revista auto press número 119!

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Ano 3, Número 119, 12 de agosto de 2016 PELA LENTE DO MARKETING CITROËN C4 PICASSO INTENSIVE É ARMA DA MARCA FRANCESA PARA TENTAR ROUBARVENDAS DOS SUVS FIAT MOBI LIKE ON E AINDA: CHEVROLET LINHA JOY PARA ONIX E PRISMA LINHA FLEX DA PICAPE HILUX E DO SW4 MERCEDES-BENZ SPRINTER PEUGEOT TWEET

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Ano 3, Número 119, 12 de agosto de 2016

Pela lente do marketing

Citroën C4 PiCasso intensive é arma da marCa franCesa Para tentar “roubar” vendas dos suvs

Fiat Mobi Like one ainda: ChevroLet Linha Joy para onix e prisMa Linha FLex da piCape hiLux e do sW4 MerCedes-benz sprinter peugeot tWeet

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Sumárioedição de 12 de agosto 2016

EDITORIAL

03 - Citroën C4 piCasso intensive

12- Fiat Mobi Like on

21- ChevroLet Lança Linha Joy para onix e prisMa

29 - Linha FLex - hiLux e do utiLitário esportivo sW4

42- peugeot tWeet

Na curva do mercadoA “Revista Auto Press” desta semana valoriza um segmento que, cada vez mais, é deixado de lado no Brasil: o de minivans. É nessa categoria que a Citroën espera preencher sua lacuna entre os utilitários esportivos no Brasil. E a versão topo de linha Intensive é a mais preparada para essa função, por agregar itens de conforto e segurança que não se encontram facilmente em modelos de marcas generalistas no Brasil. A edição traz ainda uma avaliação do Fiat Mobi Like On, que parte para a “briga” com hatches maiores por aliar eq-uipamentos de modelos completos com preço de versões de entrada. Há espaço também para dois lançamentos: a chegada das configurações flex da nova geração dos Toyota Hilux e SW4 e uma nova configuração de entrada dos Chevrolet Onix e Prisma. Hatch e sedã mantém o mesmo visual pré-facelift na ed-ição Joy, mas passaram por alterações no motor que resultaram em economia entre 14% e 16% de consumo de combustível, respectivamente.Ainda no Brasil, a Mercedes-Benz decidiu repagi-nar o “line-up” da Sprinter com uma reestilização que chega ao mercado neste mês. Vans, furgões e chassi com cabine incorporam mais recursos tecnológicos e itens de conforto. E, diretamente da Itália, a scooter Peugeot Tweed mostra porque pode ser uma opção interessante para grandes cidades que precisam evoluir na questão da mo-bilidade urbana.Boa leitura!

36 - MerCedes-benz Lança nova Linha sprinter

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Por márCio maioauto Press

Citroën aProveita bom esPaço e itens de série dignos de modelos Premium Para destaCar C4 PiCasso em seu “line-uP”

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A proliferação de utilitários esportivos no mercado nacional colocou os modelos com vocação familiar como foco principal de quase todas as fabricantes

que atuam no país. A Citroën não tem qualquer utilitário es-portivo à venda por aqui, mas apostou na boa equação de espaço interno amplo e altura elevada de sua minivan C4 Picasso para tentar abocanhar sua fatia entre os consumidores de SUVs. E como se trata de um uma faixa de preços em que as configura-ções topo de linha se dão melhor, é na versão Intensive que estão as principais expectativas da marca francesa para o modelo.

O C4 Picasso – assim como sua carroceria estendida Grand Picasso, que transporta sete passageiros – foi o primeiro carro da Citroën a chegar no Brasil montado sobre a nova plataforma EMP2, a Efficient Modular Platform 2, em outubro do ano pas-sado. A estrutura, em relação à geração anterior do modelo, con-seguiu uma redução de peso de cerca de 10% com a utilização de aços mais resistentes, chapas mais finas, mais alumínio em sua montagem e assoalho em materiais compostos. As dimensões também mudaram: perdeu 4 centímetros no comprimento, mas aumentou o entre-eixos em quase 6 cm, chegando aos 2,78 metros. O ajuste favoreceu o porta-malas, que passou dos 497 litros para 537 litros.

As mudanças externas foram marcantes, com o conjunto ótico dianteiro dividido em três partes – de acordo com a nova assinatura da marca. Há um filete horizontal de luzes diurnas de leds sobre cada farol e, abaixo deles, as luzes de neblina. Os “chevrons” do logotipo da Citroën se alongam em duas linhas cromadas. A primeira corta de ponta a ponta a tampa do capô e se estende até um pouco além das luzes diurnas. A segunda é menor e aparece logo abaixo, na parte superior do para-choque. De lado, os vidros das portas são emoldurados por uma peça cromada, mais protuberante na parte de trás. Um proeminente

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vinco se estende pela lateral e insere boa dose de robustez. Já a traseira é menos chamativa, com lanternas em leds maiores e horizontais e tampa de porta-malas que cobre toda a traseira do veículo.

Até para brigar no segmento dos utilitários esportivos, o C4 Picasso prima pelo conforto. Os assentos dianteiros podem rece-ber sistema opcional de massagem e o do carona, extensão para as pernas, similar ao que se vê em classes superiores de compan-hias aéreas. Atrás, os três bancos são individuais e reclináveis. O motorista se beneficia ainda com o painel de instrumentos estruturado em torno de duas telas na configuração Intensive. A inferior é de 7 polegadas e direcionada à central multimídia com GPS de série. Já a superior tem 12 polegadas e alta definição, além de ser personalizável.

Sob o capô, o motor é o mesmo de todas as configurações – incluindo as com sete lugares. Trata-se do 1.6 THP de 165 cv que, ao contrário do que já acontece em outros modelos da marca, como o sedã C4 Lounge, só roda com gasolina. O câmbio é sempre automático de seis velocidades, mas quem prefere manter o controle das trocas de marchas pode usar os paddle shifts localizados atrás do volante.

A lista de itens de série é “gorda”. Engloba seis airbags, sensores de estacionamento traseiros com indicação gráfica, controle de estabilidade e tração, sensores crepuscular e de chuva, freio de estacionamento elétrico, limitador e regulador de velocidade, retrovisores externos rebatíveis eletricamente, assistente de partida em aclives, ar-condicionado de duas zonas com saídas traseiras com regulagem individual de fluxo de ar, acesso ao carro e partida do motor por botão, alarme e câmara de ré. O preço inicial é de R$ 117.900, mas há muitos opcionais disponíveis – incluindo um teto panorâmico que amplia a área envidraçada do carro para 5,30 m².

