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3 RESUMO
MISSÃO NO LAR COMPREENDENDO O PROJETO
1. O Que é Missão no Lar? 7 2. Principais Impactos que ML causam na Igreja 7 3. Porque somos uma Igreja de Missão no Lar? 9
3.1. Missão da Igreja 9 3.2. Valores Relevantes ao Cristão 10 3.3 Missão do Esperança em sua Casa 11 3.4 Definição de Mutualidade 11 3.5. Mandamentos Recíprocos 12 4. Quais são os componentes de uma Missão no Lar? 16
MISSÃO NO LAR COMPREENDENDO A FILOSOFIA
5. O que é a aliança na Missão no Lar? 18 6. Quais são os valores de uma Missão no Lar? 22 7. Tamanho dos nossos Grupos de Missão no Lar? 24 8. O que caracteriza uma Missão no Lar? 24 9. Como se constrói uma Missão no Lar? 24 10. Como viver conflitos saudáveis na Missão no Lar? 25
MISSÃO NO LAR LIDERANÇA
11. O que significa liderar uma Missão no Lar ? 29 12. A Liderança de Missão no Lar 29 13. Quais as qualificações de um líder de uma ML ? 29 14. Como posso ser um líder mais encorajador ? 31 15. Porque é importante planejar a reunião do Grupo ? 32 16. Por que um ML precisa de um aprendiz de líder ? 32 17. Como posso reconhecer um aprendiz de líder ? 32
MISSÃO NO LAR MULTIPLICAÇÃO
18. Como posso preparar meu Grupo para Crescimento ? 33 19. Quais as estratégias de Crescimento ? 33
MISSÃO NO LAR OUTRAS ORIENTAÇÕES
20. Que estudo usar na Missão no Lar ? 34 21. Qual a duração de vida da Missão no Lar ? 35 22. Que membros podem participar da Missão no Lar ? 35 23. Qual a orientação da Igreja sobre a ceia e trab. Social ? 35 24. Divisão de responsabilidades Estrutura do ministério 36
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MISSÃO NO LAR COMPREENDENDO O PROJETO
1. O QUEÉ MISSÃO NO LAR ?
A tentativa de definir o que é Missão no Lar é quase insana. O
número de definições é infinito, mas uma frase chave é:
Relacionamentos Autênticos e Transformadores! Missões no
Lar existem para aproximar pessoas umas das outras. A
expressão “uns aos outros” , os mandamentos recíprocos, é
chave neste processo. Muitas pessoas confundem Missão no
Lar com reuniões, mas na verdade, os Missionários (Mateus)
no Lar transcendem as suas reuniões, pois relacionamentos
não podem ser limitados por espaço e tempo.
John Casteel apresenta-nos uma definição também
interessante:
“Missão no Lar, é um pequeno número de pessoas ,
encontrando-se face a face regularmente com os propósitos
de estudar a Bíblia e a fé cristã; orar, trocar experiências,
compartilhar necessidades e pensar como podem cumprir
plenamente seu chamado como cristãos para amar e servir a
Deus e ao próximo”. É um projeto de Evangelização e
integração de novas pessoas ao convívio da família de Cristo,
formada por um grupo limitado de pessoas que expressam a
vida de alegria através da mensagem pregada de nosso
Senhor Jesus Cristo, que caminham dentro de uma visão
bíblica com propósito.
2. PRINCIPAIS IMPACTOS QUE A MISSÃO NO
LAR CAUSA NA IGREJA ?
A Missão no Lar aproxima as pessoas umas das outras.
É impossível “levar as cargas uns dos outros”, aconselhar uns
aos outros”, etc, se os uns só se encontram com os outros no
meio de multidões reunidas para eventos dominicais, onde
mal dá tempo de responder a um “Tudo bem?”.
5 A Missão no Lar é um “ambiente ideal” para os novos
cristãos.
A evangelização é mais completa e concreta através dos
relacionamentos pessoais, já que as pessoas podem iniciar
seu contato com o evangelho não apenas ouvindo a pregação,
mas principalmente vendo o evangelho funcionar na vida dos
cristãos com quem convivem.
A Missão no Lar e um “ambiente ideal” para os novos
líderes.
Quando as pessoas ficam próximas umas das outras, rompem
a barreira do anonimato e passam, naturalmente, a
intercambiar suas riquezas, sejam dons espirituais,
experiências de vida, recursos financeiros, oportunidades, etc.
A Missão no Lar estende os limites do cuidado do rebanho.
Muitos problemas do rebanho são resolvidos com desabafos,
intercessão e aconselhamento mútuos, troca de experiências
ou exortações amorosas, o que pode acontecer muito bem nos
relacionamentos afetivos.
A Missão no Lar é um instrumento de mobilização do
rebanho.
Quando o rebanho está fracionado, a necessidade de “mão de
obra aumenta” e não há espaço para expectadores.
A Missão no Lar facilita o processo de ensino-
aprendizagem.
Nos grandes ajuntamentos a Bíblia é generalizada, nas
pequenas reuniões, é particularizada. Reunir poucas pessoas e
colocar a Bíblia em suas mãos, gera o ambiente e a ocasião
ideal para que todos contribuam com seus conhecimentos,
testemunhos, e compartilhem suas dúvidas, de tal maneira
que a Palavra de Deus possa aplicar-se à situação específica
de cada pessoa.
6 A Missão no Lar viabiliza a concretização do amor
fraternal.
Nas grandes reuniões há o “Eu te amo em Jesus”, na Missão
no Lar, há o “Eu te amo e tenho tempo para ouví-lo”. “Eu te
amo e posso levar você ao hospital”. “Eu te amo e posso
cuidar de sua família enquanto você está desempregado”.
A Missão no Lar abre o leque de possibilidades de
engajamento dos cristãos em serviços ao próximo.
Cristãos não precisam participar de todas as atividades de
suas comunidades cristãs, mas podem e devem se unir com
outros que possuem os mesmos interesses a fim de se
mobilizarem para ministérios úteis. Trabalhar em equipe é
sempre mais estimulante, além de ser mais eficaz.
