“Como orar por missões” é uma mensagem bíblica do pastor José Bernardo, fundador e presidente da AMME® Evangelizar® para a Igreja Brasileira. Todos os direitos reservados ao autor. A reprodução do todo ou parte só pode ser feita com autorização por escrito do autor. ©2010.

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Evangelizar é amar!

Dedico essa mensagem à Igreja Brasileira, a todos os crentes que

amam ao Senhor edesejam obedecer-lhe

de todo o coração.

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Texto Bíblico

Esta é a Palavra de Deus, e a Palavra de Deus diz assim:

“E percorria Jesus todas as cidades e povoados, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do reino e curando toda sorte de doenças e enfermidades.

Vendo ele as multidões, compadeceu-se delas, porque estavam aflitas e exaustas como ovelhas que não têm pastor. E, então, se dirigiu a seus discí-pulos: A seara, na verdade, é grande, mas os trabalhadores são poucos. Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande trabalhadores para a sua seara.” Mateus 9:35-38

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Apresentação

E sucedeu que, ouvindo eu estas palavras, assentei-me e chorei, e lamentei por alguns dias; e estive jejuando e orando perante o Deus dos céus. E disse: Neemias 1:4-5a

Eu estava chorando e clamando ao Senhor por causa dos escândalos, fraquezas, corrupções e enfermidades de grande parte da Igreja Brasi-leira, então o Senhor me impulsionou, de modo irresistível, com o propósito de chamar a Igreja de volta ao primeiro amor e às primeiras obras. Era o dia 11 de agosto de 1997.

Buscando cumprir esse propósito, no ano 2000, fundei a AMME Evangelizar, para ajudar as igrejas evangélicas brasileiras a cumprir sua tarefa de evangelizar todo mundo: motivando, treinando, suprindo e apoiando. Em dez anos de ministério, já ajudamos mais de 30 mil igrejas a apresentar

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o Evangelho a mais de 90 milhões de pessoas. Centenas de igrejas foram fundadas, milhares de obreiros foram capacitados e dezenas de milhares de pessoas se converteram e foram transformadas pela graça do Senhor.

Depois de todo esse trabalho e tantos resultados, o desejo de despertar a Igreja, lutar por sua santi-ficação e por resultados que agradem ao Senhor ainda continua queimando em meu coração e de quase três dezenas de missionários que se uniram a mim para fazermos essa obra.

Ao celebrarmos 10 anos de ministério e 13 da visão que Deus nos deu, tenho meditado incessan-temente em como podemos aprofundar, inten-sificar e acelerar nossa ajuda à Igreja Brasileira, “para que o Cordeiro receba a recompensa de seu sacrifício”. Meu coração arde com o desejo de fazer mais e melhor para estabelecer o Reino. Desejo muito poder oferecer ao Senhor mais frutos que permanecem (Jo 15:16). Então, é nesse texto de Mateus, nessas instrutivas palavras de Jesus, que tenho achado a resposta.

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Confesso que ao administrar nosso ministério, muitas vezes penso que precisamos de mais recursos financeiros para fazer uma obra melhor, outras vezes acho que falta mais estrutura e equipamentos, logo sinto falta de novas ideias, projetos criativos e inovadores, estratégias inte-ressantes. Mas nesse texto em que o próprio Jesus experimenta a necessidade de ampliar o ministério dele, aprendo algo diferente. Dinheiro, construções, equipamentos, projetos, métodos, estratégias – tudo isso é secundário. Há algo mais importante para buscarmos, algo que é essencial para o desenvolvimento do ministério e o cresci-mento do Reino.

O texto oferece um direcionamento tão claro, tão precioso, que eu não quis guardá-lo só para mim. Nesse livreto, você vai encontrar essa poderosa orientação de Jesus que eu estou seguindo para a ampliação da obra missionária, e convido você a seguir também. Vamos orar juntos por missões.

José Bernardo.

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“E percorria Jesus todas as cidades e povo-ados, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do reino e curando toda sorte de doenças e enfermidades.”