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Ponto a PontoDesempenho – Apesar de ser um modelo com vocação extremamente familiar, o trem de força do Citroën C4 Picasso mostra bastante valentia em movimento. O THP de 165 cv trabalha em perfeita sintonia com a nova caixa de câmbio au-tomática sequencial de 6 marchas e, com seu torque máximo de 24,5 kgfm disponível já em 1.400 giros e intacto até 4 mil rpm, entrega vigor em todas as faixas de rotações. Desde as arranca-das, passando pelas retomadas e chegando às ultrapassagens, a sensação de força e disposição é plena. Nota 9.Estabilidade – O C4 Picasso é surpreendentemente estável em curvas. Claro que não se trata de um modelo para se colocar em um circuito e apostar corrida, mas uma boa subida de serra pode ser encarada sem maiores dificuldades. Mesmo em trajetos de curvas um pouco mais acentuadas, as rolagens de carroceria são extremamente sutis e o equilíbrio é grande. Nota 9.Interatividade – O interior do C4 Picasso é bem “limpo”, ou seja, não há botões em excesso. Mas também não dá para sentir falta de nenhum comando a bordo de sua versão Intensive. A chave é presencial, a central multimídia é completa e o painel de instrumentos é centralizado, em tela de 12 polegadas. A alavanca do câmbio fica na coluna de direção, o que pode até confundir alguns motoristas que não estão acostumados com essa posição. Mas isso é pura questão de hábito. A posição de dirigir elevada facilita bastante a vida do motorista e a visibilidade dianteira é excepcional, em função da ampla área envidraçada. Nota 9.Consumo – O InMetro não testou o Citroën C4 Picasso, mas aferiu o consumo do C4 Grand Picasso Intensive, que pesa apenas 25 kg a mais. O resultado foi média de 9 km/l e 12 km/l

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na cidade e estrada, sempre com gasolina. Esses números lhe renderam nota A na categoria e C na geral. Nada mau para suas dimensões. Nota 7.Tecnologia – A plataforma da nova geração do C4 Picasso é a EMP2 – Efficient Modular Platform 2 –, mesma usada na segunda geração do Peugeot 308 e que, entre outras inovações, conseguiu uma redução de peso de até 140 kg. A “dieta” é re-sultado principalmente de novos tipos de aço – mais resistentes – e mudanças nos processos de industrialização, com o uso de chapas mais finas, mas que sustentam a rigidez estrutural. O modelo também tem mais alumínio em sua estrutura e assoalho em materiais compostos. A lista de itens de segurança, entreteni-mento e conforto é bem ampla. Nota 8.Conforto – O espaço interno do C4 Picasso é realmente im-pressionante. Qualquer um dos cinco ocupantes fica confor-tavelmente posicionado. A suspensão consegue absorver com competência as imperfeições do piso e a sensação de espaço é ampliada pela grande proporção de área envidraçada: são 5,30 m², entre para-brisa panorâmico, janelas laterais e teto de vidro, este último opcional. Nota 9.Habitabilidade – Entrar e sair da espaçosa minivan da Citroën é extremamente fácil. O interior tem altura e largura suficientes para que os passageiros se movimentem com tranquilidade. Há porta-objetos mais que suficientes para levar tudo que deve estar mais à mão do motorista em longas viagens. O porta-malas carrega 537 litros, uma boa média para um SUV médio, por exemplo. Nota 8.Acabamento – A Citroën já chama atenção nesse quesito mesmo em seus modelos de entrada, não seria diferente no C4 Picasso. Os plásticos usados são de bom toque e todos bem encaixados, sem nenhuma rebarba aparente. O couro opcional usado no revestimento dos bancos é aparentemente de alta

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qualidade e a sensação de requinte fica presente em quase todos os detalhes do carro. O habitáculo é sóbrio, mas muito elegante. Nota 9.Design – A dianteira chama atenção pelo filete horizontal de luzes diurnas de leds sobre cada farol. Os “chevrons” do logotipo da Citroën se alongam em duas linhas cromadas, a primeira de ponta a ponta, na tampa do capô. A segunda é menor e aparece logo abaixo, na parte superior do para-choque. A grade hexago-nal típica da nova identidade visual da fabricante também marca presença e o perfil se destaca com moldura cromada para os vidros das portas. Um proeminente vinco se estende pela lateral e insere boa dose de robustez. Já a traseira é menos chamativa, com lanternas em leds grandes e horizontais e tampa de porta-

malas que cobre toda a traseira do veículo. Há bastante charme e elegância em suas formas. Nota 8.Custo/benefício – O Citroën C4 Picasso Intensive traz bom trem de força e amplo espaço interno por R$ 117.900. Na com-paração com SUVs médios equipados à altura, o modelo mostra certa vantagem pela ampla lista de itens de série. Completo, a conta cresce em R$ 22.600, chegando a R$ 140.500. É um valor alto, mas engloba faróis bi-xenon, bancos em couro com mas-sagem, mesas de aviação nos assentos laterais traseiros, teto pan-orâmico, câmaras de visão 360°, banco do passageiro com apoio para pernas e ajustes elétricos e porta-malas elétrico. Nota 7.Total – O Citroën C4 Picasso Intensive somou 83 pontos em 100 possíveis.

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imPressões ao dirigir

larga esCalaO espaço interno é um dos principais

trunfos do Citroën C4 Picasso. A fabri-cante garante que a cabine foi planejada como uma espécie de “loft” e, pelo menos na configuração Intensive e com todos os opcionais, essa intenção fica clara. Quatro ocupantes de estatura média conseguem viajar com farto conforto no carro e os de trás aproveitam “mimos” como a mesa de aviação – semelhante à utilizada nos voos, para apoiar comidas, bebidas, revistas ou notebooks, por exemplo.

Na frente, os ajustes elétricos facilitam para que motorista e carona encontrem a posição mais confortável. Além disso, o passageiro pode usar um apoio de perna e reclinar o banco de tal forma que dá até para tirar um cochilo, em postura bem semelhante à de uma primeira classe de companhia aérea. Massageadores nos bancos dianteiros completam a sessão de relaxamento – e, mesmo em trajetos curtos, a sensação de conforto é extrema-mente ampliada com esse recurso.

O motor 1.6 THP de 165 cv move a minivan com boa dose de vigor. Os 24,5 kgfm de torque disponíveis entre 1.400 rpm e 4 mil giros garantem respostas imediatas tanto na estrada quanto na

cidade, em arrancadas e retomadas dig-nas de fazer inveja em modelos menores e mais leves. A sintonia com o câmbio automático é boa, mas as aletas atrás dos volantes revelam uma personalidade mais agressiva da minivan. Nessa hora, sensação de controle do veículo se man-tém presente e o isolamento acústico se mostra extremamente eficiente.

Além de manter o C4 Picasso estável, a suspensão consegue filtrar

relativamente bem as imperfeições das ruas nacionais. Outro ponto que ajuda bastante em trajetos longos é o painel de informações, que traz tela de 12 polega-das. Apesar de centralizada, a posição não dificulta a leitura, já que tudo é digital. Chega a ser complicado escolher algum ponto que desfavoreça o motorista ou seus passageiros a bordo da versão Inten-sive. Principalmente diante de um pacote completo de opcionais.

