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DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL AA ANO LXV - 25 - SEXTA-FEIRA, 5 DE MARÇO DE 2010 - BRASÍLIA-DF

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DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

AA

ANO LXV - Nº 25 - SEXTA-FEIRA, 5 DE MARÇO DE 2010 - BRASÍLIA-DF

MESA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS (Biênio 2009/2010)

PRESIDENTE MICHEL TEMER – PMDB-SP

1º VICE-PRESIDENTE MARCO MAIA – PT-RS

2º VICE-PRESIDENTE ANTONIO CARLOS MAGALHÃES NETO – DEM-BA

1º SECRETÁRIO RAFAEL GUERRA – PSDB-MG

2º SECRETÁRIO INOCÊNCIO OLIVEIRA – PR-PE

3º SECRETÁRIO ODAIR CUNHA – PT-MG

4º SECRETÁRIO NELSON MARQUEZELLI – PTB-SP

1º SUPLENTE MARCELO ORTIZ – PV-SP

2º SUPLENTE GIOVANNI QUEIROZ – PDT-PA

3º SUPLENTE LEANDRO SAMPAIO – PPS-RJ

4º SUPLENTE MANOEL JUNIOR – PMDB-PB

CÂMARA DOS DEPUTADOS

SUMÁRIO

SEÇÃO I

1 – ATA DA 26ª SESSÃO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, EXTRAORDINÁRIA, MATUTINA, DA 4ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA, DA 53ª LEGISLATURA, EM 4 DE MARÇO DE 2010

I – Abertura da sessãoII – Leitura e assinatura da ata da sessão

anteriorIII – Leitura do expediente

OFÍCIOS

N° 255/10 – Do Senhor Deputado Michel Te-mer, Presidente da Câmara dos Deputados, devol-vendo ao Deputado Francisco Rossi de Almeida o Projeto de Lei nº 6.769/10, de autoria deste, pelas razões que aduz. ................................................... 06241

N° 256/10 – Do Senhor Deputado Michel Temer, Presidente da Câmara dos Deputados, de-volvendo ao Deputado Vicentinho Alves o Projeto de Lei nº 6.833/10, de autoria deste, pelas razões que aduz. ............................................................... 06243

N° 257/10 – Do Senhor Deputado Michel Te-mer, Presidente da Câmara dos Deputados, devol-vendo ao Deputado Fernando Gabeira o Projeto de Resolução nº 220/10, de autoria deste, pelas razões que aduz. ............................................................... 06245

N° 73/10 – Do Senhor Deputado Henrique Eduardo Alves, Líder do Bloco PMDB/PTC – comu-nicando que o Deputado Waldemir Moka deixa de integrar a Comissão de Desenvolvimento Urbano. . 06248

N° 74/10 – Do Senhor Deputado Henrique Eduardo Alves, Líder do Bloco PMDB/PTC – comu-nicando que o Deputado Geraldo Resende deixa de integrar a Comissão de Educação e Cultura e passa a integrar a Comissão de Desenvolvimento Urbano. .................................................................. 06248

N° 75/10 – Do Senhor Deputado Henrique Eduardo Alves, Líder do Bloco PMDB/PTC – co-municando que o Deputado Osvaldo Biolchi deixa de integrar a Comissão de Educação e Cultura. ... 06248

N° 86/10 – Do Senhor Deputado Henrique Eduardo Alves, Líder do Bloco PMDB/PTC – comu-nicando que a Deputada Lucenira Pimentel passa a integrar a Comissão de Direitos Humanos e Mi-norias. .................................................................... 06248

N° 94/10 – Do Senhor Deputado Henrique Eduardo Alves, Líder do Bloco PMDB/PTC – co-

municando que o Deputado Raul Henry passa a integrar a Comissão de Desenvolvimento Urbano. 06248

Nº 28/10 – Do Senhor Deputado Fernando Ferro, Líder do PT – indicando o Deputado Walde-mir Moka para integrar a Comissão de Seguridade Social e Família. .................................................... 06249

Nº 29/10 – Do Senhor Deputado Fernando Ferro, Líder do PT – indicando o Deputado Paulo Henrique Lustosa para integrar a Comissão de Ci-ência e Tecnologia, Comunicação e Informática. .. 06249

Nº 30/10 – Do Senhor Deputado Fernando Ferro, Líder do PT – indicando os Deputados do re-ferido Partido que integrarão a Comissão de Especial destinada a proferir parecer ao PL nº 3.680/08. .... 06249

Nº 147/10 – Do Senhor Deputado João Almei-da, Líder do PSDB – indicando o Deputado Capitão Assumção para integrar a Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional. .......................... 06249

Nº 149/10 – Do Senhor Deputado João Almei-da, Líder do PSDB – indicando o Deputado Nilson Pinto para integrar a Comissão Especial destinada a proferir parecer à PEC nº 213-A/07. ................... 06249

Nº 150/10 – Do Senhor Deputado João Almei-da, Líder do PSDB – indicando os Deputados do referido Partido que integrarão a Comissão Especial destinada a proferir parecer ao PL nº 6.493/09. .... 06249

Nº 95/10 – Do Senhor Deputado Paulo Bor-nhausen, Líder do Democratas, indicando o Depu-tado Luiz Carlos Setim para integrar a Comissão de Legislação Participativa. ................................... 06250

Nº 36/10 – Do Senhor Deputado Sandro Ma-bel, Líder do PR – solicitando a substituição do Deputado José Carlos Araújo pelo Deputado Bilac Pinto na Comissão Especial destinada a proferir parecer ao PL nº 5.476/01. .................................... 06250

Nº 86/10 – Do Senhor Deputado João Pi-zzolati, Líder do PP – indicando os Deputados do referido Partido que integrarão a Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização. .. 06250

Nº 73/10 – Do Senhor Deputado Jovair Aran-tes, Líder do PTB – indicando o Deputado Paes Lan-dim para integrar a Comissão Especial destinada a proferir parecer à PEC nº 386-A/09. ...................... 06250

Nº 36/10 – Do Senhor Deputado Fernando Coruja, Líder do PPS – indicando o Deputado Os-

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valdo Biolchi para integrar a Comissão de Educação e Cultura. ............................................................... 06250

Nº 30/10 – Do Senhor Deputado Hugo Leal, Líder do PSC, indicando a Deputada Raquel Teixeira para integrar a Comissão de Educação e Cultura. 06251

Nº 7/10 – Do Senhor Deputado Miguel Mar-tini, da Liderança do PHS, indicando o Deputado Felipe Bornier para integrar a Comissão Especial destinada a proferir parecer ao PL nº 5.476/01. .... 06251

Nº 10/10 – Do Senhor Deputado Miguel Mar-tini, da Liderança do PHS, indicando o Deputado Wilson Picler para integrar a Comissão Especial destinada a proferir parecer à PEC nº 134-A/07. .. 06251

Nº 4/10 – Do Senhor Deputado Rodrigo Rol-lemberg, da Liderança do PSB – indicando os De-putados para vice-líderes do referido Partido. ....... 06251

N° 505/09 – Da Senhora Deputada Maria do Rosário, Presidente da Comissão de Educação e Cultura, comunicando que o PL nº 4.103-A/08 re-cebeu pareceres divergentes das Comissões de mérito, passando a tramitar sob a apreciação do Plenário. ................................................................. 06251

PROJETOS DE LEI COMPLEMENTAR

Nº 556/2010 – do Sr. Marcelo Teixeira – Altera a Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006 e a Lei nº 9.718, de 27 de novembro de 1998, e dá providência correlatas. .................................. 06252

Nº 558/2010 – do Sr. Otavio Leite – Permite a inclusão das clínicas veterinárias no SIMPLES, instituído pela Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006. ................................................ 06253

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO

Nº 2.400/2010 – do Sr. Lelo Coimbra – Susta as Resoluções Normativas nºs 195, 196, 200, 203 e 204, todas editadas pela Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS, bem como suas normas correlatas, por extrapola-ção das competências legais do poder normativo daquela autarquia federal. ..................................... 06254

INDICAÇÕES

Nº 6.171/2010 – do Sr. Ratinho Junior – Suge-re ao Poder Executivo, por intermédio do Ministério da Saúde, a contemplação do município de Mato Rico, no Estado do Paraná com ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192), equipadas com o Sistema Tele-Eletrocardio-grafia Digital. .......................................................... 06255

Nº 6.172/2010 – do Sr. Ratinho Junior – Suge-re ao Poder Executivo, por intermédio do Ministério da Saúde, a contemplação do município de Media-neira, no Estado do Paraná com ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192), equipadas com o Sistema Tele-Eletrocardio-grafia Digital. .......................................................... 06255

Nº 6.173/2010 – do Sr. Ratinho Junior – Suge-re ao Poder Executivo, por intermédio do Ministério da Saúde, a contemplação do município de Morretes, no Estado do Paraná com ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192), equipadas com o Sistema Tele-Eletrocardiografia Digital. .................................................................... 06256

Nº 6.174/2010 – do Sr. Ratinho Junior – Suge-re ao Poder Executivo, por intermédio do Ministério da Saúde, a contemplação do município de Palmeira, no Estado do Paraná com ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192), equipadas com o Sistema Tele-Eletrocardiografia Digital. .................................................................... 06256

Nº 6.175/2010 – do Sr. Ratinho Junior – Suge-re ao Poder Executivo, por intermédio do Ministério da Saúde, a contemplação do município de Para-naguá, no Estado do Paraná com ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192), equipadas com o Sistema Tele-Eletrocardio-grafia Digital. .......................................................... 06257

Nº 6.176/2010 – do Sr. Ratinho Junior – Suge-re ao Poder Executivo, por intermédio do Ministério da Saúde, a contemplação do município de Para-navaí, no Estado do Paraná com ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192), equipadas com o Sistema Tele-Eletrocardio-grafia Digital. .......................................................... 06257

Nº 6.177/2010 – do Sr. Ratinho Junior – Suge-re ao Poder Executivo, por intermédio do Ministério da Saúde, a contemplação do município de Pato Branco, no Estado do Paraná com ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192), equipadas com o Sistema Tele-Eletrocardio-grafia Digital. .......................................................... 06258

Nº 6.178/2010 – do Sr. Ratinho Junior – Suge-re ao Poder Executivo, por intermédio do Ministério da Saúde, a contemplação do município de Pinhais, no Estado do Paraná com ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192), equipadas com o Sistema Tele-Eletrocardiografia Digital. .................................................................... 06258

Nº 6.179/2010 – do Sr. Ratinho Junior – Suge-re ao Poder Executivo, por intermédio do Ministério da Saúde, a contemplação do município de Pinhalão, no Estado do Paraná com ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192), equipadas com o Sistema Tele-Eletrocardiografia Digital. .................................................................... 06259

Nº 6.180/2010 – do Sr. Ratinho Junior – Suge-re ao Poder Executivo, por intermédio do Ministério da Saúde, a contemplação do município de Pira-quara, no Estado do Paraná com ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192), equipadas com o Sistema Tele-Eletrocardio-grafia Digital. .......................................................... 06259

Nº 6.181/2010 – do Sr. Ratinho Junior – Suge-re ao Poder Executivo, por intermédio do Ministério

Março de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 5 06229

da Saúde, a contemplação do município de Pitanga, no Estado do Paraná com ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192), equipadas com o Sistema Tele-Eletrocardiografia Digital. .................................................................... 06260

Nº 6.182/2010 – do Sr. Wilson Picler – Su-gere ao Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior a elaboração e execução de um amplo programa de estímulo à produção nacional de circuitos impressos. .......................................... 06260

6.183/2010 – do Sr. João Bittar – Sugere ao Ministério do Esporte a construção de uma Praça da Juventude, no bairro Morada Nova, no município de Uberlândia-MG. ................................................ 06261

Nº 6.184/2010 – do Sr. Jovair Arantes – Su-gere ao Ministro da Saúde a realização anual de campanhas preventivas de saúde, de âmbito na-cional, a respeito do câncer de pênis. ................... 06262

Nº 6.185/2010 – do Sr. Fábio Faria – Sugere aos Ministros das Minas e Energia e do Meio Am-biente a adoção de medidas para a despoluição do rio Apodi/Mossoró, no Rio Grande do Norte. ......... 06262

Nº 6.186/2010 – do Sr. Rômulo Gouveia – Su-gere ao Excelentíssimo Senhor Ministro da Fazenda, Guido Mantega, providências para a instalação de uma Agência da Caixa Econômica Federal na cidade de Catolé do Rocha, Estado da Paraíba-PB. .......... 06263

Nº 6.187/2010 – do Sr. Rômulo Gouveia – Su-gere ao Excelentíssimo Senhor Ministro da Fazen-da, Guido Mantega, providências para a instalação de uma Agência da Caixa Econômica Federal na cidade de Itaporanga, Estado da Paraíba-PB. ...... 06263

Nº 6.188/2010 – do Sr. Pedro Fernandes – Sugere à Casa Civil a inclusão da construção da BR-235 que no Maranhão se estende do Municí-pio de Alto Parnaíba à divisa do Maranhão com Tocantins na extensão do Plano de Aceleração do Crescimento – PAC 2. ........................................... 06263

Nº 6.189/2010 – do Sr. Rômulo Gouveia – Su-gere ao Excelentíssimo Senhor Ministro da Fazen-da, Guido Mantega, providências para a instalação de uma Agência da Caixa Econômica Federal na cidade de Picuí, Estado da Paraíba-PB. ................ 06264

Nº 6.190/2010 – do Sr. Fernando Coelho Filho – Sugere à Casa Civil da Presidência da República, providências visando solucionar os graves proble-mas da Fruticultura do Vale do São Francisco. ...... 06264

RECURSOS

Nº 354/2010 – do Sr. Beto Mansur – RECUR-SO CONTRA INDEFERIMENTO DA EMENDA Nº 26 à MEDIDA PROVISÓRIA 472/2009 .................. 06266

Nº 355/2010 – do Sr. Jovair Arantes – Recurso contra o indeferimento liminar da Emenda nº 54 à MP nº 472, de 2009, pelo Presidente da Câmara, com base na decisão da Presidência proferida à Questão de Ordem nº 478/2009. ........................... 06267

Nº 356/2010 – do Sr. Jovair Arantes – Recurso contra o indeferimento liminar da Emenda nº 17 à MP nº 476, de 2009, pelo Presidente da Câmara, com base na decisão da Presidência proferida à Questão de Ordem nº 478/2009. ........................... 06267

Nº 357/2010 – do Sr. Otavio Leite – Recurso contra a decisão do Exmo. Sr Presidente Michel Temer que indeferiu a tramitação das “Emendas 25 e 65 à MP 472 de 2009”. .................................. 06268

Nº 358/2010 – do Sr. Otavio Leite – Recurso contra a decisão do Exmo. Sr Presidente Michel Temer que indeferiu a tramitação da “Emenda 64 à MP 472 de 2009”. ............................................... 06268

Nº 359/2010 – do Sr. Hugo Leal – Recorre ao Plenário da decisão da Presidência que indeferiu liminarmente as Emendas nº 12, 27 e 37, apresen-tadas à Medida Provisória nº 472, de 2009. .......... 06269

Nº 360/2010 – do Sr. Otavio Leite – Recurso contra a decisão do Exmo. Sr Presidente Michel Temer que indeferiu a tramitação das “Emenda 62 à MP 472 de 2009”. ............................................... 06270

REQUERIMENTOS

Nº 6.346/2010 – Do Sr. Alfredo Kaefer – Pedi-do de reconsideração do despacho do Sr. Presidente que indeferiu Emenda nº 79 em face da tramitação da Medida Provisória nº 472/2009. ........................ 06271

Nº 6.347/2010 – Do Sr. Alfredo Kaefer – Pedi-do de reconsideração do despacho do Sr. Presidente que indeferiu Emenda nº 80 em face da tramitação da Medida Provisória nº 472/2009. ........................ 06271

Nº 6.348/2010 – Do Sr. Alfredo Kaefer – Pedi-do de reconsideração do despacho do Sr. Presidente que indeferiu Emenda nº 81 em face da tramitação da Medida Provisória nº 472/2009 ........................ 06271

Nº 6.349/2010 – Do Sr. Alfredo Kaefer – Pedi-do de reconsideração do despacho do Sr. Presidente que indeferiu Emenda nº 82 em face da tramitação da Medida Provisória nº 472/2009. ........................ 06272

Nº 6.350/2010 – Do Sr. Alfredo Kaefer – Pedi-do de reconsideração do despacho do Sr. Presidente que indeferiu Emenda nº 83 em face da tramitação da Medida Provisória nº 472/2009. ........................ 06272

IV – Breves ComunicaçõesARNALDO FARIA DE SÁ (PTB – SP. Pela

ordem.) – Comprometimento do orador com a con-tinuidade da votação da Proposta de Emenda à Constituição nº 300, de 2008, sobre piso salarial nacional de policiais e bombeiros militares. .......... 06272

DR. UBIALI (Bloco/PSB – SP) – Assunção, pelo orador, da Presidência da Comissão de De-senvolvimento Econômico, Indústria e Comércio. Realizações do órgão na gestão do Deputado Ed-milson Valentim. ..................................................... 06273

PEDRO FERNANDES (PTB – MA. Pela or-dem.) – Agradecimento à Liderança do PTB pela indicação do orador para a Vice-Presidência da Comissão de Viação e Transportes. ...................... 06274

06230 Sexta-feira 5 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2010

VANESSA GRAZZIOTIN (Bloco/PCdoB – AM. Pela ordem.) – Inconformidade com a manutenção, pelo Tribunal Superior Eleitoral, da representativi-dade na Câmara dos Deputados. .......................... 06274

ANDRÉ VARGAS (PT – PR. Pela ordem.) – Outorga ao jornalista Paulo Ubiratan do título de Ci-dadão Honorário de Londrina, Estado do Paraná. 06274

MAURÍCIO RANDS (PT – PE. Pela ordem.) – Visita da Secretária de Estado norte-americana Hillary Clinton ao Brasil.......................................... 06274

CAPITÃO ASSUMÇÃO (Bloco/PSB – ES. Pela ordem.) – Posicionamento do orador contrário aos requerimentos de destaques apresentados à Pro-posta de Emenda à Constituição nº 300, de 2008, sobre piso salarial nacional de policiais e bombeiros militares. ................................................................ 06275

GONZAGA PATRIOTA (Bloco/PSB – PE) – Apelo à Presidência de inclusão na pauta da Propos-ta de Emenda à Constituição nº 2, de 2003, sobre a lotação funcional de servidores públicos requisita-dos. Apoio à conclusão das votações da Proposta de Emenda à Constituição nº 300, de 2008, sobre a criação do piso salarial nacional de policiais e bombeiros militares. Aumento, no Governo de Luiz Inácio Lula da Silva, da participação das classes D e E no consumo de produtos básicos e também de produtos sofisticados, segundo pesquisa anual realizada pela empresa Kantar Worldpanel. .......... 06275

PEDRO WILSON (PT – GO. Pela ordem.) – Realização da II Conferência Nacional de Cultura e da Conferência Nacional da Educação Básica, em Brasília, Distrito Federal......................................... 06275

CHICO LOPES (Bloco/PCdoB – CE) – Apoio à emancipação político-administrativa do Distrito de Jurema, Estado do Ceará. Conveniência de apro-vação da proposta de regulamentação da criação de novos municípios no País. Realização, pela As-sembleia Legislativa do Estado do Ceará, de audi-ências públicas destinadas ao debate do tema. .... 06275

EDUARDO VALVERDE (PT – RO. Pela or-dem.) – Elogio à Prefeitura Municipal de Porto Velho, Estado de Rondônia, pela realização de eventos por ocasião do transcurso do Dia Internacional da Mulher. ................................................................... 06276

LUIZ COUTO (PT – PB) – Eleição da Depu-tada Iriny Lopes para o cargo de Presidenta da Co-missão de Direitos Humanos e Minorias. Relatório das atividades desenvolvidas pelo órgão na gestão do orador. ............................................................... 06276

LUPÉRCIO RAMOS (Bloco/PMDB – AM. Pela ordem.) – Expectativa quanto à conclusão das vo-tações da Proposta de Emenda à Constituição nº 300, de 2008, sobre piso salarial nacional de poli-ciais e bombeiros militares. ................................... 06277

GERALDO SIMÕES (PT – BA) – Transcurso do Dia Internacional da Mulher – 8 de março. Origem da data histórica. Avanço dos direitos femininos no Brasil com a Lei Maria da Penha. ......................... 06277

ELIENE LIMA (PP – MT) – Lançamento da Agenda Legislativa do Cooperativismo 2010, pela Organização das Cooperativas Brasileiras – OCB e pela Frente Parlamentar do Cooperativismo – FRENCOOP. Elevação da arrecadação tributária no Estado de Mato Grosso. Reexame da distribuição de recursos tributários aos municípios mato-gros-senses. Adesão de entidades representativas do setor agropecuário ao Programa Mato-Grossense de Regularização Ambiental Rural, o MT Legal. Necessidade de conclusão do processo de votação da Proposta de Emenda à Constituição nº 300, de 2008, sobre a criação do piso salarial nacional para policiais e bombeiros militares. .............................. 06277

MAURO BENEVIDES (Bloco/PMDB – CE) – Concessão, em solenidade realizada no Município de Quixeramobim, do Prêmio Contribuinte a em-presas e entidades filantrópicas pela Secretaria da Fazenda do Estado do Ceará e pelo Sistema Verdes Mares de Comunicação. ........................................ 06279

GERALDO RESENDE (Bloco/PMDB – MS) – Realização, pelo Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, de investimentos em obras de infra-estrutura no Município de Dourados. Necessidade de consciência da população brasileira quanto à importância da saúde bucal. Compromisso do ora-dor com a instalação de Centros de Especialidades Odontológicas no Estado. ...................................... 06279

WILLIAM WOO (PPS – SP. Pela ordem.) – Expectativa de conclusão do processo de votação da Proposta de Emenda à Constituição nº 300, de 2008, sobre a criação do piso salarial nacional para policiais e bombeiros militares. .............................. 06280

JOSÉ CARLOS MACHADO (DEM – SE) – Transcurso do 50º aniversário de fundação do Co-légio Arquidiocesano Sagrado Coração de Jesus, em Aracaju, Estado de Sergipe. ............................ 06280

CELSO MALDANER (Bloco/PMDB – SC) – Realização do 11º Show Agrícola no Município de Palma Sola, Estado de Santa Catarina. ................ 06281

LUIZ CARLOS SETIM (DEM – PR) – Trans-curso do Dia Internacional da Mulher. Combate às discriminações contra as mulheres no País e no mundo. ................................................................... 06281

IRAN BARBOSA (PT – SE) – Transcurso do Dia Internacional da Mulher. Persistência da discri-minação e violência contra a mulher no País. Defesa de redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais. Necessidade de ratificação pela Casa da Convenção nº 156, da Organização Internacional do Trabalho – OIT. Apoio à Proposta de Emenda à Constituição nº 30, de 2007, sobre a ampliação do período da licença-maternidade para 180 dias. Re-alização da Marcha Mundial das Mulheres. Empe-nho das professoras sergipanas na implementação do piso salarial nacional dos profissionais do ma-gistério público da educação básica. Necessidade de reexame, pelo Superior Tribunal de Justiça, de

Março de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 5 06231

decisão pela condicionalidade da representação da vítima para ajuizamento de ação em caso de violência doméstica. Carta de uma Professora aos Gestores Públicos do Município de Aracaju, de au-toria da Profa. Sandra Maria Xavier Beiju. ............ 06282

PROFESSOR RUY PAULETTI (PSDB – RS. Pela ordem.) – Dificuldades do orador para registro da presença no Plenário. ....................................... 06288

PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Deter-minação de registro da presença do Deputado Pro-fessor Ruy Pauletti no plenário. ............................. 06288

LINCOLN PORTELA (PR – MG) – Continui-dade da luta do orador pela conclusão do processo de votação da Proposta de Emenda à Constituição nº 300, de 2008, sobre a criação do piso salarial nacional de policiais e bombeiros militares. Home-nagem à memória do ex-Presidente da República Tancredo de Almeida Neves, ao ensejo do trans-curso do centenário do seu nascimento. ............... 06288

PROFESSOR RUY PAULETTI (PSDB – RS) – Excelência da gestão da Governadora do Estado do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius. .................... 06289

JANETE CAPIBERIBE (Bloco/PSB – AP) – Alcance social do Programa MP Comunitário, implementado pelo Ministério Público do Estado Amapá. .................................................................. 06289

NILSON MOURÃO (PT – AC. Pela ordem.) – Regozijo com a conclusão das votações, pela Casa, dos projetos de lei relativos ao marco regulatório da exploração de petróleo na camada pré-sal....... 06289

SEBASTIÃO BALA ROCHA (PDT – AP. Pela ordem.) – Anúncio da apresentação de projeto de lei sobre extensão do uso dos recursos do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunica-ções – FUST à Internet de alta velocidade. ........... 06290

CARLOS BRANDÃO (PSDB – MA. Pela or-dem.) – Apelo à Casa de conclusão das votações da Proposta de Emenda à Constituição nº 300, de 2008, sobre a criação do piso salarial nacional de policiais e bombeiros militares. .............................. 06290

PAES DE LIRA (Bloco/PTC – SP. Pela ordem.) – Protesto contra as manobras do Governo Federal para impedimento da votações de requerimentos de destaques oferecidos à Proposta de Emenda à Constituição nº 300, de 2008, sobre a criação do piso salarial nacional de policiais e bombeiros mi-litares. .................................................................... 06290

MANATO (PDT – ES. Pela ordem.) – Eleição do orador para o cargo de 3º Vice-Presidente da Comissão de Seguridade Social e Família. ........... 06290

JAIR BOLSONARO (PP – RJ. Pela ordem.) – Visita, à Casa, de membros do Conselho de De-legados da Junta Interamericana de Defesa. Per-plexidade dos membros do Conselho ante o apoio do Governo brasileiro ao Presidente deposto da República de Honduras, Manuel Zelaya, e ao Go-

verno da República Islâmica do Irã, e à sua omissão sobre a violação dos direitos humanos em Cuba. . 06290

CHICO ALENCAR (PSOL – RJ. Pela ordem.) – Transcurso do Dia Internacional da Mulher. Texto sob o título Palácio Capanema Pertence à Edu-cação e à Cultura, de autoria da educadora Célia Linhares. Matéria O vírus da apatia, de autoria do orador, publicada pelo jornal O Globo. ................. 06291

WELLINGTON FAGUNDES (PR – MT) – Im-plementação do projeto de construção do Estádio Arena Multiuso do Verdão, em Cuiabá, Estado de Mato Grosso, com vistas à realização da Copa do Mundo de Futebol de 2014. .................................. 06294

GILMAR MACHADO (PT – MG. Pela ordem.) – Justificativa da ausência do orador em sessão anterior. Anúncio de duplicação da BR-050, trecho Uberlândia divisa com o Estado de Goiás. ............ 06295

GERMANO BONOW (DEM – RS) – Home-nagem à memória do Constituinte Júlio de Casti-lhos, ao ensejo do transcurso do sesquicentenário aniversário de nascimento. .................................... 06295

ALEX CANZIANI (PTB – PR. Pela ordem.) – Eleição do orador para a Presidência da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público. Posse da nova Diretoria da Associação dos Muni-cípios do Norte Pioneiro – AMUNORPI, Estado do Paraná. .................................................................. 06296

EDINHO BEZ (Bloco/PMDB – SC) – Realiza-ção da 20ª Arrancada de Caminhões, no Balneário Arroio do Silva, Estado de Santa Catarina. ........... 06296

CIDA DIOGO (PT – RJ. Pela ordem.) – Trans-curso do Dia Internacional da Mulher. Instalação de Coordenadorias da Mulher nos Municípios de Sa-quarema e Araruama, Estado do Rio de Janeiro. .. 06296

MAJOR FÁBIO (DEM – PB. Pela ordem.) – Indignação de policiais civis e militares e bombei-ros militares com a postura governamental diante de suas reivindicações. Anúncio de movimento das categorias contra a pré-candidata do Governo à Presidência da República, Ministra-Chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff. ............................................. 06297

JANETE ROCHA PIETÁ (PT – SP) – Sau-dações ao Ministro do Supremo Tribunal Fede-ral, Ricardo Lewandowski, Relator da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental nº 186, protocolada pelo Democratas contra o sistema de cotas na Universidade de Brasília. Apoio ao siste-ma de cotas raciais para acesso às universidades públicas. Importância da aprovação do Estatuto da Igualdade Racial. ................................................... 06297

EUDES XAVIER (PT – CE. Pela ordem.) – Expectativa quanto à apreciação, pela Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, do projeto de lei sobre a regulamentação dos con-selhos profissionais. .............................................. 06297

CELSO MALDANER (Bloco/PMDB – SC. Pela ordem.) – Votação, pela Casa, dos projetos de lei

06232 Sexta-feira 5 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2010

referentes ao marco regulatório da exploração de petróleo na camada pré-sal. Expectativa quanto à votação da emenda apresentada pelos Deputados Ibsen Pinheiro e Humberto Souto ao projeto de lei sobre a distribuição de royalties de petróleo na camada pré-sal. Transcurso do centenário de nas-cimento do ex-Presidente da República Tancredo Neves. .................................................................... 06298

CARLOS SANTANA (PT – RJ. Pela ordem.) – Transcurso do Dia Internacional da Mulher. Ine-xistência de maternidade na zona oeste do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro. ........................ 06298

FÁTIMA BEZERRA (PT – RN. Pela ordem.) – Apresentação à Governadora do Estado do Rio Grande do Norte, Wilma de Faria, de propostas com vistas ao encerramento do movimento grevista da categoria. ............................................................... 06298

VITAL DO RÊGO FILHO (Bloco/PMDB – PB. Pela ordem.) – Expectativa quanto à votação dos requerimentos de destaques apresentados à Pro-posta de Emenda à Constituição nº 300, de 2008, sobre a criação do piso salarial nacional para poli-ciais e bombeiros militares. ................................... 06299

JAIR BOLSONARO (PP – RJ) – Prejuízos causados aos policiais dos ex-Territórios Federais e do antigo Distrito Federal pela aprovação de emen-da à Proposta de Emenda à Constituição nº 300, de 2008. Apresentação de proposta de emenda à Constituição sobre a incorporação da Lei nº 10.486, de 2002, ao texto constitucional. ........................... 06299

DOMINGOS DUTRA (PT – MA) – Solicitação ao DEM de retirada da ação ajuizada no Supremo Tribunal Federal contra a implantação de cotas ra-ciais nas universidades públicas. ........................... 06299

PEDRO FERNANDES (PTB – MA) – Impor-tância da mobilização de segmentos da sociedade na Câmara dos Deputados para o sucesso de suas reivindicações. ....................................................... 06300

VANESSA GRAZZIOTIN (Bloco/PCdoB – AM) – Eleição do Deputado Lupércio Ramos e do Sena-dor Jefferson Praia, respectivamente, para os cargos de Coordenador e Vice-Coordenador da bancada federal do Estado do Amazonas. Importância da Zona Franca de Manaus para o desenvolvimento da região amazônica. Êxito do Programa Social e Am-biental dos Igarapés de Manaus – PROSAMIM. ... 06301

CLEBER VERDE (Bloco/PRB – MA. Pela or-dem.) – Eleição do Deputado Nelson Bornier e do orador, respectivamente, para a Presidência e a 2ª Vice-Presidência, da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle. ........................................... 06301

ÁTILA LINS (Bloco/PMDB – AM. Pela ordem.) – Aprovação, pela Câmara dos Deputados, de emen-da aglutinativa oferecida às Propostas de Emendas à Constituição de nº 300, de 2008, e 446, de 2009, sobre a criação do piso salarial nacional de policiais e bombeiros militares. ............................................ 06301

RODRIGO ROCHA LOURES (Bloco/PMDB – PR. Pela ordem.) – Elaboração, pelo Governo Federal, de propostas de estímulo ao setor expor-tador. Equívoco do apoio do Governo brasileiro ao Governo da República Islâmica do Irã. .................. 06302

IVAN VALENTE (PSOL – SP) – Transcurso do Dia Internacional da Mulher. Avaliação das con-quistas da mulher brasileira. .................................. 06303

JORGINHO MALULY (DEM – SP. Pela or-dem.) – Decepção do orador com a não conclusão do processo de votação da PEC Nº 300, de 2008, sobre a fixação de piso salarial nacional para poli-ciais e bombeiros militares. ................................... 06304

MAURÍCIO RANDS (PT – PE) – Sugestões para aperfeiçoamento da Medida Provisória nº 478, de 2009, relativa ao Seguro Habitacional do Siste-ma Financeiro da Habitação. ................................. 06304

SILVIO TORRES (PSDB – SP. Pela ordem.) – Concessão de prêmio ao Hospital Regional de Divi-nolândia, pelo Governo do Estado de São Paulo. 06305

MARCELO ITAGIBA (PSDB – RJ. Pela or-dem.) – Acerto da escolha do Sr. Pedro Grossi para a presidência do Jornal do Brasil. ....................... 06305

PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Associa-ção da Presidência ao pronunciamento do Deputado Marcelo Itagiba. ..................................................... 06305

ANTONIO FEIJÃO (Bloco/PTC – AP) – Elogio ao Presidente Luiz Inácio Lula da Silva pela políti-ca de aproximação com o Governo da República Islâmica do Irã. ...................................................... 06305

SIMÃO SESSIM (PP – RJ) – Transcurso do Dia Internacional da Mulher. Homenagem às mu-lheres brasileiras, especialmente às do Estado do Rio de Janeiro. ....................................................... 06306

JÔ MORAES (Bloco/PCdoB – MG. Pela or-dem.) – Realização, pelo Ministério do Desenvolvi-mento Social e Combate à Fome e pelas Centrais de Abastecimento de Minas Gerais S/A. – CEASA Minas, do Seminário contra a Fome, no Município de Contagem. Apelo à CEASA Minas para atendi-mento às reivindicações de produtores rurais. ...... 06306

JOSÉ FERNANDO APARECIDO DE OLIVEI-RA (PV – MG) – Participação do orador em sessão do Conselho da Organização Internacional do Café, na cidade de Guatemala, Guatemala. Descontenta-mento de produtores rurais brasileiros com a atua-ção do órgão. ......................................................... 06307

CAPITÃO ASSUMÇÃO (Bloco/PSB – ES) – Aprovação pela Casa do texto-base da Proposta de Emenda à Constituição nº 300, de 2008, sobre a criação do piso salarial nacional de policiais e bombeiros militares. Confiança na rejeição de des-taques para votação em separado de dispositivos da proposição. ....................................................... 06308

VALDIR COLATTO (Bloco/PMDB – SC. Pela ordem.) – Necessidade de enfrentamento da ques-tão ambiental também nos espaços urbanos. ....... 06308

Março de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 5 06233

PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Retifica-ção pela Presidência da Casa da decisão sobre o indeferimento de emendas apresentadas à Medida Provisória nº 479, de 2009, de conteúdo alheio à matéria. .................................................................. 06309

LUIZ COUTO (PT – PB. Pela ordem.) – Soli-citação à Polícia Federal, ao Ministério Público Fe-deral e ao Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome de investigação de denúncias de irregularidades na execução do Programa Nacional do Leite no Estado da Paraíba. ............................. 06309

EVANDRO MILHOMEN (Bloco/PCdoB – AP. Pela ordem.) – Solicitação à Presidência de inclu-são na pauta do Projeto de Lei nº 6.359, de 2009, oriundo do Senado Federal, sobre a regulamenta-ção da exploração dos serviços de táxi. ................ 06310

JILMAR TATTO (PT – SP. Pela ordem.) – Con-clusão pela Casa das votações dos projetos de lei sobre o estabelecimento do marco regulatório para a exploração de petróleo na camada pré-sal. Aprovação da proposta de utilização de recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS para aquisição de ações da PETROBRÁS. .......... 06310

ULDURICO PINTO (PHS, BA. Pela ordem.) – Importância da conclusão das votações pela Casa da Proposta de Emenda à Constituição nº 300, de 2008, sobre a criação do piso salarial nacional de policiais e bombeiros militares. Solicitação pelo Mi-nistério Público do Estado da Bahia de decretação da prisão preventiva de acusados pelo assassinato de professores no Município de Porto Seguro. ..... 06311

ALCENI GUERRA (DEM – PR) – Preocupação do orador com a situação das escolas do Estado do Rio Grande do Sul, perante o Índice de Desen-volvimento da Educação Básica – IDEB. Funciona-mento da Comissão Especial destinada ao exame da Proposta de Emenda à Constituição nº 134, de 2007, acerca da implantação da escola de tempo integral. .................................................................. 06311

MILTON BARBOSA (PSC – BA) – Defesa de aprovação pela Casa da Proposta de Emenda à Constituição nº 308, de 2004, sobre a criação das polícias penitenciárias federal e estaduais. ........... 06312

LUIZ CARREIRA (DEM – BA) – Conveni-ência de aprovação da Emenda nº 387, de 2009, apresentada pelos Deputados Humberto Souto e Ibsen Pinheiro ao projeto de lei sobre a distribuição de royalties de petróleo aos Estados e Municípios brasileiros. ............................................................. 06312

ARNALDO FARIA DE SÁ (PTB – SP) – Trans-curso do Dia Internacional da Mulher. Saudações às mulheres brasileiras, em especial às aposentadas e pensionistas e às Profas. Dalva Freitas e Hilda Ro-drigues do Tanque, da Associação dos Professores Aposentados do Magistério Público do Estado de São Paulo – APAMPESP. ....................................... 06313

INOCÊNCIO OLIVEIRA (PR – PE) – Aplau-so à política do Governo Federal de estímulo à im-

portação de bens destinados à pesquisa científica e tecnológica por entidades de pesquisa sem fins lucrativos e cientistas vinculados a instituições cre-denciadas pelo Conselho Nacional de Desenvolvi-mento Científico e Tecnológico – CNPq. Dinamismo do polo universitário do Município de Serra Talhada, Estado de Pernambuco. ....................................... 06314

LIRA MAIA (DEM – PA) – Denúncia de irregu-laridades na criação de reservas indígenas no oeste do Estado do Pará. Descaso da Fundação Nacional do Índio – FUNAI em relação ao assunto. ............. 06314

CARLOS ALBERTO LERÉIA (PSDB – GO) – Manipulação dos resultados do Programa de Ace-leração do Crescimento – PAC pelo Governo Luiz Inácio Lula da Silva. ............................................... 06318

EUNÍCIO OLIVEIRA (Bloco/PMDB – CE) – Lançamento pelo Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil – CONIC da Campanha da Frater-nidade Ecumênica de 2010, com o tema Economia e Vida e o lema Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro. ............................................................ 06319

OSMAR JÚNIOR (Bloco/PCdoB – PI) – Home-nagem póstuma ao empresário José Mindlino ........ 06320

V – Ordem do DiaPRESIDENTE (Marco Maia) – Consulta aos

Líderes partidários sobre a existência de acordo para a votação das matérias constantes na pauta. ......... 06323

EFRAIM FILHO (DEM – PB. Pela ordem.) – Conveniência de retirada do item 3 da pauta. ....... 06324

PRESIDENTE (Marco Maia) – Retirada, de ofício, do item 3 da pauta (Projeto de Decreto Le-gislativo nº 1.680-A, de 2009). ............................... 06324

PRESIDENTE (Marco Maia) – Continuação da discussão, em turno único, do Projeto de Decreto Legislativo nº 567-A, de 2008, que aprova o texto do Tratado entre a República Federativa do Brasil e a República do Panamá sobre Auxílio Jurídico Mútuo em Matéria Penal, assinado na Cidade do Panamá, em 10 de agosto de 2007. ...................... 06324

Encerramento da discussão. ........................ 06324Votação e aprovação do projeto e da redação

final. ....................................................................... 06324Encaminhamento da matéria ao Senado Fe-

deral. ...................................................................... 06324PRESIDENTE (Marco Maia) – Discussão,

em turno único, do Projeto de Decreto Legislativo nº 1.679-A, de 2009, que aprova o texto do Tratado de Extradição entre a República Federativa do Brasil e a República do Panamá, assinado na Cidade do Panamá, em 10 de agosto de 2007. ...................... 06325

Encerramento da discussão. ........................ 06325Votação e aprovação do projeto e da redação

final. ....................................................................... 06325Encaminhamento da matéria ao Senado Fe-

deral. ...................................................................... 06325PRESIDENTE (Marco Maia) – Discussão,

em turno único, do Projeto de Decreto Legislativo

06234 Sexta-feira 5 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2010

nº 1.924-A, de 2009, que aprova o texto do Acordo entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da Federação da Rússia sobre Coope-ração Técnico-Militar, assinado no Rio de Janeiro, em 26 de novembro de 2008. ................................ 06325

Encerramento da discussão. ........................ 06325Votação e aprovação do projeto e da redação

final. ....................................................................... 06325Encaminhamento da matéria ao Senado Fe-

deral. ...................................................................... 06326PRESIDENTE (Marco Maia) – Discussão, em

turno único, do Projeto de Decreto Legislativo nº 1.925-A, de 2009, que aprova o texto da Convenção sobre o Acesso Internacional à Justiça, assinada na Haia, em 25 de outubro de 1980. ..................... 06326

Usaram da palavra para orientação das res-pectivas bancadas os Srs. Deputados MAURÍCIO RANDS (PT – PE), EFRAIM FILHO (DEM – PB). . 06326

PRESIDENTE (Marco Maia) – Encerramento da discussão. ......................................................... 06326

Votação e aprovação do projeto e da redação final. ....................................................................... 06327

Encaminhamento da matéria ao Senado Fe-deral. ...................................................................... 06227

PRESIDENTE (Marco Maia) – Discussão, em turno único, do Projeto de Decreto Legislativo nº 1.927-A, de 2009, que aprova o texto do acordo entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República da Bolívia sobre Exercício de Atividade Remunerada por Parte de Dependentes do Pessoal Diplomático, Consular, Militar, Adminis-trativo e Técnico, celebrado em Brasília, em 12 de março de 2009. ...................................................... 06327

Encerramento da discussão. ........................ 06327Votação e aprovação do projeto e da redação

final. ....................................................................... 06328Encaminhamento da matéria ao Senado Fe-

deral. ...................................................................... 06328PRESIDENTE (Marco Maia) – Discussão,

em turno único, do Projeto de Decreto Legislativo nº 1.974-A, de 2009, que aprova o texto do Acordo sobre Tráfico Ilícito de Migrantes entre os Estados Partes do MERCOSUL, Bolívia e Chile, assinado em Belo Horizonte, em 16 de dezembro de 2004. 06328

Usou da palavra para discussão da matéria o Sr. Deputado VALDIR COLATTO (Bloco/PMDB – SC). ........................................................................ 06328

Encerramento da discussão. ........................ 06328Votação e aprovação do projeto e da redação

final. ....................................................................... 06329Encaminhamento da matéria ao Senado Fe-

deral. ...................................................................... 06329PRESIDENTE (Marco Maia) – Discussão, em

turno único, do Projeto de Resolução nº 80-A, de 2007, que cria o Grupo Parlamentar Brasil-Síria. .. 06329

Encerramento da discussão. ........................ 06329

Votação e aprovação do projeto e da redação final. ....................................................................... 06329

Promulgação da Resolução nº 17, de 2010. 06330PRESIDENTE (Marco Maia) – Encerramento

da Ordem do Dia. .................................................. 06330EFRAIM FILHO (DEM – PB. Pela ordem.)

– Razões da discordância do Democratas com a votação do item 3 da pauta. .................................. 06330

EUGÊNIO RABELO (PP – CE. Pela ordem.) – Transcurso do 23º aniversário de emancipação político-administrativa do Município de Horizonte, Estado do Ceará. ................................................... 06330

DALVA FIGUEIREDO (PT – AP. Pela ordem.) – Construção de ponte de ligação do Estado do Amapá à Guiana Francesa. Participação da oradora em reunião com o Governador do Estado do Ama-pá, o Prefeito Municipal de Oiapoque e lideranças indígenas. Temas debatidos durante o evento. ...... 06330

IVAN VALENTE (PSOL – SP. Pela ordem.) – Realização do Fórum do Milênio por órgãos da imprensa latino-americana, em São Paulo, Estado de São Paulo. Direito do Estado brasileiro de regu-lação dos meios de comunicação. ........................ 06332

PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Presen-ça nas galerias do plenário de alunos da Escola Castelinho do Pequeno Sábio, da cidade-satélite de Ceilândia, em Brasília, Distrito Federal. ........... 06333

PAULO RUBEM SANTIAGO (PDT – PE. Pela ordem.) – Reexame, pelo Ministério da Justiça, da decisão de fechamento de unidade da Fundação Nacional do Índio – FUNAI no Estado de Pernam-buco. Defesa de aprovação pela Casa da proposta de fixação da jornada de trabalho dos profissionais de enfermagem em 30 horas semanais. ............... 06333

CHICO ALENCAR (PSOL – RJ. Pela ordem.) – Posicionamento do PSOL favorável ao financia-mento público de campanhas eleitorais. Apoio à aprovação pela Casa do projeto de lei de iniciativa popular sobre o impedimento da candidatura de po-líticos condenados pela Justiça, o chamado Projeto Ficha Limpa. .......................................................... 06334

CLEBER VERDE (Bloco/PRB – MA. Pela ordem.) – Expectativa de aprovação, pela Comis-são de Finanças e Tributação, do Projeto de Lei nº 5.227, de 2009, sobre a regulamentação da pensão alimentícia e da aposentadoria para os garimpeiros. ....................................................... 06334

CARLOS SANTANA (PT – RJ. Pela ordem.) – Realização, pelo Supremo Tribunal Federal, de audiência pública para debate da instituição do sis-tema de cotas raciais nas universidades públicas brasileiras. ............................................................ 06335

DR. PAULO CÉSAR (PR – RJ. Pela ordem.) – Votação pela Casa da proposta de capitalização da PETROBRAS com uso do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS. Comemoração do

Março de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 5 06235

Dia Internacional da Mulher no Município de Cabo Frio, Estado do Rio de Janeiro. .............................. 06335

SEBASTIÃO BALA ROCHA (PDT – AP. Pela ordem.) – Defesa de adoção do sistema de cotas raciais pela universidades públicas. Apoio à Pro-posta de Emenda à Constituição nº 300, de 2008, sobre a criação do piso salarial nacional de policiais e bombeiros militares. Empenho na concessão de isonomia salarial entre os policiais dos ex-Territórios Federais e do Distrito Federal. .............................. 06335

JANETE CAPIBERIBE (Bloco/PSB – AP. Pela ordem.) – Situação de abandono da população do Arquipélago do Bailique, Estado do Amapá. ......... 06336

DÉCIO LIMA (PT – SC. Pela ordem.) – Neces-sidade de garantia, pelo Poder Público, do acesso de deficientes visuais ao conteúdo programático de provas aplicadas em concursos públicos. ............ 06337

AUGUSTO CARVALHO (PPS – DF. Pela or-dem.) – Expectativa de votação, pelo Senado Fe-deral, do projeto de lei sobre a instituição do plano de cargos e salários dos servidores da Câmara dos Deputados. Pedido à Presidência de empenho na concessão de plano de saúde ao secretariado par-lamentar da Casa. Nota de repúdio à manobra do Deputado Distrital Pedro do Ovo para protelação da Operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal. .. 06337

MANOEL JUNIOR (Bloco/PMDB – PB. Pela ordem.) – Congratulações ao Governador do Es-tado da Paraíba, José Maranhão, pela concessão de reajuste salarial aos professores. .................... 06338

CARLOS BRANDÃO (PSDB – MA. Pela or-dem.) – Resultados de audiência pública realizada em Imperatriz, Estado do Maranhão, pela Comis-são Especial destinada ao exame da proposta de criação do novo Código Ambiental Brasileiro. ...... 06338

CHICO LOPES (Bloco/PCdoB – CE. Pela or-dem.) – Apoio à conclusão do processo de votação da Proposta de Emenda à Constituição nº 300, de 2008, sobre a criação do piso salarial nacional de policiais e bombeiros militares. .............................. 06339

EDINHO BEZ (Bloco/PMDB – SC. Pela or-dem.) – Conveniência de fortalecimento da infra-estrutura turística catarinense. ............................. 06339

MAURÍCIO RANDS (PT – PE. Pela ordem.) – Expansão dos ensinos superior e técnico no Go-verno petista. Urgente necessidade de correção de distorções do Sistema de Seleção Unificada – SiSU, do Ministério da Educação. Exigência de reciproci-dade na disponibilização de vagas para o Sistema por todas as universidades federais do País. ........ 06340

ABELARDO CAMARINHA (Bloco/PSB – SP. Pela ordem.) – Regozijo com a aprovação da Pro-posta de Emenda à Constituição nº 300, de 2008, sobre a criação do piso salarial nacional de policiais e bombeiros militares. ............................................ 06340

EFRAIM FILHO (DEM – PB. Pela ordem.) – Empenho do orador no atendimento às demandas

da população do Município de Bayeux, Estado da Paraíba. ................................................................. 06341

JOSÉ GUIMARÃES (PT – CE. Pela ordem.) – Próxima inauguração, pelo Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de unidade do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia – IFET, no Municí-pio de Crateús, Ceará. Importância da interiorização do ensino profissionalizante no Estado. ................ 06341

VI – Encerramento2 – ATA DA 27ª SESSÃO DA CÂMARA DOS

DEPUTADOS, ORDINÁRIA, DA 4ª SESSÃO LE-GISLATIVA ORDINÁRIA, DA 53ª LEGISLATURA, EM 4 DE MARÇO DE 2010

I – Abertura da sessãoII – Leitura e assinatura da ata da sessão

anteriorIII – Leitura do expedienteIV – Pequeno ExpedientePAES DE LIRA (Bloco/PTC – SP) – Protesto

contra manobras dos partidos governistas para não conclusão das votações dos destaques pertinen-tes à Proposta de Emenda à Constituição nº 300, de 2008, sobre piso salarial nacional de policiais e bombeiros militares. ............................................... 06345

PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Natureza antirregimental de alguns requerimentos de desta-que apresentados à matéria. Expectativa quanto à decisão da Comissão de Constituição e Justiça e de Redação sobre o caso. Reconhecimento da Casa do caráter justo da proposta de interesse de policiais e bombeiros militares. .............................. 06346

EDINHO BEZ (Bloco/PMDB – SC. Pela or-dem.) – Repercussão positiva do carnaval brasileiro na mídia internacional. Movimentação turística em Santa Catarina na temporada carnavalesca. ........ 06346

PEDRO WILSON (PT – GO) – Solicitação à Presidência de registro da presença do orador na sessão extraordinária matutina realizada na presente data. Relevância dos debates no Supremo Tribunal Federal sobre a adoção de cotas para ingresso nas universidades públicas. Realização da 2ª Conferên-cia Nacional da Cultura e da Conferência Nacional da Educação Básica, em Brasília, Distrito Federal. Transcurso do Dia Internacional da Mulher. .......... 06346

LUIZ COUTO (PT – PB) – Conclamação à Casa para imediata votação da emenda aglu-tinativa à PEC nº 300, sobre piso nacional de policiais civis e militares e bombeiros militares. Expectativa de encaminhamento da matéria ao Senado Federal. ................................................ 06347

VANESSA GRAZZIOTIN (Bloco/PCdoB – AM. Pela ordem.) – Centenário da instituição do Dia In-ternacional da Mulher – 8 de março. ..................... 06347

MAURO BENEVIDES (Bloco/PMDB – CE) – Apoio à implantação do Plano de Cargos Espe-cífico para os servidores da área administrativa do Ministério do Trabalho e Emprego. Expediente en-caminhado ao orador pela Associação dos Servi-

06236 Sexta-feira 5 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2010

dores da Delegacia Regional do Trabalho no Ceará – ASSERTA, sobre o assunto. ............................... 06347

GLAUBER BRAGA (Bloco/PSB – RJ. Pela or-dem.) – Anúncio da visita do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da Ministra-Chefe da Secretaria Es-pecial de Políticas para as Mulheres, Nilcéa Freire, ao Estado do Rio de Janeiro, por ocasião do trans-curso do Dia Internacional da Mulher. Implantação do Centro de Referência e Atendimento à Mulher Vítima de Violência, no Município de Nova Friburgo. Consequências da pretendida alteração do Código de Processo Penal sobre a Lei Maria da Penha, coibitiva da violência doméstica e familiar contra a mulher. .................................................................. 06348

LUIZ ALBERTO (PT – BA) – Início das obras de duplicação de usina de biodiesel, do Sistema PETROBRAS, no Município de Candeias, Estado da Bahia. ................................................................ 06348

VELOSO (Bloco/PMDB – BA. Pela ordem.) – Urgente necessidade de adoção pelo Governo da Bahia de medidas efetivas de combate à violência no interior do Estado. ............................................. 06349

VELOSO (Bloco/PMDB – BA) – Urgentes providências, pelas autoridades, para cessação de conflitos por posse de terra entre pequenos produ-tores rurais e indígenas, nos Municípios de Ilhéus e Buerarema, Bahia. Compromisso do orador em defesa dos pequenos agricultores no Estado. ....... 06349

ANTONIO FEIJÃO (Bloco/PTC – AP) – Balan-ço negativo da execução do Programa de Acelera-ção do Crescimento – PAC na região amazônica. 06350

VALDIR COLATTO (Bloco/PMDB – SC) – Defesa de aprovação do novo Código Ambiental Brasileiro. Artigo a respeito do tema, de autoria do orador. Compromisso dos candidatos à Presidência da República com programa para o setor agrope-cuário. ................................................................... 06351

GILMAR MACHADO (PT – MG) – Expectati-va de julgamento pelo Supremo Tribunal Federal de ação direta de inconstitucionalidade de lei federal sobre instituição de piso salarial nacional dos pro-fissionais do magistério da educação básica. De-fesa de adoção de cotas raciais em universidades públicas. Inauguração de unidade do Instituto Fe-deral de Educação, Ciência e Tecnologia – IFET no Município de Ituiutaba, Estado de Minas Gerais. . 06353

ÍRIS DE ARAÚJO (Bloco/PMDB – GO. Como Líder.) – Registro da presença da oradora em ses-são anterior. Realização, pelo Congresso Nacio-nal, de sessão solene ao ensejo do transcurso do centenário de nascimento de Tancredo de Almeida Neves. Legado do líder político brasileiro. ............. 06354

FLÁVIO DINO (Bloco/PCdoB – MA) – Profi-cuidade dos trabalhos legislativos da Câmara dos Deputados. ............................................................ 06355

EDUARDO VALVERDE (PT – RO) – Dificul-dades na aprovação pela Casa do projeto de lei, de iniciativa popular, sobre o impedimento da candida-

tura de políticos condenados pela Justiça, o cha-mado Projeto Ficha Limpa. Acerto da resolução do Tribunal Superior Eleitoral sobre a obrigatoriedade de divulgação da vida pregressa de candidatos a cargos eletivos. ...................................................... 06356

SEBASTIÃO BALA ROCHA (PDT – AP. Como Líder.) – Apoio a resolução do Tribunal Superior Elei-toral a respeito da divulgação da vida pregressa de candidatos a cargos eletivos. Importância da celeri-dade no julgamento de processos contra políticos. Visita do orador ao Município do Oiapoque. Urgente construção de posto de fiscalização na fronteira do Brasil com a Guiana Francesa. Condições subuma-nas enfrentadas por trabalhadores brasileiros na fronteira do Brasil com aquele país. ......................... 06356

JOSÉ CARLOS ALELUIA (DEM – BA. Como Líder.) – Comparação entre as ações do ex-Deputa-do José Dirceu e do ex-Tesoureiro do Governo Fer-nando Collor de Mello, Paulo César Farias. Extinção dos índices inflacionários pelo Governo Fernando Henrique Cardoso. Acerto da escolha de Henrique Meirelles para a Presidência do Banco Central do Brasil. Retrocesso do Programa Nacional de Direitos Humanos. Inadequação da viagem do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva a Cuba, tendo em vista a morte de dissidente político cubano em decorrência de greve de fome. Matéria a respeito do tema, de Demétrio Magnoli, publicada pelo jornal Folha de S.Paulo. Importância da escolha, pelo eleitorado brasileiro, do candidato à sucessão presidencial nas eleições de 2010. ............................................ 06357

EDINHO BEZ (Bloco/PMDB – SC) – Urgên-cia na aprovação do novo Código Ambiental Brasi-leiro. Redefinição, pela nova legislação ambiental, das Áreas de Preservação Permanentes – APPs. Modelo de preservação do meio ambiente adotado em Santa Catarina. ................................................ 06359

LOBBE NETO (PSDB – SP) – Matéria A Li-ção do Mérito, de Ronaldo França, publicada pela revista Veja. ........................................................... 06359

RODRIGO ROLLEMBERG (Bloco/PSB – DF. Como Líder.) – Homenagem à memória do Presi-dente da República Tancredo de Almeida Neves ao ensejo do transcurso do centenário do seu nasci-mento. Sucesso do Governo Luiz Inácio Lula da Silva. ...................................................................... 06362

INOCÊNCIO OLIVEIRA (PR – PE) – Imedia-ta execução do plano de recuperação do Porto do Recife, Estado de Pernambuco. ............................ 06363

DR. NECHAR (PP – SP) – Necessidade de alteração dos critérios de distribuição de royalties. Urgente regulamentação da Emenda Constitucio-nal nº 29, de 2000, sobre a destinação de receitas à saúde pública. ..................................................... 06363

VITAL DO RÊGO FILHO (Bloco/PMDB – PB) – Implantação do Programa Pró-Jovem Adolescente no Município de Campina Grande, Estado da Para-

Março de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 5 06237

íba. Instalação de usina termo solar no Município de Coremas, no Estado. ........................................ 06366

EDMILSON VALENTIM (Bloco/PCdoB – RJ) – Transcurso do Dia Internacional da Mulher. Reali-zação, pela Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres em conjunto com a Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro, de evento ao ensejo da efeméri-de. Outorga do Prêmio Mulher Cidadã Leolinda de Figueredo Daltro a mulheres atuantes em defesa dos direitos femininos e de questões de gênero, pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro. Elogio às militantes do PCdoB Joselice Cerqueira e Dilcéia Quintela. ................................ 06367

VALDEMAR COSTA NETO (PR – SP) – Ho-menagem póstuma ao Vereador Wellington Lopes, do Município de Poá, Estado de São Paulo. ......... 06368

MARCELO SERAFIM (Bloco/PSB – AM) – Responsabilidade do Prefeito Municipal Amazoni-no Mendes pela deficiência do transporte coletivo urbano de Manaus, Estado do Amazonas. ........... 06369

FERNANDO COELHO FILHO (Bloco/PSB – PE) – Importância do Complexo Industrial e Portuário do Suape para o desenvolvimento eco-nômico do Estado de Pernambuco e da Região Nordeste. .......................................................... 06369

FERNANDO FERRO (PT – PE) – Descumpri-mento, pela Prefeitura Municipal de Cortês, Estado de Pernambuco, da lei federal sobre a instituição do piso salarial nacional do magistério da educação básica. Protesto contra a prisão de professores sin-dicalistas determinada pela Prefeitura de Cortês. . 06370

V – Grande ExpedienteDÉCIO LIMA (PT – SC. Pela ordem.) – Trans-

curso do Dia Internacional da Mulher. ................... 06371MAURO BENEVIDES (Bloco/PMDB – CE.

Pela ordem.) – Apoio à emenda apresentada pe-los Deputados Humberto Souto e Ibsen Pinheiro ao projeto de lei sobre a distribuição, aos Estados e Municípios, de royalties de petróleo da camada pré-sal. .................................................................. 06371

FERNANDO FERRO (PT – PE. Como Lí-der.) – Declarações do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre a reestruturação do setor elétrico brasileiro. Anúncio de solicitação, à Comissão de Minas e Energia, de convocação do Presidente da empresa Centrais Elétricas Brasileiras S/A – ELE-TROBRÁS para debate do assunto. ..................... 06372

VANESSA GRAZZIOTIN (Bloco/PCdoB – AM) – Posicionamento da oradora favorável à redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais. .. 06373

ANTONIO CARLOS PANNUNZIO (PSDB – SP. Pela ordem.) – Publicação, pelo jornal Valor Econômico, sobre a não utilização de recursos do Fundo Nacional de Segurança e Educação de Trânsito – FUNSET. Prioridade da Casa na votação do projeto de lei sobre a instituição do Sistema Na-cional de Pontuação Positiva no Trânsito. ............. 06375

GERALDO RESENDE (Bloco/PMDB – MS. Pela ordem.) – Inconformismo com a não votação pela Casa de requerimentos de destaques apresen-tados à Proposta de Emenda à Constituição nº 300, de 2008, sobre a criação do piso salarial nacional de policiais e bombeiros militares. ........................ 06379

LINDOMAR GARÇON (PV – RO. Pela ordem.) – Empenho de Deputados na conclusão das vota-ções da Proposta de Emenda à Constituição nº 300, de 2008, sobre a criação do piso salarial nacional de policiais e bombeiros militares. Solicitação ao Governo Federal de edição de medida provisória sobre a regulamentação da Reserva Rio Pardo, no Estado de Rondônia. Abertura de licitação para a construção de ponte sobre o Rio Madeira, na BR-319. Apoio à votação de proposta de emenda à Constituição sobre a criação das polícias peniten-ciárias federal e estaduais. .................................... 06380

DARCÍSIO PERONDI (Bloco/PMDB – RS) – Pedido de inclusão na pauta do projeto de lei sobre a legalização de jogos de bingo no País. Anúncio de realização, pela Casa, de sessão solene em ho-menagem póstuma à médica Zilda Arns Neumannº Convite aos Deputados para participação no evento. Necessidade de regulamentação da Emenda Cons-titucional nº 29, de 2000, para a garantia do finan-ciamento do Sistema Único de Saúde – SUS. ..... 06380

FERNANDO CHIARELLI (PDT – SP) – Con-gratulação ao Deputado Geraldo Pudim pela apre-sentação de parecer favorável à proposta sobre a obrigatoriedade de pagamento a trabalhadores aposentados, pelo INSS, de ações judiciais após a decisão em primeira instância. Alerta sobre as consequências da não aprovação pela Casa da Proposta de Emenda à Constituição nº 300, de 2008, sobre a criação do piso salarial nacional de policiais e bombeiros militares. Encaminhamento de requerimento de informações ao Ministério de Minas e Energia sobre a exploração de minérios no País por empresas estrangeiras. Visita da Secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, ao Brasil. Prejuízos causados aos cofres públicos pelo Pre-sidente da Companhia Nacional de Abastecimento – CONAB, Wagner Rossi, segundo constatação do Tribunal de Contas da União – TCU. Inverdade de declarações do Presidente da CONAB a respeito do orador. ............................................................... 06385

OSÓRIO ADRIANO (DEM – DF. Pela ordem.) – Balanço da atuação parlamentar do orador. Afas-tamento do orador da Câmara dos Deputados em face da reassunção do mandato pelo Deputado Alberto Fraga. Agradecimento aos Parlamentares e servidores da Casa pelo apoio recebido. ........... 06387

PRESIDENTE (Lira Maia) – Referências elo-giosas ao Deputado Osório Adriano. ..................... 06387

FRANCISCO PRACIANO (PT – AM. Pela or-dem.) – Encaminhamento de indicação ao Ministério

06238 Sexta-feira 5 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2010

do Meio Ambiente para a criação de brigadas de incêndio nas Capitais dos Estados amazônicos. ... 06388

CLEBER VERDE (Bloco/PRB – MA) – Defe-sa de reabertura do garimpo de Serra Pelada, no Estado do Pará. Apresentação de projeto de lei so-bre a alteração do Estatuto do Garimpeiro. Urgente apreciação pela Casa de propostas de interesse dos aposentados. Aprovação da Proposta de Emenda à Constituição nº 300, de 2008, relativa à criação do piso salarial nacional de policiais e bombeiros militares. Contrariedade à Proposta de Emenda à Constituição nº 471, de 2005, referente à efetivação dos atuais responsáveis e substitutos pelos serviços notariais, a chamada PEC dos Cartórios. ............. 06388

Apresentação de proposições: VALDE-MAR COSTA NETO, GERALDO RESENDE, WA-SHINGTON LUIZ, FRANCISCO ROSSI, REBECCA GARCIA, ALEXANDRE SANTOS, COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO, PROFESSOR RUY PAULETTI, WILSON SANTIAGO, OTAVIO LEITE, FERNANDO CHUCRE, JÚLIO DELGADO. ........... 06392

VI – Ordem do Dia(Debates e trabalho de Comissões.)VII – Comunicações ParlamentaresPEDRO WILSON (PT – GO. Pela ordem.) –

Artigo O Povoado de Mesquita foi reconhecido como remanescente de quilombo e luta pela preservação de sua Cultura, publicado pelo jornal Opinião do Entorno, do Município de Cidade Ocidental, Esta-do de Goiás. Artigo Cresce a pressão por redução da jornada, veiculado pelo jornal O Estado de S. Paulo. .................................................................... 06393

VANESSA GRAZZIOTIN (Bloco/PCdoB – AM) – Aprovação pelo Fórum Social Mundial realizado em Porto Alegre, Estado do Rio Grande do Sul, de documento contra a proliferação de armas na América Latina e no mundo. Visita da Secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, ao Brasil. Agressão à soberania de nações estrangeiras pelos Estados Unidos da América. ................................ 06394

CELSO MALDANER (Bloco/PMDB – SC. Pela ordem.) – Realização, pela Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, de audiência pública para debate da Resolução nº 281, de 2008, do Conselho Nacional de Trânsito – CONTRAN, acerca do registro e emplacamento de máquinas agrícolas. .............................................. 06397

FRANCISCO PRACIANO (PT – AM) – Ne-cessidade de instalação de brigadas de incêndio nas Capitais dos Estados da Região Norte. Apre-sentação de projeto de lei sobre a redução dos custos gerados para recebimento do benefício do Programa Bolsa-Família. ....................................... 06397

MARÇAL FILHO (Bloco/PMDB – MS) – Ex-pectativa quanto a votação dos requerimentos de destaques apresentados à Proposta de Emenda à Constituição nº 300, de 2008, sobre a criação do piso salarial nacional de policiais e bombeiros mili-

tares. Solicitação, ao Governo Federal, de liberação de recursos para reversão de danos causados pe-las fortes chuvas no Município de Campo Grande, Estado de Mato Grosso do Sul. ............................ 06397

EDINHO BEZ (Bloco/PMDB – SC) – Trans-curso do Dia Internacional da Mulher. ................... 06398

LUPÉRCIO RAMOS (Bloco/PMDB – AM. Pela ordem.) – Escolha do orador para coordenador da bancada federal do Estado do Amazonas no Con-gresso Nacional. Empenho no atendimento às de-mandas do povo amazonense. ............................. 06399

RÔMULO GOUVEIA (PSDB – PB) – Reali-zação, pelo Congresso Nacional, de sessão solene em homenagem à memória do ex-Presidente da República Tancredo de Almeida Neves, ao ensejo do transcurso do centenário do seu nascimento. Importância da realização, pela Casa, de debate sobre as mudanças climáticas. Realização da 2ª Conferência Internacional sobre Clima, Sustentabi-lidade e Desenvolvimento Sustentável em Regiões Semiáridas, em Fortaleza, Estado do Ceará. Defe-sa de aprovação, em segundo turno, da Proposta de Emenda à Constituição nº 300, de 2008, sobre a criação do piso salarial nacional de policiais e bombeiros militares. ............................................... 06400

FERNANDO FERRO (PT – PE. Pela ordem.) – Luta dos professores do Município de Cortês, Estado de Pernambuco, pela implantação do piso salarial da categoria. Empenho do orador na criação do piso salarial nacional de policiais e bombeiros militares. ............................................................... 06402

PAES DE LIRA (Bloco/PTC – SP. Pela or-dem.) – Reimpressão da obra Pelo Catholicismo e pela Unidade Política do Brasil, de autoria do ex-Deputado Constituinte Barreto Campello. ............. 06402

EDINHO BEZ (Bloco/PMDB – SC. Pela or-dem.) – Falecimento do Comandante da Polícia Militar Rodoviária de Santa Catarina, coronel Pau-lo Moukarzel; do sargento Oliveira Ribeiro da Silva Filho e do major Cláudio de Oliveira Nolasco, em decorrência de acidente automobilístico ocorrido na SC-302. ............................................................. 06402

LIRA MAIA (DEM – PA) – Falecimento do genitor do Deputado Wladimir Costa. Apelo aos Deputados de conclusão das votações da Proposta de Emenda à Constituição nº 300, de 2008, sobre a criação do piso salarial nacional de policiais e bom-beiros militares. Defesa de apreciação pela Casa da proposta sobre a criação de novos municípios no País. Homenagem ao São Raimundo Esporte Clu-be, do Município de Santarém, Estado do Pará. ... 06403

RAUL JUNGMANN (PPS – PE e Como Líder) – Realização, nos Municípios de Juazeiro e Petro-lina, de conferência nacional sobre o semiárido. Devastação das áreas de caatinga no País. Atraso na execução de obras do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC. Impropriedade de declara-

Março de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 5 06239

ções de Líderes do Partido dos Trabalhadores – PT a respeito da Oposição. ........................................ 06404

PAES LANDIM (PTB – PI. Discurso retirado pelo orador para revisão.) – Entrevista concedida à revista Veja pelo Presidente do Banco do Brasil, Aldemir Bendine. Desempenho do Banco Bradesco S/A. ........................................................................ 06406

FÁTIMA BEZERRA (PT – RN) – Retomada da luta pela implantação do piso salarial nacional dos profissionais do magistério público da educa-ção básica. Compromisso do Presidente Michel Temer com a votação de projetos de interesse das mulheres brasileiras. .............................................. 06406

MARCELO CASTRO (Bloco/PMDB – PI. Pela ordem.) – Defesa de aprovação, pela Casa, da emenda apresentada pelos Deputados Ibsen Pi-nheiro e Humberto Souto ao projeto de lei sobre a distribuição dos royalties de petróleo aos Estados e Municípios. ......................................................... 06406

PAES DE LIRA (Bloco/PTC – SP. Pela or-dem.) – Inconsistência de declarações a respeito da inviabilidade financeira da Proposta de Emenda à Constituição nº 300, de 2008, sobre a criação do piso salarial nacional de policiais e bombeiros mi-litares. .................................................................... 06406

ÁTILA LINS (Bloco/PMDB – AM. Pela ordem.) – Apoio à aprovação da Emenda nº 387, apresen-tada pelos Deputados Ibsen Pinheiro e Humberto Souto ao projeto de lei sobre a distribuição de royal-ties de petróleo aos Estados e Municípios. Neces-sidade de realização de acordo para votação dos requerimentos de destaques oferecidos à Proposta de Emenda à Constituição nº 300, de 2008, sobre a criação do piso salarial nacional de policiais e bombeiros militares. Contrariedade à decisão do

Tribunal Superior Eleitoral pela manutenção da re-presentatividade na Câmara dos Deputados. ...... 06408

MARÇAL FILHO (Bloco/PMDB – MS. Pela ordem.) – Associação ao pronunciamento do Depu-tado Marcelo Castro sobre a importância de apro-vação, pela Casa, da emenda apresentada pelos Deputados Ibsen Pinheiro e Humberto Souto ao projeto de lei sobre a distribuição dos royalties de petróleo aos Estados e Municípios. Transcurso do Dia Internacional da Mulher. Expectativa de aprova-ção pela Casa de matérias de interesse da classe feminina. ................................................................ 06409

VIII – Encerramento

COMISSÃO

3 – ATASComissão de Meio Ambiente e Desenvolvi-

mento Sustentável, 37ª Reunião (Ordinária), em 28-10-09, 38ª Reunião (Ordinária), em 11-11-09, 39ª Reunião (Audiência Pública), em 12-11-09, 40ª Reunião (Audiência Pública), em 17-11-09, 41ª Reunião (Ordinária), em 19-11-09, 42ª Reunião (Ordinária), em 25-11-09, 43ª Reunião (Ordinária), em 9-12-09, 44ª Reunião (Audiência Pública), em 10-12-09 e Termo de Reunião, em 16-12-09. ....... 06422

SEÇÃO II

4 – ATOS DO PRESIDENTEa) Dispensar: Antonio Carlos de Oliveira Cos-

ta, Leirton Saraiva de Castro, Marco Aurélio Martins de Castilho. ............................................................ 06436

b) Designar: Jovaldir de Souza Santana, Marco Aurélio Martins de Castilho. ........................ 06436

5 – MESA6 – LÍDERES E VICE-LÍDERES7 – DEPUTADOS EM EXERCÍCIO8 – COMISSÕES

06240 Sexta-feira 5 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2010

SEÇÃO I

Ata da 26ª Sessão, Extraordinária, Matutina, em 4 de março de 2010

Presidência dos Srs. Marco Maia, 1º Vice-Presidente Inocêncio, Oliveira, 2º Secretário, Sebastião Bala Rocha, Capitão Assumção, § 2º do artigo 18 do Regimento Interno

Às 9 horas comparecem à Casa os Srs.:

Inocêncio OliveiraPartido Bloco

RORAIMA

Francisco Rodrigues DEMUrzeni Rocha PSDBPresentes Roraima: 2

AMAPÁ

Antonio Feijão PTC PmdbPtcDalva Figueiredo PTPresentes Amapá: 2

PARÁ

Lúcio Vale PRZequinha Marinho PSCPresentes Pará: 2

AMAZONAS

Lupércio Ramos PMDB PmdbPtcRebecca Garcia PPVanessa Grazziotin PCdoB PsbPCdoBPmnPrbPresentes Amazonas: 3

RONDÔNIA

Eduardo Valverde PTMauro Nazif PSB PsbPCdoBPmnPrbMoreira Mendes PPSPresentes Rondonia: 3

TOCANTINS

Lázaro Botelho PPVicentinho Alves PRPresentes Tocantins: 2

MARANHÃO

Domingos Dutra PTFlávio Dino PCdoB PsbPCdoBPmnPrbJulião Amin PDTPedro Fernandes PTBPinto Itamaraty PSDBPresentes Maranhão: 5

CEARÁ

Chico Lopes PCdoB PsbPCdoBPmnPrbFlávio Bezerra PRB PsbPCdoBPmnPrbJosé Guimarães PTJosé Linhares PPMauro Benevides PMDB PmdbPtcPresentes Ceará: 5

PIAUÍ

Júlio Cesar DEMPresentes Piauí: 1

RIO GRANDE DO NORTE

Fátima Bezerra PTPresentes Rio Grande do Norte: 1

PARAÍBA

Luiz Couto PTPresentes Paraíba: 1

PERNAMBUCO

Fernando Ferro PTMaurício Rands PTPedro Eugênio PTPresentes Pernambuco: 3

ALAGOAS

Carlos Alberto Canuto PSCPresentes Alagoas: 1

BAHIA

Daniel Almeida PCdoB PsbPCdoBPmnPrbEdigar Mão Branca PVGeraldo Simões PTJosé Carlos Araújo PDTLuiz Alberto PTLuiz Carreira DEMMaurício Trindade PRTonha Magalhães PRVeloso PMDB PmdbPtcPresentes Bahia: 9

MINAS GERAIS

Gilmar Machado PT

Março de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 5 06241

Júlio Delgado PSB PsbPCdoBPmnPrbLincoln Portela PRPresentes Minas Gerais: 3

RIO DE JANEIRO

Arolde de Oliveira DEMBrizola Neto PDTCarlos Santana PTDr. Adilson Soares PRJair Bolsonaro PPOtavio Leite PSDBPresentes Rio de Janeiro: 6

SÃO PAULO

Antonio Carlos Mendes Thame PSDBArlindo Chinaglia PTArnaldo Faria de Sá PTBDevanir Ribeiro PTJosé Genoíno PTPaes de Lira PTC PmdbPtcRegis de Oliveira PSCVicentinho PTPresentes São Paulo: 8

MATO GROSSO

Carlos Abicalil PTCarlos Bezerra PMDB PmdbPtcEliene Lima PPPresentes Mato Grosso: 3

DISTRITO FEDERAL

Jofran Frejat PRLaerte Bessa PSCPresentes Distrito Federal: 2

GOIÁS

Leandro Vilela PMDB PmdbPtcPedro Wilson PTPresentes Goiás: 2

MATO GROSSO DO SUL

Geraldo Resende PMDB PmdbPtcVander Loubet PTPresentes Mato Grosso do Sul: 2

PARANÁ

Dilceu Sperafico PPLuiz Carlos Setim DEMNelson Meurer PPWilson Picler PDTPresentes Paraná: 4

SANTA CATARINA

Acélio Casagrande PMDB PmdbPtc

Angela Amin PPCelso Maldaner PMDB PmdbPtcJosé Carlos Vieira PRVignatti PTZonta PPPresentes Santa Catarina: 6

RIO GRANDE DO SUL

Afonso Hamm PPEnio Bacci PDTManuela DÁvila PCdoB PsbPCdoBPmnPrbPepe Vargas PTRenato Molling PPVieira da Cunha PDTVilson Covatti PPPresentes Rio Grande do Sul: 7

I – ABERTURA DA SESSÃOO SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – A lista

de presença registra na Casa o comparecimento de 84 Senhoras Deputadas e Senhores Deputados.

Está aberta a sessão.Sob a proteção de Deus e em nome do povo

brasileiro iniciamos nossos trabalhos.A Sra. Secretária procederá à leitura da ata da

sessão anterior.

II – LEITURA DA ATAA SRA. VANESSA GRAZZIOTIN, servindo como

2ª Secretária, procede à leitura da ata da sessão ante-cedente, a qual é, sem observações, aprovada.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Passa-se à leitura do expediente.

A SRA. VANESSA GRAZZIOTIN, servindo como 1ª Secretária, procede à leitura do seguinte

III – EXPEDIENTE

Of. nº 255 / 2010 / SGM/P

Brasília, 4 de março de 2010

A Sua Excelência o SenhorDeputado Francisco Rossi de AlmeidaAnexo IV – Gabinete 644Nesta

Assunto:Devolução de Proposição

Senhor Deputado,Reporto-me ao Projeto de Lei nº 6.769, de 2010,

de sua autoria, que “Acrescenta o art. 15-A ao texto da Lei de nº 10.741 de 1º de outubro de 2003 – Esta-tuto do Idoso”.

2. Informo a Vossa Excelência que não será pos-sível dar seguimento à proposição em apreço, em vir-tude de ela conter matéria cuja iniciativa é privativa do

06242 Sexta-feira 5 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2010

Presidente da República, consoante o disposto no art. 61, § 1º, inciso II, alínea “e”, da Constituição Federal.

3.Nesse sentido, encaminho-lhe em devolução o Projeto de Lei nº 6.769, de 2010, nos termos do artigo 137, § 1º, inciso II, alínea “b”, do Regimento Interno.

Atenciosamente, – Michel Temer, Presidente.

PROJETO DE LEI Nº 6.769, DE 2010

“Acrescenta o artigo 15-A ao texto da Lei de nº 10.741 de 01 de outubro de 2003 – Estatuto do Idoso”.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º A Lei de nº 10.741 de 01 de outubro de

2003 – Estatuto do Idoso – passa a vigorar acrescida da seguinte redação:

“Art. 15-A – O Ministério da Saúde cria-rá unidades de saúde de referência para os idosos no Sistema Único de Saúde em todas as capitais do país.”

Art. 2º Será regulamentada pelo Poder Executivo, que designará a responsabilidade pela fiscalização e aplicação.

Art. 3º As dotações orçamentárias consignadas no Orçamento Geral da União arcarão com as despe-sas decorrentes da execução desta Lei.

Art. 4º Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Justificação

O presente Projeto de Lei tem por escopo aperfei-çoar o que está escrito nas normas vigentes no tocante ao atendimento à saúde da população idosa.

Considerando o lecionado no Estatuto do Idoso, o Poder Público deve assegurar a atenção integral à saúde do idoso, prestando assistência especial às do-enças que acometem preferencialmente essa popu-lação, efetivando-se a prevenção e a manutenção da saúde do idoso por intermédio de unidades geriátricas de referência, com pessoal especializado nas áreas de geriatria e gerontologia social.

