residuos hospitalares

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO COLÉGIO UNIVERSITÁRIO – COLUN CURSO TÉCNICO EM MEIO AMBIENTE DISCIPLINA: GESTÃO DE RESIDUOS SOLIDOS Orientador: Profa. Rosário Duarte Aprendiz: Roosevelt Ferreira Abrantes

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Page 1: Residuos hospitalares

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO COLÉGIO UNIVERSITÁRIO – COLUN CURSO TÉCNICO EM MEIO AMBIENTE DISCIPLINA: GESTÃO DE RESIDUOS SOLIDOS

Orientador:Profa. Rosário Duarte Aprendiz: Roosevelt Ferreira Abrantes

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INTRODUÇÃO No Brasil e no mundo muito se tem discutido sobre as melhores formas

de tratar e eliminar o lixo industrial, comercial, doméstico, hospitalar, nuclear etc.; gerado pelo estilo de vida da sociedade contemporânea. Todos concordam, no entanto, que o lixo é o espelho fiel da sociedade, sempre tão mais geradora de lixo quanto mais rica e consumista. Qualquer tentativa de reduzir a quantidade de lixo ou alterar sua composição pressupõe mudanças no comportamento social.

A concentração demográfica nas grandes cidades e o grande aumento do consumo de bens gera uma enorme quantidade de resíduos de todo tipo, procedentes tanto das residências como das atividades públicas e dos processos industriais. Todos esses materiais recebem a denominação de lixo, e sua eliminação e possível reaproveitamento é um desafio ainda a ser vencido pelas sociedades modernas.

De acordo com sua origem, há quatro tipos de lixo: residencial, comercial, público e de fontes especiais. Entre os últimos se incluem, por exemplo, o lixo industrial, o hospitalar e o radioativo, que exigem cuidados especiais em seu acondicionamento, manipulação e disposição final. Juntos, os tipos doméstico e comercial constituem o chamado lixo domiciliar que, com o lixo público, os resíduos da limpeza de ruas e praças, entulho de obras, dentre outros, representam a maior parte dos resíduos sólidos produzidos nas cidades.

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RESÍDUOS HOSPITALARES Constitui-se dos resíduos sépticos, ou seja, que contêm

ou potencialmente podem conter germes patogênicos. São produzidos em serviços de saúde, tais como: hospitais, clínicas, laboratórios, farmácias, clínicas veterinárias, postos de saúde etc.. São agulhas, seringas, gazes, bandagens, algodões, órgãos e tecidos removidos, meios de culturas e animais usados em testes, sangue coagulado, luvas descartáveis, remédios com prazos de validade vencidos, instrumentos de resina sintética, filmes fotográficos de raios X etc..

Resíduos assépticos destes locais, constituídos por papéis, restos da preparação de alimentos, resíduos de limpezas gerais (pós, cinzas etc.), e outros materiais que não entram em contato direto com pacientes ou com os resíduos sépticos anteriormente descritos, são considerados como domiciliares.

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A PREOCUPAÇÃO COM A QUESTÃO AMBIENTAL

A preocupação com a questão ambiental torna o gerenciamento de resíduos um processo importante na preservação da qualidade da saúde e do meio ambiente.

A questão ambiental, mais especificamente, a educação em saúde ambiental, tem o papel de determinar e avaliar os problemas ambientais de modo integrado, interdisciplinar e global, sem considerar a existência de fronteiras políticas. As ações para a resolução desses problemas devem ser implementadas a partir do micro ambiente (casa, rua, bairro).

A questão ambiental esta relacionada à produção de lixo/resíduo. Quando falamos em lixo pensamos em material que não presta e que se despreza, é inútil e com sujidade. Tratando-se do ambiente hospitalar, acreditamos que todo o lixo produzido é contaminado.

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RESÍDUOS SÓLIDOS HOSPITALARES OU COMO É MAIS COMUMENTE DENOMINADO “LIXO HOSPITALAR OU RESÍDUO SÉPTICO”

Os Resíduos Sólidos Hospitalares ou como é mais comumente denominado “lixo hospitalar ou resíduo séptico”, sempre se constituiu um problema bastante sério para os Administradores Hospitalares. O desenvolvimento e a falta de informações, mitos e fantasias entre funcionários, pacientes, familiares sobre o assunto, faz com que em muitos casos, os resíduos sejam ignorados, ou recebam um tratamento com excesso de cuidado, onerando ainda mais os já combalidos recursos das instituições hospitalares.

A atividade hospitalar é por si só uma fantástica geradora de resíduos, inerente à diversidade de atividades que se desenvolvem dentro destas empresas. Não raro lhe são atribuídas à culpa por casos de infecção hospitalar e outros males.