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fiCha téCniCaCitroën C4 PiCasso intensive

Motor: Gasolina, dianteiro, transversal, 1.598 cm³, turbo com intercooler, quatro cilindros em linha, quatro válvulas por cilindro. Comando duplo de válvulas no cabeçote com sistema de variação de abertura na admissão e escape. Injeção eletrônica multiponto e acelerador eletrônico.Transmissão: Câmbio automático de seis marchas à frente e uma a ré. Tração dianteira. Oferece controle de tração.Potência máxima: 165 cv a 6 mil rpm.Torque máximo: 24,5 kgfm entre 1.400 rpm e 4 mil rpm.Aceleração 0-100 km/h: 8,4 segundos.Velocidade máxima: 210 km/h.Diâmetro e curso: 77,0 X 85,3. Taxa de compressão: 11,0:1Suspensão: Dianteira tipo Mac Pherson com barra anti-in-clinação. Traseira de travessa semi-deformável com função anti-inclinação. Controle eletrônico de estabilidade.Pneus: 205/55 R17.Freios: Discos ventilados na frente e sólidos atrás. ABS com EBD.Carroceria: Minivan em monobloco com quatro portas e cinco lugares. 4,43 metros de comprimento, 1,83 m de largu-ra, 1,62 m de altura e 2,78 m de distância entre-eixos. Oferece airbags frontais, laterais e de cortina.Peso: 1.405 kg.Capacidade do porta-malas: 537 litros.Tanque de combustível: 57 litros.Produção: Vigo, Espanha.Itens de série: Sistema de Isofix de fixação para cadeirinhas

infantis, sensores de estacionamento traseiros com indicação gráfica, sensores crepuscular e de chuva, freio de estaciona-mento elétrico, sistema multimídia “touch” de 7 polegadas, limitador e regulador de velocidade, trio elétrico, retrovisores externos rebatíveis eletricamente, assistente de partida em aclives, ar-condicionado bi-zone com saídas traseiras, chave presencial com acesso ao carro e partida do motor por botão, alarme volumétrico e periférico, câmara de ré, painel de in-strumentos central em alta definição e com tela de 12 pole-gadas.Preço: R$ 117.900.Opcionais: Bancos de couro, pacote relaxamento para ban-cos, teto panorâmico, park assist com 360° de visão, faróis bi-xenon e porta-malas elétrico.Preço completo: R$ 140.500.

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A quinta geração da Mitsubishi L200 Triton já está sendo produzida no Brasil. A picape chegará às lojas nacionais a partir de outubro com atual-izações no visual externo e interno e novo trem de força. Além disso, gan-hará Sport no nome e partirá dos R$ 131.990, na versão GLS; R$ 164.990, na HPE; e R$ 174.990, na HPE Top. A cabine foi totalmente atualizada, com acabamento em tons prata e preto. A lista de itens de série contem-pla ar-condicionado de duas zonas, nova central multimídia com tela de 7 polegadas, bancos de couro com ajustes elétricos para o do motorista, partida por botão, sensor de chuva e crepuscular, câmera de ré e sensores de estacionamento. Há ainda controles de estabilidade e tração, assistentes para partida em aclives e controle de descida, nove airbags e sistema Isofix para a fixação de cadeirinhas infantis.

O novo motor é um 2.4 turbodiesel com bloco feito de alumínio e comando variável de válvulas. O propulsor é capaz de entregar 190 cv e 43,8 kgfm de torque, ou seja, são 10 cv e 5,8 kgfm a mais que o 3.2 litros da geração atual, que seguirá na linha da L200 Triton, mas no modelo de entrada. Há câmbio manual e automático de cinco velocidades, com aletas para trocas manuais atrás do volante. A tração 4x4 tem opções de bloqueio do diferencial central e reduzida, por meio de seletor no console central. A cabine também foi redesenhada e ficou com paredes laterais mais altas. Sua capacidade de carga é de 1.075 kg.

Caçamba renovada

Perigos e soluçõesO sucesso estrondoso que o jogo Pokémon Go já faz no Brasil está

preocupando as entidades ligadas à segurança e organização do trânsito no Brasil. Com o número crescente de adeptos do game, é cada vez maior o perigo de motoristas provocarem colisões durante suas “caçadas” e de pedestres correrem o risco de serem atropelados. Nas redes sociais, já existem campanhas de prevenção de acidentes.

Por outro lado, a prática abriu um novo mercado de trabalho na área de transporte. Algumas empresas e serviços de táxis já estão operando serviços especiais para quem quer procurar pokémons em segurança. O mesmo vem acontecendo entre motoboys, cujas taxas são mais em conta e, por isso, tendem a serem mais procurados para a função.

aCordo sustentávelA BMW e a Ipiranga firmaram uma parceria que resultará na insta-

lação de pontos de recarga gratuita para automóveis elétricos e híbridos plug-in da marca alemã. A proposta é contar com 50 unidades do BMW i Wallbox Pro, dispositivo para o carregamento rápido de modelos da fabri-cante, espalhados por postos de capitais brasileiras. A primeira a receber a novidade foi o Rio de Janeiro, na Barra da Tijuca, Zona Oeste carioca.

O BMW i Wallbox Pro permite uma recarga gratuita capaz de gerar autonomia de até 25 quilômetros para o modelo i3, por exemplo. Ainda é possível ampliar essa distância abastecendo com gasolina o reser-vatório do extensor de carga, que comporta nove litros, o suficiente para aumentar em mais de 100 km essa autonomia. O carregamento completo de um i3 no equipamento demanda seu uso por quase quatro horas. O dispositivo pode ser adquirido por R$ 8.638 nas concessionárias da BMW.

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ganhos sutisO ano já virou para o Fiat Palio. A linha 2017 chega com mais

equipamentos em todas as versões e algumas mudanças no inte-rior, com preços a partir de R$ 42.410 para a versão Attraction 1.0, a de entrada. Nela, as mudanças se concentram principal-mente no ganho de ajuste de altura para o banco do motorista e pré-disposição para som. As mesmas novidades foram adotadas na Attraction 1.4, que começa em R$ 45.990.

Com propulsor 1.6, a Essence tem preço sugerido de R$ 50.890. As alterações na variante ficam por conta do volante em couro com comandos do rádio, vidros elétricos traseiros e alarme de série. Como opcionais, traz rodas de liga leve de 15 polegadas, spoiler na tampa traseira na cor do veículo e kit parafusos anti-furto das rodas. A topo da gama, a Sporting 1.6, além das novas faixas laterais exclusivas e das rodas em liga leve aro 16” com nova pintura, adota os mesmos itens de série novos da Essence. E não há lista de opcionais, com preço fixado em R$ 53.410.

remissão do PeCado - Depois de ter sua credibilidade “man-chada” em função de acidentes e até uma morte, a Tesla agora mostra o mérito de seu sistema de condução semiautônoma. O americano Joshua Neally estava a bordo de seu Tesla Model X quando passou mal em uma rodovia do estado do Missouri. O estava com o controle de cruzeiro adaptativo ligado quando o ad-vogado, de 37 anos, sentiu dores abdominais.

Graças à ação do veículo, ele conseguiu chegar a um hospital e foi diagnosticado com embolia pulmonar. Para isso, o crossover rodou mais de 30 quilômetros em modo semiautônomo. Outro Joshua, no entanto, não teve tanta sorte. Joshua Brown, de 45 anos, trafegava pela Flórida quando o sistema não reconheceu um caminhão e morreu na hora, quando o teto do sedã ficou preso sob a carreta, no final de junho. De acordo a marca, o motorista e o Autopilot do Model S não reconheceram a lateral branca do caminhão contra um céu claro e, assim, os freios não foram ati-vados.

luZ no túnel - Cientistas japoneses estão trabalhando em cima de um processo capaz de transformar esgoto em hidrogênio combustível. Com apoio de marcas como Mitsubishi e Toyota, foram investidos US$ 12 milhões, o equivalente a R$ 37 milhões, em mudanças no sistema de tratamento de águas residuais. O sistema adiciona biogás ao metano e dióxido de carbono encon-trados no esgoto e, assim, cria o hidrogênio a partir de um es-tímulo eletroquímico.

