resumo pra estudar

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1. Cirurgia segura: “Antes de tudo, não cause dano” esta expressão mencionada desde 1860 na área da saúde, significa a preocupação em não gerar consequências indesejáveis após executar um ato com boas intenções. Neste contexto, a cirurgia segura é o segundo desafio global da segurança do paciente e a quarta meta proposta pela OMS com o Slogan “ Cirurgias Seguras Salvam Vidas” com o objetivo de aumentar os padrões de qualidade do cuidado cirúrgico em todo o mundo. Abordando: prevenção de infecções do sítio cirúrgico; anestesia segura, equipes cirúrgicas seguras e indicadores da assistência segura. A cirurgia segura exige uma sequência de avaliações nos três momentos do perioperatório. No pré- operatório: Conferir os termos, confirmar a identificação do paciente, confirmar o procedimento cirúrgico a ser realizado e o local do sítio cirúrgico, verificar a integridade do equipamento anestésico, e a disponibilidade de medicamentos para emergência e preparar adequadamente todas as etapas. No transoperatório: administrar antibióticos, disponibilizar exames por imagem, monitorar o paciente e manter uma comunicação efetiva com a equipe. No pós-operatório realizar um planejamento de assistência claro com compreensão dos eventos que ocorreram no transoperatório, mantendo a monitorização continua. A OMS elaborou um checklist para ser aplicado em três momentos cirúrgicos: Antes da indução antestesica (sign in) – identificação, local, procedimento, consentimento, alergias, via aérea difícil, equipamentos de assistência disponíveis, risco de perda sanguínea, antes da incisão cirúrgica (timeout) confirmar todos os membros da equipe, confirmar verbalmente paciente, local e procedimento e confirmar administração de antibiótico. Antes do paciente sair da sala de operação (sign out), o enfermeiro confirma verbalmente com a equipe o nome do procedimento registrado, se a contagem de instrumentais compressas e agulhas estão corretas (ou se não se aplicam), como as amostras para anatomia patologia estão identificadas contendo o nome do paciente. O slogan “Cirurgia Segura Salvam Vidas” pode ser resumido na prevenção dos riscos previsíveis, de forma que o paciente deixe o CC sem sofrer nenhum dano, além dos inerentes ao próprio procedimento que foi submetido.

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RESUMO PARA ESTUDAR PROVA DE ENFERMEIRO

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Page 1: Resumo Pra Estudar

1. Cirurgia segura: “Antes de tudo, não cause dano” esta expressão mencionada desde 1860 na área da saúde, significa a preocupação em não gerar consequências indesejáveis após executar um ato com boas intenções. Neste contexto, a cirurgia segura é o segundo desafio global da segurança do paciente e a quarta meta proposta pela OMS com o Slogan “ Cirurgias Seguras Salvam Vidas” com o objetivo de aumentar os padrões de qualidade do cuidado cirúrgico em todo o mundo. Abordando: prevenção de infecções do sítio cirúrgico; anestesia segura, equipes cirúrgicas seguras e indicadores da assistência segura. A cirurgia segura exige uma sequência de avaliações nos três momentos do perioperatório. No pré-operatório: Conferir os termos, confirmar a identificação do paciente, confirmar o procedimento cirúrgico a ser realizado e o local do sítio cirúrgico, verificar a integridade do equipamento anestésico, e a disponibilidade de medicamentos para emergência e preparar adequadamente todas as etapas. No transoperatório: administrar antibióticos, disponibilizar exames por imagem, monitorar o paciente e manter uma comunicação efetiva com a equipe. No pós-operatório realizar um planejamento de assistência claro com compreensão dos eventos que ocorreram no transoperatório, mantendo a monitorização continua. A OMS elaborou um checklist para ser aplicado em três momentos cirúrgicos: Antes da indução antestesica (sign in) – identificação, local, procedimento, consentimento, alergias, via aérea difícil, equipamentos de assistência disponíveis, risco de perda sanguínea, antes da incisão cirúrgica (timeout) confirmar todos os membros da equipe, confirmar verbalmente paciente, local e procedimento e confirmar administração de antibiótico. Antes do paciente sair da sala de operação (sign out), o enfermeiro confirma verbalmente com a equipe o nome do procedimento registrado, se a contagem de instrumentais compressas e agulhas estão corretas (ou se não se aplicam), como as amostras para anatomia patologia estão identificadas contendo o nome do paciente. O slogan “Cirurgia Segura Salvam Vidas” pode ser resumido na prevenção dos riscos previsíveis, de forma que o paciente deixe o CC sem sofrer nenhum dano, além dos inerentes ao próprio procedimento que foi submetido.

