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INSTRUMENTOS URBANÍSTICOS NO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO REGULAMENTADOS E EM FASE DE REGULAMENTAÇÃO Valéria Magiano Hazan Subsecretária de Urbanismo SECRETARIA MUNICIPAL DE URBANISMO

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INSTRUMENTOS URBANÍSTICOS NO MUNICÍPIO

DO RIO DE JANEIRO

REGULAMENTADOS E EM FASE DE REGULAMENTAÇÃO

Valéria Magiano Hazan Subsecretária de Urbanismo

SECRETARIA MUNICIPAL DE URBANISMO

Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro Secretaria de Urbanismo - SMU

Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro Secretaria de Urbanismo - SMU

Breve cronologia dos instrumentos

1988

Constituição

Federal

Arts.182/183

Política

Urbana

•Instrumentos

jurídico-

políticos

•Ampliação da

participação

direta nos

processos

decisórios

•Autonomia dos

Municípios

1992 2001 2011

LC 16/92

Plano Diretor

Rio

•Função social

da propriedade

•Instrumentos

de caráter

urbanístico

•Fundos

municipais

L F

10.257/2001

Estatuto da

Cidade

•Função social da

propriedade e da

cidade

•“Cardápio de

instrumentos”

•Integração

planejamento/

legislação/

financiamento

desenv. Urbano

•Regularização

fundiária

LC 111/11

Plano Diretor

Rio

•Instrumentos

de gestão de

uso e ocupação

do solo do

Estatuto

•Atualização

instrumentos

PD 92

• Novos Fundos

municipais

2003/07

Criação do

Min. Cidades e

Cons. Nacional

Cidades

Novas leis

Federais

•PPP

LF11079/04

•Consórcios

intermun.

LF11107/05

•Política

nacional

saneamento

LF11445/07

Os instrumentos no Estatuto – LF 10.257/2001

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Capítulo II – Da Política Urbana

Seção I – Dos Instrumentos em geral

Art. 4, Inciso V - Institutos jurídicos e políticos

a) desapropriação;

b) servidão administrativa;

c) limitações administrativas;

d) tombamento de imóveis ou de mobiliário urbano;

e) instituição de unidades de conservação;

f ) instituição de zonas especiais de interesse social;

g) concessão de direito real de uso;

h) concessão de uso especial para fins de moradia;

i) parcelamento, edificação ou utilização

compulsórios;

j) usucapião especial de imóvel urbano;

l) direito de superfície;

m) direito de preempção;

n) outorga onerosa do direito de construir e

de alteração de uso;

o) transferência do direito de construir;

p) operações urbanas consorciadas;

q) regularização fundiária;

r) assistência técnica e jurídica gratuita

para as comunidades e grupos sociais

menos favorecidos;

s) referendo popular e plebiscito;

t) demarcação urbanística para fins de

regularização fundiária;

u) legitimação de posse;

Os instrumentos no Plano Diretor – LC 111/11

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Título III – Dos Instrumentos da Política Urbana

Art. 37, III – Instrumentos de gestão do uso e ocupação do solo

Instituição de Áreas de Especial Interesse

PEUC – Parcelamento, Edificação e Utilização Compulsórios

Desapropriação com Pagamento em Títulos da Dívida Pública

Arrecadação de Imóveis

Concessão de Direito Real de Uso

Usucapião Especial de imóvel urbano individual e coletivo

Concessão de Uso Especial para fins de moradia individual e coletiva

Direito de Preempção

Direito de Superfície

Outorga Onerosa do Direito de Construir e de Alteração de Uso

Transferência do Direito de Construir (apenas em Operações Urbanas)

Operação Urbana Consorciada

Urbanização Consorciada

Consórcio Imobiliário

Operação Interligada

Relatório de Impacto de Vizinhança

Readequação de Potencial Construtivo no Lote

Concessão Urbanística

Em preto os instrumentos já utilizados e regulamentados, por lei, decreto e processos

Principais instrumentos

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Instrumento Artigos Estatuto da Cidade

