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POLUÍÇÃO AMBIENTAL ROGÉRIO DALLAGO URI – Campus de Erechim

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  • 1. POLUO AMBIENTALROGRIO DALLAGOURI Campus de Erechim

2. Presente em todos os processo industrial,independente de sua natureza: Gerao ResduosGernciamento/Descarte adequado (Tratamento,inertizao, reaproveitamento).Caracterizao e Classificao (ABNT-NBRs);Mercado de trabalho 3. Entende-se como poluente qualquer forma de matria (substncia/composto) emitida ao ambiente com intensidade e em quantidade (concentrao) em desacordo com os nveis pr-estabelecidos, que tornem o ambiente:I) Imprprio, nocivo ou ofensivo sade;II) Inconveniente ao bem estar pblico; III) Danosos aos materiais, fauna e a flora; IV) Prejudicial segurana, ao uso e gozo dapropriedade e das atividades normais dacomunidade (valor recreativo). 4. Poluente (Caracteristicas):Vinculado ao processo empregado Beneficiamento/produo Matria-prima Gerao de energiaEstado Fsico AmbienteTratamento adequadoEscolha metodologiaGasoso ArLquidoguaSlido Solo 5. GerenciamentoCarcaa (PP)Reciclagem Sucata de Bateria CorteExaurida (C/S/ H2SO4)H2SO4?Placas (PbO / PbSO4) Borra (6% Pb) C + Fe FundioResduo SlidoPlaca SiO4 (1200 oC)FinalMaterial Combustvel Particulado (Pb) (leo) ? Pb MetlicoH2SO4, SO2...CalorPasta H SO 24 PbO (P)(PbOPlacas Novas ??/ PbSO4)+Pb Particulado 6. Poluio Atmosfrica 7. POLUO DO ARA Poluio do ar ocorrequando so lanadas para aatmosfera partculas, gases evapores (aerossis) geradosporindustrias,centraistermoeltrica (fontes fixas)...... ....veculos automotivos, navios, trens,....... (fontes mveis) 8. FONTES FIXAS INDUSTRIAS PROCESSO DE PROCESSO DEGERAO DEPRODUO (POLUIO ENERGIA (QUEIMA DE AMBIENTES INTERNOS)COMBUSTVEIS FSSEIS) FONTES MVEIS: TIPO COMBUSTVEIS 9. Classificao - PoluentesI) POLUENTES PRIMRIOS:So os poluentes emitidos diretamente de fontes identificveis (CO, NOx, SO2, HCs e material particulado).II) POLUENTES SECUNDRIOS:So os poluentes produzidos na atmosfera pela interao entre dois ou mais poluentes primrios, com ou sem ativao fotoqumica (O3, HNO3, H2SO4, H2O2, PAN...). 10. POLUENTES - FONTES E EFEITOSFONTES E CARACTERSTICAS DE ALGUNS POLUENTES NA ATMOSFERAPrincipais FontesPrincipais FontesPoluente Caractersticas AntropognicasNaturaisPartculasPartculas de material slido ou lquido que ficam suspensos Processos industriais, veculos Plen, aerossolTotais em no ar, na forma de poeira, neblina, aerossol, fumaa, fuligem, automotores (exausto), poeiramarinho e solo.Suspenso etc. de rua ressuspensa, queima de(PTS) Tamanho < 100 micrabiomassa.PartculasPartculas de material slido ou lquido que ficam suspensos Processos de combustoPlen, aerossolInalveis(PM10) no ar, na forma de poeira, neblina, aerossol, fumaa, fuligem, (indstrias e veculosmarinho e solo.etc. automotores), aerossolTamanho < 10 micra secundrio (formado na atmosfera).Dixido deGs incolor, com forte odor, altamente solvel. Na presenaCombusto de combustveisVulces, emisses deEnxofre (SO2) de vapor dgua pode ser transformado a SO3 passando fsseis (carvo), queima de leo reaes biolgicas.rapidamente a H2SO4, sendo um dos principais constituintes combustvel, refinaria deda chuva cida. um importante precursor dos sulfatos, um petrleo, veculos a diesel.dos principais componentes das partculas inalveis. Novero, atravs dos processos fotoqumicos, as reaes doSO2 so mais rpidas.xidos de Podem levar a formao de HNO3, nitratos e compostos Processos de combustoProcessos biolgicosNitrognioorgnicos txicos. envolvendo veculos no solo e relmpagos.