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Não importa o meio, a diversão está garantida!

Nova série apresenta expertise dos sócios

A arte de transformar vidas

Brasil pode ser o 4º mercado até 2017

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SUMÁRIO

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RODRIGO BERTOZZI

CEO da B2L, Organização Especializada em Compra, Venda e Investimento em Empresas, Articulista, Professor, Palestrante, Autor de 16 obras, entre elas “Revolution Marketing Place”, “Marketing Jurídico Essencial”, Um Futuro Perfeito e “A Reinvenção da Advocacia”. Sócio-Fundador da Selem, Bertozzi & Consultores Associados. Empreendedor desde os 17 anos com a fundação da Empresa Jr da UFPR.

Refletindo sobre como uma empresa se comporta, jamais tive dúvida de que ela é um organismo vivo que toma suas pró-prias decisões. Ora, se uma empresa que vive desde sócios com visões distintas, ao funcionário do piso de fábrica, passando por gerências e diretorias, é perfeitamente possível crer que estas mentes estão com foco na empresa e em seus objetivos.

Se a empresa é um ser vivo, como ele es-taria? Forte e saudável para competir de verdade? Fraco e debilitado a ponto de ser engolido? - não em um belo e estruturado projeto de compra e venda de negócio. E a terceira, e poderosa estratégia, que é dar as tacadas alongadas no mercado para ser a grande referência. Tomar o posto de quem se diz e é absolutamente ousado dentro de um equilíbrio de forças. Para executar estratégias assim não pre-cisa ser grande; precisa dominar o corpo empresarial ou individual.

A ORGANIZAÇÃO ENQUANTO UM CORPO HUMANO

A cabeça é o futuro - olha distante. Per-cebe os sinais, algumas são duras de-mais, outras abertas demais - mas daqui vem o que os olhos não veem. O sonho que pode ser realizado. Nosso cérebro possui 100 bilhões de neurônios com 10 mil sinapses cada um. Uma empresa com o olhar do futuro é absolutamente instigadora. Faz com que planos aparen-temente impossíveis tornem-se viáveis. Ao multiplicarmos as sinapses de cada funcionário motivado e bem conduzido teremos chances em mercados, pois en-contraremos outros.

Os braços são o presente - mais limita-dos, pois fazem apenas o que a cabeça ordena, ou seja, a execução do projeto. Podem fazer coisas boas, mas dentro do mercado no qual atuam e com aquilo que têm. Sem a mente poderosa - perdem-se.

SUA EMPRESA É UM ZUMBI, SOBREVIVENTE OU SUPER-HERÓI?

As pernas são o passado. Elas podem ser medrosas, pois já apanharam e decidem não sair do lugar. É quando você tem medo. Ignora o braço e nega a execução. Mas negar a conexão en-tre a cabeça (futuro) e os braços (exe-cução) é perder a evolução da carreira ou o seu negócio.

ZUMBI - responde somente ao estímu-lo do mercado. Vai atrás da multidão, do marketing de massa e do que os demais fazem. Essa é sua estratégia principal. Julga que seus clientes ainda serão sempre os mesmos - esquece dos so-breviventes e super-heróis que querem evoluir. É a história do já chegamos até aqui sem ajuda, não precisamos mudar nada e nem contratar ninguém. O corpo Zumbi se deteriora com o tempo e não vai sobreviver. Pense em seu setor e em quantas empresas não entraram em co-lapso. Frios e parados - morrem.

SOBREVIVENTES - estes são a chamada linha média - querem apenas manter a po-sição de pretensa segurança. Perdem ta-lentos para a concorrência, perdem mer-cado, mas colocam a culpa na economia, nas regras de mercado. É efetivamente a zona segura onde basta entrar um con-corrente de maior envergadura para a empresa tornar-se refém rapidamente do distanciamento do mercado.

SUPER-HERÓI - é o corpo que evolui ou busca ajuda dos cientistas para uma evo-lução artificial, porém com um propósito

maior: gerar empregos, ampliar a mente coletiva, promover por meritocracia.

Caminhar entre fogos, disparos, forças ini-migas rumo ao futuro conectado. E seus funcionários exércitos vão com ele, pois confiam, mesmo sabendo que nada é in-falível, mas que pode ser corrigido.

Percepção A população mundial cresce de maneira avassaladora. Nos primeiros 1.750 anos da Era Cristã, os habitantes da Terra pas-saram de 200 milhões a um bilhão. Nos últimos 245 anos para seis bilhões e a previsão é de que em 2050 a população do planeta atinja 9,6 bilhões de seres hu-manos. Este crescimento explosivo e a urbanização acelerada após a 2ª Guerra Mundial resultaram numa utilização pre-datória de recursos naturais.

Enquanto o Zumbi nada vê e o sobre-vivente não dá bola pois está embuti-do na meta de resolver problemas, o super-herói irá construir aterros sani-tários e outras formas de resolver o lixo tornando assim a empresa mais forte e poderosa.

O futuro desta maneira se interliga ao passado e nada sai do lugar. Vale para você, para mim e para a sua empresa. Equilibre passado, presente e futuro, e uma jornada incrível irá se apresentar.

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COM A PALAVRA

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GusTavO saRDInha

Sócio B2L.

Quando o ex-presidente Lula mencio-nou que o tsunami da crise mundial em 2008 chegaria ao Brasil apenas como uma “marolinha”, ninguém tinha dúvidas de que era um dos maiores atos de estupidez de um governante brasileiro. A crise era séria e, talvez, até pelo “descaso” de nosso timonei-ro, estamos amargando até hoje um crescimento pífio, inflação alarmante e uma desvalorização da moeda que começa a afetar setores importantes da economia.

Mesmo diante da dificuldade, é notá-vel o esforço que o Brasil - não como instituição política, mas como inicia-tiva privada - tem dispensado em en-contrar meios de um crescimento ou, ao menos, uma estabilidade em mo-mentos de dificuldades como o que o mundo passa atualmente.

Vários setores têm encontrado seus meios. E o principal que se percebe é sua consolidação. Editora Abril com-prou participação na Xeriph; SAP (Bra-sil) comprou participação na AllTax; Itaú Unibanco comprou a Credicard; Bayer CropScience comprou ativos da brasi-leira Melhoramento Agropastoril; Onco-clínicas do Brasil comprou a Multihemo; Telefónica Digital comprou a AxisMe.

Em 2007, o Brasil bateu seu recorde de aquisições e fusões com 677 acor-dos. Em 2012, foram 771. Até maio de 2013 foram 330, contra 318 operações no mesmo período de 2010, melhor ano, com 799 acordos anunciados. O ano de 2013 promete. E as empresas do middle market têm nele uma opor-tunidade ímpar, e talvez única.

O que percebemos com esse turbilhão de fusões, aquisições e expansões re-

ARTIGO B2L

gionais é que o mercado começa a dar sinais de como irá se comportar daqui em diante. As grandes continuarão grandes e farão de tudo para continuar crescendo com seu plano esmagador de expansão com aquisições agressi-vas. Mas o que mais chama a atenção é o crescimento anunciado do middle market, que tem tornado esse “segun-do escalão” um foco para investidores.

Por isso é muito importante que to-dos os movimentos dados pelas mé-dias sejam muito bem calculados. Seja preparando-se para a expansão regional; para uma provável aquisição por parte das redes nacionais; para fundir-se ou aliar-se estrategicamente com os seus semelhantes, do mesmo porte, para evitar um atropelamento pelas grandes redes. Essa preparação permitirá aos médios, expandindo ou sendo adquiridos pelos grandes, uma mudança nos rumos da história do mercado no Brasil.

Essa “aventura” na busca pelo in-vestidor tem sido de muitas agruras para diversos empresários. Por quê? Tememos que muitas vezes seja fal-ta de preparo, de literalmente fazer o dever de casa na busca do tesouro. Vemos negócios altamente lucrativos, que não conseguem comprovar isso através de números confiáveis, o que pode ser um erro imperdoável.

O investidor muitas vezes quer com-prar apenas parte do negócio. Quer que o empresário, pedra fundamental da empresa, permaneça no processo decisório. Mas para isso, há que se ter a confiança de que esse empresário conheça do negócio e, acima de tudo, do seu próprio negócio, com números precisos e confiáveis.

Dicas para o processo de preparação:1) Mantenha os documentos contábeis em dia. Não confie apenas na palavra da conta-bilidade. Confira!

2) Tenha sempre os relatórios gerenciais ao seu alcance. Os números de receitas, des-pesas, impostos, rentabilidade etc., devem ser confiáveis e de seu conhecimento.

3) Você pode até ter uma ótima equipe, mas nunca se ausente do aspecto financei-ro. É comum os empresários se afastarem desse importante setor.

4) Faça uma avaliação do seu negócio, com a apresentação de um Laudo de Avaliação confiável. É importante conhecer exata-mente o valor do seu negócio, evitando subestimá-lo, ou espantar possíveis com-pradores com valores superestimados.

5) Prepare uma apresentação concisa de-monstrando que você conhece o seu ne-gócio como ninguém, com dados, gráficos, aspectos importantes e cenário atual. Não se esqueça que o investidor tem diversos bons negócios para analisar. Você deve apresentar um diferencial.

Enxergue a busca ao investidor – ou parcei-ro estratégico – como uma sobrevivência em um ambiente inóspito; como uma luta por sobrevivência na selva. O mais prepara-do, conhecedor do ambiente, de seus fru-tos e armadilhas, certamente triunfará.

A busca pelo tesouro perdido

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Apresentar informações inéditas do mer-cado sobre private equity e venture ca-pital. Essa foi a proposta do Congresso promovido pela Associação Brasileira de Private Equity e Venture Capital (ABVCAP), em São Paulo.

O objetivo era divulgar números do setor nacional, um levantamento oficial extraí-do do ABVCAP Data, em parceria com a KPMG, base de dados oficial da indústria de participações no Brasil. “Por conter os dados oficiais consolidados do maior número de players dessa indústria já reunidos em um estudo conjuntural, a di-vulgação deste primeiro relatório marca uma importante conquista para o setor, que vem crescendo entre 20% e 30% ao ano”, afirma o presidente da ABVCAP, Clovis Meurer.

Além de apresentar o levantamento, o Congresso contou com palestras sobre o cenário atual da indústria de participa-ções no Brasil e no mundo e a visão de investidores internacionais, a evolução e o perfil do mercado de consumo e va-rejo no país, atração de investimentos, a estratégia dos fundos de pensão na alocação de recursos em private equity e venture capital, entre outros temas re-levantes neste setor.

O Congresso apresentou ainda detalhes de setores promissores da economia e contou com representantes das mais importantes empresas da indústria de participações no Brasil. Dentre os as-

suntos discutidos, destacam-se o au-mento do poder aquisitivo da sociedade brasileira – especialmente a classe C – que foi apresentado no painel “A Evolu-ção e Perfil do Mercado de Consumo e Varejo no Brasil”, que contou com a par-ticipação de Manuela Artigas, sócia da Prática de Bens de Consumo e Varejo da McKinsey, do CEO da RiHappy, Hector Nunez, do sócio da Gávea Investimen-tos, Piero Minardi, do Managing Partner da Tarpon, Pedro Faria e do Sócio Funda-dor da Arezzo, Anderson Birman, além de outros convidados com experiência na atuação de fundos de private equity no setor varejista.

