aids e cancro mole

42
AIDS HIV EXAMES LABORATORIAS II

Upload: bia-reis

Post on 24-Jul-2015

198 views

Category:

Education


1 download

TRANSCRIPT

Page 1: Aids e cancro mole

AIDS HIV

EXAMES LABORATORIAS II

Page 2: Aids e cancro mole

Introdução

EXAMES LABORATORIAIS UMC (CANINI, 2004)

Page 3: Aids e cancro mole

Introdução

Foi reconhecida em meados de 1981, nos EUA, a partir

da identificação de um número elevado de pacientes

adultos do sexo masculino e que sua característica é o

comprometimento do sistema imune.

EXAMES LABORATORIAIS UMC (CANINI, 2004)

•Grupo de sinais e sintomas que caracterizam uma doença.

Síndrome

•Inabilidade do sistema de defesa do organismo humano para se proteger.

Imunodeficiência

•Não é causada espontaneamente, mas por um fator externo. (VÍRUS – HIV).

Adquirida

Page 4: Aids e cancro mole

Transmissão

EXAMES LABORATORIAIS UMC (ROBINS, 2006)

Pelo compartilhamento de agulhas e seringas com pessoas infectadas.

DROGAS

Pela transfusão de sangue infectado.

TRANSFUSSÃO

Por relações sexuais sem proteção com uma pessoa contaminada.

SEXUAL

Na gravidez, no parto ou por meio do aleitamento materno, quando a mãe é portadora do HIV.

CONGENITA

Pelo contato de fluidos contaminadocom cortes ou feridas.

CONTATO

Page 5: Aids e cancro mole

Patogenia

EXAMES LABORATORIAIS UMC (CANINI, 2004)

1 - Ataque: Proteínas do HIV se acoplam a receptores CD4 presentes em glóbulos brancos (células de defesa) do sangue.

4 - Novo vírus: As partes do vírus se unem perto da parede celular, originando um novo vírus HIV.

2 - Cópia dos genes: o HIV faz uma cópia de seu próprio material genético.

3 - Replicação: O vírus aloja a cópia de seus genes no DNA da célula hospedeira. Quando essa célula começa a se reproduzir, partes do vírus também são reproduzidas.

Page 6: Aids e cancro mole

Carga viral / Doenças

EXAMES LABORATORIAIS UMC (VERONESI, 2005; JUNIOR, 2010)

VIRULÊNCIA/

CARGA VIRAL

• A quantificação da carga viral (CV) é muito comum em pacientes com HIV, e geralmente há uma relação entre a CV e o número de células CD4. Se a carga viral é alta, a contagem de CD4 vai ser baixa, tornando a pessoa mais vulnerável a infecções oportunistas.

DOENÇAS OPORTUNISTAS

• Candidíase e herpes.• Câncer do Sist. Imunológico. • Sarcoma de Kaposi.• Citalomegalovirose.• Infecções cerebrais. • Infecção no intestino (MAC).• Pneumonia.• TUBERCULOSE.

Page 7: Aids e cancro mole

Dados epidemiológicos

EXAMES LABORATORIAIS UMC (UNAIDS , 2014)

MUNDOONU: Queda de 38% nos últimos 12 anos

Infectados diminuiu 2001=3,4 milhões 2013=2,1 milhões Queda foi ainda maior em crianças: 58%.

Queda nos óbitos 2005 = 2,4 milhões 2013 = 1,5 milhões

Diretor da Unaids: estima que em 2030 ocorra o controle do HIV e do impacto do vírus nas sociedades.

BRASILInfecção cresceu 11% entre 2005 e 2013.

Aumento de óbitos foi de 7%, chegando a cerca de 15 000 óbitos em 2013.

A taxa de incidência de aids no Brasil foi de 20,2 casos por 100 mil habitantes.

Em 2011, foram notificados 38.776

Hoje 752 000 pessoas vivem com o vírus da aids , metade dos casos na América Latina e 2% dos infectados no mundo.