Em prelúdio, imperioso consignar que o envelheci-mento é hoje um fenômeno universal, tanto nos países desenvolvidos como nos países em desenvolvimento. No Brasil, impressiona a rapidez com que tem ocorrido, visto que, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), até o ano de 2025, a população idosa no Brasil crescerá 16 vezes, contra cinco vezes da população total. Isso classifica o país como a sexta população do mundo em idosos, correspondendo a mais de 32 milhões de pessoas com 60 anos ou mais de idade. Sendo assim, percebemos que não há mais sentido falar que o Brasil é um país de jovens.

A mudança na composição populacional já co-meçou a provocar conseqüências sociais, culturais e epidemiológicas preocupantes hoje, e talvez alarmantes no futuro. Consideramos que a conseqüência epide-miológica de maior expressão é a transição epidemio-lógica, fenômeno responsável pela mudança do perfil de doença, no qual as doenças infecto-parasitárias cedem lugar progressivamente às doenças crônicas não-transmissíveis, mais complexas e onerosas, típi-cas das faixas etárias mais avançadas.

Os idosos, por apresentarem características bas-tante peculiares das demais faixas etárias, requerem uma avaliação de saúde mais cuidadosa, a fim de iden-tificar problemas subjacentes à queixa principal. Por-tanto, faz-se necessário priorizar, no seu atendimento, a avaliação multidimensional, geriátrica abrangente ou avaliação global.

O modelo assistencial ainda forte no país é carac-terizado pela prática médica voltada para uma aborda-gem biológica e intra-hospitalar, associada a uma utili-zação irracional dos recursos tecnológicos existentes, apresentando cobertura e resolubilidade baixas e com elevado custo. Dessa forma, gera grande insatisfação por parte dos gestores do sistema, dos profissionais de saúde e da população idosa, usuária dos serviços. Assim sendo, o grande desafio para o sistema é con-seguir traduzir os avanços obtidos no campo legal em mudanças efetivas e resolutivas da prática da atenção à saúde da população idosa. O êxito da reforma pro-posta com o uso potencializado da atenção básica, complementada pela rede de serviços especializados e hospitalares, vem sendo a busca permanente dos gestores de saúde.

Visualizar e defender como fundamental a pre-sença da pessoa idosa na família e na sociedade de forma alegre, participativa e construtiva é uma das importantes missões daqueles que abraçaram a pro-posta da atenção básica resolutiva, integral e humani-zada. Não deve aceitar apenas a longevidade do ser humano como a principal conquista da humanidade contemporânea, mas que esse ser humano tenha garantida uma vida com qualidade, felicidade e ativa participação em seu meio. As “coisas da idade” não devem ser vistas como uma determinação, mas, sim, como possibilidade.

Nessa senda, exsurge da presente proposição, a valorização do envelhecimento saudável, a manuten-ção e melhoria da capacidade funcional dos idosos, a prevenção de doenças, a recuperação da saúde dos que adoecem e na reabilitação daqueles que venham a ter a sua capacidade funcional restringida, de modo a garantir-lhes permanência no meio em que vivem

Março de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 5 06243

exercendo de forma independente suas funções na sociedade.

O cuidado com o idoso deve basear-se, funda-mentalmente, na família com o apoio das Unidades de Saúde de Referência ora sugeridas, as quais devem representar para o idoso, o seu vínculo com o siste-ma de saúde.

Ante o exposto, aguarda o apoio no tocante à aprovação da iniciativa legislativa ora submetida.

Sala das Sessões, de 2010. – Deputado Fe-deral Francisco Rossi de Almeida.

Devolva-se a proposição, por contrariar o disposto no artigo 61, § 1º, inciso II, alínea “e”, da Constituição Federal (art. 137, § 1º, inciso II, alínea “b”, do RICD). Oficie-se ao Autor, sugerindo-lhe a forma de Indicação. Publique-se.

Em 4-3-10. – Michel Temer, Presidente

Of. nº 256 / 2010 / SGM/P

Brasília, 4 de março de 2010

A Sua Excelência o SenhorDeputado Vicentinho AlvesAnexo IV – Gabinete nº 523Nesta

Assunto: Devolução de Proposição

Senhor Deputado,Reporto-me ao Projeto de Lei nº 6.833, de 2010,

de sua autoria, que “Altera a lei 11.907 de 02 de feve-reiro de 2009, que dispõe sobre o Quadro de Pessoal do Ministério da Fazenda”.

2. Informo a Vossa Excelência que não será pos-sível dar seguimento à proposição em apreço, em vir-tude de ela conter matéria cuja iniciativa é privativa do Presidente da República, consoante o disposto no art. 61, § 1º, inciso II, alínea “a”, da Constituição Federal.

3.Nesse sentido, encaminho-lhe em devolução o Projeto de Lei nº 6.833, de 2010, nos termos do artigo 137, § 1º, inciso II, alínea “b”, do Regimento Interno.

Atenciosamente, – Michel Temer, Presidente.

PROJETO DE LEI Nº 6.833, DE 09 DE FEVEREIRO DE 2010.

Altera a Lei nº 11.907, de 02 de feverei-ro de 2009, que dispõe sobre o Quadro de Pessoal do Ministério da Fazenda.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º. Dê-se ao art. 323 da Lei nº 11.907, de 02

de fevereiro de 2009, renumerando o parágrafo único como § 1º e acrescentando-se os § § 2º e 3º, com a seguinte redação:

“Art. 323. ..............................................§ 1º Fica criado no Quadro de Pessoal

do Ministério da Fazenda o número de cargos equivalente ao número de servidores cedidos pelo Serviço Federal de Processamentos de Dados – Serpro – para servir ao Ministério da Fazenda como pessoal de serviço externo, que se encontravam em exercício na data da promulgação da Lei nº 8.112, de 12 de de-zembro de 1990.

§ 2º Os cargos de que trata o § 1º deste artigo equivalerão aos cargos correspondentes de nível superior e intermediário que integram o Plano Especial de Cargos do Ministério da Fazenda – PECFAZ .

§ 3º O provimento dos cargos referidos no § 1º deste artigo fica condicionado à extinção do vínculo empregatício com o Serviço Federal de Processamento de Dados – Serpro.”(NR).

Art. 2º. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

Ainda na vigência da Constituição do Brasil, de 24 de janeiro de 1967, na redação dada pela Emenda Constitucional nº 1, de 17 de outubro de 1969, há qua-se trinta anos, foram contratados pelo Serviço Federal de Processamento de Dados – SERPRO servidores para trabalhar em órgãos da Administração direta da União, notadamente, na Secretaria da Receita Federal, desde o primeiro dia de suas contratações exercendo atividades típicas de Estado, seja como Técnicos, seja, até, como Auditores Fiscais.

O texto constitucional então vigente fixava:

TÍTULO I Da Organização Nacional

CAPÍTULO VII Do Poder Executivo

SEÇÃO VII Dos Funcionários Públicos

Art. 97. Os cargos públicos são acessíveis a to-dos os brasileiros que preencham os requisitos que a lei estabelecer.

§ 1º A primeira investidura em cargo público de-penderá de aprovação prévia, em concurso público de provas ou de provas e títulos, salvo os casos indi-cados em lei.

Como então vigorava a proibição de concursos públicos, o texto constitucional excepcionava a apro-

06244 Sexta-feira 5 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2010

vação prévia em concurso público, com a expressão “salvo os casos indicados em lei”.

Isso deu margem a que fossem contratadas mão-de-obra através de órgãos estatais, como a empresa pública SERPRO, a fim de suprir a crescente deman-da de serviços, em especial na área de arrecadação e fiscalização de tributos federais.

Diante desse impasse, a própria União optou pela aviltante manobra de contratar maciçamente ser-vidores através do SERPRO, sem concurso público, alocando-os, no mesmo dia da contratação, na Secre-taria da Receita Federal, para exercer funções típicas do serviço público. Ou seja, todos foram consciente e publicamente contratados para isso, tanto é que, des-de o início, receberam treinamentos específicos para as funções típicas que sempre exerceram.

Com a chamada “Abertura Política” e promulgação da Carta de 88, foi implantada a legislação do Regime Jurídico Único dos Servidores da União, através da Lei nº 8.112, publicada em 12 de dezembro de 1990, com um amplo leque de soluções para casos semelhantes, mas esse contingente foi relegado a segundo plano, persistindo até hoje essa injustiça, decorrente da es-púria terceirização.

Até hoje, a União permanece repassando ver-bas ao SERPRO para o pagamento desses servi-dores, onerando as combalidas finanças públicas e mantendo-os sob um regime de semi-escravidão, tendo em vista os pífios salários que lhes sobram de todas essas manobras. No decorrer dos anos, os va-lores dos salário foram sendo defasados com relação aos servidores que entraram pelo RJU para fazer as mesmas atividades. A mão-de-obra contratada pelo SERPRO por sua intermediação fica mais cara dos que os servidores do quadro e a diferença é recebida pelo SERPRO que não tem nenhum custo ou ônus com este pessoal com relação a treinamentos e atu-alização, não recebendo nem de longe o tratamento que recebem os demais empregados do SERPRO, que inclusive tem salários bem superiores para os seus funcionários internos.

A Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990 es-tabeleceu:

TÍTULO IX

CAPÍTULO ÚNICO Das Disposições Transitórias e Finais

Art. 243. Ficam submetidos ao regime jurídico ins-tituído por esta Lei, na qualidade de servidores públicos, os servidores dos Poderes da União, dos ex-Territórios, das autarquias, inclusive as em regime especial, e das fundações públicas, regidos pela Lei nº 1.711, de 28

de outubro de 1952 – Estatuto dos Funcionários Públi-cos Civis da União, ou pela Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, exceto os contratados por prazo deter-minado, cujos contratos não poderão ser prorrogados após o vencimento do prazo de prorrogação.

§ 1º Os empregos ocupados pelos servidores incluídos no regime instituído por esta Lei ficam trans-formados em cargos, na data de sua publicação.

Assim sendo, a lei regulamentando a matéria constitucional, flexibilizou, de forma incontestada o rigor constitucional, firmando a desnecessidade de concurso público para transformação dos empregos em cargos públicos, automatizando o que seria uma burocrática e onerosa providência, proporcionando enorme economia para o país.

O Poder Judiciário vem solucionando as ques-tões individuais daqueles servidores que se sujeitam aos “rigorismos” dos processos judiciais.

Destacam-se algumas manifestações de impor-tantes juízes, que expressam a obviedade da solução, como agora se pretende resolver.

Consignou o Eminente Juiz do TRT da 9ª Região, Dr. Tobias Macedo Filho (in RO-6511/90):

“O Judiciário, ‘in casu’, apenas reconhece e declara a situação pré-existente”

O Eminente Ministro Fernando Gonçalves, do Superior Tribunal de Justiça, em comentário alusivo ao Mandado de Segurança n° 6.202-DF [1], afirmou:

“a matéria refere-se somente à adequa-ção da lei ao fato”.

No Supremo Tribunal Federal, no Recurso Extra-ordinário nº 154.469-DF [2], encerrou a questão com a seguinte ementa:

1 A notícia e o julgado referem-se ao MS 6202/DF, do Superior Tribunal de Justiça, do qual foi Relator Ministro FER-NANDO GONÇALVES, Órgão Julgador: TERCEIRA SEÇÃO, Data do Julgamento: 25/08/1999, Data da Publicação/Fonte: DJ 13.09.1999 p. 40 e JSTJ vol. 9 p. 309. Ementa: ADMINISTRATIVO. ENQUADRAMENTO. SERVIDOR PÚBLICO. CONVÊNIOS. CONAB. FAEPE. IICA. PORTARIA nº 24/94 DO MAARA. HOMOLOGAÇÃO. ART. 243 – LEI 8.112/90. ART. 19 – ADCT. 1 – Os servidores públicos contratados por tempo indeterminado, por meio de convênios, para prestar serviço junto ao Ministério da Agri-cultura, percebendo vencimentos através de verba da União, admitidos antes de 1988, com mais de cinco anos de exercício quando da promulgação da Constituição Federal, têm direito líquido e certo à homologação da Portaria nº 24/94, através da qual foram enquadrados, com vistas a emprestar-lhe eficácia plena, porquanto cumpridos os requisitos dos arts. 243 da Lei nº 8.213/91 e 19 do ADCT. 2 – Segurança concedida.

2 Brasil , Supremo Tribunal Federal, RE 154.469/DF, Rela-tor Minº Moreira Alves, j. em 30/11/1993, 1ª T., publ. DJ 22/4/1994, p. 894, Rcte. União, Rcdos. Célia Maria de Lima e outros.

Março de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 5 06245

“Processo trabalhista. Alegação de ofen-sa aos artigos 13, par. 3º, da Emenda Consti-tucional nº 1/69; 37, “caput” e II, 5º, XXXVI, e 84, XXV, da atual Constituição; e 19 do ADCT desta. – Inexistência, no caso, de violação di-reta a esses dispositivos constitucionais.

Recurso extraordinário não conhecido.”

O Eminente Relator, o notável Ministro Moreira Alves, que consignou em seu voto, textualmente:

“o convênio nada mais era do que ins-trumento de mera intermediação de mão-de-obra para admitir servidores sem o concurso público exigido pela Constituição vigente na época” [3]

As unanimidades dos Juízes brasileiros, de todas as instâncias, sempre tiveram o pretenso convênio do SER-PRO como uma “fraude à exigência constitucional”.

Diante do exposto, conclamo aos nobres Pares pela aprovação da presente matéria, a qual corrigirá uma injustiça sofrida pelos servidores cedidos do SER-PRO ao Ministério da Fazenda.

Sala das Sessões, 9 de fevereiro de 2010. – De-putado Vicentinho Alves, PR/TO.

Devolva-se a proposição, por contrariar o disposto no artigo 61, § 1º, inciso II, alínea “a”, da Constituição Federal (art. 137, § 1º, inciso II, alínea “b”, do RICD). Oficie-se ao Autor, sugerindo-lhe a forma de Indicação. Publique-se.

Em 4-3-10. – Michel Temer, Presidente.

Of. nº 257 / 2010 / SGM/P

Brasília, 4 de março de 2010

A Sua Excelência o SenhorDeputado Fernando GabeiraAnexo IV – Gabinete nº 332Nesta

Assunto: Devolução de Proposição

Senhor Deputado,Reporto-me ao Projeto de Resolução nº 220,

de 2010, de sua autoria, que “Cria, no âmbito do Con-gresso Nacional, Comissão Mista Permanente sobre os Oceanos”.

2.Informo a Vossa Excelência que não será pos-sível dar seguimento à proposição em apreço, uma vez que a matéria é da competência do Congresso Nacional, devendo o projeto ser apresentado em ses-são conjunta, nos termos do artigo 128, § 1º do Re-gimento Comum.

3 Brasil , Supremo Tribunal Federal, idem.

3.Nesse sentido, encaminho-lhe em devolução o Projeto de Resolução nº 220, de 2010, nos termos do artigo 137, § 1º, inciso II, alínea “a”, do Regimento Interno.

Atenciosamente, – Michel Temer, Presidente.

PROJETO DE RESOLUÇÃO Nº 220, DE 2010 (Do Sr. Fernando Gabeira)

Cria, no âmbito do Congresso Nacio-nal, Comissão Mista Permanente sobre os Oceanos.

O Congresso Nacional resolve:Art. 1º Esta Resolução é parte integrante do Regi-

mento Comum e dispõe sobre a criação, no âmbito do Congresso Nacional, da Comissão Mista Permanente sobre os Oceanos (CMPO), destinada a acompanhar, monitorar e fiscalizar, de modo contínuo, as ações an-trópicas com interferência nos oceanos.

Art. 2º A CMPO será composta por onze Deputa-dos e onze Senadores, e igual número de Suplentes.

Art. 3º Na primeira quinzena do mês de fevereiro de cada sessão legislativa, a Mesa do Congresso Nacional fixará as representações dos partidos e blocos parla-mentares na CMPO, observado o critério da proporcio-nalidade partidária em ambas as Casas Legislativas,

§ 1º Aplicado o critério do caput e verificada a exis-tência de vagas, estas serão destinadas aos partidos ou blocos parlamentares, levando-se em conta as frações do quociente partidário, da maior para a menor.

§ 2º Aplicado o critério do § 1º, as vagas que eventualmente sobrarem serão distribuídas, preferen-cialmente, às bancadas ainda não representadas na CMPO, segundo a precedência no cálculo da propor-cionalidade partidária.

§ 3º A proporcionalidade partidária estabelecida na forma deste artigo prevalecerá por toda a sessão legislativa.

Art. 4º Fixada a representação prevista no art. 3º, os Líderes entregarão à Mesa, nos dois dias úteis subsequentes, as indicações dos titulares da CMPO e, em ordem numérica, as dos respectivos suplentes.

§ 1º Recebidas as indicações, o Presidente fará a designação dos membros da comissão.

§ 2º Esgotado o prazo referido no caput e não havendo indicação pelos Líderes, as vagas não pre-enchidas por partido ou bloco parlamentar serão ocu-padas pelos Parlamentares mais idosos, dentre os de maior número de legislaturas, mediante publicação da secretaria da CMPO.

Art. 5º A instalação da CMPO e a eleição da res-pectiva Mesa ocorrerão até a última quinta-feira do mês de fevereiro de cada ano, data em que se encerra o mandato dos membros da Mesa anterior.

06246 Sexta-feira 5 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2010

Art. 6º A CMPO terá um Presidente, um Vice-Pre-sidente e um Relator, eleitos por seus pares, com man-dato anual, encerrando-se na última quinta-feira do mês de fevereiro do ano seguinte, vedada a reeleição.

Art. 7º As funções de Presidente e Vice-Presi-dente serão exercidas, a cada ano, alternadamente, por representantes do Senado Federal e da Câmara dos Deputados.

§ 1º A primeira eleição, no início de cada legis-latura, para Presidente recairá em representantes da Câmara dos Deputados e, para Vice-Presidente, em representante do Senado Federal.

§ 2º O Suplente da CMPO não poderá ser eleito para as funções previstas neste artigo.

Art. 8º O Presidente, nos seus impedimentos ou ausências, será substituído pelo Vice-Presidente e, na ausência deste, pelo membro titular mais idoso da CMPO, dentre os de maior número de legislaturas.

Parágrafo único. Se vagar o cargo de Presidente ou de Vice-Presidente, realizar-se-á nova eleição para escolha do sucessor, que deverá recair em represen-tante da mesma Casa, salvo se faltarem menos de 3 (três) meses para o término do mandato, caso em que será provido na forma indicada no caput.

Art. 9º O Relator será escolhido entre os repre-sentantes da Casa Legislativa a que pertencer o Vice-Presidente.

Parágrafo único. O Relator apresentará, até o fim da sessão legislativa em que for eleito, relatório anual das atividades desenvolvidas.

Art. 10. Ao Presidente da CMPO compete:I – ordenar e dirigir os trabalhos da comissão;II – designar, dentre os componentes da co-

missão, os membros das subcomissões e fixar a sua composição;

III – resolver as questões de ordem;IV – ser o elemento de comunicação da Comis-

são com a Mesa do Congresso Nacional, com as ou-tras Comissões e suas respectivas Subcomissões e com os Líderes;

V – convocar reuniões extraordinárias, de ofício ou a requerimento de qualquer de seus membros, aprovado pela comissão;

VI – promover a publicação das atas das reuniões no Diário do Congresso Nacional;

VII – solicitar, em virtude de deliberação da co-missão, os serviços de funcionários técnicos para es-tudo de determinado trabalho, sem prejuízo das suas atividades nas repartições a que pertençam;

VIII – convidar, para o mesmo fim e na forma do inciso VII, técnicos ou especialistas particulares e repre-sentantes de entidades ou associações científicas;

IX – desempatar as votações quando ostensivas;

X – distribuir matérias às subcomissões;XI – assinar o expediente da comissão.Art. 11. À CMPO compete acompanhar, monitorar

e fiscalizar, de modo contínuo, as ações antrópicas e políticas públicas com interferência nos oceanos, em especial:

I – política nacional para os oceanos;II – efeitos da mudança do clima nos oceanos e

ações de mitigação e adaptação a esses efeitos;IV – exploração de gás e petróleo e outros re-

cursos minerais;V – impactos do transporte nos oceanos;VI – impactos da ocupação do solo, do desenvol-

vimento urbano e do turismo sobre os oceanos;VII – preservação e conservação de áreas marinhas

e espécies em perigo ou ameaçadas de extinção;VIII – exploração dos recursos vivos marinhos;IX – defesa;X – discussão sobre a extensão do mar territorial;XI – programas de pesquisa e monitoramento,

incluindo o sistema global de observação dos oceanos e a avaliação do potencial biotecnológico da biodiver-sidade marinha;

XII – outros assuntos correlatos.§ 1º No exercício de suas competências, além das

funções de fiscalização e controle, compete também à CPMO, sem prejuízo das atribuições da Câmara dos Deputados e do Senado Federal e de suas comissões, apreciar e emitir parecer sobre as matérias relativas aos assuntos referidos no caput que venham a ser submetidas ao Congresso Nacional, observados, no que couber, os prazos e procedimentos estabelecidos no Regimento Comum e seus subsidiários.

§ 2º O despacho das matérias de que trata o § 1º para a CPMO será feito pelo Presidente da Casa na qual a proposição teve início.

§ 3º O disposto nos arts. 6º e 9º não se aplica aos relatores das matérias de que trata o § 1º, que serão de-signados pelo Presidente da CPMO, observada a alter-nância entre os membros de cada Casa Legislativa.

Art. 12. Aplicam-se aos trabalhos da CMPO, sub-sidiariamente, no que couber, as regras previstas no Regimento Comum do Congresso Nacional, relativas ao funcionamento das Comissões Mistas Permanentes do Congresso Nacional.

§ 1º No caso de ser suscitado conflito entre as re-gras gerais, previstas no Regimento Comum, e norma específica da CMPO, prevista nesta Resolução, decidi-rá o conflito suscitado o Presidente da CMPO, dando prevalência, na decisão, à interpretação que assegure máxima efetividade à norma específica.

§ 2º Da decisão do Presidente, caberá recur-so ao Plenário do Congresso Nacional, por qualquer

Março de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 5 06247

dos membros da CMPO, no prazo de cinco sessões ordinárias.

§ 3º Interposto o recurso a que se refere o § 2º, antes dele ser incluído na Pauta da Ordem do Dia do Congresso Nacional, deverá o Presidente do Congresso Nacional encaminhar consulta à Comissão de Cons-tituição, Justiça e Cidadania do Senado Federal, para que esta se manifeste previamente sobre a matéria.

§ 4º Incluído na pauta, o recurso será discutido e votado em turno único.

Art. 13. A Câmara dos Deputados e o Senado Federal adaptarão seus regimentos internos às dispo-sições desta Resolução, promovendo as adequações necessárias no campo temático de suas Comissões Permanentes, em razão das competências atribuídas à CMPO.

Art. 14. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

Os oceanos estão ligados não apenas à evolução e desenvolvimento da humanidade, mas à própria ori-gem da vida no Planeta, segundo algumas teorias.

Além de estarem profundamente ligados à histó-ria e colonização do nosso País, os oceanos desem-penham papel de destaque como meio de comércio, comunicação, fonte de recursos naturais, turismo e la-zer. O transporte marítimo responde por cerca de 95% do comércio exterior brasileiro, da ordem de US$ 229 bilhões em 2006. É do subsolo marinho que o Brasil retira a maior parte de sua produção de petróleo e gás, que também é promissor para outros recursos mine-rais, entre os quais nódulos e sulfetos polimetálicos, crostas manganesíferas, hidratos de gás e crostas de cobalto.

Em relação à pesca, outra atividade extremamente importante ligada aos oceanos, ainda temos muito a desenvolver, pois nossa produção está estagnada há quase uma década ao redor de 1 milhão de toneladas por ano, o que nos coloca em modesto 22º lugar no ranking mundial de produção pesqueira. No entanto, a meta do Governo é aumentar essa produção em 40% até 2011, por meio de várias medidas, entre as quais estímulo à aquicultura e à pesca oceânica. Essa meta está coerente com estimativas da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) para a participação brasileira no mercado mundial de pescado, de 10 milhões de toneladas até 2030.

No entanto, para que essa produção pesqueira seja obtida, é preciso atuar em várias frentes, pois as ameaças aos oceanos são enormes e sua deterioração

é inequívoca. Primeiramente, há toda a sorte de es-gotos (domésticos e industriais) e de resíduos sólidos que acabam no mar, causando poluição e perda de biodiversidade. A morte de animais devido á ingestão de plástico, como tem sido registrado em tartarugas marinhas, é emblemática.

Outra grande ameaça é decorrente do aque-cimento global e da mudança do clima. Neste caso, vários são os efeitos, como a acidificação das águas, que tem interferência direta com a formação das estru-turas calcáreas de vários animais, como corais e mo-luscos, provocando alterações nessas espécies e em todos os organismos marinhos que dependam direta ou indiretamente destas formações, quer para abrigo, alimentação ou reprodução. Aliás, a simples elevação da temperatura tem efeito deletério sobre os corais e outras espécies, provocando redução em suas popu-lações a até o seu desaparecimento.

O aquecimento global ainda tem como efeito a elevação do nível do mar e a alteração da configuração da costa, além de possíveis alterações nas correntes marinhas, que também têm influência no clima do Planeta As interferências no mar, por sua vez, podem contribuir ainda mais para a mudança do clima, uma vez que os oceanos, que constituem importante sumi-douro de gases de efeito estufa (25%), estão perdendo paulatinamente essa capacidade.

Apesar de sua enorme importância, os oceanos têm sido relegados a segundo plano em nosso País. Esse imenso bioma conta com apenas 0,4% da área da nossa Zona Econômica Exclusiva (ZEE) protegida em unidades de conservação federais, percentual que chega a 0,6% se incluirmos as áreas estaduais, o que é muito pouco diante dos 20% recomendados interna-cionalmente para reposição das espécies.

Releva destacar o pleito do Brasil junto à ONU para a incorporação das áreas em que a Plataforma Continental vai além das 200 milhas náuticas, que per-fazem 950 mil km². Acatado o pedido, as águas juris-dicionais brasileiras totalizarão quase 4,5 milhões de km², área maior que o bioma Amazônia, com menos de 4,2 milhões de km². Ampliar o domínio implica em responsabilidade. A Amazônia Azul merece tanta con-sideração quanto a Amazônia Verde.

O Almirante Paulo Moreira, do qual ainda não temos nem biografia, foi quem, principalmente, asso-ciou o azul do mar ao futuro. Ele dizia que não bas-ta proclamar que as riquezas são nossas; é preciso transformá-las em bens e defendê-las da cobiça alheia. Também apontou o caminho para alcançá-las: o co-nhecimento.

06248 Sexta-feira 5 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2010

É justamente com o propósito de promover dis-cussões sobre a importância dos oceanos e as ações necessárias à conscientização da sociedade sobre essa importância, que propomos a criação de uma Comissão Permanente no âmbito do Congresso Na-cional, contando com o apoio dos ilustres Pares para sua rápida aprovação.

Sala das Sessões, de fevereiro de 2010. – De-putado Fernando Gabeira

Devolva-se a Proposição, nos termos do art. 137, § 1º, inciso II, alínea “a” do RICD, c/c art. 128, parágrafo primeiro, do Regimento Co-mum. Oficie-se e , após, publique-se.

Em 4-3-10. – Michel Temer, Presidente.

OF/GAB/I/Nº 73

Brasília, 3 de março de 2010

A Sua Excelência o SenhorDeputado Michel TemerPresidente da Câmara dos DeputadosNesta

Senhor Presidente,Comunico a Vossa Excelência que o Deputa-

do Waldemir Moka deixa de participar, na qualida-de, de TITULAR, da Comissão de Desenvolvimento Urbano.

Por oportuno, renovo a Vossa Excelência protes-tos de estima e consideração. – Deputado Henrique Eduardo Alves, Líder do Bloco.

Defiro. Publique-se. Em 4-3-10. – Michel Temer, Presi-

dente.

OF/GAB/I/Nº 74

Brasília, 3 de março de 2010

A Sua Excelência o SenhorDeputado Michel TemerPresidente da Câmara dos DeputadosNesta

Senhor Presidente,Comunico a Vossa Excelência que o Deputado

Geraldo Resende deixa de integrar, na qualidade de SUPLENTE, a Comissão de Educação e Cultura, e passa a integrar, na mesma qualidade, a Comissão de Desenvolvimento Urbano, em vaga existente.

Por oportuno, renovo a Vossa Excelência protes-tos de estima e consideração. – Deputado Henrique Eduardo Alves, Líder do Bloco.

Defiro. Publique-se. Em 4-3-10. – Michel Temer, Presidente.

OF/GAB/I/Nº 75

Brasília, 3 de março de 2010

A Sua Excelência o SenhorDeputado Michel TemerPresidente da Câmara dos DeputadosNesta

Senhor Presidente,Comunico a Vossa Excelência que o Deputado

Osvaldo Biolchi deixa de participar, na qualidade TI-TULAR, da Comissão de Educação e Cultura.

Por oportuno, renovo a Vossa Excelência protes-tos de estima e consideração. – Deputado Henrique Eduardo Alves, Líder do Bloco.

Defiro. Publique-se. Em 4-3-10. – Michel Temer, Presidente.

OF/GAB/I/Nº 86

Brasília, 3 de março de 2010

A Sua Excelência o SenhorDeputado Michel TemerPresidente da Câmara dos DeputadosNesta

Senhor Presidente,Comunico a Vossa Excelência que a Deputada

Lucenira Pimentel – PR passa a integrar, na qualida-de de TITULAR, a Comissão de Direitos Humanos e Minorias, em vaga existente.

Por oportuno, renovo a Vossa Excelência protes-tos de estima e consideração. – Deputado Henrique Eduardo Alves, Líder do Bloco.

Defiro. Publique-se. Em 4-3-10. – Michel Temer, Presidente.

OF/GAB/I/Nº 94

Brasília, 3 de março de 2010

A Sua Excelência o SenhorDeputado Michel TemerPresidente da Câmara dos DeputadosNesta

Senhor Presidente,Comunico a Vossa Excelência que o Deputado

Raul Henry passa a integrar, na qualidade de SU-PLENTE, a Comissão de Desenvolvimento Urbano, em vaga existente.

Por oportuno, renovo a Vossa Excelência protes-tos de estima e consideração. – Deputado Henrique Eduardo Alves, Líder do Bloco.

Defiro. Publique-se. Em 4-3-10. – Michel Temer, Presidente.

Março de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 5 06249

Of nº 28/GAB

Brasília, 3 de março de 2010

Excelentíssimo SenhorDeputado Michel TemerDD. Presidente da Câmara dos Deputados

Senhor Presidente,Tenho a honra de dirigir-me a Vossa Excelência,

a fim de indicar o Deputado Waldemir Moka (PMDB/MS), como membro titular da Comissão de Seguridade Social e Família – CSSF.

Atenciosamente, – Deputado Fernando Ferro, Líder do PT.

Defiro. Publique-se. Em 4-3-10. – Michel Temer, Presidente.

Of nº 29/GAB

Brasília, 3 de março de 2010

Excelentíssimo SenhorDeputado Michel TemerDD. Presidente da Câmara dos Deputados

Senhor Presidente,Tenho a honra de dirigir-me a Vossa Excelência, a

fim de indicar o Deputado Paulo Henrique Lustosa (PMDB – CE), como membro suplente da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – CCTCI.

Atenciosamente, – Deputado Fernando Ferro, Líder do PT.

Defiro. Publique-se. Em 4-3-10. – Michel Temer, Presidente.

Of nº 30/GAB

Brasília, 3 de março de 2010

Excelentíssimo SenhorDeputado Michel TemerDD. Presidente da Câmara dos Deputados

Senhor Presidente,Tenho a honra de dirigir-me a Vossa Excelência,

para indicar como titulares os Deputados Pedro Eugê-nio (PT/PE), Carlos Zaratini (PT/SP) e Assis do Cou-to (PT/PR) e como suplentes os Deputados Eduardo Valverde (PT/R0), Jorge Boeira (PT/SC) e Leonardo Monteiro (PT/MG) na composição da Comissão Es-pecial destinada a proferir parecer ao Projeto de Lei nº 3.680 de 2008, do Sr. Pedro Eugênio que “dispõe sobre o ordenamento do cultivo de cana-de-açúcar e dá outras providências”. – PL368008.

Atenciosamente, – Deputado Fernando Ferro, Líder do PT.

Defiro. Publique-se. Em 4-3-10. – Michel Temer, Presidente.

Of. nº 147/2010/PSDB

Brasília, 3 de março de 2010

A Sua Excelência o SenhorDeputado Michel TemerPresidente da Câmara dos Deputados

Assunto: Indicação de Membro de Comissão

Senhor Presidente,Indico a Vossa Excelência o Deputado Capitão

Assunção, em substituição ao Deputado Antonio Car-los Mendes Thame, como membro titular, para inte-grar a Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional.

Respeitosamente, – Deputados João Almeida, Líder do PSDB.

Defiro. Publique-se. Em 4-3-10. – Michel Temer, Presidente.

Of. nº 149/2010/PSDB

Brasília, 3 de março de 2010

A Sua Excelência o SenhorDeputado Michel TemerPresidente da Câmara dos Deputados

Assunto: Indicação de Membro de Comissão

Senhor Presidente,Indico a Vossa Excelência o Deputado Nilson

Pinto, como membro titular, para integrar a Comissão Especial destinada a proferir parecer à Proposta de Emenda à Constituição no 13-A/07, que dispõe sobre os Servidores Públicos Federais da Administração Direta e Indireta, os Servidores Municipais e os inte-grantes da carreira policial militar dos ex-territórios do Amapá e Roraima.

Respeitosamente, – Deputado João Almeida, Líder do PSDB.

Defiro. Publique-se. Em 4-3-10. – Michel Temer, Presidente.

Of. nº 150/2010/PSDB

Brasília, 3 de março de 2010

A Sua Excelência o SenhorDeputado Michel Temer Presidente da Câmara dos Deputados

Assunto: Indicação de Membro de Comissão.

Senhor Presidente,Indico a Vossa Excelência os Deputados João

Campos e Marcelo Itagiba, como membros titulares, e o Deputado Carlos Sampaio, como membro suplen-te, para integrarem a Comissão Especial destinada a proferir parecer ao Projeto de Lei nº 6.493/09, que

06250 Sexta-feira 5 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2010

dispõe sobre a organização e o funcionamento da Polícia Federal.

Respeitosamente, – Deputado João Almeida, Líder do PSDB.

Publique-se. Em 4-3-10. – Michel Temer, Presidente.

Ofício nº 95-L-DEM/10

Brasília, 3 de março de 2010

Excelentíssimo SenhorDeputado Michel TemerPresidente da Câmara dos DeputadosNesta

Senhor Presidente,Indico a Vossa Excelência o Deputado Luiz Carlos

Setim para integrar, como membro titular, a Comissão de Legislação Participativa, em vaga existente.

Respeitosamente, – Deputado Paulo Bornhau-sen, Líder do Democratas

Defiro. Publique-se. Em 4-3-10. – Michel Temer, Presidente.

Of. n° 36/10 – LPR

Brasília, 3 de março de 2010

Ao Excelentíssimo SenhorDeputado Michel TemerPresidente da Câmara dos Deputados Nesta

Excelentíssimo Senhor Presidente,Solicito especial deferência de Vossa Excelência

no sentido de substituir o Deputado José Carlos Araújo (PDT/BA) pelo Deputado Bilac Pinto (PR/MG), na Ti-tularidade da Comissão Especial destinada a proferir parecer ao Projeto de Lei nº 5.476, 2001 que “modifica a Lei nº 9.472, de 16 de julho de 1997, determinando que a estrutura tarifária dos serviços de telefonia fixa comutada, prestados em regime público, seja formada apenas pela remuneração das ligações efetuadas”.

Respeitosamente, – Dep. Sandro Mabel Líder do Partido da República.

Publique-se. Em 4-3-10. – Michel Temer, Presidente.

Of. nº 86

Brasília, 4 de março de 2010

A Sua Excelência o SenhorDeputado Michel TemerPresidente da Câmara dos Deputados

Senhor Presidente,Indico os Deputados Dilceu Sperafico – PP

– PR e Lázaro Botelho – PP – TO como Titulares,

e os Deputados Roberto Balestra – (PP – GO )e Roberto Brito – (PP – BA) como Suplentes na Co-missão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização.

Atenciosamente, – Deputado João Pizzolatti, Líder do PP.

Publique-se. Em 4-3-10. – Michel Temer, Presidente.

GABINETE DA LIDERANÇA DO PTB

Ofício nº 73/2010

Brasília, 3 de março de 2010

Exmo. Sr.Deputado Michel TemerDD. Presidente da Câmara dos DeputadosNesta

Senhor Presidente,Indico a Vossa Excelência, nos termos regimen-

tais, o Senhor Deputado PAES LANDIM (PTB – PI), na qualidade de Titular, para a Comissão Especial destinada a proferir parecer à Proposta de Emen-da à Constituição nº 386-A, de 2009, do Sr. Paulo Pimenta, que “altera dispositivos da Constituição Federal para estabelecer a necessidade de curso superior em jornalismo para o exercício da profis-são de jornalista”.

Ao ensejo, renovo a Vossa Excelência protestos de estima e consideração.

Atenciosamente, – Deputado Jovair Arantes, Líder do PTB.

Publique-se. Em 4-3-10. – Michel Temer, Presidente.

OF/LID/Nº 36/2010

Brasília, 3 de março de 2010

Excelentíssimo SenhorDeputado Michel TemerPresidente da Câmara dos Deputados

Assunto: Indicação de membro para Comissão Permanente

Senhor Presidente,Indico, de acordo com o princípio da proporciona-

lidade partidária, o Deputado Osvaldo Biolchi – PMDB – RS, para ocupar a vaga de titular na Comissão de Educação e Cultura – CEC.

Atenciosamente, – Deputado Fernando Coruja, Líder do PPS.

Publique-se. Em 4-3-10. – Michel Temer, Presidente.

Março de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 5 06251

Ofício Líder nº 30/2010

Brasília-DF, 3 de março de 2010

A Sua Excelência o SenhorDeputado Michel TemerPresidente da Câmara dos Deputados

Assunto: Indicação para membro de Comissão Per-manente.

Senhor Presidente,Ao cumprimentá-lo cordialmente, solicito a indi-

cação da Deputada Raquel Teixeira (PSDB/GO) para integrar, como suplente, a Comissão de Educação e Cultura (CEC).

Por oportuno, renovo a Vossa Excelência meus protestos de elevada consideração.

Respeitosamente, – Deputado Hugo Leal, Líder do PSC.

Defiro. Publique-se. Em 4-3-10. – Michel Temer, Presidente.

Of. nº 7/2010 – GDMM

Brasília-DF, 3 de março de 2010

Ao Excelentíssimo Senhor Presidente Deputado Michel TemerCâmara dos Deputados

Assunto: Indicação para vaga em Comissão Especial.

Senhor Presidente,Venho por meio deste, como Representante do

Partido Humanista da Solidariedade – PHS, indicar o Deputado Felipe Bornier – PHS/RJ, para compor como titular na vaga do PHS à Comissão Especial destinada a proferir parecer ao Projeto de Lei nº 5.476 de 2001, do Sr. Marcelo Teixeira, que modificará a Lei nº 9.472, de 16 de julho de 1997, determinado que a estrutura tarifária dos serviços de telefonia fixa comutada, pres-tados em regime público, seja formada apenas pela remuneração das ligações efetuadas.

Sem mais, agradeço.Atenciosamente. – Deputado Miguel Martini –

PHS/MG, Representante do PHS.

Publique-se. Em 4-3-10. – Michel Temer, Presidente.

Of. nº 10/10 GDMM

Brasília, 4 de março de 2010

Ao Excelentíssimo Senhor PresidenteDeputado Michel TemerCâmara dos Deputados

Assunto: Indicação para Comissão Especial.

Senhor Presidente,Ao cumprimentá-lo cordialmente, venho por meio

deste, como representante do PHS, solicitar a indica-

ção como titular do Deputado Wilson Picler – PDT/PR, para integrar a Comissão Especial destinada a profe-rir parecer à Proposta de Emenda à Constituição no 134-A, de 2007, do Sr. Alceni Guerra, que “acrescen-ta parágrafo ao art. 208 da Constituição Federal e dá nova redação ao parágrafo 1o do art. 211” (prevê a pu-nição para o agente público responsável pela garantia à educação básica, em caso de criança e adolescente fora da escola, e o atendimento em tempo integral nas escolas públicas).

Sem mais para o momento, agradeço.Atenciosamente. – Deputado Miguel Martini –

PHS/MG, Representante do PHS.

Publique-se. Em 4-3-10. – Michel Temer, Presidente.

OF/B/4/10

Brasília, 1º de março de 2010

A Sua Excelência o SenhorDeputado Michel TemerPresidente da Câmara dos DeputadosNesta

Senhor Presidente,Indico a Vossa Excelência os deputados, abaixo

relacionados, para vice-líderes do Partido Socialista Brasileiro – PSB.

Fernando Coelho – Glauber Braga – Jefferson Campos – Maria Helena – Sandra Rosado – Valadares Filho – Valtenir Pereira.

Respeitosamente, – Deputado Rodrigo Rollem-berg, Líder do PSB.

Indefiro nos termos do § 2º do art. 12 do RICD. Publique-se.

Em 4-3-10. – Michel Temer, Presidente.

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA

Of. Pres. nº 505/09-CEC

Brasília, 9 de dezembro de 2009

A Sua Excelência o SenhorMichel TemerPresidente da Câmara dos DeputadosEdifício Principal

Assunto: Proposição com pareceres divergentes.

Senhor Presidente,Comunico a Vossa Excelência que o Projeto de

Lei nº 4.103-A/200, do Senado Federal, que “autori-za o Poder Executivo a criar a Escola Técnica Federal Naval do Município de Itacoatiara, no Estado do ama-zonas”, despachado às Comissões para apreciação conclusiva, nos termos do art. 24, II, do Regimento In-terno da Casa, decaiu dessa condição, por ter recebido

06252 Sexta-feira 5 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2010

pareceres divergentes nas Comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público e de Educação e Cultura, que lhe apreciaram o mérito, passando dora-vante a tramitar sujeito à apreciação do Plenário, com base na alínea “g”, inciso II do referido art. 24.

Atenciosamente, – Deputada Maria do Rosário, Presidente.

Transfira-se ao Plenário a competência para apreciar o PL nº 4.103/08, pois configurou-se a hipótese do art. 24, inciso II, alínea “g”, do RICD. Oficie-se. Publique-se.

Em 4-3-10. – Michel Temer, Presidente.

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 556, DE 2010

(Do Sr. Marcelo Teixeira)

Altera a Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006 e a Lei nº 9.718, de 27 de novembro de 1998, e dá providência correlatas.

Despacho: APENSE-SE AO PLP 507/2009.

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação do Plenário

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Esta lei complementar altera os limites

de receita bruta previstos nos artigos 3º e 19, da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, que instituiu o Regime Especial Unificado de Arreca-dação de Tributos e Contribuições devidos pelas Mi-croempresas e Empresas de Pequeno Porte – Simples Nacional, bem como os limites de receita bruta total, previstos no caput do art. 13 e no inciso I do art. 14, da Lei nº 9.718, de 27 de novembro de 1998.

Art. 2º Os incisos I e II do caput do art. 3º, da Lei Complementar nº 123, de 2006, passam a vigorar com a seguinte redação:

“Art 3º. (...)I – no caso das microempresas, o empre-

sário, a pessoa jurídica, ou a ela equiparada, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta igual ou inferior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais);

II – no caso das empresas de pequeno porte, o empresário, a pessoa jurídica, ou a ela equiparada, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta superior a R$ 360.000,00 (tre-zentos e sessenta mil reais) e igual ou inferior a R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais).”

Art. 3º Os incisos I e II do caput do art. 19, da Lei Complementar nº 123, de 2006, passam a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 19. (...)I – os Estados cuja participação no Pro-

duto Interno Bruto Brasileiro seja de até 1% (um por cento) poderão optar pela aplicação, em seus respectivos territórios, das faixas de receita bruta anual até R$ 1.800.000,00 (um milhão e oitocentos mil reais);

II – os Estados cuja participação no Pro-dutor Interno Bruto brasileiro seja de mais de 1% (um por cento) e de menos de 5% (cinco por cento) poderão optar pela aplicação, em seus respectivos territórios, das faixas de re-ceita bruta anual até R$ 2. 700.000,00 (dois milhões e setecentos mil reais); e

(...)

Art. 4º O caput do art. 13 da Lei nº 9.718, de 1998, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 13. A pessoa jurídica cuja recei-ta bruta total, no ano-calendário anterior, te-nha sido igual ou inferior a R$ 72.000.000,00 (setenta e dois milhões de reais), ou a R$ 6.000.000,00 (seis milhões de reais) multipli-cado pelo número de meses de atividade do ano-calendário anterior, quando inferior a 12 (doze) meses, poderá optar pelo regime de tributação com base no lucro presumido.”

Art. 5º O inciso I do art. 14 da Lei nº 9.718, de 1998, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 14. (...)I – cuja receita total, no ano-calendá-

rio anterior seja superior ao limite de R$ 72.000.000,00 (setenta e dois milhões de re-ais), ou proporcional ao número de meses do período, quando inferior a 12 (doze) meses;

(...) Art. 6º Esta lei complementar entra em

vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a partir de 1º de janeiro de 2011.

***

Justificação

A Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, que instituiu o Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte – Simples Nacional, estabelece no artigo 3º, inciso II, que o limite máximo de receita bruta anual, para efeito

Março de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 5 06253

de enquadramento no regime, é de R$ 2.400.000.00 (dois milhões e quatrocentos mil reais).

O presente projeto de lei complementar visa a alterar o referido limite, a partir do mês de janeiro de 2011, com o objetivo de permitir que mais empresas possam ingressar no Simples Nacional.

Por sua vez, buscou-se ajustar os valores referi-dos no art. 19 dessa lei complementar, em função do percentual de participação dos Estados da Federação no Produto Interno Bruto brasileiro.

Outrossim, a Lei nº 9.718, de 27 de novembro de 1998, que promoveu alterações na legislação tri-butária federal, estabelece no art. 13, que o limite má-ximo de receita bruta total, para opção pelo regime de tributação com base no lucro presumido, é de R$ 48.000.000,00 (quarenta e oito milhões de reais), em face da alteração de sua redação pela Lei nº 10.637, de 30 de dezembro de 2002.

O presente projeto de lei complementar visa a alterar o referido limite, a partir do mês de janeiro de 2011, com o objetivo de permitir que mais empresas possam optar pelo regime de tributação com base no lucro presumido, haja vista que a última alteração já decorre mais de sete anos.

Vale destacar que a opção sistemática de apu-ração dos tributos com base no lucro presumido, além de ser menos complexa, tem ampliado substancial-mente a arrecadação tributária, gerando menos atrito fisco-contribuinte.

A proposta de alteração do inciso I do art. 14, que obriga as pessoas jurídicas á tributação do lucro real, é mera conseqüência da alteração proposta ao art. 13, da Lei nº 9.718, de 1998.

Esperamos contar com o apoio de nossos emi-nentes Pares para a aprovação da proposta.

Sala das Sessões, 24 de fevereiro de 2010. – Deputado Marcelo Teixeira.

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 558, DE 2010

(Do Sr. Otavio Leite)

Permite a inclusão das clínicas ve-terinárias no SIMPLES, instituído pela Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006.

Despacho: Apense-se ao PLP 399/2008.

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação do Plenário

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º As clínicas de medicina veterinária, po-

derão optar pelo Sistema Integrado de Pagamento

de Impostos e Contribuições das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte – SIMPLES, previsto na Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006.

Art. 2º Inclua-se na Lei Complementar nº 123 de 2006, em seu Artigo 18, Parágrafo 5º-B, o inciso XV com a seguinte redação:

“Art. 18. ................................................ ..............................................................§ 5º-B ................................................... ..............................................................XVI – clínica de medicina veterinária.”

(NR)

Art. 3º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

O SIMPLES – Sistema Integrado de Pagamen-to de Impostos e Contribuições das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte foi instituído pela Lei nº 9.317, de 5 de dezembro de 1996, e reorganizado pela Lei Complementar nº 123 de 14 de dezembro de 2006, que revogou a anterior.

A Presente proposta traduz um justo e adequado pleito do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Rio de Janeiro para que, no Brasil, a categoria de Médicos Veterinários que atuam, a rigor, como micro-empresários, seja reconhecida como tal.

Os serviços prestados por pequenas empresas de atendimento veterinário são de crucial importância para toda população, e, devem ser incentivados para que os Médicos Veterinários possam empreender seus serviços, inclusive nos bairros mais populares e ca-rentes. Afinal a Medicina Veterinária se constitui em atividade de relevante interesse público.

A proposta que hora apresento preconiza formali-zação e estímulo a uma atividade produtiva, seguindo-se é claro, o enquadramento nos limites da receita bruta estabelecida na mesma Lei Complementar.

Boa parte das clínicas veterinárias são, em sua quase totalidade, microempresas e não obstante o diminuto porte, representam grandes empregadoras de mão-de-obra.

Por essas razões, propomos, no presente projeto de lei, que às pequenas empresas desse setor seja facultada a opção pelo SIMPLES.

Sala das Sessões, 24 de Fevereiro de 2010. – Deputado Otavio Leite, PSDB/RJ Líder da Minoria no Congresso Nacional.

06254 Sexta-feira 5 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2010

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.400, DE 2010

(Do Sr. Lelo Coimbra)

Susta as Resoluções Normativas nºs 195, 196, 200, 203 e 204, todas editadas pela Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS, bem como suas normas correlatas, por extrapolação das competências legais do poder normativo daquela autarquia federal.

Despacho: Às Comissões de Seguridade Social e Família e Constituição e Justiça e de Cidadania (Mérito e Art. 54, RICD)

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação do Plenário

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Ficam sustadas as Resoluções Normati-

vas nºs 195, 196, 200, 203 e 204, todas editadas pela Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS, em 2009, bem como instruções normativas nºs 20, 22, 23 e 26 da Diretoria de Normas e Habilitação dos Produtos – DIPRO e as instruções normativas nºs 33 e 34 da Diretoria de Normas e Ha-bilitação das Operadoras – DIOPE.

Art. 2º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

O presente Projeto de Decreto Legislativo tem por objeto sustar normas da Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS, editadas em 2009 que tratam da classificação e características dos planos privados de assistência à saúde, regulamenta a sua contratação, institui a orientação para contratação de planos priva-dos de assistência à saúde (RN nº 195, alterada pelas RNs nºs 200 e 204), e ainda, sobre as Administradoras de Benefícios e seus ativos garantidores (RNs nºs 196 e 203), bem como as instruções normativas expedidas pelas diretorias de Normas e Habilitação dos Produtos (IN/DIPRO nºs 20, 22, 23 e 26) e de Normas e Habi-litação das Operadoras (IN/DIOPE nºs 33 e 34), que complementam as disposições das resoluções, com base na competência do Congresso Nacional, nos termos do inciso V, do art. 49 da Constituição Federal e art. 109, inciso II, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados.

Pretende-se corrigir o indevido uso do poder re-gulamentar da autarquia, que, por esses referidos atos, exorbitou os limites de suas atribuições conferidas pela Lei nº 9.961, de 2000. O ente público está vinculado ao estrito cumprimento da lei, não podendo ultrapassar as fronteiras de suas responsabilidades ou contrariar

disposição legal. Agir de forma diversa macula seus atos, impondo-lhes a nulidade.

Entre os mais de quarenta incisos do art. 4º da Lei nº 9.961 não há qualquer permissão para a autar-quia interferir na relação contratual das operadoras com seus clientes. Os contratos devem obediência ao Código Civil Brasileiro, à Lei nº 9.656 e ao Código de Proteção e Defesa do Consumidor.

A Resolução Normativa – RN nº 195, de 2009, alterada pelas RNs nºs 200 e 204, regulamenta a con-tratação dos planos privados de assistência à saúde, impondo restrições e características específicas (e não tão somente gerais) aos instrumentos contratu-ais que extrapolam e conflitam com as leis nºs 9.656 e 9.961.

O art. 16 da Lei nº 9.656 trata das disposições obrigatórias dos contratos, e o inciso II do art. 4º da Lei nº 9.961 autoriza a ANS a definir – tão somente – as características gerais dos instrumentos contratuais. A Resolução Normativa – RN nº 195 da Diretoria Cole-giada da ANS e as instruções normativas da Diretoria de Normas e Habilitação dos Produtos – DIPRO nºs 22 e 23 contrariam tais ditames legais. Além de afronta ao ato jurídico ao querer aplicar as normas aos con-tratos já celebrados.

As regras trouxeram descontentamento às pes-soas jurídicas contratantes que já buscam o Poder Judiciário para fazer prevalecer seus direitos.

A ANS, por sua vez, ao contrário de sua atribui-ção de estimular a competição e fomentar o setor de saúde suplementar (inciso XXXII do art. 4º da Lei nº 9.961), ao alterar as regras de contratação afastou as pessoas jurídicas constituídas na forma de associações e sindicatos, uma vez que obriga que essas entidades assumam exclusiva responsabilidade de cobrança das contraprestações de seus associados e sindicalizados, incluindo o ônus de emissão de boletos e o controle de inadimplência.

A eventual incapacidade dessas entidades (as-sociações e sindicatos) pagarem a totalidade da con-traprestação exigida delas pela operadora, em decor-rência da inadimplência de alguns, poderá cancelar o plano de todos, mesmo daquelas que estiverem em dia com a obrigação, já que a ANS exige a cobrança diretamente à pessoa jurídica. O risco é real, e certa-mente as demandas judiciais serão recidivas.

Houve expressa proibição de que as operadoras de planos pudessem efetuar tal cobrança, mesmo que por delegação, contudo, direcionou essa possibilidade às administradoras de benefícios, criadas pela Reso-lução Normativa – RN nº 196, e que não existem na Lei nº 9.656.

Março de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 5 06255

As administradoras de benefícios, repete-se, não definidas por lei, foram agraciadas com a possibilidade de contratar planos das operadoras e vendê-los aos consumidores, realizando a cobrança das contrapres-tações e recebendo pelo “serviço”, obviamente, algo a mais do que as pessoas jurídicas poderiam contra-tar diretamente das operadoras de planos. Criou-se uma intermediária na relação entre operadoras e suas clientes. O cerco foi completo: as tais administradoras não podem pertencer ao mesmo grupo econômico da operadora contratada.

As administradoras de planos (ou produtos) que são mencionadas na Lei nº 9.656 (arts. 9º e 19) não seriam intermediárias como desenvolveu a ANS no ano de 2009, mas prestadoras de serviço, sem assunção de risco decorrente da operação de planos, como ori-ginariamente definiu a própria autarquia por sua Reso-lução – RDC nº 39, de 27 de outubro de 2000.

O mercado – principalmente dos planos coletivos – deve ter mais liberdade, e não engessamento. A po-pulação que busca abrigo na saúde suplementar tem procurado os contratos coletivos como forma de viabi-lizar a contratação, notadamente, pelas características do plano e seu custo. Os sindicatos e associações são legítimos para realizar as negociações de cláusulas, preços e reajustes, não precisam da figura intermedi-ária de uma administradora de ‘benefícios’.

Restringir o acesso, inviabilizando os contratos coletivos com medidas que extrapolam as atribuições do órgão regulador, não “protege” o consumidor, ao contrário, o deixa como opção o Sistema Único de Saúde.

Espera-se contar com o apoio dos demais par-lamentares para aprovação da proposta.

Sala das Sessões, 24 de fevereiro de 2010. – Deputado Lelo Coimbra.

INDICAÇÃO Nº 6.171, DE 2010 (Do Sr. Ratinho Junior)

Sugere ao Poder Executivo, por inter-médio do Ministério da Saúde, a contempla-ção do município de Mato Rico, no Estado do Paraná com ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192), equipadas com o Sistema Tele-Eletro-cardiografia Digital.

Despacho: Publique-se. Encaminhe-se.

Excelentíssimo Senhor Ministro,Inicialmente, parabenizo Vossa Excelência e no-

tável equipe pelos grandes resultados alcançados à frente da Pasta da Saúde. Aproveito a ocasião para solicitar a destinação de ambulâncias do Serviço de

Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) equipada com o Sistema Tele-Eletrocardiografia Digital.

Entendemos que o avanço atingido com esta tec-nologia de ponta salvará inúmeras vítimas de doenças cardiovasculares graves, como infarto e arritmia, tendo em vista que o Sistema Tele-Eletrocardiografia Digital permite ao profissional de saúde obter um diagnósti-co mais preciso do paciente nos primeiros instantes, antes de sua transferência para o hospital.

O novo sistema é extremamente importante para a população brasileira atendida pelo Serviço de Urgência e Emergência, pois alia conhecimento médico com tec-nologia de ponta. Permite agilidade, precisão e redução do tempo de atendimento, diminuindo as sequelas e mortes por doenças cardiovasculares, conforme Vossa Excelência salientou durante o lançamento do Sistema. Corroboramos plenamente com suas palavras, além de destacar a grande ocorrência de acidentes cardio-vasculares na população brasileira.

Confiamos totalmente no projeto do Ministério da Saúde, entre outros fatores, por contar com a parceria com o HCor, sem dúvida uma referência singular no tratamento de doenças cardiovasculares e que detém a tecnologia digital. Em nosso entendimento, a implan-tação do Sistema em todo o Brasil trará economia sig-nificativa para todo o SUS, pois a triagem correta de pacientes representa grande redução de custos. Afinal, nem todos os pacientes com dores torácicas necessi-tam de hospitalização. O segredo está no diagnóstico tempestivo e preciso.

A população de Mato Rico, no Paraná, merece e espera ansiosamente por este avanço da saúde pública.

Sala das Sessões, 24 de fevereiro de 2010. – Deputado Ratinho Junior, PSC – PR.

INDICAÇÃO Nº 6.172, DE 2010 (Do Sr. Ratinho Junior)

Sugere ao Poder Executivo, por in-termédio do Ministério da Saúde, a con-templação do município de Medianeira, no Estado do Paraná com ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgên-cia (SAMU 192), equipadas com o Sistema Tele-Eletrocardiografia Digital.

Despacho: Publique-se. Encaminhe-se.

Excelentíssimo Senhor Ministro,Inicialmente, parabenizo Vossa Excelência e no-

tável equipe pelos grandes resultados alcançados à frente da Pasta da Saúde. Aproveito a ocasião para solicitar a destinação de ambulâncias do Serviço de

06256 Sexta-feira 5 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2010

Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) equipada com o Sistema Tele-Eletrocardiografia Digital.

Entendemos que o avanço atingido com esta tec-nologia de ponta salvará inúmeras vítimas de doenças cardiovasculares graves, como infarto e arritmia, tendo em vista que o Sistema Tele-Eletrocardiografia Digital permite ao profissional de saúde obter um diagnósti-co mais preciso do paciente nos primeiros instantes, antes de sua transferência para o hospital.

O novo sistema é extremamente importante para a população brasileira atendida pelo Serviço de Urgência e Emergência, pois alia conhecimento médico com tec-nologia de ponta. Permite agilidade, precisão e redução do tempo de atendimento, diminuindo as sequelas e mortes por doenças cardiovasculares, conforme Vossa Excelência salientou durante o lançamento do Sistema. Corroboramos plenamente com suas palavras, além de destacar a grande ocorrência de acidentes cardio-vasculares na população brasileira.

Confiamos totalmente no projeto do Ministério da Saúde, entre outros fatores, por contar com a parceria com o HCor, sem dúvida uma referência singular no tratamento de doenças cardiovasculares e que detém a tecnologia digital. Em nosso entendimento, a implan-tação do Sistema em todo o Brasil trará economia sig-nificativa para todo o SUS, pois a triagem correta de pacientes representa grande redução de custos. Afinal, nem todos os pacientes com dores torácicas necessi-tam de hospitalização. O segredo está no diagnóstico tempestivo e preciso.

A população de Medianeira, no Paraná, mere-ce e espera ansiosamente por este avanço da saúde pública.

Sala das Sessões, 24 de fevereiro de 2010. – Deputado Ratinho Junior, PSC – PR.

INDICAÇÃO Nº 6.173, DE 2010 (Do Sr. Ratinho Junior)

Sugere ao Poder Executivo, por inter-médio do Ministério da Saúde, a contempla-ção do município de Morretes, no Estado do Paraná com ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192), equipadas com o Sistema Tele-Eletro-cardiografia Digital.

Despacho: Publique-se. Encaminhe-se.

Excelentíssimo Senhor Ministro,Inicialmente, parabenizo Vossa Excelência e no-

tável equipe pelos grandes resultados alcançados à frente da Pasta da Saúde. Aproveito a ocasião para solicitar a destinação de ambulâncias do Serviço de

Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) equipada com o Sistema Tele-Eletrocardiografia Digital.

Entendemos que o avanço atingido com esta tec-nologia de ponta salvará inúmeras vítimas de doenças cardiovasculares graves, como infarto e arritmia, tendo em vista que o Sistema Tele-Eletrocardiografia Digital permite ao profissional de saúde obter um diagnósti-co mais preciso do paciente nos primeiros instantes, antes de sua transferência para o hospital.

O novo sistema é extremamente importante para a população brasileira atendida pelo Serviço de Urgência e Emergência, pois alia conhecimento médico com tec-nologia de ponta. Permite agilidade, precisão e redução do tempo de atendimento, diminuindo as sequelas e mortes por doenças cardiovasculares, conforme Vossa Excelência salientou durante o lançamento do Sistema. Corroboramos plenamente com suas palavras, além de destacar a grande ocorrência de acidentes cardio-vasculares na população brasileira.

Confiamos totalmente no projeto do Ministério da Saúde, entre outros fatores, por contar com a par-ceria com o HCor, sem dúvida uma referência singu-lar no tratamento de doenças cardiovasculares e que detém a tecnologia digital. Em nosso entendimento, a implantação do Sistema em todo o Brasil trará eco-nomia significativa para todo o SUS, pois a triagem correta de pacientes representa grande redução de custos. Afinal, nem todos os pacientes com dores to-rácicas necessitam de hospitalização. O segredo está no diagnóstico tempestivo e preciso. A população de Morretes, no Paraná, merece e espera ansiosamente por este avanço da saúde pública.

Sala das Sessões, 24 de fevereiro de 2010. – Deputado Ratinho Junior, PSC – PR.

INDICAÇÃO Nº 6.174, DE 2010 (Do Sr. Ratinho Junior)

Sugere ao Poder Executivo, por inter-médio do Ministério da Saúde, a contempla-ção do município de Palmeira, no Estado do Paraná com ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192), equipadas com o Sistema Tele-Eletro-cardiografia Digital.

Despacho: Publique-se. Encaminhe-se.

Excelentíssimo Senhor Ministro,Inicialmente, parabenizo Vossa Excelência e no-

tável equipe pelos grandes resultados alcançados à frente da Pasta da Saúde. Aproveito a ocasião para solicitar a destinação de ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) equipada com o Sistema Tele-Eletrocardiografia Digital.

Março de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 5 06257

Entendemos que o avanço atingido com esta tec-nologia de ponta salvará inúmeras vítimas de doenças cardiovasculares graves, como infarto e arritmia, tendo em vista que o Sistema Tele-Eletrocardiografia Digital permite ao profissional de saúde obter um diagnósti-co mais preciso do paciente nos primeiros instantes, antes de sua transferência para o hospital.

O novo sistema é extremamente importante para a população brasileira atendida pelo Serviço de Urgência e Emergência, pois alia conhecimento médico com tec-nologia de ponta. Permite agilidade, precisão e redução do tempo de atendimento, diminuindo as sequelas e mortes por doenças cardiovasculares, conforme Vossa Excelência salientou durante o lançamento do Sistema. Corroboramos plenamente com suas palavras, além de destacar a grande ocorrência de acidentes cardio-vasculares na população brasileira.

Confiamos totalmente no projeto do Ministério da Saúde, entre outros fatores, por contar com a parceria com o HCor, sem dúvida uma referência singular no tratamento de doenças cardiovasculares e que detém a tecnologia digital. Em nosso entendimento, a implan-tação do Sistema em todo o Brasil trará economia sig-nificativa para todo o SUS, pois a triagem correta de pacientes representa grande redução de custos. Afinal, nem todos os pacientes com dores torácicas necessi-tam de hospitalização. O segredo está no diagnóstico tempestivo e preciso.

A população de Palmeira, no Paraná, merece e espera ansiosamente por este avanço da saúde pú-blica.

Sala das Sessões, 24 de fevereiro de 2010. – Deputado Ratinho Junior, PSC – PR.

INDICAÇÃO Nº 6.175, DE 2010 (Do Sr. Ratinho Junior)

Sugere ao Poder Executivo, por in-termédio do Ministério da Saúde, a con-templação do município de Paranaguá, no Estado do Paraná com ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgên-cia (SAMU 192), equipadas com o Sistema Tele-Eletrocardiografia Digital.

Despacho: Publique-se. Encaminhe-se.

Excelentíssimo Senhor Ministro,Inicialmente, parabenizo Vossa Excelência e no-

tável equipe pelos grandes resultados alcançados à frente da Pasta da Saúde. Aproveito a ocasião para solicitar a destinação de ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) equipada com o Sistema Tele-Eletrocardiografia Digital.

Entendemos que o avanço atingido com esta tec-nologia de ponta salvará inúmeras vítimas de doenças cardiovasculares graves, como infarto e arritmia, tendo em vista que o Sistema Tele-Eletrocardiografia Digital permite ao profissional de saúde obter um diagnósti-co mais preciso do paciente nos primeiros instantes, antes de sua transferência para o hospital.

O novo sistema é extremamente importante para a população brasileira atendida pelo Serviço de Urgência e Emergência, pois alia conhecimento médico com tec-nologia de ponta. Permite agilidade, precisão e redução do tempo de atendimento, diminuindo as sequelas e mortes por doenças cardiovasculares, conforme Vossa Excelência salientou durante o lançamento do Sistema. Corroboramos plenamente com suas palavras, além de destacar a grande ocorrência de acidentes cardio-vasculares na população brasileira.

Confiamos totalmente no projeto do Ministério da Saúde, entre outros fatores, por contar com a parceria com o HCor, sem dúvida uma referência singular no tratamento de doenças cardiovasculares e que detém a tecnologia digital. Em nosso entendimento, a implan-tação do Sistema em todo o Brasil trará economia sig-nificativa para todo o SUS, pois a triagem correta de pacientes representa grande redução de custos. Afinal, nem todos os pacientes com dores torácicas necessi-tam de hospitalização. O segredo está no diagnóstico tempestivo e preciso.

A população de Paranaguá, no Paraná, mere-ce e espera ansiosamente por este avanço da saúde pública.

Sala das Sessões, 24 de fevereiro de 2010. – Deputado Ratinho Junior, PSC – PR.

INDICAÇÃO Nº 6.176, DE 2010 (Do Sr. Ratinho Junior)

Sugere ao Poder Executivo, por inter-médio do Ministério da Saúde, a contempla-ção do município de Paranavaí, no Estado do Paraná com ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192), equipadas com o Sistema Tele-Eletro-cardiografia Digital.

Despacho: Publique-se. Encaminhe-se.

Excelentíssimo Senhor Ministro,Inicialmente, parabenizo Vossa Excelência e no-

tável equipe pelos grandes resultados alcançados à frente da Pasta da Saúde. Aproveito a ocasião para solicitar a destinação de ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) equipada com o Sistema Tele-Eletrocardiografia Digital.

06258 Sexta-feira 5 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2010

Entendemos que o avanço atingido com esta tec-nologia de ponta salvará inúmeras vítimas de doenças cardiovasculares graves, como infarto e arritmia, tendo em vista que o Sistema Tele-Eletrocardiografia Digital permite ao profissional de saúde obter um diagnósti-co mais preciso do paciente nos primeiros instantes, antes de sua transferência para o hospital.

O novo sistema é extremamente importante para a população brasileira atendida pelo Serviço de Urgência e Emergência, pois alia conhecimento médico com tec-nologia de ponta. Permite agilidade, precisão e redução do tempo de atendimento, diminuindo as sequelas e mortes por doenças cardiovasculares, conforme Vossa Excelência salientou durante o lançamento do Sistema. Corroboramos plenamente com suas palavras, além de destacar a grande ocorrência de acidentes cardio-vasculares na população brasileira.

Confiamos totalmente no projeto do Ministério da Saúde, entre outros fatores, por contar com a parceria com o HCor, sem dúvida uma referência singular no tratamento de doenças cardiovasculares e que detém a tecnologia digital. Em nosso entendimento, a implan-tação do Sistema em todo o Brasil trará economia sig-nificativa para todo o SUS, pois a triagem correta de pacientes representa grande redução de custos. Afinal, nem todos os pacientes com dores torácicas necessi-tam de hospitalização. O segredo está no diagnóstico tempestivo e preciso.

A população de Paranavaí, no Paraná, merece e espera ansiosamente por este avanço da saúde pública.

Sala das Sessões, 24 de fevereiro de 2010. – Deputado Ratinho Junior, PSC – PR.

INDICAÇÃO Nº 6.177, DE 2010 (Do Sr. Ratinho Junior)

Sugere ao Poder Executivo, por in-termédio do Ministério da Saúde, a con-templação do município de Pato Branco, no Estado do Paraná com ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgên-cia (SAMU 192), equipadas com o Sistema Tele-Eletrocardiografia Digital.

Despacho: Publique-se. Encaminhe-se.

Excelentíssimo Senhor Ministro,Inicialmente, parabenizo Vossa Excelência e no-

tável equipe pelos grandes resultados alcançados à frente da Pasta da Saúde. Aproveito a ocasião para solicitar a destinação de ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) equipada com o Sistema Tele-Eletrocardiografia Digital.

Entendemos que o avanço atingido com esta tec-nologia de ponta salvará inúmeras vítimas de doenças cardiovasculares graves, como infarto e arritmia, tendo em vista que o Sistema Tele-Eletrocardiografia Digital permite ao profissional de saúde obter um diagnósti-co mais preciso do paciente nos primeiros instantes, antes de sua transferência para o hospital.

O novo sistema é extremamente importante para a população brasileira atendida pelo Serviço de Urgência e Emergência, pois alia conhecimento médico com tec-nologia de ponta. Permite agilidade, precisão e redução do tempo de atendimento, diminuindo as sequelas e mortes por doenças cardiovasculares, conforme Vossa Excelência salientou durante o lançamento do Sistema. Corroboramos plenamente com suas palavras, além de destacar a grande ocorrência de acidentes cardio-vasculares na população brasileira.

Confiamos totalmente no projeto do Ministério da Saúde, entre outros fatores, por contar com a parceria com o HCor, sem dúvida uma referência singular no tratamento de doenças cardiovasculares e que detém a tecnologia digital. Em nosso entendimento, a implan-tação do Sistema em todo o Brasil trará economia sig-nificativa para todo o SUS, pois a triagem correta de pacientes representa grande redução de custos. Afinal, nem todos os pacientes com dores torácicas necessi-tam de hospitalização. O segredo está no diagnóstico tempestivo e preciso.

A população de Pato Branco, no Paraná, mere-ce e espera ansiosamente por este avanço da saúde pública.

Sala das Sessões, 24 defevereiro de 2010. – Deputado Ratinho Junior, PSC – PR.

INDICAÇÃO Nº 6.178, DE 2010 (Do Sr. Ratinho Junior)

Sugere ao Poder Executivo, por inter-médio do Ministério da Saúde, a contem-plação do município de Pinhais, no Estado do Paraná com ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192), equipadas com o Sistema Tele-Eletro-cardiografia Digital.

Despacho: Publique-se. Encaminhe-se.

Excelentíssimo Senhor Ministro,Inicialmente, parabenizo Vossa Excelência e no-

tável equipe pelos grandes resultados alcançados à frente da Pasta da Saúde. Aproveito a ocasião para solicitar a destinação de ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) equipada com o Sistema Tele-Eletrocardiografia Digital.

Março de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 5 06259

Entendemos que o avanço atingido com esta tec-nologia de ponta salvará inúmeras vítimas de doenças cardiovasculares graves, como infarto e arritmia, tendo em vista que o Sistema Tele-Eletrocardiografia Digital permite ao profissional de saúde obter um diagnósti-co mais preciso do paciente nos primeiros instantes, antes de sua transferência para o hospital.

O novo sistema é extremamente importante para a população brasileira atendida pelo Serviço de Urgência e Emergência, pois alia conhecimento médico com tec-nologia de ponta. Permite agilidade, precisão e redução do tempo de atendimento, diminuindo as sequelas e mortes por doenças cardiovasculares, conforme Vossa Excelência salientou durante o lançamento do Sistema. Corroboramos plenamente com suas palavras, além de destacar a grande ocorrência de acidentes cardio-vasculares na população brasileira.

Confiamos totalmente no projeto do Ministério da Saúde, entre outros fatores, por contar com a parceria com o HCor, sem dúvida uma referência singular no tratamento de doenças cardiovasculares e que detém a tecnologia digital. Em nosso entendimento, a implan-tação do Sistema em todo o Brasil trará economia sig-nificativa para todo o SUS, pois a triagem correta de pacientes representa grande redução de custos. Afinal, nem todos os pacientes com dores torácicas necessi-tam de hospitalização. O segredo está no diagnóstico tempestivo e preciso.

A população de Pinhais, no Paraná, merece e espera ansiosamente por este avanço da saúde pú-blica.

Sala das Sessões, 24 de fevereiro de 2010. – Deputado Ratinho Junior, PSC – PR.

INDICAÇÃO Nº 6.179, DE 2010 (Do Sr. Ratinho Junior)

Sugere ao Poder Executivo, por inter-médio do Ministério da Saúde, a contempla-ção do município de Pinhalão, no Estado do Paraná com ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192), equipadas com o Sistema Tele-Eletro-cardiografia Digital.

Despacho: Publique-se. Encaminhe-se.

Excelentíssimo Senhor Ministro,Inicialmente, parabenizo Vossa Excelência e no-

tável equipe pelos grandes resultados alcançados à frente da Pasta da Saúde. Aproveito a ocasião para solicitar a destinação de ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) equipada com o Sistema Tele-Eletrocardiografia Digital.

Entendemos que o avanço atingido com esta tec-nologia de ponta salvará inúmeras vítimas de doenças cardiovasculares graves, como infarto e arritmia, tendo em vista que o Sistema Tele-Eletrocardiografia Digital permite ao profissional de saúde obter um diagnósti-co mais preciso do paciente nos primeiros instantes, antes de sua transferência para o hospital.

O novo sistema é extremamente importante para a população brasileira atendida pelo Serviço de Urgência e Emergência, pois alia conhecimento médico com tec-nologia de ponta. Permite agilidade, precisão e redução do tempo de atendimento, diminuindo as sequelas e mortes por doenças cardiovasculares, conforme Vossa Excelência salientou durante o lançamento do Sistema. Corroboramos plenamente com suas palavras, além de destacar a grande ocorrência de acidentes cardio-vasculares na população brasileira.

Confiamos totalmente no projeto do Ministério da Saúde, entre outros fatores, por contar com a par-ceria com o HCor, sem dúvida uma referência singu-lar no tratamento de doenças cardiovasculares e que detém a tecnologia digital. Em nosso entendimento, a implantação do Sistema em todo o Brasil trará eco-nomia significativa para todo o SUS, pois a triagem correta de pacientes representa grande redução de custos. Afinal, nem todos os pacientes com dores to-rácicas necessitam de hospitalização. O segredo está no diagnóstico tempestivo e preciso. A população de Pinhalão, no Paraná, merece e espera ansiosamente por este avanço da saúde pública.

Sala das Sessões, 24 de fevereiro de 2010. – Deputado Ratinho Junior, PSC – PR.

INDICAÇÃO Nº 6.180, DE 2010 (Do Sr. Ratinho Junior)

Sugere ao Poder Executivo, por inter-médio do Ministério da Saúde, a contempla-ção do município de Piraquara, no Estado do Paraná com ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192), equipadas com o Sistema Tele-Eletro-cardiografia Digital.

Despacho: Publique-se. Encaminhe-se.

Excelentíssimo Senhor Ministro,Inicialmente, parabenizo Vossa Excelência e no-

tável equipe pelos grandes resultados alcançados à frente da Pasta da Saúde. Aproveito a ocasião para solicitar a destinação de ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) equipada com o Sistema Tele-Eletrocardiografia Digital.

Entendemos que o avanço atingido com esta tec-nologia de ponta salvará inúmeras vítimas de doenças

06260 Sexta-feira 5 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2010

cardiovasculares graves, como infarto e arritmia, tendo em vista que o Sistema Tele-Eletrocardiografia Digital permite ao profissional de saúde obter um diagnósti-co mais preciso do paciente nos primeiros instantes, antes de sua transferência para o hospital.

O novo sistema é extremamente importante para a população brasileira atendida pelo Serviço de Urgência e Emergência, pois alia conhecimento médico com tec-nologia de ponta. Permite agilidade, precisão e redução do tempo de atendimento, diminuindo as sequelas e mortes por doenças cardiovasculares, conforme Vossa Excelência salientou durante o lançamento do Sistema. Corroboramos plenamente com suas palavras, além de destacar a grande ocorrência de acidentes cardio-vasculares na população brasileira.

Confiamos totalmente no projeto do Ministério da Saúde, entre outros fatores, por contar com a parceria com o HCor, sem dúvida uma referência singular no tratamento de doenças cardiovasculares e que detém a tecnologia digital. Em nosso entendimento, a implantação do Sistema em todo o Brasil trará economia significativa para todo o SUS, pois a triagem correta de pacientes representa grande redução de custos. Afinal, nem todos os pacien-tes com dores torácicas necessitam de hospitalização. O segredo está no diagnóstico tempestivo e preciso.

A população de Piraquara, no Paraná, merece e espera ansiosamente por este avanço da saúde pública.

Sala das Sessões, 24 de fevereiro de 2010. – Deputado Ratinho Junior, PSC – PR.

INDICAÇÃO Nº 6.181, DE 2010 (Do Sr. Ratinho Junior)

Sugere ao Poder Executivo, por inter-médio do Ministério da Saúde, a contem-plação do município de Pitanga, no Estado do Paraná com ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192), equipadas com o Sistema Tele-Ele-trocardiografia Digital.

Despacho: Publique-se. Encaminhe-se.

Excelentíssimo Senhor Ministro,Inicialmente, parabenizo Vossa Excelência e no-

tável equipe pelos grandes resultados alcançados à frente da Pasta da Saúde. Aproveito a ocasião para solicitar a destinação de ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) equipada com o Sistema Tele-Eletrocardiografia Digital.

Entendemos que o avanço atingido com esta tec-nologia de ponta salvará inúmeras vítimas de doenças cardiovasculares graves, como infarto e arritmia, tendo em vista que o Sistema Tele-Eletrocardiografia Digital

permite ao profissional de saúde obter um diagnósti-co mais preciso do paciente nos primeiros instantes, antes de sua transferência para o hospital.

O novo sistema é extremamente importante para a população brasileira atendida pelo Serviço de Urgência e Emergência, pois alia conhecimento médico com tec-nologia de ponta. Permite agilidade, precisão e redução do tempo de atendimento, diminuindo as sequelas e mortes por doenças cardiovasculares, conforme Vossa Excelência salientou durante o lançamento do Sistema. Corroboramos plenamente com suas palavras, além de destacar a grande ocorrência de acidentes cardio-vasculares na população brasileira.

Confiamos totalmente no projeto do Ministério da Saúde, entre outros fatores, por contar com a parceria com o HCor, sem dúvida uma referência singular no tratamento de doenças cardiovasculares e que detém a tecnologia digital. Em nosso entendimento, a implantação do Sistema em todo o Brasil trará economia significativa para todo o SUS, pois a triagem correta de pacientes representa grande redução de custos. Afinal, nem todos os pacien-tes com dores torácicas necessitam de hospitalização. O segredo está no diagnóstico tempestivo e preciso. A população de Pitanga, no Paraná, merece e espera an-siosamente por este avanço da saúde pública.

