novo chevrolet cruze sport6 na revista auto press 137

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Ano 3, Número 137, 16 de dezembro de 2016 NA VELOCIDADE DO MARKETING REFORÇAR A ESPORTIVIDADE DA MARCA CHEVROLET É UMA DAS MISSÕES DO NOVO CRUZE SPORT6 PEUGEOT 208 GT E AINDA: HYUNDAI NEW TUCSON NISSAN JUKE NOVIDADES DA PIAGGIO CHEVROLET S10 LTZ 2.5 FLEX 4X4

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Ano 3, Número 137, 16 de dezembro de 2016

Na velocidadedo marketiNg

reforçar a esportividade da marca chevrolet é uma das missões do Novo cruze sport6

Peugeot 208 gt e ainda: Hyundai new tucson nissan Juke novidades da Piaggio cHevrolet s10 ltZ 2.5 Flex 4x4

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Sumárioedição de 16 de deZembro 2016

EDITORIAL

03 - cHevrolet cruZe sPort6

12 - Peugeot 208 gt

21 - Hyundai new tucson

26 - nissan Juke

37 - Piaggio anuncia cHegada de seus modelos

Imagem reforçadaO lançamento da nova geração do Chevrolet Cruze aumentou consideravelmente suas vendas. O mod-elo saiu da sexta posição entre os sedãs médios para ocupar o terceiro lugar, atrás apenas de Honda Civic e Toyota Corolla. O novo Cruze Sport6 espera obter o mesmo embalo para conquistar a liderança do seg-mento de hatchs médios. Para tal, a segunda geração chega 114 quilos mais leve e com um motor 1.4 turbo com injeção direta de combustível de 153 cavalos e 24,5 kgfm de torque, que funciona acoplado a uma transmissão automática de seis marchas. Custando a partir de R$ 89.990, o modelo foi colocado em avalia-ção nesta edição da “Revista Auto Press” e mostra seus atributos para tentar disputar a liderança do segmento, atualmente com o Volkswagen Golf. Versões esportivas de hatches compactos sempre fiz-eram sucesso pelo seu apelo visual e dinâmico. Não é diferente com o Peugeot 208 GT. O principal dos atributos do “hot hatch” francês fica debaixo do capô. O motor é o conhecido 1.6 THP, importado da França, de até 173 cv, convertido para beber tanto etanol quan-to gasolina. O câmbio é manual de seis velocidades. O pequeno francês com proposta esportiva foi colo-cado à prova nessa edição da “Revista Auto Press”. No mundo duas rodas, uma matéria sobre o Grupo Piag-gio, que lançou seus próprios produtos para o mercado nacional.A “Revista Auto Press” traz ainda uma avaliação do Hyundai New Tucson, agora equipado com motor 1.6 Turbo de 177 cv, um teste com o Nissan Juke, feito di-retamente do Chile, e outro da picape Chevrolet S10 LTZ 2.5 Flex.

Boa leitura!

30 - cHevrolet s10 ltZ 2.5 Flex 4x4

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por luiz humberto moNteiro pereiraauto press

Novo chevrolet cruze sport6 aposta No visual esportivo e No coNjuNto bem acertado para atiNgir a lideraNça do segmeNto de hatchs médios

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S eis meses após o lançamento nacional da segunda geração do sedã Cruze no Brasil, chega às concessionárias nacionais esse mês o hatch Cruze Sport6. No sedã, o efeito da chegada da

nova geração foi palpável. O Cruze saiu da sexta para a terceira posição no ranking dos sedãs médios – deixou para trás Volkswagen Jetta, Ford Focus e Nissan Sentra e perde apenas para os “eternos líderes” Toyota Corolla e Honda Civic. No caso dos hatches médios, que no Brasil ven-dem bem menos que os sedãs do mesmo porte, a Chevrolet tem menos adversários pela frente. Lançado em 2012, o Sport6 da primeira gera-ção perdeu, em novembro, apenas para Volkswagen Golf, Ford Focus e Hyundai i30. Por isso, a marca norte-americana tem esperanças de que a segunda geração possa até brigar pela liderança do segmento.Para embalar o novo Cruze Sport6, a Chevrolet resolveu reforçar ainda mais o apelo esportivo do hatch – que já era explícito até no nome. A segunda geração está 114 quilos mais leve e ganhou um motor 1.4 turbo com injeção direta de combustível de 153 cavalos e 24,5 kgfm de torque, que funciona acoplado a uma transmissão automática de seis marchas – o mesmo powertrain adotado no Cruze sedã. Para otimizar a o consumo sem prejudicar a performance, foi incorporado ao hatch o sistema Stop/Start, que desliga temporariamente a ignição durante paradas. A direção é progressiva, com assistência elétrica. E um acerto exclusivo de suspensão e direção foi providenciado, para permitir uma performance ainda mais instigante. Em termos estéticos, o hatch ficou ligeiramente menor, porém com maior distância entre eixos, o que altera as proporções e confere um as-pecto mais agressivo ao design, desenvolvido por engenheiros da Ale-manha e dos Estados Unidos. Além das inovações estilísticas frontais já apresentadas no Cruze sedã, o Sport6 também tem novidades próprias. O teto arqueado segue uma linha fluida que vai do para-brisa até os pilares posteriores. A traseira, 21,7 cm mais curta que a do sedã, é alta e ostenta lanternas que evocam as do Camaro, pela disposição das lâm-padas e pela assinatura luminosa que criam à noite. Reforçam o aspecto de leveza da carroceria, arrematada pelos para-choques inspirados nos da versão “RS” norte-americana – traz defletores nas extremidades, moldura fosca e saída de escape alargada. Na parte superior da tampa

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do porta-malas, um aerofólio que integra a terceira luz de freio. Por dentro, a ampliação do entre eixos permite um melhor

aproveitamento do espaço da cabine. São duas configurações de aca-bamento: LT e LTZ. O novo painel recebeu mais materiais “soft touch” e cromados. Na versão LT, a cor predominante é o preto, e na LTZ, o cinza. O redesenho dos painéis de instrumentos e das portas permitiu a redistribuição dos porta-objetos. O conceito “dual-cockpit”, que separa bem a área do painel destinada ao motorista e ao carona, foi preser-vado, mas com um design novo. O volante multifuncional agora agrupa teclas na parte dianteira e traseira. O computador de bordo possui a função ECO, que auxilia o motorista a dirigir de maneira a privilegiar o menor consumo de combustível. Na versão LTZ, o painel conta com tela colorida de 4,2 polegadas que informa pressão dos pneus e vida útil do óleo, informações do sistema de áudio, informações do sistema de telefonia, informações sobre o sistema de navegação e um menu con-figurável – que permite, por exemplo, exibir a velocidade de maneira digital. O multimídia MyLink traz Android Auto e Apple CarPlay, tela de alta definição capacitiva, navegador e comando de voz. Um guia de LED azul emoldura os comandos do multimídia e do ar-condicionado digital.

Tecnologicamente, o modelo 2017 do hatch veio cheio de novi-dades. Assistente de partida em rampas, o sistema de monitoramento da pressão dos pneus, a câmera de ré, o sensor de estacionamento tra-seiro, o sistema de áudio de alta definição e o multimídia MyLink com Android Auto e Apple CarPlay passam a ser equipamentos de série. A versão LTZ acrescenta teto solar – que não é oferecido na versão sedã –, airbags de cortina, faróis com regulagem de altura, luz de condução diurna em leds, sensor de estacionamento dianteiro e traseiro, sensor de chuva, sensor crepuscular, abertura das portas por sensor de aproxi-mação na chave, partida por botão no painel, acionamento da ignição por controle remoto, retrovisores externos com rebatimento elétrico e aquecimento, retrovisor interno eletrocrômico, multimídia MyLink com tela de 8” com GPS integrado e mapas 3D, acabamento da grade e das maçanetas externas em cromo, além das rodas com acabamento escurecido.

