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 FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA Comércio e Indústria

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FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA

Comércio e Indústria

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 SUMÁRIO

Ciclo de gestão empresarial........................................................................................... 03Compras e estoques.......................................................................................................... 03Finanças................................................................................................................................ 03Custos e preços.................................................................................................................. 04Custos................................................................................................................................... 04Tipos de CustosCustos diretos e indiretos................................................ ............................................ 04Custos fixos, custos variáveis e despesas......................................................... ....... 05Despesas fixas e despesas variáveis.............................. ............................................ 06

Representação Gráfica do custo total.......................................................................... 06Depreciação......................................................................................................................... 06Taxas de depreciação..................................................................................................... 07Métodos de depreciação..................... ........................................................................... 07

As questões tributáriasTributação federal......................................................................................................... 07Tributação estadual........................ ................................................................................ 08Tributação municipal...................................................................................................... 09

Margem de contribuição.................................................................................................. 09Ponto de equilíbrio......................................................................... .................................... 09Representação gráfica do ponto de equilíbrio.................................. ........................ 10Objetivo da análise do ponto de equilíbrio................................................................ 10Determinação dos pontos de equilíbrio contábeis................................................... 10Determinação do ponto do ponto de equilíbrio econômico..... ............................... 11

Margem de segurança.................................................................................................... 11Objetivo de vendas com base nos custos.............................................. .................... 11

Estrutura do preço de venda......... .......................................................................... ....... 12Passos para cálculo do preço de venda....................................................................... 12

O problema da determinação incorreta do mark-up................................................. 13Formação do preço de venda de uma empresa comercial......................................... 13Fórmulas de cálculo do preço de venda...................................................................... 14

Cálculo do Fator de Venda (mark-up) empresarial..................................................... 14Formação do preço de venda de uma empresa industrial......................................... 15Fórmulas de cálculo do preço de venda...................................................................... 15

Apuração do lucro líquido da mercadoria/produto em função do preçoestabelecido pelo mercado.......................................................................... .................... 16

APENSOA importância da apuração periódica do Balanço Patrimonial............................... 16

Apuração do resultado (lucro ou prejuízo)................................................................ 16Sistemas de apuração do resultado................................................ ............................ 18Demonstração do resultado do exercício (DRE)..................... ................................. 18Procedimentos básicos para saber se a pequena empresa está apresentando

lucro ou prejuízo em determinado período (resultado econômico)........................ 19

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CICLO DE GESTÃO EMPRESARIAL

Como tudo na vida obedece a um ciclo, para que se inicie o processo de

formação de preços seja ele, no comércio ou na indústria, precisamos dar atenção atodas aquelas relações que existem dentro das empresas, pois qualquer mutaçãodentro de uma política de preços provocará sérias mudanças em todas as suasáreas. As áreas influenciadas são as seguintes:

COMPRAS E ESTOQUES

A estratégia de compras e estoques a ser adotada pelo empresário possuigrande influência sobre os custos de suas mercadorias. Podemos concluir que umacompra errada, gerará invariavelmente uma venda errada, ou seja, o lucro serásensivelmente danificado.

É fundamental que o empresário tome alguns cuidados preventivos dentrodesse processo, como:Ø  Cotar de 2 a 5 fornecedores no mínimoØ  Visitar feiras técnicasØ  Comprar ou assinar revistas especializadasØ  Análise do Estoque Mínimo, Máximo e Lote de CompraØ  Análise de Fornecedores

FINANÇAS

É a área mais importante da empresa, pois é ela que serve de suporte paraque todas as áreas funcionem bem.

Finanças

Compras

E

Estoques

Custos

E

Preços

Marketing

E

Vendas

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 Muitos são as ferramentas utilizadas para que se tenha êxito nesta área,

porém uma das mais utilizadas, devido principalmente a sua praticidade é o FLUXO

DE CAIXA, que é onde o empresário através do confronto com suas contas areceber e a pagar verificará, se deve captar recursos, no caso de estouro de caixa,ou até mesmo aplicá-lo, no caso de sobra de caixa.

CUSTOS E PREÇOS

É nesta fase que verificamos:Ø  Os custos das mercadorias;Ø  Alocação das despesas fixas;Ø  Desenvolvimento do mix de itens;Ø  Definição das margens de lucro;Ø  Verbas e propagandas;Ø  Prazos de financiamento para as vendas;Ø  Análise da concorrência para a determinação da política de preços a ser

adotada na empresa.

CUSTOS

I nt r odução 

O objetivo da análise de custos é ter na mesma, na sua produção e sua

estrutura administrativa a operacional, de forma a controlar seus insumosprodutivos (mão-de-obra, matéria-prima, material de embalagem, despesasadministrativas, despesas financeiras, etc.), visando obter maiores lucros commenores custos, otimizando os resultados, além de ser um instrumento deinformações fiscais para fins de geração de dados.

Custos Gastos com bens ou serviços utilizados na produção de outrosbens ou serviços ou na comercialização de mercadorias.

Exemplo: mão-de-obra, matéria-prima, mercadoria para revenda.