(NOx)automotores, industrias, usinas termoeltricas (leo, gs, carvo) e incinerao.Monxido de Gs incolor, inodoro e inspido. Combusto incompleta em Queimadas e reaesCarbono (CO) geral, principalmente emfotoqumicas. veculos automotores.Oznio (O3) Gs incolor, inodoro nas concentraes ambientais e oNo emitido diretamente principal componente da nvoa fotoqumica mais conhecido atmosfera, sendo produzidocomo smog. Composto muito ativo quimicamente.fotoquimicamente pela radiao solar sobre os NOx e compostos orgnicos volteis (VOCs). 11. EFEITOS DOS PRINCIPAIS POLUENTES NA ATMOSFERAEfeitos Gerais ao Meio Poluente Efeitos sobre a Sade AmbientePartculas TotaisCausam efeitos significativos em pessoas comDanos a vegetao, reduo daem Suspenso doenas pulmonares, como asma e bronquite.visibilidade e contaminao do(PTS)solo.Partculas Aumento de atendimentos hospitalares e mortes Danos a vegetao, reduo daInalveis(PM10)prematuras. Insuficincias respiratrias pela visibilidade e contaminao do deposio deste poluente nos pulmes. solo.Dixido de Enxofre Desconforto na respirao, doenas respiratrias, Pode levar a formao de(SO2)agravamento de doenas respiratrias echuva cida, causar corroso cardiovasculares j existentes. Pessoas com aos materiais e danos asma, doenas crnicas de corao e pulmo sovegetao. mais sensveis ao SO2. Irritao ocular.xidos deAumento da sensibilidade asma e bronquite.Pode levar formao deNitrognio (NOx) chuva cida, danos a vegetao.Monxido deCausa efeito danoso no sistema nervoso central,Carbono (CO) com perda de conscincia e viso. Exposies mais curtas podem tambm provocar dores de cabea e tonturas.Oznio (O3)Irritao nos olhos e vias respiratrias, Danos s colheitas, vegetao diminuio da capacidade pulmonar. Exposionatural, plantaes agrcolas; a altas concentraes pode resultar em sensaesplantas ornamentais. Pode de aperto no peito, tosse e chiado na respirao. danificar materiais devido ao O O3 tem sido associado ao aumento de seu alto poder oxidante. admisses hospitalares. 12. EFEITO DO CLIMA Essa poluio mais intensa no outono einverno, quando ocorrem inverses trmicas(perodos em que o ambiente no favorece adisperso de poluentes) ou ventos de baixavelocidade. 13. SMOG FOTOQUMICA um aerossol branco ,intensamente irritante aos olhose mucosas, composto por umasrie de poderosos agentesoxidantes,com ooznio,peroxinitratos(ROONO2) ealdedos (carros a lcool). 14. CHUVA CIDAA chuva limpa tem um pH levemente cido(5,6) devido a presena de gs carbnico(CO2) na atmosfera, que ao reagir com a guaforma o cido carbnico. CO2 + H2O H2CO3(c. Fraco)A acidez extra da chuva provem da reao decontamintes areos, principalmente xidos de enxofre(SO2) e xidos de Nitrognio (NOx) com a guapresente no ar, formando cidos fortes (H2SO4 e HNO3) SO2 + H2O H2SO4 NO2 + H2O HNO3 15. CHUVA CIDA Fontes e Efeitos Destruio de florestas; Acidificao de Rios e Lagos (destruindo parte daflora e da fauna subaqutica interrompendo a cadeiaalimentar). Lixiviao de metais pesados 16. CHUVA CIDA Fontes e Efeitos Destruio Monumentos e ConstruesRochas Calcrios 17. EFEITO ESTUFA conseqncia do acumulo de alguns gases naatmosfera, tais como: gs carbnico e metano.Estes gases permitem apassagem da radiaosolar (raios UV) eabsorvem grande partedo calor (radiao IVtrmica)emitida pelasuperfcie terrestre. 