Poderíamos resumir o que foi dito numa frase: a Missão no Lar
edifica a Igreja. Embora com abordagens diferentes, todos os
autores que escrevem sobre o assunto são unânimes em
afirmar que um ministério de Missão no Lar gera o
desenvolvimento do Corpo de Cristo.
3. POR QUE SOMOS UMA IGREJA
DE MISSÃO NO LAR ?
3.1 - VALORES RELEVANTES DO CRISTÃO MISSÃO
Experimentar a graça salvadora e ser um arauto do evangelho
integral.
“O Espírito do Senhor Deus está sobre mim, porque o Senhor
me ungiu para pregar boas novas aos quebrantados, enviou-
me a curar os quebrantados de coração, a proclamar a
libertação aos cativos e a pôr em liberdade os algemados”
(Isaías 61.1).
MATURIDADE
É marcada pela evidencia constante de mudança e da busca
por uma semelhança com a pessoa de Cristo.
7 “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino,
para a repreensão, para a correção, para a educação na
justiça, afim de que o homem de Deus seja perfeito e
perfeitamente habilitado para toda boa obra”. (2 Tm 3.16,17).
MUTUALIDADE
O conteúdo da mutualidade é o pastoreio mútuo e intencional,
é a Palavra aplicada, é a maturidade testemunhada, é vida
familiar e congregacional, é o exercer dos mandamentos
recíprocos.
“Todos os que creram estavam juntos e tinham tudo em
comum. Vendiam as suas propriedades e bens, distribuindo o
produto entre todos, à medida que alguém tinha necessidade.
Diariamente perseveravam unânimes no templo, partiam pão
de casa em casa e tomavam as suas refeições com alegria e
singeleza de coração, louvando a Deus e contando com a
simpatia de todo o povo. Enquanto isso, acrescentava-lhes o
Senhor, dia a dia, os que iam sendo salvos”. (At 2.44-47).
MINISTÉRIO
Descobrir, desevolver e aplicar nossos Dons espirituais para
servir ao Corpo de Cristo.
“ ... tendo, porém, diferentes dons segundo a graça que nos
foi dada”. (Rm 12.6).
MORDOMIA
Entrega total de tudo o que somos e temos! Derramar
extravagante do nosso ser aos pés do Senhor! Com objetivos
de redenção de Cristo em nossa comunidade.
“Servi uns aos outros, cada um conforme o que recebeu,
como bons mordomos da multiforme graça de Deus”. (1 Pe
4.10).
3.2 - RELAÇÃO DE MANDAMENTOS RECÍPROCOS
Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal
Rm 12.10.
... preferindo - vos em honra uns aos outros; Rm 12.10
Tendo o mesmo sentimento para com os outros Rm 12.16
8
A ninguém fiqueis devendo coisa alguma, exceto o amor com que
vos ameis uns aos outros. Rm 13.8
Não nos julguemos mais uns aos outros. Rm 14.13
Assim, pois, seguimos as coisas da paz e também as da edificação
de uns para com os outros. Rm 14.19
Ora, o Deus de paciência e consolação vos conceda o mesmo
sentir de uns para com os outros. Rm 15.5
Acolhei-vos uns aos outros. Rm 15.7
... aptos para vos admoestardes uns aos outros. Rm 15.14
... sede, antes servos, uns dos outros. Gl 5.13
Levai as cargas uns dos outros. Gl 6.2
... suportando-vos uns aos outros em amor. Ef 4.4
... fale cada um a verdade com o seu próximo, porque somos
membros uns dos outros. Ef 4.25
Antes sede uns para com os outros benignos, compassivos.
Ef 4,32.
... perdoando-vos uns aos outros. Ef 4.32.
... sujeitando-vos uns aos outros no temor de Cristo. Ef 5.21
... mas por humildade, considerando cada um os outros superiores
a si. Fp 2.3
Não tenha cada um em vista o que é propriamente seu, senão
também cada qual o que é dos outros. Fp 2.4
Não mintais uns aos outros. Cl 3.9.
Suportai-vos uns aos outros, perdoai-vos mutuamente, Cl 3.13.
... instrui-vos e aconselhai-vos mutuamente. Cl 3.16.
... e o Senhor vos faça crescer e aumentar no amor uns ara com
os outros. 1 Ts 3.12.
... deveis amar-vos uns aos outros. 1 Ts 4.9.
Consolai-vos pois, uns aos outros. 1 Ts 4.18.
Consolai-vos, pois, uns aos outros e edificai-vos reciprocamente.
1 Ts 5.22.
Vivei em paz uns com os outros. 1 Ts 5.13.
.. exortai-vos mutuamente cada dia. Hb 3.13.
Consideremos-nos também uns aos outros, para nos estimularmos
ao amore às boas obras. Hb 10.24.
9
Não negligencieis a prática do bem e a mútua cooperação.
Hb 13.16.
... não vos queixeis uns dos outros. Tg 5.9.
Confessai, pois, vossos pecados uns aos outros. Tg 5.16.
... tende amor intenso uns para com os outros, porque o amor
cobre multidão de pecados. 1 Pe 4.8.
Como “promover o pastoreio mútuo e intencional”?
O pastoreio mútuo e intencional é o que os membros do grupo devem
dar uns aos outros. Não é possível (não é esperado) a um líder de
Missão no Lar se responsabilizar por todo o cuidado de todos os
membros do grupo. Deve ser objetivo de uma Missão no Lar, e
responsabilidade do líder facilitador, promover e facilitar o cuidado
mútuo e interativo uns dos outros. Este tipo de cuidado inclui e desafia
todos os membros a se colocar à disposição uns dos outros para suprir
de forma altruística as demandas que se façam necessárias na vida de
cada um. Levar alimentos, cestas básicas, visitando-os em casa e no
hospital, orando e assistindo-os em outras necessidades. Tais
cuidados nos capacitam a cumprir o mandamento de Gálatas 6.2, que
diz: “Levai as cargas uns dos outros, e assim cumprireis a lei de
Cristo”.