Artigos Plano Diretor

Direito de Preempção 25 a 27 77 e 78

Outorga Onerosa do Direito de Construir e de Alteração de Uso

28 a 31 79 a 84

Transferência do Direito de Construir 35 85 a 88

Operação Urbana Consorciada 32 a 34 89 a 92

Urbanização Consorciada - 93 a 95

Operação Interligada - 97 e 98

Estudo de Impacto de Vizinhança/ Relatório de Impacto de Vizinhança

36 a 38 99 a 102

Direito de Superfície 21 a 24 37

Os instrumentos no Plano Diretor – LC 111/11

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PROJETOS DE LEI ELABORADOS

PEUC – PLC 84/2012 e PL 1396/2012 (com emendas de 2015)

Direito de Superfície – PLC 96/2015

EIV/RIV – PLC 105/2015

Direito de Preempção

Outorga Onerosa de Alteração de Uso

PLC 106/2015 – AEIU Transcarioca - OODC, OOAU, OI

PLC 155/2016-AEIU Transolímpica - diversos instrumentos

Incentivo à Reconversão de Imóveis – PLC 85/2012

No início de 2018, foram incluídos no Projeto de Lei 57/2018 da Lei de

Uso e Ocupação do Solo novos dispositivos relativos aos instrumentos

Readequação de Potencial Construtivo no Lote; Transferência do

Direito de Construir; Reconversão de Imóveis (este último não

constava da lista do PD de 2011). Entretanto, o PLC foi retirado da

Câmara para ajustes pelo governo municipal no segundo semestre.

O processo de implementação

LC 111/11

Plano Diretor

Rio

Instrumentos

de gestão de

uso e

ocupação do

solo

Aplicação direta

por processos

administrativos

Regulamentação

complementar

por

LC,Lei,Decreto,

Resolução

Gestão Técnica

Gestão

Institucional

Gestão dos

recursos

gerados e sua

aplicação

Documentação

Divulgação

Avaliação

Revisão

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Áreas de Especial Interesse (AEI)

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• Artigos PD (LC 111/11): Art. 70

• AEI, permanentes ou transitórias, são espaços da Cidade perfeitamente delimitados

sobrepostos em uma ou mais Zonas ou Subzonas, que serão submetidos a regime

urbanístico específico, relativo a implementação de políticas públicas de

desenvolvimento urbano e formas de controle que prevalecerão sobre os controles

definidos para as Zonas e Subzonas que as contêm.

• Cada Área de Especial Interesse recebe sua denominação, podendo ser uma Área de

Especial Interesse:

Urbanístico (AEIU); Social (AEIS); Ambiental (AEIA); Turístico (AEIT); Funcional (AEIF);

Agrícola (AEIG) ou Cultural (AEIC).

• A LUOS propôs mais 2 categorias:

– Área de Especial Interesse Metropolitano (destinada à aplicação de instrumentos de gestão do uso e ocupação do solo e de instrumentos de cooperação entre o Município do Rio de Janeiro e os demais municípios da Região Metropolitana do Rio de Janeiro).

– Área de Especial Interesse Costeiro (aquela que poderá ser delimitada ao longo da extensão da costa da cidade, levando em consideração tanto a faixa marítima quanto a faixa terrestre, visando o ordenamento territorial da orla do Município e de seus espelhos d´água).

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Direito de Preempção

Artigos PD (LC 111/11): 77 e 78

Objetivos: Prover o município de terra urbana através da preferência na

compra de imóveis para regularização fundiária, projetos habitacionais de

interesse social,reserva fundiária, direcionamento da expansão

urbana,implantação de equipamentos,criação de áreas de lazer, criação de

Unidades de Conservação da Natureza, proteção de áreas de interesse

histórico, cultural ou paisagístico.

A que órgãos pode atender?

• RIOURBE; SMU; SMIH; SECONSERMA/SUBMA; RIOAGUAS

Requisitos:

• Regulamentação por lei com a definição das áreas de incidência e

finalidade das mesmas após a aquisição pelo Poder Público, prazo de

até 5 anos, renováveis por mais 1 ano;

• Procedimento de notificação e confirmação sobre o interesse de

compra do imóvel.