18. Tratamento adequado / Estudo de casoPROBLEMA* Odores DesagradveisIdentificao das Fontes * Processamento de subprodutos (produo de farinhas de vsceras, penas e de carne).Caracterizao do Efluente Gasoso * Compostos Sulfurados (Mercapetanas); * Compostos Nitrogenados (aminas); * Molculas Orgnicas contendo Gruposcetona, aldedos e cidos carboxlicos; 19. ESTRATGIAS DE TRATAMENTO Buscar minimizar a emisso de odores geradospela Industria, adotando medidas de controle.PRINCIPAIS MTODOS Bioqumicos (biofiltro, bioscrubbers ou lodoativado) Qumicos (scrubbers qumicos,oxidaotrmica, cataltica ou ozonao) Fsicos {condensao, adsoro(carvoativado) e absoro}.* Scrubbers: So colunas de absoro de trocags/lquido 20. SISTEMAS BIOLGICOSEmpregam bactrias suportadas que decompemos compostos orgnicos presentes no efluente,empregando-os como substrato para o seudesenvolvimento. Biofiltros 21. Rota dos Gases Industriais at o Biofiltro Exaustror UmidificadorBiofiltro 22. BIOSCRUBBERS So colunas de absoro de troca gs/lquidoAs colunas so recheadascom microrganismossuportados, que so constantementeborrifados com gua. Remove somentecompostos altamente solveis;O efluente residual acaba gerando odores. 23. LODO ATIVADO*O ar contaminado difundido foradamente (pelaparte inferior do tanque) atravs do lodo ativado. 24. Processos BiolgicosLandfarming (STRS): baseiam-se nas propriedades fsico-qumicas do solo e de sua intensa atividade microbiana, que promove alm da biodegradao, a transformao e fixao dos constituintes presentes nos resduos tratados, minimizando os riscos de contaminao ambiental.As aplicaes devem ser controladas na superfcie ou no interior do solo, acompanhada por prticas de manejo e monitoramentos constantes, para evitar lixiviao de lenis freticos. 25. SCRUBBER QUMICOOs gases contaminadosso injetados pela parte inferior do tanque. Aoflurem verticalmente para cima entram em contato com o lquido de limpeza(reativo), o qual encontra- se disperso mediante borrifao.O Efluente lquido gerado deve ser tratado 26. OZNIOO processo baseia-se noelevado poder oxidante do O3.Comumente empregado emsrie com outros mtodos,como o lodo ativado. VANTAGENS isento de resduos; No h risco de transporte,pois sua produo local. 27. ADSORO POR CARVO ATIVADO Sua elevada rea superficialfacilita a adsoro da maioria dos compostos gasosos. Ele concentra os poluentes; Necessita de um tratamentoposterior para a suarecuperao (normalmenteuma pirlise a altastemperaturas), ou pode ser descartado como resduo.Elevada eficincia de remoo(100%) 28. ABSORO POR TORRES DE LAVAGEM Emprega lavadores de ar naforma de spray em srie cobrindo completamente ofluxo de gs . a opo mais simples e barata de absorver ospoluentes. O poluente transferido parao solvente (gua), que deve sertratado (atravs de reaes qumicas ) 29. Sedimentar Poluio guaAs principais formas de poluio que afetam asnossas reservas de gua (superficiais e subterrneas)Biolgicaso:Reservas de gua PoluioTrmicaDespejo de 30. Poluio por despejo de substnciasSubstncias txicas cuja presena na gua no fcil de identificar nem de removerEm geral os efeitos so cumulativos e podemlevar anos para serem sentidosOs poluentes mais comuns das guas so:Fertilizantes agrcolasEsgotos domstico e industrialCompostos orgnicos sintticos (COS) (corantes)PlsticosPetrleoMetais pesados 31. Controle da poluioTecnologias de transferncia de faseTecnologias destrutivasTransfere os poluentes da faseBaseiam-se na oxidao qumicaaquosa para a slida, por exemplo,Radiao UV + O3 ou UV + H2O2pela adio de carvo ativo na guaformando OH1- ou O1- (PAOs)A poluio no eliminada, apenas deixa de ser veiculada Vantagem: ausncia de subprodutos pelo meio aquoso para ser MO + agente oxidante CO2 + H2O transformada em resduos slidos Desvantagem: processo caroou emitida para a atmosferaGrande quantidade de lodo gerado Muito dispendioso 32. Tratamento biolgicoOs microrganismos utilizam a matriaorgnica presente no efluente comofonte de carbono e a transforma em substncias qumicas simples, como:sais minerais, gs carbnico e outros.Obviamente, nem toda matriaorgnica ser transformada, sendo que as substncias qumicas mais resistentes so denominadas persistentes/recalcitrantes/refratrias. 