Como “criar um ambiente favorável à transformação de
vidas pela aplicação da Palavra”?
Grupos voltados para a transformação.
Sua Missão no Lar pode ter pessoas que derivam para um desses
extremos. Deixe-nos afirmar que os grupos da “verdade” estão certos
em amar a doutrina sadia e a instrução bíblica valores cada vez mais
ausentes até entre cristãos comprometidos. Devemos também
ressaltar que os grupos da “vida” fomentam a transparência pessoal,
a expressão das emoções e o reconhecimento de necessidades
verdadeiras. Nosso desafio como líderes facilitadores de Missão no
Lar, porém, é evitar a entropia, isto é, não queremos evitar tensões.
Devemos continuar a levar os membros ao ponto médio de tensão, em
10
que a verdade e a vida se encontram face a face e esse ponto
chama-se transformação.
Ao contrário dos grupos orientados para a doutrina ou focalizados
somente em assuntos pessoais, os grupos localizados na
transformação ligam a verdade à vida e a vida à verdade. Os grupos
que procuram transformar vidas exploram a verdade a respeito de
Deus e de mim e não apenas a respeito de mim, nem apenas a
respeito de Deus. Os membros não estão obcecados com informação,
mas buscam transformação. As pessoas perguntam: “Como posso me
tornar semelhante a Jesus Cristo?”. Nesses grupos os membros são
recompensados por serem francos com Deus e uns com os outros.
Comunidade se constrói sobre o fundamento da autenticidade, não
simplesmente na aceitação e concordância. A idéia do “venha como
você é” é válida, mas os membros de um grupo focalizados na
transformação nunca permitem que alguém permaneça sem mudanças
na vida.
O alvo é o que John Ortberg define como “coração bem ordenado”, um
coração organizado em redor daquilo que Jesus pensaria, falaria e
faria em nosso lugar. Nós nos aventuramos corajosamente além do
domínio de um membro bem informado ou de um eu bem
compreendido para desenvolver um coração bem ordenado, um
coração transformado na imagem de Cristo.
Como saber se seu grupo é focalizado na verdade, na vida ou na
transformação? O quadro abaixo fornece uma comparação útil e a
oportunidade de avaliar a nossa situação.
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4. QUAIS SÃO OS COMPONENTES
DE UMA MISSÃO NO LAR ?
a) Amor (Mutualidade)
O Amor é expresso de várias maneiras na vida de um grupo.
Primeiramente expressamos amor a Deus através da oração e
adoração e quando o louvamos. Expressamos amor uns aos outros
quando servimos e cuidamos uns dos outros no grupo. João 13.34-35
nos diz: “Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros;
assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros. Nisto
Tiago 2.17
João 13.34-35 Mateus 11.29
Mateus 28.18-20
Amor Aprendizagem
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Serviço Alcance
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12
conhecerãos todos que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns
aos outros.” É o amor cristão que torna nossos grupos distintos.
b) Evangelismo
Os grupos devem tomar decisões que assegurem que o propósito do
grupo sejam executados. Isto significa alcançar outros para Cristo
(Mateus 28. 18-20).
c) Serviço
Tiago diz: “assim também a fé, se não tiver obras, por si só está morta”
(Tiago 2.17). O serviço e as boas obras são parte de qualquer Missão
no Lar saudável e vibrante. O grupo tem que decidir como expressará
o amor cristão à comunidade e aos outros no corpo.
d) Aprendizagem
Jesus disse em Mateus 11.29: “Tomai sobre vós o meu jugo, e
aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis
descanso para as vossas almas”. Aprender sobre Cristo e a sua
vontade para a nossa vida é um componente chave da vida de um
grupo. Todo grupo precisa aprender sobre as Escrituras, sobre os seus
componentes e sobre si mesmo.
Embora haja muitos deferentes tipos de grupos, enfatizando estes quatro
componentes da vida de um grupo de maneira diferente. Em qualquer reunião
particular (em qualquer tipo de grupo), um dos componentes mencionados
acima pode sobressair aos outros.
MISSÃO NO LAR COMPREENDENDO A FILOSOFIA
5. O QUE É O COMPROMISSO
EM UMA MISSÃO NO LAR ?
Os Compromissos são as expressões dos valores, expectativas ou
comportamentos do grupo, pelos quais nos tornamos responsáveis uns
pelos outros. Fazemos compromissos baseados na aceitação mútua,
no amor, na lealdade e só valem se todas as partes procurarem
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cumprir as obrigações dos mesmos. Em alguns casos, uma parte
pode continuar a cumprir o compromisso apesar da infidelidade da
outra parte (Como Deus fez muitas vezes com Israel). Assim, os
compromissos são acordos que unem e podem criar confiança e
edificar a comunidade.
Nem todos os grupos fazem compromissos por escrito, mas a maioria
tem pelo menos valores ou expectativas que não foram escritos, então
o esboço abaixo o ajudará a formular o compromisso que seja
adequado a seu grupo.
Chaves para formar o compromisso
Os valores em torno dos quais o grupo elabora o compromisso
devem ser propostos pelo grupo e não impostos pelo líder.
Os compromissos devem sempre conter declarações usando “eu”
e “você” e evitar o uso de “nós”. Os compromissos se tornam mais
pessoais quando se usa “eu”.
Os compromissos devem ser reafirmados periodicamente, para
que os membros se lembrem do que ficou acertado uns para os
outros.
Os compromissos devem girar em torno de logísticas e valores.
Logísticas Valores
Onde e quando nos reuniremos A “Cadeira Vazia”
Quantas vezes nos reuniremos Acompanhamento
Quem é o dirigente Transparência
Quem é responsável pelo lanche Confidência
Expectativa de freqüência Aceitação
Os compromissos devem ser formados com o passar do tempo
através de um processo que envolva a todos.
Para se ter uma idéia de como este processo funciona, dê uma
olhada no exemplo abaixo:
Um Exemplo de como formar um Compromisso que criará um
Senso de Comunidade.
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Reunião nº 1 - Distribua folhas de papel e peça aos membros do
grupo para escreverem dois ou três valores/comportamentos que
esperam dos outros membros do grupo.