O governo estima que cerca de 150 mil pessoas tenham HIV no Brasil e não

saibam.

Page 8: Aids e cancro mole

Perfil

EXAMES LABORATORIAIS UMC (BRASIL, 2011)

Atualmente, ainda há mais casos da doença entre os homens do que entre as mulheres, mas essa diferença vem diminuindo ao longo dos anos.

Em ambos os sexos, a prevalência é de 25 a 49 anos de idade. Chama atenção a análise da razão de sexos em jovens de 13 a 19 anos. Essa é a única faixa etária em que o número de casos de aids é maior entre as mulheres.

Mulheres 86,8% em 2012 decorreram de relações heterossexuais e nos homens 43,5% ; 24,5% por relações homossexuais e 7,7% por bissexuais; diminuição na transmissão vertical : passou de 846 casos, em 2001, para 745, em 2011.

Quanto menor a escolaridade, maior o percentual de infectados pelo vírus da aids (prevalência de 0,17% entre os meninos com ensino fundamental incompleto e 0,10% entre os que têm ensino fundamental completo).

O resultado positivo para o HIV está relacionado, principalmente, ao número de parcerias (quanto mais parceiros, maior a vulnerabilidade),

SEXO

ETÁRIA

TRASMISSÃO

ESCOLARIDADE

VULNERABILIDADE

Page 9: Aids e cancro mole

CA

MIS

INH

A Diversos estudos confirmam a eficiência

do preservativo;Em uma pesquisa

realizado na Universidade de

Wisconsin (EUA), demonstrou-se que o

correto e sistemático uso de preservativos em

todas as relações sexuais apresenta uma eficácia estimada em 90-95%

PR

É N

AT

AL Toda mulher grávida

deve fazer o teste da AIDS;

Em caso positivo ela poderá receber um

tratamento adequado;Na hora do parto, evita a

transmissão vertical;Esse risco pode ser

reduzido em até 67%. US

RIO

S Orientação quanto ao compartilhamento de

seringas para os usuários de drogas.

Prevenção

EXAMES LABORATORIAIS UMC (BRITO, 2001)

Page 10: Aids e cancro mole

Grupo de risco/Comportamento

EXAMES LABORATORIAIS UMC (AIDS, 2014; ADITAL, 2014)

Após 34 anos do seu aparecimento, a AIDS mudou de configuração e já não ameaça mais os grupos de riscos, e sim:

As pessoas com maior risco de se infectar, e mesmo assim são as menos que adotam prevenções, segundo a ONU são:

Usuários de drogas; Homossexuais;Hemofílicos;Prostitutas;Prisioneiros

COMPORTAMENTO DE RISCO.

Page 11: Aids e cancro mole

Diagnóstico

EXAMES LABORATORIAIS UMC (AIDS, 2014)

O diagnóstico é feito por meio de testes, realizados a partir da

coleta de uma amostra de sangue. Esses testes podem ser realizados

nos laboratórios de saúde pública, nas unidades básicas de saúde, em

Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA) e em laboratórios

particulares. JANELA IMUNOLÓGICA

Se um teste de detecção de HIV é feito durante o período da janela imunológica, há possibilidade de um resultado falso-negativo

Page 12: Aids e cancro mole

Testes laboratoriais

EXAMES LABORATORIAIS UMC (AIDS, 2014; AVAC, 2014)

Elisa: Reação de ensaio imunoenzimático

Utilizado como teste inicial para detecção de anticorpos contra o HIV , utiliza-se uma placa de plástico que contém algumas proteínas do HIV.

Imunofluorescência indireta para o HIV:

Permite a detecção de anticorpos contra o HIV. É um teste confirmatório.

Teste western blot Também é um teste confirmatório, que tem custo bastante elevado.