33. Tratamento biolgicoSoconhecidoscomotratamentosecundrio: Processos de lodo ativado; Filtro biolgico; Lagoas de estabilizao aerbias(facultativa e aerada). 34. Aplicao de processos biolgicosEsgoto domstico e industrial;Efluente industrial em geral;Especial aplicao para efluente de indstriaalimentcia (abatedouros, laticnios, etc...);Tratamento de chorume em aterros;So processos de baixo custo!Aplicado para efluentes consideravelmentebiodegradveis 35. Sistemas Anaerbios X Sistemas Aerbios Biogs (70 a 90%) CO2 Reator Efluente Matria(40 a 50%)Anaerbio(10 a 30%)OrgnicaLodo (5 a 15%)(100% DQO)ReatorEfluente (5 a 10%)AerbioLodo (50 a 60%) Aproveitamento Energtico do Biogs? Baixa Produo de Lodo! Reciclagem dos Biosslidos? Atendimento Legislao Ambiental? 36. zona aerbiazona facultativazona anaerbia Lagoa aerada facultativa 37. Filtro biolgico percolado Nos filtros biolgicos percoladores, a matria orgnica estabilizada por via aerbia, por meio de bactrias que crescem aderidas a um meio suporte, que pode serconstitudo de pedras, ripas, material plstico ou qualqueroutro que favorea a percolao do efluente aplicado. 38. Processos Avanados de Oxidao (POA) Combinao de: O 3 /H 2 O 2 ; O 3 /UV; UV/ H 2 O 2 ; H 2 O 2 /Fe 2+(Fenton)H 2 O 2 /Fe 2+ /UV(foto-Fenton)- Gerao de radicais hidroxila- Altamente reativos- Pouco seletivos 39. Reaes no tratamento qumico avanadoFenton: H 2 O 2 + Fe 2+ Fe 3+ + OH + OHFoto-Fenton: Fe(OH) 2 + UV Fe 2+ + OH Ao dos radicais: P + OH P oxidadoA combinao de Processos Qumicos e Biolgicospossibilita a: Reduo de Custos, Aumento da eficincia eDiferentes combinaes 40. Resduos Industriais LquidosProcessos QumicosPrecipitao:Formao de partculas slidas (insolveis) de contaminantes presentes em solues, mediante o emprego de reaes seletivas.Ex. remoo de metais pesados em resduos aquosos da industria de galvanoplastia. Resduo de DQO (Ag, Hg, Cr e Fe, c. Sulfrico) 41. Resduos SlidosSuas caracteristicas esto vinculadas ao processo/matria-prima Maior ndice de reciclagem (caracteristicasfsicas facilitam sua separao) Dificuldade no tratamentoGernciamento (classificao/caracterizao)Descarte final adequado 42. Definio Resduos Slidos (ABNT - NBR 10004)Resduos nos estados slido e semi-slido, queresultam de atividades industriais, domsticas,hospitalares, comerciais, agrcola, de servios.....Ficam includos lodos provenientes de sistemas detratamento de gua; gerados em equipamentos para ocontrole de poluo, bem como lquidos cujasparticularidades tornem invivel o seu lanamento narede pblica de esgotos ou corpos de gua, ou exijampara isso solues tcnicas e economicamentoeinviveis em face a melhor tecnologia disponvel. 43. Periculosidade de um resduoCaracterstica apresentada por um resduo, que, emfuno de suas propriedades fsicas, qumicas ouinfecto-contagiosas pode apresentar: I) Riscos sade pblica, provocando mortalidade, incidncia de doenas ou acentuando seus ndices; II) Riscos ao meio ambiente, quando o resduo for gerenciado (manuseio e destino) de forma inadequada. 44. Classificao dos Resduos SlidosPerigosos (Classe I) e No-Perigosos (Classe II) A classificao de resduos envolve a identificao (Quali e Quantitativa) dos constituintes e suas caracteristicas. Comparao com tabelas (ABNT) de resduos e substncias cujo impacto sade e ao meio ambiente conhecido. 