Reunião nº 2 - O líder faz uma lista com os valores apresentados na
reunião anterior e os coloca em uma só folha de papel. Depois ele
divide o grupo em equipes de duas ou três pessoas e pedem que
classifiquem os valores pela ordem de importância (os cinco primeiros).
Reunião nº 3 - O líder apresenta os valores mais importantes
escolhidos na semana anterior e apresenta uma lista final com os cinco
a sete valores classificados.
(Não adianta escolher mais de sete. A maioria dos grupos não lembra
mais do que isto, por isso tente focalizar só nos mais importantes).
Peça a cada equipe para escrever uma declaração para um ou dois
valores, apresentando-as ao grupo para esclarecimento e finalmente
apresentando-as na forma final. Talvez sejam necessárias duas a três
reuniões, mas valerá a pena.
Reunião nº 4 - O líder distribui a lista final de valores com duas a três
sentenças de explicação sobre cada um. Cada membro assina o pacto,
concordando em agir segundo os valores. Este intero processo pode
levar de duas a três reuniões, ou até mais se o grupo quiser.
Exemplo de Compromisso
O Propósito do nosso grupo é:
Vivenciar o valor da mutualidade pela prática dos mandamentos
recíprocos, ser um lugar de acolhimento e cuidado mútuo, um
lugar seguro e restaurador de vidas.
2. Nós nos reuniremos 06 meses , após os quais avaliaremos nossa
direção.
3. Nós nos reuniremos das 19 às 20h e faremos todo o possivel para
iniciar e acabar na hora. Caso chegue o horário de início e só tiver
duas ou três pessoas, os mesmos darão início à reunião.
4. Nós nos reuniremos em sistema de rodízio ou seja , de casa em
casa.
5. O componente “Serviço” de nosso grupo terá os seguintes planos e
parâmetros ...
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Cada membro terá como desafio a descobrir os seus dons e talentos e
ficar à disposição para servir nas mais diversas oportunidades
ministeriais da Igreja. Também considerar servir como grupo uma vez
dentro da Igreja e uma vez fora da greja anualmente.
6. O componente “Aprendizagem” (currícul bíblico) será ...
Usaremos os mais diversos estudos para o crescimento e edificação dos
membrs do nosso Missão no Lar. Também aplicaremos os estudos
indicados pela Igreja.
7. Estamos de acordo com os seguintes valores principais para o
nosso grupo:
Prioridade: Enquanto no grupo daremos prioridade para as reuniões
do grupo, e se não pudermos estar presentes ou vamos chegar
atrasados, avisaremos com antecedência de preferência um dia antes,
por questão de logística. Devemos avisar ao anfitrião e ao líder do
grupo.
Disponibilidade: Os membos do grupo e seus recursos devem ficar
disponíveis paa ajudar o próximo. O tempo, a atenção, o
discernimento, tanto quanto os recursos materiais, devem ficar
disponíveis a fim de preencher as necessidades e servir um ao outro.
Segurança: Relacionamentos francos e honestos devem ser
protegidos com um acordo de segurança, aquilo que se diz no grupo
permanecerá confidencial, as opiniões serão respeitadas e as
diferenças.
Cobrança: Em relacionamentos autênticos, prestar contas é uma
submissão voluntária aos outros membros do grupo em busca de
apoio, encorajamento e ajuda numa área particular de sua vida, dando-
lhes responsabilidade para auxiliá-lo nessa área.
Participação: Todos têm o direito de ter a sua própria opinião, e
mesmo as “perguntas tolas” serão bem vindas e respeitadas.
A “Cadeira Vazia”: O grupo poderá aceitar outras pessoas, contanto
que entendam os princípios de funcionamento do grupo. As normas
para preenchimento da “cadeira vazia” em nosso grupo à
disponibilidade da mesma.
Multiplicação: Fazer seu grupo crescer e eventualmente “dar à luz” a
um novo grupo capacitará o mesmo a desenvolver o rojeto de ver mais
16
pessoas ligadas na comunidade cristã, crescendo em seu
relacionamento com Cristo.
6. VALORES QUE DEVEM FAZER PARTE
DA VIDA DA MISSÃO NO LAR ?
Todos os grupos agem de acordo com certos valores e expectativas.
Frequentemente, porém, tais expectativas não são articuladas, muito
menos escritas. A fim de cultivar uma comunicação transparente e
esclarecer os propósitos e valores do grupo, é importante ter os
valores principais por escrito. Seguemse valores chaves para os
relacionamentos em Missão no Lar. É apenas um exemplo de valores.
Você e seu grupo devem criar a sua própria lista com tipos de valores
centrais ao grupo. O mais importante é que os membros de seu grupo
tenham o compromisso de crescer em relacionamentos interpessoais e
maturidade em Cristo.
Afirmação: É importante criar um ambiente no qual os membros do
grupo afirmem e encorajem uns aos outros, edifiquem-se mutuamente
em Cristo e ajudem um ao outro a crescer.
Disponibilidade: Os membros do grupo e seus recursos devem ficar
disponíveis para ajudar o próximo. O tempo, a atenção, o
discernimento, tanto quanto os recursos materiais, devem ficar
disponíveis a fim de preencher as necessidades e servir um ao outro.
Oração: Oração deve ser valorizada na vida do grupo, o qual se reúne
diante de Deus para louvar, pedir, confessar e agradecer ao Senhor
tudo o que Ele fez. A oração encoraja os membros do grupo a srem
humildes, sabendo que tudo vem de Deus. Em oração eles tambem se
sentem valorizados e chegam a entender o valor que tem. A medida
que você vê Deus agir, a fim de responder aos pedidos de seus
membros, todo o grupo se sentirá encorajado.
Transparência: Este valor nos relacionamentos no grupo promove
honestidade e torna mais fácil comunicar os sentimentos, lutas,
alegrias e tristezas. Alcançar a meta, de se ter um relacionamento
autêntico começa quando somos transparentes m com o outro.
