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Secretaria Municipal de Urbanismo 1 MANUAL DE ORIENTAÇÃO DE PROJETOS Julho / 2010 ASPECTOS BÁSICOS PARA ELABORAÇÃO E IMPLANTAÇÃO DE PROJETOS URBANÍSTICOS SECRETARIA MUNICIPAL DE URBANISMO - SMU COORDENADORIA GERAL DE PROJETOS URBANOS - CGU

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Secretaria Municipal de Urbanismo 1

MANUAL DE ORIENTAÇÃO

DE PROJETOS Julho / 2010

ASPECTOS BÁSICOS

PARA ELABORAÇÃO E IMPLANTAÇÃO

DE PROJETOS URBANÍSTICOS

SECRETARIA MUNICIPAL DE URBANISMO - SMU

COORDENADORIA GERAL DE PROJETOS URBANOS - CGU

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ÍNDICE

ASPECTOS BÁSICOS PARA ELABORAÇÃO E IMPLANTAÇÃO DE PROJETOS URBANÍSTICOS 1 - Aspectos Gerais .................................................................................................................... 04 2 - Desenvolvimento de Projetos ................................................................................................ 05 3 - Projetos Complementares ..................................................................................................... 25 4 - Programa de Relações Externas .......................................................................................... 25 5 - Análise e Aprovação das Etapas de Projetos ....................................................................... 26 6 - Gerenciamento e Coordenação Geral de Projetos ............................................................... 27 7 - Manuais e Normas Diversos para Elaboração de Projetos .................................................. 27 8 - Glossário de Projetos ............................................................................................................ 28 ANEXOS

ANEXO A Projetos Complementares ..................................................................................... 32

ANEXO B Levantamento Topográfico Planialtimétrico Cadastral .......................................... 34

ANEXO C Mobiliário Urbano e Equipamentos ....................................................................... 45

ANEXO D Manual de Padronização Gráfica .......................................................................... 51

ANEXO E Programa de Relações Externas ........................................................................... 71

ANEXO F Fichas de Supervisão de Projetos ......................................................................... 78

ANEXO G Ficha de Desapropriação ...................................................................................... 81

ANEXO H Acessibilidade ....................................................................................................... 82

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APRESENTAÇÃO

Após as experiências com diversos Projetos Urbanísticos, com destaque para o Rio Cidade, tanto no desenvolvimento quanto na Coordenação e Gerenciamento, constatou-se a necessidade de um manual, que orientasse os profissionais envolvidos no processo de elaboração de Projetos, estabelecendo e definindo as relações de trabalho entre os vários órgãos e concessionárias - Municipais, Estaduais e Federais, empresas contratadas e os demais envolvidos, descrevendo e sistematizando os serviços a serem executados.

Este trabalho é uma atualização das versões anteriores, elaboradas pela IPLANRIO - 1997 e posteriores pelo IPP – 2003, e estabelece os aspectos básicos a serem considerados, estando aberto as demais questões que possam vir a se apresentar.

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ASPECTOS BÁSICOS PARA ELABORAÇÃO E IMPLANTAÇÃO DE PROJETOS URBANÍSTICOS

1 - ASPECTOS GERAIS O desenvolvimento, a elaboração e a implantação de um Projeto Urbanístico deve estar em conformidade com este manual, bem como com as demais Normas da ABNT e as Legislações preconizadas por cada órgão Municipal, Estadual e / ou Federal envolvido no processo de aprovação. Deverão ter como base o levantamento topográfico a ser elaborado pela Empresa Contratada, se for o caso, de acordo com o escopo descrito neste manual, ou a ser fornecido pelo contratante. Todo e qualquer Projeto Urbanístico deverá ser dividido em ETAPAS e DISCIPLINAS.

1.1 - ETAPAS Correspondem a cada uma das partes em que o desenvolvimento do Projeto é dividido e são determinadas de acordo com a forma de contratação. A entrega de cada ETAPA deverá ser acompanhada de listagem de todos os materiais entregues a SMU/CGU, identificando e quantificando cada DISCIPLINA entregue. As ETAPAS são: DIAGNÓSTICO DG ESTUDO PRELIMINAR EP ANTEPROJETO AP PROJETO BÁSICO PB PROJETO EXECUTIVO PE OBRAS OB (”As Built” e Croquis) GERAL GR (Geométrico, Topografia, Cadastro, etc.) 1.2 - DISCIPLINAS São especificações que visam facilitar uma melhor compreensão do Projeto: “As Built” AB Água Potável AP Arquitetura AQ Aspectos Urbanísticos AU Cadastro de Redes CR Compatibilização de Redes CP

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Croquis CQ Detalhe DT Drenagem DR Eletricidade EL Esgoto Sanitário ES Estrutura ET Gás GA Geométrico GE Iluminação Pública IP Instalações Prediais IN Luminotécnica LU Metodologia Social MS Mobiliário Urbano MU Paginação de Piso PP Paisagismo PA Pavimentação PT Pesquisa Fundiária PF Plano Cotado PL Programação Visual PV Remanejamento de Redes RR Segurança SE Sinalização Viária SV Subsídio Técnico ST Telefonia TE Topografia TP Transmissão de Dados TD NET, Metrorede, Netstream etc. Tráfego TF Transportes TR Urbanização UR Planta Cadastral PC 2 - DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS Os Projetos se desenvolverão em ETAPAS, descritas no item 1.1, de tal forma que, ao término delas, os produtos finais sejam avaliados e aferidos quanto à: - compatibilidade com o programa de necessidades - Diagnóstico, legislação e normas vigentes; - funcionalidade, exequibilidade e condição de manutenção; - dimensionamento e padrão de qualidade, e - compatibilidade com os Projetos Complementares. As DISCIPLINAS que figuram em mais de uma ETAPA de Projeto distinguem-se, uma das outras, pelo nível de detalhamento e poderão ser complementadas por seus respectivos Cadernos de Especificações e Encargos, Manuais e Normas de Projetos, Normas Técnicas (ABNT), Legislações preconizadas por cada órgão Municipal, Estadual e / ou Federal etc.

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2.1 - DIAGNÓSTICO - DG Esta ETAPA objetiva a caracterização e análise, sob aspectos qualitativos e quantitativos, das questões a serem abordadas no Projeto. Serão levantadas e analisadas as informações e dados necessários para a identificação das situações existentes na área quanto aos aspectos relativos ao contexto histórico e sócio-econômico, ao meio ambiente urbano, à situação fundiária e legislação urbanística vigente, suas potencialidades e as expectativas da comunidade e / ou usuários do local, entre outros, que se fizerem necessários. Com o objetivo de subsidiar o desenvolvimento dos Projetos, deverão ser pesquisados e obtidas cópias de todos os cadastros e Projetos existentes em todos os órgãos públicos e concessionárias envolvidos. Os objetivos dos levantamentos e análises são a formulação de um programa de necessidades para o Projeto e a compreensão quanto a inserção da proposta na estrutura urbana. Nesta fase deverá ser iniciada uma proposta básica metodológica (Metodologia Social), para as pesquisas a serem realizadas, objetivando a compreensão da realidade psico-social da população local a ser beneficiada direta e indiretamente pelo Projeto. A aplicação da Metodologia Social só poderá ser iniciada após a aprovação da SMU/CGU.

2.1.1 - DESCRIÇÃO DOS ASSUNTOS A SEREM ABORDADOS NESTA ETAPA - DG

2.1.1.1 - A ÁREA E SEU ENTORNO DENTRO DO CONTEXTO HISTÓRICO

- Evolução urbana, sócio-econômica e cultural; - Função atual e potencialidades a serem incentivadas quanto a usos e funções urbanas, e

- Eventos e festividades cívico-culturais.

2.1.1.2 - ASPECTOS SÓCIO-ECONÔMICOS DA POPULAÇÃO

- Análise de dados sócio-demográficos relevantes - faixa etária, escolaridade, renda média, sexo, etc., e - Tipologia das atividades econômicas (formal e informal). 2.1.1.3 - ATRATIVIDADE DA ÁREA E SEU ENTORNO

- Dinâmica das atividades econômicas existentes;

- Relação entre a dinâmica da área e os centros próximos mais significativos;

- Recursos ambientais, culturais e outros e respectivas potencialidades;

- Perfil do consumidor das atividades identificadas (morador e não morador), e

- Levantamento dos imóveis fechados e / ou em obras na área de intervenção, indicando o tipo de uso anterior e / ou atual, bem como, o previsto no caso de obras.

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2.1.1.4 - METODOLOGIA SOCIAL - Caracterização do perfil da população envolvida; - Conhecimento das expectativas e necessidades; - Estrutura de organização social e liderança; - Relação da comunidade com a área de intervenção e entorno; - Recursos sociais, institucionais, comunitários, de saúde, educacionais, ambientais, e outros; - Identificação de referenciais e signos afetivos, e - Identificação de aspectos positivos e / ou negativos que interfiram na relação Projeto x Comunidade. OBS.: ver, também, Anexo E - Programa de Relações Externas.

2.1.1.5 - MEIO AMBIENTE URBANO

a) - USO DO SOLO DA ÁREA E SEU ENTORNO

- Usos e atividades ao longo das vias, nos eixos comerciais do entorno e na área sob influência direta; - Organização do espaço público das vias (comércio ambulante, relação dos pontos de ônibus com o comércio local, pontos de encontro, moradia, etc.); - Patrimônio histórico e cultural (bens tombados, preservados, tutelados); - Espaços significativos / marcos de referência; - Condições edilícias e tipologia e estado de conservação das edificações; - Principais elementos caracterizadores da paisagem, e - Vazios urbanos.

b) - CONDIÇÕES AMBIENTAIS

- Ruídos provocados pelos usos urbanos; - Iluminação Pública x Segurança; - Condições de deslocamento de pessoas idosas e deficientes; - Áreas sujeitas a riscos de deslizamento, desmoronamento, inundações e outros, e - Fatores produtores de sujeiras, mau cheiro, poluição do ar e da água. c) - PAISAGEM

- Levantamento da arborização das vias: caracterização das espécies e estado atual quanto a distribuição, vitalidade e interferência com elementos edificados;

- Levantamento de planos e Projetos existentes;

- Avaliação da vegetação urbana existente: atendimento as funções estéticas, a ambiência e clima e as possibilidades de plantio; - Aspectos históricos e culturais: usos e expectativas da comunidade, validade de recuperação da arborização; - Calçadas: material utilizado na pavimentação, estado de conservação, desenho como elemento criador de identidade, e

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- Barreiras físicas (rios, canais, linhas de trem/metrô) e elementos de transposição (viadutos, passarelas e passagens subterrâneas). d) - PRAÇAS E PARQUES

- Levantamento da arborização das praças e áreas verdes em geral: caracterização das espécies e estado atual quanto a distribuição, vitalidade e interferência com elementos edificados; - Levantamento de planos e Projetos existentes; - Avaliação das praças, parques, jardins, jardineiras etc.: avaliação do espaço e da sua utilização (usos e fluxos internos), levantamento dos elementos urbanos e suas condições etc.; - Análise do estado atual de conservação dos espaços e dos seus equipamentos; - Relação com o entorno (ocorrência de eventos, marcos); - Freqüência de uso por crianças, pessoas idosas e portadores de deficiência, e - Utilização por população de rua e ambulantes. e) - MOBILIÁRIO URBANO E COMUNICAÇÃO VISUAL - Avaliação do Mobiliário quanto a quantidade e adequabilidade: existentes x necessários; - Análise da implantação / localização dos equipamentos; - Levantamento de marcos históricos, paisagísticos ou especiais, característicos da região, com análise da implantação / localização ; - Levantamento de características especiais / afetivas da região com vistas a contextualizar urbanisticamente a proposta; - Acessibilidade aos espaços e aos elementos do mobiliário, pela população, em particular as pessoas portadoras de deficiência; - Avaliação do sistema de sinalização: placas de trânsito, semáforos, sinalização sonora para deficientes visuais, placas indicativas e informativas, sistemas de fixação, código de cores, tipografia e ícones, sistema horizontal, ergonomia visual, publicidade e displays, placas no sistema Braille, e - Empachamento: avaliação das condições de toldos e letreiros, mesas e cadeiras. 2.1.1.6 - SITUAÇÃO FUNDIÁRIA - Delimitação do espaço público x solo privado: Projetos de Alinhamento (PAA’s) e seu estágio de implantação; - Terrenos Públicos - identificação de terrenos de propriedade pública (Município, Estado e / ou União), e - Situação dos vazios urbanos - identificação de propriedades privadas e de Projetos aprovados para construção familiar, comercial e / ou industrial ou comprometimento com Projetos ou destinação. 2.1.1.7 - SISTEMA VIÁRIO E TRANSPORTES - Fluxos viários e sua influência; - Meios de transporte existentes (estações de trem, metrô e terminais rodoviários); - Levantamento de planos e Projetos existentes;

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- Levantamento e análise do número de faixas das vias influentes na área do Projeto e sentidos de tráfego, estabelecendo seus níveis de serviço; - Pontos de estrangulamento do tráfego; - Levantamento e análise das linhas de ônibus, pontos de parada e respectivas freqüência / hora; - Levantamento dos estacionamentos regulares e irregulares, pontos de táxi, pontos de carga e descarga e seus horários de funcionamento e demais tipos de estacionamentos regulamentados; - Circulação de pedestres - quantificação e layout (planta esquemática); - Ciclovias - existente ou projetada ; - Levantamento do sistema de sinalização (horizontal, vertical e semafórico), considerando suas condições físicas e de operações; - Contagem classificatória de tráfego / hora para todos os movimentos nos principais cruzamentos, padrão CETRIO, e - Contagem do número de usuários / hora (horas de pico - manhã e tarde) nos pontos de parada de ônibus e estações de trem / metrô. 2.1.1.8 - LEGISLAÇÃO URBANA - Avaliação da Legislação Urbanística pertinente a área (vigente, em estudos ou tramitação); - Lei de Uso e Ocupação do Solo; - Posturas Urbanas, e - Verificação dos PA’s existentes, para confrontação e análise posterior com as propostas do novo desenho urbano (Projeto) para o bairro. 2.1.1.9 - INFRAESTRUTURA URBANA - Levantamento e análises dos cadastros de todas as redes existentes (energia elétrica, telefonia, água e esgoto sanitário, gás, Net, drenagem, RIOLUZ, CETRIO / CTA, etc.), levantados nos órgãos e / ou concessionárias; - Levantamento de planos e Projetos junto as concessionárias e órgãos; - Análise das condições do sistema de drenagem de águas pluviais, realizando coleta de dados, diagnóstico da situação atual, plano de escoamento e estudo de bacias conforme diretrizes de diagnóstico estabelecidas pela RIOÁGUAS / SMO; - Análise do sistema de iluminação existente e das condições (estado de conservação) de iluminação das vias, espaços públicos e monumentos (considerar tipo de luminária e potência das lâmpadas) e determinação das áreas de conversão do sistema de energia, conforme diretrizes de diagnóstico estabelecidas pela RIOLUZ. OBS.: Ver Anexo A e os Manuais que complementam este Caderno, descritos no Item 7. 2.1.2 - PRODUTO FINAL, TÉCNICAS E FORMAS DE APRESENTAÇÃO - DG Caracteriza-se por relatórios contendo todos os assuntos apontados na análise qualitativa dos dados levantados; considerando o contexto local e da Cidade, quando for o caso, indicando os problemas a serem resolvidos e as estratégias ou cenários alternativos para sua resolução.

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Os produtos entregues nesta ETAPA também considerarão os itens constantes das Fichas de Supervisão - Anexo F. Os itens 2.1.1.5, 2.1.1.6, 2.1.1.7 e 2.1.1.8, relacionados anteriormente, serão obrigatoriamente complementados com plantas ou mapas ou esquemas ilustrativos das pesquisas, em tamanho A4 ou A3. Deverão ser apresentados, também, mapas (A3 ou A4) contendo localização do trecho de Projeto no Município, bairro, UEP, RA, AP e bairros vizinhos; situação de relevo com áreas de favela; identificação e caracterização de bacias, sub-bacias e microbacias hidrográficas e os demais indicadores urbanísticos como: abastecimento de água, esgotamento sanitário, distribuição de energia elétrica, etc. Os mapas ou plantas serão entregues nos formatos A4 ou A3 (dobrados), quando for o caso. Se necessário, as plantas com formatos maiores que A3, poderão ser dobradas e acondicionadas em sacos plásticos, encadernados junto ao volume de referência, ou em volume especial - exemplo: Cadastros, Levantamentos Aerofotogramétricos, etc. Os relatórios serão ilustrados com fotografias coloridas no tamanho 10 x 15 cm, com no mínimo 24 fotos, referenciadas em um mapa, coladas em papel e acondicionadas em sacos plásticos, encadernados em conjunto com o volume a que se referirem, mostrando os problemas encontrados e relacionando as referências bibliográficas. Deverão ser entregues em meio digital com todos os textos e qualquer outro material constantes dos volumes impressos.

Os relatórios deverão ser entregues em volumes separados, equivalentes aos assuntos itemizados anteriormente, no formato A4, encadernados; sendo 2 jogos de originais completos de cada, elaborados da seguinte forma: - A Área - o bairro, seu entorno, histórico e aspectos sócio-econômicos - itens 2.1.1.1, 2.1.1.2, 2.1.1.3 e 2.1.1.4; - Meio Ambiente Urbano - item 2.1.1.5; - Situação Fundiária - item 2.1.1.6; - Sistema Viário e Transporte - item 2.1.1.7; - Legislação Urbana - item 2.1.1.8; - Infra-estrutura Urbana, dividido por DISCIPLINAS- item 2.1.1.9; - Aspectos Urbanísticos - Análise qualitativa dos dados levantados, identificação das potencialidades e expectativas e compreensão quanto à inserção da área do Projeto na estrutura urbana sob influência direta; - Metodologia Social - item 2.1.1.4 - Proposta básica da metodologia a ser adotada para a investigação social, indicando tipos de pesquisas, modelo de questionários e formulários, roteiro de entrevistas e observações, cronograma do trabalho, e - Levantamento e análise, preliminares, de dados obtidos nas pesquisas documentais e de arquivo. OBS.: As informações sobre técnicas e formas de apresentação são complementadas pelo Anexo D - Manual de Padronização Gráfica.

