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Healthcare


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Participação de Alexandre Caprio na matéria "OLHOS NOS OLHOS", páginas 4 e 5, Revista Bem Estar, Jornal Diário da Região (São José do Rio Preto/SP), jornalista Gisele Bortoleto, publicada em 05/10/2014

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Editorial

O PODERDO OLHAR

Em tempos em que máquinas parecem maisinteressantes do que pessoas, devemos redobrar nossaatenção com a nossa família, amigos e afetos. E uma dasformas para se aproximar deles é por meio do olhar. Olharpara o outro significa que você o leva a sério, que estádisposto a perder tempo com as dores e alegrias dele, queele é importante para você e que o que ele sente é legítimo,real. Em entrevista à revista Bem-Estar, o psicólogocognitivo-comportamental Alexandre Caprio afirma quequando olhamos no fundo dos olhos de alguém, temos asensação de estarmos vendo algo que esteja além do que acena em si nos apresenta. Sendo assim, o olhar é umgrande elemento para estabelecimento de vínculo com aoutra pessoa. Boa leitura!

Diretor de Redação

Décio Trujilo

[email protected]

Editor-chefe

Fabrício Carareto

[email protected]

Coordenação

Ligia Ottoboni

[email protected]

Editor de Bem-Estar e TV

Igor Galante

[email protected]

Editora de Turismo

Cecília Demian

[email protected]

Editor de Arte

César A. Belisário

[email protected]

Pesquisa de fotos

Mara Lúcia de Sousa

Diagramação

Cristiane Magalhães

Tratamento de Imagens

Edson Saito, Luciana Nardelli

e Thiago Aguena

Matérias

Agência Estado

Agência O Globo

O Apanhador de Desperdícios

Uso a palavra para compor meus silêncios.

Não gosto das palavras fatigadas de informar.

Dou mais respeito às que vivem de barriga no chão tipo água pedra

sapo.

Entendo bem o sotaque das águas.

Dou respeito às coisas desimportantes e aos seres desimportantes.

Prezo insetos mais que aviões.

Prezo a velocidade das tartarugas mais que as dos mísseis.

Tenho em mim esse atraso de nascença.

Eu fui aparelhado para gostar de passarinhos.

Tenho abundância de ser feliz por isso.

Meu quintal é maior do que o mundo.

Sou um apanhador de desperdícios:

Amo os restos como as boas moscas.

Queria que a minha voz tivesse um formato de canto.

Porque eu não sou da informática: eu sou da invencionática.

Só uso a palavra para compor os meus silêncios.

Manoel de Barros

Sílvio Pardo11

Guilherme Baffi

Dentista fala sobre como ter dentesbrancos novamente de forma rápida eprática com as chamadas lentes decontato

Televisão12

Divulgação

Thiago Lacerda adianta como é o seunovo personagem na novela "AltoAstral", da Globo

Turismo24

Chris Rudge Leite

Conheça a Cidade de Goiás, ou GoiásVelho, terra de Cora Coralina e antigacapital do Estado

DIÁRIO DA REGIÃOPoesia

2 / São José do Rio Preto, 5 de outubro de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO

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Juliana Ribeiro

[email protected]

Já foi dada a largada! Nopróximo sábado, dia 11, às 20horas, acontece a 4ª ‘Corridade Rua e Caminhada Bensaú-de’.

Neste ano, as novidades sãomuitas. Entre elas, a mudança dolocal da prova e do horário. Pelaprimeira vez, o evento aconteceráno Quinta do Golfe e durante anoite. Uma das pistas da AvenidaWaldemar Haddad estará fecha-da para os circuitos e barracas,e a outra dará acesso ao estacio-namento. Os percursos estão di-vididos em “Corrida 4 km”,“Corrida 8 km” e “Caminha-da 4 km”. Adultos e criançaspodem participar da caminha-da, sendo as corridas reserva-das para o público adulto.

Cerca de 700 participantessão esperados para esta edição,que pelo segundo ano consecuti-vo terá a caminha Kids. Assim co-mo atividade adulta, e preciso ins-crições e retirada de camisetas naUnidade do Bensaúde, da Rua Re-dentora. “A expectativa este anoé superar o número de participan-tes das edições anteriores. A ideiado Bensaúde é promover e incen-tivar a qualidade de vida dos seusbeneficiários e também da popu-lação estimulando a atividade físi­ca, grande parceira da saúde doindivíduo”, destaca Fabiana Ma-tos, gerente administrativa doBensaúde.

Chegue antes

Às 17 horas, três horas antesdo início das provas, o grupo deprofissionais do Setor de Medici-na Preventiva do Bensaúde assu-me o comando com recreações eatividades lúdicas (oficina de pi-pa, pinturas, cama elástica, pipo-ca e outros) para toda a família.

A ação enfatiza a importân­cia da prática do esporte co-mo promoção da vida saudá­vel e do bem estar.

De acordo com a gerente demarketing do Grupo Diário daRegião, Luciane Berton, a par-ceria é uma forma de apoiar oevento e aproximar a revistaBem-Estar e o próprio GDC dapopulação. “Além da proximi-dade que é importante, quere-mos incentivar a prática espor-tiva, que tem tudo a ver com obem estar”, explica.

Para aproveitar as vanta-gens da atividade física, - ressal-ta- é suficiente aumentar ograu de integração da vida diá­ria à atividade física, combaten-do o sedentarismo e seus riscospara a vida humana. “O exercí­cio físico tem efeito benéfico,que parece resultar de interaçõescomplexas de efeitos psicológicose fisiológicos” , completa. Alémdisso, é adequado salientar a di-minuição do estresse e a melhorada função cardiorrespiratória.

Movimentar-se é essencial pa-ra manter-se saudável! O Bensaú­de aposta nessa ação para instruire reforçar a ideia de que a ativida-de física faz bem para o corpo epara a mente, o que resulta nobem estar e na boa saúde de todosque a praticam. Exercitar-se é vi-ver melhor.

Garanta sua vaga

As inscrições estão abertaspara todos que desejam parti-cipar do evento. O formuláriojá está disponível no site daAlcer (Associação de Lazer,Cultural e Esportiva Rio Pre-tense). Os participantes rece-berão um kit especial da orga-nização, que deve ser retiradono dia 11 deste mês, na lojaNew Summer Redentora, das14 às 17 horas. �n

EXERCITE-SE!

Saúde

Quarta edição da ‘Corrida de Rua e

Caminhada Bensaúde’ incentiva o esporte

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DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 5 de outubro de 2014 / 3

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Gisele [email protected]

Diz uma frase populariza-da que “quem não compreen-de um olhar, tampouco com-preenderá uma longa explica-ção”. Simples de entender: oolhar atento é sinal explícitode compartilhamento do ins-tante. Quando conversamoscom alguém que desloca oolhar para o lado ou mesmoevita nos encarar de frente, fi-ca a sensação de distanciamen-to, dispersão. Isso porque a vi-são emite sinais sobre quem so-mos e como estamos. Deixa àmostra até mesmo o que nãoqueremos mostrar.

No nosso vocabulário coti-diano é possível perceber a im-portância que tem o olhar. Pa-ra assegurar alguma coisa ver-dadeira usamos expressões co-mo “sem sombra de dúvida”,“mas é claro” e “é eviden-te”. O encontro entre duas

Assim como na

canção homônima de

Chico Buarque, é

preciso estabelecer uma

comunicação com os olhos.

O olhar é um elemento

para fortalecer o

vínculo com a outra pessoa

Relacionamento

OLHOSNOS

OLHOS

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4 / São José do Rio Preto, 5 de outubro de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO

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RELAXE

Como com qualquer outra coisa, quanto mais você pensar sobreisso, mais constrangida (o) vai ficar. Seu nervosismo pode então sermal interpretado.

OUÇA

Durante a conversa, se você focar completamente no que apessoa está falando, você não terá que se preocupar quanto a fazercontato visual corretamente; se você estiver ouvindo de verdade,você vai naturalmente focar nos olhos dele/dela. Lembre que mantercontato visual é como se você, sem precisar falar nada, provasse àpessoa que você está interessada (o) no que ele ou ela está falando.É uma forma essencial de demonstrar respeito

SORRIA COM OS OLHOS

Sorrir com seus olhos gera uma sensação mais relaxada que énecessária para uma boa conversa casual. Olhos hostis ou sorrisosfalsos tendem a tornar conversas desconfortáveis e a pessoaprovavelmente tentará terminar a conversa

CONCENTRE EM UM OLHO

Se você ficar trocando do esquerdo pro direito e do direito proesquerdo toda hora fará você parecer insegura (o), desatenta (o) econfusa (o)

EVITE OLHAR DE MANEIRA FIXA

Olhe diretamente nos olhos da outra pessoa de uma maneirarelaxada. Lembre-se de que você está esperando ter uma conversaagradável com esta pessoa. Não há motivo para ficar ansiosa (o)

Da Reportagem

pessoas também é selado com o olharque afirma a abertura, a presença e odesejo da interação. Enxergar não sig-nifica trazer para dentro o que está fo-ra. É também abrir para o outro umajanela para que ele entre e exploreuma parte nossa. Contemplar o ou-tro atentamente aumenta a espessurados laços que nos unem.

Por outro lado, algumas pessoastêm problemas em fazer contato visu-al com outras. Este é consideradoum componente básico de interaçãosocial em algumas culturas. Fracas-sar em fazer contato visual sugere pa-ra alguns que você é tímido; para ou-tros, indica indelicadeza, tédio. Algu-mas pessoas têm o problema oposto.Fazer contato visual por muito tem-po pode indicar que você é bastanteextrovertido; para outros, indicaagressão e excesso de confiança. Em-bora este processo seja tão naturalquanto respirar, para muitas pessoasele é difícil.

“Já diziam os antigos poetas e es-critores que os olhos são a janela daalma. Não são só os homens hábeiscom as palavras e a pena que têm es-sa impressão. Quando olhamos nofundo dos olhos de alguém, temos asensação de estarmos vendo algo queesteja além do que a cena em si nosapresenta”, diz o psicólogo cogniti-vo-comportamental Alexandre Ca-prio. Parecemos penetrar na subjeti-vidade do outro e, justamente por is-so, podemos nos sentir intimidadospelo olhar direto de outra pessoa.

Assim como um aperto de mão, apostura e os gestos, temos no olhar oestabelecimento de uma comunica-ção. O olhar de reprovação de umpai, por exemplo, pode ser muitomais eficaz que um discurso. Em umsimples olhar podemos ver medo,preocupação, raiva, desconfiança,dúvidas ou alegria. Por isso, o olhar éum grande elemento para estabeleci-mento de vínculo com outra pessoa.“Pelo menos motivo, pessoas tími­das, com poucas habilidades sociaisou medo do julgamento alheio aca-bam tendo grande dificuldade emcruzar seu olhar com o de outra pes-soa”, complementa.

E por que o contato visual temconsequências tão fortes? A antropó­loga Helen Fisher, professora e pes-quisadora do comportamento huma-no na Rutgers University, nos Esta-dos Unidos, diz que se trata de uminstinto animal básico. O contato vi-sual desperta uma parte primitiva docérebro humano e faz surgir uma deduas emoções básicas: desejo ou re-cuo. Um contato visual inflexívelcria um estado profundamente emo-cional, semelhante ao medo. Ao seolhar direta e intensamente nosolhos de outra pessoa, o corpo pro-duz substâncias químicas que dão a

sensação de estar apaixonadas.“Também é através do olhar que

os relacionamentos afetivos se inici-am. A paquera é um jogo de seduçãoonde a expressão contida nos olhosdetermina a aproximação”, garanteCaprio. Não só no ato inicial, mas du-rante um relacionamento, os olharesadquirem níveis de comunicação ca-da vez mais profundos. Muitas ve-zes, com o passar do tempo, o casalperde essa comunicação, passando ase falar ao mesmo tempo que direcio-nam o olhar para outra atividade.

Diz uma antiga teoria que se umbebê não recebe o olhar da mãe paranele se fixar, pode acabar caindo den-tro de si mesmo. Essa desconexãocom o mundo seria o autismo. “Emtempos modernos, as explicações ci-entíficas aumentaram bastante, masa teoria demonstra como o olhar sem-pre foi tratado pelo homem comouma ponte entre duas pessoas. Se éatravés dos olhos que nos conecta-mos com alguém, também podeser através da ausência do olharque uma relação pode terminar”,lembra Caprio. Em tempos em que

máquinas parecem mais interes-santes do que pessoas, devemos re-dobrar nossa atenção com nossa fa-mília, amigos e afetos. Eles estãoao nosso lado aguardando que nos-sos olhos capturem a luz de suasimagens e, porque não dizer, o cari-nho contido em seus corações.

“Era uma jovem. Nossos olhosse encontraram e seu olhar não sedesviou. O que é raro. Quando olhosdesconhecidos se encontram, elesprocuram se defender por meio deum movimento automático: os olharse desvia. O olhar silencioso do des-conhecido é sempre sinistro. Mas osolhos dela não tiveram medo. E che-garam mesmo a sorrir discretamen-te” descreve uma cena o escritor Ru-bem Alves (1933-2014) no livro “AsCores do Crepúsculo­ A estética doenvelhecer (ed. Papirus). Para a psi-cóloga Márcia Orsi, especialista emterapia sistêmica familiar, é fácil tam-bém o texto porque, primeiro não éfácil olhar nos olhos, principalmenteno olhar desconhecido, pois já dizempor aí “os olhos são as janelas da al-ma”. “Os olhos dizem muito e

quando não queremos dizer ou desco-brir o que o outro diz, desviamos oolhar. Olhar nos olhos quer dizer queestou vendo que está me vendo e quan-do me vê me entende melhor, porquesua atenção é minha”, explica. Falarcom uma pessoa olhando nos olhos de-la implica em ter mais informações so-bre ela e o que está sendo dito. Tam-bém pode ajudar o outro a entender me-lhor o que você diz e sente. O olhar é ex-pressivo e fala: o seu brilho, o pestane-jar repetido do nervosismo, a lágrima.Ele pode seduzir, ser meigo, terno, co-mo pode ser tenso e pleno de ódio.“Por isso olhar nos olhos traz o signifi-cado de comunicação bem feita, de con-fiança, respeito e atenção total”, com-plementa Márcia.

A dificuldade de olhar nos olhosnão é um problema incomum e po-de estar ligado a vários fatores co-mo: timidez, medo de enfrentar a re-ação que o outro terá ao ouvir o quefoi dito e também de expor seus sen-timentos. A pessoa pode ainda terreceio do que o outro pode pensarsobre ela e ficar ansioso sobre isso,desviando o olhar. “É importantepara a pessoa que tem essas dificul-dade pensar que olhando nos olhosserá melhor compreendida e enten-derá melhor o que está sendo dito”,diz ainda Márcia.

