repÚblica federativa do brasil supremo tribunal … · ed., 2000, atlas; paulo lÚcio nogueira,...

373
DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 30/2017 Divulgação: terça-feira, 14 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 15 de fevereiro SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL Praça dos Três Poderes Brasília - DF CEP: 70175-900 Telefone: (61) 3217-3000 www.stf.jus.br Ministra Cármen Lúcia Presidente Ministro Dias Toffoli Vice-Presidente Eduardo Silva Toledo Diretor-Geral ©2017 PRESIDÊNCIA DECISÕES E DESPACHOS HABEAS CORPUS 134.404 (1) ORIGEM : HC - 344658 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO PACTE.(S) : CLAYTON GARCIA DOS SANTOS IMPTE.(S) : MARCOS APARECIDO SIMOES (0281689/SP) COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA DECISÃO : Trata-se de “habeas corpusimpetrado contra decisão que, emanada do E. Superior Tribunal de Justiça, restou consubstanciada em acórdão assim ementado: PROCESSUAL PENAL. ‘HABEAS CORPUS’ SUBSTITUTIVO DE RECURSO ORDINÁRIO. NÃO CABIMENTO. TRÁFICO DE DROGAS. PRISÃO EM FLAGRANTE CONVERTIDA EM PREVENTIVA. DECRETO FUNDAMENTADO NA GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA. QUANTIDADE DA DROGA APREENDIDA. ‘HABEAS CORPUS’ NÃO CONHECIDO. I A Primeira Turma do col. Pretório Excelso firmou orientação no sentido de não admitir a impetração de habeas corpussubstitutivo ante a previsão legal de cabimento de recurso ordinário (v.g.: HC n. 109.956/PR, Rel. Min. Marco Aurélio, DJe de 11/9/2012; RHC n. 121.399/SP , Rel. Min. Dias Toffoli, DJe de 1º/8/2014, e RHC n. 117.268/SP , Rel. Min. Rosa Weber, DJe de 13/5/2014). As Turmas que integram a Terceira Seção desta Corte alinharam-se a esta dicção, e, desse modo, também passaram a repudiar a utilização desmedida do ‘writ’ substitutivo em detrimento do recurso adequado (v.g.: HC n. 284.176/RJ, Quinta Turma, Rel. Min. Laurita Vaz, DJe de 2/9/2014; HC n. 297.931/MG, Quinta Turma, Rel. Min. Marco Aurélio Bellizze, DJe de 28/8/2014; HC n. 293.528/SP , Sexta Turma, Rel. Min. Nefi Cordeiro, DJe de 4/9/2014, e HC n. 253.802/MG, Sexta Turma, Rel. Min. Maria Thereza de Assis Moura, DJe de 4/6/2014). II Portanto, não se admite mais, perfilhando esse entendimento, a utilização de habeas corpussubstitutivo quando cabível o recurso próprio, situação que implica o não-conhecimento da impetração. Contudo, no caso de se verificar configurada flagrante ilegalidade apta a gerar constrangimento ilegal, recomenda a jurisprudência a concessão da ordem de ofício. III Na hipótese, o decreto prisional encontra-se devidamente fundamentado em dados extraídos dos autos, que evidenciam que a liberdade do paciente acarretaria risco à ordem pública, notadamente se considerada a quantidade de entorpecentes apreendidos em seu poder (188 tabletes de cocaína) (Precedentes). Habeas corpusnão conhecido.(HC 344.658/SP , Rel. Min. FELIX FISCHER – grifei) Busca-se , na presente impetração, seja assegurado ao ora paciente o direito de estar em liberdade. O Ministério Público Federal, em pronunciamento da lavra do ilustre Subprocurador-Geral da República Dr. JOSÉ BONIFÁCIO BORGES DE ANDRADA, opinou pela denegação da ordem de “habeas corpusem parecer assim ementado: PENAL E PROCESSUAL PENAL. TRÁFICO. PRISÃO PREVENTIVA. NECESSIDADE DA MANUTENÇÃO DA CUSTÓDIA. EXCESSO DE PRAZO. NÃO VERIFICADO. – Presentes os requisitos previstos no art. 312 do CPP, não cabe falar em constrangimento ilegal. Parecer pela denegação da ordem de ‘habeas corpus’.” (grifei) Sendo esse o contexto, passo a examinar o pleito em causa. E , ao fazê-lo , entendo assistir razão à douta Procuradoria-Geral da República, eis que referida manifestação ajusta-se à orientação jurisprudencial que esta Suprema Corte firmou em tema de prisão cautelar. Cabe assinalar que , n ão obstante o caráter extraordinário de que se reveste, a prisão cautelar pode efetivar-se, desde que o ato judicial que a formalize tenha fundamentação substancial, apoiando-se em elementos concretos e reais que se ajustem aos requisitos abstratos – juridicamente definidos em sede legal – autorizadores da decretação dessa modalidade de tutela cautelar penal (RTJ 134/798 , Red. p/ o acórdão Min. CELSO DE MELLO, v.g.). É por essa razão que o Supremo Tribunal Federal, em pronunciamentos sobre a matéria (RTJ 64/77 , Rel. Min. LUIZ GALLOTTI, v.g.), tem acentuado , na linha de autorizado magistério doutrinário (JULIO FABBRINI MIRABETE, “Código de Processo Penal Interpretado”, p. 688, 7ª ed., 2000, Atlas; PAULO LÚCIO NOGUEIRA, “Curso Completo de Processo Penal”, p. 250, item n. 3, 9ª ed., 1995, Saraiva; VICENTE GRECO FILHO, Manual de Processo Penal”, p. 274/278, 4ª ed., 1997, Saraiva), que , uma vez comprovada a materialidade dos fatos delituosos e constatada a existência de meros indícios de autoria – e desde que concretamente ocorrente qualquer das situações referidas no art. 312 do Código de Processo Penal –, torna-se legítima , presentes razões de necessidade , a decretação , pelo Poder Judiciário, dessa especial modalidade de prisão cautelar: A PRISÃO CAUTELAR CONSTITUI MEDIDA DE NATUREZA EXCEPCIONAL A privação cautelar da liberdade individual reveste-se de caráter excepcional, somente devendo ser decretada ou mantida em situações de absoluta necessidade. A questão da decretabilidade ou da manutenção da prisão cautelar. Possibilidade excepcional , desde que satisfeitos os requisitos mencionados no art. 312 do CPP. Necessidade da verificação concreta , em cada caso, da imprescindibilidade da adoção dessa medida extraordinária. Precedentes . DEMONSTRAÇÃO , NO CASO , DA NECESSIDADE CONCRETA DE DECRETAR-SE A PRISÃO CAUTELAR DO PACIENTE Revela-se legítima a prisão cautelar se a decisão que a decreta, mesmo em grau recursal, encontra suporte idôneo em elementos concretos e reais que – além de ajustarem-se aos fundamentos abstratos definidos em sede legal – demonstram que a permanência em liberdade do suposto autor do delito comprometerá a garantia da ordem pública e frustrará a aplicação da lei penal.(HC 101.026/SP , Rel. Min. CELSO DE MELLO) É inquestionável , portanto, que a antecipação cautelar da prisão qualquer que seja a modalidade autorizada pelo ordenamento positivo (prisão em flagrante, prisão temporária, prisão preventiva , prisão decorrente da decisão de pronúncia e prisão resultante de sentença penal condenatória recorrível) – não se revela incompatível com o princípio constitucional da presunção de inocência (RTJ 133/280 – RTJ 138/216 – RTJ 142/855 – RTJ 142/878 – RTJ 148/429 – HC 68.726/DF , Rel. Min. NÉRI DA SILVEIRA, v.g.). O exame da decisão que decretou a prisão cautelar do ora paciente evidencia , como bem salientou o acórdão ora impugnado, que tal ato sustenta-se em razões de necessidade , confirmadas , no caso, pela existência de base empírica idônea . Cumpre registrar , por relevante, que o Supremo Tribunal Federal tem entendido , em precedentes de ambas as Turmas (HC 94.465/SP , Rel. Min. MENEZES DIREITO – HC 102.127/GO , Rel. Min. ELLEN GRACIE – HC Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 12413589

Upload: phamquynh

Post on 24-Jan-2019

246 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

DIRIO DA JUSTIA ELETRNICOREPBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

N: 30/2017 Divulgao: tera-feira, 14 de fevereiro Publicao: quarta-feira, 15 de fevereiro

SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

Praa dos Trs PoderesBraslia - DF

CEP: 70175-900Telefone: (61) 3217-3000

www.stf.jus.br

Ministra Crmen LciaPresidente

Ministro Dias ToffoliVice-Presidente

Eduardo Silva ToledoDiretor-Geral

2017

PRESIDNCIA

DECISES E DESPACHOS

HABEAS CORPUS 134.404 (1)ORIGEM : HC - 344658 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIAPROCED. : SO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOPACTE.(S) : CLAYTON GARCIA DOS SANTOSIMPTE.(S) : MARCOS APARECIDO SIMOES (0281689/SP)COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIA

DECISO: Trata-se de habeas corpus impetrado contra deciso que, emanada do E. Superior Tribunal de Justia, restou consubstanciada em acrdo assim ementado:

PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS SUBSTITUTIVO DE RECURSO ORDINRIO. NO CABIMENTO. TRFICO DE DROGAS. PRISO EM FLAGRANTE CONVERTIDA EM PREVENTIVA. DECRETO FUNDAMENTADO NA GARANTIA DA ORDEM PBLICA. QUANTIDADE DA DROGA APREENDIDA. HABEAS CORPUS NO CONHECIDO.

I A Primeira Turma do col. Pretrio Excelso firmou orientao no sentido de no admitir a impetrao de habeas corpus substitutivo ante a previso legal de cabimento de recurso ordinrio (v.g.: HC n. 109.956/PR, Rel. Min. Marco Aurlio, DJe de 11/9/2012; RHC n. 121.399/SP, Rel. Min. Dias Toffoli, DJe de 1/8/2014, e RHC n. 117.268/SP, Rel. Min. Rosa Weber, DJe de 13/5/2014). As Turmas que integram a Terceira Seo desta Corte alinharam-se a esta dico, e, desse modo, tambm passaram a repudiar a utilizao desmedida do writ substitutivo em detrimento do recurso adequado (v.g.: HC n. 284.176/RJ, Quinta Turma, Rel. Min. Laurita Vaz, DJe de 2/9/2014; HC n. 297.931/MG, Quinta Turma, Rel. Min. Marco Aurlio Bellizze, DJe de 28/8/2014; HC n. 293.528/SP, Sexta Turma, Rel. Min. Nefi Cordeiro, DJe de 4/9/2014, e HC n. 253.802/MG, Sexta Turma, Rel. Min. Maria Thereza de Assis Moura, DJe de 4/6/2014).

II Portanto, no se admite mais, perfilhando esse entendimento, a utilizao de habeas corpus substitutivo quando cabvel o recurso prprio, situao que implica o no-conhecimento da impetrao. Contudo, no caso de se verificar configurada flagrante ilegalidade apta a gerar constrangimento ilegal, recomenda a jurisprudncia a concesso da ordem de ofcio.

III Na hiptese, o decreto prisional encontra-se devidamente fundamentado em dados extrados dos autos, que evidenciam que a liberdade do paciente acarretaria risco ordem pblica, notadamente se considerada a quantidade de entorpecentes apreendidos em seu poder (188 tabletes de cocana) (Precedentes).

Habeas corpus no conhecido.(HC 344.658/SP, Rel. Min. FELIX FISCHER grifei)Busca-se, na presente impetrao, seja assegurado ao ora paciente

o direito de estar em liberdade.O Ministrio Pblico Federal, em pronunciamento da lavra do ilustre

Subprocurador-Geral da Repblica Dr. JOS BONIFCIO BORGES DE ANDRADA, opinou pela denegao da ordem de habeas corpus em parecer assim ementado:

PENAL E PROCESSUAL PENAL. TRFICO. PRISO PREVENTIVA. NECESSIDADE DA MANUTENO DA CUSTDIA. EXCESSO DE PRAZO. NO VERIFICADO.

Presentes os requisitos previstos no art. 312 do CPP, no cabe falar em constrangimento ilegal.

Parecer pela denegao da ordem de habeas corpus. (grifei)Sendo esse o contexto, passo a examinar o pleito em causa. E, ao

faz-lo, entendo assistir razo douta Procuradoria-Geral da Repblica, eis que referida manifestao ajusta-se orientao jurisprudencial que esta Suprema Corte firmou em tema de priso cautelar.