Opcionalmente, o Sport6 passa a oferecer algumas evoluções apre-sentadas no novo Cruze sedã: sistema semiautomático de auxílio à condução em manobras de estacionamento, alerta de saída involun-tária de faixa –, que é capaz de identificar uma saída involuntária da pista e realizar pequenas correções na trajetória do veículo –, alertas de colisão e de ponto cego e monitoramento da distância do veículo à frente. O novo Sport6 marca ainda a estreia do sistema de diagnóstico avançado no Onstar – o sistema de telemática da Chevrolet que oferece ao motorista serviços de emergência, segurança, navegação, concierge e conectividade. Agora, o aplicativo também informa se há condições irregulares nos sistemas de motor e transmissão, airbags, controles de tração, freios ABS, emissões e pressão dos pneus. Em breve, a novidade será estendida aos outros veículos da linha. Os preços partem dos R$ 89.990 na versão LT, vão até R$ 101.990 na LTZ e atingem R$ 110.990 na LTZ2 – que incorpora alerta de colisão frontal, detector de ponto cego, auxiliar de permanência em faixa, carregador de celular sem fio e banco do motorista com ajustes elétricos.

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poNto a poNtoDesempenho – O novo motor 1.4 turbo de 153 cv move com agilidade e sem esforços o hatch médio da Chevrolet. Com in-jeção direta, o propulsor entrega 24,5 kgfm de torque máximo em 2 mil rpm e faz o Sport6 ganhar velocidade rapidamente. A transmissão automática de seis velocidades se entende bem com o motor. Nota 8. Estabilidade – O novo Cruze Sport6 é bastante estável e aderna pouco nas curvas. O novo ajuste suspensivo representa uma notável evolução. Quando ocorrem exageros, dá para notar os controles de estabilidade e tração em ação. Nota 8. Interatividade – O volante multifuncional, além de oferecer boa empunhadura, incorpora comandos de áudio, de assistente de faixa e controle de distância do carro à frente. O sistema OnStar é bastante efetivo e o sistema multimídia é funcional e de uso bem intuitivo. Nota 9. Consumo – Nota “A” no selo de eficiência energética, o novo Cruze Sport6 percorre, de acordo com dados do Inmetro, com gasolina, 11,3 km/l na cidade e 13,6 km/l na estrada; com eta-nol, 7,6 km/l e 9,3 km/respectivamente. Na média, é cerca de 30% mais econômico que o modelo de geração anterior. É cerca de 30% mais econômico que o modelo de geração anterior – o sistema start/stop, adotado na atual geração, ajuda bastante no resultado. Nota 9.Conforto – A ampliação do entre eixos em 1,5 cm ampliou o espaço interno. Quatro ocupantes viajam com conforto. A sus-pensão consegue um bom equilíbrio entre a esportividade e o conforto e o isolamento acústico também evoluiu bem. Nota 7.Tecnologia – O Sport6 vai bem nesse aspecto. A plataforma e o

motor da nova geração são modernos. O uso do turbo segue a tendência de downsizing – redução do tamanho dos propulsores com ganho de potência. A oferta de tecnologias de conforto e segurança é bem generosa. E o sistema OnStar um diferencial do hatch da Chevrolet em relação à concorrência. Nota 9.Habitabilidade – A curvatura do teto faz com que o vão das portas fique um tanto baixo. Uma vez a bordo, os bancos são confortáveis e há bons nichos e porta-objetos. O porta-malas não é dos maiores – carrega 300 litros, 140 litros a menos que o sedã. Nota 7.Design – O Sport6 finalmente adere à nova assinatura visual da Chevrolet e ganhou mais traços de esportividade. A frente é agressiva e o aspecto dinâmico é reforçado pela curvatura do teto. A traseira é bem resolvida e coerente com o conjunto –

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além de ser mais criativa que a do sedã. Nota 8.Acabamento – Na versão LTZ avaliada, o Sport6 apresenta uma evolução expressiva em relação à primeira geração. Mas pelos valores cobrados pelo modelo, bastante próximos dos sedãs mé-dios, não seria demais esperar um nível de acabamento ainda melhor. Nota 7.Custo/Benefício – O Chevrolet Cruze Sport6 pretende disputar

com Volkswagen Golf, Ford Focus e Hyundai i30 a liderança do mercado brasileiro de hatches médios. Os preços de R$ 89.990 na versão LT, R$ 101.990 na LTZ e R$ 110.990 na LTZ2 são puxa-dos, mas o Sport6 é bem equipado e os concorrentes também não são baratos. Nota 6.Total – O Chevrolet Cruze Sport6 LTZ somou 78 pontos em 100 possíveis.

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primeiras impressões

diNâmico ou estático

São Paulo/SP – A segunda geração do Cruze Sport6 chega para reforçar a percepção de esportividade da marca Chevrolet do mercado brasileiro. E o modelo produzido na Argentina tem atributos estéticos e dinâmicos para desempenhar bem tal papel. Com quatro cilindros em linha, quatro válvulas por cilindro, turbocompressor, injeção direta e controle eletrônico de aceleração, o motor flex 1.4 turbo produz 153 cv e 24,5 kgfm, potência e torque que dão e sobram para mover os 1.300 kg de hatch com desenvoltura, em qualquer faixa de giros. O bom entendimento do propulsor com o câmbio automático de seis velo-cidades rentabiliza ainda mais os números do motor.Além do trem de força eficiente, o bom ajuste da suspensão possibilita ao motorista do Sport6 desfrutá-lo de forma instigante e segura. Nas estradas da periferia da capital

paulistana, o hatch se mostra bom de curvas e estável nas retas, mesmo em velocidades elevadas. Na hora em que foi necessário frear bruscamente, o Sport6 o fez de forma elegante e serena, sem desequilíbrios ou vac-ilações. E, quando deixou as pistas e começou a circular no tedioso “anda e para” do trânsito paulistano,

o Sport6 revelou bons níveis de conforto. Em relação ao modelo anterior, evoluiu consideravelmente. Suspensão e bancos ajudam a tornar os engarrafamentos menos penosos para quem está a bordo. Nessas – longas – horas de trânsito intenso, a boa qualidade do equipamento de som também ajuda.

Foto: divulgação

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ficha técNica chevrolet cruze sport6 2017

Motor: Etanol e gasolina, dianteiro, transversal, 1.399 cm³, com quatro cilindros em linha, quatro válvulas por cilindro, turbocompressor, injeção direta e controle eletrônico de aceleração. Transmissão: Câmbio automático de seis mar-chas à frente e uma a ré. Tração dianteira. Possui controle eletrônico de tração.Potência máxima: 153 cv/150 cv a 5.200/5.600 rpm com etanol/gasolina.Torque máximo: 24,5/24 kgfm a 2 mil/2.100 rpm com etanol/gasolina.Taxa de compressão: 10,01:1.Suspensão: Dianteira independente do tipo McPherson, com barra estabilizadora ligada a hastes tensoras e molas helicoidais com carga lateral. Traseira do tipo eixo de torção, semi-independente e molas helicoidais - constante elástica linear.Pneus: 215/50 R17.Freios: Discos ventilados na frente e sólidos atrás. Oferece ABS com EBD.Carroceria: Hatch em monobloco com quatro

portas e cinco lugares. Com 4,45 metros de com-primento, 1,81 m de largura, 1,48 m de altura e 2,70 m de entre-eixos. Airbags frontais, laterais e de cortina.Peso: 1310 kg (LT) 1331 kg (LTZ) e 1336 kg (LTZ2)Capacidade do porta-malas: 300 litros.Tanque de combustível: 52 litros.Produção: Rosário, Argentina.Lançamento mundial: 2008.Lançamento no Brasil: 2011. Segunda geração: 2016.

