burnout & bem-estar

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  • 7/31/2019 Burnout & Bem-Estar

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    Realizado porCatarina Rivero

    www.catarinarivero.com

    REAPN Guarda, 2010

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    Catarina Rivero www.catarinarivero.comREAPN Guarda 2010

    ndice:

    1. Introduo

    2. Stress: Um aliado da Adap

    3. Burnout: O Fantasma do B

    4. Emoes: Uma Palete de C

    5. Gesto de Emoes: Em Bu

    6. Fluir: Deixar-nos levar pel

    7. Ciclo de Mudana: O Cami

    8. Planos de Mudana: Eu Ag

    9. Bibliografia

    3

    ao 4

    m-estar 5

    ores do Sentir 9

    sca de Qualidade de Vida 10

    Magia de Fazer Acontecer 11

    nho Faz-se Caminhando 12

    ora vou Fazer 14

    15

    Pgina 2

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    1. IntroduoO sonho de mudar o mundo levo

    causa maior e ajudar quem precis

    e de ir alm de todo e qualque

    optimismo esto bem presentes e

    Com o passar dos anos, muita

    percebemos que h tanto que n

    sensao que no temos liberdad

    guerras de poder que nos ultrapa

    imposio e no como um praze

    passa a ser devastador para o no

    aos pequenos sucessos de cada

    irritabilidade e o cepticismo pass

    Como gerir todas as emoes que

    Perder a chama, ou entrar em

    (assistentes sociais, psiclogos, e

    de cuidar de ns. tempo de olh

    podemos viver mais e melhor co

    interveno.

    Durante dois dias de formao re

    como gerimos as presses das

    ajuda, mas igualmente da form

    dispensvel) o nosso prprio bem

    Cultivar o optimismo e a esperan

    alcanar um equilbrio emocional

    conseguimos e apreciar o que te

    fazer a diferena nas nossas vidas

    de estar. Ousemos ganhar pers

    problemas. Ousemos ter o noss

    mais enriquecida.

    u muitos de ns a abraar a interveno social.

    a. No incio h um brilho nos olhos, uma vonta

    r obstculo, de procurar solues e alternativ

    m cada dia que nasce. Sentimo-nos vivos. Acred

    vezes a energia comea a diminuir, o tra

    o podemos fazer, h tanto que no depende d

    e para gerir o nosso trabalho, perdidos em bur

    ssam. Ficar fora de horas no trabalho passa a s

    r. Uma recada ou um retrocesso das pessoas

    so bem-estar. Damos mais ateno ao que no

    dia. Perde-se o brilho e a paixo. Desacre

    am a tomar conta de ns o que fazer? Como

    experienciamos no nosso dia-a-dia?

    urnout, tem sido uma realidade de muitos p

    ducadores sociais, professores, enfermeiros, en

    armos para o nosso bem-estar como algo prec

    todos os que nos so queridos e, naturalmen

    flectimos sobre as situaes de stress que expe

    rganizaes onde nos enquadramos, das pes

    a como muitas vezes deixamos para um pl

    -estar.

    a no futuro so dois pilares que permitem a t

    essencial para a sua interveno. Comecemo

    os. Ousemos sonhar e a partir da planear e ge

    pessoais e profissionais. Ousemos um novo olh

    pectiva e voltar a procurar solues, mais d

    bem-estar como prioridade, para que tamb

    Pgina 3

    Contribuir para uma

    e de fazer acontecer

    as. A esperana e o

    itamos.

    alho a aumentar e

    ns. Ficamos com a

    cracias e, por vezes,

    r sentido como uma

    que acompanhamos

    conseguimos do que

    itamos. A fadiga, a

    recuperar a chama?

    rofissionais de ajuda

    tre outros). tempo

    ioso, a partir do qual

    e, dar mais de ns

    rienciamos e a forma

    oas que nos pedem

    lano secundrio (ou

    odos os profissionais

    por valorizar o que

    rir s ns podemos

    ar e uma nova forma

    o que culpados dos

    a interveno seja

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    2. Stress: Um aliado dCada vez mais associamos o stre

    dificuldades emocionais, situa

    stress. Mas ser que o stress se

    O conceito de stress surge na F

    verificado, por exemplo, quando

    sujeito a diferentes presses e, d

    as situaes que emergem - sej

    amoroso ou a perda de algum qu

    Seyle (1976) , adaptou este termono especfica do corpo a qual

    adaptaes verificadas num orga

    a distino entre aquele que ser

    (eustress) e um stress negativo,

    desequilbrio biopsicossocial por

    realizao (distress). Esta concep

    Luiz Rodrigues, A.; 2005):

    Neste sentido e de acordo co

    desenvolvidas (para aprofundar

    M.C.,2008), precisamos efectiva

    estratgias para lidar com as m

    para agir.