Cabe assinalar que, n o obstante o carter extraordinrio de que se reveste, a priso cautelar pode efetivar-se, desde que o ato judicial que a formalize tenha fundamentao substancial, apoiando-se em elementos concretos e reais que se ajustem aos requisitos abstratos juridicamente definidos em sede legal autorizadores da decretao dessa modalidade de tutela cautelar penal (RTJ 134/798, Red. p/ o acrdo Min. CELSO DE MELLO, v.g.).

por essa razo que o Supremo Tribunal Federal, em pronunciamentos sobre a matria (RTJ 64/77, Rel. Min. LUIZ GALLOTTI, v.g.), tem acentuado, na linha de autorizado magistrio doutrinrio (JULIO FABBRINI MIRABETE, Cdigo de Processo Penal Interpretado, p. 688, 7 ed., 2000, Atlas; PAULO LCIO NOGUEIRA, Curso Completo de Processo Penal, p. 250, item n. 3, 9 ed., 1995, Saraiva; VICENTE GRECO FILHO, Manual de Processo Penal, p. 274/278, 4 ed., 1997, Saraiva), que, uma vez comprovada a materialidade dos fatos delituosos e constatada a existncia de meros indcios de autoria e desde que concretamente ocorrente qualquer das situaes referidas no art. 312 do Cdigo de Processo Penal , torna-se legtima, presentes razes de necessidade, a decretao, pelo Poder Judicirio, dessa especial modalidade de priso cautelar:

A PRISO CAUTELAR CONSTITUI MEDIDA DE NATUREZA EXCEPCIONAL

A privao cautelar da liberdade individual reveste-se de carter excepcional, somente devendo ser decretada ou mantida em situaes de absoluta necessidade.

A questo da decretabilidade ou da manuteno da priso cautelar. Possibilidade excepcional, desde que satisfeitos os requisitos mencionados no art. 312 do CPP. Necessidade da verificao concreta, em cada caso, da imprescindibilidade da adoo dessa medida extraordinria. Precedentes.

DEMONSTRAO, NO CASO, DA NECESSIDADE CONCRETA DE DECRETAR-SE A PRISO CAUTELAR DO PACIENTE

Revela-se legtima a priso cautelar se a deciso que a decreta, mesmo em grau recursal, encontra suporte idneo em elementos concretos e reais que alm de ajustarem-se aos fundamentos abstratos definidos em sede legal demonstram que a permanncia em liberdade do suposto autor do delito comprometer a garantia da ordem pblica e frustrar a aplicao da lei penal.

(HC 101.026/SP, Rel. Min. CELSO DE MELLO) inquestionvel, portanto, que a antecipao cautelar da priso

qualquer que seja a modalidade autorizada pelo ordenamento positivo (priso em flagrante, priso temporria, priso preventiva, priso decorrente da deciso de pronncia e priso resultante de sentena penal condenatria recorrvel) no se revela incompatvel com o princpio constitucional da presuno de inocncia (RTJ 133/280 RTJ 138/216 RTJ 142/855 RTJ 142/878 RTJ 148/429 HC 68.726/DF, Rel. Min. NRI DA SILVEIRA, v.g.).

O exame da deciso que decretou a priso cautelar do ora paciente evidencia, como bem salientou o acrdo ora impugnado, que tal ato sustenta-se em razes de necessidade, confirmadas, no caso, pela existncia de base emprica idnea.

Cumpre registrar, por relevante, que o Supremo Tribunal Federal tem entendido, em precedentes de ambas as Turmas (HC 94.465/SP, Rel. Min. MENEZES DIREITO HC 102.127/GO, Rel. Min. ELLEN GRACIE HC

Documento assinado digitalmente conforme MP n 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Pblicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereo eletrnico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o nmero 12413589

http://www.stf.jus.br/http://redir.stf.jus.br/processo/?numero=134404&codigoClasse=349

STF - DJe n 30/2017 Divulgao: tera-feira, 14 de fevereiro de 2017 Publicao: quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017 2

104.492/SP, Rel. Min. AYRES BRITTO HC 106.790/MT, Rel. Min. AYRES BRITTO HC 108.210/SC, Rel. Min. GILMAR MENDES HC 108.794/RO, Rel. Min. CRMEN LCIA HC 109.236/SP, Rel. Min. CRMEN LCIA, v.g.), revestir-se de fundamentao idnea, tal como assinalado, na espcie, pelo E. Superior Tribunal de Justia, a priso cautelar decretada contra rus que apresentem, concretamente, periculosidade, como aqueles que so acusados pelo trfico de grande quantidade de droga:

PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS. TRFICO DE DROGAS. FUGA DO DISTRITO DA CULPA. MODUS OPERANDI. GRANDE QUANTIDADE E NATUREZA DA SUBSTNCIA. GRAVIDADE CONCRETA. PRISO PREVENTIVA PARA GARANTIA DA ORDEM PBLICA, PARA PRESERVAO DA INSTRUO CRIMINAL E PARA ASSEGURAR A APLICAO DA LEI PENAL. AUSNCIA DE ILEGALIDADE. PRECEDENTES. ORDEM DENEGADA.

...................................................................................................2. A gravidade in concreto do delito ante o modus operandi

empregado enseja tambm a decretao da medida para garantia da ordem pblica por fora da expressiva periculosidade do agente.

3. In casu, o paciente sofre a imputao do trfico de 2.110 gramas de cocana, dado concreto extrado dos autos, que, merc da quantidade e da natureza da substncia, permite concluir pela periculosidade social do paciente.

4. Parecer do MPF pela denegao da ordem.5. Ordem DENEGADA.(HC 101.132/MA, Red. p/ o acrdo Min. LUIZ FUX grifei)HABEAS CORPUS. PENAL, PROCESSUAL PENAL E

CONSTITUCIONAL. TRFICO DE ENTORPECENTES. LIBERDADE PROVISRIA INDEFERIDA COM FUNDAMENTO NO ART. 44 DA LEI N. 11.343. IMPOSSIBILIDADE. GRANDE QUANTIDADE DE DROGA APREENDIDA. REAL POSSIBILIDADE DE REITERAO. GARANTIA DA ORDEM PBLICA.

1. A Segunda Turma desta Corte vem decidindo no sentido da impossibilidade do indeferimento da liberdade provisria com fundamento to somente no artigo 44 da Lei n. 11.343/06. Todavia, no caso sob exame, a grande quantidade de substncia entorpecente encontrada em poder do paciente justifica a segregao cautelar para garantia da ordem pblica. Precedentes.

2. A circunstncia de o paciente integrar organizao criminosa habituada ao trfico justifica igualmente a restrio excepcional da liberdade para garantia da ordem pblica. A liberdade provisria, se concedida a qualquer de seus integrantes, h de ser estendida aos demais, possibilitando o reagrupamento e ensejando a real possibilidade de reiterao em crimes da espcie.

Ordem indeferida.(HC 101.719/PA, Rel. Min. EROS GRAU grifei)HABEAS CORPUS. TRFICO DE ENTORPECENTES. ().

PRISO CAUTELAR MANTIDA NA SENTENA PENAL CONDENATRIA. FUNDAMENTAO IDNEA. PERICULOSIDADE DO ACUSADO AFERIDA NA TESSITURA DA CAUSA. ORDEM PARCIALMENTE CONHECIDA E, NESSA EXTENSO, DENEGADA.

...................................................................................................2. O aprisionamento embasado em dados concretos quanto

premente necessidade da custdia cautelar no padece de vcio de fundamentao.

3. A periculosidade do agente devidamente aferida no bojo do processo-crime fundamento suficiente para preencher a teleologia do art. 312 do Cdigo de Processo Penal.

4. Ordem parcialmente conhecida e, nessa extenso, denegada.(HC 102.570/SP, Rel. Min. AYRES BRITTO grifei)HABEAS CORPUS. PENAL. PROCESSUAL PENAL. TRFICO

DE DROGAS E ASSOCIAO PARA O TRFICO. FUNDAMENTOS DA PRISO PREVENTIVA. LEGITIMIDADE DA MANUTENO NA SENTENA CONDENATRIA. GARANTIA DA ORDEM PBLICA. PERICULOSIDADE DO PACIENTE E GRANDE QUANTIDADE DA DROGA APREENDIDA. POSSIBILIDADE. (). WRIT CONHECIDO EM PARTE E DENEGADO.

I Priso cautelar que se mostra suficientemente motivada para a garantia da ordem pblica, verificada, principalmente, pela alta periculosidade do paciente, que possui maus antecedentes, com destaque para outros processos por crimes da mesma natureza, alm de um indiciamento por homicdio, bem como pela grande quantidade de droga encontrada no nibus por ele conduzido (400kg de maconha).

...................................................................................................V Habeas corpus parcialmente conhecido e denegado.(HC 108.244/PI, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI grifei)Em suma: tenho para mim que os fundamentos subjacentes

deciso emanada de magistrado de primeiro grau e mantida pelo E. Superior Tribunal de Justia ajustam-se aos estritos critrios que a jurisprudncia do Supremo Tribunal Federal consagrou nessa matria:

() a priso preventiva deve ser convincentemente motivada (). A fundamentao deve ser substancial, com base em fatos concretos, e no mero ato formal.

(RTJ 73/411, Rel. Min. ALIOMAR BALEEIRO grifei)H de considerar-se, por outro lado, em relao ao alegado

excesso de prazo na formao da culpa, que a deciso ora questionada

sequer examinou os fundamentos em que se apoia, no ponto, a presente impetrao.

Inexiste, portanto, quanto a esse particular aspecto, coincidncia temtica entre os fundamentos invocados no presente writ e aqueles que do suporte deciso objeto de impugnao nesta sede processual.

A circunstncia que venho de mencionar (ocorrncia de incoincidncia temtica) faz incidir, na espcie, a jurisprudncia desta Corte, que assim se tem pronunciado nos casos em que as razes invocadas pelo impetrante no guardam pertinncia com aquelas que do suporte deciso impugnada (RTJ 182/243-244, Rel. Min. SEPLVEDA PERTENCE HC 73.390/RS, Rel. Min. CARLOS VELLOSO HC 81.115/SP, Rel. Min. ILMAR GALVO, v.g.):

IMPETRAO DE HABEAS CORPUS COM APOIO EM FUNDAMENTO NO EXAMINADO PELO TRIBUNAL APONTADO COMO COATOR: HIPTESE DE INCOGNOSCIBILIDADE DO WRIT CONSTITUCIONAL.

Revela-se insuscetvel de conhecimento, pelo Supremo Tribunal Federal, o remdio constitucional do habeas corpus, quando impetrado com suporte em fundamento que no foi apreciado pelo Tribunal apontado como coator.

Se se revelasse lcito ao impetrante agir per saltum, registrar-se-ia indevida supresso de instncia, com evidente subverso de princpios bsicos de ordem processual. Precedentes.

(RTJ 192/233-234, Rel. Min. CELSO DE MELLO)Em habeas corpus substitutivo de recurso ordinrio, a

inconformidade deve ser com o acrdo proferido pelo STJ, e no contra o julgado do Tribunal de Justia.

O STF s competente para julgar habeas corpus contra decises provenientes de Tribunais Superiores.

Os temas objeto do habeas corpus devem ter sido examinados pelo STJ.

.......................................................................................................Caso contrrio, caracterizaria supresso de instncia.Habeas Corpus no conhecido.(HC 79.551/SP, Rel. Min. NELSON JOBIM grifei)Sendo assim, em face das razes expostas, e acolhendo, em parte,

os fundamentos do parecer da douta Procuradoria-Geral da Repblica, indefiro o pedido de habeas corpus.

Arquivem-se os presentes autos.Publique-se.Braslia, 10 de fevereiro de 2017.

Ministro CELSO DE MELLORelator

HABEAS CORPUS 138.316 (2)ORIGEM : RESP - 1262099 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIAPROCED. : RORAIMARELATOR :MIN. TEORI ZAVASCKIPACTE.(S) : JALSER RENIER PADILHAIMPTE.(S) : ALEXANDRE KRUEL JOBIM (14482/DF) E OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIA

DECISOHABEAS CORPUS. MEDIDA LIMINAR INDEFERIDA. MORTE DO

RELATOR. PEDIDO DE REDISTRIBUIO. INDEFERIMENTO. PROVIDNCIAS PROCESSUAIS.

1. Tem-se nos autos: [t]rata-se de habeas corpus, com pedido de medida liminar, impetrado contra acrdo da Terceira Seo do Superior Tribunal de Justia, nos autos do AgRg no EREsp 1.262.099/RR. Consta dos autos, em sntese, que (a) o paciente, na condio de Deputado Estadual, foi condenado pelo Tribunal Regional Federal da 1 Regio a 6 anos e 8 meses de recluso, no regime inicial semiaberto, pela suposta prtica do crimes de peculado; (b) inconformada, a defesa interps recurso especial ao Superior Tribunal de Justia, que negou seguimento ao recurso, em deciso monocrtica confirmada pelo colegiado no julgamento do agravo regimental; (c) houve, ainda, a oposio de embargos de declarao, por trs vezes consecutivas, rejeitados pela Quinta Turma do STJ; (d) finalmente, a defesa ops embargos de divergncia, no qual o Ministro relator deferiu pedido do Ministrio Pblico Federal para determinar a execuo provisria da pena (edoc. 18).