45. a) Perigosos - Resduos Classe ISo aqueles que em funo de suas propriedades apresentam riscos sade pblica e/ou ao meio ambiente ou uma das seguintes caractersticas: Inflamabilidade (P.Fulgor < 60 oC, < 20% lcool, ...); Corrosividade (2 < pH < 12,5); Reatividade (instvel, rs explosivas c/ gua, CN, S,..); Toxicidade; Patogenicidade (microorganismos ou toxinas capazes de gerar doenas). No incluem resduos slidos domiciliares ou gerados em ETE. Ex. Metais pesados (Cr, Pb,...), solventes 46. Perigosos - Resduos Classe IInflamvel: Ser Lquido e ter Pto Fulgor < 60 oC; No ser lquido e ser capaz de, a 25C e 1atm) produzirfogo por frico, absoro de umidade oui poralteraes qumicas espontneas e, qdo inflamada,queimar vigorosamente e persistentemente. Ser oxidante (fonte de oxignio), estimulando acombusto, aumentando a intensidade do fogo; 47. Perigosos - Resduos Classe ICorrosivo: Ser aquoso e apresentar (2 < pH < 12,5); Quando no aquosa, sua mistura com gua (1:1 empeso) gerar uma soluo que apresente (2 < pH < 12,5); Ser lquida ou, quando misturada em peso equivalentede gua, produzir um lquido e corroer o ao (COPANT1020) a uma razo maior que 6,35 mm ao ano (T 55C). 48. Perigosos - Resduos Classe I Reativo: Ser instvel e reagir de forma violenta e imediata, semdetonar; Reagir violentamente com gua (Na); Formar misturas potencialmente explosivas com gua; Gerar gases, vapores e fumos txicos (em quantidadesuficiente para provocar danos a sade pblica ou ao meioambiente), quando misturados com gua; Possuir em sua cosntituo ons CN- (250 mg HCN/kg) e S=(500 mg H2S/kg de resduo); Ser explosivo. 49. Perigosos - Resduos Classe ITxico: Quando o extrato obtido desta amostra, segunda a ABNTNBR 10005, contiver um dos contaminantes emconcentraes superiores aos valores pr-estabelecidos.Ex. Benzeno (limite 0,5 mg.L-1) (Cd. Ident. D030) Quando possuir uma ou mais substncia tabeladas(Anxo C ABNT NBR 10004).Ex. cido frmico (Cdigo Ident. U123.) Ser constitudos por restosdeembalagenscontaminadas com pesticidas, .... Ser comprovadamente letal ao homem. 50. Perigosos - Resduos Classe IPatognico: Deve conter microorganismos patognicos, protenasvirais, DNA, RNA, organismos geneticamentemodificados, toxinas capazes de produzir doenas emhomens, animais e vegetais. Obs. Os resduos gerados nas estaes de tratamento deesgotos domsticos e os resduos slidos domiciliaresno so classificados segundo os critrios depatogenicidade. 51. b) Resduos Classe II No PerigososResduos Classe IIA No InertesNo se enquadram nas classificaes de ResduosClasse I Perigosos ou Classe IIA Inertes.Podem apresentar caractersticas de combustibilidade,biodegradabilidade ou solubilidade com possibilidadede acarretar riscos a sade ou ao meio ambiente. 52. Resduos Classe IIB InertesQuaisquer resduos que, quando amostrados de formarepresentativa e submetidos a um contato dinmico eesttico com gua destilada ou deionizada, temperatura ambiente, no tiverem nenhum de seusconstituntes solubilizados a concentraes superioresaos padres de potabilidade de gua, exceto emrelao aos aspectos: cor, turbidez, dureza e sabor.Ex. Rochas, tijolos, vidros, .... 53. Resduos IndustriaisTratamento de Resduos Melhorar as condies de trabalho (odores); Reduzir o volume (facilita a estocagem, pormpode estar pr-concentrando agentes txicos); Reduziroueliminarcaractersticas depericulosidade. (Permite em alguns casos odescarte em aterros pblicos). 