2. Isolamento de contato – TB, Meningite, Varicela. Precauções padrão e EPIS: Colocação Correta: 1. Avental; 2. Máscara; 3. Óculos; 4. Luvas.Retirada Correta: 1. Luvas; 2. Óculos; 3. Mascara; 4. Avental. Precaução padrão bactérias multirresistentes: Pacientes com colonização ou infecção por Acinetobacte, Pseudômonas, klebsiella, Estafilococos e Esterococos resistentes a vancominina. SEMPRE: Realize a higiene das mãos com álcool gel ou solução anti-septica degermante (PVP-I ou clorexidina) antes e após o contato com o paciente; use luvas de procedimento e avental para realizar procedimentos que facilitem o contato com os líquidos corporais do paciente. Precauções específicas gotículas: (Meningococcemia)Partículas; Utilizar máscara cirúrgica (dispersão 1 metro); Manter paciente em quarto privativo ou coorte, distância mínima entre os leitos - 1 m.Precauções para aerossóis: (Varicela) (Tuberculose) Partículas; Mascara N95 (verificar vedação). Internação em quarto privativo, pressão negativa, porta fechada.

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Precauções empíricas: Pacientes transferidos de outros hospitais; quadros de diarréia sem etiologia definida; quadros exantemáticos sem etiologia definida.

3. Protocolo de flebite: Flebite: Inflamação da veia, ocorrendo quando as células endoteliais da parede da veia em que está sendo inserido o cateter tornam-se inflamadas e irregulares, proporcionando a aderência de plaquetas e predispondo a veia a inflamação. Flebite Mecânica, química e bacteriana. Sinais e sintomas: Local avermelhado, quente e dolorido, edema local, cordão fibroso palpável ao longo da veia, velocidade de infusão lenta, drenagem purulenta pelo local de inserção do cateter.Sem sinais clínicos: 0Presença de eritema com ou sem dor local: 1Presença de dor com eritema e ou edema: 2Presença de dor, com eritema e/ou edema, com endurecimento e cordão fibroso palpável: 3Presença de dor, com eritema e/ou edema, com endurecimento e cordão fibroso palpável maior que 2,5 cm de comprimento, drenagem purulenta: 4 Prevenção: Escolher dispositivos intravenosos de pequeno calibre, porém suficiente para a administração de volumes e medicamentos necessários; escolher veias de maior calibre distante das articulações. Também devem ser evitadas veias dos membros inferiores em adultos; realizar antissepsia da pele a ser puncionada com álcool a 70%, diluir completamente a medicação, trocar cateteres a cada 96h em adultos.

4. Paciente com glicemia capilar 60Glicemia capilar menor ou igual a 80 com alteração do nível de consciência: realizar a reposição de glicose EV com 3 ampolas de glicose a 50%, acionar o grupo de PCR no caso de CC (entrar em contato com o médico do CC), realizar glicemia capilar após 15 min. Glicemia menor ou igual a 80, seguir o protocolo de hipoglicemia para pacientes adultos. Não houve melhora, prescrever conduta ao paciente (PCR). Glicemia capilar menor ou igual a 80: realizar a reposição de glicose EV; glicemia capilar entre 51 a 79 realizar a reposição de glicose EV com uma ampola de glicose a 50%, realizar a glicemia capilar após 15 min. Glicemia menor ou igual a 80 (não) seguir o protocolo de hipoglicemia para pacientes adultos. Menor ou igual a 80 - Sim acionar a equipe médica.