Dimensões continentais, visibilidade in-ternacional como potência emergente e importantes demandas da sociedade foram debatidos no painel “O Desafio de Investir no Crescimento de um País Continental”, e teve a participação do su-perintendente da Área de Infraestrutura do BNDES, Nelson Fontes Siffert Filho, do principal executivo da GEF, Ben Sessions e do diretor de Infraestrutura da Rio Bravo Investimentos, Fabio Okamoto.

Já o setor de tecnologia foi representa-do com o tema “O Mundo Interligado - As Novas Tecnologias que Pautarão o Futuro do Segmento de TIC”, e contou com especialistas como Laércio Cosen-tino, CEO da TOTVS, Cassio Dreyfuss, vice-presidente da Gartner Research e Eduardo Goes, Co-CEO e fundador da Rocket Internet LatinAmerica.

Os setores que

crescem mais

rapidamente em países

como o Brasil, são os

que atuam diretamente

junto ao consumidor,

como planos de saúde,

TI e varejo

Clovis Meurer, presidente da ABVCAP

Congresso em São Paulo reúne players e apresenta

setores promissores

ABVCAP

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O encontro também teve a participação de Drew Guff, especialista em gestão de fun-dos em mercados emergentes e diretor e sócio fundador da Siguler Guff, uma das mais reconhecidas empresas do merca-do de private equity que, junto com suas afiliadas, possui mais de US$ 10 bilhões de ativos sob sua administração. Guff foi responsável pela apresentação da palestra “A Experiência dos Fundos na Alocação de Recursos em Fundos Nacionais”.

Dados oficiaisCom informações de 480 fundos, a ABVCAP Data, base de dados oficial da indústria de participações no Brasil, representa um importante passo na transparência e desempenho das atividades do setor.

Os números apontam que o capi-tal comprometido para os fundos de Private Equity e Venture Capital (PE&VC), em 2012, foi de R$ 83 bi-lhões. Esse valor inclui montantes que já foram efetivamente investidos e os investimentos que ainda não en-traram nas empresas, mas que estão provisionados. “Estamos bastante contentes com o número expressivo a que chegamos”, conta Meurer.

O valor de 2011 foi de R$ 64 bilhões, um aumento de 31% que está alinhado com a média anual de crescimento nos últimos anos que era sempre estimada num valor entre 20% e 30%.

Investimentos em infraestruturaDurante o Congresso, a ABVCAP pro-moveu um debate sobre o Desafio de Investir no Crescimento de País Conti-nental e o Chefe do Departamento de Energias Alternativas do Banco Nacio-nal de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Antonio Carlos Tovar, destacou a importância do investimen-to em private equity para o setor de infraestrutura.

Tovar explica que o BNDES não tem como captar todos os recursos que o mercado de infraestrutura demanda no

Brasil; assim, salienta, como alternati-va, a necessidade de outros meios de investimento como o private equity, por exemplo. “Não é possível contar apenas com o BNDES, porque o banco não tem recursos para financiar tantos projetos que o país necessita”.

O diretor de Infraestrutura da Rio Bravo Investimentos, Fábio Okamoto, comen-ta que três fatores são importantes para ter um aporte favorável de infraestrutura no país. Ele destaca que o principal é ter capital e logo depois financiamento abundante para trazer o retorno para o investidor final. “Por fim, a facilidade em licenciamento ambiental”.

Participaram também do painel do Congresso da ABVCAP: Ben Sessions, Managing Director do Global Environ-ment Fund – GEF, além do moderador Roberto Hesketh, conselheiro consul-tivo da ABVCAP e diretor da Multicapital do Brasil Participações.

DesempenhoPrecursor na área de participações desde 1990, Guff sabe reconhecer quando um mercado tem futuro. E, de acordo com ele, o Brasil está no caminho certo. “Para os fundos administrados pela SigulerGuff, o Brasil está dando resultados mais rápi-dos que a China”.

De acordo com Guff, que aponta bons resultados dos fundos de participações no Brasil, é importante analisar as oportu-nidades em PE&VC, pois, muitas vezes, mercados emergentes são melhores do que investimentos em bolsa. “O mercado de ações emergentes está muito concen-trado em um punhado de empresas gran-des, como Petrobras e Vale, que estão mais sujeitas aos efeitos das flutuações internacionais. Por outro lado, os setores que crescem mais rapidamente em países como o Brasil, são os que atuam direta-mente junto ao consumidor, como planos de saúde, TI e varejo”.

Guff também ressalta que o Brasil preci-sa de mais atenção frente às fontes de financiamento para pequenas e médias empresas, uma vez que os empréstimos têm taxas altas e períodos curtos.

Venture ForumParalela ao Congresso, foi realizada a primeira edição de 2013 do Venture Forum, um processo estruturado que visa oferecer oportunidades ideais para as empresas inovadoras conquistarem a atenção de gestores e investidores para seus planos de negócios.

ABVCAP

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Warner

Dando sequência à nossa série so-bre entretenimento, conversamos com o gerente geral da Warner Bros. Consumer Products no Brasil, Marcos Bandeira de Mello. Descubra agora este mundo encantador que povoa nosso imaginário desde nossa infância até os dias de hoje.

Empresa da Warner Bros. Entertainment, a Warner Bros. Consumer Products (WBCP) é a divisão de licenciamento do grupo, detentora de um dos mais completos portfólios do setor, incluindo consagrados personagens e marcas do universo do cinema e da animação. Com mais de 1.000 licenciados ativos em todo o mundo, licencia os direitos de uso so-bre nomes, semelhanças e logos para todas as propriedades intelectuais.

Ícones famosos fazem parte do repertó-rio, tais como a turma dos Looney Tunes, Harry Potter, Scooby-Doo, Batman e Superman, da DC Comics, assim como di-reitos de propriedade da Hanna-Barbera – incluindo Os Flintstones, Os Jetsons e Tom & Jerry – e filmes clássicos como “E o Vento Levou” e “O Mágico de Oz”, além de séries consagradas como “Friends”, “The Big Bang Theory” e muitas outras.

Com uma rede global de escritórios e agentes nas principais regiões do mun-do, incluindo América do Norte, Amé-rica Latina, Ásia e Europa, mantém o

Os super-heróis nossos de

cada dia

ENTRETENIMENTO

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animações, filmes e, principalmente, priorizando a busca do melhor parceiro licenciado para que as licenças sejam tra-balhadas em toda sua excelência, seja do storytelling no produto ou na percepção do consumidor no ponto de venda.

Projetos A WBCP tem desenvolvido parcerias para a realização de grandes projetos, como as áreas temáticas do parque Hopi Hari, em São Paulo. A parceria entre as empresas consiste em um contrato de licença para os direitos de uso dos perso-nagens do Looney Tunes (Infantasia) e da

Liga da Justiça (Aribabiba) nas atrações, na venda de alimentos e na comerciali-zação de produtos do parque.

Recentemente, a divisão de licencia-mento lançou um projeto em parceria com o hospital A.C. Camargo, que criou o “Hall da Justiça”. Pioneiro em todo o mundo, inclui a tematização das áre-as e equipamentos de tratamento do hospital e filmes animados, nos quais os super-heróis vivenciarão momentos inspirados nas histórias dos pacientes.

LicenciamentoO licenciamento de marcas é a conces-são de direitos de uso de determinada propriedade para uma ou mais empre-sas. Essas companhias utilizam nomes já consagrados para agregar valor a seus produtos ou serviços.

A WBCP conta com uma modalidade para o uso de seus personagens em peças publicitárias, conhecido como clip licensing. Recurso muito utilizado nos Estados Unidos, Japão e Austrá-lia, consiste na utilização de trechos de filmes e/ou personagens de séries, desenhos, filmes etc. para campanhas publicitárias.

Estamos vivendo uma época onde o licenciamento no Brasil (e no mundo) é um verdadeiro fenômeno, de acordo com o gerente. Podemos afirmar que os super-heróis já fazem parte do cons-ciente coletivo da população e, por isso, o volume de produtos licenciados vem crescendo gradativamente a cada ano.

“Para a Warner, nos últimos cinco anos, o crescimento da representa-tividade dos produtos licenciados de heróis tem sido muito expressivo. Evoluímos de 5% para quase 30% da totalidade de nosso portfólio.” Esse crescimento também é sentido com animações como Looney Tunes e Pe-nelope Charmosa e propriedades de filmes, séries de TV e videogame que fazem parte do portfólio da Warner e sempre estão entre os personagens solicitados pelos clientes.

compromisso de expandir e consolidar suas principais marcas no mercado internacional. Atuando há mais de 25 anos no Brasil, a empresa opera por meio de gerências específicas para os segmentos de vestuário, brinquedos e publicações, papelaria, decoração e uti-lidades domésticas, cuidados pessoais e saúde, alimentos e bebidas, promo-ções, entretenimento e clip licensing.

As operações brasileiras da WBCP ga-nharam notoriedade mundial. Para isso, a equipe brasileira mantém um forte relacionamento com seus clientes, dis-ponibilizando ferramentas importantes para ajudá-los a aumentarem a comer-cialização dos produtos licenciados.

Mercado localUma das iniciativas de sucesso foi a cria-ção de style guides locais, específicos para atender às necessidades do mercado brasileiro. A WBCP oferece também todo o suporte para desenvolvimento do con-ceito do produto, apresentação constante de tendências internacionais com viabili-dade de aplicação local, ampla exposição das marcas – presentes na internet, nas TVs aberta e fechada e no cinema, além de atuar junto aos grandes varejistas, para otimizar a disposição dos itens nas gôndo-las. “O resultado de todo esse trabalho e investimento é a conquista constante de fortes parceiros, na indústria e no varejo”, complementa o gerente geral da Warner Bros. Consumer Products no Brasil, Marcos Bandeira de Mello.

O cinema e a TV continuam sendo plata-formas importantes para a consolidação de marcas e personagens no licencia-mento. “Costumamos dizer que sempre que um filme chega aos cinemas, um novo desenho chega à TV ou uma nova série de TV é lançada, todos os produtos são beneficiados, independente do per-sonagem. No entanto, é relevante obser-var como a internet tem mostrado sua força junto aos consumidores, desde os mais novos até adultos”, aponta.

A Warner Bros. Consumer Products bus-ca sempre investir em suas marcas, atu-alizando as mesmas com novos guides,

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ENTRETENIMENTO

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“Costumo dizer que quando uma pessoa fica doente, procu-ra um médico, e o nosso negócio não poderia ser diferente. Quando uma pessoa quer se divertir, ser feliz, sonhar e viver um momento encantado, nos procura, porque o nosso ne-gócio é proporcionar tudo isto”. De forma simples e direta, é assim que o diretor de Marketing, Vendas e Novos Negócios do Beto Carrero World, Vitor Bauab, define o parque.

Referência em entretenimento em toda a América Latina, o parque multitemático trabalha com o imaginário dos pe-quenos, a adrenalina dos mais jovens e a emoção dos mais velhos. Às vezes, une os três elementos de uma só vez por meio de espetáculos e shows. Oferece a oportunidade de viajar no tempo, desperta a curiosidade e apresenta um mundo de fantasias em um só lugar para todos que têm a oportunidade de conhecê-lo.

Com um leque de atrações e atividades, o parque teve no-táveis crescimentos nos últimos anos e, segundo Bauab, a grande receita para qualquer desenvolvimento, inclusive o Beto Carrero World, é entender o objetivo do negócio, sem-pre mantendo a essência.