Jesus não somente nos mandou pregar e ensinar todas as coisas que Ele nos ordenou (Mt 28:18-20), Ele mesmo o fez, dando-nos o exemplo. Esse é o caráter de um verdadeiro líder: envolver-se com o projeto que lidera. Jesus ensinava e pregava porque para isso fora enviado pelo Pai, esse era seu propósito, sua vocação. Agora é a nossa vez, já que ele nos enviou como foi enviado (Jo 20:21,22).

Também é interessante notar a coerência do Evan-gelho que Jesus estava ensinando e pregando. As boas notícias que Jesus anunciava não eram de cura, nem de riqueza. O Evangelho de Jesus era o Evangelho do Reino, a boa notícia era que as pessoas não precisavam mais ser dominadas pela carne, pelo mundo ou pelo Diabo. Deus iria agora governá-las, com muito melhor resultado. Infe-

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lizmente, hoje, muitos se opõem a isso e pregam boas notícias que nada têm a ver com o governo de Deus sobre as pessoas e, portanto, não são o verdadeiro Evangelho.

Jesus também curava as pessoas. Enganam-se aqueles que, conta-minados pelo huma-nismo, acham que Jesus colocava o mundo pre-sente e o futuro, a vida no corpo e no Espírito no mesmo nível, em pé de igualdade. O futuro é mais importante do que o presente e o espiri-tual muito mais importante do que o material. Mas também se engana quem pensa que Jesus só olha para o que é futuro e espiritual. Não! Depois de multiplicar as palavras de vida eterna, Jesus também multiplica o pão (Lc 9:10-17).

O fato é que a profunda oração por missões, que o Senhor nos ensina a fazer, acontece enquanto

‘Quem evangeliza

tem uma outra

visão, um

entendimento

mais profundo dos

planos de Deus’

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Ele mesmo evangeliza. Diante disso, precisamos reconhecer que um conceito muito repetido em missões está totalmente errado: “Quem não pode ir, ora”. Não! Todos devemos ir, todos podemos ir.A melhor oração por missões vem daqueles que evangelizam: senão na China, na rua China, então, aos próprios vizinhos, colegas, ao redor de sua casa. O mundo começa ali.

Quem evangeliza tem uma outra visão, um enten-dimento mais profundo dos planos de Deus, um envolvimento real em tudo o que o Senhor quer fazer. Por isso, apelo a você para que se envolva com a evangelização.

Precisamos muito de suas orações por missões, mas não podemos dispensar um crente da evan-gelização para que fique somente orando. Reco-nheça que o chamado é para você também. É preciso orar por missões, mas também é preciso evangelizar. Ensine e pregue sobre o Reino, você, também. Faça como Jesus fez e sua oração será mais sábia, mais intensa e mais valiosa.

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“Vendo ele as multidões, compadeceu-se delas, porque estavam aflitas e exaustas como ovelhas que não têm pastor.”

Ao evangelizar, Jesus não se preocupou com métodos, materiais e estratégias, Ele olhou para as pessoas, sentiu suas necessidades e foi isso que determinou o que, como, onde, quando e quanto Jesus realizou. Pessoas: essa era a visão de Jesus.

Material, estratégia e mensagem são as primeiras coisas em que os crentes pensam quando decidem evangelizar. Muitos gastam todo o tempo ensaiando, planejando e depois não ganham ninguém. Jesus olhava para as pessoas e isso determinava tudo o que Ele fazia.

Em tempos de tanto individualismo, onde a priva-cidade, os direitos individuais e o egocentrismo separam cada vez mais as pessoas, os cristãos precisam reaprender a amar ao próximo como a

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si mesmos (Mt 22:37-40) e evangelizá-lo, porque a evangelização é a maior manifestação de amor ao próximo.

Jesus não estava envol-vido em desgastantes debates teológicos, entrando em atrito com as pessoas por causa de sua fé. Jesus não era guiado pela conve-niência do aumento

de seus seguidores. Também não era para a aparência das pessoas que Jesus olhava, nem para seus costumes e cultura ou para sua situação econômica e seu status social.

Jesus olhava para a situação interior das pessoas, sua necessidade de serem orientadas e amparadas. Ele estava genuinamente interessado nas pessoas e isso fez toda a diferença em seu ministério.

Olhe conosco para a Igreja Brasileira, para os

‘Ele olhou para as pessoas, sentiu

suas necessidades e foi isso que

determinou o que Jesus realizou.’

