resumo capitulo 1 e 2

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Page 1: Resumo Capitulo 1 e 2

Prof. Dr. Jeová Rodrigues dos SantosAluno:Tiago da Luz Nunes Cirqueira

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Capítulo 1 guia da exegese completa1. TEXTO

1.1. Veja os limites da passagem : Analise se a passagem que escolheu para fazer exegese é, de fato, uma unidade completa, independente .Não interrompa um poema no meio de uma estrofe , ou uma narrativa no meio de um parágrafo . 1.2. Compare as versões: Leia a passagem em todas versões possíveis, em grego, siríaco, aramaico. Sua tarefa é reconstruir, até onde for possível, o texto como foi originalmente inspirado por Deus — nunca reescrevê-lo. 1.3. Reconstrua o texto, fazendo observações: Ponha no papel, para o seu leitor, a sua melhor tentativa de definir o texto hebraico original. 1.4. Coloque a poesia em forma versificada :Utilize as versões BHS (ou BH3) para fazer isso.

2.Tradução2.1. Prepare uma tradução provisória do texto reconstruído Comece de novo, desde o início. Pesquise num léxico .2.2. Verifique a correspondência entre o texto e a tradução Leia o texto hebraico diversas vezes. 2.3. Revise a tradução à medida que continuar o trabalho 2.4. Faça uma tradução final: Quando a pesquisa estiver concluída, e você estiver pronto para escrever a redação final, inclua a tradução definitiva imediatamente depois do texto bíblico.

3. CONTEXTO HISTÓRICO 3.1. Pesquise o pano de fundo histórico Procure: utilize essas perguntas Qual é o contexto da passagem? Que acontecimentos, exatamente, levaram o texto a este ponto? Será que tendências importantes ou desdobramentos em Israel, e no restante do mundo antigo, tiveram alguma influência na passagem ou em parte de seu conteúdo? 3.2. Pesquise o ambiente social: Procure responder às seguintes questões: Em que área da vida de Israel está localizado o conteúdo ou os acontecimentos descritos na passagem? 3.3. Pesquise o cenário histórico: O que acontece a seguir? Em que direção a passagem conduz? O que de significativo ocorre afinal com as pessoas, os lugares, os objetos e os conceitos da passagem? Terá a passagem informação essencial ao entendimento de algum acontecimento ou informação posterior? 3.4. Pesquise os aspectos geográficos: De onde procede a passagem? A que nação, região, território tribal e povoado os acontecimentos ou conceitos da passagem se aplicam? Aspectos como clima, topografia, distribuição étnica, cultura regional ou economia cumprem algum papel aqui? Há algum outro aspecto acerca da natureza geográfica que ilumina a passagem de algum modo? 3.5. Determine a época da passagem: Quando a passagem é uma narrativa histórica, investigue a data dos fatos como descrito a seguir. Quando é uma profecia, procure a data em que pode ter sido proferido pelo profeta. Quando é algum tipo de poesia, procure determinar quando o texto pode ter sido composto

4. CONTEXTO LITERÁRIO

4.1. Examine a função literária: A passagem é parte de uma história, ou de um complexo literário, que tem come ço, meio e fim? Ela se encaixa, acrescenta, introduz, conclui ou contrabalança a porção ou o livro da qual faz parte? 4.2. Examine a localização 4.3. Analise os detalhes: Quão abrangente é a passagem? Se for histórica, até que ponto é seletiva? 4.4. Analise a autoria :O autor da passagem é identificado, ou identificável? Se o autor for identificado, quão segura é sua identificação?