Sala das Sessões, 24 de fevereiro de 2010. – Deputado Ratinho Junior, PSC – PR.

INDICAÇÃO Nº 6.182, DE 2010 (Do Sr. Wilson Picler)

Sugere ao Ministro do Desenvolvimen-to, Indústria e Comércio Exterior a elabora-ção e execução de um amplo programa de estímulo à produção nacional de circuitos impressos.

Despacho: Publique-se. Encaminhe-se.

Excelentíssimo Senhor Ministro do Desenvolvi-mento, Indústria e Comércio Exterior:

A presente indicação tem como objetivo sugerir ao Poder Executivo a elaboração e execução de um amplo programa de estímulo à produção nacional de circuitos impressos.

Em nosso entendimento, a consolidação da indús-tria nacional de circuitos impressos propiciará a redução do déficit na balança comercial de componentes eletrô-nicos, o estímulo à produção de bens finais do setor, o aproveitamento da complementariedade dessa indústria com a de semicondutores e diversos outros benefícios que atingirão todo o complexo eletrônico brasileiro.

Há que se ressaltar que a placa de circuitos impressos é componente básico de qualquer produto final eletrônico, de forma que o estímulo à produção local é um passo im-

Março de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 5 06261

portante não apenas para criação de postos de trabalho qualificados e para o desenvolvimento tecnológico do País, mas também para a expansão de parques industriais de bens finais que apresentem elevado valor agregado.

Todavia, a indústria nacional de circuitos impres-sos tem sofrido os efeitos do acirramento do comércio internacional. A competição com os produtos impor-tados, sobretudo da China, é dramática. É oportuno relembrar a significativa discrepância entre os eleva-dos custos enfrentados pelo empresariado brasileiro e os reduzidos encargos incidentes sobre as empresas chinesas. Como exemplo, pode-se destacar a substan-cial diferença de custos em itens como mão-de-obra, energia elétrica, água, esgoto, tratamento de efluentes, taxas de juros e diversos outros, reduzindo a capaci-dade competitiva dos fabricantes nacionais.

A propósito, é importante considerar que, de acor-do com dados divulgados pela Associação Brasileira de Circuitos Impressos – ABRACI, os fabricantes locais atenderam, em 2005, pouco mais de 20% da demanda brasileira por placas de circuito impresso, volume de vendas que ocupa apenas 50% da atual capacidade de produção instalada no País.

Face a esses aspectos, respeitosamente nos dirigimos a V.Exa. para sugerir a adoção de medidas de apoio à produção nacional de circuitos impressos. Essas medidas não apenas são necessárias, mas tam-bém cruciais para promover ganhos de competitividade para toda a cadeia produtiva e o desenvolvimento do setor microeletrônico nacional como um todo.

Em nosso entendimento, é importante que es-sas medidas compreendam ao menos os seguintes aspectos:

Redução do imposto de importação para matérias-primas básicas como:

• Tinta para impressão de máscara de solda, bi-componente, fotossensível, utilizada na fabricação de placa de circuito impresso (NCM 3215.19.00).

Número do processo nº MDIC: 52000.001096/2006-21

Imposto de importação vigente: 14%.• Brocas de metal duro, com diâmetros da

ponta entre 0,05mm e 6,5mm, haste padroni-zada com diâmetro de 3.175mm, comprimento total de 38.1mm, utilizadas especificamente na fabricação de placa de circuito impresso (NCM 8207.50.11).

Número do processo no MDIC: 52100.002501/2006-08.

Imposto de importação vigente: 18%.• Laminados técnicos FR4 (NCM:

7410.21.10) e FR2 (NCM 7410.21.90).

Imposto de importação vigente: 12%.

Para os dois laminados já existem pleitos no âmbito do Mercosul para a redução do imposto de importação.

2) Aplicação de salvaguardas comerciais contra produtos originários da China;

3) Revisão, em conjunto com o Ministério da Fa-zenda, da estrutura tributária aplicada à indústria de componentes eletrônicos;

4) Estabelecimento de requisitos regulatórios assegurando a certificação através do INMETRO – REDE TSQC; e

5) Tratamento da indústria nacional de circuitos impressos como indústria estratégica para o País.

Desta forma, consideramos que a elaboração e execução de um amplo programa de estímulo à produção nacional de circuitos impressos representa uma medida de grande relevância para a economia do País.

Certos de que V. Exª dispensará a necessária atenção segundo os maiores interesses da Nação, submetemos a presente indicação à sua elevada con-sideração.

Sala das Sessões, 24 de fevereiro de 2010. – Deputado Wilson Picler, PDT/PR.

INDICAÇÃO Nº 6.183, DE 2010 (Do Sr. João Bittar)

Sugere ao Ministério do Esporte a construção de uma Praça da Juventude, no bairro Morada Nova, no município de Uberlândia-MG.

Despacho: Publique-se. Encaminhe-se.

Excelentíssimo Senhor Ministro,Com os cordiais cumprimentos, solicito especial

atenção de Vossa Excelência, a fim de que seja cons-truída uma Praça da Juventude, no Bairro Morada Nova, no Município de Uberlândia – MG.

Trata-se de projeto de grande relevância, na me-dida em que busca colaborar para a inclusão social, o bem-estar físico e a promoção da saúde de jovens, adultos e idosos além de contribuir para o desenvol-vimento de crianças e adolescentes, principalmente aqueles em situação de vulnerabilidade social.

Desenvolvida para ser um espaço onde os jovens possam interagir com a população, nas mais diversas faixas etárias, o projeto de cada unidade prevê a cons-trução de quadra poliesportiva e espaços para oferecer lazer e educação, objetivando dar opções saudáveis de convívio social. A Praça contará com múltiplos espaços beneficiando também crianças, adultos e idosos. A estru-tura física é formada por pista de caminhada com estação de ginástica, quadra poliesportiva coberta, campo de fu-

06262 Sexta-feira 5 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2010

tebol society, com iluminação e pista de atletismo, além de estacionamento para carros e bicicletário, um centro de convivência com salas de jogos, sanitários, sala de guarda, núcleo de inclusão digital e parque infantil.

O projeto tem como objetivo suprir a necessidade de atividade física e estimular a prática de esportes, agregando qualidade de vida por meio da atividade esportiva e de lazer, de forma democrática e acessível a toda a população.

Com os argumentos acima expostos, justifico a Indicação aguardando o pronto atendimento pelo Ór-gão responsável.

Sala das Sessões, 24 de fevereiro de 2010. – Deputado João Bittar, DEM – MG.

INDICAÇÃO Nº 6.184, DE 2010 (Do Sr. Jovair Arantes)

Sugere ao Ministro da Saúde a reali-zação anual de campanhas preventivas de saúde, de âmbito nacional, a respeito do câncer de pênis.

Despacho: Publique-se. Encaminhe-se.

Excelentíssimo Senhor Ministro da Saúde,O Deputado Jovair Arantes dirige-se a Vossa Ex-

celência para apresentar a seguinte sugestão:Urge que o Ministério da Saúde realize campanhas

preventivas anuais, de ampla publicidade e de âmbito nacional, para informar a população sobre as medidas de higiene necessárias para evitar o câncer de pênis.

O câncer de pênis é um dos poucos tipos de cân-cer evitáveis de forma eficaz, entretanto, representa para o Brasil, segundo dados da Sociedade Brasileira de Urologia – SBU, 2% dos casos de câncer no homem. É um tumor altamente maligno, sendo mais freqüente nas regiões Norte e Nordeste. Na região Nordeste, a doença representa 17% dos casos de tumores notifi-cados entre os homens, o que corresponde, segundo dados do INCA – Instituto Nacional de Câncer, cerca de 2800 casos de câncer de pênis por ano.

O câncer de pênis é patologia freqüente no Bra-sil, acometendo preferencialmente pacientes de baixa renda, não circuncidados ao nascimento, de cor branca, moradores da região Norte e Nordeste e que demoram a procurar assistência médica especializada ao notar as feridas no pênis. Sabe-se que, segundo dados da SBU, 81,62% dos casos de câncer de pênis acometem homens acima de 46 anos.

A prevenção do tumor é realizada facilmente com a educação da população, com o cuidado de higiene, uso de preservativo nas relações sexuais para se evitar o HPV e a cirurgia de fimose. A doença aparece inicialmente como uma ferida persistente, um inchaço localizado na cabe-ça do pênis. Se descoberta no início, basta a retirada da

ferida, contudo, nos casos mais graves, o tratamento é a amputação do pênis. Estima-se que mil amputações de pênis sejam realizadas pelo SUS anualmente.

Os indivíduos mais propensos a desenvolver a doença são os que não fizeram cirurgia de fimose e que não mantêm bons hábitos de higiene.

Ante o exposto, solicita-se que o Ministério da Saúde implemente campanhas preventivas de saú-de pública, anuais, para alertar a população sobre o câncer de pênis.

Sala das Sessões, 24 de fevereiro de 2010. – Deputado Jovair Arantes, Líder do PTB.

INDICAÇÃO Nº 6.185, DE 2010 (Do Sr. Fábio Faria)

Sugere aos Ministros das Minas e Energia e do Meio Ambiente a adoção de medidas para a despoluição do rio Apodi/Mossoró, no Rio Grande do Norte.

Despacho: Publique-se. Encaminhe-se.

Excelentíssimos Senhores Ministros das Minas e Energia e do Meio Ambiente:

Estudos recentemente realizados pela UFERSA-Uni-versidade Federal Rural do Semi-árido, UERN-Universidade Estadual do RN e FGD-Fundação Guimarães Duque, com financiamento da Petrobras, mostram que o rio Apodi/Mos-soró, que corta a segunda maior cidade do Rio Grande do Norte, apresenta altos índices de poluição.

No mencionado estudo foram encontrados valores elevados para metais como o Cromo, Cádmio e Cobre, que chegam a 168,2, 8,4 e 16,2 mg/kg de sedimento, respectivamente. No estuário, onde a situação é ainda mais grave, os valores chegam a 235,5; 10,6 e 29,5 mg/kg de sedimentos. Além disso, foram encontrados altos níveis de compostos nutrientes e de coliformes fecais.

É importante lembrar que o rio Apodi/Mossoró está na área de influência da unidade de produção da Petrobras-Mossoró, e possui enorme importância econômica e social para a região.

Diante do exposto, vimos sugerir a Vossas Exce-lências que adotem, com a urgência que a situação re-comenda, ações que possam assegurar a despoluição do rio em questão. No nosso entendimento, essas ações devem incluir, no mínimo: a) o monitoramento do ecos-sistema da bacia hidrográfica do rio Apodi/Mossoró; b) a sensibilização da comunidade, através de práticas de educação ambiental que promovam a valorização e o respeito ao ecossistema da bacia hidrográfica do rio; e c) o mapeamento e recuperação das matas ciliares de-gradadas da bacia hidrográfica do rio Apodi/Mossoró.

Sala das Sessões, 24 fevereiro de 2010. – Depu-tado Fábio Faria.

Março de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 5 06263

INDICAÇÃO Nº 6.186, DE 2010 (Do Sr. Rômulo Gouveia)

Sugere ao Excelentíssimo Senhor Mi-nistro da Fazenda, Guido Mantega, provi-dências para a instalação de uma Agência da Caixa Econômica Federal na cidade de Catolé do Rocha, Estado da Paraíba-PB.

Despacho: Publique-se. Encaminhe-se.

Excelentíssimo Senhor Ministro Guido Mantega,Nos termos das considerações a seguir expostas,

sugerimos providências para instalação de uma Agên-cia da Caixa Econômica Federal, na cidade Catolé do Rocha, estado da Paraíba.

A implantação de uma Agência da Caixa Eco-nômica Federal torna-se necessário em razão de que aquela cidade é um dos principais pólos de desenvol-vimento do sertão da Paraíba. Experimenta hoje um processo de industrialização com a implantação de diversas empresas de pequeno porte nas áreas têxtil, calçadista e de alumínio, gerando emprego e renda e dinamizando a sua economia.

Catolé do Rocha, com uma população estimada em quase trinta mil habitantes é Sede da 7ª. Região Geoadministrativa do Estado da Paraíba, que agluti-na 10 municípios, que juntos, possuem segundo esti-mativa do IBGE de 2007, uma população de 107.233 habitantes..

O crescimento natural da região de Catolé do Rocha, com um comércio diversificado e em ascen-são, provocou um aumento da demanda por serviços bancários de qualidade como os que são oferecidos pela Caixa Econômica Federal.

A população será amplamente favorecida com a implantação da Agência da Caixa Econômica Federal: não precisará se deslocar aos grandes centros para realizar as suas transações econômicas e passará a contar com uma instituição que além de atender as suas necessidades por serviços bancários, servirá como elemento impulsionador do progresso de Catolé do Rocha e daquela região do sertão da Paraíba.

Sala das Sessões, 24 de fevereiro de 2010. – Deputado Rômulo Gouveia, PSDB – PB.

INDICAÇÃO Nº 6.187, DE 2010 (Do Sr. Rômulo Gouveia)

Sugere ao Excelentíssimo Senhor Mi-nistro da Fazenda, Guido Mantega, provi-dências para a instalação de uma Agência da Caixa Econômica Federal na cidade de Itaporanga, Estado da Paraíba-PB.

Despacho: Publique-se. Encaminhe-se.

Excelentíssimo Senhor Ministro Guido Mantega,Nos termos das considerações a seguir expos-

tas, sugerimos providências para instalação de uma Agência da Caixa Econômica Federal, na cidade Ita-poranga, estado da Paraíba.

A implantação de uma Agência da Caixa Econômi-ca Federal torna-se necessário em razão de que aquela cidade polariza uma área compreendida por oito municí-pios, conhecida como Vale do Piancó, localizada no ser-tão paraibano (Santana dos Garrotes, Pedra Branca, Boa Ventura, Diamante, São José de Caiana, Aguiar, Igaracy e Piancó), com uma população estimada de mais de se-tenta e sete mil e é Sede da 8ª. Região Geoadministrativa do Estado da Paraíba, que engloba 18 municípios e uma população de 147.882 habitante (IBGE-2007) .

O crescimento natural do Vale do Piancó, com um comércio diversificado e em ascensão, provocou um aumento da demanda por serviços bancários de qualidade como os que são oferecidos pela Caixa Econômica Federal.

A população será amplamente favorecida com a implantação da Agência da Caixa Econômica Federal: não precisará se deslocar aos grandes centros para rea-lizar as suas transações econômicas e passará a contar com uma instituição que além de atender as suas neces-sidades por serviços bancários, servirá como elemento impulsionador do progresso do Vale do Piancó.

Sala das Sessões, 24 de fevereiro de 2010. – Deputado Rômulo Gouveia, PSDB – PB.

INDICAÇÃO Nº 6.188, DE 2010 (Do Sr. Pedro Fernandes)

Sugere à Casa Civil a inclusão da construção da BR-235 que no Maranhão se estende do Município de Alto Parnaíba à divisa do Maranhão com Tocantins na extensão do Plano de Aceleração do Cres-cimento – PAC 2.

Despacho: Publique-se. Encaminhe-se.

Senhora Ministra, Cumprimentando cordialmente Vossa Excelência

e atendendo aos anseios da sociedade maranhense, venho solicitar a construção da BR-235 que no Mara-nhão se estende do Município de Alto Parnaíba à divisa do Maranhão com Tocantins na extensão do Plano de Aceleração do Crescimento – PAC 2.

A BR-235 é uma rodovia ainda planejada em seu trecho maranhense e há muito temos lutado pela sua construção. Essa obra deve beneficiar o sul do Mara-nhão que se constitui em um importante pólo agrícola do Estado.

06264 Sexta-feira 5 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2010

Na certeza e confiança de sermos atendidos, desde já agradecemos a atenção recebida e desta-camos nosso respeito e consideração.

Sala das Sessões, 24 fevereiro de 2010. – Depu-tado Pedro Fernandes

INDICAÇÃO Nº 6.189, DE 2010 (Do Sr. Rômulo Gouveia)

Sugere ao Excelentíssimo Senhor Mi-nistro da Fazenda, Guido Mantega, provi-dências para a instalação de uma Agência da Caixa Econômica Federal na cidade de Picuí, Estado da Paraíba-PB.

Despacho: Publique-se. Encaminhe-se.

Excelentíssimo Senhor Ministro Guido Mantega,Nos termos das considerações a seguir expos-

tas, sugerimos providências para instalação de uma Agência da Caixa Econômica Federal, na cidade de Picuí, estado da Paraíba.

A implantação de uma Agência da Caixa Econômi-ca Federal torna-se necessário em razão de que aquela cidade é um pólo de desenvolvimento da região do Seridó Oriental Paraibano, que engloba, além de Picuí,, os muni-cípios de Tenório, Seridó, Pedra Lavrada, Nova Palmeira, Juazeirinho, Frei Martinho, Cubati e Baraúna.

Picuí é conhecida nacionalmente pela excelência de sua carne de sol e pela ocorrência de diversos mine-rais, de grande importância para a indústria, e granitos ornamentais. Além de vocação para o turismo natural e de aventuras, Picuí experimenta hoje um processo de industrialização com a implantação de empresas mineradoras e diversas empresas de pequeno porte nas mais diversas áreas, gerando emprego e renda e dinamizando a sua economia.

O município de Picuí possui uma população de quase vinte mil habitantes e aglutina 09 municípios, que juntos, possuem segundo estimativa do IBGE de 2009, uma população de 50 mil habitantes.

O crescimento natural dessa região do Seridó Paraibano, com um comércio diversificado e em ascen-são, provocou um aumento da demanda por serviços bancários de qualidade como os que são oferecidos pela Caixa Econômica Federal.

A população será amplamente favorecida com a implantação da Agência da Caixa Econômica Federal: não precisará se deslocar aos grandes centros para realizar as suas transações econômicas e passará a contar com uma instituição que além de atender as suas necessidades por serviços bancários, servirá como elemento impulsionador do progresso de Picuí e daquela região do sertão da Paraíba.

Sala das Sessões, 24 de fevereiro de 2010. – Deputado Rômulo Gouveia PSDB – PB.

INDICAÇÃO Nº 6.190, DE 2010 (Do Sr. Fernando Coelho Filho)

Sugere à Casa Civil da Presidência da República, providências visando solucionar os graves problemas da Fruticultura do Vale do São Francisco.

Despacho: Publique-se. Encaminhe-se.

Excelentíssima Senhora Ministra Chefe da Casa Civil,

Com elevado apreço e consideração, dirijo-me a V. Exa., requerendo a adoção de providências e me-didas capazes de solucionar os graves problemas por que passa o importante setor da Fruticultura no Vale do São Francisco, conforme abaixo se descreve.

A fruticultura irrigada no Sub-médio São Francis-co, no semi-árido brasileiro, tem-se constituído em notá-vel fonte de sustentação da economia local e regional, desde sua implantação a partir da década de 70. De fato, a agricultura irrigada exerce papel fundamental para o crescimento econômico regional, com índices de produção e produtividade bastante superiores aos de culturas de sequeiro, além de representar excelente instrumento na geração e distribuição de renda, na di-minuição dos problemas sociais, enfim, para o desejado processo de desenvolvimento sustentável.

Aspecto primordial na aplicação de sistema de irrigação na fruticultura é a maior absorção de mão de obra, uma vez que para cada hectare, além dos postos de trabalho indireto são empregados dois trabalhado-res em serviços de envolvimento direto.

Na década de 90, o Vale do São Francisco já se apresentava como grande pólo exportador de frutas, principalmente de manga e uva, em decorrência de suas condições ideais para produzir com a qualidade requerida pelos mercados externos mais exigentes. A capacidade atualmente instalada é de 120 mil hectares, dos quais cerca de 12.000 ha produzindo uvas e 23.000 ha desti-nados à manga, culturas que rendem ao País anualmente receita de 300 milhões de dólares, do total de 1,3 bilhão de dólares aferido nas exportações da região.

Mas é importante destacar que a extraordinária po-tencialidade do setor permitiria o aproveitamento de 360 mil hectares irrigados, com ampla diversificação do siste-ma produtivo, como goiaba, acerola, coco verde, maracujá, melão, melancia, banana, cebola e outras culturas.

Não obstante, tais fundamentos macroeconômi-cos de real importância não tem sido suficientes para evitar que, nos últimos anos, os dedicados produto-res do Vale do São Francisco enfrentem problemas crescentes relativamente à remuneração dos seus investimentos, esforços e custos de produção. Com efeito, desde 2004, e especialmente nos períodos mais

Março de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 5 06265

recentes, vários fatores determinam queda contínua nas receitas líquidas de suas atividades, conforme a seguir se descreve:

Variações climáticas, com incidência de fortes chuvas fora de época, provocam queda nos dois perí-odos de safra anuais;

A presente situação cambial, com forte valorização da moeda brasileira, é bastante positiva para o controle da inflação e, portanto, para a sociedade como um todo, mas implica sensíveis perdas aos produtores rurais;

O aumento dos custos dos insumos utilizados no sistema produtivo, sobretudo, os decorrentes de importações, mais onerosas também em função do real sobrevalorizado. Cabe notar que o uso de insumos similares nacionais ou genéricos, que poderia baixar os custos de produção, ainda depende de autorização governamental específica;

A Crise financeira e comercial internacional com-prometeu as exportações do Vale do São Francisco em 2009, com redução de 35,51 % nas vendas de uva para o exterior, e de 17,96% nas de manga, relativamente ao registrado em 2008, com forte reflexo negativo no contingente de empregados do setor, em face da de-missão de cerca de dez mil trabalhadores durante a vigência da referida crise.

São, todos, motivos que levam à descapitalização e ao esgotamento da capacidade de financiar e gerir as atividades da fruticultura com recursos próprios, cujo resultado, já se evidencia, compromete seriamente o expressivo patrimônio construído ao longo de mais de trinta anos de esforços, trabalho e investimentos públicos e privados.

Diante do exposto e da absoluta necessidade de medidas urgentes em socorro à Fruticultura do Vale do São Francisco, encaminho a Vossa Excelên-cia a presente Indicação, associando-me aos apelos da Câmara Setorial de Fruticultura Irrigada do Estado de Pernambuco e do Instituto da Fruta – Vale do São Francisco (BA), no sentido de que o Governo do pre-sidente Lula, sempre sensível às questões de amplo interesse público, como a que ora afeta os fruticultores de minha região.

Permita-me, Senhora Ministra, indicar seja cons-tituído, em caráter de urgência, Grupo de Trabalho, no âmbito da Presidência da República, para tratar especi-ficamente dos problemas e das propostas de soluções aos problemas da Fruticultura Irrigada do Vale do São Francisco, tendo como foco os seguintes temas:

Emergenciais: A reestruturação financeira dos débitos rurais,

consolidando as dívidas em um único programa, em conformidade com as iniciativas da Lei 11.322, de 2006, e da Lei 11.755, de 2008, adotando como princípio:

Reclassificação para o Fundo Constitucional de Fi-nanciamento do Nordeste (FNE), para todas as dívidas contratadas no âmbito do Crédito Rural, incluindo os re-cursos do BNDES, FAT, ACC, ACE e Pré-Pagamentos.

Autorização legal para que o FNE possa adquirir, a exemplo do Programa de Recuperação da Lavoura Cacaueira Baiana, os débitos originários de crédito rural, constituídos pela Fruticultura, com a elabora-ção de amplo programa de repactuação das dívidas, considerando a capacidade produtiva, carência para diversificação das atividades e novos recursos a taxas compatíveis para implementação de novas tecnologias sob condição de irrigação, de produção, de diversifica-ção da produção e de reconversão da atividade.

2. Curto. Médio e Longo Prazo: Redução dos custos de produção e melhoria da

renda, mediante: negociações com a União Européia, para eliminação de tributos incidentes sobre exporta-ções de uvas produzidas no Vale do São Francisco, que variam entre 8% e 14%; criação de Cláusula de Salvaguarda ou a fixação de quotas de importação de frutas, com o objetivo de resguardar a produção na-cional; disponibilização de recursos orçamentários do Programa de Sustentação de Preços, no âmbito das Operações Oficiais de Crédito, pelo programa PEPRO; registro dos defensivos pelo princípio ativo e não pela marca comercial, bem como a adoção de medidas que viabilizem a comercialização de defensivos genéricos, inclusive, com a possibilidade de importação.

Melhorar o acesso a crédito junto ao sistema fi-nanceiro, mediante implementação do seguro safra e disponibilização de recursos da subvenção do prêmio do seguro rural, para facilitar o acesso e reduzir riscos na atividade decorrentes de chuvas fora de época, bem como de pragas e doenças que afetem a produção; criação do Plano de Safra específico para a Fruticultura Irrigada do Vale do São Francisco, com prazos, produ-ção e volume de recursos compatíveis com as necessi-dades para a promoção do desenvolvimento regional; criação do Fundo de Aval para Fruticultura Irrigada e revisão das garantias incorporadas aos financiamentos rurais, com a liberação dos valores excedentes.

Desenvolvimento regional e gestão empresarial, mediante: a criação do Programa de Recuperação e Desenvolvimento da Fruticultura Irrigada do Sub-Médio do São Francisco, com recursos para pesquisa, tec-nologia, logística e ampliação do mercado; criação de programa, com o apoio do BNDES, visando ao forta-lecimento do agronegócio e da agroindústria regional; criação de mecanismos governamentais que fomen-tem o associativismo e o cooperativismo, com foco no mercado exportador.

06266 Sexta-feira 5 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2010

Na expectativa de contar com a habitual presteza e atenção de Vossa Excelência às justas considerações ora apresentadas, renovo as expressões de apreço e consideração.

Sala das Sessões, 24 de fevereiro de 2010. – Deputado Fernando Coelho Filho

RECURSO Nº 354, DE 2010 (Do Sr. Beto Mansur)

recurso contra indeferimento da Emen-da nº 26 à Medida Provisória 472/2009.

Despacho: Submeta-se ao Plenário, nos termos do Art. 125 do Regimento Interno e da Decisão Proferida na Questão de Ordem nº 480, de 2009. Publique-se.

Venho por meio deste, RECORRER DA DECI-SÃO de indeferimento liminar da Emenda 26 à Medida Provisória 472/2009, pelas razões de direito abaixo expostas:

1) A Medida Provisória nº 472 Institui o Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento de In-fraestrutura da Indústria Petrolífera nas Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste – REPENEC; cria o Progra-ma Um Computador por Aluno – PROUCA e institui o Regime Especial de Aquisição de Computadores para uso Educacional – RECOMPE; prorroga benefícios fis-cais; constitui fonte de recursos adicional aos agentes financeiros do Fundo da Marinha Mercante – FMM para financiamentos de projetos aprovados pelo Conselho Di-retor do Fundo da Marinha Mercante – CDFMM; dispõe sobre a Letra Financeira e o Certificado de Operações Estruturadas; altera a redação da Lei nº 11.948, de 16 de junho de 2009; ajusta o Programa Minha Casa Mi-nha Vida – PMCMV; e dá outras providências.

2) Como se pode facilmente compreender, trata-se de diploma legal de muita abrangência, sem vincu-lação expressa a qualquer setor, promovendo deso-nerações, prorrogação de benefícios fiscais e outras diversas matérias de cunho estritamente tributário relativas a investimentos do exterior e pagamento de serviços ao exterior.

3) Por exemplo, os artigos 24, 25 e 26 tratam de matéria tributária inovadora abrangente, isto é, a sub-capitalização de investimentos estrangeiros no país sem nenhuma vinculação a qualquer outro ponto da própria medida provisória. Por oportuno, o artigo 26 trata de remessas ao exterior e sua comprovação e tributação, assim como o artigo proposto na emen-da ora em debate. Outros artigos também tratam de matéria tributária similar.

4) A emenda por nós proposta também está rela-cionada à tributação no exterior, no caso de remessas

para serviços turísticos, possuindo grande relevância e conexão com este capítulo da própria medida pro-visória.

5) A relevância do tema toma corpo com os pró-prios argumentos explanados na emenda, os quais aqui repiso:

A proximidade de eventos turísticos de grande porte no País, notadamente a Copa do Mundo e as Olimpía-das, vem demandar o necessário ajuste na tributação dos serviços turísticos no exterior, a fim de restabelecer reciprocidade de tratamento para as futuras receitas a serem auferidas pelos diversos agentes, promotores e demais participantes do segmento turístico.

Assim, não havendo tributação por parte dos de-mais países sobre receitas auferidas em serviços turís-ticos promovidos no Brasil, deve-se, por reciprocidade, eliminar injustificável retenção na fonte 25% quando do pagamento dos serviços turísticos no exterior.

Além disso, e ainda com maior importância, há injustificável desequilíbrio econômico no setor, tendo em vista a possibilidade de aquisição de serviços turísticos no exterior por meio da internet e cartões de crédito internacionais, nestes casos sem qualquer tributação. Assim é que o brasileiro ou residente pode, através de seu cartão de crédito, adquirir tais serviços no exterior sem qualquer tributação pelo imposto de renda nacio-nal, não havendo exigência de retenções.

Por outro lado, em flagrante distorção, as agências e operadoras de turismo, que geram empregos e receitas tributáveis no país, vêm sofrendo com está incontrolável concorrência do comércio eletrônico, fazendo com que seus preços devam suportar encargos superiores.

A persistir a exigência de 25% de Imposto de Renda na Fonte em remessas por serviços turísticos no exterior, toda a aquisição dos mesmos tenderá a ser feita pelo imperscrutável caminho da internet, ambiente no qual não há exigência de tributo. Tal fato poderá ocasionar o fechamento de diversos agentes e operadores turísticos que se dedicam a pacotes no exterior.

Portanto, há urgência em se estabelecer recipro-cidade de tratamento e equilíbrio econômico no setor, mediante a redução a zero das alíquotas nas remes-sas para pagamento ao exterior de serviços turísticos, a qualquer título.

Isto posto, dada a conexão de matérias para tratamento tributário de investimentos do exterior e pagamentos ao exterior, bem como a relevância dos fundamentos da emenda proposta, requer-se a revisão do despacho e a consequente aceitação da emenda nº 26 à MP 472/2009.

Sala das Sessões, 02 de março de 2010. – Depu-tado Beto Mansur, Autor da emenda nº 26.

Março de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 5 06267

RECURSO Nº 355, DE 2010 (Do Sr. Jovair Arantes)

Recurso contra o indeferimento limi-nar da Emenda nº 54 à MP nº 472, de 2009, pelo Presidente da Câmara, com base na decisão da Presidência proferida à Questão de Ordem nº 478/2009.

Despacho: Submeta-se ao Plenário, nos Termos do Art. 125 do Regimento Interno e Da Decisão Proferida na Questão de Ordem nº 480, de 2009. Publique-se.

Ilustres deputadas e deputados,Solicito aos eminentes Pares a rejeição do inde-

ferimento liminar da Emenda nº 54 à Medida Provisória nº 472, de 2009, pelas razões a seguir:

Justificação

A Medida Provisória nº 472, entre inúmeros assuntos, trata do Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvi-mento de Infraestrutura da Indústria Petrolífera nas Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste – REPENEC. Além dis-so, isenta da Contribuição para o PIS/PASEP-Importação e da COFINS-Importação os valores pagos, creditados, entregues, empregados ou remetidos à pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada no exterior, referente à prestação de serviços nas mesmas hipóteses.

A Emenda nº 54 trata especificamente da sus-pensão do pagamento da Contribuição para o PIS/PASEP e da Cofins incidente sobre a receita bruta da venda no mercado interno de matéria-prima destina-da à fabricação de Biodiesel, desde que o adquirente seja detentor do selo combustível social. Além disso, concede crédito presumido de 50% para as matérias-primas destinadas à fabricação do Biodiesel por em-presas detentoras do Selo Combustível Social.

Ora, tanto a Medida Provisória como a Emenda nº 54 tratam de incentivos fiscais envolvendo Pis/Pasep e Cofins. A Medida Provisória incentiva a indústria petrolí-fera, a Emenda nº 54 a produção de biodiesel. Segundo a Exposição de Motivos, o governo federal está preocu-pado com a denominada “doença holandesa”. A doença holandesa é “um fenômeno econômico em que o fluxo de moeda estrangeira provocado pela exportação de um determinado bem prejudica o setor produtivo nacional, mediante a sobrevalorização da moeda nacional, com reflexos perversos no desenvolvimento do país no longo prazo. Dessa forma, para evitar a extrema dependência da economia do país em uma atividade (no caso, a ex-ploração do óleo), torna-se importante que o Governo adote políticas públicas para mitigar esses riscos. Em outras palavras, é importante desenvolver indústrias que agreguem valor para não concentrar a produção do país primordialmente na exportação de petróleo. Por

isso, o desenvolvimento de indústrias ligadas à ativida-de petrolífera aparece como uma opção natural.” Se o problema é a concentração de atividade econômica do País na exportação de petróleo, o incentivo à produção de biodiesel para o mercado interno também combate o efeito da “doença holandesa”.

Em nosso regime democrático, o Presidente da República concentra atribuições, inclusive de natureza legislativa, que desequilibram a balança de poder em detrimento do Congresso Nacional. É inconcebível que o próprio Presidente da Câmara dos Deputados debilite ainda mais o Poder Legislativo ao ampliar as limitações ao poder de emenda. Ora, o mais razoável é que se per-mita ao Plenário da Câmara deliberar não apenas sobre a urgência e relevância das emendas, mas também sobre a sua pertinência temática. Ademais, o efeito prático da interpretação do Presidente Michel Temer é concentrar ainda mais o poder no âmbito interno da Câmara dos Deputados. As atribuições constitucionais do deputado federal são cada vez mais enfraquecidas diante do po-der, de um lado, do Presidente da República, de outro, do Presidente da Câmara. Compete ao Plenário da Casa zelar pelas suas atribuições constitucionais e lutar pelo direito de, ao menos, apreciar as emendas apresentadas pelos parlamentares.

Ante o exposto, sustenta-se que a Emenda nº 54 está dentro do âmbito temático da MP 472/2009, razão pela qual solicita-se a aprovação do Recurso pelo Plenário para rejeitar o indeferimento liminar da referida emenda.

Sala das Sessões, 2 de março de 2010. – Depu-tado Jovair Arantes, Líder do PTB.

RECURSO Nº 356, DE 2010 (Do Sr. Jovair Arantes)

Recurso contra o indeferimento limi-nar da Emenda nº 17 à MP nº 476, de 2009, pelo Presidente da Câmara, com base na decisão da Presidência proferida à Questão de Ordem nº 478/2009.

Despacho: Submeta-se ao Plenário, nos Termos do Art. 125 Do Regimento Interno e da Decisão Proferida na Questão de Ordem nº 480, de 2009. Publique-se.

Ilustres deputadas e deputados,Solicito aos eminentes Pares a rejeição do inde-

ferimento liminar da Emenda nº 17 à Medida Provisória nº 476, de 2009, pelas razões a seguir:

Justificação

A Medida Provisória nº 476 trata de concessão de crédito presumido do Imposto sobre Produtos Industria-lizados – IPI – na aquisição de resíduos sólidos utiliza-

06268 Sexta-feira 5 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2010

dos como matéria-prima ou produto intermediário pelo estabelecimento industrial na fabricação de seus produ-tos. Além disso, reduz a zero a alíquota da Contribuição para o financiamento da Seguridade Social – COFINS incidente sobre a receita bruta da venda, no mercado interno, de motocicletas de cilindrada inferior ou igual a 150 cm3, efetuada por importadores e fabricantes.

A Emenda nº 17 trata especificamente da sus-pensão do pagamento da Contribuição para o PIS/PASEP e da Cofins incidente sobre a receita bruta da venda no mercado interno de matéria-prima destina-da à fabricação de Biodiesel, desde que o adquirente seja detentor do selo combustível social. Além disso, concede crédito presumido de 50% para as matérias-primas destinadas à fabricação do Biodiesel por em-presas detentoras do Selo Combustível Social.

Ora, tanto a Medida Provisória como a Emenda nº 17 tratam de incentivos fiscais envolvendo Pis/Pasep e Cofins com finalidade de preservação ambiental e de promoção da sustentabilidade. A Medida Provisória incentiva a produção de produtos reciclados por meio da concessão de crédito presumido de IPI no valor de até 50% da nota fiscal de aquisição de resíduos sóli-dos, ao passo que a Emenda nº 17 concede crédito presumido de 50% para as matérias-primas destinadas à fabricação do biodiesel por empresas detentoras do selo combustível social.

Em nosso regime democrático, o Presidente da República concentra atribuições, inclusive de natureza legislativa, que desequilibram a balança de poder em detrimento do Congresso Nacional. É inconcebível que o próprio Presidente da Câmara dos Deputados debilite ainda mais o Poder Legislativo ao ampliar as limitações ao poder de emenda. Ora, o mais razoável é que se permita ao Plenário da Câmara deliberar não apenas sobre a urgência e relevância das emendas, mas tam-bém sobre a sua pertinência temática. Ademais, o efei-to prático da interpretação do Presidente Michel Temer é concentrar ainda mais o poder no âmbito interno da Câmara dos Deputados. As atribuições constitucionais do deputado federal são cada vez mais enfraquecidas diante do poder, de um lado, do Presidente da Repú-blica, de outro, do Presidente da Câmara. Compete ao Plenário da Casa zelar pelas suas atribuições consti-tucionais e lutar pelo direito de, ao menos, apreciar as emendas apresentadas pelos parlamentares.

Ante o exposto, sustenta-se que a Emenda nº 17 está dentro do âmbito temático da MP 476/2009, razão pela qual solicita-se a aprovação do Recurso pelo Plenário para rejeitar o indeferimento liminar da referida emenda.

Sala das Sessões, 2 de março de 2010. – Depu-tado Jovair Arantes, Líder do PTB

RECURSO Nº 357, DE 2010 (Do Sr. Otavio Leite)

Recurso contra a decisão do Exmo. Sr Presidente Michel Temer que indeferiu a tramitação das “Emendas 25 e 65 à MP 472 de 2009”.

Despacho: Submeta-se ao Plenário, nos Termos do Art. 125 Do Regimento Interno e da Decisão Proferida na Questão de Ordem nº 480, de 2009. Publique-se.

Requer-se, nos termos do § 2º do art. 137 do Re-gimento Interno da Câmara dos Deputados, a aprecia-ção pelo Plenário, ouvida a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, de recurso contra a decisão proferida no sentido do indeferimento da tramitação das Emendas 25 e 65 no bojo da MP 472/09, esse re-curso permitirá a manutenção da soberania do nosso Plenário em julgar se as mesmas são convenientes juridicamente para o país.

Justificação

O caso da emenda 25 é impressionante. A MP no seu art. 19 propõe que haja uma desoneração al-terando o art. 2º da Lei 10.865/2004, a fim de isentar de pagamento de PIS COFINS as remessas para o exterior para pagamentos em serviços de metereolo-gia e conformidade.

As emendas 25 e 65 nada mais fazem do que também alterar o mesmo art. 2º da Lei 10.865/2004 para isentar das referidas contribuições as remessas para pagamento de serviços relacionados com ativi-dades do turismo receptivo.

Assim, não cabe considerar as citadas emendas como matéria estranha.

Sendo assim, rogo aos Nobres Pares o DEFERI-MENTO para tramitação das emenda 25 e 65, a fim de que possa a soberania do nosso Plenário julgar se as mesmas são convenientes juridicamente para o país.

Em 3 de março de 2010. – Deputado Otavio Leite, PSDB/RJ, Líder da Minoria no Congresso Nacional.

RECURSO Nº 358, DE 2010 (Do Sr. Otavio Leite)

Recurso contra a decisão do Exmo. Sr Presidente Michel Temer que indeferiu a tramitação da “Emenda 64 à MP 472 de 2009”.

Despacho: Submeta-se ao Plenário, nos Termos do Art. 125 do Regimento Interno e da Decisão Proferida na Questão de Ordem nº 480, de 2009. Publique-se.

Março de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 5 06269

Requer-se, nos termos do § 2º do art. 137 do Re-gimento Interno da Câmara dos Deputados, a aprecia-ção pelo Plenário, ouvida a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, de recurso contra a decisão proferida no sentido do indeferimento da tramitação da Emenda 64 no bojo da MP 472/09, esse recurso permitirá a manutenção da soberania do nosso Plená-rio em julgar se a mesma é conveniente juridicamente para o país.

Justificação

No estudo da Consultoria Legislativa que emba-sa a decisão da Presidência, não há uma fundamen-tação objetiva quanto à impertinência dessa emenda. Tão somente, observa-se uma digressão analítica sem especificar diretamente as razões que esclareçam a decisão proferida.

É imperioso considerar que o art. 3º da MP 472 de 2009 versa diretamente sobre isenção e redução do Imposto de Importação com efeito ao mesmo tempo, a emenda 64 em epígrafe igualmente preconiza uma desoneração tributária, isto é, do mesmo Imposto de Importação para equipamentos de órteses e próteses destinados a pessoas com deficiência.

Aliás, ainda no art. 9º, há outro setor da economia de bens em informática igualmente beneficiado.

Sendo assim, rogo a Vossas Excelências o DE-FERIMENTO.

Em 3 de março de 2010. – Deputado Otavio Leite, PSDB/RJ, Líder da Minoria no Congresso Nacional.

RECURSO Nº 359, DE 2010 (Do Sr. Hugo Leal)

Recorre ao Plenário da decisão da Presidência que indeferiu liminarmente as Emendas nº 12, 27 e 37, apresentadas à Medida Provisória nº 472, de 2009.

Despacho: Submeta-se ao Plenário, nos Termos do Art. 125 do Regimento Interno e da Decisão Proferida na Questão de Ordem nº 480, de 2009. Publique-se.

Senhoras Deputadas eSenhores Deputados,Com fundamento no art. 125 do Regimento Inter-

no da Câmara dos Deputados, recorro da decisão da Presidência, de 26 de fevereiro de 2010, que indeferiu liminarmente, com fundamento no § 4º do art. 4º da Resolução nº 1/2002-CN, c.c. art. 125 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados e na decisão da Pre-sidência proferida à Questão de Ordem nº 478/2009, as Emendas nº 12, 27 e 37, apresentadas à Medida Provisória nº 472, de 2009.

Justificação

Nobres pares, a Presidência desta Casa pro-feriu decisão à Questão de Ordem nº 478/2009 nos seguintes termos:

“A – Serão inadmitidas emendas estra-nhas ao núcleo material das medidas provisó-rias, aí incluídas a inserção de matéria estra-nha pelo Relator.

B – Não instalada a Comissão Mista, a competência para revisá-la é do Presidente da Câmara dos Deputados enquanto tramitar nesta Casa.

C – Se recusada a emenda, o autor po-derá recorrer ao plenário.”

A fim de esclarecer o que seria núcleo material de uma Medida Provisória no entendimento da Presi-dência, o nobre Dep. Sandro Mabel, PR – GO, solicitou a palavra pela ordem e fez a seguinte indagação ao Sr. Presidente, ipsis litteris:

“O SR. SANDRO MABEL (PR – GO. Pela ordem. Sem revisão do orador.) -

Sr. Presidente, ainda nessa linha do De-putado Gerson Peres, a pergunta é a seguinte. Primeiro, aqui V.Exa. diz, na síntese e conclu-são, que serão inadmitidas emendas estranhas ao núcleo material das medidas provisórias. O núcleo material de uma medida provisória que fale de meio ambiente é a legislação de meio ambiente. O núcleo material de uma emenda que fale de tributos é toda a parte tributária. Quer dizer, mesmo não sendo aquele assun-to que a medida provisória tem, mas dentro do núcleo material da área, pode ser inserido, desde que atenda à área tributária, ambiental, ou a que for. É isso?

O SR. PRESIDENTE (Michel Temer) – Claro.”

(Sessão: 143.3.53.O, ata: 09/06/2009, Hora: 16:30, Fase: OD, Orador: SANDRO MABEL, PR – GO)

Nesse trecho das notas taquigráficas, pode-se ob-servar que a indagação foi clara e a resposta objetiva.

Diante desse esclarecimento e com base nessa delimitação do significado de núcleo material, data venia, pode-se concluir que as Emendas nº 12, 27 e 37 possuem o mesmo núcleo material dos artigos da Medida Provisória nº 472, de 2009, conforme demostrarei a seguir.

Inicialmente, cabe citar a Lei Complementar nº 95, de 1998, que “dispõe sobre a elaboração, a reda-ção, a alteração e a consolidação das leis, conforme determina o parágrafo único do art. 59 da Constituição Federal, e estabelece normas para a consolidação dos

06270 Sexta-feira 5 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2010

atos normativos que menciona”, e estabelece nos arts. 1º e 7º o seguinte:

“Art. 1º A elaboração, a redação, a alte-ração e a consolidação das leis obedecerão ao disposto nesta Lei Complementar.

Parágrafo único. As disposições desta Lei Complementar aplicam-se, ainda, às me-didas provisórias e demais atos normativos referidos no art. 59 da Constituição Federal, bem como, no que couber, aos decretos e aos demais atos de regulamentação expedidos por órgãos do Poder Executivo.” (grifei)

“Art. 7º O primeiro artigo do texto indicará o objeto da lei e o respectivo âmbito de aplica-ção, observados os seguintes princípios:

I – excetuadas as codificações, cada lei tratará de um único objeto;

II – a lei não conterá matéria estranha a seu objeto ou a este não vinculada por afini-dade, pertinência ou conexão;

............... ................................... (grifei)”

Ao analisar a Medida Provisória sub examine verifica-se que o próprio Poder Executivo não observou o que determina os dispositivos da Lei Complemen-tar nº 95, de 1998, citados, pois ao elaborar a Medida Provisória nº 472, de 2009, nela foram inseridos mais de um objeto ou matéria, que não têm vinculação por afinidade, pertinência ou conexão.

Em seus arts. 1º ao 5º, a Medida Provisória nº 472, de 2009, cria regime especial de incentivos para o de-senvolvimento de infraestrutura da indústria petrolífera nas Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste – REPE-NEC, trazendo como objeto matéria de incentivo fiscal. Por outro lado, os arts. 6º ao 14 tratam do Programa Um Computador por Aluno – PROUCA e do Regime Especial para Aquisição de Computadores para uso Educacional – RECOMPE, matérias ligadas a políticas públicas de educação. Também os arts. 15 a 29 tratam da prorrogação de benefícios fiscais para produção de bens e serviços de informática e automação, tratando de matéria de natureza fiscal. Por fim, os arts. 30 a 59 institui o Regime Especial de Incentivos Tributários para a Indústria Aeronáutica Brasileira – RETAERO.

Portanto, nobres colegas, não resta sombra de dúvidas de que a Medida Provisória nº 472, de 2009, tem cinco objetos ou núcleos materiais.

Passa-se agora à definição do objeto ou núcleo material das Emendas nº 12, 27 e 37.

A Emenda nº 12 reduz alíquota da COFINS in-cidente sobre a receita bruta da venda, no mercado interno, das autopeças integrantes de sistema de se-gurança de veículos automotores.

A Emenda nº 27 autoriza a União a incluir de for-ma definitiva o Estado do Rio de Janeiro nos leilões da CONAB de Prêmio para o Escoamento de Produto (PEP) e Venda de Produtos Agropecuários dos Esto-ques Públicos (VEP).

Por fim, a Emenda nº 37 autoriza a Casa da Mo-eda do Brasil a adquirir a participação no capital de empresas públicas ou privadas, no Brasil ou no exterior, com vistas ao cumprimento de atividades inerentes ao seu objetivo social.

Diante de todo o exposto, pode-se, data venia, concluir que sim, o núcleo material das Emendas nº 12, 27 e 37, coincide com os núcleos materias da Me-dida Provisória nº 472, de 2009.

Desse modo, fica comprovada a vinculação do núcleo material das emendas com o núcleo material da Medida Provisória por afinidade, atendendo à exigência que consta do inciso II do art. 7º da Lei Complementar nº 95, de 1998, citado anteriormene.

Com todas essas evidências, nobres pares, e por tratar-se de matérias de elevado alcance social, pela complexidade e abrangência, resta pedir a Vossas Ex-celências que votem pelo deferimento deste recurso, autorizando, assim, a tramitação das Emendas nº 12, 27 e 37, posto que observam os estritos termos da Lei Complementar nº 95, de 1998, e da decisão da Presi-dência proferida à Questão de Ordem nº 478/2009.

Sala das Sessões, 3 de março de 2010. – Depu-tado Hugo Leal, PSC/RJ.

RECURSO Nº 360, DE 2010 (Do Sr. Otavio Leite)

Recurso contra a decisão do Exmo. Sr Presidente Michel Temer que indeferiu a tramitação das “Emenda 62 à MP 472 de 2009”.

Despacho: Submeta-se ao Plenário, nos Termos do Art. 125 do Regimento Interno e da Decisão Proferida na Questão de Ordem nº 480, de 2009. Publique-se.

Requer-se, nos termos do § 2º do art. 137 do Regi-mento Interno da Câmara dos Deputados, a apreciação pelo Plenário, ouvida a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, de recurso contra a decisão proferida no sentido do indeferimento da tramitação da Emenda 62 no bojo da MP 472/09, esse recurso permitirá a manutenção da soberania do nosso Plenário em julgar se a mesma é conveniente juridicamente para o país.

Justificação

No estudo da Consultoria Legislativa que embasa a decisão da Presidência, não há uma fundamentação obje-tiva quanto à impertinência dessa emenda. Tão somente,

Março de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 5 06271

observa-se uma digressão analítica sem especificar dire-tamente as razões que esclareçam a decisão proferida.

A rigor, a MP 472 de 2009 versa sobre matéria tri-butária, dispondo sobre PIS COFINS em diversos arti-gos, abrangendo vários setores da economia, tais como: setor de informática, petrolífero, aeronáutico, e remessas para pagamentos de serviços no exterior. Isto configura claramente uma pluralidade de setores que não se co-nectam entre si, razão pela qual não há, portanto, que se impedir o exame pelo Plenário da Casa de estender a incidência dos benefícios fiscais para outros segmentos tão relevantes quanto os constantes da mesma.

A emenda sob apreço, nº 62 (em anexo), igual-mente propõe a desoneração do PIS COFINS para o setor fonográfico brasileiro – que aliás vive um momento de grave tormento, mercê de galopante presença da pirataria que asfixia a venda de CDs e DVDs de mú-sicos brasileiros.

Sendo assim, rogo aos Nobres Pares o DEFE-RIMENTO para tramitação da emenda nº 62, a fim de que possa a soberania do nosso Plenário julgar se a mesma é conveniente juridicamente para o país.

Em 03 de março de 2010. – Deputado Otavio Leite, PSDB/RJ, Líder da Minoria no Congresso Na-cional.

REQUERIMENTO Nº 6.346 2010 ( Sr. Alfredo kaefer)

Pedido de Reconsideração do Despa-cho do Sr. Presidente que indeferiu emen-da nº 79 em face da Tramitação da Medida Provisória nº 472/2009.

Senhor Presidente,Venho por meio deste REQUERER, que Vossa

excelência se digne de reconsiderar da sua egrégia decisão liminar e pleitear pela validade da Emenda nº 79 (institui Mudanças no IPI), vez que se trata de as-sunto de natureza puramente tributária e que, portanto, ao tempo que não colide com os conteúdos da Medida Provisória de natureza tributária, procura atender as demandas dos cidadãos e de suas entidades.

Certo da atenção de Vossa Excelência, anteci-pamos os nossos agradecimentos.

Atenciosamente.Em 2 de março de 2010. – Alfredo Kaefer, De-

putado Federal PSDB/PR.

Indefiro o pedido de reconsideração con-tido no Requerimento nº 6.346/10, vez que a decisão desta Presidência, que indeferiu li-minarmente a Emenda nº 79, apresentada à Medida Provisória nº 472/09, foi corretamente fundamentada no art. 4º, § 4º, da Resolução nº

1/2002-CN, c.c. art. 125 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados e na decisão desta Presidência proferida à Questão de Ordem nº 478/2009. Publique-se. Oficie-se.

Em 4-3-10. – Michel Temer, Presidente

REQUERIMENTO Nº 6.347, DE 2010 (Sr. Alfredo kaefer)

Pedido de Reconsideração do Despa-cho do Sr. Presidente que Indeferiu Emen-da nº 80 em face da Tramitação da Medida Provisória nº 472/2009.

Senhor Presidente,Venho por meio deste REQUERER, que Vossa

excelência se digne de reconsideração da sua egré-gia decisão liminar e pleitear pela validade da Emen-da nº 80 (institui Isenção de PIS/PASEP e COFINS), vez que se trata de assunto de natureza puramente tributária e que, portanto, ao tempo que não colide com os conteúdos da Medida Provisória de natureza tributária, procura atender as demandas dos cidadãos e de suas entidades.

Certo da atenção de Vossa Excelência, anteci-pamos os nossos agradecimentos.

Atenciosamente.Em 2 de março de 2010. – Alfredo Kaefer,

Deputado Federal PSDB/PR.

Requerimento nº 6.347/10, vez que a decisão desta Presidência, que indeferiu li-minarmente a Emenda nº 80, apresentada à Medida Provisória nº 472/09, foi corretamente fundamentada no art. 4º, § 4º, da Resolução nº 1/2002-CN, c.c. art. 125 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados e na decisão desta Presidência proferida à Questão de Ordem nº 478/2009. Publique-se. Oficie-se.

Em 4-3-10. – Michel Temer, Presidente.

REQUERIMENTO Nº 6.348, DE 2010 ( Sr. Alfredo kaefer)

Pedido de Reconsideração do Despa-cho do Sr. Presidente Que Indeferiu Emen-da nº 81 em face da Tramitação da Medida Provisória nº 472/2009.

Senhor Presidente,Venho por meio deste REQUERER, que Vossa

excelência se digne de reconsideração da sua egrégia decisão liminar e pleitear pela validade da Emenda nº 81 (institui Alterações na Contribuição seguridade Social Rural), vez que se trata de assunto de nature-za puramente tributária e que, portanto, ao tempo que não colide com os conteúdos da Medida Provisória de

06272 Sexta-feira 5 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2010

natureza tributária, procura atender as demandas dos cidadãos e de suas entidades.

Certo da atenção de Vossa Excelência, anteci-pamos os nossos agradecimentos.

Atenciosamente.Em 2 de março de 2010. – Alfredo Kaefer, De-

putado Federal PSDB/PR.

Indefiro o pedido de reconsideração con-tido no Requerimento nº 6.348/10, vez que a decisão desta Presidência, que indeferiu li-minarmente a Emenda nº 81, apresentada à Medida Provisória nº 472/09, foi corretamente fundamentada no art. 4º, § 4º, da Resolução nº 1/2002-CN, c.c. art. 125 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados e na decisão desta Presidência proferida à Questão de Ordem nº 478/2009. Publique-se. Oficie-se.

Em 4-3-10. – Michel Temer, Presidente.

REQUERIMENTO Nº 6.349, DE 2010 ( Sr. Alfredo kaefer)

Pedido de Reconsideração do Despa-cho do Sr. Presidente que Indeferiu Emen-da nº 82 em face da Tramitação da Medida Provisória nº 472/2009.

Senhor Presidente,Venho por meio deste REQUERER, que Vossa

excelência se digne de reconsideração da sua egrégia decisão liminar e pleitear pela validade da Emenda nº 82 (institui Mudanças no PIS/COFINS), vez que se trata de assunto de natureza puramente tributá-ria e que, portanto, ao tempo que não colide com os conteúdos da Medida Provisória de natureza tributá-ria, procura atender as demandas dos cidadãos e de suas entidades.

Certo da atenção de Vossa Excelência, anteci-pamos os nossos agradecimentos.

Atenciosamente.Em 2 de março de 2010. – Alfredo Kaefer,

Deputado Federal PSDB/PR.

Indefiro o pedido de reconsideração con-tido no Requerimento nº 6.349/10, vez que a decisão desta Presidência, que indeferiu li-minarmente a Emenda nº 82, apresentada à Medida Provisória nº 472/09, foi corretamente fundamentada no art. 4º, § 4º, da Resolução nº 1/2002-CN, c.c. art. 125 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados e na decisão desta Presidência proferida à Questão de Ordem nº 478/2009. Publique-se. Oficie-se.

Em 4-3-10. – Michel Temer, Presidente.

REQUERIMENTO Nº 6.350, DE 2010 ( Sr. Alfredo kaefer)

Pedido de Reconsideração do Despa-cho do Sr. Presidente que Indeferiu Emen-da nº 83 em face da Tramitação da Medida Provisória nº 472/2009.

Senhor Presidente,Venho por meio deste REQUERER, que Vossa

excelência se digne de reconsideração da sua egrégia decisão liminar e pleitear pela validade da Emenda nº 83 (institui Alteração nos impostos e Contribuições Federais), vez que se trata de assunto de natureza puramente tributária e que, portanto, ao tempo que não colide com os conteúdos da Medida Provisória de natureza tributária, procura atender as demandas dos cidadãos e de suas entidades.

Certo da atenção de Vossa Excelência, anteci-pamos os nossos agradecimentos.

Atenciosamente.Em 2 de março de 2010. – Alfredo Kaefer,

Deputado Federal PSDB/PR.

Indefiro o pedido de reconsideração con-tido no Requerimento nº 6.350/10, vez que a decisão desta Presidência, que indeferiu li-minarmente a Emenda nº 83, apresentada à Medida Provisória nº 472/09, foi corretamente fundamentada no art. 4º, § 4º, da Resolução nº 1/2002-CN, c.c. art. 125 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados e na decisão desta Presidência proferida à Questão de Ordem nº 478/2009. Publique-se. Oficie-se.

Em 4-3-10. – Michel Temer, Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Finda a leitura do expediente, passa-se às

IV – BREVES COMUNICAÇÕESPor analogia com o Regimento Interno, a primei-

ra meia hora é destinada aos pronunciamentos dados como lidos ou aos de 1 minuto.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-cedo a palavra, pela ordem, ao ilustre Deputado Ar-naldo Faria de Sá.

O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ (PTB – SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, quero cumprimentar esta Casa por ter votado esta semana a PEC nº 300, mas lamentar que os destaques apre-sentados tentam inviabilizá-la. Nós vamos fazer uma gestão junto a vários partidos para obrigar a continui-dade da votação.

Tive oportunidade de conversar com o Senador Renan Calheiros ontem, e S.Exa. disse que se deve votar

Março de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 5 06273

essa matéria aqui na Câmara dos Deputados para que, lá no Senado, eventual acerto seja feito. Conversei hoje pela manhã com o Líder Henrique Eduardo Alves, que também entende que esta Casa tem de votá-la para que eventual acerto seja feito no Senado da República.

É importante passar essa tranquilidade àqueles que já estão em situação de desespero total, porque sentiram ontem nesta Casa que existe claramente ten-tativa de empurrar com a barriga, de não votar e de tentar impedir aquilo que já foi uma grande conquista da PEC nº 300.

Tenho certeza de que, na semana que vem, vários partidos tomarão posição no sentido de obstruir qual-quer outra votação que não seja a da PEC nº 300.

Obrigado, Presidente Inocêncio Oliveira.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-

cedo a palavra ao ilustre Deputado Dr. Ubiali.O SR. DR. UBIALI (Bloco/PSB – SP. Sem revisão

do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, é com grande orgulho e satisfação que assumimos hoje a Presidência da Comissão de Desenvolvimento Eco-nômico, Indústria e Comércio – CDEIC, dando início, assim, a um novo ciclo de trabalhos nessa que é uma das mais profícuas e solicitadas entre as Comissões Permanentes da Câmara dos Deputados.

Agradecemos ao Bloco nossa indicação para assu-mir a Presidência desse órgão. A eleição ocorreu numa data especial, dia em que Tancredo Neves completaria 100 anos, ele que foi Presidente dessa Comissão.

A CDEIC, com seu histórico e tradição, vem acu-mulando imensas responsabilidades frente ao desenvol-vimento econômico nacional, promovendo, na esfera de atuação do Poder Legislativo, significativos avanços nas áreas de sua competência. Responsável pelo andamento de projetos em um amplo espectro de temáticas relacio-nadas, a Comissão trabalha em todos os assuntos con-cernentes à ordem econômica, às relações econômicas internacionais, às políticas agrícola, industrial e comer-cial, ao sistema monetário, aos investimentos estatais e à iniciativa privada, ao regime jurídico das empresas e à fiscalização e incentivo, por parte do Estado, do conjun-to de atividades que perfazem a economia, entre outras atribuições. Dispensável encarecer, pois, a magnitude de seu papel nos destinos nacionais, especialmente agora que colhemos os frutos de um longo trabalho voltado para o desenvolvimento econômico, e profundamente vinculado aos mais caros interesses do País.

Impossível resgatar, Sr. Presidente, nobres co-legas, no pouco tempo de que dispomos, a longa his-tória de serviços prestados à Nação pela Comissão, história essa que remonta ao Primeiro Reinado, à ins-talação da primeira Câmara de Deputados no Brasil independente.

Fazemos questão, no entanto, de ressaltar que a Comissão que a partir de agora temos a honra de presidir sempre apresentou resultados quantitativa e qualitativamente importantes, com especial destaque para o período que ora se encerra, marcado pela crise financeira internacional, pelo início das negociações em torno do chamado pré-sal e pela discussão relativa à realização de eventos como a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Além disso, seus membros se fizeram presentes em diversos eventos de âmbito internacional, com largo intercâmbio de ex-periências e informações.

Avultou assim o trabalho da Comissão, no ano de 2009. Brilhantemente presidida pelo ilustre Depu-tado Edmilson Valentim, a Comissão manteve-se irre-preensivelmente à altura de suas responsabilidades e da complexidade conjuntural. Sempre promovendo e atualizando o debate, a Comissão realizou 38 audi-ências públicas e 3 seminários, a que compareceram autoridades e setores representativos da sociedade brasileira. Foram 38 reuniões deliberativas, 301 projetos apreciados, além de 11 missões oficiais e 2 recepções a delegações estrangeiras.

É esse, Sr. Presidente, o patamar de excelência que nos propomos a manter. É esse grau de participa-ção no progresso econômico do País que, de público, nos comprometemos a consolidar.

E não poderia ser de outro modo. Vivemos hoje um momento econômico extremamente promissor. A econo-mia brasileira, às vésperas de se tornar a quinta maior economia mundial, na esteira de um sólido e irreversível processo de estabilização e desenvolvimento, confirma o resultado de um esforço de décadas, cujo ápice, sob o Governo do Presidente Lula, atingiu-se hoje de forma inquestionável, a reverberar, inclusive, na importância política do papel do Brasil no cenário internacional.

Trata-se de um longo processo, em que ajustes de natureza institucional, fiscal e legislativa favoreceram a retomada dos investimentos, que por sua vez redundaram no aumento da produção de bens e serviços, bem como na melhor distribuição relativamente à população. Vimos superando, assim, a passos largos, o período de instabi-lidades que se seguiu a um modelo de desenvolvimento contraditório, que não promovia a transferência de renda e acentuava a desigualdade social no País.

Hoje, felizmente, experimentamos a vitória dos superávits na balança comercial, ainda que continue-mos grandes exportadores de matéria-prima e impor-tadores de tecnologia. Nossa moeda é forte, resultante de uma política monetária moderna e eficiente. A cada ano, verifica-se o aumento dos postos de trabalho, em todos os setores; recentemente, divulgou-se o menor índice de desemprego no País em 12 anos.

06274 Sexta-feira 5 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2010

É esse caminho, nobres colegas, que se preten-de consolidar, no dia a dia dos trabalhos da CDEIC, na etapa que hoje se inicia. Todos os esforços serão envidados no sentido do desenvolvimento sustentável, com responsabilidade social, tendo em vista a gran-deza do papel do Brasil na nova ordem mundial. Para tanto, contamos com a inestimável colaboração dos membros da Comissão e do respectivo secretariado, na certeza de que a composição que agora se inaugura fará jus à tradição do órgão, em termos de produtivida-de, qualidade e compromisso com os grandes ideais democráticos, que hoje, mais do que nunca, norteiam as instituições brasileiras.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-

cedo a palavra, pela ordem, ao ilustre Deputado Pedro Fernandes.

O SR. PEDRO FERNANDES (PTB – MA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, quero consignar um agradecimento à Liderança do PTB pela minha indicação à 1ª Vice-Presidência da Comissão de Viação e Transportes.

Trata-se de uma Comissão importante para nós do PTB – que estamos envolvidos com infraestrutura já há 12 anos. Como V.Exa. sabe, Sr. Presidente, o PTB tem uma atuação muito forte naquela Comissão. Precisamos agora levar a presença do nosso partido à Comissão de Transportes.

Este ano devemos fazer uma boa gestão, a exem-plo do que foi a do Deputado Jaime Martins. Agora te-mos como Presidente o Deputado Milton Monti, que está envolvido com infraestrutura, e vamos procurar sugerir ainda este ano aos novos governantes do País matriz de transporte mais adequada.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-

cedo a palavra, pela ordem, à ilustre Deputada Vanes-sa Grazziotin.

A SRA. VANESSA GRAZZIOTIN (Bloco/PCdoB – AM. Pela ordem. Sem revisão da oradora.) – Sr. Pre-sidente, Sras. e Srs. Deputados, quero rapidamente registrar que o Tribunal Superior Eleitoral, na última terça-feira, aprovou uma série de resoluções que re-gulamentam o processo eleitoral de 2010.

Entre as decisões tomadas, uma diz respeito a um pedido, a uma provocação feita pela Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas relativamente à adequação do número da representação parlamentar da Câmara dos Deputados.

Infelizmente, o TSE não aprovou, não deferiu essa atualização e manteve a distorção que temos no Brasil hoje. O Estado do Piauí, com uma população de 250 mil habitantes, inferior à do Amazonas, tem 2 Deputados

a mais. Esse é um problema que temos de enfrentar, daqui para frente, para garantir o exercício pleno da democracia e da representatividade no Brasil.

Obrigada, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-

cedo a palavra, pela ordem, ao ilustre Deputado An-dré Vargas.

O SR. ANDRÉ VARGAS (PT – PR. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, desejo apenas, muito rapidamente, cele-brar, ao lado da população de Londrina e região, o títu-lo de Cidadão Honorário conferido ao jornalista Paulo Ubiratan, da Rádio CBN.

Jornalista fundamental, com perfil independente, gaúcho de nascimento, mas londrinense por adoção, lá naquela cidade desempenhou e desempenha um belíssimo trabalho na área de comunicação.

Foi fundamental em 1999 e 2000, pelo movimento de cidadania que derivou na cassação do ex-Prefeito Antonio Belinati, que até hoje está em meio a proces-sos judiciais.

Portanto, faz um jornalismo independente, é um homem de fibra, apartidário, mas que está do lado dos trabalhadores, do povo, dos oprimidos, é contrário às injustiças sociais, as quais está sempre combatendo.

Assim, envio nossa saudação a Paulo Ubiratan, o novo Cidadão Honorário de Londrina, acontecimento que celebramos.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Com a palavra, pela ordem, o Sr. Deputado Maurício Rands.

O SR. MAURÍCIO RANDS (PT – PE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente Inocêncio Olivei-ra, nobres pares, quero registrar a visita ao Brasil da Se-cretária de Estado dos Estados Unidos Hillary Clinton.

Como co-Presidente do Grupo Parlamentar Brasil-Estados Unidos, participei, ao lado do Deputado Luiz Carlos Hauly, da recepção a Hillary Clinton no Con-gresso Nacional, ocasião em que pudemos testemu-nhar o reconhecimento que faz hoje o Departamento do Estado Americano do Governo Obama ao relevante papel que desempenha o Brasil.

O Brasil hoje é uma potência no cenário interna-cional e dele se espera que continue contribuindo com os processos de paz e com a reforma da governança internacional.

O Presidente Obama e a Secretária Hillary Clin-ton compreendem que o mundo mudou muito e que potências emergentes como o Brasil, a Índia e a China terão de desempenhar um novo papel.

Obrigado.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-

cedo a palavra, pela ordem, ao ilustre Deputado Ca-pitão Assumção.

Março de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 5 06275

O SR. CAPITÃO ASSUMÇÃO (Bloco/PSB – ES. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, esta semana, a PEC nº 300 foi votada. Ontem, mais um desta-que foi votado, mas esta Casa ainda tem o compromisso moral de resgatar a dignidade de todos os trabalhadores de segurança pública da Nação brasileira. Os 4 destaques que ainda faltam ser votados atentam contra a dignidade dos trabalhadores de segurança pública.

Por honrarem esse compromisso, tenho convic-ção de que os nobres Parlamentares desta Casa sa-berão compreender este momento em que a política de Estado voltada para os trabalhadores de seguran-ça pública está saindo deste Parlamento. Este é um compromisso histórico.

Tenho certeza de que, na próxima semana, com as caravanas que já estão se organizando para voltar a Bra-sília, votaremos contra esses 4 destaques que atentam contra a dignidade de todos os trabalhadores da área de segurança pública: policiais civis e militares e bombeiros militares. Esses trabalhadores precisam ser reconhecidos como defensores que são da nossa sociedade.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Conce-

do a palavra ao ilustre Deputado Gonzaga Patriota.O SR. GONZAGA PATRIOTA (Bloco/PSB – PE.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, ontem, infelizmente, não concluímos a votação da PEC nº 300, de 2008.

Aproveito esta oportunidade, Sr. Presidente, para fazer um apelo a V.Exa., que faz parte da Mesa Diretora há muitos anos. O apelo é no sentido de que se coloque em pauta a PEC nº 2, de 2003, que trata da questão de servidores públicos aprovados em concurso e que estão à disposição de outro órgão público, tomando uma vaga ou prendendo uma vaga no órgão de origem. Queremos resolver esse problema. A pessoa deve optar ou por ficar no órgão de destino, ou por retornar ao de origem. E não tem nada de trem da alegria.

Vamos colocar em pauta a PEC nº 2 e, na pró-xima semana, votar a PEC nº 300, que trata do piso salarial dos policiais militares e bombeiros!

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o consumo de produtos básicos passou longe do clima de crise e cresceu em 2009. Não só se expandiu como até se sofisticou, com a entrada na lista do brasileiro de mais itens na cesta básica e de produtos mais caros. É o que mostra a pesquisa anual da Kantar Worldpanel (ex-Latin Panel), divulgada nesta semana.

Quem mais ajudou a acelerar o crescimento foram as classes D e E, que, em relação a 2008, gastaram 21% mais, considerando-se a cesta de produtos bá-sicos e não básicos. O consumo de produtos básicos (itens alimentícios, bebidas e artigos de limpeza) e de

não básicos (leite à base de soja e água mineral, por exemplo) cresceu, na média, entre todas as classes, 15% na comparação entre 2008 e 2009. No mesmo período, a inflação foi de 4,31%, e a alta do Produto Interno Bruto é estimada entre 0,1% e 0,2%.

Esse comportamento tem a ver com o aumento real da renda do brasileiro, que ganhou força nos últimos anos, especialmente da base da pirâmide. Como reflexo, houve crescimento principalmente na cesta de alimentos (17%) com a inclusão de produtos mais sofisticados.

As classes D e E, segundo o levantamento, Sr. Presidente, são as que mais se beneficiaram da traje-tória da economia no ano passado, e encostaram na classe C no que se refere ao número de categorias que aparecem no carrinho de compras. No ano pas-sado, entraram na lista das classes D e E itens como tempero pronto, leite em pó, cremes e loções.

As marcas mais caras também têm ampliado a participação na cesta de compras do consumidor. De acordo com a pesquisa, de 11 categorias que fazem parte da cesta de higiene, 6 delas tiveram crescimen-to de participação das marcas premium, que custam pelo menos 10% a mais que a média.

Esse é mais um dado enriquecedor do Governo Lula, em relação à economia do nosso País.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-cedo a palavra, pela ordem, ao ilustre Deputado Pedro Wilson, anteriormente chamado.

O SR. PEDRO WILSON (PT – GO. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, na próxima semana, acontecerá a II Con-ferência Nacional de Cultura, em que debaterão a pro-moção da cultura os mais diversos grupos culturais da sociedade brasileira. Será um momento de encontro da cultura nacional, pelo que saúdo o Presidente Lula, o Ministro Juca Ferreira e toda a equipe do Ministério da Cultura, bem como os Secretários Estaduais e Munici-pais de Cultura. Acreditamos num debate intenso.

Já no final de março e começo de abril, ocorrerá também a Conferência Nacional da Educação Bási-ca, para discutir um sistema integrado e articulado de educação nacional. O Brasil, um país continental, tem de ter um sistema nacional de educação.

Saúdo o Ministro Fernando Haddad, da Educa-ção, e o Presidente Lula pela realização dessa grande conferência da educação básica.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-cedo a palavra ao ilustre Deputado Chico Lopes.

O SR. CHICO LOPES (Bloco/PCdoB – CE. Pro-nuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, ocupo a tribuna desta Casa para destacar o movimento pela emancipação do Distrito

06276 Sexta-feira 5 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2010

de Jurema, no Município de Caucaia, na região me-tropolitana de Fortaleza.

Jurema situa-se entre Caucaia e Fortaleza, e ali moram milhares de famílias de trabalhadores, entre eles muitos que se deslocam diariamente para traba-lhar na capital. Uma vez emancipada, ela estará entre os 5 maiores municípios do Ceará em população. Tem 132.502 habitantes, 10 bairros, 68 escolas, um hos-pital, uma agência bancária e 2 delegacias, estrutura suficiente para justificar e subsidiar a legítima reivindi-cação de seus moradores. Isto nos permite dizer que a emancipação de Jurema será um passo decisivo para que aquela se torne mais uma próspera cidade da região metropolitana de Fortaleza, a exemplo do que aconteceu com Maracanaú, há mais de 25 anos.

O movimento pela emancipação da Jurema teve início há mais de 10 anos e já comprovou que o dis-trito atende a todos os critérios exigidos para a eman-cipação. Além de tornar-se a quinta maior cidade em termos populacionais, também figurará entre as 10 maiores em arrecadação no Estado.

Senhoras e senhores, a emancipação da Jurema, por sua história, pelo seu povo, por suas características e pela infraestrutura de que dispõe é uma das mais justas reivindicações por emancipação política dentre os mais de 40 pedidos protocolados recentemente na Assem-bleia Legislativa do Ceará. No entanto, é necessário que este Parlamento faça seu dever de Casa, para tanto re-gulamentando o § 4º do art. 18 da Constituição Federal. Não podemos mais nos omitir, enquanto legisladores, de preencher essa lacuna na legislação que regulamenta a incorporação, fusão e criação de municípios.

Ressalto ainda a decisão da Assembleia Legis-lativa do Ceará em promover audiências públicas nas localidades que protocolaram pedido de emancipação política naquela Casa. Esse momento tem proporcio-nado aos moradores e Deputados a oportunidade de debater com maturidade o tema, além de aproximar o Poder Legislativo e o povo. A audiência pública para debater a emancipação da Jurema aconteceu no dia 23 de fevereiro e contou com a participação de mais de 1 mil pessoas, entre lideranças comunitárias e po-líticos locais, trabalhadores, donas de casa, além de uma dezena de Deputados Estaduais, dentre eles o meu companheiro de partido, Deputado Lula Morais.

Quero por fim dizer ao povo da Jurema que sou um defensor da sua causa e estou disposto a promo-ver todos os esforços necessários para possibilitar a emancipação política daquele distrito, porque, na prá-tica, sabemos que se trata de um território com vida própria, com intensa atividade social, e autônomo do ponto de vista econômico.

Era o que tinha a dizer. Muito obrigado.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-cedo a palavra, pela ordem, ao ilustre Deputado Edu-ardo Valverde, anteriormente chamado.

O SR. EDUARDO VALVERDE (PT – RO. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, dia 8 de março, a próxima segun-da-feira, a Prefeitura de Porto Velho – a Prefeitura de Rondônia mais envolvida com a luta das mulheres – realizará, em homenagem ao Dia Internacional da Mu-lher, uma série de eventos, dentre os quais a inaugu-ração da Casa Abrigo, a primeira unidade de proteção integral à mulher, um canto de refúgio e de proteção psicossocial àquelas que sofrem violência dentro de casa. Vai ser um evento importante.

Os dados estatísticos de Rondônia apontam-no como o Estado que tem o maior índice de violência praticado contra mulheres. Certamente, um local de refúgio e de apoio psicossocial para as mulheres é de extrema importância para sua defesa.

Muitas das violências praticadas contra as mu-lheres ocorrem dentro de casa. E, por não terem para aonde ir, essa violência se repete.

Quero elogiar, neste momento, a Prefeitura de Porto Velho por ter tomado essa iniciativa e por reali-zar ações que articulam políticas públicas voltadas à proteção das mulheres.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-cedo a palavra ao ilustre Deputado Luiz Couto.

O SR. LUIZ COUTO (PT – PB. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, ontem a Comissão de Direitos Humanos elegeu a Deputada Iriny Lopes como sua Presidenta.

Registro que, como Presidente da Comissão de Direitos Humanos em 2009, estou entregando o rela-tório das nossas atividades.

Solicito a V.Exa., Sr. Presidente, que fique regis-trado nos Anais desta Casa esse relatório, que mostra nossa atuação durante 2009 e destaca várias ações realizadas pela Comissão.

A Comissão de Direitos Humanos sempre esteve atenta às violações dos direitos humanos, procurando buscar soluções para os casos e denunciando todas as violações contra os direitos humanos que ocorreram durante o ano de 2009.

Muito obrigado, Sr. Presidente.(O relatório de atividades da Comissão de Direi-

tos Humanos relativo a 2009, a que se refere o orador, encontra-se na Coordenação de Arquivo do Centro de Documentação e Informação da Câmara dos Deputados, conforme o Memorando nº 14 emitido pelo Departamen-to de Taquigrafia, Revisão e Redação – art. 98, § 3º, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados.)

Março de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 5 06277

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-cedo a palavra, pela ordem, ao Sr. Deputado Lupércio Ramos.

O SR. LUPÉRCIO RAMOS (Bloco/PMDB – AM. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, quero somar minha preocupação à daqueles que não sabem como ocorrerá o final da votação da PEC 300.

O problema está posto. As Lideranças desta Casa alimentaram a esperança dos policiais, os Deputados criaram movimentos, por sinal, justos. O Congresso e o Governo não podem perder a oportunidade de en-frentar um grave problema: a violência urbana, o crime. E as Lideranças não podem usar de manobras, pois não fica bem para a Câmara dos Deputados.

Esperamos que as Lideranças da Casa resolvam essa questão com transparência, para que esta Casa vote os destaques que ainda restam ser votados. Va-mos enfrentar esse sério problema.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-cedo a palavra ao Sr. Deputado Geraldo Simões.

O SR. GERALDO SIMÕES (PT – BA.) – Sr. Pre-sidente, Sras. e Srs. Deputados, venho registrar, como vários Parlamentares que me antecederam e como tantos outros que se pronunciarão nos próximos dias, a importância do dia de luta pela afirmação dos direi-tos das mulheres.

Em 8 de março de 1857, em Nova Iorque, Esta-dos Unidos, as trabalhadoras de uma fábrica de tecidos, imagino que praticamente amontoadas em instalações precárias e insalubres, entraram em greve, exigindo condições dignas de trabalho, principalmente o limite da jornada de trabalho para 10 horas. Não é demais lembrar que, naquela época, os trabalhadores e trabalhadoras eram obrigados a trabalhar até a exaustão. Não raro a jornada chegava ou mesmo ultrapassava 16 horas.

A violência com que foram reprimidas não se li-mitou a demissões ou não aceitação desses direitos. Em um ato bárbaro, os patrões e seus lacaios encer-raram as operárias naquelas instalações tétricas e in-cendiaram a fábrica, impondo-lhes morte cruel, difícil de imaginar sem revolta.

No entanto, o exemplo de luta dessas compa-nheiras cresceu e se espalhou pelo mundo, garantindo pouco a pouco e com muitas batalhas a conquista e reconhecimento de direitos trabalhistas.

