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Ano 3, Número 114, 8 de julho de 2016 DOIS EM UM CITROËN AIRCROSS LIVE 1.5 ALIA VANTAGENS DE SUV COMPACTO E MINIVAN E AFASTA QUEDA NAS VENDAS NISSAN SENTRA SL E AINDA: HYUNDAI CRETA CITROEN C3 YAMAHA TRACER 700 PICAPE RENAULT ALASKAN

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Ano 3, Número 114, 8 de julho de 2016

Dois em umCitroën AirCross Live 1.5 ALiA vAntAgens De suv

CompACto e minivAn e AfAstA queDA nAs venDAs

NissaN seNtra sL e aiNda: HyuNdai Creta CitroeN C3 yamaHa traCer 700 PiCaPe reNauLt aLaskaN

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Sumárioedição de 8 de juLHo 2016

EDITORIAL

03 - CitroëN airCross Live 1.5

12- NissaN seNtra sL

20- HyuNdai Creta

26 - CitroeN C3

36- yamaHa traCer 700

Na contramão da realidadeEnquanto a retração nas vendas de automóveis chega a 25%, a Citroën tem motivo para comem-orar. Pelo menos no que diz respeito ao Aircross, que alia vantagens de SUV compacto e minivan. Sua queda nos emplacamentos foi de apenas 0,7%, um verdadeiro feito diante dos números atuais da indústria. A “Revista Auto Press” aproveita para mostrar por que, em sua versão Live 1.5, se mostra uma boa opção de modelo familiar e com visual aventureiro. Entre os sedãs médios, um teste do novo Sentra SL, atual versão de topo do modelo. O trem de força é o mesmo de antes, mas o design foi atual-izado com a nova identidade visual da fabricante japonesa. Além disso, diretamente do Chile, uma volta a bordo do Hyundai Creta, também conhe-cido como ix25, que deve ser fabricado em breve no Brasil. No mundo das duas rodas, uma avaliação sobre a Yamaha Tracer 700, que segue os passos de sucesso da MT-09 Tracer - já vendida no país - no segmento das bigtrails. A “Revista Auto Press” ainda traz as novidades sobre a Renault Alaskan, picape inédita da fabricante francesa e que deve chegar ao país em 2018. E uma matéria sobre a terceira geração do Citroën C3, que incorpora o estilo crossover C4 Cactus, mas que ainda não tem previsão para desembarcar no Brasil.

Boa leitura!

32 - PiCaPe reNauLt aLaskaN

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por márCio mAioAuto press

Citroën AirCross Live 1.5 tem tAmAnho De hAtCh méDio, porte De suv CompACto e espAço interno De minivAn

DiversAs fACetAs

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O aquecimento do mercado de SUVs compac-tos no Brasil fez com que algumas marcas passassem a apostar com mais força no seg-

mento. Até aquelas que não têm representantes típicos na categoria. A Citroën, por exemplo, enxergou potencial no crossover Aircross. Tanto que, no final do ano passado, promoveu um facelift no modelo – que antes era chama-do de C3 Aircross – e inseriu novidades que, na estratégia da marca francesa, seriam capazes de fazê-lo responder pelas vendas também do extinto C3 Picasso. A julgar pelo número de emplacamentos do modelo no primeiro semestre de 2016, deu certo. Em meio à queda geral de 25,1% do mercado automotivo no Brasil, as vendas do Aircross sofreram uma retração de apenas 0,7%. Um ver-dadeiro feito diante dos números do setor, com média de 565 exemplares emplacados entre janeiro e junho deste ano. Cerca de 40% dessas unidades são na versão Live, metade delas na configuração com motor 1.5 e câmbio manual, como a unidade avaliada.

A principal evolução estética do Aircross atual em re-lação ao anterior C3 Aircross está na dianteira, com as novas grade e assinatura luminosa em leds. O modelo ganhou faróis mais afilados e design no estilo que a mar-ca batizou de “squarcle” – uma espécie de combinação entre “square” (quadrado) e “circle” (círculo). As linhas estão mais arredondadas, mas o formato “caixote” ainda aparece na cabine – principalmente na parte de trás, fa-vorecendo o espaço interno para passageiros e bagagens

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no porta-malas. A grade dianteira “invade” o conjunto ótico, que se divide em duas partes, com faróis em cima e luzes diurnas no para-choques. Farol de neblina não faz parte dos itens da versão Live 1.5.

Na traseira, o para-choque também mudou. Na versão Live, não há estepe pendurado na tampa do porta-malas – o pneu extra fica dentro do carro, sob o assoalho do compartimento de bagagem. As lanternas traseiras gan-haram novo acabamento em máscara negra, enquanto o perfil ostenta barras longitudinais no teto, rodas de liga leve de 16 polegadas e protuberantes caixas de roda em plástico preto.

O motor do Aircross Live manual é 1.5 litro, capaz de render 93 cv com etanol no tanque e 89 cv quando abaste-cido com gasolina. O torque máximo, de 14,2 kgfm com etanol e 13,5 kgfm com gasolina, aparece em 3 mil giros. O câmbio tem cinco marchas. Esta, na verdade, é a versão mais equipada com essa motorização na minivan. Acima dela, todas recebem propulsor 1.6 de 122 cv, que também pode vir acompanhado de transmissão automática de quatro velocidades.

A lista de itens de série é extensa para uma versão in-termediária – abaixo dela, só a Start. A direção é elétrica e há ar-condicionado, rodas de liga leve de 16 polegadas, volante com regulagem de altura e profundidade, trio elé-trico, computador de bordo e rádio com bluetooth. Por R$ 1.400 além dos R$ 56.690 pedidos pelo Aircross Live 1.5, é possível inserir central multimídia com tela sensível ao toque e que espelha celulares.

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ponto A pontoDesempenho – Como tem apenas 93 cv de potência, o motor 1.5 do Citroën Aircross Live com câmbio manual surpreende nesse quesi-to. O propulsor é valente, sobe rápido de giros. O torque máximo já está disponível em 3 mil giros. Isso faz com que o carro se mostre disposto em praticamente todas as situações e a sensação de falta de força não apareça. O câmbio também merece elogios, com engates curtos e precisos. Nota 8.Estabilidade – O Aircross é um carro “altinho”, mas se mantém no controle mesmo em velocidades elevadas – honra as boas tradições da marca no desenvolvimento de sistemas suspensivos. Nem as cur-vas acentuadas parecem desequilibrar o modelo. A direção é elétri-ca, tem o peso certo e não exige correções. As rolagens de carroceria até aparecem, mas de forma sutil e nada intimidadoras. Nota 8.Interatividade – Todos os comandos ficam localizados em pontos de fácil acesso e têm leitura clara. A visibilidade traseira não é das melhores e faz falta, nas manobras de estacionamento, uma câmara de ré ou mesmo sensores de obstáculos. A direção elétrica, porém, é extremamente leve. A central multimídia opcional vem com tela de sete polegadas sensível ao toque e espelha celulares. Nota 7.Consumo – Segundo o InMetro, o Aircross com motor 1.5 e trans-missão manual faz 7,5/8,2 km/l na cidade/estrada com etanol e 10/12 km/l com gasolina, com consumo energético de 1,98 MJ/km. O Programa Brasileiro de Etiquetagem classificou o modelo com a nota “A” em sua categoria e “C” no geral. Nota 7.Conforto – O Aircross Live 1.5 tem bancos com densidade boa e espaços para pernas e cabeças suficientes para acomodar até três ocupantes de estatura normal atrás. O isolamento acústico é digno de elogios e a suspensão consegue filtrar as imperfeições do asfalto brasileiro com certa eficiência. Nota 8.Tecnologia – A lista de itens de série é básica, mas satisfatória. Há

