resenhas de antropologia

Upload: fernando-daianny-meira

Post on 07-Jul-2018

224 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • 8/18/2019 Resenhas de Antropologia

    1/22

    • CASTRO, Celso. Evolucionismo Cultural . Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2005.ok

    http://www.antropologia.com.br/res/res34_2.htm

    http://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Resenha-Do-Texto-''E ol!cionismo-"!lt!ral-Textos/4423#$32.html

    https://www.passei%ireto.com/ar&!i o/ 2(3)24/e ol!cionismo-c!lt!ral

    *E ol!cionismo c!lt!ral: textos %e ,organ T lor e ra0er* por ernan%aDel alhas 1iccolo

    Da%os %o li ro resenha%o:

    T5t!lo %a obra: *E ol!cionismo c!lt!ral: textos %e ,organ T lor e ra0er*

    6rgani0a%or: "elso "astro

    E%itora: 7orge 8ahar E%itor

    9 mero %e p;ginas: 2$

    < obra organi0a%a por "elso "astro antrop=logo e %iretor %o "1D6" %a!n%a>?o @et lio Aargas re ne textos escritos entre B$ e B(C %e tr s

    a!tores cl;ssicos %a tra%i>?o e ol!cionista %a antropologia: ewis Fenr,organ C C- CC E%war% G!rnett T lor C32- B $ e 7ames @eorge

    ra0er C)4- B4 . 9a apresenta>?o %o li ro "elso "astro tra0 o contextono &!al esses textos foram escritos bem como notas biogr;Hcas %e ca%a !m%os a!tores abor%an%o %e &!e maneira s!rgi! em ca%a !m o interesse portemas relaciona%os I antropologia como parentesco a pr=pria %eHni>?o %ec!lt!ra religi?o e &!e os colocaria no Jpante?o %os f!n%a%oresK %a%isciplina. "astro ressalta ain%a a extens?o e a inL! ncia %a obra %essesa!tores sobre o!tros como a leit!ra %o texto %e ,organ por ,arx e Engels&!e contrib!i! para a escrita %a obra %esse ltimo J< origem %a fam5lia %aproprie%a%e pri a%a e %o Esta%oK.

    ?o antropol=gica esta a inseri%a nocontexto cient5Hco %o sMc!lo Q Q no &!al a forma %e apreen%er e explicar osfenSmenos tanto nat!rais &!anto c!lt!rais era pre%ominantementee ol!cionista isto M ha ia !m progresso %ireciona%o %e formas simples Iscomplexas %a homogenei%a%e I heterogenei%a%e %as atrasa%as Is

    a an>a%as. 9esse contexto alia%o I aceita>?o %o post!la%o p=s-%arwiniano%e &!e to%a a h!mani%a%e teria !ma origem com!m monogenismo a

    http://www.antropologia.com.br/res/res34_2.htmhttp://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Resenha-Do-Texto-''Evolucionismo-Cultural-Textos/44236732.htmlhttp://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Resenha-Do-Texto-''Evolucionismo-Cultural-Textos/44236732.htmlhttps://www.passeidireto.com/arquivo/1203524/evolucionismo-culturalhttp://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Resenha-Do-Texto-''Evolucionismo-Cultural-Textos/44236732.htmlhttp://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Resenha-Do-Texto-''Evolucionismo-Cultural-Textos/44236732.htmlhttps://www.passeidireto.com/arquivo/1203524/evolucionismo-culturalhttp://www.antropologia.com.br/res/res34_2.htm

  • 8/18/2019 Resenhas de Antropologia

    2/22

    gran%e &!est?o &!e toma a conta %o %ebate antropol=gico e sobre os &!aisos a!tores re!ni%os na obra b!sca am respostas era: como po%e ha er !magran%e %i ersi%a%e c!lt!ral entre os po os se h; !ma origem com!m <sol!>?o a esta &!est?o M a exist ncia %e !ma e ol!>?o isto M ha eria !mcaminho a ser trilha%o por to%as as socie%a%es n!ma traUet=ria ista comoobrigat=ria !nilinear e ascen%ente partin%o %o est;gio Jsel agemKpassan%o pela barb;rie atM chegar I ci ili0a>?o. < partir %esse press!postoos antrop=logos %e eriam est!%ar os po os antigos o! a c!lt!ra primiti apara tra>ar essa traUet=ria mas fa0en%o o caminho in ersoO P.

    1ara os antrop=logos e ol!cionistas po%erem pro ar como esses po oseram simples e como ha ia !ma e ol!>?o !tili0a am m!itas e0es comoJe i% ncia cient5HcaK como aponta "astro relatos %e iaUantes emission;rios. 6 mMto%o proposto era o comparati o proce%en%o primeiroao %esmembramento %a c!lt!ra agr!pan%o os artefatos c!lt!rais %osgr!pos por JtiposK semelhantes e %epois classiHcan%o-os %e acor%o com aescala e ol!ti a. 6 topo %a compara>?o era s!a pr=pria socie%a%e a partir%a &!al as o!tras eram or%ena%as. Tinham como obUeti o ain%a %escobrirleis gerais isto &!e o mo%elo %e ci ncia %o sMc!lo Q Q era o %as ci nciasnat!rais &!e b!scam a ali%a%e cient5Hca na form!la>?o e aplica>?o %e leis!ni ersais. 6 local pre%ominante %e trabalho %esses antrop=logos n?o era ocampo tal como hoUe a pr;tica etnogr;Hca M posta em a>?o mas sim s!asbibliotecas o &!e passo! a ser %enomina%o seg!n%o "elso "astro %eJantropologia %e gabineteK.

    "astro chama a aten>?o ain%a para o!tras caracter5sticas %o e ol!cionismoc!lt!ral como a Jteoria %as sobre i nciasK &!e seriam Jm!itos cost!mess!persti>Ves e cren%ices pop!lares O&!eP istos pelo olhar e ol!cionista noentanto eles ganha am senti%o ao se transformarem em Jsobre i nciasK%e !m est;gio c!lt!ral anterior est5gios atra Ms %os &!ais se po%eria n!mtrabalho semelhante ao %e !m %eteti e reconstit!ir o c!rso %a e ol!>?oc!lt!ral h!manaK p. 32 .