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2.2 - ESTUDO PRELIMINAR - EP

É a configuração inicial da proposta de intervenção, levando em consideração o programa de necessidades, as inter-relações com as ações dos órgãos e concessionárias de serviços públicos, os anseios da comunidade e a avaliação dos efeitos esperados com a implantação do Projeto sobre a área e seu entorno. Esta fase tem como objetivo a análise e aprovação preliminar da proposta urbanística pelos órgãos pertinentes. A partir do DIAGNÓSTICO (item 2.1), deverão ser apresentados os estudos de soluções alternativas, os desenhos e o memorial justificativo do partido adotado (incluindo a avaliação dos efeitos da implantação do Projeto). O nível de detalhamento do estudo, nesta ETAPA, deve permitir a análise e a discussão da proposta com os órgãos e concessionárias envolvidos no Projeto, bem como com a comunidade. O Mobiliário Urbano a ser adotado pela Contratada poderá ser escolhido do Fichário de Mobiliário Urbano / IPP, do Caderno de Mobiliário Urbano e Arborização Pública / FPJ e demais publicações da Prefeitura ( RIOLUZ, CETRIO, etc. ). Quando houver proposta de um novo elemento, este deverá ser justificado e detalhado até a apresentação do protótipo e será submetido a análise da SMU/CGU, quanto a sua funcionalidade, racionalidade, exequibilidade e manutenção / reposição, e posterior aprovação. Em caso de aprovação, deverão ser melhor detalhados para nova avaliação e aprovação na ETAPA seguinte - Anteprojeto. Em ambos os casos deverá ser seguido o anexo C, deste Caderno, referente a Mobiliário Urbano e Equipamentos.

2.2.1 - DESCRIÇÃO DOS ASSUNTOS A SEREM ABORDADOS NESTA ETAPA - EP

2.2.1.1 - SOLUÇÕES URBANÍSTICAS

- Estudos (desenhos) de soluções alternativas, baseados na análise do DIAGNÓSTICO;

- Descrição e justificativa do partido adotado, e

- Avaliação dos efeitos, tanto positivos quanto negativos, das propostas de intervenções urbanas (sistema viário, drenagem e outros).

2.2.1.2 - SISTEMA VIÁRIO E DE TRANSPORTE URBANO

- Proposta Conceitual, considerando: locais para carga / descarga - mercadorias e valores, estacionamentos regulamentados, pontos de ônibus e baias para TEC (Transporte Especial

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Complementar), faixa exclusiva, sinalização viária e semafórica adequada, etc. Deverá ser acompanhada de documentos técnicos específicos, justificando as propostas desenvolvidas e contendo todos os elementos necessários a aprovação dos órgãos competentes; - Estudos de Tráfego, considerando: análise da capacidade da via, memória de cálculo e demais elementos necessários para aprovação pelos órgãos competentes, e

- Estudo de Transporte, considerando as alterações propostas para o sistema de transporte coletivo (ônibus), compatibilizando com o novo Projeto de circulação viária.

2.2.1.3 - PAISAGISMO - Apresentação conceitual da proposta paisagística a ser desenvolvida, citando as espécies arbóreas existentes, com qualificação, dados dendrométricos e estado fitossanitário; - Compatibilidade entre a situação existente e a proposta urbanística; - Proposta de recuperação do indivíduo arbóreo, se for o caso; - Passeios, considerando: pavimentação, usos, acessibilidade de acordo com a NBR 9050 da ABNT e pisos especiais para orientação de deficientes visuais, e - Praças, considerando: usos, vegetação, equipamentos, pavimentação e acessibilidade de acordo com a NBR 9050 da ABNT. 2.2.1.4 - ILUMINAÇÃO

Conceito geral da proposta, apresentando:

- Estudo luminotécnico, com o padrão de distribuição (considerando: altura para luminárias, espaçamento, etc.), com apresentação dos trechos básicos das vias, quadras e áreas de lazer e das respectivas planilhas fotométricas; - Classificação dos logradouros propondo níveis adequados de iluminamento; - Pré-escolha de materiais - postes, luminárias e tipos de lâmpadas, indicados em legenda; - Consideração da integração do sistema de iluminação com o mobiliário urbano, e - Previsão para adicionais de cargas em eventos cívico-culturais nas praças e nos postes de iluminação.

2.2.1.5 - EQUIPAMENTOS URBANOS

- Conceitos básicos de acordo com os padrões estabelecidos nos manuais, considerando: comunicação visual, mobiliário urbano, publicidade e letreiros, previsão para instalação de alegorias, ou outros, em eventos cívico-culturais, acessibilidade de acordo com a NBR 9050 da ABNT e legislação municipal sobre a matéria, e - Criação de um sistema que integra os diversos elementos do mobiliário urbano e destes com a circulação de pedestres (layout).

2.2.1.6 - LEVANTAMENTOS DIVERSOS

- Imóveis que deverão sofrer desapropriação parcial ou total e / ou recuos de muros;

- Relatórios de Remanejamento de Elementos Físicos - relatório preliminar de gradis, toldos, marquises, jardineiras, etc. que deverão ser recuados e / ou retirados e / ou modificados, e

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- Imóveis e / ou atividades que deverão ter as respectivas cessões e / ou permissões de usos revisadas - relatório preliminar.

2.2.1.7 - DRENAGEM

- Estudos Hidrológicos, determinando o método de avaliação (Ulisses ou Hidrograma, conforme a área) e determinação dos parâmetros hidrológicos para as sub-bacias que foram apresentadas no diagnóstico tendo por base a tabela de postos pluviométricos;

- Concepção de Projeto, representada em planta acompanhada de dimensionamento expedito, incluindo as áreas de deságue, mesmo que fora da área de Projeto, determinando as bacias, e

- Apresentação da verificação hidráulica dos sistemas existentes levantados no diagnóstico.

2.2.1.8 - ESGOTO SANITÁRIO

- Deve ser apresentada planta básica com definição prévia da rede pretendida pelo Projeto, bem como do lançamento das redes previstas no plano diretor da CEDAE, (onde não há rede existente). Nos casos de rede existente, indicar em planta. 2.2.1.9 - METODOLOGIA SOCIAL

- Apresentação de estudo e análise de vários instrumentos e procedimentos técnicos - sociais, complementados por vários dados obtidos e / ou indicados na ETAPA anterior, seguindo as diretrizes do Anexo E - Programa de Relações Externas.

2.2.1.10 - LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO - Os serviços de Levantamento Topográfico deverão ser concluídos nesta ETAPA, correspondendo a base de todos os Projetos Urbanísticos, observando as diretrizes do Anexo B. OBS.: Os itens 2.2.1.2, 2.2.1.3, 2.2.1.4, 2.2.1.5 e 2.2.1.7, deverão estar de acordo com este Manual, Normas Técnicas (ABNT) e Legislações preconizadas por cada órgão Municipal, Estadual e / ou Federal etc., específicos para o assunto. Para a apresentação do item 2.2.1.6, é indicado consultar os órgãos municipais competentes. 2.2.2 - PRODUTO FINAL, TÉCNICAS E FORMAS DE APRESENTAÇÃO - EP - As informações sobre técnicas e formas de apresentação são complementadas pelo Anexo D (Manual de Padronização Gráfica);

- Os produtos gráficos desta fase poderão ser apresentados em papel manteiga ou sulfite, a lápis ou a tinta, em formato padrão da ABNT; - Os produtos entregues nesta ETAPA também deverão considerar os itens constantes do Anexo F - Fichas de Supervisão; - Também deverá ser entregue um jogo de cópias de todo material entregue nesta fase; - Deverão ser utilizados carimbos, legendas e as demais padronizações constantes do Anexo D (Manual de Padronização Gráfica);

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- Os Memoriais ou Cadernos, elaborados nesta ETAPA, deverão ser entregues no formato A4, encadernados, num total de dois originais, e - Deverão ser entregues em meio digital todos os textos e qualquer outro material apresentado.

2.2.2.1 - GRÁFICO

Plantas gerais das alternativas, com elementos definidores do partido, dimensionamento, cortes esquemáticos e todo e qualquer elemento necessário à compreensão da proposta, inclusive perspectivas, apresentando quadro de áreas e quantidades estimadas:

- plantas gerais da área de intervenção - escala 1:1000, pranchas tamanho A1, alongadas ou não (até 1320 mm x 594 mm); - plantas das alternativas propostas (2.2.1 a 2.2.8) - escala 1:250, pranchas tamanho A1, alongadas ou não (até 1320 mm x 594 mm); - plantas relativas ao levantamento topográfico - escala 1:250, pranchas tamanho A1, alongadas ou não (até 1320 mm x 594 mm), e - detalhes - escala livre, pranchas em tamanhos A3 ou A4. 2.2.2.2 - ESCRITO

- Memoriais ou Cadernos, contendo textos explicativos da proposta e tudo o mais necessário a complementação e compreensão das propostas, e

- “Release” (A4) definindo trecho de intervenção urbanística e de drenagem, as principais intervenções, e outros dados relevantes, com linguagem compreensível dirigida a população em geral.

2.2.2.3 - MATERIAL DE DIVULGAÇÃO Os produtos do Material de Divulgação (painéis) serão montados em chassis rígido, de placa de Poliestileno Expandido (tipo La Plumme), encapados com plástico resistente (que possa ser retirado) ou com proteção fixa não refletiva e confeccionados na quantidade necessária para ilustrar todos os componentes do Projeto. Todas as imagens, desenhos, textos e fotos que compõem os painéis, deverão ser entregues em meio digital e, separadamente, em formato A3, em 1 jogo, colorido; que poderá ser usado para preparação de material para a mídia e apresentação da proposta do Projeto. - Planta da área de intervenção - escala 1:1000 ou 1:2000, formato A2, colorida livremente ou por meio digital; - Trechos/detalhes significativos da proposta - escala 1:250, formato A2, coloridos livremente ou por meio digital, e - Perspectivas - apresentação livre, colorida, formato A2.

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OBSERVAÇÕES IMPORTANTES: 1 - Em todos os painéis deverá constar carimbo padrão; 2 - Todo material deverá ser previamente submetido a aprovação da SMU/CGU; 3 - Os ângulos das perspectivas serão definidos em conjunto com a SMU/CGU; 4- No ESTUDO PRELIMINAR, a apresentação da Planta de Intervenção e Detalhes também deverá ser entregue em meio digital; 5 - É facultativa a posição horizontal ou vertical dos painéis; 6 - É interessante que a planta da área de intervenção esteja em um único painel (formato A2). No caso de áreas extensas que, nas escalas 1:1000 ou 1:2000, não couberem num único painel, pode-se aumentar a escala; 7 - As perspectivas, não necessariamente, deverão estar num painel cada uma; elas podem compor painéis ilustrando os detalhes (respeitando formato e escalas), e 8 - Deverão ser entregues os referidos arquivos digitais.

2.3 - ANTEPROJETO - AP

O Anteprojeto deverá ser desenvolvido a partir da aprovação do ESTUDO PRELIMINAR e sobre o levantamento topográfico.

É a configuração da proposta de intervenção, com as devidas adaptações e detalhamentos, que permite seu encaminhamento aos órgãos e concessionárias pertinentes, para análise ou prévia aprovação e início do desenvolvimento dos Projetos Complementares, se for o caso.

No caso de proposta de novos mobiliários urbanos, a viabilização dos protótipos será de responsabilidade da Empresa contratada para desenvolvimento do Projeto Urbanístico.

O Cadastro de Redes deverá ser elaborado sobre levantamento topográfico, contendo todas as redes existentes, cujos cadastros foram levantados na ETAPA anterior e apresentado conforme Padronização Gráfica específica.

As definições, nesta fase, devem considerar, entre outros: - Sistema Viário: Representação gráfica acompanhada de memoriais descritivos e de cálculos considerando: raios de curva, número de faixas e largura da via, faixa de pedestre, número de vagas para estacionamento regulamentado, carga / descarga - mercadorias e valores -, pontos oficiais, localização e dimensões dos pontos de parada de ônibus e baias para TEC, largura das calçadas, localização de abrigos e sinalização para pontos de parada de ônibus e baias para TEC, posicionamento da sinalização semafórica e sinalização horizontal e vertical e demais elementos necessários a compreensão e aprovação desta ETAPA nos órgãos competentes, tais como: contagens adicionais, estudo de capacidade da via etc.;

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- Paisagismo: Justificativa do Projeto considerando a análise da implantação do partido paisagístico, espécies arbóreas com nome científico e popular, adequação das espécies a serem utilizadas, dimensionamento das golas das árvores, relatório sobre as árvores sujeitas a remoção com quantidades e estado fitossanitário dos indivíduos; - Iluminação Pública: Locação do posteamento no Projeto de Urbanização (UR) indicando as interferências das marquises, garagens, árvores etc. (indicar as características do posteamento mantido); compatibilizações do sistema existente com o proposto e do Projeto de Iluminação Pública (IP) com o de sinalização semafórica e viária; determinação dos pontos de alimentação das redes de energia elétrica; - Projetos Complementares: Informações necessárias à compreensão das propostas, que serão analisadas e aprovadas nos órgãos e concessionárias competentes, bem como a apresentação dos aspectos tecnológicos, isto é, sistema construtivo, resistência, padrão de acabamento, durabilidade e manutenção dos materiais propostos (revestimento, mobiliário e etc.), e - Legislação Urbanística: Identificação ou sugestões de aspectos que possam ser objetos de revisões e demais normas de controle do uso do solo e posturas urbanas, bem como delimitação da área a ser posteriormente regulamentada por lei, indicando os instrumentos legais que incrementem os investimentos públicos propostos.

OBS.: Esta ETAPA do Projeto deverá considerar este Manual (“Manual de Orientação de Projetos”), as Normas Técnicas da ABNT e as Legislações preconizadas por cada órgão Municipal, Estadual e / ou Federal, específicos para as respectivas DISCIPLINAS.

2.3.1 - PRODUTO FINAL, TÉCNICAS E FORMAS DE APRESENTAÇÃO - AP

- As informações sobre técnicas e formas de apresentação são complementadas pelo Anexo D (Manual de Padronização Gráfica), e pelas normas de apresentação dos diversos órgãos e concessionárias que assim as exigirem; - Os produtos gráficos deverão ser apresentados em três jogos completos, sendo um em meio digital, um plotado em papel vegetal e outro em papel sulfite; - Os produtos entregues nesta ETAPA também deverão considerar os itens constantes do Anexo F - Fichas de Supervisão; - Os produtos escritos deverão ser entregues encadernados, em formato A4, num total de 1 original e 1 cópia, com os referidos arquivos digitais; - Para todo mobiliário urbano proposto deverá ser apresentada maquete, e - Deverá ser entregue listagem dos produtos elaborados e encaminhados nesta ETAPA.

2.3.1.1 - GRÁFICO

A apresentação desta ETAPA do Projeto deverá ser dividida em DISCIPLINAS:

- Desenho urbano da configuração final da proposta - UR, PA, LU, PP - escala 1:250, pranchas tamanho A1, alongadas ou não (até 1320mm x 594mm);

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- Arquitetura - AQ - escala 1:50;

- Infraestrutura - DR, ES, IP - escala 1:250 ou 1:500, pranchas tamanho A1, alongadas ou não (até 1320 mm x 594 mm);

- Instalações prediais - IN - instalações elétricas, hidro-sanitárias, gás, telefonia, etc., referentes aos Projetos de Arquitetura - escala 1: 50, pranchas tamanho A1, alongadas ou não (até 1320 mm x 594 mm); - Transporte - TR - escala 1:250 ou 1:500 , pranchas tamanho A1, alongadas ou não (até 1320 mm x 594 mm) - Estudo de Transporte, considerando as alterações propostas para o sistema de transporte coletivo (ônibus), compatibilizando com o novo Projeto de circulação viária; - Sinalização viária horizontal, vertical e semafórica - SV, TF - escala 1:250, pranchas tamanho A1, alongadas ou não (até 1320 mm x 594 mm); - Programação Visual, Detalhes e Subsídio Técnico - PV, DT, ST - escala compatível, pranchas tamanho A1, alongadas ou não (até 1320 mm x 594 mm); - Cadastro geral das redes existentes - CR - escala 1:500 ou 1:1000; - Mobiliário Urbano - MU - ver Anexo C, e - Subsídio técnico - ST - além das plantas que forem julgadas necessárias, também deverão ser elaboradas plantas com as localizações das bancas de jornais (atual e proposta de remanejamento e / ou retirada) e outra com a localização e quantidades de telefones públicos (orelhões). OBS.: a) As plantas do Projeto de Urbanização deverão conter quadro de áreas e quantitativo

de mobiliários urbanos específicos, mobiliário em geral, número de árvores (existentes, a retirar, a transplantar e novas), equipamentos, monumentos, chafarizes e, inclusive, extensão de ciclovias; b) As praças, largos e áreas de sociabilidade deverão conter as informações de

metragem; c) Preferencialmente, os desenhos deverão ser apresentados na escala 1:250, por se tratar da base do Projeto, e d) Nas plantas do Projeto de Urbanização propostas, deverão constar o meio fio

existente.