Lixo hospitalar representa perigo à saúde e ao meio ambiente, Hospitais e clinicas produzem lixo que pode estar infectado ou contaminado. Podem também se desfazer de drogas e remédios que podem se tornar perigosos, se tomados por pessoas erradas. Alem disso, os hospitais produzem uma enorme quantidade de lixo comum, que é descartado da mesma maneira que o domestico.

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O LIXO HOSPITALAR NO BRASIL

Cerca de 40% das cidades do Brasil não destinam corretamente o lixo hospitalar. Não fazer a correta coleta seletiva desses materiais pode acarretar na contaminação de doenças dos catadores de lixo, bem como o não reaproveitamento de outros resíduos devido ao contato, além de poluir o meio ambiente. De acordo com as regras sanitárias, o lixo hospitalar deve passar por uma rigorosa coleta seletiva, dividindo o lixo em classes.

Há a separação de resíduos infectantes como seringas, agulhas e outros hemoderivados; materiais radioativos e os produzidos nas residências. A coleta seletiva do lixo hospitalar deve ser feita pelo próprio hospital, considerando alto grau de risco diante a sua exposição. Devida à extrema importância que a coleta seletiva exerce sobre o lixo hospitalar, o governo criou o Sistema Nacional de Informações sobre Gestão dos Resíduos Sólidos.

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O LIXO HOSPITALAR NO BRASIL A plataforma reúne

informações sobre o lixo hospitalar produzido no país, como a destinação monitorada e fiscalizada. Entretanto, materiais hospitalares também estão presentes nas residências, por isso a importância de se atentar quanto a essa específica coleta seletiva.

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PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE

O Plano de Gerenciamento de resíduos de serviços de saúde (PGRSS) é o documento que irá apontar e descrever as ações necessárias ao manejo de resíduos gerados nas instituições de saúde. É de competência de todo gerador de resíduos de serviços de saúde elaborar seu PGRSS.

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CLASSIFICAÇÃO DOS RSS (RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE)

Grupo A

Resíduos com a possível presença de agentes biológicos que, por suas características de maior virulência ou concentração, podem apresentar risco de infecção. Os resíduos do grupo A (apresentam risco devido à presença de agentes biológicos):

Sangue e hemoderivados; Excreções, secreções e líquidos orgânicos; Meios de cultura; Tecidos, órgãos, fetos e peças anatômicas; Filtros de gases aspirados de áreas contaminadas; Resíduos advindos de área de isolamento; Resíduos alimentares de área de isolamento; Resíduos de laboratório de análises clínicas; Resíduos de unidade de atendimento ambiental; Resíduos de sanitário de unidades de internação; Objetos perfurocortantes provenientes de estabelecimentos prestadores de

serviços de saúde.

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OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: Os estabelecimentos deverão ter um responsável

técnico, devidamente registrado em conselho profissional, para o gerenciamento de seus resíduos.

Resíduos sólidos do grupo A deverão ser acondicionados em sacos plásticos grossos, branco leitoso e resistente com simbologia de substâncias infectante.

Devem ser esterilizados ou incinerados. Os perfurocortantes deverão ser acondicionados em

recipientes rígidos, estanques, vedados e identificados com a simbologia de substancia infectante.

Os resíduos sólidos do grupo A não poderão se reciclados.

Os restos alimentares in natura não poderão ser encaminhados para a alimentação de animais.

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OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: Os estabelecimentos deverão ter um responsável técnico,

devidamente registrado em conselho profissional, para o gerenciamento de seus resíduos.

Os resíduos sólidos do grupo A deverão ser acondicionados em sacos plásticos grossos, brancos leitosos e resistentes com simbologia de substância infectante. Devem ser esterilizados ou incinerados.

Os perfurocortantes deverão ser acondicionados em recipientes rígidos, estanques, vedados e identificados com a simbologia de substância infectante.

Os resíduos sólidos do grupo A não poderão ser reciclados.

Os restos alimentares em natura não poderão ser encaminhados para a alimentação de animais.

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GRUPO A1   Culturas e estoques de microrganismos; descarte de vacinas

de microrganismos vivos ou atenuados; meios de cultura e instrumentais utilizados para transferência, inoculação ou mistura de culturas. Bolsas transfusionais contendo sangue ou hemocomponentes rejeitadas por contaminação ou por má conservação, ou com prazo de validade vencido, e aquelas oriundas de coleta incompleta. Sobras de amostras de laboratório contendo sangue ou líquidos corpóreos, recipientes e materiais resultantes do processo de assistência à saúde, contendo sangue ou líquidos corpóreos na forma livre.

Conduta Indicativa: Acondicionar para tratamento em sacos brancos leitosos

revestidos por sacos vermelhos; Tratamento – processo que garanta Nível III de Inativação

Microbiana e desestruturação das características físicas; Acondicionamento para descarte: sacos brancos leitosos.