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crentes dentro delas: veja quantas pessoas estão enganadas por heresias; veja quantos jovens estão vivendo uma vida dupla; quantas famí-lias estão sendo atingidas pelo adultério e pelo divórcio; quanta rebeldia, desobediência e brigas; quanta mentira, corrupção e engano; veja quantos crentes enfraquecidos, frustrados, decepcionados e cambaleantes, incapazes de serem luz para este mundo em trevas.

Agora olhe conosco para o mundo. Veja as multi-dões precisando de orientação; veja as pessoas perplexas, enganadas, iludidas, escravizadas pelo pecado; olhe além da aparente dureza, além da arrogância e veja seu desespero. Veja os que sofrem com a violência, com a fome e o desem-prego, com os vícios e as doenças.

Olhe e sinta a necessidade de chamar os crentes para se santificarem a Cristo e socorrerem as pessoas que estão no mundo. Você vai orar melhor por missões se a sua visão estiver correta, se você olhar para as pessoas. É essa a visão que nos move.

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“E, então, se dirigiu a seus discípulos: A seara, na verdade, é grande, mas os trabalhadores são poucos.”

Jesus sempre apontou nosso tempo como um tempo de colheita. Ele inaugurou uma época de resultados, quando a pregação deve produzir frutos que permanecem. Cada figura que Jesus usou reflete essa ideia. O ministério cristão é como pesca, deve resultar em peixes; é como uma árvore, deve ter fruto; é como a administração, deve produzir lucro; é como a construção, deve resultar em uma morada; é como uma colheita, não como semeadura, os frutos estão prontos para serem colhidos.

No passado, outros semearam. João Batista, Mala-quias, Isaías, Davi, Moisés ou o próprio Deus no Éden foram semeadores, falaram de coisas que ainda demorariam para acontecer. Criaram espe-rança porque as pessoas deviam esperar. Mas agora tudo o que é necessário para a salvação

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já está pronto: o sacrifício foi feito, a Palavra foi completada, o Espírito foi derramado, a Igreja está formada. Nada há que as pessoas precisem esperar para serem salvas do domínio do pecado, do mundo e do diabo. Por isso não é tempo de semear, mas de colher.

Tenho pregado sobre isso há muitos anos. Logo que fundei a AMME enfrentamos a resistência da Igreja em evangelizar para obter resultados, por isso lancei o manifesto “Eu vos enviei para colher”, baseado no capítulo 4 do Evangelho de João. Mesmo assim, muitos crentes e até líderes se recusam a crer na Palavra. Deixam-se impressionar pelas dificuldades e insistem em que precisam primeiro semear, fazendo um trabalho sem objetivo.

O fato é que a falta de resultados na evangelização não é porque as pessoas estão despreparadas para a conversão. O termo do grego que Jesus usa, therismos, traduzido aqui como “seara” significa somente colheita. Jesus entende que o fruto está pronto para ser colhido. As dificul-dades que enfrentamos são por falta de obreiros.

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Por isso Jesus nos mandou orar por ceifeiros, trabalhadores para a colheita.

Podemos trazer muitas vidas a Cristo se tivermos ceifeiros e não semeado-res, gente que pensa nos resultados de transforma-ção de vidas que devemos obter e não nos proces-sos, métodos e interesses internos. Ore com esse

entendimento, clame ao Senhor da colheita que envie ceifeiros!

Nosso desejo de fazer mais e melhor para o Senhor depende disso. Precisamos de mais ceifeiros, pessoas dispostas a empenhar seu tempo, seus recursos e seus talentos em nosso ministério; – ajudando as igrejas evangélicas brasileiras a cumprir sua tarefa de evangelizar todo mundo. Ore conosco sobre isso. É disso que precisamos. – de gente que nos ajude na grande colheita que estamos fazendo.

‘ o sacrifício foi feito, a Palavra foi completada,

o Espírito foi derramado, a Igreja está

formada’

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“Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande trabalhadores para a sua seara.”