2.3.1.2 - ESCRITO

- Memorial Justificativo e Descritivo da proposta urbanística; -Caderno com as especificações técnicas dos materiais propostos, para avaliação da adequabilidade, com o tipo de acabamento, dimensões e local de aplicação; - Memoriais e / ou Cadernos correspondentes às DISCIPLINAS - AU, PA, MU, DR, ES, LU, IP, SV, PV, UR, etc. - contendo textos explicativos da proposta, especificações, cálculos, contagens e tudo o mais necessário à complementação e compreensão das propostas;

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- Relatório de Desapropriação - contendo a identificação dos imóveis que deverão sofrer desapropriação parcial ou total e / ou recuos de muros - preenchimento de Fichas de Desapropriação (Anexo F) por imóvel; - Relatórios de Remanejamento de Elementos Físicos - gradis, toldos, marquises, jardineiras, etc. que deverão ser recuados e / ou retirados e / ou modificados, e -.Relatório dos Imóveis e / ou atividades que deverão ter as respectivas cessões e / ou permissões de usos revisadas. 2.3.1.3 - MATERIAL DE DIVULGAÇÃO

Os produtos do Material de Divulgação (painéis) serão montados em chassis rígido, de placa de Poliestileno Expandido (tipo La Plumme) e encapados com plástico resistente (que possa ser retirado) ou proteção fixa não refletiva e confeccionados na quantidade necessária para ilustrar todos os componentes do Projeto.

Todas as imagens, desenhos, textos e fotos que compõem os painéis, deverão ser entregues em meio digital e, separadamente, em formato A3, em 1 jogo, colorido, que poderão ser usados para preparação de material para a mídia e apresentação da proposta do Projeto. - Planta da área de intervenção - escala 1:1000 ou 1:2000, formato A2, colorida livremente ou por meio digital; - Trechos/detalhes significativos da proposta - escala 1:250, formato A2, coloridos livremente ou por meio digital, e - Perspectivas - apresentação livre, colorida, formato A2. OBSERVAÇÕES IMPORTANTES: 1 - Todo material deverá ser previamente submetido a aprovação da SMU/CGU; 2 - Os ângulos das perspectivas serão definidos em conjunto com a SMU/CGU; 3 - É facultativa a posição horizontal ou vertical dos painéis; 4 - É interessante que a planta da área de intervenção esteja em um único painel (formato A2). No caso de áreas extensas que, nas escalas 1:1000 ou 1:2000, não couberem num único painel, pode-se aumentara escala; 5 - As perspectivas, não necessariamente, deverão estar num painel cada uma; elas podem compor painel ilustrando os detalhes (respeitando formato e escalas), e 6 - Deverão ser entregues os referidos arquivos digitais. 2.4 - PROJETO BÁSICO - PB O PROJETO BÁSICO deverá ser desenvolvido a partir da aprovação do ANTEPROJETO. Compreende a solução urbanística, considerando as exigências das ETAPAS anteriores, os requisitos legais e as normas técnicas de apresentação e representação gráfica exigidas pelos órgãos e concessionárias, formando um conjunto de documentos técnicos que, juntamente com os Projetos Complementares, permitem licitar a obra e, se for o caso, encaminhar as propostas de modificações da legislação urbanística e de posturas urbanas.

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De acordo com o disposto no Art. 60, inciso IX da lei 8666/93 o Projeto Básico é o “conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de precisão adequado, para caracterizar a obra ou serviço ou complexo de serviços objeto da licitação, elaborado com base nas indicações dos estudos técnicos preliminares, que assegurem a viabilidade técnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento, e que possibilite a avaliação do custo da obra e a definição dos métodos e do prazo de execução”. Ao final desta ETAPA todos os Projetos deverão estar aprovados em todos os órgãos e concessionárias. Todas as informações anteriores deverão ser complementadas e padronizadas de acordo com as normas vigentes, estabelecidas pelos setores técnicos competentes, de todas as esferas (Municipal, Estadual, Federal e privada) envolvidas, através de seus Manuais e Normas de Projetos, Normas Técnicas (ABNT), Legislações, etc. 2.4.1 - PRODUTO FINAL, TÉCNICAS E FORMAS DE APRESENTAÇÃO - PB As informações sobre técnicas e formas de apresentação são complementadas pelo Manual de Padronização Gráfica - Anexo D, e pelas normas de apresentação dos diversos órgãos e concessionárias que assim as exigirem. Os produtos gráficos deverão ser apresentados em três jogos completos, sendo um em meio digital, um plotado em papel vegetal e outro em papel sulfite. Os produtos entregues nesta ETAPA também deverão considerar os itens constantes do Anexo F - Fichas de Supervisão. Os produtos escritos deverão ser entregues encadernados, em formato A4, num total de 1 original e 1 cópia, com os respectivos arquivos digitais. Deverá, ser entregue listagem dos produtos elaborados e encaminhados nesta ETAPA. 2.4.1.1 - GRÁFICO

- Desenho urbano - UR, PA, PP - escala 1 :250, pranchas tamanho A1, alongadas ou não (até 1320 mm x 594 mm); - Geométrico - GE - escala 1:500, pranchas tamanho A1, alongadas ou não (até 1320 mm x 594 mm) - pré-Geométrico; - Infraestrutura - DR, ES, IP - escala 1:250 ou 1:500 , pranchas tamanho A1, alongadas ou não (até 1320 mm x 594 mm);

- Transporte - TR - escala 1:250 ou 1:500 , pranchas tamanho A1, alongadas ou não (até 1320 mm x 594 mm) - Estudo de Transporte, considerando as alterações propostas para o sistema de transporte coletivo (ônibus), compatibilizando com o novo Projeto de circulação viária; - Sinalização viária horizontal, vertical e semafórica - SV,TF - escala 1:250, pranchas tamanho A1, alongadas ou não (até 1320 mm x 594 mm);

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- Instalações prediais - IN - instalações elétricas, hidro-sanitárias, gás, telefonia etc., referentes aos Projetos de Arquitetura - escala 1:50, pranchas tamanho A1, alongadas ou não (até 1320 mm x 594 mm); - Programação Visual, Detalhes e Subsídio Técnico - PV, DT, ST - escala compatível, pranchas tamanho A1, alongadas ou não (até 1320 mm x 594 mm); - Arquitetura - AR - escala 1:50, pranchas tamanho A1, alongadas ou não (até 1320 mm x 594 mm); - Estrutura - ET - escala compatível, e - Mobiliário Urbano - MU - ver Anexo C. OBS.: a) O Projeto de Urbanização (UR) deverá conter todas as cotas necessárias a avaliação

e aprovação, tais como: baias, calçadas, distâncias entre árvores, postes e outros elementos fixos etc.; b) Subsídio Técnico (ST) - além das plantas que forem julgadas necessárias, também deverão ser revisadas as plantas com as localizações das bancas de jornais (atual e proposta de remanejamento e / ou retirada) e outra com a localização e quantidade de telefones públicos (orelhões); c) Deverão ser elaboradas plantas de retiradas de postes da RIOLUZ e de Sinalizações Viárias (com os respectivos quantitativos dos equipamentos a serem retirados). Estas plantas farão parte das DISCIPLINAS IP e SV; d) As plantas do Projeto de Urbanização deverão conter quadro de áreas e quantitativo de mobiliários urbanos específicos, mobiliário em geral, número de árvores (existentes, a retirar, a transplantar e novas), equipamentos, monumentos, chafarizes e, inclusive, extensão de ciclovia; e) As praças, largos e áreas de sociabilidade deverão conter as informações de metragem; f) Preferencialmente, os desenhos deverão ser apresentados na escala 1:250, por se tratar da base do Projeto urbanístico, e g) Nas plantas do Projeto de Urbanização propostas, deverão constar o meio fio existente.

2.4.1.2 - ESCRITO

- Memorial Justificativo e Descritivo da proposta urbanística;

- Caderno de Especificações Técnicas com informações técnicas e detalhadas dos materiais propostos quanto aos padrões de acabamento / textura, dimensões, cores, formato, modelo, resistência, assentamento e / ou aplicação etc., acompanhados das normas da ABNT e / ou internacionais pertinentes; - Memoriais ou Cadernos correspondentes às DISCIPLINAS - PA, MU, DR, ES, IP, SV, PV, etc. contendo textos explicativos da proposta, especificações, cálculos, contagens e tudo o mais necessário a complementação e compreensão das propostas. O cálculo do ciclo semafórico projetado, memória de cálculo e demais elementos necessários para aprovação pela CETRIO, deverá constar do Caderno de Tráfego - TF;

- Planilhas de serviços, quantidades e custos executados de acordo com o Sistema de Custos de Obras e Serviços de Engenharia - SCO - RIO, da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, Decreto “N” 15.307 de 29 de novembro de 1996 e seus anexos. Para os materiais ou serviços

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especificados que não estejam incluídos no Sistema de Custos de Obras e Serviços de Engenharia - SCO - RIO, deverão ser indicados no mínimo 3 fabricantes e / ou representantes, com as respectivas especificações técnicas do produto, de acordo com as normas brasileiras ou internacionais, contendo preço unitário e prazo de entrega; - Relatório de Desapropriação - atualização e complementação do relatório dos Imóveis que deverão sofrer desapropriação parcial ou total e / ou recuos de muros - preenchimento de Fichas de Desapropriação (Anexo F) por imóvel; - Relatórios de Remanejamento de Elementos Físicos - atualização e complementação do relatório de gradis, toldos, marquises, jardineiras, etc., que deverão ser recuados e / ou retirados e / ou modificados, e - Relatório dos Imóveis e / ou atividades que deverão ter as respectivas cessões e / ou permissões de usos revisadas - atualização e complementação do levantamento executado na ETAPA anterior. 2.4.1.3 - MATERIAL DE DIVULGAÇÃO Os produtos do Material de Divulgação (painéis) serão montados em chassis rígido, de placa de Poliestileno Expandido (tipo La Plumme) e encapados com plástico resistente (que possa ser retirado) ou com proteção fixa não refletiva e confeccionados na quantidade necessária para ilustrar todos os componentes do Projeto. Todas as imagens, desenhos, textos e fotos que compõem os painéis, deverão ser entregues em meio digital e, separadamente em formato A3, em 1 jogo, colorido; podendo ser usados para preparação de material para a mídia e apresentação da proposta do Projeto. - Planta da área de intervenção - escala 1:1000 ou 1:2000, formato A2, colorida livremente ou por meio digital; - Trechos/detalhes significativos da proposta - escala 1:250, formato A2, coloridos livremente ou por meio digital, e - Perspectivas - apresentação livre, colorida, formato A2. OBSERVAÇÕES IMPORTANTES: 1 - Todo material deverá ser previamente submetido a aprovação da SMU/CGU; 2 - Os ângulos das perspectivas serão definidos em conjunto com a SMU/CGU; 3 - É facultativa a posição horizontal ou vertical dos painéis; 4 - É interessante que a planta da área de intervenção esteja em um único painel (formato A2). No caso de áreas extensas que, nas escalas 1:1000 ou 1:2000, não couberem num único painel, pode-se aumentar a escala; 5 - As perspectivas, não necessariamente, deverão estar num painel cada uma; elas podem compor painel ilustrando os detalhes (respeitando formato e escalas), e 6 - Deverão ser entregues os referidos arquivos digitais.

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2.5 - PROJETO EXECUTIVO - PE O PROJETO EXECUTIVO deverá ser desenvolvido a partir da aprovação do PROJETO BÁSICO pela SMU/CGU e demais órgãos e concessionárias. É o conjunto de documentos (gráficos e escritos), de todos os elementos para a execução de obra ou serviço, necessários a exata execução técnica e artística do Projeto. Também de acordo com a Lei 8666 / 93 o PROJETO EXECUTIVO é “o conjunto de elementos necessários e suficientes a execução completa da obra, de acordo com as normas pertinentes da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT”. Quando não existirem normas nacionais para uma determinada DISCIPLINA técnica ou Projeto aplicam-se as normas internacionais. Desta forma, o PROJETO EXECUTIVO constitui-se na complementação do PROJETO BÁSICO, com as informações e detalhamentos necessários a execução da obra. Todas as informações definidas no item 2.4, deverão ser compatibilizadas com os Projetos Complementares, com níveis de detalhes construtivos. 2.5.1 - PRODUTO FINAL, TÉCNICAS E FORMAS DE APRESENTAÇÃO - PE - As informações sobre técnicas e formas de apresentação são complementadas pelo Manual de Padronização Gráfica - Anexo D, e pelas normas de apresentação dos diversos órgãos e concessionárias que assim as exigirem. - Os produtos gráficos deverão ser apresentados em três jogos completos, sendo um em meio digital, um plotado em papel vegetal e um jogo de cópias heliográficas ou xerox. - Os produtos entregues nesta ETAPA também deverão considerar os itens constantes do Anexo F - Fichas de Supervisão; - Os produtos escritos deverão ser entregues em formato A4 encadernado, num total de 1 original e 1 cópia, com os referidos arquivos digitais. - Deverá ser entregue listagem dos produtos elaborados e encaminhados nesta ETAPA. 2.5.1.1 - GRÁFICOS E ESCRITOS - Detalhamento, a nível construtivo, de todas as DISCIPLINAS listadas no item 2.4.1.1 e 2.4.1.2, Gráficos e Escritos, que deverão ser acompanhados de Listagem dos Desenhos e Documentos, por DISCIPLINA. - Memoriais Descritivos e Caderno de Especificações, incluindo informações para complementação do item 2.4.1.3. - Desenho urbano - UR, PA, PP - escala 1:250, pranchas tamanho A1, alongadas ou não (até 1320 mm x 594 mm); - Geométrico - GE - escala 1:500, pranchas tamanho A1, alongadas ou não (até 1320 mm x 594 mm); - Infra estrutura - DR, ES, IP - escala 1:250 ou 1:500 , pranchas tamanho A1, alongadas ou não (até 1320 mm x 594 mm); - Transporte - TR - escala 1:250 ou 1:500 , pranchas tamanho A1, alongadas ou não (até 1320 mm x 594 mm) - Estudo de Transporte, considerando as alterações propostas para o sistema

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de transporte coletivo (ônibus), compatibilizando com o novo Projeto de circulação viária; - Sinalização viária horizontal, vertical e semafórica - SV, TF - escala 1:250, pranchas tamanho A1, alongadas ou não (até 1320 mm x 594 mm); - Compatibilização de Redes - CP - escala 1:250, pranchas tamanho A1, alongadas ou não (até 1320 mm x 594 mm); - Programação Visual, Detalhes e Subsídio Técnico - PV, DT, ST - escala compatível, pranchas tamanho A1, alongadas ou não (até 1320 mm x 594 mm); - Arquitetura - AR - escala 1:50, pranchas tamanho A1, alongadas ou não (até 1320 mm x 594 mm); - Estrutura - ET - escala compatível, e - Mobiliário Urbano - MU - ver Anexo C. OBS.: a) Subsídio Técnico (ST) - além das plantas que forem julgadas necessárias, também

deverão ser revisadas as plantas com as localizações das bancas de jornais (atual e proposta de remanejamento e / ou retirada e outra com a localização e quantidades de telefones públicos (orelhões) e plantas de retiradas de postes da RIOLUZ e de Sinalizações Viárias; b) As plantas do Projeto de Urbanização deverão conter quadro de áreas e quantitativo de mobiliários urbanos específicos, mobiliário em geral, número de árvores (existentes, a retirar, a transplantar e novas), equipamentos, monumentos, chafarizes e, inclusive, extensão de ciclovia; c) As praças, largos e áreas de sociabilidade deverão conter as informações de metragem; d) Preferencialmente, os desenhos deverão ser apresentados na escala 1:250 por se tratar da base do Projeto de urbanização.

- Também fazem parte das especificações, códigos, normas, leis, decretos, posturas e regulamentos em vigor, emitidos por órgãos públicos e concessionárias de serviços públicos, referentes ao Projeto. 2.5.1.2 - ESCRITO

- Memorial Justificativo e Descritivo da proposta urbanística;

- Caderno de Especificações Técnicas com informações técnicas e detalhadas dos materiais propostos quanto aos padrões de acabamento / textura, dimensões, cores, formato, modelo, resistência, assentamento e / ou aplicação etc., acompanhados das normas da ABNT e / ou internacionais pertinentes; - Memoriais / Cadernos correspondentes às DISCIPLINAS - PA, MU, DR, ES, LU, IP, SV, PV, etc. - contendo textos explicativos da proposta, especificações, cálculos, contagens e tudo o mais necessário a complementação e compreensão das propostas;

- Planilhas de serviços, quantidades e orçamento executado no Sistema de Custos de Obras e Serviços de Engenharia - SCO - RIO, da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, Decreto “N” 15.307 de 29 de novembro de 1996 e seus anexos. Para os materiais e / ou serviços especificados que não estejam incluídos no Sistema de Custos de Obras e Serviços de

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Engenharia - SCO - RIO, deverão ser indicados no mínimo 3 fabricantes e / ou representantes, com as respectivas especificações técnicas do produto, de acordo com as normas brasileiras ou internacionais, contendo preço unitário e prazo de entrega; - Relatório de Desapropriação - atualização e complementação do relatório dos Imóveis que deverão sofrer desapropriação parcial ou total e / ou recuos de muros - preenchimento de Fichas de Desapropriação (Anexo F) por imóvel;

- Relatórios de Remanejamento de Elementos Físicos - atualização e complementação do relatório de gradis, toldos, marquises, jardineiras etc. que deverão ser recuados e / ou retirados e / ou modificados, e

- Relatório dos Imóveis e / ou atividades que deverão ter as respectivas cessões e / ou permissões de usos revisadas - atualização e complementação do levantamento executado na ETAPA anterior.