54. Resduos Industriais / TratamentoProcessos BiolgicosCompostagem: Decomposio biolgica do materialorgnico contido no resduo, resultando numproduto estvel e til como recondicionador osolo agrcola, bem como de suas propriedadesfsicas, qumicas e biolgicas.Processos Fsicos Secagem / desidratao: busca eliminar lquidos leves, reduzir volume, reduzindo custos de transporte e de disposio final. Ex. Centrifugas, filtros a vcuo, filtros prensa,... 55. Resduos Industriais / TratamentoProcessos Fsico-QumicosSolidificao / Estabilizao: Transformao (mediante o emprego de reaes qumicas) de constituintes perigosos presentes em um resduo em formas menos txicas, de preferncia inertes. Melhorando suas caractersticas fsicas e demanuseio; Auxiliar na sua fixao, impedindo sua lixiviaopara o meio.Ex. Formao de tijolos com resduos da industria txtil, com catalisadores industriais, areia de modelagem..... 56. Resduos Industriais / TratamentoProcessos Qumicos Incinerao: fornos onde so queimados os resduos.A queima deve ser controlada para evitar aformao de poluentes secundrios com maiortoxidez, como as dioximas. As cinzas podem serdepositadas em aterros sanitrios, ou empregadasna elaborao de tijolos. Os fornos devem estar equipados com filtros especficos, destinados a minimizao de poluentes atmosfricos. Ex. Lquidos muito inflamveis, resduos altamentepersistentes e txicos. 57. Resduos Industriais / TratamentoProcessos Qumicos Co-Processamento:aproveita as elevadastemperaturas do processo de fabricao docimento (2000 oC) para a destruio dos resduos.As cinzas produzidas pela queima soincorporadas ao produto, sem alterar a qualidadedo mesmo. Largamente empregado na Europa e nos USA. Exceo de resduos que no podem ser empregados * Lixo hospitalar, material radioativo, vidro, pilhas,... 58. Resduos Industriais / Tratamento 59. Resduos IndustriaisDisposio FinalA destinao final adequada de resduos importante, pois ao produzir um resduo, estecontinua pertencendo ao gerador mesmos depoisde enviado para tratamento ou disposio emterceiros. 60. Resduos IndustriaisDisposio FinalAterro Sanitrio: Consiste em armazenar os resduos, dispostos em camadas, intercaladas por camadas de terra, em locais escavados.* Mtodo mais baratoA escolha do terreno importante para evitarcontaminaes superficiais (exalao de odores,gases txico e subterrneas (lenis freticos). 61. Resduos IndustriaisDisposio FinalAterro Industrial: So aterros licenciados por rgos Ambientais, pois obedecem critrios de engenharia e normas operacionais especificas, que garante um confinamento seguro em termos de poluio ambiental e proteo a sade pblica.Os resduos inflamveis, reativos, oleosos,orgnico- persistentes no devem ser dispostos em aterros. 62. Pesquisas Desenvolvidas URI-Campus ErechimResduos Slidos: Remoo de Cromo do Couro residual Remoo de Pb de escria de recicladoras de BateriasResduos Lquidos: Remoo de cor de efluentes lquidosProcessos AdsortivosFenton Remoo de Metais pesados em Efluente de DQO 63. Couro wet blue proveniente do processo debeneficiamento do couro com cromoParte desse couro perdido na forma de serragens e aparasDeve ser descartado em aterros especiais para evitar lixiviao docromo durante sua degradao 64. TratamentoRemoo do Cromo / recuperao do Couro2 - 3% em cromo Cada tonelada decouro gera 80 Kg deretalho. 