O diretor conta que o parque vive um novo momento, com isso vários eixos foram remodelados, como: a comunicação, campanhas de marketing, plano de atuação, além de novas áreas e atrações. “Até o final de 2013, teremos novas atra-ções e áreas sendo inauguradas. Recentemente lançamos a nova unidade de negócio, a Beto Carrero Eventos, e a mais nova atração: “Velozes e Furiosos Show”, das telas do cine-ma para o parque, a maior e única atração no mundo”.

Muito mais que um parque,

um mundomágico

ENTRETENIMENTO

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E as surpresas não param por aí. Além de todas as áreas possuírem investi-mentos em melhorias, priorizando sem-pre a segurança, há ainda o lançamento de mais uma atração: a área temática do Madagascar, com previsão para outubro deste ano. “Nosso negócio tem alguns elementos fundamentais para o sucesso; a inovação é um deles”.

Com uma nova campanha de marketing, com o slogan “Muito Mais Que Um Par-que”, o diferencial do complexo frente aos concorrentes está, além da estrutu-ra, na atuação, conceito e atrações, que prendem a atenção de crianças, jovens e adultos. “Hoje, no mercado nacional, temos alguns empreendimentos que atuam no segmento de parques, mas entendemos que um tem perfil diferen-ciado do outro, e todos os segmentos estão se reinventando. O nosso não po-deria ser diferente”, aponta.

Família Beto CarreroTrabalhar com o inconsciente e o imaginá-rio das pessoas, misturando personagens com brinquedos radicais e zoológicos, e apresentar um mundo de sonhos não é tarefa para qualquer um.

De origem humilde, João Batista Sérgio Murad, o Beto Carrero, sabia desde cedo aonde queria chegar e não desistiu até que erguesse um dos maiores parques multitemáticos do mundo. O vaqueiro é

personagem central de um parque que começou com poucos brinquedos e shows improvisados, mas que sempre buscou o melhor e, hoje, transformou--se em complexo de diversões digno de comparações com os maiores empreen-dimentos do mundo, como a Disney, por exemplo.

Junto com o parque cresceu também a família Beto Carrero. O parque conta com aproximadamente 950 funcionários dire-tos, mantendo um constante crescimen-to de um ano para o outro.

E o segredo do sucesso está justamen-te nesse ponto, na família. “Para mim, posso dizer sem ter a preocupação de errar, que estou dentro de um grande empreendimento e também de uma

grande família, que muito bem me re-cebeu. Este é o segredo deste sucesso, que como toda a família, teve seu patro-no, o saudoso Beto Carrero.”

CrescimentoAté o fim de 2013, a ideia é crescer 20%, tanto em público quanto em recei-ta. Mas as comemorações de resultado já começaram: o primeiro semestre de 2013 foi o melhor de toda a história do complexo. “Obtivemos 20% de cresci-mento em público e 23% de crescimen-to em receita, ou seja, vendemos mais e com mais qualidade na receita. Isto nos faz, perante o mercado nacional, o maior parque temático do Brasil e da América Latina”, comemora.

RentabilidadeO faturamento gira em torno da venda de passaportes, ou seja, da entrada no parque: aproximadamente dois milhões de visitantes passam pelo empreendi-mento por ano. Mas isso não quer dizer que não haja outras fontes de receitas. De acordo com Bauab, estão sendo de-senvolvidos trabalhos paralelos em que são estudadas outras possibilidades de rentabilidade. “O que tem nos surpreen-dido é a quantidade de empresas que nos procuram com o objetivo de patro-cinar algumas ações, atrações ou até mesmo espaços do parque.”

Vitor Bauab, diretor de Marketing, Vendas e Novos Negócios do Beto Carrero World

ENTRETENIMENTO

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Para os apaixonados por leitura, que não saem de casa sem um livro embaixo do braço, o site Skoob é o local onde é possível compartilhar o que se está lendo, o que já se leu e o que ainda vai se ler. Em resumo: um local em que todos compartilham suas opiniões e críticas.

É também um lugar para fazer novos amigos, já que muitas pessoas gostam dos mesmos livros. O papel do site é aju-dar a encontrar essas pessoas e saber quais são suas dicas para a próxima leitura.

“A ideia surgiu conversando com alguns amigos sobre os livros que tínhamos lido e sobre os quais nossas opiniões eram totalmente diferentes. No meio do bate-papo pergun-tei se havia algum lugar na internet onde fosse possível buscar a opinião de outros leitores. Como a resposta foi ne-gativa, tivemos a ideia de criar uma rede social literária para que houvesse essa troca de informações”, conta o criador do Skoob, Lindenberg Moreira.

Considerada rede literária pioneira no Brasil, em menos de três meses já era referência para leitores, editoras, livra-rias e autores. “O caminho até aqui foi complicado, mas facilitado pela grande cumplicidade dos nossos usuários, que entenderam e apoiaram até mesmo quando tivemos os problemas que vieram com o crescimento rápido da rede”, lembra, reforçando que foi e é baseado neste apoio e relação estreita com os skoobers (como são chamados os usuários da rede) que os criadores têm a certeza de estarem na direção correta.

FuturoEntre as ações previstas para o futuro, dentro do mercado editorial que vem crescendo muito no Brasil, em breve o site irá lançar a livraria oficial do Skoob. Para o fim do ano a inten-ção é lançar o redesigner de toda a rede com várias novas funcionalidades e também o aplicativo mobile para iphone e android.

“Temos relatos de vários leitores que depois do Skoob aprimoraram o gosto pela leitura. Vemos isso nos encon-tros mensais organizados pelos próprios skoobers e que acontecem em quase todos os Estados brasileiros. Eu mesmo, só depois do Skoob tive a oportunidade de co-nhecer autores como Kafka, Nietzsche, Oscar Wilde, Sa-ramago, Nelson Rodrigues e vários outros dos quais me tornei leitor voraz”, relata.

PúblicoNo início do Skoob o público principal era composto por lei-tores de Harry Potter, com faixa etária entre 15 e 17 anos. Com o tempo, o site passou a contar com a entrada de vários outros “clubes”, como os fãs de Crepúsculo, Guerra dos Tronos, dos clássicos e até das revistas em quadrinhos. Hoje é possível encontrar qualquer tipo de literatura e de leitor no Skoob.

De acordo com Moreira, dados estatísticos do site apontam que as mulheres leem mais do que os homens. Dos mais de 1 milhão e 100 mil leitores que hoje fazem parte da rede, 68% são mulheres entre 20 e 35 anos. O público feminino lê em média, três vezes mais livros do que os homens, sen-do que 42% dos leitores são de São Paulo. Rio de Janeiro fica em segundo lugar com 19% e Minas Gerais ocupa a terceira posição com 11%.

Amantes da leitura

Lindenberg Moreira, criador do Skoob

Como participarO primeiro passo é se cadastrar no Skoob (www.skoob.com.br), tornando-se um skoober. Depois basta adicionar seus livros à sua estante. Ferramentas foram criadas para permitir a interatividade en-tre os skoobers.

acervo de 602 mil livros

18 editoras

cerca de 9.300 autores

3.423 grupos

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Foi lançado no primeiro semestre o Insti-tuto Brasileiro de Governança Trabalhista (IBGTr), cujo objetivo é realizar ações para convergência do setor de Recursos Huma-nos e área jurídica para a melhoria da ges-tão organizacional. A proposta é promover fóruns de discussão, palestras, mesas-re-dondas, eventos e cursos que enriqueçam a troca de experiências na busca de uma gestão empresarial que contemple recur-sos humanos e a área jurídica.

O vice-presidente do IBGTr, Ricardo Becker, conta que o Instituto tem como proposta favorecer um ambiente neutro, onde o participante possa apresentar te-máticas e discuti-las. “O Instituto nasceu de uma necessidade de gestão de pes-soas e advocacia, propondo uma neu-tralidade onde poderemos discutir sem expor ninguém, nem empresas, nem escritórios”. Becker diz também que a Go-

vernança Trabalhista não será somente um diferencial de mercado, e sim, uma necessidade para uma gestão eficiente de empresas modernas.

O vice-presidente completa que o Institu-to irá auxiliar ainda em operações de fun-dos, uma vez que investidores terão aces-so a organizações alinhadas às diretrizes da lei. “O IBGTr vai influenciar também nas áreas de fusão e aquisição, pois os in-vestidores olharão as empresas de forma diferente, uma vez que não encontrarão casas bagunçadas”.

Governança TrabalhistaNorteada por um conjunto de ações volta-das a gerenciar as relações de trabalho, a Governança Trabalhista visa aperfeiçoar re-sultados, diminuir custos, reduzir ou elimi-nar os conflitos de interesses nas relações

entre colaboradores, diretores, sindicatos e Poder Judiciário. Esta ferramenta reúne as melhores práticas desenvolvidas entre os departamentos de Recursos Huma-nos, comercial, financeiro e jurídico, sem-pre alinhadas aos objetivos estratégicos da companhia.

Gestão organizacional ganha um novo aliado: IBGTr

“O IBGTr vai influenciar também nas áreas de fusão e aquisição”, afirma Becker

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CAPA

Os números são impressionantes. Dados recen-tes divulgados pelo IMS HEALTH, que audita o setor farmacêutico no Brasil e no mundo, apon-tam as perspectivas relacionadas ao mercado, em âmbito nacional e internacional. Nesta edi-ção, B2L Corporate traz números reveladores, di-cas para as farmácias de médio porte e apresenta duas empresas que conquistaram o sucesso den-tro deste universo.

O ambiente no varejo e distribuição deve per-manecer bastante dinâmico nos próximos anos. Grandes redes seguem com planos de abertura de novas lojas (320 lojas previstas para 2013 so-mente entre as três maiores).

A previsão é animadora, mas desafios se apre-sentam: encontrar bons pontos em cidades gran-des; desenvolver formatos apropriados a cidades menores; redes pequenas ou independentes buscam diferentes tipos de modelos para ganhar poder de barganha e eficiência no negócio; asso-ciativismo; incorporação em franquias existentes; especialização como forma de capturar clientela segmentada. Regulamentação segue sendo um debate com possíveis impactos significativos; bem como limitação das categorias comercializa-das, rastreabilidade, descarte de medicamentos entre outros.

cresce a passos largosSetorfarmacêutico

faturamento do mercado farmacêutico:

crescimento:

número total de farmácias e drogarias:

R$ 49 bilhões

15%

cerca de 65 mil estabelecimentos (farmácias e drogarias da rede privada - de caráter comercial)

mais de 90% são independentes (pequeno e médio porte)

apesar de representarem apenas 6% do número de estabelecimentos em todo o país, detêm 40% do mercado (em valor/faturamento)

medicamentos são os itens mais comercializados nas farmácias e drogarias

grandes redes de farmácias e droga-rias do varejo brasileiro pertencem à

ABRAFARMA

em relação ao ano anterior

agosto 201312

Page 15: Revista B2L Corporate 12

A Federação Brasileira das Redes Associativis-tas de Farmácias (Febrafar) possui um grupo composto por 41 redes de farmácias de peque-no e médio porte em mais de dois mil Municí-pios distribuídos em 20 Estados mais o Distrito Federal. De acordo com a Assessoria de Im-prensa da Federação, em valor o crescimento das mais de 7.500 farmácias e drogarias inte-gradas às redes associadas segue o processo evolutivo do mercado, em torno de 15% ao ano.