No Brasil, uma iniciativa da Scania em parceria com a Itaipu Binacional também surpreendeu no que diz respeito à busca por alternativas sustentáveis para o transporte. A fabricante sueca co-locou em circulação um ônibus movido a biometano produzido a partir de dejetos de aves poedeiras. Desta forma, a ideia é solucio-nar, de uma só vez, dois problemas: a poluição causada por essas fezes animais e a crescente emissão de poluentes causada pelo uso do diesel.

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linha de Partidamobi like on é a aPosta essenCialmente urbana da fiat

Por fabio Perrotta Juniorauto Press

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A atual situação do mercado automobilístico não nega. Mudanças são necessárias para vender. E a aplicada pela Fiat no seu line-up

foi a criação de um novo carro de entrada, com proposta focada no consumidor das grandes cidades, representa-da pelo Mobi. Sua proposta exclusivamente urbana fica mais evidente na versão Like On. Com preço inicial de R$ 42.300, a variante torna o subcompacto completo. Apesar de ser um lançamento, o Mobi não é muito inovador. Concebido na mesma plataforma do Uno, tem medidas mais enxutas para não concorrer direta-mente com o segmento superior: são 24 cm a menos no comprimento, 4 cm a menos na largura e 7 cm a menos no entre-eixos. A única medida em comum é a altura: 1, 49m para ambos. O motor é o velho e conhecido 1.0 Fire, há 14 anos no mercado. O câmbio manual de cinco marchas uma atualização do câmbio utilizado pelo Palio nos anos 1990.

De diferente, o Mobi tem sua proposta. Trata-se de carro pequeno e que custa menos que os cocorrentes. Seu design foi projetado para parecer maior. A frente é alta, os faróis são compridos e os vincos da caixa de roda chamam atenção, assim como as lanternas e a tampa do porta-malas de vidro. Sua abrangência é para um público específico. O Mobi busca ser o carro ideal para o dia a dia, o primeiro carro de alguém ou o segundo carro de uma família. Uno e Palio têm mais vocação para serem o principal carro da casa. A ideia é a mesma que a Volk-

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swagen aplicou com o Up, Gol e Fox.Em termos de dimensão, fica claro o embate direto com o subcompacto da Volkswagen, o Up. Porém, a Fiat mira concorrentes das versões mais em conta de modelos maiores como Chevrolet Onix, Volkswagen Gol e Fox, Ford Ka, Nissan March e Renault Sandero. No entanto, nem tudo são flores. Apesar de ter emplacado 3.604 uni-dades em julho, à frente inclusive do Volkswagen Up, que teve 3.407 exemplares comercializados, a julgar pelos números de julho, quem mais parece ter perdido vendas com a chegada do Mobi foi o Uno. Foram apenas 2.950 vendas, menos da metade das conquistadas no mesmo mês do ano passado, quando emplacou 6.162 unidades.Por R$ 42.300, a versão Like On traz tudo o que é es-sencial em um carro urbano: vidros e travas elétricos, computador de bordo, chave telecomando, console cen-tral longo com porta-copos para os passageiros do banco traseiro, limpador e desembaçador traseiro, cintos de se-gurança dianteiros ajustáveis em altura, maçanetas e ret-rovisores externos pintados na cor da carroceria, grade dianteira pintada em preto brilhante, comandos internos para abertura do bocal de combustível e do porta-malas, rodas de liga leve de 14 polegadas, faróis de neblina, ban-co do motorista com regulagem de altura, retrovisores elétricos com Tilt Down e repetidores de direção, apoio para o pé esquerdo do motorista, porta-óculos, sensores de estacionamento, alarme e rádio com comandos no volante.

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imPressões ao dirigir

simPliCidade CômodaA falta de inovações aplicadas pela Fiat joga contra o Mobi. O motor é o antiquado 1.0 Fire, tão antigo quanto o câmbio de cinco marchas adotado no mode-lo. Isso não significa que o conjunto não funcione bem, mas tira prestígio de um lançamento, onde espera-se encontrar pelo menos alguma novidade. São 73/75 cv e torque de 9,5/9,9 kgfm com gasolina/etanol, sufici-entes para mover os 946 kg do modelo. O escalona-mento das marchas é bom, mas os engates são longos e imprecisos. Para situações que não demandam um desempenho primoroso, como o trânsito das grandes cidades, o funcionamento é honesto. Para utilizar o máximo do seu desempenho, reduções de marchas são obrigatórias para que se atinja o torque máximo, que só aparece na casa dos 4 mil rpm. Durante a avaliação, o consumo não passou de 8 km/l com etanol. Não impressiona por se tratar de um carro novo e com proposta urbana. Poderia ser melhor se utilizasse um motor de três cilindros, como o Volkswagen Up.Apesar do tamanho compacto, a Fiat aplicou técni-cas no design do modelo para dar a impressão de ser um carro maior. Os faróis e lanternas são grandes e deixam o pequeno Fiat com uma aparência esquisita, bem diferente do que acontece na própria Fiat, com

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o Uno e o 500, por exemplo. A tampa do porta-malas é de vidro preto, artifício para dar um certo requinte ao modelo, semelhante ao utilizado no Up vendido na Europa, mas que a Volkswagen cortou no Brasil pelo custo. E a simplicidade se mostra novamente na tampa de vidro, que inevitavelmente fica marcada de dedos pela ausência de uma lingueta junto do miolo da chave. Para proteger a tampa, há uma saliência no para-choque.O conjunto de suspensão absorve bem as irregulari-dades do solo e é focado no conforto, com rodar bem macio. Há rolagem da carroceria em curvas acentua-das, mas dentro do padrão do segmento e nada que afete a segurança. Em manobras, o tamanho enxuto do Mobi é um trunfo. A direção hidráulica tem peso correto e ajuda nos movimentos. O “X” da questão fica por conta do interior. Os acabamentos são de plástico, comuns no segmento, e não apresentam falhas no encaixe, muito menos rebarbas. Obviamente reduzido, o espaço no habitáculo é comprometido, principal-mente no banco traseiro. No lugar central, o cinto de segurança é apenas abdominal. Ao volante, pessoas com mais de 1,80 m praticamente inutilizam o banco traseiro, por conta do pequeno espaço para as pernas. A mala, com capacidade de apenas 215 litros, com-porta no máximo duas mochilas grandes, com algum aperto.

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fiCha téCniCa fiat mobi

Motor: Gasolina e etanol, dianteiro, transversal, 999 cm³, quatro cilindros em linha, duas válvulas por cil-indro. Injeção multiponto e acelerador eletrônico.Transmissão: Manual de cinco marchas à frente e uma a ré. Tração dianteira.Potência: 73/75 cv com gasolina/etanol a 6.250 rpm.Torque: 9,5/9,9 kgfm com gasolina/etanol a 3.850 rpm.0-100 km/h: 13,8 segundos.Diâmetro e curso: 70,0 mm X 64,9 mm. Taxa de com-pressão: 12,15:1.Velocidade máxima: 153 km/h.Suspensão: Mc Pherson com rodas independentes, bra-ços oscilantes inferiores, amortecedores hidráulicos e telescópicos de duplo efeito e mola helicoidal. Traseira com eixo de torção com rodas semi independentes, am-ortecedores hidráulicos e telescópicos de duplo efeito e mola helicoidal. Não oferece controle eletrônico de es-tabilidade.Pneus: 175/65 R14.Freios: Discos sólidos na frente e tambores atrás. Freios ABS com EBD. Não oferece controle eletrônico de tra-ção. Carroceria: Hatch em monobloco com quatro portas e cinco lugares. Com 3,57 metros de comprimento, 1,63 m de largura, 1,49 m de altura e 2,30 m de distância entre-eixos. Airbags frontais.