• Compra do imóvel por preço compatível com o mercado.

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Direito de Preempção

Comparativo com Instrumentos concorrentes e complementares

Fonte: Salandia 2012

CB PERMITE CONSTRUIR 1.000M2

CB PERMITE CONSTRUIR 3.000M2

ÁREA PERMITIDA PELO CM =3.000M2 ÁREA PERMITIDA PELO CB =1.000M2 ÁREA PASSÍVEL DE OODC= 2.000M2

Outorga Onerosa do Direito de Construir e de

Alteração de Uso

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Outorga Onerosa do Direito de Construir e alteração de uso

Lei nº 4125 de 2005 Declara como Área de Especial Interesse Urbanístico a área que menciona e

estabelece normas de uso e ocupação do solo e dá outras providências.

Lei Complementar nº 101 de 2009 Modifica o Plano Diretor, autoriza o Poder Executivo a instituir a Operação Urbana

Consorciada da Região do Porto do Rio e dá outras providências.

Lei Complementar nº 104 de 2009

Institui o Projeto de Estruturação Urbana - PEU dos bairros de Vargem Grande,

Vargem Pequena, Camorim e parte dos bairros do Recreio dos Bandeirantes, Barra

da Tijuca e Jacarepaguá.

Decreto nº 32551 de 2010

Regulamenta a aplicação do artigo 33 da Lei Complementar n.º 101, de 23 de

novembro de 2009, que autoriza a utilização da outorga onerosa de alteração de

uso do solo na Área de Especial Interesse Urbanístico - AEIU da Região do Porto do

Rio, durante a vigência da Operação Urbana Consorciada Rio e dá outras

providências.

Decreto nº 32666 de 2010 Determina a emissão dos Certificados de Potencial Adicional de Construção –

CEPAC.

Lei Complementar nº 111 de 2011

Dispõe sobre a Política Urbana e Ambiental do Município, institui o Plano Diretor

de Desenvolvimento Urbano Sustentável do Município do Rio de Janeiro e dá outras

providências.

Decreto nº 37961 de 2013

Regulamenta a aplicação da Outorga Onerosa na abrangência da Área de Especial

Interesse Urbanístico do Engenho de Dentro instituída através da Lei 4.125 de

2005.

Decreto nº 38330 de 2014

Altera e inclui dispositivos ao Decreto nº 32.666, de 11 de agosto de 2010, que

determina a emissão dos Certificados de Potencial Adicional de Construção –

CEPAC.

Lei Complementar nº 143 de 2014 Incentiva a produção habitacional na Área de Especial Interesse Urbanístico da

Região do Porto do Rio de Janeiro.

Transferência do Direito de Construir

Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro Secretaria de Urbanismo - SMU

Artigos PD (LC 111/11): 85 a 88

Objetivos: Através da Possibilidade de autorização da transferência do direito de construir

quando o proprietário doar ao Poder Público seu imóvel, objetiva:

Assegurar o aproveitamento econômico de um bem ao proprietário de imóvel que sofreu

limitações do direito de construir pelo Poder Público para a preservação de áreas,

implantação de PAAs, implantação de equipamentos urbanos e comunitários, regularização

fundiária, urbanização de áreas para baixa renda.

A que órgãos pode atender?

• SMIH; SMAC; SECONSERMA/SUBMA; IRPH; RIOURBE; CET-RIO/SMTR

Requisitos:

• Estar em área de Operação Urbana;

• Ser destinada implantação de equipamentos urbanos comunitários, preservação do

patrimônio e do meio ambiente, regularização fundiária, habitação de interesse social;

• Em casos de AEIS tem que ser regulamentada pelo PMHIS;

• Controle do Potencial transferido (coeficiente de equivalência);

• Aplicação dos recursos obtidos pela transferência em imóveis tombados ou

preservados na sua recuperação e conservação.