De acordo com levantamento feito pelo IMS HEALTH, há no país mais de 65 mil farmácias e drogarias. Segundo dados obtidos em julho deste ano pela própria Federação, 12% são re-presentadas pela comunidade Febrafar. No fe-chamento de 2012, o faturamento das farmácias e drogarias associativas integradas à entidade registrou R$ 4 bilhões, mas devido ao aumento da renda da população, maior acesso aos medi-camentos (ações governamentais como o Pro-grama Farmácia Popular e ação Saúde Não Tem Preço) e do ritmo crescente das vendas no seg-mento, estima-se que o faturamento ultrapasse R$ 4,5 bilhões até dezembro deste ano.

Pequenas e médias

• aquecimento da economia

• baixo nível de desemprego

• ascensão das classes econômicas (principal-mente da classe C)

• maior poder de compra dos consumidores

cerca de 25% do faturamento mensal advêm de produtos do setor de higiene e beleza

genéricos vêm conquistando uma fatia cada vez maior de participação (seu share beira 30% em média)

remédios de uso contínuo geram maior lucratividade a estes estabelecimentos

principais fatores que impulsionam o crescimento das vendas das farmácias e drogarias e o fortalecimento do setor no país:

crescimento gradativo das vendas de produtos do setor de higiene e beleza nas farmácias e drogarias

Fonte: IMS HEALTH (data-base fechamento do ano de 2012)

População por classe social América Latina e Caribe

Impacto da melhoria de renda no consumo de medicamentos

Consumo de medicamentos por família no Brasil (US$ / ano)

242

Classe

classe média (US$ 10 a US$ 50 por dia)

Perc

entu

al d

a po

pula

ção

vulneráveis (US$ 4 a US$ 10 por dia)

pobres (US$ 0 a US$ 4 por dia)

D/E C A/B

458

1.001

Durante a década passada 50 milhões de pessoas in-gressaram na classe média. Essa migração tem deter-minado o crescimento do consumo de medicamen-tos. O novo consumidor é mais sensível a preço.

1995

20

50

40

30

2000 2005 2010

O potencial de expansão é promissor

Font

e: IM

S H

EALT

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agosto 2013 13

CAPA

Page 16: Revista B2L Corporate 12

O mercado farmacêutico no Brasil está em expansão, com perspectivas de crescimento atraente. Concorrentes interna-cionais com alto potencial de investimento já estão disputan-do esse mercado com as grandes redes varejistas. Novas aquisições e associações no segmento de farmácias são aguardadas, sinalizando a tendência de consolidação do se-tor. Segundo dados publicados na Exame.Com, apenas cinco das principais redes de farmácias do país passaram a deter quase 30% do mercado.

A dinâmica atual é de muita competição, exigindo cada vez mais que as pequenas e médias farmácias independentes se adaptem às mudanças do setor para prosperar. A seguir algumas dicas:

1. Conhecer seu público consumidor para adequar o mix de produtos. Possibilitar que o cliente encontre tudo que procu-ra num mesmo local (one stop).

2. Oferecer atendimento de qualidade com funcionários trei-nados, bem informados e motivados. Essa personalização no atendimento pode ser o diferencial no marketing de relacio-namento, individual e personalizado. Os hábitos de consumo apontam o caminho de comunicação customizada com o cliente para gerar a fidelização. Justamente porque as gran-des redes não conseguem ter essa proximidade e realizam campanhas e promoções padronizadas.

Dicas para o novo cenário

3. Atentar para o ponto comercial com boa localização, apre-sentação visual da fachada e suas instalações. Ambiente lim-po e bem iluminado, facilidades de estacionamento, segu-rança, serviço de entrega e e-commerce são cada vez mais valorizados.

4. Dar especial atenção à administração do negócio e à pro-fissionalização, com ênfase na gestão de compras e estoque (comprar aquilo que terá saída e saber equilibrar o estoque com a demanda existente). Manter o capital de giro, analisar a lucratividade e os resultados mês a mês, acompanhar as análises setoriais – atualmente – passa a ser uma questão de sobrevivência nesse cenário de grande competição.

5. Unir-se a uma rede associativa ou cooperativa, é uma alter-nativa para preservar a competitividade e obter ganhos em escala, garantindo melhores condições na política para com-pras conjuntas, nos programas junto à mídia, na padronização de fachadas e layouts das lojas e nas atividades operacionais.

anDRé DE vascOncELLOs Sócio B2L.

Market Share (Valores) vs % Crescimento Último ano

Market Share

SANOFI

PFIZER

HYPERMARCAS

EMS

BAYER

ROEMMERS

NOVARTIS

MERCK & CO

GLAXOSMITHKLINE

BOEHRINGER INGEL

%Crec. > Mercado

%Crec. < Mercado

2,3%

3,1%

3,3%

3,6%

3,8%

4,0%

4,2%

5,0%

5,1%

7,4% 10%

9,0%

6,1%

10,6%

12,3%

23,3%

20,5%

12,9%

12,9%

25,9%

Top 10 Corporações na América Latina – Mercado Varejo Total AL+15.8%

Font

e: IM

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EALT

H

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CAPA

Page 17: Revista B2L Corporate 12

Dados do Sindusfarma (Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos no Estado de São Paulo) apontam que existem hoje no Brasil, 550 indústrias farmacêuticas.

De acordo com o Conselho Federal de Farmácia (CFF) existem no país 85.036 farmácias e drogarias (farmácias e dro-garias da rede privada | de caráter co-mercial + as farmácias que são abertas pelo governo por licitação e aquelas farmácias hospitalares (magistrais), que estão dentro dos hospitais). A atuação do CFF está voltada para todos os pro-fissionais farmacêuticos, independente-mente onde atuam.

No ano passado o país detinha a 6ª po-sição no mercado farmacêutico, com perspectivas de chegar à 4a até o ano de 2017 (Fonte: IMS HEALTH).

O presidente da ABCFARMA (Associa-ção Brasileira do Comércio Farmacêu-tico), Pedro Zidoi Sdoia, lembra ainda, que o faturamento dos últimos 12 me-ses – base março/2013 – foi de R$ 51,1 bilhões. Empregos gerados diretamente somam 382.500.

Sobre a realidade crescente de fusões e aquisições no setor, Sdoia cita as opera-ções envolvendo Drogasil/Raia, Droga-ria São Paulo/Drogarias Pacheco, Brasil Pharma/Mais Econômica, Big Bem, Ro-sário e Santana. A recente aquisição da Drogaria Onofre pela Rede Americana C.V.S. revela um duelo de gigantes.

“O setor de saúde é abrangente e en-globa significativa parcela no PIB na-cional, próximo de 9 a 10%. Quanto à expectativa de crescimento do setor farmacêutico diante da ampliação de acesso a medicamentos e do envelhe-cimento da população, a previsão é de 8% a 11%”, revela.

Entidades

No que diz respeito à receita atingida pela venda de genéricos no Brasil em 2012, o faturamento acumulado de 12 meses foi de R$ 11,1 bilhões.

O que é necessário para uma farmácia funcionar no Brasil?

• registro de contrato social na Junta Comercial

• ter um responsável técnico pelo esta-belecimento

• autorização de funcionamento expedi-da pelo setor de Vigilância Sanitária

• adequar-se às normas de procedimen-tos estabelecidas pela ANVISA

“Os empreendedores representados pela ABCFARMA encontram dificulda-des para atender a algumas exigências da ANVISA, quando estas extrapolam as leis existentes e quando a ANVISA, por intermédio de seus técnicos, alega impossibilidade de atender prazos, prin-cipalmente o de obter o alvará de fun-cionamento”, observa o presidente.

Presidente da ABCFARMA, Pedro Zidoi Sdoia

INSTITUCIONAL

R$ 50,1 BILHõES

VAREJO

Mercado Farmacêutico Total R$ bilhões à preço PPP e licitação

Crescimento impulsionado pelo setor privado

14,8 (30%)

35,3 (70%)

Font

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RuBEns sERRa Presidente do Conselho da B2L.

As pequenas e médias em-presas devem se unir para competir em larga escala, pois chegou a hora destas iniciarem processos de fu-sões e profissionalização da gestão. A saída é a gover-nança corporativa, aliada ao processo de fusão para criar marca e capacidade de compra.

agosto 2013 15

CAPA

Page 18: Revista B2L Corporate 12

Presente em toda a região Sul do país, a Panvel acaba de co-memorar 40 anos. Para marcar a data, a empresa preparou promoções em medicamentos e produtos de higiene e beleza em todas as filiais e na loja virtual. Para os próximos cinco anos, o Grupo Dimed Panvel deve aplicar cerca de R$ 220 milhões na implantação de sua nova sede, aquisição de no-vas tecnologias, abertura de 150 novas lojas e modernização dos centros logísticos. O projeto de expansão acontecerá em Eldorado do Sul, cidade vizinha de Porto Alegre, e deve ser concluído até o final deste ano.

Iniciativa da empresa desde 2006, o Programa Fidelidade permi-te aos clientes acumular pontos que podem ser convertidos em produtos, além de descontos. O programa é também uma ação estratégica para o crescimen-to do e-commerce, já que é disponibilizado ainda pelo site. Com entrega para todo o Brasil, a loja virtual tem Porto Alegre e São Paulo como as cidades com maior número de compras online, totalizan-do mais de 15 mil itens.

Pioneira na criação de mar-ca própria dentro do setor farmacêutico, a rede apre-senta um mix com mais de 500 itens, distribuídos em

20 submarcas. “A trajetória de sucesso da Panvel foi construída com a determinação e o esforço de todos os integrantes da nossa equipe, que continuarão o seu trabalho sempre focados no bom atendimento e na satisfação dos clientes”, afirma o dire-tor de varejo do Grupo Dimed Panvel, Luiz Antônio dos Santos.

LocalizaçãoParaná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul

Lojasmais de 300

Programa Fidelidade2,6 milhões de participantes

PanvelMaior rede de farmácias do Sul apresenta seus projetos

Destino CertoPromover o bem-estar da sociedade e a preservação do meio ambiente também é preocupação da Panvel. A rede criou o pro-grama Destino Certo, para auxiliar a população a fazer o descar-te correto de medicamentos vencidos. Até o momento, mais de 11,6 toneladas de remédios foram recolhidas. Outra ação voltada à sustentabilidade é a Menos Sacolas na Natureza, Mais Pontos no seu Cartão, que visa reduzir o uso de sacolas plásti-cas. Clientes que abrem mão do material na hora das compras ganham mais quatro pontos no Programa Fidelidade. Com isso, mais de 15 milhões de sacolas já deixaram de ser distribuídas.

O Troco Amigo, programa social desenvolvido pela empresa, contribui para a modernização de hospitais no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. Por meio do projeto, clientes po-dem doar qualquer quantia do troco em dinheiro para as entida-des. Desde seu início, em 2008, já foi arrecadado mais de R$ 1,3 milhão para os hospitais participantes. Ainda na área social, a Panvel apoia o Instituto da Criança com Diabetes (ICD) na luta contra a doença.

Diretor de varejo do Grupo Dimed Panvel, Luiz Antônio dos Santos

agosto 201316

CAPA

Page 19: Revista B2L Corporate 12

Fundada no ano de 1996, a Rede Agafar-ma de Farmácias nasceu de uma aliança estratégica de um grupo de empresários que, através do associativismo, se uniram para fazer frente aos desafios impostos pelo mercado.

Hoje a Agafarma é referência nacional no associativismo farmacêutico, gerando mais de dois mil postos de empregos di-retos. Além disso, fazem parte do grupo a cooperativa Cooprofar e o Mercofarma, laboratório que produz suplementos ali-mentares para todo o Brasil.