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GRUPO A2

Carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos provenientes de animais submetidos a processos de experimentação com inoculação de micro-organismos, bem como suas forrações, e os cadáveres de animais suspeitos de serem portadores de micro-organismos de relevância epidemiológica e com risco de disseminação, que foram submetidos ou não a estudo anátomo-patológico ou confirmação diagnóstica.

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GRUPO A3 Resíduos que necessitam de tratamento específico. Peças anatômicas (membros) do ser humano; produto de

fecundação sem sinais vitais, com peso menor que 500 gramas ou estatura menor que 25 centímetros ou idade gestacional menor que 20 semanas, que não tenham valor científico ou legal e não tenha havido requisição pelo paciente ou familiares.

Conduta Indicativa: Acondicionar em sacos brancos leitosos revestidos por

sacos vermelhos identificados com o símbolo de risco biológico e a inscrição “Peça Anatômica / Produto de Fecundação” e encaminhar ao necrotério;

Comunicar o SCIH ou Serviço Social (cada unidade de saúde define) para preenchimento do formulário de autorização para encaminhamento ao Cemitério Municipal.

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GRUPO A4 Resíduos que não necessitam de tratamento.  Kits de linhas arteriais, endovenosas e dialisadores, quando descartados.

Filtros de ar e gases aspirados de área contaminada; membrana filtrante de equipamento médico-hospitalar e de pesquisa, entre outros similares.

Sobras de amostras de laboratório e seus recipientes contendo fezes, urina e secreções. Resíduos de tecido adiposo proveniente de lipoaspiração, lipoescultura ou outro procedimento de cirurgia plástica que gere este tipo de resíduo. Recipientes e materiais resultantes do processo de assistência à saúde, que não contenha sangue ou líquidos corpóreos na forma livre. Peças anatômicas (órgãos e tecidos) e outros resíduos provenientes de procedimentos cirúrgicos ou de estudos anátomo-patológicos ou de confirmação diagnóstica. Bolsas transfusionais vazias ou com volume residual pós-transfusão.

Conduta Indicativa:

acondicionamento para descarte sem necessidade de tratamento: lixeiras brancas identificadas com o símbolo de risco biológico revestidas com sacos brancos leitosos.

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GRUPO B Resíduos Químicos.

Grupo B1

Citostático e antineoplástico: quimioterápico e produtos por eles contaminado.

Grupo B2

Resíduos químicos perigosos: resíduo tóxico, inflamável,reativo, mutagênicos, corrosivos, explosivos, genotóxico e líquidos reveladores radiográficos.

  Grupo B3  Resíduo e produto farmacêutico: medicamentos vencidos

interditados e/ou contaminados.

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GRUPO C

Quaisquer materiais resultantes de atividades humanas que contenham radionuclídeos e para os quais a reutilização é imprópria ou não prevista. São enquadrados neste grupo, todos os resíduos dos grupos A, B e D contaminados com radionuclídeos, provenientes de laboratório de análises clínicas, serviços de medicina nuclear e radioterapia.

Estes resíduos quando gerados, devem ser identificados com o símbolo internacional de substância radioativa, separados de acordo com a natureza física do material, do elemento radioativo presente e o tempo de decaimento necessário para atingir o limite de eliminação, de acordo com a NE 605 da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN).

Devido as suas características de periculosidade, é aconselhável que os resíduos sejam manejados por pessoal capacitado.

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GRUPO D Resíduos que não apresentam risco biológico, químico ou radiológico à

saúde ou ao meio ambiente. Suas características são similares às dos resíduos domiciliares. Entre eles estão:

Papel de uso sanitário e fralda, absorventes higiênicos. Peças descartáveis de vestuário. Resto alimentar de pacientes. Material utilizado em anti-sepsia e hemostasia de venóclises – punção. Equipo de soro e outros similares não classificados como A1 ou A4. Resíduos de gesso provenientes de assistência à saúde. Sobras de alimentos e do preparo de alimentos. Resto alimentar de refeitório. Resíduos provenientes das áreas administrativas. Resíduos de varrição, flores, podas de jardins.

Os resíduos do grupo D não recicláveis e/ou orgânicos devem ser acondicionados nas lixeiras cinzas devidamente identificadas, revestidas com sacos de lixo preto ou cinza.

Os resíduos recicláveis devem ser acondicionados nas lixeiras coloridas, identificadas. 

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GRUPO E Materiais perfurocortantes ou escarificantes: objetos e instrumentos

contendo cantos, bordas, pontas ou protuberâncias rígidas e agudas, capazes de cortar ou perfurar. São elas: Lâminas de barbear, agulhas, escalpes, brocas, limas endodônticas, pontas diamantadas, lâminas de bisturi, tubos capilares, lancetas, ampolas de vidro, micropipetas, lâminas e lamínulas, espátulas.