Em 1910, na Dinamarca, foi instituído o Dia Inter-nacional da Mulher, em reconhecimento e homenagem às mártires de Nova Iorque. Em 1975 a data passou a ser reconhecida oficialmente pela ONU.

Mas não foi somente em relação aos direitos la-borais que as mulheres foram reconhecidas. Apesar de o trabalho feminino sempre ter existido, ele sempre era considerado marginal e improdutivo. E, em parte, ainda

é assim. Mas, insisto, não é somente este o avanço nas questões relacionadas ao trabalho, que são importantes. Quero mencionar rapidamente, devido ao limite de tem-po, que o século passado foi um século de progresso com relação à conquista de direitos das mulheres e de sua igualdade em relação aos homens. Mesmo assim, aqui no Brasil, somente neste século XXl é que o direito da mulher de não ser submetida à violência doméstica ganha dispositivo legal com a Lei Maria da Penha. É um grande avanço, apesar de ainda existirem setores na sociedade que querem retroceder.

Pelo exposto, Sr. Presidente, congratulo as com-panheiras mulheres por esta data e me coloco à dispo-sição para lutar, tanto pelo avanço nas conquistas de novos direitos como para a manutenção dos direitos tão duramente conquistados ao longo de tantos anos.

Era o que tinha a dizer.O SR. ELIENE LIMA (PP – MT. Pronuncia o se-

guinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputa-dos, a Organização das Cooperativas Brasileiras – OCB e a Frente Parlamentar do Cooperativismo – FRENCO-OP lançaram nesta quarta-feira aqui, em Brasília, na Confederação Nacional dos Trabalhares do Comércio, a Agenda Legislativa do Cooperativismo 2010. Este ano a publicação traz o posicionamento do Sistema sobre 58 proposições de interesse do setor.

Além das conquistas do ano legislativo de 2009, a edição aponta os principais desafios para este ano, como o novo Código Ambiental, a relação com as Agências Reguladoras e o ato cooperativo.

Em sua quarta edição, a Agenda tem como novi-dade uma seção especial que deverá provocar a dis-cussão acerca dos decretos presidenciais que tratam de meio ambiente e direitos humanos. Nesse mesmo espaço, serão listadas outras legislações complemen-tares e também relevantes.

O objetivo da publicação é orientar a nós. Parla-mentares da FRENCOOP, no dia a dia no Congresso Nacional. Para isso, cada proposição é acompanhada de um resumo, principais pontos do texto, sua última tramitação e o posicionamento da OCB para mostrar de forma clara a importância ou carências da matéria em relação ao cooperativismo brasileiro.

Desejo ainda assinalar, Sr. Presidente, que o contribuinte mato-grossense pagou cerca de R$993 milhões em impostos nos primeiros 2 meses deste ano. O volume é 13% superior ao arrecadado no Estado no mesmo período do ano passado, quando recolheu aproximadamente R$877 milhões.

Em relação ao total de tributos pago no Brasil, calculado em R$200 bilhões, a arrecadação de Mato Grosso representa nem 0,5% desse valor. Os dados são estimados pelo site o “Impostômetro” da Associa-

06278 Sexta-feira 5 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2010

ção Comercial de São Paulo e do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário.

Na projeção do “Impostômetro”, a arrecadação tributária de Mato Grosso alcançaria R$5,8 bilhões até o fim deste ano, sendo quase 10% superior a total pago pelos contribuintes em 2009, R$5,3 bilhões.

Para 2011, a arrecadação dos 2 primeiros meses chegaria já R$1,1 bilhão, totalizando R$6,3 bilhões até o final do ano.

Sr. Presidente, a divisão desses recursos preci-sa ser revista pelo Governo. Temos razoável aplicação dos tributos arrecadados no Estado, porém péssima distribuição nos municípios.

O aumento na arrecadação tributária de Mato Grosso pode representar um crescimento da economia, mas um investimento maior deveria ser direcionado à infraestrutura, educação e saúde.

Defendo que a cobrança dos impostos deveria ser mais bem esclarecida para a população. O contri-buinte devia saber para onde vão os recursos e o que está sendo cobrado.

Conforme o “Impostômetro”, com o valor arreca-dado desde o primeiro dia de janeiro até o início de março deste ano, seria possível construir 48.382 mil casas populares de 40 metros quadrados ou 12.398 mil quilômetros de redes de esgoto.

A quantia arrecadada também poderia ser apli-cada na construção de 3.951 mil postos de saúde ou 21.103 mil postos policiais equipados. Dos estimados R$993 milhões que os mato-grossenses pagaram em impostos neste ano, 13,69% foram arrecadados em Cuiabá, ou seja, R$136 milhões.

Com esse volume, é possível construir mais de 11.382 mil salas de aula equipadas, contratar mais de 9.756 mil policiais por ano ou 11.775 mil professores do ensino fundamental por ano.

Já o contribuinte de Várzea Grande pagou R$10 milhões em tributos, recursos que poderiam ser aplicados na construção de 10 quilômetros de estradas asfaltadas ou no pagamento de 24.611 mil salários mínimos. Em Rondonópolis, a arrecadação de impostos totalizou R$63 milhões, valor suficiente para comprar mais de 888 am-bulâncias equipadas ou 310.714 mil cestas básicas.

O site mostra que a arrecadação nacional, de R$200 bilhões, seria suficiente para fornecer medica-mentos para todos os brasileiros por 89 meses.

Finalmente, Sr. Presidente, quero dizer que a ca-deia produtiva da carne, em Mato Grosso, está pronta para descobrir novos mercados e escrever nova realida-de, calcada nos preceitos da produção sustentável. Ao invés de infinitos Termos de Ajustamento de Conduta – TACs, o segmento em consenso oficializou a ado-

ção do Programa Mato-Grossense de Regularização Ambiental Rural, o MT Legal.

Inédita em nível de Brasil, essa ação é conside-rada o “pulo do gato” do setor, pois, com a iniciativa, a expectativa por um TAC perante o Ministério Público Federal perde a razão de existir.

Pela ótica da Associação dos Criadores de Mato Grosso – ACRIMAT, ao aderir à legislação estadual, qualquer produtor estará enquadrado na legalidade e, assim, livre de sanções e sem a obrigatoriedade de assinar qualquer TAC.

A adesão ao MT Legal foi oficializada durante cerimônia no Palácio Paiaguás, sede do Governo do Estado, e contou, entre outras autoridades, com a pre-sença do Governador Blairo Maggi.

Assinaram o documento o Fórum Nacional de Pecuá-ria de Corte da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil – CNA, a Federação da Agricultura de Mato Grosso – FAMATO, a Associação dos Criadores de Mato Grosso – ACRIMAT, o Conselho Nacional de Secretários de Estado de Agricultura – CONSEAGRI e a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne – ABIEC.

Sr. Presidente, mostramos a capacidade de or-ganização do setor, além de fortalecermos ainda mais nosso mercado.

Por meio do MT Legal, os representantes da cadeia produtiva reforçam o compromisso de “adotar as práticas estabelecidas no Programa, trazendo, de forma definitiva, todo o setor agropecuário do Estado para a formalidade e para a legalidade, e contribuindo de modo significativo para a regularização ambiental dos imóveis rurais”.

A iniciativa é inédita, porque uniu a cadeia produ-tiva da carne bovina com órgãos governamentais, entre eles o Ministério Público, que ajudou na elaboração do MT Legal. Nossa cadeia precisava se adequar às legislações ambientais aplicáveis e, com isso, garantir aos consumidores transparência e qualidade.

Até o dia 16 de novembro, todos os produtores esta-rão cadastrados no Programa que prevê a regularização ambiental das propriedades rurais de Mato Grosso.

Nobres pares, temos mais de 100 mil proprieda-des voltadas à pecuária no Estado, que detém o maior rebanho do Brasil – mais de 27 milhões de cabeças.

A primeira etapa do MT Legal consiste no Cadas-tro Ambiental Rural – CAR, que é o registro dos imóveis rurais na Secretaria de Meio Ambiente, com o cadastra-mento das Áreas de Preservação Permanente – APPs, e a localização dos imóveis. O cadastramento não constitui prova de posse ou de propriedade da área, nem servirá para autorizar desmatamento ou exploração florestal.

A segunda fase do processo é o Licenciamento Ambiental Único – LAU, em que será realizado o tra-

Março de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 5 06279

balho de regularização ambiental e fundiária. Após a formalização do cadastramento, o proprietário ou pos-suidor do imóvel rural deve providenciar a localização e regularização da reserva legal por meio da apresen-tação dos documentos exigidos no roteiro que será disponibilizado pela Secretaria.

Nesse caso, o proprietário deverá cumprir alguns prazos: um ano para propriedades acima de 3 mil hectares, 2 anos para propriedades acima de 500 até 3 mil hectares e 3 anos para propriedades de até 500 hectares.

Ainda com a palavra, Sr. Presidente, enfatizo a necessidade de a Câmara dos Deputados concluir a votação da PEC nº 300. É um desrespeito o que ontem presenciamos aqui: manobras no sentido de interrom-per a votação, em primeiro turno, dos destaques.

Estavam presentes nas galerias da Casa de cen-tenas de policiais e bombeiros militares de todo o País. Houve clara manobra de alguns Líderes no sentido de esvaziar o plenário.

Vamos votar a PEC nº 300 e dar uma resposta aos policiais e bombeiros militares.

Era o que tinha a dizer.O SR. MAURO BENEVIDES (Bloco/PMDB –

CE. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o Município de Quixeramobim, de inapagáveis tradições históricas, será sede, hoje, à noite, do evento denominado Prêmio Contribuinte, levado a efeito sob auspícios da Secretaria da Fazen-da e do Sistema Verdes Mares de Comunicação, sob o patrocínio do Bradesco, da Schincariol, do Moinho Dias Branco, da PETROBRAS e da Oi.

Serão contempladas 30 empresas e 6 entida-des filantrópicas segundo critérios seletivos, entre os quais prevaleceram incentivos a uma postura fiscal responsável e reconhecimento às empresas que re-alizam o pagamento correto e pontual dos tributos, o que gera, em consequência, condições de investimen-to ao Estado.

O titular da SEFAZ comandará, pessoalmente, o empreendimento, que terá a participação de repre-sentações das cidades circunscritas naquela faixa geográfica do Ceará.

Como representante de Quixeramobim no Con-gresso Nacional, senti-me no dever de registrar o acon-tecimento neste plenário, até como forma de estimular aqueles que souberam, exemplarmente, cumprir os seus encargos para com o Fisco, numa linha de pos-tura ética elogiável.

Mencione-se, por oportuno, que o Sistema Verdes Mares há-se incumbido de ampla divulgação da festi-vidade, difundindo os seus reais objetivos e extraindo diretrizes pedagógicas que haverão de refletir-se na arrecadação a cargo daquela Pasta, confiada ao Se-

cretário Mauro Filho, que ali atua dentro de perfeita sintonia com o Governador Cid Ferreira Gomes.

Recorde-se, por oportuno, que, com base em recursos do Erário de nossa unidade federada, vem sendo levado a cabo portentosa programação de obras estruturantes como nunca se havia constatado na tra-dição administrativa do Estado.

Muito obrigado.O SR. GERALDO RESENDE (Bloco/PMDB – MS.

Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, venho à tribuna neste momento compar-tilhar com os colegas a alegria da população de minha cidade, Dourados, que recebeu, na manhã de ontem, a visita do Governador André Puccinelli. Atendeu S.Exa. a uma manifestação pessoal, ao traduzir, por meio da formulação de uma agenda, a ansiedade do conjunto da sociedade da segunda maior cidade do Estado de Mato Grosso do Sul. O povo de Dourados desejava acompanhar a entrega e lançamento de obras de asfalto e drenagem executados pelo Governo do Estado com recursos que viabilizei no Orçamento da União.

Acompanhado por diversas autoridades esta-duais e municipais, o Governador André Puccinelli foi recepcionado por centenas de pessoas nos 2 locais onde esteve: inicialmente, no Jardim Novo Horizonte e, depois, no Jardim Pantanal. No primeiro, ocorreu o lançamento de 7 frentes de asfalto e de drenagem e de implantação de rede de água, o que atenderá a 9 localidades: um bairro e 8 distritos de Dourados. No segundo, o Governador entregou uma das maiores obras de pavimentação asfáltica já realizadas em um único bairro douradense.

Quero, portanto, fazer um agradecimento especial ao Governador André Puccinelli, que atendeu à minha proposta de voltar a Dourados, apenas 16 dias depois de outra visita, quando lançou as obras de recuperação da Rodovia BR-463. Agora, com mais frentes de trabalho na área de infraestrutura, com recursos viabilizados por meio da minha atuação política em 7 anos de mandato como Deputado Federal e com parcerias entre os Governos do Estado e do Município de Dourados, possibilitamos investimentos que somam R$27.099.504,30 para asfalto e drenagem em quase 40 bairros douradenses.

Desse total, R$24.662.068,98 são fruto de emen-das que viabilizei, com o apoio dos colegas nesta Casa, por intermédio do Governo Federal, contando sempre com a contrapartida dos administradores municipais.

Somente na área de infraestrutura, entre as fren-tes já concluídas, em fase de execução ou a iniciar, fruto desse trabalho, a população douradense está sendo beneficiada com a implantação de 47,2 quilô-metros lineares de asfalto e 15 mil quilômetros linea-res de drenagem.

06280 Sexta-feira 5 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2010

Com relação à rede de abastecimento de água, o Governador André Puccinelli autorizou o início das obras no Bairro Sitioca Campina Verde e nos 8 distritos de Dourados, ação que também é fruto de iniciativas de-senvolvidas no exercício do mandato e de parcerias entre o Governo do Estado e o Governo Federal, por meio da FUNASA. Essa obra está orçada em R$1.303.704,89.

Finalmente, agradeço as palavras elogiosas e de reconhecimento que o Governador André Puccinelli me destinou em sua passagem por Dourados, mas quero destacar que esse trabalho somente está sendo possí-vel porque temos um Governador que dialoga com as bancadas federal e estadual, com Prefeitos, Vereadores e lideranças comunitárias, fato que vem possibilitando uma administração que recolocou Mato Grosso do Sul nos trilhos do desenvolvimento e que, seguramente, será reconhecida pela população.

Quero ainda registrar, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, que foi com tristeza que tomei conhecimen-to dos dados levantados pelo Ministério da Saúde so-bre a conservação dos dentes da população brasileira. Faz-se imprescindível ressaltar as importantes ações coordenadas e desenvolvidas pelo Governo Federal no tocante à saúde bucal. E, a propósito, evidencio aqui o programa Brasil Sorridente, que já destinou recursos nunca antes alocados para esse fim. Segundo o Tribu-nal de Contas da União, o atendimento a população mais carente, tanto no tocante à prevenção quanto no combate a patologias já instaladas, aumentou 45% em comparação com os anos de 1994 a 2002.

Mesmo assim, os números apresentados no dia 14 de dezembro do ano passado me preocupam sobre-maneira. É inaceitável que em um país como o Brasil, de economia pujante e sólida, além de crescente padroniza-ção nas condições sociais, comporte uma população de 40 milhões de pessoas que não possuem dente algum, perda que acarreta reflexos na saúde como um todo, no convívio social, entre outras limitações.

Esta é uma realidade que não é vivenciada ape-nas pelos idosos, segundo a estatística a que me re-feri, uma vez que 40% dos jovens entre 15 e 19 anos já perderam no mínimo um dente, e em 93% desses casos a perda ocorreu como consequência de cárie.

Duas medidas foram citadas para mudar drasti-camente a conclusão desse levantamento.

A primeira é individual e íntima: a escovação re-gular e adequada e o uso de fio dental já asseguram menos problemas na arcada dentária. O Poder Público, tenho certeza, não se furtará a intensificar as campa-nhas educativas para que a falta de informação não venha a impedir a construção de um novo quadro.

Outra iniciativa é a socialização, ainda maior, do atendimento em saúde bucal da população, pois só

assim oportunizaremos que o cidadão vá, no mínimo, duas vezes por ano ao dentista.

Por ser médico, tenho ciência do que significa ter-se uma boca saudável. Além de ser o cartão de visitas de uma pessoa, é sinal importante de que o organismo, em sua inteireza, está recebendo atenção e asseio.

São por esses motivos que estou me dedicando particularmente para que mais Centros de Especialida-des Odontológicas sejam colocados em funcionamen-to em meu Estado, Mato Grosso do Sul. Os próximos serão instalados em Amambaí, Aparecida do Tabuado e Bataguassu, e atenderão, além de seus habitantes, as comunidades indígenas daquela região.

Deste modo, reitero minha preocupação com os dados levantados pelo Ministério da Saúde, bem como garanto meu particular empenho para que a saúde bu-cal também seja uma prioridade no País.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Com a

palavra, pela ordem, o ilustre Deputado William Woo.O SR. WILLIAM WOO (PPS – SP. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, público que assiste à TV Câmara, chamo atenção de todos para a não votação ontem da PEC nº 300. Representou uma decepção para todos nós, policiais, o fato de esta Casa não se posicionar em assunto tão importante para a categoria.

Há muito tempo, o Poder Público tem investido basicamente em equipamentos – viaturas, armamen-tos, coletes à prova de balas, sistemas de rádios – e tem-se esquecido de investir na capacitação do poli-cial e na concessão de um salário digno, para que ele possa restringir-se ao exercício de suas funções, dei-xando de lado o tão conhecido e popular “bico” para complementar a sua renda.

Esperamos que na próxima esta Casa cumpra o compromisso de dar uma resposta a toda aos policiais e à sociedade brasileira.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Conce-do a palavra ao ilustre Deputado José Carlos Machado; em seguida, ao Deputado Celso Maldaner.

O SR. JOSÉ CARLOS MACHADO (DEM – SE. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, é com muito orgulho que ocupo esta tribuna para registrar os 50 anos de história do Colégio Arquidiocesano de Aracaju.

O colégio nasceu da dedicação à vida sacerdotal do Monsenhor José Carvalho de Souza, que transfor-mou em realidade seu sonho de oferecer à comuni-dade sergipana, além dos seus serviços sacerdotais, um colégio em que crianças, adolescentes e jovens pudessem enriquecer-se com os sadios princípios da educação cristã.

Março de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 5 06281

Durante este meio século de história, o Colégio Arquidiocesano permaneceu fiel aos seus objetivos iniciais, oferecendo todas as condições para que os seus alunos sejam pessoas capazes, dignas e fiéis seguidoras de Jesus Cristo.

Aberto a todos os avanços pedagógicos e tecno-lógicos, o Arquidiocesano proporciona educação funda-mentada nos valores essenciais à dignidade humana, baseando-se numa visão de mundo voltada para a cida-dania, a justiça social, e a realização plena do homem.

Atualmente, o Colégio Arquidiocesano possui uma das mais completas estruturas educacionais do Brasil, distribuída em duas unidades em Aracaju. A unidade localizada no centro da cidade possui 78 sa-las de aula, auditório, biblioteca, videoteca, ginásio poliesportivo, parque aquático, salas especiais para pratica desportiva, laboratório de ciências, 4 laborató-rios de informática, sala audiovisual, posto médico, 3 parques infantis, 2 capelas. A unidade localizada em Farolândia, além de oferecer uma estrutura e organi-zação similar, ainda conta com o maior laboratório de educação ambiental, ao ar livre, do Brasil.

É importante registrar que toda essa estrutura e organização estão baseados em princípios e valores cristãos que objetivam formar homens bons, honestos, justos e solidários, contribuindo assim para a formação de uma sociedade mais humana.

Parabenizo os funcionários e alunos pela história de sucesso e amor construída durante os 50 anos do Colégio Arquidiocesano e, em especial, ao Monsenhor Carvalho, que acreditou no sonho de transformar a so-ciedade sergipana através da educação cristã.

Por tudo isso, encerrarei este breve pronunciamen-to com as sábias palavras do Monsenhor Carvalho:

“O Colégio Arquidiocesano tem a consci-ência tranquila de que o sonho continua, como no verdor de sua juventude e espera que todos também sonhem e trabalhem, dando tudo de si mesmos, na certeza de que a quem traba-lha Deus ajuda e, com a ajuda de Deus, tudo poderemos fazer”.

Obrigado.O SR. CELSO MALDANER (Bloco/PMDB – SC.

Pronuncia o seguinte discurso) – Sr. Presidente, Sras. Srs. Deputados, iniciou-se na quarta-feira – 3 de março – mais uma edição do Show Agrícola realizado na ci-dade de Palma Sola, oeste de Santa Catarina. O Show Agrícola é um evento anual organizado pela Semen-tes Crestani Ltda., empresa 100% privada que busca deixar ao alcance de todos os agricultores da região as maiores novidade do setor agrícola.

O evento ocorre em uma área de 40 hectares pre-parada para oferecer praticidade, conforto e possibili-dades de bons negócios a visitantes e expositores.

O Show Agrícola traz a produtores rurais o que há de inovações no setor agrícola, mediante tecnologia demonstrada nos 4 dias de sua realização. O evento disponibiliza ao agricultor da pequena, média e grande propriedade um conjunto de conhecimentos que podem ser aplicados em suas respectivas propriedades, tornan-do a vida do homem do campo mais fácil e lucrativa.

No decorrer de cada edição, o parque de expo-sições passou por constantes mudanças, e hoje ofe-rece áreas de dinâmica de máquinas e lavouras de-monstrativas, auditórios, restaurantes, além de áreas de descanso. A cada ano o evento se consolida como uma escola a céu aberto, a exemplo de campos de-monstrativos das cooperativas catarinenses, dando a produtores oportunidade de conhecerem e aplicarem tecnologias que beneficiem suas propriedades.

Realizada entre os dias 16 e 19 de março de 2000, a primeira edição contou com a participação de 50 empresas expositoras e a visitação de 15 mil agri-cultores. Já o Show Agrícola de 2008 contou com a participação de mais de 250 empresas expositoras e é esperado um público de 70 mil pessoas.

Muito obrigado.O SR. LUIZ CARLOS SETIM (DEM – PR. Pronun-

cia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, a cada novo ano, a comemoração de uma data conveniente aos românticos de plantão e interes-sados em efemérides: 8 de março, Dia Internacional da Mulher. E, a propósito, registro que esta Casa, na próxima segunda-feira, prestará homenagem à Dra. Zilda Arns, que marcou sua passagem na Terra com um trabalho de extraordinário valor ético e humanitário.

A referência a este dia ocorre no mundo todo – ainda que seja questionável –, em especial no Ocidente. Neste lado do planeta, a mulher usufrui de liberada expressão verbal e comportamental – e esta semana tivemos no Brasil a presença marcante de Hillary Clinton, significando o poder da mulher no Ocidente –, diferentemente do que acontece em boa parte dos países do Oriente.

Nos países do Leste Europeu, assim como Tur-quia, nos países do Oriente Médio e em nações asi-áticas – China, Nepal, Paquistão, Afeganistão, Ban-gladesh, Butão, Mongólia e outros –, em larga escala, justifica-se as amarras em que a mulher vive submetida em razão de tradições culturais consolidadas ao longo da história machista da humanidade.

Sempre de forma conveniente, a parte da socie-dade numericamente minoritária – a dos homens – utilizou-se do poder advindo das religiões também no sentido de impor à mulher sua presença onipotente.

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O chefe, o patrão, o mandatário, ao se articular social-mente, avoca para si próprio o poder das decisões, cabendo o cumprimento delas à mulher, sinônimo de serva, executora e cumpridora de mandos.

Lamentavelmente, a submissão feminina ainda está bastante presente no mundo. Não vou entrar no mérito de valores e conceitos atribuídos a serem de-terminadas atividades mais femininas ou masculinas. Muito menos na valoração do tal papel da mulher na sociedade. Chego a não compreender como a mulher se sujeita a certos comportamentos, até mesmo, por exemplo, na competitividade cotidiana das funções e de cargos profissionais. Embora muitas vezes desem-penhe com mais qualidade e melhores resultados di-versos cargos e funções, a mulher percebe menores salários, a eles se sujeitando como se esse fato fosse natural.

Portanto, refletir sobre a mulher e sobre o homem, sejam eles Ocidente ou do Oriente, dos diferentes pa-íses do planeta, do Brasil ou do Paraná, é essencial.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. IRAN BARBOSA (PT – SE. Pronuncia

o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, é com grande satisfação que ocupo hoje esta tribuna para, antecipadamente, homenagear as mulheres e parabenizá-las pela marca que empreen-dem na resistência à desigualdade existente em nos-sa sociedade.

Dia 8 de março, próxima segunda-feira, come-moram-se cem anos que mulheres de todos os conti-cem anos que mulheres de todos os conti-nentes celebram o Dia Internacional da Mulher como uma data de reflexão e de luta. Não podemos negar que o saldo deste primeiro século é bastante positivo. No entanto, apesar das inúmeras barreiras vencidas, a desigualdade, a opressão e a violência contra as mulheres persistem em nossa sociedade.

Mesmo com avanços dos últimos anos, como a ampliação da licença-maternidade para 6 meses e o combate à violência doméstica por meio da criação da Lei Maria da Penha, ainda há discrepâncias, es-pecialmente em relação aos salários entre homens e mulheres. Nosso País já ratificou a Convenção nº 100, da Organização Internacional do Trabalho – OIT, que trata de remuneração igual para trabalho de igual va-lor, mas, passada a aprovação, cada nação deve se adequar ao que dispõe a norma.

As diferenças entre homens e mulheres no mer-cado de trabalho, no entanto, vão além da desigualda-de salarial. No Brasil e em diversos outros países da América Latina, as mulheres continuam tendo menor participação nas atividades econômicas; são maioria no trabalho informal e entre a população desemprega-da e continuam sendo as maiores vítimas de assédio

moral e sexual e das doenças laborais. Isso sem dizer que, coagidas socialmente a assumir o papel de mãe e dona de casa, muitas vezes só lhes restam duas opções: depender economicamente de seus pais, ir-mãos ou maridos ou aceitar trabalhos precarizados, sem nenhuma garantia trabalhista, para poder conci-liar o trabalho produtivo com suas tarefas domésticas. Esse arranjo entre o trabalho produtivo e reprodutivo realizado pelas mulheres faz com que a jornada de trabalho feminina seja 13% mais extensa que a jor-nada masculina.

Dessa forma, a redução da jornada de trabalho semanal de 44 horas para 40 horas, como defendo, torna-se uma bandeira central para as mulheres, tanto pela possibilidade de gerar novas vagas no mercado formal, quanto por permitir uma diminuição da sua jornada total de trabalho, o que poderá ser convertido em tempo de estudo, lazer etc.

Portanto, a luta por igualdade salarial não está descolada da luta por políticas públicas que possibi-litem à mulher condições de acesso ao mercado de trabalho em pé de igualdade com os homens.

Além de defender a equidade salarial, somo-me à luta das mulheres e da CUT pela ratificação da Convenção nº 156 da OIT – atualmente, aguardando votação nesta Casa –, que determina a igualdade de tratamento e oportunidades para os trabalhadores dos 2 sexos com responsabilidades familiares e a amplia-ção das licenças maternidade e paternidade.

Aproveito para fazer um apelo no sentido de que a ratificação da convenção seja colocada em pauta e votada o mais rápido possível. Essa seria uma boa maneira de homenagearmos as mulheres.

Lembro que, segundo pesquisa do DIEESE – Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos, divulgada em março de 2009, o rendimento médio por hora de trabalho das mulheres casadas com filhos é de R$5,89 contra R$6,91 da-quelas sem filhos. A taxa de desemprego das que não possuem filhos (13,1%) também é menor do que a das que possuem (15,6%), comprovando a preferência dos empregadores por aquelas que não tenham de realizar a chamada dupla jornada.

Também apoio a Proposta de Emenda à Cons-tituição nº 30/07, que tem como objetivo estender a licença-maternidade de 6 meses a todas as trabalha-doras brasileiras, pois, atualmente, são beneficiados apenas as trabalhadoras das empresas que aceitam, em troca de benefícios fiscais, se cadastrar no Progra-ma Empresa Cidadã, criado pela Lei nº 11.770/08, que ajudamos a aprovar nesta Casa e que foi sancionada pelo Presidente Lula.

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A aprovação dessa lei foi importante, pois garantiu a licença de 6 meses para muitas trabalhadoras, em especial as do serviço público, caso das trabalhadoras do Estado de Sergipe e da Prefeitura de Aracaju, por exemplo. Mas, precisamos avançar. A licença-mater-nidade de 6 meses tem de ser um direito de todas as mulheres e não de poucas. Aprovada a PEC, todas as trabalhadoras que contribuem com o INSS terão direito a 180 dias de licença-maternidade e também à estabi-lidade de 7 meses. Essa seria outra bela homenagem as mulheres neste 8 de março.

Quero ainda aproveitar a oportunidade para di-zer que no meu Estado, Sergipe, as mulheres seguem firmes nessas lutas e que elas, ao lado de milhares de mulheres dos demais Estados do País, participarão da Marcha Mundial de Mulheres. Em 2010, a Marcha Mundial das Mulheres vai organizar sua terceira ação internacional. Ela será concentrada em 2 períodos, de 8 a 18 de março e de 7 a 17 de outubro, e contará com mobilizações de diferentes formatos em vários países do mundo. O primeiro período, que marcará o centená-rio do Dia Internacional das Mulheres, será de marchas. O segundo, de ações simultâneas, com um ponto de encontro em Sud Kivu, na República Democrática do Congo, expressará a solidariedade internacional entre as mulheres, enfatizando seu papel protagonista na solução de conflitos armados e na reconstrução das relações sociais em suas comunidades, em busca da paz.

O tema das mobilizações de 2010 é Seguiremos em marcha até que todas sejamos livres, e sua pla-taforma se baseia em 4 campos de atuação sobre os quais a Marcha Mundial das Mulheres tem se debru-çado, a saber: Bem comum e Serviços Públicos; Paz e desmilitarização; Autonomia econômica e Violência contra as mulheres. Cada um desses eixos se desdobra em reivindicações que apontam para a construção de outra realidade para as mulheres em nível mundial.

A edição de 2010 da Marcha Mundial contará com a participação de mais de 40 mulheres de Sergipe. Além dessa ação, o Comitê Organizador da Marcha no Estado organiza uma grande caminhada para a próxi-ma segunda-feira, a qual partirá da Praça da Bandeira em direção as ruas do centro de Aracaju.

As mulheres de Sergipe também continuam fir-mes na luta pelo cumprimento da Lei do Piso Salarial Profissional Nacional do Magistério Público, pela valo-rização da carreira do magistério público e pela educa-ção pública de qualidade. São educadoras, médicas, camponesas, advogadas, secretárias, gestoras públi-cas, domésticas, parlamentares, entre tantas outras, que no dia a dia estão conquistando espaços antes reservados aos homens.

Aproveito, finalmente, este espaço que me é con-cedido para lamentar uma decisão do Superior Tribunal de Justiça e pedir a revisão de tal medida. Surpreende-me que, em pleno século XXI, o STJ decida facilitar a reprodução da violência contra as mulheres. Ao decidir, no último dia 24, pela condicionalidade da representa-ção da vítima para o ajuizamento de ação em casos de violência doméstica, o STJ deformou a Lei Maria Penha (Lei nº 11.340/06) e aumentou a vulnerabilidade das mulheres diante de seus agressores.

É óbvio que a vítima irá se sentir intimidada em denunciar o seu agressor. A Lei Maria da Penha não pode ser vista e interpretada por critérios frios e posi-tivistas. Sua proposição e aprovação tiveram um ca-ráter histórico e político. Seu conteúdo aponta para a reparação de uma injustiça secular cometida contra as mulheres, a privação de sua liberdade e autonomia pelos homens, mediante o uso da violência.

Desde já, deixo aqui este apelo, na esperança de que a decisão do STJ seja reformulada, para que as mulheres brasileiras não tenham de pagar por mais esse retrocesso.

Encerrando esta parte, Sr. Presidente, quero dizer que a trajetória e a coragem das mulheres são exemplos de luta e de sadia transgressão num mundo que ainda privilegia os homens em muitos aspectos. Neste pronunciamento, quero homenagear a todas as lutadoras, em especial as mulheres sergipanas que ajudam na construção de um mundo melhor e acreditam que ousar e sonhar e possível para a transformação social que queremos.

Homenageio igualmente as 4 mulheres que prota-gonizaram o filme Carregadoras de Sonhos e a minha companheira de partido, Iriny Lopes, eleita Presidente da Comissão de Direitos Humanos.

Desejo ainda, Sr. Presidente, pedir que seja ga-rantida ampla divulgação a carta da Profa. Sandra Ma-ria Xavier Beiju, de 8 de fevereiro de 2010, intitulada Carta de uma Professora aos Gestores Públicos do Município de Aracaju.

A referida carta traz uma reflexão no que diz respeito ao direito de aprender em relação ao direito de ensinar, retratando o problema das matrículas de crianças na faixa etária de 4 a 6 anos em uma escola do Município de Aracaju.

Aproveito a ocasião para reforçar que defendemos condições dignas para o exercício do magistério e, em homenagem a todas as mulheres que se dedicam à indispensável tarefa de educar, peço que seja regis-trado nos Anais da Casa a carta em apreço.

Era o que tinha a dizer no momento.Muito obrigado.

CARTA A QUE SE REFERE O ORA-DOR

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O SR. PROFESSOR RUY PAULETTI – Sr. Pre-sidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. PROFESSOR RUY PAULETTI (PSDB – RS. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, quero apenas informar que, apesar de autenticar a minha presença, ela não aparece no painel.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – A Presidência determina que seja registrada a presença do ilustre Deputado Professor Ruy Pauletti.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-cedo a palavra ao ilustre Deputado Lincoln Portela, do PR de Minas Gerais.

O SR. LINCOLN PORTELA (PR – MG. Sem re-visão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, começo este pronunciamento dizendo que não desistimos da PEC nº 300. Continuamos entrincheira-dos, crendo no Bem e na vitória desta Casa.

Não pensem os opositores que recuamos. Pelo contrário. Certo tipo de coisas acaba dando mais for-ça para que prossigamos. E prosseguiremos, porque cremos na Justiça, cremos no Bem.

E não adianta dizer que nossos pronunciamentos são inflamados por questões de natureza emocional. Não, Sr. Presidente! São pronunciamentos inflama-dos, sim, mas por aquilo que vemos todos os dias em nosso País.

Feito esse registro inicial, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, quero dizer que as justas homenagens aos 100 anos de nascimento de Tancredo Neves, um dos maiores brasileiros de todos os tempos, constituem momento privilegiado para refletirmos sobre os ensina-mentos que o ex-Presidente legou à posteridade.

E foram incontáveis essas lições. Afinal, o ilustre filho de São João del Rei permaneceu no cerne da po-lítica brasileira por cerca de 50 anos. E não são ape-nas lições de um craque da política. São, sobretudo, ensinamentos provenientes de uma filosofia de vida que não concebia a moralidade dupla. Ou seja, não é possível ser correto apenas na vida privada, mas tal postura deve, necessariamente, se estender para a atividade pública.

Assim, dessa profissão de fé, quero destacar 3 aspectos que caracterizaram a ação cotidiana e a movimentação política do homenageado: a lisura no trato com tudo e com todos, a inesgotável capacida-de de conciliação dos contrários e a quase milagrosa harmonização do universo político com as demandas familiares.

Tancredo atravessou incólume – o que até seus adversários políticos reconhecem – os períodos mais conturbados de nossa jovem República: os 2 Governos

do Presidente Vargas, os 50 anos em 5 de Juscelino Kubitschek, a renúncia de Jânio Quadros, a Revolução de 1964, as Diretas Já de 1984, a eleição indireta e a redemocratização do País, em 1985.

Motivos não haveriam, mas não se tem notícia de que o grande estadista mineiro, vivendo no olho do furacão desde que se lançou na aventura política, estivesse envolvido em qualquer atitude que denegris-se sua imagem. Seu exemplo é a prova irrefutável de que a eleição para cargos políticos, como a entendiam também os gregos, deve ser vista sob a ótica da pres-tação de serviços e não na de determinada corrente moderna que defende que se deve “levar vantagem em tudo”.

Outra grande qualidade de Tancredo, unanime-mente aceita, é a da articulação e da negociação de interesses conflitantes. Seu espírito estava sempre pronto a contemporizações, tendo em vista acreditar firmemente que a verdade não era absoluta, e que seu ápice estaria num ponto igualmente equidistante de 2 polos que mutuamente se repeliam. Para chegar a esse ponto de interseção, Tancredo receitava, e vivenciava, um único remédio: despojamento. Era necessário que o diálogo não cessasse nunca e que as partes em negociação se desarmassem de seus preconceitos, cedendo em alguns pontos de vista para que também pudessem usufruir de concessões de seus interlocu-tores. Relembrando episódios históricos em que a par-ticipação de Tancredo foi decisiva, vemos nitidamente que ele levava ao pé da letra essas convicções. E como não atribuir à habilidade de Tancredo para o diálogo as fórmulas vitoriosas que trouxeram a paz institucional ao País nos conturbados episódios da posse de Café Filho, sucessor de Getúlio Vargas em 1954; a alterna-tiva parlamentarista diante da iminente derrubada de João Goulart em 1961; e a solução paliativa da eleição indireta que o elegeu Presidente em 1985. São sábias medidas que cristalizaram nossa cultura para a reso-lução pacífica dos conflitos político-partidários.

Finalmente, ressalto uma qualidade que meu con-terrâneo mineiro possuía em alto grau e que é pouco encontrável em figuras públicas que se deixam absorver tão profundamente pelo múnus da vida pública: arranjar espaço na imprevisível agenda da arena política para participar da vida familiar e do círculo de amigos mais próximos. Pois Tancredo conseguia essa proeza. Sem-pre se inteirava do que acontecia em casa e com seus amigos. Lapidar é o exemplo de quando se encontrava internado por problemas de diverticulite, que o acaba-riam levando à morte. Apesar das intensas dores que sentia, encontrava ânimo para saber de dona Risole-ta a quantas andavam as lides domésticas e para que

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se desse notícias sobre a internação hospitalar de um sacerdote muito próximo da família.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputadas, que estes 100 anos de vida do ex-Presidente Tancredo Neves sejam um momento de celebração de um verdadeiro ícone da raça brasileira, mestiça no físico e no tempe-ramento, e que teve no ilustre filho das Alterosas um de seus mais destacados representantes, pois encarnou como poucos nossa tendência para o apaziguamento dos ânimos e o respeito às diferenças de opinião e de manifestação da vida.

Muito obrigado.O SR. PROFESSOR RUY PAULETTI (PSDB – RS.

Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, em meu primeiro pronunciamento da tribuna desta Casa neste ano legislativo que se inicia, quero cumprimentar a Governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius, e dizer do orgulho que sinto de ser gaúcho não apenas por militar no mesmo partido que S.Exa., o PSDB – mas também, e principalmente, por estar tendo o pri-vilégio de testemunhar o fabuloso crescimento a que o nosso Estado está sendo submetido. Não há região do Rio Grande onde não brotem dezenas de placas que informam sobre obras em andamento ou já reali-zadas, em todas as áreas. Não há município que não tenha sido beneficiado com investimentos, sobretudo nas áreas da educação, saúde e segurança.

Por décadas, Sr. Presidente, o Rio Grande viveu sob uma condição vexatória, que não condizia com suas potencialidades e as tradições que o construíram; por décadas, esteve nas últimas posições dos índices de desenvolvimento, com uma monstruosa dívida acu-mulada ao longo de várias administrações que não apenas não possuíam capacidade de gerenciamento das contas públicas, como ainda a agravavam ano após ano, chegando o Estado, em 2006, a apresentar déficit superior a 3 bilhões de reais.

Agora, com o jeito tucano de governar, sob o comando de Yeda Crusius, as finanças estaduais fo-ram colocadas em dia e o déficit, zerado. Com mais dinheiro em caixa, geridos de forma competente e res-ponsável, foi e está sendo possível retomar as obras de que o Estado tanto necessita. Na área de infraes-trutura, por exemplo, todos os municípios terão seus acessos asfaltados. Na educação, mais de 5 mil esco-las receberam melhoramentos. Na segurança, mais 3 mil policiais militares foram agregados ao efetivo. Na agricultura, a irrigação foi tornada prioridade, com a construção de inúmeras barragens para estimular o no campo e mantê-lo no interior. Mais de 7 bilhões de reais em investimentos privados foram anunciados desde o início do Governo Yeda Crusius por grupos empresariais confiantes na estabilidade proporciona-

da por uma política séria e, sobretudo, cumpridora dos compromissos assumidos.

Sr. Presidente, apenas neste ano, e tão somente com recursos disponíveis e assegurados, mais de 300 obras terão as ordem de serviço assinadas. Na minha região serrana, conquistas como o Aeroporto Regio-nal de Cargas, a duplicação da rodovia entre Carlos Barbosa e Bento Gonçalves e o Aeroporto de Vacaria são monumentos à competência da primeira mulher a governar o Rio Grande.

Foi preciso audácia, coragem e determinação para quebrar paradigmas a fim de que fosse possível fazer o que há quase 4 décadas era apenas anseio. Por isso, minha satisfação em ser do Rio Grande do Sul, ser tucano e, principalmente, ter Yeda Crusius como nossa Governadora.

A SRA. JANETE CAPIBERIBE (Bloco/PSB – AP. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o Ministério Público do Amapá re-aliza, nesta quinta-feira, audiência pública para ouvir as populações dos bairros Perpétuo Socorro, Cidade Nova e áreas próximas, na Capital, Macapá.

O Programa MP Comunitário aproxima o Minis-tério Público da população com o objetivo de garantir cidadania e dignidade especialmente às comunidades mais carentes.

Uma emenda de minha autoria, de 500 mil reais, permitiu que o Ministério Público comprasse e equipas-se os 2 ônibus que integram as ações do MP Comuni-tário, coordenado pelo Promotor Paulo Veiga.

Parabenizo o Ministério Público, confiante de que essa será uma ferramenta importante para suprimir a violação dos direitos da população.

Sr. Presidente, peço a V.Exa. a divulgação deste meu pronunciamento pelos órgãos de comunicação desta Casa. Muito obrigada.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Concedo a palavra, pela ordem, ao Deputado Nilson Mourão.

O SR. NILSON MOURÃO (PT – AC. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, registro, com muita alegria, o trabalho permanente deste Plenário na votação das matérias sobre o marco legal do pré-sal.

Ao concluirmos ontem a votação, sai vitorioso o País.

A Câmara manifestou sua grandeza votando em tempo recorde matérias tão complexas, que visam ga-rantir a autonomia do Brasil relativamente à produção de petróleo.

Todos sabemos que as reservas do pré-sal são estratégicas e que o mundo inteiro está acompanhan-do o desenvolvimento desse processo.

06290 Sexta-feira 5 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2010

A PETROBRAS vem-se consolidando, a cada dia, como uma empresa com grandes responsabilidades em nível nacional e internacional.

Muito obrigado, ilustre Presidente.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Com

a palavra o Deputado Sebastião Bala Rocha.O SR. SEBASTIÃO BALA ROCHA (PDT – AP.

Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, anuncio que apresentei à Casa projeto de lei que estende a possibilidade de uso dos recursos do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações – FUST para a Internet de alta velocidade: a banda larga.

A banda larga hoje é indispensável no mundo, e o Brasil está muito atrasado nessa questão. Daí por que o Presidente lançar, ainda em março, o Plano Na-cional de Banda Larga.

Nós, do Amapá, sofremos na pele esse problema. Lá, além de não haver banda larga por satélite ou por rádio – quando há é de baixa velocidade –, também não temos linhas de transmissão, o que nos atrapalha ainda mais.

Então, o FUST, que arrecada bilhões de recur-sos do povo brasileiro, vai poder ser usado também na banda larga, na Internet de alta velocidade.

Muito obrigado, Presidente.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Com

a palavra o Deputado Carlos Brandão.O SR. CARLOS BRANDÃO (PSDB – MA. Pela

ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, mais uma vez venho à tribuna apelar a esta Casa para que concluamos a votação da PEC nº 300, de 2008. Ontem, para nossa decepção, foram apresentados destaques a fim de procrastinar a delibe-ração da matéria. Por isso, peço a colaboração desta Casa para concluirmos esse processo.

Vamos fazer justiça!Falo em nome dos policiais do Brasil, em espe-

cial, dos policiais do Maranhão. Apresentamos uma sugestão que resolve o problema: a criação do Fundo Nacional de Segurança Pública, com impostos oriun-dos do minério, do gás e do petróleo, a fim de que te-nhamos recursos para pagar os policiais.

Vamos fazer justiça. Senão, sugiro aos colegas entrarmos em obstrução. Mas não deixaremos de vo-tar a PEC nº 300.

Muito obrigado, Sr. Presidente. O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Passo

a palavra ao Deputado Paes de Lira.O SR. PAES DE LIRA (Bloco/PTC – SP. Pela or-

dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, venho à tribuna para, mais uma vez, nesta manhã – agora com a mente um pouco mais

desanuviada –, protestar contra o que ocorreu aqui ontem à noite: uma manobra do Governo para esva-ziar o plenário e impedir a votação dos destaques da PEC nº 300, de 2008, apresentados pelo Partido dos Trabalhadores.

Ora, vamos votá-los, vamos permitir aos Deputa-dos que votem e mostrem, de acordo com sua cons-ciência, a decisão. Os destaques são do Partidos dos Trabalhadores, vamos apreciá-los.

O Governo agora faz terrorismo. Vou provar logo mais, quando tiver um pouco mais de tempo, ainda nesta sessão, com o próprio Decreto nº 7.081, de 26 de janeiro de 2010, do Presidente da República, que não tem sentido esse terrorismo que tem sido feito, de ontem para hoje, pelo Governo com supostas cifras.

Vamos votar os destaques. Uma proposta de emenda constitucional não pode ficar engavetada.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Com a palavra, pela ordem, o Deputado Manato.

O SR. MANATO (PDT – ES. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, quero agradecer ao meu partido, PDT – porque ontem, membro da Co-missão de Seguridade Social e Família, da qual já faço parte há 8 anos, fui eleito um dos Vice-Presidentes. A 1º Vice é a Deputada Sueli Vidigal, também do meu partido e do meu Estado, e o Presidente é o Deputado Vieira da Cunha, do Rio Grande do Sul.

A Comissão de Seguridade Social e Família é uma das mais importantes desta Casa. Lá, discutimos sobre as aposentadorias, os avanços sociais e a saú-de – contamos com a Frente Parlamentar da Saúde. Agora temos uma importante missão: a PEC nº 29. Por lá também passaram assuntos como o aborto, as 30 horas da enfermagem, enfim, diversos projetos de interesse da sociedade.

Portanto, para mim é um prazer muito grande participar daquela Comissão, ainda mais agora, na condição de 3º Vice-Presidente.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Com

a palavra o Deputado Jair Bolsonaro.O SR. JAIR BOLSONARO (PP – RJ. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, registro a visita ontem a esta Casa de 120 membros do Conse-lho de Delegados da Junta Interamericana de Defesa composta por 18 países, dentre eles, Argentina, Chile, Trinidad e Tobago, Peru, Panamá, Bolívia e outros.

No debate de ontem, juntamente com os Depu-tados Raul Jungmann e Wilson Picler, ficou claro algo que nos causa perplexidade: a surpresa desses mem-bros, na sua totalidade, nas posições recentemente adotadas pelo Brasil, como, por exemplo, o apoio a Zelaya, e agora e exigência da anistia a Zelaya, e o não

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reconhecimento do Governo Porfírio Lobo, a omissão na questão dos direitos humanos em Cuba, os fracos argumentos sobre as Malvinas do Presidente Lula e o apoio ao Irã.

Sr. Presidente, isso demonstra que estamos na contramão dos países de bem.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-

cedo a palavra ao Deputado Chico Alencar.O SR. CHICO ALENCAR (PSOL – RJ. Pela or-

dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, antecipo minhas homenagens ao Dia Internacional da Mulher.

Passo a abordar o primeiro tema de meu pronun-ciamento. O Palácio Gustavo Capanema, no Rio de Ja-neiro, é conhecido internacionalmente como um marco da arquitetura moderna brasileira. Tornou-se patrimônio nacional tombado pelo IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional em 1948, 3 anos após sua inauguração. O rápido reconhecimento histórico é fruto da grande obra – não apenas arquitetônica, mas educacional e cultural – concentrada ali. Lúcio Costa e Oscar Niemeyer projetaram o prédio que operários edificaram. Cândido Portinari deixou em suas paredes pinturas, afrescos e painéis de azulejos de irretocável beleza. Nosso poeta Carlos Drummond de Andrade e Mário de Andrade ali conspiraram projetos educacio-nais e culturais para o País.

No Rio, falamos em Prédio do MEC. Não por aca-so. Sua história está visceralmente ligada à educação e à cultura. E deve continuar. Especialistas qualifica-dos, educadores, historiadores e professores elabo-raram projeto para sua constituição como Centro de Memórias da Educação e da Cultura. Visa à intensi-ficação de interligações democráticas nas escolas e na sociedade.

Transcrevo texto da educadora Célia Linhares, professora emérita da Universidade Federal Fluminen-se, que tem participado da elaboração desse projeto. São “urgências e sonhos” que reiteram a imprescin-dibilidade de que o Palácio Capanema mantenha o seu vínculo de pertencimento à educação e à cultura, hoje ameaçado.

“Palácio Capanema Pertence à Educa-ção e à Cultura

Célia Linhares Eu acredito é na rapaziadaQue segue em frente e segura o rojãoEu ponho fé é na fé da moçadaQue não foge da fera e enfrenta o leãoEu vou à luta com essa juventudeQue não corre da raia a troco de nadaEu vou no bloco dessa mocidade

Que não tá na saudade e constróiA manhã desejada.” (Gonzaguinha)

Uma manhã desejada: uma outra formação do-cente

A afirmativa que serve de título a este texto tem uma sustentação não só na história deste Palácio, que foi edificado para sediar o Ministério da Educação e Saúde, mas principalmente num atendimento das ur-gências e sonhos, em que se entrelaçam educação e cultura e que foram projetadas e já realizadas no Pa-lácio Capanema, pela REMEC, no âmbito do acordo Brasil-UNESCO. Urgências e sonhos que enfrentam impasses e vazios que, pela sua potência democrática, não podem ser deslocados, impunemente.

Afinal de contas são necessidades, lacunas, de-sejos e projetos que são agora reeditados, ainda que há tempos postergados e que têm, neste prédio mo-numental, uma concretude e um simbolismo, dele fa-zendo uma alegoria da educação brasileira em seus movimentos para conjugar-se com a cultura.

Sabemos, e sabemos muito bem, que herdamos expectativas e esperanças, com uma assombrosa in-tensidade humana, educacional e cultural que cobram, cada vez mais e com maior intensidade ações mate-riais e imateriais capazes de estremecer e reverter desalentos e apatias, violências e terrores, através de uma vitalização dos processos de formação cidadã que urgem por serem capilarizados em todo o territó-rio nacional, como um penhor de uma includência de todas e todos, sem homogeneizações e nem tão pouco hierarquias enrijecidas.

Um federalismo que percorra as entranhas da democracia

Para isto vamos precisar de uma outra concepção de federação e de federalismo que não se cristalize nos circuitos de responsabilidades e intercâmbios oficiais entre as gestões federais, estaduais e municipais.

Um federalismo que seja concebido e praticado, solidariamente, quase diria, amorosamente, interli-gando múltiplos níveis de criações existenciais, po-lítico-pedagógicas, com que poderemos tecer fluxos de confluências locais e planetárias, mesmo em meio aos embates e conflitos, em que fruições culturais e estéticas se interpenetrem com o prazer de conhe-cer a vida, o mundo e, assim, dele nos apropriarmos, reinventando-o e reinventado-nos.

Nada disto é possível sem equipamentos públi-cos que atuem nessa direção, configurando, de forma aberta e plural, desejos que pulsam historicamente e que tendem a nos ajudar a encontrar eixos em devir, que abram e ampliem uma maior empatia com o ou-tro, como uma das vias urgentes de contraposição dos nazismos que, como nos alertam as mais respeitáveis

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análises das ciências e filosofias políticas, vicejam nas entranhas das democracias contemporâneas.

Essa preocupação cresce à medida que perce-bemos uma forte tendência de cessão de prédios fe-derais aos estados e municípios, o que desequilibra os poderes que devem juntos, mesmo em áreas es-pecíficas, atuar para garantir condições de exercícios com que a democracia se singulariza, por intermináveis re-invenções, que se processam também pela via das subjetivações criadoras, em que nenhum dos três ní-veis deve se omitir, pelo contrário, precisa usar e criar todos os instrumentos possíveis.

Assim, entre tantas razões, para reiterar a impres-cindibilidade de que o Palácio Capanema mantenha o seu vínculo de pertencimento à Educação e à Cul-tura, destaco o Projeto de Criação de uma Instituição de Memórias da Educação e da Cultura, voltado para a formação continuada de professores e que já vem se desenvolvendo no Capanema, por recomendação do Ministro Fernando Haddad.

Uma Instituição de memórias rizomáticas, por isso sempre inconclusas

Este projeto foi concebido como uma ferramenta para interligarmos o Brasil com pesquisas de memó-rias rizomáticas e, por isso mesmo, sempre inconclu-sas e expansivas. Elas serão capazes de contribuir para enfrentarmos tantas formas de desalentos, de desânimos ressentidos, e capturados por uma barbá-rie que espalha terrores que vêm impregnando à so-ciedade e à escola, reverberando sua força bruta em explosões criminosas pelo engessamentos de nosso imaginário político que tem dificultado percebermos e inventarmos outros mundos. Mundos nos quais sejam validadas palavras de empatia e gestos de confiança no outro, na sociedade.

Portanto, ao pesquisar e socializar memórias que reacendam as experiências educacionais, esco-lares e universitárias inseparáveis das multiplicidades culturais, políticas, econômicas e éticas de que somos feitos, poderemos nos enriquecer com processos in-terculturais. (...)

A Instituição de Memórias da Educação e da Cul-tura estará preenchendo um espaço vazio, incentivando pesquisas que retomem os processos de educação nos mais variados lugares, desde os presídios, os hospitais, as instituições de formação, de abrigo e similares, as casas de farinha, as roças e os roçados, os canteiros de obras, as ações educacionais e culturais dos ribei-rinhos, dos seringueiros, das quebradeiras de coco, dos habitantes das favelas, dos moradores de rua, dos movimentos negros, indígenas, gays, homossexuais e lésbicas, dos surdos, mudos, cegos e dos chamados portadores de necessidades especiais.

Mas, continuando a exemplificar a pluralidade des-sa Instituição, lembramos das memórias educacionais e culturais dos considerados loucos (aqui, não pode-mos deixar de homenagear a Dra. Nise da Silveira), mas também dos drogados, dos migrantes, imigrantes e mutantes, bem como memórias estudantis, docentes, educadoras, das trajetórias de educação das meretri-zes e ainda, atentando para as memórias brincantes e celebratórias da vida e da morte.

Sem esquecer também das memórias infantis, juvenis, dos idosos, as memórias políticas, urbanas, arquitetônicas, escolares, memórias épicas popula-res, como as da Balaiada, da Cabanagem, da Farrou-pilha, da Confederação do Equador e tantos outros movimentos instituintes, ainda pouco estudados e conhecidos.

Horizontes públicos se alargam, ampliando ter-ritórios sociais e ações educacionais

Mas esse Projeto de recolher, irradiar, possibili-tando outras conjunções relacionais e, portanto, con-figurações mais criadoras e plurais da educação e da cultura irá nos ajudar não só a salvaguardar nossas memórias, disponibilizando-as publicamente e incen-tivando tanto conjunções como desdobramentos e di-ferenciações, como um caminho para tecermos uma maior igualdade e amorosidade entre nós.

Por tudo isso, incluirá um laboratório de histórias orais em que vamos experimentar formas de dialogar com as artes literárias e poéticas, incluindo cordéis, narrações populares, rezas e trovas, artes plásticas, com pinturas, esculturas e demais, artes musicais, (in-cluindo canções de ninar, de despertar, por ex.) teatrais, musicais, gestuais, envolvendo expressões corporais, como dança, balé, acrobacias, coreografias e as me-mórias e narrações cinematográficas e tudo mais que juntos e juntas possamos fazer.

Nunca é demais repetir que essa Instituição já projetada será movida com pesquisas, acadêmicas, es-colares, populares, que tanto nas linhas de produção, quanto de socialização contarão com a mais intensa participação social e permitirão uma permanente ali-mentação dos acervos investigativos da educação, da cultura e das artes, não só as que estão lavradas e alas-trados no prédio, ele próprio um monumento artístico, impregnado de sentidos políticos e de reconhecimen-to nacional e internacional, como uma manifestação grandiosa da arquitetura modernista, mas também, de arquivos documentais, bibliográficos.

Um Portal, como janelas, interligando o Brasil ao mundo

Para isto, o projeto inclui tanto um Portal que articulará as diferentes formas de tecnologias com as diversas metodologias e problematizações que sus-

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tentem pesquisas educacionais e culturais brasilei-ras, em confronto, contraste e cooperação nacional e internacional, incentivando a mais ampla pluralidade dos movimentos de aprendizagem e ensinagens de modo a favorecer uma maior complexidade, circula-ção de ideias, diálogos e discussões com ressonân-cias e confluências entre as sensibilidades estéticas e os percursos cognitivos, uns e outros ressonantes no pensamento educacional e cultural, ações vivas e espalhadas na sociedade e nas instituições sociais, como as educacionais e escolares.

Por isso mesmo, essa Instituição de Memórias vem sendo planejada também como uma ativação sis-temática de visitas guiadas em que o prédio é expos-to como um documentário vivo que se entrelaça com a cidade, com a história, alimentando o público com uma cultura artística e pedagógica, como um lastro de uma cidade educadora que também educa conti-nuamente seus professores. Por isso, a visita também se apoia em textos que retomam a história deste Pa-lácio, localizando as principais obras de arte, tudo de modo a explorar as dimensões político-pedagógicas nele presentes.

O Projeto, com sua amplitude e aberturas, não cabe numa condensação, escrita para compartilhar com tantas e tantos que dão vida aos movimentos que sempre sonharam com o Palácio Capanema, como um Palácio Brasil, expandindo seu caráter público, neste momento, em que vivemos uma democracia que não pode recuar.

Afinal, como já ressoam as baterias do Carna-val, quero convidar a todos e a todas para irmos com o Gonzaguinha

‘...no bloco dessa mocidade,que não tá na saudade e constróia manhã desejada’.”

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, registro ainda artigo publicado pelo jornal O Globo, em 1º de março de 2010, no qual compartilho algumas reflexões sobre o desinteresse político que tem crescido muito na sociedade brasileira.

“O vírus da apatiaÉ intrigante: conquistada a democracia,

ainda que em transição pactuada com a di-tadura civil-militar de 64/84, afinal tivemos a eleição de um sociólogo e de um metalúrgico oriundos da resistência ao regime, filiados a partidos de ideário social-democrata e socia-lista. Mas, na última década e meia desses governos, cresceram a despolitização e a de-sorganização da sociedade como um todo, e dos trabalhadores em particular. Pesquisa

realizada pelo Ipsos Public Affairs em nove regiões metropolitanas, concluída em janei-ro de 2010, mostra que apenas três de cada dez brasileiros conseguem identificar corre-tamente o nome de um ministro, um senador ou um deputado federal. A acomodação das organizações políticas e de seus líderes ao alheamento político das massas foi crescente e... interessada.

Apesar disso, ‘la nave va’, pois as for-ças dominantes na economia, na política e na produção do imaginário social nacional, não necessitaram, até o momento, de uma repa-ginação da estrutura partidária. As práticas patrimonialistas, mesclando autoritarismo, de-magogia e clientelismo, e imbricando interes-ses privados e públicos, seguem sustentando governos e viabilizando vitórias eleitorais. To-dos, ‘modernos’ e ‘atrasados’, num assemelha-mento crescente das legendas, navegam nas águas aparentemente tranquilas da economia. Sempre se dizendo ‘progressistas’, controlam a vida pública brasileira, animando a ‘plateia’ com uma polarização de fantasia nas disputas eleitorais. A anemia da cidadania crítica facilita a afirmação de personalismos e da ‘cultura do favor’, terreno fértil para essas deformações.

Todos os grandes partidos brasileiros – e a maioria dos pequenos – são sócios nada honorários do clube da degradação política nacional, da qual o escândalo mais recente, do escabroso ‘mensalão’ do DEM – é emble-ma documentado.

Esse modelo político formalmente repre-sentativo, apesar do descrédito popular (que produz mais apatia que ativismo crítico), pare-ce intocável. Tanto FHC quanto Lula, ao longo dos últimos 15 anos, proclamaram a urgência da ‘mãe de todas as reformas’, a política. Mas as bases de sustentação de seus governos rejeitaram essas conclamações retóricas da ‘vanguarda do atraso’. Não se muda o que tem assegurado vitórias e ‘governabilidade’. O Legislativo tem pouca autonomia: o Exe-cutivo continua ‘domesticando” a maioria dos Parlamentos, usando métodos legais e, por vezes, ilegais.

Os partidos e a própria política, no sen-tido lato, tornaram-se fins em si mesmos, com interesses específicos, corporativos, na defesa monolítica e monocórdia do ‘caminho único’. Procedimentos predadores e egoístas são naturalizados.

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Fora dessa rede apodrecida vigora uma espécie de neoconformismo esclarecido: ‘não há outro jeito de se fazer política no Brasil’, reza o senso comum distópico. Mas ainda há quem aposte em participação, formulação de programas e mobilização em torno de ideais e causas. Nem tudo está perdido.”

Agradeço a atenção.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-

cedo a palavra ao Deputado Wellington Fagundes.O SR. WELLINGTON FAGUNDES (PR – MT.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, a sociedade mato-grossense recebeu uma boa notícia na semana que se passou. O projeto de construção da Arena Multiuso, que vai substituir o Es-tádio Governador José Fragelli, o Verdão, em Cuiabá, é um dos mais elogiados entre todos os que serão construídos com vistas à Copa do Mundo de 2014 no Brasil. A avaliação é feita com base em um estudo feito pela empresa inglesa Steer Davies Gleave, par-ceira da FIFA.

O projeto seguiu todas as orientações dos in-gleses, com base no caderno de encargos da FIFA, e prevê a construção de um estádio simples e funcional. A obra, que será erguida ao lado do Ginásio Poliespor-tivo Aecim Tocantins, contará com um amplo complexo para visitação durante toda a semana. Parte das arqui-bancadas poderá ser desmontada para que a arena ganhe mais espaço físico provisório.

A nova arena comportará 42,5 mil pessoas senta-das e acomodadas para os jogos do Mundial de 2014. O projeto prevê um estádio aberto e bem ventilado. O local será de múltiplo uso para que, depois do evento, possa ser utilizado como centro de convenções, palco para shows, feiras, entre outros.

O complexo será construído no mesmo local da atual praça de esportes, no bairro Verdão, e contará com restaurantes, hotéis, estacionamentos, lagos, bosque, pista para caminhada.

A obra vai custar R$420 milhões. Os investimen-tos serão feitos com recursos do Governo de Mato Grosso, que possui um fundo especifico e que conta, atualmente, com R$100 milhões, e ainda investimentos da iniciativa privada.

No entanto, ao mesmo tempo em que a socieda-de mato -grossense recebe a boa notícia, outra causa muita preocupação. As disputas jurídicas em torno da licitação podem atrasar o início das obras e acender o sinal amarelo. Um consórcio de empreiteiras parti-cipante da licitação entrou na Justiça questionando o fato de ter sido considerado inabilitado.

A obra da Arena Multiuso é a mais importante infraestrutura esportiva prevista para atender os jo-

gos da Copa 2014, que terá Cuiabá como uma das subsedes.

Mas não é só a Arena Multiuso de Cuiabá que está com problemas. O Ministro do Esporte, Orlando Silva Júnior, já acendeu a luz amarela para a situação dos estádios da Copa 2014.

Vários processos licitatórios estão com proble-mas e o prazo dado pela FIFA – de 1º de março – para o início das obras pode não se cumprir. Isso é muito preocupante. Afinal, quanto menor for o prazo para a construção desses estádios, mais caras podem ficar as obras.

Outro foco de apreensão no Governo é o fato de o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social não ter sido procurado pelos comitês locais para fazerem uso de linhas de financiamento para as arenas.

O BNDES tem se esforçado, tem equipes pron-tas para esclarecer os questionamentos feitos pelas cidades, mas não tem sido procurado.

Pela programação de gastos do Governo Federal com a Copa, os investimentos em estádios atingirão a soma de R$5,8 bilhões. Desse valor, R$2,1 bilhões ficarão sob responsabilidade das respectivas cidades e R$3,7 bilhões deverão ser concedidos por meio de linha de crédito especial do BNDES.

Da minha parte, tenho procurado contribuir para viabilizar as obras de infraestrutura que Cuiabá e cida-des vizinhas irão precisar para receber a Copa 2014. Consegui aprovar a maior emenda individual para in-fraestrutura esportiva. São 47 milhões de reais. Tenho o compromisso do Ministério do Esporte de que o dinheiro será liberado. Basta apresentarmos os projetos.

E para que isso aconteça no menor prazo pos-sível, estive reunido, na semana passada, com o Di-retor Presidente da Agência Estadual de Execução dos Projetos da Copa do Mundo, a AGECOPA, Adil-ton Sachetti, com Prefeitos das 11 cidades que fazem parte da Baixada Cuiabana e o Secretário Estadual de Esportes e Lazer.

Não podemos deixar que a preocupação tome conta do nosso dia a dia sem que nada seja feito. Quero ser parceiro em tudo o que for possível para que a Copa 2014 mostre ao mundo que Mato Grosso é um Estado organizado, de povo hospitaleiro e um dos lugares mais bonitos do planeta para visitar e para se viver.

Sr. Presidente, solicito a V.Exa. a divulgação do meu pronunciamento nos órgãos de comunicação da Casa.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-

cedo a palavra ao Deputado Gilmar Machado.

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O SR. GILMAR MACHADO (PT – MG. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, quero comunicar que ontem não esti-ve presente na sessão porque estava acompanhando o Vice-Presidente José Alencar em Minas Gerais no anúncio da duplicação da BR-050 entre Uberlândia e a divisa com Goiás; e, posteriormente, em uma aula magna que S.Exa. proferiu na cidade de Rio Paranaíba, em uma extensão do campus da Universidade Fede-ral de Viçosa, Município no qual também recebemos uma homenagem.

Sr. Presidente, pedi a palavra para comunicar essas importantes atividades para nossa região, não apenas para o Triângulo Mineiro e o Alto Paranaíba, mas para todo o Estado de Minas Gerais e para o Bra-sil, já que a BR-050 liga São Paulo a Brasília e é mais uma opção com segurança que teremos para nosso desenvolvimento.

Muito obrigado. O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-

cedo a palavra ao Deputado Germano Bonow.O SR. GERMANO BONOW (DEM – RS. Pronun-

cia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, quem se dispuser a buscar informações sobre os primeiros tempos da República brasileira sem dúvida irá se deparar com o termo castilhismo, denominando uma corrente política oriunda do Rio Grande do Sul, mas de significativa influência também no plano nacional. É sobre o inspirador e líder desse movimento, Júlio Prates de Castilhos, que desejo falar hoje, a propósito do transcurso, em 29 de junho, do sesquicentenário de seu nascimento.

Júlio de Castilhos viveu apenas 43 anos, período curto em contraste com uma biografia repleta de ações e momentos importantes. Como propagandista republi-cano, fomentou uma crise que abalou o Império; como Constituinte estadual, redigiu praticamente sozinho uma carta de conteúdo positivista, única no mundo; como governante, enfrentou uma revolução sangrenta, das piores que nossa história registra.

Na escola, Júlio de Castilhos mostrou-se um me-nino inteligente, mas arredio, provavelmente devido à pronunciada gagueira. Um de seus colegas lembrou, anos mais tarde, que ele não conseguia responder às provas orais, obtendo aprovação, entretanto, pelos ex-celentes resultados alcançados nos testes escritos. Em 1877, entrou na Faculdade de Direito de São Paulo, iniciando uma etapa decisiva para sua formação.

Lá aproximou-se da campanha republicana e conheceu as novas doutrinas em voga na Europa, em especial o Positivismo, de Augusto Comte, que ganhava um sentido progressista diante do atraso da estrutura social brasileira, baseada na escravatura. Dois anos

depois, tornou-se um dos redatores do jornal A Evo-lução, dedicando-se à difusão dessas ideias.

A imprensa engajada foi, aliás, um dos campos em que Júlio de Castilhos muito se destacou.

Formado em 1881 e de volta ao Rio Grande, ele passou a atuar na advocacia e na política, participando, nos anos seguintes, da Convenção do Clube Republi-cano e do primeiro congresso do Partido Republicano Rio-grandense (PRR). Em 1884, tornou-se colaborador e a seguir diretor do órgão oficial do movimento A Fe-deração, notabilizando-se como articulista polêmico, vibrante e corajoso.

Atacava ardorosamente os que tachava de “sofis-tas liberais”, defensores da manutenção do Império, e via seu prestígio crescer a ponto de, aos 25 anos, ser eleito presidente do partido. Numa demonstração de sagacidade, usou as páginas do jornal para transformar um incidente inicialmente banal na chamada Questão Militar, que colocou em confronto oficiais do Exército e monarquistas, apressando a queda do Império.

Proclamada a República, Castilhos foi eleito para a Constituinte nacional, no Rio de Janeiro. Retornou ao Rio Grande para ser Secretário do Governo Provisó-rio e, eleito Constituinte estadual, assumiu a redação do texto constitucional, imprimindo nele sua visão po-sitivista. A seguir, foi escolhido pela Assembleia para presidir o Estado, mas ficou poucos meses no cargo. Forçado a se afastar em função da instabilidade política que agitava o Rio Grande e o País, retomou sua tribuna d’A Federação, até ser reposto no governo. Preferiu renunciar, porém, numa manobra política, para logo adiante ser eleito pelo voto universal.

Empossado em janeiro de 1893, enfrentou com rigor a revolução deflagrada no mesmo ano pelos fe-deralistas de Gaspar da Silveira Martins, e foi contra a vontade que admitiu a paz, 2 anos mais tarde, pois pre-feria combater seus adversários até a rendição total.

Conforme o historiador Walter Spalding, “Júlio de Castilhos, na intimidade do lar e entre amigos, era de uma bondade extraordinária, mas sumamente re-servado em público, e imensamente autoritário, mau e vingativo em matéria política”.

Aos olhos de hoje, de fato, seus métodos parecem extremamente condenáveis. Os tempos eram outros, contudo, e cabe destacar, de todo modo, a inteligência com que construiu uma carreira política de repercus-são além das fronteiras gaúchas, a inegável liderança política e administrativa, e a influência que exerceu por longo tempo – mesmo depois de sua morte, diga-se de passagem, pois vários historiadores assinalam a inspiração castilhista de Getúlio Vargas ao implantar o Estado Novo.

06296 Sexta-feira 5 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2010

Castilhos deixou a Presidência do Estado em 1898, entregando-a a outro ilustre rio-grandense, Bor-ges de Medeiros, mas permaneceu atuante na direção do Partido Republicano e nas páginas de A Federa-ção. Morreu no dia 24 de outubro de 1903, durante um malsucedida operação na garganta.

O Município onde nasceu, então chamado Vila Rica, desde 1905 leva o seu nome, assim como o mais antigo museu do Estado, escolas, praças e avenidas espalhadas por cidades gaúchas e de vários outros Estados. Em muitos desses locais serão realizados eventos assinalando os 150 anos de seu nascimento, pois – como bem diz o título do livro em que Walter Spalding o retratou – Júlio de Castilhos foi, realmente, um dos construtores do Rio Grande.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-

cedo a palavra, pela ordem, ao ilustre Deputado Alex Canziani.

O SR. ALEX CANZIANI (PTB – PR. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, ontem, tive-mos o privilégio de ser eleito Presidente da Comissão de Trabalho, uma das mais importantes desta Casa, ao lado da Deputada Gorete Pereira, 1ª Vice-Presidente, do Deputado Vicentinho, 2º Vice-Presidente, e do De-putado Sabino Castelo Branco, nosso companheiro de partido que foi Presidente da Comissão no ano passado, 3º Vice-Presidente. Aliás, o Deputado Sabino Castelo Branco realizou um belo trabalho à frente da Comis-são de Trabalho, e pretendemos dar continuidade às iniciativas levadas a efeito para solucionar importantes questões relativamente ao trabalho no País.

Desejamos também, Sr. Presidente, deixar regis-trados agradecimentos ao Deputado Jovair Arantes, Lí-der da bancada, pela indicação do nosso nome. Como já dissemos, pretendemos fazer um grande trabalho à frente dessa Comissão, juntamente com os compa-nheiros que a compõem.

Também queremos assinalar que na última se-mana tomou posse a nova Diretoria da Associação dos Municípios do Norte Pioneiro – AMUNORPI, que nos homenageou com o título de benemérito da en-tidade.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-

cedo a palavra ao ilustre Deputado Edinho Bez.O SR. EDINHO BEZ (Bloco/PMDB – SC. Sem

revisão do orador.) – Sr. Presidente, colegas Parla-mentares, tive o privilégio de participar, nesse último final de semana, de um evento diferenciado. Numa realização da Prefeitura de Balneário Arroio do Silva, em Santa Catarina, com a organização da Aspekto Comunicação, aconteceu no último fim de semana a

tradicional Arrancada de Caminhões, que chegou com grande sucesso à sua 20ª edição.

Considerado um dos maiores eventos do mundo na categoria, reuniu 170 pilotos, distribuídos em diver-sas equipes que disputaram os primeiros lugares no Parque Municipal de Arrancadas, localizado no bairro de Areias Brancas, na Praia da Meta.

Pegas alucinantes e o ronco dos motores au-mentaram a adrenalina do público. Aproximadamente 130 mil pessoas de todo o País prestigiaram o evento, que contou com o patrocínio de PETROBRAS, Ford Caminhões, Governo de Santa Catarina e do FUNTU-RISMO, entre outras.

Na qualidade de membro da Comissão de Turis-mo e Desporto da Câmara dos Deputados, prestigiei o evento e presidi o corpo de jurados, que escolheu 1 rainha e 2 princesas. Este ano houve melhorias, com a instalação de cercas duplas ao longo das pistas e de área de escape maior, garantindo a segurança dos pi-lotos e do público, além de praça de gastronomia para satisfazer todos os gostos.

Quero registrar ainda que a Arrancada de Cami-nhões teve início no ano de 1986, na gestão do Prefeito Manoel Mota, quando Arroio do Silva ainda era distrito de Araranguá. A ideia foi impulsionada pela existência das Arrancadas de Motos e Fuscas, comuns na Praia de Arroio do Silva, entre outras. Hoje, sem dúvida é um dos maiores eventos do sul de Santa Catarina graças ao empenho continuado das autoridades, da comunidade do famoso balneário, dos organizadores e do público que prestigia a promoção.

Parabenizo o Prefeito Evandro Scaini, a Câmara Municipal de Vereadores e todos os que colaboraram de forma direta e indireta para a realização desse grande evento, que realmente é exemplo no País.

Aproveito para parabenizar todos pelo sucesso que transcende as fronteiras catarinenses para emo-cionar todos os aficionados do esporte no Brasil.

Muito obrigado, Sr. Presidente. Era o que tinha a dizer.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-

cedo a palavra, pela ordem, à ilustre Deputada Cida Diogo. Em seguida, ao Deputado Major Fábio.

A SRA. CIDA DIOGO (PT – RJ. Pela ordem. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, neste mês de março participaremos de várias atividades em relação ao Dia Internacional da Mulher.

Neste sábado, dia 6 de março, estaremos nos Municípios de Saquarema e Araruama, na Região dos Lagos do Estado do Rio de Janeiro. Na oportunidade, as 2 Prefeituras darão mais um passo e implantarão Coordenadorias da Mulher, avanço muito grande nas

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políticas afirmativas que visam a garantir o direito das mulheres do Estado do Rio de Janeiro.

Para nós, é motivo de muito orgulho participar deste momento. No Estado do Rio de Janeiro, teremos 25 Coordenadorias da Mulher, espalhadas pelos mu-nicípios para garantir às mulheres o direito de serem cidadãs de fato.

Obrigada, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-

cedo a palavra ao ilustre Deputado Major Fábio.O SR. MAJOR FÁBIO (DEM – PB. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, quero aqui manifestar para todo o Brasil a indignação dos policiais militares e bombeiros mili-tares, que amanheceram hoje tristes.

Nós não vamos dar uma resposta radical; vamos dar uma resposta política ao Governo, que é contra os policiais militares e bombeiros militares.

Sr. Presidente da República, V.Exa. já está em campanha com a sua pré-candidata à Presidência debaixo dos braços. E os policiais militares e civis e os bombeiros militares começam hoje a sua campa-nha contra a pré-candidata do Governo do Sr. Presi-dente Lula.

Muito obrigado, Sr. Presidente.A SRA. JANETE ROCHA PIETÁ (PT – SP.) – Sr.

Presidente, Sras. e Srs. Deputados, saúdo dessa tribuna o STF, em particular o Ministro Ricardo Lewandowski, Relator da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) nº 186, que o DEM protocolou contra sistema de cotas na UnB.

É salutar ouvir estudiosos, representantes da sociedade civil sobre assunto realmente polêmico, mas fundamental para a construção da cidadania ple-na no Brasil. Sou a favor do sistema de cotas e tenho certeza de que o Supremo vai decidir pela inclusão, pela construção de um Brasil com igualdade de opor-tunidades.

A sociedade brasileira necessita de instrumen-tos para assegurar políticas para os mais de 50% da população que são afrodescendentes, segundo dados oficiais do IBGE. O Governo do Presidente Lula tem compromisso com a promoção da igualdade racial, respondendo às demandas acumuladas nos mais de 500 anos de existência do nosso País. A abolição deixou profundas marcas de desigualdades na nossa realidade social, política e econômica.

Sou favorável às cotas porque políticas de ação afirmativa são fundamentais para combater as desi-gualdades e exclusão. O ingresso e bom desempenho no sistema educacional é fundamental na vida atual, para preparar as pessoas para a vida profissional. Po-

rém, de forma ainda mais relevante, a educação é a verdadeira chave para a cidadania.

Sabemos que o sistema educacional brasileiro tem uma estrutura perversa: o ensino público nos níveis básico e médio é frequentado por crianças e jovens de mais baixo poder aquisitivo, que não têm acesso às escolas particulares; as universidades públicas, que são gratuitas, são frequentadas por jovens das classes média e alta.

As cotas raciais, combinadas com o critério de alunos e alunas que tenham cursado o ensino médio em escola pública, é um mecanismo de inclusão social e promoção da igualdade.

É importante ressaltar que algumas universida-des já implementaram o sistema de cotas desde 2004. Nas universidades que adotaram cotas não houve de-cadência acadêmica e o desempenho dos cotistas não é inferior ao dos demais estudantes, demonstrando que as cotas não interferem na qualidade do ensino ministrado pelas universidades.

Temos que adotar políticas públicas efetivas para construir as condições para a inclusão social e racial. É hora de dar continuidade ao que foi demandado ao longo destes 500 anos não apenas pelas populações negra e indígena. Essa parcela da população tem di-reito às ações afirmativas em todas as áreas, sobre-tudo na de educação.

Por isso, além do tema das cotas especificamen-te, é necessário que o Congresso Nacional aprove o Estatuto da Igualdade Racial. Essa matéria já foi am-plamente discutida na Câmara e concluímos sua vo-tação em setembro do ano passado. Agora o Senado Federal está analisando o Estatuto, e é fundamental sua aprovação. A versão aprovada na Câmara preserva os mecanismos mínimos para promover a inclusão e igualdade. Esse é um avanço, um passo histórico para todas as mulheres e homens desse País, que tem que ser consagrado e transformado em lei.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-cedo a palavra ao ilustre Deputado Eudes Xavier.