    Adaptao

    ss quilo que vivido como negativo. Comum

    s de sade fsica, sonos instveis ou irritabili

    pre negativo?

    ica, como a reaco de um objecto a uma pr

    pressionamos uma bola de plasticina. Tamb

    algum modo, todos nos vamos adaptando ou

    a uma entrevista de emprego, a mudana d

    erido.

    para as nossas vivncias, descrevendo o stressquer exigncia (Frydenberg, 2002), consider

    ismo, sempre que h um esforo de adaptao.

    um stress positivo, isto , que nos mobiliza para

    que nos bloqueia ou dificulta a aco, em qu

    excesso ou falta de esforo, incompatvel com

    o demonstrada no seguinte grfico (fonte: Li

    m as diferentes perspectivas que entretant

    o tema, Frydenberg, 2002; e Marques Pi

    ente de algum stress, na medida em que tal

    ltiplas exigncias do quotidiano, bem como pa

    Pgina 4

    mente relacionamos

    dade a situaes de

    esso externa. Tal

    m o ser humano

    rocurando lidar com

    casa, um encontro

    como uma respostaando as reaces e

    Este autor fez ento

    agir de forma eficaz

    e passamos por um

    tempo, resultados e

    mongi Frana, A.C. &

    o tm vindo a ser

    to, A. & Chambel,

    nos permite activar

    ra nos mobilizarmos

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    3. Burnout: O fantasmSo muitas as situaes em que

    chegar a um limite. Aquele brilh

    total que acontecia em cada nov

    profissional, do lugar algumas ve

    comunicao inspiradora transfor

    se em muros aparentemente int

    recorrente de dificuldades e prob

    estar a passar por uma fase de b

    aquilo que tm para fazer. Repr

    eroso da alma.(Maslach & Leit

    Como sabemos que estamos em

    este processo (Maslach & Leiter, 1

    Temos uma sensao gra

    to cansadas como quan

    mais uma reunio;

    Tornamo-nos cnicos e d

    burnout procuram o mni

    frio com colegas, chefias

    segura de estarem no tra

    com impacto no bem-esta

    Sentimos que no somos

    expectativas e que nem vcontinuidade, ter implica

    No obstante a relao entre est

    critrios, de acordo com Marque

    distino:

    1. O stress temporrio e

    um processo de quebr

    profissional, e um estad

    Pinto & Chambel, M.; 200

    a do Bem-Estar

    entimos (ou vemos nos nossos colegas) que a

    nos olhos, o acreditar incondicional e a dispo

    dia de trabalho, quando estvamos nos prim

    zes ao cepticismo, falta de energia e at mesm

    ma-se em sarcasmo continuado, as relaes em

    ansponveis, o foco constante em solues d

    lemas sem soluo vista. Se assim que nos s

    rnout: () o ndice da diferena entre aquilo

    senta uma eroso de valores, dignidade, espr

    r, 1997).

    burnout? H trs situaes que acontecem, q

    997):

    de de exausto fsica emocional (ao acordar, a

    o se deitaram) e sem energia para enfrentar

    sligados com o que acontece no nosso trabal

    o envolvimento com o trabalho, com um relaci

    e populao com que trabalham. Consideram

    balho, mas essa indiferena e negatividade tra

    r e eficcia;

    eficazes considera-se que o trabalho desenvol

    le a pena investir mais. H uma perda de auto-es tambm na confiana que outros tm em

    as duas situaes, stress e burnout so realid

    Pinto, A. & Chambel, M.C. (2008), podem aj

    elaciona-se com um processo de adaptao, e

    a de adaptao resultante da exposio p

    final de disfuncionamento crnico (Brill, 19

    8);

    Pgina 5

    nossa energia est a

    nibilidade emocional

    iros anos de prtica

    o a algum cinismo. A

    ticas transformam-

    lugar a um apontar

    entimos, poderemos

    ue as pessoas so e

    to e vontade uma

    uando passamos por

    s pessoas sentem-se

    m novo projecto ou

    lho as pessoas em

    onamento distante e

    ser uma forma mais

    z custos emocionais,

    vido est aqum das

    onfiana que, com as.

    des distintas. Vrios

    dar-nos a fazer esta

    quanto o burnout

    rolongada ao stress

    4; cit. por Marques

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    2. Numa situao de stres

    sintomas, enquanto que

    de despersonalizao e

    agravamento do mal-esta

    3. Enquanto que quando es

    fsica e emocional, o bu

    desgaste verificado no

    (despersonalizao/ cinis

    4. Situaes de stress aco

    essencialmente em prof

    elevadas sendo que tem s

    Porque chegamos a uma situa

    do burnout, consideram que os pr

    Excesso de trabalho sen

    resposta, sem autonomia

    mais exigncias a um men

    beco sem sada.

