responsabilidade tÉcnica na aquicultura · res = coisa, empreendimento ou negócio e sponsalia =...

Medicina Veterinária

RESPONSABILIDADE

TÉCNICA NA

AQUICULTURA

Comissão de Responsabilidade Técnica- CRMV SP

Portanto, em qualquer atividade humana, é imprescindível se

"casar com o negócio ou coisa", ou seja, assumir suas funções ou

trabalho em quaisquer circunstâncias com dedicação, interesse,

ética e responsabilidade.

A palavra “responsabilidade” tem origem na língua latina, sendo

res = coisa, empreendimento ou negócio e sponsalia = contrato de

casamento

O que significa a palavra RESPONSABILIDADE ?


• Do código de ética :

• A Medicina Veterinária é uma ciência a serviço da coletividade

• e

• deve ser exercida sem discriminação de qualquer natureza.


Responsável

Conceitua-se, por analogia, que o diretor deve dirigir; o chefe,

chefiar; o coordenador, coordenar; o professor, ensinar; e o

RT, orientar suas ações visando à qualidade dos produtos

fabricados ou serviços prestados, em conformidade com as

normas e regras estabelecidas na legislação específica

(Federal, Estadual e Municipal), no Código de Deontologia e

Ética Profissional e na Legislação Ambiental.


CAPACITAÇÃO PARA ASSUMIR A RESPONSABILIDADE TÉCNICA

É DEVER do Profissional (Código de Ética) , além de

sua graduação universitária, ter treinamento específico* na

área em que assumir a responsabilidade técnica, mantendo-se

sempre atualizado, cumprindo as normas e resoluções dos

CFMV , CRMV-SP e dos órgãos governamentais.

* O Conselho Regional, ao anotar a Responsabilidade

Técnica, poderá pedir comprovação da capacitação do

profissional.


• CÓDIGO DE ÉTICA : DEVERES

• RELACIONAMENTO DO RESPONSÁVEL TÉCNICO COM O SERVIÇO DE INSPEÇÃO E FISCALIZAÇÃO

OFICIAL

• O Responsável Técnico (RT) deve executar suas atribuições

em consonância com o Serviço de Inspeção Oficial, acatando

as normas legais pertinentes, ciente de que as atribuições

legais de Inspeção e Fiscalização Sanitária Oficial são de

competência do Médico Veterinário do Serviço Oficial,

juridicamente distinta das ações da função de responsabilidade

técnica (RT) .


CONSCIENCIA PROFISSIONAL

A RESPONSABILIDADE TÉCNICA não é, e nem pode ser

encarada apenas como uma fonte geradora de empregos e rendas para os profissionais, posto que isto é mera conseqüência.

• A finalidade precípua desse instituto é a proteção da sociedade.

• E a remuneração do RT pelo empregador deve ser encarada como uma relação de troca na base do “ganha-ganha”. O RT deve agregar valor ao empreendimento onde exerce sua atividade.


RESPONSÁVEL TÉCNICO :GARANTIA DA QUALIDADE

DO PRODUTO FINAL AO CONSUMIDOR

• A garantia da qualidade depende de muitos fatores. A ação

do RT é um deles ; por não ser responsável diretamente

por vários fatores que compõem o produto final , como custos

, compra de mat. prima, condições de armazenagem,

manutenção, contratação de pessoal etc., o R.T., SOZINHO,

não pode garantir nada.

• O R.T. deve treinar a sua equipe para assegurar a qualidade do

produto ou serviço ao consumidor.


RESPONSÁVEL TÉCNICO :GARANTIA DA QUALIDADE

DO PRODUTO FINAL AO CONSUMIDOR

• O RT não tem poder de polícia e portanto não pode parar

a produção em vários ramos de sua atividade.

• Podemos considerá-lo um implementador das ferramentas

de qualidade dentre elas as BPF´s, ISO , etc.

• Nem o CDC o coloca nesta função : a responsabilidade é do

fabricante.

• Mas caberá ação regressiva contra o funcionário

responsável, nos casos de culpa ou dolo.