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comemoração exclusivaPara coroar a comemoração de 50 anos da marca no Japão, a Ferrari

anunciou uma edição limitada do modelo para o país. Trata-se da J50, baseada na 488 Spider e limitada a 10 unidades. A criação ficou por conta do departamento de projetos especiais e o Ferrari Styling Center de Maranello. A ideia foi criar design inspirado nos targa da marca vendidos entre os anos 1970 e 1980. Isso explica porque o teto rígido retrátil da 488 Spider foi substituído por duas placas de fibra de carbono removíveis.

O design futurista é completamente inédito. Além dos estreitos faróis de leds, há uma linha que divide toda a dianteira e vai até a tomada de ar lateral, lembrando modelos como GTO, F40 e F50. As lanternas são compostas por duas peças individuais, algo que não se via desde a F430 e as rodas forjadas são exclusivas de 20 polegadas. O motor herdado da 488 Spider recebeu pequenas mudanças para render 20 cv extras, passando aos 690 cv. Sendo assim, a Ferrari J50 alcança os 100 km/h em 3 segundos e chega à máxima de 325 km/h.

crescimeNto muNdial - A Audi tem motivos para comemorar o mês de novembro. A marca registrou, em todo o mundo, um aumento de 4,3% nas vendas, com 154.050 unidades entregues no último mês. No acumulado do ano, foram 1.713.900 unidades comercializadas. O mercado que impulsionou o aumento nas vendas foi o europeu, onde dois impor-tantes novos modelos, o Q2 e o A5, foram lançados recentemente. Com relação a todo o portfólio, as vendas na região cresceram cerca de 9,5%, somando 68.200 carros. Além disso, durante o mês a marca também cres-ceu em duas outras importantes regiões – América do Norte (3,6%) e Ásia-Pacifico (0,8%).

As vendas do A5 na Europa dobraram, somando cerca de 1.130 uni-dades em novembro. Outro modelo que fez sucesso foi o novo A4. Com cerca de 12.200 unidades comercializadas, as vendas do modelo no mês passado superaram em 51,6% as de novembro de 2015. Em novembro, o maior crescimento individual veio da China. Foram 52.776 carros, aumen-to de 6,6%. A demanda pelo Q3 cresceu 46,8%. As entregas do A3 também subiram: foram 8.529 carros, volume 31% maior na comparação com o mesmo período do ano passado. No total foram 540.040 carros entregues no país desde o começo do ano, um crescimento de 5,7%.

tecNologia crimiNosa - Apesar de quase sempre trabalhar para melhorar a segurança dos automóveis, a tecnologia tem seus pontos fracos. Isso ficou evidente após um aparelho tornar possível que ladrões roubas-sem carros equipados com partida sem chave, nos Estados Unidos. O Insti-tuto Nacional de Crimes Contra Seguros (NICB), órgão norte-americano que trabalha para evitar fraudes, desvendou como o aparelho funciona.

A investigação do NICB usou dois dispositivos. O primeiro capta o sinal do controle remoto do carro, quando o objeto é deixado no veículo ou quando o dono está perto dele. A partir daí, é enviado um sinal para o segundo dispositivo, que é acionado e emite um sinal clonado do con-trole remoto original do automóvel. Dessa maneira, o código replicado permite a ignição, pois o sistema entende que o controle remoto está por perto, condição que habilita a partida sem chave. O dispositivo foi usado em 35 veículos novos de vários fabricantes diferentes. Destes, 19 foram destravados, 18 deram a partida no motor e em 12 deles os pesquisadores conseguiram ligar e desligar com o dispositivo, sem qualquer dificuldade. Apenas quatro modelos, da Chevrolet, todos 2017, ficaram imunes.

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iNédita coNfiguraçãoA Dodge anunciou uma versão inédita do “muscle car”

Challenger. Chamada de GT, ela é equipada com tração integral e visa ajudar os consumidores a curtirem a experiência de um “muscle car”, mas com a segurança de ter tração extra quando preciso. O veículo tem preço inicial de US$ 34.490, o equiva-lente, no total, a R$ 116.633.

O Challenger GT usa exclusivamente o motor V6 3.6 acop-lado a um câmbio automático de oito marchas. Ele produz 309 cv e 34,2 kgfm de torque, com consumo estimado de 7,6 km/l na cidade e 11,4 km/l na estrada. O sistema de tração integral do Challenger GT é o mesmo já existente no Charger AWD desde 2013. Na maior parte do tempo o torque é enviado apenas para as rodas traseiras, mantendo o comportamento típico. O sistema trabalha em junto com os controles de estabilidade e tração e aciona o eixo dianteiro somente quando necessário, de forma automática, em situações de baixa aderência.

perspectiva de crescimeNto - O ano de 2017 deve ser um pouco melhor para o mercado de motocicletas, de acordo com a associação das montadoras (Abraciclo). Apesar da retração de 29,5% na produção de motos neste ano, até novembro, na comparação com o mesmo período de 2015, as fabricantes projetam que, em 2017, haverá um crescimento de 2,2%, também na comparação anual. Um dos fatores que podem influenciar nesse crescimento é o Salão Duas Rodas, maior evento do setor, que deverá contribuir para o estímulo do mercado.

De acordo com a Abraciclo, a maior expectativa para 2017 é em relação as exportações. É esperada alta de 66,1% sobre 2016, que tem um patamar bem baixo: de janeiro a novembro, as ven-das de motos ao exterior caíram 16,7% na comparação com os primeiros 11 meses de 2015. Foram 52.620 unidades exportadas contra 63.179 no ano passado.

Novo coNceito - A fabricante de autopeças ZF afirma estar preparada para lançar conceitos de airbag de passageiros inovadores, incluindo um sistema de airbag de cortina com recursos de design em formato de V ou U. O novo sistema é pro-jetado para proteger melhor os ocupantes do assento dianteiro de ferimentos graves, mesmo quando o veículo é atingido de frente e no lado esquerdo a 90 km/h (56 mph).

Para alcançar esse desempenho, a ZF aprimorou os airbags de cortina instalados no revestimento do teto com um design de formato de bolsa única. Quando os airbags são acionados, uma almofada de segurança adicional se infla proximamente à cabeça do condutor. Além dele, outro projeto da marca é para ajudar a absorver melhor o movimento potencialmente extremo para a frente ou para a esquerda dos passageiros do assento dianteiro no caso de uma colisão frontal ou lateral acontecer.

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autoperfil

pitada de adreNaliNa

equipado com motor turbo de 173 cv, peugeot 208 gt é divertido e caro

por fabio perrotta juNiorauto press

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V ersões esportivas de hatches compactos sempre fizeram sucesso. Nos últimos anos, no entanto, as fabricantes caprichavam no

visual agressivo e deixavam de lado a parte dinâmica dos veículos. Ao ser lançado no Brasil em 2013, o Peugeot 208 trazia uma posição de dirigir esportiva, com volante de raio reduzido e boa ergonomia. Faltava, porém, um toque de esportividade no desempenho. O anuncio da linha 2017 do hatch compacto da Peugeot trouxe o que faltava. A versão GT, inspirada na GTi, vendida na Europa, é equipada com um motor flex de imponentes 173 cv. E incorporou leves mudanças estéticas para aumentar o apelo visual do modelo.

O principal dos atributos do “hot hatch” francês fica debaixo do capô. O motor é o conhecido 1.6 THP, im-portado da França já convertido para beber tanto etanol quanto gasolina, acoplado a um câmbio manual de seis velocidades. Segundo a Peugeot, o trem de força oferece ao compacto uma aceleração de zero a 100 km/h em ape-nas 7,6 segundos e velocidade máxima de 220 km/h, com etanol. A suspensão foi recalibrada, tornando-se mais firme, mas manteve a mesma altura das versões sem apelo esportivo do 208. Além do motor mais potente, o 208 GT ganhou aprimoramentos para melhorar sua condução e segurança. A direção recebeu maior precisão e calibração orientada para altas velocidades e os discos dos freios di-anteiros foram reforçados e os das rodas traseiras também são sólidos. Além disso, o ESP foi calibrado para aumen-tar o controle em altas velocidades e curvas agressivas.