Tipos de Cust os 

Custos Diretos e IndiretosCustos Diretos: São todos os custos que podem ser identificados

diretamente com a produção (como o produto ou serviço) ou com a venda(mercadoria) sem que haja a necessidade de rateio.Exemplos:

−  Matéria-Prima (Aço, Ferro Gusa, Laminados, Leite, Alumínio, Cimento, etc.);

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 −  Mão-De-Obra Direta (Folha de pagamento dos empregados utilizadosdiretamente na produção, conhecendo quanto tempo cada um trabalhou no produto

e o preço de sua mão-de-obra);−  Material de Embalagem;−  Depreciação de máquinas e equipamentos utilizados na produção de um único tipode produto não sendo necessário o emprego de rateio;

−  Energia elétrica das máquinas e equipamentos utilizados na produção de umúnico tipo de produto não sendo necessário o emprego de rateio;

−  Mercadoria (custo da mercadoria vendida): diretamente ligada à revenda demercadorias.

Custos Indiretos: São todos os custos que não podem ser identificadosdiretamente com a produção (com o produto ou serviço) sendo necessário umaforma de rateio (distribuição) para a sua parcela de participação no processo.Exemplos:  

−  Depreciação de máquinas e equipamentos utilizados na produção de mais de umtipo de produto;

−  Salários dos supervisores da produção;−  Aluguel da fábrica;−  Energia elétrica que não pode ser identificada diretamente com a produção (ouproduto).

Observação: Se as empresa produz somente um tipo de produto, todosos seus custos serão considerados diretos.

Custos Fixos, Custos Variáveis e DespesasCustos Fixos: São os custos que se mantêm estáticos (não se alteram)seja qual for o volume de produção da companhia. Os custos fixos são fixos emrelação à produção estabelecida, mas entretanto, podem variar em função deoutros fatores que não dependam da produção.Exemplo:  

−  Aumento ou diminuição de preço de alugueis, salários, impostos, etc.−  Os custos fixos existem mesmo que não haja produção.

Custos Variáveis: Estes custos terão seus valores alterados em funçãodo volume de produção. Os custos variáveis aumentam na medida em que aprodução ou a revenda de mercadorias também aumentam, isso porque, os custosvariáveis podem ser considerados como custos diretos, por variarem na mesmamedida que a produção oi que a revenda de mercadorias, respectivamente.

Exemplo:Matéria-Prima;Materiais indiretos consumidos;Hora máquinas trabalhadas;Mão-De-Obra e hora extras;Custo da mercadoria adquirida para revenda.

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 DespesasSão os bens ou serviços (gastos administrativos, comerciais e financeiros)

consumidos direta ou indiretamente para obtenção de receitas.Exemplo: Salários e comissões, fretes e carretos.

Despesas Fixas e Despesas Variáveis 

Despesas FixasComo o próprio nome já diz, despesa é considerada fixa porque, vendendo ou

não seus produtos ou mercadorias, ela acontece, ou seja, tem q ser paga. Exemplos:Água, aluguel, luz, telefone, salários administrativos, etc.

OBSERVAÇÃO: No cálculo do preço, seu percentual é feito sobre ofaturamento bruto.

Despesas VariáveisTambém recebe este nome devido a sua condicionalidade frente as

variações de suas vendas mensais, ou seja, “vende-se mais, paga-se mais” dedespesas variáveis. Exemplos: Impostos, comissões, fretes, embalagens, etc.

COMPOSIÇÃO DO CUSTO TOTAL (incluindo as despesas)

$$

Volume

DEPRECISAÇÃO

A depreciação corresponde à perda de valor sofrida pelos ativos fixosrenováveis (máquinas, edifícios, veículos, etc.) com o decorrer do tempo e emfunção do seu uso. Essa perda de valor tem duas razoes:

a) Física: quando ocorre desgaste ou deterioração física provocada pelo usoou pela simples ação do tempo e das intempéries;

 

Custo Total

Custo Variáveis

Custos Fixos

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 b) Econômica: quando se reduz a capacidade do ativo para reduzir receitas,

em função da obsolescência de equipamentos, processos e produtos, causado por

inovações tecnológicas ou mudanças no gosto dos consumidores.Os prazos de desgaste usualmente admitidos, bem como as respectivas

taxas de depreciação, são:

Itens do Patrimônio Prazos TaxasComputadores 5 anos 20% ao anoImóveis, exceto terrenos 25 anos 4% ao anoInstalações 10 anos 10% ao anoMóveis e Utensílios 10 anos 10% ao anoMáquinas e Equipamentos 10 anos 10% ao ano

Veículos 5 anos 20% ao anoMÉTODOS DE DEPRECIAÇÃO

Existem diferentes métodos de depreciação, conforme se considere adepreciação uniforme ou variável. Para cada tipo, será tratado o método maiscomum e de mais fácil utilização.

a) DEPRECIAÇÃO UNIFORME: se estima uma parcela constante deamortização.