CADASTRAMENTO E REGISTRO DE LOJAS E

PET SHOPS RESPONSABILIDADE

TÉCNICA

Comissão de responsabilidade técnica do Conselho Regional de Medicina Veterinária- SP

CADASTRAMENTO E RESPONSABILIDADE TÉCNICA

• Base legal para o cadastramento de estabelecimentos que lidam com animais vivos e produtos veterinários nos:

• 1) Secretaria da Agricultura

• 2) Conselho Regional de Medicina Veterinária


• Cadastramento na Secretaria da Agricultura e no

Conselho Regional de Medicina Veterinária :

• CASAS AGROPECUÁRIAS, PET SHOPS,

DROGARIA VETERINÁRIA,

ESTABELECIMENTOS QUE COMERCIALIZAM

E/OU DISTRIBUEM PRODUTOS VETERINÁRIOS,

RAÇÕES, SAIS MINERAIS, VITAMINAS E

ANIMAIS VIVOS


• Amparo legal no ESTADO DE SÃO PAULO

• •Decreto n.º45.781, de 27 de abril de 2001, que• Regulamenta a Lei nº10.670, de 24 de outubro de • 2000, que dispõe sobre a adoção de medidas de defesa • sanitária animal no âmbito do Estado e dá outras • providências correlatas. • Artigo 4º-Considera-se de peculiar interesse do • Estado para fins de fiscalização e de defesa sanitária • animal:


• I -animais:

• a) criados ou mantidos com finalidades econômicas,

• sociais, de lazer ou de sustento familiar, que

• representem riscos à saúde pública e/ou animal, ou que

• desempenhem importante papel social ou ambiental;

b) c)d)

• e) animais aquáticos em geral;

• f)lagomorfos;

• g) insetos, crustáceos e anelídeos de interesse econômico;


• III -produtos e/ou insumos:

• -as substâncias químicas, biológicas, biotecnológicas ou

• preparações manufaturadas, cuja administração seja

• aplicada de forma individual ou coletiva, de forma direta

• ou misturada com os alimentos, destinada à prevenção, ao

• diagnóstico, à cura ou ao tratamento das doenças dos

• animais, incluindo os aditivos, suplementos, promotores,


• melhoradores da produção animal,anti-sépticos, desinfetantes

de uso ambiental ou de equipamentos,

• pesticidas, e todos os produtos que, utilizados nos animais e/ou

no seu habitat, protejam, restaurem ou modifiquem

• suas funções orgânicas e fisiológicas, inclusive os produtos

• destinados às provas para diagnóstico laboratorial;


§2º-Outros animais, doenças e pragas, produtos e

insumos veterinários e atividades pecuárias, poderão ser

considerados de peculiar interesse do Estado através de

Resolução do Secretário de Agricultura e Abastecimento.


• Decreto Nº 40.400, de 24 de outubro de 199524/10/1995Alterada a redação do artigo 10, da Norma Técnica Especial, pelo Decreto nº 40.646, de 2 de fevereiro de 1996.

• Aprova Norma Técnica Especial relativa à instalação de

estabelecimentos veterinários.

•

Artigo 1º - Fica aprovada a Norma Técnica Especial, anexa a este decreto, que dispõe sobre a instalação de estabelecimentos veterinários, determinando as exigências mínimas para este fim, uso de radiações, de drogas, medidas necessárias ao trânsito de animais e do controle de zoonoses.


• Artigo 2º - Os estabelecimentos veterinários somente poderão

funcionar no território do Estado de São Paulo mediante licença de

funcionamento e alvará expedido pela autoridade sanitária

competente.

Parágrafo único - Somente será concedida licença e expedido alvará

aos estabelecimentos veterinários devidamente legalizados perante o

Conselho Regional de Medicina Veterinária e autoridade municipal.


• ANEXO a que se refere o artigo 1º do Decreto nº 40.400, de 24 de outubro de 1995

Norma Técnica Especial relativa às condições de funcionamento de estabelecimentos veterinários, determinando as exigências mínimas de instalações, de uso de radiações, de uso de drogas, de medidas necessárias para o trânsito de animais e do controle de zoonosesTÍTULO IDas DefiniçõesArtigo 1º - Consideram-se estabelecimentos veterinários para os efeitos desta Norma Técnica Especial:

• VIII - aquário: o estabelecimento onde são mantidos animais cujo habitat natural a água doce ou salgada, com finalidade de lazer e/ou didática, ou criação comercial;XXIII - "pet shop": a loja destinada ao comércio de animais, de produtos de uso veterinário, exceto medicamentos, drogas e outros produtos farmacêuticos, onde pode ser praticada a tosa e o banho de animais de estimação;