2.5.1.3 - MATERIAL DE DIVULGAÇÃO Os produtos do Material de Divulgação (painéis) serão montados em chassis rígido, de placa de Poliestileno Expandido (tipo La Plumme) e encapados com plástico resistente (que possa ser retirado) ou com proteção fixa não refletiva e confeccionados na quantidade necessária para ilustrar todos os componentes do Projeto. Todas as imagens, desenhos, textos e fotos que compõem os painéis, deverão ser entregues em meio digital e, separadamente em formato A3, em 1 jogo, colorido, podendo ser usados para preparação de material para a mídia e apresentação da proposta do Projeto. - Planta da área de intervenção - escala 1:1000 ou 1:2000, formato A2, colorida livremente ou em meio digital; - Trechos/detalhes significativos da proposta - escala 1:250, formato A2, coloridos livremente ou em meio digital, e - Perspectivas - apresentação livre, colorida, formato A2. 2.6 - OBRAS - OB Corresponde a fase de implantação dos Projetos, quando são desenvolvidos os croquis (CQ) e iniciados os “As Built”(AB). Os “As Built” dos Projetos, referentes a Urbanização e Arquitetura, Sinalização Viária, Geométrico e outros afins (exceto os Projetos de infra-estrutura e compatibilização de redes), serão executados após a conclusão das obras referentes aqueles Projetos.

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2.7 - Geral - GR Visa atender as Disciplinas que são apresentadas entre as diversas Etapas definidas no item 1.1 Como por exemplo, o Projeto Geométrico (GE) que deverá ser entregue após o Projeto Básico e antes do Projeto Executivo, se houver. 3 - PROJETOS COMPLEMENTARES São todos aqueles complementares ao Projeto de Urbanização, tais como: fundações, estruturas, infra-estrutura / redes (drenagem, abastecimento de água, esgoto sanitário, iluminação pública, comunicação, sinalização semafórica, gás, etc.), entre os mais importantes, descritos no Anexo A. Os Projetos Complementares serão elaborados por profissionais qualificados e, quando assim exigido, cadastrados nas Concessionárias e / ou Órgãos, cabendo aos mesmos a inteira responsabilidade das suas aprovações junto a estes. Os Projetos de abastecimento de água, esgoto sanitário, rede elétrica, telefonia e gás, serão elaborados pelas respectivas Concessionárias, bem como aqueles das permissionárias de serviços específicos, tais como NET, Metrorede, etc. Os Projetos Complementares serão, também, executados em ETAPAS idênticas ao cronograma de desenvolvimento do Projeto (item1.1) ou conforme exigência de seus respectivos órgãos avaliadores / aprovadores. Todos os Projetos elaborados deverão ser compatibilizados entre as diversas DISCIPLINAS, sempre que sofrerem alterações, e com os demais executados pelas Concessionárias e Permissionárias, devendo ser lançados na mesma base do Projeto de Urbanização, formando a DISCIPLINA Compatibilização de Redes (CP). 4 - PROGRAMAS DE RELAÇÕES EXTERNAS Durante o desenvolvimento do Projeto serão realizadas atividades de inter-relacionamento com a comunidade local, a fim de legitimar as propostas. Em todas as ETAPAS de Projeto deverá haver reuniões, conforme as diversas solicitações, coordenadas pela SMU/CGU, que serão acompanhadas pela Contratada sempre que convocada. Poderão ser necessárias as participações dos diversos profissionais que compõem a equipe de Projeto, a fim de esclarecer dúvidas específicas. O Anexo E detalha as diversas atividades e seus participantes.

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5 - ANÁLISE E APROVAÇÃO DAS ETAPAS DE PROJETOS As entregas dos produtos obedecerão ao cronograma elaborado pela SMU/CGU. Os documentos de cada ETAPA de trabalho serão submetidos a análise e aceitação da SMU/CGU. Para as avaliações serão considerados os objetivos gerais, o escopo do trabalho definido, as condições técnicas e legais e a compatibilização do conjunto de Projetos. Ao final de cada avaliação, deverá ser elaborado, pela SMU/CGU, um relatório sucinto com o resultado da avaliação. As avaliações poderão ter aceitação total, parcial ou rejeição. Nestes dois últimos casos, os documentos apresentados deverão ser reformulados pela Contratada, de acordo com as alterações compactuadas, e submetidos a nova avaliação. Após a aceitação dos produtos pela SMU/CGU, os Projetos serão encaminhados para os diversos órgãos e concessionárias onde deverão ser aprovados. A ETAPA é considerada concluída com as aprovações dos órgãos e concessionárias, mediante apresentação das Fichas de Supervisão - Anexo F, devidamente assinadas / aprovadas e / ou das plantas e / ou documentos assinados , acompanhados de relatórios e / ou pareceres. DISCIPLINAS e seus Órgãos e / ou Concessionárias correspondentes, para aprovação: Água Potável - CEDAE Arquitetura - SMU/CGU Aspectos Urbanísticos - SMU/CGPU Cadastro de Redes - SMU/CGU Compatibilização de Redes - SMU/CGU e SMO Detalhe - SMU/CGU e / ou órgão relacionado ao tipo de Detalhe Drenagem - RIO ÁGUAS Esgoto Sanitário - CEDAE Estrutura - DIVISÃO DE PROJ. VIÁRIOS E ESTRUTURAIS /CGP - SMO Geométrico - DIVISÃO DE PROJ.VIÁRIOS E ESTRUTURAIS / CGP - SMO e

CETRIO (*) Iluminação Pública - RIOLUZ Instalação Predial - SMU/CGU Luminotécnica - RIOLUZ Metodologia Social - SMU/CGU Mobiliário Urbano - IPP Paisagismo - FPJ e SMAC Monumentos e Chafarizes - FPJ Pesquisa Fundiária - SMU/CGU e CGPU Programação Visual - SMU/CGU e órgãos relacionados à informação Sinalização Viária - CETRIO

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Subsídio Técnico - SMU/CGU e / ou órgão relacionado ao tipo do Subsídio Técnico Topografia - SMU/CGU Tráfego - CETRIO e SMTR Transportes - CETRIO e SMTR Urbanização - SMU/CGU (*) A CETRIO analisa as questões viárias e a CGP a geometria analítica. 6 - GERENCIAMENTO E COORDENAÇÃO DE PROJETOS A Coordenação é uma atividade que contempla não somente o Projeto, mas todas as atividades multidisciplinares, a fim de minimizar as interferências e divergências, mantendo assim a unidade e qualidade necessárias a completa integração das partes na execução da obra. Esta atividade, é de competência e responsabilidade da SMU/CGU, durante todo o acompanhamento dos Projetos, abrangendo tarefas tais como:

- Coordenar e compatibilizar dados e informações, junto as Contratadas; - Acompanhar as interfaces entre os Projetos complementares, o Projeto urbanístico e as demais informações, junto as Contratadas, e - Promover todas as reuniões com órgãos, concessionárias, comunidades em geral, etc., necessárias ao desenvolvimento das ETAPAS do Projeto. A Contratada deverá emitir relatórios mensais e ao final de cada uma das ETAPAS, previstas no Contrato, das atividades desenvolvidas (reuniões, documentos etc.) naquele período. Havendo necessidade, a Contratada deverá apresentar relatórios intermediários de acordo com as solicitações da SMU/CGU. Os relatórios serão entregues em meio digital, impresso em 1 via no formato A4 e encadernado contendo, inclusive, cópia das atas de reuniões realizadas no período. A SMU/CGU, mediante simples comunicação, poderá a qualquer tempo, alterar padrões, critérios, parâmetros e normas, mediante substituições e / ou supressões. Serão estabelecidas reuniões periódicas entre os profissionais envolvidos em cada Projeto e a SMU/CGU, a fim de transmitir claramente as observações e recomendações, verificar o andamento dos trabalhos, compatibilizar as interferências (entrosamento entre DISCIPLINAS) e garantir o fluxo de informações. 7 - MANUAIS E NORMAS DIVERSOS PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Os diversos Manuais e Normas (e seus anexos), fornecidos pela SMU/CGU, complementam este Caderno, no que se referem a procedimentos de elaboração, aprovação e implantação de projetos específicos.

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Obs.: Os projetistas deverão consultar os órgãos pertinentes sobre outras diretrizes para elaboração de projetos, tendo em vista o tempo decorrido desde a emissão inicial dos manuais fornecidos pela SMU/CGU. - Considerações Gerais de Paisagismo / Monumento e Chafarizes / Arborização Urbana / Ciclovias - FPJ/SMAC; - Especificação de Materiais e Sinalização - CETRIO; - Especificações Gerais para uso em Pavimentação - O/CGC/DAT - Manual de Ciclovia - FPJ; - Fichário de Mobiliário Urbano – SMU/IPP; - Metodologia para Elaboração de Projeto - CETRIO; - Mobiliário Urbano e Arborização Pública - FPJ; - Normatização de Projeto de Iluminação Pública - RIOLUZ; - Normas para Elaboração de Projetos Viários (Geométrico) - SMO/CGP/DPV; - Relatório Descritivo de Normas Técnicas - SMO; - Especificações para Elaboração de Projetos de Drenagem - RIOÁGUAS, e - Diretrizes para Acessibilidade de Portadores de Deficiência - CVI.

8 - GLOSSÁRIO DE PROJETOS ÁGUA POTÁVEL - Projeto de rede para abastecimento de água potável. ARQUITETURA - Projetos de elementos construtivos, visando a complementação da Proposta Urbanística, considerando o detalhamento do partido adotado, como: sanitários, vestiários, unidades administrativas, quiosques, guaritas, etc. - Complementam o Projeto de Arquitetura os Projetos de Estrutura, Instalações Elétricas, Hidro-sanitárias, Gás, Telefonia e todos os demais, necessários ao pleno funcionamento da unidade. CADASTRO DE REDES - Planta da área de intervenção com as redes de infra-estrutura existentes (drenagem, água, esgoto, gás, Net e similares, iluminação pública, etc.), levantadas através dos cadastros de órgãos e concessionárias, e materializadas no levantamento topográfico. CADERNOS DE ESPECIFICAÇÕES E / OU ENCARGOS - Definem, com detalhes, os materiais, acabamentos e normas para a execução de serviços. COMPATIBILIZAÇÃO DE REDES - Estudo das interferências entre as redes de infra-estrutura, projetadas e existentes, incluindo perfis / seções. Devem constar todas as redes, conforme legenda para esta DISCIPLINA. CROQUIS - Desenho complementar de um Projeto, geralmente executado durante o acompanhamento da obra, que pode ser apresentado em formato A4.

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DETALHE - Desenho que complementa o Projeto, definindo os elementos necessários a execução. DRENAGEM - Projeto de galerias para esgotamento de águas pluviais. ELETRICIDADE - Projeto para conversão das redes de alimentação elétrica. ESGOTAMENTO SANITÁRIO - Projeto de rede para esgotamento de águas servidas. ESTRUTURA - Projeto / cálculo de elementos estruturais: fundações, pilares, lajes, pontes, passarelas, etc. GÁS - Projeto de redes de distribuição de gás. GEOMÉTRICO Representação gráfica e planialtimétrica da geometria da proposta urbanística. ILUMINAÇÃO PÚBLICA - Projeto de rede alimentadora e de distribuição de energia elétrica (cabos e dutos) para o sistema de iluminação considerando as características da urbanização dos logradouros.

INSTALAÇÕES PREDIAIS - Projetos complementares de instalações elétricas, hidro-sanitárias, gás, telefonia e outros relacionados aos Projetos de arquitetura. LUMINOTÉCNICA - Cálculos de iluminação, determinantes para o Projeto de Iluminação Pública, considerando os tipos e características dos equipamentos, impactos sobre o meio ambiente e o homem, enfatizando a eficiência de energia na especificação das luminárias, lâmpadas e demais equipamentos, adequando-se à proposta urbanística e paisagística. METODOLOGIA SOCIAL - Programa de atividades integradas, a ser desenvolvido junto a comunidade durante todo o desenvolvimento dos Projetos de Revitalização Urbana. MEMORIAIS JUSTIFICATIVOS - Descrição e justificativa da solução adotada / proposta, relacionada ao DIAGNÓSTICO e / ou Programa de Necessidades, as características locais, as legislações pertinentes e quaisquer outros fatores determinantes. MOBILIÁRIO URBANO - Coleção de artefatos implantados nos espaços públicos da cidade, de natureza utilitária ou de interesse urbanístico, paisagístico, simbólico ou cultural.

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ORÇAMENTO - Detalhamento de quantidades e custos dos materiais e serviços necessários a execução da obra. PAGINAÇÃO DE PISO - Projeto com o detalhamento do desenho do piso e dos materiais empregados. PAISAGISMO

- Tratamento da paisagem urbana, mesclando elementos naturais e elementos criados pelo homem, definindo seus usos, vegetação, equipamentos e pavimentação, levando em consideração os aspectos botânicos, estruturais e culturais de cada local. PAVIMENTAÇÃO - Cálculo do Projeto de pavimentação de vias, baias e calçadas. PLANILHA DE QUANTIDADES E SERVIÇOS - Detalhamento de quantidades dos materiais e serviços necessários a execução da obra. PESQUISA FUNDIÁRIA - Levantamento da situação fundiária dos imóveis situados na área de interferência do Projeto.

PROGRAMAÇÃO VISUAL

- Projetos para informação ou orientação (educativa e / ou institucional), visando a organização do espaço urbano e suas atividades, com objetividade, visibilidade e legibilidade, podendo dispor de espaços destinados a publicidade e / ou campanhas educativas e institucionais.

REMANEJAMENTO DE REDES - Projeto com a apresentação das redes a serem remanejadas, devido as interferências apresentadas. Este Projeto não é necessário em caso de existir o Projeto de Compatibilização de Redes. SEGURANÇA - Projeto de sistema de segurança - câmeras, alarmes, etc. SINALIZAÇÃO SEMAFÓRICA

- Projeto de distribuição de conjuntos de elementos destinados a sinalizar, advertir e regulamentar, formado por semáforos, repetidores - pedestres e veículos - e controladores de tráfego. Inclusive Projeto de rede alimentadora e de distribuição de energia elétrica e comunicação de dados (cabos e dutos) para blocos semafóricos do sistema de Controle de Tráfego (CTA).

SINALIZAÇÃO VIÁRIA (HORIZONTAL E VERTICAL)

- Projeto de sinalização vertical e horizontal - placas e pintura de piso destinados a indicar, sinalizar, orientar, advertir e regulamentar, a fim de gerenciar os direitos de movimento entre os usuários (veículos / veículos e veículos / pedestres), considerando as características da urbanização dos logradouros.

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SUBSÍDIO TÉCNICO - Toda e qualquer informação que complemente e / ou auxilie na compreensão do Projeto, para a execução da obra.

TELEFONIA - Projeto para conversão das redes de telefonia. TOPOGRAFIA - Desenho a partir do levantamento planialtimétrico. TRANSMISSÃO DE DADOS - Projeto para conversão das redes de transmissão de dados.

TRANSPORTE

- Desenvolvimento de Projetos de circulação viária, compatibilizando a proposta urbanística com as interferências no sistema de transporte (paradas de ônibus, integrações intermodais, estacionamentos, etc.).

URBANIZAÇÃO

- Proposta de intervenção física, visando a organização dos espaços e das diversas atividades, realçando a qualidade ambiental e considerando a acessibilidade para todos os cidadãos, considerando os aspectos sociais, econômicos e culturais do local.

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ANEXO A PROJETOS COMPLEMENTARES Os Projetos Complementares de Drenagem, Iluminação Pública, Tráfego (CTA) e Esgotamento Sanitário, serão elaborados em ETAPAS, em conformidade com este manual. Caberá ao projetista, todos os procedimentos e responsabilidades para elaboração desses Projetos e suas aprovações junto aos órgãos e / ou concessionárias. É de responsabilidade do projetista, a compatibilização dos Projetos Complementares, inclusive os elaborados pelas respectivas concessionárias de água e esgoto sanitário, telefonia e etc., com o Projeto Urbanístico e os demais Projetos Complementares por ela executados.

Os Produtos Finais (Gráfico e Escrito) deverão ser apresentados de acordo com o Manual de Padronização Gráfica (Anexo D).

A.1 - DRENAGEM O Projeto de Drenagem deverá ser executado de acordo com as normas da Fundação RIOÁGUAS / SMO e todas as demais pertinentes a matéria (Especificações para Elaboração de Projetos de Drenagem). Caso necessário, deverão ser detalhados Projetos específicos, acompanhados de Projetos de estrutura, hidráulicos, mecânicos e elétricos, além dos que servirão de base a consolidação do reforço a interligação com a rede principal. Para elaboração do Projeto de Drenagem, na ETAPA do DIAGNÓSTICO, deverão ser identificados alguns indicadores urbanísticos, apresentados em forma textual e mapas, que servirão de base para a proposta, a saber: - Análise do sistema existente no local, destino final, avaliação do estado de conservação; - Redes do entorno imediato e suas conexões; - Área de abrangência dos principais captadores e seu destino final; - Bacias e sub-bacias hidrográficas, e - Cadastros da rede. As ETAPAS do Projeto de Drenagem seguem as orientações anteriores constantes neste caderno. A.2 - ILUMINAÇÃO PÚBLICA O Projeto de Iluminação Pública deverá ser executado de acordo com as normas da RIOLUZ, da LIGHT e de todas as demais pertinentes a matéria, atendendo ao Projeto Luminotécnico, elaborado previamente, onde são definidos os parâmetros norteadores do Projeto.