Para 2013 a expectativa é crescer de 15 a 20% em faturamento e superar o marco de 400 lojas. “Nossa meta é manter os investimentos necessários nas empresas do grupo de forma a criar continuamente boas oportunidades para os associados da Rede, gerando resultados e propician-do condições favoráveis para que nossas farmácias possam competir com grandes redes”, afirma João Hilário Sott, presiden-te da Agafarma.

Focada no Rio Grande do Sul, a Rede busca uma expansão horizon-tal no mercado far-macêutico gaúcho. Atualmente as lojas da Agafarma estão presentes em 180 municípios, haven-do cidades com po-tencial relevante a serem trabalhadas.

Falando sobre a visão da filosofia as-sociativista dentro do mercado farma-cêutico, Sott aponta que no início, o mercado ficou um pouco apreensivo, pois eram as pequenas farmácias que geravam boa lucratividade para as dis-tribuidoras e indústrias farmacêuticas. Através do associativismo, empresários de pequeno porte aumentaram seu po-der de barganha.

“Porém, com as dificuldades impostas pelo mercado, este modelo de negócio começou a se expandir e a mostrar a sua força, fazendo com que os fornece-dores se adaptassem a esta nova rea-lidade. Hoje, as associações do varejo farmacêutico recebem um atendimento personalizado, condições especiais de compra, suporte, entre outras vanta-gens”, comemora.

Para se antecipar ao mercado, a Agafarma realiza pesquisas e análises mercadológi-cas. Além disso, mantém um relaciona-mento próximo com a indústria farmacêu-

LocalizaçãoRio Grande do Sul

Lojas 390

Expectativa de crescimento em 201315 a 20% em faturamento

AgafarmaCriação inspirada no associativismo

tica e os associados, permitindo a troca de informações, experiência e ideias.

“Procuramos manter sólidas parcerias com nossos fornecedores e parceiros comerciais com o intuito de oferecer va-riedade e qualidade nos produtos e ser-viços, bem como preços competitivos.”

A Agafarma procura manter um alto ní-vel de atendimento através da proximi-dade com o cliente, estabelecendo as-sim um vínculo com o seu consumidor. “Nossa Rede possui o diferencial de ter a presença do proprietário em cada loja, sempre primando pela atenção e cari-nho com o nosso cliente.”

A qualificação dos empresários e seus funcionários também é um fator deter-minante para o sucesso da Rede. “Ofe-recemos treinamentos e palestras para nossos gestores, farmacêuticos, pro-prietários e colaboradores, proporcio-nando melhoria na gestão do negócio e na qualidade do trabalho”, conclui.

João Hilário Sott, presidente da Agafarma

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CAPA

Page 20: Revista B2L Corporate 12

Nesta edição o Mapa de Oportunidades se apresenta num formato di-ferente. Em pequenos textos, revelamos um grande panorama sobre o universo do varejo. Dados atuais mostram tendências, crescimento, perspectivas e inovações. Os olhares devem estar atentos ao setor va-rejista que revela números impressionantes.

CrescimentoPelo 9º ano consecutivo, o setor supermercadis-ta brasileiro, em 2012, cresceu de forma expres-siva, elevando as vendas nominais em 8,3% e as reais em 2,3%. Em termos absolutos, em 2012, o setor faturou R$ 243 bilhões contra R$ 224,3 bilhões em 2011. Os números são significativos se considerarmos fatores como a variação do PIB de apenas 0,9% e o aumento consistente da base comparativa ao longo de quase uma dé-cada, além do momento de fraca expansão da economia mundial.

Crescimento IIUm estudo divulgado pela Deloitte, em conjunto com a STORES Media, mostra que os 50 principais varejistas do mundo aumentaram, em receita, 22% entre 2006 e 2011, e o líder da lista continua sendo a Walmart. Den-tre o ranking dos 250 maiores varejistas, apenas duas brasileiras: Grupo Pão de Açúcar, em 34º lugar e Lojas Americanas, em 153º.

US$ 4,2 trilhõesEssa é a soma total do faturamento dos 250 maiores varejistas do mundo. A receita média fica na casa dos US$ 17 bilhões e, para poder entrar nesta lista, é necessário possuir uma receita mínima de US$ 3,7 bilhões.

Potências brasileirasO Grupo Pão de Açúcar figura como a maior rede de supermercados do Brasil, de acordo com o ranking da Associação Brasileira de Supermercados (Abras). A rede somou vendas de R$ 57,2 bilhões no ano passado, e estima triplicar as vendas nos próximos cincos anos so-mente da sua bandeira Assaí – um dos braços que mais cresce dentro da companhia.

O Carrefour segue como 2º colocado da lista, com ven-das de mais de R$ 30 bilhões somadas em 2012. Já a rede americana Walmart está no 3º lugar no pódio.

InovaçãoA Bon Preu, rede catalã, que em português significa Bom Preço, implantou um novo formato em suas lojas cha-mado de Iquodrive. O sistema permite ao consumidor efetuar suas compras pela internet e buscar os produtos que já estarão embalados e prontos para serem transpor-tados. A rede possui 152 supermercados, com vendas anuais de aproximadamente 700 milhões de euros, e opera somente no sul da Espanha.

Gigantes do varejo

agosto 201318

MAPA DE OPORTUNIDADES

Page 21: Revista B2L Corporate 12

QuedaMesmo com números positivos, o crescimento das vendas no comércio para o segundo semestre de 2013 deve ficar abaixo do esperado pelo setor, que estimava um aumento de 6,15% em relação ao mesmo período do ano passado. Os números foram divulgados pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas, que reduziu a previsão de crescimento para 5%, mas que ainda espera uma queda maior (4,5%), devido à elevação da taxa de juros.

23,8% Esse é o percentual de faturamento dos 250 maiores vare-jistas do mundo proveniente de operações em mercados estrangeiros. Estes ainda possuem um crescimento anual de 5,1% das vendas compostas, com 5,4% de taxa com-posta de crescimento anual das vendas no varejo de 2006 a 2011. Os maiores varejistas do mundo contam com uma margem de lucro líquida composta de 3,8% e um retorno sobre o patrimônio combinado de 5,9%, além de manter, em média, operações em nove países.

Brasil O mercado consumidor brasileiro continua favorável e traz ainda expectativas positivas para o varejo local. No entanto, uma pos-sível retomada do nível de endividamento do consumidor deve ser acompanhada com atenção, principalmente por se tratar de um cenário no qual a queda de juros pode si-nalizar um momento propício a pedidos de novos empréstimos.

Desenvolvimento acelerado Responsável por 19% do varejo nacional e por 2,7% do PIB, o mercado de Shopping Centers brasileiro registrou, em 2012, alta de 10,5% nas vendas em relação ao ano anterior, movimentando um total de R$ 119,5 bilhões. Para 2013, a estima-tiva é ter um aumento de 12% no total de vendas. Números comprovam a importância do setor que, somente de 2006 a 2008, cresceu 28%. Esses re-sultados também refletem ações de investimen-tos de grupos internacionais no mercado brasilei-ro, além da abertura de capital na bolsa de valores.

R$ 33 bilhõesEsse foi o faturamento do grupo Ambev no Brasil somente em 2012. Desde a fusão entre a Brahma e a Antártica a re-ceita do grupo ainda cresceu seis vezes, desempenho que fez com que a Ambev superasse a Vale como maior empre-sa privada do Brasil. Mesmo com números positivos, o ano de 2013 será desafiador: a venda de cervejas caiu 5,8% no primeiro trimestre e deve continuar sofrendo com o impac-to do aumento do imposto sobre produtos industrializados que incide sobre a cerveja.

Fontes: ABRAS, Abrasce, ALAS, Exame

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MAPA DE OPORTUNIDADES

Page 22: Revista B2L Corporate 12

BTG Pactual

Os sócios B2L realizaram mais uma grande rodada de negócios junto ao Banco BTG Pactual, principal banco de investimentos da América Latina, com atuação nas áreas de Assets Management, Wealth Management e Investment Bank.

Na ocasião foi possível apresentar aos diretores do Banco oportunidades pré-selecionadas pelos sócios nas áreas de saúde, vestuário, alimentação, imobiliário, entre outras, com operações de R$ 980 milhões.

Para o presidente do Conselho do Grupo B2L, Rubens Serra, o encontro dos empresários no BTG serviu para mostrar a força da entidade junto aos fundos e às médias empresas. “Com isto, pudemos acelerar a apresentação de excelentes oportunidades de negócios entre ambos”, aponta.

Desta forma, a B2L continua gerando força nos cenários nacional e internacional do mercado de capitais, facilitando o encontro entre boas oportunidades e investidores relacionados, fazendo jus ao lema Nós Construímos o Futuro!

Rodrigo Bertozzi CEO B2L.

A B2L demonstra sua força ao levar, a dois dos maiores fundos de investimentos do Brasil, R$ 2 bilhões em ope-rações de oito Estados para serem apresentadas em uma metodologia própria. De um lado ocupa pouco tempo do fundo e seus sócios, e de outro aumenta a possibilidade de fechamento, projetando uma maior visibilidade.

agosto 201320

INSTITUCIONAL

Page 23: Revista B2L Corporate 12

Sócios da B2L reuniram-se em São Paulo para um encontro estratégico com a RB Capital, a fim de discutir negócios com a empresa, que é referência em operações de crédito es-truturado e investimentos imobiliários.

Empresa independente, fornece consultoria e gestão imobiliária especializada na origina-ção, seleção, estruturação, desenvolvimento e monitoramento de ativos e projetos imo-biliários comerciais e residenciais, buscando operações de Sale&Leaseback, loteamentos urbanos e industriais, Built to Suit e projetos imobiliários gerais, comerciais e residenciais.

O encontro foi dividido em quatro fases, com operações de R$ 1,1 bilhão:

Na opinião da sócia da B2L, Priscila Spadinger, o feedback não poderia ter sido melhor. “Em um único dia conseguiram conversar com vários empresários altamente preparados, que se valeram de apresentações de alto nível, tudo em razão do intermédio dos sócios B2L que os pré-selecionaram, facilitando o dia a dia do investidor e avançando de forma mais efetiva no fechamento de uma boa operação para todos”, avalia.

RB CAPITAL – R$ 1 bilhão na Mesa de Negociações

Pré-seleção com sócios da RB Capital e apresentação de 23 projetos de investimento imobiliário;

Escolha de 11 oportunidades, todas enviadas para B2L com marcação de datas para apresentação;

Empresários com 30 minutos para defender seu projeto diante de banca formada por sócios B2L e pelo presidente do Conselho, Rubens Serra;

Escolha de cinco projetos que estão em fase de andamento para análises avançadas. Destes, três irão receber aportes.

1ª Fase:

2ª Fase:

3ª Fase:

4ª Fase:

agosto 2013 21

INSTITUCIONAL

Page 24: Revista B2L Corporate 12

Representando parcela significativa do PIB, 16.5% de acordo com estatísticas do IBGE, os Estados do Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina têm um histórico de empreendedoris-mo nas áreas de agronegócios, indústrias e serviços que de-terminam a demanda crescente de investimentos para o seu crescimento na economia do país.

De olho no potencial, crescimento e inovação dos empreen-dedores, investidores de fundos de private equity, venture e seed capital assistiram no mês de junho, durante o II Ven-ture Forum Sul-Brasileiro, em Curitiba, à apresentação dos planos de negócios de empresas previamente selecionadas e capacitadas pela Associação Brasileira de Private Equity e Venture Capital (ABVCAP), juntamente à Fiergs, Fiesc e Senai no Paraná.