Olhar interno

Conseguimos olhar para o outro de-pois de já termos olhado para nós mes-mos. “E, olhar para si significa se res-peitar, conhecer seus limites, seus pen-samentos bons e os ruins, saber o quete incomoda, o que te machuca, o quete faz feliz, daí consegue-se olhar parao outro”, explica a psicóloga CristianeAlves Lorga , especialista em terapiasistêmica familiar.

Olhar para o outro requer doação,coerência, é preciso olhar com osolhos, corpo e coração, é se voltar parao outro, aí conseguimos aprender o queesse outro quer nos falar, mesmo quesem palavras. Olhar para o outro signi-fica que você o leva a sério, que está dis-posto a perder tempo com as dores e ale-grias dele, que ele é importante para vo-cê, que o que ele sente é legítimo, real.

Existem várias formas de olhar enão estar olhando. Quando dizemos aooutro “não foi nada”, “isso passa”ou “você está fazendo uma tempestadeem copo d´água” negamos e descarac-terizamos seus sentimentos, olhamospara a superfície e não para a pessoa.“É como se disséssemos: ‘você não sa-be o que sente, seus sentimentos nãosão importantes’. “, explica Cristiane.E esse outro como se sente? Como nossentiríamos? “Eu queria apenas umolhar, um abraço, um aceno de cabeça,um silêncio. Aí eu me sentiria ouvido,olhado e abraçado”, diz. �n

OLHE SEM MEDONOS OLHOS DAS PESSOAS

DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 5 de outubro de 2014 / 5

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SE EUQUISER FALARCOM DEUS...

Gisele Bortoletogisele.bortoleto@diariodaregião.com.br

São diversos os motivos quenos levam diariamente a quererfalar com Deus: pedir algo pornós ou pelos outros e mesmo pa-ra agradecer. O problema é quemuitas vezes não sabemos comofalar. Orar para Deus é falarcom Ele, da sua vida, dos seusproblemas e sentimentos, masserá que existe uma maneira cer-ta de orar? A resposta é não.Não existe um modo específico,certo ou errado. A oração é umato que tem por objetivo ativar(não importa o nome que vocêde a isso) seja uma ligação, umaconversa, um pedido, um agrade-cimento, uma manifestação dereconhecimento ou um ato delouvor diante de um ser divinoou transcendente. Ela pode, deacordo com os diferentes credosreligiosos, ser individual ou emgrupo com palavras ou músicas.

Podemos rezar em benefício

próprio, para o bem dos outrosou mesmo para conseguir um de-terminado objetivo. Mas, embo-ra a maioria das religiões envol-vam momentos de oração e algu-mas criem ritos especiais para ca-da uma delas, outras ensinamque ela pode ser praticada porqualquer um de forma espontâ­nea a qualquer momento. “Seeu quiser falar com Deus/Tenhoque ficar a sós/ Tenho que apa-gar a luz/Tenho que calar a voz/-Tenho que encontrar a paz/Te-nho que folgar os nós/Dos sapa-tos, da gravata/ Dos desejos, dosreceios/Tenho que esquecer a da-ta/Tenho que perder a conta/Te-nho que ter mãos vazias/Ter a al-ma e o corpo nus”, canta o baia-no Gilberto Gil.

E oorque não existe regra?Porque a prece é um elementouniversal da espiritualidade hu-mana, encontrada em todas astradições religiosas. Cada umadelas segue seus próprios ritu-ais, mas sempre com o mesmo

objetivo: comunicar-se coma divindade, em uma ati-

tude de devoção emáximo respeito.

Conforme adoutrina,

o rito po-de in-

cluir ainda adereços especiais.No judaísmo, por exemplo, ho-mens devem usar o solidéu (es-pécie de touca).

No entanto, não podemospensar que a oração é feita ape-nas de fórmulas prontas ou lo-cais previamente estabelecidos.Oração é muito mais do que oprocesso de estar dentro de umaigreja. Oração é o processo esta-belecido de comunhão entre ohumano e o sagrado. “Tudo po-de nos fazer rezar. É muita pre-tensão da nossa parte pensarque só um texto religioso podenos fazer rezar ou que só umaoração que foi escrita e uma fór­

Ore com o coração e de forma espontânea.

Ele reconhece homens e mulheres que oram com verdade

Espiritualidade

6 / São José do Rio Preto, 5 de outubro de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO

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mula pode nos fazer rezar”, explica o pa-dre Fábio de Melo, autor de livros como“Quem me Roubou de Mim?” e “É Sa-grado Viver” (editora Planeta). A vida e otempo todo pode nos motivar à oração e émuito bom que possamos desenvolver essasensibilidade, porque quando estivermosimpossibilitados de irmos aos locais desti-nados à pratica, saberemos que poderemosrezar onde estivermos.

“O Pai reconhecerá seus adoradoresporque eles rezarão em espírito e verda-de. Em espírito porque será capaz de esta-belecer essa comunhão com o sagrado apartir de tudo aquilo que é vivo e o envol-ve: o espírito da vida e do mundo o envol-ve, do cosmo, da realidade criada porDeus. Se vejo a beleza numa árvore, aqui-lo me transporta a Deus”, complementao padre. E em verdade, diz respeito a todaa minha atitude, o jeito de ser gente, éuma postura, um jeito de ser homem emulher. “Nós rezamos nas nossas atitu-des. Todas às vezes que você realiza umgesto de bondade, que sorri com carinhopara uma pessoa ou que ajuda ao outro,você está em oração. Isto é rezar em es-pírito e verdade”, complementa. É abrir

o leque para entender a oração muitomais do que uma postura física. A oraçãoé a conexão do meu coração com Deus.Cada vez que nos unimos de boas inten-ções, nos reunimos com os amigos que agente ama e nos sentamos para alguma co-memoração, nós podemos estar em ora-ção. E a alegria é o teor desta oração.“Não há nada mais saboroso nesta vidado que estarmos rodeados das pessoasque amamos”, diz o padre.

Algumas pessoas que creem em Deusnão têm o hábito de rezar. Acreditamsim, que a oração tem poder. Afinal, atémesmo a ciência tem provado, até mesmoaos mais céticos, os resultados que elatêm. Mas, pelos mais diversos motivosnão oram; entretanto, costumam pediraos outros que orem por elas. O que mui-ta gente ainda não percebeu é que atravésda oração pessoal que cultivamos uma be-la amizade com Deus. Um contato ínti­mo, diário, é fundamental, nem que sejapor poucos minutos.

“É necessário que cada um reze porsi mesmo”, diz o escritor Pedro Siqueirano livro “Você Pode Falar com Deus - Prin-cípios para uma oração eficaz” (editora Sex-

tante). Precisamos ter a consciência de que so-mos filhos amados de Deus. Ele anseia pelonosso contato e quer que tenhamos mais inti-midade com o mundo espiritual. “DevemosaprimorarnossaconexãocomDeuse sócomapráticapodemosalcançarumníveldeexcelên­cia”, explica.

Para Trigueirinho, filósofo espiritua-lista e autor de quase 80 livros, a oração éuma comunicação com o infinito, com oinvisível, com o que está em outras di-mensões. “Existem seis níveis de ora-ções e várias formas de expressá­la. Mas,a medida que ela se desenvolve pode tor-nar-se contínua, incorporar-se em nossavida, nos simplificar e unificar”, afirma.Passa a ser uma atitude, um estado de re-ceptividade pacífica às energias do alto.Com a oração, assumimos uma existênciareal, voltada para o cumprimento do quenos está designado. Potenciais ocultos ve-em à tona, mistério se revelam, oportuni-dades se apresentam e nosso destino sedefine. Os efeitos da oração, ressalta Tri-gueirinho, são inúmeros, embora nemsempre conscientes. Alguns são concre-tos e evidentes, outros profundos e imate-riais. �n

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DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 5 de outubro de 2014 / 7

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Segundo a psicologia, tudo que é excessivo é patologia. Temos sempre que nos perguntar se aquele

hábito ou comportamento está nos beneficiando ou trazendo prejuízos

Gisele Bortoleto

[email protected]

Às vezes podemos nos perguntar seo queestamosfazendoésaudávelounão. Pa-rece ser tão complicado distinguir um com-portamentosaudáveldeumcomportamentoinsano, principalmente quando eles se tor-namhábitos.Conseguirdiferenciaranorma-lidadeda“anormalidade” éumdosproble-mas mais comuns e frequentes das ciênciasmédicasehumanas.Desdemuitocedo,prin-cipalmente na psicologia e psiquiatria, umdos maiores problemas foi delimitar a fron-teira entre o “normal” e o “patológico”,ou seja, “saúde mental” e “doença men-tal”. Os limites e fronteiras do “normal”ao contrário do que se pensa não são fixos eimóveis, mas extremamente flexíveis. Mas,segundo o psicólogo clínico e escritor Frede-rico Mattos, autor dos livros “Como se Li-vrar do Ex” (editora Matrix) e “Mães queAmamDemais” (editora Com2B), oque di-ferencia um comportamento razoável de ou-tropatológicoéa intensidade, a frequência eo grau de prejuízo que causa para a própriapessoa e os outros. E vamos considerarque, na atualidade, nossa sociedade não

é uma das mais saudáveis mentalmente.Então, o fato é que aquilo que é visto co-mo virtude na real pode dar indícios deum fundo patológico que ninguém per-cebe.

Você pode nem perceber, mas umapessoa super alegre, que anima as festasque frequenta, pode, na verdade, sofrerde algum transtorno e você nem descon-fia. “A virtude é sempre um comporta-mento opcional, como alguém que pode-ria ficar fechado, mas prefere se relacio-nar com os outros, ou seja tem liberda-de real de fazer uma coisa ou outra. Ago-ra, se a pessoa não tem a opção de seabrir e ter outro comportamento, entãoo fato de se fechar não é uma virtude,mas uma prisão psicológica”, explica.

“Aquilo que é uma virtude parauma pessoa, pode ser um problema paraoutra”, dia a psicóloga Kátia Ricardi deAbreu, especialista em análise transacio-nal. A linha que diferencia um compor-tamento razoável de outro patológico,muitas vezes é tênue. Tudo o que causatranstorno, infelicidade e sensação dedesconforto, que está interferindo naqualidade de vida, deixou de ser saudá­

vel. “Arrumar a casa de forma organiza-da pode ser virtude desde que seja umprazer. A partir do momento em que apessoa começa a sofrer porque não con-seguiu limpar tudo e não vai poder sairpara ir a festa porque ainda tem duas ga-vetas para arrumar, aí passa a ser umadoença”, complementa. Mas, isso vaido universo de cada um. Cada um temuma personalidade, um histórico um es-tilo de vida. “O que eu percebo é quemuita gente lê superficialmente algumacoisa, assiste na TV alguma matéria tam-bém superficial e passa a se autodiagnosti-car, e às vezes até a se automedicar”, diz.Nesse caso, é preciso cuidado.

“Na verdade, para a psicologia tudo queé excessivo é patologia. temos sempre quenos perguntar se aquele hábito ou compor-tamento está nos beneficiando ou se estátrazendo prejuízos. mesmo que a intençãoseja muito boa, se o resultado ruim causedesconforto no processo, deve com certezaser revisto”, diz a psicóloga karina rodri-gues. até a proteção quando sem medida fi-ca patológica. é o caso de pais que não dei-xam os filhos viajar em uma excursão da es-cola ou não deixam que se virem sozinhos.

isso é superproteção e cria crianças insegu-ras e sem autoconfiança. Outra coisa é to-mar cuidado para que hábitos não façamque você abandone muitas outras partes dasua vida. Esporte é maravilhoso. ressalta,mas se você abrir mão da vida social e fami-liar por exemplo é patológico. A dica é sem-pre o meio termo e dar atenção a todos osâmbitos da vida: corpo, mente e espírito.

Frederico Mattos faz um alerta: exis-tem algumas pistas que podem fazer vo-cê ficar atento ao comportamento estra-nho do seu parceiro (a), parente, vizi-nho ou um amigo. É claro que nem to-das as pessoas que têm essas característi­cas têm a psicopatologia, mas todasas pessoas com o distúrbio costu-mam ter esses pontos em comum,ou seja, um item isolado não faz odiagnóstico completo (normalmen-te mais de cinco em cada patologia).A lista elaborada por Frederico Mat-tos, segundo ele mesmo explica, nãoé definitiva nem deve ser tomada aopé da letra, mas vista com certa leve-za e bom humor, enxergando umapista para aquele comportamento.“Em última instância você tambémpode estar na lista” , diz.

VIRTUDE OUPROBLEMA?

Comportamento

Ser obcecado pode ser uma doençaÉ gostoso ver uma casa bem

arrumada, com tudo no lugar.O problema é quando a pessoaé obcecada por deixar tudo lim-po, não consegue sentar quietae relaxar se algo está fora do lu-gar. Ser limpo e organizado é si-nal de saúde, mas ser obcecadopor isso pode ser uma doença:o Transtorno Obsessivo Com-

pulsivo, conhecido como TOC.A doença ou distúrbio obses-

sivo-compulsivo (DOC) podemser definidos como um transtor-no de ansiedade caracterizadopor pensamentos obsessivos ecompulsivos, no qual o indivíduotem comportamentos considera-dos estranhos para a sociedade oupara a própria pessoa; normal-

mente trata-sede ideias exagera-das e irracionais de saúde, higie-ne, organização, simetria, perfei-ção ou manias e “rituais” quesão incontroláveis ou dificilmen-te controláveis.

Dedicaçãoexcessiva

Não é raro encontrar pesso-

as que vivem de maneira quasereligiosa seus relacionamentosamorosos, endeusando seus par-ceiros como se fossem a únicarazão de viver. Elas costumamter comportamentos parecidoscom time de futebol, partidopolítico ou religião, pois caemde cabeça e demonstram umafé “inabalável”. Se essa entre-

ga toda vier acompanhada deum sentimento de vazio inten-so e oscilações de humor e com-portamentos destrutivos, podeestar longe do seu eixo pessoale ter indícios de um transtornodifícil de diagnosticar, como ode Personalidade Borderline.

O Transtorno de Personali-dade Limítrofe (TPL) ou

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Transtorno de PersonalidadeBorderline (TPB), chamadode “transtorno de personali-dade emocionalmente ins-tável, tipo bordeline, éum transtorno de per-sonalidade no qualhá uma tendênciamarcante a agir im-pulsivamente esem considera-ção das conse-quências, junta-mente comacentuada ins-tabilidade afeti-va. Outros sinto-mas podem incluir um in-tenso medo de abandono e in-tensa raiva e irritabilidadeque outros têm dificuldadeem compreender a razão.