65. Processo de recuperao Couro comsoluo extratoraCouro isento de p/ o CrCouroCrCouro pode ser empregado com adubo (15 % Nitrognio total)O cromo e o agente extrator podem resrecuperados (sistema fechado) 66. Emprego como material Adsortivo Baixo custo Elevadas taxas de remoo No um mtodo destrutivo O corante pode ser recuperado sem perda de sua identidade qumica 67. Adsoro com amostra de efluente txtil real1,0Branco0,8 couro naturalcouro wet blue0,6Abs0,40,20,0 500 600 700 800 Comprimento de onda (nm)Elevada capacidade adsortiva >>> carvo ativado.No interfere em sua classificao. 68. Baterias chumbo/cidoComposio de uma bateriaCOMPONENTE Kg %cido3,65 12Chumbo 8,64Grade (metlico) 3,0070-Conexes (metlico)0,80 80Pasta de bateria (xido/sulfato) 4,84Caixa (polipropileno)0,67 5-6Outros materiais (plsticos, 0,34 2-3papel, madeira, PVC...)Total13,5 100 69. Reciclagem de baterias exauridas 47% produo mundial de Pb 85% das baterias so recicladas diminui impacto ambiental Muito atraente p/ economia de energiaas indstrias minrios exauridosQuebra da bateriaETAPASRecuperao do polipropilenoRecuperao do chumbo 70. Escria resduo com alto teor de chumbo quimicamente ativo slido preto e opacoProcesso pirometalrgico33 000 ton/ano de escria600 kg escria/ton de Pb recuperado Armazenamento em tambores fechados, evitando o contato com o solo e a chuva. 71. Anlise qumica da escria Elemento/composto % em peso FeS 40-50Na2CO3 20-30coque10-20 SiO24Pb 1-2,3 CaO 1PbS1Cu0,44Sn0,31Zn0,24Ni 0,028Sb 0,014 72. ObjetivoOtimizao do processopirometalrgico Invivel em escala de bancada Desenvolvimento deprocedimentos destinados extrao e recuperaodo Pb presente na escria.Reaes de complexao/precipitao 73. Ensaios de lixiviaoRealizados de acordo com a norma tcnicada ABNT para lixiviao de resduosslidos (NBR 10005/2004). 0,04 % de Pb lixiviado RESULTADOS 1 ppm de chumbo Mximo permitido(Legislao Ambiental) Necessidade de desenvolvimento de uma metodologia de extrao0,05 ppmdo chumbo da escria. 74. Extrao do Pb Ligante quelante comEDTAhabilidade de solubilizarmetais normalmenteinsolveis em meio aquoso 4 grupos carboxlicos2 grupos amino EDTA desprotonadoM+n + Y-4 MYn-4 metal complexo 75. Ensaiospreliminares No foi observada extrao superior quela dos ensaios de lixiviao (anlise no FAAS).K (F DT >> K (P DT fe-E A)fb-E A)(1,3 . 1025) (1,1 . 1018)Emprego de um agenteFluoretomascarante dos ons Fe (F-) 76. Ensaios qualitativosExtraoDeslocamento PrecipitaoAdio I- F-/EDTAPb-EDTA c/ Fe3+ PbI2 (amarelo) 77. Influncia da retirada dasoluo de F- previamente adio de EDTAReduo de 50% na extrao VARIVEIS DO PROCESSO:massa de escrian mols de EDTA n mols de F- temperaturagranulometria agitao pH 78. Planejamento estatsticoVariveis fixas massa de escria = 1,0 g n EDTA = 1,25 . 103- mols n F- = 25 mL soluo saturada agitao magntica pH auto-ajustado min: 30Variveis estudadas mx: 24h tempo de contato EDTA 4 nveis tempo de contato fluoreto 4 nveis temperatura de contato min: 25 C 2 nveismx: 70 C 79. Resultados preliminaresO tempo de contato com o fluoretoinfluencia pouco na extrao dechumbo;O tempo de contato com o EDTAinfluencia significativamente at 18hs;Oaumento datemperaturadecontato promove umgrandeincremento na extrao de chumbopara todos os tempos de contato. 80. Concluses parciaisOs ensaios de lixiviao demonstraram anecessidade de desenvolvimento de umametodologia de extrao do chumbo daescria;Ametodologia empregada mostrou-seeficiente para a extrao de Pb da amostra;De acordo com a metodologia empregada,houve extrao de at 95 % do chumbopresente na amostra;A temperatura e o tempo de contato com oEDTA influenciaram significativamente naextrao. 81. OBRIGADO PELA ATENO 82. OBRIGADO PELAATENO 83. ClassificaoSeco: papis, couro, metais,vidros...Caractersticas fsicasMolhado: Lodos de ETE,restos de comida....Orgnico: CHO; madeira, restosde alimentos...Composio QumicaInorgnico: compostos porprodutos manufaturados:plstico, velas, tecidos, ... 