2. Em 4.11.2016, o Ministro Teori Zavascki indeferiu a medida liminar requerida (edoc. 18).

3. Pela Petio n. 3.434, de 6.2.2017, a defesa do Paciente pede a redistribuio do feito a um dos membros da Segunda Turma deste Supremo Tribunal Federal (edoc. 22).

4. Dispe-se no art. 68 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal:

Art. 68. Em habeas corpus, mandado de segurana, reclamao, extradio, conflitos de jurisdio e de atribuies, diante de risco grave de perecimento de direito ou na hiptese de a prescrio da pretenso punitiva ocorrer nos seis meses seguintes ao incio da licena, ausncia ou vacncia, poder o Presidente determinar a redistribuio, se o requerer o interessado ou o Ministrio Pblico, quando o Relator estiver licenciado, ausente ou o cargo estiver vago por mais de trinta dias.

Documento assinado digitalmente conforme MP n 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Pblicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereo eletrnico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o nmero 12413589

http://redir.stf.jus.br/processo/?numero=138316&codigoClasse=349

STF - DJe n 30/2017 Divulgao: tera-feira, 14 de fevereiro de 2017 Publicao: quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017 3

A inocorrncia do transcurso do tempo previsto no dispositivo regimental demonstra sua inaplicabilidade na espcie vertente, no tendo a defesa do Paciente demonstrado situao de risco de perecimento de direito, tampouco autorizada a incidncia do regramento do inc. I do art. 38 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal.

5. Pelo exposto, indefiro o pedido. 6. Encaminhem-se os autos ao gabinete do Ministro Teori

Zavascki para aguardar a substituio do Relator, nos termos da al. a do inc. IV do art. 38 do Regimento Interno do Supremo Tribunal.

Publique-se.Braslia, 6 de fevereiro de 2017.

Ministra CRMEN LCIAPresidente

HABEAS CORPUS 138.511 (3)ORIGEM : PROC - 00045088020158260416 - TRIBUNAL DE

JUSTIA DO ESTADO DE SO PAULOPROCED. : SO PAULOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTEPACTE.(S) : ERICK RODRIGUES MELOIMPTE.(S) : ERICK RODRIGUES MELOCOATOR(A/S)(ES) : TRIBUNAL DE JUSTIA DO ESTADO DE SO PAULO

DECISOHABEAS CORPUS. CONSTITUCIONAL. PROCESSUAL PENAL.

AUTORIDADE COATORA CUJOS ATOS NO SE SUBMETEM, DIRETAMENTE, COMPETNCIA DESTE SUPREMO TRIBUNAL. HABEAS CORPUS AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO. COMPETNCIA DECLINADA. REMESSA DOS AUTOS.

Relatrio1. Habeas corpus, com requerimento de medida liminar, impetrado

por Erick Rodrigues Melo, em benefcio prprio, indicando-se como autoridade coatora o Tribunal de Justia de So Paulo.

Examinada a matria posta apreciao, DECIDO.2. A espcie no comporta ato processual vlido a ser adotado pelo

Supremo Tribunal Federal.3. A competncia do Supremo Tribunal Federal para julgar habeas

corpus determinada constitucionalmente em razo do paciente ou da autoridade indigitada coatora (art. 102, inc. I, al. i, da Constituio da Repblica).

No rol constitucionalmente definido no se inclui a atribuio do Supremo Tribunal para processar e julgar, originariamente, ao de habeas corpus na qual figure como autoridade coatora Tribunal de Justia estadual.

A matria no admite discusso mnima por se cuidar de norma de competncia constitucional expressa, a impossibilitar interpretao extensiva.

4. Pelo exposto, nego seguimento ao presente habeas corpus, prejudicado, por bvio, o requerimento de medida liminar neste Supremo Tribunal (art. 13, incs. VIII e XIX, c/c art. 21, 1, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal) e determino a remessa dos autos ao Superior Tribunal de Justia, para as providncias jurdicas cabveis.

Comuniquem-se ao Paciente/Impetrante os termos desta deciso, para, querendo, buscar seus direitos na forma legalmente prevista e seja-lhe informado o direito de dispor de defensor pblico, se no puder pagar pelos servios de advogado de sua escolha.

D-se cincia desta deciso, acompanhada de cpia da petio inicial do habeas corpus, ao Defensor Pblico-Geral da Unio.

Publique-se.Braslia, 26 de janeiro de 2017.

Ministra CRMEN LCIAPresidente

(art. 13, inc. VIII, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal)

HABEAS CORPUS 138.798 (4)ORIGEM : HC - 138798 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SO PAULOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTEPACTE.(S) : CCERO PEDRO DA SILVAIMPTE.(S) : CCERO PEDRO DA SILVA

DESPACHO Secretaria Judiciria para distribuio.Publique-se.Braslia, 26 de janeiro de 2017.

Ministra CRMEN LCIAPresidente

(art. 13, inc. VIII, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal)

HABEAS CORPUS 139.296 (5)ORIGEM : EXECUO - 525347 - JUIZ DE DIREITOPROCED. : SO PAULOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTEPACTE.(S) : JEAN RICARDO DE MORAES MARCONDESIMPTE.(S) : JEAN RICARDO DE MORAES MARCONDESCOATOR(A/S)(ES) : JUIZ DE DIREITO DA 2 VARA DE EXECUO

CRIMINAL DA COMARCA DE PRESIDENTE PRUDENTE

DECISOHABEAS CORPUS. CONSTITUCIONAL. PROCESSUAL PENAL.

AUTORIDADE COATORA CUJOS ATOS NO SE SUBMETEM, DIRETAMENTE, COMPETNCIA DESTE SUPREMO TRIBUNAL. HABEAS CORPUS AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO. COMPETNCIA DECLINADA. REMESSA DOS AUTOS.

Relatrio1. Habeas corpus, com requerimento de medida liminar, impetrado

por Jean Ricardo de Moraes Marcondes, em benefcio prprio, indicando-se como autoridade coatora o Juzo da Segunda Vara de Execuo Criminal da Comarca de Presidente Prudente-SP.

Examinada a matria posta apreciao, DECIDO.2. A espcie no comporta ato processual vlido a ser adotado, no

momento, pelo Supremo Tribunal Federal.3. A competncia do Supremo Tribunal Federal para julgar habeas

corpus determinada constitucionalmente em razo do paciente ou da autoridade indigitada coatora (art. 102, inc. I, al. i, da Constituio da Repblica).

No rol constitucionalmente definido no se inclui a atribuio do Supremo Tribunal para processar e julgar, originariamente, ao de habeas corpus na qual figure como autoridade coatora juiz de direito.

A matria no admite discusso mnima por se cuidar de norma de competncia constitucional expressa, a impossibilitar interpretao extensiva.

4. Pelo exposto, nego seguimento ao presente habeas corpus, prejudicado, por bvio, o requerimento de medida liminar neste Supremo Tribunal (art. 13, incs. VIII e XIX, c/c art. 21, 1, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal) e determino a remessa dos autos ao Tribunal de Justia de So Paulo, para as providncias jurdicas cabveis.

Comuniquem-se ao Paciente/Impetrante os termos desta deciso, para, querendo, buscar seus direitos na forma legalmente prevista e seja-lhe informado o direito de dispor de defensor pblico, se no puder pagar pelos servios de advogado de sua escolha.

D-se cincia desta deciso, acompanhada de cpia da petio inicial do habeas corpus, ao Defensor Pblico-Geral de So Paulo.

Publique-se.Braslia, 26 de janeiro de 2017.

Ministra CRMEN LCIAPresidente

(art. 13, inc. VIII, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal)

HABEAS CORPUS 139.351 (6)ORIGEM : EXECUO - 0595372 - JUIZ DE DIREITOPROCED. : SO PAULOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTEPACTE.(S) : MIGUEL CARVALHO DOS SANTOSIMPTE.(S) : MIGUEL CARVALHO DOS SANTOSCOATOR(A/S)(ES) : JUIZ DE DIREITO DA VARA DE EXECUO CRIMINAL

DA COMARCA DE SOROCABA

DECISOHABEAS CORPUS. CONSTITUCIONAL. PROCESSUAL PENAL.

AUTORIDADE COATORA CUJOS ATOS NO SE SUBMETEM, DIRETAMENTE, COMPETNCIA DESTE SUPREMO TRIBUNAL. HABEAS CORPUS AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO. COMPETNCIA DECLINADA. REMESSA DOS AUTOS.

Relatrio1. Habeas corpus, sem requerimento de medida liminar, impetrado

por Miguel Carvalho dos Santos, em benefcio prprio, indicando-se como autoridade coatora o Juzo da Vara de Execuo Criminal da Comarca de Sorocaba-SP.

Examinada a matria posta apreciao, DECIDO.2. A espcie no comporta ato processual vlido a ser adotado, no

momento, pelo Supremo Tribunal Federal.3. A competncia do Supremo Tribunal Federal para julgar habeas

corpus determinada constitucionalmente em razo do paciente ou da autoridade indigitada coatora (art. 102, inc. I, al. i, da Constituio da Repblica).

No rol constitucionalmente definido no se inclui a atribuio do Supremo Tribunal para processar e julgar, originariamente, ao de habeas corpus na qual figure como autoridade coatora juiz de direito.

A matria no admite discusso mnima por se cuidar de norma de competncia constitucional expressa, a impossibilitar interpretao extensiva.

4. Pelo exposto, nego seguimento ao presente habeas corpus neste Supremo Tribunal (art. 13, incs. VIII e XIX, c/c art. 21, 1, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal) e determino a remessa dos autos ao Tribunal de Justia de So Paulo, para as providncias jurdicas cabveis.

Comuniquem-se ao Paciente/Impetrante os termos desta deciso, para, querendo, buscar seus direitos na forma legalmente prevista e seja-lhe informado o direito de dispor de defensor pblico, se no puder pagar pelos servios de advogado de sua escolha.

Documento assinado digitalmente conforme MP n 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Pblicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereo eletrnico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o nmero 12413589

http://redir.stf.jus.br/processo/?numero=139351&codigoClasse=349http://redir.stf.jus.br/processo/?numero=139296&codigoClasse=349http://redir.stf.jus.br/processo/?numero=138798&codigoClasse=349http://redir.stf.jus.br/processo/?numero=138511&codigoClasse=349

STF - DJe n 30/2017 Divulgao: tera-feira, 14 de fevereiro de 2017 Publicao: quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017 4

D-se cincia desta deciso, acompanhada de cpia da petio inicial do habeas corpus, ao Defensor Pblico-Geral de So Paulo.

Publique-se.Braslia, 26 de janeiro de 2017.

Ministra CRMEN LCIAPresidente

(art. 13, inc. VIII, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal)

HABEAS CORPUS 139.352 (7)ORIGEM : EXECUO - 0595372 - JUIZ DE DIREITOPROCED. : SO PAULOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTEPACTE.(S) : MIGUEL CARVALHO DOS SANTOSIMPTE.(S) : MIGUEL CARVALHO DOS SANTOSCOATOR(A/S)(ES) : JUIZ DE DIREITO DA VARA DE EXECUO CRIMINAL

DA COMARCA DE SOROCABA

DECISOHABEAS CORPUS. CONSTITUCIONAL. PROCESSUAL PENAL.

AUTORIDADE COATORA CUJOS ATOS NO SE SUBMETEM, DIRETAMENTE, COMPETNCIA DESTE SUPREMO TRIBUNAL. HABEAS CORPUS AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO. COMPETNCIA DECLINADA. REMESSA DOS AUTOS.

Relatrio1. Habeas corpus, sem requerimento de medida liminar, impetrado

por Miguel Carvalho dos Santos, em benefcio prprio, indicando-se como autoridade coatora o Juzo da Vara de Execuo Criminal da Comarca de Sorocaba-SP.

Examinada a matria posta apreciao, DECIDO.2. A espcie no comporta ato processual vlido a ser adotado, no

momento, pelo Supremo Tribunal Federal.3. A competncia do Supremo Tribunal Federal para julgar habeas

corpus determinada constitucionalmente em razo do paciente ou da autoridade indigitada coatora (art. 102, inc. I, al. i, da Constituio da Repblica).

No rol constitucionalmente definido no se inclui a atribuio do Supremo Tribunal para processar e julgar, originariamente, ao de habeas corpus na qual figure como autoridade coatora juiz de direito.

A matria no admite discusso mnima por se cuidar de norma de competncia constitucional expressa, a impossibilitar interpretao extensiva.

4. Pelo exposto, nego seguimento ao presente habeas corpus neste Supremo Tribunal (art. 13, incs. VIII e XIX, c/c art. 21, 1, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal) e determino a remessa dos autos ao Tribunal de Justia de So Paulo, para as providncias jurdicas cabveis.