Obstinação

Uma pessoa que persegueos próprios objetivos conse-gue avançar. O problema équando, sem nenhuma pers-pectiva, ela segue como umtrator insistindo teimosa-mente no resultado ao qualse apegou na imaginação.Pode ter uma personalidadeobsessiva e não ser alguémque segue seus sonhos. Mes-mo que quisesse desistirnão conseguiria, mas nãoporque é virtuosa e sim porpadecer do transtorno de per-sonalidade obsessivo.

É um tipo de comporta-mento de checagem, perfecci-onismo, ordem e busca deuma vida regrada e virtuosaou em outros casos na antíte­se suja, pecaminosa, proibidae fora das regras.

Bonzinho

Uma pessoa de bom cora-ção sabe exatamente quando

deve ou não ajudar aoutra e sabe se posicio-nar sobre sua capacida-de de beneficiar ou darum basta. Só que as boazinhasdemais podem ter um compor-tamento submisso, passivo e de-pendente da aprovação de ou-tras pessoas. Praticam as boasações mais por medo ou faltade opção do que por virtude.Na verdade não sabem se posi-cionar e enfrentar as pessoas defrente. Isso pode indicar umTranstorno de PersonalidadeDependente e nem saber quena verdade se submete por nãoter capacidade de seguir suaspróprias escolhas.

Anteriormente conhecidocomo transtorno de personali-dade astênico (astenia é fraque-za em latim) ou como personali-dade passiva, é um transtornode personalidade caracterizadopor uma excessiva dependên­cia de outros para tomar deci-sões, baixa autoestima, medopatológico de ser abandona-do(a), submissão passiva às von-tades do outro e dificuldade emexpressar as próprias vontadese necessidades.

DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 5 de outubro de 2014 / 9

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Meiguice

Estamos sempre cercados por pessoas queri-das, caladas, que aceitam tudo e não se opõem anada. O problema é que isso pode não ser apenassinônimo de meiguice. Se a pessoa nunca conse-gue se posicionar, enfrentar obstáculos e barrarabusos então talvez tenha algum problema de fo-bia social que a impede de lidar com aconteci-mentos da vida cotidiana sem ficar alarmadaimaginando uma catástrofe.

O transtorno de ansiedade social, vulgarmen-te chamado de fobia social ou sociofobia, é umtranstorno ansioso caracterizado por manifesta-ções de alarme, tensão nervosa, medo e descon-forto desencadeadas pela exposição à avaliaçãosocial, o que ocorre quando o portador precisa in-teragir com outras pessoas, realizar desempe-nhos sob observação ou participar de atividadessociais. Tudo isso ocorre até o ponto de interfe-rir na maneira de viver de quem a sofre.

Pessoa cheia de opinião

Ele (a) pode até ser o líder da turma e tomar adianteira de todas as conversas, digno de inveja,

mas se ele não tiver um tempero de afetuosida-de, capacidade de dar espaço para os outros bri-lharem e terem sua vez pode ser que você estejana presença de um portador de Transtorno dePersonalidade Narcisista. Certamente a presen-ça dessa pessoa pode ser legal por alguns minu-tos, mas com o tempo você terá vontade de man-da-la calar a boca de tanto autoelogio que ouvirá.Muitas pessoas com personalidade passiva costu-mam se associar aos narcisistas, mas certamenteé o tipo de pessoa que acaba falando sozinha e di-zendo que os outros “têm inveja dela, por issose afastam” .

Quem sofre do transtorno tende a se preocu-par obsessivamente com a maneira com que osoutros o enxergam, e também com aspectos quepossam influir de algum modo na percepção desua imagem, tais como poder, prestígio, vaidade,e até mesmo martírio

Alegria intensa

Ter na turma de amigos alguém que sabe sedivertir e tem mil ideais é indispensável. Mas seesse amigo não consegue parar quieto, fala peloscotovelos, é inconveniente, se acha a pessoa maisincrível do mundo e perde a noção do bom sen-so, pode ser que esteja num acesso de mania eprecise de tratamento. Pode sofrer de transtorno-de humor bipolar.

A síndrome é um quadro bem delicado noroll das psicopatologias. Ele é caracterizado porciclos (períodos de horas a semanas) de um qua-dro depressivo (de leve a grave) que se alteracom um quadro de mania (moderada a grave). Adepressão vocês já conhecem, pois é bastante fa-lada, mas vou falar sobre a mania. A mania é ca-racterizada por um estado de euforia, agitação,pensamentos acelerados e sentimentos de grandi-

osidade e onipotência. O comportamento dapessoa com acessos de mania é constrange-dor, inconveniente, irresponsável e grande

parte das vezes impulsivo. Em algumasocasiões essas pessoas podem ser extrema-

mente agradáveis e sedutoras pelo fatode viverem a vida no seu limite e de for-ma muito intensa.

Dieta incrível

Sabe aquela pessoa que você teminveja porque faz dieta à risca ou quemalha desesperadamente para terbarriga negativa? Pois é, se essa pes-soa consegue ter uma filosofia de vi-

da, é natural, tranquilo e opcional, está tudo cer-to. O problema é se ela faz isso como resultadode uma sensação crescente de ansiedade, casonão malhe ou esteja no peso, ou se ela tiver sem-pre a certeza de estar fora do peso (muito aci-ma) e não consegue perceber que já está mui-to magra ou musculosa. Nesses casos, pode ha-ver uma suspeita de um Transtorno Dismórfi­co Corporal, que altera a imagem corporal,faz a pessoa não notar com precisão qual a for-ma real e usar métodos cada vez mais drásti­cos para chegar no ponto “ideal”.

É um problema de saúde mental relacio-nado à imagem corporal, em que um indiví­duo tem uma preocupação com um ou maisdefeitos percebidos em sua aparência. TDCé diagnosticada apenas se a preocupaçãocausa sofrimento significativo, perturba ofuncionamento diário ou ambos.

Produtividade

Verdade que ser uma pessoa produtiva ganhadestaque no mundo em que vivemos, mas o pro-blema é se esse desempenho é resultado do exces-so de necessidade de se antecipar, fazer tudocom perfeição tendo controle de cada tarefa e“fazendo tudo para ontem”. Um desempenhoaparentemente formidável pode ter como panode fundo a ansiedade.

Ansiedade é aquela erva daninha instaladana mente que está sempre tentando controlare se antecipar a cada situação real ou imaginá­ria. É aquela tentativa de obter controle sobreo meio ambiente intencionando se anteciparà qualquer possibilidade de imprevisto, surpre-sa ou dissabor.

Perfeccionismo

Quando alguém se gaba de que seu único de-feito é ser perfeccionista, acredite. O perfeccio-nismo pode tornar uma pessoa ranzinza, chata,metódica, procrastinadora e de presença pesadae cheia de impedimentos. Transtorno de perso-nalidade obsessiva pode estar acometendo essapessoa que na verdade não consegue caminharcom tranquilidade pela vida e está sempre pressi-onada por um ditador interno.

Acostumados a enquadrar o mundo numgrande esquema de binômios, essa pessoa só con-segue ver a realidade sob a ótica do certo e do er-rado. Nada mais e nada menos �n

Fonte: Frederico Mattos, psicólogo clínico

10 / São José do Rio Preto, 5 de outubro de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO

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Saiba mais sobre a solução estética que virou moda nos consultórios

�Imag um artista famo-so, que vai gravar uma cena emumfilmee� precisamodificarafor-ma, contorno, tamanho e cor dosdentes para se adequar ao papelque vai interpretar� neste filme,mas que, após a gravação, tem quevoltaraterosdentescomoeraman-tes de gravar as cenas.

Esse era o trabalho de Char-les Pincus, dentista deHollywood na década de 30,que tinha a difícil e honrosa in-cumbência de atender pacien-tes ou estrelas como Fred Astai-re, Shirley Temple, ElizabethTaylor, Walt Disney, Bob Ho-pe e muitos outros.

Mediante lâminas para reves-timento dentário, confeccionadasem� resina acrílica, fixadas provi-soriamente por meio de pós adesi-vos para estabilizar� dentaduras,sobre os dentes naturais�sem pre-paro nenhum, obtinha uma novae elegante aparência dos sorrisos,pelo menos durante as filmagens.

Pincus, sem dúvida, era umvisionário,� à frente de seu tem-po e, como regra para a maioriados visionários, faltava-lhe àépoca tecnologia adequada pa-ra efetivar boa parte de suasideias. Passados 80 anos, fica-ria ele maravilhado com as dife-rentes possibilidades clínicasadvindas de seus conceitos etécnicas.

O melhor exemplo, a ideia delaminar dentes, tornou-se uma re-alidade quando sucessivos desen-volvimentos permitiram a adesãoefetiva entre estruturas dentáriase diferentes cerâmicas.

A técnica do laminado efragmento� cerâmico é umadas mais populares entre as res-

taurações protéticas� cerâmi­cas. Nesse contexto, as restaura-ções em lente de contato dentá­ria apresenta-se como resgateda ideia original de Pincus , on-de restaurações laminadaseram sobrepostas diretamentesobre os dentes sem preparodentário, segundo Sidney� Ki-na e Oswaldo Scopin.

Atualmente, programas decomputador simulam o sorriso emdiferentes configurações demons-trandoaopacientecomopoderia fi-car seu sorriso. Essa simulação po-de ser fisicamente materializadaconfeccionando um provisório emresina bisacrilica sobre os dentesdo paciente para que ele “sinta”

como vai ser seu novo sorriso semnenhumaaçãoclínicainvasiva(pre-paro dos dentes) e, caso não fiquebem na primeira tentativa, pode-serepetir quantas vezes forem neces-sárias por ser um procedimentocom total reversibilidade.�

As moldagens, procedimen-tos que incomodam muitas pes-soas principalmente na arcadasuperior,� já podem ser substi-tuídas por scaners de boca, queem menos de um minuto copi-am a arcada toda, enviando asimagens para o computador,onde os dentes são desenhados,e� finalmente um comando éenviado para a fresadora que es-culpe um bloco cerâmico na

cor e transparência escolhidos,surgindo assim um laminadode 0,3 mm de espessura emaproximadamente 12 minutosque, diferente do que Pincus fa-zia, serão cimentados sobre osdentes de quem os recebe paranão mais sair, mantendo-sepor muitos anos com estabili-dade de adaptação, cor, con-torno e� forma, permitindoperfeita higienização com es-covas e fio dental. E como vo-cê já sabe, sempre que umaprótese dentária� permiteperfeita higienização, a possi-bilidade de instalação decárie e doença gengival só de-pende de você. �n

Silvio Pardo

Guilherme Baffi

Stock Images/Divulgação

Lentes de contatoodontológicas

Dentista

DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 5 de outubro de 2014 / 11

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Agência Estado

O ator Thiago Lacerda vol-ta à TV a partir do dia 3 de no-vembro, data em que está pre-vista a estreia de "Alto Astral",próxima novela das sete da Glo-bo. Seu personagem será omédico mau­caráter Marcos,que vê o irmão Caíque (SérgioGuizé) como seu grande inimi-go. Os dois são filhos adotivosde Maria Inês (Christiane Tor-loni) e herdeiros do hospital dacidade fictícia de Nova Alvora-da. Marcos tem um caso com apersonagem de Débora Nasci-mento, Sueli, mas é noivo damocinha da trama, a jornalistaLaura (Nathalia Dill).

"É um personagem riquíssi­mo, com muitas possibilida-des. Não é um vilão, implicoum pouco com esta palavra.Ele é um antagonista. Um ho-mem com dificuldade afetiva,problemas de autoestima, va-lores desvirtuados e um gran-de conflito familiar", adiantaThiago Lacerda, que comen-ta que o triângulo amorosoformado por seu persona-gem, Caíque e Laura será ofio condutor do folhetim.

Segundo o galã, a novela vaipor um caminho que as pessoasgostam muito e sentem falta."Asto Astral" é uma tramaclássica, com um pé no humor."Não fiz nenhum laboratório es-pecífico, somente um trabalhoem cima da personalidade doMarcos", conta o ator sobre otrabalho de preparação para en-trar em cena.

Thiago começou a gravarno início de setembro e a únicamudança no visual foi eliminara barba que usava desde que

deu vida a Toni, na novela"Joia Rara".

Um dos temas que servirãode pano de fundo para a histó­ria escrita por Daniel Ortiz éa mediunidade. Thiago reve-la que não pratica a doutrinaespírita, mas faz questão dedeixar claro que respeita o es-piritismo e já leu muito sobreo assunto.

"Iria responder como o Mar-cos, mas a piada poderia perdero tom da brincadeira e parecerofensiva. Essa caretice que estáimperando atualmente, do poli-ticamente correto, é muito cha-

ta. Por isso, melhor evitar brin-car e arranjar problemas. Aspessoas se ofendem por muitopouco", dispara o bonitão.

A personagem de DéboraNascimento, Sueli, será uma es-pécie de comparsa de Marcos.Juntos, eles vão aprontar mui-to. O ator revela que Marcos éum cirurgião talentoso,bem-sucedido, mas tem mui-ta inveja do irmão pelo fatode Caíque não precisar se es-forçar para nada, nem paraexercer a medicina.

Para piorar a rivalidade queexiste entre os dois, quando

Laura conhecer o personagemde Sérgio Guizé, ela ficará divi-dida entre’ os dois, pois brota-rá em seu coração um amorverdadeiro e inexplicável. Osentimento e afinidade entreos dois são avassaladores, co-mo se eles se conhecessem deoutras vidas.

Marcos também sonha emficar com o hospital da famíliasó para ele, enquanto Caíque éum clínico geral sem ambições,que atende todo mundo e dá di-agnósticos até nas ruas. O gran-de mistério de Caíque será asoperações que ele fará sob a ori-

entação de um guia espiritual,Castilho (Marcelo Médici).