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Para elaboração do Projeto de Iluminação Pública, na ETAPA do DIAGNÓSTICO, deverão ser identificados alguns indicadores urbanísticos, apresentados em forma textual e mapas, que servirão de base para a proposta, a saber: - Análise do sistema existente no local, localizando transformadores, posteamento, luminárias, tipo e capacidade das lâmpadas; - Avaliação do estado de conservação dos equipamentos, e - Cadastro da rede. A.3 - TRÁFEGO O Projeto de Rede (cabos e dutos) para o Controle de Tráfego por Área - CTA - da Sinalização Semafórica, deverá ser executado de acordo com as normas da CETRIO e todas as demais pertinentes à matéria. O projetista deverá identificar, na ETAPA do DIAGNÓSTICO, alguns indicadores urbanísticos, apresentados em forma textual e mapas, que servirão de base para a proposta, a saber: - Análise do sistema existente no local, localizando os semáforos, repetidores e travessias e, os tempos dos sinais; - Avaliação do estado de conservação dos equipamentos, e - Cadastro da rede. A.4 - ESGOTAMENTO SANITÁRIO O Projeto de Esgotamento Sanitário, deverá ser executado de acordo com as normas da respectiva concessionária e todas as demais pertinentes a matéria. Caso necessário, devem ser detalhados Projetos especiais (casa de bombas, etc.). O projetista deverá identificar, na ETAPA do DIAGNÓSTICO, alguns indicadores urbanísticos, apresentados em forma textual e mapas, que servirão de base para a proposta, a saber: - Análise do sistema existente no local, destino final e avaliação do estado de conservação; - Redes do entorno imediato e suas conexões; - Destino final das redes locais, e - Cadastro da rede. A.5 – ENERGIA ELÉTRICA e TELEFONIA Os Projetos de Conversão da rede de energia elétrica e da rede de telefonia, serão executados pelas respectivas concessionárias.

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ANEXO B LEVANTAMENTO TOPOGÁFICO PLANIALTIMÉTRICO E CADASTRAL Este Anexo tem por objetivo estabelecer as exigências técnicas e a metodologia para a elaboração de levantamento topográfico para os diversos projetos urbanos desenvolvidos pela SMU/CGU. Os levantamentos deverão conter todas as informações e subsídios necessários aos estudos e aos projetos urbanísticos, bem como a execução física das obras resultantes desses Projetos.

O levantamento topográfico será executado em estrita obediência as normas da ABNT (NBR 13133), do IBGE e da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro. O número de pontos levantados deverá observar as necessidades da perfeita definição planialtimétrica dos detalhes da área do levantamento, como vias, travessas, becos, dos contornos das edificações, etc. e todos os acidentes topográficos, representando todas as informações necessárias aos objetivos do trabalho.

B.1 - POLIGONAL PRINCIPAL OU BÁSICA

B.1.1 - Para apoiar os serviços de levantamento topográfico será implantada uma poligonal eletrônica envolvendo cada uma das áreas indicadas, sendo os seus vértices implantados de acordo com o item B.1.8 desta especificação, numerados sequencialmente e tendo como prefixo a sigla PCRJ.

B.1.2 - A Poligonal Principal deve partir de dois marcos com coordenadas planas UTM conhecidas e referidas ao sistema SAD-69 e ter seu fechamento, sempre que possível, em outro par de marcos nas mesmas condições, para permitir o controle linear e angular da poligonal. Os marcos de partida e chegada devem ter precisão planimétrica igual ou superior a 1:20.000, comprovada em monografia apresentada a fiscalização junto com seu plano de topografia.

B.1.3 - Caso não existam marcos nas condições estabelecidas em B.1.2 próximos a área do levantamento, é de responsabilidade do executor o transporte por poligonal eletrônica até o local dos serviços ou a implantação de, no mínimo, dois marcos por processo de rastreamento de satélites (GPS), devendo ser apresentado previamente a fiscalização a metodologia aplicada para determinação dos pontos.

B.1.3.1 - Deverão ser utilizados, para determinação planimétrica dos pontos geodésicos, aparelhos e técnicas de rastreamento diferencial interferométrico de GPS, com o emprego de no mínimo dois rastreadores em operação simultânea;

B.1.3.2 - O referencial de coordenadas planimétricas será transportado de vértices de apoio básico de 1a ordem do IBGE (Datum SAD-69) ou da rede básica do Município do Rio de Janeiro;

B.1.3.3 - O processamento poderá ser feito por programas produzidos pelos fabricantes dos equipamentos, através da transferência dos dados para microcomputadores e saída de listagem dos pontos rastreados. O padrão de qualidade dos rastreadores será verificado pelo manual dos programas utilizados, e

B.1.3.4 - Os pontos GPS a determinar devem ser previamente escolhidos a fim de atender a melhor localização para sua determinação por rastreamento de satélites. Os marcos de azimute deverão ser implantados a distâncias compatíveis com a precisão do ponto.

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B.1.4 - No caso de determinação de pontos por GPS, deverá ser apresentado, ao final, um relatório sucinto sobre os serviços realizados.

B.1.5 - O caminhamento das poligonais deve, sempre que possível, evitar ângulos fechados e comprimentos de lados adjacentes muito discrepantes.

B.1.6 - Deverá ser evitado o fechamento de poligonais em marcos já utilizados para a partida das mesmas.

B.1.7 - Em princípio, os lados da poligonal não têm limitação quanto ao comprimento. Recomenda-se, no entanto, que sejam os maiores possíveis com o menor número de vértices. Por oportuno e a fim de melhor atender as finalidades dos trabalhos, é também recomendável que a distância intervisível entre seus vértices não esteja a mais de 250 m ou a menos de 80 m.

B.1.8 - A materialização dos marcos das poligonais deverá ser feita de maneira a dar a maior perenidade aos mesmos. Para tanto devem ser colocados pinos de aço cravados no piso, rocha, estruturas de concreto fixas, e, na impossibilidade disto, construir marcos de concreto de dimensões 10 x 10 x 20 cm, aflorando 5 cm do solo natural, com chapa metálica no seu topo identificando-o (conforme modelos apresentados no item B-6 deste Anexo). Todos os pontos das poligonais devem ter sua identificação definida de forma nítida no campo, a fim de permitir a sua reocupação se necessária.

B.1.8.1 – Necessariamente, dois pontos intervisíveis deverão ser materializados com chapa metálica a fim de garantir a sua integridade até a data de início das obras. O local da implantação desses marcos será definido pela fiscalização da SMU/CGU, e

B.1.8.2 - Estes marcos deverão ter suas coordenadas definidas a partir da Poligonal Principal, não sendo necessário que façam parte da mesma.

B.1.9 - Na leitura de ângulos deverá ser utilizado teodolito que permita a leitura direta ≤ 1” (um segundo).

B.1.10 - Nas observações dos ângulos horizontais de cada vértice deverão ser efetuadas duas séries de reiteração, nas posições direta e inversa da luneta. O intervalo de reiteração deverá ocorrer a 0º (zero grau) e a 180º (cento e oitenta graus) no limbo horizontal do aparelho.

B.1.11 - As observações zenitais de cada vértice deverão ser lidas nas posições direta e inversa da luneta.

B.1.12 - Para medições de distâncias, deverá ser utilizado distanciômetro eletrônico de precisão igual ou maior que +/- 5 mm + 1 ppm x distância. Deverão ser feitas, pelo menos, três leituras de distâncias em cada ponto ocupado, sendo duas avante e uma a ré. Não serão aceitas discrepâncias acima de 10 mm.

B.1.13 - O transporte de cota das poligonais por nivelamento trigonométrico, só servirá para uma visão geral da altimetria da área. Para efeito de Projeto é necessário o transporte de cota por nivelamento geométrico, a partir de RN (referência de nível) referida a rede altimétrica do IBGE (Datum vertical Imbituba).

B.1.14 - Nas observações altimétricas deverá ser utilizado nível de precisão ≤ 3 mm / km.

B.1.15 - No nivelamento geométrico deverá ser colocado a cada 1 (um) km, no máximo, um PS (ponto de segurança) e contra-nivelado o trecho. Todos os pontos das poligonais (Principais e Secundárias) que estiverem dentro da área de Projeto devem ser nivelados e contra-nivelados

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a fim de permitir o controle de fechamento altimétrico.

B.1.16 - A margem de erro para fechamento da Poligonal Principal deverá obedecer aos seguintes critérios técnicos de tolerância:

Poligonação:

- linear - 1:10.000;

- angular - 20” n , onde “n” é o número de estações da poligonal, e

- altimétrico - 0,5m/estação (nivelamento trigonométrico).

Nivelamento Geométrico:

- 10 mm k , diferença máxima aceitável entre o nivelamento e o contra-nivelamento de uma seção, onde “k” é o comprimento da seção em quilômetros.

B.1.17 - Deverão ser anotados, na capa ou contracapa de cada caderneta, os seguintes dados:

- nome e/ou n.ºdo serviço;

- nome da área do levantamento;

- tipo do serviço;

- instrumento utilizado, inclusive com n.ºde série;

- nome do topógrafo, e

- data e trecho levantado.

OBS.: Todas as anotações devem ser feitas a caneta, não serão permitidas cadernetas preenchidas a lápis.

B.2 - POLIGONAL SECUNDÁRIA

B.2.1 - Após a implantação da Poligonal Principal e para melhor atender aos objetivos pretendidos, serão implantadas poligonais secundárias, que devem ter fechamento angular, linear e altimétrico entre dois pares de vértices da Poligonal Principal.

B.2.2 - Quando necessário, poderão ser lançadas estações auxiliares, a partir das poligonais secundárias, não podendo estas ultrapassar a dois lados sem controle de fechamento.

B.2.3 - A escolha do local para a materialização dos marcos deverá atender, sempre que possível, a fatores como abrangência da área a ser levantada, intervisibilidade, proteção dos vértices, fechamento do polígono com lados homogêneos e possibilidade de visadas precisas dos pontos importantes.

B.2.4 - A materialização em campo dos marcos da poligonal secundária deverá ser feita de acordo com o item B.1.8 deste Anexo.

B.2.5 - Para as medições angulares deverão ser utilizados teodolitos com leitura direta ≤ 1’ (um

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minuto), com medição dos ângulos horizontal e vertical, em uma série, nas posições direta e inversa da luneta, para ré e para avante.

B.2.6 - Para medição das distâncias será permitida a utilização de distanciômetro eletrônico. As medições deverão ser feitas em ambos os sentidos e em todos os lados da poligonal.

B.2.7 - A margem de erro para o fechamento das poligonais secundárias deverá obedecer aos seguintes critérios de tolerância:

Poligonação:

- linear - 1:5.000;

- angular - 40’’ n , onde “n” é o nº de estações da poligonal, e

- altimétrico - 0,5m / estação (nivelamento trigonométrico).

Nivelamento Geométrico:

- Os mesmos critérios descritos no item B.1.16 deste Anexo.

B.3 - LEVANTAMENTO CADASTRAL

B.3.1 - Após os trabalhos de poligonação será realizado o levantamento dos acidentes do terreno através da determinação de pontos de detalhe, irradiados de forma polar a partir dos vértices das poligonais, podendo ser utilizados mira centimétrica e trena de aço.

B.3.2 - Os elementos a seguir deverão ser levantados.

B.3.2.1 - Para os Projetos de infra-estrutura urbana:

- Indicar as construções através de seus alinhamentos, detalhes, numeração, natureza de utilização do prédio (bancária, residencial, escolar, etc., e seus respectivos nomes), demarcando os acessos de público e garagem, classificando como ECA, EPD e ECO (entrada de carros, entrada de pedestre e entrada de comércio) e pilotis, indicar os ressaltos na fachada frontal da construção (marquises e avanços sobre a calçada ou outros detalhes de mesma característica), informando a altura em relação ao piso e indicar o número de pavimentos;

-“Amarrar” as construções levantadas junto as divisas dos lotes;

- Cotar as s oleiras das edificações - alto e baixo;

- Cotar os meios-fios, alto e baixo, sempre junto as grelhas de águas pluviais existentes, nas esquinas, e no meio dos quarteirões, ou onde a fiscalização determinar. Indicar rebaixos, rampas e outros elementos importantes do meio-fio;

- Indicar o tipo de pavimentação das ruas, levantar o nivelamento de eixo com cota de 20 em 20 metros, ou fração, de modo a contemplar os chamados pontos notáveis (PI, PC e PT), e nos cruzamentos de ruas, becos, interseções, elevações ou depressões no greide. No levantamento de vias, as demais vias perpendiculares a principal devem ser levantadas até 25 metros do eixo da via principal, inclusive, com pelo menos dois pontos no eixo da via transversal, ou até o final da edificação da esquina, quando essa ultrapassar os 25 metros mencionados anteriormente.

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Cotar com trena a largura das ruas e calçadas junto as esquinas e em pelo menos um ponto médio no eixo da via;

- Indicar os raios de curvatura das esquinas dos cruzamentos das vias e das calçadas respectivas;

- Levantar passagens subterrâneas, passarelas, viadutos e pontes, indicando as alturas, os elementos estruturais e projeções;

- Indicar e especificar os postes (se pertencem a LIGHT, OI e outros), a numeração, se houver; o diâmetro, bem como o tipo de material ( se concreto, metal, madeira ) e a altura, os transformadores, os refletores, as placas de sinalização de ruas, os sinais de trânsito e outros elementos notáveis;

- Informar o diâmetro do caule e copa das árvores, altura, e identificação do tipo genérico, representando, proporcionalmente no desenho, a copa da árvore;

- Levantar todas as representações urbanísticas da infra-estrutura: tampões com suas dimensões e identificação de concessionárias (LIGHT, RIOLUZ, Esgoto Sanitário, Águas Pluviais, OI, Registros de gás e etc.), caixas de incêndio, ralos, bueiros, ramais e etc.;

- Indicar o tipo de piso das calçadas, abrigos, passagens subterrâneas para pedestres, respiradouros, canteiros, frades, telefones públicos, caixas de correio, caixas coletoras de lixo, hidrantes, alambrados, grades, jardineiras, bancas de jornal, etc.;

- Praças: serão tratadas como nos itens anteriores, incluindo instalações, lagos, chafarizes, monumentos, muros, bancos, pedras, vegetação etc.;

- Rios e canais: seções transversais espaçadas de 20 em 20 metros ou menos, de acordo com a importância da drenagem, cota de fundo, natureza das paredes, passarelas e pontes, calçadas laterais, faixa “Non Aedificandi”, etc.;

- Torres de alta tensão, alinhamento da rede de alta tensão, faixa “Non Aedificandi”;

- Levantar o mobiliário urbano, destacando o seu dimensionamento físico: abrigos de ônibus, quiosques, bancas de jornal, bancos de praça, lixeiras e grades, indicando a altura em relação ao piso;

- Para fins de amarração, locar com trena em relação a um elemento fixo (tais como linha de fachada, eixo dos pontos importantes e fixos do espaço urbano): monumentos, quiosques, bancos, jardineiras de porte, tampas de “volt”, postes de ventilação da LIGHT, armários da RIOLUZ, CET-RIO e OI, e outros elementos de características semelhantes. Cotar a altura dos armários urbanos das redes de iluminação pública, energia elétrica e outros;

- Caracterizar o relevo com curvas de nível com eqüidistância vertical de um metro, e

- Deverão ser incluídos ainda os detalhes que se fizerem necessários ao correto entendimento do levantamento topográfico planialtimétrico e cadastral.

B.3.3 - Para definição planialtimétrica dos pontos a serem levantados, seguir os critérios estabelecidos nos itens B.2.5, B.2.6 e B.2.7, deste Anexo.

B.3.4 - Todos os pontos levantados deverão estar em cadernetas específicas para cadastro, com croquis elucidativos para confecção das plantas topográficas.

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B.3.5 - Na caderneta de levantamento deverá constar o nome do serviço, além de todas as informações sobre pontos levantados: identificação da estação irradiadora e visada de ré, identificação do ponto visado e suas leituras, incluindo o tipo de equipamento utilizado, nome do operador e data.

B.3.6 - Os croquis devem conter todos os pontos de detalhe levantados e complementados com alturas, números dos lotes, nomes dos logradouros e toda e qualquer informação necessária para a confecção das plantas.

B.3.7 - Em áreas amplas, abertas e sem edificações deverão ser definidos seus limites, bem como a correta caracterização do seu relevo. Para tanto, cada quebra de “grade” do terreno que ultrapasse a meia equidistância vertical (0,5 metros) deverá ser caracterizada, bem como o afloramento de rochas, matacões ou buracos no terreno. Todos esses detalhes e outros como talvegues, voçorocas etc. devem ser definidos no levantamento planialtimétrico da área.

B.4 - CÁLCULO

B.4.1 - Todos os pontos levantados em campo deverão ser processados em ambiente digital utilizando-se um software específico para topografia, que gere arquivo de coordenadas X, Y, Z dos pontos levantados, para alimentação de sistema gráfico.

B.4.2 - Os cálculos para as coordenadas dos pontos (N, E e H) devem ser conduzidos com o maior número de casas decimais possíveis e apresentados com apenas duas casas decimais.

B.4.3 - No processamento das poligonais deverá ser feita a verificação de fechamento angular nos azimutes de partida e chegada. Uma vez dentro das tolerâncias estabelecidas para os serviços (itens B.1.16 e B.2.7), proceder a compensação angular distribuindo-se o erro pelos ângulos, inversamente proporcional a soma do comprimento dos lados que o compõe.

B.4.4 - Para o cálculo do fechamento linear, os erros das projeções em N e E serão distribuídos proporcionalmente aos comprimentos dos lados das poligonais. Estando o erro dentro da tolerância máxima admitida para o fechamento linear (itens B.1.16 e B.2.7) proceder-se-á a compensação. Caso contrário, a poligonal deverá ser remedida no campo.