Método Linear:Valor da depreciação anual = Valor do Bem – Valor residual

Vida útil do bem (em anos)b) DEPRECIAÇÃO VARIÁVEL: em decorrência da maior perda de valor nos

primeiros anos de funcionamento ou da variação da depreciação proporcionalmenteao grau de utilização dos equipamentos – quando mais se utiliza, mais se deprecia.

AS QUESTÕES TRIBUTÁRIASTRIBUTAÇÃO FEDERAL

a) LUCRO REAL:As empresas comerciais tributadas pelo lucro real pagam o Imposto de

Renda e adicional, se for o caso, e a Contribuição Social sobre o Lucro (CSSL) deacordo com as disposições legais estabelecidas.1)  IRPJ sobre o lucro realO lucro real é a base de cálculo do imposto apurada de acordo com registro

contábeis e fiscais realizados de acordo com as leis comerciais e fiscais. A alíquotaé de 15% sobre o lucro real, apurado pelas pessoas jurídicas em geral, sejam civisou comerciais o seu objeto.

2) Contribuição social sobre o lucro (CSSL)

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 As empresas tributadas com base no lucro real devem constituir provisão

para a CSSL calculada sobre o lucro do período base e os lucros diferidos,

calculados com base em determinação legais.b) LUCRO PRESUMIDOAs empresas cuja receita total no ano-calendário anterior tenha sido igual

ou inferior a R$ 12.000.000,00 (doze milhões de reais) e que atendam as condiçõesde enquadramento, podem optar pelo pagamento do IRPJ e a CSSL com base nolucro presumido.

1)  IRRF sobre o lucro presumidoA alíquota do IRPJLP é de 15% sobre 8% da base de cálculo, resultando em

1,2% da receita tributável.2) Contribuição Social sobre o Lucro (CSSL)A alíquota da CSSL é de 8% sobre 12% da base de cálculo, resultando em

0,96% da receita tributável.c) COFINSAs empresas, exceto as enquadradas no SIMPLES NACIONAL, devem

recolher a alíquota 3% sobre o faturamento.

d) PIS (Programa de Integração Social)As empresas, exceto as enquadradas no SIMPLES NACIONAL, devem

recolher a alíquota de 0,65% sobre o faturamento.e) SIMPLES NACIONALRegime especial unificado de arrecadação de tributos e contribuições

devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte.

TRIBUTAÇÃO ESTADUAL

O fato gerador do ICMS é a circulação de mercadorias. As alíquotasinternas e interestaduais variam de acordo com o Estado. Em Santa Catarina, emgeral, a alíquota interna é de 17% e a interestadual é de 12%.

a) ICMS – SISTEMA DE DÉBITO E CRÉDITOO ICMS por débito e crédito é uma sistemática de apuração de imposto a

pagar, baseada na diferença entre créditos de ICMS por entradas (em geral,compras) e débitos de ICMS por saídas (em geral, vendas).

b) ICMS – SISTEMA DE DÉBITO E CRÉDITOOs Estados, por meio de Convênios, estabelecem a cobrança antecipada do

ICMS através da figura do contribuinte substituído.O imposto devido na operação final é cobrado do varejista pelo fornecedor

e recolhido por este aos Estados credores. A legislação define a forma deestabelecimento da base de cálculo.

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 TRIBUTAÇÃO MUNICIPAL

O ISS (Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza), principal impostodos municípios, varia de acordo com cada município.

MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO

A Margem de Contribuição de um produto, mercadoria ou serviço é adiferença entre o valor das vendas e os custos variáveis. Através dela, pode-seavaliar o quanto cada venda contribui para pagar os custos fixos da empresa.

VENDAS(-) CUSTOS VARIÁVEIS- MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO

Na verdade, os custos fixos pertencem à empresa. Desta forma, cadaproduto, mercadoria ou serviço vendido, deve contribuir individualmente com umaparcela deste custo fixo. Por exemplo, se uma empresa vende mensalmente 100unidades de um determinado produto e este é o único produto que ela fabrica oucomercializa, cada item vendido tem que contribuir com 1,0% do total dos custosfixos da empresa. Porém, a Margem de Contribuição deve contribuir tanto para aabsorção dos custos fixos como para a obtenção do lucro total da empresa.

PONTO DE EQUILÍBRIO

No contexto do planejamento e controle empresarial, a analise do equilíbrioentre receitas e despesas merece destaque por tratar-se diretamente com ocumprimento de metas especial voltadas para a maximização de lucros.

O Ponto de Equilíbrio constitui o ponto da atividade da empresa no qual nãohá lucro nem prejuízo, onde a receita se iguala ao custo total.

UnidadesProduzidas

CustoVariável $

Custo Fixo$

Custo Total$

Receita$

Lucro$

0 0,00 60,00 60,00 0,00 (60,00)

1 3,00 60,00 63,00 15,00 (48,00)2 6,00 60,00 66,00 30,00 (36,00)

3 9,00 60,00 69,00 45,00 (24,00)

4 12,00 60,00 72,00 60,00 (12,00)5 1 5,00 60,00 75,00 75,00 0, 006 18,00 60,00 78,00 90,00 12,00

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 No exemplo, o Ponto de Equilíbrio é alcançado quando se produzem 5 (cinco)

unidades.

REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DO PONTO DE EQUILÍBRIO

$$

Volume

OBJETIVO DA ANÁLISE DO PONTO DE EQUILÍBRIO

Subsidiar as decisões relativas a:

a) Alteração do mix de vendas, tendo em vista o comportamento domercado;b)  Alteração de políticas de vendas com relação a lançamentos de novos

produtos;c)  Definição do mix de produtos, do nível de produção e preço do produto;d)  Subsidiar determinados tipos de tomada de decisão, como:

•  Quantas unidades de produto devem ser vendidas para se obterdeterminado montante de lucro?

•  O que acontecerá com o lucro se o preço aumentar ou diminuir?•  Qual o volume de vendas mínimas no mês para que não haja prejuízo?

e)  Avaliação de desempenho através da análise da margem de contribuiçãode cada produto;

f)  Planejamento e controle de vendas e de resultados, etc.

DETERMINAÇÃO DO PONTO DE EQUILÍBRIO CONTÁBIL

a)  Em unidades produzidas:Peu1 = Custo Fixo total .

Preço venda unitário – custo variável unitário

Custo Total

Custo Variáveis

Custos Fixos

Vendas Totais

P. Equilíbrio

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 b)  Em valor, considerando a unidade vendida:

Peu2 = Custo Fixo total .

1 – custo variável unitáriopreço de venda unitário

C) Em valor, considerando o movimento mensal:Peu3 = Custo Fixo total .

1 – custo variáveis do mêstotal das vendas do mês

DETERMINAÇÃO DO PONTO DE EQUILÍBRIO ECONÔMICO

Pode-se estabelecer que, além dos custos gerados pela empresa, soma-se aeste valor o custo de oportunidades do mercado, ou seja, qual a remuneraçãooferecida pelo mercado para o capital investido. Por exemplo: os custos fixos deuma empresa são de R$ 2.000,00, os bancos oferecem aplicações financeiras comrendimentos de 2% ao mês, e o capital investido foi de R$ 10.000,00. Para o cálculodo ponto de equilíbrio econômico consideram-se, além do valor do custo fixo, ovalor correspondente ao percentual oferecido pelo mercado sobre o capitalinvestido, ou seja, 2% sobre R$ 10.000,00 = R$ 200,00. Portanto, em vez deconsiderar apenas os custos fixo para o cálculo (R$ 2.000,00), este valor será deR$ 2.200,00.

PE econ. = Custo Fixo total + Remun. Mensal Cap. Investido .

1 – custos variáveis do mêstotal das vendas do mês

MARGEM DE SEGURANÇA

A distância entre as Vendas e o Ponto de Equilíbrio é chamado de Margemde Segurança porque mostra qual o volume máximo da queda de vendas que aempresa pode suportar para continuar cobrindo seus Custos Totais.

Margem de Segurança = Vendas – P.Equilíbrio x 100Vendas

OBJETIVO DE VENDAS COM BASE NOS CUSTOS

O objetivo de vendas deve a partir da composição dos custos fixos evariáveis como na determinação do Ponto de Equilíbrio, agregando também amargem de lucro esperada ou desejada.

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 O.V. = Custo Fixo total .

1 – custo variáveis do mês + % lucro

total das vendas do mês 100

OBSERVAÇÃO

Em razão das empresas utilizarem diversos produtos com valoresdiferenciados, a forma mais prática de cálculo do Ponto de Equilíbrio é a letra “c”acima (ou o Ponto de Equilíbrio Econômico), bastando, para isso, que a empresa,todo mês, apure seu custo fixo e seus custos variáveis. No caso destes últimos, nãotendo a empresa controle rigoroso de custos dos produtos/mercadorias vendidos,o ideal é a feitura mensal do inventário dos estoques de mercadorias, produtosacabados, produtos em elaboração, matéria-prima, a partir dos quais chega-se aiscustos variáveis relativamente a mercadoria/produtos, agregando-se a estes maisas comissões sobre vendas e impostos sobre vendas.

ESTRUTURA DO PREÇO DE VENDA

Definidos os conceitos, podemos agora partir para real elaboração do preçode venda de nossos produtos. Quando mencionamos Preço de Venda, jáimaginamos, que ele será, ou melhor, terá que ter o valor suficiente para a quitaçãode nossos compromissos, que poderão ser: o custo de reposição do estoque, o custofinanceiro de estocagem, os impostos, as comissões e ainda contribuir para geração

de recursos para o pagamento de despesas que não estão ligadas ao preço devenda e aquilo que o empresário julga o mais importante, que é o tão desejado esonhado o lucro.  

Para um melhor entendimento vamos dividir o preço de venda em quatropartes bem distintas, onde cada parte ocupará uma participação percentual (%),que geram recursos necessários para a empresa girar.

Acompanhe:Preço de Venda – O preço de venda, é um valor que é cobrado do cliente

numa operação mercantil.Passos:Primeiro passo: Ter o custo de aquisição da mercadoria ou matéria prima.Segundo passo: Definir as despesas variáveis.Terceiro passo: Alocar a parte que será destinada para cobrir as despesas

fixas.Quarto passo: Definir a margem de lucro.