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Honestidade: O desejo de ser honesto uns com os outros é crítico
em relacionamentos autêntênticos. Para que possa haver confiança
entre os membros do grupo, é preciso que falem a verdade em amor,
para que “cresçamos em tudo naquele que é o cabeça, Cristo”. (Ef
4:15).
Segurança: Relacionamentos francos e honestos devem ser
protegidos com um acordo de segurança , aqulo que se diz no grupo
permanecerá confidencial, as opiniões serão respeitadas e as
diferenças permitiidas.
Confidencial: Como parte do conceto de segurança, a confidência
promove a transparência se houver o compromisso de que seja o que
for que tenha sido compartilhado dentência se houver o compromisso
de que seja o que for que tenha sido compartilhado dentro dos limites
do grupo, não será repetido em lugar nenhum.
Sensibilidade: Um compromsso de ser sensível às necessidades,
sentimentos, história e situações atuais dos outros membros do grupo
ajudarão a edificar relacionamentos no grupo.
Cobrança: Em relacionamentos autênticos, prestar contas é uma
submissão voluntária aos outros membros do grupo em busca de
apoio, encorajamento e ajuda numa área particular de sua vida, dando-
lhes responsabilidade para auxiliá-lo nessa área.
Evangelismo: Em grupo, evangelismo é o compromisso de fazer
crescer a comunidade de crentes através de coisas tais como o
compartilhar da sua fé, fazei uso da “cadeira vazia” a fim de convidar
pessoas a participarem do grupo, e outras iniciativas.
Multiplicação: Fazer seu grupo crescer e eventualmente “dar a luz” a
um novo grupo capacitará o mesmo a desempenhar a visão de ver
mais pessoas ligadas na comunidade cristã, crescedo em seu
relacionamento com Cristo.
7. TAMANHOS DOS NOSSOS
MISSÃO NO LAR ?
Reconhecemos que 03 pessoas já formam um Grupro Familiar, pois o
Senhor Jesus disse que onde estivesse dois ou três em seu nome, ele
se faria presente. O número máximo de pessoas aceitável no Missão
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no Lar é de 10 pessoas, pois mais do que isso, fica difícil a interação
e corremos o risco de pessoas saírem sem falar e se expressar nas
reuniões. E Missão no Lar, é acima de tudo, lugar de interação e de
conhecer e deixar ser conhecido.
8. O QUE CARACTERIZA
UMA MISSÃO NO LAR ?
a) Um grupo é um Grupo quando cada participante pensa em si
mesmo como membro de um grupo. Tornam-se comuns expressões
“nós” e “nosso” e todos se sentem na obrigação de participar de todas
as reuniões.
b) Um grupo é um Grupo quando as máscaras são retiradas e cada
participante sente-se livre paa ser o que é. Um grupo existe quando o
ambiente de confiança é tal que as pessoas podem se expressar sem
constrangimentos, na certeza de que serão ouvidas, aceitas e
ajudadas.
c) Um rupo é um Grupo quando há expressões práticas de “uns aos
outros” além das fronteiras da reuniões regulares.
d) Um grupo é um Grupo quando cada participante contribui à sua
própria maneira, para que as respostas procuradas “apareçam”.
Quando essoas começam a desenvolver relacionamentos, logo
percebem as necessidades umas das outras.
9. COMO SE CONSTRÓI
UMA MISSÃO NO LAR ?
a) Para que Missão no Lar se torne Grupo, cada participante deve dar
prioridade sobre o “estar”.
b) Para que Missão no Lar se torne Grupo, cada participante deve ser
perseverante em respeitar o processo de crescimento em direção à
intimidade entre as pessoas.
c) Para que Missão no Lar se torne Grupo, cada participante deve ser
honesto e transparente em seu relacionamento com os demais. É
melhor dizer eu não que falar sobre o assunto do que fingir que está
tudo bem.
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10. COMO VIVER CONFLITOS SAUDÁVEIS
NO MISSÃO NO LAR ?
O maior desafio da Missão no Lar: Falar a verdade em amor. É
contar aqueles dez por cento das verdades. Até aquela parte que você
tem receio de contar.
O Perigo: Pisar em território sensível de nossos conflitos arestas de
crescimento pessoal devido a defeitos de caráter) e o outro responder
com franqueza.
E o resultado: Conflitos tem raízes em pecados antigos com
evidências de inveja e orgulho.
A Transformação: Servir de espelho um para o outro, serve para
produzir crescimento animador para ambos. Gera uma comunidade
nova e resolvida.
“Precisamos aceitar o conflito como parte da vida do Missão no Lar.
Pois quando os grupos evitam conflitos, dão as costas para a
verdadeira comunidade. Um nã pode existir sem o outro”.
Agora! Precisamos Falar a Verdade em Amor
Ef 4:15, 25 e 29 Paulo entendia que o conflito saudável era uma das
pedras angulares fundamentais para a comunidade cristã.
“Quando a verdade se encontra com a vida no contexto de
relacionamentos autênticos, o conflito é inevitável. A comunidade
requer que os membros enfrentem tensões e discordâncias com
comunicação direta e amorosa em vez de deixar que o ressentimento,
as emoções abafadas e a raiva não resolvida destruam a comunidade.
A verdade, falada em amor, signifca que queremos o melhor para os
outros. O conflito saudável pode ser um instrumento que o Espírito
Santo usa para nos moldar à imagem de Cristo”.
Fundamento Bíblico para a Resolução de Conflitos
Dois Motivos:
- Confrontar o pecado onde não houver arrependimento ou não foi
confessado.
- Reconciliar os relacionamentos rompidos.
Textos: Mt 18:15 - 17 Pecado não arrependido
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Mt 5: 23 - 24 Reconciliar relacionamentos
quebrados. Nossa adoração é vã se estamos de mal com os irmãos
em Cristo.
Papel do líder na Resolução de Conflitos no Missão no Lar.
Confrontar as pessoas, falar a verdade em amor (palavras duras) e
tentar descobrir a verdade.
Repreender, corrigir e exortar com toda a paciência e doutrina
O que o líder precisa fazer?
Oração. Ora antes de falar com ela. Peça discernimento para agir
de maneira amorosa.