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Por fora, o visual do 208 GT é repleto de detalhes que realçam sua vocação esportiva. As rodas de alumínio diamantadas de 17 polegadas com pneus Michelin Pilot Sport 3 com perfil baixo – 205/45 R17 – chamam atenção logo de cara. O farol tem máscara negra e luz diurna em leds. O retrovisor e o aerofólio são pintados em preto brilhante, a saída de escapamento é cromada e dupla. Para completar, a grade dianteira também tem detalhes vermelhos. Por dentro, a essência esportiva está na cos-tura do revestimento dos bancos e em peças como apoio de braço. O volante de dimensões reduzidas, comum à linha 208, no GT é revestido em couro e possui uma faixa de couro vermelho que faz a vez de linha guia, como em carros de corrida. As pedaleiras são em alumínio e as maçanetas e acabamento das saídas de ar são em cromo acetinado. A manopla do câmbio é de alumínio escovado.

Por se tratar da versão topo de linha, o 208 GT é bem equipado de fábrica e não oferece opcionais. São seis airbags, ar-condicionado digital de duas zonas, banco do motorista com regulagem de altura, câmara de ré, central multimídia com tela sensível ao toque de sete polegadas, coluna de direção com regulagem de altura e profundi-dade, computador de bordo, direção elétrica, GPS, con-trole de cruzeiro, sensores de estacionamento dianteiro e traseiro e teto solar panorâmico. Seu maior problema é o preço: R$ 81.990. Segundo a Peugeot, a versão GT representa apenas 5% do mix de venda da linha compacta montada na fábrica de Porto Real, no Sul do estado do Rio de Janeiro.

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poNto a poNtoDesempenho – O motor 1.6 THP já é bem conhecido, mas ainda impressiona. Ele equipa 2008, 308 e 408 da própria Peugeot, além da linha DS e do C4 Lounge da Citroën. Os 24,5 kgfm de torque empurram os 1.196 kg do 208 GT com vontade. A força, quando aliada ao baixo peso do mod-elo, tornam o carro um legítimo hot hatch. Para atingir os 100 km/h, o modelo demora 7,6 segundos e o compacto acelera até os 222 km/h. O câmbio manual tem engates precisos, mas demasiadamente longos. Nota 9.Estabilidade – A derivação de um carro de passeio não deixa que o 208 GT se torne um esportivo nato. Embora tenha foco em desempenho, preserva o conforto dos pas-sageiros. O comportamento em curvas é sólido e não pro-move susto. A suspensão é nitidamente mais rígida que o modelo convencional, mas não resulta em total descon-forto para os passageiros, apenas em um rodar mais firme. A direção elétrica é precisa tanto em baixa quanto em alta velocidade. Sua progressividade impressiona positi-vamente. Levíssima em manobras e com peso correto em movimento. Nota 9.Interatividade – O i-Cockpit do Peugeot 208, com o pai-nel de instrumentos acima do volante – que é menor – e não atrás dele, sempre realçou esportividade do modelo. O volante reduzido e com a linha guia em vermelho remete aos modelos de competição e tornam o habitáculo do 208 GT instigante. O sistema de entretenimento traz tela sen-

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sível ao toque e seu uso é extremamente intuitivo. Há ainda teto panorâmico – ou seja, até os passageiros de trás con-seguem ver o céu a bordo do modelo. Nota 9.Consumo – É uma das vantagens do “downsizing” – mo-tores pequenos e potentes. O InMetro avaliou o 208 GT. O modelo obteve médias de 8,2/12,0 km/l com etanol/gasolina na cidade e 9,5/13,8 km/l com etanol/gasolina na estrada. Esse resultado rendeu nota A em relação à catego-ria e B no geral. O consumo energético foi de 1,70 MJ/km. Nota 9.Conforto – O 208 é um compacto, ou seja, espaço não é mesmo o seu forte, principalmente no banco traseiro. Mas o modelo entrega a média do segmento atual: leva quatro adultos com certa dose de boa vontade e algum conforto. A suspensão é firme, mas consegue filtra as irregularidades. No entanto, sofre em asfalta muito irregular. Os bancos apoiam bem em curvas e não cansam o motorista. O teto panorâmico amplia a sensação de espaço. Nota 7.Tecnologia – A plataforma PF1 tem boa rigidez torcional, mas não é nova. É a mesma utilizada em todos os compac-tos do Grupo PSA, originalmente desenvolvida em 2002 e retrabalhada em 2009, para a segunda geração do Citroën C3. A lista de equipamentos é bem generosa: há central multimídia, controle de cruzeiro, luzes diurnas de leds e seis airbags. O motor 1.6 THP não é novidade, mas ainda cumpre seu papel com louvor. Nota 8. Habitalidade – Há diversos porta-objetos espalhados pela cabine, a maioria de acesso fácil. As portas não possuem um ângulo tão generoso para abrir, o que pode dificultar

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um pouco o movimento de entrar e sair do carro, mas que é normal em carros compactos. O porta-malas leva 285 li-tros, ou seja, está na média de sua categoria. Nota 7.Acabamento – As marcas francesas sempre se vanglo-riaram pelo nível superior de acabamento em relação aos concorrentes. Não é diferente no 208 GT. Os plásticos têm boa qualidade e são todos extremamente agradáveis ao toque. Os encaixes são precisos e o design interior tem um charme incomum em carros de entrada de marcas gener-alistas no Brasil. O couro nos bancos e volante aumentam a sensação de requinte e o teto em tecido preto realça a esportividade. Nota 9.Design – Os faróis afilados e a grade destacada carregam as características da atual identidade visual da marca fran-cesa. O hatch consegue combinar linhas que expressam esportividade e, ao mesmo tempo, uma elegância, desper-tando atenção. As rodas de 17 polegadas e acabamento dia-mantado ajudam nisso. Nota 9.Custo/benefício – A versão topo de linha com vocação es-portiva do 208 é cara. Custa R$ 81.990 e não oferece opcio-nais. A Citroen oferece o DS3, que utiliza o mesmo motor, mas tem duas portas a menos e custa R$ 103.880 quando equipado similarmente. O Renault Sandero R.S. também segue a proposta de ser um carro de entrada com apelo esportivo, mas não tem o mesmo refinamento do francês, além de utilizar motor aspirado. Custa R$ 62.500, mas peca em equipamentos. Nota 7.Total – O Peugeot 208 GT somou 80 pontos em 100 pos-síveis.

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impressões ao dirigir

rompaNte de fúriaNo papel, a receita já é boa. Visual esportivo, motor já conhe-

cido pelo bom desempenho e aprimoramentos para melhorar a dinâmica. A prática não decepciona. O 208 GT é o tipo do carro que todo entusiasta gosta. Pequeno, ágil, com boa qualidade de acabamento e bonito. Os aspectos internos e externos despertam o prazer em dirigir.

A disposição com que o hatch acelera é impressionante. Os 173 cv e 24 kgfm de torque tornam o modelo um foguetinho de bolso. O corpo cola no banco e a sensação só não é ainda melhor por conta dos engates do câmbio que são precisos, porém longos para a tocada esportiva que o carro merece. O zero a 100 km/h cumprido em menos de 8 segundos e justifica a alcunha de ‘hot hatch’.

Em curvas, o comportamento é bastante consistente. A Peu-geot manteve a altura da suspensão original, mas reajustou o con-junto. A firmeza cobra seu conforto em ruas com asfalto mais castigado, mas não compromete no conforto dos ocupantes. A progressividade da direção impressiona. Bem leve em manobras e baixa velocidade, ganha firmeza conforme o crescimento da velo-cidade e se torna bastante agradável em uma tocada mais esporti-va, sensação ampliada pelo volante pequeno e com ótima pegada.