“Monitorar o tempo que o paciente está em jejum”. Após 8h do inicio do jejum, se o procedimento exame não for realizado e foi postergado por qualquer motivo, realizar a glicemia capilar e comunicar ao médico responsável pelo paciente. Verificar a conduta médica e orientar o paciente. Após 12 h do seu inicio, informar ao médico as condições clínicas do paciente e seguir a conduta orientada. Paciente com risco de hipoglicemia – monitorar a glicemia capilar a partir de 6h de jejum ou se sinais de hipoglicemia. Realizar a glicemia capilar a cada 2 h.OBS: 10 hs de jejum.

Page 3: Resumo Pra Estudar

5. Dimensionar colaboradores: 4 circulantes e 1 tecnico no transporte de pacientes sem muita experiência. Artrodese de coluna: é indicado quando percebe-se uma instabilidade de segmentos,

fraturas e quando é necessário remover todo o disco intervertebral, como no caso da

hérnia. O passo inicial da artrodese é a decorticação, ou seja, retira-se "lascas" do osso

e põe enxerto com osso do paciente ou sintético. A artrodese pode necessitar de

parafusos, barras e pinos, no caso da coluna lombar. Pode ser feita com placa e

parafusos ou placa e barras, na coluna cervical.

Laparotomia Exploradora: em uma laparotomia diagnóstica a doença e desconhecida, e

a laparotomia é necessária para identificar a causa. Na laparotomia terapêutica o

diagnostico foi identificado (câncer de cólon, úlcera péptica) e o procedimento é

necessário para sua terapia.

Ureterolitotripsia: retirada do cálculo do ureter ou pequenos cálculos, por método endoscópico. Não há necessidade de incisão ou cortes, pois o procedimento é realizado pelo orifício da uretra. A função do cateter duplo J é impedir que haja obstrução do ureter no período pós-operatório. Retirada de Nevus: (Pintas, sinais, verrugas)Bartolinectomia: Retirada de um cisto na vagina.

6. Paciente: Diabético, glicemia 60, hipertenso, sedentário, acima do peso, com tumor, com dispneia, fumante, perda da força muscular em MSD e MID. Dispneia: Falta de ar, desconforto para respirar.

5 (cinco) diagnósticos de enfermagem e 2 (duas) intervenções:

Nutrição desequilibrada: mais do que as necessidades corporais, relacionado à ingestão excessiva em relação à atividade física (gasto Calórico).

Intervenções:

Assistência para diminuir o peso: Determinar o desejo e a motivação individual para reduzir o peso; Determinar com o paciente a quantidade desejada de peso a ser reduzida; pesar o paciente semanalmente; encorajar o paciente a substituir hábitos indesejáveis por hábitos favoráveis.

Controle do peso: auxiliar na elaboração de planos alimentares equilibrados, coerentes com o nível de gasto de energia; discutir com o paciente os riscos associados com o excesso de peso.

Mobilidade física prejudicada, relacionado à força muscular diminuída.

Intervenções:

Terapia com exercícios: Controle muscular. Determinar a prontidão do paciente no envolvimento com protocolos de exercícios; Colaborar com o fisioterapeuta no desenvolvimento e execução de exercícios, conforme apropriado; Oferecer ao paciente um ambiente tranquilo para que se exercite, se desejar.

Page 4: Resumo Pra Estudar

Padrão Respiratório Ineficaz, relacionado à dor, ansiedade, obesidade, dispneia.

Intervenções:

Oxigenoterapia: Monitorar a ansiedade do paciente em relação à necessidade de oxigênio; manter as vias aéreas desobstruídas; restringir o uso de cigarro; posicionar o paciente para aliviar a dispneia; monitorar a condição respiratória e o oxigênio, conforme apropriado.