Operações Urbanas Consorciadas

Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro Secretaria de Urbanismo - SMU

Artigos PD (LC 111/11): 89 a 92

Objetivos: Conjunto de intervenções e medidas coordenadas pela Prefeitura, visando

transformações urbanísticas estruturais, melhorias sociais e a valorização ambiental

numa determinada área da cidade. Considera-se um instrumento de gestão da

valorização da terra, pois na sua essência está a captação de recursos da valorização

da terra que as novas normas e investimentos no local provocam.

Transformar determinada área, sob o comando da Prefeitura e em parceria com o

setor privado, através de intervenções urbanísticas estruturais, melhorias sociais e

valorização ambiental.

Distribuir os recursos resultantes da operação urbana entre a população diretamente

afetada, o Poder Público e investidores privados.

Urbanização Consorciada

Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro Secretaria de Urbanismo - SMU

Artigos PD (LC 111/11): 93 a 95

Objetivos: Dividir competências em relação a empreendimentos conjuntos e recursos entre

iniciativa privada e Poder Público, sob a coordenação deste (com a participação de recursos

privados obtidos através de contrapartidas dos proprietários, de consórcios ou da aplicação dos

instrumentos de gestão do uso e ocupação do solo) para obras de urbanização em áreas ocupadas

irregularmente, que poderão ser declaradas Áreas de Especial Interesse.

A que órgãos pode atender?

• SMIH; RIOÁGUAS; GEORIO; SMU; SEOP; RIORUBE; CAU

Requisitos:

• Lei regulamentadora;

• Definição de casos em que incidirá obrigatoriedade de contrapartida pelo

Poder Público para o empreendedor;

• Definição de casos de requisição de alteração de parâmetros em áreas

irregulares;

• Avaliação da base legal que dá suporte aos técnicos (PPP/concessões);

• Quando por iniciativa particular, demanda avaliação de interesse pela

PCRJ.

Operação Interligada

Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro Secretaria de Urbanismo - SMU

Artigos PD (LC 111/11): 97 a 98

Objetivos: Autorizar a alteração de parâmetros urbanísticos mediante contrapartida

dos interessados, na forma de:

I- recursos para o Fundo Municipal de Desenvolvimento Urbano;

II- obras de infraestrutura urbana;

III- terrenos e habitações destinados à população de baixa renda;

IV- recuperação do meio ambiente ou do patrimônio cultural.

Lei nº 2128 de 18/04/1994 Regula o Instituto da Operação Interligada, dispõe sobre os seus limites e forma, e dá outras providências.

Lei nº 2236 de 14/10/1994

Define as condições de uso e ocupação do solo da Área de Especial Interesse Urbanístico da II Região Administrativa - Centro, criada pelo Decreto n.º 12.409, de 9 de novembro de 1993, estabelece medidas para a revitalização do Centro da Cidade e seu entorno, e dá outras providências.

Decreto nº 13748 de 14/03/1995 .

Decreto nº 13812 de 06/04/1995 Aprova Operação Interligada para parte do lote 1 do PAL 40.475, situado na Avenida das Américas, ZE-5, sub-zona A-6, XXIV Região Administrativa.

Decreto nº 13873 de 02/05/1995 Aprova Operação Interligada para parte do lote 1 do PAL 40475, situado na Avenida das Américas, ZE-5, subzona A-6, XXIV Região Administrativa.

Decreto nº 14340 de 09/11/1995 Aprova Operação Interligada para implantação de grupamento residencial multifamiliar nos lotes 1, 2 e 3 do PAL 39.657, com frente para a Av. Sernambetiba e para a Av. Canal de Marapendi, situados na subzona A-2 da ZE-5 da XXIV R.A.

Decreto nº 14708 de 10/04/1996 Aprova as Operações Interligadas para a Rua Bambina, nº 108 - Botafogo, IV R.A. e para a Rua Visconde de Pirajá nº 142, Ipanema, VI R.A. e dá outras providências.