Não foi a única vez que Jesus comparou o ministro do Evangelho com um trabalhador. Esse paralelo também é comum em outros escritores inspirados. Gente com compromisso apenas parcial, visitantes, curiosos, aventureiros não são uma solução para o ministério, não são úteis em missões. Jesus nos ensinou a pedir verdadeiros trabalhadores, pessoas realmente comprometidas.

Muitos se perguntam porque faltam obreiros. Nossa experiência tem mostrado que o que falta é santidade. Quando as pessoas começam a se consagrar, as vocações aumentam. Infelizmente, quando se concentram nos desejos da carne, não há vocacionados.

Um trabalhador na colheita deve estar disposto a se santificar integralmente: deve dedicar o seu tempo - não é possível ser um ceifeiro na grande

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colheita de vidas ocupando todo o seu tempo com as coisas dessa vida; deve investir os seus recursos - como um trabalhador que investe sua força, suas ferramentas e até seu próprio alimento na colheita, o ceifeiro espiritual também deve investir aquilo que tem para assim colher mais; deve ainda consagrar seus talentos - os conheci-mentos, capacidades e habilidades do trabalhador são essenciais para o resultado da colheita.

Nós, que estamos no ministério, já temos inves-tido nosso tempo na intercessão, nossos recursos na doação e nossos talentos na evangelização. Esse é o IDE. A igreja se acostumou a ouvir que ou você ora, ou contribui, ou evangeliza, mas nós sabemos que não é possível que a colheita seja feita com crentes que escolhem apenas uma dessas coisas, com gente que se dedica pela metade, que se santifica em parte. Todos devemos estar dispostos a nos envolver inte-gralmente, entregando nosso tempo, recursos e talentos para a glória de Deus.

Nesse momento, precisamos com urgência de

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trabalhadores nas seguintes áreas: Criação e arte (artes plásticas, dramáticas, música, design etc); Comunicação (jornalismo, rádio, TV, propa-ganda, relações públicas etc.); Pesquisa (Biblio-teconomia, estatística, sociologia); Construção (arquitetura, engenharia, paisagismo etc.); Ensino (pedagogia, andragogia, literatura, letras, teologia, missiologia etc.); Administração (gestão, contabilidade, recursos humanos, captação de recursos etc).

Essas e tantas outras especialidades nos aju-darão a desenvolver melhores pesquisas, materiais, estratégias, treinamentos e pro-gramas de motivação no Brasil e no exterior, assim abençoaremos a Igreja Brasileira e ela produzirá mais frutos.

Peça ao Senhor da seara que nos mande os traba-lhadores que precisamos para motivar, treinar, suprir e apoiar mais igrejas na evangelização.

‘Quando as pessoas começam

a se consagrar, as vocações aumentam.’

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Não posso imaginar Jesus falando da grande colheita espiritual e nos mandando pedir ao Pai que envie trabalhadores para a colheita se não levasse isso realmente a sério. Por isso nós estamos seguros e verdadeiramente cremos que, para fazermos mais e melhor na obra missionária, precisamos de mais trabalhadores.

Nós desejamos ajudar mais do que as quase 4.000 igrejas que ajudamos por ano e alcançar muito mais do que as 10 milhões de pessoas que alcan-çamos anualmente, também queremos atuar em mais países, ajudando os missionários e imigrantes brasileiros a cumprir a Grande Comissão onde estiverem. Confesso que pensei em muitas outras “possibilidades”, mas a Palavra de Cristo nos deu a convicção de que precisamos mesmo é de mais trabalhadores.

“E esta é a confiança que temos nele, que se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve e, se sabemos que nos ouve em tudo o que pedimos, sabemos que já alcançamos as coisas que lhe temos

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pedido.” 1Jo 5:14,15. Eu creio nessa Palavra, e estou convicto de que se pedirmos mais traba-lhadores, o Senhor nos dará. Ele enviará compa-nheiros comprometidos e dispostos a investir seu tempo, recursos e talentos para cumprirmos a Grande Comissão e libertarmos milhões do poder das trevas e do pecado.

Ore assim por missões, ore assim pela AMME: 1) ore com empenho - quem está envolvido na evan-gelização ora melhor por missões; 2) ore com visão - olhe e sinta compaixão pelas pessoas na igreja e no mundo; 3) ore com entendimento - é de trabalhadores que a obra missionária precisa; 4) ore com propósito - peça trabalhadores para a colheita, essa oração Deus vai ouvir; 5) ore com fé - quem duvida nada alcança (Tg 1:5-9).