Ventilação espontânea prejudicada relacionada a fatores metabólicos.

Intervenções:

Posicionar o paciente de modo a maximizar o potencial respiratório; monitorar frequência, ritmo, profundidade e esforços nas respirações.

Perfusão Tissular Periférica Ineficaz relacionada à diabete de melitos, tabagismo, hipertensão, estilo de vida sedentário .

Intervenções: Precaução contra sangramento, proteger o paciente contra traumas que possam causar sangramento. Controle Hídrico: monitorar condição nutricional; oferecer líquidos conforme apropriado, manter registro preciso da ingestão e eliminação.

2- Em relação à propedêutica de Revascularização do Miocárdio o que Observar:

Ausculta: Auscultar as bulhas cardíacas, o ritmo cardíaco e frequência, auscultar o tórax a procura de sons respiratórios e ausculta abdominal para verificar Ruídos Hidroaéreos e presença de sopros.

Palpação: Verificar a presença de edema, palpação abdominal para a identificação de acumulo de fluídos e identificação da dor abdominal e verificar distensão abdominal (se o abdome encontra-se flácido, globoso, distendido) e palpação dos pulsos periféricos (tibial e artéria radial), verificar a temperatura da pele.

Inspeção: Examinar a pele (anotar a coloração), Observar a presença de sangramento persistente e observar incisão cirúrgica (curativo: limpo e seco), observar faces de dor.

Percussão: Percussão abdominal para avaliar a presença e distribuição de gases, líquidos e massas, verificação dos sons produzidos pela percussão para determinar a extensão dos órgãos e o conteúdo intra-abdominal.

3. Parada Cardiorrespiratória: quantidade e tempo de adrenalina – Adrenalina de 1 mg IV/IO, a cada 3 a 5 minutos.

4. O que é cirurgia limpa, contaminada, potencialmente contaminada, infectada:

Cirurgia Limpa: Sem abertura de vísceras, como a reparação de hérnia. São realizadas em tecidos limpos sem presença de contaminação. Com fechamento primário, sem dreno ou com drenagem fechada, sem penetrante, sem inflamação, sem quebra de assepsia, não envolvendo

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os tratos alimentar, geniturinário ou vias aéreas. EX: Cesária, cirurgia cardíaca, plástica, cirurgia vascular, urológica, ortopédica.

Cirurgia Potencialmente Contaminada: Víscera aberta mais sem derramamento de conteúdo. Procedimentos sem trauma penetrante, sem inflamação, com drenagem aberta; procedimentos limpos com pequenas quebras de assepsia; cirurgias envolvendo os tratos: urinário, com urinocultura negativa, digestivo alto, biliar com bilecultura negativa, respiratório e genital, reoperação em cirurgias limpas. EX: Cirurgias cardíacas com drenagem aberta, cirurgias ortopédicas (reoperação no pós-operatório).

Contaminada: Víscera aberta, com inflamação e derramamento de conteúdos. São realizadas em tecidos colonizados de difícil descontaminação. Cirurgia com grande quebra de assepsia.

Infectada: Formação de abscesso intraperitoneal ou perfuração visceral. Infectadas, são aquelas realizadas em tecidos mortos e que já está em processo infeccioso. Procedimentos que envolvam feridas contaminadas. Debridamento em escaras necrosadas, pé diabético, abcesso de mama.

5. Classificar artigos críticos, semi-críticos e não críticos.

Artigos críticos - são aqueles que penetram nos tecidos sub-epiteliais do sistema vascular,

entram em contato com a pele e mucosa não íntegras, ou seja, estruturas ésteres do corpo

humano. Ex.: instrumentos de corte ou ponta; outros artigos cirúrgicos (pinças, afastadores,

fios de sutura, catéteres, drenos etc.); soluções injetáveis (agulhas). (Processo: esterilização).

Artigos semi-críticos - são aqueles que entram em contato com a mucosa íntegra e/ou pele

não íntegra. Ex.: material para exame clínico (inaladores, endoscópio, nebulizadores, especúlo

vaginal sonda e espelho); condensadores; moldeiras; porta-grampos. (Processo: esterilização

ou desinfecção de alto nível).