    Falta de controlo Mui

    delegado. Nesse sentido,

    mesmo alguma frustrao

    Recompensas insuficiente

    tendo em conta o trabal

    tm honorrios mais elev

    desenvolvido, no haven

    vazio quando se tem esta

    Falta de Esprito de Comutempo (acordada) com os

    co-criado tem toda a imp

    bem-estar e produtividad

    se sentir isolado e/ou des

    e motivao. Relaes

    organizacional.

    Falta de sentimento de j

    justia e respeito contribu

    em algumas organizaes

    s tendemos a activar estratgias que nos p

    numa situao de burnout, as estratgias utiliz

    inismo que naturalmente iro contribuir par

    r;

    amos em stress sentimos acima de tudo algum

    nout um sndroma multidimensional em q

    stress, tem ainda implicaes nas rela

    o) e consigo prprio (perda de realizao/ efic

    tecem a todos os indivduos, enquanto qu

    issionais muito motivados e envolvidos, com

    empre repercusses negativas.

    de burnout? Leiter e Maslach (2005), autores

    incipais factores passam por:

    timento que temos mais trabalho do que aquel

    para gerir o trabalho que chega e respectivos

    or nmero de funcionrios, cada vez mais as pe

    tas vezes sentimos que no controlamos os

    podemos sentir desrespeito pelas nossas idei

    .

    s seja por sentirmos que o que ganhamos i

    o realizado (ainda mais quando outros colega

    ados); ou por sentirmos que as chefias no re

    do uma palavra apreciativa ou motivadora, h

    perspectiva de ausncia de reconhecimento e v

    nidade se um facto que a maioria da populacolegas de trabalho, do que com a prpria fam

    ortncia. Quando se sente o esprito de comu

    so significativos. Contudo, o inverso tambm

    acreditado pelos prprios colegas tal ter implic

    positivas so fundamentais para o flores

    ustia Sentirmos que trabalhamos numa org

    i em muito para uma maior dedicao e realiza

    as pessoas, em diferentes situaes, ainda so

    Pgina 6

    rmitem diminuir os

    adas so geralmente

    a continuidade ou

    desgaste de energia

    e, para alm desse

    es com os outros

    cia);

    e burnout acontece

    expectativas muito

    e referncia na rea

    a que podemos dar

    prazos. Numa era de

    soas se sentem num

    trabalho que nos

    as e perspectivas, e

    nferior ao merecido,

    s na mesma posio

    onhecem o trabalho

    um sentimento de

    lorizao.

    o activa passa maislia e amigos, o clima

    idade, os ganhos no

    vlido se algum

    aes na sua postura

    cimento pessoal e

    anizao em que h

    o de todos. Porm,

    tratadas de modo a

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    No tocante aos Profissionais, qua

    no se do conta dos sentires quo

    fazer a nvel individual para cultiv

    poltica do cuidar de ns, das n

    sempre co-construda pelo que

    Positiva, irei propor uma reflexo

    ndo esto integrados numa organizao muitas

    tidianos. Se um facto que a organizao influe

    r o nosso bem-estar. urgente adoptarmos, pa

    ossas emoes, das nossas relaes. A realidad

    azemos no nosso dia-a-dia. A partir da abor

    e estratgias focadas no Bem-Estar e na Felicida

    Pgina 8

    vezes envolvem-se e

    ncia, muito podemos

    ra ns prprios, uma

    e da nossa vida ser

    agem da Psicologia

    de.

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    4. Emoes: Uma paleNa variedade de emoes que sen

    do nosso quotidiano. De facto, t

    ajudam a reagir de modo adequ

    longo da vida.

    luz da Psicologia Positiva, cons

    aspecto fenomenolgico, isto ,

    independentemente de serem

    obstante sabermos que o facto

    relao significativa com o bem-e

    As emoes negativas so assim

    vergonha e naturalmente, do p

    sobrevivncia: ter medo ajudou

    medo a circulao das pernas au

    aqui o nosso organismo se alter

    (Ekman, P., 2008). Mas se hoje

    perigosos, as emoes negativas

    uma perda. tambm quando se

    e, nesse sentido, estas emoes

    teis.