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rádio com Bluetooth de série, luzes diurnas de leds, trio elétrico, ar-condicionado e direção elétrica. Central multimídia é o único opcional disponível. A atual geração é de 2009 e o motor, antigo, vem sendo substituído no Brasil pelo novo 1.2 de três cilindros nos modelos menores da própria Citroën e também da Peugeot. Nota 6.Habitabilidade – A sensação de amplitude é favorecida pela farta área envidraçada frontal e o Aircross é beneficiado não só pelo bom ângulo de abertura das portas, mas também pela altura elevada. O porta-malas carrega bons 403 litros. Na prática, o Aircross Live tem várias características que o aproximam de um SUV compacto. Nota 9.Acabamento – Poucas marcas generalistas chegam próximo ao cui-dado que a Citroën tem nessa parte. O acabamento francês é sóbrio e bem acima do padrão da concorrência direta. Não há luxos, mas a qualidade é boa, os encaixes são justos e a escolha dos tons é el-egante. Nota 8.Design – O facelift promovido no fim do ano passado resultou em um visual bem moderno. A ideia de separar o conjunto ótico dian-teiro em três níveis trouxe charme e elegância ao Aircross e o deixou similar ao crossover Cactus, lançado em 2014 na Europa. Além dis-so, ele conta com visual aventureiro com uma relação custo/benefí-cio mais interessante que outros modelos nessa condição e com esse espaço interno. Nota 8.Custo/benefício – O Aircross Live 1.5 é vendido a partir de R$ 56.690, chegando a R$ 58.090 com a central multimídia opcional. O modelo é um aventureiro com cabine ampla, porta-malas espaçoso e preço bem abaixo dos concorrentes com essas configurações, que ultrapassam os R$ 65 mil. O Aircross é uma das melhores opções entre minivans e crossovers para quem busca um modelo com am-plo espaço interno e não faz tanta questão de um propulsor mais potente – algo que nem sempre se traduz em desempenho inferior. Nota 7.Total – O Citroën Aircross Live 1.5 somou 76 pontos em 100 pos-síveis.

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impressões Ao Dirigir

formA vAntAjosAO Citroën Aircross nas versões sem o

tradicional estepe pendurado na tampa do porta-malas ganhou uma posição estratégica na marca francesa: substitui o finado C3 Picasso, descontinuado no ano passado. A retirada do pneu sobressalente dali não tirou do modelo sua capacidade aventureira, com a suspensão elevada que garante um comportamento eficiente em pequenos trechos de estrada de terra ou até mesmo diante dos desníveis típicos das ruas brasileiras.

Uma particularidade da configuração Live é que se trata da versão mais em con-ta que ostenta todos os outros ícones da nova identidade visual do Aircross. Caso, por exemplo, das barras longitudinais no teto e das luzes diurnas em leds. Não há uma farta lista de itens de série, mas tem tudo que se espera de um modelo pronto para viagens longas ou uso urbano. A central multimídia não sai de fábrica, mas é capaz de espelhar celulares e tem funcionamento bem simples.

Em movimento, o motor 1.5 flex de 93 cv de potência e 14,27 kgfm proporciona um desempenho vigoroso diante de sua ficha técnica um tanto comedida. O torque máximo surge em 3 mil giros, mas

bem antes disso boa parte dele já aparece. O resultado é que o crossover está sempre disposto para retomadas e ultrapassagens em viagens na estrada ou arrancadas mais enérgicas no tráfego urbano.

A suspensão se comporta de maneira exemplar. Mesmo com sua altura elevada, o Aircross não aderna excessivamente nas curvas. A direção é muito leve nas manobras de estacionamento, mas ganha

firmeza exemplar conforme o velocí-metro sobe. Não há qualquer necessidade de correções no volante. As rolagens de carroceria até aparecem, mas tão tímidas que é preciso estar bem atento para notá-las. E o Aircross ainda se posiciona entre as melhores opções para quem busca um carro familiar que seja espaçoso por dentro, mas sem ocupar tanto espaço na garagem.

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fiChA téCniCACitroën AirCross Live 1.5

Motor: flex, dianteiro, transversal, 1.449 cm³, quatro cilindros em linha, comando simples no cabeçote, quatro válvulas por cilindro e comando variável de válvulas na admissão. Injeção eletrônica multiponto sequencial e acelerador eletrônico.Transmissão: Câmbio manual de cinco marchas à frente e uma a ré, tração dianteira.Potência máxima: 93 cv a 5.500 rpm com etanol e 89 cv a 5.500 rpm com gasolina.Torque máximo: 14,2 kgfm com etanol e 13,5 kgfm com gasolina a 3 mil rpm.Suspensão: Dianteira independente do tipo McPher-son, com molas helicoidais, amortecedores hidráulicos e barra estabilizadora. Traseira com travessa defor-mável, molas helicoidais, amortecedores hidráulicos e barra estabilizadora.Pneus: 195/55 R16.Freios: Discos ventilados na frente, tambores atrás e ABS com EBD de série.Carroceria: Minivan em monobloco com quatro portas e cinco lugares. Com 4,09 metros de compri-mento, 1,76 m de largura, 1,69 m de altura e 2,54 m de distância entre-eixos. Airbags frontais de série.Peso: 1.229 kg.

Capacidade do porta-malas: 403 litros (1.500 litros com os bancos traseiros rebatidos).Tanque de combustível: 55 litros.Produção: Porto Real, Rio de Janeiro.Itens de série: Airbag duplo, ABS com EBD, trava-mento central das portas, banco do motorista com regulagem de altura, computador de bordo, direção elétrica, trio elétrico, ar-condicionado, barras de teto longitudinais, luzes diurnas de leds, rodas de liga-leve e rádio AM/FM/Bluetooth/Entrada Auxiliar.Preço: R$ 56.690.Opcional: Central multimídia com tela touchscreen de 7 polegadas. Preço: R$ 1.400.Preço completo: R$ 58.090.