    ?o feita por "elso "astro o leitor est; inseri%o nopensamento e ol!cionista e pronto para compreen%er os textos escolhi%ospara compor a coletNnea &!e s?o partes %e obras mais completas.

    6 primeiro cap5t!lo %o li ro tra0 o pref;cio e o cap5t!lo J1er5o%os Wtnicos%a obra %e ewis Fenr ,organ a JXocie%a%e Vessobre as linhas %o progresso h!mano %es%e a sel ageria atra Ms %abarb;rie atM a ci ili0a>?oK escrito em C$$.

  • 8/18/2019 Resenhas de Antropologia

    3/22

    6 a!tor aHrma &!e a antig!i%a%e %a h!mani%a%e M imens!r; el e &!e estapasso! por !m Jprocesso %e %esen ol imento t?o not; el nos caminhosseg!i%os &!anto em se! progressoK p.43 .

    9o pref;cio %e se! texto ,organ %estaca a or%em %o progresso pela &!al ah!mani%a%e caminho!: Jpo%e-se aHrmar agora com base em con incentee i% ncia &!e a sel ageria prece%e! a barb;rie em to%as as tribos %ah!mani%a%e assim como se sabe &!e a barb;rie prece%e! a ci ili0a>?o. <hist=ria %a ra>a h!mana M !ma s= Y na fonte na experi ncia no progressoK.

    p.44

    9a frase acima temos os elementos %a teoria e ol!cionista %e ,organ pela&!al a h!mani%a%e como !ma ra>a nica te e !ma nica origem a partir%a &!al seg!i! a traUet=ria %o progresso passan%o o! estan%o por !m %ostr s Jper5o%os MtnicosK: sel ageria com os s!bper5o%os inicial interme%i;rioo! HnalZ barb;rie com os s!bper5o%os inicial interme%i;rio o! HnalZ e aci ili0a>?o %i i%a em antiga e mo%erna. Xeg!n%o ,organ Jessas tr s%istintas con%i>Ves est?o conecta%as !mas Is o!tras n!ma se&[ ncia %eprogresso &!e M tanto nat!ral como necess;riaK p.4B . 9esse senti%o atraUet=ria %a h!mani%a%e era !niforme !nilinear e ascen%ente.

    DeHni%os por ,organ com base nas Je i% nciasK esses per5o%os Mtnicos&!e s?o os Jest;gios %o %esen ol imento h!manoK o! fases %a e ol!>?oc!lt!ral %a h!mani%a%e cobrem ca%a !m J!ma c!lt!ra %istinta erepresentar; !m mo%o %e i%a partic!larK p.)$ . Ves e %escobertas e as instit!i>Ves prim;riasprincipalmente a fam5lia o go erno e a proprie%a%e Y &!e teriam ti%os se!sgermes %!rante o primeiro per5o%o Mtnico: a sel ageria. X?o essase i% ncias &!e %elimitam e Hxam o in5cio e o Hm %e !m per5o%o e %entro %e

    !m mesmo per5o%o os s!bper5o%os %a traUet=ria &!e percorre! ah!mani%a%e.

    9o entanto essa traUet=ria n?o M apenas ista no tempo hist=rico poiscomo %i0 ,organ este M JimaterialK e portanto n?o ser e como e i% ncia%a con%i>?o %e %iferentes tribos e na>Ves. < traUet=ria M ista na&!elemomento o! no momento %a %escoberta %a tribo o! na>?o o &!epossibilitaria &!e Jn!m mesmo tempo %iferentes tribos e na>Ves %o mesmocontinente e atM %a mesma fam5lia ling[5stica esteUam em %iferentes

    con%i>Ves Onos per5o%os MtnicosPK p. # .

  • 8/18/2019 Resenhas de Antropologia

    4/22

    ,organ nos apresenta ain%a a maneira como essas in en>Ves e %escobertase as instit!i>Ves sociais e ci is prim;rias os aU!%a no empreen%imento %e%elimitar os per5o%os Mtnicos pela organi0a>?o e compara>?o %esses

    elementos: J\!an%o organi0a%as e compara%as ten%em a mostrar a origemnica %a h!mani%a%e a semelhan>a %e %eseUos h!manos em !m mesmoest;gio %e a an>o e a !niformi%a%e %as opera>Ves %a mente h!mana emcon%i>Ves similares %e socie%a%eK p.44-4) .

    ]tili0an%o o mMto%o comparati o &!e cr!0a a hist=ria e os continentesretiran%o as tribos po os e na>Ves %essa hist=ria e %e se! contexto porseparar se! mo%o %e i%a em in en>Ves e %escobertas e por instit!i>Ves efa0en%o !ma regress?o em %ire>?o aos sel agens aHrma &!e Jestamosli%an%o s!bstancialmente com a hist=ria antiga e com as antigas con%i>Ves%e nossos pr=prios remotos ancestraisK p.#4 .

    6 seg!n%o cap5t!lo M o texto J< ci ncia %a c!lt!raK &!e integra a obraJ"!lt!ra primiti aK %e E%war% G!rnett T lor escrito em C$ . 9o in5cio %ese! texto T lor nos apresenta a s!a %eHni>?o %e c!lt!ra o! ci ili0a>?o comosen%o a&!ilo &!e M Ja%&!iri%oK pelo homem como Jmembro %e !masocie%a%eK: JM a&!ele to%o complexo &!e incl!i conhecimento cren>a artemoral lei cost!me e &!ais&!er o!tras capaci%a%es e h;bitos a%&!iri%osK.