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Peso: 946 kg.Capacidade do porta-malas: 215 litros.Tanque de combustível: 47 litros.Produção: Betim, Brasil.Itens de série: banco traseiro bipartido, para-choques pintados na cor da carroceria, Lane Change, rodas de 13 polegadas com calotas, retrovisores com comando interno e para-sol com espelho para o passageiro, ar-condicionado, direção hidráulica, volante com regulagem de altura e rodas de 14 polegadas, vidros e travas elétricos, predis-posição para rádio, computador de bordo, chave teleco-mando, console central longo com porta-copos para os passageiros do banco traseiro, limpador e desembaça-dor traseiro, cintos de segurança dianteiros ajustáveis em altura, maçanetas e retrovisores externos pintados na cor da carroceria, grade dianteira pintada em preto brilhante, comandos internos para abertura do bo-cal de combustível e do porta-malas e revestimento do porta-malas, rodas de liga leve de 14 polegadas, faróis de neblina, banco do motorista com regulagem de al-tura, retrovisores elétricos com Tilt Down e repetidores de direção, kit Comfort (apoio para o pé esquerdo do motorista, porta-óculos e alças de segurança), sensores de estacionamento, tecidos diferenciados em duas cores com costuras brancas, alarme e rádio com comandos no volante. Preço: R$ 42.300.

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A Nissan aproveitou as Olimpíadas Rio 2016 para apresentar, no Rio de Janeiro, o protótipo de seu carro futurístico Nissan BladeGlider, que combina zero emissões de poluentes com alta performance esportiva. O modelo, desenvolvido a partir de carros-conceito exibidos no Salão do Automóvel de Tóquio, no Japão, em 2013, chegou ao Brasil para revelar tecnologias futuras que combinam mobilidade Inteligente com sustentabilidade e extrema agilidade. O modelo apresenta configuração de chassi avançada, com bitola dianteira mais estreita e traseira mais larga, o que aumenta a eficiência aerodinâmica e a estabilidade de condução. As portas têm abertura invertida e o teto é reforçado por uma estrutura integrada de proteção anticapotagem,

para entregar sensações de um carro de corrida com cockpit aberto e segurança de cupê.

A propulsão é 100% elétrica, com velocidade máxima acima dos 190 km/h e zero a 100 km/h cumprido em menos de 5 segundos, de acordo com informações da marca nipônica. A tração é traseira e proporcionada por dois motores elétricos de 130 kW, um para cada roda. O sistema apresenta vetorização do torque, controlando o torque fornecido às rodas motrizes. Se o carro sofre subesterço, o sistema automaticamente manda mais torque para a roda externa, para resta-belecer o equilíbrio da condução. A potência fica em 268 cv e o torque, em impressionantes 72,1 kgfm.

esPortividade verde

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aventura ComedidaFontes ligadas à Peugeot já dão como certa a aparição de

uma série especial para o SUV compacto 2008 no próximo Salão de São Paulo, em novembro. Trata-se da configuração Crossway, lançada na França há dois anos e que também faz parte da gama do 3008 e do 4008 na Europa. No 2008, ela será baseada na vari-ante Allure, a de entrada do utilitário esportivo no Brasil.

O motor deverá seguir o mesmo 1.6 flex de até 122 cv, com transmissão manual de cinco velocidades. Mas, para ganhar uma estética e alguma aptidão mais aventureira, a ideia é crescer as rodas para 17 polegadas, elevar a suspensão e utilizar pneus de uso misto. Além disso, o mais provável é que o Peugeot 2008 Crossway inclua itens que o aproximem mais de configurações superiores. Ar-condicionado de duas zonas, por exemplo, está entre os itens que devem ser adicionados ao pacote.

Quente e duro A Fiat está mesmo disposta a bater as 4 mil unidades mensais de vendas esperadas para seu compacto Mobi. A marca italiana vende agora a versão de entrada Easy a partir de R$ 29.900, ou seja, com um desconte de R$ 2 mil em comparação com os R$ 31.900 pedidos anteriormente. Mas trata-se da configuração mais básica do modelo. Para adicionar ao menos ar-condiciona-do e direção hidráulica, é preciso optar pela variante Easy On, que parte de R$ 35.800.

só PorradaO Estado da Bavária, na Alemanha, abriu processo contra a Volkswagen, ainda por conta das fraudes nos motores a diesel do grupo. A justificativa é que, com a queda de suas ações, o fundo de pensão dos funcionários desse estado perdeu cerca de 700 mil euros, o equivalente a R$ 2.500.000. O caso envolveu mais de 10 milhões de veículos em todo o mundo e os prejuízos do grupo por conta dele devem chegar aos US$ 18 bilhões, ou seja, algo próximo a R$ 56 bilhões.

força nova O Bentley Bentayga, que é equipado com motor W12 de 6.0 litros a gasolina de 600 cv, deve ganhar em breve a opção de pro-pulsor movido a diesel. Trata-se do V8 de 4.0 litros usado pela Audi no SQ7, de 435 cv, com torque de estrondosos 91,8 kgfm. O V8 conta com o auxílio de dois turbos e um compressor acio-nado eletricamente. A ideia é disponibilizar a nova motorização já no ano que vem e, talvez, com aprimoramentos que elevem ainda mais seu desempenho.

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vitrine

Por márCio maioauto Press

sintonia PoPularChevrolet lança linha Joy, oPção mais barata Para

onix e Prisma 1.0 Com visual antigo e meCâniCa retrabalhada

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A pesar da retração nas vendas dos últimos dois anos, o mercado automotivo brasileiro

não parou de evoluir do ponto de vista qualitativo. Com o gradual refinamento da oferta, os consumidores tornaram-se cada vez mais exigentes. Mesmo assim, a relação custo/benefício ainda é um dos fatores que mais impulsiona a decisão de compra de um automóvel, especialmente quando se fala do segmento dos com-pactos. A Chevrolet, disposta a manter a liderança absoluta do Onix no Brasil e do Prisma na categoria de sedãs compactos, apostou em ter uma versão de entrada para os dois modelos que aliasse preço competitivo a itens de série que garan-tissem o mínimo de conforto para seus motoristas. E daí surgiu a linha Joy, que mantém o mesmo visual de antes tanto do Onix quanto do Prisma, que tiveram reestilização apresentada em julho. As mudanças mecânicas surgem no motor 1.0 – o único disponível na configuração – e na oferta de novos equipamentos que acompanham a modernização dos dois compactos.

A opção por manter a mesma “cara” de antes é justificada: de acordo com pesquisas da marca no Brasil, o design dos dois modelos ainda era valorizado pela maior parte dos clientes e potenciais

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compradores de ambos. Por isso mesmo, a expectativa da Chevrolet em relação ao lançamento é grande: acredita-se que o Onix Joy seja responsável por cerca de 20% do total de vendas daqui para frente. Para o Prisma, esse número é ainda maior, com previsão de “abocanhar” quase 1/3 de todos os emplacamentos do sedã.

