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DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL AA ANO LXIV - 135 - TERÇA-FEIRA, 11 DE AGOSTO DE 2009 - BRASÍLIA-DF

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DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

AA

ANO LXIV - Nº 135 - TERÇA-FEIRA, 11 DE AGOSTO DE 2009 - BRASÍLIA-DF

Page 2: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD11AGO2009.pdf · ANO LXIV - Nº 135 - TERÇA-FEIRA, 11 DE AGOSTO DE ... O texto do Protocolo de Cooperação acima

MESA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS (Biênio 2009/2010)

PRESIDENTE MICHEL TEMER – PMDB-SP

1º VICE-PRESIDENTE MARCO MAIA – PT-RS

2º VICE-PRESIDENTE ANTONIO CARLOS MAGALHÃES NETO – DEM-BA

1º SECRETÁRIO RAFAEL GUERRA – PSDB-MG

2º SECRETÁRIO INOCÊNCIO OLIVEIRA – PR-PE

3º SECRETÁRIO ODAIR CUNHA – PT-MG

4º SECRETÁRIO NELSON MARQUEZELLI – PTB-SP

1º SUPLENTE MARCELO ORTIZ – PV-SP

2º SUPLENTE GIOVANNI QUEIROZ – PDT-PA

3º SUPLENTE LEANDRO SAMPAIO – PPS-RJ

4º SUPLENTE MANOEL JUNIOR – PSB-PB

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CONGRESSO NACIONALFaço saber que o Congresso Nacional aprovou, e eu, José Sarney, Presidente do Senado Federal, nos

termos do art. 48, inciso XXVIII, do Regimento Interno, promulgo o seguinte

DECRETO LEGISLATIVO Nº 499, DE 2009(*)

Aprova o texto consolidado da Convenção Internacional para a Prevenção da Poluição por Navios, adotada pela Organização Marítima Internacional, em Londres, em 2 de novembro de 1973, e o seu Protocolo de 1978, com as Emendas adotadas em 4 de dezembro de 2003 a 1° de abril de 2004.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1° Fica aprovado o texto consolidado da Convenção Internacional para a Prevenção da Poluição

por Navios, adotada pela Organização Marítima Internacional, em Londres em 2 de novembro de 1973, e o seu Protocolo de 1978, com as Emendas adotadas em 4 de dezembro de 2003 a 1° de abril de 2004, efetuando-se as correções a seguir especificadas na tradução do texto original para o Português, em consonância com o art. 4° da Lei n° 9.966, de 28 de abril de 2000:

I – substitua-se, na tradução para o Português da Regra 3 do Anexo II da Convenção Internacional para a Prevenção da Poluição por Navios, MARPOL, na alínea a do inciso I, a expressão “um grave risco” por “alto risco”;

II – substitua-se, na tradução para o Português da Regra 3 do Anexo II da Convenção Internacional para a Prevenção da Poluição por Navios, MARPOL, na alínea b do inciso I, a expressão genérica “um risco” por “médio risco”;

III – substitua-se, na tradução para o Português da Regra 3 do Anexo II da Convenção Internacional para a Prevenção da Poluição por Navios, MARPOL, na alínea c do inciso I, a expressão “pequeno risco” por “risco moderado”;

IV – substitua-se, na tradução para o Português da Regra 3 do Anexo II da Convenção Internacional para a Prevenção da Poluição por Navios, MARPOL, alínea d do inciso I, a expressão “reconhecível perigo” por “risco identificável”.

Parágrafo único. Ficam sujeitos à aprovação do Congresso Nacional quaisquer atos que possam resul-tar em revisão da referida Convenção, seus Protocolos e Anexos, bem como quaisquer ajustes complementares que, nos termos do inciso I do caput do art. 49 da Constituição Federal, acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional.

Art. 2° Este Decreto Legislativo entra em vigor na data de sua publicação.Senado Federal, 10 de agosto de 2009. – Senador José Sarney, Presidente do Senado Federal.

(*) O texto consolidado da Convenção, seus Protocolos e Anexos acima citados estão publicados no DSF de 13-11-2008.

Faço saber que o Congresso Nacional aprovou, e eu, José Sarney, Presidente do Senado Federal, nos termos do art. 48, inciso XXVIII, do Regimento Interno, promulgo o seguinte

DECRETO LEGISLATIVO Nº 500, DE 2009(*)

Aprova o texto da Convenção entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República do Peru para Evitar Dupla Tributação e Prevenir a Evasão Fiscal com Relação ao Imposto sobre a Renda, celebrado em Lima, em 17 de fevereiro de 2006.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1° Fica aprovado o texto da Convenção entre o Governo da República Federativa do Brasil e o

Governo da República do Peru para Evitar Dupla Tributação e Prevenir a Evasão Fiscal com Relação ao Imposto sobre a Renda, celebrado em Lima, em 17 de fevereiro de 2006.

(*) O texto da Convenção acima citado está publicado no DSF de 13-5-2009.

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39646 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2009

Parágrafo único. Ficam sujeitos à aprovação do Congresso Nacional quaisquer atos que possam re-sultar em revisão da referida Convenção, bem como quaisquer ajustes complementares que, nos termos do inci-so I do caput do art. 49 da Constituição Federal, acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional.

Art. 2° Este Decreto Legislativo entra em vigor na data de sua publicação.Senado Federal, 10 de agosto de 2009. – Senador José Sarney, Presidente do Senado Federal.

Faço saber que o Congresso Nacional aprovou, e eu, José Sarney, Presidente do Senado Federal, nos termos do art. 48, inciso XXVIII, do Regimento Interno, promulgo o seguinte

DECRETO LEGISLATIVO Nº 501, DE 2009(*)

Aprova o texto do Memorando de Entendimento entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República Bolivariana da Venezuela no Campo da Coope-ração Científica e Tecnológica, celebrado em Caracas, em 14 de fevereiro de 2005.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Fica aprovado o texto do Memorando de Entendimento entre o Governo da República Federativa

do Brasil e o Governo da República Bolivariana da Venezuela no Campo da Cooperação Científica e Tecnológica, celebrado em Caracas, em 14 de fevereiro de 2005.

Parágrafo único. Ficam sujeitos à aprovação do Congresso Nacional quaisquer atos que possam re-sultar em revisão do referido Memorando, bem como quaisquer ajustes complementares que, nos termos do in-ciso I do caput do art. 49 da Constituição Federal, acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional.

Art. 2º Este Decreto Legislativo entra em vigor na data de sua publicação.Senado Federal, 10 de agosto de 2009. – Senador José Sarney, Presidente do Senado Federal.

(*) O texto do Memorando de Entendimento acima citado está publicado no DSF de 28-5-2009.

Faço saber que o Congresso Nacional aprovou, e eu, José Sarney, Presidente do Senado Federal, nos termos do art. 48, inciso XXVIII, do Regimento Interno, promulgo o seguinte

DECRETO LEGISLATIVO Nº 502, DE 2009(*)

Aprova o texto do Protocolo de Cooperação da Comunidade dos Países de Lín-gua Portuguesa no Domínio da Defesa, assinado em Praia, em 15 de setembro de 2006.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Fica aprovado o texto do Protocolo de Cooperação da Comunidade dos Países de Língua Por-

tuguesa no Domínio da Defesa, assinado em Praia, em 15 de setembro de 2006.Parágrafo único. Ficam sujeitos à aprovação do Congresso Nacional quaisquer atos que possam

resultar em revisão do referido Protocolo, bem como quaisquer ajustes complementares que, nos termos do inciso I do caput do art. 49 da Constituição Federal, acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patri-mônio nacional.

Art. 2º Este Decreto Legislativo entra em vigor na data de sua publicação.Senado Federal, 10 de agosto de 2009. – Senador José Sarney, Presidente do Senado Federal.

(*) O texto do Protocolo de Cooperação acima citado está publicado no DSF de 28-5-2009.

Faço saber que o Congresso Nacional aprovou, e eu, José Sarney, Presidente do Senado Federal, nos termos do art. 48, inciso XXVIII, do Regimento Interno, promulgo o seguinte

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Agosto de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 39647

1 – ATA DA 196ª SESSÃO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, ORDINÁRIA, DA 3ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA, DA 53ª LEGISLATU-RA, EM 10 DE AGOSTO DE 2009.

* Inexistência de quorum regimental para abertura da sessão.

I – Abertura da sessão.II – Leitura e assinatura da ata da sessão

anterior.III – Leitura do expediente.

AVISOS

Nº 1.053/09 – Do Senhor Benjamin Zymler, Vice-Presidente, no exercício da Presidência do Tribunal de Contas da União, encaminhando cópia do Acórdão proferido nos autos do processo nº TC 011.391/2001-8. .................................................... 39652

Nº 1.058/09 – Do Senhor Benjamin Zymler, Vice-Presidente, no exercício da Presidência do Tribunal de Contas da União, encaminhando cópia do Acórdão proferido nos autos do processo nº TC 006.475/2005-1. ..................................................... 39652

OFÍCIOS

Nº 110/09 – Do Senhor Deputado Cleber Ver-de, da Liderança do PRB, indicando seu nome e o do Deputado Léo Vivas para integrarem a Comis-

são Especial destinada a proferir parecer à PEC nº 485/05. ................................................................... 39652

Nº 111/09 – Do Senhor Deputado Cleber Ver-de, da Liderança do PRB, indicando seu nome e o do Deputado Léo Vivas para integrarem a Comis-são Especial destinada a proferir parecer à PEC nº 257-A/95. ............................................................... 39653

Nº 415/09 – Do Senhor Deputado Luis Carlos Heinze, 2º Vice-Presidente, no exercício da Presi-dência da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abas-tecimento e Desenvolvimento Rural, comunicando que o PL nº 6.329/02 recebeu pareceres divergentes das Comissões de mérito, passando a tramitar sob a apreciação do Plenário. ...................................... 39653

Nº 271/09 – Do Senhor Deputado Tadeu Fili-ppelli, Presidente, da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, encaminhando os PDCs que especifica, apreciados pela referida Comissão. .... 39653

Nº 184/09 – Do Senhor Deputado Lobbe Neto, Segundo Vice-Presidente, no exercíco da Presidên-cia da Comissão de Educação e Cultura, comuni-cando que o PL nº 2.012/07 recebeu pareceres divergentes das Comissões de mérito, passando a tramitar sob a apreciação do Plenário. ............... 39653

Nº 187/09 – Do Senhor Deputado Lobbe Neto, Segundo Vice-Presidente, no exercíco da Presidên-cia da Comissão de Educação e Cultura, comuni-cando que o PL nº 3.156/08 recebeu pareceres

DECRETO LEGISLATIVO Nº 503, DE 2009(*)

Aprova o texto do Acordo de Cooperação Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República de Ruanda, assinado em Nova Iorque, em 26 de setembro de 2007.

(*) O texto do Acordo acima citado está publicado no DSF de 28-5-2009.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Fica aprovado o texto do Acordo de Cooperação Técnica entre o Governo da República Federa-

tiva do Brasil e o Governo da República de Ruanda, assinado em Nova Iorque, em 26 de setembro de 2007.Parágrafo único. Ficam sujeitos à aprovação do Congresso Nacional quaisquer atos que possam resultar

em revisão do referido Acordo, bem como quaisquer ajustes complementares que, nos termos do inciso I do caput do art. 49 da Constituição Federal, acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional.

Art. 2º Este Decreto Legislativo entra em vigor na data de sua publicação.Senado Federal, 10 de agosto de 2009. – Senador José Sarney, Presidente do Senado Federal.

CÂMARA DOS DEPUTADOS

SUMÁRIO

SEÇÃO I

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39648 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2009

divergentes das Comissões de mérito, passando a tramitar sob a apreciação do Plenário. ............... 39654

PROJETOS DE DECRETO LEGISLATIVO

Nº 1.672/2009 – da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional – Aprova o texto do Acordo Básico de Cooperação Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Go-verno da República Democrática Socialista do Sri Lanka, assinado em Brasília, em 16 de setembro de 2008. ................................................................ 39654

Nº 1.692/2009 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – Aprova o ato que outorga permissão à Universidade Esta-dual do Sudoeste da Bahia para executar serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, com fins exclusivamente educativos, no Município de Vitória da Conquista, Estado da Bahia. ............ 39659

INDICAÇÕES

Nº 4.773/2009 – do Sr. João Bittar – Sugere ao Ministério do Trabalho e Emprego a implantação do Programa Projovem no municipio de Ibiá, no Es-tado de Minas Gerais. ............................................ 39660

Nº 4.774/2009 – do Sr. João Bittar – Sugere ao Ministério do Trabalho e Emprego a implantação do Programa Projovem no municipio de Sacramen-to, no Estado de Minas Gerais. .............................. 39660

Nº 4.775/2009 – do Sr. João Bittar – Sugere ao Ministério da Educação a inclusão no Programa Proinfância do municipio de Guimarânia, no Estado de Minas Gerais. .................................................... 39660

Nº 4.776/2009 – do Sr. João Bittar – Sugere ao Ministério da Educação a inclusão no Programa Proinfância do municipio de Formiga, no Estado de Minas Gerais. ......................................................... 39661

Nº 4.777/2009 – do Sr. João Bittar – Sugere ao Ministério da Educação a inclusão no Progra-ma Proinfância do municipio de Estrela do Sul, no Estado de Minas Gerais. ....................................... 39661

Nº 4.778/2009 – do Sr. João Bittar – Sugere ao Ministério da Educação a inlusão no Programa Proinfância do municipio de Coromandel, no Estado de Minas Gerais. .................................................... 39662

Nº 4.779/2009 – do Sr. João Bittar – Sugere ao Ministério da Educação a inclusão no Programa Proinfância do municipio de Romaria, no Estado de Minas Gerais. ......................................................... 39662

Nº 4.780/2009 – do Sr. João Bittar – Sugere ao Ministério da Educação a inclusão no Programa Proinfância do municipio de Perdizes, no Estado de Minas Gerais. ......................................................... 39662

Nº 4.781/2009 – do Sr. João Bittar – Sugere ao Ministério da Educação a inclusão no Programa Proinfância do municipio de Pedro Leopoldo, no Estado de Minas Gerais. ....................................... 39663

Nº 4.782/2009 – do Sr. João Bittar – Sugere ao Ministério da Educação a inclusão no Programa

Proinfância do municipio de Uberlândia, no Estado de Minas Gerais. .................................................... 39663

Nº 4.783/2009 – do Sr. João Bittar – Sugere ao Ministério da Educação a inclusão no Programa Proinfância do municipio de Tupaciguara, no Estado de Minas Gerais. .................................................... 39663

Nº 4.784/2009 – do Sr. João Bittar – Sugere ao Ministério da Educação a inclusão no Programa Proinfância do municipio de São João Del Rei, no Estado de Minas Gerais. ....................................... 39664

Nº 4.785/2009 – do Sr. João Bittar – Sugere ao Ministério da Educação a inclusão no Programa Proinfância do municipio de São Gotardo, no Estado de Minas Gerais. .................................................... 39664

Nº 4.786/2009 – do Sr. João Bittar – Sugere ao Ministério da Educação a inclusão no Programa Proinfância domunicipio de Santa Vitória, no Estado de Minas Gerais. .................................................... 39664

Nº 4.787/2009 – do Sr. João Bittar – Sugere ao Ministério da Educação a inclusão no Progra-ma Proinfância do municipio de Santa Juliana, no Estado de Minas Gerais. ....................................... 39665

Nº 4.788/2009 – do Sr. João Bittar – Sugere ao Ministério da Educação a inclusão no Programa Proinfância do Municipio de Centralina, no Estado de Minas Gerais. .................................................... 39665

Nº 4.789/2009 – do Sr. João Bittar – Sugere ao Ministério da Educação a inclusão no Progra-ma Proinfância do municipio de Cascalho Rico, no Estado de Minas Gerais. ....................................... 39665

Nº 4.790/2009 – do Sr. João Bittar – Sugere ao Ministério da Educaçãoa inclusão no Programa Proinfância do municipio de Capinópolis, no Estado de Minas Gerais. .................................................... 39666

Nº 4.791/2009 – do Sr. João Bittar – Sugere ao Ministério da Educação a inclusão no Progra-ma Proinfância do municipio de Monte Carmelo, no Estado de Minas Gerais. ....................................... 39666

Nº 4.792/2009 – do Sr. João Bittar – Sugere ao Ministério da Educação a inclusão no Programa Proinfância do municipio de Ituiutaba, no Estado de Minas Gerais. ......................................................... 39667

Nº 4.793/2009 – do Sr. João Bittar – Sugere ao Ministério da Educação a inclusão no Programa Proinfância do municipio de Indianópolis, no Estado de Minas Gerais. .................................................... 39667

Nº 4.794/2009 – do Sr. João Bittar – Sugere ao Ministério da Educação a inclusão no Programa Proinfância do municipio de Ibirité, no Estado de Minas Gerais. ......................................................... 39667

Nº 4.795/2009 – do Sr. João Bittar – Sugere ao Ministério da Educação a inclusão no Progra-ma Proinfância do municipio de Ibiá, no Estado de Minas Gerais. ......................................................... 39668

Nº 4.796/2009 – do Sr. João Bittar – Sugere ao Ministério da Educação a inclusão no Programa

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Agosto de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 39649

Proinfância do municipio de Gurinhatã, no Estado de Minas Gerais. .................................................... 39668

Nº 4.797/2009 – do Sr. João Bittar – Sugere ao Ministério da Educação a inclusão no Programa Proinfância do municipio de Ipiaçu, no Estado de Minas Gerais. ......................................................... 39668

Nº 4.798/2009 – do Sr. João Bittar – Sugere ao Ministério da Educação a inclusão no Programa Proinfância do municipio de Pedrinópolis, no Estado de Minas Gerais. .................................................... 39669

Nº 4.799/2009 – do Sr. João Bittar – Sugere ao Ministério da Educação a inclusão no Programa Proinfância do municipio de Patrocínio, no Estado de Minas Gerais. .................................................... 39669

Nº 4.800/2009 – do Sr. João Bittar – SUgere ao Ministério da Educação a inclusão no Progra-ma Proinfância do municipio de Pará de Minas, no Estado de Minas Gerais. ....................................... 39669

Nº 4.801/2009 – do Sr. João Bittar – Sugere ao Ministério da Educação a inclusão no Programa Proinfância do municipio de Nova Ponte, no Estado de Minas Gerais. .................................................... 39670

Nº 4.802/2009 – do Sr. João Bittar – Sugere ao Ministério da Educação a inclusão no Programa Proinfância do municipio de Sacramento, no Estado de Minas Gerais. .................................................... 39670

Nº 4.803/2009 – do Sr. João Bittar – Sugere ao Ministério da Educação a inclusão no Programa Proinfância do municipio de Canápolis, no Estado de Minas Gerais. .................................................... 39670

Nº 4.804/2009 – do Sr. João Bittar – Sugere ao Ministério da Educação a inclusão no Programa Proinfância do municipio de Araporã, no Estado de Minas Gerais. ......................................................... 39671

Nº 4.805/2009 – do Sr. João Bittar – Sugere ao Ministério da Educação a inclusão no Programa Proinfância dio municipio de Araguari, no Estado de Minas Gerais. ......................................................... 39671

Nº 4.806/2009 – do Sr. João Bittar – Sugere ao Ministério da Educação a inclusão no Programa Proinfância do municipio de Cachoeira Dourada, no Estado de Minas Gerais. ....................................... 39672

Nº 4.807/2009 – do Sr. João Bittar – Sugere ao Ministério da Educação a inclusão no Programa Proinfância do municipio de Abadia dos Dourados, no Estado de Minas Gerais. .................................. 39672

Nº 4.808/2009 – do Sr. João Bittar – Sugere ao Ministério da Educação a inclusão no Programa Proinfância do municipio de Carmo do Paranaíba, no Estado de Minas Gerais. .................................. 39672

Nº 4.809/2009 – do Sr. João Bittar – Sugere ao Ministério das Comunicações a implantação do Projeto Cidade Digital no municipio de Guimarânia, no Estado de Minas Gerais. .................................. 39673

Nº 4.810/2009 – do Sr. João Bittar – Sugere ao Ministério das Comunicações a implantação do

Projeto Cidade Digital no municipio de Gurinhatã, no Estado de Minas Gerais. .................................. 39673

Nº 4.811/2009 – do Sr. João Bittar – Sugere ao Ministério das Comunicações a implantação do Projeto Cidade Digital no municipio de Ibiá, no Es-tado de Minas Gerais. ............................................ 39673

Nº 4.812/2009 – do Sr. João Bittar – Sugere ao Ministério das Comunicações a implantação do Projeto Cidade Digital no municipio de Coromandel, no Estado de Minas Gerais. .................................. 39674

RECURSO

Nº 291/2009 – do Sr. Valdir Colatto – Recor-re, com base nos arts. 139, I, cc 142, do RICD, da decisão da Presidência da Câmara dos Deputados que determinou a apensação do PL 5367 de 2009 ao PL 1876 de 1999. ............................................. 39674

REQUERIMENTOS

Nº 3.017/2008 – Do Sr. Dr. Nechar – Requer a realização de sessão solene em homenagem ao dia do biólogo......................................................... 39675

Nº 4.021/2009 – Do Sr. Professor Ruy Pauletti – Solicitação de Sessão Solene dia 22 de setembro de 2009 a fim homenagear o Estado do Rio Grande do Sul, pela data magna quando o povo gaúcho co-memora os 174 anos da Revolução Farroupilha. . 39675

Nº 4.044/2009 – Do Sr. Sandro Mabel – Re-quer a convocação de sessão solene da Câmara dos Deputados para o dia 08 de setembro de 2009, às 10 horas, a fim de comemorarmos o dia 9 de setembro, o Dia do Administrador. ......................... 39676

Nº 4.310/2009 – Do Sr. Regis de Oliveira – Requer a convocação de sessão solene da Câma-ra dos Deputados para o dia 10 de setembro às 15 horas, a fim de homenagearmos a história da AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros) de lutas pelo aperfeiçoamento do Poder Judiciário e em prol do fortalecimento do Estado Democrático de Direito................................................................ 39676

Nº 4.871/2009 – Do Sr. Washington Luiz – Re-quer a convocação de sessão solene da Câmara dos Deputados para a data de 28 de agosto de 2009, às 15:00 horas, a fim de comemorar os 20 anos da Fundação da Confederação Nacional dos Trabalha-dores do Serviço Público Federal – CONDSEF. ..... 39676

Nº 4.890/2009 – Do Sr. Cleber Verde – Re-quer convocação de Sessão Solene da Câmara dos Deputados para homenagear o Dia Nacional dos Garimpeiros, comemorado no dia 21 de Julho de cada ano. .......................................................... 39676

Nº 5.041/2009 – Do Sr. Roberto Alves – Re-quer solicitação para a realização de sessão solene em homenagem aos 40 anos da EMBRAER. ....... 39677

IV – Pequeno ExpedientePAULO HENRIQUE LUSTOSA (Bloco/PMDB

– CE) – Situação dos Municípios de Jaguaribara e Potengi no Índice de Desenvolvimento Social,

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39650 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2009

instituído pelo Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará. ............................................ 39677

RODRIGO ROLLEMBERG (Bloco/PSB – DF) – Realização de seminário sobre o curso de pós-graduação Gerente de Cidade, pela Fundação Ar-mando Alvares Penteado, em Brasília, Distrito Fe-deral. Desvio pelo Governo do Distrito Federal na aplicação de recursos destinados à saúde. .......... 39678

MAURO BENEVIDES (Bloco/PMDB – CE) – Imediata apreciação da proposta de reforma política pelo Senado Federal.............................................. 39680

CHICO LOPES (Bloco/PCdoB – CE) – Pe-dido à Casa de apoio ao projeto de lei acerca de regulamentação do art. 192 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, com vistas à garantia do pagamento de adicional de insalubridade a traba-lhadores. Fator determinante da crise do setor de saúde pública no Município de Potengi, Estado do Ceará. .................................................................... 39681

PRESIDENTE (Darcísio Perondi) – Presença nas galerias do plenário de delegação do Muni-cípio de Sapucaia do Sul, Estado do Rio Grande do Sul. .................................................................. 39682

DARCÍSIO PERONDI (Bloco/PMDB – RS) – Promoção da Semana Mundial da Amamentação. Artigo veiculado pela Sociedade Brasileira de Pedia-tria em defesa da adesão à licença-maternidade de 6 meses. Artigo Reflexões Transgênicas, de autoria do médico Dráuzio Varella, publicado pelo jornal A Gazeta, de Cuiabá, Estado de Mato Grosso. Trans-curso do 3º aniversário de promulgação da Lei nº 11.340, de 2006, a chamada Lei Maria da Penha, coibitiva da violência doméstica contra a mulher. Lançamento do Prêmio Boas Práticas na Aplicação, Divulgação ou Implementação da Lei Maria da Pe-nha pela Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres. ............................................................... 39682

OSÓRIO ADRIANO (DEM – DF) – Aperfeiço-amento da proposta governamental sobre a regu-lamentação da exploração de petróleo na camada pré-sal. ................................................................... 39687

JANETE CAPIBERIBE (Bloco/PSB – AP) – Gravidade da crise política no Senado Federal. Convite às organizações da sociedade civil para par-ticipação de ato público em defesa da democracia e da ética na política, no auditório da sede da Or-dem dos Advogados do Brasil – OAB. Denúncia de ameaça de morte contra o Frei Henry des Roziers, Coordenador da Pastoral da Terra no Município de Xinguara, Estado do Pará. Problemática da grilagem de terra na Amazônia brasileira. ............................ 39688

V – Grande Expediente

BETO FARO (PT – PA) – Lançamento do Plano Safra da Agricultura Familiar. Realização da 15ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudan-ças Climáticas, em Copenhague, Dinamarca. Re-alização, pela Comissão de Agricultura, Pecuária,

Abastecimento e Desenvolvimento Rural, do Se-minário As Contribuições da Agricultura Brasileira para a Redução do Aquecimento Global. Visita do orador aos Municípios de Baião e Cametá, Estado do Pará. ................................................................ 39689

MAURO BENEVIDES (Bloco/PMDB – CE – Pela ordem) – Lançamento de livro sobre a história política no Município de Sousa, pelo Desembarga-dor Paulo de Tarso Benevides Gadelha, do Tribunal Regional Federal da 5ª Região. ............................. 39693

MARCIO JUNQUEIRA (DEM – RR – Como Líder) – Caráter falacioso do discurso governamen-tal sobre a implementação do Programa Luz para Todos no Estado de Roraima. Imediata adoção pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimen-to de medidas de combate ao ácaro vermelho nos bananais de Roraima. Omissão do Presidente da República na discussão de questões de relevante interesse da população roraimense. ...................... 39693

ZÉ VIEIRA (PR – MA) – Críticas à sistemá-tica de distribuição de recursos aos Municípios adotada pela Secretaria de Estado da Saúde do Maranhão. ............................................................ 39694

WASHINGTON LUIZ (PT – MA) – Defesa de concessão de tratamento igualitário aos servidores públicos. Realocação dos funcionários da extinta Fundação Roquette Pinto. Geração de empregos no Estado do Maranhão com a instalação da Refi-naria Premium pela PETROBRAS. Contribuição do Programa Bolsa Família para a formação de traba-lhadores nas áreas de construção civil e turismo. Solicitação ao Ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, de implantação do Programa Luz para To-dos em comunidades interioranas maranhenses. Importância da realização de investimentos no setor pesqueiro do Estado do Maranhão. Instalação de grandes empreendimentos no Estado. Empenho do Governo Federal na retomada do desenvolvimento econômico maranhense. Lançamento pelo Governo Estadual do Plano Rodoviário de 2009/2010. ....... 39696

PAULO PIMENTA (PT – RS) – Inclusão de alu-nos deficientes na rede pública regular de ensino. . 39699

ASDRUBAL BENTES (Bloco/PMDB – PA. Pela ordem.) – Apelo ao IBAMA e ao Instituto Chico Mendes no sentido da adoção de providências em prol dos produtores rurais assentados na área de Floresta Nacional do Jamanxim, Estado do Pará, diante de arbitrariedades praticadas por agentes da Polícia Federal no cumprimento da Operação Arco de Fogo. ................................................................. 39702

PERPÉTUA ALMEIDA (Bloco/PCdoB – AC) – Imediata adoção, pelo Ministério das Relações Exteriores, de providências acerca da decisão do Governo da Bolívia de retirada de trabalhadores rurais brasileiros assentados na região de fronteira com o Brasil. Urgente necessidade de implemen-tação, pelo Governo brasileiro, de medidas para impedimento de conflito na região. ........................ 39702

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Agosto de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 39651

MARCONDES GADELHA (Bloco/PSB – PB. Como Líder.) – Inauguração do Centro Calon de Desenvolvimento Integral, destinado ao resgate e à preservação das tradições ciganas, no Município de Sousa, Estado da Paraíba. ............................... 39708

CHICO LOPES (Bloco/PCdoB – CE. Pela ordem.) – Solicitação à Universidade Federal do Ceará de atendimento das reivindicações dos pro-fessores, técnicos e alunos do Curso de Farmácia da instituição, no sentido de investimento na me-lhora da infraestrutura física local. ......................... 39708

Apresentação de proposições: SENADO FEDERAL – PAULO OTÁVIO, SENADO FEDERAL – PAULO PAIM, SENADO FEDERAL – MARCE-LO CRIVELLA, SENADO FEDERAL – MARIA DO CARMO ALVES, SENADO FEDERAL – MARCELO CRIVELLA, SENADO FEDERAL – CRISTOVAM BUARQUE, SENADO FEDERAL – RENAN CA-LHEIROS, SENADO FEDERAL – FÁTIMA CLEI-DE, SENADO FEDERAL – FLÁVIO ARNS, SE-NADO FEDERAL – VALTER PEREIRA, SENADO FEDERAL – FLÁVIO ARNS, SENADO FEDERAL – GILBERTO GOELLNER, PAULO PIMENTA, SE-NADO FEDERAL – CÍCERO LUCENA, SENADO FEDERAL – SERYS SLHESSARENKO, SENADO FEDERAL- VALDIR RAUPP. .................................. 39711

VI – Comunicações ParlamentaresLIRA MAIA (DEM – PA) – Relato da visita do

orador a Municípios situados ao longo da BR-163 (Rodovia Santarém-Cuiabá). Revisão dos limites da Floresta Nacional do Jamanxim. Dificuldades enfrentadas pelas populações na região. Necessi-dade de conclusão da Rodovia Santarém-Cuiabá. 39712

FELIPE MAIA (DEM – RN. Pela ordem.) – Apelo ao Ministério da Previdência Social de re-exame da desvinculação de benefícios incidentes nos salários de servidores do INSS do Rio Grande do Norte. ............................................................... 39713

PASTOR MANOEL FERREIRA (PTB – RJ. Pela ordem.) – Transcurso do 150º aniversário de fundação da Igreja Presbiteriana no Brasil. Anúncio de participação de autoridades brasileiras no culto a ser celebrado em homenagem ao sesquicente-nário da igreja, no Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro. ............................................................. 39714

FLÁVIO DINO (Bloco/PCdoB – MA. Pela or-dem.) – Transcurso do Dia do Advogado e do Dia do

Estudante. Êxito do congresso da União Nacional dos Estudantes – UNE, realizado em Brasília, Dis-trito Federal. Posse da nova diretoria da entidade. Urgente inclusão da proposta de reforma universi-tária na pauta de votações da Casa. Expansão do ensino superior durante o Governo Luiz Inácio Lula da Silva. Conveniência de aprovação do Projeto de Lei nº 4.530, de 2004, sobre a instituição do Plano Nacional de Juventude. ......................................... 39714

ERNANDES AMORIM (PTB – RO. Pela or-dem.) – Exigência de ampla investigação sobre ir-regular concessão pelo BNDES de empréstimos a frigoríficos no Estado de Rondônia. ..................... 39715

MAURO BENEVIDES (Bloco/PMDB – CE) – Apreciação, pela Casa, do projeto de lei sobre a criação da Universidade Federal da Integração Luso-Afro-Brasileira – UNILAB, com sede no Mu-nicípio de Redenção, Estado do Ceará. Duplicação da CE-060, entre os Municípios de Fortaleza e Re-denção. ................................................................. 39716

VII – Encerramento2 – PARECERES – Projetos de Decreto Le-

gislativo nºs 1.480-A/09, 1.559-A/09, 1.582-A/09, 1.599-A/09, 1.623-A/09, 1.635-A09, 1.638-A/09 e 1.647-A/09. ............................................................ 39760

SEÇÃO II

CONSELHO DE ÉTICA E DECORO PARLAMENTAR

3 – ATAS – *8ª Reunião (Ordinária), em 3.6.09, *9ª Reunião (Ordinária), em 17.6.09, *10ª Reunião (Ordinária), em 1.7.09, *11ª Reunião (Or-dinária), em 8.7.09, *12ª Reunião (Ordinária), em 15.7.09 e *13ª Reunião (Ordinária), em 5.8.09. .... 39836

* Atas com notas taquigráficas4 – ATOS DO PRESIDENTE a) Exonerar: Rogerio Magalhães de Oliveira. 39837

b) Nomear: Adauto Oliveira Santos. ............ 398375 – MESA6 – LÍDERES E VICE-LÍDERES7 – DEPUTADOS EM EXERCÍCIO8 – COMISSÕES

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39652 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2009

O SR. PRESIDENTE (Rodrigo Rollemberg) – Não havendo quorum regimental para abertura da sessão, nos termos do § 3° do art. 79 do Regimento Interno, aguardaremos até meia hora para que ele se complete.

O Sr. Rodrigo Rollemberg, § 2º do art. 18 do Re-gimento Interno, deixa a cadeira da presidência, que é ocupada pelo Sr. Paulo Henrique Lustosa, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

I – ABERTURA DA SESSÃO (Às 14 horas e 30 minutos)

O SR. PRESIDENTE (Paulo Henrique Lustosa) – Declaro aberta a sessão.

Sob a proteção de Deus e em nome do povo brasileiro iniciamos nossos trabalhos.

O Sr. Secretário procederá à leitura da ata da sessão anterior.

II – LEITURA DA ATAO SR. DARCÍSIO PERONDI, servindo como 2°

Secretário, procede à leitura da ata da sessão antece-dente, a qual é, sem observações, aprovada.

O SR. PRESIDENTE (Paulo Henrique Lustosa) – Passa-se à leitura do expediente.

O SR. DARCÍSIO PERONDI, servindo como 1° Secretário, procede à leitura do seguinte

III – EXPEDIENTE

Aviso nº 1.053-Seses-TCU-Plenário

A Sua Excelência, o SenhorDeputado Federal Michel TemerPresidente da Câmara dos DeputadosPraça dos Três Poderes, Câmara dos DeputadosBrasília – DF

Brasília-DF, 29 de julho de 2009

Senhor Presidente,Encaminho a Vossa Excelência, para conheci-

mento, cópia do Acórdão proferido nos autos do pro-cesso n° TC 011.391/2001-8, pelo Plenário desta Corte na Sessão Ordinária de 29-7-2009, acompanhado do Relatório e do Voto que o fundamentam.

Atenciosamente, – Benjamin Zymler, Vice-Pre-sidente, no exercício da Presidência.

Em 10-8-09 – Michel Temer, Presidente.

Aviso n° 1.058-Seses-TCU-Plenário

Brasília-DF, 29 de julho de 2009

A Sua Excelência, o SenhorDeputado Federal Michel TemerPresidente da Câmara dos DeputadosPraça dos Três Poderes, Câmara dos DeputadosBrasília – DF

Senhor Presidente,Encaminho a Vossa Excelência, para conheci-

mento, cópia do Acórdão proferido nos autos do pro-cesso n° TC 006.475/2005-1, pelo Plenário desta Corte na Sessão Ordinária de 29-7-2009, acompanhado do Relatório e do Voto que o fundamentam.

Atenciosamente, – Bejamin Zymler, Vice-Presi-dente, no exercício da Presidência.

Em 10-08-09 – Michel Temer, Presidente.

Ofício nº 110/2009

Brasília, 10 de agosto de 2009

Ao Exmº Sr.Deputado Michel TemerPresidente da Câmara dos Deputados

Assunto: Indicação de Membro para PEC Nº 485-2005Cumprimentando-o cordialmente, vimos pela pre-

sente indicar o nome do Deputado Cleber Verde (PRB-MA) para titular e do Deputado Léo Vivas (PRB/RJ) para suplente da Comissão Especial PEC nº 485/2005 da Dep. Sandra Rosado, que dá nova redação ao art. 98 da Constituição Federal, prevendo a criação de varas especializadas nos juizados especiais para as ques-tões relativas às mulheres.

Na oportunidade, renovamos a nossa grande estima e elevada consideração.

Atenciosamente, – Cleber Verde, Deputado Fe-deral Líder PRB/MA.

Publique-se.Em 10-8-09. – Michel Temer, Presidente.

SEÇÃO I

Ata da 196ª Sessão, em 10 de agosto de 2009Presidência dos Srs. Rodrigo Rollemberg, Paulo Henrique Lustosa, Darcísio Perondi, Ja-

nete Capiberibe, Mauro Benevides, Marcondes Gadelha, Washington Luiz, Lira Maia, Ernan-des Amorim, § 2º do artigo 18 do Regimento Interno.

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Agosto de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 39653

Ofício nº 111/2009

Brasília, 10 de agosto de 2009

Ao Exmº Sr.Deputado Michel TemerPresidente da Câmara dos Deputados

Assunto: Indicação de Membro para PEC Nº 257 – A de 1995

Cumprimentando-o cordialmente, vimos pela presente indicar o nome do Deputado Cleber Ver-de (PRB-MA) para titular e do Deputado Léo Vivas (PRB/RJ) para suplente da Comissão Especial PEC nº 257 – A de 1995 do Sr. João Pizzolatti, que dá nova redação ao inciso II do artigo 37 da Constitui-ção Federal.

Na oportunidade, renovamos a nossa grande estima e elevada consideração.

Atenciosamente, – Cleber Verde, Deputado Fe-deral Líder PRB/MA.

Publique-se.Em 10-8-09. – Michel Temer, Presidente.

COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA, ABAS-TECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL

Ofício nº 415/2009-CAPADR

Brasília, 14 de julho de 2009.

A Sua Excelência o SenhorDeputado Michel TemerPresidente da Câmara dos Deputados

Assunto: Apreciação do Projeto de Lei nº 6.329/02

Senhor Presidente,Comunico a Vossa Excelência que o Projeto de

Lei nº 6.329/02, inicialmente despachado às Comissões para apreciação conclusiva, nos termos do art. 24, II, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, decaiu dessa condição, por ter recebido pareceres divergentes nas Comissões de Seguridade Social e Família, Defesa do Consumidor e de Agricultura, Pe-cuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, que apreciaram o mérito. Em razão disso e com base na alínea “g”, inciso II, do referido art. 24, sua apreciação final ficará a cargo do Plenário.

Respeitosamente, – Deputado Luis Carlos Heinze.2º Vice-Presidente no exercício da PresidênciaTransfira-se ao Plenário a competência para apre-

ciar o PL 6.329/02, pois configurou-se a hipótese do art. 24, inciso II, alínea “g”, do RICD.

Oficie-se. Publique-se.Em 10-8-09 – Michel Temer, Presidente.

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA

OF. nº 271- PP/2009 – CCJC

Brasília, em 04 agosto de 2009.

A Sua Excelência o SenhorDeputado Michel TemerPresidente da Câmara dos Deputados

Assunto: encaminhamento de proposição

Senhor Presidente,Encaminho a Vossa Excelência, para as provi-

dências regimentais cabíveis, os Projetos de Decreto Legislativo apreciados por este Órgão Técnico, nes-ta data, a seguir relacionados: 1.480/09, 1.559/09, 1.582/09, 1.599/09, 1.623/09, 1.635/09, 1.638/09 e 1.647/09.

Atenciosamente, – Deputado Tadeu Filippelli-Presidente.

Publique-se.Em 10-8-09 – Michel Temer, Presidente

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA

Of. Pres. nº 184/09-CEC

Brasília, 08 de julho de 2009.

A Sua Excelência o SenhorMichel TemerPresidente da Câmara dos DeputadosEdifício Principal

Assunto: Proposição com pareceres divergentes.

Senhor Presidente,Comunico a Vossa Excelência que o Projeto de Lei

nº 2.012, de 2007, do Sr. Dr. Ubiali, que “dispõe sobre a criação da Universidade Aberta à distância de Fran-ca – SP”, despachado às Comissões para apreciação conclusiva, nos termos do art. 24, II, do Regimento In-terno da Casa, decaiu dessa condição, por ter recebido pareceres divergentes nas Comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público e de Educação e Cul-tura, que lhe apreciaram o mérito, passando doravante a tramitar sujeito à apreciação do Plenário, com base na alínea “g”, inciso II do referido art. 24.

Atenciosamente, – Deputado Lobbe Neto Segun-do-Vice-Presidente, no exercício da Presidência

Tranfira-se ao Plenário a competência para apre-ciar o PL 2012/07, pois

configurou-se a hipótese do art. 24, inciso II, alí-nea “g”, do RICD. Oficie-se.

Publique-se.Em 10-8-09 – Michel Temer, Presidente

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39654 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2009

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA

Of. Pres. nº 187/09-CEC

Brasília, 08 de julho de 2009.

A Sua Excelência o SenhorMichel TemerPresidente da Câmara dos DeputadosEdifício Principal

Assunto: Proposição com pareceres divergentes.

Senhor Presidente,Comunico a Vossa Excelência que o Projeto de

Lei nº 3.156, de 2008, da Sra. Gorete Pereira, que “au-toriza o Poder Executivo a criar campus avançado da Universidade Federal do Ceará (UFC) no município de Crateús – CE”, despachado às Comissões para aprecia-ção conclusiva, nos termos do art. 24, II, do Regimento Interno da Casa, decaiu dessa condição, por ter recebi-do pareceres divergentes nas Comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público e de Educação e Cultura, que lhe apreciaram o mérito, passando dora-vante a tramitar sujeito à apreciação do Plenário, com base na alínea “g”, inciso II do referido art. 24.

Atenciosamente, – Deputado Lobbe Neto, Se-gundo-Vice-Presidente, no exercício da Presidência

Transfira-se ao Plenário a competência para apre-ciar o PL 3156/08, pois configurou-se a hipótese do art. 24, inciso II, alínea “g”, do RICD.

Oficie-se. Publique-se.Em 10-8-09 – Michel Temer Presidente

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.672, DE 2009

(Da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional)

MENSAGEM N° 914/2008 Aviso nº 1.099/2008 – C. Civil

Aprova o texto do Acordo Básico de Cooperação Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Gover-no da República Democrática Socialista do Sri Lanka, assinado em Brasília, 16 de setembro de 2008

Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (art. 54 RICD)

Apreciação: Proposição à Apreciação do Plenário

O Congresso Nacional decreta:Art. 1° Fica aprovado o texto Do Acordo Básico

de Cooperação Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República Demo-

crática Socialista do Sri Lanka, assinado em Brasília, em 16 de setembro de 2008.

Parágrafo único. Ficam sujeitos à aprovação do Congresso Nacional quaisquer atos que possam resul-tar em revisão do referido Acordo, bem como quaisquer ajustes complementares que, nos termos do inciso I do art. 49 da Constituição Federal, acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional.

Art. 2° Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, 15 de julho de 2009 – Depu-tado Severiano Alves, Presidente.

MENSAGEM Nº 914, de 2008 (Do Poder Executivo)

Aviso nº 1.099/2008 – C. Civil

Submete à consideração do Congres-so Nacional o texto do Acordo Básico de Cooperação Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Gover-no da República Democrática Socialista do Sri Lanka, assinado em Brasília, em 16 de setembro de 2008.

Despacho: À Comissão de relações ex-teriores de defesa nacional; e constituição e justiça e de cidadania (art. 54 RICD)

Apreciação: Proposição sujeita à Apre-ciação do Plenário.

Senhores Membros do Congresso Nacional,Nos termos do disposto no art. 49, inciso I, com-

binado com o art. 84, inciso VIII, da Constituição, sub-meto à elevada consideração de Vossas Excelências, acompanhado de Exposição de Motivos do Senhor Ministro de Estado das Relações Exteriores, o texto do Acordo Básico de Cooperação Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da Re-pública Democrática Socialista do Sri Lanha, assinado em Brasília, em 16 de setembro de 2008.

Brasília, 20 de novembro de 2008. – Luís Inácio Lula da Silva.

EM Nº 399 ABC/DAI/DAOC-I/MRE – BRAS SRIL

Brasília, 23 de outubro de 2008

Excelentíssimo Senhor Presidente da República,Submeto à elevada apreciação de Vossa Exce-

lência o anexo texto do Acordo de Cooperação Técni-ca entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República Democrática Socialista do Sri Lanka, assinado em Brasília, em 16 de setembro de 2008.

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Agosto de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 39655

A assinatura desse instrumento atende à dispo-sição de ambos os Governos de desenvolver a coope-ração técnica em diversas áreas de interesse mútuo de forma a estimular o progresso e o desenvolvimento dos dois países.

A cooperação técnica prevista no documento poderá envolver instituições do setor público e priva-do, assim como organizações não-governamentais de ambos os países.

Com vistas ao encaminhamento do assunto à apreciação do Poder Legislativo, submeto a Vossa Exce-lência o projeto de Mensagem ao Congresso Nacional, juntamente com as cópias autenticadas do Acordo.

Respeitosamente, – Celso Luiz Nunes Amorim.

ACORDO BÁSICO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA ENTRE O GOVERNO DA REPÚBLICA FEDERA-

TIVA DO BRASIL E O GOVERNO DA REPÚBLICA DEMOCRÁTICA SOCIALISTA DO SRI LANKA

Governo da República Federativa do Brasil eGoverno da República Democrática Socialis-

ta do Sri Lanka (doravante denominados “Partes Contratantes”),Determinados em reforçar as relações de amizade e de cooperação entre os dois povos;

Considerando o interesse mútuo em estimular o desenvolvimento sócio-econômico de seus respec-tivos países;

Convencidos da necessidade de dar ênfase ao desenvolvimento sustentável;

Reconhecendo as vantagens recíprocas resul-tantes da cooperação técnica em áreas de interesse comum;

Desejosos de desenvolver a cooperação que es-timule o progresso técnico; Acordam o seguinte:

ARTIGO I

O presente Acordo Básico da Cooperação Téc-nica, doravante denominado “Acordo”, tem por objeto promover a cooperação técnica nas áreas consideradas prioritárias pelas Partes Contratantes e, mutuamente, atuar em prol do desenvolvimento econômico e social dos respectivos países.

ARTIGO II

1. Os programas e projetos de cooperação téc-nica serão implementados por meio de Ajustes Com-plementares.

2. Igualmente por meio de Ajustes Complemen-tares, serão definidos as instituições executoras, os órgãos coordenadores e os componentes necessá-rios à implementação dos mencionados programas e projetos.

3. Dos programas e projetos a serem desenvol-vidos ao amparo do presente Acordo, poderão parti-cipar instituições dos setores público e privado, assim como organismos internacionais, conforme acordado por meio de Ajustes Complementares.

4. As Partes Contratantes contribuirão, em con-junto ou separadamente, para a implementação dos programas e projetos aprovados, bem como poderão buscar financiamento de organizações internacionais, fundos, programas internacionais e regionais e outros doadores, sujeito às leis e aos regulamentos de ambas as Partes Contratantes.

ARTIGO III

1. As Partes Contratantes deverão instituir uma comissão conjunta, que será constituída por represen-tantes designados pelas duas Partes Contratantes. Os representantes das Partes Contratantes deverão con-vocar reuniões periódicas, a fim de lidar com questões relacionadas com programas e projetos de cooperação técnica, tais como a:

a) avaliar e definir áreas comuns priori-tárias nas quais seria viável a implementação de cooperação técnica;

b) estabelecer mecanismos e procedi-mentos a serem adotados pelas Partes Con-tratantes;

c) examinar e aprovar Planos de Tra-balho;

d) analisar, aprovar e acompanhar a im-plementação dos programas e projetos de cooperação técnica; e

e) avaliar os resultados da execução dos programas e projetos implementados no âm-bito deste Acordo.

O local e a data das reuniões serão acordados por via diplomática.

ARTIGO IV

Cada uma das Partes Contratantes garantirá que os documentos, informações e outros conhecimentos obtidos em decorrência da implementação deste Acor-do não serão divulgados nem transmitidos a terceiros sem o prévio consentimento por escrito da outra Parte Contratante.

Artigo V

Nos termos das disposições do presente acor-do, bem como das respectivas leis e regulamentos, cada Parte Contratante deverá fornecer ao pessoal da outra Parte Contratante o necessário apoio logístico, relacionado com a sua acomodação, facilidades de transporte, o acesso às informações necessárias para

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39656 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2009

a execução de suas tarefas específicas, bem como outras instalações a serem especificadas em Ajustes Complementares.

ARTIGO VI

1. Cada Parte Contratante concederá ao pessoal designado pela outra Parte Contratante para exercer suas funções no seu território, no âmbito do presen-te Acordo, bem como aos seus dependentes legais, quando for o caso, com base na reciprocidade de tratamento, desde que não se trate de brasileiros em território brasileiro ou estrangeiros com residência per-manente no Brasil:

a) vistos, conforme as regras aplicáveis a cada Parte Contratante, solicitados por ca-nal diplomático;

b) isenção de taxas aduaneiras e de ou-tros impostos incidentes sobre a importação de objetos pessoais, durante os primeiros 6 (seis) meses de estada, com exceção de taxas relativas a despesas de armazenagem, trans-porte e outros serviços conexos, destinados à primeira instalação, sempre que o prazo de permanência legal no país anfitrião seja su-perior a um ano. Tais objetos deverão ser re-exportados ao foral da missão, a menos que os impostos de importação, dos quais foram originalmente isentos, sejam pagos;

c) isenção e restrição idênticas àquelas previstas na alínea b deste Artigo, quando da reexportação dos referidos bens;

d) isenção de impostos sobre renda quan-to a salários a cargo de instituições da Parte Contratante que os enviou. No caso de remu-nerações e diárias pagas pela instituição que os recebe, será aplicada a legislação do país anfitrião, observados os acordos de bitributa-ção eventualmente firmados entre as Partes Contratantes;

e) imunidade jurisdicional no que con-cerne aos atos de ofício praticados no âmbito deste Acordo; e

f) facilidades de repatriação em situa-ções de crise.

2. A seleção do pessoal será feita pela Parte Contratante que o envie e deverá ser aprovada pela Parte Contratante que o recebe.

ARTIGO VII

O pessoal enviado de um país a outro, no âm-bito do presente Acordo, deverá atuar em função do estabelecido em cada programa ou projeto e estará sujeito às leis e regulamentos vigentes no território

do país anfitrião, ressalvado o disposto no Artigo VI do presente Acordo.

ARTIGO VIII

1. Os bens, equipamentos e outros itens eventu-almente fornecidos por uma Parte Contratante à outra para a execução de programas e projetos desenvolvi-dos no âmbito deste Acordo, como definido e aprova-do no respectivo Ajuste Complementar, serão isentos de taxas, impostos e demais gravames de importação e de exportação, com exceção daqueles relativos a despesas de armazenagem, transporte e outros ser-viços conexos.

2. Ao término dos programas e projetos, todos os bens, equipamentos e demais itens que não tive-rem sido doados à outra Parte Contratante pela que os forneceu serão reexportados com igual isenção de direitos de importação e exportação e outros impostos, com exceção de taxas e encargos relati-vos a despesas de armazenagem, transporte e outros serviços conexos.

3. No caso da importação ou exportação de bens destinados à execução de programas e projetos de-senvolvidos no âmbito do Acordo, a instituição públi-ca encarregada da execução será responsável pelas medidas necessárias à liberação alfandegária dos referidos bens.

4. As questões relativas à isenção de taxas adu-aneiras e de outros impostos incidentes sobre a im-portação de objetos pessoais deverão ser resolvidas em conformidade com as respectivas legislações na-cionais e em observância às normas internacionais reconhecidas por ambas as Partes.

ARTIGO IX

1. Cada Parte Contratante notificará a outra, por via diplomática, do cumprimento das formalidades le-gais internas necessárias à entrada em vigor do pre-sente Acordo, que terá vigência a partir da data de recebimento da última dessas notificações.

2. O presente Acordo terá vigência de cinco (5) anos, e será automaticamente prorrogado por perío-dos iguais e sucessivos, a menos que uma das Partes Contratantes manifeste, em qualquer tempo, por via diplomática, sua intenção de denunciá-lo. A denúncia surtirá efeito, seis (6) meses após o recebimento da notificação.

3. Em caso de denúncia do presente Acordo, as Partes Contratantes deverão decidir conjuntamente sobre a continuidade ou não das atividades que se encontrem em execução.

4. O presente Acordo poderá ser emendado por mútuo consentimento das Partes Contratantes e as

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Agosto de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 39657

emendas entrarão em vigor nos termos do parágrafo primeiro deste Artigo.

ARTIGO X

1. O planejamento da cooperação técnica a ser implementada no âmbito do presente Acordo será consubstanciado em documentos de projetos que ex-plicitem os objetivos almejados, a justificativa para sua implementação, o cronograma de execução, os custos estimados e as fontes de financiamento.

2. As Partes Contratantes deverão realizar acom-panhamento periódico da execução dos programas e projetos de cooperação técnica implementados e ava-liação de seu andamento.

ARTIGO XI

3. Qualquer controvérsia surgida da implemen-tação ou da interpretação do presente Acordo deverá ser dirimida amigavelmente por meio de consultas por via diplomática.

Feito em Brasília, em 16 de setembro de 2008 , em dois (2) originais, nos idiomas português, cingalês e inglês, sendo todos os textos igualmente autênticos. Em caso de divergência de interpretação, prevalecerá o texto em inglês.

Pelo Governo Da República Federativa do Brasil. Celso Amorim Ministro das Relações Exteriores

Pelo Governo da República Democrática Socia-lista do Sri Lanka. ROHItta Bogollagama, Ministro das Relações Exteriores.

COMISSÃO DE RELÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL

I – Relatório

O Excelentíssimo Senhor Presidente da Repúbli-ca encaminha ao Congresso Nacional a Mensagem N° 914, de 2008, acompanhada da Exposição de Motivos do Exmo Sr. Ministro de Estado das Relações Exterio-res, com vistas à aprovação legislativa a que se refere o inciso I do art. 49 da Constituição Federal, do texto do Acordo Básico de Cooperação Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da Re-pública Democrática Socialista do Sri Lanka, assinado em Brasília, em 16 de setembro de 2008.

Autuada pelo Departamento de Comissões da Câmara dos Deputados, a Mensagem foi inicialmente encaminhada a esta Comissão de Relações Exterio-res e de Defesa Nacional, estando igualmente previs-ta a apreciação da matéria por parte da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Em sua Exposição de Motivos, o Ministro das Relações Exteriores Celso Amorim informa que a as-sinatura do presente Acordo “... atende à disposição

de ambos os Governos de desenvolver a cooperação técnica em diversas áreas de interesse mútuo de for-ma a estimular o progresso e o desenvolvimento dos dois países”.

O presente instrumento, feito nos idiomas portu-guês, cingalês e inglês, todos igualmente autênticos, com prevalência do inglês em caso de divergência de interpretação, conta em sua seção dispositiva com onze artigos.

Destacamos inicialmente o Artigo II, segundo o qual Ajustes Complementares implementarão os pro-gramas e projetos da cooperação técnica objeto do presente instrumento – dos quais poderão participar instituições dos setores público e privado ou organis-mos internacionais –, que definirão as instituições exe-cutoras, os órgãos coordenadores e os componentes necessários.

Nos termos prescritos no Artigo III, as Partes Contratantes deverão constituir uma comissão conjun-ta que, em reuniões periódicas, lidará com questões afetas aos programas e projetos, incluindo:

a) avaliar e definir áreas comuns priori-tárias nas quais seria viável a implementação da cooperação técnica;

b)examinar e aprovar Planos de Traba-lho; e

c)avaliar os resultados da execução dos programas e projetos implementados no âm-bito do Acordo.

O Artigo VI arrola as concessões que deverão ser feitas por uma Parte ao pessoal designado pela outra Parte, bem como a seus dependentes legais, com base na reciprocidade, incluindo:

a) vistos solicitados por canal diplomá-tico;

b) isenções de taxas aduaneiras e de outros impostos incidentes sobre a importação de objetos pessoais, durante os primeiros seis meses de estada;

c) isenção de impostos sobre a renda quanto a salários a cargo de instituições da Parte que os enviou; e

d) imunidade jurisdicional no que con-cerne aos atos de ofício praticados no âmbito deste Acordo.

Conforme disposto no Artigo IX, o presente Acor-do poderá ser emendado por mútuo consentimento das Partes e entrará em vigor na data de recepção da segunda das notificações entre as Partes, dando conta do cumprimento de todas formalidades legais internas necessárias para a sua aprovação, e terá vigência ini-

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39658 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2009

cial de 5 (cinco) anos, renovável automaticamente por períodos de igual duração, salvo em caso de denúncia de um dos signatários.

O planejamento da cooperação técnica a ser imple-mentada no âmbito do presente Acordo será consubstan-ciado, nos termos do Artigo X, em documentos de proje-tos que explicitem os objetivos almejados, a justificativa para sua implementação, o cronograma de execução, os custos estimados e as fontes de financiamento.

É o Relatório.

II – Voto do Relator

Estamos a apreciar Acordo Básico de Cooperação Técnica firmado no ano passado entre os Governos do Brasil e do Sri Lanka, instrumento que representa uma aproximação entre os dois países com vistas a um intercâmbio mais intenso e diversificado, inclusive na área comercial que tem historicamente apresenta-do números modestos.

Devemos ter em mente que o Sri Lanka, deno-minado Ceilão até 1972, desde sua independência em 1948 luta para evoluir de seu passado de dominação estrangeira, que contou com a presença de portugue-ses, de holandeses e finalmente de ingleses, e, sobre-tudo para por fim a uma sangrenta guerra civil que, há cerca de um quarto de século, vem ocasionando per-das incalculáveis para o país e despertando o clamor da comunidade internacional.

As recentes notícias revelam fortes indícios de fim dos conflitos, o que pode significar o início de uma nova era para os habitantes daquela ilha do Oceano Índico, com predomínio da paz entre as suas etnias e a busca do desenvolvimento comum, bem como uma maior aproximação com a comunidade internacional.

Nesse contexto, o incipiente intercâmbio Brasil–Sri Lanka, do qual dá mostra o presente instrumen-to, pode ser favorecido e dinamizado ao longo dos próximos anos. Trata-se de um instrumento típico de cooperação técnica a ser implementada por meio de ajustes complementares e supervisionado por uma comissão conjunta.

Em suma, o Acordo em apreço atende aos inte-resses nacionais ao representar a busca de um apro-fundamento das relações Brasil–Sri Lanka, que podem ser favorecidas com a consolidação da paz naquele país do Sul da Ásia, em consonância com as diretrizes atuais de nossa política externa.

Desse modo, estando o Acordo em apreço alinha-do com os princípios que regem as nossas relações internacionais, particularmente com o princípio consti-tucional de cooperação entre os povos para o progres-so da humanidade, prescrito no inciso IX do Art. 4° da Constituição Federal, VOTO pela aprovação do texto do

Acordo Básico de Cooperação Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da Re-pública Democrática Socialista do Sri Lanka, assinado em Brasília, em 16 de setembro de 2008, nos termos do projeto de decreto legislativo em anexo.

Sala da Comissão, 1º de julho de 2009. – Depu-tado Aracely de Paula, Relator.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° , DE 2009

(MENSAGEM N° 914, DE 2008)

Aprova o texto do Acordo Básico de Coo-peração Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República Democrática Socialista do Sri Lanka, assinado em Brasília, em 16 de setembro de 2008.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1° Fica aprovado o texto do Acordo Básico

de Cooperação Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República Demo-crática Socialista do Sri Lanka, assinado em Brasília, em 16 de setembro de 2008.

Parágrafo único. Ficam sujeitos à aprovação do Congresso Nacional quaisquer atos que possam resul-tar em revisão do referido Acordo, bem como quaisquer ajustes complementares que, nos termos do inciso I do art. 49 da Constituição Federal, acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional.

Art. 2° Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, 1º de julho de 2009. – Depu-tado Aracely de Paula, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Relações Exteriores e de Defe-sa Nacional, em reunião ordinária realizada hoje, opi-nou unanimemente pela aprovação da Mensagem n° 914/08, nos termos do Projeto de Decreto Legislativo que apresenta, acatando o parecer do relator, Depu-tado Aracely de Paula.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Severiano Alves, Presidente; Damião Feliciano e

Átila Lins, Vice-Presidentes; Aldo Rebelo, Antonio Car-los Mendes Thame, Aracely de Paula, Arlindo Chinaglia, Claudio Cajado, Dr. Rosinha, Eduardo Lopes, Francisco Rodrigues, George Hilton, Íris de Araújo, Ivan Valen-te, Luiz Sérgio, Marcondes Gadelha, Maurício Rands, Nilson Mourão, Professor Ruy Pauletti, Renato Amary, Rodrigo de Castro, Takayama, Urzeni Rocha, William Woo, Bispo Gê Tenuta, Capitão Assumção, Luciana Costa, Pastor Pedro Ribeiro e Regis de Oliveira.

Sala da Comissão, 15 de julho de 2009. – Depu-tado Severiano Alves, Presidente.

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Agosto de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 39659

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.692, DE 2009

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

TVR 1272/2009 MSC 371/2009

Aprova o ato que outorga permissão à Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia para executar serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, com fins exclusivamente educativos, no Município de Vitória da Conquista, Estado da Bahia.

Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54, Ricd)

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva (Parecer 09/90 – Ccjr)

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria nº

568, de 4 de setembro de 2008, que outorga permissão à Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia para executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclu-sividade, serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, com fins exclusivamente educativos, no Mu-nicípio de Vitória da Conquista, Estado da Bahia.

Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, 5 de agosto de 2009. – Depu-tado Bilac Pinto, Presidente em exercício.

TVR Nº 1.272, DE 2009 (Mensagem nº 317, De 2009)

Submete à apreciação do Congres-so Nacional o ato constante da Portaria nº 568, de 4 de setembro de 2008, que ou-torga permissão à Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia para executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusi-vidade, serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, com fins exclusiva-mente educativos, no Município de Vitória da Conquista, Estado da Bahia.

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA

I – Relatório

De conformidade com o art. 49, inciso XII, com-binado com o § 1º do art. 223, da Constituição Fede-ral, o Excelentíssimo Senhor Presidente da Repúbli-ca submete à consideração do Congresso Nacional, acompanhado da Exposição de Motivos do Senhor

Ministro de Estado das Comunicações, o ato que ou-torga permissão à Universidade Estadual do Sudo-este da Bahia para executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, com fins exclusiva-mente educativos.

Atendendo ao disposto no § 3º do art. 223 da Constituição, a matéria foi enviada ao Poder Legislativo para a devida apreciação, uma vez que o ato somen-te produzirá efeitos após a deliberação do Congresso Nacional.

Cumpre-nos, portanto, opinar sobre os aspectos técnicos e formais da matéria submetida ao exame desta Comissão, nos termos do inciso III, alínea “h”, do art. 32 do Regimento Interno.

II – Voto do Relator

A outorga do Poder Público para a execução de serviço de radiodifusão sonora com fins educativos é regulada pela Lei nº 4.117, de 27 de agosto de 1962, pelo Decreto-Lei nº 236, de 28 de fevereiro de 1967, e pelo Decreto nº 52.795, de 31 de outubro de 1963, com a redação do Decreto nº 2.108, de 24 de dezembro de 1996. De acordo com esses instrumentos jurídicos, a outorga de permissão para execução de serviço de radiodifusão com fins exclusivamente educativos in-depende de edital. O Poder Executivo informa que a documentação apresentada pela Universidade Esta-dual do Sudoeste da Bahia atendeu aos requisitos da legislação específica.

A análise deste processo pela Comissão de Ci-ência e Tecnologia, Comunicação e Informática deve basear-se no Ato Normativo nº 01, de 2007, e na Reco-mendação nº 01, de 2007, deste colegiado. Verificada a documentação, constatamos que foram atendidos todos os critérios exigidos por estes diplomas regula-mentares, motivo pelo qual somos pela homologação do ato do Poder Executivo, na forma do Projeto de Decreto Legislativo que ora apresentamos.

Sala da Comissão, 29 de junho de 2009. – De-putado Francisco Rossi, Relator

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº , DE 2009

Aprova o ato que outorga permissão à Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia para executar serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, com fins exclusivamente educativos, no Município de Vitória da Conquista, Estado da Bahia.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria nº

568, de 4 de setembro de 2008, que outorga permis-

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39660 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2009

são à Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia para executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, com fins exclusivamente edu-cativos, no Município de Vitória da Conquista, Estado da Bahia.

Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, 29 de junho de 2009. – De-putado Francisco Rossi, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica-ção e Informática, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou unanimemente o parecer favorável do Rela-tor, Deputado Francisco Rossi, à TVR nº 1.272/2009, nos termos do Projeto de Decreto Legislativo que apresenta.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Eduardo Gomes – Presidente, Antonio Carlos

Chamariz, Bilac Pinto, Bispo Gê Tenuta, Dr. Adilson Soares, Eleuses Paiva, Emanuel Fernandes, Francis-co Rossi, Glauber Braga, Gustavo Fruet, José Rocha, Lindomar Garçon, Paulo Henrique Lustosa, Paulo Roberto Pereira, Paulo Teixeira, Ratinho Junior, Rodri-go Rollemberg, Sandes Júnior, Angela Amin, Ariosto Holanda, Colbert Martins, Flávio Bezerra, Jô Moraes, Jorginho Maluly, Julio Semeghini, Lobbe Neto, Márcio Marinho, Nelson Meurer, Rômulo Gouveia, Wellington Fagundes e Wilson Picler.

Sala da Comissão, 15 de julho de 2009. – Depu-tado Bilac Pinto, Presidente em exercício.

INDICAÇÃO Nº 4.773, DE 2009 (Do Sr. João Bittar)

Sugere ao Ministério do Trabalho e Emprego a implantação do Programa Pro-jovem no municipio de Ibiá, no Estado de Minas Gerais.

Despacho: Publique-se. encaminhe-se.

Excelentíssimo Senhor Ministro,Considerando a importância do Programa PRO-

JOVEM venho à presença de Vossa Excelência para sugerir que seja implantado o Programa Projovem no Município de Ibiá, no Estado de Minas Gerais.

O Projovem tem por objetivo preparar o jovem para o mercado de trabalho por meio da qualificação social e profissional com vistas à inserção na atividade produ-tiva. Além disso, o Programa contribui especificamente para a reintegração do jovem na escola, a identificação de oportunidades de trabalho e capacitação.

Vale ressaltar que estes jovens, a cada ano, migram para os grandes centros urbanos, capitais e regiões me-

tropolitanas além de gerar um imenso contingente de população desempregada e sem escolaridade. Dessa forma entendemos que a medida ora sugerida haverá um enfrentamento mais eficaz no combate a situações críticas de abandono do jovem brasileiro.

Diante do exposto, solicito a V.Exa., providências no sentido de o Ministério atender os jovens do muni-cípio de Ibiá com a implantação do Programa, a fim de alcançar o público jovem e garantir a integração das Políticas Públicas de Emprego.

Sala das Sessões, 7 de julho 2009 – Deputado João Bittar, DEM-MG.

INDICAÇÃO Nº 4.774, DE 2009 (Do Sr. João Bittar)

Sugere ao Ministério do Trabalho e Em-prego a implantação do Programa Projovem no municipio de Sacramento, no Estado de Minas Gerais.

Despacho: Publique-se. encaminhe-se.

Excelentíssimo Senhor Ministro,Considerando a importância do Programa PROJO-

VEM venho à presença de Vossa Excelência para sugerir que seja implantado o Programa Projovem no Município de Sacramento, no Estado de Minas Gerais.

O Projovem tem por objetivo preparar o jovem para o mercado de trabalho por meio da qualificação social e profissional com vistas à inserção na atividade produ-tiva. Além disso, o Programa contribui especificamente para a reintegração do jovem na escola, a identificação de oportunidades de trabalho e capacitação.

Vale ressaltar que estes jovens, a cada ano, mi-gram para os grandes centros urbanos, capitais e re-giões metropolitanas além de gerar um imenso contin-gente de população desempregada e sem escolaridade. Dessa forma entendemos que a medida ora sugerida haverá um enfrentamento mais eficaz no combate a situações críticas de abandono do jovem brasileiro.

Diante do exposto, solicito a V.Exa., providências no sentido de o Ministério atender os jovens do municí-pio de Sacramento com a implantação do Programa, a fim de alcançar o público jovem e garantir a integração das Políticas Públicas de Emprego.

Sala das Sessões, 7 de julho 2009. – Deputado João Bittar, DEM-MG.

INDICAÇÃO Nº 4.775, DE 2009 (Do Sr. João Bittar)

Sugere ao Ministério da Educação a in-clusão no Programa Proinfância do municipio de Guimarânia, no Estado de Minas Gerais.

Despacho: Publique-se. encaminhe-se.

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Agosto de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 39661

Excelentíssimo Senhor Ministro,Considerando o elevado número de pais que ne-

cessitam de um local adequado para iniciar a formação educacional de seus filhos é imprescindível a inclusão do município de Guimarãnia/MG, no Programa Nacio-nal de Reestruturação e Aparelhagem da Rede Escolar Pública de Educação Infantil – PROINFÂNCIA.

O Governo federal criou o Proinfância por consi-derar que a construção de creches e escolas de edu-cação infantil bem como a aquisição de equipamentos para a rede física escolar desse nível educacional são indispensáveis à melhoria da qualidade da educação. O programa foi instituído pela Resolução nº 6, de 24 de abril de 2007, e é parte das ações do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) do Ministério da Educação.

Seu principal objetivo é prestar assistência finan-ceira, em caráter suplementar , ao Distrito Federal e aos municípios que efetuaram o Termo de Adesão ao Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação e elaboraram o Plano de ações Articuladas (PAR). Os recursos destinam-se à construção e aquisição de equipamentos e mobiliário para creches e pré-escolas públicas da educação infantil.

Considerando a inegável importância desse programa para a educação infantil, justifico a Indi-cação, aguardando o pronto atendimento pelo órgão responsável.

Sala das Sessões, 7 de julho 2009 – Deputado João Bittar, DEM-MG.

INDICAÇÃO Nº 4.776, DE 2009 (Do Sr. João Bittar)

Sugere ao Ministério da Educação a in-clusão no Programa Proinfância do municipio de Formiga, no Estado de Minas Gerais.

Despacho: Publique-se. encaminhe-se.

Excelentíssimo Senhor Ministro,Considerando o elevado número de pais que ne-

cessitam de um local adequado para iniciar a formação educacional de seus filhos é imprescindível a inclusão do município de Formiga/MG, no Programa Nacional de Reestruturação e Aparelhagem da Rede Escolar Pública de Educação Infantil – PROINFÂNCIA.

O Governo federal criou o Proinfância por consi-derar que a construção de creches e escolas de edu-cação infantil bem como a aquisição de equipamentos para a rede física escolar desse nível educacional são indispensáveis à melhoria da qualidade da educação. O programa foi instituído pela Resolução nº 6, de 24 de abril de 2007, e é parte das ações do Plano de

Desenvolvimento da Educação (PDE) do Ministério da Educação.

Seu principal objetivo é prestar assistência finan-ceira, em caráter suplementar , ao Distrito Federal e aos municípios que efetuaram o Termo de Adesão ao Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação e elaboraram o Plano de ações Articuladas (PAR). Os recursos destinam-se à construção e aquisição de equipamentos e mobiliário para creches e pré-escolas públicas da educação infantil.

Considerando a inegável importância desse progra-ma para a educação infantil, justifico a Indicação, aguar-dando o pronto atendimento pelo órgão responsável.

Sala das Sessões, 7 de julho 2009. – Deputado João Bittar, DEM-MG.

INDICAÇÃO Nº 4.777, DE 2009 (Do Sr. João Bittar)

Sugere ao Ministério da Educação a inclusão no Programa Proinfância do mu-nicipio de Estrela do Sul, no Estado de Mi-nas Gerais.

Despacho: Publique-se. encaminhe-se.

Excelentíssimo Senhor Ministro,Considerando o elevado número de pais que ne-

cessitam de um local adequado para iniciar a formação educacional de seus filhos é imprescindível a inclusão do município de Estrela do Sul/MG, no Programa Nacio-nal de Reestruturação e Aparelhagem da Rede Escolar Pública de Educação Infantil – PROINFÂNCIA.

O Governo federal criou o Proinfância por consi-derar que a construção de creches e escolas de edu-cação infantil bem como a aquisição de equipamentos para a rede física escolar desse nível educacional são indispensáveis à melhoria da qualidade da educação. O programa foi instituído pela Resolução nº 6, de 24 de abril de 2007, e é parte das ações do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) do Ministério da Educação.

Seu principal objetivo é prestar assistência fi-nanceira, em caráter suplementar, ao Distrito Federal e aos municípios que efetuaram o Termo de Adesão ao Plano de Metas Compromisso Todos pela Educa-ção e elaboraram o Plano de ações Articuladas (PAR). Os recursos destinam-se à construção e aquisição de equipamentos e mobiliário para creches e pré-escolas públicas da educação infantil.

Considerando a inegável importância desse progra-ma para a educação infantil, justifico a Indicação, aguar-dando o pronto atendimento pelo órgão responsável.

Sala das Sessões, 7 de julho 2009 – Deputado João Bittar, DEM-MG.

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39662 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2009

INDICAÇÃO Nº 4.778, DE 2009 (Do Sr. João Bittar)

Sugere ao Ministério da Educação a inlu-são no Programa Proinfância do municipio de Coromandel, no Estado de Minas Gerais.

Despacho: Publique-se. encaminhe-se.

Excelentíssimo Senhor Ministro, Considerando o elevado número de pais que ne-

cessitam de um local adequado para iniciar a formação educacional de seus filhos é imprescindível a inclusão do município de Coromandel/MG, no Programa Nacio-nal de Reestruturação e Aparelhagem da Rede Escolar Pública de Educação Infantil – PROINFÂNCIA.

O Governo federal criou o Proinfância por consi-derar que a construção de creches e escolas de edu-cação infantil bem como a aquisição de equipamentos para a rede física escolar desse nível educacional são indispensáveis à melhoria da qualidade da educação. O programa foi instituído pela Resolução nº 6, de 24 de abril de 2007, e é parte das ações do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) do Ministério da Educação.

Seu principal objetivo é prestar assistência finan-ceira, em caráter suplementar , ao Distrito Federal e aos municípios que efetuaram o Termo de Adesão ao Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação e elaboraram o Plano de ações Articuladas (PAR). Os recursos destinam-se à construção e aquisição de equipamentos e mobiliário para creches e pré-escolas públicas da educação infantil.

Considerando a inegável importância desse progra-ma para a educação infantil, justifico a Indicação, aguar-

dando o pronto atendimento pelo órgão responsável.Sala das Sessões, 7 de julho 2009 – Deputado

João Bittar, DEM-MG.

INDICAÇÃO Nº 4.779, DE 2009 (Do Sr. João Bittar)

Sugere ao Ministério da Educação a inclusão no Programa Proinfância do mu-nicipio de Romaria, no Estado de Minas Gerais.

Despacho: Publique-se. encaminhe-se.

Excelentíssimo Senhor Ministro,Considerando o elevado número de pais que ne-

cessitam de um local adequado para iniciar a formação educacional de seus filhos é imprescindível a inclusão do município de Romaria/MG, no Programa Nacional de Reestruturação e Aparelhagem da Rede Escolar Pública de Educação Infantil – PROINFÂNCIA.

O Governo federal criou o Proinfância por consi-derar que a construção de creches e escolas de edu-cação infantil bem como a aquisição de equipamentos para a rede física escolar desse nível educacional são indispensáveis à melhoria da qualidade da educação. O programa foi instituído pela Resolução nº 6, de 24 de abril de 2007, e é parte das ações do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) do Ministério da Educação.

Seu principal objetivo é prestar assistência finan-ceira, em caráter suplementar , ao Distrito Federal e aos municípios que efetuaram o Termo de Adesão ao Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação e elaboraram o Plano de ações Articuladas (PAR). Os recursos destinam-se à construção e aquisição de equipamentos e mobiliário para creches e pré-escolas públicas da educação infantil.

Considerando a inegável importância desse progra-ma para a educação infantil, justifico a Indicação, aguar-dando o pronto atendimento pelo órgão responsável.

Sala das Sessões, 7 de julho 2009 – Deputado João Bittar, DEM-MG.

INDICAÇÃO Nº 4.780, DE 2009 (Do Sr. João Bittar)

Sugere ao Ministério da Educação a in-clusão no Programa Proinfância do municipio de Perdizes, no Estado de Minas Gerais.

Despacho: Publique-se. encaminhe-se.

Excelentíssimo Senhor Ministro,Considerando o elevado número de pais que ne-

cessitam de um local adequado para iniciar a formação educacional de seus filhos é imprescindível a inclusão do município de Perdizes/MG, no Programa Nacional de Reestruturação e Aparelhagem da Rede Escolar Pública de Educação Infantil – PROINFÂNCIA.

O Governo federal criou o Proinfância por consi-derar que a construção de creches e escolas de edu-cação infantil bem como a aquisição de equipamentos para a rede física escolar desse nível educacional são indispensáveis à melhoria da qualidade da educação. O programa foi instituído pela Resolução nº 6, de 24 de abril de 2007, e é parte das ações do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) do Ministério da Educação.

Seu principal objetivo é prestar assistência finan-ceira, em caráter suplementar , ao Distrito Federal e aos municípios que efetuaram o Termo de Adesão ao Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação e elaboraram o Plano de ações Articuladas (PAR). Os recursos destinam-se à construção e aquisição de

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Agosto de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 39663

equipamentos e mobiliário para creches e pré-escolas públicas da educação infantil.

Considerando a inegável importância desse programa para a educação infantil, justifico a Indica-ção, aguardando o pronto atendimento pelo órgão responsável.

Sala das Sessões, 7 de julho 2009 – Deputado João Bittar, DEM-MG.

INDICAÇÃO Nº 4.781, DE 2009 (Do Sr. João Bittar)

Sugere ao Ministério da Educação a inclusão no Programa Proinfância do mu-nicipio de Pedro Leopoldo, no Estado de Minas Gerais.

Despacho: Publique-se. encaminhe-se.

Excelentíssimo Senhor Ministro,Considerando o elevado número de pais que ne-

cessitam de um local adequado para iniciar a formação educacional de seus filhos é imprescindível a inclusão do município de Pedro Leopoldo/MG, no Programa Na-cional de Reestruturação e Aparelhagem da Rede Es-colar Pública de Educação Infantil – PROINFÂNCIA.

O Governo federal criou o Proinfância por consi-derar que a construção de creches e escolas de edu-cação infantil bem como a aquisição de equipamentos para a rede física escolar desse nível educacional são indispensáveis à melhoria da qualidade da educação. O programa foi instituído pela Resolução nº 6, de 24 de abril de 2007, e é parte das ações do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) do Ministério da Educação.

Seu principal objetivo é prestar assistência finan-ceira, em caráter suplementar , ao Distrito Federal e aos municípios que efetuaram o Termo de Adesão ao Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação e elaboraram o Plano de ações Articuladas (PAR). Os recursos destinam-se à construção e aquisição de equipamentos e mobiliário para creches e pré-escolas públicas da educação infantil.

Considerando a inegável importância desse progra-ma para a educação infantil, justifico a Indicação, aguar-dando o pronto atendimento pelo órgão responsável.

Sala das Sessões, em 07 de julho 2009. – Depu-tado João Bittar, DEM-MG

INDICAÇÃO Nº 4.782, DE 2009 (Do Sr. João Bittar)

Sugere ao Ministério da Educação a in-clusão no Programa Proinfância do municipio de Uberlândia, no Estado de Minas Gerais.

Despacho: Publique-se. encaminhe-se.

Excelentíssimo Senhor Ministro,Considerando o elevado número de pais que ne-

cessitam de um local adequado para iniciar a formação educacional de seus filhos é imprescindível a inclusão do município de Uberlândia/MG, no Programa Nacional de Reestruturação e Aparelhagem da Rede Escolar Pública de Educação Infantil – PROINFÂNCIA.

O Governo federal criou o Proinfância por consi-derar que a construção de creches e escolas de edu-cação infantil bem como a aquisição de equipamentos para a rede física escolar desse nível educacional são indispensáveis à melhoria da qualidade da educação. O programa foi instituído pela Resolução nº 6, de 24 de abril de 2007, e é parte das ações do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) do Ministério da Educação.

Seu principal objetivo é prestar assistência finan-ceira, em caráter suplementar , ao Distrito Federal e aos municípios que efetuaram o Termo de Adesão ao Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação e elaboraram o Plano de ações Articuladas (PAR). Os recursos destinam-se à construção e aquisição de equipamentos e mobiliário para creches e pré-escolas públicas da educação infantil.

Considerando a inegável importância desse progra-ma para a educação infantil, justifico a Indicação, aguar-dando o pronto atendimento pelo órgão responsável.

Sala das Sessões, 7 de julho 2009. – Deputado João Bittar, DEM-MG.

INDICAÇÃO Nº 4.783, DE 2009 (Do Sr. João Bittar)

Sugere ao Ministério da Educação a inclusão no Programa Proinfância do mu-nicipio de Tupaciguara, no Estado de Mi-nas Gerais.

Despacho: Publique-se. encaminhe-se.

Excelentíssimo Senhor Ministro,Considerando o elevado número de pais que ne-

cessitam de um local adequado para iniciar a formação educacional de seus filhos é imprescindível a inclusão do município de Tupaciguara/MG, no Programa Nacio-nal de Reestruturação e Aparelhagem da Rede Escolar Pública de Educação Infantil – PROINFÂNCIA.

O Governo federal criou o Proinfância por consi-derar que a construção de creches e escolas de edu-cação infantil bem como a aquisição de equipamentos para a rede física escolar desse nível educacional são indispensáveis à melhoria da qualidade da educação. O programa foi instituído pela Resolução nº 6, de 24 de abril de 2007, e é parte das ações do Plano de

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39664 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2009

Desenvolvimento da Educação (PDE) do Ministério da Educação.

Seu principal objetivo é prestar assistência finan-ceira, em caráter suplementar , ao Distrito Federal e aos municípios que efetuaram o Termo de Adesão ao Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação e elaboraram o Plano de ações Articuladas (PAR). Os recursos destinam-se à construção e aquisição de equipamentos e mobiliário para creches e pré-escolas públicas da educação infantil.

Considerando a inegável importância desse progra-ma para a educação infantil, justifico a Indicação, aguar-dando o pronto atendimento pelo órgão responsável.

Sala das Sessões, 7 de julho 2009. – Deputado João Bittar, DEM-MG.

INDICAÇÃO Nº 4.784, DE 2009 (Do Sr. João Bittar)

Sugere ao Ministério da Educação a inclusão no Programa Proinfância do mu-nicipio de São João Del Rei, no Estado de Minas Gerais.

Despacho: Publique-se. encaminhe-se.

Excelentíssimo Senhor Ministro,Considerando o elevado número de pais que

necessitam de um local adequado para iniciar a for-mação educacional de seus filhos é imprescindível a inclusão do município de São João Del Rei/MG, no Programa Nacional de Reestruturação e Aparelha-gem da Rede Escolar Pública de Educação Infantil – PROINFÂNCIA.

O Governo federal criou o Proinfância por conside-rar que a construção de creches e escolas de educação infantil bem como a aquisição de equipamentos para a rede física escolar desse nível educacional são indispen-sáveis à melhoria da qualidade da educação. O programa foi instituído pela Resolução nº 6, de 24 de abril de 2007, e é parte das ações do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) do Ministério da Educação.

Seu principal objetivo é prestar assistência finan-ceira, em caráter suplementar , ao Distrito Federal e aos municípios que efetuaram o Termo de Adesão ao Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação e elaboraram o Plano de ações Articuladas (PAR). Os recursos destinam-se à construção e aquisição de equipamentos e mobiliário para creches e pré-escolas públicas da educação infantil.

Considerando a inegável importância desse progra-ma para a educação infantil, justifico a Indicação, aguar-dando o pronto atendimento pelo órgão responsável.

Sala das Sessões, 7 de julho 2009 – Deputado João Bittar, DEM-MG.

INDICAÇÃO Nº 4.785, DE 2009 (Do Sr. João Bittar)

Sugere ao Ministério da Educação a inclusão no Programa Proinfância do mu-nicipio de São Gotardo, no Estado de Mi-nas Gerais.

Despacho: Publique-se. encaminhe-se.

Excelentíssimo Senhor Ministro,Considerando o elevado número de pais que ne-

cessitam de um local adequado para iniciar a formação educacional de seus filhos é imprescindível a inclusão do município de São Gotardo/MG, no Programa Nacio-nal de Reestruturação e Aparelhagem da Rede Escolar Pública de Educação Infantil – PROINFÂNCIA.

O Governo federal criou o Proinfância por consi-derar que a construção de creches e escolas de edu-cação infantil bem como a aquisição de equipamentos para a rede física escolar desse nível educacional são indispensáveis à melhoria da qualidade da educação. O programa foi instituído pela Resolução nº 6, de 24 de abril de 2007, e é parte das ações do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) do Ministério da Educação.

Seu principal objetivo é prestar assistência fi-nanceira, em caráter suplementar, ao Distrito Federal e aos municípios que efetuaram o Termo de Adesão ao Plano de Metas Compromisso Todos pela Educa-ção e elaboraram o Plano de ações Articuladas (PAR). Os recursos destinam-se à construção e aquisição de equipamentos e mobiliário para creches e pré-escolas públicas da educação infantil.

Considerando a inegável importância desse progra-ma para a educação infantil, justifico a Indicação, aguar-dando o pronto atendimento pelo órgão responsável.

Sala das Sessões, 7 de julho 2009. – Deputado João Bittar, DEM-MG.

INDICAÇÃO Nº 4.786, DE 2009 (Do Sr. João Bittar)

Sugere ao Ministério da Educação a inclusão no Programa Proinfância domu-nicipio de Santa Vitória, no Estado de Mi-nas Gerais.

Despacho: Publique-se. encaminhe-se.

Excelentíssimo Senhor Ministro,Considerando o elevado número de pais que ne-

cessitam de um local adequado para iniciar a formação educacional de seus filhos é imprescindível a inclusão do município de Santa Vitória/MG, no Programa Nacio-nal de Reestruturação e Aparelhagem da Rede Escolar Pública de Educação Infantil – PROINFÂNCIA.

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Agosto de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 39665

O Governo federal criou o Proinfância por consi-derar que a construção de creches e escolas de edu-cação infantil bem como a aquisição de equipamentos para a rede física escolar desse nível educacional são indispensáveis à melhoria da qualidade da educação. O programa foi instituído pela Resolução nº 6, de 24 de abril de 2007, e é parte das ações do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) do Ministério da Educação.

Seu principal objetivo é prestar assistência finan-ceira, em caráter suplementar , ao Distrito Federal e aos municípios que efetuaram o Termo de Adesão ao Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação e elaboraram o Plano de ações Articuladas (PAR). Os recursos destinam-se à construção e aquisição de equipamentos e mobiliário para creches e pré-escolas públicas da educação infantil.

Considerando a inegável importância desse progra-ma para a educação infantil, justifico a Indicação, aguar-dando o pronto atendimento pelo órgão responsável.

Sala das Sessões, 7 de julho 2009. – Deputado João Bittar, DEM-MG.

INDICAÇÃO Nº 4.787, DE 2009 (Do Sr. João Bittar)

Sugere ao Ministério da Educação a inclusão no Programa Proinfância do mu-nicipio de Santa Juliana, no Estado de Mi-nas Gerais.

Despacho: Publique-se. encaminhe-se.

Excelentíssimo Senhor Ministro,Considerando o elevado número de pais que ne-

cessitam de um local adequado para iniciar a formação educacional de seus filhos é imprescindível a inclusão do município de Santa Juliana/MG, no Programa Nacio-nal de Reestruturação e Aparelhagem da Rede Escolar Pública de Educação Infantil – PROINFÂNCIA.

O Governo federal criou o Proinfância por consi-derar que a construção de creches e escolas de edu-cação infantil bem como a aquisição de equipamentos para a rede física escolar desse nível educacional são indispensáveis à melhoria da qualidade da educação. O programa foi instituído pela Resolução nº 6, de 24 de abril de 2007, e é parte das ações do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) do Ministério da Educação.

Seu principal objetivo é prestar assistência finan-ceira, em caráter suplementar , ao Distrito Federal e aos municípios que efetuaram o Termo de Adesão ao Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação e elaboraram o Plano de ações Articuladas (PAR). Os recursos destinam-se à construção e aquisição de

equipamentos e mobiliário para creches e pré-escolas públicas da educação infantil.

Considerando a inegável importância desse progra-ma para a educação infantil, justifico a Indicação, aguar-dando o pronto atendimento pelo órgão responsável.

Sala das Sessões, 7 de julho 2009. – Deputado João Bittar, DEM-MG.

INDICAÇÃO Nº 4.788, DE 2009 (Do Sr. João Bittar)

Sugere ao Ministério da Educação a in-clusão no Programa Proinfância do Municipio de Centralina, no Estado de Minas Gerais.

Despacho: Publique-se. encaminhe-se.

Excelentíssimo Senhor Ministro,Considerando o elevado número de pais que

necessitam de um local adequado para iniciar a formação educacional de seus filhos é imprescin-dível a inclusão do município de Centralina/MG, no Programa Nacional de Reestruturação e Aparelha-gem da Rede Escolar Pública de Educação Infantil – PROINFÂNCIA.

O Governo federal criou o Proinfância por consi-derar que a construção de creches e escolas de edu-cação infantil bem como a aquisição de equipamentos para a rede física escolar desse nível educacional são indispensáveis à melhoria da qualidade da educação. O programa foi instituído pela Resolução nº 6, de 24 de abril de 2007, e é parte das ações do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) do Ministério da Educação.

Seu principal objetivo é prestar assistência finan-ceira, em caráter suplementar , ao Distrito Federal e aos municípios que efetuaram o Termo de Adesão ao Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação e elaboraram o Plano de ações Articuladas (PAR). Os recursos destinam-se à construção e aquisição de equipamentos e mobiliário para creches e pré-escolas públicas da educação infantil.

Considerando a inegável importância desse progra-ma para a educação infantil, justifico a Indicação, aguar-dando o pronto atendimento pelo órgão responsável.

Sala das Sessões, 7 de julho 2009. – Deputado João Bittar, DEM-MG.

INDICAÇÃO Nº 4.789, DE 2009 (Do Sr. João Bittar)

Sugere ao Ministério da Educação a inclusão no Programa Proinfância do mu-nicipio de Cascalho Rico, no Estado de Minas Gerais.

Despacho: Publique-se. encaminhe-se.

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39666 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2009

Excelentíssimo Senhor Ministro,Considerando o elevado número de pais que ne-

cessitam de um local adequado para iniciar a formação educacional de seus filhos é imprescindível a inclusão do município de Cascalho Rico/MG, no Programa Nacio-nal de Reestruturação e Aparelhagem da Rede Escolar Pública de Educação Infantil – PROINFÂNCIA.

O Governo federal criou o Proinfância por consi-derar que a construção de creches e escolas de edu-cação infantil bem como a aquisição de equipamentos para a rede física escolar desse nível educacional são indispensáveis à melhoria da qualidade da educação. O programa foi instituído pela Resolução nº 6, de 24 de abril de 2007, e é parte das ações do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) do Ministério da Educação.

Seu principal objetivo é prestar assistência finan-ceira, em caráter suplementar , ao Distrito Federal e aos municípios que efetuaram o Termo de Adesão ao Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação e elaboraram o Plano de ações Articuladas (PAR). Os recursos destinam-se à construção e aquisição de equipamentos e mobiliário para creches e pré-escolas públicas da educação infantil.

Considerando a inegável importância desse programa para a educação infantil, justifico a Indica-ção, aguardando o pronto atendimento pelo órgão responsável.

Sala das Sessões, 7 de julho 2009. – Deputado João Bittar, DEM-MG.

INDICAÇÃO Nº 4.790, DE 2009 (Do Sr. João Bittar)

Sugere ao Ministério da Educaçãoa inclusão no Programa Proinfância do mu-nicipio de Capinópolis, no Estado de Mi-nas Gerais.

Despacho: Publique-se. encaminhe-se.

Excelentíssimo Senhor Ministro,Considerando o elevado número de pais que ne-

cessitam de um local adequado para iniciar a formação educacional de seus filhos é imprescindível a inclusão do município de Capinópolis/MG, no Programa Nacio-nal de Reestruturação e Aparelhagem da Rede Escolar Pública de Educação Infantil – PROINFÂNCIA.

O Governo federal criou o Proinfância por consi-derar que a construção de creches e escolas de edu-cação infantil bem como a aquisição de equipamentos para a rede física escolar desse nível educacional são indispensáveis à melhoria da qualidade da educação. O programa foi instituído pela Resolução nº 6, de 24 de abril de 2007, e é parte das ações do Plano de

Desenvolvimento da Educação (PDE) do Ministério da Educação.

Seu principal objetivo é prestar assistência finan-ceira, em caráter suplementar , ao Distrito Federal e aos municípios que efetuaram o Termo de Adesão ao Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação e elaboraram o Plano de ações Articuladas (PAR). Os recursos destinam-se à construção e aquisição de equipamentos e mobiliário para creches e pré-escolas públicas da educação infantil.

Considerando a inegável importância desse progra-ma para a educação infantil, justifico a Indicação, aguar-dando o pronto atendimento pelo órgão responsável.

Sala das Sessões, 7 de julho 2009. – Deputado João Bittar, DEM-MG.

INDICAÇÃO Nº 4.791, DE 2009 (Do Sr. João Bittar)

Sugere ao Ministério da Educação a inclusão no Programa Proinfância do mu-nicipio de Monte Carmelo, no Estado de Minas Gerais.

Despacho: Publique-se. encaminhe-se.

Excelentíssimo Senhor Ministro,Considerando o elevado número de pais que ne-

cessitam de um local adequado para iniciar a formação educacional de seus filhos é imprescindível a inclusão do município de Monte Carmelo/MG, no Programa Na-cional de Reestruturação e Aparelhagem da Rede Es-colar Pública de Educação Infantil – PROINFÂNCIA.

O Governo federal criou o Proinfância por consi-derar que a construção de creches e escolas de edu-cação infantil bem como a aquisição de equipamentos para a rede física escolar desse nível educacional são indispensáveis à melhoria da qualidade da educação. O programa foi instituído pela Resolução nº 6, de 24 de abril de 2007, e é parte das ações do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) do Ministério da Educação.

Seu principal objetivo é prestar assistência finan-ceira, em caráter suplementar , ao Distrito Federal e aos municípios que efetuaram o Termo de Adesão ao Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação e elaboraram o Plano de ações Articuladas (PAR). Os recursos destinam-se à construção e aquisição de equipamentos e mobiliário para creches e pré-escolas públicas da educação infantil.

Considerando a inegável importância desse progra-ma para a educação infantil, justifico a Indicação, aguar-dando o pronto atendimento pelo órgão responsável.

Sala das Sessões, 7 de julho 2009. – Deputado João Bittar, DEM-MG.

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Agosto de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 39667

INDICAÇÃO Nº 4.792, DE 2009 (Do Sr. João Bittar)

Sugere ao Ministério da Educação a inclusão no Programa Proinfância do mu-nicipio de Ituiutaba, no Estado de Minas Gerais.

Despacho: Publique-se. encaminhe-se.

Excelentíssimo Senhor Ministro,Considerando o elevado número de pais que ne-

cessitam de um local adequado para iniciar a formação educacional de seus filhos é imprescindível a inclusão do município de Ituiutaba/MG, no Programa Nacional de Reestruturação e Aparelhagem da Rede Escolar Pública de Educação Infantil – PROINFÂNCIA.

O Governo federal criou o Proinfância por consi-derar que a construção de creches e escolas de edu-cação infantil bem como a aquisição de equipamentos para a rede física escolar desse nível educacional são indispensáveis à melhoria da qualidade da educação. O programa foi instituído pela Resolução nº 6, de 24 de abril de 2007, e é parte das ações do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) do Ministério da Educação.

Seu principal objetivo é prestar assistência finan-ceira, em caráter suplementar , ao Distrito Federal e aos municípios que efetuaram o Termo de Adesão ao Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação e elaboraram o Plano de ações Articuladas (PAR). Os recursos destinam-se à construção e aquisição de equipamentos e mobiliário para creches e pré-escolas públicas da educação infantil.

Considerando a inegável importância desse progra-ma para a educação infantil, justifico a Indicação, aguar-dando o pronto atendimento pelo órgão responsável.

Sala das Sessões, 7 de julho 2009. – Deputado João Bittar, DEM-MG.

INDICAÇÃO Nº 4.793, DE 2009 (Do Sr. João Bittar)

Sugere ao Ministério da Educação a inclusão no Programa Proinfância do mu-nicipio de Indianópolis, no Estado de Mi-nas Gerais.

Despacho: Publique-se. encaminhe-se.

Excelentíssimo Senhor Ministro,Considerando o elevado número de pais que ne-

cessitam de um local adequado para iniciar a formação educacional de seus filhos é imprescindível a inclusão do município de Indianópolis/MG, no Programa Nacio-nal de Reestruturação e Aparelhagem da Rede Escolar Pública de Educação Infantil – PROINFÂNCIA.

O Governo federal criou o Proinfância por consi-derar que a construção de creches e escolas de edu-cação infantil bem como a aquisição de equipamentos para a rede física escolar desse nível educacional são indispensáveis à melhoria da qualidade da educação. O programa foi instituído pela Resolução nº 6, de 24 de abril de 2007, e é parte das ações do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) do Ministério da Educação.

Seu principal objetivo é prestar assistência finan-ceira, em caráter suplementar , ao Distrito Federal e aos municípios que efetuaram o Termo de Adesão ao Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação e elaboraram o Plano de ações Articuladas (PAR). Os recursos destinam-se à construção e aquisição de equipamentos e mobiliário para creches e pré-escolas públicas da educação infantil.

Considerando a inegável importância desse progra-ma para a educação infantil, justifico a Indicação, aguar-dando o pronto atendimento pelo órgão responsável.

Sala das Sessões, 7 de julho 2009. – Deputado João Bittar, DEM-MG.

INDICAÇÃO Nº 4.794, DE 2009 (Do Sr. João Bittar)

Sugere ao Ministério da Educação a in-clusão no Programa Proinfância do munici-pio de Ibirité, no Estado de Minas Gerais.

Despacho: Publique-se. encaminhe-se.

Excelentíssimo Senhor Ministro,Considerando o elevado número de pais que ne-

cessitam de um local adequado para iniciar a formação educacional de seus filhos é imprescindível a inclusão do município de Ibirité/MG, no Programa Nacional de Reestruturação e Aparelhagem da Rede Escolar Pú-blica de Educação Infantil – PROINFÂNCIA.

O Governo federal criou o Proinfância por consi-derar que a construção de creches e escolas de edu-cação infantil bem como a aquisição de equipamentos para a rede física escolar desse nível educacional são indispensáveis à melhoria da qualidade da educação. O programa foi instituído pela Resolução nº 6, de 24 de abril de 2007, e é parte das ações do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) do Ministério da Educação.

Seu principal objetivo é prestar assistência finan-ceira, em caráter suplementar , ao Distrito Federal e aos municípios que efetuaram o Termo de Adesão ao Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação e elaboraram o Plano de ações Articuladas (PAR). Os recursos destinam-se à construção e aquisição de

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39668 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2009

equipamentos e mobiliário para creches e pré-escolas públicas da educação infantil.

Considerando a inegável importância desse progra-ma para a educação infantil, justifico a Indicação, aguar-dando o pronto atendimento pelo órgão responsável.

Sala das Sessões, 7 de julho 2009. – Deputado João Bittar, DEM-MG.

INDICAÇÃO Nº 4.795, DE 2009 (Do Sr. João Bittar)

Sugere ao Ministério da Educação a inclusão no Programa Proinfância do muni-cipio de Ibiá, no Estado de Minas Gerais.

Despacho: Publique-se. encaminhe-se.

Excelentíssimo Senhor Ministro,Considerando o elevado número de pais que

necessitam de um local adequado para iniciar a formação educacional de seus filhos é imprescin-dível a inclusão do município de Ibiá/MG, no Pro-grama Nacional de Reestruturação e Aparelhagem da Rede Escolar Pública de Educação Infantil – PROINFÂNCIA.

O Governo federal criou o Proinfância por consi-derar que a construção de creches e escolas de edu-cação infantil bem como a aquisição de equipamentos para a rede física escolar desse nível educacional são indispensáveis à melhoria da qualidade da educação. O programa foi instituído pela Resolução nº 6, de 24 de abril de 2007, e é parte das ações do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) do Ministério da Educação.

Seu principal objetivo é prestar assistência finan-ceira, em caráter suplementar , ao Distrito Federal e aos municípios que efetuaram o Termo de Adesão ao Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação e elaboraram o Plano de ações Articuladas (PAR). Os recursos destinam-se à construção e aquisição de equipamentos e mobiliário para creches e pré-escolas públicas da educação infantil.

Considerando a inegável importância desse programa para a educação infantil, justifico a Indi-cação, aguardando o pronto atendimento pelo órgão responsável.

Sala das Sessões, 7 de julho 2009. – Deputado João Bittar, DEM-MG.

INDICAÇÃO Nº 4.796, DE 2009 (Do Sr. João Bittar)

Sugere ao Ministério da Educação a in-clusão no Programa Proinfância do municipio de Gurinhatã, no Estado de Minas Gerais.

Despacho: Publique-se. encaminhe-se.

Excelentíssimo Senhor Ministro,Considerando o elevado número de pais que ne-

cessitam de um local adequado para iniciar a formação educacional de seus filhos é imprescindível a inclusão do município de Gurinhatã/MG, no Programa Nacional de Reestruturação e Aparelhagem da Rede Escolar Pública de Educação Infantil – PROINFÂNCIA.

O Governo federal criou o Proinfância por consi-derar que a construção de creches e escolas de edu-cação infantil bem como a aquisição de equipamentos para a rede física escolar desse nível educacional são indispensáveis à melhoria da qualidade da educação. O programa foi instituído pela Resolução nº 6, de 24 de abril de 2007, e é parte das ações do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) do Ministério da Educação.

Seu principal objetivo é prestar assistência finan-ceira, em caráter suplementar , ao Distrito Federal e aos municípios que efetuaram o Termo de Adesão ao Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação e elaboraram o Plano de ações Articuladas (PAR). Os recursos destinam-se à construção e aquisição de equipamentos e mobiliário para creches e pré-escolas públicas da educação infantil.

Considerando a inegável importância desse progra-ma para a educação infantil, justifico a Indicação, aguar-dando o pronto atendimento pelo órgão responsável.

Sala das Sessões, 7 de julho 2009. – Deputado João Bittar, DEM-MG.

INDICAÇÃO Nº 4.797, DE 2009 (Do Sr. João Bittar)

Sugere ao Ministério da Educação a in-clusão no Programa Proinfância do munici-pio de Ipiaçu, no Estado de Minas Gerais.

Despacho: Publique-se. encaminhe-se.

Excelentíssimo Senhor Ministro,Considerando o elevado número de pais que ne-

cessitam de um local adequado para iniciar a formação educacional de seus filhos é imprescindível a inclusão do município de Ipiaçu/MG, no Programa Nacional de Reestruturação e Aparelhagem da Rede Escolar Pú-blica de Educação Infantil – PROINFÂNCIA.

O Governo federal criou o Proinfância por consi-derar que a construção de creches e escolas de edu-cação infantil bem como a aquisição de equipamentos para a rede física escolar desse nível educacional são indispensáveis à melhoria da qualidade da educação. O programa foi instituído pela Resolução nº 6, de 24 de abril de 2007, e é parte das ações do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) do Ministério da Educação.

Page 27: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD11AGO2009.pdf · ANO LXIV - Nº 135 - TERÇA-FEIRA, 11 DE AGOSTO DE ... O texto do Protocolo de Cooperação acima

Agosto de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 39669

Seu principal objetivo é prestar assistência finan-ceira, em caráter suplementar , ao Distrito Federal e aos municípios que efetuaram o Termo de Adesão ao Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação e elaboraram o Plano de ações Articuladas (PAR). Os recursos destinam-se à construção e aquisição de equipamentos e mobiliário para creches e pré-escolas públicas da educação infantil.

Considerando a inegável importância desse progra-ma para a educação infantil, justifico a Indicação, aguar-dando o pronto atendimento pelo órgão responsável.

Sala das Sessões, 7 de julho 2009. – Deputado João Bittar, DEM-MG.

INDICAÇÃO Nº 4.798, DE 2009 (Do Sr. João Bittar)

Sugere ao Ministério da Educação a inclusão no Programa Proinfância do mu-nicipio de Pedrinópolis, no Estado de Mi-nas Gerais.

Despacho: Publique-se. encaminhe-se.

Excelentíssimo Senhor Ministro,Considerando o elevado número de pais que

necessitam de um local adequado para iniciar a formação educacional de seus filhos é imprescindí-vel a inclusão do município de Pedrinópolis/MG, no Programa Nacional de Reestruturação e Aparelha-gem da Rede Escolar Pública de Educação Infantil – PROINFÂNCIA.

O Governo federal criou o Proinfância por consi-derar que a construção de creches e escolas de edu-cação infantil bem como a aquisição de equipamentos para a rede física escolar desse nível educacional são indispensáveis à melhoria da qualidade da educação. O programa foi instituído pela Resolução nº 6, de 24 de abril de 2007, e é parte das ações do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) do Ministério da Educação.

Seu principal objetivo é prestar assistência finan-ceira, em caráter suplementar , ao Distrito Federal e aos municípios que efetuaram o Termo de Adesão ao Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação e elaboraram o Plano de ações Articuladas (PAR). Os recursos destinam-se à construção e aquisição de equipamentos e mobiliário para creches e pré-escolas públicas da educação infantil.

Considerando a inegável importância desse programa para a educação infantil, justifico a Indica-ção, aguardando o pronto atendimento pelo órgão responsável.

Sala das Sessões, 7 de julho 2009. – Deputado João Bittar, DEM-MG.

INDICAÇÃO Nº 4.799, DE 2009 (Do Sr. João Bittar)

Sugere ao Ministério da Educação a in-clusão no Programa Proinfância do municipio de Patrocínio, no Estado de Minas Gerais.

Despacho: Publique-se. encaminhe-se.

Excelentíssimo Senhor Ministro,Considerando o elevado número de pais que ne-

cessitam de um local adequado para iniciar a formação educacional de seus filhos é imprescindível a inclusão do município de Patrocínio/MG, no Programa Nacional de Reestruturação e Aparelhagem da Rede Escolar Pública de Educação Infantil – PROINFÂNCIA.

O Governo federal criou o Proinfância por consi-derar que a construção de creches e escolas de edu-cação infantil bem como a aquisição de equipamentos para a rede física escolar desse nível educacional são indispensáveis à melhoria da qualidade da educação. O programa foi instituído pela Resolução nº 6, de 24 de abril de 2007, e é parte das ações do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) do Ministério da Educação.

Seu principal objetivo é prestar assistência finan-ceira, em caráter suplementar , ao Distrito Federal e aos municípios que efetuaram o Termo de Adesão ao Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação e elaboraram o Plano de ações Articuladas (PAR). Os recursos destinam-se à construção e aquisição de equipamentos e mobiliário para creches e pré-escolas públicas da educação infantil.

Considerando a inegável importância desse progra-ma para a educação infantil, justifico a Indicação, aguar-dando o pronto atendimento pelo órgão responsável.

Sala das Sessões, 7 de julho 2009 – Deputado João Bittar, DEM-MG.

INDICAÇÃO Nº 4.800, DE 2009 (Do Sr. João Bittar)

Sugere ao Ministério da Educação a inclusão no Programa Proinfância do mu-nicipio de Pará de Minas, no Estado de Mi-nas Gerais.

Despacho: Publique-se. encaminhe-se.

Excelentíssimo Senhor Ministro,Considerando o elevado número de pais que ne-

cessitam de um local adequado para iniciar a formação educacional de seus filhos é imprescindível a inclusão do município de Pará de Minas/MG, no Programa Nacio-nal de Reestruturação e Aparelhagem da Rede Escolar Pública de Educação Infantil – PROINFÂNCIA.

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39670 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2009

O Governo federal criou o Proinfância por consi-derar que a construção de creches e escolas de edu-cação infantil bem como a aquisição de equipamentos para a rede física escolar desse nível educacional são indispensáveis à melhoria da qualidade da educação. O programa foi instituído pela Resolução nº 6, de 24 de abril de 2007, e é parte das ações do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) do Ministério da Educação.

Seu principal objetivo é prestar assistência finan-ceira, em caráter suplementar , ao Distrito Federal e aos municípios que efetuaram o Termo de Adesão ao Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação e elaboraram o Plano de ações Articuladas (PAR). Os recursos destinam-se à construção e aquisição de equipamentos e mobiliário para creches e pré-escolas públicas da educação infantil.

Considerando a inegável importância desse programa para a educação infantil, justifico a Indica-ção, aguardando o pronto atendimento pelo órgão responsável.

Sala das Sessões, 7 de julho 2009. – Deputado João Bittar, DEM-MG.

INDICAÇÃO Nº 4.801, DE 2009 (Do Sr. João Bittar)

Sugere ao Ministério da Educação a inclusão no Programa Proinfância do mu-nicipio de Nova Ponte, no Estado de Minas Gerais.

Despacho: Publique-se. encaminhe-se.

Excelentíssimo Senhor Ministro,Considerando o elevado número de pais que ne-

cessitam de um local adequado para iniciar a formação educacional de seus filhos é imprescindível a inclusão do município de Nova Ponte/MG, no Programa Nacio-nal de Reestruturação e Aparelhagem da Rede Escolar Pública de Educação Infantil – PROINFÂNCIA.

O Governo federal criou o Proinfância por consi-derar que a construção de creches e escolas de edu-cação infantil bem como a aquisição de equipamentos para a rede física escolar desse nível educacional são indispensáveis à melhoria da qualidade da educação. O programa foi instituído pela Resolução nº 6, de 24 de abril de 2007, e é parte das ações do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) do Ministério da Educação.

Seu principal objetivo é prestar assistência finan-ceira, em caráter suplementar , ao Distrito Federal e aos municípios que efetuaram o Termo de Adesão ao Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação e elaboraram o Plano de ações Articuladas (PAR). Os

recursos destinam-se à construção e aquisição de equipamentos e mobiliário para creches e pré-escolas públicas da educação infantil.

Considerando a inegável importância desse progra-ma para a educação infantil, justifico a Indicação, aguar-dando o pronto atendimento pelo órgão responsável.

Sala das Sessões, 7 de julho 2009. – Deputado João Bittar, DEM-MG.

INDICAÇÃO Nº 4.802, DE 2009 (Do Sr. João Bittar)

Sugere ao Ministério da Educação a inclusão no Programa Proinfância do mu-nicipio de Sacramento, no Estado de Mi-nas Gerais.

Despacho: Publique-se. encaminhe-se.

Excelentíssimo Senhor Ministro,Considerando o elevado número de pais que ne-

cessitam de um local adequado para iniciar a formação educacional de seus filhos é imprescindível a inclusão do município de Sacramento/MG, no Programa Nacio-nal de Reestruturação e Aparelhagem da Rede Escolar Pública de Educação Infantil – PROINFÂNCIA.

O Governo federal criou o Proinfância por conside-rar que a construção de creches e escolas de educação infantil bem como a aquisição de equipamentos para a rede física escolar desse nível educacional são indispen-sáveis à melhoria da qualidade da educação. O programa foi instituído pela Resolução nº 6, de 24 de abril de 2007, e é parte das ações do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) do Ministério da Educação.

Seu principal objetivo é prestar assistência finan-ceira, em caráter suplementar , ao Distrito Federal e aos municípios que efetuaram o Termo de Adesão ao Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação e elaboraram o Plano de ações Articuladas (PAR). Os recursos destinam-se à construção e aquisição de equipamentos e mobiliário para creches e pré-escolas públicas da educação infantil.

Considerando a inegável importância desse progra-ma para a educação infantil, justifico a Indicação, aguar-dando o pronto atendimento pelo órgão responsável.

Sala das Sessões, 7 de julho 2009. – Deputado João Bittar, DEM-MG.

INDICAÇÃO Nº 4.803, DE 2009 (Do Sr. João Bittar)

Sugere ao Ministério da Educação a inclusão no Programa Proinfância do mu-nicipio de Canápolis, no Estado de Minas Gerais.

Despacho: Publique-se. encaminhe-se.

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Agosto de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 39671

Excelentíssimo Senhor Ministro,Considerando o elevado número de pais que ne-

cessitam de um local adequado para iniciar a formação educacional de seus filhos é imprescindível a inclusão do município de Canápolis/MG, no Programa Nacional de Reestruturação e Aparelhagem da Rede Escolar Pública de Educação Infantil – PROINFÂNCIA.

O Governo federal criou o Proinfância por consi-derar que a construção de creches e escolas de edu-cação infantil bem como a aquisição de equipamentos para a rede física escolar desse nível educacional são indispensáveis à melhoria da qualidade da educação. O programa foi instituído pela Resolução nº 6, de 24 de abril de 2007, e é parte das ações do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) do Ministério da Educação.

Seu principal objetivo é prestar assistência finan-ceira, em caráter suplementar , ao Distrito Federal e aos municípios que efetuaram o Termo de Adesão ao Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação e elaboraram o Plano de ações Articuladas (PAR). Os recursos destinam-se à construção e aquisição de equipamentos e mobiliário para creches e pré-escolas públicas da educação infantil.

Considerando a inegável importância desse programa para a educação infantil, justifico a Indica-ção, aguardando o pronto atendimento pelo órgão responsável.

Sala das Sessões, 7 de julho 2009. – Deputado João Bittar, DEM-MG.

INDICAÇÃO Nº 4.804, DE 2009 (Do Sr. João Bittar)

Sugere ao Ministério da Educação a in-clusão no Programa Proinfância do municipio de Araporã, no Estado de Minas Gerais.

Despacho: Publique-se. encaminhe-se.

Excelentíssimo Senhor Ministro,Considerando o elevado número de pais que ne-

cessitam de um local adequado para iniciar a formação educacional de seus filhos é imprescindível a inclusão do município de Araporã/MG, no Programa Nacional de Reestruturação e Aparelhagem da Rede Escolar Pública de Educação Infantil – PROINFÂNCIA.

O Governo federal criou o Proinfância por consi-derar que a construção de creches e escolas de edu-cação infantil bem como a aquisição de equipamentos para a rede física escolar desse nível educacional são indispensáveis à melhoria da qualidade da educação. O programa foi instituído pela Resolução nº 6, de 24 de abril de 2007, e é parte das ações do Plano de

Desenvolvimento da Educação (PDE) do Ministério da Educação.

Seu principal objetivo é prestar assistência finan-ceira, em caráter suplementar , ao Distrito Federal e aos municípios que efetuaram o Termo de Adesão ao Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação e elaboraram o Plano de ações Articuladas (PAR). Os recursos destinam-se à construção e aquisição de equipamentos e mobiliário para creches e pré-escolas públicas da educação infantil.

Considerando a inegável importância desse progra-ma para a educação infantil, justifico a Indicação, aguar-dando o pronto atendimento pelo órgão responsável.

Sala das Sessões, 7 de julho 2009. – Deputado João Bittar, DEM-MG.

INDICAÇÃO Nº 4.805, DE 2009 (Do Sr. João Bittar)

Sugere ao Ministério da Educação a in-clusão no Programa Proinfância dio municipio de Araguari, no Estado de Minas Gerais.

Despacho: Publique-se. encaminhe-se.

Excelentíssimo Senhor Ministro,Considerando o elevado número de pais que ne-

cessitam de um local adequado para iniciar a formação educacional de seus filhos é imprescindível a inclusão do município de Araguari/MG, no Programa Nacional de Reestruturação e Aparelhagem da Rede Escolar Pública de Educação Infantil – PROINFÂNCIA.

O Governo federal criou o Proinfância por consi-derar que a construção de creches e escolas de edu-cação infantil bem como a aquisição de equipamentos para a rede física escolar desse nível educacional são indispensáveis à melhoria da qualidade da educação. O programa foi instituído pela Resolução nº 6, de 24 de abril de 2007, e é parte das ações do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) do Ministério da Educação.

Seu principal objetivo é prestar assistência finan-ceira, em caráter suplementar , ao Distrito Federal e aos municípios que efetuaram o Termo de Adesão ao Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação e elaboraram o Plano de ações Articuladas (PAR). Os recursos destinam-se à construção e aquisição de equipamentos e mobiliário para creches e pré-escolas públicas da educação infantil.

Considerando a inegável importância desse programa para a educação infantil, justifico a Indica-ção, aguardando o pronto atendimento pelo órgão responsável.

Sala das Sessões, 7 de julho 2009. – Deputado João Bittar, DEM-MG.

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39672 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2009

INDICAÇÃO Nº 4.806, DE 2009 (Do Sr. João Bittar)

Sugere ao Ministério da Educação a inclusão no Programa Proinfância do mu-nicipio de Cachoeira Dourada, no Estado de Minas Gerais.

Despacho: Publique-se. encaminhe-se.

Excelentíssimo Senhor Ministro,Considerando o elevado número de pais que

necessitam de um local adequado para iniciar a for-mação educacional de seus filhos é imprescindível a inclusão do município de Cachoeira Dourada/MG, no Programa Nacional de Reestruturação e Aparelha-gem da Rede Escolar Pública de Educação Infantil – PROINFÂNCIA.

O Governo federal criou o Proinfância por consi-derar que a construção de creches e escolas de edu-cação infantil bem como a aquisição de equipamentos para a rede física escolar desse nível educacional são indispensáveis à melhoria da qualidade da educação. O programa foi instituído pela Resolução nº 6, de 24 de abril de 2007, e é parte das ações do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) do Ministério da Educação.

Seu principal objetivo é prestar assistência finan-ceira, em caráter suplementar , ao Distrito Federal e aos municípios que efetuaram o Termo de Adesão ao Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação e elaboraram o Plano de ações Articuladas (PAR). Os recursos destinam-se à construção e aquisição de equipamentos e mobiliário para creches e pré-escolas públicas da educação infantil.

Considerando a inegável importância desse programa para a educação infantil, justifico a Indica-ção, aguardando o pronto atendimento pelo órgão responsável.

Sala das Sessões, 7 de julho 2009. – Deputado João Bittar, DEM-MG.

INDICAÇÃO Nº 4.807, DE 2009 (Do Sr. João Bittar)

Sugere ao Ministério da Educação a inclusão no Programa Proinfância do mu-nicipio de Abadia dos Dourados, no Estado de Minas Gerais.

Despacho: Publique-se. encaminhe-se.

Excelentíssimo Senhor Ministro,Considerando o elevado número de pais que

necessitam de um local adequado para iniciar a for-mação educacional de seus filhos é imprescindível a inclusão do município de Abadia dos Dourados/MG,

no Programa Nacional de Reestruturação e Aparelha-gem da Rede Escolar Pública de Educação Infantil – PROINFÂNCIA.

O Governo federal criou o Proinfância por consi-derar que a construção de creches e escolas de edu-cação infantil bem como a aquisição de equipamentos para a rede física escolar desse nível educacional são indispensáveis à melhoria da qualidade da educação. O programa foi instituído pela Resolução nº 6, de 24 de abril de 2007, e é parte das ações do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) do Ministério da Educação.

Seu principal objetivo é prestar assistência finan-ceira, em caráter suplementar , ao Distrito Federal e aos municípios que efetuaram o Termo de Adesão ao Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação e elaboraram o Plano de ações Articuladas (PAR). Os recursos destinam-se à construção e aquisição de equipamentos e mobiliário para creches e pré-escolas públicas da educação infantil.

Considerando a inegável importância desse programa para a educação infantil, justifico a Indica-ção, aguardando o pronto atendimento pelo órgão responsável.

Sala das Sessões, 7 de julho 2009. – Deputado João Bittar, DEM-MG.

INDICAÇÃO Nº 4.808, DE 2009 (Do Sr. João Bittar)

Sugere ao Ministério da Educação a inclusão no Programa Proinfância do mu-nicipio de Carmo do Paranaíba, no Estado de Minas Gerais.

Despacho: Publique-se. encaminhe-se.

Excelentíssimo Senhor Ministro,Considerando o elevado número de pais que

necessitam de um local adequado para iniciar a for-mação educacional de seus filhos é imprescindível a inclusão do município de Carmo do Paranaíba/MG, no Programa Nacional de Reestruturação e Apare-lhagem da Rede Escolar Pública de Educação Infantil – PROINFÂNCIA.

O Governo federal criou o Proinfância por conside-rar que a construção de creches e escolas de educação infantil bem como a aquisição de equipamentos para a rede física escolar desse nível educacional são indispen-sáveis à melhoria da qualidade da educação. O programa foi instituído pela Resolução nº 6, de 24 de abril de 2007, e é parte das ações do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) do Ministério da Educação.

Seu principal objetivo é prestar assistência finan-ceira, em caráter suplementar , ao Distrito Federal e

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Agosto de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 39673

aos municípios que efetuaram o Termo de Adesão ao Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação e elaboraram o Plano de ações Articuladas (PAR). Os recursos destinam-se à construção e aquisição de equipamentos e mobiliário para creches e pré-escolas públicas da educação infantil.

Considerando a inegável importância desse programa para a educação infantil, justifico a Indica-ção, aguardando o pronto atendimento pelo órgão responsável.

Sala das Sessões, 7 de julho 2009. – Deputado João Bittar, DEM-MG.

INDICAÇÃO Nº 4.809, DE 2009 (Do Sr. João Bittar)

Sugere ao Ministério das Comunica-ções a implantação do Projeto Cidade Digi-tal no municipio de Guimarânia, no Estado de Minas Gerais.

Despacho: Publique-se. encaminhe-se.

Excelentíssimo Senhor Ministro,O Projeto “Cidade Digital” prevê ampla infraestru-

tura de telecomunicações e Internet banda larga através de rede gratuita e sem fio, como forma de proporcionar a população acesso a rede em tempo real.

Dentre os inúmeros benefícios oferecidos, estão a inclusão digital através do uso de internet wireless em escolas, hospitais, bibliotecas, centros de interação comunitários, polícia, bombeiros e outros órgãos que disponibilizem informações relevantes à população a baixos custos, reduzindo assim, as despesas com ser-viços de internet em toda a área do município.

Tendo em vista a amplitude do Projeto, a implan-tação do “Cidade Digital” em Guimarânia/MG, é mais uma oportunidade de continuação ao processo de inclusão social que vem se desenvolvendo no país. A presente Indicação está em perfeita consonância com o principal objetivo do Projeto que é a universalização do acesso à Rede Mundial de Computadores (Internet) com tecnologia de ponta e de maneira irrestrita.

Com os argumentos acima expostos, submeto a presente Indicação, à sua elevada

Sala das Sessões, 7 de julho 2009. – Deputado João Bittar, DEM-MG.

INDICAÇÃO Nº 4.810, DE 2009 (Do Sr. João Bittar)

Sugere ao Ministério das Comunica-ções a implantação do Projeto Cidade Di-gital no municipio de Gurinhatã, no Estado de Minas Gerais.

Despacho: Publique-se. encaminhe-se.

Excelentíssimo Senhor Ministro,O Projeto “Cidade Digital” prevê ampla infraestru-

tura de telecomunicações e Internet banda larga através de rede gratuita e sem fio, como forma de proporcionar a população acesso a rede em tempo real.

Dentre os inúmeros benefícios oferecidos, estão a inclusão digital através do uso de internet wireless em escolas, hospitais, bibliotecas, centros de interação comunitários, polícia, bombeiros e outros órgãos que disponibilizem informações relevantes à população a baixos custos, reduzindo assim, as despesas com ser-viços de internet em toda a área do município.

Tendo em vista a amplitude do Projeto, a implanta-ção do “Cidade Digital” em Gurinhatã/MG, é mais uma oportunidade de continuação ao processo de inclusão social que vem se desenvolvendo no país. A presente Indicação está em perfeita consonância com o principal objetivo do Projeto que é a universalização do acesso à Rede Mundial de Computadores (Internet) com tec-nologia de ponta e de maneira irrestrita.

Com os argumentos acima expostos, submeto a presente Indicação, à sua elevada consideração.

Sala das Sessões, 7 de julho 2009. – Deputado João Bittar, DEM-MG.

INDICAÇÃO Nº 4.811, DE 2009 (Do Sr. João Bittar)

Sugere ao Ministério das Comunica-ções a implantação do Projeto Cidade Di-gital no municipio de Ibiá, no Estado de Minas Gerais.

Despacho: Publique-se. encaminhe-se.

Excelentíssimo Senhor Ministro,O Projeto “Cidade Digital” prevê ampla infraestru-

tura de telecomunicações e Internet banda larga através de rede gratuita e sem fio, como forma de proporcionar a população acesso a rede em tempo real.

Dentre os inúmeros benefícios oferecidos, estão a inclusão digital através do uso de internet wireless em escolas, hospitais, bibliotecas, centros de interação comunitários, polícia, bombeiros e outros órgãos que disponibilizem informações relevantes à população a baixos custos, reduzindo assim, as despesas com ser-viços de internet em toda a área do município.

Tendo em vista a amplitude do Projeto, a im-plantação do “Cidade Digital” em Ibiá/MG, é mais uma oportunidade de continuação ao processo de inclusão social que vem se desenvolvendo no país. A presente Indicação está em perfeita consonância com o principal objetivo do Projeto que é a universalização do acesso à Rede Mundial de Computadores (Internet) com tec-nologia de ponta e de maneira irrestrita.

Page 32: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD11AGO2009.pdf · ANO LXIV - Nº 135 - TERÇA-FEIRA, 11 DE AGOSTO DE ... O texto do Protocolo de Cooperação acima

39674 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2009

Com os argumentos acima expostos, submeto a presente Indicação, à sua elevada consideração.

Sala das Sessões, 7 de julho 2009. – Deputado João Bittar, DEM-MG.

INDICAÇÃO Nº 4.812, DE 2009 (Do Sr. João Bittar)

Sugere ao Ministério das Comunica-ções a implantação do Projeto Cidade Digi-tal no municipio de Coromandel, no Estado de Minas Gerais.

Despacho: Publique-se. encaminhe-se.

Excelentíssimo Senhor Ministro,O Projeto “Cidade Digital” prevê ampla infraestru-

tura de telecomunicações e Internet banda larga através de rede gratuita e sem fio, como forma de proporcionar a população acesso a rede em tempo real.

Dentre os inúmeros benefícios oferecidos, estão a inclusão digital através do uso de internet wireless em escolas, hospitais, bibliotecas, centros de interação comunitários, polícia, bombeiros e outros órgãos que disponibilizem informações relevantes à população a baixos custos, reduzindo assim, as despesas com ser-viços de internet em toda a área do município.

Tendo em vista a amplitude do Projeto, a implan-tação do “Cidade Digital” em Coromandel/MG, é mais uma oportunidade de continuação ao processo de inclusão social que vem se desenvolvendo no país. A presente Indicação está em perfeita consonância com o principal objetivo do Projeto que é a universalização do acesso à Rede Mundial de Computadores (Internet) com tecnologia de ponta e de maneira irrestrita.

Com os argumentos acima expostos, submeto a presente Indicação, à sua elevada consideração.

Sala das Sessões, 7 de julho 2009. – Deputado João Bittar, DEM-MG.

RECURSO N° 291, DE 2009 (Do Sr. Valdir Colatto)

Recorre, com base nos arts. 139, I, cc 142, do RICD, da decisão da Presidência da Câmara dos Deputados que determinou a apensação do PL nº 5.367 de 2009 ao PL nº 1.876 de 1999.

Despacho: Publique-se. Submeta-se ao plenário.

