revisão de literatura cancro citrico
TRANSCRIPT
-
7/25/2019 reviso de literatura cancro citrico
1/10
Sociedade Cultural e Educacional de Gara
Faculdade de Ensino Superior e Formao Integral
FAEF
Agronomia
CANCRO CTRICO
Jordana Carvalho
Aluno do curso de Agronomia / FAEF-Gara
Gara, SP
Rodovia Comandante Joo Ribeiro de Barros, K, !"#, Estrada de Acesso a Gara, Km $,
Cam%us Rosa &ourada, Cai'a (ostal) *$ + Fone) $! .!#0### + CE() $!##-### + Gara/1(
+ 1ite) 2223gru%o4ae43edu3br
-
7/25/2019 reviso de literatura cancro citrico
2/10
-
7/25/2019 reviso de literatura cancro citrico
3/10
Sociedade Cultural e Educacional de Gara
Faculdade de Ensino Superior e Formao Integral
FAEF
Agronomia
O cancro ctrico considerado em todo o mundo como uma das mais
importantes doenas dentre a*uelas *ue ocorrem nas plantas cultivadas A
doena ocorre nos citros e em seus aparentados, afetando diversas variedades
de import4ncia comercial, tais como laran)as, limes, limas e pomelos, entre
outros Causado por organismo bastante agressivo e de rpida disseminao,
o cancro est presente em pomares de citros de vrias partes do mundo, o *ue
inclui pases lderes na produo de laran)a para a indstria de suco, como o.rasil e os stados /nidos Os primeiros relatos da anomalia no territBrio
brasileiro ocorreram na dcada de 9% (.7#ANCO/0#, 829' 3esde ento, a
doena, ressurgente nos pomares, tem provocado a implementao de
medidas legais rgidas para o seu controle
2. REVISO BIBLIOGRFICO cancro ctrico, causado pela bactria Xanthomonas citri subsp citri,
afeta todas as espcies e variedades de citros de import4ncia comercial Com
origem na Dsia, onde ocorre de forma end+mica em todos os pases
produtores, foi constatado pela primeira ve> no .rasil em 829, nos stados de
Eo 1aulo e 1aran (F/N3C7#0/E, $%8:'
O cancro ctrico pode ser confundido com outras doenas 1or isso,
sempre *ue ;ouver suspeita de contaminao, o material deve ser analisadoem laboratBrio credenciado (F/N3C7#0/E, $%8:'
mbora vrios programas integrados de erradicao ten;am sido
implementados nas diferentes reas citrcolas no mundo, o cancro ctrico tem
reaparecido em regies inicialmente consideradas livres da doena
(ECG/.0# et al, $%%8H ECG/.0# e E/N, $%%:'
Rodovia Comandante Joo Ribeiro de Barros, K, !"#, Estrada de Acesso a Gara, Km $,
Cam%us Rosa &ourada, Cai'a (ostal) *$ + Fone) $! .!#0### + CE() $!##-### + Gara/1(
+ 1ite) 2223gru%o4ae43edu3br
-
7/25/2019 reviso de literatura cancro citrico
4/10
Sociedade Cultural e Educacional de Gara
Faculdade de Ensino Superior e Formao Integral
FAEF
Agronomia
Os danos econ5micos causados pela presena da doena so
consideravelmente preocupantes, sobretudo por se tratar de patologia de difcil
mane)o e *ue apresenta como principais medidas de controle a erradicao de
plantas infectadas e demais plantas vi>in;as em um raio mnimo de :% metros,
ou mltiplas pulveri>aes de plantas afetadas, com produtos cpricos, o *ue
aumentam os custos de controle
Os danos causados pela doena afetam toda a parte area da planta,
mas, sobretudo as fol;as e a superfcie dos frutos, este ltimo a principal fonte
de pre)u>o econ5mico, pois inviabili>a a manipulao e comerciali>ao do
fruto mbora no se)am muito fre*uentes, infeces mais severas levam ?