"A novela não se baseia nareligião, mas vai mostrar issode forma cuidadosa. É uma tra-ma muito bem escrita", afirmaThiago, que conta também queCaíque tem o dom de falar comespíritos desde criança. Ele nãodistingue os seres sobrenatu-rais das pessoas vivas. Muitasvezes, o telespectador verá Ca-íque falando sozinho, cenasque vão promover confusões navida do personagem. No come-ço da trama, ficará claro que omédico não entende bem odom que tem. �n

Na novela ‘Alto Astral’, que estreia em novembro na faixa das 19 horas, Thiago Lacerda vive Marcos, um

médico e herdeiro de um hospital. Personagem vai disputar o coração da mocinha da trama com o irmão

Globo

Cirurgião mau-carátere invejoso na telinha

Divulgação

� TV - 12 / São José do Rio Preto, 5 de outubro de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO

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Agência Estado

Depois de Sônia Sarmento,de "Cheias de Charme" e deMaura, de "Malhação", a atrizAlexandra Richter voltou à teli-nha, na novela "Boogie Oogie",para fazer, novamente, umamulher rica. Trata-se de Luísa,a socialite que é filha de portei-ros, mas esconde o passado dafamília de seu marido, Ricardo(Bruno Garcia). A atriz, contu-do, garante não se identificarcom esse tipo de papel. "A ques-tão não é de identificação, masacho que gostam de mim fazen-do mulheres 'classudas'", brin-ca Alexandra.

A novidade desta vez é queLuísa tem um tom mais dra-mático. "Acho ótimo não teruma pegada de humor, por-que isso eu faço bem. É baca-na experimentar outrostons", garante.

A estreia de Alexandra natelinha foi numa participaçãocomo presidiária em "AnjoMau" (1997), seguida de umaponta em "Por Amor" (1998).Papeis maiores vieram nosanos seguintes, nas novelas "La-ços de Família" (2000), "Cora-ção de Estudante" (2002) e "Pas-sione" (2010). Alexandra aindachegou a integrar o elenco de"Os Caras de Pau" (2011), antesde conquistar o Brasil com a pe-rua Sônia Sarmento, de "Chei-as de Charme" (2012).

Pergunta - Você usou algu-ma referência para criar a Luí­sa?

Alexandra Richter - Então,o autor me deu duas dicas de fil-mes. Um eu já tinha assistido

por pura intuição, que é "BlueJasmine". O segundo foi "Ál­bum de Família".

Pergunta - Qual o maior de-safio em fazer uma novela quese passa nos anos 1970?

Alexandra - O desafio ésempre o mesmo: contar a his-tória da melhor forma possível,fazer com que o público fique li-gado. Mas participar de uma

novela que se passa nos anos1970 é muito bom porque, na-quela época, não existia celulare câmeras espalhadas por todocanto. Por isso, os segredoseram mais guardados.

Pergunta - Falando em se-gredos, por que você achaque é tão difícil para a Luísarevelar a infância humilde?

Alexandra - Acho que a Luí­

sa deixou rolar a mentira e ago-ra tem medo e vergonha de ex-por a verdade. É o que penso.

Pergunta - E sobre os em-bates dela com a Carlota (Giu-lia Gam), o que vem por aí?

Alexandra - Muita briga ediscussões com a Carlota. Elasrealmente se odeiam.

Pergunta - Você foi crian-ça na década de 1970. Tem al-

go que lembra com carinhodesse período ou que sentesaudade?

Alexandra - Ah, na épocameu sonho era ter idade para irà discoteca e dançar, dançar edançar... Amo dançar, eu soumuito animada. Também melembro do meu pai falando dasquestões políticas, mas eu erapequena e não entendia bem.

Pergunta - Ao contráriodas suas últimas persona-gens, a Luísa não tem uma pe-gada tanto de humor. Como éisso para você?

Alexandra - Acho ótimonão ter uma pegada de humor,porque isso eu faço bem. É ba-cana experimentar outros tons.

Pergunta - Essa é a tercei-ra "mulher rica" que você fazna sequência. Identifica-secom esse tipo de papel?

Alexandra - A Sônia Sar-mento era uma mulher rica, aMaura era uma nova rica meiopobre. Já a Luísa ficou rica porconta do casamento. São bemdiferentes. A questão não é deidentificação, mas acho que gos-tam de mim fazendo mulheres"classudas" (risos).

Pergunta - Tem algum tipode personagem que gostariade fazer?

Alexandra - Sim, ainda que-ro fazer muita coisa. Algunsdramas e experimentar for-mas alternativas de contaruma história.

Pergunta - Tem outros pla-nos para 2015, além de "Boo-gie Oogie"?

Alexandra - Em 2015, euquero fazer o filme baseado napeça "A História de Nós 2". E jáaceitei um convite para um se-gundo longa. �n

Alexandra Richter interpreta Luísa, uma socialite que é filha de porteiros,

mas esconde o passado da família de seu marido Ricardo

Divulgação

Globo

MAIS UMA MULHERRICA NA TV

DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 5 de outubro de 2014 / 13 - TV

Page 14: Revista bem estar-051014

NA PELE DOMULHERENGOFERNANDO

Paulo Leal, ator

que dá vida a

um médico em

‘Chiquititas’,

explora sua veia

mais ‘clown’

na trama juvenil

SBT

Agência Estado

Fazer dramaturgia voltada para cri-anças na televisão não estava nos planosde Paulo Leal. Mas o ator, que dá vidaao charmoso - e "galinha" - Fernandoem "Chiquititas", assume que se sur-preendeu com os benefícios que essa li-nha de interpretação trouxe para suacarreira. Na pele de um médico inspira-do no trabalho feito pelos "Doutores daAlegria" no Brasil, o ator explora suaveia mais "clown" na trama juvenildo SBT. "Esse lado lúdico aproximademais a gente das crianças. Além deser uma história feita para elas, meupersonagem possibilita um tipo deatuação que tem tudo a ver com esseuniverso e me propicia um grandeaprendizado", avalia.

"Chiquititas" é a terceira novela quePaulo faz com direção de ReynaldoBoury. Foi o diretor, inclusive, quemfez o convite para que o ator integrasseo elenco do "remake" escrito por ÍrisAbravanel. Os dois se conheceram quan-do Paulo passou nos testes para interpre-tar um dos personagens do núcleo brasi-leiro de "Minha Terra, Minha Mãe", fo-lhetim que Margareth Boury, filha deReynaldo, escreveu para a Televisão Pú­blica de Angola (coprodução com a por-tuguesa RTP), em uma parceria com opai, que comandava as gravações. "De-pois disso, trabalhei com ela em 'Rebel-de', na Record, e com ele em 'Amor e Re-volução', no SBT. Fiquei feliz por tercriado esse laço com duas pessoas queadmiro e que confiam em mim", diz.

Pergunta - Quando você começoua gravar "Chiquititas", a novela já es-tava no ar. Sentiu alguma dificuldadeem função disso?

Paulo Leal - Não, porque eu já esta-va contratado desde quase o início. Anovela estreou em julho de 2013, mas as-sinei em março e entrei no estúdio emoutubro. Deu para ir me familiarizandocom a história e a temática e, principal-mente, trabalhar em cima da minhacomposição.

Pergunta - Fernando chegou a na-morar a Carol (Manuela do Monte).Mas, mesmo apaixonado por ela, fica-va de olho em outras mulheres. Comoas crianças reagiam a isso?

Leal - Teve muita gente que torceupelo Fernando uma época, apesar de sa-ber que o par romântico da Carol era oJúnior (Guilherme Boury). Até porqueo Fernando não é um vilão, a função de-le é de antagonista. É um cara bacana,que tem uma profissão muito bonita eque leva isso a sério. Quando eu li sobreo personagem e fui compor, não tinhaesse traço mulherengo Essa informaçãoveio depois. Então, todo o meu trabalhofoi feito em cima da doçura dele. Nuncacoloquei nada pesado. E isso foi o quechamou mais a atenção das crianças.

Pergunta - A característica de mu-lherengo veio para não estimular essatorcida pelo casal?

Leal - Eu não sou a pessoa certa pararesponder isso, mas é uma possibilida-de. O que posso garantir é que foimuito bom para mim Digo no senti-do artístico mesmo, porque é uma no-vela longa. Estreou no ano passado esó vamos terminar de gravar no dia31 de dezembro. Então, quanto maislados diferentes eu tiver para traba-lhar, mais estimulante se torna. Atéporque o ser humano é assim mesmo.Fazemos coisas muito legais, mas pisa-mos na bola também.

Pergunta - "Chiquititas" é uma no-

vela com a inserção de clipes nas cenas.Qual a sua relaçãocomamúsica?

Leal - Eu canto e toco. Acordo e dur-mo ouvindo música. Aprendi a tocar vi-olão aos nove anos, quando entreinuma escola de música. E, desde en-tão, me saio bem nos instrumentosde corda. São 20 anos estudando e meexercitando.

Pergunta - Sua paixão pela músicaé anterior à vontade de ser ator?

Leal - Sem dúvida! Na adolescênciae pré­adolescência, todas as minhas ma-nifestações artísticas começaram pelamúsica. Sou alagoano, mas fui morar noRio Grande do Sul com um ano de ida-de Dos nove aos 16, dancei no Centrode Tradições Gaúchas e declamava poe-sias nas apresentações. Um dia, estavammontando uma peça na Escola EstadualIldefonso Simões Lopes, onde eu estu-dava, e minha professora de portuguêsme convenceu a fazer. Eu precisava me-lhorar um pouquinho minha nota e elaprometeu me ajudar se eu entrasse nogrupo. Foi maravilhoso, porque, alémde me garantir os pontinhos que falta-vam, ainda descobri minha paixão peloteatro. Logo depois, ganhamos um dosprêmios de um festival e um dos jura-dos tinha uma companhia. Comecei atrabalhar com ele.

Pergunta - Você não parou mais deatuar desde então?

Leal - Parei, sim. Eu tinha medo denão conseguir me sustentar e semprecorri atrás das minhas coisas. Já traba-lhei em loja, vendendo doces nas ruas eaté como cobrador de ônibus, quandoeu tinha uns 13, 14 anos. Minha mãesustentava a casa sozinha e nunca mefaltou nada. Mas também não sobrava.Então, naquela fase de querer ter as mi-nhas coisas, fui trabalhar para pagar por

elas. Quando chegou a hora de entrarna faculdade, fui fazer Educação Físicaporque não acreditava que fosse viverbem como ator.

Pergunta - O que o fez mudar deideia?

Leal - Eu sofri um acidente de carrobem feio. No final, deu tudo certo, masaquilo mexeu demais comigo. Semprefui meio sem limites, achava que ia vi-ver para sempre e que nada de mal meaconteceria. Só que, de uma maneirabem assustadora, percebi que sou tãovulnerável quanto qualquer outro ho-mem. E, por isso mesmo, precisava cor-rer atrás dos meus sonhos. Eu já tinhafeito três anos de Educação Física, masconversei com minha mãe e ela me in-centivou. Em poucos dias, me mudei pa-ra Porto Alegre (ele morava em Traman-daí, no litoral norte gaúcho) e fui estu-dar teatro. Um ano depois fiz a Oficinade Atores da Globo e passei um anono Rio de Janeiro. De lá fui para An-gola, voltei e consegui um papel em"Tempos Modernos" e, no final, memudei para Nova York, onde passeiquase um ano estudando interpreta-ção Voltei antes do planejado por con-ta do convite do Boury para partici-par de "Amor e Revolução".

Pergunta - Quais são os planos pa-ra depois de "Chiquititas"?

Leal - Não sei ainda. Estou escreven-do um roteiro de um filme. Não tenhoideia de quando vou terminar, mas, cer-tamente, com tempo mais livre, vou po-der dar uma atenção especial a ele. O im-portante é não ficar parado. Minhaideia é olhar bastante para todas as pos-sibilidades e conseguir logo um outrotrabalho. Ainda estou refletindo se vol-to para o Rio ou se passo mais um tem-po em São Paulo. �n

� TV - 14 / São José do Rio Preto, 5 de outubro de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO

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Já trabalheiem loja,vendendodoces nasruas e atécomocobrador deônibus,quando eutinha uns 13,14 anos

Divu

lgação

Eu canto etoco. Acordo edurmo ouvindomúsica.Aprendi atocar violãoaos noveanos, quandoentrei numaescola demúsica

DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 5 de outubro de 2014 / 15 - TV

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Assim como o seu personagem, Gracindo Jr foi cassado politicamente na época do Golpe Militar no

Brasil. O ator de 71 anos também confessa que não entende muito do atual cenário político

Agência Estado

Para viver o governadorGuido Flores, de "Plano Alto",minissérie da Record, Gracin-do Jr teve que revirar o seu pas-sado. Afinal, assim como o seupersonagem, ele foi cassado po-liticamente na época do GolpeMilitar no Brasil. O ator, no en-tanto, confessa que não enten-de muito do cenário políticoatual e nem sabe exatamentequais são as reivindicações dosblack blocks, por exemplo, queestão na trama da minissérie

Gracindo também faz ques-tão de defender o seu persona-gem, dizendo que ele não é cor-rupto. Pode ser, no máximo,omisso, segundo ele.

Aos 71 anos, o ator diz, nes-ta entrevista, que "envelhecer émuito chato", já que sua turmatem bem menos idade que ele.

Pergunta - Você e o seupersonagem, o Guido Flores,têm algo em comum?

Gracindo Jr - O Guido Flo-res tem uma história muito pa-recida com a minha porque, najuventude, também lutei con-tra a ditadura.

Pergunta - Chegou a serexilado?

Gracindo Jr - Não fui exila-do, mas fui cassado politica-mente. Fui proibido de sair dopaís, até que fui liberado, em1975 ou 1977, por aí. Me lem-bro que no dia 30 de março de1965, eu estava ao microfone -eu trabalhava na Rádio Nacio-nal - falando o que eu pensava,quando o Exército chegou.Eles pararam tudo e me tira-ram de lá. Depois, a coisa se per-

deu um pouco. Eu continuavacom o mesmo pensamento,mas não tinha mais atuação di-reta. E com o envelhecimento,a gente acaba amaciando.

Pergunta - E como vocêavalia as manifestações doano passado no Brasil? O queacha dos black blocs, porexemplo?

Gracindo Jr - Não entendimuito bem. Lá atrás, na mi-nha época, todos esses movi-mentos tinham uma identida-de. Hoje, não é mais assim.Não se sabe quem provoca,quem faz. Antigamente, nóstínhamos um conhecimento

político. Na minha juventu-de, eu era ligado ao PartidoComunista, eu queria me in-formar. Hoje isso é distante.

Pergunta - Qual é a expec-tativa com relação à reaçãodo público à minissérie?

Gracindo Jr - Isso é um da-do que a gente não sabe avaliar.É quase um jogo de futebol,pois não tem ninguém que nãoesteja acompanhando políticaatualmente. Há pessoas maisou menos informadas, mas esteé o tema do momento. E "PlanoAlto" vai ser muito provocativapara o espectador. Só lamentopassar às 23h30.