Rápidos anti-HIV: São ensaios imunoenzimáticos simples que permitem a detecção de anticorpos contra o HIV, em um tempo inferior a 30 min.

Moleculares A detecção molecular de ácido nucleico se baseia na detecção e/ou quantificação do material genético do HIV por meio da amplificação do ácido nucleico.

Page 14: Aids e cancro mole

Exames laboratoriais

EXAMES LABORATORIAIS UMC (UNAIDS, 2014; SOROPOSITIVO, 2014)

hemograma bioquímicos S./sífilis S./hepatite S./toxoplasmose (lgG)

Para avaliação de anemia, leucopenia, linfopenia e plaquetopenia.

Visão das condições clínicas gerais, níveis bioquímicos iniciais dos pacientes, principalmente funções hepática e renal, desidrogenase lática, amilase.

Em função do aumento da incidência de co-infecção, visto que a pode acelerar a história natural da sífilis. Recomenda-se o VDRL e se positivo o exame confirmatório FTA-ABS.

Devido à alta incidência de co-infecção com hepatites B e C nos grupos homossexuais, bissexuais, heterossexuais com múltiplos parceiros e usuários de drogas injetáveis.

Em decorrência da maioria dos pacientes apresentar exposição prévia ao Toxoplasma gondii, sendo indicada a profilaxia em momento oportuno, conforme faixa de células T CD4+ do paciente.

Page 15: Aids e cancro mole

Exames laboratoriais

EXAMES LABORATORIAIS UMC (UNAIDS, 2014; SOROPOSITIVO, 2014)

S./citomegalovírus (CMV) e herpes

Radiografia de tórax

PPD (derivado protéico purificado)

Papanicolaou Perfil imunológico/Carga viral

Embora questionada, indica-se para detecção de infecção latente.

Recomenda-se na avaliação inicial como parâmetro basal para possíveis alterações evolutivas no futuro ou em pacientes com história de doença pulmonar freqüente.

Recomendado de rotina anual para avaliação da necessidade de quimioprofilaxia para tuberculose.

Avaliação ginecológica inicial, seis meses após e, se resultados normais, uma vez a cada ano, é importante devido à alta incidência de displasia cervical e rápida progressão para o câncer cervical em jovens HIV positivas.

É, sem dúvida, um dos procedimentos mais importantes na avaliação do paciente com infecção precoce pelo HIV.

Page 16: Aids e cancro mole

Achados normais/estágios

EXAMES LABORATORIAIS UMC (COELHO, 2004; SAÚDE, 2014)

Um sistema imunológico saudável tem de 500 a 1.200 células CD4 por milímetro cúbico de sangue.

Entre 200 A 500

Entre 50 e 200

< 50

> 500 células/mm3Estágio da infecção pelo HIV com baixo risco de doença.

Estágio do surgimento de sinais e sintomas menores. Risco moderado/doenças oportunistas.

Estágio de alta probabilidade do surgimento de doenças oportunistas.

Estágio grave comprometimento de resposta imunitária. Alto risco de surgimento de doenças oportunistas.

Page 17: Aids e cancro mole

Achados normais

EXAMES LABORATORIAIS UMC (SAÚDE, 2014)

Na medida em que o sistema imunológico se enfraquece e perde a capacidade de combater doenças, as infecções se tornam potencialmente fatais.

Page 18: Aids e cancro mole

Sinais e sintomas / fases

EXAMES LABORATORIAIS UMC (SBPC, 2014; SOROPOSITIVO, 2014)

Por norma, a AIDS se manifesta através de diferentes fases, onde:

1

2

3

4

Fase aguda, que pode ser confundida com outras doenças;

Fase assintomática e que perdura por anos;

Quando os principais sintomas da AIDS se manifestam;

Quando as doenças oportunistas aparecem.

