revisao gramatical 2

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO/PROIND INSTITUTO DE LINGUAGENS DEPARTAMENTO DE LETRAS PET INDÍGENA/2011 APOIO LÍNGUA PORTUGUESA Milena Nicolas Varzacacou

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Page 1: Revisao gramatical 2

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO

PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO/PROINDINSTITUTO DE LINGUAGENSDEPARTAMENTO DE LETRAS

PET INDÍGENA/2011

APOIO LÍNGUA PORTUGUESA

Milena Nicolas Varzacacou

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REVISÃO GRAMATICAL 2

REGRAS DE PONTUAÇÃO

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Ponto ( . )

Para indicar o final de uma frase declarativa.

Lembro-me muito bem dele.

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Ponto ( . )

Para separar períodos entre si.

Fica comigo. Não vá embora.

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Ponto ( . )

Nas abreviaturas.

Av. V. Ex.ª R.

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Vírgula ( , )

Para separar elementos que você poderia listar.

João, Maria, Ricardo e Pedro foram almoçar.

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Vírgula ( , )

Para separar explicações que estão no meio da frase.

Mário, o moço que traz o pão, não veio hoje.

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Vírgula ( , )

Para separar o lugar, o tempo ou o modo que vier no início da frase.

1. Lá fora, o sol está de rachar!(lugar)

2. Semana passada, todos vieram.

(tempo)3. Geralmente, não gostamos de pessoas estranhas.

(modo)

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Vírgula ( , )

Para separar orações independentes.

Acendeu um cigarro, cruzou as pernas, estalou as unhas,

demorou o olhar em Maria.

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Vírgula ( , )

NÃO SE USA VÍRGULA!

Para separar sujeito e seu predicado.

João, gosta de comer batatas.

João gosta de comer batatas.

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Dois pontos ( : )

Para iniciar a fala dos personagens.

Então o chefe comentou:

- Está ótimo!

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Dois pontos ( : )

Para enumerações ou sequência de palavras que explicam ou resumem

ideias anteriores.

Meus amigos são poucos: Jorge, Ricardo e Alexandre.

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Dois pontos ( : )

Antes de citação.

Como já dizia Camões: “O amor é fogo que arde sem se ver”.

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Reticências ( ... )

Para indicar dúvidas ou hesitação de quem fala.

Sabe...eu queria te dizer que...esquece.

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Reticências ( ... )

Para indicar interrupção de uma frase deixada gramaticalmente

incompleta.

-Alô! João está?- Agora não se encontra. Quem

sabe se ligar mais tarde...

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Reticências ( ... )

Para indicar supressão de palavra(s) numa frase transcrita.

“Quando penso em você (...) menos a felicidade.”

(Canteiros – Raimundo Fagner)

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Parênteses ( ( ) )

Para isolar palavras, frases intercaladas de caráter explicativo e

datas.

Na II Guerra Mundial (1939-1945), morreu muita gente.

Juninho e Maria (aquela menina nova na escola) chegaram

atrasados.

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Ponto de exclamação ( ! )

Após vocativo.

Maria! Venha cá!

Parte, Heliel!

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Ponto de exclamação ( ! )

Após imperativo.

Cale-se!

Feche a porta!

Sente-se!

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Ponto de exclamação ( ! )

Após interjeição.

Ufa!

Ai!

Aff!

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Ponto de exclamação ( ! )

Após palavras ou frases que denotem caráter emocional.

Que pena!

Socorro!

Que bom!

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Ponto de interrogação ( ? )

Em perguntas diretas ou dúvida.

Como você se chama?

Será que eu devo pegar o trem ou o ônibus?

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Ponto de interrogação ( ? )

Às vezes, juntamente com o ponto de exclamação.

-Quem ganhou na loteria?- Você!- Eu?!

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Ponto e vírgula ( ; )

Para separar os itens de uma lei, de um decreto, de uma petição, de

uma sequência etc.

Art. 127 – São penalidades disciplinares:

I – advertência;II – suspensão;

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Ponto e vírgula ( ; )

Para separar orações coordenadas muito extensas ou orações

coordenadas nas quais já tenha sido usada a vírgula.

“O rosto de tez amarelenta e feições inexpressivas, numa quietude apática, era pronunciadamente vultuoso, o que mais acentuava no fim da vida, quando a bronquite crônica de que sofria desde moço se foi transformando em opressora asma cardíaca; os lábios grossos, o inferior um tanto tenso (...)”

(Visconde de Taunay)

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Travessão ( - )

Para dar início à fala de um personagem.

O filho perguntou:

- Pai, quando começarão as aulas?

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Travessão ( - )

Para indicar mudança do interlocutor nos diálogos.

-Doutor, o que tenho é grave?

-Não se preocupe, é uma simples gripe.

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Travessão ( - )

Para unir grupos de palavras que indicam itinerário.

A rodovia Belém-Brasília está em péssimo estado.

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Travessão ( - )

Também pode ser usado em substituição à vírgula ou aos

parênteses em expressões ou frases explicativas.

Xuxa – a rainha dos baixinhos – fará um show hoje.