• XXIV - abrigo para resíduos sólidos: destina-se ao armazenamento de resíduos

sólidos gerados no estabelecimento enquanto aguardam a coleta; deverá ser

dimensionado para conter o equivalente a três dias de geração; as paredes e pisos

deverão ser de material resistente a desinfetantes e impermeabilizados; sua área

mínima deve ser 1,00m_; deve ser provido de dispositivos que impeçam a

entrada e proliferação de roedores e artrópodes nocivos, bem como exalação de

odores; sua localização deverá ser fora do corpo do prédio principal; o

armazenamento de resíduos infectantes deverá ser feito em separado dos resíduos

comuns;


• CAPÍTULO III

Das Condições Mínimas para FuncionamentoArtigo 7º - Nenhum estabelecimento veterinário poderá funcionar sem a presença do profissional médico veterinário durante o período de atendimento.

• Parágrafo único - O médico veterinário responsável, obrigatório para todos os estabelecimentos veterinários, poderá exercer suas atividades em horário mais restrito que o do expediente nos estabelecimentos incluso neste artigo, a critério da autoridade sanitária competente.

• MAS (ART.6 da Resolução do CRMV SP) :

• A responsabilidade do profissional pela atividade contratada compreenderá a totalidade do período de funcionamento do estabelecimento, independentemente da carga horária presencial cumprida.


• VIII - aquário: o estabelecimento onde são mantidos animais cujo habitat natural é a água doce ou salgada, com finalidade de lazer e/ou didática, ou criação comercial;

• XXIII - "pet shop": a loja destinada ao comércio de animais, de produtos de uso veterinário, exceto medicamentos,

• Parágrafo único - São também considerados estabelecimentos veterinários

• quaisquer outros onde haja animais vivos destinados ao consumo, ao ensino, à

• pesquisa, ao lazer, ou qualquer outra utilização pelo homem, não especificada

• nesta Norma, mas que, por sua atividade, possam, direta ou indiretamente, constituir riscos à saúde da comunidade.


• Artigo 18 - As instalações mínimas necessárias para funcionamento de "pet shop's" são:

• I - loja com piso impermeável;

• II -

• III -

• IV -

• V - abrigo para resíduos sólidos.

• § 1º - As instalações para abrigo dos animais expostos à venda deverão ser separadas das demais dependências.

• § 2º - As "pet shop" não podem comercializar medicamentos e produtos terapêuticos.


• Artigo 42 - Nenhum animal poderá ser transportado sem condições de conforto e segurança que lhes permita perfeita sanidade, de acordo com o preceituado no Decreto-lei Federal nº 24.645, de 10 de julho de 1934.

• Artigo 43 - Os veículos transportadores de animais em trânsito pelo território do Estado de São Paulo deverão ter prova de desinfecção e limpeza efetuadas antes do embarque.

• Artigo 44 - As condições de segurança e lotação dos veículos transportadores de animais deverão ser rigorosamente obedecidas.

• Lei nº 6839• Art. 1º O registro de empresas e a anotação dos profissionais legalmente habilitados, delas encarregados, serão obrigatórios nas entidades competentes para a fiscalização do exercício das diversas profissões, em razão da atividade básica ou em relação àquela pela qual prestem serviço a terceiros.”

RESPONSABILIDADE TÉCNICA

Manual de R.T. – páginas 179 a 181

2 - ESTABELECIMENTOS DE AQUICULTURA

• São caracterizados como estabelecimentos de aquicultura aqueles que mantenham animais aquáticos em qualquer nível de confinamento e para quaisquer fins. Considera-se como animais aquáticos os peixes, crustáceos, moluscos, anfíbios e outros animais que tenham qualquer fase de seu

desenvolvimento na água.



6- CASAS AGROPECUÁRIAS, PET SHOPS, DROGARIAS VETERINÁRIAS E ESTABELECIMENTOS QUE COMERCIALIZAM E/OU DISTRIBUEM PRODUTOS VETERINÁRIOS, RAÇÕES, SAIS MINERAIS E ANIMAIS


10.3 – INDÚSTRIAS DE PESCADOS E DERIVADOS

Definidos como estabelecimentos que industrializam, manipulam, beneficiam e/ou embalam produtos derivados da pesca. São classificados em :

Entreposto de pescado

Fábricas de conserva de pescado

ESCRITURAÇÃO E CONTROLE

• Manual de R.T. – páginas 293 a 294

• SUGESTÃO DE ESCRITURAÇÃO EM AQUICULTURA

• CONTROLE DE MOVIMENTAÇÃO DE ANIMAIS

• CONTROLE SANITÁRIO


• FUNÇÕES DO RESPONSÁVEL TÉCNICO• O Médico Veterinário pode e deve exercer outras funções na empresa além de ser o RT.