Operação Interligada

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Decreto nº 15061 de 23/08/1996 Aprova a Operação Interligada para os lotes 1 e 2 resultantes do remembramento e desmembramento dos imóveis situados na Rua Conde de Bonfim n° 1287, 1289A, 1291, 1293 e lote 1 do PAL 34266 (antigos n°s. 1297 e 1301) com o imóvel sem número da Rua Agostinho.

Decreto nº 15062 de 23/08/1996 Aprova a Operação Interligada para a Av. Pasteur n° 154, sito na IV RA - Botafogo, e dá outras providências.

Decreto nº 15207 de 18/10/1996 Aprova a Operação Interligada para o lote 03 do PAL 43.810, na subzona A-2 da ZE-5, XXIV RA, Barra da Tijuca, e dá outras providências.

Decreto nº 15255 de 14/11/1996 Aprova a Operação Interligada para a Rua Macedo Sobrinho nº 68, sito na IV R.A. - Humaitá e dá outras providências.

Decreto nº 15257 de 14/11/1996 Aprova a Operação Interligada para a Rua Nascimento Silva nº 115 sito em ZR-2 da VI R.A. - Ipanema, e dá outras providências.

Decreto nº 15548 de 25/02/1997 Aprova a Operação Interligada para os lotes V1 e V2 do PAL 34.291, situados na subzona A-21 da ZE-5, XXIV R.A. - Barra da Tijuca, e dá outras providências.

Decreto nº 15549 de 27/02/1997 Aprova a Operação Interligada para o lote V3 do PAL 34 291, situado na subzona A-21 da ZE-5, XXIV R.A. - Barra da Tijuca e dá outras providências.

Decreto nº 16161 de 15/10/1997 Aprova a Operação interligada para a Av. das Américas, lote 02 do PAL 40.475 subzona A-6/ ZE-5, XXIV R.A. e dá outras providências.

Decreto nº 16162 de 15/10/1997 Aprova a Operação Interligada para a Av. Sernambetiba lote, 03 do PAL 29.505, subzona A-2/ZE-5, XXIV R.A. e dá outras providências.

Decreto nº 16164 de 15/10/1997 Aprova a Operação Interligada para a Av. Sernambetiba n° 6.200, subzona A-3/ZE-5, XXIV R.A, e dá outras providências.

Decreto nº 16165 de 15/10/1997 Aprova a Operação Interligada para a Rua Timóteo da Costa n° 40, Leblon, VI R.A. e dá outras providências.

Decreto nº 16670 de 28/05/1998 Aprova a realização de Operação Interligada para a Av. das Américas, lote 2 do PAL 43.988, subzona A-6 da ZE-5, XXIV RA, e dá outras providências.

Decreto nº 16719 de 04/06/1998 Aprova a Operação Interligada para a Av. Niemeyer n° 02, VI R.A. e dá outras providências.

Operação Interligada

Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro Secretaria de Urbanismo - SMU

Decreto nº 17023 de 25/09/1998 Aprova a Operação Interligada para a Av. Célia Ribeiro da Silva Mendes, lotes n° 18, 19 e 20 da Quadra I do PAL 30.211, na subzona A-17 da 18, 19 e 20 da Quadra I do PAL 30.211, na subzona A-17 da ZE-5, Recreio dos Bandeirantes, XXIV RA, e dá outras providências.

Decreto nº 17024 de 25/09/1998 Aprova a Operação Interligada para a Avenida Sernambetiba, lote I do PAL 40.182, na subzona A-3 da ZE-5, XXIV RA e dá outras providências.

Decreto nº 17025 de 25/09/1998 Aprova a Operação Interligada para a Av. Sernambetiba, lotes 01, 13 e 21 da Quadra 6 do PAL 27.560, na subzona A-3/ZE-5, XXIV RA.

Decreto nº 17026 de 25/09/1998 Aprova a Operação Interligada para a Estrada do Pontal, lotes 1, 2 e 3 do PAL 39.508, subzona A-21/ZE-5, XXIV RA e dá outras providências.