O problema é o preço. Custa R$ 81.990, R$ 30.800 a mais que a versão de entrada do compacto francês. Com esse valor, as op-ções para comprar algo divertido são escassas. O Renault Sandero R.S. é mais em conta, por R$ 62.500, mas peca em nível de tec-nologia e equipamentos. Já o Citroen DS3, importado da França, usa o mesmo trem de força, mas quando equipado similarmente, custa acima dos R$ 100 mil. É um dilema complexo, mas que vale a reflexão.

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ficha técNicapeugeot 208 gtMotor: Gasolina e etanol, dianteiro, transversal, 1.598 cm³, turbo com intercooler, quatro cilindros em linha, quatro válvulas por cilindro. Comando duplo de válvulas no cabeçote com sistema de varia-ção de abertura na admissão e escape. Injeção ele-trônica multiponto e acelerador eletrônico.Potência: 173 cv com etanol e 166 cv com gasolina a 6 mil rpm.Torque: 24,5 kgfm com gasolina/etanol em 1.400 rpm.Transmissão: Manual de seis marchas à frente e uma a ré. Tração dianteira. Controle eletrônico de tração. Aceleração de zero a 100 km/h: 7,6 segundos.Velocidade máxima: 222 km/h.Diâmetro e curso: 77 mm X 85,8 mm. Taxa de com-pressão: 10,2:1.Suspensão: Dianteira tipo pseudo McPherson, in-dependente, com molas helicoidais, amortecedores hidráulicos telescópicos pressurizados à gás e barra estabilizadora. Traseira deformável, com molas he-licoidais, amortecedores hidráulicos telescópicos pressurizados à gás e barra estabilizadora. Oferece controle de estabilidade.

Pneus: 205/50 R17.Peso: 1.196 kg.Freios: Discos ventilados na frente e sólidos atrás. ABS com EBD de série.Carroceria: Hatch em monobloco com quatro por-tas e cinco lugares. Com 3,97 metros de compri-mento, 1,70 m de largura, 1,47 m de altura e 2,54 m de distância entre-eixos. Airbags dianteiros, laterais e de cortina. Capacidade do porta-malas: 285 litros.Tanque de combustível: 55 litros.Produção: Porto Real, no Rio de Janeiro.Preço: R$ 81.990

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postura clássicaA Mercedes-Benz revelou, oficialmente, o novo Classe E cupê na

Alemanha. A nova geração do cupê médio-grande de duas portas da marca de luxo segue o design já adotado no Classe S e Classe C, com destaque para as janelas laterais traseiras bipartidas. O novo Classe E Cupê é equipado com faróis full led multifeixe e lanternas totalmente em led, com feixes de fibra ótica, além de formato horizontal. O modelo chega disponível em quatro versões, uma a diesel e as outras a gasolina: E 220d com motor 2.0 diesel de 194 cv, E200 com motor 2.0 de 184 cv, E 300 com 245 cv e a topo de linha E 400 com V6 3.0 de 300 cv.

Por dentro o modelo traz todo luxo esperado no segmento. O quadro de instrumentos e multimídia digitais são configuráveis e criam variam a visão com três temas: “Classic”, “Sport” e “Progressive”. O vo-lante de três raios tem pegada esportiva, tendo ainda uma opção com base achatada e detalhes mais exclusivos, como pedais de alumínio e revestimentos diferenciados na versão topo de linha. A multimídia é compatível com Android Auto e Car Play.

autoNomia liberada - Uma lei bastante liberal sobre o uso de tecnologia autônoma em veículos foi assinada pelo governador de Michigan, estado onde fica a cidade de Detroit. Pela primeira vez, nos Estados Unidos, está liberada a venda e a livre circulação de veículos autônomos, mesmo se não possuírem volantes ou pedais. Além de con-sumidores comuns, a lei abrange a comercialização de veículos autôno-mos para companhias de serviços de transporte, como o Uber ou qual-quer empresa de entrega de mercadorias.

A iniciativa foi amplamente apoiada pela FCA (Fiat Chrysler), Ford, General Motors e a Toyota, além de empresas de tecnologia como o Google. De acordo com a legislação assinada, todas as fabricantes de veículos e de tecnologia poderão ainda realizar testes de condução autônoma livremente nas ruas, avenidas e rodovias do Estado.

falha grave - A BMW do Brasil convocou os proprietários de modelos X3 xDrive35i e X3 xDrive20i, fabricados entre 10 de maio de 2016 e 1º de setembro de 2016, para a realização do reparo do sistema de fixação Isofix, responsável pela fixação da cadeira de criança localizada nos assentos traseiros. O sistema de fixação da cadeira de criança desses veículos pode não apresentar a resistência adequada para suportar o movimento habitual da cadeira, o que pode gerar a quebra do aro de fixação da peça. Ocorrendo a falha, a cadeira de criança desses veículos poderá se desprender do assento traseiro. Nesse caso, não se descarta a possibilidade de ocorrência de danos físicos e materiais à criança e aos demais ocupantes do veículo.

cobraNça meNsal - O sistema OnStar, ao ser lançado no Brasil, foi dado como cortesia pela Chevrolet para quem comprasse um veí-culo equipado com o sistema, pelo período de um ano. Com o prazo quase se esgotando, a marca divulgou os preços mensais para quem optar pela assinatura. São três tipos de pacotes: O Safe, que custa R$ 50, o Protect de R$ 65 e o Exclusive, R$ 80. Os valores se referem ao pagamento mensal do serviço. O OnStar tem funções como sistema de telemática que oferece ao motorista serviços de segurança, navegação, diagnóstico, concierge e conectividade.

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força reNovada – A Land Rover atu-alizou o trem de força a diesel do Evoque e do Discovery Sport. Ambos os modelos passam a utilizar o motor turbodiesel Ingenium. O novo motor de quatro cilindros e 2 litros rende 180 cv de potência e 43,8 kgfm de torque, além de ser 20 kg mais leve que o antecessor. A unidade utiliza bloco de alumínio, bombas de óleo e água controladas por computador, injeção di-reta de combustível em alta pressão, variação do comando de válvulas e sistema start/stop. O câmbio segue sendo o ZF de nove marchas, mas com a relação atualizada para melhorar o rendimento do veículo, tanto no desempenho quanto no consumo. Os preços partem dos R$ 235.896 para o Discovery Sport e R$ 244.600 para o Evoque.

eficiêNcia total – Em busca de conse-guir o máximo de eficiência em seus carros, a Audi anunciou um sistema que conecta o carro com a infraestrutura da cidade. A partir de ag-ora, em Las Vegas, os modelos A4 e Q7 podem exibir as fases da luz de tráfego diretamente no carro. Todos os modelos de A4 e Q7 produzidos para o mercado norte-americano desde junho de 2016 e equipados com o Audi Connect terão essa função a bordo. Nos Estados Unidos, os centros de gestão do tráfego municipais irão comunicar os dados de luzes de tráfego para a parceira do projeto, a Traffic Technology Ser-vices (TTS). Os dados são preparados, então, e enviados para o computador de bordo dos veículos por meio de uma conexão rápida com a internet, como 4G/LTE, em tempo real.