O SR. EUDES XAVIER (PT – CE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, quero aqui registrar a luta dos conselhos profissionais. Nesta Casa, tramita um projeto que regulamenta e fortale-ce a presença dos conselhos profissionais, o qual, na nossa opinião, deverá entrar na pauta da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público no dia 10. Gostaríamos que as outras Comissões desta Casa apreciassem a proposição.

A sociedade também precisa desse ato, pois por ele será protegida.

Acho que o Governo Federal, quando encami-nhou um projeto apensado ao do Deputado Tarcísio

06298 Sexta-feira 5 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2010

Zimmermann, hoje Prefeito de Novo Hamburgo, tam-bém cooperou e mostrou sua disposição de fazer um entendimento.

Por isso, Sr. Presidente, gostaria que no dia 10, na Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, nossos membros, titulares e suplentes, pudes-sem apreciar nosso parecer que aprova e fortalece a atividade dos conselhos profissionais, como também respeita as atividades sindicais.

Sr. Presidente, gostaria também que nosso pro-nunciamento fosse divulgado nos órgãos de comunica-ção da Casa, para que o apoio aos Conselhos Federais pudesse ser nacionalmente conhecido.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Pas-saremos às intervenções de 3 minutos.

Concedo a palavra ao ilustre Deputado Celso Maldaner.

O SR. CELSO MALDANER (Bloco/PMDB – SC. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, em poucas palavras, queremos reconhecer o trabalho planejado e feito neste primeiro semestre, o que, até agora, deu certo. Refiro-me aos projetos do pré-sal.

Ainda no final do ano passado, aprovamos o pri-meiro projeto, que criou a PETRO-SAL, empresa que vai administrar essa riqueza e esse patrimônio que é de todos os brasileiros. Também foi aprovado o segun-do projeto, o mais importante, que trata da partilha: a exploração de petróleo no Brasil sempre foi feita por meio de concessão, mas, como praticamente não se corre risco algum, pois sabemos da riqueza que está à disposição de todos os brasileiros na camada do pré-sal, 72% das reservas, que ainda não foram lici-tadas por meio de concessão, serão exploradas pelo sistema de partilha.

Foi feito também um cronograma de trabalho, que deu certo: nos dias 23 e 24 de fevereiro, aprovamos o terceiro projeto, criando o Fundo Social; e esta se-mana, foi aprovada a capitalização da PETROBRAS, quando autorizamos a União vender para a empresa 5 bilhões de barris de petróleo.

Resta ainda uma emenda dos Deputados Ibsen Pinheiro e Humberto Souto, que querem fazer mais justiça com essa riqueza. E para isso todos os Prefei-tos do Brasil estão se mobilizando, através da Confe-deração Nacional dos Municípios.

Nós vamos ter essa grande responsabilidade ain-da na primeira quinzena de março, para fazermos justiça com todos os Municípios e Estados do Brasil, distribuin-do essa riqueza que é de todos os brasileiros.

Por último, quero apenas lembrar dos 100 anos de nascimento do nosso Tancredo Neves, recordan-

do quando Tancredo fez uma homenagem, em 1976, a Juscelino Kubitschek:

“Houve em cada lar uma prece; em cada face, uma lágrima; em cada coração, um voto de pesar e de saudade”.

Essas palavras proferidas em 1976 também ser-vem para homenagear nosso Tancredo, que foi um grande conciliador e um dos grandes responsáveis pela democracia em nosso País.

Muito obrigado, Sr. Presidente.Durante o discurso do Sr. Celso Maldaner, assu-

mem sucessivamente a Presidência os Srs. Sebastião Bala Rocha, § 2º do art. 18 do Regimento Interno, e Inocêncio Oliveira, 2º Secretário.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Para uma breve intervenção, por 1 minuto, concedo a pala-vra ao ilustre Deputado Carlos Santana.

O SR. CARLOS SANTANA (PT – RJ. Pela or-dem. Sem revisão do orador) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, quero fazer uma homenagem ao Dia Internacional da Mulher, especificamente às mulheres da zona oeste da cidade do Rio de Janeiro, às mulhe-res sindicalistas.

Nós, da zona oeste, que moramos em Bangu, sabemos que hoje cada vez mais há necessidade de se ter uma política voltada para elas. Na região que vai de Magalhães de Bastos a Pedra de Guaratiba, com quase 1,5 milhão de pessoas, não há uma maternida-de para as mulheres. O número de mortes materna é cada vez maior na região.

No sábado, como fazemos todos os anos no cal-çadão de Bangu, vamos realizar grandes atividades para o Dia Internacional da Mulher.

Quero elogiar todas as mulheres guerreiras deste País e as nossas mulheres da zona oeste, que estão lá sofrendo, mas mantendo sua posição e sua digni-dade.

Obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-

cedo a palavra à ilustre Deputada Fátima Bezerra.A SRA. FÁTIMA BEZERRA (PT – RN. Pela ordem.

Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, conforme havia anunciado ontem, a Governadora Wilma de Fa-ria recebeu a direção do SINTE, que apresentou as seguintes propostas: instalar uma comissão especial para revisar o plano de cargos, salários e carreiras dos professores, inclusive incluindo nele os técnicos admi-nistrativos; e estudar a reposição salarial da ordem de 15%, extensiva aos aposentados.

O sindicato convocou uma assembleia para hoje à tarde, e a categoria, portanto, analisará essa pro-posta.

Março de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 5 06299

De qualquer maneira, Sr. Presidente, queremos dizer da nossa expectativa para que essas negocia-ções avancem e para que a categoria consiga retomar o ano letivo.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-cedo a palavra, pela ordem, ao ilustre Deputado Vital do Rêgo Filho, por 1 minuto.

O SR. VITAL DO RÊGO FILHO (Bloco/PMDB – PB. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presiden-te, Deputado Inocêncio Oliveira, quero neste momento me posicionar – e certamente conto com o apoio de V.Exa. – com relação à importante matéria que será votada na próxima semana. Serão votados a duas PECs, num processo de fusão consagrado nesta Casa, destaques que acalentam o sonho de policiais civis e militares e de bombeiros militares de todo o País.

O texto básico foi aprovado na sua integralida-de. Ontem, esperávamos que todos os destaques fossem também votados. Não entendemos por que as Lideranças tomaram a decisão de adiar a votação, em desrespeito ao interesse da maioria do plenário. E, assim, por força do dispositivo constitucional que exige quorum qualificado, não continuamos a votar os destaques à PEC nº 300.

Espero, porém, que os Líderes tenham consciên-cia política no que diz respeito à matéria, a fim de, na próxima terça-feira, concluirmos, de forma definitiva, o processo de votação dessa PEC que em muito minorará os problemas da segurança pública no País.

Sr. Presidente, este é o apelo que faço, deixan-do V.Exa., como sempre, encarregado das discussões com as Lideranças.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-cedo a palavra, no período de Breves Comunicações, ao ilustre Deputado Jair Bolsonaro, que disporá de 3 minutos na tribuna.

O SR. JAIR BOLSONARO (PP – RJ. Sem revi-são do orador.) – Sr. Presidente, em especial atenção aos companheiros dos Estados do Amapá, Rondônia e Roraima, acredito que a emenda aprovada ontem nesta Casa, a PEC nº 300, não faz justiça ou vai cau-sar perda, no futuro, a seus integrantes. Vale lembrar que não estava incluída nessa PEC a emenda que leva em conta o pessoal do Rio de Janeiro, antigo Distrito Federal.

A Lei nº 10.486, de 2002, prezado Capitão As-sumção, que trata da remuneração dos Militares do Distrito Federal, é bem clara no caput e no seu art. 65, § 2º:

“Art. 65. ................................................§ 2º O mesmo procedimento aplicado

aos militares do Distrito Federal, será adota-

do para os remanescentes do antigo Distrito Federal.”

Portanto, o procedimento aplicado, na questão remuneratória, aos integrantes do Amapá, Rondônia, Roraima e antigo Distrito Federal é o mesmo da Polí-cia Militar do atual Distrito Federal.

Há uma lei, portanto, que o Governo Federal não respeita.

Como solucionar isso? Para evitar problemas, quero elogiar a Polícia Militar de Brasília, Deputado Capitão Assumção, porque se não fosse ela com toda certeza essa PEC nº 300 poderia ter tido outra forma de reivindicação. Então, ela é um exemplo para nós. Cumprimentamos a Polícia Militar e o Corpo de Bom-beiro Militar de Brasília.

Mas, por que chegar a esse nível? Porque quem paga a conta aqui não é o Governador do Distrito Fe-deral mas, sim, o Governo Federal.

Estamos apresentando hoje uma proposta de emenda à Constituição, para que essa lei seja incor-porada à Constituição. É um absurdo o Governo não cumprir a lei. O Judiciário nega-se a dar um parecer favorável, alegando muitos argumentos, os quais não conheço. Estamos sugerindo agora uma proposta de emenda à Constituição, porque tememos a nossa en-trada nessa PEC nº 300.

No que se refere ao teto inicial, primeiro era uma comparação, pura e simples, com a Polícia Militar do Distrito Federal. Nota 10. Tudo bem! Depois, reduziu-se um pouco esse piso, e agora já se cogita reduzir um pouco mais. Mas nós, da PM e do Corpo de Bom-beiros do antigo Distrito Federal, não queremos ficar sujeitos à PEC nº 300. Trata-se de mais ou menos 40 mil homens e mulheres, lá do Rio de Janeiro, todos já inativos e pensionistas. Não há ninguém da ativa lá, como existe aqui e nos ex-Territórios.

Não queremos ficar sujeitos a isso. Queremos sim que se cumpra essa lei. E mais ainda: às vezes a Polícia Militar de Brasília exalta-se ao tentar igno-rar a PM do antigo Distrito Federal. Devo lembrar que vocês aqui de Brasília nasceram de lá. Se vocês são centenários, o são por causa da PM do antigo Distrito Federal, mas agora vocês estão dando as costas a quem realmente lhes originou.

Sr. Presidente, estamos apresentando essa PEC e esperamos contar com o apoio de todos, pois trata-se de uma questão de justiça, já que quem paga a PM de lá e a daqui é o mesmo patrão, o Governo Lula.

O SR. DOMINGOS DUTRA (PT – MA. Sem re-visão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, quero apenas fazer um registro que considero importante: os democratas, que estão caindo aos pe-daços diante de tantos escândalos – em São Paulo, o

06300 Sexta-feira 5 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2010

Prefeito foi cassado; em Brasília, o Governador está preso, o Vice-Governador renunciou e o Presidente da Câmara Legislativa também renunciou –, entraram com ação no Supremo Tribunal Federal para anular o sistema de cotas implantado em várias universidades federais. Isso é uma vergonha!

Os democratas não querem que segmento algum excluído deste País tenha direitos. Os democratas que-rem anular o Decreto nº 4.877, de 2003, do Presidente Lula, que possibilitou aos quilombolas o direito à terra. Os democratas têm uma série de decretos legislativos para anular a demarcação de terras indígenas.

Os democratas fizeram de tudo para não apro-var o Estatuto da Igualdade Racial neste Congresso e agora querem anular o sistema de cotas para negros, índios e ciganos.

É uma medida inclusiva, porque há mais de 500 anos apenas os brancos têm o controle de todas as cotas no País. Basta verificar que, nos espaços públi-cos e privados, os cargos mais importantes são dos brancos. Nos Governos Estaduais, nos Ministérios, na Câmara Federal e no Senado Federal, a esmagadora maioria dos integrantes é de brancos!

Nós queremos que os negros, os índios e os ci-ganos também tenham direitos. Lamentavelmente, os democratas querem que o Supremo Tribunal Federal anule a medida tomada pelas universidades federais.

Quero aqui elogiar a posição do Supremo, que está realizando audiências públicas antes de tomar uma decisão. Este assunto não é apenas de natureza técnica ou jurídica; é sobretudo um assunto de na-tureza social, de natureza racial, e é da natureza da Justiça brasileira.

Portanto, quero pedir aos democratas – que es-tão caindo aos pedaços, que estão se acabando – que retirem essa ação do Supremo e deixem as universida-des estabelecerem o seu sistema, garantindo a negros, índios e ciganos também o direito a uma qualificação profissional.

Espero que o Supremo, ao final, diga “não” à ação dos democratas; que este Congresso reafirme o Decreto nº 4.877, para garantir a demarcação das terras indígenas; que os índios tenham direito ao seu território; e que este País continue avançando. Não somos caranguejos para andar para trás. Quem vai andar como caranguejo e vai se acabar serão os de-mocratas!

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-

cedo a palavra ao ilustre Deputado Pedro Fernandes. Em seguida darei a palavra à Deputada Vanessa Gra-zziotin.

O SR. PEDRO FERNANDES (PTB – MA. Sem revisão do orador) – Sr. Presidente, gostaria de exaltar o bom momento que vive o Legislativo. Nas terças e quartas-feiras, os corredores estão cheios. Há muita pressão neste Congresso.

Isso é bom para o Legislativo. Primeiro porque a sociedade toma conhecimento de que este Poder é importante, de que nele ocorre toda uma negociação, todo um debate e autorização para que as coisas re-almente aconteçam.

O movimento que fazem nesta Casa os militares pelos seus direitos tem de ser louvado. Eles estão cer-tos, como o estão aqueles que lutam pela PEC nº 471. Uns imaginam derrubá-la; outros, aprová-la.

A Polícia Penal faz um grande papel.Temos de conclamar a sociedade brasileira. É

nesta Casa que ela tem de participar, de ser ativa, de fazer esses movimentos. É claro que pedimos que esses movimentos sejam passivos, como estão sendo.

Não podem as Lideranças desta Casa dar as cos-tas a esses movimentos, como aconteceu ontem.

Precisamos ter poder de negociação maior para aprovar as matérias que realmente estejam dentro da negociação, e não aprovar e, depois, nos arrepender-mos, fazermos corpo mole. Como disse ontem um De-putado, isso não é “rebolation”; é “enrolation”.

“Enrolation” não pode acontecer, mas foi o que fizeram aqui ontem, num desrespeito com a polícia deste País.

Conclamo a sociedade para que venha deba-ter, para que venha exigir, para que venha pressionar. Esta Casa funciona sob pressão, a não ser – e eu não tenho nada contra o Poder Judiciário – que baste um telefonema para que votemos uma urgência simbólica e votemos o aumento imediatamente, sem nenhuma reivindicação, a não ser telefônica.

Nós precisamos tornar este País mais republi-cano, para que todos tenham direitos e não só parte da população.

Acho que a sociedade está começando a enten-der que é pressionando esta Casa, participando desta Casa que vamos fazer crescer nossa República, e não só alguns privilégios para poucas categorias, como vemos aqui. Alguns são muito privilegiados: basta um telefonema para algumas lideranças, todo o mundo se assanha e votamos imediatamente. Outros, não. Outros precisam ralar. Mas isso faz parte da luta.

Deixo meu registro à sociedade brasileira. A so-ciedade tem de receber o povo e a Casa tem de aca-tar as reivindicações dentro de uma pressão correta, como a que está sendo feita pelo pessoal da segu-rança pública.

Parabéns a todos.

Março de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 5 06301

A SRA. VANESSA GRAZZIOTIN (Bloco/PCdoB – AM. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, Deputa-do Inocêncio Oliveira, Sras. Deputadas, Srs. Deputados, companheiras e companheiros, na última terça-feira, a bancada do Estado do Amazonas – os 8 Deputados Federais e os 3 Senadores – esteve reunida e elegeu a nova coordenação, que deverá orientar e ser a res-ponsável pelos seus encaminhamentos e por suas reivindicações. Elegemos, por aclamação, por unani-midade, o Deputado Lupércio Ramos Coordenador e o Senador Jefferson Praia Vice-Coordenador.

Temos o entendimento de que há necessidade de nos unirmos em torno dos interesses do Estado do Amazonas. Sabemos que aqui representamos os nossos partidos políticos – e cada qual tem um pro-grama diferente, cada qual defende bandeira diferente –, mas representamos também os nossos Estados e a população que nos elege.

Nesse aspecto, penso que a bancada do Ama-zonas, a exemplo de outras bancadas, tem amadure-cido muito: busca a unidade na defesa dos interesses do Estado. O Amazonas, mais do que qualquer outra Unidade da Federação, necessita dessa unidade, ne-cessita desse diálogo e dessa organização permanen-te. Afinal de contas, o Estado depende de um modelo econômico centralizado, organizado e dirigido pelo Governo Federal: a Zona Franca de Manaus. Ela tem sido um modelo fantástico, tem sido um grande exemplo de como desenvolver as regiões menos desenvolvidas deste País e, ao mesmo tempo, de como preservar a região amazônica.

Há aqui 2 Parlamentares do vizinho Estado do Amapá que reconhecem a Zona Franca como um elo, uma ponte para o desenvolvimento da região e, principalmente, como fator que contribui muito para a preservação ambiental.

Quero dizer que todos estamos dispostos a, jun-tamente com o nosso novo Coordenador, o Deputado Lupércio Ramos, e o Senador Jefferson Praia, desen-volver um trabalho importante para o Estado.

A cidade de Manaus abriga um dos maiores programas de saneamento e urbanização existentes, o PROSAMIM, implantado e dirigido pelo Governa-dor Eduardo Braga e financiado pelo Banco Mundial. Esse programa tem causado um impacto importante, positivo, talvez o maior de todos os tempos, na cida-de de Manaus.

Sr. Presidente, assim como no Rio de Janeiro há favelas nas encostas dos morros, na cidade de Manaus, banhada por igarapés – pequenos rios e riachos que cortam a cidade –, havia palafitas. A qualquer chuva, a cidade alagava e eram levadas ao chão as casas. Hoje, infelizmente, isso vem acontecendo na maior

cidade do País, São Paulo, onde qualquer chuva leva a alagamentos e desabamentos.

Manaus está transformando a sua realidade por conta do PROSAMIM, o Programa Social e Ambiental dos Igarapés de Manaus. Trata-se de um projeto social fantástico! Nós, da bancada do Amazonas, queremos incluir a próxima etapa do PROSAMIM no PAC 2, o Programa de Aceleração do Crescimento, que será lançado no final do mês.

Quero cumprimentar o Deputado Lupércio Ra-mos e o Senador Jefferson Praia e dizer que sabemos ser este um ano eleitoral, mas temos de separar as ações político-partidárias das ações da bancada em defesa do nosso querido Amazonas, do nosso querido povo. Obrigada.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-cedo a palavra pela ordem, por 1 minuto, ao ilustre Deputado Cleber Verde.

O SR. CLEBER VERDE (Bloco/PRB – MA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, venho à tribuna parabenizar o De-putado Nelson Bornier por sua eleição para a Pre-sidência da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle. Da mesma maneira, quero agradecer aos meus pares daquela Comissão, que me conduziram à 2ª Vice-Presidência.

Sr. Presidente, a Comissão de Fiscalização Fi-nanceira e Controle é uma das mais importantes desta Casa, porque acompanha a destinação dos recursos. Por exemplo: para as obras do PAC, para as obras da Copa do Mundo. Ela fiscaliza tudo aquilo que envolve recursos, que certamente merecem atenção especial. Todos sabem que uma das funções desta Casa é a de fiscalizar o Executivo e que cabe àquela Comissão essa prerrogativa. E assim será feito.

Tenho certeza da responsabilidade de todos os pares daquela Comissão. Nesse sentido, parabenizo o Deputado Nelson Bornier. Certamente S.Exa. realizará excelente trabalho à frente daquela Comissão. Na con-dição de Vice-Presidente, também vou acompanhar e apoiar as iniciativas da Comissão. Que possamos real-mente cumprir a função que compete ao Legislativo, ou seja, a de fiscalizar e controlar os gastos públicos.

Quero portanto agradecer aos meus pares pela minha condução à 2ª Vice-Presidência da Comissão.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Pela

ordem, por 1 minuto, concedo a palavra ao ilustre De-putado Átila Lins.

O SR. ÁTILA LINS (Bloco/PMDB – AM. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, venho à tribuna apenas para cumpri-mentar mais uma vez esta Casa pela decisão adotada

06302 Sexta-feira 5 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2010

na última terça-feira, quando acolheu e votou de forma quase unânime a emenda aglutinativa que uniu a PEC 300 à PEC 446, oriunda do Senado Federal.

Essa emenda aglutinativa representa exatamen-te, Sr. Presidente, aquele sentimento de unidade que vem da emenda do Senado, com uma série de medi-das muito similares às da PEC 300, mais o que a PEC 300 trouxe como ponto primordial: a fixação do piso salarial dos policiais militares e civis e dos bombeiros militares do Brasil.

Quero cumprimentar também todos os militares que estiveram aqui em Brasília, de forma ordenada e ordeira. Eles aceitaram e aguardaram o posiciona-mento desta Casa.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-cedo a palavra, pela ordem, ao Deputado Rodrigo Ro-cha Loures, por 1 minuto.

O SR. RODRIGO ROCHA LOURES (Bloco/PMDB – PR. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Pre-Sr. Pre-sidente, Sras. e Srs. Deputados, o Ex-Im Bank brasi-leiro começa a nascer hoje. Nesta tarde, o Ministro da Fazenda, Guido Mantega, reúne em seu gabinete, em Brasília, o Comitê de Acompanhamento do Crescimen-to, o novo nome dado ao antigo Comitê de Acompa-nhamento da Crise, com o propósito de discutir uma série de medidas de estímulo às exportações que o Governo do Presidente Lula pretende adotar ainda neste mês de março.

No capítulo relativo ao financiamento das expor-tações, cogita o Governo criar, no âmbito do BNDES, uma estrutura compatível com as funções de um Ex-Im Bank. Essa ideia foi objeto de amplas discussões em meados do ano passado nesta Casa, quando o Presidente Michel Temer criou 5 Comissões Especiais com a atribuição de discutir e propor soluções para os diversos problemas criados pela crise financeira que abalava o mundo naquela ocasião.

Tivemos a honra de presidir uma dessas Comis-sões Especiais, relativa ao comércio, oportunidade em que recolhemos, dos mais diversos setores da socie-dade, uma série de sugestões para o enfrentamento da crise. Naquela ocasião, defendemos enfaticamente a criação de uma estrutura junto ao BNDES, nos mol-des do Ex-Im Bank norte-americano, no sentido de oferecer apoio aos exportadores, na forma de finan-ciamento e de seguro. Estamos felizes em constatar que, 6 meses depois, a semente por nós lançada co-meça a germinar.

Uma das propostas adotadas no âmbito da Co-missão da Crise resultou na elaboração de um projeto de lei complementar sobre a ampliação das ações do BNDES voltadas ao financiamento das exportações de bens e serviços brasileiros, estabelecendo as condições

para que realizem operações de seguro de crédito à exportação e contratações de resseguro e cosseguro em virtude dessa atividade.

No relatório final da Comissão Especial do Co-mércio, aprovado em agosto do ano passado, e na justificativa do projeto de lei complementar proposto, salientamos a necessidade de criar as condições para que o BNDES, por meio de suas subsidiárias, passe a exercer o papel de um Ex-Im Bank. É com satisfação que constatamos a iniciativa do Governo de estudar a matéria, criando uma estrutura que promova amplas operações de apoio às exportações de bens e serviços, assumindo parte dos riscos envolvidos, repassando outros, além das operações de seguro de crédito.

A agenda das discussões da reunião desta tarde da Comissão de Acompanhamento do Crescimento in-clui outros temas de relevância para o setor exportador, como um mecanismo de crédito automático para com-pensar os impostos federais pagos pelos fornecedores e medidas para reduzir a burocracia que atrapalha as vendas externas.

Uma das ideias é a da isenção de imposto sobre remessas de moeda estrangeira feitas pelas empre-sas exportadoras ao exterior. Conforme a proposta em análise, seriam isentas as remessas com limite de até 5% do valor FOB das exportações da empresa.

Também está em debate a criação de um me-canismo eletrônico para evitar a acumulação de cré-ditos tributários que ocorre quando os exportadores, teoricamente isentos do imposto, incorporam em seu processo produtivo matérias-primas ou mercadorias tributadas.

Uma redução da base de cálculo do imposto dos exportadores, para compensar o tributo cobrado nas etapas iniciais do processo produtivo, também está sendo cogitada.

Sr. Presidente, as medidas em exame no Gover-no, em favor das exportações, destinam-se a enfrentar as dificuldades que os exportadores estão vivendo, em razão de uma série de fatores associados à retoma-da do crescimento da atividade econômica no Brasil, à lenta recuperação da economia mundial e à valori-zação do real.

Em janeiro passado, tivemos um saldo negati-vo de 166 milhões de dólares. Em fevereiro último, o saldo comercial positivo, de 394 milhões de dólares, registrou contração de 78%, em relação ao mesmo período do ano passado, o resultado mais baixo desde 2002. Embora as exportações tenham-se recuperado, o crescimento das importações, consequência do au-mento da atividade econômica, vem sendo maior do que o das vendas ao exterior.

Março de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 5 06303

De fato, enquanto as exportações em fevereiro cresceram 27,2% em relação a fevereiro de 2009, as importações aumentaram 50,8% na mesma compa-ração. Se esse quadro não for revertido, o superávit comercial deste ano não deverá ir além de 10 bilhões de dólares, contra 25,3 bilhões de dólares obtidos no ano passado.

Embora o superávit comercial possa ser ampliado nos próximos meses, sobretudo a partir de abril, quando serão intensificadas as vendas de commodities, age bem o Governo em discutir e adotar medidas adicionais de estímulo às exportações, essenciais ao crescimen-to da economia e à manutenção do nível de emprego. Afinal, para exportar, é preciso antes produzir.

Quero também deixar registrada a minha con-trariedade em relação ao apoio e à visita do Governo brasileiro ao Irã, em maio.

Obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Com

a palavra o ilustre Deputado Ivan Valente, por 1 mi-nuto.

O SR. IVAN VALENTE (PSOL – SP. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, há 100 anos, em 1910, a socialista alemã Clara Zetkin propôs, na 2ª Conferência Internacional das Mulheres Socialistas, a criação do Dia Internacional da Mulher, que seguiu sendo celebrado em datas diferentes, de acordo com o calendário de lutas de cada país. A ação das operárias russas no dia 8 de março de 1917, pre-cipitando o início das ações da Revolução Russa, é a razão mais provável para a fixação desta data como o Dia Internacional da Mulher. Com a Revolução, muitos direitos reivindicados pelas mulheres foram pioneira-mente conquistados, como o voto e a elegibilidade femininos e o direito ao aborto. A partir de 1922, a ce-lebração internacional foi oficializada neste dia.

Essa história se perdeu nos grandes registros históricos, mas faz parte do passado político das mu-lheres e do movimento feminista de origem socialista do começo do século passado. De lá para cá, o Dia Internacional da Mulher transformou-se no símbolo da participação ativa das mulheres para transformar sua condição e a sociedade como um todo.

Há ainda muito retrocesso e muito atraso. Per-siste a violência contra a mulher, a desigualdade de gêneros e os problemas na divisão do trabalho. Todos persistem. Aqui no Brasil, em especial, ainda persiste o conservadorismo em relação àquilo que se denomina domínio da mulher sobre o seu próprio corpo: o aborto. Trata-se de uma grande hipocrisia porque as mulheres têm esse direito; aquelas que têm posses podem fazê-lo nas melhores clínicas, enquanto as que não têm são obrigadas a fazê-lo na rede pública de saúde.

Dentro deste espírito, milhares de mulheres sairão às ruas na próxima segunda-feira, dia 8, para mais uma jornada de lutas. Em 2010, vão comemorar o que já foi conquistado nesses 100 anos, mas também mostrar que a desigualdade entre homens e mulheres persiste no Brasil, seja na divisão do trabalho doméstico, seja na garantia de direitos, seja na participação na vida política do País, seja na permanência da violência contra a mulher.

A promulgação da Lei Maria da Penha sem dú-vida representou um avanço no combate a essa prá-tica, mas ainda hoje sofre inúmeros obstáculos para ser de fato implementada e legitimada. Desde o início do ano pelo menos 9 mulheres foram assassinadas após registrarem denúncia de agressões cometidas por seus companheiros. Fatos como esse evidenciam que ainda vigora a ideia de que as mulheres são pro-priedade dos homens.

No mundo do trabalho, o trabalho doméstico ain-da é desconsiderado economicamente. Mesmo tendo maior escolaridade que os homens, as mulheres rece-bem em média 71% do salário masculino. A dimensão racial também aprofunda a desigualdade. Segundo pes-quisa do IBGE de 2003, as negras e pardas recebiam salários 51% menores do que o rendimento médio das mulheres brancas. No contexto da crise econômica, as mulheres foram as mais atingidas, pois ocupam a po-sição mais precária no mercado de trabalho.

No ranking das Nações Unidas em relação aos espaços de poder ocupados por mulheres, o Brasil ocupa hoje a 162ª posição, estando à frente apenas de Haiti, Colômbia e Belize. Enquanto na Argentina, por exemplo, 45% do Parlamento é composto por mulhe-res, no Brasil elas representam menos de 10%. Basta lembrar, Sr. Presidente, que, desde a Proclamação da República, nenhuma mulher ocupou sequer um cargo na Mesa Diretora desta Casa.

Outra bandeira histórica das mulheres que mar-cará mais um 8 de Março é a luta pela legalização do aborto, quarta causa de mortalidade materna no Brasil. Mesmo assim, nos últimos anos houve avanço brutal do conservadorismo em relação a essa reivindicação, com ações fundamentalistas colocadas em prática aqui na Câmara dos Deputados, onde tem falado mais alto o lobby das igrejas e da bancada religiosa. Basta lembrar a CPI do Aborto, que quase foi implementada. Tam-bém passou por esta Casa o Acordo Brasil-Vaticano, que ameaça o caráter laico do Estado brasileiro. Mais recentemente, acompanhamos o recuo do Governo Lula acerca da diretriz que afirma a autonomia das mulheres em decidir sobre seu próprio corpo no Pro-grama Nacional de Direitos Humanos 3.

06304 Sexta-feira 5 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2010

Senhoras e Senhores Deputados, a legalização do aborto é uma questão de saúde pública e não uma prática para ser tratada criminalmente. Ouvi certa vez de uma feminista uma frase reveladora: “O aborto no Brasil não é proibido; é proibitivo”. Ou seja, quem pode pagar por ele interrompe uma gravidez indesejada com toda a segurança em clínicas particulares; já as mulheres pobres muitas vezes sequer são socorridas em hospitais públicos após sofrerem consequências de um aborto realizado em más condições. É hora de acabar com essa hipocrisia!

Por fim, prestamos a nossa solidariedade às mu-lheres do Haiti, que após séculos de colonização e ex-ploração e de uma catástrofe natural que assolou o país no início do ano, seguem sendo as maiores vítimas da ocupação de seu território pelas tropas brasileiras.

Que as comemorações dos 100 anos do 8 de Março fortaleçam as bandeiras das mulheres e pos-sibilitem o resgate histórico do nascimento socialista deste dia internacional de lutas, inspirando o movimen-to feminista e todos aqueles que participam e apoiam suas reivindicações a seguir sempre em frente na luta por uma sociedade verdadeiramente igualitária e sem opressões.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Para

uma breve intervenção de 1 minuto, concedo a palavra ao ilustre Deputado Jorginho Maluly.

O SR. JORGINHO MALULY (DEM – SP. Pela ordem. Sem revisão do orador) – Sr. Presidente, Sras e Srs. Deputados, ao fazer parte da CPI do Sistema Carcerário e da CPI da Violência Urbana, pude com-provar, para minha lamentação, que segurança pública não tem sido prioridade nas nossas ações.

Digo isso com tristeza, porque, ontem e anteon-tem, criamos uma expectativa e esperança junto aos nossos policiais – está aqui o nosso querido colega Capitão Assumção, que certamente também saiu frus-trado. Se não havia condições de votar, deveríamos ter buscado outra alternativa. Se o piso é muito elevado e não tem como ser cumprido num primeiro momento, que se fizesse algo como um escalonamento, como fizemos com muitas propostas votadas aqui para 2010, 2011 e 2012, como a desvinculação da DRU.

Quero então deixar aqui o meu protesto e fazer um apelo a todos os colegas, ao Governo Federal, aos Governos Estaduais e às lideranças policiais para que encontrem um mecanismo que resguarde o que vota-mos na noite de ontem.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-cedo a palavra ao ilustre Deputado Maurício Rands. S.Exa. dispõe de 3 minutos.

O SR. MAURÍCIO RANDS (PT – PE. Sem revi-são do orador.) – Sr. Presidente, Deputado Inocêncio Oliveira, nobres pares, venho tratar de um assunto de grande alcance social. Refiro-me às construções de alvenaria conhecidas como prédios-caixão.

Cabe destacar que está em tramitação na Câ-mara dos Deputados a Medida Provisória nº 478, que trata do seguro habitacional, instrumento utilizado para resolver o problema daquelas dezenas de milhares de famílias que possuem casa própria e que, de repente, percebem defeitos na construção que muitas vezes cau-sam desabamento nas edificações. Para que o Plenário desta Casa tenha ideia, só no Estado de Pernambuco, de 1992 até agora, 15 prédios desabaram, deixando acidentados, mortos e famílias sem residência.

Levantamento recente do ITEP, Deputado Luiz Couto, identificou cerca de 6 mil prédios, apenas na Região Metropolitana do Recife, com risco de desaba-mento em função de defeitos na construção. Cumpre registrar que muitas famílias, dezenas de milhares de famílias, em todo o Brasil, residem em prédios-caixão que ameaçam a sua segurança e a sua base: a casa em que está instalado o lar.

A Medida Provisória nº 478, relatada pelo De-putado Colbert Martins, redefine o seguro habitacio-nal. A meu ver, 2 dispositivos precisam ser alterados pela Câmara dos Deputados. O primeiro é aquele que desloca a competência da Justiça Comum para julgar as ações interpostas pelos moradores para a Justiça Federal. Processos em andamento, com liminares que garantem o aluguel dessas famílias em outros imóveis, serão reiniciados na Justiça Federal, e esses litigantes estarão desprotegidos, porque as liminares terão os seus efeitos cessados.

Além disso, o deslocamento da competência da Justiça, da responsabilidade da seguradora para a União, atingindo retroativamente aqueles casos de sinistro já ocorridos, viola o direito adquirido.

Portanto, Sr. Presidente, queremos que seja re-vista a medida provisória nesses 2 itens. Quanto ao deslocamento da competência para julgar os feitos da Justiça Estadual para a Justiça Federal, queremos que seja respeitada a fixação da competência na Justiça Estadual. Pedimos também seja assegurada a respon-sabilidade das seguradoras para os sinistros já ocor-ridos, porque assim determina o artigo constitucional do direito adquirido.

Como esse debate chegará em breve ao plenário da Câmara dos Deputados, eu resolvi me antecipar, em respeito às dezenas de milhares de famílias que sofrem com o problema do prédio-caixão. O Relator, Deputado Colbert Martins, tem consciência de que o direito adquirido tem de ser respeitado. Haveremos

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de votar um texto que preserve os processos em an-damento e que assegure a responsabilidade das se-guradoras, com base no ato jurídico perfeito, que ge-rou direitos adquiridos a todos aqueles que tiveram a ocorrência de um sinistro na vigência de um contrato perfeito e acabado.

Obrigado, Presidente Inocêncio Oliveira.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-

cedo a palavra ao ilustre Deputado Silvio Torres para uma breve intervenção de 1 minuto.

O SR. SILVIO TORRES (PSDB – SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o Hospital Regional de Divinolândia, localizado na minha região, em São Paulo, recebeu ontem prêmio por estar entre os dez melhores do Estado de São Paulo. Esse prêmio foi conseguido através de uma pesquisa feita em todo o Estado. É a segunda vez que o hospital de Divinolân-dia é contemplado. Recebeu das mãos do Governador José Serra essa homenagem.

Quero aqui cumprimentar os 16 Prefeitos que compõem o consórcio que administra o Hospital Re-gional de Divinolândia, o Prefeito Emílio Bizon, Presi-dente do consórcio, a Diretora do hospital, a Dra. Elia-na Giantomassi, e todos os funcionários.

Este hospital é modelo, há mais de 20 anos vem sendo administrado num esquema de consórcio. Esse sistema tem sido um exemplo para todo o Estado, um exemplo a ser seguido na administração e no atendi-mento à população.

Muito obrigado. O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-

cedo a palavra, para uma breve intervenção, ao ilustre Deputado Marcelo Itagiba.

O SR. MARCELO ITAGIBA (PSDB – RJ. Pela or-dem.) – Sr. Presidente Inocêncio Oliveira, quero aqui fazer a defesa veemente da liberdade de expressão, da liberdade de opinião e, consequentemente, da liberdade de imprensa, que hoje mantém viva a democracia em nosso País. Por isso, parabenizo o Jornal do Brasil, nesta oportunidade, por designar Pedro Grossi para sua presidência.

Pedro Grossi, como todos nós sabemos, é um homem comprometido com o País, com a verdade, com a defesa da democracia e das liberdades. Por isso, ter Pedro Grossi à frente do Jornal do Brasil, como seu Presidente, é, com certeza, motivo de júbilo para todo o Brasil. Temos a certeza de que, com ele, o Jornal do Brasil continuará sendo o veículo importante que sempre esteve à frente do seu tempo, defendendo o Brasil e as liberdades democráticas.

A democracia precisa de uma imprensa livre e independente. O Jornal do Brasil a terá, com a pre-sença de Pedro Grossi na sua presidência.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Eu

faço minhas as palavras de V.Exa. Sou um grande ami-go e admirador de Pedro Grossi. Realmente, é uma pessoa especial, é um grande executivo. Por certo, está de parabéns o nosso querido Jornal do Brasil.

O SR. MARCELO ITAGIBA – Obrigado, Sr. Pre-sidente.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-cedo a palavra ao ilustre Deputado Antonio Feijão.

O SR. ANTONIO FEIJÃO (Bloco/PTC – AP. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, a Secretária de Estado norte-americana Hillary Clinton passou pelo Brasil. Aqui em Brasília, dentro do protocolar mundo de sua agenda, deu entrevista coletiva ao lado do Ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim. Assisti atentamente, pela Globo News, a toda a transmissão.

Quero de público, embora seja um Parlamentar de Oposição, parabenizar o Governo Lula. E estou me posicionando diante do que foi feito, como um Estado soberano, um Estado cujo PIB já se aproxima dos 2 tri-lhões de dólares, como um Estado que não pode mais se curvar a qualquer determinação do Pentágono. O Ministro Celso Amorim disse, numa frase simples, que o Brasil pensa com a sua própria cabeça.

Em determinado momento, o Ministro foi muito brilhante ao responder à Secretária de Estado norte-americana Hillary Clinton: que devíamos nos lembrar de quando os americanos, para motivar o mundo a compreender a destruição do Iraque – aquilo não foi uma invasão em busca da democracia, aquilo foi a destruição de uma nação de quase 5 mil anos –, dis-seram que os iraquianos estavam construindo artefatos nucleares. E nós, como crianças que não escolhem a alimentação, tivemos de mamar pelas grandes redes de transmissões da mídia planetária o que os americanos nos venderam. Mas, quando foram visitar a fábrica de bomba atômica, só havia cano velho, o que não dava para tocar nem uma mineração.

Portanto, o Presidente Lula não está defendendo o Irã para que o Irã faça ou não o seu artefato nuclear. O Presidente Lula está dando uma lição a todos os ou-tros Presidentes da República que já passaram pela nossa Pátria: de que o Brasil tem o direito de manter a sua política. O Brasil tem o direito de manter suas relações com outros países e não pode, pelas man-chetes da CNN, condenar nação alguma.

Era o que tinha a dizer e peço seja veiculada no Programa A Voz do Brasil a síntese do meu pronun-ciamento.

Muito obrigado.

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O SR. SIMÃO SESSIM (PP – RJ. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. De-putados, já tive o prazer de manifestar desta mesma tribuna a minha enorme satisfação por constatar que as mulheres brasileiras, herdeiras das lutas de todos os tempos, estão a cada dia que passa rompendo as cadeias da dominação, tirando, uma a uma, as pedras do caminho para tecerem um mundo sem opressão, de igualdade e fraternidade, de justiça social e de paz.

E nada mais oportuno, Sr. Presidente, do que aproveitarmos este 8 de Março de 2010, que será de-dicado ao Dia Internacional da Mulher, para prestar-lhe as nossas homenagens. Singelas, sim, mas sinceras, do fundo do coração, desejando-lhes um mundo de conquistas e de realizações.

Aliás, Sr. Presidente e nobres Deputados, enten-demos que esta oportunidade deve servir para que to-dos nós nesta Casa do povo façamos uma verdadeira reflexão sobre o porquê de o dia 8 de março ter sido escolhido como Dia Internacional da Mulher; também sobre o seu real significado, suas conquistas, seus objetivos a serem alcançados, enfim, para refletirmos politicamente sobre o papel da mulher no contexto social atual.

Já disse em outras ocasiões, ao abordar este mesmo assunto, que todos nós, membros do Poder Legislativo, temos a incumbência constitucional de re-presentar a vontade popular, discutindo e aprovando propostas e sugestões para que novos projetos e no-vas leis voltados ao bem comum sejam incorporados ao processo político-administrativo, de forma a atender às demandas resultantes da dinâmica conjuntural da nossa sociedade.

Por isso mesmo, Sr. Presidente e nobres Depu-tados, sentimo-nos gratificados com a oportunidade que nos é dada neste momento, para juntos refletir-mos sobre a questão da mulher, que consideramos da mais alta relevância.

Com certeza, as nossas prerrogativas constitu-cionais são as ferramentas que devem ser utilizadas para o constante aperfeiçoamento e a manutenção do Estado Democrático de Direito. Porém, não bas-ta apenas que lutemos para o aperfeiçoamento das leis. Para implementá-las e fazê-las valer, são neces-sárias muita coragem, muita luta, muita garra, muita perseverança, muita determinação, sobretudo muita vontade política.

Torna-se fundamentalmente necessário, Sr. Presi-dente, que sejamos solidários uns aos outros em busca de uma sociedade justa, sobretudo de uma sociedade solidária em que os direitos de crianças, jovens, adultos, idosos, homens e mulheres sejam entendidos como inalienáveis e respeitados por todos.

Finalizando esta rápida intervenção, da tribuna desta Casa, presto uma homenagem toda especial às mulheres guerreiras do meu querido Estado do Rio de Janeiro, sobretudo da Baixada Fluminense, que, indu-bitavelmente, servem de parâmetro para mim como símbolo da luta de todas as mulheres brasileiras, cuja trajetória de vida tem sido exemplo de persistência e superação.

A todas mulheres, portanto, a começar pelas co-legas Deputadas desta Casa, o meu manifesto público de carinho, respeito e consideração, desejando-lhes um mundo melhor, mais igualitário e, por isso mesmo, mais justo para todos.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-

cedo a palavra à ilustre Deputada Jô Moraes.A SRA. JÔ MORAES (Bloco/PCdoB – MG. Pela

ordem. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presiden-te, Sras. e Srs. Deputados, ontem estive na unidade das Centrais de Abastecimento de Minas Gerais S/A, a CEASA Minas, da cidade de Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Trata-se do terceiro entreposto que mais vende hortigranjeiros no País. A CEASA Minas tem outras 5 unidades e comercializa ainda cereais e produtos de industrialização alimen-tícios e não alimentícios da ordem de 3,3 bilhões de reais anuais, ofertando 2,77 milhões e toneladas.

Fui lá participar da abertura do Seminário Con-tra a Fome, feita pelo nosso Ministro Patrus Ananias, que também inaugurou o Banco Popular do Brasil. Patrus ainda entregou certificados aos representantes de doadores e entidades beneficentes e parceiros do Programa PRODAL Banco de Alimentos e foi home-nageado com o Grande Colar Victor de Andrade Brito, um reconhecimento por sua contribuição nesta grande tarefa de acabar com a fome e a miséria.

Quero desta tribuna cumprimentar o nosso Mi-nistro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, que é da minha terra, Minas Gerais, pelas iniciativas, pelas parcerias e pelos investimentos que permitem a existência do PRODAL Banco de Alimentos, “um projeto de solidariedade social e contra o desperdício, recebendo e distribuindo alimentos a entidades que atendem pessoas em situação de risco alimentar”, como bem destacou o Presidente da CEASA Minas, João Alberto Paixão Lages.

Senhores, antes do Seminário contra a Fome, visitamos – o Ministro Patrus, Prefeitos, Deputados Federais e Estaduais, Vereadores, dirigentes de insti-tuições e eu – o Mercado Livre dos Produtores, o MLP. Lá ouvimos muitas demandas e pudemos sentir um clima de apreensão, que depois me foi verbalizado. Os produtores mineiros que comercializam sua produção

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diretamente no Mercado Livre da CEASA Minas se mostram apreensivos com uma série de regras que lhe estão sendo impostas. Há o temor de que paulati-namente sejam retirados do local.

O chamado “pessoal da pedra”, gente que luta contra toda série de vicissitudes para colocar o pro-duto essencial em nossa mesa, o alimento, reclama do alto preço da diária paga pelo local onde vende a sua produção. O espaço de 1,5 metro por 3 metros, durante a semana tem diária de R$8,00 e, nos finais de semana, por conta da chamada “reserva técnica”, sobe para R$13,00.

O fato de os espaços serem bem pequenos, ca-rentes de lixeiras e de outros instrumentos que tornam o trabalho menos desgastante, também foi apontado pelos produtores de frutas, hortaliças e legumes da vasta extensão territorial de Minas Gerais como pro-blema a ser superado.

A necessidade de obras de infraestrutura bási-ca, em especial das vias de acesso às regiões rurais de nosso Estado, como a MG-20 no trecho que leva a Bambuzal ou a Boa Vista, entre muitos, e de incentivos para a compra de maquinário que aumente e otimize a produção foram outras demandas apresentadas.

Quero aproveitar esta oportunidade para fazer um apelo não só à CEASA Minas, mas também à EMATER para que abram um canal de conversações com os nossos agricultores, que se mostram apreensivos com a implantação do débito/crédito, um sistema que exige dos produtores especificação que consideram difícil de ser viabilizada nos moldes em que se configura. Ou seja, que declarem a quantidade exata de mercadoria que pretendem comercializar. A maioria considera im-possível estimar a produção de forma tão específica, já que o próprio transporte, as condições das vias e as características das propriedades muitas vezes são empecilhos a discriminação tão criteriosa.

A lavoura foi, é e será sempre a nossa salvação – a salvação de Minas, do Brasil, do mundo globalizado ou não. Precisamos do alimento essencial. Precisamos dos produtores rurais. Precisamos apoiar e incentivar os trabalhadores e as trabalhadoras que sustentam a vida neste planeta.

Era o que eu tinha a dizer. Muito obrigada.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Com

a palavra o ilustre Deputado José Fernando Apareci-do de Oliveira.

O SR. JOSÉ FERNANDO APARECIDO DE OLI-VEIRA (PV – MG. Sem revisão do orador.) – Sr. Presi-dente, Sras. e Srs. Deputados, como representante do Congresso Nacional brasileiro, gostaria de agradecer ao Governo da Guatemala e à ANACAFÉ a hospitali-

dade e a organização da última sessão do Conselho da Organização Internacional do Café.

Agradeço ainda a oportunidade de poder ex-pressar neste plenário as preocupações do Legisla-tivo brasileiro sobre a OIC e o Acordo Internacional do Café 2007.

A Comissão do Legislativo brasileiro que exami-na o Acordo 2007 avaliou não somente o texto desse instrumento legal mas também a atuação nos últimos anos da Organização Internacional do Café em rela-ção ao comércio mundial do produto. Representantes dos diversos segmentos do setor cafeeiro no Brasil, ligados à produção, à indústria e à exportação, leva-ram suas preocupações à Câmara dos Deputados e ao Executivo brasileiro.

As dificuldades enfrentadas pelo setor cafeeiro no Brasil indicam que a OIC não vem sendo utilizada de modo a garantir remuneração adequada aos países produtores. A OIC tem permitido a existência de um prolongado desequilíbrio entre produtores e consumi-dores no mercado mundial, com sérias consequências econômicas e sociais para os fazendeiros, principal-mente para os pequenos proprietários.

Na visão do setor cafeeiro brasileiro, a Organi-zação Internacional do Café tem deixado de lado a obtenção de preços justos para os produtores – ob-jetivo central do País, especialmente do meu Estado, Minas Gerais, que produz 50% do café brasileiro –, que possibilitaria o retorno ao importante equilíbrio entre oferta e demanda. A OIC tem o dever de dar respos-tas concretas a esse desafio, com vistas à uma maior cooperação entre produtores e consumidores, para garantir o equilíbrio no mercado e remuneração justa para produtores.

Sr. Presidente, outro fator que preocupa o setor cafeeiro brasileiro é a escalada tarifária e a manuten-ção de barreiras não tarifárias ao café industrializado proveniente do Brasil. As exportações brasileiras de café solúvel têm sido prejudicadas pelas tarifas cres-centes praticadas por vários países, principalmente os da União Europeia. Com a entrada em vigor do novo SGP europeu em 2006, foram abolidas as quotas ta-rifárias anuais que haviam sido concedidas ao café solúvel brasileiro desde 2001. Hoje o café brasileiro é tarifado em 9% na União Europeia, enquanto países beneficiários do SGP europeu pagam tarifas de 5,5% e países do SGP Plus europeu são isentos de tarifas.

Essa discriminação contra o café brasileiro impede o desenvolvimento do setor, inibe o comércio e distorce os preços no mercado. A Organização Internacional do Café deve buscar respostas também a essas inquieta-ções dos produtores brasileiros, Sr. Presidente. O Brasil produz em torno de 40% do café mundial; é impossível

06308 Sexta-feira 5 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2010

imaginar que um país que produz quase 50% de uma commodity no âmbito mundial não influencie o preço dessa commodity no mercado internacional, mas é o que acontece com o nosso café.

Sr. Presidente, apesar das sérias preocupações dos produtores brasileiros quanto à atuação da OIC nos últimos anos, acredito que a Organização possa vir a adotar uma posição mais assertiva e influente na economia cafeeira mundial. Entendo que as cláusulas do Acordo 2007, caso devidamente implementadas pe-los membros, poderão permitir que a Organização faça os ajustes necessários para que todos os atores sejam beneficiados no mercado internacional de café.

O Brasil produz em torno de 40% do café mundial; é impossível imaginar que um país que produz quase 50% de uma commodity no âmbito mundial não influen-cie o preço dessa commodity no mercado internacional, mas é o que acontece com o nosso café.

Por isso, como Relator da Comissão do Congres-so Nacional que tem a responsabilidade de avaliar o texto do Acordo Internacional do Café 2007, informo que darei andamento ao processo de avaliação do Acordo na Câmara dos Deputados. O texto ainda será discutido posteriormente em Comissões temáticas e na de Constituição e Justiça, seguindo depois para o Senado Federal.

O Legislativo brasileiro está propenso a dar um voto de confiança à Organização Internacional do Café, na expectativa de que a Organização possa trazer equilíbrio ao mercado cafeeiro mundial e remuneração justa aos produtores.

Muito obrigado.Era o que tinha a dizer.

Durante o discurso do Sr. José Fernan-do Aparecido de Oliveira, assumem sucessi-vamente a Presidência os Srs. Capitão Assu-mção, § 2º do art. 18 do Regimento Interno, e Inocêncio Oliveira, 2º Secretário.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-cedo a palavra ao ilustre Deputado Capitão Assumção. S.Exa. dispõe de 3 minutos.

O SR. CAPITÃO ASSUMÇÃO (Bloco/PSB – ES. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, nesta semana esta Casa do Parlamen-to brasileiro viveu momentos de euforia contagiante, com as galerias lotadas de policiais civis e militares e de bombeiros desta Nação. Em coro, esses trabalha-dores da segurança pública e os Deputados Federais, membros do Parlamento brasileiro, cantaram juntos o Hino Nacional.

Os trabalhadores da segurança pública do Bra-sil naquela noite dormiram o sono dos justos, porque

a PEC nº 300/08 foi votada e aprovada sem nenhum voto contrário.

Ontem à noite, no entanto, tivemos uma grande decepção, porque perdemos a oportunidade de votar contra 4 destaques que foram apresentados estra-tegicamente para derrubar a resposta ao anseio e à necessidade de resgatar a dignidade dos nossos tra-balhadores da segurança pública.

Sabemos que a grande maioria dos Parlamenta-res desta Casa quer o resgate da dignidade de todos os trabalhadores em segurança pública: policiais mili-tares, policiais civis e bombeiros militares. No entanto, sabemos também que por meio de intervenções mis-teriosas nesta Casa algumas artimanhas estão acon-tecendo. Mas não vamos esmorecer.

A Frente Parlamentar em Defesa dos Policiais Militares e Bombeiros Militares não abre mão de que na próxima semana o primeiro item da pauta seja a apreciação dos destaques. Espero que este Parlamento, que é corajoso e glorioso, que cantou o Hino Nacional junto com os bombeiros e policiais militares desta Na-ção, vote contra esses destaques que atentam contra a dignidade dos policiais e bombeiros brasileiros.

Tenho a convicção de que este Parlamento, vito-rioso que foi por já ter aprovado na essência a PEC nº 300/08 naquele dia histórico, votará na próxima semana contra os 4 destaques apresentados estrategicamen-te para corromper a matéria, porque aqui estaremos novamente com as nossas caravanas.

Essas são as nossas palavras, Sr. Presidente. Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Para

uma breve intervenção de 1 minuto, concedo a palavra ao ilustre Deputado Valdir Colatto.

O SR. VALDIR COLATTO (Bloco/PMDB – SC. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, estamos há muito tempo afirmando nesta Casa que a questão ambiental não é apenas rural, mas também urbana. Ela afeta toda a sociedade brasileira.

Na semana passada, a representante do Minis-tério Público Analúcia de Andrade Hartmann intimou todos os cidadãos que moram a menos de 30 metros das areias da Lagoa da Conceição, em Florianópolis – uma das lagoas mais bonitas do Brasil –, a demolirem suas casas, porque estão desrespeitando o Código Florestal Brasileiro.

No Lago Paranoá, no Rio Tietê, em grandes áre-as da Lagoa Rodrigo de Freitas, não é a agricultura que polui a água. Os peixes morrem ali por causa da poluição da cidade.

Precisamos enfrentar, com uma ampla discussão, a questão ambiental.

Março de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 5 06309

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Antes de dar prosseguimento à sessão, esta Mesa dá conhe-cimento ao Plenário da seguinte retifi cação do despa-etificação do despa-cho que indeferiu liminarmente emendas apresentadas à Medida Provisória nº 479/2009, que versam sobre matéria estranha, em 4 de março de 2010:

“Substitua-se o despacho que indeferiu liminarmente emendas apresentadas à Medi-da Provisória nº 479, de 2009, pelo seguinte novo despacho:

Com fundamento no art. 4º, § 4º, da Reso-lução nº 1/2002-CN, c.c. art. 125 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, indefiro li-minarmente as Emendas nºs 72, 78, 145, 148, 149, 152, 155, 159, 160, 162, 163, 166, 168, 169, 174, 185, 188, 189, 190, 191, 192, 193, 194, 195, 196 e 200, apresentadas à Medida Provisória nº 479/2009, por versarem sobre matéria estranha, tudo em conformidade com a decisão desta Presidência proferida sobre a Questão de Ordem nº 478/2009. Publique-se. Oficie-se.

Michel TemerPresidente.”

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-cedo a palavra ao ilustre Deputado Luiz Couto.

O SR. LUIZ COUTO (PT – PB. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, um dos programas importantes do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome é o Pro-grama do Leite. Infelizmente, tenho recebido diversas denúncias de indícios de irregularidades e fraudes praticadas no Programa do Leite na Paraíba por pro-dutores de leite, servidores públicos e políticos.

As pessoas que encaminham essas informações pedem maior fiscalização e controle, pois há gente se aproveitando desse programa que é tão importante para a vida das pessoas pobres, mas está sendo alvo de um processo de corrupção praticado por quem quer ganhar dinheiro usando pessoas simples, usando seus documentos e endereços para abrir contas, obter car-tões magnéticos e receber dinheiro. Muitas pessoas que não possuem gado leiteiro, que nunca venderam sequer 1 litro de leite, estão sendo enganadas e utili-zadas como laranja.

Um desses casos emblemáticos ocorreu no Mu-nicípio de Boa Vista, na Paraíba, cujo Prefeito, Sr. Ed-van Pereira Leite, tendo recebido denúncias formula-das por entidades vinculadas ao setor agropecuário do município envolvendo o Programa do Leite Fome Zero, encaminhou ao Dr. Crispin Moreira, Secretário Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, em Brasília, documentação comprovando um processo

de manipulação de pessoas com a participação do es-critório da EMATER/PB, responsável pela emissão da declaração de aptidão para o PRONAF, e ainda com a participação da Associação dos Pequenos Criadores de Boa Vista, que é responsável pelo cadastro dos produtores de leite, e o Laticínio Vakilla-Santa Águida Indústria e Comércio de Produtos de Laticínios Ltda., que recebe e distribui o leite, e a Fundação de Ação Comunitária, que autoriza o pagamento.

O dossiê encaminhado pelo Prefeito de Boa Vista, Sr. Edvan Pereira Leite, é bem fundamentado, com 8 documentos em anexo comprovando as irregularida-des. Essas denúncias foram publicadas pelo jornalista Arimatéa Sousa na sua coluna no Jornal da Paraíba, e não houve por parte dos denunciados qualquer con-testação.

Quero parabenizar o corajoso jornalista por mais essa contribuição para a transparência no combate ao processo de corrupção desencadeado por pessoas e órgãos que cometem irregularidades e fraudes. Que-ro também felicitar o Sr. Prefeito Edvan Pereira Leite, que, ao receber as denúncias, de imediato comunicou ao Secretário Nacional de Segurança Alimentar e Nu-tricional, pelo Ofício nº 001/2010.

Chama nossa atenção o relatório de viagem pro-duzido pelo técnico Aldomário Rodrigues, coordenador do Programa, depois de uma inspeção in loco, relacio-nando vários agricultores que não produzem 1 litro de leite sequer e revelando uma demonstração de revolta dos entrevistados com a empresa Vakilla, acusada de usar de forma indevida nomes de produtores do muni-cípio para lesar o Programa Leite da Paraíba.

O relatório revela que muitas pessoas que apare-cem como fornecedores de leite nem gado possuem. Outros criam gado de corte e não ordenham seus ani-mais. Outros produzem quantidades de leite muito in-feriores às informadas pela empresa Vakilla. Acusa-se o extensionista local da EMATER de conivência com o esquema fraudulento. Muitas pessoas que estão en-volvidas no atual esquema não têm conhecimento do seu envolvimento. Foram usadas como laranjas.

A conclusão do relatório do Sr. Aldomário Rodri-gues é clara e contundente: ele entende que existem no município de Boa Vista fortes indícios de irregu-laridades praticadas pelo lacticínio Vakilla e que há necessidade de explicações com relação às planilhas do laticínio junto à FAC, no que diz respeito aos pro-dutores de leite dos municípios de Queimadas, Cam-pina Grande e São João do Cariri, que disponibilizam sua produção à Associação de Sumé e recebem os recursos no Banco do Brasil de Lagoa Seca. No final do relatório o Sr. Aldomário Rodrigues diz-se favorá-

06310 Sexta-feira 5 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2010

vel à constituição de uma comissão de inquérito para apurar os fatos.

Os indícios de irregularidades, fraudes e corrup-ção apontados são de extrema gravidade: agricultores e outras pessoas que sequer possuem vacas leiteiras e outros que possuem apenas cabras são relacionados como fornecedores de até 3.100 litros em média por mês; diversas contas foram abertas nas agências do Banco do Brasil nos municípios de Soledade, Pocinhos e Lagoa Seca e em outros municípios que não foi pos-sível identificar, com a emissão de cartões magnéticos em nome de laranjas ou de supostos produtores, com a conivência deles ou não, cartões esses que eram entregues a dirigentes da Associação e do Laticínio, que sacavam os valores creditados pela FAC.

Além do estrondoso crescimento da produção de leite no município de Boa Vista, aumentando em mais de 100% de um mês para outro, também foram relacionadas vacas que produziam até 60 litros de lei-te por dia. Presidentes de associações de produtores visitavam agricultores orientando-os a que, se fossem contatados por autoridades ligadas ao Programa, afir-massem que de fato eram produtores de leite e que suas vacas leiteiras estariam pastando em proprieda-des vizinhas.

A única providência tomada até agora foi o des-credenciamento do Sr. Ronaldo Ferraz Pinto, que ainda continuava relacionado na folha de novembro. São mui-tas as irregularidades que ainda persistem sendo pra-ticadas sem quaisquer providências para coibi-las.

Além da abertura de um inquérito pela Polícia Federal para apurar as denúncias de indícios de irre-gularidades, de fraudes e de corrupção no Programa do Leite no município de Boa Vista, e em outros mu-nicípios onde estão ocorrendo idênticos fatos, há ne-cessidade de maior fiscalização e controle por parte da Comissão Permanente de Acompanhamento, Ava-liação e Fiscalização desse programa na Paraíba. São diversas as pessoas citadas nas denúncias feitas por entidades e pelos termos dos depoimentos que pre-cisam ser investigadas, denunciadas pelo Ministério Público e punidas na forma da lei.

Sr. Presidente, esses indícios de irregularidades, fraudes e corrupção apontados são de extrema gravi-dade e merecem uma ação enérgica de nossa parte. Nesse sentido, queremos pedir investigações à Polícia Federal e ao Ministério Público Federal, a que também vamos encaminhar essa documentação. Queremos pe-dir também ao Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome que determine à Controladoria Geral da União a realização de uma auditoria. Nós recebemos outras denúncias que estamos encaminhando para que esses órgãos possam tomar providências.

O Programa do Leite não pode ser usado como forma de fraude. É importante que ele seja mantido, mas deve haver um controle muito grande para que não haja esses indícios de irregularidade. Estou encaminhando ao Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome toda a documentação por mim recebida, para que o Sr. Ministro solicite da Controladoria Geral da União a realização de uma auditoria ou inspeção técnica, no sentido de apurar todas as denúncias. É preciso que a Polícia Federal abra um inquérito e, com um trabalho de inteligência, desvende todos os esquemas, identi-ficando todos os responsáveis pelas irregularidades e fraudes nesse processo de corrupção praticado com o Programa do Leite da Paraíba.

Não podemos ficar calados, omissos, coniventes e parados diante de fatos gravíssimos que estão acon-tecendo num programa que foi criado para favorecer pessoas necessitadas, para diminuir a desnutrição e a mortalidade de crianças e para alimentar pessoas idosas. Infelizmente há gente interessada em desvir-tuá-lo com atitudes, posturas e práticas corruptas e fraudulentas.

É hora de dar-lhes um basta! Cadeia para eles! Devolução aos cofres públicos dos recursos frauda-dos!

Era o que tinha a dizer.Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-

cedo a palavra, pela ordem, ao Sr. Deputado Evandro Milhomen.

O SR. EVANDRO MILHOMEN (Bloco/PCdoB – AP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presiden-te, quero apenas solicitar à Presidência que coloque na pauta de votação desta Casa o Projeto de Lei nº 6.359/09, oriundo do Senado Federal, de autoria do Senador Expedito Júnior, que trata da regulamentação da locação dos táxis, tornando os taxistas autênticos donos dessas concessões.

É um pleito muito importante. Milhares de taxistas exigem uma lei nacional para regulamentar a conces-são de veículos e naturalmente a manutenção desse patrimônio na família.

Pedimos então a V.Exa. que solicite à Presidên-cia desta Casa que coloque em votação esse projeto sobre locação de veículos para os taxistas.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-cedo a palavra, pela ordem, ao Sr. Deputado Jilmar Tatto.

O SR. JILMAR TATTO (PT – SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, ontem esta Casa terminou o processo de votação do pré-sal. Eu consi-dero a votação do Fundo Social, da capitalização da

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PETROBRAS e da criação da empresa do pré-sal o fato mais importante que aconteceu nos últimos anos.

Para encerrar e coroar todo esse processo, nós autorizamos ontem que aqueles que têm ações na PETROBRAS possam usar até 30% do seu Fundo de Garantia nessa capitalização.

Portanto, esta Casa está de parabéns por ter tido a hombridade, a sabedoria, a grandeza de criar essa empresa e o Fundo Social, e de, ao mesmo tempo, capitalizar a PETROBRAS, para que ela possa cada vez mais ser uma grande empresa brasileira, orgulho de todos nós, de todos os brasileiros.

É assim que o Brasil caminha: crescendo, de-senvolvendo-se, gerando empregos e diminuindo a pobreza.

Parabéns a esta Casa.Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-

cedo a palavra, pela ordem, ao Sr. Deputado Uldurico Pinto.

O SR. ULDURICO PINTO (PHS-BA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, senhores internautas, telespectadores da TV Câmara, o Congresso Nacional e especialmente a Câmara dos Deputados estão mobilizados para con-cluir a votação da PEC nº 300/08, pela importância da matéria.

Mas, Sr. Presidente, estamos aqui para falar so-bre a terra mãe do Brasil, a cidade de Porto Seguro, que foi agredida pelo assassinato de 2 filhos seus, ambos professores e sindicalistas. O crime ocorreu em setembro do ano passado, e agora o Ministério Público acaba de entregar o relatório do inquérito ci-vil, pedindo a prisão de um secretário do Sr. Gilberto Abade, Prefeito de Porto Seguro, de seu motorista e de seu agente de segurança.

Esse crime bárbaro que ocorreu na terra mãe do Brasil chocou todas as pessoas que defendem os direitos humanos. O secretário Edésio Lima encontra-se foragido. Queremos pedir a ajuda da Polícia Federal para localizar essa pessoa, acusada de cometer uma sequência de assassinatos. Trata-se de um serial killer, ou assassino em série, como se diz.

Também é necessário investigar se não há outros assassinos em série, outros serial killers por ali, entre os funcionários do Prefeito de Porto Seguro.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Conce-

do a palavra ao ilustre Deputado Alceni Guerra. S.Exa. dispõe de até 3 minutos na tribuna.

O SR. ALCENI GUERRA (DEM – PR. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente Inocêncio Oliveira, Sras. e Srs. Deputados, se nós procurarmos na História do

Brasil qual é o Estado da Federação que mais se ufana da educação, todos, por unanimidade, chegaremos à conclusão que é o Rio Grande do Sul.

Desde a década de 50, com Leonel Brizola e suas “brizoletas”, que eram as escolas pequenas, constru-ídas em madeira, o Rio Grande do Sul tem escolas em todos os povoados, tem professores entre os me-lhores do Brasil.

Nessa semana, fui obrigado a investigar como anda a educação do Rio Grande do Sul, e ela infeliz-mente está reprovada segundo métodos utilizados no Brasil inteiro, o Índice de Desenvolvimento da Edu-cação Básica – o IDEB, nos anos iniciais do ensino fundamental, no anos finais e nos ensino médio. Isso abrange o Governo do Estado, o dos Municípios e até, em alguns locais, o Governo Federal. Reprovados.

Esses dados me chamaram a atenção porque na segunda-feira, dia 1º de março, o jornal Zero Hora publicava a carga horária das escolas no Rio Grande do Sul. E aí está a explicação do fracasso da educação no Estado. Fracassa porque tem 4 horas de atividade educacional para as suas crianças, nas escolas pú-blicas municipais e estaduais e no setor privado. Em nenhum setor passa de 4 horas.

Um Estado que se orgulha de sua educação, que investe nela, mas que fracassa, porque só oferece 4 horas de aula para as crianças.

Por isso, Sr. Presidente, apresentei essa proposta. Ontem, tivemos mais uma reunião da Comissão Es-pecial encarregada da PEC nº 134, que estabelece 8 horas, como todos os países desenvolvidos do mundo, para a educação de nossas crianças.

Acredito que esse é o único caminho viável para salvarmos a nossa educação. Fracassamos com gran-des professores, com escolas em todos os locais do Brasil porque teimamos em oferecer às nossas crian-ças poucas horas de aula.

Agradeço à Mesa a atenção e à Comissão Es-pecial da Educação Integral a disponibilidade. Ela está em pleno funcionamento. Espero que nas próximas semanas concluamos os trabalhos, a fim de trazer ao plenário o projeto de emenda à Constituição que acho será a salvação da educação no Brasil, a edu-cação integral.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Obrigado,

Deputado.

Durante o discurso do Sr. Alceni Guerra, o Sr. Inocêncio Oliveira, 2º Secretário, deixa a cadeira da presidência, que é ocupada pelo Sr. Marco Maia, 1º Vice-Presidente.

06312 Sexta-feira 5 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2010

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Concedo a palavra ao nobre Deputado Milton Barbosa.

O SR. MILTON BARBOSA (PSC-BA. Pronun-cia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, desde 2004 encontra-se em tramitação na Câmara de Deputados a Proposta de Emenda à Constituição nº 308, que trata da criação da Polícia Penal Federal e das Polícias Penais das Unidades Fe-deradas, as quais serão entidades administrativas au-tônomas. Pretende-se, enfim, criar os Departamentos de Polícia Penal; daí a necessidade de “emancipação” do sistema penitenciário federal e de alguns órgãos prisionais locais.

A PEC nº 308/04 visa tão somente ao reconhe-cimento constitucional das atividades de segurança prisional e reinserção social, já desenvolvidas hoje, ainda que de forma precária e desordenada, pelos órgãos locais de administração penitenciária e até pelo sistema penitenciário federal, com o amparo do art. 72, parágrafo único, e do art. 73 da Lei de Execu-ção Penal.

A PEC nº 308/04 conduzirá ao status constitucio-nal de instituição policial o sistema penitenciário federal e as demais entidades que administram os sistemas penitenciários dos Estados e do Distrito Federal.

Apesar de, na origem, a proposta denominar es-sas instituições de “Polícias Penitenciárias”, após sua passagem pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania e pela Comissão Especial o texto sofreu algumas emendas supressivas e substitutivas que o alteraram parcialmente, e a denominação passou a ser “Polícia Penal”.

A alteração terminológica justifica-se, pois o termo “penitenciário” é restritivo, ou seja, refere-se a um tipo de estabelecimento prisional em particular, enquanto o termo “penal” alcança todos os tipos de estabeleci-mentos prisionais e entidades de reintegração social do apenado e do egresso, a exemplo da Casa do Al-bergado e do Patronato.

As corporações que devem ser responsáveis pelas atividades policiais, preventivas do crime ou de sua reincidência, tornaram-se o cerne de calorosos de-bates em nossa sociedade. Pretende-se que a Polícia Penal faça cessar a desordem nos sistemas prisionais e de reintegração social, hoje em evidência em todo o País, sem invadir a competência de qualquer outro órgão policial, e com diminutos impactos orçamentá-rios, levando-se em conta o montante que deixará de ser desperdiçado.

Reiteramos nosso entendimento de que a ativi-dade desenvolvida pela Administração na execução penal é uma atividade típica de polícia, basicamente por meio do exercício do poder de polícia administra-

tiva penal, e eventualmente por meio do exercício da força de polícia penal. Volta-se ao entendimento clás-sico de que o Estado existe basilarmente para prover a proteção e promover o desenvolvimento, e para isso detém autoridade, bipartida em poder e força.

Assim, esta Casa deve aumentar os esforços para a aprovação da PEC nº 308/2004, considerando que o emprego de policiais militares e civis desviados para os sistemas prisionais nos Estados também será solucionado com a futura emenda constitucional, e assim esse contingente, que é expressivo, retornará às suas funções de policiamento ostensivo e de polí-cia judiciária.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. LUIZ CARREIRA (DEM – BA. Pronuncia

o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, gostaria de chamar a atenção de meus nobres pares, em relação à partilha dos dividendos dos royalties da camada pré-sal, para a situação dos municípios brasileiros, em sua extrema necessidade de recursos.

Tanto a CNM quanto as diversas entidades re-gionais vêm mobilizando os Prefeitos de todo o País para que pressionem o Legislativo no sentido de que aprovemos a Emenda nº 387/09, referente ao projeto de partilha, buscando ajudar todos os municípios, prin-cipalmente neste momento em que os entes federados estão muito fragilizados, por conta das significativas baixas nos repasses do Fundo de Participação dos Municípios – FPM.

Não custa lembrar, Sr. Presidente, que a emenda propõe a redistribuição dos royalties e a mudança das participações especiais provenientes da produção de petróleo destinadas aos Estados e Municípios, subs-tituindo os critérios atualmente vigentes pelas cotas do Fundo de Participação dos Municípios – FPM e do Fundo de Participação dos Estados – FPE.

É preciso fazermos uma reflexão técnica cuidado-sa sobre essa proposta o quanto antes, pois já existe o compromisso do Presidente Michel Temer de colocar o assunto em pauta no próximo dia 10 de março.

A situação das Prefeituras brasileiras é realmente preocupante, pois, segundo a CNM, dos quase R$23 bilhões somados em 2008 com os royalties, foram destinados aos Municípios R$5,9 bilhões, e só R$850 milhões chegaram às contas municipais, pela via de um fundo especial, o que mostra, segundo a entidade, que há um certo desprestígio dos Municípios por parte do Governo Federal.

Com isso, os Prefeitos encaminham-se a Brasília atrás de um montante de pouco mais de R$6,6 bilhões para ser repartido com os municípios, de acordo com a CNM. Um estudo produzido pela entidade, tomando

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como base a distribuição dos recursos do petróleo em 2008, demonstra que a aprovação da emenda benefi-ciaria 5.365 municípios, prejudicando apenas os Esta-dos produtores, como Rio de Janeiro e Espírito Santo. O Rio, que faz forte oposição à aprovação da emenda, deixaria de levar um total de R$3,7 bilhões. Ainda as-sim, Paulo Ziulkoski, presidente da CNM, afirma que vai trabalhar para a aprovação dessa emenda.

Na verdade, a emenda define que, descontados os royalties dos proprietários de terra e os da União, o valor final deveria ser distribuído de maneira igualitá-ria entre Estados e Municípios, 50% por meio do FPE e 50% via FPM. Com isso, alguns municípios sairão perdendo. É natural, portanto, que alguns não aceitem que 197 municípios venham a perder recursos, mesmo que os demais 5.365 tenham ganhos com a proposta. Talvez o que se deva fazer, segundo o entendimento dos Prefeitos, seja diminuir o que cabe à União, que já está com os seus cofres apinhados de dinheiro.

Para que se tenha uma ideia, perderão recursos 9 cidades da Bahia, 4 de Alagoas, 1 do Amazonas, 8 do Ceará, 29 do Espírito Santo, 1 de Minas Gerais, 1 da Paraíba, 9 de Pernambuco, 2 do Paraná, 89 do Rio de Janeiro, 11 do Rio Grande do Norte, 5 do Rio Grande do Sul, 5 de Santa Catarina, 16 de Sergipe e 8 de São Paulo.

Mesmo que a maioria das cidades brasileiras saia ganhando com a aprovação da emenda, ainda assim é preciso estudar uma solução para esses que vão ter perdas. Mas, por outro lado, é importante que se aprove a emenda. Segundo o presidente da União dos Municípios da Bahia – UPB, Roberto Maia, o pré-sal é de todos os brasileiros, não de 2 ou 3 Estados que querem ganhar sozinhos.

Se o projeto for aprovado, o Estado da Bahia e 408 municípios baianos terão aumento de arrecadação imediatamente. Com a emenda, os municípios baianos, que recebiam por ano cerca de R$120 milhões anuais, passarão a receber aproximadamente R$604 milhões anuais, enquanto o Estado da Bahia, que recebe apro-ximadamente R$214 milhões por ano, passará a rece-ber cerca de R$641 milhões, possibilitando-se assim maior arrecadação para os municípios baianos e para o Estado, que estão sofrendo constantes quedas do FPM e FPE, inclusive neste ano de 2010.

Para que se tenha uma ideia, o Município de San-to Estevão, na Bahia, que recebia R$230 mil, passará a receber quase R$2 milhões; Muquém de São Fran-cisco, que recebia R$66 mil, passará a receber mais de R$600 mil; Euclides da Cunha, que recebia R$250 mil, receberá mais de R$2,15 milhões. São montantes muito significativos para as finanças municipais.

Os Estados litorâneos reclamam o fato de as re-servas estarem dentro de seus limites territoriais, fato que justificaria receberem uma maior fatia do bolo na divisão do pré-sal. Entretanto, temos que priorizar a Nação.

Muitos de nós alinhamo-nos com a emenda pro-posta pelos ilustres Deputados Humberto Souto e Ib-sen Pinheiro, acreditando que os recursos oriundos do petróleo pertencem a todos, não a um Estado ou município específico, e, portanto, deveriam beneficiar a todos de maneira igualitária e cidadã.

Muito obrigado.O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ (PTB – SP. Pro-

nuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, na próxima segunda-feira, dia 8 de março, comemoramos o Dia Internacional da Mulher.

No dia 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos, situada na cidade norte-americana de Nova Iorque, fizeram uma grande greve. Ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condi-ções de trabalho, tais como, redução na carga diária de trabalho para 10 horas (as fábricas exigiam 16 ho-ras de trabalho diário); equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mes-mo tipo de trabalho); e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho.

A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas, num ato totalmente desumano.

Porém, somente no ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca (<http://www.suapesquisa.com/paises/dinamarca>), ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o Dia Internacional da Mulher, em homenagem às mulheres que morreram na fábrica em 1857. Mas somente no ano de 1975, através de um decreto, a data foi oficializada pela Organização das Nações Unidas – ONU (http://www.suapesquisa.com/geografia/onu.htm).

Quero, portanto, levar meus cumprimentos a essa figura tão importante de nossas vidas, a mulher, nossas mães, esposas, filhas e netas.

Em especial, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parla-mentar, quero daqui cumprimentar todas as aposen-tadas e pensionistas, eternas batalhadoras. Nossos parabéns também a 2 companheiras especiais: Pro-fa. Dalva Freitas Soares e Profa. Hilda Rodrigues do Tanque, dirigentes da Associação dos Professores Aposentados do Magistério Público do Estado de São Paulo – APAMPESP.

Meus parabéns pelo Dia Internacional da Mu-lher.

06314 Sexta-feira 5 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2010

Era o que tinha a dizer.O SR. INOCÊNCIO OLIVEIRA (PR – PE. Pronun-

cia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o Ministério da Fazenda, em parceria com os Correios e a Receita Federal, está disponibilizando US$500 milhões para importação de bens destinados à pesquisa científica e tecnológica neste ano de 2010. Poderão candidatar-se ao programa de importação entidades de pesquisa sem fins lucrativos e cientistas vinculados a instituições credenciadas pelo CNPq.

O Conselho de Altos Estudos e Avaliação Tecno-lógica, do qual tenho a honra de ser presidente, con-gratula-se com o Governo Federal por essa iniciativa arrojada, que contempla o avanço das ciências tecno-lógicas e proporciona melhores condições de trabalho para a comunidade científica de todo o País.

O programa de importação de bens para pesqui-sas científicas e tecnológicas segue uma linha evolu-tiva desde 2005, com uma média anual de US$400 milhões em investimentos. São importadas máquinas, equipamentos, matérias-primas e diversos produtos utilizados em laboratórios de pesquisa.

Os benefícios dessa linha de crédito incluem a isenção do Imposto de Importação e do Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI e a simplificação dos procedimentos administrativos e burocráticos.

As propostas para importação são submetidas a análise pelas diretorias técnicas do CNPq. Depois de credenciadas, o pesquisador deve obter do fornecedor do produto no exterior uma fatura e escolher o agente importador, que poderá ser a sua instituição de víncu-lo, uma empresa de despacho aduaneiro ou o serviço dos Correios. A depender da natureza do produto, a importação poderá também ser avaliada por órgãos de fiscalização, a exemplo da ANVISA, do Exército ou da Polícia Federal.

No campo do intercâmbio científico e do ensino superior, Brasil e Holanda dividem experiências constru-tivas. São realidades distintas que oferecem subsídios valiosos para os 2 países. As universidades holande-sas dividem-se em 2 tipos: as voltadas para pesquisa, que oferecem programas em 3 níveis de graduação, e as universidades de ciências aplicadas, que formam profissionais para atuar no mercado de trabalho, me-diante cursos de mestrado e doutorado.