B.4.5 - REGISTROS DAS OBSERVAÇÕES

- Todas as observações efetuadas deverão ser registradas em cadernetas e/ou planilhas, cujo modelo deverá ser previamente aprovado pela SMU/CGU, numeradas na capa a partir do número 1(um), em ordem crescente e ininterrupta;

- Na hipótese de alguma das observações efetuadas não ser compatível, por sua natureza, com a forma de registro prevista nos modelos indicados, deverá preliminarmente, submetê-los a aprovação da SMU/CGU. Tais cadernetas deverão possibilitar o registro de todos os dados necessários ao cálculo;

- Todas as anotações deverão ser efetuadas a tinta sem rasuras, sendo vedado o emprego de borracha ou similar para apagar valores já escritos;

- As cadernetas de campo deverão conter, obrigatoriamente, em cada página um croqui elucidativo das estações e o maior número possível de informações referentes aos acidentes naturais e artificiais levantados;

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- Caso seja utilizado coletor de dados eletrônico, continuará sendo obrigatório a execução do croquis de campo e também uma listagem de todos os dados coletados em campo;

- Poderão ser utilizados, também, computadores ou calculadoras eletrônicas programáveis desde que os dados extraídos, apresentem todos os elementos devidamente especificados, devendo por conseguinte, permitir fácil conferência. No caso de utilização de calculadora eletrônica, as planilhas de cálculo, necessariamente, deverão ser digitadas, ou seja, não serão aceitas planilhas manuscritas.

- As poligonais terão seus cálculos desenvolvidos segundo critérios topográficos.

B.5.1 - PLANO DE TOPOGRAFIA

Deverão constar, no mínimo, as seguintes informações:

- cronograma previsto por serviço;

-número de equipes;

-equipamentos, inclusive com n° de série;

- metodologia;

-marcos topográficos e RN’s de partida, e

- demais informações de acordo com as peculiaridades da área do levantamento.

B.5.2 - POLIGONAL PRINCIPAL

Deverá ser apresentada uma planilha de cálculo com os respectivos fechamentos angular e linear, bem como a distribuição dos erros encontrados.

B.5.3 - TRANSPORTE DE COTA

Deverá ser apresentada uma planilha de cálculo com os fechamentos altimétricos obtidos por trecho nivelado.

OBS.: No caso das Poligonais Secundárias, como estas são medidas ao longo do levantamento, deverão ser apresentadas as planilhas de fechamento de acordo com o término da execução de cada uma.

A Poligonal Principal (item B.5.2) e o Transporte de Cota (item B.5.3) deverão estar concluídos e aceitos antes do início do Levantamento Planialtimétrico Cadastral (item B.5.4).

B.5.4 - LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO PLANIALTIMÉTRICO E CADASTRAL

Para fins de análise, o arquivo geral deverá ser apresentado em meio digital no formato *.DWG e na escala 1:250, ou outra que a SMU/CGU especificar, plotadas de acordo com as seguintes orientações:

- Deverá ser executada uma plotagem preliminar a cores, em papel opaco, para análise e crítica dos trabalhos realizados;

B.5 – PODUTOS FINAIS

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- Deverão ser geradas novas plotagens em papel opaco, e tantas quanto necessárias a verificação e eliminação total de eventuais erros;

- Após todas as revisões, estando a planta aprovada pela SMU/CGU, deverá ser executada plotagem definitiva em papel vegetal, no tamanho A1, ou outro definido pela SMU/CGU;

- Sempre que possível a representação do Norte será na posição vertical – para cima - desde que não implique em um maior número de plantas;

- O campo destinado a legenda também deverá apresentar a articulação de folhas, e

- Serão fornecidos pela SMU/CGU um padrão de convenções cartográficas, carimbo e configuração de plotagem que deverão ser utilizados pela contratada.

B.5.5 - RELATÓRIO FINAL E CADERNETAS

Detalhamento do Relatório:

- Cronograma realizado, discriminado por serviço;

- Equipes de trabalho detalhadas (campo e escritório);

- Equipamentos de campo e escritório;

- Metodologia aplicada aos serviços;

- Listagem de coordenadas (N, E e H) de todos os vértices das poligonais (Principal e Secundárias), com indicação dos pontos determinados por GPS;

- Monografia das RN’s (Referências de Nível) utilizadas no serviço de transporte de cota;

- Monografia dos PP’s (Pontos Planimétricos) utilizados nos serviços de poligonação;

- Planta de poligonal reduzida de toda a área do levantamento e com todos os pontos utilizados nas poligonais Principal e Secundária materializados na área, incluindo um quadro com o nome dos marcos, coordenadas Norte e Este e cotas, escala do croquis e nome do lugar;

- Planilhas de cálculo de fechamento das poligonais Principal e Secundárias;

- Planilhas de cálculo de fechamento do nivelamento geométrico;

- Relatório sucinto dos pontos determinados por GPS;

- Um jogo de plantas em papel vegetal, na escala 1/250, ou outra que a SMU/CGU indicar, e

- Arquivo digital das plantas topográficas, separado por plantas, devidamente etiquetados e o arquivo geral digital.

OBS.: Também deverão ser entregues todas as cadernetas originais de campo com seus respectivos croquis.

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B.5.6 - ARQUIVOS DIGITAIS

- Deverão ser fornecidos a SMU/CGU os arquivos digitais dos desenhos no formato *.DWG das plantas individuais com carimbo, um arquivo geral sem carimbo de toda a área do levantamento, arquivo com o croqui das poligonais, com a demarcação da área levantada para efeito de cálculo de área, o quadro de coordenadas e um arquivo Word (*.DOC) com as setagens das plantas. Os arquivos serão entregues em CD-ROM devidamente etiquetados com o nome do lugar do levantamento, data em que foi executado o levantamento e o nome do arquivo;

- Os desenhos deverão ser desenvolvidos em níveis (LAYERS) que separem informações por DISCIPLINA ou grupo delas, conforme formatação pré estabelecida, a ser fornecida pela SMU/CGU de forma a alterar cores ou traços das entidades, apenas configurando o Layer;

- Nos arquivos digitais, todos os polígonos devem estar fechados e todo polígono que faça limite com outro já existente, deverá ter esta linha coincidente. Tais procedimentos visam possibilitar o desenvolvimento de Projetos em qualquer sistema de computação gráfica e alimentar sistema de geoprocessamento.

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B.6 - MODELOS DE CHAPAS METÁLICAS

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ANEXO C MOBILIÁRIO URBANO E EQUIPAMENTOS Dentro de um Projeto Urbano, a inserção do mobiliário aparece como ponto chave, considerando que sua ocupação no espaço projetado e sua utilização pela população determinam a qualidade da proposta. O mobiliário urbano faz a transição entre a escala da cidade e a escala humana, aproximando-se às vezes da arquitetura (quiosques, banca de jornal) e apresentando-se, outras vezes, como objetos utilitários de inter-relação direta com o usuário (telefones, cestas de lixo, etc.). Por esta razão, o processo de concepção do mobiliário urbano difere da arquitetura, estando mais próximo de um produto industrial ou manufaturado. A escolha de um equipamento de mobiliário urbano pode ser feita de duas formas: - Concepção, detalhamento e execução de um equipamento pelo escritório contratado. - Levantamento, análise e seleção de um modelo de equipamento existente no mercado, para utilização no Projeto. Os equipamentos não homologados pela Prefeitura, só serão aceitos após sua homologação. O desenvolvimento das duas situações é apresentado aqui da forma abaixo: C.1 - PROPOSIÇÃO DE NOVO MOBILIÁRIO URBANO C.1.1 - LEVANTAMENTO / PESQUISA JUNTO AO PÚBLICO ALVO Nesta ETAPA deve ser realizada pesquisa junto aos seguintes grupos: - Usuários , clientes; - Empresas responsáveis (COMLURB, RIOLUZ, FPJ, OI, ECT,); - SMU - Fiscalização (PCRJ ); - ABNT; - Organizações especializadas em acessibilidade ao meio físico ( Portadores de deficiência - Desenho Universal); - Exploradores comerciais, concessionários, e - Fabricantes, fornecedores, distribuidores. Devem ser levantadas as expectativas destes grupos sobre o equipamento em questão e realizado levantamento dos equipamentos existentes analisando o seu desempenho.

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C.1.2 - ESTUDO PRELIMINAR Nesta ETAPA é necessário explicar a razão de estar sendo proposto novo modelo, comparando a proposta com os equipamentos já existentes, apresentando desenhos ilustrativos assim como propostas de materiais e métodos construtivos. C.1.3 - ANTEPROJETO / ESTUDO DE VIABILIDADE Nesta ETAPA deve ser aprofundada a concepção do equipamento, devendo ser apresentado estudo de viabilidade executiva, operacional e financeira. Os desenhos devem trazer cotas gerais e descrição do processo construtivo básico. Os desenhos técnicos devem ser apresentados em meio digital e serem compatíveis com o formato *.DXF, preferencialmente realizados em AUTOCAD versão 2004 ou anteriores. Os desenhos ilustrativos podem ser realizados em papel ou meio digital. - Maquete: É obrigatória nesta ETAPA a execução de maquete, preferencialmente nas escalas 1:10, 1:20 ou 1:50. Pode-se ainda solicitar a execução de “mock up” (maquete simplificada, podendo chegar à escala 1:1, objetivando avaliar volumetricamente o equipamento proposto). - Adequação ao Espaço Público: Deve ser apresentado levantamento avaliando a proposta de equipamento no Projeto, considerando os seguintes aspectos: - Real necessidade do equipamento no local; - Dimensões, posicionamento, quantidade; - Verificação da existência de interferências no local (tampões, árvores, etc.), e - Relação custo / benefício, comparando com equipamentos similares já existentes. C.1.4 - DETALHAMENTO CONSTRUTIVO Na fase executiva do Projeto, devem ser entregues desenhos técnicos e memoriais descritivos que permitam o entendimento completo da proposta e forneçam todas as informações necessárias para sua execução, englobando: - Descrição de materiais, com especificação técnica; - Técnica construtiva; - Laudo técnico dos materiais utilizados (análise de resistência, esforço e durabilidade); - Especificação de método produtivo (em série, industrial e artesanal), e - Custo de execução e manutenção. O material deve ser apresentado em meio digital, os desenhos técnicos devem ser compatíveis com o formato *.DXF, preferencialmente realizados em AUTOCAD. Os desenhos ilustrativos podem ser realizados em papel ou meio digital.

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C.1.5 - EXECUÇÃO DE PROTÓTIPO As propostas de novos mobiliários urbanos, que forem aprovadas pelos setores competentes, terão seus protótipos desenvolvidos posteriormente pela Prefeitura, através de contratos específicos, obrigando-se a Contratada a acompanhar e executar adaptações e / ou modificações, caso necessário, para montagem e produção do material. No caso de novas propostas para postes de iluminação, a viabilização do protótipo será de responsabilidade do executor. Durante esta ETAPA a contratada deve cumprir as seguintes tarefas: - Acompanhamento da execução junto ao fabricante; - Avaliação do protótipo e apresentação das alterações necessárias; - Correção do protótipo até possibilitar a execução do “cabeça de série”; - Teste de campo (utilização em local público) com o “cabeça de série”, e - Apresentação de avaliação do teste de campo. C.1.6 - EXECUÇÃO DO EQUIPAMENTO Após aprovação final do protótipo, que deve ser feita pela SMU/CGU, pela empresa responsável por sua operação e pelos demais órgãos envolvidos, deve-se proceder a contratação da quantidade necessária do equipamento em questão para o Projeto. A empresa Contratada para executar o mobiliário urbano deve realizar, obrigatoriamente, um “cabeça de série” para avaliação quanto a qualidade de execução. A contratação das demais unidades fica condicionada a aprovação do “cabeça de série”. O “Cabeça de série” é a primeira unidade do equipamento a ser fabricada, após aprovação final do protótipo e deve ser instalado em local público para testar as condições de operação do equipamento. O escritório contratado deve acompanhar a execução do mobiliário e apresentar, em tempo hábil, solução para eventuais imprevistos. C.2 - UTILIZAÇÃO DE MODELO EXISTENTE DE MOBILIÁRIO URBANO A proposição de equipamento já produzido comercialmente dispensa uma série de ETAPAS necessárias quando da elaboração de um Projeto inteiramente novo. Faz-se, entretanto, necessário observar alguns pontos fundamentais: C.2.1 - LEVANTAMENTO / PESQUISA JUNTO AO PÚBLICO ALVO Da mesma forma que no caso anterior, esta ETAPA deve ser cumprida. Devem ser avaliadas as posições dos seguintes grupos:

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- Usuários , clientes; - Empresas responsáveis ( COMLURB, RIOLUZ, FPJ, OI, ECT); - Fiscalização ( Coordenação de Licenciamento e Fiscalização - CLF); - Exploradores comerciais, concessionários; - Centro de Vida Independente (acessibilidade por deficientes - Desenho Universal); - Fabricantes, fornecedores, distribuidores, e - ABNT. Devem ser levantadas as expectativas destes grupos sobre o equipamento em questão. C.2.2 - HOMOLOGAÇÃO DA PREFEITURA Deve ser verificado se o mobiliário escolhido já é utilizado pela Prefeitura do Rio de Janeiro, se possui homologação e qual o parecer do órgão responsável sobre o equipamento. C.2.3 - LAUDOS TÉCNICOS Devem ser apresentados laudos técnicos pelos fabricantes com garantias e prazos quanto à qualidade e durabilidade dos materiais e / ou métodos construtivos utilizados na fabricação do equipamento. C.2.4 - RELAÇÃO CUSTO X BENEFÍCIO Deve ser apresentado custo do equipamento e, caso este não seja o padrão adotado pela Prefeitura, justificar sua escolha. C.2.5 - ADEQUAÇÃO AO ESPAÇO PÚBLICO Da mesma forma que no caso de proposição de um novo modelo, deve ser apresentado levantamento avaliando a proposta de equipamento no Projeto, considerando os seguintes aspectos: - Real necessidade do equipamento no local; - Dimensões, posicionamento, quantidade, e - Verificação da existência de interferências no local (tampões, árvores, etc.). C.2.6 - RELAÇÃO DE FORNECEDORES Deve ser apresentada relação das empresas que fabricam o equipamento escolhido e encaminhar a contratante material técnico, publicitário e documentação para avaliação. É necessário ainda indicar os prazos de fornecimento da quantidade necessária. É importante prever, no caso do mobiliário urbano em questão ainda não ser utilizado pela Prefeitura, uma unidade que será utilizada da mesma forma que um “cabeça de série”.

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De forma a garantir a rapidez da contratação do mobiliário, é importante verificar, desde o primeiro contato com o fornecedor, se este está habilitado a prestar serviços e / ou fornecer equipamentos para a Prefeitura. C.3 - OBSERVAÇÕES FINAIS Esta descrição das ETAPAS a serem cumpridas num processo de escolha / Projeto de um mobiliário urbano, é fruto da experiência acumulada durante o Projeto Rio Cidade. Devem ser ainda considerados dentro do processo de escolha ou Projeto de um mobiliário urbano os seguintes aspectos: - Desenho Universal - De acordo com a atual qualidade desejada nos espaços públicos, é condição fundamental que o mobiliário urbano utilizado seja acessível por toda a população, considerando os idosos, crianças, deficientes físicos, obesos, altos, baixos, etc. Considera-se um equipamento acessível aquele que pode ser utilizado por todos, sem adaptações. A existência de diferentes alturas, tamanhos ou modelos específicos para os deficientes deve ser evitada, sendo aceitável apenas em situações especiais, que serão analisadas caso a caso. - Parcerias / Adoções - Dentro da filosofia atual do Município, é relevante considerar a possibilidade de obter parcerias para a instalação e / ou manutenção do mobiliário, seja com a iniciativa privada, seja com a comunidade ou com outras esferas governamentais. - Espaços Publicitários - Dentro do mesmo contexto, é importante realizar estudo de viabilidade de utilização do mobiliário urbano como suporte publicitário, permitindo arrecadar recursos para o Município. Neste processo, porém, é igualmente importante observar se tal uso não prejudica a qualidade do espaço público ou vai de encontro com a legislação municipal e a política de combate apoluição visual. - Estoque para reposição - Dentro das quantidades previstas, deve ser reservado, no caso da conservação do equipamento ficar a cargo da Prefeitura, uma quantidade a ser estipulada pelo órgão responsável para reposição de emergência, enquanto se regulariza a inserção do mobiliário no estoque. BIBLIOGRAFIA / FONTES - MOBILIÁRIO URBANO - CADERNO ABCE 1 - MODELOS DE EDITAIS DE LICITAÇÃO E CONTRATOS / CONSULTORIA DE ENGENHARIA; - CADERNO ABCE 2 - APLICAÇÃO DA LEI N.º 8.666/93 AS LICITAÇÕES E CONTRATOS DE CONSULTORIA DE ENGENHARIA; - TABELA DE HONORÁRIOS - IAB / CREA RJ;

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- MANUAL DE ORÇAMENTAÇÃO - SERVIÇOS PROFISSIONAIS DE ENGENHARIA CONSULTIVA - ABCE / FINEP; - NORMAS BRASILEIRAS DA ABNT; - MANUAL DE IMPLANTAÇÃO DE MOBILIÁRIO URBANO DA CIDADE DO RIO, e - FICHÁRIO DE MOBILIÁRIO URBANO - SMU/IPP.

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ANEXO D MANUAL DE PADRONIZAÇÃO GRÁFICA Este manual tem por objetivo normatizar e padronizar a forma de apresentação das diversas ETAPAS da elaboração do Projeto Urbanístico, realizados para e pela SMU/CGU. Não estão excluídas as flexibilidades necessárias, desde que justificadas, a fim de esclarecer através de recursos adicionais todos os detalhes que, mesmo representados de acordo com este manual, ainda o exijam. Toda e qualquer modificação, referente a este Manual, deverá ser submetida e aprovada pelos técnicos da SMU/CGU. Os Projetos de Arquitetura deverão seguir as normas da NBR 6492 referentes a Representação de Projetos de Arquitetura. D.1 - CONDIÇÕES ESPECÍFICAS Os elementos básicos do Projeto Urbanístico constituem-se em: - Produtos gráficos: são todos aqueles descritos nas ETAPAS e DISCIPLINAS, e - Peças escritas: são todos os documentos em forma de texto, ex.: memoriais, especificações técnicas, lista de materiais, orçamentos etc. D.1.1 - ETAPAS DE PROJETO E DISCIPLINAS - NOMENCLATURA E SIGLAS -ETAPAS DE PROJETOS: - DIAGNÓSTICO DG - ESTUDO PRELIMINAR EP - ANTEPROJETO AP - PROJETO BÁSICO PB - PROJETO EXECUTIVO PE - OBRAS OB (“As Built” e Croquis) - GERAL GR (Geométrico, Topografia, Cadastro, etc.)