Senhor Presidente,Em conformidade com os arts. 139, I, c/c 142, do

Regimento Interno, recorro da decisão de Vossa Exce-lência, que determinou a apensação do PL nº 5.367/09 que “Institui o Código Ambiental Brasileiro, estabelece a Política Nacional de Meio Ambiente, definindo os bens

que pretende proteger e criando os instrumentos para essa proteção; cria a política geral de meio ambiente urbano; revoga o Decreto-Lei n° 1.413, de 14 de agosto de 1975, o Decreto n° 4.297, de 10 de julho de 2002, as Leis nos 6.938, de 31 de agosto de 1981 e 4.771, de 15 de setembro de 1965, o art. 7° da Lei n° 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, e o art. 22 da Lei n° 9.985, de 18 de julho de 2000”, ao PL nº 1.876/99 que Dispõe sobre Áreas de Preservação Permanente, Reserva Legal, exploração florestal e dá outras providências, pelas razões apostas em anexo.

Sala das Sessões, 5 de agosto de 2009. – De-putado Valdir Colatto, PMDB/SC.

Argumentos para o não-apensamento do PL nº 5.367/2009 (Institui o Código Ambiental Brasilei-ro, estabelece a Política Nacional de Meio Ambiente, definindo os bens que pretende proteger e criando os instrumentos para essa proteção; cria a política geral de meio ambiente urbano; revoga o Decreto-Lei no 1.413, de 14 de agosto de 1975, o Decreto no 4.297, de 10 de julho de 2002, as Leis nos 6.938, de 31 de agosto de 1981 e 4.771, de 15 de setembro de 1965, o art. 70 da Lei no 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, e o art. 22 da Lei no 9.985, de 18 de julho de 2000.). – Deputado Valdir Colatto.

A proposição n° 5.367/2009 trata de campos te-máticos referentes à Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvi-mento Regional Comissão de Desenvolvimento Eco-nômico, Indústria e Comércio e Comissão de Cons-tituição e Justiça e de Cidadania. Ante a pluralidade de temas discutidos aplica-se no caso o artigo 34, II do Regimento interno da Câmara dos Deputados que determina a instauração de Comissão Especial para analisar o mérito.

O requerimento já foi apresentado em plenário no dia 17-6-2009, pelo Dep. Valdir Colatto, registrado sob o REQ nº 5.033/2009.

Em razão da determinação legal para a criação de Comissão Especial, verifica-se ser conflitante o apensamento da proposição a outras, embora tratem matérias análogas ou conexas, ainda que em menor abrangência.

Os próprios dispositivos legais referentes ao pen-samento são incompatíveis com o instauração da Câ-mara Especial, necessária como já referido.

O artigo 127 do mesmo diploma legal dispõe que nos casos de apensamento será proferido somente um parecer para todas as proposições, assim a análise deve ser conjunta. Ainda, o artigo 57, II determina que cada Comissão deve se manifestar sobre cada proposição

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Agosto de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 39675

apensada. Assim, a Comissão Especial terá de mani-festar sobre outras proposições, e outras Comissões terão que se manifestar sobre a PL nº 5.367/2009.

No caso em tela, o apensamento trará resultados práticos diversos da intenção do legislador quando criou a possibilidade de apensar propostas, já que o objeti-vo é tornar o procedimento mais célere. Na verdade, possivelmente haverá um tumulto na tramitação e um contrito nas normas aplicáveis.

A Câmara Especial é regida por procedimento diverso, elimina o tradicional tramite entre as Casas Legislativas.

. O processo legislativo é um conjunto de atos preordenados mediante os quais se produzem as leis. Logo, as formalidades integrantes desse processo, que dizem respeito à maneira de realização dos pro-cedimentos, devem ser do mesmo modo, tidas como essenciais, pois são garantidoras de dois aspectos fundamentais: a legitimidade e a qualidade do orde-namento jurídico.

A inobservância do preceito que determina a constituição da Câmara Especial pode viciar o proce-dimento legislativo com o consequente comprometi-mento da validade do texto legal.

É nesse sentido o posicionamento do doutrina-dor Alfredo Buzaid:

“A feitura das leis está subordinada a um conjunto de regras, de cuja observância depende a sua validade. O projeto, apre-sentado pelo órgão competente, deve ser discutido nas casas legislativas, na forma prevista na Constituição e Regimentos inter-nos; e convertido em lei, será sancionado e publicada no Diário Oficial. O Poder Legis-lativo não pode agir livremente; está sujeito à observância dos trâmites legais; e se viola ou excede as regras constitucionais ou re-gimentais, é lícito ao Judiciário examinar os vícios e nulidades da elaboração legislativa e negar aplicação à lei confeccionada sem observância legal”. 1

Portanto, verifica-se ser desnecessário senão inadequado o apensamento, pois somente trará pre-juízos ao tramite das propostas e violará dispositivos legais, podendo ser passível de nulidade perante o judiciário.

1 Da Ação Direta, p. 51 Citado por AGUIAR JÚNIOR, Ruy Rosado de. Controle jurisdicional do processo legislativo. Revista do Minis-tério Público do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, v. 1, n. 2, p. 146-151, jul./dez. 1973.

REQUERIMENTO Nº 3.017/20008 (Do Sr. Dr. Nechar)

Senhor Presidente,Solicito a V.Ex.ª, nos termos regimentais, a

realização de sessão solene, no dia 5 de setembro próximo futuro, em homenagem ao “Dia do Biólo-go” instituído pela Lei nº 6684/79, de 03 de setem-bro de 1979.

Justificaçâo

O Biólogo é o profissional que estuda a origem, a estrutura, a evolução, e a função dos seres vivos, em mais de 50 áreas de atuação distintas. Sua importân-cia para o planeta aumenta na proporção em que os desafios causados pelo aquecimento global colocam em perigo a vida em nosso planeta.

A profissão de Biólogo esta comemorando vinte e nove anos de reconhecimento e vinte e cinco anos de sua regulamentação, ocorrida em 28 de junho de 1983. Várias homenagens foram programadas pelo Con-selho Federal e também por órgãos governamentais, como os Correios, que lanço um selo comemorativo e cremos ser mister a Câmara dos Deputados prestar também suas homenagens.

É pelos motivos expostos acima que solicitamos a V.Ex.ª a realização de Sessão Solene para homena-gear o Dia do Biólogo.

Sala das Sessões, 1º de julho de 2008. – Depu-tado Dr. Nechar, PV-SP.

Defiro. Publique-se.Em 10-8-09. – Michel Temer, Presidente.

REQUERIMENTO Nº 4.021/2009

MEMO GAB/PRP 001 /2009Exmo. Sr.Deputado Michel Temer....Presidente da Câmara dos DeputadosNesta Casa

Senhor Presidente,Representando um décimo da composição da

Câmara dos Deputados, requeremos a Vossa Exce-lência, com base no artigo 68 do Regimento Interno, e ouvido o Plenário, a convocação de Sessão Solene desta Casa para o dia 22 de setembro de 2009, às 10h, a fim de homenagear o Estado do Rio Grande do Sul pela sua data magna quando o povo gaúcho comemora os 174 anos da Revolução Farroupilha.

Sala das Sessões, 3 de fevereiro de 2009. – PRO-FESSOR Ruy Pauletti, Deputado Federal PSDB/RS

Defiro. Publique-se.Em 10-8-09 – Michel Temer, Presidente

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39676 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2009

REQUERIMENTO Nº 4.044/2009 (Do Sr. Sandro Mabel)

Requer a convocação de sessão sole-ne da Câmara dos Deputados para o dia 08 de setembro de 2009, às 10 horas.

Senhor Presidente:Representando um décimo da composição da Câ-

mara dos Deputados, requeremos a V. Exª, com base no art. 68 do Regimento Interno, e ouvido e Plenário, a convocação de sessão solene desta Casa para o dia 08 de setembro do corrente ano, às 10 horas, a fim de comemorarmos o dia 09 de setembro, o Dia Nacional do Administrador.

Sala das Sessões, 4 de fevereiro de 2009. – De-putado Sandro Mabel, Líder PR.

Defiro. Publique-se.Em 10-8-09. – Michel Temer, Presidente.

REQUERIMENTO Nº 4.310/2009 (Do Sr. Regis de Oliveira)

Requer a convocação de sessão so-lene da Câmara dos Deputados para o dia 10 de setembro às 15 horas.

Senhor Presidente:Representando um décimo da composição da Câ-

mara dos Deputados, requeremos a V. Exª, com base no art. 68 do Regimento Interno, e ouvindo o Plenário, a convocação da sessão solene desta Casa para o dia 10 de setembro, às 15 horas, a fim de homenagear-mos a história da AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros) de lutas pelo aperfeiçoamento do Poder Judiciário e em prol do fortalecimento do Estado De-mocrático de Direito.

Sala das Sessões, 5 de março de 2009. – Depu-tado Regis de Oliveira

Defiro. Publique-se.Em 10-8-09 – Michel TemerPresidente

REQUERIMENTO Nº 4.871/2009 (Do Sr. Washington Luiz)

Requer a convocação de sessão sole-ne da Câmara dos Deputados para a data de 28 de agosto de 2009, às 15:00 horas, a fim de comemorar os 20 anos da Fundação da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Serviço Público Federal-CONDSEF.

Senhor Presidente:Requeremos a Vossa Excelência, com base no

art. 68 do Regimento Interno, e ouvido o plenário, a convocação de sessão solene desta casa para a

data de 28 de agosto de 2009, preferencialmente às 15:00h, ou outro horário que a Mesa Diretora estabe-leça, a fim de comemorar os 20 anos de Fundação da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Serviço Público Federal.

Justificação

Criada em 28 de agosto de 1990, durante o 3º Congresso dos Servidores Públicos Federais, no Centro de Convenções de Brasília, a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Serviço Público Federal-CON-DSEF está completando 20 anos de fundação, signi-ficando um feito de grande relevância.

Nestes 20 anos, a Condsef têm se pautado pela prática de luta e relação com as entidades filiadas, defendendo a liberdade e autonomia sindical, com o fito de fortalecer a organização da categoria e o setor, independente do Estado, dos patrões, dos partidos e dos governos.

A Câmara dos Deputados, que representa o povo brasileiro, merece homenagear a Condsef e consequen-temente, os trabalhadores do serviço público federal com essa importante Sessão Solene.

São essas as razões resumidas que fundamen-tam a presente proposta que submetemos aos nos-sos pares.

Sala das Sessões, 26 de maio de 2009. – Depu-tado Washington Luiz, PT/MA.

Defiro. Publique-se.Em 10-8-09 – Michel Temer, Presidente

REQUERIMENTO Nº 4.890 DE 2009

(Do Sr. Cleber Verde)

Requer convocação de Sessão Solene da Câmara dos Deputados para homenagear o Dia Nacional dos Garimpeiros, comemo-rado no dia 21 de Julho de cada ano.

Senhor Presidente:Representando um décimo da Câmara dos De-

putados, requeremos a Vossa Excelência com base no art. 68 do Regimento Interno, e ouvido o Plenário, a convocação de Sessão Solene desta Casa para o primeiro dia de Sessão do mês de agosto, para home-nagear o Dia Nacional dos Garimperios, comemorado no dia 21 de Julho de cada ano.

Justificação

Serra Pelada, dentre outros garimpos, durante muitos anos fez partes das manchetes de jornais do Brasil e do mundo pela riqueza que produzia, pelos empregos criados à época, com mais de 80.000 (oi-tenta mil) homens trabalhando.

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Agosto de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 39677

No contexto técnico-científico, relevamos a im-portância do garimpeiro para o desenvolvimento das ciências geológicas. A história comprova que muitas jazidas foram descobertas graças a esse aventureiro. Sua vida em busca de minérios favoreceu para que dezenas de depósitos minerais (muitos com grande valor agregado) descobertos fizessem surgir cidades do nada, algumas ainda representativas em termos socioeconômico e cultural (Ouro Preto e São João Del Rey em Minas Gerais são exemplos). É o lado positivo da arte.

Todavia, por opção ou falta de alternativa em face do desemprego, no lado social o garimpo torna o indivíduo afastado da sociedade e do convívio entre parentes e amigos, e o garimpeiro não recebe encar-gos trabalhistas, sendo de certa forma marginalizado. A nação acompanhou e acompanha os noticiários de vários garimpos e garimpeiros, muitas vezes desam-parados, garimpos retomados, fadados ao total de-samparo social.

Em 1992 foi fechado o garimpo de Serra Pelada e de Curionopólis, no Pará, onde trabalhavam mais de 120 mil garimpeiros. O Governo Collor fechou o garim-po de Serra Pelada e não deu nenhuma perspectiva àqueles homens e mulheres que ali estavam traba-lhando, buscando o seu sustento e o de sua família. Não foi criado nenhum benefício que pudesse permitir a manutenção do seu dia a dia, ao contrário, foi tirada a oportunidade de trabalhar, de continuar fazendo a lavra do ouro naquela área,.

Por essa razão, merecem esses homens e mulheres, uma justa homenagem, que coincide com a criação da Frente Parlamentar em Defesa dos Garimpeiros e ainda com a adoção de medi-das em defesa dos mesmos e inúmeros projetos que possibilitam aos garimpeiros melhores condi-ções de vida.

Sala das Sessões, 20 de MAIO de 2009. – De-putado Cleber Verde, Líder do PRB – MA

Defiro. Publique-se.Em 10-8-09 – Michel Temer, Presidente.

REQUERIMENTO Nº 5.041/2009

(Do Sr. Roberto Alves)

Requer realização de Sessão Solene em homenagem a comemoração dos 40 anos da EMBRAER.

Senhor Presidente,Representando um décimo da composição da Câ-

mara dos Deputados, requeremos a Vossa Excelência, com base no art. 68 do Regimento interno e ouvido o

Plenário, a convocação de sessão solene desta Casa para o mês de agosto de 2009, a fim de homenage-armos os 40 anos da EMBRAER, Empresa Brasileira de Aeronáutica S/A.

Sala das Sessões, 17 de junho de 2009. – De-putado Roberto Alves, PTB/SP.

Defiro. Publique-se.Em 10-8-09. – Michel Temer, Presidente

O SR. PRESIDENTE (Paulo Henrique Lustosa) – Antes de iniciarmos a sessão com os breves comuni-cados, gostaria de consultar os colegas Parlamentares, como há uma coincidência da relação de inscritos para darem seu pronunciamento como lido e os inscritos para o Pequeno Expediente, se não poderíamos pas-sar diretamente para o Pequeno Expediente. A Mesa concederia 1 minuto a mais a cada um.

Estão todos de acordo? (Pausa.)Então, passamos para a lista do Pequeno Ex-

pediente.Convido o Deputado Darcísio Perondi a assumir

a Mesa.O Sr. Paulo Henrique Lustosa, § 2º do art. 18 do

Regimento Interno, deixa a cadeira da presidência, que é ocupada pelo Sr. Darcísio Perondi, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Darcísio Perondi) – Pas-sa-se ao

IV – PEQUENO EXPEDIENTE

Concedo a palavra ao Deputado Paulo Henrique Lustosa, brilhante Parlamentar do PMDB do Ceará, economista, cuidador, olhador, protetor das crianças e dos adolescentes do Brasil, entre tantos focos da sua extraordinária atividade parlamentar.

O SR. PAULO HENRIQUE LUSTOSA (Bloco/PMDB-CE. Sem revisão do orador.) – Sr. Presiden-te, Sras. e Srs. Deputados, há pouco mais de 1 mês vim a esta tribuna falar do Sistema Permanente de Avaliação da Educação Básica do Ceará – SPAECE e cumprimentar o Governo do Estado e os Governos Municipais pela iniciativa e pelo resultado.

Nesse domingo, 9 de agosto, o Diário do Nordes-te trouxe, na sua chamada principal de capa, matéria que destacava os melhores e os piores do Estado em termos de desenvolvimento social. Essa matéria reme-tia à publicação de um balanço sobre o Índice de De-senvolvimento Social dos Municípios daquele Estado, uma iniciativa do Instituto de Pesquisa do Estado nos moldes do Índice de Desenvolvimento Humano – IDH, índice esse que mede a qualidade dos serviços de saúde e de educação oferecidos pelos Municípios, a

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39678 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2009

qualidade da infraestrutura urbana, focando principal-mente as questões habitacional e saneamento básico, bem como o desempenho em termos de geração de emprego e renda.

A matéria do Diário do Nordeste destaca, entre outras coisas – e aí eu venho a esta tribuna comemo-rar e ressaltar também —, o excelente desempenho do Município de Jaguaribara, no Vale do Jaguaribe, no período analisado até 2007, que são os indica-dores de referência. O IDS, assim como o IDH, vai de 0 a 1 ponto e tem no 0,5, ou seja, no meio, o que separa o bom desempenho do desempenho regu-lar e o desempenho insatisfatório. O Município de Jaguaribara, com pouco mais de 10 mil habitantes, onde está construída a Barragem do Castanhão, principal reservatório de água do Estado, ficou entre os únicos 7, dos 184 Municípios, que conseguiram ficar acima do índice de 0,5 e se categorizaram como bom desempenho social.

A avaliação mostra que as áreas de habitação e de saneamento do Município tiveram ótimo desempe-nho, que, de certa maneira, já era esperado, um vez que o Município foi totalmente transplantado da sua sede original, quando do alagamento da região pela construção da Barragem do Castanhão.

A sede do Município está com a infraestrutura construída. Apesar disso, é bom destacar, a área rural sofre com a precariedade da oferta de servi-ços de abastecimento de água e de saneamento básico em geral. A antiga gestão da Prefeita Emí-lia Diógenes realizou, no seu quadriênio, obras de adução de água de mais de 40 quilômetros dentro do Município.

Mais importante ainda, Sr. Presidente, Deputa-do Darcísio Perondi, é o desempenho do Município no quesito saúde. Aí, sim, na prestação de serviços, o Município, no quadriênio da Prefeita Emília Dió-genes, mostrou uma evolução e alcançou o índice “bom” no serviço de saúde, com investimentos em infraestrutura. Foram construídos 5 postos de saú-de apenas com os recursos próprios da Prefeitura, além do investimento na ampliação e qualificação dos serviços, oferta de pequenas cirurgias e outros serviços de saúde que até então o Município não conseguia ofertar.

Cumprimento a população de Jaguaribara, espe-cialmente a ex-Prefeita Emília Diógenes pelo trabalho realizado, a Dra. Ione, sua Secretaria de Saúde, e toda a sua equipe pelo desempenho.

Fui o Deputado mais votado em Jaguaribara. No Município de Potengi, no Cariri, também com 10 mil habitantes, fui o mais votado. Infelizmente, esse Muni-cípio ficou na parte de baixo da tabela. É o quinto pior índice de desenvolvimento do Estado, ficando abaixo de 0,3. A nossa principal liderança, o Presidente do PMDB, que faz oposição à administração anterior, que está sendo julgada por esse índice, já destacava a forma relapsa como a educação, a saúde, entre ou-tros serviços, vinham sendo conduzidos pelo antigo gestor municipal.

Torcemos para que a atual gestão consiga reverter essa tendência. Ainda que estejamos na oposição à atual gestão municipal, torcemos para que a oferta de serviços de saúde, educação e in-fraestrutura para a população de Potengi melhore, porque o nosso compromisso não é com o Prefeito ou com a Oposição, mas, antes de tudo, com o povo do Município que nos honrou com uma votação bas-tante representativa.

Termino cumprimentando o Diário do Nordeste, porque essas iniciativas de avaliação de indicadores, que são ferramenta importante para o aprimoramen-to da gestão, só têm respaldo e só repercutem se a mídia e a imprensa de forma séria divulgarem e de-baterem esses resultados, levando para a sociedade essa informação.

Cumprimento, mais uma vez, o Governador Cid Gomes, do partido do nosso Líder Rodrigo Rollemberg, pelo fato de o Estado do Ceará investir cada vez mais na qualificação da gestão pública por meio desses ins-trumentos, que são os indicadores de avaliação.

Muito obrigado. O SR. PRESIDENTE (Darcísio Perondi) – Antes

de conceder a palavra ao Deputado Rodrigo Rollem-berg, do PSB do Distrito Federal, quero registrar a alegria dos gaúchos pioneiros do PADF, com os quais estive na sexta-feira à noite. O Deputado Rodrigo Rollemberg foi o agente da regulamentação dessas terras que há 5 anos estavam no limbo. A matéria foi tratada na Medida Provisória nº 450. Eu vi a alegria daqueles gaúchos pioneiros com o trabalho de V.Exa., Deputado.

Parabéns, Deputado Rodrigo Rollemberg. Tem V.Exa. a palavra por 5 minutos.

O SR. RODRIGO ROLLEMBERG (Bloco/PSB-DF. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, muito obrigado.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, vou ini-ciar meu pronunciamento por onde o Deputado Paulo Henrique Lustosa encerrou, ou seja, falando de ges-tão pública. Registro a realização do seminário de lançamento do curso de pós-graduação em Gerente

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Agosto de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 39679

de Cidade, da Fundação Armando Álvares Penteado – FAAP, evento que ocorreu semana passada no Cen-tro de Convenções de Brasília. O curso ofertado pela FAAP desde 1996 já formou cerca de 3 mil gerentes de cidades.

Prefeitos, Parlamentares, Ministros debateram sobre os novos desafios da administração municipal, a importância do Legislativo e a profissionalização da gestão pública municipal.

A modernização da política e as novas formas de administrar se fazem cada vez mais necessárias, e a profissionalização do gestor público traz um dife-rencial competitivo para as administrações locais, com o objetivo de capacitar os administradores públicos para o uso de modernas ferramentas e técnicas eco-nômico-financeiras, a fim de torná-los mais eficazes na gestão de recursos, traduzindo-se em uma atuação pública municipal que seja social e economicamente mais efetiva.

Mais do que uma política de reconhecimento e valorização do gestor municipal, a qualificação dos gestores públicos é uma demonstração de que a admi-nistração pública se está profissionalizando e exigindo do gestor uma mudança de postura.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, quero aqui parabenizar o diretor cultural da FAAP, Victor Mirshawka, que está contribuindo sobrema-neira para o desenvolvimento do Brasil, realizando seminários de grande relevância para o aperfeiço-amento das administrações municipais e daqueles que acreditam na importância e necessidade de profissionalização da administração pública como um processo para tornar o Brasil um país mais justo, competitivo e livre da má administração do patrimônio público.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, con-tinuo a falar de gestão pública, comentando maté-ria veiculada pela TV Globo e repercutida em blogs locais, como o da jornalista Paola Lima, que se re-fere, Sr. Presidente – V.Exa. está vinculado à área da Saúde – aos recursos transferidos pelo Governo Federal para o Governo do Distrito Federal. Em vez de serem aplicados em benefício da população do DF em hospitais, remédios ou vacinas, esses re-cursos – pasmem V.Exas. – estão sendo aplicados em CDBs no Banco de Brasília. Em vez de serem aplicados na saúde, esses recursos estão sendo aplicados no mercado financeiro. Quem, no Distri-to Federal, precisa de um hospital público sabe o estado de degradação em que se encontra a rede pública de saúde.

Em qualquer conversa com diretor de regional, de hospital, médico ou paciente, observam-se os mes-

mos testemunhos: falta tudo. Faltam macas, remédios, vacinas. O atendimento é extremamente deficiente. O Governo do Distrito Federal, que recebeu 378 milhões de reais para investimentos em programas de saúde do Governo do Presidente Lula, mantém 238 milhões de reais desse montante aplicados em CDBs no BRB.

O Secretário de Saúde alega que é muito difícil, os processos licitatórios são demorados e enrolados. Isso não se justifica, Sr. Presidente. Entendemos que a Secretaria de Saúde tem de ter competência sufi-ciente para promover todos os processos licitatórios, porque esses recursos aplicados em bancos podem estar ceifando vidas de moradores do Distrito Fede-ral e de outras regiões do Brasil que procuram a rede pública de saúde.

O Governador do Distrito Federal, ao ser pergun-tado sobre o assunto, disse que está pensando em uti-lizar esses recursos para construir a sede do SAMU. Ora, será que SAMU precisa de sede? Será que isso é prioridade, se o SAMU é exatamente um serviço de atendimento móvel de urgência?

Precisamos de remédios, vacinas, macas, equi-pamentos nos hospitais da cidade. Não podemos, em pleno século XXI, admitir que recursos da Saúde estejam sendo aplicados no mercado financeiro. Con-vido os Parlamentares a visitarem qualquer hospital da rede pública do Distrito Federal para constatar as condições de saúde.

Para conhecimento da população do Distrito Fe-deral, das Sras e dos Srs. Parlamentares, repito: não faltam recursos para a Saúde do Distrito Federal, além dos provenientes do Fundo Constitucional do Distrito Federal, 378 milhões de reais foram transferidos para o Governo do Distrito Federal, e desses, 238 milhões de reais estão aplicados em CDBs no BRB, na ciran-da financeira.

Enquanto isso, a população do Distrito Federal e do Entorno é mal atendida, corre risco de morte. Muitos perdem a vida porque não conseguem atendi-mento adequado, seja pela qualidade ou pelo tempo do atendimento, por falta de equipamento ou por falta de remédios na rede pública do Distrito Federal.

É necessário que o Secretário de Saúde e que o Governador do Distrito Federal venham a público se manifestar para tentarem dar uma explicação sobre essa questão que me parece absolutamente inexplicável. Como é possível que, com uma carên-cia tão grande de recursos na área da Saúde, com tanta necessidade da população do DF por atendi-mento digno de saúde, 238 milhões de recursos, re-passados ainda no ano passado, estejam aplicados na ciranda financeira, conforme mostrou a auditoria realizada pelo SUS?

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39680 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2009

Quero dizer, para concluir, que, com o apoio des-ta bancada e do Presidente Lula, o Governo do Dis-trito Federal tem realizado obras importantes para a população do DF. Mas governar não é só fazer obras. Governar é, sobretudo, cuidar das pessoas, investir no social, promover serviços essenciais nas áreas de Educação, Saúde e Segurança, para que deem digni-dade à condição humana.

É isto que estamos cobrando desta tribuna: dig-nidade à condição humana, que não admite que re-cursos da saúde estejam sendo aplicados na ciranda financeira.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Darcísio Perondi) – São

quase inacreditáveis os números que o Deputado Ro-drigo Rollemberg citou em relação aos recursos do SUS que o Ministério da Saúde repassou ao Distrito Federal. Os valores são impressionantes: 238 milhões guardados e aplicados. E é conhecida de todos, es-pecialmente da população de Brasília, a precarieda-de do serviço ambulatorial de Brasília, como também hospitalar.

Eu não acredito que o Governador Arruda saiba disso. Agora já sabe. Então, S.Exa. tem prazo curto. Ali estão recursos para investimento, e, com certeza, a maioria é para custeio.

Governador Arruda, aja.O SR. PRESIDENTE (Darcísio Perondi) – Con-

cedo a palavra ao Deputado Mauro Benevides.O SR. MAURO BENEVIDES (Bloco/PMDB-CE.

Sem revisão do orador.) – Nobre Presidente, Deputa-do Darcísio Perondi, Sras. e Srs. Deputados, senho-res telespectadores da TV Câmara, alguns veículos da imprensa nacional abordam com destaque o tema referente à reforma política, deixando patente a preo-cupação alusiva a uma provável inviabilidade, em face do ambiente conturbado que tomou conta do Senado Federal, a quem cabe examinar, como Casa revisora, a proposição acolhida por este Plenário, antes do pe-ríodo de recesso, em julho passado.

O Senador Gim Argello, representante de Brasí-lia, externou em declarações à mídia a sua inquietação diante dessa hipótese, o que terminará por frustrar a opinião pública, ansiosa para o Parlamento deliberar em torno do polêmico assunto que interessa à vida institucional brasileira.

Embora nossa iniciativa, elaborada por Comissão Especial, da qual foi Relator o Deputado Flávio Dino, não atinja a plenitude do que aspiravam partidos e candidatos, ainda remanesce dúvida de que seja ob-servada a indispensável vigência de novas normas capazes de aprimorar a legislação vigorante entre nós, considerada obsoleta por não prever a utilização da

Internet como meio de comunicação entre os postu-lantes e o eleitorado.

Como o princípio da anterioridade de 1 ano é exigência constitucional, tudo terá que ser ultimado até 30 de setembro, sem o que não prevalecerá na competição senão os dispositivos atualmente predo-minantes, com os defeitos já constatados em outras batalhas urnísticas.

Não será demais, portanto, que alertemos respeitosamente desde agora os eminentes inte-grantes do Colegiado, liderados por José Sarney, pertencente aos quadros da nossa facção, ao qual compete estimular a ação de seus pares com aquela nobre finalidade.

Se o próprio Presidente Michel Temer apelasse, pessoalmente, às Lideranças de bancada ali atuantes, talvez, houvesse intensificação de esforços objetivando à consecução dessa meta prioritária, que não comporta retardamento, sob qualquer pretexto.

Daí a sugestão que, desde já, entendi de trans-mitir desta tribuna, na expectativa de que outras vozes também se ergam com tal propósito, apressando uma relevante decisão, fundamental para os nossos rumos democráticos.

Diria mais, Sr. Presidente. Hoje, o Jornal de Bra-sília publicou a entrevista do Senador Gim Argello. Aqui está a entrevista: Eleição sem novas regras. E diz o representante brasiliense que o impasse pode impedir alteração nas normas para campanhas do ano que vem.

Ora, um próprio Senador, integrante daquela Casa legislativa, se arrisca a fazer esse vaticínio que nos surpreende a todos, porque há uma pressuposição de que, ao terminar essa crise no Senado, imediata-mente os Senadores conjuguem esforços para uma decisão dessa natureza, desse porte, dessa mag-nitude, então, não se admite aqui que caminhemos para uma eleição sem que normas, mesmo tímidas, sejam postas em prática, objetivando sobretudo a legitimar nossos mandatos como representantes do povo brasileiro.

É a advertência que desta tribuna dirijo aos emi-nentes Senadores daquela Casa, Sr. Presidente, que já tive o privilégio de comandar em determinado mo-mento na década passada. Dirijo este apelo aos Sena-dores para que se debrucem sobre a reforma política e promovam, se for o caso, alguma alteração no projeto originário da Câmara. E que nós, numa etapa final e conclusiva, possamos dar um último aprimoramento àquilo que já se discutiu exuberante e sobejamente nesta Casa.

Portanto, é o apelo que dirijo em favor da viabili-zação da reforma política em nosso País.

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Agosto de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 39681

Muito obrigado, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados.

O SR. PRESIDENTE (Darcísio Perondi) – Con-cedo a palavra ao Deputado Chico Lopes, brilhante Deputado do Ceará, defensor apaixonado e intransi-gente da educação, que é a luz de tudo.

O SR. CHICO LOPES (Bloco/PCdoB-CE. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, venho à tribuna a propósito de projeto de lei, de minha autoria, que tem como objetivo regulamentar o art. 192 da Consolidação das Leis do Trabalho, a CLT, que assegura ao trabalhador que exerce trabalho em condições insalubres adicionais de 40%, 20% e 10% do salário mínimo, conforme o grau de insalubridade, cuja definição compete ao Ministério do Trabalho. E essa norma servia de parâmetro para as decisões da Justiça do Trabalho.

De acordo com a redação original da Súmula nº 228 do TST, editada em 1985, o percentual do adicio-nal de insalubridade incidia sobre o salário mínimo, à exceção dos empregados que tivessem salário profis-sional fixado por lei, convenção coletiva ou sentença normativa. Para esses últimos, a base de cálculo era o salário profissional ou piso salarial da categoria.

Em 1988, a Constituição Federal, artigo 7º, inciso IV, vedou a utilização do salário mínimo como indexador e sua vinculação para qualquer fim. Na ausência de questionamento a respeito, porém, o art. 192 continuou a ser adotado no caso de insalubridade.

Em maio de 2008, no julgamento de recurso extra-ordinário de uma ação proposta em primeira instância por policiais militares de São Paulo, o STF decidiu que a vinculação do adicional ao salário mínimo ofende a Constituição Federal, e considerou revogado o dispo-sitivo da Lei Complementar nº 432/1985, do Estado de São Paulo, que utilizava essa base de cálculo. A decisão serviu de base para a Súmula Vinculante nº 4, segundo a qual, salvo os casos previstos na Cons-tituição Federal, “o salário mínimo não pode ser usado como indexador de base de cálculo de vantagem de servidor público ou de empregado nem ser substituído por decisão judicial”.

Em junho, o TST alterou a redação da Súmula nº 228 e adotou, por analogia ao art. 193 da CLT, o salário básico do trabalhador como base de cálculo. A alte-ração, porém, foi objeto de reclamação constitucional movida pela Confederação Nacional da Indústria. Em julho, o Presidente do STF, Ministro Gilmar Mendes, suspendeu liminarmente a aplicação da nova redação, afirmando: “No julgamento que deu origem à Sumula Vinculante nº 4, esta Corte entendeu que o adicio-nal de insalubridade deve continuar sendo calculado com base no salário mínimo, enquanto não superada

a inconstitucionalidade por meio de lei ou convenção coletiva”.

Atualmente, impera verdadeira insegurança jurídi-ca no que diz respeito a um dos direitos mais postulados na Justiça trabalhista. De um lado, a Corte Suprema da Justiça brasileira veda a utilização do salário mínimo como base de cálculo do adicional de insalubridade. Contudo, a mesma corte proíbe o Tribunal Superior do Trabalho de sumular o assunto, ainda que o TST esteja estribado no texto constitucional. A lacuna jurídica é inquestionável, razão por que deve o Parlamento as-sumir função precípua jurídica de legislar, pondo um ponto final na questão, ao determinar que o adicional de insalubridade deve incidir sobre a remuneração, tal como posto no texto da Lei Maior.

Não há que se suscitar dúvida quanto ao que se considera como remuneração, pois a CLT, em seu art. 457, já nos oferece a resposta sobre o que compre-ende a remuneração do trabalhador.

O objetivo da iniciativa, com a alteração da re-dação do art. 192 da CLT, é cessar uma polêmica que se arrasta desde a promulgação da Constituição de 1988, bem como garantir segurança substancial para a classe trabalhadora, especialmente para esta que coloca em risco iminente bem tão precioso e indispo-nível que é a saúde e a vida.

Nesse sentido, considerando a relevância dessa iniciativa, conclamamos os nobres pares para a apro-vação do referido projeto de lei.

Antes de terminar, Sr. Presidente, peço um se-gundo, porque o colega que me antecedeu, do PMDB do Ceará, fez uma crítica, que de certo modo procede, sobre a questão da saúde no Município de Potengi.

Respeito a posição do Deputado. O Prefeito que ali está foi eleito agora pelo PCdoB, com apoio do an-terior, e achamos que contra o problema da saúde – eu que sou membro da Frente e V.Exa. que é o Presiden-te – estamos lutando, desde governos anteriores. Mas tal problema avançou muito neste Governo, quando a demanda é bem maior do que os recursos que são colocados para a saúde.

Aqueles que achavam que a CPMF era um ab-surdo, estão vendo o resultado, porque ela era muito bem-vinda para aqueles administradores que correta-mente a utilizavam para a saúde, principalmente para nós, do Nordeste, onde a fome é endêmica. Por falta de condições, muitas vezes por falta de trabalho, a fome bate à nossa porta. As críticas nós as respeitamos, mas discordamos, porque temos menos de 1 ano de Prefeitura. Somos administradores e não fazemos mi-lagres, não concorremos com Padre Cícero nem com São Francisco do Canindé, no Ceará.

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39682 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2009

Portanto, queremos que o crítico de Potengi com-preenda que queremos acertar. Agora, lençol curto, quando se puxa para a cabeça, sobram-se os pés, e vice-versa. Milagre pode acontecer na religião, mas, na administração, ou se tem recursos ou não se tem recursos.

Obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Darcísio Perondi) – Esta

Presidência registra a presença neste plenário da Câ-mara dos Deputados de uma delegação de homens e mulheres, casais da simpática e dinâmica cidade de Sapucaia do Sul, do meu Estado do Rio Grande do Sul.

Parabéns a todos e sejam bem-vindos!Peço à nobre Deputada Janete Capiberibe que

assuma a Presidência da Casa neste instante, para que eu possa fazer meu pronunciamento.

Muito obrigado.O Sr. Darcísio Perondi, § 2º do art. 18 do Regi-

mento Interno, deixa a cadeira da presidência, que é ocupada pela Sra. Janete Capiberibe, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

A SRA. PRESIDENTA (Janete Capiberibe) – Con-cedo a palavra ao Sr. Deputado Darcísio Perondi.

O SR. DARCÍSIO PERONDI (Bloco/PMDB-RS. Sem revisão do orador.) – Sras. e Srs. Deputados, por força do destino, uma mulher preside os trabalhos da Câmara dos Deputados neste momento: a ilustre De-putada Janete Capiberibe.

Na semana passada foi promovida a Semana Mundial da Amamentação. Sou médico de crianças e adolescentes e sei que leite materno é sangue branco, é um alimento completo que mata a sede e a fome. A mãe pode amamentar a criança, exclusivamente, até os 6 meses de idade. A partir daí começa a comple-mentação alimentar.

Todos nós temos de nos envolver nessa cam-panha. As mulheres e as mães devem ter apoio para amamentar. Aqui nesta Casa foi votada a “Lei da Ama-mentação”, que estabelece 4 meses de licença-mater-nidade. Foi votada aqui também, há pouco tempo, a “Lei da Amamentação” por 6 meses, optativa. Apenas 116 municípios, Sra. Presidenta, Deputada Janete Ca-piberibe, deram efetividade à lei.

A Câmara já respondeu; o Governo Federal já res-pondeu; 7 Estados já responderam e estão aplicando a lei. Vinte Estados e mais de 5 mil municípios precisam estender essa lei da vida, a “Lei da Amamentação”, às funcionárias públicas. Na área privada há incentivo a desconto fiscal. Mãe tranquila e segura com certeza produz mais, é mais efetiva no trabalho.

Vamos todos nos engajar nessa campanha pela aplicação da “Lei da Maternidade” – licença-mater-

nidade de 6 meses; por 4 meses, é lei; por mais 2 meses é optativa. Que todos nós, além de Prefeitos, Governadores e empresários, tomemos consciência de que o leite materno é sangue branco, é proteção alimentar, é muito amor e carinho nessa fase decisiva da criança. O crescimento cerebral é intenso até os 3 anos de idade.

Vamos todos nos engajar nessa campanha ini-ciada pelo Ministro José Gomes Temporão na semana passada, com muita força e com o apoio da Socieda-de Brasileira de Pediatria, para aumentar o índice de amamentação.

Parabéns, Dr. Dioclécio, presidente da Sociedade Brasileira de Pediatria!

Parabéns, Ministro Temporão! Vamos nos engajar! Leite materno é sangue

branco. Para a criança que mama no peito é quase nenhuma a chance de ficar doente.

Deputada e mãe Janete Capiberibe, peço a V.Exa. que autorize a transcrição de artigo a respeito do as-sunto nos Anais da Casa.

Sra. Presidenta, Sras. e Srs. Deputados, quero chamar a atenção de V.Exas. para um artigo de au-toria do Dr. Dráuzio Varella, publicado no último dia 5 de agosto pelo jornal A Gazeta, de Cuiabá, intitulado Reflexões Transgênicas.

O artigo vem em ótimo momento, pois retrata bem a importância dos alimentos transgênicos para a saúde pública nos próximos 100 anos. O Dr. Varella compara os avanços nessa área aos do saneamento básico, ocorridos no século XX. Segundo ele, a pro-dução de vacinas em vegetais poderá modificar a his-tória da saúde pública e alimentos transgênicos ricos em micronutrientes poderão combater deficiências nutricionais.

Em seu artigo, que transcrevo para registro nos Anais desta Casa, o Dr. Dráuzio Varella desmistifica as 2 grandes preocupações da população: se o alimento transgênico faz mal à saúde e se a plantação transgê-nica faz mal ao meio ambiente. Não faz!

Considero o artigo muito importante para reduzir as resistências às pesquisas com transgênicos no Bra-sil e, portanto, merece ser lido por todos. O Dr. Dráuzio Varella, com todo o seu conhecimento, ressalta a impor-tância da transgenia, inclusive para a preservação do meio ambiente e ressalta aquilo que nós defendemos quando da apreciação da Lei de Biossegurança, de cujo projeto fui Relator. Definimos as regras da transgenia e do uso de células-tronco embrionárias e dissemos que alimentos transgênicos não fazem mal. Há mais de 15 anos o mundo os consome, e não há relato de comprometimento da saúde humana.

Passo a ler o artigo:

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Agosto de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 39683

“Reflexões transgênicas Dráuzio Varella – Médico Cancerologista, forma-

do pela USPOs alimentos transgênicos poderão representar,

para a saúde pública dos próximos cem anos, avanço semelhante ao do saneamento básico no século 20.

A descrição da molécula de DNA, nos anos 1950, rapidamente levou às conclusões que criaram as ba-ses da transgenia:

1) Das bactérias ao Homo sapiens, os genes estão localizados entre as duas hélices da molécula de DNA;

2) Os genes de todos os seres vivos têm estru-turas químicas semelhantes.

A constatação de que os genes possuem estru-turas quimicamente idênticas em todos os seres criou a possibilidade de transplantá-los de uma espécie para outra, tecnologia batizada com o nome de DNA recombinante.

Já na década de 1980, essas descobertas leva-ram à produção de proteínas humanas em bactérias escravas: o gene do interferon humano, transplantado para Escherichia coli, permitiu que uma reles bactéria presente nas fezes produzisse interferon recombinante para tratamento de hepatites, câncer e outras doenças. Pela mesma tecnologia, hoje são produzidas proteínas preciosas como a insulina, a interleucina 2 e muitas outras. Da mesma forma, as técnicas para introduzir genes humanos no gado leiteiro com a finalidade de obter proteínas de interesse médico, excretadas no leite, chegam à fase de implantação comercial.

Vantagens dos transgênicos na agriculturaMas nenhuma aplicação da biotecnologia tem a

abrangência da produção de alimentos transgênicos. Inserir genes novos nos vegetais cria possibilidades concretas de obter plantas resistentes às pragas e às intempéries da natureza, capazes de produzir com mais eficiência e de fabricar compostos de interesse médico, como vitaminas, proteínas ou vacinas contra várias enfermidades.

A produção de vacinas em vegetais poderá mo-dificar a história da saúde pública. Por exemplo, intro-duzir nas bananeiras genes que codificam proteínas existentes na cápsula do vírus da hepatite B pode es-timular a produção de anticorpos contra essa doença epidêmica em populações inteiras.

Alimentos transgênicos ricos em micronutrientes para combater deficiências nutricionais responsáveis por patologias graves como o câncer, assim como a possibilidade de vacinar grandes massas populacio-

nais contra a maioria das doenças infecciosas através da ingestão de tomate, alface ou batatas transgênicas, tornam absurda a ideia de abrirmos mão do estudo e desenvolvimento de pesquisas com DNA recombi-nante.

Preocupações justificadasPor que, então, tanta polêmica sobre os trans-

gênicos?Por causa de duas preocupações totalmente

justificadas:1) Plantas transgênicas causarão transtornos

ecológicos?2) Alimentos transgênicos farão mal à saúde?A primeira pergunta deve ser respondida objeti-

vamente pelos estudos de impacto ambiental. É funda-mental uma legislação que estabeleça com clareza o conjunto de testes necessários para avaliar o impacto a curto e médio prazo da introdução de um transgênico em determinado meio. Desastres ecológicos não inte-ressam a ninguém, muito menos aos cientistas.

Quanto aos consumidores, não podemos esquecer que até hoje jamais foi descrito qualquer agravo à saúde provocado pela ingestão de transgênicos. E que, nos Es-tados Unidos, país de legislação bastante rigorosa, pelo menos 70% de todos os produtos alimentícios contêm algum ingrediente geneticamente modificado.

Prova negativaQuanto à exigência da prova de que eles não

fazem mal à saúde, é preciso não esquecer que es-tudos positivos são fáceis de serem feitos, enquanto os negativos são difíceis de elaborar, excessivamente dispendiosos e demorados.

Explico melhor: provar que sardinha enlatada faz mal é fácil; basta saber se quem comeu ficou doente (estudo positivo). Agora, provar que não faz mal (estudo negativo) é outra história. Quantos precisarão comê-la? Milhares ou milhões? Deverão ser acompanhados por quantos anos para ficarmos tranquilos? Será seguro comê-las diariamente, ou apenas uma vez por sema-na, ou uma vez por mês? Quantas dúvidas persistirão no final de um estudo desses?

Só para dar uma ideia das dificuldades, tomemos o exemplo da carne vermelha. Os epidemiologistas da Universidade de Harvard estimam que um estudo pro-gramado para definir se a ingestão de carne vermelha aumenta a incidência de ataques cardíacos deveria envolver pelo menos 100 mil consumidores de carne e um número equivalente de abstinentes (grupo controle).

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39684 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2009

Seria necessário acompanhá-los por pelo menos 20 anos, a um custo aproximado de 1 bilhão de dólares.

Enquanto não surgirem voluntários para patroci-nar uma pesquisa dessas, continuaremos sem saber se comer carne faz mal para o coração. E a carne é conhecida de nossa espécie há 5 milhões de anos!

Os que exigem estudos negativos, para demons-trar que os transgênicos não causarão problemas de saúde a longo prazo, desconhecem a complexidade do tema e ignoram a inexistência de provas semelhantes para a carne, para o arroz ou para a cenoura.

Poder de decisãoEssa questão é muito relevante para ser decidida

por políticos despreparados ou por militantes repeti-dores de slogans a favor ou contra. Em nossas univer-sidades e, especialmente, na Embrapa há cientistas com conhecimento suficiente para que o Brasil ocupe posição de destaque nessa área; basta um mínimo de vontade política.

O benefício que os transgênicos poderão trazer à humanidade é de tal ordem que não admite discus-sões apaixonadas. O tema exige preparo intelectual e racionalidade nas decisões”.

Sra. Presidenta, Sras. e Srs. Deputados, no últi-mo dia 7 de agosto, a Lei Maria da Penha completou 3 anos de vigência. Essa data foi adotada pelo PMDB Mulher como o Dia Nacional de Defesa da Lei Maria da Penha.

A Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006, tem a missão de proporcionar instrumentos adequados para coibir, prevenir e erradicar a violência doméstica e fa-miliar contra a mulher, com o objetivo de garantir a sua integridade física, psíquica, sexual, moral e patrimonial. Para isso, a Lei Maria da Penha garante à vítima uma série de medidas rápidas e eficientes que podem evitar novas agressões e até mesmo salvar vidas.

Pesquisas de 2005 apontaram que mais de 2 milhões de mulheres brasileiras são espancadas por ano, mas apenas 40% denunciam. São 175 mil por mês, quase 6 mil por dia, 243 por hora, 4 por minuto e 1 a cada 15 segundos.

Esse tipo de violência é um problema grave e complexo porque atinge um grande número de mulheres, sem distinção de cor, classe social, ida-de, religião e nível de escolaridade. É uma questão complexa porque envolve fatores sociais, culturais e ideológicos profundamente enraizados numa so-ciedade desigual e injusta nas relações entre ho-mens e mulheres.

Diferente de outras formas de violência, a violên-cia de gênero é baseada numa estrutura desigual de poder, em que as mulheres são as principais vítimas.

Por isso, 7 de agosto deve ser uma data de profunda reflexão para toda a sociedade. Combater as raízes dessa estrutura desigual é um dever de todas as pes-soas e instituições, especialmente no sentido de alertar ao Poder Público para a necessidade de criar meca-nismos que possibilitem o enfrentamento da violência doméstica e familiar, preparando seus agentes para compreender a complexidade dessa forma de violên-cia e para oferecer tratamento eficaz e atendimento digno a todas as mulheres que necessitam de apoio para mudar sua vida.

A Lei Maria da Penha prevê os procedimentos a serem adotados pela autoridade policial na fase das denúncias. Prevê também a criação de Juizados Especializados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, com competência cível e criminal. Em qualquer fase do inquérito policial ou da instrução criminal, o juiz ou a juíza poderão decretar a prisão preventiva do agressor. Nos municípios em que ain-da não estão instalados os Juizados, as Varas Cri-minais acumulam as competências cível e criminal para conhecer e julgar as causas decorrentes das práticas de violência doméstica e familiar contra a mulher. O juiz poderá determinar o comparecimento do agressor a programas de recuperação e reedu-cação. Em todos os atos processuais a mulher de-verá estar acompanhada de advogado. Às mulheres sem recursos deve ser garantida a assistência da Defensoria Pública.

A Central de Atendimento à Mulher é um serviço do Governo Federal que auxilia e orienta mulheres víti-mas de violência, através do número telefônico gratui-to 180. De janeiro a junho de 2009, a Central realizou 161.700 atendimentos, em todo o Brasil: 53% de relatos de violência e 47% de busca por informações.

A Secretaria de Políticas Especiais para as Mulheres lançou no dia 6 de agosto último, em Brasília, o Prêmio Boas Práticas na Aplicação, Di-vulgação ou Implementação da Lei Maria da Pe-nha. Criado para estimular a correta aplicação da legislação, o prêmio será concedido às pessoas físicas ou jurídicas indicadas por terceiros cujos trabalhos ou ações no enfrentamento da violência doméstica e familiar contra a mulher, por meio da Lei Maria da Penha, merecem especial destaque. São 5 as categorias disponíveis: implantação de programas e políticas; criação e implementação de serviços; idealização ou realização de campanhas; realização de estudos e pesquisas; e realização de matérias jornalísticas.

Muito obrigado.

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Agosto de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 39685

ARTIGO A QUE SE REFERE O ORA-DOR

“Nova pesquisa sobre amamentação aponta que Brasil só atingirá meta, a curto prazo, com adesão crescente á licença-mater-nidade de seis meses. Caso contrário, poderá demorar 40 anos.”

A afirmação é do Dr. Dioclécio Campos Jr., pre-sidente da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), que explica: “Das mães que trabalham fora e não têm licença-maternidade de seis meses, 73% já tinham interrompido a amamentação exclusiva no momento do levantamento”, diz, se referindo à 2ª Pesquisa de Prevalência do Aleitamento Materno, realizada nas ca-pitais brasileiras, no Distrito Federal e em outros 239 municípios, em outubro de 2008 e que acaba de ser divulgada pelo Ministério da Saúde (MS). Ao mesmo tempo, “das mães que trabalham fora e têm licença-maternidade de seis meses – que hoje não represen-tam a maioria – quase 60% estavam em amamentação exclusiva”, assinala.

Dr. Dioclécio é autor, em parceria com a Se-nadora Patrícia Saboya, do projeto que já é lei san-cionada pelo Presidente Lula e que vai proporcio-nar, a partir de janeiro de 2010, ressarcimento em impostos federais dos custos com os dois meses extras (além dos quatro constitucionais), para as empresas que optarem pela licença-maternidade de seis meses. “Os avanços que ocorreram são muito importantes”, comenta, elogiando as conquistas já registradas pela Pesquisa – como o aumento tanto do tempo médio de aleitamento materno exclusivo, que passou de 23,4 dias para 54,1 dias, quanto da média de amamentação, que passou de 296 dias, em 1999, para 432 dias, em 2008.

O grande desafio é a volta ao trabalho.“Mas é preciso atentarmos para o fato de que com

todas as políticas de promoção da amamentação, em nove anos, a amamentação exclusiva cresceu apenas cerca de um mês. Sendo assim, se continuarmos no ritmo atual, pelos dados da Pesquisa, faltam mais de quatro meses de amamentação exclusiva ou cerca de 40 anos de trabalho de promoção da amamentação para atingirmos a recomendação (dos seis meses). As mães brasileiras estão cada vez mais informadas pelas campanhas que vimos todos desenvolvendo, mas a realidade, da volta ao mercado de trabalho é o grande desafio que é preciso enfrentar”, salienta o presidente da SBP.

Na SMAM de 2009, que ocorre até 7 de agos-to, a SBP quer salientar a importância da adesão à

nova lei, já que os dois meses a mais de licença, na iniciativa privada, são opcionais para a empresa e para a mulher. No serviço público federal, o Go-verno aja regulamentou licença de seis meses para todas as servidoras. Nos estados e nos municípios, a adesão depende de cada governo. Clique para ver a lista dos 121 municípios e 16 estados que, junta-mente com o Distrito Federal, já aderiram. Veja tam-bém relação de algumas das empresas. A bandeira da licença-maternidade de seis meses conta com o apoio do Ministro da Saúde, José Gomes Temporão e a campanha tem a atriz Maria Paula como madri-nha. O levantamento do MS soma informações de 118 mil crianças e outras informações podem ser encontradas no Portal Saúde www.saude.gov.br.

Escolaridade – Dr. Diodécio acrescenta que os dados do MS reforçam também a importância da es-colaridade materna para o aumento dos índices de amamentação, a médio e longo prazos. “E todos os estudos mostram que isso só será alcançado com a educação infantil”, acrescenta. Por isso, a SBP lançou também a campanha “educação infantil é cidadania!” – outra parceria com a senadora Patrícia Saboya, e cujo projeto de lei já (PL 698/07) já foi aprovado pelas Comissões de Assuntos Econômicos e de Assuntos Sociais do Senado.

Recomendação – A recomendação da SBP, do MS e da OMS é que as crianças sejam amamentadas até os dois anos (730 dias) ou mais, sendo nos primei-ros seis meses (180 dias) alimentadas somente com o leite materno (e a partir daí recebam também outros alimentos saudáveis).

Campanha – Nesta 18° Semana Mundial da Amamentação, a SBP e o MS realizam a campanha que tem como lema a “Amamentação em todos os momentos. Mais saúde, carinho e proteção”. Este ano, a Aliança Mundial para Ação em Aleitamen-to Materno (WABA, sigla em inglês) definiu como foco da Semana a amamentação como resposta às emergências, entre as quais estão as enchentes, secas e outras catástrofes ambientais. No Brasil, a cantora Cláudia Leite a madrinha. Veja as peças da campanha.

Assessoria de Comunicação da Sociedade Bra-sileira de Pediatria (SBP)

Tel: 55 21 2256-6856 ou 55 21 2548-1999 r/ 33 e 48 [email protected]

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Agosto de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 39687

Mais uma causa social ganha o apoio da cantora Cláudia Leitte: a musa é madrinha da Campanha de Alei-tamento Materno, promovida pelo Ministério da Saúde e Sociedade Brasileira de Pediatria. E dessa vez o reforço veio em dobro, já que Davi, nascido em 20 de janeiro de 2009, também é estrela da campanha, que será lançada no início de agosto, quando, em todo o mundo, ocorre uma semana para lembrar a importância da amamentação.

Claudia amamenta e apóia a causa desde o pri-meiro momento e, por isso, foi convidada diretamente pelo ministro da Saúde, José Gomes Temporão, para ser a madrinha da causa. Durante as gravações, ocor-ridas em um estúdio em São Paulo, Davi foi embalado por canções de Frank Sinatra, que sua mãe cantarola-va baixinho. Essa é a segunda vez que Claudia Leitte participa de uma campanha do Ministério. A primeira foi na última fase da Campanha de Vacinação contra a Rubéola, a maior já feita no mundo que vacinou 67,2 milhões de pessoas.

O tema desse ano é a amamentação nas situações de emergência e calamidades, como enchentes e outras catástrofes naturais. O Brasil adaptou para “Amamentação em todos os momentos. Mais saúde, carinho e proteção”. Essa será 18ª edição da Semana Mundial de Amamenta-ção, que ocorre simultaneamente em vários países.

No Brasil, serão espalhados cartazes, outdoors e distribuídos folders e mensagens de TV e rádio gra-vadas pela cantora. A Campanha de Amamentação reforça a importância do aleitamento materno por dois anos ou mais, sendo exclusivo nos primeiros 6 meses de vida. Esse gesto ajuda a reduzir a desnutrição e a mortalidade infantil.

A Sra. Janete Capiberibe, § 2º do art. 18 do Re-gimento Interno, deixa a cadeira da presidência, que é ocupada pelo Sr. Mauro Benevides, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Mauro Benevides) – Com a palavra o nobre Deputado Osório Adriano, ilustre re-presentante do Democratas do Distrito Federal.

O SR. OSÓRIO ADRIANO (DEM-DF. Sem revi-são do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputa-dos, inicio minhas palavras sobre notícias divulgadas na imprensa, nesta semana, que trazem a informação de que o Governo pretende apresentar ao Congresso projetos de lei relativos à regulamentação e exploração do petróleo nas camadas de pré-sal.

Estamos na expectativa dessa providência, que é urgente. Esclareço que essa tem sido também a minha preocupação, desde quando se anunciou a descoberta do pré-sal, inclusive com a apresentação do Projeto de Lei n° 4.506, de 2008, específico sobre essa questão de magnitude, de extrema importância para o nosso País.

Há aspectos sobre essa iniciativa do Governo que devem ser esclarecidos. Nela se incluem pontos que nos parecem favoráveis, mas outros certamente necessitam de aprimoramento.

As reservas petrolíferas do pré-sal, como anuncia-das, mesmo antes de conhecida sua potencialidade, são alvo de disputa acirrada, sobretudo por parte de setores que desejam continuar usufruindo dos benefícios de sua exploração nas mesmas condições estabelecidas pela legislação vigente. E o Estado do Ceará é um dos pre-judicados, ilustre Presidente Mauro Benevides.

É justo e legítimo estabelecer novas regras para a exploração do petróleo na plataforma oceânica, a fim de garantir à Nação brasileira o usufruto dessas riquezas, cujos prenúncios colocam o nosso País no mais alto patamar entre os produtores mundiais desse recurso energético.

Em particular, temos de garantir que os benefícios provenientes dessa exploração sejam distribuídos de forma equânime entre todos os municípios e Estados brasileiros. A lei atual beneficia, prioritariamente, Es-tados e municípios confrontantes com áreas da pla-taforma oceânica produtoras de petróleo. Entretanto, Sr. Presidente, não pode prevalecer a ideia de que o território estadual litorâneo do Atlântico se estenda infinitamente mar adentro, como querem os defenso-res da continuidade do atual sistema de distribuição dos benefícios da exploração do petróleo. Há que se definir, peremptoriamente, que a plataforma continen-tal, inclusive toda a zona de exploração exclusiva que se estende pelo espaço de 200 milhas mar adentro, é propriedade da Nação, e não somente de Estados confrontantes com a orla marítima.

É constitucional e justo que seja assim. Por con-sequência, os resultados da exploração do pré-sal ou de qualquer outra região do Atlântico sob direitos ter-ritoriais no País devem ser usufruídos por todo o povo brasileiro, em todos os seus quadrantes (art. 20, incisos VI e IX, e art. 225, § 4°).

Nesse sentido, as declarações do Presidente Lula divulgadas pela imprensa nos últimos dias nos parecem refletir esse entendimento. Quero, portanto, aplaudi-lo neste aspecto.

É boa a ideia de criação de uma nova empresa es-tatal – já batizada de Petrosal pela imprensa – para admi-nistração do pré-sal, com uma nova estrutura de controle dos recursos energéticos da plataforma oceânica.

Se essa boa alternativa vier a ser adotada, ne-cessário será estabelecer uma regulamentação rígida, a fim de evitar influências políticas negativas que pre-judiquem sua administração e operacionalidade.

Sr. Presidente, é essencialmente indispensável – é o que pleiteamos – que a exploração das novas

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39688 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2009

jazidas de petróleo e gás na área oceânica beneficie o Brasil e todos os brasileiros, garantindo-se a parti-cipação proporcional de Estados e municípios, bem como a destinação de fundos necessários à educação, à assistência social, à ciência e tecnologia e à Mari-nha, para fortalecimento e expansão dos sistemas de segurança nacional nas áreas de exploração. Não po-demos desconsiderar que a identificação e exploração do pré-sal se devem à alta tecnologia já desenvolvida por nós. O Brasil de amanhã será, inevitavelmente, o resultado do que construímos e projetamos hoje.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Mauro Benevides) – A

Presidência cumprimenta o nobre Presidente Osório Adriano pela abordagem de tema da maior relevância para o desenvolvimento do País.

O pré-sal preocupa a todos nós, sobretudo pelo enfoque, que V.Exa. mencionou explicitamente, de que esse grande benefício que a natureza propiciou ao País redunde também em favor das Unidades Federadas. V.Exa. chegou a mencionar o meu próprio Estado na distribuição dos royalties. É fundamental essa diretriz que V.Exa. sempre preconizou, inclusive em pronunciamento no Grande Expediente, anteriormente, nesta tribuna.

Esperamos que a questão do pré-sal seja solu-cionada de forma a atender às aspirações de todo o povo brasileiro.

Cumprimento V.Exa. pelo pronunciamento.O SR. PRESIDENTE (Mauro Benevides) – Con-

cedo a palavra à nobre Deputada Janete Capiberibe.A SRA. JANETE CAPIBERIBE (Bloco/PSB-AP.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Deputado Mauro Benevides, Srs. e Sras. Parlamentares, neste momento, farei 2 registros. Um deles diz respeito ao Senado Federal. É grave o momento da crise. No en-tanto, nem o fechamento do Senado nem a renúncia coletiva dos Srs. Senadores vão pôr fim às crises cícli-cas da política brasileira, Deputado Mauro Benevides. É o envolvimento de todos os cidadãos que produzirá resultado muito mais positivo para a democracia, a ética, a transparência, a cidadania, a coletividade e a política brasileira.

A política brasileira não é só para os políticos. Só o eleitor pode pôr pijama nos maus políticos, para aposentá-los de vez. E precisa participar mais efetiva-mente da vida pública.

Cada brasileiro tem o direito de protestar contra os desmandos e o comportamento vergonhoso do Se-nador Sarney e seu grupo, no Senado e na política. Cada cidadão pode propor ações para fortalecer nossa democracia, em defesa dos princípios morais e éticos, que devem valer para todos, políticos ou não.

Por isso, convido as organizações da sociedade civil para o Ato Público em Defesa da Democracia e da Ética na Política, que será realizado na quinta-feira, dia 13, às 10h, no auditório da sede nacional da OAB. Espera-se a participação de representantes de toda a sociedade brasileira: estudantes, profissionais liberais, empresários, operários e políticos. Estarei lá, junto com o Senador João Capiberibe, o Senador Cristovam Bu-arque, dentre outros, para contribuir com debate tão importante a ser travado com a sociedade brasileira.

Sr. Presidente, o outro assunto é muito grave, por ser um desrespeito aos direitos humanos e à vida. Trata-se do seguinte: o Frei Henry des Roziers, 79 anos, coordenador da Pastoral da Terra em Xinguara, no Pará, está ameaçado de morte. Circula boato que oferecem 100 mil reais pela sua cabeça. Que absurdo! Em 2006, fazendeiros pagaram 50 mil reais para o assassinato da Irmã Dorothy Stang.

Considerada inconstitucional, a MP nº 448, de 2008, feita na prancheta dos ruralistas para regula-mentar a ocupação das terras na Amazônia, chama-da de MP da Grilagem, tornou a situação mais tensa naquela região de grandes fazendas de terras griladas e assentamentos de trabalhadores rurais.

Esta Casa e o Governo Federal sabiam das ame-aças à Irmã Dorothy, como sabem das ameaças ao Frei Henry. Irmã Dorothy foi assassinada. E o conflito continua, pondo em risco a vida de posseiros e sem-terra, bem como de defensores do meio ambiente e dos direitos humanos.

Trago matéria da revista ISTOÉ, desta semana, sobre o assunto de tanta gravidade.

Não podemos admitir que a ilegalidade e a ga-nância se sobreponham à vida, à Amazônia e aos di-reitos do povo brasileiro.

Peço, Sr. Presidente, devido à gravidade das pala-vras que pronuncio nesta tribuna, a divulgação no progra-ma A Voz do Brasil, no Jornal da Câmara e nos demais meios de comunicação desta Casa deste discurso.

Muito obrigada. O SR. PRESIDENTE (Mauro Benevides) – No-

bre Deputada Janete Capiberibe, a Presidência cum-primenta V.Exa. e atenderá ao apelo que foi dirigido para ampla divulgação do seu pronunciamento. Até porque o discurso de V.Exa. envolve uma questão da maior importância referente a uma medida provisória que esta Casa apreciou. E sua regularização precisa exatamente de atenção, como V.Exa. reclama.

Por isso, sentimo-nos absolutamente tranquilos de que haverá de ter ressonância o discurso que V.Exa. acaba de proferir.

ARTIGO A QUE SE REFERE A ORA-DORA:

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Agosto de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 39689

Domingo, 9 de agosto de 2009Ameaçado de morteHugo MarquesFrei Henri mantém viva a luta da irmã Dorothy

em defesa das matas do ParáEMBATE Frei Henri quer derrubar a MP de regu-

larização fundiária da AmazôniaNa pequena casa branca que abriga a sede da

Comissão Pastoral da Terra em Xinguara (PA), os quatro funcionários têm medo de morrer. Lá, trabalha um dos homens que mais recebem ameaças no Brasil: o coor-denador da CPT na região, o Frei Henri des Roziers, 79 anos. Ele chegou ao sul do Pará há três décadas, naturalizou-se brasileiro e, desde então, vem defen-dendo os direitos dos trabalhadores rurais numa área conhecida pelos conflitos agrários sangrentos.

“O Frei Henri tem um respeito profundo pelo ser humano, seja sem-terra, seja peão do trecho ou fazen-deiro”, diz a advogada Antônia Santos. Mas o respeito não é mútuo. A cabeça de Roziers vale R$100 mil na região, o dobro do que os fazendeiros pagaram, em 2005, para matar a missionária Dorothy Stang. “Não há melhor lugar para matar do que nas matas do Pará”, lamenta o coordenador da CPT em Goiás, dom Tomás Balduíno, 86 anos.

A 900 quilômetros de Belém, Xinguara é cercada por fazendas que em grande parte nasceram da grila-gem. Também há muitos assentamentos de sem-terra. Nos últimos meses, a região ficou mais tensa, com a chegada de imigrantes em busca de minérios. É lá que o frei, formado em letras na Sorbonne, com curso de direito em Cambridge, na Inglaterra, e doutorado na Universidade de Paris, luta pela impunidade dos mandantes de assassinatos. Alheio às ameaças, ele acaba de abrir nova campanha. Pede proteção policial para 70 lideranças sindicais e de movimentos rurais ameaçadas pelos fazendeiros. E ameaçou abrir mão de sua segurança. “Prefiro que o governo gaste o di-nheiro que gasta na minha proteção com as dezenas de ameaçados do povo.”

R$100 mil é a oferta de fazendeiros da região para quem matar o religioso

Tiros na FlorestaPor R$50 mil, pistoleiros mataram a missionária

Dorothy Stang, em 2005No momento, frei Henri está internado no Hospital

São Camilo do Ipiranga, em São Paulo. Está fazendo terapia diária para recuperar o braço esquerdo, para-lisado por um AVC que sofreu na manhã do sábado 25 de julho. “Certamente vou voltar para minha luta em poucos dias”, disse á IstoÉ na terça-feira 4. Luta que deu a Henri o Prêmio Internacional de Direitos Humanos Ludovic-Trarieux 2005, também concedido

a Nelson Mandela. Ele tem pressa em voltar ao tra-balho porque está empenhado em derrubar a medida provisória de regularização fundiária da Amazônia. “Essa MP da Amazônia vai provocar mais concentração de terra, devastação e exploração dos trabalhadores rurais”, critica. O Deputado ruralista Ronaldo Caiado (DEM – GO) rebate: “Se ele acha que todas as terras são públicas que ele mude a Constituição.”

Luta e desafios são parte da história de Frei Henri. Na adolescência, viu os pais engajados na resistência contra os nazistas. No serviço militar, foi para a Argélia e apoiou os movimentos de independência. Quando voltou a Paris, advogou para agricultores terceirizados e, em 1968, apoiou a revolta estudantil. Depois de ou-vir as histórias dos padres brasileiros torturados pela ditadura e exilados na França, ele decidiu ir para o sul do Pará. “A presença do frei Roziers é um gesto de solidariedade e generosidade extrema com o Brasil”, diz o coordenador da CPT em São Félix do Araguaia (MT), bispo dom Pedro Casaldáglia, 81 anos.

O SR. PRESIDENTE (Mauro Benevides) – Pas-sa-se ao

V – GRANDE EXPEDIENTEConcedo a palavra ao Sr. Deputado Beto Faro, a

quem ofereço a palavra, garantindo-lhe os 20 minutos para seu pronunciamento.

O SR. BETO FARO (PT-PA. Sem revisão do ora-dor.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, neste Grande Expediente, proponho-me a comentar e divulgar dois assuntos que reputo de grande rele-vância para o País: os recentes estímulos do Governo para o incentivo à agricultura familiar e o evento que a Comissão de Agricultura da Câmara irá promover, neste mês, acatando proposição de nossa autoria, com o objetivo de organizar as propostas da agricultura do País para as negociações sobre o clima, das quais o nosso Governo participará em Copenhague.

Após o lançamento, em junho, do Plano Agrícola 2009/2010, que apresentou as medidas do Governo para financiamento e apoio à agricultura empresarial na próxima safra, o Presidente Lula, a Ministra Dilma e o Ministro do Desenvolvimento Agrário anunciaram em Brasília, no final do mês passado, o Plano Safra Para a Agricultura Familiar.

Uma primeira observação a ser feita sobre esse instrumento tem a ver com a consistência do mesmo com as demandas dos trabalhadores. Muitas das medi-das anunciadas refletem, em particular, as proposições da edição mais recente do Grito da Terra Brasil e do 10º Congresso da CONTAG, ocorrido no mês de março deste aNº Este ponto é digno de nota, na medida em que, diferente do passado, quando os trabalhadores

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rurais tinham de enfrentar a polícia para expressar e conquistar direitos, no Governo Lula, as entidades dos trabalhadores foram alçadas à condição de fontes de consulta indispensáveis para a definição das respec-tivas políticas públicas.

Em segundo, vale registrar os efeitos estratégicos do Plano Agrícola para o setor patronal e do Plano de Safra da Agricultura Familiar, para a coexistência, no Brasil, dessas duas modalidades de produção, as quais, com as suas diferenças, garantem a oferta adequada de alimentos e matérias-primas para a população bra-sileira, além de outras funções essenciais para o País. Notadamente com o reforço e a reforma de políticas anteriores e a criação de novas políticas para a agricul-tura familiar desde o início do Governo do Presidente Lula, esses 2 planos levaram à configuração de uma espécie de dupla institucionalidade para a produção agrícola primária brasileira, totalmente integradas e sem antagonismos políticos. Sem dúvida, trata-se de algo positivamente inusitado em termos globais.

Um terceiro ponto de destaque do presente Pla-no Safra reside na sua diferenciação em relação ao Plano Agrícola, em termos da enorme diversidade das medidas que o integram. Enquanto o plano para a agricultura empresarial comportou ações orbitando, principalmente em torno do crédito, o Plano Safra, na presente edição, apresenta grande variedade de ini-ciativas do Governo focadas para dar cobertura plena ao entorno socioeconômico, ambiental e tecnológico, indispensável para o desempenho produtivo susten-tável, com garantia de renda para os agricultores fa-miliares do Brasil.

Os recursos para o crédito, projetados em R$15 bilhões, ainda que de absoluta relevância e impres-sionantes quando confrontados com a realidade lati-no-americana e com a própria evolução interna des-sas dotações, todavia perderam importância relativa em razão do complexo de medidas que compõem o instrumento.

Assim, conforme veremos na sequência, o Pla-no Safra anunciado contém um elenco articulado de políticas que tendem a reduzir cada vez mais as as-simetrias do tratamento dado pelo Poder Público, em favor da agricultura patronal, que era a marca política agrícola brasileira até 2002.

Passando aos comentários específicos sobre as medidas, destaco que os recursos para o crédito ora anunciados representam um incremento de 531% em relação aos R$2,38 bilhões aplicados pelo PRONAF há apenas 6 anos. Na safra 2009/2010, serão finan-ciadas mais de 2 milhões de famílias de agricultores familiares.

O Plano prevê importante reajuste nos limites dos financiamentos. Haverá a ampliação de crédito para custeio, de R$30 mil para R$40 mil por agricultor; para o microcrédito rural, de R$1,5 mil para R$2 mil; para o PRONAF Cota-Parte o limite de crédito subiu de R$5 mil para R$10 mil, para agricultores de coope-rativas com base familiar, e de R$5 milhões para R$10 milhões para pessoas jurídicas. O limite máximo pa-trimonial das cooperativas de produção com base na agricultura familiar foi elevado de R$50 milhões para R$70 milhões.

Sendo inquestionável a magnitude dos recursos que estarão disponíveis para os agricultores familiares, talvez tenha faltado uma mudança importante na gestão do PRONAF. Mesmo residuais, devemos admitir que também nesse programa têm ocorrido problemas na aplicação do crédito, estimulados por certa passivida-de dos bancos no controle e fiscalização dos recursos. Isso porque a maior parte dessas aplicações ocorre com custos para o Tesouro. Uma providência justificável poderia ser a ampliação dos níveis de risco dos ban-cos. Afinal, afora isentas de risco na maior parte das modalidades do PRONAF, essas instituições recebem elevada remuneração pela administração do programa. Além do mais, essa medida induziria à maior eficiên-cia na gestão do programa. Adicionalmente, seria uma forma de se iniciar a quebra da tradição de imunidade aos riscos pelo setor bancário nacional.

O Plano Safra amplia o Programa Mais Alimentos, cuja função é incrementar a modernização da agricul-tura familiar, aumentando-lhe a produtividade e, assim, capacitando-a à produção de mais alimentos. Passará a financiar também veículos utilitários para facilitar o transporte no escoamento da produção e, principal-mente, para propiciar uma melhor movimentação dentro da propriedade. As condições do programa envolvem juros de 2% ao ano, prazo de pagamento de até 10 anos, com carência de 3 anos para financiamentos até R$100 mil. Vale registrar que o Mais Alimentos, criado na presente safra, financiou 12.900 tratores até junho de 2009.

O Sr. Mauro Benevides – V.Exa. me permite um aparte, Deputado Beto Faro?

O SR. BETO FARO – Pois não.O Sr. Mauro Benevides – Quero cumprimentar

V.Exa. pelo pronunciamento e dizer que, para atender a essa amplitude e abrangência de beneficiários, é preciso que o Plano Safra se situe como anteriormente – falo aqui com a minha experiência de ex-Presidente do Banco do Nordeste –, quando utilizávamos aquela sistemática de juros privilegiados, que se diziam juros subsidiados, e, com isso, abríamos perspectivas bem mais amplas para que os produtores rurais, sobretudo

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aqueles com menores condições de investimento, rece-bessem da estrutura bancária, tanto da oficial quanto da privada, condições de garantir realmente uma ajuda substancial para que se efetivassem esses planos de ampliar o atendimento àqueles pequenos produtores que, quer na rede pública, quer na rede privada, me-recem o apoio do Governo Federal. Cumprimento-o pela atualização desse tema importante, que V.Exa. focaliza com amplo conhecimento de causa.

O SR. BETO FARO – Agradeço-lhe o aparte, Deputado Mauro Benevides.

Prossigo, Sr. Presidente. A partir deste Plano Safra, será assegurado um

novo mercado para os produtos da agricultura fami-liar: o da alimentação escolar da educação básica de toda a rede pública de ensino Com a promulgação da Lei nº 11.947, de 2009, no mínimo 30% dos recursos financeiros repassados pelo Fundo Nacional de De-senvolvimento da Educação – FNDE ao Programa Nacional de Alimentação Escolar – PNAE deverão ser destinados para compra de produtos de agricul-tores familiares e empreendedores familiares rurais. Terão prioridade assentamentos da reforma agrária e comunidades tradicionais, indígenas e quilombolas. Sem dúvida, essa iniciativa do Governo resultará em vultosos ganhos de mercado e renda pela agricultura familiar do Brasil.

Quanto ao Programa de Aquisição de Alimentos, este continuará atendendo aos agricultores familiares nas modalidades Compra Direta, Formação de Esto-ques, Compra com Doação Simultânea e PAA Leite, neste caso, exclusivo para a Região Nordeste e o norte de Minas Gerais. Criado no primeiro ano do Governo Lula e operacionalizado pela CONAB, com recursos do MDA e do MDS, o PAA já repassou mais de R$1 bilhão aos agricultores, sendo fundamental para a renda agrícola. O PAA teve ampliados os limites de todas as modalidades do programa. O agricultor fami-liar que acessa a modalidade Formação de Estoques pela Agricultura Familiar com liquidação financeira pode acessar outra modalidade cujo pagamento é feito em produto. Isso significa mais apoio ao agricultor fami-liar para comercializar seus produtos via Programa de Aquisição de Alimentos.

O Plano Safra dedicou atenção particular para os seguros de clima, de preço e de safra. O Seguro da Agricultura Familiar, antes voltado apenas aos fi-nanciamentos de custeio, passou a abarcar também os contratos de investimento. O Programa de Garantia de Preços da Agricultura Familiar passou de R$3,5 mil para R$5 mil por agricultor. O Garantia-Safra, seguro que cobre perdas da produção em função de problemas climáticos ocorridos no Nordeste e no norte de Minas

Gerais, passou para R$600 e terá o pagamento reali-zado em 4 parcelas; anteriormente, era de R$550,00 e pago em 5 parcelas.

Talvez a maior novidade incorporada pelo Plano Safra tenha sido o enorme avanço que ocorrerá nos serviços de assistência técnica e extensão rural. Confor-me dispõe a Lei Agrícola Nacional, tais serviços devem ser públicos e gratuitos para os agricultores familiares. Nestes termos, com o Plano Safra 2009/2010 haverá mais agilidade e alcance na prestação desses serviços em todo o País. A ATER passará a ser regulamentada por lei que muda a forma de contratação dos serviços de assistência técnica. Os convênios serão substituí-dos por chamadas públicas de projetos, direcionadas a demandas específicas dos agricultores familiares. A contratação de serviços, atendendo-se à realidade local, possibilitará ações que vão potencializar as vo-cações econômicas regionais.

Outra grande novidade incluída no Plano Safra foi o Selo da Agricultura Familiar. A partir da próxima safra, os produtos desse segmento produtivo passarão a ser identificados. O Selo da Agricultura Familiar será um poderoso instrumento de acesso a mercados para um setor que, segundo estimativas oficiais, responde por 70% dos alimentos que chegam diariamente à mesa dos brasileiros. Ao apontar a origem do produto, o Selo da Agricultura Familiar auxiliará o consumidor no momento da escolha e ajudará a difundir o consu-mo consciente de alimentos.

Portanto, Sr. Presidente, congratulo-me com o Governo do Presidente Lula pelo esforço, sem pre-cedentes na história deste País, para que o Brasil consolide, na sua base produtiva agrícola, espaço de absoluta relevância para a agricultura familiar, coexis-tindo de forma simétrica e igualitária com os setores da agricultura patronal.

Afora esse tema, Sr. Presidente, eu gostaria de enfatizar desta tribuna que, no mês de dezembro do presente ano, será realizada a 15ª Conferência do Cli-ma das Nações Unidas, na cidade de Copenhague, na Dinamarca. Esse evento talvez venha a se consti-tuir na última oportunidade para que países de todo o mundo definam as condições para uma estratégia pós-Kyoto capaz de evitar cenários mais sombrios para a humanidade, como previstos pelos cientistas do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climá-ticas – IPCC/ONU, em decorrência do fenômeno de aquecimento global.

Trata-se de um desafio grandioso; para muitos, quase irrealizável. Afinal, pressupõe atitudes inusita-das, no âmbito multilateral, de renúncia econômica e solidariedade e grandeza política, para a construção de consensos urgentes em torno de medidas ambiciosas

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de redução de emissões de gases que intensificam o efeito estufa.

Jamais os governantes do mundo desenvolvido, em particular, depararam com tamanho dilema, qual seja, o de reduzir a dinâmica ou alterar o perfil dos seus padrões de produção e consumo, em nome das condições futuras de habitabilidade do planeta.

Estima-se que a temperatura global já subiu 0,8ºC, e todo o esforço do mundo será o de evitar que essa elevação ultrapasse os 2ºC. Para tanto, será necessária a redução de 80% das emissões até o ano de 2050. Na melhor das hipóteses, teremos o prazo de 15 anos para a implementação de todas as medidas capazes de mitigar o aquecimento global.

A agricultura responde por algo em torno de 25% do total das emissões. Na atualidade, segundo as es-tatísticas oficiais, o Brasil está posicionado em quinto lugar no ranking dos principais emissores, por conta, principalmente, das queimadas na Amazônia.

É nesse contexto que o Governo brasileiro par-ticipará das negociações de Copenhague, as quais não admitirão impasses, procrastinações ou timidez, a exemplo do que ocorre nas negociações pela libe-ralização do comércio mundial, pois são as condições de vida futura que estarão em jogo.

De pronto, devemos nos alinhar, nesses debates, à posição defendida pelos países em desenvolvimento, incluindo o Brasil, em torno do princípio da responsa-bilidade comum, porém diferenciada. Com efeito, por razões óbvias, cabe aos países industrializados arcarem com os maiores compromissos financeiros e de metas de redução das emissões, o que obviamente não isenta os países em desenvolvimento de participação nesse desafio. Também devemos estar atentos para eventu-ais manobras políticas dos países desenvolvidos. Não podemos aceitar que a situação atípica e particular da Amazônia seja usada para justificar barreiras de qual-quer natureza ao desenvolvimento daquela região e tampouco para a legitimação de barreiras comerciais aos produtos agrícolas brasileiros.

Da mesma forma, seria inaceitável acordo sobre mecanismos de mercado no âmbito do REDD (sigla em inglês para Redução de Emissões por Desmata-mento e Degradação Florestal), pelos quais países que reduzissem seu desmatamento poderiam vender créditos de carbono para países com metas de redu-ção a cumprir. Esse expediente conspiraria contra o crédito ao desenvolvimento de países como o Brasil. Nesse caso, o Governo brasileiro, de forma correta, prefere que o REDD seja alimentado por doações dos países ricos.

Enfim, nas vésperas dessas negociações, o agro-negócio brasileiro vem sofrendo críticas internas e ex-

ternas sobre atitudes ambientais que vão na contramão desse processo.

Para enfrentar de forma direta esse debate, a Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, da Câmara dos Deputados, atendendo a uma iniciativa de minha autoria, realiza-rá no próximo dia 17 o seminário As Contribuições da Agricultura Brasileira para a Redução do Aquecimento Global. Por meio desta iniciativa, pretende-se criar con-dições para que o setor, pela primeira vez, participe, pela via institucional e organizada, do debate qualifi-cado sobre o tema. E, mais importante, gerando pro-posições a serem encaminhadas ao Governo para a devida consideração, para reforço do posicionamento do Brasil na Conferência de Copenhague.

Portanto, acreditamos que esse seminário signi-ficará um importante momento de afirmação do pro-tagonismo político da Comissão de Agricultura desta Casa sobre esse tema de elevada sensibilidade, e por envolver a conciliação entre direito ao desenvolvimento e o bem comum de toda a humanidade.

Sr. Presidente, quero ainda registrar que, nesse final de semana, estive em visita a 2 municípios do Estado do Pará.

Estive em Baião, município histórico, importante para a economia do Estado, e que há muito reclama o asfaltamento da estrada que liga Belém àquela cidade, passando por Mocajuba. Também tive oportunidade, juntamente com outros Parlamentares, como o Depu-tado Paulo Rocha, o Deputado Estadual Miriquinho, o Secretário Estadual de Transporte, Valdir Ganzer, de dar o pontapé inicial para o início das obras de asfalta-mento daquele trecho da estrada tão importante para o desenvolvimento daquele município.

Também estive no Município de Cametá, na mes-ma região, Baixo Tocantins, para participar de várias reuniões com agricultores e produtores. Vimos as ações que o Governo Federal tem feito naquela região, seja por meio do Programa Luz para Todos, seja por meio de programa do INCRA que implanta assentamentos na região de Ilha, levando infraestrutura para milha-res de famílias que até então não tinham essa opor-tunidade.

Portanto, quero ressaltar essa importante visita que fizemos aos 2 municípios e quanto os Governos Federal e Estadual, coordenado pela companheira Ana Júlia Carepa, têm feito por aquela região.

Era o que tinha a dizer. Muito obrigado. O Sr. Mauro Benevides, § 2º do art. 18 do Regi-

mento Interno, deixa a cadeira da presidência, que é ocupada pelo Sr. Marcondes Gadelha, § 2º do art. 18 do Regimento Interno

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O SR. MAURO BENEVIDES – Sr. Presidente, peço a palavra para uma breve intervenção.

O SR. PRESIDENTE (Marcondes Gadelha) – Concedo a palavra ao ínclito e distinguido Deputado Mauro Benevides, da representação do Ceará.

O SR. MAURO BENEVIDES (Bloco/PMDB-CE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, muito obrigado pela referência.

Sras. e Srs. Deputados, no último dia 7, na cida-de de João Pessoa, o Desembargador Paulo de Tarso Benevides Gadelha, destacado integrante do Tribunal Regional Federal da 5ª Região, lançou alentado livro, de conotação histórica, focalizando o Município de Sousa, uma das mais importantes comunas do Nor-deste, com inestimável contribuição ao próprio País, tendo sido autêntico polo de cotonicultura daquela faixa territorial do Polígono das Secas.

Antes de alçar-se à magistratura, o autor exerceu o cargo de Diretor Industrial do Banco do Nordeste, registrando-se, na ocasião, sucessivos convites que recebia em Fortaleza e outros Estados para proferir palestras na qualidade de intelectual de méritos com-provados.

A obra relembra episódios políticos de larga re-percussão entre 1945 e 2004, com menção explícita a quantos participaram de ocorrências memoráveis, referentemente a lideranças tradicionais, como a do saudoso Senador Antônio Mariz, de quem fui colega no Senado Federal em passadas Legislaturas.

O Governador José Maranhão fez-se representar no magno evento, assim como diversas autoridades da Paraíba, de Pernambuco e de outras unidades fe-deradas, oferecendo prova inconteste de prestígio do escritor, cujo estilo oferece, ao circunstanciado relato, uma visão de 50 anos de efetiva vivência, tudo em meio à mais absoluta isenção e imparcialidade.

Acredito que o Desembargador Paulo Gadelha deverá promover acontecimento semelhante na Capi-tal da República, ensejando maior divulgação de seu livro, repositório de fatos significativos que mereçam o seu realce, com os lúcidos comentários que soube proceder com excepcional descortino e comprovada acuidade.

Os grandes centros demográficos do chamado Polígono das Secas bem que mereciam retrospectiva de inquestionável relevância, a exemplo de que acaba de propiciar um paraibano competente, cujo talento fulgurante tornou-se ainda mais evidente agora, na condição de arguto exegeta dos registros historiográ-ficos de sua terra natal.

Assim, Sr. Presidente, homenageio a cultura de um nordestino ilustre, o Desembargador Paulo de Tar-so Gadelha, que foi aplaudido no seu Estado, a Para-

íba, pelo lançamento do seu livro nessa retrospectiva histórica de 50 anos da vida política no Município de Sousa, naquela Unidade da Federação.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Marcondes Gadelha) –

Obrigado a V.Exa., nobre Deputado Mauro Benevides. Cumprimento-o pelo brilhante pronunciamento, não fora V.Exa. também membro da Academia Cearense de Letras.

O SR. PRESIDENTE (Marcondes Gadelha) – Concedo a palavra ao nobre Deputado Marcio Jun-queira, para uma Comunicação de Liderança, pelo Democratas.

O SR. MARCIO JUNQUEIRA (DEM-RR. Como Líder. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. Deputadas e Srs. Deputados, venho aqui registrar, mais uma vez, a forma irresponsável e incoerente como o Governo Federal trata o Estado de Roraima. Digo isso porque, passados mais 6 meses do ano legislativo de 2009, passados mais 2 anos e meio do mandato do Presidente Lula, Roraima ainda não recebeu os benefícios do Programa Luz para Todos. Venho dizer quehá assentamentos na Amazônia, inclusive promo-vidos, feitos pelo próprio Governo Federal, como é o caso do Tuaru, do Taboca, do Tatajuba e do Paredão, que se encontram totalmente às escuras, sem sequer previsão de chegada da energia elétrica.

Enquanto isso o Presidente Lula, com sua asses-soria, alardeia País afora – usando inclusive tempo de rede nacional para essa propaganda, como fez o Mi-nistro Edison Lobão há 15 dias – que o Programa Luz para Todos é uma realidade em todo o Brasil.

Eu quero dizer ao Ministro Edison Lobão que no caso de Roraima isso não é verdade. O Programa Luz para Todos não atendeu ao povo roraimense. O Go-verno continua com essa falácia, e nós não podemos permitir que a população brasileira seja induzida ao erro. Quero repetir com todas as letras: em Roraima o Programa Luz para Todos é luz para alguns. E, do alto da tribuna da Câmara dos Deputados, exijo que seja tomada uma providência, para que aquela população possa de fato ter acesso a esse bem que é uma ga-rantia constitucional.

A Constituição do Brasil reza que todo brasileiro tem direito ao acesso à energia elétrica e à água po-tável. Eu quero que essa determinação constitucional seja cumprida na íntegra. Em Roraima isso ainda não acontece.

Sr. Presidente, mudando de assunto, quero ex-ternar nossa solidariedade aos produtores de banana do meu querido Estado de Roraima, que passam por um momento difícil, haja vista o surgimento do ácaro vermelho, que, segundo informação do próprio Minis-

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tério da Agricultura, deve ter adentrado Roraima pela divisa com a Venezuela.

Mais uma vez, cobro uma posição clara e firme do Ministério da Agricultura no que diz respeito ao combate ao ácaro vermelho, e ao mesmo tempo também cobro a implementação de uma fiscalização adequada, que efetivamente coíba a entrada de pragas no País.

Nós de Roraima, que fomos mais uma vez preju-dicados pela inoperância, pela negligência do Governo Federal, exigimos dele uma postura mais presente, mais eficaz e – por que não dizer? – mais verdadei-ra, pois infelizmente o posicionamento do Governo do Presidente Lula em relação a Roraima tem sido o pior possível; basta dizer que S.Exa. continua sendo o único Presidente da República que durante seus 2 mandatos nunca esteve no Estado.

E pergunto-me se ainda queremos a visita do Presidente Lula. Se for apenas para dar beijinhos, fazer acenos ou dizer mais alguma tirada sem fundamento, não precisamos do Presidente Lula em Roraima. Nós precisamos do Presidente Lula – ou do Presidente do Brasil, seja ele quem for – para discutir as questões do nosso Estado, que quer e vai inserir-se no contex-to nacional.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Marcondes Gadelha) –

Muito obrigado a V.Exa., Deputado Marcio Junqueira.O SR. PRESIDENTE (Marcondes Gadelha) –

Concedo a palavra ao Deputado Zé Vieira, paraibano de boa cepa, representante do Estado do Maranhão. S.Exa. dispõe de 25 minutos para sua oração.

O SR. ZÉ VIEIRA (PR-MA. Sem revisão do ora-dor.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, é uma honra muito grande para mim V.Exa. presidir esta ses-são quando tenho a oportunidade de falar por 25 mi-nutos.

Faço este pronunciamento para dizer o que está acontecendo com o dinheiro da Saúde no Maranhão, minha terra. Fui Prefeito durante 8 anos e sei o valor que representa 1 centavo do dinheiro da Saúde – há pouco fui operado, passei mais de 60 dias na UTI e sei o quanto é importante a saúde.

Para que V.Exa. e os Srs. Parlamentares tomem conhecimento, informo a todos que o Secretário de Saúde do Maranhão abriu a caixa-preta e fez uma pe-quena demonstração da destinação de recursos para 217 cidades: Poção de Pedras tem 16 mil habitantes e umas frações e recebe 560 mil reais; Paço do Lu-miar possui 101 mil habitantes e recebe 198 mil reais. Vejam a diferença entre as duas cidades! Isso ocorre porque Poção de Pedras faz parte da máfia, dessa má-fia pesada. E os Deputados do Maranhão, junto com o Governo do Estado, têm que acabar com ela.

O Sr. Mauro Benevides – Permite-me um apar-te, Deputado Zé Vieira? Há poucos instantes, quando V.Exa. se aprestava para assomar à tribuna, mostrava-me esse levantamento que aponta uma disparidade enorme na aplicação dos recursos nos Municípios do Estado de V.Exa. A estatística impressiona a todos nós e é muito oportuno que V.Exa., indo à tribuna com per-feito conhecimento de causa, reclame correção imediata desta distorção que acaba de ser levantada por V.Exa. de maneira meticulosa, em uma área nevrálgica para os Municípios que é a da saúde. Cumprimento V.Exa. por essa iniciativa.

O SR. ZÉ VIEIRA – É uma honra muito grande ser aparteado por V.Exa., homem admirado por todos os Parlamentares.

Senhoras e senhores, principalmente do Mara-nhão, estou à disposição de todos os Prefeitos ma-ranhenses que estão sendo prejudicados. Venham a Brasília, para irmos, junto com o nosso partido e outros Parlamentares, como o que agora se manifestou, ao Ministério, a fim de mostrarmos ao Ministro o que está acontecendo no Maranhão.

Para se ter ideia, Porto Franco tem 19.271 habi-tantes e recebe R$717 mil. Buriti tem 63.463 habitantes e recebe R$127 mil. É um absurdo uma coisa dessas! Não podemos ficar calados diante dessa máfia da Bi-partite, composta de 12 pessoas.

E mais ainda, Srs. Deputados, há mais de 20 anos essas pessoas estão lá. Só quem ganha lá são elas. Aquele é o emprego que elas têm para toda a vida. É como o Tribunal de Contas do Estado.

O Sr. Marcondes Gadelha – Permite-me um aparte, nobre Deputado Zé Vieira?

O SR. ZÉ VIEIRA – Com muita honra, Deputa-do.

O Sr. Marcondes Gadelha – Nobre Deputado Zé Vieira, eu quero louvar o equilíbrio e a firmeza de V.Exa. na tribuna, neste momento. V.Exa. honra de uma só vez 2 Estados: a Paraíba, que é o seu berço, a sua terra natal – mais precisamente, refiro-me a mi-nha cidade de Sousa, com jurisdição sobre a cidade de Vieirópolis, de onde V.Exa. é originário; e o Mara-nhão, que também recebe o calor do seu empenho, do seu esforço, da sua dedicação, do seu espírito pú-blico em favor dos mais elevados interesses daquele Estado. Agora, V.Exa. traz à baila assunto de extraor-dinária relevância: essa disparidade, essa desigual-dade na atribuição dos recursos da Saúde no Estado do Maranhão. Não podemos compreender como um Município, que tem o dobro da população de outro, receba menos da metade dos recursos que a este são atribuídos. V.Exa. apresentou uma série enorme de distorções, que nos deixam extremamente preo-

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cupados porque aprendemos que uma regra básica na aplicação de todo e qualquer recurso da Saúde é que o ponto de partida é a população. Os recursos se destinam à saúde de todos e de cada um. Portanto, o referencial básico é a população do Município, e é em função dela que os recursos devem ser calculados. Além disso, deve ser estabelecida a proporcionalidade na destinação dos recursos aos Municípios. Nós não conseguimos compreender como essa situação foi ge-rada no Estado do Maranhão. Aliás, fico até preocupa-do com o restante do País, pois não sei se o que está acontecendo no Maranhão está se reproduzindo em outros Estados da Federação, inclusive no meu. Após o discurso de V.Exa., dessa importante denúncia, nós vamos examinar o que está acontecendo nos outros Estados da Federação, para, então, fundamentarmos uma denúncia mais ampla, abrangente, tendo como fulcro, como base, as informações trazidas por V.Exa. ao Plenário neste momento. Portanto, quero parabe-nizá-lo e externar que a minha expectativa, a minha esperança é a de que as palavras externadas em seu discurso caiam sobre a mesa dos técnicos do Minis-tério da Saúde, de modo que eles deem cobro a essa situação e encontrem uma solução. Ou seja, espero que o discurso de V.Exa. tenha efetividade, produza resultados, de modo que seja atendida a necessária equanimidade na distribuição de recursos daqui por diante e revertida essa situação, de maneira que cada Município do Maranhão receba os recursos da Saúde na proporção de sua população, e não ao talante de ditames políticos ou de interesses secundários que nada têm a ver com as necessidades da população. Parabéns pelo seu discurso! Muito obrigado.

O SR. ZÉ VIEIRA – Muito obrigado, Deputado Marcondes Gadelha. É uma honra muito grande ser aparteado por V.Exa., Deputado da minha terra, Sou-sa, na Paraíba.

Considero V.Exa. um dos homens mais inteligen-tes daquela região, o que é comprovado no Senado e nesta Casa. Por isso, repito: é uma honra muito grande ser aparteado por V.Exa.

O que vou dizer a seguir serve até de lição para os Deputados aqui presentes e principalmente para os Prefeitos que me ouvem do Maranhão: não se pode, de maneira nenhuma, ficar de boca calada ou de braços cruzados diante de uma barbaridade dessa, porque na cidade em que não se está recebendo dinheiro há muitos velhinhos caídos no chão, velhinhas precisan-do de remédio. O dinheiro da Saúde é sagrado. Vocês vão poder ver, meus amigos, se tiverem o pai ou a mãe doente, ou se vocês mesmos ficarem doentes.

Quero mostrar outra coisa, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados: Coroatá, tem 62.422 habitantes e

recebe a quantia de R$1.319.967,52. Vejam bem, Srs. Prefeitos do Maranhão: São José de Ribamar, com 135.821 habitantes, recebe apenas R$497 mil. A dife-rença é mais de 3 vezes o que recebe o Município de São José de Ribamar.

Quero chamar a atenção, mais uma vez, dos Pre-feitos: soube que um Prefeito foi preso pela Polícia Fe-deral; outro está respondendo a um processo de mais de 7 milhões de reais, por furto do dinheiro da Saúde. Quero dizer para os Prefeitos, que esse Prefeito, que foi preso pela Polícia Federal e que deu R$50 mil para cada Prefeito – não sei a quantidade, nem sei quais foram os Prefeitos, por isso não vou dizer os nomes – vir dizer ao Ministro que lá estava tudo certo e tudo bem... É um absurdo, receber R$50 mil de gorjeta para acompanhá-lo. Estou dizendo isso porque tenho provas. Se me denunciarem, eu vou provar na Justiça.

Então, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, meu povo do Maranhão e da Paraíba, tenho mais outro assunto aqui, depois da caixa-preta: Em Bacabal, no Estado do Maranhão, um dos chefes da Bipartite, agora mesmo tem mais de 2 mil bezerros em uma fazenda. Eles fecham as porteiras, e o preço do bezerro, que custava R$5,00 o quilo, é vendido a R$10,00.

Trata-se de lavagem de dinheiro com o dinheiro da Saúde. É preciso – e já denunciei aqui –, que a Polícia Federal, a Justiça, o Promotor Público, quer dizer, o Promotor de Justiça, tomem conhecimento. O Ministro deve mandar uma equipe para fiscalizar esse Prefeito de Bacabal, que só tinha um carrinho financiado em 36 meses e hoje é um homem com mais de R$100 mil, à custa daquilo a que me estou referindo aqui.

Ele recebe R$1.761.411,94, por uma cidade de 97 mil habitantes. Açailândia possui 100.017 habitan-tes e recebe pouco mais de R$600 mil. Ele recebe 3 vezes mais do que Açailândia, uma cidade importante do Maranhão.

A quadrilha é grande, a máfia é grande. Enquan-to eu não acabar com ela, não me vou cansar de falar desta tribuna. Nós temos que trazer a verdade para o povo do Maranhão, para o povo do Brasil, para o Minis-tro da Saúde, que sabe do valor que tem a saúde.

Mais ainda, eu construí um hospital em Bacabal, do qual ele retirou o teto. Lá não tem onde ele gastar 1 centavo desse dinheiro, porque ele manda tudo para o hospital do Governo

Vejam o que está acontecendo no Maranhão! Há mais coisa na caixa-preta: Tuntum, cida-

de do homem que foi preso pela Polícia Federal – eu o vi algemado –, tem 39 mil habitantes e recebe R$993.629,60. Uma cidade vizinha tem 49.398 habi-tantes e recebe R$79 mil. Sr. Presidente, são R$79 mil para R$993.629,60! Esse homem tinha que estar

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enquadrado, junto com Fernandinho Beira-Mar, porque tira o dinheiro das prefeituras e do povo pobre.

Aqui tem coisas, Sr. Presidente, sobre as quais eu posso ficar 2 dias falando. Caxias recebe R$2.453.638,43. Timon, que é a terceira cidade do Ma-ranhão, recebe pouco mais de R$1,3 milhão, a metade do que recebe Caxias.

Mas vou mostrar algo para os senhores: existem cidades com 13 mil habitantes que recebem R$180,00, como a cidade de Paulinho Neves. Ela tem 13.195 habitantes e recebe R$180,00. Não dá para comprar receituário para os médicos.

Será que a Justiça não está vendo isso? Será que o Ministro engoliu o que disseram esses Prefeitos, que foram comprados? Eu não sei quem foi comprado, mas tenho denúncias, feitas por pessoas sérias, de que foram comprados vários Prefeitos, a R$50,00, para vi-rem dizer ao Ministro que lá está tudo bem, que o resto é conversa fiada. Está aqui o documento, está aqui o documento na minha mão. Abriram a caixa-preta.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, senhores que estão presentes, eu fui Prefeito de Bacabal por 8 anos, e lá não havia um lugar para se fazer curativo. Eu disse então para o meu Secretário: Dentro de 30 dias, eu quero um Socorrão. Ele me disse que era impossí-vel. Eu entrei no meu carro, dei uma volta e constatei que havia 3 hospitais fechados. Em um deles, me dis-seram: “Eu alugo o meu”.

Eu aluguei o hospital, naquela época, a R$20 mil por mês. E dentro de 30 dias, estava funcionando o So-corrão, com 16 ambulâncias e 42 médicos. O Socorrão dava alimentação. Minha filha Fátima, hoje Deputada Fátima, dava 6 refeições por dia para o povo. Um dia ela me disse: “Papai, tem gente aqui que eu trato sem remédio, porque não está doente, está com fome”. As pessoas estão com fome e doentes porque o dinheiro que vai para lá é desviado para compra de bezerro, é desviado para compra de fazenda.

Existem pessoas que dizem o seguinte: “Olha, compadre, eu vou ser Prefeito e vou ganhar a eleição”. Lá no Maranhão é assim: “Não venda sua fazenda, não, porque vou ser Prefeito e vou comprá-la”.

Sr. Presidente, fico doente quando vejo meu povo sofrendo, quando vejo pessoas pobres e humildes caí-das nas calçadas, precisando de um vidro de remédio. E há mais uma coisa que esqueci de dizer: o receituário é escrito em papel de jornal, carimbado pelo médico. Você, que é médico, sabe que isso é um absurdo.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, já termi-nou o meu tempo, quero me despedir desta tribuna, mas quero deixar um convite para os Prefeitos do Maranhão: aqueles que estão sendo prejudicados, venham a Brasília, porque somos muitos Deputados

para levá-los ao Ministério, para denunciar o que está acontecendo.

É uma honra muito grande, Sr. Presidente. Quero deixar um abraço para o povo da região de Bacabal e de todo o Maranhão, e agradecer a V.Exa.

O SR. PRESIDENTE (Marcondes Gadelha) – Muito obrigado a V.Exa., Deputado Zé Vieira, meus cumprimentos por seu pronunciamento.

Durante o discurso do Sr. Zé Vieira, assumem sucessivamente a Presidência os Srs. Washington Luiz e Marcondes Gadelha, § 2º do art. 18 do Regi-mento Interno

O SR. PRESIDENTE (Marcondes Gadelha) – Concedo a palavra a mais um representante do Mara-nhão, o nobre Deputado Washington Luiz, do Partido dos Trabalhadores. S.Exa. dispõe de 25 minutos.

O SR. WASHINGTON LUIZ (PT-MA. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, ocupo hoje esta tribuna dirigindo-me, em especial, aos companheiros do mo-vimento social e do movimento sindical e à população do meu Estado, o Maranhão.

Quero enfatizar, Sras. e Srs. Deputados, que ações importantes para o desenvolvimento econô-mico e social na Região Nordeste estão em curso e certamente vão exigir envolvimento de vários setores da sociedade maranhense, especialmente dos servi-dores públicos.

Afinal, quem está executando e terá a responsa-bilidade de colocar em prática as políticas públicas pla-nejadas por este Governo é exatamente o setor público. Mas para isso, precisamos assegurar que não existam servidores de primeira e de segunda categorias. Todos os servidores públicos precisam ser tratados de forma justa e igualitária.

Já conseguimos aprovar na Comissão Especial – trata-se da PEC 210, de 2007 – que seja estendido a todos os servidores o adicional por tempo de serviço como componente da remuneração, o que antes estava previsto apenas para juízes e integrantes do Ministério Público. O acatamento por parte da Comissão Especial representa uma vitória diante da persistência e da luta dos servidores públicos federais no que tange ao re-conhecimento e à preservação de direitos. Entretanto, ainda precisamos aprovar isso aqui no Plenário, e os servidores contam com o nosso apoio.

Um caso emblemático em meu Estado é a situ-ação de servidores da ex-Fundação Roquette Pinto, que há muito tempo esperam ser realocados definitiva-mente. Os companheiros e companheiras ainda estão lotados no setor de órgãos extintos do Ministério do Planejamento, e isso traz enormes transtornos para todos. A principal reivindicação dos servidores é que sejam lotados em Ministérios afins. No caso específico

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do Maranhão, nos Ministérios da Educação, da Cultura e das Comunicações.

Afirmo isso, Sras. e Srs. Deputados, com conhe-cimento de causa, pois sou servidor público e um dos fundadores do Sindicato dos Servidores Públicos Fede-rais no Estado do Maranhão. Há muitos anos lutamos para que essas distorções sejam corrigidas.

Sr. Presidente, em julho próximo passado, o Pre-sidente da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, ex-Deputado Haroldo Lima, afirmou, em São Luís, que 7 empresas já trabalham no litoral maranhense na busca de petróleo, entre elas a PE-TROBRAS. Outra empresa, segundo a ANP, confirmou a presença de gás natural no litoral de Barreirinhas. Estudos geoquímicos também estão em andamento na Bacia do Parnaíba. É importante que acompanhemos o desenvolvimento desses estudos e dos processos já em andamento.

Vivemos outro patamar de desenvolvimento, com perspectivas de maior distribuição de nossas riquezas entre toda a população. Neste mês, um novo marco regulatório de exploração para a camada pré-sal será apresentado ao Presidente Lula, objetivando distribuir de maneira mais igualitária a renda do petróleo para todo o País, mesmo para os Estados que não abri-guem camada pré-sal, como o Maranhão. A ideia é não concentrar os benefícios da exploração petrolífera nos Municípios e Estados das bacias que se encon-tram em exploração ou daquelas a serem exploradas num futuro breve.

A Comissão Especial que define o novo marco regulatório, integrada por Ministros e pelos Presidentes da PETROBRAS, da ANP e do BNDES, entregará a proposta ao Presidente da República, que, após aná-lise, encaminhará projeto a este Congresso.

O movimento social de todo o País, não somente do Maranhão, com certeza participará do debate des-sa proposta, principalmente a partir da chegada do projeto ao Parlamento. Vale destacar que, em 2008, 885 milhões (originados de 23 bilhões de renda do petróleo) foram distribuídos por meio do Fundo Espe-cial do Petróleo. O Maranhão recebeu 21 milhões, e a Capital, São Luís, 3,5 milhões. São valores que de-verão aumentar significativamente, segundo estudos para o novo marco.

Temos de nos lembrar que esse tipo de distri-buição de renda, com origem nas riquezas do País, é uma discussão ainda muito recente. Até o momento, além de favorecer principalmente os Municípios onde efetivamente ocorre a concentração de exploração de petróleo, caso do Estado do Rio de Janeiro, os cha-mados royalties são costumeiramente direcionados a saúde e educação. Alguns estudos acadêmicos de-

monstram que parte desses recursos poderia servir para investimento em outras atividades produtivas. É nesse sentido que pretendo, com nosso mandato, e junto com o movimento social, participar ativamente das discussões na tramitação dessa proposta.

O Brasil poderá dar um grande salto em seu de-senvolvimento se a população de todo o País usufruir da riqueza natural de uma maneira mais distributiva e com redirecionamento a outras propostas de geração de renda. Todos sabemos que necessitamos de gera-ção de trabalho, renda e emprego. Às vezes, o que se requer é apenas um apoio, um incentivo para o início de uma atividade produtiva.

No Maranhão, no Município de Bacabeira, por exemplo, onde será instalada a Refinaria Premium, da PETROBRAS, o maior empreendimento desse setor previsto na América Latina, projeta-se a criação de pelo menos 130 mil empregos diretos e indiretos. Onze mil somente na fase de construção. Busca-se, portanto, o incentivo à preparação de profissionais para o pre-enchimento das vagas, que surgirão à medida que os trabalhos da refinaria forem ganhando corpo.

O Maranhão deverá qualificar 22 mil pessoas. Será o Estado de maior aporte de recursos para ca-pacitação profissional, com cerca de 40 milhões/ano destinados à qualificação. Em todo o Nordeste, segun-do a ANP, serão investidos anualmente 100 milhões para esse fim.

Os maranhenses aguardam para este mês de agosto o Estudo de Impacto Ambiental, sob respon-sabilidade da Secretaria do Estado do Meio Ambien-te e da Universidade Federal do Maranhão. Algumas semanas depois de sua apresentação, deverá ser marcada a primeira audiência pública da refinaria. E espera-se que logo em seguida comecem as obras físicas desse grande posto de trabalho, que benefi-ciará todo o País.

Quero destacar também, já que falamos em cons-trução, que o Programa Bolsa-Família, do Governo Federal, está contribuindo para a formação de traba-lhadores na área da construção civil e do turismo, com o Plano Setorial de Qualificação, dirigido aos benefi-ciários do Programa, que já formou a primeira turma, em Belo Horizonte.

Na Capital mineira, no dia 31 de julho, o Presi-dente Lula, acompanhado dos Ministros do Turismo, Luiz Barreto, e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Patrus Ananias, participou da diplomação dos participantes do Plano Setorial de Qualificação (PLAN-SEQ), dirigido aos beneficiários do Programa.

Coordenado pelos Ministérios do Desenvolvimen-to Social e Combate à Fome e do Trabalho e Empre-go e pela Casa Civil, o PLANSEQ qualificará 172 mil

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beneficiários do Programa Bolsa-Família em todos os Estados, sendo 25 mil na área de turismo e 146 mil na de construção civil. O objetivo é também qualificar esses trabalhadores da construção civil para as obras do Programa de Aceleração do Crescimento.

Para a área do turismo, por exemplo, 870 pes-soas estarão qualificadas até o final de 2009, em Goi-ânia, por meio dos cursos de camareira/arrumadeira, cozinheiro, mensageiro, porteiro, padeiro, confeiteiro, recepcionista, atendente de agência de viagens e au-xiliar de eventos.

Vale lembrar que os beneficiários do Bolsa-Fa-mília não são obrigados a fazer os cursos e também não serão excluídos do Programa se não cursarem as aulas do PLANSEQ. É importante destacar que os qualificados na construção civil, se assim o desejarem, poderão ser direcionados para os trabalhos em obras do Programa de Aceleração do Crescimento.

Cumpre-se, assim, o objetivo deste Governo ao estender o Programa Bolsa-Família: saciar a fome de quem tinha dificuldades de obter alimento, manter as crianças na escola, obedecendo às datas de vacina-ção, e qualificar os mais carentes.

Há alguns dias, o Ministério da Educação deter-minou a proibição de venda e consumo de refrigerantes na merenda escolar. E 30% do alimento a ser consu-mido por nossas crianças terão de ser adquiridos da agricultura familiar.

Outra fonte de alimento, geração de trabalho e renda será ampliada com a nova Lei da Pesca, apro-vada há poucas semanas e já sancionada pelo Pre-sidente Lula, após 14 anos de tramitação. Sabemos que milhares de trabalhadores do setor serão favo-recidos com as novas perspectivas para a produção, com acesso a crédito e outros benefícios, a exemplo do trabalhador rural.

É importante salientar, Sr. Presidente, que o Pro-grama Luz para Todos, do Governo Federal, será pror-rogado até setembro de 2010, com o objetivo de efetuar mais 1 milhão de ligações. O Programa, do Ministério das Minas e Energia, executou 2 milhões de ligações, prometidas no início do atual Governo, atingindo a meta de beneficiar 10 milhões de pessoas. Com sua extensão, mais 5 milhões de cidadãos terão direito a acender uma lâmpada na sua casa.

Solicitei, em audiência com o Ministro Edson Lo-bão, que se verificasse a possibilidade de implantação do Luz Para Todos nas 12 comunidades isoladas que vivem em ilhas costeiras, que somam cerca de 13 mil pessoas. Também solicitei à Coordenação Estadual do Luz Para Todos que se incluíssem no Programa diversos povoados dos Municípios de Coroatá, Açai-lândia e Jenipapos dos Vieiras. Um gesto simples que

beneficiará muitos habitantes, tanto nas ilhas costeiras quanto nos diversos povoados.

O Maranhão, Sras. e Srs. Deputados, é uma das Unidades da Federação com maior potencial para investimentos no setor pesqueiro, potencial que au-xiliará a alimentação mais saudável da população de outras regiões. Destaco que até no exterior o camarão maranhense é conhecido como um dos melhores de todo o Brasil.

Os trabalhadores e pequenos produtores, não apenas da pesca marítima ou fluvial, terão acesso aos recursos. Os que trabalham na construção e compra de barcos mais seguros participarão igualmente desse fomento. Haverá maior facilidade para as produções que agreguem valor, construção de terminais pesqueiros e fábricas de gelo, como também acesso ao crédito para atividades da aquicultura.

A produção aquícola, desde que desenvolvi-da com os devidos cuidados ambientais, poderá ser ampliada no Maranhão e em outros Estados. Fonte de alimento, geração de trabalho, renda e emprego, a aquicultura abrange produções importantes, como a ranicultura, utilizada inclusive em tratamentos de queimados, como ocorre aqui no Distrito Federal, no Hospital Regional da Asa Norte, a partir de estudos da Universidade de Brasília.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, a boa notícia é que o Maranhão poderá firmar-se, em muito pouco tempo, como um novo polo de desenvolvimen-to do Brasil. Tudo isso graças à instalação de grandes projetos, entre eles a refinaria de petróleo e arrojados empreendimentos para a produção de biocombustí-veis. Não há como negar o esforço que vem sendo feito pelo Governo Federal para assegurar a retomada do desenvolvimento econômico, atraindo para o nosso Estado projetos de bioenergia, notadamente nas áreas de etanol e biodiesel.

É importante assinalar que cresce a consciência de que é plenamente possível combinar biocombustí-veis, preservação ambiental e produção de alimentos. O que o Governo precisa é de dar à produção de bio-combustíveis todas as garantias sociais e ambientais, sem descuidar da necessidade de preservação e va-lorização da agricultura familiar em nosso Estado.

Aos poucos, e à custa de muito sacrifício, o Ma-ranhão está deixando de ser visto como um reduto de pobreza absoluta para se transformar em uma nova fronteira econômica. Para isso, o nosso Estado possui condições formidáveis, como sua posição geográfica, o relevo, o clima e um extenso litoral.

Temos ainda a vantagem da grande infraestrutura e integração de modais de transporte que beneficiam o escoamento dos produtos, além da integração com

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a malha ferroviária do Maranhão, como a Estrada de Ferro Carajás e a Ferrovia Norte-Sul, que permitem o acesso da produção até o Porto do Itaqui.

O Maranhão compreende e solidifica este novo momento de parcerias como oportunidade de unir esforços para chegar ao desenvolvimento, à inclusão social e à prosperidade, gerando renda e oportunida-des em nossa região.

Nesse contexto, na última semana de julho, o Governo do Maranhão lançou o Plano Rodoviário 2009/2010. Serão restaurados, a partir de setembro, 966 quilômetros de estradas, e outros 583 quilômetros ganharão asfalto. Ao todo, 1.550 quilômetros ganharão drenagem e sinalização moderna. O projeto, parte do Programa Viva Infraestrutura, de responsabilidade da Secretaria de Infraestrutura do Estado, objetiva a in-terligação de Municípios que ainda sofrem com a falta de acesso. As obras deverão gerar 10 mil empregos diretos e 10 mil indiretos.

Serão utilizados 359 milhões de reais, assegu-rados pelo Tesouro Estadual e pelo BNDES, entre ou-tras fontes. No lançamento do projeto, a Governadora Roseana Sarney anunciou concurso para 272 novas vagas administrativas e 35 para engenheiros dessa Secretaria e afirmou que haverá outros concursos para fiscais de trânsito interestadual, engenheiros, advoga-dos, economistas e técnicos para o programa.

Ao custo de um grande sacrifício, a realidade que vivemos agora é outra. Abrem-se novos horizon-tes para todo o Brasil e, naturalmente, também para o nosso Maranhão.

Sr. Presidente, neste momento em que perce-bemos que em nosso Estado, o Maranhão, e em todo o País há grandes possibilidade para o crescimento econômico, só podemos dizer que a sociedade organi-zada precisa fiscalizar e cobrar, porque o objetivo dos programas do Governo do Presidente Lula é fazer o País crescer com distribuição de renda, ao contrário do que acontecia no passado, quando o País crescia com concentração de renda e exclusão social.

Portanto, o momento é extremamente positivo, importante para que todos nós possamos lutar, cada vez mais, por um Brasil desenvolvido, com mais igual-dade social.

Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Marcondes Gadelha) – Obri-

gado a V.Exa., nobre Deputado Washington Luiz. O SR. PRESIDENTE (Marcondes Gadelha) – Em

continuidade do Grande Expediente, concedo a palavra ao Deputado Paulo Pimenta, do PT do Rio Grande do Sul, e em seguida à Deputada Perpétua Almeida, do PCdoB do Acre

O SR. PAULO PIMENTA (PT-RS. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, venho a esta tribuna para contribuir para o debate que ocorre hoje em todo o País, mais precisamente em função de um parecer do Conselho Nacional de Educação, o Parecer CNE/CEB nº 13/2009, que trata da inclusão de pessoas com deficiência na rede re-gular de ensino

Trago ao conhecimento deste Plenário nota téc-nica emitida pela Secretaria de Educação Especial do MEC sobre esse parecer.

A educação inclusiva embasa uma nova con-cepção de educação especial, centrada na mudança das práticas educacionais e sociais, para a garantia do direito de pleno acesso e participação das pessoas com deficiência nos espaços comuns de aprendiza-gem. Essa concepção exige do Poder Público a efe-tivação de políticas de formação e de acessibilidade e a articulação entre o ensino regular e a educação especial para o atendimento das necessidades espe-cíficas dos alunos.

Veja, Sr. Presidente, em 2003 somente 28,8% dos alunos com deficiência matriculados nas escolas do País participavam de turmas do ensino regular; em 2008 esse número chegou a 54% desses alunos. Ou seja, o número de alunos com deficiência que parti-cipam do ensino regular pulou de 145.147, em 2003, para 375.775!

A que se deve isso, Sr. Presidente? Em primeiro lugar, à mudança de postura da própria sociedade. Eu diria que se deve até a uma mudança cultural.

Sr. Presidente, há poucas décadas, de acordo com a legislação de alguns países da Europa, como os do Leste, e também dos Estados Unidos, as famílias, quando tinham um filho com deficiência, entregavam essa criança ao Estado para que ela fosse criada por uma instituição especializada. Isso era possível 20, 30 anos atrás, mas imaginem se hoje, com a cultura, com a compreensão que a sociedade moderna tem a respeito dessa questão, alguma família no Brasil aceitaria ou compreenderia uma atitude como essa. É evidente que não!

O tema da inclusão cresce, consolida-se, é um espaço de conquista, transformador da sociedade, sem volta, Sr. Presidente. Imagine V.Exa. o que, daqui a alguns anos, quando as pessoas lembrarem deste período histórico, vão dizer: as crianças não iam ao colégio porque eram cegas; as crianças não podiam estudar porque se locomoviam com cadeira de roda e as escolas não tinham acessibilidade; as crianças não podiam ir à escola porque tinham síndrome de Down ou autismo...

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Sr. Presidente, trata-se de um marco histórico-teórico-filosófico que a sociedade moderna está vi-vendo hoje. O parecer do Conselho Nacional de Edu-cação fortalece a visão que vem sendo desenvolvida no Governo do Presidente Lula pela Secretaria de Educação do MEC, que tem propiciado essa mudan-ça de paradigma. Saltamos de 28,8% para 54% das crianças com deficiência em idade escolar matricula-das no ensino regular!

Há outro dado muito importante. Como V.Exa. sabe, há no Brasil o Benefício de Prestação Continu-ada de Assistência Social, que atende pessoas com deficiências. As famílias dessas pessoas recebem 1 salário mínimo mensal com a finalidade de melhorar suas condições e sua qualidade de vida. Em 2007 foi feito um estudo, um levantamento conjunto, envolvendo os Ministérios da Saúde, de Educação e da Assistência Social, no qual foram identificados 401 mil brasileiros e brasileiras com até 18 anos de idade que recebem o Benefício da Prestação Continuada. Ou seja, são mais de 400 mil brasileiros em idade escolar obrigatória, conforme define a Constituição. No entanto, desses 401 mil, 79% estavam fora da escola! De qualquer es-cola, e não apenas do ensino regular. Quase 80% dos brasileiros com deficiência em idade escolar estavam sem qualquer acesso à educação!

Em 2008 esse percentual foi reduzido a 71%, em 2009 a 70%, mas mesmo assim, Sr. Presiden-te, persiste uma grande contradição nessa política. Se distribuímos hoje o benefício de 1 salário mínimo mensal com a finalidade de proporcionar a esse con-tingente a possibilidade de inclusão, de obtenção de uma qualidade de vida superior, como é que 70% das crianças com deficiência obrigatoriamente em idade escolar, como define a Constituição, encontram-se fora da escola?

A implementação da Política Nacional de Educa-ção Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva/2008 cumpre o previsto na Constituição Federal, que garante o direito de todos à educação no art. 205, elege como um dos princípios para o ensino a igualdade de condi-ções de acesso e permanência na escola no art. 206 e determina o ensino fundamental obrigatório e gratuito e o atendimento educacional especializado às pessoas com deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino no art. 208.

A Constituição Federal, Sr. Presidente, não fez nenhuma distinção. Quando ela estabeleceu o ensino obrigatório, em nenhum momento determinou que uma criança, ou por ser cega, ou por precisar da utilização de cadeira de roda como meio de locomoção, ou por ter síndrome de Down, não está abarcada por esse direito previsto na Constituição. Portanto, Sr. Presi-

dente, a garantia de acesso ao ensino regular não é só um direito das crianças com deficiência, mas uma obrigação do Estado e das famílias, e é exatamente por isso que o Decreto nº 6.571/08 define, no § 1º do art. 1º, o atendimento educacional especializado como um conjunto de atividades, recursos de acessibilidade e recursos pedagógicos, organizados institucionalmen-te, prestados de forma complementar ou suplementar à formação dos alunos no ensino regular.

O referido decreto regulamenta o parágrafo úni-co do art. 60 da Lei nº 9.394/96, que prevê: “O Poder Publico adotará, como alternativa preferencial, a am-pliação do atendimento aos educandos na própria rede pública regular de ensino, independentemente do apoio às instituições previstas neste artigo”.

Veja, Sr. Presidente, o avanço que a política de-senvolvida em nosso País tem revelado. Assim, é insti-tuída uma política de financiamento, acrescentando-se ao Decreto nº 6.253/2007 o dispositivo que admite, para fins de distribuição dos recursos do Fundo de Manu-tenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação – FUNDEB, o duplo cômputo de registro dos alunos com defici-ência, com transtornos globais do desenvolvimento e com altas habilidades/superdotação matriculados na educação regular da rede pública e no atendimento educacional especializado.

A única situação em que a legislação brasileira prevê a possibilidade de receber o duplo FUNDEB é o caso de o aluno com deficiência estar matriculado numa escola de ensino regular e ao mesmo tempo desenvolver uma atividade complementar, caso esse em que há espaço para as instituições filantrópicas de apoio trabalharem em auxílio à rede regular de ensino, inclusive recebendo o FUNDEB em dobro.

Então, Sr. Presidente, aqueles que por desco-nhecimento, ou por preconceito, ou por receio, dizem que a ideia do fortalecimento da rede regular de ensino como alternativa à inclusão desconstitui o papel das instituições de apoio estão criando um embaraço para que as pessoas possam ter acesso aos seus direitos. Pelo contrário, a legislação permite o duplo FUNDEB, mas essas instituições recebem recursos da Saúde. Oferecem lá fisioterapia, fonoaudiologia, apoio da as-sistência social.

Não procede criarmos, Sr. Presidente, qualquer tipo de embaraço ou empecilho para que crianças e adolescentes com deficiência possam ter acesso ao ensino regular. Há poucos dias eu destaquei aqui o caso de uma jovem com síndrome de Down que passou no vestibular da UnB. Vários outros casos revelam que, se lhes oferecermos condições, muitas crianças com deficiência podem desenvolver-se de maneira plena.

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Agosto de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 39701

Uma política de educação inclusiva não só permite que elas se desenvolvam como também ajuda a so-ciedade a pensar, a refletir, a enfrentar o preconcei-to. Cria-se uma geração de jovens que entende que todos merecem as mesmas oportunidades e que ser diferente é normal.

Temos que aprender a conviver com a diversida-de. Precisamos de políticas inclusivas que criem con-dições para que todos possam ter pleno acesso aos seus direitos, especialmente naquilo que diz respeito à questão da educação. Não foi por outra razão que aqui nesta Casa aprovamos o Decreto Legislativo nº 186, de 2008, ratificando a Convenção sobre os Direi-tos das Pessoas com Deficiência adotada pela ONU em 2006, com status de emenda constitucional, nos termos do § 3º do art. 5º da Constituição Federal. O desenvolvimento de um sistema educacional inclusivo é reafirmado por esse decreto.

De acordo com a Convenção, os Estados partes assumem o compromisso de assegurar um sistema educacional inclusivo em todos os níveis, e para a re-alização desse direito, dentre outros, determina que “as pessoas com deficiência possam ter acesso a um ensino primário e inclusivo, de qualidade e gratuito, e ao ensino secundário, em igualdade de condições com as demais pessoas na comunidade em que vivem” (art. 24). E o Brasil, repito, é signatário dessa Convenção, aprovada nesta Casa.

É por isso que o parecer do Conselho Nacional de Educação – CNE/CEB nº 13/2009, em consonân-cia com os atuais marcos políticos e legais, institui as Diretrizes Operacionais para a Educação Especial, orientando os sistemas de ensino para a institucio-nalização da oferta do atendimento educacional es-pecializado, conforme o Decreto nº 6.571, de 17 de setembro de 2008.

Em nenhum momento, Sr. Presidente, o parecer trata da extinção de escolas especializadas. Ele afir-ma, isto sim, a importância da matrícula dos alunos público-alvo da educação especial em classes comuns do ensino regular e no atendimento educacional es-pecializado, possibilitando a oferta desse atendimento nas salas de recursos multifuncionais e nos centros especializados públicos ou privados sem fins lucra-tivos cujos projetos pedagógicos contemplem essa finalidade.

Dessa forma, a implementação de sistemas edu-cacionais inclusivos é uma prioridade do Estado brasi-leiro, que assume o compromisso com a promoção e o desenvolvimento das escolas para acolherem todos os alunos, nos termos do que dispõe a nossa Cons-tituição Federal.

E há mais, Sr. Presidente. Com a política de im-plantação de salas de recursos multifuncionais, criada pelo nosso Governo em 2005, foram disponibilizadas 5.551 salas com essas características, entre 2005 e 2008, para as escolas estaduais e municipais de todo o País que atendem a alunos com deficiência do en-sino regular. Em 2009, mais 10 mil dessas salas se-rão disponibilizadas. Portanto, até o final deste ano, 15.500 escolas públicas do País vão dispor de salas de recursos multifuncionais, adaptadas, com compu-tadores, com softwares, com impressoras a lazer, com scanners, com todas as condições para darem o su-porte, o apoio necessário à política de inclusão dessas crianças no ensino regular.

Quanto à questão dos professores e educado-res, hoje a Política de Educação Inclusiva/Direito à Diversidade, criada em 2003, já está implantada em 167 municípios polos. Entre 2003 e 2008 essa política formou gestores e educadores em 5.563 municípios. Nada mais, nada menos do que 102.671 gestores e educadores foram formados pela Política de Educa-ção Inclusiva/Direito à Diversidade da Secretaria de Educação Especial do MEC.