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quAse AquiFoi definido o preço das novas gerações dos modelos de

entrada da Porsche no Brasil. O 718 Cayman, cupê, e o 718 Boxster, conversível, custarão R$ 349 mil e R$ 371 mil, respec-tivamente. O 718 Boxster deve chegar às lojas já em agosto, enquanto o 718 Cayman ainda não tem uma data prevista. Sua presença, porém, está garantida no Salão do Automóvel de São Paulo, em novembro.

Nesta geração, os modelos trocam os motores aspirados pe-los turbos com duas opções com quatro cilindros. O 2.0 gera 300 cv e o 2.5, 350 cv. Na Europa, as variantes de entrada possuem câmbio manual. No Brasil, a ideia é que venham apenas com o câmbio automatizado de sete marchas e dupla embreagem.

projetos futurosA Ford planeja algumas mudanças para seus produtos em

nível global. A quarta geração do Focus vem como a primeira novidade desse projeto e será lançada na Europa dentro de alguns meses. Já na metade de 2017, surgirá a nova geração do Fiesta, com plataforma totalmente nova. Enquanto isso, o Ecosport só será completamente renovado em 2019.

Na mesma data, o sedã Fusion será trocado por um novo modelo. Já o Ka será lançado no mercado europeu até outubro deste ano e deverá permanecer sem grandes mudanças até 2021. Nos modelos vendidos hoje no Brasil, estão previstas modifica-ções a partir de 2017. Daqui a cinco anos, no entanto, a ideia é que recebem nova geração também.

números DesAnimADoresO mercado automotivo nacional registrou uma pequena

alta de 2,62% no último mês. Segundo os números anunciados pela Fenabrave, foram emplacados 166.410 veículos novos, dos quais 139.559 automóveis e 26.851 comerciais leves. Contudo, levando-se em conta o desempenho do mesmo período do ano passado, houve uma retração de 18,67%.

Nos seis primeiros meses do ano, a queda foi ainda maior: as 951.206 unidades resultaram em retração de 25,09% sobre 2015. Com 28.107 unidades e boa participação de mercado de 16,89%, a Chevrolet alcançou a liderança entre as montadoras pelo nono mês seguido. Fiat e VW estão na sequência, com a marca itali-ana abrindo quase 5 mil unidades de vantagem sobre a alemã: 25.501 veículos comercializados, contra 20.943 exemplares. O hatch Onix segue como o carro mais vendido do país.

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foLhinhA virADAA Yamaha promoveu algumas mudanças na Fazer 150 para a

linha 2017. A moto ganhou freios combinados na versão de topo SED. Um dispositivo, batizado de Unified Brake System pela marca, aciona o freio dianteiro mesmo quando o piloto aplicar força apenas no freio traseiro. O propulsor é o monocilíndrico de 149,3 cm³ e flexível que gera até 12,4 cv a 7.500 rpm e 1,29 kgfm a 5.500 rpm quando abastecido com etanol. A Fazer 150 chega às lojas por R$ 9.590.

Modelo de entrada da Yamaha, a Factor 125i, também virou o calendário. Agora, ela tem injeção eletrônica no motor mono-cilíndrico de 124,9 cm³, capaz de entregar até 11,1 cv a 7.500 rpm e 1,16 kgfm a 6 mil rpm com etanol. Seu preço está fixado em R$ 7.390 e a motocicleta pode sair das lojas nas cores branca, vermelha e preta.

De grão em grão A Michelin vai começar a produzir pneus agrícolas no Brasil.

Para isso, sua fábrica na cidade do Rio de Janeiro recebeu inves-timentos de R$ 100 milhões. A unidade é a primeira da marca a produzir este tipo de pneu fora da Europa e tem, por enquanto, três linhas de produção: CargoxBib, destinada aos veículos de transporte de cana-de-açúcar e carretas, MachxBib, para tratores de alta potência, e AxioBib, para máquinas agrícolas com mais de 250 cc. Serão produzidos 40 mil pneus por ano, em 20 tamanhos diferentes.

A escolha do Brasil para a implantação da unidade é justa-mente a força do segmento agrícola na economia do país. Algu-mas pesquisas foram realizadas e dados animadores motivaram ainda mais essa decisão. Como o fato de ter mais que dobrado o uso de pneus radiais nos agronegócios nos últimos cinco anos. Até 2011, a utilização representava apenas 3% do total. Hoje, já chega a 8%.

pAssiviDADe perigosA Um Tesla Model S que se envolveu em um acidente fatal acen-deu a discussão sobre a segurança da condução autônoma nos Estados Unidos. E a vítima era justamente um membro fervo-roso da comunidade de proprietários do modelo que divulgava a tecnologia a partir de seu canal no Youtube. Joshua Brown, de 45 anos, trafegava pela Flórida quando o sistema não reconheceu um caminhão. Brown morreu na hora e o teto do sedã ficou preso sob a carreta. De acordo a marca, o motorista e o Autopilot do Model S não reconheceram a lateral branca do caminhão contra um céu claro. Desta forma, os freios não foram ativados.

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Luxo e DesempenhoA Volvo lançou no mercado europeu o sedã grande S90. O mod-

elo vem equipado com um avançado recurso de assistente de direção, o Pilot Assist, que mantém o carro corretamente alinhado nas faixas da pista na estrada a velocidades de até 130 km/h, sem a necessidade de seguir outro veículo. Suas versões diesel D4 e D5 rendem 135 cv e 190 cv, enquanto as opções a gasolina entregam 254 cv e 320 cv nos modelos T5 e T6, respectivamente. Já a topo T8 tem motor 2.0 a gaso-lina combinado a um propulsor elétrico que, juntos, geram 407 cv.

O S90 também recebe o novo City Safety, sistema capaz de detec-tar animais de grande porte, inclusive humanos, de noite ou de dia. A tecnologia oferece um aviso intuitivo e suporte à frenagem para ajudar a evitar uma colisão. A plataforma é a modular SPA, que es-treou sob a carroceria do XC90, desenvolvida com 35% de aços de alta resistência.

frotA nervosA – Para comemorar seu 70º aniversário, a Fer-rari desenvolve mais de 300 edições especiais que serão exibidas em setembro, durante o Salão do Automóvel de Paris. Segundo o diretor de marketing Enrico Galliera, foram selecionados cerca de 70 mod-elos entre os mais icônicos de toda a sua história para servirem de base para versões da California T, 488 GTB, 488 Spider, F12 Berlinetta e GTC4Lusso.