Todos os utensílios de vidro quebrados no laboratório (pipetas, tubos, de coleta sanguínea e placas de Petri) e outros similares. Devem ser descartados separadamente em recipientes rígidos, resistentes à punctura, ruptura e vazamento, com tampa, devidamente identificados, sendo expressamente proibido o esvaziamento desses recipientes para o seu reaproveitamento.

Os perfurocortantes, uma vez colocados em seus recipientes, não devem ser removidos por razão alguma. É importante observar o limite máximo permitido para o preenchimento de cada recipiente, para evitar acidentes.

Obs: As agulhas descartáveis devem ser desprezadas juntamente com as seringas, quando descartáveis, sendo proibido reencapá-las ou proceder a sua retirada manualmente. (ANVISA, 2004).

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TRIAGEM, RECOLHIMENTO E TRATAMENTO DE RESÍDUOS HOSPITALARES

Triagem e Armazenamento dos Resíduos Hospitalares  A triagem e acondicionamento dos resíduos hospitalares deve ser feita junto do local

onde se deu a sua produção, e acondicionados de forma a ser clara a sua origem e grupo: Nem todos os resíduos produzidos apresentam a mesma perigosidade, sendo por isso classificados segundo o maior ou menor risco que a sua presença implica:

Grupo I e II - recipientes de cor preta. Grupo III - branca com indicação de risco biológico Grupo IV – vermelha (excepto materiais cortantes e perfurantes, que devem ser

armazenados em recipientes ou contentores imperfuráveis).  Saliente-se ainda, que os contentores usados no grupo III e IV devem ser facilmente

manuseáveis, resistentes e estanques, mantendo-se hermeticamente fechados, laváveis e desinfetáveis, se forem de uso múltiplo.

O armazenamento dos resíduos hospitalares deve ser efetuado num local específico e sinalizado, de modo a separar os do Grupo I e II dos III e IV. O local de armazenamento deve ser dimensionado em função da periodicidade de recolha e/ou da eliminação, devendo a sua capacidade mínima corresponder a três dias de produção. Caso este prazo seja ultrapassado, até um máximo de sete dias, deverão existir condições de refrigeração no local de armazenamento.

O destino a dar aos resíduos hospitalares levanta sérios problemas atendendo à sua natureza - uma parte considerável está contaminada por via biológica ou é química e radioativamente perigosa.

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PROCESSO DE SEPARAÇÃO E COLETA DE LIXO HOSPITALAR Por exemplo: o branco:

usado em sextos para identificação de resíduos ambulatoriais e de serviços de saúde; há ainda a separação por grupo; o laranja: grupo A, estão os materiais biológicos, com grande potencial de infecção, resíduos perigosos; o laranja: grupo B também inserido nesta classe de resíduos perigosos, estão os materiais químicos; o roxo: no grupo C, os materiais radioativos; o marrom: no grupo D, os resíduos comuns; o amarelo: no grupo E, estão os materiais perfurocortantes.

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RECOLHA DOS RESÍDUOS HOSPITALARES São também responsabilizados os órgãos de gestão de cada unidade de saúde pelas seguintes

ações: sensibilização e formação do pessoal em geral e daquele afeto ao setor em particular, nomeadamente nos aspectos relacionados com a proteção individual e os corretos procedimentos; celebração de protocolos com outras unidades de saúde ou recurso a entidades devidamente licenciadas, quando não dispuserem de capacidade de tratamento dos seus resíduos; registro atualizado dos resíduos produzidos.

Etapas do Recolhimento A realização de um devido gerenciamento dos RSS é de extrema importância na neutralização

dos possíveis riscos à saúde dos seres humanos e também ao meio ambiente. Este gerenciamento é feito através de um conjunto de ações que tem seu início no manejo interno, onde é realizada uma segregação adequada dentro das unidades de serviços de saúde, visando à redução do volume de resíduos infectantes. Dentro deste manejo existem etapas:

Segregação: é feita através da separação dos resíduos no instante e local de sua geração. Acondicionamento: embalar em sacos impermeáveis e resistentes, de maneira adequada,

todos os resíduos que foram segregados, segundo suas características físicas, químicas e biológicas.

Identificação: esta medida indica os resíduos presentes nos recipientes de acondicionamento. Armazenamento temporário: acondiciona temporariamente os recipientes onde estão

contidos os resíduos, próximo ao ponto em que eles foram gerados. Esta medida visa agilizar o recolhimento dentro do estabelecimento.

Armazenamento externo: refere-se à guarda dos recipientes no qual estão contidos os resíduos, até que seja realizada a coleta externa.