Quanto à formação continuada, Sr. Presidente, nas instituições públicas de educação superior, por oferta de cursos na modalidade à distância, de 2007 a 2008 formaram-se 17 mil professores em cursos de aperfeiçoamento. Neste ano de 2009 serão abertas mais 13 mil vagas para cursos de aperfeiçoamento e especialização. Portanto, 30 mil professores estão recebendo formação continuada para a política de inclusão.

É por isso, Sr. Presidente, que estão no mínimo equivocados aqueles que dizem que a escola não está preparada para a inclusão, que a sociedade não está preparada para a inclusão. Em primeiro lugar, é uma posição reveladora de profundo preconceito essa de imaginar que crianças com alguma deficiência, que pode ser visual, auditiva, ou um problema de loco-moção, ou uma síndrome de Down, ou autismo, não consigam conviver no ambiente do ensino regular. E importa lembrar que a presença dessas crianças faz com que toda a turma pense de forma diferente, en-frente o preconceito de gerações passadas, dos que imaginavam que as pessoas não pudessem ser dife-rentes umas das outras e que as que não eram iguais não podiam ser detentoras dos mesmos direitos.

Sr. Presidente, não há mais espaço no Brasil de hoje para a política da exclusão e da segregação. Sinceramente, às vezes eu chego a perguntar-me: a quem interessa a segregação? Com certeza, não a essas crianças. Com certeza, não a seus familiares. Como eu disse a V.Exa., daqui a alguns anos será di-

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39702 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2009

fícil compreender que neste período histórico em que vivemos uma criança pudesse ser condenada a não ir para a escola por ter determinada deficiência.

É uma violência condenar alguém a passar a vida numa instituição filantrópica, sem nunca ter a chance de evoluir no ensino regular, por ter alguma deficiên-cia. Isso pode ter sido aceito em determinado período histórico, mas hoje não só é ilegal, porque a nossa Constituição proíbe a discriminação e garante a todos o acesso à educação, como também é uma prática de exclusão social contrária a tudo que defendemos para uma sociedade mais justa e mais fraterna.

A política da segregação é conservadora, é ex-temporânea, não está em sintonia com o que cremos, nós democratas socialistas, lutadores que propagamos a visão de um mundo diferente, onde todos tenham possibilidades e potencialidades iguais.

Como brasileiros, precisamos afirmar cada vez mais a ideia da inclusão, a ideia de construir um País cujos filhos sejam todos compreendidos dentro das suas limitações, acolhidos com suas características individuais e munidos das condições necessárias para que possam exercer de maneira plena a cida-dania, derrubando todas as barreiras, sejam arqui-tetônicas, sejam culturais, sejam de compreensão, derrubando-as todas, de modo que, como preceitua a Convenção da ONU, todos os brasileiros e brasi-leiras superem todo e qualquer tipo de resistência e usufruam de maneira plena tudo aquilo que nosso País possui de potencial.

Sr. Presidente, eu estou aqui para afirmar essa política e para solicitar o apoio desta Casa, a fim de que levantemos a voz muito forte e firmemente contra a segregação, contra qualquer tipo de preconceito e de resistência à política de inclusão.

Sr. Presidente, peço a V.Exa. que este pronuncia-mento seja amplamente difundido e divulgado no pro-grama A Voz do Brasil e nos órgãos de comunicação desta Casa, a fim de que o povo brasileiro conheça publicamente o assunto.

Muito obrigado, Sr. Presidente, colegas Deputa-dos e Deputadas, pela atenção de V.Exas.

O SR. PRESIDENTE (Marcondes Gadelha) – Mui-to obrigado a V.Exa., Deputado Paulo Pimenta. Nossos cumprimentos pelo importante pronunciamento.

O SR. PRESIDENTE (Marcondes Gadelha) – Con-cedo a palavra ao nobre Deputado Asdrubal Bentes, para uma breve comunicação, por 3 minutos, com a anuência da Deputada Perpétua Almeida.

O SR. ASDRUBAL BENTES (Bloco/PMDB-PA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, em primeiro lugar, quero agradecer a V.Exa. a com-preensão e à ilustre Deputada Perpétua Almeida a

complacência de me conceder este prazo para que eu possa fazer o registro de uma ocorrência de suma gravidade no meu Estado, o Pará.

Há muito venho verberando nesta tribuna e nas Comissões o procedimento dos órgãos ambientais, sejam os da União, sejam os do Estado, que se julgam senhores da verdade e donos da lei, criando problemas onde antes eles não existiam.

Lembro que antes de criarem a Floresta Nacional do Jamanxim eu denunciei que ali já moravam milhares de famílias, e mesmo assim aquela floresta foi criada, sem a observância dos princípios legais. Não houve vistoria prévia, não houve levantamento fundiário para se saber quem era quem. A consequência inevitável é a que estamos vendo hoje.

Celebrou-se um termo de ajustamento de condu-ta firmado pelas seguintes partes: os moradores, por intermédio de suas associações, e os órgãos ambien-tais. Mas agora chega lá a Operação Arco de Fogo ar-repiando, assustando aqueles pacatos cidadãos, que só querem ter direito a trabalhar.

Parece-me que a situação já melhorou um pou-co, segundo informações que obtive hoje. Já não se está mais procedendo da mesma maneira, Já não se está mais fazendo a retirada de gado, a derrubada de casas, e assim por diante.

Quero deixar aqui um apelo às autoridades do IBAMA, do Instituto Chico Mendes, na pessoa do Dr. Rômulo, um paraense que conhece bem nossa região: evitem atos de violência contra aqueles cidadãos, que só querem ter o direito de sobrevivência condigna, tra-balhando para o seu sustento e o de suas famílias.

Aqui estaremos a postos, para denunciar e para cobrar providências, visando a que esses cidadãos e suas famílias possam viver em paz. E que o Gover-no tenha o bom senso e o equilíbrio de verificar que aquelas áreas já ocupadas precisam ser mantidas na posse daqueles que estão trabalhando para sua so-brevivência.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Marcondes Gadelha) –

Obrigado a V.Exa., nobre Deputado Asdrubal Ben-tes.

O SR. PRESIDENTE (Marcondes Gadelha) – Na sequência do Grande Expediente, concedo a palavra à nobre Deputada Perpétua Almeida, do PCdoB do Acre.

A SRA. PERPÉTUA ALMEIDA (Bloco/PCdoB-AC. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, amigos que nos assistem pela TV Câmara ou nos ouvem pela Rádio Câmara, trago para o Brasil uma preocupação que os acreanos vi-vem mais uma vez. Refiro-me à possibilidade real de

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Agosto de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 39703

um novo conflito na fronteira do Brasil com a Bolívia, na região entre Pando e Acre.

É claro que não estou me referindo ao que acon-teceu há 100 anos. Há 100 anos, brasileiros, acreanos da fronteira, e bolivianos travaram uma luta armada. Foi o que chamamos de Revolução Acreana. Nós não nos considerávamos bolivianos e queríamos pertencer ao Brasil, uma vez que todos que ocupavam aquele pedaço de terra, hoje chamado Acre, se considera-vam brasileiros.

Naquele instante, o Governo brasileiro não en-tendeu nosso sentimento, e, por 6 meses, o povo acre-ano declarou o Estado Independente do Acre. Foi um momento difícil, mas foi um momento revolucionário e de ousadia da população daquele Estado.

É claro, Sr. Presidente, que hoje vivemos outro período, mas não podemos nos esquecer de que, a partir dali, há mais de 100 anos, os acreanos continu-aram ocupando aquela região da fronteira, tendo em vista que a Bolívia nunca a ocupou.

Recentemente, com a posse de Evo Morales, o Governo boliviano resolveu cumprir sua Consti-tuição, que dispõe que na fronteira, em uma faixa de 50 quilômetros, não pode haver estrangeiros. Na fronteira brasileira, em uma faixa de 150 quilômetros, também não pode haver estrangeiros. Não estou nesta tribuna para condenar a decisão do Governo boliviano, que tem autonomia para ocupar sua fron-teira, como nós, brasileiros, fazemos e como outros países fazem. Estou aqui, Sr. Presidente, para aler-tar o Governo brasileiro, o Congresso Nacional e a população brasileira de que há real possibilidade de novo conflito naquela fronteira se não forem tomadas as providências necessárias, porque, infelizmente, naquela região de fronteira em que o Governo da Bolívia não tem ainda uma presença efetiva foram colocadas algumas pessoas que não sabem lidar com o conflito que está ali acontecendo.

O Governo da Bolívia faz uma previsão de que apenas 243 famílias terão de sair da fronteira. Do lado de cá, os acreanos que estão na fronteira fazem uma previsão de que mais de 3 mil famílias poderão ser expulsas.

Segundo o Itamaraty, a palavra “expulso” não existe mais no dicionário das nossas relações, quando se está discutindo o conflito na fronteira. Esperamos que não exista mesmo.

Acontece que os brasileiros acreanos daquela fronteira estão sentindo-se humilhados, desrespeitados e desprotegidos por ambos os Governos.

Sr. Presidente, a conversa ou, como eles gostam de dizer, o boato que corre na fronteira é que o Gover-no boliviano estaria trazendo mais de 3 mil famílias do

chamado Altiplano, que inclusive plantam coca naquela região, para ocupar a fronteira já ocupada por brasileiros acreanos. É um momento de dificuldade para nós.

O Governo da Bolívia está exigindo que, até o final deste ano, os brasileiros deixem a fronteira. Aí está instalada a confusão, porque a forma como estão fazendo isso não é correta.

Não estou aqui para questionar o legítimo direito de um governo ocupar suas fronteiras com as pessoas do seu país. Estou aqui para questionar a forma como isso está acontecendo.

Recentemente, o Governo Lula deu uma demons-tração de como se fazem as relações entre países. Legalizamos a situação de estrangeiros que podiam ser legalizados no Brasil. Diz-se que em São Paulo há mais de 80 mil bolivianos beneficiados com o processo da legalização. Acho correta essa decisão. Quero que os brasileiros que moram em outros países, inclusive na Bolívia, sintam-se em sua segunda pátria.

Sr. Presidente, quando essa confusão se insta-lou, há quase 2 anos, os brasileiros diziam que que-riam ficar na Bolívia. Naquele momento, o Congresso aprovou um aporte financeiro de 20 milhões de reais, e o Governo Lula o encaminhou à Bolívia para po-der garantir o assentamento das famílias brasileiras. Acontece que a coisa não foi bem explicada. Hoje compreende-se que, quando os brasileiros diziam “nós queremos ficar na Bolívia”, queriam dizer que dese-javam ficar onde estavam. E nós sabemos que, pela decisão e pela Constituição boliviana, não é possível um estrangeiro ficar, se não estiver legalizado, nos 50 quilômetros de fronteira.

Lá estão acontecendo discussões alteradas de ambas as partes: do lado boliviano, que não tem pessoas preparadas para discutir o conflito e para assumir suas responsabilidades, e do lado dos bra-sileiros acreanos, que estão naquela região e estão se sentindo intimidados, acossados, ameaçados e desrespeitados. Brasileiros que já se encontram em processo de mudança estão sendo proibidos de trazer para o lado acreano, para o lado brasileiro, as suas benfeitorias, o seu gado, a sua criação. Estão sendo proibidos inclusive de colherem a sua plantação. Isso não pode acontecer!

Faço um alerta ao Brasil, ao Itamaraty, no sentido de que sejam adotadas providências imediatamente, a fim de evitar novo conflito naquela região. Não que-remos ver nossos irmãos brasileiros desrespeitados. Entendemos que o Governo da Bolívia possa querer ocupar sua fronteira, mas não aceitamos os métodos e os termos como as coisas estão acontecendo.

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39704 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2009

Quero rapidamente ler alguns itens que consi-dero urgentes e necessários para evitar um próximo conflito naquela região.

Sr. Presidente, na minha opinião, o Brasil precisa garantir todas as condições para receber os brasileiros que querem voltar para a sua pátria.

Segunda questão: os 20 milhões de reais que o Brasil repassou para a Bolívia, conforme referi aqui, para assentar os brasileiros não resolvem mais o problema, tendo em vista que, com esses recursos, não podem ser assentados brasileiros na região do Brasil que queiram voltar para o País. Portan-to, faz-se necessário urgentemente que o Governo brasileiro encaminhe a esta Casa uma nova medida provisória, com aporte financeiro, garantindo o as-sentamento dos brasileiros que queiram voltar para a sua pátria. Vale ressaltar, Sr. Presidente, que, em sua maioria, quase todos são pobres e precisam do apoio do nosso Governo

Terceira questão: há necessidade, há obrigação de investimento de peso para inserir essas pessoas na vida econômica, garantindo-lhes condições de vida melhor, quando voltarem para o Brasil.

Outro item: o Brasil precisa ter um levantamento próprio, precisa ter seu cadastro. O Governo da Bolívia argumenta que apenas 243 famílias terão que aban-donar a área da fronteira, mas é difícil acreditar que esse dado seja real quando se conhece a região de fronteira. Os brasileiros moradores da região falam em mais de 3 mil famílias. Então, é preciso que também tenhamos os nossos dados, conheçamos o tamanho do problema que vamos ter que resolver.

O Sr. Chico Lopes – Permite-me V.Exa. um aparte?

A SRA. PERPÉTUA ALMEIDA – Com prazer, Excelência.

O Sr. Chico Lopes – Quero parabenizar V.Exa. pela iniciativa de defender não só o acreano, mas a política externa do nosso País, neste caso envol-vendo um país vizinho, irmão, que se tem identifi-cado inclusive com a política do Governo Lula pelos avanços no caso da América Latina. É inconcebível que neste momento isso tome uma dimensão bem maior do que a que estamos pensando, por falta de agilidade tanto do Governo brasileiro quanto do Go-verno boliviaNº Portanto, nós queremos ser solidários com V.Exa. para ver como, por meio da Comissão de Relações Exteriores, podemos facilitar. Inclusive, aqui está presente o Deputado Marcondes Gade-

lha, que já foi Presidente dessa Comissão. Nós não podemos deixar aflorar essa briga de fronteira, que já foi tão prejudicial para a história do Brasil na sua expansão. Nós estamos em outro patamar, não na-quele. Eu acho que o apelo de V.Exa. é no sentido de procurarmos uma solução rápida para os bolivianos e, principalmente, para os brasileiros, porque somos brasileiros e não bolivianos.

A SRA. PERPÉTUA ALMEIDA – Muito obrigada, Deputado Chico Lopes. Incorporo ao meu discurso o aparte de V.Exa.

Prossigo, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados. Não podemos, de certa forma, aumentar ou criar situ-ações de conflito na fronteira por falta de providências imediatas que precisam ser tomadas pelo Brasil.

Outro item urgente e necessário é a imediata convocação, pelo Itamaraty, da Organização Interna-cional para as Migrações – OIM, que está lá naquela região de fronteira tratando exatamente desse conflito, e, segundo os brasileiros, não está usando as regras da boa convivência, o que seria necessário para uma área de fronteira como aquela. Os brasileiros ali sentem-se humilhados, desrespeitados até nos seus direitos como brasileiros com filhos que moram naquela região.

Sr. Presidente, considero ainda urgente e neces-sário um aporte financeiro e de pessoal para que o Go-verno do Acre, que conhece aquela realidade, tenha o apoio do Governo Federal, que tem necessidade e boa vontade de ajudar a resolver aquele problema na área de fronteira.

Considero ainda necessário que o INCRA entre no processo de discussão e negociação, porque será uma das instituições encarregadas de assentar as fa-mílias que chegam.

O Sr. Marcondes Gadelha – V.Exa. me permite um aparte?

A SRA. PERPÉTUA ALMEIDA – Sim, Deputado Marcondes Gadelha.

O Sr. Marcondes Gadelha – Nobre Deputada, quero cumprimentá-la por esse discurso tão oportu-no e tão importante. Não é de agora esse problema, nobre Deputada. Esta Casa já votou liberação de recursos da ordem de 25 milhões de dólares para que o Governo da Bolívia promovesse a regulariza-ção dos brasileiros que estão numa situação de in-definição, do ponto de vista jurídico, quanto à posse da terra. Não há nenhuma dúvida de seus direitos, estão lá há muito tempo, mas há uma contestação, neste momento, lamentável, por conta do Governo

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Agosto de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 39705

boliviano, que resolveu rever toda essa situação. Que-ro que V.Exa. conte com nosso apoio na Comissão de Relações Exteriores. V.Exa. dispõe de informa-ções novas, importantes, significativas, e nós vamos procurar dar sequência a esse clamor e as esses argumentos que V.Exa. vem expendendo agora na tribuna. Quero uma vez mais dizer que nós protes-tamos com energia diante dessa situação. Fizemos o nosso esforço para resolver essa situação, mas o Governo boliviano faz ouvidos de mercador diante do problema. Conte V.Exa. com a nossa admiração, o nosso respeito e o nosso apoio.

A SRA. PERPÉTUA ALMEIDA – Obrigada, Deputado Marcondes Gadelha. Incorporo ao meu pronunciamento o aparte de V.Exa., que é conhe-cedor do conflito, até porque já foi Presidente da Comissão de Relações Exteriores. Quero informar a V.Exa. que vou encaminhar este discurso à Co-missão, com as providências que considero neces-sárias. Vou pedir à Casa que crie uma Comissão Especial para acompanhar o conflito na região de fronteira. Esta Casa já criou inúmeras comissões para acompanhar diversos assuntos no Brasil, in-ternamente ou na área de fronteira, mas acho ne-cessário, para que se evite um novo conflito, que a Mesa da Casa crie uma Comissão Especial para acompanhar o que eu considero ser real, a possi-bilidade de um novo conflito.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, é preciso ainda que o Governo brasileiro, com a urgência que o caso requer, negocie com a Bolívia um prazo maior para a saída das famílias. Não é possível, para quem tem uma plantação a colher daqui a 2 ou 3 meses, sair correndo, sendo chicoteado. Não dá para quem tem benfeitorias sair às pressas, deixando anos e anos de suor, sem poder trazer o que lhe pertence. Que cada um que tenha benfeitorias possa ter a liberdade de retirá-las e tenha o apoio dos 2 Governos.

Ocorre que lá quem quer se adiantar e sair não tem apoio nem do Governo brasileiro nem do Governo boliviano e não está conseguindo retirar suas benfeito-rias. Que sejam reconhecidos os direitos dos brasileiros nascidos e/ou registrados na Bolívia, mesmo que eles não tenham o documento da terra, o que, infelizmen-te, tem sido negado nesse processo, que já considero como parte do conflito que está acontecendo.

Que seja garantida a paz na fronteira. Essa é uma responsabilidade do Governo do Brasil e do Governo da Bolívia. Não podemos, numa questão que considero fácil de resolver, se assim o quisermos, deixar que o problema se arraste dessa forma.

Considero urgente a realização de uma reunião entre a Embaixada da Bolívia no Brasil e a do Brasil na Bolívia, com a presença de Parlamentares da ban-cada federal acreana, da representação do Acre, das instituições daquele Estado, que estão aflitas com o que está acontecendo na região.

É necessária a criação imediata, pelo Governo brasileiro, de um grupo permanente para acompa-nhamento do caso, com a presença de membros da bancada acreana, do Governo do Estado do Acre, do Itamaraty e das instituições responsáveis por conduzir aquele processo.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, não quero, de forma alguma, interferir na decisão de outro país. A Bolívia tem autonomia para cumprir sua Cons-tituição. Mas acredito que o Governo brasileiro fez um gesto recentemente no sentido da regularização dos estrangeiros no Brasil, inclusive a de mais de 80 mil bolivianos em São Paulo. O Brasil fez ainda outro gesto, repassou recurso para a Bolívia para resolver esse assentamento de brasileiros. Mas as coisas não têm andado. Precisamos de um pouco de bom senso do Governo da Bolívia e de um pouco de atenção do Governo brasileiro com a nossa fronteira.

Um Estado que tem batalhado, que já fez revolu-ção para se tornar brasileiro precisa agora de compre-ensão, de aporte financeiro, precisa que o Itamaraty e o Governo brasileiro voltem os olhos para aquela importante fronteira, para as nossas relações com esse país.

Muito obrigada.

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELA ORADORA

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, tratarei, desta tribuna, de uma questão que aflige milhares de brasileiros que moram nas áreas fronteiriças do Brasil com a Bolívia e que hoje recebem ordem do Governo boliviano para desocupar as terras que habitam naquele país e regressar urgentemente para o lado brasileiro.

A fronteira do Brasil com países da América do Sul ultrapassa os 15 mil quilômetros. Dos outros 12 países deste continente, nossas terras fazem fron-teira com 10. Destes, 7 são limítrofes com a floresta amazônica.

Nessa extensa dimensão, 200 cidades têm rela-ções comerciais e culturais com outras cidades estran-geiras, e milhares de brasileiros circulam diariamente entre as 2 nações.

O respeito à soberania e à boa convivência dos cidadãos é marca registrada da vocação pacífica do nosso País, onde não há registro de conflitos e tam-

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39706 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2009

pouco de graves desrespeitos à autodeterminação dos povos.

Sr. Presidente, entretanto, existe hoje um clima tenso e preocupante entre a República da Bolívia e o Brasil, especificamente na fronteira com o Acre.

O Governo boliviano diz que são somente 243 famílias, mas esse dado é questionável. Lá, senhoras e senhores, segundo informações dos brasileiros que estão retornando, existem mais de 300 famílias que construíram uma vida, que tiveram seus filhos e vivem do seu sustento que estão sendo praticamente expul-sas daquele país.

Sabemos que a República da Bolívia tem sua autonomia e seu governo democrático reconhecidos por nós brasileiros. Defendemos isso. Este novo mo-mento de reformas em prol do reconhecimento cultu-ral, da retomada do respeito à sua história e da busca de melhores condições de vida é admirável e deve ser respeitado. É justo para eles, como também é justo para nós, que as terras da fronteira sejam de propriedade de cidadãos do seu país.

Senhoras e senhores, o Brasil tem como faixa de fronteira uma extensão de 150 quilômetros paralelos aos marcos geográficos fronteiriços. A Bolívia deter-minou como faixa de fronteira 50 quilômetros.

É justamente nessa região onde vivem milhares de brasileiros nos Estados de Mato Grosso, Rondô-nia e Acre.

E é lá no Acre que tenho essa preocupação. São mais de 1.500 pessoas, entre homens, mulheres e crianças, que estão voltando para a sua pátria natal.

Esses, senhoras e senhores, estão voltando sem nenhuma garantia de que terão terra, escola, saúde, assistência e outros benefícios para uma vida tranquila. É como se fossem marginais, escória sendo tangida para os bairros pobres das cidades brasileiras.

E isso, Sr. Presidente, não podemos aceitar, em hipótese alguma!

Por isso temos um impasse a ser resolvido: as famílias que hoje se encontram na Bolívia, e já chegam com o que podem trazer para o Brasil, precisam de ter-ras e condições de vida digna na sua pátria natal.

Senhoras e senhores, a relação do Acre com a Bolívia já teve momentos críticos. No final do século XIX, tivemos que ir às armas, fazer uma revolução para que o Acre se tornasse brasileiro.

Para que hoje sejam mantidas as boas relações, o diálogo deve ser aberto, as conversas devem progredir, e não podemos permitir que haja desconforto e desres-peito no processo de resolução desse problema.

É reconhecido que, na atualidade, brasileiros e bolivianos vivem de forma pacífica, mas é obrigató-rio que as autoridades diplomáticas e agrárias dos 2

países encaminhem de forma satisfatória o regresso dessas famílias para o Brasil.

O nosso País tem-se movimentado, contribuído para a solução. Foi promulgada recentemente uma lei que regulamenta a permanência de estrangeiros no Brasil. Só em São Paulo, mais de 80 mil bolivianos fo-ram agraciados com esse benefício. Os bolivianos que residem no Acre têm recebido respeito e boa hospi-talidade. Queremos que esse mesmo tratamento seja dado aos brasileiros que lá residem, estudam, cons-troem suas vidas.

O Governo brasileiro tem auxiliado, mas precisa de maior empenho, precisa coordenar esse processo. Ainda em 2007, através de uma medida provisória, o Ministério das Relações Exteriores conveniou 20 mi-lhões de reais com a Bolívia. Com esse recurso, ficou acertado que os brasileiros serão inseridos em agro-vilas da região fronteiriça. Pelo que aparenta, esse recurso ainda é pouco, considerando que estamos aplicando recursos em filhos da nossa Pátria que mo-ram noutro país.

É de grande urgência que a Presidência da Re-pública edite medida provisória, com novo aporte de recursos financeiros, para dar solução a esse impas-se. Não ocorrendo isso, o Governo brasileiro estará aceitando a condição desumana por que passam os nossos irmãos que retornam para a sua Pátria.

Somente dessa forma é que poderemos atender os brasileiros que estão voltando para o Acre. O Go-verno do meu Estado tem dado sua contribuição, mas, além dos vários problemas que temos, precisamos de auxílio do Governo Federal para resolver os novos de-safios que aparecem.

Além de recursos financeiros, é da mesma ur-gência e prioridade que possamos recebê-los de forma digna e respeitável. O INCRA também tem a obrigação de garantir terras para que esses possam continuar seu estilo de vida e não se desloquem para as periferias das cidades, aumentando o bolsão de miséria.

Precisamos cuidar dos nossos! Precisamos garantir um retorno honrado aos ho-

mens, mulheres e crianças que estão voltando para casa. Saíram porque não encontraram terra para tra-balhar no Brasil, tiveram que ir para outro país.

Sr. Presidente, são várias as ações necessárias, englobando um pacote de medidas que aqui pontuo:

1. O Brasil precisa garantir todas as condições para receber os brasileiros que querem voltar para sua Pátria;

2. Os 20 milhões de reais que o Brasil repassou à Bolívia para assentar brasileiros não resolvem o problema. Os brasileiros querem voltar para o Brasil, e esse recurso não serve para assentar do lado de

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Agosto de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 39707

cá. Por isso há necessidade de fomentar a recepção do lado brasileiro. Reitero que uma medida provisória deve garantir de forma imediata recursos para assen-tar os que estão voltando;

3. Há a necessidade, a obrigação de um inves-timento de peso para inserir essas pessoas na vida econômica, garantir emprego e renda e perspectiva de boas condições de vida;

4. O Brasil precisa ter um levantamento próprio, um cadastro de brasileiros que residem na Bolívia. A real informação dirá o quanto deve ser investido para assegurar dignidade aos que obrigatoriamente retor-nam para o Brasil;

5. O Itamaraty precisa convocar imediatamente a Organização Internacional para as Migrações, que está lá naquela fronteira conduzindo o processo. Segundo informações, essa organização está sendo desrespei-tosa, humilhando os nossos compatriotas e descum-prindo a regra da boa convivência fronteiriça;

6. É necessário um aporte financeiro e de pessoal para o Governo do Acre, que conhece a realidade e está ao lado do conflito, com total interesse em ajudar na retirada das famílias;

7. O INCRA deve cumprir o seu papel e contri-buir imediatamente para que as melhores condições de assentamento sejam garantidas para os brasileiros que estão retornando;

8. O Governo brasileiro, com a urgência que o caso requer, precisa negociar com a Bolívia no sen-tido de que:

a) haja um prazo maior para a saída das famílias;

b) cada um que tem benfeitorias possa ter a liberdade de retirá-las e receber o apoio dos 2 Governos;

c) sejam reconhecidos os direitos dos brasileiros nascidos e/ou registrados na Bolí-via, mesmo que eles não tenham o documento da terra, o que infelizmente tem sido negado nesse processo;

d) seja garantida a paz e a tranquilidade na fronteira, dada a iminente possibilidade de um novo conflito ou de conflitos isolados em áreas de fronteira;

9. Efetivação de reunião urgente entre as Em-baixadas da Bolívia no Brasil e do Brasil na Bolívia para serem definidos os eixos desse processo, onde esteja a representação do Governo e da bancada fe-deral acreana;

10. Criação imediata de um grupo permanente para acompanhamento do caso, levando em conside-ração a presença de membros da bancada federal, do

Governo do Acre e das instituições que forem neces-sárias para se apressar a solução do problema.

Senhoras e senhores, são muitos os desafios.Mas são desafios que garantam a honra, a dig-

nidade, o reconhecimento dos direitos de pais e mães de família que, por não terem encontrado condições de trabalho na sua terra natal, se aventuraram a ir para outro país. E hoje se sentem expulsos, margina-lizados na terra que escolheram para progredir e criar os seus filhos.

Se não é confortável ter que abandonar uma rotina de vida, deixar para trás bens construídos e voltar para construir uma nova vida, receber destrato e desrespeito é uma afronta aos brasileiros. Inaceitável!

Senhoras e senhores, mesmo respeitando a au-tonomia boliviana, a situação não se resolve na pressa. Não é aceitável se resolver isso de forma acelerada, com pressão e ameaças. Não há, por parte dos bra-sileiros, nenhum sentimento de revolta, tampouco de desobediência às leis daquele país. Mas não po-demos aceitar que nossos compatriotas sejam des-respeitados, escorraçados como malfeitores. Esse diálogo deve ser urgente, sob pena de a harmonia sofrer ameaças.

Nesse sentido, é determinante que os brasileiros que têm benfeitorias naquele país possam trazê-las de volta para a sua Pátria. Os bens conquistados a duras penas, com sacrifício e muito trabalho, não podem ser esquecidos ou deixados para trás. São histórias de vida que devem ser respeitadas!

Seguindo esse mesmo entendimento, há os bra-sileiros que nasceram na Bolívia. Se, de forma recípro-ca, os estrangeiros que nascem no Brasil têm direitos e garantias defendidos pela nossa Constituição e por acordos diplomáticos, esse direito deve ser afirmado pelo Governo daquele país. Essa é uma exigência que a nossa diplomacia deve fazer.

Sr. Presidente, embora os incidentes até agora registrados não tenham extrapolado o bom senso, o cuidado e a devida atenção devem estar presentes nesse processo. A paz e o bom entendimento devem ser garantidos, sob pena de conflitos e mal-entendidos acontecerem. Há um barril de pólvora, e o estopim pode ser evitado com diálogo e cooperação mútua.

Nesse sentido, o imediato fortalecimento de um grupo permanente para acompanhar a situa-ção se faz necessário. Os Deputados Estaduais no Acre já articulam uma frente parlamentar com os representantes do Departamento de Pando para tratarem o tema. Vários Deputados Federais já se articulam com o Itamaraty com esse propósito. Mas é necessário avançar.

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39708 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2009

É também urgente a efetivação de um grupo de articulação onde estejam, além das autoridades di-plomáticas e parlamentares, representantes das For-ças Armadas, do INCRA, do Governo do Acre e das tantas instituições que possam auxiliar na solução do problema.

Senhoras e senhores, por isso se faz necessário que iniciativas aqui no Parlamento possam garantir um processo harmônico e que os brasileiros que retornem sejam bem acolhidos na pátria que lhes pertence.

Muito obrigada.Durante o discurso da Sra. Perpétua Almeida, o

Sr. Marcondes Gadelha, § 2º do art. 18 do Regimento Interno, deixa a cadeira da presidência, que é ocu-pada pelo Sr. Lira Maia, § 2º do art. 18 do Regimento Interno

O SR. PRESIDENTE (Lira Maia) – Concedo a palavra ao Deputado Marcondes Gadelha, para uma Comunicação de Liderança, pelo Bloco Parlamentar PSB/PCdoB/PMN/PRB.

O SR. MARCONDES GADELHA (Bloco/PSB-PB. Como Líder. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, quinta-feira passada, com a presença do Ministro Edson Santos, da SEPPIR, foi inaugurado um centro de tradições ciganas na cidade de Sousa, na Paraíba, com o nome de Centro Calon de Desenvolvimento Integral.

Sousa é a cidade do Nordeste brasileiro que de-tém a maior concentração de ciganos. A criação desse centro, por iniciativa do ex-Prefeito Salomão Gadelha, com o apoio decidido da ELETROBRÁS e a partici-pação deste Deputado que lhes fala, teve o propósito preciso de resgatar a cultura e a tradição ciganas, que estavam ameaçadas em função do sedentarismo e do abandono da vida nômade.

Há tempos os ciganos estão instalados na cida-de de Sousa. As suas tradições, a sua gastronomia, o canto, a dança, a música, o artesanato, a linguagem, as parlendas, todo o extraordinário acervo cultural dos ciganos corria o risco de desaparecer. Esse primeiro propósito começa a dar resultados, até pela devolução da autoestima e da determinação aos ciganos para resgatarem esse propósito.

O centro de tradições ciganas é também uma forma de enfrentamento da discriminação social de que era vítima aquele grupo, face à comunidade. A discriminação era tão intensa que os próprios ciganos desenvolveram uma espécie de discriminação reversa. Dessa suspeição, dessa suspicácia, resultava um estilo de convivência extremamente delicado e difícil de ser conduzido. Com esse centro, não apenas os ciganos de Sousa têm dirimida essa questão da discriminação racial, mas também todos aqueles que, de uma forma

ou de outra, algum dia sentiram na alma o aguilhão da segregação, como os indígenas, os quilombolas, os nordestinos, os homossexuais, os negros. Todos aqueles que sofreram o aguilhão da discriminação social se sentem representados por esse centro de tradições ciganas.

Devo dizer que havia também um propósito econômico embutido na determinação da criação do centro de tradições ciganas. Esperamos que seja formada mão de obra qualificada a partir dele e que também ele próprio, estimulando o resgate da cul-tura cigana, atraia a atenção de outros irmãos ciga-nos espalhados pelo Brasil inteiro, para que um dia possamos realizar na cidade de Sousa um festival nacional da cultura cigana, transformando o limão numa limonada, aquilo que antes era um estorvo numa utilidade social, com repercussão econômica de interesse da comunidade.

Quero ressaltar também o apoio dado pelo Go-vernador José Maranhão a essa nova instituição, ofe-recendo os préstimos do Governo Estadual, o apoio do Programa Cooperar. Todos aqueles que tiveram acesso ao centro de tradições ciganas, encantados com os seus objetivos elevados e com os seus propósitos humani-tários, dispuseram-se a colaborar e a ajudar.

Num primeiro momento, vamos ampliar o centro de tradições ciganas da cidade de Sousa, através de emendas parlamentares, porque é tão grande e notó-rio o interesse que já de agora comporta a ampliação daquelas instalações.

Acima de tudo, Sr. Presidente, devolvemos a autoestima aos ciganos e entregamos a nossa inteira confiança ao seu talento e à sua competência, para a consolidação plena de todos os objetivos e desidera-tos dessa nova instituição.

Muito obrigado.O SR. CHICO LOPES – Sr. Presidente, peço a

palavra pela ordem.O SR. PRESIDENTE (Lira Maia) – Concedo a

palavra ao Deputado Chico Lopes para uma breve comunicação.

O SR. CHICO LOPES (Bloco/PCdoB-CE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, te-nho em mãos uma nota de esclarecimento, na qual consta o seguinte:

“Os professores, alunos e servidores técnico-administrativos do Curso de Farmá-cia da UFC decidiram em Assembleia Geral realizada no dia 07/08/09 suspender as aulas como forma de externar o descontentamento de todos em relação às atuais condições es-truturais de trabalho.”

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Agosto de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 39709

Está sendo feita uma manifestação em reivindi-cação não de salário, mas de condições de trabalho e espaço físico.

O Curso de Farmácia é um dos mais antigos cur-sos da Universidade Federal do Ceará.

A nota é assinada pelos Profs. Aparecida Tieme Nagao Dias, Francisca Maria Barros Sousa, Francis-co Edson Pereira, Maria de Fátima Oliveira e Mirian Parente Monteiro, pelo representante dos estudantes Alexandre Casimiro de Macedo e pelo representan-te do pessoal técnico-administrativo João Rodrigues Coelho.

Os manifestantes reconhecem que há pontos positivos no curso de Farmácia da Faculdade, mas requerem solução para problemas como: espaço físi-co insuficiente para todas as atividades de graduação; falta de infraestrutura elétrica; falta de segurança em relação ao acesso às dependências e para o trânsito de pessoas – alunos, funcionários e professores; am-pliação dos órgãos prestadores de serviços técnico-administrativos; criação de entidades prestadoras de serviços de atenção farmacêutica.

Ressaltam, como vantagens da universidade, o alto nível de formação dos professores, a realização de cursos de pós-graduação e a elevada demanda para ingresso no curso de Farmácia.

Observamos que o que se pede é investimento na infraestrutura, na melhora das condições físicas da instituição, para que os professores possam desempe-nhar bem seus papéis. Nesse sentido, peço à direção da Universidade Federal do Ceará que adote as devidas providências. Disponho-me a ajudar, naquilo que for pos-sível, perante os Ministérios da Saúde, da Educação.

Não podemos deixar o Curso de Farmácia da UFC, um dos mais tradicionais do Brasil, ir para o ralo. Portanto, trago a preocupação dos professores, alu-nos e funcionários, que querem oferecer um serviço melhor à sociedade e àqueles que procuram ingressar na Universidade Federal do Ceará.

Agradeço ao companheiro que está na tribuna e ao Presidente esta oportunidade. Muito obrigado.

O SR. PRESIDENTE (Marcondes Gadelha) – Obrigado a V.Exa., Deputado Chico Lopes

DOCUMENTO A QUE SE REFERE O ORADOR:

Nota de Esclarecimento

Os professores, alunos e servidores técnico-ad-ministrativo do Curso de Farmácia da UFC decidiram

em Assembléia Geral realizada no dia 07-08-09 sus-pender as aulas como forma de externar o descon-tentamento de todos em relação às atuais condições estruturais de trabalho.

Este fato prende-se à necessidade da cons-trução de uma nova estrutura física para acomo-dar as atividades acadêmicas dentro dos padrões exigidos pelas normatizações pelo Ministério da Edu-cação – MEC, Ministério da Saúde/Agência Nacional de Vigilância Sanitária MS-ANVISA, Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES, Conselho Federal de Farmácia – CFF tendo em vis-ta consolidar o ensino necessário e adequado à formação profissional do corpo discente do Curso de Farmácia (Graduação e Pós-graduação).

A atual infra-estrutura do prédio, fundado em 1968, e reformado em 1988, portanto há mais de 20 anos, encontra-se comprometida e em desacordo com as novas exigências didáticas, pedagógicas e de segu-rança. A evolução e o crescimento do Curso com suas atividades de ensino, pesquisa e extensão, construídas pelo seu corpo docente e técnico, encontram-se bas-tante comprometidos, podendo trazer reais prejuízos à qualidade acadêmica e ao desenvolvimento de pro-jetos de pesquisa e extensão, itens obrigatórios para a sustentação de um curso de nível superior.

Esperamos com esse movimento sensibilizar a administração superior da Universidade Federal do Ceará para que adote um tratamento positivo com a tomada imediata de providências, no sentido de iniciar as ações visando à construção de uma nova edificação para o Curso de Farmácia.

Fortaleza, 10 de agosto de 2009.Pela Coordenação OrganizadoraRepresentantes dos DocentesProfª Aparecida Tiemi Nagao DiasProfª Francisca Maria Barros SousaProf. Francisco Edson PereiraProfª Maria de Fátima OliveiraProfª Mirian Parente MonteiroRepresentante dos Técnicos-administrativosFarm. João Rodrigues CoelhoRepresentantes dos estudantesAlexandre Casimiro de MacedoEric de Castro TobaruelaA Coordenação do Curso de Farmácia, o De-

partamento de Farmácia (DEFA), o Departamento de Análises Clínicas e Toxicológicas (DAR), o Labora-tório de Análises Clinicas e Toxicológicas (LACT), a

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39710 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2009

Farmácia-Escola (FE), o Centro de Desenvolvimen-to e Ensaios Farmacêuticos (CEDEFAR) e o Grupo de Prevenção ao Uso Indevido de Medicamentos (GPUIM), reunidos em oficina de trabalho ocorrida no dia 13/05/2008 para discutir as potencialidades, fragilidades e necessidades do Curso de Farmácia, definiu os principais problemas de infra-estrutura, técnicos e operacionais descritos a seguir, os quais indicam a urgente necessidade da construção de urna nova estrutura física para acomodar as atividades acadêmicas dentro dos padrões exigidos pelas nor-matizações estabelecidas pelo MEC, MS-ANVISA, CFF, CAPES tendo em vista consolidar o ensino necessário e adequado à formação profissional do corpo discente.

A atual infra-estrutura do prédio, fundado em 1968, e com a reforma em 1988, portanto, há 20 anos, encontra-se comprometida e em desacordo com as no-vas exigências didáticas, pedagógicas e de segurança. A evolução e o crescimento das atividades de ensino, pesquisa e extensão, construídas pelos corpos docente e técnico do curso, encontram-se bastante comprome-tidos, podendo trazer reais prejuízos à qualidade aca-dêmica e ao desenvolvimento de projetos de pesquisa e extensão, itens obrigatórios para a sustentação de um curso de nível superior.

Citamos alguns pontos relevantes de deficiências avaliados durante a oficina de trabalho:

1. Espaço físico insuficiente para acomodar todas as atividades de graduação;

2. Infra-estrutura elétrica, hidráulica e sanitária inadequada para atender a todas as demandas do Curso de Farmácia;

3. Falta de segurança em relação ao acesso às dependências e para o trânsito das pessoas (alunos, funcionários e professores);

4. Laboratórios de atividades práticas sem ade-quação ao seu pleno funcionamento não atendendo aos procedimentos relativos à bissegurança;

5. Carência de espaço para a alocação dos la-boratórios criados pela nova demanda da reforma curricular;

6. Projetos de pesquisa já aprovados aguardando a chegada de equipamentos de tecnologia avançada e não iniciados por conta da inexistência de espaços físicos específicas não disponíveis;

7. Ampliação dos órgãos prestadores de serviço e técnico-administrativos, como LACT, FE, CEDEFAR, GPUIM;

8. Criação de entidades prestadoras de serviços de atenção farmacêutica.

9. Número deficiente de professores em determi-nadas disciplinas causando sobrecarga de trabalho e prejudicando a realização de outras atividades ligadas à pesquisa (fato detectado pela Comissão da CAPES), extensão, administração, etc.

Mesmo com estas situações em desacordo, foram identificados os principais aspectos de fortalecimento de nossas potencialidades:

1. Alto nível de formação dos nossos profes-sores;

2. Realização de cursos de pós-graduação lato sensu e stricto sensu;

3. Projetos de pesquisa contemplados por várias instituições fomentadoras de recursos (FINEP, CNPq, FUNCAP, SECITECE, MS)

4. Alta demanda por parte de alunos para ingres-so no Curso de Farmácia;

5. Inúmeros projetos de extensão universitária e prestação de serviços à comunidade.

Assim exposto, concluímos que existe a neces-sidade urgente, real e inquestionável de uma nova es-trutura física para otimizar todas as atividades para o pleno funcionamento do Curso de Farmácia. Com base nas conclusões deliberadas, torna-se necessário por parte da administração superior da Universidade Fe-deral do Ceará, adotar um tratamento positivo com a tomada imediata de providências no sentido de iniciar as ações visando a construção da nova edificação.

Portanto, e cientes da sensibilidade dos gestores da administração superior da UFC, entendemos que a adequação de nossa estrutura atual é inviável para a solução dos problemas existenciais, ratificando a ne-cessidade da construção de uma nova unidade de en-sino de graduação contemplando salas de aula teórica, laboratórios para aulas práticas, gabinete para profes-sores, secretarias de departamentos e auditório.

O corpo docente do Curso de Farmácia está pre-parando um estudo minucioso de diagnóstico atual e prospecção futura para que possamos demonstrar a consubstanciabilidade de nossa propositura.

Na certeza de contar com a compreensão e aquiescência dessa administração, aproveitamos a ocasião para renovarmos protestos de multa conside-ração e grande apreço.

Durante o discurso do Sr. Chico Lopes, o Sr. Lira Maia, § 2º do art. 18 do Regimento Interno, deixa a ca-deira da presidência, que é ocupada pelo Sr. Marcondes Gadelha, § 2º do art. 18 do Regimento Interno

O SR. PRESIDENTE (Marcondes Gadelha) – Apresentação de proposições.

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39712 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2009

O SR. PRESIDENTE (Marcondes Gadelha) – Vai-se passar ao horário de

VII – COMUNICAÇÕES PARLAMENTARES

Concedo a palavra ao nobre Deputado Lira Maia, pelo Democratas. S.Exa. dispõe de 10 minutos.

O SR. LIRA MAIA (DEM-PA. Sem revisão do ora-dor.) – Sr. Presidente, colegas Parlamentares, venho a esta tribuna fazer algumas comunicações da semana passada, pois não estive nesta Casa em função de intenso trabalho na região sudoeste do Pará. Aliás, quero registrar que, às vezes, a imprensa registra fal-ta para os Parlamentares quando a falta é justificada. Na semana passada tive faltas justificadas justamente porque estávamos em missão fora desta Casa.

Estivemos, durante 6 dias, percorrendo as co-munidades ao longo da BR-163, Rodovia Santarém-Cuiabá, estrada cuja conclusão há mais de 30 anos o povo daquela região acalenta. Há alguns focos de obras, mas muitas dificuldades. Para V.Exas. terem ideia, percorremos 2.100 quilômetros em estrada de chão para visitar aquelas comunidades. Um dos even-tos principais foi em Castelo do Sonhos, onde estavam 9 Parlamentares, sendo 2 do Estado do Pará, Depu-tados Alexandre Von e Airton Faleiro, 6 Deputados Federais, inclusive eu, e o Senador Flexa Ribeiro. Lá participamos de reunião com todas as lideranças co-munitárias daquela região para discutir, principalmente, a nova divisa, o novo limite da reserva do Jamanxim. Há algum tempo estamos nesta Casa acompanhando as lideranças daquela região numa tentativa de revi-são dos limites da reserva do Jamanxim. Ali ocorreu uma injustiça causada pelo Governo Federal, que, por meio de decreto, criou uma FLONA em cima de área totalmente produtiva, com mais de 300 mil cabeças de gado, o que causou problemas para o povo que produz naquela região.

Faço aqui o registro da agonia por que tem pas-sado o povo da região de Novo Progresso, de Castelo dos Sonhos, de Cachoeira da Serra e também, ao lon-go da BR, Caracol, Trairão, Itaituba, com as já criadas FLONAS Itaituba I e II. São reservas criadas dentro da área da Amazônia, mas sem o critério e o cuidado técnico de se fazer limites exatamente onde se tem o que preservar. Fizeram limites por cima de áreas pro-dutivas, engessando e dificultando a vida daqueles que se dedicam à produção naquela região.

Faço o registro também de que a maior parte dos brasileiros que lá estão foram a convite do Presidente da República, dentro de uma política governamental de integração nacional, pela qual se convidavam os bra-sileiros sem terra para as terras sem homens naquela

região, com o objetivo de aumentar a segurança nacio-nal e com o slogan de integrar para não entregar.

Realmente é preocupante. É preciso que esta Casa ajude e as lideranças paraenses têm de se pro-nunciar. Há que se discutir, de fato, com o Governo uma nova delimitação para aquela reserva de forma a excluir, a deixar os produtores rurais daquela região fora da reserva, para cuidarem da sua produção e pro-duzirem alimentos para este País.

Além de Castelo dos Sonhos, estivemos em Ca-choeira da Serra, uma bonita região, já na divisa de Mato Grosso. Estivemos no Município de Trairão, nas comunidades do Entorno, no Distrito de Caracol, em várias outras comunidades, inclusive comunidades também do Município de Itaituba.

Vimos que a população, Sr. Presidente, realmente, além da humilhação que tem sofrido no que se refere à produção, à economia regional, que é forte, porque lá temos homens e mulheres trabalhadores, enfrenta problemas principalmente no setor agropecuário e na área de produção florestal. O desemprego é constan-te e grande. Aqueles que produziam, as madeireiras que trabalhavam naquela região estão engessadas, a maioria parada, o povo desempregado, passando por tremendas dificuldades. Precisamos criar base econômica para que a população possa continuar naquela região.

Observamos imensas dificuldades que as comu-nidades enfrentam. Nós já sabíamos disso até porque já falamos aqui do caso de Cachoeira da Serra, de Castelo do Sonho, de Caracol, de Moraes Almeida, Municípios em busca da sua emancipação.

Estamos a dever nesta Casa a regulamentação, para que possamos devolver às Assembleias Legis-lativas a prerrogativa da criação de novos Municípios. Só para V.Exas. terem ideia, Castelo dos Sonhos e Cachoeira da Serra ficam a 1.100 quilômetros da sede do Município. O Município de Altamira é o maior do mundo em extensão. A Prefeita de Altamira, Odileida, para sair da sede e ir até os Distritos de Castelo dos Sonhos e Cachoeira da Serra – pasmem, senhores – leva 2 horas e 20 minutos de avião bimotor ou tem de passar por dentro de 8 Municípios. Portanto, sou totalmente favorável – e acho que esta Casa está a dever – à agilização desse processo para que essas comunidades sejam emancipadas.

São inúmeras as dificuldades que essas comuni-dades enfrentam, como é o caso da falta de telefone.

Nós aqui trouxemos uma série de reivindicações e vamos fazer ofício à empresa responsável, porque é uma catástrofe, é uma humilhação. Os telefones de toda aquela região funcionam precariamente ou não funcionam. Há locais em que há 60 ou 90 dias não

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Agosto de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 39713

funcionam os telefones. O Programa Luz para Todos lá, como disse o Deputado Marcio Junqueira, é o “Luz para Alguns”, porque a grande maioria do povo da-quela região ainda não teve acesso ao Programa Luz para Todos.

Infelizmente, visualizamos e tivemos momentos de tensão e dificuldades, principalmente em Castelo dos Sonhos e em Novo Progresso, cidade onde se está desenvolvendo a nova Operação Boi Pirata.

Sempre disse desta tribuna e vou repetir: pira-ta é a reserva, Deputado Felipe Maia, que foi criada há 2 anos. E os produtores já estão lá há mais de 20 anos produzindo alimentos e não podem ser conside-rados piratas.

Eu quero chamar a atenção do Governo para tentar levar ações pacíficas. Há funcionários públicos extrapolando e humilhando o produtor rural. Nós, des-ta Casa, temos a responsabilidade de nos voltarmos àquela região e de fato fazermos uma defesa para que haja a conciliação do interesse ambiental.

Faço aqui um registro, dizendo que sou totalmen-te favorável a que se cuide e se preserve a Amazônia. Mas não podemos preservar a Amazônia sem levar em consideração que lá existem cerca de 25 milhões de brasileiros, produzindo em toda a região. E a maioria deles foi para lá numa política de incentivo, a convite do Governo Federal. Então, vamos discutir a área ambiental e a preservação ambiental de forma completa.

O meio ambiente é aquele que não leva em con-sideração o ser humano, leva em consideração apenas os animais, as plantas. Mas eu discuto o ambientalismo como sendo o ambiente completo, ou seja, que nele seja incluído também o ser humano, que é quem vive, quem trabalha, quem desenvolve. Nós não podemos, de forma alguma, realizar operações que inibam a vi-vência com dignidade da população da Amazônia.

Portanto, virei a esta tribuna em outra oportuni-dade para detalhar essa viagem.

Quero mandar um abraço especial a todos os brasileiros que militam na região sudoeste do Pará e em todo o trecho ao longo da Santarém-Cuiabá.

Trago aqui a esperança renovada de que este ano deveremos ter alguns quilômetros de estrada prontos. Há mais de 30 anos estamos aguardando isso. Essa rodovia não é importante apenas para a nossa região, mas também para o País, pois é por lá que será ex-portada a produção do Centro-Oeste brasileiro para o porto de Santarém, minha cidade no Estado do Pará, que estrategicamente é bem plotada no coração da Amazônia e dispõe de toda as condições, com um porto em condições de exportar para o mundo afora. É uma estrada importante para o Brasil, Sr. Presidente.

Portanto, faço aqui esses registros e quero dizer a todas as autoridades, principalmente voltadas ao DNIT, que vamos intensificar as ações para realmente concluir aquelas estradas.

Deixo aqui um abraço especial a todos os bra-sileiros que estão naquela região, em nome da nossa Prefeita de Novo Progresso, Sra. Madalena Hoffman; e da Prefeita de Altamira, Sra. Odileida Sampaio.

O SR. PRESIDENTE (Marcondes Gadelha) – Obrigado a V.Exa., nobre Deputado Lira Maia. Receba os cumprimentos da Mesa Diretora.

O SR. PRESIDENTE (Marcondes Gadelha) – Concedo a palavra ao nobre Deputado Felipe Maia. S.Exa. disporá de 5 minutos para a sua oração.

O SR. FELIPE MAIA (DEM-RNº Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, amigos que nos veem, que nos escutam por meio dos veículos de comunicação da Câmara dos Deputados, nesta manhã-tarde de segunda-feira, 10 de agosto, ocupo a tribuna em defesa dos mais de mil servidores e pensionistas no INSS do meu Estado do Rio Grande do Norte.

No último sábado, estive na sede dessa entidade e encontrei lá 7 funcionários em greve de fome, como forma de reivindicar uma incorporação salarial que lhes foi garantida no ano de 1993 e que agora, por meio de uma recomendação administrativa da Advocacia-Geral da União, foi desincorporada dos seus salários.

Sr. Presidente, em 1990, 2 ações judiciais de-ram direito aos mais de mil servidores e pensionistas do meu Estado a um reajuste de 84,3% de resíduos oriundos do Plano Collor.

Essas famílias trabalhadoras, pais e mães de fa-mília, do INSS do Rio Grande do Norte, ao longo dos últimos 16 anos, adaptaram os seus orçamentos aos salários a que faziam jus.

Recentemente, a Advocacia-Geral da União fez uma recomendação de desincorporação desses bene-fícios porque achava que eles não mais se encaixavam no caso do Plano Collor.

Há uma recomendação administrativa da AGU. Mas existe também uma ação judicial no Supremo Tribunal Federal, da qual a Relatora é a Ministra Ellen Gracie. Esse processo ainda não teve a sua decisão judicial final, mas o Ministério da Previdência desincor-porou, num ato unilateral, esses benefícios dos servi-dores. Então, eu lá estive para me solidarizar com os 4 servidores – eram 7, mas 3 não aguentaram, inclusive foram hospitalizados e, por recomendação médica, apenas 4 permanecem em greve de fome.

Ocupo esta tribuna para pedir ao Ministério da Previdência bom senso, que garanta a segurança ju-rídica não só aos servidores do INSS, mas a todos os

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servidores deste País. Se uma recomendação admi-nistrativa, vinda de um órgão de muito respeito como é a AGU, vier a fazer cortes salariais, desincorpora-ções salariais, este País se tornará uma verdadeira baderna.

E, para completar essa situação, recentemente, o Gerente-Executivo do INSS de Natal, Sr. Edson Re-novato de Oliveira Júnior, fez uma carta-circular infor-mando aos colegas de outras partes do Nordeste sobre a situação dos funcionários do INSS do Rio Grande do Norte. E o que aconteceu? Em vez de solidarie-dade ou um ato do Ministério da Previdência, não, o Gerente-Executivo do INSS de Natal, Rio Grande do Norte, foi dispensado da sua função. Ou seja, está ha-vendo uma verdadeira ditadura por parte do Ministério da Previdência em relação a essa causa, que eu acho que merece ser analisada judicialmente. Não se pode apenas cortar um benefício que vem sendo concedido há 16 anos. Famílias que sobreviviam e tinham o seu orçamento familiar hoje têm os seus salários cortados em 85%. Há famílias lá recebendo 80, 30, 15 reais – eu tive acesso aos contracheques.

Então, eu não poderia deixar de ocupar a tribuna desta Casa para, Sr. Presidente Marcondes Gadelha, solidarizar-me e pedir providências junto ao Ministério da Previdência para que pelo menos seja garantida essa incorporação ao salário dos servidores até a de-cisão final, que será dada pela Ministra Ellen Gracie, no Supremo Tribunal Federal.

É esse o pedido que venho fazer hoje na tribuna da Câmara dos Deputados.

O SR. PRESIDENTE (Marcondes Gadelha) – Obrigado a V.Exa, nobre Deputado Felipe Maia.

O SR. PRESIDENTE (Marcondes Gadelha) – Tem a palavra o Sr. Deputado Pastor Manoel Ferreira.

O SR. PASTOR MANOEL FERREIRA (PTB-RJ. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, é com alegria que ocupo esta tribuna para prestar uma homenagem especial à Igreja Presbiteriana do Brasil, dirigida por longos anos pelo Reverendo Guilhermino Cunha, que hoje preside a Universidade Mackenzie, em São Paulo, e que presidiu por muito anos a Sociedade Bíblica do Brasil; e tam-bém ao Reverendo Izaias de Souza Maciel, Presidente da Ordem dos Ministros Evangélicos do Brasil. Quero cumprimentá-los, em nome das Assembleias que tenho a honra de presidir neste País, e pelos 150 anos, pelo sesquicentenário de fundação da Igreja Presbiteriana no Brasil, cuja data estaremos comemorando no dia 12 de agosto, num grande culto de ação de graças, especialmente pela vida daqueles que trabalharam ao longo desses anos em favor da evangelização e da di-vulgação do Evangelho neste País.

Para o ensejo, no dia 12, já está confirmada a presença de S.Exa. o Sr. Presidente da República e de muitas outras autoridade, que assistirão à celebração do grande culto da igreja no Rio de Janeiro.

Quero também agradecer pelo apoio que esse segmento nos tem dado na cidade do Rio de Janeiro e no Estado do Rio de Janeiro.

Estendo a todo o País nossas homenagens por essa data tão insigne e tão importante para o evan-gelismo pátrio!

E agradeço a V.Exa., Sr. Presidente, e a esta Casa o privilégio de poder estar aqui prestando esta homenagem.

O SR. PRESIDENTE (Marcondes Gadelha) – Nossos agradecimentos ao Pastor Manoel Ferreira. Cumprimento-o pela sua intervenção.

Durante o discurso do Sr. Pastor Manoel Ferrei-ra, assumem sucessivamente a presidência os Srs. Ernandes Amorim e Marcondes Gadelha, § 2° do art. 18 do Regimento Interno

O SR. PRESIDENTE (Marcondes Gadelha) – Concedo a palavra, pela ordem, ao nobre Deputado Flávio Dino, do PCdoB do Maranhão.

O SR. FLÁVIO DINO (Bloco/PCdoB-MA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, em primeiro lugar, quero manifestar a minha satisfação de proferir esta breve oração sob a presidência de V.Exa., um dos Parlamentares mais ilustres, experientes e ca-pazes desta Casa – uma figura histórica do Parlamento brasileiro –, e saudar todos os que assistem à sessão, bem como as Sras. e os Srs. Parlamentares.

Sr. Presidente, 11 de agosto é uma data cravada no cenário nacional por simultaneamente marcar o Dia do Advogado e o Dia do Estudante. Na dupla condição – em primeiro lugar, de advogado; em segundo lugar, de egresso do movimento estudantil secundarista e universitário –, quero cumprimentar os meus colegas advogados e as minhas colegas advogadas de todo o País e saudar o movimento estudantil brasileiro por suas entidades representativas, tendo à frente a União Nacional dos Estudantes e a União Brasileira dos Es-tudantes Secundaristas.

Que os advogados brasileiros atualizem, nes-ta data de reflexão, de mobilização e de reunião de toda a nossa classe, as bandeiras que fizeram da OAB uma entidade de referência, uma entidade líder da sociedade civil brasileira, uma entidade que, nos momentos mais decisivos da história pátria, marcou a sua presença pela voz firme e altiva em defesa da justiça e da democracia. Que atualizemos todos nós essas bandeiras.

A OAB da luta pelo Estado de Direito é hoje a OAB da luta pelo desenvolvimento nacional, pela distribuição

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Agosto de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 39715

de riqueza, pelo acesso à Justiça e pela eficiência no funcionamento do Poder Judiciário, uma vez que não bastam boas leis se elas não forem aplicadas e apli-cadas a tempo, no tempo socialmente justo.

Essas bandeiras devem estar aqui, na minha perspectiva, e justificam a minha presença nesta tribu-na, como um dos membros da nossa classe, da cor-poração dos advogados do nosso País, para saudar o 11 de Agosto. Espero que a nossa entidade, a OAB, atualize a sua presença na vida institucional brasileira a partir da abordagem desses temas.

No tocante aos estudantes, acompanhei com mui-ta alegria o recente Congresso da União Nacional dos Estudantes – exitoso congresso –, que contou com a presença de mais de 5 mil lideranças juvenis de todo o País. A UNE de ontem – da luta pela democracia, da luta contra a ditadura militar, da luta por justiça so-cial – hoje apresenta bandeiras específicas, recupera sentidos e conteúdos já manifestados em outros ins-tantes da história brasileira, lutando fundamentalmente neste Parlamento pela aprovação do projeto de refor-ma universitária.

No dia 12 de agosto, às 15h, será promovida uma manifestação, pela UNE, ocasião em que será empossada a sua nova diretoria, aqui na Câmara dos Deputados, na Casa do povo brasileiro, para marcar a investidura dos novos diretores, presididos por Augus-to Chagas, o novo Presidente da UNE, para reforçar essa luta. Todos nós devemos priorizar, neste segundo semestre, o projeto de lei que fará com que os avan-ços já obtidos com o PROUNI, com o REUNI, com o FIES e com a expansão das universidades públicas, liderados pelo Presidente Lula – mais de 100 campi universitários estão sendo implantados, depois de longo período em que, infelizmente, não se compreendia a importância da expansão da rede pública de ensino –, sejam complementados por um novo arcabouço nor-mativo que dote as universidades de condições para se expandirem com qualidade, até os locais mais distantes do nosso País – são 5.564 cidades –, possibilitando o acesso real e efetivo aos níveis mais elevados do en-sino, representados pela educação profissionalizante e pelo ensino universitário.

E, finalmente, a mesma União Nacional dos Es-tudantes, em parceria com o Conselho Nacional de Juventude, órgão do Governo do Presidente Lula, e com a Frente Parlamentar em Defesa das Políticas Públicas para a Juventude, vai articular uma reunião aqui, também no dia 12 de agosto – nesta semana, portanto –, visando aprimorar o Plano Nacional de Juventude, o Projeto de Lei nº 4.530, de 2004, que tramita nesta Casa.

Tenho a convicção de que o Presidente Michel Temer, nesta semana de tanta importância para os advogados e para os estudantes brasileiros, para a juventude brasileira, saberá compreender a necessi-dade de apresentar ao Colégio de Líderes a proposta de priorização da reforma universitária e do novo Plano Nacional de Juventude.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Marcondes Gadelha) –

Nobre Deputado Flávio Dino, a Mesa se associa ao regozijo de V.Exa. pelo transcurso do dia 11 de agos-to, que cala tão fundo na classe dos advogados e em todos aqueles que se ocupam com a dispensação do direito e da justiça neste País.

Parabéns!O SR. PRESIDENTE (Marcondes Gadelha) –

Concedo a palavra, pela ordem, ao nobre Deputado Ernandes Amorim.

O SR. ERNANDES AMORIM (PTB-RO. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, na verdade, hoje vou falar sobre questão muito séria que ocorre no âmbito do BNDES e do Ministério da Agricultura.

Tenho feito diversas denúncias nesta Casa a respeito do dinheiro fácil que o BNDES tem dado a grandes frigoríficos. Frigoríficos pegam o dinheiro do BNDES – dinheiro do trabalhador, pois se trata de um banco estatal –, sem oferecer garantias reais. Os ba-lancetes apresentados para pegar esse dinheiro não são conhecidos. O dono de um pequeno frigorífico, o pecuarista não tem acesso ao BNDES, mas os gran-des frigoríficos se tornaram verdadeiras potências. Existem frigoríficos que compraram não sei quantos outros no Brasil e na América Latina, criaram bancos, possuem aeronaves modernas. E isso tudo com di-nheiro do BNDES e do pecuarista, que vendeu o boi e não recebeu.

Tenho feito, repito, várias denúncias a respeito e, em razão disso, tenho sofrido ataques e perseguições por parte de um secretário do Ministério da Agricul-tura, um cidadão chamado Nelmo da Costa, indicado para o cargo por alguém do Palácio. Esse Secretário não tem feito nada – até desmerece o próprio Minis-tro Reinhold Stephanes, que, sabemos, é um homem sério, trabalhador e que jamais concordaria com coi-sas erradas.

Pois bem. Esse cidadão mandou que em Rondô-nia fosse feito um inquérito mafioso, investigação que ele conduziu através de telefonemas e de fax. As pes-soas por nós denunciadas passaram a ser autoras e prestaram depoimento à comissão criada pelo Ministro. Nessa ocasião, a um cidadão competente disseram uma coisa e, quando falaram com um Procurador da

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República, disseram outra. E esse membro do Minis-tério Público, que talvez não tenha usado um critério correto para averiguar a veracidade das informações, pediu a prisão de muita gente. E pessoas foram presas sem necessidade.

Além de estar acompanhando os fatos, já con-voquei o Ministro da Agricultura para comparecer à Comissão de Agricultura a fim de prestar esclareci-mentos. Esta semana apresentei um pedido para que 5 Deputados Federais fossem a Rondônia fazer um le-vantamento com base no que eles investigaram. Assim, vamos provar o que houve: a maldade, a perversidade desse Secretário do Ministério da Agricultura.

Além disso, Sr. Presidente, amanhã mesmo vou protocolar requerimento para que a Casa solicite um delegado da Polícia Federal e um procurador do Mi-nistério Público Federal, isento, para acompanhar os 5 Parlamentares a Rondônia, a fim de apurar a veraci-dade dos fatos e ver quem tem razão. Trata-se de um emaranhado de coisas que, depois, só vai manchar o próprio Governo Lula.

Sabendo dessas irregularidades, pedi ao Banco Central que mandasse investigar os recursos repas-sados a esses frigoríficos, porque foram repassados indevidamente, ilegalmente. Se houve repasse ilegal, é crime contra a ordem financeira – crime grave. Cabe, então, ao Banco Central tomar providências. E ele já determinou a uma organização do banco no Rio de Janeiro que faça o levantamento.

Por outro lado, Sr. Presidente, a Comissão de Fis-calização e Controle desta Casa já aprovou a criação de uma comissão para dar continuidade à investigação. Essa comissão encaminhou pedido de investigação ao Tribunal de Contas; o Ministro Raimundo Carreiro deu parecer favorável ao pedido e já nomeou técnicos para fazerem a investigação no BNDES e nesses grandes grupos de frigoríficos.

Não podemos deixar que esses grupos continuem a causar prejuízo aos pecuaristas, que montem um esquema, uma verdadeira máfia que prejudica princi-palmente a Região Norte. Enquanto a arroba de boi é vendida por R$65,00 em Rondônia, em São Paulo ela é vendida por R$80,00, uma diferença de mais de 20%. Essa gente manipula o mercado e não deixa os pequenos frigoríficos funcionarem.

Alguém desta Casa tem de fazer essas denún-cias e exigir do Ministério Público Federal que tome providências – providências corretas. Tem verificar o que está errado. Não é ouvir meia dúzia de pessoas – não dar ouvidos ao restante – e pedir a prisão de A e B. Hoje, é fácil pedir a prisão de pessoas, principal-mente empresários, fazendeiros, pecuaristas. Colocam os cidadãos na cadeia, desmoralizam-nos, e depois

justificam: “Houve erro, não estava certo prender es-sas pessoas”.

Isso não deveria acontecer. A Polícia Federal e o Ministério Público Federal têm que agir corretamen-te e com objetividade. Não vamos permitir que essa prática se repita.

Fazemos esse pedido ao Banco Central, ao Tri-bunal de Contas da União, à Comissão de Fiscaliza-ção de Controle. É bom que esta Casa saiba que a Comissão de Fiscalização e Controle tem poder de mini CPI e pode nomear Deputados para acompanhar essa investigação.

Não podemos deixar que o dinheiro do traba-lhador seja gasto à-toa, com a realização de festas, e muito menos enviado para o exterior, sem ninguém tomar providências.

Espero que esta Casa tome providência! Espero que o Governo Lula mande verificar essas falcatruas que estão acontecendo no BNDES, porque senão seu Governo ficará manchado.

Obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Marcondes Gadelha) –

Concedo a palavra ao Sr. Deputado Mauro Benevides, pelo Bloco Parlamentar PMDB/PTC.

O SR. MAURO BENEVIDES (Bloco/PMDB-CE. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, esta Casa deverá examinar, nas próxi-mas semanas, o projeto, enviado pelo Poder Executivo, o qual objetiva criar a Universidade Federal da Inte-gração Luso-Afro-Brasileira – UNILAB, a ser sediada em Redenção, num procedimento integracionista que reunirá os países lusófonos, fortalecendo ainda mais o nosso idioma.

Na Comissão de Constituição e Justiça, após apreciação favorável, no âmbito das Comissões de Educação e de Tributação, presidida respectivamen-te pelos nossos colegas, Deputados Maria do Rosá-rio e Cláudio Antônio Vignatti, o trâmite far-se-á com a possível celeridade, conforme assegurou o Presi-dente daquele órgão técnico, o ilustre companheiro, Deputado Tadeu Filippelli, que pertence ao PMDB de Brasília e é um dos mais destacados componentes deste Plenário.

Sendo assim, estudantes de Portugal, Cabo Ver-de, Timor Leste, Moçambique, Angola, São Tomé e Príncipe e Guiné Bissau virão àquela comuna dentre em breve, tendo o Governo de Cid Gomes adotado todas as providências de sua alçada para que a ini-ciativa seja concretizada no menor espaço de tempo, dentro de um cronograma elaborado para viabilizar o grandioso empreendimento.

Para facilitar o tráfego de veículos entre Fortaleza e aquela tradicional cidade – a primeira a libertar os

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escravos em nosso País –, o Departamento de Estra-das de Rodagem apresta-se para promover a duplica-ção da CE-060, partindo de Pacatuba e beneficiando Guaiuba, Acarape, numa extensão de 27 quilômetros, o que envolverá apreciável soma de recursos a cargo de nossa Unidade Federada, acreditando-se que a licitação dessa importante obra será processada nos próximos dias, com dotação praticamente assegurada pelo Erário Estadual.

A UNILAB, com o seu campus já principiado, po-derá funcionar, possivelmente, no exercício vindouro, faltando, para isso, que o Congresso diligencie o an-damento da proposição, sem submetê-la a delongas despropositadas, como muitas vezes ocorre em nosso Parlamento.

A universidade de língua portuguesa, considera-da um dos mais ambiciosos planos educacionais da gestão Lula da Silva, começa a tornar-se autêntica realidade, o que consagrará a administração do atual Chefe da Nação e de seu Ministro Fernando Haddad, do MEC.

Representante de Redenção, por haver sido, ali, o Deputado Federal mais votado no último pleito, regojizo-me pelo impulso que já se registra para tornar realidade uma ideia de repercussão internacional.

VII – ENCERRAMENTOO SR. PRESIDENTE (Marcondes Gadelha) –

Nada mais havendo a tratar, vou encerrar a sessão.O SR. PRESIDENTE (Marcondes Gadelha) –

Encerro a sessão, convocando para amanhã, terça-feira, dia 11, às 10h, sessão extraordinária, que será transformada em Comissão Geral para debater sobre “A Pandemia de Influenza A-H1N1” e, às 14h, sessão ordinária, com a seguinte

ORDEM DO DIA

URGÊNCIA (Art. 62, § 6º, da Constituição Federal)

Discussão

1

MEDIDA PROVISÓRIA Nº 462, DE 2009 (Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, da Medida provisória nº 462, de 2009, que dispõe sobre a prestação de apoio financeiro pela União aos entes federados que recebem recursos do Fundo de Participação dos Municípios – FPM, no exercício de 2009, com o obje-tivo de superar dificuldades financeiras

emergenciais, e dá outras providências. Pendente de parecer da Comissão Mista. As Emendas de nºs 21 a 25 foram retiradas pelo autor.

PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 28-5-09PRAZO NA CÂMARA: 11-6-09SOBRESTA A PAUTA EM: 29-6-09 (46º

DIA)PERDA DE EFICÁCIA: 27-9-09 RETIFICAÇÃO PUBLICADA NO DOU

DE 18-5-09

2

MEDIDA PROVISÓRIA Nº 464, DE 2009 (Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, da Medida provisória nº 464, de 2009, que dispõe so-bre a prestação de auxílio financeiro pela União aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, no exercício de 2009, com o objetivo de fomentar as exportações do País, e sobre a participação da União em fundos garantidores de risco de crédito para micro, pequenas e médias empresas. Pendente de parecer da Comissão Mista. As Emendas de nºs 7, 21, 28 e 29, foram indeferidas liminarmente por versarem so-bre matéria estranha, nos termos do art. 4º, § 4º, da Resolução nº 1/2002-CN, c.c. art. 125 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados. A Emenda de nº 24 foi retirada pelo autor.

PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 23-6-09PRAZO NA CÂMARA: 7-7-09SOBRESTA A PAUTA EM: 10-8-09 (46º

DIA)PERDA DE EFICÁCIA: 23/10/2009

URGÊNCIA (Art. 62 da Constituição Federal)

Discussão

3

MEDIDA PROVISÓRIA Nº 465, DE 2009 (Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, da Medi-da provisória nº 465, de 2009, que autoriza a concessão de subvenção econômica ao Banco Nacional de Desenvolvimento Eco-nômico e Social – BNDES, em operações

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de financiamento destinadas à aquisição e produção de bens de capital e à inovação tecnológica, altera as Leis nºs 10.928, de 23 de julho de 2004, e 11.948, de 16 de junho de 2009, e dá outras providências. Pendente de parecer da Comissão Mista.

PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 13-7-09PRAZO NA CÂMARA: 12-8-09SOBRESTA A PAUTA EM: 30-8-09 (46º

DIA)PERDA DE EFICÁCIA: 12-11-09

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS OU RECURSOS

I – EMENDAS

1. PROJETOS COM URGÊNCIA – ART. 64, § 1º, DA CONSTITUIÇÃO FEDERALPrazo para apresentação de emendas: 5 Sessões (Ato da Mesa nº 177, de 1989).

PROJETOS DE LEI

Nº 5.082/2009 (Poder Executivo) – Dispõe sobre tran-sação tributária, nas hipóteses que especifica, altera a legislação tributária e dá outras providências.SOBRESTA A PAUTA EM: 15/09/2009 (46º dia)DECURSO: 4ª. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 12-8-09

Nº 5.665/2009 (Poder Executivo) – Institui a Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural para a Agricultura Familiar e Reforma Agrária – PNATER, cria o Programa Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural na Agricultura Familiar e na Reforma Agrária – PRONATER, e dá outras providências.SOBRESTA A PAUTA EM: 18/09/2009 (46º dia)DECURSO: 3ª. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 13-8-09

PROJETO DE LEI COMPLEMENTARNº 469/2009 (Poder Executivo) – Altera e acrescenta dispositivos à Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 – Código Tributário Nacional. SOBRESTA A PAUTA EM: 15/09/2009 (46º dia)DECURSO: 4ª. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 12-8-09

2. PROJETO DE RESOLUÇÃO QUE ALTERA O RICDPrazo para apresentação de emendas: 5 Sessões (Art. 216, § 1º, do RICD).

Nº 144/2008 (Comissão de Legislação Participati-va) – Altera os arts. 32, 46, 61 e 252 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados.Tendo apensado o PRC 171/2009.ÚLTIMA SESSÃO: 11-8-09

Nº 153/2009 (Flávio Dino) – Altera o Regimento In-terno da Câmara dos Deputados a fim de estabelecer providências a serem tomadas pela Mesa em casos de decisões declaratórias de inconstitucionalidade por omissão.ÚLTIMA SESSÃO: 11-8-09

Nº 160/2009 (Lupércio Ramos) – Desmembra a Comissão de Turismo e Desporto e cria a Comissão Permanente de Desporto e Lazer na Câmara dos Deputados.Tendo apensado o PRC 162/2009.ÚLTIMA SESSÃO: 11-8-09

Nº 188/2009 (Antonio Carlos Magalhães Neto ) – Al-tera a redação do § 6º do art. 180 do Regimento Inter-no da Câmara dos Deputados, para evitar o cômputo de voto de parlamentar em proposição de interesse pessoal, no caso de votação simbólica. DECURSO: 1ª. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 17-8-09

II – RECURSOS

1. CONTRA APRECIAÇÃO CONCLUSIVA DE CO-MISSÃO – ART. 24, II, DO RICDINTERPOSIÇÃO DE RECURSO: art. 58, § 3º, c/c o art. 132, § 2º (PARECERES FAVORÁVEIS),ou com o art. 133 (PARECERES CONTRÁRIOS), to-dos do RICD.Prazo para apresentação de recurso: 5 sessões (art. 58, § 1° do RICD).

1.1 COM PARECERES FAVORÁVEIS

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO

Nº 1527/2004 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que auto-riza a Associação e Movimento Comunitário Rádio Essa FM a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Pedro de Toledo, Estado de São Paulo.ÚLTIMA SESSÃO: 11-8-09

Nº 2211/2006 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que ou-torga permissão à Rádio Difusora Colíder Ltda para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, na cidade de Nova Canaã do Norte, Estado do Mato Grosso.DECURSO: 4ª. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 12-8-09

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Nº 2493/2006 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação de Moradores e Amigos da Mon-tecaseros e Adjacências a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radio-difusão comunitária na cidade de Petrópolis, Estado do Rio de Janeiro.ÚLTIMA SESSÃO: 11-8-09

Nº 351/2007 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática) – Aprova o ato que renova a concessão outorgada à TV STÚDIOS DE BRASÍLIA S/C LTDA. para explorar serviço de radiodifusão de sons e imagens, na cidade de Brasília, Distrito Federal.ÚLTIMA SESSÃO: 11-8-09

Nº 867/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária de Santana do Araguaia a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclu-sividade, serviço de radiodifusão comunitária no muni-cípio de Santana do Araguaia, Estado do Pará.DECURSO: 3ª. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 13-8-09

Nº 887/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação da Rádio Comunitária de Vitória do Xingu a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Vitória do Xingu, Estado do Pará.DECURSO: 3ª. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 13-8-09

Nº 915/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação Municipal Comunitária de Desenvolvimen-to Artístico, Cultural e Social de Gurupá – ASMUDE-ACS a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Gurupá, Estado do Pará.DECURSO: 3ª. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 13-8-09

Nº 1023/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação de Comunicação Educacional e Cultural de Carandaí – ACECC a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Carandaí, Estado de Minas Gerais.ÚLTIMA SESSÃO: 11-8-09

Nº 1222/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Comunitária de Leme do Prado a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclu-

sividade, serviço de radiodifusão comunitária no Muni-cípio de Leme do Prado, Estado de Minas Gerais.ÚLTIMA SESSÃO: 11-8-09

Nº 1223/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Comunitária de Radiodifusão Cul-tural e Educativa de Paiva – MG a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Paiva, Es-tado de Minas Gerais.ÚLTIMA SESSÃO: 11-8-09

Nº 1245/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Cultural Comunitária New Life a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de ex-clusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Carapicuíba, Estado de São Paulo.DECURSO: 3ª. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 13-8-09

Nº 1281/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação Majorense de Rádio Difusão Comunitária a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão co-munitária no Município de Major Gercino, Estado de Santa Catarina.DECURSO: 4ª. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 12-8-09

Nº 1306/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação Educativa e Cultural de Radio-difusão Comunitária Vila Nova a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Gaspar, Es-tado de Santa Catarina.ÚLTIMA SESSÃO: 11-8-09

Nº 1316/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que outor-ga permissão à FM MURCIA LTDA. para explorar ser-viço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no Município de Araquari, Estado de Santa Catarina.DECURSO: 4ª. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 12-8-09

Nº 1402/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que outorga permissão à Amazônia Comunicações Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em fre-qüência modulada, no Município de Leme, Estado de São Paulo.ÚLTIMA SESSÃO: 11-8-09

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39720 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2009

Nº 1405/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que auto-riza a Associação Comunitária Menino Deus de Itatira Sede a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Itatira, Estado do Ceará.DECURSO: 3ª. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 13-8-09

Nº 1413/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Comunitária Cultural de Cristais Paulista a executar, pelo prazo de dez anos, sem di-reito de exclusividade, serviço de radiodifusão comu-nitária no Município de Cristais Paulista, Estado de São Paulo.ÚLTIMA SESSÃO: 11-8-09

Nº 1414/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Centro Social Filantrópico Vida Abundante a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclu-sividade, serviço de radiodifusão comunitária no Muni-cípio de Fernando Falcão, Estado do Maranhão.DECURSO: 4ª. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 12-8-09

Nº 1422/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Comunitária do Desenvolvimento Cultural e Social do Município de Lagoa da Canoa a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de ex-clusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Lagoa da Canoa, Estado de Alagoas.ÚLTIMA SESSÃO: 11-8-09

Nº 1450/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que ou-torga permissão à Rádio Gaudério FM Ltda para ex-plorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no Município de Estação, Estado do Rio Grande do Sul.DECURSO: 4ª. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 12-8-09

Nº 1466/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Beneficente Aquimimo Machado a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Dom Basílio, Estado da Bahia.DECURSO: 4ª. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 12-8-09

Nº 1486/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Comunitária de Desenvolvimento

Cultural e Artístico de Honório Serpa a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Honório Serpa, Estado do Paraná.ÚLTIMA SESSÃO: 11-8-09

Nº 1487/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Comunitária Manoel Régis da Sil-va a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Terezinha, Estado de Pernambuco.ÚLTIMA SESSÃO: 11-8-09

Nº 1492/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que outorga permissão à RÁDIO PRADO LTDA. para ex-plorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no Município de Flores da Cunha, Estado do Rio Grande do Sul.ÚLTIMA SESSÃO: 11-8-09

Nº 1493/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação da Rádio Comunitária Renascer a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Ipojuca, Estado de Pernambuco.ÚLTIMA SESSÃO: 11-8-09

Nº 1494/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação dos Moradores da Rua do Cam-po – AMORUCAMPO a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radio-difusão comunitária no Município de Maceió, Estado de Alagoas.ÚLTIMA SESSÃO: 11-8-09

Nº 1521/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Cultural dos Amigos de Horizon-te a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Horizonte, Estado do Ceará.DECURSO: 3ª. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 13-8-09

Nº 1532/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária Escola de Rádio e TV de Mendes a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Mendes, Estado do Rio de Janeiro.ÚLTIMA SESSÃO: 11-8-09

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Agosto de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 39721

Nº 1535/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que auto-riza a Rádio Comunitária Jaguarão – FM 104 a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Jaguarão, Estado do Rio Grande do Sul.DECURSO: 4ª. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 12-8-09

Nº 1544/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação de Rádio Comunitária – FM de Lindóia do Sul a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Lindóia do Sul, Estado de Santa Catarina.DECURSO: 4ª. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 12-8-09

Nº 1546/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Comunitária e Cultural Tabirense a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Tabira, Estado de Pernambuco.DECURSO: 3ª. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 13-8-09

Nº 1549/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação de Desenvolvimento Comunitária de Tianguá – ADECOM a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radio-difusão comunitária no Município de Tianguá, Estado do Ceará.DECURSO: 3ª. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 13-8-09

Nº 1556/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação Livre Comunitária de Radiodi-fusão (Ativa FM) a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Novo Mundo, Estado do Mato Grosso.DECURSO: 4ª. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 12-8-09

Nº 1557/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que autori-za a Associação Comunitária Santa Edwiges a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Nova Odessa, Estado de São Paulo.ÚLTIMA SESSÃO: 11-8-09

Nº 1558/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Radiodifusão Comunitária Mais Esperança FM a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Barra de Guabiraba, Es-tado de Pernambuco.DECURSO: 3ª. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 13-8-09

Nº 1575/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Cultural de Santa Cruz do Capi-baribe a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Santa Cruz do Capibaribe, Estado de Pernambuco.DECURSO: 4ª. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 12-8-09

Nº 1579/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Rádio Comunitária Palmitinhense a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclu-sividade, serviço de radiodifusão comunitária no Muni-cípio de Palmitinho, Estado do Rio Grande do Sul.DECURSO: 4ª. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 12-8-09

Nº 1585/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Comunitária Esplanada de Radio-difusão a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de São José do Rio Preto, Estado de São Paulo.DECURSO: 4ª. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 12-8-09

Nº 1588/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que ou-torga permissão à Sistema Jovem de Comunicação Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, no Município de Ministro Andre-azza, Estado de Rondônia.DECURSO: 4ª. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 12-8-09

Nº 1601/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Cultural Rádio Comunitária Antoni-nense a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Antonina, Estado do Paraná.DECURSO: 3ª. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 13-8-09

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39722 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2009

Nº 1615/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação de Radiodifusão Comunitária de Crissiumal a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão co-munitária no Município de Crissiumal, Estado do Rio Grande do Sul.DECURSO: 4ª. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 12-8-09

Nº 1622/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que ou-torga concessão à FUNDAÇÃO NÚCLEO CULTURAL BENTOGONÇALVENSE para executar serviço de ra-diodifusão de sons e imagens, com fins exclusivamente educativos, no Município de Bento Gonçalves, Estado do Rio Grande do Sul.DECURSO: 2ª. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-8-09

Nº 1624/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação de Difusão Comunitária de Maçambará a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão co-munitária no Município de Maçambará, Estado do Rio Grande do Sul.DECURSO: 2ª. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-8-09

Nº 1628/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Comunitária, Cultural e Artística e Japurá a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Japurá, Estado do Paraná.ÚLTIMA SESSÃO: 11-8-09

Nº 1630/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação de Amigos Nova Vale a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Lagoinha, Estado de São Paulo.DECURSO: 4ª. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 12-8-09

PROJETO DE LEI

Nº 2108/2003 (Walter Pinheiro) – Dispõe sobre a proibição de entidades ou empresas brasileiras ou se-diadas em Território Nacional estabelecerem contratos com empresas que explorem trabalho degradante em outros países.DECURSO: 3ª. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 13-8-09

Nº 3401/2004 (Lobbe Neto) – Cria a disciplina “ Edu-cação Financeira” nos currículos de 5ª a 8ª séries do ensino fundamental e do ensino médio.DECURSO: 1ª. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 17-8-09

Nº 7520/2006 (Sandro Mabel) – Obriga a feitura de curso de treinamento para o cargo de Conselheiro Tutelar.DECURSO: 3ª. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 13-8-09

Nº 819/2007 (Sandro Mabel) – Dispõe sobre o Dia Nacional do Respeito ao Contribuinte.DECURSO: 2ª. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-8-09

Nº 1014/2007 (Celso Russomanno) – Dispõe sobre a obrigatoriedade de especificação de data de postagem nas correspondências que encaminham documentos de cobrança.DECURSO: 1ª. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 17-8-09

Nº 2002/2007 (Dr. Talmir) – Inscreve os nomes de Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo, heróis paulis-tas da Revolução Constitucionalista de 1932, no Livro dos Heróis da Pátria.DECURSO: 2ª. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-8-09

Nº 2506/2007 (Gorete Pereira) – Denomina “Rodovia Luiz Otacílio Correia” o trecho da rodovia BR-230, entre as cidades de Lavras da Mangabeira e Várzea Alegre, no Estado do Ceará.DECURSO: 3ª. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 13-8-09

Nº 2879/2008 (Poder Executivo) – Dispõe sobre a criação da Universidade Federal do Oeste do Pará – UFOPA, por desmembramento da Universidade Federal do Pará – UFPA e da Universidade Federal Rural da Amazônia – UFRA, e dá outras providências.DECURSO: 3ª. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 13-8-09

Nº 3626/2008 (Felipe Bornier) – Altera a Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, no que diz respeito à pro-teção aos animais silvestres apreendidos.DECURSO: 3ª. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 13-8-09

Nº 3778/2008 (Paes Landim) – Transforma o agravo de instrumento, interposto contra decisão que não admite recurso extraordinário ou especial, em agravo nos próprios autos.DECURSO: 4ª. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 12-8-09

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Agosto de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 39723

Nº 3954/2008 (Poder Executivo) – Dispõe sobre a criação de cargos em comissão do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores – DAS, destinados ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.ÚLTIMA SESSÃO: 11-8-09

Nº 3957/2008 (Poder Executivo) – Dispõe sobre a criação de cargos em comissão do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores – DAS, destinado ao Mi-nistério do Planejamento, Orçamento e Gestão.DECURSO: 4ª. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 12-8-09

Nº 4324/2008 (Angelo Vanhoni) – Institui o dia 24 de agosto como o Dia Nacional da Comunidade Ucrania-na, com fundamento no § 2º do art. 215 da Constitui-ção Federal.DECURSO: 3ª. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 13-8-09

Nº 4622/2009 (Vinicius Carvalho) – Legitima o Minis-tério Público a requerer revisão criminal.DECURSO: 3ª. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 13-8-09

1.2 COM PARECERES CONTRÁRIOS

PROJETO DE LEI

Nº 5214/2001 (Alberto Fraga) – Acrescenta o art. 86-A à Lei nº 7.210, de 11 de julho de 1984 – Lei de Execução Penal – criando a obrigatoriedade de uso de uniforme pelo preso.DECURSO: 3ª. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 13-8-09

Nº 707/2003 (Luiz Bittencourt) – Dispõe sobre a instituição do Selo Verde, destinado a atestar a quali-dade dos produtos e suas origens quanto aos cuida-dos para com a proteção ao meio ambiente. E seus apensados.DECURSO: 3ª. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 13-8-09

Nº 1956/2003 (Deley) – Dispõe sobre contratos, ces-sões, termos, ajustes, procurações e outros instrumen-tos congêneres, unilaterais ou bilateriais, assinados por atletas profissionais ou não profissionais e dá outras providências. E seus apensados.DECURSO: 3ª. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 13-8-09

Nº 2650/2007 (Walter Brito Neto) – Dispõe sobre o reembolso de mensalidade escolar. E seus apensa-dos.DECURSO: 3ª. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 13-8-09

Nº 3999/2008 (Nelson Goetten) – Torna o aparelho de ar alveolar (etilômetro) equipamento obrigatório de todos os estabelecimentos comerciais que sirvam be-bidas alcoólicas no País, e dá outras providências.DECURSO: 1ª. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 17-8-09

Nº 4254/2008 (Ilderlei Cordeiro) – Inclui, na grade complementar do currículo dos ensinos fundamental e médio das escolas públicas, a disciplina “Artes Mar-ciais e Defesa Pessoal”.DECURSO: 1ª. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 17-8-09

2. CONTRA PARECER TERMINATIVO DE COMISSÃO – ART. 54 DO RICD C/C ART. 132, § 2º DO RICD(MATÉRIAS SUJEITAS A DELIBERAÇÃO DO PLENÁ-RIO EM APRECIAÇÃO PRELIMINAR, NOS TERMOS DO ART.144 DO RICD)INTERPOSIÇÃO DE RECURSO – PEC: art. 202, § 1º do RICD.INTERPOSIÇÃO DE RECURSO – DEMAIS PROPO-SIÇÕES: art. 58, § 3º, c/c o art. 132, §2º, do RICD.Prazo para apresentação de recurso: 5 sessões (art. 58, § 1° do RICD).

2.1 PELA INCONSTITUCIONALIDADE E/OU INJU-RIDICIDADE OU INADMISSIBILIDADE

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO

Nº 373/2009 (Jackson Barreto) – Altera o § 5º do art. 14 da Constituição Federal e dá outras providências.ÚLTIMA SESSÃO: 11-8-09

2.2 PELA INADEQUAÇÃO FINANCEIRA E/OU OR-ÇAMENTÁRIA

PROJETO DE LEI

Nº 1863/1996 (Pedro Corrêa) – Reduz alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI – inci-dente sobre veículos adquiridos por representantes comerciais autônomos. E seus apensados.DECURSO: 3ª. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 13-8-09

Nº 314/2003 (Sandro Mabel) – Dispõe sobre as Dire-trizes e Instrumentos da Política de Desenvolvimento do Centro-Oeste, cria o Fundo de Desenvolvimento do Centro Oeste,FUNDOESTE e a Agência de De-senvolvimento do Centro-Oeste, ADCO e dá outras providências.DECURSO: 1ª. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 17-8-09

Nº 1249/2003 (Carlos Nader) – Torna obrigatório a construção de prédios destinados ao ensino funda-mental e de praças de esporte nos conjuntos habita-

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39724 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2009

cionais construídos para população de baixa renda. E seus apensados.DECURSO: 3ª. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 13-8-09

Nº 2816/2003 (Luciano Castro) – Concede benefícios fiscais para os produtos que especifíca e dá outras providências.DECURSO: 3ª. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 13-8-09

Nº 6062/2005 (Eduardo Gomes) – Reduz o imposto de renda incidente sobre lucros de novos empreendi-mentos realizados por empresas do setor elétrico.DECURSO: 3ª. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 13-8-09

Nº 1031/2007 (Professor Ruy Pauletti) – Dispõe so-bre a criação do ProMed, Programa de concessão de bolsas de estudo no Ensino Médio em instituições de ensino privado, e dá outras providências.DECURSO: 3ª. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 13-8-09

Nº 1247/2007 (Wandenkolk Gonçalves) – Isenta os Municípios da área de atuação da Sudam da exigibi-lidade de recursos de contrapartida na celebração de convênios com a União.DECURSO: 3ª. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 13-8-09

Nº 1884/2007 (Fernando Coruja) – Dá nova redação ao § 1º e acrescenta o § 5º ao Art. 26 da Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, que “dispõe sobre as con-dições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências”.DECURSO: 3ª. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 13-8-09

Nº 2054/2007 (Homero Pereira) – Institui incentivo fiscal para a agricultura irrigada.DECURSO: 3ª. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 13-8-09

3. CONTRA DECLARAÇÃO DE PREJUDICIALIDA-DE – ART. 164, § 2º, DO RICD(SUJEITO A DELIBERAÇÃO DO PLENÁRIO, APÓS OUVIDA A CCJC, NOS TERMOS DO ART. 164, §§ 2º e 3º DO RICD)Prazo para apresentação de recurso: 5 sessões (Art. 164, § 2º, do RICD).

PROJETO DE LEI

Nº 4382/2004 (Celcita Pinheiro) – Acrescenta dispo-sitivo à Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, de forma a considerar os gastos com o uniforme escolar

como gastos com manutenção e desenvolvimento do ensinoÚLTIMA SESSÃO: 11-8-09

Nº 6452/2005 (Milton Monti) – Acrescenta dispositivo à Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, de forma a considerar os gastos com o uniforme escolar como gas-tos com manutenção e desenvolvimento do ensinoÚLTIMA SESSÃO: 11-8-09

4. DEVOLVIDO(S) AO(S) AUTOR(ES)INTERPOSIÇÃO DE RECURSO – RCP: art. 35, §§ 1º e 2º, do RICD.INTERPOSIÇÃO DE RECURSO – DEMAIS PROPO-SIÇÕES: art. 137, § 1º, do RICD.PRAZO PARA APRESENTAÇÃO DE RECURSO: 5 sessões.

PROJETO DE LEI

Nº 5474/2009 (Arnaldo Faria de Sá) – Concede be-nefícios previdenciários ao cônjuge ou à pessoa que comprove, independentemente de sexo, união estável com militar dos Estados, do Distrito Federal ou dos Territórios.DECURSO: 3ª. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 13-8-09

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR

Nº 494/2009 (Antonio Carlos Mendes Thame) – Regu-lamenta o inciso VI, do art. 170, da Constituição Federal, instituindo uma “Reformulação Tributária Ecológica”.DECURSO: 1ª. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 17-8-09

Nº 495/2009 (Regis de Oliveira) – Dispõe sobre afas-tamento de policiais civis, para o exercício de manda-to eletivo em confederação, federação ou associação de classe.DECURSO: 1ª. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 17-8-09

PROJETO DE RESOLUÇÃO

Nº 194/2009 (Ricardo Barros) – Altera a Resolução nº 1, de 2002-CN, dispondo sobre a apensação de medidas provisórias a projetos de lei em tramitação no Congresso Nacional.DECURSO: 3ª. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 13-8-09

Nº 198/2009 (Marco Maia) – Dispõe sobre a criação do Conselho Público de Comunicação e do cargo de Ouvidor da Secretaria de Comunicação Social da Câ-mara dos Deputados.DECURSO: 1ª. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 17-8-09

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Agosto de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 39725

6. CONTRA O PARECER DO CONSELHO DE ÉTICA E DECORO PARLAMENTAR6.1 – PELO ARQUIVAMENTO DA REPRESENTAÇÃO, POR INÉPCIA OU AUSÊNCIA DE JUSTA CAUSA.SUJEITO A DELIBERAÇÃO DO PLENÁRIO, NOS TERMOS DO ART. 132, § 2º DO RICD.(NOS TERMOS DO ART. 14, § 4º, VIII, DO CÓDIGO DE ÉTICA E DECORO PARLAMENTAR, C/C O ART. 58 DO RICD)Prazo para apresentação de recurso: 5 Sessões.

REPRESENTAÇÃO

Nº 39/09 – Representa ao Conselho de Ética e Decoro Parlamentar contra o Deputado Edmar Moreira, por pro-cedimento incompatível com o decoro parlamentar.DECURSO: 2ª. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-8-09

ARQUIVEM-SE, nos termos do § 4º do artigo 58 do RICD, as seguintes proposições:

PROJETO DE LEI

Nº 2642/2003 (Senado Federal – Antero Paes de Barros) – Altera a Lei nº 9.434, de 4 de fevereiro de 1997, que dispõe sobre a remoção de órgãos, tecidos e partes do corpo humano para fins de transplante e tratamento, e dá outras providências, e a Lei nº 9.656, de 3 de junho de 1998, que dispõe sobre os planos e seguros privados de assistência à saúde.

Nº 4239/2004 (Pompeo de Mattos) – Estabelece a isenção de IPI para as famílias assentadas sobre a aquisição de máquinas e equipamentos rodoviários.

Nº 1858/2007 (Fernando de Fabinho) – Dispõe so-bre a isenção de taxas na emissão dos documentos que especifica e altera dispositivos da Lei nº 7.116, de 29 de agosto de 1983, e da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997.

Nº 2869/2008 (Ratinho Junior) – Acrescenta o § 6° ao art. 120 do Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 – Código de Processo Penal.ARQUIVEM-SE, nos termos do artigo 133 do RICD, as seguintes proposições:

PROJETO DE LEI

Nº 2846/2008 (Wellington Fagundes) – Altera a Lei nº 662, de 6 de abril de 1949, para incluir a terça-feira de Carnaval, a sexta-feira da Paixão e a quinta-feira de Corpus Christi entre os feriados nacionais, e a Lei nº 9.093, de 12 de setembro de 1995, para excluir a sexta-feira da Paixão dos feriados religiosos e dá ou-tras providências.

Nº 3813/2008 (Cleber Verde) – Dá nova redação ao inciso V do art. 267 do Código de Processo Civil.

ARQUIVE-SE, nos termos do § 4º do artigo 164 do RICD, a seguinte proposição:

PROJETO DE LEI

Nº 1935/2007 (Poder Executivo) – Institui o Progra-ma Bolsa-Formação, destinado à qualificação pro-fissional dos integrantes das carreiras já existentes das polícias militar e civil, do corpo de bombeiro, dos agentes penitenciários, dos agentes carcerários e dos peritos.

ORADORES SORTEADOS PARA O GRANDE EXPEDIENTE DO MÊS DE AGOSTO DE 2009

Dia 11, 3ª-feira

15:00 ROBERTO BRITTO (PP – BA)15:25 EMANUEL FERNANDES (PSDB – SP)

Dia 12, 4ª-feira

15:00 EDUARDO CUNHA (PMDB – RJ)15:25 JOSÉ GUIMARÃES (PT – CE)

Dia 13, 5ª-feira

15:00 ARIOSTO HOLANDA (PSB – CE)15:25 ALEXANDRE SANTOS (PMDB – RJ)

Dia 14, 6ª-feira

10:00 ANTONIO CARLOS PANNUNZIO (PSDB – SP)10:25 IVAN VALENTE (PSOL – SP)10:50 VIEIRA DA CUNHA (PDT – RS)11:15 WALDEMIR MOKA (PMDB – MS)11:40 ODAIR CUNHA (PT – MG)

Dia 17, 2ª-feira

15:00 MARCELO ORTIZ (PV – SP)15:25 BERNARDO ARISTON (PMDB – RJ)15:50 LÚCIO VALE (PR – PA)16:15 FERNANDO MELO (PT – AC)16:40 OSVALDO BIOLCHI (PMDB – RS)

Dia 18, 3ª-feira

15:00 VALTENIR PEREIRA (PSB – MT)15:25 MÁRIO HERINGER (PDT – MG)

Dia 19, 4ª-feira

15:00 MOACIR MICHELETTO (PMDB – PR)15:25 CLEBER VERDE (PRB – MA)

Dia 20, 5ª-feira

15:00 WILSON BRAGA (PMDB – PB)15:25 MILTON MONTI (PR – SP)

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39726 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2009

Dia 21, 6ª-feira

10:00 GLADSON CAMELI (PP – AC)10:25 NILMAR RUIZ (DEM – TO)10:50 CLÓVIS FECURY (DEM – MA)11:15 JAIR BOLSONARO (PP – RJ)11:40 ÁTILA LIRA (PSB – PI)

Dia 24, 2ª-feira

15:00 FLÁVIO DINO (PCdoB – MA)15:25 CARLOS SAMPAIO (PSDB – SP)15:50 EDUARDO DA FONTE (PP – PE)16:15 PAULO MAGALHÃES (DEM – BA)16:40 SÉRGIO BRITO (PDT – BA)

Dia 25, 3ª-feira

15:00 GERALDO RESENDE (PMDB – MS)15:25 PROFESSOR SETIMO (PMDB – MA)

Dia 26, 4ª-feira

15:00 ROBERTO MAGALHÃES (DEM – PE)15:25 ANDRE VARGAS (PT – PR)

Dia 27, 5ª-feira

15:00 NELSON BORNIER (PMDB – RJ)15:25 SILVIO TORRES (PSDB – SP)

Dia 28, 6ª-feira

10:00 EUGÊNIO RABELO (PP – CE)10:25 LUIZ CARLOS HAULY (PSDB – PR)10:50 OSÓRIO ADRIANO (DEM – DF)11:15 TATICO (PTB – GO)11:40 FERNANDO CORUJA (PPS – SC)

Dia 31, 2ª-feira

15:00 ROGÉRIO MARINHO (PSDB – RN)15:25 EMILIANO JOSÉ (PT – BA)15:50 LELO COIMBRA (PMDB – ES)16:15 NELSON MARQUEZELLI (PTB – SP)16:40 JAIME MARTINS (PR – MG)

ORDEM DO DIA DAS COMISSÕES

I – COMISSÕES PERMANENTES

COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA, ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL

REUNIÃO ORDINÁRIA

AUDIÊNCIA PÚBLICA

LOCAL: Anexo II, Plenário 06 HORÁRIO: 14h30min A – Audiência Pública:

Temas:1: “Discutir a cadeia produtiva do setor lácteo brasi-leiro”; e2: “Debater os recentes aumentos, que muitos consi-deram abusivos, dos preços de produtos lácteos co-brados aos consumidores”.Expositores:– Dr. Guilherme Cassel – Ministro de Estado do De-senvolvimento Agrário – MDA; – Dra. Neila Maria Batista Afonso – Diretora do De-partamento de Gestão Integrada da Política de Segu-rança Alimentar e Nutricional – DGIP/SESAN – MDS; (confirmada)– Dra. Aneli Dácas Franzmann – Diretora do Depar-tamento de Indústrias Intensivas em Mão-de-Obra e Recursos Naturais da Secretaria do Desenvolvimento da Produção do MDIC; (confirmada)– Dr. João Antônio Fagundes Salomão – Coordenador-Geral para Pecuária e Culturas Permanentes da Secre-taria de Política Agrícola do MAPA;(confirmado);– Dr. Rodrigo Sant’Anna Alvim – Presidente da Comis-são Nacional de Pecuária de Leite da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil – CNA;(confirmado)– Dr. Vicente Nogueira – Coordenador da Câmara Temática do Leite da Organização das Cooperativas Brasileiras – OCB; (confirmado)– Dr. Alexandre de Almeida Marques – Presidente da G100 – Associação Brasileira das Pequenas e Médias Cooperativas e Empresas de Laticínios;(confirmado)– Dr. Márcio Milan – Vice-Presidente da Associação Brasileira de Supermercados – ABRAS;(confirmado)– Dr. Elton Roberto Weber – Presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado do Rio Gran-de do Sul, representando a CONTAG; (confirmado)– Dr. Arthur Badin – Presidente do Conselho Adminis-trativo de Defesa Econômica – CADE; (não virá)Autores dos Requerimentos:Nº 361/2009 – Deputado Antônio Andrade – PMDB/MG; eNº 416/2009 – Deputado Vitor Penido – DEM/MG

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 12-08-09

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 234/07 – do Sr. João Dado – que “acrescenta Art. 13-A na Lei nº 5.889, de 8 de junho de 1973, para dispor sobre a atividade dos trabalhadores no corte de cana”. RELATOR: Deputado DUARTE NOGUEIRA.

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Agosto de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 39727

PROJETO DE LEI Nº 3.508/08 – do Sr. Cleber Verde – que “determina que o produtor rural plante um hectare de lavouras alimentares para cada hectare que cultivar com lavouras destinadas à produção de biodiesel”. RELATOR: Deputado ALFREDO KAEFER.

PROJETO DE LEI Nº 5.332/09 – da Sra. Elcione Bar-balho – que “cria o “pão brasileiro”, a ser produzido com farinha de trigo adicionada de farinha de mandio-ca refinada, de farinha de raspa de mandioca ou de fécula de mandioca, adquiridos pelo poder público, e estabelece regime tributário especial para a farinha de trigo misturada, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado BETO FARO.

PROJETO DE LEI Nº 5.364/09 – do Sr. Domingos Du-tra – que “dispõe sobre a anistia de dívidas oriundas de operações de crédito rural do PRONAF contrata-das nos estados atingidos pelas enchentes em 2009”. (Apensado: PL 5366/2009) RELATOR: Deputado FERNANDO COELHO FILHO.

PROJETO DE LEI Nº 5.365/09 – do Sr. Domingos Dutra – que “dispõe sobre a prorrogação do seguro defeso dos pescadores artesanais nos estados atingidos pelas enchentes nos meses de abril e maio de 2009”. RELATOR: Deputado FLÁVIO BEZERRA.

PROJETO DE LEI Nº 5.459/09 – do Senado Federal – Raimundo Colombo – (PLS 482/2007) – que “altera a Lei nº 8.629, de 25 de fevereiro de 1993, que dispõe sobre a regulamentação dos dispositivos constitucio-nais relativos à reforma agrária, previstos no Capítulo III do Título VII da Constituição Federal”. RELATOR: Deputado LIRA MAIA.

PROJETO DE LEI Nº 5.482/09 – do Sr. Marcos Montes – que “altera o art. 37 da Lei nº 8.171, de 17 de janeiro de 1991, que dispõe sobre a política agrícola”. RELATOR: Deputado WALDEMIR MOKA.

PROJETO DE LEI Nº 5.536/09 – do Poder Executi-vo – que “autoriza a União a doar ao Estado de Mato Grosso as áreas de domínio federal nas Glebas de-nominadas Maiká, em litígio na Ação Cível Originária nº 488, que tramita no Supremo Tribunal Federal, e Cristalino/Divisa, de que trata a Ação Discriminatória nº 00.00.04321-4, suspensa por decisão do STF na Reclamação nº 2646”. RELATOR: Deputado HOMERO PEREIRA.

COMISSÃO DA AMAZÔNIA, INTEGRAÇÃO NA-CIONAL E DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL

REUNIÃO ORDINÁRIA

AUDIÊNCIA PÚBLICA

LOCAL: Anexo II, Plenário 13 HORÁRIO: 14h

A – Audiência Pública:

“REVISÃO DA DEMARCAÇÃO DA RESERVA INDÍ-GENA SERRA DA MOÇA.” (Requerimento Nº 532/09, da Deputada Maria Helena (PSB/RR). EXPOSITORES:· JOSÉ DE ANCHIETA JÚNIOR – GOVERNADOR DO ESTADO DE RORAIMA;· MÁRCIO MEIRA – PRESIDENTE DA FUNDAÇÃO NACIONAL DO ÍNDIO (FUNAI);· ROLF HACKBART – PRESIDENTE DO INSTITU-TO DE COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA (IN-CRA); · DEBORAH DUPRAT – SUBPROCURADORA GERAL DA REPÚBLICA E COORDENADORA DA 6ª CÂMARA DE COORDENAÇÃO E REVISÃO;E· ALCIR GURSEN DE MIRANDA – JUIZ DE DIREITO DA 6ª VARA CÍVEL DE RORAIMA.

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 17-08-09

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 3.226/08 – do Senado Federal – Papaleo Paes – (PLS Nº 320/2005) – que “altera a Lei nº 7.797, de 10 de julho de 1989, que cria o Fundo Nacional do Meio Ambiente e dá outras providências, para dar prio-ridade aos projetos que tenham sua área de atuação em municípios que possuam parte de suas áreas dentro dos parques nacionais ou de reservas indígenas”. RELATOR: Deputado SILAS CÂMARA.

PROJETO DE LEI Nº 5.553/09 – do Sr. Décio Lima – que “estabelece o Programa de Desenvolvimento da Região do Contestado e dá outras providências”. RELATORA: Deputada VANESSA GRAZZIOTINO DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 12-08-09

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 7.661/06 – da Sra. Perpétua Almeida – que “amplia a área de atuação da Área de Livre Comércio de Brasiléia, prevista na Lei nº 8.857, de 8 de março de 1994, que “autoriza a criação de Áreas de Livre Comércio nos Municípios de Brasiléia e Cruzeiro do Sul, no Estado do Acre, e dá outras pro-vidências””. (Apensado: PL 7662/2006) RELATOR: Deputado SILAS CÂMARA. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 11-08-09

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39728 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2009

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 5.390/09 – da Sra. Perpétua Almeida – que “dispõe sobre a criação de Zona de Processamento de Exportação (ZPE) no Município de Brasiléia, Estado do Acre”. RELATOR: Deputado SILAS CÂMARA.

PROJETO DE LEI Nº 5.418/09 – do Sr. Lira Maia – que “cria Área de Livre Comércio no Município de Santarém, no Estado do Pará, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado WASHINGTON LUIZ.

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMU-NICAÇÃO E INFORMÁTICA

SEMINÁRIO LOCAL: Auditório da TV Câmara – Cãmara dos De-putados HORÁRIO: 10h

A – Seminário:

A participação do Brasil nos tratados internacionais relativos amarcas comerciais, outros sinais distintivos e dese-nhos industriais

(Requerimento nº 192/2009, do deputado Eduardo Gomes)

PROGRAMAÇÃO 10h – ABERTURAConvidados:Deputado MICHEL TEMERPresidente da Câmara dos DeputadosDeputado EDUARDO GOMESPresidente da Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática da Câmara dos DeputadosMIGUEL JORGEMinistro de Estado do Desenvolvimento, Indústria e Comércio ExteriorJORGE ÁVILAPresidente do Instituto Nacional da Propriedade In-dustrial (INPI)JOSÉ GRAÇA ARANHADiretor Regional no Brasil da Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI)RICHARD HEATHPresidente da International Trademarks Association (INTA)ALESSANDRO TEIXEIRAPresidente da Agência Brasileira de Promoção de Ex-portações e Investimentos (Apex)11h – MESA I: Protocolo de MadriPresidente:Deputado CÂNDIDO VACCAREZZA Expositores:

JOSÉ GRAÇA ARANHADiretor Regional no Brasil da Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI)RICHARD HEATHPresidente da International Trademarks Association (INTA)SCHMUELL LOPES CANTANHÊDECoordenador de Projeto do Instituto Nacional da Pro-priedade Industrial (INPI)12h – ALMOÇO14h – MESA II: Tratado de Singapura e acordos de Viena e NicePresidente:Deputado BRUNO RODRIGUESExpositores:ERNESTO RUBIOSubdiretor-geral da Organização Mundial da Proprie-dade Intelectual (OMPI)CARLOS MAURÍCIO ARDISSONECoordenador do Observatório de Convenções e Tra-tados Internacionais de Marcas do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI)RICHARD HEATHPresidente da International Trademarks Association (INTA)15h – MESA III: Acordo de Lisboa e Sistema de HaiaPresidente:Deputado ARMANDO MONTEIROExpositores:MARIA ALICE CALLIARICoordenadora-geral de Outros Registros do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI)ERNESTO RUBIOSubdiretor-geral da Organização Mundial da Proprie-dade Intelectual (OMPI)JOSÉ GRAÇA ARANHADiretor Regional no Brasil da Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI)16h – CAFÉ16h30 – ENCERRAMENTOConvidados:Deputado BILAC PINTOPresidente da Subcomissão Permanente de Ciência e Tecnologia e Informática da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara dos DeputadosJOSÉ MÚCIO MONTEIROMinistro de Estado Chefe da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da RepúblicaROBERTO GIANNETTI DA FONSECADiretor titular do Departamento de Relações Internacio-nais e Comércio Exterior da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp)

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Agosto de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 39729

CARLOS MÁRCIO COZENDEYDiretor do Departamento Econômico do Ministério das Relações ExterioresJORGE ÁVILAPresidente do Instituto Nacional da Propriedade In-dustrial (INPI)

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA

REUNIÃO ORDINÁRIA

LOCAL: Anexo II, Plenário 01 HORÁRIO: 14h30min

A – Recursos:

RECURSO Nº 220/08 – do Sr. Paulo Piau – (PL Nº 4.161/2008) – que “recurso contra a Decisão da Pre-sidência da Câmara dos Deputados pela devolução do Projeto de Lei Nº 4.161 / 2008”. RELATOR: Deputado JOÃO MAGALHÃES. PARECER: pelo provimento. Vista ao Deputado Luiz Couto, em 24/06/2009.

B – Requerimentos:

REQUERIMENTO Nº 109/09 Do Sr. Regis de Olivei-ra – (PL Nº 2.636/2007) – que “requer realização de audiência pública na CCJC, tendo por finalidade, dis-cussão e comentários acerca da Proposição relativa à “Competência penal da Justiça do Trabalho””.

REQUERIMENTO Nº 111/09 Do Sr. Flávio Dino – (PL 2336/2007) – que “requer a realização de audiência pública para debater o PL 2636/2007, que trata da competência penal da Justiça do Trabalho”.

C – Redações Finais:

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.717/05 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR Nº 237/2004) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária Nova Geração de Radiodifusão – ACONGER a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Cristiano Otoni, Estado de Minas Gerais”. RELATOR: Deputado ARNALDO FARIA DE SÁ.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.969/05 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR Nº 668/2005) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária Beneficente e Cultural de São João Batista do Glória a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, servi-ço de radiodifusão comunitária na cidade de São João Batista do Glória, Estado de Minas Gerais”. RELATOR: Deputado ARNALDO FARIA DE SÁ.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.030/05 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR Nº 682/2005) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Cultural Comunitária Nova Birigui a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Birigui, Estado de São Paulo”. RELATOR: Deputado ARNALDO FARIA DE SÁ.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 786/08 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR Nº 333/2008) – que “aprova o ato que autoriza a Associação de Radiodifusão Comunitá-ria São Joaquim a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de São Joaquim, Estado de Santa Catarina”. RELATOR: Deputado ARNALDO FARIA DE SÁ.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.113/08 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica-ção e Informática – (TVR Nº 846/2008) – que “aprova o ato que autoriza o Conselho Comunitário de Paraí-so a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Paraíso, Estado de Santa Catarina”. RELATOR: Deputado ARNALDO FARIA DE SÁ.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.176/08 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR Nº 737/2008) – que “aprova o ato que outorga permissão à Rádio Hortência Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no Município de Campo Alegre, Estado de Santa Catarina”. RELATOR: Deputado ARNALDO FARIA DE SÁ.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.418/09 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR Nº 1.073/2008) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Rádio Comunitária de Ceará Mirim a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Ceará-Mirim, Estado do Rio Grande do Norte”. RELATOR: Deputado ARNALDO FARIA DE SÁ.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.530/09 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR Nº 1.181/2009) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Cultural e Comunitária de Navegantes a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Navegantes, Estado de Santa Catarina”. RELATOR: Deputado ARNALDO FARIA DE SÁ.

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39730 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2009

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.534/09 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR Nº 1.201/2009) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Cultural e Comunitária de São Carlos do Ivaí – ACOSCI a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de São Carlos do Ivaí, Estado do Paraná”. RELATOR: Deputado ARNALDO FARIA DE SÁ.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.574/09 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR Nº 1.205/2009) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária Beneficente de Comunicação, Cultura e Desenvolvimento de Rober-to a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Pindorama, Estado de São Paulo”. RELATOR: Deputado COLBERT MARTINS.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.577/09 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR Nº 1.185/2009) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Beneficente dos Moradores de Cocos a executar, pelo prazo de dez anos, sem di-reito de exclusividade, serviço de radiodifusão comu-nitária no Município de Cocos, Estado da Bahia”. RELATOR: Deputado COLBERT MARTINS.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.591/09 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR Nº 1.045/2008) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Cultural de Rádio Co-munitária de Santanópolis a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de ra-diodifusão comunitária no Município de Santanópolis, Estado da Bahia”. RELATOR: Deputado COLBERT MARTINS.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.592/09 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR Nº 1.050/2008) – que “aprova o ato que autoriza a Rádio Comunitária Solidariedade a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Serra Branca, Estado da Paraíba”. RELATOR: Deputado COLBERT MARTINS.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.594/09 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR Nº 1.091/2008) – que “aprova o ato que autoriza a Associação de Apoio a Juventude e ao Esporte de Santa Terezinha do Tocantins (AA-JEST) a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária

no Município de Santa Terezinha do Tocantins, Estado do Tocantins”. RELATOR: Deputado COLBERT MARTINS.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.605/09 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR Nº 1.244/2009) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária Remanso a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Quixeramobim, Estado do Ceará”. RELATOR: Deputado COLBERT MARTINS.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.606/09 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR Nº 1.253/2009) – que “aprova o ato que autoriza a Sociedade de Radiodifusão Comunitária Vale do Açaí a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comuni-tária no Município de Poção, Estado de Pernambuco”. RELATOR: Deputado COLBERT MARTINS.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.611/09 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR Nº 1064/2008) – que “aprova o ato que autoriza a Associação dos Moradores do Vale do Rio Ourives a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comu-nitária no Município de Ituaçu, Estado da Bahia”. RELATOR: Deputado COLBERT MARTINS.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.612/09 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR Nº 1.110/2008) – que “aprova o ato que autoriza a Organização Cultural Ambiental e de Saúde – OCAS a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Bom Jardim, Estado do Rio de Janeiro”. RELATOR: Deputado COLBERT MARTINS.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.616/09 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR Nº 1.229/2009) – que “aprova o ato que autoriza a Fundação Francisco Ferreira de Lima de Proteção a Maternidade, a Infância, ao Idoso e a Natureza – FUNPROMIN a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Bom Suces-so, Estado da Paraíba”. RELATOR: Deputado COLBERT MARTINS.

PROJETO DE LEI Nº 4.153/08 – do Sr. Marcelo Itagiba – que “dispõe sobre a instituição do dia 18 de março como data comemorativa do “Dia Nacional da Imigra-ção Judaica” e dá outras providências”. RELATOR: Deputado ARNALDO FARIA DE SÁ.

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Agosto de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 39731

D – Proposições Sujeitas à Apreciação do Plenário:

ESPECIAL

PROJETO DE LEI Nº 3.800/08 – da Sra. Rita Cama-ta – que “consolida a legislação relativa à Assistência Social” RELATOR: Deputado COLBERT MARTINS.

PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa deste e das Emendas do Grupo de Trabalho de Consolidação das Leis. Vista conjunta aos Deputados João Campos, Pastor Pedro Ribeiro e Vicente Arruda, em 05/08/2009.

PROJETO DE LEI Nº 4.247/08 – do Senado Federal – Tião Vianna – (PLS Nº 619/2007) – que “consoli-da a legislação sanitária federal”. (Apensado: PL Nº 3343/2008) RELATOR: Deputado COLBERT MARTINS.

PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa deste, PL Nº 3.343/2008, apensa-do, e do Substitutivo do Grupo de Trabalho de Conso-lidação das Leis. Vista ao Deputado Mendonça Prado, em 09/07/2009.

PRIORIDADE

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 864/01 – do Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização – que “dispõe sobre a validação dos atos praticados com base na Medida Provisória nº 2.079-77, de 25 de janeiro de 2001, que “Dispõe sobre o pagamento dos militares e dos servidores públicos do Poder Executivo Federal, inclusive suas autarquias e fundações, bem como dos empregados das empresas públicas e das sociedades de economia mista e de suas subsidiárias, e dá outras providências””. RELATOR: Deputado MAURÍCIO RANDS. PARECER: pela inconstitucionalidade. Vista conjunta aos Deputados Colbert Martins e Regis de Oliveira, em 15/07/2009. O Deputado Regis de Oliveira apresentou voto em se-parado em 05/08/2009.

PROJETO DE LEI Nº 1.844/99 – do Senado Federal – Freitas Neto – (PLS 411/1999) – que “altera dispo-sitivo da Lei nº 9.536, de 11 de dezembro de 1997, que regulamenta o parágrafo único do art. 49 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996”. (Apensados: PL Nº 190/1999 (Apensados: PL 1296/1999 e EMR 1/0), PL 2655/2000, PL 2680/2000, PL 6353/2002 e PL 1263/2007) RELATOR: Deputado RICARDO TRIPOLI.

PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e téc-nica legislativa deste, do PL 1296/1999 e da Emenda da

Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacio-nal, do PL 190/1999, do PL 2655/2000, com emenda, do PL 2680/2000, do PL 6353/2002, com emenda, e do PL 1263/2007, com substitutivo, apensados.

PROJETO DE LEI Nº 5.702/01 – do Senado Federal – EDISON LOBÃO – (PLS 635/1999) – que “estabe-lece instrumentos legais de prevenção e repressão à falsificação de obras de artes visuais e dá outras providências”. RELATOR: Deputado ANTONIO CARLOS BISCAIA.

PARECER: Parecer com Complementação de Voto, Dep. Antonio Carlos Biscaia (PT-RJ), pela inconstitu-cionalidade, injuridicidade, má técnica legislativa e, no mérito, pela rejeição. Vista ao Deputado Eduardo Cunha, em 04/12/2008. Os Deputados Regis de Oliveira e Eduardo Cunha apresentaram votos em separado. Concedido prazo ao relator, nos termos do art. 57, in-ciso XI, do Regimento Interno, em 15/07/2009.

PROJETO DE LEI Nº 6.928/02 – da Sra. Vanessa Grazziotin – que “cria o Estatuto para o exercício da Democracia Participativa, regulamentando a execução do disposto nos incisos I, II e III do art. 14 da Consti-tuição Federal”. (Apensados: PL 689/2003 (Apensado: PL 1846/2007), PL 758/2003, PL Nº 4718/2004, PL 7004/2006, PL Nº 4219/2008, PL Nº 4764/2009 e PL Nº 4805/2009) RELATOR: Deputado GERALDO PUDIM.

PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc-nica legislativa e, no mérito, pela aprovação deste, do PL 689/2003, do PL 758/2003, do PL 7004/2006, do PL Nº 4219/2008, do PL Nº 4764/2009, do PL Nº 4805/2009, do PL 1846/2007 e do PL Nº 4718/2004, apensados, com substitutivo.

PROJETO DE LEI Nº 6.381/05 – do Senado Federal – Comissão Especial “Vale do São Francisco”. – que “dispõe sobre a Política Nacional de Irrigação e dá outras providências”. RELATOR: Deputado COLBERT MARTINS.

PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e téc-nica legislativa deste, das Emendas da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e da Comissão de Finanças e Tributação e dos Substituti-vos da Comissão de Minas e Energia e da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvol-vimento Rural. Vista conjunta aos Deputados Antonio Carlos Biscaia e Mendonça Prado, em 14/07/2009.

PROJETO DE LEI Nº 3.770/08 – da Comissão de Le-gislação Participativa – (SUG 87/2007) – que “altera

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o art. 328 do Decreto-Lei nº 3.689, de 1941 – Código de Processo Penal”. RELATOR: Deputado MARCELO ITAGIBA.

PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação, com emendas. Vista conjunta aos Deputados João Campos, Luiz Cou-to e Regis de Oliveira, em 24/06/2009. O Deputado Regis de Oliveira apresentou voto em se-parado em 01/07/2009.

PROJETO DE RESOLUÇÃO Nº 174/09 – da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados – que “altera os arts. 66, 82 e 87 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, modificando o horário de funcionamento das sessões ordinárias do Plenário”. RELATOR: Deputado ELISEU PADILHA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc-nica legislativa e, no mérito pela aprovação.

DISPOSIÇÕES ESPECIAIS

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 191/00 – do Sr. Alceu Collares – que “dá nova redação ao in-ciso XXXIII do art. 7º da Constituição Federal”. (Apen-sados: PEC 271/2000, PEC 152/2003, PEC 268/2008 e PEC 363/2009) RELATOR: Deputado MAURÍCIO QUINTELLA LESSA.

PARECER: pela admissibilidade desta, da PEC 271/2000, da PEC 152/2003, da PEC 268/2008 e da PEC 363/2009, apensadas.

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 215/00 – do Sr. Almir Sá – que “acrescenta o inciso XVIII ao art. 49; modifica o § 4º e acrescenta o § 8º ambos no art. 231, da Constituição Federal”. (Apen-sados: PEC 579/2002, PEC 257/2004, PEC 275/2004, PEC 319/2004, PEC 156/2003, PEC 37/2007 e PEC 117/2007) RELATOR: Deputado GERALDO PUDIM.

PARECER: pela admissibilidade desta, da PEC 579/2002, da PEC 156/2003, da PEC 257/2004, da PEC 275/2004, da PEC 319/2004, da PEC 37/2007 e da PEC 117/2007, apensadas.

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 286/00 – do Sr. Nilson Pinto – que “acrescenta alínea ao inciso XXXII do art. 5º da Constituição Federal”. RELATOR: Deputado VICENTE ARRUDA.

PARECER: pela admissibilidade, com substitutivo re-dacional. Vista conjunta aos Deputados Colbert Martins e Silvi-nho Peccioli, em 18/03/2008.

(Avulso Nº 228)

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 317/04 – do Sr. Sandro Mabel e outros – que “acrescenta arti-go ao Ato das Disposições Constitucionais Transitórias para instituir a Carreira de Administrador Municipal” RELATOR: Deputado LEO ALCÂNTARA. PARECER: pela admissibilidade. Vista ao Deputado Vicente Arruda, em 23/06/2009. Discutiram a matéria os Deputados Antonio Carlos Biscaia, Bonifácio de Andrada e Colbert Martins, em 23/06/2009.

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 18/07 – do Sr. Marcelo Serafim e outros – que “altera a reda-ção do art. 57, caput, da Constituição Federal”. RELATOR: Deputado CIRO GOMES. PARECER: pela admissibilidade.

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 80/07 – do Sr. Geraldo Pudim e outros – que “altera o art. 20 da Constituição Federal, para prever mecanismos de fiscalização dos recursos resultado da exploração de petróleo ou gás natural, de recursos hídricos distribu-ídos aos Estados, Distrito Federal e Municípios”. RELATOR: Deputado EDUARDO CUNHA. PARECER: Parecer com Complementação de Voto, Dep. Eduardo Cunha (PMDB-RJ), pela admissibilida-de, com emenda redacional. Vista ao Deputado Antonio Carlos Biscaia, em 07/04/2009. Concedido prazo ao relator nos termos do art. 57, in-ciso XI, do Regimento Interno, em 05/05/2009.

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 83/07 – do Sr. José Fernando Aparecido de Oliveira e outros – que “acrescenta o § 4º ao art. 25 da Constituição Federal e o art. 182-A, instituindo o plano diretor me-tropolitano e sua obrigatoriedade”. RELATOR: Deputado SARNEY FILHO. PARECER: pela admissibilidade.

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 161/07 – do Sr. Celso Maldaner – que “altera o inciso III do art. 225 e o § 4º do art. 231 da Constituição Federal, e art. 68 do Ato das Disposições Constitucionais Transi-tórias”. (Apensado: PEC 291/2008) RELATOR: Deputado MOREIRA MENDES.

PARECER: pela admissibilidade desta e da PEC 291/2008, apensada. Vista ao Deputado Luiz Couto, em 26/05/2009. O Deputado Luiz Couto apresentou voto em separado em 03/06/2009.