Comuniquem-se ao Paciente/Impetrante os termos desta deciso, para, querendo, buscar seus direitos na forma legalmente prevista e seja-lhe informado o direito de dispor de defensor pblico, se no puder pagar pelos servios de advogado de sua escolha.

D-se cincia desta deciso, acompanhada de cpia da petio inicial do habeas corpus, ao Defensor Pblico-Geral de So Paulo.

Publique-se.Braslia, 26 de janeiro de 2017.

Ministra CRMEN LCIAPresidente

(art. 13, inc. VIII, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal)

HABEAS CORPUS 139.415 (8)ORIGEM : EXECUO - 886351 - JUIZ DE DIREITOPROCED. : SO PAULOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTEPACTE.(S) : ADRIANO FRANCISCO DA COSTAIMPTE.(S) : ANTONIO MARCOS PEREIRA CAMILOCOATOR(A/S)(ES) : JUIZ DE DIREITO DA 2 VARA CRIMINAL DA COMARCA

DE VOTUPORANGA

DECISOHABEAS CORPUS. CONSTITUCIONAL. PROCESSUAL PENAL.

AUTORIDADE COATORA CUJOS ATOS NO SE SUBMETEM, DIRETAMENTE, COMPETNCIA DESTE SUPREMO TRIBUNAL. HABEAS CORPUS AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO. COMPETNCIA DECLINADA. REMESSA DOS AUTOS.

Relatrio1. Habeas corpus, sem requerimento de medida liminar, impetrado

por Antonio Marcos Pereira Camilo, em benefcio de Adriano Francisco da Costa, indicando-se como autoridade coatora o Juzo da Segunda Vara Criminal da Comarca de Votuporanga-SP.

Examinada a matria posta apreciao, DECIDO.2. A espcie no comporta ato processual vlido a ser adotado, no

momento, pelo Supremo Tribunal Federal.3. A competncia do Supremo Tribunal Federal para julgar habeas

corpus determinada constitucionalmente em razo do paciente ou da autoridade indigitada coatora (art. 102, inc. I, al. i, da Constituio da Repblica).

No rol constitucionalmente definido no se inclui a atribuio do Supremo Tribunal para processar e julgar, originariamente, ao de habeas corpus na qual figure como autoridade coatora juiz de direito.

A matria no admite discusso mnima por se cuidar de norma de competncia constitucional expressa, a impossibilitar interpretao extensiva.

4. Pelo exposto, nego seguimento ao presente habeas corpus neste Supremo Tribunal (art. 13, incs. VIII e XIX, c/c art. 21, 1, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal) e determino a remessa dos autos ao Tribunal de Justia de So Paulo, para as providncias jurdicas cabveis.

Comuniquem-se ao Paciente/Impetrante os termos desta deciso, para, querendo, buscar seus direitos na forma legalmente prevista e seja-lhe informado o direito de dispor de defensor pblico, se no puder pagar pelos servios de advogado de sua escolha.

D-se cincia desta deciso, acompanhada de cpia da petio inicial do habeas corpus, ao Defensor Pblico-Geral de So Paulo.

Publique-se.Braslia, 26 de janeiro de 2017.

Ministra CRMEN LCIAPresidente

(art. 13, inc. VIII, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal)

HABEAS CORPUS 139.419 (9)ORIGEM : HC - 152790 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIAPROCED. : SO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURLIOPACTE.(S) : MARLON LINOIMPTE.(S) : MARLON LINOCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC N 152.790 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIA

DECISO1. Em 1.2.2017, o Ministro Roberto Barroso submeteu Presidncia

a anlise de eventual preveno do Ministro Marco Aurlio para o julgamento desta impetrao, por ser o Relator do Habeas Corpus n. 123.461, ao qual estaria vinculado este processo:

1. A parte autora aponta a preveno do Ministro Marco Aurlio, relator do HC 123.461, tambm impetrado em favor do ora paciente.

2. Diante do exposto, encaminhem-se os autos Presidncia para eventual redistribuio do processo.

2. Informa a Coordenadoria de Processamento Inicial - Seo de Recebimento e Distribuio de Originrios que este habeas corpus e o HC n. 123.461, da relatoria do Ministro Marco Aurlio, apresentam como origem o processo n 336/02 da 5 Vara do Jri de So Paulo/SP.

3. A presente impetrao, encaminhada ao Ministro Roberto Barroso em 5.1.2017, deve ser redistribuda ao Ministro Marco Aurlio, pela preveno demonstrada com a distribuio anterior do Habeas Corpus n. 123.461, em 23.7.2014, que tem a mesma origem, ainda em trmite neste Supremo Tribunal sob sua relatoria.

4. No art. 69, caput, do Regimento Interno deste Supremo Tribunal, dispe-se:

A distribuio da ao ou do recurso gera preveno para todos os processos a eles vinculados por conexo ou continncia.

5. Pelo exposto, comprovada a preveno, nos termos do art. 69, caput, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, determino a redistribuio deste habeas corpus ao Ministro Marco Aurlio.

Publique-se.Braslia, 2 de fevereiro de 2017.

Ministra CRMEN LCIAPresidente

HABEAS CORPUS 139.420 (10)ORIGEM : PROC - 00620330420128190001 - JUIZ DE DIREITOPROCED. : RIO DE JANEIROREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTEPACTE.(S) : BROCCE DAVIDSON ARAUJO JANUARIOIMPTE.(S) : BROCCE DAVIDSON ARAUJO JANUARIOCOATOR(A/S)(ES) : JUIZ DE DIREITO DA 33 VARA CRIMINAL DA

COMARCA DO RIO DE JANEIRO

DECISOHABEAS CORPUS. CONSTITUCIONAL. PROCESSUAL PENAL.

AUTORIDADE COATORA CUJOS ATOS NO SE SUBMETEM, DIRETAMENTE, COMPETNCIA DESTE SUPREMO TRIBUNAL. HABEAS CORPUS AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO. COMPETNCIA DECLINADA. REMESSA DOS AUTOS.

Relatrio1. Habeas corpus, com requerimento de medida liminar, impetrado

por Brocce Davidson Arajo Janurio, em benefcio prprio, indicando-se como autoridade coatora o Juzo da 33 Vara Criminal da Comarca do Rio de Janeiro-RJ.

Examinada a matria posta apreciao, DECIDO.2. A espcie no comporta ato processual vlido a ser adotado, no

momento, pelo Supremo Tribunal Federal.

Documento assinado digitalmente conforme MP n 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Pblicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereo eletrnico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o nmero 12413589

http://redir.stf.jus.br/processo/?numero=139420&codigoClasse=349http://redir.stf.jus.br/processo/?numero=139419&codigoClasse=349http://redir.stf.jus.br/processo/?numero=139415&codigoClasse=349http://redir.stf.jus.br/processo/?numero=139352&codigoClasse=349

STF - DJe n 30/2017 Divulgao: tera-feira, 14 de fevereiro de 2017 Publicao: quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017 5

3. A competncia do Supremo Tribunal Federal para julgar habeas corpus determinada constitucionalmente em razo do paciente ou da autoridade indigitada coatora (art. 102, inc. I, al. i, da Constituio da Repblica).

No rol constitucionalmente definido no se inclui a atribuio do Supremo Tribunal para processar e julgar, originariamente, ao de habeas corpus na qual figure como autoridade coatora juiz de direito.

A matria no admite discusso mnima por se cuidar de norma de competncia constitucional expressa, a impossibilitar interpretao extensiva.

4. Pelo exposto, nego seguimento ao presente habeas corpus, prejudicado, por bvio, o requerimento de medida liminar neste Supremo Tribunal (art. 13, incs. VIII e XIX, c/c art. 21, 1, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal) e determino a remessa dos autos ao Tribunal de Justia do Rio de Janeiro, para as providncias jurdicas cabveis.

Comuniquem-se ao Paciente/Impetrante os termos desta deciso, para, querendo, buscar seus direitos na forma legalmente prevista e seja-lhe informado o direito de dispor de defensor pblico, se no puder pagar pelos servios de advogado de sua escolha.

D-se cincia desta deciso, acompanhada de cpia da petio inicial do habeas corpus, ao Defensor Pblico-Geral do Rio de Janeiro.

Publique-se.Braslia, 26 de janeiro de 2017.

Ministra CRMEN LCIAPresidente

(art. 13, inc. VIII, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal)

HABEAS CORPUS 139.422 (11)ORIGEM : HC - 139422 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SO PAULOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTEPACTE.(S) : ROMARIO GERALDO DANIELIMPTE.(S) : ROMARIO GERALDO DANIELCOATOR(A/S)(ES) : JUIZ DE DIREITO DA 2 VARA CRIMINAL DA COMARCA

DE MOGI DAS CRUZES

DECISOHABEAS CORPUS. CONSTITUCIONAL. PROCESSUAL PENAL.

AUTORIDADE COATORA CUJOS ATOS NO SE SUBMETEM, DIRETAMENTE, COMPETNCIA DESTE SUPREMO TRIBUNAL. HABEAS CORPUS AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO. COMPETNCIA DECLINADA. REMESSA DOS AUTOS.

Relatrio1. Habeas corpus, sem requerimento de medida liminar, impetrado

por Romrio Geraldo Daniel, em benefcio prprio, indicando-se como autoridade coatora o Juzo da Segunda Vara Criminal da Comarca de Mogi das Cruzes-SP.

Examinada a matria posta apreciao, DECIDO.2. A espcie no comporta ato processual vlido a ser adotado, no

momento, pelo Supremo Tribunal Federal.3. A competncia do Supremo Tribunal Federal para julgar habeas

corpus determinada constitucionalmente em razo do paciente ou da autoridade indigitada coatora (art. 102, inc. I, al. i, da Constituio da Repblica).

No rol constitucionalmente definido no se inclui a atribuio do Supremo Tribunal para processar e julgar, originariamente, ao de habeas corpus na qual figure como autoridade coatora juiz de direito.

A matria no admite discusso mnima por se cuidar de norma de competncia constitucional expressa, a impossibilitar interpretao extensiva.

4. Pelo exposto, nego seguimento ao presente habeas corpus neste Supremo Tribunal (art. 13, incs. VIII e XIX, c/c art. 21, 1, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal) e determino a remessa dos autos ao Tribunal de Justia de So Paulo, para as providncias jurdicas cabveis.

Comuniquem-se ao Paciente/Impetrante os termos desta deciso, para, querendo, buscar seus direitos na forma legalmente prevista e seja-lhe informado o direito de dispor de defensor pblico, se no puder pagar pelos servios de advogado de sua escolha.

D-se cincia desta deciso, acompanhada de cpia da petio inicial do habeas corpus, ao Defensor Pblico-Geral de So Paulo.

Publique-se.Braslia, 26 de janeiro de 2017.

Ministra CRMEN LCIAPresidente

(art. 13, inc. VIII, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal)

HABEAS CORPUS 139.425 (12)ORIGEM : PROC - 0470090648861 - JUIZ DE DIREITOPROCED. : MINAS GERAISREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTEPACTE.(S) : FERNANDO VIEIRA BORGESIMPTE.(S) : FERNANDO VIEIRA BORGESCOATOR(A/S)(ES) : TRIBUNAL DE JUSTIA DO ESTADO DE MINAS

GERAIS

DECISOHABEAS CORPUS. CONSTITUCIONAL. PROCESSUAL PENAL.

AUTORIDADE COATORA CUJOS ATOS NO SE SUBMETEM, DIRETAMENTE, COMPETNCIA DESTE SUPREMO TRIBUNAL. HABEAS CORPUS AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO. COMPETNCIA DECLINADA. REMESSA DOS AUTOS.

Relatrio1. Habeas corpus, com requerimento de medida liminar, impetrado

por Fernando Vieira Borges, em benefcio prprio, indicando-se como autoridade coatora o Tribunal de Justia de Minas Gerais.

Examinada a matria posta apreciao, DECIDO.2. A espcie no comporta ato processual vlido a ser adotado, no

momento, pelo Supremo Tribunal Federal.3. A competncia do Supremo Tribunal Federal para julgar habeas

corpus determinada constitucionalmente em razo do paciente ou da autoridade indigitada coatora (art. 102, inc. I, al. i, da Constituio da Repblica).

No rol constitucionalmente definido no se inclui a atribuio do Supremo Tribunal para processar e julgar, originariamente, ao de habeas corpus na qual figure como autoridade coatora Tribunal de Justia estadual.

A matria no admite discusso mnima por se cuidar de norma de competncia constitucional expressa, a impossibilitar interpretao extensiva.

4. Pelo exposto, nego seguimento ao presente habeas corpus, prejudicado, por bvio, o requerimento de medida liminar neste Supremo Tribunal (art. 13, incs. VIII e XIX, c/c art. 21, 1, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal) e determino a remessa dos autos ao Superior Tribunal de Justia, para as providncias jurdicas cabveis.