Page 19: Aids e cancro mole

Sinais e sintomas

EXAMES LABORATORIAIS UMC (SBPC, 2014; SOROPOSITIVO, 2014)

Os primeiros sinais e sintomas que caracterizam a fase aguda da doença, podem aparecer nos primeiros 21dias após a contaminação. Estes sintomas duram, em média 14 dias e podem ser confundidos com outras doenças, como a gripe, por exemplo. Nesta fase, mesmo que se faça o teste do HIV, o resultado será falso-negativo. 

Febre persistente; Tosse seca prolongada;

Suor noturno; Cefaleia;

Edema dos gânglios linfáticos por mais de 3 meses;

Rápido emagrecimento, como perder 10% do peso corporal em um mês;

Dor nos músculos e nas articulações; Cansaço ou perda de energia, mal estar;

Candidíase oral ou genital persistente; Manchas avermelhadas ou pequenas erupções na pele;

Diarreia por mais de 1 mês; Dor de garganta;

Page 20: Aids e cancro mole

Atendimento

É estabelecer uma relação médico-paciente

e enfermagem-paciente; uma linguagem

acessível é fundamental para a compreensão

dos aspectos essenciais da infecção, da

avaliação clínico-laboratorial, da adesão e

do tratamento; Conhecer e compreender as

condições psicossociais que envolvem o

paciente representa uma ferramenta

importante para a abordagem da pessoa

vivendo com HIV.EXAMES LABORATORIAIS UMC (UNAIDS, 2014; SOROPOSITIVO, 2014)

Os objetivos da abordagem inicial de uma pessoa com diagnóstico de infecção pelo HIV:

Page 21: Aids e cancro mole

Atendimento

EXAMES LABORATORIAIS UMC (UNAIDS, 2014; SOROPOSITIVO, 2014)

A investigação não deve se esgotar na primeira consulta, mas precisa

ser complementada e atualizada nos atendimentos subsequentes. Esses

aspectos podem ser abordados pelo médico ou outro membro da equipe

de saúde, conforme as particularidades de cada serviço.

Roteiro de aspectos a serem abordados nos atendimentos iniciais

Informações específicas da Infecção

História reprodutiva

História psicossocial

História médica atual e passada

Abordagem do risco

História familiar

Page 22: Aids e cancro mole

Atuação do enfermeiro

EXAMES LABORATORIAIS UMC (SANTOS, 2002)

A infecção pelo HIV tem um

acometimento sistêmico, sendo

necessário, estar atento a sinais clínicos

comumente associados à doença.

O exame físico deve incluir a

aferição da pressão arterial, peso,

altura, cálculo do índice de massa

corpórea e medida da circunferência

abdominal.

Page 23: Aids e cancro mole

Tratamento/protocolo

EXAMES LABORATORIAIS UMC (ANVISA, 2014; ROBBINS, 2006)

O MS anunciou mudanças no atendimento a pessoas portadoras do

HIV. A partir de agora, assim que for diagnosticada, a pessoa receberá o

tratamento imediato pela rede pública.

Segundo o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério, Jarbas

Barbosa:O objetivo é reduzir a transmissão e oferecer qualidade de vida ao paciente;

O tratamento reduz a carga viral e diminui a propagação do HIV;

A estimativa é incluir mais 100 mil pessoas no tratamento, em 2014.

Esse novo protocolo clínico mudará a história da epidemia da AIDS no Brasil.

Page 24: Aids e cancro mole

Tratamento

EXAMES LABORATORIAIS UMC (ANVISA, 2014; SAÚDE, 2014)

O tratamento da AIDS é feito com um coquetel de medicamentos, que fortalecem o sistema imune e combatem o vírus ao mesmo tempo.

O coquetel, assim como todos os exames, é fornecido gratuitamente pelo governo. Acompanhamento psicológico, nutricional e a prática regular de atividade física também são importantes durante o tratamento. É importante que o indivíduo siga o tratamento corretamente, para travar a evolução da doença e ajudar a controlar a epidemia de AIDS no mundo.