A Nissan apresentou o primeiro protótipo de veículo em todo o mundo a ser movido por uma Célula de Combustível de Óxido Sólido (SOFC), que funciona através de energia elé-trica de bioetanol. Ela utiliza a reação de di-versos combustíveis com oxigênio, incluindo

etanol e gás natural, para produzir eletricidade altamente eficiente. O protótipo é abastecido 100% com etanol para carregar uma bateria de 24kWh que permite uma autonomia de mais de 600 km. A Nissan vai realizar testes de campo em vias públicas no Brasil, usando o protótipo.

futuro verde

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vitriNe

com o laNçameNto do New tucsoN, a hyuNdai diversifica sua liNha de utilitários esportivos No brasil

movimeNto orquestrado

por luiz humberto moNteiro pereiraauto press

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O segmento de utilitários esportivos é um dos poucos a escapar da retração das vendas no mercado automotivo brasileiro. E a Hyundai

acredita que a tendência deve se manter. Não por acaso, a marca sul-coreana tratou de ampliar e diversificar sua linha de SUVs no mercado nacional. Além dos três modelos que já comercializava no Brasil – o Tucson e o ix35, montados na fábrica da cidade goiana de Anápolis, e o Santa Fé, importado da Coreia do Sul –, a fabricante está lançando dois novos produtos no segmento. O pri-meiro é o Creta, produzido na fábrica da Hyundai da cidade paulista de Piracicaba, que se posicionará entre o Tucson e o ix35. E o segundo é o New Tucson, pro-duzido na unidade industrial da CAOA em Anápolis, que estará na faixa de preços entre o ix35 e o Santa Fé. Parte dos R$ 138.900 na versão GL e atinge R$ 147.900 na GLS, mas há ainda a edição especial Top, limitada a 30 unidades, por R$ 158.900. Segundo a Hyundai, a proposta do New Tucson é oferecer ótimo desempenho, aliado a um alto índice de eficiência energética.Do antigo Tucson, com quem divide espaço na linha de montagem na mesma fábrica de Goiás, o New Tuc-son só herda o nome. É um modelo totalmente novo, que agrega inovações estilísticas e tecnologias de segu-rança. Seu design é esportivo, com um aspecto robusto e contemporâneo. O visual dianteiro é dominado pela grade hexagonal que faz parte da assinatura estilística da Hyundai. O conjunto óptico é arrojado e na versão

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top de linha recebe fitas em leds para uso diurno e faróis full led. O perfil do New Tucson revela vincos imponen-tes que aumentam a sensação de robustez, e reforçam a esportividade aventureira do conjunto, valorizada pelas molduras das caixas de rodas. Retrovisores com piscas em leds e vistosas rodas de 18 polegadas reforçam o re-quinte. Na traseira, as lanternas também utilizam leds a partir da versão GLS. E um discreto spoiler arremata a percepção dinâmica do conjunto. A distância entre eixos de 2.670 mm permite ao New Tucson oferecer conforto para os passageiros e espaço generoso para a bagagem. O painel é elegante e funcio-nal e o habitáculo é bem servido de porta-objetos. Nas configurações GLS e Top vem com o painel Supervision TFT LCD 4.2” e a versão GL recebe o painel 3.5” TFT LCD. A central de entretenimento vem com um painel touchscreen de 7”. Há ajuste de altura e profundidade do volante e ajuste elétrico do apoio lombar nos bancos do condutor e passageiro. A percepção de amplo espaço do habitáculo é reforçada pelo teto solar panorâmico, pre-sente a partir da configuração GLS. Segundo a Hyundai, o New Tucson oferece ótima estabilidade e segurança graças ao uso de mais de 50% de aços de ultra resistên-cia, que lhe conferiram uma alta rigidez torcional, mini-mizando ruídos e vibrações. A suspensão dianteira é composta por um braço McPherson e a traseira, é inde-pendente Multilink.Todas as versões do New Tucson chegam equipadas com

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o motor 1.6 T-GDI e transmissão Dual Clutch de 7 ve-locidades com dupla embreagem. Com injeção direta de combustível e turbocompressor, esse motor gera 177 cv de potência a 5.500 rpm e 27 kgfm de torque, entre 1.500 e 4.500 rpm. O motor 1.6 T-GDI prioriza o arre-fecimento no nível superior do bloco de cilindros, resul-tando em menores temperaturas. O objetivo é otimizar a mistura ar/combustível e proporcionar maior eficiência energética, além de baixas emissões de CO2. Desde a versão GL, o New Tucson traz itens como botão de partida (Start/Stop), acesso ao veículo sem uso de chave (Smart Entry), ajuste de altura e profundidade da coluna de direção, ar-condicionado Dual Zone, central de entretenimento com tela touch de 7 polegadas, co-nectividade Android Auto e Carplay, sensor crepuscu-lar, retrovisores externos com desembaçador, rack de teto para bagageiro, Controle Eletrônico de Estabilidade (ESP), assistente em aclives e declives (Controle de Tra-ção - TCS) e airbags frontais, laterais e de cortina. A con-figuração GLS acrescenta painel de bordo Supervision 4.2 TFT LCD, grade hexagonal dianteira cromada, faróis com projetor e fita em leds, lanterna traseira em leds, teto solar panorâmico com sistema antiesmagamento, maçanetas cromadas e retrovisor externo com ilumi-nação de poças. A garantia é de de 5 anos, sem limite de quilometragem. No primeiro ano, o motorista conta ainda com o serviço de assistência 24 horas da Hyundai CAOA, com cobertura em todo o território nacional.

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primeiras impressões

disposição de sobraFlorianópolis/SC - Por fora, o porte do New Tucson impres-siona – o estilo remete ao grandalhão Santa Fé. Ao entrar, logo fica evidente que o novo utilitário esportivo da Hyun-dai nada tem a ver com o veterano Tucson, que continua a ser produzido em Goiás. Os revestimentos e o acabamento interno são de padrão bastante superior aos do “antepas-sado” e agradam ao toque. A versão avaliada, a GLS, é particularmente bem equipada. A posição de dirigir é fácil de achar e a ergonomia é bastante correta – os comandos parecem estar sempre à mão. E a visibilidade é tão boa que faz o modelo parecer bem menor do que realmente é para quem o dirige.

Quando chega a hora de acelerar e pagar a estrada, o New Tucson impressiona ainda mais. Com 27 kgfm de torque disponibilizados entre 1.500 e 4.500 rpm, o motor turbo entrega bastante energia ao SUV mesmo em baixos giros. Seu motor turbo se harmoniza muito bem com a transmissão de sete velocidades com dupla embreagem. O trem de força se revela bastante eficiente e ágil, com trocas de marchas suaves. E nas rotações mais altas, o trem de força se porta com desembaraço, sempre pronto a oferecer força quando o pedal da direita é pressionado. O conjunto suspensivo bem equilibrado estimula o motorista a explorar ao máximo os limites dinâmicos do New Tucson. Nas retas e curvas, nas subidas e descidas da capital catarinense, o novo SUV da Hyundai deixou claro que tem atributos para incomodar a concorrência.

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A Renault iniciou a pré-venda do novo Alpine Première Édition

a partir de um aplicativo no site oficial da Alpine na internet. O modelo será limitado a 1.955 unidades, remetente ao ano da criação da marca. Com aceleração que vai de zero a 100 km/h em 4,5 segundos, o Alpine Première Édition terá especificações técnicas exclusivas que, junto com o preço de venda, serão comunicados no primeiro trimestre de 2017. A série limitada terá um preço

final em torno de 55 mil e 60 mil euros na França, e a entrega aos primeiros clientes está prevista para o final de 2017. Ao reservar, mediante depósito de 2 mil euros, o futuro cliente pode escolher um número entre 1 e 1.955, conforme a disponibilidade. O console central do carro exibirá uma placa com o número escolhido pelo comprador, que também terá a possibilidade de escolher entre 3 cores de carroceria: Azul Alpine, Preto Profundo e Branco Solar.

mão de obraqualificadaA Harley-Davidson do Brasil inaugurou um novo Centro de Treinamento em parceria com o SENAI São Paulo. O principal objetivo do projeto é certi-ficar o conhecimento e as habilidades dos técnicos de serviços pós-vendas da rede formada por 21 concessionárias autorizadas H-D em todo o Brasil. A Harley-Davidson do Brasil dispõe de 16 motocicletas para os cursos, sendo que seis delas são modelos 2017 já equipadas com o recém-lançado motor Milwaukee-Eight, além de 12 carrinhos de ferramen-tas da marca Snapon contendo 12 jogos de ferramentas especiais Bosch para uso individual dos técnicos, que também têm acesso a equipamentos para desmonta-gem e balanceamento de roda eletrônico, prensa e outras tecnologias de ponta. A grande maioria dos equipamentos são importados dos Estados Unidos.

veNda aNtecipada

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automuNdo

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por jorge beherdo autocosmos.com/chile

exclusivo No brasil para auto press

persoNalidade forte

NissaN juke aposta No visual despojado e motor turbo para coNquistar público mais jovem

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A o lançar o Juke em 2010, a Nissan manteve quase todas as características do conceito apresentado no ano an-terior, como o design do console central, o painel que

lembra o visual de motocicleta e o sistema de climatização junto com o computador de bordo, além do visual exótico para um utili-tário esportivo, em busca de cativar um público mais jovem. Para aumentar ainda mais o apelo sobre o público jovem, equipou o modelo com um motor turbo de 180 cv e sistema de tração nas quatro rodas. O câmbio, porém, é CVT.