Preparação Emocioal. Prepaação sua e da pessoa. Para as
palavras que vai dizer.
“Se os grupos prcuram ter relacionamentos autênticos que reunam
verdade e vida, a resolução saudável de conflitos é essencial. Depois
de estabelecer a base de trabalho, oração e reparação emocional
devemos entrar em acordo a respeito de regras básicas para
podermos nos confrontar e reconciliar com graça e honra.
Estabelecimento de Limites para lidar com Conflitos no Grupo.
E os conflitos que surgem numa reunião do grupo?
O que o líder deve fazer ?
Como o grupo lida com o conflito ?
Regra 1 - Se o conflito ocorreu no grupo, trate-o no grupo.
Quando ocorre dentro do grupo, o próprio grupo deve lidar com
isso em algum momento.
Regra 2 - O Líder é o responsável pelo processo, não pelos
resultados.
O conflito pode ser o ensino extraordinário para o crescimento
espiritual;
Em vez de concentrar-se na solução, ponha a sua atenção no
processo estabelecendo diretrizes de discussão e mantendo as
pessoas responsáveis.
Não esuqcer de lembrar aos membros os valores estabelecidos
(Compromisso e valores dos Missão no Lar).
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Aconselhar os membros a mostrar respeito, falar a verdade em
amor, manter o coração aberto e ouvir verdadeiramente um ao
outro.
Regra 3 - Confirme o conflito e elogie o grupo.
Dê parabens por encararem o grupo como um ambiente seguro
para revelar os sentimentos.
Regra 4 - O conflito não precisa ser resolvido neste encontro
As pessoas em geral precisam de tempo para processar as
emoções, sentimentos e escolhas de palavras.
Permita ao grupo viver a tensão do conflito não resolvido. Isso
forçará os integrantes a procurar a Deus e reconhecer que a vida
às vezes é complicada.
Regra 5 - O Conflito deve ser processado com confiança e segurança
1. Após os conflitos as pessoas ficam frágeis, lembrar os membros
de manter o valor co compromisso e principalmente do valor da
seguraança.
Processo de Lidar com Conflito Pessoal
a) Comece logo
b) Encontre face a face.
c) Expresse apoio ao relacionamento
o Se importe com elas e com a unidade do corpo.
d) Faça observações, não acusações.
o Sobre o que se vê, ouve, sente e entende.
e) Entenda os fatos.
o É isto que vi, ouvi e senti e você, o que viu?
o O que você entende dessa situação?
o Não está percebendo alguma coisa?
f) Promova a resolução
o Não é brigar, ganhar, nem provar quem é mais santo, é
restaurar os relacionamentos que prezamos.
Resolução de Conflitos de Nivel Mais Elevado:
Restauração Verdadeira.
Tríade Bíblica: Confissão - Perdão e Reconciliação
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Confissão: Precisamos confessar para sermos curados e
transformados. Quando praticamos a confissão, duas coisas
acontecem:
1 - Somos libertos da culpa;
2 - Ficamos menos propensos a cometer o memso pecado. Vamos
sentir menos atraído pelo mesmo. (Tg 5: 15,16).
Perdão: A confissão abre a porta da comunidade. O perdão nos
convida a entrar. Henri Nouwen frequentemente dizia que perdoar é
permitir que o outro não seja Deus. Reter o perdão é exigir perfeição
na vida dos outros. O coração que se nega perdoar é um coração que
nunca será completamente curado. (Pv 19.11).
Reconciliação: Reconciliação significa harmonia no grupo e
comprometer-se com uma vida no grupo que transcenda feridas
individuais. (Ef 2: 11-22).
MISSÃO NO LAR LIDERANÇA
11. O QUE SIGNIFICA LIDERAR
UMA MISSÃO NO LAR ?
É quando o líder se dá conta que o seu Grupo Familar é seu Pequeno
Rebanho.
Cada Missão no Lar é, na verdade, um Pequeno Rebanho aos
cuidados do líder. Nesse caso, liderar um Missão no Lar é muito mais
do que dirigir uma reunião. Liderar um Missão no Lar é de fato facilitar
valores e princípios e pastorear esse grupo. Lembre-se de que Cristo é
o centro do grupo. O que cada membro vai fazer durante a reunião é
entrar na presença de Cristo, que está no meio do grupo, e assim
entrar em comunhão com todos os demais membros do grupo.
12. LIDERANÇA DE MISSÃO NO LAR ?
É necessário que o líder seja membro da Igreja, este líder facilitador
treinado e seu aprendiz (não só nominal, mas de fato) formem uma
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equipe de liderança. O Aprendiz está sendo preparado para liderar o
seu próprio grupo um dia.
“Líderes são chamados e capacitados por Deus para que edifiquem
outros, facilitem seu crescimento e liderem por seu exemplo de
obediência e caráter. A qualidade da ministração de uma Igreja é
diretamente proporcional à qualidade da liderança”.
13. QUAIS SÃO AS QUALIFICAÇÕES
DE UM LÍDER DE MISSÃO NO LAR ?
Líderes são servos que comunicam a verdade de Deus e lideram seus
grupos na oração, serviço e crescimento espiritual. Como um líder
você serve de modelo de vida cristã para outros. Estas são algumas
características que precisam estar presentes na sua vida.
a) Cristão: Tendo uma Paixão por Cristo
Nosso objetivo como crentes é tornarmos-nos perfeitos em Cristo
(Colossences 1.28). Apesar de não se esperar de um líder a perfeição,
espera-se a maturidade descrita em Efésios 4:13 que diz: “... até que
todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho
de Deus, à perfeita varonil idade, à medida da estatura da plenitude de
Cristo.”
b) Caráter: Tendo a Mente de Cristo
Possuir um alto padrão de caráter é questão de tornar-se cada vez
mais como Cristo e cada vez menos como o mundo.
c) Chamado: Tendo uma Vocação para Ministrar
Líderes tem um coração voltado para a necessidade dos outros. Eles
vêem outros com compaixão, como Cristo olhou para aquelas pessoas
em Mateus 9:36-38 angustiados e abatidos, precisando de um bom
pastor que os protegesse e providenciasse o alimento necessário para
eles. No fundo de seus corações, líderes estão convictos sobre a
necessidade em mostrar e usar seus dons para pastorear outras
pessoas (Fp 1:8, 1 Ts 2:7-8, 1 Pe 5:1-4).
d) Competência: Tendo a habilidade de liderar um grupo.