Com faturamento anual entre cerca de R$ 1 a 23 milhões, as dez empresas selecionadas pertencem a setores de TI, moda, tecnologias limpas, saúde, alimentação, agronegócios e construção civil. Para chegar à etapa final, passaram por um processo de seleção em que foram avaliados critérios como: inovação, produtos e processos de produção, perfil de equipe, alternativas de saída e retorno financeiro.

“A aproximação de investidores aos projetos de investimento da região facilita a avaliação das potencialidades e da viabilida-de dos negócios”, diz o presidente da ABVCAP, Clovis Meurer.

Já a superintendente da entidade, Ângela Ximenes de Abreu, aponta que se trata de um processo longo que passa por uma ampla negociação e avaliação detalhada dos dados econômi-cos da empresa, o que leva de três a seis meses.

“Procuramos trazer as empresas muito bem preparadas e treinadas para que entendam as exigências do investidor; para que a gente encurte este caminho”, esclarece, ressal-tando que o Sul é hoje um celeiro importante de empresas de TI, agronegócio e negócios sustentáveis. Tradicional-mente Sul e Sudeste são as regiões que mais recebem investimentos dos fundos, que precisam fazer um acom-panhamento estreito.

Sul do Brasil no radar de gestores e investidores

o Brasil precisa voltar seus

olhos para as que estão no

meio desse processo

CriseOs fundos de private equity e venture capital estão capitali-zados, ou seja, tem capital comprometido, com investidores que já se comprometeram a aportar esses recursos. Existe hoje algo em torno de R$ 19 bilhões disponíveis para inves-timento. “A crise afeta, os investidores se tornam mais cau-telosos, o mercado se retrai um pouco, mas o Brasil ainda tem espaço principalmente em varejo na classe C crescente. Ainda há muitos recursos disponíveis para investimento.”

Ângela acredita que as manifestações que vêm ocorrendo em todo o Brasil espantam investidores internacionais, mas trata--se de um exercício democrático. Existe um prazo para que os investidores entendam o que está acontecendo. É um proces-so de evolução do país, que não é diferente no mundo todo.

EMPREENDEDORISMO

Page 25: Revista B2L Corporate 12

QualificaçãoFoi assim que Guilherme Vanzin, da Tamoko S.A, classificou o nível das empresas participantes do Forum. Atento aos en-contros de private equity, Vanzin expõe que o nível de profis-sionalização melhorou muito. “Hoje, as organizações estão mais qualificadas, com métricas financeiras definidas. Elas apresentam um preparo maior e estão cientes de que a teo-ria é muito diferente da prática.”

Para quem é empreendedor e busca investidores, Vanzin apresenta duas dicas fundamentais: conhecer o seu próprio negócio e definir com coerência seu objetivo. “É preciso sa-ber como funciona sua empresa e até onde ela pode levá-lo; conhecer suas fraquezas, equipe e possíveis resultados.”

O empreendedor Lázaro Malta dos Santos, da Ahgora Sis-temas Ltda, também apresentou sua empresa durante o Forum e diz que a perspectiva é de oportunidades. Segun-do Santos, esse é um segmento que vem ganhando cada vez mais espaço no mercado, embora o Brasil ainda careça de investimentos. “Existem ótimas empresas; o problema é que não há uma política que as valorize. Geralmente se vê oportunidades apenas para grandes empresas ou para as que estão nascendo. Então o Brasil precisa voltar seus olhos para as que estão no meio desse processo.”

Tecnologia VerdeBuscar recursos para crescer mais e mais rapidamente, este foi o principal objetivo que levou a Tecverde Engenharia Ltda. a participar do evento. De acordo com o sócio Caio Bonatto, a empresa vem crescendo de forma orgânica em torno de 200% ao ano e está buscando recursos para expandir as fá-bricas e levar o negócio para outros Estados. “Esperamos crescer quatro vezes para o ano que vem e a partir de então ter um crescimento contínuo de 40 a 50% ao ano.”

Bonatto encara o momento como de luta por um país melhor e mais competitivo e vê como uma oportunidade de poder trabalhar o empreendedorismo no Brasil pautado em negó-cios mais transparentes, com um governo mais eficiente e com menos impostos. “Vejo isso com bons olhos. Voltar a acreditar no Brasil. Recebemos contatos de investidores dos EUA, Alemanha, Canadá, de pessoas que veem o Brasil como uma grande oportunidade por conta dos fatores econô-micos e sociais”, defende.

FinepApoiar pesquisas básicas desde universidades até a inova-ção nas empresas. Principais mecanismos: não reembolsá-vel (subvenção econômica), emprestar e fazer investimen-tos. Esta é parte do trabalho da Finep (Agência Brasileira da Inovação, empresa pública vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação). Há dez anos os investimen-tos eram feitos via fundos. Neste novo momento, a agência parte para investimentos diretamente nas empresas.

“O Fórum é uma iniciativa que começou com a Finep há mais de dez anos. Já capacitamos mais de 400 empresas. No ano passado transmitimos essa metodologia para a ABVCAP e para o Sul. Vemos o perfil da equipe, quão alinhada ela é, qual é o potencial, capacidade de realização, procuramos pessoas que tenham provada sua capacidade de formar uma empresa inovadora e de alto crescimento, estar posicionada de forma inteligente no ambiente de negócios, com produtos inovado-res”, pontua o analista do Departamento de Investimentos e Participações, Bruno Rodrigues Camargo.

O analista compartilha a opinião de Ângela, de que o Sul é uma das regiões com ambiente de negócios mais em-preendedor, com empresas relevantes nos mais diversos setores da economia.

“O ambiente de negócios é conturbado e a economia mundial vem se deteriorando há mais de cinco anos. Isso está reba-tendo no Brasil há um ano. As manifestações são uma coisa a mais, mas o ambiente já não estava propício para uma ação direta dos investidores”, opina, falando sobre os protestos. Ações macroeconômicas devem ser tomadas em nível nacio-nal para estabelecer previsibilidade maior dos mercados.

Camargo aconselha as pequenas e médias empresas a de-senvolverem estratégias diferenciadas por terem recursos mais escassos do que as maiores, tendo, portanto, menos chances de errar. “Um erro cometido por uma pequena em-presa pode custar sua vida. Entrar no mercado não é fácil. As pequenas e médias devem buscar espaços que estão sendo negligenciados por empresas maiores para poder competir melhor.”

Dicas• preparar-se muito

• aceitar feedback

• se está começando um negócio, buscar opiniões

• guardar a ideia para si é o pior caminho

• trazer pessoas que tenham o mesmo objetivo de formar uma empresa que cresça e seja relevante

• ter um sonho e projeto em comum. Ninguém faz nada sozinho

• buscar sempre aprender mais e capitalizar o seu negócio

EMPREENDEDORISMO

agosto 2013 23

Page 26: Revista B2L Corporate 12

Aumentar a presença brasileira no co-mércio internacional, essa é a principal estratégia para o ano de 2013 para a Câmara Americana de Comércio Brasil--Estados Unidos - Amcham. Dentre ou-tros projetos, destacam-se a melhoria da competitividade e a produtividade da economia brasileira como um todo, além de discutir formas de diminuir a burocracia dos portos e o peso tributá-rio. Em outras palavras, a ideia é contri-buir com o aprimoramento do ambiente de negócios no país.

De acordo com Gabriel Rico, CEO da Amcham Brasil, estão planejadas, du-

rante todo o ano, 147 reuniões de comi-tê aberto e 131 de comitês estratégicos para os associados, além de fóruns, mis-sões e seminários. “A questão tributá-ria, com a unificação do ICMS em 4% é outro ponto importante em discussão.”

Mas, na prática, o que isso quer dizer? O mercado americano é um dos mais procurados pelas empresas brasileiras para iniciarem ou complementarem seus processos de internacionalização. E, para auxiliar o empresariado brasileiro a iden-tificar oportunidades e regulamentar seu produto para a venda neste mercado, a Amcham Brasil oferece projetos de con-sultoria nos mais diversos setores. A ins-tituição também possui uma equipe es-pecializada na coleta e análise de dados no mercado americano e oferece projeto de consultoria conhecido como “Brasil com Z”, que já auxiliou diversas empre-sas de diferentes segmentos a iniciarem sua atuação no mercado americano.

“Além disso, organiza missões empre-sariais, focadas em setores específicos, como: logística, informática, ou petróleo e gás. A Amcham ainda edita os guias “How to do business and invest” (mais de 20 títulos), que mostram didaticamen-te para os empresários brasileiros, como fazer negócios nos Estados Unidos e vice--versa. As questões vão desde como ob-

ter licenças ambientais no Brasil até como abrir um negócio na Flórida”, conta Rico.

Como este é um mercado de mão dupla, tanto brasileiros investem nos Estados Unidos quanto os americanos voltam seus olhos para as terras brasi-leiras. Assim, Rico destaca que as áreas de logística, infraestrutura, saúde, equi-pamentos industriais e segurança são os principais setores de empresas es-trangeiras que estão investindo no país.

“Eles estão aproveitando as oportunida-des dos grandes eventos esportivos que acontecerão nos próximos anos, assim como o momento econômico do país (o Brasil é o 4º maior país em atração de investimento estrangeiro). Somam-se a estes parcerias nos setores de Saúde, Educação e Real Estate.”

Sobre a qualidade dos produtos para exportações, Rico expõe que esse fa-tor interfere diretamente na negocia-ção, tornando-se crucial na transação com o mercado americano. “Primei-ramente, se o produto não estiver de acordo com a regulamentação exigida pelo governo, não conseguirá nem entrar no mercado americano. E isso afetará a negociação.”

Saber quais são a documentação e as certificações exigidas nesse mercado

Para auxiliar o empresariado brasileiro a identificar oportunidades e regulamentar seu produto para a venda neste mercado, a Amcham Brasil oferece projetos de consultoria nos mais diversos setores

Brasil: crescimento e presença no comércio internacional

Gabriel Rico, CEO da Amcham Brasil

agosto 201324

COMÉRCIO EXTERIOR

Page 27: Revista B2L Corporate 12

é de extrema importância para o su-cesso do negócio. Sabendo da dificul-dade que as empresas brasileiras têm em obter essas informações, a Amcham Brasil oferece esse tipo de auxilio, facili-tando o processo de internacionalização das empresas brasileiras.

2014Segundo Rico, a Copa e as Olimpíadas são temas recorrentes nos depoimen-tos de empresários que participam de encontros e apresentam oportunida-des de negócios e desafios de infraes-trutura, gerando assim uma nova ima-gem no exterior. “Como exemplo, os gestores da área de telecomunicações que estiveram presentes no seminário “Competitividade Setorial – telecomu-nicações” na Amcham, comentaram sobre os esforços que o setor está fazendo para instalar a telefonia 4G nas cidades que vão sediar a Copa do Mundo”, aponta.

O CEO ressalta ainda que o setor de Telecomunicações é um dos mais ani-mados com a oportunidade. Isso por-que toda a infraestrutura viabilizada para os eventos esportivos vai perma-necer dentro do país.