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5. FORMA

5.1. Identifique o tipo literário geral (gênero) Primeiramente determine se a passagem é prosa, ditado, cântico, ou uma combinação . 5.2. Identifique o tipo literário específico (forma): Descreva mais precisamente que tipo de prosa, ditado, ou cântico a passagem é de fato. 5.3. Procure subcategorias O principal propósito da análise da forma na exegese é propiciar a comparação da passagem com outras de forma semelhante e, com isso, a apreciação do conhecimento resultante dessa .5.4. Sugira um contexto vivencial: Tente ligar a passagem com a situação real do seu uso. 5.5. Analise a integridade da forma: Compare a sua passagem com outras que possuem a mesma forma. 5.6. Esteja atento a formas parciais e fragmentadas: Na maioria das vezes, nem todos os elementos de uma determinada forma estarão presentes em todas as ocasiões em que for usada.

6. ESTRUTURA 6.1. Faça um esboço da passagem :Procure fazer um esboço que genuinamente represente as maiores unidades de informação. 6.2. Procure padrões de pensamento: Qualquer passagem bíblica cujos limites foram adequadamente identificados conterá uma lógica interna coerente. 6.3. Organize sua discussão da estrutura considerando as unidades em ordem decrescente de tamanho Primeiramente, discuta o padrão geral do esboço, i.e., de três a cinco (ou mais) unidades maiores.6.4. Avalie a intencionalidade dos padrões menores 6.5. Se a passagem for poética, analise-a como tal .

7. DADOS GRAMATICAIS 7.1. Analise os dados gramaticais relevantes :Existem dúvidas sobre questões gramaticais? Períodos, orações ou frases poderiam ser lidos diferentemente se a gramática da passagem fosse interpretada de modo distinto? Você está certo de ter dado o peso correto às nuanças inerentes às conjugações verbais específicas e não apenas às raízes verbais? 7.2. Analise a ortografia e a morfologia no que se refere à data e outras afinidades. 8. DADOS LEXICAIS 8.1. Explique todas as palavras e conceitos que não forem óbvios .8.2. Concentre a atenção em conceitos, palavras e expressões-chave: Trabalhando a partir de uma ordem descendente em relação ao tamanho, isole o que considerar especialmente significativo ou central para a interpretação da passagem.8.3. Faça estudo de conceitos das palavras e fraseados mais importantes 8.4. Identifique características semânticas especiais. Procure por elas, e leve-as à atenção do leitor.

9. CONTEXTO BÍBLICO 9.1. Analise o uso da passagem em outras partes da Bíblia: A passagem, ou parte dela, é citada, ou aludida, em outro lugar na Bíblia? Como? Por quê? Se aparece mais de uma vez, como e por que isso ocorre, e quais são as diferenças? 9.2. Analise a relação entre esta passagem e o restante da Bíblia Qual é o papel da passagem no que diz respeito à dogmática (i.e., ao ensinar ou transmitir uma mensagem) na seção, livro, divisão, Entretanto , o objetivo primário é considerar a mensagem do texto como um todo à medida em que ela se encaixa na revelação bíblica geral. 9.3. Analise a relevância da passagem para a compreensão da Bíblia O que depende dessa passagem em outra parte? Que outros elementos nas Escrituras ajudam a torná-la compreensível? Por quê? Como? A passagem afeta o significado ou o valor de outros

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textos das Escrituras de modo a ir além de aspectos literários ou históricos?

10. TEOLOGIA10.1. Localize a passagem teologicamente: Qual é o lugar da passagem no contexto de todo o corpus da revelação que compreende a teologia cristã? 10.2. Identifique os tópicos específicos levantados e resolvidos pela passagem 10.3. Analise a contribuição teológica da passagem. O que a passagem contém que contribui para a solução de questões doutrinárias ou apóia soluções oferecidas em outras partes das Escrituras? Qual é o grau de contribuição da passagem? Se é esse o caso, o leitor merece ser avisado sobre isso, mas de maneira construtiva. Faça todo o possível para extrair da passagem o seu valor teológico, mas não force o texto para introduzir nele ou extrair dele algo que lhe seja estranho.