Na definição da margem de lucro é bom que se de atenção aos seguintesfatores:

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 Ø  Remuneração do capital investido;Ø  Reinvestimento no próprio negócio;Ø  Investimento em outro ramo de atividade;Ø  Distribuição para sócios e funcionários;Ø  Remuneração do risco empresarial.

O PROBLEMA DA UTILIZAÇÃO INCORRETA A DO MARK- UP

As pequenas e médias empresas em geral, principalmente o comércio,utilizam o mark-up de forma incorreta para terminar o preço de venda dasmercadorias, e perdem a noção do seu lucro real, operando muitas vezes comprejuízo ou obtendo lucro acima do necessário, refletindo na sua gestãomercadológica.

Geralmente, pega-se o valor de compra da mercadoria, multiplica-se por umpercentual (mark-up) e obtém-se o preço de venda.

1 .   FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA DE UMA EMPRESA COMERCIAL

Para se calcular o preço de venda de uma mercadoria, precisamos saber:1)  O valor do custo dessa mercadoria.2) O regime tributário da empresa, para cálculo das alíquotas de impostos.3) Pagamento de comissões sobre a venda.4) A participação dos custos fixos (despesas operacionais) em relação àsvendas.5) A margem de lucro líquido esperada.

1)  O valor do custo da mercadoriaO custo da mercadoria corresponde ao valor constante na nota fiscal de

compra (valor da mercadoria mais IPI menos desconto concedido na nota fiscal)mais frete (se houver) menos ICMS incidente sobre o preço de aquisição e sobre ofrete (se a empresa encontra-se no regime de tributação do ICMS).

2) O regime tributário da empresa, para cálculo das alíquotas de impostosEste item é importante, pois sabendo-se quais os impostos a serem pagos

sobre as vendas ter-se-á condições de calcular essas percentagens e agregá-las ao

ATENÇÃO: PARA EFEITO DE CÁLCULO DE PREÇOS DE VENDA, AS DESPESASTAMBÉM SERÃO CHAMADAS DE CUSTOS E COMO TAIS SERÃOCONSIDERADAS.

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 valor do preço de venda. A questão da tributação encontra-se em item separado,com a explicitação dos impostos federal, estadual e municipal.

3) Pagamento de comissões sobre as vendasO percentual de comissões sobre vendas, se houver, deve ser conhecido,

para ser agregado ao cálculo do preço de venda.

4) Participação dos custos fixos (despesas fixas) em relação às vendas.Os custos fixos devem ser estimados para que participem no preço de

venda. Uma maneira bem razoável de trabalhar é separar todos os custos fixos(despesas fixas), calcular sua media mensal e estabelecer sua relação percentualem relação às vendas totais da empresa.

5) A margem de lucro líquido esperadaEste é o lucro esperado pelo empresário, após pagos todos os custos (da

mercadoria, impostos, comissões e despesas fixas), cuja percentagem éconveniente estabelecer-se, para que a empresa saiba o que realmente estáganhando ou perdendo.

Fórmulas de Cálculo do Preço de Venda

PV1 = custo da mercadoria - Vlr ICMS + Vlr frete + IPI1 – [(% lucro + % C.fixo + % comissão + % impostos)/100]

PV2 = custo da mercadoria + Vlr frete + IPI1 – [(% lucro + % C. fixo + % comissão + % impostos)/100]

PV1 = Comércio com ICMS – DÉBITO E CRÉDITO

1 . 1   Cálculo do Fator de Venda (mark- up) Empresarial

O Fator de Venda (mark-up) é um índice que, feito corretamente, facilita ocálculo do preço de venda. Multiplica-se o valor de compra líquido da mercadoriapelo índice de mark-up, encontrando diretamente o valor de venda do produto (jáestando dentro deste valor o custo da mercadoria os impostos, as comissões sobrevendas e o lucro líquido). Suas formulas são simples, quais sejam:

FV = 11  – [(% lucro + % C.fixo + comissão + % impostos)/100]

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 2.   Formação do Preço de Venda de uma Empresa Industrial

A formação do preço de venda para uma indústria, a partir do momento emque se tem o custo do produto, ou seja, o custo da produção segue a mesmametodologia do cálculo do preço de venda para uma empresa comercial.

Para se chegar ao custo de produção de uma unidade de produto, deve-seragregar todos os custos diretos e indiretos para sua fabricação. Vejamos:

1)  Custos diretos:1.1)  Mão de obra direta1.2)  Matéria-Prima1.3)  Material de embalagem1.4)  Material secundário (se for à produção de um único produto)1.5)  Energia elétrica e depreciação (ambas, se for à produção de um únicoproduto).2)  Custos indiretos:2.1) Mão-De-Obra indireta (supervisores, almoxarifados, etc.)2.2) Depreciação e manutenção de máquinas2.3) Aluguel da fábrica2.4) Energia elétrica2.5) Material secundário

Para o controle da mão-de-obra, é necessário verificar o total de horas que

os operários ou empregados trabalham no produto, utilizando apontamentos,controles, etc.A matéria-prima e o material secundário são controlados através de

requisições de materiais.A depreciação das máquinas pode ser estimada dividindo-se o tempo de vida

útil da máquina pelo seu valor, e dividindo-se em frações de tempo até chegar otempo de utilização para fabricação do produto (ver item DEPRECIAÇÃO).