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Procurando saber como poderia orar melhor pela obra missionária e também ensinar a outros, me-ditei no texto de Gálatas, especialmente nos capí-tulos 5 e 6. Ali aprendi o que agora ensino a você.

Oração do evangelistaPaulo enfrentava uma grande luta pelos crentes na Galácia. Hereges estavam destruindo a evange-lização realizada naquela região, com uma mensa-gem que desviava as pessoas da verdade. O após-tolo usa de seus melhores recursos para trazer a Igreja de volta para a integridade do Evangelho. Ao fazer isso, nos dá listas de atitudes práticas para as quais devemos estar atentos se queremos viver o verdadeiro cristianismo. Um verdadeiro evangelista vive pelos princípios do evangelho. Então medite em cada uma das cinco passagens antes de fazer cada uma das cinco orações.

Prepare-seO mundo não conhece a verdadeira liberdade, porque não deseja submeter-se ao libertador. Querendo ser livres, continuam escravos. Nós,

Agora é hora

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porém, somos servos para sermos livres. “Para a liberdade foi que Cristo nos libertou. Permanecei, pois, firmes e não vos submetais, de novo, a jugo de escravidão [...] Porque vós, irmãos, fostes cha-mados à liberdade; porém não useis da liberdade para dar ocasião à carne; sede, antes, servos uns dos outros, pelo amor. Porque toda a lei se cumpre em um só preceito, a saber: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Se vós, porém, vos mordeis e de-vorais uns aos outros, vede que não sejais mutua-mente destruídos. Digo, porém: andai no Espírito e jamais satisfareis à concupiscência da carne. Por-que a carne milita contra o Espírito, e o Espírito, contra a carne, porque são opostos entre si; para que não façais o que, porventura, seja do vosso querer. Mas, se sois guiados pelo Espírito, não es-tais sob a lei.” Gl 5:1,13-18.

Examine sua vida, se você tem obedecido a Cris-to para ser verdadeiramente livre. Ore ao Senhor submetendo sua vida à direção do Espírito Santo. Confesse que não deseja dirigir sua própria vida, mas quer viver sob o comando de Deus.

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Ore por menosHá coisas que precisam ser tiradas de nossa vida: são as obras da carne. “Ora, as obras da car-ne são conhecidas e são: prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções, inve-jas, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, a respeito das quais eu vos declaro, como já, outrora, vos preveni, que não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam.” Gl 19-21

Examine cuidadosamente a sua vida e veja quais são aquelas obras da carne que ainda estão domi-nando você. Seja específico, relembre situações reais em que você agiu sem a direção de Deus. Ore ao Senhor sobre cada uma dessas coisas e situa-ções, pedindo sabedoria, força e vontade para dei-xar as obras da carne.

Ore por maisOutras coisas precisam ser acrescentadas: são os frutos do Espírito. “Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bon-dade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Con-

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tra estas coisas não há lei. E os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e concupiscências. Se vivemos no Espírito, andemos também no Espírito. Não nos deixemos possuir de vanglória, provocando uns aos outros, tendo inveja uns dos outros.” Gl 5:22-26

Olhe para sua vida com atenção, veja quais são os aspectos do Fruto do Espírito que ainda faltam ou são poucos em sua vida e depois ore, pedindo a Deus que sejam produzidos e aumentados em sua vida. Proponha-se a exercitar o Fruto do Espírito e comprometa-se com ações específicas.

Ore por dividirNossa oração não será perfeita se não estivermos dispostos a repartir o que temos. “Irmãos, se alguém for surpreendido nalguma falta, vós, que sois espirituais, corrigi-o com espírito de brandura; e guarda-te para que não sejas também tentado. Levai as cargas uns dos outros e, assim, cumprireis a lei de Cristo. Porque, se alguém julga ser alguma coisa, não sendo nada, a si mesmo se engana. Mas prove cada um o seu labor e, então,

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terá motivo de gloriar-se unicamente em si e não em outro. Porque cada um levará o seu próprio fardo. Mas aquele que está sendo instruído na palavra faça participante de todas as coisas boas aquele que o instrui.” Gl 6:1-6

Veja o que você tem, aquilo que já recebeu do Senhor e proponha-se a dividir com quem precisa. Seja es-pecífico, prometa ao Senhor repartir seus talentos com pessoas reais, sejam dons, recursos, esforço, sentimentos, tempo, atenção. Seja claro e bem defi-nido sobre o que e quando você dará a cada pessoa.