Deu ruim – A Toyota e a Lexus abriram um chamado aos pro-prietários de 3.668 unidades do Corolla, Prius e CT200h por conta de um defeito no tanque de combustível desses modelos, capaz de pro-vocar até incêndio. Para evitar, o reparo envolve a troca do conjunto da bomba de combustível e do controle de emissões evaporativas. As unidades do sedã Corolla estão entre os anos 2007 e 2009, enquanto as do híbrido Prius atingem modelos entre 2012 e 2015, assim como do Lexus CT200h.

retrAção sem fim – A crise no mercado de caminhões e ônibus no Brasil segue forte. No primeiro semestre de 2016, a queda chega a 31,99% e 40,72%, respectivamente, de acordo com o relatório divul-gado pela Fenabrave. Entre janeiro e junho deste ano, foram emplaca-dos 25.429 caminhões e 6.469 ônibus no país. No mesmo período de 2015, esses números eram de 37.389 e 11.747, nessa mesma ordem.

trAnsporte sustentáveL – A primeira rodovia elétrica do mundo foi inaugurada na Suécia. Pelos próximos dois anos, um sistema de catenária da Siemens para caminhões será testado em um trecho de dois quilômetros da rodovia E16 ao norte de Estocolmo. O ensaio utilizará dois veículos híbridos a diesel fabricados pela Scania e adaptados, em colaboração com a Siemens, para operar sob o sistema de catenária. De acordo com Roland Edel, engenheiro chefe da di-visão de mobilidade da Siemens, o sistema tem o dobro da eficiência dos motores a combustão interna convencionais, reduzindo o con-sumo e a emissão de poluentes pela metade.

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topointerino

enquAnto A novA unique não vem, versão sL virA A top Do nissAn sentrA Com mAis reCheio e visuAL moDerno

por márCio mAioAuto press

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A disputa entre os sedãs médios nunca esteve tão acirrada no Brasil quanto em 2016. Do ano passado até o final deste ano, todos os modelos passaram ou ainda vão passar por

transformações capazes de ampliar suas vantagens no segmento. E a Nissan não ia deixar de investir no Sentra, que segue firme na ter-ceira colocação do ranking nacional, abaixo apenas dos conterrâneos japoneses Toyota Corolla e Honda Civic. O modelo passou por um recente face-lift que, além das mudanças visuais, inseriu itens tec-nológicos e alçou novamente a configuração SL ao status de topo de linha, antes ocupado pela configuração Unique. Ela não chega a ser a mais vendida – a intermediária SV tem metade de todos os emplaca-mentos atualmente –, mas responde pela boa fatia de 30% das vendas e, com seu preço de R$ 95.990, é certamente a mais lucrativa de todas para a fabricante.

A remodelação do Sentra foi apresentada no último Salão de Los Angeles, em novembro do ano passado, e chegou ao Brasil em maio último. As novidades se concentram, principalmente, na parte fron-tal. O capô, a grade “V-Motion”, os novos para-choques e faróis são inspirados nos sedãs maiores da marca – Maxima e Altima – e estão alinhados com a identidade visual global da Nissan. O conjunto ótico remete a olhos de águia e mantém a assinatura interna em leds que lembra um bumerangue. Atrás, as lanternas também foram redesen-hadas.

No interior, o volante é novo e lembra o adotado no esportivo 370Z. Um quadro de instrumentos TFT com 5 polegadas aparece na versão SL, que também conta agora com alertas de ponto cego, de colisão frontal e de tráfego cruzado traseiro. A central multimídia tem GPS, interage com alguns aplicativos de celular e auxilia nas mano-bras de estacionamento, reproduzindo imagens da câmara de ré na tela de 5,8 polegadas, sensível ao toque.

Em termos mecânicos, no entanto, nada mudou. O motor é o mesmo flex 2.0 de quatro cilindros e 16 válvulas de antes, com con-trole de abertura de válvulas continuamente variável (CVVTCS) e acoplado a uma transmissão continuamente variável (CVT). Ele en-trega 140 cv de potência a 5.100 rpm e torque de 20 kgfm a 4.800 rpm.

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ponto A pontoDesempenho – O motor 2.0 litros tem funcionamento cor-reto. É suficiente para empurrar o sedã médio de 1.360 kg, mas não empresta qualquer sensação de esportividade. O problema nem é o propulsor, capaz de entregar até 140 cv e 20 kgfm a 4.800 rpm. A questão principal é a transmissão continuamente variável, que o deixa extremamente anes-tesiado. Por outro lado, o câmbio suaviza bastante qualquer passeio a bordo do três volumes e faz com que o modelo não se torne “beberrão” de combustível. Nota 7.Estabilidade – Não se trata de um carro para se levar ao limite. De qualquer forma, o Sentra SL mostra-se bastante equilibrado, mesmo diante de uma sequência de curvas. A transferência de peso entre os eixos é bem sustentada nas frenagens e acelerações, a direção elétrica ganha boa firmeza conforme o ponteiro do velocímetro sobe e, para qualquer emergência, há controle eletrônico de estabilidade. Nota 8.Interatividade – Todos os comandos essenciais estão bem distribuídos e ao alcance das mãos do condutor. Ar-condi-cionado e o sistema multimídia são de fácil entendimento e manuseio. O volante multifuncional tem boa pegada e a central multimídia já traz GPS e tem funcionamento intu-itivo. Nota 8.Consumo – De acordo com os testes do InMetro, o Sentra SL registrou um consumo médio de 6,6 km/l na cidade e de 9 km/l na estrada com etanol e de 10 km/l na cidade e 13 km/l na estrada com gasolina. Estes números renderam nota “B” dentro de sua categoria e “C” no geral no programa de

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etiquetagem do InMetro. Nota 7.Conforto – Os espaços para as pernas são amplos e, mesmo com o ajuste do banco do motorista bem para trás, o ocupante traseiro ainda desfruta de certa comodidade. A suspensão filtra bem as imperfeições do asfalto e o isolamen-to acústico é bom quando não se exige muito do propulsor. Em arrancadas e ultrapassagens mais consistentes, o barulho invade a cabine sem qualquer cerimônia. Nota 8.Tecnologia – Enquanto a Nissan não resolver lançar a configuração Unique – que antes era de topo e já foi avaliada pelo InMetro para ter seu consumo aferido –, é a SL que reserva o que de melhor a fabricante japonesa entrega em seu sedã médio. Chave presencial, ignição por botão, com-putador de bordo, controle de cruzeiro, central multimídia e controles dinâmicos de estabilidade e tração já estavam presentes antes do último face-lift. Mas o modelo recebeu algumas inovações na parte de segurança: alerta de ponto cego, alerta de colisão frontal e alerta de tráfego cruzado traseiro. Nota 8.Habitabilidade – Definitivamente, esse é um dos pontos fortes do carro. Entrar e sair é fácil, com portas com ângulo de abertura que chega quase a 90°. Há bons espaços para guardar chaves, carteiras e outros pertences do motorista, além do porta-malas levar 503 litros. Trata-se de um carro indicado para viagens curtas ou longas. Nota 9.Acabamento – O habitáculo é quase todo revestido em couro ou materiais emborrachados e agradáveis ao toque. São poucas as áreas em que se entra em contato com plásti-cos rígidos. Não chega a ser uma cabine luxuosa, mas não faz feio frente aos concorrentes diretos. A tonalidade é sempre escura – na linha 2016, a configuração de topo contava com