    T lor coloca esse conceito %e c!lt!ra n!ma perspecti a e ol!cionista ecient5Hca ao %efen%er &!e ela Jpossa ser in estiga%a seg!n%o princ5piosgeraisK sen%o J!m tema a%e&!a%o para o est!%o %e leis %o pensamento e%a a>?o h!manaK. < c!lt!ra teria !ma !niformi%a%e %e i%o JI a>?o!niforme %e ca!sas !niformesK e !ma ariabili%a%e %e gra!s atrib!5%a aosJest;gios %e %esen ol imento o! e ol!>?oK p.#B .

    9o presente texto T lor ass!me e %efen%e a posi>?o &!e o est!%o %a

    c!lt!ra e %a i%a h!mana %e e oc!par: a %a ci ncia na&!ele momentopositi ista e racionalista seg!in%o o mo%elo %as ci ncias nat!rais isto&!e para o a!tor esse est!%o %e e ser !m Jramo %a ci ncia nat!ralK poisa hist=ria %a h!mani%a%e fa0 parte %a espMcie animal e portanto M poss5 ele %eseU; el &!e se %eHna leis b!s&!e princ5pios gerais me%iante ase i% ncias s!a classiHca>?o e compara>?o e os testes %e recorr ncia %osfatos.

    9esse contexto a tarefa %a JetnograHa racionalK positi ista e cient5Hca M

    Ja in estiga>?o %as ca!sas &!e pro%!0iram os fenSmenos %e c!lt!ra e %asleis Is &!ais est?o s!bor%ina%osK p.B3 .

  • 8/18/2019 Resenhas de Antropologia

    5/22

    an>a a seg!ir o problema a ser compreen%i%o e explica%o cientiHcamentepelo etn=grafo me%iante pro as &!e s?o as e i% ncias: Jcomo o fenSmeno%a "!lt!ra po%e ser classiHca%o e arranUa%o est;gio por est;gio n!ma

    or%em pro ; el %e e ol!>?oK p.$4 .

    < compara>?o %e e ser feita entre elementos %a c!lt!ra armasZ mitos ritose cerimSnias pois J!m primeiro passo no est!%o %a ci ili0a>?o M %issec;-laem %etalhes e em seg!i%a classiHc;-los em se!s gr!pos apropria%osK

    p.$# .

    T lor aHrma &!e a compara>?o %e eria ser entre Jra>as &!e se encontramem torno %o mesmo gra! %e ci ili0a>?oK n?o sen%o le a%o em consi%era>?oa J%ata na hist=ria o! l!gar no mapaK.

    T lor lan>an%o-se no %ebate %a Mpoca no &!al as %iferen>as entre oshomens %e eriam ser explica%as pela %iferen>a %e local %e origem

    %eterminismo geogr;Hco o! %e ra>a %eterminismo biol=gico posiciona-se contra estes por&!e ass!me teoricamente o e ol!cionismo comoexplica>?o %a ariabili%a%e %e gra! %a "!lt!ra bem como a origem nica

    %o homem o monogenismo aHrman%o &!e: Jpara o presente prop=sitoparece tanto poss5 el &!anto %eseU; el eliminar consi%era>Ves %earie%a%es here%it;rias o! ra>as h!manas e tratar a h!mani%a%e como

    homog nea em nat!re0a embora sit!a%a em %iferentes gra!s %eci ili0a>?o. 6s %etalhes %a pes&!isa pro ar?o parece-me &!e est;gios %ec!lt!ra po%em ser compara%os sem le ar em conta o &!anto tribos &!e!sam o mesmo implemento seg!em o mesmo cost!me o! acre%itam nomesmo mito po%em %iferir em s!a conHg!ra>?o corporal e na cor %e pelo ecabeloK p.$# .

    6 elemento &!e o aU!%aria a tra>ar o c!rso %a e ol!>?o seria asJsobre i nciasK pois como seriam Jprocessos cost!mes opiniVes O...P &!epor for>a %o h;bito contin!aram a existir n!m no o esta%o %e socie%a%e%iferente %a&!ele no &!al ti eram s!a origemK seriam e i% ncias Jpro ase exemplos %e !ma con%i>?o mais antiga %e c!lt!ra &!e e ol!i! em !mamais recenteK p.C$ . Em se! texto s!rgem in meros exemplos %esobre i ncias com a explica>?o %e se! %esen ol imento se! signiHca%o ecomo pro a %a e ol!>?o - n?o sem colocar se!s pr=prios U!50os %e alor.

  • 8/18/2019 Resenhas de Antropologia

    6/22

    9a Mpoca em &!e T lor escre e a maneira como os etn=grafos obtinhamse!s %a%os era pre%ominante me%iante a leit!ra %os relatos %e iaUantes emission;rios. T lor expressa s!a preoc!pa>?o com a a!tentici%a%e %aspro as e passa a %isc!tir como aceitar a ali%a%e e a eraci%a%e %os relatos%esses in%i 5%!os. < sol!>?o seria proce%er a !ma hierar&!ia %e relatosconH; eis ha en%o alg!ns mais cre%encia%os e legitima%os &!e o!tros %eacor%o com o stat!s %o relator Yo %e !m ministro meto%ista aleria mais&!e %e !m f!giti o %a lei sen%o &!e a&!ilo &!e este ltimo %issesse aleriase fosse ao encontro %o relato %o mission;rio portanto se fosse recorrente.1ara tal a alia>?o se!s U!50os %e alor %e em ser postos em pr;tica pois oetn=grafo Jtem a obriga>?o %e !sar se! melhor U!lgamento &!anto IH%e%igni%a%e %e to%os os a!tores &!e cita e se poss5 el obter %i ersosrelatos para conHrmar ca%a ponto em ca%a locali%a%eK p.$C .

    a%aspela recorr ncia: Jos relatos %e fenSmenos %e c!lt!ra similares erecorrentes em %iferentes partes %o m!n%o fornecem na er%a%e !mapro a inci%ental %e s!a pr=pria a!tentici%a%eK p.$C .