O propulsor 1.0 passou por algumas alterações para garantir melhorias em relação ao modelo 2016. Na linha 2017, ele teve o peso reduzido e, segundo a Chevrolet, o processador que gerencia o carro está 40% mais rápido. A trans-missão também foi atualizada, ganhando uma marcha a mais, totalizando seis velocidades. Além da economia de com-bustível em velocidade de cruzeiro, essa evolução silencia o habitáculo em alta velocidade. Mas as mexidas não alteraram seu desempenho: são 80 cv e 9,8 kgfm com etanol no tanque e 78 cv e 9,5 kgfm com gasolina.

A Chevrolet promete, em média, 14% de redução no consumo no Onix e 16% no Prisma, em função de todos os ajustes realizados. Isso engloba um novo conjunto de bielas e pistões, anéis de pistões de baixo atrito e óleo de baixa vis-cosidade, entre outras mudanças. A linha Joy traz ainda, de fábrica, pneus verdes

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e freios de baixo atrito. A suspensão foi recalibrada e deixou tanto o hatch quanto o sedã 10 mm mais baixos em relação às suas versões de entrada anteriores.

A ideia é também criar novas opor-tunidades de lucros para a rede de con-cessionários. Para isso, Onix e Prisma Joy não têm qualquer opcional disponível. Tudo a mais que os consumidores quiserem adicionar será em acessórios. A lista de itens de série é básica, mas não chega a fazer feio: tem ar-condicionado, direção elétrica progressiva, sistema OnStar, vidros dianteiros elétricos, painel com velocímetro digital, alerta de mu-dança de marcha e de baixa pressão dos pneus, faróis com máscara negra, cinto de segurança do motorista com regulagem de altura, limpador e desembaçador traseiro, espelho na sombreira direita, sistema antifurto, aviso sonoro para não afivelamento do cinto de segurança, rodas aro 14 com calotas e os obrigatórios freios ABS com EBD e airbag duplo. O preço para os dois modelos é de R$ 38.990 para o hatch e R$ 42.990 para o sedã. Nas lojas da marca, é possível, por exemplo, adicionar um kit com preparação para som, alto-falantes e sistema multimídia – que tem até sinal de TV digital –, travas elétricas e adesivo na coluna, por mais R$ 4.190.

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Primeiras imPressões

sem esbanJarÀ primeira vista, é difícil encontrar diferenças entre

os Chevrolet Onix e Prisma nesta configuração Joy em relação à linha 2016. Mas, por dentro, algumas mudanças são perceptíveis. Especialmente no hatch, que adotou os novos puxadores de porta e teve os comandos de vidros elétricos direcionados para o console central. Também não há computador de bordo, o que dificulta comprovar a promessa de redução de consumo vinda com as mu-danças no propulsor 1.0 em um rápido contato, como o promovido pela marca para a apresentação da linha Joy.

Em movimento, é difícil perceber tantas mudanças em relação ao trem de força anterior, sem as alterações no motor. A sexta marcha, de fato, reduz o barulho na cabine em alta velocidade e joga os giros para baixo, o que certamente resulta em uma boa economia de com-bustível nos trajetos longos e de velocidade constante. A suspensão recalibrada e 10 mm mais baixa ajuda a ga-rantir um comportamento bom tanto do sedã quanto do hatch em curvas. Obviamente, não há qualquer vocação esportiva na versão Joy. A “alegria” expressa pelo nome da configuração vem mesmo na hora de colocar a mão no bolso, já que se trata de um custo/benefício interes-sante.

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fiCha téCniCa - Chevrolet onix e Prisma Joy

Motor: Flex, dianteiro, transversal, 999 cm³, quatro cilindros em linha, duas válvulas por cilindro e comando simples no cabeçote. Injeção multi-ponto sequencial e acelerador eletrônico.Potência máxima: 80 e 78 cv a 6.400 rpm com etanol e gasolina.Torque máximo: 9,8 e 9,5 kgfm a 5.200 rpm com etanol e gasolina.Aceleração de 0 a 100 km/h: 13,3 segundos (Prisma) e 13,4 segundos (Onix).Velocidade máxima: 172 km/h (Prisma) e 167 km/h (Onix).Diâmetro e curso: 71,1 mm X 62,9 mm. Taxa de compressão: 12,6:1.Pneus: 185/70 R14.Transmissão: Câmbio manual com seis marchas à frente e uma a ré. Tra-ção dianteira.Suspensão: Dianteira independente do tipo McPherson sem barra estabi-lizadora. Traseira semi-independente com eixo de torção.Freios: Discos ventilados na frente e tambor atrás. ABS de série com EBD.Carroceria: Onix: Hatch em monobloco com quatro portas e cinco lugares. Com 3,93 metros de comprimento, 1,71 m de largura, 1,48 m de altura e 2,53 m de distância entre-eixos. Oferece airbag duplo de série. Prisma: Sedã em monobloco com quatro portas e cinco lugares. Com 4,28 metros de comprimento, 1,71 m de largura, 1,47 m de altura e 2,53 m de distância entre-eixos. Oferece airbag duplo de série.Capacidade do porta-malas: 289 litros (Onix) e 500 litros (Prisma).Tanque de combustível: 54 litros.Produção: Gravataí, Rio Grande do Sul (Prisma) e São José dos Campos, São Paulo (Onix Joy).Itens de série: Aviso sonoro para cinto de segurança do motorista, brake light, cintos de segurança dianteiros com ajuste de altura, monitoramento de pressão de pneus, rodas de aço aro 14” com calotas integrais, ar-condi-cionado, desembaçador elétrico temporizado do vidro traseiro, direção elétrica progressiva, indicador de troca de marchas, painel de instrumen-tos com conta-giros, velocímetro com display digital, hodômetro parcial e marcador de nível de óleo, tomada de força 12V e vidro elétrico nas portas dianteiras. Preço: R$ 38.990 (Onix) e R$ 42.990 (Prisma).

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de tudoum PouCo A Chevrolet iniciou a comercialização da Linha Retro Home Collection. São produtos licenciados para a linha casa, deco-ração e uso pessoal em parceria com a empresa Metropole, inspirados em carros ícones da marca americana e que seguem a tendência retrô. Os artigos custam a partir de R$ 7, preço cobrado por pastas, passam pelos R$ 23 pedidos pelas luvas de cozinha e chegam até os R$ 4 mil, valor de um cooler de metal.

troCa deoPerações A Tracbel assumiu a representação de caminhões e ônibus Volvo em alguns estados do Norte brasileiro. Com a nova operação no Amazonas, Pará, Roraima e Amapá, a empresa, que atualmente é a maior distribuidora de equipamentos de construção Volvo no Brasil, torna-se agora o único grupo no país a distribuir e comercializar caminhões, chassis de ônibus, equipamentos para construção e motores marítimos e industriais Penta. A empresa assume parte da região até então atendida pela Apavel, que decidiu concentrar suas operações no Nordeste, especificamente no Ceará, Maranhão e Piauí.

no tom A Honda atualizou visualmente a CG 160 Fan e a CG 160 Titan, que agora passam a ser comercializadas nas cores vermelho e preto sólidos para Fan, e vermelho perolizado em combinações de faixas em laranja e preto Perolizado em combinações de faixas em verde para Titan. Além disso, há carenagem lateral em preto fosco para ambas as cores. O motor permanece o monocilíndrico OHC (Over Head Camshaft), quatro tempos, arrefecido a ar, com injeção eletrônica e 162,7 cm³. Os preços públicos sugeridos são de R$ 9.970,00 para CG 160 Titan e R$ 8.720,00 para a CG 160 Fan.