Page 25: Aids e cancro mole

Tratamento/criança e adolescente

EXAMES LABORATORIAIS UMC (SOROPOSITIVO, 2014)

Foi publicada no Diário

Oficial da União, que autoriza a

implementação do novo

protocolo de tratamento clínico

para a infecção pelo HIV em

crianças e adolescentes, outra

inovação é a indicação do início

do tratamento do HIV em

crianças:

A partir de um ano

com carga viral >100 mil cópias;

CD4 abaixo de

500.

Page 26: Aids e cancro mole

Tratamento/Fármacos

EXAMES LABORATORIAIS UMC (ANVISA, 2014)

Em dezembro de 2012, 313 mil pacientes estavam em tratamento no

Brasil com os 21 medicamentos antirretrovirais distribuídos pelo Sistema

Único de Saúde, com isso reduziu significativamente a mortalidade e o

número de internações e infecções por doenças oportunistas.

indinavir Nevirapina

estavudina ritonavir

lamivudina efavirenz

didanosina tenofovir

Zidovudina zidovudina e lamivudina

Page 27: Aids e cancro mole

CANCRO MOLE

Page 28: Aids e cancro mole

Introdução

EXAMES LABORATORIAIS UMC (COSTA, 2010)

Doença transmitida sexualmente;

Muito frequente nas regiões tropicais;

Úlceras habitualmente dolorosas;

Borda irregular;

Com contornos eritemato-edematosos;

Caracteriza-se por apresentar lesões múltiplas (podendo ser única)

Cobertos por exsudato necróticoe amarelado;

Odor fétido, que quando removido, revela tecido de granulação com sangramento fácil e traumatismos

Page 29: Aids e cancro mole

Patogenia

EXAMES LABORATORIAIS UMC (AIDS, 2014)

A doença causada pelo bastonete

Gram-negativo, Haemophilus ducreyi.

Para que ocorra a infecção, há a

necessidade do aparecimento de lesões

abrasivas na pele. Após a penetração do

agente na derme ocorre a fagocitose dos

mesmos pelos neutrófilos e macrófagos,

então ocorre a formação de úlceras que

são composta por três zonas:

SUPERFÍCIAL: constituída de necrose

tecidual, fibrina, neutrófilos e bacilos.

MEDIANA:Composta por edema

e neoformação vascular.

INFERIOR: Com neutrófilos

(infiltrado neutrofílico).

Page 30: Aids e cancro mole

Epidemiologia

EXAMES LABORATORIAIS UMC (BRASIL, 2004)

Objetivos - Interromper a cadeia de transmissão através da detecção

e tratamento precoces; prevenir novas ocorrências por meio de ações de

educação em saúde.

Notificação - Não e doença de notificação compulsória nacional. Os

profissionais de saúde devem observar as normas e procedimentos de

notificação e investigação de estados e municípios.

A Coordenação Nacional de DST e AIDS, do Ministério da Saúde, esta implantando um sistema de fontes de informações especificas para as doenças sexualmente transmissíveis, visando o aprimoramento de seu controle.

Page 31: Aids e cancro mole

Dados epidemiológicos

EXAMES LABORATORIAIS UMC

Estima-se que anualmente ocorram 6 milhões de novos casos de

cancro mole no mundo.

A doença acomete um homem a cada 20 mulheres;

Com relação a faixa etária, ocorre entre 15-30 anos.

A incidência e maior em regiões tropicais e em populações com

baixo nível de higiene.

A presença do cancro mole aumenta o risco de contaminação pelo

HIV e por outras DSTs.

Page 32: Aids e cancro mole

Transmissibilidade / incubação

EXAMES LABORATORIAIS UMC (BRASIL, 2005)

TRANSMISSIBILIDADE

• Período de transmissibilidade - Semanas ou meses sem tratamento, enquanto durem as lesões. Com antibioticoterapia, 1 a 2 semanas.