Fórmulas de cálculo do Preço de Venda

a) Considerando o Custo Fixo em relação às vendas:

PV1 = custo do Produto (matéria prima + M. O. Direta )1 – [(% lucro + % C.fixo + % comissão + % impostos)/100]

b) Considerando a mão-de-obra com o Custo Fixo:

PV2 = custo do Produto (MP + Custos Fixos*)1  – [(% lucro + % C. fixo + % comissão + % impostos)/100]

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 * Incidência dos custos fixos = $ total no mês de custos fixos

$ total no mês da M. O. Direta

3. Apuração do Lucro Líquido da Mercadoria/Produto emfunção do preço estabelecido pelo mercado

Há situações em que o mercado determina o preço que a empresa deveráadotar, ou seja, a empresa deverá administrar muito bem os seus custos paraadaptar a essa situação, hoje muito comum em razão da concorrência e do poderaquisitivo do comprador.

A fórmula para saber se a empresa está apresentando lucro ou prejuízo é aseguinte:

Lucro Líq. = 1–(Imp. s/fatur. + comissões vendas + C.Fixos + (CMV/CPV)Vendas Pr.Ve.Mercado*

*Preço de venda praticado pelo mercado

Se o resultado acima der positivo, ainda existe lucro líquido; se fornegativo, significa que a empresa está apresentando prejuízo para vender esseproduto/mercadoria.

- APENSO-

A IMPORTÂNCIA DA APURAÇÃO PERIÓDICA DO BALANÇO PATRIMONIAL

Como se viu acima, a análise do Balanço Patrimonial revela ao empresário asituação patrimonial e financeira de sua empresa. Como, em geral, a pequenaempresa não tem contabilidade formal, sugere-se que, apesar disso, o faça. Se nãotiver estrutura para tanto, sugere-se, então, que faça um Inventário(levantamento) mensal dos seus Bens, Direitos e Obrigações, no mesmo dia em quefizer a apuração do resultado de seu exercício (ver itens 21 e 22, adiante). OPatrimônio Líquido é a diferença entre Bens + Direitos – Obrigações. Se realizartodos os meses esse procedimento, o empresário terá condições de ver a evoluçãodo seu Patrimônio Líquido, que está diretamente ligado ao seu desempenhoeconômico.

APURAÇÃO DO RESULTADO (LUCRO OU PREJUÍZO)

As causas principais da variação do Patrimônio Líquido são:a) Investimento inicial de capital ou aumento/desinvestimentos posteriores.

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 b) Resultado obtido do confronto entre as contas de Receitas e Despesas dentro de um exercício social ou contábil.

Contas de Despesa: são contas que diminuem o Patrimônio Líquido edecorrem de consumo de Bens e da utilização de serviços. Por exemplo, a energiaelétrica consumida, os materiais de limpeza consumidos (sabões, desinfetantes,vassouras, detergentes), o café consumido, os materiais de expediente consumidos(canetas, lápis, papéis, impressos, etc.), a utilização de serviços telefônicos, etc.para simplificar o entendimento básico, podemos considerar como contas dedespesas, ou seja, contas que diminuem o patrimônio líquido da empresa, os custosdas vendas, que tem as seguintes denominações:

Custo das Mercadorias Vendidas (CMV): para empresas comerciais.Custo dos Produtos Vendidos (CPV): para as empresas industriais.Custo dos Serviços Prestados (CSP): para as empresas prestadoras de

serviços.

Diferença técnica entre custo e despesa: o gasto é considerado despesaou custo de acordo com a natureza da empresa.

Indústria Custo: Gastos da fábrica – Despesa: gastos administrativosComércio Custo: gastos aquisição mercadoria – Despesas: gastos

administrativosServiço Custo: mão de obra aplicada serviço – Despesa: gastos

administrativos

Contas de Receitas: são contas que aumentam o Patrimônio Líquido edecorrem da venda de Bens e da prestação de serviços. Existem em número menorque as Despesas, sendo as mais comuns representadas pelas seguintes contas:Vendas; Receitas de Serviços, etc.

Resultado do Exercício: o Resultado do Exercício é a diferença entre asDespesas e as Receitas em um determinado período, que pode ser mensal,trimestral, semestral, anual, ou de acordo com o interesse do proprietário daempresa.

Quando a receita for maior que a despesa, o resultado é chamado de Lucro.  Quando a receita for menor que a despesa, o resultado é chamado de

Prejuízo.