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A linha 2017 do Citroën C4 Lounge aposentou no sedã mé-dio o motor 2.0 flex de até 151 cv. Agora, o modelo é movido apenas pelo 1.6 turbo THP de até 173 cv. O preço começa em R$ 69.990, com câmbio manual e na versão Origine. A

transmissão automática deixa o carro mais caro, a partir de R$ 77.590. A intermediária Tendance custa R$ 81.590 e a de topo, Exclusive, sai a R$ 91.590. As duas só ficam disponíveis sem pedal de embreagem.

redução turbinada

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automundo

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Por luiZ humberto monteiro Pereiraauto Press

brutos urbanos

toyota lança no merCado brasileiro a linha flex da PiCaPe hilux e do utilitário esPortivo sW4

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N o mercado brasileiro de picapes médias, cerca de 25% das vendas são nas versões

flex. São justamente as mais vocacionadas para o uso urbano - os outros 75% das vendas são relativas às versões diesel, mais procuradas no meio rural e pelos que buscam as trilhas “off-road”. Depois do lançamento da nova geração da Hilux e SW4, apresentadas no Brasil no final de 2015 inicialmente apenas na versão diesel – o SUV tinha somente uma versão “top” a gasolina, com motor 4.0 V6 de 228 cv –, faltava complementar a linha para que a picape e o SUV possam atingir todo seu potencial de vendas. Ainda mais porque, no Brasil, as versões flex normalmente custam menos que as movidas a diesel. Por isso, acabam funcionando também ‘como “versões de entrada” para as linhas de utilitários.

No caso da nova geração da Hilux e SW4, ambas passam a poder vir equipadas também com o motor Dual VVT-i Flex 2.7L 16V DOHC, que atua no gerencia-mento dos sistemas de admissão e escape da câmara de combustão, otimizando a queima do combustível de maneira inteli-gente, além da adição da partida a frio, eliminando a necessidade do “tanquinho” auxiliar. Segundo a Toyota, a inovação se reflete em melhor aproveitamento energé-tico – afirmam que a redução de consumo

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é da ordem de 7%. São três versões com este propulsor adicionadas ao portfólio da picape Hilux, nas configurações SR 4X2, SRV 4X2 e 4X4, todas com transmissão automática de seis velocidades - no mer-cado brasileiro, a Hilux é a única opção no segmento de picapes Flex disponível com câmbio automático. Para o utilitário SW4, foram adotadas outras três opções em versão única – SR de cinco e sete assentos com câmbio automático e uma de cinco lugares com câmbio manual, voltada apenas a vendas diretas, todas com tração 4X2.

A preocupação em aumentar o requinte à bordo fica clara pela gen-erosa oferta de equipamentos de série na versão de entrada SR 4X2 Flex da picape Hilux: ar-condicionado manual, banco do motorista com ajuste de distância, inclinação e altura, coluna de direção com regulagem de altura e profundi-dade, chave tipo canivete, computador de bordo monocromático, controle de velocidade de cruzeiro, direção hidráulica progressiva, farol alto de halogênio com nivelamento manual, faróis de neblina dianteiros, modos de condução ECO e Power, protetor de caçamba, retrovisor ex-terno na cor preta com regulagem elétrica e indicador de direção, rodas de liga leve aro 17”, Sistema Multimídia Toyota Play com tela de 7” touchscreen com sistema

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de navegação (GPS) integrado, sistema de entretenimento de vídeo integrado ao painel com TV Digital e leitor de DVD, rádio com CD Player/MP3, câmera de ré, Bluetooth, conexão USB e AUX, quatro alto-falantes, volante com comandos inte-grados, airbags frontais, airbag de joelho (para motorista), freios ABS com EBD, sistema de alarme perimétrico e sistema universal para cadeira de criança Isofix.

Uma crítica comum às versões flex de picapes médias e SUVs é relativa ao consumo, normalmente elevado. A Toyota afirma que, com a adoção da tecnologia de duplo comando de válvulas variável (Dual VVT-i), os modelos flex obtiveram performance superior em relação à gera-ção anterior. Em termos estéticos para a linha Flex 2017, tanto Hilux quanto SW4 seguiram exatamente a mesma evolução apresentada nas versões diesel, que combinam um design mais contemporâ-neo com um maior nível de tecnologia embarcada.

No caso das versões diesel, em pouco mais de sete meses de vendas no mercado nacional, as inovações deram um belo impulso nas vendas da marca. Com a chegada das versões flex, é de se esperar que o modelo da Toyota passe a dar mais trabalho aos concorrentes Chevrolet S10, Ford Ranger, Fiat Toro, Nissan Frontier e Mitsubishi L200.

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Primeiras imPressões

Jeito rústiCoAtibaia/SP - Na nova geração da Hilux e da SW4, a pro-posta da Toyota foi produzir utilitários que inspirassem força e que oferecessem ao motorista a facilidade de con-dução de um automóvel. Não por acaso, tudo na aparência das novas Hilux e SW4 evoca força. Na periferia da cidade paulista de Atibaia, durante o teste as versões flex da linha de utilitários da marca japonesa, ambas na configuração SR 4X2, foi possível avaliar as virtudes e as limitações dos modelos com o motor Dual VVT-i Flex 2.7L 16V DOHC.

O novo trem de força não chega a esbanjar torque e potência como o composto pelo 2.8 turbodiesel. Mas oferece retomadas decentes para veículos desse porte. O câmbio automático com opção de acionamento manual das marchas na manopla possibilita que o motorista rent-abilize melhor a performance do motor. Apesar da altura elevada, a picape e o SUV da Toyota não inclinam excessi-vamente nas curvas. No trecho mais esburacado do teste, chamou a atenção a diferença de comportamento entre a suspensão do SUV e a da picape. A versão fechada se revela mais bem acentada e “carinhosa” com os ocupantes que a com caçamba – que estava vazia. Com a caçamba cheia, é provável que a picape transmita maior sensação de estabilidade.

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A Nissan revelou no Brasil o primeiro protótipo de veículo em todo o mundo a ser movido por uma célula de combustível de óxido sólido, que funciona através de energia elétrica de bioeta-nol, com autonomia superior a 600 km. O novo sistema apresenta uma “célula de combustível e-Bio”, com um gerador de potência

movido por meio de uma SOFC, que se utiliza da reação de di-versos combustíveis com oxigênio, incluindo etanol e gás natural, para produzir eletricidade altamente eficiente. A Nissan vai re-alizar testes de campo em vias públicas no Brasil, usando o pro-tótipo. A base do veículo apresentado é a van e-NV200.