    6 ltimo cap5t!lo tra0 o texto %e 7ames @eorge ra0er J6 escopo %aantropologia socialK. 9este texto !ma palestra proferi%a por ra0er na]ni ersi%a%e %e i erpool em B(C o a!tor b!sca apresentar para se!

    p blico a %isciplina &!e ele propVe ser s!a ;rea %e at!a>?o: a recenteas %e homens tra>ars!as aHni%a%es e por meio %e !ma ampla cole>?o %e fatos seg!ir %es%e osprim=r%ios e atM t?o longe &!anto poss5 el a e ol!>?o %o pensamento e%as instit!i>Ves h!manas. 6 obUeti o %isso assim como %e to%as as o!trasci ncias M %escobrir as leis gerais Is &!ais se possa pres!mir &!e os fatospartic!lares se conformamK p. (3 .

    6 est!%o com o &!al o antrop=logo %e e-se oc!par seg!n%o ra0er M oJhomem primiti oK o Jsel agemK mas ressal a &!e este ltimo n?o o M emsenti%o absol!to mas sim relati o pois para ele M imposs5 el alcan>ar ohomem realmente prime o. Este est!%o constit!iria para ra0er !m %osJ%epartamentosK %a %isciplina: Jo est!%o %a sel ageriaK p. 2 . 1ara

    ra0er assim como para ,organ e T lor a traUet=ria e ol!ti a a ser trilha%apela h!mani%a%e seria !niforme !nilinear e ascen%ente.

    Xeg!n%o ra0er em s!a in estiga>?o o antrop=logo %e e b!scar aeriHca>?o %as Jcren>as e cost!mes &!e sobre i eram como f=sseis entre

    po os %e c!lt!ra mais ele a%aK p. (# istas por ele como Jrel5&!iasK %e

  • 8/18/2019 Resenhas de Antropologia

    7/22

    maneira semelhante ao &!e T lor %enomina %e Jsobre i nciasK - os h;bitose cost!mes %e !m est;gio e ol!ti o anterior s?o encontra%os n!m est;giomais a an>a%o. Essas rel5&!ias &!e o antrop=logo %e e perseg!ir incl!em-se no o!tro %epartamento %a VesK isto M Ji%Mias e pr;ticas mais primiti asentre po os &!e em o!tros aspectos ascen%eram a planos mais ele a%os%e c!lt!ra O...PK p. 2 . < transmiss?o seria pelos se!s ancestrais o &!etornaria essas pessoas e gr!pos Jci ili0a%os na apar ncia embora n?o nareali%a%eK. J"ren>as e pr;ticas %esse tipo s?o portanto corretamentechama%as %e s!persti>Ves o &!e signiHca literalmente sobre i ncias. W%e s!persti>Ves no estrito senso %a pala ra &!e trata o folcloreK p. 3 .

    ra0er termina s!a confer ncia pren!ncian%o o Hm %o obUeto %e est!%o %aVes para registrar o &!e resta a %osJsel agensK antes %e se! %esaparecimento. a. O...P 1ois logo m!ito logo asoport!ni%a%es &!e ain%a temos ter?o %esapareci%o para sempre. Em mais!m &!arto %e sMc!lo pro a elmente restar; po!co o! na%a %a elha i%asel agem para registrar. 6 sel agem tal como ain%a po%emos -lo estar;t?o extinto &!anto o p;ssaro Do%SK p. 24 .

    "om este li ro o leitor tem !ma ampla is?o %os a!tores %o per5o%ocl;ssico %a teoria e ol!cionista na

  • 8/18/2019 Resenhas de Antropologia

    8/22

    ernan%a Del alhas 1iccolo M %o!tora em a F!mana. M i-Xtra!ss constr=i esse texto para%esartic!lar o conceito %e &!e ha eria !ma s!periori%a%e entre as ra>as

    brancas negras e amarelas. ]m problema %e c!nho te=rico tra0i%o pelosE ol!cionistas &!e na me%i%a em &!e ho! e !ma ascens?o %o 9a0ismo setorno! %e fato !m problema para o m!n%o. Xeg!n%o M i-Xtra!ss:O... se tratarmos os %iferentes esta%os em &!e se encontram as socie%a%esh!manas tanto antigas como long5n&!as como est;%ios o! etapas %e !m%esen ol imento nico &!e partin%o %o mesmo ponto %e e con ergir parao mesmo Hm emos bem &!e a %i ersi%a%e M apenas aparente.P R< < EF XT R < - " ?o %e ra>a entre os h!manos. ?o %aE!ropa %epois %a g!erra incl!si e %a&!elas Jra>asK %itas inferiores ha ia!m i%eal h!manit;rio na constr!>?o %essa teoria. 1or isso o texto %e M i-Xtra!ss M estr!t!ra%o %e forma a atingir to%as as pessoas e n?o apenas osest!%iosos %as "i ncias Xociais.

    1ara M i-Xtra!ss n?o fa0 senti%o %isc!tir o senti%o %a Ra>a F!mana pois on mero %as %iferen>as basea%as em caracter5sticas corporais M m!itope&!eno &!an%o compara%o com as semelhan>as genMticas %os in%i 5%!os.1or isso M i-Xtra!ss centrali0a s!a tese no conceito %e c!lt!ra. 1ara ele M a%iferen>a c!lt!ral &!e separa os po os asi;ticos %os africanos por exemplo.

    ,as mesmo assim %e acor%o com os E ol!cionistas ha eria po os &!eseriam mais e ol!5%os %o &!e o!tros. Xobre esse ponto M i-Xtra!ss

    http://sociologiaeantropologia.blogspot.com.br/2012/04/normal-0-21-false-false-false_20.htmlhttp://sociologiaeantropologia.blogspot.com.br/2012/04/normal-0-21-false-false-false_20.htmlhttp://sociologiaeantropologia.blogspot.com.br/2012/04/normal-0-21-false-false-false_20.htmlhttp://sociologiaeantropologia.blogspot.com.br/2012/04/normal-0-21-false-false-false_20.html

  • 8/18/2019 Resenhas de Antropologia

    9/22

    %efen%e !ma teoria %e coopera>?o entre as com!ni%a%es. Xeg!n%o ele n?oh; in%5cios ar&!eol=gicos &!e compro em tal s!periori%a%e o! inferiori%a%eentre %iferentes po os. W m!ito pro ; el &!e alg!m po o &!e tenhain enta%o algo signiHcati o tenha assim o feito pelo contato inter tribalassim esse contato tenha proporcionan%o a troca %e experi ncias e aagrega>?o %e alores para ambas as tribos. < como%i%a%e %e classiHcar ospo os antigos %e acor%o com a tMcnica &!e eles !tili0a am como a Jera %ape%ra lasca%aK o! %a Jpe%ra poli%aK por exemplo n?o M s!Hciente.