Pergunta - Você acreditana classe política?

Gracindo Jr - Eu não acredi-to, mas tem pessoas que láatrás trabalharam de fato e es-tão hoje, com 70 ou 80 anos eainda tem um orgulho, umaesperança.

Pergunta - Vai votar?Gracindo Jr - Vou. Só não

me pergunte em quem, porqueainda não sei. Mas eu vou lá.Não ir é muito pior. Por maisque eu não concorde com vá­rias possibilidades, tenho de es-colher uma. A menos terrível,porque tenho medo de quemeu vou escolher. Mas vamos

acreditar. Eu acredito nisso há50 anos e tenho que continuaracreditando.

Pergunta - Você disse queestá envelhecendo? Como es-tá sendo esse processo paravocê?

Gracindo Jr - É muito cha-to. Porque principalmente nós,atores, não envelhecemos.Meus amigos são garotos, a mi-nha turma tem 30 anos, fala-mos o mesmo assunto, somosartistas. Não tem essa de eu ter70 anos e eles 30. Gosto das mo-ças do mesmo jeito que eu gos-tava (risos)... as coisas não mu-daram tanto. �n

Divulgação

Record

Personagem relembrapassado político

� TV - 16 / São José do Rio Preto, 5 de outubro de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO

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Seriado

AMARGURADA EDRAMÁTICA SÍLVIA

Marisa Orth vibra com novo papel em seriado, fala sobre trabalho e carreira em geral

Agência Estado

Sair um pouco da comédia na TVera um desejo de Marisa Orth. Mas,acostumada a ser sempre lembrada parafazer rir nos programas da linha deshows da Globo, ou nos núcleos cômi­cos de novelas, a atriz até já tinha se con-formado com a ideia de exercitar sua for-mação dramática apenas no teatro e nocinema. Até que foi surpreendida peloconvite para viver a amargurada Sílviade "Dupla Identidade", série da Globo."Aceitei de cara. Não estou reclamandoe dizendo que quero deixar o humor delado, mas gostaria que me usassem maispara outros personagens", confessa.

Mesmo assim, Marisa assume quenão fez nada para que isso acontecesse.Preferiu sempre que as pessoas pensas-sem em seu nome por sua carreira e for-mação, e não por queixas ou lamenta-ções. Coincidentemente, imaginava queum dia trabalharia com Glória Perez,que escreve "Dupla Identidade". Atéporque a autora aposta constantementeem núcleos cômicos fortes em suas no-velas. "Fiquei orgulhosa porque é uma

grande oportunidade para mim, masacontece também num momento especi-al dela. A Glória está mexendo em umaárea bem bacana e pouco explorada nadramaturgia brasileira", analisa.

Na história, Sílvia é casada com o se-nador Oto, personagem de Aderbal Frei-re Filho, que sempre deu suas escapa-das extraconjugais. Depois que o nomedele é associado ao assassinato de umamodelo - cometido, na verdade, pelo psi-copata Edu, papel de Bruno Gagliasso -,Sílvia aproveita algumas situações ilíci­tas que sabe sobre o marido para exer-cer certo controle sobre ele. E, com isso,se torna uma peça importante no planode ascensão política do "serial killer" dasérie. "Ela enxerga no Edu o que via noOto quando era jovem. Acha o rapaz omáximo, elogia tudo que ele faz e insis-te para que o garoto cresça na equipe deassessores do senador", diz Marisa.

Formada em Psicologia pela PUCde São Paulo, a atriz entende o poder deatração que o psicopata exerce sobre al-guns personagens de "Dupla Identida-de". Principalmente pelo excesso de qua-lidades que o advogado finge ter para

disfarçar seu comportamento crimino-so. "Edu é o tipo de cara que quando vo-cê vê, sente inveja. Ele não titubeia, nãoé frouxo como a gente ou um neuroti-quinho inseguro. O cara é bacana, gene-roso, inteligente e, é claro, muito boni-to", avalia. E Marisa entrega que Sílviatambém se deixará seduzir pelo assessordomarido, embora ainda não saiba se osdois vão ter um caso.

Um dos detalhes que mais empol-gam Marisa neste trabalho é a dubieda-de de Sílvia. Enquanto a maioria dospersonagens tem sua índole muito bemdefinida, a esposa do senador não se po-siciona entre os bons da série, mas tam-bém não deve ser considerada uma vilã."Acho que minha função ali é mostrarcomo o lado bom e o mau de alguém po-de variar de acordo com o conveniente.Ela oscila muito", argumenta a atriz,que já percebe as pessoas em dúvida arespeito do caráter da personagem.

Vocação juvenil

O sonho de ser atriz surgiu na infân­cia. Para exercitar seu desejo, Marisa

montava pequenos espetáculos comamigas e primas nas comemorações defamília e ficava chateada se alguém dei-xava de prestigiá­la. Mas na hora deprestar vestibular, optou por Psicolo-gia. Depois de cursar um ano, se inscre-veu no curso de Artes Dramáticas daUSP (Universidade de São Paulo) e aca-bou concluindo os dois.

A estreia nas novelas aconteceu em1990, depois que o autor Silvio deAbreu assistiu à peça "Fica Comigo Es-sa Noite". Marisa já tinha nove anos deprofissão, o que a deixou segura paraaceitar o convite para interpretar a puri-tana Nicinha de "Rainha da Sucata",escrita por Silvio. O triângulo forma-do por ela, Antônio Fagundes e Cláu­dia Raia deu tão certo que sua perso-nagem não apenas cresceu, mas esta-va inserida em um dos núcleos maiscômicos da trama. Foi o suficiente pa-ra, em 1992, ser chamada para inte-grar o elenco do humorístico "TV Pi-rata". "Acho que tudo aconteceu nahora certa. Eu já estava preparada pa-ra a televisão. Se viesse antes, não seio que teria acontecido", recorda. �n

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DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 5 de outubro de 2014 / 17 - TV

Page 18: Revista bem estar-051014

Agência Estado

No ar em "Dupla Identida-de" na pele do delegado Dias,Marcello Novaes sabe que temuma função importante nasérieda Globo. Como a trama giraem torno dos assassinatos co-metidos pelo psicopata Edu, pa-pel de Bruno Gagliasso, o atornão vê a hora de assistir à caça­da do policial ao criminoso noar. Mas, pelo menos por en-quanto, Marcello reconheceque é outra questão a respeitodo personagem que vem cha-mando mais atenção nas suascenas: a tensão sexual entre elee a bela Vera, vivida por LuanaPiovani. "Fica muito evidenteque houve uma paixão forte nopassado. E o afastamento acon-teceu por questões de trabalhoe não de falta de amor. A faíscaque acende entre eles ainda vaimovimentar bastante a histó­ria", entrega.

Na entrevista a seguir, Mar-cello conta como se preparoupara o personagem - apesar dopouco tempo que teve entre asérie e a novela "Além do Hori-zonte" - e por que quase ficoude fora do projeto, em funçãode problemas de saúde.

Pergunta - Você veio dedois trabalhos intensos comovilão, tanto em "Avenida Bra-sil" quanto em "Além do Hori-zonte". Estava com vontadede fazer um herói?

Marcello Novaes - Eu nãoescolho isso. A gente procurasempre papéis que sejam bonse que nos façam exercitar tudoque aprendemos. Se você meperguntar sobre um tipo de per-sonagem que sinto falta, achoque vou falar de comédia. Atései que estou escalado para apróxima novela do João Ema-nuel Carneiro, mas ainda não

sei qual papel devo fazer.Pergunta - Por que deseja

fazer comédia de novo?Novaes - Eu comecei inter-

pretando papéis de humor. Oengraçado é que, naquela épo­ca, eu sonhava com um perso-nagem mais sério ou vilão. Masjá matei esse desejo e estouquerendo voltar a curtir umpouco a comédia.É sempreum trabalho mais leve, emque você passa muito temporindo. E não posso esquecerque foi a comédia que ala-vancou minha carreira. Deimuita sorte de pegar bons per-sonagens nesse gênero.

Pergunta - Você teve pou-co tempo entre "Além do Hori-zonte" e "Dupla Identidade".Isso dificultou seu trabalho?

Novaes - É sempre mais

complicado. É necessário estu-dar mais, se desprogramar doúltimo personagem. Mas, nor-malmente, eu já me dedico bas-tante. Se fossem papéis pareci-dos, acho que seria pior E todoo elenco contou com uma pre-paração bacana.

Pergunta - Como foi essapreparação?

Novaes - Recebemos mui-tas informações que a Glória(Perez, autora) passava e quecontinua passando para agente.A equipe também contou comalgumas palestras. Eu estiveem delegacias e pude ver comofunciona a rotina de um delega-do. Vi várias histórias tristes esaí bem abalado. Mas conheciprofissionais dedicados e com-petentes.

Pergunta - Como ficou a

sua visão em relação à políciadepois dessas visitas?

Novaes - O brasileiro temuma imagem errada da polí­cia. Funciona como em qual-quer profissão: há os bonseos maus. Pude comprovarisso. E temos equipamentosde última geração que nãodeixam nada a desejar paraos Estados Unidos.

Pergunta - Recentemente,você machucou o joelho e se-ria preciso uma cirurgia, quenão foi feita. Atrasou o trata-mento em função de "DuplaIdentidade"?

Novaes - Sim. Rompi o liga-mento direito enquanto estavano ar em "Além do Horizonte".A ideia era operar com o térmi­

no da novela, mas apareceu"Dupla Identidade" e fiqueicom muita vontade de fazer.Então, preparei meu joelho pa-ra andar e gravar As cenas deação são com dublês, mas a Gló­ria está tomando cuidado comisso. Quando acabar de gravar,vou operar.

Pergunta - Essa dificulda-de com o joelho fez você pen-sar em desistir da série?

Novaes - O convite veio nomeu quinto dia de férias. É cla-ro que, inicialmente, penseibastante sobre isso. Não sópela cirurgia, mas porque euqueria descansar. Mas quan-do li sobre a série, me sentibastante instigado e fui ver oque eu poderia fazer para adiaro tratamento. �n

Marcello Novaes fala da carreira e da tensão sexual entre ele e a bela Vera,

vivida por Luana Piovani, em ‘Dupla Identidade’

Série

GALÃ E ROMÂNTICODivulgação

� TV - 18 / São José do Rio Preto, 5 de outubro de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO

Page 19: Revista bem estar-051014

Mulher de Cláudio (José Mayer) ficará transtornada após ser hostilizada por mulheres e

sofrerá um grave acidente na novela da Globo

Agência Estado

Beatriz, personagem deSuzy Rêgo, sofrerá um graveacidente em "Império", da TVGlobo. A mulher de Cláudio(José Mayer) ficará transtorna-da após ser hostilizada por du-as mulheres em um supermer-cado porque aceita a bissexuali-dade do marido. Ela capotará ocarro e sobreviverá. Porém, oepisódio servirá para discutir aintolerância à postura da donade casa. Até Maria Marta (LíliaCabral), a primeira-dama datrama, vai deixar claro que nãoaceitaria um marido que dor-misse com outro homem.

O autor Aguinaldo Silva jásinalizou em seu blog oficialque, mais para frente, vai expli-car o motivo pelo qual Beatrizse tornou tão segura diante das"preferências" - como a persona-gem costuma dizer - do mari-do."Estou apenas aguardando omomento certo para entrar napolêmica que Beatriz está pro-vocando nas redes sociais. Voucontar a vocês de onde saiu es-sa mulher, e por que eu resolvicriá­la e incluí­la com tamanhaforça na novela, mesmo saben-do o frenesi que isso ia provo-car", escreveu o autor.

A sequência em que Beatriz se-rá agredida verbalmente por duassenhoras "defensoras da moral edos bons costumes" irá ao ar no dia13 de outubro na novela das noveda Globo. Ao perceber olhares rai-vososdentro deum supermercado,amulherdeCláudiovaiquestionarasdesconhecidas. "Quefoi?Poraca-so perdi alguma coisa aqui?", per-guntará a dona de casa.

"Perdeu, sim. A vergonha",responderá uma das mulheres,que falará que o exemplo queBeatriz está dando para a socie-dade é uma afronta para mulhe-res decentes e mães de família."Pessoas como você são o cân­cer da nossa sociedade", vai gri-tar a senhora, cujo nome da

atriz ainda não foi divulgadopela emissora.

Beatriz manterá a classe,mas retrucará a hostilidade.Chamará as duas de recalcadase mal-amadas. "Não temos ma-rido boiola, e também não acei-tamos descaramento. Poucavergonha, nojeira, bando de li-

bertinos, obscenos", vai falar aoutra mulher a Beatriz, que sai-rá do local às pressas.

Já dentro de seu carro, a mu-lher do cerimonialista demons-trará o quanto o ataque gratui-to lhe faz sofrer. Ela vai chorare ligará o veículo, seguindo pe-la rua, angustiada e com os

olhos cheios de lágrimas. De re-pente, Beatriz avançará um semá­foro que ficou vermelho e outroautomóvel surgirá em alta veloci-dade em sua direção, batendo nocarro dela, que capotará.

Durante seu socorro, o pú­blico vai acompanhar a agoniade Cláudio e o ódio de Enrico(Joaquim Lopes), que vai cul-par o pai pelo ocorrido. Umatestemunha contará aos jorna-listas que Beatriz foi "atacada"antes de se acidentar. Depoisde dois capítulos se recuperan-do no hospital, a personagemterá alta médica e voltará paracasa sob o cuidado carinhosode Cláudio.

Ataque homofóbico

Após esse episódio com Bea-triz, "Império"continuará firmenaabordagemàhomofobia.Enricote-ráváriasbrigascomopaiecontinu-ará achando que virou motivo dechacotapor conta de Cláudio ter ti-do um relacionamento com Leo-nardo (Klebber Toledo) O chef te-ráumacessoderaivaemsuadespe-dida de solteiro.

José Pedro (Caio Blat) e Jo-ão Lucas (Daniel Rocha) vãoorganizar uma festa no hotelem que ele passou a morar des-de que saiu da casa dos pais.Durante a comemoração, Enri-co surtará com uma gozação equebrará tudo à sua volta. Se-gundo o autor da trama, MariaClara (Andreia Horta) chegaráao local vestida de noiva e desis-tirá de se unir ao chef. "Não vaiter mais casamento. Agora,quem não quer mais casar, soueu", gritará a designer. �n

Divulgação

Globo

Em ‘Império’,Beatriz capota carro

DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 5 de outubro de 2014 / 19 - TV

Page 20: Revista bem estar-051014

Agência Estado

A inspiração na programação decanais americanos e europeus viroumoda na televisão brasileira. Basta li-gar na Globo, Band ou até no canal pa-go Discovery Home & Health (isto sópara citar alguns) e lá estão atra-ções"gringas" que foram adaptadas aoformato e ao gosto do brasileiro.