PesQuisa sustentável

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Na Ford, há planos para o lançamento de duas novas versões do hatch Fiesta com motor 1.0 Ecoboost, capaz de entregar 125 cv. Hoje o compacto é encontrado apenas na configu-ração de topo Titanium com este motor, mas em breve de-

vem chegar às lojas opções com o mesmo trem de força e o acabamento das variantes SEL e SE. Todas, no entanto, receberão a transmissão automatizada de dupla embreagem Powershift.

eConomia esPerada

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transmundo

merCedes-benZ lança nova linha sPrinter Com novidades no design, Conforto e teCnologia

atualiZação Pontual

Por fabio Perrotta Juniorauto Press

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A Mercedes de-cidiu repaginar o “line-up” da

Sprinter para tentar en-grenar as vendas do seu veículo comercial leve mais vendido. Com 863 unidades emplacadas no acumulado do ano em todas as vari-antes, o modelo reestilizado chega ao mercado brasileiro neste mês, mais sofisticado e com novo design. Os modelos de vans, furgões e chassi com cabine in-corporam mais recursos tecnológicos e itens de con-forto. As inovações focam no quesito de segurança do motorista, passageiros e pe-destres. Além disso, todos os modelos ostentam novo

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conjunto ótico na dianteira e na traseira. Fabricado na Argentina, o veículo incorpora equipa-mentos que visam aumen-tar a segurança de rodagem. O assistente de ventos later-ais, que já era utilizado no Vito, é ativado a partir de 80 km/h e atua em conjunto com os sensores do ESP. As correções de trajetória são realizadas automaticamente por meio do acionamento unilateral dos freios, evi-tando assim que as rajadas de vento possam produzir um deslocamento lateral repentino do veículo.O novo conjunto ótico in-corpora novas luzes de cir-culação diurna, acionadas

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sempre que o motor entra em funcionamento. Dispos-itivo que vem se populari-zando nos automóveis, as luzes facilitam a visualiza-ção do veículo em estradas e podem substituir o farol baixo, exigido recente-mente por lei em rodovias, mesmo que durante o dia. A bordo, os novos bancos das vans Sprinter de 15, 17 e 20 assentos de passageiros estão mais confortáveis. Remodelados, eles são mais largos, com maior altura do encosto e mais confortáveis, graças à espuma mais ma-cia. Além disso, o encosto de cabeça recebeu comple-mentação de apoio lateral.Para fechar o pacote de

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novidades, o “tapa” no visual fica evidente em el-ementos como faróis, grade frontal, capô do motor, para-lama e faróis de neb-lina integrados ao também novo para-choque. A es-trela da Mercedes-Benz em destaque entre as lâminas da grade frontal mantém a identidade da marca. Na traseira, as novidades ficam por conta da tipologia para o nome Sprinter e para o modelo do veículo, como também para o renovado esquema das luzes traseiras. Disponibilizada apenas com o motor turbodiesel OM 651 LA, que possui de 129 cv a 146 cv e 33,6 kgfm, sempre câmbio manual com

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seis marchas, a Sprinter traz ainda controle de tração e estabilidade, assistente de acionamento dos freios e

discos nas quatro rodas de série. Seu preço de entrada varia de R$ 102.611 para a versão com chassi e cabine,

passando por R$ 121.820 para a versão furgão e chega a até R$ 128.939 na con-figuração de van.

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PratiCidade Charmosa

sCooter Peugeot tWeet entrega agilidade Com gama reCheada de versões e motoriZações

motomundo

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Por márCio maioauto Press

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E nquanto as discussões sobre mobilidade urbana ganham cada vez mais

espaço globalmente, algumas categorias de veículos se destacam como opções para locomoção em grandes cidades. Como as scoot-ers, que misturam características próximas às de um carro e facili-dades tipicamente proporcionadas pelas motos. Na Europa, uma das marcas que investe nesse nicho é a Peugeot Motorcycles, controlada desde o final de 2014 pela indiana Mahindra. No seu portfólio, chama atenção o charme e desenvoltura da linha Peugeot Tweet, oferecida em versões com 50 cc, 125 cc e 150 cc.

A scooter se destaca pelo assento baixo, piso plano para apoiar os pés, bom espaço para guardar o capacete sob o banco, rodas altas – são 16 polegadas tanto na dianteira quanto na traseira –, freios a disco e motor suficiente para se deslocar em grandes centros urbanos. Outro detalhe que a torna uma opção interessante para os consumidores

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do segmento é o preço, que gira em torno de 2 mil euros nos modelos entre 125 cc e 150 cc, ou seja, algo próximo de R$ 7 mil.

Para incrementar ainda mais o portfólio de scooters da marca, a Peugeot tem investido em versões especiais da Tweet. Como a Double Black, com linhas mais simples e que só está disponível na cor preta – a intenção é atrair clientes jovens, principalmente do sexo masculino. Ou a Tweet Paris, na cor azul, que traz de série para-brisa alto e baú com capacidade para carregar 30 litros.

A cor clara e as facilidades extras inseridas na variante a tornam uma das opções mais procuradas pelo público feminino. Com 150,6 cm³, a Peugeot Tweet Paris é capaz de render 11,3 cv a 7.500 rpm e torque máximo de 1,1 kgfm a 6 mil rpm. Já com 124,6 cm³, a potência chega a 10,2 cv e torque de 0,88 kgfm em 7 mil giros. Para o propulsor menor, de 49,5 cm³, a marca não divulga as especificações técnicas.

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Primeiras imPressões

na medida CertaPor Paolo Covassi

do infomotori.Com/itáliaexClusivo no brasil Para auto Press

Milão/Itália – No breve contato com a Peugeot Tweet pelas ruas de Milão, é possível apreciar, sobretudo, a agilidade e a praticidade da scooter. O piloto con-segue escapar sem problemas entre os carros e fugir dos engarrafamentos, pa-rando apenas nos semáforos fechados e faixas de pedestres. O motor e a trans-missão CVT permitem partidas rápidas, enquanto o freio de disco duplo entrega paradas com segurança. Em breve, é provável que incluam no portfólio da marca versões com ABS.

A diferença entre os motores de 125 cc e 150 cc é praticamente zero. O modelo maior é obviamente mais apto a curtos trajetos de estrada, mas o comportamento dinâmico dos dois é bastante semelhante. Entre as versões disponíveis, a que entrega mais prati-cidade é definitivamente a Paris. Prin-cipalmente devido à adoção do para-brisa, que faz com que a scooter esteja mais pronta para enfrentar as variações climáticas.

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Revista Auto Press® é uma publicação semanal da Carta Z Notícias Ltda Criada em 9 de maio de 2014 Ano 3, Número 119, 12 de agosto de 2016Publicação abastecida pelo conteúdo jornalístico da edição 1.235 do noticiário Auto Press, produzido semanalmente desde 1º de dezembro de 1992 Redação: Rua Conde de Lages, 44 sala 606 - Glória20241-900 Rio de Janeiro/RJ Telefone: (21) 2286-0020 / Fax: (21) 2286-1555 E-mail: [email protected] Diretores Editores: Eduardo Rocha [email protected] Luiz Humberto Monteiro Pereira [email protected] Reportagem: Márcio MaioFabio Perrotta Jr. [email protected] Colaboradores: Luiz Fernando Lovik Augusto Paladino [email protected]

Acordos editoriais: MotorDream (Brasil) Infomotori.com (Itália) Autocosmos.com (México/Argentina/Chile/Peru/Venezuela) Automotriz.net (Venezuela) AutoAnuario.com.uy (Uruguai) Revista MegaAutos (Argentina) MotorTrader.com.my (Malásia)Absolute Motors (Portugal)

Fotografia: Jorge Rodrigues Jorge [email protected] Publicidade: Arlete Aguiar [email protected] Produção: Harley Guimarães [email protected]

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