Decreto nº 17515 de 03/05/1999 Aprova a Operação Interligada para a Praça Vargem Grande nº 65, subzona A-23, ZE-5, XXIV R.A. e dá providências.

Decreto nº 17605 de 31/05/1999 Aprova a Operação Interligada para a Avenida Pedro Moura, com frente para a Rua 54, lote 10 da Quadra 185 do PAL 19.672, subzona A-20 da ZE-5 da XXIV RA, e dá outras providências.

Decreto nº 17606 de 31/05/1999 Aprova a Operação Interligada para construção de edificação comercial no lote 5 do PAL 36.123, subzona A-2 da ZE-5, Barra da Tijuca, XXIV RA.

Decreto nº 18005 de 19/10/1999 Aprova a Operação Interligada para a Av. Lúcio Costa (antiga Av. Sernambetiba) n° 4000, subzona A - 2 da ZE - 5, Barra da Tijuca, XXIV RA.

Decreto nº 18056 de 29/10/1999 Aprova a Operação Interligada para a Rua João Borges n° 204, VL RA - Lagoa e dá outras providências.

Decreto nº 18714 de 27/06/2000 Aprova a Operação Interligada para Rua Sylvio da Rocha Pollis, lotes 10, 11 e 12 do PAL 27.403, Subzona A-18 da ZE-5, Barra da Tijuca, XXIV RA.

Decreto nº 18793 de 25/07/2000 Aprova a Operação Interligada para Av. das Américas, n.° 3.434 (lote 13 do PAL 29.505), subzona A-6 da ZE-5, XXIV R.A.

Decreto nº 18918 de 05/09/2000 Aprova a Operação Interligada para a Rua Dias Ferreira n.° 190 situado em CB1 de ZR3 na VI RA Leblon.

Decreto nº 21307 de 19/04/2002 Regulamenta a tramitação das propostas de operação interligada

Decreto nº 21718 de 09/07/2002 Altera o nome do Parque Sergio Bernardes, na AP-2, para Parque Natural Municipal Sergio Bernardes, acresce sua área e dá outras providências.

Resolução SMU nº 467 de 05/06/2003 Regulamenta o disposto na Lei 2.128, de 1994 e no Decreto nº 21.307, de 2002 quanto à Análise de Impacto de Implantação de Empreendimento.

Decreto nº 27471 de 20/12/2006 Aprova o Plano de Desenvolvimento Urbanístico do Complexo do Morro do Alemão - PDUCMA, da XXIX Região Administrativa, e dá outras providências.

Lei Complementar nº 108 de 25/11/2010 Define Parâmetros Urbanísticos e Normas de Uso e Ocupação do Solo, autoriza Operação Interligada, estabelece incentivos para a ampliação da capacidade de hospedagem na Cidade do Rio de Janeiro e autoriza a Alienação de Imóveis, visando a realização da Copa do Mundo de 2014 e dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016, e dá outras Providências.

Decreto nº 33358 de 12/01/2011 Altera o Anexo IX do Decreto nº 10.040, de 11 de março de 1991.

Lei Complementar nº 111 de 01/02/2011 Dispõe sobre a Política Urbana e Ambiental do Município, institui o Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano Sustentável do Município do Rio de Janeiro e dá outras providências.

Decreto nº 36698 de 06/01/2013 Constitui Comissão e regula a concessão de licenças e autorizações relacionadas com os projetos dos equipamentos esportivos e de apoio destinados à Copa do Mundo de 2014 e aos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016.

Lei Complementar nº 141 de 16/07/2014 Cria o Projeto Bairros Populares no Município do Rio de Janeiro.

Lei Complementar nº 148 de 27/10/2014 Cria Área de Especial Interesse Funcional e define parâmetros urbanísticos para a construção do Complexo dos Institutos Nacionais de Saúde - CIN na VII RA - São Cristóvão.