O mais recente entre os progra-mas "tropicalizados" é o "Master-Chef", game show de culinária quesurgiu nos anos 1990 na Inglaterra,com versões em 145 países. Por aqui,a atração exibida pela Band, às ter-ças­feiras, às 22h45, ganhou a apre-sentação da jornalista Ana Paula Pa-drão e a participação de três renoma-dos chefes,Erick Jacquin (do "Tar-tar&Co"), Henrique Fogaça (do "SalGastronomia") e Paola Carosella (do"Arturito"), que avaliam semanalmen-te os candidatos à chefe de cozinha.

Além do elenco local, a emissoraapostou em um estúdio exclusivo pa-ra a produção e gravação dos 17 episó­dios da primeira temporada. Foramoito meses de trabalho, desde a nego-ciação com a produtora até a estreiano Brasil.

O investimento deu frutos. A atra-ção registra média de quatro pontosde audiência e já chegou a ocupar o2ºlugar no horário. Nas redes sociais,a versão nacional da competição gas-tronômica permaneceu nos "trendingtopics" do Twitter por vários dias. Pa-ra o diretor de programação da Band,Fernando Sugueno, são muitas as jus-tificativas do sucesso do "Master-Chef". A primeira é que a gastrono-mia sempre teve espaço por tradiçãonos programas matutinos e vesperti-nos da TV aberta brasileira. "Alémdisso, o formato é um sucesso interna-cional. A figura dos jurados é a almada competição e o que o diferenciados demais", enumera ele, adiantan-do que depois da segunda temporada,já prevista, a Band pretende produziro "MasterChef Junior", com crianças

encarando o desafio da cozinha.A estreia da terceira temporada de

"The Voice Brasil", baseado no "TheVoice", da TV americana NBC, en-grossa a lista de programas importa-dos. O primeiro episódio rendeu mé­dia de audiência de 21 pontos; e o se-gundo marcou 22, elevando em 38%o ibope das quintas-feiras na emisso-ra. Para manter uma relação de identi-ficação com o público, foram manti-dos os jurados, os cantores Daniel,Lulu Santos, Claudia Leitte e Carli-nhos Brown, e o apresentador, o jor-nalista Tiago Leifert. Apenas Fernan-da Paes Leme deu lugar à atriz Fer-nanda Souza no contato com os candi-datos a estrela. "Sinto que o formatoagora entrou no nosso DNA, já estátudo funcionando muito bem. Nasprimeiras temporadas ainda estáva­mos nos descobrindo", comenta Lei-fert.

Ainda na TV Globo, o "Dança dosFamosos", baseado no programa britâ­nico "Strictly Come Dancing", daBBC, chega à 11ª edição com mais ca-ra de "reality show". No quadro do"Domingão do Faustão", exibido aosdomingos, os competidores partici-pam de "workshops" de dança e sereúnem em uma cozinha comparti-lhada antes dos ensaios, modifica-ções que deram frescor ao formato,que já teve mais de 100 dançarinosfamosos. "Procuramos inovar a ca-da ano, desde a ambientação até àrealização de novas parcerias. Acre-ditamos que o quadro faz tanto su-cesso em função da nossa cultura.O brasileiro tem o gingado de ber-ço, gosta de dançar. E o públicotambém se vê ali, se identifica como desafio e a superação de aprenderum determinado ritmo em uma se-mana", opina o diretor do quadro,Henrique Matias.

A interação com o público foi oprincipal motivo para que o Disco-very Home & Health decidisse fazeruma versão nacional do programa"Dormindo Com Meu Estilista", que

estreou na primeira semana de setem-bro, e tem episódios passando às quar-tas-feiras, às 20h30. A atração, coman-dada pela apresentado-ra Adriane Galisteu,delega a maridos enamorados a missãode reformular comple-tamente o guarda-roupade suas parceiras.

A série, composta poroito episódios, passou por al-gumas adaptações quando se na-cionalizou. Na original, o casalparticipante recebe uma verba e,com esse dinheiro e a ajuda de es-pecialistas em moda, o homemvai às compras à procura de umnovo guarda-roupa para a mu-lher. Na versão brasileira, a açãose passa no estúdio, onde a apre-sentadora oferece uma série de di-cas para o marido em questão e pa-ra o público. "No final, a partici-pante ganha um novo 'look' e a au-diência aprende algo de uma ma-neira leve e descontraída. Teruma adaptação local gera uma co-nexão ainda maior com o nossopúblico", opina a vice-presidente deconteúdo da Discovery Networks Bra-sil, Mônica Pimentel. O projeto nacio-nal levou seis meses do papel até ir aoar.

Mesmo com tais adaptações, que odeixaram mais "enxuto" que a atração"gringa", a estreia de "Dormindo comMeu Estilista" alavancou a audiênciada noite do canal, com crescimento de136% em relação à média da faixahorá­ria. Uma segunda temporada está emanálise pela emissora.

Vem por aí

O SBT se prepara para a estreia daversão brasileira de "Hell's Kitchen",reality culinário de sucesso da Foxamericana. Por aqui, o formato ga-nhou o nome de "Cozinha Sob Pres-são", e irá ao ar aos sábados, a partir-do dia 11 de outubro. �n

Versões brasileiras de

programas estrangeiros

fazem sucesso nas TVs

aberta e fechada

IMPORTAÇAONA TELEVISÃO

Divu

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Novidade

� TV - 20 / São José do Rio Preto, 5 de outubro de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO

Page 21: Revista bem estar-051014

FrasesAgência Estado

"EU ERAACELERADA ATÉ 20E POUCOS ANOS.AGORA SOU MAISRELAX."Leandra Leal, atriz, ao jornal "O Globo" (RJ)

"SE DAQUI A 30ANOS EU MEAPAIXONAR PORUMA MULHER, VOUDIZER QUE SOUBISSEXUAL."Adriana Birolli, atriz, ao jornal "Extra" (RJ)�

"BRASIL VENDEIMAGEM DELIBERDADE, MAS

NÃO É ASSIM. NAEUROPA E NOSESTADOS UNIDOS,CASAMENTO GAYNÃO É MAISPOLÊMICA."Joaquim Lopes, ator, ao jornal "O Dia" (RJ)

"GOSTO MAIS DEMIM LOIRA, ACHOQUE ME ILUMINA."Carolina Dieckmann, atriz, ao portal "IG"�

"SORVETES TÊMLUGAR GARANTIDONO MEUCONGELADOR."Grazi Massafera, atriz, à revista "Quem"

"HOJE AS COISASESTÃO MELHORES,MAS JÁ PASSEI PORSITUAÇÕESCOMPLICADAS.SER FILHA DEFAMOSO TEM OSDOIS LADOS."Camila Camargo, atriz, à revista "Marie Claire"

"SOU ROMÂNTICA.ACREDITO NA

FORÇA DO AMOR."Deborah Secco, atriz, à revista "Isto É"

"É VERDADE QUEAS ARTICULAÇÕESÀS VEZES DOEM.MAS TOMOASPIRINA EPASSA."Fernanda Montenegro, atriz, ao jornal "Extra" (RJ)�

"MINHA VIDAPESSOAL ÉINVADIDA COMFOTOS E FOFOCAS."Rodrigo Simas, ator, ao jornal "O Globo" (RJ)

"ESTAMOS JUNTOS.ESTÁ TUDO ÓTIMO.ESTAMOSFELIZES."Laura Neiva, atriz, sobre a confirmação do namorocom o ator e cantor Chay Suede, ao portal "IG" �n

DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 5 de outubro de 2014 / 21 - TV

Page 22: Revista bem estar-051014

MALHAÇÃO - 17H45

Segunda-feira - João fala para Ducaque Pedro usou o dinheiro de Biancapara gravar seu CD demo. Lincoln tiraJeff à força da Ribalta. Duca acreditaquefoienganadoporBiancaeseenfu-rece.DelmaeMarcelotentamtranqui-lizar Lincoln, que decide mandar Jeffpara a casa dos avós. João comentacom Cobra que Duca e Bianca briga-ram. Ducapede para conversar comBianca. Pedro assiste Karina treinar.Dandara e René flagram João no QG.Bianca confessa que mentiu para Du-ca e implora que ele não conte a Kari-nasobre seu acordo com Pedro.Dan-dara pensa em deixar João morarcom René. Rute chega ao Perfeitão etenta tranquilizar Lincoln. Bianca dis-cute com Joãopor ele ter contado averdadeparaDuca.OnamoradodeBi-anca decide contar o que descobriupara Karina. Mari afirma para Lincoln,

Rute e seus pais que Jeff é o pai do fi-lhoqueelaestá esperando.Terça­feira - Duca percebe a felicida-dedeKarinaePedroedesistedecon-tar o que descobriu. Mari e Jeff ficamsatisfeitos por conseguirem ficar jun-tos. Duca diz a Pedro que descobriuque ele recebeu dinheiro para namo-rarKarina. João se revolta comadeci-são de Dandara em deixá­lo morarcom René. Marcelo aconselha Pedroa não contar a verdade para Karina.Lincoln não aceita que Jeff continuedançando. Lucrécia e Edgard pregammaisumapeçaemNando.Cobra ten-ta intimidar Jade. Edgard beija Lucré­cia para impedir que ela veja Jade eCobra juntos. Jeff e Mari começam anamorar de verdade. Pedro reclamapor João ter contado seu segredo pa-ra Duca. Edgard e Lucrécia conven-cemNandoa fazerumasessãomedi-únicanaRibalta.

Quarta-feira -DucaconfessaparaDal-va que não confia mais em Bianca.Nat vê Duca na praça e tenta falarcom ele. Edgard finge ser o fantasmade Norma e exige que Nando deixe aRibalta. Duca pede um tempo parapensar em seu relacionamento comBianca. Dalvaafirma a Heideguer queDuca não vai mais procurar por Alanou sua ex-namorada.Nat encontra Lo-bãoemsuacasaedecideseduziro lu-tador. Dandara desconfia da históriasobreofantasmadeNormaRocha.Bi-anca culpa João por ter brigado comDuca,ePedrotemequeKarinadescu-braseu segredo. Osalunosda RibaltaenfrentamLincolnparaajudar Jeff. Lu-crécia avisa que precisa viajar paraconsultar um médico e pede para Ed-gard cuidar de Jade. Bete alerta GaelsobreosofrimentodeBiancaemrela-çãoa Duca.

Quinta-feira -DucaenfrentaGaeleafir-maquenãofalarácomBianca.Rober-ta elogia Gael para Indira. Edgard re-solvedarsuaaulaemfrenteaoPerfei-tão para provocar Lincoln. Dandaraapoia a decisão de Mari de ficar comJeff.Karina tentaconsolarBianca.Ka-rinadecide falar comDuca ePedrosepreocupa. Lincoln fica furioso com oprotesto dos alunos da Ribalta emfrente ao Perfeitão. Dalva consola Du-ca. Tomtom pede para Jeff ensiná­laadançar. Dandara deixa René e Joãojuntos em seu apartamento. Nandopede para morar com René e João.DandaracuidadeBianca.Joãojogaes-condido no celular de Nando. Biancamuda sua tática para tentar reatarcomDuca.Sexta-feira - Bianca discute com Du-ca. Jade desconfia e questiona Ed-gard sobre a viagem de Lucrécia. Ner-voso com a situação de Jeff, Lincoln

destrata Sol e Wallace. Jade provocaBiancaeavisaqueconvidaráDucapa-ra uma festa em sua casa. Wallace fi-ca radiante ao saber que participarádo campeonato de muay thai. Gael ePedro afirmamque Karina não temcondiçõesdeparticipardocampeona-to e ela se enfurece. Cobra tenta con-vencerKarinaa treinar em suaacade-mia. Delma comenta com Dandaraque tentará reconquistar Marcelo.Ro-berta chama Marcelo para ir à Aqua-zen. Karina decide ir com Pedro à fes-ta de Jade. Cobra se irrita por não tersido convidado para a festa de Jade.Cobra chega à casa de Jade e todosse incomodam.Biancadecide ir à fes-tadeJade.DelmasearrumaparaMar-celo. Cobra beija Jade na frente deseus convidados. Marcelo vai atrásde Roberta. Bianca enfrenta Jade aoverqueelaenviouparaDucaumafotosuadançandocom Lírio

BOOGIE OOGIE - 18H15

GERAÇÃO BRASIL - 19H30

Segunda-feira - Pedro leva Sandrapara o hospital. Beatriz e Elísioconversam com o médico queatendeu Sandra. Sebastiana nãogosta de saber que Tadeu traba-lhará na casa de Carlota. Homeroliga para Carlota. Ivete promete aVitória que vigiará Carlota. Céliacomenta com Claudia e Otávioque Sandra é filha de Fernando,sem saber que eles desconheci-am o assunto. Beatriz e Elísio cho-ram ao descobrir que Sandra nãoé sua filha biológica.Terça­feira - Elísio acusa Fernan-do de ser o culpado pela troca de

bebês, e os dois acabam brigan-do. Ivete avisa a Vitória que viuCarlota guardando algo em um co-fre. Vitória furta o cofre de Carlo-ta. Cristina fica furiosa com Sergi-nho por ter revelado a Rafael queSandra perdeu o bebê. Carlota en-trega a caixa de Paris que estavano cofre a Leonor.Quarta-feira - Beatriz se sente an-gustiada e acha que algo aconte-ceu com Sandra, mas é Vitóriaquem se machuca. Claudia ligapara Vitória e faz com que Beatrizfale com ela. Elísio insiste paraque Beatriz concorde em fazer oexame de paternidade. Rafael

passa no teste para piloto, e Vitó­ria o parabeniza. Paulo acompa-nha Beatriz até acasa de Madale-na para falar com Vitória.Quinta-feira - Elísio questiona Bea-triz sobre a sua resistência emdeixá­lo fazer o teste de paternida-de. Sandra encontra Paulo no cor-redor, e ele diz que trouxe um pre-sente para ela. Vitória pede a Fer-nando que Mário seja promovido.Para se ver livre de Vitória, Carlo-ta finge que quer ajudá­la a seaproximar de Rafael e propõe aCristina que a filha vá morar emsua casa.Sexta-feira - Rafael não gosta de

Vitória morando em sua casa ediz a ela que tentará reconquistarSandra. Carlota comemora a saí­da de Vitória da mansão. Vitóriapede que Pedro conte a Sandraque ela se mudou para a casa deRafael. Carlota pede a Fernandoque não promova Beto. Célia épromovida e Artur acha injusto.Mário fica furioso ao saber que du-as páginas de seu projeto desapa-receram. Pedro pede que Jussaravá embora. Gilda contrata Jussa-ra para trabalhar na butique.Sábado - Vicente pede Madalenaem namoro. Gilda desconfia deque Artur tenha sabotado o proje-

to de Mário. Artur pedea Célia querecuse a promoção. Artur negaque tenha sabotado o projeto deMário. Fernando conta para Betoque Carlota pediu para não promo-vê­lo. Carlota inventa para Fernan-do que Ivan era um criminoso eque foi atropelado. Rafael discutecom Cristina sobre a ideia de con-vidar Vitória para morar com eles.Paulo decide escrever sua biogra-fia e conta a novidade a Elísio. Be-atriz teme que Paulo conte sobreo envolvimento que os dois tive-ram no passado e vai à casa deleinsistir para que não escreva o li-vro.