No Brasil, as possibilidades de intercâmbio, por meio do Programa Universidade para Todos – PROUNI Internacional, objetivam o aprimoramento do sistema público de educação superior.

A expansão dos cursos de pós-graduação nas diversas Regiões do País visam à universalização do ensino superior, à formação e à fixação de doutores no Interior do Brasil.

A esse respeito, minha cidade natal, Serra Talha-da, no sertão de Pernambuco, apresenta um exemplo dos mais gratificantes. Naquela localidade do semiári-do nordestino funcionam atualmente 25 cursos de for-mação superior, em 3 turnos, para atender aos jovens estudantes de toda a região do Pajeú. Polo universitário consolidado e em ascensão, Serra Talhada tornou-se um celeiro para onde são atraídos doutores, graduados e pós-graduados de todo o Nordeste.

O dinamismo do polo universitário em Serra Talha-da hoje é fator de estímulo às atividades econômicas e aos avanços sociais. O ensino superior produz o efeito de ascensão social das camadas menos favorecidas da população, na medida em que os jovens universi-tários conquistam um diploma e são qualificados para a promoção no mercado de trabalho.

O estímulo às importações de bens científicos e as políticas de universalização e interiorização do ensino superior adotadas pelo Governo Federal por intermédio dos seus Ministérios são merecedores de apoio e reco-nhecimento por parte deste Parlamentar, na condição de desenvolvimentista e como dirigente do Conselho de Altos Estudos e Avaliação Tecnológica, instituição desta Casa Legislativa voltada para a valorização da vanguarda científica e tecnológica do País.

Muito obrigado. O SR. LIRA MAIA (DEM – PA. Pronuncia o se-

guinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. De-putados, venho a esta tribuna na tarde de hoje para trazer novamente um assunto que tem preocupado toda a população da região oeste do Estado do Pará, especialmente a população santarena, assunto esse que já foi abordado por este Parlamentar no final do ano passado.

Trata-se, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, da denúncia de uma provável – agora confirmada – criação artificial de índios por certas ONGs, para não só criar óbices ao processo de desenvolvimento como fomentar conflitos e atrair para a região amazônica os ávidos olhares de reprovação nacional e internacio-nal, como se estivéssemos a provocar usurpação ou genocídio étnico.

Naquela oportunidade, relatei com preocupação a denúncia da criação artificial de índios em meu municí-pio, minha querida Santarém, onde ONGs pretendiam criar 12 áreas indígenas para etnias que, historicamen-te, desde tempos imemoriais, nunca existiram em nosso município, como, por exemplo, as etnias Tupinambá, Cara Preta e Munduruku, e outras que, apesar de te-rem sido os primitivos habitantes da região, nossos aborígenes, como as etnias Borari e Arapiun, ambas do mesmo tronco étnico dos Tapajós ou Tupaius, são

Março de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 5 06315

consideradas extintas por todos os historiadores, em todos os registros históricos.

Essa complexa situação levou-me a encami-nhar ofício ao Presidente do CNJ, ao Presidente do CNMP, ao Procurador-Chefe da Procuradoria Regional da República da 1ª Região, ao Ministro da Justiça, à Secretaria do Patrimônio da União, ao Presidente da FUNAI, ao Presidente do INCRA, ao Secretário de Meio Ambiente do Pará e ao Presidente do Instituto de Terras do Pará, solicitando providências para que as irregularidades apresentadas naquela ocasião fossem apuradas e corrigidas.

Para minha surpresa, ainda no mês de outubro de 2009 foi publicado no Diário Oficial da União o Despacho nº 51, do Presidente da FUNAI, de reco-nhecimento dos estudos de identificação da Terra In-dígena Munduruku-Taquara no Município de Belterra, no Estado do Pará.

Tal ato não seria questionado se todo o processo de reconhecimento da reserva não tivesse sido criado do nada, a partir da mente de dirigentes de organis-mos não-governamentais, com a finalidade de impedir o desenvolvimento da região.

Peço seja considerado parte deste pronuncia-mento o inteiro teor do discurso por mim proferido em novembro último, como forma de subsidiar a presente manifestação.

Quero, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, relatar o descaso com que os Parlamentares e esta Casa são tratados pelo Governo Federal e por seus órgãos. Digo isso em face da resposta que o Presiden-te da FUNAI encaminhou para o meu gabinete sobre as sérias denúncias referentes ao assunto que relato, encaminhadas a ele por este Parlamentar. Em sua resposta, o Presidente da FUNAI limita-se a informar os dispositivos legais para o reconhecimento de áreas indígenas, não fazendo nenhuma menção às denún-cias apresentadas.

Passa-se a impressão de que as decisões por ele tomadas estão acima de tudo e de todos, inclu-sive da lei.

As denúncias que apresentei são produto de far-tos relatos de antigos habitantes da região, concedidos por escrito ao pesquisador ambiental e pós-graduando em mudanças climáticas pela Universidade Gama Fi-lho Sr. Inácio Régis, dando conta de que os membros que compõem as comunidades que por indução se autodeclararam índias detêm descendência étnica dos primitivos Boraris, que habitaram aquela região, ou de qualquer outra etnia.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, espero sinceramente que o Poder Judiciário e o Ministério Público Federal possam tomar as providências neces-

sárias para apurar as graves denúncias apresentadas, pois, se dependermos da FUNAI ou do Ministério da Justiça, creio que as irregularidades ali encontradas vão perpetuar-se e – o que mais me preocupa – pos-sivelmente multiplicar-se naquela região.

Solicito, Sr. Presidente, o encaminhamento do presente pronunciamento e seu anexo para o Procu-rador-Geral da República, solicitando-lhe providências para a apuração das graves denúncias que me foram apresentadas pelo pesquisador Inácio Regis, denúncias essas que, se confirmadas, representam sobretudo um ato de lesão aos direitos coletivos.

Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados.

Muito obrigado.

PRONUNCIAMENTO A QUE SE REFE-RE O ORADOR

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, ao iniciar este pronunciamento, peço a V.Exa. redobrada atenção ao assunto que me traz hoje a esta tribuna.

Durante anos, esta Casa tem contribuído com o resgate do débito histórico que o País tem com os nossos irmãos silvícolas, no trabalho de identificação, delimitação e demarcação dos habitats naturais de nossos índios. Entretanto, nos últimos tempos, têm ocorrido fatos que transcendem ao aspecto da justa regularização.

Não pretendo questionar a quantidade ou a di-mensão das áreas indígenas em nosso País, que, de tão desproporcional, mereceu o comentário do Car-deal Agnelo Rossi, em seu livro Brasil, integração de raças e nacionalidades, em que afirma: “Pelo critério de propriedade do homem branco, cada índio já nasce com 6 km² de terras”.

O que pretendo compartilhar com meus nobres colegas, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, é a de-núncia de provável criação artificial de índios que vem sendo feita por certas ONGs, não só para criar óbices ao processo de desenvolvimento, como também para fomentar conflitos e atrair para a região amazônica os ávidos olhares de reprovação nacional e internacional, como se estivéssemos provocando usurpação ou ge-nocídio étnico.

Quero, neste momento, mostrar minha preocu-pação com a denúncia de criação artificial de índios em meu querido Município de Santarém. ONGs pre-tendem criar 12 áreas indígenas, com etnias que, historicamente, desde os tempos imemoriais, nunca existiram na cidade – por exemplo, tupinambá, cara preta e munduruku; e outras áreas com etnias consi-deradas extintas por todos os historiadores e registros históricos, apesar de terem sido habitadas por nossos

06316 Sexta-feira 5 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2010

primitivos aborígenes, como borari e arapiun – ambos do mesmo tronco étnico dos tapajós e tupaius.

Para exemplificar a tentativa de criação artificial de índios no Município de Santarém, trago-lhes o caso da criação das glebas Nova Olinda e Mamuru, inicia-da em 1999 pelo Governo do Estado, quando a então Presidenta do ITERPA, Dra. Dulce Nazaré de Lima Leoncy, enviou ofício ao Departamento Nacional do Patrimônio da União – DNPU, solicitando certidão ne-gativa comprobatória da inexistência de contestação ou reclamação que pudesse estar sendo movida por terceiros, a fim de que fosse dada a instrução do pro-cesso de arrecadação sobre a área pretendida para criação das glebas.

A resposta do DNPU veio em dezembro de 1999, por meio da Certidão nº 028/99, assinada pelo então Gerente da GRPU/PA/AP, Dr. Daniel Nunes Lopes, em que declara inexistir qualquer óbice em relação à área pretendida.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, segundo documentos oficiais, para assegurar-se de que as áreas pretendidas não pertenciam ao patrimônio da União, o Instituto de Terras do Pará – ITERPA enviou ao INCRA o Ofício nº 562/99-PG, requerendo o parecer do órgão quanto às referidas áreas. A resposta do INCRA veio em dezembro de 1999, por meio do Ofício nº 928/99, assinado pelo Dr. Raimundo Hugo de Oliveira Pican-ço, Superintendente Regional Adjunto SR-01, em que afirma: “As áreas pretendidas para criação das gleba não estão incorporadas ao patrimônio da União e não constituem terras públicas não devolutas”.

Cercando-se de idêntica precaução, a Presidenta do ITERPA, por meio do Ofício nº 563/99-PG, requereu parecer da FUNAI sobre a existência de posse e me-morial indígena, ou a existência de área reservada para esse fim na área pretendida para criação das glebas, informando seus polígonos de referência. A resposta foi dada por meio do Parecer Técnico nº 009/99, emitido pelo Sr. Afonso Gerson, técnico da FUNAI. Ele informa o seguinte: que a gleba Nova Olinda encontrava-se dis-tante 75 quilômetros da terra indígena Andira Marau; que a gleba Mamuru encontrava-se confinando com a terra indígena Andira Marau, conforme demonstra-do em croqui.

De posse desse parecer técnico, o então Admi-nistrador da FUNAI em Belém, Dr. Frederico de Mi-randa Oliveira, emitiu, em novembro de 1999, Ofício nº 294/AJR/ADR/BEL/99, encaminhado à Presidenta do ITERPA com o seguinte parecer: “(...) que as áre-as pretendidas para criação das glebas Nova Olinda e Mamuru não incidiam sobre terras indígenas”. Reco-mendava apenas a criação de uma área de preserva-ção ambiental entre a gleba Mamuru e a área indígena

Andirá-Marau, para provocar o recomendável distan-ciamento, a fim de evitar conflitos futuros.

Após o competente trabalho de acautelamento, a então Presidenta do ITERPA baixou a Portaria nº 0798, de 22 de dezembro de 1999, criando as glebas Nova Olinda e Mamuru, com uma dimensão total aproxima-da de 181.875 hectares, constituídas integralmente por terras públicas arrecadadas pelo Estado, sendo compostas por 14 comunidades ribeirinhas, formadas por populações tradicionais. Segundo levantamento realizado em 2007, a gleba continha 308 famílias, to-talizando 1.304 pessoas.

Observa-se que o Governo do Estado, de forma competente, cercou-se de todas as precauções legais quanto à criação dessas glebas. Ressalte-se que o processo de ocupação vem sendo controlado pelo Es-tado (por meio do ITERPA, do IDEFLOR e da SEMA), o qual vem dando garantia fundiária e ambiental às comunidades. No momento, todas as 14 comunidades que integram a gleba Nova Olinda já foram georreferen-ciadas, já tendo sido publicado o decreto de regulari-zação fundiária de 3 comunidades. Estima-se que até dezembro de 2009 a regularização fundiária de todas as comunidades esteja concluída, excetuando uma área em litígio de 29.588 hectares, onde habitam 46 famílias, congregando 3 das 14 comunidades da gleba. A área é objeto de conflito desde o ano 2006. Esse conflito é o tema central do meu pronunciamento.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, já há algum tempo, certas ONGs, em parceria com o Sin-dicato dos Trabalhadores Rurais de Santarém e com representantes de entidades religiosas, vêm induzin-do os comunitários da gleba Nova Olinda a se auto-declararem índios da etnia borari, em uma área que, segundo informação oficial da FUNAI, não é habitada por índios, conforme já foi citado.

Comprova-se que essa insidiosa tentativa não reflete a iniciativa própria de uma etnia em busca do resgate étnico e cultural ou a legítima busca de prote-ção ao modo índio de viver. Trata-se, na verdade, de um processo de indução por meio de favores pessoais, promessas de apoio governamental e internacional, de maior volume de terra aos que se autodeclararem ín-dios, para alimentar conflitos e sentimentos de revolta por catástrofes ambientais não ocorridas.

Essa mutação genética induzida inicia-se com a propagação de teses de que esses ribeirinhos da gleba Nova Olinda seriam os ressurgidos, os renasci-dos ou os resistentes ao processo de aculturamento, cristalizando-se a afirmativa do antropólogo Eduardo Viveiros de Castro: “No Brasil, todo mundo é índio, exceto quem não é”. Deduz-se, então, que “todas as terras são indígenas, exceto as que não são”.

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Após longo processo de indução, 3 das 14 comu-nidades da gleba Nova Olinda, totalizando 46 famílias, se autodeclararam índias (Novo Lugar, São José III e Cachoeira do Maró).

Sras. e Srs. Parlamentares, conforme relato de an-tigos moradores, como os irmãos Saturnina e Graciano Martinho, bisnetos dos primeiros habitantes de Nova Olinda, a colonização dessa gleba foi feita por pesso-as das mais diversas origens – paraenses, cearenses, maranhenses, mato-grossenses, rio-grandenses e até originários do Paraguai e da Colômbia.

Também se reveste de falsidade ideológica o fato de os fomentadores dessa mutação genética te-rem escolhido um rapaz da comunidade Novo Lugar, Odair José Sousa Alves, para ser o cacique de uma etnia sabidamente extinta. Ele passou a se autodeno-minar Odair Borari.

Munido dessa falsidade ideológica, foi guindado à coordenação do Conselho Indígena Tapajós e Arapiuns (CITA). No exercício do cargo, induziu a erro a OAB do Pará, a ponto de esta conceder a ele, no ano de 2007, o título de Direitos Humanos da entidade, em face da suposta “luta” que os fomentadores afirmam que esse pretenso cacique realiza em defesa do povo borari.

Conforme fartos relatos de antigos habitantes da gleba, concedidos por escrito ao Sr. Inácio Régis, Pes-quisador Ambiental e Pós-Graduando em Mudanças Climáticas pela Universidade Gama Filho, nem Odair José, nem os membros que compõem as comunida-des que, por indução, se autodeclararam índias detêm descendência étnica dos primitivos boraris que habi-taram a região.

Em minucioso artigo sobre a matéria, o pesqui-sador relata ainda que, segundo Basílio Matos dos Santos, tio do falso cacique, as ONGs diziam que os madeireiros iriam tomar as terras das comunidades e tirar toda a madeira, os sojeiros iriam derrubar tudo e o rio iria secar. A propósito, não existe uma só planta-ção de soja em toda a gleba Nova Olinda.

Ainda em seu relato ao pesquisador, o tio do falso cacique diz: “Como acreditar nessas ONGs, se o que eles pediam era que a gente mentisse, dizendo que era índio? Eu sou tio do Odair. Eu ajudei a criar esse menino desde que o pai dele morreu, aos 25 anos. O bisavô dele era do Rio Grande do Norte. Meu pai, avô de Odair, morava em Belém. E nós nunca tivemos índio na família. Aqui na gleba Nova Olinda a gente se conhece uns aos outros, e nunca teve índio nessa gleba. Como concordar com uma mentira dessas?” É o que indaga o desgostoso tio.

Essa denúncia faz parte de extensa matéria pu-blicada no jornal O Impacto, edição 643, de 20 de ju-lho de 2007.

Idêntico desabafo faz a família Bagata (Manoel Bagata e Alcilena Bagata, de 91 anos de idade), resi-dente na gleba Nova Olinda, comunidade Fé em Deus: “Nunca existiu índio na gleba Nova Olinda. As ONGs é que ensinam a eles. Eles só se vestem e se pintam como índios quando vão falar com pessoas do Gover-no, para poderem enganá-las”.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, julguei que, em face dos dados relatados, seria impossível ser oficialmente cogitada a pretensão das ONGs de criar áreas indígenas em meu Município, em particular na gleba Nova Olinda. Ocorre que, em 7 de abril de 2008, por meio do Projeto Integrado de Proteção às Populações e Terras Indígenas da Amazônia Legal – PPTAL, utilizando-se de recursos externos do PPG7, por meio do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento – PNUD (Projeto nº 96/018), com base nos instrumentos legais (Decreto nº 5.151, de 22 de julho de 2004, e Portaria nº 433, de 23 de outu-bro de 2004, do Ministério das Relações Exteriores), foram publicados os Editais de Processo Seletivo nº 2008/0031 e 2008/0041 para contratação de técnicos especializados para trabalhos de identificação e deli-mitação de 5 terras indígenas ao longo do Baixo e do Médio Tapajó, entre as quais a terra indígena Maró, na gleba Nova Olinda, para abrigar os índios da etnia borari artificialmente criados.

Para forçar a agilização do processo de criação da área indígena na gleba Nova Olinda (repito que a FUNAI já informou oficialmente ao Governo do Estado que não existem índios na referida gleba), os falsos ín-dios buscaram apoio de comunitários da RESEX e do STTR, que nada têm a ver com a gleba Nova Olinda, uma vez que esses falsos índios não contam com o apoio das comunidades da própria gleba em que eles habitam. Dessa forma, contando com a ajuda de pes-soas estranhas, detiveram 2 balsas que trafegavam pelo Rio Arapiuns, carregadas com madeira oriunda de plano de manejo sustentável, sob a alegação de que essa madeira seria ilegal. Inclusive atearam fogo na madeira, como forma de pressão, visando ao aten-dimento de suas reivindicações.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, para veri-ficar a veracidade das acusações, já estiveram na área equipes da Secretaria Estadual de Meio Ambiente – SEMA, do IBAMA e do Instituto de Desenvolvimento Florestal— IDEFLOR do Estado. Declararam publica-mente aos manifestantes e aos meios de comunicação que a madeira é legal, que foi extraída de plano de manejo legal e de área legalmente titulada, e que as balsas fretadas para o transporte da madeira também estão operando de forma legal.

06318 Sexta-feira 5 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2010

É importante ressaltar que a SEMA confrontou imagens obtidas por satélite com as áreas do Projeto de Manejo Florestal existentes na gleba, não encon-trando qualquer distorção. Algumas ONGs também realizaram sobrevoo sobre as áreas de manejo flo-restal da gleba e não detectaram qualquer ilegalidade. Ainda assim os manifestantes não liberaram as bal-sas, fazendo diversas reivindicações. Cito, entre elas: suspensão da regularização fundiária da gleba pelo Governo do Estado; retirada de todos os planos de manejo sustentável da gleba, ainda que legais; criação da área indígena na gleba Nova Olinda para abrigar os supostos índios borari.

Segundo informações de diversos moradores daquela área, o Ministério Público Federal, apesar de não ter comprovação ou indício de qualquer ilegalidade, manifesta publicamente ter dúvidas quanto à qualidade do monitoramento e controle da exploração florestal realizado pela SEMA na gleba Nova Olinda.

Segundo consta, o MPF tem externado publi-camente seu propósito de cobrar e exigir da FUNAI agilização no processo de criação da área indígena borari na Gleba Nova Olinda, embora, segundo infor-mações dos moradores da gleba, tenha pleno conhe-cimento das graves contestações que envolvem essa área indígena e de que ela também sofre contestação por parte do Governo do Estado e da quase totalidade das comunidades que habitam a gleba.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, não quero alongar-me mais, discorrendo sobre a história dos pri-mitivos habitantes de Santarém, deixados pelo jesuíta Jacinto de Carvalho, que perlustrou a região em 1719 – alguns anos depois, em 1762, o Bispo do Pará, D. José de São João de Queiroz, ao pisar aquelas areias, falou da tribo dos Tapajós como já tendo existido; ou sobre os relatos históricos de Felisbelo Sussuarana e Rodrigues dos Santos, em obras literárias como Tu-paiulândia; ou sobre os últimos episódios que levaram à extinção do povo borari, no relato do historiador In-glês Henry Bates, de 1835. Quero externar, desta tri-buna, a minha indignação com a insidiosa tentativa de criarem artificialmente áreas indígenas no Município de Santarém.

Ao encerrar meu pronunciamento, desejando a manutenção da lei, da paz e da ordem no Município de Santarém, gostaria de solicitar a transcrição do pre-sente pronunciamento nos meios de comunicação da Casa, bem como no programa A Voz do Brasil.

Muito obrigado.O SR. CARLOS ALBERTO LERÉIA (PSDB –

GO. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, quero reportar-me ao desca-so do Presidente Lula com os brasileiros. A eleição

presidencial aproxima-se e a falácia do Governo Fe-deral vai a todo vapor. Em propagandas veiculadas na mídia, Lula e sua candidata ao Palácio do Planalto vangloriam-se, anunciando obras de relevância, e fal-tam com a verdade.

O povo brasileiro não se deixa enganar mais por essa encenação. Segundo denúncia da Folha de S.Paulo, o Governo usa “maquiagem” nos prazos de entrega para manipular resultados no Programa de Ace-leração do Crescimento – PAC. É o ato de transformar obras inconclusas em obras finalizadas. Entre janeiro e abril de 2007, das 75 ações que estavam previstas para serem concluídas dentro do prazo, apenas 7 fo-ram finalizadas. Um número anêmico! E 57 obras não conseguiram alcançar suas metas; ou seja, 75% das atividades ficaram sem conclusão.

O PAC vai arrastando-se. Com tanta morosidade, a parte logística, envolvendo rodovias, portos e aeropor-tos, a parte energética, para geração de energia elétrica, e a social/urbana, de habitação e saneamento básico, estão quase todas fora do prazo de conclusão.

As estradas de todo o País encontram-se em es-tado deplorável. A malha viária brasileira é deficiente. A Região Centro-Oeste, a maior produtora de grãos do Brasil, sofre enormes prejuízos por conta das más condições das rodovias. Essa situação dificulta que os produtos da região escoem para o restante do Brasil. Essa situação gera prejuízos para os produtores rurais. A produção segue rumo à decadência, com a alta de preços dos alimentos, a perda de produtos e a falta de segurança nas rodovias.

O que chama atenção é ver a “mãe do PAC”, a Ministra Dilma Rousseff, ir à imprensa para comemo- Rousseff, ir à imprensa para comemo-, ir à imprensa para comemo-rar as ações que foram cumpridas pelo programa nos seus 3 anos de existência, um número que não me-rece nenhum tipo de festejo, e sim preocupação, pois não passa dos 40%.

Uma mãe comemorar uma ação que não se cum-priu nem pela metade é algo sem sentido. A genitora deve festejar quando deixar todos os seus filhos em condições iguais, e não apenas uma parte deles. Atu-almente ela vem deixando muitos brasileiros órfãos.

Outro setor que é atingido pelo desmazelo do Go-verno é a saúde pública. O caos está instalado e em franca expansão. A dengue prolifera em grande pro-porção no Brasil. Destaco aqui meu Estado de Goiás, onde a doença se alastra de forma alarmante. O Es-tado apresentou um aumento de 439,93% nos casos de dengue, em comparação com o mesmo período do ano passado. Segundo dados da Gerência de Vigilância Epidemiológica da Secretária da Saúde, 9 mil casos já foram notificado em Goiás. Em números absolutos, as

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cidades de Goiânia e Aparecida de Goiânia seguem na frente, totalizando, juntas, mais de 6 mil casos.

Com todas essas mazelas que o Brasil enfrenta, o Presidente Lula foca suas atividades de bom moço em outros países, e esquece do nosso País.

Ajudar financeiramente o Haiti, e agora o Chile, países esses que enfrentam sérios problemas, afeta-dos por terremotos, é algo apropriado, diplomático e generoso, mas focar-se apenas nessa situação e des-denhar os brasileiros é inaceitável.

Talvez ele esqueça, mas foi o Brasil que o ele-geu, o mesmo Brasil que atualmente passa por uma série de problemas, que devem ser priorizados no seu “plano de cortejos”.

Era o que tinha a dizer.O SR. EUNÍCIO OLIVEIRA (Bloco/PMDB – CE.

Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o Conselho Nacional de Igrejas Cris-tãs – CONIC, que reúne as igrejas Católica, Evangélica de Confissão Luterana no Brasil, Episcopal Anglicana do Brasil, Presbiteriana Unida do Brasil e Sirian Orto-doxa de Antiarquia, lançou na Quarta-feira de Cinzas, ao início da Quaresma, a Campanha da Fraternidade Ecumênica 2010, com o tema Economia e Vida e o lema Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro, retirado do Evangelho de São Mateus.

Esta é a terceira vez que a Campanha da Fra-ternidade tem caráter ecumênico, como aconteceu em 2000 e 2005. Desta vez, o objetivo central é “colabo-rar na promoção de uma economia a serviço da vida, fundamentada no ideal da cultura da paz, a partir do esforço conjunto das Igrejas Cristãs e de pessoas de boa vontade”, para que todos contribuam para a cons-trução do bem comum, com vistas a uma sociedade sem exclusão.

O destaque no lançamento da Campanha da Fra-ternidade Ecumênica 2010 foi a leitura pelo represen-tante da CNBB, o Arcebispo de Montes Claros, Minas Gerais, D. José Alberto Moura, de Mensagem do Papa Bento XVI abençoando os participantes da campanha e ressaltando seu caráter ecumênico e a importância do tema escolhido, Economia e Vida. Ao final da lei-tura do texto, D. Alberto Moura, que é presidente da Comissão Episcopal Pastoral para o Economismo e o Diálogo interreligioso da CNBB, ressaltou a importância do caráter ecumênico que norteará a Campanha da Fraternidade 2010, “e que reforçará consideravelmente os laços que unem as Igrejas integrantes do CONIC”. E lembrou: “O ecumenismo faz-nos testemunhar a fé em um único Deus, além de reforçar esses laços e indicar que todos somos seus filhos, e nessa união queremos colocar-nos a serviço d’Ele.”

A Campanha da Fraternidade Ecumênica 2010 colocará como enfoques centrais para reflexão os se-guintes pontos: criar laços entre as pessoas de convi-vência mais próxima, em vista do conhecimento mútuo e da superação das dificuldades pessoais; denunciar a perversidade de todo modelo econômico que vise em primeiro lugar ao lucro, sem se importar com a desigualdade, a miséria, a fome e a morte; educar para a prática de uma economia de solidariedade, de cuidado com a criação e de valorização da vida como bem mais precioso; conclamar as igrejas, as religiões e toda a sociedade para ações sociais e políticas que levem à implantação de um modelo econômico de so-lidariedade e justiça para todos.

Nos atos programados para a Campanha, será enfatizada sobretudo a necessidade de revigoramento dos valores fundamentais, principalmente do amor, da solidariedade, da fraternidade e da dádiva, considera-dos instrumentos fundamentais para a formação de uma sociedade democrática e mais justa, sem exclusões.

Considera o episcopado brasileiro ser necessá-rio o envolvimento dos católicos e cristãos na defesa da ética, da dignidade e da preservação dos direitos fundamentais, para que todos possam viver com dig-nidade e usufruir de iguais oportunidades.

Questionado sobre se a Campanha da Frater-nidade Ecumênica 2010 apresentará, durante o seu desenvolvimento, um novo modelo de economia, mais solidário do que o atual, o Arcebispo de Montes Cla-ros, Minas Gerais, D. José Alberto Moura, esclare-ceu: “A economia não é algo odiado, porém é preciso atentar para o modo de usá-la e desenvolvê-la. Não faremos crítica a uma pessoa ou a um governo, mas a uma mentalidade de concentração de renda e de se colocar a economia como finalidade de vida, para que possamos olhar mais a pessoa humana, princi-palmente as pessoas excluídas, que devem ser mais consideradas.” E ponderou: “É justamente com o espí-rito da Quaresma que queremos colocar em discussão a economia que nos rege. Não vamos apresentar um novo modelo e derrubar o que está aí, mas queremos com o tema da Campanha dar mais razão à pessoa do que ao econômico.”

Igual avaliação foi feita pelo Secretário-Geral do CONIC, o reverendo Luiz Alberto Barbosa, ao lembrar que a campanha ecumênica ocorrerá com a unidade de todas as Igrejas envolvidas na sua realização, para que sejam atingidos e alcançados os seus objetivos básicos, que convergem para a construção de uma economia fundamentada no ideal da cultura da paz.

A escolha do tema Economia e Vida para a Cam-panha Ecumênica 2010 pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB foi referendada consensual-

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mente pelas Igrejas que compõem o Conselho Nacio-nal de Igrejas Cristãs do Brasil – CONIC, que, unidas, procurarão contribuir para uma ampla reflexão sobre a questão social no País e o modelo neoliberal vigente no mundo ocidental, como forma de reduzir as exclusões e os privilégios que, no entendimento dos promotores da Campanha da Fraternidade, só favorecem os mais ricos e poderosos.

A programação estabelecida para a campanha está sendo posta em prática em todo o País, o que lhe confere maior amplitude e dimensão.

Em meu Estado, o Ceará, a Campanha da Fra-ternidade Ecumênica 2010 foi oficialmente lançada na quinta-feira 18 de fevereiro, no Centro Pastoral Maria Mãe da Igreja, num evento prestigiado pelas presenças de D. José Antonio Aparecido, Arcebispo Metropolitano de Fortaleza, do Padre Francisco Ivan de Souza, Co-ordenador de Pastoral da Arquidiocese de Fortaleza e de representantes das Igrejas que constituem o Con-selho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil – CONIC, entidade responsável pela coordenação e pela reali-zação da Campanha no território nacional.

Em todas as Dioceses do Estado e nas suas paróquias está sendo feita uma intensa pregação dos objetivos da campanha, prenunciando-se assim uma mobilização geral para que seus objetivos básicos se-jam plenamente atingidos.

Ao registrar nos Anais da Câmara dos Deputa-dos o lançamento em nível nacional da Campanha da Fraternidade Ecumênica 2010, solidarizo-me com seus promotores pela iniciativa de unir todas as Igre-jas que integram o CONIC, visando a um mundo mais justo, fraterno e solidário, sem exclusões, para asse-gurar a todos uma vida com mais dignidade e iguais oportunidades.

Era o que tinha a dizer.O SR. OSMAR JÚNIOR (Bloco/PCdoB – PI. Pro-

nuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, após alguns meses de internação, faleceu neste domingo o empresário José Mindlinº

Homem corajoso, ele recusou-se a demitir o jor-nalista Vladimir Herzog, apesar da pressão da dita-dura militar.

Anos mais tarde pedia demissão da Presidência do Conselho de Orientação do IPT – por ser contrário à interferência do Governo Mário Covas na eleição do SEBRAE.

Mas a grande paixão de Mindlin foi a leitura. Bi-bliófilo, ergueu a maior biblioteca privada do País. Seu acervo, constituído desde 1927, alcançou a incrível marca dos 38 mil exemplares.

Colecionador e leitor, ele dizia frequentemente que sua missão era a de inocular nas pessoas o vírus

da leitura, tarefa na qual acumulava sucessos e in-sucessos. Essa era a sua “doença”. E, quando falava sobre ela, ele dizia que se tratava de uma doença que o fazia sentir-se bem, ao contrário das outras, e que, além do mais, era incurável.

José Mindlin foi um difusor da cultura, e gostava de relatar a dificuldade de conseguir determinadas raridades literárias.

Seu rico acervo foi doado à Universidade de São Paulo – USP, e será fundamental para a constituição da Biblioteca Brasiliana, que se encontra em constru-ção atualmente.

O Brasil perdeu um grande homem, e os livros perderam um fã apaixonado.

A gente passa, os livros ficam. O Piauí saúda o grande mestre.Era o que tinha a dizer.

V – ORDEM DO DIA

PRESENTES OS SEGUINTES SRS. DE-PUTADOS:

RORAIMA

Francisco Rodrigues DEMLuciano Castro PRUrzeni Rocha PSDBTotal de Roraima 3

AMAPÁ

Antonio Feijão PTCPmdbPtcDalva Figueiredo PTEvandro Milhomen PCdoBPsbPCdoBPmnPrbJanete Capiberibe PSBPsbPCdoBPmnPrbJurandil Juarez PMDBPmdbPtcLucenira Pimentel PRSebastião Bala Rocha PDTTotal de Amapá 7

PARÁ

Beto Faro PTGerson Peres PPGiovanni Queiroz PDTLira Maia DEMLúcio Vale PRNilson Pinto PSDBPaulo Rocha PTWandenkolk Gonçalves PSDBTotal de Pará 8

AMAZONAS

Átila Lins PMDBPmdbPtcLupércio Ramos PMDBPmdbPtcMarcelo Serafim PSBPsbPCdoBPmnPrb

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Rebecca Garcia PPVanessa Grazziotin PCdoBPsbPCdoBPmnPrbTotal de Amazonas 5

RONDÔNIA

Eduardo Valverde PTLindomar Garçon PVMarinha Raupp PMDBPmdbPtcMauro Nazif PSBPsbPCdoBPmnPrbMoreira Mendes PPSTotal de Rondônia 5

ACRE

Flaviano Melo PMDBPmdbPtcGladson Cameli PPIlderlei Cordeiro PPSNilson Mourão PTPerpétua Almeida PCdoBPsbPCdoBPmnPrbSergio Petecão PMNPsbPCdoBPmnPrbTotal de Acre 6

TOCANTINS

João Oliveira DEMLaurez Moreira PSBPsbPCdoBPmnPrbLázaro Botelho PPMoises Avelino PMDBPmdbPtcOsvaldo Reis PMDBPmdbPtcVicentinho Alves PRTotal de Tocantins 6

MARANHÃO

Bene Camacho PTBCarlos Brandão PSDBCleber Verde PRBPsbPCdoBPmnPrbClóvis Fecury DEMJulião Amin PDTPedro Fernandes PTBPedro Novais PMDBPmdbPtcPinto Itamaraty PSDBRibamar Alves PSBPsbPCdoBPmnPrbTotal de Maranhão 9

CEARÁ

Aníbal Gomes PMDBPmdbPtcAriosto Holanda PSBPsbPCdoBPmnPrbArnon Bezerra PTBChico Lopes PCdoBPsbPCdoBPmnPrbEudes Xavier PTEunício Oliveira PMDBPmdbPtcFlávio Bezerra PRBPsbPCdoBPmnPrbGorete Pereira PRJosé Guimarães PTJosé Linhares PPLeo Alcântara PR

Manoel Salviano PSDBMarcelo Teixeira PRMauro Benevides PMDBPmdbPtcPaulo Henrique Lustosa PMDBPmdbPtcVicente Arruda PRTotal de Ceará 16

PIAUÍ

Ciro Nogueira PPJosé Maia Filho DEMJúlio Cesar DEMThemístocles Sampaio PMDBPmdbPtcTotal de Piauí 4

RIO GRANDE DO NORTE

Felipe Maia DEMJoão Maia PRRogério Marinho PSDBSandra Rosado PSBPsbPCdoBPmnPrbTotal de Rio Grande do Norte 4

PARAÍBA

Armando Abílio PTBEfraim Filho DEMLuiz Couto PTMajor Fábio DEMVital do Rêgo Filho PMDBPmdbPtcTotal de Paraíba 5

PERNAMBUCO

Ana Arraes PSBPsbPCdoBPmnPrbAndré de Paula DEMArmando Monteiro PTBEdgar Moury PMDBPmdbPtcEduardo da Fonte PPFernando Ferro PTGonzaga Patriota PSBPsbPCdoBPmnPrbInocêncio Oliveira PRJosé Mendonça Bezerra DEMMarcos Antonio PRBPsbPCdoBPmnPrbMaurício Rands PTRaul Henry PMDBPmdbPtcRoberto Magalhães DEMTotal de Pernambuco 13

ALAGOAS

Antonio Carlos Chamariz PTBBenedito de Lira PPCarlos Alberto Canuto PSCFrancisco Tenorio PMNPsbPCdoBPmnPrbJoaquim Beltrão PMDBPmdbPtcMaurício Quintella Lessa PROlavo Calheiros PMDBPmdbPtcTotal de Alagoas 7

06322 Sexta-feira 5 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2010

SERGIPE

Eduardo Amorim PSCIran Barbosa PTJackson Barreto PMDBPmdbPtcJerônimo Reis DEMJosé Carlos Machado DEMMendonça Prado DEMValadares Filho PSBPsbPCdoBPmnPrbTotal de Sergipe 7

BAHIA

Claudio Cajado DEMColbert Martins PMDBPmdbPtcEdigar Mão Branca PVFélix Mendonça DEMGeraldo Simões PTJairo Carneiro PPJosé Carlos Araújo PDTJosé Rocha PRJutahy Junior PSDBLídice da Mata PSBPsbPCdoBPmnPrbLuiz Alberto PTLuiz Bassuma PVLuiz Carreira DEMMarcos Medrado PDTMilton Barbosa PSCPaulo Magalhães DEMTotal de Bahia 16

MINAS GERAIS

Antônio Andrade PMDBPmdbPtcEdmar Moreira PRGilmar Machado PTJosé Fernando Aparecido de Oliveira PVJosé Santana de Vasconcellos PRJúlio Delgado PSBPsbPCdoBPmnPrbLincoln Portela PRMário de Oliveira PSCOdair Cunha PTReginaldo Lopes PTTotal de Minas Gerais 10

ESPÍRITO SANTO

Capitão Assumção PSBPsbPCdoBPmnPrbIriny Lopes PTJurandy Loureiro PSCLelo Coimbra PMDBPmdbPtcManato PDTSueli Vidigal PDTTotal de Espírito Santo 6

RIO DE JANEIRO

Alexandre Santos PMDBPmdbPtc

Andreia Zito PSDBAntonio Carlos Biscaia PTArolde de Oliveira DEMBrizola Neto PDTCarlos Santana PTChico Alencar PSOLChico DAngelo PTCida Diogo PTDeley PSCDr. Adilson Soares PRDr. Paulo César PREdmilson Valentim PCdoBPsbPCdoBPmnPrbEduardo Cunha PMDBPmdbPtcEduardo Lopes PRBPsbPCdoBPmnPrbFelipe Bornier PHSFernando Gabeira PVFernando Gonçalves PTBFernando Lopes PMDBPmdbPtcGlauber Braga PSBPsbPCdoBPmnPrbJair Bolsonaro PPLuiz Sérgio PTMiro Teixeira PDTNeilton Mulim PRNelson Bornier PMDBPmdbPtcOtavio Leite PSDBSimão Sessim PPSuely PRTotal de Rio de Janeiro 28

SÃO PAULO

Antonio Carlos Mendes Thame PSDBAntonio Carlos Pannunzio PSDBAntonio Palocci PTArlindo Chinaglia PTArnaldo Faria de Sá PTBArnaldo Jardim PPSArnaldo Madeira PSDBCarlos Zarattini PTCelso Russomanno PPDevanir Ribeiro PTDimas Ramalho PPSDr. Talmir PVDr. Ubiali PSBPsbPCdoBPmnPrbEmanuel Fernandes PSDBGuilherme Campos DEMIvan Valente PSOLJanete Rocha Pietá PTJilmar Tatto PTJorginho Maluly DEMJosé C Stangarlini PSDBJosé Eduardo Cardozo PTJulio Semeghini PSDBLobbe Neto PSDB

Março de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 5 06323

Luciana Costa PRLuiza Erundina PSBPsbPCdoBPmnPrbMarcelo Ortiz PVMárcio França PSBPsbPCdoBPmnPrbMilton Monti PRPaes de Lira PTCPmdbPtcPaulo Maluf PPPaulo Pereira da Silva PDTRoberto Santiago PVSilvio Torres PSDBVadão Gomes PPValdemar Costa Neto PRVicentinho PTWalter Ihoshi DEMWilliam Woo PPSTotal de São Paulo 38

MATO GROSSO

Carlos Abicalil PTEliene Lima PPHomero Pereira PRTotal de Mato Grosso 3

DISTRITO FEDERAL

Tadeu Filippelli PMDBPmdbPtcTotal de Distrito Federal 1

GOIÁS

Carlos Alberto Leréia PSDBLeandro Vilela PMDBPmdbPtcLuiz Bittencourt PMDBPmdbPtcMarcelo Melo PMDBPmdbPtcPedro Chaves PMDBPmdbPtcTotal de Goiás 5

MATO GROSSO DO SUL

Antônio Carlos Biffi PTAntonio Cruz PPDagoberto PDTGeraldo Resende PMDBPmdbPtcMarçal Filho PMDBPmdbPtcNelson Trad PMDBPmdbPtcTotal de Mato Grosso do Sul 6

PARANÁ

Alceni Guerra DEMAlex Canziani PTBAndre Vargas PTCassio Taniguchi DEMCezar Silvestri PPSChico da Princesa PRDilceu Sperafico PPEduardo Sciarra DEMGustavo Fruet PSDB

Iris Simões PRLuiz Carlos Setim DEMNelson Meurer PPRatinho Junior PSCRodrigo Rocha Loures PMDBPmdbPtcTakayama PSCTotal de Paraná 15

SANTA CATARINA

Acélio Casagrande PMDBPmdbPtcAngela Amin PPCelso Maldaner PMDBPmdbPtcEdinho Bez PMDBPmdbPtcFernando Coruja PPSJorge Boeira PTJosé Carlos Vieira PRNelson Goetten PRVignatti PTZonta PPTotal de Santa Catarina 10

RIO GRANDE DO SUL

Afonso Hamm PPCláudio Diaz PSDBEliseu Padilha PMDBPmdbPtcEmilia Fernandes PTEnio Bacci PDTGermano Bonow DEMLuciana Genro PSOLLuis Carlos Heinze PPLuiz Carlos Busato PTBManuela DÁvila PCdoBPsbPCdoBPmnPrbMarco Maia PTNelson Proença PPSPepe Vargas PTProfessor Ruy Pauletti PSDBRenato Molling PPVieira da Cunha PDTVilson Covatti PPTotal de Rio Grande do Sul 17

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – A lista de presença registra o comparecimento de 304 Senho-ras Deputadas e Senhores Deputados na Casa e o painel registra o comparecimento de 260 Senhoras e Senhores Deputados.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Passa-se à apreciação da matéria sobre a mesa e da constante da Ordem do Dia.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Quero per-guntar aos Srs. e às Sras. Parlamentares que aqui se encontram, aos Líderes, se há acordo para a votação dos itens que estão previstos na pauta desta Ordem

06324 Sexta-feira 5 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2010

do Dia. Há alguma objeção, ou há acordo para a vo-tação?

O SR. EFRAIM FILHO (DEM – PB. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Temos um acordo, Sr. Pre-sidente, como de praxe, com exceção apenas do item 3 da pauta, o qual o Democratas entende que mere-ce uma discussão mais aprofundada. Excetuando-se o item 3, por parte do Democratas, há acordo para o restante das votações.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Senhores, havendo concordância do Plenário, nós retiramos de ofício o item 3 e vamos à votação dos itens sobre os quais há acordo. O.k.? Então, vamos lá.

Está retirado o Projeto de Decreto Legislativo nº 1.680-A, de 2009, constante do item 3 da pauta.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Item 1.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 567-A, DE 2008

(Da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional.)

Continuação da discussão, em turno único, do Projeto de Decreto Legislativo n° 567-A, de 2008, que aprova o texto do Tra-tado entre a República Federativa do Bra-sil e a República do Panamá sobre Auxílio Jurídico Mútuo em Matéria Penal, assina-do na Cidade do Panamá, em 10 de agosto de 2007; tendo parecer da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, pela aprovação (Relator: Dep. Lincoln Portela); e da Comissão de Finan-ças e Tributação, pela não implicação da matéria com aumento ou diminuição da re-ceita ou da despesa públicas, não cabendo pronunciamento quanto à adequação finan-ceira e orçamentária (Relator: Dep. Aelton Freitas); e da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucio-nalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação (Relator: Dep. Flávio Dino).

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Em discus-são. (Pausa.)

NÃO HAVENDO ORADORES INSCRI-TOS, DECLARO ENCERRADA A DISCUS-SÃO.

Passa-se à votação da matéria.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Em votação

o Projeto de Decreto Legislativo nº 567-A, de 2008.

“O Congresso Nacional decreta:

Art. 1º Fica aprovado o texto do Trata-do entre a República Federativa do Brasil e a República do Panamá sobre Auxílio Jurídico Mútuo em Matéria Penal, assinado na Cidade do Panamá, em 10 de agosto de 2007.

Parágrafo único. Ficam sujeitos à con-sideração do Congresso Nacional quaisquer atos que possam resultar em revisão do re-ferido Tratado, bem como quaisquer ajustes complementares que, nos termos do inciso I do artigo 49 da Constituição Federal, acarre-tem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional.

Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.”

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Os Srs. e as Sras. Parlamentares que forem pela aprovação per-maneçam como se encontram.

APROVADO.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Há sobre a

mesa e vou submeter a votos a seguinte

REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO

Nº 567-B DE 2008

Aprova o texto do Tratado entre a Re-pública Federativa do Brasil e a República do Panamá sobre Auxílio Jurídico Mútuo em Matéria Penal, assinado na Cidade do Panamá, em 10 de agosto de 2007.

O Congresso Nacional Decreta:Art. 1º Fica aprovado o texto do Tratado entre a

República Federativa do Brasil e a República do Pa-namá sobre Auxílio Jurídico Mútuo em Matéria Penal, assinado na Cidade do Panamá, em 10 de agosto de 2007.

Parágrafo único. Ficam sujeitos à consideração do Congresso Nacional quaisquer atos que possam resultar em revisão do referido Tratado, bem como quaisquer ajustes complementares que, nos termos do inciso I do artigo 49 da Constituição Federal, acar-retem encargos ou compromissos gravosos ao patri-mônio nacional.

Art. 2º Este Decreto Legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala das Sessões, 4 de março de 2010. – Depu-tado Flávio Dino, Relator.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Os Srs. e as Sras. Parlamentares que forem pela aprovação per-maneçam como se encontram.

APROVADA.A matéria vai ao Senado Federal.

Março de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 5 06325

O SR. PRESIDENTE (Marcos Maia) – Item 2.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.679-A, DE 2009

(Da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional.)

Discussão, em turno único, do Projeto de Decreto Legislativo nº 1.679-A, de 2009, que aprova o texto do Tratado de Extradição entre a República Federativa do Brasil e a República do Panamá, assinado na Cidade do Panamá, em 10 de agosto de 2007; tendo parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cida-dania, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação (Relator: Dep. José Genoíno).

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Em discus-são. (Pausa.)

NÃO HAVENDO ORADORES INSCRI-TOS, DECLARO ENCERRADA A DISCUS-SÃO.

Passa-se à votação da matéria.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Em votação

o Projeto de Decreto Legislativo nº 1.679-A, de 2009.

“O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Fica aprovado o texto do Tratado

de Extradição entre a República Federativa do Brasil e a República do Panamá, assinado na Ci-dade do Panamá, em 10 de agosto de 2007.

Parágrafo único. Ficam sujeitos à aprova-ção do Congresso Nacional quaisquer atos que possam resultar em revisão do referido Tratado, bem como quaisquer ajustes complementares que, nos termos do inciso I do art. 49 da Cons-tituição Federal, acarretem encargos ou com-promissos gravosos ao patrimônio nacional.

Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.”

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Os Srs. Depu-tados que o aprovam permaneçam como se encontram.

APROVADO.O SR. PRESIDENTE (Marcos Maia) – Há sobre

a mesa e vou submeter a votos a seguinte

REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO

Nº 1.679-B DE 2009

Aprova o texto do Tratado de Extradi-ção entre a República Federativa do Brasil e a República do Panamá, assinado na Cidade do Panamá, em 10 de agosto de 2007.

O Congresso Nacional Decreta:Art. 1º Fica aprovado o texto do Tratado de Extra-

dição entre a República Federativa do Brasil e a Re-pública do Panamá, assinado na Cidade do Panamá, em 10 de agosto de 2007.

Parágrafo único. Ficam sujeitos à aprovação do Congresso Nacional quaisquer atos que possam resul-tar em revisão do referido Tratado, bem como quaisquer ajustes complementares que, nos termos do inciso I do art. 49 da Constituição Federal, acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional.

Art. 2º Este Decreto Legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala das Sessões, 4 de março de 2010. – Depu-tado José Genoíno, Relator.

O SR. PRESIDENTE (Marcos Maia) – Os Srs. Deputados que a aprovam permaneçam como se en-contram.

APROVADA.A matéria vai ao Senado Federal.O SR. PRESIDENTE (Marcos Maia) – Item 4.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.924-A, DE 2009

(Da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional.)

Discussão, em turno único, do Projeto de Decreto Legislativo nº 1.924-A, de 2009, que aprova o texto do Acordo entre o Go-verno da República Federativa do Brasil e o Governo da Federação da Rússia sobre Cooperação Técnico-Militar, assinado no Rio de Janeiro, em 26 de novembro de 2008; tendo parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucio-nalidade, juridicidade e técnica legislativa (Relator: Dep. José Genoíno).

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Em discus-são. (Pausa.)

NÃO HAVENDO ORADORES INSCRITOS, DECLARO ENCERRADA A DISCUSSÃO.

Passa-se à votação da matéria.O SR. PRESIDENTE (Marcos Maia) – Em votação

o Projeto de Decreto Legislativo nº 1.924-A, de 2009.

“O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Fica aprovado o texto do Acordo

entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da Federação da Rússia sobre Cooperação Técnico-Militar, assinado no Rio de Janeiro, em 26 de novembro de 2008.

Parágrafo único. Ficam sujeitos à apro-vação do Congresso Nacional quaisquer atos

06326 Sexta-feira 5 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2010

que possam resultar em revisão do referido Acordo, bem como quaisquer acordos ou en-tendimentos complementares que, nos termos do inciso I do art. 49 da Constituição Federal, acarretem encargos ou compromissos gravo-sos ao patrimônio nacional.

Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data da sua publicação.”

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Os Srs. Depu-tados que o aprovam permaneçam como se encontram.

APROVADO.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Há sobre a

mesa e vou submeter a votos a seguinte

REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO

Nº 1.924-B DE 2009

Aprova o texto do Acordo entre o Go-verno da República Federativa do Brasil e o Governo da Federação da Rússia sobre Cooperação Técnico-Militar, assinado no Rio de Janeiro, em 26 de novembro de 2008.

O Congresso Nacional Decreta:Art. 1º Fica aprovado o texto do Acordo entre o

Governo da República Federativa do Brasil e o Go-verno da Federação da Rússia sobre Cooperação Técnico-Militar, assinado no Rio de Janeiro, em 26 de novembro de 2008.

Parágrafo único. Ficam sujeitos à aprovação do Congresso Nacional quaisquer atos que possam resul-tar em revisão do referido Acordo, bem como quaisquer ajustes complementares que, nos termos do inciso I do art. 49 da Constituição Federal, acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional.

Art. 2º Este Decreto Legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala das Sessões, 4 de março de 2010. – Depu-tado José Genoíno, Relator.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Os Srs. Deputados que a aprovam permaneçam como se en-contram.

APROVADA.A matéria vai ao Senado Federal.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Item 5.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.925-A, DE 2009

(Da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional.)

Discussão, em turno único, do Projeto de Decreto Legislativo nº 1.925-A, de 2009, que aprova o texto da Convenção sobre o

Acesso Internacional à Justiça, assinada na Haia, em 25 de outubro de 1980; tendo parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucio-nalidade, juridicidade e técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação (Relator: Dep. Sérgio Barradas Carneiro).

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Pois não, Deputado Maurício Rands.

O SR. MAURÍCIO RANDS (PT – PE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, só para orien-tar a votação pelo PT – quero frisar a importância des-sa Convenção sobre o Acesso Internacional à Justiça também para os migrantes brasileiros.

Deputado Marco Maia, são 3 milhões os brasilei-ros que hoje residem no exterior. Esse tratado permite o intercâmbio de assistência judiciária para brasileiros residentes no exterior e para estrangeiros residentes no Brasil. Então, ele é importantíssimo, porque protege 3 milhões de brasileiros que vivem no exterior, e nós sabemos os custos de uma demanda judicial.

Amplia-se o acesso à Corte Internacional de Jus-tiça para 3 milhões de brasileiros. Votamos, portanto, favoravelmente ao decreto legislativo que aprova o tratado.

O SR. EFRAIM FILHO (DEM – PB. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Esse também é o posicio-namento, Sr. Presidente, do Democratas, que elogia a iniciativa. De toda sorte, teremos agora mais acesso à Justiça, de forma mais transparente, mais célere, com mais condições para que os brasileiros, especialmente aqueles que estão fora do País, tenham uma melhor cobertura e uma tutela jurisdicional adequada, diante desse acordo assinado em Haia.

Então, o Democratas também firma posição fa-vorável ao decreto.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Em discus-são. (Pausa.)

NÃO HAVENDO ORADORES INSCRI-TOS, DECLARO ENCERRADA A DISCUS-SÃO.

Passa-se à votação da matéria.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Em votação

o Projeto de Decreto Legislativo nº 1.925-A, de 2009.

“O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Fica aprovado o texto da Conven-

ção sobre o Acesso Internacional à Justiça, assinada na Haia, em 25 de outubro de 1980, com a reserva prevista no segundo parágrafo, alínea “a”, do artigo 28, relativa ao segundo parágrafo do artigo 7º do texto convencional.

Março de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 5 06327

Parágrafo único. Ficam sujeitos à con-sideração do Congresso Nacional quaisquer atos que possam resultar em revisão da refe-rida Convenção, bem como quaisquer ajustes complementares que, nos termos do inciso I do artigo 49 da Constituição Federal, acarre-tem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional.

Art. 2º A reserva referida no artigo anterior poderá constituir-se mediante a apresentação de declaração, à autoridade depositária da Convenção, em conformidade com o disposto nos artigos 24 e 29 do texto convencional, no sentido de que os formulários e documentos a serem encaminhados para autoridades brasi-leiras deverão ser acompanhados de tradução para o português.

Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.”

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Os Srs. Deputados que o aprovam permaneçam como se en-contram.

APROVADO.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Há sobre a

mesa e vou submeter a votos a seguinte

REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO

Nº 1.925-B DE 2009

Aprova o texto da Convenção sobre o Acesso Internacional à Justiça, assinada na Haia, em 25 de outubro de 1980.

O Congresso Nacional Decreta:Art. 1º Fica aprovado o texto da Convenção sobre o

Acesso Internacional à Justiça, assinada na Haia, em 25 de outubro de 1980, com a reserva prevista no segundo parágrafo, alínea “a”, do artigo 28, relativa ao segundo parágrafo do artigo 7º do texto convencional.

Parágrafo único. Ficam sujeitos à consideração do Congresso Nacional quaisquer atos que possam resultar em revisão da referida Convenção, bem como quaisquer ajustes complementares que, nos termos do inciso I do artigo. 49 da Constituição Federal, acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional.

Art. 2º A reserva referida no artigo anterior po-derá constituir-se mediante a apresentação de decla-ração, à autoridade depositária da Convenção, em conformidade com o disposto nos artigos 24 e 29 do texto convencional, no sentido de que os formulários e documentos a serem encaminhados para autoridades brasileiras deverão ser acompanhados de tradução para o português.

Art. 3º Este Decreto Legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala das Sessões, 4 de março de 2010. – Depu-tado Sérgio Barradas Carneiro, Relator.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Os Srs. Deputados que a aprovam permaneçam como se en-contram.

APROVADA.A matéria vai ao Senado Federal.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Item 6.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.927-A, DE 2009

(Da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional.)

Discussão, em turno único, do Pro-jeto de Decreto Legislativo nº 1.927-A, de 2009, que aprova o texto do acordo entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República da Bolívia sobre Exercício de Atividade Remunerada por Par-te de Dependentes do Pessoal Diplomático, Consular, Militar, Administrativo e Técnico, celebrado em Brasília, em 12 de março de 2009; tendo pareceres das Comissões: de Trabalho, de Administração e Serviço Pú-blico, pela aprovação (Relator: Dep. Sabino Castelo Branco); e de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucionalidade, juri-dicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação (Relator: Dep. Emiliano José).

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Em discus-são. (Pausa.)

NÃO HAVENDO ORADORES INSCRI-TOS, DECLARO ENCERRADA A DISCUS-SÃO.

Passa-se à votação da matéria.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Em votação

o Projeto de Decreto Legislativo nº 1.927-A, de 2009.

‘‘O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Fica aprovado o texto do acordo

entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República da Bolívia sobre Exercício de Atividade Remunerada por Parte de Dependentes do Pessoal Diplomático, Consular, Militar, Administrativo e Técnico, cele-brado em Brasília, em 12 de março de 2009.

Parágrafo único. Nos termos do inciso I do art. 49 da Constituição Federal, ficam sujeitos à aprovação do Congresso Nacional quaisquer atos que possam resultar em revisão do referido

06328 Sexta-feira 5 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2010

Acordo, bem como quaisquer ajustes comple-mentares que acarretem encargos ou compro-missos gravosos ao patrimônio nacional.”

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Os Srs. Depu-tados que o aprovam permaneçam como se encontram.

APROVADO.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Há sobre a

mesa e vou submeter a votos a seguinte

REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO

Nº 1.927-B DE 2009

Aprova o texto do acordo entre o Go-verno da República Federativa do Brasil e o Governo da República da Bolívia sobre Exer-cício de Atividade Remunerada por Parte de Dependentes do Pessoal Diplomático, Consu-lar, Militar, Administrativo e Técnico, celebrado em Brasília, em 12 de março de 2009.

O Congresso Nacional Decreta:Art. 1º Fica aprovado o texto do acordo entre o

Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República da Bolívia sobre Exercício de Atividade Remunerada por Parte de Dependentes do Pessoal Diplomático, Consular, Militar, Administrativo e Técnico, celebrado em Brasília, em 12 de março de 2009.

Parágrafo único. Nos termos do inciso I do art. 49 da Constituição Federal, ficam sujeitos à aprovação do Congresso Nacional quaisquer atos que possam resul-tar em revisão do referido Acordo, bem como quaisquer ajustes complementares que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional.

Art. 2º Este Decreto Legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala das Sessões, 4 de março de 2010. – Depu-tado Emiliano José, Relator.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Os Srs. Deputados que a aprovam permaneçam como se en-contram.

APROVADA.A matéria vai ao Senado Federal.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Item 7.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.974-A, DE 2009

(Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul)

Discussão, em turno único, do Projeto de Decreto Legislativo nº 1.974-A, de 2009, que aprova o texto do Acordo sobre Tráfico Ilícito de Migrantes entre os Estados Partes

do Mercosul, Bolívia e Chile, assinado em Belo Horizonte, em 16 de dezembro de 2004; tendo pareceres: da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, pela apro-vação (Relator: Dr. Rosinha e Relator subs-tituto: Dep. Nilson Mourão); e da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucionalidade, juridicidade e téc-nica legislativa e, no mérito, pela aprovação (Relator: Dep. Mauro Benevides).

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Para discutir a matéria concedo a palavra ao Sr. Valdir Colatto.

O SR. VALDIR COLATTO (Bloco/PMDB – SC. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, pelo PMDB – eu gostaria de comentar esse projeto – principal-mente pela Relatoria do Deputado Mauro Benevides, que é um símbolo desta Casa –, porque realmente nós que moramos em Santa Catarina e fazemos parte da fronteira do MERCOSUL entendemos que o projeto é da maior importância para o Brasil. Ele trata do tráfico ilícito de pessoas, que acontece diariamente.

Além de assinar esse tratado, nós esperamos que a Polícia Federal e a Justiça brasileira realmente deem atenção redobrada para essa questão, que hoje é um acontecimento real na fronteira do Brasil com o Paraguai e com a Argentina. Com certeza esse de-creto legislativo vai favorecer, vai facilitar o trabalho da Justiça brasileira.

Nesse sentido, parabenizamos a Câmara por esse projeto.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – NÃO HA-

VENDO MAIS ORADORES INSCRITOS, DECLARO ENCERRADA A DISCUSSÃO.

Passa-se à votação da matéria.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Em votação

o Projeto de Decreto Legislativo nº 1.974-A, de 2009.

“O Congresso Nacional Decreta:Art. 1º Fica aprovado o texto do Acor-

do sobre Tráfico Ilícito de Migrantes entre os Estados Partes do Mercosul, Bolívia e Chile, assinado em Belo Horizonte, em 16 de de-zembro de 2004.

Parágrafo único. Ficam sujeitos à aprova-ção do Congresso Nacional quaisquer atos que possam resultar em revisão do referido Acordo, bem como quaisquer ajustes complementares que, nos termos do inciso I do art. 49 da Cons-tituição Federal, acarretem encargos ou com-promissos gravosos ao patrimônio nacional.

Art. 2º Este Decreto Legislativo entra em vigor na data de sua publicação.”

Março de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 5 06329

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Os Srs. Deputados que forem pela aprovação permaneçam como se encontram.

APROVADO.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Há sobre a

mesa e vou submeter a votos a seguinte

REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO

Nº 1.974-B DE 2009

Aprova o texto do Acordo sobre Trá-fico Ilícito de Migrantes entre os Estados Partes do Mercosul, Bolívia e Chile, assina-do em Belo Horizonte, em 16 de dezembro de 2004.

O Congresso Nacional Decreta:Art. 1º Fica aprovado o texto do Acordo sobre

Tráfico Ilícito de Migrantes entre os Estados Partes do Mercosul, Bolívia e Chile, assinado em Belo Horizonte, em 16 de dezembro de 2004.

Parágrafo único. Ficam sujeitos à aprovação do Congresso Nacional quaisquer atos que possam resul-tar em revisão do referido Acordo, bem como quaisquer ajustes complementares que, nos termos do inciso I do art. 49 da Constituição Federal, acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional.

Art. 2º Este Decreto Legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala das Sessões, 4 de março de 2010. – Depu-tado Mauro Benevides, Relator.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Os Srs. Deputados que a aprovam permaneçam como se en-contram.

APROVADA.A matéria vai ao Senado Federal.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Item 8.

PROJETO DE RESOLUÇÃO Nº 80-A, DE 2007 (Do Sr. Beto Mansur)

Discussão, em turno único, do Proje-to de Resolução nº 80-A, de 2007, que cria o Grupo Parlamentar Brasil-Síria; tendo parecer da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados, pela aprovação (Relator: Dep. Narcio Rodrigues).

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Em discus-são. (Pausa.)

NÃO HAVENDO ORADORES INSCRI-TOS, DECLARO ENCERRADA A DISCUS-SÃO.

Passa-se à votação da matéria.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Em votação

o Projeto de Resolução nº 80-A, de 2007.

“A Câmara dos Deputados resolve:Art. 1° Fica criado, como serviço de coo-

peração interparlamentar, o Grupo Parlamen-tar Brasil – Síria.

Parágrafo único. O Grupo Parlamentar será composto por membros do Congresso Nacional que a ele aderirem.

Art. 2° O Grupo Parlamentar reger-se-á pelo seu estatuto, a ser aprovado na primeira assem-bléia geral ordinária, cujas disposições deverão respeitar a legislação interna em vigor, e atuará sem ônus para a Câmara dos Deputados.

Art. 3° Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação.”

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Os Srs. Deputados que forem pela aprovação permaneçam como se encontram.

APROVADO.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Há sobre a

mesa e vou submeter a votos a seguinte

REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE RESOLUÇÃO Nº 80-B DE 2007

Cria o Grupo Parlamentar Brasil – Síria.

A Câmara dos Deputados Resolve:Art. 1° Fica criado, como serviço de cooperação

interparlamentar, o Grupo Parlamentar Brasil – Síria.Parágrafo único. O Grupo Parlamentar será com-

posto por membros do Congresso Nacional que a ele aderirem.

Art. 2° O Grupo Parlamentar reger-se-á pelo seu estatuto, a ser aprovado na primeira assembléia geral ordinária, cujas disposições deverão respeitar a legislação interna em vigor, e atuará sem ônus para a Câmara dos Deputados.

Art. 3° Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Sala das Sessões, 4 de março de 2010. – Depu-tado Nárcio Rodrigues, Relator.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Os Srs. Deputados que forem pela aprovação permaneçam como se encontram.

APROVADA.A matéria vai à promulgação.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Esta Pre-

sidência considera promulgada nesta sessão a pre-sente Resolução.

06330 Sexta-feira 5 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2010

RESOLUÇÃO Nº 17 DE 2010

Cria o Grupo Parlamentar Brasil – Síria.

Faço saber que a Câmara dos Deputados apro-vou e eu promulgo a seguinte Resolução:

Art. 1° Fica criado, como serviço de cooperação interparlamentar, o Grupo Parlamentar Brasil – Síria.

Parágrafo único. O Grupo Parlamentar será com-posto por membros do Congresso Nacional que a ele aderirem.

Art. 2° O Grupo Parlamentar reger-se-á pelo seu estatuto, a ser aprovado na primeira assembléia geral ordinária, cujas disposições deverão respeitar a legislação interna em vigor, e atuará sem ônus para a Câmara dos Deputados.

Art. 3° Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Câmara dos Deputados, 4 de março de 2010. – Mi-chel Temer, Presidente da Câmara dos Deputados.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Eram esses os temas que estavam previstos para a Ordem do Dia dos trabalhos desta quinta-feira. Havendo acordo, e com a participação entusiasmada de todos os Parla-mentares, damos por encerrada a Ordem do Dia.

Muito obrigado. O SR. EFRAIM FILHO – Sr. Presidente...O SR. EUGÊNIO RABELO – Sr. Presidente, eu

gostaria de dar como lido o meu discurso. O SR. CHICO ALENCAR – Continuam as inter-

venções no plenário?O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Nós vamos... Pois não, Deputado Efraim.O SR. EFRAIM FILHO (DEM – PB. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – Eu só quero, Sr. Presiden-te, diante do acordo que foi feito em plenário, deixar registradas, para constarem das notas taquigráficas, as razões que levaram o Democratas a não concordar com o item 3 da pauta.

É que se trata da integralização de cotas no Brasil no Banco de Desenvolvimento do Caribe, com um custo de cerca de R$20 milhões, e isso, segundo o entendi-mento do Democratas, não atende aos interesses do País. É fazer caridade com o chapéu alheio.

O dinheiro vem dos impostos dos brasileiros; en-tão, vamos investir no desenvolvimento e na fomenta-ção empresarial aqui no Brasil, na nossa região, e não investir no Banco de Desenvolvimento do Caribe.

É por isso que essa matéria precisa ser mais aprofundada.

Foram apresentados esses argumentos para que constem das notas taquigráficas, diante do acordo que foi feito em Plenário, Sr. Presidente.

Muito obrigado.

O SR. EUGÊNIO RABELO (PP – CE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o Município cearense de Horizonte, da Região Metropolitana de Fortaleza, está comemorando seu 23º ano de eman-cipação.

Criado em 6 de março de 1987, desvinculou-se do Município de Pacajus depois de ter pertencido ao Município de Aquiraz. Sua efetiva implantação somente ocorreu em 1989.

Com população em torno de 50 mil habitantes, é distante 43 quilômetros da Capital do Estado. Cha-mou-se primitivamente Olho D’água, referência que tem a ver com as inúmeras fontes hídricas existentes na região.

Além de grande centro produtor de caju, Hori-zonte é hoje um dos principais polos industriais do Estado do Ceará.

Com este registro, associo-me às comemorações de mais um aniversário do Município de Horizonte, de-sejando à sua população trabalhadora e progressista uma nova escalada de crescimento econômico e de bem-estar social.

Obrigado.

Durante o discurso do Sr. Eugênio Rabe-lo, o Sr. Marco Maia, 1º Vice-Presidente, deixa a cadeira da presidência, que é ocupada pelo Sr. Inocêncio Oliveira, 2º Secretário.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Com a palavra a ilustre Deputada Dalva Figueiredo, que disporá de 3 minutos.

A SRA. DALVA FIGUEIREDO (PT – AP. Pela or-dem. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, hoje venho a esta tribuna com muita satisfação para falar de uma ação do nosso mandato desenvolvida no Município de Oiapoque, que fica na fronteira com a Guiana Francesa, no extremo norte do Amapá, onde estamos construindo uma ponte que vai ligar o Amapá à Guiana Francesa.

Sem dúvida, essa ponte vai trazer muitos desafios para o Amapá e para o País. Um deles é o da integração e da possibilidade de ampliação do desenvolvimento no nosso Estado. Mas também há algumas preocu-Mas também há algumas preocu-pações: essa integração e o trânsito entre o Brasil e a Guiana Francesa. Hoje, os moradores do Município do Oiapoque têm enfrentado um problema muito sério: aqueles que moram na Vila Brasil, na parte mais ex-trema da área norte do nosso Estado, e na Ilha Bela, enfrentam problemas de locomoção que impedem o direito de ir e vir. É uma relação delicada com o Exér-cito Brasileiro, que cuida da fronteira.

E eu estou procurando trabalhar isso, conversan-do com as autoridades que cuidam, para dar garantias

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àqueles brasileiros que moram, com muito sacrifício, naquela região do Oiapoque. Eu estive reunida com caciques que representam o povo galibi-marworno, com os paliku, os karipuna e os galibis do oiapoque. Estivemos lá reunidos com lideranças indígenas, que representam algo em torno de 7 mil índios, com técni-cos da FUNAI, da FUNASA, do MDA, do RURAP, com o Prefeito do Oiapoque, tratando de investimentos da ordem de 3 milhões e 100 mil reais em educação, in-fraestrutura, assistência técnica à população indíge-na na área da agricultura familiar e na construção de um Centro de Formação em Capacitação Indígena, no valor de 1 milhão de reais, que será construído na Aldeia do Manga e que levará às meninas e aos meni-nos dos povos indígenas do extremo norte do Amapá, no Oiapoque, a possibilidade de fazer curso superior e de se capacitar em diversas áreas. E também dis-E também dis-cutimos a reforma da coordenação e da estrutura da FUNAI no Amapá.

Sr. Presidente, foi uma reunião muito produtiva, na qual tratamos da BR-156 e dos investimentos que estamos desenvolvendo, através do nosso mandato, em parceria com o Governador Waldez Góes, com o Prefeito de Oiapoque e as lideranças indígenas, que representam 7 mil índias e índios no Amapá.

Essa é a nossa contribuição para um município que tem reservas indígenas preservadas e homolo-gadas, o maior parque florestal do mundo, o Parque Nacional do Tumucumaque, o Parque Nacional do Cabo Orange, que colaboram para a preservação da Amazônia e do Brasil.

Muito obrigada.

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELA ORADORA

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o Muni-cípio de Oiapoque, no Estado do Amapá, no extremo Norte do Brasil, constitui área de importância étnica, histórica e geopolítica para o País. Esta zona do terri-tório brasileiro serviu de palco, no final do século XIX, para as disputas litigiosas entre o Brasil e a França pelo controle do território contestado franco-brasileiro, que envolviam a delimitação das fronteiras entre os 2 países na América do Sul. Felizmente, a luta gloriosa de brasileiros de seu tempo selou em 1º de dezem-bro de 1900, por meio do Laudo Suíço, a área como pertencente ao Estado brasileiro, que viria a constituir futuramente o Amapá.

Contudo, a importância do Oiapoque abriga outros eventos que transpassam a geografia regional para se projetarem no cenário nacional de forma relevante, e que exigem das autoridades públicas políticas efetivas para impulsionar o seu desenvolvimento, com respei-

to e valorização a sua diversidade étnica, histórica e ambiental e a sua importância geopolítica.

O Município de Oiapoque representa ao mesmo tempo uma sobreposição de territórios jurídicos: sua área está totalmente inserida dentro da faixa de fron-teira do território nacional, nos termos do art. 20, § 2º, da Constituição Federal de 1988, e da Lei 6.634, de 1979, que fixou as diretrizes para uso e ocupação do território, bem como os critérios para o desenvolvimento de atividades econômicas na área fronteiriça.

O Município de Oiapoque cedeu praticamente 74% de seu território para a criação de Unidades de Conservação. Lá está o Parque Nacional do Cabo Orange e, especialmente, o Parque Nacional Monta-nhas do Tumucumaque, unidade que o art. 20, § 2º, da Constituição Federal, define como “a faixa de até cento e cinquenta quilômetros de largura, ao longo das fronteiras terrestres, designada como faixa de frontei-ra, é considerada como fundamental para a defesa do território nacional, e sua ocupação e utilização serão regulados por lei”.

Individualmente, ocupa 40% do território de Oia-poque, constitui fronteira internacional com o Suriname e a Guiana Francesa, e é em tese o único município brasileiro – pelo menos do ponto de vista físico – a ter contato direto com a União Europeia.

É sob estas múltiplas paisagens jurídicas, ins-titucionais e geopolíticas que se agrega a relevante presença histórica de povos indígenas no Oiapoque, o que constitui a razão principal do nosso pronuncia-mento.

Atualmente, Oiapoque abriga 4 etnias indígenas espalhadas em 42 aldeias, numa área de 519.654 hec-tares, aproximadamente 23% do território do municí-pio: os galibi-marworno que habitam a Terra Indígena Uaçá; os karipuna que habitam as Terras Indígenas Uacá, Juminã; e os galibi do oiapoque que habitam a Terra Indígena de mesmo nome. A literatura científica disponível registra a presença destes povos em dife-rentes épocas, como resultados de processos migra-tórios, fusões étnicas e alianças.

Aproximadamente 4.850 indígenas habitam as terras indígenas do Oiapoque. Os povos indígenas que habitam o município têm uma longa tradição de luta para manter sua autodeterminação, autonomia política e autogoverno nas questões relacionadas aos seus assuntos internos e locais. A homologação de suas terras ocorreu no início das décadas de 80 e 90 do século passado, o que demonstra uma forte capa-cidade política pela afirmação de suas instituições po-líticas, sociais, econômicas e culturais. Nesta mesma perspectiva nasceu a Associação dos Povos Indígenas do Oiapoque (APIO), uma organização indígena que

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tem conquistado respeito e credibilidade política por sua atuação em defesa das tradições e dos costumes culturais indígenas.

Nesta perspectiva é que relatamos ações da nos-sa iniciativa aos índios que ocupam as Terras Indígenas do Oiapoque, no Estado do Amapá:

a) Coordenação Técnica Local da FUNAI no Oiapoque:

Através da FUNAI no Amapá e do Ga-binete da Presidência da FUNAI em Brasília, decidiu-se reformular a estrutura da FUNAI em Oiapoque, que antes era uma Administração Executiva Regional e foi transformada em Co-ordenação Técnica local. Essa mudança sin-toniza a atenção do Estado brasileiro com os índios que habitam o País, em especial com os indígenas do Oiapoque, uma vez que a nova estrutura administrativa dará mais capacidade de gestão no atendimento às demandas dos indígenas que habitam o município. A nova proposta também fortalece a estrutura admi-nistrativa da FUNAI em Macapá, que antes era uma Administração Regional, transformada agora em Coordenação Regional, e trabalha-rá de forma coordenada e articulada com as Coordenações Local do Oiapoque.

Neste sentido, tomamos a iniciativa de ouvir as lideranças indígenas em reunião reali-zada no dia 27 de fevereiro, na qual discutimos a proposta de criação da Coordenação, bem como os meios para que ela se torne efetiva e operacional. Pela valorosa contribuição e iniciativa, queremos externar os nossos cum-primentos ao Presidente da FUNAI, Sr. Márcio Meira, pois acreditamos que a nova propos-ta fortalece a organização, as tradições e os costumes indígenas no Oiapoque.

b) Reforma dos aeroportos das aldeias indígenas do Oiapoque:

Outra problemática que afeta a gestão das Terras Indígenas do Oiapoque são as pis-tas de pouso existentes nas aldeias da área. Segundo informações do Comissão de Aero-portos da Região Amazônica (COMARA), com alta experiência na construção e na manu-tenção de pistas nessas áreas, os custos são elevados. O nosso compromisso é, juntamente com a FUNAI, o de fazer gestões e interações junto à COMARA, órgão vinculado ao Ministé-rio da Defesa, visando buscar parcerias para a reforma das pistas já referidas.

c) Centro de Apoio e Formação Indígena do Oiapoque:

O nosso mandato apresentou emenda ao Orçamento Geral da União para beneficiar o Centro de Atendimento aos Povos Indígenas do Oiapoque, no valor de R$1.000.000,00 (hum milhão de reais). O Centro terá a finalidade de apoiar as comunidades tanto no acolhimento quanto na formação indígena. Os recursos já foram liberados e encontram-se disponíveis na conta da FUNAI Brasília, que está ultimando as providências para as transferências des-tes recursos à FUNAI Amapá, para execução das obras.

Paralelamente, o nosso mandato discutiu, também no dia 27 de fevereiro de 2010, na Aldeia Flecha, os ajustes das necessidades das comunidades beneficia-das. Esperamos efetivar os benefícios desta emenda aos indígenas do Oiapoque.

Finalmente, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, acreditamos que tais iniciativas corroboram a construção de projetos que reconheçam nos indígenas a afirmação de que todos os povos contribuem para a diversidade e a riqueza das civilizações e das culturas, que constituem patrimônio comum do Amapá, do País e da humanidade.

Era o que tinha a dizer.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-

cedo a palavra, pela ordem, ao ilustre Deputado Ivan Valente.

O SR. IVAN VALENTE (PSOL – SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, registro um evento realizado em São Paulo, chamado Fórum do Milênio, que reuniu toda a grande imprensa latino-americana, particularmente a impren-sa brasileira.

Julgo interessante o fato de que se reuniram lá os principais donos do meio de comunicação – Rede Globo e outras redes de TV; os grandes jornais, como a Folha de S.Paulo e O Estado de S.Paulo –, primei-ro para se dizerem contrários ao Plano Nacional de Direitos Humanos, porque entendem que o plano é a favor da censura, que o plano inviabiliza a liberdade de imprensa no nosso País e que o plano quer o controle social da mídia e também a regulação pelo Estado.

Quero falar desta tribuna, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, contra o senso comum. Aqui no Brasil não existe uma ditadura contra a mídia. Existe a ditadu-ra do pensamento único da mídia brasileira. Isso, sim, é o que existe no Brasil. Na política econômica só se fala uma língua. Se ligamos a televisão, os comenta-ristas econômicos são todos neoliberais. Se ligamos

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a rádio CBN de manhã, ouvimos Sardenberg; na hora do almoço, é Sardenberg; à noite, é Sardenberg; na Globo News, é Sardenberg; na Globo também. Então, o dia inteiro ouvimos um economista neoliberal, que continua achando, depois da crise econômica, que a saída é o liberalismo.

O mesmo ocorre com a cobertura latino-ame-ricana. Então, todos eles se dizem perseguidos pela Venezuela, pelo Equador etc.

A verdade é a seguinte: o que existe aqui, Sras. e Srs. Deputados, é que se quer a liberdade dos do-nos da imprensa, de falar, de fazer e de manifestar a liberdade de expressão que eles defendem. Ora, ser contra o controle social da mídia é ser contrário a que o povo também possa julgar. O Poder Executivo é jul-gado, inclusive, no processo eleitoral. O Poder Legis-lativo é investigado. O próprio Judiciário tem controle. Só não tem controle a mídia: pode fazer a pior porcaria na programação, pode mentir.

Hão de dizer que existe punição de crimes de imprensa, de crimes de calúnia. Não! A mídia é hoje, rigorosamente, um partido político de direita organi-zado. E digo mais: em muitos momentos, age com cinismo. Peguem a cobertura de hoje dos jornais so-bre as doações ocultas e sobre a resolução do TSE. A maioria dos partidos foi contrária a que houvesse transparência, à chegada das contas ao público, aos consumidores, aos doadores, aos receptores, seja o governante, sejam os Parlamentares etc. O único par-tido favorável ao fim das doações é o PSOL – que se manifestou aqui, mas ele não é citado.

Na verdade, a mídia brasileira é a favor do finan-ciamento privado porque ela também é financiada de forma privada, pelos bancos, pelos monopólios. É as-sim que ela vive.