Artigos não críticos - são aqueles que entram em contato com a pele íntegra ou não entram

em contato direto com o paciente. Ex.: termômetro axiliar; comadres, papagaio; superfícies de

armários e bancadas; aparelho de raios X. (Processo: limpeza e desinfecção de nível médio).

6. SAEP: Sistematização da assistência de enfermagem Perioperatório.

É a realização da prática de enfermagem de modo sistemático (organizado e planejado). Com o objetivo de formular princípios, que quando aplicados às atividades de enfermagem, possam ser efetivos na ajuda ao paciente e na melhoria da assistência de enfermagem a este paciente.

O período perioperatório consiste em três fases:

A fase pré-operatória: começa quando a decisão para proceder à intervenção cirúrgica é tomada e termina com a transferência do paciente para a mesa da sala de cirurgia.

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A fase intraoperatória: começa quando o paciente é transferido para a mesa da sala de cirurgia e termina na admissão na unidade de cuidados pós-anestésicos

A fase pós-operatória: começa com admissão do paciente na unidade de cuidados pós-anestésicos (recuperação anestésica) e termina com uma avaliação de acompanhamento no ambiente clínico ou domiciliar.

Porém, é por meio da sistematização da assistência de enfermagem perioperatória, que a enfermeira programa intervenções fundamentadas em princípios científicos, contanto que a participação do paciente e da família ocorra do princípio ao fim do processo terapêutico. A SAEP compreende três fases assim designadas: a pré-operatória, na qual é realizada a visita de enfermagem; a transoperatória e a pós-operatória. Ressalta-se que a assistência é complexa, peculiar e individualizada em todas as etapas. A classificação dos diagnósticos mais frequentes por especialidades é uma prática que auxilia nos estudos e discussões acerca da implementação da SAE no perioperatório.

7. Comadres e papagaios: São indicados para pacientes acamados, em pós operatório imediato ou em caso de coleta de materiais para exame.

8. Escore de Quedas: Itens avaliados:Idade de 3 a 59 anos. Pontuação 01;< 2 anos e > 60 anos. Pontuação 02;Com referencia de queda ou vertigem. Pontuação 02;Sem referencia de queda vou vertigem. Pontuação 01;Consciente e orientado. Pontuação 00;Com períodos de desorientação. Pontuação 01;Consciente e desorientado. Pontuação 02;Sem restrição a movimentação. Pontuação 00;Com déficit motor. Pontuação 01;Restrito ao leito. Pontuação 02;Sem uso de medicações psicotrópicas. Pontuação 00;Uso de até uma medicação psicotrópica. Pontuação 01;Uso de mais de uma medicação psicotrópica. Pontuação 02. Referência de risco de queda: Risco leve 01-03. Rico moderado 04-06 e Risco severo de 7-10.

OBS: Droga psicoativa ou substância psicotrópica é a substância química que age principalmente no sistema nervoso central, onde altera a função cerebral e temporariamente muda a percepção, o humor, o comportamento e a consciência.

9. Você deve admnistrar 300ml de soro glicosado a 5% a 20gotas/minuto. Quantas horas serão necessárias para admnistrar esse soro? 20 gotas = 1 ml que corre por 1 minuto60 minutos – 60 ml2-120ml3-180ml4-240ml5-300ml Serão necessárias 5 horas.

Continuação do 9 você deve admnistrar 100ml de soro glicosado a 5% a 40gotas por minuto. Quantas horas serão necessárias para admnistrar esse soro?

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2ml-1 minuro100ml – x 100/2=50 minutos

Outras informações importantes:

1. Grupo de profissionais do CC: Equipes médicas (cirurgiões, assitentes anestesiologistas e instrumentadores);Enfermagem, administrativa e higiene. Objetivo: assitir adequadamente as necessidades do paciente.