11. A LITERATURA SECUNDÁRIA 11.1. Investigue o que outras pessoas disseram sobre a passagem11.2. Compare e faça ajustes: As conclusões de outros estudiosos contribuíram para que mudasse a sua análise de alguma forma? Eles abordam a passagem ou algum de seus aspectos de forma mais incisiva, ou que conduza a um conjunto de conclusões mais satisfatório? Eles organizam a exegese de modo melhor? Eles dão atenção a implicações que você nem mesmo considerou? Eles complementam algo que você mesmo descobriu?11.3. Aplique as descobertas ao seu trabalho

12. APLICAÇÃO A exegese é a tentativa de descobrir o que o texto significou, não o que ele significa hoje. Primeiro, ignora o motivo principal pelo qual a maioria das pessoas se envolve com exegese ou está interessada nos resultados da mesma: Elas desejam ouvir e obedecer à palavra de Deus que se encontra no texto. Em outras palavras, quando divorciada da aplicação, a exegese é um exercício intelectual vazio. Segundo, tem em vista apenas um aspecto do significado — o histórico — , como se as palavras de Deus fossem dirigidas apenas para gera ções específicas, e não para todos nós e, também, para aqueles que virão depois de nós.

12.1. Aliste os assuntos que dizem respeito à vida Uma das chaves para a aplicação apropriada de uma passagem é a comparação de assuntos que dizem respeito à vida12.2. Esclareça a natureza da aplicação (ela informa ou orienta?) 12.3. Esclareça as possíveis áreas de aplicação (fé ou ação) :As aplicações podem se inserir em duas áreas gerais: fé e ação.12.4. Identifique os ouvintes da aplicação: Há dois públicos-alvo para quem a aplicação poder ser direcionada: o pessoal e o coletivo.12.5. Determine as categorias da aplicação: A aplicação é direcionada a questões de natureza prioritariamente pessoal ou interpessoal? Temas relacionados ao pecado, ou talvez à dúvida, ou à piedade? Ao relacionamento entre Deus e o povo? A preocupação é social, econômica, religiosa, espiritual, familiar, financeira etc.? 12.6. Determine a época a ser focalizada na aplicação: A passagem convida, primordialmente, ao reconhecimento de um fato do passado? Ela prevê fé ou ação no tempo presente? A passagem focaliza, principalmente, o futuro? A aplicação envolve uma combinação de “épocas”? 12.7. Estabeleça os limites da aplicação: E muitas vezes tão útil explicar como uma passagem não pode ser aplicada quanto explicar como pode. A passagem propicia uma reação que possa ser mal-compreendida ou levada para além dos limites? A passagem tem uma aplicação dupla como, por exemplo, certas passagens messiânicas, que têm uma aplicação com referência imediata e outra com referência de longo prazo?

PASSANDO DO ESBOÇO PARA O TRABALHO ESCRITO Depois de concluir a pesquisa passo a passo, você naturalmente se preocupará em organizar os resultados num formato que os apresente de modo eficaz ao leitor. Existem diversos formatos aceitáveis.

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Capítulo 2 A exegese e o texto original

0 propósito deste capítulo é ajudá-lo a ter uma idéia mais clara do processo da exegese, apresentando ilustrações de como certas partes desse processo poderão funcionar em várias passagens do AT. 1. O TEXTO 1.1. Confirmando os limites da passagem: Existem dois recursos aos quais poderá recorrer a fim de conseguir ajuda imediata para confirmar os limites de uma passagem:(1) o próprio texto hebraico na BHS ou BH3.(2) praticamente qualquer tradução moderna. Assim, notará que os diversos agrupamentos de conteúdo feitos pelos editores nem sempre concordam entre si. 1.2. Comparando as versões Para analisar as muitas versões do AT, você precisa verter cada uma delas de volta para o hebraico, pelo menos até o ponto de ser capaz de dizer se refletem ou não o TM. 1.3. Reconstruindo o texto, fazendo anotações: Damos aqui dois exemplos para ilustrar o processo de reconstrução e anotação do texto. Muitas vezes uma passagem não exigirá nenhuma reconstrução. 1.4. Colocando a passagem em forma versificada:A fim de economizar espaço, tanto a BHS como a BH3 dispõem a poesia de forma que parelhas de versos paralelas (bicolon) ou tercetos paralelos (tricolon) apareçam na mesma linha impressa.