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 197/07 – do Sr. Zenaldo Coutinho – que “estabelece a publi-cação do veto como marco inicial da contagem do

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prazo de trinta dias a que se refere o art. 66, § 6º, da Constituição”. RELATOR: Deputado EDUARDO CUNHA. PARECER: pela admissibilidade. Vista ao Deputado Luiz Couto, em 15/07/2009.

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 198/07 – do Sr. André de Paula – que “acrescenta § 2º ao art. 161 da Constituição Federal”. RELATOR: Deputado RICARDO TRIPOLI. PARECER: pela admissibilidade. Vista conjunta aos Deputados Antonio Carlos Pannun-zio, Colbert Martins e Silvio Costa, em 04/08/2009. Discutiram a matéria os Deputados Antonio Carlos Pannunzio, José e Geraldo Pudim. Asseguradas as inscrições dos Deputados Colbert Martins, Silvio Costa e João Almeida, em 04/08/2009.

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 201/07 – do Sr. Valadares Filho – que “altera o art. 6º da Cons-tituição Federal, para estabelecer o esporte no rol dos direitos sociais”. RELATOR: Deputado CHICO LOPES. PARECER: pela admissibilidade.

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 250/08 – do Sr. Pedro Chaves – que “acresce artigo ao Ato das Disposições Constitucionais Transitórias”. RELATOR: Deputado COLBERT MARTINS. PARECER: pela admissibilidade.

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 261/08 – do Sr. Rodrigo Rollemberg – que “altera o art. 14, § 3º, inciso VI, alínea “c”, seus §§ 5º e 6º e o art. 32, dando nova redação ao § 2º, acrescentando os §§ 3º, 4º e 5º, renumerando-se os demais, para dispor sobre o cargo de Administrador Regional do Distrito Federal”. RELATOR: Deputado MÁRCIO FRANÇA. PARECER: pela admissibilidade. Vista ao Deputado Mendonça Prado, em 08/07/2009. O Deputado Regis de Oliveira apresentou voto em se-parado em 14/07/2009.

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 284/08 – do Sr. Armando Monteiro – que “altera o § 2º do art. 62 e o inciso I do art. 150 da Constituição Federal, para dispor sobre exigência de lei complementar para majoração ou instituição de tributos” RELATOR: Deputado EDUARDO CUNHA.

PARECER: pela admissibilidade. Vista conjunta aos Deputados Antonio Carlos Biscaia, José Eduardo Cardozo e Maurício Quintella Lessa, em 05/05/2009. Encerrada a discussão, em 15/07/2009.

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 294/08 – do Sr. Eduardo Valverde – que “modifica o inciso I

do art. 114 da Constituição da República, para afir-mar a competência material da Justiça do Trabalho nos dissídios decorrentes da contratação irregular na administração pública, em inobservância ao dispos-to no art. 37, incisos II, V e IX da CRFB”. (Apensado: PEC 328/2009) RELATOR: Deputado FLÁVIO DINO

PARECER: pela admissibilidade desta e da PEC 328/2009, apensada. Vista ao Deputado Arnaldo Faria de Sá, em 04/08/2009. Assegurada a inscrição do Deputado José para de-bater a matéria, em 04/08/2009.

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 325/09 – do Sr. Valtenir Pereira – que “acrescenta Seção ao Capítulo IV do Título IV da Constituição Federal, dis-pondo sobre a perícia oficial de natureza criminal”. RELATOR: Deputado VIEIRA DA CUNHA. PARECER: pela admissibilidade.

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 341/09 – do Sr. Regis de Oliveira – que “modifica os dispositi-vos constitucionais retirando do texto matéria que não é constitucional”. RELATOR: Deputado SÉRGIO BARRADAS CAR-NEIRO.

PARECER: pela admissibilidade, com dois substi-tutivos. Vista conjunta aos Deputados Antonio Carlos Biscaia, Colbert Martins, Gerson Peres, Jorginho Maluly, Luiz Couto, Marcelo Itagiba, Mendonça Prado e Roberto Magalhães, em 14/07/2009. O Deputado Marcelo Itagiba apresentou voto em se-parado em 07/08/2009.

TRAMITAÇÃO ORDINÁRIA

PROJETO DE LEI Nº 2.889/97 – do Sr. João Paulo – que “proíbe a cobrança de estacionamento nos par-ques privativos em estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços”. (Apensados: PL 1192/1999 (Apensados: PL Nº 4973/2001, PL 2536/2003, PL 2573/2003 e PL Nº 4304/2008), PL Nº 3351/1997, PL Nº 3356/1997, PL Nº 3467/1997, PL Nº 3552/1997 (Apen-sado: PL 5375/2005), PL Nº 4170/2004, PL 5420/2005, PL 6921/2006, PL 7095/2006, PL 7231/2006, PL Nº 352/2007 (Apensado: PL Nº 4471/2008), PL 1387/2007, PL 1402/2007, PL 1406/2007, PL 2621/2007, PL Nº 3016/2008, PL Nº 3732/2008, PL Nº 4242/2008, PL Nº 4503/2008 e PL Nº 4761/2009) RELATOR: Deputado CHICO LOPES. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa deste, do PL Nº 4973/2001, do PL 2536/2003, do PL 2573/2003, do PL Nº 4304/2008,

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do PL Nº 3351/1997, do PL Nº 3356/1997, do PL Nº 3467/1997, do PL Nº 3552/1997, do PL 1192/1999, do PL Nº 4170/2004, do PL 5420/2005, do PL 6921/2006, do PL 7095/2006, do PL 7231/2006, do PL Nº 352/2007, do PL 1387/2007, do PL 1402/2007, do PL 1406/2007, do PL 2621/2007, do PL Nº 3016/2008, do PL Nº 3732/2008, do PL Nº 4242/2008, do PL Nº 4503/2008, do PL Nº 4761/2009, do PL 5375/2005 e do PL Nº 4471/2008, apensados, com emendas; e, no mérito, pela aprovação de todos nos termos do Substitutivo da Comissão de Defesa do Consumidor, com sube-mendas. Vista conjunta aos Deputados Colbert Martins, Eduardo Cunha e Regis de Oliveira, em 30/10/2008. O Deputado Regis de Oliveira apresentou voto em se-parado em 05/11/2008. Retirado de pauta e, por acordo, retorna a discussão no dia 29/04/2009, em 22/04/2009.

PROJETO DE LEI Nº 515/03 – do Sr. Jair Bolsonaro – que “acrescenta dispositivo à Lei nº 4.898, de 9 de dezembro de 1965, que “regula o Direito de Represen-tação e o processo de Responsabilidade Administrati-va Civil e Penal, nos casos de abuso de autoridade””. RELATOR: Deputado MENDES RIBEIRO FILHO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc-nica legislativa e, no mérito, pela aprovação, com subs-titutivo. O Deputado Regis de Oliveira apresentou voto em se-parado em 04/03/2009.

PROJETO DE LEI Nº 1.625/03 – do Sr. Jaime Mar-tins – que “estabelece o direito ao mutuário do Siste-ma Financeiro da Habitação de ter abatido de suas prestações da casa própria o valor correspondente ao reajuste do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço relativo aos planos “Verão” e “Collor I””. RELATOR: Deputado EDUARDO CUNHA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa deste, com emendas, e das Emen-das da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público.

PROJETO DE LEI Nº 1.982/03 – do Sr. Eduardo Valver-de – que “regulamenta a assistência judiciária interna-cional em matéria penal, a ser prestada ou requerida por autoridades brasileiras, nos casos de investigação, instrução processual e julgamento de delitos, nas hi-póteses em que especifica, e estabelece mecanismos de prevenção e bloqueio de operações suspeitas de lavagem de dinheiro”. RELATOR: Deputado SÉRGIO BARRADAS CAR-NEIRO. PARECER: pela inconstitucionalidade, injuridicidade, má técnica legislativa e, no mérito, pela rejeição deste, das

Emendas da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado e das Subemendas da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional.

PROJETO DE LEI Nº 3.169/04 – da Sra. Rose de Freitas – que “cria o Monumento Natural da Pedra do Penedo, no Município de Vila Velha, Estado do Espí-rito Santo”. RELATOR: Deputado SARNEY FILHO. PARECER: pela injuridicidade.

PROJETO DE LEI Nº 5.140/05 – do Sr. Marcelo Barbieri – que “modifica a Consolidação das Leis do Trabalho para dispor sobre a execução trabalhista e a aplicação do princípio da desconsideração da personalidade jurí-dica”. (Apensados: PL 5328/2005 e PL 870/2007) RELATOR: Deputado ZENALDO COUTINHO.

PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc-nica legislativa e, no mérito, pela aprovação deste e do PL 5328/2005, apensado, nos termos do Substitutivo da Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indús-tria e Comércio; e pela constitucionalidade, juridicida-de, técnica legislativa e, no mérito, pela rejeição do PL 870/2007, apensado. Vista ao Deputado Efraim Filho, em 07/05/2009.

PROJETO DE LEI Nº 3.587/08 – do Sr. Eduardo da Fonte – que “altera o inciso I do art. 1º da Lei n° 9.613, de 3 de março de 1998, para incluir o crime de financiar ou custear o tráfico de drogas como delito antecedente ao crime de lavagem de dinheiro”. RELATOR: Deputado MARCELO ITAGIBA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, com emenda. Vista ao Deputado José Eduardo Cardozo, em 24/06/2009.

PROJETO DE RESOLUÇÃO Nº 287/06 – da Sra. Alice Portugal e outros – que “institui Comissão Parlamentar de Inquérito destinada a investigar o roubo, a receptação, o contrabando, o comércio ilegal e o tráfico ilícito de obras de arte, bens culturais e de arte sacra no Brasil”. RELATOR: Deputado REGIS DE OLIVEIRA.

PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Vista ao Deputado Marcelo Itagiba, em 24/06/2009. Discutiram a matéria os Deputados Regis de Oliveira, Gerson Peres, Antonio Carlos Biscaia e José Maia Filho. Encerrada a discussão, em 09/07/2009.

E – Proposições Sujeitas à Apreciação Conclusiva pelas Comissões:

PRAZO CONSTITUCIONAL

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 375/07 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação

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Agosto de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 39735

e Informática – (TVR Nº 1.282/2007) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária Bene-ficente e Cultural de Papagaio a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Papagaio, Estado de Minas Gerais”. RELATOR: Deputado CARLOS WILLIANO PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.002/08 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR Nº 647/2008) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária Cultural de En-tre Rios de Minas a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Entre Rios de Minas, Es-tado de Minas Gerais”. RELATOR: Deputado CARLOS WILLIANO PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.014/08 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR Nº 676/2008) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Habitacional de Alfenas a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de ex-clusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Alfenas, Estado de Minas Gerais”. RELATOR: Deputado CARLOS WILLIANO PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.118/08 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 855/2008) – que “aprova o ato que autoriza o Conselho de Desenvolvimento Comunitário de Francisco Badaró – FUNDEC a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Francisco Badaró, Estado de Minas Gerais”. RELATOR: Deputado CARLOS WILLIANO PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.243/08 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 964/2008) – que “aprova o ato que autoriza a AMCAR – Associação dos Moradores do Canto do Rio a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município Santana do Jacaré, Estado de Minas Gerais”. RELATOR: Deputado CARLOS WILLIANO PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PRIORIDADE

PROJETO DE LEI Nº 6.129/90 – do Senado Federal – FRANCISCO ROLLEMBERG – (PLS Nº 123/1989) – que “estabelece diretrizes para uma Política Nacional de Habitação Rural e dá outras providências”. RELATOR: Deputado GERALDO PUDIM. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc-nica legislativa e, no mérito, pela aprovação deste, da Emenda 2 da Comissão de Desenvolvimento Urbano e das Emendas 1 a 5 da Comissão de Finanças e Tri-butação, com substitutivo; e pela constitucionalidade, injuridicidade, má técnica legislativa e, no mérito, pela rejeição da Emenda 1 da Comissão de Desenvolvi-mento Urbano Vista ao Deputado Sérgio Barradas Carneiro, em 11/11/2008. O Deputado Sérgio Barradas Carneiro apresentou voto em separado em 07/04/2009.

PROJETO DE LEI Nº 3.003/04 – do Sr. Tadeu Filippelli – que “dispõe sobre a alteração da Lei nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995 e dá outras providências”. RELATOR: Deputado GERALDO PUDIM. PARECER: Parecer com Complementação de Voto, Dep. Geraldo Pudim (PMDB-RJ), pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, com substitutivo. Vista conjunta aos Deputados Bonifácio de Andrada, Luiz Couto e Silvinho Peccioli, em 03/06/2008. O Deputado Luiz Couto apresentou voto em separado em 10/04/2009.

PROJETO DE LEI Nº 3.622/04 – do Sr. Gilmar Macha-do – que “acrescenta § 2º ao art. 82 da Lei nº 9.424, de 24 de dezembro de 1996, que estabelece as Di-retrizes e Bases da Educação Nacional”. (Apensado: PL 5680/2005) RELATOR: Deputado COLBERT MARTINS. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa deste, da Emenda da Comissão de Educação e Cultura e do PL 5680/2005, apensado, com substitutivo.

PROJETO DE LEI Nº 7.100/06 – do Senado Federal-Sérgio Zambiasi – (PLS Nº 341/2005) – que “altera os arts. 48 e 103 da Lei nº 8.171, de 17 de janeiro de 1991, com a finalidade de instituir, dentre os objetivos do crédito rural, o estímulo à substituição da cultura do tabaco por atividades alternativas, e de conceder, pelo Poder Público, incentivos especiais ao proprietário rural que substituir a cultura do tabaco por atividades alternativas”. RELATOR: Deputado PASTOR MANOEL FERREIRA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa deste, com emenda redacional, e

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39736 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2009

do Substitutivo da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural. Vista conjunta aos Deputados Colbert Martins, José Maia Filho, Marcelo Ortiz e Regis de Oliveira, em 30/06/2009.

PROJETO DE LEI Nº 7.337/06 – do Senado Federal – José Jorge – (PLS Nº 50/2006) – que “altera a Lei nº 1.533, de 31 de dezembro de 1951, para dispor sobre a concessão de medida liminar em mandados de se-gurança contra atos do Supremo Tribunal Federal, do Presidente da República ou das Mesas ou Comissões do Congresso Nacional ou de suas Casas e para es-tabelecer o cabimento de agravo contra a decisão do relator concessiva de liminar”. RELATOR: Deputado SÉRGIO BARRADAS CAR-NEIRO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, técni-ca legislativa e, no mérito, pela aprovação, com emen-das. Vista ao Deputado Roberto Magalhães, em 05/05/2009.

PROJETO DE LEI Nº 7.378/06 – do Senado Federal – Paulo Paim – (PLS Nº 170/2005) – que “modifica o art. 193 da Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, con-cedendo adicional de periculosidade aos eletricitários”. (Apensado: PL 7384/2006) RELATOR: Deputado PASTOR MANOEL FERREIRA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e téc-nica legislativa deste e do PL 7384/2006, apensado. Vista ao Deputado Valtenir Pereira, em 04/03/2008. O Deputado Roberto Magalhães apresentou voto em separado em 21/05/2009.

PROJETO DE LEI Nº 78/07 – do Sr. Leonardo Vile-la – que “”Altera a Lei nº 8.629, de 25 de fevereiro de 1993, que regulamenta dispositivos constitucionais à reforma agrária.”” RELATOR: Deputado BRUNO ARAÚJO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Vista conjunta aos Deputados Antonio Carlos Biscaia, Colbert Martins, Flávio Dino, Regis de Oliveira e Ro-berto Magalhães, em 23/04/2009. Os Deputados Regis de Oliveira e Flávio Dino apre-sentaram votos em separado.

PROJETO DE LEI Nº 410/07 – do Senado Federal – Ana Júlia Carepa – (PLS Nº 326/2005) – que “deno-mina “Aeroporto Internacional de Belém / Val-de-Cans / Júlio Cezar Ribeiro” o aeroporto internacional de Belém (Val-de-Cans), no Estado do Pará, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado SÉRGIO BRITO.

PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE LEI Nº 412/07 – do Senado Federal – Paulo Paim – (PLS Nº 286/2006) – que “institui o Dia Nacional de reflexão do “Cantando as Diferenças”” RELATOR: Deputado MOREIRA MENDES. PARECER: pela inconstitucionalidade, injuridicidade e técnica legislativa. Vista ao Deputado Luiz Couto, em 10/04/2008. O Deputado Luiz Couto apresentou voto em separado em 15/04/2008. Discutiram a matéria os Deputados Luiz Couto, Flá-vio Dino, Antonio Carlos Pannunzio e Magela, em 30/04/2009.

PROJETO DE LEI Nº 1.832/07 – do Senado Federal – Geraldo Mesquita Junior – (PLS Nº 27/2007) – que “denomina “Euclides da Cunha” o trecho acreano da rodovia BR-364 e altera a Lei nº 8.733, de 25 de no-vembro de 1993, que “dá a denominação de Presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira à rodovia BR-364””. RELATOR: Deputado GERALDO PUDIM. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa deste, nos termos do Substitutivo da Comissão de Viação e Transportes.

PROJETO DE LEI Nº 3.620/08 – do Poder Executivo – que “dá nova redação ao inciso XI do art. 29 da Lei nº 10.683, de 28 de maio de 2003, que dispõe sobre a organização da Presidência da República e dos Mi-nistérios, para alterar a estrutura básica do Ministério do Esporte”. RELATOR: Deputado FLÁVIO DINO PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE LEI Nº 4.760/09 – do Poder Executivo – que “autoriza o Poder Executivo a realizar doação para a reconstrução de Gaza”. RELATOR: Deputado PAULO MALUF. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

TRAMITAÇÃO ORDINÁRIA

PROJETO DE LEI Nº 2.050/96 – do Sr. Ricardo Barros – que “altera a Lei nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, que “dispõe sobre o regime de concessão e permissão da prestação de serviços públicos previsto no artigo 175 da Constituição Federal, e dá outras providências””. (Apensados: PL 2184/1996 e PL 2185/1996) RELATOR: Deputado CARLOS WILLIANO PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa deste, do Substitutivo da Comissão de Defesa do Consumidor, do PL 2184/1996 e do PL 2185/1996, apensados, com emendas.

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Agosto de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 39737

Vista conjunta aos Deputados Paes Landim e Roberto Magalhães, em 16/04/2009.

PROJETO DE LEI Nº 2.808/97 – do Sr. Jair Bolsonaro – que “altera o art. 83 da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, que “dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente, e dá outras providências””. (Apensados: PL 1596/2003 e PL 6081/2005) RELATORA: Deputada SANDRA ROSADO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e téc-nica legislativa deste, do Substitutivo da Comissão de Seguridade Social e Família, com subemenda, do PL 1596/2003 e do PL 6081/2005, apensados. Vista conjunta aos Deputados Chico Lopes e Mendon-ça Prado, em 12/03/2009. O Deputado José Eduardo Cardozo apresentou voto em separado em 02/04/2009.

PROJETO DE LEI Nº 4.746/98 – do Sr. Arnaldo Faria de Sá – que “dispõe sobre o exercício da profissão de Pedagogo e dá outras providências”. RELATOR: Deputado JEFFERSON CAMPOS. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa deste, nos termos do Substitutivo da Comissão de Educação Cultura. Vista conjunta aos Deputados Bonifácio de Andrada e Francisco Tenorio, em 04/08/2009. Assegurada a inscrição do Deputado José para de-bater a matéria, em 04/08/2009.

PROJETO DE LEI Nº 2.442/00 – dos Srs. Gilmar Ma-chado e Walter Pinheiro – que “altera os dispositivos da Lei nº 4.024, de 20 de dezembro de 1961 e dá ou-tras providências”. RELATOR: Deputado CIRO NOGUEIRA. PARECER: pela inconstitucionalidade deste e da Emen-da da Comissão de Educação e Cultura.

PROJETO DE LEI Nº 2.718/00 – do Sr. Dr. Rosinha – que “dispõe sobre a venda de espaços para publicida-de nos sistemas de transporte rodoviário, ferroviário e metroviário de passageiros”. RELATOR: Deputado PAULO MAGALHÃES. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Vista ao Deputado Silvio Costa, em 04/08/2009. Discutiram a matéria os Deputados Arnaldo Faria de Sá, Flávio Dino, Silvio Costa, Marcelo Ortiz, Colbert Martins e Luiz Couto. Asseguradas as inscrições dos Deputados Antonio Carlos Pannunzio, Dr. Rosinha e Efraim Filho para debater a matéria, em 04/08/2009.

PROJETO DE LEI Nº 3.478/00 – do Sr. Paulo Paim – que “altera a redação do inciso II, do artigo 202 da Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996”. (Apensados: PL Nº 3529/2000 e PL Nº 3572/2000)

RELATOR: Deputado JOSÉ GENOÍNO PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa deste, nos termos do Substitutivo da Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indús-tria e Comércio; e pela inconstitucionalidade do PL Nº 3529/2000 e do PL Nº 3572/2000, apensados.

PROJETO DE LEI Nº 5.696/01 – do Sr. Pedro Fernan-des – que “altera o § 2º, do art. 3º, da Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995, faculta a aplicação do rito sumaríssimo da referida Lei às causas que especifica e dá outras providências”. (Apensados: PL 599/2003 e PL 1415/2003 (Apensado: PL 1690/2007)) RELATOR: Deputado VICENTE ARRUDA. PARECER: pela inconstitucionalidade, injuridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela rejeição deste, do PL 599/2003, do PL 1415/2003 e do PL 1690/2007, apensados. Vista ao Deputado Geraldo Pudim, em 28/10/2008. O Deputado Geraldo Pudim apresentou voto em se-parado em 11/11/2008.

PROJETO DE LEI Nº 5.710/01 – do Sr. Fernando Ferro – que “acrescenta parágrafo ao art. 543, da Consolidação da Leis do Trabalho, a fim de dispor sobre a indenização em caso de rescisão do contrato de empregado eleito para cargo de dirigente sindical ou suplente”. RELATOR: Deputado ZENALDO COUTINHO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Vista ao Deputado Gerson Peres, em 14/07/2009.

PROJETO DE LEI Nº 6.288/02 – do Sr. Dr. Rosinha – que “proíbe a utilização de herbicidas para capina química em áreas urbanas e de agrotóxicos em geral em áreas de proteção de mananciais”. RELATOR: Deputado SARNEY FILHO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, com substitutivo. Vista ao Deputado Colbert Martins, em 05/08/2009. Discutiram a matéria os Deputados Gerson Pe-res, Colbert Martins, Flávio Dino e Dr. Rosinha, em 05/08/2009.

PROJETO DE LEI Nº 6.963/02 – do Sr. Antonio Carlos Mendes Thame – que “institui diretriz sobre a obrigato-riedade de implantação de programas de racionalização do uso da água”. (Apensado: PL 7345/2002) RELATOR: Deputado ANTONIO CARLOS PANNUN-ZIO.

PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc-nica legislativa e, no mérito, pela aprovação deste, do Substitutivo da Comissão de Meio Ambiente e Desen-volvimento Sustentável e do PL 7345/2002, apensado, com substitutivo.

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39738 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2009

PROJETO DE LEI Nº 544/03 – do Sr. Nelson Mar-quezelli – que “dispõe sobre a prática da drenagem linfática manual nos hospitais públicos, contratados, conveniados e cadastrados do Sistema Único de Saú-de – SUS “. RELATOR: Deputado NELSON TRAD. PARECER: pela inconstitucionalidade. Vista ao Deputado Ricardo Barros, em 16/04/2009. O Deputado Ricardo Barros apresentou voto em se-parado em 29/04/2009.

PROJETO DE LEI Nº 721/03 – do Sr. Tadeu Filippelli – que “altera a redação do art. 16 e respectivo § 1º, da Lei nº 7. 827, de 27 de setembro de 1989”. RELATOR: Deputado COLBERT MARTINS. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e téc-nica legislativa deste e do Substitutivo da Comissão de Finanças e Tributação. Vista conjunta aos Deputados Luiz Couto e Silvinho Peccioli, em 16/12/2008.

PROJETO DE LEI Nº 1.408/03 – da Sra. Lúcia Braga – que “estabelece para idosos a partir de sessenta e cinco anos vantagem na compra de passagem em transpor-te rodoviário intermunicipal e interestadual”. (Apensa-dos: PL 1758/2003, PL 2722/2003, PL 2879/2004, PL 2907/2004, PL Nº 3528/2004 e PL 5132/2005) RELATOR: Deputado RICARDO TRIPOLI. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e téc-nica legislativa deste, do Substitutivo da Comissão de Seguridade Social e Família, do PL 1758/2003, do PL 2722/2003, do PL 2879/2004, do PL 2907/2004, do PL Nº 3528/2004 e do PL 5132/2005, apensados. Vista ao Deputado Luiz Couto, em 24/06/2009.

PROJETO DE LEI Nº 1.640/03 – do Sr. Eduardo Cunha – que “dispõe sobre a separação pela instituição ban-cária do limite do cheque especial do valor do saldo disponível em conta corrente”. RELATOR: Deputado JUTAHY JUNIOR. PARECER: pela constitucionalidade, injuridicidade e má técnica legislativa. O Deputado Carlos Willian apresentou voto em sepa-rado em 05/08/2008.

PROJETO DE LEI Nº 1.767/03 – do Sr. Neucimar Fraga – que “fixa prazo para conclusão de ação fiscalizatória do Tribunal de Contas da União realizada em obras e edificações e dá outras providências”. RELATOR: Deputado PAES LANDIM. PARECER: pela injuridicidade deste e do Substitutivo da Comissão de Trabalho, de Administração e Servi-ço Público. Vista ao Deputado Eduardo Cunha, em 28/10/2008.

PROJETO DE LEI Nº 2.084/03 – do Sr. Paes Landim – que “institui política para aproveitamento de jovens dispensados do serviço militar obrigatório e de treina-mento em trabalho para primeiro emprego”. RELATOR: Deputado PASTOR MANOEL FERREIRA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e téc-nica legislativa, nos termos das Emendas da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público.

PROJETO DE LEI Nº 2.192/03 – do Sr. Carlos Sam-paio – que “dispõe sobre a jornada de trabalho do Fo-noaudiólogo”. (Apensado: PL 2688/2003) RELATOR: Deputado MENDES RIBEIRO FILHO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa deste, com substitutivo, da Emen-da da Comissão de Seguridade Social e Família, com subemenda, e do PL 2688/2003, apensado, com subs-titutivo. Vista ao Deputado Luiz Couto, em 28/10/2008.

PROJETO DE LEI Nº 2.330/03 – do Sr. Lincoln Por-tela – que “altera o art. 206 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 – Código Civil, para estabelecer o prazo prescricional de vinte anos para ação de respon-sabilidade civil decorrente de moléstias profissionais contraídas por trabalhadores em decorrência de ativi-dades insalubres, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado MAURÍCIO QUINTELLA LESSA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação, com substitutivo. Vista conjunta aos Deputados Antonio Carlos Biscaia e Gerson Peres, em 10/03/2009. Os Deputados Gerson Peres e Hugo Leal apresenta-ram votos em separado.

PROJETO DE LEI Nº 2.511/03 – do Sr. Neucimar Fra-ga – que “altera o inciso I do art. 23 da Lei nº 8.429, de 02 de junho de 1992, que dispõe sobre as sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de enrique-cimento ilícito no exercício de mandato, cargo, emprego ou função na Administração Pública Direta, Indireta ou Fundacional, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado CARLOS WILLIANO PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc-nica legislativa e, no mérito, pela rejeição. O Deputado Regis de Oliveira apresentou voto em se-parado em 07/07/2009.

PROJETO DE LEI Nº 2.756/03 – do Sr. Milton Monti – que “dispõe sobre a comemoração de feriado e dá outras providências” RELATOR: Deputado GERALDO PUDIM. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, com emenda.

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Agosto de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 39739

PROJETO DE LEI Nº 4.875/05 – do Sr. Wladimir Cos-ta – que “acrescenta a alínea “j”, ao art. 4º, da Lei nº 4.898, de 9 de dezembro de 1965, que regula o direito de representação e o processo de responsabilidade administrativa civil e penal, nos casos de abuso de autoridade”. RELATOR: Deputado WILSON SANTIAGO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc-nica legislativa e, no mérito, pela aprovação. Vista conjunta aos Deputados Antonio Carlos Biscaia, João Campos, Mendonça Prado e Sérgio Barradas Carneiro, em 02/04/2009. Os Deputados Antonio Carlos Biscaia, Celso Rus-somanno e Sandra Rosado apresentaram votos em separado.

PROJETO DE LEI Nº 5.062/05 – do Sr. Wladimir Cos-ta – que “dispõe sobre a sujeição da OAB ao controle externo”. RELATOR: Deputado MARCELO ORTIZ. PARECER: pela inconstitucionalidade.

PROJETO DE LEI Nº 5.077/05 – do Sr. Nelson Bornier – que “obriga todas as praças de pedágio a criarem guichês específicos para o atendimento à veículos ciclo-motores, motos, motocicletas, motonetas e triciclos”. RELATOR: Deputado CARLOS WILLIANO PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e téc-nica legislativa deste e do Substitutivo da Comissão de Viação e Transportes, com subemenda.

Vista conjunta aos Deputados Antonio Carlos Magalhães Neto, Maurício Quintella Lessa, Regis de Oliveira e Sérgio Barradas Carneiro, em 12/09/2007. O Deputado Regis de Oliveira apresentou voto em se-parado em 18/09/2007.

(Avulso Nº 78)

PROJETO DE LEI Nº 5.605/05 – da Sra. Gorete Perei-ra – que “acrescenta artigo à Consolidação das Leis do Trabalho, para dispor sobre a aplicação de multas trabalhistas a entidades filantrópicas que dependem da transferência de recursos públicos”. RELATOR: Deputado ARACELY DE PAULA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e téc-nica legislativa deste e da Emenda da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público. Vista conjunta aos Deputados Colbert Martins e Luiz Couto, em 05/08/2009.

PROJETO DE LEI Nº 6.246/05 – da Sra. Sandra Rosa-do – que “proíbe a cobrança de taxas, pelas empresas privadas, para fins de preenchimento de vagas em seu quadro de pessoal”. RELATOR: Deputado COLBERT MARTINS.

PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e téc-nica legislativa deste e do Substitutivo da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público. Vista ao Deputado Regis de Oliveira, em 18/12/2007. O Deputado Regis de Oliveira apresentou voto em se-parado em 07/02/2008.

(Avulso Nº 243)

PROJETO DE LEI Nº 6.303/05 – do Sr. Celso Russo-manno – que “altera a ementa do Decreto-Lei nº 4.657, de 4 de setembro de 1942”. RELATOR: Deputado REGIS DE OLIVEIRA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, técni-ca legislativa e, no mérito, pela aprovação, com emenda.

PROJETO DE LEI Nº 6.483/06 – do Sr. Celso Russo-manno – que “dispõe sobre o fornecimento de alimen-tação diferenciada para crianças e adolescentes por-tadores de diabetes nas escolas públicas brasileiras”. (Apensados: PL 1673/2007, PL 509/2007 (Apensado: PL 1412/2007) e PL 2182/2007) RELATORA: Deputada SANDRA ROSADO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técni-ca legislativa deste, do PL 509/2007, do PL 1673/2007, do PL 2182/2007 e do PL 1412/2007, apensados, nos termos do Substitutivo da Comissão de Educação e Cultura e das Subemendas da Comissão de Seguri-dade Social e Família.

PROJETO DE LEI Nº 6.726/06 – do Sr. Edinho Bez – que “altera a redação do art. 329 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que Institui o Código de Trânsito Brasileiro, para dispor sobre os condutores de veículos de aluguel e de transportes coletivos de escolares”. RELATOR: Deputado PASTOR MANOEL FERREIRA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa deste e da Emenda da Comissão de Viação e Transportes. Vista ao Deputado Antonio Carlos Biscaia, em 24/06/2009.

PROJETO DE LEI Nº 6.898/06 – do Sr. Sandes Júnior – que “altera o art. 236 da Lei nº 5.869, de 11 de janei-ro de 1973 – Código de Processo Civil”. RELATOR: Deputado BONIFÁCIO DE ANDRADA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc-nica legislativa e, no mérito, pela aprovação. Vista ao Deputado Geraldo Pudim, em 23/10/2007.

PROJETO DE LEI Nº 7.232/06 – do Sr. Eduardo Cunha – que “dá nova redação ao art. 475-J da Lei nº 11.232, de 22 de dezembro de 2005, acresce o § 6º ao refe-rido artigo”. (Apensados: PL 887/2007, PL 2484/2007 e PL Nº 3.302/2008) RELATOR: Deputado CARLOS WILLIANO

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39740 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2009

PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc-nica legislativa e, no mérito, pela aprovação deste e do PL 887/2007, apensado, com substitutivo; e pela constitucionalidade, juridicidade, má técnica legislativa e, no mérito, pela rejeição do PL 2484/2007 e do PL Nº 3302/2008, apensados. Vista conjunta aos Deputados Flávio Dino e Luiz Cou-to, em 04/12/2008. Os Deputados José Eduardo Cardozo e Flávio Dino apresentaram votos em separado.

PROJETO DE LEI Nº 7.233/06 – da Sra. Perpétua Almeida – que “altera o art. 69 e o item 6 do Anexo II – Sinalização, da Lei nº 9.503, de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para dispor sobre a tra-vessia de pedestres em passagem sinalizada”. RELATOR: Deputado PASTOR MANOEL FERREIRA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, com emendas. Vista ao Deputado Luiz Couto, em 17/06/2008.

PROJETO DE LEI Nº 28/07 – do Sr. Edinho Bez – que “altera a Lei nº 10.028, de 19 de outubro de 2000, para prorrogar a vigência das sanções relativas ao descum-primento da Lei de Responsabilidade Fiscal”. RELATOR: Deputado MARCELO ORTIZ. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação, com emenda. Vista conjunta aos Deputados José Maia Filho, Pastor Manoel Ferreira e Regis de Oliveira, em 30/06/2009. Os Deputados Regis de Oliveira e Pastor Manoel Fer-reira apresentaram votos em separado.

PROJETO DE LEI Nº 218/07 – do Sr. Clodovil Hernan-des – que “condiciona a concessão de reajustes nas tarifas ou preços praticados pelas empresas presta-doras dos serviços públicos que especifica à prévia realização de audiência pública”. RELATOR: Deputado SÉRGIO BARRADAS CAR-NEIRO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa deste e das Emendas da Comissão de Defesa do Consumidor, nos termos do Substitutivo da Comissão de Trabalho, de Administração e Servi-ço Público. Vista ao Deputado Colbert Martins, em 04/08/2009.

PROJETO DE LEI Nº 277/07 – do Sr. Inocêncio Olivei-ra – que “dispõe sobre a outorga de canais de televi-são no Sistema Brasileiro de Televisão Digital para as entidades que menciona”. (Apensados: PL 837/2007, PL 2363/2007 e PL Nº 3104/2008) RELATOR: Deputado EDUARDO CUNHA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e téc-nica legislativa deste, do Substitutivo da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, do

PL 837/2007, do PL 2363/2007 e do PL Nº 3104/2008, apensados. Vista ao Deputado Regis de Oliveira, em 08/07/2009. O Deputado Regis de Oliveira apresentou voto em se-parado em 14/07/2009.

PROJETO DE LEI Nº 361/07 – do Sr. João Campos – que “dispõe sobre suspensão de prazos processuais em caso de advogada que deu á luz”. RELATORA: Deputada SOLANGE AMARAL. PARECER: Parecer com Complementação de Voto, Dep. Solange Amaral (DEM-RJ), pela constituciona-lidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação. Vista ao Deputado Antonio Carlos Biscaia, em 26/03/2008. Os Deputados Antonio Carlos Biscaia e Regis de Oli-veira apresentaram votos em separado.

PROJETO DE LEI Nº 441/07 – da Sra. Sandra Ro-sado – que “acrescenta dispositivo ao art. 105 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, estabelecendo como equipamento obrigatório dos veículos que men-ciona, as barras laterais de proteção”. (Apensado: PL Nº 3695/2008) RELATOR: Deputado REGIS DE OLIVEIRA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa deste, com emendas, das Emen-das da Comissão de Viação e Transportes e do PL Nº 3695/2008, apensado. Vista conjunta aos Deputados Colbert Martins e Luiz Couto, em 15/07/2009. Discutiram a matéria os Deputados José e Colbert Martins, em 15/07/2009.

PROJETO DE LEI Nº 774/07 – do Sr. Arnaldo Faria de Sá – que “altera a Lei nº 10.602, de 12 de dezembro de 2002, que “dispõe sobre o Conselho Federal e os Conselhos Regionais dos Despachantes Documenta-listas e dá outras providências”” RELATOR: Deputado SANDRO MABEL. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, com emenda. Vista ao Deputado Regis de Oliveira, em 05/08/2009. O Deputado Regis de Oliveira apresentou voto em se-parado em 05/08/2009.

PROJETO DE LEI Nº 804/07 – do Sr. Lincoln Portela – que “altera o art. 1° da Lei n° 11.179 de 22 de se-tembro de 2005, que “altera os arts. 53 e 67 da Lei nº 8.906, de 4 de julho de 1994, que dispõe sobre o Es-tatuto da Advocacia e da Ordem dos Advogados do Brasil – OAB.”” RELATOR: Deputado VALTENIR PEREIRA.

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Agosto de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 39741

PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação, com substitutivo.

PROJETO DE LEI Nº 805/07 – do Sr. Lincoln Portela – que “altera a Lei n° 8.906, de 04 de julho de 2004, que “Dispõe sobre o Estatuto da Advocacia e a Ordem dos Advogados do Brasil – OAB””. RELATOR: Deputado VALTENIR PEREIRA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, com emendas, e, no mérito, pela aprovação. Vista conjunta aos Deputados Maurício Quintella Lessa e Sérgio Barradas Carneiro, em 05/05/2009.

PROJETO DE LEI Nº 1.208/07 – do Sr. Celso Russo-manno – que “acrescenta parágrafo ao art. 133 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro”. RELATOR: Deputado HUGO LEAL. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e téc-nica legislativa deste e das Emendas da Comissão de Viação e Transportes. Vista ao Deputado Mendes Ribeiro Filho, em 28/04/2009. Discutiu a matéria o Deputado José , em 28/04/2009.

PROJETO DE LEI Nº 1.756/07 – do Sr. Paulo Henri-que Lustosa – que “altera dispositivos da Lei nº 4.886, de 09 de dezembro de 1965, que regula as atividades dos representantes comerciais autônomos, dispondo sobre fixação do valor das anuidades, taxas e emo-lumentos devidos pelos profissionais da categoria, pelas pessoas naturais e jurídicas, aos Conselhos Regionais dos Representantes Comerciais em que estão registrados”. RELATOR: Deputado PAULO MALUF. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e téc-nica legislativa deste e das Emendas da Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio.

PROJETO DE LEI Nº 2.422/07 – do Sr. Efraim Filho – que “acrescenta e altera a redação de dispositivos da Lei nº 7.347, de 24 de julho de 1985, com relação ao cabimento da ação civil pública para tutela de direitos e interesses transindividuais dos trabalhadores e es-pecifica normas para o seu processamento na Justiça do Trabalho. “ RELATOR: Deputado REGIS DE OLIVEIRA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, técni-ca legislativa e, no mérito, pela aprovação, nos termos da Emenda da Comissão de Trabalho, de Administra-ção e Serviço Público.

PROJETO DE LEI Nº 2.466/07 – do Sr. Ilderlei Cordei-ro – que “dispõe sobre o valor das multas aplicáveis a infrações ambientais em propriedades rurais”. RELATOR: Deputado CARLOS WILLIAN. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e téc-nica legislativa deste e do Substitutivo da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, com subemenda.

PROJETO DE LEI Nº 2.685/07 – do Sr. Fernando Co-ruja – que “altera a redação do inciso II do art. 4º da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 que instituiu o Código Civil”. RELATOR: Deputado BENEDITO DE LIRA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação, com substitutivo.

PROJETO DE LEI Nº 3.005/08 – do Sr. Regis de Olivei-ra – que “dá nova redação ao art. 106 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, Código de Trânsito Bra-sileiro, tornando obrigatória a contratação do serviço de Inspeção de Segurança Veicular mediante proces-so de licitação pública, estabelecendo um número de instituição técnica por região, calculado com base na frota de veículo a ser inspecionada”. RELATOR: Deputado EDUARDO CUNHA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e téc-nica legislativa deste e da Emenda da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público. Vista conjunta aos Deputados Efraim Filho e José Ge-noíno, em 02/06/2009.

PROJETO DE LEI Nº 3.377/08 – do Sr. Carlos Souza – que “acrescenta artigo à Lei nº 7.347, de 24 de julho de 1985 – Lei da Ação Civil Pública, para estabelecer prazo prescricional”. RELATOR: Deputado BONIFÁCIO DE ANDRADA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc-nica legislativa e, no mérito, pela aprovação. Vista ao Deputado Luiz Couto, em 07/05/2009. O Deputado Luiz Couto apresentou voto em separado em 04/06/2009.

PROJETO DE LEI Nº 3.378/08 – do Sr. Antonio Paloc-ci – que “dispõe sobre a alteração do artigo 20 da Lei Federal n° 10.406, de 10 de janeiro de 2002, visando garantir a liberdade de expressão e informação”. RELATOR: Deputado JOSÉ EDUARDO CARDOZO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação, com substitutivo. Vista ao Deputado Regis de Oliveira, em 28/04/2009. Encerrada a discussão. Aprovado por unanimidade re-querimento de adiamento da votação, por 5 sessões,

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39742 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2009

apresentado pelo Deputado Antonio Carlos Biscaia, em 05/05/2009.

PROJETO DE LEI Nº 3.379/08 – do Sr. Edinho Bez – que “inclui no Anexo da Lei nº 5.917, de 10 de setem-bro de 1973, que dispõe sobre o Plano Nacional de Viação, o trecho rodoviário que especifica”. RELATOR: Deputado COLBERT MARTINS. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE LEI Nº 3.541/08 – do Sr. Cleber Verde – que “”Institui o “Dia Nacional do Evangélico” no dia 30 de novembro de cada ano.”” RELATOR: Deputado EDUARDO CUNHA. PARECER: Parecer com Complementação de Voto, Dep. Eduardo Cunha (PMDB-RJ), pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, com emendas. Vista ao Deputado Pastor Pedro Ribeiro, em 09/07/2009. Discutiu a matéria o Deputado Regis de Oliveira, em 09/07/2009.

PROJETO DE LEI Nº 3.619/08 – do Sr. Carlos Bezerra – que “modifica a redação do art. 478 do Código Civil Brasileiro (Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002)”. RELATOR: Deputado COLBERT MARTINS. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc-nica legislativa e, no mérito, pela aprovação, com subs-titutivo. Vista ao Deputado José Genoíno, em 15/07/2009.

PROJETO DE LEI Nº 3.912/08 – do Sr. Bernardo Aris-ton – que “acrescenta dispositivo ao artigo 312 do De-creto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 – Código de Processo Penal”. RELATOR: Deputado GERALDO PUDIM. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc-nica legislativa e, no mérito, pela aprovação. Vista conjunta aos Deputados José Genoíno e Luiz Couto, em 28/05/2009. O Deputado Antonio Carlos Biscaia apresentou voto em separado em 30/06/2009.

PROJETO DE LEI Nº 4.076/08 – do Sr. Juvenil – que “acrescenta o art. 512-A à Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973, que institui o Código de Processo Civil”. RELATOR: Deputado GERSON PERES. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação, com substitutivo. Vista ao Deputado Luiz Couto, em 15/07/2009.

PROJETO DE LEI Nº 4.082/08 – do Sr. Walter Brito Neto – que “dá nova redação ao art. 5º da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002, que “Institui o Código Civil””. RELATOR: Deputado COLBERT MARTINS.

PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc-nica legislativa e, no mérito, pela aprovação.

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 17-08-09

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

A – Da Análise da Constitucionalidade, Juridicida-de e Mérito:

PROJETO DE LEI Nº 4.053/08 – do Sr. Regis de Oli-veira – que “dispõe sobre a alienação parental”. RELATORA: Deputada MARIA DO ROSÁRIO.

B – Da Análise da Constitucionalidade e Juridici-dade (art. 54, I):

PROJETO DE LEI Nº 2.486/07 – do Poder Execu-tivo – que “dá nova redação ao caput do art. 15 da Lei nº 7.678, de 8 de novembro de 1988, que dis-põe sobre a produção, circulação e comercialização do vinho e derivados da uva e do vinho, na forma que especifica”. RELATOR: Deputado ZENALDO COUTINHO.

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RE-CEBERÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

A – Da Análise da Constitucionalidade, Juridicida-de e Mérito:

PROJETO DE LEI Nº 2.066/07 – do Sr. Manoel Junior – que “revoga o § 1° do art. 475-L da Lei n° 5.869, de 11 de janeiro de 1973, o Código de Processo Civil, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado JOÃO MAGALHÃES.

B – Da Análise da Constitucionalidade e Juridici-dade (art. 54, I):

PROJETO DE LEI Nº 1.416/07 – do Sr. Barbosa Neto – que “dispõe sobre a obrigatoriedade de se expressar as dimensões de produtos no sistema métrico decimal e dá outra providências”. RELATOR: Deputado EFRAIM FILHO. DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 14-08-09

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Agosto de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 39743

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBERÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

A – Da Análise da Constitucionalidade, Juridicida-de e Mérito:

PROJETO DE LEI Nº 1.457/07 – do Sr. Ayrton Xerez – que “altera a Lei nº 8.429, de 2 de junho de 1992, acrescentando dois parágrafos ao disposto em seu art. 23 e dá outras providências”. RELATOR: Deputado CARLOS WILLIAN.

B – Da Análise da Constitucionalidade e Juridici-dade (art. 54, I):

PROJETO DE LEI Nº 3.487/00 – do Sr. Lincoln Portela – que “dispõe sobre medidas que amenizem o descon-forto da espera, no atendimento ao público, nos estabe-lecimentos que especifica”. (Apensados: PL 2846/2003 (Apensado: PL Nº 3772/2004), PL Nº 3755/2004 e PL Nº 3483/2004) RELATOR: Deputado CARLOS WILLIAN.

PROJETO DE LEI Nº 3.809/00 – do Sr. Max Rosen-mann – que “inclui as pequenas centrais hidrelétricas – PCH na prática do conceito de energia assegurada, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado CARLOS WILLIAN. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 12-08-09

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

A – Da Análise da Constitucionalidade e Juridici-dade (art. 54, I):

PROJETO DE LEI Nº 4.145/08 – do Poder Executivo – que “autoriza a União a doar recursos à República de Moçambique para a primeira fase de instalação de fábrica de anti-retrovirais e outros medicamentos”. RELATOR: Deputado SANDRO MABEL.

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBERÃO EMENDAS APRESENTADAS POR

MEMBROS DESTA COMISSÃO

A – Da Análise da Constitucionalidade e Juridici-dade (art. 54, I):

PROJETO DE LEI Nº 7.379/06 – do Senado Federal – Lúcia Vânia – (PLS Nº 343/2005) – que “altera o art. 434 da Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943”. RELATORA: Deputada SANDRA ROSADO. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 11-08-09

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

A – Da Análise da Constitucionalidade, Juridicida-de e Mérito:

PROJETO DE LEI Nº 3.861/08 – do Sr. Carlos Bezer-ra – que “modifica a redação do § único, do art. 13, da Lei nº 9.807, de 13 de julho de 1999”. RELATOR: Deputado VIEIRA DA CUNHA.

PROJETO DE LEI Nº 5.372/09 – do Sr. Jorge Boeira – que “dispõe sobre a nomeação à autoria em rito su-mário e dá outras providências”. RELATOR: Deputado ZENALDO COUTINHO.

PROJETO DE LEI Nº 5.399/09 – do Sr. Celso Russo-manno – que “dispõe sobre a reserva na divulgação das anotações de prontuários de pessoas indiciadas ou processadas, nas hipóteses que menciona”. RELATOR: Deputado JOÃO CAMPOS.

PROJETO DE LEI Nº 5.456/09 – do Senado Federal – José Jorge – (PLS Nº 51/2006) – que “regulamenta o art. 36, inciso III, da Constituição Federal, para dis-por sobre o processo e julgamento da representação interventiva perante o Supremo Tribunal Federal”. RELATOR: Deputado VICENTE ARRUDA.

PROJETO DE LEI Nº 5.484/09 – do Sr. Zenaldo Couti-nho – que “altera o art. 219, § 5º, da Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973 – Código de Processo Civil, a fim de vedar ao juiz o reconhecimento de ofício da prescrição quando se tratar de direito patrimonial”. RELATOR: Deputado BONIFÁCIO DE ANDRADA.

B – Da Análise da Constitucionalidade e Juridici-dade (art. 54, I):

PROJETO DE LEI Nº 6.607/06 – do Sr. Bernardo Ariston – que “dispõe sobre o prazo de validade das certidões que menciona, emitidas pela Caixa Econô-mica Federal, pelo Instituto Nacional de Seguro Social – INSS, pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional e pela Secretaria da Receita Federal”. (Apensado: PL Nº 363/2007) RELATOR: Deputado JOÃO MAGALHÃES.

PROJETO DE LEI Nº 2.246/07 – do Sr. Pompeo de Mattos – que “veda o uso de telefones celulares nas escolas públicas de todo o país”. (Apensados: PL 2547/2007 e PL Nº 3486/2008) RELATOR: Deputado JOSÉ GENOÍNO.

PROJETO DE LEI Nº 2.414/07 – do Sr. Aelton Freitas – que “denomina “Rodovia Francisco Domingos Ribeiro” o trecho da BR-265, entre as cidades de Bom Jesus da Penha e Jacuí, no Estado de Minas Gerais”. RELATOR: Deputado CARLOS WILLIAN.

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39744 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2009

PROJETO DE LEI Nº 2.688/07 – do Sr. José Guima-rães – que “modifica a Lei nº 7.827, de 27 de setem-bro de 1989, que regulamenta o art. 159, alínea “c”, da Constituição Federal, institui o Fundo Constitucional de Financiamento do Norte – FNO, o Fundo Constitucio-nal de Financiamento do Nordeste – FNE e o Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste – FCO, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado CARLOS BEZERRA.

PROJETO DE LEI Nº 2.913/08 – do Sr. Rodrigo Rol-lemberg – que “altera e acresce dispositivos à Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 – Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências”. RELATORA: Deputada SANDRA ROSADO.

PROJETO DE LEI Nº 3.298/08 – do Sr. Rafael Guerra – que “denomina Hamid Afif, ao trecho sob jurisdição federal da via conhecida como Avenida do Contorno, na cidade de Varginha, Minas Gerais”. RELATOR: Deputado BONIFÁCIO DE ANDRADA.

PROJETO DE LEI Nº 3.594/08 – do Sr. Luis Carlos Heinze – que “denomina Rodovia General Adalberto Pereira dos Santos o trecho da rodovia BR-158, entre as cidades de Santa Maria e Rosário do Sul, no Esta-do do Rio Grande do Sul”. RELATOR: Deputado MENDES RIBEIRO FILHO.

PROJETO DE LEI Nº 3.729/08 – do Sr. Aelton Freitas – que “denomina Ney Junqueira, Dr José Humberto Rodrigues da Cunha, Professor Mário Palmério, Ale-xandre Jorge, Romes Daher, Adauto Pereira de Almeida e Major Geraldo da Silva Viera os viadutos localizados no perímetro urbano da Cidade de Uberaba – MG”. RELATOR: Deputado BONIFÁCIO DE ANDRADA.

PROJETO DE LEI Nº 4.061/08 – do Sr. Arnaldo Faria de Sá – que “institui o Dia Nacional dos Clubes Espor-tivos Sociais, a ser comemorado, anualmente, no dia 09 de novembro, em todo território nacional”. RELATOR: Deputado JEFFERSON CAMPOS.

PROJETO DE LEI Nº 4.137/08 – do Sr. José Airton Cirilo – que “institui o Dia Nacional do Humorista”. RELATOR: Deputado FLÁVIO DINO.

PROJETO DE LEI Nº 4.314/08 – do Sr. Gonzaga Pa-triota – que “dispõe sobre a denominação do prédio da Administração da sede da Universidade Federal do Vale do São Francisco, localizado na cidade de Petrolina / PE”. RELATOR: Deputado ROBERTO MAGALHÃES.

PROJETO DE LEI Nº 4.610/09 – do Sr. José Guima-rães – que “modifica a Lei nº 9.954, de 06 de janeiro de 2000, que dispõe sobre a Companhia de Desen-

volvimento do Vale do São Francisco e do Parnaíba – CODEVASF, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado ELISEU PADILHA.

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBERÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

A – Da Análise da Constitucionalidade, Juridicida-de e Mérito:

PROJETO DE LEI Nº 3.595/04 – do Sr. Marcelo Gui-marães Filho – que “altera a Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973 (Código do Processo Civil) dispondo que a testemunha somente será inquirida por carta precatória nas dispostas no inciso III do art. 410 e no art. 411 do CPC”. (Apensados: PL Nº 5.716/2005 e PL Nº 3839/2008 (Apensado: PL Nº 4.892/2009)) RELATORA: Deputada MARIA LÚCIA CARDOSO.

PROJETO DE LEI Nº 2.193/07 – do Senado Federal – (PLS Nº 268/2007) – que “altera o Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941- Código de Processo Penal, para dar prioridade de tramitação aos proce-dimentos judiciais em processos de crimes de res-ponsabilidade de funcionários públicos”. (Apensado: PL Nº 1211/2007) RELATOR: Deputado VIEIRA DA CUNHA.

PROJETO DE LEI Nº 5.023/09 – do Sr. Paulo Rober-to – que “revoga o parágrafo único do art.147 do Có-digo Penal”. RELATOR: Deputado GEORGE HILTON.

COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 11-08-09

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 5.467/09 – do Sr. Vinicius Car-valho – que “atribui responsabilidade solidária por descumprimento da legislação que disciplina a oferta e as formas de afixação de preços para o consumidor à entidade responsável pela administração de “shop-ping”, centro de compras ou local de comércio asse-melhado, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado LUIZ BITTENCOURT.

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Agosto de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 39745

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBERÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 3.358/08 – do Sr. Vic Pires Fran-co – que “altera o art. 18 da Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, para inserir novo parágrafo que dispõe sobre vinculação de garantia na aquisição de produto de consumo durável ou não durável mediante financiamento” RELATOR: Deputado VINICIUS CARVALHO.

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO

REUNIÃO ORDINÁRIA

AUDIÊNCIA PÚBLICA

LOCAL: Anexo II, Plenário 09 HORÁRIO: 14h

A – Audiência Pública: Tema: AUTORIZAÇÃO DA RECARGA DE VASILHA-MES DE GÁS LIQUEFEITO NO POSTO REVENDE-DOR – PL 6618/2006Requerimento Nº 131/2008 – Deputado Dr. UBIALIConvidados:– JOSÉ LIMA DE ANDRADE NETO – Secretário de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis do Ministério de Minas e Energia – MME (Confirmado);– CARLOS ORLANDO ENRIQUE DA SILVA – Supe-rintendente – Adjunto de Abastecimento – ANP (con-firmado) ;– ÍTALO DOMÊNICO OLIVETO – Representante da Divisão de Programas de Avaliação da Conformidade da Diretoria de Qualidade – INMETRO/MDIC (Con-firmado);– DR. PAULO CELSO DOS REIS GOMES – Doutor em Desenvolvimento Sustentável e Professor da Uni-versidade de Brasilia – UnB (Confirmado);– ÁLVARO CHAGAS – Presidente Executivo da Fede-ração Nacional dos Revendedores de Gás Liquefeito de Petróleo – FERGÁS. Representando a Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e Lubrifican-tes – FECOMBUSTÍVEIS (Confirmado);– SÉRGIO BANDEIRA DE MELO – Presidente do Sin-dicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo – SINDIGÁS (Confirmado);– JOSÉ MARTINS DOS SANTOS – Presidente da Federação dos Trabalhadores no Comércio de Miné-rio e Derivados de Petróleo no Estado de São Paulo (Confirmado);

– RENATO MENEZELLO – Coordenador Jurídico do Instituto Nacional de Defesa do Consumidor – INADEC (Confirmado);– MÁRCIO NEDER PAIVA DE SOUSA – Major do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (Confirmado).

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 17-08-09

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 4.653/94 – do Sr. Paulo Paim – que “dispõe sobre a jornada de trabalho de 40 horas se-manais” (Apensados: PL Nº 610/1999, PL Nº 948/1999 (Apensado: PL Nº 5.244/2001), PL Nº 1.115/1995 (Apensados: PL Nº 2.985/1997, PL Nº 7.460/2002 e PL Nº 3.243/2008), PL Nº 1.242/1999, PL Nº 1.644/1999, PL Nº 2.409/2000 (Apensados: PL Nº 5.436/2001 e PL Nº 1.567/2003), PL Nº 2.658/2000 (Apensado: PL Nº 6.340/2002), PL Nº 2.719/1997 (Apensado: PL Nº 3.129/1997), PL Nº 2.767/2000 (Apensados: PL Nº 5.007/2001 e PL Nº 6.938/2002), PL Nº 3.128/2000, PL Nº 3.244/1997, PL Nº 3.249/1997, PL Nº 3.260/2000, PL Nº 3.510/2000, PL Nº 3.641/2000, PL Nº 3.812/2000, PL Nº 3.948/1997, PL 7.477/2002, PL Nº 2.334/1996 (Apen-sado: PL Nº 3.783/2004 (Apensado: PL Nº 6.991/2006)), PL Nº 342/2003, PL Nº 7.689/2006, PL Nº 2.838/2008, PL Nº 3.344/2008, PL Nº 7.663/2006 (Apensados: PL Nº 160/2007 e PL Nº 2.381/2007), PL Nº 3.603/2008, PL Nº 3.610/2008 e PL Nº 5.293/2009) RELATORA: Deputada VANESSA GRAZZIOTIN.

PROJETO DE LEI Nº 692/07 – do Senado Federal – Antônio Carlos Valadares – (PLS Nº 190/2006) – que “altera as Leis nºs 5.991, de 17 de dezembro de 1973, e 9.782, de 26 de janeiro de 1999, para restringir a venda de álcool etílico líquido e submetê-la à regulação das autoridades sanitárias”. (Apensado: PL Nº 4664/2004 (Apensado: PL 6320/2005)) RELATOR: Deputado FERNANDO DE FABINHO.

PROJETO DE LEI Nº 1.872/07 – do Sr. Edinho Bez – que “acrescenta dispositivo à Lei nº 6.530, de 12 de maio de 1978, a fim de dispor sobre o corretor de imóveis associado”. RELATOR: Deputado CARLOS EDUARDO CADOCA.

PROJETO DE LEI Nº 2.511/07 – do Sr. Fernando Coruja – que “altera a Lei nº 9.279 de 14 de maio de 1996 que “Regula direitos e obrigações relativos à propriedade industrial””. (Apensado: PL Nº 3.995/2008) RELATOR: Deputado GUILHERME CAMPOS.

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39746 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2009

PROJETO DE LEI Nº 2.771/08 – do Sr. Marcelo Ortiz – que “regulamenta a atividade de entrega de merca-dorias por meio de bicicleta”. RELATOR: Deputado RENATO MOLLING.

PROJETO DE LEI Nº 2.795/08 – do Sr. Pompeo de Mattos – que “proíbe a comercialização de capacetes para ocupantes de motocicletas e similares com prazo de validade inferior à 10 anos”. RELATORA: Deputada VANESSA GRAZZIOTIN.

PROJETO DE LEI Nº 4.710/09 – do Senado Federal – Mário Couto – (PLS Nº 515/2007) – que “dispõe so-bre a criação de Zona de Processamento de Expor-tação (ZPE) no Município de Castanhal, no Estado do Pará”. RELATOR: Deputado JURANDIL JUAREZ.

PROJETO DE LEI Nº 4.719/09 – do Senado Federal – Mozarildo Cavalcanti – (PLS Nº 391/2007) – que “dispõe sobre a criação de Zonas de Processamento de Exportação (ZPE) nos Municípios de Rorainópolis e de Caracaraí no Estado de Roraima”. RELATORA: Deputada VANESSA GRAZZIOTIN.

PROJETO DE LEI Nº 4.735/09 – do Senado Federal – Valdir Raupp – que “dispõe sobre a criação de Zona de Processamento de Exportação (ZPE) no Município de Ji-Paraná, no Estado de Rondônia”. RELATOR: Deputado JURANDIL JUAREZ.

PROJETO DE LEI Nº 4.736/09 – do Senado Federal – Flexa Ribeiro – (PLS Nº 356/2007) – que “dispõe sobre a criação de Zona de Processamento de Exportação (ZPE) no Município de Marabá, no Estado do Pará”. RELATOR: Deputado JURANDIL JUAREZ.

PROJETO DE LEI Nº 5.264/09 – do Sr. Fernando Ga-beira – que “estabelece medidas de combate a práticas empresariais ilícitas na atuação de empresas brasilei-ras no exterior”. RELATOR: Deputado ARMANDO MONTEIRO.

PROJETO DE LEI Nº 5.349/09 – do Sr. João Dado – que “dispõe sobre a obrigatoriedade de as fábricas de pro-dutos que contenham látex gravar em suas embalagens advertência sobre a presença dessa substância”. RELATORA: Deputada VANESSA GRAZZIOTIN.

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 4.723/09 – do Senado Federal – Gerson Camata – (PLS Nº 133/2008) – que “dispõe sobre a criação de Zona de Processamento de Expor-

tação (ZPE) no Município de Colatina, no Estado do Espírito Santo”. RELATOR: Deputado JURANDIL JUAREZ.

PROJETO DE LEI Nº 4.724/09 – do Senado Federal – Gerson Camata – (PLS Nº 132/2008) – que “dispõe sobre a criação de Zona de Processamento de Ex-portação (ZPE) na região leste do Estado do Espírito Santo”. RELATOR: Deputado JURANDIL JUAREZ.

PROJETO DE LEI Nº 4.738/09 – do Senado Federal – José Maranhão – (PLS Nº 381/2007) – que “dispõe sobre a criação de Zona de Processamento de Expor-tação (ZPE), no Município de Cabedelo, no Estado da Paraíba”. (Apensado: PL Nº 3.863/2008) RELATOR: Deputado RENATO MOLLING. PROJETO DE LEI Nº 4.767/09 – do Senado Fede-ral – Marisa Serrano – (PLS 491/2007) – que “dis-põe sobre a criação de Zona de Processamento de Exportação (ZPE) no Município de Ponta Porã, no Estado de Mato Grosso do Sul”. (Apensado: PL Nº 3.493/2008) RELATOR: Deputado ALBANO FRANCO. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 11-08-09

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 4.696/09 – do Senado Federal – Cícero Lucena – (PLS 418/2007) – que “dispõe sobre a criação de Zona de Processamento de Exportação (ZPE) no Município de Campina Grande, no Estado da Paraíba”. RELATOR: Deputado JOÃO MAIA.

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 6.590/06 – do Sr. Paulo Pi-menta – que “modifica a Lei nº 8.977, de 6 de ja-neiro de 1995, proibindo a cobrança de assinatura por pontos adicionais instalados no domicílio do assinante de serviço de TV a cabo”. (Apensados: PL Nº 7.160/2006, PL 631/2007, PL Nº 2.175/2007 e PL Nº 2.342/2007) RELATOR: Deputado DR. UBIALI.

PROJETO DE LEI Nº 3.711/08 – do Sr. Rafael Guerra – que “regulamenta o exercício da atividade das Coo-perativas de Profissionais de Saúde de nível superior que menciona e dá outras providências”. RELATOR: Deputado DR. UBIALI.

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Agosto de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 39747

COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS E MINORIAS

SEMINÁRIO COM A PARTICIPAÇÃO DA COMIS-SÃO DE DIREITOS HUMANOS E MINORIAS E DA

COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA

LOCAL: Anexo II, Plenário 02 HORÁRIO: 8h30

A – Seminário”25 Anos da Lei de Execução Penal e o Sistema Penitenciário Brasileiro” Manhã 8h30 – Inscrições9h – Abertura Deputado Michel Temer, Presidente da Câmara dos DeputadosDeputado Alexandre Silveira, Presidente da Comis-são de Segurança Pública e Combate ao Crime Or-ganizadoDeputado Luiz Couto, Presidente da Comissão de Di-reitos Humanos e MinoriasDeputado Pedro Wilson, membro da Comissão de Le-gislação ParticipativaDeputado Domingos Dutra, Autor do RequerimentoDeputado Paulo Rubem Santiago, Autor do Reque-rimento10h – Painel 1 : Responsabilidade da comunidade ju-rídica pelo caos do sistema carcerário.Coordenador: Deputado Domingos DutraPalestrantes:Gilson Langaro Dipp, Ministro Corregedor do Conselho Nacional de JustiçaRogerio Favreto, Secretário da Reforma do Judiciário, representando o Ministro da JustiçaJosé Carlos Cosenzo, Promotor de Justiça do Estado de São Paulo e Presidente da Associação Nacional dos Membros do Ministério PúblicoAndré Luiz Machado de Castro, Defensor Público do Estado do Rio de Janeiro e Presidente da Associação Nacional dos Defensores PúblicosAlberto Zacharias Toron, Secretário-Geral Adjunto do Conselho Federal da OAB11h30 – Debates 12h – IntervaloTarde 14h – Painel 2: Poder Executivo: problemas, gestão e financiamento do sistema carcerárioCoordenador: Deputado Paulo Rubem SantiagoPalestrantes:Representante do Ministério do Planejamento, Orça-mento e GestãoAirton Aloisio Michels, Diretor-Geral do Departamento Penitenciário NacionalÂngelo Roncalli de Ramos Barros, Secretário de Es-tado da Justiça do Espírito Santo

Cícero Sarnei dos Santos, Presidente do Sindicato dos Agentes de Segurança Penitenciária de São Paulo15h00 – Painel 3 : A execução penal e o direito à ci-dadania carceráriaCoordenador: Deputado Luiz CoutoPalestrantes:Janaína Penalva – Pesquisadora da ANIS, Instituto de Bioética, Direitos Humanos e GêneroFátima Rosa Naves de Oliveira, Coordenadora Geral de Qualificação do Ministério do Trabalho e EmpregoCarlos José Pinheiro Teixeira, Coordenador da SECAD – Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade do Ministério da EducaçãoCarlos Roberto Gomes de Oliveira Paula, Juiz da 2ª Vara da Comarca de Bacabal/MAMinistra Nilcéia Freire, Secretaria Especial de Políticas para MulheresPadre Gunther Alois Zgubic, Coordenador Nacional de Pastoral Carcerária/CNBB17h30 – Debates18h – Encerramento* Programação provisória

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA

REUNIÃO ORDINÁRIA

AUDIÊNCIA PÚBLICA

LOCAL: A Definir HORÁRIO: 14h30min Tema:“DEBATER O PROGRAMA NACIONAL DE EDUCA-ÇÃO E REFORMA AGRÁRIA”(requerimento nº 212/09, de autoria dos Deputados: Paulo Rubem Santiago, Fátima Bezerra e Pedro Wil-son)Convidados:ANDRÉ LAZARO Secretário de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC)CLARICE DOS SANTOSCoordenadora Geral de Educação do Campo e Cida-dania do INCRA MARINA DOS SANTOSGerente Nacional do MSTHYGIA MARGARETH SOUSA DA SILVACoordenadora do Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária – PRONERA-CPT-PBALESSANDRA LUNASDiretora de Políticas Sociais da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura – CONTAG

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39748 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2009

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 12-08-09

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 4.437/08 – do Senado Federal – Paulo Paim – (PLS Nº 73/2008) – que “dispõe sobre a criação do Dia Nacional de Combate às Drogas e aos Entorpecentes, bem como da Semana Nacional de Combate às Drogas e aos Entorpecentes”. RELATORA: Deputada BEL MESQUITA.

PROJETO DE LEI Nº 4.918/09 – do Sr. Milton Monti – que “denomina “Deputado Clodovil Hernandes” o trecho das marginais e o contorno rodoviário entre os Km 44,1 e o Km 53,6 da BR-101 no município de Ubatuba – SP previsto no Plano Nacional de Viação – PNV”. RELATOR: Deputado ROBERTO ALVES.

PROJETO DE LEI Nº 5.031/09 – do Senado Federal- Paulo Paim – (PLS Nº 341/2008) – que “denomina “Ponte Luís Carlos Prestes” a ponte transposta sobre o rio Gra-vataí na BR-116, km 270, nos Municípios de Canoas e Porto Alegre, no Estado do Rio Grande do Sul”. RELATORA: Deputada FÁTIMA BEZERRA.

PROJETO DE LEI Nº 5.346/09 – do Sr. Chico Lopes – que “dispõe sobre a criação da profissão de educador e educadora social e dá outras providências”. RELATOR: Deputado ANGELO VANHONI.

PROJETO DE LEI Nº 5.360/09 – do Sr. Laerte Bessa – que “institui o Dia Nacional da Aviação dos Corpos de Bombeiros Militares”. RELATOR: Deputado PINTO ITAMARATY.

PROJETO DE LEI Nº 5.371/09 – da Sra. Fátima Pelaes – que “inclui, no calendário das efemérides nacionais, o dia 25 de julho como Dia da Mulher Negra Latino-americana e Caribenha”. RELATORA: Deputada ALICE PORTUGAL.

PROJETO DE LEI Nº 5.409/09 – do Sr. Otavio Leite – que “estabelece que os programas de fomento, apoio e incentivo à cultura, empreendidos pela administração federal, possam se estender às atividades e projetos que objetivem o desenvolvimento do Turismo Recep-tivo Brasileiro, nos termos desta Lei”. RELATORA: Deputada BEL MESQUITA.

PROJETO DE LEI Nº 5.428/09 – do Sr. Valdir Colatto – que “institui o Dia Nacional da Cachaça”. RELATOR: Deputado REGINALDO LOPES.

PROJETO DE LEI Nº 5.437/09 – do Sr. Fernando Chia-relli – que “dispõe sobre a obrigatoriedade de exibição de imagens de Santos Dumont, o Pai da Aviação, nos aeroportos brasileiros”. RELATOR: Deputado LOBBE NETO.

PROJETO DE LEI Nº 5.446/09 – do Sr. Carlos Zarattini – que “dispõe sobre a contagem do tempo de exercí-cio dos profissionais que exercem atividades em uni-dades de educação infantil como de efetivo exercício do magistério”. RELATORA: Deputada NILMAR RUIZ.

PROJETO DE LEI Nº 5.464/09 – da Sra. Gorete Pe-reira – que “institui o Dia Nacional do Fisioterapeuta e do Terapeuta Ocupacional”. RELATOR: Deputado JOSEPH BANDEIRA.

PROJETO DE LEI Nº 5.485/09 – do Sr. Leonardo Quin-tão – que “cria crédito para permitir a compensação do valor das contribuições para projetos culturais com outros tributos quando não houver imposto de renda apurado para efetuar a dedução de que trata o art. 26, da Lei nº 8.313, de 23 de dezembro de 1991”. RELATOR: Deputado ANTÔNIO CARLOS BIFFI.

PROJETO DE LEI Nº 5.486/09 – do Sr. Felipe Maia – que “altera a redação do inciso III e acrescenta pa-rágrafo ao art. 44 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que “estabelece as diretrizes e bases da educação nacional”, para inserir a obrigatoriedade de processo seletivo para acesso a cursos e programas de pós-graduação e para delimitar os cursos e progra-mas de nível superior aos quais se aplica o princípio constitucional da gratuidade do ensino público ofere-cido em estabelecimentos oficiais”. RELATOR: Deputado IRAN BARBOSA.

PROJETO DE LEI Nº 5.488/09 – do Sr. Paulo Rocha – que “inscreve o nome de Julio Cesar Ribeiro de Souza no Livro dos Heróis da Pátria”. RELATORA: Deputada ANGELA PORTELA.

PROJETO DE LEI Nº 5.496/09 – do Sr. Hugo Leal – que “insere o nome e a efígie de Pedro Aleixo na galeria dos cidadãos brasileiros alçados ao cargo de Presidente da República”. RELATOR: Deputado ÁTILA LIRA.

PROJETO DE LEI Nº 5.513/09 – do Sr. William Woo – que “institui o “Dia do Aniversário do Buda Shakyamu-ni”, e o inclui no Calendário Oficial de Datas e Eventos Brasileiro”. RELATOR: Deputado LELO COIMBRA.

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Agosto de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 39749

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 5.115/09 – do Sr. Paes de Lira – que “institui o dia 27 de abril como o dia dos traba-lhadores domésticos”. RELATORA: Deputada BEL MESQUITA.

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 12-08-09

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

A – Da Análise da Adequação Financeira e Orça-mentária e do Mérito:

PROJETO DE LEI Nº 5.406/09 – do Sr. Paes de Lira – que “altera a Lei nº 8.989, de 24 de fevereiro de 1995, que “Dispõe sobre a isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI, na aquisi-ção de automóveis para utilização no transporte autônomo de passageiros, bem como por pesso-as portadoras de deficiência física”, para incluir as igrejas na isenção”. RELATOR: Deputado ANTONIO PALOCCI. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 11-08-09

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

A – Da Análise da Adequação Financeira e Orça-mentária (art. 54):

PROJETO DE LEI Nº 4.426/08 – do Sr. Paulo Lima – que “dispõe sobre exame de DNA em caso de car-bonização”. RELATOR: Deputado CIRO PEDROSA.

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

A – Da Análise da Adequação Financeira e Orça-mentária e do Mérito:

PROJETO DE LEI Nº 6.258/05 – dos Srs. Inácio Arruda e Daniel Almeida – que “dispõe sobre a reintegração no

emprego dos funcionários da Caixa Econômica Fede-ral, demitidos no período de 1995 a 2003”. (Apensado: PL 1603/2007) RELATOR: Deputado MANOEL JUNIOR.

COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA

SEMINÁRIO COM A PARTICIPAÇÃO DA COMIS-SÃO DE DIREITOS HUMANOS E MINORIAS E DA

COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA

LOCAL: Anexo II, Plenário 02 HORÁRIO: 8h30

A – Seminário”25 Anos da Lei de Execução Penal e o Sistema Penitenciário Brasileiro” Manhã 8h30 – Inscrições9h – Abertura Deputado Michel Temer, Presidente da Câmara dos DeputadosDeputado Alexandre Silveira, Presidente da Comis-são de Segurança Pública e Combate ao Crime Or-ganizadoDeputado Luiz Couto, Presidente da Comissão de Di-reitos Humanos e MinoriasDeputado Pedro Wilson, membro da Comissão de Le-gislação ParticipativaDeputado Domingos Dutra, Autor do RequerimentoDeputado Paulo Rubem Santiago, Autor do Reque-rimento10h – Painel 1 : Responsabilidade da comunidade ju-rídica pelo caos do sistema carcerário.Coordenador: Deputado Domingos DutraPalestrantes:Gilson Langaro Dipp, Ministro Corregedor do Conselho Nacional de JustiçaRogerio Favreto, Secretário da Reforma do Judiciário, representando o Ministro da JustiçaJosé Carlos Cosenzo, Promotor de Justiça do Estado de São Paulo e Presidente da Associação Nacional dos Membros do Ministério PúblicoAndré Luiz Machado de Castro, Defensor Público do Estado do Rio de Janeiro e Presidente da Associação Nacional dos Defensores PúblicosAlberto Zacharias Toron, Secretário-Geral Adjunto do Conselho Federal da OAB11h30 – Debates 12h – IntervaloTarde 14h – Painel 2: Poder Executivo: problemas, gestão e financiamento do sistema carcerárioCoordenador: Deputado Paulo Rubem SantiagoPalestrantes:

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39750 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2009

Representante do Ministério do Planejamento, Orça-mento e GestãoAirton Aloisio Michels, Diretor-Geral do Departamento Penitenciário NacionalÂngelo Roncalli de Ramos Barros, Secretário de Es-tado da Justiça do Espírito SantoCícero Sarnei dos Santos, Presidente do Sindicato dos Agentes de Segurança Penitenciária de São Paulo15h00 – Painel 3 : A execução penal e o direito à ci-dadania carceráriaCoordenador: Deputado Luiz CoutoPalestrantes:Janaína Penalva – Pesquisadora da ANIS, Instituto de Bioética, Direitos Humanos e GêneroFátima Rosa Naves de Oliveira, Coordenadora Geral de Qualificação do Ministério do Trabalho e EmpregoCarlos José Pinheiro Teixeira, Coordenador da SECAD – Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade do Ministério da EducaçãoCarlos Roberto Gomes de Oliveira Paula, Juiz da 2ª Vara da Comarca de Bacabal/MAMinistra Nilcéia Freire, Secretaria Especial de Políticas para MulheresPadre Gunther Alois Zgubic, Coordenador Nacional de Pastoral Carcerária/CNBB17h30 – Debates18h – Encerramento* Programação provisória

COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 17-08-09

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 4.062/08 – do Sr. Dr. Talmir – que “acresce dispositivo à Lei nº 4.771, de 1965 (Código Florestal), para exigir a autorização do Ibama para o corte de árvores, e dá outras providências” RELATOR: Deputado MÁRIO DE OLIVEIRA. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 11-08-09

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 4.776/09 – do Sr. Décio Lima – que “dispõe sobre a motorização de veículos utilizados em atividades de apoio operacional em aeroportos”. RELATORA: Deputada ALINE CORRÊA.

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 4.961/05 – do Sr. Antonio Car-los Mendes Thame – que “altera dispositivos da Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996”. (Apensado: PL 654/2007) RELATOR: Deputado GERMANO BONOW.

COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL

REUNIÃO ORDINÁRIA

AUDIÊNCIA PÚBLICA

LOCAL: Plenário 03 do Anexo II HORÁRIO: 14h30min Tema:Discutir o preconceito e a discriminação raciais contra os afro-brasileiros.Convidados: Deputado MÁRIO HERINGER, Ouvidor-Geral da Câ-mara dos Deputados.EDIALEDA SALGADO DO NASCIMENTO, Presidente da Secretaria Nacional do Movimento Negro.ANTÔNIO NOGUEIRA LÚCIO, Jornalista.Autor do Requerimento nº 261/09: Deputado DAMIÃO FELICIANO.

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS A PARTIR DE AMANHÃ

(DIA 12/08/2009)

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 4.326/08 – do Sr. Jair Bolsona-ro – que “acrescenta art. 46-A à Lei nº 5.292, de 8 de junho de 1967, que dispõe sobre a prestação do Ser-viço Militar pelos estudantes de Medicina, Farmácia, Odontologia e Veterinária e pelos Médicos, Farma-cêuticos, Dentistas e Veterinários, em decorrência de dispositivos da Lei nº 4.375, de 17 de agosto de 1964,

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Agosto de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 39751

para conceder incentivo aos médicos que tenham re-alizado o Estágio de Adaptação e Serviços (EAS) nas Forças Armadas”. RELATOR: Deputado WILLIAM WOO.

COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E COMBA-TE AO CRIME ORGANIZADO

SEMINÁRIO COM A PARTICIPAÇÃO DA COMIS-SÃO DE DIREITOS HUMANOS E MINORIAS E DA

COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA

LOCAL: Anexo II, Plenário 02 HORÁRIO: 8h30

A – Seminário”25 Anos da Lei de Execução Penal e o Sistema Penitenciário Brasileiro” Manhã 8h30 – Inscrições9h – Abertura Deputado Michel Temer, Presidente da Câmara dos DeputadosDeputado Alexandre Silveira, Presidente da Comis-são de Segurança Pública e Combate ao Crime Or-ganizadoDeputado Luiz Couto, Presidente da Comissão de Di-reitos Humanos e MinoriasDeputado Pedro Wilson, membro da Comissão de Le-gislação ParticipativaDeputado Domingos Dutra, Autor do RequerimentoDeputado Paulo Rubem Santiago, Autor do Reque-rimento10h – Painel 1 : Responsabilidade da comunidade ju-rídica pelo caos do sistema carcerário.Coordenador: Deputado Domingos DutraPalestrantes:Gilson Langaro Dipp, Ministro Corregedor do Conselho Nacional de JustiçaRogerio Favreto, Secretário da Reforma do Judiciário, representando o Ministro da JustiçaJosé Carlos Cosenzo, Promotor de Justiça do Estado de São Paulo e Presidente da Associação Nacional dos Membros do Ministério PúblicoAndré Luiz Machado de Castro, Defensor Público do Estado do Rio de Janeiro e Presidente da Associação Nacional dos Defensores PúblicosAlberto Zacharias Toron, Secretário-Geral Adjunto do Conselho Federal da OAB11h30 – Debates 12h – IntervaloTarde 14h – Painel 2: Poder Executivo: problemas, gestão e financiamento do sistema carcerárioCoordenador: Deputado Paulo Rubem SantiagoPalestrantes:

Representante do Ministério do Planejamento, Orça-mento e GestãoAirton Aloisio Michels, Diretor-Geral do Departamento Penitenciário NacionalÂngelo Roncalli de Ramos Barros, Secretário de Es-tado da Justiça do Espírito SantoCícero Sarnei dos Santos, Presidente do Sindicato dos Agentes de Segurança Penitenciária de São Paulo15h00 – Painel 3 : A execução penal e o direito à ci-dadania carceráriaCoordenador: Deputado Luiz CoutoPalestrantes:Janaína Penalva – Pesquisadora da ANIS, Instituto de Bioética, Direitos Humanos e GêneroFátima Rosa Naves de Oliveira, Coordenadora Geral de Qualificação do Ministério do Trabalho e EmpregoCarlos José Pinheiro Teixeira, Coordenador da SECAD – Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade do Ministério da EducaçãoCarlos Roberto Gomes de Oliveira Paula, Juiz da 2ª Vara da Comarca de Bacabal/MAMinistra Nilcéia Freire, Secretaria Especial de Políticas para MulheresPadre Gunther Alois Zgubic, Coordenador Nacional de Pastoral Carcerária/CNBB17h30 – Debates18h – Encerramento* Programação provisória

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 13-08-09

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 3.657/00 – do Sr. Pompeo de Mattos – que “Estabelece a competência federal para a investigação e aplicação de penalidades do crime de roubo de cargas”. RELATOR: Deputado JOÃO CAMPOS.

PROJETO DE LEI Nº 1.741/07 – do Sr. Chico Alencar – que “Dispõe sobre os procedimentos a serem ob-servados pelas pessoas jurídicas reguladas pelo Con-selho de Controle de Atividades Financeiras – COAF, relativamente a operações realizadas por pessoas politicamente expostas”. RELATOR: Deputado PAULO RUBEM SANTIAGO.

PROJETO DE LEI Nº 5.307/09 – do Sr. Mauro Nazif – que “Altera o Decreto-Lei nº 667, de 2 de julho de 1969”. RELATOR: Deputado CAPITÃO ASSUMÇÃO.

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39752 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2009

PROJETO DE LEI Nº 5.352/09 – do Sr. Capitão Assu-mção – que “Dispõe sobre aquisição de computadores portáteis para profissionais da segurança pública”. RELATOR: Deputado GONZAGA PATRIOTA.

PROJETO DE LEI Nº 5.369/09 – do Sr. Vieira da Cunha – que “Institui o Programa de Combate ao “Bullying””. RELATOR: Deputado ANTONIO CARLOS BISCAIA.

PROJETO DE LEI Nº 5.411/09 – do Sr. Capitão As-sumção – que “Concede isenção de impostos para autoridades públicas e órgãos públicos na aquisição de proteção balística pessoal e para veículos automo-tores terrestres”. RELATOR: Deputado PAULO RUBEM SANTIAGO.

PROJETO DE LEI Nº 5.524/09 – do Sr. Márcio França – que “Altera a Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003, para conceder o porte de arma aos Conselhei-ros Tutelares, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado RAUL JUNGMANN.

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA

REUNIÃO ORDINÁRIA

AUDIÊNCIA PÚBLICA

LOCAL: Anexo II, Plenário 07 HORÁRIO: 14h30min

A – Audiência Pública:

(Requerimento nº 278/09 do Deputado Armando Abílio) Tema:“Discutir o Projeto de Lei nº 1220, de 2007, que dispõe sobre a elaboração de tabela de honorários médicos, de odontólogos e outros profissionais, como base mí-nima para contratos com as operadoras de planos de saúde.”Convidados:GERALDO LUIZ MOREIRA GUEDESConselheiro Efetivo do Conselho Federal de Medici-naBENÍCIO PAIVA MESQUITAConselheiro Efetivo do Conselho Federal de Odon-tologiaCARLOS FIGUEIREDOEspecialista em Regulação de Saúde Suplementar representando o Ministério da Saúde

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 17-08-09

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 4.166/08 – do Sr. Dr. Talmir – que “cria o Índice Nacional de Atendimento de Saúde e dá outras providências”. RELATOR: Deputado JOSÉ C. STANGARLINI. DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 14-08-09

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 4.054/08 – da Sra. Aline Corrêa – que “altera as Leis nºs 8.212 e 8.213, ambas de 24 de julho de 1991, para incluir, como segurado obriga-tório, o estagiário que, nesta qualidade, presta serviços e aufere remuneração”. RELATORA: Deputada JÔ MORAES. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 11-08-09

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 4.347/98 – do Sr. Walter Pinheiro – que “estabelece diretrizes para uma política de pre-venção e defesa dos trabalhadores, em relação aos trabalhos com movimentos repetitivos, e dá outras provi-dências”. (Apensados: PL 1897/1999, PL Nº 3319/2000 e PL 6213/2005 (Apensado: PL Nº 317/2007)) RELATOR: Deputado DARCÍSIO PERONDI.

PROJETO DE LEI Nº 7.188/06 – do Sr. Enio Bacci – que “determina a inclusão obrigatória de informações claras e precisas, nas embalagens, sobre a utilidade de todos os medicamentos”. RELATOR: Deputado MÁRIO HERINGER.

PROJETO DE LEI Nº 373/07 – do Sr. Flávio Bezerra – que “altera a Lei nº 8.213, de 1991, que dispõe sobre o plano de benefícios da Previdência social e dá outras providências e a Lei nº 8.212, de 1991, que dispõe so-bre a organização da seguridade social, institui plano de custeio e dá outras providências”. RELATORA: Deputada ELCIONE BARBALHO.

PROJETO DE LEI Nº 2.804/08 – do Sr. Silas Câmara – que “dispõe sobre a obrigatoriedade de equipamento em hospital do Sistema Único de Saúde – SUS” RELATOR: Deputado ROBERTO BRITTO.

PROJETO DE LEI Nº 3.271/08 – do Sr. Gladson Ca-meli – que “altera o art. 2º, inciso IV da Lei nº 10.779, de 25 de novembro de 2003, que dispõe sobre a con-cessão de benefício de seguro-desemprego durante o período do defeso ao pescador profissional que exerce

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Agosto de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 39753

a atividade pesqueira de forma artesanal”. (Apensado: PL Nº 3580/2008) RELATORA: Deputada BEL MESQUITA.

PROJETO DE LEI Nº 5.027/09 – do Sr. William Woo – que “dispõe sobre a obrigatoriedade do fornecimento de fraldas descartáveis aos idosos”. RELATOR: Deputado ROBERTO ALVES.

PROJETO DE LEI Nº 5.359/09 – do Sr. Mauro Nazif – que “dispõe sobre o exercício da profissão farmacêu-tica e do piso salarial profissional da categoria, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado DR. PAULO CÉSAR.

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 17-08-09

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 4.287/04 – do Sr. Celso Russomanno – que “determina que a imunidade de execução em favor de Estado Estrangeiro não alcança o crédito trabalhista”. RELATOR: Deputado PAULO ROCHA.

PROJETO DE LEI Nº 6.401/05 – do Sr. Severiano Al-ves – que “cria o Grupo de Atividades de Autônomos”. (Apensado: PL Nº 3505/2008) RELATOR: Deputado PAULO ROCHA.

PROJETO DE LEI Nº 3.203/08 – do Sr. Flávio Bezerra – que “estende ao catador de marisco e à marisqueira o recebimento do seguro-desemprego, concedido ao pescador profissional artesanal, conforme o disposto na Lei nº 10.779, de 25 de novembro de 2003”. RELATOR: Deputado PAULO ROCHA.

PROJETO DE LEI Nº 3.451/08 – do Poder Executivo – que “acrescenta os §§ 5º, 6º e 7º ao art. 55 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991”. RELATOR: Deputado PAULO ROCHA.

PROJETO DE LEI Nº 4.022/08 – do Sr. Jorginho Ma-luly – que “acrescenta dispositivo à Lei nº 8.662, de 7 de junho de 1993, para dispor sobre o salário míni-mo profissional do Assistente Social” (Apensado: PL 5278/2009) RELATORA: Deputada THELMA DE OLIVEIRA.

PROJETO DE LEI Nº 4.196/08 – do Sr. Silvinho Peccioli – que “dá nova redação ao art. 4º da Lei nº 7.418, de 16 de dezembro de 1985, que “Institui o Vale-Transporte e dá outras providências”, para eliminar a previsão de desconto no salário do trabalhador em razão do rece-bimento do Vale-Transporte”. RELATOR: Deputado PAULO ROCHA. DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 13-08-09

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 807/07 – do Sr. Wandenkolk Gonçalves – que “dispõe sobre a alienação direta de imóveis funcionais de propriedade do Instituto Nacio-nal de Colonização e Reforma Agrária – INCRA, e dá outras providências”. RELATORA: Deputada MARIA HELENA. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 12-08-09

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 7.412/06 – do Sr. Inácio Arruda – que “altera as Leis nºs 9.636, de 15 de maio de 1998, e 8.666, de 21 de junho de 1993, os Decretos-Leis nºs 271, de 28 de fevereiro de 1967, 9.760, de 5 de setembro de 1946, e 1.876, de 15 de julho de 1981, e as Leis nºs 11.124, de 16 de junho de 2005, e 6.015, de 31 de dezembro de 1973, e dá outras providências”. (Apensados: PL 7529/2006 e PL 531/2007) RELATOR: Deputado ILDERLEI CORDEIRO.

PROJETO DE LEI Nº 1.892/07 – do Sr. Mauro Nazif – que “acrescenta dispositivo à Lei nº 6.684, de 3 de setembro de 1979, para dispor sobre a duração do trabalho do Biomédico”. RELATOR: Deputado PEDRO HENRY.

PROJETO DE LEI Nº 4.551/08 – da Sra. Luciana Genro – que “proíbe as demissões sem justa causa de em-pregados, pelo prazo de 6 meses”. RELATOR: Deputado MILTON MONTI.

PROJETO DE LEI Nº 4.556/08 – do Senado Federal – Cristovam Buarque – que “autoriza o Poder Execu-tivo a criar a Agência Nacional de Proteção à Criança e ao Adolescente”. RELATORA: Deputada GORETE PEREIRA.

PROJETO DE LEI Nº 5.480/09 – do Sr. Flávio Dino – que “dispõe sobre responsabilidade civil do Estado”. RELATOR: Deputado EUDES XAVIER.

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39754 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2009

PROJETO DE LEI Nº 5.500/09 – do Sr. Rogério Marinho – que “dispõe sobre a criação de Escola Técnica Federal de São Paulo do Potengi , Rio Grande do Norte”. RELATORA: Deputada SANDRA ROSADO.

PROJETO DE LEI Nº 5.544/09 – TRIBUNAL SUPE-RIOR DO TRABALHO – que “dispõe sobre a criação de cargos de provimento efetivo e em comissão e de funções comissionadas no Quadro de Pessoal da Se-cretaria do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região e dá outras providências”. RELATOR: Deputado PAULO ROCHA.

PROJETO DE LEI Nº 5.546/09 – TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO – que “acrescenta parágrafo único ao art. 1º da Lei 11.348, de 27 de setembro de 2006, para convalidar atos praticados por servidores e efeitos finan-ceiros decorrentes do exercício das funções comissio-nadas de nível 02, criadas por ato administrativo interno do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região”. RELATOR: Deputado MILTON MONTI.

PROJETO DE LEI Nº 5.547/09 – TRIBUNAL SUPE-RIOR DO TRABALHO – que “dispõe sobre a criação de cargos de provimento efetivo e em comissão e de funções comissionadas no Quadro de Pessoal da Se-cretaria do Tribunal Regional do Trabalho da 21ª Região e dá outras providências”. RELATORA: Deputada SANDRA ROSADO.

PROJETO DE LEI Nº 5.550/09 – TRIBUNAL SUPE-RIOR DO TRABALHO – que “dispõe sobre a criação de cargos de provimento efetivo no Quadro de Pessoal da Secretaria do Tribunal Regional do Trabalho da 24ª Região e dá outras providências”. RELATOR: Deputado PAULO PEREIRA DA SILVA.

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 728/07 – do Sr. Fernando de Fabi-nho – que “dispõe sobre a obrigatoriedade de indicação da situação de adimplência do consumidor, nas faturas emitidas por concessionárias de serviços públicos”. (Apensados: PL 2220/2007, PL 2752/2008 (Apensado: PL Nº 4931/2009), PL Nº 3926/2008 (Apensado: PL 5225/2009), PL Nº 4011/2008 e PL Nº 4012/2008) RELATOR: Deputado EDGAR MOURY.

PROJETO DE LEI Nº 2.475/07 – do Sr. Walter Brito Neto – que “dispõe sobre a garantia de cursos profissionalizantes e estágios a adolescentes residentes em orfanatos”. RELATOR: Deputado EDUARDO BARBOSA. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 11-08-09

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 5.249/09 – da Sra. Tonha Maga-lhães – que “proíbe as empresas concessionárias, per-missionárias que prestam serviços de energia elétrica, água ou gás canalizado e ainda de telefonia a negativar o nome de seus usuários por inadimplemento”. RELATOR: Deputado MARCIO JUNQUEIRA.

PROJETO DE LEI Nº 3.259/08 – do Sr. Rodrigo Rol-lemberg – que “altera dispositivo da Lei nº 8.958, de 20 de dezembro de 1994, que dispõe sobre as relações entre as instituições federais de ensino superior e de pesquisa científica e tecnológica e as fundações de apoio”. (Apensado: PL Nº 3283/2008) RELATOR: Deputado EDGAR MOURY.

PROJETO DE LEI Nº 4.681/09 – do Sr. Capitão As-sumção – que “altera o Decreto-Lei nº 667, de 2 de julho de 1969, acrescentando o art. 11-A, prevendo o afastamento para acompanhar cônjuge para os poli-ciais militares e bombeiros militares”. RELATOR: Deputado LAERTE BESSA.

PROJETO DE LEI Nº 4.977/09 – dos Srs. Angelo Va-nhoni e José Aníbal – que “dá nova redação ao art. 15 da Lei nº 11.904, de 14 de Janeiro de 2009, que institui o Estatuto de Museus e dá outras providências”. RELATORA: Deputada MANUELA D’ÁVILA.

PROJETO DE LEI Nº 5.021/09 – do Sr. Otavio Leite – que “considera de Especial Interesse para o País, a prática regular de atividades físicas e desportivas por Policiais Federais, Policiais Rodoviários Federais, Po-liciais Ferroviários Federais, Policiais Civis, Policiais Militares, e Bombeiros Militares, e determina sua in-corporação nas rotinas dessas corporações”. RELATOR: Deputado LAERTE BESSA.

PROJETO DE LEI Nº 5.071/09 – do Sr. Antonio Car-los Mendes Thame – que “regulamenta o inciso XVI do art. 22 da Constituição Federal que trata da orga-nização do sistema nacional de emprego, para a ado-ção de políticas anticíclicas de emprego e dá outras providências”. RELATOR: Deputado FERNANDO NASCIMENTO.

PROJETO DE LEI Nº 5.140/09 – do Sr. Carlos Bezer-ra – que “altera a Lei nº 5.859, de 11 de dezembro de 1972, para permitir a celebração de contrato de expe-riência na relação de trabalho doméstica”. RELATOR: Deputado EUDES XAVIER.

PROJETO DE LEI Nº 5.166/09 – do Sr. Jefferson Cam-pos – que “altera a Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990, que “dispõe sobre o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e dá outras providências”” RELATOR: Deputado VICENTINHO.

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Agosto de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 39755

PROJETO DE LEI Nº 5.188/09 – da Sra. Solange Amaral – que “altera o art. 2º-C da Lei nº 7.998, de 11 de janeiro de 1990, ampliando o prazo de seguro-desemprego nos casos em que especifica”. RELATOR: Deputado EUDES XAVIER.

PROJETO DE LEI Nº 5.206/09 – do Sr. Uldurico Pinto – que “dispõe sobre a obrigatoriedade da distribuição equitativa, entre os titulares das respectivas contas bancárias, dos valores apurados com as vendas das folhas de pagamento de servidores e empregados pú-blicos para as instituições financeiras”. RELATOR: Deputado GLADSON CAMELI.

PROJETO DE LEI Nº 5.321/09 – da Sra. Professo-ra Raquel Teixeira – que “estabelece diretrizes para a valorização dos profissionais da educação escolar básica pública”. RELATORA: Deputada THELMA DE OLIVEIRA.

PROJETO DE LEI Nº 5.325/09 – do Sr. Geraldo Resen-de – que “dispõe sobre a proibição de titular de cargo eletivo receber benefícios pecuniários provenientes de programas assistenciais”. RELATORA: Deputada GORETE PEREIRA.

PROJETO DE LEI Nº 5.328/09 – do Sr. Jefferson Cam-pos – que “dispõe sobre a veiculação de mensagens educativas nas faturas de cobrança e na correspon-dência de órgãos da Administração Pública Federal e de empresas concessionárias de serviços públicos”. RELATOR: Deputado LUIZ CARLOS BUSATO.

PROJETO DE LEI Nº 5.345/09 – do Sr. Gustavo Fruet – que “institui o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias a que se refere o art. 173, § 1º da Constituição Federal”. RELATORA: Deputada ANDREIA ZITO.

PROJETO DE LEI Nº 5.358/09 – do Sr. Laerte Bessa – que “altera os dispositivos da Lei nº 11.901, de 12 de janeiro de 2009”. RELATOR: Deputado MAJOR FÁBIO.

PROJETO DE LEI Nº 5.414/09 – da Sra. Sueli Vidigal – que “regulamenta o prazo para julgamentos dos pro-cessos de irregularidades junto ao Tribunal de Contas da União – TCU”. RELATOR: Deputado GLADSON CAMELI.

PROJETO DE LEI Nº 5.435/09 – do Sr. Capitão Assu-mção – que “altera o dispositivo da Lei nº 11.530, de 24 de outubro de 2007, que Institui o Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania – PRONASCI e dá outras providências”. RELATOR: Deputado LAERTE BESSA.

PROJETO DE LEI Nº 5.491/09 – do MINISTÉRIO PÚ-BLICO DA UNIÃO – que “dispõe sobre a criação de

cargos e funções nos Quadros de Pessoal dos ramos do Ministério Público da União”. RELATOR: Deputado LUCIANO CASTRO.

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 2.369/03 – do Sr. Mauro Passos – que “dispõe sobre o assédio moral nas relações de traba-lho”. (Apensados: PL 2593/2003 e PL Nº 4593/2009) RELATOR: Deputado VICENTINHO.

PROJETO DE LEI Nº 1.961/07 – do Sr. Maurício Rands – que “altera dispositivos do Decreto-Lei nº 1.876, de 15 de julho de 1981, aumentando a faixa de isenção no pagamento de foros, taxas de ocupação e laudêmios às pessoas consideradas carentes ou de baixa renda, nos casos que especifica, e do Decreto-Lei nº 2.398, de 21 de dezembro de 1987, no que dispõe sobre o laudêmio, relativo a imóveis da União”. (Apensados: PL Nº 4140/2008 e PL 5294/2009) RELATOR: Deputado EDGAR MOURY.

COMISSÃO DE VIAÇÃO E TRANSPORTES

REUNIÃO ORDINÁRIA

AUDIÊNCIA PÚBLICA

SUBCOMISSÃO ESPECIAL PARA TRATAR DE ASSUNTOS RELACIONADOS AO TRANSPORTE DE PASSAGEIROS SOBRE TRILHOS NAS REGI-

ÕES METROPOLITANAS DO PAÍS.

LOCAL: A ser definido HORÁRIO: 10h30min A – Audiência Pública: Tema:Sistemas metroferroviários de transportes de passa-geiros operados no país pela Companhia Brasileira de Trens Urbanos – CBTU. (Req. Nº 135/09, do Deputado Leonardo Quintão)Convidado: Elionaldo Magalhães – Diretor-Presidente da Compa-nhia Brasileira de Trens Urbanos – CBTU .

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE

EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 17-08-09

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39756 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2009

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 5.533/09 – do Sr. Lindomar Garçon – que “dispõe sobre direitos dos passagei-ros no transporte coletivo rodoviário”. (Apensado: PL 5606/2009) RELATOR: Deputado CHICO DA PRINCESA.

PROJETO DE LEI Nº 5.525/09 – do Sr. Beto Albuquer-que – que “dispõe sobre o Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito”. RELATOR: Deputado CAMILO COLA.

PROJETO DE LEI Nº 5.582/09 – do Sr. Milton Monti – que “denomina “Prof. Geraldo Maurício Lima” o viaduto localizado no km 75+650m, da BR-153, no município de Bady Bassitt / SP”. RELATOR: Deputado DAVI ALVES SILVA JÚNIOR.

PROJETO DE LEI Nº 5.610/09 – do Sr. José Fernando Aparecido de Oliveira – que “acrescenta dispositivos à Lei Nº 9.537, de 11 de dezembro de 1997, para vedar a operação de embarcação por quem esteja sob a in-fluência do álcool ou de qualquer substância psicoativa que determine dependência”. RELATOR: Deputado DÉCIO LIMA. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 11-08-09

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 4.963/09 – do Sr. Alex Canziani – que “altera a Lei nº 5.917, de 10 de setembro de 1973, que aprova o Plano Nacional de Viação, de modo a in-cluir na Relação Descritiva das Rodovias do Sistema Rodoviário Nacional, o acesso à Universidade Tecno-lógica Federal do Paraná – UTFP – Campus Londrina – a partir do km 140,0 da BR-369 / PR”. RELATOR: Deputado PEDRO FERNANDES.

PROJETO DE LEI Nº 5.380/09 – do Sr. José Airton Ci-rilo – que “inclui na Relação Descritiva das Rodovias do Sistema Rodoviário Federal, anexo da Lei nº 5.917, de de 10 de setembro de 1973, que dispõe sobre o Plano Nacional de Viação, o trecho rodoviário com pontos de passagem pela BR-222, Km 77,9 – São Luis do Curu – Pentecoste – General Sampaio – Paramoti – até a BR -20 no Km 337,8 no Estado do Ceará”. RELATOR: Deputado MARCELO TEIXEIRA.

PROJETO DE LEI Nº 5.454/09 – do Sr. Zé Geraldo – que “altera a Lei nº 10.893, de 13 de julho de 2004, para direcionar 30% dos investimentos do Fundo da Marinha Mercante para financiar a construção e expansão da frota de embarcações de pequeno e médio porte”. RELATOR: Deputado CARLOS SANTANA.

PROJETO DE LEI Nº 5.478/09 – do Sr. Professor Ruy Pauletti – que “altera a Lei nº 5.917, de 10 de setem-

bro de 1973, que aprova o Plano Nacional de Viação, para incluir, na Relação Descritiva das Ferrovias, os trechos que especifica”. RELATOR: Deputado JAIME MARTINS.

PROJETO DE LEI Nº 5.479/09 – do Sr. Professor Ruy Pauletti – que “altera a Lei nº 5.917, de 10 de setembro de 1973, que aprova o Plano Nacional de Viação, para incluir, na Relação Descritiva das Ferrovias, os trechos que especifica, ampliando a Ferrovia Norte Sul”. RELATOR: Deputado JAIME MARTINS.

PROJETO DE LEI Nº 5.483/09 – do Sr. Aelton Freitas – que “denomina “Trevo Rodoviário Orlando Nunes de Paula” o trevo que cruza a BR-364 com a BR-497, próxima à cidade de Campina Verde, Estado de Mi-nas Gerais”. RELATOR: Deputado LÚCIO VALE.

II – COMISSÕES TEMPORÁRIAS

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTI-TUIÇÃO 336-A, DE 2009, DO SENADO FEDERAL,

QUE “ALTERA A REDAÇÃO DO INCISO IV DO CA-PUT DO ART. 29 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL,

TRATANDO DAS DISPOSIÇÕES RELATIVAS À RE-COMPOSIÇÃO DAS CÂMARAS MUNICIPAIS”.

REUNIÃO ORDINÁRIA

LOCAL: Anexo II, Plenário 08 HORÁRIO: 14h30min I – Eleição para os cargos de vice-Presidente;II – Definição do roteiro dos trabalhos;III – Apreciação de requerimentos.

AVISO

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (10 SESSÕES)

DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 20-08-09

Proposta de Emenda à Constituição (Art. 202, §3º)

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 336/09 – do Senado Federal – (PEC 20/2008) – que “altera a redação do inciso IV do caput do art. 29 da Cons-tituição Federal, tratando das disposições relativas à recomposição das Câmaras Municipais” (Apensado: PEC 379/2009) RELATOR: Deputado ARNALDO FARIA DE SÁ.

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONS-TITUIÇÃO Nº 052, DE 2003, DO SR. RIBAMAR ALVES, QUE “DÁ NOVA REDAÇÃO AO § 4º DO

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Agosto de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 39757

ART. 18 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL”, ESTABE-LECENDO QUE NA CRIAÇÃO, FUSÃO OU DES-

MEMBRAMENTO DE MUNICÍPIOS DEVERÃO SER PRESERVADOS A CONTINUIDADE E A UNIDADE HISTÓRICO-CULTURAL DO AMBIENTE URBANO.

REUNIÃO

LOCAL: Anexo II, Plenário 14 HORÁRIO: 14h

A – Outros Eventos: Assuntos Internos.

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONS-TITUIÇÃO Nº 270-A, DE 2008, DA SRA. ANDREIA ZITO, QUE “ACRESCENTA O PARÁGRAFO 9º AO

ARTIGO 40 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988”. (GARANTE AO SERVIDOR QUE APOSEN-

TAR-SE POR INVALIDEZ PERMANENTE O DIREITO DOS PROVENTOS INTEGRAIS COM PARIDADE).

AVISO

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (10 SESSÕES)

DECURSO: 9ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 12-08-09

Proposta de Emenda à Constituição (Art. 202, §3º) PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 270/08 – da Sra. Andreia Zito – que “acrescenta o Parágrafo 9º ao artigo 40 da Constituição Federal de 1988”. RELATOR: Deputado ARNALDO FARIA DE SÁ.

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTI-TUIÇÃO Nº 28, DE 2007, DO SR. VITAL DO REGO FILHO, QUE “ACRESCENTA O ART.73-A À COS-TITUIÇÃO FEDERAL, CRIANDO O CONSELHO

NACIONAL DOS TRIBUNAIS DE CONTAS”.

REUNIÃO ORDINÁRIA

LOCAL: Anexo II, Plenário 15 HORÁRIO: 14h30min A – Proposições Sujeitas à Apreciação do Plenário:

DISPOSIÇÕES ESPECIAIS

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 28/07 – do Sr. Vital do Rêgo Filho e outros – que “acrescen-ta o art.73-A à Costituição Federal, criando o Conse-lho Nacional dos Tribunais de Contas, orgão externo de controle das Cortes de Contas”. (Apensado: PEC 146/2007)

RELATOR: Deputado JÚLIO DELGADO. PARECER: a proferir.

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONS-

TITUIÇÃO Nº 285-A, DE 2008, DO SR. PAULO TEI-XEIRA, QUE “ACRESCENTA ARTIGO AO ATO

DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSI-TÓRIAS PARA DISPOR SOBRE A VINCULAÇÃO DE RECURSOS ORÇAMENTÁRIOS DA UNIÃO,

DOS ESTADOS, DO DISTRITO FEDERAL E DOS MUNICÍPIOS AOS RESPECTIVOS FUNDOS DE

HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL”

REUNIÃO ORDINÁRIA

LOCAL: Anexo II, Plenário 10 HORÁRIO: 14h A – Instalação e Eleição: Instalação da Comissão e Eleição do Presidente e Vice-Presidentes.

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFE-RIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À

CONSTITUIÇÃO Nº 324, DE 2009, DO SENADO FEDERAL, QUE “ALTERA O ART. 103-B, PARA MODIFICAR A COMPOSIÇÃO DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA “ (ESTABELECE QUE A PRESIDÊNCIA DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA SERÁ EXERCIDA PELO PRESI-DENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL; ACABA COM O LIMITE DE IDADE PARA OS

MEMBROS DO CONSELHO).

AVISO

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (10 SESSÕES)

DECURSO: 9ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 12-08-09

Proposta de Emenda à Constituição (Art. 202, §3º)

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 324/09 – do Senado Federal – Demóstenes Torres – (PEC 22/2006) – que “altera o art. 103-B, para modificar a composição do Conselho Nacional de Justiça”. RELATOR: Deputado PAES LANDIM.

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONS-

TITUIÇÃO Nº 556-A, DE 2002, DA SRA. VANESSA GRAZZIOTIN, QUE “DÁ NOVA REDAÇÃO AO AR-TIGO 54 DO ATO DAS DISPOSIÇÕES CONSTI-

TUCIONAIS TRANSITÓRIAS, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL”, CONCEDENDO AOS SERINGUEIROS

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39758 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2009

(SOLDADOS DA BORRACHA) OS MESMOS DI-REITOS CONCEDIDOS AOS EX-COMBATENTES:

APOSENTADORIA ESPECIAL, PENSÃO ESPECIAL, DENTRE OUTROS.

AVISO

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (10 SESSÕES)

DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 21-08-09

Proposta de Emenda à Constituição (Art. 202, §3º)

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 556/02 – da Sra. Vanessa Grazziotin – que “dá nova redação ao artigo 54 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, da Constituição Federal”. RELATORA: Deputada PERPÉTUA ALMEIDA.

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFE-RIR PARECER AO PROJETO DE LEI Nº 4.212, DE

2004, DO SR. ÁTILA LIRA, QUE “ALTERA DIS-POSITIVOS DA LEI Nº 9.394, DE 20 DE DEZEM-BRO DE 1996, QUE ESTABELECE AS DIRETRI-ZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS” (FIXANDO NORMAS PARA A EDUCAÇÃO SUPERIOR DAS INSTITUI-

ÇÕES PÚBLICAS E PRIVADAS DE ENSINO).

REUNIÃO ORDINÁRIA

AUDIÊNCIA PÚBLICA

LOCAL: Anexo II, Plenário 05 HORÁRIO: 14h30min

A – Audiência Pública:

SR. JORGE ALMEIDA GUIMARÃES, Presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Ní-vel Superior – CAPES.

SR. RAFAEL LUCCHESI, Representante da Confede-ração Nacional da Indústria – CNI.Professor JOSÉ NAGIB COTRIM ÁRABE, Pró-Reitor de Planejamento da UFMG.

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFE-RIR PARECER AO PROJETO DE LEI Nº 630, DE 2003, DO SENHOR ROBERTO GOUVEIA, QUE “ALTERA O ART. 1º DA LEI Nº 8.001, DE 13 DE

MARÇO DE 1990, CONSTITUI FUNDO ESPECIAL PARA FINANCIAR PESQUISAS E FOMENTAR A

PRODUÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA E TÉRMICA

A PARTIR DA ENERGIA SOLAR E DA ENERGIA EÓLICA, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS” (FON-

TES RENOVÁVEIS DE ENERGIA).

AVISO

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 12-08-09

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 630/03 – do Sr. Roberto Gouveia – que “altera o art. 1º da Lei nº 8.001, de 13 de março de 1990, constitui fundo especial para financiar pesquisas e fomentar a produção de energia elétrica e térmica a partir da energia solar e da energia eólica, e dá outras providências”. (Apensados: PL Nº 3259/2004 (Apensa-dos: PL Nº 3831/2004, PL Nº 4242/2004 (Apensado: PL 5514/2009), PL 2737/2008 e PL Nº 3166/2008), PL 5248/2005 (Apensado: PL 2866/2008), PL 7692/2006 (Apensado: PL 1563/2007), PL 523/2007 (Apensado: PL 2091/2007), PL 2023/2007, PL 2505/2007 (Apensado: PL 2867/2008), PL Nº 3004/2008, PL Nº 4550/2008 e PL Nº 4798/2009) RELATOR: Deputado FERNANDO FERRO.

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A ACOM-PANHAR AS INVESTIGAÇÕES A RESPEITO DA QUADRILHA DE NEONAZISTAS DESARTICU-LADA NO ESTADO DO RIO DO GRANDE DO

SUL, COM CÉLULAS ORGANIZADAS EM SÃO PAULO, PARANÁ E SANTA CATARINA, E SEUS

DESDOBRAMENTOS.

REUNIÃO ORDINÁRIA

LOCAL: Anexo II, Plenário 16 HORÁRIO: 15h Deliberação de Requerimentos.

A – Requerimentos:

REQUERIMENTO Nº 4/09 Do Sr. Marcelo Itagiba – que “requer sejam solicitadas ao Supremo Tribunal Federal, cópias dos processos de extradição dos Srs. FRANZ PAUL STANGL e GUSTAV WAGNER”.

REQUERIMENTO Nº 5/09 Do Sr. Marcelo Itagiba – que “requer seja solicitado apoio ao Departamento de Policia Federal para acompanhamento das atividades da CEXNEONA”.

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Agosto de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 39759

REQUERIMENTO Nº 6/09 Da Sra. Maria do Rosário – que “requer que esta Comissão Externa-CEXNEONA – compareça ao Estado do RS para tomada de depoi-mentos das pessoas e entidades arroladas”.

COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO DESTINADA A INVESTIGAR A FORMAÇÃO DOS

VALORES DAS TARIFAS DE ENERGIA ELÉ-TRICA NO BRASIL, A ATUAÇÃO DA AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA (ANEEL)

NA AUTORIZAÇÃO DOS REAJUSTES E REPO-SICIONAMENTOS TARIFÁRIOS A TÍTULO DE REEQUILÍBRIO ECONÔMICO-FINANCEIRO E ESCLARECER OS MOTIVOS PELOS QUAIS A TARIFA MÉDIA DE ENERGIA ELÉTRICA NO

BRASIL SER MAIOR DO QUE EM NAÇÕES DO CHAMADO G7, GRUPO DOS 7 PAÍSES MAIS

DESENVOLVIDOS DO MUNDO.

REUNIÃO ORDINÁRIA

AUDIÊNCIA PÚBLICA

LOCAL: Anexo II, Plenário 11 HORÁRIO: 14h A – Audiência Pública: Audiência Pública com dois co-autores de artigo pu-blicado na Revista do BNDES sobre o setor elétrico brasileiro: RONALDO DA SILVA DE ABREU; eGUSTAVO ANTÔNIO GALVÃO DOS SANTOS.

III – COMISSÕES MISTAS

COMISSÃO MISTA DE PLANOS, ORÇAMENTOS PÚ-BLICOS E FISCALIZAÇÃO

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (8 DIAS)

Decurso: 3º diaÚltimo Dia: 16-8-09

PROJETO DE LEI Nº 31/2009-CN, que “abre ao Orça-mento Fiscal da União, em favor do Ministério dos Trans-portes, crédito especial no valor de R$ 277.207.100,00 (duzentos e setenta e sete milhões, duzentos e sete mil e cem reais), para os fins que especifica.”

PROJETO DE LEI Nº 32/2009-CN, que “abre ao Or-çamento da Seguridade Social da União, em favor do Ministério da Saúde, crédito suplementar no valor de R$ 266.702.400,00 (duzentos e sessenta e seis milhões, setecentos e dois mil e quatrocentos reais), para reforço de dotações constantes da Lei Orçamen-tária vigente.”

PROJETO DE LEI Nº 33/2009-CN, que “abre ao Or-çamento Fiscal da União, em favor dos Ministérios da Cultura e do Esporte, crédito suplementar no valor global de R$ 50.000.000,00 (cinquenta milhões de reais), para reforço de dotações constante da Lei Or-çamentária vigente.”

PROJETO DE LEI Nº 34/2009-CN, que “abre ao Or-çamento Fiscal da União, em favor dos Ministérios do Meio Ambiente e da Integração Nacional, crédito es-pecial no valor global de R$ 88.470.000,00 (oitenta e oito milhões, quatrocentos e setenta mil reais) para os fins que especifica, e dá outras providências.”

PROJETO DE LEI Nº 35/2009-CN, que “abre ao Orçamento de Investimento para 2009, em favor do Banco da Amazônia S.A. – BASA, da Caixa Econômica Federal – CAIXA, do Banco Nossa Caixa S.A. – BCN e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES, crédito especial no valor total de R$ 256.205.237,00 (duzentos e cinquenta e seis milhões, duzentos e cinco mil e duzentos e trinta e sete reais) para os fins que especifica.”

PROJETO DE LEI Nº 36/2009-CN, que “abre ao Or-çamento Fiscal da União, em favor dos Ministérios da Cultura e do Esporte, crédito especial no valor global de R$ 23.900.000,00 (vinte e três milhões e novecen-tos mil reais), para os fins que especifica.”

PROJETO DE LEI Nº 37/2009-CN, que “abre ao Or-çamento Fiscal da União, em favor dos Ministérios da Ciência e Tecnologia, da Educação, da Cultura e do Esporte, crédito suplementar no valor global de R$ 250.945.886,00 (duzentos e cinquenta milhões, no-vecentos e quarenta e cinco mil, oitocentos e oitenta e seis reais), para reforço de dotações constantes da Lei Orçamentária vigente.”

PROJETO DE LEI Nº 38/2009-CN, que “abre ao Or-çamento da Seguridade Social da União, em favor dos Ministérios da Previdência Social e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, crédito suplementar no valor global de R$ 597.937.321,00 (quinhentos e noventa e sete milhões, novecentos e trinta e sete mil, trezentos e vinte um reais) para reforço de dotações constantes da Lei Orçamentária vigente.”

IV – Coordenação de Comissões Permanentes

ENCAMINHAMENTO DE MATÉRIA ÀS COMIS-SÕES EM 10/08/2009:

Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural:

PROJETO DE LEI Nº 5.589/2009

Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania:

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39760 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2009

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.672/2009

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.692/2009

(Encerra-se a sessão às 17 horas e 50 minutos).

PARECERES

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.480-A, DE 2009

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

TVR Nº 151/2007 MSC 375/2007

Aprova o ato que outorga permissão à Rádio Maguari de Baturité Ltda. para ex-plorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no Município de Ipú, Estado do Ceará; tendo parecer da Comis-são de Constituição e Justiça e de Cidada-nia, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa (relator: DEP. MAURO BENEVIDES).

Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54, Ricd)

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação conclusiva (Parecer 09/90 – CCJR)

PUBLICAÇÃO DO PARECER DA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA

I – Relatório

Trata-se de Projeto de Decreto Legislativo, de autoria da Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática, que aprova o ato a que se refere a Portaria no 2801, de 11 de dezembro de 2002, que outorga permissão à Rádio Maguari de Baturité Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, no Município de Ipú, Estado do Ceará.

De competência conclusiva das comissões, o ato normativo, emanado do Poder Executivo, foi apreciado, primeiramente, no mérito, pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, que aprovou parecer favorável, apresentando o Projeto de Decreto Legislativo em epígrafe.

É o relatório.

II – Voto do Relator

Conforme determina o Regimento Interno da Câ-mara dos Deputados (art. 32, IV, a), cumpre que esta

Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania se pronuncie acerca da constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa da proposição em análise.

A proposição atende aos requisitos constitucionais formais relativos à competência legislativa da União e às atribuições do Congresso Nacional, nos termos do art. 223 da nossa Lei Maior.

A matéria é de competência exclusiva do Con-gresso Nacional, sendo o Projeto de Decreto Legis-lativo o instrumento adequado, conforme preceitua o art. 109 do Regimento Interno.

Obedecidos os requisitos constitucionais formais, podemos constatar que o projeto em exame não con-traria preceitos ou princípios da Constituição em vigor, nada havendo, pois, a objetar no tocante à sua cons-titucionalidade material.

A técnica legislativa e a redação empregadas parecem adequadas, conformando-se perfeitamente às normas estabelecidas pela Lei Complementar no 95, de 1998, alterada pela Lei Complementar no 107, de 2001.

Isto posto, nada mais havendo que possa obstar sua tramitação nesta Casa, nosso voto é no sentido da constitucionalidade, juridicidade e boa técnica le-gislativa do Projeto de Decreto Legislativo no 1.480, de 2009.

Sala da Comissão, 13 de julho de 2009. – Depu-tado Mauro Benevides, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Constituição e Justiça e de Ci-dadania, em reunião ordinária realizada hoje, opinou unanimemente pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo nº 1.480/2009, nos termos do Parecer do Relator, De-putado Mauro Benevides.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Tadeu Filippelli – Presidente, Bonifácio de Andrada

e José Maia Filho – Vice-Presidentes, Antonio Carlos Biscaia, Antonio Carlos Pannunzio, Arolde de Oliveira, Augusto Farias, Ciro Nogueira, Colbert Martins, Eduardo Cunha, Efraim Filho, Emiliano José, Felipe Maia, Fer-nando Coruja, Flávio Dino, Francisco Tenorio, Geraldo Pudim, Gerson Peres, Gonzaga Patriota, João Almeida, João Campos, José Genoíno, Magela, Marcelo Itagiba, Marcelo Ortiz, Márcio França, Mauro Benevides, Osmar Serraglio, Pastor Manoel Ferreira, Paulo Magalhães, Paulo Maluf, Regis de Oliveira, Sandra Rosado, Sérgio Barradas Carneiro, Valtenir Pereira, Vieira da Cunha, Vilson Covatti, Zenaldo Coutinho, Arnaldo Faria de Sá, Chico Lopes, Domingos Dutra, Dr. Rosinha, Eduardo Amorim, Hugo Leal, Humberto Souto, João Magalhães, Jorginho Maluly, José Guimarães, Leo Alcântara, Luiz

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Agosto de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 39761

Couto, Major Fábio, Moreira Mendes, Odílio Balbinotti, Onyx Lorenzoni, Pastor Pedro Ribeiro, Paulo Rattes, Ricardo Tripoli, Silvio Costa e William Woo.

Sala da Comissão, 4 de agosto de 2009. – De-putado Tadeu Filippelli, Presidente.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.559-A, DE 2009

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

TVR Nº 1250/2009 MSC 105/2009

Aprova o ato que autoriza a Associa-ção Beneficente “Poeta Bernardino Valença Borba” a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Cortês, Estado de Pernambuco; tendo pare-cer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa (relator: DEP. MAURÍCIO RANDS).

Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (ART. 54, RICD)

Apreciação: Proposição sujeita à aprecia-ção conclusiva (PARECER 09/90 – CCJR)

Publicação do Parecer da Comissão de Constitui-ção e Justiça e de Cidadania

I – RELATÓRIO

Trata-se de Projeto de Decreto Legislativo, de autoria da Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática, que aprova o ato a que se refere a Portaria no 120, de 23 de março de 2006, que autoriza a Associação Beneficente “Poeta Bernardino Valença Borba” a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifu-são comunitária no Município de Cortês, Estado de Pernambuco.

De competência conclusiva das comissões, o ato normativo, emanado do Poder Executivo, foi apreciado, primeiramente, no mérito, pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, que aprovou parecer favorável, apresentando o Projeto de Decreto Legislativo em epígrafe.

É o relatório.

II – Voto do Relator

Conforme determina o Regimento Interno da Câ-mara dos Deputados (art. 32, IV, a), cumpre que esta Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania se pronuncie acerca da constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa da proposição em análise.

A proposição atende aos requisitos constitucionais formais relativos à competência legislativa da União e às atribuições do Congresso Nacional, nos termos do art. 223 da nossa Lei Maior.

A matéria é de competência exclusiva do Con-gresso Nacional, sendo o Projeto de Decreto Legis-lativo o instrumento adequado, conforme preceitua o art. 109 do Regimento Interno.

Obedecidos os requisitos constitucionais formais, podemos constatar que o projeto em exame não con-traria preceitos ou princípios da Constituição em vigor, nada havendo, pois, a objetar no tocante à sua cons-titucionalidade material.

A técnica legislativa e a redação empregadas parecem adequadas, conformando-se perfeitamente às normas estabelecidas pela Lei Complementar no 95, de 1998, alterada pela Lei Complementar no 107, de 2001.

Isto posto, nada mais havendo que possa obstar sua tramitação nesta Casa, nosso voto é no sentido da constitucionalidade, juridicidade e boa técnica le-gislativa do Projeto de Decreto Legislativo no 1.559, de 2009.

Sala da Comissão, 15 de julho de 2009. – Depu-tado Maurício Rands, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Constituição e Justiça e de Ci-dadania, em reunião ordinária realizada hoje, opinou unanimemente pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo nº 1.559/2009, nos termos do Parecer do Relator, De-putado Maurício Rands.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Tadeu Filippelli – Presidente, Bonifácio de An-

drada e José Maia Filho – Vice-Presidentes, Antonio Carlos Biscaia, Antonio Carlos Pannunzio, Arolde de Oliveira, Augusto Farias, Ciro Nogueira, Colbert Martins, Eduardo Cunha, Efraim Filho, Emiliano José, Felipe Maia, Fernando Coruja, Flávio Dino, Francisco Tenorio, Geraldo Pudim, Gerson Peres, Gonzaga Pa-triota, João Almeida, João Campos, José Genoíno, Magela, Marcelo Itagiba, Marcelo Ortiz, Márcio Fran-ça, Mauro Benevides, Osmar Serraglio, Pastor Mano-el Ferreira, Paulo Magalhães, Paulo Maluf, Regis de Oliveira, Sandra Rosado, Sérgio Barradas Carneiro, Valtenir Pereira, Vieira da Cunha, Vilson Covatti, Ze-naldo Coutinho, Arnaldo Faria de Sá, Chico Lopes, Domingos Dutra, Dr. Rosinha, Eduardo Amorim, Hugo Leal, Humberto Souto, João Magalhães, Jorginho Maluly, José Guimarães, Leo Alcântara, Luiz Couto, Major Fábio, Moreira Mendes, Odílio Balbinotti, Onyx

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39762 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2009

Lorenzoni, Pastor Pedro Ribeiro, Paulo Rattes, Ricar-do Tripoli, Silvio Costa e William Woo.

Sala da Comissão, 4 de agosto de 2009. – De-putado Tadeu Filippelli, Presidente.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO

Nº 1.582-A, DE 2009 (Da Comissão de Ciência e Tecnologia,

Comunicação e Informática) TVR Nº 1082/2008

MSC 951/2008

Aprova o ato que autoriza a Associa-ção dos Moradores e Comunicadores do Ca-puan – AMCC a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Caucaia, Estado do Ceará; tendo pare-cer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa (relator: DEP. MAURO BENEVIDES).

Despacho: À Comissão de costituição e justiça e de cidadania (ART. 54, RICD)

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação conclusiva (Parecer 09/90 – CCJR)

PUBLICAÇÃO DO PARECER DA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA

I – Relatório

Trata-se de Projeto de Decreto Legislativo, de autoria da Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática, que aprova o ato a que se refere a Portaria no 863, de 24 de dezembro de 2007, que autoriza a Associação dos Moradores e Comuni-cadores do Capuan – AMCC a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Caucaia, Estado do Ceará.

De competência conclusiva das comissões, o ato normativo, emanado do Poder Executivo, foi apreciado, primeiramente, no mérito, pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, que aprovou parecer favorável, apresentando o Projeto de Decreto Legislativo em epígrafe.

É o relatório.

II – Voto do Relator

Conforme determina o Regimento Interno da Câ-mara dos Deputados (art. 32, IV, a), cumpre que esta Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania se

pronuncie acerca da constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa da proposição em análise.

A proposição atende aos requisitos constitucionais formais relativos à competência legislativa da União e às atribuições do Congresso Nacional, nos termos do art. 223 da nossa Lei Maior.

A matéria é de competência exclusiva do Con-gresso Nacional, sendo o Projeto de Decreto Legis-lativo o instrumento adequado, conforme preceitua o art. 109 do Regimento Interno.

Obedecidos os requisitos constitucionais formais, podemos constatar que o projeto em exame não con-traria preceitos ou princípios da Constituição em vigor, nada havendo, pois, a objetar no tocante à sua cons-titucionalidade material.

A técnica legislativa e a redação empregadas parecem adequadas, conformando-se perfeitamente às normas estabelecidas pela Lei Complementar no 95, de 1998, alterada pela Lei Complementar no 107, de 2001.