    As emoes positivas so aquel

    sentido de humor, espanto/sur

    problemas de sobrevivncia, resolpessoal. Do ponto de vista evol

    optimismo depois de dias de ca

    cooperar, sonhar e cuidar uns dos

    A., 2007).

    Cultivar emoes positivas perm

    construtivamente. A investigao

    individuais, ajudando a construir

    as pessoas mais aptas para a reso

    e de Cores do Sentir

    timos, encontramos um auxiliar para lidar com

    odas as emoes tm um valor adaptativo, na

    do a toda e qualquer situao com que nos

    ideram-se as emoes positivas e negativas, te

    consoante nos do prazer ou no na form

    u no adaptativas (Greenberg, L. & Paivio,

    e experimentarmos mais emoes positivas t

    tar, em algumas situaes podem ser desadapt

    odas as que nos trazem dor ou mal-estar, como

    onto de vista evolutivo, tm ajudado a esp

    s nossos antepassados a fugir de predadores

    menta), e a raiva ajudou-os a atacar quando n

    a com esta emoo, sendo a circulao das

    em dia, no cruzamos com regularidade com

    ainda nos ajudam, nomeadamente a fazer um l

    ntimos emoes negativas, que muitas vezes pr

    (numa dose moderada e adequada s situa

    s que os indivduos vivem de forma gratifica

    resa, serenidade, inspirao ou o amor. Em

    vem problemas relacionados com o crescimentutivo, permitiram aos nossos antepassados ma

    adas sem sucesso. Permitem-nos ainda hoje

    outros, contribuindo assim para a co-criao da

    ite-nos ir alm dos obstculos e dos proble

    tem demonstrado que as emoes positivas al

    recursos pessoais para lidar com as situaes d

    luo de problemas e mais criativas (Fredericks

    Pgina 9

    s diferentes eventos

    medida em que nos

    amos deparando ao

    ndo em conta o seu

    como as vivemos,

    .,2000). Assim, no

    er, geralmente, uma

    tivas.

    a tristeza, ira, culpa,

    cie humana na sua

    (e quando sentimos

    cessrio (e tambm

    os a ser activada)

    animais selvagens e

    uto na sequncia de

    curamos a mudana

    s) podem ser muito

    nte, como a alegria,

    vez de resolverem

    e desenvolvimentonterem esperana e

    manter-nos unidos,

    s comunidades (Carr,

    as. Leva-nos a agir

    argam os horizontes

    dia-a-dia, tornando

    n, 2003).

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    5. Gesto de Emoes

    Numa era de stress, presso, e almelhor gesto das emoes. E

    estratgias pragmticas que nos p

    Ateno Dar a

    cresce (mais do q

    Interpretao - N

    maneira como

    adversidades e va

    Memria - Proc

    difceis e as nossa

    Considerando que o nosso bem-

    que nos acontece, mais do que

    pessoal e relacional, se nos hab

    identificar os eventos negativos

    trazermos conscincia as capaci

    auto-confiana e auto-estima.

    Gerir as nossas emoes, indepe

    (como um chefe mal-disposto, um

    etc), permite-nos assim activar

    melhorado, mas tambm celeb

    sobrevalorizamos os aspectos neg

    Em busca de qualidade de vida

    uma ansiedade, so mltiplas as propostas qued Diener e Biswas-Diener (2008) propuseram

    odero ajudar no mbito pessoal e profissional:

    eno ao que de bom e agradvel nos acont

    e ainda est por fazer). Apreciar.

    o so os eventos externos que nos provocam

    s interpretamos. Evitar ruminar, procur

    lorizar os bons momentos

    rar ter presente as nossas foras demonstr

    s competncias nos ptimos momentos.

    star est dependente acima de tudo da form

    dos eventos em si, podemos ento melhora

    ituarmos no dia-a-dia a apreciar o que de b

    omo situaes desagradveis (em vez de cats

    dades que todos ns j demonstrmos um dia,

    ndentemente do que nos acontece e que n

    a nova directiva na nossa organizao com a qu

    as estratgias necessrias para agir em fun

    rar o que corre bem ou mesmo muito be

    ativos dos nossos dias?