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Líderes estabelecem a direção, mantendo o grupo focado e
orientado para o seu propósito. Líderes também tomam tempo para
dsenvolver os dons necessários para tornarem-se eficientes como
facilitadores de um Missão no Lar (Mt 4:19, 9:36-38, At 6:1-7).
e) Compatibilidade: Tendo o Temperamento e Paixão por
Liderança.
Líderes lideram bem porque isto é parte da direção que o Espírito
Santo tem planejado para eles. Seus projetos são compatíveis com o
ministério para o qual eles foram chamados e com pessoas com as
quais eles precisam trabalhar. Trabalho de equipe na liderança é
essencial. Usando seus dons espirituais para liderar ao lado de outros
em m reino de ministros.
f) Compromisso: Tendo a Determinação de Fazer o que for
Necessário.
Líderes com espírito de liderança são comprometidos com os projetos
do ministério, com Cristo, com seu chamado e em ajudar o
desenvolvimento dos membros de seus grupos. Eles compreendem
que liderança requer comprometimento, não conveniência. Líderes são
comprometidos em ver pessoas crescerem em Cristo e, à medida do
possível, em alcançar novas pessoas para Cristo ( Mt 28:18-20).
g) Condições: Tendo os recursos para Servir e prover cuidado às
Pessoas.
Liderança é servir aos outros e fazer tudo que é preciso para realizar o
ministério. Isto significa ter tempo, energia, e recursos a sua
disposição. Líderes precisam estar liberados de compromissos
desnecessários e distrações para que eles tenham condições
(espiritual, emocional e recursos físicos) para realizar aquilo que Deus
os tem chamado para fazer. (1 Tm 13:4-5,12).
14. COMO POSSO SER UM LÍDER
MAIS ENCORAJADOR ?
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Seja tardio em falar (Pv 12:18; 13:3; Tg 1:19). Um ótimo modo
de encorajar membros é escutando os acontecimentos de suas
vidas com carinho e atenção. Resista a tentação de querer
consertar as coisas rapidamente ou dar conselhos e respostas
prontas aos problemas ou assuntos.
Exercite a sensibilidade. A Bíblia nos lembra que o nosso falar
deve ser edificante. As nossas palavras devem ser cheias de graça
(Ef 4:29) e devem imitar as de Jesus, que veio em graça e em
verdade (Jo 1:14).
Mostre bondade quando falar. Alavras de gentileza são suaves e
ternas. A verdade nem sempre tem que ser descarregada como
uma espingarda. A verdade dita gentilmente é mais facilmente
ouvida e obedecida.
15. POR QUE É IMPORTANTE PLANEJAR
A REUNIÃO DO GRUPO ?
Como um líder, trabalhar duro e com ênfase na preparação de
planejamento de reuniões fará com que o seu grupo seja muito mais
efetivo e bem sucedido.
A preparação realiza três coisas:
- Comunica aos membros do grupo que você tem uma noção de
direção e liderança;
- Dá ao grupo confiança na sua liderança;
- Permite que você altere o andamento de uma reunião (se necessário)
porque você é capaz de fazer escolhas sobre que assunto você tratará
durante a reunião.
16. POR QUE MISSÃO NO LAR PRECISA
DE UM APRENDIZ DE LÍDER ?
A Vitalidade e a eficácia de qualquer Igreja está diretamente
reacionada à qualidade de sua liderança. É responsabilidade da Igreja
identificar e desenvolver líderes para que a missão do evangelho
possa ser cumprida e para que as pessoas possam ser pastoreadas.
Jesus deu exemplo disso com os 12 discípulos e Paulo exortou a
Timóteo para fazer o mesmo (II Timóteo 2:2). É um dever e um
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privilégio de todos os líderes de Missão no Lar treinar uma nova
geração de líderes e passar com eficácia o bastão. O futuro está em
nossas mãos, por isso precisamos trabalhar como equipe: pastores,
líderes de ministério, supervisores, orientadores, líderes de Missão no
Lar para continuar a fomentar novos líderes para o serviço do reino.
17. COMO POSSO RECONHECER
UM APRENDIZ DE LÍDER ?
Olhe para os membros que levam o grupo com seriedade.
Considere aquelas pessoas que desafiam sua liderança. Esses podem
ser líderes em potencial que stão frustrados. Olhe para as pessoas que
você pode reconhecer e confirmar como tendo dons. Ore regularmente
por novos aprendizes (Lucas 6:12-16).
Olhe para pessoas que abraçam o projeto de Missão no Lar
Observe pessoas em se grupo quando realizam tarefas ou trabalhos
com pessoas. Dê-lhes responsabilidades e oportunidades de
ministração para ver se talvez eles tem algum potencial de liderança.
MISSÃO NO LAR MULTIPLICAÇÃO
18. COMO POSSO PREPARAR MEU GRUPO
PARA MULTIPLICAÇÃO ?
Lance um projeto de multiplicação desde o início do grupo. Prepare o
aprendiz para a liderança inevitável de um grupo.
Preencha as cadeiras vazias de seu grupo.
Ajude o grupo a entender que o propósito de cada um é dar vida a
outros grupos.
Ajude o grupo a ter uma atenção por aquelas pessoas que ainda não
fazem parte de uma comunidade cristã.
Comece o processo de multiplicação do grupo meses antes de nascer.
Isto significa que o líder e seu aprendiz devem passar a se reunir com
os membros dos Grupos Famiiares subdivididos em dois grupos que
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se reúnem separadamente. Isto permite aos membros do grupo
começarem a experimentar o processo da separação dos outros
membros do grupo.
O líder e o aprendiz devem procurar novos aprendizes em preparação
para a multiplicação.