Isto posto, nada mais havendo que possa obstar sua tramitação nesta Casa, nosso voto é no sentido da constitucionalidade, juridicidade e boa técnica le-gislativa do Projeto de Decreto Legislativo no 1.582, de 2009.

Sala da Comissão, 13 de julho de 2009. – Depu-tado Mauro Benevides, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Constituição e Justiça e de Ci-dadania, em reunião ordinária realizada hoje, opinou unanimemente pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo nº 1.582/2009, nos termos do Parecer do Relator, De-putado Mauro Benevides.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Tadeu Filippelli – Presidente, Bonifácio de An-

drada e José Maia Filho – Vice-Presidentes, Antonio Carlos Biscaia, Antonio Carlos Pannunzio, Arolde de Oliveira, Augusto Farias, Ciro Nogueira, Colbert Martins, Eduardo Cunha, Efraim Filho, Emiliano José, Felipe Maia, Fernando Coruja, Flávio Dino, Francisco Tenorio, Geraldo Pudim, Gerson Peres, Gonzaga Pa-triota, João Almeida, João Campos, José Genoíno, Magela, Marcelo Itagiba, Marcelo Ortiz, Márcio Fran-ça, Mauro Benevides, Osmar Serraglio, Pastor Mano-el Ferreira, Paulo Magalhães, Paulo Maluf, Regis de Oliveira, Sandra Rosado, Sérgio Barradas Carneiro, Valtenir Pereira, Vieira da Cunha, Vilson Covatti, Ze-naldo Coutinho, Arnaldo Faria de Sá, Chico Lopes, Domingos Dutra, Dr. Rosinha, Eduardo Amorim, Hugo Leal, Humberto Souto, João Magalhães, Jorginho Maluly, José Guimarães, Leo Alcântara, Luiz Couto,

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Agosto de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 39763

Major Fábio, Moreira Mendes, Odílio Balbinotti, Onyx Lorenzoni, Pastor Pedro Ribeiro, Paulo Rattes, Ricar-do Tripoli, Silvio Costa e William Woo.

Sala da Comissão, 4 de agosto de 2009. – De-putado Tadeu Filippelli, Presidente.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO

Nº 1.599-A, DE 2009 (Da Comissão de Ciência e Tecnologia,

Comunicação e Informática) TVR Nº 1212/2009

MSC 104/2009

Aprova o ato que autoriza a Asso-ciação Comunitária de Ação Social de Icaraí de Minas a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Icaraí de Minas, Estado de Minas Gerais; tendo parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa (relator: DEP. JOÃO MAGALHÃES).

Despacho: À Comissão de constituição e justiça e de cidadania (ART. 54, RICD)

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação conclusiva (Parecer 09/90 – CCJR)

Publicação do Parecer da Comissão de Constitui-ção e Justiça e de Cidadania

I – Relatório

Trata-se de Projeto de Decreto Legislativo, de autoria da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comu-nicação e Informática, que aprova o ato constante da Portaria no 463, de 28 de julho de 2008, que autoriza a Associação Comunitária de Ação Social de Icaraí de Minas a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão co-munitária no Município de Icaraí de Minas, Estado de Minas Gerais.

De competência conclusiva das Comissões, o ato normativo, emanado do Poder Executivo, foi apreciado, primeiramente, no mérito, pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, que aprovou parecer favorável, apresentando o Projeto de Decreto Legislativo em epígrafe.

É o relatório.

II – Voto do Relator

Conforme determina o Regimento Interno da Câmara dos Deputados (art. 32, IV, a), cabe a esta Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania pronunciar-se acerca da constitucionalidade, juridici-dade e técnica legislativa da proposição em análise.

A proposição em comento atende aos requisitos constitucionais formais relativos à competência legisla-tiva da União e às atribuições do Congresso Nacional, nos termos do art. 223 da nossa Lei Maior.

A matéria é de competência exclusiva do Con-gresso Nacional, sendo o Projeto de Decreto Legislativo o instrumento adequado para discipliná-la, conforme preceitua o art. 109 do Regimento Interno.

Obedecidos os requisitos constitucionais formais, podemos constatar que o projeto em exame não con-traria princípios ou regras da Constituição em vigor, nada havendo, pois, a objetar no tocante à sua cons-titucionalidade material.

A técnica legislativa e a redação empregadas parecem adequadas, conformando-se perfeitamente às normas estabelecidas pela Lei Complementar no 95, de 1998, alterada pela Lei Complementar no 107, de 2001.

Isto posto, nada mais havendo que possa obstar sua tramitação nesta Casa, nosso voto é pela consti-tucionalidade, juridicidade e boa técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo no 1.599, de 2009.

Sala da Comissão, 16 de julho de 2009. – Depu-tado João Magalhães, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Constituição e Justiça e de Ci-dadania, em reunião ordinária realizada hoje, opinou unanimemente pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo nº 1.599/2009, nos termos do Parecer do Relator, De-putado João Magalhães.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Tadeu Filippelli – Presidente, Bonifácio de Andrada

e José Maia Filho – Vice-Presidentes, Antonio Carlos Biscaia, Antonio Carlos Pannunzio, Arolde de Oliveira, Augusto Farias, Ciro Nogueira, Colbert Martins, Eduardo Cunha, Efraim Filho, Emiliano José, Felipe Maia, Fer-nando Coruja, Flávio Dino, Francisco Tenorio, Geraldo Pudim, Gerson Peres, Gonzaga Patriota, João Almeida, João Campos, José Genoíno, Magela, Marcelo Itagiba, Marcelo Ortiz, Márcio França, Mauro Benevides, Osmar Serraglio, Pastor Manoel Ferreira, Paulo Magalhães, Paulo Maluf, Regis de Oliveira, Sandra Rosado, Sérgio Barradas Carneiro, Valtenir Pereira, Vieira da Cunha, Vilson Covatti, Zenaldo Coutinho, Arnaldo Faria de Sá, Chico Lopes, Domingos Dutra, Dr. Rosinha, Eduardo

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39764 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2009

Amorim, Hugo Leal, Humberto Souto, João Magalhães, Jorginho Maluly, José Guimarães, Leo Alcântara, Luiz Couto, Major Fábio, Moreira Mendes, Odílio Balbinotti, Onyx Lorenzoni, Pastor Pedro Ribeiro, Paulo Rattes, Ricardo Tripoli, Silvio Costa e William Woo.

Sala da Comissão, em 4 de agosto de 2009. – Deputado Tadeu Filippelli, Presidente.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.623-A, DE 2009

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica-ção e Informática) TVR Nº 1251/2009

MSC 89/2009

Aprova o ato que autoriza a FM Catan-duvas – Associação Comunitária Rádio FM Catanduvas a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Catanduvas, Estado de Santa Catarina; tendo parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucio-nalidade, juridicidade e técnica legislativa (relator: DEP. DÉCIO LIMA).

Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54, Ricd)

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação Conclusiva (Parecer 09/90 – CCJR)

PUBLICAÇÃO DO PARECER DA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA

I – Relatório

Trata-se de Projeto de Decreto Legislativo, de au-toria da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica-ção e Informática, que aprova o ato a que se refere a Portaria no 199, de 12 de junho de 2003, que autoriza a FM Catanduvas – Associação Comunitária Rádio FM Catanduvas a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Catanduvas, Estado de Santa Catarina.

De competência conclusiva das comissões, o ato normativo, emanado do Poder Executivo, foi apreciado, primeiramente, no mérito, pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, que aprovou parecer favorável, apresentando o Projeto de Decreto Legislativo em epígrafe.

É o relatório.

II – Voto do Relator

Conforme determina o Regimento Interno da Câ-mara dos Deputados (art. 32, IV, a), cumpre que esta

Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania se pronuncie acerca da constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa da proposição em análise.

A proposição atende aos requisitos constitucionais formais relativos à competência legislativa da União e às atribuições do Congresso Nacional, nos termos do art. 223 da nossa Lei Maior.

A matéria é de competência exclusiva do Con-gresso Nacional, sendo o Projeto de Decreto Legis-lativo o instrumento adequado, conforme preceitua o art. 109 do Regimento Interno.

Obedecidos os requisitos constitucionais formais, podemos constatar que o projeto em exame não con-traria preceitos ou princípios da Constituição em vigor, nada havendo, pois, a objetar no tocante à sua cons-titucionalidade material.

A técnica legislativa e a redação empregadas parecem adequadas, conformando-se perfeitamen-te às normas estabelecidas pela Lei Complementar no 95, de 1998, alterada pela Lei Complementar no 107, de 2001.

Isto posto, nada mais havendo que possa obstar sua tramitação nesta Casa, nosso voto é no sentido da constitucionalidade, juridicidade e boa técnica le-gislativa do Projeto de Decreto Legislativo no 1.623, de 2009.

Sala da Comissão, 15 de julho de 2009. – Depu-tado Décio Lima, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Constituição e Justiça e de Ci-dadania, em reunião ordinária realizada hoje, opinou unanimemente pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo nº 1.623/2009, nos termos do Parecer do Relator, De-putado Décio Lima.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Tadeu Filippelli – Presidente, Bonifácio de Andrada

e José Maia Filho – Vice-Presidentes, Antonio Carlos Biscaia, Antonio Carlos Pannunzio, Arolde de Oliveira, Augusto Farias, Ciro Nogueira, Colbert Martins, Eduardo Cunha, Efraim Filho, Emiliano José, Felipe Maia, Fer-nando Coruja, Flávio Dino, Francisco Tenorio, Geraldo Pudim, Gerson Peres, Gonzaga Patriota, João Almeida, João Campos, José Genoíno, Magela, Marcelo Itagiba, Marcelo Ortiz, Márcio França, Mauro Benevides, Osmar Serraglio, Pastor Manoel Ferreira, Paulo Magalhães, Paulo Maluf, Regis de Oliveira, Sandra Rosado, Sérgio Barradas Carneiro, Valtenir Pereira, Vieira da Cunha, Vilson Covatti, Zenaldo Coutinho, Arnaldo Faria de Sá, Chico Lopes, Domingos Dutra, Dr. Rosinha, Eduardo Amorim, Hugo Leal, Humberto Souto, João Magalhães, Jorginho Maluly, José Guimarães, Leo Alcântara, Luiz

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Agosto de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 39765

Couto, Major Fábio, Moreira Mendes, Odílio Balbinotti, Onyx Lorenzoni, Pastor Pedro Ribeiro, Paulo Rattes, Ricardo Tripoli, Silvio Costa e William Woo.

Sala da Comissão, 4 de agosto de 2009. – De-putado Tadeu Filippelli, Presidente.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.635-A, DE 2009

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica-ção e Informática)

TVR 728/2008 MSC 381/2008

Aprova o ato que outorga permissão à Rádio Vale das Perdidas de Jaciara Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sono-ra em freqüência modulada, no Município de Jaciara, Estado de Mato Grosso; tendo parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucio-nalidade, juridicidade e técnica legislativa (relator: DEP. CARLOS BEZERRA).

Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54, Ricd)

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação conclusiva (Parecer 09/90 – CCJR)

Publicação do Parecer da Comissão de Constitui-ção e Justiça e de Cidadania

I – Relatório

Trata-se de Projeto de Decreto Legislativo, de autoria da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comu-nicação e Informática, que aprova o ato a que se refere à portaria nº 630, de 13 de junho de 2008, que outorga permissão a Rádio Vale das Perdidas de Jaciara Ltda. para a exploração de serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no município de Jaciara , Estado de Mato Grosso.

De competência conclusiva das comissões, o ato normativo, emanado do Poder Executivo, foi apreciado, primeiramente, no mérito, pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, que aprovou parecer favorável, apresentando o Projeto de Decreto Legislativo em epígrafe.

É o relatório.

II – Voto do Relator

Conforme determina o Regimento Interno da Câ-mara dos Deputados (art. 32, IV, a), cumpre que esta Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania se pronuncie acerca da constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa da proposição em análise.

A proposição atende aos requisitos constitucionais formais relativos à competência legislativa da União e

às atribuições do Congresso Nacional, nos termos do art. 223 da nossa Lei Maior.

A matéria é de competência exclusiva do Con-gresso Nacional, sendo o Projeto de Decreto Legislati-vo o instrumento adequado, conforme preceitua o art. 109 do Regimento Interno. Obedecidos os requisitos constitucionais formais, podemos constatar que o pro-jeto em exame não contraria preceitos ou princípios da Constituição em vigor, nada havendo, pois, a objetar no tocante à sua constitucionalidade material.

A técnica legislativa e a redação empregadas pa-recem adequadas, conformando-se perfeitamente às normas estabelecidas pela Lei Complementar nº 95, de 1998, alterada pela Lei Complementar nº 107, de 2001.

Isto posto, nada mais havendo que possa obstar sua tramitação nesta Casa, nosso voto é no sentido da constitucionalidade, juridicidade e boa técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo nº 1.635, de 2009.

Sala da Comissão, 14 de julho de 2009. – Depu-tado Carlos Bezerra, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Constituição e Justiça e de Ci-dadania, em reunião ordinária realizada hoje, opinou unanimemente pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo nº 1.635/2009, nos termos do Parecer do Relator, De-putado Carlos Bezerra.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Tadeu Filippelli – Presidente, Bonifácio de An-

drada e José Maia Filho – Vice-Presidentes, Antonio Carlos Biscaia, Antonio Carlos Pannunzio, Arolde de Oliveira, Augusto Farias, Ciro Nogueira, Colbert Martins, Eduardo Cunha, Efraim Filho, Emiliano José, Felipe Maia, Fernando Coruja, Flávio Dino, Francisco Tenorio, Geraldo Pudim, Gerson Peres, Gonzaga Patriota, João Almeida, João Campos, José Genoíno, Magela, Marcelo Itagiba, Marcelo Ortiz, Márcio França, Mauro Benevides, Osmar Ser-raglio, Pastor Manoel Ferreira, Paulo Magalhães, Paulo Maluf, Regis de Oliveira, Sandra Rosado, Sérgio Barradas Carneiro, Valtenir Pereira, Vieira da Cunha, Vilson Covatti, Zenaldo Coutinho, Arnal-do Faria de Sá, Chico Lopes, Domingos Dutra, Dr. Rosinha, Eduardo Amorim, Hugo Leal, Humberto Souto, João Magalhães, Jorginho Maluly, José Gui-marães, Leo Alcântara, Luiz Couto, Major Fábio, Moreira Mendes, Odílio Balbinotti, Onyx Lorenzoni, Pastor Pedro Ribeiro, Paulo Rattes, Ricardo Tripoli, Silvio Costa e William Woo.

Sala da Comissão, 4 de agosto de 2009. – De-putado Tadeu Filippelli, Presidente.

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39766 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2009

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.638-A, DE 2009

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica-ção e Informática) TVR Nº 1209/2009

MSC 104/2009

Aprova o ato que autoriza a Associa-ção Cultural de Radiodifusão Comunitária de Apiúna a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Apiúna, Estado de Santa Catarina; ten-do parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucio-nalidade, juridicidade e técnica legislativa (relator: DEP. DÉCIO LIMA).

Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54, Ricd)

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação conclusiva (Parecer 09/90 – CCJR)

PUBLICAÇÃO DO PARECER DA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA

I – Relatório

Trata-se de Projeto de Decreto Legislativo, de au-toria da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica-ção e Informática, que aprova o ato a que se refere a Portaria no 419, de 2 de julho de 2008, que autoriza a Associação Cultural de Radiodifusão Comunitária de Apiúna a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Apiúna, Estado de Santa Catarina.

De competência conclusiva das comissões, o ato normativo, emanado do Poder Executivo, foi apreciado, primeiramente, no mérito, pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, que aprovou parecer favorável, apresentando o Projeto de Decreto Legislativo em epígrafe.

É o relatório.

II – Voto do Relator

Conforme determina o Regimento Interno da Câ-mara dos Deputados (art. 32, IV, a), cumpre que esta Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania se pronuncie acerca da constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa da proposição em análise.

A proposição atende aos requisitos constitucionais formais relativos à competência legislativa da União e às atribuições do Congresso Nacional, nos termos do art. 223 da nossa Lei Maior.

A matéria é de competência exclusiva do Con-gresso Nacional, sendo o Projeto de Decreto Legis-

lativo o instrumento adequado, conforme preceitua o art. 109 do Regimento Interno.

Obedecidos os requisitos constitucionais formais, podemos constatar que o projeto em exame não con-traria preceitos ou princípios da Constituição em vigor, nada havendo, pois, a objetar no tocante à sua cons-titucionalidade material.

A técnica legislativa e a redação empregadas parecem adequadas, conformando-se perfeitamente às normas estabelecidas pela Lei Complementar no 95, de 1998, alterada pela Lei Complementar no 107, de 2001.

Isto posto, nada mais havendo que possa obstar sua tramitação nesta Casa, nosso voto é no sentido da constitucionalidade, juridicidade e boa técnica le-gislativa do Projeto de Decreto Legislativo no 1.638, de 2009.

Sala da Comissão, 15 de julho de 2009. – Depu-tado Décio Lima, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Constituição e Justiça e de Ci-dadania, em reunião ordinária realizada hoje, opinou unanimemente pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo nº 1.638/2009, nos termos do Parecer do Relator, De-putado Décio Lima.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Tadeu Filippelli – Presidente, Bonifácio de An-

drada e José Maia Filho – Vice-Presidentes, Antonio Carlos Biscaia, Antonio Carlos Pannunzio, Arolde de Oliveira, Augusto Farias, Ciro Nogueira, Colbert Martins, Eduardo Cunha, Efraim Filho, Emiliano José, Felipe Maia, Fernando Coruja, Flávio Dino, Francisco Tenorio, Geraldo Pudim, Gerson Peres, Gonzaga Patriota, João Almeida, João Campos, José Genoíno, Magela, Marcelo Itagiba, Marcelo Ortiz, Márcio França, Mauro Benevides, Osmar Ser-raglio, Pastor Manoel Ferreira, Paulo Magalhães, Paulo Maluf, Regis de Oliveira, Sandra Rosado, Sérgio Barradas Carneiro, Valtenir Pereira, Vieira da Cunha, Vilson Covatti, Zenaldo Coutinho, Arnal-do Faria de Sá, Chico Lopes, Domingos Dutra, Dr. Rosinha, Eduardo Amorim, Hugo Leal, Humberto Souto, João Magalhães, Jorginho Maluly, José Gui-marães, Leo Alcântara, Luiz Couto, Major Fábio, Moreira Mendes, Odílio Balbinotti, Onyx Lorenzoni, Pastor Pedro Ribeiro, Paulo Rattes, Ricardo Tripoli, Silvio Costa e William Woo.

Sala da Comissão, 4 de agosto de 2009. – De-putado Tadeu Filippelli, Presidente.

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Agosto de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 39767

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.647-A, DE 2009

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica-ção e Informática) TVR Nº 1104/2008

MSC 954/2008

Aprova o ato que autoriza a Associa-ção Comunitária Cultural de Comunicação de Santa Fé de Minas a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Santa Fé de Minas, Estado de Minas Gerais; tendo parecer da Comis-são de Constituição e Justiça e de Cidada-nia, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa (relator: DEP. JOÃO MAGALHÃES).

Despacho: À Comissão de constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54, Ricd)

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação conclusiva (Parecer 09/90 – CCJR)

Publicação do Parecer da Comissão de Constitui-ção e Justiça e de Cidadania

I – Relatório

Trata-se de Projeto de Decreto Legislativo, de autoria da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comu-nicação e Informática, que aprova o ato a que se re-fere a Portaria no 558, de 5 de outubro de 2007, que autoriza a Associação Comunitária Cultural de Comu-nicação de Santa Fé de Minas a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Santa Fé de Minas, Estado de Minas Gerais.

De competência conclusiva das comissões, o ato normativo, emanado do Poder Executivo, foi apreciado, primeiramente, no mérito, pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, que aprovou parecer favorável, apresentando o Projeto de Decreto Legislativo em epígrafe.

É o relatório.

II – Voto do Relator

Conforme determina o Regimento Interno da Câ-mara dos Deputados (art. 32, IV, a), cumpre que esta Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania se pronuncie acerca da constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa da proposição em análise.

A proposição atende aos requisitos constitucionais formais relativos à competência legislativa da União e às atribuições do Congresso Nacional, nos termos do art. 223 da nossa Lei Maior.

A matéria é de competência exclusiva do Con-gresso Nacional, sendo o Projeto de Decreto Legis-lativo o instrumento adequado, conforme preceitua o art. 109 do Regimento Interno.

Obedecidos os requisitos constitucionais formais, podemos constatar que o projeto em exame não con-traria preceitos ou princípios da Constituição em vigor, nada havendo, pois, a objetar no tocante à sua cons-titucionalidade material.

A técnica legislativa e a redação empregadas parecem adequadas, conformando-se perfeitamente às normas estabelecidas pela Lei Complementar no 95, de 1998, alterada pela Lei Complementar no 107, de 2001.

Isto posto, nada mais havendo que possa obstar sua tramitação nesta Casa, nosso voto é no sentido da constitucionalidade, juridicidade e boa técnica le-gislativa do Projeto de Decreto Legislativo no 1.647, de 2009.

Sala da Comissão, em 17 de julho de 2009. – Deputado João Magalhães, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Constituição e Justiça e de Ci-dadania, em reunião ordinária realizada hoje, opinou unanimemente pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo nº 1.647/2009, nos termos do Parecer do Relator, De-putado João Magalhães.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Tadeu Filippelli – Presidente, Bonifácio de An-

drada e José Maia Filho – Vice-Presidentes, Antonio Carlos Biscaia, Antonio Carlos Pannunzio, Arolde de Oliveira, Augusto Farias, Ciro Nogueira, Colbert Martins, Eduardo Cunha, Efraim Filho, Emiliano José, Felipe Maia, Fernando Coruja, Flávio Dino, Francis-co Tenorio, Geraldo Pudim, Gerson Peres, Gonzaga Patriota, João Almeida, João Campos, José Geno-íno, Magela, Marcelo Itagiba, Marcelo Ortiz, Márcio França, Mauro Benevides, Osmar Serraglio, Pastor Manoel Ferreira, Paulo Magalhães, Paulo Maluf, Regis de Oliveira, Sandra Rosado, Sérgio Barradas Carneiro, Valtenir Pereira, Vieira da Cunha, Vilson Covatti, Zenaldo Coutinho, Arnaldo Faria de Sá, Chico Lopes, Domingos Dutra, Dr. Rosinha, Edu-ardo Amorim, Hugo Leal, Humberto Souto, João Magalhães, Jorginho Maluly, José Guimarães, Leo Alcântara, Luiz Couto, Major Fábio, Moreira Mendes, Odílio Balbinotti, Onyx Lorenzoni, Pastor Pedro Ri-beiro, Paulo Rattes, Ricardo Tripoli, Silvio Costa e William Woo.

Sala da Comissão, 4 de agosto de 2009. – De-putado Tadeu Filippelli, Presidente.

Page 126: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD11AGO2009.pdf · ANO LXIV - Nº 135 - TERÇA-FEIRA, 11 DE AGOSTO DE ... O texto do Protocolo de Cooperação acima

39768 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2009

SEÇÃO II

CONSELHO DE ÉTICA E DECORO PARLAMENTAR

ATAS

Ata Da Oitava Reunião (Ordinária) Realizada Em 03 De Junho De 2009.

Aos três dias do mês de junho de dois mil e nove, às quinze horas e nove minutos, reuniu-se o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, no plenário 13 do Ane-xo II da Câmara dos Deputados, sob a presidência do Deputado José Carlos Araújo. Registraram presença os Deputados Hugo Leal, José Carlos Araújo, Mauro Lopes, Moreira Mendes, Nazareno Fonteles, Nelson Meurer, Pedro Eugênio, Sérgio Brito e Solange Ama-ral, membros titulares. Não registraram presença os Deputados Abelardo Camarinha, Antônio Carlos Ma-galhães Neto, Professor Ruy Pauletti, Sérgio Moraes, Urzeni Rocha e Wladimir Costa. Justificaram ausência os Deputados José Maia Filho e William Woo, membros suplentes. ATA: O Deputado Moreira Mendes solicitou a dispensa da leitura da Ata da Sétima Reunião, rea-lizada no dia vinte e sete de maio de dois mil e nove. Não houve discussão. A Ata foi submetida a votos e aprovada. EXPEDIENTE: Dando início à reunião, o Presidente comunicou haver sido protocolada na Se-cretaria do Conselho correspondência do Deputado Edmar Moreira, Representado no Processo nº 09/09, na qual o parlamentar encaminhou as respostas so-licitadas pelo Presidente e pelo Relator do processo na reunião em que ocorrera sua oitiva. Informou, ain-da, terem sido enviadas aos membros do Conselho cópias da citada correspondência. ORDEM DO DIA: I – Apreciação de Requerimentos. O Presidente cien-tificou o plenário constarem da pauta as seguintes proposições, todas de autoria dos Deputados Solan-ge Amaral, Roberto Magalhães e José Maia Filho: 1) Requerimento nº 002/09, solicitando a anexação das cópias das Guias de Recolhimento da Previdência So-cial dos atuais empregados da Ronda Empresa de Se-gurança e Vigilância Ltda.; 2) Requerimento nº 003/09, solicitando convite ao contador da Ronda Empresa de Segurança Ltda., para prestar esclarecimentos sobre os fatos objetos da Representação nº 39/09; 3) Reque-rimento nº 004/09, solicitando novo convite ao chefe da equipe de segurança do Deputado Edmar Moreira, Sr. Jairo Shirneley Almeida Lima, para prestar escla-recimentos sobre os fatos objetos da Representação nº 39/09; e 4) Requerimento nº 005/09, solicitando o encaminhamento de cópias das sentenças trabalhistas de 1º e 2º graus, em que figurasse como ré a Ronda Empresa de Segurança e Vigilância Ltda. Em razão

da ausência dos signatários, os Requerimentos não foram submetidos à apreciação dos Conselheiros. A seguir, tendo em vista haver, ainda, sobre a mesa, re-querimento de autoria do Presidente do Conselho, este solicitou ao Deputado Moreira Mendes que assumis-se a condução dos trabalhos. A seguir, foi anunciado o Requerimento de autoria do Deputado José Carlos Araújo solicitando a prorrogação dos prazos para a conclusão do Processo nº 09/09, em desfavor do De-putado Edmar Moreira, tendo em vista o prazo inicial extinguir-se em 30 de junho. O autor do requerimento manifestou sua apreensão quanto a uma possível fal-ta de tempo hábil para o cumprimento satisfatório da missão do Conselho, caso não ocorresse a ampliação do prazo, mesmo estando o processo em fase de fina-lização. Acrescentou que a prorrogação a ser solicita-da no Plenário da Casa seria de sessenta dias. Não houve discussão. Em votação, a matéria foi aprovada, e o Deputado Moreira Mendes devolveu a condução dos trabalhos ao Deputado José Carlos Araújo. A se-guir, usou da palavra o Deputado Nazareno Fonteles, Relator do Processo, o qual enalteceu a aprovação do requerimento, considerando a medida como prudente. Manifestou, todavia, a intenção de apresentar seu rela-tório até o dia dezessete de junho de dois mil e nove. O Presidente informou haver sido reiterado o convite ao Sr. Jairo Shirneley Almeida Lima, chefe da segurança do Deputado Edmar Moreira. Fizeram uso da palavra, ainda, os Deputados Hugo Leal, Mauro Lopes, Moreira Mendes e Sérgio Brito. ENCERRAMENTO: Nada mais havendo a tratar, o Presidente encerrou a reunião às quinze horas e trinta e três minutos. O inteiro teor dos trabalhos foi gravado, e as notas taquigráficas, após decodificadas, farão parte deste documento. E, para constar, eu,Teresinha de Lisieux F. Miranda, Secretá-ria, lavrei a presente Ata, que, lida, discutida e apro-vada, será assinada pelo Presidente, Deputado José Carlos Araújo, e encaminhada à publicação no Diário da Câmara dos Deputados.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – Havendo número regimental, declaro aberta a presente reunião, que tem por finalidade a votação de requerimentos.

Encontra-se sobre as bancadas cópia da ata da 7ª reunião.

O SR. DEPUTADO MOREIRA MENDES – Sr. Presidente, peço a dispensa da leitura da ata, tendo em vista que já foram distribuídas cópias aos presentes.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – O Deputado Moreira Mendes solicita a dis-pensa da leitura da ata. Alguém se opõe?

Não havendo ninguém que se oponha, em vota-ção a referida ata.

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Agosto de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 39769

Quem concorda com a ata permaneça como está. (Pausa.)

Aprovada a ata da 7ª reunião.Correspondências recebidas. Foram protocoladas,

às 14h15min desta tarde, correspondência assinada pelo Deputado Edmar Moreira, encaminhando ao cole-giado as respostas solicitadas pelo Relator e pelo Pre-sidente do Conselho na reunião em que ocorreu a sua oitiva. Os Srs. Deputados receberam a pasta contendo a correspondência do Deputado Edmar Moreira.

Esta reunião foi convocada para discussão e vo-tação de requerimentos.

Requerimento nº 04, de 2009, da Sra. Deputada Solange Amaral, dos Deputados Roberto Magalhães e José Maia Filho: “Sr. Presidente, requeremos a V.Exa., com fundamento no art. 24...” Por ausência dos signa-tários, eu não o submeterei à votação.

De igual modo, o Requerimento nº 03 e o Re-querimento nº 02, dos mesmos signatários, não serão colocados em votação em razão de os mesmos não se encontrarem aqui.

Quanto ao Requerimento nº 005, de 2009, da Deputada Solange Amaral, dos Deputados Roberto Magalhães e José Maia Filho, não submeterei tam-bém porque os Srs. Deputados já mencionados não se encontram aqui.

Há sobre a mesa requerimento de autoria do Presidente do Conselho. Portanto, peço ao Deputado Moreira Mendes que assuma a presidência para colo-car em votação o requerimento. (Pausa.)

O SR. PRESIDENTE (Deputado Moreira Men-des) – Requerimento de autoria do Presidente do Conselho, que solicita a prorrogação dos prazos para a conclusão do Processo nº 09, Representação 39, de 2009, instalada em desfavor do Deputado Edmar Moreira. O prazo inicial de 90 dias terminará no próxi-mo dia 30 de junho.

Concedo a palavra ao autor do requerimento para a sua manifestação.

O SR. DEPUTADO JOSÉ CARLOS ARAÚJO – Sr. Presidente, Sr. Relator, “tendo ouvido previamente o Conselho, solicito a V.Exa., com fundamento no art. 22, do Regulamento do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, seja submetido à deliberação do Plená-rio pedido de prorrogação por mais 60 dias do prazo previsto para a conclusão do Processo nº 09, de 2009, Representação nº 39, de 2009.

Apesar de o processo já se encontrar em fase de finalização no âmbito do Conselho, esta Presidên-cia teme não haver tempo hábil para que o Conselho possa cumprir satisfatoriamente sua missão, se não puder contar com um prazo mais alargado, para dar

andamento aos dados de instrução probatória neces-sária à conclusão do processo.

Pelo exposto, este Conselho acautela-se reque-rer ao Plenário da Casa a prorrogação pelo prazo ini-cial de 90 dias, de modo a salvaguardar a eficácia e a conclusão do processo e garantir a prerrogativa deste órgão se manifestar com apuração completa dos fatos sob análise.

Sala das sessões, 3 de junho de 2009.Assina José Carlos Araújo, Presidente do Con-

selho”.Srs. Deputados, o Relator já me comunicou que

pretende concluir o processo no mês de junho, mas fiquei apreensivo, porque, conforme todos os senho-res conhecem e sabem, na última semana de junho, em todo o Nordeste brasileiro, acontecem os festejos de São João, que caem exatamente nos dias 23 e 24, terça e quarta-feira. Na semana seguinte, nós já va-mos nos deparar com o prazo final – no dia 30, o pra-zo vai expirar. Temos, portanto, apenas uma semana. E nesta semana próxima, o Relator trabalhará para concluir o seu trabalho. Ficariam somente os dias 17 e 18. É um risco. É muito temerário corrermos o risco de ficarmos só com essas datas para o Relator apre-sentar o seu voto, pois pode acontecer alguma coisa, algum Deputado pode ter algum problema e termos a sessão suspensa. Então, se não pudermos, nesse dia, apresentar o relatório, ficaremos numa situação difícil em razão dos fatos que narro neste instante.

Por isso, por precaução, estou pedindo a prorro-gação por mais 60 dias. Mas espero que esse prazo não seja necessário.

Peço aos Srs. Deputados compreensão e a apro-vação deste requerimento.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Moreira Men-des) – Em discussão a matéria. (Pausa.)

Não havendo quem queira discuti-la, em vota-ção.

Os que forem a favor permaneçam como se en-contram. (Pausa.)

Aprovada.Devolvo a Presidência ao ilustre Deputado José

Carlos Araújo.O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos

Araújo) – Srs. Deputados, o que tínhamos a apresentar hoje era o requerimento do Democratas e o requeri-mento de prorrogação.

Não havendo mais nada a discutir, peço ao Sr. Relator que continue com o seu trabalho célere. E, com essa correspondência, que recebemos hoje, do Deputado Edmar Moreira, respondendo a algumas das perguntas formuladas pelo Relator, é possível que se esclareçam mais alguns fatos que estão na mão do

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39770 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2009

Relator. Vamos aguardar agora que S.Exa. use a pa-lavra para dar sua opinião sobre o requerimento que foi votado há poucos instantes.

O SR. DEPUTADO NAZARENO FONTELES – Sr. Presidente, Srs. Deputados, acho muito importan-te a aprovação desse requerimento, pela prudência, como o Presidente ressaltou, em virtude das razões já colocadas.

Realmente, é nosso desejo, considerando já, va-mos dizer assim, o processo até o momento, concluir o nosso parecer dentro do prazo.

Acredito que provavelmente, se tudo correr bem, conseguiremos apresentar ao Conselho – e vou com-binar, evidentemente, com o Presidente, porque há todos esses fatos –, sem ser na semana que entra, na outra semana, no dia 17, mais ou menos.

Quero deixar o Conselho ciente desse propósito. Daqui para lá, comunico o encerramento da instrução, aviso para a Secretaria do Conselho, dou ciência ao Presidente, mas já externo aqui no Conselho que o meu objetivo é estar como relatório pronto no dia 17 do corrente mês.

Quer dizer, esse é um prazo que estou me dando, ainda não coloquei data do encerramento da instrução, ainda vou combinar isso com calma, com toda prudên-cia, porque, assim como chegou mais um documento hoje, pode outro chegar amanhã, e isso vai gerar ne-cessidade, às vezes, de dilatar o prazo.

Mas, se for mais ou menos encerrado com o que está em nossas mãos, eu acredito que provavelmente no dia 17 eu tenha concluído o meu trabalho.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – Eu quero comunicar também aos Srs. De-putados que foi reiterado o convite ao senhor Chefe da Segurança do Deputado Edmar Moreira, Sr. Jairo. Reiteramos mais uma vez a necessidade da vinda dele aqui para esclarecer alguns fatos, mas ele não se deu ao trabalho de nos responder, não deu nenhu-ma satisfação.

É por isso, Srs. Deputados, que urge a reforma que estamos propondo e que se encontra já na Mesa, tendo o Deputado Colbert Martins como Relator na CCJ – da reforma do Conselho. O Conselho não pode continuar capenga do jeito que é. Estamos pedindo, implorando para que um cidadão venha aqui esclare-cer fatos que podem beneficiar o representado, podem esclarecer.

Este Conselho quer a todo custo fazer justiça. E, para fazer justiça, tem de conhecer todos os fatos, tudo que se passou e as pessoas que possam trazer alguma luz a esse processo, para que o Relator pos-sa fazer um bom trabalho, como está tentando fazer, mas não conseguimos isso. Já convidamos o Chefe

da Segurança por duas vezes. N primeira vez, ele fez um ofício dizendo que não tinha mais nada a dizer, e, hoje, nem isso, nem essa satisfação deu.

Por isso, se nós tivéssemos força para convocar, com certeza, isso não aconteceria, nobre Relator. É isto o que estamos querendo, Deputado Hugo: que este Conselho seja um órgão forte, um órgão que se faça respeitar e que os Deputados e as pessoas que são chamadas para esclarecer fatos aqui respeitem este Colegiado, como têm de respeitar a nós todos, Deputados.

Deputado Hugo Leal com a palavra.O SR. DEPUTADO HUGO LEAL – É só para

reforçar, Sr. Presidente, exatamente essa linha que V.Exa. tem colocado de maneira tão objetiva.

Temos de ter um resultado prático aqui neste Conselho, senão, vamos ficar apreciando fatos cujo fundamento nós não temos; a matéria fática, não vamos conseguir produzir na sua totalidade, e isso prejudica o relatório, prejudica o nosso trabalho, e acabam ainda dizendo que o Conselho não foi ao final das consequ-ências, não foi ao final das apurações.

Já tivemos, infelizmente, outras oportunidades de nos deparar com essa dificuldade. E eu acho que é fun-damental essa mudança, para dar o mesmo tratamento que se dá à Comissão Parlamentar de Inquérito no que se refere à intimação, à convocação de pessoas.

Essa é uma matéria de relevância para o País, aqui nós estamos tratando da vida de um Parlamen-tar, de um representante da população, e isso é fun-damental, até para que fique claro, para que não seja absolvido quem não mereça nem condenado aquele que não merece ser condenado. Nós temos de ter exatamente a imparcialidade, mas, para que haja im-parcialidade, temos de estar totalmente convictos do que nós estamos encaminhando.

Então, eu fico muito triste mais uma vez por não termos ainda conseguido alcançar isso. E espero que, até o final de sua Presidência, Deputado José Carlos Araújo, nós possamos deliberar sobre essa questão fundamental para a revisão do nosso Código de Ética e também do nosso Regimento. Com relação a uma outra questão – e, aí, já é matéria constitucional –, o então Presidente Thomaz Nonô já havia proposto uma revisão, para que possam ser aplicadas outras penas que não somente a cassação. Acho que esses são elementos que estabelecem uma urgência não só para este Conselho, mas também para esta Câmara dos Deputados.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araú-jo) – Com a palavra o nobre Deputado Mauro Lopes.

O SR. DEPUTADO MAURO LOPES – Sr. Pre-sidente, Sras. e Srs. Deputados, quero também fazer

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Agosto de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 39771

um pedido. Temos uma responsabilidade muito grande aqui na condição de Conselheiros. Estamos julgando uma pessoa que pode ter tido um desvio de compor-tamento; então, temos de nos ater aos fatos.

Vejam que, primeiro, bateram em cima de castelo, era castelo, castelo, castelo, até cansar. No final, viram que o castelo não tinha nada a ver com o negócio, e a própria imprensa já esqueceu do castelo. E, agora, estão no fato exatamente das despesas de segurança. Aí, tudo bem, vamos a esse fato.

Agora, estou vendo requerimentos aqui querendo saber de contabilidade, de empresas etc. Não somos fiscais nem da Receita, nem de INSS, nem de nada, entendeu? Então, temos de saber se a nota é falsa ou se é verdadeira. Nós não somos agentes da Receita. Tínhamos de nos ater aos fatos e ver se o Parlamen-tar teve desvio de comportamento. Então, vamos nos ater a isso aí.

Então, eu acho que... Não sei... acontece que é tamanha, é tão grande a vontade de ficar sacrificando, levando para outros meios aqui... E há requerimentos que, como estou vendo, não têm nada a ver com os fatos. Acho até interessante, eu apoio plenamente essa reforma que vamos fazer, que o nosso Presidente pede – e tem de valorizar aqui mesmo. Se a pessoa for convocada e não vier, que possamos ter até uma força para intimar, precisamos as pessoas para que elas venham aqui prestar esclarecimentos; senão es-taremos fazendo papel de bobo. Essa reforma tem de ser feita mesmo. Mas ficar desviando o assunto aqui também não é interessante. Vai protelando toda a vida, pede 60 dias; depois, mais 60 dias e mais 60 dias, e o Relator vai ficar cansado.

Obrigado.O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos

Araújo) – Deputado Mauro, quero dizer a V.Exa. que este Conselho, o Presidente, o Relator e o Conselho são filtros. Cada um pode...

Veja que o castelo, em momento algum, foi tratado neste Conselho, mas não podemos pautar a impren-sa, como também não podemos deixar que imprensa nos paute.

Portanto, isso aí, o problema do castelo, foi um problema da imprensa, mas nunca foi trazido a este Conselho, este Conselho não tratou desse assunto, até porque a representação não trata de castelo, nem a inicial que foi feita à Mesa, nem a da Mesa que foi feita aqui ao Conselho.

Agora, quanto aos Deputados, cada um tem uma visão. Então, por isso, cada um pede os documentos que acha necessário para elucidar, a seu modo, sob sua ótica. Então, não podemos fazer uma ingerência no Parlamentar.

Cada Parlamentar tem de pedir aquilo que acha que é justo e que é baseado nisso que vai julgar o melhor possível.

Portanto, cabe ao nobre Relator o papel de filtrar as coisas, para que seja trazido aqui aquilo que real-mente vai ser julgado e que a Justiça seja feita, e é para isso que estamos aqui. Estamos aqui exatamen-te para fazer justiça, para julgar com imparcialidade. É exatamente esse o papel do Relator ao apresentar o seu voto e o seu relatório, e é o papel de todos nós, Conselheiros.

Quero fazer um apelo dos Srs. Deputados: peçam aos seus Líderes, peçam aos Líderes dos partidos, peçam aos Deputados e peçam ao Presidente des-ta Casa, Michel Temer, que apressem essa reforma. Essa reforma é imprescindível. Este Conselho preci-sa deixar de ser capenga, de engatinhar. Precisamos ser um órgão forte e respeitado, mais uma vez digo aos senhores.

Portanto, Deputado, tenho certeza que V.Exa. vem ao encontro das minhas palavras.

O SR. DEPUTADO HUGO LEAL – Exatamen-te, Sr. Presidente. Vou até também... Sou Líder do meu partido, o PSC, participo das reuniões da Mesa Diretora... do Colégio de Líderes, e realmente essa manifestação de V.Exa. agora me chamou a atenção. Eu posso utilizar da minha condição de Líder para não passar mais por essa situação que nós estamos passando aqui.

Então, eu assumo esse compromisso aqui, pe-rante V.Exa., Sr. Presidente, e os demais Conselheiros, de lutar para que essa proposta entre em pauta, por-que é do interesse de toda a Câmara dos Deputados e não somente do Conselho.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – Na minha terra tem um ditado que diz que a gente atira no que vê e mata o que não vê.

Eu fiz um apelo aos Líderes e tinha um Líder defronte de mim, que realmente vai assumir o com-promisso conosco de levar isso à Mesa Diretora, meu querido...

O SR. DEPUTADO MOREIRA MENDES – Mas tem mais um, não um Líder, mas um Vice-Líder.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – Vou chegar exatamente nisso, porque eu tenho certeza...

O SR. DEPUTADO MOREIRA MENDES – Pode ter certeza que já vou acertar com o Líder Coruja para levantarmos essa bandeira de priorizarmos este as-sunto no âmbito do Colégio de Líderes para levar ao plenário.

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39772 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2009

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – Vejam como é bom e interessante fustigar. Quando fustigamos, as pessoas dão resultado.

Deputado Sérgio Brito com a palavra.O SR. DEPUTADO SÉRGIO BRITO – Sr. Presi-

dente, queria apenas parabenizar V.Exa. pelo enca-minhamento que foi feito à Mesa da reforma do Con-selho de Ética.

É necessário, é preciso, para que possamos tomar posicionamentos mais firmes em relação às testemunhas que estão vindo aqui e às pessoas que precisam, para o esclarecimento necessário de qual-quer processo que esteja aqui na Casa.

E, ao mesmo tempo, pergunto a V.Exa. se há có-pia do que V.Exa. encaminhou à Mesa, se há alguma coisa em relação à reforma do Conselho.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – Sim, Deputado. Todos os Deputados, e V.Exa. também, receberam. Pode não estar lembrado e ter deixado no escritório, mas todos os Deputados rece-beram a proposta inicial, o anteprojeto, vamos dizer assim. E já receberam também cópia do projeto que foi encaminhado à Câmara. Mas, se V.Exa. não en-contrar, farei com que o Conselho envie a V.Exa. uma nova cópia para que V.Exa. possa se debruçar e su-gerir, caso necessário, se V.Exa. achar, na sua ótica, alguma coisa que V.Exa. possa sugerir para melhorar aquele projeto que tramita e que vai abrir o prazo de emenda, que é o Processo nº 180/2009. V.Exa. pode contribuir e muito para melhorar o projeto que tramita hoje nesta Casa.

O SR. DEPUTADO SÉRGIO BRITO – Eu agra-deço a V.Exa. e vou pedir ao Líder do meu Partido, o PDT, Deputado Brizola Neto, que faça também junto ao Presidente da Casa... e veja a necessidade realmente de colocar isso logo em pauta.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – V.Exa. estará prestando um serviço ao Con-selho de Ética, ao Parlamento e ao Brasil, fazendo essas injunções.

Portanto, nobre Relator, tem mais alguma coisa?Não tendo mais ninguém que queira se manifes-

tar, quero agradecer a todos os presentes que com-pareceram aqui hoje.

Deixo de convocar com data marcada nova reu-nião, ainda não tenho uma data. Vou esperar que o Sr. Relator sinalize.

Então, V.Exas. serão notificadas sobre a nova data da reunião que faremos aqui.

Portanto, uma boa tarde a todos os senhores e muito obrigado.

CONSELHO DE ÉTICA E DECORO PARLAMENTAR

53ª Legislatura – 3ª Sessão Legislativa Ordinária

Ata da Nona Reunião Ordinária Realizada em De-zessete de Junho de 2009.

Às treze horas e oito minutos do dia dezesse-te de junho dois mil e nove, reuniu-se o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, no Plenário 08 do Anexo II da Câmara dos Deputados, sob a presidência do Deputado José Carlos Araújo. Registraram presença os Deputados Abelardo Camarinha, Hugo Leal, José Carlos Araújo, Mauro Lopes, Moreira Mendes, Naza-reno Fonteles, Nelson Meurer, Sérgio Brito, Sérgio Moraes, Urzeni Rocha e Wladimir Costa, membros titulares; Antônio Carlos Mendes Thame, Fernando Marroni, José Maia Filho, Lúcio Vale, Marcelo Melo, Marcelo Ortiz, Marcos Medrado, Paulo Piau, Roberto Magalhães e William Woo, membros suplentes. Não registraram presença os Deputados: Antônio Carlos Magalhães Neto, Pedro Eugênio, Professor Ruy Pau-letti e Solange Amaral. ABERTURA: Havendo número regimental, o Presidente declarou abertos os trabalhos. ATA: O Deputado Marcos Medrado requereu a dispen-sa da leitura da Ata da Oitava reunião, realizada no dia três de junho de dois mil e nove. Não houve discussão. Em votação, a Ata foi aprovada. ORDEM DO DIA: I – Leitura, discussão e votação do Parecer do Relator, Deputado Nazareno Fonteles, ao Processo nº 09/09 (Representação nº 39 de 2009), instaurado contra o Deputado Edmar Moreira. Inicialmente, o Presidente comunicou a presença do Representado e seus advo-gados, Drs. Sérgio Santos Rodrigues e Tarso Duarte de Tassis, convidando-os a tomarem assento à mesa. Em seguida, esclareceu os Conselheiros quanto ao procedimento adotado, sendo observado o art. 18 do Regulamento. Ato contínuo, foi concedida a palavra ao Deputado Nazareno Fonteles para a leitura do Relató-rio. Finda a apresentação do Relatório, o Presidente, tendo em mãos envelope fechado contendo o Voto do Relator, indagou a este se poderia providenciar cópias do mesmo para distribuição aos Conselheiros. Diante da resposta confirmativa do Deputado Nazareno Fon-teles, foram produzidas as cópias. Na sequência, usou da palavra o Dr. Sérgio Santos Rodrigues, advogado, para, em nome do Representado, apresentar a defesa. Dando continuidade aos trabalhos, passou-se à leitu-ra do Voto do Relator, concluindo este pela quebra de decoro parlamentar por parte do Deputado Edmar Mo-reira e recomendando-lhe a aplicação da penalidade de perda do mandato parlamentar. Aberta a discus-são, os Deputados Roberto Magalhães e Sérgio Brito solicitaram vistas do Processo, sendo-lhes regimen-

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Agosto de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 39773

talmente atendida a solicitação. ENCERRAMENTO: Nada mais havendo a tratar, o Presidente encerrou a reunião às quinze horas e nove minutos. Os trabalhos foram gravados, e as notas taquigráficas, após deco-dificadas, serão publicadas, juntamente com esta Ata, no Diário da Câmara dos Deputados. E, para constar, eu, Teresinha de Lisieux F. Miranda, Secretária, lavrei a presente Ata, que, lida, discutida e aprovada, será assinada pelo Presidente, Deputado José Carlos Araú-jo, e encaminhada à publicação no Diário da Câmara dos Deputados.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – Havendo número regimental, declaro aberta a 9ª reunião deste Conselho de Ética e Decoro Par-lamentar.

Convido, neste instante, o Deputado Edmar Morei-ra e seus advogados para tomarem assento à mesa.

Encontra-se sobre a bancada cópia da ata da oitava reunião.

O SR. DEPUTADO URZENI ROCHA – Sr. Pre-sidente.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – Pois não.

O SR. DEPUTADO URZENI ROCHA – Sr. Presi-dente, em função de que a ata da sessão anterior é de conhecimento de todos os membros, solicito a V.Exa. a dispensa da leitura da ata da sessão anterior.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – O Deputado pede a dispensa da leitura da ata. Alguém contra? (Pausa.) Ninguém contra.

Em discussão a ata. (Pausa.)Não havendo quem queira discuti-la, os Depu-

tados que aprovam a ata permaneçam como se en-contram. (Pausa.)

Aprovada a ata da 8ª reunião.Esta reunião foi convocada para a apresentação,

discussão e votação do parecer do Deputado Naza-reno Fonteles ao Processo Disciplinar de nº 9/2009, Representação de nº 39/2009, instaurado contra o Deputado Edmar Moreira.

Comunico que estão presentes o Representado, Deputado Edmar Moreira, os seus advogados, Dr. Sér-gio Santos Rodrigues e Dr. Tarso Duarte de Assis.

Comunico ainda a presença do Deputado Esta-dual de Minas Gerais, Leonardo Moreira, e do Sr. Júlio Moreira, filho do Deputado Edmar Moreira.

Informo ainda aos senhores membros o proce-dimento que será observado, conforme estabelece o art. 18 do Regulamento do Conselho.

Inicialmente, darei a palavra ao Deputado Naza-reno Fonteles, que procederá à leitura do seu relató-rio. A seguir, será concedido o prazo de 20 minutos ao Representado ou seu procurador para a defesa. Logo

após, será devolvida a palavra ao Relator, que fará a leitura do seu voto. Em seguida, inicia-se a discussão do parecer, podendo cada membro do Conselho usar a palavra durante 10 minutos, improrrogáveis, e, por 5 minutos, aos Deputados não membros.

Eu quero lembrar aos Srs. Deputados que vou seguir estritamente o que diz o Regimento em termos de horário. Serei rígido, porque teremos uma sessão provavelmente longa, e, como das outras vezes, a Or-dem do Dia começando nós vamos ter que parar. Prin-cipalmente uma sessão como a de hoje, que é uma sessão deliberativa. Vamos deliberar no voto.

Portanto, quero que os Srs. Deputados compre-endam e se atenham ao seu tempo. Para as questões de ordem que porventura vierem a ser levantadas pe-los Srs. Deputados terá que ser invocado o Regimento Interno e o artigo que se quer discutir. Então, conce-deremos a questão de ordem, lembrando também que as questões de ordem são para esclarecer dúvidas regimentais, de interpretação regimental.

Portanto, vou seguir estritamente o que diz o Regimento, para que não tenhamos esta sessão pro-longada mais do que já é devida.

Em seguida, inicia-se a discussão do parecer, podendo cada membro do Conselho usar a palavra du-rante 10 minutos, improrrogáveis, e por, 5 minutos, aos Deputados não membros. Nesse momento, qualquer membro do Conselho, titular ou suplente, que assim o desejar, poderá solicitar vistas do processo por duas sessões. Será concedido o prazo de 10 minutos, im-prorrogáveis, ao Relator, para a réplica, e igual prazo à defesa para a tréplica.

Por fim, o Conselho deliberará em processo de votação nominal. É vedada a apresentação de desta-que ao parecer.

Neste instante, concedo a palavra ao Deputado Nazareno Fonteles, para a leitura do seu relatório ao Processo Disciplinar de nº 9/2009, instaurado contra o Deputado Edmar Moreira.

Concedo a palavra ao nobre Deputado Nazare-no Fonteles.

O SR. DEPUTADO NAZARENO FONTELES – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, membros que compõem a Mesa, Deputado Edmar Moreira, imprensa aqui presente, passo à leitura do meu relatório:

“Em 31 de março do corrente ano, a Mesa Diretora da Câmara dos Deputados enviou a este Conselho de Ética e Decoro Parlamentar ofício no qual representava contra o Deputado Edmar Moreira in verbis:

“A Mesa da Câmara dos Deputados, nos termos do arte 55, inciso II e § 2º, da Constitui-ção Federal, em combinação com o art. 240, inciso II e § 1°, do Regimento Interno da Câ-

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mara dos Deputados, acatando o parecer da Comissão de Sindicância coordenada pelo Sr. Segundo Vice-Presidente e Corregedor, Depu-tado Antonio Carlos Magalhães Neto, relativo ao que consta do Processo nº 104.976/2009, apresentado nesta data, formula a presente Representação ao Conselho de Ética e Decoro Parlamentar em desfavor do Deputado Edmar Moreira, por considerar configurados indícios de haver ele incorrido no disposto nos citados dispositivos constitucionais e regimentais, bem como nos arts. 4º, inciso II, e 5º, inciso VII, do Código de Ética e Decoro Parlamentar da Câ-mara dos Deputados, instituído pela Resolução nº 25, de 2001”.

A representação foi acompanhada, “como parte integrante”, do parecer da Comissão de Sindicância, coordenada pelo Segundo Vice-Presidente e Corre-gedor, bem como pela integralidade do Processo nº 104.976/2009. Por fim, a representação solicitou a ins-tauração do competente processo disciplinar “na forma do art. 14 do Código de Ética e Decoro Parlamentar”.

Da Comissão de SindicânciaA Comissão de Sindicância, a que se refere a

Representação da Mesa, foi instaurada, na órbita da Corregedoria da Câmara dos Deputados, para apre-sentar relatório a respeito de denúncia oferecida pe-los Deputados Ivan Valente, Chico Alencar e Luciana Genro, litteratim:

“1. A imprensa noticiou um possível des-vio no uso da verba indenizatória pelo De-putado Edmar Moreira. Compulsando as in-formações constantes no site da Câmara, constata-se, de fato, um gasto substancial da verba indenizatória no item ‘serviço de segu-rança prestado por empresa especializada’, num total de R$90.600,00 no ano de 2007 e R$140.000,00 de 2008. Sendo o supra refe-rido Deputado também empresário da área de segurança, é salutar que essa Presidên-cia determine à Corregedoria da Câmara dos Deputados, no âmbito da sua competência, examine as notas fiscais relativas à prestação daqueles serviços, para que sejam apontadas as empresas prestadoras dos serviços. Caso seja verificado que as empresas prestadoras dos serviços especializados de segurança per-tençam ao Deputado, a familiares, a sócios do Deputado, ou sejam ‘fantasmas’, requerem que seja aberto processo disciplinar por quebra de decoro parlamentar, em vista de infração ao inciso I do art. 4°, e, sobretudo, ao inciso VII

do art. 5º do Código de Ética e Decoro Parla-mentar da Câmara dos Deputados”.

Citada Comissão recebeu a incumbência de em 20 sessões, apresentar relatório a respeito das denún-cias acima apresentadas contra o Deputado Edmar Moreira. Ela foi integrada pelos Deputados Antonio Carlos Magalhães Neto (2º Vice-Presidente e Corre-gedor da Casa), Flávio Dino, Osmar Serraglio, Regis de Oliveira e José Eduardo Cardozo.

Foram 4 suas reuniões, sempre em caráter reser-vado, sob a coordenação do Corregedor – Deputado Antonio Carlos Magalhães Neto.

Primeira reuniãoA primeira reunião deu-se no dia 11 de março

do presente ano, ocasião em que ficou acertado que a Relatoria seria ocupada pelo Deputado José Edu-ardo Martins Cardozo.

Tecendo algumas considerações sobre os traba-lhos, o coordenador fez apelo aos membros no sen-tido de que tivessem o máximo de compromisso com a investigação, para que ela ocorra dentro do prazo mais eficaz e solicitou observância quanto ao sigilo do processo de investigação. Estabeleceu prazo de 15 dias úteis, prorrogáveis por, no máximo, mais 15 úteis, para a conclusão dos trabalhos da Comissão e comunicou que o Deputado Edmar Moreira, notificado, já havia apresentado, dentro do prazo previsto pelo ato da Mesa, de 5 dias úteis, as suas manifestações. So-licitou que cópia da manifestação fosse encaminhada para cada um dos membros da Comissão de Sindicân-cia. O coordenador comunicou ainda que requereu à Diretoria-Geral da Casa cópia das notas fiscais refe-rentes às despesas do Deputado Edmar Moreira com a verba indenizatória. O Relator, Deputado José Eduardo Cardozo, agradeceu a designação para a Relatoria e sugeriu o dia 18 de março para a oitiva do Deputado Edmar Moreira, no que todos concordaram.

Além do requerimento feito à Diretoria-Geral da Casa, várias foram as outras providências tomadas nesta primeira reunião:

– Oficiou-se à Junta Comercial para ve-rificar os documentos de constituição das em-presas constantes das notas fiscais enviadas pela Diretoria-Geral;

– Solicitou-se aos cartórios o registro de pessoas jurídicas das empresas constantes das notas fiscais.

O coordenador convocou reunião para os dias 17 e 18 de março, no mesmo local.

Segunda reunião

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Agosto de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 39775

A segunda reunião da Comissão de Sindicância, realizada no dia 17 de março, na sala de reuniões da Mesa Diretora, foi sessão de trabalho interno na qual foram dadas informações acerca das providências so-licitadas na reunião anterior.

Comunicou-se o envio de ofícios à Junta Comer-cial do Estado de São Paulo – JUCESP e ao Centro de Estudos e Distribuição de Títulos e Documentos – CDT.

Colocou-se à disposição dos membros da Comis-são de Sindicância as notas fiscais encaminhadas pela Diretoria-Geral, que foram, logo após, encaminhadas à equipe técnica da Corregedoria para exame.

Naquela reunião ficou acertado, ainda, o envio de ofício solicitando a Relação Anual de Informações Sociais – RAIS das empresas constantes das notas fiscais.

Terceira reuniãoA terceira reunião da Comissão de Sindicância

ocorreu aos 18 dias do mês de março, na sala de reu-niões da 2ª Vice-Presidência. Naquela ocasião fez-se a oitiva do Deputado Edmar Moreira.

O coordenador indagou se algum Parlamentar de-sejava fazer uso da palavra antes da oitiva. Como não houve manifestação, facultou a palavra ao Deputado Edmar Moreira, explicitando que, conforme art. 256, § 2º, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, o convidado disporia de 20 minutos prorrogáveis a ju-ízo da Comissão. O Deputado Edmar Moreira cumpri-mentou os Parlamentares presentes e informou que não faria uso do tempo e estava pronto a responder os questionamentos. Antes, solicitou fosse consentido assessoramento do advogado Dr. Guilherme Otávio Santos Rodrigues, do seu filho, Deputado Estadual Leonardo Moreira, e do ex-Deputado Inaldo Leitão, no qual foi atendido pela Comissão. Arguiram o depoente os Deputados José Eduardo Cardozo, Relator; Antonio Carlos Magalhães Neto, coordenador; Osmar Serra-glio; Regis de Oliveira e Flávio Dino. Conforme apro-vado anteriormente, a assessoria do Deputado Edmar Moreira, por vários momentos, interveio na oitiva. Às 19h37min, o coordenador, Deputado Antonio Carlos Magalhães Neto, encerrou a oitiva.

Quarta reuniãoA quarta e última reunião ocorreu aos 25 de mar-

ço, na sala de reuniões da Mesa Diretora.Nessa reunião, o coordenador informou à Comis-

são o recebimento dos seguintes ofícios: Ofício nº 67, de 13 de março de 2009, do 9º Oficial de Registro de Títulos e Documentos e Civil de Pessoa Jurídica da Comarca de São Paulo, Capital, afirmando que até aquela data nada constava quanto ao registro de atos constitutivos ou alterações em nome das empresas

Ronda, ltatiaia e J. Pilate; Ofício nº 88, de 16 de março de 2009, do 4º Oficial de Registro de Títulos e Docu-mentos e Civil de Pessoa Jurídica, informando que as sociedades elencadas no Ofício nº 1, de 2009, desta Comissão, não estavam registradas naquela serven-tia; Ofício nº 91, de 16 de março de 2009, informando que daquela serventia, nos livros do Registro Civil de Pessoa Jurídica não constava a inscrição das empre-sas Ronda e J. Pilate Junior & Cia. Ltda., e constava contrato social e posteriores alterações da Empresa de Segurança de Estabelecimento de Crédito ltatiaia Ltda., encaminhando cópias anexadas; Ofício nº 51, de 16 de março de 2009, do 6º Oficial de Registro de Títulos e Documentos e Civil de Pessoa Jurídica, informando que as empresas Ronda, ltatiaia e J. Pi-late não constam daquela delegação, e Ofício nº 85, de 17 de março de 2009, do 1º Oficial de Registro de Títulos e Documentos e Civil de Pessoa Jurídica da Comarca de São Paulo, Capital, informando que não constam naquela serventia a inscrição das sociedades denominadas Ronda, ltatiaia e J. Pilate e documentos apresentados pelo Deputado Edmar Moreira. O coor-denador informou que os documentos enviados haviam sido distribuídos aos Deputados membros e também analisados pela equipe técnica da Comissão.

Em seguida, passou-se à Ordem do Dia: discus-são e votação do relatório final da Comissão. O coorde-nador esclareceu aos Parlamentares membros como seriam conduzidos os trabalhos, concedendo inicial-mente a palavra ao Relator, Deputado José Eduardo Cardozo, que indagou sobre a necessidade da leitura integral do relatório, já que todos os membros da Co-missão teriam conhecimento pleno do mesmo. Com a aprovação unânime de todos foi lida a parte conclusi-va do relatório. Deu-se início à discussão do relatório final. O coordenador encerrou a discussão e iniciou a votação do relatório final. Em votação, foi aprovado por unanimidade o relatório final. O coordenador, Deputado Antonio Carlos Magalhães Neto, solicitou a inclusão da íntegra do relatório final nas notas taquigráficas e ainda fez um apelo a todos para a necessidade de si-gilo absoluto.

Logo após aprovou-se a ata da quarta reunião e a Comissão deu por encerrada sua missão, dissol-vendo-se.

Relatório da Comissão de SindicânciaO relatório, apresentado e votado no dia 25 de

março, em suas conclusões, afirma que: “cumpre ob-servar que resta comprovado que o Representado apresentou à Casa, entre maio de 2007 e janeiro de 2009, notas fiscais emitidas por empresas que foram (Itatiaia) ou são (Ronda) de sua propriedade, dos quais foram sócios apenas ele e sua mulher”.

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Além disso, o relatório afirma que: “o pleito do próprio Parlamentar para que fossem ressarcidas as verbas em espécie, tendo em vista o bloqueio das contas suas e das empresas, em decorrência de de-cisão judicial, demonstram que o Representado tinha ciência de que as empresas prestadoras dos serviços apresentavam-se impedidas de receber dinheiro pú-blico, exceto nas contas bloqueadas”. Concluindo que: “Isto, por si só, impedia-o de apresentar tais notas para ressarcimento”.

O relatório também levanta dúvidas “quanto ao lastro das notas fiscais” e que há “possibilidade de que não tenha ocorrido a prestação de serviços”. Destarte, concluiu pelo encaminhamento do processo à Mesa Diretora, a fim de que aquela oferecesse representa-ção por infringência dos arts. 4º, inciso II, e 5º, inciso VII, do Código de Ética.

Da instauração do processo no Conselho de Ética

Recebida a representação, o Presidente deter-minou, em 1º de abril a instauração de processo disci-plinar, nos termos da Resolução nº 25, de 2001, Códi-go de Ética e Decoro Parlamentar, bem como de seu Regulamento. Determinou a notificação do Deputado Edmar Moreira, na qualidade de Representado, com a entrega de cópia integral da respectiva representação e dos documentos e elementos de prova que instruem para que apresente defesa em cinco sessões (art. 8º do regulamento). Na mesma data, o Presidente nomeou a Subcomissão, composta pelos Deputados Sérgio Moraes, Professor Ruy Pauletti e Hugo Leal.

Dando cumprimento às determinações do Pre-sidente, e conforme dispõe o art. 14, § 4º, inciso II, do Código de Ética, a Secretaria do Conselho notificou, pessoalmente, o Deputado Representado em 15 de abril, comunicando-o da instauração do processo e do prazo de cinco sessões ordinárias para apresen-tar defesa, documentos e indicar provas que julgar necessários.

Em 29 de abril, foi nomeado como Relator da Subcomissão o Deputado Sérgio Moraes. Na sessão seguinte do Conselho, 6 de maio, o Relator da Sub-comissão apresentou seu plano de trabalho que, com modificações, foi aprovado pelo Conselho. Decidiu-se que seriam convidados para oitiva o Deputado Edmar Moreira, o Chefe do NUVEP órgão da Casa responsá-vel pela Verba Indenizatória, e o Tenente Jairo Lima, chefe da segurança do Representado.

Na mesma ocasião, o Deputado Sérgio Moraes fez pronunciamento forte. A imprensa, no dia seguinte, foi unânime em declarar que o Relator da Subcomissão havia deixado claro que absolveria o Representado, isso antes de sequer haver dado início à instrução do pro-

cesso. Houve, então, crença generalizada de que tinha havido prejulgamento da questão, tornando impedido o Deputado Sérgio Moraes para relatar o processo.

Na reunião de 13 de maio, o Presidente deba-teu com os membros do Conselho de Ética acerca do comportamento do Relator da Subcomissão e terminou havendo por bem dissolver a Subcomissão. Considerou-se que os processos no âmbito do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados estão obrigatoriamente sujeitos ao devido processo legal e por isso se exige que os Relatores sejam equidistan-tes, imparciais, em relação aos processos que devem relatar. No caso, equidistância e impessoalidade foram quebradas, uma vez que o Relator, quando, repita-se, a instrução processual sequer teve início se pronunciou fora dos autos sobre o mérito do processo que teria a examinar. Considerou-se que se tratava de caso típi-co de prejulgamento. Na mesma reunião, o Presidente indicou-me para Relator do presente feito.

Da defesaDevidamente notificado, aos 15 dias do mês de

abril, nos termos da representação, o Deputado Edmar Moreira, tempestivamente, apresentou peça de defesa no dia 28 de abril.

Em sua defesa, o Deputado Edmar Moreira con-testa todos os fatos que foram publicados nos últimos meses pela imprensa sobre sua pessoa. Declara que, juntamente com sua família, mormente com seu filho, Deputado Estadual em Minas Gerais, está sendo vítima de uma injusta campanha de perseguição e difamação desde que apresentou candidatura avulsa ao cargo de Vice-Presidente da Câmara dos Deputados e foi eleito, contra a orientação do seu partido.

Especificamente com relação à representação, inicia oferecendo uma série de objeções ao prosse-guimento do feito, às quais denomina preliminares. Note-se que todas elas já haviam sido apresentadas e apreciadas pela Comissão de Sindicância.

As preliminares apresentadas são as seguintes:

a – Inépcia pela atipicidade do fato nar-rado na representação;

b – Inépcia pela atipicidade do fato – ina-dequação ao inciso I do art. 4º do Código de Ética e Decoro Parlamentar;

c – Da atipicidade decorrente da decisão superveniente da Mesa – divulgação das notas fiscais com efeitos ex nunc;

d – Do arquivamento pela inexistência de provas mínimas da representação – art. 5º, parágrafo único do Código de Ética e Decoro Parlamentar;

e – Nova tipificação inexistente na repre-sentação e presente apenas no relatório – art.

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5º, inciso VII do Código de Ética e Decoro Par-lamentar – atipicidade;

f – Nulidade na constituição da Comissão de Sindicância, que não observou o procedi-mento estabelecido no Ato da Mesa nº 17, de 2003, que estabelece a competência da Mesa e não do Presidente para instaurar a referida Comissão.

Todas elas podem ser resumidas, grosso modo, na primeira: a atipicidade do fato narrado na representação. Ou seja, a conduta do Deputado Edmar Moreira narra-da na representação não configuraria qualquer ilícito.

No mérito, o Deputado apresenta uma série de alegações, batendo duramente no relatório da Comis-são de Sindicância, mas não nega que tenha, efetiva-mente, usado a Verba Indenizatória da Câmara dos Deputados para pagar serviços de segurança que te-riam sido prestados por empresas de sua propriedade. Apenas declara que este uso não era ilegal, portanto não pode, de forma alguma, ser punido por este uso.

As alegações podem assim ser sintetizadas: afir-ma que o serviço de segurança foi prestado e está comprovado pelo contrato de fls. 166 e seguintes do vol. 2 dos autos da Comissão de Sindicância; alega que esse documento não foi registrado nem teve re-conhecimento de firmas porque não existia nenhuma obrigação para tanto; informa que o contrato de pres-tação de serviços envolve 3 pessoas para 864 horas/mês e que o total de horas trabalhadas por homem e por dia seria de 9,6 horas/dia; destaca que forneceu o nome de seu chefe de segurança, demonstrou os deslocamentos, os custos e a forma como foi prestado o serviço; consigna que gasta mais do que o permitido para o reembolso; quanto à semelhança entre as de-clarações dos Prefeitos de Minas Gerais justifica que os documentos foram feitos a seu pedido, por sugestão do Deputado Osmar Serraglio, membro da Comissão de Sindicância; informa que sua esposa era quem detinha a função gerenciadora das empresas e não o Representado e que os pagamentos eram realizados antes de receber a verba indenizatória; afirma que o pleito para ressarcimento em espécie foi deferido pelo Presidente da Casa a ele e a outros Deputados e que os documentos juntados comprovam que a empresa está ativa.

Não apresenta rol de testemunhas e junta decla-ração do Tenente Jairo Shirneley Almeida Lima decla-rando que tinha contrato de prestação de serviços de segurança com as empresas Ronda, F. Moreira e Itatiaia. Declara ainda que os agentes que o acompanharam durante os meses de novembro e dezembro de 2008 eram os Sargentos reformados da PM de Minas Gerais

Paulo Paraguassu Brandão e Francisco Margarida, que receberam pelos serviços prestados.

Da oitiva do RepresentadoA defesa do Deputado Edmar Moreira foi realiza-

da oralmente no plenário deste Conselho na reunião ordinária realizada em 20 de maio, presentes os advo-gados do Representado, Dr. Sérgio Santos Rodrigues e o Dr. Tarso Duarte de Assis.

Na ocasião, foi lida em plenário defesa previa-mente escrita pelo Representado. Em síntese, a de-fesa alega que a Comissão de Sindicância ampliou o objeto da denúncia oferecida pelos Deputados do PSOL. Aponta, ainda, a inépcia da denúncia oferecida por ausência de provas.

Considera que houve ilegalidade regimental na criação da Comissão de Sindicância, por ato da Pre-sidência e não ato da Mesa, ocasionando a nulidade da mesma. Destaca que quando foi feita a denúncia à Mesa, em 11 de março de 2009, a regra vigente era o Ato da Mesa nº 17, de 5 de junho de 2003, que disci-plina o Rito da Corregedoria. Afirma que, para tentar “ocultar uma ilegalidade cometida” quando da criação da Comissão de Sindicância, “fabricaram um ‘novo’ Rito da Corregedoria”, o Ato da Mesa nº 37, de 31 de março de 2009, posterior ao início do processo. Entretanto, o único artigo acrescido foi a alteração da competência do Presidente da Casa para instaurar a Comissão de Sindicância. Considera igualmente suspeito o critério de escolha da referida Comissão. Afirma que as pro-vas foram criadas pelos funcionários e membros da Comissão de Sindicância para incriminá-Io. Por fim, considera que o Sr. Corregedor é suspeito e impedido por fazer parte do Democratas, partido que o expulsou juntamente com seu filho, Leonardo Moreira.

No que concerne ao mérito da representação, afirma que o serviço de segurança, chefiado pelo Te-nente Jairo e equipe, era realizado em veículos próprios ou alugados, para acompanhamento de suas ativida-des parlamentares aos mais diversos rincões em Mi-nas Gerais. Anexa contrato de prestação de serviços, segundo o Representado, com todas as nuanças de como o serviço era realizado, por quem e como eram feitos os pagamentos. Apresenta declaração do chefe de equipe, Tenente Jairo, que declara a prestação de serviço pelos Sargento Paulo e Sargento Francisco, ambos reformados da PM de Minas Gerais, e a qui-tação do mesmo. Igualmente anexa declarações de lideranças políticas que informam dia, data e local em que o serviço foi prestado.

Afirma que, ao contrário do consignado no rela-tório da Comissão de Sindicância, o contrato com o Tenente Jairo, coordenador da equipe, envolve 3 pes-soas para 864 horas. Portanto, incorreto e maldoso o

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cálculo que dividiu por 30 dias de serviço o trabalho de uma pessoa que deveria ser dividido por 90 dias de serviço, por serem 3 pessoas. Assim, o total de horas trabalhadas por homem e por dia seria de 9,6 horas/dia.

Destaca que as empresas prestadoras de servi-ço são ou foram de sua propriedade, objeto único da representação do PSOL e que levou a Casa a editar norma posterior, proibindo a contratação, pois não ha-via impedimento na época.

Afirma que o Sr. Presidente da Câmara, Michel Temer, proferiu discurso no dia 22 de abril do corrente ano, anistiando todos os Parlamentares com referên-cia às passagens e à Verba Indenizatória, pois deixou claro que “não houve ilícito de nenhuma natureza em relação ao passado. Aqueles que se utilizaram das passagens sem que houvesse – embora a expressão seja fluida – regras claras e precisas a respeito não estavam a cometer ilícitos de qualquer natureza. De modo que, tal como fizemos com o caso da verba inde-nizatória, em que havia um sistema normativo anterior, revogado por um sistema normativo novo, é claro que não se pode questionar o que ocorreu no passado. Que haja questionamentos da mais variada natureza: se foi correto, se não foi correto, esse é um questio-namento não jurídico no meu modo de ver. O que eu quero deixar claríssimo aos Srs. Parlamentares é que não houve prática ilícita no passado”.

A fim de desmentir o relatório da Comissão de Sindicância, confirma que os pagamentos sempre foram feitos em espécie, conforme autorização da Câmara dos Deputados, mas foram feitos à pessoa jurídica, de acordo com nota fiscal; nunca fez a afirmativa de que as emissões das notas eram só para atender às formalidades de ressarcimento; não existia qualquer impedimento por parte de sua empresa em contratar e receber do Poder Público; não existia nenhuma conta bloqueada da empresa e podiam ser feitos depósitos normalmente; sempre pagou o serviço antes de rece-ber o pagamento da verba indenizatória; não existe ilegalidade em uma empresa não possuir clientes na atualidade e passar por dificuldades financeiras; em momento algum, foram informadas notas fiscais de em-presas que não existem. Por fim, destaca a dificuldade de comprovação e verificação, na grande maioria dos casos, de serviços prestados aos diversos Parlamen-tares a serem ressarcidos pela verba indenizatória.

O Deputado apresentou, ao final de sua oitiva, requerimento de declaração de suspeição contra o Sr. Corregedor, Deputado Antonio Carlos Magalhães Neto, e contra os membros do Democratas neste Conselho. O requerimento foi indeferido pelo Presidente por falta de amparo regimental, salientando-se que o Deputado

Antonio Carlos Magalhães Neto já se declarou suspeito afastando-se do presente processo, pois foi quem di-rigiu a sindicância contra o Representado, em virtude de seu dever de ofício como Corregedor. Quanto aos demais membros da indigitada agremiação política, não existem reais indícios que levem a concluir por sua parcialidade.

Em virtude do encerramento da sessão por or-dem do Presidente da Casa, a oitiva do Representa-do continuou na sessão de 26 de maio. Inicialmente, o Deputado leu respostas a tópicos apontados no re-latório da Comissão de Sindicância. Reafirma pontos trazidos no depoimento anterior que não serão mais uma vez reproduzidos neste relatório. Destaca que as notas guardam linearidade ao longo dos meses, pois não poderia pagar menos do que reza o contrato aos 3 agentes, e a Câmara tinha um teto para a verba inde-nizatória de R$15 mil. Explicita que, se multiplicarmos as 864 horas do contrato de prestação de serviços, segundo a cláusula terceira, por R$20,00 a hora de serviço, só no contexto de horas trabalhadas, que é o único objeto indenizado pela Câmara, sem contar os outros custos que tinha com os serviços, chegaremos ao valor de R$17.280,00, muito mais que o permitido para ser indenizado. Assim, só poderia gastar, declarar e ser indenizado no limite que a Câmara permitia, ou seja, R$15 mil e não a maior.

Esclarece que os orçamentos apresentados são de vigilantes desarmados, portanto, de qualificação profissional muito inferior aos seus agentes, razão pela qual os valores de seus serviços são maiores.

Afirma que não havia impedimento, à época, em se gastar a totalidade da verba com segurança. O NUVEP, órgão da Casa responsável pela fiscalização da verba, sempre aprovou suas notas atestando a re-gularidade. Se gastava com segurança, é óbvio que deveria ser indenizado em segurança.

Reafirma que não havia impedimento, à época, de a empresa ser de sua propriedade, o que foi nor-matizado posteriormente por ato da Mesa.

A empresa Ronda, de sua propriedade, e as em-presas F. Moreira e Itatiaia possuem em torno de 30 anos de funcionamento e, na época em que se utilizou de seus serviços, objeto de indenização pela Câma-ra, estavam ativas, regulares e aptas a executarem os mesmos. As notas apresentadas foram sequenciais porque era o único tomador de serviço. Apesar de as empresas funcionarem no mesmo prédio, possuem endereços distintos por força de lei.

Em seguida, o Representado foi inquirido por este Relator. Perguntado sobre quais as razões de ter utilizado a verba indenizatória para pagar serviços de segurança somente a partir de maio de 2007 e se já

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existia serviço de segurança prestado por suas em-presas antes dessa data, o Representado respondeu que é uma faculdade que tem de usá-la a seu arbítrio naquilo que julgasse que no momento era o mais ne-cessário como melhor lhe conviesse.

Ao ser inquirido sobre a utilização de verba in-denizatória para pagar serviços de “consultoria de acompanhamento de projetos e tudo”, no período de janeiro de 2004 a abril de 2007, o Deputado afirmou que a pergunta não é objeto da representação que diz respeito exclusivamente à Verba Indenizatória relati-vamente à segurança.

Posteriormente, questionou-se quais os moti-vos que o levaram a vender as empresas Itatiaia e F. Moreira para os Srs. Aécio Flávio Ferreira Coutinho e João Bosco Leão dos Santos, sendo que metade das cotas de cada uma das empresas foi vendida, em 2 de maio, ao Sr. Aécio Flávio, e a outra metade, em 12 de setembro, ao Sr. João Bosco, e quais os valores detalhados das transações financeiras implicadas. O Representado considerou que os questionamentos não são objeto da representação.

Recordou-se que o ano de 2006 foi um ano elei-toral, e que neste mesmo ano ocorreu a venda das duas empresas, ltatiaia e F. Moreira, em duas etapas, em maio e em dezembro. Conforme consulta ao site do TSE, a empresa F. Moreira foi a principal financia-dora da campanha eleitoral do Representado e de seu filho, Deputado Estadual Leonardo Moreira. Em valor menor participou também a terceira empresa de se-gurança chamada Ronda. Questionado como explica que uma empresa com graves dificuldades financeiras e em processo de venda parcialmente concluído tenha sido a principal financiadora dessas duas campanhas eleitorais, sua e de seu filho, o Representado afirmou que se estava extrapolando o objeto da representação e que sua vida pessoal, desde que não exista correla-tividade com a atividade parlamentar, não diz respeito a essa investigação.

Inquirido sobre desde quando o Banco Alfa era cliente da Ronda, último cliente empresarial da empre-sa o qual encerrou seu contrato no começo de 2008, conforme os autos da Comissão de Sindicância, o Representado mais uma vez afirmou que o objeto da representação estava sendo extrapolado.

Em seguida, este Relator afirmou que, de acordo com o depoimento do Representado na Comissão de Sindicância, a razão para rescisão do contrato era o bloqueio on line do faturamento da empresa devido a reclamações trabalhistas e que quando chegava o fim do mês não podia pagar nem os funcionários do próprio banco. Razão análoga o levou a receber na “boca do caixa” seus vencimentos e a verba indenizatória, pois

o bloqueio das contas da Ronda foi efetivado há mais de 2 anos e que se estende aos sócios. Perguntou-se em que mês e ano se dá precisamente esse bloqueio e como eram efetuados os pagamentos do Banco Alfa à empresa Ronda no período em que as contas estavam bloqueadas, ao que o Representado reafirmou que o objeto da representação estava sendo extrapolado.

O Representado igualmente não respondeu à pergunta sobre a contradição de o Banco Alfa, por in-termédio da Financeira Alfa, ter financiado sua cam-panha eleitoral de 2006, segundo o site do TSE em 50 mil reais e a afirmação de que nunca teve doador de campanha e que a campanha de seu filho foi exclusi-vamente financiada pelo Representado. Além disso, a F. Moreira fez a doação para a campanha de ambos, em 2006, com a presença do novo sócio, Coronel Aé-cio Flávio Coutinho.

Logo após, este Relator perguntou como eram realizados os serviços de segurança prestados pelas empresas e quem recebia os pagamentos feitos em di-nheiro para as empresas. O Representado releu pontos da defesa escrita lida em plenário, declinando o nome de prefeitos, ex-prefeitos e lideranças que atestam dia, hora e local em que os serviços foram prestados, e a declaração de seu coordenador, Tenente Jairo, citando o nome de dois agentes: Sargento Paulo e Sargento Francisco, que compunham a equipe. Leu também a cláusula 2ª do contrato de prestação de serviço com o Tenente Jairo.

Indagado sobre o aumento súbito dos gastos com segurança a serem ressarcidos com a verba indeni-zatória – de 11 mil reais passaram para 15 mil e 200 reais a partir de novembro de 2008 –, o Representado reiterou o que já havia afirmado anteriormente sobre o contrato de 864 horas e que gastava mais do que o permitido para ser indenizado. Assim, só poderia gas-tar, declarar e ser indenizado no limite que a Câmara permitia, ou seja, 15 mil reais e não a maior. Reafirmou que os orçamentos apresentados são de vigilantes de-sarmados, portanto, de qualificação profissional muito inferior aos seus agentes, razão pela qual os valores de seu serviço são maiores.

Sobre a contradição do sequenciamento de notas fiscais da Ronda, o Representado disse que não pode avalizar uma afirmação da Comissão de Sindicância e que as notas fiscais são eletrônicas, expedidas pela Secretaria de Fazenda do Município de São Paulo e aceitas pelo NUVEP, órgão da Casa.

Em seguida, este Relator destacou que o Repre-sentado apresentou cópia de contrato de prestação de serviço de segurança do Sr. Jairo Almeida Lima com a empresa Ronda, a partir de 20 de dezembro de 2007, para justificar os pagamentos com a verba

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indenizatória para as notas fiscais dessa dita empre-sa. Mas o uso dessa verba para esse tipo de serviço foi feito a partir de maio de 2007, inclusive com a em-presa Itatiaia, que o Representado vendeu no ano de 2006. Na declaração do Tenente Jairo, de 21 de abril de 2009, ele afirma que manteve contrato com as em-presas F. Moreira e Itatiaia Ltda., mas esses contratos não vieram para os autos, apenas consta o da Ronda. Perguntou como eram feitos os pagamentos à empre-sa Itatiaia, quem os recebia, por que não apresentou contrato também com ela, se existe esse contrato e com quem foi feito. O Representado limitou-se a reler pontos sobre o contrato com a Ronda e a declaração do Tenente Jairo.

Posteriormente, foi solicitado ao Deputado Ed-mar Moreira o envio do contrato original feito entre o Sr. Jairo Almeida Lima e a empresa Ronda, de sua propriedade, uma vez que dos autos constam apenas uma fotocópia, sem registro em cartório nem firma re-conhecida. O Representado respondeu que a legisla-ção não exige que o contrato de prestação de serviço seja registrado em cartório para ter validade; que foi assinado por pessoa capaz de contratar e validado por duas testemunhas, não havendo que se discutir, portanto, a sua eficácia; que o original ficou em poder do Tenente Jairo; quem poderia contestar a validade era o Tenente Jairo, e ele nunca o fez. Afirmou que o NUVEP deveria ter o contrato original, fato contestado por este Relator, tendo em vista tratar-se de um con-trato privado entre a empresa e o tenente.

Na sequência dos trabalhos, o Representado foi inquirido pelos demais membros do Conselho, recu-sando-se a responder às perguntas feitas pelos De-putados Solange Amaral e Roberto Magalhães, por serem membros do Democratas.

Da oitiva do Sr. Roberlan Tavares Costa, Chefe do NUVEP.

A reunião de 27 de maio foi destinada à oitiva do Sr. Roberlan Tavares Costa, testemunha arrolada pela relatoria, Chefe do NUVEP – Núcleo de Fiscali-zação e Controle da Verba Indenizatória do Exercício Parlamentar, desde 2001, quando da criação da refe-rida verba.

Em síntese, o funcionário descreveu a rotina de funcionamento do NUVEP, especificando os principais controles que são realizados costumeiramente. Esclare-ceu que a Portaria nº 16, que regulamenta a utilização da verba, prevê as atribuições e os limites de ação do NUVEP e que a norma estabelece que cabe ao órgão fiscalizar apenas no que se refere aos aspectos da regularidade contábil e fiscal da documentação apre-sentada pelos Parlamentares. A sistemática da verba permite ao Deputado, de acordo com a necessidade,

utilizar, escolher livremente os serviços que ele quer contratar, não havendo interferência nenhuma da Casa, nem relação contratual com os fornecedores do Parla-mentar. Após a realização da despesa, é facultado ao Deputado apresentar as notas fiscais para reembolso. Além de juntar a documentação hábil, o Deputado tam-bém encaminha um requerimento, no qual ele declara a legitimidade e a veracidade dos documentos que es-tão sendo apresentados e declara expressamente que o serviço foi prestado ou a mercadoria foi entregue na forma especificada nos documentos. As atribuições do NUVEP são verificar se essa documentação está regu-lar, fiscal e contabilmente, certificando a regularidade quanto a esses aspectos. Em seguida, esses valores são depositados em conta corrente de titularidade exclusiva do Parlamentar, indicada previamente para esta finalidade específica de reembolso dos gastos oriundos da verba indenizatória.

O depoente informou que a exigência de apre-sentação contratual se restringe aos itens I e III da mencionada portaria, que se referem a aluguel de imó-veis e veículos. Para os outros itens, especificamente quanto a apoio à atividade parlamentar, consultorias, assessorias, pesquisas, trabalhos técnicos e segu-rança, não há exigência de ser apresentado contrato ao órgão. Não soube informar se o Deputado Edmar Moreira apresentou contrato ao órgão e reafirmou que se exige apenas a nota fiscal discriminando o serviço que foi prestado. Igualmente não se exige contrato so-cial das empresas que o Deputado contrata e prestam serviço ao Parlamentar.

O Sr. Roberlan esclareceu que a norma permite que o Parlamentar gaste, de acordo com a necessi-dade e conveniência, livremente os recursos coloca-dos à disposição. Fazia restrição até então ao item 3 – combustível –, que estava limitado a 30% da verba: 4 mil e 500 reais. Não havia restrição quanto aos de-mais itens. O NUVEP não faz auditoria de nenhuma despesa, pois elas são realizadas no País todo de forma pulverizada e há uma impossibilidade técnica para atuação do órgão.

Informou também que o órgão não tinha como saber previamente que a empresa contratada era de propriedade do Parlamentar. A partir da nova Portaria nº 7, há o impedimento claro de que o Deputado não pode contratar serviços ou adquirir produtos de em-presa em que ele tenha participação ou de parentes até terceiro grau. Mas, ainda assim, essa é uma atri-buição inerentemente exclusiva do Parlamentar, por-que é impossível ao Núcleo de Fiscalização, antes de liquidar uma despesa, verificar a cada pagamento se existe uma relação de propriedade com Parlamentar ou com parentes até terceiro grau.

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Agosto de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 39781

O funcionário consignou que o Deputado Edmar Moreira encaminhou um requerimento à direção da Casa justificando que, por motivos pessoais, queria que os reembolsos fossem pagos por meio de ordem de pagamento direto no caixa. A direção da Casa au-torizou de maneira provisória.

Da complementação da defesa apresentada.Em 3 de junho, o Deputado Edmar Moreira apre-

sentou novo documento com o objetivo de esclarecer os questionamentos deste Relator, que ficaram sem resposta na oitiva. Apesar de intempestivo, o docu-mento foi aceito como homenagem ao direito de ampla defesa e contraditório do Representado.

Em síntese, o Representado diz que somente começou a solicitar reembolso com gastos de segu-rança a partir de maio de 2007, porque não conseguia cobrir a totalidade dos gastos deste serviço através de seus recursos próprios, como fazia anteriormente, e que para não abrir mão de sua segurança, optou por não ser indenizado em outros Itens. Informa que o ser-viço de consultoria o assessorava em propostas que pretendia apresentar. Vendeu as empresas de segu-rança porque pretendia ter menos trabalho e melhor qualidade de vida; as empresas eram possuidoras de nome conceituado no setor e atuavam nacionalmen-te há quase 3 décadas. Destaca que as empresas F. Moreira e Itatiaia possuem vultosos valores a receber, o que explica o interesse de empresários do setor de segurança privada em adquiri-Ias.

Informa, ainda, que, conforme depoimento do Sr. Roberlan Tavares, Chefe do NUVEP, não há exigência legal para que o Representado tivesse entregado seu contrato social ao órgão; não existia impedimento em se gastar o que ele gastava com serviço de segurança; não havia proibição, na época, de as empresas serem de sua propriedade, e, finalmente, que suas notas fis-cais estavam absolutamente dentro da regularidade exigida pela Câmara e Receita Federal.

Quanto ao quesito da empresa que está em difi-culdade financeira doar para sua campanha e de seu filho, destaca que as doações de suas ex-empresas e empresa encontram-se declaradas contabilmente e perante a Justiça Eleitoral. Afirma que não existe im-pedimento legal sobre empresas que passem por di-ficuldades financeiras ficarem ou estarem impedidas de fazer repasse declarado à Justiça para campanha eleitoral.

Sustenta que, ao contrário do informado pelo Re-lator, quando a F. Moreira doou para seu filho, Leonar-do, em 2006, ele ainda era o proprietário da empresa, pois o pleito ocorreu em outubro e a empresa só foi vendida em dezembro.

Reiterou outros pontos antes mencionados em sua defesa.

Após a instauração do processo no Conselho de Ética, foram juntados aos autos os seguintes do-cumentos: declaração do Tenente reformado da PM de Minas Gerais, Jairo Shirneley Almeida Lima, de desempenho de função de chefe de equipe de segu-rança do Representado e que recebeu por todos os serviços prestados (vol. 3., fls. 80); documentos rela-tivos à autorização para recebimento de pagamentos via ordem de pagamento bancário (vol. 3, fls. 81/83); Certidão de Registro Geral de Imóveis pertencente ao Representado (vol. 3. fls. 84/86); documentos en-caminhados pela Junta Comercial do Estado de São Paulo a respeito das empresas J. Pilate Júnior & Cia. Ltda., Ronda Equipamentos e Serviços de Segurança e Vigilância Ltda.

e Empresa de Segurança de Estabelecimento de Crédito Itatiaia Ltda. (vol. 3, fls. 128/462); cópias da Relação Anual de Informações Sociais – RAIS dos anos de 2007 e 2008 das empresas do Repre-sentado fornecida pelo Ministério do Trabalho (vol. 5, fls. 2/ 311); documentos encaminhados pelo NUVEP: processo administrativo de autorização para receber verba indenizatória via ordem de pagamento bancário e cópias de documentos referentes ao pagamento da verba indenizatória – pedido de ressarcimento, notas fiscais e planilhas (vol. 6, fls. 35/272).”

Esse é o relatório, Sr. Presidente. O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos

Araújo) – Antes de passar a palavra ao Representado e ao seu advogado, quero perguntar ao Sr. Relator – o envelope com o voto de V.Exa. se encontra sobre a mesa – se nós poderíamos tirar cópias para distribuí-las logo após o questionamento à defesa do Deputado Edmar Moreira, ou seu representante.

O SR. DEPUTADO NAZARENO FONTELES – No momento em que eu der início à leitura, aí será entregue.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araú-jo) – Isso. Então, vamos tirar cópias, para adiantar?

O SR. DEPUTADO NAZARENO FONTELES – Tudo bem.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – Mas só serão entregues aos Deputados na hora em que V.Exa. começar a leitura.

O SR. DEPUTADO NAZARENO FONTELES – O.k.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – Então, a Secretaria da Mesa tomará as pro-vidências cabíveis.

O SR. DEPUTADO ROBERTO MAGALHÃES – Sr. Presidente.

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39782 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2009

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – Pois não, Deputado.

O SR. DEPUTADO ROBERTO MAGALHÃES – Apenas para informar que nós vamos pedir vista. V.Exa. dirá, então, qual é o momento em que ela será concedida.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – Deputado, o momento de V.Exa. pedir vista é após a leitura do voto, antes da discussão. Esse será o momento adequado, se V.Exa. achar que deve pedir.

O SR. DEPUTADO ROBERTO MAGALHÃES – Sr. Presidente, eu estou perguntando, porque poderia haver o entendimento de que teria de ser logo após a leitura.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – Não. V.Exa. não vai pedir vista do relatório. O relatório já foi entregue, todo mundo já leu. V.Exa. pode pedir vista do voto, na hora em que ele for proferido.

O SR. DEPUTADO ROBERTO MAGALHÃES – Ou do processo, não sei.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araú-jo) – Ou do processo. Ou do processo inteiro. Quando V.Exa. pede vista, vai o processo, não vai só o voto.

O SR. DEPUTADO ROBERTO MAGALHÃES – Claro!

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – Mas o momento adequado para se pedir vista é justamente...

O SR. DEPUTADO NAZARENO FONTELES – Sr. Presidente...

O SR. DEPUTADO URZENI ROCHA – Presi-dente...

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – Nobre Relator.

O SR. DEPUTADO URZENI ROCHA – Pelo que entendo do Regimento, vista de voto não existe.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – Vista do processo. Estou falando após o voto. Não é que vou dar vistas do voto. Após o voto. Senão, o que vai acontecer: depois de proferir o voto, vão pedir vista de novo. Então, a vista é dada apenas uma vez, por 2 sessões, ao Deputado.

O SR. DEPUTADO MOREIRA MENDES – Eu quero adiantar que também vou pedir vista do proces-so, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – Deputado, um momento. Diz o seguinte o regulamento da Casa:

“Art. 17. ................................................ ................................................................

............ ........................................................ ...§ 2º Recebido o parecer, a Secretaria

do Conselho o desdobrará em duas partes,

disponibilizando para divulgação apenas a primeira parte, formada pelo Relatório” – é o que nós acabamos de ver; “a segunda, que consiste no voto do Relator, ficará sob sigilo até sua leitura em reunião pública.”

Então, nós vamos acabar aqui, e depois vamos ler o voto, que está aqui, em sigilo. Será lido o voto. Após isso, começaremos a discussão. A não ser que algum Parlamentar peça vista do processo.

O SR. DEPUTADO URZENI ROCHA – Eu só que-ria que V.Exa. me explicasse, para que eu tenha clara compreensão – se é que algum membro do Conselho vai pedir vista, ele vai pedir vista de quê? O relatório já foi lido, já é de conhecimento.

O SR. DEPUTADO ROBERTO MAGALHÃES – Por isso mesmo, é preciso conhecê-lo.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – Aqui diz o seguinte:

“VI – ao membro do Conselho que pedir vista do processo, ser-lhe-á concedida por 2 sessões, e se mais de um membro, simultane-amente, pedir vista, ela será conjunta.”

Exatamente como acontece nas Comissões. Entendido, Deputado? Até porque o parecer e o

voto fazem parte do processo.O SR. DEPUTADO URZENI ROCHA – Agora eu

compreendi: vai pedir vista do processo. O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos

Araújo) – Claro, eu já tinha dito isso antes. Deputado Moreira Mendes.O SR. DEPUTADO MOREIRA MENDES – Só

para informar que a vista será coletiva, porque eu também vou pedir.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – V.Exas. estão antecipando cada agonia do seu dia, Deputado. (Risos.)

Com a palavra o Deputado Edmar Moreira, pelo tempo de 20 minutos ou o seu advogado, se assim o Deputado Edmar quiser. V.Exa. tem até 20 minutos.

O SR. SÉRGIO SANTOS RODRIGUES – Obri-gado, Sr. Presidente, nem todo esse tempo não.

Exmo. Sr. Presidente, Exmo. Sr. Relator, Exmos. Srs. Deputados, demais presentes, como disse, não vamos utilizar todo esse tempo. Essa manifestação vai servir basicamente para reiterar algumas coisas que já foram faladas e sobretudo colocar algumas questões que não puderam ter sido colocadas, já que a última manifestação do Deputado Edmar Moreira se deu an-tes da manifestação também de alguns dos Deputa-dos aqui presentes.

Bom, o primeiro caso que gostaríamos de re-lembrar é aquele que iniciou a celeuma que envolve

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Agosto de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 39783

o Deputado Edmar Moreira, qual seja o castelo cons-truído na cidade de São João Nepomuceno. Castelo esse que, vale lembrar, não foi construído pelo Depu-tado Edmar Moreira. Ele foi construído pelo empresá-rio Edmar Moreira, já que a construção desse castelo acabou em 1990, iniciou-se em 1982 e acabou em 1990. Ou seja, antes de o Deputado Edmar Moreira iniciar o seu primeiro mandato parlamentar. E não há que se falar também que esse castelo nunca foi regis-trado, nunca foi declarado, enfim, dentre outros, porque esse castelo, em 1993, como foi também demonstrado sobejamente por documentos juntados nestes autos e já demonstrados publicamente, em 1993, ele foi doado para os filhos do Deputado Edmar Moreira, já que um deles é Deputado Estadual também em Minas Gerais. Isso é fácil de reconhecer: pode-se acessar o site da Assembléia Legislativa e ver que ele, sim, declara esse castelo desde que se candidatou da primeira vez. E não só isso. O Imposto de Renda deles também mostra que esse castelo está declarado desde 1993, motivo pelo qual, então, o embrião de toda essa celeuma já foi devidamente esclarecido e encerrado, tanto que, em reuniões anteriores realizadas nesta Casa, já foi até reconhecido por outros Deputados que a ques-tão castelo não existe mais. Mas quisemos frisar isso aqui exatamente porque esse celeuma começou por causa desse castelo. Só que esse castelo foi coisa do empresário Edmar Moreira, o que não pode ser mis-turado com atividades parlamentares do Deputado Edmar Moreira.

Em seguida, após o castelo, houve uma repre-sentação feita pelo Partido PSOL à Corregedoria da Câmara dos Deputados. Eu gostaria de chamar a atenção novamente para o que está até colocado no relatório do ilustre Relator, a que essa representação se atinha exclusivamente. Caso seja verificado que as empresas prestadoras de serviços especializadas de segurança pertencem ao Deputado, familiares, sócios, ou seja, fantasmas, requer que seja aberto processo disciplinar. Ou seja, a única indagação era: essas em-presas pertencem ao Deputado? Elas são

fantasmas? Caso sim, requeremos que seja aber-to processo disciplinar. Então, quanto à essa questão de utilizar a verba indenizatória com a empresa própria, ela também já está muito superada. Está muito supe-rada por vários motivos. E o primeiro e o mais claro de todos é que, se foi criada uma norma posterior para poder impedir a contratação de empresa própria, é sinal que antes isso não era ilegal. Isso nunca foi proibido anteriormente. Isso sempre foi assumido pelo Deputa-do Edmar Moreira, tanto que o NUVEP pagava essas notas fiscais, o chefe do NUVEP colocou em seu de-poimento que isso não era proibido. O Presidente da

Câmara dos Deputados, Deputado Michel Temer, já pronunciou isso, conforme lido anteriormente na defesa do Deputado Edmar Moreira, que isso são coisas pas-sadas e que isso não era ilícito. Seria o mesmo caso, aplicando uma analogia aqui, de se punir o nepotismo anteriormente. A regra veio depois exatamente para colocar: isso não vale mais daqui para frente; o que foi feito antes, foi feito antes. Então, é o mesmo caso de se contratar as empresas, empresa própria, com verba indenizatória.

Portanto, essa representação inepta, diga-se de passagem, posto que não acompanhou as provas devidas conforme o regulamento da Câmara dos De-putados, essa representação já foi enterrada por si só com esses argumentos. Mas, mesmo assim, ainda foi enviada para a Corregedoria, que criou ilegalmente, repetimos, uma Comissão de Sindicância. Ilegalmente, porque não vamos novamente repetir todas as argu-mentações jurídicas, mas, como colocado no relatório, foi alterado o rito da Corregedoria para poder incluir depois que essa Comissão de Sindicância fosse criada por um ato exclusivo do Presidente e, não da Mesa, como deveria ter sido.

Mas, enfim, quando chega à Comissão de Sin-dicância essa representação, cujo objeto já estava encerrado, posto que não era ilícito o que aconteceu, cria-se uma nova situação, qual seja: é necessário agora demonstrar a prestação do serviço. E por que isso veio parar neste Conselho de Ética?

Peço vênia para ler, novamente – e isso consta na página 6 do relatório. O ilustre Relator colocou muito bem por que essa questão veio parar no Conselho de Ética. abre aspas: “Há possibilidade de que não tenha ocorrido a prestação de serviços”. Ou seja, a Comis-são de Sindicância enviou para o Conselho de Ética essa representação, porque diz que há possibilidade – e chamo atenção aqui para a palavra “possibilidade” – de não ter havido a prestação do serviço.

Nesse sentido, gostaria de contrapor a essa pos-sibilidade um voto proferido pelo Ministro Nelson Jo-bim, no Mandado de Segurança nº 25.647, que já foi invocado pelo ilustre Presidente deste Conselho de Ética, em oportunidade anterior, já que o teor desse mandado de segurança envolve um procedimento des-te Conselho de Ética e tramitou no Supremo Tribunal Federal, discorrendo o Ministro Nelson Jobim sobre a necessidade de se respeitar também o ordenamento jurídico brasileiro, apesar de que esse é um procedi-mento administrativo.

Neste Conselho de Ética, abrindo aspas, o Minis-tro Nelson Jobim, se referindo ao Ministro Britto, disse: “Ministro Britto, o contraditório no processo penal pres-supõe sempre a inocência do acusado. O acusado tem

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39784 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2009

que saber do que está sendo acusado. E a prova que ele produzirá é uma prova em relação às acusações e provas de acusação que foram feitas”.

Por que fiz questão de fazer essa leitura? Porque isso já foi reconhecido na Justiça. A acusação precisa de prova. A acusação não pode ser feita em possibi-lidade, conforme foi remetido para cá o relatório da Comissão de Sindicância, dizendo: “Vamos julgá-lo pela possibilidade de existência de irregularidades na prestação de serviço”.

E o relatório por si só também é muito impor-tante nesse aspecto, porque vamos relembrar que, se ele saiu da Comissão de Sindicância para vir para este Conselho de Ética por possibilidade, às folhas 18 o relatório deixa de forma muito clara que, “após a instauração do processo no Conselho de Ética, foram juntados aos autos vários documentos”. Ou seja, por que após a instauração foram juntados vários docu-mentos? Exatamente para poder refutar todas aquelas possibilidades anteriormente levantadas.

Isso veio para cá como uma possibilidade, sem qualquer prova cabal de que essa acusação seria ver-dadeira e correta. E aqui foram apresentados diversos documentos e testemunhos de que aquelas possibi-lidades devem ser afastadas, a começar, primeiro, pelo contrato de prestação de serviço que foi juntado. Além do contrato de prestação de serviço, que é um documento oficial que foi juntado, foi juntado todo o itinerário de rotas de onde o Deputado Edmar Morei-ra utilizou essa segurança. Mais ainda, foram juntadas várias declarações de Prefeitos e Lideranças políticas dizendo: “Eu vi o Deputado Edmar Moreira na data tal, e tal, e tal com os seus seguranças”.

E, por fim, mais ainda, tivemos um testemunho nesse próprio Conselho de Ética. Um Parlamentar, respeitado colega de V.Exas. neste Conselho de Ética, declarou literalmente que também já viu esse serviço de segurança sendo prestado.

Portanto, o que temos aqui? Documentos e tes-temunhos contra possibilidades. Colocando isso na balança da Justiça, o que vai pesar mais? A possibili-dade ou o testemunho? O testemunho de um colega e documentos, ou as ilações, as condicionais e as hipó-teses que foram aqui colocadas anteriormente?

Quais são essas hipóteses? Por exemplo, uma de-las. Vimos aqui ser pedido, várias vezes que, apelando ao Deputado Edmar Moreira que trouxesse o Tenente Jairo para este Conselho de Ética. Ora, Excelências, não há como o Deputado Edmar Moreira determinar o que deve e o que não deve fazer o Tenente Jairo. Só que, mais ainda, o que fez o Tenente Jairo? Ele remeteu a este Conselho de Ética o seu depoimento por escrito, o que também não é proibido. Há casos

anteriores, aqui, inclusive nesse mesmo mandado de segurança, que eu citei há pouco, em que o Ministro Britto relata que... Neste Conselho de Ética, anterior-mente citado, objeto desse mandado de segurança, o Ministro Márcio Thomaz Bastos mandou para este Conselho de Ética o seu depoimento por escrito. Por que haver 2 pesos e 2 medidas? Por que o depoimento por escrito do Ministro Márcio Thomaz Bastos vale, e o depoimento por escrito do tenente Jairo não vale? Qual a diferença entre os dois? Um é Ministro, o outro é tenente? Sim, mas tudo bem, ambos são pessoas que estão ali colocando as suas declarações de for-ma pública e remetendo o seu depoimento por escrito para este Conselho, o que, frise-se, é permitido pelo regulamento do Conselho.

A não vinda do Tenente Jairo não pode implicar uma prova de que não há prestação de serviço. Muito pelo contrário. Ele mandou, sim, o seu depoimento por escrito, é permitido isso pelo Conselho de Ética e isso só vai ratificar a prestação do serviço. Todas as outras condicionantes, as outras hipóteses, tais como: a forma de pagamento, não existe registro do contrato, dentre outras, tudo isso já foi devidamente refutado. E vale a pena lembrar: não precisa realmente ser registrado. Tenho certeza de que – não são todos – as pessoas, em qualquer contrato que assinam, vão, além de pegar 2 testemunhas, reconhecer firma e registrar em cartó-rio. A legislação brasileira não exige isso.

Esse contrato tem presunção de veracidade. O que existe no ordenamento jurídico é presunção de boa-fé e não de má-fé. Se começarmos a achar que todos mentem, que todos os documentos são falsos, acaba-se a vida em sociedade. O que temos de pre-sumir é a boa-fé e a correção dos documentos que existem. E caso os envolvidos naqueles documentos se sintam prejudicado s, ou caso outras pessoas se sintam, que eles levantem provas cabais de que esses documentos não prestam. Mas não que levem ilações de que esses documentos – “eu acho” –, que eles não são suficientes.

O que nós estamos passando é uma inversão de valores. Uma inversão de valores por quê? Para o processo penal, para quem acusa, a pessoa que acusa tem de provar. Ela não pode acusar com pos-sibilidade. Ela tem que provar, e mais ainda, tem que demonstrar que as provas juntadas pela pessoa que se defendeu não são legítimas, o que não foi feito no presente caso.

Portanto, a questão da prestação de serviço, an-teriormente levantada, está muito bem refutada.

E já concluindo, Sr. Presidente, gostaríamos de chamar a atenção para o fato de que o Deputado Edmar Moreira já está no seu quarto mandato. Ele

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Agosto de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 39785

foi eleito... Em todas as eleições ele subiu, aumentou muito a sua votação, sendo que na última chegou ao pleito e elegeu-se com quase 100 mil votos. Ele pas-sou 6 anos aqui neste Conselho de Ética e somente agora – sabe-se lá por que – está-se levantando essa falta de decoro parlamentar?

Por que isso? Por que vamos levantar isso agora, ainda mais diante de tudo o que está sendo demons-trado aqui? Por que agora temos de duvidar de coisas que estão sendo comprovadas que são verdades? Em todos os momentos em que o Deputado foi instado a comparecer, ele veio. Da primeira vez que a reunião foi cancelada, ele já tinha se prontificado a vir; da segun-da, compareceu. Chegou-se até a noticiar: “Ele não vai voltar.” Ele voltou. E continuou comparecendo e conti-nuou prestando as suas declarações. Obviamente, al-gumas das declarações que ele, em primeira mão, não respondeu, obviamente, era porque não se atinham ao objeto desse processo. Exemplificando: as contas do Deputado Edmar Moreira, ou quem doou dinheiro para a sua campanha, muito mais para a do seu filho, elas interessam ao Tribunal superior Eleitoral e ao Tribunal Eleitoral Regional Eleitoral de Minas Gerais. Se apro-vam as suas contas, não há mais o que se discutir em outro foro se essas contas são legítimas ou não.

Mas mesmo assim tomou o cuidado, o Deputa-do Edmar Moreira, após a sua última oitiva, de enviar, ainda, documentos e respostas às questões que foram colocadas. Vale frisar, não são intempestivas, porque o Regulamento do Conselho de Ética, no seu art. 13, determina que podem ser juntados documentos até o fim da instrução do processo. Ou seja, ele juntou, em momento oportuno, todas as respostas que lhe foram requeridas.

Sendo assim, Excelências, e como último pedido que se faz ao Deputado Edmar Moreira... A duração desse procedimento talvez seja a mais dura pena que ele já esteja sofrendo. É por isso que, também diferen-temente do que foi falado, ele quer que esse processo seja julgado hoje sim. Que ele seja julgado hoje e seja julgado da forma mais justa.

Há uma frase, que nós utilizamos muito nos Tribu-nais, proferida pelo Jurista Rui Barbosa, talvez o maior Jurista que o nosso País já teve: “Não há tribunais que bastem para abrigar o direito se o dever se ausenta da consciência dos magistrados”.

V.Exas. aqui hoje são análogos a magistrados, V.Exas. são julgadores. Então, é necessário que V.Exas. tenham esse dever, que V.Exa. se atenham a esse di-reito que foi falado aqui, esse direito já reconhecido no Supremo Tribunal Federal e que está muito bem colocado em nosso ordenamento jurídico. Observem que o que mais pesa, o que mais é colocado contra

o Deputado Edmar Moreira, que seria essa prestação dos serviços, isso tudo são possibilidades e ilações, que já foram devidamente rebatidas por documentos, e sobretudo, repito, por testemunho de um respeitado Parlamentar que tem assento neste Conselho.

É por isso então que se pede a V.Exas. que, com todo esse dever, promovam o arquivamento dessa re-presentação hoje, posto que como dissemos, inépta, posto que exacerbou o objeto inicial, posto que exa-cerbada por uma comissão ilegal, e mais ainda, pos-to que o motivo de estar aqui hoje já foi devidamente rebatido.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araú-

jo) – Devolvo a palavra ao Relator para que proceda ao voto. Peço a Secretaria da mesa a distribuição do voto do Sr. Relator.

O SR. DEPUTADO NAZARENO FONTELES – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, continuando o nosso trabalho, antes de entrar propriamente no voto, faço 2 citações, por coincidência a primeira é de Rui Barbosa: “Toda política se há de inspirar na moral. Toda a política há de emanar da moral. Toda política deve ter a moral por norte, bússola e rota” – Rui Barbosa.

Segunda citação que faço. No centenário de Dom Helder Câmara, quis lembrar essa frase dele, muito histórica, do livro o Deserto é Fértil: “Que sejamos capazes do máximo de firmeza, sem cair no ódio, e do máximo de compreensão, sem cair na conivência com o mau”.

Passo à leitura do voto:“Das Preliminares.Inépcia da Representação por atipicidade do

fato narrado.Quanto à alegação de atipicidade do fato narrado,

aduz o Deputado Edmar Moreira que a representação não se adequou a nenhuma das hipóteses de quebra de decoro estabelecidas no Código de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados. Considera que o ordenamento jurídico pátrio (art. 55, inciso II e § 12, da Constituição Federal, e o Código de Ética e Decoro Parlamentar desta Casa), prevê numerus clausus as possibilidades de infringência ao decoro parlamentar, o que não admite conceitos abertos, mas impõe crité-rios objetivos. Sobre este aspecto, concordamos com os argumentos exarados no parecer da Comissão de Sindicância a seguir reproduzidos:

“A quebra do decoro não é tema vinculado à pro-teção pessoal do parlamentar ou garantidor do bom exercício do mandato, mas à honra da própria Insti-tuição do Parlamento, eis que é este o real titular da norma constitucional protetora do decoro parlamentar. O comportamento reprovável de um Deputado Federal

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afronta a honra objetiva da Câmara dos Deputados, sua imagem, sua reputação, sua dignidade.

A Carta Constitucional, ao contrário do que tenta demonstrar o Representado, deu grande margem de liberdade ao Congresso Nacional, no âmbito de cada Casa do Poder Legislativo, para a determinação do conteúdo jurídico do conceito de ‘decoro parlamentar’ e do que pode ser considerado infringência a ele.” (au-tos, vol. 2, fls. 268).

O objeto do processo em análise é o exame dos gastos com segurança do Representado ressarcidos pela verba indenizatória nos anos de 2007 e 2008. Não há qualquer óbice à investigação acerca da efetiva realização dos serviços, compatibilidade de valores e obediência às normas que regem a matéria e avalia-ção se a contratação de empresa de propriedade do Deputado e seus familiares é compatível ou não com o decoro parlamentar.

Improcede, portanto, a preliminar arguida.”Segunda preliminar.

“Atipicidade pela inadequação ao inciso I do art. 4° do Código de Ética e Decoro Par-lamentar.

O Representado argui a inépcia da re-presentação sob o argumento de que a utili-zação da verba indenizatória, ainda que para pagamento de empresa própria, não configura abuso de prerrogativa constitucional, não se adequando, portanto, ao inciso I do art. 4º do Código de Ética e Decoro Parlamentar.

Não percebeu, o Representado, que o parecer da Comissão de Sindicância e a re-presentação da Mesa consideraram que houve indícios de infringência ao decoro parlamentar, na conformidade do disposto no art. 4º, inciso II do Código de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados. Portanto, o enquadra-mento legal da conduta do Parlamentar pro-posto na representação é o inciso II (perceber, a qualquer título, em proveito próprio ou de outrem, no exercício da atividade parlamentar, vantagens indevidas) e não o inciso I (abusar das prerrogativas constitucionais asseguradas aos membros do Congresso Nacional) confor-me alega o Representado.

Ademais, cumpre lembrar o princípio do jura novit curia, segundo o qual cabe ao juiz dizer o direito, conferindo aos fatos trazidos a juízo o adequado enquadramento legal.

Não merece acolhida, por conseguinte, também esta preliminar arguida”.

Outra preliminar:

“Atipicidade decorrente de decisão supervenien-te da Mesa, que determinou, com efeitos ex nunc, a divulgação das notas fiscais.

O Representado defende a atipicidade de sua conduta tendo em vista a decisão tomada pela Mesa Diretora, em 17 de fevereiro de 2009, no sentido de tomar disponíveis ao público, no prazo de 45 dias da decisão, por meio da página da Câmara dos Deputados na Internet, as informações relativas às despesas com a Verba Indenizatória do Exercício Parlamentar – VIEP. Referida decisão vedaria o acesso às informações re-ferentes às notas fiscais apresentadas para reembolso em período anterior à data estipulada pela Mesa.

No seu entender, o discurso do Presidente da Câmara, Deputado Michel Temer, em 22 de abril do corrente ano, anistiou todos os Parlamentares referen-te às passagens e à verba indenizatória, pois deixou claro que “não houve ilícito de nenhuma natureza em relação ao passado”.

O Representado não prestou atenção às pala-vras do Presidente, a seguir reproduzidas: “...que haja questionamentos da mais variada natureza: se foi cor-reto, se não foi correto, esse é um questionamento não jurídico no meu modo de ver”.

O processo no âmbito do Conselho de Ética não está limitado à avaliação da conduta do Parlamentar do ponto de vista jurídico. O que se discute é se a conduta está de acordo com o decoro parlamentar.

Quando a Constituição se refere a “decoro par-lamentar”, torna-se óbvio que quer significar a forma de comportamento do parlamentar que seja compatí-vel com as responsabilidades das funções que exerce perante a sociedade e o Estado. E, por exclusão, tal comportamento não deverá se enquadrar nos termos do art. 4° do Código de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados, sob pena de incorrer em procedimento incompatível com o decoro parlamentar. Noutros termos, é o conjunto de princípios éticos e nor-mas de conduta que devem orientar o comportamento do parlamentar no exercício de seu mandato.

É por essa razão que a quebra do decoro parla-mentar não implica, necessariamente, a existência de conduta delituosa do ponto de vista penal. Não cabe, nessa seara, a tipificação de natureza criminal. O juízo sobre o decoro é de natureza eminentemente ético-política, sendo moldado pelo sentimento social do que se deva considerar como ético, moral e correto num determinado momento histórico. Portanto, o processo de perda de mandato por quebra de decoro parlamentar não é administrativo, nem judicial, mas ético- político. Não merece acolhida, por conseguinte, também esta preliminar arguida”.

Mais uma preliminar:

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Agosto de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 39787

“Inépcia da representação por inexistên-cia de provas mínimas (art. 5º, parágrafo único, do Código de Ética e Decoro Parlamentar).

O Representado sustenta a inépcia da representação, ainda, sob o argumento de inexistência de provas mínimas a permitir seu prosseguimento.

Como já esclarecido pelo parecer da Co-missão de Sindicância, a denúncia de possível infringência ao decoro e à ética pode ser feita por qualquer cidadão, competindo à Corre-gedoria, e no caso concreto à Comissão de Sindicância, apurar se o fato trazido a conhe-cimento da autoridade pública é verdadeiro e gerador de consequências na esfera discipli-nar, ou não.

Após apuração dos fatos narrados na de-núncia pela Comissão de Sindicância, a Mesa Diretora da Câmara dos Deputados enviou a este Conselho de Ética e Decoro Parlamen-tar representação contra o Deputado Edmar Moreira. Tratou-se, portanto, de juízo de con-vencimento da Comissão e, posteriormente, da Mesa, fundamentados em fatos e provas contidos nos autos. Não merece acolhida a preliminar arguida”.

Próxima preliminar:

“Nova tipificação inexistente na represen-tação e presente apenas no relatório – art. 5º, inciso VII, do Código de Ética e Decoro Parla-mentar – atipicidade.

Há de se observar que o Representado confunde a denúncia do PSOL com represen-tação. Conforme o art. 55, § 2º, da Constituição Federal, a perda de mandato de parlamentar deve ser provocada pela respectiva Mesa ou de partido político representado no Congres-so Nacional. A denúncia foi oferecida por três parlamentares do PSOL, e não pelo partido político, portanto não é representação. O pro-cesso para a possível perda de mandado so-mente foi instaurado após a representação da Mesa Diretora. A partir daí, tem-se realmente uma representação com os fatos apurados e o enquadramento legal proposto pela Comis-são de Sindicância, neste caso, acatado pela Mesa Diretora. Não merece, portanto, acolhida a preliminar arguida”.

Mais uma preliminar: “Nulidade na constituição da Comissão de Sindi-

cância que não observou o procedimento estabelecido no Ato da Mesa nº 17, de 2003, que estabelece a com-

petência da Mesa e não do Presidente para instaurar a referida Comissão.

A análise da presente preliminar pressupõe re-memorarmos alguns fatos ocorridos na gênese da Comissão de Sindicância.

Aos 12 de fevereiro os três Deputados do PSOL formalizaram seu memorando referente a denúncias publicadas na imprensa contra o Deputado Edmar Moreira. Em seu memorando os citados parlamenta-res solicitaram que o mesmo fosse, pela Presidência da Casa, “encaminhada à Corregedoria” para as pro-vidências cabíveis. (autos, vol. 1, fls. 10)

Aos 16 de fevereiro, o Deputado Michel Temer, Presidente da Câmara dos Deputados, exarou o se-guinte despacho no memorando:

“Nos termos do caput do art. 1º do Ato da Mesa nº 17, de 5 de junho de 2003, considero apto, quanto aos aspectos formais, o presente expediente. Encaminhe-se ao Senhor Segun-do Vice-Presidente e Corregedor, para exame.” (autos, vol. 1, fls. 12)

Uma vez na Corregedoria, o Sr. Segundo Vice-Presidente, aos 10 de março, houve por bem solicitar, por ofício encaminhado ao Sr. Presidente da Casa, a “criação de Comissão de Sindicância com a fina-lidade de apurar fatos relacionados ao processo nº 104.976/2009, referente ao Deputado Edmar Moreira.” Neste mesmo ofício o Sr. Segundo Vice-Presidente sugere os nomes dos Deputados Flávio Dino, José Eduardo Cardozo, Osmar Serraglio e Regis de Olivei-ra, além de seu próprio, para comporem a Comissão de Sindicância. Ou seja, a comissão seria supraparti-dária. (autos, vol. 1, fls.2)

Aos 11 de março, o Presidente aquiesceu na su-gestão e nomeou a Comissão solicitada, ratificando os nomes sugeridos. (autos, vol. 1, fls. 3)

Ora, vê-se, claramente, que a função de apurar os fatos cabia exclusivamente ao Sr. Segundo Vice-Presidente e Corregedor da Câmara dos Deputados, mas exatamente em função dos antecedentes imedia-tos dos fatos envolvendo o Deputado Edmar Moreira e o partido do Sr. Corregedor – antecedentes esses fartamente explorados pela defesa do Representado – o Sr. Corregedor resolveu compartilhar a responsa-bilidade da apuração das denúncias. Isso, sem dúvi-da alguma, em homenagem à lisura dos trabalhos a serem desenvolvidos, e como garantia à defesa do Representado, deixando patente que os interesses partidários não comprometeriam, de forma alguma, a apuração do caso.

Dito isso, analisemos a preliminar em si, ou seja, que vício na formação da Comissão de Sindicância

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39788 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2009

comprometeria não apenas seu relatório como tam-bém o presente feito.

Dois são os enganos cometidos pela defesa do Representado na elaboração desta preliminar.

O primeiro é partir da premissa de que o presen-te processo administrativo, de número 9, e que corre junto ao Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, te-nha tido sua origem nas conclusões da Comissão de Sindicância montada junto à Corregedoria da Câmara dos Deputados. Essa é uma visão equivocada da gê-nese do processo.

A origem do presente processo, como já foi reite-radamente afirmado neste parecer, é o ofício da Mesa Diretora a este Conselho, datado no último dia 31 de março, em desfavor do Deputado Representado. É bem verdade que o parecer da citada Comissão de Sindi-cância foi anexado, como sendo parte integrante do ofício, mas ele entra no processo por força do ofício da Mesa, na qualidade de complementação de seu texto. Ele não tem qualquer relevância, para este processo, como peça autônoma. Em outras palavras, o que foi levado em consideração no presente processo foi o ofício da Mesa Diretora em sua integralidade, do qual fazia parte um complemento. Por outro lado, a origem última do complemento, se um relatório do Correge-dor, se de uma Comissão de Sindicância montada no âmbito da Corregedoria, se um relatório pessoal que foi levado ao conhecimento da Mesa, pouco importa ao presente feito, até mesmo porque poderia perfei-tamente vir sem ele. Assim sendo, eventual irregulari-dade na montagem da Comissão de Sindicância não chega a macular o presente feito.

O segundo equívoco no raciocínio da defesa é haver ignorado que a apuração poderia ter sido realiza-da exclusivamente pelo Sr. Segundo Vice-Presidente. E que o Sr. Corregedor foi quem efetivamente dirigiu os trabalhos da Comissão. Diz um ditado, muito usa-do nos meios jurídicos e políticos, que “o que abunda não prejudica”; em latim, língua de origem do brocardo, quid abundat non nocere. Ou seja, o Sr. Corregedor poderia perfeitamente assinar sozinho o relatório que seria encaminhado à Mesa Diretora; por uma questão de excesso de zelo, resolveu compartilhar a responsa-bilidade com vários colegas, todos gozadores de ele-vada consideração na Casa. Este seu zelo somente poderia redundar em beneficio da defesa, não em seu prejuízo. Destarte, não há como admitirmos a prelimi-nar apresentada.

Rejeitando, por conseguinte, todas as prelimina-res por manifestamente improcedentes, passamos ao exame do mérito da representação.

Do mérito.

Voltando os olhos à peça inicial, devemos re-lembrar que a acusação feita ao Representado foi, em síntese, a de que, entre maio de 2007 e janeiro de 2009, apresentou à Casa, a título de reembolso de ver-ba indenizatória, notas fiscais emitidas por empresas que foram (Itatiaia) ou são (Ronda) de sua proprieda-de, das quais foram sócios apenas ele e sua mulher. Além disso, questiona-se fortemente se o serviço foi realmente prestado.

Nos autos constam, entre outros documentos, as notas fiscais apresentadas para reembolso e os con-tratos sociais das empresas, comprovando a proprie-dade do Representado e o uso da verba indenizatória do exercício parlamentar, na rubrica relativa a “serviço de segurança prestado por empresa especializada”. Nas defesas escritas e nos depoimentos prestados oralmente perante o Conselho, o Representado não nega que tenha efetivamente usado as verbas indeni-zatórias da Câmara dos Deputados para pagar serviços de segurança que teriam sido prestados por empresas de sua propriedade. Apenas declara que este uso não era ilegal e, consequentemente, não pode ser punido por isso. Trata-se, portanto, de fato incontroverso.

A Constituição Federal, em relação ao decoro parlamentar, afirma em seu art. 55, in verbis:

“Perderá o mandato o Deputado ou Se-nador:

(...)II – cujo procedimento for declarado in-

compatível com o decoro parlamentar;(...)§ 1° É incompatível com o decoro parla-

mentar, além dos casos definidos no regimento interno, o abuso das prerrogativas assegura-das a membro do Congresso Nacional ou a percepção de vantagens indevidas.”

No Código de Ética e Decoro Parlamentar da Câ-mara Federal, art. 4°, estão listados os procedimentos incompatíveis com o decoro parlamentar, puníveis com a perda do mandato. Para maior clareza, destacamos aqui o inciso 11, in verbis: “perceber, a qualquer título, em proveito próprio ou de outrem, no exercício da ativi-dade parlamentar, vantagens indevidas” (Constituição Federal, art. 55, § 1°).

Se nos detivermos na leitura do Código de Ética, verificaremos que ele impõe ao Parlamentar o dever de evitar, no exercício de seu mandato, atuar em favor de seus interesses patrimoniais. Senão vejamos: o inciso V do art. 4° afirma que é procedimento incompatível com o decoro parlamentar, punível com a perda do mandato: “omitir intencionalmente informação rele-vante, ou, nas mesmas condições, prestar informação

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Agosto de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 39789

falsa nas declarações de que trata o art. 18.” O inciso III deste artigo obriga que o deputado apresente, em comissão ou em plenário, declaração de impedimento para votar ao iniciar-se a apreciação de matéria que envolva direta e especificamente seus interesses pa-trimoniais. Reforçando esta tese, o Código de Ética descreve no seu Capítulo II os deveres fundamentais do deputado, entre os quais listamos os seguintes, com alguns grifos:

“I – promover a defesa do interesse pú-blico e da soberania nacional;

II – respeitar e cumprir a Constituição, as leis e as normas internas da Casa e do Con-gresso Nacional;

(...)IV – exercer o mandato com dignidade e

respeito à coisa pública e à vontade popular, agindo com a boa-fé, zelo e probidade;

(...)VI – examinar todas as proposições sub-

metidas a sua apreciação e voto sob a ótica do interesse público;

(...)VIll – prestar contas do mandato à so-

ciedade, disponibilizando as informações necessárias ao seu acompanhamento e fiscalização.”