INCUBAÇÃO

• Após o período de incubação de 3 a 5 dias, podendo atingir 14 dias, surge lesão inicial que pode ser macula, pápula, vesícula ou pústula, que evolui rapidamente para ulceração.

Page 33: Aids e cancro mole

Perfil

EXAMES LABORATORIAIS UMC (BRASIL, 2006)

• No homem, as localizações mais frequentes são no frênulo e no sulco bálano prepucial.

HOMEM

• Na mulher, na fúrcula e na face interna dos grandes lábios. No colo uterino e na parede vaginal, podem aparecer lesões que produzem sintomatologia discreta.

• As mulheres, as infecções podem ser assintomáticas, e frequentemente é portadora assintomática. MULHER

Page 34: Aids e cancro mole

Exames laboratoriais

EXAMES LABORATORIAIS UMC (COSTA, 2010)

Pesquisa em coloração, pelo método de Gram, em esfregaços de secreção da base da úlcera ou do material obtido por aspiração do bulbão. Observam-se, mais

intensamente, bacilos gram negativos intracelulares.

É o método diagnóstico mais sensível, porém de difícil realização pelas características do bacilo.

Cancro duro, herpes simples, linfogranuloma venéreo, donovanose, erosões traumáticas infectadas. Não é rara a ocorrência do cancro misto de Rollet

(multietiologia com o cancro duro da sífi lis).

Não é recomendada, pois os dados histopatológicos propiciam apenas diagnóstico presuntivo da doença.

EXAME DIRETO

CULTURA

DIFERENCIAL

BIÓPSIA

Page 35: Aids e cancro mole

Sinais e sintomas

EXAMES LABORATORIAIS UMC (COSTA, 2010)

Febre e fraqueza Dor de cabeça

Pequenas e dolorosas feridas com pus nos órgãos genitais.

A seguir, aparecem outras lesões em volta das primeiras.

Pode aparecer um caroço doloroso e avermelhado na virilha (íngua).

Esse caroço pode drenar uma secreção purulenta esverdeada ou misturada com sangue.

OS PRIMEIROS SINAIS E SINTOMAS SÃO:

Page 36: Aids e cancro mole

Tratamento / Fármacos

EXAMES LABORATORIAIS UMC (AIDS, 2014)

Page 37: Aids e cancro mole

Recomendações

EXAMES LABORATORIAIS UMC (BRASIL, 2005)

O acompanhamento deve ser feito ate a involução total das lesões;

É indicada a abstinência sexual ate a resolução completa da

doença;

O tratamento dos parceiros sexuais esta recomendado mesmo que

a doença clinica não seja demonstrada, pela existência de portadores

assintomáticos, principalmente entre mulheres;

E muito importante excluir a possibilidade da existência de sífilis

associada, pela pesquisa de Treponema pallidum na lesão genital e/ou

por reação sorológica para sífilis.

Page 38: Aids e cancro mole

Atuação do enfermeiro

Desenvolver a percepção quanto a

importância do seu tratamento e de seus

parceiros sexuais;

Promoção de comportamentos preventivos;

Tem um papel fundamental no controle das

DST/aids, seja desenvolvendo atividades de

promoção e prevenção das mesmas intervindo

individualmente, na família ou na comunidade.EXAMES LABORATORIAIS UMC (SOROPOSITIVO, 2014; AIDS, 2014)

Orientações ao paciente, fazendo com que ele discrimine as

possíveis situações de risco presentes em suas praticas sexuais;

Page 39: Aids e cancro mole

Atuação do enfermeiro

Contribuindo para o diagnóstico

precoce, adesão e tratamento efetivo do

paciente e seu parceiro sexual;

Além disso, se responsabiliza para o

acolhimento do paciente, seja prestando

cuidado ou coordenando outros setores para

a prestação da assistência.EXAMES LABORATORIAIS UMC (SOROPOSITIVO, 2014; AIDS, 2014)