2. Limpeza em Centro Cirúrgico: Remoção, por meios mecânicos, fisicos e/ou químicos da sugidade depositada nas superficies inertes, que constituem um suporte fisico e nutritivo para os microorganismos. É um elemento primário e eficaz como medidida de controle de proliferação de microorganismos.

2.1 Ambientes hospitalares possuem classificação das suas áreas pelo risco de contaminação:Áreas não Críticas: Não ocupados pelos pacientes e não se realizam procedimentos de risco. (escritórios, depositos e etc.).Áreas Semi-Críticas: Áreas ocupadas por pacientes com doenças infecciosas de baixa transmissibilidade e doença não infecciosa. Áreas Críticas: Existe um risco aumentado de transmissão de infecção, onde se realizam procedimentos de risco, ou onde se encontram pacientes imunodeprimidos. EX: Centro Cirúrgoco.

Área Crítica é subdividida em:Área não restrita: local de acesso aos profissionais que atuam no centro cirurgico (vestiario). Área semi-restrita: local de assistencia ao paciente no período pré-operatório (sala pré-operatória) e pós-operatório (RA), corredores e sala de equipamentos. Área restrita: local de guarda de material estério e sala cirurgica (intra-operatório).

Limpezade área restrita: é recomendado limpeza e desinfecção diária. Deve ser realizado por funcionário do serviço de higiêne com EPI adequados. Utiliza água, sabão e desinfectante conforme CCIHÁreas não restritas e semi-restritas: recomenda-se manutenção comum, água, sabão e desinfectante conforme CCIH, deve ser realizada uma vez a cada plantão ou sempre que necessário.Limpeza em sala operatória:Pré-operatória ou inicial: é recomendado que seja realizada antes da montagem da primeira cirurgia do dia. Profissional de enfermagem. Utilizar remoção mecânica com alcóol a 70%.Limpeza em sala operatória: é realizada durante o procedimento cirurgico, quando ocorre queda de material, quando ocorre contaminação do chão com matéria orgânica. Profissional de enfermagem. Limpeza Concorrente: realizado entre uma cirurgia e outra, limpeza de materiais, equipamentos com água e sabão e alcool a 70%. – profissional de enfermagem.Terminal: Deve ser realizado do local mais limpo para o mais sujo. Realizado diariamente após o termino do último procedimento cirúrgico do dia.

2.2 Recuperação Anestésica: O paciente permanece sobre observação constante até sua completa recuperação, isto é, até que ele apresente estabilidade hemodinâmica, frequência e

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amplitudes respiratórias normalizadas, saturação de oxigênio nos limites normais, estabilidade de temperatura corporal e consciência.Riscos Cirúrgicos: sangramento cirurgico, potencial de dor pós-operatória e alteração de sinais vitais em decorrência do tipo e tempo cirúrgico. Riscos anestésicos: potencial de depressão respiratória, tipo de anestesia administrada, via de metabolização dessas medicações, dose empregada, tempo de ação dos fármacos e interação com outras drogas. Ricos Individuais: Idade, estado emocional, estado nutricional e doenças associadas.

OBS: É responsabilidade total do enfermeiro a admissão do paciente na RA.

2.3 Escala de Aldrete e Kroulik: Aplica-se uma pontuação de 0 a 2 para cada parâmetro clínico avaliado. A soma dos pontos obtidos indica a possibilidade de alta da RA. Um total de 8 a 10 pontos, por três análises consecutivas, significa que o paciente tem condições clínicas e a possibilidade de ser transferido para a unidade de origem. Atividade muscular:Movimenta os 4 membros: 02Movimenta 2 membros: 01É incapaz de movimentar os mebros voluntáriamente: 00Respiração: É capaz de respirar profundamente ou tossir livrimente: 02 Apresenta dispnéia ou limitações da respiração: 01Tem apnéia: 00Circulação: PA em 20% do nível pré-anestésico: 02PA em 20 – 49% do nível pré-anestésico: 01PA em 50% do nível pré-anestésico: 0Consciência:Está lúcido e orientado no tempo e no espaço: 02Desperta se solicitado: 01Não responde: 0Saturação de O2É capaz de manter saturação de O2 maior que 90% respirando em ar ambiente: 02Necessita de O2 para manter saturação maior que 90%: 01Apresenta saturação de O2 menor que 90% mesmo com suplementação de oxigênio: 0