Sr. Presidente, com a tolerância de V.Exa., quero ainda dizer, em primeiro lugar, que – o que há de mais reacionário nisso tudo – alguns articulistas, alguns ân-coras de televisão, tornaram-se verdadeiros partidos políticos que falam sobre tudo, observam tudo.

Nós do PSOL queremos, sim, no Brasil, liber-dade de expressão, de manifestação e de imprensa, mas entendemos que o povo brasileiro tem, sim, o di-reito de fazer controle social. Por que não? Todos são controlados.

A campanha contra a baixaria na TV eles mas-sacraram. O Estado tem, sim, o direito de regular os meios de comunicação e a continuidade das conces-sões de televisão e rádio.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Visi-

tam a Casa dirigentes e alunos da Escola Castelinho do Pequeno Sábio, da Ceilândia Sul.

A Presidência rende-lhes justas homenagens, desejando que tenham um profícuo estudo e assim continuem. Este mundo globalizado em que vivemos é o do conhecimento.

Portanto, parabenizo a Escola Castelinho do Pe-queno Sábio, da Ceilândia Sul.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-cedo a palavra, pela ordem, ao ilustre Deputado Paulo Rubem Santiago.

O SR. PAULO RUBEM SANTIAGO (PDT – PE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, eu quero em primeiro lugar ex-pressar a minha solidariedade aos servidores da FUNAI de todos os Estados, em especial aos de Pernambuco, e também aos povos indígenas do meu Estado.

Há quase 15 diferentes etnias no Estado de Per-nambuco. Estamos preocupados com a decisão toma-da pelo Ministério da Justiça e pela Direção Central da FUNAI, que implica extinção, fechamento da Unidade da FUNAI no Estado de Pernambuco. Existem ali áre-as de conflitos seculares.

O povo xucuru, do Município de Pesqueira, onde foi assassinado o cacique Chicão; os povos da beira do Rio São Francisco, na fronteira com a Bahia, no Município de Cabrobó; os povos do sertão; os povos do agreste, no Município de Águas Belas; e o povo fulni-ô não aceitam a extinção dessa unidade, pura e simplesmente, sem qualquer consulta a essas etnias e a suas lideranças.

Por isso, realizaremos uma audiência pública na Comissão de Direitos Humanos, da qual deverá parti-cipar o Ministro da Justiça, e estamos encaminhando manifesto elaborado pela FUNAI de Pernambuco ao Presidente Nacional da FUNAI, Márcio Meira, que este-ve aqui conosco quando ocupava uma das Secretarias do Ministério da Cultura.

Tenho absoluta certeza de que essa decisão será revista, em nome da democracia, dos direitos huma-nos, do respeito aos direitos e à autodeterminação dos povos indígenas.

Em segundo lugar, quero aqui fazer coro com as manifestações dos que já se declararam a favor da in-clusão na pauta do projeto que reduz para 30 horas a jornada de trabalho dos profissionais de enfermagem do Brasil. Estamos acompanhando atentamente essa matéria, já participamos de diversos encontros, aqui em Brasília e também no meu Estado, Pernambuco, onde mantemos diálogo permanente com o Sindicato de Profissionais de Enfermagem de Pernambuco.

Creio que não podemos ceder às opiniões con-servadoras do setor empresarial da saúde, que quer permanecer explorando os profissionais de enferma-gem, impondo-lhes uma jornada exaustiva. Todos nós

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sabemos que, por maior que sejam as competências dos profissionais da Medicina, todo paciente, todo ci-dadão e toda cidadã que já passaram por emergências públicas, por situações de infortúnio em relação à sua saúde, souberam admirar o papel dos profissionais de enfermagem, 24 horas por dia a seu lado nas unidades de atenção à saúde.

Por isso, não apenas antecipamos o nosso voto favorável à matéria, como também reiteras o apelo às Lideranças para que seja incluída na pauta, com a máxima urgência, a votação do projeto que reduz a jornada de trabalho dos profissionais de enfermagem para 30 horas.

Externo aqui o meu apoio e o meu aplauso ao Sindicato de Profissionais de Enfermagem de Pernam-buco pelo engajamento total nesta luta.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-cedo a palavra, pela ordem, ao ilustre Deputado Chi-co Alencar. Em seguida, a Cleber Verde e Sebastião Bala Rocha.

O SR. CHICO ALENCAR (PSOL – RJ. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, telespectadores que acompanham esta sessão, servidores que nos ajudam a constituí-la, vejo nos jornais o que não ouvi aqui na tribuna: uma grande reação dos grandes partidos políticos contra decisões singelas, corriqueiras, do Tribunal Superior Eleitoral: Partidos se unem contra veto a doação oculta; Oposição e Governo reagem a decisões do TSE; PMDB – PT – PSDB e DEM criticam fim de doação oculta; e assim vai, numa generalização perigosa.

Sem querer ser ombudsman desses grandes jor-nais, quero reafirmar que o PSOL – através de proje-tos de lei em tramitação na Casa, de ofícios ao próprio TSE e de reiterados pronunciamentos dos seus ainda poucos Parlamentares, tem dito sempre que, para nós, democracia significa transparência absoluta de recur-sos para as campanhas eleitorais, sua origem e seu destino nomeadamente; teto limite para esses gastos, cada vez mais milionários, o que exclui boa parte da população do exercício da cidadania partidária e elei-toral; e também “publicização” da vida de cada um, no que interessa à sociedade.

Postular mandato público exige preenchimento de certos critérios. Não se trata de um direito ilimitado de qualquer um, inclusive daqueles que querem fazer da imunidade que o cargo lhes dá, da prerrogativa do foro especial por função, que pode advir de uma elei-ção, impunidade criminal.

Por isso, apoiamos o Projeto Ficha Limpa e o belo trabalho que o grupo indicado pelo Presidente Michel Temer está fazendo, em diálogo permanente

com as 43 entidades que constituíram essa belíssima iniciativa popular.

Quero também dizer que os partidos que criticam o veto às doações ocultas e a “publicização” de proces-sos criminais contra candidatos, direta ou indiretamente, acabam defendendo caixa 2, campanhas milionárias e criminalidade na política. Isso é muito grave.

Queremos reiterar a nossa posição. Vamos reali-zar atos em defesa de todo esse processo, que qualifica mais a democracia no Brasil e a faz avançar, para que as maiorias sociais tenham possibilidade de se tornar, neste País, maiorias políticas.

Obrigado.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-

cedo a palavra, pela ordem, ao ilustre Deputado Cle-ber Verde. Em seguida ao Deputado Sebastião Bala Rocha.

O SR. CLEBER VERDE (Bloco/PRB – MA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, ve-nho a esta tribuna mais uma vez solicitar apoio, prin-cipalmente da Comissão de Finanças e Tributação, na pessoa do Deputado Pepe Vargas, Relator do Projeto nº 5.227, que altera o Estatuto dos Garimpeiros.

Esse Estatuto foi aprovado por esta Casa e san-cionado. Infelizmente, nele não foi mencionada a ques-tão previdenciária dos garimpeiros.

Sabemos que no Brasil – e registro com ênfase maior o Maranhão e o Pará – há muitos garimpeiros que trabalham exatamente numa atividade artesanal, e o que produzem mal dá para o seu sustento.

Nesse sentido, Sr. Presidente, destaco a impor-tância do Constituinte de 1988, quando observou que o garimpeiro tinha as mesmas garantias do lavrador e do pescador. Ou seja, foram considerados segurados especiais, permitindo a eles contribuir ou não, garan-tindo a sua aposentadoria apenas com a comprova-ção da atividade.

Com o fechamento do garimpo de Serra Pela-da, foi-lhes retirada essa prerrogativa. O que preten-demos com o Projeto nº 5.227 é exatamente garantir a esse garimpeiro a condição de segurado especial, ao homem com 60 anos e à mulher com 55 anos, que comprovarem o exercício da atividade, a exemplo de lavradores e pescadores, garantindo o benefício na aposentadoria.

É um projeto relevante porque beneficiará uma categoria que precisa ser assistida na questão previ-denciária.

Faço aqui um enfoque especial: o Capitulo II desse projeto altera o Estatuto que assegurava ao garimpeiro de Serra Pelada, ultrajado e humilhado pelo Governo à época do fechamento do garimpo, uma pensão vitalícia. Com o fechamento do garimpo, homens e mulheres

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que ali estavam e viviam em função de Serra Pelada tiveram de deixar o garimpo e ir para casa, colocando na bagagem a esperança que tinham de uma vida me-lhor, e certamente foram perdendo essa possibilidade. Muitos estão com idade já avançada.

O Governo tem uma responsabilidade muito gran-de com eles porque estava presente no garimpo quando da exploração do ouro. Estavam lá a Polícia Federal, o DNPM e o Ministério da Fazenda. Parte do ouro era re-passada para o Governo, para manutenção do próprio garimpo. Portanto, há recursos da sobra de ouro, prata e platina, que serviam para a manutenção do garimpo. Com o fechamento do garimpo, esses recursos estão na Caixa Econômica e precisam ser devolvidos ao ga-rimpeiro. De que forma? Com a pensão vitalícia.

Quero apelar ao Relator, Deputado Pepe Vargas, no sentido de que apresente seu relatório favorável e faça justiça ao garimpeiro. Tenho certeza de que aquela Comissão há de aprová-lo, garantindo o be-nefício a esses homens e mulheres, aos garimpeiros de todo o Brasil, mais especificamente ao garimpeiro de Serra Pelada.

É o apelo que faço à Comissão de Finanças e Tributação, na certeza de podermos avançar e fazer com que o projeto continue tramitando e que chegue à CCJ, para garantir de fato aquilo que foi retirado da Constituição, e de dar a esses trabalhadores a pers-pectiva da aposentadoria.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-

cedo a palavra, por 1 minuto, para uma breve interven-ção, ao ilustre Deputado Carlos Santana.

O SR. CARLOS SANTANA (PT – RJ. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, estou vindo do Supremo Tribunal Federal e quero elogiar o debate que está acontecendo naquela Corte, sobre o sistema de cotas nas universidades.

Todos sabem que nós, nesta Casa, levantamos a bandeira da luta pela reparação dos 350 anos de es-cravidão no País. No debate no STF, sinto que todos os que defendem o sistema de cotas nas universida-des fazem com base, mas sinto muita tristeza porque os que não defendem essa questão não tiveram a co-ragem de ir até lá apresentar a sua opinião. Apenas mandaram cartas.

Nesta Casa, ano passado, votamos o Estatuto da Igualdade Racial. O projeto, no qual consta um artigo sobre o sistema de cotas nas universidades, está pa-rado no Senado Federal. Se nós não o aprovarmos, o STF vai fazê-lo. Seria muito triste, porque a abolição, acontecida em 1888, foi decidida pelo Parlamento. Agora, nós que estamos incumbidos de legislar não estamos fazendo a nossa parte. Ou melhor, esta Casa

fez a sua parte, mas o Senado Federal, não, e o pro-jeto está parado.

Entendo eu, pelo debate que está acontecendo hoje e que acontece há muitos anos, que o sistema de cotas nas universidades já é uma realidade em todo o Brasil e será oficializado, sim.

Nós, afrodescendentes, após 350 de escravidão e depois que mais de 2 milhões de negros foram as-sassinados no País, temos de historicamente ser re-parados naquilo que nos é devido.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Para

uma breve intervenção, concedo a palavra, pela ordem, ao ilustre Deputado Dr. Paulo César.

O SR. DR. PAULO CÉSAR (PR – RJ. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, quero parabenizar esta Casa por ter votado ontem o terceiro projeto do pré-sal, que trata da capita-lização da PETROBRAS. Semana que vem votaremos o último projeto do pré-sal, que trata da partilha.

A bancada do Rio de Janeiro solicita ao Governa-dor Sérgio Cabral que não venha a Brasília, para não atrapalhar as negociações da nossa bancada com os outros Estados.

Queremos também, Sr. Presidente, parabenizar as mulheres pela comemoração, no dia 8 de março, do Dia Internacional da Mulher. Convidamos as mu-lheres da minha querida e amada cidade de Cabo Frio para, na segunda-feira pela manhã, participarem de uma comemoração na Praça Porto Rocha, no centro de Cabo Frio.

Eram essas as minhas palavras, Sr. Presidente. Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Conce-

do a palavra ao ilustre Deputado Sebastião Bala Rocha, por 3 minutos. Em seguida, terá a palavra a Deputada Janete Capiberibe, também por 3 minutos.

Os demais oradores terão 1 minuto.O SR. SEBASTIÃO BALA ROCHA (PDT – AP.

Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, tem razão o Deputado Carlos Santana.

Fui Relator do primeiro projeto sobre cotas nas universidades que tramitou no Senado Federal, de autoria do Senador Sarney, e, claro, meu parecer foi favorável. O projeto foi aprovado no Senado Federal e, em seguida, enviado a esta Casa. Depois, veio o Estatuto da Igualdade Racial.

Sr. Presidente, estou na tribuna para falar sobre a PEC nº 300, de 2008, que depois se juntou à PEC nº 446. Começamos a votar essa matéria, mas não concluímos a votação na noite de ontem.

Quero manifestar, mais uma vez, o meu total apoio à luta dessa classe tão importante – policiais militares,

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policiais civis e bombeiros militares – na nossa vida, na vida da sociedade, destinada à proteção das pessoas, no âmbito da segurança pública.

Portanto, Sr. Presidente, precisamos votar. Aqui faço coro ao que disse ontem o Deputado Miro Teixei-ra, do meu partido, o Rio de Janeiro: “Se for preciso obstruir, vamos obstruir sim”. Acredito que esta Casa tem hoje uma consciência elevada e que este é um projeto social relevante.

Vimos nos bastidores e até na imprensa falar-se muito em rolo compressor. Estamos acostumados com aquele rolo compressor governista da bancada majoritária, que vem e vota de acordo com a vontade do Governo. O que se vê aqui é um rolo compressor da sociedade civil organizada e de servidores da se-gurança pública, unidos a uma bancada majoritária, a uma parcela majoritária do Parlamento, da Câmara dos Deputados sobretudo, que quer aprovar esta PEC.

Chega neste instante ao plenário meu amigo Deputado Silvio Costa. Quero dizer que discordo de S.Exa. quando disse ontem que o Congresso se des-gasta quando aprova projeto como este que defen-do. Acho que é o contrário: o Congresso se desgasta quando não aprova projetos de interesse da socieda-de como este.

Hoje o Brasil é um País estável economicamente, que respira aliviado no mundo econômico. Hoje temos o pré-sal. Ele irá render bilhões de reais para o Brasil. Em breve, seremos uma Nação rica preponderante-mente. Dos países desenvolvidos, seremos os mais fortes. Então, temos que aproveitar esse capital eco-nômico e transformá-lo em capital social.

Por isso esse projeto precisa ser aprovado sim. Iremos lutar por ele até o fim, ou seja, a PEC nº 300 associada à PEC nº 446. Precisamos aprová-las. Não dá para conviver mais com esse sistema!

O Governo do Presidente Lula, que apoio e do qual sou convicto defensor, já mandou para cá deze-nas ou centenas de projetos sobre planos de carreira e de cargos e salários para servidores públicos, em alguns casos, até dobrando salários. Houve categoria que ganhou até 200%. Por que os policiais militares de todo o Brasil não podem ter uma remuneração acima de 3 mil e 500 reais?

Aliás, gostaria de fazer uma referência a um dis-curso do Deputado Jair Bolsonaro sobre os ex-Terri-tórios. Estamos com uma Comissão Especial pronta para ser instalada para analisar uma PEC de minha autoria, a PEC nº 213, que trata especificamente da questão dos ex-Territórios. Vamos continuar reivindi-cando a isonomia com o Distrito Federal.

Neste caso, Deputado Augusto Carvalho, é uma questão de patrão. O mesmo patrão, o Governo Fe-

deral, não pode pagar de maneira diferente servido-res que fazem o mesmo trabalho. Os servidores dos ex-Territórios também são servidores federais. É por esses servidores que lutamos.

Muito obrigado, Sr. Presidente. Um abraço.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-

cedo a palavra à Deputada Janete Capiberibe, por 3 minutos. Em seguida, farão uso da palavra os Deputa-dos Décio Lima e Augusto Carvalho, por 1 minuto.

A SRA. JANETE CAPIBERIBE (Bloco/PSB – AP. Pela ordem. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, nos dias 26 a 28 passados, viajei ao Arquipélago do Bailique com o Deputado Es-tadual Camilo Capiberibe e João Alberto Capiberibe, Governador do Amapá entre 1995 e 2002. São 12 horas de viagem de barco a partir de Macapá. Naquelas 8 ilhas de grande beleza natural na foz do Rio Amazonas, moram 10 mil pessoas em 52 comunidades.

O que vimos no Bailique pode ser resumido numa palavra: abandono. O Governo do Amapá e a Prefei-tura de Macapá, administrados pelos primos Waldez e Roberto Góes, abandonaram o Bailique e sua po-pulação.

Faltam água potável e energia elétrica. Idênti-co ao Maranhão de Sarney, as escolas estão caindo, não têm professores nem merenda e o Secretário de Educação de Waldez foi denunciado essa semana pelo desvio de 200 milhões de reais. O atendimento médico no único posto de saúde é feito a cada 15 dias e sem material.

Os telefones da Operadora OI estão mudos. Há 20 dias, na Vila Macedônia, o telefone residencial do Minibox do seu Neilton não funciona. No Igarapé Gran-de, Itamatatuba, Ponta da Esperança e Jaranduba não têm telefone, o que confirma que tirar do isolamento as comunidades isoladas do Amapá e do Amazonas é uma ficção da Empresa OI.

A energia é fornecida entre 3 a 18 horas diárias, dependendo da comunidade. O combustível forneci-do pela Companhia de Eletricidade do Amapá – CEA só abastece os geradores durante 18 dias. Depois, os moradores têm que abastecê-los.

Os servidores da CAESA precisam racionar o sulfato para tratar da água e alguns estão sem receber salário há meses. As duas estatais – CAESA e CEA – foram falidas pelo Governo Waldez.

Na Vila Macedônia, o posto policial foi abandona-do e não há guarnição. As ações do Governo do De-senvolvimento Sustentável do Amapá foram sucateadas pelo atual Governo, tirando dos moradores o direito à autonomia econômica e à geração de renda.

No Igarapé do Carneiro, a unidade de beneficia-mento de mel e polpa de açaí está fechada. A fábrica

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de gelo e pescado, de Itamantatuba, para beneficiar o potencial econômico do arquipélago, está fechada. A Escola Bosque e o Hotel Escola apodrecem pela ação do tempo, assim como as passarelas, usadas como ruas pelos moradores, pondo em risco a saúde das crianças, dos adultos e idosos.

A situação daquela população entristece. A omis-são do Governador e do Prefeito envergonha, since-ramente.

Peço, Sr. Presidente, a divulgação desta denún-cia nos meios de comunicação da Casa.

Muito obrigada.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – V.Exa.

será atendida.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Para

uma breve intervenção, concedo a palavra ao ilustre Deputado Décio Lima.

O SR. DÉCIO LIMA (PT – SC. Pela ordem. Pro-nuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, subo hoje à essa tribuna para pedir aos nobres pares que tentemos assegurar aos deficientes visuais o direito de acesso ao conteúdo programático das provas aplicadas através de concursos públicos.

Na condição de Parlamentar, não posso deixar de ouvir e entender o clamor de uma parcela da popula-ção que se sente prejudicada quando da realização de processos seletivos e concursos públicos, nesse caso as pessoas portadoras de deficiência visual.

A Constituição Federal estabelece princípios nor-teadores da administração pública, dentre eles encon-tra-se o da igualdade. E por igualdade entende-se a absoluta simetria entre todos os cidadãos, principal-mente no tocante à igualdade de oportunidade de in-gresso no serviço público.

Ocorre que, quando da realização de um con-curso público, ou ainda de um processo seletivo para contratações temporárias, e até mesmo os processos seletivos internos – previstos no Estatuto dos Servido-res, como forma de ascensão funcional –, o conteúdo programático das provas é o elemento fundamental para que os candidatos possam ter uma referência dos assuntos que devem estudar, seja através de apostilas, livros e obras doutrinárias.

Para quem possui uma visão normal, o alcance e a facilidade de encontrar os assuntos para estudar e preparar-se para o concurso é grande. Porém, esta não é a situação dos portadores de deficiência visual, e aí estão compreendidos aqueles com acuidade vi-sual igual ou menor que 20\200 no melhor olho, após a melhor correção, ou campo visual inferior a 20º (ta-bela de Snellen), ou ainda, ocorrência simultânea de ambas as situações.

Para os portadores da referida deficiência, o acesso ao material de estudo é bastante restrito, prin-cipalmente pelo fato do mercado não apresentar, na maioria das vezes, apostilas e livros transcritos em braile, documento digitalizado ou Livro Didático Aces-sível – LIDA.

Por esta razão, entendo que o Estado tem a obri-gação de garantir o que a Carta Magna estabeleceu: o princípio da igualdade. Assim, precisamos assegu-rar, a Administração Direta, Indireta, Fundacional e Autárquica, que, quando da realização de concursos públicos de qualquer natureza, assegurem gratuita-mente o acesso ao conteúdo programático das provas em braile, documento digitalizado ou Livro Didático Acessível – LIDA.

Uma sociedade justa se faz com justiça! E jus-tiça é tratar cada cidadão com igualdade e isonomia: oportunizar acessibilidade aos cargos e empregos pú-blicos em idênticas condições de disputar o certame e, ao mesmo tempo, respeitar e aplicar os preceitos constitucionais.

Era o que tinha a dizer.Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-

cedo a palavra, para uma breve intervenção, ao ilustre Deputado Augusto Carvalho.

O SR. AUGUSTO CARVALHO (PPS – DF. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o Pre-sidente Michel Temer comunicou a esta Casa, numa das sessões da semana, que o plano de cargos e salários dos servidores da Câmara está para ser apreciado pelo Senado. Parabéns. Esperamos que o Senado decida rapidamente, como a Câmara o fez.

Quero aproveitar para pedir a V.Exa. seu empe-nho, e tenho certeza de que o fará, em estender ao secretariado parlamentar da Câmara o plano de saú-de, a que a mesma categoria do Senado já faz jus. Recursos orçamentários já estão assegurados para que esse plano seja estendido a todo o secretariado parlamentar. Então, conto com V.Exa.

Ao mesmo tempo, gostaria de deixar transcrita nota oficial em que repudio manobra do Deputado Dis-trital Pedro do Ovo.

“Sobre os últimos acontecimentos da gra-ve crise política e institucional pela qual passa o Distrito Federal e, especialmente, acerca do habeas corpus impetrado no Supremo Tribunal Federal (STF) pelo suplente de Deputado Dis-trital Pedro do Ovo, no qual este Parlamentar alega nulidade da investigação em curso no Superior Tribunal de Justiça (STJ), em razão de minha pessoa ter sido citada e que o local

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adequado para o processo seria o STF, escla-reço o seguinte:

1. Desde o início das investigações, quan-do deixei o Governo do Distrito Federal e voltei a exercer meu mandato na Câmara dos De-putados, acompanho com atenção e respeito os trabalhos desenvolvidos pela Polícia Fede-ral, pelo Ministério Público Federal e Superior Tribunal de Justiça e, conquanto meu nome tenha sido veiculado de forma criminosa pelo Sr. Durval Barbosa, não cogitei fazer alegação semelhante para o Supremo Tribunal Federal, pois não existe nada no processo, nem fora dele, que justifique a atuação da Suprema Cor-te, nem jamais colocaria meu nome associado a qualquer manobra que significasse a parali-sação do andamento das investigações.

2. Da mesma forma, friso que sou o maior interessado no esclarecimento das levianas e criminosas acusações, esclarecendo, ainda, que já ajuizei ação em desfavor daquele ci-dadão para o pronto restabelecimento da ver-dade e da reparação dos danos inestimáveis que estou sofrendo.

3. Como afirmei, desde novembro acom-panho com muita segurança o desenrolar dos fatos e acredito na responsabilidade dos ór-gãos investigativos, os quais não iriam dar curso a um processo dessa magnitude sem a certificação do foro adequado, o que demons-tra, repito, que são caluniosas as acusações contra mim desferidas.

4. Cristalina a tentativa de terceiros de postergar o processo em razão de minha con-dição de Deputado Federal. Com essa inten-ção não compactuo, tanto que, no dia de hoje, formalizei pedido de preferência ao STJ no envio de informações para o julgamento des-se habeas corpus.

5. Encerro reafirmando meu ânimo de confiança na justiça brasileira, de serenidade para com o futuro e com o propósito inabalável de buscar a reparação pelos gravíssimos pre-juízos morais e políticos que estou sofrendo.

Brasília, 1º de março de 2010.”

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-cedo a palavra, para uma breve intervenção, ao ilustre Deputado Manoel Júnior.

O SR. MANOEL JUNIOR (Bloco/PMDB – PB. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, venho à tribuna desta Casa parabenizar e, ao mesmo tempo, registrar o último encontro entre o Governador

José Maranhão e as classes representativas do ma-gistério paraibano.

A categoria dos professores, por meio de suas entidades, sindicatos, APLP, esteve reunida, na última segunda-feira, com S.Sa. o Governador José Mara-nhão, para tratar do piso salarial. Graças à democracia e principalmente à sensibilidade do Governador e da sua equipe técnica, chegaram a um denominador co-mum. Com isso, ganham o povo do Estado da Paraíba e aqueles que estudam nas escolas estaduais.

Quero ainda registrar, Sr. Presidente, que essa maneira democrática tem sido uma constante no Go-verno do Estado neste momento de crise por que passa o País e principalmente os Estados pobres da nossa Nação.

Parabéns à Paraíba! Parabéns ao Governador José Maranhão!

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-cedo a palavra, para uma breve intervenção, ao ilustre Deputado Carlos Brandão.

O SR. CARLOS BRANDÃO (PSDB – MA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, quero registrar que, na última terça-feira, dia 2 de março, fizemos no Maranhão uma au-diência pública, coordenada por nós, para levar até lá a Comissão Especial que trata da reformulação do Código Florestal.

Estiveram lá o Presidente da Comissão, Deputado Moacir Micheletto; o Deputado Aldo Rebelo, Relator; o Deputado Valdir Colatto; Deputados Federais do Ma-ranhão; Deputados Estaduais; Prefeitos; Vereadores; pecuaristas; agricultores; 4 Secretários de Estado: o Secretário do Meio Ambiente, responsável pelas po-líticas de meio ambiente do Estado, o Secretário da Agricultura, que cuida da política de desenvolvimento do Estado no que diz respeito à agricultura e à pecu-ária, o Secretário de Desenvolvimento Agrário, que cuida da questão dos assentamentos, e o Secretário de Planejamento.

Participaram, também, organizações não governa-mentais, ambientalistas. Foi uma audiência supraparti-dária, extremamente positiva, com a presença de todos os segmentos da sociedade. Todos tiveram o direito de expressar o seu desejo de ver reformulado o Código Florestal. A audiência começou às 9h, na Câmara dos Vereadores. Aliás, agradeço a todos os Vereadores de Imperatriz, na pessoa do seu Presidente, Vereador Ha-milton Miranda, que nos cedeu, gentilmente, a Casa para que lá fizéssemos a reunião.

Agradeço também à imprensa, que teve um im-portante papel na convocação dessas pessoas para participar e opinar, o que é extremamente positivo.

Março de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 5 06339

A audiência foi um sucesso, porque a população maranhense foi ouvida.

É inadmissível, Sr. Presidente, que essas le-gislações sejam feitas em gabinetes de Ministérios e sem a participação da população. A grande maio-ria dos funcionários dos Ministérios conhece mais o exterior – a Europa, os Estados Unidos – do que o nosso Estado.

Então, o que fizemos foi uma coisa democrática. Ouvimos a população, os setores ambientalistas, os setores produtores, e todos puderam opinar. Pegamos todas as propostas. A Comissão Especial vai elaborar um documento para uma proposta de reformulação do Código Florestal.

Fica registrada aqui nossa mensagem de agra-decimento a todos aqueles que acreditaram na audi-ência pública e que tiveram a oportunidade de parti-cipar e opinar.

Acho que é uma oportunidade ímpar. Dessa for-ma, estamos fazendo uma política participativa e de-mocrática.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-

cedo a palavra, pela ordem, ao ilustre Deputado Chico Lopes, que disporá de 3 minutos.

O SR. CHICO LOPES (Bloco/PCdoB – CE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, estamos enfrentando séria dificuldade no final do processo de votação da PEC nº 300.

Quero chamar a atenção da Casa para o fato de que chegamos a uma situação em que tem de ser aprovada a PEC nº 300. E por que tem de ser apro-vada? Porque se criou na mente de todos os policiais e bombeiros militares deste País a convicção de que ela seria aprovada. Vimos as manifestações ontem. Não fosse o equilíbrio da direção desta Casa, elas poderiam ter descambado para algo mais sério. Aliás, Sr. Presidente, aproveito a oportunidade para para-benizar os servidores da Segurança desta Casa que, com habilidade, conseguiram tranquilizar os policiais militares aqui presentes, todos eles acostumados a confrontos com bandidos e que, por isso mesmo, an-dam armados.

As Lideranças partidárias desta Casa têm de ter muita sensibilidade, muita tranquilidade. Não po-demos brincar com as questões que envolvem a PEC nº 300.

O acordo que reduzia o teto de R$4.500,00 para R$3.500,00 foi aceito pelas lideranças militares. Ora, se não existe condição de pagar, por que se inventou a história de trazer a proposta ao plenário para ser aprovada? Eu não tenho como dizer “não”!

Acompanho há muitos anos, no Ceará, tanto a Polícia Militar como a Polícia Civil, por intermédio de seus sindicatos e da Associação de Cabos e Soldados, e sempre achei que os policiais do País, com exceção dos de Brasília, ganham muito pouco. Justifica-se, por exemplo, São Paulo, um Estado rico, dar tratamento que dispensa aos seus policiais? Não justifica!

No que se refere ao Nordeste, região em que as dificuldades são grandes, espero que o Presiden-te da República, que tem sido uma pessoa de muito equilíbrio, procure uma forma de, aprovada a PEC, o Governo tenha recursos para dar um salário digno aos policiais do País.

Sr. Presidente, espero que a nossa demora não descambe para algo que não nos interessa.

Votarei com a PEC nº 300!Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-

cedo a palavra, pela ordem, ao ilustre Deputado Edi-nho Bez.

O SR. EDINHO BEZ (Bloco/PMDB – SC. Pronun-cia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, com o aumento da demanda de cruzeiros marítimos e novas rotas de viagens organizadas pe-las armadoras, a Região Sul entra no roteiro de quem opta por usufruir de férias em alto mar. Habituada a receber milhares de turistas todos os anos, as praias de Santa Catarina têm um futuro muito promissor, es-pecialmente ltajaí e Porto Belo.

O Píer Turístico Guilherme Assebur, em ltajaí, permite o desembarque direto em terra firme. O porto fica próximo de pontos turísticos como o Beto Carrero World e as cidades de Balneário Camboriú, Blume-nau e Joinvilie.

A melhoria da sua infraestrutura vai dotar o atu-al píer de cobertura fixa, passarela de check-in para embarque, sala de atendimento aos tripulantes e um segundo píer para receber navios maiores.

Estima-se que 45 mil turistas estarão a bordo de 36 cruzeiros nos 3 navios que o Porto de Itajaí receberá nesta temporada, numero 51% maior que o da tem-porada anterior. Segundo a Secretaria Maria Valdete Campos, a temporada de cruzeiros incrementa 40% as atividades comerciais e de serviços do município.

Já Porto Belo reforça a lista das cidades que apostam em melhorias na infraestrutura para atrair mais navios. Em 2010, a Prefeitura pretende inaugu-rar o novo píer municipal, no centro da cidade, e, nos próximos anos, erguer um complexo turístico com terminal marítimo de passageiros, lojas e praça de gastronomia.

A nova estrutura terá capacidade para receber 12 tenders simultaneamente e deverá receber até 7 mil

06340 Sexta-feira 5 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2010

pessoas por dia. Atualmente, os navios atracam na baía e os turistas chegam a cidade por meio de tenders.

Segundo afirma o Secretário de Turismo de Porto Belo, Alexandre Stodieck, os cruzeiros respondem por 50% do total de turistas que a cidade recebe. Nesta temporada, a cidade receberá 7 navios e aproximada-mente 84 mil turistas passarão pela região.

É importante lembrar que estou falando de cruzei-ros que navegam pela costa catarinense com turistas para visitar nossas praias. Entretanto, mais importante ainda é destacar os investimentos que estão e serão feitos em novos hotéis na região, pois são eles os gran-des geradores de impostos, de desenvolvimento e de distribuição de riqueza aos prestadores de serviços nas 56 atividades que movimentam a grande indústria do turismo com estabilidade.

É necessário mudar a legislação brasileira com o intuito de buscar o equilíbrio, de modo que os em-presários e investidores, em especial os hoteleiros, os restauranteiros e os comerciantes em geral, permane-çam motivados.

Era o que tinha a dizer.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-

cedo a palavra, pela ordem, ao nobre Deputado Mau-rício Rands. S.Exa. dispõe de 3 minutos.

O SR. MAURÍCIO RANDS (PT – PE. Pela ordem. Sem revisão do orador) – Sr. Presidente, Deputado Inocêncio Oliveira, o ensino superior no Brasil está passando por fase de grande expansão. O Governo do Presidente Lula criou 49 campi universitários e mais de 200 escolas técnicas federais. Além disso, vivemos um novo momento com o PROUNI e com a ampliação do FIES, o Financiamento Estudantil.

O sistema de seleção através do ENEM tem uma concepção positiva, ou seja, possibilitar que a oferta de vagas seja preenchida com base nas efetivas neces-sidades nacionais. Já o Sistema de Seleção Unificada – SISU está gerando algumas distorções.

O Ministério da Educação criou o REUNI para fortalecer as universidades públicas e ampliou o nú-mero de vagas no ensino superior federal. Mas a uti-lização do SISU apresenta uma grave assimetria. Lá atrás, muitas universidades defenderam a adoção do SISU. O estudante com a nota do ENEM se inscreve, via Internet, o que é positivo, no Sistema e disputa va-gas no Brasil inteiro.

Todavia, algumas grandes universidades brasi-leiras das regiões mais ricas do País – cito os casos, por exemplo, em relação ao curso de Medicina, da Universidade de São Paul, da Universidade de Bra-sília, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, da Universidade Federal do Paraná – não disponibiliza-ram vagas para o SISU. Não obstante, estudantes

desses Estados puderam, através do SISU, disputar vagas nas universidades federais de outras unidades da Federação.

Tomo, por exemplo, o caso da Universidade Fe-deral do Vale do São Francisco – UNIVASF, em Petro-lina, implantada no Governo Lula, com os esforços do Ministro Fernando Haddad. Estudantes de outros Es-tados disputaram vagas na UNIVASF, o que diminuiu o percentual de estudantes da região do São Francisco e do semiárido nordestino que podiam concorrer ao total das vagas. Eles não puderam ocupar essas vagas, preenchidas por estudantes de outros Estados.

Há um grande movimento puxado pelo GARE – Grupo de Apoio ao Remanejamento de Vagas, para que haja reciprocidade, ou seja, para que as universi-dades aqui citadas, que não disponibilizaram vagas, também as ofertem, de forma que estudantes de todas as regiões do País possam disputá-las.

É preciso que tenhamos uma via de mão dupla. Não é admissível que as vagas das universidades fe-derais da Região Nordeste sejam disponibilizadas, mas que não seja adotado idêntico procedimento em relação às das universidades federais no Centro-Sul.

Todos brasileiros, os do Nordeste, do Norte e do Centro-Sul, querem disputar essas vagas em igual-dade de condições, através do SISU – Sistema de Seleção Unificada.

Queremos reciprocidade no preenchimento das vagas nas universidades federais!

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-

cedo a palavra, pela ordem, ao ilustre Deputado Abe-lardo Camarinha, de São Paulo.

O SR. ABELARDO CAMARINHA (Bloco/PSB – SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presi-dente, desejo, em nome da bancada paulista, registrar nosso contentamento pela votação da PEC nº 300.

A Polícia Militar do Estado de São Paulo tem 120 mil homens, e há um grande descontentamento com a defasagem existente em relação ao salário da cor-poração. São Paulo passa por período de verdadeiro genocídio. Aliás, não só São Paulo, mas todo os Esta-dos do País, principalmente as regiões metropolitanas, onde faltam equipamentos, onde faltam soldados, onde falta salário, onde falta inteligência.

As Polícias Militares do País clamam por recursos. Elas não têm helicópteros blindados, não têm capace-tes blindado, mas o Presidente da República compra submarinos nucleares e tanques de guerra!

Cumprimento esta Casa por ter se sensibilizado diante do problema. Que o Governo, por meio dos seus Líderes, crie um fundo para complementar o salário de R$3.500,00 dos policiais. Que a Polícia Federal,

Março de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 5 06341

Sr. Presidente, abra concurso a fim de contratar mais agentes para o combate ao tráfico de drogas em nos-sas fronteiras secas. A população não entende como a quantidade de droga que São Paulo, Rio de Janeiro e Recife recebem não seja interceptada pela Polícia Federal e pelas Polícias Estaduais.

Votei a favor da PEC nº 300, Sr. Presidente, e vou continuar lutando para a melhoria da segurança pública do Estado de São Paulo.

Sr. Presidente, tive um filho com 24 anos barba-ramente assassinado em São Paulo. Sou testemunha da falta de segurança em que vive o povo brasileiro.

A Casa não pode se omitir diante do genocídio que hoje ocorre no País.

Agradeço a V.Exa. Presidente Inocêncio Oliveira, e a todos que assistem a esta sessão.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-cedo a palavra, pela ordem, ao ilustre Deputado Efraim Filho.

O SR. EFRAIM FILHO (DEM – PB. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, farei uma breve comunicação.

Trago ao conhecimento da população brasileiro, por meio da tribuna da Câmara dos Deputados, a situ-ação por que passa o Município de Bayeux, na Região Metropolitana de João Pessoa, que precisa de atendi-mento mais eficaz das autoridades públicas.

Problemas graves são levados à Câmara Munici-pal, sob a Presidência do Vereador Mizael, conhecido como Vereador Fofinho, que cuida do problema das praças de táxi no aeroporto, onde há grave disputa entre duas cidades: Bayeux e Santa Rita.

Há também a questão do mercado público, fato que praticamente inviabiliza os produtores e os comer-ciantes de darem continuidade às suas atividades.

A saúde no Município de Bayeux é outro setor que precisa ser mais bem assistido.

Em parceria com a Câmara Municipal, vou tra-balhar para realizar com êxito essa tarefa.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-cedo a palavra, pela ordem, ao ilustre Deputado José Guimarães.

O SR. JOSÉ GUIMARÃES (PT – CE. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, registro minha satisfação e ale-gria pelo fato de, ainda este mês, provavelmente no dia 20 de março – a data ainda está em discussão –, o Presidente Lula ir visitar a região dos Inhamuns, precisamente a cidade de Crateús, onde inaugurará o antigo CEFET, atual IFCE.

No Ceará, já existem 6 unidades, além das exten-sões. A inauguração, na região do semiárido do Ceará, de uma escola profissionalizante – é a interiorização

da escola profissionalizante – é fundamental para o desenvolvimento econômico e social do Estado.

Com os investimentos do PAC e, especialmente, com a siderúrgica, com a refinaria e com as demais obras que integram os investimentos públicos no Estado, o Ceará precisa cada vez mais de mão de obra qualificada. Como o Nordeste brasileiro está deixando de ser exportador de mão de obra para o Sul do País e passando, ele mesmo, a empregar, há necessidade de qualificarmos, cada vez mais, os jovens para o mercado de trabalho.

Portanto, a visita do Presidente Lula a Crateús para a inauguração da unidade extra do IFCE reveste-se de grande importância para o Estado, uma vez que levará, graças a essa parceria entre Governo Federal e Governo Estadual, ensino profissionalizante ao interior cearense.

Nós, que representamos o Ceará, só podemos ficar contentes por mais essa importantíssima obra na área da educação profissional no Estado.

VI – ENCERRAMENTOO SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Nada

mais havendo a tratar, vou encerrar a sessão.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – COM-

PARECEM MAIS À SESSÃO OS SRS.:

RORAIMA

Neudo Campos PPTotal de Roraima 1

PARÁ

Vic Pires Franco DEMZequinha Marinho PSCTotal de Pará 2

AMAZONAS

Francisco Praciano PTSabino Castelo Branco PTBTotal de Amazonas 2

RONDÔNIA

Anselmo de Jesus PTTotal de Rondonia 1

MARANHÃO

Domingos Dutra PTProfessor Setimo PMDBPmdbPtcTotal de Maranhão 2

CEARÁ

Eugênio Rabelo PPTotal de Ceará 1

PIAUÍ

Átila Lira PSBPsbPCdoBPmnPrb

06342 Sexta-feira 5 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2010

Elizeu Aguiar PTBMarcelo Castro PMDBPmdbPtcOsmar Júnior PCdoBPsbPCdoBPmnPrbTotal de Piauí 4

RIO GRANDE DO NORTE

Betinho Rosado DEMFábio Faria PMNPsbPCdoBPmnPrbFátima Bezerra PTTotal de Rio Grande do Norte 3

PARAÍBA

Damião Feliciano PDTManoel Junior PMDBPmdbPtcWilson Santiago PMDBPmdbPtcTotal de Paraíba 3

PERNAMBUCO

Carlos Eduardo Cadoca PSCFernando Nascimento PTPaulo Rubem Santiago PDTPedro Eugênio PTRaul Jungmann PPSSilvio Costa PTBTotal de Pernambuco 6

BAHIA

Daniel Almeida PCdoBPsbPCdoBPmnPrbJosé Carlos Aleluia DEMMárcio Marinho PRBPsbPCdoBPmnPrbUldurico Pinto PHSTotal de Bahia 4

MINAS GERAIS

Jô Moraes PCdoBPsbPCdoBPmnPrbTotal de Minas Gerais 1

RIO DE JANEIRO

Edson Ezequiel PMDBPmdbPtcIndio da Costa DEMMarcelo Itagiba PSDBSilvio Lopes PSDBVinicius Carvalho PTdoBTotal de Rio de Janeiro 5

SÃO PAULO

Abelardo Camarinha PSBPsbPCdoBPmnPrbAntonio Bulhões PRBPsbPCdoBPmnPrbBeto Mansur PPDr. Nechar PPFernando Chiarelli PDTFernando Chucre PSDBFrancisco Rossi PMDBPmdbPtcJosé Genoíno PT

José Mentor PTTotal de São Paulo 9

MATO GROSSO

Wellington Fagundes PRTotal de Mato Grosso 1

DISTRITO FEDERAL

Augusto Carvalho PPSLaerte Bessa PSCRodovalho PPRodrigo Rollemberg PSBPsbPCdoBPmnPrbTotal de Distrito Federal 4

GOIÁS

Pedro Wilson PTRoberto Balestra PPTatico PTBTotal de Goiás 3

PARANÁ

Hermes Parcianello PMDBPmdbPtcTotal de Paraná 1

SANTA CATARINA

Décio Lima PTJoão Pizzolatti PPValdir Colatto PMDBPmdbPtcTotal de Santa Catarina 3

RIO GRANDE DO SUL

Paulo Roberto Pereira PTBTotal de Rio Grande do Sul 1

Deixam de Comparecer à Sessão os Srs.:

Angela Portela PTEdio Lopes PMDBPmdbPtcMarcio Junqueira DEMMaria Helena PSBPsbPCdoBPmnPrbTotal de Roraima 4

AMAPÁ

Fátima Pelaes PMDBPmdbPtcTotal de Amapá 1

PARÁ

Asdrubal Bentes PMDBPmdbPtcBel Mesquita PMDBPmdbPtcElcione Barbalho PMDBPmdbPtcJader Barbalho PMDBPmdbPtcWladimir Costa PMDBPmdbPtcZé Geraldo PTZenaldo Coutinho PSDBTotal de Pará 7

Março de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 5 06343

AMAZONAS

Silas Câmara PSCTotal de Amazonas 1

RONDÔNIA

Ernandes Amorim PTBNatan Donadon PMDBPmdbPtcTotal de Rondonia 2

ACRE

Fernando Melo PTHenrique Afonso PVTotal de Acre 2

TOCANTINS

Eduardo Gomes PSDBNIlmar Ruiz PRTotal de Tocantins 2

MARANHÃO

Davi Alves Silva Júnior PRFlávio Dino PCdoBPsbPCdoBPmnPrbNice Lobão DEMRoberto Rocha PSDBSarney Filho PVWashington Luiz PTZé Vieira PRTotal de Maranhão 7

CEARÁ

Ciro Gomes PSBPsbPCdoBPmnPrbJosé Airton Cirilo PTPastor Pedro Ribeiro PRRaimundo Gomes de Matos PSDBZé Gerardo PMDBPmdbPtcTotal de Ceará 5

PIAUÍ

Nazareno Fonteles PTPaes Landim PTBTotal de Piauí 2

RIO GRANDE DO NORTE

Henrique Eduardo Alves PMDBPmdbPtcTotal de Rio Grande do Norte 1

PARAÍBA

Marcondes Gadelha PSCRômulo Gouveia PSDBWellington Roberto PRWilson Braga PMDBPmdbPtcTotal de Paraíba 4

PERNAMBUCO

Bruno Araújo PSDBBruno Rodrigues PSDBCharles Lucena PTBFernando Coelho Filho PSBPsbPCdoBPmnPrbJosé Chaves PTBWolney Queiroz PDTTotal de Pernambuco 6

ALAGOAS

Augusto Farias PTBGivaldo Carimbão PSBPsbPCdoBPmnPrbTotal de Alagoas 2

SERGIPE

Albano Franco PSDBTotal de Sergipe 1

BAHIA

Alice Portugal PCdoBPsbPCdoBPmnPrbAntonio Carlos Magalhães Neto DEMEdson Duarte PVEmiliano José PTFábio Souto DEMFernando de Fabinho DEMJoão Almeida PSDBJoão Carlos Bacelar PRJorge Khoury DEMJoseph Bandeira PTMarcelo Guimarães Filho PMDBPmdbPtcMário Negromonte PPMaurício Trindade PRRoberto Britto PPSérgio Barradas Carneiro PTSeveriano Alves PMDBPmdbPtcTonha Magalhães PRVeloso PMDBPmdbPtcZezéu Ribeiro PTTotal de Bahia 19

MINAS GERAIS

Ademir Camilo PDTAelton Freitas PRAlexandre Silveira PPSAntônio Roberto PVAracely de Paula PRBilac Pinto PRBonifácio de Andrada PSDBCarlos Melles DEMCarlos Willian PTCPmdbPtcCiro Pedrosa PVEduardo Barbosa PSDBElismar Prado PT

06344 Sexta-feira 5 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2010

Fábio Ramalho PVGeorge Hilton PRBPsbPCdoBPmnPrbGeraldo Thadeu PPSHumberto Souto PPSJaime Martins PRJairo Ataide DEMJoão Bittar DEMJoão Magalhães PMDBPmdbPtcLael Varella DEMLeonardo Monteiro PTLeonardo Quintão PMDBPmdbPtcLuiz Fernando Faria PPMárcio Reinaldo Moreira PPMarcos Lima PMDBPmdbPtcMarcos Montes DEMMaria Lúcia Cardoso PMDBPmdbPtcMário Heringer PDTMauro Lopes PMDBPmdbPtcMiguel Corrêa PTMiguel Martini PHSNarcio Rodrigues PSDBPaulo Abi-Ackel PSDBPaulo Delgado PTPaulo Piau PMDBPmdbPtcRafael Guerra PSDBRodrigo de Castro PSDBSaraiva Felipe PMDBPmdbPtcSilas Brasileiro PMDBPmdbPtcVirgílio Guimarães PTVitor Penido DEMTotal de Minas Gerais 42

ESPÍRITO SANTO

Camilo Cola PMDBPmdbPtcLuiz Paulo Vellozo Lucas PSDBRita Camata PSDBRose de Freitas PMDBPmdbPtcTotal de Espírito Santo 4

RIO DE JANEIRO

Arnaldo Vianna PDTBernardo Ariston PMDBPmdbPtcFilipe Pereira PSCGeraldo Pudim PRHugo Leal PSCLeandro Sampaio PPSLéo Vivas PRBPsbPCdoBPmnPrbMarina Maggessi PPSPaulo Rattes PMDBPmdbPtcRodrigo Maia DEMRogerio Lisboa DEMSolange Almeida PMDBPmdbPtc

Solange Amaral DEMTotal de Rio de Janeiro 13

SÃO PAULO

Aldo Rebelo PCdoBPsbPCdoBPmnPrbAline Corrêa PPBispo Gê Tenuta DEMCândido Vaccarezza PTCarlos Sampaio PSDBDuarte Nogueira PSDBEdson Aparecido PSDBEleuses Paiva DEMJefferson Campos PSBPsbPCdoBPmnPrbJoão Dado PDTJoão Paulo Cunha PTJosé Aníbal PSDBJosé Paulo Tóffano PVMichel Temer PMDBPmdbPtcMilton Vieira DEMNelson Marquezelli PTBPaulo Teixeira PTRegis de Oliveira PSCRenato Amary PSDBRicardo Berzoini PTRicardo Tripoli PSDBRoberto Alves PTBVanderlei Macris PSDBTotal de São Paulo 23

MATO GROSSO

Carlos Bezerra PMDBPmdbPtcPedro Henry PPThelma de Oliveira PSDBValtenir Pereira PSBPsbPCdoBPmnPrbTotal de Mato Grosso 4

DISTRITO FEDERAL

Jofran Frejat PRMagela PTOsório Adriano DEMTotal de Distrito Federal 3

GOIÁS

Íris de Araújo PMDBPmdbPtcJoão Campos PSDBJovair Arantes PTBLeonardo Vilela PSDBProfessora Raquel Teixeira PSDBRonaldo Caiado DEMRubens Otoni PTSandes Júnior PPSandro Mabel PRTotal de Goiás 9

Março de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 5 06345

SEÇÃO I

Ata da 27ª Sessão, em 4 de março de 2010Presidência dos Srs. Inocêncio Oliveira, 2º Secretário Manoel Júnior,

4º Suplente de Secretário Átila Lins, Mauro Benevides, Lira Maia, Marçal Filho, Paes de Lira, § 2º do art. 18 do Regimento Interno

I – ABERTURA DA SESSÃOO SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Ha-

vendo número regimental, 353 Sras. e Srs. Deputados presentes na Casa, declaro aberta a sessão.

Sob a proteção de Deus e em nome do povo brasileiro iniciamos nossos trabalhos.

A Sra. Secretária procederá à leitura da ata da sessão anterior.

II – LEITURA DA ATAA SRA. VANESSA GRAZZIOTIN, servindo como

2ª Secretária, procede à leitura da ata da sessão ante-cedente, a qual é, sem observações, aprovada.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Passa-se à leitura do expediente.

III – EXPEDIENTE (Não há Expediente a ser lido)

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Pas-sa-se ao

IV – PEQUENO EXPEDIENTEConcedo a palavra ao ilustre Deputado Paes

de Lira.O SR. PAES DE LIRA (Bloco/PTC – SP. Sem re-

visão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, ilustres telespectadores da TV Câmara, venho a esta tribuna, mais uma vez, para denunciar a mano-bra feita ontem aqui pelo Governo, que retirou quorum deste plenário para evitar a votação dos destaques da PEC nº 300, de 2008.

MATO GROSSO DO SUL

Vander Loubet PTWaldemir Moka PMDBPmdbPtcTotal de Mato Grosso do Sul 2

PARANÁ

Abelardo Lupion DEMAffonso Camargo PSDBAlfredo Kaefer PSDBAndre Zacharow PMDBPmdbPtcAngelo Vanhoni PTAssis do Couto PTDr. Rosinha PTGiacobo PRLuiz Carlos Hauly PSDBMarcelo Almeida PMDBPmdbPtcMoacir Micheletto PMDBPmdbPtcOdílio Balbinotti PMDBPmdbPtcOsmar Serraglio PMDBPmdbPtcWilson Picler PDTTotal de Paraná 14

SANTA CATARINA

Gervásio Silva PSDBJoão Matos PMDBPmdbPtcPaulo Bornhausen DEMTotal de Santa Catarina 3

RIO GRANDE DO SUL

Beto Albuquerque PSBPsbPCdoBPmnPrbDarcísio Perondi PMDBPmdbPtcFernando Marroni PTHenrique Fontana PTIbsen Pinheiro PMDBPmdbPtcJosé Otávio Germano PPMaria do Rosário PTMendes Ribeiro Filho PMDBPmdbPtcOnyx Lorenzoni DEMOsvaldo Biolchi PMDBPmdbPtcPaulo Pimenta PTPompeo de Mattos PDTSérgio Moraes PTBTotal de Rio Grande do Sul 13

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Encer-ro a sessão, antes lembrando que foi convocada para hoje, quinta-feira, dia 4, às 14h, a seguinte

ORDEM DO DIA (Debates e trabalho de Comissões.)

(Encerra-se a sessão às 11 horas e 54 minutos.)

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Aprovada por 393 Deputados, com apenas 2 abs-tenções, no dia anterior, a matéria tem de ter continui-dade, não pode ser cortada, não pode ser esfacelada, não pode ter a votação interrompida. Votou-se apenas um destaque. Agora, o que mais se pretende? Enga-vetar os demais destaques?

Os destaques já são destrutivos – muito bem, nós tivemos de engoli-los porque a Mesa os aceitou, em-bora sejam antirregimentais –, mas, apesar de serem destrutivos, vamos votá-los! Vamos permitir aos Depu-tados que exerçam o seu papel, que votem de acordo com a sua consciência – vamos ao voto! –, “sim” ou “não”. Porque engavetar essa matéria é atentar contra a soberania popular!

Muito obrigado pela atenção!O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – No-

bre Deputado Paes de Lira, eu tenho grande respeito pelo Presidente Michel Temer, grande constitucionalis-ta, Professor de Direito Constitucional, como também pelo Dr. Mozart Vianna. Agora, os 3 destaques aceitos não poderiam ser admitidos sob qualquer hipótese, porque descaracterizam totalmente o que foi aprova-do por 393 a 0.

Portanto, quanto à questão de ordem formulada pelo Deputado Arnaldo Faria de Sá, com recurso en-caminhado à Comissão de Constituição e Justiça e de Redação, temos que trabalhar imediatamente para que aquele órgão dê uma decisão constitucional, jurídica, porque, em assim fazendo, não vamos precisar votar esses destaques. Agora, esperamos que isso se dê o mais rápido possível porque senão nós vamos votá-los e aprová-los como foi feito naquela noite memorável, com 393 votos e apenas 2 abstenções.

A matéria pode ser votada no dia e hora em que se quiser. E nós vamos aprová-la porque é de justiça: faz com que os militares e bombeiros que pertencem às forças militares de todo o Brasil tenham o reconhe-cimento e a tranquilidade necessária para nos propor-cionar a segurança pública fundamental para que o cidadão possa viver e criar sua família.

O SR. PAES DE LIRA – Obrigado, Sr. Presi-dente.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-cedo a palavra ao ilustre Deputado Edinho Bez.

O SR. EDINHO BEZ (Bloco/PMDB – SC. Pela or-dem. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o carnaval é uma das festas populares mais conhecidas do mundo. Desperta inte-resse, admiração e atrai milhares de turistas todos os anos, encantando a todos que confraternizam e se di-vertem em meio à alegria do povo brasileiro. Por isso o carnaval do Brasil, é noticia em todo o mundo.

Há alguns anos as noticias estavam sempre muito influenciadas com estereótipos. Frequentemente, epi-sódios ligados a segurança pública. Esta situação vem se modificando e hoje quando se avalia as matérias publicadas durante o carnaval se vê mais diversidade na cobertura, elogios a organização e menos referen-cias estereotipada.

O diário El Mundo, um dos principais da Espa-nha, publicou matéria com o título Rio muito além do Sambódromo. O jornal destacou que dezenas de blocos arrastam milhares de moradores e turistas ao som de tambores e marchinhas, numa festa democrática que serve para todos e não custa nada. Destacou ainda que a cidade invadida por turistas, com festas na rua durante uma semana, acorda limpa, apesar das 90 to-neladas de lixo geradas durante cada dia de festa.

No italiano Corriere de La Sierra, elogios ao clima de segurança que reina no carnaval carioca. “No carnaval do Rio desfilam a lei e a ordem”, diz. O jornal chileno La Tercera publicou dezenas de fotos dos desfiles das escolas de samba no Sambódromo, no Rio de janeiro.

Claro que, se o clima de segurança é bom para o País, o que dizer, então, dos 800 mil turistas que in-jetaram na indústria do turismo carioca algo em torno de 1 bilhão de reais?

Em Santa Catarina, a cidade de Laguna, reali-za o mais concorrido carnaval do Sul do País. Neste carnaval mais de 270 mil turistas se divertiram e dei-xaram preciosos recursos nos hotéis, restaurantes e comércio, entre as diversas atividades que movimen-tam o setor.

O carnaval também movimenta grandes fluxos turísticas em outras cidades como Florianópolis, um dos destinos mais procurados por visitantes estrangei-ros, Balneário Camboriú, entre outras.

Vale lembrar que estamos trabalhando para cons-cientizar as autoridades de que segurança pública é algo mais sério do que muitos pensam.

Sr. Presidente, gostaria que se desse ampla di-vulgação a este pronunciamento.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-

cedo a palavra ao ilustre Deputado Pedro Wilson.O SR. PEDRO WILSON (PT – GO. Sem revisão

do orador.) – Sr. Presidente, primeiro, eu gostaria de pedir que seja registrada a minha presença na sessão da manhã. Inclusive, falei no plenário sobre a Confe-rência Nacional de Cultura e a Conferência Nacional da Educação Básica. Peço a V.Exa. que faça consignar o registro da minha presença na sessão da manhã.

Sr. Presidente, quero saudar o debate que está sendo realizado pelo Supremo Tribunal Federal sobre

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as cotas. Cada vez mais, a sociedade debate o tema. Oxalá, o Supremo possa decidir com justiça e direitos humanos sobre aqueles que ascendem à universidade pelo direito de cotas!

Quero saudar também, mais uma vez, a Confe-rência Nacional de Cultura e a Conferência Nacional da Educação Básica: próxima semana, a Conferência Nacional de Cultura; e, final de março e começo de abril, a Conferência Nacional da Educação Básica, que vai discutir novo sistema de educação brasileira.

Quero saudar ainda o encontro com os calungas e, por fim, hoje, segunda-feira e todos os dias, o Dia Internacional da Mulher.

Viva Dilma e todas as mulheres! Parabéns por esse dia! Todo dia é dia da mulher – participação da mulher –, como Maria, a Mãe de Jesus, Dulce, Quitéria, Dandara, Rose, Dorothy, Margarida, Betinha, Fabiana, Lurdinha, Veridiana, Isadora, nossas mães, todas as mulheres que ajudaram a construir este Brasil.

Sr. Presidente, ainda mais uma vez, peço que seja registrada minha presença na sessão da manhã, porque eu estava aqui e usei da palavra.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. LUIZ COUTO (PT – PB. Sem revisão do

orador.) – Sr. Presidente, precisamos votar a emenda aglutinativa e encaminhá-la. O Senado poderá modi-ficá-la se quiser. Nós aprovamos a matéria por unani-midade e ontem aprovamos o destaque acordado. Há necessidade de encaminhar. Existem muitas outras matérias para serem votadas e, na próxima semana, medidas provisórias trancarão a pauta. Assim, há ne-cessidade de votar isso.

Não dá para aceitar falas em que se tenta mostrar que somos contrários à emenda. Nós a aprovamos na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, na Comissão Especial e no Plenário. Alguns compa-nheiros falam da tribuna que é o PT que é contra a emenda. Nós comprovamos que não há essa posição por parte do partido.

É importante votar. Esperamos que os compa-nheiros, ao falarem, não generalizem. Citem aqueles que são contra, mas não generalizem, porque a ge-neralização traz prejuízos para todos nós.

Votamos ontem, por acordo, aquele destaque, e achamos que é preciso votar em primeiro turno e, depois do segundo turno, encaminhar a matéria para o Senado, para que tome as providências cabíveis àquela Casa.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Conce-

do a palavra à ilustre Deputada Vanessa Grazziotin.A SRA. VANESSA GRAZZIOTIN (Bloco/PCdoB

– AM. Pela ordem. Sem revisão da oradora.) – Sr. Pre-

sidente, quero também fazer um breve registro e, ao mesmo tempo, um convite. Acabamos de ouvir o De-putado Pedro Wilson falar sobre o Dia Internacional da Mulher, a ser comemorado em 8 de março, próxima segunda-feira.

Neste ano, comemoraremos a data de forma es-pecial, porque se completam 100 anos da existência do dia 8 de março como Dia Internacional da Mulher. Re-alizaremos sessão conjunta do Congresso Nacional na próxima terça-feira, às 10h, no plenário do Senado.

Então, seria importante que, além das Deputadas, obviamente, todos os Deputados e Senadores com-parecessem à sessão, que, repito, é especial porque comemora os 100 anos do 8 de março.

Quero dizer que tive a felicidade de publicar arti-go com o tema Os 100 anos do 8 de março no maior jornal da minha cidade, A Crítica, para o qual escrevo toda quinta-feira.

Um abraço a todas as mulheres brasileiras!Obrigada, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Conce-

do a palavra ao ilustre Deputado Mauro Benevides.O SR. MAURO BENEVIDES (Bloco/PMDB – CE.

Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, a Associação dos Servidores da De-legacia Regional do Trabalho no Ceará empenha-se, em meio ao apoio das demais entidades da categoria, com o objetivo de obter a reestruturação da carreira do Ministério do Trabalho e Emprego, encaminhado pelo Ministro Carlos Lupi, através do Aviso Ministerial nº 30, de 2009.

O Plano de Cargos Específicos, para o funciona-lismo da área administrativa do MTE, consubstancia além de reajuste salarial digno, uma política de ca-pacitação profissional e de desenvolvimento pessoal dos servidores.

Para tanto, os interessados esperam contar com a indispensável solidariedade do Congresso, estimulando o Poder Executivo a cumprir tão nobre desideratu.

Com essa explícita finalidade, a ASSERTA en-viou expediente aos nossos representantes, vazado nos seguintes termos:

“Após o fracasso das reiteradas tentati-vas de implantação de um “Plano de Cargos Específicos”, os servidores do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) deflagraram em todo o País, no final de 2009, um Movimento Grevista, o que levou o Ministério do Planeja-mento, Orçamento e Gestão (MPOG) abrir a mesa de negociação para discutir a proposta de reestruturação da Carreira do Ministério do Trabalho e Emprego, apresentada pelo próprio

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Ministro de Estado desta pasta, Dr. Carlos Lupi, em fevereiro do ano passado, através do Aviso Ministerial nº 30, de 2009.

Com efeito, os trabalhadores estatuá-rios do TEM retornaram ao exercício de suas funções públicas e as negociações iniciaram e estão em andamento com algumas pers-pectivas de melhoria sendo levadas. Contudo, ainda não alcançamos nosso objetivo princi-pal, que é um “Plano de Cargos Específico” para os servidores da área administrativa do TEM, que não represente além de um reajus-te salarial digno, uma política de capacitação profissional e de desenvolvimento pessoal dos servidores, que possibilite a realização das funções administrativas de modo eficiente, célere e de qualidade.

Essa proposta de reestruturação de car-reira vem sendo apoiada pela sociedade, pelos sindicatos e, inclusive, por muitos parlamenta-res (Senadores, Deputados Federais, Depu-tados Estaduais, e Vereadores) de diferentes partidos políticos, pois está evidente que tais mudanças na administração dos recursos hu-manos do TEM será fundamental para o de-senvolvimento e para o sucesso das políticas públicas de geração trabalho, emprego e renda desenvolvidas por este Ministério.

Nesse sentido, é fundamental continu-armos a contar com o apoio imprescindível de Vossa Excelência, a fim de que possamos conquistar o mencionado plano de cargos. Assim, reiteramos a solicitação anteriormen-te feita, de que seja enviado por parte des-se Gabinete Parlamentar um ofício ao Exmo. Senhor Ministro de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão, Dr. Paulo Bernardo, re-querendo a imediata aprovação da proposta de um Plano de Cargos para os servidores ocupantes de cargos efetivos concernentes à área administrativa do Ministério do Trabalho e Emprego e, por conseguinte, encaminhado o respectivo Projeto de Lei para apreciação e votação do Poder Legislativo, com a maior brevidade possível.

Conscientes de que essa LUTA tem como fundamento básico a geração de benefícios para todas as instâncias da sociedade, reno-vamos nossos protestos de consideração e apreço, com nossas cordiais saudações.”

Sr. Presidente, fica aqui o registro do nosso apoio a uma justa postulação, já endossada pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-cedo a palavra, pela ordem, ao ilustre Deputado Glau-ber Braga.

O SR. GLAUBER BRAGA (Bloco/PSB – RJ. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, dia 8 de março é o Dia Internacio-nal da Mulher.

Deixo registrada a nossa referência especial às ações do Governo Federal no que diz respeito ao Rio de Janeiro. No dia 8, o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva participará, junto com a Ministra Nilcéa Freire, de uma série de atividades.

Na região centro-norte fluminense, mais especi-ficamente no Município de Nova Friburgo, já tivemos a possibilidade de ver implantada a Secretaria Especial de Atendimento e o Centro de Referência da Mulher.

Neste exato momento, temos o compromisso da Coordenadora das Delegacias da Mulher no Estado do Rio de Janeiro, a Sra. Marta Rocha, de que até o mês de julho deste ano uma dessas delegacias será implantada na região centro-norte fluminense.

Deixo o nosso apelo para que as mudanças que estão sendo propostas no Código de Processo Penal, principalmente as que estão tramitando no Senado Federal, não venham inviabilizar a aplicação correta da Lei Maria da Penha.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-

cedo a palavra ao ilustre Deputado Luiz Alberto.O SR. LUIZ ALBERTO (PT – BA. Pronuncia o

seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, a Usina de Biodiesel de Candeias, na Bahia, foi inaugurada em 29 de julho de 2008, com a presença do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Essa usina foi a primeira unidade industrial do Sistema PETROBRAS para a produção, em escala comercial, de biodiesel.

Em novembro de 2009, a unidade teve sua ca-pacidade de produção ampliada em 90%, passando de 57 mil m3/ano para 108,6 mil m3/ano. O projeto de aumento de capacidade – também realizado nas unidades de Quixadá (CE) e Montes Claros (MG) – envolveu trabalho conjunto da PETROBRAS Biocom-bustível com o Centro de Pesquisa da PETROBRAS (CENPES).

Durante a fase de elaboração do Plano de Ne-gócios 2009-2013, a PETROBRAS Biocombustível analisou a oportunidade de uma nova ampliação da capacidade de produção da usina de Candeias em função da sua privilegiada posição logística, o que

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facilita o recebimento de insumos e a distribuição do produto para os grandes mercados.

O investimento total previsto para a duplicação da usina é de R$66 milhões. O projeto elevará a capaci-dade de produção para 217,2 mil m3/ano de biodiesel já no quarto trimestre deste ano.

Serão gerados 185 postos de trabalho no pico das obras para a duplicação da usina, que emprega atualmente 122 trabalhadores.

A PETROBRAS Biocombustível já produziu, em suas 3 usinas, 157.115 m3 de biodiesel. Desse total, 56.070 m3 foram da unidade de Candeias.

Como incentivo à agricultura familiar, o programa de suprimento agrícola da empresa conta hoje com 27.500 agricultores familiares contratados nos Estados da Bahia e Sergipe, para produção de oleaginosas des-tinada à Usina de Candeias. Além de garantir a compra das oleaginosas, a empresa oferece sementes certifi-cadas e assistência técnica aos agricultores familiares contratados, com o objetivo de melhorar a qualidade e a produtividade da atividade agrícola na região.

Na safra 2008/2009, a PETROBRAS Biocombus-tível adquiriu da agricultura familiar 18.237 toneladas de grãos de mamona e girassol. Para a safra de 2010 serão 56.850 toneladas; e, com a duplicação da usina concluída, serão necessárias 114.000 toneladas de ole-aginosas produzidas pela agricultura familiar, amplian-do-se assim a participação dos agricultores familiares no projeto de produção de biodiesel, possibilitando maior geração de trabalho e renda no campo.

Na solenidade estiveram presentes 1.200 con-vidados. 1.000 agricultores familiares e catadores da Bahia e Sergipe. Isto porque o programa de produção de biodiesel incorpora cooperativas de catadores da Região Metropolitana de Salvador, Feira de Santana e Alagoinhas, gerando renda significativa para estas populações.

Atualmente, a PETROBRAS está adquirindo ma-mona e girassol. Mas é preciso enfatizar a necessida-de de incluir o dendê. Eis que há viabilidade técnica e econômica, populações produtoras no entorno da usina e é uma bandeira que você pode levantar como beneficio para o Baixo Sul do Estado, onde a tonela-da do fruto já chegou a R$250,00 e hoje, não passa de R$90,00.

A PETROBRAS, contratando estes agricultores e adquirindo o dendê, fará com que haja, a exemplo do que vem acontecendo com a região de Irecê e a mamona, um aumento significativo da renda com a valorização do produto. Ademais, a indústria estará diminuindo a sua dependência do óleo de soja, que na Bahia é produzida pelos grandes produtores.

Estiveram presentes ao evento o Governador Jaques Wagner, o Presidente da PETROBRAS José Sérgio Gabrielle, o Presidente da PETROBRAS Biocom-bustível, Miguel Rossetto, a Presidente da Federação dos Trabalhadores da Agricultura Familiar, Elisangela Araújo, e José Doutor, Presidente da FETAG. além de representantes do MST (BAISE), MLT e cooperati-vas: COOPERUNA, COOPRACD, COOPAF, COAFTI, COOPIRECE, COPRASE, COPASSUB, COOPERO, COOPERA, COOMAF.

Por último, queria fazer uma saudação especial ao Gerente Setorial de Suprimento, David Leal, que é quem comanda a usina de biodiesel, que produzirá, como disse, com a sua duplicação, 217 mil m3/ano de biodiesel. E nessa duplicação serão investidos cerca de R$66 milhões. Portanto, essa é uma iniciativa impor-tante para a diversificação da matriz energética para a qual a PETROBRAS contribui neste momento.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) - Con-

cedo a palavra, pela ordem, ao ilustre Deputado Velo-so, do PMDB da Bahia.

O SR. VELOSO (Bloco/PMDB – BA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, tenho viajado muito pelo interior da Bahia. Em todas as cidades há aquele clima de insegurança diante de crimes e delitos de toda a natureza. É pre-ciso que o Governador do Estado da Bahia tome uma posição. Em Salvador, mata-se a toda hora. No interior há tráfico de drogas, pedofilia, assalto a mão armada, latrocínio. Então, é preciso agir urgentemente. Que o Governo da Bahia possa amenizar essa situação e tra-balhar em prol daqueles que nos pedem segurança.

Muito obrigado, Sr. Presidente. O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) - Con-

cedo a palavra ao ilustre Deputado Veloso, do Bloco/PMDB da Bahia, que dispõe de 5 minutos na tribuna.

O SR. VELOSO (Bloco/PMDB – BA. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, primeiramente quero sau-dar V.Exa., grande cidadão pernambucano.

Sras. e Srs. Deputados, telespectadores da TV Câmara, lembro-me muito bem que em meados de julho, precisamente no dia 4 de julho do ano passado, a Comissão de Direitos Humanos, àquela época pre-sidida pelo Deputado Luiz Couto, esteve na cidade de Ilhéus, Bahia, numa audiência pública. Lá debatemos um problema muito sério: o conflito entre os índios tu-pinambás e os pequenos agricultores.

Depois, aqui em Brasília, houve uma audiência pública da Comissão de Agricultura, da qual participa-ram os membros dessa Comissão, os índios tupinam-bás, de Olivença, na Bahia, e autoridades outras. Mas até agora nada ficou resolvido.

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Tenho dito que, se o Governo do Estado, se o Ministério Público e se a Polícia Federal não tomarem uma posição, o conflito será muito maior. Teremos ainda mortes e mais mortes, porque os índios estão mandando naquela região de Olivença, Ilhéus e prin-cipalmente na cidade de Buerarema.

Todos os conflitos foram gerados CAMAPET, Sr. Presidente, em virtude da demarcação de terras no dis-trito de Olivença, nas cidade de Ilhéus e de Buerarema, totalizando 47.360 hectares em favor de pessoas que se autointitulam índios tupinambás de Olivença.

A região afetada possui 2.500 famílias de baixa renda, problemas de agricultura familiar, alguns assen-tamentos, associações com cerca de 40 associados cada uma e 600 propriedades de pequenos agriculto-res, além de empreendimentos turísticos, pousadas e hotéis, totalizando 22 mil pessoas.

É necessário acabar urgentemente com os confli-tos gerados em cima de uma região economicamente consolidada e de agricultura familiar.

Sr. Presidente, recentemente, os índios, através de seu chefe Babau, que é preso pelos desmandos, pelos conflitos, pelas agressões, pelas invasões, mas, na mesma hora, é solto e é quem manda na região. Ele invadiu, no dia 18 de fevereiro de 2010, a fazenda de propriedade do Sr. Alfredo Falcão, líder dos agricul-tores, fazendo reféns 7 famílias e abandonando essa fazenda no outro dia, 19 de fevereiro, após a chegada da Polícia Federal. Com a saída da Polícia Federal, ele retornou ao local e destruiu animais e móveis. A Polícia Federal retornou exatamente no dia 24 de fe-vereiro para outras averiguações. O bando foge, e o agricultor retorna à sua propriedade na companhia de alguns outros agricultores, incluindo o Secretário de Agricultura de Buerarema, Sr. Hipérides Magalhães. Mas, após a saída da Polícia Federal do local, veio o golpe fatal: o Babau, chefe dos índios, organiza o ban-do com armas de fogo de alto calibre e parte para o massacre dos agricultores, que, mesmo tentando se render, são covardemente metralhados.

Sr. Presidente, quero fazer um apelo para que a Polícia Federal, o Ministério Público e o próprio Gover-nador do Estado tomem uma posição. Os pequenos produtores, aqueles que têm apenas sítios, que vivem daquilo, estão sempre amedrontados, envergonhados, constrangidos pelo sofrimento que têm. Vamos acabar com isso!

É preciso que o Governador do Estado, que quer se reeleger, mas que não está tomando nenhuma posi-ção em favor dos produtores de cacau, tome uma posi-ção urgente para que os pequenos produtores possam viver em paz, possam viver tranquilamente.

Apelo Governo do Estado para que os produtores de cacau, pessoas dignas, trabalhadoras, não vivam em constrangimento total e sem a posse de suas pro-priedades. Aqui estarei sempre em favor dos pequenos agricultores, dê no que der, venha o que vier, porque eles merecem, acima de tudo, o nosso respeito e de-veriam ter o respeito do Governador do Estado, da Polícia Federal e do Ministério Público.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. ANTONIO FEIJÃO (Bloco/PTC – AP. Sem

revisão do orador.) – Sr. Presidente, queremos fazer um pequeno balanço do Plano de Aceleração de Cresci-mento do Governo Lula na região amazônica, fazendo uma exposição da rede infraestrutural e da malha lo-gística de serviços multimodais, tanto da parte hídrica, quanto da rodoferroviária e principalmente aérea.

Ao iniciar agora o último ano do seu segundo man-dato, o Governo Lula não conseguiu, nesses 8 anos, asfaltar a BR-156 no Estado do Amapá. Também não conseguiu colocar um palmo de asfalto na BR-163, no norte do Mato Grosso e no sudoeste do Pará.

A BR-163, também conhecida como Cuiabá-Santarém, tem importância logística e geoeconômica de alta relevância, porque o norte do Mato Grosso está mandando toda a sua produção de grãos através de caminhões que vão até o Porto de Paranaguá. E lá, ao exportar essas riquezas agrícolas, simplesmente embarcam a tonelada que custa de 60 a 110 dólares mais caro do que se utilizasse a combinação multimo-dal da BR-163 com a hidrovia do Amazonas, o Porto de Santana e o Porto de Santarém.

O Governo também peca quando o Estado do Amazonas legitimamente pede pressa ao IBAMA para que autorize a retomada da rodovia Porto Velho-Ma-naus, da estrada parque, que todos concordam, mas que a retórica ecológica e a falta de coragem de im-plantar essa infraestrutura tiraria a insularidade logís-tica do Estado do Amazonas com o restante do Brasil através do modal rodoviário. Hoje para uma mercadoria sair de Manaus precisa da infraestrutura das hidrovias ou das aerovias.

Segundo ponto importante em que falha o Go-verno Lula: ao permitir que o Estado de Roraima fosse abastecido de energia pelo Linhão de Guri, sem lhe dar uma alternativa nacional de provimento energético, expôs a população já sofrida do Estado de Roraima a uma dependência perigosa, porque não se pode confiar no Governo Hugo Chávez, que não consegue dar suprimento de energia ao próprio palácio de onde despacha.

Ao observarmos o Estado do Pará, podemos dizer claramente que o Programa de Aceleração do Cresci-mento não conseguiu revelar nas infraestruturas portu-

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árias, na infraestrutura logística e na infraestrutura dos aeroportos uma nova imagem, uma obra nova.

De tal forma, desta tribuna, salientamos que o resultado do Programa de Aceleração do Crescimento no Estado do Amapá é o menor do Brasil.

E pior: recentemente foi aberta a licitação para a conclusão de 2 trechos da BR-156, que ligam Ma-capá ao Oiapoque, mas nenhuma empresa nacional se interessou.

São esses fatos que colocam em dúvida se re-almente o Governo Lula conseguirá ultrapassar o seu braço forte do cartão de suprimento de comida, por-que não adianta querer construir uma Amazônia se não colocar efetivamente uma rede infraestrutural e multimodal capaz de proporcionar qualidade de vida e desenvolvimento humano.

Muito obrigado.O SR. VALDIR COLATTO (Bloco/PMDB – SC.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, quero antes pedir autorização a V.Exa. para entregar um artigo que escrevi sobre o Código Florestal Urbano brasileiro, no qual faço uma comparação entre a lei ambiental nas áreas urbana e rural.

Nós precisamos nos orientar nesse processo para que todos saibam que o Brasil é um só, o povo brasi-leiro é um só e que todos nós temos compromisso e responsabilidade com o meio ambiente. Com certeza, cada um tem de fazer a sua parte. E, se não buscarmos uma solução para os problemas ambientais, o que eu insisto desta tribuna, teremos sérias dificuldades em administrar o Brasil tanto na área rural como urbana. Porque, se aplicada hoje a legislação do Código Flo-restal Brasileiro, o Brasil praticamente não ficará em pé nem na cidade nem no campo.

Então é preciso que esta Casa assuma essa responsabilidade e vá buscar as soluções contidas no Código Ambiental Brasileiro, discutido em todo o Brasil, nesta Casa e na Comissão Especial dirigida pelo Deputado Moacir Micheletto, cujo Relator foi o Deputado Aldo Rebelo.

Precisamos urgentemente dessa legislação, e não podemos passar do mês de junho sem ela. Virão as eleições e as coisas vão se complicar. Só teremos até o próximo ano para resolver a averbação da Reserva Legal, que está colocando em pânico cidade e campo. Isso exige o cumprimento da Lei nº 4.771/65, lei de 45 anos atrás, e faz com que as pessoas não tenham o reconhecimento das atividades consolidadas tanto urbanas quanto rurais. E isso gerando um verdadeiro pânico para a população. Agora o Ministério Público também começou a cobrar da área urbana.

Por isso queremos que esse documento seja re-gistrado nos Anais da Casa e divulgado nos meios de comunicação da Câmara dos Deputados do Brasil.