Coleta e transporte externos: refere-se ao recolhimento dos RSS do armazenamento externo, sendo encaminhado para uma unidade de tratamento e destinação final.

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TRATAMENTO DOS RESÍDUOS HOSPITALARES

Processo de Incineração:

A incineração do lixo hospitalar é um típico exemplo de excesso de cuidados, trata-se da queima do lixo infectante transformando-o em cinzas, uma atitude politicamente incorreta devido aos subprodutos lançados na atmosfera como dioxinas e metais pesados.

Atualmente, os resíduos hospitalares produzidos são, na sua maioria, submetidos a um tratamento por incineração. A incineração é um processo de tratamento industrial de resíduos sólidos, que se define como a reação química em que os materiais orgânicos combustíveis são gaseificados, num período de tempo pré-fixado, dando-se uma oxidação dos resíduos com a ajuda do oxigênio contido no ar que é fornecido em excesso em relação às necessidades estequiométricas.

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PROCESSO DE INCINERAÇÃO: Este processo de decomposição térmica dos resíduos sofreu, ao longo dos

últimos anos, progressos tecnológicos, sendo os modernos incineradores de concepção pirolítica de dois estágios regidos pelos seguintes princípios: temperatura, tempo de residência e turbulência assim dispostos:

 1. No primeiro estágio, designado por pirólise, os resíduos são submetidos a

temperaturas de 650 - 800 ºC, num ambiente com carência de oxigênio onde se dá a combustão completa, com formação de gases combustíveis.

2. No segundo estágio (termo reator), processa-se a combustão dos gases de pirólise à temperatura de 1100 ºC, durante 2 segundos no mínimo, na presença de oxigênio em excesso, para garantir a combustão completa.

A operação de uma central de incineração só pode ser considerada correta se os detritos sólidos resultantes da combustão - cinzas e escórias - e os gases emitidos na atmosfera forem estéreis e não contribuírem para a poluição ambiental do solo e do ar, facilitando assim as soluções de destino final. Por isso, é necessário tratar as emissões gasosas, devido ao tipo de resíduos (clorados) provenientes dos materiais incinerados.

A energia térmica, originada na queima dos resíduos, pode ser aproveitada para aquecimento, através da produção de vapor, ou ser utilizada na produção de energia elétrica, podendo-se recuperar o equivalente a metade da energia dissipada.

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Devido aos seus riscos ambientais e custos de exploração, o processo de incineração só deve ser utilizado quando não existem outras tecnologias alternativas para o tratamento de determinados tipos de resíduos.

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PROCESSO DE DESINFECÇÃO A desinfecção, química ou térmica, aparece como

uma alternativa de tratamento à incineração. As tecnologias de desinfecção mais conhecidas são o tratamento químico, a autoclavagem e o microondas.

Estas tecnologias alternativas de tratamento de resíduos hospitalares permitem um encaminhamento dos resíduos tratados para o circuito normal de resíduos sólidos urbanos (RSU) sem qualquer perigo para a saúde pública, podendo representar custos inferiores para as instituições sem unidades de incineração própria.

A principal desvantagem desta tecnologia consiste no fato de apenas se desinfetarem os resíduos, o que torna a sua aplicação ineficiente relativamente a produtos químicos e radioativos.

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PROCESSO DE DESINFECÇÃO QUÍMICA O tratamento químico consiste numa série de

processos em que os resíduos são envolvidos e/ou injetados com soluções desinfetantes e germicidas, tais como hipoclorito de sódio, óxido de etileno e formaldeído, embora recentemente estejam a ser desenvolvidos esforços para utilizar desinfetantes menos poluentes.

Os processos podem ser complementados com uma trituração, prévia ou posterior, e/ou com compactação, necessitando sempre de tratamento dos efluentes líquidos e gasosos.

Este tratamento é utilizado principalmente na descontaminação de resíduos de laboratórios de microbiologia, de resíduos com sangue e líquidos orgânicos, assim como de cortantes e perfurantes.

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PROCESSO DE DESINFECÇÃO TÉRMICA

A Auto-Clave: Esteriliza o lixo infectante, mas por ser muito caro não é muito utilizado. Como alternativa, o lixo infectante pode ser colocado em valas assépticas, mas o espaço para todo o lixo produzido ainda é um problema em muitas cidades. A autoclavagem (desinfecção com calor húmido) é um tratamento bastante usual que consiste em manter o material contaminado a uma temperatura elevada e em contato com vapor de água, durante um período de tempo suficiente para destruir potenciais agentes patogênicos ou reduzi-los a um nível que não constitua risco.