Estudo de Impacto de Vizinhança

Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro Secretaria de Urbanismo - SMU

Artigos PD (LC 111/11): Art. 99 a 102

Objetivos: Subsidiar o Poder Público na avaliação dos efeitos positivos e

negativos decorrentes da implantação ou ampliação de um

empreendimento ou atividade econômica em determinado local e

identificação de medidas para redução, mitigação ou extinção dos

efeitos negativos;

Dar conhecimento à população do processo de licenciamento dos

empreendimentos submetidos ao EIV.

Estudo de Impacto de Vizinhança

Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro Secretaria de Urbanismo - SMU

O PLC 105/2015 institui e disciplina a aplicação do Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança

– EIV, previsto como Relatório de Impacto de Vizinhança nos arts. 99 a 102 do Plano Diretor,

Lei Complementar nº 111, de 1º de fevereiro de 2011.

O EIV-RIV é um instrumento auxiliar de planejamento e monitoramento, de subsídio à

tomada de decisão do Poder Executivo para aprovação de projeto, emissão de autorização

ou licença para implantação, construção, ampliação, funcionamento, demolição ou

descomissionamento de empreendimentos ou atividades, públicas e privadas, que possam

impactar a qualidade de vida da população, a ordenação urbanística do solo, a paisagem e

o meio ambiente.

São objetivos da aplicação do EIV-RIV:

I – preservar e promover a qualidade de vida da população, incluindo a adequada ambiência urbana e o direito à

mobilidade;

II – proteger a paisagem do Município do Rio de Janeiro;

III – garantir a gestão transparente, democrática e participativa no Município;

IV – identificar, qualificar, quantificar e analisar os impactos socioambientais ou riscos de danos dispostos no art.

14 desta Lei que possam ser gerados pela implantação, construção, ampliação, funcionamento, demolição ou

descomissionamento de empreendimentos ou atividades;

V – indicar medidas mitigadoras, potencializadoras e compensatórias relativas aos impactos e riscos dispostos no

art. 14 desta Lei identificados na área de influência direta e indireta do empreendimento.

Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro Secretaria de Urbanismo - SMU

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Readequação de Potencial Construtivo no Lote

• Artigos PD (LC 111/11): Art. 103 a 105

• Na readequação de potencial construtivo de lote parcialmente atingido

por projeto ou ação de interesse público, a possibilidade de utilização

integral da área do lote original para o cálculo da Área Total Edificável a

ser aplicada em sua porção remanescente, nas seguintes situações:

• I. tombamento e preservação de imóveis de interesse histórico;

• II. preservação de área de interesse ambiental ou paisagístico;

• III. implantação de Projetos de Alinhamento vinculados a projetos

urbanos em execução;

• IV. incentivo à renovação de áreas e imóveis degradados.

• Poderão ser alterados gabarito ou taxa de ocupação em vigor para o

mesmo lote, desde que não ultrapassem os limites máximos definidos por

legislação local ou específica.

• Legislações: Decreto nº 44569 de 21/05/2018.

Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro Secretaria de Urbanismo - SMU

Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro Secretaria de Urbanismo - SMU

Readequação de Potencial Construtivo no Lote

Lei Complementar nº 111 de 01/02/2011

Dispõe sobre a Política Urbana e Ambiental do Município, institui o Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano Sustentável do Município do Rio de Janeiro e dá outras providências.

Decreto nº 36795 de 20/02/2013 Dispõe sobre a fixação dos parâmetros para a construção do Campo de Golfe nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016.

Decreto nº 44569 de 21/05/2018

Regulamenta a aplicação do instrumento Readequação de Potencial Construtivo no Lote, nos casos de implantação de Projetos de Alinhamento, previsto no inciso III do art. 103 da Lei Complementar n° 111, de 1º de fevereiro de 2011, que instituiu o Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano Sustentável do Município do Rio de Janeiro, e dá outras providências.

Lei Complementar nº 198 de 14/01/2018

Institui o Código de Obras e Edificações Simplificado do Município do Rio de Janeiro - COES.