    6 polir e o lascar a pe%ra coexistiram &!an%o a seg!n%a tMcnica eclipsacompletamente a primeira isto n?o acontece como o res!lta%o %e !mprogresso tMcnico espontNneo sa5%o %a etapa anterior mas como !matentati a para copiar em pe%ra as armas e os !tens5lios %e metal &!eposs!5am as ci ili0a>Ves mais *a an>a%as* mas %e fato contemporNneas%os se!s imita%ores. n ersamente a olaria &!e se pensa a soli%;ria %a

    *i%a%e %a pe%ra poli%a* est; associa%a ao lascar %a pe%ra em alg!masregiVes %o norte %a E!ropa.

    R< < E F XT R

  • 8/18/2019 Resenhas de Antropologia

    10/22

    http://res!mosparaest!%os.blogspot.com.br/2( /()/resenha-sobre-o-texto-raca-e-historia.html

    Resenha Xobre o Texto JRa>a e Fist=riaK Y "la!%e M i-Xtra!ss

    Em B)2 o renoma%o antrop=logo etn=logo e Hl=sofo franc s "la!%e M i-Xtra!ss escre e !m texto &!e m!%aria os prM Y conceitos %e se!s leitoressobre a no>?o %e ra>a po o c!lt!ra e etnia.

    < &!est?o central %o texto concerne I no>?o h!mana %e ra>a. 6 conceito %e&!e existem %i ersas ra>as entre os h!manos M compro a%o pelo a!torcomo sen%o errSneo e e&!i oca%o %e i%o ao fato %e &!e biologicamenteto%os os seres h!manos poss!em a mesma constit!i>?o a mesma estr!t!ragenMtica. Dito isso M i Y Xtra!ss ataca as teorias e ol!cionistas emespecial o %arwinismo biol=gico e acrescenta &!e a no>?o %e s!periori%a%eracial apenas foi cria%a para U!stiHcar formas e i%eais %e %omina>?o.

    Dito isso o soci=logo propVe &!e os h!manos seUam classiHca%os por s!asrespecti as etnias. Etnias seg!n%o o conceito M !m po o &!e se i%entiHcapor s!as tra%i>Ves c!lt!rais pol5ticas religiosas e sociais em geral. < etniapo%e ser classiHca%a sobret!%o como o conU!nto %e %etermina%as tra%i>Vesc!lt!rais %e %etermina%o po o.

    Xobre a no>?o %e c!lt!ra portanto M i-Xtra!ss %eclara &!e nenh!mac!lt!ra M estacion;ria o! seUa elas est?o sempre em constante%esen ol imento e esse %esen ol imento M incrementa%o pelo contato como!tras c!lt!ras. Teori0a tambMm &!e n?o existem c!lt!ras em totalisolamentoZ em alg!m momento elas t m contato com o!tras etnias e Mnesse momento &!e se %; o progresso e a chama%a alteri%a%e.

    < alteri%a%e M classiHca%a como o %a%o momento em &!e etnias secontatam pela primeira e0 e t m !ma percep>?o %e &!e o!tras c!lt!rasexistem alMm %e s!as respecti as. < partir %esse momento notam aexist ncia %e %iferen>as entre si. 6casionalmente tais %iferen>as po%em serincompreen%i%as geran%o !ma is?o etnoc ntrica %o m!n%o.

    6 etnocentrismo se %eHne pelo ato %e !m %etermina%o gr!po Mtnico o! !m

    isola%o membro %eterminar &!e a s!a c!lt!ra M s!perior e correta e %essemo%o U!lgar as %emais basean%o-se n!ma an;lise !nilateral. W %este ponto&!e %eri am teorias e ol!cionistas e comportamentos %omina%ores talcomo os regimes imperialistas impostos pela nglaterra sobre a n%iaZ o!como os impostos por to%a E!ropa sobre o "ontinente

  • 8/18/2019 Resenhas de Antropologia

    11/22

    Declara por Hm &!e a ig!al%a%e em termos c!lt!rais M extremamentecontra%it=ria U; &!e ca%a etnia necessita manter s!a originali%a%e c!lt!ralpara &!e contin!e e ol!in%o %e mo%o &!e a %eclara>?o %os %ireitosh!manos M !m entreposto entre a %i ersi%a%e e o progresso alMm %e serf!n%amenta%a n!ma c!lt!ra p!ramente oci%ental e embasa%a em critMrios%omina%ores e etnoc ntricos. os tecnol=gicos.