O processo de autoclavagem inclui ciclos de compressão e de descompressão de forma a facilitar o contacto entre o vapor e os resíduos. Os valores usuais de pressão são da ordem dos 3 a 3,5 bar e a temperatura atinge valores os 135ºC. Este processo tem a vantagem de ser familiar aos técnicos de saúde, que o utilizam para esterilizar diversos tipos de material hospitalar.

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PROCESSOS DE MICROONDAS

A irradiação por microondas é uma tecnologia mais recente de tratamento de resíduos hospitalares e consiste na desinfecção dos resíduos a uma temperatura elevada (entre 95 e 105ºC), os quais são triturados antes ou depois desta operação.

O aquecimento de todas as superfícies é assegurado pela criação de uma mistura água e resíduos .

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PROCESSO DE SEPARAÇÃO DO LIXO HOSPITALAR

O treinamento para a separação desse tipo de resíduo é uma exigência do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) e oferecerá subsídios para que os hospitais e clínicas elaborem planos de gerenciamento de resíduos do serviço de saúde. O objetivo é adequar a estrutura das unidades para o tratamento correto dos resíduos.

Segundo as normas sanitárias, o lixo hospitalar deve ser rigorosamente seperado e cada classe deve ter um tipo de coleta e destinação. De acordo com as normas, devem ser separadas conforme um sistema de classificação que inclui os resíduos infectantes - lixo classe A, como restos de material de laboratório, seringas, agulhas, hemoderivados, entre outros, perigosos - classe B, que são os produtos quimioterápicos, radioativos e medicamentos com validade vencida - e o lixo classe C, o mesmo produzido nas residências, que pode ser subdividido em material orgânico e reciclável.

O treinamento visa adequar os estabelecimentos às novas normas de tratamento do lixo hospitalar, estabelecidas na Lei Federal nº 237, de dezembro do ano passado. Os hospitais têm prazo para apresentar um plano de gerenciamento dos resíduos e, com isso, obter um licenciamento ambiental e adaptar-se às exigências legais. Caso não consigam o licenciamento, ficam sujeitos à aplicação de multas diárias de R$ 140,00 reias pelo sistema de vigilância sanitária.

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O DESTINO DO LIXO URBANO E HOSPITALAR NAS CIDADES BRASILEIRAS

A maioria dos hospitais brasileiros age com pouco ou quase nenhuma providência com relação às toneladas de resíduos gerados diariamente nas mais diversas atividades desenvolvidas dentro de um hospital. Muitos se limitam ou encaminha a totalidade de seu lixo para sistemas de coleta especial dos Departamentos de Limpeza Municipais, quando estes existem, ou lançam diretamente em lixões ou simplesmente queimam os resíduos.

Torna-se importante destacar os muitos casos de acidentes com funcionários, envolvendo perfurações com agulhas, lâminas de bisturi e outros materiais denominados perfuro-cortantes. O desconhecimento faz com que o chamado "lixo hospitalar", cresça e amedronte os colaboradores e clientes das instituições de saúde.

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A DESTINAÇÃO DO LIXO NO BRASIL, AINDA POSSUI UMA TRISTE REALIDADE...

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O DESTINO DO LIXO URBANO E HOSPITALAR NAS CIDADES BRASILEIRAS

A adequada condução do serviço de limpeza urbana é importante não só do ponto de vista sanitário, mas também econômico-financeiro, social, estético e de bem-estar. Apesar disso, um estudo conveniado da Organização Pan-Americana de Saúde, de 1990, que estimou em mais de oitenta mil toneladas a quantidade de resíduos sólidos gerados diariamente nas cidades brasileiras, constatou que apenas a metade era coletada. A outra metade acabava nas ruas, terrenos baldios, encostas de morros e cursos d’água.

Da parte coletada, 34% iam para os lixões (depósitos a céu aberto) e 63% eram despejados pelos próprios serviços de coleta em beiras de rios, áreas alagadas ou manguezais, prática cada vez mais questionada por suas implicações ecológicas. Somente três por cento da parte coletada recebiam destinação adequada ou pelo menos controlada.

O lixo coletado pode ser processado, isto é, passar por algum tipo de beneficiamento a fim de reduzir custos de transporte e inconvenientes sanitários e ambientais. As opções de tratamento do lixo urbano, que podem ocorrer de forma associada, são: compactação, que reduz o volume inicial dos resíduos em até um terço, trituração e incineração. Boa opção do ponto de vista sanitário, a incineração, porém, é condenada por acarretar poluição atmosférica.

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O DESTINO DO LIXO URBANO E HOSPITALAR NAS CIDADES BRASILEIRAS

A disposição final do lixo pode ser feita em aterros sanitários e controlados ou visar à compostagem (aproveitamento do material orgânico para a fabricação de adubo) e a reciclagem. Esses dois últimos processos associados constituem a mais importante forma de recuperação energética. A reciclagem exige uma seleção prévia do material, a fim de aproveitar os resíduos dos quais ainda se pode obter algum benefício, como é o caso do vidro, do papel e de alguns metais.