-DISCIPLINAS (são atividades específicas de Projeto, e podem existir em todas as ETAPAS): “As Built” AB Água Potável AP Arquitetura AQ Aspectos Urbanísticos AU Cadastro de Redes CR

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Compatibilização de Redes CP Croquis CQ Detalhe DT Drenagem DR Eletricidade EL Esgoto Sanitário ES Estrutura ET Gás GA Geométrico GE Iluminação Pública IP Instalações Prediais IN Luminotécnica LU Metodologia Social MS Mobiliário Urbano MU Paginação de Piso PP Paisagismo PA Pavimentação PT Pesquisa Fundiária PF Plano Cotado PL Programação Visual PV Remanejamento de Redes RR Segurança SE Sinalização Viária SV Subsídio Técnico ST Telefonia TE Topografia TP Transmissão de Dados TD NET, Metrorede, Netstream etc. Tráfego TF Transportes TR Urbanização UR Planta Cadastral PC

D.2 - PADRÕES PARA O DESENHO POR COMPUTADOR D.2.1 - OBJETIVOS: - Determinar padrões para o uso do desenho assistido por computador, a fim de uniformizar a leitura e facilitar a manipulação de desenhos por terceiros. - Permitir o intercâmbio de informações e cruzamento de dados em meio digital. - Facilitar a impressão ou plotagem por terceiros. - Uniformizar a confecção dos desenhos pelos escritórios que venham a fornecer trabalhos para a Prefeitura, concessionárias etc. - Criar arquivos técnicos digitais, cadastrados em banco de dados apropriado.

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D.2.2 - CONFIGURAÇÕES BÁSICAS: Os Projetos deverão ser desenhados em AUTOCAD versão 2004 ou anteriores ou outro software compatível, utilizando recursos já disponíveis no programa original como, por exemplo, fontes e tipos de linha. Estes desenhos deverão estar de acordo com os padrões criados para os diversos componentes que estruturam a confecção das plantas de urbanismo: 1.2.1 - Camadas ou “layers” de desenho; 1.2.2.- Cores; 1.2.3.- Fontes; 1.2.4.- Tipos de linhas; 1.2.5.- Unidades de medidas e dimensionamento, e 1.2.6.- Observações gerais. D.2.2.1 - CAMADAS OU LAYERS DE DESENHO: As camadas deverão estar organizadas de forma a possuírem informação pertinente as suas designações. A nomenclatura dos layers deve ser clara e objetiva, evitando-se sempre nomes que não identifiquem claramente o objeto desenhado tais como números, abreviações incompreensíveis, etc. A quantidade de layers poderá variar de acordo com as necessidades do Projeto, sendo que alguns tipos serão pré-determinados, a saber: D.2.2.1.1 - LAYERS GERAIS (PARA TODO O TIPO DE DESENHO): - Layer 0 (“zero”) Layer padrão do AutoCAD, não deverá conter desenho. Utilização em anotações, observações e informações que uma vez lidas possam ser removidas com facilidade. - Layer “Prancha” Desenho das molduras padrão ABNT, com carimbo, textos de revisões, legendas, quadros e desenhos que não sejam o “objeto do Projeto”. - Layers “Carimbo”, “Legenda”, “Notas”, “Quadro de cargas” Quando a quantidade de informação desta natureza for muito grande ou significativa, separa-se o desenho nestes Layers. - Layer “Texto”

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Todos os textos explicativos do desenho, títulos, escalas gráficas, símbolos (cortes, norte, setas indicativas, etc.). - Layers “TX_ (nome do assunto)” Quando as características ou designações dos textos na prancha, tiverem a necessidade de subdivisões em layers próprios, os mesmos deverão possuir o mesmo prefixo (TX_) seguido da categoria do texto. Ex.: TX_RUAS TX_NUMERODOLOTE TX_ESPECIFICACOES TX_COORDENADAS TX_NIVEIS - Layer “Cotas” Utilizado para os textos e linhas de dimensionamento. - Layers “Projeção”, “Proj01”, “Proj02”, etc. Linhas de projeção em geral. - Layer “Eixos”. Linhas de eixos diversos. - Layer “Malha” Linhas que representam malhas construtivas ou de coordenadas, que podem ser divididas em layers tipo Malha Estrutural, Malha UTM, etc. D.2.2.1.2. LAYERS PARA PRANCHAS DE URBANISMO E AFINS: - Layer “Edificações” Representa a linha de edificações, e construções existentes. - Layers específicos de objetos relevantes do desenho: Meio-fio; Paisagismo; Curva de nível; Piso, Piso 1, Piso 2 (paginação de pisos); Topografia, e Drenagem.

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Layers para o mobiliário urbano: Dependendo do desenho poderão estar agrupados em um único layer (MOBILIARIOURB) ou subdivididos em categorias utilizando sempre o mesmo prefixo: MOB_POSTES MOB_CETRIO MOB_PLACASCET MOB_SEMAFOROS MOB_BANCAS MOB_TELEFONIA MOB_ABRIGOS D.2.2.2. CORES: As cores serão padronizadas de tal forma que os principais itens do desenho possam ser identificados na observação das pranchas no computador, tendo como base o trabalho com tela na cor preta (dark background), e terão as espessuras para plotagem pré-definidas, a saber:

Cor Espessura (mm) Assunto 1 - Red 0.2 meio-fio, mobiliário, sinalização e projeções. 2- Yellow 0.4 mobiliário e sinalização (postes) 3 - Green 0.2 paisagismo, projeções e textos secundários 4 - Cyan 0.1 dimensionamento, linhas de chamada e

projeções. 5 - Blue 0.5 edificações 6 - Magenta 0.3 textos principais, texto das cotas e sinalização. 7 - White 0.2 meio-fio e projeções. 8 9

0.1 faixas e pintura de ruas, vazios e hachuras leves.

11 0.7 indicações de cortes, edificações. OBS.: As cores pré-definidas não estão estritamente associadas aos assuntos, podendo representar outros itens do desenho. Casos omissos, serão desenhados de acordo com os critérios estabelecidos pelos escritórios, que poderão utilizar as 256 cores do AutoCAD sempre de forma o mais racional possível e utilizando a menor quantidade de cores. D.2.2.3. FONTES: As pranchas técnicas utilizarão somente a fonte ROMANS.SHX que equivale a desenho normografado. Os tamanhos (altura) das letras, atenderão ao proposto na norma ABNT NBR 6492, item A-2. A altura mínima permitida para as letras será de 1.5 mm, plotadas com pena na espessura 0.2 mm.

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D.2.2.4. TIPOS DE LINHAS: Referir-se a norma ABNT NBR 6492. D.2.2.5. UNIDADES DE MEDIDA E DIMENSIONAMENTO: Adotar-se-á como padrão de medida linear (metro). Com referência ao Sistema de Coordenadas do AutoCAD, fica estabelecido que: A distância da coordenada (x, y) absoluta (0,0) para a coordenada absoluta (1,0) equivale a 1 (um) metro linear. O padrão para medidas angulares será o Grau Decimal. Os desenhos principais da prancha deverão ser produzidos em verdadeira grandeza, possibilitando a obtenção de dados tais como metragens lineares, áreas e volumes. Desenhos em escalas específicas só serão permitidos em detalhes desenhados na mesma prancha do desenho principal. D.2.2.6. OBSERVAÇÕES GERAIS: D.2.2.6.1. DIMENSIONAMENTO: A aparência das cotas será sempre a mesma independente da cor do layer que as contém, devendo-se para isso configurar as variáveis de dimensionamento referentes as cores da seguinte forma:

DIMCLRD=4 Fixa a linha de dimensão na cor Cyan. DIMCLRE=4 Fixa a linha de extensão na cor Cyan. DIMCLRT=6 Fixa o texto da dimensão na cor Magenta.

O dimensionamento no AUTOCAD deverá estar configurado de tal forma que seja possível plotar as cotas com as linhas de dimensão igual a 0.1mm de espessura e o texto da dimensão com 0.3mm para texto com 2.0mm de altura. D.2.2.6.2. PRANCHAS: As molduras das pranchas deverão ser desenhadas com a linha externa de corte na cor branca (7) e as linhas principais da moldura e carimbo padronizados pela Prefeitura na cor azul (5). As plantas técnicas serão plotadas sempre em preto sobre papel sulfite, vegetal ou poliester, afim de facilitar a cópia. Os padrões de hachuras e outras representações devem sempre visar a compreensão das mesmas em reproduções monocromáticas.

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Os arquivos digitais dos Projetos deverão conter: - Arquivos .DWG (que podem estar compactados), e - Arquivos .PCP com as configurações de plotagem. - Arquivo .TXT com a descrição dos arquivos e desenhos contidos, configuração de penas e escalas de plotagem. As pranchas deverão possuir uma linha de texto com 1.5mm de altura com o nome do arquivo digital correspondente. Esta linha ficará situada logo abaixo da borda do carimbo no canto inferior direito da prancha. D.2.3 - FONTES PARA PADRONIZAÇÃO GRÁFICA - NBR 6492 - Representação de Projetos de Arquitetura. - NBR 9283 - Mobiliário Urbano. - NBR 9284 - Equipamento Urbano. - NBR 9050 - Acessibilidade de Pessoas Portadoras de Deficiência as Edificações e Espaço, Mobiliário e Equipamento Urbanos. - MANUAL PARA IMPLANTAÇÃO DE MOBILIÁRIO URBANO NA CIDADE DO RIO DE JANEIRO - Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro / Secretaria Municipal de Urbanismo. - FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO FDE/SP - Normas Diversas para Apresentação de Projetos em Geral. - NORMAS GRÁFICAS - Empresa Municipal de Urbanização - RIOURBE. - CADERNO DE ORIENTAÇÃO PARA ELABORAÇÃO DE TERMOS DE REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO DE PROJETOS - Editora PINI.

D.3 - CONDIÇÕES GERAIS D.3.1 - CARIMBOS Os carimbos são padronizados para todos os Projetos, e deverão ter todos os seus campos preenchidos adequadamente. Na fase do Diagnóstico o uso do carimbo é opcional, nas demais fases o uso é obrigatório. Os carimbos a serem utilizados nas pranchas dos Projetos em geral são os indicados no Desenho 2. Os carimbos a serem utilizados nos croquis são os indicados no Desenho 2.

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As ETAPAS e as DISCIPLINAS já foram definidas no item 1.1 e 1.2. No campo “n° prancha” deverá constar a sigla correspondente ao nome do Programa, a área de localização, a ETAPA do Projeto (DG, EP, AP, PB, PE, OB e GR), seguida da DISCIPLINA (GE, UR, LU, IP, etc.), e da numeração da prancha e o total de pranchas daquela DISCIPLINA. Exemplo: - ETAPAS de Projeto Básico: 1 - Projeto de Urbanização – xxx-yyy-zz-ww-00/00 , sendo : xxx = Programa; yyy = Área de localização; zz = ETAPA; ww = DISCIPLINA; 00 = N° da prancha, e 00 = Total de pranchas. Isto é: RCII-SCZ-PE-UR-15/40. 2 - Projeto de Drenagem – RCII-SCZ-PE-DR-15/38, etc. Os Projetos para aprovação em órgãos e concessionárias terão seus carimbos próprios, de acordo com as exigências das mesmas, devendo ser utilizado o modelo do Desenho 1.A. A área acima do carimbo, no primeiro módulo das pranchas, deverá ser utilizada para informações tais como: revisões, legendas, notas, articulação das pranchas, etc., não devendo ser preenchida com desenhos ou parte desses. D.3.2 - MODIFICAÇÕES / REVISÕES Em todos os Projetos, a partir da ETAPA Estudo Preliminar, deverá ser colocado acima do carimbo um quadro, onde serão anotadas as revisões e suas respectivas modificações, conforme Desenhos 1, 1.A e 1.B. Toda modificação tem uma numeração, e é descrita na coluna própria, através de referências as designações do desenho modificado, ou outro recurso, datada e com o visto do responsável. Quando várias modificações são feitas na mesma data, o conjunto é indicado por uma só numeração. D.3.3 - NOTAS A nota tem caráter genérico, valendo para toda a prancha. A nota referente a um desenho específico é dada ao pé do mesmo, excetuados os casos de modificação, que serão anotados em carimbo próprio.

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D.3.4 - CANCELAMENTO DE PRANCHAS Em caso de cancelamento de uma ou mais pranchas de um Projeto, deverá ser aposta sobre o carimbo a palavra “CANCELADO”, conforme o modelo / padrão de carimbo do Desenho 3. Entende-se como “CANCELADO” a eliminação da prancha, sem substituição. D.3.5 - SUBSTITUIÇÃO DE PRANCHAS Em caso de substituição de uma ou mais pranchas de um Projeto, deverá ser aposta sobre o carimbo a palavra “SUBSTITUÍDA” conforme o modelo / padrão de carimbo do Desenho 3. Haverá, sempre, 2 pranchas para cada caso de substituição: aquela que foi substituída (sem efeito), e aquela que substituiu a anterior (valendo). A numeração da planta substituta deverá ser a mesma da anterior, devendo ser indicado no Quadro de Revisão, que trata-se de substituição de prancha. D.4 - DESENHOS

Compreende designação, título e escala. Ver Desenho 4.

- Designação: Numera os desenhos por prancha, em ordem crescente, da direita para a esquerda e de baixo para cima. Também pode fazer referência a prancha em que o desenho está indicado, como no caso de cortes, detalhes, chamadas, etc. - Título: Caracteriza claramente (nomeia) a prancha. É indicado abaixo e a esquerda do desenho. O tamanho das letras deverá ser compatível com o tamanho e a escala do desenho. - Escala: Colocada abaixo do título, com tamanho de letras menor do que o utilizado no título. As escalas usuais foram indicadas no sub-item Produto Final, Técnicas e Formas de Apresentação de cada ETAPA deste Manual. D.4.1 - INDICAÇÃO DE CORTES, ELEVAÇÕES E DETALHES As representações, com suas respectivas indicações e designações, estão no Desenho 5. D.4.2 - INDICAÇÃO DE REVISÃO DE DESENHO As revisões nos desenhos das pranchas ocorridas após a primeira emissão do Projeto, devem ser assinaladas com destaque no desenho, numeradas, datadas e indicadas no campo de identificação (carimbo). Ver Desenho 1. D.4.3 - INDICAÇÃO DE ACESSOS, SENTIDOS, INCLINAÇÕES / CAIMENTOS E NÍVEIS Ver Desenho 5.

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D.4.4 - LINHAS As linhas de representação são para o Projeto de Urbanização. Para o Projeto Geométrico as representações são as apresentadas nas Normas para Elaboração de Projetos Viários. O desenho de plantas de urbanização terá alguns de seus elementos principais com os traçados definidos abaixo e conforme o desenho exemplo no Desenho 4, tendo como base a escala padrão de 1/250. - Meio-fio existente: Uma linha tracejada simples, com espessura de 0.2mm. - Meio-fio projetado a permanecer: Duas linhas tracejadas, sendo a linha limítrofe da calçada com espessura de 0.2mm e a linha que define a largura do meio-fio com espessura de 0.1mm. - Meio-fio projetado modificado: Duas linhas contínuas, paralelas, sendo a linha limítrofe da calçada com espessura de 0.2mm e a linha que define a largura do meio-fio com espessura de 0.1mm. - Rampas de acesso e de travessia de pedestres: Linha contínua com espessura de 0.1mm na borda inferior da rampa, indicação de inclinação no sentido de subida com linha contínua e espessura de 0.1mm. - Paginação de pisos: Linhas contínuas com espessura de 0.1mm a 0.2mm indicado os contornos da paginação que poderá estar representada com legenda alfanumérica ou hachura. - Mobiliário Urbano projetado ou existente: Linhas contínuas com espessuras de 0.1mm a 0.4mm e de acordo com os modelos representados nos Desenhos 4 e 6. - Mobiliário Urbano a remover: Linhas tracejadas com espessuras de 0.1mm a 0.3mm e de acordo com os modelos representados nos Desenhos 4 e 6.

- Edificações existentes: Linha contínua, com espessura de 0.4mm a 0.7mm, no limite da edificação, hachura de traço contínuo a 45 graus, com espessura de 0.1mm a 0.2mm, com “largura” mínima de 2.0mm e máxima de 8.0mm (em milímetros plotados), acompanhando o contorno interno das edificações. As edificações deverão conter numeração do lote desenhada com texto de 2.0mm de altura e espessura de 0.2mm. - Muros: Duas linhas contínuas paralelas, com espessura de 0.2mm a 0.4mm. - Projeção de marquises e elementos em balanço sobre calçada: Linha tracejada, com espessura de 0.2mm a 0.4mm, no contorno da projeção. - Lote vazio: Linha contínua simples, nas divisas, com espessura de 0.2mm, sem hachura interna e com texto indicativo com altura de 2.0mm e espessura de 0.2mm.

- Pintura de Faixa de orientação, travessia de pedestres, setas e textos sobre as caixas de rua: Linha contínua com espessura de 0.1mm.