    Pgina 10

    encontramos para ao Plano AIM, com

    ce, ao que evolui e

    mal-estar, mas sim a

    ando solues nas

    das nos momentos

    como encaramos o

    o nosso bem-estar

    om nos acontece, a

    rofes aterradoras) e

    alimentando a nossa

    podemos controlar

    al no concordamos,

    o do que pode ser

    m quantas vezes

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    6. Fluir: Deixar-nos levSo vrias as situaes em que pr

    ganhar o euromilhes, deixo de tr

    Carabas, que chatice ter de vol

    efectivamente uma imagem muit

    fosse o dinheiro que chega no fina

    Sabemos, porm, que no trabal

    se sentem realizadas, e muitas ve

    (quando no so ocupados ou e

    percebido se falamos de um ciru

    um jornalista a investigar para a

    como os taxistas, empregados de

    profissional ou organizacional, o

    como interpretamos o que aconte

    As pessoas com maior satisfao

    fluxo, um conceito proposto po

    sentem quando esto a realizar

    estando a flutuar. Na realid

    experimentar uma experincia

    prprios (at de almoar!). Nest

    fazer, que nada mais parece exist

    escrevemos um relatrio, mas ta

    maior prazer est menos no resul

    ar pela Magia de Fazer Acontecer

    esenciamos verdadeiras sesses de queixume

    abalhar!, bem que passava o resto dos meus

    tar para o trabalho. Crimos uma cultura e

    negativa e no raras vezes, encaramo-lo como

    l do ms para pagar as contas e mais uns extras

    ho e na realizao das actividades profissionais,

    zes sentem uma maior apatia, vazio ou ansieda

    truturados) (Csikszentmihaly, M. ,2002). Se tal

    gio a operar, um bailarino no dia na estreia d

    reportagem seguinte, acontece tambm com

    mesa e mesmo os empregados de limpeza. M

    nosso bem-estar e envolvimento muito cond

    ce e como encaramos o quotidiano de forma ge

    com o trabalho, tm maior facilidade em fluir.

    r Csikszentmihaly (2002) para descrever a form

    ma actividade, profissional ou de lazer, e que

    de, o autor constatou que os momentos

    ptima, perdemos a noo do tempo (as hor

    casos, estamos to envolvidos e concentrad

    ir. Pode acontecer em diversas situaes como

    bm quando desenhamos, lemos um livro ou

    ado e mais no processo. O prazer de fazer acont

    Pgina 11

    sobre o trabalho: se

    dias beira mar, nas

    que o trabalho tem

    se a nica mais valia

    .

    que as pessoas mais

    de nos tempos livres

    pode ser facilmente

    e um espectculo ou

    outros profissionais

    ais que da realidade

    icionado pela forma

    ral.

    Fluir, ou o estado de

    como as pessoas se

    se descrevem como

    em que estamos a

    as voam!) e de ns

    s no que estamos a

    m reunies, quando

    azemos bricolage. O

    ecer.

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    7. Ciclo de Mudana:

    Partir para uma postura mais posi

    vezes passar por um processo demudar (dormir mais, fazer pausa

    ganhar perspectiva das diferente

    rotinas, sabemos que mudar

    ajudando a que amanh ou

    mudana.

    Efectivamente, no basta decidir

    em promover e motivar para a

    compreendemos que o nvel de

    saudvel, deixar de fumar ou re

    Mudana, que passa por vrios es

    Pr-Contemplao sem motivnecessidade de mudana;

    Contemplao insegurana e a

    mudar. A pessoa pondera e altern

    Preparao Uma deciso foi to

    procura estratgias para iniciar a

    Aco houve mudana de co

    encontradas e objectivos e planos

    Manuteno manter o co

    complementem a mudana (p

    envolvendo pessoas muito motiva

    Recada faz parte da mudana

    o ciclo a partir da fase onde se ir

    Assim, se bem que estas fases se

    por elas no sentido apresentado.

    circunstncias na fase de Prepara

    Caminha faz-se Caminhando

    iva com a vida em geral, e o trabalho em partic

    udana. Cada pessoa poder identificar diferes, retomar o ginsio, etc) como auxiliares de g

    s situaes do dia-a-dia, mas se tal ainda n

    esafiante e os mas e tantas desculpas p

    para a semana se torne recorrentemente o

    mudar, pese embora as nossas profisses se b

    udana na vida de outras pessoas. Olhando

    motivao vai variando (seja para iniciar um p

    omar o ginsio). Prochaska e Diclemente pro

    gios (Miller & Rollnick, 2001):

    ao para mudar; a pessoa no considera t

    mbivalncia face mudana, aps conscinci

    a entre osprs e contras.