Exportações e importaçõesA palavra da vez para o setor de expor-tações e importações é crescimento. Em 2012, 50% das exportações brasi-leiras para os EUA foram de produtos manufaturados. E esse valor vem cres-cendo nos últimos anos: “houve um crescimento de 5% nas exportações desses produtos em 2012, em compa-ração com 2011.” Os destaques ficam por conta das exportações de aviões e partes de motores e geradores.

Rico explica também que os Esta-dos Unidos representam um enorme mercado consumidor para os produ-tos brasileiros. Hoje, eles são nosso 2º parceiro comercial, representando 11% de nossas exportações em 2012.

Amcham BrasilFundada em 1919, tem 4.950 associados e 13 escritórios regionais. É a maior Câmara Americana de Comércio dentre as 104 existen-tes nos demais países, sendo composta por 84% de empresas brasileiras e 11% americanas. São associadas 72 das 100 mais valiosas marcas mundiais e oito entre as dez maiores empresas brasileiras. Hoje é considerada a maior e mais respeitada associa-ção empresarial do Brasil fora do sistema “S”, com presença na-cional, multissetorial, promovendo conteúdo, com um calendário constante de atividades.

A Amcham Brasil atende diariamente diversas empresas que bus-cam informações sobre o mercado americano. Entre os três prin-cipais segmentos de empresas estão áreas de serviços, indústrias e tecnologia.

Para Rico, atendendo essas necessidades das empresas em buscar informações de negócios e conhecimento, a Amcham Brasil desen-volve, em parceria com a Embaixada Brasileira em Washington D.C., missões comerciais setoriais que levam, todos os anos, empre-sários de diversos setores aos Estados Unidos. Neste ano estão programadas duas missões: uma de Tecnologia da Informação e outra de Green Technology.

Exportações brasileiras para os EUA

Exportação por valor agregado

2011

US$ FOB

8.723.836.184Básico 7.951.838.014

5.256.319.767Semimanufaturado 5.142.571.943

11.685.190.440Manufaturado

Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC)

13.440.781.969

139.281.765Operações Especiais 165.652.342

25.804.628.156TOTAL 26.700.844.268

US$ FOB%

33,81 29,78

20,37 19,26

45,28 50,34

0,54 0,62

100 100

%

2012

Os guias abordam questões desde como

obter licenças ambientais no Brasil até

como abrir um negócio na Flórida

agosto 2013 25

COMÉRCIO EXTERIOR

Page 28: Revista B2L Corporate 12

B2L SOCIAL

Foi assim que Jussara do Amaral, presidente do Instituto Amiga dos Sonhos (IAS) finalizou sua entrevista à B2L para a nova sé-rie “B2L Social”. Estruturado com o intuito de ajudar mulheres carentes, pode-se dizer que o Instituto funciona como uma cor-rente do bem, dependendo da colaboração de parceiros para realizar sonhos e transformar vidas.

Segundo Jussara, a ideia surgiu das ações de um grupo de ami-gas que se conhecem há 10 anos e se reúnem mensalmente para conversar, discutir seus problemas e ajudar pessoas e enti-dades. “Ao longo deste período, muitas vezes precisamos umas das outras para enfrentar situações das mais diversas e sem-pre encontramos a solidariedade através de palavras, gestos e ações que mudaram as nossas vidas. Então, resolvemos esten-der a nossa experiência em prol de mulheres carentes”, destaca.

Por meio do IAS, Dona Marina pôde reali-zar seu sonho e fazer sua primeira viagem de avião.

Fazer a diferença na vida de alguém

Fazer a diferença na vida de alguém

Dona Marina – Viagem de aviãoFoi indicada para que realizassem o sonho dela:

um refeitório. Construir um refeitório para os

seus filhos - no caso, os idosos que ela cuida

- almoçarem todos juntos. A equipe conseguiu

providenciar as paredes, lajotas, pinturas, por-

tas, janelas e todo o aparato para as cadeiras

de rodas transitarem sem problemas.

Dona Léia - Reforma

Refeitório Asilo

Page 29: Revista B2L Corporate 12

B2L SOCIAL

SonhosA iniciativa já concretizou inúmeros sonhos; conheça alguns deles e mobilize-se para ajudar nos próximos:

Os interessados em colaborar com as ações podem entrar

em contato pelo site (www.amigadossonhos.com.br)

ou pelos telefones: (41) 3232.9241/3082.1413.

Por meio do IAS, Dona Marina pôde reali-zar seu sonho e fazer sua primeira viagem de avião.

35 idosos carentes realizaram o sonho de co-

nhecer o mar e passar uma agradável tarde

na praia de Caiobá, litoral do Paraná. Mais de

20 voluntários colaboraram com este sonho,

fornecendo materiais como cadeiras e bar-

racas de praia, protetor solar, alimentação,

transporte e outras necessidades.

O IAS participou de uma história de supe-

ração e realizou, com a colaboração de 20

voluntários e mais de 35 empresas parcei-

ras, o casamento de Fernanda.

O desejo era o mesmo: transformar sonhos em realidade. Inti-tuladas de Fadas Madrinhas, tanto as idealizadoras do projeto quanto voluntárias e colaboradores, se reúnem e mobilizam di-ferentes setores da sociedade em prol de moradores da região, que precisam de auxílio. “A ideia é ouvir histórias e angariar re-cursos para as mais diferentes dificuldades”, conta.

Em dois anos de funcionamento, o IAS realizou mais de 50 so-nhos, beneficiando mais de mil pessoas. “Os pedidos não pa-ram de chegar e nos organizamos ao máximo para poder atendê--los”. A presidente ressalta que todos os sonhos são analisados e classificados de acordo com as dificuldades e história de vida de cada uma. “Também há o “estoque” do IAS, ou seja, caso a pes-soa solicite algo que o Instituto já tem em estoque, realizamos o sonho de maneira mais fácil. Entre os sonhos mais procurados, os tratamentos dentários são os mais mencionados.”

Para realizá-los, o Instituto conta com a colaboração de empre-sas parceiras ou Fadas Madrinhas que possam contribuir com seus conhecimentos: caso uma Amiga dos Sonhos (mulher ca-rente) precise de tratamento médico, o IAS procura profissionais voluntários para atendê-la. “Da mesma maneira acontece com os outros sonhos, sempre com parcerias.”

Dona Marina – Viagem de avião

Idosos – Conhecendo o mar

Fernanda – Casamento

Page 30: Revista B2L Corporate 12

O IPC Maps divulgou recentemente que o consumo brasileiro em 2013 ultrapassará R$ 3 trilhões: um cresci-mento de R$ 276 bilhões em relação ao ano passado. Ainda assim, o IBGE aponta que 48,2% das empresas bra-sileiras continuam fechando antes de cinco anos de atividade. Com o brasi-leiro consumindo cada vez mais, qual é a razão da taxa de mortalidade das empresas continuar tão alta? Por que elas não decolam?

Os empresários alegam que os prin-cipais motivos do insucesso foram a falta de clientes (29%) e de capital (21%). A burocracia e os impostos representaram, apenas, 7% do proble-ma, esse talvez seja o fator determi-nante. Em um país onde as empresas gastam 2.600 horas por ano e 33% do faturamento com tributos, subestimar as consequências de uma má adminis-tração tributária é fatal.

Lidar com os imbróglios tributários no Brasil não é tarefa fácil. São, em mé-dia, 46 alterações por dia útil, muitas vezes mal-entendidas até mesmo pela Receita. Aqui, diferente dos países de-senvolvidos, os tributos recaem sobre quase todos os insumos indispensá-

veis à operação, o que encarece proi-bitivamente o preço final.

Com preços altos e pouca visibilidade, as empresas que ainda não têm uma marca forte sucumbem independente-mente de fornecerem produtos e ser-viços de qualidade. Em 2010, 58% das microempresas fecharam suas portas antes dos primeiros cinco anos. O ce-nário futuro é de piora.

O Estado, cada dia mais, transfere às empresas sua atividade de fiscalizar e recolher tributos. Por consequência, cada vez mais capital é comprometido na contratação de pessoal para cum-prir essas obrigações. São funcionários que trabalham exclusivamente para o Estado, já que a correria do dia a dia impede que eles se foquem em outras atividades de interesse da empresa.

Para fugir desse cenário, algumas empresas buscam o SIMPLES, um regime de tributação que facilita a apuração dos tributos e impõe menos obrigações acessórias. Mas essa é sempre a melhor opção?

Não é uma resposta simples. Nesse regime os tributos são determinados

PARA TORNAR SUA EMPRESA MAIS COMPETITIVA

MANEIRAS

Qual o problema das empresas no Brasil?

por presunção, o que pode acarretar uma carga tributária maior que a do Lucro Real. Outro ponto a ser anali-sado é a impossibilidade de utilizar o crédito dos tributos não cumulativos. Não poder compensar os créditos re-lativos ao ICMS, por exemplo, pode dificultar as negociações com grandes compradores.

Existem, ainda, situações em que o re-gramento do SIMPLES impõe o reco-lhimento antecipado do ICMS devido por toda a cadeia comercial, uma obri-gação, com impacto muito negativo no fluxo de caixa. Para atender a exigên-cia do Fisco, imobiliza-se um valor que poderia ser investido no aumento da produtividade.

Existe um projeto de lei para proibir essa imposição (PLP 212/12), mas até sua aprovação, as empresas devem recolher o imposto antes mesmo de receberem o pagamento da sua fatura. Um risco alto, pois no caso de inadim-plência, o empresário perde o valor da mercadoria e do tributo recolhido.

Com tantas incógnitas, como tornar a organização tributária o diferencial de sua empresa?

agosto 201328

ARTIGO B2L

Page 31: Revista B2L Corporate 12

Pequenas ações que vão virar o jogo a seu favor:

Revisão fiscal

Essa técnica é periodicamente utilizada por todas as grandes empresas no Bra-sil. Através da revisão, elas promovem o levantamento de créditos esquecidos nos arquivos da contabilidade e ajus-tam procedimentos para sanar con-tingências e diminuir tributos. Só com essas medidas arrecadam de 0,5% a 1,5% do seu faturamento anual.

O retorno é tão significativo porque, mesmo com um bom planejamento, todos os dias as empresas acabam pagando mais tributos e computando menos créditos do que deveriam. E não adianta pressionar a contabilida-de. Atolados na burocracia e na com-plexidade das obrigações acessórias, realmente não sobra tempo para ela acompanhar as dezenas de alterações diárias na legislação.

A melhor solução para evitar esses gargalos é, sem dúvida, contratar uma empresa voltada especificamente à re-visão fiscal. Normalmente a cobrança por esse serviço é toda sobre o êxito na recuperação de um valor que seria to-talmente perdido e, portanto, não trará nenhum custo para empresa tomadora.

Consulte sempre seu advogado

Fruto da instabilidade e obscuridade da legislação, não é raro o entendimento do Fisco e do Judiciário mudar de um dia para o outro. Por isso, oportunida-des surgem a cada dia e o empresário atualizado pode torná-las o diferencial entre a sua empresa e as concorrentes.

Por exemplo, recentemente, o STF julgou inconstitucional a inclusão do

ICMS na base de cálculo do PIS e CO-FINS importação. As empresas que já estão se valendo dessa decisão reduziram seus custos com produtos importados de 2% a 3%. A pedido da União, o Supremo estuda modular os efeitos desse julgado, se deferido, quem ainda não tiver uma ação judicial ainda perderá o valor pago indevida-mente nos últimos cinco anos.