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- Textos: Fonte ROMANS.SHX do AutoCAD:

Assunto Altura (mm) Espessura (mm) Nome de logradouro *1 2.5 a 4.0 0.3 a 0.5 Pontos Notáveis 2.0 a 4.0 0.2 a 0.3 Numero de lote 2.0 0.2 Especificações e informações sobre o desenho do projeto.

2.0 0.3

Notas e legendas 2.0 a 3.0 0.2 a 0.3 Cotas 2.0 0.3 Títulos de desenho 4.0 0.3 Carimbo padrão *2 3.0 a 4.0 0.3

*1 - Escrever com espaçamento de um caracter: Ex.: R U A T O N E L E R O S. *2 - Texto do preenchimento do carimbo: Os tipos, valores e cores e suas correspondentes utilizações, estão indicados no Desenho 4. D.4.5 – COTAS

O valor das cotas pode ser em metro, centímetro ou milímetro, de acordo com o desenho a ser cotado. Todas as cotas necessárias serão indicadas evitando cálculos na execução da obra, sendo evitada a repetição de cotas. As cotas prevalecem sobre as medidas calculadas com base no desenho (escala). As cotas de nível são sempre em metro.

D.4.6 – ORIENTAÇÃO

Em todos os Projetos deverá constar o Norte Magnético, preferencialmente para cima. D.4.7 - ESCALAS - Escala Numérica: As escalas a serem utilizadas, referentes as DISCIPLINAS, estão relacionadas no item 2, deste Manual. - Escala Gráfica Em todos os Projetos deverá constar a escala gráfica. A escala gráfica deve ser de acordo com a escala do desenho. Ver Desenho 5.

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D.4.8 - COORDENADAS / SISTEMA DE REFERÊNCIA A designação dos eixos deverá ser com letras, na menor dimensão, e com números na maior. D.4.9 - QUADROS Em todos as pranchas dos Projetos de Urbanização deverá constar quadros de áreas (total e parcial), acabamentos, quantidades de equipamento, mobiliários e outros específicos (plantio), referentes aquele trecho e pertinentes a cada DISCIPLINA. D.4.10 - ARTICULAÇÃO DE FOLHA DE PROJETO Em todas as pranchas dos Projetos deverá constar, no primeiro módulo, a articulação das pranchas de toda a área de intervenção.

D.5 - LEGENDA DE MOBILIÁRIO URBANO As legendas para representação de símbolos de Mobiliários Urbanos estão representadas no Anexo 7.

D.6 – CONFIGURAÇÃO DE PENAS PARA PLOTAGEM (SETAGEM)

D.7 - DESENHOS Desenho 1 - Carimbo de Projeto Desenho 1.A - Carimbo de Projeto Desenho 1.B - Carimbo de Projeto para Órgãos e Concessionárias Desenho 2 - Carimbo para Croquis Desenho 3 - Tipos de Carimbos de Tinta Desenho 4 - Desenho Ex. para Traçado e Visualização no Computador Desenho 5 - Símbolos de Desenhos Desenho 6 - Mobiliário Urbano

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ANEXO E PROGRAMA DE RELAÇÕES EXTERNAS E.1 - APRESENTAÇÃO Este documento tem como propósito apresentar um programa de atividades integradas a ser desenvolvido no trabalho com a comunidade, durante todas as fases dos Projetos de Revitalização Urbana, que inicia com o pré-diagnóstico da realidade da área e sua população e prossegue até a conclusão do Projeto. E.2 - METODOLOGIA As fases para elaboração e implantação do Projeto são: Diagnóstico, Estudo Preliminar, Anteprojeto, Projeto Básico e Projeto Executivo. Entretanto, incluímos mais duas fases nas intervenções comunitárias: Pré-diagnóstico e Pós-implantação. Serão relacionadas as atividades / objetivos mais importantes de cada fase, bem como, serão indicados os papéis das partes envolvidas. Lembramos que os programas são flexíveis e detalhados de acordo com a evolução e características de cada área de Projeto. Também, vale enfatizar que o trabalho na comunidade é processual, portanto, as fases são interdependentes. E.2.1 - FASE DO PRÉ-DIAGNÓSTICO - Período anterior a contratação do Projeto E.2.1.1 - OBJETIVO Estabelecer os primeiros contatos diretos com a área a sofrer intervenção, a fim de conhecer a região, população, expectativas, visando traçar o plano de ação para o monitoramento e subsidiar os Projetos quanto aos aspectos da realidade social. E.2.1.2 – SMU/CGU - Coordenação geral da investigação social através de pesquisas combinadas; - Elaboração, aplicação e análise das informações quantitativas e qualitativas obtidas nas entrevistas; questionários; pesquisas de opinião, de arquivo (documentais); observação; e, outros recursos; - Definir os impactos através de variáveis definidas operacionalmente que deverão ser monitoradas ao longo e após a intervenção; - Levantar recursos comunitários (lideranças, espaços para exposição e / ou palestras, sistemas de informação e outros aspectos; - Levantar expectativas quanto ao Projeto Urbanístico e reivindicações anteriores ao mesmo;

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- Apoiar na organização de reuniões e encontros; - Atender, informar e encaminhar sugestões e críticas, e - Realizar atividades de rotina. E.2.1.3 - SUBPREFEITURAS E REGIÕES ADMINISTRATIVAS - Viabilizar e participar de possíveis reuniões; - Relacionar e fornecer reivindicações para área em questão; - Indicar possíveis conflitos, através de entrevistas e / ou questionários, e - Apoiar as atividades.

E.2.1.4 - DEMAIS ÓRGÃOS - Relacionar e fornecer reivindicações para área em questão, e - Apoiar as atividades. E.2.2 - FASE DO DIAGNÓSTICO - Período posterior a contratação do Projeto E.2.2.1 - OBJETIVO Apoiar a equipe de arquitetos, nas atividades pertinentes ao conhecimento da realidade sócio-cultural da área e população. E.2.2.2 – SMU/CGU - Coordenação geral do planejamento e coleta de dados, principalmente no tocante aos contatos diretos com a população, órgãos da prefeitura, concessionárias e outros; - Fornecer informações adquiridas no pré-diagnóstico; - Apoiar na organização das reuniões; - Proceder as pesquisas e análises de subsídios ao monitoramento, e - Realizar atividades de rotina. E.2.2.3 - ESCRITÓRIO DE ARQUITETURA - Elaborar, aplicar e analisar pesquisas e levantamento de dados e de opinião, quantitativa e qualitativamente, aprofundando dados fornecidos pela SMU/CGU; - Expectativas da comunidade em relação ao Projeto Urbanístico; - Necessidades da população e da área (físicas e afetivas); - Histórico da área; - Dados demográficos (sexo, idade, etc.); - Dados econômicos (atividades primárias, secundárias e terciárias); - Dados sanitários (rede de esgoto, lixo, enchentes); - Dados viários; - Levantar fatos, marcos, elementos, etc., significantes para a comunidade, e - Identificar função e uso das áreas contidas na abrangência do Projeto Urbanístico (lazer, passagem, etc.).

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E.2.2.4 - SUBPREFEITURAS E REGIÕES ADMINISTRATIVAS - Viabilizar e participar de possíveis reuniões, e - Apoiar as atividades.

E.2.2.5 - DEMAIS ÓRGÃOS - Apoiar as atividades. E.2.3 - FASE DO ESTUDO PRELIMINAR - Período posterior a contratação do Projeto E.2.3.1 - OBJETIVO Discutir e analisar com equipe técnica, propostas iniciais, verificando se os interesses e necessidades obtidos na pesquisa social estão desenhados. Caso não estejam, conhecer o motivo. E.2.3.2 – SMU/CGU - Coordenação geral na análise das propostas; - Organizar reuniões de avaliação das propostas iniciais com as Subprefeituras e Regiões Administrativas; - Preparar programas de divulgação; - Proceder pesquisas e análises de subsídios ao monitoramento, e - Realizar atividades de rotina. E.2.3.3 - SUBPREFEITURAS E REGIÕES ADMINISTRATIVAS - Avaliar as propostas iniciais, e - Apoiar as atividades. E.2.3.4 - DEMAIS ÓRGÃOS - Apoiar as atividades. E.2.4 - FASE DO ANTE PROJETO - Período posterior a contratação do Projeto E.2.4.1 - OBJETIVO Apresentar as intervenções que agregam as necessidades físicas e ambientais das áreas e anseio popular, motivando o diálogo de consenso.

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E.2.4.2 – SMU/CGU - Coordenação geral na elaboração e implantação dos programas de educação ambiental e de divulgação; - Realizar reuniões de comunidade para apresentação das propostas; - Elaborar fichas de avaliação para participantes das reuniões de comunidade; - Implantar plantões para discussão das propostas e receber sugestões; - Proceder pesquisas e análises de subsídios ao monitoramento, e - Realizar atividades de rotina. E.2.4.3 - ESCRITÓRIO DE ARQUITETURA - Fornecer material de apresentação de fácil assimilação e compreensão para a população, e - Participar das reuniões, expondo as propostas e coletando informações para possíveis ajustes. E.2.4.4 - SUBPREFEITURA E REGIÕES ADMINISTRATIVAS - Participar da elaboração e implantação dos Projetos de Educação Ambientais e divulgação; - Viabilizar e participar das reuniões; - Receber e encaminhar a SMU/CGU, as fichas de avaliação feitas pela comunidade; - Oferecer espaço para os plantões de atendimento que deverá durar uma semana após apresentação dos Projetos, e - Apoiar as atividades. E.2.4.5 - DEMAIS ÓRGÃOS - Participar das reuniões de apresentação a comunidade; - Elaborar e implantar Projetos e campanhas de educação ambiental, com órgãos afins, em especial: SMAC, SME, MULTIRIO, COMLURB, em conjunto com a SMU/CGU, e - Apoiar as atividades. E.2.5 - FASE DO PROJETO BÁSICO - Período posterior a contratação do Projeto E.2.5.1 - OBJETIVO Incrementar o programa de atividades de atendimento ao público através da ampliação dos recursos de informação e recepção. E.2.5.2 - SMU/CGU - Coordenação geral da implantação dos serviços de atendimento ao público; - Proceder as eventuais consultas junto aos órgãos competentes para efetivação das negociações (desapropriações, retirada de elementos, etc.); - Organizar reuniões de negociação, adoção e parceria;

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- Articular com os vários órgãos e definir o sistema de informação para comunicação de alteração na rotina como bloqueio de ruas, etc.; - Preparar material informativo e de exposição; - Atender, informar e encaminhar sugestões e críticas; - Proceder pesquisas e análise de subsídios ao monitoramento, e - Realizar atividades de rotina. E.2.5.3 - ESCRITÓRIO DE ARQUITETURA - Fornecer material informativo, promocional para exposição e folder, e - Relacionar interferências e intervenções que precisam ser negociadas (retirada de jardineiras, recuo de muros, desapropriações, etc.). E.2.5.4 - SUBPREFEITURAS E REGIÕES ADMINISTRATIVAS - Auxiliar na escolha do local e viabilização de implantação dos centros de atendimento; - Organizar reuniões de negociação, parceria e adoções, e - Apoiar as atividades. E.2.5.5 - DEMAIS ÓRGÃOS - Apoiar as atividades. E.2.6 - FASE DO PROJETO EXECUTIVO - Período posterior a contratação do Projeto E.2.6.1 - OBJETIVO Minimizar os possíveis conflitos na execução das obras, acompanhando as reações da população e buscando compreensão e cooperação para lidar com os possíveis transtornos.

E.2.6.2 – SMU/CGU

- Coordenação geral das atividades de atendimento e comunicação; - Divulgar para as R.A.'s. e Subprefeituras, prazos de obra, a fim de planejarem suas atuações na área; - Coordenar a implantação e operação dos centros de atendimento como, os programas de educação ambiental e divulgação; - Consolidar as negociações, inclusive parcerias e adoções; - Implantar linha direta; - Implementar programas de Educação Ambiental; - Realizar levantamento diário dos impactos na rotina da população (barulho, poeira, acessos, etc.); - Elaborar relatórios periódicos das atividades; - Proceder pesquisas e análise de subsídios ao monitoramento, e - Realizar atividades de rotina.

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E.2.6.3 - ESCRITÓRIO DE ARQUITETURA

- Participar das reuniões comunitárias e de negociações quando necessário. E.2.6.4 - SUBPREFEITURAS E REGIÕES ADMINISTRATIVAS

- Adequar calendário de eventos ao cronograma físico da obra; - Organizar reuniões e encontros para consolidação das negociações, parcerias e adoções; - Apoiar programas de divulgação e educação ambiental, e - Apoiar as atividades. E.2.6.5 - DEMAIS ÓRGÃOS - Participar das reuniões afins, e - Apoiar as atividades. E.2.7 - FASE DO PROJETO PÓS IMPLANTAÇÃO - Período de pós-execução da obra E.2.7.1 - OBJETIVO Verificar se os objetivos desejados foram alcançados, e seus reais impactos, além de orientar procedimentos do uso do espaço em questão. E.2.7.2 – SMU/CGU - Aplicar pesquisas de opinião; - Proceder pesquisas e análises de subsídios ao monitoramento, divulgando resultados; - Atender, encaminhar sugestões, críticas e solicitações, e - Realizar atividades de rotina. E.2.7.3 - SUBPREFEITURAS E REGIÕES ADMINISTRATIVAS - Apoiar as atividades. E.2.7.4 - DEMAIS ÓRGÃOS - Apoiar as atividades. E.3 - PROCEDIMENTOS IMPORTANTES E.3.1 - ORIENTAÇÕES GERAIS - Todas as consultas e contatos realizados nas Subprefeituras, Regiões Administrativas, demais órgãos da Prefeitura e concessionárias, referente as áreas de atuação dos Projetos Urbanísticos, deverão ser encaminhados a SMU/CGU, para que se proceda as medidas cabíveis, registre e arquive, formando a memória do Projeto e subsidiando os relatórios de

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monitoramento. No caso, do órgão / contratada, ter tomado alguma providência, mencioná-la; - Nas reuniões referentes a questões dos Projetos Urbanísticos, deverá ter sempre representante da SMU/CGU; - Os pedidos para eventos, colocação de letreiros e outdoors, publicidade, criação ou remanejamento de bancas de jornais, utilização da calçada com mesinhas e cadeiras, e outras interferências físicas na área, deverão ser apreciadas pela SMU/CGU, até que o mesmo envie os manuais normativos para os órgãos no final das obras; - As reuniões devem ser organizadas de forma a abranger o maior número de interessados. Os convites devem ser protocolados e, de preferência, veiculado a algum meio de comunicação de massa. Necessariamente, deverá ter lista de presença. De acordo com as características da área e objetivos, serão definidos os procedimentos a serem utilizados e estrutura da reunião, e - As informações e análises solicitadas a contratada devem ser respondidas, num prazo máximo de 10 dias.

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ANEXO F FICHAS DE SUPERVISÃO DE PROJETOS CET-RIO

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RIOÁGUAS

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RIOLUZ

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ANEXO G FICHA DE DESAPROPRIAÇÃO

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ANEXO H ACESSIBILIDADE SINALIZAÇÃO TÁTIL NO PISO Baseamo-nos na análise de normas internacionais de acessibilidade, e em experiências de sucesso na Inglaterra e Espanha, através do intercâmbio do CVI-RJ com o RNIB – Royal National Institute for the Blind, em Londres e a Fundacion Once-Organizacion Nacional de Ciegos de Espanha, em Madrid. Desenvolvemos, também parceria com o Instituto Benjamin Constant, o Instituto Oscar Clark e a ABEDEV – Associação Brasileira de Educadores de Deficiente Visuais. Uma vez que a sinalização para o deficiente visual é preferencialmente realizada no piso através de diferenciação de textura, e devido a diversidade de materiais de revestimento para pavimentação dos trechos, torna-se difícil a adoção plena de todos os códigos conhecidos nesta questão. Assim, relatamos a seguir, as indicações derivadas do consenso entre, usuários (deficientes visuais), SMU/CGU e o CVI-RJ, que visam a maior orientação, dentro das limitações impostas pelos materiais construtivos e restrições de ordem técnica. A diretriz no sentido de liberar as calçadas de obstáculos para o pedestre, realocando o mobiliário urbano e liberando a faixa junto as edificações, facilita diretamente o percurso seguro da pessoa portadora de deficiência visual. Para as pessoas com visão subnormal (que distinguem vultos), é importante também que a superfície das faixas de orientação seja enfatizada pela diferenciação de cor, o que lhes facilita sensivelmente a orientação. Estes pisos poderão ser executados de acordo com a NBR 9050, 31/05/2004 – item 5.14.

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1 – Sinalização Tátil de Alerta (5.14.1 – NBR 9050)

Utilizado para sinalizar a proximidade de todo elemento que gere algum tipo de obstáculo na via urbana, tais como: orelhões, caixas de correios, postes, pontos de ônibus, caixas de lixo, etc., assim como o perímetro em torno das rampas de rebaixamento nas calçadas, a fim de que o deficiente visual perceba, na ausência do meio-fio, a aproximação da faixa de veículos.

2 – Sinalização Tátil Direcional (5.14.2 – NBR 9050) Essa faixa, de largura ideal de 1 m (min. de 60 cm), especificada na NBR 9050, serve como guia de orientação para o deficiente visual por sua textura diferenciada do restante da pavimentação. Será utilizada para sinalizar 2 situações distintas:

Nas travessias - Indica ao usuário que caminha ao longo da calçada, a proximidade da rampa, guiando-o até a faixa de travessia de pedestres. Serve simultaneamente para sinalização do término do quarteirão, na maioria das vezes coincidente com a faixa de travessia.

Em espaços abertos - Utilizada para orientar o usuário em locais que não disponham de um alinhamento de edificações (o que habitualmente serve como guia), tais como: praças, largos e calçadas marginais de postos de gasolina. É uma faixa livre de obstáculos que encaminha o usuário com segurança ao sentido desejado.