Comuniquem-se ao Paciente/Impetrante os termos desta deciso, para, querendo, buscar seus direitos na forma legalmente prevista e seja-lhe informado o direito de dispor de defensor pblico, se no puder pagar pelos servios de advogado de sua escolha.

D-se cincia desta deciso, acompanhada de cpia da petio inicial do habeas corpus, ao Defensor Pblico-Geral da Unio.

Publique-se.Braslia, 26 de janeiro de 2017.

Ministra CRMEN LCIAPresidente

(art. 13, inc. VIII, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal)

HABEAS CORPUS 139.426 (13)ORIGEM : EXECUO - 369767 - JUIZ DE DIREITOPROCED. : SO PAULOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTEPACTE.(S) : SINVALDO SALUSTIANOIMPTE.(S) : SINVALDO SALUSTIANOCOATOR(A/S)(ES) : JUIZ DE DIREITO DA 4 VARA CRIMINAL DA COMARCA

DE VOTUPORANGA

DECISOHABEAS CORPUS. CONSTITUCIONAL. PROCESSUAL PENAL.

AUTORIDADE COATORA CUJOS ATOS NO SE SUBMETEM, DIRETAMENTE, COMPETNCIA DESTE SUPREMO TRIBUNAL. HABEAS CORPUS AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO. COMPETNCIA DECLINADA. REMESSA DOS AUTOS.

Relatrio1. Habeas corpus, com requerimento de medida liminar, impetrado

por Sinvaldo Salustiano, em benefcio prprio, indicando-se como autoridade coatora o Juzo da Quarta Vara Criminal da Comarca de Votuporanga-SP.

Examinada a matria posta apreciao, DECIDO.2. A espcie no comporta ato processual vlido a ser adotado, no

momento, pelo Supremo Tribunal Federal.3. A competncia do Supremo Tribunal Federal para julgar habeas

corpus determinada constitucionalmente em razo do paciente ou da autoridade indigitada coatora (art. 102, inc. I, al. i, da Constituio da Repblica).

No rol constitucionalmente definido no se inclui a atribuio do Supremo Tribunal para processar e julgar, originariamente, ao de habeas corpus na qual figure como autoridade coatora juiz de direito.

A matria no admite discusso mnima por se cuidar de norma de competncia constitucional expressa, a impossibilitar interpretao extensiva.

4. Pelo exposto, nego seguimento ao presente habeas corpus, prejudicado, por bvio, o requerimento de medida liminar neste Supremo Tribunal (art. 13, incs. VIII e XIX, c/c art. 21, 1, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal) e determino a remessa dos autos ao Tribunal de Justia de So Paulo, para as providncias jurdicas cabveis.

Comuniquem-se ao Paciente/Impetrante os termos desta deciso, para, querendo, buscar seus direitos na forma legalmente prevista e seja-lhe informado o direito de dispor de defensor pblico, se no puder pagar pelos servios de advogado de sua escolha.

D-se cincia desta deciso, acompanhada de cpia da petio inicial do habeas corpus, ao Defensor Pblico-Geral de So Paulo.

Publique-se.Braslia, 26 de janeiro de 2017.

Ministra CRMEN LCIA

Documento assinado digitalmente conforme MP n 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Pblicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereo eletrnico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o nmero 12413589

http://redir.stf.jus.br/processo/?numero=139426&codigoClasse=349http://redir.stf.jus.br/processo/?numero=139425&codigoClasse=349http://redir.stf.jus.br/processo/?numero=139422&codigoClasse=349

STF - DJe n 30/2017 Divulgao: tera-feira, 14 de fevereiro de 2017 Publicao: quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017 6

Presidente(art. 13, inc. VIII, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal)

HABEAS CORPUS 139.427 (14)ORIGEM : PROC - 00206656100 - JUIZ DE DIREITOPROCED. : SO PAULOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTEPACTE.(S) : ANTONIO MARCIANO DE SOUSA VALENTINIMPTE.(S) : ANTONIO MARCIANO DE SOUSA VALENTINCOATOR(A/S)(ES) : JUIZ DE DIREITO DA 4 VARA DE EXECUO

CRIMINAL DA COMARCA DE VOTUPORANGA

DECISOHABEAS CORPUS. CONSTITUCIONAL. PROCESSUAL PENAL.

AUTORIDADE COATORA CUJOS ATOS NO SE SUBMETEM, DIRETAMENTE, COMPETNCIA DESTE SUPREMO TRIBUNAL. HABEAS CORPUS AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO. COMPETNCIA DECLINADA. REMESSA DOS AUTOS.

Relatrio1. Habeas corpus, com requerimento de medida liminar, impetrado

por Antnio Marciano de Sousa Valentin, em benefcio prprio, indicando-se como autoridade coatora o Juzo da Quarta Vara de Execuo Criminal da Comarca de Votuporanga-SP.

Examinada a matria posta apreciao, DECIDO.2. A espcie no comporta ato processual vlido a ser adotado, no

momento, pelo Supremo Tribunal Federal.3. A competncia do Supremo Tribunal Federal para julgar habeas

corpus determinada constitucionalmente em razo do paciente ou da autoridade indigitada coatora (art. 102, inc. I, al. i, da Constituio da Repblica).

No rol constitucionalmente definido no se inclui a atribuio do Supremo Tribunal para processar e julgar, originariamente, ao de habeas corpus na qual figure como autoridade coatora juiz de direito.

A matria no admite discusso mnima por se cuidar de norma de competncia constitucional expressa, a impossibilitar interpretao extensiva.

4. Pelo exposto, nego seguimento ao presente habeas corpus, prejudicado, por bvio, o requerimento de medida liminar neste Supremo Tribunal (art. 13, incs. VIII e XIX, c/c art. 21, 1, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal) e determino a remessa dos autos ao Tribunal de Justia de So Paulo, para as providncias jurdicas cabveis.

Comuniquem-se ao Paciente/Impetrante os termos desta deciso, para, querendo, buscar seus direitos na forma legalmente prevista e seja-lhe informado o direito de dispor de defensor pblico, se no puder pagar pelos servios de advogado de sua escolha.

D-se cincia desta deciso, acompanhada de cpia da petio inicial do habeas corpus, ao Defensor Pblico-Geral de So Paulo.

Publique-se.Braslia, 26 de janeiro de 2017.

Ministra CRMEN LCIAPresidente

(art. 13, inc. VIII, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal)

HABEAS CORPUS 139.462 (15)ORIGEM : 00026967420168240011 - TRIBUNAL DE JUSTIA

ESTADUALPROCED. : SANTA CATARINAREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTEPACTE.(S) : BENONI SIDNEI BRIZOLLAIMPTE.(S) : CARLOS HENRIQUE DELANDREA (16358/SC)COATOR(A/S)(ES) : TRIBUNAL DE JUSTIA DO ESTADO DE SANTA

CATARINA

DECISOHABEAS CORPUS. CONSTITUCIONAL. PROCESSUAL PENAL.

AUTORIDADE COATORA CUJOS ATOS NO SE SUBMETEM, DIRETAMENTE, COMPETNCIA DESTE SUPREMO TRIBUNAL. HABEAS CORPUS AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO. COMPETNCIA DECLINADA. REMESSA DOS AUTOS.

Relatrio1. Habeas corpus, com requerimento de medida liminar, impetrado

por Carlos Henrique Delandrea, advogado, em favor de Benoni Sidnei Brizolla, indicando-se como autoridade coatora o Tribunal de Justia de Santa Catarina.

Examinada a matria posta apreciao, DECIDO.2. A espcie no comporta ato processual vlido a ser adotado, no

momento, pelo Supremo Tribunal Federal.3. A competncia do Supremo Tribunal Federal para julgar habeas

corpus determinada constitucionalmente em razo do paciente ou da autoridade indigitada coatora (art. 102, inc. I, al. i, da Constituio da Repblica).

No rol constitucionalmente definido no se inclui a atribuio do Supremo Tribunal para processar e julgar, originariamente, ao de habeas corpus na qual figure como autoridade coatora Tribunal de Justia estadual.

A matria no admite discusso mnima por se cuidar de norma de

competncia constitucional expressa, a impossibilitar interpretao extensiva.4. Pelo exposto, nego seguimento ao presente habeas corpus

neste Supremo Tribunal, prejudicada, por bvio, a anlise do requerimento de medida liminar e determino a remessa dos autos ao Superior Tribunal de Justia (art. 13, incs. VIII e XIX, c/c art. 21, 1, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal), para as providncias jurdicas cabveis.

Publique-se.Braslia, 26 de janeiro de 2017.

Ministra CRMEN LCIAPresidente

(art. 13, inc. VIII, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal)

HABEAS CORPUS 139.463 (16)ORIGEM : PROC - 201567000941 - JUIZ DE DIREITOPROCED. : SERGIPEREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTEPACTE.(S) : AMAURI RODRIGUES CAVALCANTEIMPTE.(S) : AMAURI RODRIGUES CAVALCANTECOATOR(A/S)(ES) : JUIZ DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA COMARCA

DE CRISTINAPOLIS

DECISOHABEAS CORPUS. CONSTITUCIONAL. PROCESSUAL PENAL.

AUTORIDADE COATORA CUJOS ATOS NO SE SUBMETEM, DIRETAMENTE, COMPETNCIA DESTE SUPREMO TRIBUNAL. HABEAS CORPUS AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO. COMPETNCIA DECLINADA. REMESSA DOS AUTOS.

Relatrio1. Habeas corpus, com requerimento de medida liminar, impetrado

por Amauri Rodrigues Cavalcante, em benefcio prprio, indicando-se como autoridade coatora o Juzo da Vara Criminal da Comarca de Cristinpolis-SE.

Examinada a matria posta apreciao, DECIDO.2. A espcie no comporta ato processual vlido a ser adotado, no

momento, pelo Supremo Tribunal Federal.3. A competncia do Supremo Tribunal Federal para julgar habeas

corpus determinada constitucionalmente em razo do paciente ou da autoridade indigitada coatora (art. 102, inc. I, al. i, da Constituio da Repblica).

No rol constitucionalmente definido no se inclui a atribuio do Supremo Tribunal para processar e julgar, originariamente, ao de habeas corpus na qual figure como autoridade coatora juiz de direito.

A matria no admite discusso mnima por se cuidar de norma de competncia constitucional expressa, a impossibilitar interpretao extensiva.

4. Pelo exposto, nego seguimento ao presente habeas corpus, prejudicado, por bvio, o requerimento de medida liminar neste Supremo Tribunal (art. 13, incs. VIII e XIX, c/c art. 21, 1, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal) e determino a remessa dos autos ao Tribunal de Justia de Sergipe, para as providncias jurdicas cabveis.

Comuniquem-se ao Paciente/Impetrante os termos desta deciso, para, querendo, buscar seus direitos na forma legalmente prevista e seja-lhe informado o direito de dispor de defensor pblico, se no puder pagar pelos servios de advogado de sua escolha.

D-se cincia desta deciso, acompanhada de cpia da petio inicial do habeas corpus, ao Defensor Pblico-Geral de Sergipe.

Publique-se.Braslia, 24 de janeiro de 2017.

Ministra CRMEN LCIAPresidente

(art. 13, inc. VIII, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal)

HABEAS CORPUS 139.466 (17)ORIGEM : HC - 139466 - JUIZ DE DIREITOPROCED. : SO PAULOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTEPACTE.(S) : JEAN RICARDO DE MORAES MARCONDESIMPTE.(S) : JEAN RICARDO DE MORAES MARCONDESCOATOR(A/S)(ES) : JUIZ DE DIREITO DA 2 VARA CRIMINAL DA COMARCA

DE PRESIDENTE PRUDENTE

DECISOHABEAS CORPUS. CONSTITUCIONAL. PROCESSUAL PENAL.

AUTORIDADE COATORA CUJOS ATOS NO SE SUBMETEM, DIRETAMENTE, COMPETNCIA DESTE SUPREMO TRIBUNAL. HABEAS CORPUS AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO. COMPETNCIA DECLINADA. REMESSA DOS AUTOS.

Relatrio1. Habeas corpus, sem requerimento de medida liminar, impetrado

por Jean Ricardo de Moraes Marcondes, em benefcio prprio, indicando-se como autoridade coatora o Juzo da Segunda Vara Criminal da Comarca de Presidente Prudente-SP.

Examinada a matria posta apreciao, DECIDO.2. A espcie no comporta ato processual vlido a ser adotado, no

momento, pelo Supremo Tribunal Federal.