Utilizar frequentemente uma consul-toria tributária permite ao empresário aproveitar as oportunidades do dia a dia antes dos seus concorrentes. Em um cenário onde a conquista de clien-te e a falta de capital foram respon-sáveis pelo fechamento de 50% das pequenas empresas, esse pode ser o diferencial que levará ao sucesso.

Outra vantagem de contar sempre com um advogado é a capacidade de formular de forma eficaz consultas ad-ministrativas aos órgãos fazendários para obter um melhor aproveitamento da legislação em vigor e evitar con-tingências fiscais em decorrência das inúmeras obrigações acessórias que atualmente deve cumprir.

Conclusão:Planeje; revise; atualize-se. Com es-sas três medidas simples, certamen-te o empresário investirá seu capital onde realmente é preciso, não jogará dinheiro fora e tornará sua empresa mais competitiva. Com a saúde finan-ceira garantida, sobrará tempo para conquistar e fidelizar seus clientes.

Planejamento tributário

É o primeiro passo de toda empre-sa. Segundo o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), os tri-butos representam mais da metade dos custos empresariais. Por isso vale a pena analisar a legislação tributária para descobrir a forma ideal de operar e, com isso, reduzir custos e a possi-bilidade de autuações. Mas tomar as decisões corretas não é tarefa fácil.

Não existe uma tabela que auxilie o em-presário sobre qual regime ou forma de operar é a melhor para o seu negócio. O formato ideal é único de cada em-presa, e a sua descoberta depende de uma análise criteriosa de cada aspecto da cadeia produtiva, da localidade do seu estabelecimento, dos seus forne-cedores, do produto ou serviço que for-nece e até mesmo do cliente final.

Veja a escolha do regime, por exem-plo. Apenas uma vez por ano, o em-presário pode optar entre os quatro existentes no Brasil. O problema é que todos têm vantagens e desvantagens que vão impactar significativamente na sua atividade. Para uma empresa que tenha muitos custos dedutíveis, o Lucro Presumido aumenta a car-ga tributária. Por outro lado, a menor complexidade desse regime diminui o custo administrativo, o que pode com-pensar um tributo mais alto.

As variantes são inúmeras. Por isso, a decisão correta é investir em um profis-sional especializado para realizar o seu planejamento. Fazendo isso, certamen-te terá retorno não apenas com a re-dução de alguns tributos mas também dos custos tributários como um todo.

EMILIa aZEvEDO Da sILva

Sócia B2L.

IGOR aZEvEDO

Advogado Tributarista. Membro do Grupo de Negócios Empresariais do MBAF Consultores e Advogados.

agosto 2013 29

ARTIGO B2L

Page 32: Revista B2L Corporate 12

tantas outras formas demonstram nossa impaciência. Atente a isso e corrija.

Fique calmo. A pessoa impaciente quer tudo para ontem (ou antes). Isso gera um grau de ansiedade extremo, leva a sofrimento psíquico e muitas vezes fí-sico. A agitação que tanto imediatismo traz libera mais adrenalina e cortisol em seu corpo, isso altera todo seu funciona-mento, aumenta os índices de pressão arterial, aumenta a atividade cardiovas-cular, piora o sono e seu metabolismo. Impaciência gera estresse, o grande mal de nossos dias.

Desacelere. Pergunte-se se aquilo que o está deixando tão angustiado é realmente urgente. Seja criterioso. Eleja prioridades reais. Em seu ambiente de trabalho seja um professor e não um ditador de solu-ções. Invista no autoconhecimento de sua equipe, isso traz crescimento, e todos saem ganhando.

E finalmente: saiba relaxar. Aproveite seu tempo de descanso para descansar. Parece bobo dizer isso, mas normal-mente não acontece. Deixe a mente desacelerar, ficar “vazia”. Deixe seu cor-po “desabar”. Dormir bem só acontece quando não estamos ansiosos ou preo-cupados demais. Seja paciente também com seu corpo e mente; eles são fruto de seu comportamento.

A paciência e a tolerância nos fazem me-lhores. Para os outros e principalmente para nós mesmos. Afinal, as feridas só cicatrizam bem, gradativamente.

RaquEL hEEp BERTOZZI CRM 22080 – Especialista em

Psiquiatria – Integrante da Sociedade Paranaense de Psiquiatria.

SAÚDE EMPRESARIAL

Vivemos numa época de alta velocidade. Tudo deve ser para ontem, há urgência em cumprir prazos, há pressa para tudo, além, é claro, de uma enxurrada de infor-mações, que devem ser total e pronta-mente assimiladas. A Era Tecnológica e da Globalização nos trouxe para uma esfera onde rapidez é sinônimo de produtividade e sucesso. Será?

Há alguns meses me deparei sendo de-vorada por essa loucura: precisava de uma informação trivial. Como todo ser do nosso século, fui direto ao computador e coloquei o termo em um site de busca. Após 10 segundos já estava absurdamen-te irritada com a demora. “Onde já se viu demorar tanto?”Engraçado, que poucos anos antes para que eu tivesse uma infor-mação demorava muito, mas muito mais que 10 segundos. Anotava o que preci-sava, saía de casa, ia até uma biblioteca, pesquisava nos fichários o termo, procura-va o livro em questão (na maioria das ve-zes precisava ser mais de um), transcrevia e voltava para casa. Isso levava ao menos uma tarde. E hoje 10 segundos me irri-taram! Certamente o mesmo acontece com todos nós.

Vejo que muitas pessoas têm orgulho de serem impacientes. Associam o fato com alto desempenho e orientação para resul-tado. Porém, a médio prazo leva ao geren-ciamento excessivo, a não desenvolver os demais, a canalizar apenas as suas solu-ções na organização, a monitorar demais e – finalmente – a afastar as pessoas com sua falta de tolerância.

As manifestações da impaciência são mais comuns do que imaginamos e certa-mente estão presente em todos nós, em maior ou menor grau. Agir antes da hora, irritar-se com aqueles que são mais len-

tos ou um pouco desajeitados, interrom-per alguém que está falando ou terminar a fala por ele, falar muito e ouvir pouco, sempre achar que o processo está lento e deve ser mais rápido, são formas com que demostramos nossa impaciência no ambiente corporativo. Em decorrência desse comportamento, é comum a as-sociação com arrogância e egocentrismo e sermos tachados de “sabe-tudo” e de-sinteressados. Contudo, isso, na maioria das vezes, não chega ao nosso saber. As pessoas e a equipe se afastam, há alta ro-tatividade de profissionais (muitas vezes bons profissionais) e aumenta a distância “entre o céu e a terra”.

Creio que vale a pena refletir e fazer uma autoavaliação sobre seu comportamento em relação à paciência. Rotineiramente levamos este comportamento de imedia-tismo para o nosso lar, para os momen-tos de prazer e diversão, para as férias ou para um jantar relaxante. Percebemos (ou não) que somos escravos do tempo e da pressa, e tantas coisas boas são perdidas no percurso.

Mas sempre dá tempo para melhorar: com calma, devagar e sempre...

Ouça mais seu interlocutor. Escute ativamente, sem processar tudo au-tomaticamente. Não interrompa, isso estraga a comunicação. Espere o outro terminar sua linha de raciocínio e esta-beleçam um diálogo.

Perceba também se sua impaciência não está sendo demonstrada de forma não verbal. Balançar a caneta, bater os pés, andar de um lado a outro, batucar o dedo ou perna, agitação corporal, e

A Impaciência Corporativa“Quem tem paciência, tudo pode ousar”

(Lucas de Clapiers)

agosto 201330

Page 33: Revista B2L Corporate 12

Gustavo Augusto Hanum Sardinha

Ricardo Becker

Raul Astutti Delgado

José Henrique Azeredo

Região de atuação:Goiás

Região de atuação:Paraná

Região de atuação:Mato Grosso

Região de atuação:Rio Grande do Norte

Área de atuação:Avaliação de empresas, Fusões e Aquisições

Área de atuação:Geração de oportunidades de negócios, investimentos, compra e venda de empresas e partici-pações societárias, com foco no Estado do Paraná. Também gera canais de conexão com fundos e potenciais investidores, empresas interessadas em investir e receber investimentos. Além disso, propaga a preparação de empresas para sempre estarem prontas para tais operações e não perderem oportunidades de ótimos negócios

Área de atuação:Áreas do Direito Tributário e Societário

Área de atuação:Energia eólica e Fusões & Aquisições - Diretor do CERNE - Centro de Estratégias em Recursos Naturais e Energia (localizado em Natal/RN)

Expertise em qual área da B2L?Fusões e Aquisições

Expertise em qual área da B2L?Preparação de empresas para compra e venda, estruturações negociais e financeiras, nego-ciações, mapeamento de cenários, concorrentes e mercados, estruturação das operações de Fusões e Aquisições

Expertise em qual área da B2L?Setor imobiliário

Expertise em qual área da B2L?Energia eólica, empreen-dimentos imobiliários e shoppings centers

Livros publicados: Marca Comercial: quanto vale a sua? - Editora Juruá, 2009Possui mais de 20 artigos publicados e mais de 80 entrevistas em rádio e televisão

É articulista esporádico em jornais.

Contatos: E-mail: [email protected] Telefone: (62) 9942.9099

Contatos: E-mail: [email protected] Telefone: (41) 3252.1052 | 9164.7520

Contatos: E-mail: [email protected] Telefone: (66) 3421.7993

Contato: E-mail: [email protected]: (84) 4005.5555

A partir desta edição, nossos leitores irão conhecer mais a fundo os responsáveis pelo grande sucesso do Grupo B2L. A seção segue o nome do lema, que tem mostrado desde abril de 2011, a força e a ousadia destes profissionais.

agosto 2013 31

NóS CONSTRUíMOS O FUTURO

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IPOA maioria das empresas brasileiras com faturamento de até R$ 1 bilhão considera que fazer uma oferta inicial de ações (IPO) é inacessível para pequenas e médias empre-sas, segundo estudo divulgado pela Deloitte. Foram con-sultadas 73 empresas, das quais 62% têm esta opinião. Além disso, 93% dizem que a experiência não é simples devido a custos e burocracia envolvidos. Também foi apontada como entrave a falta de maturidade das empre-sas. A pesquisa mostrou que 45% dos participantes têm intenção de abrir capital em algum momento.

Nuvem38%. Esse é o número de empresas brasileiras que está total-mente fora da tendência de computação em nuvem, segundo es-tudo da Frost&Sullivan com 121 empresas brasileiras, onde 38,1% pesquisados não tinham adotado qualquer solução baseada na tecnologia em 2012. A tendência, no entanto, é que o número diminua com o passar do tempo: 23,1% estavam estudando o conceito e 15,7% já tinham executado projetos-piloto. A cifra dos que já embarcaram chega a 23,1%.

Negócios em VancouverApresentar o Grupo B2L aos investidores canadenses como par-ceiro, no Brasil, do Javelin Partners Inc.. Este foi o motivo do convi-te do diretor da empresa, Rogério Tippe à sócia Emilia Azevedo, da unidade de Salvador (BA). O Brazil-Canada Business, Innovation, Science and Technology Forum, foi realizado no mês de junho, em Vancouver (Canadá).

Na ocasião, foi disponibilizada uma apresentação institucional online da B2L aos participantes do evento, uma vez que Emília não pôde estar presente. O convite mostra a força e a interna-cionalização da B2L.

O Grupo Javelin Partners tem forte interesse em oportunidades do grupo no segmento de mineração, assim como, em buscar sinergia com os fundos de investimentos brasileiros.

Font

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NEGóCIOS & VOCÊ

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