O crossover tem 4,13 m de comprimento, 1,56 m de altura, 1,76 m de largura sem espelhos e um entre-eixos de 2,53 m. Os ângulos de ataque e saída são de 23 e 26 graus, respectivamente. Uma boa referência para o tamanho é o Kia Soul, que é ligeiramente maior do que o Juke em todas as dimensões. O que faz com que o Juke pareça maior é o seu design, agressivo e chamativo. O pequeno conjunto ótico com desenho tridimensional e saliente em relação a carroceria, imensos arcos de roda, bastante saltados da carroceria, pouca área envidraçada e estilo cupê por conta do caimento do teto reforçam a sensação.

A versão Exclusive CVT Turbo 4WD ocupa o topo da gama do modelo. O motor é um 1.6 turbo com injeção direta de combustível que entrega 188 cv a 5.600 rpm e 24, kgfm de torque entre 2 mil e 5.200 rpm. O propulsor é acoplado a uma transmissão CVT com modo manual, que simula sete velocidades e um sistema de tração com tração nas quatro rodas. Na parte de equipamentos, um dos atrativos é um sistema que muda as respostas do acelerador, volan-te e transmissão, dependendo do acerto escolhido pelo motorista.

Fora isso, há os tradicionais seis airbags, sistema de som com-pleto, ABS e controles de tração e estabilidade. No entanto, carece de várias coisas que já se tornaram padrão em carros do segmento, como um computador de bordo mais funcional, um sistema mul-timídia com tela de toque em vez de rádio, teto solar, sensor de estacionamento/câmara de ré ou teto solar.

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primeiras impressões

evolução Necessária

Santiago/Chile – O Juke é um carro com bons atributos, mas que precisam de atualização. A direção tem assistência elétrica, é leve em manobras, mas parece anestesiada em excesso, o que prejudica durante a condução. Os freios, no entanto, são eficientes na tarefa de parar os 1.400 kg do modelo.

O funcionamento da suspensão é estranho. A dianteira tem um rodar áspero e duro, que incomoda em terrenos irregulares enquanto a traseira, a sensação é oposta, com maciez excessiva. Talvez a ideia seja passar ao motorista a sensação deve ser mais firme e esportivo, sem o sofrimento dos ocupantes do banco traseiro.

O motor impressiona por sua aceleração e retomada. Soma-se a isso a opção dos três modos de condução (Eco, Normal, Esporte), que transformam o funcionamento do carro. O modo Eco permite um funcionamento macio e confortável. Por outro lado, o modo Esporte altera o mapeamento do câmbio e do acelerador, transformando o Juke. O câmbio CVT torna a aceleração progressiva. É um carro em que você não percebe o quão rápido você está indo até olhar o velocímetro. A sensação de esportividade só não é maior por conta da sua altura em relação ao solo, que acaba com qualquer chance do modelo de ser um lobo escondido em pele de cordeiro.

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A Alfa Romeo anunciou os preços oficiais do Giulia para o mercado norte-americano. O modelo chega com preço de US$ 38.990, aproximadamente R$ 132 mil, na versão de entrada. Tido pela marca como fator importante para a re-viver em solo americano, o sedã tem porte semelhante ao da tríade alemã BMW Série 3, Audi A4 e Mercedes-Benz Classe C. O modelo de entrada tem motor 2.0 turbo de quatro cil-

indros e 280 cavalos. A versão intermediária (Giulia Ti) adi-ciona rodas aro 18 e interior mais refinado, por US$ 40.990 (R$ 139 mil). A versão Quadrifoglio ocupa o topo da gama e traz um motor V6 biturbo, capaz de gerar 510 cv. Segundo a Alfa Romeo, o modelo faz zero a 100 km/h em 3,9 segundos, atinge 307 km/h de máxima e custa US$ 73.595 (aproxima-damente R$ 250 mil).

em busca do sucesso

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suave adaptação

chevrolet s10 2.5 flex é dócil No trâNsito urbaNo e vigorosa Na estrada

por fabio perrotta juNiorauto press

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P icapes médias no Brasil são utilizadas de duas formas: as mais luxuosas

como carro de passeio, as mais de-spojadas como veículos de trabal-ho. Neste contexto, as versões a die-sel são brutas e caras para um uso civil, as fabricantes se aplicaram em disponibilizar motorizações mais suaves e em conta, como as versões flex. Não é diferente com a S10, que aposta em duas configurações, com quatro variações com motor flex – que respondem por 30% das vendas da picape.A versão LTZ 2.5 Flex 4X4 ocupa o topo da gama para quem busca um motor flex, sempre acoplado a um câmbio manual de seis marchas. A marca ainda não disponibiliza câm-bio automático para este tipo de motor. Seu trunfo é ser versátil. É mais “civilizada” que a versão diesel na cidade, com um comportamen-to mais dócil, suave e com menor nível de ruído. Enquanto na estrada tem um motor mais elástico, capaz

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de oferecer alguma esportividade. A diferença no motor, no entanto, cobra o preço na capacidade de carga, que é limitada a 817 kg nessa versão. Por outro lado, é R$ 40 mil a menos na hora de comprar.Debaixo do capô, o motor é um 2.5 SIDI Flex. Tem injeção direta de combustível, duplo comando de válvulas continuamente variável e sistema de partida a frio sem o “tan-quinho”. Com 197 cv e 26,3 kgfm de torque com gasolina e 206 cv e 27,3 kgfm quando abastecido com etanol, trabalha exclusivamente em conjunto com uma transmissão manual de seis marchas. A força é jogada diretamente para as rodas traseiras, mas há a possibilidade de tração 4X4 e reduzida através do seletor no console central.Na fita métrica, são 5,36 metros de comprimento, 1,87 m de largura e 1,78 metros de altura, com diâ-metro de giro de 12,7 m. A versão LTZ 2.5 Flex 4x4, sempre equipada com câmbio manual, custa a partir

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de R$ 121.990. Completa de fábri-ca, a picape não oferece opcionais, sendo a cor metálica o único acrés-cimo na conta final, totalizando R$ 123.640. Suas principais concor-rentes são Ford Ranger Limited 2.5 Flex de 173 cv e câmbio manual de 5 marchas, que custa R$ 121.700 e Toyota Hilux SRV, que tem motor 2.7 Flex, acoplado a um câmbio au-tomático de seis marchas e preço de R$ 131.750.Por se tratar de uma versão topo de linha, a lista de itens de série é recheada. Vem com conjunto elé-trico de travas e vidros, piloto au-tomático, sistema multimídia My-Link, coluna de direção regulável em altura, rodas de liga leve de 18 polegadas, faróis tipo projetor, lan-terna de leds, sensor de estaciona-mento dianteiro e traseiro, além da câmara de ré, bancos em couro, vo-lante multifuncional, rack de teto, controle de tração e estabilidade, assistente de partida em aclives e controle de declives.