• Orienta o empresário sobre suas obrigações enquanto às leis, ao CDC , ao meio ambiente e ao Manual de R.T.

• Orienta o consumidor

• Garante a qualidade dos serviços e produtos fornecidos e

• Preserva o meio ambiente ,orientando inclusive a deposição correta de dejetos.

• O R.T. deve trazer algum benefício ao empregador; deve agregar valor . Não deve ser encarado como um ônus a mais , o R.T. deve pensar como sendo parceiro do seu empregador. Sua contratação deve trazer vantagens ao empregador.

• LIMITES DE CARGA HORÁRIA:

Parágrafo único (LEI 40.400) - O médico veterinário responsável, obrigatório para todos os estabelecimentos veterinários, poderáexercer suas atividades em horário mais restrito que o do expediente nos estabelecimentos inclusos neste artigo, a critério da autoridade sanitária competente.

• O Profissional poderá comprometer seu tempo, no máximo, com carga horária de 48 (quarenta e oito) horas semanais. (Manual R.T. pg 171 e 172)

• Assim, o número de empresas que poderá assumir como RT dependerá da quantidade de horas que regulamenta a atividade específica, bem como do tempo gasto para deslocamento entre uma e outra empresa.

• Lembrete: A responsabilidade do profissional pela atividade contratada compreenderá a totalidade do período de funcionamento do

estabelecimento, independentemente da carga horária presencial cumprida.

Responsabilidade Técnica

• A carga horária mínima bem como os honorários ficam a critério do profissional para o perfeito desempenho de sua função, pois dependem

• I - do trabalho e do tempo necessários para realizar o procedimento;

• II - da complexidade da atuação profissional;

• III - do local da prestação dos serviços;

• IV - da qualificação e o renome do profissional que o executa;

• V - da condição sócio econômica do cliente.

• Lembrete : salário mínimo profissional ( 6 s.m. para 6 horas diárias)


FUNÇÕES DO RESPONSÁVEL TÉCNICO

ART (anotação de responsabilidade técnica)

Notificação de irregularidade e

Livro de registro de ocorrências

• São os principais instrumentos para proteção do

consumidor e do profissional, pois atestam a atuação do

profissional responsável que deve garantir a qualidade dos

produtos e serviços.

Livro de Registro de Ocorrências em

estabelecimentos registrados

� Resolução CRMV-SP nº 1.873, de 21/12/2009

� Resolução CRMV-SP nº 1753, de 16/10/2008

O Livro de Registro de Ocorrências tem como finalidade, além da comprovação da presença do profissional no estabelecimento, a anotação dos dados exigidos pela legislação sanitária e também das irregularidades constatadas. Desta forma, os órgãos sanitários competentes e o proprietário da empresa sempre terão ciência das

verificações e orientações do profissional.

Finalidade do Livro de Registro de Ocorrências

Tem ainda como finalidade servir de defesa do RT, caso necessário, tendo em vista que constaráa anotação da irregularidade e a orientação ao proprietário, cabendo, na maioria dos casos, a este tomar as providências necessárias.


Livro de Registro de Ocorrências

O RT deve manter na empresa, à disposição dos fiscais do CRMV-SP e dos órgãos de fiscalização, o "LIVRO DE REGISTRO DE OCORRÊNCIAS" para seu uso exclusivo, registrado no Conselho Regional, com páginas numeradas e seqüenciais, no qual são registradas 1) todas as visitas do responsável técnico2) as não-conformidades e respectivas recomendações de regularização.


O Livro de Registro de Ocorrências não atesta a qualidade , mas revela as ações que o RT preconizou para obter produtos hígidos e serviços adequados.

É o instrumento de defesa do RT quando arrolado a prestar esclarecimentos à Justiça ou ao CRMV.

É a ferramenta que o CRMV possui

1) para defender o profissional quando necessário

2) para fiscalizar seus procedimentos

Livro de Registro de Ocorrências

Todo estabelecimento registrado deverápossuir Livro de Ocorrências e Anotação

de Responsabilidade Técnica.

O Livro deve conter todas as informações determinadas pela legislação vigente e possuir, fixado na primeira página, Termo de Abertura, que será encaminhado pelo CRMV-SP juntamente

com a Anotação de Responsabilidade Técnica averbada.