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revestimentos mais claros no painel e nos bancos. Nota 7.Design – O Sentra tinha linhas harmoniosas e apostava em um visual sóbrio e elegante. Com o face-lift adotado neste ano, o sedã médio da Nissan ganhou frente levemente mais agressiva, mas não chega a inspirar esportividade. Não ar-ranca suspiros, mas também não decepciona. Nota 7.Custo/benefício – A Nissan pede R$ 95.990 pelo Sentra SL. Ele é mais bem equipado que um Honda Civic 2.0 EXR, que custa R$ 94.100, e que o Toyota Corolla Altis 2.0, que sai a

R$ 104.900 e nem tem controle eletrônico de estabilidade e de tração. O Volkswagen Jetta Comfortline 1.4 turbo fica em R$ 105.096 com pacote semelhante ao Sentra. Já a Ford cobra R$ R$104.590 por um Focus Fastback Titanium 2.0 Plus, que estaciona sozinho, e a Chevrolet entrega o novo Cruze 1.4 turbo LTZ por R$ R$ 96.990, mas sem teto solar. Para quem quer mais por menos, o Sentra segue como uma das melhores opções no segmento de sedãs médios. Nota 7.Total – O Nissan Sentra somou 77 pontos em 100 possíveis.

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impressões Ao Dirigir

equAção LógiCAAs mudanças visuais no Nissan Sentra

com o recente face-lift foram bem discre-tas, mas deram ao sedã um desenho mais contemporâneo e vistoso. Por dentro, falta um pouco do charme que antes era im-presso pela configuração Unique, a mais cara até então. E não justifica uma etiqueta de preço de quase seis dígitos.

O motor atende bem às demandas no tráfego urbano e, neste cenário, o câmbio CVT se destaca. As arrancadas não che-gam a ser tão vigorosas, mas são sufici-entes para dar boa agilidade ao sedã mé-dio. Quando se exige um pouco mais do propulsor, pisando forte no acelerador, no entanto, nota-se que o isolamento acústico ainda não conseguiu se entender com os ruídos liberados pelo motor em giros altos.

Nas curvas, o comportamento do Sen-tra é sóbrio e a sensação de segurança é constante. A direção, que é leve ao extremo nas manobras de estacionamento, ganha bastante firmeza em velocidades elevadas. O controle eletrônico de estabilidade está presente – aliás, não apenas na configu-ração de topo SL, mas em todas –, porém dificilmente vê-se a necessidade de sua in-tervenção. Até porque a esportividade não é uma das marcas do sedã nipônico.

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fiChA téCniCA - nissAn sentrA sLMotor: Etanol e gasolina, dianteiro, transversal, 1.997 cm³, com quatro cilindros em linha, quatro válvulas por cilindro, comando variável nas válvulas de admis-são e escape e duto de admissão de dupla geometria. Acelerador eletrônico e injeção eletrônica multiponto sequencial.Transmissão: Câmbio continuamente variável à frente (CVT) e marcha a ré. Tra-ção dianteira. Controle eletrônico de tração.Potência máxima: 140 cv a 5.100 rpm com etanol/gasolina.Torque máximo: 20 kgfm a 4.800 rpm etanol/gasolina.Diâmetro e curso: 84 mm x 90,1 mm. Taxa de compressão: 9,7:1.Aceleração 0 a 100 km/h: 10,2 segundos.Velocidade máxima: 186 km/h.Suspensão: Dianteira independente do tipo McPherson com barra estabilizado-ra. Traseira com eixo de torção, barra estabilizadora e molas helicoidais. Controle eletrônico de estabilidade.Freios: Discos ventilados na dianteira e discos sólidos na traseira. Oferece ABS com EBD.Carroceria: Sedã em monobloco com quatro portas e cinco lugares. Com 4,64 metros de comprimento, 1,76 m de largura, 1,50 m de altura e 2,70 m de entre-eixos. Airbags frontais, laterais e de cortina.Peso: 1.360 kg.Capacidade do porta-malas: 503 litros.Tanque de combustível: 52 litros.Produção: Aguascalientes, México.Itens de série: Acendimento automático dos faróis, banco traseiro bipartido 60/40 e dobrável, chave inteligente presencial i-Key, computador de bordo, comando interno de abertura do porta-malas e da tampa do tanque de com-bustível, volante multifuncional, direção elétrica, trio elétrico, coluna de direção com regulagem de altura e profundidade, lanternas traseiras em leds, rodas de liga leve de 17 polegadas, alarme perimétrico, faróis de neblina, Isofix, sensor de estacionamento, controle de tração e estabilidade, ar-condicionado automático digital dualzone, console central traseiro com tampa e apoio de braço integrado, controle de velocidade de cruzeiro, câmara de ré, sistema de navegação integrado ao painel com NissanConnect, bancos em couro e do motorista com regulagem elétrica, retrovisores rebatíveis eletricamente, retrovisor interno com bússola digital, teto solar elétrico, painel de instrumentos com display central em TFT de 5”, faróis dianteiros com design em leds, alerta de colisão frontal, alerta de tráfego cruzado traseiro, monitoramento de ponto cego e sistema de som Bose Premium com 4 alto-falantes, 2 tweeters e 2 subwoofers.Preço: R$ 95.990.

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C om mudanças na parte mecânica, a BMW revelou a linha 2017 de motocicletas. Isso inclui a família 800 – F 800 GS, F 800 GS Adventure, F 800 R –, a F 700 GS e a

família 1200, que tem a R 1200 GS, R 1200 GS Adventure, R 1200 R R 1200 RS e R 1200 RT. As modificações foram necessárias para atender aos novos níveis de emissões de poluentes atribuídos pela União Europeia, o Euro 4. Na linha F 800, as alterações englobam um novo escapamento e acelerador eletrônico com novo ajuste, além de dois modos de condução novos, “chuva” e “estrada”. Para a F 800 GS e F 800 GS Adventure existe ainda, como opcionais, os modos Enduro e Enduro Pro. O painel ainda ganhou novos

grafismos.Já na linha R 1200, além de um catalisador novo, os modelos

ganham amortecedor de vibração no eixo de saída do motor, novos rolamentos e eixos de transmissão revistos. Para as R 1200 GS e R 1200 GS Adventure, o novo grafismo no painel de instrumentos também está presente. A série especial Triple Black vem com o acabamento da R 1200 GS em preto brilhante. Os modelos R 1200 RT, R 1200 R e R 1200 RS trazem como opcionais o ABS Pro, que possibilita frear quando se está inclinado em curvas com mais con-fiança, e o dynamic brake light, que acende a luz de freio de acordo com a força da frenagem.