Tipo de operação À prazo À vista

ReceitaAumenta “Contas a

Receber”(Ativo)

Entrada de $ no Caixa(Encaixe)

Despesa Aumenta “contas a Pagar”(Passivo)

Saída de $ do Caixa(Desembolso)

Demonstração Resultado Alteração no Balanço Patrimonial

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 SISTEMAS DE APURAÇÃO DE RESULTADO

Regime de Caixa: é aquele onde são consideradas como receitas e despesasdo exercício aquelas efetivamente recebidas e pagas, dentro desse período.Somente são consideradas aquelas que independentes do seu período dereferencia, forem pagas dentro do exercício considerado período base de apuraçãodo resultado.

Não se recomenda o regime de caixa, uma vez que, neste sistema, a empresanão sabe qual é o resultado econômico real de sua atividade.

Regime de Competência: No regime de competência de exercícios, asreceitas de exercícios são aquelas geradas nesse período (não importando setenham sido recebidas ou não dentro do exercício) e as despesas de um exercíciosão aquelas ocorridas nesse período (não importando se forem pagas ou não dentrodo período base).

Resumo das formas para apurar o resultado:

Dem. ResultadoExercício

Regime deCompetência

Regime de Caixa

Receita Gerada no período Recebida no período

Despesa Consumida/utiliz. noPeríodo

Paga no período

Lucro ou Prejuízo Resultado Econômico Resultado Financeiro

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCICIO (DRE)

A DRE é um resumo ordenado das receitas e despesas da empresa emdeterminado período (1 mês; 12 meses; etc.). É apresentada de forma dedutiva(vertical), ou seja, das receitas subtraem-se as despesas e, em seguida, indica-se oresultado (lucro ou prejuízo).

Demonstração do Resultado do Exercício SimplesReceitas(-) Despesas

= Lucro ou Prejuízo

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Demonstração do Resultado do Exercício Completa

Receita Bruta(-) Deduções

Impostos sobre vendasDevoluções e abatimentos

= Receita Liquida(-) Custos de Vendas

CMV, CPV e/ou CSP= Lucro Bruto

(-) Despesas com VendasPropaganda, frete, comissões, etc.Despesas AdministrativasOrdenados, luz, água, telefone, aluguel, etc.(+ ou -) Despesas/Receitas Financeiras

Juros Ativos, Juros Passivos, etc.= Resultado Operacional(- ou +) Despesas/Receitas Não Operacionais= Resultado do Exercício Antes da Contribuição Social

(-) Contribuição Social sobre o Lucro= Resultado do Exercício Antes do Imposto de Renda(-) Provisão para I. Renda

= Resultado do Exercício Após o Imposto de Renda(-) Participações= Lucro (Prejuízo) Liquido do Exercício

PROCEDIMENTOS BÁSICOS PARA SABER SE A PEQUENA EMPRESA ESTÁAPRESENTANDO LUCRO OU PREJUÍZO EM DETERMINADO PERÍODO

(RESULTADO ECONÔMICO):

1º Procedimento: como se falou acima, é importante a empresa manter umsistema de apropriação de despesas e receitas pelo Regime de Competência, ouseja, as despesas serão registradas de acordo com a sua ocorrência e não com oseu pagamento, e as receitas serão consideradas de acordo com a sua geração enão com o seu recebimento. Se a empresa não tem uma Contabilidade oficial, podefazer um tipo de controle, por tipo de despesa (com uma ficha para cada tipo dedespesa), que é apurada mensalmente, para ser registrada como despesa doperíodo em que a empresa deseja saber se esta tendo lucro ou prejuízo.

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 Existem pequenas despesas, de valor que pouco representa no resultado,

que poderão ser registradas de acordo com o seu pagamento (por exemplo: açúcar,

café, alguns materiais de expediente de baixo valor, etc.).

2º Procedimento: a empresa tem que controlar, por meio de Inventário, osseus estoques de mercadorias e/ou produtos, pois a correta avaliação do seu custoé fundamental para apuração do Resultado da Conta Mercadorias. 

Inventário é o levantamento dos estoques para revendas e/ou matériasprimas e produtos elaborados e em elaboração. O Inventário é providenciaintegrante dos procedimentos para a elaboração do Balanço Patrimonial e Apuraçãodo Resultado do Exercício. 

O Inventário pode ser levantado por dois sistemas:a) Permanente: quando a empresa mantém um controle continuo sobre as

entradas e saídas de mercadorias (em quantidade e valores), de forma que aqualquer momento pode dispor de posição atualizada dos estoques e do Custo dasMercadorias Vendidas (CMV). Basicamente, o sistema consiste em contabilizar ovalor do estoque vendido logo após a venda ter sido realizada. Assim, o estoqueinicial mais as compras menos o estoque vendido (custo das vendas) resultará noestoque final em qualquer data. 

b) Periódico: quando o levantamento de mercadorias é feito periodicamente,apenas as finais dos exercícios, pela contagem física das quantidades existentesem estoque. Por este sistema, a empresa registra todas as suas compras durante operíodo em uma conta cumulativa, não apurando ou contabilizando o custo das

vendas após cada venda. No final do exercício, é feito um inventário físico paraapuração do estoque final, e o estoque inicial somado às compras do período menoso estoque final encontrado representara o custo das mercadorias vendidas (CMV). 