Ore por multiplicarA profunda ambição do Cristão deve ser sempre o crescimento do reino de Deus através da pregação do Evangelho. Esse é o maior bem que podemos fazer. “Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também cei-fará. Porque o que semeia para a sua própria carne da carne colherá corrupção; mas o que semeia para o Espírito do Espírito colherá vida eterna. E não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo ceifa-remos, se não desfalecermos. Por isso, enquanto ti-

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vermos oportunidade, façamos o bem a todos, mas principalmente aos da família da fé.” Gl 6:7-10

Não há maior bem nem melhor expressão do amor do que anunciar o Evangelho. Como costu-mo dizer, evangelizar é amar. Dedique seu tempo e esforço a evangelizar, a testemunhar, pregar e ensinar a Palavra de Deus. Assuma com o Senhor o compromisso de evangelizar, especifique as pes-soas e o momento em que você o fará. Comprome-ta-se com a multiplicação do Reino de Deus.

Para lembrar esses cinco passos na “Oração do Evangelista”, criei o escudo que você sempre vê nos materiais da AMME. A cruz dentro do círcu-lo lembra que estamos no mundo, mas devemos viver no Espírito, mortificando a carne. Os sinais das operações básicas nos lembram de orar por menos obras da carne, orar por mais Fruto do Es-pírito, orar para dividir nossos dons e talentos e orar para multiplicar o Reino de Deus. “Orai sem cessar” 1Ts 5:17 e ensine outros a orar dessa for-ma também. Orando assim, nos santificaremos e haverá grande avivamento na obra missionária.

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Nós contamos com os poderosos efeitos da oração dos justos (Tg 5:16-18). Sabemos que se dois de nós concordarmos em oração, seremos atendidos (Mt 18:19). Também sabemos que se você orar, o Senhor fará com que você seja parte da solução que estamos pedindo ao Senhor. Se isso acontecer e você sentir o chamado do Senhor para se en-volver com nosso ministério, estamos de braços abertos, esperamos por você.

Você pode se envolver com a AMME através do trabalho voluntário de diversas formas, nos aju-dar em projetos de divulgação e apoio, cooperar em treinamentos e eventos, tornar-se um mante-nedor e até integrar nossa equipe de missionários.

Converse sobre sua participação com um de nos-sos missionários. Veja as formas de contato com nosso ministério na contracapa deste livreto.

Muitas pessoas querem semear na evangelização e colher nas finanças. Está errado! Devemos semear

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nossas ofertas (2Co 9:6-15) e colher vidas para o Se-nhor. Assim que a obra missionária se sustenta:

“Se nós vos semeamos as coisas espi-rituais, será muito recolhermos de vós bens materiais?” 1Co 9:11. “Mas aque-le que está sendo instruído na palavra faça participante de todas as coisas boas aquele que o instrui.” Gl 6:6.

O Senhor tem usado homens e mulheres sensíveis para se juntarem a nós nessa colheita e manter o ministério. Se você ouvir esse chamado do Senhor, deposite sua oferta para AMME no Banco do Brasil, c/c 15.278-1, ag. 3279-4 ou cadastre-se como mantenedor pelo telefone 0800 121 911, ou pelo nosso site em www.evangelizabrasil.com/ceifeiros.

Para obter a ajuda da AMME, fale com um de nossos missionários:

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AMME Evangelizar é uma missão não de-nominacional, fundada no ano 2000 para ajudar as igrejas evangélicas brasileiras a cumprir sua tarefa de evangelizar todo mundo: motivando, treinando, suprindo e apoiando. Em dez anos de ministério, a AMME Evangelizar já ajudou mais de 30.000 igrejas a apresentar o Evangelho a mais de 90 milhões de pessoas. Agora é a vez da sua igreja!