Documento assinado digitalmente conforme MP n 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Pblicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereo eletrnico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o nmero 12413589

http://redir.stf.jus.br/processo/?numero=139466&codigoClasse=349http://redir.stf.jus.br/processo/?numero=139463&codigoClasse=349http://redir.stf.jus.br/processo/?numero=139462&codigoClasse=349http://redir.stf.jus.br/processo/?numero=139427&codigoClasse=349

STF - DJe n 30/2017 Divulgao: tera-feira, 14 de fevereiro de 2017 Publicao: quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017 7

3. A competncia do Supremo Tribunal Federal para julgar habeas corpus determinada constitucionalmente em razo do paciente ou da autoridade indigitada coatora (art. 102, inc. I, al. i, da Constituio da Repblica).

No rol constitucionalmente definido no se inclui a atribuio do Supremo Tribunal para processar e julgar, originariamente, ao de habeas corpus na qual figure como autoridade coatora juiz de direito.

A matria no admite discusso mnima por se cuidar de norma de competncia constitucional expressa, a impossibilitar interpretao extensiva.

4. Pelo exposto, nego seguimento ao presente habeas corpus neste Supremo Tribunal (art. 13, incs. VIII e XIX, c/c art. 21, 1, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal) e determino a remessa dos autos ao Tribunal de Justia de So Paulo, para as providncias jurdicas cabveis.

Comuniquem-se ao Paciente/Impetrante os termos desta deciso, para, querendo, buscar seus direitos na forma legalmente prevista e seja-lhe informado o direito de dispor de defensor pblico, se no puder pagar pelos servios de advogado de sua escolha.

D-se cincia desta deciso, acompanhada de cpia da petio inicial do habeas corpus, ao Defensor Pblico-Geral de So Paulo.

Publique-se.Braslia, 25 de janeiro de 2017.

Ministra CRMEN LCIAPresidente

(art. 13, inc. VIII, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal)

HABEAS CORPUS 139.468 (18)ORIGEM : PROC - 00039525020098260073 - JUIZ DE DIREITOPROCED. : SO PAULOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTEPACTE.(S) : JOSELYR BENEDITO SILVESTREIMPTE.(S) : JOSELYR BENEDITO SILVESTRECOATOR(A/S)(ES) : JUIZ DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA COMARCA

DE AVAR

DECISOHABEAS CORPUS. CONSTITUCIONAL. PROCESSUAL PENAL.

AUTORIDADE COATORA CUJOS ATOS NO SE SUBMETEM, DIRETAMENTE, COMPETNCIA DESTE SUPREMO TRIBUNAL. HABEAS CORPUS AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO. COMPETNCIA DECLINADA. REMESSA DOS AUTOS.

Relatrio1. Habeas corpus, sem requerimento de medida liminar, impetrado

por Joselyr Benedito Silvestre, em benefcio prprio, indicando-se como autoridade coatora o Juzo da Vara Criminal da Comarca de Avar-SP.

Examinada a matria posta apreciao, DECIDO.2. A espcie no comporta ato processual vlido a ser adotado, no

momento, pelo Supremo Tribunal Federal.3. A competncia do Supremo Tribunal Federal para julgar habeas

corpus determinada constitucionalmente em razo do paciente ou da autoridade indigitada coatora (art. 102, inc. I, al. i, da Constituio da Repblica).

No rol constitucionalmente definido no se inclui a atribuio do Supremo Tribunal para processar e julgar, originariamente, ao de habeas corpus na qual figure como autoridade coatora juiz de direito.

A matria no admite discusso mnima por se cuidar de norma de competncia constitucional expressa, a impossibilitar interpretao extensiva.

4. Pelo exposto, nego seguimento ao presente habeas corpus neste Supremo Tribunal (art. 13, incs. VIII e XIX, c/c art. 21, 1, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal) e determino a remessa dos autos ao Tribunal de Justia de So Paulo, para as providncias jurdicas cabveis.

Comuniquem-se ao Paciente/Impetrante os termos desta deciso, para, querendo, buscar seus direitos na forma legalmente prevista e seja-lhe informado o direito de dispor de defensor pblico, se no puder pagar pelos servios de advogado de sua escolha.

D-se cincia desta deciso, acompanhada de cpia da petio inicial do habeas corpus, ao Defensor Pblico-Geral de So Paulo.

Publique-se.Braslia, 24 de janeiro de 2017.

Ministra CRMEN LCIAPresidente

(art. 13, inc. VIII, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal)

HABEAS CORPUS 139.470 (19)ORIGEM : PROC - 00019091720138260101 - JUIZ DE DIREITOPROCED. : SO PAULOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTEPACTE.(S) : JOO DOMINGOS DO NASCIMENTOIMPTE.(S) : JOO DOMINGOS DO NASCIMENTOIMPTE.(S) : JUIZ DE DIREITO DA VARA DE EXECUO CRIMINAL

DA COMARCA DE CAAPAVA

DECISO

HABEAS CORPUS. CONSTITUCIONAL. PROCESSUAL PENAL. AUTORIDADE COATORA CUJOS ATOS NO SE SUBMETEM, DIRETAMENTE, COMPETNCIA DESTE SUPREMO TRIBUNAL. HABEAS CORPUS AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO. COMPETNCIA DECLINADA. REMESSA DOS AUTOS.

Relatrio1. Habeas corpus, com requerimento de medida liminar, impetrado

por Joo Domingos do Nascimento, em benefcio prprio, indicando-se como autoridade coatora o Juzo da Vara de Execuo Criminal da Comarca de Caapava-SP.

Examinada a matria posta apreciao, DECIDO.2. A espcie no comporta ato processual vlido a ser adotado, no

momento, pelo Supremo Tribunal Federal.3. A competncia do Supremo Tribunal Federal para julgar habeas

corpus determinada constitucionalmente em razo do paciente ou da autoridade indigitada coatora (art. 102, inc. I, al. i, da Constituio da Repblica).

No rol constitucionalmente definido no se inclui a atribuio do Supremo Tribunal para processar e julgar, originariamente, ao de habeas corpus na qual figure como autoridade coatora juiz de direito.

A matria no admite discusso mnima por se cuidar de norma de competncia constitucional expressa, a impossibilitar interpretao extensiva.

4. Pelo exposto, nego seguimento ao presente habeas corpus, prejudicado, por bvio, o requerimento de medida liminar neste Supremo Tribunal (art. 13, incs. VIII e XIX, c/c art. 21, 1, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal) e determino a remessa dos autos ao Tribunal de Justia de So Paulo, para as providncias jurdicas cabveis.

Comuniquem-se ao Paciente/Impetrante os termos desta deciso, para, querendo, buscar seus direitos na forma legalmente prevista e seja-lhe informado o direito de dispor de defensor pblico, se no puder pagar pelos servios de advogado de sua escolha.

D-se cincia desta deciso, acompanhada de cpia da petio inicial do habeas corpus, ao Defensor Pblico-Geral de So Paulo.

Publique-se.Braslia, 25 de janeiro de 2017.

Ministra CRMEN LCIAPresidente

(art. 13, inc. VIII, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal)

HABEAS CORPUS 139.474 (20)ORIGEM : 50069484220154047001 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4 REGIOPROCED. : PARANREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTEPACTE.(S) : JOSE NILO BISPO DOS SANTOSPACTE.(S) : CLAUDINEI DE OLIVEIRA SANTOSIMPTE.(S) : JOSINALDO ABREU DE ALMEIDA (335960/SP)COATOR(A/S)(ES) : TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4 REGIO

DECISOHABEAS CORPUS. CONSTITUCIONAL. PROCESSUAL PENAL.

AUTORIDADE COATORA CUJOS ATOS NO SE SUBMETEM, DIRETAMENTE, COMPETNCIA DESTE SUPREMO TRIBUNAL. HABEAS CORPUS AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO. COMPETNCIA DECLINADA. REMESSA DOS AUTOS.

Relatrio1. Habeas corpus, com requerimento de medida liminar, impetrado

por Josinaldo Abreu de Almeida, advogado, em favor de Jos Nilo Bispo dos Santos e Claudinei de Oliveira Santos, indicando-se como autoridade coatora o Tribunal Regional Federal da Quarta Regio.

Examinada a matria posta apreciao, DECIDO.2. A espcie no comporta ato processual vlido a ser adotado, no

momento, pelo Supremo Tribunal Federal.3. A competncia do Supremo Tribunal Federal para julgar habeas

corpus determinada constitucionalmente em razo do paciente ou da autoridade indigitada coatora (art. 102, inc. I, al. i, da Constituio da Repblica).

No rol constitucionalmente definido no se inclui a atribuio do Supremo Tribunal para processar e julgar, originariamente, ao de habeas corpus na qual figure como autoridade coatora Tribunal Regional Federal.

A matria no admite discusso mnima por se cuidar de norma de competncia constitucional expressa, a impossibilitar interpretao extensiva.

4. Pelo exposto, nego seguimento ao presente habeas corpus neste Supremo Tribunal, prejudicada, por bvio, a anlise do requerimento de medida liminar e determino a remessa dos autos ao Superior Tribunal de Justia (art. 13, incs. VIII e XIX, c/c art. 21, 1, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal), para as providncias jurdicas cabveis.

Publique-se.Braslia, 26 de janeiro de 2017.

Ministra CRMEN LCIAPresidente

(art. 13, inc. VIII, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal)

Documento assinado digitalmente conforme MP n 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Pblicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereo eletrnico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o nmero 12413589

http://redir.stf.jus.br/processo/?numero=139474&codigoClasse=349http://redir.stf.jus.br/processo/?numero=139470&codigoClasse=349http://redir.stf.jus.br/processo/?numero=139468&codigoClasse=349

STF - DJe n 30/2017 Divulgao: tera-feira, 14 de fevereiro de 2017 Publicao: quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017 8

HABEAS CORPUS 139.534 (21)ORIGEM : HC - 139534 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SO PAULOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTEPACTE.(S) : MANOEL VITAL CARNEIRO DE SOUZAIMPTE.(S) : MANOEL VITAL CARNEIRO DE SOUZA

DECISOHABEAS CORPUS. CONSTITUCIONAL. PROCESSUAL PENAL.

AUTORIDADE COATORA CUJOS ATOS NO SE SUBMETEM, DIRETAMENTE, COMPETNCIA DESTE SUPREMO TRIBUNAL. HABEAS CORPUS AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO. COMPETNCIA DECLINADA. REMESSA DOS AUTOS.

Relatrio1. Habeas corpus, sem requerimento de medida liminar, impetrado

por Manoel Vital Carneiro de Souza, em benefcio prprio, indicando-se como autoridade coatora o Juzo da Vara de Execuo Criminal da Comarca de Soracaba/SP.

Examinada a matria posta apreciao, DECIDO.2. A espcie no comporta ato processual vlido a ser adotado neste

momento pelo Supremo Tribunal Federal.3. A competncia deste Supremo Tribunal para julgar habeas corpus

determinada constitucionalmente em razo do paciente ou da autoridade indigitada coatora (art. 102, inc. I, al. i, da Constituio da Repblica).

No rol constitucionalmente definido no se inclui a atribuio do Supremo Tribunal Federal para processar e julgar originariamente habeas corpus no qual figure como autoridade coatora juiz de direito ou Tribunal de Justia estadual.

A matria no admite discusso mnima por se cuidar de norma de competncia constitucional expressa, a impossibilitar interpretao extensiva.

4. Pelo exposto, nego seguimento ao presente habeas corpus (art. 13, incs. VIII e XIX, c/c art. 21, 1, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal) e determino a remessa dos autos ao Tribunal de Justia de So Paulo, para as providncias jurdicas cabveis.

Comuniquem-se ao Paciente/Impetrante os termos desta deciso, para, querendo, buscar seus direitos na forma legalmente prevista e seja-lhe informado o direito de dispor de defensor pblico, se no puder pagar pelos servios de advogado de sua escolha.

D-se cincia desta deciso, acompanhada de cpia da petio inicial do habeas corpus, ao Defensor Pblico-Geral de So Paulo.

Publique-se.Braslia, 21 de dezembro de 2016.

Ministra CRMEN LCIAPresidente

HABEAS CORPUS 139.692 (22)ORIGEM : 4515355 - TRIBUNAL DE JUSTIA ESTADUALPROCED. : PERNAMBUCOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTEPACTE.(S) : RENATO BARRETO BATISTAIMPTE.(S) : VICTOR DUARTE JORGE BEZERRA (32358/CE) E

OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIA DO ESTADO

DE PERNAMBUCO

DECISOHABEAS CORPUS. CONSTITUCIONAL. PROCESSUAL PENAL.

AUTORIDADE COATORA CUJOS ATOS NO SE SUBMETEM, DIRETAMENTE, COMPETNCIA DESTE SUPREMO TRIBUNAL. HABEAS CORPUS AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO. COMPETNCIA DECLINADA. REMESSA DOS AUTOS.

Relatrio1. Habeas corpus, com requerimento de medida liminar, impetrado

por Victor Duarte Jorge Bezerra e outro, advogados, em benefcio de Renato Barreto Batista, indicando-se como autoridade coatora o Desembargador Presidente do Tribunal de Justia de Pernambuco.