Promoção da educação em saúde ou detectando

fatores e situações de risco;

Page 40: Aids e cancro mole

Conclusão

Portanto, concluímos que a função do enfermeiro á muito importante na

diminuição e prevenção das DST, pois promove a educação em saúde, e

assim exerce um papel de educador. Que envolve orientação sobre o uso da

camisinha nas relações sexuais como forma de prevenção, além disso, no

caso de contágio, qualquer suspeita de sintomas iniciais, o diagnóstico

precoce é fundamental para um tratamento eficaz, o que poderá fazer toda a

diferença na vida do indivíduo. Acreditamos que a informação e o

conhecimento à respeito das DSTs poderão nos ajudar na tomada e de

consciência e de atitudes mais responsáveis perante a vida.

EXAMES LABORATORIAIS UMC

Page 41: Aids e cancro mole

Referências

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Doenças infecciosas e parasitarias : guia de bolso / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde. – 5. ed. amp, – Brasília : Ministério da Saúde, 2004.BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Programa Nacional de DST e Aids. Manual de Controle das Doenças Sexualmente Transmissíveis / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Programa Nacional de DST e Aids. Brasília: Ministério da Saúde. 2005.BRITO, A; CASTILHO, E; Szwarcwald, 2001). AIDS e infecção pelo HIV no Brasil: uma epidemia multifacetada. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical 34: 207-217, mar-abr, 2001.CANINI, S, et al. Qualidade de vida de indivíduos com HIV/AIDS. Rev Latino-am Enfermagem novembro-dezembro; 12(6):940-5, 2004.COELHO, R et al. Relação entre Diagnóstico Citopatológico de Neoplasia Intra-Epitelial Cervical e Índices de Células CD4+ e de Carga Viral Em Pacientes HIV-Soropositivas. RBGO - v. 26, nº 2, 2004.COSTA, Mariana et al. Doenças sexualmente transmissíveis na gestação: uma síntese de particularidades. An Bras Dermatol, 2010.JUNIOR, A; CASTILHO, E. AIDS e doenças oportunistas transmissíveis na faixa de fronteira brasileira. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical 43(5):542-547, set-out, 2010.ROBINS, Cotran, RICHARD, Mitche. Fundamentos de Patologia; Elsevier, Rio de Janeiro; pg143-144;2006.SANTOS, N et al. A aids no Estado de São Paulo. As mudanças no perfil da epidemia e perspectivas da vigilância epidemiológica ; Rev. Bras. Epidemiol. Vol. 5, Nº 3, 2002).VERONESI, R, FOCACCIA, R, LOMAR, A. HIV/AIDS: Etiologia, Patogenia e patologia clínica: tratamento e prevenção. São Paulo: Editora Atheneu, 2005. www.aids.gov.br, acessado em 10/082014 ás 20hs.www. adital.org.br , acessado em 13/08/2014 ás 19hs.www. avac.org.br, acessado em 14/08/2014 ás 19hs.WWW.portal.anvisa.gov.br, acessado em 14/08/2014 ás 18hs.www.saude.gov.br, acessado em 13/08/2014 ás 20hs.www.sbp.org.br , (Sociedade Brasileira de Patologia Clínica Medicina Laboratorial), acessado em 14/08/2014 ás 19hs.www. soropositivo.org.br, acessado em 12/08/2014 ás 19hs.www. Unaids.org.br, acessado em 12/08/2014 ás 21hs.

EXAMES LABORATORIAIS UMC

Page 42: Aids e cancro mole

Exames laboratoriais – DST

EXAMES LABORATORIAIS UMC

DIS

CEN

TES ALINE GIOVANINI 12111101023

MARCUS VINÍCIUS 12111100454

PATRÍCIA TAVARES 12111102443

ROGÉRIO SANTOS 12111101025

ROSILMA SANTOS 12112401174

SHEILA REIS 12111100700