Além disso, em seu art. 5°, inciso VII, considera ato atentatório ao decoro parlamentar “usar verbas de gabinete em desacordo com os princípios fixados no caput do art. 37 da Constituição Federal”.

Cristalino, portanto, que o Código de Ética e De-coro Parlamentar prima pela afirmação soberana do interesse público sobre qualquer interesse particular no exercício do mandato parlamentar, e, de modo mui-to especial, quando o interesse privado for interesse patrimonial do próprio Parlamentar.

No exercício do mandato parlamentar, seja a atua-ção em defesa de interesse patrimonial do próprio depu-tado, seja por perceber vantagens indevidas a qualquer título, em proveito próprio ou de outrem, o parlamentar deverá ser punido com a perda do mandato.

Diante dessas regras, analisemos a conduta do Deputado Edmar Moreira de solicitar reembolso de ser-viços prestados por empresas de sua propriedade.

A Verba Indenizatória do Exercício Parlamentar foi instituída pelo Ato da Mesa nº 62, de 2001. A re-gulamentação deste ato foi feita pela Portaria nº 16, de 4/9/2003. Referida portaria afirma no art. 3°: “A solicitação de reembolso será efetuada por meio de requerimento padrão, do qual constará atestado do parlamentar de que o serviço foi prestado ou o material

recebido e de que assume a inteira responsabilidade pela veracidade, legitimidade e autenticidade da do-cumentação apresentada.” Deduz-se disso que cabe ao parlamentar o ônus da prova da legalidade do seu procedimento na produção da documentação apre-sentada ao NUVEP. E não poderia ser de outro modo, já que no exercício de uma função pública os atos só podem ser realizados dentro do que a lei autoriza, em obediência ao princípio da legalidade (como consta na Constituição Federal, art. 37, caput), conforme nos ensina Hely Lopes Meirelles:

“Na Administração Pública não há liberdade nem vontade pessoal. Enquanto na administração particular é lícito fazer tudo que a lei não proíbe, na Administra-ção Pública só é permitido fazer o que a lei autoriza. A lei para o particular significa ‘pode fazer assim’; para o administrador público significa ‘deve fazer assim’.” (Direito Administrativo Brasileiro, Ed. Malheiros, São Paulo, 2009, pág. 89).

O dever de os agentes públicos velarem pela estrita observância dos princípios de legalidade, im-pessoalidade, moralidade e publicidade, implicação evidente do próprio Estado de Direito, está previsto no art. 37 da Constituição Federal e em diversas leis que regem a administração pública, notadamente no art. 4° da Lei nº 8.429, de 1992, lei da improbidade administrativa.

A necessidade de aplicação dos princípios da legalidade e da impessoalidade no contexto do caso que ora se analisa é manifesta: o Deputado Edmar Mo-reira em suas defesas dá muita ênfase ao fato de não existir, à época, qualquer norma interna que proibisse expressamente usar a verba indenizatória para pagar serviços prestados por empresa de sua propriedade e que em virtude disso não haveria nenhuma ilegalida-de. A questão que se impõe é a seguinte: qual norma interna ou lei vigente no País, à época, autorizava esta prática ao deputado, de acordo com os princípios da legalidade e da impessoalidade? A resposta é óbvia: nenhuma. Muito pelo contrário, o Código de Ética, em vários de seus dispositivos já citados acima, bem como os princípios constitucionais e leis federais se contrapõem a isso.

O princípio da moralidade, por seu turno, traduz o raciocínio de que os agentes públicos não devem somente obedecer e estar em conformidade com a lei, mas em suas atividades, no seu agir, trilhar nas sendas do que é justo, honesto e probo. Vale lembrar aqui que a Constituição Federal normatizou a moralidade admi-nistrativa como direito fundamental do cidadão em seu art. 5°, inciso LXXIII, e como dever da Administração Pública no art. 37, caput”.

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39790 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2009

Repito: “direito fundamental do cidadão no art. 5º, inciso LXXIII, e como dever da Administração Pública no art. 37, caput. E, ao analisar tal princípio, o STF assim se pronunciou:

O agente público não só tem que ser honesto e probo, mas tem que mostrar que possui tal qualidade” (RTJ 153/1.030). É honesto e probo, pergunta este Relator, que um Deputado use verba pública para se tornar o único cliente de sua própria empresa de segu-rança com o objetivo de socorrê-Ia financeiramente? É honesto e probo que o mesmo Deputado se recuse a mostrar recibos de pagamentos da sua empresa aos profissionais que supostamente foram contratados pela referida empresa para prestar serviço de segurança ao dito Deputado? É justo, honesto e probo que o referido Deputado não exiba o contrato original que sua em-presa de segurança fez com seu chefe de segurança? É evidente que não.

Resta claro do exposto acima que a aplicação de dinheiro público, digo verba indenizatória, pelo Re-presentado, no pagamento de serviços de segurança de sua própria empresa Ronda violou os princípios constitucionais da legalidade, da impessoalidade e da moralidade.

Várias situações graves que descrevem indícios concordantes podem ser descritas com toda a precisão como demonstraremos a seguir, deixando patente a violação aos princípios, já mencionados, da legalidade, impessoalidade e moralidade.

Vamos começar. São 10 itens:1) Durante a oitiva perante a Comissão de Sin-

dicância não houve nenhuma referência por parte do Representado a um contrato entre seu chefe de segu-rança Tenente Jairo Lima e sua empresa Ronda para justificar os serviços prestados ao Deputado e posterior ressarcimento da verba indenizatória. Mas, poucos dias depois, ele apresentou uma fotocópia de um contra-to, datado de 20/12/2007, sem registro em cartório e nem reconhecimento de firma, de forma que poderia ter sido assinado, em tese, a qualquer tempo. Inclusive, este Relator, durante a oitiva do dia 26/05/09, insistiu ao Representado que mostrasse o contrato original ao Conselho de Ética, o que não ocorreu até o fim do período de instrução, que se deu em 09/06/09.

2) O Tenente Jairo Lima se recusou, através de documento escrito, datado de 18/05/09, a ser teste-munha perante o Conselho de Ética. No referido do-cumento afirma que, além do contrato com a Ronda, também firmou contrato com as empresas ltatiaia e F. Moreira. No entanto, não apresentou contrato com estas últimas empresas nem mesmo fotocópia dos mesmos. Há de se destacar que no período de maio a dezem-bro de 2007, de acordo com os autos da Comissão de

Sindicância, a empresa ltatiaia teria prestado serviço de segurança ao Representado com valores mensais variando entre R$ 9.600,00 e R$ 12.600,00. (autos, voI. 2, fls. 58 a 87).

3) O Representado não apresentou comprova-ção documental do pagamento da empresa Ronda ao Tenente Jairo Lima e nem deste aos dois membros da suposta equipe de segurança do Deputado Edmar Moreira.

4) No contrato entre a empresa Ronda e o Te-nente Jairo é previsto o pagamento mensal ao chefe da equipe de segurança no valor de R$ 17.280,00, ou de outro modo, 864 x R$ 20,00. Mas as notas fiscais mensais que a empresa apresentou ao NUVEP foram de R$ 15.200,00 no período de novembro de 2008 a janeiro de 2009, e de R$ 11.000,00 no período de janeiro a outubro de 2008. A nota fiscal da empresa deveria ter sido emitida nos valores efetivos dos ser-viços prestados, ou seja, R$ 17.280,00, o que surpre-endentemente não ocorreu. Quando a nota ultrapassa o valor que é ressarcido pela Câmara, o NUVEP não a recusa, mas apenas glosa o excedente, o que é de conhecimento do Parlamentar Representado que, de novembro de 2008 a janeiro de 2008 a janeiro de 2009, apresentou notas da Ronda no valor de R$15.200,00, tendo R$200,00 sido glosados pelo NUVEP. A título de ilustração, vejamos o que diz a defesa escrita do De-putado apresentada e lida para o Conselho de Ética no dia 26/05/09: “No que diz respeito a este tema, a Câmara só pode me questionar sobre o valor que me ressarciu, o que eu paguei para mais, com todo res-peito, não devo justificativas, pois torno a repetir: não fui indenizado do gasto a maior”. (págs. 13 e 14 das notas taquigráficas).

Além de não saber se explicar, o Deputado viola de forma ostensiva o art. 3° do Código de Ética, onde são listados os deveres fundamentais, mormente os incisos I, II, IV e VIII, já transcritos acima. Também viola o art. 3° da Portaria nº 16, de 2003, que regula-mentou o Ato da Mesa nº 62, de 2001, que instituiu a verba indenizatória, o que em conseqüência atinge os incisos II e IX do art. 3° do Código de Ética e Decoro Parlamentar.

5) Ao contrário do que reiteradamente afirmou o Representado na oitiva ao Conselho de Ética, não há previsão contratual de que, ultrapassadas as 864 horas mensais, serão pagas as horas excedentes. O que há no referido contrato entre a Ronda e o Tenente Jairo Lima é a previsão de que, se no cômputo total de horas trabalhadas no mês, não forem atingidas as 864 horas previstas, então o saldo ficará para o mês subsequente ou para quando o serviço se fizer neces-sário, desde que em vigência o contrato, não se admi-

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Agosto de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 39791

tindo por nenhum motivo a pretensão de devolução de valores pelo contratado.

6) Quem movimentava o dinheiro da empresa Ronda era o próprio Deputado Edmar Moreira e sua esposa, conforme ele confessou na oitiva à Comissão de Sindicância no dia 18/03/09. Abre aspas: ‘Quem movimentava esse dinheiro lá eram só eu e minha mulher. Eu recebia aqui em espécie e pagava tam-bém em espécie. Se quiserem os extratos bancários da Ronda do último ano e tudo, nós trazemos. O meu extrato bancário também...’. Fecha aspas (autos, vol. 2, fls. 29).

7) O Representado confessa na oitiva à Comissão de Sindicância que o motivo principal de ter começado a usar a verba indenizatória para pagar serviços de segurança de suas empresas foi a saúde financeira, pré-falimentar, das mesmas. Vejamos textualmente nos autos:

“O Sr. Deputado José Eduardo Cardozo pergunta:

‘O senhor falou que há muitos anos, mes-mo antes de ser Deputado Federal, o senhor usava o serviço de segurança. No entanto, só a partir de um certo momento que o senhor começa a apresentar os gastos de segurança como onerando a verba indenizatória. Antes disso o senhor não apresentava. Por que a partir de um certo momento o senhor come-çou a apresentar esses gastos?

O Sr. Deputado Edmar Moreira respon-de:

‘Porque eu tive que fazer uma opção re-lativamente à saúde financeira, à pré-falência das empresas e tudo”.

O Sr. Deputado pergunta de novo: “Como auxílio a sua empresa? Seria isso?”.

O Sr. Deputado Edmar Moreira responde: ‘É’.Mais à frente o Sr. Edmar Moreira diz: ‘Exata-

mente, porque, veja bem, se as empresas não podiam mais me fornecer o serviço, às custas, às expensas da empresa, eu tinha... eu não pude abrir mão do servi-ço de segurança. Eu tive que abrir mão de uma outra assessoria, por exemplo, e gastar o dinheiro em se-gurança. (vol. 2, fls. 55 e 56).”

O que chama a atenção neste diálogo, além do fato de receber a verba indenizatória para resolver um problema da situação financeira das empresas, é o Representado usar o plural, “as empresas”, donde se pode deduzir que a empresa ltatiaia, além da Ronda, ainda continua sendo tratada como dele, embora ele já a tivesse vendido no ano de 2006. A impressão que se tem é que a venda foi só na forma e não no conteúdo.

Aliás, se fizermos a leitura de outras passagens dos autos da oitiva na Comissão de Sindicância, obser-varemos mais indícios reforçando esta interpretação dos fatos. Senão vejamos: i) tanto a empresa ltatiaia como a F. Moreira receberam autorização de recupe-ração judicial (concordata) – a linguagem antiga –, no dia 26/11/2006 e concluíram suas vendas para as mesmas pessoas em dezembro do mesmo ano; II) o valor da transação não foi lembrado; III) a falência da Itatiaia se deu em 30/03/2008 (vol. 2, fls. 12 e 16); IV) precisamente nas fls. 63 e 64 do vol. 2 dos autos estão as seguintes colocações do Deputado Osmar Serraglio para o Deputado Edmar Moreira. Abre aspas:

“O SR. DEPUTADO OSMAR SERRAGLlO – De-putado Edmar, V.Exa. disse que procurou, de certo modo, evitar o custo para a empresa, afastando das dificuldades dela e, daí, se ressarcir aqui. A pergunta é: V.Exa. a vendeu. em 2006; então, já não estava mais socorrendo a empresa, porque em 2007 a empresa já não era sua. Percebe? V.Exa. falou assim. Abre aspas: “Eu comecei a apresentar notas em 2007, porque eu cheguei à conclusão de que eu não deveria mais sacrifi-car a empresa que vinha me prestando serviço”. Fecha aspas. Mas quando V.Exa. começou a apresentar as notas ela já não era mais sua. Ou estou equivocado?

O SR. DEPUTADO EDMAR MOREIRA – Foi dois mil e...?

O SR. DEPUTADO OSMAR SERRAGLlO – Eu não sei. Eu anotei aqui que foi em 2006 que vendeu.

O SR. DEPUTADO EDMAR MOREIRA – Veja bem, durante todo o ano de 2008, se não me engano, as notas que estão aí são da Ronda.

O SR. DEPUTADO OSMAR SERRAGLlO – Mas e 2007? São da Itatiaia.

O SR. DEPUTADO EDMAR MOREIRA – É. 2007 são da...

O SR. DEPUTADO OSMAR SERRAGLlO – Da Itatiaia, que já não era mais sua.

O SR. DEPUTADO EDMAR MOREIRA – É. É...”

O Representado não soube explicar nem à Co-missão de Sindicância e nem ao Conselho de Ética os motivos da venda em duas etapas (maio e dezembro) para os Srs. Aécio Flávio e João Bosco e nem os va-lores das transações financeiras.

8) No ano de 2006, a empresa F. Moreira foi a principal financiadora das campanhas eleitorais do Deputado Edmar Moreira e da de seu filho, Deputado Estadual Leonardo Moreira, de acordo com o site do TSE. Também foi a principal financiadora de suas cam-panhas eleitorais no ano de 2002, inclusive com um volume de dinheiro maior que o dobro do que foi usado na campanha de 2006. O Representado, entretanto,

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39792 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2009

não explicou ao Conselho de Ética as razões dessa empresa, em dificuldades financeiras e em processo de venda parcialmente concluído, ter sido a principal financiadora dessas duas campanhas eleitorais em 2006. Acrescente-se que a F. Moreira foi vendida, na parte correspondente às cotas do Deputado Edmar Moreira, em dezembro de 2006, logo após o término das eleições, bem como solicitou recuperação judi-cial em 30/03/2007 e faliu em 11/01/2008. Também a empresa Ronda financiou a campanha eleitoral do Deputado Edmar Moreira em 2006.

9) Segundo o próprio Deputado Edmar Moreira, o último cliente empresarial da Ronda foi o Banco Alfa, que encerrou contrato no começo de 2008. De lá para cá, somente o Representado está sendo cliente de sua própria empresa com lastro na verba indenizatória. No site do TSE verifica-se que a Financeira Alfa, do mesmo grupo do Banco Alta, também financiou a campanha eleitoral do Deputado Edmar Moreira. Ele não explicou como se davam os pagamentos do Banco Alfa à sua empresa Ronda no período em que as contas desta empresa estavam bloqueadas e nem porque fez a se-guinte afirmação contraditória com tal fato: “Eu nunca tive doador de campanha.” (vol. 2, fls. 33 e 81).

10) O Representado não soube explicar o não sequenciamento das notas fiscais na época em que o mesmo era o único cliente da empresa Ronda. Não explicou para a Comissão de Sindicância (voI. 2, fl. 86) nem ao Conselho de Ética na oitiva de 26/05/09.

Por todo o exposto e em consonância com de-cisão do Supremo Tribunal Federal, em RTJ, 52/140, que concluiu que “indícios vários e concordantes são prova”, consideramos que as situações graves descri-tas nos dez itens acima colocados são indícios vários e concordantes que provam a não-prestação dos servi-ços de segurança pelas empresas Ronda e ltatiaia na forma descrita pelo Representado na sua defesa.

Em síntese, considerando:

– que a aplicação de verba indenizatória, pelo Representado, no pagamento de serviços de segurança supostamente prestados por empresa de sua propriedade violou os princí-pios constitucionais da legalidade, moralidade e impessoalidade; e

– que os indícios vários e concordantes acima mencionados provam a não-prestação dos serviços de segurança pelas referidas em-presas na forma descrita pelo Representado na sua defesa;

Concluímos que a conduta do Representado está plenamente caracterizada como procedimento incompatível com o decoro parlamentar por percep-

ção de vantagens indevidas em proveito próprio ou de outrem à luz da Constituição Federal (art.55, § 1º) e do Código de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados (art. 4º, II).

Por fim, deve-se lembrar que os mandatos par-lamentares, por sua própria natureza, são assunto de relevância constitucional, pois são a base e o cerne da democracia representativa. É princípio norteador das instituições democráticas que os representantes do povo tenham ampla liberdade de ação, livre de en-traves, para bem poderem responder aos anseios do povo. Com vista a resguardar estes conceitos e princí-pios a Constituição se preocupou em regular a perda do mandato no art. 55, nos seguintes termos.”

Abre aspas:

“Art. 55. Perderá o mandato o Deputado ou Senador:

.......................................................... ....II – cujo procedimento for declarado in-

compatível com o decoro parlamentar; ............................................................ ..§ 2º Nos casos dos incisos I, II e IV, a

perda do mandato será decidida pela Câmara dos Deputados ou pelo Senado Federal, por voto secreto e maioria absoluta, mediante provocação da respectiva Mesa ou de partido político representado no Congresso Nacional, assegurada ampla defesa.”

Ou seja, a única punição constitucionalmente prevista para Parlamentar que proceder de modo in-compatível com o decoro parlamentar é a perda de seu mandato.

CONCLUSÃOFace ao exposto, considerando que os fatos im-

putados ao Deputado Edmar Moreira estão concreta-mente comprovados e mantêm íntima adequação com as normas constitucionais e regimentais que discrimi-nam as hipóteses de procedimento incompatível com o decoro parlamentar, presentes a materialidade e a autoria, o VOTO é pela perda do mandato parlamentar do Deputado EDMAR MOREIRA, em face de afron-ta ao art. 55, inciso II e § 1º, da Constituição Federal, em concomitância com os arts. 240, II, e § 1º do Re-gimento Interno da Câmara dos Deputados, e do art. 4º, inciso II do Código de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados.

Sala do Conselho, 17 de junho de 2009”.Este Relator confirma seu voto.É isso, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos

Araújo) – Está aberta a discussão.

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Agosto de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 39793

O SR. DEPUTADO ROBERTO MAGALHÃES – Peço vista.

O SR. DEPUTADO SÉRGIO BRITO – Peço vis-ta, Sr. Presidente.

O SR. DEPUTADO ROBERTO MAGALHÃES – Peço vista.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araú-jo) – Vista conjunta ao Deputado Moreira Mendes...

O SR. DEPUTADO MOREIRA MENDES – Não, não, não.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – Pois não.

O SR. DEPUTADO MOREIRA MENDES – Sr. Presidente, eu vou desistir do meu pedido de vista e me considero apto a proferir o voto.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – Não entendi, Deputado.

O SR. DEPUTADO MOREIRA MENDES – Eu desisto do meu pedido de vista porque me considero apto a dar a minha opinião a respeito do assunto.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – Pois não.

O SR. DEPUTADO ROBERTO MAGALHÃES – Eu mantenho o pedido, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – Vista conjunta...

O SR. DEPUTADO URZENI ROCHA – Sr. Presiden-te, apenas para um esclarecimento. V.Exa. disse aí...

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – Um momento. Eu vou conceder...

O SR. DEPUTADO URZENI ROCHA – Um mi-nutinho. Esclarecimento. Esclarecimento.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – Esclarecimento do Regimento.

O SR. DEPUTADO URZENI ROCHA – É exato. O senhor fez uma leitura para o qual o pedido de vista é regimental – eu concordo plenamente – e que o pedi-do de vista tem um prazo de 2 sessões, se não estou enganado. No caso de um pedido de vista conjunto, coletivo, como está se colocando aqui, cada Deputa-do que pediu vista tem direito a 2 sessões ou serão pedido de vista...

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – Não, senhor. Não, senhor. A vista é conjunta, o prazo é o mesmo: 2 sessões para todos os Deputa-dos que pediram vista.

O SR. DEPUTADO URZENI ROCHA – Muito obrigado, era esse esclarecimento.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – Vista conjunta ao Deputado Roberto Maga-lhães e ao Deputado Sérgio Brito.

Foi iniciada a discussão, pediram vista, e já que não podemos mais prosseguir, encerro imediatamen-te esta reunião.

Marcarei a próxima reunião após transcorrer as 2 sessões regimentalmente.

Está encerrada a sessão.

Conselho De Ética E Decoro Parlamentar

53ª Legislatura – 3ª Sessão Legislativa Ordinária

Ata da Décima Reunião Ordinária Realizada em Primeiro de Julho de 2009.

Às treze horas e quinze minutos do dia primeiro de julho de dois mil e nove, reuniu-se o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, no Plenário 1 do Anexo II da Câmara dos Deputados, sob a presidência do Deputado José Carlos Araújo. Registraram presença os Deputados Abelardo Camarinha, Hugo Leal, José Carlos Araújo, Mauro Lopes, Moreira Mendes, Naza-reno Fonteles, Nelson Meurer, Professor Ruy Pauletti, Sérgio Brito, Sérgio Moraes, Solange Amaral, Urzeni Rocha e Wladimir Costa, membros titulares; Deputados Antônio Carlos Mendes Thame, José Maia Filho, Lúcio Vale, Marcelo Melo e Roberto Magalhães, membros suplentes. Registrou ainda presença o Deputado Ge-raldo Pudim, não membro. Não registraram presença os Deputados Antônio Carlos Magalhães Neto e Pedro Eugênio. ABERTURA: Havendo número regimental, o Presidente declarou abertos os trabalhos. Em seguida, comunicou o falecimento do Deputado licenciado Dr. Pinotti, solicitando um minuto de silêncio em homena-gem ao parlamentar. ATA: O Presidente indagou ao Plenário se havia necessidade da leitura da Ata da Nona Reunião, realizada em dezessete de junho de dois mil e nove. O Deputado Sérgio Brito requereu a dispensa do procedimento. Não houve discussão. Em votação, a Ata foi aprovada. ORDEM DO DIA: I – Discussão e votação do Parecer do Relator, Deputado Nazareno Fonteles, ao Processo nº 09/09 (Representação nº 39/09, da Mesa Diretora) instaurado contra o Deputado Edmar Moreira. Inicialmente, o Presidente comunicou a presença do Representado e de seus advogados, Drs. Sérgio Santos Rodrigues e Tarso Duarte de Tassis, convidando-os a tomarem assento à mesa. Em segui-da, concedeu a palavra aos Deputados Roberto Maga-lhães e Sérgio Brito, que haviam, na reunião anterior, solicitado vistas ao processo. Após o pronunciamento dos parlamentares, esclareceu que o posicionamento por eles colocado seria admitido como declaração de voto, e não como voto em separado, tendo em vista a inexistência deste no âmbito procedimental do Con-selho. Em seguida, foi concedida a palavra ao Depu-tado Moreira Mendes, que se manifestou em favor da

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39794 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2009

aplicação de pena alternativa ao Representado, sob a percepção de que o mesmo teria praticado ato atenta-tório, e não incompatível, com o decoro parlamentar. Usaram da palavra os Deputados Sérgio Moraes e Hugo Leal. Encerrada a discussão, foi concedida a palavra ao Relator, para a réplica, e em seguida ao Dr. Sérgio Santos Rodrigues, advogado do Representado, para a tréplica. Passou-se à votação pelo processo nominal. Submetido a votos, o Parecer do Relator foi rejeitado pela maioria, tendo votado contrariamente os Deputa-dos Hugo Leal, Mauro Lopes, Nelson Meurer, Sérgio Moraes, Wladimir Costa, Moreira Mendes, Urzeni Ro-cha, Sérgio Brito e Lúcio Vale. Votaram favoravelmente os Deputados Nazareno Fonteles, Professor Ruy Pau-letti, Solange Amaral e Roberto Magalhães. Absteve-se de votar o Deputado Abelardo Camarinha. Os De-putados Hugo Leal, Sérgio Moraes, Moreira Mendes e Abelardo Camarinha afirmaram que apresentariam declaração de voto. Concluído o processo de votação, o Presidente declarou rejeitado o Parecer do Relator, sendo proclamado o seguinte resultado: quatro votos favoráveis; nove votos contrários; e uma abstenção. Manifestaram-se os Deputados Solange Amaral, Sér-gio Brito, Urzeni Rocha, Abelardo Camarinha, Nélson Meurer, Roberto Magalhães, Hugo Leal, Mauro Lopes e Moreira Mendes. A seguir, foi consultado o Deputado Moreira Mendes sobre a possibilidade de elaborar o Parecer Vencedor. Tendo o parlamentar declinado do convite, o Presidente designou, nos termos do art. 14, inciso VI, do Código de Ética, o Deputado Hugo Leal para, no prazo de duas sessões, apresentar o Pare-cer Vencedor. Manifestaram-se os Deputados Nélson Meurer, Hugo Leal, Professor Ruy Pauletti e Moreira Mendes. ENCERRAMENTO: Nada mais havendo a tratar, o Presidente encerrou a reunião às quinze ho-ras e vinte e oito minutos, antes convocando a próxima para o dia oito de julho de dois mil e nove, quarta-feira, para a votação do Parecer Vencedor. Os trabalhos fo-ram gravados, e as notas taquigráficas, após decodi-ficadas, serão publicadas, juntamente com esta Ata, no Diário da Câmara dos Deputados. E, para constar, eu, Teresinha de Lisieux F. Miranda, Secretária, lavrei a presente Ata, que, lida, discutida e aprovada, será assinada pelo Presidente, Deputado José Carlos Araú-jo, e encaminhada à publicação no Diário da Câmara dos Deputados.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – Havendo número regimental, declaro aber-ta a 10ª reunião deste Conselho de Ética e Decoro Parlamentar.

Srs. Parlamentares, infelizmente, tive hoje uma notícia desagradável para esta Casa. Com muito pesar, fomos comunicados do falecimento do Deputado Dr.

Pinotti, Deputado com vários mandatos nesta Casa, um Deputado que fez história nesta Casa. Estava li-cenciado, exercendo o cargo de Secretário Municipal de São Paulo. E este Conselho quer prestar homena-gem ao Dr. Pinotti. Peço aos senhores um minuto de silêncio, todos de pé, em homenagem ao Dr. Pinotti. (A Casa presta a homenagem solicitada.)

Antes de começar a Ordem do Dia, informo que se encontra sobre as bancadas cópia da ata 9ª reu-nião. Indago dos Srs. Deputados se há necessidade da leitura da referida ata. (Pausa.) O SR. DEPUTADO SÉRGIO BRITO – Sr. Presidente, requeiro a dispen-sa da leitura da ata. O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – O Deputado Sérgio Brito pede a dispensa. Os Srs. Deputados que concordam per-maneçam como estão. (Pausa.) Aprovada a dispensa. Quero convidar o Deputado Edmar Moreira e os seus advogados para tomarem assento aqui ao meu lado. (Pausa.) Aprovada a ata da 9ª reunião.

Passa-se à Ordem do Dia. Na reunião realizada no último dia 17 de junho,

a discussão iniciada do parecer do Relator, Deputado Nazareno Fonteles, foi adiada com o pedido de vista dos Deputados Roberto Magalhães e Sérgio Brito. Nesta reunião convocada para discussão e votação do parecer do Deputado Nazareno Fonteles, referen-te ao Processo Disciplinar nº 09, de 2009, Represen-tação nº 39, de 2009, instaurado contra o Deputado Edmar Moreira, daríamos início à discussão e, poste-riormente, à votação do parecer. Comunico que estão presentes o representado, Deputado Edmar Moreira, e seus advogados Dr. Sérgio Santos Rodrigues e Dr. Tarso Duarte Tassis. Declaro iniciada a discussão. Inicialmente, darei a palavra aos Deputados Roberto Magalhães e, posteriormente, ao Deputado Sergio Brito, que solicitaram vista do processo; em seguida, aos demais Deputados inscritos. A lista de inscrição se encontra sobre a mesa.

Vou pedir à Secretária que passe a lista para os Deputados assinarem, aqueles que querem discutir a matéria.

O SR. DEPUTADO ROBERTO MAGALHÃES – Sr. Presidente, V.Exa. me passou a palavra? O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – Vou passar, Deputado.

O SR. DEPUTADO ROBERTO MAGALHÃES – Vai passar, está certo. Eu queria saber por quantos minutos.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – V.Exa. é um Deputado que tem nome nes-ta Casa. Eu não podia passar a palavra a V.Exa. sem anunciar a expressão: com a palavra o Deputado Ro-berto Magalhães.

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Agosto de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 39795

O SR. DEPUTADO ROBERTO MAGALHÃES – Eu entendi que tinha dito “primeiro”. O SR. PRE-SIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – Eu disse que ia passar, primeiramente, ao Deputado Roberto Magalhães, depois ao Deputado Sérgio Brito. Como a antiguidade é posto, como V.Exa. pediu vista e o Deputado Sérgio Brito também, tenho certeza de que o Deputado Sérgio Brito entende a minha posição de passar primeiro a palavra a V.Exa.

Com a palavra Deputado Roberto Magalhães, pelo tempo de 10 minutos.

Quero também anunciar a presença aqui do Re-lator, Deputado Nazareno Fonteles.

Então, vamos ouvir agora o Deputado Roberto Magalhães.

O SR. DEPUTADO ROBERTO MAGALHÃES – Sr. Presidente, nobres Deputados, tendo pedido vis-ta, eu trouxe um voto em separado, por escrito. Como diziam os romanos, as palavras uerba uolant, voam; enquanto a escrita permanece:

“O ilustre Relator, Deputado Nazareno Fonteles, apresentou a este egrégio Conselho de Ética e Decoro Parlamentar o seu parecer relativo ao Processo Dis-ciplinar nº 9, de 2009, muito bem fundamentado e de extrema lucidez e clareza.

A começar pela caracterização de hipóteses de ocorrência de perda de mandato, por quebra de deco-ro parlamentar, constantes do inciso II do caput e do § 1º, ambos do art. 55 da Constituição Federal, assim transcritos:

“Art. 55. Perderá o mandato o Deputado ou Senador:

............................................................ ..II – cujo procedimento for declarado in-

compatível com o decoro parlamentar; ........................................................... ...§ 1º – É incompatível com o decoro par-

lamentar, além dos casos definidos no Regi-mento Interno, o abuso das prerrogativas as-seguradas a membros do Congresso Nacional ou a percepção de vantagens indevidas.”

O Relator foi muito feliz em recorrer aos argu-mentos exarados, no parecer da Comissão de Sindi-cância, que funcionou na Corregedoria, que apresenta o decoro como pressuposto não apenas do exercício do mandato popular, mas, sobretudo, da proteção à dignidade e à honra do Parlamento, bem jurídico que se pretende tutelar. Corroborando essa tese, o emi-nente constitucionalista Manoel Gonçalves Ferreira Filho, lembrando que a expressão “decoro parlamen-tar” foi inserida na Constituição de 1946, pelo saudoso parlamentar e Ministro do Supremo Tribunal Federal,

Aliomar Baleeiro, declara: “É atentatória ao decoro parlamentar a conduta que fira aos padrões elevados de moralidade, necessários ao prestígio do mandato, à dignidade do Parlamento.”

Assim, o número de situações que caracterizam a quebra do decoro parlamentar não se restringem apenas às hipóteses elencadas no Código de Ética e Decoro Parlamentar. A falta de decoro parlamentar de-corre de conduta reprovável de Deputado que afronte o conceito, a credibilidade e a honra, em caráter obje-tivo, da Câmara dos Deputados.

De fato, a infringência ao decoro parlamentar não é numerus clausus, como argumenta o representado. Ela admite conceitos abertos e, tanto é assim, que, no julgamento do Mandado de Segurança no 21.360, pelo Supremo Tribunal Federal, o ilustre Ministro, que foi Senador da República, Paulo Brossard, com a ex-periência que tinha de parlamentar e já então Ministro da Corte Suprema, afirmou: “É mais fácil descrever situações que configure o decoro do que definir o que seja falta de decoro parlamentar, de modo a servir a todas as situações”.

Outro ponto alto do parecer do Deputado Naza-reno Fonteles é o enquadramento jurídico da questão em exame, que elege como fundamentos os princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade e publici-dade, que se aplicam a toda a administração pública de qualquer dos Poderes – seja da União, seja dos Estados, seja do Distrito Federal, seja dos Municípios, conforme disposição expressa no art. 37 da Constitui-ção Federal.

Desses princípios, o da legalidade, nasceu no século racionalista da Revolução Francesa, ou seja, no século XVIII, e foi recepcionado pela doutrina ju-rídica e pela jurisprudência dos tribunais, em nume-rosos países. Os demais princípios foram surgindo e se consolidando, até que entre nós, na Assembleia Constituinte de 1988, foram elevados à categoria de norma constitucional.

Já o princípio da moralidade reveste-se de extre-ma importância, porque tem como pressupostos a moral e a ética, nos atos administrativos, e a conduta ilibada dos agentes públicos, sobretudo quando no exercício de mandatos eletivos. Tanto é assim, que, dos Parla-mentares, há que se exigir não apenas a legalidade e a moralidade, mas também o decoro parlamentar, que é conceito político e, por isso, muito mais amplo.

Tendo em vista o tempo exíguo que temos cada um de nós para a intervenção, passemos à matéria fática, que deu respaldo à representação da Mesa da Câmara e ao relatório e voto do Deputado Nazareno Fonteles.

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39796 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2009

O Exmo. Sr. Deputado Edmar Moreira, o repre-sentado, confirmou que usou recursos da verba indeni-zatória da Câmara dos Deputados para pagar serviços de segurança prestados a ele por empresas de sua propriedade, alegando que tal procedimento não seria ilegal. Ora, está claro que o art. 41 do Regimento Inter-no da Câmara dos Deputados, aplicável à hipótese por força do art. 4o do Código de Ética e Decoro Parlamen-tar, já obriga a qualquer parlamentar não colocar inte-resses particulares e patrimoniais acima do interesse público, ou seja, de manter conduta ética compatível com a dignidade da instituição parlamentar.

Tal conduta teve como agravante o fato de que a empresa Ronda, no caso pertencente ao representa-do, tinha como único cliente ele próprio e que, na re-alidade, não houve serviços prestados pela empresa ao representado, porquanto ele próprio informou que tais serviços foram prestados por 3 ex-integrantes da Polícia Militar mineira que não participavam do quadro de empregados da Ronda.

E mais, também não ficou provado formalmen-te” – como deixou muito explícito o Relator desse processo – “qualquer vínculo contratual daqueles ex-militares com a Ronda, o que deixa claro que as notas fiscais apresentadas foram fornecidas pela empresa, mas que os supostos serviços, se prestados, por ela não foram.

Do parecer, embora não seja objeto do processo em exame, não se pode deixar de destacar, ainda, ou-tro aspecto relevante, que é o fato de o representado receber, na boca do caixa, seus subsídios mensais e o reembolso, com recursos da verba indenizatória, das suas despesas com atividades parlamentares.

Subsídios mensais pagos na boca do caixa con-trariam o § 10 do art. 5o da Instrução Normativa no 4, de 30 de agosto de 2004, do Tesouro Nacional, que autoriza-os exclusivamente à pessoa física que não possua conta corrente bancária.

Ser reembolsado na boca do caixa com recur-sos da verba indenizatória contraria também o art. 7o da Portaria no 16, de 4 de setembro de 2003, da Câ-mara dos Deputados, que prevê a abertura de conta bancária de titularidade exclusiva do Deputado, aberta especificamente para esse fim.

Diz o representado que houve autorização do Presidente da Câmara de então, mas, diga-se, em caráter provisório e por motivos alegados de ordem pessoal.

Mas, vejamos todos. Está no processo que a conta corrente da Empresa Ronda estava bloqueada, penhora on line, em face da cobrança judicial de débitos traba-lhistas e que esse bloqueio é extensivo às contas dos sócios. Com o pagamento na boca do caixa, aqueles

valores não eram depositados na conta corrente ban-cária do representado e, consequentemente, ficavam livres das penhoras que poderiam ser feitas, frustran-do, assim, a execução judicial do débito.

Temos, pois, a hipótese de que trata o art. 600, incisos I e II do Código Processo Civil:

“Art. 600 Considera-se atentatório à dignidade da Justiça o ato do executado que:

I – frauda a execução; II – se opõe maliciosamente à execução,

empregando ardis e meios artificiosos.”Ora, se essa fuga à execução judicial é consi-

derada um ato atentatório à dignidade da Justiça, o que dizer então em relação ao Parlamento, no caso à Câmara, quando praticado por um dos seus Depu-tados? Não caracteriza, também, quebra de decoro parlamentar? Não expõe a Câmara dos Deputados, colocando-a sob suspeita de leniência ou mesmo de conivência?

Assim sendo, Sr. Presidente, Sras e Srs. Depu-tados, voto pela aprovação do parecer do Deputado Nazareno Fonteles, digno Relator.”

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – O próximo orador inscrito é o Deputado Sér-gio Brito, que pediu vista.

Deputado Sérgio Brito com a palavra.Quero esclarecer ao Deputado Roberto Maga-

lhães e ao Deputado Sérgio Brito que vou colher o voto de V.Exas. como declaração de voto e não como voto em separado. No Conselho não é como nas Co-missões, não há a figura do voto em separado. Então, eu acolho como declaração de voto.

O SR. DEPUTADO ROBERTO MAGALHÃES – Mas nós seremos chamados a votar?

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – Lógico. Em sua declaração de voto, na hora do voto, V.Exa. também será chamado a votar. Eu já colhi a sua declaração de voto.

O SR. DEPUTADO ROBERTO MAGALHÃES – Agradeço o esclarecimento.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – Pois não, Deputado.

Com a palavra o Deputado Sérgio Brito.O SR. DEPUTADO SÉRGIO BRITO – Sr. Presi-

dente, não vou tomar mais de 30 segundos. Eu pedi vista porque eu tinha algumas dúvidas sobre o relató-rio, principalmente sobre a atribuição do NUVEP nes-sa situação. Eu verifiquei e pude tirar minhas dúvidas sobre essa atribuição. Eu também estava em dúvida sobre a questão do Tenente Jairo Almeida Lima, mas ele apresentou por escrito o que estava acontecendo. Apesar de não ter comparecido, apresentou, e isso é legal, é regimental. E, no que se refere ao contrato de

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Agosto de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 39797

prestação de serviço, verifiquei também a situação em relação ao processo.

Então, eram essas as minhas dúvidas, que es-clareci, depois de analisadas com muita tranquilidade. E eu gostaria de proferir o meu voto no momento em que V.Exa. me chamar.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – Obrigado, Deputado Sérgio Brito.

A primeira oradora inscrita é a Deputada Solange Amaral. Antes, porém, Deputada Solange Amaral...

A SRA. DEPUTADA SOLANGE AMARAL – Sr. Presidente, eu não...

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – V.Exa. não vai falar?

A SRA. DEPUTADA SOLANGE AMARAL – Não. Abro mão, e vamos para o voto.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – Pois não.

Quero explicar aos Srs. Parlamentares que chega-ram após o início da sessão que a lista para a inscrição daqueles que querem discutir a matéria se encontra sobre a mesa. Se algum dos Srs. Parlamentares ainda quiser se inscrever, a lista está aqui.

O Deputado Hugo Leal quer se inscrever. An-tes, porém, o orador inscrito é o Deputado Moreira Mendes.

Com a palavra o Deputado Moreira Mendes pelo tempo de 10 minutos.

O SR. DEPUTADO MOREIRA MENDES – Sr. Pre-sidente, Sras. e Srs. Deputados, integrantes da Mesa, ilustre Relator, antes de iniciar a minha declaração de voto, quero dizer o seguinte: talvez, de todas as ativi-dades que nós, Deputadas e Deputados, temos nesta Casa, a mais complexa seja realmente a de exercer este mandato com isenção. E aqui temos mandato, aqui não somos simplesmente designados. Aqui rece-bemos pressões de todos os lados. E eu quero dizer que todas elas são legítimas.

É legítimo, por exemplo, que o Deputado sob julgamento aqui neste momento – o que nós estamos fazendo é um julgamento –, é absolutamente legítimo que ele pessoalmente possa, eventualmente, procurar cada um de nós e fazer a sua defesa. Acho isso ab-solutamente correto. Mas quero deixar claro que ele nunca me procurou para me dizer uma única palavra a respeito disso que estamos tratando aqui.

É legítimo que cada um de nós Deputados, um conversando com o outro, possa manifestar a sua opi-nião, levantar as suas ideias. É legítimo que a imprensa exerça o seu papel livremente, de trazer as informações, de esclarecer a opinião pública. É legítimo, também, que os partidos políticos exerçam pressão sobre os seus

Deputados com assento nesta Casa. E, neste ponto, quero dizer que acho todas elas legitimas.

E recebi, também, pressões fortíssimas do meu partido. Respeito todo posicionamento de alguns seto-res do meu partido que divergem do meu pensamento. Tenho o maior apreço pelo nosso Presidente nacional, meu ex-colega de Senado Roberto Freire, que conver-sou longamente comigo, ontem, pelo telefone a res-peito desse assunto.

O PPS é um partido decente e, portanto, tudo que possa, de alguma forma, macular essa frase causa uma preocupação muito grande no seio do partido. Eu sou consciente disso e defendo esse posicionamento sempre, a decência e a ética. Mas quero dizer às se-nhoras e aos senhores que a maior pressão que eu sofro é da minha consciência. E dessa eu não abro mão. Respeito todos os que exercem, quero repetir, essa legítima pressão, inclusive a do meu partido. E quero dizer que, daqui por diante, tudo que eu disser digo de acordo com a minha consciência, que não re-flete o pensamento, a ideia, de alguns setores do meu partido. Quero deixar isso claro.

O Supremo Tribunal Federal já decidiu que o man-dato é do partido. Estamos diante da fidelidade par-tidária. Mas a consciência é minha, o mandato neste Conselho é meu e eu vou agir hoje aqui absolutamente dentro desse preceito, da minha consciência.

Feitos esses esclarecimentos, quero dizer que nós estamos diante de um fato aqui: estamos apurando a possível existência de um procedimento incompatível com o decoro parlamentar, segundo consta da Re-presentação nº 39 da Mesa Diretora, que lá pelo meio diz o seguinte: Enquadra o Deputado, objeto deste julgamento, como incurso nos arts. 4º, inciso II, e 5º, inciso VII, do Código de Ética. Então, eu quero tentar ser prático e objetivo, primeiro fazendo aqui uma de-claração de apreço ao Deputado Nazareno Fonteles, pelo brilhante e exaustivo relatório que ofereceu, onde analisou em detalhes todas as circunstâncias aqui do processado. Parabéns pela sua iniciativa. Eu não vou relembrar tudo aquilo que já foi feito. Aliás foi feito tudo com muita dedicação. Eu só discordo, com a permis-sa venia, em relação ao enquadramento final feito por V.Exa. em que leva a conclusão de que a pena aplicada deva ser a pena da cassação do mandato. Eu acho, eu acho não, eu tenho convicção do que vou defender aqui, e também quero ser franco e com todo respeito ao Deputado, objeto desta investigação e deste julga-mento, mas eu serei contundente na minha posição – e peço a V.Exa. que entenda o nosso papel –, acho que o Deputado praticou atos atentatórios ao decoro parlamentar, mas não ficou provado aqui no processo que ele praticou ato incompatível com o decoro parla-

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39798 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2009

mentar. E disso vai levar a um raciocínio muito claro: que a pena proposta pelo Relator é desproporcional ao ato atentatório, desproporcional e não prevista aqui na legislação, que é o nosso Código de Ética e a Constituição Federal.

Eu quero explicar isso aqui detalhadamente.A Constituição, no seu art. 55, diz:

“Art.55. Perderá o mandato o Deputado ou o Senador:

............................................................ .. II – cujo procedimento for declarado in-

compatível com o decoro parlamentar.”

O que é ato incompatível com o decoro parlamen-tar? Está aqui no art. 4º do Código de Ética:

“Art. 4º Constituem procedimentos incom-patíveis com o decoro parlamentar (...)

II – perceber, a qualquer título, em provei-to próprio ou de outrem, no exercício da ativi-dade parlamentar, vantagens indevidas;”

Indago a todos os presentes aqui, com todo o respeito, se, dentro de todo o processado, encontra-mos uma prova cabal, final, de que o Deputado Edmar Moreira tenha recebido vantagem indevida. Ela se ca-racterizaria claramente se tivesse restado provado – cabalmente provado –, no processo, que ele não teve os serviços que contratou prestados. Mas não há pro-va disso. Não há prova disso. Não há como, portanto, enquadrá-lo no art. 4º, inciso II. Se assim fosse, estaria ele enquadrado aqui no art. 55 da Constituição.

Mas quero fazer um parêntese aqui para lembrar de um fato de que este Conselho, na verdade, quase funciona como um tribunal e, portanto, vai aqui conso-lidando o seu entendimento e a sua jurisprudência.

Temos um caso aqui que foi julgado – quero en-contrar aqui, fiz até uma anotação –, cujo Relator foi o Deputado... Processo nº 1, de 2004, cuja Relatoria coube ao Deputado Gustavo Fruet. Naquela ocasião, o ilustre Parlamentar concluiu que a única punição constitucionalmente prevista a Parlamentar que fe-rir o decoro parlamentar é a perda de seu mandato. Qualquer outra restrição, tais como as previstas no Código de Ética, não encontram fundamentação legal, constitucional.

E isso se tornou, vamos dizer, uma jurisprudên-cia dentro deste Conselho. E em todos os processos que se seguiram que se enquadrassem nisso aqui, a proposição era a cassação.

E eu quero aqui lembrar que, neste caso, se não está comprovado aqui que o Deputado Edmar Moreira agiu... que o ato que praticou foi incompatível, ele não pode ser penalizado com base no art. 55 da Consti-

tuição. E, então, vem aquele princípio de que quem pode mais pode menos. E isso, no direito, é ampla-mente aplicado. O inverso não seria possível. Se a previsão constitucional fosse de que a pena máxima seria a suspensão das prerrogativas parlamentares, este Conselho não poderia aplicar a penalidade de cassação do mandato ou de suspensão do mandato, conforme está previsto. Mas, se a Constituição prevê que, em certas hipóteses, no caso de ato incompatível, ele pode ter o seu mandato suspenso ou ser cassado, é evidente que o menor pode ser encarado aqui por este Conselho.

O SR. DEPUTADO ABELARDO CAMARINHA – Alternativa de pena.

O SR. DEPUTADO MOREIRA MENDES – Exa-tamente. E, aí, temos que trazer a analogia do direito penal, que é muito claro nesse sentido. Senão, todo juiz seria obrigado a aplicar sempre a pena maior prevista no crime que está lá no Código Penal, quando ele, na verdade, tem que dosar a pena de acordo com aquilo que foi apurado.

Então, quero voltar aqui, para depois seguir o raciocínio, para deixar claro que não existe prova de que o Deputado Edmar Moreira, embora tenha usa-do irregularmente – e eu vou chegar a isso agora – a verba indenizatória, não há prova de que ele tenha-se locupletado desse recurso.

(O Sr. Presidente faz soar as campainhas.)Para concluir, Sr. Presidente, eu precisaria de

mais alguns minutos.Portanto, ele não praticou ato incompatível com

o decoro. Ele praticou ato atentatório ao decoro parla-mentar e, portanto, está enquadrado no art. 5º:

“Art. 5º Atentam, ainda, contra o decoro parlamentar as seguintes condutas, puníveis na forma deste Código:

.......................................................... .... ............................................................ ..VII – usar verbas de gabinete em desa-

cordo com os princípios fixados no caput do art. 37 da Constituição Federal;”

Vamos à Constituição. O que diz o art. 37?

“Art. 37 A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Muni-cípios obedecerá aos princípios de legalida-de, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência” etc.

Vejam aqui: moralidade. Onde está, no meu modo de enxergar, o ato aten-

tatório ao decoro parlamentar praticado pelo Deputado Edmar Moreira? Exatamente no fato de que ele usou a

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Agosto de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 39799

verba para contratar um serviço legítimo, porque não existia regra interna naquela época que impedisse ele de usar – é bom que se frise isso. E ele podia usar in-tegralmente – é bom que se frise isso. E podia pagar uma única empresa pelo tempo que ele quisesse – é bom que se frise isso, porque não havia disposição interna que regulasse de forma diferente. Hoje há.

Mas onde está o ato atentatório ao decoro? Pe-las declarações que ele prestou aqui, neste Conse-lho, de que as suas empresas estavam em estado de pré-insolvência, o que leva à conclusão, minimamen-te, de que ele, de alguma forma, estaria beneficiando, embora o serviço lhe tivesse sendo prestado. E eu sou obrigado a acreditar que tivesse sendo prestado, porque não existe prova em contrário. Ele usou recur-so pagando uma empresa sua, ou da sua família, em estado de pré-insolvência.

E aí, eu quero concluir o meu raciocínio: ele praticou um ato atentatório ao decoro parlamentar e, portanto, está sujeito à penalidade prevista no art. 10 – do Regimento, não – do Código de Ética, que diz o seguinte: “São as seguintes as penalidades aplicáveis por conduta – vejam bem como está colocado aqui – atentatória, primeiro, ou incompatível, depois. Atenta-tórias são aquelas já enumeradas, são vários lá, e o VII é usar verbas de gabinete de forma indevida. E as incompatíveis: “I – abusar das prerrogativas (...); II – perceber, a qualquer título, em proveito próprio ou de outrem, no exercício da atividade parlamentar, vanta-gens indevidas;”

Então, aí seguindo:

“Art. 10. São as seguintes as penalidades aplicáveis por conduta atentatória ou incom-patível com o decoro parlamentar:

I – censura, verbal ou escrita;II – suspensão de prerrogativas regi-

mentais;III – suspensão temporária do exercício

do mandato;IV – perda do mandato”.

Lá na frente, no art. 13, está escrito: “Art. 13. A suspensão de prerrogativas regimen-

tais será aplicada pelo Plenário da Câmara dos De-putados, por proposta do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, ao Deputado que incidir nas vedações dos incisos VI a VIII do art. 5º” – que é o caso.

E a suspensão...Portanto, o Deputado Edmar, ao agir da forma que

agiu, pagando com recursos da Câmara por serviços que lhe foram prestados – porque eu não tenho prova do contrário; de que não foram – para empresas da sua família em estado de pré-insolvência, eu entendo que

ele agiu de forma atentatória e que, portanto, deve ser aplicada a ele uma pena, a máxima prevista aqui no Código de Ética, que é a suspensão das prerrogativas regimentais, que, segundo o art. 13, no seu inciso X, ou melhor, VII, “em qualquer caso, a suspensão não poderá estender-se por mais de seis meses”.

A suspensão...Eu aplicaria, portanto, ao Deputado, pelos fatos já

expendidos aqui, essa penalidade de suspensão das prerrogativas regimentais pelo prazo máximo previs-to no Regimento, que é de 6 meses, deixando claro, portanto, que eu não acompanho o voto do Relator no sentido de que o Deputado seja cassado, mas proponho uma alternativa de que o Deputado tenha a suspen-são das suas prerrogativas regimentais em todos os itens elencados, todas as letras elencadas no item V, do art. 13: “são passíveis de suspensão as seguintes prerrogativas: a) usar da palavra (...), b) encaminhar discurso (...), c) candidatar-se (...) e exercer membro da Mesa (...), d) ser designado Relator de proposição (...) etc.

Então, Sr. Presidente, é nesse sentido que eu vou votar uma proposta alternativa, que não vai ao exage-ro da punição com a cassação do mandato. E aí nós temos que entender e respeitar a vontade população. Cassação de mandato é uma coisa séria. Temos que entender que as pessoas que estão aqui representam o povo, e que esta mudança aqui dentro, esse conceito de constitucionalidade a que me referi daquele rela-tório apresentado pelo Deputado Gustavo Fruet, nós temos que mudar esse conceito para buscar a aplica-ção de penas alternativas. Senão nós sempre vamos ficar aqui entre o máximo, entre o tudo e o nada, o que não é conveniente. Neste caso, por exemplo, está claro que a pena de cassação do mandato é excessiva, e a absolvição e arquivamento do processo, com todo o respeito, na minha opinião, também não é cabível. Nós temos que aplicar uma pena intermediária.

Essa é a minha manifestação, Sr. Presidente, e já antecipando aqui de certa forma como vou votar.

O SR. DEPUTADO SÉRGIO MORAES – Sr. Pre-sidente, só um esclarecimento de V.Exa.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – Pois não, Deputado Sérgio Moraes.

O SR. DEPUTADO SÉRGIO MORAES – Eu es-tava aqui lendo o Regimento Interno e estava ouvindo as 2 partes, vamos imaginar que os 2 pareceres...

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – V.Exa. dá como um questão de ordem ou é para tirar uma dúvida.

O SR. DEPUTADO SÉRGIO MORAES – Ques-tão de ordem junto com uma dúvida.

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39800 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2009

Digamos que os 2 casos, só para que eu pos-sa me posicionar, que tanto o parecer do Deputado Nazareno quanto o substitutivo do Deputado Moreira Mendes seja rejeitado, qual será a sua... Porque aqui diz que terá que ser nomeado o seguinte Relator. Eu consulto V.Exa. se os 2 forem vencidos, se haverá o terceiro relatório.

O SR. DEPUTADO HUGO LEAL – Sr. Presidente, tem uma questão de ordem preliminar a essa ques-tão. Salvo engano, nós estamos discutindo o voto do Relator. Eu acho que estamos colocando o carro na frente dos bois. Salvo engano! Se eu estiver engana-do, eu retiro o que estou dizendo. Estão antecipando voto, manifestando... V.Exa., condescendente, como sempre foi na Presidência, houve uma votação, houve uma declaração de voto que eu achei até precipitada. Eu estou formando a minha convicção. Eu me mani-festaria com relação ao voto do Relator. Eu acho que é isso que nós estamos discutindo aqui.

Nós já estamos votando?Essa é a minha questão de ordem. O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos

Araújo) – Deputado Hugo Leal, V.Exa. tem toda a ra-zão. Nós estamos discutindo o voto do Relator inicial. Mas eu não posso deixar, sendo provocado pelo De-putado Sérgio Moraes, de responder à sua indagação, Deputado.

Quero dizer a V.Exa. que nesta Casa, neste Con-selho, nunca houve o caso da nomeação do terceiro Re-lator. Se isso viesse a acontecer... Não acredito, porque acho que os senhores já têm convicção, os que votam, o Relator, já têm a convicção de como vão votar. Não acredito nessa hipótese. Mas se por acaso viesse a acontecer, eu tenho algumas alternativas que me pas-sam pela cabeça depois da sua pergunta. A primeira é que já que não houve nenhum caso como este, eu posso remeter à CCJ para uma consulta. Ao mesmo tempo, também vou consultar o corpo do Conselho, os advogados, os consultores do Conselho sobre que posição tomar. E posso também, penso, inclusive, re-meter ao Procurador-Geral da República. V.Exa. pode dizer que isso não consta no Regimento. É verdade. Não consta no Regimento, mas são alternativas que me passam pela cabeça justamente como a hipótese que passou na cabeça de V.Exa. Eu tenho a impressão de que respondi a V.Exa.

O SR. DEPUTADO SÉRGIO MORAES – É porque aqui o art. 18, XI, diz: “Se o parecer for rejeitado pelo Conselho, a redação do parecer vencedor será feita no prazo de duas sessões pelo novo relator designado pelo presidente (...)”, mas não fala, exatamente, se é o segundo ou terceiro. Eu subentendo que se perde

um, nomeia o segundo; se perde o segundo, nomeia o terceiro. Eu penso.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araú-jo) – Deputado Sérgio Moraes, eu respondi a V.Exa e sou da teoria da minha terra: que cada agonia no seu dia. Logicamente não vamos chegar a esse ponto que V.Exa. levantou. Eu não acredito nisso. Se chegarmos, vamos ter que discutir dentro da convicção de cada um. A minha convicção nesse instante é esta. Eu não nomearei um terceiro Relator. Pelo menos hoje, eu não nomearei um terceiro Relator. Eu tomarei essas providências que estou dizendo a V.Exa.

Portanto, o Deputado Hugo Leal ainda quer dis-cutir ou já fez seus devidos esclarecimentos?

O SR. DEPUTADO HUGO LEAL – Sr. Presidente, queria manifestar única e exclusivamente com relação ao voto do Relator. Só isso.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – Com a palavra V.Exa., Deputado Hugo.

O SR. DEPUTADO HUGO LEAL – Eu fico feliz porque eu vou recebendo outras informações, e a gen-te vai formando a convicção exatamente ao receber essas manifestações.

Mas eu queria falar um pouco sobre o voto do Relator, o relatório muito bem elaborado. E antes de falar do relatório do nobre Relator Nazareno Fonteles, eu quero dizer que, mais uma vez, este Conselho vai ficar frustrado, independente do resultado que for sair aqui deste Plenário. Frustrado porque nós aqui, no Conselho, temos os nossos limites. Limites que são impostos pela questão regimental, pela questão da resolução de criação do Conselho e por limites até do preceito constitucional.

Está em tramitação na Casa uma modificação na resolução, uma modificação no Regimento e até mesmo um projeto de lei ampliando a competência e a capacidade do Conselho de Ética. Faço questão de manifestar isso porque eu sei da dificuldade encontrada pelo Relator – e isso eu acompanhei – não só neste caso, mas principalmente neste caso, porque ele é sui generis sim dos outros que já foram julgados aqui, como é o caso que foi citado pelo Deputado Moreira Mendes, o caso em que o Relator era Gustavo Fruet e o Deputado era André Luiz, do meu Estado, Rio de Janeiro, que foi cassado; o caso do Deputado Hilde-brando Pascoal, que foi também cassado. Todos eles tinham desdobramentos criminais. Neste caso, ao que tudo indicava, os únicos elementos dependiam do Par-lamentar e dependiam de informações desta Casa.

O estreito apontamento, o estreito procedimen-to, as possibilidades tacanhas que nós tínhamos – te-mos ainda – aqui dentro deste Conselho fizeram com que a gente não conseguisse consolidar as provas

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fundamentais e não trouxesse as pessoas a serem ouvidas aqui. Pessoas necessárias e fundamentais ao esclarecimento. Esse é o grande, talvez a grande dificuldade e a infelicidade que nós estamos vivendo neste Conselho. Por isso, Sr. Presidente, não é a pri-meira vez que nós estamos falando isso, não vai ser a última vez, espero que nós possamos, o mais bre-ve possível, no incentivo à Comissão de Constituição e Justiça, à Presidência da Casa, fazer essa modifi-cação. Nós estamos num esforço muito grande para aprovar várias matérias – e por que não essa que diz respeito a esta Casa? Ou dê condições ao Conselho, assim como se dá a uma Comissão Parlamentar de Inquérito, de convocar, de intimar, ou nós vamos aqui ficar nessa linha tênue das suposições, dos indícios e das manifestações. É triste termos que nos deparar... Eu já tive oportunidade de manifestar isso, no dia 3 de junho último, quando falei sobre a questão da ausência desse procedimento, dessa forma, em que acabamos, às vezes, absolvendo quem não merece e, às vezes, ultrapassando e condenando efetivamente também quem não tem que ser condenado.

Eu faço essa preliminar, Sr. Presidente, exata-mente dentro da linha e do esforço que foi empreen-dido pelo Relator. Toda a linha, todo o raciocínio jurí-dico, todo o raciocínio lógico, tanto do relatório – os procedimentos do relatório e a cronologia do relatório –, quanto ao posicionamento, no voto de V.Exa., são extremamente coerentes. Não estamos aqui fazendo um julgamento jurídico; não estamos num tribunal; estamos num Conselho de Ética que julga comporta-mento. V.Exa. foi muito feliz.

Quando nós apreciamos, quando fazemos o de-talhe, acolhendo as informações, as oitivas, o único senão... o único senão... Aliás, eu, queria, antes de falar desse senão, destacar aqui, na página 29, no voto de V.Exa., quando V.Exa. fala:

“O princípio da moralidade, por seu turno traduz o raciocínio de que os agentes públi-cos não devem somente obedecer e estar em conformidade com a lei, mas em suas ativida-des, no agir, trilhar nas sendas do que é justo, honesto e probo.”

V.Exa. remete ao art. 37 da Constituição, e depois faz a seguinte indagação:

“É honesto e probo que um Deputado use verba pública para se tornar o único clien-te de sua própria empresa de segurança com o objetivo de socorrê-la financeiramente? É honesto e probo que o mesmo Deputado se recuse a mostrar recibos de pagamentos de sua empresa aos profissionais que suposta-

mente foram contratados pela referida empre-sa para prestar serviço de segurança ao dito Deputado?”

V.Exa. foi cirúrgico no seu apontamento, nas manifestações, inclusive, ao trazer, na página 32, o depoimento do representado, na indagação do Depu-tado José Eduardo Cardozo, ainda na Comissão de Sindicância, quando ele diz: “Porque eu tive que fazer uma opção relativamente à saúde financeira, à pré-falência das empresas.”

Tudo isso faz com que caminhemos para uma avaliação. E poderiam surtir mais provas, se não fos-se a restrição estabelecida por este Conselho. E nós, membros do Conselho Parlamentar, podemos mudar essa realidade.

O único apontamento que faço no voto de V.Exa., sem adiantar, sem antecipar meu posicionamento, é que de todo o concluso nos itens das 16 páginas que compõem o voto de V.Exa., o item 10, talvez o resumo, a súmula do voto de V.Exa., diz:

“§ 2º Por todo o exposto, e em conso-nância com a decisão do Supremo Tribunal Federal, na Revista Trimestral de Jurisprudên-cia nº 52.140, que concluiu que indícios vários e concordantes são prova. Consideramos que as situações graves descritas nos 10 itens colocados são indícios vários e concordantes que provam a não-prestação do serviço de se-gurança pelas empresas Honda e Itatiaia, na forma descrita pelo representado à sua defesa. Indícios vários, que são concordantes.”

Eu fui buscar inclusive o recurso extraordinário, que é de 1969, de 40 anos atrás, que fala desses in-dícios vários, cuja receptividade na moderna jurispru-dência ainda está no terreno da indefinição. Tudo leva a uma questão de foro prático, de análise do nosso trabalho.

O voto de V.Exa. realmente é de uma clareza fundamental, esclarecedora. Nós tivemos a oportuni-dade – e eu tive a oportunidade – de fazer a inquirição das pessoas que estiveram aqui, mas há dificuldades impostas também, e há os nossos limites. Infelizmen-te, em nenhum momento, ficou mais do que pudesse ser caracterizada aqui a comprovação desse indício. Eu, sinceramente, por todo o esforço, ainda continuo com dificuldade de transformar o indício numa prova efetiva.

Li e ouvi atentamente o relatório e o voto, Exce-lência – eu ia falar só sobre o voto do Relator –, mas eu não posso dizer, até porque vai na mesma linha da manifestação do Deputado Roberto Magalhães... Ele tem muita razão quando fala da questão do boca do

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39802 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2009

caixa, do parecer, mas aqui não se está analisando essa situação. Poder-se-ia até. É que, para que se analise essa situação, outras pessoas serão ouvidas, porque o Deputado representado estava autorizado pela ins-tituição. Podemos ter desdobramentos até, futuros.

Mas como não quero adiantar o meu voto, quero fazer apenas essas manifestações com relação ao voto que está em discussão, que é o voto do Relator.

Muito obrigado, Sr. Presidente. O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos

Araújo) – Encerrada a discussão, já que nenhum De-putado se inscreveu...

O SR. DEPUTADO MOREIRA MENDES – Sr. Presidente, posso fazer apenas um esclarecimento...

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – Pois não, Deputado Moreira Mendes.

O SR. DEPUTADO MOREIRA MENDES – Para não ficar dúvidas a respeito do que eu defendi aqui.

Quero dizer que a penalidade que pode ser aplica-da é apenas a da suspensão das prerrogativas, e que descritas no inciso V, do art. 13, do Código de Ética, nas letras a, b, c e d. Apenas nessas 4 hipóteses; não há outra hipótese. Quero repetir isso aqui, porque às vezes a pessoa pode imaginar que o Deputado perde todas as prerrogativas. Não perde todas, mas apenas as que estão elencadas aqui, no inciso V, letras a, b, c e d, do art. 13, que são:

usar da palavra, em sessão, no horário destinado ao Pequeno ou Grande Expediente;

encaminhar discurso para publicação no Diário da Câmara dos Deputados;

candidatar-se a, ou permanecer exercendo, cargo de membro da Mesa ou de Presidente ou Vice-Presi-dente de Comissão;

ser designado relator de proposição em Comis-são ou no Plenário;

VI – a penalidade aplicada poderá inci-dir sobre todas as prerrogativas referidas no inciso V, ou apenas sobre algumas.”

A minha proposição é ela que incida sobre todas, mas que não possa ir além dessa. Ou seja, não haverá hipótese de ir além disso aqui.

É o esclarecimento, Sr. Presidente. O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos

Araújo) – Obrigado, Deputado Moreira Mendes.Encerrada a discussão. Antes de passar a palavra, para réplica, ao Re-

lator, devo dizer ao Deputado Hugo Leal que S.Exa. tem toda a razão. Este Conselho realmente precisa ter instrumentos para apurar, tornar ágil tudo o que pre-cisa à ouvida das pessoas, à intimação, para que as pessoas compareçam aqui, e não o simples convite.

Temos que ter realmente prerrogativas de Comissão de Inquérito. V.Exa. tem toda a razão.

É nesse sentido que eu, ao assumir a Presidência do Conselho de Ética, submeti à apreciação dos se-nhores membros deste Conselho um projeto de nossa autoria que propõe sérias modificações na resolução que foi aprovada em 2001, modificando vários aspec-tos, tanto no Regimento Interno quanto no Código do Conselho de Ética.

Portanto, com a palavra o nobre Relator, pelo tempo de 10 minutos, para a réplica.

O SR. DEPUTADO NAZARENO FONTELES – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, impren-sa aqui presente, demais presentes, vejo com muita clareza – e isso não significa que todos os membros tenham que ver com a mesma clareza que vejo – a quebra do Decoro Parlamentar por parte do Depu-tado Edmar Moreira neste caso. Ela é tão evidente, que aqui de fato se caracteriza uma fraude. Isso, indo ao Ministério Público Federal, entra-se, portanto, na improbidade administrativa, e aí vêm as penalidades sobre as quais eu não tenho atribuição para fazer. A quebra do decoro está provada. Há incompatibilidade, exatamente como prevê a Constituição. Percepções indevidas, aqui estão claras.

O princípio da legalidade... Eu estranho que al-guém que conheça o Direito não use o princípio da legalidade, como fiz questão de citar uma obra de referência máxima, como é de Hely Lopes Meirelles, numa edição deste ano, que diz bem direitinho. Como se aplica o princípio da legalidade ao agente público? Só se pode agir no que a lei autoriza. A estrada da lei tem que estar feita para andar em cima dela. Quando é no gestor, no agente particular, é o que a lei não proíbe. Eu tenho direito de construir a estrada que não inter-fira naquela que a lei prevê. Nenhum ato desta Casa prevê que ele de fato poderia contratar a empresa de sociedade dele com a esposa. E isso, sozinho, quebra o princípio da legalidade.

E quem acha que pode agir aqui como se fosse privado, já está pecando com o decoro, porque está tratando o mandato como se fosse um agente particu-lar. Aquilo que não está proibido pela norma interna, eu posso fazer, rasgando a Constituição, o Código de Ética, a Lei da Improbidade e tantos outros. Ora, é de-ver do Deputado; Está no Código de Ética: respeitar as leis, a Constituição sobre a qual a gente jura na hora de assumir o mandato. Então, o ar. 37 está rompido, com testemunha do próprio Deputado neste Conse-lho, por escrito e oral, e na Comissão de Sindicância, por escrito e oral.

Agora, poderia só isso cair no art. 5º, inciso VII, mas se fosse somente isso. O problema é que o que

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listamos aqui foi a imoralidade 10 vezes comprovada na atitude indecorosa para tentar enganar esta Casa no sentido de que o serviço foi prestado. Por que o con-trato original não foi apresentado? Porque foi forjado para justificar o que era injustificável. Se não, tinha 2 meses para trazer a esta Casa, e não trouxe. Pedimos, mas não trouxe; disse que estava com Nuvep. Nuvep veio para cá, sem o representante; não está. Disse que estava com o Tenente Jairo; o Tenente Jairo não veio depor, não mandou o original, desrespeitou, portanto, esta instituição. E isso é pouco? Precisamos de mais de alguma coisa? Pois tem. O próprio contrato, como foi feito às pressas para fraudar, fez erros de aritméti-ca. Colocou que a conta era de 17 mil e 280 por mês, mas colocou notas fiscais de 11 mil; depois, de 15 mil e 200; e depois tentou justificar aqui que, como só eram 15 mil, não colocaria mais. Mas, por que colocou 15 mil e 200? E esta Casa glosa o que excede. Por que, se o serviço prestado era de 17 mil e 280, não vi a nota fiscal de 17 mil e 280? Porque é fraude. E, em matemática – um pouco da minha experiência é nes-sa área, porque, além de médico, sou matemático –, existe o chamado método da redução absurda: o que você não consegue provar pela afirmação você tenta provar pela negação.

Ele não conseguiu negar nenhuma das minhas afirmações; não provou documentalmente nenhuma. Por isso, é prova. E é por isso que usei a súmula do Supremo, porque exatamente, ao pegar uma lista, que poderia ser maior... Para resumir, considerei aquelas 10; mostrei as 10 concordantes, como diz a regra do Supremo, várias, portanto, comprovando que o serviço não foi prestado na forma que ele havia tentado provar perante este Conselho e esta Casa.

Esta Casa precisa ter a coragem moral de apon-tar o caminho de recuperação de sua credibilidade. E esse é um ato doloroso, sim. Só nós podemos fazer, porque nós temos o voto popular, e só o voto popular pode cassar quem tem voto popular. É por isso que existe Código de Ética; é por isso que há Conselho de Ética, porque se resolve o problema da soberania popular sem que se use o Poder Judiciário, sem recor-rer a poderes externos. Só nós podemos exercê-lo, e temos o dever disso. É doloroso, é difícil, mas é tarefa nossa fazermos.

Aqui está caracterizado, sem subterfúgios, o art. 4º, inciso II, do Código de Ética, sim, o art. 55 da Cons-tituição, sim. Agora, cabe aos senhores, à senhora, aos que nesta tarde irão votar olhar se querem defender o decoro da Casa, que é o que está em jogo e pelo qual cada um de nós tem de zelar, ou apenas fazer um acordo político. Porque isso aqui não é um projeto de lei no sentido usual; não se trata de uma política

pública. Estamos aqui discutindo o comportamento, a conduta que cada um de nós precisa ter para que esta instituição, coração da democracia do País, ressoe lá fora, nas mentes e nos corações do nosso povo, que merecemos toda a credibilidade e todo poder consti-tucional que nos foi dado de, inclusive, poder fiscalizar os outros Poderes.

Esta Casa, sim, tem este momento. Eu cumpri com o meu dever. Minha consciência, de maneira so-berana à luz dos fatos, agiu sem se preocupar com pressão de A, de B ou de C. Por isso, não conversei com nenhum membro para saber a posição antes de emitir meu voto e, nem depois de emitido, procurei sa-ber quem vota a favor, quem vota contra. Todos aqui poderão testemunhar esse meu comportamento, por-que sei que tem de ser um ato livre de cada um refle-tindo, à luz da sua experiência, dos seus conceitos, o que acha melhor para esta Casa.

Sei que minha conclusão está muito clara; não tenho dúvida sobre isso. Mas cabe a cada um dos membros aqui fazer sua posição, se for o caso, depois ir ao plenário, e o Plenário decidir o que acha melhor para esta Casa.

No mais, quero concluir citando Dom Hélder, que coloquei no frontispício do meu voto e que foi meu guia nesse trabalho: “Que sejamos capazes do máximo de firmeza, sem cair no ódio” – em mim não existe este sentimento por ninguém, nunca existiu, nunca agi por capricho, muito menos nesse caso –, “e do máximo de compreensão, sem cair na conivência com o mal”. Foi o que fiz, ter a compreensão das peculiaridades que cada um de nós tem como pessoas humanas, inaca-badas, com defeitos, com virtudes, mas não conivên-cia com o mal expressamente mostrado nos autos e, de forma sintética, argumentado no nosso parecer e nosso voto.

Por isso, é com tranquilidade que faço essa última defesa do meu relatório, para que o Conselho sobera-namente tome a sua decisão e assuma as consequ-ências da decisão que vai tomar.

Muito obrigado a todos que puderam ouvir com atenção e ao nobre Presidente, que nos delegou re-gimentalmente esses 10 minutos.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araú-jo) – Antes de passar a palavra ao representado, De-putado Edmar Moreira, ou a seu advogado, quero aqui dirigir uma palavra ao Deputado Nazareno Fonteles.

Deputado, V.Exa. goza da confiança desta Pre-sidência. Tenho certeza de que V.Exa. emitiu seu voto e seu parecer de acordo com sua consciência, sem pressão, sem qualquer manifestação de quem quer que seja. Este Presidente só soube do voto de V.Exa. quando V.Exa. o exarou neste Conselho. V.Exa. fez o

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39804 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2009

trabalho de acordo com sua consciência, um belo tra-balho, um trabalho de grande pesquisa. E tenho certeza de que V.Exa. assim agiu, repito, com seu pensamen-to e com sua consciência. Portanto, quero dizer que V.Exa. goza da minha confiança irrestrita.

Dizendo isso, quero passar a palavra, para tré-plica, ao Deputado Edmar Moreira ou a seu advoga-do. (Pausa.)

Vai falar, então, o Dr. Sérgio.Com a palavra o Dr. Sérgio, pelo tempo de 10

minutos.O SR. SÉRGIO SANTOS RODRIGUES – Obri-

gado, Sr. Presidente.Sr. Presidente, Sr. Relator, Srs. Deputados, Sra.

Deputada, vamos obviamente reiterar o que já foi fa-lado antes e, para não ficar uma fala muito maçante, somente rebater alguns aspectos.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – O som, por favor, o som!

O SR. SÉRGIO SANTOS RODRIGUES – Para não ficar muito maçante, portanto, vamos apenas rebater alguns aspectos que foram colocados aqui, iniciando obviamente pelos principais, que seriam os princípios da legalidade e da moralidade.

O princípio da legalidade, como bem colocado pelo Relator, mas, diferentemente da interpretação que S.Exa. deu, está muito bem colocado. Se só se pode fazer o que a lei autoriza e se o NUVEP pagou as no-tas apresentadas pelo Deputado Edmar Moreira, era exatamente porque era autorizado àquela época. Não há que se falar em juntada de contrato, se o próprio Chefe do NUVEP também disse que não era neces-sário juntar contrato para esse tipo de serviço aqui! Portanto, está muito clara a legalidade aqui.

E ela ficou ainda mais evidenciada após a edição de resolução pela Mesa Diretora que disse que, a partir daquela época somente, seria proibida a contratação de empresas próprias ou empresas de parentes; ou seja, antes não era proibida. Foi feita esta analogia aqui antes, e vale a pena repeti-la: punir por isso é a mesma coisa que punir hoje casos de nepotismo. O nepotismo só foi proibido depois que foi editada uma norma dizendo que ele era proibido. Não se pode pe-gar quem tinha essa contratação antes e punir antes, porque àquela época nada regulava nesse sentido! Então, da mesma forma que a lei não colocava “pode contratar parente no gabinete”, ela não proibia. Então, o princípio da legalidade é aplicado aqui, sim, só que numa interpretação diferente da que foi colocada pelo ilustre Relator.

E o que corrobora isso são esses dois fatos que foram colocados antes. A lei tanto autorizava que o

NUVEP pagou, senão o NUVEP pagou errado; se pa-gou, é sinal que a lei autorizava.

E o segundo aspecto é este: precisou-se de uma norma posterior proibindo a contratação de empresa própria exatamente porque antes, então, podia-se con-tratar essas empresas.

Quanto à moralidade, que também foi coloca-da, é uma questão que vale a pena discutir aqui, para lembrar que o Deputado Edmar Moreira foi fundador do Sindicato das Empresas de Segurança Privada, ou seja, ele é amigo, ele tem contato, ele tem acesso a todos os donos de empresa de segurança privada. Ele iniciou esse ramo no Brasil há 40 anos. Então, qualquer empresa que ele contratasse, sob a ótica colocada aqui pelo Relator, poder-se-ia invocar que ele estava ferindo o princípio da moralidade, porque ele era amigo do dono da empresa. Portanto, não há o que se falar nessa questão, nesse prisma de que aqui nós estamos ferindo o princípio da moralidade. Estaria ele ferindo o princípio da moralidade se não estivesse prestando o serviço efetivamente contratado, o que não ocorre aqui.

Como bem colocado anteriormente – e mais uma vez foi levantado isto, e nós fizemos questão de levan-tar isto também na última defesa –, não há problema se o Tenente Jairo não veio, se o contrato original não foi juntado. O que nós temos que olhar também são as outras provas que foram colocadas.

E, diferentemente do que foi levantado pelo ilustre Relator – eu peço vênia para discordar, mas foi cita-do por S.Exa. que não foi provado documentalmente que o serviço foi prestado –, como não foi provado documentalmente?! Foi provado documental e teste-munhalmente que o serviço foi prestado – conjunção aditiva, e não alternativa. Tivemos duas provas, várias declarações documentais. Juntamos contratos, sim – relembro, apesar de não ser necessário juntar, conforme atestado pelo Chefe do NUVEP –, então nós juntamos documentos, sim. Juntaram declarações.

O Tenente Jairo, quero relembrar aqui, o Depu-tado Sérgio Brito colocou muito bem: é admitido o de-poimento por escrito neste Conselho Ética. Isso já foi admitido em outras vezes, portanto não há problema algum em a declaração do Tenente Jairo ter sido fei-ta por escrito. E houve o testemunho de um membro deste Conselho de Ética, perante todos, que disse que viu o serviço sendo prestado. Portanto, se formos cair na discussão de que não houve prestação de serviço, essa discussão se esvazia. E cai na conclusão final do Deputado Hugo Leal. Também não podemos concordar com essa questão de que vários indícios são provas, ainda mais se tratando de acusação.

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O julgado do mandado de segurança que eu já citei aqui anteriormente, que tratou de uma caso an-tigo, que o próprio Presidente levantou – eu não me lembro exatamente qual o Ministro, se não me engano foi até o atual Gilmar Mendes, fazendo uma analogia ao processo penal –, ainda aduz que a cassação do mandato é muito mais grave que muitos crimes. Portan-to, é óbvio que o processo penal também tem que ser aplicado nesse julgamento político. E, se o processo penal aqui tem que ser aplicado, nós não podemos, portanto, pegar esses indícios de provas e transformá-los em verdade. Pelo contrário, nós temos é que con-trapor com as provas que aqui foram feitas.

E se ao final se chegasse à conclusão a que o Deputado Hugo Leal chegou, que eu fiz questão de anotar, de que não foram consolidadas as provas fun-damentais, o caso então é de absolvição, e não de condenação, porque cabe a quem juntar as provas fundamentais de que houve o cometimento de um delito ou de um ato ilícito? Cabe a quem acusa, e não a quem se defende, senão nós vamos fazer toda uma inversão no ordenamento jurídico, no processo penal e, obviamente, no processo político que está ora em julgamento.

Portanto, é reiterando tudo que já foi falado an-tes que gostaríamos somente de levantar esses pon-tos que foram aqui rebatidos, dizendo portanto que, sim, agiu o Deputado Edmar Moreira dentro da estrita legalidade, conforme as regras que regiam esse ser-viço, à época, da Câmara dos Deputados; que, sim, o serviço foi prestado, conforme cabalmente demons-trado no processo por todos documentos que foram juntados; e que por isso pedimos que não se chegue a outra conclusão senão a de que deve ser arquivada a presente representação.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos

Araújo) – Encerradas todas as fases de discussão, a da réplica e a da tréplica, passo ao rito seguinte: a votação nominal do presente processo.

Inicialmente procederei à chamada nominal dos membros titulares e, logo depois, dos membros su-plentes, por ordem cronológica da assinatura na lista de presença.

Do Bloco PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB, Deputado Hugo Leal, como vota V.Exa.?

O SR. DEPUTADO HUGO LEAL – Contra o voto do Relator.

Em outro instante, Sr. Presidente, eu gostaria de fazer a minha declaração de voto...

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – V.Exa. será atendido.

O SR. DEPUTADO HUGO LEAL – ... até porque voto contra, mas gostaria de fazer a declaração des-se voto, até porque tenho um outro posicionamento, que vou aguardar. O que está sendo apreciado é tão somente o voto apresentado pelo Relator.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – V.Exa. será atendido.

Vamos neste instante apenas... Os senhores votarão o voto do Relator. Aqueles que votarem com Relator dizem “com o Relator”; os que votarem contra dizem “contra o Relator”.

Deputado José Carlos Araújo, na Presidência.Deputado Mauro Lopes.O SR. DEPUTADO MAURO LOPES – “Não”,

contra o RelatorO SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos

Araújo) – Deputado Nazareno Fonteles.O SR. DEPUTADO NAZARENO FONTELES –

Coerente com o que terminei de defender, pela cas-sação do Deputado.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – Mantendo o voto o Deputado Nazareno Fonteles.

Deputado Nelson Meurer.O SR. DEPUTADO NELSON MEURER – Contra

o voto do Relator.O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araú-

jo) – Deputado Pedro Eugênio. (Pausa.) Ausente.Deputado Sérgio Moraes.O SR. DEPUTADO SÉRGIO MORAES – Contra

o Relator. Depois eu também quero, assim como o Depu-

tado Hugo Leal, a oportunidade de justificar.O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos

Araújo) – V.Exa. será vendido também.Deputado Wladimir Costa.O SR. DEPUTADO WLADIMIR COSTA – Obvia-

mente “não”, Sr. Presidente, contra o voto do Relator.O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos

Araújo) – Contra o voto do Relator, o Deputado Wla-dimir Costa.

Do Bloco PSDB/DEM/PPS, Deputado Antonio Carlos Magalhães Neto. (Pausa.) Ausente. Já decla-rara que não viria a nenhuma votação.

Deputado Moreira Mendes.O SR. DEPUTADO MOREIRA MENDES – Sr.

Presidente, neste momento voto contra o Relator, mas também quero registrar que vou apresentar uma declaração de voto na linha de raciocínio daquilo que defendi inicialmente.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – V.Exa. também será atendido.

Deputado Professor Ruy Pauletti.

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39806 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2009

O SR. DEPUTADO PROFESSOR RUY PAULET-TI – Com o Relator.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – Deputada Solange Amaral.

A SRA. DEPUTADA SOLANGE AMARAL – Sr. Presidente, meu voto acompanha, é favorável ao bri-lhante relatório do Deputado Nazareno Fonteles e tam-bém ao voto declarado aqui pelo Deputado Roberto Magalhães. Eu acolho. Meu vota é a favor.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – V.Exa. vota com o Relator.

Deputado Urzeni Rocha.O SR. DEPUTADO URZENI ROCHA – Contra

o relatório.O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos

Araújo) – Do Bloco PSB/PDT/PCdoB/PMN/PAN, De-putado Abelardo Camarinha

O SR. DEPUTADO ABELARDO CAMARINHA – Sr. Presidente, eu tenho direito a declaração do voto, não é?

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – Todos os Deputados farão declaração de voto após a votação. Se V.Exa. entender assim, as de-clarações de voto virão ao final.

O SR. DEPUTADO ABELARDO CAMARINHA – Sr. Presidente, eu voto, se houver no Regimento, pela abstenção do meu voto, e gostaria de justificar, se há a figura da abstenção.

Eu não concordo – disse bem o Deputado Moreira Mendes aqui –, eu não tenho alternativa. Eu sou um democrata. Exerci o Executivo, exerci várias vezes o Parlamento, fui Vice-Presidente da Assembléia de São Paulo; eu não posso vir aqui com uma decisão capital, proferida pelo Deputado Nazareno Fonteles. Não con-cordo com a pena capital e não tenho uma pena alter-nativa. Eu tenho a assimetria da pena, a assimetria do direito. Eu acho que eu tenho que ter uma alternativa. Disse muito bem o Deputado Moreira Mendes quando falou do art. 10 do Código de Ética, que em momento algum foi citado pelo Relator ou por um voto em sepa-rado, que é proibido. Então, eu não concordo com essa Constituição, com esse Regimento Interno da Comissão de Ética. Temos que ter o voto em separado e temos que ver uma alternativa de pena. Disse bem o nobre colega que o juiz não pode ficar com a pena capital. Eu não concordo que um mandato de quase 100 mil votos seja cassado sem nenhuma prova robusta, sem um fato concreto, por ilação.

E também acho, como bem tipificou aqui o De-putado Moreira Mendes, que existe um atento à con-duta do Deputado. S.Exa. pode ter tido uma conduta não correta de ter contratado a empresa de que ele era proprietário, mas não era ilegal porque não estava

previsto na regularização da verba indenizatória. Então, não concordo com a... E me abstenho, enquanto não for resolvida a questão de haver o voto em separado e uma alternativa para o Deputado.

Eu não quero cassar o Deputado Edmar e não quero... Acho que ele deveria receber uma advertên-cia, como disse bem o Deputado, de 60 dias, pela prerrogativa... de 6 meses, pelas prerrogativas que tem como Parlamentar.

Esse é o meu pensamento. O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos

Araújo) – Deputado Abelardo Camarinha vota “abs-tenção”.

O SR. DEPUTADO ABELARDO CAMARINHA – Correto, Sr. Presidente, em protesto pela ditadura do Regimento no Conselho de Ética.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – Que é de 2001, Deputado.

(Intervenção fora do microfone. Inaudível.)O SR. DEPUTADO SÉRGIO BRITO – Sr. Pre-

sidente...O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos

Araújo) – Deputado Sérgio Brito.O SR. DEPUTADO SÉRGIO BRITO – Contra o

relatório.O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos

Araújo) – Chamo agora os suplentes.O SR. DEPUTADO URZENI ROCHA – Sr. Pre-

sidente, acho que houve só um ausente, o Deputado ACM, e há 13 votos computados.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araú-jo) – Não, nós temos 2 ausentes: um do Bloco PMDB/PT/PP e outro do Bloco PSDB. São 2 ausentes.

Do Bloco PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB, o primeiro suplente que se inscreveu e chegou assinan-do a lista de presença foi o Deputado Lúcio Vale.

O SR. DEPUTADO LÚCIO VALE – Contra o re-latório, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araú-jo) – Do Bloco PSDB/DEM/PPS, o primeiro Deputado que se inscreveu na lista de presença foi o Deputado Roberto Magalhães.

O SR. DEPUTADO ROBERTO MAGALHÃES – Sr. Presidente, de acordo com a declaração de votos já feita, pelos argumentos não só da minha declaração, mas sobretudo com base no parecer – que considero jurídico, consistente, brilhante e corajoso – do Relator, o meu voto é concordando com o Relator, que conclui pela cassação do representado.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – Vou proclamar o resultado. (Pausa.)

(Intervenção fora do microfone. Inaudível.)

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Agosto de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 39807

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – Não, do Bloco PMDB foi chamado o primeiro Deputado que se inscreveu, que foi o Deputado Lúcio Vale. O primeiro a se inscrever foi Lúcio Vale; o segun-do, Deputado Marcelo Melo.

(Intervenção fora do microfone. Inaudível.)O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos

Araújo) – Não, não, já está completo. Já votaram os titulares e 2 suplentes, completando os 14 votos ne-cessários aqui nesta tarde.

O SR. DEPUTADO ANTONIO CARLOS MEN-DES THAME – Eu também não voto, Sr. Presidente. Eu também não voto.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – Não, Deputado. V.Exa. é do Bloco PSDB/DEM/PPS, e o Deputado Roberto Magalhães foi o primeiro a se inscrever.

Portanto, concluindo o processo de votação, na qualidade de Presidente do Conselho de Ética e De-coro Parlamentar, proclamo o resultado da votação: 4 votos favoráveis ao voto do Relator, 9 votos contrários e 1 abstenção.

Os Srs. Deputados que foram contrários e que queiram fazer declaração de voto – alguns já o fize-ram –, eu ...

A SRA. DEPUTADA SOLANGE AMARAL – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – Pela ordem, tem a palavra a Sra. Deputada Solange Amaral.

A SRA. DEPUTADA SOLANGE AMARAL – Sr. Presidente, é importante que V.Exa. descreva para o nosso Conselho quais serão os procedimentos. V.Exa. já apurou o resultado, que foi 9 a 4 votos, com 1 abs-tenção. E agora o voto do Relator foi vencido. Queria que V.Exa., então, nos orientasse quanto aos fatos que se sucederão.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – V.Exa. será atendida.

Sra. Deputada Solange Amaral, manda o Re-gimento que, sendo o Relator derrotado, tem o voto vencedor. Dentre os 9 Deputados que votaram contra o Relator, designarei um deles para proceder às apre-sentação do voto vencedor.

A SRA. DEPUTADA SOLANGE AMARAL – V.Exa. vai escolher um Relator para apresentar o voto vencedor?

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – O voto vencedor.

A SRA. DEPUTADA SOLANGE AMARAL – Esse relatório, então, será submetido a voto no Conselho?

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – Esse relatório será submetido a voto do Conselho.

A SRA. DEPUTADA SOLANGE AMARAL – Do Pleno do Conselho?

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – Será votação igual à que foi procedida há pouco, Sra. Deputada Solange.

A SRA. DEPUTADA SOLANGE AMARAL – Agradeço a V.Exa.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – Srs. Deputados, eu ou ouvir os Srs. Depu-tados que votaram contra, se quiserem falar, até para que eu possa ver quais são as posições de cada um e que eu possa, a partir daí, escolher um dos 9 deles para fazer o voto vencedor.

O SR. DEPUTADO SÉRGIO BRITO – Pela or-dem, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – Pela ordem, tem a palavra o Sr. Deputado Sérgio Brito.

O SR. DEPUTADO SÉRGIO BRITO – Só para esclarecer, só para tirar uma dúvida.

Assim que V.Exa. escolher o segundo Relator, ele terá quantas sessões para entregar o relatório.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – Deputado Sérgio Brito, o Regimento diz “até 2 sessões”. Se, por acaso, o Deputado que eu nomear tiver condições de proferir o voto nesta data, eu perguntarei. Caso ele tenha condição, se o quiser, poderá proferir o voto nesta dada, hoje, caso o queira. Ele vai arbitrar o que quer: se vai precisar das 2 ses-sões, se quer apresentar o voto agora, se quer algum tempo. Isso aí nós vamos discutir. O Relator será o senhor da razão.

O SR. DEPUTADO URZENI ROCHA – Sr. Presi-dente, peço a palavra para um esclarecimento.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araú-jo) – Tem a palavra o Sr. Deputado Urzenir Rocha.

O SR. DEPUTADO URZENI ROCHA – Sr. Presi-dente, por uma questão de clareza, também, a partir do momento em V.Exa. nomear o novo Relator dentre aqueles que votaram contra o voto do Relator, então seria o voto vencedor. Esse Relator nomeado por V.Exa. emitiria o voto. Imaginemos que esse voto seja o ven-cedor, numa segunda, qual seria o procedimento de V.Exa. após prolatar o resultado?

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – Se o voto proferido for o vencedor e não houver contestação, terei de esperar 5 sessões para que se apresente algum recurso, não é isso?... Enca-minharei à Mesa. A Mesa abrirá prazo de 5 sessões para ver se há recurso.

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39808 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2009

O SR. DEPUTADO URZENI ROCHA – Mas que resultado V.Exa. proclamará no Conselho de Ética?

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – O resultado que a votação mandar. Terei de fazer a votação. Já foi proclamado aqui, pela votação, posição contra o primeiro voto do Relator. Quer dizer, o pedido de cassação feito pelo Relator já não existe. Agora, vamos ter de ouvir o voto proferido pelo novo Relator e o que ele vai pedir. Se V.Exas. concordarem com o novo Relator, será o voto do novo Relator apro-vado. Se V.Exas. não concordarem, aí vamos criar pre-cedente nesta Casa, algo que nunca houve. Aí tomarei a decisão que minha consciência mandar.

O SR. DEPUTADO ABELARDO CAMARINHA – Para uma questão de ordem, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – Tem a palavra, para uma questão de ordem, o Sr. Deputado Abelardo Camarinha.

O SR. DEPUTADO ABELARDO CAMARINHA – Sr. Presidente, depois de ouvir a brilhante exposição do Sr. Deputado Moreira Mendes, do PPS, a experiência, a técnica e a passagem mais longa de S.Exa. nesta Casa, após conversar com S.Exa., com a permissão do nobre colega, sugeriria, se for de consenso dos membros do Conselho e se V.Exa. acatar, que o no-bre Deputado fosse o Relator, e nós hoje votaríamos o parecer do Sr. Deputado Moreira Mendes.

O SR. DEPUTADO NELSON MEURER – Sr. Presidente...

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – Pois não, Sr. Deputado.

O SR. DEPUTADO NELSON MEURER – Sr. Presidente, gostaria de dizer que não concordo com a proposta do ilustre Parlamentar, porque o pensamento e o voto do Sr. Deputado Moreira Mendes, com todo o respeito, é contrário ao de os outros Parlamentares deste Conselho.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – Sr. Deputado...

O SR. DEPUTADO NELSON MEURER – Por-tanto, V.Exa. terá a liberdade de escolhê-lo dentro das suas prerrogativas.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – V.Exa. colocou muito bem. A prerrogativa é do Presidente do Conselho. Dentre os 9 Parlamentares escolherei qualquer um deles.

Sr. Deputado Abelardo Camarinha, muito obri-gado pela sugestão.

O SR. DEPUTADO ABELARDO CAMARINHA – Sr. Presidente, só para encerrar.

Só sugeri, não impus, sei que a decisão é esta e eu a acato com o maior carinho.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araú-jo) – Conheço V.Exa., sei que V.Exa. não faria isso.

O SR. DEPUTADO ABELARDO CAMARINHA – Eu jamais cercearia a prerrogativa de V.Exa.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – Mas V.Exa. lembrou o nome de um conse-lheiro e de um Deputado sério...

O SR. DEPUTADO ABELARDO CAMARINHA – Sério.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – ...competente, que goza da minha inteira confiança e é um dos nomes que passam por minha cabeça, sem a menor dúvida.

O SR. DEPUTADO ABELARDO CAMARINHA – Só para encerrar, Sr. Presidente.

Em momento algum quis cercear seu direito ou quis infringir de qualquer maneira.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – Entendo V.Exa. é um democrata, quis ape-nas, como sugestão, como bom democrata, apresentar o nome de Deputado sério como ele.

O SR. DEPUTADO ROBERTO MAGALHÃES – Sr. Presidente...

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – Tem a palavra o Sr. Deputado Roberto Ma-galhães.

O SR. DEPUTADO ROBERTO MAGALHÃES – Sr. Presidente, queria levantar questão de ordem para dizer que não vejo a hipótese de um segundo e um terceiro Relator. Na realidade, houve maioria. Essa maioria votou num sentido. Então, um Relator terá de ser integrante dessa maioria e terá de interpretar fiel-mente o que ela decidiu. Então, não vai...

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – Mas V.Exa. tem de entender que terei de ouvir os 9.

O SR. DEPUTADO ROBERTO MAGALHÃES – Eu não vejo...

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – V.Exa. tem que entender que eu não posso ouvir neste caso o Sr. Deputado Abelardo Camarinha, porque S.Exa. votou pela abstenção. Não posso ouvir V.Exa., a quem respeito. Sei dos seus conhecimentos jurídicos, mas não posso, neste instante, porque V.Exa. votou com o Relator. Eu tenho...

O SR. DEPUTADO ROBERTO MAGALHÃES – Era o que eu estava dizendo. Tem de ser alguém da maioria.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – Tenho de ouvir a maioria.

O SR. DEPUTADO ROBERTO MAGALHÃES – A maioria, exato.

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Agosto de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 39809

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – E dentre a maioria, eu, por livre arbítrio, es-colherei um Deputado para proclamar o voto vencedor. Portanto, essa questão de ordem está encerrada.

Sr. Deputado Hugo Leal, V. Exa. pediu a palavra para esclarecer o voto...

O SR. DEPUTADO HUGO LEAL – Não, Sr. Presi-dente, seria para fazer uma declaração de voto, tendo em vista de V.Exa. ter de designar novo Relator. Tem novo resultado, o que não conflita, em hipótese nenhu-ma, exatamente com o que vai ser colocado. O que foi rejeitado aqui, exclusivamente, foi o posicionamento do Relator e o seu voto. Algumas pessoas se manifestaram outras não. Esse Relator, esse novo Relator, quem vai relatar ou quem vai redigir o voto vencedor, poderá ter outro posicionamento, que já foi passível, aqui.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – Por isso que eu quis fazer um ente de ra-zão, ouvindo os 9. Então, aqueles que se aproximarem mais... Os 4, os 5 que mais tiverem o mesmo pensa-mento, que eu possa detectar que têm mais ou menos o mesmo pensamento, entre esses 5, eu escolherei um nome.

O SR. DEPUTADO HUGO LEAL – Então, Sr. Presidente, em relação à minha declaração voto, vou aguardar, então, a decisão de V.Exa. para poder formar convicção. Eu tenho uma linha de raciocínio que até se assemelha à do Deputado Moreira Mendes, apesar de algumas divergências apenas do ponto de vista de fundamentação, porque entendo que há provas aqui... O único elemento de provas foi trazido pelo próprio Re-presentado, e aí não podemos fugir a essa regra.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – Na verdade, V.Exa. deixa claro que pode discordar, em algum caso, da declaração de voto do Deputado Moreira Mendes, mas V.Exa. defende uma pena alternativa. É isso?

O SR. DEPUTADO HUGO LEAL – Sr. Presidente, eu defendo, sim, defendo que haja, sim, independente-mente dos casos já ocorridos nesta Casa. Eu registrei 2 casos aqui, e no caso em que o Deputado Gustavo Fruet foi Relator, foi o caso do Deputado André Luiz, em que as provas eram enormes, eram gravações te-lefônicas, e também do caso do Hildebrando Pascoal. Então, temos que fazer avaliação nova. Nós aqui, uma vez que não conseguimos mudar a resolução, a lei e a Constituição, podemos mudar a jurisprudência deste Conselho. Esse é o meu entendimento na aplicação de uma penalidade.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – Deputado, V.Exa. foi muito claro, e na ver-dade a pergunta que lhe fiz foi exatamente para que eu possa fazer ente de razão.

O SR. DEPUTADO HUGO LEAL – Eu voto... Para mim seria a aplicação de uma penalidade, a pu-nição efetiva.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – Deputado Sérgio Britto, V.Exa. votou também contra. Quer fazer alguma declaração de voto?

O SR. DEPUTADO SÉRGIO BRITO – Não, Ex-celência. Não.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – Deputado Mauro Lopes?

O SR. DEPUTADO MAURO LOPES – A decla-ração de voto continua contra o Relator.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – Sim, V.Exa. continua contra o Relator...

O SR. DEPUTADO MAURO LOPES – Isso. Foi excessivo, fugiu completamente ao objeto, foi sádico, entendeu? Então, sou contra totalmente o relatório.

O SR. DEPUTADO NAZARENO FONTELES – Sr. Presidente...

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – Deputado... V.Exa. poderia...

O SR. DEPUTADO MAURO LOPES – Eu acho que eu tenho a livre expressão da palavra, amparado pela Constituição.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – Deputado Professor Ruy Pauletti.

O SR. DEPUTADO PROFESSOR RUY PAU-LETTI – Eu entendo que o Relator a ser designado por V.Exa. ele vai interpretar o voto vencedor. E assim é que deve ser. Não vejo, portanto, por que esperar 2 sessões. Eu sugeriria que se designe o Relator, e hoje mesmo a gente aprecie o voto do Relator.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – Deputado Rui, eu disse exatamente, que vou procurar saber do Relator se ele tem condição de proferir o voto.

Deputado Mauro Lopes, V.Exa. é um homem de fino trato, um Deputado educado...

O SR. DEPUTADO MAURO LOPES – Eu apro-veito para pedir desculpas ao Fonteles. Mas continuo mantendo, dizendo o seguinte: extrapolou, fugiu com-pletamente ao objeto. Esse é o meu pensamento. E retiro a palavra anteriormente ofensiva. Eu me retrato, mas continuo votando contra, uma vez que extrapolou completamente o objeto.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – Deputado Mauro Lopes, quero agradecer a V.Exa. Sabia que V.Exa. atenderia ao meu apelo, e fico muito grato a V.Exa..

Deputado Fonteles, V.Exa. considera o caso en-cerrado? Muito bem.

Deputado Nelson Meurer? Quer fazer alguma... (Pausa.) Não?

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39810 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2009

Deputado Sérgio Moraes? (Pausa.) Não.Deputado Urzeni Rocha? (Pausa.) Não.Deputado Lúcio Vale? (Pausa.) Não.Deputado Moreira Mendes.O SR. DEPUTADO MOREIRA MENDES – Sr.

Presidente, eu pedi novamente a palavra para deixar claro aqui inicialmente que a minha posição, essa mi-nha decisão é tomada de acordo com a minha consci-ência como Parlamentar integrante deste Conselho, e que não reflete necessariamente a opinião de alguns segmentos do meu partido, a quem respeito muito. Eu queria deixar clara essa posição, porque não é meu desejo nenhum confronto com o partido, com alguns segmentos do partido, e, portanto estou deixando isso aqui de forma muito clara.

Quanto à decisão tomada pela maioria aqui, está claro que foi rejeitado o parecer do Relator, a quem quero novamente homenagear pelo descortino, pela coragem, pelo brilhante trabalho que fez, embora eu também discorde. Fui um dos que votei contra o Re-lator, mas deixando claro que nós, membros deste Conselho, temos a responsabilidade de encarar isso aqui com firmeza, e também pedindo vênia ao ilustre Deputado Edmar Moreira, mas temos que aplicar aqui uma punição.

Na minha avaliação, quero repetir, o Deputado pra-ticou um ato atentatório ao Decoro Parlamentar. E qual foi esse ato? O fato de usar a verba de representação para pagamento de serviços que lhe foram prestados, pelo menos o contrário não ficou provado, para empre-sas de sua propriedade – até aí não haveria nenhum problema, segundo os regramentos anteriores –, mas onde ele declarou claramente que prestava o serviço, que usava o serviço da empresa, porque a empresa estava em estado pré-falimentar. Isso está escrito aí na declaração dele, de forma muito clara.

Portanto, é preciso aplicar uma penalidade. E aí, a penalidade prevista é a que está capitulada no art. 13, que diz que a suspensão das prerrogativas regi-mentais será aplicada pelo Plenário da Câmara, por proposta do Conselho de Ética, ao Deputado que incidir nas vedações dos incisos 6º a 7º, do art. 5º, observa-do o seguinte: 6º a 7º, ele se enquadra no 7º, que é o uso indevido da verba. Aí vem lá: ação passível de suspensão. Quatro letras e eu quero repetir. Sr. Presi-dente, eu queria... Apenas para... É muito importante esse raciocínio de que o inciso VI permite a aplicação da penalidade, 1, 2, 3 ou 4 das previstas aqui no inciso V, que são: a) usar da palavra; b) encaminhar discur-sos; c) candidatar-se a cargo da Mesa de Presidente ou Vice de Comissão; d) e ser designado Relator de proposições, pelo prazo máximo de até 6 meses.

O meu voto, esta minha declaração de voto, é no sentido de que este Conselho aplique essa punição prevista no inciso V, com aplicação dos 4 itens (letras a, b, c, e d), pelos motivos já expendidos. Temos que entender que este Conselho também tem uma respon-sabilidade com a Casa, e temos que fazer uma reflexão de tudo aquilo que vem acontecendo aqui.

Acho que o Deputado Edmar também não pode ser a palmatória de tudo que eventualmente tenha acon-tecido aqui de reprovável no passado, mas é preciso que seja punido, porque realmente extrapola essa questão, e acho que prevê isso aqui com toda clareza, inclusive com o desrespeito ao art. 37 da Constituição, naquele campo que fala da moralidade, não é da legalidade. A legalidade foi cumprida, porque a Nuvep pagou.

E aí quero até fazer aqui uma explicação de que é desnecessária essa questão de contrato, como foi aqui citado. Eu não queria estar entrando muito nesse mérito, porque isso já foi amplamente discutido. Mas a presunção da prestação de serviço, até que se prove o contrário, é nota fiscal. E a nota fiscal está lá, devida-mente arquivada e atestada. Então, não podemos nos contrapor sobre isso. Aliás, eu queria fazer aqui...

O ilustre Relator citou uma questão da Matemá-tica. A Matemática é uma ciência exata; o Direito é flexível. Nós temos que usar aqui – aliás, o advogado colocou ali com bastante propriedade –, subsidiaria-mente, o Direito Penal.

Há um princípio do Direito Penal fundamental: primeiro, que o ônus da prova é do acusador e não do acusado. Isso é o básico.

O SR. DEPUTADO ADEMIR CAMILO – (Inaudí-vel. Intervenção fora do microfone.)

O SR. DEPUTADO MOREIRA MENDES – Não. Vamos dizer, seria do Relator, em tese. Segundo, a dúvida, no Direito Penal, vai em favor do réu. Então, se ainda restar dúvida com relação a essa história de que se beneficiou ou não pela não-prestação do serviço, ainda se ficar esta dúvida, é a aplicação do princípio do in dubio pro reo, que seria a favor, portan-to, do Deputado.

Eu finalizo, Sr. Presidente, dizendo aqui clara-mente que a minha proposta é no sentido da aplicação de uma pena alternativa, como está previsto aqui no Regimento – há previsão legal, clara –, e que a sus-pensão das prerrogativas deve ser aplicada nos 4 itens do Inciso V do art. 3º, pelo prazo de 6 meses.

Essa é a declaração do meu voto.O SR. DEPUTADO SÉRGIO BRITO – Deputado,

me concede um aparte?O SR. DEPUTADO MOREIRA MENDES – Sem

dúvida, Deputado!

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Agosto de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 39811

O SR. DEPUTADO SÉRGIO BRITO – Eu só es-tou na dúvida em relação ao prazo de até 6 meses. Onde foi que V.Exa...Por favor.

O SR. DEPUTADO MOREIRA MENDES – O In-ciso VII, do mesmo art. 13.

O SR. DEPUTADO SÉRGIO BRITO – O.k, De-putado.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – Nove Deputados votaram contra o Relator. Entendo que qualquer um dos 9 são Deputados do Con-selho, entendo que qualquer um dos 9 estavam aptos a proferir o voto vencedor. Mas o Deputado Hugo Leal – com exceção do Deputado Mauro Lopes –, embora seja um Deputado competente, é do mesmo Estado do representado. O Nelson, o Sérgio Moraes, o Wladimir Costa, o Moreira Mendes, o Urzeni, o Sérgio Brito, o Lúcio Vale; qualquer um desses que eu nomeasse, não tenho a menor dúvida de que saberia desempenhar, com galhardia, a sua missão.

Mas em função da discussão que foi travada aqui hoje, ficou claro, nítido que os 2 Deputados que mais se interessaram por este processo, que estudaram o processo, que vieram debater esse processo e que dis-cutiram mais o processo, na minha avaliação – posso até estar errado –, deixaram-me na sensação absoluta de que são conhecedores profundos do processo, foram os Deputados Moreira Mendes e Hugo Leal.

Então, eu vou escolher, entre os 2, o nome. De-putado Moreira Mendes, com seus cabelos brancos, que o Deputado Hugo Leal não tem, quero pergun-tar a V.Exa. se aceita a incumbência de ser o Relator desse processo.

O SR. DEPUTADO MOREIRA MENDES – Sr. Presidente, Srs. Deputados, eu me sinto profunda-mente honrado e lisonjeado com a escolha. Mas eu, muito constrangido, vou pedir a V.Exa...vou declinar do convite. Eu tenho razões pessoais relacionadas com o meu partido. Eu passei momentos de muita dificuldade, ontem, hoje, administrando essa questão.

Para que os meus pares aqui saibam, eu estou aqui, na verdade...A orientação do meu partido – pelo menos foi o que eu entendi das conversas que tive com o Presidente – era no sentido de que tivesse um outro comportamento aqui dentro.

Eu disse, e quero repetir aqui, que tenho todo respeito pelo PPS, pela sua orientação, o mandato per-tence ao partido, mas a consciência é minha. Eu disse ao Presidente que acolhia todos os seus argumentos, mas votaria de acordo com a minha consciência.

Por respeito ao partido, eu pediria a V.Exa. que designasse outro. Eu não quero criar mais constrangi-mento, eu não quero também ficar sob constrangimen-to. Todos os Deputados que estão aqui são excelentes

pessoas – eu posso até auxiliar –, todos são absolu-tamente competentes para proferir este voto. Eu acho que as coisas ficaram muito claras.

Enfim, estou aqui disposto a colaborar. Mas se V.Exa. pudesse designar outro, eu ficaria grato.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – Deputado Moreira Mendes, eu não vou di-zer a V.Exa. que não sinto. Claro que eu sinto. V.Exa. goza da minha estima, da minha amizade e da minha confiança. Só me resta lhe agradecer. Mas V.Exa. é imprescindível neste Conselho; outras missões virão e não poderá declinar de todas. Terá que, numa pró-xima, aceitar.

Portanto, agora eu vou fazer, não um convite, mas uma convocação. Vou convocar, porque eu fiz um convite e, muito educadamente, o Deputado Moreira Mendes colocou as suas razões. Mas eu vou fazer agora, não um convite. Deputado Hugo Leal, convoco V.Exa. para ser o Relator do voto vencedor.

Portanto, V.Exa. está designado. Antes que use da palavra, V.Exa. está designado para proferir o voto vencedor.

Com a palavra o Deputado Hugo Leal.O SR. DEPUTADO HUGO LEAL – Sr. Presiden-

te, eu não vou discutir a decisão de V.Exa., soberana, da Presidência, mas quero reafirmar aqui que já tive a oportunidade de ser designado Relator desse proces-so. A Comissão de 3 Relatores foi desfeita por V.Exa., no entendimento, e nomeado Relator o Deputado Na-zareno Fonteles.

Às vezes, nós queremos distância de algumas situações da nossa vida, mas parece que algumas delas insistem nessa permanência.

Eu respeito a indicação de V.Exa., acreditaria que o Deputado Moreira Mendes teria melhores condições, mais experiência aqui nesta Casa, mas eu milito aqui na tese de que missão dada será missão cumprida. Então, espero poder refletir também sobre a propos-ta e a tese dos demais Parlamentares que votarem nesse sentido.

Eu indagaria de V.Exa. se haveria possibilidade de podermos fazer isso num tempo mais breve possível ou se V.Exa. vai designar um período maior de...

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – Eu quero, primeiro, agradecer a V.Exa. por ter aceito o convite que fiz, um convite em forma de convo-cação. V.Exa. foi designado Relator num outro momento. Nós estamos num momento mais avançado.

Portanto, V.Exa. tem até 2 sessões para apresen-tar o seu voto. Se estiver apto, pronto, diante de todas as colocações, de apresentar o seu voto no dia de hoje, se não houver nenhuma obstrução dos Deputados aqui

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39812 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2009

presentes, se nenhum Deputado tiver qualquer óbice, V.Exa. poderá apresentar o voto nesta data.

O SR. DEPUTADO HUGO LEAL – Sr. Presi-dente, eu acho que essa matéria já foi debatida, já foi divulgada. Quanto mais nós permanecermos nela, mais afloram outras manifestações de caráter pesso-al, que acho totalmente desnecessárias e têm de ser afastadas.

Em vista de nós não termos hoje plenário, enten-do que, uma vez que esteja acontecendo esta sessão, peço a V.Exa. que marque – até peço o apoio do Depu-tado Moreira Mendes, que não foi designado Relator, e também o apoio de outros Deputados –, para que pu-déssemos conduzir um voto – pelo menos na linha do que eu imagino – ainda no dia de hoje, na sessão...

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – Quarenta minutos dá para...

O SR. DEPUTADO HUGO LEAL – Não, Sr. Pre-sidente. Eu preferia um tempo maior, pelo menos para poder...Eu tenho uma linha raciocínio...

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – V.Exa. precisa de quanto tempo? Porque eu tenho que consultar os Deputados se eles concordam com o tempo.

O SR. DEPUTADO HUGO LEAL – Poderia re-tomar a sessão às 17 horas, Sr. Presidente? Nós não temos Ordem do Dia hoje.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – O grande problema, Deputado, é que muitos Deputados aqui vão viajar.

O SR. DEPUTADO HUGO LEAL – Eu também vou viajar, Sr. Presidente. Mas fazemos isso hoje. É um esforço, para que possamos encerrar e não ficar isso...

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – Se não houver nenhuma obstrução, nenhum dos Deputados tiver algum problema...

O SR. DEPUTADO NELSON MEURER – Sr. Presidente...

O SR. DEPUTADO URZENI ROCHA – Sr. Pre-sidente...

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – Deputado Urzeni Rocha.

O SR. DEPUTADO URZENI ROCHA – Por fa-vor. (O Deputado cede a palavra ao Deputado Nelson Meurer.)

O SR. DEPUTADO NELSON MEURER – Presi-dente, eu só tenho uma colocação a fazer aqui e uma dúvida quanto à sua escolha pelo Deputado Hugo Leal.

Note bem o seguinte: nós tivemos um relatório rejeitado do nosso Relator, que votou contra a cassa-ção do Edmar Moreira, mas, ao mesmo tempo, V.Exa.

designou o Deputado Hugo Leal como Relator, mas já com o voto mais ou menos definido do Hugo Leal, que se declarou que é completamente favorável à tese do Deputado Moreira Mendes. Esse é um fato. Claro que foi colocado aqui neste momento. Mas acontece que há Deputados aqui neste Conselho, como eu, com o pensamento de que o Edmar Moreira não cometeu deslize, porque na Portaria nº 7, do mês de março, de 2009, a própria Mesa Diretora inocentou o Edmar Moreira.

Nós vamos colocar um julgamento aqui – é o que eu estou prevendo – completamente complicado. Se o Hugo Leal apresentar uma pena alternativa, e a maioria não concordar, como é que fica a situação? Fica uma situação difícil. E coloca este Conselho de Ética numa situação complicada, porque na mesma situação que está colocando irregularidade, por exemplo, como Ed-mar Moreira, é a mesma situação que aconteceu com as passagens aéreas, que tiveram uma regulamentação depois de tudo o que aconteceu. É a mesma situação que se colocou o Edmar Moreira com o nepotismo, que foi regulamentado. Tudo aquilo que aconteceu naquele momento em não estava regulamentado, ele não tinha cometido nenhum erro.

Eu acho que nós vamos ter um impasse muito complicado neste Conselho de Ética se novamente um relatório for rejeitado aqui ao apresentar uma pena alternativa.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – Deputado Nelson, V.Exa. teve toda oportu-nidade para expor a sua posição no momento em que eu quis ouvir todos os Deputados. Consultei V.Exa. se tinha alguma coisa a colocar. V.Exa. disse que não tinha nada a colocar. Se V.Exa. tivesse colocado, naquela momento, lá atrás, o que acabou de dizer, eu iria abrir uma discussão maior...

O SR. DEPUTADO NELSON MEURER – Mas eu coloquei, Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – Não.

O SR. DEPUTADO NELSON MEURER – Eu colo-quei quando o companheiro apresentou o nome do...

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araú-jo) – Deputado, não discuta com a Mesa, por favor.

O SR. DEPUTADO NELSON MEURER -...do Moreira Mendes.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – Deputado, eu ouvi, consultei, um a um, os Srs. Deputados. Consultei V.Exa. e V.Exa., com o Mo-reira Mendes, teve uma discussão, mas não quando eu perguntei. Naquele momento em que eu estava fazendo um ente de razão para escolher o Relator, V.Exa. disse que não tinha nada a colocar.

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Agosto de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 39813

Portanto, o Relator é o Deputado Hugo Leal, está designado...

O SR. DEPUTADO NELSON MEURER – Não, não tenho nada contra, mas estou prevendo o que vai acontecer.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – Acho que hoje já foi um dia...

O SR. DEPUTADO HUGO LEAL – Sr. Presi-dente...

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – Deputado Hugo.

O SR. DEPUTADO HUGO LEAL – Eu só queria manifestar isso. Dentro da linha do raciocínio de V.Exa., acho que hoje – a cada dia basta o seu fardo – nós encerramos pelo menos uma parcela desse ciclo...

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – É por aí, Deputado Hugo. Eu ai dizer exa-tamente...

O SR. DEPUTADO HUGO LEAL – Podíamos marcar pelo menos para a próxima sessão...

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) Isso.

O SR. DEPUTADO HUGO LEAL – ... que eu acho que é razoável.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – Eu acho que hoje...

O SR. DEPUTADO URZENI ROCHA – Sr. Pre-sidente...

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – Eu acho que hoje – Deputado, 1 minuto, por favor – o assunto foi deveras debatido, conversado. Na minha terra há um ditado que diz que o travesseiro é o melhor conselheiro. Tenho certeza de que V.Exas., neste final de semana que vem aí, poderão pensar. Neste Conselho nunca houve o caso do terceiro Re-lator; houve o caso do segundo Relator. Eu não pre-tendo designar o terceiro Relator. Quero deixar isso claro. Algumas pessoas podem me falar até que isso não está no Regimento. Posso até concordar. Vou es-tudar o Regimento nesse aspecto. Vou perguntar à Consultoria Jurídica do Conselho, mas, se isso tiver de acontecer, eu vou consultar a CCJ e a Mesa e, se for o caso, até o Procurador-Geral da República, mas eu não tomarei essa decisão de nomear um terceiro Relator com essa forma.

O SR. DEPUTADO PROFESSOR RUY PAULET-TI – Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – Com a palavra – Deputado Ruy Pauletti, V.Exa. vai me permitir – o Deputado Urzeni Rocha, que havia pedido antes.

O SR. DEPUTADO URZENI ROCHA – Obriga-do, Presidente.

Primeiro eu quero parabenizá-lo pela serenidade, pelo equilíbrio com que V.Exa. conduziu os trabalhos do Conselho nesta tarde de hoje. V.Exa., que tem ao longo do exercício da Presidência deste Colegiado demonstrado sua imparcialidade, o seu equilíbrio e, portanto, quero dar os meus parabéns pelo trabalho que tem conduzido neste Conselho. O que eu gostaria de sugerir – V.Exa. já adiantou em pouco –, como hoje já discutimos a questão do relatório do Deputado Na-zareno Fonteles e nós deveremos produzir um outro relatório, acho que fazer as coisas no afogadilho, na pressa... às vezes o trabalho precipitado pode nos levar a incorrer em erros e temos que procurar fazer aqui, neste Conselho, a coisa da melhor maneira possível.

Portanto, quero também enaltecê-lo pela escolha do Deputado Hugo Leal, um Deputado de grande va-lor neste Conselho, que estudou, como V.Exa. disse, muito bem e a fundo esse processo, e tem todas as condições de fazer um relatório que realmente venha a ser aquilo mais justo dentro daquilo que está sendo apresentado com relação ao representado Deputado Edmar Moreira. Portanto, o Deputado Hugo Leal foi uma excelente escolha de V.Exa. e vamos para a próxima sessão. A sugestão que eu faço, Presidente, é que o Deputado Hugo Leal tenha um prazo de 1 semana; na semana que vem, na sessão, a gente vem, analisa e vota o relatório do Deputado Hugo Leal. Essa é a minha sugestão.

Muito obrigado, Presidente.O SR. DEPUTADO PROFESSOR RUY PAULET-

TI – Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos

Araújo) – Deputado Professor Ruy Pauletti.O SR. DEPUTADO PROFESSOR RUY PAULET-

TI – Eu fui daqueles que votou com o Relator, mas eu permaneci aqui exatamente para cumprimentar o Presidente pela condução, cumprimentar o Relator e cumprimentar também pela absolvição do Deputado Edmar Moreira. Tenho certeza de que o novo Relator poderia ter dado o parecer hoje verbalmente, condi-ções não lhe faltam, mas eu quero lembrar o seguinte: eu ouvi aqui possibilidade de penas alternativas. Eu acho que não cabe pena alternativa nenhuma. Ele foi absolvido. Este Conselho o absolveu, votou e absolveu. Portanto, não existe a possibilidade de pena alternati-va. Quero também lembrar que o Relator terá que se ater ao voto vencedor, expressar o voto vencedor, e não há outra alternativa. O voto vencedor foi pela ab-solvição. Eu gostaria de alertar que ainda temos uma semana a mais. Se por acaso não houver quorum no dia convocado, não poderemos deixar esse assunto para depois do recesso. Nós temos que decidir. Ou melhor, os votos vencedores têm que decidir essa si-

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39814 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2009

tuação na próxima semana, porque depois não haverá mais quorum nesta Casa.

Era isso, Sr. Presidente. Meu cumprimentos.O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araú-

jo) – Deputado Ruy Pauletti, quero agradecer a V.Exa., mas esta Presidência discorda de V.Exa. O que acon-teceu aqui é que foi votado o parecer do Relator que pedia a condenação, pela cassação. Na representação, o Deputado Edmar Moreira foi enquadrado nos arts. 4º e 5º, que preveem – como muito bem colocou o Depu-tado Moreira Mendes – tanto atentatórios como...

O SR. DEPUTADO MOREIRA MENDES – In-violáveis.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – ... invioláveis. Não foi colocado hora nenhu-ma aqui que se votasse pela “absolvição”. Foi coloca-do, sim, que se votasse a favor do voto do Relator ou contra. Votaram contra.

O SR. DEPUTADO MOREIRA MENDES – Sr. Presidente, incompatíveis, não invioláveis, desculpa.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – Incompatíveis.

Então, o Regimento prevê o voto vencedor. O que é o voto vencedor? O que derrotou o voto do Relator. E o Regimento prevê que se nomeie um Deputado, novamente, um outro Deputado Relator para proferir o voto vencedor, e é o que vai acontecer.

Portanto, Deputado Moreira Mendes, V.Exa....O SR. DEPUTADO PROFESSOR RUY PAULETTI

– Sr. Presidente, desculpe-me, mas aqueles que vo-taram contra o voto do Relator não votaram, nenhum deles, por penas alternativas.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – Ninguém disse isso, Deputado.

O SR. DEPUTADO PROFESSOR RUY PAULET-TI – Então, o parecer terá que ser para representar o voto vencedor, e o voto vencedor foi contra o voto do Relator. Contra o voto do Relator significa que ele está absolvido. Não há pena alguma mais.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araú-jo) – Deputado Ruy Pauletti, eu quero dizer a V.Exa. que o prezo, tenho toda admiração por V.Exa., mas V.Exa. foi um dos Deputado que votou a favor do voto do Relator. Portanto, eu não teria nem que consultá-lo sobre isso. V.Exa. não é um dos 9. Neste caso, V.Exa. terá apenas que esperar que o voto seja apresentado e votar ou fazer a declaração de voto que lhe convier, que V.Exa. quiser. Eu gosto muito de ouvir V.Exa., V.Exa. me fascina quando fala, mas, infelizmente, neste caso não vou ouvir V.Exa.

Com a palavra o Deputado Moreira Mendes.

O SR. DEPUTADO MOREIRA MENDES – Sr. Presidente, apenas para esclarecer, com todo o res-peito ao Deputado Pauletti, por quem tenho profunda admiração, que o Deputado Edmar Moreira não foi ab-solvido. Nós apenas rejeitamos o parecer do Relator, inclusive ocorreram várias manifestações, declarações de voto – eu fui um deles, outros fizeram –, e isso vai levar – V.Exa. está correto – à designação de um ou-tro Relator, que já foi designado. O próximo relatório vai ser submetido à votação, inclusive os que votaram declaradamente contra o voto do Relator, pela absol-vição, dependendo dos argumentos que usar o Rela-tor, poderão mudar o seu pensamento. Assim como o inverso também é verdadeiro. Os que declararam o seu voto poderão modificar, diminuir a pena, aumentar. Enfim, isso poderá acontecer quando da apresenta-ção do relatório.

Eu queria apenas, mais uma vez, fazer um apelo para V.Exa. no sentido de ver se não tería-mos condições de liquidar esse assunto hoje, se o Relator não teria condição de apresentar o seu relatório, ainda que fosse com umas 2 horas de tempo para preparação. A minha preocupação, Sr. Presidente, é pelo fato de que na semana que vem nós vamos encerrar as atividades, e é preciso que se resolva isso definitivamente, para que as coisas tomem os seus devidos lugares, pois essa é uma decisão que vai ser importante para a Casa, para a imprensa de um modo em geral, para o Deputa-do Edmar Moreira. Nós não podemos, em nenhu-ma hipótese, permitir que se ultrapasse o prazo da semana que vem, mas eu queria fazer um apelo, quem sabe o Relator não poderia ainda hoje apre-sentar o relatório.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – Deputado Moreira Mendes, a decisão já foi tomada. Não será mais hoje em função do quórum presente neste instante. Mas quero dizer a V.Exa. que vou designar, na próxima semana – eu tinha dúvidas entre terça e quarta-feira, mas alguns De-putados me alertaram de que terça-feira é um dia difícil para termos a maioria dos Deputados deste Conselho no horário de 13 horas. Portanto, vou de-signar, Deputado Hugo Leal, quarta-feira próxima, às 13 horas, na sala do Conselho, para que possamos apreciar o voto de V.Exa.

Tenho certeza absoluta de que o bom senso vai prevalecer, de que nós vamos ter frieza e refletir muito. Esta Casa está atravessando uma fase muito difícil, e não precisamos que este Conselho contribua para que esta crise se agrave na nossa Casa da democracia.

Quero agradecer aos senhores.Está encerrada a sessão.

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Agosto de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 39815

CONSELHO DE ÉTICA E DECORO PARLAMENTAR

53ª Legislatura – 3ª Sessão Legislativa Ordinária

Ata da Décima Primeira Reunião Ordinária Reali-zada em oito de julho de 2009.