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impressões ao dirigir

sob coNtroleA atual S10 está no mercado desde

2012. E de lá para cá vem ganhando al-guns recursos e requintes. O acabamento em couro da versão LTZ em responsável por boa parte dessa melhora de imagem. Está presente nos bancos, no console do painel e no apoio de braços entre os bancos dianteiros. Mas ainda sobraram muitos pontos com revestimento em plástico rígido. Eles podem até ser mais resistentes, mas não harmonizam com um carro que custa acima de R$ 120 mil.

O motor 2.5 flex, de até 206 cv, mostra ótimas virtudes para animar a S10. Ele tira a picape da inércia com bastante vig-or e conversa bem com o câmbio manual de seis velocidades. As quatro primeiras marchas são próximas e permite tanto transitar em áreas urbanas sem exigir muitas trocas com ajuda na extração de uma certa agressividade quando se tem a pista livre. A quinta e a sexta funcionam mais como overdrive, para economizar um pouco. O que é até efetivo. Segundo o InMetro, esta versão faz 5,3 e 8,1 km/l na cidade com etanol e gasolina e 6,1 e 9,1 km/l na estrada.

A sensação ao volante da picape da

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Chevrolet é de domínio não só do en-torno, mas do próprio carro. Isto porque a S10 evoluiu um bocado no acerto de suspensão. O conjunto é bem firme, o que deixa a picape mais controlável, sem

prejudicar o conforto. O interior tem muito espaço para cabeças, ombros e pernas, mas o habitáculo só é generoso mesmo para os passageiros da primeira fileira, com bancos bastante ergonômicos.

O banco traseiro tem um encosto verti-calizado demais, o que torna cansativo para vem fica ali em trajetos demorados. Esse, aliás, é um mal que aflige quase todas as picapes médias.

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O Ford Edge recebeu nota máxima de cinco estrelas em segurança na nova bateria de testes de impacto do Euro NCAP, programa que avalia o nível de proteção de veículos novos na Europa. Esse resultado confirma a avaliação de cinco estrelas que o crossover da Ford já havia recebido nos Estados Unidos do IIHS (Insurance Institute for Highway Safety). A pro-teção para crianças agora é avaliada com manequins maiores,

representando crianças de 6 e 10 anos de idade, em vez dos “dummies” de 18 meses e 3 anos. Já o controle eletrônico de estabilidade foi removido dos itens de assistência de segurança por ter se tornado obrigatório por lei na Europa. Na proteção para pedestres, veículos como o Edge, que oferecem sistema de frenagem autônomo de emergência com detecção de pedestres, marcam pontos adicionais.

Nota máxima

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ampliaNdo o NegóciomotomuNdo

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por fabio perrotta juNiorauto press

três modelos de scooters e um modelo de três rodas, além de uma “coNcept store”, são as Novidades da piaggio

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A pós anunciar a chegada da Vespa ao Brasil, em outubro, sob seu con-

trole, o Grupo Piaggio lançou seus próprios produtos para o mercado nacional. A atuação no mercado brasileiro ocorre em parceria com o grupo de investimento Asset Beck-ley, que cuida de toda a dinâmica no país. Para ampliar a faixa de cli-entes, serão três scooters e um veí-culo de três rodas, com preços que variam de R$ 15.900 para a Liberty 150 a R$ 49.800 na versão mais cara do MP3, um scooter de três rodas. De acordo com Giuseppe De Paola, vice-presidente da Asset Beclly, representante da Piaggio no Bra-sil, o grupo entra no Brasil em um momento estratégico do segmento de motocicletas. O país assiste, atu-almente, o que grandes metrópoles da Europa viram há cerca de duas décadas: a crescente participação das scooters no cenário urbano. “O consumidor começou a enxergar a scooter como uma das melhores

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soluções para o deslocamento diário. Uma escolha muito acerta-da, já que se trata de um veículo prático, ágil, confortável, econômi-co, leve e fácil de pilotar. O Brasil está passando por um processo de ‘scooterização’ ”, concluiu.Para a estreia no mercado brasileiro, a empresa trouxe a mais nova versão mundial da Liberty 150 cilindradas, que é tida pelos ex-ecutivos como o principal produto da marca e que pode se tornar um dos mais vendidos no Brasil. Desta-ca-se no modelo o motor - capaz de render 13 cv de potência – e atende a Promot 4 em emissões de po-luentes. Possui freio ABS de série e injeção eletrônica com o injetor de oito aberturas, que otimiza a com-bustão. Seu valor é de R$ 15.900 e mira fazer concorrência para a Honda PCX e Yamaha NMax.A Medley 150 também é equipada com o motor i-get e ainda conta com a tecnologia Start/Stop, que desliga o motor durante as paradas

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em semáforos e no trânsito, contri-buindo para reduzir o consumo de combustível e de emissões. O mod-elo vem com ABS nas duas rodas e injeção eletrônica de combustível de série, e será vendido por R$ 26.900. A Beverly de 300 cilindradas chega por R$ 34.900 com diversas tecno-logias de série, como os sistemas ABS e ASR (controle de tração), injeção eletrônica, comando à dis-tância para abertura do banco e localização do veículo e entrada USB para recarregar dispositivos eletrônicos.

A marca também traz ao Brasil a MP3 de 300 cilindradas. A scooter de três rodas está disponível em duas plataformas, uma mais longa e outra mais curta. As maiores são representadas pelas versões Sport e Business, com carroceria de 2,22 metros. Já os modelos Yourban e Yourban Sport têm 2,04 metros de comprimento. Todas possuem motor de 300 cilindradas, injeção

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eletrônica de série, ABS e ASR. Os preços variam de R$ 38.800 para a Yourban LT Sport a R$ 49.800 para a LT Buniness. A perspectiva de vendas da marca é ambiciosa. O grupo projeta vender 12 mil unidades, sendo 50% dos modelos Piaggio, 40% dos mod-elos Vespa e 10% do MP3. Todos os modelos são importados dire-tamente da Itália. Para 2018, é pre-vista a inauguração de uma fábrica, implantada em Manaus. A planta será do tipo CKD, no qual os kits vêm diretamente da matriz e são complementados com componen-tes nacionais. Utilizando mão de obra local, a capacidade inicial está prevista para produzir 35 mil uni-dades/ano. Por ser de tipo modular, seu crescimento se dará de acordo com a demanda e com o plano de expansão da Piaggio no País.Outra novidade da Piaggio no Brasil é a vinda da “concept store” global do Grupo, o Motoplex. Atu-almente, existem apenas nove delas

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no mundo. São Paulo é 10ª metró-pole a recebê-la e seus 800 m² a co-locam como a segunda maior, atrás apenas da de Mantova, na Itália. O projeto visa a criação de uma loja-conceito. Os espaços, o modo de

apresentação dos produtos, a dis-tribuição do showroom, os cafés, entre outros, foram pensados para proporcionar a sensação de algo muito mais do que um simples lugar para se vender veículos. Feito

para agrupar as marcas do Grupo Piaggio, no Brasil será contempla-do pelos produtos Vespa e Piaggio. Mas o grupo não descarta a chega-da de novos produtos nos próximos meses.

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Revista Auto Press® é uma publicação semanal da Carta Z Notícias Ltda Criada em 9 de maio de 2014 Ano 3, Número 137, 16 de dezembro de 2016Publicação abastecida pelo conteúdo jornalístico da edição 1.253 do noticiário Auto Press, produzido semanalmente desde 1º de dezembro de 1992 Redação: Rua Conde de Lages, 44 sala 606 - Glória20241-900 Rio de Janeiro/RJ Telefone: (21) 2286-0020 / Fax: (21) 2286-1555 E-mail: [email protected] Diretores Editores: Eduardo Rocha [email protected] Luiz Humberto Monteiro Pereira [email protected] Reportagem: Márcio MaioFabio Perrotta Jr. [email protected] Colaboradores: Luiz Fernando Lovik Augusto Paladino [email protected]

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