    (AL!)O*S+!, ronisla-, %&22/ %& 1. !ntrod$34o: te a, 6todo e o78eti9o desta es;$isa"?'

    https://pensan%oaantropologia.wor%press.com/2( 2/(#/ )/Hchamento-argona!tas-%o-paciHco-oci%ental/

    Fichamento: Argonautas doPacífico OcidentalPosted by pensandoaantropologia on Junho 15, 2012 in Uncategorized

    Fichamento do Livro:

    MALI !"#$I, %ronisla&' Argonautas do Pacífico Ocidental ' (Introdu)*o+' #*o Paulo Abril -ultural, 1./ 1.22 '

    Introdu)*o 3 4e a, 6todo e ob7eti8o desta pes9uisa'

    Malino&s:i inicia seu trabalho antropol;gico

  • 8/18/2019 Resenhas de Antropologia

    12/22

    siste a de co 6rcio, o Kula , 6 o 9ue Malino&s:i prop=e a descre8er, trata@se de ucitas ou detalhadas co os nati8os, a solu)*oencontrada era coletar dados concretos, e, assi , passou a da para des8endar o8erdadeiro esp>rito dos nati8os, seria atra86s da aplica)*o siste ?tica e paciente dealgu as regras de bo @senso assi co o de princ>pios cient>

  • 8/18/2019 Resenhas de Antropologia

    13/22

    le8anta ento geral de todos os

  • 8/18/2019 Resenhas de Antropologia

    14/22

    detalhes de seus cuidados corporaisO o odo co o prepara a co ida e co eO assi patias ou a8ers=es e etc'

    C rela)*o ao 6todo ade9uado para obser8ar e registrar estes aspectos i ponder?8eis

    da 8ida real e do co porta ento t>pico, n*o resta d 8ida de 9ue a sub7eti8idade doobser8ador intersticasticas, ele entos

  • 8/18/2019 Resenhas de Antropologia

    15/22

  • 8/18/2019 Resenhas de Antropologia

    16/22

    a crian>a an%a espontaneamente %es%e &!e organicamente for capa0 %efa0 -lo*

    O e i-Xtra!ss: B$# p. 42P

    se a crian>a n?o receber os est5m!los sociais ela n?o ir; se %esen ol er.Desta forma com a&!ilo &!e conhecemos hoUe M imposs5 el pensar o%esen ol imento h!mano separa%o %o meio social o pr=prio%esen ol imento motor e intelect!al est; intimamente liga%o ao meiosocial %e forma &!e n?o M poss5 el fa0er a cis?o %o momento &!e a crian>atrabalha somente a partir %os instintos para &!an%o ela come>a a apren%er.FoUe se aHrma &!e a crian>a come>a a apren%er mesmo %entro %o teromaterno.

    6 pr=prio a!tor ap=s anali0ar casos %e crian>as per%i%as na mata os*meninos-lobo* percebe a limita>?o %esta abor%agem:

    < o!tra op>?o passa a ser a %e proc!rar U!stamente na compara>?o entre ocomportamento h!mano e o comportamento animal colocan%o ocomportamento h!mano como c!lt!ral e o animal como biol=gico. <!tili0a>?o %a *antinomia entre a c!lt!ra e a nat!re0a* representa%a narela>?o entre homem e animal parte %e !m press!posto po!co %isc!ti%o %e&!e o homem M o nico animal &!e cria c!lt!ra. Este press!posto como e!%isse M po!co %isc!ti%o mas ca%a e0 mais est?o s!rgin%o experi ncias&!e colocam isso em &!est?o.

    < op>?o passa a ser a %e *reconhecer o esbo>o os sinais prec!rsores %ac!lt!ra* nos macacos antrop=i%es. E M a partir %a an;lise %a*promisc!i%a%e* %a forma como se %?o as rela>Ves sex!ais nesses gr!pos&!e o a!tor chega I concl!s?o %e &!e

    Esta a!s ncia %e regra parece oferecer o critMrio mais seg!ro &!e permita%isting!ir !m processo nat!ral %e !m proceseso c!lt!ralO e i-Xtra!ss: B$#p. 4#P.

    Ent?o se a a!s ncia %e regras M o &!e %eHne essa %istin>?o para se%eterminar o limite entre nat!re0a e c!lt!ra M preciso b!scar a regra &!eest; presente em to%as as c!lt!ras pois assim estar5amos chegan%o I&!ilo&!e %eHne o in5cio %o processo %e forma>?o c!lt!ral. E esta regra seg!n%oo a!tor M a %a proibi>?o %o incesto.

    1or&!e a proibi>?o %o incesto apresenta sem o menor e&!5 oco ein%issol! elmente re!ni%os os %ois caracteres nos &!ais reconhecemos osatrtib!tos contra%it=rios %e %!as or%ens excl!si as isto M constit!em !ma

  • 8/18/2019 Resenhas de Antropologia

    17/22

    regra mas !ma regra &!e nica entre to%as as regrgas sociais poss!i aomesmo tempo car;ter %e !ni ersali%a%e O e i-Xtra!ss: B$# p. 4$P.

    < caracter5stica !ni ersal %a proibi>?o %o incesto se %; seg!n%o o a!torpelo car;ter limiar %a pr=pria &!est?o !ma e0 &!e essa in ol e algoreconheci%amente nat!ral o ato sex!al mas in ol e tambMm algoreconheci%amente social a regra . 1ara M i-Xtra!ss a regra M o elementof!n%amental na caracteri0a>do %a c!lt!ra.

    < proibi>?o %o incesto poss!i ao mesmo tempo a !ni ersali%a%e %asten% ncias e %os instintos e o car;ter coerciti o %as leis e %as instit!i>VesO e i-Xtra!ss: B$# p. 4BP.

    < partir %a proibi>?o %o incesto o a!tor explica o s!rgimento %e instit!i>Vescomo o matrimSnio:

    a proibi>?o %o incesto obriga-os a estabelecer !ma sMrie %e normas atra Ms%as &!ais se possa %eterminar a forma pela &!al ser; feita a %istrib!i>?o%as m!lheres &!e est?o imobili0a%as no seio %o gr!po familiarO obato: BBBP.

    < no>?o %e Estr!t!ra

    1ara M i-Xtra!ss a c!lt!ra M !m sistema on%e to%as as coisas est?orelaciona%as %e forma &!e a altera>?o %e !m %esses elementos res!ltariana altera>?o %e to%o o sistema. 6 &!e h; em com!m a to%os essessistemas presentes em %iferentes c!lt!ras M a estr!t!ra. 6 estr!t!ralismo%e M i-Xtra!ss tem neste senti%o !ma inten>?o %e !ni ersali%a%e pois elepreten%e mapear a&!ilo &!e h; em com!m a &!al&!er c!lt!ra como !maestr!t!ra f!n%amental %a pr=pria con%i>?o h!mana.