*ueda de fol;as e frutos e ao secamento de gal;os
A bactria causadora do cancro ctrico pode c;egar a um pomar livre da
doena por ao do ;omem, por meio de mudas, materiais de col;eita,implementos e veculos contaminados *ue transitam pelos pomares, e da
nature>a, por meio de c;uvas acompan;adas de vento A doena tambm
c;ega aos *uintais da rea urbana, tendo como condutor principal as mudas de
citros contaminadas, e pode ser levado para o campo pelas pessoas *ue t+m
contato direto com os pomares, como citricultores e col;edores de laran)a
1ara .e;lau ($%88', de um modo geral, a doena ocorre de forma severa
em regies nas *uais o clima no vero *uente e mido O perodo primaveraIvero o mais favorvel ? ocorr+ncia do cancro ctrico na maior parte do
.rasil sta poca caracteri>ada por temperaturas elevadas e c;uvas
acompan;adas por vento, condies altamente favorveis ao agente causal da
doena, e tambm pela e6ist+ncia de brotaes nas plantas ctricas, tecido
vegetal mais suscetvel ? ocorr+ncia de infeces
Rodovia Comandante Joo Ribeiro de Barros, K, !"#, Estrada de Acesso a Gara, Km $,
Cam%us Rosa &ourada, Cai'a (ostal) *$ + Fone) $! .!#0### + CE() $!##-### + Gara/1(
+ 1ite) 2223gru%o4ae43edu3br
-
7/25/2019 reviso de literatura cancro citrico
5/10
Sociedade Cultural e Educacional de Gara
Faculdade de Ensino Superior e Formao Integral
FAEF
Agronomia
mbora os principais sintomas da doena nos citros se)am observados
nas fol;as e nos frutos, todos os Brgos da planta situados acima do solo so
afetados, principalmente *uando ; ocorr+ncia de *uais*uer aberturas no
tecido vegetal, provenientes de orifcios naturais como os est5matos, ou
causadas por danos fsicos como o rasgamento das fol;as ou perfuraes
provocadas por espin;os da prBpria planta, podemos observar conforme foi
dito a cima nas imagens a seguir (07.70O, $%8$'
F7J/0A 8 Fol;a de pomelo cultivar
-
7/25/2019 reviso de literatura cancro citrico
6/10
Sociedade Cultural e Educacional de Gara
Faculdade de Ensino Superior e Formao Integral
FAEF
Agronomia
F7J/0A $ Fol;a de laran)eira doce (Citrus
sinensis' apresentando sintomas de cancro apBs a
penetrao da bactria em perfurao causada
por espin;os
Nas fol;as, os sinais iniciais ocorrem com a formao de pe*uenas
pstulas circulares e oleosas, com at 8 cm de di4metro, na superfcie aba6ial
sta regio particularmente importante no processo de infeco, pois contm
a maior concentrao de est5matos, constituindo a principal via de acesso da
bactria Com o tempo, a leso aumenta de taman;o e forma pstulas na
forma de erupes com relevo spero e de colorao marrom no seu interior e
um ;alo circundante de cor amarela *ue, no entanto, pode desaparecer
(0O307J/E e 07.70O, $%%$'
O cancro em si, *ue a principal manifestao da doena, causado
pela e6cessiva diviso celular (;iperplasia' no mesBfilo foliar onde ;ouve a
infeco, provocando o rompimento da epiderme e seu surgimento em forma
de erupo, no meio da leso 3urante todo o processo, a regiocorrespondente ? leso no lado oposto da fol;a (superfcie ada6ial' tambm
apresenta as mesmas alteraes de te6tura e de colorao descritas
Curiosamente, en*uanto nos frutos as leses se assemel;am bastante ?*uelas
*ue ocorrem nas fol;as, nos ramos elas tendem a apresentar coalesc+ncia, ou
se)a, agrupamKse formando leses de formato irregular e com maior e6tenso,
alm de no apresentarem ntida formao do ;alo amarelo (O@7L70A et al,
$%%8'Rodovia Comandante Joo Ribeiro de Barros, K, !"#, Estrada de Acesso a Gara, Km $,
Cam%us Rosa &ourada, Cai'a (ostal) *$ + Fone) $! .!#0### + CE() $!##-### + Gara/1(
+ 1ite) 2223gru%o4ae43edu3br
-
7/25/2019 reviso de literatura cancro citrico
7/10
-
7/25/2019 reviso de literatura cancro citrico
8/10
Sociedade Cultural e Educacional de Gara
Faculdade de Ensino Superior e Formao Integral
FAEF
Agronomia
disseminao so o vento e a c;uva, a proliferao de material vegetal
contaminado (tais como mudas e borbul;as' e ferramentas infestadas Casos
e6tremos, como a presena de furaces, tambm so particularmente
importantes em regies como o estado da FlBrida, maior produtor de citros dos
stados /nidos (ECG/.0# e E/N, $%%:'
A utili>ao de *uebraKventos ao redor de rea com cultivo de citros
