O ESTATUTO DA CIDADE E O PLANO DIRETORRESUMO

AUTOR PRINCIPAL:Carla Quadri

E-MAIL:carlaquadri@hotmail.com

TRABALHO VINCULADO À BOLSA DE IC::Não

CO-AUTORES:Janaína Rigo Santin

ORIENTADOR:Janaína Rigo Santin

ÁREA:Ciências Humanas, Sociais Aplicadas, Letras e Artes

ÁREA DO CONHECIMENTO DO CNPQ:Ciências Sociais Aplicadas - Direito Municipal

UNIVERSIDADE:UPF

INTRODUÇÃO:As cidades modernas, como são chamadas nos dias atuais, modificaram-se de forma consideravelmente significativacomparando com o que se encontrava antigamente. Isso se deu em função da ocorrência da urbanização, que em base dodesenvolvimento de atividades mercantis e industriais, acarretou um distúrbio social e estrutural relevante. Para que seresolvam os problemas urbanísticos, é necessário que haja o respeito às normas do Estatuto da Cidade (Lei 10.257/1) queregulamentou os artigos 182 e 183 da Constituição Federal, tratando-se de normas gerais da política urbana no qual afinalidade é ordenar e garantir o bem-estar da cidade e seus habitantes.

METODOLOGIA:Considerando que o estudo proposto parte de uma análise do planejamento urbano e o Estatuto da Cidade, abordou-se otema a partir da implementação de políticas urbanas municipais de forma articulada às questões ambientais. Para tanto, ométodo de abordagem adotado no desenvolvimento da pesquisa foi o dialético. Partiu-se de uma tese, chegando a umaantítese, produzindo, ao final, uma síntese sobre a problemática da pesquisa. Quanto aos métodos de procedimento, foramadotados o histórico e o descritivo. No que tange às técnicas de pesquisa, foram utilizadas a documental e a bibliográfica, apartir de legislação, livros, revistas e artigos científicos, bem como pesquisa através da Internet, na qual se obteveinformações ainda não disponíveis em publicações.

RESULTADOS E DISCUSSÕES:A Constituição transmitiu função fundamental ao Município considerando que é no ambiente municipal que as dificuldadesde ordem urbanística aparecem e devem ser solucionadas. Por meio de normas de ordem pública e interesse social, oEstatuto da Cidade regula a utilização da propriedade urbana em prol do bem coletivo, da segurança, do bem-estar doscidadãos e do equilíbrio ambiental (parágrafo único do art. 1º da Lei n. 10.257/1), deliberando dentre as diretrizes gerais dapolítica urbana a segurança do direito a cidades sustentáveis, a ordenação e a limitação do uso do solo, objetivandoprevenir a poluição e a deterioração do meio ambiente. Observa-se que as cidades são divididas em zonas (residenciais,comerciais, industriais, entre outras), e a mudança do uso do solo para atingir outro propósito de que não o previsto noplano diretor apenas será aceita nos casos por ele previstos, visando o interesse público. Visto que o serviço de fixar regraslocais de ordenação do solo é delegado às autoridades municipais, o Estatuto passou aos Municípios a obrigação decomandar o item do direito de construir (§ 2º do art. 35) perante lei específica que acompanhará as diretrizes gerais fixadaspelo Estatuto. A Lei municipal necessita regulamentar com rigor a forma do exercício do instituto, e impor a maneira comovai ser aplicada. A fiscalização das construções urbanas é ônus do Município, para garantir à segurança da cidade, oordenamento, a funcionalidade de cada construção e impedir o prejuízo ao meio ambiente. Esse controle é regulamentadona cidade de Passo Fundo ¿ RS, pela lei complementar n. 51/1996, instituindo o Código de Obras e Edificações domunicípio de Passo Fundo e de outras providências que se aplicam as edificações existentes. O Código de Obras agrupaimposições referentes às construções urbanas, à estrutura, função e forma da obra analisada individualmente. Por fim, aLei n. 170/2006, denominada Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado de Passo Fundo.

CONCLUSÃO:O Estatuto da Cidade é um notável dispositivo a serviço do poder público municipal para prover o progresso das cidadesatravés das diretrizes de planejamento urbano, ambiental e ocupacional, num poder divido com os habitantes. Destacandoque sua meta será meramente atingida por meio do impulso das prefeituras, juntamente com a sociedade civil.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:BRASIL, Estatuto da cidade. Estatuto da Cidade: Lei n. 10.257, de 10 de julho de 2001, que estabelece diretrizes gerais dapolítica urbana. ¿ Brasília: Câmara dos Deputados, Coordenação de Publicações, 2001.ROLNIK, Raquel. A cidade e a lei: legislação, política urbana e territórios na cidade de São Paulo. São Paulo, 1997.SILVA, José Afonso da. Direito Urbanístico brasileiro. São Paulo, 2010.

Assinatura do aluno Assinatura do orientador