CMV = Estoque inicial + compras – estoque final

O resultado da fórmula acima é usado para apuração do Resultado da ContaMercadorias (RCM), que é a seguinte:

RCM = Vendas - CMV

Se a pequena empresa é uma indústria, sublinhado que o objetivo destaapostila é somente saber o resultado econômico no fim do mês, sem atentar paraapropriação de custos por produto, o Custo dos Produtos Vendidos (CPV),considerando somente a matéria-prima (pois os outros custos, como a mão de obrae encargos e outras despesas de fabricação, estão registrado em DespesasAdministrativas ou outro grupo de contas), a fórmula é a seguinte:

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 CPV – (Est. Inicial Prod. Acabados + Est. Inicial Prod. Em Elaboração + Est.Inicial de Matéria- Prima) + Compras de Matérias- Primas – (Est. Final de

Prod. Acabados + Est. Final Prod. Em Elaboração + Est. Final de Matéria-Prima

Ou

CPV = (EIPA +EIPE + EIMP) + COMPRAS MP – (EFPA + EFPE + EFMP)Seria interessante se na pequena indústria a apropriação dos custos dos

produtos acabados e em elaboração levasse em consideração, além da matériaprima utilizada, a mão de obra com encargos e outras despesas necessárias àconfecção de produtos. No entanto, como já foi dito, se tal controle mensal não é

possível, já é um bom início se for feito de forma como antes sugerido, pois há umaaproximação com o resultado econômico mensal da indústria (isto, desde que osprodutos acabados e em elaboração que ficam em estoque não sejam muitograndes, pois nesses valores deveriam estar apropriados a mão de obra, seusencargos e outros custos de fabricação).

Repete-se que, se for uma indústria, ao custo das matérias-primas deve-seagregar os salários e encargos da mão de obra produtiva, além de outros custosligados diretamente à produção. Entretanto, como objetiva-se tão somente saberse a pequena empresa apresentou lucro ou prejuízo em determinado mães, paradecisões internas gerenciais, pode-se deixar todos esses custos (mão-de-obra eoutros de fabricação) junto às despesas gerais (administrativas). Isto

tecnicamente não é o mais recomendável, mas os objetivos aqui buscados sãooutros.Quanto aos critérios de avaliação dos estoques, o ideal é fazer pelo preço

médio ponderável variável, ou seja, pela media do valor das compras. O valor defrete e de seguro sobre as compras são integrados ao valor da mesma. Como apequena empresa esta na tributação pelo SIMPLES NACIONAL, considera-se, nosvalores de compras, o IPI e o ICMS.

No caso de pequena empresa, sugere-se trabalhar com o InventárioPeriódico, que parece mais condizente co o seu perfil. O ideal é fazer o InventárioPeriódico Mensal, pois assim se terá condições de verificar mensalmente oResultado Econômico do estabelecimento.

3º Procedimento: Cálculo da Depreciação: esta é uma despesa que, apesarde não refletir diretamente em saída de dinheiro da empresa (chama-se de“despesa não monetária”), torna-se importante seu cálculo, a fim de aproximar-semais perto do desempenho econômico da pequena empresa. Calcula-se aDepreciação das máquinas, equipamentos, instalações e prédios (AtivoPermanente). A depreciação corresponde à diminuição do valor dos elementospatrimoniais, resultante do desgaste pelo uso, ação da natureza ou obsolescência

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 normal. A depreciação, como despesa, é uma forma de a empresa fazer reservafazer reserva para troca futura dos elementos de seu Ativo Permanente.

Os prazos de desgastes usualmente admitidos, bem como as respectivastaxas de depreciação, são:

Itens do Patrimônio Prazos TaxasComputadores 05 anos 20% ao ano

Imóveis, exceto terrenos 25 anos 4% ao ano

Instalações 10 anos 10% ao ano

Moveis e Utensílios 10 anos 10% ao ano

Maquinas e Equipamentos 10 anos 10% ao ano

Veículos 05 anos 20% ao ano

Dentre os diversos métodos de depreciação, na pequena empresa o ideal é

usar o método linear ou em linha reta mensal. Então, um equipamento no valor deR$ 12.000,00 sofrerá uma depreciação mensal de R$ 100,00 (R$ 12.000,00 : 10anos : 12 meses = R$ 100,00).

4º Procedimento: em relação aos salários pagos aos funcionários,importante atentar que as despesas da firma não são somente os salários brutos,mas a esses encargos sociais, dias de remuneração sem trabalho, etc. na pequenaempresa que recolhe tributos pelo SIMPLES NACIONAL, sugere-se acrescer mais40% sobre o valor dos salários, a título de Encargos com Salários.

5º Procedimento: para a apuração mensal do resultado econômico daempresa, soma-se as Receitas (à vista e a prazo), as Despesas realizadas (à vista ea prazo – incluídas, ai, as Despesas com Depreciação e encargos sobre salários), osvalores dos Estoques apurados no fim do mês (estes são fundamentais para ocalculo do custo das vendas).