requisitos para contratação de instrumentos de transferência ... - rio grande do … · 2019. 3....

28
Requisitos para contratação de instrumentos de Transferência Voluntária 03 / 2019

Upload: others

Post on 17-Oct-2020

1 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • Requisitos para contratação de

    instrumentos de Transferência Voluntária

    03 / 2019

  • OBJETIVO

    Apresentar os requisitos necessários à comprovação de regularidade dos entes na ocasião da celebração de contratos de repasse

  • 1993 – CPI dos anões do orçamento

    1994 - Programa de estabilização econômica – Plano Real

    1995 - Relatório “O Retrato do Desperdício no Brasil” - Comissão

    Temporária de Obras Inacabadas do Senado Federal

    1996 - Decreto nº 1.819 - Disciplina as transferências de recursos da União

    por intermédio de instituições e agências financeiras

    2000 - Lei Complementar nº 101/2000 - Lei de Responsabilidade Fiscal

    MELHORIAS NO ORÇAMENTO ANUAL, GESTÃO E CONTROLE DOS

    RECURSOS FEDERAIS

    CONTEXTUALIZAÇÃO

  • Inexecução física total ou parcial do objeto do convênio - “Obras Fantasmas”

    Obras sem funcionalidade

    Utilização de recursos para finalidade diferente daquela prevista no convênio

    Obras superfaturadas

    Ausência de prestação de contas

    PRINCIPAIS IRREGULARIDADES OBSERVADAS

    PRECEDENTES

  • CAIXA COMO MANDATÁRIA DA UNIÃO

    Mandatária da União mediante Contratos de Prestação de Serviços – CPS

    Atribuições definidas em CPS, legislação e normas que regulamentam as

    transferências voluntárias de recursos da União

    Mais de 200.000 empreendimentos

  • Tomadores Estados/Municípios

    Presidência da República

    Congresso Nacional

    Programas do Governo Federal

    Ministérios e Órgãos Gestores

    APOIO DO GOVERNO FEDERAL

    Plano Plurianual (PPA)

    Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO)

    Lei de Orçamento Anual (LOA)

  • • Transferências Constitucionais

    • Transferências Legais

    • Transferências Voluntárias

    Recursos Não Onerosos

    Não geram obrigação de devolução de recursos

    Categorizam-se em:

  • Parcelas de recursos arrecadados e repassados aos estados e

    municípios por força de mandamento estabelecido em dispositivo da

    Constituição Federal

    Exemplos:

    FPE - Fundo de Participação dos Estados e FPM - Fundo de Participação dos Municípios

    FPEX - Fundo de Compensação pela Exportação de Produtos Industrializados

    CIDE-Combustíveis - Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico - Combustíveis

    FUNDEB - Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dosProfissionais da Educação

    ITR - Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural

    RECURSOS NÃO ONEROSOS

    Transferências Constitucionais

  • Regulamentadas por leis específicas, as quais determinam a forma de habilitação,

    transferência, aplicação dos recursos e prestações de contas

    Divididos em duas categorias:

    RECURSOS NÃO ONEROSOS

    Transferências Legais

    9

    Exemplos:PNAE - Programa Nacional de Alimentação Escolar

    PNATE - Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar

    PDDE - Programa Dinheiro Direto na Escola

    FNDE - Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação e seus programas:

    Programa Brasil Alfabetizado

    1. AUTOMÁTICAS - Repasse de recursos financeiros sem a utilização de convênio, ajuste,acordo ou contrato, mediante depósito em conta corrente específica, aberta em nome dobeneficiário.

  • Regulamentadas por leis específicas, as quais determinam a forma de habilitação,

    transferência, aplicação dos recursos e prestações de contas

    Divididos em duas categorias:

    RECURSOS NÃO ONEROSOS

    Transferências Legais

    10

    1. AUTOMÁTICAS - Repasse de recursos financeiros sem a utilização de convênio,ajuste, acordo ou contrato, mediante depósito em conta corrente específica, aberta em nomedo beneficiário.

    10

    Exemplos:

    FNS - Fundo Nacional de Saúde

    FNAS - Fundo Nacional de Assistência Social

    2. FUNDO A FUNDO - Repasse de recursos, diretamente, de fundos da esfera federalpara fundos da esfera estadual, municipal ou do DF, dispensando a celebração de convênios,bastando apenas realizar a adesão

  • Definidas na Lei de Responsabilidade Fiscal como a entrega de recursos correntes

    ou de capital a outro ente da Federação, entidades privadas filantrópicas e ONG, a

    título de cooperação, auxílio ou assistência financeira, que não decorra de

    determinação constitucional, legal ou os destinados ao Sistema Único de Saúde

    Tem por origem recursos do Orçamento Geral da União – OGU.

    Geralmente decorrem das Emendas Parlamentares.