    ada. A pessoa durante um perodo sente-se det

    udana de comportamento.

    portamento. A pessoa encontra-se envolvida

    definidos.

    mportamento e evitar recadas, atravs

    rtilhar com amigos, definir um horrio pa

    das, etc)

    implica um retroceder nas diferentes fases, re

    encontrar.

    mostrem muito estruturadas, sabemos que ne

    Se, por exemplo, no encontrarmos estratgias

    o, poderemos voltar para a fase de Contempl

    Pgina 12

    lar, implicar muitas

    tes pontos que podeesto de emoes e

    est integrado nas

    dem ser apontadas,

    ideal para iniciar a

    seiem precisamente

    ara as nossas vidas,

    lano de alimentao

    useram um ciclo de

    r um problema ou

    da necessidade de

    erminada a mudar, e

    com as estratgias

    e estratgias com

    ra uma actividade,

    omando novamente

    m sempre passamos

    adequadas s nossas

    o. A Recada pode

  • 7/31/2019 Burnout & Bem-Estar

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    Catarina Rivero www.catarinarivero.comREAPN Guarda 2010

    tambm acontecer em diferent

    Contemplao. Assim, propost

    que cada um de ns em diferente

    menos lineares, com mais ou men

    Reconhecendo as vicissitudes de

    estratgias adaptadas a cada fase

    estaremos disponveis (realisticam

    es fases e no haver um retorno obrigat

    um ciclo de mudana, pelos autores, com dif

    s processos de mudana, poder fazer diferent

    os recadas, com mais ou menos tempo em cada

    ualquer processo de Mudana, mais facilment

    procurando perceber qual o nosso nvel de m

    ente) para iniciar a curto prazo!

    Pgina 13

    rio fase de Pr-

    erentes fases, sendo

    s percursos, mais ou

    uma das fases:

    podemos encontrar

    tivao e que passos

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    8. Plano de Mudana:

    Definir um plano de Mudana ser

    que queremos mudar, para ond

    promover bem-estar subjectivo.

    estratgias prticas que se verifica

    & Biswas-Diener, 2008): Para alm

    o optimismo e o sentido de hu

    diferentes situaes, relativizando

    diferentes pessoas referem senti

    efectivamente fazer pausas no di

    teatro, fazer exerccio fsico e de

    poltica, a famlia, a comunidade (v

    Deste modo, ser fundamental, se

    definir qual a rea de mudana, a

    se considera poder passar, as ac

    plano ter sucesso, independentem

    que no final de cada fase (ou p

    estratgias, celebrando o que co

    totalmente alterado, com novas ac

    O maior sucesso ser sempre o da

    Eu Agora Vou Fazer

    assim uma estratgia que nos pode ajudar, qu

    e queremos ir. Quando falamos de evitar de

    Investigao recente tem vindo a trazer a pr

    m ser utilizadas pelas pessoas que se considera

    de evitar padres de perfeccionismo excessivo

    or positivo (e no o sarcasmo), e de ganhar

    em devidas propores mesmo os eventos ne

    ir-se fortalecidas em termos de bem-estar,

    de trabalho, ir a um jantar de colegas ou ami

    dicar-se a uma causa, seja atravs de uma rel

    oluntariado), etc.

    considerarmos que podemos melhorar algum po

    vantagens/ ganhos, o nvel de motivao, as fa

    es concretas que se pretende realizar. No es

    ente do contexto, ter de ser flexvel. Neste sen

    rodo de tempo pr-definido), reavaliar e pon

    reu bem ou excelente, e identificar o que po

    es e estratgias concretas.

    s aprendizagens que nos permitimos fazer em ca

    Pgina 14

    ando identificamos o

    burnout falamos de

    posta de diferentes

    mais felizes (Diener

    u rigidez, de cultivar

    perspectiva sobre as

    ativos, sabemos que

    quando conseguem

    os, ir ao cinema, ao

    igio, uma ideologia

    nto nas nossas vidas,

    ses e estratgias que

    quecer que, para um

    tido, proponho ainda

    derar as metas e as

    e ser melhorado ou

    da percurso.

  • 7/31/2019 Burnout & Bem-Estar

    15/15

    Catarina Rivero www.catarinarivero.comREAPN Guarda 2010

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