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Aspas ( “ ” )

Para isolar palavras ou expressões que fogem à norma culta, como

gírias, estrangeirismos, palavrões, neologismos, arcaísmos e

expressões populares.Maria achava que aquele não era um grande

“pobrema”.

A festa estava “chocante”.

Os alunos me deram um grande “feedback” na aula de hoje.

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Aspas ( “ ” )

Para indicar uma citação textual.

Segundo o Coll (1993), “os conteúdos podem ser divididos em conceituais/factuais, procedimentais

e atitudinais e o docente pode escolher um ou mais de um tipo de conteúdo para trabalhar em

sala de aula[...]”

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Aspas ( “ ” )

Se, dentro de um trecho já destacado por aspas, se fizer

necessário a utilização de novas aspas, estas serão simples (‘ ’).

“Que significa ‘reversão do platonismo’? Nietzsche assim define a tarefa de sua filosofia ou,

mais geralmente, a tarefa da filosofia do futuro.”

(DELEUZE, Gilles. Lógica do sentido)

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Livro distribuído pelo MEC defende errar concordância

Um livro didático para jovens e adultos distribuído pelo MEC a 4.236 escolas do país reacendeu a discussão sobre como registrar as diferenças entre o discurso oral e o escrito sem resvalar em preconceito mas ensinando a norma culta da língua

Um capítulo do livro Por uma Vida Melhor da ONG Ação Educativa uma das mais respeitadas na área diz que na variedade linguística popular pode-se dizer Os livro ilustrado mais interessante estão emprestado

Em sua página 15 o texto afirma conforme revelou o site IG Você pode estar se perguntando Mas eu posso falar os livro Claro que pode Mas fique atento porque dependendo da situação você corre o risco de ser vítima de preconceito linguístico

Segundo o MEC o livro está em acordo com os PCNs Parâmetros Curriculares Nacionais normas a serem seguidas por todas as escolas e livros didáticos

A escola precisa livrar-se de alguns mitos o de que existe uma única forma certa de falar a que parece com a escrita e o de que a escrita é o espelho da fala afirma o texto dos PCNs

Essas duas crenças produziram uma prática de mutilação cultural que além de desvalorizar a forma de falar do aluno denota desconhecimento de que a escrita de uma língua não corresponde inteiramente a nenhum de seus dialetos continua

Heloísa Ramos uma das autoras do livro disse que a citação polêmica está num capítulo que descreve as diferenças entre escrever e falar mas que a coleção não ignora que cabe à escola ensinar as convenções ortográficas e as características da variedade linguística de prestígio

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Livro distribuído pelo MEC defende errar concordância

Um livro didático para jovens e adultos distribuído pelo MEC a 4.236 escolas do país reacendeu a discussão sobre como registrar as diferenças entre o discurso oral e o escrito sem resvalar em preconceito, mas ensinando a norma culta da língua.

Um capítulo do livro "Por uma Vida Melhor", da ONG Ação Educativa, uma das mais respeitadas na área, diz que, na variedade linguística popular, pode-se dizer "Os livro ilustrado mais interessante estão emprestado".

Em sua página 15, o texto afirma, conforme revelou o site IG: "Você pode estar se perguntando: 'Mas eu posso falar os livro?'. Claro que pode. Mas fique atento porque, dependendo da situação, você corre o risco de ser vítima de preconceito linguístico".

Segundo o MEC, o livro está em acordo com os PCNs (Parâmetros Curriculares Nacionais) --normas a serem seguidas por todas as escolas e livros didáticos.

"A escola precisa livrar-se de alguns mitos: o de que existe uma única forma 'certa' de falar, a que parece com a escrita; e o de que a escrita é o espelho da fala", afirma o texto dos PCNs.

"Essas duas crenças produziram uma prática de mutilação cultural que, além de desvalorizar a forma de falar do aluno, denota desconhecimento de que a escrita de uma língua não corresponde inteiramente a nenhum de seus dialetos", continua.

Heloísa Ramos, uma das autoras do livro, disse que a citação polêmica está num capítulo que descreve as diferenças entre escrever e falar, mas que a coleção não ignora que "cabe à escola ensinar as convenções ortográficas e as características da variedade linguística de prestígio".

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“Deixo minha fortuna a meu sobrinho não à minha irmã jamais será paga a conta do alfaiate nada aos pobres”

Seu sobrinho decide fazer a pontuação seguinte:

"Deixo minha fortuna ao meu sobrinho. Não à minha irmã. Jamais será paga a conta do alfaiate. Nada aos pobres.

Mas a irmã não concorda. Ela pontuaria dessa maneira:

"Deixo minha fortuna ao meu sobrinho? Não! À minha irmã! Jamais será paga a conta do alfaiate. Nada aos pobres.

O alfaiate pede a cópia do original e a pontua à sua maneira:

"Deixo minha fortuna ao meu sobrinho? Não! À minha irmã? Jamais! Será paga a conta do alfaiate. Nada aos pobres.“

Lá acima, os mendigos da cidade entram na casa e se apoderam do bilhete. E propõem a versão deles:

“Deixo minha fortuna ao meu sobrinho? Não! À minha irmã? Jamais! Será paga a conta do alfaiate? Nada! Aos pobres”.