    São divididas em duas categorias:

    Contratos de Repasse

    Convênios

    RECURSOS NÃO ONEROSOS

    Transferências Voluntárias

  • Instrumentos por meio dos quais a transferência de recursos financeiros do

    OGU - Orçamento Geral da União é destinada à execução de programas

    do Governo Federal

    Destinam-se à execução descentralizada de projetos e programas,

    disciplinada por convênios entre todos os ministérios e os órgãos da

    administração pública direta, autárquica ou fundacional, empresas públicas ou

    entidades privadas.

    CONVÊNIOS

    RECURSOS NÃO ONEROSOS

    CONTRATOS DE REPASSE

    Agente Financeiro

    Mandatária da União e acompanha a execução dos recursos

    Transferências Voluntárias

  • Proposta Voluntária

    RECURSOS NÃO ONEROSOS

    Possuem Calendários Próprios para seleção, aprovação e contratação e

    flexibilidade de condições para a celebração.

    As Emendas Parlamentares individuais são consideradas Orçamento

    Impositivo o que lhes confere obrigatoriedade de sua execução orçamentária

    e financeira.

    Proposta de Proponente Específico

    Emenda Parlamentar

    Transferências Voluntárias – Formas de obtenção

  • 1996 - Decreto nº 1.819, de 16/02/96 – Marco Legal (Mandatária)

    •1997 - Instrução Normativa STN nº 01, de 15/01/1997

    2007 - Decreto nº 6.170, de 25/07/2007

    •2008 - Portaria Interministerial MP/MF/MCT nº 127, de 29/05/2008

    •2011 - Portaria Interministerial MPOG/MF/CGU nº 507, de 24/11/2011

    •2016 - Portaria Interministerial MPOG/MF/CGU nº 424, de 30/12/2016

  • OGU – Regularidades

    O extrato do CAUC é verificado pelo sítio da STN no endereço:

    https://sti.tesouro.gov.br/cauc/index.jsf

    Os dados disponíveis no CAUC estão organizados em grupos e itens de

    informação, da seguinte forma:

    GRUPO I – Obrigações de Adimplência Financeira

    GRUPO II – Adimplemento na Prestação de Contas de Convênios

    GRUPO III – Obrigações de Transparência

    GRUPO IV – Adimplemento das Obrigações Constitucionais ou Legais

    • Requisitos EXTRACAUC

    https://sti.tesouro.gov.br/cauc/index.jsf

  • GRUPO I – Obrigações de Adimplência Financeira

    – Regularidade Quanto aos Tributos Federais, às Contribuições Previdenciárias e à Dívida Ativa da União

    – Regularidade Quanto às Contribuições para o FGTS

    – Regularidade Quanto à Adimplência Financeira em Empréstimos e Financiamentos Concedidos pela União

    – Regularidade Perante o Poder Público Federal.

  • GRUPO II – Adimplemento na Prestação de Contas de

    Convênios

    – Regularidade Quanto à Prestação de Contas de Recursos Federais Recebidos Anteriormente

    • SIAFI/Subsistema Transferências (até 29/05/2008)

    • SICONV

  • GRUPO III – Obrigações de Transparência

    – Encaminhamento do Relatório de Gestão Fiscal – RGF

    – Encaminhamento do Relatório Resumido da Execução Orçamentária – RREO (Portaria Interministerial nº. 451/17)

    – Encaminhamento das Contas Anuais (Portaria Interministerial nº. 451/17)

    – Matrizes de Saldos Contábeis - MSC (Portaria Interministerial nº. 451/17)

  • GRUPO IV – Adimplemento das Obrigações Constitucionais ou Legais

    – Exercício da Plena Competência Tributária

    – Aplicação Mínima de Recursos na Área da Educação

    – Aplicação Mínima de Recursos em Saúde

    – Regularidade Previdenciária

    – Regularidade quanto à Concessão de Incentivos Fiscais

  • EXTRACAUC

    Os requisitos abaixo são considerados como EXTRACAUC, por não

    serem contemplados no extrato do CAUC:

    • Atendimento aos limites das dívidas consolidada e mobiliária, de operaçõesde crédito, inclusive por antecipação de receita, despesa total com pessoal e

    inscrição em restos a pagar

    • Regularidade das despesas de caráter continuado derivadas do conjunto deParcerias Público Privadas

    • Regularidade quanto ao pagamento de precatórios judiciais

  • EXTRACAUC

    • Comprovação de divulgação da execução orçamentária e financeira por meio eletrônico de acesso ao público e de informações pormenorizadas relativas à

    receita e à despesa

    • Inexistência de situação de vedação ao recebimento de transferências voluntárias

    • Fornecimento da relação das empresas públicas e das sociedades de economia mista ao Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins

    • Comprovação de setor específico

    • * Atendimento à contrapartida mínima obrigatória

    • * Comprovação de previsão orçamentária de contrapartida

  • CARACTERÍSTICAS ESPECÍFICAS

    Para operações com ESTADO, DF OU MUNICÍPIO / ADMINISTRAÇÃO DIRETA /

    CONSÓRCIOS PÚBLICOS / FUNDOS ESTADUAIS:

    Contratações com Recursos Oriundos de Emendas do ORÇAMENTO IMPOSITIVO

    e dos Gestores FNAS, MDS, MS/FNS:

    • CAUC: É dispensada a verificação dos itens do extrato do CAUC.