84. Quanto a origemResduos Servio de Sade: Provenientes de qualquerunidade que execute atividades de natureza mdico-assistencial s populaes humanas ou animais. (Ex.agulhas, algodo, curativos, luvas....)Elevada presena de organismos patognicos.Resduos de Atividades Rurais: decorrentes da atividadeagrosilvopastoril (Embalagens de adubos, defensivosagrcolas,...) 85. ClassificaoQuanto a origemResduos Urbanos: Provenientes de residncias ouqualquer outra atividade que gere resduos comcaractersticas domiciliares (Resduos de limpezaPblica).*Presena reduzida de resduos txicoResduos Industriais: provenientes de atividades deproduo de bens, pesquisa, minerao (Resduosgerados em estabelecimentos Industriais).* Elevada presena de Resduos txicos. 86. Quanto a origemResduos Servio de Transporte: decorrentes da atividadede transporte humano ou de carga. Resduos spticos Inspeo sanitria em Portos, aeroportos, terminaisrodovirios e ferrovirios....Material de higiene pessoal e restos de comidaResduos Radioativos: materiais resultantes de atividadeshumanas que contenham radionucldeos em quantidadessuperios aos limites pr-estabelecidos. Ex. Urnio, Csio,Trio, Cobalto...... 87. Resduos Industriais 88. Resduos IndustriaisDependendo do tipo de unidade industrial a poltica emrelao aos resduos poder estar direcionada para:Minimizao de ResduosUnidades que apresentam facilidade de alterar seusprocessos. Ex. Indstria qumicaTratamento dos ResduosUnidades onde mais econmico tratar os poluentesgerados. Ex. Indstria Metalrgica, galvanoplstia,... 89. Resduos IndustriaisMinimizao de ResduosSurge em decorrncia das aes de controle cada vezmais restritas (principalmente de carter ambiental),elevando os custos com o tratamento e disposio finaldos resduos.* Emprego de polticas que possibilitem a reduo dovolume e ou toxidade dos resduos gerados (otimizaodo processo) 90. A minimizao de Resduos inclui as seguintesatividades Reduo na gerao de resduos na fonte;(alterao da matria prima, mudanas no produtofinal);b) Reduo na gerao sub-produtos;c) Reciclagem e,d) Recuperao de matria prima e energia. 91. Otimizao do Processo Tecnologias Limpas Reduo consumo de gua (minimiza o volume deefluentes); Alterao no processo reduzir a produo desubprodutos e consumo de matria prima; Reciclagem (representa a perda de produtos, sub-produtos, matrias primas e energia. 92. Alterao de projetos e processos industriais eminimizao dos rejeitos. 93. Resduos Slidos DomiciliaresOs resduos slidos urbanos caracterizam-se porapresentarem elevado teor de matria orgnica (50a 70%)e considervel percentual de materialreciclvel.USINAS de RECICLAGEM E COMPOSTAGEM Tratamento e reutilizao da frao orgnica; Aumento de vida til das reas de aterro; Economia de energia e de recursos naturais; Melhoria para a sade pblica e o meio ambiente. 94. Resduos HospitalaresPoro contaminada com vrus ou bactrias patognicas, procedentes principalmente de salas de cirurgia e curativos, clinicas dentrias, laboratrios de anlises,....Considera-se tratamento adequado, qualquerprocesso que , em condies de total segurana eeficincia, modifica as suas caractersticas fsicas,qumicas e biolgicas, impedindo a disseminaodos agentes patognicos ou de qualquer outraforma de contaminao acima de limitesaceitveis. 95. Resduos HospitalaresTratamentos ExistentesValas spticas;Incinerao;Autoclavagem;Desinfeco qumica;Microondas.Deve-se evitar a disposio em usinas de lixo urbano, aterros sanitrios e lixes.