3. Central de Material e esterelização: Unidade de apoio técnico, que tem como finalidade o fornecimento de artigo odonto-médico-hospitalares adequadamente processados, propocionando assim condições para o atendimento direto e assitência a saúde dos indivíduos efermos e sadios. Local destinado à recepção (expurgo);Limpeza, preparo e acondicionamento;Esterilização, guarda e distribuição do material para as unidades do estabelecimento de saúde. Padronizar tecnicas de limpeza, preparo, acondicionamento e esterilização. Não deve haver cruzamento de materiais sujos e limpos. Os tipos de esterilização são: descentralizada, semi-centralizada e centralizada.

Central de Material e esterilização área limpa, preparo e empacotamento. Área de preparo: materiais são selecionados quanto à funcionalidade, integridade e/ou presença de sugidades. Empacotamento: o principal objetivo do empacotamento é oferecer ao usuario um artigo em boas condições de funcionalidade e com proteção adequada sem risco de contaminação.

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Embalagem: serve para proteger o artigo durante o transporte e o manuseio e deve ter as seguintes caracteristicas: possibilitar identificação e abertura asséptica pelo usuario; funcionar como barrerira microbiologica, ser atóxica; ser flexivel e resistente; manter a esterilização do produto até o momento do uso. Tipos: tyvek, caixas metalicas, papel crepado, folhas, não tecidos, tecido de algodão, papel grau cirurgico3.1 ConceitosDescontaminação: destruir os microorganismos patogênicos na forma vegetativa, encontrados em meteriais sujos com matéria orgânica (sangue, pus e secreções).Desinfecção: eliminar e destruir os microorganismos (menos os esporulados), patogênicos ou não, que estejam presentes nos artigos e objetos inanimados, mediante a aplicação de agentes físicos ou químicos (desinfetantes/germicidas) em intervalo de tempo de 10 a 30 minutos. Pode ser de alto nível, nível intermediário ou de nível médio e de nível baixo.Esterilização: destruição de todas as formas de vida microbiana (bacterias em formas vegetativas, esporulados, fungos e vírus). Reprocessamento: é o processo aplicado aos artigos odonto-medico-hospitalares, exceto os de uso único, para permitir a sua reutilização, incluindo limpeza, desinfecção, preparo, embalagem, rotulagem, esterilização, testes biológicos e quimicos, analise residual do agente esterilizante, guarda e distribuição.Reesterilização: esterilização dos artigos já esterilizados, mas não uzados no prazo de validade.

3.4 Área Suja (expurgo): área considerada insalubre, grande concentração de microorganismos.Recpção;Separaçãp dos materiais;Limpeza e descontaminação;Lavagem e secagem de todo material provenientes das áreas hospitalares. É impossivel esterilizar um material sem antes limpa-lo corretamente.

4.0 Métodos de Desinfecção:

Desinfecção é o processo de eliminação ou destruição de microorganismos (patológicos ou não) na forma vegetativa e presentes nos artigos inanimados, mediante a aplicação de agentes, físicos ou químicos, chamados de desinfetantes ou germicidas, capazes de destruir em intervalo de tempo operacional de 10 a 15 minutos.

Desifecção de alto nível – destrói todas as bactérias vegetativas (porém não necessariamente todos os esporos bacterianos), as microbactérias os fungos e os vírus.Desinfecção de nível intermediário- destrói todos vírus lípidicos (herpes simples, hepatite A e B e HIV), bactericidas em formas vegetativas (pseudomonas, salmonella e o bacilo de Koch), candida, porém não destrói esporos. Desinfecção de nível baixo - é capaz de eliminar as bactérias nas formas vegetativas, porém não tem ação contra esporos, vírus, nem contra o bacilo da tuberculose. Sua ação contra fungos é relativa.