Segunda-feira - Davi pede um tem-po a Megan para refletir sobreseus sentimentos. Brian se senteculpado por ter enganado Lara.Barata demite Sílvio. Pamela man-da Manuela para um evento detecnologia em Curitiba para man-tê­la afastada de Davi. Nacho eMurphy desconfiam da presençade Herval na Marra. Chang mostrapara Lara o vídeo que fez de Briane Ludmila. Jonas vê uma entrevis-ta de Verônica na TV e fica encan-tado. Matias sente ciúmes de Da-nusa. Gláucia sugere que Jonas eSílvio trabalhem juntos como ca-melôs. Jonas decide trabalharcom Sílvio. Davi e Manuela se en-contram em um evento de tecnolo-gia.Terça­feira - Lara decide se sepa-rar de Brian, e o guru sofre uma re-gressão. Verônica se incomoda

quando duas fãs a elogiam por terassumido o romance com Barata.Lara e Tomás voltam para a casade Iracema Davi e Manuela desco-brem que estão hospedados nomesmo hotel. Matias mente paraDanusa e diz que conseguiu umemprego. Gláucia pede que Aroei-ra consiga uma licença falsa paraSílvio e Jonas trabalharem. Bara-ta fala para Dorothy que é opaidos filhos que Verônica espera. Vi-cente critica a mãe por ter assumi-do um suposto romance com Ba-rata. Herval afirma a Zac que sa-botará o projeto de Manuela. Ci-dão vai atrás de Dorothy e se sur-preende ao ver o estado de Brian.Davi e Manuela passam a noitejuntos.Quarta-feira - Brian enfrenta Ci-dão e tenta mantê­lo longe de Do-rothy. Herval revela seu plano pa-

ra acabar com a Marra, e Zac seassusta com seu ódio por Jonas.Megan critica Pamela por aceitartrabalhar com Verônica. Davi afir-maque ficará com Manuela. Danu-sa vê Rita e Fred juntos. Jonas eSílvio começam a trabalhar comocamelôs. Megan sofre por causade Davi. A barraquinha de Jonasfaz sucesso. Herval convence Pa-mela a demitir Murphy, quepedepara trabalhar com Jonas. Doro-thy, Susana e Iracema se unempara juntar Lara e Brian. Megandescobre que Davi viajou para Cu-ritiba.Quinta-feira - Brian sente falta deLara. Vicente e Edna contam paraVerônica que Jonas está traba-lhando como camelô. Herval man-da Zac verificar a licença de Jonaspara trabalhar na rua. Lara implo-ra que Shin a ajude a ficar com a

guarda de Tomás. Herval conven-ce Pamela a deixá­lo dormir comela em seu quarto. Lara flagra Lue-ne e Brian juntos. Manuela termi-na seu namoro com Arthur. Daniloouve Manuela falando com Daviao telefone e conta para Megan.Jonas e Verônica se reencontram.Verônica ajuda Jonas a fugir da fis-calização de rua. Megan sofre umacidente.Sexta-feira - Luene e Vander fa-zem uma festa para Brian. Shinafirma que pode enfrentar Chang,e Lara se comove. Jonas vai aohospital onde Megan está interna-da. Manuela avisa a Davi sobre oacidente de Megan. Megan acor-da, mas constata que não estámais enxergando. Jonas amparaPamela, e Herval se enfurece. Da-vi chega de viagem e fica apreensi-vo ao saber do estado de Megan.

Gláucia tenta se justificar pela fal-sa licença, mas Jonas se enfure-ce. Davi diz a Manuela que não po-de terminar seu namoro com Me-gan. Jonas atende seus clientesde graça, e Edna decide entrevis-tar o empresário.Sábado - Barata se incomodacom o sucesso de Jonas. Sandradecide contar para Jonas o que sa-be sobre Herval. Herval disfarçaao ser flagrado por Manuela e Ar-thur com um dos novos telefonesda Marra Brasil. Verônica se as-susta com a obsessão de Hervalpor Jonas. Arthur se oferece paraajudar Megan, e Pamela se emoci-ona Jonas e Brian se reconciliam.Matias não consegue contar paraDanusa que mentiu para ela. Davipercebe que Megan parece enxer-gá­lo e a questiona sobre sua vi-são.

GLOBO

Resumo das novelas

� TV - 22 / São José do Rio Preto, 5 de outubro de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO

Page 23: Revista bem estar-051014

IMPÉRIO - 21 HORAS

CHIQUITITAS - 20H30

Segunda-feira - Leonardo prende TéoemseuapartamentoeavisaqueCláu­dio está chegando. Téo fica desespe-rado. Maria Martapede para conver-sar com José Alfredo. Maria Ísis mar-ca uma conversa com João Lucas.Cláudioseesforçaparafalar comTéo.Maria Ísis dispensa Magnólia, que fi-ca desconfiada. Jurema avisa a JairoparaarrumarsuamudançaparaoRiode Janeiro. Tuane descobre que estásemdinheiro. Jairo furtaumasenhoranarua.AmandaprovocaDanielle.Ma-ria Marta sugere que José Alfredo aju-de a família de Cristina. Xana comen-ta com Juliane e Naná que se preocu-pa com o comportamento de Fernan-do. Ismael pede para voltar a morarcomLorraine.Terça­feira - Maria Ísis e João Lucasse beijam. Maria Marta repreende Jo-séPedropor ofenderCristina.Cora in-

siste que a sobrinha vá atrás de JoséAlfredo. José Alfredo conversa comMaria Clara sobre Enrico. Beatrizapoia Cláudio. José Alfredo estranhao comportamento de João Lucas. Co-ra reclamaaoverCristinasairparaen-contrar Vicente. Marta cobra uma res-posta de José Alfredo sobre a ajuda aCristina. Magnólia avisa a Cora que oexamedeDNAestápronto.MariaCla-ra vai com Maria Marta e Amanda fa-zer a última prova de seu vestido denoiva. José Alfredo avisa a Maria Ísisque irá visitá­la ànoite.Quarta-feira - José Alfredo convidaCristina para almoçar. Antoninho dánotícias sobre Luciano para Xana. Be-atrizdecideprocurarEnricoMariaMar-taobrigaMariaClaraaconvidarAman-da para ser madrinha de seu casa-mento e Danielle promete se vingarda sogra. Vicente critica Enrico por se

manter afastado de Cláudio. Wilsoncobra de Salvador a encomenda quefez para ajudar em sua fuga. Juremaincentiva Tuane a pedir ajuda para Eli-valdo. Batista estranha o comporta-mento de Maria Ísis. José Alfredo pe-de para Manoel preparar um bom al-moço para Cristina. Maria Ísis avisaaos pais que João Lucas a procurou.Téo publica a notícia sobre José Alfre-do e Cristina e Maria Marta fica furio-sa.Quinta-feira - Merival diz a Maria Mar-taeseusfilhosqueoexamedeDNAéfalso. Cristina e José Alfredo consta-tam que Cora é culpada pela falsifica-ção do exame de DNA. Maria Martadecide procurar Téo. Cora convenceFernando a entrar com um processocontra JoséAlfredo. Téo teme uma re-presália de José Alfredo. Magnólia eSevero vão à casa de Maria Ísis. Bea-

triz torce pela reconciliação entre Enri-co e Cláudio. José Alfredo decide pro-curarCora. Maria Marta e João Lucasameaçam Téo para descobrir quemlhe entregou o falso exame de DNA.TuanepedeajudaaElivaldo.Orville le-va um fora de Juliane. Cora se recusaa falarcomMagnólia.ReginaldodeixaKarinaemumhotelnoRiodeJaneiro.Érika recebe uma mensagem de Ro-bertão.Sexta-feira - Cora afirma que José Al-fredoseráconsideradopaideCristinamesmo contra sua vontade. Ismaelconta para José Pedro e Maria Clarasobreo paradeirodeseus pais.Cristi-na pede para todos irem embora desua casa e liga para Vicente. José Al-fredobrigacomCora.Elivaldosepreo-cupa com Cristina. Cora e Fernandotentam impedir a entrada de Vicenteemcasa para falar com Cristina. João

Lucas liga para Maria Ísis. ReginaldoprocuraTuaneeJurema.Mauríliomar-caumencontrocomMariaMarta.Ma-riaÍsis fazumamassagememJoséAl-fredo. João Lucas passa a noite comDu.ElivaldoencontraReginaldonaca-sa de Tuane. Marta e Maurílio se en-contramno restaurantedeEnrico.Sábado -MariaMartase interessaca-da vez mais por Maurílio. ReginaldoexigequeTuaneexpliqueporquecha-mouElivaldoàsua casa.Enricoestra-nha ao ver Maria Marta acompanha-dapor outro homem econtapara Ma-ria Clara. Magnólia e Severo repreen-dem Robertão por não trazer dinheiropara casa. José Alfredo se recusa aconversar sobre Cristina com MariaÍsis. Maurílio conta para Maria MartaquevaimorarnoRiodeJaneiro.Vicen-teeCristinapassamanoite juntos.Jo-séAlfredopensanoqueCristina falousobreo examedeDNA.

VITÓRIA - 23 HORAS

Segunda-feira - Iago conta para Laí­za que foi Mossoró quem matou Pe-dro Um. Matilde fica chocada ao des-cobrir que Quim está morando comPaulão ePriscila. Priscila convence Ia-go a comprar sua parte da escola.PaulãodizaPriscilaqueelaaindateráde matar a própria mãe, deixando-amexida. Priscila confessa que nãoconseguirá matar Valéria. Paulão dizque fará isso por ela. Diana fica furio-saaodescobrir queGregório foi trans-ferido para o presídio. Diana faz visitaaArturnohospitaledizqueprecisadeinformaçõespara incriminar Iago.

Terça­feira -ArturdáexplicaçõesàDia-na sobre seu passado com Iago. Pris-cila se mostra decidida a matar Valé­ria. Mossoró tenta alertar Laíza sobreIago,maselanãoacreditaechorade-cepcionadacomoamigoesócio.Neli-toeRicardinhopreparamoalmoçodeLuciene e disputam a preferência dajoqueta. Rafael e Bernardo discutemsobre Diana. Beatriz enfrenta Jorge edefende Mossoró. Gabi se incomodacomapresençadeCaíqueemsuaca-saedizqueoodeia. IagoprovocaMos-soróna cadeia.Quarta-feira - Confusa, Diana se sen-

tepressionadaenãoconcordacomaideia de Rafael. Javier e Artur têm umreencontro emocionado. Laíza aceitavoltar a morar com Iago. Paulo Henri-que revela para Virgulino que nuncaseinteressouporeleeassumequein-ventou a história para enganar Rosa.Caíque dá carona para Renata até oharas. Educontapara Nelito queestáprogramando um jantar romântico naesperançade reconquistarRenata.Quinta-feira - Diana diz a Rafael queele merece o amor de uma mulher eque ela não pode privá­lo disso ao secasar com ele. Rafael diz que não se

importaequequerapenasviver ao la-do dela. Artur vai até a casa de DianaedeixaRafael furioso.Valériadiz paraPriscila que não concorda em venderuma parte da escola a um estranho.Dante deduz que isso pode ser partedeumplano para Priscila se livrar dasacusações ao matar Valéria. Prisciladiz para Paulão que irá recuperar suaparte da escola dando a Iago a grava-ção do dia em que ele matou os neo-nazistasnobar.Sexta-feira - Diana acha que Artur es-tá inventando desculpa para dormi-rem juntos novamente e pede paravoltar para casa. Beatriz revela para

Quim que voltou a namorar Mossoró.Priscila e Paulão chegam à Casa deChá procurando por Quim e Zuzu pe-dequeelesseretirem.Quiminterrom-pe Zuzu e sai para conversar com osneonazistas. Priscila lamenta que aamizade com Quim tenha afastadoele de Beatriz. Matilde ajuda Rosa aprocurar um novo namorado na inter-net. Diana sente enjoos e recebe oscuidados de Artur. Os funcionários daescola vibram com anotícia de quePriscila vai vender a parte dela e dei-xar a administração. Valéria e os pro-fessoresencontramPriscila comPau-lãonobar.