Examinada a matria posta apreciao, DECIDO.2. A espcie no comporta ato processual vlido a ser adotado, no

momento, pelo Supremo Tribunal Federal.3. A competncia do Supremo Tribunal Federal para julgar habeas

corpus determinada constitucionalmente em razo do paciente ou da autoridade indigitada coatora (art. 102, inc. I, al. i, da Constituio da Repblica).

No rol constitucionalmente definido no se inclui a atribuio do Supremo Tribunal para processar e julgar, originariamente, ao de habeas corpus na qual figure como autoridade coatora desembargador de Tribunal de Justia estadual.

A matria no admite discusso mnima por se cuidar de norma de competncia constitucional expressa, a impossibilitar interpretao extensiva.

4. Pelo exposto, nego seguimento ao presente habeas corpus neste Supremo Tribunal (art. 13, incs. VIII e XIX, c/c art. 21, 1, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal), prejudicada, por consequncia, a medida liminar requerida, e determino a remessa dos autos ao Superior Tribunal de Justia, para as providncias jurdicas

cabveis.Publique-se.Braslia, 29 de dezembro de 2016.

Ministra CRMEN LCIAPresidente

(art. 13, inc. VIII, do RISTF)

HABEAS CORPUS 139.700 (23)ORIGEM : 50550415320164040000 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4 REGIOPROCED. : PARANREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTEPACTE.(S) : SILVIO LUIS DIAS FOGAAIMPTE.(S) : RAFFAEL SANTOS BENASSI (44338/PR)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC N 5055041-53.2016.4.04.0000 DO

TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4 REGIO

DECISOHABEAS CORPUS. CONSTITUCIONAL. PROCESSUAL PENAL.

AUTORIDADE COATORA CUJOS ATOS NO SE SUBMETEM, DIRETAMENTE, COMPETNCIA DESTE SUPREMO TRIBUNAL. HABEAS CORPUS AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO. COMPETNCIA DECLINADA. REMESSA DOS AUTOS.

Relatrio1. Habeas corpus, com requerimento de medida liminar, impetrado

por Raffael Santos Benassi, advogado, em benefcio de Silvio Luis Dias Fogaa, indicando-se como autoridade coatora o Relator do Habeas Corpus n. 5055041-53.2016.4.04.0000, Desembargador Federal Joo Pedro Gebran Neto, do Tribunal Regional Federal da 4 Regio.

Examinada a matria posta apreciao, DECIDO.2. A espcie no comporta ato processual vlido a ser adotado, no

momento, pelo Supremo Tribunal Federal.3. A competncia do Supremo Tribunal Federal para julgar habeas

corpus determinada constitucionalmente em razo do paciente ou da autoridade indigitada coatora (art. 102, inc. I, al. i, da Constituio da Repblica).

No rol constitucionalmente definido no se inclui a atribuio do Supremo Tribunal para processar e julgar, originariamente, ao de habeas corpus na qual figure como autoridade coatora desembargador de Tribunal Regional Federal.

A matria no admite discusso mnima por se cuidar de norma de competncia constitucional expressa, a impossibilitar interpretao extensiva.

4. Pelo exposto, nego seguimento ao presente habeas corpus neste Supremo Tribunal (art. 13, incs. VIII e XIX, c/c art. 21, 1, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal), prejudicada, por consequncia, a medida liminar requerida, e determino a remessa dos autos ao Superior Tribunal de Justia, para as providncias jurdicas cabveis.

Publique-se.Braslia, 30 de dezembro de 2016.

Ministra CRMEN LCIAPresidente

(art. 13, inc. VIII, do RISTF)

HABEAS CORPUS 139.702 (24)ORIGEM : 00234595320168190038 - JUIZ DE DIREITOPROCED. : RIO DE JANEIROREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTEPACTE.(S) : LUCIANA HELENA ALMEIDA DE OLIVEIRAIMPTE.(S) : ISAIAS FARIA CALHEIROS (128574/RJ)COATOR(A/S)(ES) : JUIZ DE DIREITO DA 4 VARA CRIMINAL DA COMARCA

DE NOVA IGUAU

DECISOHABEAS CORPUS. CONSTITUCIONAL. PROCESSUAL PENAL.

AUTORIDADE COATORA CUJOS ATOS NO SE SUBMETEM, DIRETAMENTE, COMPETNCIA DESTE SUPREMO TRIBUNAL. HABEAS CORPUS AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO. COMPETNCIA DECLINADA. REMESSA DOS AUTOS.

Relatrio1. Habeas corpus, com requerimento de medida liminar, impetrado

por Isaias Faria Calheiros, advogado, em favor de Luciana Helena Almeida de Oliveira, indicando-se como autoridade coatora o Juzo da Quarta Vara Criminal da Comarca de Nova Iguau-RJ.

Examinada a matria posta apreciao, DECIDO.2. A espcie no comporta ato processual vlido a ser adotado, no

momento, pelo Supremo Tribunal Federal.3. A competncia do Supremo Tribunal Federal para julgar habeas

corpus determinada constitucionalmente em razo do paciente ou da autoridade indigitada coatora (art. 102, inc. I, al. i, da Constituio da Repblica).

No rol constitucionalmente definido no se inclui a atribuio do Supremo Tribunal para processar e julgar, originariamente, ao de habeas corpus na qual figure como autoridade coatora juiz de direito.

Documento assinado digitalmente conforme MP n 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Pblicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereo eletrnico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o nmero 12413589

http://redir.stf.jus.br/processo/?numero=139702&codigoClasse=349http://redir.stf.jus.br/processo/?numero=139700&codigoClasse=349http://redir.stf.jus.br/processo/?numero=139692&codigoClasse=349http://redir.stf.jus.br/processo/?numero=139534&codigoClasse=349

STF - DJe n 30/2017 Divulgao: tera-feira, 14 de fevereiro de 2017 Publicao: quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017 9

A matria no admite discusso mnima por se cuidar de norma de competncia constitucional expressa, a impossibilitar interpretao extensiva.

4. Pelo exposto, nego seguimento ao presente habeas corpus neste Supremo Tribunal, prejudicada, por bvio, a anlise do requerimento de medida liminar e determino a remessa dos autos ao Tribunal de Justia do Rio de Janeiro (art. 13, incs. VIII e XIX, c/c art. 21, 1, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal), para as providncias jurdicas cabveis.

Publique-se.Braslia, 25 de janeiro de 2017.

Ministra CRMEN LCIAPresidente

(art. 13, inc. VIII, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal)

MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 139.706 (25)ORIGEM : HC - 139706 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTEPACTE.(S) : LUIZ INCIO LULA DA SILVAIMPTE.(S) : ADEMARO MOREIRA ALVES (198835/SP)COATOR(A/S)(ES) : JUIZ FEDERAL DA 13 VARA FEDERAL DA SUBSEO

JUDICIRIA DE CURITIBA

DECISOHABEAS CORPUS. CONSTITUCIONAL. PROCESSUAL PENAL.

AUTORIDADE COATORA CUJOS ATOS NO SE SUBMETEM, DIRETAMENTE, COMPETNCIA DESTE SUPREMO TRIBUNAL. HABEAS CORPUS AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO. COMPETNCIA DECLINADA. REMESSA DOS AUTOS.

Relatrio1. Habeas corpus, com requerimento de medida liminar, impetrado

por Ademaro Moreira Alves, brasileiro, maior, residente e domiciliado na cidade de So Carlos (...), Titulo de Eleitor 290.789.540.116, RG 25.834.460 e CPF 009.293.726/89, em benefcio de Luiz Incio Lula da Silva, ex-presidente da Repblica do Brasil, indicando-se como autoridade coatora o Juzo da 13 Vara Federal da Subseo Judiciria de Curitiba.

2. Em confusa petio, o Impetrante afirma [c]onsta(r) nos tribunais vrios processos autos de processo criminal o qual tramita nas esferas TRF`s, TJ estaduais e Federais Vara Criminal de varias comarcas que supostamente o paciente praticou o crime de vrias especies. Para o Impetrante, [e]m decorrncia disso o Excelentssimo Juiz est a beira de decretar a priso preventiva do paciente, com foro privilegiado (transcrio conforme o original).

3. Este o teor dos pedidos:Diante do exposto, resta induvidoso que o paciente sofreu

constrangimento ilegal por ato da autoridade coatora, o Excelentssimo Senhor Juiz de Direito da 13a Vara Criminal da Comarca de CURITIBA-PR, circunstncia contra legem que deve ser remediada por esse Colendo Tribunal. Isto posto, com base no artigo 5, LXVIII, da CF, c/c artigos 647 e 648 do CPP, requer:

a - a oitiva da Douta Procuradoria de Justia na condio de custos legis, para que apresente parecer.

b - a requisio de informaes ao Meritssimo Juiz da 13a Vara Federal da Comarca de CURITIBA-PR ora apontado como autoridade coatora.

c - a confirmao no mrito da liminar pleiteada para que se consolide, em favor do paciente LUIZ INACIO DA SILVA(CPF 070.680.938-68), a competente ordem de habeas corpus, para fazer impedir o constrangimento ilegal que o mesmo vem sofrendo, como medida da mais inteira Justia, expedindo-se, caso preso for, o competente ALVAR DE SOLTURA, a fim de que seja o paciente posto em liberdade.

d A intimao pessoal do Douto Advogado para a sustentao oral, a ser marcada em dia e hora por esta Colenda Cmara.

Examinada a matria posta apreciao, DECIDO.4. A espcie no comporta ato processual vlido a ser adotado neste

momento pelo Supremo Tribunal Federal.5. A competncia deste Supremo Tribunal para julgar habeas corpus

determinada constitucionalmente em razo do paciente ou da autoridade indigitada coatora (art. 102, inc. I, al. i, da Constituio da Repblica).

No rol constitucionalmente definido no se inclui a atribuio do Supremo Tribunal Federal para processar e julgar originariamente habeas corpus no qual figure como autoridade coatora juiz federal.

A matria no admite discusso mnima por se cuidar de norma de competncia constitucional expressa, a impossibilitar interpretao extensiva.

6. Pelo exposto, nego seguimento ao presente habeas corpus (art. 13, incs. VIII e XIX, c/c art. 21, 1, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal) e determino a remessa dos autos ao Tribunal Regional Federal da 4Regio para as providncias jurdicas cabveis.

Publique-se.Braslia, 2 de janeiro de 2017.

Ministra CRMEN LCIAPresidente

HABEAS CORPUS 139.763 (26)

ORIGEM : 50495099820164040000 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4 REGIO

PROCED. : RIO GRANDE DO SULREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTEPACTE.(S) : ANGELICA ODYIMPTE.(S) : CAETANO DEMOLINER CAMPESATTO (82747/RS) E

OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4 REGIO

DECISOHABEAS CORPUS. CONSTITUCIONAL. PROCESSUAL PENAL.

AUTORIDADE COATORA CUJOS ATOS NO SE SUBMETEM, DIRETAMENTE, COMPETNCIA DESTE SUPREMO TRIBUNAL. HABEAS CORPUS AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO. COMPETNCIA DECLINADA. REMESSA DOS AUTOS.

Relatrio1. Habeas corpus, com requerimento de medida liminar, impetrado

por Caetano Demoliner Campesatto e outros, advogados, em favor de Anglica Ody, indicando-se como autoridade coatora o Tribunal Regional Federal da Quarta Regio.

Examinada a matria posta apreciao, DECIDO.2. A espcie no comporta ato processual vlido a ser adotado, no

momento, pelo Supremo Tribunal Federal.3. A competncia do Supremo Tribunal Federal para julgar habeas

corpus determinada constitucionalmente em razo do paciente ou da autoridade indigitada coatora (art. 102, inc. I, al. i, da Constituio da Repblica).

No rol constitucionalmente definido no se inclui a atribuio do Supremo Tribunal para processar e julgar, originariamente, ao de habeas corpus na qual figure como autoridade coatora Tribunal Regional Federal.

A matria no admite discusso mnima por se cuidar de norma de competncia constitucional expressa, a impossibilitar interpretao extensiva.

4. Pelo exposto, nego seguimento ao presente habeas corpus neste Supremo Tribunal, prejudicada, por bvio, a anlise do requerimento de medida liminar e determino a remessa dos autos ao Superior Tribunal de Justia (art. 13, incs. VIII e XIX, c/c art. 21, 1, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal), para as providncias jurdicas cabveis.

Publique-se.Braslia, 25 de janeiro de 2017.