2. O CONTEXTO HISTÓRICO: A situação histórica na qual, ou para a qual, uma parte específica das Escrituras foi escrita precisa ser entendida para que o seu significado seja plenamente compreendido.Em outras palavras, você deve saber a que fatos, situações, épocas, pessoas e lugares a passagem se refere, se não quiser removê-la do contexto específico que lhe confere o seu verdadeiro sentido. A ilustração a seguir foi escolhida como exemplo de uma passagem cujo significado não pode ser adequadamente captado, a não ser que se dê atenção ao seu contexto histórico, ambiente social, cenário histórico e geográfico, e data.

3. O CONTEXTO LITERÁRIO: A análise do contexto literário tem interesses diferentes dos da análise histórica. A preocupação aqui não é com todo o contexto histórico, que se aprende de quaisquer fontes, mas com a maneira peculiar pela qual um autor inspirado, ou editor, colocou uma passagem nos limites de todo um bloco de literatura. 3.1. Examinando funções literárias3.2. Examinando a localização de uma passagem3.3. Analisando os detalhes 3.4. Analisando a autoria

4. A FORMA Conhecer a forma de uma passagem certamente traz dividendos exegéticos. Se você pode categorizar de forma precisa uma peça de literatura, poderá também compará-la com precisão com passagens semelhantes e, desse modo, apreciar tanto os aspectos em que ela é típica quanto os aspectos em que é singular.

5. A ESTRUTURA

Entender a estrutura de uma passagem é captar o fluxo de conteúdo projetado nela pela mente do autor, consciente ou inconscientemente. 5.1. Analisando a estrutura e a unidade

6. OS DADOS GRAMATICAIS O alvo da gramática é a exatidão. 6.1. Identificando ambigüidades gramaticais

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6.2. Analisando a ortografia e a morfologia

7. DADOS LEXICAIS Existe um considerável grau de subjetividade no processo de decidir que palavras e frases são as mais importantes numa passagem.Analise as palavras chaves do texto para entender lexicalmente o texto.

8. CONTEXTO BÍBLICO 8.1. Observe o contexto mais amplo do texto

9.TEOLOGIA A teologia é uma grande, e por vezes complexa, empreitada que não pode ser ignorada. Como uma passagem se enquadra no quadro geral do sistema de fé cristão merece atenção cuidadosa. A partir das muitas passagens da Bíblia vemos um quadro daquilo que Deus revelou especificamente. E a partir de todo o conjunto da teologia podemos ter uma perspectiva adequada para apreciar as verdades de textos individuais.

10. LITERATURA SECUNDÁRIA Utilize artigos, livros ou comentários relevantes à sua passagem para fazer uma exegese completa.

a. Procure a passagem na qual está trabalhando em todos os três volumes de Langevin, Biblical Bibliography. b. Procure a passagem nos volumes anuais (outubro) de Old Testament Abstracts, a partir do ano de 1978. c. Se você tiver tempo, pode também procurar a passagem no Elenchus Bibliographicus Biblicus (4.11.1), para os anos que ele abarca. Isso pode algumas vezes acrescentar um item ou dois a sua lista, principalmente de antes de 1930. d. Da Introdução de Dillard e Longman ou da Introduction de Soggin, e/ou da Introduction mais antiga de Eissfeldt , e, em menor medida, Langevin, Biblical Bibliography. e . Passe rapidamente por toda a lista de artigos, livros e comentários que estão à sua disposição, procurando os livros e artigos mencionados como relevantes para a sua passagem; acrescente-os à sua lista. f. Ler ivros, artigos e comentários em língua estrangeira alistados nos passos anteriores

12. APLICAÇÃO : É preciso criar uma conexão entre a exegese e os ouvintes melhorando assim o entendimento de todos.