Comece a se reunir como subgrupos durante o tempo inteiro da
reunião.
No momento da multiplicação, comemore o início de uum novo grupo
19. QUAIS AS ESTRATÉGIAS
DE MULTIPLICAÇÃO ?
Atenção, antes de definir qual a estratégia é preciso:
“A definição das regras da multiplicação, deve ser debatida e definida
como grupo e não imposta pelo líder e aprendiz. Pois, após definidas
como grupo, todos se sentirão responsáveis pela decisão. O grande
objetivo dessas regras é multiplicar os grupos em números iguais de
membros”.
1. Sorteio:
“Esta forma define os grupos, por meio de um sorteio simples, onde os
nomes do líder e aprendiz são separados e sorteados os membros
para cada um”.
2. Líderes Decidem:
“Os membros do grupo entregama a decisão nas mãos do líder e
aprendiz, reconhecendo que os mesmos passarão um período
conversando e discutindo o perfil de cada pessoa do grupo e a partir
daí definirão a melhor configuração de grupo para cada membro.”
3. Membros Decidem:
“Nessa forma, será estipulada uma data base para a definição da
multiplicação e cada membro deverá até lá manifestar-se com qual
líder gostaria de ficar. Após o preenchimento do número de membros
de um dos grupos, o próximo número que se manifestar não terá mais
opção, terá que ficar no outro”.
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MISSÃO NO LAR - OUTRAS ORIENTAÇÕES
20. QUE ESTUDO USAR EM
UMA MISSÃO NO LAR ?
Líderes e membros decidem. Entendemos que cada grupo tem sua
própria vida e orientamos o estudo a ser aplicado no grupo tenha o
propósito de trazer uma reflexão naquela área em que o grupo está
mais necessitado.
Queremos algumas vezes no ano, indicar algumas série de estudos,
com a intenção de alinhar toda a nossa liderança e membresia com
aquele momento em que a Igreja está vivendo.
21. QUAL A DURAÇÃO DE VIDA
DO MISSÃO NO LAR ?
Entendemos que um grupo que se reúne semanalmente; o líder tem
investido na liderança do aprendiz, formando com ele sua equipe de
liderança; o valor da cadeira vazia é reconhecido e vivenciado, tendo
todas elas preenchidas; valor da multiplicação é trabalhado desde o
início da vida do grupo e assimilado, este grupo, estará apto a
multiplicar-se em 18 meses. Mas cada grupo tem a sua história e não
há nenhuma “camisa de força”. O que é preciso é que estes valores
(aprendiz, cadeira vazia e multiplicação) façam parte da vida de cada
Missão no Lar.
22. QUE MEMBROS PODEM PARTICIPAR
NA MISSÃO NO LAR ?
Os grupos deverão ser abertos para receber qualquer pessoa
(membros, não membros, descrentes, católicos, espíritas, etc). A
restrição é apenas para membros de outras igrejas evangélicas.
Primeiro, por questões de doutrinas, segundo por uma questão bíblica
de autoridade espiritual.
23. QUAL A ORIENTAÇÃO SOBRE A CEIA
E A PARTICIPAÇÃO NO TRABALHO
SOCIAL DA IGREJA ?
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Ceia: Os líderes de Missão no Lar,devem ser orientados encaminhar
o grupo para a Igreja na data da ceia.
Cesta Básica. O princípio básico é que se há alguém necessitando
cesta básica no Missão no Lar, que esta cesta seja suprida pelo grupo.
Mas, se não, o líder deve procurar a Ação Social da Igreja para saber
que item da cesta básica deve doar.
24. DIVISÃO DE RESPONSABILIDADE
AÇÃO DO ORIENTADOR - RESUMO 1. Encontro com Líderes: Tem como objetivo, proporcionar a troca de experiência e conhecimento uns dos outros. 2. Visita ao Grupo: Tem como objetivo, reconhecer e valorizar a liderança diante do grupo. 3. Encontro Pessoal: Tem como objetivo, conhecer o líder pessoalmente e ajudar nas suas responsabilidades. PALAVRAS FINAIS
A busca de uma comunidade cristã autêntica por meio de grupos
pequenos vale cada gota de energia que podemos dar. A comunidade
reside no coração, na natureza e no caráter de Deus, é refletida na
vida e no ministério de Cristo, é, por assim dizer, impressa no gene de
relacionamento de cada pessoa e, portanto, deve ser intencionalmente
buscada, implementada como mais um programa ou sistema. Jesus
deu a vida para redimir um povo, não para restruturar um programa.
No produzir pessoas totalmente devotas a Cristo e sua missão
redentora. Por isso, os grupos devem buscar obstinadamente os
relacionamentos autênticos e corajosamente engajar-se em discussões
em que a verdade de Deus se une a cada vida para produzir
transformação espiritual.
Quando o pecado acaba nos afetando, e rachaduras começam a se
formar no fundamento relacional de um grupo, uma solução saudável
de conflito torna-se o currículo obrigatório usado para promover
reconciliação bíblica.
Visto que essas comunidades podem ser frágeis e complexas, os
líderes facilitadores são necessários para guiá-las ao longo do caminho
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para a vida no Reino. Esses líderes facilitadores intencionalmente
pastoreiam esses rebanhos, com integridade de coração e mãos
experientes. Os líderes reconhecem que são a ligação vital entre os
membros da Igreja e a sua liderança pastoral. Compreendem a
responsabilidade e a vibração de participar do ministério de construção
da Comunidade de Cristo.
O desafio, é que você possa se unir a esse bando de idealistas, de
rebeldes relacionais com poucos recursos, que ainda acreditam que
essa sociedade pós-moderna, talvez até ingenuamente, que é melhor
“serem dois do que um, que um cordão de três dobras não pode
romper”, que o que podemos fazer juntos na Igreja de Jesus Cristo é
cem vezes maior do que qualquer um de nós poderia fazer sozinho. Se
isto está no seu coração, dê o melhor de si, dê os melhores dias da
sua vida para essa revolução de Missão no Lar e a causa de Jesus.