Ministra CRMEN LCIAPresidente

(art. 13, inc. VIII, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal)

HABEAS CORPUS 139.768 (27)ORIGEM : PROC - 201720400002 - TRIBUNAL DE JUSTIA DO

ESTADO DE SERGIPEPROCED. : SERGIPEREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTEPACTE.(S) : ANDR LUIZ ARAJO DE LACERDAIMPTE.(S) : PAULO EVANGELISTA DOS SANTOS NETO (4804/SE)COATOR(A/S)(ES) : TRIBUNAL DE JUSTIA DO ESTADO DE SERGIPECOATOR(A/S)(ES) : JUIZ PLANTONISTA DA COMARCA DE ARACAJ/SE

DECISOHABEAS CORPUS. CONSTITUCIONAL. PROCESSUAL PENAL.

AUTORIDADE COATORA CUJOS ATOS NO SE SUBMETEM, DIRETAMENTE, COMPETNCIA DESTE SUPREMO TRIBUNAL. HABEAS CORPUS AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO. COMPETNCIA DECLINADA. REMESSA DOS AUTOS.

Relatrio1. Habeas corpus, com requerimento de medida liminar, impetrado

por Paulo Evangelista dos Santos Neto, advogado, em benefcio de Andr Luiz Arajo de Lacerda, indicando-se como autoridade coatora o Juzo Plantonista da Comarca de Aracaju/SE e o Tribunal de Justia de Sergipe.

Examinada a matria posta apreciao, DECIDO.2. A espcie no comporta ato processual vlido a ser adotado, no

momento, pelo Supremo Tribunal Federal.3. A competncia do Supremo Tribunal Federal para julgar habeas

corpus determinada constitucionalmente em razo do paciente ou da autoridade indigitada coatora (art. 102, inc. I, al. i, da Constituio da Repblica).

No rol constitucionalmente definido no se inclui a atribuio do Supremo Tribunal para processar e julgar, originariamente, ao de habeas corpus na qual figure como autoridade coatora juiz de direito ou Tribunal de Justia estadual.

A matria no admite discusso mnima por se cuidar de norma de competncia constitucional expressa, a impossibilitar interpretao extensiva.

4. Pelo exposto, nego seguimento ao presente habeas corpus neste Supremo Tribunal (art. 13, incs. VIII e XIX, c/c art. 21, 1, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal), prejudicada, por consequncia, a medida liminar requerida, e determino a remessa dos autos ao Superior Tribunal de Justia, para as providncias jurdicas cabveis.

Documento assinado digitalmente conforme MP n 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Pblicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereo eletrnico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o nmero 12413589

http://redir.stf.jus.br/processo/?numero=139768&codigoClasse=349http://redir.stf.jus.br/processo/?numero=139763&codigoClasse=349http://redir.stf.jus.br/processo/?numero=139706&codigoClasse=354

STF - DJe n 30/2017 Divulgao: tera-feira, 14 de fevereiro de 2017 Publicao: quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017 10

Publique-se.Braslia, 6 de janeiro de 2017.

Ministra CRMEN LCIAPresidente

(art. 13, inc. VIII, do RISTF)

HABEAS CORPUS 139.779 (28)ORIGEM : 000041720168260598 - TRIBUNAL DE JUSTIA

ESTADUALPROCED. : SO PAULOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTEPACTE.(S) : GUILHERME RODRIGUES VIANAPACTE.(S) : WELLINGTON FERNANDO BENVINDOPACTE.(S) : CLEBER FERNANDO PEDROPACTE.(S) : MARY KAROL BENTO SERPAIMPTE.(S) : PAULO EDUARDO CAMPELLO HENRIQUE (363041/SP)COATOR(A/S)(ES) : TRIBUNAL DE JUSTIA DO ESTADO DE SO PAULO

DECISOHABEAS CORPUS. CONSTITUCIONAL. PROCESSUAL PENAL.

AUTORIDADE COATORA CUJOS ATOS NO SE SUBMETEM, DIRETAMENTE, COMPETNCIA DESTE SUPREMO TRIBUNAL. HABEAS CORPUS AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO. COMPETNCIA DECLINADA. REMESSA DOS AUTOS.

Relatrio1. Habeas corpus, com requerimento de medida liminar, impetrado

por Paulo Eduardo Campello Henrique, advogado, em benefcio de Guilherme Rodrigues Viana, Wellington Fernando Benvindo, Cleber Fernando Pedro e Mary Karol Bento Serpa, indicando-se como autoridade coatora o Presidente do Tribunal de Justia de So Paulo.

Examinada a matria posta apreciao, DECIDO.2. A espcie no comporta ato processual vlido a ser adotado, no

momento, pelo Supremo Tribunal Federal.3. A competncia do Supremo Tribunal Federal para julgar habeas

corpus determinada constitucionalmente em razo do paciente ou da autoridade indigitada coatora (art. 102, inc. I, al. i, da Constituio da Repblica).

No rol constitucionalmente definido no se inclui a atribuio do Supremo Tribunal para processar e julgar, originariamente, ao de habeas corpus na qual figure como autoridade coatora desembargador de Tribunal de Justia estadual.

A matria no admite discusso mnima por se cuidar de norma de competncia constitucional expressa, a impossibilitar interpretao extensiva.

4. Pelo exposto, nego seguimento ao presente habeas corpus neste Supremo Tribunal (art. 13, incs. VIII e XIX, c/c art. 21, 1, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal), prejudicada, por consequncia, a medida liminar requerida, e determino a remessa dos autos ao Superior Tribunal de Justia, para as providncias jurdicas cabveis.

Publique-se.Braslia, 9 de janeiro de 2017.

Ministra CRMEN LCIAPresidente

(art. 13, inc. VIII, do RISTF)

HABEAS CORPUS 139.784 (29)ORIGEM : 22514050420168260000 - TRIBUNAL DE JUSTIA

ESTADUALPROCED. : SO PAULOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTEPACTE.(S) : MARCELO RICARDO PEREIRA CELLIMIMPTE.(S) : SANTO DONIZETI DE PAULA (368507/SP)COATOR(A/S)(ES) : JUIZ DE DIREITO DA 1 VARA CRIMINAL DA COMARCA

DE PIRASSUNUNGA/SP

DECISOHABEAS CORPUS. CONSTITUCIONAL. PROCESSUAL PENAL.

AUTORIDADE COATORA CUJOS ATOS NO SE SUBMETEM, DIRETAMENTE, COMPETNCIA DESTE SUPREMO TRIBUNAL. HABEAS CORPUS AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO. COMPETNCIA DECLINADA. REMESSA DOS AUTOS.

Relatrio1. Habeas corpus, com requerimento de medida liminar, impetrado

por Santo Donizeti de Paula, advogado, em benefcio de Marcelo Ricardo Pereira Cellim, indicando-se como autoridade coatora o Juzo da Primeira Vara Criminal da Comarca de Pirassununga/SP.

Examinada a matria posta apreciao, DECIDO.2. A espcie no comporta ato processual vlido a ser adotado, no

momento, pelo Supremo Tribunal Federal.3. A competncia do Supremo Tribunal Federal para julgar habeas

corpus determinada constitucionalmente em razo do paciente ou da autoridade indigitada coatora (art. 102, inc. I, al. i, da Constituio da Repblica).

No rol constitucionalmente definido no se inclui a atribuio do

Supremo Tribunal para processar e julgar, originariamente, ao de habeas corpus na qual figure como autoridade coatora juiz de direito.

A matria no admite discusso mnima por se cuidar de norma de competncia constitucional expressa, a impossibilitar interpretao extensiva.

4. Pelo exposto, nego seguimento ao presente habeas corpus neste Supremo Tribunal (art. 13, incs. VIII e XIX, c/c art. 21, 1, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal), prejudicada, por consequncia, a medida liminar requerida, e determino a remessa dos autos ao Tribunal de Justia de So Paulo, para as providncias jurdicas cabveis.

Publique-se.Braslia, 10 de janeiro de 2017.

Ministra CRMEN LCIAPresidente

(art. 13, inc. VIII, do RISTF)

HABEAS CORPUS 139.807 (30)ORIGEM : HC - 139807 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIAPROCED. : SO PAULOREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTEPACTE.(S) : GABRIEL DE ALMEIDA MAGALHESIMPTE.(S) : ANTONIO GORLA JUNIOR (251001/SP)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC N 2234722-86.2016.8.26.0000 DO

TRIBUNAL DE JUSTIA DO ESTADO DE SO PAULO

DECISOHABEAS CORPUS. CONSTITUCIONAL. PROCESSUAL PENAL.

AUTORIDADE COATORA CUJOS ATOS NO SE SUBMETEM, DIRETAMENTE, COMPETNCIA DESTE SUPREMO TRIBUNAL. HABEAS CORPUS AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO. COMPETNCIA DECLINADA. REMESSA DOS AUTOS.

Relatrio1. Habeas corpus, com requerimento de medida liminar, impetrado

por Antonio Gorla Junior, advogado, em benefcio de Gabriel de Almeida Magalhes, indicando-se como autoridade coatora o Desembargador Ivo de Almeira, do Tribunal de Justia de So Paulo, Relator do Habeas Corpus n. 2234722-86.2016.8.26.0000.

Examinada a matria posta apreciao, DECIDO.2. A espcie no comporta ato processual vlido a ser adotado neste

momento pelo Supremo Tribunal Federal.3. A competncia deste Supremo Tribunal para julgar habeas corpus

determinada constitucionalmente em razo do paciente ou da autoridade indigitada coatora (art. 102, inc. I, al. i, da Constituio da Repblica).

No rol constitucionalmente definido no se inclui a atribuio do Supremo Tribunal Federal para processar e julgar originariamente habeas corpus no qual figure como autoridade coatora juiz de direito ou Tribunal de Justia estadual.

A matria no admite discusso mnima por se cuidar de norma de competncia constitucional expressa, a impossibilitar interpretao extensiva.

4. Pelo exposto, nego seguimento ao presente habeas corpus, prejudicado, por bvio, o requerimento de medida liminar neste Supremo Tribunal (art. 13, incs. VIII e XIX, c/c art. 21, 1, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal) e determino a remessa dos autos ao Superior Tribunal de Justia, para as providncias jurdicas cabveis.

Publique-se.Braslia, 11 de janeiro de 2017.

Ministra CRMEN LCIAPresidente

HABEAS CORPUS 139.812 (31)ORIGEM : HC - 384432 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIAPROCED. : SO PAULORELATORA :MIN. ROSA WEBERPACTE.(S) : JULIANA DE ARAUJO ALONSO MIRANDOLAIMPTE.(S) : MARCO ANTONIO ARANTES DE PAIVA (72035/SP)COATOR(A/S)(ES) : PRESIDENTE DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIA

DECISO1. Em 2.2.2017, a Ministra Rosa Weber submeteu Presidncia a

anlise do pedido da defesa de livre redistribuio da presente impetrao:Referente Petio STF 2.260/2017.Trata-se de habeas corpus, com pedido de liminar, impetrado por

Marco Antonio Arantes de Paiva em favor de Juliana de Arajo Alonso Mirandola, contra deciso monocrtica da lavra da Ministra Laurita Vaz, Presidente do Superior Tribunal de Justia, que indeferiu a liminar no HC 384.432/SP.

A Defesa, por intermdio da referida petio, vista da distribuio por dependncia da Reclamao 25.779, a qual fora negado seguimento, requer a redistribuio livre do presente writ.

Ante o exposto, submeto a distribuio do presente feito considerao da Presidncia desta Suprema Corte.

2. Em 11.1.2017, a presente impetrao foi distribuda Ministra Rosa Weber, por preveno, por ser Relatora da Reclamao n. 25.779, que tem vnculo com este processo, distribuda em 28.11.2016.

Documento assinado digitalmente conforme MP n 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Pblicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereo eletrnico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o nmero 12413589

http://redir.stf.jus.br/processo/?numero=139812&codigoClasse=349http://redir.stf.jus.br/processo/?numero=139807&codigoClasse=349http://redir.stf.jus.br/processo/?numero=139784&codigoClasse=349http://redir.stf.jus.br/processo/?numero=139779&codigoClasse=349

STF - DJe n 30/2017 Divulgao: tera-feira, 14 de fevereiro de 2017 Publicao: quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017 11

3. A defesa protocolizou a Petio/STF n. 2.260/2017, requerendo a livre redistribuio da presente impetrao. Argumenta que a Ministra Rosa Weber negou seguimento Reclamao n. 25.779, no se havendo cogitar de preveno, nos termos do art. 69, 2, do Regimento Interno deste Supremo Tribunal.

4. Em 9.12.2016, ao negar seguimento Reclamao n. 25.779, a Ministra Rosa Weber apreciou o mrito e afirmou que o ato reclamado no afronta a autoridade da deciso desta Suprema Corte exarada na ADI 1.127/DF, porquanto o pleito defensivo originrio foi afastado por fundamento restrito s condies fsicas do local de recolhimento do Reclamante, no em razo da inconstitucionalidade do art. 7, V, da Lei 8.906/94. Nesse contexto, inexiste estrita aderncia entre o ato impugnado e a deciso indicada como desrespeitada, a viabilizar a admissibilidade da presente reclamao.

5