    • EXTRACAUC: É exigida a "Declaração de Comprovação de divulgação da execução orçamentária e financeira por meio eletrônico de acesso ao público e de

    informações pormenorizadas".

    • Esta Declaração deverá conter o protocolo de entrega de cópia no Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul e tem a sua validade

    no mês de assinatura.

  • CARACTERÍSTICAS ESPECÍFICAS

    Contratações com Recursos de Emendas do ORÇAMENTO NÃO IMPOSITIVO

    • CAUC: É exigida a regularidade de todos os itens do extrato do CAUC

    • EXTRACAUC: É exigida a apresentação das 07 (sete) Declarações EXTRACAUC.

    Estas Declarações também deverão conter o protocolo de entrega de cópia no

    Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul, com exceção da Declaração

    relativa aos Precatórios Judiciais, que deverá conter o protocolo de entrega no

    Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, no TRT4 e no TRF4, ou ser

    substituída por Certidão

  • MODELO DE DECLARAÇÃO

    MODELO DE DECLARAÇÃO

    DECLARAÇÃO

    Declaro que (citar o que se declara), em atendimento ao disposto no (citar a base legal

    do requisito).

    Declaro que foi remetida declaração para o(s) competente(s) (Tribunal de Contas,

    Tribunal de Justiça, Tribunal Regional do Trabalho e Tribunal Regional Federal),

    conforme (recibo do protocolo, aviso de recebimento ou carta registrada), em anexo.

    __________________________, ____ de _________ de 20___

    ______________________________________________________

    Assinatura do Chefe do Poder Executivo ou do Secretário de Finanças responsável pela

    divulgação de informações contábeis e fiscais (conforme a situação)

    (com identificação – nome e CPF)

  • Base legal das Exigências

    • RGF – atendimento aos limites - Art. 23, § 3º, e art. 25, inciso IV, alínea “c”, da LeiComplementar nº 101, de 4 de maio de 2000.

    • Despesas de Caráter Continuado Derivadas do Conjunto de Parcerias Público-Privadas -Art. 28, da Lei nº 11.079, de 30 de dezembro de 2004.

    • Pagamento de Precatórios Judiciais indicar se o ente é aderente ao ADCT, a periodicidade,vencimento do próximo pagamento - Art. 97, § 10, inciso, inciso IV, alínea “b”, do Ato das

    Disposições Constitucionais Transitórias

    • Comprovação de Divulgação da Execução Orçamentária e Financeira - Art. 73-C da LeiComplementar nº 101, de 4 de maio de 2000

    • Inexistência de situação de vedação ao recebimento de transferências voluntárias - Art. 33combinado com o inciso I do § 3º do art. 23, ambos da Lei Complementar nº 101, de 4 de

    maio de 2000.

    • Fornecimento da relação das empresas públicas e das sociedades de economia mista aoRegistro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins - Decreto nº 1.800/1996,

    consoante o prescrito no art. 92 da Lei nº 13.303/2016.

  • Base legal das Exigências

    • Comprovação de Divulgação da Execução Orçamentária e Financeira - Art. 73-C da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000

    • Inexistência de situação de vedação ao recebimento de transferênciasvoluntárias - Art. 33 combinado com o inciso I do § 3º do art. 23, ambos da Lei

    Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000.

    • Fornecimento da relação das empresas públicas e das sociedades de economiamista ao Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins - Decreto

    nº 1.800/1996, consoante o prescrito no art. 92 da Lei nº 13.303/2016.

    • Declaração do setor específico – PI 114/2018

  • CARACTERÍSTICAS

    ESPECÍFICASPara todas as operações (Impositivas e não Impositivas) com Estados, DF e

    orgãos da admistração direta destes entes, também é verificada a ausência de

    concessão ou manutenção de incentivos fiscais

    Para todas as operações do MJ PRONASCI - Impositivas e não Impositivas, é

    dispensada a verificação do extrato do CAUC, no entanto, é obrigatória a

    apresentação de todas as declarações EXTRACAUC

    No caso dos consórcios públicos, é verificado o atendimento das exigências

    de todos os entes consorciados

    No caso de órgãos da Administração Direta, é verificado o atendimento das

    exigências do órgão proponente e do Ente Federativo