tambm uma medida bastante incentivada, o *ue contribui para evitar a
disperso da bactria atravs do vento e evita o ferimento das fol;as de
plantas e6postas ? corrente de ar predominante Outra medida interessante a
produo, seleo e plantio de citros tolerantes ao cancro e *ue ten;am
recon;ecido valor comercial, como as tangerinas 1onMan e Eatsuma e algumas
variedades de laran)a doce, como a Fol;a "urc;a, entre outras (A"A0A@ et
al, $%%:'
1or outro lado, como medida de carter curativo, ou se)a, o controle
apBs a constatao de *ue a bactria ) se instalou na planta de citros, duas
aes so adotadas atualmente- a erradicao de plantas (e a*uelas vi>in;as',
com remoo e *ueima, como feito no estado de Eo 1aulo e na FlBrida /A
(NA"PA#A et al, 822Q'H ou ento o tratamento *umico com pulveri>ao de
plantas infectadas, com produtos ? base de cobre, principalmente na poca do
surto de crescimento primaveril, como ocorre na Argentina e no .rasil,
sobretudo no estado do 1aran (E#A@@ et al, 82R8H @7# S0, $%%$'
!. CONCLUSO
As prticas utili>adas no controle do cancro ctrico visam modificar,
alterar as condies micro e mesoclimticas *ue iro atuar sobre o patBgeno,
impedindo a sua disperso para dentro do pomar e tambm redu>ir o inoculo aRodovia Comandante Joo Ribeiro de Barros, K, !"#, Estrada de Acesso a Gara, Km $,
Cam%us Rosa &ourada, Cai'a (ostal) *$ + Fone) $! .!#0### + CE() $!##-### + Gara/1(
+ 1ite) 2223gru%o4ae43edu3br
-
7/25/2019 reviso de literatura cancro citrico
9/10
Sociedade Cultural e Educacional de Gara
Faculdade de Ensino Superior e Formao Integral
FAEF
Agronomia
nveis praticamente nulos para ter o sucesso e poder ter uma boa produo de
citros alavancando o .rasil na produo
". REFER#NCIS
A@"73A, C OH 1AEEOE, O EH C/NGA EO.07NGO, A 1 ! EOA0E F7@GO,T E C$%r$&'l%'ra Bra($l)$ra* E+ ,'(&a d) novo( r'+o(- d)(a$o( )o/or%'n$dad)( na r)0$o Nord)(%) Cru> das Almas- ".0A1A "andioca eFruticultura, 8Q%p $%88
A"A0A@, A " do, CA0LA@GO, E A, 3O"7NJ/E, A 3, 3UO##7, 3 F,.A1#7E#A, S C, "ACGA3O, " A R)ao d) a&)((o( d) &$%ro( 34an%ho+ona( a5ono/od$( /v. &$%r$ (o, &ond$6)( d) &a(a7d)7v)0)%aoFitopatologia .rasileira, /berl4ndia, v$R, pE$R&, $%%:
.G@A/ F Can&ro C8%r$&o E5$0) 9on$%ora+)n%o Campos ! NegBcios GF0evista, Ano L77, n9, p2R ago, $%88
.7#ANCO/0#, A AO &an&ro &8%r$&o. B$ol:0$&o, v$:, p8%8K888, 829".0A1A K mpresa .rasileira de 1es*uisa Agropecuria S$(%)+a( d);rod'o, $K:V dio WLerso eletr5nicaX K Eetembro de $%%2
F/N3C7#0/E F'ndo da D))(a da C$%r$&'l%'ra. Do)na( ) /ra0a( 7Can&ro C8%r$&o 0evista ed : Eo 1aulo, $%8:
@7# Sr, 0 1 S'rv$v$n0 das Almas,.A- mbrapa "andioca e Fruticultura, $%%: (Eistema de 1roduo, 8Q'
NOC, 0 ! "O#A, S G D$n?+$&a da ;rod'o d) Laran@a na D>&ada d)1AA @A0ANSA v$9, n8, p:K&&, CordeirBpolis, $%%&
O@7L70A, 0 1, EC7L7##A0O, T ., L7@3OEO, C 7 A, NAPAE/, . G9an'al %>&n$&o (o,r) o &an&ro &8%r$&o. ;)lo%a(* E+,ra/a Cl$+aT)+/)rado, $%%8, $&p (mbrapa Clima #emperado Circular #cnica, $'
Rodovia Comandante Joo Ribeiro de Barros, K, !"#, Estrada de Acesso a Gara, Km $,
Cam%us Rosa &ourada, Cai'a (ostal) *$ + Fone) $! .!#0### + CE() $!##-### + Gara/1(
+ 1ite) 2223gru%o4ae43edu3br
-
7/25/2019 reviso de literatura cancro citrico
10/10
Sociedade Cultural e Educacional de Gara
Faculdade de Ensino Superior e Formao Integral
FAEF
Agronomia
0ibeiro "L O 9an)@o Corr)%o do Can&ro C8%r$&o )+ ;o+ar)( do ;aran Ci+ncia ! prtica W Jtacc X - Ano 8$, n &9, p 8% , "ai,Sun, $%8$
ECG/.0#, # E H E/N, Z Ba&%)r$al &$%r'( &an=)r Florida 3epartment ofAgriculture ! ConservancY Eervices, $%%: Qp (1lant 1at;ologY Circular, :'
E#A@@, 0 , "7@@0, S T, "A0CO, J ", CAN#0OE 3 CGN7[/,. 7 C T$+$n0 o (/ra( %o &on%rol &an&ro($( o 0ra/)r'$% $n r0)n%$na1roceedings of t;e 7nternational EocietY of Citriculture, v8, p&8&K&8, 82R8
#0O".7N, L, "7@AN, 1, @O1E F, C0EEON7, F, PA@AP7, 0 O r)%ra%o da&$%r$&'l%'ra ,ra($l)$ra 3isponvel em-\;ttp-II]]]citrusbrcombrIdo]nloadIbibliotecaIo^retrato^da^citricultura^brasileira^bai6apdf_ Acesso em- 82 Nov $%89
Rodovia Comandante Joo Ribeiro de Barros, K, !"#, Estrada de Acesso a Gara, Km $,
Cam%us Rosa &ourada, Cai'a (ostal) *$ + Fone) $! .!#0### + CE() $!##-### + Gara/1(
+ 1ite) 2223gru%o4ae43edu3br