A solução defendida por muitos especialistas, porém, envolve a redução do volume de lixo produzido. Isso exigiria tanto uma mudança nos padrões de produção e consumo, quanto a implantação de programas de coleta seletiva de lixo. Nesse caso, os diversos materiais recicláveis devem ser separados antes da coleta, com a colaboração da comunidade.

Os países industrializados são os que mais produzem lixo e também os que mais reciclam. O Japão reutiliza 50% de seu lixo sólido e promove, entre outros tipos de reciclagem, o reaproveitamento da água do chuveiro no vaso sanitário. Os Estados Unidos (EUA) recuperam 11% do lixo que produzem e a Europa Ocidental, 30%.

A taxa de produção de lixo per capita dos norte-americanos, de 1,5 quilo por dia, é a mais alta do mundo. Equivale ao dobro da de outros países desenvolvidos. Nova York é a cidade que mais produz lixo, uma média diária de 13 mil toneladas. São Paulo produz 12 mil toneladas. Entre os líderes mundiais da reciclagem de latas de alumínio destacam-se Japão (70%), EUA (64%) e Brasil (61%), conforme dados de 1996 da Associação Brasileira de Alumínio.

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A SITUAÇÃO DO LIXO HOSPITALAR NAS CIDADES DO MARANHÃO

A situação do lixo na cidade de São Luís, bem como em outras cidades importantes do Maranhão parecem sofre do mesmo problema, ou seja, estas cidades não descartam seus dejetos em local apropriado ou não destinam como obriga a lei, encaminha seus resíduos hospitalares a um centro de tratamento ou de incineração, que na maioria dos casos acabam indo para nos lixões de suas cidades, por exemplo, no bairro do Cohatrac em São Luis do Maranhão, o Lixo hospitalar do Socorrinho é exposto no meio da rua, parte do lixo hospitalar acaba ficando espalhada na calçada do lado de fora, numa área residencial. Podendo este disseminar doenças graves para aquela população.

O depósito de lixo do Socorrinho do Cohatrac, fica nos fundos do hospital, próximo a inúmeras residências familiares. O material é recolhido em sacolas comuns e transportado para uma área de destinação ainda desconhecida. Porém parte do lixo hospitalar acaba ficando espalhada na calçada do lado de fora do hospital, são encontradas em meio ao lixo, luvas cirúrgicas, algodão sujos de sangue, toucas, seringas e até material usado para aplicação de soro.

Segundo a equipe da TV local, que tentou falar com a direção do hospital, não havia nenhum diretor na unidade de saúde que pudesse explica tal ocorrido. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, o lixo hospitalar produzido em São Luís é recolhido por uma empresa especializada, mas que vai apurar a denúncia para que sejam tomadas as devidas providências.

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A SITUAÇÃO DO LIXO HOSPITALAR NAS CIDADES DO MARANHÃO

Em São Luis inúmeros hospitais da rede pública estão neste mesmo patamar problemático que se encontra o hospital socorrinho no Cohatrac, o hospital Djama Marques, O Socorrão, passou os últimos três meses do ano anterior por calamidades ainda mais graves das quais já sofre, além das superlotações, falta de materiais hospitalares para procedimento médico e cirúrgico, déficit na malha trabalhadora de profissionais, atrasos nos pagamentos, e demora no recolhimentos de seus resíduos hospitalares.

Ainda tiveram que suportar o corte de envio de alimentação para os doentes, devido ao atraso nos pagamentos para com o fornecedor, no entanto devido ao caos na saúde pública deixada pela administração passada, porém uma corrente do bem, organizou pela internet uma mega campanha que marcou a cidade de São Luis, milhares de alimentos foram doadas ao hospital através deste movimento.

Na segunda maior cidade do Maranhão, a cidade de Imperatriz, depois de muitos descasos parece nortear para pontos positivos, todos os resíduos produzidos em hospitais, clínicas, laboratórios, farmácias e similares de Imperatriz serão transportados para serem incinerados em uma usina de incineração implantada nas proximidades do distrito industrial, a partir do dia 30 de abril. Esta foi a decisão do encontro entre proprietários de clínicas, laboratórios e de empresas ligadas ao setor na tarde de segunda-feira, no dia 21 de abril de 2012.

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A SITUAÇÃO DO LIXO HOSPITALAR NAS CIDADES DO MARANHÃO

Participaram também do evento técnicos da Coordenação de Vigilância à Saúde e da Divisão de Vigilância Sanitária, órgãos da Secretaria Municipal de Saúde (Semus) para debater a correta destinação dos resíduos sólidos de saúde, também conhecido como lixo hospitalar, em Imperatriz. O evento reuniu proprietários ou responsáveis técnicos de todos os estabelecimentos de saúde e entidades públicas da cidade, quando discutiram assuntos relativos a resíduos sólidos de saúde.