Às treze horas e dezesseis minutos do dia oito de julho de dois mil e nove, reuniu-se o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, no Plenário 01 do Anexo II da Câmara dos Deputados, sob a presidência do Deputado José Carlos Araújo. Registraram presen-ça os Deputados Abelardo Camarinha, Hugo Leal, José Carlos Araújo, Mauro Lopes, Moreira Mendes, Nazareno Fonteles, Nélson Meurer, Pedro Eugênio, Professor Ruy Pauletti, Sérgio Brito, Sérgio Moraes e Solange Amaral e Wladimir Costa, membros titulares; José Maia Filho, Lúcio Vale, Marcelo Melo, Marcos Medrado e William Woo, membros suplentes. Não re-gistraram presença os Deputados Antônio Carlos Ma-galhães Neto e Urzeni Rocha. ABERTURA: Havendo número regimental, o Presidente declarou abertos os trabalhos. ATA: O Deputado Sérgio Brito requereu a dispensa da leitura da Ata da Décima reunião, reali-zada no dia primeiro de julho de dois mil e nove. Não houve discussão. Em votação, a Ata foi aprovada. EX-PEDIENTE: O Presidente comunicou o recebimento do Ofício nº 170/2009, emitido pelo Deputado Paulo Piau, cujo texto, lido aos presentes, manifesta a posição da-quele parlamentar no tocante a matéria publicada no Portal da Câmara referente a declarações envolvendo o processo instaurado em desfavor do Deputado Ed-mar Moreira. ORDEM DO DIA: I – Votação do Pare-cer oferecido pelo relator designado, Deputado Hugo Leal, ao Processo nº 09/09 (Representação nº 39, de 2009), instaurado contra o Deputado Edmar Moreira. Dando início aos trabalhos, o Presidente comunicou a presença do Representado e do Dr. Sérgio Santos Rodrigues, seu advogado, convidando-os a tomarem assento à mesa. Em seguida, concedeu a palavra ao Deputado Hugo Leal para a leitura de seu parecer ao processo, concluindo este pela procedência da Repre-sentação e recomendando a aplicação ao Deputado Edmar Moreira da penalidade de suspensão por quatro meses de todas as prerrogativas previstas no inciso V do art. 13 do Código de Ética e Decoro Parlamen-tar. Feita a leitura, o Presidente anunciou a votação, abrindo a inscrição para os Deputados que desejassem encaminhá-la, sendo dois favoráveis e dois contrários. Encaminharam contrariamente ao Parecer do Relator os Deputados Solange Amaral e Nazareno Fonteles. A favor do Parecer encaminhou o Deputado Morei-ra Mendes. Fizeram uso da palavra para apresentar questão de ordem os Deputados Mauro Lopes, Abe-

lardo Camarinha e Professor Ruy Pauletti. Passou-se à votação pelo processo nominal. Submetido a votos, o Parecer foi rejeitado, tendo-se verificado três votos favoráveis, sete votos contrários e três abstenções, num total de treze Deputados votantes. Votaram favo-ravelmente ao novo parecer os Deputados Hugo Leal, Pedro Eugênio e Moreira Mendes e contrariamente os Deputados Mauro Lopes, Nélson Meurer, Sérgio Mo-raes, Wladimir Costa, Professor Ruy Pauletti, Abelardo Camarinha e Sergio Brito. Abstiveram-se de votar os Deputados Nazareno Fonteles, Solange Amaral e José Maia Filho. Na sequência, foi declarado rejeitado o Pa-recer oferecido pelo Deputado Hugo Leal. O Deputa-do Pedro Eugênio solicitou constasse em registro sua posição em favor do relatório emitido pelo Deputado Nazareno Fonteles, apreciado na reunião anterior, à qual não pudera comparecer por encontrar-se presi-dindo reunião da Subcomissão do Sistema Financeiro, previamente agendada no Banco Central. Manifestou-se, ainda, para justificar seu voto, o Deputado Sérgio Moraes. A seguir o Presidente, nos termos do inciso VI do art. 14 do Código de Ética e inciso XI do art. 18 do Regulamento do Conselho, designou o Deputado Professor Ruy Pauletti como novo relator, para a reda-ção do novo parecer, no prazo de duas sessões, a ser submetido a votação. ENCERRAMENTO: Nada mais havendo a tratar, o Presidente encerrou a reunião às catorze horas e vinte e três minutos. Os trabalhos fo-ram gravados, e as notas taquigráficas, após decodi-ficadas, serão publicadas, juntamente com esta Ata, no Diário da Câmara dos Deputados. E, para constar, eu, Teresinha de Lisieux F. Miranda, Secretária, lavrei a presente Ata, que, lida, discutida e aprovada, será assinada pelo Presidente, Deputado José Carlos Araú-jo, e encaminhada à publicação no Diário da Câmara dos Deputados.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – Havendo número regimental, declaro aberta a 11ª reunião do Conselho de Ética e Decoro Parla-mentar da Câmara dos Deputados.

Encontra-se sobre as bancadas cópia da ata da 10ª reunião.

Indago aos Srs. Deputados... O SR. DEPUTADO SÉRGIO BRITO – Sr. Presi-

dente, requeiro a dispensa da leitura da ata.O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos

Araújo) – O Deputado Sérgio Brito pede a dispensa da leitura da ata.

Em discussão. (Pausa.)Não havendo quem queira discuti-la, passa-se à

votação. (Pausa.)Em votação.Aprovada a ata da 10ª reunião.

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39816 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2009

Convido o Deputado Edmar Moreira, representado por seu advogado, a tomar assento ao meu lado.

Correspondências recebidas.Oficio nº 170, de 2009, do Deputado Paulo Piau,

solicitando a leitura da manifestação que faz sobre a matéria publicada no Portal da Câmara referente a declarações envolvendo o processo instaurado em desfavor do Deputado Edmar Moreira, dirigido ao Pre-sidente do Conselho de Ética:

“Assunto: Matéria no site da CâmaraSenhor Presidente,Peço, por favor, que essa manifestação seja lida

e registrada em ata do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar

O portal da Câmara trouxe a seguinte matéria no dia 1/7/09.

‘Edmar MoreiraDurante os debates, um jovem do auditório cha-

mado Alex Moraes questionou como a Casa poderia falar de ética quando o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar rejeitou o parecer do relator, deputado Nazareno Fonteles (PT-PI), que pedia a cassação do deputado Edmar Moreira (sem partido-MG) por uso in-devido da verba indenizatória. O deputado Paulo Piau (PMDB-MG), que coordenava os debates, disse que também discordava da decisão, considerada por ele um desrespeito à sociedade’.

Deixo registrado que jamais emiti parecer sobre o processo envolvendo o deputado Edmar Moreira.

Aconteceu durante o Fórum o Peixe e a Arte de Pescar, no dia 1/7/09, o questionamento de um jovem sobre o resultado do processo de votação do relatório do Deputado Nazareno Fonteles.

Respondi a ele que ‘isso frustra a expectativa do povo brasileiro, porém a nossa presença ali era exatamente para buscar a melhoria de todo processo de transparência nas ações públicas e privadas do nosso pais’.

Certo da compreensão de Vossa Excelência, subscrevo-me.

Atenciosamente, Deputado Paulo Piau,( PMDB-MG)”Ordem do Dia.Esta reunião foi convocada...O SR. DEPUTADO ABELARDO CAMARINHA

– Questão de ordem, Sr. Presidente.O ofício do Deputado Nazareno Fonteles origi-

nou-se por quê?O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos

Araújo) – O ofício é do Deputado Paulo Piau.O SR. DEPUTADO ABELARDO CAMARINHA

– Ah!

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – Ele fez o ofício para pedir que fosse lido e constasse em ata, e eu atendi ao pedido.

O SR. DEPUTADO ABELARDO CAMARINHA – Correto.

Obrigado.O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos

Araújo) – Ordem do Dia.Esta reunião foi convocada para a votação do

parecer do Deputado Hugo Leal, designado para a redação do parecer vencedor ao Processo Disciplinar nº 09, de 2009, instaurado contra o Deputado Edmar Moreira.

Comunico que estão presentes o representado, Deputado Edmar Moreira, e seu advogado, Sérgio Santos Rodrigues.

Inicialmente, darei a palavra ao Deputado Hugo Leal para a leitura do seu parecer.

Encontra-se na Secretaria da Mesa o parecer do Deputado Hugo Leal, cuja cópia vamos distribuir agora.

Deputado, pode começar a leitura.O SR. DEPUTADO HUGO LEAL – “Processo

disciplinar nº 9 (Representação nº 39, de 2009).Representado: Edmar Moreira.Representante: Mesa Diretora da Câmara dos

Deputados.Parecer vencedor.Relatório.O Deputado Edmar Moreira foi representado pe-

rante este Conselho de Ética sob a acusação de que teria infringido o art. 4°, inciso II, e o art. 5°, VII, do Código de Ética e Decoro Paramentar.

Isto porque, segundo narra o relatório da Comis-são de Sindicância, constituída para a apuração de denúncia contida no Processo nº 104.976, de 2009, o representado teria usado indevidamente a verba in-denizatória do exercício parlamentar.

O presente caso foi remetido a este Conselho de Ética após sucinta sindicância levada a efeito por Co-missão instalada por Ato da Presidência desta Casa.

Na ocasião, foi aprovado o relatório que concluiu pelo encaminhamento do processo à Mesa Diretora a fim de que aquela oferecesse representação por infrin-gência dos arts. 4°, II, e 5°, VII, do Código de Ética.

Notificado pelo Conselho de Ética, o represen-tado apresentou tempestivamente defesa, alegando essencialmente que contratou os serviços de segu-rança de empresas de sua propriedade, sendo que essa aplicação da verba indenizatória não era ilegal, portanto, que não pode, de forma alguma, ser punido por este uso.

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Agosto de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 39817

Também apresentou preliminares questionando a atipicidade dos fatos narrados na representação e nu-lidade na constituição da Comissão de Sindicância.

O representado não apresentou rol de testemu-nhas e juntou declaração do Tenente Jairo Shirneley Almeida Lima, informando que tinha contrato de pres-tação de serviços de segurança com as empresas Ronda, F. Moreira e Itatiaia.

Na sessão deste Conselho realizada em 1° de julho de 2009, o Relator Deputado Nazareno Fonteles apresentou parecer concluindo pela procedência da representação, com a consequente perda do mandato do representado.

Contudo, o aludido parecer foi discutido e rejei-tado por 9 votos contra 4 e 1 abstenção.

Das preliminares.Não merece acolhimento as preliminares susci-

tadas pelo representado de atipicidade dos fatos nar-rados na representação, porquanto cabe ao Conselho de Ética apuração de fatos e das responsabilidade previstas no Código de Ética e Decoro Parlamentar trazidas por qualquer cidadão.

Além do mais, a Representação nº 39, de 2009, contém os elementos mínimos necessários para o desenvolvimento do processo disciplinar perante o Conselho, permitindo clara compreensão dos fatos que apontam a responsabilidade do representado pelo recebimento de verba indenizatória para contra-tação de serviços de segurança para empresa de sua propriedade.

Igualmente, não merece prosperar a alegação de nulidade na constituição da Comissão de Sindicância, pois o que dá origem ao presente processo é o ofício da Mesa Diretora a este Conselho, de 31 de março de 2009, em desfavor do representado.

Do mérito.No mérito, impende destacar aqui que os estrei-

tos limites legais e regimentais do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar não nos permitem aprofundar no exame dos fatos. Não temos os poderes próprios das autoridades judiciais, como têm as Comissões Parlamentares de Inquérito.

Verifica-se, hoje, que o Conselho de Ética não possui uma série de competências que limitam, em muito, a possibilidade de fornecer um resultado efe-tivo e justo sobre a quebra de decoro. A ausência de instrumentos que promovam a coleta de determinados elementos de prova impede que o Conselho persiga o principio da verdade real.

Dessa forma, é importante e urgente realizar ne-cessárias modificações no sistema utilizado por esta Casa para examinar a quebra de decoro parlamentar.

A par dessas considerações, tem-se que todas as provas produzidas neste Conselho e na Comissão de Sindicância demonstraram que o representado uti-lizou a verba indenizatória do exercício parlamentar na contratação de serviços de segurança no período de maio de 2007 a janeiro de 2009.

Contudo, não foi provado que os serviços não foram efetivamente prestados. Nada nos autos, nem mesmo nos documentos oriundos da Comissão de Sin-dicância, ou nos vários documentos entranhados a eles, nos permite dizer que o representado não recebeu os serviços cujos pagamentos teria se ressarcido.

O princípio constitucional reza que o Direito Pro-cessual Penal, aplicável subsidiariamente aos proces-sos administrativos disciplinares, estabelece que o ônus da prova compete à acusação.

Alem disso, o principio constitucional da legalidade (art. 5°, inciso II, da Constituição Federal) estabelece que “ninguém será obrigado a fazer ou a deixar de fa-zer alguma coisa senão em virtude de lei”.

Nesse sentido, não se pode exigir do represen-tado a produção de prova da contratação do serviço, quando não havia tal previsão no Ato da Mesa nº 62, de 2001, regulamentado pela Portaria nº 16, de 4 de setembro de 2003, que instituiu a verba indenizatória. Esses diplomas apenas determinavam contrato para aluguéis de imóveis e veículos.

O julgamento sem provas convincentes é prática reprovada, que afronta os mais elementares valores do homem e da própria sociedade. No processo, a acu-sação não está claramente delineada. Inexiste prova que represente segurança jurídica. Não é possível este Conselho assegurar que não houve a prestação de serviço de segurança.

Segundo farta orientação doutrinária e jurispru-dencial, um decreto condenatório deve repousar em prova certa e segura, não o autorizando apenas indí-cios e presunções. Assim é que, sem uma prova ple-na e eficaz da culpabilidade do Representado, não é possível reconhecer sua responsabilidade infracional, como no caso presente.

No processo administrativo disciplinar é aplicá-vel o princípio da precaução, notadamente diante do presente processo. Só podendo aplicar a penalidade existindo alicerce na certeza. O Código de Processo Penal, no art. 386, ao relacionar as hipóteses de ab-solvição obrigatória, indica, no inciso VI, o caso de não existir prova suficiente para a condenação.

Nessa linha, os processos disciplinares ganham consistência. Transformam-se, mesmo, como se espe-ra, em eficientes instrumentos a serviço da regularida-de da Administração Pública e do interesse coletivo. Deixam de ser, como ainda acontece, jogos de cena,

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39818 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2009

unicamente para dar satisfação a alguém, sem qual-quer resultado eficaz.

O processo disciplinar, além dos princípios con-sagrados na Constituição Federal, deve obedecer alguns critérios, merecendo destaque aqueles que impõem que a conduta administrativa deve ser dota-da de probidade, decoro e boa-fé, exigindo uma con-gruência entre o meio e o fim, vedando sanções além das necessárias.

Da conduta atentatória do representado. Por outro lado, é irrefutável que a conduta do re-

presentado de gastar quase toda sua verba indeniza-tória em uma única rubrica, destinando-a a empresas de sua propriedade, por meses seguidos, infringe a moral média vigente na sociedade. E sendo contrária à moralidade, a conduta do Deputado atenta contra o decoro parlamentar.

Na única prova trazida aos autos está a confissão do representado, na oitiva à Comissão de Sindicância, que um dos motivos de ter começado a usar a verba indenizatória para pagar serviços de segurança de suas empresas foi a saúde financeira, pré-falimentar, das mesmas. Vejamos textualmente nos autos:

“O SR. DEPUTADO JOSÉ EDUARDO CARDO-ZO – O senhor falou que há muitos anos, mesmo antes de ser Deputado Federal, o senhor usava o serviço de segurança. No entanto, só a partir de um certo mo-mento que o senhor começa a apresentar os gastos de segurança como onerando a verba indenizatória. Antes disso o senhor não apresentava. Por que a partir de um certo momento o senhor começou a apresentar esses gastos?

O SR. DEPUTADO EDMAR MOREIRA – Porque eu tive que fazer uma opção relativamente à saúde fi-nanceira, a pré-falência das empresas e tudo...

O SR. DEPUTADO JOSÉ EDUARDO CARDOZO – Como auxílio a sua empresa? Seria isso?

O SR. DEPUTADO EDMAR MOREIRA – É.(...)O SR. DEPUTADO EDMAR MOREIRA – Exata-

mente, porque, veja bem, se as empresas não podiam mais me fornecer o serviço, às custas, às expensas da empresa, eu tinha... eu não pude abrir mão do servi-ço de segurança. Eu tive que abrir mão de uma outra assessoria, por exemplo, e gastar o dinheiro em se-gurança.” (Vol. 2, fls. 55 e 56.)

O uso que o representado deu à verba indeni-zatória é incontroverso. O Deputado admitiu ter usa-do sua verba indenizatória para ajudar seus negócios particulares, atitude tipificada no inciso VII do art. 5º do Código de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados, in verbis:

“Art. 5º Atentam, ainda, contra o decoro parlamentar as seguintes condutas, puníveis na forma deste Código:

............................................................. .II – usar verbas de gabinete em desacor-

do com os princípios fixados no caput do art. 37 da Constituição Federal.

............................................................ ..

Nesse sentido, o Código de Ética faz referência aos seguintes princípios constitucionais, litteris:

Art. 37 – A administração direta e indireta de qual-quer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

........................................................... ..”Por conseguinte, a atuação de representado viola

o princípio da moralidade. Razão pela qual fica incurso no art. 5º, VII, do Código de Ética.

O art. 13 do Código de Ética nos diz:

“Art. 13. A suspensão de prerrogativas regimentais será aplicada pelo Plenário da Câmara dos Deputados, por proposta do Con-selho de Ética e Decoro Parlamentar, ao De-putado que incidir na vedação dos incisos VI a VIII do art. 5º.” (grifamos)

O mesmo art. 13 dispõe sobre as prer-rogativas passíveis de suspensão:

“Art. 13. ................................................. ............................................................. .V – são passíveis de suspensão as se-

guintes prerrogativas:

a) usar a palavra, em sessão, no horá-rio destinado ao Pequeno ou Grande Expe-diente;

b) encaminhar discurso para publicação no Diário da Câmara dos Deputados;

c) candidatar-se a, ou permanecer exer-cendo, cargo de membro da Mesa ou de presi-dente ou vice-presidente de Comissão;

d) ser designado Relator de proposição em Comissão ou no Plenário.”

A respeito da aplicação das penas, o art. 13 do Código de Ética dispõe em seus incisos VI e VII:

“VI – a penalidade aplicada poderá incidir sobre todas as prerrogativas referidas no inciso V, ou apenas sobre algu-mas, a juízo do Conselho, que deverá fixar seu alcance tendo em conta a atuação par-lamentar pregressa do acusado, os motivos e as consequências da infração cometida;

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Agosto de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 39819

VII – em qualquer caso, a suspensão não poderá estender-se por mais de seis meses.”

A atuação do Representado merece reprovação, pois feriu o Inciso VII do art. 5º do Código de Ética e Decoro Parlamentar, que impõe ao Deputado o em-prego da verba indenizatória em conformidade com os princípios constitucionais da legalidade, impessoalida-de, moralidade, publicidade e eficiência.

Diante do exposto, manifestamos pela proce-dência da Representação nº 39, de 2009, entendendo cabível a aplicação da penalidade de suspensão de 4 meses de todas as prerrogativas previstas no inciso V do art. 13 do Código de Ética e Decoro Parlamentar.

Sala do Conselho, em 08 de julho de 2009.”Este é o voto.O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos

Araújo) – Início da votação.Neste momento, o representado nem seu repre-

sentante têm a palavra.Início da votação.Inicialmente, procederei à chamada nominal pe-

los membros titulares e logo depois pelos membros suplentes, por ordem cronológica da assinatura da lista de presença.

O SR. SÉRGIO SANTOS RODRIGUES – Sr. Pre-sidente, pela ordem. É uma questão regimental.

Sendo que o relatório é diferente, nós não teremos oportunidade de nos manifestar sobre ele?

A SRA. DEPUTADA SOLANGE AMARAL – Sr. Presidente, pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araú-jo) – O advogado do representado não tem a palavra porque regimentalmente não é concedida.

Nós estamos dando prosseguimento a um proces-so que se iniciou com a votação do relatório e voto do Deputado Nazareno, onde nós tivemos a discussão, o representado falou em 2 momentos, houve discussão, e, encerrada a discussão, temos votação.

Este é um prosseguimento do que se iniciou na sessão anterior. Portanto, a discussão, a fala do re-presentado e do seu advogado já aconteceu naquele momento lá atrás. Portanto, agora, nós iniciamos já o processo de votação. É assim que diz o Regimento.

A SRA. DEPUTADA SOLANGE AMARAL – Sr. Presidente, pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – Pela ordem, Deputada Solange Amaral.

A SRA. DEPUTADA SOLANGE AMARAL – Sr. Presidente, V.Exa. certamente tem muito mais conhe-cimento do que eu, mas o sentido de garantir o debate do contraditório. Que haja encaminhamento, defesa favorável ao parecer apresentado, e encaminhamen-

to de opinião divergente do relatório apresentado pelo Deputado Hugo Leal.

Portanto, na direção do que o Dr. Sérgio Santos Rodrigues, advogado representado, tratou aqui, gosta-ria de solicitar a V.Exa. que haja a garantia do debate, do contraditório.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – Deputada Solange Amaral, V.Exa. demons-tra claramente que é uma estudiosa do Regimento desta Casa.

O caput do art. 192 e seu § 1º estabelecem que a votação poderá ser encaminhada por 4 oradores: 2 a favor e 2 contrários, pelo prazo de 5 minutos. V.Exa. já se inscreveu e também o Deputado Moreira Mendes. V.Exa. quer se inscrever para falar a favor ou contra o relatório? (Pausa.) Contra o relatório.

V.Exa., a favor ou contra o relatório? (Pausa.)A SRA. DEPUTADA SOLANGE AMARAL – Con-

tra o relatório, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos

Araújo) – Contra o relatório.Já temos 2 Deputados inscritos contra o re-

latório.A favor do relatório, temos o Deputado Moreira

Mendes. Algum outro Deputado quer se inscrever a favor do relatório?

Neste momento só temos 1 inscrito a favor do relatório e 2 Deputados inscritos contra o relatório.

Com a palavra a Deputada Solange Amaral, pelo prazo de 5 minutos.

A SRA. DEPUTADA SOLANGE AMARAL – Sr. Presidente, colegas, eu temo, e por fundadas razões, que nesta tarde aqui, hoje, esteja organizada uma ses-são de total e completa absolvição do Deputado Edmar Moreira. Isso certamente não é uma atitude coerente com o trabalho que nós vimos mantendo.

Eu sou daquelas, daqueles membros do Conse-lho que estão com o muito bem organizado relatório da sindicância da Corregedoria – repito aqui –, com Deputados de vários partidos, que fizeram um traba-lho prévio, não menos exemplar do que o relatório do Deputado Nazareno Fonteles.

Sr. Presidente, no nosso sentir, é uma filigrana não encaminhar no Grande Expediente, não falar na tribuna. Isso é o que está previsto. É uma das previsões do Código de Ética, mas, Deputado Hugo Leal, com todo o respeito que tenho por V.Exa, Deputado do meu Estado, o Rio de Janeiro, não posso concordar, como lá atrás pude concordar fundadamente, com razões da minha consciência, com o relatório do Deputado Nazareno Fonteles.

Todas as provas, indícios, questionários, entre-vistas, nada disso fica sendo considerado. E o que se

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39820 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2009

trata aqui é de buscar – tomara que não – uma sessão de absolvição completa do Deputado Edmar Moreira, que, no meu sentir, é colega, feriu o decoro parlamen-tar e feriu a ética parlamentar.

Portanto, Sr. Presidente, o meu encaminhamento é contrário ao parecer do Deputado Hugo Leal. Não tenho condições, depois de o tudo que li, que vi, que ouvi, que estudei, não tenho nenhuma condição de votar favoravelmente ao relatório apresentado.

Por essa razão, o meu encaminhamento, agra-decendo a V.Exa. a possibilidade do debate, do enca-minhamento contra, nós somos contrários ao que está aqui se propondo como ação dirigida ao Deputado Edmar Moreira.

Eu votei aqui sem nenhum prazer, porque não posso ter prazer nisso, votei no relatório do Deputado Nazareno Fonteles, que estabelecia a cassação do Deputado Edmar Moreira. Por essa razão, não tenho qualquer condição de votar um relatório que trata de questões tão pequenas e de quase total, completa absolvição.

Portanto, meu encaminhamento, que é voltado aos meus pares, com todo o respeito a todas as pessoas, é contrário a esse parecer do Deputado Hugo Leal.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – Obrigado, Deputada Solange.

V.Exa., que é uma estudiosa do Regimento, sabe os próximos passos deste processo. Conhece bem o Regimento e sabe quais serão os passos dos pro-cessos.

A Deputada Solange falou contra o relatório e o voto.

Eu vou botar um contra e um a favor.O Deputado Moreira Mendes está inscrito a favor

do relatório. V.Exa., Deputado, tem um prazo de 5 mi-nutos, tolerado até o tempo que a Deputada Solange Amaral utilizou.

O SR. DEPUTADO MOREIRA MENDES – Sr. Pre-sidente, senhores integrantes da Mesa, ilustre Relator, Sras. Deputadas, Srs. Deputados, eu quero inicialmente parabenizar o Relator, porque o voto dele... o relatório e o voto foram exatamente no sentido daquilo que eu levantei na última sessão nossa: a diferença entre o ato atentatório e aquilo que está previsto no art. 4º.

Neste processo, não existe absolutamente nenhu-ma prova de que o Deputado Edmar Moreira, hoje sob julgamento deste Conselho, tenha praticado os atos previstos no art. 4º.

Portanto, não poderia ser punido, como não o foi, com a pena máxima, que é a proposição ao Plenário da cassação do mandato ou da suspensão do man-dato, restando, portanto, de acordo com o relatório – e aí, sim, está correto, porque ele realmente praticou ato

atentatório ao decoro, previsto no art. 5º, conforme dito aqui no relatório... E o que está escrito – e aí eu queria pedir vênia à Deputada Solange Amaral –, na verdade, não é uma filigrana. A única previsão que nós temos hoje para poder punir um ato atentatório ao decoro é exatamente o que está aqui no relatório, que prevê uma punição que pode chegar a 6 meses de suspensão das prerrogativas do exercício do mandato.

Se a penalidade é pouca para o ato praticado, infe-lizmente, nós não temos outro dispositivo a aplicar que não aqueles que estão constando aqui do relatório.

Eu defendi, na última sessão – com todo o respeito ao Deputado Edmar, mas eu defendo aqui o meu ponto de vista –, que deveria ser aplicada a pena máxima de 6 meses de suspensão. O Relator, entretanto, opinou por aplicar 4 meses. Eu vou votar com o Relator e que-ria chamar a atenção dos meus ilustres pares, porque votar contra o Relator significa a absolvição... Não é absolvição, porque não se aplica esse termo aqui de absolvição, porque ninguém está aqui sendo julgado pela prática de um crime, mas significa que o Deputado Edmar Moreira poderá sair desta sessão sem nenhum tipo de punição. Se o voto for contrário ao Relator, nós não temos outra saída, ele sai sem nenhuma punição, o que eu acho que não é bom para a Casa e que não é bom para a democracia.

Portanto, eu quero pedir aqui... Inclusive, eu não entendi se a Deputada Solange votou, já antecipou o seu voto contra o Relator, ou se ainda não manifestou o voto. Mas eu quero alertar que aqueles que votarem contra o Relator não estarão aplicando nenhum tipo de punição, nenhum tipo de penalidade ao Deputado que está sendo objeto deste julgamento.

Eu, portanto, quero dizer aqui claramente que acompanho o Relator. Como não posso aumentar a pena proposta, a punição proposta, que na dosagem que vai de 1 a 6 meses o Relator optou por 4 meses de suspensão do exercício... de suspensão das prer-rogativas, eu voto, vou pedir que todos acompanhem, já vou antecipar o meu voto, que é a favor do relatório, mantendo a punição por ele aplicada. E pediria com-preensão dos outros pares, por esta Casa, que refletís-semos bem na hora de proferir, que todos refletissem na hora de proferir seu voto.

A SRA. DEPUTADA SOLANGE AMARAL – Sr. Presidente, pela ordem. V.Exa. permite?

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – Deputada, 1 minuto, por favor.

Vou esclarecer ao Plenário: se o parecer do Rela-tor for derrubado, o Regimento manda que eu nomeie o terceiro Relator. E esse terceiro Relator terá que fazer um relatório pelo arquivamento – é claro, irá a Plená-rio –, pelo arquivamento. Eu já tinha dito anteriormente

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Agosto de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 39821

que não nomearia um terceiro Relator, mas tenho que me render, já que sou o Presidente, estou aqui como Presidente, tenho que agir como magistrado. Fiz con-sulta à consultora do Conselho. E ela diz:

“Em resposta à consulta formulada por V.Exa. sobre a possibilidade de nomeação do terceiro Relator, informamos que o art. 14, § 4º, inciso VI, do Código de Ética e Decoro Parla-mentar, estabelece que a rejeição do parecer originariamente apresentado obriga à designa-ção de novo Relator, preferencialmente entre aqueles que, durante a discussão da matéria, tenham se manifestado contrariamente à po-sição do primeiro.

Na hipótese de rejeição do segundo pa-recer, caracterizando a existência de mais de uma tese entre aqueles que se manifestaram contrariamente ao parecer original, essa Pre-sidência deve designar terceiro Relator que represente o entendimento da maioria dos membros do Conselho.

É importante apontar que o Conselho deve aprovar parecer que reflita a maioria dos membros, pois a não-aprovação de pa-recer implica indefinição do caso ou sujeita o processo à nulidade, na hipótese de o Ple-nário vir a efetuar julgamento sem parecer do Conselho, afrontando o princípio do devido processo legal.

Destacamos, por fim, que o parecer do Relator é considerado aprovado, no âmbi-to do Conselho de Ética, pela maioria dos votos, presente a maioria absoluta de seus membros, nos termos da Consulta nº 11, de 2006, à Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Colocamo-nos à disposição de V.Exas. para quaisquer esclarecimentos que se fize-rem necessários.

Consultora Legislativa, em 08 de julho de 2009. – Luciana Peçanha Martins

Consultora Legislativa.”

O SR. DEPUTADO MAURO LOPES – Pela or-dem, Sr. Presidente.

O SR. DEPUTADO ABELARDO CAMARINHA – Questão de ordem, Sr. Presidente.

O SR. DEPUTADO MAURO LOPES – Sr. Presi-dente, com todo o respeito a V.Exa...

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – Deputado Mauro, Deputado Mauro...

A SRA. DEPUTADA SOLANGE AMARAL – Eu estou inscrita pela ordem, Sr. Presidente. Por favor.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – Deputado Mauro...

O SR. DEPUTADO MAURO LOPES – É pela ordem, Deputada Solange.

A SRA. DEPUTADA SOLANGE AMARAL – Eu também estou pedindo pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – Pela ordem de quem pediu. Deputado Mauro, não foi V.Exa. Eu estou de frente, a Deputada Solange pediu tanto com a mão como pelo microfone.

O SR. DEPUTADO MAURO LOPES – Então, mantenho meu pedido pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araú-jo) – V.Exa. será atendido. Sem dúvida nenhuma.

Deputada Solange Amaral.A SRA. DEPUTADA SOLANGE AMARAL – Sr.

Presidente, só para esclarecer a referência que o ilus-tre Deputado Moreira Mendes fez, estamos em um momento diferente do momento do voto. Estamos em um momento de incentivo à discussão e ao debate do contraditório – e V.Exa., de maneira muito democráti-ca, procedeu à solicitação desta própria Deputada –, que é um processo anterior ao do voto, assim como depois ao da orientação de bancada.

Estamos encaminhando dois contra, segundo V.Exa. nos orientou, e dois a favor. Portanto, o que fiz aqui foi um encaminhamento contra o voto no pa-recer do Relator Hugo Leal, mas não votamos ainda. Nenhum de nós votou ainda. Fiz discussão, levantei argumentos contra o relatório.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – Na verdade, V.Exa. fez o encaminhamento. É o que se prevê nesta fase. V.Exa. fez o encaminha-mento.

A SRA. DEPUTADA SOLANGE AMARAL – O encaminhamento contra o relatório. Ainda não houve o recolhimento dos votos.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – V.Exa. fez o encaminhamento contra o pa-recer. É o que cabe neste momento.

A SRA. DEPUTADA SOLANGE AMARAL – Exato.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – Deputado Mauro Lopes.

O SR. DEPUTADO MAURO LOPES – Sr. Presi-dente, Sras. e Srs. Deputados, só quero levantar um problema aqui. É o seguinte: V.Exa. deveria ter tido o cuidado, com todo o respeito que tenho por V.Exa., e sou seu amigo, de conseguir esse parecer antes da sua palavra. Depois de palavra empenhada, ela tem que ser cumprida. E V.Exa. disse aqui claramente – está registrado – que não convocaria o terceiro Relator.

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39822 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2009

V.Exa. disse isso aqui, e está registrado. Então, V.Exa. deveria ter feito essa consulta antes de dar a sua palavra.

Obrigado.O SR. DEPUTADO ABELARDO CAMARINHA

– Questão de ordem, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos

Araújo) – Deputado Mauro Lopes, relutei muito, e reluto muito, em nomear o terceiro Relator. Mas me rendi ao Regimento da Casa e fiz meu mea culpa.

Agora, se fizer o que V.Exa. quer, o que vai acon-tecer? Se aprovados o relatório e o voto do Relator Hugo Leal, vamos ao plenário. Se não for aprovado e eu não nomear o terceiro, vai ficar um buraco negro. Vai à Mesa, e a Mesa vai determinar que eu designe o terceiro Relator. Então, para evitar, por economia processual, que esse processo vá à Mesa e volte, eu me rendi ao Regimento da Casa.

Peço desculpas a V.Exa. Quero dizer a V.Exa. que a minha palavra sempre cumpro, a não ser quando a lei suplanta a minha palavra. Então, não posso passar por cima da lei.

O SR. DEPUTADO MAURO LOPES – Está bem. É para preservar V.Exa., porque V.Exa. deveria ter feito a consulta antes. Mas, infelizmente...

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – Muito obrigado. Já fiz o devido esclarecimen-to, V.Exa. também.

Vou dar a questão de ordem ao Deputado Abe-lardo Camarinha.

O SR. DEPUTADO ABELARDO CAMARINHA – Mais uma vez, eu queria cumprimentá-lo pela ma-neira democrática e de legalista com que V.Exa. vem conduzindo o trabalho deste Conselho de Ética desde o início da propositura, desde a primeira sessão.

Eu gostaria de fazer uma pergunta ao nobre Pre-sidente de ordem cronológica. Caso votasse a maioria contra o parecer do nobre Deputado Hugo Leal, quais os prazos, qual seria o procedimento da Mesa, a título de orientação de voto dos presentes, Sr. Presidente?

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – Deputado Abelardo Camarinha, prezo muito V.Exa, mas não prevejo ainda qual será o resultado. Então, vamos aguardar qual será o resultado. V.Exa. está falando sobre hipótese. Não quero decidir sobre hipótese. Quero decidir sobre fato...

O SR. DEPUTADO ABELARDO CAMARINHA – Fatos.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – ...concreto, e não tenho um fato concreto ainda. O fato concreto virá após a votação.

O SR. DEPUTADO ABELARDO CAMARINHA – Correto, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – V.Exa. me perdoe.

O SR. DEPUTADO ABELARDO CAMARINHA – Fico satisfeito. Fico muito satisfeito.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – Prezo V.Exa., mas nós não sabemos o que pode acontecer nestes próximos 10 minutos.

O SR. DEPUTADO PROFESSOR RUY PAULET-TI – Pela ordem, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – Pela ordem, com a palavra o Deputado Pro-fessor Ruy Pauletti.

O SR. DEPUTADO PROFESSOR RUY PAULET-TI – Eu só gostaria de saber, já que se inscreveram os dois para falar, para defender ou ser contra o parecer, o relatório do Deputado...

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – Três inscritos.

O SR. DEPUTADO PROFESSOR RUY PAULETTI – É. Eu pergunto: antes do voto, poderá fazer-se uma justificativa de voto?

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – Depois, depois da votação.

O SR. DEPUTADO PROFESSOR RUY PAULET-TI – Não. Mas eu gostaria de fazer antes.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – Durante o seu voto, V.Exa. fará a sua justifi-cativa. Faz o voto e justifica.

O SR. DEPUTADO PROFESSOR RUY PAULET-TI – A justificativa e o voto.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – Isso.

O SR. DEPUTADO SÉRGIO MORAES – Sr. Pre-sidente, uma questão de ordem.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – Deputado ...

O SR. DEPUTADO SÉRGIO MORAES – Mas também pode ser após, não é?

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – Deve ser. Deveria ser após.

O SR. DEPUTADO SÉRGIO MORAES – Bom, eu prefiro fazer após.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – V.Exa. terá a palavra.

Com a palavra o Deputado Nazareno Fonteles. Pela ordem de inscrição, V.Exa. é contra, é a

favor? (Pausa.) Desculpe, é contra. Deputada Solan-ge Amaral, também foi contra. E o Deputado Moreira Mendes, que foi a favor, já falou.

Então, V.Exa. está com a palavra.O SR. DEPUTADO NAZARENO FONTELES

– Sr. Presidente, Sras. Deputadas e Srs. Deputados, observo aqui no parecer do Deputado Hugo Leal que

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Agosto de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 39823

a sua argumentação, em parte, corrobora que o meu parecer estava certo, embora tenha colocado a parte de Código Penal e sabe que nós estamos julgando decoro parlamentar, não é? Comprovado, cabalmente, o não cumprimento, ele tem que responder no Supremo tanto processo civil quanto penal. V.Exa. sabe disso. `

Agora, só em dizer que foi para resolver o pro-blema da pré-falência não dá para caracterizar que é o art. 5º. É forçar a barra. É o 4º; é percepção indevida! Ou não é?! Pegar o dinheiro público para melhorar o patrimônio que está ameaçado, o próprio patrimônio, é ou não é percepção indevida? Então, o argumento de V.Exa., que foi o mesmo do Deputado Moreira Mendes, quando eu ouvi, passado, foi claro. Não precisa nem sequer do agravante que acrescentei de 10 itens, que mostro que não foi prestado como ele propôs.

Eu não digo que não foi prestado de modo algum. Eu digo do jeito que ele disse, porque não precisava ter o contrato. Precisava? Não precisava. E por que eles criaram um contrato se, durante a oitiva da Comissão de Sindicância, por várias horas, 5 Deputados, todos formados em Direito, perguntaram, e ele nunca falou em contrato, nem o filho que ajudou, nem o amigo ex-Deputado que ajudou, nem o Deputado que ajudou. E, 6 dias depois, traz um contrato, com planilhas – as planilhas assinadas de caneta e o contrato fotocopia-do – e, 2 meses depois, não apresenta.

Não se pode usar o discurso de que tem que pro-var quem acusa, não. Aqui, no princípio da moralidade, como lembrei a súmula do Tribunal, no meu voto, diz o seguinte, que é até uma fase típica: “O agente públi-co não só tem que ser honesto e probo, mas tem que mostrar que possui tal qualidade” – RTJ, 153/1.030 –, quando comenta o princípio da moralidade. V.Exa. reconheceu o princípio da moralidade rompido aqui com o mesmo argumento que nós colocamos. Não quis considerar os agravantes de quebra de decoro. Então, a conclusão está inadequada, porque tinha que ser de acordo com o que nós propusemos, e eu acho que isso é algo ruim para este Conselho.

Tenho que dizer que é decepcionante, do traba-lho que nós fizemos, ver hoje as argumentações que reforçam a minha tese e não ter sido votada aqui a cassação do Deputado Edmar Moreira.

O Conselho perde ponto hoje. Perdeu e vai per-der, hoje, qualquer que seja o resultado.

Vejam: são 6 meses, no máximo, de suspensão prerrogativa. O Relator ainda quis usar 4! Isso é brin-cadeira! Que diferença vai fazer 4 meses de suspen-são de prerrogativa e nada? Eu não vejo diferença, porque o argumento do nosso voto é assentado na Constituição, art. 55, e no art. 4º do Código de Ética, reforçado por dois itens.

No quarto item do art. 4º é dito que nós somos impedidos de votar matéria numa comissão ou no plenário quando o interesse patrimonial está em jogo. Imaginem, eu favorecer, com o dinheiro da Casa, o meu patrimônio? Violou duas vezes o art. 4º, como eu mencionei.

Terceiro ponto: a Portaria nº 16 – aqui a gente não diz o finalzinho dela, mas vou ler para ficar bem claro – diz o seguinte: que a responsabilidade, pela veraci-dade, legitimidade e autenticidade da documentação apresentada no NUVEP cabe ao Deputado. Então, o Deputado não comprovou.

Por isso, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, aqui hoje só fez reforçar que o meu relatório e meu voto estavam absolutamente certos, condicionalmen-te adequados e de acordo com o Código de Ética. É uma pena que o Conselho não tenha agido conforme com o nosso voto.

Era isso que tinha a dizer.O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos

Araújo) – Encerrado o encaminhamento, começo a votação.

Como vota o Bloco-PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB?

Deputado Hugo Leal.O SR. DEPUTADO HUGO LEAL – Voto com o

meu relatório.O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araú-

jo) – Deputado José Carlos Araújo, na Presidência.Deputado Mauro Lopes.O SR. DEPUTADO MAURO LOPES – Em respeito

ao Deputado Hugo, muito bem feito o relatório dele, mas a culpa é da Casa, que regulamentou posteriormente. Então, à época não houve nenhum ilícito.

Eu voto contra o relatório.O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos

Araújo) – Deputado Nazareno Fonteles.O SR. DEPUTADO NAZARENO FONTELES –

Sr. Presidente, V.Exa. sabe que a minha posição, ter-minei de dizer, é totalmente contrária a qualquer ou-tra situação. Meu voto é o que eu dei na vez anterior. Encerrou-se a minha contribuição ali.

De modo que, para não dizer que não participo, eu voto em abstenção, neste caso.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – Deputado Nazareno Fonteles, abstenção.

Deputado Nelson Meurer.O SR. DEPUTADO NELSON MEURER – Contra

o relatório e pelo arquivamento do processo.O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos

Araújo) – Contra o relatório.Deputado Pedro Eugênio.

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39824 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2009

O SR. DEPUTADO PEDRO EUGÊNIO – Sr. Pre-sidente, tendo em vista o entendimento – e V.Exa. me corrija se eu estiver com o entendimento errado – de que a votação contra o parecer significaria votar pelo arquivamento...

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – Deputado, Pedro Eugênio, a votação contra o parecer vai ensejar eu nomear um terceiro Relator para fazer, mais uma vez, o voto vencedor, e esse voto vencedor só poderá ser feito pelo arquivamento, que é a última hipótese que fica.

O SR. DEPUTADO PEDRO EUGÊNIO – V.Exa. corrobora o que era o meu entendimento.

Portanto, com esse entendimento, votarei a favor do relatório, declarando – tendo em vista minha ausên-cia na última reunião, por estar, Sr. Presidente, exer-cendo a prerrogativa de Presidência da Subcomissão do Sistema Financeiro em reunião previamente agen-dada no Banco Central – que meu entendimento nesta questão coincide com a posição do primeiro Relator, Deputado Nazareno Fonteles. Faço esta declaração e peço que conste em ata.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araú-jo) – V.Exa. será atendido. V.Exa. vota com o Relator.

Deputado Wladimir Costa. Desculpe, Deputado Sérgio Moraes, V.Exa. tem

precedência na lista.O SR. DEPUTADO SÉRGIO MORAES – Contra

o relatório.O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos

Araújo) – Contra o Relator.O SR. DEPUTADO SÉRGIO MORAES – Isso.O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araú-

jo) – Deputado Sérgio Moraes, contra o Relator.Deputado Wladimir Costa.O SR. DEPUTADO WLADIMIR COSTA – Contra

o relatório, Presidente.O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos

Araújo) – Bloco PSDB/DEM/PPS.Q Deputado Antonio Carlos Magalhães Neto já

tinha declarado que não compareceria em função de ter feito a instrução da sindicância. Então, Deputado Moreira Mendes.

O SR. DEPUTADO MOREIRA MENDES – Com o Relator.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araú-jo) – Com o Relator, Deputado Moreira Mendes.

Deputado Professor Ruy Pauletti.O SR. DEPUTADO PROFESSOR RUY PAULETTI

– Sr. Presidente, permita-me que expresse exatamen-te o sentimento pelo qual estou dominado hoje. Quero cumprimentar, de certa forma, o Deputado Hugo Leal pelo seu relatório. Deu-me a impressão, quando vi,

que S.Exa. estava pedindo a condenação, porque es-tava muito parecido com o relatório do Relator anterior. Quando S.Exa. concluiu o seu relatório, percebi que ele não estava expressando o entendimento do voto vencedor. O voto vencedor foi pela absolvição. Nesse sentido, o que a maioria votou, dos 9 votos. Eu votei com o relatório, pela condenação.

O que estamos vendo hoje é uma saída estraté-gica que não cabe a este Conselho. Acho que os que votaram pelo relatório e pela condenação vão se man-ter firme na sua proposta de condenação. Eu só tenho um voto. O meu voto foi pela condenação. Disse isso ao Deputado Edmar. Inclusive, votei pela proposta da Corregedoria. A proposta da Corregedoria não dava alternativas naquela Comissão. Era pela condenação ou pela absolvição. Nós estamos introduzindo aqui um outro fator, e não aquele que originou a vinda do processo para este Conselho.

Portanto, o meu voto é um. Sou daqueles que assume a responsabilidade por aquilo que votou. Eu votei pela cassação, e este Conselho deve assumir a responsabilidade por aquilo que votou na sessão an-terior, que não expressou o voto a favor da absolvição. Continuo firme ao meu propósito de que deveria ter sido votada a condenação.

Vou dizer outra coisa, meu caro Presidente, meu caro Relator: se um dia, porventura, que não aconteça comigo, eu vier a cair aqui neste Conselho, por favor me apliquem a pena que o Deputado Hugo Leal propôs. São 6 meses de férias pagas, porque o Deputado não é Deputado, não tem responsabilidade alguma nesta Casa. Por favor, se um dia vier a cair aqui, apliquem-me essa pena porque não vai importar em nada.

Outra coisa: não há Deputado pela metade. Ou a pessoa é Deputado ou não é Deputado. Não existe meia gravidez. Por favor, este Conselho deve demons-trar a seriedade com que trata do assunto. Não se trata aqui de conseguir uma saída estratégica, de amenizar as coisas, de amenizar as atitudes tomadas na sessão anterior. É falta de responsabilidade nossa se, neste momento, nós quisermos dar penas alternativas. Não era essa a proposta. Não foi discutido isso. Apenas um Deputado levantou a hipótese de pena (ininteligível.)

Portanto, o meu voto é contrário ao parecer do meu amigo Deputado Hugo leal. Eu sou pela condena-ção, e que assumam a responsabilidade pela absolvi-ção aqueles 9 que votaram pela absolvição.

Obrigado. Meu voto é contrário ao Relator. O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos

Araújo) – Deputado Professor Ruy Pauletti, contrário ao Relator.

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Agosto de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 39825

Deputado Professor Ruy Pauletti, a represen-tação que chegou aqui foi justamente a enviada pela Mesa, a sindicância. Não pedia a condenação. Deixou os art. 4 e o art. 5. Vai enquadrar nas 2 modalidades isso aqui.

Então, eu não vou discutir com V.Exa. Só quero dar essa explicação a V.Exa. Por isso, nós estamos dis-cutindo o segundo voto vencedor, podendo haver até o terceiro voto vencedor. Não fosse isso... Se viesse pe-dindo apenas a cassação, nós, com certeza, teríamos cassado ou arquivado. Portanto, naquele momento...

O SR. DEPUTADO PROFESSOR RUY PAULETTI – Permita-me, Presidente. Até hoje, todos os assuntos tratados neste Conselho foram tratados dentro do viés “ou absolve ou condena”.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – Porque assim foi o pedido. Porque assim foi o pedido.

O SR. DEPUTADO PROFESSOR RUY PAULET-TI – Nunca se falou em pena alternativa.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – Assim foi o pedido. Pela primeira vez não se pede a pena máxima. Portanto...

Deputada Solange Amaral. O voto do Professor Ruy Pauletti foi contra o

Relator. Deputada Solange Amaral.A SRA. DEPUTADA SOLANGE AMARAL – Sr.

Presidente, o Deputado. Edmar Moreira poderá ser absolvido aqui hoje. Não com o meu voto. Não com meu voto.

Os colegas que sempre defenderam o Deputado Edmar Moreira estão votando contra o relatório para que haja um terceiro em que ele seja absolvido. Esse é o andar da carruagem. Havendo o número de votos contra o relatório vencedor, será feito um novo relató-rio. Essa é a prática que poderá pedir a absolvição do Deputado Edmar Moreira.

Portanto, Sr. Presidente, isso aqui é um Conse-lho... Eu acho que o nosso Conselho está falhando mui-to. Está deixando de considerar fatos gravíssimos.

O nosso Relator fez um brilhante voto. Com o meu voto não haverá um terceiro relató-

rio. Portanto, Sr. Presidente, o meu voto é o voto de abstenção. Eu vou votar abstenção porque, na outra sessão, voltei pela aprovação do relatório do Deputado Nazareno Fonteles.

Entendo que aquele relatório, assim como a sin-dicância da Corregedoria, é a base dos fatos. Portanto, encaminhei argumentos contrários ao relatório – e os mantenho – e declaro meu voto de abstenção, porque também não posso concordar que haja um novo relató-rio para absolvê-lo, que não considere fatos tão graves.

Porque tem que haver diferença entre as pessoas que não fazem isso e as pessoas que fazem. Não é possí-vel sermos todos tratados da mesma forma.

Portanto, Sr. Presidente, meu voto é o voto de abstenção.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – Deputada Solange Amaral, abstenção.

Deputado Urzeni Rocha. (Pausa.) Ausente. Bom, senhores, todos foram chamados? Não, des-

culpem-me, ainda falta. Pelo Bloco PSB/PDT/PCdoB/PMN/PAN, consulto o Deputado Abelardo Camari-nha.

O SR. DEPUTADO ABELARDO CAMARINHA – Sr. Presidente, uma vez que V.Exa. disse para não discutirmos sobre hipótese, apenas irei fazer uma jus-tificativa do meu voto.

Fiz aqui pequenas considerações. A imprensa, no seu papel investigativo, de informante, noticiou conco-mitantemente... (Falha na gravação.) Sr. Presidente, a imprensa, dentro do direito livre e democrático e no seu papel fundamental, principalmente o de acompanhar o que ocorre nesta Casa, noticiou, e paulatinamente, os fatos que se sucederam, verídicos ou não.

Há informação pelo Deputado Edmar Moreira de que esse castelo foi construído em 1993, ocasião em que S.Exa. não era Deputado. Foi exposto e demons-trado aqui, pela sua declaração de bens, que S.Exa. fez a doação a seus filhos.

S.Exa. foi noticiado, denunciado, julgado pela opinião pública, condenado pela opinião pública e exe-crado. A maior pena que o Deputado Edmar Moreira teve foi com relação a seus filhos e netos, à expulsão do partido, à convivência social, onde quer que S.Exa. esteja. Eu nunca fui favorável à sua cassação, mas sou também favorável a que S.Exa. seja apenado, consi-derando algo.

Quero discordar daqueles que seguem a linha de discutir se o Deputado Edmar Moreira trouxe ou não o contrato. Em momento algum, o ato regulatório da medida de quando o Governador Aécio Neves era Presidente desta Casa, que repõe – qual o nome, Sr. Presidente? – a verba indenizatória, fala em trazer contratos. Então, isso é mera especulação, mera prova que não se exige nos autos.

Então, como vai haver sequência de votações, voto, neste momento, contra o Relator. O relatório no-bre do Deputado Hugo Leal é bem explicativo, mas não é o que desejo.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – O Deputado Abelardo Camarinha vota con-tra o Relator.

Deputado Sérgio Brito?

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39826 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2009

O SR. DEPUTADO SÉRGIO BRITO – Contra o Relator.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araú-jo) – O Deputado Sérgio Brito vota contra o Relator.

Deixaram de votar 2 Srs. Parlamentares do Bloco PSDB/DEM/PPS.

O primeiro suplente inscrito desse Bloco foi o Deputado José Maia Filho. Como vota o Deputado José Maia Filho?

O SR. DEPUTADO JOSÉ MAIA FILHO – Eu me abstenho, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – O Deputado José Maia Filho abstém-se.

O segundo suplente inscrito desse Bloco é o De-putado William Woo. (Pausa.) Ausente.

Deputado Antonio Carlos Mendes Thame. (Pau-sa.) Ausente.

Então, votaram 13 Srs. Deputados: 3 votos favo-ráveis ao Relator, 7 votos contrários e 3 abstenções. Portanto, foi rejeitado o parecer do nobre Deputado Hugo Leal.

Nomeio, neste instante...O SR. DEPUTADO SÉRGIO MORAES – Presi-

dente, peço a palavra para justificar o voto.O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos

Araújo) – V.Exa. será atendido.O SR. DEPUTADO SÉRGIO MORAES – O prazo

é de 10 minutos? Qual é o prazo regimental?O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araú-

jo) – O Regimento não prevê justificativa de voto. Mas, em deferência a V.Exa., vou conceder-lhe tempo.

O SR. DEPUTADO SÉRGIO MORAES – Sr. Pre-sidente, registro que, durante alguns dias, fizeram um carnaval, criaram uma plateia perante o Brasil, quando eu, em uma das entrevistas, usei uma palavra que é um hábito meu e tornei-me notícia nacional.

Fui retirado da relatoria porque havia sido dito que eu havia antecipado meu voto. Não havia anteci-pado meu voto, apenas dizia aquilo que hoje se com-prova aqui.

Mas, Presidente José Carlos Araújo, solicito a V.Exa., agora que tudo já passou, que fizesse um pe-dido também à sua assessoria, para nos ajudar nessa questão, pois fui retirado da relatoria sem que a Casa pudesse ter votado. Nós – V.Exa., na qualidade de Pre-sidente deste Conselho e eu, de membro – precisamos ter um parecer jurídico. Eu nunca mais havia me pro-nunciado porque o fato não havia sido concluído.

Também peço a V.Exa. que, ao nomear o Relator, possa S.Exa. elaborar o parecer o mais breve possível, para que isso não continue desmanchando a imagem da Casa. Quando se vai postergando de uma semana

para outra, e desta para seguinte, a mídia, a cada vez , massacra muito mais nossa Instituição.

Quero dizer, Deputado Edmar Moreira, que talvez eu tenha sido o primeiro Deputado a ter a coragem de dizer para a imprensa que V.Exa. tinha esse castelo há mais de 20 anos. A imprensa noticiou que esse castelo havia sido construído com o dinheiro da Casa. Eu tive a coragem de expor a verdade. E a verdade hoje veio aqui para esta bancada, para esta sala.

Então, sei que a família de V.Exa. deve ter apa-nhado muito, assim como a minha apanhou bastante. Mas as urnas, daqui a 1 ano e meio, vão trazer aquilo que realmente será a verdade, porque a população não se engana. Seria o veredicto popular. Essa é a maior verdade que um homem pode ter, porque pessoas que escrevem ou que formam opinião a nosso respeito não concorrem a absolutamente nada, e sequer nos dão o direito do contraditório.

Então, acredito que V.Exa., com certeza, teve a decisão merecida, até porque a grande maioria esma-gadora deste Conselho votou pela sua absolvição. Isso quer dizer que V.Exa. deve ir lá para sua terra, deve ir lá para Belo Horizonte, para Minas Gerais de cabeça erguida. Porque V.Exa. fez justamente aquilo que não era lhe proibido, que não tinha nada que o proibia.

Veja exatamente o caso das passagens. V.Exa. sabe por que, com relação às passagens, logo tudo se acomodou? Porque grandes nomes da imprensa tam-bém usaram passagens de Deputados. Aí correram e botaram panos quentes para acalmar, jogando todo o fogo em cima de V.Exa.

E quando eu me atrevi a querer mostrar um pouquinho da verdade o canhão virou-se para mim. E eu...

(Intervenção fora do microfone. Ininteligível.)O SR. DEPUTADO SÉRGIO MORAES – Sim,

jornalistas que usaram a passagem – e eu tenho a relação. E logo, logo tudo foi acomodado.

Então, V.Exa. não tenha vergonha, saia pelos cor-redores de pescoço erguido. Sai por aí tranquilo, assim como faço eu. E vamos ver depois na urna. Eu, pelo menos, lhe garanto meu retorno a esta Casa.

Presidente José Carlos Araújo, era somente isso. Muito obrigado.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – Deputado, V.Exa., na primeira parte da sua fala, pede-me para resolver o problema de ter lhe sido tirada a relatoria. Quero explicar-lhe que eu destitui a comissão da qual que V.Exa. fazia parte e nomeei um novo Relator.

Agora, a questão foge à minha alçada hoje, já que V.Exa. recorreu à Mesa e recorreu ao Supremo Tribunal Federal.

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Agosto de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 39827

O SR. DEPUTADO SÉRGIO MORAES Não, ao Supremo Tribunal Federal, não. Recorri à Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – V.Exa. não foi ao...

O SR. DEPUTADO SÉRGIO MORAES – Não, não.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – Ao Plenário?

O SR. DEPUTADO SÉRGIO MORAES – Sim, mas perdi lá.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araú-jo) – Pois é, enfim, é isso o que estou dizendo: V.Exa. recorreu aos 2, foi ao Plenário. Então, saiu da minha alçada, na condição de Presidente do Conselho. Cabe agora a V.Exa. cobrar do Deputado Michel Temer.

O SR. DEPUTADO SÉRGIO MORAES – Está certo. Vou fazer isso.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – Portanto, já declarei o resultado. Quero de-signar o novo Relator para, no prazo de 2 reuniões, ser submetido à votação. Estou nomeando o novo Relator, que deverá ser o Deputado Professor Ruy Pauletti.

Está encerrada a presente reunião.

Conselho de Ética e decoro Parlamentar

53ª Legislatura – 3ª Sessão Legislativa Ordinária

Ata da décima segunda Reunião Ordinária realizada em quinze de julho de 2009.

Aos quinze dias do mês de julho de dois mil e nove, às onze horas e vinte minutos, reuniu-se o Con-selho de Ética e Decoro Parlamentar, no Plenário 2 do Anexo II da Câmara dos Deputados, sob a presidência do Deputado José Carlos Araújo. Registraram presença os Deputados Abelardo Camarinha, Hugo Leal, José Carlos Araújo, Mauro Lopes, Nazareno Fonteles, Nel-son Meurer, Professor Ruy Pauletti, Sérgio Brito, Sérgio Moraes e Urzeni Rocha, membros titulares; Antônio Carlos Mendes Thame, Efraim Filho, José Maia Filho, Lúcio Vale, Marcelo Melo, Paulo Piau e William Woo, membros suplentes. Não registraram presença os Deputados Antônio Carlos Magalhães Neto, Moreira Mendes, Pedro Eugênio, Solange Amaral e Wladimir Costa. ABERTURA: Havendo número regimental, o Presidente declarou abertos os trabalhos. ATA: O De-putado Mauro Lopes requereu a dispensa da leitura da Ata da Décima Primeira Reunião, realizada no dia oito de julho de dois mil e nove. Não houve discussão. Em votação, a Ata foi aprovada. EXPEDIENTE: O Presi-dente comunicou o recebimento do Ofício nº 543/2009, enviado pelo Deputado Professor Ruy Pauletti, no qual comunica sua desistência da relatoria do parecer ven-

cedor. ORDEM DO DIA: I – Votação do Parecer Vence-dor oferecido pelo relator designado, Deputado Sérgio Brito, ao Processo nº 09/09 (Representação nº 39, de 2009), instaurado contra o Deputado Edmar Moreira. Dando início aos trabalhos, o Presidente comunicou a presença do Representado e do Dr. Sérgio Santos Rodrigues, seu advogado, convidando-os a tomarem assento à mesa. Em seguida, concedeu a palavra ao Deputado Sérgio Brito para a leitura de seu parecer, que concluiu em favor do arquivamento do processo, por absoluta falta de justa causa. Passou-se à votação pelo processo nominal. Submetido a votos, o Parecer foi aprovado, tendo-se verificado nove votos favoráveis, três votos contrários e duas abstenções, num total de quatorze Deputados votantes. Votaram favoravelmente ao parecer os Deputados Mauro Lopes, Nelson Meurer, Sérgio Moraes, Urzeni Rocha, Abelardo Camarinha, Sérgio Brito, Lúcio Vale, Paulo Piau e William Woo, e contrariamente os Deputados Nazareno Fonteles, An-tônio Carlos Mendes Thame e José Maia Filho. Abstive-ram-se de votar os Deputados Hugo Leal e Professor Ruy Pauletti. Ao proferir seu voto, o deputado Nazareno Fonteles anunciou sua renúncia como membro titular deste Conselho. Na sequência, o Presidente declarou aprovado o Parecer oferecido pelo Deputado Sérgio Brito. Registrou, ainda, que estão intimados dessa de-cisão o Deputado Edmar Moreira e seu advogado. O Presidente manifestou que se curvava ante a decisão da maioria dos conselheiros. ENCERRAMENTO: Nada mais havendo a tratar, o Presidente encerrou a reunião às doze horas e vinte e um minutos. Os trabalhos fo-ram gravados, e as notas taquigráficas, após decodi-ficadas, serão publicadas, juntamente com esta Ata, no Diário da Câmara dos Deputados. E, para constar, eu, Nádia Avelina Pacheco da Costa Fortes, Secretária em exercício, lavrei a presente Ata, que, lida, discutida e aprovada, será assinada pelo Presidente, Deputado José Carlos Araújo, e encaminhada à publicação no Diário da Câmara dos Deputados.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – Havendo número regimental, declaro aberta a 12ª reunião do Conselho de Ética e Decoro Parla-mentar da Câmara dos Deputados.

Encontra-se sobre as bancadas cópia da ata da 11ª reunião.

Indago aos Srs. Parlamentares se há necessida-de de leitura da referida ata.

O SR. DEPUTADO MAURO LOPES – Solicito, Sr. Presidente, dispensa da leitura.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – O Deputado Mauro Lopes pede a dispensa. Concedida a dispensa.

Em discussão. (Pausa.)

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39828 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2009

Não havendo quem queira discuti-la, em votação.Os Deputados que aprovam a ata permaneçam

como se encontram. (Pausa.)Aprovada a ata da 11ª reunião.Correspondências recebidasOfício nº 5.543/2009, do Deputado Professor Ruy

Pauletti, comunicando desistência da relatoria do pa-recer do voto vencedor.

Deputado Edmar, eu estava pronto para chamá-lo, mas V.Exa. chega...

Ordem do DiaEsta reunião foi convocada para votação do pa-

recer do Deputado Sérgio Brito, designado, em subs-tituição ao Deputado Professor Ruy Pauletti, para a redação do parecer vencedor ao Processo Discipli-nar nº 09/2009, instaurado contra o Deputado Edmar Moreira.

Comunico que estão presentes o Representado, Deputado Edmar Moreira, e o seu advogado, Sérgio Santos Rodrigues.

Inicialmente, eu daria a palavra ao Deputado Sérgio Brito, para leitura do seu parecer, mas antes vou mandar distribuir o relatório aos Srs. Deputados e comunicar que esta sessão continua o processo inicia-do quando foi Relator o Deputado Nazareno Fonteles. Portanto essa matéria não entrará em discussão. Após ser lido o relatório pelo Deputado Sérgio Brito, imedia-tamente eu o colocarei em votação. Portanto, não cabe, regimentalmente, a discussão da matéria.

Com a palavra o Relator, Deputado Sérgio Brito, para leitura do seu parecer vencedor.

O SR. DEPUTADO SÉRGIO BRITO – Sr. Presi-dente, Sras. e Srs. Deputados, inicialmente eu gostaria de pedir desculpas por alguns erros de digitação, mas que não comprometem em absoluto o relatório:

“Processo Disciplinar nº 9/2009Representação nº 39/2009Autor: Mesa DiretoraRelator: Deputado Sérgio Brito”Vamos ao relatório:

“Trata-se da Representação nº 39/2009, enca-minhada pelo Exmo. Sr. Corregedor-Geral ao Egrégio Conselho de Ética, que resultou no Processo Disci-plinar nº 9/2009, através do qual se julga a existência de quebra de decoro parlamentar do digno Deputado Edmar Moreira.

Segundo narra o relatório da Comissão de Sin-dicância, instaurada sob a Presidência do Exmo. Sr. Corregedor-Geral e 2º Vice-Presidente da Câmara dos Deputados, o Deputado Edmar Moreira teria utilizado, de forma indevida, a verba indenizatória no exercício parlamentar. O fato originário se constituiria na utiliza-

ção da verba de segurança pessoal, tendo como con-tratada empresa pertencente ao próprio Parlamentar.

O longo relatório, elaborado pelo Deputado José Eduardo Cardozo, termina por esclarecer que estariam configurados indícios de infringência ao decoro parla-mentar, na conformidade do disposto nos arts. 4º, II, e 5º, VII, do Código de Ética e Decoro Parlamentar (Resolução nº 42, de 2001). Por conseguinte, sugere o encaminhamento do procedimento à Mesa Diretora, a fim de oferecer representação ao Conselho de Ética e Decoro Parlamentar.

No mesmo relatório, o Relator sugere seja realiza-da “revisão da disciplina do uso da verba indenizatória, vedando, como regra, a contratação de empresa de propriedade dos deputados beneficiários ou perten-centes a seus parentes” (ipsis literis).

Diante de tais conclusões, o relatório foi enca-minhado à Mesa Diretora que, por ato datado de 31 de março de 2009, representou ao Conselho de Ética e Decoro Parlamentar contra o Deputado Edmar Mo-reira, por procedimento incompatível com o decoro parlamentar.

Instaurou-se, em consequência, o processo ad-ministrativo, por força do parágrafo 2º e do inciso II do art. 55 da Constituição Federal, combinado com o art. 240, inciso II e parágrafo 1º do Regimento Interno.

Neste Egrégio Conselho de Ética e Decoro Par-lamentar instaurou-se o processo administrativo de declaração de perda de mandato.

Designado Relator, o Deputado Nazareno Fon-teles proferiu parecer no qual conclui pela perda do mandato parlamentar. Sustentou, em síntese: a) a aplicação da verba indenizatória pelo Representado no pagamento de serviços de segurança supostamente prestados por empresa de sua propriedade violou os princípios constitucionais da legalidade, moralidade e impessoalidade e b) os indícios vários e concordantes acima mencionados provam a não prestação dos ser-viços de segurança pelas referidas empresas na forma descrita pelo Representado na sua defesa.

Daí ter concluído pela perda do mandato, por “per-cepção de vantagens indevidas em proveito próprio ou de outrem...” (parte conclusiva de seu parecer).

O parecer do Deputado Nazareno Fonteles con-tém 36 páginas, das quais, 19 são relatório. Seis outras limitam-se a rebater as preliminares suscitadas. Na análise do mérito, entende que não houve a prestação do serviço de segurança.

Ora, é pacífico em Direito que o órgão acusató-rio (normalmente, no juízo penal, o Ministério Público) deve demonstrar o fato que enseja a acusação. O rela-tório constante da Comissão de Inquérito termina por apontar indícios de que o serviço não tenha ocorrido.

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Agosto de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 39829

No voto do Relator há a afirmação de que os serviços não foram efetivamente prestados.

Ocorre que o sindicado comprovado, mediante apresentação de notas fiscais emitidas por empresa de que houve a prestação de serviços, limitando-se o Deputado Edmar Moreira a esclarecer que não poderia indicar os nomes dos servidores que o atenderam, por questão de segurança e por não poder colocá-los em dificuldade, uma vez que seriam policiais militares.

Ademais disso, demonstrou que os serviços foram prestados pela Itatiaia e pela Ronda. Fora sócio de am-bas as empresas. No entanto, já as alienara quando da prestação de serviços. É verdade que passaram elas por dificuldades financeiras, tanto que foram alienadas. Todas as suas afirmações poderiam ter sido demons-tradas por documentos não levantados oportunamente pela Comissão de Sindicância.

Para que fosse acolhida a acusação, imprescin-dível seria que este Conselho de Ética (que funciona à imagem do Ministério Público, isto é, como órgão acusador) demonstrasse, inequivocamente, a falta de decoro parlamentar por parte do Deputado acusado.

No entanto, como se vê, nada se demonstrou efetivamente. Há os indícios apontados no relatório da sindicância e em indícios continua a Comissão de Ética. Observe-se que nenhuma testemunha foi arro-lada pelo Conselho de Ética e nenhuma testemunha, dita de acusação, foi ouvida em qualquer fase proce-dimental.

Nem seria por outro motivo que o relatório foi der-rotado em votação procedida no Conselho de Ética. É que, diante da inexistência de provas que comprovas-sem ou não a prestação dos serviços ou o uso inade-quado e indevido de verbas públicas, outra solução não teve o referido órgão senão rejeitar o voto do Relator.

Para que pudesse haver novo julgamento, o De-putado Hugo Leal apresentou voto intermediário, afir-mando que as provas produzidas “demonstraram que o representado utilizou a verba indenizatória do exer-cício parlamentar na contratação de serviços de segu-rança no período de maio de 2007 a janeiro de 2009”. Prossegue o voto do Deputado Hugo Leal afirmando que “não foi provado que os serviços não foram efe-tivamente executados”. Na sequência, conclui que o Representado “não recebeu os serviços de cujos pa-gamentos teria se ressarcido”.

Ora, somente a Providência Divina poderia con-cluir como o fez o voto em separado, rotulado “pare-cer vencedor”, que, pelos mesmos fundamentos, sem qualquer consistência, como já se disse, do voto do Deputado Relator, concluiu, de forma apressada e sem qualquer evidência nos autos.

Para que haja qualquer condenação de qualquer acusado, seja réu em processo penal, seja acusado em sindicância administrativa ou neste foro, imprescindível é que haja comprovação efetiva da ocorrência do fato apontado como incriminatório.

Em verdade, o acusado, nesta instância, não soube do que se defender, já que nenhuma acusação formal lhe foi feita. Assim é que o relatório da sindi-cância, do Deputado José Eduardo Cardozo, termina por concluir que “indícios que parecem sugerir a pos-sibilidade de que não tenha ocorrido a prestação de serviços...” Ressalte-se: indícios que parecem sugerir não ter ocorrido a prestação de serviços.

Na apuração perante este Conselho não houve uma acusação formal, isto é, de que o processo seria instaurado para apurar, objetivamente, se o acusado teria obtido notas fiscais de empresa e de que o serviço não teria ocorrido. Seria a não ocorrência do serviço? Seria o fato de ter obtido notas de empresa de que era sócio? Se a representação do PSOL fala em serviço de segurança originário de “empresas de propriedade do Parlamentar, familiares, sócios ou outros “fantasmas” (relatório inicial do Deputado José Eduardo Cardozo e representação do PSOL), qual a acusação que lhe fora formulada? A venda da empresa é relevante?

Observa-se que, em momento algum, foi infor-mado ao acusado sobre o que deveria se defender. O procedimento não tem início, meio ou fim.

Ademais disso, na esteira de Celso Antonio Ban-deira de Mello:

“Se a Administração tem por finalidade alcançar verdadeiramente o interesse público fixado na lei, é óbvio que só poderá fazê-Io buscando a verdade ma-terial, ao invés de satisfazer-se com a verdade formal, já que esta, por definição, prescinde do ajuste subs-tancial com aquilo que efetivamente é, razão por que seria insuficiente para proporcionar o encontro com o interesse público substantivo” (Curso de Direito Admi-nistrativo, 26ª ed., Malheiros, pág. 502).

Vê-se, pois, que é inegável dever da administração sancionadora obter a verdade material. Ora, se sequer há uma acusação formalizada, sobre qual assunto efe-tivamente seria o embasamento da punição? Como se falar na apuração da verdade material?

Todo acusado tem direito a uma acusação forma-lizada, para saber sobre o que se defender.

Segundo Manoel Gonçalves Ferreira Filho, a ad-ministração é obrigada a:

“Velar para que todo acusado tenha o seu defen-sor. Zelar para que tenha ele pleno conhecimento da acusação e das provas que a alicerçam...” (Comentá-rios à Constituição Brasileira de 1988, Saraiva, 1990, voI. I, pág. 68).

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39830 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2009

O que todos os autores reconhecem é que deve haver obediência ao devido processo. “EI principio de La defensa en juício, o debido proceso, Es aplicable em si procedimiento administrativo y com critério am-plio, no restrictivo” (Agustin Gordillo, Tratado de Dere-cho Administrativo, Fund. De Derecho Administrativo, tomo 2, 4ª. ed., 2000, Buenos Aires, IX-10).

Pressuposto inalienável da instauração de qual-quer procedimento diz respeito à formalidade da acu-sação. Para que sejam respeitados todos os princípios incidentes sobre o denominado processo administrativo é imprescindível que haja uma acusação formalizada para propiciar ao acusado que se defenda de fato ob-jetivamente determinado.

Os Tribunais já decidiram que se a portaria que instaura o processo não contém “exposição do fato ou fatos que constituem infrações disciplinares, com todas as suas circunstâncias, à semelhança do que se faz na ação penal, com a denúncia que é peça básica da persecutio criminis”, há flagrante nulidade (Revista dos Tribunais, 232-257). É nulo o processo administrativo que não especifica a falta grave atribuída ao servidor (Revista dos Tribunais, 321-260).

Sendo o procedimento uma série encadeada de atos que se inicia por uma acusação, passa pela produção de provas e termina por uma condenação ou absolvição, os fatos hão de ser absolutamente co-nectados, isto é, a conclusão (condenação) há que estar suportada em um fato devidamente definido na portaria inicial. Assim, o acusado não sabia do que se defender.

Fez, inicialmente, sua defesa recair sobre a veraci-dade da nota fiscal emitida e, posteriormente, produziu prova de que os serviços foram prestados. Fê-Io sem sequer saber do que estava sendo acusado.

Por outro lado, é inegável que não se pode su-perar a falta de tipicidade do fato apontado no relató-rio (já que inexistente denúncia ou, ao menos, peça acusatória).

Cesare Beccaria já apontava, como autor clássi-co das garantias penais, a inexistência de condenação sem lei e sem prévia definição legal. A jurisprudência é farta: “Só a lei, em sentido formal e material, pode tipificar infração e impor penalidade” (STJ, Resp. 11 7.847, ReIator, Ministro José Delgado, 17.6.97).

A aplicação de qualquer sanção pressupõe a existência de um fato típico, qual seja, o conjunto de elementos de conduta punível previsto em lei. A tipici-dade é garantia de defesa e da boa aplicação da lei. À lei cabe estabelecer quais os fatos ensejadores da infração penal ou administrativa.

No âmbito do Parlamento, cabe às normas inter-nas definir o que seja fato típico, ainda que de tipici-

dade rotulada aberta, para que o acusado possa, em primeiro lugar, saber sobre o que se defende e, por pressuposto, saber se o fato de que se vai defender é típico ou não. Isto é, se tem pertinência com o fato ocorrido na

realidade com o dispositivo normativo. A isso se dá o nome de subsunção.

Analisemos o fato, na versão vinda do relatório do Deputado José Eduardo Cardoso. Relata ela que havia dúvida sobre o lastro das notas fiscais emitidas e, em

segundo lugar, que havia a possibilidade de que não tivesse ocorrido a prestação de serviços. Mera possibilidade, eventualidade, indícios.

Vindo os autos a esta Comissão de Ética e De-coro Parlamentar, o que mais se apurou? Nada mais. Continuam, então, a possibilidade, a eventualidade da ocorrência do evento, e meros indícios de que tivesse ocorrido infração ao Código de Ética.

Indaga-se: qual infração? Onde está ela tipi-ficada?

A tipificação decorre da Portaria nº 7, de 7/4/2009, da Mesa, que assim dispôs no § 9º do art. 2º com a redação dada por tal portaria e assim redigida:

“Não se admitirá a utilização da verba indenizatória para ressarcimento de despe-sas relativas a bens fornecidos ou serviços prestados por empresa ou entidade da qual o proprietário ou detentor de qualquer parti-cipação seja Deputado ou parente seu até o terceiro grau”.

Conclusão óbvia: se até então não existir tipifica-ção da conduta como infracional, infração não há.

Como diz o Deputado Regis de Oliveira em livro sobre o assunto, abre aspas:

“Para que haja aplicação da penalidade e para que se identifique a infração administrativa, impõe-se que esteja presente, além da antijuridicidade, o tipo, ou seja, o conjunto de elementos de comportamento punível previsto na lei administrativa.” (Infrações e San-ções Administrativas, RT, 2a, ed., pág. 20.

Se a infração apenas foi tipificada como passível de sanção por vedação ao uso da verba de indenização a partir da vigência da Portaria nº 7/2009 e tendo ocor-ridos os fatos antes de tal data, inadmissível se falar na aplicação de qualquer sanção política por tal fato.

Vê-se, pois, que não há como aplicar qualquer sanção ao Deputado Edmar Moreira. Em primeiro lu-gar, porque não há fato típico e punível. Em segundo lugar, porque o fato apontado (se é que existe), tanto no relatório da Comissão de Sindicância, como no do Relator designado para prolação de voto não restou demonstrado. Observa-se que a Comissão de Ética

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Agosto de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 39831

não arrolou qualquer testemunha, o mesmo sucedendo com a Comissão de Sindicância.

Ora, se não há fato apontado como agredido e se não há fato típico, como se falar em aplicação de qualquer sanção ao Parlamentar acusado?

Observa-se que o Parlamentar foi trazido a esta Comissão de Ética e Decoro Parlamentar pela im-prensa. Rotulado como “o homem do castelo” pelo fato passado ocorrido há longos anos, o que significou uma condenação política bastante grave, é trazido ao Conselho de Ética pelo fato de ter utilizado notas de sua empresa na prestação de contas da verba de re-presentação.

Era tal fato punível até a edição da Portaria nº 7, de 2009? Não. A que título o iremos punir? Por força de não ter demonstrado a prestação dos serviços? Mas está

efetivamente demonstrado que os serviços não foram prestados? O acusado exibe notas fiscais de empresas que funcionavam regularmente e afirma, por testemunha e através de seu depoimento pessoal, que os serviços foram prestados. Onde está a prova de que tais serviços não foram prestados, de forma a embasar a condenação do acusado? Bastam indícios? Efetivamente, não.

Ocorre que aqui estamos fazendo a inversão do que nos manda o Direito. A imparcialidade é requisi-to essencial para que possa haver um bom julgador. Como diz a lição de Juan Francisco Linares, ao apre-ciar o comportamento de juízes que não se sentiam submetidos à lei, mas decidiam para ficar bem com os outros e com a mídia:

“Los jueces de esos tribunales parecerían olvidar que tal tipo de jurisdicción se implanta, no para prote-ger al Estado, sino al indivíduo contra el Estado.” (Lo contencioso-administrativo em La Justicia Nacional Federal, pág. 929.)

Em verdade, não estamos aqui para proteger o Estado ou, mais especificamente, o Legislativo, órgão a que pertencemos, mas o indivíduo contra os exces-sos do Estado.

Ora, no caso em que se aprecia é imprescindível que se suporte o denominado princípio da legalidade objetiva, isto é, que as normas, sua aplicação, a pro-dução de provas e o julgamento não resvalem para a subjetividade, seja na interpretação dos dispositivos legais, seja no subjetivismo do julgador.

Do que se produziu há que se extrair a verdade dos autos. O que existe em seu bojo? Há indícios de que o Deputado Edmar Moreira tenha utilizado servi-ços de uma empresa de que era sócio para gastar na denominada verba de representação. Tal fato consti-tui infração política, de forma a lhe ser imposta uma

sanção, seja ela qual for? Positivamente, não. Nem há prova de que os serviços não tenham sido prestados, mas meros indícios de sua ocorrência e o fato de ter utilizado tais notas não eram vedados pela adminis-tração da Casa Legislativa.

Dir-se-á que o julgamento não é jurisdicional, mas político.

Não se pode deixar de ressaltar a distinção entre verdade e opinião. A opinião é um discurso sobre aqui-lo que parece; a verdade é a conexão entre o que se diz e o que efetivamente é. No caso dos autos, foram emitidas duas opiniões sobre os fatos: uma entenden-do adequada a pena de perda de mandado; outra, en-tendendo suportar uma sanção menos grave. Ambas respeitabilíssimas, uma vez que emanadas de Parla-mentares do mais alto grau de seriedade e dignidade, só que contêm opiniões e não retratam a verdade dos fatos, em consonância com o regramento jurídico.

Sabiamente, a filósofa Hanna Arendt entendeu a política como baseada no fato da pluralidade humana e afirma que política “diz respeito à coexistência e asso-ciação de homens diferentes” (A promessa da Política”, Ed. Difel, 2009, pág. 145). A autora, na sequência de sua notável obra, esclarece o perigo da política vir a idéia de que a política desaparecer do mundo (fls. 148). Assevera depois que “a ideia de que a política interna é uma teia de mentiras e ardis tecida por interesses escusos e ideologias ainda mais escusas e a política externa um pêndulo a oscilar entre a propaganda in-sulsa e o exercício da força bruta” são preconceitos (fls. 150). A grande mentira atual é que a democracia partidária pretende representar o povo, “algo em que o próprio povo nunca acreditou” (fls. 150).

Estamos fazendo tais afirmações em respeito à pluralidade de opiniões que deve imperar numa de-mocracia participativa. Em verdade, a coexistência de homens diferentes, provindos de todos os cantos do País, incorporando as mais diversas religiões, con-ceitos, preconceitos, ideias e ideais, formam um todo altamente heterogêneo e que retrata, exatamente, a população brasileira.

Dentro das expectativas que despertamos na po-pulação, há aquela que agimos corretamente, dentro desta sociedade plural e diversificada. O agir correto pressupõe a obediência à lei e também ao ordena-mento jurídico como um todo. O mundo normativo nos orienta que devamos obediência, em primeiro plano, à Constituição Federal e, posteriormente, às leis que editamos e, por fim, às normas de terceiro grau, quais sejam decisões judiciais, contratos e os regimentos.

Neste passo, prevalece, para nos dirigir, o Regi-mento Interno da Casa e o Código de Ética. Não se vê em qual ponto qualquer das normas administra-

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39832 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2009

tivas foi ferida. Em nenhum ponto há que se ver da agressão às normas que disciplinam a questão posta a julgamento.

Relembrando: 01. Não havia norma que impedisse o uso de

notas fiscais da própria empresa para obtenção de ressarcimento, o que adveio apenas com a Portaria n.º 7, de 7 de abril de 2009.

02. O fato da acusação vem consubstanciado na representação formulada pelo PSOL do uso indevido de notas fiscais de empresa cujo titular era o acusado, o que, como se viu, não embasa a acusação.

03. O relatório da Comissão de Sindicância ape-nas aponta indícios de que os serviços podem não ter sido prestados (alteração de fato punível).

04. Nenhuma prova foi produzida, seja pela Co-missão de Sindicância, seja pelo Conselho de Ética, que pudesse embasar qualquer conduta irregular ou típica que tivesse sido praticada pelo acusado.

05. Não há comprovação efetiva de que os ser-viços não foram prestados, descabendo ao acusado desfazer o fato.

06. É princípio de direito que cabe ao acusador comprovar a acusação, fato que não aconteceu.

07. Ao contrário, o acusado trouxe prova substan-cial que obscurece eventuais indícios de que os servi-ços de segurança não tivessem sido prestados.

08. O acusado era titular de empresas de segu-rança e é de se presumir que se tenha utilizado de tais serviços.

Em suma, não há como se decretar a perda do mandato, nem é viável aplicação de qualquer outra sanção ao Deputado Edmar Moreira.

Diante do que se expôs, impõe-se o arquiva-mento do feito por absoluta falta de justa causa para a instauração do procedimento administrativo, ou do processo de perda de mandato, uma vez que não se demonstrou, nem existiu, fato que fosse incompatível com o decoro parlamentar, nos exatos termos do inci-so II do art. 55 da Constituição Federal.

Poder-se-á dizer também inepta a representação, uma vez que iniciada por meio de denúncia do PSOL que afirmou o uso de serviço de segurança prestado por empresa do próprio Parlamentar, o que, como se viu, apenas ficou proibida com o advento da Portaria nº 7/2009. Daí, impor-se o arquivamento do feito.

Brasília, 15 de julho de 2009.Deputado Sérgio Brito, Relator do parecer.”O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos

Araújo) – Passaremos agora à votação do parecer.Declaro iniciado o processo de votação.

Os Deputados interessados em encaminhar con-tra ou a favor peço, por gentileza, que se inscrevam na Mesa.

O SR. DEPUTADO URZENI ROCHA – Sr. Presi-dente, a inscrição seria para discutir o relatório?

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araú-jo) – Não. Não cabe mais discussão ao relatório.

O SR. DEPUTADO URZENI ROCHA – Inscrição para quê?

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – Só para encaminhamento.

Inicialmente, procederei à chamada nominal pe-los membros titulares e, logo depois, pelos membros suplentes por ordem cronológica de assinaturas da lista de presença.

Quando falo por ordem cronológica da lista de presença falo dos suplentes, porque os titulares serão chamados na ordem que consta na nossa lista.

Como vota o Deputado Hugo Leal?O SR. DEPUTADO HUGO LEAL – Sr. Presiden-

te, ouvi atentamente o voto do Deputado Sérgio Brito, os temas, os tratados, as citações...

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – Deputado Hugo Leal, a declaração de voto que V.Exa. está querendo fazer poderia ser após o voto de V.Exa...

O SR. DEPUTADO HUGO LEAL – Poderia ser após, mas vou fazer só uma avaliação do voto e depois faria um encaminhamento.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – Peço a V.Exa. que seja rápido.

O SR. DEPUTADO HUGO LEAL – Vou tentar ser rápido, porque exatamente o que traz este voto aqui, apesar do seu brilhantismo nas citações, vem exa-tamente ao encontro do que eu manifestei no último relatório; diferente do que manifestou, do que pensou o Deputado Nazareno Fonteles no seu relatório, mas na linha de um ponto que V.Exa. não colocou aqui nesse relatório. Quando V.Exa., no final da página 21, coloca os seus itens – relembrando itens 1, 2, 3, 4 e 5 dos seus 8 itens –, não consta desses 8 itens o que eu manifestei no meu voto.

Então, Sr. Presidente, quero deixar claro... Não posso deixar passar, esta é a principal opor-

tunidade. Depois de resolvidas as coisas todo mundo vai embora, e eu não posso deixar passar essa opor-tunidade aqui no Conselho de Ética não; não posso deixar passar.

Na oportunidade em que apresentei o meu voto e comprovei o que era ato atentatório, isso foi motivo aqui inclusive de citações pejorativas e até maldosas. O que eu fiz dentro do meu voto, e defendo em qual-quer ambiente, porque não havia nenhum tipo de acor-

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Agosto de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 39833

do, era o que existe hoje dentro do Código de Ética nosso; o posicionamento que tem dentro do Código de Ética e a infração que estaria dentro do Código de Ética. Não inventei nada nesta Casa. Não tratei aqui de pena alternativa.

Sinto a falta hoje aqui do Deputado Professor Ruy Pauletti. Gostaria de relembrá-lo que não estou trazendo aqui, que isso aqui que foi previsto e que eu trouxe no meu voto como penalidade é a penalidade que está prevista no Código. Não são férias como ele disse. Tripudiou, fez brincadeira com relação ao que eu manifestei aqui. Eu não vou deixar passar, Sr. Pre-sidente. Eu não posso porque...

Ou nós modificamos o Código de Ética na forma do que está aqui preceituado na aplicação das penali-dades... Está aqui, art. 13, o que prevê na penalidade para punição do art. 5º, incisos VI e VIII. Estão aqui as possibilidades das punições. Entre elas, a suspensão das prerrogativas, que é um fato grave. Os atos aten-tatórios estão previstos lá no Código, no art. 5º, inciso VII, que diz: “usar verbas de gabinete em desacordo com os princípios fixados no caput do art. 37 da Cons-tituição Federal”.

A comprovação do meu voto está aqui. Não é brincadeira, como foi manifestado aqui neste Conse-lho, nem é tirar férias. Se há algum equívoco é melhor a gente acabar, encerrar as nossas atividades aqui no Conselho de Ética enquanto estiver julgando pro-cessos em cima de um Código, que todo mundo acha que é uma brincadeira ou é uma atividade de férias. Não vou admitir isso.

Sei, Sr. Presidente, que estou saindo do foco, que é o voto do Deputado Sérgio Brito, mas não vou deixar, porque esta é a oportunidade que eu tenho, porque eu fui criticado exatamente por trazer algo que está no Código. Nós estamos pedindo...

Em todos os momentos eu falei que era neces-sário a modificação do Código, até mesmo a PEC do Deputado Thomaz Nonô, mas eu não inventei abso-lutamente nada. Então, que retire aqui do art. 5º, que fala dos atos atentatórios, essa previsão aqui do in-ciso VII.

A linha lógica de raciocínio continuo defendendo até o final, até o final. Não vou admitir que tipos de for-ma pejorativa, da forma como foi tratado o voto aqui por outros Deputados possam continuar. Tenho convicção absoluta do que eu fiz. Tanto que fiz sem acordo com ninguém para poder parecer que era um grande armis-tício aqui, um entendimento, como foi falado aqui num voto de um colega nosso, uma saída estratégica.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – Para concluir, Deputado.

O SR. DEPUTADO HUGO LEAL – Vou encerrar, Sr. Presidente. O senhor vai me dar mais 2 minutos e eu vou encerrar, Sr. Presidente, porque eu não posso deixar passar. Esta é a minha oportunidade.

Dizendo que seria uma saída estratégica, quise-ram aqui os nobres membros deste Conselho recusar tanto a cassação quanto a punição da suspensão, mesmo aqui apresentando os fundamentos que não tergiversei de nada, não saí do que estabelecem os princípios tanto da Constituição quanto do Código de Ética nosso aqui.

Vamos partir, então, para a modificação. O que eu proponho: ou se modifica, ou suspendemos as ati-vidades do Conselho de Ética para não ficar aqui não só tomando o tempo das pessoas, mas produzindo decisões que acabam não sendo reconhecidas.

Eu queria me manifestar com relação ao voto do Deputado Sérgio Brito. Compreendi, fiz a linha ló-gica do seu raciocínio, porém eu não posso acordar. Não vai ser com o meu voto que vou aprovar o voto de V.Exa., Deputado Sérgio Brito, porque eu tenho a minha convicção. E, neste caso, gostaria nem de me manifestar. Eu vou me abster de votar contra o voto de V.Exa. porque entendo que a linha que foi estabeleci-da aqui, lógica, que não é pena alternativa, que não é pena de clemência, de perdão, de coitadinho, isso é o que está previsto.

Então, eu vou, Sr. Presidente, me abster de me manifestar, de votar nesse voto, porque não sou favo-rável ao arquivamento, mas também não sou favorável à cassação, como já votei. Então, eu voto abstenção.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – V.Exa. vota abstenção.

Bom, Deputado Hugo Leal, quero dizer que a minha disposição era não dar a palavra a nenhuma discussão da matéria, mas V.Exa. foi autor do rela-tório anterior, do voto anterior e foi citado no voto do Deputado Sérgio Brito. Essa a razão por que concedi a V.Exa. o tempo que V.Exa. usou.

Portanto, não é minha intenção dar vez, voz a nenhum Deputado para discutir a matéria, porque não cabe discussão. A única exceção que faço é em fun-ção de o Deputado Hugo Leal ter sido citado, o voto do Deputado Hugo Leal ter sido citado no voto do De-putado Sérgio Brito.

Portanto, o Deputado José Carlos Araújo não vota, na Presidência.

Deputado Mauro Lopes. Como vota, Deputada Mauro Lopes?

O SR. DEPUTADO MAURO LOPES – Eu voto com o Relator pelo arquivamento, e quero parabeni-zar o Sr. Presidente pela serenidade na condução dos trabalhos.

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39834 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2009

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – Obrigado, Deputado.

Deputado Nazareno Fonteles.O SR. DEPUTADO NAZARENO FONTELES –

Sr. Presidente, acho que, citação por citação, eu fui citado algumas vezes nesse relatório, e quero fazer um pequeno comentário, sem me alongar.

Meu voto, evidentemente, é contrário; eu sou a favor da cassação do Deputado. Meu parecer acho que foi totalmente baseado nos fatos. Eu estranho como é que se usa tanta retórica para tentar, como se diz, tapar o sol com a peneira. Ao lermos cada um desses votos, isso só faz confirmar de fato que nós estávamos absolutamente certos; e é uma pena para a imagem deste Conselho e desta Casa que nós possamos pas-sar por uma situação dessa.

Eu, além de dar meu voto, sem maiores discur-sos, quero comunicar, em função exatamente desta decepção que tenho, a minha renúncia a membro do Conselho a partir de agora. É só isso, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – V.Exa. vota contra o relatório.

O SR. DEPUTADO NAZARENO FONTELES – Voto “não”. Voto contra o relatório.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – O relatório, o relatório, claro. V.Exa. deverá formalizar a renúncia...

O SR. DEPUTADO NAZARENO FONTELES – Claro, vou formalizar. Apenas estou comunicando.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – Deputado Nelson Meurer.

O SR. DEPUTADO NELSON MEURER – Com o Relator.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – Com o Relator.

Deputado Pedro Eugênio. (Pausa.) Ausente. Deputado Sérgio Moraes, como vota?O SR. DEPUTADO SÉRGIO MORAES – Sr. Pre-

sidente, quero aqui dizer que talvez tenha sido o caso mais polêmico de que participei...

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – Deputado Sérgio Moraes, eu tinha dito antes que V.Exa. poderá fazer a sua ....

O SR. DEPUTADO SÉRGIO MORAES – Sr. Pre-sidente, peço a sua compreensão. Eu peço a sua com-preensão, Sr. Presidente. Eu acho que V.Exa. entende que eu fui um dos grandes pivôs de toda essa polêmica que surgiu aí. Eu peço a V.Exa. que me compreenda, que me dê um espaço, porque senão eu vou começar a pensar que existe alguma mágoa de V.Exa. com este amigo seu aqui. Então, quero dizer...

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – V.Exa., Deputado Sérgio, sabe que, no meu

coração, não cabe mágoa nem rancor, e o tratamento que eu venho dispensando a V.Exa. desde o advento da destituição da Comissão é o mais cordial possível. Trato V.Exa. como trato todos os membros deste Con-selho, cordialmente. V.Exa. me pede um tempo e eu vou dar esse tempo a V.Exa.

O SR. DEPUTADO SÉRGIO MORAES – Mui-to obrigado, Presidente. Eu sabia que V.Exa. ia agir dessa forma.

A imprensa fez um escândalo porque eu, no calor do momento, disse uma frase, que só pescaram um pequeno trecho, e causaram a maior polêmica, fazen-do parecer para o País que eu estaria acobertando o Deputado que havia desviado dinheiro daqui da Casa para construir um castelo de 25 milhões.

Deputado Edmar, V.Exa. não está sendo julgado pelas verbas indenizatórias. V.Exa. está sendo julgado se tem um castelo ou se não tem um castelo, porque nunca ninguém me perguntou sobre V.Exa. sobre as verbas indenizatórias; porque isso é página virada desde o dia que o Presidente Michel Temer fez um ato dizendo, anistiando as passagens tanto quanto as verbas indenizatórias.

V.Exa. ficou sozinho nesse fogo cruzado porque, há muitos anos, construiu um castelo, e parto do prin-cípio de que, quem constrói castelo não quer escon-der dinheiro. Se quisesse esconder dinheiro, o teria levado lá para as ilhas, para países... Não teria feito um castelo daquele tamanho. Mas, enfim, o escânda-lo foi justamente, Deputado, para a Casa ser de novo questionada ou de novo colocada numa prova de fogo perante a população.

V. Exa., na minha opinião, está tendo aqui, e terá, a sua absolvição e o arquivamento porque esta Casa não se ajoelhou – pelo menos os membros desse Conselho não se ajoelharam – a uma pauta estabelecida pela imprensa. Aliás, V.Exa. só vai ga-nhar pequenas manchetes. Na sua absolvição, serão pequenas manchetes. Aquelas páginas grandes que eu e V.Exa. ganhamos, esqueça aquilo, porque aquilo agora será diminuído desse tamanhinho porque não mais agrada a mídia, mídia esta que, normalmente, cria sensacionalismo para denegrir e desmanchar a imagem dessa Casa.

Quero aqui dizer que, hoje, o que está em jul-gamento perante a opinião pública é se o castelo foi construído com dinheiro público ou se não foi. O cas-telo foi construído há 25 anos e V.Exa. está aqui há 7 ou 8, não sei. Quer dizer, não existe possibilidade do dinheiro ter sido daqui.

Então, eu espero que a mídia repare esse mal que fez a V.Exa.. De minha parte, não precisa repa-rar nada porque, garças a Deus, essa polêmica me

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Agosto de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 39835

deu muitos pontos. Nunca recebi tantos convites para ser palestrante de universidades; nunca recebi tantos convites para poder explicar o fato, e ganhei uma mí-dia nacional que poucos Deputados aqui nesta Casa tiveram. Então, só me ajudaram com esse barulho, porque eu não me ajoelho para a mídia; não me curvo para a mídia.

Presidente, muito obrigado pela oportunidade. Quero dizer a V.Exa. que acompanho o Relator

porque V.Exa. trouxe a pura verdade dos fatos que acon-teceram. Na época, não era proibido o uso de verbas indenizatórias para qualquer tipo de empresa; enfim, não estava estabelecido, e V.Exa. conseguiu traduzir isso em seu relatório. Portanto, eu lhe acompanho e lhe dou os parabéns por isso.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araú-jo) – O Deputado Sérgio Moraes vota com o Relator.

Deputado Wladimir Costa. (Pausa.) Ausente. Com isso, encerrei a chamada dos Deputados

do bloco efetivo, titulares, do Bloco PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC e PTdoB.

Chamarei agora os integrantes do Bloco PSDB/Democratas e PPS.

Deputado Antônio Carlos Magalhães Neto já ti-nha declarado que não viria às votações.

Deputado Moreira Mendes. (Pausa.) O Deputado Moreira Mendes está ausente.

Deputado Professor Ruy Pauletti. (Pausa.) O Deputado Professor Ruy Pauletti também se encon-tra ausente.

Deputada Solange Amaral. (Pausa.) Ausente.Deputado Urzeni Rocha.O SR. DEPUTADO URZENI ROCHA – Sr. Pre-

sidente, acompanho o Relator. Sou favorável ao seu relatório.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – V. Exa. vota com o Relator.

O SR. DEPUTADO URZENI ROCHA – Exata-mente.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – Encerrado o Bloco PSDB/DEM/PPS, mem-bros titulares.

Chamarei agora o Bloco PSB/PDT/PCdoB/PMN/PAN.

Deputado Abelardo Camarinha, como vota V.Exa.?

O SR. DEPUTADO ABELARDO CAMARINHA – Sr. Presidente, também quero pedir 1 minuto de to-lerância a V.Exa. Apenas 1 minuto.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – V.Exa. sabe que eu sou tolerante. Mesmo dizendo que não ia conceder o tempo, não poderia negar a V.Exa. 1 minuto.

O SR. DEPUTADO ABELARDO CAMARINHA – Obrigado, Sr. Presidente. Temos assistido, ultimamente, ao linchamento do Poder Judiciário. Temos assistido a prisões arbitrárias, como daqueles pais que foram presos no Rio de Janeiro. Depois vimos o jornalista, réu confesso, que matou uma moça, em São Paulo, foi solto, e membros do Judiciário, do Ministério Público, soltos depois de crimes confessos. Estamos vendo no Senado Federal ato secreto, contrassecreto, nomea-ções, suspeitas de conta no exterior e coisas palpáveis: atos secretos, nomeações de parentes. São coisas gra-víssimas na Nação. Existe delinquência, banalização do crime, principalmente de menores, etc., etc. Tudo recaiu sobre as costas do Deputado Edmar Moreira. Após as primeiras notícias dos jornais, nobre Deputa-do Edmar Moreira, eu vim aqui para cassá-lo, eu vim aqui para que V.Exa. fosse punido. Mas quando V.Exa. disse que não construiu castelo quando era Deputado e foi anistiado pelo Presidente Michel Temer... Eu não tenho como diferenciar V.Exa. daqueles que são acu-sados de viajar com a verba das passagens.

Naquela ocasião, nobre Presidente Araújo, os que viajaram com a passagem internacional comete-ram, em tese, a simetria do delito como o Dr. Edmar Moreira. Há pessoas que foram acusadas de vender passagens dentro do gabinete. Há uma suspeição, há um indício. Eu acho que ninguém pode carregar o fardo sozinho.

V.Exa., Deputado Edmar Moreira, já foi conde-nado, julgado, execrado, seus netos, seus filhos, pela imprensa, que passou à opinião pública que V.Exa. retirou dinheiro desta Casa e construiu um castelo. E não é nem castelo. V.Exa. disse a mim que ia fazer um hotel, que ia explorar o ramo de atividade.

Então, eu acompanho o voto do Relator para não cometer injustiça, e este Poder não se tornar a Geni de uma parcela da imprensa.

Eu quero dar minha solidariedade ao Deputado Hugo Leal no seu segundo parecer.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araú-jo) – Deputado Sérgio Brito, como vota V.Exa.?

O SR. DEPUTADO SÉRGIO BRITO – Com o Relator.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – Chamarei agora os ausentes.

Dos ausentes, só chegou 1, Deputado Professor Ruy Pauletti.

Como vota V.Exa., Deputado Professor Ruy Pau-letti?

O SR. DEPUTADO PROFESSOR RUY PAULET-TI – Sr. Presidente, eu não vi o voto do Relator.

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39836 Terça-feira 11 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Agosto de 2009

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – Se V.Exa. quiser ler o voto do Relator eu dou o tempo, enquanto chamo os ausentes.

O SR. DEPUTADO PROFESSOR RUY PAULETTI – Eu não vi o voto do Relator. A minha posição neste Conselho é clara. Eu fui pela cassação. Votei também contra as penas alternativas, porque achei que isso eram férias remuneradas.

Portanto, a partir de agora, eu não quero mais me pronunciar, porque o meu ponto de vista é de co-nhecimento deste Conselho.

Eu voto, portanto, “abstenção”.O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos

Araújo) – O Deputado Professor Ruy Pauletti vota “abstenção”.

Passarei a chamar agora os Srs. Deputados su-plentes por ordem de inscrição, de chegada à sala do Conselho, e pelos blocos.

Do Bloco PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB, o primeiro inscrito foi o Deputado Lúcio Vale

O SR. DEPUTADO LÚCIO VALE – Com o Rela-tor, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araú-jo) – O segundo inscrito é o Deputado Paulo Piau.

O SR. DEPUTADO PAULO PIAU – Com o Re-lator, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – Completo o Bloco acima mencionado.

Chamarei agora o Bloco PSDB/DEM/PPS.O primeiro suplente inscrito, Deputado William

Woo.O SR. DEPUTADO WILLIAM WOO – Sr. Presi-

dente, gostaria de saber quantos votos já tem o pare-cer, quantas pessoas já votaram.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – Deputado William Woo, votaram todos os Deputados titulares presentes.

O SR. DEPUTADO WILLIAM WOO – Não. O nú-mero de Deputados que já votaram.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – Ainda não fiz a contabilidade, farei logo que encerrar a votação.

Deputado, como vota V.Exa.?O SR. DEPUTADO WILLIAM WOO – Sr. Presi-

dente, visto que não acompanhei, voto com o parecer vencedor.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – V.Exa. vota com o Relator.

Neste Bloco 3 Deputados faltaram. Então, tenho que chamar 3 suplentes. O primeiro é o Deputado William Woo, que já votou.

O segundo é o Deputado José Maia Filho. Como vota V.Exa.?

O SR. DEPUTADO JOSÉ MAIA FILHO – Con-tra o Relator.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – Contra o Relator.

O terceiro suplente inscrito é o Deputado Mendes Thame. Como vota V.Exa.?

O SR. DEPUTADO ANTONIO CARLOS MENDES THAME – Voto “não”. Contra o relatório.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – V.Exa. vota contra o relatório.

Vou contabilizar a votação.Declaro o resultado: 9 Deputados votaram “sim”;

3 Deputados votaram “não”; duas abstenções.Declaro aprovado o segundo parecer vencedor

do Relator Substituto, Deputado Sérgio Brito, que co-municou o arquivamento da Representação nº 39, por absoluta falta de justa causa.

Registro ainda que estão ultimados desta decisão o Deputado Edmar Moreira e seus advogados.

Tenho que me curvar à decisão da maioria do Conselho. Esta é a decisão da maioria do Conselho e não é a decisão do Presidente do Conselho.

Está encerrada a sessão.

CONSELHO DE ÉTICA E DECORO PARLAMENTAR

53ª Legislatura – 3ª Sessão Legislativa Ordinária

Ata Da Décima Terceira Reunião Ordinária Reali-zada Em Cinco De Agosto De 2009.

Aos cinco dias do mês de agosto de dois mil e nove, às catorze horas e cinqüenta e sete minutos, reuniu-se o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, no Plenário 1 do Anexo II da Câmara dos Deputados, sob a presidência do Deputado José Carlos Araújo. Re-gistraram presença os Deputados José Carlos Araújo, Nélson Meurer, Professor Ruy Pauletti, Sérgio Moraes e Solange Amaral, membros titulares; Marcelo Melo, Marcos Medrado e Paulo Piau, membros suplentes. Não registraram presença os Deputados Abelardo Camarinha, Antônio Carlos Magalhães Neto, Hugo Leal, Mauro Lopes,

Pedro Eugênio, Sérgio Brito, Urzeni Rocha e Wladimir Costa. ABERTURA: Havendo número regi-mental, o Presidente declarou abertos os trabalhos. ORDEM DO DIA: I – Votação da Ata da Décima Se-gunda Reunião, de quinze de julho de dois mil e nove. O Presidente submeteu ao Plenário a Ata da Décima Segunda Reunião, cuja leitura foi dispensada por so-licitação do Deputado Marcelo Melo. Não houve dis-cussão. Em votação, a Ata foi aprovada. Ato contínuo, foi apresentada aos Conselheiros a Ata desta reunião, tendo o Deputado Sérgio Moraes solicitado a dispensa de sua leitura. Não havendo quem desejasse discuti-la,

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Agosto de 2009 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 11 39837

a mesma foi submetida a votos e aprovada. ENCER-RAMENTO: Nada mais havendo a tratar, o Presidente encerrou a reunião às quinze horas. Os trabalhos foram gravados, e as notas taquigráficas, após decodificadas, serão publicadas, juntamente com esta Ata, no Diário da Câmara dos Deputados. E, para constar, eu, Tere-sinha de Lisieux Franco Miranda, Secretária, lavrei a presente Ata, que, assinada pelo Presidente, Deputado José Carlos Araújo, será encaminhada à publicação no Diário da Câmara dos Deputados.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araú-jo) – Declaro aberta a 13ª reunião do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados.

Ordem do Dia. Esta reunião foi convocada para votação da ata da 12ª reunião, realizada no dia 15 de julho, cuja aprovação é necessária para que a Repre-sentação nº 39/09 seja encaminhada à Secretaria-Geral da Mesa para as providências regimentais.

Encontra-se sobre a bancada cópia da ata da 12ª reunião. Indago aos Srs. Parlamentares se há neces-sidade da leitura da referida ata.

O SR. DEPUTADO MARCELO MELO – Peço a dispensa da leitura da ata.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – Em discussão a ata. Não havendo quem queira discuti-la, em votação.

Os Deputados que a aprovam permaneçam como se encontram. (Pausa.)

A ata está aprovada.O SR. DEPUTADO MARCELO MELO – Muito

bem. O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos

Araújo) – Srs. Deputados, quero colocar em votação a ata da presente reunião que decidiu pelo encaminha-mento da representação à Mesa.

O SR. DEPUTADO SÉRGIO MORAES – Peço a dispensa da leitura da ata.

O SR. PRESIDENTE (Deputado José Carlos Araújo) – Dispensada a leitura da ata.

Em discussão.Não havendo quem queira discuti-la, em votação. Os Deputados que a aprovam permaneçam como

se encontram. (Pausa.) Aprovada a ata da 13ª reunião.Antes de encerrar os trabalhos, agradeço a pre-

sença dos Srs. Parlamentares e demais presentes.Declaro encerrada a presente reunião.ATOS DO PRESIDENTEO PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTA-

DOS, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 1º, item I, alínea “a”, do Ato da Mesa n.º 205, de 28 de junho de 1990, resolve:

EXONERAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, da Lei n.º 8.112, de 11 de dezembro de 1990, ROGE-RIO MAGALHÃES DE OLIVEIRA, ponto n.º 115.985, do cargo em comissão de Assistente Técnico de Ga-binete Adjunto D, CNE-15, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, que exerce no Gabinete do Líder do Partido Progressista.

O PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTA-DOS, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 1º, inciso I, alínea “a”, do Ato da Mesa nº 205, de 28 de junho de 1990, e o artigo 6º da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, RESOLVE:

NOMEAR, na forma do artigo 9º, inciso II, da Lei n.º 8.112, de 1990, ADAUTO OLIVEIRA SANTOS para exercer, no Gabinete do Líder do Partido Progressista, o cargo em comissão de Assistente Técnico de Gabi-nete Adjunto D, CNE-15, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados.

CÂMARA DOS DEPUTADOS, 10 de agosto de 2009. – Michel Temer, Presidente

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MESA DIRETORAPresidente:MICHEL TEMER - PMDB - SP1º Vice-Presidente:MARCO MAIA - PT - RS2º Vice-Presidente:ANTONIO CARLOS MAGALHÃES NETO - DEM - BA1º Secretário:RAFAEL GUERRA - PSDB - MG2º Secretário:INOCÊNCIO OLIVEIRA - PR - PE3º Secretário:ODAIR CUNHA - PT - MG4º Secretário:NELSON MARQUEZELLI - PTB - SP1º Suplente de Secretário:MARCELO ORTIZ - PV - SP2º Suplente de Secretário:GIOVANNI QUEIROZ - PDT - PA3º Suplente de Secretário:LEANDRO SAMPAIO - PPS - RJ4º Suplente de Secretário:MANOEL JUNIOR - PSB - PB

LÍDERES E VICE-LÍDERES

Bloco PMDB, PTCLíder: HENRIQUE EDUARDO ALVES

Vice-Líderes:Mendes Ribeiro Filho (1º Vice), Colbert Martins, Edinho Bez,Eunício Oliveira, Gastão Vieira (Licenciado), Maria Lúcia Cardoso,Mauro Benevides, Osmar Serraglio, Celso Maldaner, DarcísioPerondi, Geraldo Pudim, Marcelo Melo, Pedro Novais, ValdirColatto, Vital do Rêgo Filho, Laerte Bessa, Eduardo Cunha,Rodrigo Rocha Loures e Albérico Filho.

PTLíder: CÂNDIDO VACCAREZZA

Vice-Líderes:Anselmo de Jesus, Antonio Carlos Biscaia, Carlos Zarattini, DécioLima, Devanir Ribeiro, Domingos Dutra, Fernando Ferro,Francisco Praciano, Geraldo Simões, Iriny Lopes, José Genoíno,José Guimarães, Luiz Sérgio, Nilson Mourão, Paulo Rocha, PepeVargas, Vicentinho, Reginaldo Lopes, Jilmar Tatto e VirgílioGuimarães.

DEMLíder: RONALDO CAIADO

Vice-Líderes:Paulo Bornhausen (1º Vice), Abelardo Lupion, Claudio Cajado,Efraim Filho, Felipe Maia, Guilherme Campos, João Oliveira,Jorginho Maluly, José Carlos Aleluia, Lira Maia, Luiz Carreira,Marcio Junqueira, Onyx Lorenzoni e Roberto Magalhães.

PSDBLíder: JOSÉ ANÍBAL

Vice-Líderes:Duarte Nogueira (1º Vice), Bruno Araújo, Lobbe Neto, RaimundoGomes de Matos, Andreia Zito, Bonifácio de Andrada, Paulo Abi-ackel, Professor Ruy Pauletti, Renato Amary, WandenkolkGonçalves, Professora Raquel Teixeira, William Woo, PintoItamaraty, Antonio Feijão e Edson Aparecido.

Bloco PSB, PCdoB, PMN, PRBLíder: MÁRCIO FRANÇA

Vice-Líderes:Rodrigo Rollemberg (1º Vice), Ciro Gomes, Marcondes Gadelha,Marcelo Serafim, Dr. Ubiali, Lídice da Mata, Valadares Filho, Júlio

Delgado, Daniel Almeida, Flávio Dino, Cleber Verde, Silvio Costae Perpétua Almeida.

PRLíder: SANDRO MABEL

Vice-Líderes:Lincoln Portela (1º Vice), Aelton Freitas, Chico da Princesa,Giacobo, Jofran Frejat, José Rocha, Leo Alcântara, Lúcio Vale,Neilton Mulim, Gorete Pereira e João Carlos Bacelar.

PPLíder: MÁRIO NEGROMONTE

Vice-Líderes:Benedito de Lira (1º Vice), Antonio Cruz, José Linhares, PedroHenry, Roberto Balestra (Licenciado), Simão Sessim, VilsonCovatti, Roberto Britto, Dilceu Sperafico, Paulo Maluf e JoãoPizzolatti.

PDTLíder: DAGOBERTO

Vice-Líderes:Sebastião Bala Rocha, Damião Feliciano, Paulo Rubem Santiago,Julião Amin, Mário Heringer e João Dado.

PTBLíder: JOVAIR ARANTES

Vice-Líderes:Luiz Carlos Busato (1º Vice), Alex Canziani, Arnaldo Faria de Sá,Pastor Manoel Ferreira, Paes Landim e Pedro Fernandes.

PVLíder: SARNEY FILHO

Vice-Líderes:Edson Duarte, Antônio Roberto, José Fernando Aparecido deOliveira e Roberto Santiago.

PPSLíder: FERNANDO CORUJA

Vice-Líderes:Arnaldo Jardim (1º Vice), Moreira Mendes, Geraldo Thadeu eHumberto Souto.

PSCLíder: HUGO LEAL

Vice-Líderes:Eduardo Amorim (1º Vice), Carlos Eduardo Cadoca e Regis deOliveira.

Parágrafo 4º, Artigo 9º do RICD

PSOLRepr.:

PHSRepr.: MIGUEL MARTINI

PTdoBRepr.: VINICIUS CARVALHO

Liderança do GovernoLíder: HENRIQUE FONTANA

Vice-Líderes:Beto Albuquerque, Wilson Santiago, Milton Monti, Ricardo Barrose Armando Abílio.