    "omo &!al&!er proposta meto%ol=gica &!e tenha inten>?o %e!ni ersali%a%e o Estr!t!ralismo tambMm sofre %o mal %e a!s ncia %ecritMrios. ica a cargo %a compet ncia %o antrop=logo chegar o! n?o I essasestr!t!ras. ]m bom antrop=logo conseg!ir; perceber os elementosestr!t!rais %e !ma c!lt!ra se algo n?o M respon%i%o por essa estr!t!rasigniHca &!e o trabalho n?o foi bem feito e &!e ocorre! alg!m erro %ean;lise.

  • 8/18/2019 Resenhas de Antropologia

    18/22

    Em 6 eiticeiro e a s!a ,agia a proposta meto%ol=gica M apresenta%a %eforma bastante clara. M i-Xtra!ss ao tomar !ma inten>?o pareci%o com a%e ant na "r5tica a Ra0?o 1!ra !tili0a !m artif5cio ra0oa elmentesemelhante ao colocar a ci ncia oci%ental como capa0 %e explicar osacontecimentos %e &!al&!er o!tra c!lt!ra. 6 a!tor monta !m es&!ema no&!al a eHci ncia %o feiticeiro est; %iretamente liga%a ao gra! %e cren>a %asocie%a%e na pr=pria eHci ncia %o feiticeiro %e forma &!e o mal o! o bempro%!0i%o por este seriam fr!to apenas %a forma como o pr=prio in%i 5%!o ea socie%a%e agem %epois %a a>?o %o feiticeiro.

    aria n?o tem consci ncia sobre asestr!t!ras &!e as regem e o antrop=logo M &!em tem como %ar conta %isso.9o caso em &!est?o as *estr!t!ras f!n%amentais* %a&!ela c!lt!ra s?oexplica%as pela ci ncia oci%ental.

    < &!est?o &!e tal e0 n?o tenha Hca%o t?o clara ao se explicar isso t!%o M&!e a proposta coloca%a por M i-Xtra!ss carrega !m n5 el complica%o %eetnocentrismo a partir %o momento em &!e ele tenta explicar of!ncionamento %e !ma c!lt!ra atra Ms %e elementos %e o!tra &!e na

    er%a%e M a pr=pria proposta %o estr!t!ralismo.

    W claro &!e precisamos perceber tambMm &!e mesmo &!e ignoremos oproblema %o etnocentrismo ain%a teremos o problema %a a!s ncia %ecritMrios para se estabelecer o !ni ersal restan%o apenas o mMto%o in%!ti o&!e n?o cabe neste trabalho criticar. ,as sem % i%a n?o po%emos ignorara inL! ncia %este a!tor ao propor !m mMto%o %e an;lise rigorosa %otrabalho etnogr;Hco pensan%o a socie%a%e em partes &!e formam !m to%oestr!t!ral.

    mas sem % i%a os problemas aponta%os n?o s?o %espres5 eis !ma e0&!e o estr!t!ralismo foi aban%ona%o &!ase &!e totalmente pela aca%emia apartir %a %Mca%a %e BB( %an%o l!gar ao p=s-estr!t!ralismo &!e como opr=prio nome U; %i0 s= po%e existir %epois %o estr!t!ralismo.

  • 8/18/2019 Resenhas de Antropologia

    19/22

    http://wellcar a.blogspot.com.br/2( 3/(C/a-proibicao-%o-incesto-cla!%e-le i.html

    < 1roibi>?o %o ncesto em "la!%e M i-Xtra!ss

    por ellington %e "ar alho

    ?o para aforma>?o e estabelecimento %as rela>Ves %e parentesco. < inten>?o M%emonstrar &!e a rela>?o %e parentesco est; m!ito alMm %os la>osbiol=gicos &!e n=s contemporNneos essencialmente oci%entaisacre%itamos ser. Ves %eparentesco %esempenham gran%e papel na organi0a>?o social no senti%o %eser esta instit!i>?o os la>os %e parentesco esse mo%elo %e associa>?o!ma forma %e complementari%a%e entre as partes associa%as. ?o %a i%a social !ma e0 &!e exige &!e osin%i 5%!os n?o se encerrem en&!anto tal no contexto %a fam5lia n!clear o!seUa exige &!e as rela>Ves %e trocas %e pessoas e n?o apenas %e pessoasse estabele>am como !ma obrigatorie%a%e pois apenas com essas trocasas pessoas exercer?o a s!a f!n>?o espec5Hca no seio %a socie%a%e. 1or Hm

    M i-Xtra!ss tem por inten>?o e i%enciar as %iferen>as entre o esta%o %enat!re0a e o esta%o %e c!lt!ra ten%o por princ5pio &!e a proibi>?o %oincesto M !m momento &!e e i%encia as %iferen>as entre o esta%o %ec!lt!ra e o esta%o %e nat!re0a M i-Xtra!ss U!stamente se opVe aabor%agem historicista e constr=i !ma %emonstra>?o em torno %apassagem l=gica entre 9at!re0a e "!lt!ra sen%o essa ltima &!est?o apassagem l=gica entre o esta%o %e nat!re0a e o %e c!lt!ra elementonortea%or %esta resenha.

    Gre emente !m panorama geral. Em Ja mencionan%o &!e o homem M !m ser

    http://wellcarva.blogspot.com.br/2013/08/a-proibicao-do-incesto-claude-levi.htmlhttp://wellcarva.blogspot.com.br/2013/08/a-proibicao-do-incesto-claude-levi.htmlhttp://wellcarva.blogspot.com.br/2013/08/a-proibicao-do-incesto-claude-levi.htmlhttp://wellcarva.blogspot.com.br/2013/08/a-proibicao-do-incesto-claude-levi.html

  • 8/18/2019 Resenhas de Antropologia

    20/22

    biol=gico e social portanto alg!mas respostas in%i i%!ais Is excita>Vesexteriores s?o ora %e c!nho nat!ral ora %e c!nho social. < partir %essaprimeira aHrma>?o s!gere &!e a c!lt!ra n?o M U!staposta n?o sobreposta a

    i%a. as.