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Direito de Superfície

Artigos PD (LC 111/11): Art. 37; (Arts. 21 a 24 Estatuto)

Objetivos: Separar a propriedade do terreno do direito de uso da superfície, subsolo ou espaço

aéreo deste terreno através da concessão gratuita ou onerosa pelo proprietário de um lote a outro

interessado, por tempo determinado ou indeterminado;

Possibilitar a regularização fundiária de ocupações de interesse social em imóveis públicos;

Cobrança às Concessionárias pelo uso do espaço público para implantação da infra estrutura para

venda de seus serviços.

A que órgãos pode atender?

• SMU; SMIH; SMF; SECONSERMA

Requisitos: • Contrato com a definição de obrigações do superficiário;

• Atendimento à legislação urbanística vigente;

• Escritura pública registrada no Cartório do Registro de Imóveis (contrato inicial e

averbação da extinção).

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Direito de Superfície

PLC 96/2015

• Utilização do solo, subsolo e espaço aéreo de áreas públicas ou privadas;

• Garantia da ventilação e iluminação das edificações;

• Preservação de visadas;

• Regularização de ocupações em áreas públicas ou privadas;

•Implantação de áreas verdes e equipamentos públicos de uso comunitário em

áreas carentes destas infraestruturas.

• Criação de áreas de uso público de convivência em terrenos privados;

•Produção de Habitação de Interesse Social (HIS) em imóveis urbanos não

edificados, subutilizados ou não utilizados, públicos ou privados, nos termos do

Plano Diretor.

• Incentivo à ocupação de terrenos não edificados, subutilizados ou não utilizados

em áreas dotadas de infraestrutura localizados nas Macrozonas Incentivada e

Assistida.

Abrangência

Instrumentos para a Função Social da

Propriedade e Conservação

Arrecadação de imóveis DEC. 35.648/2012 e DEC 35.649/2012

com

dívidas e abandonados

Incentivo à Reconversão- PLC 85/2012 COES LUOS

Tombados e Preservados

Utilização Compulsória / IPTU Progressivo Benefícios Fiscais

PLC 84/2012 e PL1396/2012

em péssimo estado

de conservação, não edificados, sub utilizados, não utilizados

Imóveis Instrumentos

Parcelamento, Edificação e Utilização Compulsória (PEUC)

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• O PLC 84/2012 altera o Art. 71 da LC nº 111 de 2011, de forma que a abrangência

do PEUC fique ampliada.

– “§ 5º Em todo território municipal, poderá ser aplicada a utilização

compulsória para os imóveis não utilizados ou subutilizados nos termos do § 4º

deste artigo”

• Já o PL 1396/2012 regulamenta os seguintes instrumentos de gestão do uso e

ocupação do solo:

– Parcelamento, Edificação ou Utilização Compulsórios;

– IPTU Progressivo no Tempo;

– Desapropriação com Pagamento em Títulos da Dívida Pública

da LC nº 111, de 2011, que instituiu o Plano Diretor de Desenvolvimento

Urbano Sustentável do Município do Rio de Janeiro e nos arts 5º a 8º da Lei

Federal nº 10.257, 2001 - Estatuto da Cidade.

• Os imóveis tombados e preservados em situação de subutilização ou não utilização

estarão sujeitos à utilização compulsória, com o objetivo de assegurar sua

recuperação, conservação e valorização como patrimônio cultural da Cidade.

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Imóvel não

edificado Subutilizado ou não utilizado

Notificação

ATÉ 1 ANO Início

Utilização

IPTU Progressivo

5 ANOS

NÃO

Licença projeto SIM

Até 2 ANOS para iniciar a

obra SIM

NÃO

NÃO

Até 5 ANOS para concluir

a obra SIM

NÃO

DESAPRO-PRIAÇÃO

SIM

SIM SIM SIM

ATÉ 1 ANO Abertura processo

SIM NÃO

Encerra processo

Até 5 ANOS Para o

Município usar

Parcelamento, Edificação e Utilização Compulsória (PEUC)

Fluxo do processo

Valéria Magiano Hazan Subsecretária de Urbanismo

SECRETARIA MUNICIPAL DE URBANISMO

[email protected]