AvAnço CompuLsório

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A Aston Martin mostrou imagens da única unidade existente do Vantage GT12 Roadster. O exemplar é parte de um projeto desenvolvido pelo setor de per-sonalização da marca, a divisão Q, para atender uma solicitação de um cliente. O esportivo ficou pronto em nove meses e teve como base o Vantage GT12 Coupé.

A versão exclusiva oferece melhor acústica na cabine, para que o condutor seja instigado na medida certa pelo som do poderoso V12 6.0 preparado para entregar 600 cv que equipa o esportivo. O conversível vem com rodas pintadas de preto e pintura exclusiva, além de um novo sistema de admissão feito de magnésio e com geometria modificada. Outras especificações são o escapamento de titânio, painéis de fibra de carbono e ajuste de suspensão diferenciado.

forçA exCLusivA

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vitrine

por CArLos guerrAAuto press

forçA CompACtA

esperADo pArA o brAsiL, hyunDAi CretA é testADo no ChiLe

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S ucesso de vendas no Brasil, a linha HB20 pode dividir a linha de produção da fábrica

da Hyundai em Piracicaba, em São Paulo, com outro modelo em breve. Líder entre os SUVs compactos na Ín-dia, o Creta não tem uma data certa para ser lançado no Brasil. Mas já há uma expectativa de ser montado sobre a mesma plataforma do HB20 e, por aqui, adotar o nome de ix25. E caso os planos se concretizem e ele realmente seja produzido no Brasil, mirará em rivais como Ford Ecosport, Renault Duster, Honda HR-V, Peugeot 2008, Jeep Renegade e outros utilitários esportivos compactos que chegarão ao mercado em um futuro próximo, como o Nissan Kicks e o Renault Captur. De qualquer forma, tudo in-dica que ele será uma das atrações da Hyundai no Salão do Automóvel de São Paulo, em novembro.

O Hyundai Creta recebe três op-ções de motores na Índia, onde é pro-duzido. Além do 1.6 de 123 cv – já uti-lizado pelo HB20 no Brasil, mas que com tecnologia flex chega a 128 cv –, ele também pode ser equipado com

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dois propulsores diesel, um 1.4 de 90 cv e outro 1.6, de 128 cv. Na Rússia, onde começou a ser vendido nos últi-mos dias, é encontrado ainda com mo-tor 2.0 de 149 cv. Nesse caso, ele ainda recebe tração integral. A transmissão é sempre manual ou automática de seis velocidades, dependendo da versão. No Brasil, tudo indica que ele receberá o mesmo trem de força do HB20, com preços a partir de R$ 70 mil.

Como estratégia para fazer frente à concorrência, a Hyundai deve ofe-recer itens de conforto e segurança semelhantes aos já inseridos no HB20. Caso do ar-condicionado digital, sen-sor de estacionamento, airbags fron-tais e laterais de série, direção elétrica, controle de estabilidade e tração, as-sistente de partida em rampa, sistema multimídia com tela touchscreen de 7 polegadas e câmara de ré, além de out-ros “mimos”. As dimensões do mod-elo são: 4,27 metros de comprimento, 1,78 m de largura, 1,63 m de altura e 2,59 m de entre-eixos. Já o porta-ma-las carrega 402 litros, mas pode chegar a 1.396 litros quando os bancos tra-seiros são rebatidos.

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primeirAs impressões

CompACto espertopor ALejAnDro mArimán

Do AutoCosmos.ComexCLusivo no brAsiL pArA Auto press

Santiago/Itália – O interior do Creta tem um visual limpo, apesar da predominân-cia de plásticos rígidos no habitáculo. Os bancos têm bom apoio e são confor-táveis. O volante facilita a vida do mo-torista, com comandos de áudio e boa pegada. O espaço é amplo tanto à frente quanto atrás e o porta-malas se destaca principalmente por sua capacidade com os assentos traseiros rebatidos: chega a 1.396 litros.

Em movimento, a condução é suave e o SUV compacto mostra vigor tanto em estradas planas quanto nas inclina-das. Em alta velocidade, não há ruídos desconfortáveis ou vibração excessiva no habitáculo. Além disso, as acelerações são progressivas. Seu comportamento em curvas transmite boa segurança e confiança no condutor, mantendo-se sem dificuldades. A suspensão do Creta, apesar de um pouco firme, não chega a maltratar os passageiros em trajetos de asfalto desnivelado. O que reforça ainda mais sua vocação familiar.

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Para comemorar seus 90 anos, a Ducati lançou, para o mercado europeu, uma versão especial da 1299 Panigale S, batizada de Anniversario. As 500 unidades produzidas têm pintura espe-cífica, detalhes em dourado – como o escapamento de titânio Akrapovic e as rodas forjadas Marchesini – e inovações técnicas.

Há controles eletrônicos de tração e de empinada, com uso mais eficiente das informações dos sensores de medição inercial. Assim, é possível também capacitar no sistema derrapagem do pneu traseiro. A motocicleta tem bateria de íon de lítio e peças em fibra de carbono.

CerejA Do boLo

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ALém Do miLhãoA Jaguar Land Rover já entrega no Brasil, sob encomenda, o Range Rover SV Autobiography Long Wheelbase. Seus principais atributos são o sistema de suspensão pneumática com regulagem de altura e o motor 5.0 V8 Supercharged, capaz de entregar 550 cv e torque de 69,3 kgfm. Com câmbio automático de oito velocidades, chega aos 250 km/h de velocidade máxima e sai da imobilidade aos 100 km/h em apenas 5,5 segundos. A carroceria é 100% em alumínio e o modelo recebe a mais recente versão do sistema Terrain Response 2, que recon-hece automaticamente o tipo de terreno em que o Range Rover SV Autobiography trafega e adapta todas as configurações de suspensão, aceleração e tração e aciona sistemas de segurança como freios e controle de torque de acordo com o piso. O interior mescla amplo uso de alumínio, madeira e couro inclusive em pequenas peças, como a borda do botão Start/Stop e do seletor de marchas. Assinado pela Divisão de Veículos Especiais da Jaguar Land Rover, a SVO, ele tem preço sugerido de R$ 1.065.800.

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AutomunDo

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por fAbio perrottA junior Auto press

novA função

terCeirA gerAção Do Citroën C3 inCorporA o estiLo simpLes Do C4 CACtus

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A ssim que saiu da crise, há coisa de três anos, a PSA decidiu redesenhar

o perfil de suas marcas. A Peugeot reforçaria a imagem de requinte, a DS faria o papel de marca premium e a Citroën investiria na criatividade e praticidade. E foi nesse conceito que a terceira geração do hatch C3 apostou. O compacto, que acaba de ser apresentado na Europa, tem di-versos traços inspirados do hatch C4 Cactus – modelo que serviu de balão de ensaio para essa nova abordagem da marca. Com linhas futuristas, o novo C3 incorpora um tipo de identidade visual dianteira cada vez mais comum, com leds na parte su-perior e faróis separados logo abaixo. A apresentação oficial é esperada para acontecer no Salão de Paris, em setembro. A princípio, a nova geração do C3 não deve aparecer no Salão de São Paulo, já que a segunda geração do C3 foi lançada por aqui somente em 2012, com três anos de atraso em relação à França.No visual externo, o C3 recebe a nova identidade da marca, inspirada

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na família C4. Os faróis são divididos em três andares – leds diurnos, faróis e auxiliares. A lateral passa a contar com os airbumps, acabamentos plásticos também criados para o Cactus, que além de completarem o design, protegem a lataria das famosas batidinhas de porta. Na tra-seira, as lanternas possuem formato quadrado e lembra o desenho dos modelos DS. O “pequeno cactus” ainda oferece 36 pacotes de person-alização, que incluem cores diferen-tes para o teto, carroceria, interior e rodas.Para mover o novo C3, a Citroën instalou no hatch o mesmo propul-sor que equipa a atual geração do C3 – e que estreia agora no modelo brasileiro: o motor 1.2 Puretech de três cilindros. Na nova geração ele ganha também uma opção turbi-nada, que eleva a potência até os 110cv. Por lá há ainda uma versão a diesel, chamada de BlueHDI, com 75 cv ou 100 cv. O câmbio pode ser manual ou automático, ambos de seis marchas. Segundo a marca, são 3,99 metros de comprimento, 1,75

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m de largura e 1,47 m de altura. A distância entre eixos ficou em 2,54 metros e a capacidade do porta-malas se manteve em 300 litros. Em relação ao atual modelo brasileiro, o novo C3 ficou 5 cm mais comprido, com ganho de 8 cm na distância entre-eixos, além de 4 cm mais largo e 5 cm mais baixo.A reestilização no interior deixa o C3 com uma cabine mais mod-erna e com design mais retilíneo e acabamentos arredondados, evidente nas saídas de ar e em toda composição do painel. A central multimídia é de 7 polegadas e possui função de pareamento com iPhone, iPod e iPad (via CarPlay) e outros aparelhos eletrônicos por meio do Bluetooth. Em vez do para-brisa alongado, opcional no modelo atual, o teto passa a ser totalmente envidra-çado, mas sem opção de abertura.O hatch incorpora ainda chave presencial para acesso e ignição do motor, alerta de ponto cego, as-sistente de partida em rampas, GPS com informações de trânsito em tempo real, sensor de fadiga, câmara

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de ré e assistente de emergência, que ativa os serviços de atendimento au-tomaticamente em caso de acidente. Mas o que mais chama a atenção em relação à segunrança é um dispositi-vo inédito na categoria. Chamado de

ConnectedCam, o sistema instalado no retrovisor interno pode, em caso de impacto, recuperar a gravação dos 30 segundos anteriores e gravar os 60 segundos posteriores ao sinistro, por meio das câmaras que equi-

pam o veículo. Essa mesma câmara pode tirar fotos de viagem e fazer vídeos curtos para postar nas redes sociais. O equipamento filma em alta definição e possui 16GB de memória interna.

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A BMW do Brasil começou a exportação da primeira remessa do X1 para os Estados Unidos. O primeiro lote, com 207 unidades, foi produzido na cidade catarinense de Araquari e embarcado no Porto de Paranaguá, no Paraná, e deve chegar ao destino entre 20 de julho e 1º de agosto. Todos os veículos são da versão XDrive 28i, com motor 2.0 turbo de 240 cv e 35,6 kgfm. De série, eles contam com seis airbags, tração integral, controles de estabilidade e tração, pneus Runflat, faróis com os fachos baixo e alto de leds e sensores de obstáculos traseiros, além de sensor de chuva.

Do brAsiL pArA o munDo

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renAuLt ApostA nA DiversifiCAçAo Deseu Line up Com A piCApe ALAskAn

CAminhoDA roçA

por fAbio perrottA juniorAuto press

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N ão há como contrariar o mercado. Em 2015, a chegada da Duster Oroch já evidenciava a rendição da Renault à febre de modelos utili-

tários ao investir no segmento de picapes. Agora, a fabri-cante francesa apresenta a Alaskan, sua primeira picape média em 117 anos de história. Apresentada na Colôm-bia, a picape é um produto global da marca e já entra em produção neste ano, no México. No Brasil, o modelo deve desembarcar somente em 2018.

Concebida em parceria com a Nissan, a Alaskan é base-ada na nova geração da Nissan Frontier, de quem herda todo conjunto arquitetônico. Haverá opção de cabine sim-ples e dupla, chassi-cabine e chassi alongado. O objetivo é atender a diversas necessidades e diferentes situações para conquistar clientes pela versatilidade. A produção que vai suprir os mercados ao redor do mundo ficará por conta de três fábricas, na Espanha, no México e na Argentina. Desta última, virão os modelos para o mercado brasileiro. Para pegar pesado, a capacidade de carga é de 1 tonelada e pode rebocar até 3,5 toneladas.

Além de Nissan e Renault, essa plataforma vai originar mais um modelo inédito. Ainda sem nome definido, a Mer-cedes pretende ingressar no segmento de picapes médias. Apesar de usar a mesma arquitetura, o modelo trará carac-terísticas específicas do segmento premium, para atender os clientes da marca alemã em acabamento, design e mo-torização. A linha de produção será a mesma da Frontier e da Alaskan.

Visualmente, a picape é praticamente a concretização

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do conceito apresentado em meados do ano passado. As diferenças ficam por conta dos faróis, que não são compos-tos exclusivamente por leds, e das rodas, que são menores, apesar de manterem o mesmo design. De perfil, a Alaskan é idêntica à nova geração da Nissan Frontier, assim como no interior. As raras diferenças se restringem ao volante, painel de instrumentos e aos padrões de acabamento. Na traseira, mudam as lanternas, com relevos e diferenças no layout de luzes, bem semelhantes às S10 e Hilux vendidas por aqui.

O motor será um 2.3 a diesel com sistema twinturbo e potência entre 160 e 190 cv. Há ainda, de acordo com a ne-cessidade mercado, a possibilidade de a picape ser equipada com motor 2.5 a gasolina – com possibilidade de se tornar flex no Brasil - com 160 cv de potência ou um 2.5 turbod-iesel com 160 cv ou 190 cv. De acordo com a fabricante, a picape vai oferecer tração 4X2 ou 4X4 com reduzida, geren-ciada por um câmbio manual de seis ou automático de sete marchas. Para incrementar um pouco mais a capacidade off-road, o vão livre do solo é de 23 cm e pode ser dotada de câmara de 360º.