Deve ser verificado e assinado pelo responsável técnico ou por médico veterinário membro de sua equipe, a cada

visita

O prazo de validade de ambos éindeterminado.

O Responsável Técnico, quando se desligar do estabelecimento, deve fazer anotação de Termo de

Encerramento no Livro de Ocorrências e comunicar de imediato ao CRMV-SP.

Quando houver alteração de Responsável Técnico, o médico veterinário que assumir o

estabelecimento deverá fixar, no Livro de Ocorrências, o Termo de Abertura

emitido pelo CRMV-SP imediatamente abaixo à anotação do

Termo de Encerramento de Responsabilidade Técnica do

profissional anterior.

Desligamento e substituição do RT

� O Livro deve ser encadernado com costura, capa dura e com as páginas numeradas mecanicamente (“livro ata”).

� Deverá possuir Termo de Abertura lavrado na ocasião do registro do estabelecimento no CRMV-SP.

� Os estabelecimentos já registrados devem encaminhar seus Livros para a devida abertura.

� No Termo de Abertura, constará o nome da empresa e o CNPJ, o número de páginas, data da abertura, assinatura de um Diretor do CRMV-SP e marca d´água.

� O livro ficará registrado no prontuário da empresa.

� O CRMV SP não cobrará taxa pelo Termo de Abertura.

Abertura do Livro de Registro de Ocorrências


CÓDIGO DE PROTEÇÃO E DEFESA DOCONSUMIDOR

LEI Nº 8.078, DE 11 DE SETEMBRO DE 1990

Art.14 - O FORNECEDOR DE SERVIÇOS responde,

independentemente da existência de culpa, pela reparação dos

danos causados aos consumidores por defeitos relativos à

prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes

ou inadequadas sobre sua fruição e riscos.


DA RESPONSABILIDADE CIVIL E CRIMINAL

(Manual R.T. – pg. 171 e 172)

• As pessoas jurídicas de direito público respondem pelos danos

que seus funcionários, nessa qualidade, causarem a terceiros.

• Caberá ação regressiva contra o funcionário responsável ( no

caso o R.T), nos casos de culpa ou dolo.


Conseqüências de uma infração e sua repercussão.

• Lei n.º 5.517/68

• Art. 32 - O poder de disciplinar e aplicar penalidades aos

médicos veterinários compete exclusivamente ao Conselho

Regional, em que estejam inscritos ao tempo do fato punível.

• Parágrafo único A jurisdição disciplinar estabelecida neste

artigo não derroga a jurisdição comum, quando o fato

constitua crime punido em lei.


• PENALIDADES

• REVENDEDORES• a) Aos infratores da legislação, será lavrada autuação, além da apreensão dos produtos irregulares.

• b) Multa

• falta de cadastro –200 UFESP

• vacina apreendida -multa de 60 a 500 UFESPs,

• descumprir as determinações de ordem sanitárias - multa de 2500 UFESPs.

• (01 UFESP = R$ 18,44)

Relacionamento com as outras profissões

Medicinaveterinária

Marketing e administração

Procedimentos sobresponsabilidade

do veterinário


• A seguir alguns exemplos de atuação

do Responsável Técnico

O RT e as irregularidades

DESCARTES - RESÍDUOS

Medicamentos veterinários fora de especificação ou validade

(bulk, produto intermediário ou produto acabado);

Princípios ativos de medicamentos veterinários fora de

especificação, validade ou proibidos;

Veículos e adjuvantes de medicamentos veterinários fora de

especificação ou validade;

DESCARTES - RESÍDUOS

Toda e qualquer embalagem e, em especial, embalagens as quais

continham os princípios ativos de veículos e adjuvantes de

medicamentos veterinários e vacinas (sacos plásticos, barricas

plásticas, barricas papelão, caixas de papelão, tambores

metálicos, sacos de papel, containeres, barricas metálicas);

Lodo da caixa de gordura com efluentes do estabelecimento;

R.T. : Honestidade com o

cliente

Falta de bom senso?

Ração importada sem registro


Requisitos para o exercício da RT:

• Ética comportamental.

• Competência e atualização na área de atividade.

• Responsabilidade sócio-ambiental.

• Valorização profissional.

FIM

OBRIGADO

Alexandre Develey

CRMV SP 203

responsabilidade tÉcnica na aquicultura · res = coisa, empreendimento ou negócio e sponsalia =...

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