Liderança da MinoriaLíder: ANDRÉ DE PAULA

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DEPUTADOS EM EXERCÍCIO

RoraimaAngela Portela - PTEdio Lopes - PMDBFrancisco Rodrigues - DEMLuciano Castro - PRMarcio Junqueira - DEMMaria Helena - PSBNeudo Campos - PPUrzeni Rocha - PSDB

AmapáAntonio Feijão - PSDBDalva Figueiredo - PTEvandro Milhomen - PCdoBFátima Pelaes - PMDBJanete Capiberibe - PSBJurandil Juarez - PMDBLucenira Pimentel - PRSebastião Bala Rocha - PDT

ParáAsdrubal Bentes - PMDBBel Mesquita - PMDBBeto Faro - PTElcione Barbalho - PMDBGerson Peres - PPGiovanni Queiroz - PDTJader Barbalho - PMDBLira Maia - DEMLúcio Vale - PRNilson Pinto - PSDBPaulo Rocha - PTVic Pires Franco - DEMWandenkolk Gonçalves - PSDBWladimir Costa - PMDBZé Geraldo - PTZenaldo Coutinho - PSDBZequinha Marinho - PMDB

AmazonasÁtila Lins - PMDBFrancisco Praciano - PTLupércio Ramos - PMDBMarcelo Serafim - PSBRebecca Garcia - PPSabino Castelo Branco - PTBSilas Câmara - PSCVanessa Grazziotin - PCdoB

RondôniaAnselmo de Jesus - PTEduardo Valverde - PTErnandes Amorim - PTBLindomar Garçon - PVMarinha Raupp - PMDBMauro Nazif - PSBMoreira Mendes - PPSNatan Donadon - PMDB

AcreFernando Melo - PTFlaviano Melo - PMDBGladson Cameli - PPHenrique Afonso - PTIlderlei Cordeiro - PPSNilson Mourão - PTPerpétua Almeida - PCdoBSergio Petecão - PMN

TocantinsEduardo Gomes - PSDBJoão Oliveira - DEMLaurez Moreira - PSBLázaro Botelho - PP

Moises Avelino - PMDBNilmar Ruiz - DEMOsvaldo Reis - PMDBVicentinho Alves - PR

MaranhãoAlbérico Filho - PMDBCarlos Brandão - PSDBCleber Verde - PRBClóvis Fecury - DEMDavi Alves Silva Júnior - PDTDomingos Dutra - PTFlávio Dino - PCdoBJulião Amin - PDTNice Lobão - DEMPedro Fernandes - PTBPedro Novais - PMDBPinto Itamaraty - PSDBProfessor Setimo - PMDBRibamar Alves - PSBRoberto Rocha - PSDBSarney Filho - PVWashington Luiz - PTZé Vieira - PR

CearáAníbal Gomes - PMDBAriosto Holanda - PSBArnon Bezerra - PTBChico Lopes - PCdoBCiro Gomes - PSBEudes Xavier - PTEugênio Rabelo - PPEunício Oliveira - PMDBFlávio Bezerra - PMDBGorete Pereira - PRJosé Airton Cirilo - PTJosé Guimarães - PTJosé Linhares - PPLeo Alcântara - PRManoel Salviano - PSDBMarcelo Teixeira - PRMauro Benevides - PMDBPastor Pedro Ribeiro - PMDBPaulo Henrique Lustosa - PMDBRaimundo Gomes de Matos - PSDBVicente Arruda - PRZé Gerardo - PMDB

PiauíAlberto Silva - PMDBÁtila Lira - PSBCiro Nogueira - PPElizeu Aguiar - PTBJosé Maia Filho - DEMJúlio Cesar - DEMMarcelo Castro - PMDBNazareno Fonteles - PTOsmar Júnior - PCdoBPaes Landim - PTB

Rio Grande do NorteBetinho Rosado - DEMFábio Faria - PMNFátima Bezerra - PTFelipe Maia - DEMHenrique Eduardo Alves - PMDBJoão Maia - PRRogério Marinho - PSDBSandra Rosado - PSB

ParaíbaArmando Abílio - PTBDamião Feliciano - PDTEfraim Filho - DEM

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Luiz Couto - PTMajor Fábio - DEMManoel Junior - PSBMarcondes Gadelha - PSBRômulo Gouveia - PSDBVital do Rêgo Filho - PMDBWellington Roberto - PRWilson Braga - PMDBWilson Santiago - PMDB

PernambucoAna Arraes - PSBAndré de Paula - DEMArmando Monteiro - PTBBruno Araújo - PSDBBruno Rodrigues - PSDBCarlos Eduardo Cadoca - PSCCharles Lucena - PTBEdgar Moury - PMDBEduardo da Fonte - PPFernando Coelho Filho - PSBFernando Ferro - PTFernando Nascimento - PTGonzaga Patriota - PSBInocêncio Oliveira - PRJosé Chaves - PTBJosé Mendonça Bezerra - DEMMarcos Antonio - PRBMaurício Rands - PTPaulo Rubem Santiago - PDTPedro Eugênio - PTRaul Henry - PMDBRaul Jungmann - PPSRoberto Magalhães - DEMSilvio Costa - PMNWolney Queiroz - PDT

AlagoasAntonio Carlos Chamariz - PTBAugusto Farias - PTBBenedito de Lira - PPCarlos Alberto Canuto - PMDBFrancisco Tenorio - PMNGivaldo Carimbão - PSBJoaquim Beltrão - PMDBMaurício Quintella Lessa - PROlavo Calheiros - PMDB

SergipeAlbano Franco - PSDBEduardo Amorim - PSCIran Barbosa - PTJackson Barreto - PMDBJerônimo Reis - DEMJosé Carlos Machado - DEMMendonça Prado - DEMValadares Filho - PSB

BahiaAlice Portugal - PCdoBAntonio Carlos Magalhães Neto - DEMClaudio Cajado - DEMColbert Martins - PMDBDaniel Almeida - PCdoBEdigar Mão Branca - PVEdson Duarte - PVEmiliano José - PTFábio Souto - DEMFélix Mendonça - DEMFernando de Fabinho - DEMGeraldo Simões - PTJoão Almeida - PSDBJoão Carlos Bacelar - PRJoão Leão - PP

Jorge Khoury - DEMJosé Carlos Aleluia - DEMJosé Carlos Araújo - PRJosé Rocha - PRJoseph Bandeira - PTJutahy Junior - PSDBLídice da Mata - PSBLuiz Alberto - PTLuiz Bassuma - PTLuiz Carreira - DEMMarcelo Guimarães Filho - PMDBMárcio Marinho - PRMarcos Medrado - PDTMário Negromonte - PPMaurício Trindade - PRPaulo Magalhães - DEMRoberto Britto - PPSérgio Barradas Carneiro - PTSérgio Brito - PDTSeveriano Alves - PDTTonha Magalhães - PRUldurico Pinto - PMNVeloso - PMDBZezéu Ribeiro - PT

Minas GeraisAdemir Camilo - PDTAelton Freitas - PRAlexandre Silveira - PPSAntônio Andrade - PMDBAntônio Roberto - PVAracely de Paula - PRBilac Pinto - PRBonifácio de Andrada - PSDBCarlos Melles - DEMCarlos Willian - PTCCiro Pedrosa - PVEdmar Moreira - DEMEduardo Barbosa - PSDBElismar Prado - PTFábio Ramalho - PVGeorge Hilton - PPGeraldo Thadeu - PPSGilmar Machado - PTHumberto Souto - PPSJaime Martins - PRJairo Ataide - DEMJô Moraes - PCdoBJoão Bittar - DEMJoão Magalhães - PMDBJosé Fernando Aparecido de Oliveira - PVJosé Santana de Vasconcellos - PRJúlio Delgado - PSBLael Varella - DEMLeonardo Monteiro - PTLeonardo Quintão - PMDBLincoln Portela - PRLuiz Fernando Faria - PPMárcio Reinaldo Moreira - PPMarcos Lima - PMDBMarcos Montes - DEMMaria Lúcia Cardoso - PMDBMário de Oliveira - PSCMário Heringer - PDTMauro Lopes - PMDBMiguel Corrêa - PTMiguel Martini - PHSNarcio Rodrigues - PSDBOdair Cunha - PTPaulo Abi-ackel - PSDBPaulo Piau - PMDB

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Rafael Guerra - PSDBReginaldo Lopes - PTRodrigo de Castro - PSDBSaraiva Felipe - PMDBSilas Brasileiro - PMDBVirgílio Guimarães - PTVitor Penido - DEM

Espírito SantoCamilo Cola - PMDBCapitão Assumção - PSBIriny Lopes - PTJurandy Loureiro - PSCLelo Coimbra - PMDBLuiz Paulo Vellozo Lucas - PSDBManato - PDTRita Camata - PMDBRose de Freitas - PMDBSueli Vidigal - PDT

Rio de JaneiroAlexandre Santos - PMDBAndreia Zito - PSDBAntonio Carlos Biscaia - PTArnaldo Vianna - PDTArolde de Oliveira - DEMBernardo Ariston - PMDBBrizola Neto - PDTCarlos Santana - PTChico Alencar - PSOLChico D'angelo - PTCida Diogo - PTDeley - PSCDr. Adilson Soares - PRDr. Paulo César - PREdmilson Valentim - PCdoBEdson Ezequiel - PMDBEduardo Cunha - PMDBEduardo Lopes - PSBFelipe Bornier - PHSFernando Gabeira - PVFernando Lopes - PMDBFilipe Pereira - PSCGeraldo Pudim - PMDBGlauber Braga - PSBHugo Leal - PSCIndio da Costa - DEMJair Bolsonaro - PPLeandro Sampaio - PPSLéo Vivas - PRBLuiz Sérgio - PTMarcelo Itagiba - PMDBMarina Maggessi - PPSMiro Teixeira - PDTNeilton Mulim - PRNelson Bornier - PMDBOtavio Leite - PSDBPastor Manoel Ferreira - PTBPaulo Rattes - PMDBRodrigo Maia - DEMRogerio Lisboa - DEMSilvio Lopes - PSDBSimão Sessim - PPSolange Almeida - PMDBSolange Amaral - DEMSuely - PRVinicius Carvalho - PTdoB

São PauloAbelardo Camarinha - PSBAldo Rebelo - PCdoBAline Corrêa - PPAntonio Bulhões - PMDB

Antonio Carlos Mendes Thame - PSDBAntonio Carlos Pannunzio - PSDBAntonio Palocci - PTArlindo Chinaglia - PTArnaldo Faria de Sá - PTBArnaldo Jardim - PPSArnaldo Madeira - PSDBBeto Mansur - PPBispo Gê Tenuta - DEMCândido Vaccarezza - PTCarlos Sampaio - PSDBCarlos Zarattini - PTCelso Russomanno - PPDevanir Ribeiro - PTDimas Ramalho - PPSDr. Nechar - PVDr. Talmir - PVDr. Ubiali - PSBDuarte Nogueira - PSDBEdson Aparecido - PSDBEleuses Paiva - DEMEmanuel Fernandes - PSDBFernando Chiarelli - PDTFernando Chucre - PSDBFrancisco Rossi - PMDBGuilherme Campos - DEMIvan Valente - PSOLJanete Rocha Pietá - PTJefferson Campos - PTBJilmar Tatto - PTJoão Dado - PDTJoão Paulo Cunha - PTJorginho Maluly - DEMJosé Aníbal - PSDBJosé C. Stangarlini - PSDBJosé Eduardo Cardozo - PTJosé Genoíno - PTJosé Mentor - PTJosé Paulo Tóffano - PVJulio Semeghini - PSDBLobbe Neto - PSDBLuciana Costa - PRLuiza Erundina - PSBMarcelo Ortiz - PVMárcio França - PSBMichel Temer - PMDBMilton Monti - PRMilton Vieira - DEMNelson Marquezelli - PTBPaes de Lira - PTCPaulo Maluf - PPPaulo Pereira da Silva - PDTPaulo Teixeira - PTRegis de Oliveira - PSCRenato Amary - PSDBRicardo Berzoini - PTRicardo Tripoli - PSDBRoberto Alves - PTBRoberto Santiago - PVSilvio Torres - PSDBVadão Gomes - PPValdemar Costa Neto - PRVanderlei Macris - PSDBVicentinho - PTWalter Ihoshi - DEMWilliam Woo - PSDB

Mato GrossoCarlos Abicalil - PTCarlos Bezerra - PMDBEliene Lima - PP

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Homero Pereira - PRPedro Henry - PPProfessor Victorio Galli - PMDBThelma de Oliveira - PSDBValtenir Pereira - PSB

Distrito FederalAlberto Fraga - DEMJofran Frejat - PRLaerte Bessa - PMDBMagela - PTOsório Adriano - DEMRicardo Quirino - PRRodrigo Rollemberg - PSBTadeu Filippelli - PMDB

GoiásCarlos Alberto Leréia - PSDBChico Abreu - PRÍris de Araújo - PMDBJoão Campos - PSDBJovair Arantes - PTBLeandro Vilela - PMDBLeonardo Vilela - PSDBLuiz Bittencourt - PMDBMarcelo Melo - PMDBPedro Chaves - PMDBPedro Wilson - PTProfessora Raquel Teixeira - PSDBRonaldo Caiado - DEMRubens Otoni - PTSandes Júnior - PPSandro Mabel - PRTatico - PTB

Mato Grosso do SulAntônio Carlos Biffi - PTAntonio Cruz - PPDagoberto - PDTGeraldo Resende - PMDBMarçal Filho - PMDBNelson Trad - PMDBVander Loubet - PTWaldemir Moka - PMDB

ParanáAbelardo Lupion - DEMAffonso Camargo - PSDBAirton Roveda - PRAlceni Guerra - DEMAlex Canziani - PTBAlfredo Kaefer - PSDBAndre Vargas - PTAndre Zacharow - PMDBAngelo Vanhoni - PTAssis do Couto - PTCezar Silvestri - PPSChico da Princesa - PRDilceu Sperafico - PPDr. Rosinha - PTEduardo Sciarra - DEMGiacobo - PRGustavo Fruet - PSDBHermes Parcianello - PMDBLuiz Carlos Hauly - PSDBLuiz Carlos Setim - DEMMarcelo Almeida - PMDBMoacir Micheletto - PMDBNelson Meurer - PPOdílio Balbinotti - PMDBOsmar Serraglio - PMDBRatinho Junior - PSCRicardo Barros - PPRodrigo Rocha Loures - PMDB

Takayama - PSCWilson Picler - PDT

Santa CatarinaAcélio Casagrande - PMDBAngela Amin - PPCelso Maldaner - PMDBDécio Lima - PTEdinho Bez - PMDBFernando Coruja - PPSGervásio Silva - PSDBJoão Matos - PMDBJoão Pizzolatti - PPJorge Boeira - PTJosé Carlos Vieira - DEMNelson Goetten - PRPaulo Bornhausen - DEMValdir Colatto - PMDBVignatti - PTZonta - PP

Rio Grande do SulAfonso Hamm - PPBeto Albuquerque - PSBCláudio Diaz - PSDBDarcísio Perondi - PMDBEliseu Padilha - PMDBEmilia Fernandes - PTEnio Bacci - PDTFernando Marroni - PTGeraldinho - PSOLGermano Bonow - DEMHenrique Fontana - PTIbsen Pinheiro - PMDBJosé Otávio Germano - PPLuis Carlos Heinze - PPLuiz Carlos Busato - PTBManuela D'ávila - PCdoBMarco Maia - PTMaria do Rosário - PTMendes Ribeiro Filho - PMDBNelson Proença - PPSOnyx Lorenzoni - DEMOsvaldo Biolchi - PMDBPaulo Pimenta - PTPaulo Roberto Pereira - PTBPepe Vargas - PTPompeo de Mattos - PDTProfessor Ruy Pauletti - PSDBRenato Molling - PPSérgio Moraes - PTBVieira da Cunha - PDTVilson Covatti - PP

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COMISSÕES PERMANENTES

COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA,ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL

Presidente: Fábio Souto (DEM)1º Vice-Presidente: Wandenkolk Gonçalves (PSDB)2º Vice-Presidente: Luis Carlos Heinze (PP)3º Vice-Presidente: Nelson Meurer (PP)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAnselmo de Jesus Afonso Hamm vaga do PSDB/DEM/PPS

Antônio Andrade vaga do PV Airton RovedaAssis do Couto Camilo ColaBenedito de Lira Carlos Alberto CanutoBeto Faro Dalva FigueiredoCelso Maldaner vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN Darcísio Perondi

Dilceu Sperafico Eduardo AmorimFlávio Bezerra vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN Ernandes AmorimHomero Pereira Eugênio RabeloLeandro Vilela Fernando MeloLuciana Costa Geraldo SimõesLuis Carlos Heinze João LeãoMoacir Micheletto Lázaro BotelhoMoises Avelino Márcio MarinhoNazareno Fonteles Nilson MourãoNelson Meurer Paulo PiauOdílio Balbinotti Rose de FreitasOsvaldo Reis Vadão Gomes vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN

Pedro Chaves Vander LoubetTatico VelosoValdir Colatto VignattiWaldemir Moka Washington Luiz

Zé Gerardo vaga do PSDB/DEM/PPS (Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga)

Zonta(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

PSDB/DEM/PPSAbelardo Lupion Alfredo KaeferCezar Silvestri Antonio Carlos Mendes ThameDuarte Nogueira Betinho RosadoFábio Souto Carlos Melles vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN

Humberto Souto Cláudio DiazJairo Ataide Eduardo SciarraLeonardo Vilela Félix Mendonça vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN

Lira Maia vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN Francisco RodriguesLuiz Carlos Setim vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN Jerônimo Reis

Moreira Mendes vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB João Oliveira vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN

Onyx Lorenzoni Júlio CesarVitor Penido Leandro SampaioWandenkolk Gonçalves Marcos Montes vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Osório Adriano

1 vaga Silvio Lopes(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

PSB/PDT/PCdoB/PMN

DagobertoGiovanni Queiroz vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Fernando Coelho Filho Mário Heringer(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupaa vaga)

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT

(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupaa vaga)

C/PTdoB ocupa a vaga)(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupaa vaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupaa vaga)

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC

/PTdoB ocupa a vaga)PV

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Edson Duarte

Secretário(a): Moizes Lobo da CunhaLocal: Anexo II, Térreo, Ala C, sala 32Telefones: 3216-6403/6404/6406FAX: 3216-6415

COMISSÃO DA AMAZÔNIA, INTEGRAÇÃO NACIONAL E DEDESENVOLVIMENTO REGIONAL

Presidente: Silas Câmara (PSC)1º Vice-Presidente: Sergio Petecão (PMN)2º Vice-Presidente: Sebastião Bala Rocha (PDT)3º Vice-Presidente: Dalva Figueiredo (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAsdrubal Bentes Anselmo de JesusDalva Figueiredo Átila LinsFernando Melo Eduardo ValverdeHenrique Afonso Francisco PracianoMárcio Marinho Lúcio ValeNatan Donadon Lupércio RamosSilas Câmara Marinha RauppWashington Luiz Neudo CamposZé Vieira vaga do PSDB/DEM/PPS Zé Geraldo(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga)

Zequinha Marinho vaga do

PSDB/DEM/PPS

(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga)

(Dep. do PV ocupa a vaga)

1 vaga 1 vagaPSDB/DEM/PPS

Antonio Feijão Ilderlei CordeiroNilson Pinto Marcio Junqueira(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga)

Urzeni Rocha

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Wandenkolk Gonçalves

2 vagas Zenaldo Coutinho(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

PSB/PDT/PCdoB/PMNJanete Capiberibe Giovanni QueirozMarcelo Serafim vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Valtenir Pereira

Maria Helena Vanessa GrazziotinPerpétua Almeida vaga do PSDB/DEM/PPS

Sebastião Bala Rocha vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Sergio PetecãoPV

Lindomar Garçon vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Secretário(a): Iara Araújo Alencar AiresLocal: Anexo II - Sala T- 59Telefones: 3216-6432FAX: 3216-6440

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO EINFORMÁTICA

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Presidente: Eduardo Gomes (PSDB)1º Vice-Presidente: Professora Raquel Teixeira (PSDB)2º Vice-Presidente: Cida Diogo (PT)3º Vice-Presidente: Luiza Erundina (PSB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAntonio Carlos Chamariz Angela Amin vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN

Beto Mansur Angelo VanhoniBilac Pinto Antônio Carlos BiffiCharles Lucena Antonio PalocciCida Diogo Beto FaroDr. Adilson Soares Celso RussomannoEunício Oliveira Colbert MartinsFrancisco Rossi Eliene LimaGilmar Machado Fernando FerroIriny Lopes Flávio BezerraJader Barbalho João MatosJosé Rocha José Carlos AraújoPaulo Henrique Lustosa Luiz Fernando FariaPaulo Pimenta Márcio MarinhoPaulo Roberto Pereira Mendes Ribeiro FilhoPaulo Teixeira Nelson MeurerRatinho Junior Olavo CalheirosSandes Júnior Sabino Castelo BrancoWladimir Costa Silas CâmaraZequinha Marinho Takayama(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupaa vaga)

Wellington Fagundes(Licenciado)

(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

PSDB/DEM/PPSBispo Gê Tenuta Andreia ZitoEduardo Gomes Arnaldo JardimEleuses Paiva Arolde de OliveiraEmanuel Fernandes Clóvis Fecury

Gustavo FruetDuarte Nogueira vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Manoel Salviano Indio da CostaNarcio Rodrigues vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Jorginho Maluly

Nelson Proença José Mendonça BezerraPaulo Bornhausen Julio SemeghiniProfessora Raquel Teixeira Lobbe NetoSolange Amaral Raul JungmannVic Pires Franco Roberto Rocha(Dep. do PV ocupa a vaga) Rômulo Gouveia

PSB/PDT/PCdoB/PMNAbelardo Camarinha Ariosto HolandaGlauber Braga Fábio FariaLuiza Erundina Jô MoraesMiro Teixeira Sueli VidigalRodrigo Rollemberg Wilson Picler

Uldurico Pinto(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

PVEdigar Mão Branca José Paulo TóffanoLindomar Garçon vaga do PSDB/DEM/PPS

Secretário(a): Myriam Gonçalves Teixeira de OliveiraLocal: Anexo II, Térreo, Ala A, sala 49Telefones: 3216-6452 A 6458FAX: 3216-6465

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIAPresidente: Tadeu Filippelli (PMDB)1º Vice-Presidente: Eliseu Padilha (PMDB)2º Vice-Presidente: Bonifácio de Andrada (PSDB)3º Vice-Presidente: José Maia Filho (DEM)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Antonio Carlos Biscaia Aracely de PaulaAugusto Farias vaga do PSDB/DEM/PPS Arnaldo Faria de SáCarlos Bezerra vaga do PSDB/DEM/PPS Carlos WillianCiro Nogueira Celso RussomannoColbert Martins Décio LimaEduardo Cunha Dilceu SperaficoEliseu Padilha Domingos DutraEmiliano José Dr. RosinhaGeraldo Pudim vaga do PV Eduardo AmorimGerson Peres Fátima BezerraJefferson Campos George HiltonJoão Paulo Cunha Hugo LealJosé Eduardo Cardozo Ibsen PinheiroJosé Genoíno Jaime MartinsJosé Mentor Jair BolsonaroMagela João MagalhãesMarcelo Guimarães Filho José GuimarãesMarcelo Itagiba Leo AlcântaraMaurício Quintella Lessa Luiz CoutoMauro Benevides Maria do RosárioMendes Ribeiro Filho Maria Lúcia CardosoNelson Trad Maurício RandsOsmar Serraglio Mauro LopesPaes Landim Miguel CorrêaPastor Manoel Ferreira Odílio BalbinottiPaulo Maluf Pastor Pedro RibeiroRegis de Oliveira Paulo RattesRubens Otoni Ricardo BarrosSérgio Barradas Carneiro Sandes JúniorTadeu Filippelli Sandro MabelVicente Arruda Wilson Santiago

Vilson Covatti(Dep. do PSDB/DEM/PPS

ocupa a vaga)Vital do Rêgo Filho(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga)1 vaga

PSDB/DEM/PPSAntonio Carlos Pannunzio Arnaldo MadeiraArolde de Oliveira Bispo Gê TenutaBonifácio de Andrada Bruno AraújoEfraim Filho Carlos MellesFelipe Maia Edson AparecidoFernando Coruja Humberto SoutoIndio da Costa vaga do PSOL Jairo AtaideJoão Almeida Jorginho MalulyJoão Campos Major FábioJosé Carlos Aleluia Moreira Mendes

José Maia FilhoOnyx Lorenzoni vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Jutahy Junior Paulo BornhausenMendonça Prado Renato AmaryPaulo Magalhães Ricardo TripoliRoberto Magalhães Rômulo GouveiaZenaldo Coutinho Solange Amaral(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Vic Pires Franco

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

William Woo

(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga)

1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNCiro Gomes Beto AlbuquerqueFlávio Dino Chico LopesFrancisco Tenorio Eduardo LopesGonzaga Patriota Evandro MilhomenMárcio França vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Marcos Medrado

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Sandra Rosado Pompeo de MattosSérgio Brito vaga do PSDB/DEM/PPS Sergio PetecãoValtenir Pereira Silvio CostaVieira da CunhaWolney Queiroz

PVMarcelo Ortiz Roberto Santiago(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Sarney Filho

PSOL(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

Chico Alencar

Secretário(a): Rejane Salete MarquesLocal: Anexo II,Térreo, Ala A, sala 21Telefones: 3216-6494FAX: 3216-6499

COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDORPresidente: Ana Arraes (PSB)1º Vice-Presidente: Filipe Pereira (PSC)2º Vice-Presidente: Vinicius Carvalho (PTdoB)3º Vice-Presidente: Walter Ihoshi (DEM)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAntonio Cruz vaga do PSDB/DEM/PPS Ciro NogueiraCelso Russomanno Eduardo da FonteElismar Prado João Carlos BacelarElizeu Aguiar José Eduardo CardozoFilipe Pereira Leandro Vilela vaga do PV

José Carlos Araújo Roberto BrittoLuiz Bittencourt Sandes JúniorNeudo Campos Sérgio Barradas CarneiroTonha Magalhães Vital do Rêgo FilhoVinicius Carvalho Wellington Roberto(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga)

Wladimir Costa

(Dep. do PHS ocupa a vaga) (Dep. do PSOL ocupa a vaga)PSDB/DEM/PPS

Carlos Sampaio Bruno RodriguesDimas Ramalho Cezar SilvestriRicardo Tripoli Felipe Maia vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN

Rogerio Lisboa Julio SemeghiniWalter Ihoshi Milton Vieira(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Nilmar Ruiz

Paulo Abi-ackelPSB/PDT/PCdoB/PMN

Ana Arraes Abelardo CamarinhaChico Lopes vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Wolney Queiroz

Júlio Delgado(Dep. do PSDB/DEM/PPS

ocupa a vaga)1 vaga

PV

Dr. Nechar(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

PSOLIvan Valente vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

PHSFelipe Bornier vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Secretário(a): Lilian de Cássia Albuquerque SantosLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 152Telefones: 3216-6920 A 6922FAX: 3216-6925

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO,INDÚSTRIA E COMÉRCIO

Presidente: Edmilson Valentim (PCdoB)1º Vice-Presidente: Dr. Ubiali (PSB)2º Vice-Presidente: João Maia (PR)3º Vice-Presidente: Fernando de Fabinho (DEM)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBEdson Ezequiel Aelton FreitasJoão Leão Antônio AndradeJoão Maia Armando MonteiroJosé Guimarães Carlos Eduardo CadocaJurandil Juarez Elizeu Aguiar vaga do PSDB/DEM/PPS

Miguel Corrêa Maurício Trindade vaga do PHS

Nelson Goetten Natan DonadonRenato Molling Rebecca Garcia(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga)

Ricardo Berzoini

(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga)

Vilson Covatti

Virgílio Guimarães1 vaga

PSDB/DEM/PPSAlbano Franco Guilherme CamposFernando de Fabinho Manoel SalvianoLeandro Sampaio Moreira Mendes

Luiz Paulo Vellozo Lucas(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Osório Adriano 1 vagaPSB/PDT/PCdoB/PMN

Capitão Assumção vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Fernando Coelho Filho

Dr. Ubiali Valadares FilhoEdmilson Valentim vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Laurez MoreiraVanessa Grazziotin vaga do PHS

PHS

(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga)

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT

C/PTdoB ocupa a vaga)Secretário(a): Anamélia Lima Rocha M. FernandesLocal: Anexo II, Térreo, Ala A, sala T33Telefones: 3216-6601 A 6609FAX: 3216-6610

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANOPresidente: Eduardo Sciarra (DEM)1º Vice-Presidente: João Bittar (DEM)2º Vice-Presidente: Fernando Chucre (PSDB)3º Vice-Presidente: José Chaves (PTB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAngela Amin Acélio CasagrandeChico Abreu Benedito de LiraEmilia Fernandes Chico da PrincesaFlaviano Melo Íris de AraújoFrancisco Praciano José Airton CiriloJoão Carlos Bacelar vaga do PSDB/DEM/PPS Jurandy LoureiroJosé Chaves Leonardo MonteiroMarcelo Melo Luiz Carlos BusatoZezéu Ribeiro Pepe Vargas(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupaa vaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

(Dep. do PV ocupa a vaga)PSDB/DEM/PPS

Eduardo Sciarra Arnaldo JardimFernando Chucre Gustavo Fruet

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João Bittar Jorge KhouryJosé Carlos Machado vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB José Carlos Vieira

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Onyx Lorenzoni vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga)

Renato Amary

PSB/PDT/PCdoB/PMNEvandro Milhomen Flávio DinoFernando Chiarelli Silvio CostaMário Heringer vaga do PSDB/DEM/PPS (Dep. do PRB ocupa a vaga)Osmar Júnior

PVJosé Paulo Tóffano vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

PRBLéo Vivas vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN

Secretário(a): Estevam dos Santos SilvaLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Ala C, Sala 188Telefones: 3216-6551/ 6554FAX: 3216-6560

COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS E MINORIASPresidente: Luiz Couto (PT)1º Vice-Presidente: Pedro Wilson (PT)2º Vice-Presidente: Cleber Verde (PRB)3º Vice-Presidente: Geraldo Thadeu (PPS)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBDomingos Dutra Antonio Bulhões vaga do PHS

Janete Rocha Pietá Carlos AbicalilLucenira Pimentel Iriny LopesLuiz Couto José LinharesPastor Pedro Ribeiro Lincoln PortelaPedro Wilson Luiz AlbertoRicardo Quirino vaga do PRB Paes de LiraSuely Pastor Manoel FerreiraVeloso Paulo Henrique Lustosa1 vaga (Dep. do PV ocupa a vaga)

PSDB/DEM/PPSEdmar Moreira Eduardo BarbosaGeraldo Thadeu (Dep. do PSOL ocupa a vaga)

(Dep. do PSOL ocupa a vaga)(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN

ocupa a vaga)2 vagas 2 vagas

PSB/PDT/PCdoB/PMNPompeo de Mattos Janete Capiberibe(Dep. do PRB ocupa a vaga) Paulo Rubem Santiago

Uldurico Pinto vaga do PSDB/DEM/PPS

PHS

Miguel Martini(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

PRBCleber Verde vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN 1 vaga(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

PVAntônio Roberto vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

PSOLChico Alencar vaga do PSDB/DEM/PPS Geraldinho vaga do PSDB/DEM/PPS

Secretário(a): Márcio Marques de AraújoLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 185Telefones: 3216-6571FAX: 3216-6580

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA

Presidente: Maria do Rosário (PT)1º Vice-Presidente: Fátima Bezerra (PT)2º Vice-Presidente: Lobbe Neto (PSDB)3º Vice-Presidente: Alice Portugal (PCdoB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAlex Canziani Angela PortelaAngelo Vanhoni Chico AbreuAntônio Carlos Biffi Elismar PradoBel Mesquita Emiliano JoséCarlos Abicalil Eudes XavierFátima Bezerra Fernando NascimentoGastão Vieira (Licenciado) Geraldo ResendeIran Barbosa José LinharesJoão Matos Marcelo AlmeidaJoaquim Beltrão Mauro BenevidesJoseph Bandeira Osmar SerraglioLelo Coimbra Pedro WilsonMaria do Rosário Roberto AlvesNeilton Mulim Rodrigo Rocha Loures

Osvaldo Biolchi(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa

a vaga)Professor Setimo vaga do PSDB/DEM/PPS 2 vagasRaul Henry vaga do PV

Reginaldo Lopes(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga)

PSDB/DEM/PPS

Clóvis FecuryEduardo Barbosa vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Jorginho Maluly José Maia FilhoLobbe Neto Lira MaiaNilmar Ruiz Luiz Carlos SetimPinto Itamaraty Narcio RodriguesRogério Marinho vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN Paulo Magalhães

(Dep. do PRB ocupa a vaga) Professor Ruy Pauletti(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Professora Raquel Teixeira

(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga)

Raimundo Gomes de Matos

2 vagas (Dep. do PV ocupa a vaga)1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNAlice Portugal Dr. UbialiAriosto Holanda vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Lídice da Mata

Átila Lira Luiza ErundinaPaulo Rubem Santiago Severiano AlvesWilson Picler vaga do PSDB/DEM/PPS

(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

PV(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

José Fernando Aparecido deOliveira vaga do PSDB/DEM/PPS

Marcelo OrtizPRB

Marcos Antonio vaga do PSDB/DEM/PPS

Secretário(a): Anamélia Ribeiro C. de AraújoLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 170Telefones: 3216-6625/6626/6627/6628FAX: 3216-6635

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃOPresidente: Vignatti (PT)1º Vice-Presidente: Antonio Palocci (PT)2º Vice-Presidente: Luiz Carlos Hauly (PSDB)3º Vice-Presidente: Félix Mendonça (DEM)

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Titulares SuplentesPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Aelton Freitas Bilac PintoAndre Vargas Edgar Moury vaga do PSOL

Antonio Palocci Eduardo CunhaArmando Monteiro João MagalhãesEduardo Amorim João Paulo CunhaGladson Cameli Jorge BoeiraJoão Pizzolatti Leonardo QuintãoMarcelo Castro MagelaPedro Eugênio Maurício Quintella LessaPedro Novais Osvaldo BiolchiPepe Vargas Paulo MalufRicardo Barros Pedro HenryRicardo Berzoini Professor SetimoRodrigo Rocha Loures Reginaldo LopesVicentinho Alves Tonha MagalhãesVignatti Vital do Rêgo FilhoVirgílio Guimarães vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN Zonta

Wilson Santiago(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN

ocupa a vaga)PSDB/DEM/PPS

Alfredo Kaefer Antonio Carlos PannunzioArnaldo Madeira Arnaldo JardimCarlos Melles João AlmeidaFélix Mendonça João Bittar vaga do PV

Guilherme Campos João OliveiraIlderlei Cordeiro José Carlos AleluiaJúlio Cesar José Maia FilhoJulio Semeghini Nelson Proença vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN

Luiz Carlos HaulyPaulo Renato Souza

(Licenciado)Luiz Carreira vaga do PV Rodrigo de Castro(Dep. do PV ocupa a vaga) 2 vagas

PSB/PDT/PCdoB/PMNJoão Dado Ciro GomesManoel Junior Julião Amin

Silvio CostaOsmar Júnior vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Paulo Pereira da Silva

(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

PV

Ciro Pedrosa vaga do PSDB/DEM/PPS (Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

PSOL

Geraldinho(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Secretário(a): Marcelle R C CavalcantiLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 136Telefones: 3216-6654/6655/6652FAX: 3216-6660

COMISSÃO DE FISCALIZAÇÃO FINANCEIRA E CONTROLEPresidente: Silvio Torres (PSDB)1º Vice-Presidente: Rômulo Gouveia (PSDB)2º Vice-Presidente: Sueli Vidigal (PDT)3º Vice-Presidente: Léo Vivas (PRB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAníbal Gomes Alexandre SantosCândido Vaccarezza vaga do

PSDB/DEM/PPS Augusto Farias

Carlos Willian Celso Russomanno

Devanir Ribeiro José MentorJoão Magalhães Jurandil JuarezLeo Alcântara Luis Carlos HeinzeMárcio Reinaldo Moreira Luiz SérgioPaulo Rattes Nelson BornierSimão Sessim Paulo RochaSolange Almeida Vicentinho AlvesVadão Gomes (Dep. do PHS ocupa a vaga)Wellington Roberto

PSDB/DEM/PPSEdson Aparecido Bruno AraújoRodrigo Maia Duarte Nogueira

Rômulo GouveiaHumberto Souto vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Silvio Torres José Carlos Machado(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

José Carlos Vieira

1 vaga Moreira MendesVanderlei Macris

PSB/PDT/PCdoB/PMNAdemir Camilo Daniel AlmeidaSueli Vidigal Márcio França

(Dep. do PRB ocupa a vaga)(Dep. do PSDB/DEM/PPS

ocupa a vaga)PRB

Léo Vivas vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN

PHSFelipe Bornier vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Secretário(a): Marcos Figueira de AlmeidaLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 161Telefones: 3216-6671 A 6675FAX: 3216-6676

COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVAPresidente: Roberto Britto (PP)1º Vice-Presidente: Eliene Lima (PP)2º Vice-Presidente: Dr. Talmir (PV)3º Vice-Presidente: Vadão Gomes (PP)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBEduardo Amorim Angelo VanhoniEliene Lima Fátima BezerraEmilia Fernandes Fernando FerroFrancisco Praciano Lincoln PortelaIran Barbosa Mário de Oliveira

Janete Rocha PietáNazarenoFonteles

Jurandil JuarezRodrigo Rocha

Loures

Leonardo MonteiroSabino Castelo

BrancoPedro Wilson Silas CâmaraRoberto Britto 1 vagaVadão Gomes vaga do PV

PSDB/DEM/PPSJosé Carlos Vieira Paulo BornhausenLuiz Carlos Setim Rodrigo Maia(Dep. do PV ocupa a vaga) 3 vagas2 vagas

PSB/PDT/PCdoB/PMNLuiza Erundina Glauber BragaSebastião Bala Rocha João Dado

PVDr. Talmir vaga do PSDB/DEM/PPS 1 vaga(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBocupa a vaga)Secretário(a): Sônia Hypolito

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Local: Anexo II, Pavimento Superior, Ala A, salas 121/122Telefones: 3216-6692 / 6693FAX: 3216-6700

COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTOSUSTENTÁVEL

Presidente: Roberto Rocha (PSDB)1º Vice-Presidente: Marcos Montes (DEM)2º Vice-Presidente: Jurandy Loureiro (PSC)3º Vice-Presidente: Leonardo Monteiro (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBJurandy Loureiro Aline CorrêaLeonardo Monteiro Fernando MarroniMário de Oliveira Homero PereiraPaulo Piau Moacir MichelettoRebecca Garcia Paulo Roberto PereiraZé Geraldo Paulo Teixeira(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupaa vaga)

Valdir Colatto

(Dep. do PV ocupa a vaga) Zezéu Ribeiro(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupaa vaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupaa vaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

PSDB/DEM/PPSAndré de Paula vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Antonio Feijão

Gervásio Silva Arnaldo JardimJorge Khoury vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBCezar Silvestri vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Marcos Montes Germano BonowMarina Maggessi Luiz Carreira

Roberto RochaMoreira Mendes vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Rodovalho (Licenciado) vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBNilson Pinto vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

1 vaga Wandenkolk GonçalvesPSB/PDT/PCdoB/PMN

Givaldo Carimbão Miro Teixeira

(Dep. do PV ocupa a vaga)(Dep. do PSDB/DEM/PPS

ocupa a vaga)PV

Antônio Roberto vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Fernando Gabeira

Edson Duarte vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN

Sarney FilhoSecretário(a): Aurenilton Araruna de AlmeidaLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 142Telefones: 3216-6521 A 6526FAX: 3216-6535

COMISSÃO DE MINAS E ENERGIAPresidente: Bernardo Ariston (PMDB)1º Vice-Presidente: Eduardo da Fonte (PP)2º Vice-Presidente: Luiz Alberto (PT)3º Vice-Presidente: Nelson Bornier (PMDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAlexandre Santos Andre VargasBernardo Ariston Chico D'angeloCarlos Alberto Canuto Edinho BezEduardo da Fonte Edio LopesEduardo Valverde Edson EzequielErnandes Amorim Jilmar TattoFernando Ferro João PizzolattiFernando Marroni Leonardo QuintãoJorge Boeira Luiz BassumaJosé Otávio Germano vaga do

PSDB/DEM/PPS Maurício Quintella Lessa

José Santana de Vasconcellos Pedro Eugênio

Luiz Alberto vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN Pedro Fernandes vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Luiz Fernando Faria Simão SessimMarcos Lima Solange AlmeidaNelson Bornier Tatico

Rose de Freitas(Dep. do PSDB/DEM/PPS

ocupa a vaga)Vander Loubet (Dep. do PV ocupa a vaga)1 vaga

PSDB/DEM/PPS

Arnaldo JardimBruno Araújo vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Betinho Rosado Carlos BrandãoBruno Rodrigues Eduardo GomesJoão Oliveira Eduardo SciarraMarcio Junqueira Gervásio SilvaPaulo Abi-ackel José Carlos AleluiaSilvio Lopes Nelson Proença(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Paulo Bornhausen

1 vaga Urzeni RochaVitor Penido

PSB/PDT/PCdoB/PMNArnaldo Vianna Átila LiraJulião Amin Davi Alves Silva JúniorMarcos Medrado Silvio Costa(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT

C/PTdoB ocupa a vaga)PV

Fábio RamalhoCiro Pedrosa vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

José Fernando Aparecido deOliveira

Secretário(a): Damaci Pires de MirandaLocal: Anexo II, Térreo, Ala C, sala 56Telefones: 3216-6711 / 6713FAX: 3216-6720

COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESANACIONAL

Presidente: Severiano Alves (PDT)1º Vice-Presidente: Damião Feliciano (PDT)2º Vice-Presidente: Átila Lins (PMDB)3º Vice-Presidente: Maria Lúcia Cardoso (PMDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAracely de Paula Andre Zacharow

Arlindo ChinagliaArnon Bezerra vaga do

PSDB/DEM/PPS

Átila Lins Carlos ZarattiniDr. Rosinha Gladson CameliGeorge Hilton Jackson BarretoIbsen Pinheiro Janete Rocha PietáÍris de Araújo Jefferson CamposJair Bolsonaro José GenoínoLuiz Sérgio Lelo Coimbra vaga do PV

Maria Lúcia Cardoso Luciana CostaMaurício Rands Márcio Reinaldo Moreira

Nilson MourãoPaes Landim vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Takayama Pastor Pedro Ribeiro(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga)

Paulo Pimenta

(Dep. do PV ocupa a vaga) Raul Henry(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa avaga)

Regis de Oliveira

(Dep. do PSDB/DEM/PPS

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ocupa a vaga)(Dep. do PSDB/DEM/PPS

ocupa a vaga)(Dep. do PSDB/DEM/PPS

ocupa a vaga)PSDB/DEM/PPS

Antonio Carlos Mendes Thame André de Paula

Claudio CajadoBispo Gê Tenuta vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Francisco Rodrigues Bonifácio de AndradaProfessor Ruy Pauletti Bruno AraújoRaul Jungmann José C. StangarliniRenato Amary Luiz Carlos HaulyRodrigo de Castro Marina MaggessiUrzeni Rocha vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBMoreira Mendes vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

William WooNelson Proença vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

(Dep. do PSOL ocupa a vaga) Walter Ihoshi(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

(Dep. doPSB/PDT/PCdoB/PMN

ocupa a vaga)PSB/PDT/PCdoB/PMN

Aldo RebeloCapitão Assumção vaga do

PSDB/DEM/PPS

Damião Feliciano vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Júlio Delgado

Eduardo Lopes Manoel JuniorMarcondes Gadelha Vieira da Cunha

Severiano Alves(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

PV

Fernando Gabeira(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

José Fernando Aparecido de Oliveiravaga do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

PSOLIvan Valente vaga do PSDB/DEM/PPS

Secretário(a): Iracema MarquesLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 125Telefones: 3216-6739 / 6738 / 6737FAX: 3216-6745

COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E COMBATE AOCRIME ORGANIZADO

Presidente: Alexandre Silveira (PPS)1º Vice-Presidente: Raul Jungmann (PPS)2º Vice-Presidente: Laerte Bessa (PMDB)3º Vice-Presidente: William Woo (PSDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAntonio Carlos Biscaia Elizeu Aguiar vaga do PV

Arnaldo Faria de Sá Hugo LealDomingos Dutra Iriny LopesFernando Marroni Janete Rocha PietáFernando Melo José GenoínoLaerte Bessa Lincoln PortelaNeilton Mulim Marcelo Itagiba(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga)

Marcelo Melo

(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

Mauro Lopes

(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga)

Paes de Lira

(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN

ocupa a vaga)PSDB/DEM/PPS

Alexandre Silveira Carlos SampaioBispo Gê Tenuta Guilherme CamposJoão Campos Pinto ItamaratyMajor Fábio Rogerio LisboaMarina Maggessi vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN

ocupa a vaga)Raul Jungmann vaga do PV

William WooPSB/PDT/PCdoB/PMN

Capitão Assumção Glauber BragaEnio Bacci vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Gonzaga Patriota vaga do PSDB/DEM/PPS

Francisco Tenorio Paulo Rubem SantiagoPerpétua Almeida vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBPompeo de Mattos vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

PV

(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT

C/PTdoB ocupa a vaga)Secretário(a): Kátia da Consolação dos Santos VianaLocal: Anexo II, Pavimento Superior - Sala 166-CTelefones: 3216-6761 / 6762FAX: 3216-6770

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIAPresidente: Elcione Barbalho (PMDB)1º Vice-Presidente: Fátima Pelaes (PMDB)2º Vice-Presidente: Eduardo Barbosa (PSDB)3º Vice-Presidente: Dr. Paulo César (PR)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAcélio Casagrande Antonio Carlos ChamarizAline Corrêa Antonio CruzAndre Zacharow vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN Arlindo Chinaglia

Angela Portela Assis do CoutoAntonio Bulhões vaga do PSDB/DEM/PPS Bel MesquitaArmando Abílio vaga do PSOL Carlos BezerraArnaldo Faria de Sá Geraldo PudimChico D'angelo Henrique AfonsoDarcísio Perondi Iran BarbosaDr. Paulo César Íris de AraújoElcione Barbalho Moises Avelino vaga do PSOL

Fátima Pelaes Nazareno FontelesGeraldo Resende Neilton MulimHenrique Fontana vaga do PSDB/DEM/PPS Ricardo QuirinoJofran Frejat Roberto BrittoJosé Linhares Simão SessimLuiz Bassuma Solange AlmeidaMaurício Trindade Waldemir MokaRita CamataRoberto AlvesSaraiva Felipe

PSDB/DEM/PPSAlceni Guerra Andreia ZitoEduardo Barbosa Eleuses PaivaGermano Bonow Fernando CorujaJosé C. Stangarlini Geraldo ThadeuJosé Carlos Vieira João CamposLael Varella Jorginho MalulyMilton Vieira Leandro SampaioRaimundo Gomes de Matos Leonardo Vilela(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Otavio Leite

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Ronaldo Caiado

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PSB/PDT/PCdoB/PMNJô Moraes Marcelo SerafimManato Mário HeringerRibamar Alves Mauro Nazif(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

(Dep. do PRB ocupa a vaga)

PVDr. Talmir Dr. Nechar

PSOL(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT

C/PTdoB ocupa a vaga)PRB

Cleber Verde vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN

Secretário(a): Lin Israel Costa dos SantosLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 145Telefones: 3216-6787 / 6781 A 6786FAX: 3216-6790

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO ESERVIÇO PÚBLICO

Presidente: Sabino Castelo Branco (PTB)1º Vice-Presidente: Sérgio Moraes (PTB)2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente: Manuela D'ávila (PCdoB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBEdgar Moury Armando AbílioEudes Xavier Carlos SantanaFernando Nascimento Edinho Bez vaga do PSDB/DEM/PPS

Gorete Pereira vaga do PSDB/DEM/PPS Emilia FernandesHermes Parcianello Filipe PereiraJovair Arantes vaga do PSDB/DEM/PPS Gladson CameliLaerte Bessa José Otávio GermanoLuciano Castro Nelson Pellegrino (Licenciado)Luiz Carlos Busato Osvaldo ReisMilton Monti vaga do PSDB/DEM/PPS Sandro MabelPaulo Rocha Vinicius Carvalho

Pedro Henry(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa

a vaga)

Sabino Castelo Branco(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN

ocupa a vaga)Sérgio Moraes 1 vagaVicentinhoWilson Braga

PSDB/DEM/PPSAndreia Zito Carlos Alberto LeréiaMajor Fábio Eduardo BarbosaThelma de Oliveira Efraim Filho(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Ilderlei Cordeiro vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

João Campos

(Dep. doPSB/PDT/PCdoB/PMN ocupaa vaga)

Jorginho Maluly

(Dep. doPSB/PDT/PCdoB/PMN ocupaa vaga)

José Carlos Aleluia

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Marcio Junqueira

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/

PTdoB ocupa a vaga)PSB/PDT/PCdoB/PMN

Daniel Almeida Maria Helena

Manuela D'ávila vaga do PSDB/DEM/PPS Sandra RosadoMauro Nazif vaga do PSDB/DEM/PPS Sebastião Bala Rocha

Paulo Pereira da SilvaVanessa Grazziotin vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

1 vagaPV

Roberto Santiago Edigar Mão BrancaSecretário(a): Ruy Omar Prudêncio da SilvaLocal: Anexo II, Sala T 50Telefones: 3216-6805 / 6806 / 6807FAX: 3216-6815

COMISSÃO DE TURISMO E DESPORTOPresidente: Afonso Hamm (PP)1º Vice-Presidente: Marcelo Teixeira (PR)2º Vice-Presidente: Eugênio Rabelo (PP)3º Vice-Presidente: Otavio Leite (PSDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAfonso Hamm Alex CanzianiArnon Bezerra Cida DiogoCarlos Eduardo Cadoca Fátima PelaesDeley Gilmar MachadoEdinho Bez vaga do PSDB/DEM/PPS Hermes ParcianelloEliene Lima João PizzolattiEugênio Rabelo vaga do PSDB/DEM/PPS Joaquim BeltrãoFernando Lopes José RochaJackson Barreto Vicentinho

Jilmar Tatto(Dep. do PSDB/DEM/PPS

ocupa a vaga)José Airton CiriloLupércio Ramos vaga do PSDB/DEM/PPS

Marcelo TeixeiraPSDB/DEM/PPS

Carlos Brandão Albano FrancoJerônimo Reis Fábio SoutoOtavio Leite Fernando de Fabinho(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Marcos Montes vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Moreira Mendes

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Silvio Torres

Thelma de OliveiraPSB/PDT/PCdoB/PMN

Fábio Faria Ademir CamiloLídice da Mata Laurez MoreiraValadares Filho Manuela D'ávilaSecretário(a): James Lewis Gorman JuniorLocal: Anexo II, Ala A , Sala 5,TérreoTelefones: 3216-6831 / 6832 / 6833FAX: 3216-6835

COMISSÃO DE VIAÇÃO E TRANSPORTESPresidente: Jaime Martins (PR)1º Vice-Presidente: Mauro Lopes (PMDB)2º Vice-Presidente: Carlos Santana (PT)3º Vice-Presidente: Hugo Leal (PSC)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAirton Roveda vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN Aelton FreitasAlberto Silva Beto MansurCamilo Cola vaga do PSDB/DEM/PPS Devanir RibeiroCarlos Santana Eliseu PadilhaCarlos Zarattini Flaviano MeloChico da Princesa José ChavesDécio Lima Marcelo Teixeira

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Edio Lopes vaga do PSDB/DEM/PPS Marcos LimaGeraldo Simões Nelson BornierHugo Leal Nelson TradJaime Martins Pedro ChavesLázaro Botelho Renato MollingLeonardo Quintão Rita Camata vaga do PSDB/DEM/PPS

Lúcio Vale vaga do PV Rubens OtoniMarcelo Almeida vaga do PSDB/DEM/PPS Sérgio Moraes

Marinha Raupp(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa

a vaga)

Mauro Lopes(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa

a vaga)Olavo CalheirosPedro FernandesRoberto BrittoSilas BrasileiroWellington Fagundes(Licenciado) vaga do PSDB/DEM/PPS

PSDB/DEM/PPS

Affonso CamargoAlexandre Silveira vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Carlos Alberto Leréia Arnaldo JardimCláudio Diaz Arolde de OliveiraJosé Mendonça Bezerra Emanuel FernandesVanderlei Macris Fernando Chucre(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Geraldo Thadeu vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Lael Varella

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Roberto Rocha

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Rogério Marinho vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN

Walter Ihoshi(Dep. do PV ocupa a vaga)

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/

PTdoB ocupa a vaga)PSB/PDT/PCdoB/PMN

Beto Albuquerque Gonzaga PatriotaDavi Alves Silva Júnior Perpétua AlmeidaGiovanni Queiroz Sérgio Brito(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupaa vaga)

PV(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Dr. Talmir vaga do PSDB/DEM/PPS

Fábio RamalhoSecretário(a): Admar Pires dos SantosLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 175Telefones: 3216-6853 A 6856FAX: 3216-6860

COMISSÕES TEMPORÁRIAS

COMISSÃO ESPECIAL PARA ANALISAR TODOS OSARTIGOS AINDA NÃO REGULAMENTADOS DA

CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988.Presidente:1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Coordenador: Regis de Oliveira (PSC)Titulares Suplentes

PMDBIbsen PinheiroOsmar Serraglio

PTCândido VaccarezzaJoão Paulo CunhaJosé Eduardo CardozoJosé Genoíno

DEMRoberto MagalhãesSolange Amaral

PSDBBruno Araújo

PPMário Negromonte

PTBArnaldo Faria de Sá

PPSFernando Coruja

PCdoBAldo RebeloFlávio Dino

PSCRegis de Oliveira

PRBCleber Verde

PTdoBVinicius CarvalhoSecretário(a): -

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A ANALISARPROPOSIÇÕES LEGISLATIVAS QUE TENHAM POR

OBJETIVO O COMBATE À PIRATARIA.Presidente: Pedro Chaves (PMDB)1º Vice-Presidente: Guilherme Campos (DEM)2º Vice-Presidente: Julio Semeghini (PSDB)3º Vice-Presidente: Celso Russomanno (PP)Relator: Maria do Rosário (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAntonio Carlos Biscaia Arnaldo Faria de SáCelso Russomanno Bilac PintoJurandil Juarez Eduardo ValverdeMaria do Rosário Laerte BessaMaurício Quintella Lessa Mauro LopesPaulo Roberto Pereira Paulo Henrique LustosaPedro Chaves Renato Molling

Regis de OliveiraWaldir Maranhão

(Licenciado)1 vaga 1 vaga

PSDB/DEM/PPS

Arnaldo JardimAugusto Carvalho

(Licenciado)Duarte Nogueira Carlos SampaioGuilherme Campos Emanuel FernandesJulio Semeghini 2 vagasProfessora Raquel Teixeira

PSB/PDT/PCdoB/PMNMarcelo Serafim Beto AlbuquerqueVanessa Grazziotin 1 vaga

PVJosé Fernando Aparecido deOliveira

Lindomar Garçon

PRBMarcos Antonio 1 vagaSecretário(a): Maria de Fátima MoreiraLocal: Anexo II - Pavimento Superior, Sala 150-ATelefones: 3216-6204FAX: 3216-6225

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COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PREPARAR ASCOMEMORAÇÕES DO CINQUENTENÁRIO DA

INAUGURAÇÃO DE BRASÍLIA E DA TRANSFERÊNCIA DOCONGRESSO NACIONAL PARA A NOVA CAPITAL FEDERAL.Presidente: Rodrigo Rollemberg (PSB)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Osório Adriano (DEM)Titulares Suplentes

PMDBLaerte BessaTadeu Filippelli

PTMagelaMarco Maia

DEMOsório Adriano

PRJofran FrejatRicardo Quirino

PSBRodrigo RollembergSecretário(a): -

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA AO EXAME E AAVALIAÇÃO DA CRISE ECONÔMICO-FINANCEIRA E, AO

FINAL, FORMULAR PROPOSTAS AO PODER EXECUTIVO EAO PAÍS, ESPECIFICAMENTE NO QUE DIZ RESPEITO À

REPERCUSSÃO NO COMÉRCIO.Presidente: Rodrigo Rocha Loures (PMDB)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Neudo Campos (PP)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBElizeu Aguiar Aelton FreitasJosé Mentor Carlos ZarattiniJurandil Juarez Janete Rocha PietáMarcelo Melo Luiz AlbertoMiguel Corrêa 5 vagasNelson GoettenNeudo CamposPaulo PimentaRodrigo Rocha Loures

PSDB/DEM/PPSGuilherme Campos Humberto SoutoOsório Adriano Walter IhoshiRaimundo Gomes de Matos 3 vagasVanderlei Macris1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNPerpétua Almeida Mauro NazifValadares Filho 1 vaga

PVRoberto Santiago Edigar Mão Branca

PSOL1 vaga 1 vagaSecretário(a): Fernando Maia LeãoLocal: Anexo II - Pavimeno Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6205FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA AO EXAME E AAVALIAÇÃO DA CRISE ECONÔMICO-FINANCEIRA E, AO

FINAL, FORMULAR PROPOSTAS AO PODER EXECUTIVO EAO PAÍS, ESPECIFICAMENTE NO QUE DIZ RESPEITO À

REPERCUSSÃO NA AGRICULTURA.

Presidente: Lelo Coimbra (PMDB)1º Vice-Presidente: Luis Carlos Heinze (PP)2º Vice-Presidente: Onyx Lorenzoni (DEM)3º Vice-Presidente: Beto Faro (PT)Relator: Abelardo Lupion (DEM)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAssis do Couto Anselmo de JesusBeto Faro Antônio AndradeDalva Figueiredo Fernando MeloEduardo Amorim Geraldo SimõesHomero Pereira Marinha RauppLelo Coimbra Valdir ColattoLuis Carlos Heinze ZontaPaulo Piau 2 vagasSérgio Moraes

PSDB/DEM/PPSAbelardo Lupion Alfredo KaeferCezar Silvestri Jairo AtaideDuarte Nogueira Leonardo VilelaOnyx Lorenzoni Luiz Carlos SetimWandenkolk Gonçalves Moreira Mendes

PSB/PDT/PCdoB/PMNFernando Coelho Filho Átila LiraGiovanni Queiroz Rodrigo Rollemberg

PV1 vaga 1 vaga

PSOLChico Alencar 1 vagaSecretário(a): -Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6232FAX: (61) 3216-622532

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA AO EXAME E AAVALIAÇÃO DA CRISE ECONÔMICO-FINANCEIRA E, AO

FINAL, FORMULAR PROPOSTAS AO PODER EXECUTIVO EAO PAÍS, ESPECIFICAMENTE NO QUE DIZ RESPEITO À

REPERCUSSÃO NA INDÚSTRIA.Presidente: Albano Franco (PSDB)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Pedro Eugênio (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBArmando Monteiro Jilmar TattoCamilo Cola Jurandy LoureiroJoão Maia Vander LoubetLupércio Ramos Zé GeraldoMarcelo Almeida 5 vagasPedro EugênioReginaldo LopesRenato MollingSilas Câmara vaga do PSOL

1 vagaPSDB/DEM/PPS

Albano Franco Arnaldo Jardim

Alfredo KaeferFernando de

FabinhoJorge Khoury 3 vagasLuiz CarreiraMoreira Mendes

PSB/PDT/PCdoB/PMNManuela D'ávila Marcelo Serafim

Paulo Rubem SantiagoPerpétuaAlmeida

PVEdigar Mão Branca Marcelo Ortiz

PSOL

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(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupaa vaga)

1 vaga

Secretário(a): Maria Terezinha DonatiLocal: Anexo II - Pavimeno Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6215FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA AO EXAME E AAVALIAÇÃO DA CRISE ECONÔMICO-FINANCEIRA E, AO

FINAL, FORMULAR PROPOSTAS AO PODER EXECUTIVO EAO PAÍS, ESPECIFICAMENTE NO QUE DIZ RESPEITO À

REPERCUSSÃO NOS SERVIÇOS E EMPREGO.Presidente: Fábio Ramalho (PV)1º Vice-Presidente: Aline Corrêa (PP)2º Vice-Presidente: Efraim Filho (DEM)3º Vice-Presidente: Carlos Eduardo Cadoca (PSC)Relator: Vicentinho (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAline Corrêa Carlos SantanaCarlos Eduardo Cadoca Eudes XavierFernando Nascimento Fátima PelaesGorete Pereira Jurandy LoureiroNatan Donadon Luciano CastroPaulo Rocha Luiz Carlos BusatoPedro Fernandes Nelson Pellegrino (Licenciado)Rose de Freitas Rebecca GarciaVicentinho 1 vaga

PSDB/DEM/PPSAndreia Zito Raul JungmannArnaldo Jardim 4 vagasEfraim FilhoMajor FábioThelma de Oliveira

PSB/PDT/PCdoB/PMNDr. Ubiali Alice PortugalPaulo Pereira da Silva Sandra Rosado

PVFábio Ramalho Roberto Santiago

PSOLLuciana Genro (Licenciado) Chico AlencarSecretário(a): Valdivino Tolentino FilhoLocal: Anexo II - Pavimeno Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6206FAX: (61) 32166225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA AO EXAME E AAVALIAÇÃO DA CRISE ECONÔMICO-FINANCEIRA E, AO

FINAL, FORMULAR PROPOSTAS AO PODER EXECUTIVO EAO PAÍS, ESPECIFICAMENTE NO QUE DIZ RESPEITO À

REPERCUSSÃO NO SISTEMA FINANCEIRO E MERCADO.Presidente: Leonardo Quintão (PMDB)1º Vice-Presidente: José Rocha (PR)2º Vice-Presidente: Jô Moraes (PCdoB)3º Vice-Presidente: Miro Teixeira (PDT)Relator: Antonio Palocci (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAntonio Palocci Devanir RibeiroArmando Monteiro Eduardo AmorimCelso Maldaner Fernando MarroniGilmar Machado Iriny LopesJosé Rocha João MagalhãesLeonardo Quintão Paulo Henrique LustosaPaulo Maluf 3 vagasRegis de OliveiraRicardo Berzoini

PSDB/DEM/PPSBruno Araújo Arnaldo Jardim

Humberto Souto 4 vagasJosé Carlos AleluiaLuiz Paulo Vellozo LucasPaulo Bornhausen

PSB/PDT/PCdoB/PMNCiro Gomes Silvio CostaJô Moraes 1 vagaMiro Teixeira

PVCiro Pedrosa 1 vaga

PSOLIvan Valente 1 vagaSecretário(a): Eveline AlmintaLocal: Anexo II - Pavimeno Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6211FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A ACOMPANHAR, ATÉ ODIA 30 DE NOVEMBRO DE 2008, A APLICAÇÃO DASSEGUINTES LEIS DE ANISTIA: LEI Nº 8878/1994, QUE"DISPÕE SOBRE A CONCESSÃO DE ANISTIA"; LEI Nº

10.790/2003, QUE "CONCEDE ANISTIA A DIRIGENTES OUREPRESENTANTES SINDICAIS E TRABALHADORES

PUNIDOS POR PARTICIPAÇÃO EM MOVIMENTOREIVINDICATÓRIO"; LEI Nº 11.282/2006, QUE "ANISTIA OS

TRABALHADORES DA EMPRESA BRASILEIRA DECORREIOS E TELÉGRAFOS-ECT PUNIDOS EM RAZÃO DA

PARTICIPAÇÃO EM MOVIMENTO GREVISTA"; E LEI Nº10.559/2002, QUE "REGULAMENTA O ARTIGO 8º DO ATO

DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS E DÁOUTRAS PROVIDÊNCIAS".

Presidente: Daniel Almeida (PCdoB)1º Vice-Presidente: Claudio Cajado (DEM)2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Arnaldo Faria de Sá (PTB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Arnaldo Faria de SáAracely de

PaulaChico Abreu Carlos SantanaElcione Barbalho Fátima BezerraFernando Ferro Filipe PereiraFernando Lopes Luiz CoutoGeorge Hilton 4 vagasJosé Eduardo CardozoMagelaPastor Manoel FerreiraWilson Braga vaga do PSDB/DEM/PPS

PSDB/DEM/PPS

Andreia ZitoEduardoBarbosa

Arnaldo JardimEmanuel

FernandesClaudio Cajado 3 vagasJoão Almeida(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa avaga)

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Daniel AlmeidaPompeo de

MattosLídice da Mata 1 vaga

PV

Sarney FilhoFernando

GabeiraPHS

Felipe Bornier 1 vagaSecretário(a): José Maria Aguiar de CastroLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-A

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Telefones: 3216.6209FAX: 3216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 3-A, DE2007, DO SR. JOSÉ SANTANA DE VASCONCELLOS, QUE

"ALTERA O INCISO XII DO ART. 93 DA CONSTITUIÇÃOFEDERAL" (PERMITE FÉRIAS COLETIVAS NOS JUÍZOS E

TRIBUNAIS DE SEGUNDO GRAU).Presidente: Paulo Abi-ackel (PSDB)1º Vice-Presidente: Dalva Figueiredo (PT)2º Vice-Presidente: Júlio Delgado (PSB)3º Vice-Presidente: Mauro Lopes (PMDB)Relator: Nelson Trad (PMDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAntonio Bulhões Bilac PintoAntonio Carlos Biscaia Geraldo Pudim

Dalva FigueiredoNazarenoFonteles

José Santana de VasconcellosPastor Pedro

RibeiroMárcio Reinaldo Moreira Ricardo BarrosMauro Lopes VelosoMiguel Corrêa 3 vagasNelson TradPaes LandimRicardo Quirino vaga do PRB

PSDB/DEM/PPSMoreira Mendes João AlmeidaPaulo Abi-ackel Lael VarellaVitor Penido 3 vagas2 vagas

PSB/PDT/PCdoB/PMNJúlio Delgado 2 vagasMarcos Medrado

PVFábio Ramalho 1 vaga

PRB(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupaa vaga)

1 vaga

Secretário(a): Luiz Cláudio Alves dos SantosLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6287FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 28, DE 2007,

DO SR. VITAL DO REGO FILHO, QUE "ACRESCENTA OART.73-A À COSTITUIÇÃO FEDERAL, CRIANDO O

CONSELHO NACIONAL DOS TRIBUNAIS DE CONTAS".Presidente: Mauro Benevides (PMDB)1º Vice-Presidente: Antonio Bulhões (PMDB)2º Vice-Presidente: Efraim Filho (DEM)3º Vice-Presidente: Benedito de Lira (PP)Relator: Júlio Delgado (PSB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAndre Vargas Antonio Carlos BiscaiaAntonio Bulhões Átila LinsAugusto Farias Eduardo AmorimBenedito de Lira Elismar PradoDr. Rosinha Joaquim BeltrãoEduardo Valverde 4 vagasMauro BenevidesVicentinho AlvesVital do Rêgo Filho

PSDB/DEM/PPSEfraim Filho Bonifácio de Andrada

Humberto Souto Leandro SampaioRoberto Magalhães 3 vagas2 vagas

PSB/PDT/PCdoB/PMNJúlio Delgado Valtenir PereiraSebastião Bala Rocha Wolney Queiroz

PVRoberto Santiago 1 vaga

PSOL1 vaga 1 vagaSecretário(a): Cláudia Maria Borges MatiasLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6235FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 31-A, DE

2007, DO SR. VIRGÍLIO GUIMARÃES, QUE "ALTERA OSISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL, UNIFICA A LEGISLAÇÃO

DO IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES RELATIVAS ÀCIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E SOBRE PRESTAÇÕES

DE SERVIÇOS DE TRANSPORTE INTERESTADUAL EINTERMUNICIPAL E DE COMUNICAÇÃO, DENTRE OUTRAS

PROVIDÊNCIAS".Presidente: Antonio Palocci (PT)1º Vice-Presidente: Edinho Bez (PMDB)2º Vice-Presidente: Paulo Renato Souza (PSDB)3º Vice-Presidente: Humberto Souto (PPS)Relator: Sandro Mabel (PR)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAntonio Palocci Carlos ZarattiniArmando Monteiro Celso MaldanerÁtila Lins Eduardo CunhaEdinho Bez Eduardo ValverdeGerson Peres Gastão Vieira (Licenciado)Lelo Coimbra João LeãoPaulo Maluf João MaiaPepe Vargas Luiz Carlos BusatoRodrigo Rocha Loures Márcio Reinaldo MoreiraSandro Mabel Maurício RandsVirgílio Guimarães Ricardo Barros1 vaga 1 vaga

PSDB/DEM/PPS

Eduardo SciarraAntonio Carlos Mendes

ThameHumberto Souto Carlos MellesJulio Semeghini Emanuel FernandesLeonardo Vilela Fernando CorujaLuiz Carreira Júlio CesarPaulo Bornhausen Ronaldo CaiadoPaulo Renato Souza (Licenciado) Wandenkolk Gonçalves

PSB/PDT/PCdoB/PMNAna Arraes Francisco TenorioChico Lopes João DadoMiro Teixeira Manoel Junior

PVFábio Ramalho Sarney Filho

PSOLLuciana Genro (Licenciado) Ivan ValenteSecretário(a): Eveline AlmintaLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 3216.6211FAX: 3216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERA PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 42-A, DE

1995, DA SENHORA RITA CAMATA, QUE "DÁ NOVAREDAÇÃO AO ARTIGO 55 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL",

ESTABELECENDO QUE PERDERÁ O MANDATO O

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DEPUTADO OU SENADOR QUE SE DESFILIARVOLUNTARIAMENTE DO PARTIDO SOB CUJA LEGENDA FOI

ELEITO.Presidente: Silvio Costa (PMN)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Luciano Castro (PR)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBArnon Bezerra Arnaldo Faria de SáCarlos Willian Celso MaldanerJoão Paulo Cunha Lincoln PortelaJosé Genoíno Marcelo AlmeidaJosé Otávio Germano Nelson BornierLuciano Castro Paulo PiauRegis de Oliveira Reginaldo LopesRita Camata Sérgio Barradas Carneiro1 vaga 1 vaga

PSDB/DEM/PPSBruno Rodrigues Efraim FilhoClaudio Cajado José Maia FilhoFelipe Maia 3 vagasGervásio SilvaRaul Jungmann

PSB/PDT/PCdoB/PMNLaurez Moreira Pompeo de MattosSilvio Costa Sueli Vidigal

PVMarcelo Ortiz 1 vaga

PSOLChico Alencar 1 vagaSecretário(a): Fernando Maia LeãoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: (61) 3216-6241FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 052, DE

2003, DO SR. RIBAMAR ALVES, QUE "DÁ NOVA REDAÇÃOAO § 4º DO ART. 18 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL",ESTABELECENDO QUE NA CRIAÇÃO, FUSÃO OU

DESMEMBRAMENTO DE MUNICÍPIOS DEVERÃO SERPRESERVADOS A CONTINUIDADE E A UNIDADEHISTÓRICO-CULTURAL DO AMBIENTE URBANO.

Presidente: Eduardo Valverde (PT)1º Vice-Presidente: Moacir Micheletto (PMDB)2º Vice-Presidente: Jorge Khoury (DEM)3º Vice-Presidente: Cleber Verde (PRB)Relator: Zequinha Marinho (PMDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAngela Amin Chico AbreuEduardo Valverde Leonardo MonteiroFlaviano Melo Nazareno FontelesJosé Airton Cirilo Paes LandimLuciana Costa Waldir Maranhão (Licenciado)Moacir Micheletto Zezéu RibeiroSérgio Moraes 3 vagasZequinha Marinho1 vaga

PSDB/DEM/PPSCarlos Brandão Fernando ChucreDuarte Nogueira Geraldo ThadeuJorge Khoury Guilherme CamposMoreira Mendes Raimundo Gomes de Matos1 vaga 1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNAdemir Camilo Arnaldo ViannaRibamar Alves Perpétua Almeida

PVDr. Nechar José Fernando Aparecido de Oliveira

PRBCleber Verde Marcos AntonioSecretário(a): Valdivino Telentino FilhoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6206FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 59-A, DE

2007, DO SR. MÁRCIO FRANÇA, QUE "ACRESCENTADISPOSITIVOS AO ART. 144, CRIANDO A POLÍCIA

PORTUÁRIA FEDERAL, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".Presidente: Paulo Pimenta (PT)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Arnaldo Faria de Sá (PTB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAntonio Carlos Biscaia Carlos SantanaArnaldo Faria de Sá Fátima PelaesBeto Mansur MagelaEliseu Padilha Pedro NovaisNeilton Mulim 5 vagasPaes de LiraPaulo PimentaPaulo RochaRose de Freitas

PSDB/DEM/PPSIndio da Costa 5 vagasJoão CamposMajor FábioMarina MaggessiWilliam Woo

PSB/PDT/PCdoB/PMNCapitão Assumção Gonzaga PatriotaManoel Junior Márcio França

PVMarcelo Ortiz 1 vaga

PHS1 vaga 1 vagaSecretário(a): Luiz Cláudio Alves dos SantosLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6287FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 98-A, DE2007, DO SENHOR OTÁVIO LEITE, QUE "ACRESCENTA AALÍNEA (E) AO INCISO VI DO ART. 150 DA CONSTITUIÇÃOFEDERAL", INSTITUINDO IMUNIDADE TRIBUTÁRIA SOBRE

OS FONOGRAMAS E VIDEOFONOGRAMAS MUSICAISPRODUZIDOS NO BRASIL, CONTENDO OBRAS MUSICAISOU LÍTERO-MUSICAIS DE AUTORES BRASILEIROS, E/OU

OBRAS EM GERAL INTERPRETADAS POR ARTISTASBRASILEIROS, BEM COMO OS SUPORTES MATERIAIS OU

ARQUIVOS DIGITAIS QUE OS CONTENHAM.Presidente: Décio Lima (PT)1º Vice-Presidente: Arnaldo Jardim (PPS)2º Vice-Presidente: Marcelo Serafim (PSB)3º Vice-Presidente: Chico Alencar (PSOL)Relator: José Otávio Germano (PP)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBÁtila Lins Edio LopesBilac Pinto Fernando FerroChico D'angelo Francisco PracianoDécio Lima Lincoln Portela

Page 214: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD11AGO2009.pdf · ANO LXIV - Nº 135 - TERÇA-FEIRA, 11 DE AGOSTO DE ... O texto do Protocolo de Cooperação acima

Elismar Prado Luiz Fernando FariaJosé Otávio Germano Marinha RauppLupércio Ramos Rebecca GarciaMarcelo Melo Sabino Castelo BrancoPaulo Roberto Pereira Wladimir Costa

PSDB/DEM/PPSAlbano Franco Bruno AraújoAndré de Paula Jorge KhouryArnaldo Jardim Jorginho MalulyGermano Bonow Leandro SampaioOtavio Leite Professora Raquel Teixeira

PSB/PDT/PCdoB/PMNMarcelo Serafim Fábio FariaVanessa Grazziotin 1 vaga

PVEdigar Mão Branca Fábio Ramalho

PSOLChico Alencar Ivan ValenteSecretário(a): Angélica FialhoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: 3216-6218 / 3216-6232FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 115-A, DE

2007, DO SR. PAULO RENATO SOUZA, QUE "CRIA OTRIBUNAL SUPERIOR DA PROBIDADE ADMINISTRATIVA".

Presidente: Vital do Rêgo Filho (PMDB)1º Vice-Presidente: Ibsen Pinheiro (PMDB)2º Vice-Presidente: Gustavo Fruet (PSDB)3º Vice-Presidente: Francisco Praciano (PT)Relator: Flávio Dino (PCdoB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBBenedito de Lira Antonio Carlos BiscaiaDomingos Dutra José Eduardo CardozoElizeu Aguiar Leo AlcântaraFátima Bezerra Luiz CoutoFrancisco Praciano Mauro BenevidesIbsen Pinheiro 4 vagasRegis de OliveiraVicente ArrudaVital do Rêgo Filho

PSDB/DEM/PPSAntonio Carlos Mendes Thame Arnaldo JardimGustavo Fruet Carlos SampaioOnyx Lorenzoni Paulo Abi-ackelPaulo Bornhausen 2 vagasRaul Jungmann

PSB/PDT/PCdoB/PMNFlávio Dino 2 vagasGiovanni Queiroz

PVMarcelo Ortiz 1 vaga

PSOLChico Alencar Luciana Genro (Licenciado)Secretário(a): Heloísa Maria DinizLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6201FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 130-A, DE2007, DO SR. MARCELO ITAGIBA, QUE "REVOGA O INCISOX DO ART. 29; O INCISO III DO ART. 96; AS ALÍNEAS 'B' E 'C'DO INCISO I DO ART. 102; A ALÍNEA 'A' DO INCISO I DO ART.

105; E A ALÍNEA “A” DO INCISO I DO ART. 108, TODOS DACONSTITUIÇÃO FEDERAL" (REVOGA DISPOSITIVOS QUE

GARANTEM A PRERROGATIVA DE FORO OU “FOROPRIVILEGIADO”).

Presidente: Dagoberto (PDT)1º Vice-Presidente: Jorge Tadeu Mudalen (DEM)2º Vice-Presidente: Paulo Abi-ackel (PSDB)3º Vice-Presidente: Gonzaga Patriota (PSB)Relator: Regis de Oliveira (PSC)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAníbal Gomes Átila LinsArnon Bezerra Fátima PelaesEduardo Valverde Marcelo ItagibaFernando Ferro Maurício Quintella LessaJoão Pizzolatti Nilson MourãoJorge Bittar (Licenciado) Pedro FernandesLaerte Bessa Rubens OtoniRegis de Oliveira Sandes JúniorVicente Arruda Virgílio Guimarães

PSDB/DEM/PPSAlexandre Silveira Antonio Carlos PannunzioJorge Tadeu Mudalen (Licenciado) Geraldo ThadeuOsório Adriano William WooPaulo Abi-ackel 2 vagasRicardo Tripoli

PSB/PDT/PCdoB/PMNDagoberto Paulo Rubem SantiagoGonzaga Patriota 1 vaga

PVFábio Ramalho 1 vaga

PHSFelipe Bornier Miguel MartiniSecretário(a): Ana Lúcia Ribeiro MarquesLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 3216.6214FAX: 3216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 210-A DE

2007, DO SR. REGIS DE OLIVEIRA, QUE "ALTERA OSARTIGOS 95 E 128 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, PARA

RESTABELECER O ADICIONAL POR TEMPO DE SERVIÇOCOMO COMPONENTE DA REMUNERAÇÃO DAS CARREIRAS

DA MAGISTRATURA E DO MINISTÉRIO PÚBLICO".Presidente: João Dado (PDT)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Laerte Bessa (PMDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBArnaldo Faria de Sá Jofran FrejatDalva Figueiredo Joseph BandeiraEduardo Valverde MagelaEliene Lima Marcelo ItagibaElismar Prado Marcelo MeloGeraldo Pudim Natan DonadonJoão Maia Paes de LiraLaerte Bessa Washington LuizMauro Lopes 1 vaga

PSDB/DEM/PPSAlexandre Silveira João CamposCarlos Sampaio Marina MaggessiJorginho Maluly William WooMajor Fábio 2 vagasZenaldo Coutinho

PSB/PDT/PCdoB/PMNFrancisco Tenorio DagobertoJoão Dado Flávio Dino

PVMarcelo Ortiz 1 vaga

PSOL1 vaga 1 vaga

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Secretário(a): Ana Lúcia Ribeiro MarquesLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6232FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 22-A, DE

1999, DO SENHOR ENIO BACCI, QUE "AUTORIZA ODIVÓRCIO APÓS 1 (UM) ANO DE SEPARAÇÃO DE FATO OUDE DIREITO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS", ALTERANDO O

DISPOSTO NO ARTIGO 226, § 6º, DA CONSTITUIÇÃOFEDERAL.

Presidente: José Carlos Araújo (PR)1º Vice-Presidente: Cândido Vaccarezza (PT)2º Vice-Presidente: Geraldo Pudim (PMDB)3º Vice-Presidente: Mendonça Prado (DEM)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBArnaldo Faria de Sá Angela PortelaCândido Vaccarezza Carlos ZarattiniGeraldo Pudim Luciano CastroJosé Carlos Araújo Mendes Ribeiro FilhoMarcelo Guimarães Filho Reginaldo LopesMaria Lúcia Cardoso Roberto BrittoRebecca Garcia 3 vagasSérgio Barradas Carneiro1 vaga

PSDB/DEM/PPSBruno Araújo Bonifácio de AndradaFernando Coruja Otavio LeiteJutahy Junior 3 vagasMendonça PradoRoberto Magalhães

PSB/PDT/PCdoB/PMNValadares Filho 2 vagasWolney Queiroz

PVRoberto Santiago 1 vaga

PSOLLuciana Genro (Licenciado) Chico AlencarSecretário(a): José Maria Aguiar de CastroLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: 3216-6232FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO 231-A, DE

1995, DO SR. INÁCIO ARRUDA, QUE "ALTERA OS INCISOSXIII E XVI DO ART. 7º DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL"

(REDUZINDO A JORNADA MÁXIMA DE TRABALHO PARA 40HORAS SEMANAIS E AUMENTANDO PARA 75% AREMUNERAÇÃO DE SERVIÇO EXTRAORDINÁRIO).

Presidente: Luiz Carlos Busato (PTB)1º Vice-Presidente: Deley (PSC)2º Vice-Presidente: Carlos Sampaio (PSDB)3º Vice-Presidente: José Otávio Germano (PP)Relator: Vicentinho (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBDeley Carlos SantanaEudes Xavier Fátima BezerraGorete Pereira Maria Lúcia CardosoIran Barbosa Paulo RochaJosé Otávio Germano Sandro MabelLuiz Carlos Busato 4 vagasRita CamataVicentinhoWilson Braga

PSDB/DEM/PPSArnaldo Jardim Guilherme Campos

Carlos Sampaio Walter IhoshiFernando Chucre 3 vagas2 vagas

PSB/PDT/PCdoB/PMNDaniel Almeida Chico LopesPaulo Pereira da Silva vaga do PHS Vanessa GrazziotinRodrigo Rollemberg

PVRoberto Santiago 1 vaga

PHS(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN ocupa avaga)

Felipe Bornier

Secretário(a): Regina Maria Veiga BrandãoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6216FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 270-A, DE

2008, DA SRA. ANDREIA ZITO, QUE "ACRESCENTA OPARÁGRAFO 9º AO ARTIGO 40 DA CONSTITUIÇÃOFEDERAL DE 1988". (GARANTE AO SERVIDOR QUE

APOSENTAR-SE POR INVALIDEZ PERMANENTE O DIREITODOS PROVENTOS INTEGRAIS COM PARIDADE).

Presidente: Osvaldo Reis (PMDB)1º Vice-Presidente: Antônio Carlos Biffi (PT)2º Vice-Presidente: Mauro Nazif (PSB)3º Vice-Presidente: Germano Bonow (DEM)Relator: Arnaldo Faria de Sá (PTB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAndre Zacharow Chico D'angeloAntônio Carlos Biffi Edgar MouryArnaldo Faria de Sá Edinho BezGorete Pereira Jorge BoeiraJoseph Bandeira Jurandy LoureiroOsvaldo Reis Paes de LiraRoberto Britto Pedro WilsonRose de Freitas 2 vagasZé Geraldo

PSDB/DEM/PPSAndreia Zito Alexandre SilveiraEleuses Paiva Carlos SampaioGermano Bonow Jerônimo ReisHumberto Souto Major FábioJoão Campos Raimundo Gomes de Matos

PSB/PDT/PCdoB/PMNMauro Nazif Janete CapiberibePompeo de Mattos Sueli Vidigal

PVLindomar Garçon 1 vaga

PRBCleber Verde Marcos AntonioSecretário(a): Maria Terezinha DonatiLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6215FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 277 DE

2008, DO SENADO FEDERAL, QUE "ACRESCENTA § 3º AOART. 76 DO ATO DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS

TRANSITÓRIAS PARA REDUZIR, ANUALMENTE, A PARTIRDO EXERCÍCIO DE 2009, O PERCENTUAL DA

DESVINCULAÇÃO DE RECEITAS DA UNIÃO INCIDENTESOBRE OS RECURSOS DESTINADOS À MANUTENÇÃO E

DESENVOLVIMENTO DO ENSINO DE QUE TRATA O ART. 212DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL".

Presidente: Gastão Vieira (PMDB)1º Vice-Presidente: Antônio Andrade (PMDB)

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2º Vice-Presidente: Lobbe Neto (PSDB)3º Vice-Presidente: Alex Canziani (PTB)Relator: Rogério Marinho (PSDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAlex Canziani Fátima BezerraAntônio Andrade Lelo CoimbraAntônio Carlos Biffi Maria do RosárioCarlos Abicalil Professor SetimoGastão Vieira (Licenciado) Virgílio Guimarães

João LeãoWaldir Maranhão

(Licenciado)Milton Monti 3 vagasNazareno FontelesPedro Chaves

PSDB/DEM/PPSHumberto Souto Jorginho MalulyLobbe Neto Nilmar RuizLuiz Carreira Professor Ruy Pauletti

Paulo BornhausenProfessora Raquel

TeixeiraRaimundo Gomes de Matos 1 vagaRogério Marinho vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN

PSB/PDT/PCdoB/PMNPaulo Rubem Santiago Jô Moraes(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa avaga)

Severiano Alves

PV1 vaga Sarney Filho

PRBCleber Verde 1 vagaSecretário(a): Ana Lúcia Ribeiro MarquesLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6214FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 285-A, DE

2008, DO SR. PAULO TEIXEIRA, QUE "ACRESCENTAARTIGO AO ATO DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS

TRANSITÓRIAS PARA DISPOR SOBRE A VINCULAÇÃO DERECURSOS ORÇAMENTÁRIOS DA UNIÃO, DOS ESTADOS,

DO DISTRITO FEDERAL E DOS MUNICÍPIOS AOSRESPECTIVOS FUNDOS DE HABITAÇÃO DE INTERESSE

SOCIAL"Presidente:1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAndre Vargas Anselmo de JesusDeley Colbert MartinsJoão Leão Edinho BezLuiz Carlos Busato Janete Rocha PietáMarcelo Castro Pedro EugênioPaulo Teixeira 4 vagasWaldemir MokaZezéu Ribeiro1 vaga

PSDB/DEM/PPSAlfredo Kaefer Jorginho MalulyArnaldo Jardim 4 vagasFélix MendonçaFernando ChucreJúlio Cesar

PSB/PDT/PCdoB/PMNBrizola Neto 2 vagasLuiza Erundina

PV

Dr. Nechar 1 vagaPSOL

Chico Alencar 1 vagaSecretário(a): -

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 308-A, DE

2004, DO SR. NEUTON LIMA, QUE "ALTERA OS ARTS. 21, 32E 144, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, CRIANDO AS POLÍCIAS

PENITENCIÁRIAS FEDERAL E ESTADUAIS".Presidente: Nelson Pellegrino (PT)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente: William Woo (PSDB)3º Vice-Presidente: Mendonça Prado (DEM)Relator: Arnaldo Faria de Sá (PTB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAfonso Hamm Arnon BezerraArnaldo Faria de Sá Eduardo ValverdeFernando Melo Fernando FerroIriny Lopes Francisco RossiLaerte Bessa José GuimarãesMarcelo Itagiba Leonardo Picciani (Licenciado)Nelson Pellegrino (Licenciado) Lincoln PortelaVital do Rêgo Filho 2 vagas1 vaga

PSDB/DEM/PPSJairo Ataide Alexandre SilveiraMendonça Prado Edson AparecidoRaul Jungmann Major FábioRodrigo de Castro Pinto ItamaratyWilliam Woo 1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNFrancisco Tenorio Sueli VidigalJoão Dado 1 vaga

PVMarcelo Ortiz Dr. Talmir

PSOLChico Alencar 1 vagaSecretário(a): Mário Dráusio Oliveira de A. CoutinhoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 3216-6203 / 3216-6232FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 324-A, DE

2001, DO SR. INALDO LEITÃO, QUE "INSERE O § 3º NO ART.215 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL", APLICANDO,

ANUALMENTE, NUNCA MENOS DE 6% DA RECEITA DEIMPOSTOS EM FAVOR DA PRODUÇÃO, PRESERVAÇÃO,

MANUTENÇÃO E O CONHECIMENTO DE BENS E VALORESCULTURAIS.

Presidente: Marcelo Almeida (PMDB)1º Vice-Presidente: Zezéu Ribeiro (PT)2º Vice-Presidente: Guilherme Campos (DEM)3º Vice-Presidente: Professora Raquel Teixeira (PSDB)Relator: José Fernando Aparecido de Oliveira (PV)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAngelo Vanhoni Alex CanzianiFátima Bezerra Décio LimaJoaquim Beltrão Gilmar MachadoLelo Coimbra Luiz SérgioMarcelo Almeida MagelaPaulo Rocha Maria do RosárioTonha Magalhães Marinha RauppZezéu Ribeiro Maurício Quintella LessaZonta Raul Henry

PSDB/DEM/PPSGuilherme Campos Humberto Souto

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Ilderlei Cordeiro 4 vagasMarcos MontesProfessora Raquel TeixeiraRaimundo Gomes de Matos

PSB/PDT/PCdoB/PMNPaulo Rubem Santiago Brizola NetoRodrigo Rollemberg Evandro Milhomen

PVJosé Fernando Aparecido de Oliveira 1 vaga

PRBCleber Verde 1 vagaSecretário(a): Mário Dráusio CoutinhoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6203FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 324, DE

2009, DO SENADO FEDERAL, QUE "ALTERA O ART. 103-B,PARA MODIFICAR A COMPOSIÇÃO DO CONSELHO

NACIONAL DE JUSTIÇA " (ESTABELECE QUE APRESIDÊNCIA DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA SERÁ

EXERCIDA PELO PRESIDENTE DO SUPREMO TRIBUNALFEDERAL; ACABA COM O LIMITE DE IDADE PARA OS

MEMBROS DO CONSELHO).Presidente: Benedito de Lira (PP)1º Vice-Presidente: Dalva Figueiredo (PT)2º Vice-Presidente: João Bittar (DEM)3º Vice-Presidente: Vicente Arruda (PR)Relator: Paes Landim (PTB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBÁtila Lins Domingos DutraBenedito de Lira José GenoínoCarlos Willian Maurício RandsDalva Figueiredo 6 vagasJosé Eduardo CardozoJosé MentorMendes Ribeiro FilhoPaes LandimVicente Arruda

PSDB/DEM/PPSBonifácio de Andrada Abelardo LupionCarlos Sampaio Bruno AraújoHumberto Souto Edson AparecidoJoão Bittar Moreira Mendes1 vaga 1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNSeveriano Alves 2 vagas1 vaga

PVMarcelo Ortiz 1 vaga

PHS1 vaga 1 vagaSecretário(a): Eveline AlmintaLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6205FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO 336-A, DE

2009, DO SENADO FEDERAL, QUE "ALTERA A REDAÇÃODO INCISO IV DO CAPUT DO ART. 29 DA CONSTITUIÇÃOFEDERAL, TRATANDO DAS DISPOSIÇÕES RELATIVAS À

RECOMPOSIÇÃO DAS CÂMARAS MUNICIPAIS".Presidente: Fernando Ferro (PT)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Arnaldo Faria de Sá (PTB)

Titulares SuplentesPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Arnaldo Faria deSá

Antônio Carlos Biffi

Dilceu Sperafico Dr. Paulo CésarFernando Ferro Hugo Leal vaga do PSOL

José CarlosAraújo

Marcelo Melo

José Guimarães Mauro BenevidesLuiz Couto Mauro LopesNelson Bornier Pastor Manoel FerreiraNelson Trad Rubens OtoniPedro Chaves Vilson Covatti

1 vagaPSDB/DEM/PPS

Abelardo Lupion Eduardo GomesBonifácio deAndrada

Gervásio Silva

Humberto Souto Ilderlei CordeiroJoão Campos Paulo MagalhãesSolange Amaral Vitor Penido

PSB/PDT/PCdoB/PMNGonzaga Patriota Francisco TenorioMário Heringer Ribamar Alves

PVRoberto Santiago Ciro Pedrosa

PSOL

Geraldinho(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupaa vaga)

Secretário(a): Fermando Maia LeãoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6205FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 366-A, DE2005, QUE "DÁ NOVA REDAÇÃO AO INCISO II DO ART. 98DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL E AO ART. 30 DO ATO DAS

DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS",ESTABELECENDO O CONCURSO PÚBLICO PARA SELEÇÃODE JUIZ DE PAZ, MANTENDO OS ATUAIS ATÉ A VACÂNCIA

DAS RESPECTIVAS FUNÇÕES.Presidente: Antonio Bulhões (PMDB)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Jorginho Maluly (DEM)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAntonio Bulhões Maurício Quintella LessaArnaldo Faria de Sá Pastor Manoel FerreiraCarlos Zarattini Regis de OliveiraJosé Guimarães 6 vagasMauro BenevidesSolange AlmeidaVicente ArrudaVicentinhoVilson Covatti

PSDB/DEM/PPSFernando Coruja 5 vagasJorginho MalulyOsório AdrianoVanderlei Macris1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNMarcos Medrado 2 vagasValtenir Pereira

PVMarcelo Ortiz 1 vaga

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PRBLéo Vivas Cleber VerdeSecretário(a): Ana Lúcia Ribeiro MarquesLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6214FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 471-A, DE

2005, DO SR. JOÃO CAMPOS, QUE "DÁ NOVA REDAÇÃO AOPARÁGRAFO 3º DO ARTIGO 236 DA CONSTITUIÇÃO

FEDERAL", ESTABELECENDO A EFETIVAÇÃO PARA OSATUAIS RESPONSÁVEIS E SUBSTITUTOS PELOS SERVIÇOS

NOTARIAIS, INVESTIDOS NA FORMA DA LEI.Presidente: Sandro Mabel (PR)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente: Roberto Balestra (PP)3º Vice-Presidente:Relator: João Matos (PMDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAlex Canziani Arnaldo Faria de SáAndre Vargas Dr. RosinhaJoão Matos João Carlos BacelarJosé Genoíno Luiz BassumaLeonardo Quintão Moacir MichelettoNelson Bornier Nelson MeurerRoberto Balestra (Licenciado) Nelson TradSandro Mabel Regis de Oliveira1 vaga 1 vaga

PSDB/DEM/PPSGervásio Silva Carlos Alberto LeréiaHumberto Souto Guilherme CamposJoão Campos Raul JungmannJorge Tadeu Mudalen (Licenciado) Zenaldo Coutinho1 vaga 1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNDagoberto Valadares FilhoGonzaga Patriota 1 vaga

PVMarcelo Ortiz Ciro Pedrosa

PHSMiguel Martini Felipe BornierSecretário(a): Aparecida de Moura AndradeLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: 3216-6207/6232FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 483-A, DE2005, DO SENADO FEDERAL, QUE "ALTERA O ART. 89 DO

ATO DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAISTRANSITÓRIAS", INCLUINDO OS SERVIDORES PÚBLICOS,CIVIS E MILITARES, CUSTEADOS PELA UNIÃO ATÉ 31 DE

DEZEMBRO DE 1991, NO QUADRO EM EXTINÇÃO DAADMINISTRAÇÃO FEDERAL DO EX - TERRITÓRIO FEDERAL

DE RONDÔNIA.Presidente: Mauro Nazif (PSB)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Eduardo Valverde (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAnselmo de Jesus Lucenira PimentelEduardo Valverde Marcelo MeloErnandes Amorim Sabino Castelo BrancoFátima Pelaes Valdir ColattoGorete Pereira Zequinha MarinhoMarinha Raupp 4 vagas

Natan DonadonRebecca Garcia1 vaga

PSDB/DEM/PPSAndreia Zito Carlos Alberto LeréiaJorginho Maluly Eduardo BarbosaMoreira Mendes Ilderlei CordeiroUrzeni Rocha 2 vagas1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNMaria Helena Sebastião Bala RochaMauro Nazif 1 vaga

PVLindomar Garçon Antônio Roberto

PRBLéo Vivas 1 vagaSecretário(a): Maria de Fátima MoreiraLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: 3216-6204/6232FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 511-A, DE2006, DO SENADO FEDERAL, QUE "ALTERA O ART. 62 DA

CONSTITUIÇÃO FEDERAL PARA DISCIPLINAR A EDIÇÃO DEMEDIDAS PROVISÓRIAS", ESTABELECENDO QUE A

MEDIDA PROVISÓRIA SÓ TERÁ FORÇA DE LEI DEPOIS DEAPROVADA A SUA ADMISSIBILIDADE PELO CONGRESSO

NACIONAL, SENDO O INÍCIO DA APRECIAÇÃO ALTERNADOENTRE A CÂMARA E O SENADO.

Presidente: Cândido Vaccarezza (PT)1º Vice-Presidente: Regis de Oliveira (PSC)2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente: Bruno Araújo (PSDB)Relator: Leonardo Picciani (PMDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBCândido Vaccarezza Augusto FariasGerson Peres Fernando FerroJosé Eduardo Cardozo Geraldo PudimJosé Genoíno Ibsen PinheiroLeonardo Picciani (Licenciado) João MagalhãesMendes Ribeiro Filho José MentorPaes Landim Lúcio ValeRegis de Oliveira Rubens OtoniVicente Arruda 1 vaga

PSDB/DEM/PPSBruno Araújo Bonifácio de AndradaHumberto Souto Edson AparecidoJoão Almeida Fernando CorujaJosé Carlos Aleluia Fernando de FabinhoRoberto Magalhães João Oliveira

PSB/PDT/PCdoB/PMNDr. Ubiali Flávio DinoWolney Queiroz 1 vaga

PV1 vaga Roberto Santiago

PRBLéo Vivas 1 vagaSecretário(a): Aparecida de Moura AndradeLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 3216-6207FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 549-A, DE2006, DO SR. ARNALDO FARIA DE SÁ, QUE "ACRESCENTAPRECEITO ÀS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS GERAIS,

DISPONDO SOBRE O REGIME CONSTITUCIONAL PECULIARDAS CARREIRAS POLICIAIS QUE INDICA".

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Presidente: Vander Loubet (PT)1º Vice-Presidente: Marcelo Itagiba (PMDB)2º Vice-Presidente: William Woo (PSDB)3º Vice-Presidente: José Mentor (PT)Relator: Regis de Oliveira (PSC)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBArnaldo Faria de Sá Angelo VanhoniDécio Lima Eliene LimaJair Bolsonaro José Otávio GermanoJosé Mentor Marcelo MeloLaerte Bessa Marinha RauppMarcelo Itagiba Paes LandimNeilton Mulim Sandro MabelRegis de Oliveira Valdir ColattoVander Loubet 1 vaga

PSDB/DEM/PPSAlexandre Silveira Abelardo LupionJoão Campos Carlos SampaioJorginho Maluly Pinto ItamaratyRogerio Lisboa 2 vagasWilliam Woo

PSB/PDT/PCdoB/PMNFrancisco Tenorio Flávio DinoVieira da Cunha João Dado

PVMarcelo Ortiz Dr. Talmir

PRBLéo Vivas Cleber VerdeSecretário(a): Valdivino Tolentino FilhoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: 3216-6206/6232FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 556-A, DE

2002, DA SRA. VANESSA GRAZZIOTIN, QUE "DÁ NOVAREDAÇÃO AO ARTIGO 54 DO ATO DAS DISPOSIÇÕES

CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS, DA CONSTITUIÇÃOFEDERAL", CONCEDENDO AOS SERINGUEIROS

(SOLDADOS DA BORRACHA) OS MESMOS DIREITOSCONCEDIDOS AOS EX-COMBATENTES: APOSENTADORIA

ESPECIAL, PENSÃO ESPECIAL, DENTRE OUTROS.Presidente: Lindomar Garçon (PV)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Perpétua Almeida (PCdoB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBÁtila Lins Assis do CoutoEduardo Valverde Beto FaroErnandes Amorim Lúcio ValeFernando Melo Sabino Castelo BrancoFlaviano Melo 5 vagasLucenira PimentelNilson MourãoRebecca GarciaZequinha Marinho

PSDB/DEM/PPSIlderlei Cordeiro Carlos Alberto LeréiaMarcio Junqueira Moreira MendesThelma de Oliveira Raimundo Gomes de MatosUrzeni Rocha 2 vagas1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNPerpétua Almeida Sebastião Bala RochaVanessa Grazziotin 1 vaga

PVLindomar Garçon 1 vaga

PHS1 vaga Felipe BornierSecretário(a): José Maria Aguiar de CastroLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6209FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 590-A, DE

2006, DA SRA. LUIZA ERUNDINA, QUE "DÁ NOVA REDAÇÃOAO PARÁGRAFO 1º DO ARTIGO 58 DA CONSTITUIÇÃO

FEDERAL". (GARANTE A REPRESENTAÇÃOPROPORCIONAL DE CADA SEXO NA COMPOSIÇÃO DASMESAS DIRETORAS DA CÂMARA DOS DEPUTADOS E DO

SENADO E DE CADA COMISSÃO, ASSEGURANDO, AOMENOS, UMA VAGA PARA CADA SEXO).

Presidente: Emilia Fernandes (PT)1º Vice-Presidente: Solange Amaral (DEM)2º Vice-Presidente: Jô Moraes (PCdoB)3º Vice-Presidente: Marcelo Ortiz (PV)Relator: Rose de Freitas (PMDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAntonio Carlos Chamariz Aline CorrêaBel Mesquita vaga do PHS Angela PortelaEmilia Fernandes Carlos WillianFátima Bezerra Gorete Pereira

Ibsen PinheiroMaria doRosário

Janete Rocha PietáNatan

DonadonMaria Lúcia Cardoso 3 vagasRebecca GarciaRose de FreitasTonha Magalhães

PSDB/DEM/PPSAndreia Zito 5 vagasMarina MaggessiNilmar RuizSolange AmaralThelma de Oliveira

PSB/PDT/PCdoB/PMNJô Moraes Alice PortugalLuiza Erundina Lídice da Mata

PVMarcelo Ortiz 1 vaga

PHS(Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBocupa a vaga)

Felipe Bornier

Secretário(a): Raquel Andrade de FigueiredoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6241FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 1 DE 2007, DO PODER EXECUTIVO,

QUE "DISPÕE SOBRE O VALOR DO SALÁRIO MÍNIMO APARTIR DE 2007 E ESTABELECE DIRETRIZES PARA A SUA

POLÍTICA DE VALORIZAÇÃO DE 2008 A 2023".Presidente: Júlio Delgado (PSB)1º Vice-Presidente: Paulo Pereira da Silva (PDT)2º Vice-Presidente: Íris de Araújo (PMDB)3º Vice-Presidente: Felipe Maia (DEM)Relator: Roberto Santiago (PV)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBArnaldo Faria de Sá Aline CorrêaEdgar Moury Carlos Alberto CanutoÍris de Araújo Dr. Adilson SoaresPedro Eugênio Eudes Xavier

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Pedro Henry José GuimarãesReinhold Stephanes (Licenciado) Nelson Pellegrino (Licenciado)Sandro Mabel 3 vagas2 vagas

PSDB/DEM/PPSFelipe Maia Andreia ZitoFernando Coruja Efraim FilhoFrancisco Rodrigues Fernando ChucreJosé Aníbal Fernando de FabinhoPaulo Renato Souza(Licenciado)

Leandro Sampaio

PSB/PDT/PCdoB/PMNJúlio Delgado Daniel AlmeidaPaulo Pereira da Silva Sergio Petecão

PVRoberto Santiago Lindomar Garçon

PRBLéo Vivas 1 vagaSecretário(a): Valdivino Tolentino FilhoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Ala A s/ 170Telefones: 3216.6206FAX: 3216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 630, DE 2003, DO SENHOR

ROBERTO GOUVEIA, QUE "ALTERA O ART. 1º DA LEI N.º8.001, DE 13 DE MARÇO DE 1990, CONSTITUI FUNDO

ESPECIAL PARA FINANCIAR PESQUISAS E FOMENTAR APRODUÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA E TÉRMICA A PARTIR

DA ENERGIA SOLAR E DA ENERGIA EÓLICA, E DÁ OUTRASPROVIDÊNCIAS" (FONTES RENOVÁVEIS DE ENERGIA).

Presidente: Rodrigo Rocha Loures (PMDB)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente: Arnaldo Jardim (PPS)3º Vice-Presidente: Duarte Nogueira (PSDB)Relator: Fernando Ferro (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBBernardo Ariston Airton RovedaErnandes Amorim Aline CorrêaFernando Ferro Aníbal GomesFernando Marroni Carlos AbicalilJoão Maia Eudes XavierNeudo Campos Marcos LimaPaulo Henrique Lustosa Nazareno FontelesPaulo Teixeira 2 vagasRodrigo Rocha Loures

PSDB/DEM/PPSAntonio Carlos Mendes Thame Alfredo KaeferArnaldo Jardim Guilherme CamposBetinho Rosado Silvio LopesDuarte Nogueira Urzeni RochaJosé Carlos Aleluia 1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNArnaldo Vianna Átila LiraBeto Albuquerque 1 vaga

PV1 vaga Antônio Roberto

PRBLéo Vivas Cleber VerdeSecretário(a): Heloísa Pedrosa DinizLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 3216.6201FAX: 3216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 694, DE 1995, QUE "INSTITUI ASDIRETRIZES NACIONAIS DO TRANSPORTE COLETIVO

URBANO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".Presidente: Eduardo Sciarra (DEM)

1º Vice-Presidente: Francisco Praciano (PT)2º Vice-Presidente: Fernando Chucre (PSDB)3º Vice-Presidente: Pedro Chaves (PMDB)Relator: Angela Amin (PP)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAngela Amin Aline Corrêa

Chico da PrincesaArnaldo Faria de

SáFrancisco Praciano Carlos ZarattiniJackson Barreto Edinho BezJoão Magalhães vaga do PSOL Gilmar MachadoJosé Airton Cirilo José ChavesMauro Lopes Jurandy LoureiroPedro Chaves Paulo TeixeiraPedro Eugênio Ratinho JuniorPedro Fernandes

PSDB/DEM/PPSArnaldo Jardim Carlos SampaioEduardo Sciarra Cláudio DiazFernando Chucre Geraldo ThadeuJosé Carlos Vieira Vitor Penido1 vaga 1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNChico Lopes Julião Amin1 vaga Silvio Costa

PVJosé Fernando Aparecido de Oliveira 1 vaga

PSOL(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupaa vaga)

1 vaga

Secretário(a): Angélica FialhoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6218 / 6232FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 841, DE 1995, DO SR. VIC PIRES

FRANCO, QUE "DISPÕE SOBRE A MULTA A SER APLICADAÀ EMPRESA DE TRANSPORTE AÉREO EM CASO DEEMISSÃO DE BILHETE DE PASSAGEM EM NÚMERO

SUPERIOR À CAPACIDADE DA AERONAVE DESTACADAPARA O RESPECTIVO TRECHO DE VIAGEM" - PL 2.452/07

APENSADO A ESTE.Presidente: Luiz Sérgio (PT)1º Vice-Presidente: Bruno Araújo (PSDB)2º Vice-Presidente: Jorginho Maluly (DEM)3º Vice-Presidente: Hugo Leal (PSC)Relator: Rodrigo Rocha Loures (PMDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBArnon Bezerra Devanir RibeiroBeto Mansur Fernando MarroniCarlos Zarattini Marcelo TeixeiraHugo Leal vaga do PRB Ricardo Barros

Leo AlcântaraSabino Castelo

BrancoLuiz Bittencourt Vander Loubet

Luiz SérgioVital do Rêgo

FilhoMarcelo Castro 2 vagasPepe VargasRodrigo Rocha Loures

PSDB/DEM/PPSBruno Araújo Otavio LeiteGeraldo Thadeu Paulo Abi-ackelJorginho Maluly 3 vagasVanderlei MacrisVic Pires Franco

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PSB/PDT/PCdoB/PMNJoão Dado 2 vagas1 vaga

PVDr. Nechar 1 vaga

PRB(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBocupa a vaga)

Cleber Verde

Secretário(a): Aparecida de Moura AndradeLocal: Anexo II Pavimento Suprior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6207FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 1.481, DE 2007, QUE "ALTERA A LEINº 9.394, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996, E A LEI Nº 9.998, DE17 DE AGOSTO DE 2000, PARA DISPOR SOBRE O ACESSO

A REDES DIGITAIS DE INFORMAÇÃO EMESTABELECIMENTOS DE ENSINO". (FUST)

Presidente: Marcelo Ortiz (PV)1º Vice-Presidente: Vilson Covatti (PP)2º Vice-Presidente: Lobbe Neto (PSDB)3º Vice-Presidente: Jorge Khoury (DEM)Relator: Paulo Henrique Lustosa (PMDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBBilac Pinto Andre VargasColbert Martins Angela AminJorge Bittar (Licenciado) Dr. Adilson SoaresMagela Eudes XavierPaulo Henrique Lustosa Paulo TeixeiraPaulo Roberto Pereira Rebecca GarciaRaul Henry 3 vagasVilson CovattiWalter Pinheiro (Licenciado)

PSDB/DEM/PPSJorge Khoury Arnaldo JardimJulio Semeghini Eduardo SciarraLeandro Sampaio Emanuel FernandesLobbe Neto Paulo BornhausenVic Pires Franco Professora Raquel Teixeira

PSB/PDT/PCdoB/PMNAriosto Holanda 2 vagas1 vaga

PVMarcelo Ortiz Fernando Gabeira

PHSFelipe Bornier Miguel MartiniSecretário(a): Fernando Maia LeãoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 3216.6205FAX: 3216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 1610, DE 1996, DO SENADO

FEDERAL, QUE "DISPÕE SOBRE A EXPLORAÇÃO E OAPROVEITAMENTO DE RECURSOS MINERAIS EM TERRASINDÍGENAS, DE QUE TRATAM OS ARTS. 176, PARÁGRAFO

PRIMEIRO, E 231, PARÁGRAFO TERCEIRO, DACONSTITUIÇÃO FEDERAL".

Presidente: Edio Lopes (PMDB)1º Vice-Presidente: Bel Mesquita (PMDB)2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Eduardo Valverde (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAsdrubal Bentes Celso MaldanerBel Mesquita Colbert Martins

Dalva Figueiredo Fernando FerroEdio Lopes Homero PereiraEduardo Valverde Jurandil JuarezErnandes Amorim Neudo CamposFrancisco Praciano Paulo Roberto PereiraJosé Otávio Germano Paulo RochaLuciano Castro Vignatti

PSDB/DEM/PPSJoão Almeida Arnaldo JardimMarcio Junqueira Paulo Abi-ackelMoreira Mendes Pinto ItamaratyUrzeni Rocha 2 vagasVitor Penido

PSB/PDT/PCdoB/PMNMaria Helena 2 vagasPerpétua Almeida

PVJosé Fernando Aparecido de Oliveira Fernando Gabeira

PHSFelipe Bornier Miguel MartiniSecretário(a): Maria Terezinha DonatiLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 3216-6215FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 1.627, DE 2007, DO PODER

EXECUTIVO, QUE "DISPÕE SOBRE OS SISTEMAS DEATENDIMENTO SOCIOEDUCATIVO, REGULAMENTA A

EXECUÇÃO DAS MEDIDAS DESTINADAS AOADOLESCENTE, EM RAZÃO DE ATO INFRACIONAL, ALTERADISPOSITIVOS DA LEI NO 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990,

QUE DISPÕE SOBRE O ESTATUTO DA CRIANÇA E DOADOLESCENTE, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".

Presidente: Givaldo Carimbão (PSB)1º Vice-Presidente: Eduardo Barbosa (PSDB)2º Vice-Presidente: Luiz Couto (PT)3º Vice-Presidente: Felipe Bornier (PHS)Relator: Rita Camata (PMDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAntônio Andrade Fátima PelaesEduardo Valverde Leonardo MonteiroElcione Barbalho Luciana CostaJofran Frejat Maria do RosárioLuiz Couto Paulo Henrique LustosaPedro Wilson 4 vagasRita CamataSérgio MoraesVilson Covatti

PSDB/DEM/PPSAlceni Guerra Andreia ZitoEduardo Barbosa João CamposLobbe Neto Jorginho MalulyMoreira Mendes Raimundo Gomes de MatosNilmar Ruiz 1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNGivaldo Carimbão Manuela D'ávilaSueli Vidigal Paulo Rubem Santiago

PVAntônio Roberto Marcelo Ortiz

PHSFelipe Bornier Miguel MartiniSecretário(a): Fernando Maia LeãoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 3216-6205FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 3057, DE 2000, DO SENHOR BISPO

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WANDERVAL, QUE "INCLUI § 2º NO ART. 41, DA LEI Nº 6.766,DE 19 DE DEZEMBRO DE 1979, NUMERANDO-SE COMO

PARÁGRAFO 1º O ATUAL PARÁGRAFO ÚNICO",ESTABELECENDO QUE PARA O REGISTRO DE

LOTEAMENTO SUBURBANO DE PEQUENO VALORIMPLANTADO IRREGULARMENTE ATÉ 31 DE DEZEMBRO DE

1999 E REGULARIZADO POR LEI MUNICIPAL, NÃO HÁNECESSIDADE DE APROVAÇÃO DA DOCUMENTAÇÃO POR

OUTRO ÓRGÃO.Presidente:1º Vice-Presidente: Marcelo Melo (PMDB)2º Vice-Presidente: Angela Amin (PP)3º Vice-Presidente: Jorge Khoury (DEM)Relator: Renato Amary (PSDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAngela Amin Alex CanzianiCarlos Eduardo Cadoca Beto MansurJosé Eduardo Cardozo Celso MaldanerJosé Guimarães Celso RussomannoLuiz Bittencourt Edson Santos (Licenciado)Luiz Carlos Busato Homero PereiraMarcelo Melo José Airton Cirilo2 vagas Zezéu Ribeiro

1 vagaPSDB/DEM/PPS

Arnaldo Jardim Bruno AraújoFernando Chucre Dimas RamalhoJorge Khoury Eduardo SciarraRenato Amary Gervásio Silva1 vaga Ricardo Tripoli vaga do PSOL

Solange AmaralPSB/PDT/PCdoB/PMN

Arnaldo Vianna Chico Lopes1 vaga Gonzaga Patriota

PVJosé Paulo Tóffano Sarney Filho

PSOL

Ivan Valente(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa a

vaga)Secretário(a): Leila Machado CamposLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 3216.6212FAX: 3216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 3460, DE 2004, DO SR. WALTER

FELDMAN, QUE "INSTITUI DIRETRIZES PARA A POLÍTICANACIONAL DE PLANEJAMENTO REGIONAL URBANO, CRIA

O SISTEMA NACIONAL DE PLANEJAMENTO EINFORMAÇÕES REGIONAIS URBANAS E DÁ OUTRAS

PROVIDÊNCIAS" (ESTATUTO DA METRÓPOLE).Presidente: Marcelo Melo (PMDB)1º Vice-Presidente: Fernando de Fabinho (DEM)2º Vice-Presidente: Manuela D'ávila (PCdoB)3º Vice-Presidente: Leandro Sampaio (PPS)Relator: Indio da Costa (DEM)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAlex Canziani Arnaldo Faria de SáAndre Vargas Eduardo CunhaAntônio Andrade Filipe PereiraCelso Russomanno Geraldo SimõesDécio Lima João LeãoDr. Paulo César Paulo TeixeiraMarcelo Melo 3 vagasZezéu Ribeiro1 vaga

PSDB/DEM/PPSFernando Chucre André de Paula

Fernando de Fabinho Paulo MagalhãesIndio da Costa 3 vagasLeandro SampaioLuiz Carlos Hauly

PSB/PDT/PCdoB/PMNDamião Feliciano Evandro MilhomenManuela D'ávila (Dep. do PRB ocupa a vaga)

PVFernando Gabeira Antônio Roberto

PHSFelipe Bornier 1 vaga

PRBLéo Vivas vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN

Secretário(a): Aparecida de Moura AndradeLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6207FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 3937, DE 2004, DO SR. CARLOS

EDUARDO CADOCA, QUE "ALTERA A LEI Nº 8.884, DE 11 DEJUNHO DE 1994, QUE TRANSFORMA O CONSELHO

ADMINISTRATIVO DE DEFESA ECONÔMICA (CADE) EMAUTARQUIA, DISPÕE SOBRE A PREVENÇÃO E AREPRESSÃO ÀS INFRAÇÕES CONTRA A ORDEM

ECONÔMICA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".Presidente: Vignatti (PT)1º Vice-Presidente: João Magalhães (PMDB)2º Vice-Presidente: Eduardo da Fonte (PP)3º Vice-Presidente:Relator: Ciro Gomes (PSB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAugusto Farias Carlos WillianCarlos Eduardo Cadoca João MaiaEduardo da Fonte Marcelo Guimarães FilhoJoão Magalhães Paes LandimMagela Ricardo BarrosMiguel Corrêa Vadão GomesSandro Mabel 3 vagasVignatti1 vaga

PSDB/DEM/PPSAntonio Carlos Mendes Thame Fernando de FabinhoCezar Silvestri Luiz Paulo Vellozo LucasEfraim Filho Walter IhoshiLuiz Carlos Hauly 2 vagas1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNCiro Gomes Evandro MilhomenDr. Ubiali Fernando Coelho Filho

PVAntônio Roberto Dr. Nechar

PHSMiguel Martini Felipe BornierSecretário(a): Heloisa Pedrosa Diniz.Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: 3216.6201FAX: 3216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 3.960, DE 2008, DO PODER

EXECUTIVO, QUE "ALTERA AS LEIS NºS 7.853, DE 24 DEOUTUBRO DE 1989, 9.650, DE 27 DE MAIO 1998, 9.984, DE 17

DE JULHO DE 2000, E 10.683, DE 28 DE MAIO DE 2003,DISPÕE SOBRE A TRANSFORMAÇÃO DA SECRETARIA

ESPECIAL DE AQÜICULTURA E PESCA DA PRESIDÊNCIADA REPÚBLICA EM MINISTÉRIO DA PESCA E

AQÜICULTURA, CRIA CARGOS EM COMISSÃO DO GRUPO-

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DIREÇÃO E ASSESSORAMENTO SUPERIORES - DAS,FUNÇÕES COMISSIONADAS DO BANCO CENTRAL - FCBC EGRATIFICAÇÕES DE REPRESENTAÇÃO DA PRESIDÊNCIA

DA REPÚBLICA, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.Presidente: Flávio Bezerra (PMDB)1º Vice-Presidente: Silas Câmara (PSC)2º Vice-Presidente: Wandenkolk Gonçalves (PSDB)3º Vice-Presidente: Evandro Milhomen (PCdoB)Relator: José Airton Cirilo (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBCelso Maldaner Assis do CoutoFlávio Bezerra Átila LinsGeraldo Pudim Gerson PeresIriny Lopes Gorete PereiraJoão Maia José GuimarãesJosé Airton Cirilo Marinha RauppLuiz Sérgio Moises AvelinoPaulo Roberto Pereira Pastor Pedro Ribeiro vaga do PHS

Silas Câmara vaga do PHS Paulo RochaZonta Vignatti

PSDB/DEM/PPSDuarte Nogueira Rômulo GouveiaJoão Campos William WooMarcos Montes 3 vagasOnyx LorenzoniWandenkolk Gonçalves

PSB/PDT/PCdoB/PMNEvandro Milhomen Julião AminGivaldo Carimbão Sandra Rosado

PVSarney Filho 1 vaga

PHS(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT

C/PTdoB ocupa a vaga)Secretário(a): Ana Clara Fonseca SerejoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6235FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 4.212, DE 2004, DO SR. ÁTILA LIRA,

QUE "ALTERA DISPOSITIVOS DA LEI Nº 9.394, DE 20 DEDEZEMBRO DE 1996, QUE ESTABELECE AS DIRETRIZES E

BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL, E DÁ OUTRASPROVIDÊNCIAS" (FIXANDO NORMAS PARA A EDUCAÇÃOSUPERIOR DAS INSTITUIÇÕES PÚBLICAS E PRIVADAS DE

ENSINO).Presidente: Lelo Coimbra (PMDB)1º Vice-Presidente: Professor Setimo (PMDB)2º Vice-Presidente: Jorginho Maluly (DEM)3º Vice-Presidente: Lobbe Neto (PSDB)Relator: Jorginho Maluly (DEM)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAlex Canziani Arnaldo Faria de SáAngelo Vanhoni Emiliano JoséCarlos Abicalil Fátima BezerraJoão Matos Maria do RosárioJosé Linhares Milton MontiLelo Coimbra Nazareno FontelesLuciana Costa Osvaldo BiolchiMárcio Reinaldo Moreira Raul HenryOsmar Serraglio Reginaldo LopesPedro Wilson 2 vagasProfessor Setimo

PSDB/DEM/PPSClóvis Fecury Bonifácio de AndradaHumberto Souto Efraim Filho

Jorginho Maluly Geraldo ThadeuJosé Carlos Aleluia Rogério MarinhoLobbe Neto 2 vagasProfessora Raquel Teixeira

PSB/PDT/PCdoB/PMNAlice Portugal Chico LopesÁtila Lira Dr. UbialiSueli Vidigal Severiano Alves

PVMarcelo Ortiz Fábio Ramalho

PHS1 vaga 1 vagaSecretário(a): Maria de Fátima MoreiraLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6204FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 4.436, DE 2008, DO SENADO

FEDERAL - SERYS SLHESSARENKO, QUE "MODIFICA OART. 19 DA LEI Nº 7.102, DE 20 DE JUNHO DE 1983, PARA

GARANTIR AO VIGILANTE O RECEBIMENTO DE ADICIONALDE PERICULOSIDADE" - PL. 4.305/04 FOI APENSADO A

ESTE.Presidente: Filipe Pereira (PSC)1º Vice-Presidente: William Woo (PSDB)2º Vice-Presidente: Guilherme Campos (DEM)3º Vice-Presidente: Flávio Bezerra (PMDB)Relator: Professor Setimo (PMDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAntonio CarlosBiscaia

Arnaldo Faria de Sá

Eduardo Valverde Emiliano JoséFilipe Pereira Fernando MeloFlávio Bezerra Lelo CoimbraLuiz Carlos Busato Leonardo MonteiroNeilton Mulim Marcelo ItagibaPaulo Pimenta Osmar SerraglioProfessor Setimo Paes de Lira vaga do PSDB/DEM/PPS

1 vaga Pastor Pedro RibeiroVilson Covatti

PSDB/DEM/PPSAlexandre Silveira Andreia ZitoGuilherme Campos Major FábioJoão Campos Pinto Itamaraty

William Woo(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBocupa a vaga)

1 vaga 1 vagaPSB/PDT/PCdoB/PMN

Givaldo Carimbão Capitão AssumçãoSérgio Brito Francisco Tenorio

PVRoberto Santiago 1 vaga

PHSFelipe Bornier Miguel MartiniSecretário(a): Aparecida de Moura AndradeLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6207FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 4.529, DE 2004, DA COMISSÃOESPECIAL DESTINADA A ACOMPANHAR E ESTUDAR

PROPOSTAS DE POLÍTICAS PÚBLICAS PARA AJUVENTUDE, QUE "DISPÕE SOBRE O ESTATUTO DA

JUVENTUDE E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".Presidente: Lobbe Neto (PSDB)1º Vice-Presidente: Paulo Henrique Lustosa (PMDB)

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2º Vice-Presidente: Efraim Filho (DEM)3º Vice-Presidente: Eudes Xavier (PT)Relator: Manuela D'ávila (PCdoB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBEudes Xavier Antonio BulhõesGladson Cameli Carlos SantanaLuciana Costa Filipe PereiraMarinha Raupp José Airton CiriloPastor Manoel Ferreira Marcelo Guimarães FilhoPaulo Henrique Lustosa Maurício Quintella LessaRaul Henry Paulo Roberto PereiraReginaldo Lopes 2 vagasZezéu Ribeiro

PSDB/DEM/PPSAndreia Zito Bruno AraújoEfraim Filho Nilmar RuizFelipe Maia Rodrigo de CastroIlderlei Cordeiro 2 vagasLobbe Neto

PSB/PDT/PCdoB/PMNGlauber Braga Sebastião Bala RochaManuela D'ávila Valadares Filho

PVJosé Fernando Aparecido de Oliveira Dr. Talmir

PRBLéo Vivas 1 vagaSecretário(a): Leila MachadoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6212FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 5.186, DE 2005, DO PODER

EXECUTIVO, QUE "ALTERA A LEI Nº 9.615, DE 24 DE MARÇODE 1998, QUE INSTITUI NORMAS GERAIS SOBRE

DESPORTO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".Presidente: Marcelo Guimarães Filho (PMDB)1º Vice-Presidente: Arnaldo Faria de Sá (PTB)2º Vice-Presidente: Silvio Torres (PSDB)3º Vice-Presidente: Guilherme Campos (DEM)Relator: José Rocha (PR)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBArnaldo Faria de Sá DeleyAsdrubal Bentes Luiz Carlos BusatoDr. Rosinha Marcelo TeixeiraEudes Xavier Mendes Ribeiro FilhoEugênio Rabelo Vital do Rêgo FilhoGilmar Machado 4 vagasHermes ParcianelloJosé RochaMarcelo Guimarães Filho

PSDB/DEM/PPSGuilherme Campos Marcos MontesHumberto Souto Zenaldo CoutinhoLuiz Carlos Hauly 3 vagasSilvio Torres1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNFábio Faria Beto AlbuquerqueManuela D'ávila Marcos Medrado

PVCiro Pedrosa 1 vaga

PSOLLuciana Genro (Licenciado) Ivan ValenteSecretário(a): Aparecida de Moura AndradeLocal: Anexo II - Pavimento superior - sala 170-ATelefones: 3216.6207FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 6.264, DE 2005, DO SENADO

FEDERAL, QUE "INSTITUI O ESTATUTO DA IGUALDADERACIAL".

Presidente: Carlos Santana (PT)1º Vice-Presidente: Damião Feliciano (PDT)2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente: Janete Rocha Pietá (PT)Relator: Antônio Roberto (PV)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBCarlos Santana Carlos BezerraJanete Rocha Pietá Dalva FigueiredoLeonardo Quintão Dr. RosinhaLuis Carlos Heinze Gilmar MachadoMárcio Marinho Luiz AlbertoPastor Manoel Ferreira Moacir MichelettoPaulo Henrique Lustosa Paulo Roberto PereiraVeloso Ricardo QuirinoVicentinho Valdir Colatto

PSDB/DEM/PPSAbelardo Lupion Andreia ZitoJoão Almeida Gervásio SilvaMarcio Junqueira Guilherme CamposOnyx Lorenzoni Indio da CostaRaul Jungmann João Campos vaga do PHS

Marcos MontesPSB/PDT/PCdoB/PMN

Damião Feliciano Edmilson ValentimEvandro Milhomen Paulo Rubem Santiago

PVAntônio Roberto 1 vaga

PHS

Felipe Bornier(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa a

vaga)Secretário(a): Mário Dráusio de Azeredo CoutinhoLocal: Anexo II - Pavimento Superior, sala 170-ATelefones: 3216.6203FAX: 32166225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 7.709, DE 2007, DO PODER

EXECUTIVO, QUE "ALTERA DISPOSITIVOS DA LEI Nº 8.666,DE 21 DE JUNHO DE 1993, QUE REGULAMENTA O ART. 37,INCISO XXI, DA CONSTITUIÇÃO, INSTITUI NORMAS PARA

LICITAÇÕES E CONTRATOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA,E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".

Presidente: Tadeu Filippelli (PMDB)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Márcio Reinaldo Moreira (PP)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBJosé EduardoCardozo

Hugo Leal

Márcio ReinaldoMoreira

José Santana de Vasconcellos

Milton Monti Lelo CoimbraPaes Landim Leo Alcântara vaga do PSOL

Paulo Teixeira Luiz CoutoPedro Chaves Maurício RandsPepe Vargas Pedro EugênioRita Camata Renato MollingTadeu Filippelli Vital do Rêgo Filho

1 vagaPSDB/DEM/PPS

Arnaldo Madeira Arnaldo JardimHumberto Souto Bruno Araújo

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Jorge Khoury Carlos Alberto LeréiaJorginho Maluly Eduardo SciarraLuiz Carlos Hauly Marcos Montes

PSB/PDT/PCdoB/PMNFrancisco Tenorio Osmar JúniorJulião Amin Valtenir Pereira

PVDr. Talmir Roberto Santiago

PSOL

Luciana Genro(Licenciado)

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

ocupa a vaga)Secretário(a): Maria Terezinha DonatiLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 3216-6215FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 1.927, DE 2003, DO SR. FERNANDODE FABINHO, QUE "ACRESCENTA DISPOSITIVO À LEI Nº10.336, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2001, PARA ISENTAR AS

EMPRESAS DE TRANSPORTE COLETIVO URBANOMUNICIPAL E TRANSPORTE COLETIVO URBANO

ALTERNATIVO DA CONTRIBUIÇÃO DE INTERVENÇÃO NODOMÍNIO ECONÔMICO - CIDE"

Presidente: Jackson Barreto (PMDB)1º Vice-Presidente: Vitor Penido (DEM)2º Vice-Presidente: Raimundo Gomes de Matos (PSDB)3º Vice-Presidente: José Chaves (PTB)Relator: Carlos Zarattini (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBCarlos Zarattini Aline CorrêaChico da Princesa Andre VargasFrancisco Praciano Angela Amin vaga do PSDB/DEM/PPS

Jackson Barreto Arnaldo Faria de Sá vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN

João Leão Carlos SantanaJoão Magalhães Carlos WillianJosé Chaves Dr. Paulo CésarMauro Lopes Hugo LealZezéu Ribeiro Jilmar Tatto

Luiz Carlos BusatoMarcelo Melo

PSDB/DEM/PPSEduardo Sciarra Arolde de OliveiraFernando Chucre Luiz Carlos Hauly

Humberto Souto(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBocupa a vaga)

Raimundo Gomesde Matos

2 vagas

Vitor PenidoPSB/PDT/PCdoB/PMN

Gonzaga Patriota(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBocupa a vaga)

Paulo RubemSantiago

1 vaga

PV1 vaga 1 vaga

PSOL1 vaga 1 vagaSecretário(a): Angélica FialhoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 3216.6218FAX: 3216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINA A PROFERIR PARECER AOPROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 1, DE 2007, DO

PODER EXECUTIVO, QUE "ACRESCE DISPOSITIVO À LEI

COMPLEMENTAR Nº 101, DE 4 DE MAIO DE 2000".(PROGRAMA DE ACELERAÇÃO DO CRESCIMENTO - PAC)

Presidente: Nelson Meurer (PP)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: José Pimentel (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBArmando Monteiro Fátima BezerraEduardo Valverde Gorete PereiraFlaviano Melo Luiz Fernando FariaJosé Pimentel (Licenciado) Paes LandimLeonardo Quintão Rodrigo Rocha LouresLúcio Vale 4 vagasMauro BenevidesNelson Meurer(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga)

PSDB/DEM/PPSAlfredo Kaefer Cláudio DiazAugusto Carvalho (Licenciado) Silvio LopesZenaldo Coutinho 3 vagas2 vagas

PSB/PDT/PCdoB/PMNAlice Portugal Pompeo de Mattos

Arnaldo Vianna(Dep. do PRB ocupa a

vaga)Paulo Rubem Santiago vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

PVFernando Gabeira Edson Duarte

PHSFelipe Bornier Miguel Martini

PRBMarcos Antonio vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Secretário(a): Angélica FialhoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 3216-6218FAX: 32166225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A APRECIAR ASSOLICITAÇÕES DE ACESSO A INFORMAÇÕES SIGILOSAS

PRODUZIDAS OU RECEBIDAS PELA CÂMARA DOSDEPUTADOS NO EXERCÍCIO DE SUAS FUNÇÕES

PARLAMENTARES E ADMINISTRATIVAS, ASSIM COMOSOBRE O CANCELAMENTO OU REDUÇÃO DE PRAZOS DE

SIGILO E OUTRAS ATRIBUIÇÕES PREVISTAS NARESOLUÇÃO N º 29, DE 1993.

Presidente: Paulo Teixeira (PT)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Titulares Suplentes

PMDBColbert Martins

PTPaulo Teixeira

PSDBPaulo Abi-ackelSecretário(a): Eugênia Kimie Suda Camacho PestanaLocal: Anexo II, CEDI, 1º PisoTelefones: 3216-5600FAX: 3216-5605

COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO DESTINADA AINVESTIGAR A FORMAÇÃO DOS VALORES DAS TARIFAS

DE ENERGIA ELÉTRICA NO BRASIL, A ATUAÇÃO DAAGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA (ANEEL) NA

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AUTORIZAÇÃO DOS REAJUSTES E REPOSICIONAMENTOSTARIFÁRIOS A TÍTULO DE REEQUILÍBRIO ECONÔMICO-

FINANCEIRO E ESCLARECER OS MOTIVOS PELOS QUAIS ATARIFA MÉDIA DE ENERGIA ELÉTRICA NO BRASIL SERMAIOR DO QUE EM NAÇÕES DO CHAMADO G7, GRUPO

DOS 7 PAÍSES MAIS DESENVOLVIDOS DO MUNDO.Presidente: Eduardo da Fonte (PP)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Alexandre Santos (PMDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAlexandre Santos Antônio AndradeAndre Vargas Antônio Carlos BiffiAngela Portela Antonio Carlos BiscaiaAngelo Vanhoni Antonio Carlos ChamarizAnselmo de Jesus Antonio PalocciAugusto Farias Assis do CoutoCiro Nogueira Edio LopesEduardo da Fonte Gladson CameliLeonardo Quintão Leo AlcântaraMarcelo Guimarães Filho Nelson BornierMaurício Quintella Lessa Raul HenryWladimir Costa Simão Sessim

PSDB/DEM/PPSAbelardo Lupion Andreia ZitoAffonso Camargo Antonio Carlos Mendes ThameAlceni Guerra Antonio Carlos PannunzioAlexandre Silveira Arnaldo JardimAlfredo Kaefer Arolde de OliveiraAndré de Paula Betinho RosadoAntonio Feijão Bispo Gê Tenuta

PSB/PDT/PCdoB/PMNChico Lopes Francisco TenorioJúlio Delgado ManatoSergio Petecão Mário Heringer

PVCiro Pedrosa Fábio Ramalho

PRBCleber Verde Léo VivasSecretário(a): Francisco DinizLocal: Serviço de CPIs - Anexo II, Sala 151-BTelefones: (61) 3216-6213FAX: (61) 3216-6285

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A ACOMPANHAR ASINVESTIGAÇÕES A RESPEITO DA QUADRILHA DE

NEONAZISTAS DESARTICULADA NO ESTADO DO RIO DOGRANDE DO SUL, COM CÉLULAS ORGANIZADAS EM SÃO

PAULO, PARANÁ E SANTA CATARINA, E SEUSDESDOBRAMENTOS.

Coordenador: Marcelo Itagiba (PMDB)Titulares Suplentes

PMDBMarcelo Itagiba

PTMaria do Rosário

PSDBCarlos SampaioJoão Campos

PDTPompeo de Mattos

PPSAlexandre SilveiraSecretário(a): Manoel Amaral Alvim de PaulaLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6210FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO EXTERNA PARA ACOMPANHAR ADESOCUPAÇÃO DA RESERVA INDÍGENA RAPOSA/SERRA

DO SOLTitulares Suplentes

PMDBEdio Lopes

PTFrancisco Praciano

DEMMarcio Junqueira

PSDBUrzeni Rocha

PRLuciano Castro

PPNeudo Campos

PSBMaria Helena

PVFernando GabeiraSecretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA PARA APURAR AS CONDIÇÕES E ASAPLICAÇÕES DOS RECURSOS DA SAÚDE NOS HOSPITAIS

DOS ESTADOS DO PARÁ E DO AMAPÁ.Coordenador: Elcione Barbalho (PMDB)Titulares Suplentes

PMDBBel MesquitaElcione BarbalhoFátima Pelaes

PRDr. Paulo César

PPRoberto BrittoSecretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA A FIM DE ACOMPANHAR A SITUAÇÃODA ESTIAGEM NO RIO GRANDE DO SUL

Coordenador: Marco Maia (PT)Titulares Suplentes

PMDBDarcísio Perondi

PTMarco Maia

PSDBCláudio Diaz

PPAfonso HammLuis Carlos HeinzeVilson Covatti

PTBLuiz Carlos BusatoSecretário(a): Mário Dráusio CoutinhoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6203FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO EXTERNA PARA ACOMPANHAR A TRAGÉDIACLIMÁTICA OCORRIDA NO ESTADO DE SANTA CATARINA.

Titulares SuplentesPMDB

Acélio CasagrandeCelso MaldanerEdinho BezJoão MatosMauro Mariani (Licenciado)Valdir Colatto

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PTDécio LimaVignatti

DEMPaulo Bornhausen

PSDBGervásio Silva

PRNelson Goetten

PPAngela AminJoão PizzolattiZonta

PPSFernando CorujaSecretário(a): .

COMISSÃO EXTERNA PARA ACOMPANHAR A SITUAÇÃODA UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL.

Coordenador: Maria do Rosário (PT)Titulares Suplentes

PMDBGastão Vieira (Licenciado)Osvaldo Reis

PTAngela PortelaMarco MaiaMaria do RosárioPaulo PimentaPedro Wilson

DEMGermano BonowLira MaiaNilmar Ruiz

PSDBProfessor Ruy PaulettiProfessora Raquel Teixeira

PPRenato Molling

PTBLuiz Carlos Busato

PCdoBManuela D'ávilaSecretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA PARA VISITAR AS ÁREAS ATINGIDASPELAS ENCHENTES NO ESTADO DO MARANHÃO.

Coordenador: Flávio Dino (PCdoB)Titulares Suplentes

PMDBGastão Vieira (Licenciado)Pedro NovaisProfessor Setimo

PTDomingos Dutra

DEMClóvis FecuryNice Lobão

PSDBCarlos BrandãoPinto ItamaratyRoberto Rocha

PRZé Vieira

PPWaldir Maranhão (Licenciado)

PSBRibamar Alves

PDTDavi Alves Silva Júnior

Julião AminPTB

Pedro FernandesPV

Sarney FilhoPCdoB

Flávio DinoPRB

Cleber VerdeSecretário(a): -

GRUPO DE TRABALHO DE CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS.Coordenador: José Mentor (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAsdrubal Bentes Antonio Carlos BiscaiaCândido Vaccarezza Arnaldo Faria de SáCarlos Bezerra Beto MansurJosé Eduardo Cardozo Carlos AbicalilJosé Mentor Carlos Eduardo CadocaMauro Benevides Fátima PelaesNelson Marquezelli Milton MontiPaulo Maluf Rubens OtoniReginaldo Lopes Zezéu RibeiroRegis de Oliveira 2 vagasSandro Mabel

PSDB/DEM/PPSArnaldo Jardim Fernando ChucreBruno Araújo Raul JungmannBruno Rodrigues 4 vagasJosé Carlos AleluiaRicardo TripoliRoberto Magalhães

PSB/PDT/PCdoB/PMNFlávio Dino 3 vagasMarcondes GadelhaMiro Teixeira

PVMarcelo Ortiz Edigar Mão BrancaSecretário(a): Luiz Claudio Alves dos SantosLocal: Anexo II, Ala A, sala 153Telefones: 3215-8652/8FAX: 3215-8657

GRUPO DE TRABALHO PARA EFETUAR ESTUDO EMRELAÇÃO À EVENTUAL INCLUSÃO EM ORDEM DO DIA DEPROJETOS EM TRAMITAÇÃO NA CASA, SOBRE DIREITOPENAL E PROCESSO PENAL, SOB A COORDENAÇÃO DO

SENHOR DEPUTADO JOÃO CAMPOS.Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAntonio Carlos BiscaiaArnaldo Faria de SáMarcelo ItagibaVinicius Carvalho1 vaga

PSDB/DEM/PPSJoão CamposRaul JungmannRoberto Magalhães

PSB/PDT/PCdoB/PMNAbelardo CamarinhaFlávio DinoVieira da CunhaSecretário(a): .

GRUPO DE TRABALHO DESTINADO A ESTUDAR OREMANEJAMENTO DO ESPAÇO FÍSICO DAS LIDERANÇAS

PARTIDÁRIAS.Coordenador: Hugo Leal (PSC)

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Titulares SuplentesPMDB

Osmar SerraglioVital do Rêgo Filho

PTCarlos Zarattini

PRLuciano Castro

PPNelson Meurer

PDTMário Heringer

PSCHugo Leal

PMNSilvio CostaSecretário(a): .

GRUPO DE TRABALHO DESTINADO A EXAMINAR OPARECER PROFERIDO PELA COMISSÃO ESPECIAL AO

PROJETO DE LEI Nº 203, DE 1991, QUE DISPÕE SOBRE OACONDICIONAMENTO, A COLETA, O TRATAMENTO, O

TRANSPORTE E A DESTINAÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS DESERVIÇOS DE SAÚDE, COM VISTAS A VIABILIZAR, JUNTO À

CASA, A DELIBERAÇÃO SOBRE A MATÉRIA.Coordenador: Arnaldo Jardim (PPS)Titulares Suplentes

PMDBLelo CoimbraMarcelo AlmeidaPaulo Henrique Lustosa

PTFernando FerroPaulo Teixeira

DEMJorge Khoury

PSDBPaulo Abi-ackel

PRMaurício Quintella Lessa

PPJosé Otávio Germano

PSBLuiza Erundina

PTBArmando Monteiro

PVDr. Nechar

PPSArnaldo JardimSecretário(a): Leila MachadoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: 3216-6212FAX: 3216-6225

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PODER LEGISLATIVO SENADO FEDERAL SERVIÇO DE ADMINISTRAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL

PREÇO DE ASSINATURA

SEMESTRAL

Diário do Senado Federal ou Diário da Câmara dos Deputados – s/o porte (cada) R$ 58,00 Porte do Correio R$ 488,40 Diário do Senado Federal ou Diário da Câmara dos Deputados – c/o porte (cada) R$ 546,40

ANUAL

Diário do Senado Federal ou Diário da Câmara dos Deputados – s/o porte (cada) R$ 116,00 Porte do Correio R$ 976,80 Diário do Senado Federal ou Diário da Câmara dos Deputados – c/o porte (cada) R$ 1.092,80

NÚMEROS AVULSOS

Valor do Número Avulso R$ 0,50 Porte Avulso R$ 3,70

ORDEM BANCÁRIA

UG – 020055 GESTÃO – 00001

Os pedidos deverão ser acompanhados de Nota de empenho, a favor do

FUNSEEP ou fotocópia da Guia de Recolhimento da União-GRU, que poderá ser retirada no SITE: http://consulta.tesouro.fazenda.gov.br/gru/gru–simples.asp Código de Recolhimento apropriado e o número de referência: 20815-9 e 00002 e o código da Unidade Favorecida – UG/GESTÃO: 020055/00001 preenchida e quitada no valor correspondente à quantidade de assinaturas pretendidas e enviar a esta Secretaria. OBS: NÃO SERÁ ACEITO CHEQUE VIA CARTA PARA EFETIVAR ASSINATURA DOS DCN’S.

Maiores informações pelo telefone (0XX–61) 3311-3803, FAX: 3311-1053, Serviço de Administração Econômica Financeira/Controle de Assinaturas, falar com, Mourão ou Solange. Contato internet: 3311-4107

SECRETARIA ESPECIAL DE EDITORAÇÃO E PUBLICAÇÕES PRAÇA DOS TRÊS PODERES, AV. N/2, S/Nº – BRASÍLIA–DF

CNPJ: 00.530.279/0005–49 CEP 70 165–900

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OS: 2009/16104

Edição de hoje: 230 páginas