O tema debatido pela coordenação foi “A responsabilidade dos geradores dos resíduos de serviços de saúde” e teve como primeira palestrante a assessora jurídica da Vigilância Sanitária do Município, Ana Paula Gomes Galdino. O promotor do Meio Ambiente, Jadilson Cerqueira, também esteve presente ao evento. A Vigilância Sanitária esteve representada pela coordenadora Dinaldete Marques Oliveira Silva; além de representantes da Vigilância Sanitária do Estado, o titular da Secretaria Municipal de Planejamento Urbano e Meio Ambiente, Enéas Rocha, e a promotora de Saúde, Aline Pires.

A questão dos resíduos sólidos de saúde (lixo hospitalar), na opinião de Enéas Rocha, foi positivo, pois conjuntamente foi encontrado o caminho correto para a destinação do lixo. Para o prefeito Sebastião Madeira, que recentemente teve de assinar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Juizado de Infância e Juventude, para não permitir a presença de menores no lixão, a decisão é uma vitória da Prefeitura e de toda a sociedade. Madeira entende que essa questão é de responsabilidade de todos.

A cidade de São Luis do Maranhão, porém ainda precisa avança muito a esse respeito, apesar de ser a capital do Estado, ainda não possui estas redes de debates e eventos que possam discutir e planejar políticas públicas serias sobre o assunto.

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NO MARANHÃO, ASSIM COMO EM TODO TERRITÓRIO BRASILEIRO OS RESÍDUOS HOSPITALARES MUITAS VEZES ACABAM SENDO DESCARTADOS EM LUGARES INAPROPRIADOS... EM LIXÕES A CÉU ABERTO, NO MAR, RIOS, CÓRREGOS DENTRE OUTROS...

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RECOMENDAÇÕES IMPORTANTES

Resíduos infectantes não poderão ser dispostos no meio ambiente sem prévio tratamento ou reciclados.

Restos alimentares não poderão ser encaminhados para alimentação de animais.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS O lixo hospitalar merece atenção rigorosa, pois representa um grande perigo à

saúde, justamente por este, estar sujeito a contaminação por micro-organismos causadores de doença.

O tratamento de resíduos hospitalares acarreta para além de uma prévia disponibilidade por parte dos profissionais para uma triagem eficiente, custos elevados e um impacto ambiental negativo. A consciência de que determinados resíduos hospitalares (sangue, secreções, material ionizado, produtos químicos e tecidos humanos), enquanto focos de contaminação constituem perigo para a saúde pública, tornou-se mais aguda a partir do desenvolvimento de graves doenças transmissíveis, como a AIDS e a hepatite B.

Esta situação levou as entidades e órgãos ligados a saúde a aumenta as preocupações e cuidados com os resíduos hospitalares. Com efeito, a heterogeneidade da massa dos resíduos hospitalares e a falta de preparação das unidades de incineração para o tratamento de quantidades crescentes de resíduos têm levado à impossibilidade do cumprimento dos limites de emissão de gases ficarem cada vez mais estritos.

Os esforços feitos para remediar esta situação e que incluem a instalação de unidades de incineração de maiores dimensões e o tratamento adequado das emissões gasosas geram custos que contribuem presentemente para um significativo aumento das despesas das entidades hospitalares.

Assim, tem-se tornado necessário o desenvolvimento de diferentes práticas de gestão de resíduos hospitalares que permitam a redução da quantidade de resíduos a tratar e a introdução de processos de tratamento alternativos à incineração.

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REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS APOSTILA SENAC MINAS – classificação de resíduos de saúde

Obtida de http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Resíduo_hospitalar&oldid=32708717 – Acessado em 23/01/2013 as 17:19 hs.

________________________www.wikipedia.com – Acessado em 23/01/2013 ás 17:19 hs.

_______Catálogo de obras raras BRAGA M. I. R – Acessado em 23/01/2013 ás 18:36 hs.

______________________M. D. Assistência, saúde pública e prática médica em Portugal: séculos XVXIX. Lisboa: Universitária; 2001 – Acessado em 23/01/2013 as 18:39 hs.

http://www.netresiduos.com/cir/rhosp/introrhosp.htm – Acessado em 23/01/2013 ás 19:18 hs.

https://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/361/2/Corpo+da+tese.pdf – Acessado em 24/01/2013 ás 13:22 hs.

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SAIBA MAIS SOBRE O ASSUNTO:

Roosevelt F. AbrantesGraduado em Gestão Pública

Estudante Técnico em Meio ambiente

E-mail: [email protected]

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