Segunda-feira - Mosca, Binho e Thia-go jogamfutebolnopátiodoorfanato.Carmen leva uma bolada no nariz. Pa-ta pergunta seDuda está interessadoemMarian.Miguel segueGabrielape-la rua. A professora da escola vai aoorfanato conversar com Carol sobre orendimento escolar de Mosca, Rafa,Thiago e Binho e diz que se eles nãomelhoraremas notas com urgência,nãovãopassardeano.Carmendizpa-ra Matilde que quer conquistar todasascriançasparaderrubarCarolnadire-ção do orfanato. Carol pede para Miliajudar os meninos a estudarem. Milipassa exercícios e ensina os meni-nosdemaneiramaisdinâmicaediver-tida.Carmenconversacomospeque-nos para saber se existe algo que Ca-

rolnuncatenhafeitoporeles.Tecadizquenuncaganharam mesada.Terça­feira -ArmandoconvenceGabri-ela,quepensasechamarSofia,a via-jar atéo interior. Carol pedeparaoad-vogadodarentradanopedidodeguar-da da Dani. Gabriela entra no carro e,enquanto Armando coloca as coisasnoporta-malas,Miguelaparece,entrano carro e sai com Gabriela. Shirleyconclui que Cícero é opai de Vivi e Ta-ti. Vivi recebe convite para ficar pormaisumtempoemPortoAlegre.Fran-cis diz para Clarita que quer conheceros pais dela. Carmen reúne as crian-ças no orfanato e diz que todos terãomesada. Miguel leva Gabriela até umhotelondecontaváriascoisasdopas-sado.Gabrielanãose lembradenada

e desconfia de Miguel. Em Porto Ale-gre, Vivi diz que sente falta da irmã edosamigosdo orfanato.Quarta-feira - ComaajudadeMatilde,que finge ser Ernestina, Rafa, Mosca,ThiagoeBinhoconseguemir atéaca-sadeCarmenparafalarsobreotreinodefutebol.Milidescobrequeelesfugi-ram da aula de reforço que ela estádando para eles. As meninas saempara fazer compras com a mesadaque ganharam. Carol chama a aten-çãodos meninos, que revelam toda averdadesobreotimedefutebol.Carolvai falarcomCarmen.Claritaapresen-taseuspaisparaFrancis.Osmeninospedem a ajuda de Samuca ao fazerescutas para que eles passem colanaprova.Miguel levaGabrielaatéafa-

zendadeseupai.CarmeneMatilde fi-cam na porta da escola para passaras colas da prova pela escuta queelesestão usando.Quinta-feira - CarmeneMatildeprocu-ram as respostas da prova em livrospara passar para os meninos atravésdas escutas. Valentina, que está emcoma,semexepelaprimeiravezepe-ga na mão de Junior. Os meninos en-tregamaprova,porém opontodeThi-agocainochão.Ele inventaquesetra-ta de um aparelho de audição. Mos-ca, Rafa, Binho e Thiago recuperamas notas. Carmen diz que os quatroagorapodemsededicaraotimedefu-tebol. Cintia liga para Carmen e contaque Miguel levou Gabriela. CapangasdeCarmenchegamàfazendaeGabri-ela sai correndo. A professora vai até

o orfanato falar com Carol sobre Thia-go e diz que não sabia que ele tinhaproblemas auditivos. Carol reclamada atitude de Carmen, que quase re-sultou na expulsão dos meninos docolégio.Carmenexpulsa Carol desuamansãoaosberros.Sexta-feira -Carol contaaverdadepa-ra a professora da escola e pede acompreensão dela. Carol apresentaaos meninos a dona Gertrudes, pro-fessora particular. Simão conta paraJunior sobre adiscussãoqueCarmentevecomCarol.Gabrieladizqueaindanão se lembra de nada e fica muitodesconfiada de tudo que Miguel faz ediz. No Café Boutique, Érica tenta detodas as maneiras chamar a atençãodeumdosclientesporquemestáinte-ressada.

GLOBO

RECORD

SBT

DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 5 de outubro de 2014 / 23 - TV

Page 24: Revista bem estar-051014

Turismo

UMPEDACINHODE

TURISMO - 24 / São José do Rio Preto, 5 de outubro de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO

Page 25: Revista bem estar-051014

A Cidade de Goiás, também chamada

Goiás Velho, é terra da poeta Cora Coralina

Chris Rudge Leite

Especial para o Diário

Ana Lins dos Guimarães Pei-xoto Bretas, conhecida no mundoliterário como Cora Coralina, nas-ceu em 1889 em uma casa ao ladoda ponte da Lapa, às margens dorio Vermelho, Cidade de Goiás.

Publicou sua primeira obraaos 76 anos de idade.

A cidadezinha, de 25 mil habi-tantes, é inspiradora e poética, co-mo sua musa mais ilustre.

O casario colonial do século18, de beirais talhados, azulejosportugueses e grandes janelões,guarda o espírito de Goiás, coma marca do poder político, da re-ligião incrustada na cultura e aforça do ouro, que atraiu os ban-deirantes.

DE CHÃOESPECIALC

hris

Rudge

Leite

Casa de CoraCoralina, àesquerda, margemdo rio Vermelho

DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 5 de outubro de 2014 / 25 - TURISMO

Page 26: Revista bem estar-051014

A comida não gira só em torno do

pequi e tem outros atrativos bem

conhecidos dos paulistas

Turismo

Vista geral deGoiânia, capitaldo Estado, pertode Brasília

A história e a arquitetura preservadas são atraçãoem Cidade de Goiás

Chris Rudge LeiteEspecial para o Diário

Uma rota sugerida para co-nhecer o interior do Brasil-Cen-tral é a partir de Goiânia, consi-derada a capital mais arboriza-da do Brasil.

A cidade tem 28 parques ebosques, que podem ser usufru-ídos pelos 1,3 milhão de habi-tantes (2,1 milhões em toda aregião metropolitana).

Pamonha e empadão goianosãoosmais famososacepipesdacu-linária do Estado de Goiás.

O empadão nada mais é doque uma empada turbinada,com massa feita de farinha detrigo e um recheio bem eclético(como o mexido mineiro).

Leva frango desfiado, lin-guiça, lombo ou pernil de por-co temperado e frito, ovos cozi-dos, queijo minas, azeitona eguariroba (palmito amargo).

Éservidoem cumbucas indivi-duais, com ou sem arroz ou salada.

Chegamos ao famoso arrozcom pequi. Famoso, mas não tãocomum, já que o sabor amargo e ocheiro forte agradam na mesmaproporção que desagradam.

O pequi é um fruto típicoda região Centro-Oeste, de coramarelada, que deve ser sabore-ado com cuidado, pois tem espi-nhos minúsculos, que podemse prender no interior da boca.

Os doces são feitos com fru-tos do cerrado, de sabores mui-to marcantes.

Os mais populares são oscristalizados, o bolo de arroze o pastelinho, além de biscoi-tos como o alfenim, de recei-ta muito simples (limão, pol-vilho, açúcar e água), alémdos sorvetes.

ServiçoOnde comerDalí: Casa no Centro Histórico. Tudo

feito na hora. Peça um prato típico.

Fone: (62) 3372-1640 - Cidade de

Goiás

Venda do Bento: Fica em uma fazenda

e abre no fim de semana. Fone: (62)

9978-4888 - Pirenópolis

O Bacalhau da Bibba: Só bacalhau.

Anexo a um antiquário.

Fone: (62) 3331-2103 - Pirenópolis

Montserrat: Lugar com ares

mediterrâneos. Boa combinação de

pratos e vinhos. Fone: (62)

3331-2628 - Pirenópolis

ACULINÁRIAGOIANA

TURISMO - 26 / São José do Rio Preto, 5 de outubro de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO

Page 27: Revista bem estar-051014

Ruelas e casas coloniais compõemo acervo cultural de Goiás Velho

Detalhe do Museu Contemporâneo de Goiania

Fotos: Chris Rudge Leite

DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 5 de outubro de 2014 / 27 - TURISMO

Page 28: Revista bem estar-051014

Chris Rudge Leite

Especial para o Diário

Talvez por estar a meio ca-minho de duas capitais (150kmde Goiânia e 159km de Brasí­lia), Pirenópolis é invadida nosfins de semana por hordas deturistas ávidos por natureza (ascachoeiras são famosas), culiná­ria e agito.

A cidade, aos pés da Serrados Pireneus, foi fundada em1727 com o nome de Minas deNossa Senhora do Rosário da

Meia Ponte e, desde 1989, é pa-trimônio histórico nacional.

Enquanto a Cidade de Goi-ás possui a procissão do Foga-réu, Pirenópolis tem a Cavalha-da (luta cenográfica entre mou-ros e cristãos), que começa 40dias depois do domingo de Pás­coa.

Se a Cidade de Goiás possuium preservado Centro Históri­co, Pirenópolis tem como prin-cipal atração os santuários eco-lógicos, e as cachoeiras, semprede águas geladas.

Pirenópolis, aos pés da Serrados Pireneus, tem 286 anos defundação e natureza bempreservada; entre seus filhosilustres, estão os irmãos Zezéde Camargo e Luciano

Igreja Nossa Senhora do Rosário

O casario rústico, datado do Brasil Colônia, enfeita literalmente a cidade, que também tem

como atrações a Cavalhada e as famosas cachoeiras, de águas muito frias

Turismo

PIRENÓPOLIS -O AGITO COLONIAL

TURISMO - 28 / São José do Rio Preto, 5 de outubro de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO

Page 29: Revista bem estar-051014

A paisagem bucólica representa apaz que reina em Pirenópolis, um dosmunicípios mais antigos de Goiás

Da Várzea do Lobo/dos Dragões: São 4km decaminhada intermediária para atingir as 8 cachoeiras docomplexo. Guias são obrigatórios. Centro de Apoio aoTurista - Cat. Fone: (62) 3331-2633

Do Abade: Com 22 metros de queda. Caminho commirantes e ponte suspensa. Fone: (62) 8145 -9597

Flora da região Centro-Oestedo Estado de Goiás

Foto

s:C

hris

Rudge

Leite

Cachoeiras

DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 5 de outubro de 2014 / 29 - TURISMO

Page 30: Revista bem estar-051014

Goiás

Chris

Rudge

Leite

TURISMO - 30 / São José do Rio Preto, 5 de outubro de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO

Page 31: Revista bem estar-051014

IgrejaNossaSenhorado Rosário(1930) - Fone: (62)3371-1116.Construçãoemestilo gótico, fachadadepedrasepinturasdo frei italianoNazarenoConfaloni

Igreja São Francisco de Paula(1761) - Aberta: terça a sexta, das 8às 12h e 14 às 18h30. Sábados edomingos, 9 às 13h

Igreja Nossa Senhora do Carmo(1786) - Rua Dr. Couto Magalhãess/n - Construída sem torres; o sinoestá instalado no vão de uma janela.

Igreja Nossa Senhora da BoaMorte (1779) - Fone: (62)3271-1207. Abriga também o Museude Arte Sacra da Boa Morte, comimagens esculpidas em cedro. Dalisai a Procissão do Fogaréu, naSemana Santa.

Palácio Conde dos Arcos(1755) - Fone: (62) 3371-1200 -Antiga sede do governo de Goiás,possui móveis e porcelanas doséculo 18. Há um cômodo, em que,todos os anos entre 24 e 27 dejulho, o governador assume ogoverno simbolicamente, e a Cidadede Goiás volta a ser capital doEstado

Igreja Santa Bárbara (1780)-Construída de adobe e pedra sabão,abre apenas uma vez por ano, nomês de dezembro, durante a festa deSanta Bárbara. Rua Passo da Pátria

s/nº (a subida é íngreme) �n

É tradição o

governador do

Estado ‘tomar

posse’ de 1 dia no

Palácio dos Arcos

Chris Rudge LeiteEspecial para o Diário

Capital do Estado de Goiás até 1937,quando esta foi transferida para Goiânia, aCidade de Goiás, patrimônio histórico eculturalmundial (Unesco-2001)exige umavisita atenta.

Comece visitando a mais estreladaatração da cidade, a Casa da poeta-do-ceira Cora Coralina, construída em1770.) - Tel.: (62) 2271-1990.

Para tanto, basta descer até a beirado rio Vermelho.

O casarão, que foi bastante afetadoem uma enchente há alguns anos, per-

manece firme, imponente e restaura-do, bem ao lado de uma grande pontede madeira.

As visitas guiadas começam pelacozinha, onde Cora produzia os docescristalizados, principalmente os de fi-go e abóbora, os mais saborosos.

O roteiro passa pela bica d´água - quevemfresquíssimaepotável,­ seguepelasalamais ventilada da casa, onde ela gostava deficar sentada para conversar (a poltrona e abengala continuam no mesmo lugar) e pordiversos cômodos - inclusive o seu modes-to quarto.

Depois, subaaruaeváatéa igrejaqueadevota poeta costumava frequentar.

Atrativos deuma cidadezinha

Dicas

DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 5 de outubro de 2014 / 31 - TURISMO

Page 32: Revista bem estar-051014

Roberto Shinyashiki

Os campeões de verdade são pesso-as que têm um modo diferenciado depensar e de enxergar a vida. Sua mentefunciona de maneira a traçar claramen-te todos os seus objetivos, planejar eexecutar de modo que alcancem suasmetas, independente das dificuldadesque surgirem pelo caminho.

O que faz um profissional conse-guir realizar suas metas quando tantaspessoas desistem? Um talento extraor-dinário, uma entrega total e irrestrita?Seria ainda muita dedicação e estudo,muita superação de seus próprios limi-tes, uma mistura de dom e capacita-ção? Qual é, afinal, o segredo dos cam-peões?

Ser campeão, na verdade, é um esti-lo de vida embasado em uma formaespecial de lidar com tudo, seja na vi-da profissional, pessoal ou nos relaci-onamentos. O segredo dos campeõesé ter Mente de Campeão.

Sempre que vejo uma pessoa ven-cendo, minha primeira reação é aplau-di-la, pois sei o que está por detrás deuma vitória. Para a maioria das pesso-as, a visão de uma conquista é somenteo momento do aplauso, mas, como es-pecialista em gente, sei que a vitória éconsequência de um objetivo bem defi-nido e muito trabalho. Quando você

tem um objetivo bem definido, colocatoda a sua energia nele e o resultadodessa dedicação acaba aparecendo demodo espetacular.

É assim que funciona a mente deum campeão. Uma vez tendo definidoseu objetivo, concentra suas energias

no seu foco de ação. E então, com gar-ra, determinação, uma estratégia clara,trabalho consistente e muita competên­cia superior, o campeão sobe ao lugarmais alto no pódio.

Os campeões também não perdemtempo com crises existenciais. Elesdecidem, planejam e realizam. Elessabem que “querer não é poder”,mas, sim, que “fazer é poder”.

Um campeão sabe que a derrota oua vitória já está dentro de cada pessoa.Parece incrível, mas os maiores destrui-dores de nossos sonhos somos nós mes-mos. Meu professor de judô, quandoeu era criança, costumava dizer: “Ro-berto, a luta não é decidida no tata-me, mas na sua maneira de ir ao com-bate. Quando você se levanta para irao tatame, já decidiu o resultado daluta. O pior adversário está dentrode você!”.

Por isso, os campeões agem na cer-teza. Eles entram no jogo da vida coma própria vida. Vão inteiros, analisam asituação e arriscam tudo. Como você sa-be, numa luta, vence aquele que temmais competência, mas que também co-loca a própria vida na mesa.

O campeão nunca se permite estarpela metade em algo que se propõe fa-zer. Ele vai inteiro em busca da realiza-ção da sua meta, da concretização doseu sonho. �n

QUEM SÃO OSVERDADEIROSCAMPEÕES?

‘O que faz um profissional conseguir realizar suas

metas, quando tantas pessoas desistem?’

Artigo

Roberto Shinyashiki éempresário, palestrante, doutorem administração de empresas,médico psiquiatra e escritor

Divulgação

Raio X

32 / São José do Rio Preto, 5 de outubro de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO