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REVISTA DO Sescon-SP

SUMÁRIO

www.sescon.org.br

4 EDITORIAL 5 LINHA DIRETA6 PARCERIAS7 REGIONAIS SÃO JOSÉ DOS CAMPOS INAUGURA CÂMARA DE CONTABILIDADE

8 UNISESCON NOVIDADES PARA O SEGUNDO SEMESTRE

9 SESCON-SPFÓRUM DO EMPREENDEDOR DISCUTE PLS QUE PÕE SUPS EM RISCO

10 DIREITO E JUSTIÇAMÉDICOS CUBANOS

11 PQECSESCON-SP LANÇA FÓRUM DO PROGRAMA DE QUALIDADE

12 CÂMARA DE CONTABILIDADE VEJA OS ASSUNTOS DEBATIDOS NOS ÚLTIMOS ENCONTROS

14 CÂMARA DE ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS E INSPEÇÃOENCONTRO É LANÇADO PELO SESCON-SP

15 CÂMARA DO TERCEIRO SETORCOM AUDITÓRIO LOTADO, ENCONTRO É LANÇADO NA ENTIDADE

16 BR EM AÇÃOCONTAGEM REGRESSIVA PARA O SPED SOCIAL

18 REPORTAGEM DE CAPASESCON-SP EM GRANDES EVENTOS DA ÁREA CONTÁBIL: CONVECON E CONESCAP

24 ENTREVISTAPRESIDENTE DA DPASCHOAL FALA SOBRE GESTÃO, EMPREENDEDORISMO E A IMPORTÂNCIA DA CONTABILIDADE

26 RESPONSABILIDADE SOCIAL SESCON SOLIDÁRIO FORMA MAIS TURMAS NO PROGRAMA ‘DESENHANDO O FUTURO’

28 GESTÃO TERCEIRIZAÇÃO DE SERVIÇOS: COMO E QUANDO FAZÊ-LA

30 TECNOLOGIA REDE SOCIAL: VALE A PENA INVESTIR?

32 CARREIRATORNE A SUA COMUNICAÇÃO MAIS EFICAZ

33 OPINIÃO CINCO ATOS QUE IMPEDEM VOCÊ DE TER MAIS TEMPO

34 ARTIGO A MARÉ DOS MASCARADOS

36 QUALIDADE DE VIDAOBESIDADE SE TORNA PROBLEMA ENDÊMICO

35 TIRA-TEIMA PRINCIPAIS QUESTÕES DO MÊS DE AGOSTO

36 SESCON-SP EM PAUTA

SESCON-SPSindicato das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de

Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas no Estadode São Paulo

Presidente: Sérgio Approbato Machado JúniorVice-Presidente: Márcio Massao Shimomoto

Vice-Presidente Administrativo: Wilson Gimenez JúniorVice-Presidente Financeiro: José Vanildo Veras da Silva

Diretor Administrativo: José Dini FilhoDiretor Financeiro: Valdemir ArnesiDiretor Social: Demétrio Cokinos

Conselho Fiscal Efetivo: Adauto César de Castro, José Serafim Abrantes e Tikara Tanaami

Conselho Fiscal Suplente: Alaíde da Silva Pereira Vitorino, Antonio Palhares e Ricardo Roberto Monello

Diretores Suplentes: Benedicto David Filho, Eduardo Serbaro Tostes, Fernando Henrique Almeida Marangon, José Carlos Rodrigues, Marcelo

Voigt Bianchi, Márcio Teruel Tomazeli e Rinaldo Araújo CarneiroDelegação Federativa Efetiva: Sérgio Approbato Machado Júnior e

José Maria Chapina AlcazarDelegação Federativa Suplente: Antonio Marangon e Carlos José de

Lima CastroConselho Consultivo: Adauto César de Castro, Antonio Marangon, Arthur Magalhães de Andrade , Aparecida Terezinha Falcão, Carlos

José de Lima Castro, Francisco Antonio Feijó, Hatiro Shimomoto, Irineu Thomé, João Gondim Sobrinho, José Maria Chapina Alcazar e José

Serafim AbrantesConselho Editorial: Coordenador: Márcio Massao Shimomoto . Membros: José Vanildo Veras da Silva, Terezinha Annéia, Wilson

Gimenez Júnior e Valdemir Arnesi

AESCON-SPAssociação das Empresas de Serviços Contábeis do Estado

de São PauloPresidente: Sérgio Approbato Machado Júnior

Vice-Presidente: Terezinha AnnéiaVice-Presidente Administrativo: Reynaldo Pereira Lima Júnior

Vice-Presidente Financeiro: Carlos Alberto BaptistãoDiretor Administrativo: Antonio Carlos Souza Santos

Diretor Financeiro: Nilton de Araújo FariaDiretor Social: Élcio Valente

Diretores Suplentes: Alexandre de Carvalho, Alexandre Ramos Rachid, Jorge Luiz Gonçalves Rodrigues Segeti, Juraci José Pereira, Marcos Feijó Felipe, Maria Anselma Coscrato dos Santos e Maurício Tadeu de Luca

GonçalvesConselho Fiscal Efetivo: Irineu Thomé , Manoel de Oliveira Maia e

Salvador StrazzeriConselho Fiscal Suplente: Hatiro Shimomoto, Júlio Augusto dos Reis e

Valdemir Atílio Arnesi

EXPEDIENTEProdução Editorial: Act One Agenciamento e Comunicação Ltda.

Editor: Marcelo ZetuneArte: Paula Ubatuba Tannuri

Jornalista Responsável . Edição: Jackeline CarvalhoReportagens: Jackeline Carvalho, Luciana Robles e Murilo Tomaz

Revisão: Gabriel Alves SilvaColaboração: Assessoria de Imprensa Sescon-SP e Comunicação

Interativa

Impressão: Pancrom Indústria GráficaTiragem: 25.000 exemplares

Fale com o Editor: [email protected] anunciar: [email protected] . (11) 3304-4434

Matérias assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam necessariamente a opinião da revista ou da Entidade. Ano XXV No 292 . Agosto de 2013

Edição encerrada em: 2 de Setembro de 2013

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EDITORIAL

Ano da Contabilidade no Brasil para apresentar aos empresários, ao poder público, aos formadores de opinião, à mídia, e a toda socie-dade, o que é, o que faz, e por quê o profissional de contabilidade é indispensável no mundo dos negócios.

Há 500 mil profissionais de contabilidade no Brasil, 140 mil só em São Paulo, um grande time pronto para virar o jogo das dificuldades brasileiras, partindo principalmente de mudanças no comportamen-to das empresas. Algumas novas tecnologias, como cloud compu-ting (computação nas nuvens), simplificam o dia a dia das organiza-ções, mas não se pode nem se deve negligenciar o fator atualização.

Afinal, é sempre prudente lembrar que obrigações acessórias, dentre elas as mais sofisticadas criadas pelo SPED, forçaram as empresas – tanto as organizações de contabilidade quanto os clientes, consumi-dores dos serviços – a mudarem o seu comportamento. E é sempre bom lembrar: quem não estiver pronto para atender a essas obriga-ções, corre sérios riscos operacionais.

Boa leitura

Tudo que vi e ouvi nos dois últimos grandes eventos reunindo profissionais de contabilidade pode ser resumido em uma só pa-lavra: entusiasmo. Apesar do aperto promovido pelo Fisco, que insiste em usar nossa categoria como auxiliares ao fornecimento de informações, ampliando sistematicamente as obrigações aces-sórias, presenciei, tanto na 23ª edição da Convenção dos Contabi-listas do Estado de São Paulo (Convecon), quanto na Convenção Nacional das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas (Conescap), uma elevada altoestima de profissionais e empresários e uma gran-de disposição em promover o desenvolvimento do empreendedo-rismo no país.

A Convecon, que acontece a cada dois anos, teve como tema “Contabilidade: Ciência Estratégica a Serviço da Sociedade”. O encontro reuniu empresários, estudantes, profissionais e autori-dades do segmento contábil que trocaram experiências, conhece-ram novos produtos na Feira de Negócios e puderam debater os assuntos mais relevantes nas diversas palestras e painéis realizados durante o evento.

Nesse último item, aliás, os diretores do Sescon-SP devem ser par-ticularmente parabenizados, pois tiveram participação ativa, seja nas palestras individuais, na mediação dos debates e na participação dos mesmos. Os temas abordados foram desde o cumprimento das obrigações acessórias e o uso da tecnologia para minimizar riscos, até a gestão das empresas contábeis.

Mais de duas mil pessoas estiveram na abertura solene da Conve-con, o presidente do CRC SP, Luiz Fernando Nóbrega, conclamou a classe a buscar uma maior valorização profissional, aproveitando o

NA LINHA DE FRENTE DO DESENVOLVIMENTO

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Sérgio Approbato Machado JúniorPresidente do [email protected]

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SESCON-SP . LINHA DIRETA

SUGESTÕES ECOMENTÁRIOS DOS

De Leandro Vilarino, da Sanville Contabilidade Prezado Sérgio,Como vai?Tive o prazer de lhe conhecer e conversar um pouco na Convecon. Gostaria de informações de como posso participar do núcleo dos Jovens Empresários.Um grande abraço e sucesso.

Caro Leandro,Primeiramente, fico feliz no seu interesse de participar do nosso Núcleo de Jovens Empresários.Encaminharei seu interesse para nossa secretaria que fará contato e lhe explicará os trâmites para participar dos nossos encontros.Cordialmente,Sérgio Approbato Machado Júnior

De Márcio Reginaldo Vitti, da NR ContábilBoa tarde! Tomei conhecimento do projeto SESCONTECH, aliás louvável iniciativa e de muita utilidade para os contabilistas. Tomei conhecimento, também, de uma ferramenta desenvolvida pelo fisco para auditar as informações dos arquivos digitais, baseada no código EAN das mercadorias, especialmente no que diz respeito à tributação (ICMS-IPI-PIS-COFINS). Vejo no meu dia a dia que a grande dificuldade para definir as tributações recai sobre as empresas do varejo, e praticamente 90% dos produtos comercializado possue o código EAN. A sugestão é que o SESCON-SP elabore ou incorpore um aplicativo que faz a checagem da tributação através do código EAN, o que eliminaria as distorções na tributação desses itens em 100%. Espero ter colaborado e estou certo da atenção do SESCON-SP ao assunto. Atenciosamente

Prezado Sr. Márcio,O SESCONTECH surgiu justamente para atender os anseios dos nossos representados, cumprindo o seu papel estatutário de representação da categoria.Sua sugestão será levada ao conhecimento da empresa desenvolvedora do produto.Cordialmente,Sérgio Approbato Machado Júnior

De Danillo Sanchez, da Henkel Prezado Presidente, boa tarde.Gostaria de saber mais sobre o Sescon-SP, e o futuro da contabilidade, se irá melhorar.Atenciosamente

Caro Danillo,O SESCON-SP é uma entidade sindical de representação patronal de mais de 62 categorias, onde inclui-se as empresas de serviços contábeis. Hoje é uma entidade de reconhecimento estadual e também nacional.Acreditamos e batalhamos para um futuro promissor da contabilidade, já conseguimos a valorização da profissão em conjunto com as entidades congraçadas da contabilidade aqui no estado de São Paulo.Portanto, acompanhe nossas ações pelo nosso site, pelas publicações na mídia impressa e pelas constantes entrevistas em rádios e também na televisão.Cordialmente,Sérgio Approbato Machado Júnior

LEITORES

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SESCON-SP . PARCERIAS

TREVISAN EDITORA OFERECE DESCONTOS EM SEUS TÍTULOS PELO PORTAL DO SESCON-SP E PELA UNISESCON

SEM DESCULPAS PARA NÃO SE ATUALIZAR

A Trevisan Editora, que pertence à empresa e faculdade Trevisan, foi criada com o objetivo de mesclar o conhecimento prático da empresa com o embasamento teórico dos maiores professores, consultores e analistas de política e economia. Isso preenche uma lacuna no mercado editorial brasileiro, tratando principalmente de temas relevantes nas mais diversas áreas, com especificidades no foco econômico.

Sua origem vem de uma empresa de negócios, o que torna natu-ral que a editora planeje a efetivação de parcerias para publicação de livros Os títulos publicados são nos segmentos: Universitário, Profissional Negócios, Profissional Tecnologia, Educação / Refe-rência e Desenvolvimento Pessoal.

Formada para corresponder às exigências de seu público leitor, cada vez mais bem informado e crítico, ela é uma das primeiras editoras no Brasil a conjugar o entendimento acadêmico com as tendências do mercado, cada vez mais competitivo. Nesse ponto, adota como compromisso editorial a seleção de obras que possam agregar conhecimento de valor aos leitores.

A Trevisan firmou parceria com o Sescon-SP e oferece aos associa-dos descontos na compra de livros comercializados pela editora, através de seu site na internet (acesso pelo portal do Sescon-SP), ou nas dependências da Universidade Corporativa do Sescon-SP, a UNISESCON. Os descontos variam de 10% a 40%.

Mais informações:Consulte o portal do Sescon-SP e verifique os detalhes desta parceria.

SESCON-SP - RelacionamentoFone: (11) 3304-4400 . [email protected]

“O Sescon-SP possui a obrigação de verificar o exato cumprimento das regras estipuladas nos contratos de parcerias. Porém, se isenta de qualquer responsabilidade em relação aos produtos e serviços oferecidos por seus parceiros ou danos, de qualquer natureza, causados por estes”.

ASSOCIADOS DO SESCON-SP SÃO PREMIADOS POR AGREGAREM VALOR AO NEGóCIO DE SEUS CLIENTES

CHEGOU A HORA DE GANHAR: SODEXO OFERECE BENEFÍCOSE PRÊMIOS

A Sodexo oferece ao mercado benefícios que aumentam a satisfa-ção das empresas e dos seus colaboradores e ainda reduz custos. Exemplos dessas soluções são o Vale Alimentação e o Vale Refei-ção, que ajudam na redução de até 50% com os gastos em alimen-tação para os colaboradores.

E agora a empresa oferece mais uma vantagem. Além da parceria com o Sescon-SP, que garante benefícios aos associados da enti-dade, a empresa criou um Programa que vai premiar os escritórios por agregarem valor ao negócio dos seus clientes; para isto, os empresários precisam indicar seus clientes por meio do portal do Sescon-SP, na área de Parcerias.

Os associados cujos clientes indicados contratarem as soluções receberão diversos prêmios para tornar sua empresa ainda mais equipada e atualizada, o que possibilitará um trabalho com muito mais qualidade e otimização, exemplo: iPads, notebooks, compu-tadores, e muitos outros prêmios.

Os benefícios oferecidos aos colaboradores ajudam as empresas a melhorarem o ambiente de trabalho, proporcionando aumento na atratividade, produtividade e resultados positivos. Alguns serviços oferecidos são:

. Benefícios - Cartões Refeição e Alimentação Pass;

. Incentivos e Reconhecimento – Cartões Premium, Gift, Cul-tura e Brinquedo Pass; . Gestão de Despesas – Cartões Mobility e VT Pass e . Qualidade de Vida – Palestras, Massagens, Reflexologia, As-sistência Nutricional entre outros programas.

Mais informações:Consulte o portal do Sescon-SP e verifique os detalhes desta parceria.

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SESCON-SP . REGIONAIS

a serem cobrados. “Tem mercado para todo mundo e para todo tipo. Temos que aprender a conhecer o nosso mercado”. Além disso, ele comentou a importância de demonstrar para o cliente como se chegou ao preço que será praticado pelos serviços. “Se você tem transparência para mostrar os valores, você tem argumentos para discutir aumento de honorários quando o cliente começa a consumir mais horas e serviços”, explica.

O vice-presidente administrativo da Aescon-SP também alertou os presentes quanto ao cuidado devido para não colocar o peso do negócio no preço para o cliente. “Às vezes a gen-te está tão preocupado com o preço que a gente não vende o nosso produto e sim o nosso preço. Não estamos vendendo um valor. Estamos vendendo qualidade, estamos vendendo o nosso tempo, nossos estudos, reuniões, treinamentos de colaboradores, o nosso programa de qualidade, e isso vale demais. Por isso precisamos aprender a fazer comparações constru-tivas”, ensinou Lima Júnior.

SÃO JOSÉ DOS CAMPOS INAUGURA CÂMARA DE CONTABILIDADE

O projeto de expansão da Câmara Setorial de Contabilidade teve início no dia 1 de agosto na cidade de São José dos Campos. Cerca de 50 empresários contábeis se reu-niram na sede da Regional do Sindicato para discutir temas relativos à profissão.

Até o final do ano o Sescon-SP irá pro-mover uma série de reuniões pelo interior e pela Grande São Paulo para estabelecer o modelo de apresentação junto aos diretores locais. Em 2014, o objetivo é realizar a Câ-mara simultaneamente em todas as regio-nais e sub-regionais.

A Câmara Setorial de Contabilidade, criada em 2003, sob o lema “Compartilhar o co-nhecimento nos faz sábios. E a sabedoria nos faz bem-sucedidos”, já soma mais de noventa encontros. Esse histórico foi lem-brado pelo coordenador geral da Câmara e vice-presidente Administrativo da Aescon--SP, Reynaldo Pereira Lima Júnior, ao inau-gurar as atividades na cidade.

Nesse primeiro encontro, o tema escolhido para o debate foi: “Formas de Apuração de Honorários Contábeis”. Na apresentação do assunto, Lima Júnior ressaltou que para chegar a um valor na apuração de honorá-rios é preciso assumir os riscos e as respon-sabilidades a partir do conhecimento do próprio negócio. “Estamos oferecendo um bom serviço, com qualidade, com a equipe preparada, mas às vezes não sabemos ven-der isso para o cliente. Muitas vezes esta-mos só preocupados em cobrir custos, ou estamos com medo de falar o preço. Temos que aprender a vender para o nosso cliente, pois o serviço é muito mais do que um pre-ço. Para isso precisamos aprender a mostrar o nosso produto”, afirma.

O coordenador destacou as particularidades de cada região e chamou a atenção lembran-do que cada local tem seus próprios preços

FOI A 1a REUNIÃO QUE O SESCON-SP LEVOU PARA AS REGIONAIS E SUB-REGIONAIS; ATÉ O FINAL DO ANO OUTRAS BASES INICIARÃO A ATIVIDADE

Da esquerda para direita: Valdeir Ferreira de Resende, Sérgio Juliano dos Santos, Álvaro Alexandre Canineo, Adalmo Coutinho, Reynaldo Pereira Lima Júnior, José Dini Filho, José Cardoso da Silva e Daniel Zocarato

Câmara Setorial de Contabilidade chega a São José dos Campos

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SESCON-SP . UNISESCON

Nos cursos oferecidos para o segundo semestre, Sergio Alexandre destaca a primeira turma de “Formação de Supervisor de Recursos Humanos”. Ele explica que o programa se encaixa nessa busca de atuação fora do eixo tradicional da contabilidade, mas que vale para todos pelo aprofundamento teórico do curso que possui carga ho-rária de 80 horas.

“Elaboramos um programa com um conteúdo de nível de pós-gra-duação onde exploramos todas as competências que devem ser de-senvolvidas para um profissional de RH exercer adequadamente as suas funções. Esse é um curso novo e tem uma carga horária maior do que a lista de cursos que compõe a nossa matriz. Estamos com muita esperança nesse formato e nesse conteúdo”, ressalta.

Outro destaque é o simulado virtual desenvolvido para o Exame de Suficiência em Contabilidade. No portal SESCONTech, dentro da Solução em Educação da Unisescon, que oferece cursos à distância, também é possível encontrar um novo recurso para testar seus co-nhecimentos antes do exame.“Incluímos no espaço de Solução em Educação mais um produto que é um simulado virtual desenvolvido especificamente para o Exame de Suficiência em Contabilidade. Com um preço altamente subsidiado e oferece aos inscritos no exame a possibilidade de testar os seus conhecimentos e treinar para a avalia-ção. Essa é uma ferramenta nova que o SESCONTech permitiu que nós desenvolvêssemos”, completa Sergio Alexandre de Souza.

SEGUNDO SEMESTRE COMEÇA COM NOVIDADES NA UNISESCON

A Unisescon - Universidade Corporativa do Sescon-SP começou o segundo semestre com muitas novidades. O reitor, Sergio Alexan-dre de Souza, junto com o corpo docente e toda a sua equipe, tem buscado ampliar as atividades oferecidas, assim como desenvolver as que já existem. Com isso, novas parcerias devem ser firmadas, um novo curso intensivo ganha destaque e a Solução em Educação, uma das soluções do portal SESCONTech, inclui um novo produto: si-mulado virtual para o Exame de Suficiência de Contabilidade.

De acordo com Sergio Alexandre, em breve novas parcerias serão for-madas junto à Universidade. O plano elaborado visa atrair e atender públicos distintos. “Estamos prospectando parcerias fora do nosso eixo tradicional de atuação. Dessa forma, estamos estudando novos mercados para obter uma participação de outros públicos. Buscamos parcerias com empresas, universidades e outras entidades”, revela.

E para aproximar essas parcerias, o reitor tem um trunfo: a quali-dade dos cursos da Unisescon. A garantia de excelência é a marca registrada que atrai estudantes, profissionais e empresários da área. Além disso, os cursos oferecem pontos para o PQEC – Programa de Qualidade de Empresas Contábeis.

“É sempre bom a gente ressaltar a qualidade dos nossos cursos. Te-mos um corpo docente composto por especialistas, mestres, douto-res e sempre combinamos fundamentação teórica com a aplicação na prática. Essas são as características dos nossos cursos e são cons-tantes. O público que participa avaliza isso por meio das avaliações sobre a nossa qualidade”, indica o reitor.

“Incluímos no espaço de Solução em Educação mais um produto que é um simulado virtual desenvolvido especificamente para o Exame de Suficiência em Contabilidade. Com um preço altamente subsidiado e oferece aos inscritos no exame a possibilidade de testar os seus conhecimentos e treinar para a avaliação. Essa é uma ferramenta nova que o SESCONTech permitiu que nós desenvolvêssemos”, Sergio Alexandre de Souza, reitor da Unisescon

CURSO DE FORMAÇÃO DE SUPERVISOR DE RECURSOS HUMANOS E SIMULADO VIRTUAL PARA O EXAME DE SUFICIÊNCIA EM CONTABILIDADE SÃO DESTAQUES MURILO TOMAZ

A UNISESCON

A Universidade Corporativa do Sescon-SP, implantada oficialmente em 8 de dezembro de 2005, tem como missão promover, além da formação de pessoas, o conhecimento, a tecnologia, a cultura e o lazer, indispen-sáveis ao desenvolvimento científico, cultural e sócio-econômico, em par-ticular das categorias representadas.

Garantir a educação continuada é uma forma de estimular o crescimento pessoal e profissional de seus associados, filiados e colaboradores, pos-sibilitando às empresas assimilar as mudanças tecnológicas, enfrentar a competição e se estabelecer ou se manter como referência em seu seg-mento de atuação.

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SESCON-SP

ções relativas ao ISS e alguns equívocos sobre a classificação de “serviços” na proposta.

O presidente do Sescon-SP e da Aescon-SP, Sérgio Approbato Machado Júnior, comentou a importância da união do empreendedorismo em torno desse objetivo. “Mais aceno de pre-juízos e aumento de carga tributária para os contribuintes, por isso devemos nos mobilizar novamente”, destacou o líder setorial. Ele também revelou que a Fenacon está trabalhando em Brasília para que seja feita uma audiência pública sobre o caso.

Atualmente, o projeto está sendo analisado pela Comissão de Assuntos Econômicos, do Senado Federal.

Participaram das discussões o presidente do Sescon-SP, Sérgio Approbato Machado Jr., a vice--presidente da Aescon-SP, Terezinha Annéia, a superintendente jurídica do SINDHOSP, Eriete Ramos Dias Teixeira, o vice-diretor Financeiro e o diretor do Sindcont-SP, Antonio Sofia e Geraldo Carlos Lima, respectivamente, e o presidente do Sindimotor, Zauri Candeo

FÓRUM DO EMPRENDEDOR DISCUTE PLS QUE AMEAÇA EXTINÇÃO DAS SUPs

No dia 8 de agosto, o Sescon-SP recebeu em sua sede a reunião do “Fórum Permanen-te em Defesa do Empreendedor”. O tema discutido foi o Projeto de Lei do Senado 386/2012 que, segundo ementa do Senado, “altera a Lei Complementar nº 116, de 31 de julho de 2003, que dispõe sobre o Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISS”.

A nova sistemática de legislação do ISS (Imposto Sobre Serviços de Qualquer Na-tureza), caso aprovada com a redação que está, pode significar o fim das SUPs (so-ciedades uniprofissionais - formadas por profissionais de um mesmo segmento, mas que mantém o aspecto pessoal) e de profis-sionais autônomos, pois eles deixarão de ser tributados por alíquotas fixas e passarão a ser tributados com base no faturamento.

O Sindicato e outras entidades estão lutan-do para a defesa das SUPs. Por esse motivo o tema foi amplamente discutido e tende a continuar sendo debatido pelas entidades congraçadas tanto da área contábil, quanto de outras áreas.

Durante a reunião alguns pontos negativos foram destacados como: a ameaça de extin-ção das SUPs, a brecha para o fim das isen-

PROJETO DE LEI DO SENADO TAMBÉM ATENTA CONTRA ISENÇÕES RELATIVAS AO ISS

Autoridades se reúnem no Fórum Permanente em Defesa do Empreendedor

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DIREITO E JUSTIÇA

rosto de seus pares colocados na bancada da frente. Para a manifesta inconstitucionali-dade do ato a imagem do eminente jurista mineiro calha como uma luva. O tratado do Brasil com a ditadura cubana fere o artigo 7º, inciso XXX, da CF.

O que me preocupa, todavia, é como uma pequena ilha pode dispor de um núme-ro enorme de “médicos exportáveis”, que se fossem bons, não deveriam correr risco nenhum de serem avaliados por médicos brasileiros dos Conselhos Regionais e não por funcionários do governo federal.

Pergunto-me se tais servidores cubanos não terão outros objetivos que não apenas aqueles de cuidar da saúde pública. Afinal quando foram para Venezuela, o país se tor-nou gradativamente uma semi-ditadura, na qual as oposições e a imprensa são sempre reprimidas.

E a hipótese que levanto preocupa-me mais porque foi, a presidente, guerrilheira e muitos de seus companheiros de então ti-nham sido treinados em Cuba e pretendiam impor um governo semelhante no Brasil, como alguns deles afirmaram, publicamente.

Tenho a presidente por uma mulher honesta e trabalhadora, embora com ma-nifestos equívocos em sua política gerado-ra de alta inflação, baixo PIB, descontrole cambial e déficit na balança comercial e nas contas externas. O certo, todavia, é que sua preferência pelos regimes bolivarianos e sua aversão ao lucros das empresas talvez este-jam na essência de seu comportamento na linha ora adotada.

Respeito a presidente eleita pelo povo, mas tenho receio que suas preferências ideológicas estão na raiz dos problemas que vivemos, inclusive na importação de agentes públicos de Cuba, que se intitu-lam médicos.

rar a nítida preferência por um regime que, no passado, assassinou milhares de pessoas contrárias a Fidel em “paredons” e sem jul-gamento e que, no presente, não permite a pessoas de livremente entrarem e saírem de seu país, salvo rígido controle. Pior que isto, remunerará os médicos cubanos que trabalharem no Brasil em valores considera-velmente inferiores aos dos outros médicos que aqui estão. É que o governo brasileiro financiará, através deles, o próprio governo de Cuba, o qual se apropriará de mais da metade de seu salário.

Ora, a meu ver, tal tratamento diferen-cial fere a legislação trabalhista, pois médi-cos exercendo a mesma função não poderão ter salários diversos.

O inciso XXX do art. 7º da Constitui-ção Federal proíbe a distinção de remunera-ção no exercício de função.

Ocorre que pretende o Estado brasi-leiro esquivar-se do tratamento isonômico alegando que acordo internacional permite--lhe pagar diretamente a Cuba, que remune-rará seus médicos com 25 ou 40% do valor que os outros médicos, brasileiros ou não, aqui receberão.

É pacífica a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal de que os tratados entram em nosso ordenamento jurídico como lei ordinária especial, vale dizer, não podem sobrepor-se à Constituição a não ser na hi-pótese de terem sido aprovados em 2 turnos e nas duas Casas Legislativas por 3/5 dos congressistas (§ 3º do artigo 5º da CF).

Ora, à evidência, o acordo realizado pelo governo brasileiro não tem o condão de prevalecer sobre a Carta Magna, por ter força de lei ordinária especial, sendo, pois, de manifesta inconstitucionalidade. Fran-cisco Rezek, quando ministro do STF, certa vez sobre a denominada “fumaça do bom direito” que justifica a concessão de limi-nares contra atos ou leis inconstitucionais, declarou, em caso de gritante inconstitucio-nalidade, que a fumaça do bom direito era tão grande que não conseguia vislumbrar o

A preferência da Presidente Dilma pelos regimes bolivarianos é inequívoca. Basta comparar a forma como tratou o Paraguai, onde a democracia é constitucionalmente mais moderna, por adotar mecanismos pró-prios do sistema parlamentar (recall presi-dencial), ao afastá-lo do MERCOSUL, e como trata a mais sangrenta ditadura latino--americana, que é a de Cuba.

Financia seu regime com dinheiro que melhor poderia ser utilizado para atender o SUS, dando-lhe maior eficiência em estru-tura e incentivos.

Em período pré-eleitoral, decidiu trazer médicos de outros países para atender a po-pulação do interior, sem oferecer, todavia, condições necessárias para que tenham estas regiões carentes, hospitais e equipamentos. Empresta dinheiro a Cuba e a outros países bolivarianos, mas não aplica, no país, o ne-cessário para que haja a assistência gratuita, no mínimo civilizada.

O cúmulo desta irracional política, con-tudo, parece ocorrer na admissão de quatro mil agentes cubanos, que se dizem médicos – são servidores do Estado e recebem da-quela ditadura o que esta deseja pagar-lhes – para colocar em áreas desfavorecidas do Brasil, sem que sejam obrigados a revalidar seus títulos nos únicos órgãos que podem fazê-lo, ou seja, os Conselhos de Medicina.

Desta forma, trata desigualmente os médicos brasileiros, todos sujeitos a terem a validade de sua profissão reconhecida pelos Conselhos Regionais, e os estrangeiros que estão autorizados exclusivamente pelo go-verno a exercerem a medicina.

O tratamento diferencial fere drastica-mente o princípio da isonomia constitucio-nal (art. 5º caput e inciso I) sobre escanca-

MÉDICOS CUBANOS

IVES GANDRA DA SILVA MARTINS

Advogado, professor Emérito da Universidade Mackenzie, da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército e da Escola Superior de Guerra, presidente do Conselho Superior de Direito da Fecomercio e membro do

Conselho de Notáveis da Unisescon.

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www.sescon.org.br REVISTA DO Sescon-SP

PROGRAMA DE QUALIDADE

ideia do grupo que coordena o PQEC ”. Ele explicou como deve ser a dinâmica das discussões e qual é o ponto que todos de-vem alcançar juntos. “Aqui será o lugar ideal para discutir o programa, as melhorias e o que vocês estão tendo de dificuldades. Isso aqui realmente será um excelente fórum de ideias. Portanto, os senhores devem com-partilhar suas dificuldades e também suas alegrias”, disse.

Approbato Machado ainda revelou sua feli-cidade em contar com o apoio das empresas que confiam no trabalho do Sindicato e do Programa de Qualidade. “Queremos su-gestão de melhorias, avaliação do que está ocorrendo em termos de certificação e as percepções sobre o programa ISO 9001. Se-remos a casa do debate efetivo das empresas que participam do programa, então temos muita alegria de poder contar com vocês”, comemorou o presidente.

Segundo o coordenador da Comissão do Programa de Qualidade das Empresas Con-tábeis do Sescon-SP, Humberto Sérgio Ba-tella, a criação do fórum “é a realização de um sonho de todos que estão no programa PQEC”. Ele esclareceu que o os debates se-rão centrados nas discussões do “programa de qualidade, benefícios para as empresas de

MAIS UM ALIADO DA QUALIDADE: SESCON-SP LANÇA O FÓRUM DO PQEC

A excelência na prestação de serviços con-tábeis agora está mais forte. No dia 6 de agosto foi lançado, no auditório da UNI-SESCON - Universidade Corporativa do Sescon-SP, o fórum do PQEC (Progra-ma de Qualidade das Empresas Contá-beis). Criado em 2005 com o objetivo de capacitação do capital humano e o apri-moramento dos processos, o Programa de Qualidade que certifica as empresas do setor estreita seu relacionamento com os empresários contábeis através da criação do fórum.

Na abertura oficial, o presidente do Sescon--SP e da Aescon-SP, Sérgio Approbato Ma-chado Júnior, contou sobre a implantação das atividades. “O lançamento do fórum já era uma reivindicação da diretoria e foi

MEMBROS DO SINDICATO E EMPRESAS CERTIFICADAS GANHAM ESPAÇO PARA DEBATES SOBRE O PROGRAMA DE QUALIDADE

Membros da comissão do PQEC se reúnem para o fórum.

contabilidade, redução de custos, qualifica-ção dos colaboradores e redução dos riscos das empresas diante do mercado”. Batella disse que o conceito para criar esse meio de debate surgiu da “necessidade de ouvir os empresários, compartilhar experiências e conhecimento, além de agregar valor às em-presas. A ideia é compartilhar aquilo que dá certo, fazer troca de cases e informações de adoção de metodologia de recursos huma-nos”, completa.

Em seguida o membro da comissão do PQEC e vice-presidente financeiro do Sescon-SP, José Vanildo Veras da Silva, ressaltou o valor do tema qualidade e a im-portância do compartilhamento de experi-ências. “Para que tenhamos um êxito maior é preciso que o fórum não seja confundido com nenhuma Câmara Setorial. Mesmo eventualmente quando falarmos sobre ges-tão é preciso enfatizar a qualidade. O inte-ressante é que as pessoas falem quais são as suas dificuldades e acertos, porque todos nós que estamos aqui somos empresários contábeis que atuam na área e participamos do programa”, afirma.

Durante a abertura, o membro da comissão do PQEC e diretor Sescon-SP, Eduardo Serbaro Tostes, apresentou para o público – que tanto busca por qualidade – o pro-duto aliado do empresário contábil: o SES-CONTech. De acordo com ele, “as cinco soluções que estão divididas entre consultas cadastrais, certificação digital, gestão, edu-cação e informação, vêm para auxiliar a área de contabilidade. O SESCONTech é uma excelente ferramenta na gestão das nossas empresas”, revelou.

Também estavam no encontro os membros da comissão do PQEC: Nilton de Araújo Faria e Valdemir Arnesi, além das empresas certificadas e dos diretores do Sescon-SP e da Aescon-SP.

“Aqui será o lugar ideal para discutir o programa, as melhorias e o que vocês estão tendo de dificuldades. Isso aqui realmente será um excelente fórum de ideias. Portanto, os senhores devem compartilhar suas dificuldades e também suas alegrias”, Sérgio Approba-to Machado Júnior, presidente do Sescon-SP e da Aescon-SP

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CÂMARA SETORIAL . CONTABILIDADE

por isso temos que ter coragem para cobrar o valor justo pelo trabalho que temos com cada serviço”, reflete o vice-presidente.

Na mesma linha de Segeti, o diretor admi-nistrativo da Aescon-SP, Antonio Carlos Souza dos Santos, ressaltou a importância da questão do risco na formação do preço. Ele enfatizou que clientes com o mesmo volume de atividades, mas com riscos di-ferentes, não podem ter o mesmo nível de cobrança de honorários. “Por exemplo, duas empresas em que cada uma emite uma única nota. Porém uma emite uma nota de cem reais e a outra uma nota de um milhão, o risco na eventualidade de errar uma guia de imposto com a nota de um milhão é muito maior, então não se pode ter o mesmo nível de cobrança”, disse Antonio Carlos.

Nesse sentido, o vice-presidente admi-nistrativo do Sindicato, Wilson Gimenez Júnior, completou indicando que quanto mais minuciosa a redação de um contrato, melhor. “Não dá para querer colocar cláu-sulas que só favoreçam um lado, é preciso ter a preocupação de detalhar todo o escopo do trabalho mensal por aquilo que foi con-tratado”. Ele explica que é necessário fazer isso para antecipar alguma manifestação do cliente. “Também é muito importante colo-car no contrato aquilo que você não faz para desarmar o cliente de qualquer falsa expec-tativa, isso inclusive na proposta de presta-ção de serviços”, revela Gimenez Júnior.

A mediação do encontro foi conduzida pelo coordenador da Câmara e vice-presi-dente Administrativo da Aescon-SP, Rey-naldo Pereira Lima Júnior. Nilton de Araú-jo Faria, diretor Financeiro da Aescon-SP entre outro membros da Câmara também estavam na reunião. O evento também foi prestigiado pela vice-presidente da Aescon-SP, Terezinha Annéia, e pelo ex--presidente do Sescon-SP e da Aescon-SP, José Maria Chapina Alcazar.

COMO APURAR MELHOR OS HONORÁRIOS CONTÁBEIS?

A Câmara Setorial de Contabilidade se reu-niu dia 18 de julho para a sua 94° reunião, na sede do Sescon-SP. Na ocasião, o tema debatido foi “Formas de apuração de hono-rários contábeis”.

O convidado especialista para apresentar o tema foi o diretor da Aescon-SP, Jorge Luiz Gonçalves Rodrigues Segeti, que ex-plicou as duas definições clássicas de “preço de venda”. De acordo com ele, a primeira definição aponta que o preço de venda é a soma de custos com o lucro desejado. A ou-tra formulação, essa mais focada em vendas, indica que o preço de venda é o valor que alguém está disposto a pagar.

“Em qualquer escolha de definição é preciso pensar no que irá enfrentar. Se escolhermos a primeira definição baseada em custo mais lucro, eu prefiro não pensar muito em cus-to. Já na segunda definição, se pensarmos que o cliente é quem define o preço de ven-da, eu começo a pensar em termos de valor e não de custo”, ensina.

Segundo Segeti, nos custos estão inclusos aluguel, mão de obra, os custos ligados ao escritório e, inclusive, o custo da responsa-bilidade. Esse último é de difícil mensura-ção pela dificuldade de medir os riscos ao se assumir um contrato. “A responsabilidade

EMPRESÁRIOS DO SETOR SE REUNIRAM PARA DEBATER POLÍTICA DE HONORÁRIOS NA 94° CÂMARA SETORIAL DE CONTABILIDADE

“Formas de apuração de honorários contábeis” foi o tema da 94° Câmara Setorial de Contabilidade

nos gera riscos, dos riscos temos que buscar o conhecimento para minimizá-los e para manter a responsabilidade. Quando se fala de responsabilidade, riscos e conhecimento são custos difíceis de mensurar, mas muito im-portantes para definirmos o preço”, afirma.

O especialista esclareceu que existem qua-tro políticas de preços que podem ser segui-das: a política social de preço, a política de volume, a de competitividade e a lucrativi-dade. “Em política social se fala em cobrir os custos, não se fala em lucro. Apenas é co-locado um preço para cobrir a manutenção. Quando se fala em política de volume, se pode vender muito e mais barato ou se pode optar por ter valor agregado. Para política de competitividade é criado um preço que desestimula os concorrentes, porém é preci-so lembrar que essa é apenas uma política de mercado e devemos nos atentar que o códi-go de ética delibera contra essa prática. Em política de lucratividade é o preço que vai maximizar o lucro e vai dar melhor retorno de investimento”, explica Segeti.

Para o vice-presidente do Sescon-SP, Már-cio Massao Shimomoto, apesar do segmen-to ser composto de especialistas em custos e contabilidade, existe muita dificuldade para a classe em estipular os honorários. “Se não cobrarmos o cliente ele não vai pagar,

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CÂMARA SETORIAL . CONTABILIDADE

Na mesma linha, o coordenador Reynaldo Lima Júnior disse: “O que a gente não pode é ficar à mercê do acaso. Estamos falando do básico que é o backup, a informação que nós temos que alimentar diariamente, onde se cadastra informações e lança notas. Não podemos ter uma solução caseira, temos que profissionalizar essa área”, afirma.

Segundo Gimenez Júnior, a necessidade de se manter atualizado e competitivo demanda a busca de tecnologias para resolver questões de softwares, hardwares e segurança dos dados. Para ele, a solução para as empresas, sobretudo as de contabilidade, pode estar na tecnologia de cloud computing (computação nas nuvens). “Não existe mais a necessidade de ter infra-estrutura para suportar o tráfego de e-mails dentro do escritório. Não há mais a necessidade de ter que investir em equipamentos e prevenções, pois existe a solução nas “nuvens” a um custo muito acessível e que faz ter internamente no escritório uma solução mais barata, ágil e que ainda oferece outras funcionalidades”, defendeu o vice-presidente administrativo.

SESCONTECHO recém-lançado portal SESCONTECH foi lembrado como exemplo dessa nova tendên-cia em solução. “O SESCONTECH é totalmente nas nuvens. Todas as soluções, já vis-lumbrando a tendência, são em nuvem. É possível encontrar no portal ferramentas para o escritório, ferramentas para o cliente do escritório, com tudo funcionando na nuvem e com acesso por qualquer navegador”, explicou Gimenez Júnior.

CÂMARA DE CONTABILIDADE DISCUTE NOVAS TECNOLOGIAS PARA EMPRESAS DO SETOR

A 95a reunião da Câmara Setorial de Con-tabilidade do Sescon-SP ocorreu dia 15 de Agosto e contou com a participação de cerca de 100 empresários contábeis. Na mesa de trabalhos estavam o coordena-dor da Câmara de Contabilidade e vice--presidente Administrativo da Aescon-SP, Reynaldo Pereira Lima Júnior, o vice--presidente do Sescon-SP, Márcio Massao Shimomoto, e o vice-presidente adminis-trativo do Sescon-SP e responsável pela apresentação, Wilson Gimenez Júnior. O tema trabalhado foi: “Novas Tecnologias Aplicadas à Empresa Contábil”.

Gimenez Júnior ressaltou, durante sua apresentação, a importância do backup de arquivos e da contratação de profissionais da área de Tecnologia da Informação para dar celeridade e diminuir os transtornos com equipamentos. “Dependendo do vo-lume de mensagens recebidas, enviadas e armazenadas, o sistema de backup acaba entupindo com essas informações. Em mui-tos casos o volume de e-mail representa um tamanho muito grande no backup que é fei-to diariamente em nossos escritórios. Com isso, ocorre um problema de capacidade de backup e velocidade, enfim, uma série de transtornos porque também é necessário fazer o backup de outras coisas. O e-mail dentro do escritório acarreta uma alta ma-nutenção, isso faz com que tenhamos que contratar especialistas para cuidar desses casos”, explica.

EMPRESÁRIOS OBSERVAM SESCONTECH COMO EXEMPLO DE FERRAMENTA EM “CLOUD COMPUTING”

95ª Reunião da Câmara Setorial de Contabilidade

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CÂMARA SETORIAL . ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS E INSPEÇÃO

criação da Câmara Setorial dentro do Sescon-SP nós ficamos muito satisfeitos por várias razões, mas, principalmente, por coroar um trabalho e um desejo das empresas do setor que buscavam apoio dentro de uma entidade. Fomos extremamente felizes em trazer a Câmara de END para cá por todo o papel que o Sescon-SP representa”, afirmou Conte.

Logo em seguida o presidente do Sescon-SP e o diretor da ABENDI assinaram um termo de cooperação entre as entidades, que firma o apoio e a promoção do segmento de END.

O coordenador da Câmara de END, Reynaldo Pereira Lima Júnior, que também é coorde-nador da Câmara Setorial de Contabilidade e é vice-presidente administrativo da Aescon--SP, lembrou que a iniciativa da ABENDI de procurar o Sindicato, que é o representante patronal do setor, é essencial para fortalecer os laços e dar voz sindical para a categoria.

PALESTRA DE INAUGURAÇÃOO primeiro encontro contou com a palestra “Panorama atual dos ensaios não destrutivos do Brasil”, comandada pelo ex-presidente da ABENDI, que agora ocupa a posição de ge-rente de certificação da entidade, João Rufino Teles Filho. Ele explicou sobre a atuação dos profissionais da área e qual será o objetivo das reuniões. “Utilizamos várias ferramentas e técnicas que nos proporcionam poder de visualização, detecção e análise para diversos tipos de equipamentos e materiais, como os: metálicos e não metálicos, cerâmicos, plásticos etc. Porém, o foco principal dos ensaios realizados pelas empresas que irão compor a Câmara é na avaliação e análise de produtos e componentes críticos, que são os casos daqueles que não podem falhar para não colocar vidas em risco”, avaliou Teles Filho.

Segundo Teles, o País possui um sistema de certificação no setor que é internacionalmente reconhecido. “O Brasil é um dos grandes países que utiliza essa ferramenta (END). Já pas-samos os 25 mil profissionais atendidos com o sistema de certificação. Estamos orgulhosos por oferecer uma grande segurança para a engenharia nacional e para a área técnica brasileira. Hoje temos pessoas certificadas aqui e não precisamos trazer de fora, como já fizemos no passado”, revelou o gerente da ABENDI.

CÂMARA SETORIAL DE ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS E INSPEÇÃO É LANÇADA PELO SESCON-SP

No último dia 08 de agosto aconteceu o lan-çamento oficial da Câmara Setorial de En-saios Não Destrutíveis e Inspeção (END), na sede do Sescon-SP. A categoria faz parte dos 62 segmentos representados pelo Sin-dicato que, permanentemente, atua em prol dos interesses dos seus associados e de todo o empreendedorismo nacional.

A nova Câmara Setorial foi idealizada em parceria com a ABENDI (Associação Bra-sileira de Ensaios Não Destrutivos e Inspe-ção) com o intuito de promover e valorizar a área. Os ENDs são ensaios realizados em materiais acabados ou semiacabados que verificam a existência ou não de desconti-nuidade ou defeitos por meio de princípios físicos definidos anteriormente. Tudo é re-alizado sem alterar as características físicas, químicas, mecânicas ou dimensionadas do material e sem interferir em seu uso poste-rior, pois os ensaios são feitos de forma não intrusiva (sem retirar amostras).

A solenidade foi iniciada pelo presidente do Sescon-SP e da Aescon-SP, Sérgio Ap-probato Machado Júnior, que falou sobre a alegria da entidade em agregar a Câmara. “Aqui é uma casa de todos e é uma casa que acolhe muito bem as empresas e as pessoas. Para nós é motivo de orgulho estar com vo-cês”, comemorou o líder setorial.

Ele também falou das perspectivas sobre as discussões que serão realizadas. “Temos certeza que as discussões geradas irão agre-gar cada vez mais pessoas dessa atividade e esse auditório, seguramente, sempre estará lotado”, comentou Machado Júnior.

Em seguida, o diretor Executivo da ABEN-DI, João Antonio Conte, representando o presidente Luiz Fernando Correa Ferreira, externou sua felicidade em realizar junto ao Sindicato esse novo projeto. “Quando tomamos conhecimento da iniciativa da

O SINDICATO, EM PARCERIA COM A ABENDI, INAUGUROU A CÂMARA COM O OBJETIVO DE FORTALECER E INTENSIFICAR O FUNDAMENTAL TRABALHO DAS EMPRESAS DO SETOR

Lançamento da Câmara Setorial de Ensaios Não Destrutivos e Inspeção

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CÂMARA SETORIAL . 3O SETOR

1800 voluntários que atuam em todas as áre-as. O Teleton agora representa apenas 10% do orçamento total.

“Se a gente não tomar cuidado em ter uma estrutura profissional, uma estrutura com parâmetros empresariais para tocar a enti-dade, muito provavelmente, aquele sonho do Dr. Bonfim (fundador da Associação) de criar uma entidade que pudesse ocupar um espaço na sociedade para atacar a poliomie-lite, e hoje são tantas outras deficiências que a AACD ataca, possivelmente sucumbiria”, entende Machado Neto.

SPED CONTÁBILA segunda apresentação foi do auditor da Receita Federal do Brasil, Willians Gon-çalves Nogueira, com o tema: SPED Con-tábil para o 3º Setor - Impacto na Gestão das Entidades. De acordo com o auditor, a concretização do SPED permitiu ganhos de produtividade para os órgãos nacionais realizarem suas auditorias específicas com um mesmo material, além da eliminação de papelada. “Com um layout único para aten-der o contribuinte e, como exemplo, toda a Receita Federal e a Secretaria da Fazenda, o ganho foi de todos, sendo que todo mundo consegue trabalhar com o mesmo material. Dessa forma, chega o dado na base nacional e com ele desenvolvemos, dentro da Recei-ta Federal, sistemas de auditoria próprios”, disse Nogueira.

Após a palestra ocorreram dois debates so-bre o assunto. No primeiro participaram o vice-presidente do Sescon-SP, Márcio Mas-sao Shimomoto, o vice-presidente Admi-nistrativo do Sescon-SP, Wilson Gimenez Júnior, o membro da Câmara do 3° Setor e da Comissão de Responsabilidade Social do Sescon-SP, Luiz Aurélio Prior e o coorde-nador da Câmara, Edeno Teodoro Tostes.

Para o segundo debate estavam presentes o coordenador da Comissão de Projetos Sociais do CRC SP, Marcelo Monello, o conselheiro fiscal do Sescon-SP, Ricardo Roberto Monello e a presidente da APF (Associação Paulista de Fundações), Dora Silvia Cunha Bueno, todos representantes são membros da Câmara do 3° Setor.

Também faz parte da Câmara o vice-presiden-te do Sindcont-SP, Jair Gomes de Araújo.

COM AUDITÓRIO LOTADO, SESCON-SP LANÇA CÂMARA DO 3° SETOR

Organizações sem fins lucrativos e não governamentais agora têm lugar para se encontrar. O Sescon-SP lançou, no dia 14 de agosto, a Câmara do 3° Setor com o objetivo de congregar os representantes da classe e promover debates sobre os principais temas enfrentados na área. Cerca de 200 pessoas compareceram ao evento.

Na abertura, o presidente do Sescon-SP e da Aescon-SP, Sérgio Approbato Machado Jú-nior, falou do quanto é gratificante receber a nova Câmara. “Já é um sucesso a Câmara do 3° Setor, eu vejo isso pelo número de pessoas aqui no auditório, que está praticamente lotado. Para nós é motivo de alegria, porque mostra a conscientização do terceiro setor em querer se organizar para discutir os temas maiores que serão favoráveis a todos”, disse o líder setorial.

Em seguida, o coordenador da Câmara do 3° Setor, Edeno Teodoro Tostes, destacou o foco de abordagem dos trabalhos que ele sintetizou em três temas: técnicos, políticos e de gestão. “Em nossa Câmara vamos procurar ser o mais aberto e democrático possível, vamos procurar dar voz a todos. Nas nossas reuniões não teremos mesa exatamente para isso, para a dinâmica ocorrer em forma de debate”, explicou Tostes.

Ele também ressaltou a importância da participação do público e das parcerias com outras entidades. “Os participantes que comparecerem para os debates devem sugerir temas, isso ajuda os coordenadores a entender qual discussão é mais abrangente e importante para o momento. Nós vamos trabalhar junto com CRC SP, com o Sindcont-SP e a APF (Associa-ção Paulista de Fundações), sempre visando o aprimoramento e o conhecimento”, comen-tou o coordenador.

CASE DE SUCESSOA primeira apresentação do dia foi do CEO da AACD, João Octaviano Machado Neto, que ministrou uma palestra sobre “Governança Corporativa”, baseada na experiência da Asso-ciação. Ele revelou que em 2006 a AACD tinha um orçamento anual de 50 milhões de reais onde o Teleton (campanha televisiva de arrecadação de fundos) representava em média 60% desse valor. Mas hoje a entidade possui orçamento anual na ordem de 300 milhões de reais e uma folha de pagamento de 75 milhões de reais/ano, com 2600 colaboradores contratados e

ENCONTRO TEVE APRENSENTAÇÃO DA AACD E PALESTRA SOBRE SPED CONTÁBIL PARA O 3° SETOR

Um dos pontos alto do encontro, foi a palestra “Governança Corporativa”, ministrada pelo CEO da AACD, João Octaviano Machado Neto

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BRASIL EM AÇÃO

CRONOGRAMA PARA O ESOCIAL ANUNCIADO POR BELMIRO:SUPORTE À GERAÇÃO DO ESOCIAL

. Disponibilização do aplicativo para qualificação do cadastro dos traba-lhadores existentes nas empresas - setembro/2013 - consulta CPF, PS/NIT e data de nascimento na base do sistema CNIS . Manual de especificação técnica do XML e conexão webservice - ou-tubro/2013. Ambiente de testes para conexão webservice e recepção dos eventos iniciais (pre produção) - disponível a partir de novembro/2013. Ambiente de testes para conexão webservice e recepção do cadastra-mento inicial dos trabalhadores - disponível a partir de março/2014

CRONOGRAMA ESTIMADO:. obrigatoriedade de postar a informação via eSocial - módulo empre-gador doméstico - 120 dias após a publicação da regulamentação da EC 72/2013. implantação do eSocial por fases para o primeiro grupo de empresas - empresas de lucro real: Até 30/4/2014 - cadastramento inicial; até 30/5/2014 - envio dos eventos mensais de folha e apuração dos tributos. A partir da competên-cia 07/2014 - substituição da GFIP.. implantação do eSocial com recolhimento unificado - MEI e pequeno produtor rural - final do 1o sem/2014. implantação do eSocial por fases para o segundo grupo de empresas - empresas de lucro presumido e Simples Nacional: Até 30/9/2014 - cadastramento inicial; até 30/10/2014 - envio dos eventos mensais de folha e apuração de tributos. A partir da competên-cia 11/2014 - substituição da GFIP. substituição da DIRF, RAIS, CAGED e outras informações acessórias - a partir de 01/2015. entrada do módulo da reclamatória trabalhista - 01/2015

A “1ª Conferência eSocial”, organizada pela Thomson Reuters jun-to com o Sescon-SP, Fenacon e Deloitte, ocorreu no dia 29 de agos-to, em São Paulo. Mais de 800 pessoas estiveram no evento, que também foi transmitido pela internet, para debater e assistir as apre-sentações sobre o eSocial (Sistema de Escrituração Digital das Obri-gações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas), também conhecido como SPED Social. Esse é um novo projeto do governo federal que, a partir de 2014, irá unificar o envio de informações, pelos emprega-dores, aos órgãos que controlam a relação empregado/empregador.

A nova obrigação será mais um braço do Sistema Público de Es-crituração Digital (SPED). Durante o evento, foi anunciado, pelo representante da Receita Federal, um novo cronograma para im-plantação do projeto.

A abertura da conferência foi realizada pelo presidente da Thom-son Reuters Brasil, Alberto Gutierrez, que relatou o histórico da empresa e o orgulho de todos pela organização do evento. Gutier-rez contou que são “as pessoas que fazem diferença”, sendo que a Thomson Reuters emprega mais de 60 mil pessoas pelo mundo e cerca de 1700 no país.

Em seguida, discursaram o vice-presidente Institucional da Fenacon, Irineu Thomé, em nome do presidente Valdir Pietrobon, e o presi-dente do Sescon-SP e Aescon-SP, Sérgio Approbato Machado Júnior.

Em sua fala, Thomé pediu à Receita Federal um tempo maior para adaptação das empresas ao sistema, para que se possa dominar o sistema e treinar a equipe sem a preocupação com a cobrança de multas. “Quero pedir à Receita Federal a possibilidade de fazer uma espécie de “começo maneiro”, como fizeram recentemente com o imposto cobrado com a nota fiscal onde não houve prorrogação da obrigação, mas houve prorrogação da punição”, disse.

Na mesma linha, o presidente do Sescon-SP falou da necessidade de adequação ao projeto antes que se apliquem multas. “Representamos e somos responsáveis pela contabilidade de 90% das empresas do País, que são as empresas de pequeno e médio porte. Também peço para que esse prazo de implantação do projeto e as multas sejam reali-zados de forma mais tranquila, para os empreendedores e as empresas contábeis se acostumarem ao processo”, disse Approbato Machado.

Logo após, o diretor da unidade de T&A Software Thomson Reu-ters, Marcos Bregantin, comandou a apresentação “Discutindo

SESCON-SP PARTICIPA DA 1° CONFERÊNCIA ESOCIAL, NOVA OBRIGAÇÃO IMPOSTA PELA RECEITA FEDERAL

CONTAGEM REGRESSIVA PARA O SPED SOCIAL

Novos Desafios” em que falou sobre as inovações que o eSocial irá trazer para a prática das empresas. Também foi dada ênfase à cons-cientização da alta gestão para equalizar os conflitos de papéis na definição de qual área da empresa ficará com as responsabilidades que o projeto acarreta.

Bregantin realizou uma pesquisa com o público que estava munido de um dispositivo eletrônico que permitia responder aos questio-namentos com múltiplas alternativas no mesmo instante. Um dos questionamentos foi: “sobre a nova obrigação (eSocial), qual dos temas você acredita que sua empresa terá mais dificuldade de lidar?” As respostas com maior votação foram: Processos Internos e Go-vernança, com 38,4% dos votos; e Mudança Cultural, com 41,2% dos votos.

A VOZ DA RECEITAO coordenador de Sistemas da Atividade Fiscal da Receita Federal do Brasil, Daniel Belmiro, ministrou a principal palestra do dia. Ele também anunciou um novo cronograma para a implantação do pro-

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BRASIL EM AÇÃO

jeto. Em sua apresentação sobre o eSocial, e explicou que o objetivo do projeto é garantir os benefícios aos empregados brasileiros e a simplificação para os seus empregadores. Segundo Belmiro, a forma de registros traba-lhistas atual é inviável, o projeto “é uma mera forma de registrar informações e já entra em operação com um alto nível de integração com o trabalho”.

“Do jeito que está, com o mesmo conteúdo é possível ter diferentes interpretações. A Receita criou o programa por necessidade.

Nesse novo cenário será possível atender os processos de trabalhos de várias institui-ções como: Ministério do Trabalho, Caixa Econômica Federal, Previdência Social e Receita Federal. Cada um manterá sua base e visão de trabalho, mas o canal de recepção será o mesmo com cada um tendo autono-mia de informações”, aponta.

MESA REDONDAPara finalizar o evento, foi realizado um debate com a participação do coordenador Receita Federal Daniel Belmiro, do vice-

“Representamos e somos responsáveis pela contabilidade de 90% das empresas do País, que são as empresas de pequeno e médio porte. Também peço para que esse prazo de implantação do projeto e as

multas sejam realizados de forma mais tranquila, para o empresário e para as empresas se acostumarem”, Sérgio Approbato Machado

Júnior, presidente do Sescon-SP e da Aescon-SP

“Nesse novo cenário será possível atender os processos de trabalhos de várias instituições como: Ministério do Trabalho, Caixa Econômica Federal, Previdência Social e Receita Federal”, Daniel Belmiro, coordenador de Sistemas da Atividade Fiscal da Receita Federal do Brasil

-presidente do Sescon-SP, Márcio Shimo-moto, do consultor da Thomson Reuters, Carlos Alberto Nascimento, a sócia da De-loitte, Angela Castro, e também com as re-presentantes das empresas que participaram do projeto piloto do eSocial: Alessandra Heloise Vieira em nome da Claro e repre-sentando a General Motors, Ana Niemeyer.

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REPORTAGEM DE CAPA

Mesa solene do evento reúne autoridades e líderes do segmento contábil

PARTICIPAÇÃO EFETIVA DO SINDICATO NA 23° CONVENÇÃO DOS CONTABILISTAS DO ESTADO DE SÃO PAULO É MARCADA COM DIVERSAS PALESTRAS; SESCONS E SESCAPS SE REÚNEM NA 15° CONESCAP

SESCON-SP PARTICIPA DE DOIS GRANDES EVENTOS DA ÁREA CONTÁBIL: CONVECON E CONESCAP

A 23ª edição da Convenção dos Contabilistas do Estado de São Paulo (Convecon) ocorreu entre os dias 18 e 20 de agosto no Palácio de Convenções do Anhembi. O evento, que acontece a cada dois anos e tem como organizador o CRC SP junto com as entidades congraçadas da contabilidade paulista, teve como tema “Contabilidade: Ciência Estratégica a Serviço da Sociedade”. O encontro reuniu empresários, estudantes, profissionais e autoridades do seg-mento contábil que trocaram experiências, conheceram novos produtos na Feira de Negócios e puderam debater os assuntos mais relevantes nas diversas palestras e painéis realizados durante o evento.

Mais de duas mil pessoas estiveram na abertura solene, onde o presidente do CRC SP, Luiz Fernando Nóbrega, con-clamou a classe a buscar uma maior valorização profissional, aproveitando o momento propício. “Estamos no Ano da Contabilidade no Brasil, a grande oportunidade que nós temos de mostrar aos empresários, ao poder público, aos formadores de opinião, à mídia, e a toda sociedade, o que é, o que faz, e por quê o profissional de contabilidade é indispensável no mundo dos negócios”.

Segundo ele, passou da hora da contabilidade reclamar sua importância dentro das instituições. “Somos 500 mil profissionais no Brasil, 140 mil só em São Paulo, somos uma fantástica, e porque não dizer uma fanática, força de trabalho”, completa.

Representando as entidades congraçadas, o presidente do Sindcont-SP, Victor Domingos Galloro, indicou que “a Convenção contribui para o processo de renovação da contabilidade e dos contabilistas, com o fortalecimento da profissão liderado pelo CRC e com apoio das entidades contábeis congraçadas, por isso o ano de 2013 foi eleito o

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REPORTAGEM DE CAPA

cisco Antonio Feijó; o presidente da Fecontesp, José de Souza; e o presidente da ANEFAC, Amador Alonso Rodriguez.

Após o cerimonial, o presidente da Rede Habib´s, Alberto Saraiva, ministrou a palestra Show “Gestão da Lucratividade”. Ele falou so-bre sua história e como o negócio se desenvolveu até a criação do que é hoje o maior fast food de comidas árabes do mundo.

TENDÊNCIAS PARA EMPRESAS CONTÁBEISNa tarde do dia 19 foi realizado o primeiro Painel do evento com o tema: As Tendências da Contabilidade nas Empresas Contábeis. O presidente do CRC SP, Luiz Fernando Nóbrega, abriu as discussões e anunciou a organização de um documento que irá reunir todo o material discutido nos três dias de evento.

“Teremos uma espécie de documento baseado nos painéis e na interação com o público contendo o que podemos esperar da nossa profissão. Estamos falando aqui das empresas de serviços contábeis, em sustentabilidade, sobre as tendências para a pro-dução contábil na área da educação, marketing, ética e política”, disse Nóbrega.

O presidente do Sescon-SP e da Aescon-SP, Sérgio Approbato Machado Júnior, falou para o público sobre a mudança de compor-tamento das empresas, das novidades tecnológicas que facilitam o dia a dia das empresas como cloud computing (computação nas nuvens) e alertou os presentes quanto a necessidade de se mante-rem atualizados.

“As obrigações acessórias, como essas mais sofisticadas através do SPED, forçaram as empresas a mudarem o seu comportamen-to, tanto os nossos clientes, como as empresas de contabilidade. Isso porque o grau de sofisticação dessas informações é extre-mamente alto e quem não estiver pronto para atender essa ne-cessidade vai ter dificuldade de se manter no mercado”, revela Machado Júnior.

O facilitador do debate foi o vice-presidente de Registro do CRC SP, Ari Milton Campanhã. Também participaram da mesa de dis-cussão o ex-presidente e atual conselheiro de administração da ANEFAC, João Carlos Castilho Garcia, e o contador e fundador do Sindicato dos Contabilistas de São José do Rio Preto, Marcos Augusto Apóstolo.

ITG 1000No mesmo dia ocorreu a palestra ITG 1000: O Impacto na Con-tabilidade para ME e EPP, apresentada pelo diretor do Sescon-SP, Benedicto David Filho, tendo como facilitador o vice-presidente Financeiro da Aescon-SP, Carlos Alberto Baptistão.

Em sua apresentação, David Filho deu dicas para a implantação da norma NBC ITG 1000. “80% das empresas no país não faz escritu-ração contábil, um número muito grande de empresas que precisam de contabilidade. Temos que aproveitar este cenário”, disse o em-presário contábil.

Palestra Show com Alberto Saraiva, presidente da rede Habib’s

ano da contabilidade”, declarou Galloro.

A Medalha Professor Hilário Franco, oferecida a cada Convenção a um profissional da contabilidade por se distinguir na doutrina e na pesquisa da Ciência Contábil, foi entregue ao professor doutor José Carlos Marion. “Nunca planejei ser contador, mas hoje vejo isso como uma dádiva de Deus, como está sendo esta homenagem”, contou o professor.

A cerimônia ainda selou a parceria entre o CRC SP e o Governo de São Paulo, representado pelo secretário de Estado do Desenvolvi-mento Social, Rogério Haman, que em nome do governador Geral-do Alckmin, assinou um protocolo que promove ações conjuntas para o desenvolvimento do Fundo Estadual do Idoso no Estado de São Paulo.

Para o presidente do Sescon-SP a convenção é uma grande oportu-nidade de aprimoramento, troca de experiência e aquisição de novos conhecimentos. “Mais uma vez as entidades se unem, desta vez sob o comando do CRC SP para promover boas alternativas de educa-ção continuada”.

Também participaram da mesa solene do evento o deputado fede-ral Arnaldo Faria de Sá; o presidente do CFC, Juarez Domingues Carneiro; os deputados estaduais de São Paulo Célia Leão e Itamar Borges; o presidente do CRC RS, Zulmir Breda; o presidente do Ibracon Nacional, Eduardo Pocetti; o presidente da UMPL, Fran-

“AS OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS, COMO ESSAS MAIS SOFISTICADAS

ATRAVÉS DO SPED, FORÇARAM AS EMPRESAS A MUDAREM O

SEU COMPORTAMENTO, TANTO OS NOSSOS CLIENTES, COMO

AS EMPRESAS DE CONTABILIDADE. ISSO PORQUE O GRAU DE

SOFISTICAÇÃO DESSAS INFORMAÇÕES É ExTREMAMENTE ALTO E

QUEM NÃO ESTIVER PRONTO PARA ATENDER ESSA NECESSIDADE

VAI QUEBRAR A CARA”, Sérgio ApprobAto MAchAdo Júnior,

preSidente do SeScon-Sp e dA AeScon-Sp

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DICAS DE GESTÃOCom muita desenvoltura, o vice-presidente Administrativo do Sescon-SP, Wilson Gi-menez Júnior, e o vice-presidente financeiro do Sescon-SP, José Vanildo Veras da Silva, realizaram uma apresentação sobre Gestão de Empresas Contábeis. O facilitador na ocasião foi o diretor da Aescon-SP, Maurí-cio Tadeu de Luca Gonçalves.

Os palestrantes deram ênfase à importância do autoconhecimento dos gestores sobre a situação da empresa para que eles possam traçar estratégias a partir do mapeamento dos pontos fortes e fracos identificados.

“Quando você consegue identificar as opor-tunidades e mapeia as ameaças é muito mais tranquilo tomar ações consistentes”, afirmou Veras da Silva. Na opinião de Gimenez Jú-nior, as oportunidades são aquelas que apa-recem para a empresa na hora que os clien-tes buscam um serviço mais especializado. “Quando você percebe que tem aquele pon-to forte para oferecer, é preciso acompanhar

a empresa. Da mesma forma, é preciso ficar atento quanto às ameaças e tendências do mercado para não ser pego de surpresa, pois muitas das práticas passam por um dinamis-mo muito grande com novas tecnologias e novas formas de trabalho”, explica.

Ao final, eles deram dicas de gestão que pontuam sobre: atenção e preservação dos talentos da empresa; busca de parcerias e es-tratégias com outras áreas como escritórios de advocacia; automatização de tarefas ro-tineiras; exigência de honorários justos que acompanhem o crescimento dos clientes; o trabalho constante de oferta de soluções; e, principalmente, a conscientização do clien-te de que o trabalho do contabilista agrega valor à gestão do negócio dele.

EDUCAÇÃO PERMANENTEA última participação do Sescon-SP no se-gundo dia de evento foi no Painel “Educa-ção Permanente: Alinhando Competências Técnicas às de Lideranças”. O reitor da UNISESCON, Sergio Alexandre de Souza,

atuou como mediador com perguntas sobre o histórico das empresas de cada empresá-rio contábil convidado para o debate, onde estavam presentes o diretor do Sescon-SP, Marcio Teruel Tomazeli, o conselheiro da Aescon-SP, Salvador Strazzeri e o vice-pre-sidente Administrativo da Aescon-SP, Rey-naldo Pereira Lima Júnior, que falou sobre a diferença de percepção de negócio que ele teve quando assumiu a empresa.

“Os nossos antecessores, meu pai e meu avô, não tinham nenhum histórico de par-ticipação em entidades e nós vimos que par-ticipar de eventos como esse e participar de entidades abriria uma grande possibilidade e uma nova visão sobre o próprio negócio. Vimos nisso uma oportunidade de aprendi-zado para desenvolver a própria empresa”, relatou Lima Júnior.

Com a apresentação dos convidados, a dou-tora na área de Interfaces Sociais da Co-municação e especialista em Prestação de Serviços com Qualidade, Isabel Macarenco, comentou a experiência e a competência de cada um com base na abordagem do Painel. “Estamos falando de uma competência que é a de olhar o escritório de contabilidade como um negócio. Para ser um empresário que se mantenha sustentável em termos de

“80% das empresas no país não faz escrituração contábil, um número muito grande de empresas que precisam de contabilidade. Temos que aproveitar este cenário”, Benedicto David Filho, diretor do Sescon-SP

“Quando você percebe que tem aquele ponto forte para oferecer, é preciso acompanhar a empresa. Da mesma forma, é preciso ficar atento quanto às ameaças e tendências do mercado para não ser pego de surpresa, pois muitas das práticas passam por

um dinamismo muito grande com novas tecnologias e novas formas de trabalho”, Wilson Gimenez Júnior, vice-presidente

Administrativo do Sescon-SP

“Quando você consegue identificar as oportunidades

e mapeia as ameaças é muito mais tranquilo tomar

ações consistentes”, José Vanildo Veras da Silva, vice-

presidente financeiro do Sescon-SP

Painel sobre Educação Permanente tem as presenças da doutora na área de Interfaces Sociais da Comunicação, Isabel Macarenco, do reitor da UNISESCON, Sergio Alexandre de Souza, do diretor do Sescon-SP, Marcio Teruel Tomazeli, do diretor da Aescon-SP, Salvador Strazzeri e do vice-presidente Administrativo da Aescon-SP, Reynaldo Pereira Lima Júnior.

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com treinamentos em todos os níveis para sócios e colaboradores, com adoção de um manual de procedimentos para orientar os trabalhos e manutenção atualizada da escrituração contábil.

“Não podemos exercer nossa profissão achando que o acaso irá nos proteger, pois isso só acontece na poesia e na música, nós temos que estar vigilantes”, alerta João Aleixo Pereira.

TERCEIRO SETORAcompanhando o lançamento da Câmara do 3° Setor, pelo Sescon-SP, foi ministrada, pelo seu próprio coordenador, Edeno Teodoro Tostes, a palestra “A Complexidade na Implan-tação das Normas Contábeis no Terceiro Setor (ITG-2002)”. Ele explicou ao público as características das entidades do terceiro setor que são de interesse social e não têm a finali-dade de lucro.

Por isso, de acordo com o coordenador, “a contabilidade no 3° Setor requer envolvimento e comprometimento. Se o profissional da contabilidade não estudar e procurar entender o que a entidade faz, assim como as atividades praticadas, não é possível realizar uma contabilidade voltada às necessidades do segmento”, comentou Tostes. Ùltima palestra do Sindicato, a apresentação teve como moderador o diretor Social do Sescon-SP, Demétrio Cokinos.

CONESCAP REÚNE SESCONS E SESCAPS DE TODO PAÍS

A 15ª edição da Conescap (Convenção Nacional das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas), maior evento do setor no

empresa, temos que pensar em “empresabi-lidade”, que é a sustentabilidade da própria empresa. Isso significa que todos os empre-sários terão que ter uma preocupação não só com o trabalho, mas também deverão ter uma visão do negócio como um todo”, de-clarou Macarenco.

TRANSPARÊNCIA NOS SERVIÇOS CONTÁBEISNo terceiro e último dia da CONVECON mais duas palestras sob responsabilidade do Sindicato foram realizadas. A primeira teve como facilitador o vice-presidente do Ses-con-SP, Márcio Massao Shimomoto, e foi comandada pelo empresário contábil João Aleixo Pereira com o título: Responsabili-dade, Ética e Riscos na Profissão Contábil.

Na apresentação, Pereira deu dicas de preven-ção, que podem reduzir os riscos para o de-senvolvimento da profissão. Uma delas se re-laciona à adoção do contrato de prestação de serviços para diminuição e prevenção de riscos da atividade. Além disso, ele explicou a neces-sidade da atualização diária sobre legislação,

“Não podemos exercer nossa profissão achando que o acaso irá nos proteger, pois isso só acontece na poesia e na música, nós temos que estar vigilantes”, João Aleixo Pereira, empresário contábil

“A contabilidade no 3° Setor requer envolvimento e comprometimento. Se o profissional da contabilidade não

estudar e procurar entender o que a entidade faz, assim como as atividades praticadas, não é possível realizar uma contabilidade

voltada às necessidades do segmento”, Edeno Teodoro Tostes, coordenador da Câmara do 3° Setor do Sescon-SP

Representantes de Sescons e Sescaps de todo o País se reúnem na mesa de abertura do 15° Conescap

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REPORTAGEM DE CAPA

País, ocorreu em Gramado (RS), entre os dias 21 e 23 de agosto, e foi organizado pela FENACON em parceria com o SESCON/RS e o SESCON Serra Gaúcha.

Na mesa solene de abertura do evento esti-veram presentes os representantes de Ses-cons e Sescaps de todo o País junto com o presidente Sescon-SP e da Aescon-SP, Sér-gio Approbato Machado Júnior, além dos ex-presidentes da FENACON. Os direto-res do Sindicato paulista também compare-ceram à Convenção, assim como lideranças estaduais da categoria.

O presidente da FENACON, Valdir Pie-trobon, discursou sobre a participação dos empresários contábeis nos temas rele-vantes para o Brasil, como a promoção da reforma tributária e o aprimoramento do Simples Nacional. “Todo o sistema unido pode auxiliar os governos em todas as es-feras”, afirmou.

De acordo com o presidente do Sescon/RS, Jaime Gründler Sobrinho, o evento visa estimular o espírito criativo nos em-preendedores contábeis. Para o presidente do Sescon Serra Gaúcha, Tiago De Boni Dal Corno, os assuntos escolhidos para os debates têm a intenção de gerar resultados contínuos para os participantes.

O presidente do CFC, Juarez Domingues Carneiro, comentou a campanha “O Ano da Contabilidade no Brasil” e a importância do segmento para o País. “A Contabilidade vem sendo apontada como uma das quatro mais demandadas do mundo e, em muitos países, como a primeira”, disse.

Também estiveram no evento o vice--prefeito de Gramado, Luia Barbacovi, o secretário-executivo do Comitê Gestor do Simples Nacional, Silas Santiago e o deputado federal Pedro Eugênio, que é presidente da Frente Parlamentar da Mi-cro e Pequena Empresa.

PREMIAÇÃODurante a cerimônia de abertura, a comenda “Mérito Empresário de Serviços Brasil” foi entregue ao ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas. O Prêmio FENA-CON de Jornalismo na categoria “Melhor Reportagem em Jornalismo Impresso” foi entregue ao jornalista da Folha de São Paulo, Ricardo Mioto. Quem ficou com o prêmio de “Melhor Reportagem em Jorna-lismo Multimidia” foi Wellington Carvalho dos Santos, jornalista da Rádio Estadão. Já o “Grande Prêmio FENACON de Jorna-lismo”, teve como vencedor o jornalista do Diário do Nordeste, João Moura Rocha So-brinho, com a reportagem “Simplificar para enfrentar a informalidade”.

PAINEL DO SESCON-SPO segundo dia de evento foi marcado pela palestra “Gestão de Empresas Contábeis”, coordenada pelo presidente do Sescon-SP, Sérgio Approbato Machado Júnior, e apre-sentado pelo vice-presidente, Márcio Mas-sao Massao Shimomoto, o vice-presidente Administrativo, Wilson Gimenez Júnior, e também pelo vice-presidente Financeiro José Vanildo Veras da Silva.

Modernização, profissionalização e a ado-ção de boas práticas de gestão pelas em-presas contábeis foram indicadas como os

principais desafios a serem enfrentados. O presidente do Sescon-SP lembrou que a evolução da informática transformou a maneira do contribuinte se relacionar com o fisco.

“Hoje, o profissional contábil tem necessa-riamente que entender de tecnologia para atuar, pois a contabilidade está intrinseca-mente ligada a ela, com as obrigações eletrô-nicas, notas fiscais eletrônicas, certificação digital e tantas outras ferramentas”, indica Machado Júnior.

O dia também contou com a palestra Magna com o título de “O Líder Servidor”, minis-trada por James C. Hunter, autor do livro “O Monge e o Executivo”, livro que é refe-rência na literatura de negócios.

ENCERRAMENTOPara o último dia, foi reservada mais uma pa-lestra magna com o economista e ministro da Fazenda no período 1988/1990, Maílson da Nóbrega, sobre perspectivas da econo-mia brasileira. Logo após, os organizadores da Conescap promoveram o encerramen-to oficial do evento, onde o presidente do Sescon-SP, Sérgio Approbato Machado Jú-nior, e os demais presidentes dos sindicatos ligados ao Sistema FENACON (Sescons/Sescaps) receberam troféus como “Em-baixadores da 15ª Conescap”. Approbato também, em nome do Sindicato, recebeu o troféu pela maior delegação do evento. Fo-ram 241 empreendedores do Estado de São Paulo presentes à Convenção.

O presidente do Sescon-SP, Sérgio Approbato Machado Júnior, recebe troféu como “Embaixador da 15ª Conescap” e pela maior delegação do evento

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ENTREVISTA

REALIZADA ESSA DINÂMICA DE INVESTIMENTO?LUÍS PASCHOAL: A empresa tem uma meta de investimento social mais ou menos padrão que pode ser de 2% do lucro até 10% do lucro, dependendo do ano. Dessa forma o valor muda pouco, dependen-do do ano, se o lucro for bom, cai para 2%, e se for ruim, sobre pra 10%. Esse orçamento é anual e, em 2013, será o mesmo valor do ano passado: R$ 1,100 milhão, pelo menos 75% é investido em educação pública.

SESCON-SP: COMO SE DÁ A GESTÃO DA EMPRESA? E A POLÍTICA DE INVESTIMENTO NOS COLABORADORES?LUÍS PASCHOAL: Nesse caso, existem três outros projetos. Dentro da empresa temos uma Universidade, onde investimos 44 mil horas de treinamento no ano passado. Hoje, temos programas em todos os locais do Brasil e esse é o maior projeto. O segundo projeto se cha-ma “Maxxi Training”. Nós treinamos os nossos clientes, mecânicos, instaladores, atualizando-os em feiras de conhecimento em todo o País. O programa une nossos fornecedores, pois vamos de cidade em cidade, alugamos uma escola e damos aula à noite durante toda

ATUAÇÃO NO MERCADO, EDUCAÇÃO E SUSTENTABILIDADE: ENTREVISTA COM O PRESIDENTE DA DPASCHOAL, LUÍS NORBERTO PASCHOAL, REVELA O VALOR DA CONTABILIDADE EM UMA GRANDE EMPRESA

CONTABILIDADE BEM FEITA É O SEGREDO DO SUCESSO

SESCON-SP: QUAIS SÃO OS NÚMEROS DA EMPRESA? EM LOJAS, FUNCIONÁRIOS E PARTICIPA-ÇÃO NO MERCADO?LUÍS PASCHOAL: A empresa tem 178 lojas próprias, com 350 franquias além das lojas. É a maior loja brasileira de pneus, de serviços de pneus e de serviços ligados a pneus, tanto em faturamento quanto em volume. Trabalhamos com cerca de quatro mil funcionários e atuamos em todo o Brasil.

SESCON-SP: É DE CONHECIMENTO PÚBLICO A PREOCUPAÇÃO DA DPASCHOAL COM EDUCAÇÃO E SUSTENTABILIDADE. COMO TORNAR ESSA DEMANDA PARTE DO NEGóCIO COM BENEFÍCIOS PARA EMPRESA E PARA A SOCIEDADE?LUÍS PASCHOAL: Nós criamos uma visão tripla. No ponto de vista da sociedade, a “Fundação Educar DPaschoal” tem vários programas ligados às escolas públicas. Desenvolvemos um projeto de livros para crianças carentes com 250 títulos e já entregamos 40 milhões de livros. Em relação ao público universitário, existe o projeto “Trote da Cidadania” que desenvolve conceitos de solidariedade nas uni-versidades. Para as empresas, há 30 anos foi criado um sistema de treinamento para o cliente gastar menos, então foi desenvolvido um software de treinamento. O cliente é treinado a usar direito o veícu-lo e os pneus e assim ele gasta menos. Temos dezenove centros de treinamentos para clientes. Também criamos o projeto “economia verde” onde você não pode trocar nenhum produto na DPachoal antes de testar e medir para ver se de fato o produto precisa ser tro-cado. Na questão de sustentabilidade, uma divisão de nossa opera-ção atua com produção e exportação de café. Somos a única fazenda do mundo com todos os certificados de sustentabilidade que existe, inclusive o selo de “módulo clima”, que significa que nossa produ-ção não consome oxigênio para produzir café, pelo contrário, pro-duzimos oxigênio ao produzir café, que já é o oposto de qualquer modelo. Investimos também em parcerias e, ao longo dos últimos 50 anos, vários projetos tiveram o apoio inicial e a manutenção feita por nossa empresa. O mais visível, que talvez poucas pessoas conec-tem conosco, mas é o maior de todos de nossa história, chama-se “Todos pela Educação”. Ao todo são cerca de 300 projetos onde se desenha soluções sociais, educacionais e cidadã em todo o local onde a DPaschoal está.

SESCON-SP: A DPASCHOAL INVESTE PARTE DE SEU LUCRO EM PROJETOS SOCIAIS? COMO É

“À MEDIDA QUE O MERCADO FOI OFERECENDO MAIS MÁQUINAS DE CONTABILIDADE, NOS TORNAMOS

UMA EMPRESA ExTREMAMENTE CONTÁBIL. A NOSSA HISTÓRIA NASCEU DA CONTABILIDADE E

CONTROLADORIA E SÃO AS ÚNICAS ÁREAS QUE EU NÃO ABRO MÃO DE NADA, PORQUE EU APRENDI DESDE JOVEM O VALOR DAS COISAS CLARAS E

TRANSPARENTES”, LuíS norberto pASchoAL, preSidente dA dpASchoAL

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ENTREVISTA

uma semana para atualizar os funcionários sobre tudo o que existe de moderno no segmento, é um projeto pioneiro no mundo inteiro porque ninguém se preocupa com isso. O terceiro, e não menos importante, é o curso para mulheres, que existe há 30 anos, chama-do “mecânica básica para mulheres”. Podem participar funcionárias, clientes e não clientes. É um curso muito respeitado, em uma sema-na se aprende tudo.

SESCON-SP: OS COLABORADORES SÃO ACIONISTAS DA EMPRESA? COMO ISSO FUNCIONA?LUÍS PASCHOAL: Em 1970, fizemos um projeto de participação nos lu-cros quando não existia lei no Brasil sobre isso. Depois, no ano de 1986, abrimos a possibilidade de esse lucro ser transformado em ações, então os funcionários vão comprando ações com o lucro que eles recebem no final do ano. Essas ações são pagas em cinco anos e os funcionários recebem dividendos bimestrais. São três mil fun-cionários acionistas – que são aqueles que querem participar - e mil ex-funcionários que saíram da empresas e não venderam as ações. Muitos já saíram da empresa e vêm até aqui para comprar ações. Somente funcionários e ex-funcionários podem comprar as ações.

SESCON-SP: QUAL FOI A IMPORTÂNCIA DA CONTABILIDADE NO HISTóRICO DE CRESCIMENTO DA DPASCHOAL? LUÍS PASCHOAL: Na realidade isso tem uma razão histórica. No início da empresa, há 64 anos, meu pai trabalhava na Esso e veio a assumir a empresa do pai dele. Na Esso, ele era responsável pela instalação de postos de gasolina no Estado de São Paulo e implantava uma con-

troladoria de área em cada um. Quando ele saiu de lá e veio tocar a empresa que meu avô, que tinha deixado um “postinho” de gasolina, ele implantou essa controladoria, coisa que pouca empresa tinha no mundo. Dessa forma, ele fechava o dia com a contabilidade feita, por incrível que pareça. À medida que o mercado foi oferecendo mais máquinas de contabilidade, nós nos tornamos uma empresa extremamente contábil. A nossa história nasceu da contabilidade e controladoria e são as únicas áreas que eu não abro mão de nada, porque eu aprendi desde jovem o valor das coisas claras e transpa-rentes. Além disso, sempre tivemos auditoria de grandes empresas. Todos os departamentos da empresa têm mapas de controladoria e performance como se fossem uma contabilidade. Todo o nosso balanço, em qualquer área, vendas, compras, serviços, é um balanço contábil. Com isso, é possível tomar decisões menos erradas. Quan-do a contabilidade é boa, ela permite mapas de desempenho e assim se comete menos injustiças e menos erros. É possível avaliar melhor o que está dando certo e o que não está. Sem contabilidade eu paro, eu travo.

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RESPONSABILIDADE SOCIAL

nosso Brasil. Nós, os mais velhos, temos a esperança que vocês cuidem da nação com democracia, fraternidade e solidariedade”, afirmou Carvalho.

O presidente do Sescon Campinas, Edison Ferreira Rodrigues, parabenizou os jovens “pelo empenho, dedicação, pela força de vontade de querer crescer para se tornarem profissionais competentes e garantir a em-pregabilidade junto ao mercado de traba-lho”. Ele também fez questão de enaltecer o Sindicato. “Quero parabenizar também o Sescon-SP pela iniciativa de proporcionar essa oportunidade de uma melhora profis-sional”, elogiou.

O coordenador da Comissão de Respon-sabilidade Social do Sescon-SP, Salvador Strazzeri, falou da satisfação em estar em mais uma formatura e destacou a impor-tância do curso. “Em qualquer lugar que vocês forem trabalhar existe a necessidade de pessoas com esses conhecimentos. No mercado existe dificuldade de encontrar jovens com os conhecimentos técnicos e complementares que os cursos oferecem”. Porém, ele alertou os formandos: “é pre-ciso continuar estudando muito e sempre. Mesmo hoje, apesar de todo o tempo per-corrido de vida e trabalho, nós aqui con-tinuamos buscando aperfeiçoamento”, co-mentou o empresário contábil.

SESCON SOLIDÁRIO: MAIS DUAS TURMAS SE FORMAM NA AÇÃO “DESENHANDO O FUTURO”

A ação social “Desenhando o Futuro” reali-zou no dia 6 de agosto a sua 34a formatura. O projeto educacional do Sescon Solidário já capacitou mais de quatro mil jovens e nes-sa turma foram 128 jovens capacitados. Os cursos oferecidos, de forma totalmente gra-tuita, foram de “Escrita Fiscal e/ou Departa-mento Pessoal” e promovidos pelo Sindica-to em parceria com a Associação PROJOV de Alphaville - Centro de Apoio e Aperfei-çoamento Profissional, o Camp Pinheiros e com o CAT - Centro de Apoio ao Trabalho Luz, da Prefeitura de São Paulo.

O diretor social do Sescon-SP, Demétrio Cokinos, em nome do presidente Sérgio Approbato Machado Júnior, agradeceu a presença de todos e direcionou seu agrade-cimento aos pais. “Quero cumprimentar os pais. Eles são a origem de tudo e passaram a base dos princípios através da família, esse

PROJETO SOCIAL REALIZA MAIS UMA FORMATURA EM SUA SEDE E A PRIMEIRA NA CIDADE DE SÃO CAETANO DO SUL

“Sou um exemplo de brasileiro que começou nos bancos das escolas públicas e conseguiu, depois de muito trabalho e dedicação, chegar a Brasília e ser uma autoridade que faz leis”, João Eduardo Dado Leite de Carvalho, deputado federal

Ação social “Desenhando o Futuro” formou sua 34a turma Formatura da 35a turma da ação “Desenhando o Futuro”, a primeira na cidade de São Caetano do Sul

é motivo de vocês estarem aqui começando uma nova etapa da vida e procurando uma oportunidade profissional”. Cokinos tam-bém citou um ditado chinês: “Toda grande caminhada começa com o primeiro passo, e isto vocês já fizeram. Parabéns e sucesso a todos”, disse.

O paraninfo dessa turma foi o deputado federal João Eduardo Dado Leite de Car-valho, que atua como coordenador Geral da Câmara dos Deputados da Frente Par-lamentar Mista por um Sistema Tributário Nacional Justo e é presidente da Frente Par-lamentar de apoio às Entidades de Promo-ção da Integração ao Mercado de Trabalho.

Em sua fala, ele revelou que, assim como os jovens presentes, realizou a sua forma-ção em escolas públicas. “Através do estudo eu consegui ter um futuro melhor. Então, posso dizer que daqui podem sair muitos deputados e deputadas. Sou um exemplo de brasileiro que começou nos bancos das es-colas públicas e conseguiu, depois de muito trabalho e dedicação, chegar a Brasília e ser uma autoridade que faz leis”. O deputado federal deixou uma mensagem de confiança para os presentes. “Em qualquer lugar que estejamos devemos dar o melhor e sermos solidários e fraternos, pois é isso o dife-rencial de um País de sucesso. E vocês jo-vens, com certeza, são parte do sucesso do

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RESPONSABILIDADE SOCIAL

“Por iniciativas como esta que nossa cidade é número um

em índice de desenvolvimento humano. A educação dos

munícipes é uma de nossas prioridades”, Paulo Pinheiro,

prefeito de São Caetano do Sul

Em seguida, o presidente do Sescon-SP nas gestões 2007-2009 e 2010-2012, José Maria Cha-pina Alcazar - que no evento representou o desembargador, diretor da Escola Paulista da Magistratura do Tribunal de Justiça de São Paulo, Armando Sérgio Prado de Toledo – deu um recado aos formandos. “Que esta semente que está sendo lançada e semeada possa fazer a diferença no futuro desse País, pois ele está nas mãos de vocês. É preciso acreditar sempre na ética, nos valores e princípios morais e nunca se espelhar nos maus exemplos. Existe muita gente boa nesse País e posso dizer a vocês que a grande maioria representa a ética e a dignidade, parabéns pela conquista”, afirmou.

O presidente do Sescon-SP na gestão 1975-1978, Hatiro Shimomoto, que já foi deputado estadual, prestigiou os alunos e contou um pouco sobre a sua trajetória educacional e profis-sional, deu conselhos e parabenizou os alunos.

Na cerimônia também esteve presente o presidente do Sescon-SP na gestão 1990-1993, Iri-neu Thomé, que representou o presidente da Fenacon, Valdir Pietrobon.

SÃO CAETANO DO SUL FORMA A 35a TURMA DO PROJETONo dia 15 de agosto, o Sescon-SP realizou pela primeira vez a formatura da ação social “Desenhando o Futuro” na cidade de São Caetano do Sul, em parceria com a Prefeitura da cidade. Essa foi a 35a formatura do projeto, que foi criado em 2007, e ofereceu oportunidade para os jovens com idade entre 16 e 17 anos que buscam entrar no mercado de trabalho.

O presidente do Sescon-SP e da Aescon-SP, Sérgio Approbato Machado Júnior, foi repre-sentado na ocasião pelo diretor da Associação, Elcio Valente, que manifestou a satisfação da Entidade em realizar o projeto junto com a Prefeitura de São Caetano do Sul e destacou a grande demanda dos segmentos de Escrita Fiscal e Departamento Pessoal no mercado de trabalho. “Nestas áreas não há crise de desemprego, portanto, os formandos saem daqui com um excelente diferencial competitivo”, destacou o diretor.

O prefeito de São Caetano do Sul, Paulo Pinheiro, comentou os esforços da administração municipal na área educacional e da parceria bem-sucedida com o Sindicato. “Por iniciativas como esta que nossa cidade é número um em índice de desenvolvimento humano. A educa-ção dos munícipes é uma de nossas prioridades”, apontou.

Na opinião do secretário de Desenvolvimento Econômico e Relações de Trabalho de SCS, Fran-cisco Soeltl, a responsabilidade social e a solidariedade são primordiais na conjuntura pública. “Só desta forma podemos construir uma cidade e um País mais justos e mais humanos”, ressaltou.

O paraninfo da 35ª edição foi o empresário contábil Ary Silveira Bueno. Ele deu dicas aos alunos de como se obter sucesso profissional e pessoal. “Tenham garra, corram atrás de seus objetivos e cultivem o hábito da leitura”, destacou.

O evento também teve as presenças do coordenador da Comissão de Responsabilidade So-cial do Sescon-SP, Salvador Strazzeri, e do presidente do Sescon-SP na Gestão 1975-1978,

Hatiro Shimomoto.

Strazzeri não escondeu seu orgulho e o da Entidade em ver a expansão do projeto pelo Estado de São Paulo. “Esperamos que seja a primeira de muitas formaturas aqui na cida-de”, disse o empresário contábil. Para Shi-momoto, “com este certificado se inicia um caminho de sucesso”, afirmou.

Em nome do Núcleo de Contadores, Ulis-ses Gonçalves também levou uma mensa-gem aos formandos. “Parabéns a todos pela conquista e nunca entrem na zona de con-forto”, disse.

Ao término da solenidade, autoridades, formandos e familiares puderam conferir a uma apresentação do Grupo Up Trix, de dança de rua.

Prestigiaram também o evento o diretor Re-gional do Sescon-SP Grande ABC, Daniel Zocarato; o presidente da Aescon Grande ABC, José Cardoso da Silva; o vice-diretor Financeiro do Sindcont-SP, Antonio Sofia; a delegada do CRC SP em São Caetano do Sul, Ofélia Aparecida Moraes Souza Lima; o coordenador da Comissão do PQEC, Hum-berto Batella; e os membros da Comissão de Responsabilidade Social do Sescon-SP, Ma-noel de Oliveira Maia e Rinaldo Carneiro.

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GESTÃO

O empresário, no entanto, não pode se ater apenas ao menor custo, tendo em vista que o terceiro representará a sua marca. Uma das questões a ser considerada é a qualidade do serviço prestado pelo terceiro; a apresentação dos funcionários da terceirizada; a qualida-de do atendimento ao cliente, caso a atividade envolva este contato; e, principalmente, a idoneidade da contratada no mercado.

Além de redução de custos, outro ganho com a terceirização é a diminuição de erros de atividades internas, além de mais rapidez nas informações, melhor controle das atividades e quadro mais qualifi-cado nas funções a ser executadas. “A Contabilidade é uma das áreas precursoras na terceirização. Hoje, se uma empresa tiver que com-por um corpo interno de técnicos contábeis terá um valor elevadíssi-mo, principalmente para manter essa equipe atualizada. Uma equipe boa custa caro, o que pode inviabilizar o negócio. Já se o pessoal não é tão bom, a empresa pode ter problemas sérios no futuro”, adverte Sérgio Approbato Machado Júnior, presidente do Sescon-SP.

CUIDADOSMas mesmo com todas essas vantagens, é preciso ter muito cuidado na hora de se fechar um contrato de terceirização, tanto pelo lado do prestador do serviço quanto pelo contratante. Isso porque a pre-missa básica no segmento para o regresso daquilo que foi aplicado é de que o acordo seja positivo para os dois lados.

A insatisfação de um dos envolvidos – ou de ambos – pode levar ao colapso do relacionamento a médio e longo prazo e prejudica os negócios. Vagner Jaime Rodrigues recomenda que os acordos fir-mados sejam flexíveis e permitam mudanças ao longo do processo, para que não emperrem a adoção das melhores práticas existentes no segmento.

O presidente do Sescon-SP também alerta para a necessidade de es-colha de empresas idôneas e bem conceituadas. “É preciso visitar a empresa e sentir se ela se preocupa em se especializar e se manter atu-alizada”. E para as empresas que desejam atuar no mercado de terceiri-zação, Approbato alerta: “é preciso analisar bem o cliente e ver se ele é organizado e se tem a intenção de ter tudo controlado. Nosso grau de responsabilidade é muito grande, e se o empresário não tem essa visão de crescimento pode se tornar uma grande dor de cabeça”.

PRÁTICA PODE LIVRAR A EMPRESA DE PERDER TEMPO COM ATIVIDADES ACESSóRIAS E SE CONCENTRAR NO SEU OBJETIVO PRINCIPAL

“A CONTABILIDADE É UMA DAS ÁREAS PRECURSORAS NA TERCEIRIZAÇÃO. HOJE, SE UMA EMPRESA TIVER QUE COMPOR UM CORPO INTERNO DE TÉCNICOS CONTÁBEIS TERÁ UM VALOR ELEVADíSSIMO, PRINCIPALMENTE PARA MANTER ESSA EQUIPE ATUALIZADA”, Sérgio ApprobAto MAchAdo Júnior, preSidente do SeScon-Sp

A pesquisa/2012 do Sebrae Nacional sobre empreendedorismo mostrou que a proporção dos brasileiros que almeja ter um negócio próprio é de 43,5% da população economicamente ativa. É um índi-ce significativamente maior do que os 24,7% que desejam fazer car-reiras como funcionários de outras organizações. “Não é sem razão, portanto, que, em um ranking de 67 países, o Brasil ocupe o quarto lugar quanto ao número de empreendedores. São 37 milhões de pes-soas que já possuem um negócio ou realizaram alguma ação, nos meses anteriores à pesquisa, visando ao desenvolvimento de uma empresa própria”, escreveu, em artigo, Vagner Jaime Rodrigues, mestre em contabilidade, professor universitário e sócio da TG&C - Trevisan Gestão & Consultoria e da Efycaz Trevisan - Aprendiza-gem em Educação Continuada.

Um atalho para o sucesso dessas novas empresas pode ser a tercei-rização de atividades, que pode livrar a empresa de perder tempo com atividades acessórias e se concentrar no seu objetivo principal. Porém, a transferência de atividades para outras empresas exige cui-dados ou o trabalho terceirizado pode acabar trazendo mais proble-mas que benefícios.

Em primeiro lugar, deve estar claro para o micro e pequeno empresário que a atividade a ser terceirizada não pode ser aquela que está registrada como atividade fim da empresa. A legislação proíbe essa prática.

O critério para terceirizar ou não exige uma observação cuidadosa da em-presa. A pergunta que norteia a decisão é: há alguma atividade, que não é atividade fim, que está consumindo muito tempo, muitos recursos?

TERCEIRIZAÇÃO + EFICIÊNCIA: DOBRADINHA QUE REDUZ CUSTO E AUMENTA A COMPETITIVIDADE

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TECNOLOGIA

de de marcar mais de uma alternativa. Os resultados apontam que 73,2% das companhias entrevistadas acredita ser possível detectar e resolver problemas de consumidores por meio dessas ferramentas.

Já 71,8% das organizações consultadas afirma que as mídias so-ciais possibilitam analisar de que forma a marca é percebida. Outro objetivo, assinalado por 54,9% das companhias pesquisadas, é a de utilizar essas mídias para acompanhar ações da concorrência. Além disso, 52,1% dos respondentes disse ser possível analisar a repercussão das publicações de imprensa sobre a empresa e 46,5% afirma que as redes sociais também permitem reconhecer promo-tores e detratores da marca.

OBSTÁCULOSPor meio do levantamento, a Orbium ainda procurou identificar possíveis obstáculos para que as companhias apostem em monito-ramento nas redes sociais. A amostra aponta que 45,1% das orga-nizações pesquisadas considera a falta de um processo automati-zado como empecilho. Já 32,4% alega falta de verba para investir nessa área.

Os resultados também indicam que 21,1% dos respondentes acre-dita que haja falta de mão-de-obra especializada para exercer a função e 15,5% considera que ainda há falta de conhecimento so-bre o assunto. Curiosamente, 33,8% das empresas entrevistadas afirma que não enxergam nenhum obstáculo para que invistam nas mídias sociais.

SEGUNDO PESQUISA, 45,1% DAS ORGANIZAÇÕES CONSIDERA A FALTA DE UM PROCESSO AUTOMATIZADO COMO OBSTÁCULO PARA APOSTAR NAS REDES SOCIAIS

As empresas brasileiras estão dispostas a investir nas redes sociais. A variação está, apenas, no tempo em quem as ações das organiza-ções migrarão para esta mídia, constou pesquisa feita pela Orbium, empresa especializada no desenvolvimento e na comercialização de softwares para Contact Center. Sob o tema “CRM e Redes So-ciais”, o levantamento foi feito junto a 156 companhias no País com o objetivo de identificar seus anseios e metas em relação à gestão da marca/produtos nas mídias sociais.

Organizações de diversos segmentos, com representantes dos setores de serviços, financeiro, tecnologia, comunicação, varejo, benefícios, transportes, automotivo, seguros, imóveis, utilidades, indústria, call center e telecom, foram ouvidos no mês de agosto. Pouco mais de 70% das organizações disse que pretende investir em ações nas redes sociais imediatamente, enquanto 22,5% tem intenção de apostar nesse nicho, mas não a curto prazo. A mino-ria, representada por 7,1% dos entrevistados, garante que não tem interesse em investir nessas mídias.

Quando questionadas se já realizaram monitoramento de suas mar-cas nas redes sociais, 57,1% respondeu que sim, de forma manual, e 22,9% já o fez de forma automatizada. Nesse contexto, 52,1% das organizações entrevistadas considera muito importante o monitora-mento de sua imagem na internet, 43,7% classifica como importante e apenas 4,2% acredita que esse trabalho seja irrelevante.

CAMPANHASAlém disso, 47,9% das empresas pesquisadas disse que realiza ou já realizou campanhas nas redes sociais e 42,3% afirmou que nun-ca fez, mas tem interesse. Somente 9,8% das companhias consul-tadas respondeu que não promoveu ações nas redes sociais e que iniciativas dessa natureza não constam de seus planos. Sobre a possibilidade das redes sociais gerarem insights para as empresas, 53,5% das entrevistadas acredita que elas podem sim contribuir com o negócio.

A pesquisa também questionou as empresas sobre os benefícios do investimento em redes sociais. A pergunta oferecia a possibilida-

OS OBJETIVOS DAS EMPRESAS BRASILEIRAS NA GESTÃO DAS REDES SOCIAIS

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CARREIRA

fissional lembra que o networking é muito importante, mas que a tecnologia agora per-mite que se faça contatos de outra manei-ra. “A Internet oferece um grande número de possibilidades, a começar pelas redes sociais”. Porém, ele alerta para os desafios trazidos, pois “muitos profissionais que utilizam a Internet são vítimas de tiros que saem pela culatra quando não sabem utilizar o meio da maneira correta. O spam, que às vezes é chamado erroneamente de ‘internet marketing’, é um exemplo disso. Meu fil-tro de e-mails está vacinado para bloquear milhares de remetentes de spam, muitos profissionais que pensam estar oferecendo seus serviços na verdade estão falando so-zinhos”, diz.

Outro erro relatado é o de usar as redes so-ciais para fazer propaganda de negócio ou de serviços. “Não é assim que se cria uma boa imagem. As redes sociais podem até ser utilizadas para eventualmente comunicar algum serviço, mas isso depois que o profis-sional já criou a marca de alguém disposto a ajudar as pessoas”, fala.

comprometido pela incapacidade de articu-larmos da maneira correta aquilo que pre-tendemos dizer”, declara.

HABILIDADES E DICASSegundo Persona, uma das principais ha-bilidades de um bom comunicador é saber traduzir seus pensamentos e ideias na forma de conceitos adequados a cada público. No caso dos empresários contábeis, ele indica que “os jargões técnicos podem ter seu lu-gar para uma audiência com formação seme-lhante, mas de nada valem para tratar com clientes leigos. Para estes, falar difícil pode dar a impressão de soberba, além de não fa-zer sentido”, ensina.

Para o professor, é preciso que se desen-volva uma percepção adequada à comuni-cação em diferentes ambientes e com dife-rentes públicos. Além disso, o profissional deve sempre podar ao máximo o palavre-ado para utilizar apenas o que for estrita-mente necessário. Uma boa técnica é levar na manga histórias e casos para tornar um diálogo mais interessante. Com isso, qua-tro dicas podem ser utilizadas para a me-lhorar a comunicação.

“Somos condicionados desde pequenos a valorizar histórias contadas. A grande au-diência das novelas está aí para confirmar que isto é verdade. Portanto, se eu fosse re-velar em poucas palavras o segredo de uma comunicação eficaz, diria: conte histórias, faça analogias, use de parábolas e crie me-táforas”, revela.

NETWORkING E TECNOLOGIAO especialista em desenvolvimento pro-

ESPECIALISTA EM DESENVOLVIMENTO PROFISISONAL REVELA OS DESAFIOS E AS HABILIDADESDE NECESSÁRIAS PARA UMA BOA COMUNICAÇÃO

Pode parecer fácil, mas nem todos possuem uma boa comunicação. O especialista e professor de estratégias de comunicação e marketing, Mario Persona, relaciona a co-municação com aprender a nadar e lamenta que nem todo profissional percebe a impor-tância da comunicação para a carreira. “Toda criança aprende a nadar o básico, estilo ‘ca-chorrinho’, e se dá por satisfeita. Quando chega à idade adulta ainda nada do mesmo jeito ou talvez arrisque algumas braçadas de-sengonçadas, mas fica óbvio para qualquer observador que aquilo não é nadar; é apenas permanecer na superfície”, comenta.

Persona atribui as falhas de comunicação à falta de aprimoramento da comunicação oral, escrita e visual. Para o especialista, como aprendemos a nos comunicar desde cedo, acabamos por achar que não se tem mais nada a ser desenvolvido nesse sentido.

“Tudo vai bem até sermos convidados para ‘nadar em público’, isto é, fazer uma apre-sentação diante de uma audiência que é ca-paz de perceber nossa insegurança e a preca-riedade de nossa comunicação. É nessa hora que todo o conhecimento técnico pode ficar

CONHEÇA 4 DICAS PARA TORNAR A COMUNICAÇÃO MAIS EFICAZ NA CARREIRA

“Os jargões técnicos podem ter seu lugar para uma audiência com formação semelhante, mas de nada valem para tratar com clientes leigos. Para estes, falar difícil pode dar a impressão de soberba, além de não fazer sentido”, Mario Persona, especialista e professor de estratégias de comunicação e marketing

4 DICAS PARA SE COMUNICAR BEM

1. Conte histórias. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2. Faça analogias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3. Use de parábolas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4. Crie metáforas

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OPINIÃO

para urgências, isso vai te prejudicar mais cedo ou mais tarde. Um exemplo clássico pode ser observado quando a pessoa fica o dia inteiro em reuniões, mas tinha planejado também umas seis tarefas para fazer . Em que horário ela irá fazer isso? Vai roubar tempo pessoal? Um dia ou outro tudo bem, o problema é quando isso se torna um hábito. Planeje, mas com bastante consciência das suas capacidades de execução e de equilíbrio.

4. ERRAR NA ÁGUA E ALIMENTAÇÃONos últimos anos, devido ao livro “Equilíbrio e resultado – Por que as pessoas não fazem o que deveriam fazer?” e a algumas pesquisas que estou participando, descobri como coisas simples fazem a diferença. Tomar mais água ao longo do dia ajuda na sua concentração, no seu foco e execução. A quantidade ideal, eu não posso dizer, cada um tem uma necessidade específica, afinal, até água em excesso faz mal. Outra questão é a alimentação. Aquela história de comer de três em três horas realmente é muito funcional, ajuda tanto quanto a água. Se não acredita faça um teste: durante dez dias, deixe uma garrafa de água e algo saudável para comer ao longo do dia. Veja a diferença de ter esse bom hábito e de não tê-lo.

5. NÃO APROVEITAR O TEMPO QUE PARECE INÚTILO trânsito não está fácil em quase nenhuma das cidades brasileiras, temos também diversos momentos de espera em clientes, consultórios, filas etc. Enfim, temos um monte de tempo em que teoricamente não poderíamos fazer nada, mas se pararmos para pensar ele pode ser muito útil. Aproveite todos esses momentos. No carro, por exemplo, você pode comprar áudio livros, CDs de curso de inglês, espanhol ou até mesmo baixar o MP3 de vídeoaulas que você ia ver pela Internet para ouvir no carro. Você pode andar com um caderninho ou tablet e na sala de espera do médico começar a rascunhar os passos do seu objetivo.

Sempre temos algum tempo que parece desperdiçado. Precisamos começar a observar e encaixar algo produtivo neles. Portanto, pla-neje o necessário, separe tempo para você, tenha uma vida saudável e aproveite todos os momentos. Tenha tempo para realizar suas ta-refas e para aproveitar a vida.

CINCO ATOS QUE IMPEDEM VOCÊ DE TER MAIS TEMPO

CHRISTIAN BARBOSA

Maior especialista no Brasil em administração de tempo e produtividade, é CEO da Triad PS, empresa multinacional especializada em programas e consultoria na área de produtividade, colaboração e administração

do tempo. Ministra treinamentos e palestras para as maiores empresas do país e da Fortune 100. Autor dos livros A Tríade do Tempo; Você, Dona do Seu Tempo; e Estou em Reunião; e co-autor do Mais Tempo,

Mais Dinheiro. Sua mais nova obra: Equilíbrio e resultado – Por que as pessoas não fazem o que deveriam fazer?www.triadps.com.br e www.maistempo.com.br

Podemos, muitas vezes, acabar o dia com uma percepção adversa do tempo, seja porque tudo passou rápido demais ou porque não conseguimos realizar todas as nossas tarefas. Isso pode ser um re-flexo de que perdemos o controle, o que prejudica nossa gestão do tempo. Mudar esse cenário não é uma tarefa impossível, é preciso fazer uma análise de tudo que está nos atrapalhando e elaborar um planejamento para melhorar estes pontos. Para te ajudar a adminis-trar o seu dia, fiz uma lista com cinco atos que podem impedi-lo de ter mais tempo:

1. ACHAR QUE NÃO TEM TEMPOTudo é uma questão de percepção em nosso cérebro. Se ficar alardeando para todo mundo que está correndo, que não tem tempo ou que vive estressado, esse será seu padrão de realidade. Se você quer começar a ter mais tempo, mude, primeiro, a forma como expressa isso no seu dia a dia. Você perceberá que tem tempo sim, mas não enxerga isso porque acaba se bloqueando. Experimente, durante os próximos dez dias, mudar o discurso e observar com mais propriedade os momentos que tem para você.

2. NÃO TER TEMPO PARA VOCÊSe não tenho tempo para nada, como posso ter tempo para mim? Essa é a questão. Se você não se colocar na sua agenda, o que vai acontecer é que a energia, disposição e motivação que você possui serão drenadas. A consequência disso é a perda de foco, produtividade e concentração para executar as atividades diárias. Quando estiver mais esgotado e cheio de atividades, acrescente em sua agenda algo que só você pode fazer pelo seu bem-estar: um esporte, um hobby, uma meditação, um filme etc.

3. PLANEJAR DEMAISQuem planeja demais acaba perdendo a flexibilidade, a espontaneidade e a liberdade. Pla-nejar é fundamental, essencial e algo que você deve fazer constantemente, porém se você lota sua agenda, se não tiver antecipação de eventos, se não deixar buracos para você ou

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meros vândalos e baderneiros, ao inseri-los no ciclo de protestos do final dos anos 90, quando o grupo ganhou visibilidade nas ma-nifestações contra a Organização Mundial do Comércio, em Seattle (a Batalha de Seattle/1999) e, em Gênova (2001), quando morreu o primeiro ativista do movimento antiglobalização, Carlo Giulia-ni. Na moldura brasileira, porém, a indignação do grupo não tem como lastro um episódio de envergadura nem o pano de fundo de profunda crise econômica, como a que abalou Nações em 2008. O movimento Ocuppy Wall Street, lembre-se, tinha como foco pro-testos contra a desigualdade econômica, a influência de empresas e bancos no governo americano, sob a tessitura da crise financeira internacional. A situação deflagrou movimentos congêneres nos países assolados pela borrasca financeira. Por aqui, o conceito dos black-blocs entra mais na esfera de barbárie, convergindo para o que Elias Canetti, no clássico Massa e Poder, classifica como malta: “um grupo de homens excitados que nada desejam com maior veemência do que ser mais; o que lhes falta de densidade real suprem por in-tensidade”. A falta de discurso é suprida pela estética da destruição.

Não se trata de proibir manifestações, mas de obedecer aos dispo-sitivos constitucionais, principalmente o inciso IV do artigo 5º da CF, que estabelece: “é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato”; a este se segue a regra do inciso XVI: “to-dos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independente de autorização, desde que não frustrem

A MARÉ DOS MASCARADOS

GAUDÊNCIO TORQUATO

Jornalista e professor titular da USP, é consultor político e de comunicação Twitter@gaudtorquato

A democracia é o governo do poder visível. Sob sua tutela, “nada pode permanecer confinado no espaço do mistério”, ensina Nor-berto Bobbio. A lição é oportuna na atual quadra em que vive o país, caracterizada por mobilização de grupos e setores, dentre os quais o contingente que se auto intitula de black-blocs, formado por pesso-as que atuam de forma brutal, construindo barricadas, depredando lojas e monumentos, enfrentando a polícia, em aparente demonstra-ção de que a revolta tem como foco o Estado e os símbolos clássicos do capital, a partir da concentração de riquezas e das instituições que encarnam tal representação, como bancos. A crescente onda de violência puxada por esse grupamento, além do evidente refluxo que produz no apoio aos eventos de rua que, há dois meses, agitam a vida nacional, deixa transparecer uma crise de autoridade. O Estado não tem demonstrado competência para fazer cumprir a lei, seja por leniência, fechando olhos para o vandalismo, seja por receio de que a força policial puxe para baixo a imagem já negativa de seus gover-nantes, ou, ainda, por falta de qualificação do aparelho policial para lidar com uma nova ordem social. O fato é que o descontrole fica patente, ensejando, a cada nova manifestação, atos cada vez mais virulentos. Imagine-se o efeito bola de neve, se a criminalidade cres-cente não receber um basta.

A par das motivações que estão por trás de suas ações diretas e tru-culentas, é inegável que os black-blocs afrontam a lei e rompem a textura do Estado de Direito. Pode-se até argumentar que não são

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outra reunião convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente”. Fica patente que as másca-ras cobrindo as feições dos militantes lhes conferem a condição de anônimos, enquanto outros pré-requisitos da ordem são despreza-dos, como a atitude pacífica, o espírito desarmado, o dano aos pa-trimônios público e privado, o direito de outros de irem e virem. A visibilidade e a transparência devem integrar o caráter público do poder do Estado, na medida em que constituem dispositivos para distinguir o justo do injusto, o lícito do ilícito, o certo do errado, a cidadania ativa de maltas oportunistas. Se portam demandas legíti-mas de comunidades, se iluminam as consciências com as luzes do civismo e da ética, por que agir sob disfarce? Que coragem é esta, repartida entre pernas e braços que funcionam como aríetes de ferro e aço e feições protegidas com lenços pretos?

Tentemos entender a inclinação civilizatória pela violência. Orte-ga Y Gasset chegou a sinalizar a propensão das massas para a sub-versão, fruto do que chamava de era das nivelações: “nivelam-se as fortunas, nivela-se a cultura entre as diferentes classes sociais, nivelam-se os sexos e até os continentes”. Vejam só. O filósofo es-panhol fez tal peroração no final da segunda década do século passa-do, quando descreveu o homem-massa, com sua vida sem peso nem raiz, “deixando-se arrastar pelas correntes”, sem resistir aos rede-moinhos que se formam nas artes, na política ou nos usos sociais. Pois bem, apesar dos ganhos civilizatórios em quase todas as frentes a serviço da vida humana, particularmente nos campos da educação

e saúde, as mais perversas formas de barbárie têm se desenvolvido nos intestinos do Estado moderno. E pior é ver que a democracia tem fracassado na promessa de debelar o poder invisível que se in-crusta em todos os quadrantes do planeta, sob a forma da quebra da lei e da ordem, das ondas da vertiginosa criminalidade, do declínio dos valores morais e cívicos, dos conflitos étnicos e religiosos, do incremento dos negócios das drogas e das armas, enfim, do esvane-cimento dos elementos básicos da civilização. O que mudou na es-sência do discurso de Gasset? Piorou. Na esfera do homem-massa, apenas mudou a dimensão. Antes integrado às vastas multidões que se deixavam levar ao sabor das correntes, hoje a pessoa se refugia em núcleos de referência, organizados pela cadeia de especialização que a sociedade foi impelida a buscar na esteira do progresso técnico.

A foto do presente flagra a violência dos caras pretas. A legenda, porém, é a mesma que Nietzsche gritou daquele penhasco de Enga-dine, nos Alpes suíços: “vejo subir a preamar do niilismo”.

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QUALIDADE DE VIDA

PESQUISA COM 15 MIL PESSOAS REALIZADA PELO PROGRAMA ‘MEU PRATO SAUDÁVEL’, DO HC E INCOR, APONTOU QUE DOIS TERÇOS DOS AVALIADOS ESTÁ ACIMA DO PESO IDEAL

Uma pesquisa realizada pelo Programa “Meu Prato Saudável”, ini-ciativa do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP e do Incor (Instituto do Coração), unidades da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, em parceria com a LatinMed Editora em Saúde, apontou que 29% das pessoas que circula pela cidade de São Paulo são obesas.

A equipe do programa fez a avaliação nutricional de 15 mil partici-pantes, dos quais 12,1 mil mulheres e 3,9 mil homens, em mutirões de promoção da saúde promovidos no último trimestre de 2012 em estações do Metrô, no Parque Ibirapuera e no chamado Quadriláte-ro da Saúde, onde fica o complexo do HC-FMUSP.

Do total de pessoas avaliadas, 19% tinha obesidade grau 1 (forma mais leve), 7,2%, obesidade grau 2 e 2,7% a obesidade grau 3 ou obesidade mórbida. Além disso, 37,4% dos participantes da pesquisa tinha sobrepeso, totalizando 66,4% de pessoas acima do peso ideal.

Entre as mulheres 35,8% estava com sobrepeso e 30,1% era obe-sa, totalizando 65,9% de pessoas do sexo feminino acima do peso considerado ideal. Já entre os homens havia 44,2% com sobrepeso e 23,9% de obesos.

O sobrepeso é estabelecido quando o IMC (Índice de Massa Cor-

OBESIDADE ATINGE QUASE 30% DOS PAULISTANOS

pórea), relação entre peso e altura, é de 25 até 29,9. A partir de 30 de IMC a pessoa é considerada obesa.

“Tanto o sobrepeso quanto a obesidade elevam os riscos de doenças crônicas, como cardiopatias, diabetes e colesterol elevado, e estão diretamente associados à alimentação inadequada e ao sedentaris-mo”, explica a médica Elisabete Almeida, diretora-executiva do Pro-grama “Meu Prato Saudável”.

Durante os mutirões os profissionais do programa distribuíram aos participantes cartilhas sobre alimentação saudável e realizaram di-nâmicas de montagem de prato com alimentos em resina e jogo em tablet com transmissão em plasma, pelo qual as pessoas “puxavam” os alimentos que normalmente comem. PROJETOA ideia “Meu Prato Saudável” é mudar, sem muitas restrições ou die-tas sacrificantes, os hábitos alimentares da população, por meio de orientações de como se alimentar de forma saudável em todas as refei-ções do dia, e assim, manter um peso saudável ou até mesmo reduzi--lo, evitando, desta forma, doenças relacionadas à má alimentação.

Um prato saudável deve conter porções que contemplem carboidra-tos, proteínas, lipídeos, fibras, vitaminas e minerais. Assim, deve-se preencher metade do prato com verduras e legumes (crus e cozi-dos), variando bastante a qualidade dos legumes e verduras, ingerin-do alimentos de cores diferentes.

Para a outra metade, coloque 1/4 de alimento rico em proteínas (carne de boi, frango, peixe, ovos, com pouca gordura), que pode ser complementada com leguminosas (feijão, grão de bico, soja, len-tilha); e o outro 1/4 com alimentos ricos em carboidratos, de prefe-rência em sua forma integral, rico em fibras (arroz, massas, batatas, mandioca, mandioquinha, farinhas).

A meta do programa é alcançar toda a população brasileira até a Copa do Mundo de 2014. A iniciativa será levada a outros estados brasileiros, como o Rio de Janeiro.

PERFIL DA OBSIDADE NO BRASIL

37,4% SOBREPESO

2,7% A OBESIDADE GRAU 3 OU OBESIDADE MóRBIDA

33,7 PESO NORMAL

7,2%, OBESIDADE GRAU 2

19% OBESIDADE GRAU 1 (FORMA MAIS LEVE)

Fonte: Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP e do Incor (Instituto do Coração)

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TIRA-TEIMA

1. EM QUAIS CASOS A DEPRECIAÇÃO DE UMA AERONAVE PODE SER CONSIDERADA DEDUTÍVEL PARA FINS DE IRPJ E CSLL?Thomson Reuters FISCOSOFT: Se o uso da aeronave é necessário para os serviços ligados à atividade da empresa, seus gastos constituirão cus-tos e assim, dedutíveis da base de cálculo do imposto de rendaPor outro lado, poderão constituir despesas operacionais, os gastos e a depreciação se a sua utilização tiver apenas a finalidade de trans-porte não necessário para a atividade fim, mas utilizado na manu-tenção das atividades. Assim, desde que atendidas as condições do artigo 299 do RIR/1999, tais despesas podem ser deduzidas da base de cálculo do imposto de renda (arts. 299 e 305 do RIR/1999 e art. 25 da Instrução Normativa SRF nº 11/1996).

2. QUAL O TRATAMENTO APLICADO NO CASO DE PERDAS DE ESTOQUE POR DETERIORAÇÃO E VENCIMENTO DO PRAZO DE VALIDADE DOS PRODUTOS COMERCIALIZADOS?Thomson Reuters FISCOSOFT: As perdas por deterioração de produtos tor-nados inservíveis para a finalidade a que se destinam, normalmente verificadas em função da natureza das mercadorias comercializadas, em decorrência de sua exposição, transporte e manuseio como ob-jeto das transações de conta própria, constituem custos, desde que razoáveis e normais de acordo com a atividade do contribuinte, jus-tificando sua dedutibilidade na determinação do lucro real, quando são historicamente constantes e não cobertas por seguro. Quanto à normalidade das perdas deve ser levado em consideração a natureza do produto e outras circunstâncias que tenham ocorrido no trans-porte ou em seu manuseio que integrará o custo do bem comerciali-zado. Quanto à razoabilidade é considerado razoável aquilo que está conforme a razão, podendo confirmá-la a adoção de média levantada entre empresas que operam no mesmo ramo (art. 291 do RIR/1999). 3. A EMPRESA MATRIZ QUE SOFREU RETENÇÃO PREVIDENCIÁRIA PODERÁ COMPENSAR ESSE CRÉ-DITO NA FILIAL?Thomson Reuters FISCOSOFT: Sim. Se após a compensação efetuada pelo estabelecimento que sofreu a retenção restar saldo, este valor pode-rá ser compensado por qualquer outro estabelecimento da empresa cedente da mão de obra, inclusive nos casos de obra de construção civil mediante empreitada total, na mesma competência ou em com-petências subsequentes. Fundamentação: art. 60, § 4° da Instrução Normativa RFB n° 1.300/2012.

FIQUE DE OLHO! 4. OS MEMBROS DE UMA FAMÍLIA QUE TRABALHAM NA MESMA EMPRESA PODERÃO GOZAR FÉ-RIAS NA MESMA ÉPOCA?Thomson Reuters FISCOSOFT: Os membros de uma família que trabalham no mesmo estabelecimento ou empresa, terão direito a gozar férias no mesmo período, se assim o desejarem e se disto não resultar pre-juízo para o serviço. Fundamentação: “caput” e § 1º do art 136 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

5. ICMS/SP – QUAL PROCEDIMENTO DEVE SER ADOTADO NO CASO DE A MERCADORIA SER ENTRE-GUE DIRETAMENTE AO ARMAZÉM GERAL POR CONTA E ORDEM DO ADQUIRENTE, OBSERVANDO QUE AS TRÊS EMPRESAS ENVOLVIDAS NA OPERAÇÃO ESTÃO NO ESTADO DE SÃO PAULO?Thomson Reuters FISCOSOFT: Nos termos do artigo 12 do Anexo VII do RICMS/SP, na saída de mercadorias para entrega em armazém geral localizado na mesma unidade da Federação do estabeleci-mento destinatário, este será considerado depositante, devendo o remetente emitir Nota Fiscal contendo os requisitos exigidos e, especialmente:

a) como destinatário, o estabelecimento depositante;b) valor da operação;c) natureza da operação;d) local da entrega, endereço e números de inscrição no CACEAL e no CGC;e) destaque do ICMS, se devido.

Ressalta-se que o armazém geral deverá registrar a Nota Fiscal que acompanhou as mercadorias no Registro de Entradas, bem como, nela, apor a data da entrada efetiva das mercadorias, remetendo-a ao estabelecimento depositante.Já o estabelecimento depositante deverá:

a) registrar a Nota Fiscal na coluna própria do Registro de En-tradas, dentro de 05 dias, contados da data da entrada efetiva das mercadorias no armazém geral;b) emitir Nota Fiscal relativa a saída simbólica, dentro de 10 dias, contados da data da entrada efetiva das mercadorias no armazém geral, na forma do artigo 6° do referido Anexo, mencionando, ainda, o número e data do documento fiscal emitido pelo reme-tente;c) remeter a Nota Fiscal relativa a saída simbólica ao armazém ge-ral, dentro de 5 dias, contados da data da sua emissão.

Deve ficar claro que o armazém geral deverá acrescentar na co-luna “OBSERVAÇÕES” do Registro de Entradas, relativamen-te ao lançamento da Nota Fiscal que acompanhou as mercado-rias, o número, série e subsérie e data da Nota Fiscal emitida pelo depositante.

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SESCON EM PAUTA . ACONTECE Por Assessoria de Imprensa Sescon-SP

SINDAUTOESCOLA VISITA SESCON-SP PARA REAFIRMAR PARCERIAO presidente do SESCON-SP, Sérgio Approbato Machado Júnior, recebeu, em 8 de agosto, a visita do presidente do Sindicato das Auto Moto Escolas e Centros de Formação de Condutores no Estado de São Paulo (Sindautoescola), José Gue-des Pereira.Entre os assuntos em pauta, as lideranças reafirmaram o estreitamento e o rela-cionamento de anos das entidades na busca pela melhoria do ambiente de ne-gócios e para dar suporte às empresas representantes com relação a produtos de certificação digital.“Um bom relacionamento entre as entidades e estes trabalhos conjuntos nos fa-zem firmar parcerias de sucesso, visando a valorização e o apoio aos empreen-dedores”, frisou Sérgio Approbato, ao lembrar que o SESCON-SP está à disposi-ção do Sindautoescola.Já José Guedes Pereira destacou a parceria promissora com o SESCON-SP e a uti-lização da certificação digital para a formação de condutores. “Para atuarmos é necessário uma coleta biométrica”, disse ele, ao citar os frutos da parceria em to-do o Estado de São Paulo para a categoria.

SESCONS DO ESTADO DE SÃO PAULO APRIMORAM PARCERIAEm 6 de agosto, o presidente do SESCON-SP, Sérgio Approbato Machado Jú-nior, recebeu as visitas dos presidentes do SESCON Campinas e SESCON Tupã, respectivamente, Edison Ferreira Rodrigues e José do Carmo Bastos.O objetivo do encontro foi o alinhamento e o aprimoramento da parceria exis-tente entre os Sescons de São Paulo, visando o suporte e o fortalecimento das empresas de serviços contábeis de todo o Estado.A intenção é a ampliação dos trabalhos conjuntos, com a divulgação e aumen-to do leque de prestação de serviços ao segmento contábil e ao empreende-dorismo, envolvendo o Portal SESCONTECH, as opções de educação continu-ada e a aquisição de certificação digital para as regiões do Estado atendidas pelas entidades.

Os presidentes do SESCON-SP e do Sindautoescola

Edison Ferreira Rodrigues, Sérgio Approbato Machado Jr. e José do Carmo Bastos

Wilson Gimenez Jr. com o coordenador-geral do Congresso, Marcos Biasioli

SESCON-SP MINISTRA PALESTRA SOBRE SPED FISCAL NO XIV CONGRESSO BRASILEIRO DO TERCEIRO SETORCom o tema “Os novos desafios do terceiro setor na era das manifestações do movimento Levanta Brasil”, o XIV Congresso Brasileiro, realizado pela Econômi-ca Desenvolvimento Empresarial, propôs debates sobre o segmento com especia-listas das áreas de Direito, Auditoria, Contabilidade e Captação de Recursos, em 16 de agosto, no Hotel Intercontinental.O vice-presidente Administrativo do SESCON-SP, Wilson Gimenez Júnior, foi um dos destaques no quarto painel do dia, que discutiu “Mobilização de Recursos em prol do Terceiro Setor”. Em sua apresentação sobre SPED Fiscal voltado para o se-tor, o empresário frisou as evoluções tecnológicas e ferramentas de caças do fis-co, além da inversão de papéis no relacionamento fisco-contribuinte.Gimenez Jr. destacou a alta complexidade atrelada à legislação brasileira e as exigências fiscais e, principalmente, os cuidados na entrega da EFD Contribui-ções. “O momento é de arrumar a casa e fazermos uma atuação conjunta des-de o inicio da operação”.Participaram ainda do painel o coordenador-geral do Congresso, Marcos Biasioli, o jornalista e presidente do Instituto Filantropia e moderador do painel, Marcio Zeppe-lini, e os palestrantes Alexandre Munck, que apresentou o “Case de Sucesso na Arre-cadação e Distribuição de Recursos Internacionais”, e Ricardo Iung, que falou sobre “Case de Sucesso Internacional na Arrecadação e Distribuição de Bens”.

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SESCON EM PAUTA . ACONTECEPor Assessoria de Imprensa Sescon-SP

POR UM ESTADO MAIS COMPETITIVO E DESENVOLVIDOO diretor-administrativo da Investe SP, Paulo Capelotto, se reuniu com o presi-dente do SESCON-SP, Sérgio Approbato Machado Júnior, em 13 de agosto, na sede do Sindicato, no intuito de aprimorar os relacionamentos e firmar parceria no auxilio da criação de indicadores para o Estado de São Paulo, além de tra-tar dos debates nas Câmaras de Desburocratização e de Promoção à Competiti-vidade, entre outras.Segundo Capelotto, o Sindicato está sempre presente e atua ativamente com a agência paulista na busca por um Estado mais competitivo e desenvolvido. “Nos-sa ideia é verificar as ações que o Compete SP pratica em prol do incremento à competitividade e ao desenvolvimento das empresas paulistas”.Sérgio Approbato ressaltou que o SESCON-SP sempre lutou por projetos que vi-sem a simplificação, a redução da carga tributária e a melhoria do ambiente em-preendedor para as MPEs. “Todo projeto em favor de um País mais competitivo e menos burocrático tem nosso total apoio”, disse o líder setorial.A Investe São Paulo é um Serviço Social Autônomo, pessoa jurídica de direito pri-vado, sem fins lucrativos, de interesse coletivo e de utilidade pública, com o in-tuito de atrair investimentos para o estado e promover a competitividade da eco-nomia paulista.

PRESIDENTE DO CORINTHIANS FALA SOBRE O PAPEL DA CONTABILIDADE PARA O ESPORTEEm visita à sede do SESCON-SP no dia 13 de agosto, o presidente do Corin-thians, Mario Gobbi Filho, falou sobre a importância da contabilidade na respon-sabilidade fiscal de um clube de futebol, sobre a manutenção de uma base sólida para o sucesso de um time campeão, além da relevância de projetos sociais em prol de uma sociedade mais justa.Segundo Gobbi Filho, o clube tem investido na transparência, tendo em vista que os “donos” tem o direito ao acesso, ao controle e liberdade para questionar e dar sugestões. “São prestações de contas mensais, balanços, atos públicos e relató-rios de sustentabilidade divulgados anualmente”, disse.Outro ponto abordado pelo presidente do Corinthians foi a relevância dos proje-tos sociais encampados pelo clube, pelo SESCON-SP e demais segmentos. “Es-te é um dever de toda a sociedade e o Corinthians tem satisfação em cumpri--lo”, frisou ele.O presidente do SESCON-SP, Sérgio Approbato Machado Júnior, se disse feliz em receber Gobbi Filho e também o diretor de Finanças do Corinthians, Raul Corrêa da Silva. “Nossa Entidade está à disposição do clube para projetos em benefí-cio da sociedade”.

LIDERANÇAS DO SUDESTE SE REÚNEM EM MG PARA O CONGRESSO DO SINCOMÉRCIOO vice-presidente do SESCON-SP, Márcio Massao Shimomoto, representou o presidente Sérgio Approbato Ma-chado Júnior no 3° Congresso Regional do Sincomércio, realizado pela CNC - Confederação Nacional do Comér-cio de Bens, Serviços e Turismo, em parceria com a Fecomércio-MG, entre 7 e 9 de agosto em Ouro Preto, Mi-nas Gerais. O evento reuniu lideranças setoriais de todo o Sudeste do Brasil.Nos três dias de congresso, a programação abrangeu treinamentos e palestras abordando temas de interesse comum dos sindicatos brasileiros, entre eles “Cenário Econômico Mundial e expectativas para o Brasil”; “Plano Brasil Maior 2011-2014”; e “Avanços e desafios nas relações trabalhistas”.O encerramento do evento tratou do tema “Desafios - Como alcançaremos o futuro desejado”, que contou com as participações de Shimomoto, representantes da FENACON e de outros sindicatos.

Sérgio Approbato e Paulo Capelotto Raul Corrêa da Silva, Sérgio Approbato e Mario Gobbi Filho

O vice-presidente do SESCON-SP, Márcio Massao Shimomoto

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Apresentação realizada no auditório da RegionalPalestra ministrada por Terezinha Annéia

Jorge Segeti e Edson Sales

O tema foi conduzido pelo diretor do SESCON-SP, Benedicto David Filho

Evento realizado na Regional do SESCON-SP em Ribeirão Preto

SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA É TEMA DE PALESTRA EM MOGIPara apresentar e esclarecer as principais dúvidas so-bre a sistemática da substituição tributária e seus efeitos nas pequenas empresas, o SESCON-SP Re-gional em Mogi das Cruzes promoveu uma palestra sobre o assunto.A apresentação, realizada em 14 de agosto, foi co-mandada pela vice-presidente da AESCON-SP, Tere-zinha Annéia, e reuniu mais de 40 empreendedo-res contábeis.

HONORÁRIOS CONTÁBEIS EM DESTAQUE O diretor da AESCON-SP, Jorge Luiz Gonçalves Rodrigues Segeti, ministrou em 1º de agosto, na Associação Comercial de São Paulo Distrital São Miguel, a pales-tra “Formas de Apuração de Honorários Contábeis”. Realizada pelo SESCON-SP Sub-Regional Leste da Capital, o evento reuniu cerca de 50 empresários para dis-cussão sobre as diversas formas de prestação de serviços na área.O diretor do Sindicato na região, Edson Sales, agradeceu a presença de todos e reiterou a parceria entre o SESCON-SP e a ACSP para esclarecer empresários so-bre temas aplicados na rotina de trabalho. “Temos como prioridade nesta gestão o aprimoramento profissional e a educação continuada”, disse.Segeti falou sobre as principais características dos empresários contábeis no ge-renciamento de empresas, além das multitarefas exercidas pelos profissionais no atual cenário mundial. “Nosso principal desafio é gerenciarmos a falta de tempo. Por isso, temos que obter o melhor benefício com o menor custo”, explicou ele, ao sugerir uma definição de políticas de preços, de competição e competitividade.

MARÍLIA DEBATE QUESTÕES TRABALHISTASA cidade de Marília recebeu o advogado Cristia-no Gonçalves para ministrar a palestra “Legislação Trabalhista - Entendimentos atuais, criticas e ten-dências”, que esclareceu os principias pontos das leis e suas aplicações.Realizado em 1º de agosto pela Regional do SES-CON-SP na cidade, o evento contou com a partici-pação de 45 empresários e profissionais do seg-mento contábil.

SESCON-SP APRESENTA SOLUÇÕES DO PORTAL SESCONTECH NAS REGIONAISPara apresentar o Portal SESCONTECH, que traz um leque de serviços e soluções inteligentes de Tecnologia da Informa-ção para empresas de contabilidade e seus clientes, o SESCON-SP promoveu uma série de eventos em suas Regionais.Em 27 de agosto, a sócia e o gerente comercial da keep True, Camila Vidmontas e Renato Brunholi, estiveram na ci-dade de Guarulhos para apresentar as soluções em Gestão oferecidas aos associados do Sindicato. No dia 28 foi a vez dos empresários contábeis e empreendedores da Regional em São José do Rio Preto saberem mais sobre as solu-ções em gestão oferecidas pelo SESCONTECH. Em 29 de agosto, Camila Vidmontas esteve na cidade de Ribeirão Pre-to para falar sobre as facilidades do portal aos associados do SESCON-SP na região. Já em 2 de setembro, a Regional em São José dos Campos recebeu Renato Brunholi para demonstrar as ferramentas e serviços oferecidos pelo Portal.

NOVAS NORMAS CONTÁBEIS É ASSUNTO DE PALESTRA EM GUARULHOSO diretor do SESCON-SP, Benedicto David Filho, fa-lou sobre os procedimentos para as micro empresas e empresas de pequeno porte se adaptarem às nor-mas internacionais de contabilidade em palestra rea-lizada dia 31 de julho pela Regional do SESCON-SP em Guarulhos.A apresentação foi realizada no auditório da Regional e reuniu mais de 40 participantes.

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SESCON EM PAUTA . MÍDIAPor Assessoria de Imprensa Sescon-SP

SESCON-SP COMO FONTE DE INFORMAÇÃOEm 22 de agosto, o presidente do SESCON-SP, Sérgio Approbato Machado Júnior, foi entrevistado pela Rádio Bandeirantes AM de Porto Alegre, durante sua participação na 15ª Conecasp, em Gramado, para falar sobre o evento e as novidades dos mundos contábil e empresarial.Na entrevista, com cerca de dez minutos, o líder setorial destacou a grande partici-pação dos empresários em busca de atualização e renovação, sobre reforma tributá-ria, Simples Nacional e do otimismo com a criação da recente Secretaria da Micro e Pequena Empresa.Já no início do mês, nos dias 7 e 8, o SESCON-SP foi fonte para duas matérias do Di-ário do Comércio, a primeira sobre a Lei 12.683/12, que inibe a prática de lavagem de dinheiro no País. E a outra, um alerta sobre boletos falsos de cobrança.No dia 6, o Sindicato ganhou espaço no jornal DCI para falar sobre a implantação do eSocial - Sistema de Escrituração Fiscal Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas, mais um braço do Sistema Público de Escrituração Digital que entra em vigor em janeiro de 2014.No fim do mês, o artigo “O Monstro Indomável do Universo Tributário Brasileiro”, assi-nado pelo presidente do SESCON-SP, Sérgio Approbato Machado Júnior, que fala sobre a burocracia e os desafios ao empreendedorismo nacional, ganhou destaque em diver-sos espaços de opinião de veículos impressos e de internet de todo o País. Já o artigo “O Calvário da Produção”, também assinado por Sérgio Approbato Machado Júnior e que traça o panorama econômico e contábil atual, continua repercutindo na imprensa.

Para acompanhar o Sescon-SP na mídia acesse o site www.sescon.org.br.

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