Para melhorar o controle dinâmico, a Alaskan vai trazer diversos recursos eletrônicos, como controle deslizamento do diferencial (eLSD), bloqueio do diferencial traseiro, as-sistente de partida em rampa (HSA), EBD, ESP, entre out-ros auxílios. Visando o conforto, a Alaskan, quando com cabine dupla, utiliza suspensão traseira multilink, como a Duster Oroch. A prática, não muito comum em picapes médias no país – somente a Fiat Toro possui –, aumenta o conforto para os passageiros do banco traseiro.

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A Volkswagen apresentou, na Europa, uma série especial para o SUV Touareg batizada de Executive Edition. Fica disponível apenas uma opção de cor, um tom vinho chamado de Malbec. Vidros escurecidos, rodas de liga-leve de 20 polegadas pintadas de preto e lanternas fumê estão no pacote. No interior, os bancos de couro preto têm costura em tom marrom e os da frente gan-ham sistema de aquecimento e resfriamento. Acabamento em madeira no painel e no console também aparecem. O propulsor é um V6 3.0 turbodiesel com duas calibrações distintas: 204 cv e 45,7 kgfm ou 262 cv e 59 kgfm, com câmbio automático de oito marchas e tração integral.

eDição rubrA

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trACer 700 segue os pAssos De suCesso DA mt-09 trACer

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por giAnLuCCA CuttittA, Do infomotori.Com/itáLiACom A CoLAborAção De fábio perrottA junior

Auto press

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E m busca de aumen-tar seu portfólio no segmento de big trails,

a Yamaha apostou em investir em motos já consagradas do seu line-up, só que com uma nova roupagem. Seguindo a fórmula da MT-09 Tracer, a Tracer 700 é derivada da naked MT-07. Dela herdou, como principal carac-terística, o motor bicilíndrico de 689 cm3. Esse propulsor gera 74,8 cv a 9 mil rpm e 6,9 kgfm a 6.500 rpm, um dos responsáveis pelo sucesso da Yamaha no mercado europeu. A transmissão é de seis velocidades.

O quadro também é o mesmo da naked, mas sofreu algumas modificações para se encaixar melhor no estilo da moto-cicleta. A balança de alumínio foi alongada em 5 centímetros, o que aumentou o entre-eixos para 1,45 metro. A Tracer 700 tem pegada mais confortável e

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com foco em viagens, mas sem abrir mão do DNA esportivo da naked em que se baseia. O curso da suspensão traseira, que é monoamortecida, aumentou de 5,5 centímetros para 130 mm, ampliando consideravelmente o conforto de rodagem. Na frente, o curso é o mesmo – de 13 cm –, mas a suspensão é do tipo convencional.

No visual, a Tracer 700 é basicamente uma cópia em menor escala da MT-09 Tracer, já vendida no Brasil. Os faróis e as carenagens não escondem o visual agressivo da motocicleta. Os piscas dianteiros são integra-dos aos protetores de mão e o para-brisa é ajustável. O assento, por sua vez, é único e em dois níveis. Uma das características que destacam o modelo é o tanque de 17 litros, o que torna a Tracer 700 uma ótima pedida para viagens longas, graças ao

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baixo consumo.O para-brisas é ajustável

manualmente, o que melhora a aparência moderna e agressiva do visual. A frente é caracter-izada por uma unidade de luz diurna em leds. A Tracer 700 concorre diretamente com a Honda NC 750X, cujo motor de dois cilindros de 745 cm³ gera 54,5 cv e 6,9 kgfm, e é oferecida apenas com freios a disco duplo na frente e simples atrás, com sistema ABS. Seu preço, quando desembarcar por aqui, deve ser semelhante ao cobrado pela Honda na NC 750X, que sai por R$ 36.500.

Uma das principais caracter-ísticas que diferenciam a Yamaha Tracer 700 de outros modelos big trails é a capacidade de oferecer um estilo de condução esportiva, emocionante, mas ao mesmo tempo tranquila e intuitiva.

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primeirAs impressões

ConDução segurADolomitas/Itália – As belas estradas das Dolomitas, com paisagens deslumbrantes e asfalto perfeito, completam o cenário do teste da Yamaha Tracer 700. Apesar de seu tamanho médio, a moto oferece o apoio correto para as pernas. A leveza e a rapidez de manejo da Tracer 700 chamam atenção desde os primeiros minutos de contato. O comportamento em curvas é animador, preciso e mantém o conjunto na trajetória desejada. O motor de dois cilindros possui funcionamento linear, sem oscilações bruscas na curva de torque. O acerto de chassis e suspen-são, simples e racional, dá a confiança necessária para explorar os 74,8 cv de potência que a Tracer oferece.

Quanto à condução, as suspensões são discretas e fazem bem o seu trabalho, fil-trando a maior parte das irregularidades do asfalto. Os freios são precisos, dando sensação de segurança ao piloto. Nem mesmo o asfalto molhado foi suficiente para dificultar a estabilidade da Tracer 700. Em resumo, para os que buscam um meio termo entre longas viagens e uti-lização da motocicleta em ciclo urbano, a Yamaha Tracer 700 é uma das melhores escolhas possíveis no mercado europeu.

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Revista Auto Press® é uma publicação semanal da Carta Z Notícias Ltda Criada em 9 de maio de 2014 Ano 3, Número 114, 1º de julho de 2016Publicação abastecida pelo conteúdo jornalístico da edição 1.230 do noticiário Auto Press, produzido semanalmente desde 1º de dezembro de 1992 Redação: Rua Conde de Lages, 44 sala 606 - Glória20241-900 Rio de Janeiro/RJ Telefone: (21) 2286-0020 / Fax: (21) 2286-1555 E-mail: [email protected] Diretores Editores: Eduardo Rocha [email protected] Luiz Humberto Monteiro Pereira [email protected] Reportagem: Márcio MaioFabio Perrotta Jr. [email protected] Colaboradores: Luiz Fernando Lovik Augusto Paladino [email protected]

Acordos editoriais: MotorDream (Brasil) Infomotori.com (Itália) Autocosmos.com (México/Argentina/Chile/Peru/Venezuela) Automotriz.net (Venezuela) AutoAnuario.com.uy (Uruguai) Revista MegaAutos (Argentina) MotorTrader.com.my (Malásia)Absolute Motors (Portugal)

Fotografia: Jorge Rodrigues Jorge [email protected] Publicidade: Arlete Aguiar [email protected] Produção: Harley Guimarães [email protected]

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