Desconfortos e complicações na recuperação anestésica: Náuseas e vômitos, dor, sede, soluções, distenção abdominal e retensão urinária.

Acidente Vascular Encefálico

Acidente Vascular encefálico: Perda súbita da função encefálica devido à interrupção do fluxo sanguineo para uma determinada região encefálica. Derrame cerebral – interrupção do fluxo sanguineo para uma região do cerebro – perda subita da função.

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Uma interrupção do suprimento sanguineo para o cerebro, causando uma perda temporária (isquemia) ou permanente do movimento, fala, pensamento, visão ou sensação. Acidente vascular encefálico IsquêmicoAcidente cerebral encefalico hemorrágico

Fatores de risco: Doenças cardiovasculares, hipertensão, diabetes de metitos, obesidade, sedentarismo, tabagismo.

AVE- Caracterizado com inicio agudo com diminuição da função. Sintomas: Cefáleia,alterações de consciência, nauseas e vômitos.AVCI- diminuição da luz do vaso (obstrução), compromentendo a oferta de oxigênio, 85% dos casos.

Placa arterosclerótica – ruptura desta placa (oclusão da arteria)-forma trombo-oclusão da arterteria coronária-oferta de oxigênio- isquemia-necrose do encefálo.Circulação colateral é um mecanismo de defesa-desvio vascular permite a continua perfusão dos tecidos além da obstrução arterial, não sendo suficientes para suprir as necessidades da demanda. AVEH – hemorragia intracerebral – rupturas de arterias cerebrais com sangramento na superficie cerebral).

Choque é o estado de má perfusão tecidual progressiva, caracterizado por utilização intracelular inadequada de oxigênio, com produção ineficiente de energia para os processos metabolicos e consequente disnfunççao tecidual e orgânica.

Ausculta de bulhas cardiacas:

Quando se ausculta uma pessoa com um estetoscópio, o batimento cardíaco é marcado por

dois sons, descritos como “lub, dub; lub, dub”. O “lub” é é a primeira bulha cardíaca e é

causada pelo fechamento das válvulas atrioventriculares durante a contração dos ventrículos.

O “dub” é a segunda bulha, causada pelo fechamento das válvulas aórtica e pulmonar ao

termino da contração.

Quando os ventrículos contraem, as pressões aumentadas nos dois ventrículos forçam o

fechamento das cúspides das válvulas atrioventriculares. A interrupção súbita do fluxo dos

ventrículos para os átrios faz com que o sangue produza vibrações das paredes cardíacas e do

próprio sangue e essas vibrações são transmitidas ate a parede torácica, onde são ouvidas as

primeiras bulhas, o som “lub”.

Imediatamente após os ventrículos terem descarregado seu sangue para o sistema arterial, o

subseqüente relaxamento ventricular permite que o sangue volte a fluir para trás, das artérias

para os ventrículos, o que provoca o fechamento abrupto das válvulas aórtica e pulmonar,

produzindo vibrações no sangue e nas paredes das artérias pulmonar e aorta., essas vibrações

são transmitidas para a parede torácica, causando a segunda bulha, o som “dub”.

E através dos focos primários que percebemos as bulhas cardíacas, e esses focos são:

Page 11: Resumo Pra Estudar

Foco mitral, localizado na sede do “íctus cordis”, ou seja, no 4º e 5º espaço

intercostal esquerdo entre a linha mamilar e para- esternal, cerca de 8 cm da linha

mediana anterior.

Foco tricúspide, localizado no segmento inferior do esterno, junto à base do

apêndice xifóide.

Foco pulmonar, localizado na extremidade esternal do 2º espaço intercostal

esquerdo, junto à borda esternal.

Foco aórtico, localizado na extremidade esternal do 2º espaço intercostal direito,

junto à borda esternal.