    ?o h!mana M a transmiss?o here%it;ria%as con%!tas essenciais a sobre i ncia %o in%i 5%!o e %a espMcie Y mo%eloc!lt!ral !ni ersal isto M ling!agem instr!mentos instit!i>Ves sociais esistemas %e alores estMticos morais e/o! religiosos. Xeg!e aHrman%o &!ea a!s ncia o! presen>a %e regras con%!tas normas M o critMrio maisseg!ro para %eHnir !m processo nat!ral o! c!lt!ral. Em !ma perspecti anat!ral o comportamento %e !m in%i 5%!o hoUe n?o garante sobre se!comportamento %e amanh?. E nesse processo %e c!lt!ra &!e s?o as regras

    s= po%em gran%emente serem insta!ra%a no interior %e !m gr!po pormeio %a ling!agem. E assim %isting!i: J< constNncia e a reg!lari%a%e po%emaparecer tanto na nat!re0a &!anto na c!lt!ra. ,as na primeira M o %om5nio%a heran>a biol=gicaZ en&!anto na seg!n%a M o %om5nio %a tra%i>?oexternaK. Ent?o b!scan%o e i%enciar as %iferen>as &!e se apresentam noesta%o %e nat!re0a e no esta%o %e c!lt!ra ai nos %i0er &!e se se manifesta!ma regra estamos no %om5nio %a c!lt!ra. 6 &!e M constante em to%os oshomens escapa necessariamente ao %om5nio %os cost!mes %a tMcnica e%as instit!i>Ves o! seUa pertence ao %om5nio %a nat!re0a. 9at!re0a M a!ni ersali%a%e. "!lt!ra M a norma/regra.

    Xer; nesse senti%o &!e M i-Xtra!ss consi%erar; a proibi>?o %o incestocomo sen%o o momento marca%or entre !m esta%o %e nat!re0a e !mesta%o %e c!lt!ra mais !ma e0 refor>amos &!e em M i-Xtra!ss n?o setrata %e passagem hist=rica e sim l=gica %o esta%o %e nat!re0a para o %ec!lt!ra pois Jpor&!e a proibi>?o %o incesto apresenta in%issol! elmentere!ni%os os %ois caracteres nos &!ais reconhecemos os atrib!toscontra%it=rios %e %!as or%ens excl!si as. < proibi>?o M !ma regra mas !maregra &!e nica entre to%as as regras sociais apresenta ao mesmo tempocar;ter !ni ersalistaK.

    < proibi>?o %o incesto poss!i ao mesmo tempo a !ni ersali%a%e %asten% ncias e %os instintos e o car;ter coerciti os %as leis e %as instit!i>Ves.

    Xeg!e ent?o %isc!tin%o a &!est?o %a proibi>?o %o incesto e a s!acaracter5stica %eHni%ora %a %iferencia>?o %o esta%o %e c!lt!ra. 6! antes%isc!te a capaci%a%e &!e a proibi>?o %o incesto poss!i %e estar entre oesta%o %e nat!re0a e o esta%o %e c!lt!ra. E mais retoman%o momentosanteriores %e se! texto aHrma o car;ter !ni ersal %a proibi>?o %o incesto ecomo U; em expon%o atM a&!i s= %eHne esse momento %e transi>?opor&!e M !ma instit!i>?o !ni ersal pois caso n?o fosse n?o se po%eriaaHrmar ser %eHni%ora %a transi>?o l=gica para o esta%o %e c!lt!ra. Em M i-Xtra!ss o incesto M tanto nat!ral &!anto social. W o momento &!e marca atransi>?o l=gica %o nat!ral para o social. E M !ma instit!i>?o prM-

  • 8/18/2019 Resenhas de Antropologia

    21/22

  • 8/18/2019 Resenhas de Antropologia

    22/22

    no senti%o %e transforma>?o o! passagem. Jreali0a e constit!i por simesma o a% ento %e !ma no a or%emK.

    Encaminhan%o I concl!s?o %esse trabalho colo&!emos em e i% ncia asprincipais caracter5sticas acerca %a proibi>?o %o incesto elabora%as por"la!%e M i-Xtra!ss.

    Retoman%o a proibi>?o %o incesto em M i-Xtra!ss n?o M biol=gico nemps5&!ico. 9esse senti%o ain%a n?o se po%e atrib!ir I regra %e proibi>?o %oincesto !m senti%o negati o. ?o poss!i car;ter positi o no senti%o %e obrigar ab!sca %o cSnU!ge fora %a fam5lia n!clear tra0en%o consigo a

    obrigatorie%a%e %a troca e %a reciproci%a%e sen%o elementos &!ef!n%amentam a i%a social. < proibi>?o %a pr;tica %o incesto f!n%a a troca eice- ersaZ M a emerg ncia %os interesses %a com!ni%a%e e n?o apenas

    como interesse %e !m %etermina%o gr!po %e in%i 5%!os. ?o %o incesto

    M i-Xtra!ss ai enten%er a proibi>?o %o incesto como sen%o o marco %epassagem l=gica %o esta%o %e nat!re0a para o esta%o %e c!lt!ra. 9ostermos %e nosso a!tor a passagem %o esta%o %e nat!re0a para o %e c!lt!rapo%e ser melhor e i%encia%a &!an%o %; o processo %e trocas le an%oent?o I i%a social o! seUa M !ma explica>?o l=gica. ?o %a capaci%a%e %e operarclassiHca>Ves simb=licas categori0a>Ves classiHca>Ves capa0es %e %eHnir%istin>Ves sociais enten%i%a a c!lt!ra como sen%o a tra%i>?o externaZ atransmiss?o %e conhecimento o! cost!mes o! comportamento.

    http://www.psicologia.pt/artigos/ er_artigo.php co%igo