Sr. Presidente, estamos em ano eleitoral e que-remos expor uma preocupação do setor agropecuário brasileiro. Com certeza o Brasil carece de uma polí-tica agrícola brasileira, de acordo com os impulsos dos mercados internacional e nacional, do clima, de nossos agricultores, os melhores do mundo, que es-tão fazendo sua parte e, competentemente, dentro da porteira, resolvem toda a produção tanto na agricultu-ra quanto na pecuária. E quando sai da porteira, fora dela começam os problemas de logística da agricultura brasileira. Não há um transporte modal que realmente venha atender às necessidades de nossa produção em grande quantidade.

O Brasil tem hoje um frete praticamente 10 vezes mais caro do que os Estados Unidos. Uma tonelada de soja hoje no Brasil custa cerca de 70 dólares, saindo da lavoura até o porão do navio; nos Estados Unidos essa mesma tonelada custa de 7 a 10 dólares. Portan-to, estamos perdendo a competição lá fora.

Também deparamos com uma situação inusitada: a questão cambial. Todos os países do mundo deixam sua moeda mais fraca para poder exportar. Mas o Brasil transforma o real numa moeda mais forte que o dólar. O valor do dólar está em baixa cotação, o que inviabi-liza a exportação de carnes e grãos. Estamos com um problema cambial que precisa ser resolvido.

Também há um engessamento do crédito. Segun-do informações do Banco do Brasil, há 40 bilhões de reais não aplicados na safra deste ano para custeio e investimento. Por quê? Não que o agricultor não quei-ra tomar crédito, mas porque as dificuldades que se elevam para o agricultor fazê-lo são tantas que ele não consegue ultrapassar essa parafernália de exigências, de burocracia, de questão ambiental que estão a exi-gir do produtor brasileiro. Então os recursos estão no banco, mas não podem ser tomados.

Nós precisamos que os candidatados à Presidên-cia da República apresentem um programa de governo para a nossa agropecuária. Com certeza, o setor agro-pecuário brasileiro vai votar e se posicionar de acordo com o programa dos candidatos à Presidência da Re-pública. O que vai estar em jogo é a responsabilidade e o compromisso com a agropecuária brasileira.

Não é possível relegar a segundo ou a terceiro plano a agropecuária, que representa 40% do PIB, 33% dos empregos no Brasil, as nossas exportações, o superávit praticamente total da balança comercial. Os nossos governos não se preocupam com a nossa agropecuária. Já fizemos tantos planos, tantos paco-

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tes para a indústria, para outras áreas – e onde está o atendimento à nossa agricultura?

Temos uma boa safra – o agricultor fez a sua parte –, mas o preço está lá embaixo. O agricultor não vai ter renda, vai ficar devendo aos bancos e não vai conseguir pagar a sua conta. É claro que é bom ter comida barata, mas também é bom que o agricultor tenha renda para permanecer na atividade rural. Não adianta ele ir embora e depois voltar pelo programa de reforma agrária.

Então os candidatos à Presidência da Repúbli-ca terão de ter, sim, um programa para a agricultura brasileira. Com certeza, Sr. Presidente, nós vamos cobrar isso.

ARTIGO A QUE SE REFERE O ORA-DOR

Código Florestal UrbanoNo final do mês de fevereiro, a população ur-

bana catarinense se deparou com a notícia que as casas construídas perto da Lagoa da Conceição, em Florianópolis, seriam agora proibidas. O motivo seria o cumprimento da legislação ambiental federal que proíbe construções a menos de 30 metros da faixa de areia. Este ato do Ministério Público trará dor de cabe-ça para outras áreas litorâneas como por exemplo, a Lagoa Rodrigo de Freitas (RJ), Lago Paranoá (BSB), Rio Tietê (SP) e os Rio Uruguai e do Peixe em Santa Catarina, é só aguardar.

Com isso, a população local ficou assustada e preocupada em perderem suas casas ou em não po-der construir residências já planejadas. Há muito tempo agricultores familiares e produtores rurais vivem preocu-pados com isso, em como fazer para continuar vivendo e abastecendo esse país tão grande com as exigências ambientais as quais estão sendo submetidos. De uma hora para outra se vêem obrigados a respeitar a lei nº 4.775/65, de 45 anos atrás, e o decreto presidencial nº 6.514/2008 que remete praticamente toda a atividade econômica para a ilegalidade ambiental.

Há muito tempo venho estudando a legislação ambiental brasileira e cada vez me convenço mais que o Brasil criou um cartório ambiental, sem estrutura e o mínimo de critério técnico e científico na legislação. São mais de 16 mil instrumentos regulatórios, começa-do pela Constituição Brasileira, leis complementares e ordinárias, decretos, portarias, instruções normativas que tiram as noites de sono do setor produtivo rural e urbano do Brasil, ao engessar e trazer enormes difi-culdades para a economia brasileira.

É sempre uma luta feroz que se trava na discus-são em busca de responsáveis por crimes ambientais hediondos. Mas no final sempre apontam como os

culpados, “aqueles que destroem o meio ambiente”: os agricultores. São sempre eles os chamados de bandidos, que ousam derrubar árvores para produzir alimentos, criar suínos, aves, bovinos, peixes etc. Ou como muitos dizem: “Esses caipiras, que não sabem nem falar ou se vestir, são tão ousados e atrevidos ao querem mexer na natureza onde a legislação ambiental brasileira proíbe e diz que é crime”. Será ousadia?

Nessas andanças pelo Brasil a fora pelas audi-ências da Comissão Especial do Código Ambiental, o que vejo, e o que todo o Brasil também deveria ver, são agricultores, trabalhadores que lutam por suas ati-vidades, por melhor qualidade de vida, por garantias e também que pensam na produção brasileira, que abastece o País e exporta para manter o superávit da balança comercial e gerar 33% dos empregos.

Aonde vou, escuto dos agricultores, “mas depu-tado, nós trabalhamos de sol a sol e não temos salário fixo, 13°, plano de saúde, previdência, seguro de safra, estamos pagando para trabalhar. Produzir comida é crime?”. “Sabe deputado, os filhos não querem mais trabalhar na roça, foram para a cidade só ficamos eu e a “véia”, e daqui a pouco nós também vamos embo-ra por que estamos doente e cheio de reumatismo de tanto enfrentar chuva, sol e frio e isso tudo, não sobra um salário por mês para a família. Além disso, se der chuva e granizo corremos o risco de perder tudo e fi-car devendo no Banco”.

Diante deste quadro, na minha luta diária na busca de solução para estes heróis agricultores bra-sileiros, sinto angústia e indignação e só me vem um pergunta na cabeça: até quando o governo e socieda-de ficarão indiferentes para esta realidade? Reflito e não encontro explicação. Pior, concluo vendo o Brasil expulsando um patrimônio importantíssimo que é o nosso agricultor, aquele que tem calo na mão, não no pé, que de uma hora para outra é obrigado a ir para a cidade. Quem sabe um dia volte para o campo através da reforma agrária.

Um dia eles saem do campo, conseguem um di-nheirinho da venda da propriedade, vão viver longe de problemas de chuva, sol, mosquito etc. e ter direito a luz, telefone, além de calçamento e até comprar uma casinha confortável no bairro, bem pertinho do rio que é para lembrar da roça.

Agora na cidade, chama a sua mulher e vai tomar sossegado o seu chimarrão, lá na área da frente, quan-do assustado chega a polícia ambiental, com armas e tudo e diz que ele está ilegal perante a lei ambiental por que sua casa está distante a 29 metros do lago e não 30 metros como manda a lei, e que está irregular e deve desmanchar a casa.

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Assustado, esse velho agricultor pergunta, “mas seu polícia, a lei ambiental não é só para quem mora na área rural?”. A polícia ambiental, no alto de sua au-toridade, afirma que não, que a mata ciliar também tem que ser respeitada na cidade, está na lei, e que até a promotora Analucia de Andrade Hartmann já notificou moradores da Lagoa da Conceição, em Florianópolis, para tirar casas que estão a menos de 30 metros da areia e vai exigir o mesmo em outras localidades.

Pois é, a lei ambiental também vale para a área urbana, mas poucos se preocupam com isso. Chegou a hora da sociedade rural e urbana abrirem os olhos para a questão ambiental brasileira e cobrarem do Congresso Nacional uma legislação ambiental atual, moderna, que retrate o Brasil real, e que compatibilize com equilíbrio e bom senso as atividades econômicas e o meio ambiente. Não adianta os produtores serem cobrados para preservar o meio ambiente se a cidade continua poluindo, construindo em áreas de risco, não buscando soluções para a atual legislação ambiental, fazendo de conta que nós que moramos na cidade não temos nada com isso. Que cada um faça a sua parte, este é o desafio.

O SR. GILMAR MACHADO (PT – MG. Sem re-visão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, faço um apelo ao Supremo Tribunal Federal, como o fiz na semana passada, para que coloque em pauta o piso salarial nacional dos trabalhadores na área de educação.

Quero também dizer que fico feliz de saber que ontem o Supremo realizou uma sessão aberta, e que fará outra hoje e mais uma também amanhã, para ouvir membros da sociedade civil a respeito do sistema de cotas. Na oportunidade, estará em votação no Supre-mo um questionamento feito pelo DEM sobre o siste-ma de cotas, como também o da UnB. Não só a UnB, mas hoje quase todas as universidades brasileiras já têm seu sistema, seu processo de seleção a partir de cotas. O Supremo está, então, nesta semana, deba-tendo esse tema, que eu considero extremamente im-portante, não só por ser negro, mas também porque a sociedade brasileira já tem vários tipos de cota.

Temos a cota para as mulheres, em processo elei-toral; cota para portadores de necessidades especiais, em concursos; tivemos, na época do regime militar, a cota do boi, para estudantes que eram filhos de fazen-deiros, que tinham sua cota nos cursos de Agronomia e de Veterinária. Então, nós já tivemos cota para filhos de fazendeiros. Mas, quando se vai tratar de cotas para a população negra, volta-se ao pensamento ao precon-ceito racial que nós ainda temos neste País.

Tenho certeza, porém, de que, nesse debate que a sociedade civil fará, será mantida a política acertada

que as universidades brasileiras hoje adotam, e que nós possamos ter em todos os cursos, e não só em alguns, a adoção de cotas.

É fundamental também que o Supremo promova debates e, depois, um julgamento rápido, em relação ao enorme transtorno, pelo Brasil afora, causado pela questão do piso salarial dos professores. Muitos Go-vernadores e Prefeitos não querem colocar em prática o piso que votamos, para que valesse a partir do dia 1º de janeiro deste ano. Mas tenho certeza de que o Supremo vai julgar o restante do tema, já que o piso está assegurado. O problema está na jornada imposta aos profissionais, como se fosse possível o profissional ministrar aulas sem prepará-las. Além disso, não se permite o trabalho pedagógico preparatório dos profis-sionais da educação, o estudo conjunto, a preparação conjunta, apesar de serem remunerados para isso.

Esse debate nós estamos fazendo, como tam-bém o do processo da correção do piso salarial, que, para o profissional da educação, quando votamos aqui, foi de 950 reais, por uma jornada de até 40 ho-ras semanais.

Fico feliz de ver que a Câmara esteja agora pen-sando num piso salarial de 3 mil e 500 reais para os policiais. Mas lembro que, para os trabalhadores da educação, para os professores brasileiros, a Câmara votou 950 reais. Corrigido agora, nem isso está se-quer sendo pago. Eu fico imaginando a rebelião que vai haver nos Estados, pela tentativa de pagar o piso que votamos aqui. Já votamos aqui a PEC nº 300. Que esse debate possa então fluir no País.

Por fim, segunda-feira; estaremos na cidade de Ituiutaba, a partir das 16h, para participar da inaugu-ração de mais uma expansão do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro – IFET, com reitoria em Uberada. O Prof. Eurípedes Ronaldo também estará em Ituiutaba, na inaugura-ção do novo campus, bonito, grande, que vai oferecer à juventude do Pontal do Triângulo Mineiro educação técnica e tecnológica de qualidade e gratuita, permi-tindo que esses jovens possam permanecer em suas regiões.

Cumprimento, mais uma vez, o Ministro Fernan-do Haddad, o Secretário Henrique Paim e toda a sua equipe pelo trabalho belíssimo que vem desenvolvendo de expansão universitária e do ensino técnico e tec-nológico no Brasil.

Muito obrigado, Sr. Presidente. O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-

cedo a palavra à ilustre Deputada Íris de Araújo, para uma Comunicação de Liderança, pelo Bloco Parla-mentar PMDB/PTC. S.Exa. dispõe de até 10 minutos.

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A SRA. ÍRIS DE ARAÚJO (Bloco/PMDB – GO. Como Líder. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, antes de iniciar propriamente meu pronunciamento, esclareço que estive aqui de manhã, registrei minha presença, como manda o fi-gurino, colocando minhas digitais. Apareceu a palavra “autenticado”, mas depois não saiu no painel.

Sr. Presidente, o Congresso Nacional viveu ontem um dos seus mais extraordinários momentos, oportu-nidade em que homenageamos, com muita justiça, o centenário de nascimento de Tancredo Neves, o grande estadista, o mestre da política, o líder que ensinou ao Brasil as lições mais perenes a respeito da supremacia do diálogo sobre toda e qualquer tentativa de vigência da força e da opressão.

O mineiro de São João del Rei, cidade onde os sinos falam, eleita a capital brasileira da cultura, ber-ço de tradições eclesiásticas, deixou para o Brasil o legado da persistência, da coragem, da inteligência, da abnegação, da crença inabalável no poder da po-lítica como instrumento de conciliação social e ponte para as grandes transformações e extraordinárias conquistas.

Eis um mártir, um homem que enxergou a di-mensão do processo histórico e por ele se sacrificou, mesmo que à custa da própria vida!

A despeito da debilidade física, foi até o fim no cumprimento de uma missão, que era como um sacer-dócio: encerrar o ciclo da ditadura militar no Brasil, que perdurava desde 1964 até 1985, e alavancar as con-dições essenciais para viabilizar a redemocratização do País, depois que a Emenda das Diretas Já sofrera derrota no Colégio Eleitoral.

No momento de maior frustração da sociedade brasileira, diante da interrupção de um sonho, Tancredo emerge com toda a sabedoria, num ambiente explosivo, para liderar, com uma nova esperança, uma nova luta, um novo desafio: derrotar a ditadura no seu próprio ninho, no seu próprio espaço, por meio da gradativa acumulação de alianças que pudesse viabilizar a vitória das forças democráticas no Colégio Eleitoral.

A frase “Não vamos nos dispersar” resume o es-forço magnífico, empreendido por Tancredo ao celebrar maratonas infindáveis de conversações e de reunifica-ções, no caminho de um desfecho que pudesse acenar um horizonte para o Brasil, mesmo num cenário que ainda exibia a resistência dos que insistiam na escu-ridão dos “Anos de Chumbo”.

Esta visão de acumular forças, de batalhar mes-mo no terreno adversário, fica até hoje como uma lição de fato determinante para que o Brasil pudesse final-mente iniciar a maratona das liberdades, que persiste até os dias atuais.

Se hoje proclamamos as liberdades como o nos-so grande orgulho e o nosso grande feito, Tancredo já o fizera nos primórdios, ainda quando assumira o posto de Governador de Minas Gerais, oportunidade em que cunhara o juramento, seguido por seus con-terrâneos: “O primeiro compromisso de Minas é com a liberdade.”

Esta determinação sempre foi o esteio e a bússola a guiar os caminhos deste homem notável, que sabia exercer como ninguém a arte da conciliação, mesmo que isso custasse complexas e intermináveis rodas de conversações, até que se produzisse um denomi-nador comum que naturalmente iria apontar avanços e surpreendentes conquistas.

Esta doação é própria de líderes especiais, que herdam o dom supremo de enxergar a história no seu próximo capítulo, mas também a si mesmo, impondo o sacrifício de criar as condições para o salto de qua-lidade que represente ruptura com todas as formas de coerção.

Tancredo Neves, nesse sentido, simboliza a luz que nos restava ao final de um túnel de quase 21 anos de supremacia do autoritarismo, responsável pela mor-te e pelo desaparecimento de milhares de brasileiros, tombados em sucessivos confrontos na defesa dos ideais democráticos.

O Brasil, num momento extremamente delica-do de sua trajetória, pôde ser conduzido pela voz da ponderação e do equilíbrio, depois de experimentar as mais diversas formas de luta na tentativa de dar um basta à tirania e ao autoritarismo.

O acúmulo deste aprendizado, que teve em Tan-credo uma síntese perfeita, permitiu que pudéssemos, passo a passo, desde a vitória no Colégio Eleitoral, mol-dar os nossos próprios caminhos, com erros ou acer-tos, com impeachment ou reeleição, com mobilizações de rua ou na retaguarda do Congresso Nacional, com apitos ou caras pintadas, mas sempre com o poder do voto para definir ou redefinir caminhos!

Neste trajeto, destacamos o papel do PMDB – conduzido por Ulysses Guimarães e Tancredo Neves, que liderou as grandes e potentes manifestações de rua que foram determinantes para a derrocada da di-tadura militar.

Pessoalmente, com Iris, Ulysses e Tancredo tive a grata oportunidade de coordenar a organização de grandiosos comícios, que abrigaram, em meu Estado de Goiás, a voz combativa e profética desses gran-des líderes.

O Movimento Diretas Já, há quase 26 anos, foi a grande corrente cívica que mobilizou o País, num grito coletivo pelas mais amplas liberdades, que agregou de maneira espontânea todos os segmentos, independente

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de posições ideológicas. Como já disse desta tribuna, estas reflexões tornam-se extremamente importantes, porque devemos, a cada dia, valorizar a democracia como o oxigênio das estruturas sociais.

Temos que lembrar que, em 75 anos de vida, Tancredo cumpriu com honestidade e transparência o destino do correto homem público, zeloso para com os ideais, conciliador na defesa da democracia, mas jamais abriu mão de seus princípios.

Uma carreira exemplar e longa, na qual nunca se levantou um senão, desde o início, como Vereador, Deputado, Ministro, Primeiro-Ministro, Governador de Minas e Presidente não empossado.

A trajetória de Tancredo Neves se confunde com a trajetória da República brasileira no século XX. Mor-reu no dia 21 de abril, início da redemocratização, em 1985, após prolongada agonia na véspera da sua pos-se. Sofremos, sim, cada um dos cidadãos brasileiros, a mesma dor, numa imensa vigília de fé e esperança.

Com seu sacrifício, Tancredo Neves legou ao País o pleno convívio entre iguais e diferentes que se convergem para o ideal de um País livre. Viveu o seu tempo, Sras. e Srs. Deputados, como nós devemos viver cada instante de nossa época, tendo a mesma intensidade de ousadia e de capacidade de traduzir o sentimento de um povo.

Político maior do Brasil, em toda a caminhada Tancredo Neves não cessou um só momento. Antes, foi protagonista em cada segundo de uma trajetória de feitos extraordinários.

Assim devemos nos inspirar: em batalha perma-nente! Porque, como dizia Tancredo, Sr. Presidente: “Para descansar, temos a eternidade”.

Era o que tinha a dizer.Muito obrigada, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-

cedo a palavra ao ilustre Deputado Flávio Dino.O SR. FLÁVIO DINO (Bloco/PCdoB – MA. Sem

revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Par-lamentares, esta foi uma semana bastante produtiva na Câmara dos Deputados, e quero enaltecer os seus muitos acertos.

Houve reunião do grupo de trabalho sobre o Projeto Ficha Limpa, e avançamos no debate dessa proposta de iniciativa popular, que tem todo meu apoio e engajamento.

Fizemos uma audiência pública sobre a PEC 190, de iniciativa minha e da Deputada Alice Portugal, provocada pelas entidades sindicais que representam os servidores do Poder Judiciário, visando ao estabe-lecimento de diretrizes nacionais para a organização dessa carreira.

Não obstante os servidores do Poder Judiciário darem contribuição imprescindível, indispensável para a prestação dos serviços aos cidadãos, não são reconhe-cidos pela Constituição Federal, ao contrário de outras carreiras jurídicas. É isso que buscamos neste momento com essa proposta de emenda constitucional que está sob a Relatoria do Deputado Manoel Junior.

Tenho convicção de que ainda no mês de abril, no máximo, essa proposta será aprovada na Comissão Especial e virá ao plenário, quando teremos oportu-nidade de avançar na agenda social de interesse dos vários segmentos de trabalhadores brasileiros.

Também começamos a votar a PEC 300, de in-teresse dos policiais e bombeiros militares.

Quero novamente saudar a representação ma-ranhense, que esteve aqui em Brasília, e homenagear o esforço que fizeram todos os milhares de policiais e bombeiros militares do meu Estado.

Ontem, reiterava à liderança da categoria que temos o compromisso de ajudar a viabilizar o término da votação. Foram realizadas 3 ou 4 votações sobre a PEC 300, com bons resultados. Precisamos agora manter essas conquistas, quando do exame dos des-taques. É preciso ter habilidade de negociar e chegar ao ponto de construção de uma maioria política, im-prescindível para a aprovação dessa proposição. Es-pero que façamos isso nas próximas semanas, aqui no plenário da Câmara dos Deputados.

Destaco, finalmente, o grande acerto do Congres-so Nacional ao votar a lei eleitoral do ano passado, a chamada minirreforma eleitoral, cujos acertos somente agora estão sendo reconhecidos.

Vi nos jornais, ontem e hoje, a saudação a algu-mas medidas adotadas pelo Tribunal Superior Eleito-ral, sendo que todas elas já estavam consagradas na lei. Nós, ao examinarmos as resoluções do Tribunal Superior Eleitoral, constatamos a grande qualidade dessa obra legislativa, complementando o conjunto de medidas voltadas à promoção de uma reforma política no nosso País.

Fala-se muito em reforma política, e sempre in-sisto em que não há momento mágico em que de uma só vez resolveremos todos os problemas da vida ins-titucional brasileira. É necessário que paulatinamen-te, mediante a construção progressiva de consensos, adotemos medidas que contribuam para uma mais legítima e qualificada representação do povo brasilei-ro. E foi isso que fizemos com a minirreforma eleitoral do ano passado. Desde então, já definíamos a ampla publicidade dos documentos que acompanhavam o pedido de registro dos candidatos, inclusive as certi-dões criminais.

06356 Sexta-feira 5 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2010

Acreditamos que a transparência e a publicidade possibilitarão aos eleitores fazer suas escolhas com mais qualidade. É por isso que na Lei nº 12.034 já está determinado que seja dado conhecimento a todos dos antecedentes – a chamada vida pregressa – dos postu-lantes a cargos públicos. É isso que o Tribunal Superior Eleitoral, nesta semana que finda amanhã, regulamen-tou adequadamente, mediante uso da Internet.

O Tribunal Superior Eleitoral também reconhe-ceu e concretizou nossa iniciativa de obrigar que, já na eleição deste ano, os candidatos a Governador de Estado e a Presidente da República apresentem e re-gistrem seus programas de governo, a fim de garantir os mecanismos de controle social e institucional em relação às propostas.

Trata-se de um grande acerto do Congresso, para que continuemos nesta vereda, promovendo a reforma política no nosso País.

O SR. EDUARDO VALVERDE (PT – RO. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, aproveito o con-sistente pronunciamento do Deputado Flávio Dino para também externar meu apreço pela resolução do TSE que interpreta a minirreforma eleitoral. Acho que será muito difícil aprovar nesta Casa o Projeto Ficha Limpa, ideal para afastar do mundo político aqueles cuja vida pregressa não condiz com a função republicana. Nós sabemos que o cargo de Deputado, Senador, Presiden-te, Prefeito, Vereador tem de ser o mais representativo possível para a sociedade, que o avaliará.

A última pesquisa realizada pela Folha de S.Paulo aponta que apenas 14% da população veem positiva-mente o Congresso Nacional, o que é ruim para a nossa imagem. Portanto, a interpretação do TSE de tornar pública a vida pregressa do pretendente a car-go eletivo permitirá à sociedade avaliar melhor quem é esse candidato a cargo republicano. Creio que o Brasil, hoje, em termos de inclusão social, aumento da ren-da e acesso a melhores informações, está em outro nível, o que permite aos mais diversos segmentos da sociedade tomar conhecimento dos fatos e chegar às suas conclusões.

Nós sabemos que cargo republicano ou cargo de representação política é de extrema relevância e complexidade; portanto, deve ser exercido de manei-ra muito bem articulada, amparada na conduta ética e moral.

Para tanto, o eleitor é corresponsável. Se ele tem acesso, hoje, a melhores informações, aplaudamos a correta interpretação do TSE. Se ele não utilizar essas informações e continuar a votar de forma tradicional, em uma relação estreita de servidão ou de assistên-cia, pela qual o pretendente ao cargo eletivo acaba cambiando interesses com o eleitor, certamente irá

reproduzir no Congresso Nacional o mesmo quadro político. Dessa forma, o Congresso, instituto de repre-sentação popular, ainda ficará com baixos índices de credibilidade.

Entendemos que o Brasil se fortalece econômica e socialmente. É muito importante que as instituições republicanas sejam revistas. Por isso a reforma política é necessária e tem de ser feita imediatamente.

Apesar de o aparato existente ter impedido o avanço, esperamos que as informações colocadas nos sites oficiais permitam ao eleitor brasileiro avaliar melhor quem serão seus próximos representantes. Esperamos que o Congresso Nacional, renovado em 2010, faça uma profunda reforma político-partidária para permitir que a democracia brasileira melhore em termos de qualidade e profundidade, que não seja mais o espaço republicano de menor poder e consideração, mas sim o espaço de repercussão de todos os inte-resses da sociedade, porque aqui se manifestam os legítimos anseios do povo brasileiro.

No entanto, às vezes assistimos aqui dentro a defesas corporativas de interesses minoritários. Pode-mos ver o que aconteceu ontem nesta Casa, quando uma enxurrada de emendas constitucionais acarretou o apequenamento do Congresso Nacional, porque se perdeu a visão de país. Brigamos aqui por disputas regionalizadas, localizadas, perdendo a visão de na-ção, de interesse público republicano. Isso é típico de um Parlamento fragmentado. Assim, deixamos de ter visões republicanas de caráter mais abrangente.

Talvez este momento em que somos criticados sirva para nos alertar, e também à sociedade, para que sejamos mais responsáveis no sentido de melho-rar a qualidade do Parlamento brasileiro e, ao mesmo tempo, permitir que seja feita, com segurança, uma reforma político-partidária.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Conce-do a palavra ao nobre Deputado Sebastião Bala Rocha, para uma Comunicação de Liderança, pelo PDT.

O SR. SEBASTIÃO BALA ROCHA (PDT – AP. Como Líder. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, assim como o Deputado Eduardo Valverde, apoio a re-solução do TSE sobre a divulgação da vida pregressa de candidatos a cargos eletivos, mas ressalto que é importante também que a Justiça julgue com celeri-dade os políticos que têm mandato. Isso evitará que, muitas vezes, um inocente seja declarado culpado. É importante que a Justiça dê celeridade aos processos que envolvem os Congressistas, para que fique claro para a sociedade, por exemplo, que eles respondem a processo, mas não foram condenados.

Sras. e Srs. Deputados, passo a abordar o tema principal do meu pronunciamento: uma viagem que

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fiz ao Oiapoque. Visitei a fronteira do Amapá com a Guiana Francesa, mais uma vez. Não se trata apenas de fronteira do Amapá com a Guiana Francesa, mas do Brasil com a França, do MERCOSUL com a União Europeia. O Deputado Edinho Bez já nos deu o prazer de ir àquela maravilhosa fronteira.

Entretanto, os problemas são grandes na fronteira. Ao mesmo tempo em que vemos os pilares da pon-te do Rio Oiapoque sendo levantados – o Presidente Lula tem o compromisso de inaugurá-la até novembro; acredito que dará tempo; o cronograma está de acordo com o que foi planejado –, enfrentamos um problema: não existe posto de fronteira. Ele está atrasado. É lá que ficarão os órgãos federais – Receita Federal, Po-lícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, ANVISA etc. Sem o posto de fronteira a ponte não funciona.

Ontem, tive uma audiência com o Dr. Sadoc, do DNIT. Enfatizei a necessidade de agilizarmos a cons-trução do posto de fronteira também no Oiapoque, sob pena de termos uma inauguração muito bonita, uma obra de arte, uma ponte estaiada sobre o Rio Oiapoque, ligando, como eu disse, o MERCOSUL à União Euro-peia, com a presença dos Presidentes Lula e Sarkozy, e a ponte não servir para nada, apenas para cartão postal. Ela não funcionará sem o posto de fronteira.

Por outro lado, vi também a situação quase que de escravidão dos trabalhadores brasileiros que têm de viajar para uma outra localidade, acima de uma região de cachoeira, chamada Vila Brasil. Essas pessoas es-tão enfrentando situações subumanas. São obrigadas a carregar fardos nas costas por caminhos que não são adequados. Inclusive vou denunciar na Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados o que está acontecendo na fronteira do Oiapoque. O Exército Brasileiro cumpre ali uma nobre missão: fiscalizar, pu-nir. Mas não podemos deixar que nossos irmãos sejam submetidos à exploração, à escravidão, ao trabalho subumano, Sr. Presidente Inocêncio Oliveira.

Portanto, peço providências. Vou ao Ministro da Defesa e ao Comandante do Exército pedir providên-cias.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-

cedo a palavra ao ilustre amigo e Deputado José Car-los Aleluia, para uma Comunicação de Liderança, pelo DEM e pela Liderança da Minoria. S.Exa. terá o tempo de 6 minutos de cada um deles. Disporá, portanto, de até 12 minutos na tribuna.

O SR. JOSÉ CARLOS ALELUIA (DEM – BA. Como Líder. Sem revisão do orador.) – Muito obrigado, Sr. Presidente, Deputado Inocêncio Oliveira.

Boa tarde companheiros, Deputadas e Depu-tados.

Vou fazer um esforço muito grande para falar para as pessoas que gostam do atual Governo, dos eleitores que apreciam o Governo do Presidente Lula. Vou falar para as pessoas humildes. Quero contar um pouco a história recente do Brasil.

Em 1964, eu era estudante e, evidentemente, insurgi-me contra a restrição da liberdade, contra a redução da liberdade, contra a ação dos militares, que fecharam o Congresso Nacional e acabaram com a liberdade das pessoas. Muitos foram presos, porque tinham em casa livros considerados comunistas. Re-cordo-me de um vizinho que foi preso apenas porque gostava da chamada leitura subversiva.

De 1964 até o início dos anos 80, o Brasil viveu um regime de ditadura militar. Nos anos 80 fizemos a transição, ou seja, mudamos o regime e, aos poucos, sem nenhum derramamento de sangue, estabelecemos a democracia – uma democracia que se vai firmando a cada dia. Ela foi inaugurada, digamos assim, com o Governo de transição de Tancredo Neves, que ontem foi devidamente homenageado, porque completaria 100 anos. Devido à morte de Tancredo Neves, o Go-verno foi exercido pelo Presidente José Sarney. Era, portanto, um Governo de tolerância, de abertura, de inauguração da democracia.

Ao fim do Governo do Presidente José Sarney, tivemos eleições diretas – a primeira eleição direta desse novo ciclo democrático brasileiro, desse novo período democrático brasileiro.

Foi eleito o Presidente Collor, e o Congresso Na-cional cassou S.Exa – eu já era Deputado na época. A maior acusação que se fazia a ele era que tinha um amigo, chamado Paulo César Farias, que negociava com empresas nacionais e internacionais e recebia dinheiro para fazer uma transação, uma negociação dos interesses da empresa junto ao Governo. Era exa-tamente isso que Paulo César fazia.

Hoje, decorrido tanto tempo, o Governo Lula tem o seu Paulo César Farias. Não há nenhuma diferença entre o comportamento de José Dirceu e o comporta-mento de Paulo César Farias. Este último foi tesoureiro da campanha do Presidente Collor, José Dirceu foi o coordenador da campanha do Presidente Lula. José Dirceu foi demitido da Casa Civil pelo Presidente Lula, porque ficou provado que ele era o chefe do mensalão. Estabeleceu-se um grande escândalo.

O pior é que José Dirceu foi afastado formalmente do Governo e passou a ficar igualzinho a Paulo César, o PC, fazendo negócios por fora. Na semana passada a imprensa denunciou que o Sr. José Dirceu recebeu 650 mil reais ou 720 mil reais para ajudar...

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Eu vou ter de parar, Presidente. Vou suspender o meu discurso. Se continuar essa conversa paralela, eu não poderei continuar falando.

Gostaria que V.Exa. restabelecesse o meu tem-po. (Pausa.)

Obrigado, Presidente. O Sr. Paulo César Farias, portanto, fazia negócios

sem nunca ter sido do Governo. E José Dirceu continua comandando o Governo, comandando o PT e coorde-nando a campanha da Ministra Dilma Rousseff.

Após fazer a democracia, elegemos Collor. Depois o afastamos democraticamente. Em seguida, assumiu o Presidente Itamar Franco, que fez outra transição. Foi eleito o Presidente Fernando Henrique Cardoso. Fizemos reformas duras, estabelecemos no Brasil o fim da inflação.

Eu me recordo do que dizia muito bem Ulisses Guimarães: “A inflação é um imposto que só os pobres pagam”. Os ricos se defendem da inflação, a classe média se defende da inflação. Colocam o dinheiro na aplicação bancária, que rende por dia. O pobre, não podendo fazer isso, vê o seu salário destruído.

Portanto, o Governo do Democratas, do PSDB – de Fernando Henrique Cardoso e de Marco Maciel, acabou com a inflação. O Brasil tem hoje uma inflação civilizada. Aliás, não imaginávamos conseguir isso em um período tão curto.

Fernando Henrique Cardoso governou durante 8 anos com uma democracia plena. Não participou ati-vamente da campanha para sua sucessão. Foi eleito o Presidente Lula, um operário, que tomou algumas decisões corretas no começo do Governo. A principal delas foi escolher um Deputado do PSDB – ex-Presi-dente do Banco de Boston, para ser o chefe da área econômica. O chefe da área econômica do Governo do Presidente Lula, sem dúvida, é o Ministro Henrique Meirelles, Presidente do Banco Central.

O Governo do Presidente Lula se envolveu no es-cândalo do mensalão. A Oposição decidiu não trauma-tizar o País com um processo de impeachment. Houve a disputa de uma eleição. O Presidente Lula foi reeleito. Tudo ocorreu de maneira democrática.

Agora eu começo a me preocupar com o rumo das coisas, com o rumo do chamado Programa Nacional de Direitos Humanos – neste Governo é muito comum dar nome errado às coisas. Nesse programa o que se pretende é restringir a liberdade das pessoas, interferir, suspender a concessão de rádio e televisão, criando, como um Deputado disse há pouco, o controle social da imprensa. Controle social da imprensa é o que Fidel Castro faz em Cuba. Lá não há liberdade de imprensa. Por que fico preocupado? Porque Lula, o Presidente

de todos os brasileiros, foi a Cuba e tirou foto ao lado de Fidel Castro, dando risada, no dia em que alguém que discordava do Governo de Fidel Castro morreu, porque estava há 85 dias em greve de fome. E o pior: disse que a culpa foi da vítima.

Aliás, hoje há um belo artigo de Demétrio Magnoli na Folha de S.Paulo, que merece ser lido. Ele men-ciona claramente que a desculpa que o Governo bra-sileiro e o Governo cubano estão dando para a morte desse senhor – Zapata, um operário, um encanador – é a mesma que se dava para a morte dos prisionei-ros nas prisões da ditadura brasileira. Naquele tempo se dizia: “Quem matou Herzog foi o movimento comu-nista internacional”.

Hoje o Governo cubano e o Governo brasileiro, que se comporta como um ventríloquo, dizem exata-mente a mesma coisa: “Quem matou Zapata foram os americanos”. Começam a usar os erros do Gover-no americano para justificar os absurdos do Governo cubano e, o que é pior, a tendência brasileira.

Aproveito esta oportunidade para me dirigir a to-dos os que nos ouvem, sobretudo aos que não estão neste recinto, mas que estão nos ouvindo em casa. A eleição de 2010 não é uma eleição qualquer. Ela vai definir o futuro do Brasil.

Pergunto se nós queremos que o Brasil se trans-forme na Venezuela, onde as loucuras do ditador de plantão, Sr. Chávez, levam o país a ter supermerca-dos com as prateleiras vazias; se o nosso caminho é o mesmo de Cuba, onde centenas de prisioneiros políticos não são declaradamente reconhecidos como prisioneiros políticos; ou se o nosso futuro é o da de-mocracia.

É importante escolher bem o Presidente da Re-pública, é importante escolher bem os Deputados, é importante escolher bem os Senadores. Os senhores que estão nos ouvindo – eu não falo somente para os Deputados – têm uma missão muito grande: tirar o Brasil desse caminho para o qual, perigosamente, ele se dirige.

Observem que o Presidente Lula é um sindicalis-ta de resultados, é um negociador, inegavelmente. Por isso, foi capaz de governar durante 4 anos, mantendo a estabilidade econômica – recebida do Governo de Fernando Henrique Cardoso, do PSDB e do Democra-tas – e ampliando os programas sociais.

Agora precisamos de mais. E a candidata de S.Exa. não é uma sindicalista nem uma petista históri-ca. É uma revolucionária, que já teve comportamentos condenáveis – pelo menos do meu ponto de vista –, quando divergia do Governo.

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É importante que se pergunte desta tribuna a cada brasileiro, até aos Deputados democratas que apoiam o Governo, que são muitos, porque senão não have-ria a maioria... A maioria dos Deputados que apoiam o Governo é democrata.

Essa não será uma eleição qualquer, uma es-colha qualquer. O próximo Congresso não será um Congresso qualquer, porque os Deputados e Sena-dores têm poder para reformar a Constituição e po-dem fazer dela letra morta, destruindo a democracia, destruindo a estabilidade econômica, destruindo os programas sociais.

É fundamental que cada brasileiro pense bem antes de votar no próximo mês de outubro.

Durante o discurso do Sr. José Carlos Aleluia, o Sr. Inocêncio Oliveira, 2º Secretário, deixa a cadeira da presidência, que é ocu-pada pelo Sr. Manoel Junior, 4º Suplente de Secretário.

O SR. PRESIDENTE (Manoel Junior) – Concedo a palavra ao Deputado Edinho Bez para uma breve comunicação.

O SR. EDINHO BEZ (Bloco/PMDB – SC. Pro-nuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, Parlamentares de diversos partidos e a população brasileira concordam em que já está pas-sando da hora de o País construir a elaboração de um novo Código Florestal, de acordo com a realidade dos Estados e do Brasil como um todo. A maioria concorda com a necessidade de se modificar o Código vigente desde 1965, para tanto criando-se regras para possi-bilitar o desenvolvimento sustentável.

Sabemos que a legislação ambiental brasileira é muito rigorosa, principalmente com os agricultores, que, por sua vez, têm dificuldades para cumpri-la. Precisamos propor alterações que permitam diminuir a desigualdade social e garantir a sobrevivência, não só dos agricultores nas colônias, mas sobretudo do alimento para a mesa dos brasileiros.

Sabemos quanto é importante a preservação do meio ambiente. As áreas consideradas de Reserva Legal, localizadas no interior de uma propriedade ou posse rural, não incluída a de preservação permanen-te, são necessárias ao uso sustentável dos recursos naturais, à conservação e reabilitação dos processos ecológicos, à conservação da biodiversidade e ao abri-go e proteção de fauna e flora nativas.

As áreas de preservação permanente (APPs) são faixas de terra ocupadas, ou não, por vegetação nas margens de nascentes, córregos, rios, lagos, represas, no topo de morros, em dunas, encostas, manguezais, restingas e veredas. Essas áreas são protegidas por

lei federal, inclusive em limites urbanos. Calcula-se que mais de 20% do território brasileiro estejam em APPs.

Resolução do Conselho Nacional do Meio Am-biente, define os casos excepcionais (de utilidade pú-blica, interesse social ou baixo impacto ambiental) que possibilitam a intervenção ou supressão de vegetação em APP. As APPs são previstas pelo atual Código e regulamentadas por Resolução do CONAMA.

Sobre esse tema, porém, ainda restam dúvidas. Onde vamos estabelecer APPs? Nas pequenas, mé-dias e grandes propriedades? Poderá se incluir uma APP em área de Reserva Legal?

Entendo que não deve haver porcentagens pre-viamente definidas para o estabelecimento dessas reservas, uma vez que se devem levar em conta as características ambientais e econômicas de cada es-tado brasileiro.

A discussão sobre a aplicação de mecanismos como a reserva legal e a APP deve levar em conside-ração a extensão do território brasileiro e o contexto econômico nacional e mundial. E, como são os Esta-dos que conhecem suas áreas, são este que devem definir a porcentagem e onde terão lugar suas reservas e áreas de proteção.

Santa Catarina, com a visão estratégica e deter-minação do Governador Luiz Henrique, implantou seu próprio Código Florestal, respeitando as características geográficas e culturais de cada região. É um modelo que deu certo. Portanto, é oportuno que o Ministério do Meio Ambiente leve em consideração esta experi-ência exitosa.

Neste sentido, Sr. Presidente, defendo o equilí-brio da produção com o meio ambiente, pois ambos são importantes.

Era o que tinha a dizer.O SR. LOBBE NETO (PSDB – SP. Sem revisão

do orador.) – Sr. Presidente, solicito a transcrição nos Anais da Casa e a ampla divulgação nos nossos meios de comunicação de matéria do jornalista Ronaldo França publicada na revista Veja do dia 3 de março sob o título A Lição do Mérito, que trata da educação brasileira e mostra que temos, no final do túnel, uma nova visão de mudança. O próprio Ministro Fernando Haddad concorda que foi instituída a meritocracia. Os Estados de São Paulo e de Minas Gerais, por meio dos seus Secretários de Educação, Paulo Renato Souza e Profa. Vanessa Guimarães Pinto, vêm adotando essa meritocracia e, com isso, avançando vários pontos.

ARTIGO A QUE SE REFERE O ORA-DOR

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O SR. RODRIGO ROLLEMBERG – Sr. Presiden-te, peço a palavra como Líder.

O SR. PRESIDENTE (Manoel Junior) – Deputado Rodrigo Rollemberg, V.Exa. terá 5 minutos.

O SR. RODRIGO ROLLEMBERG (Bloco/PSB – DF. Como Líder. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, cada época ou conjuntura procura uma expressão que a defina ade-quadamente. Sugiro uma que, em meu entender, capta o sentido desta quadratura da vida nacional: somos os herdeiros de Tancredo Neves.

Essa é uma declaração dotada de óbvio sentido cronológico: a transição do regime de exceção para o atual regime democrático foi realizada sob a liderança de Tancredo. No entanto, seu significado mais profun-do em muito transcende a mera cronologia, uma vez que a constatação de que a transição foi guiada pelo ilustre mineiro não responde à pergunta fundamental: por que a história escolheu Tancredo?

A bem da verdade, a pergunta deve ser refeita, nos seguintes termos: por que, mais uma vez, a his-tória escolheu Tancredo?

Sim, pois já em 1961, logo após a renúncia do então Presidente Jânio Quadros, coube a ele assumir o cargo de Primeiro-Ministro, com a difícil missão de pacificar os ânimos entre aqueles que legitimamente defendiam a posse do Vice João Goulart como Pre-sidente do Brasil e aqueles que viam na tomada do poder pela força a única saída.

Tancredo não escolheu os termos ou os atores do conflito; escolheu, sim, a política como diálogo, como meio de superação de divergências, com vistas à união nacional.

Por isso foi escolhido.Porém, apesar de seus esforços, aquele conflito

viria a desaguar na deflagração do golpe de 1964 e num ocaso de mais de 20 anos da democracia brasileira.

Em 1984, a não aprovação da Emenda Dante de Oliveira, mesmo após as manifestações por eleições diretas, o Diretas Já, um dos movimentos mais belos, justos e vigorosos de toda a nossa história, só deixava às forças progressistas uma alternativa: participar da sucessão presidencial num colégio eleitoral restrito e viciado, que sempre fora uma cidadela do continuísmo autoritário, e, mesmo ali, lograr eleger um Presidente comprometido com o restabelecimento da normalida-de democrática.

Esse Presidente deveria ser alguém capaz de congregar o mais amplo leque de forças interessadas no encerramento do ciclo autoritário, que contasse in-clusive com forças recém-egressas da base de apoio do regime militar. Na memória do País, como solução

natural e inconteste, estava inscrita a figura e o nome de Tancredo.

O Muda Brasil, movimento destinado a dar sus-tentação popular à candidatura presidencial de Tan-credo Neves, foi o legítimo sucessor do Diretas Já. A vitória nas eleições indiretas se apresentou como a forma possível de nossa transição democrática, e o Brasil de hoje, regido pelos princípios da Constituição cidadã de 1988, é a prova cabal do valor inestimável da contribuição de Tancredo Neves.

No entanto, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, mais do que o protagonismo num momento delicado e crucial, Tancredo legou aos brasileiros um paradigma, um modelo, um estilo, que é cada vez mais atual: o de pacificador, mediador e artífice da conci-liação nacional.

É possível que a vocação para promover a trans-formação política, econômica e social, com base na conciliação, na união de atores políticos e sociais aparentemente incompatíveis, emane das camadas mais profundas de nossa identidade, e não do legado de um homem. Se é assim, Tancredo Neves é, sem dúvidas, um dos mais insignes representantes dessa nobre estirpe.

Ao tecer esse comentário, tendo discorrido breve-mente sobre nosso passado recente, tenho em mente o nosso presente e o nosso futuro. O Brasil é hoje go-vernado por um ex-operário, que se projetou na vida nacional como portador das justas reivindicações dos segmentos politicamente mais organizados de nossa sociedade. Como Presidente, porém, ele representa a Nação inteira. As estatísticas atestam o enorme pres-tígio do Presidente Lula entre empresários, servido-res públicos, trabalhadores do setor privado e amplo contingente de brasileiros humildes, acolhidos num impressionante processo de inclusão social, graças à retomada do crescimento econômico e à repartição dos benefícios desse crescimento. Por isso, podemos afirmar com tranquilidade que o Presidente Lula é um genuíno continuador da grande obra da construção da união nacional, tão defendida por Tancredo.

Em poucos meses, seremos chamados a es-colher o próximo Presidente da República. Seremos igualmente chamados a escolher Governadores, De-putados e Senadores. Eu creio que “unir para transfor-mar” continua a ser a fórmula mais adequada para nos mantermos no caminho do desenvolvimento nacional, calcado em crescimento econômico, justiça social e sustentabilidade ambiental.

Um outro insigne brasileiro, o poeta Drummond, mineiro como Tancredo, já havia feito em verso, muitas décadas atrás, seu célebre apelo à união: “Não nos afastemos muito, vamos de mãos dadas”.

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Importa pouco saber se essa fórmula é um apa-nágio dos grandes líderes ou um traço fundamental de nossa cultura política. O mais importante é que os cidadãos brasileiros e os próximos mandatários da Nação guardem essa fórmula com carinho, como ensinamento fundamental a ser utilizado nos desafios que enfrentaremos ao longo deste século, sobretudo em áreas como educação e inovação científica e tec-nológica, estratégicas em um projeto voltado à boa qualidade de vida para todos.

A política se alimenta de polêmica, do debate de ideias, do embate de posições. Quando a polêmica é sinônimo de autêntico diálogo, quando as ideias são fruto da investigação rigorosa e honesta, quando as posições se fundam no interesse público, abrem-se as portas para o entendimento e a construção das alianças necessárias ao desenvolvimento econômico e social.

O Brasil vive o momento mais feliz desta era inaugurada por Tancredo e, em virtude disso, neste centenário de seu nascimento, temos muito a celebrar. No porvir, seu legado, a um só tempo mudancista e conciliador, será essencial para a conquista de vitórias ainda mais significativas para todo o povo.

É esta a homenagem que em nome da banca-da do PSB e do Bloco PSB/PCdoB/PMN/PRB faço a Tancredo Neves no momento em que comemoramos os 100 anos do seu nascimento.

Muito obrigado.

Durante o discurso do Sr. Rodrigo Rol-lemberg, o Sr. Manoel Junior, 4º Suplente de Secretário, deixa a cadeira da presidência, que é ocupada pelo Sr. Átila Lins, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Átila Lins) – Concedo a palavra ao Deputado Inocêncio Oliveira.

O SR. INOCÊNCIO OLIVEIRA (PR – PE. Pro-nuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, a história do Porto do Recife é rica em desdobramentos, não apenas no plano urbanísti-co, como também no plano físico, tendo alcançado ao longo do tempo a importância de segundo maior por-to do País nos séculos XVII, XVIII e XIX, só perdendo depois para o Rio de Janeiro e Santos, mas nunca se deixando ultrapassar pelo porto de Salvador. Paralela-mente, concorreu, já no século XX, com os portos de Belém, de Manaus – na época da expansão da borra-cha –, de Paranaguá e de Porto Alegre.

Pouco a pouco, com as perdas nas exportações de açúcar, mesmo depois de construídos o Terminal Açucareiro de Pernambuco pelo antigo Instituto do Açú-car e do Álcool, foi perdendo importância no comércio

marítimo mundial, mantendo-se, durante algumas dé-cadas, como porto de cabotagem e de passageiros.

Nos últimos anos, as instalações do Porto do Recife se deterioraram, coincidindo com a construção do Porto de Suape, no Município de Ipojuca, zona sul do Estado. Atualmente, discute-se a sua recuperação, para o que já se dispõe de verba orçamentária no valor de 16 milhões de reais destinados à recuperação de calçamento, edifícios e guindastes auxiliares.

O Porto do Recife sofre com o constante asso-reamento e isso afeta a profundidade do cais interno, sabendo-se que a Carta Náutica Mundial exige pro-fundidade de, no mínimo, 11 metros.

Transferidas as principais funções econômicas portuárias para Suape, é de se esperar que o Porto do Recife mantenha o seu perfil de porto de cabotagem, para cargas gerais, porto turístico e abrigo de navios de guerra de porte médio —fragatas, destróieres, con-tratorpedeiros, lanchas rápidas, veleiros, barcos de tu-rismo, barcos de transportes de pessoal militar, etc. A atividade de turismo marítimo tem sido bastante grande no Porto do Recife nos últimos 5 anos, com cruzeiros, demandando Fernando de Noronha, Fortaleza, Natal, Maceió e Salvador. É preciso, todavia, que se retomem as linhas marítimas internacionais que já foram feitas pelos famosos transatlânticos Conte Grande, Alcân-tara Arlanza, Funchal e outros das empresas Mala Real Inglesa e Mala Real Holandesa, além de outros navios de passageiros norte-americanos, canadenses e portugueses.

Minha expectativa é de que o anunciado novo pla-no de recuperação do Porto do Recife se faça dentro da maior urgência possível, para revigorar o movimento comercial da cidade e atrair mais turistas, permitindo também o surgimento de agências de navegação ma-rítima, como tivemos em passado recente.

Com a operação da Transnordestina, o Porto do Recife poderá vir a receber carga geral que não se destine necessariamente a Suape e até mesmo con-tentores, pois uma grande área do porto já é utilizada para esse tipo de carga. Mais ainda: poderá ser libera-da área hoje ocupada pelo terminal de trigo do antigo Moinho Recife, transferido para o Porto de Suape pela Bunge Alimentos.

Muito obrigado. O SR. DR. NECHAR (PP – SP. Pronuncia o se-

guinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, desde o final do ano passado, debatemo-nos, nesta Casa, com um grave dilema, no que diz respeito a um assunto da mais alta importância para o futuro do Brasil: a decisão sobre a forma de exploração das riquezas dos depósitos petrolíferos do pré-sal e a di-

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visão dos ganhos delas resultantes entre os diversos entes federados de nosso País.

De um lado está o Governo Federal, represen-tando a União, ávido por aprovar da forma mais célere possível, e praticamente sem nenhuma alteração, o pacote de projetos de lei sobre a matéria que enviou ao Congresso Nacional, mantenedor do status quo e altamente concentrador das rendas e do poder deci-sório em suas mãos. De outro lado estão os demais entes federados, notadamente os Municípios, dese-josos de aumentar sua participação na divisão dos lucros das riquezas petrolíferas, que são, em última análise, um bem público, que a todos deveria benefi-ciar igualmente.

Ora, caso saia vencedora a posição do Governo Federal, resultará que, mais uma vez, serão beneficia-dos apenas uns poucos – a saber, a própria União, pou-cos Estados e Municípios –, em detrimento da grande maioria, que continuará, indefinidamente, dependente da caridade, do senso de justiça ou da boa vontade do Poder Central, que nem sempre é tão caridoso ou justo, a fim de garantir para seus cidadãos as poucas migalhas do que sobeja aos mais afortunados.

Tal é hoje a disparidade, no que concerne à divi-são dos lucros da exploração petrolífera, que apenas a União, 10 Estados e cerca de 900 Municípios, entre os 27 Estados e cerca de 5.600 Municípios que com-põem nossa Federação, recebem praticamente todos os recursos gerados por esse bem comum de todo povo brasileiro.

A se manterem os critérios da atual legislação, no que tange à divisão dos benefícios econômicos provenientes da exploração petrolífera no País, con-tinuaremos a ver, no Brasil, a odiosa divisão de seus cidadãos entre brasileiros de primeira e de segunda classe – os primeiros, habitantes das regiões conside-radas produtoras de petróleo; e os outros, dos demais Estados e Municípios, que não foram tão afortunados e ficam impedidos de gozar dos privilégios desfruta-dos pelos habitantes dos Estados e Municípios mais bafejados pela sorte.

Consideramos tais privilégios iníquos e absurdos, haja vista que, nos termos constantes em nossa Carta Magna, todos são iguais perante a lei, sendo vedado qualquer tipo de distinção entre os cidadãos brasilei-ros. Além disso, o petróleo e o gás natural, por serem recursos naturais provenientes do subsolo, pertencem à União. Portanto, pertencem a todos os brasileiros e não apenas a um seleto grupo de sortudos que, a se manterem as atuais determinações legais, deles se beneficiam enormemente, em detrimento de todos os seus demais concidadãos, habitantes dos Estados mediterrâneos, ou os daqueles outros Estados que,

embora sendo também litorâneos, ainda não tiveram a boa sorte de se ter encontrado nas áreas da plataforma continental a eles confrontantes jazimentos economi-camente exploráveis de petróleo e gás natural.

Por que, então, em vez de manter critérios tão injustos e concentradores de renda, num país já tão cheio de desigualdades e problemas, não adotar, para a divisão desses recursos financeiros tão necessários a todos, critérios mais justos, como, por exemplo, os empregados pelo Fundo de Participação dos Estados (FPE) e pelo Fundo de Participação dos Municípios (FPM)?

Caso isso fosse feito, segundo cálculos elabo-rados pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM), cada Município teria mais 1,5 cota do FPM em suas finanças – equivale a um verdadeiro 13º sa-lário – para realizar obras tão necessárias a todos os seus munícipes.

Estamos de acordo em que a matéria é comple-xa e demanda, realmente, muita reflexão e prazos re-lativamente longos para a tomada das decisões mais equilibradas. Por isso mesmo, cremos que é absolu-tamente insensato que as novas regras de exploração petrolífera em nosso País sejam votadas com tanto açodamento pelo Congresso Nacional.

Caso se confirmem as estimativas até agora di-vulgadas, que dão conta da existência de dezenas de bilhões de barris de petróleo nas jazidas do pré-sal, cremos que uma riqueza de tal monta, além de garantir nossa independência energética por um longo período, permitirá ao Brasil alavancar de maneira forte e susten-tada seu desenvolvimento econômico, acabar de vez com as dolorosas e gritantes desigualdades regionais e dar a todos os seus cidadãos iguais oportunidades de prosperidade, bem-estar e qualidade de vida.

Para que tal sonho se materialize, é necessário que tornemos, urgentemente, mais justa e equânime a divisão dos royalties e demais participações gover-namentais resultantes da exploração do petróleo e do gás natural entre todos os entes federados.

Portanto, é imperativo que ajamos urgentemen-te de maneira firme e decidida para modificar o atual estado de coisas, a fim de que possamos restabelecer critérios de justiça social, de desenvolvimento equili-brado e sustentável e de iguais oportunidades para todos os cidadãos brasileiros, sem qualquer tipo de privilégio ou distinção.

Passo a abordar outro assunto. Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, esta não é a primeira vez que ocupo a tribuna para tratar de um assunto que reputo ser da maior importância para o povo brasileiro. Refiro-me ao Projeto de Lei Complementar nº 306, de 2008,

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que regulamenta a Emenda Constitucional nº 29, de 2000. Infelizmente, ele está parado nesta Casa.

É com grande pesar que acompanhamos o no-ticiário do dia a dia. Ele nos mostra a situação de uma rede hospitalar, que enfrenta graves problemas: superlotação, má distribuição de leitos, dificuldades administrativas, falta de integração das unidades e de capacitação dos recursos humanos. Enfim, vemos o cenário de um sistema de saúde incapaz de atender à procura, que é muito maior do que sua capacidade.

É importante lembrar que, até a Constituição de 1988, somente trabalhadores formais tinham direito ao atendimento na rede pública. A partir da criação do Sistema Único de Saúde (SUS), houve a universa-lização da assistência, com crescimento acentuado das despesas.

No entanto, ao longo do tempo, a construção desse modelo de saúde, que pretendia melhor aten-der às necessidades de saúde da população, passou a sofrer fortes fatores de pressão, como a violência urbana e as mudanças demográficas, com o aumento da população idosa (hoje, cerca de 10% da população brasileira têm mais de 60 anos). Isso mudou o perfil do quadro de mortalidade, com o aumento de doen-ças degenerativas, como câncer e Mal de Parkinson, acarretando aumento das despesas com saúde. E o sistema, uma das propostas mais avançadas nos ser-viços de saúde pública do mundo, passou a coexistir com o colapso...

E a demanda não parou de crescer. O País, hoje, tem cerca de 13 milhões de hipertensos e 4,5 milhões de diabéticos sem tratamento adequado. Além disso, há aproximadamente 200 mil pacientes com HIV em tratamento, com o surgimento de 33 mil novos casos por ano. Existem 90 mil casos de câncer diagnostica-dos, cujos pacientes não poderão receber radioterapia por falta de equipamentos. Ou seja, com o modelo de financiamento atual da saúde, não existem possibili-dades concretas de atender à população.

Essa situação, que não é de agora – já perdura há mais de 1 década –, instou o Congresso Nacional a garantir um fluxo de recursos no mínimo suficientes e constantes, com a aprovação, ainda em 2000, da Emenda Constitucional nº 29.

A Emenda Constitucional nº 29 representou im-portante avanço para diminuir a instabilidade no fi-nanciamento que o setor de saúde enfrenta desde a Constituição de 1988, com o não cumprimento do or-çamento da seguridade social, bem como uma vitória da sociedade na questão da vinculação orçamentária, como forma de diminuir essa instabilidade.

No entanto, muito embora as mudanças no texto constitucional parecessem ser suficientemente claras,

a ausência da sua regulamentação foi responsável por alguns problemas para dar efetividade à aplicação dos fundamentos constitucionais. Um deles diz respeito à fixação do quantum a ser aplicado; outro, à definição das ações e serviços públicos de saúde que realmente concorrem para atender aos princípios da universali-dade e integralidade, previstos nos arts. 196 e 198 da Carta Maior.

Coube, então, ao Projeto de Lei Complementar nº 306, de 2008, corrigir essas falhas, regulamentando os § § 2º e 3º do art. 198 da Constituição Federal (alterado pela Emenda Constitucional nº 29, de 2000), no sen-tido de determinar o montante de recursos mínimos a ser aplicado em ações e serviços públicos de saúde, estabelecer regras para repasse e aplicação desses recursos e, ainda, prever mecanismos de fiscalização e controle da gestão da saúde.

É inegável a relevância do tema tratado por esse PLP. Todavia, a sua aprovação está emperrada por cau-sa da polêmica em torno da criação da Contribuição Social para a Saúde (CSS), que pretende substituir a extinta CPMF.

Colegas Parlamentares, apesar de ser contrário à proposta de instituição da CSS por considerar ina-ceitável a criação de mais um tributo para financiar o setor, sejamos coerentes: temos de resolver logo essa questão! Entendo ser inconcebível que a Câmara dos Deputados, há quase 2 anos, não consiga votar o destaque que falta, e o Brasil permaneça perdendo bilhões por ano de receitas que a União, pelo art. 198 da Constituição, deveria repassar à saúde. Isso é um absurdo! Quem está pagando por essa demora é a saúde do País, é a saúde do cidadão. Quem está pa-gando por isso são os 12 mil brasileiros que neste ano morrerão com câncer de próstata – se tivessem acesso ao SUS, grande parte deles não morreria. Quem está pagando por isso são as 9 mil brasileiras que morre-rão com câncer do colo uterino, em grande parte por não haver rede pública que faça o exame. Quem está pagando por isso são as outras 15 mil brasileiras que morrerão com câncer de mama – lembro que, com o diagnóstico precoce desse câncer, há 95% de chan-ce de cura.

Sr. Presidente, a gravidade da questão exige que a saúde pública seja tratada com respeito em todos os níveis. Nós, Parlamentares, não podemos mais ficar inertes ante a insuficiência de recursos e materiais bá-sicos, nem à remuneração vil que afasta do serviço os melhores quadros. Daí a relevância da urgente regula-mentação da Emenda Constitucional nº 29.

Senhores, o PLP nº 306 continua na pauta dos trabalhos da Câmara dos Deputados, mas sem a ne-cessária providência de sua aprovação. Por isso, faço

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veemente apelo ao Presidente Michel Temer para que haja prioridade na votação dessa importante matéria. E mais: faço um convite às Lideranças partidárias para que cheguem a um rápido acordo. A Emenda Cons-titucional nº 29 é de setembro de 2000. Há quase 10 anos esperamos a regulamentação!

Presidente Michel Temer, o povo brasileiro pede que a matéria seja incluída imediatamente na pauta.

Muito obrigado.O SR. VITAL DO RÊGO FILHO (Bloco/PMDB –

PB. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, ocupo a tribuna no dia hoje para fazer referência à ampliação do Programa Pró-Jovem na minha Campina Grande. Ele é essencial para a elevação do grau de escolaridade e desenvolvimento humano da juventude campinense.

A ampliação de 1.200 vagas no número de ma-trículas do Pró-Jovem Urbano, programa de atenção à juventude desenvolvido pelo Governo Federal, em par-ceria com a Prefeitura de Campina Grande, tem como finalidade elevar o grau de escolaridade dos jovens, visando ao desenvolvimento humano e ao exercício da cidadania, por meio da conclusão do ensino fundamen-tal, de qualificação profissional e do desenvolvimento de experiências de participação cidadã.

Esse programa foi implantado em 2008 pela Pre-feitura de Campina Grande, por intermédio da Secre-taria Municipal de Assistência Social (SEMAS), em parceria com o Governo Federal.

O Pró-Jovem Adolescente é um serviço socio-educativo direcionado para jovens de 15 a 17 anos, membros de famílias beneficiadas pelo Bolsa Família ou que são egressos de programas de proteção social e combate à exploração sexual, além de jovens cujas famílias vivam em situação de extrema pobreza e em circunstâncias de vulnerabilidade social.

Gostaria de ressaltar que o Prefeito de Campina Grande, Veneziano Vital do Rêgo, presidiu, na manhã do dia 1º de março, a aula inaugural do Pró-Jovem Adolescente. Nessa primeira etapa de ampliação, se-rão beneficiados aproximadamente 1.600 jovens com cursos de formação profissional, além de oficinas e outras atividades destinadas à formação socioeduca-cional da juventude campinense.

A primeira a discursar na solenidade foi a voluntá-ria social Nilda Gondim, que destacou ser um “projeto louvável, porque se destina a edificar a juventude de Campina Grande”. Ao elogiar o Prefeito Veneziano Vi-tal, disse que agora os jovens beneficiados “têm tudo para vencer na vida”, pois terão acesso à formação profissional de qualidade.

Após discursar para um auditório lotado, o Pre-feito Veneziano foi aclamado de pé por todos os jovens

presentes, bem como por todos os componentes que integraram a Mesa de autoridades. Cito, entre eles: o pastor David de Sousa Pimentel; a Sra. Maria de Lour-des Maciel, representante do Governador José Targino Maranhão; o Sr. Robson Dutra, Secretário da SEMAS; a voluntária social Nilda Gondim; o Vereador Fernando Carvalho; e a Sra. Maria Auxiliadora Silveira Santos, coordenadora local do Pró-Jovem.

Destacou o Prefeito Veneziano Vital que esse programa se destina a jovens entre 15 a 17 anos, que terão acesso a cursos, oficinas e outros meios de crescimento educacional e profissional. Com isso, em breve Campina Grande terá jovens bem preparados para o mercado de trabalho.

Caros pares, gostaria de enaltecer o Governo do Prefeito Veneziano Vital do Rêgo. S.Exa. vem go-vernando para todos os cidadãos campinenses – não apenas para os jovens, com esse programa, mas para todos os segmentos sociais de Campina Grande, in-distintamente.

Passo a abordar outro assunto. Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, faço referência à instalação da usina de energia termo solar em Coremas, Paraíba. Sem dúvida, ela vai gerar empregos e divisas não só para o Município, mas para o Estado.

A Paraíba passa a ser o Estado pioneiro na Amé-rica do Sul com a instalação de uma usina de energia elétrica termo solar. Esse é o resultado de um dos 7 protocolos de intenções assinados pelo Governador da Paraíba, que vai gerar 1.500 novos empregos diretos e indiretos para o Município de Coremas.

A estrutura para instalação da usina termo solar está sendo elaborada pela empresa Enerbrax Projetos e Participações S/A, tendo uma capacidade de geração de 50 megawatts de energia. Beneficiada pelo Governo do Estado, por meio da Companhia de Desenvolvimen-to da Paraíba (CINEP), a empresa requer recursos na ordem de R$400 milhões.

Coremas foi escolhido para implantação da usi-na por ter sido identificado, após estudo realizado por técnicos da Enerbrax no Nordeste brasileiro, como um Município com ponto de maior incidência solar, aliado às facilidades das condições de conexão elétrica. Além disso, a empresa escolheu a Paraíba pelas condições estruturais existentes e também pelos incentivos que o Governo do Estado oferece em relação à política de crescimento industrial.

O projeto/empreendimento, além da geração de energia totalmente verde, não utiliza nenhum combus-tível fóssil; cria outra atividade de extrema importân-cia para o Estado da Paraíba e para o País, que é a produção agrícola inserida na estrutura da usina, uti-lizando a incidência solar e CO2, obtendo assim uma

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fotossíntese acelerada, com a multiplicação de safras anuais de produtos orgânicos.

Esse projeto no semiárido da Paraíba traz inúme-ros benefícios para a região. Promove uma verdadeira revolução nos indicadores econômico-sociais, como geração de empregos de rotina e de alta qualificação, melhoria da qualidade de vida, com o aumento da renda per capita e da infraestrutura regional, criando oportunidades para novos empreendedores.

Além disso, o empreendimento alavanca, dentro de curto prazo, a instalação, no Estado, do fabricante de coletores solares – a primeira fábrica desses equi-pamentos no Brasil; a instalação de outras empresas e indústrias de alta tecnologia e de transformação, cujas atividades estão voltadas para o processamento dos produtos agrícolas gerados na estrutura da usina.

Finalmente, a empresa Enerbrax tem como mis-são fundamental, além da produção de energia agrega-da à sustentabilidade e ao respeito ao meio ambiente, a utilização racional do solo, a produção de energia limpa e a inserção do homem como elemento funda-mental nesse contexto.

Parabenizo o povo da Paraíba, especialmente os paraibanos de Coremas, por essa grande aquisição que, sem dúvida, alavancará o progresso regional. Ganha a Paraíba, ganha o Brasil.

Muito obrigado.O SR. EDMILSON VALENTIM (Bloco/PCdoB – RJ.

Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, na próxima semana chegaremos a um marco histórico na luta pela emancipação da mulher e igualdade de gênero. Comemoraremos em 8 de março o centenário do Dia Internacional da Mulher.

Em 1910, na II Conferência de Mulheres Socialis-tas, em Copenhague, Clara Zetkin idealizou que a cada 8 de março, em todos os lugares do mundo, haveria o debate do papel que a mulher exerce na sociedade, impulsionando por meio das mobilizações populares as transformações sociais.

A escolha do dia não foi por acaso. Em 1875, operárias de uma fábrica de tecidos, de Nova Iorque, foram brutalmente repreendidas e protagonizaram uma das greves mais importantes da história mundial. Elas reivindicavam a equiparação salarial de homens e mulheres no exercício da mesma atividade, redução da jornada de trabalho e tratamento digno no exercício profissional. Infelizmente, o desfecho dessa manifes-tação popular foi o mais drástico possível: as 130 te-celãs morreram carbonizadas, após serem trancadas na fábrica.

Se fizermos um paralelo daquela época com os dias de hoje, veremos que a realidade da mulher, re-sultante de sua luta cotidiana, mudou bastante. Mas

não podemos negar a atualidade daquelas bandeiras, como a equiparação salarial e a redução da jornada de trabalho.

De acordo com pesquisa realizada pelo PNUD, as mulheres brasileiras recebem 34% menos que os homens. Para especialistas, essa desigualdade de gê-nero distancia ainda mais as classes sociais. Isso ocor-re devido à inversão do papel da mulher no ambiente familiar. Há 50 anos, 10% das mulheres eram chefes de família, e hoje um terço delas desempenha essa função. As características das residências chefiadas pelas mulheres são bem peculiares: na maioria delas, a renda familiar é composta somente por seu salário.

Não tenho dúvida, Sr. Presidente, de que, com a valorização do trabalho feminino, as desigualdades sociais diminuem. Fica claro que a melhor remunera-ção da mulher influencia de forma positiva no desen-volvimento econômico do nosso País.

Lembro também que ainda se reflete a histórica diferenciação entre as funções exercidas pelos homens e pelas mulheres. Eles se ocupavam das atividades la-borais, enquanto elas eram encarregadas dos afazeres domésticos. Isso ocorre devido à ascensão da mulher no mercado de trabalho de forma heterogênea. Contu-do, elas continuaram a desempenhar o trabalho do lar, conciliando as 2 jornadas de trabalho. Essa realidade permeia até hoje a vida da maioria das mulheres.

Aproveito a ocasião para informar aos nobres pares que no próximo dia 8 de março a Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres e a Prefeitura do Rio de Janeiro promoverão evento para comemorar essa data especial. Na ocasião estarão presentes o Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e a Ministra Nilcéa Freire. A festa contará com a partici-pação dos movimentos sociais e terá como tema Mais Autonomia, Mais Cidadania e Menos Violência para as Mulheres Brasileiras, que ajudará na conscientização da não violência contra a mulher e divulgação da Lei Maria da Penha.

Registro ainda, Sras. e Srs. Deputados, que a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro promoverá no dia 12 de março sessão especial para entrega do Prêmio Mulher Cidadã Leolinda de Figue-redo Daltro a 10 mulheres “que tenham oferecido con-tribuição relevante em defesa dos direitos da mulher e questões de gênero”. Entre as homenageadas dessa edição – todas merecedoras da comenda –, destaco os nomes das companheiras Joselice Cerqueira e Dil-ceia Quintela, ambas militantes do PCdoB.

Joselice foi a primeira Presidenta da Comissão de Mulheres da Ordem dos Advogados do Brasil no Estado do Rio de Janeiro e primeira Presidenta da OAB Mulher-RJ. Também foi Conselheira do Conselho

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Estadual dos Direitos da Mulher (CEDIM) e uma das fundadoras e Presidenta do Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Mulher de Teresópolis. Ocupou naquela cidade o cargo de Secretária Municipal dos Direitos da Mulher.

Dilceia Quintela tem uma vida dedicada à luta pela emancipação das mulheres e contra toda sorte de injustiça praticada contra os menos favorecidos. Já em 1974 ingressava na luta contra a ditadura militar, nas fileiras da União da Juventude Patriótica (UJP), na Guanabara. Atualmente é Conselheira do CEDIM, membro do Comitê Central e do Diretório Regional do PCdoB/RJ, onde participa da Comissão Política Estadual, respondendo pela Secretaria da Questão da Mulher.

Por fim, saúdo todas as Parlamentares desta Casa, na pessoa da Deputada Vanessa Grazziotin, única mulher Líder na Câmara dos Deputados, e da Deputada Alice Portugal, coordenadora da bancada feminina. As 2 são exemplo da participação da mu-lher na vida política do nosso País e muito orgulham o nosso partido, PCdoB.

Não poderia deixar de dizer também, Sr Presi-dente, que temos a maior bancada feminina, propor-cionalmente, e que na nossa estrutura partidária há no mínimo 30% de mulheres em todos os níveis de direção.

Era o que queria registrar.O SR. VALDEMAR COSTA NETO (PR – SP. Pro-

nuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, demais senhoras e senhores aqui presentes ou que estão nos ouvindo ou nos assistin-do por meio da Internet, da Rádio Câmara ou da TV Câmara, em especial os do Estado de São Paulo, a quem tenho o orgulho de representar nesta Casa: quero homenagear um ilustre cidadão de Poá, recentemente falecido. Trata-se do Vereador Wellington Lopes, figura das mais queridas de sua cidade de adoção.

Wellington Lopes era filho do Sr. João Lopes da Silva e de D. Julita Elconides da Silva. Nasceu em 31 de agosto de 1967, em Santa Cecília do Pavão, no Paraná.

Wellington e toda a sua família saíram do Para-ná e foram para a cidade de Poá, localizada em São Paulo, onde tentariam uma vida melhor. A família era unida e humilde, formada por homens trabalhadores e mulheres dedicadas.

Já na cidade de Poá, Wellington e seus parentes começaram a se destacar no bairro em que moravam, demonstrando grande vontade de ajudar, por meio de pequenos gestos. Nascia ali a semente do político vol-tado para os interesses comunitários. Com isso, logo

veio o convite para se filiar a um partido e sair candi-dato a Vereador.

Wellington se filiou ao PRP (Partido Republica-no Progressista). Em 1992, concorreu a sua primeira eleição, obtendo 158 votos. Nesse ano não conseguiu se eleger, mas não desistiu e continuou seu trabalho com dedicação.

Em 1996, saiu candidato a Vereador pela se-gunda vez, pelo PRP, e foi eleito com 358 votos. Fez o juramento de cumprir o seu mandato com lealdade, sempre atencioso com a população, mostrando por-que foi eleito. Continuou a se destacar e fez valer cada voto de seus eleitores.

O Vereador Wellington Lopes sempre esteve nos bairros, lutando pelo povo de Poá. Incentivava o espor-te, participando de vários tipos de eventos realizados na cidade.

Em 2000, já no PTB (Partido Trabalhista Brasilei-ro), Wellington saiu às ruas para pedir o reconhecimento da população. Foi eleito mais uma vez, com 976 votos. Foi o segundo Vereador mais votado da cidade.

Diante de tanto reconhecimento, reforçou a von-tade de ir sempre adiante, cobrando melhorias e obras de infraestrutura, como creches e postos de saúde para os bairros.

Junto com sua assessoria, o Vereador conse-guiu mais uma conquista para o bairro Cidade Kemel: a EMEI Vereador Osvaldo Leite Dantas.

Visava muito ao bem-estar das crianças caren-tes. Por pensar nelas, começou a fazer eventos em sua homenagem. Todo 12 de outubro, Dia das Crian-ças, Wellington fazia uma festa para as crianças po-aenses.

Chegou, então, a campanha eleitoral de 2004, e mais uma vez Wellington saiu às ruas pedindo votos para novo mandato. O reconhecimento veio novamen-te, e ele foi, mais uma vez, o segundo mais votado da cidade.

Rumo à continuação do seu trabalho, dessa vez em busca de segurança para a população, pediu a criação da Guarda Municipal.

Por meio de requerimento e indicações, solicitou ao Poder Executivo a implantação de uma maternidade e de mais áreas de lazer.

Wellington Lopes não perdeu a sua humildade. Sempre atencioso e prestativo, buscava ouvir os pe-didos dos moradores poaenses.

Todos o admiravam, porque era um homem fir-me no que dizia. Tinha uma família linda, esposa e 2 filhos, uma equipe unida e batalhadora.

Vieram as eleições de 2008, consagrando em de-finitivo Wellington Lopes. Ele conquistou 2.443 votos. Foi o Vereador mais votado da história de Poá.

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Seu sonho era chegar a ser Prefeito de Poá, mas quis a mão do destino que isso não se concreti-zasse. Wellington Lopes caiu doente, com seu estado se agravando em razão de uma embolia pulmonar. Não resistiu e faleceu em setembro do ano passado, deixando sua família, amigos, companheiros e toda a população com um sentimento de tristeza misturado com saudade.

Senhoras e senhores, quero me associar ao sen-timento de todos os cidadãos poaenses, manifestan-do igualmente minhas condolências pelo falecimento prematuro do Vereador Wellington Lopes. Todos reco-nheciam seu talento inato para a Arte da Política – Po-lítica com P maiúsculo, que é aquela que ele exercia como verdadeira vocação, fruto de sua necessidade vital de prestar bons serviços à comunidade que ele tanto amou.

Aos parentes e amigos em particular, deixo mi-nha impressão de que perderam um marido dedica-do, um pai que estava presente em todas as ocasiões e um amigo com quem podiam contar em todos os momentos.

Meus pêsames a todos!Muito obrigado.O SR. MARCELO SERAFIM (Bloco/PSB – AM.

Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, venho à tribuna tratar de um dos calcanhares de aquiles da cidade de Manaus: o trans-porte coletivo.

Seria um irresponsável se dissesse que o trans-porte coletivo é matéria fácil de ser resolvida. Não é, Sr. Presidente.

Já estivemos administrando a Prefeitura de Ma-naus e sabemos perfeitamente como é delicada a so-lução desse problema.

Quando estávamos na Prefeitura, Sras. e Srs. Deputados, todos os dias, Carlos Souza, atual Vice-Prefeito da cidade de Manaus, Wallace Souza e o Deputado Sabino, entre outros, criticavam duramente o sistema sem reconhecer as dificuldades que o mes-mo possuía.

Mesmo assim, garantimos a bilhetagem eletrô-nica e, com ela, vieram melhorias para os estudantes e demais usuários, como o pagamento na catraca, a integração temporal e a chegada de 618 novos ônibus a Manaus.

Na última semana, o Prefeito Amazonino Mendes, em uma jogada pré-eleitoral, supostamente “reduziu” o preço da tarifa para tentar se colocar no jogo eleitoral deste ano, preparando-se para renunciar à Prefeitura e deixar Manaus nas mãos dos “Irmãos Coragem” que todos nós sabemos hoje perfeitamente quem são.

Depois da redução, os empresários retiraram parte da frota das ruas para recompensar as perdas que dizem ter. Eu não acredito nisso. Não há quem me faça crer que existe perda por parte dos donos das empresas de ônibus.

Amazonino perdeu o controle, Sr. Presidente. Está com dificuldades até para fazer um simples cálculo matemático já que a meia passagem, que consiste em um direito consagrado dos estudantes, está custando R$1,10 e não R$1,05, como deveria.

O Prefeito Amazonino “rouba” a esperança de um povo que acreditou em suas promessas de resol-ver todos os problemas de Manaus com um estalar de dedos. Esse senhor aumentou a tarifa quando não deveria e agora quer fazer jogo de cena com o direito do povo.

O transporte, que já era ruim, piorou e Manaus hoje vive sem perspectivas de futuro.

Sr. Presidente, que Manaus reaja a essa afronta! Que, por igual, o Amazonas reaja a esses desmandos dessa gente que só quer poder e nada mais!

Era o que tinha a dizer.Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. FERNANDO COELHO FILHO (Bloco/PSB

– PE. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o Complexo Industrial e Por-tuário de Suape continua a produzir desdobramentos importantes e decisivos para o desenvolvimento de Pernambuco e da Região Nordeste, conforme dados que passo a detalhar neste pronunciamento.

Iniciam-se no próximo mês de abril as obras de construção de subestação de energia para abastecer novas indústrias naquela área. É, portanto, mais um passo significativo para o processo de consolidação e de atração a novos investimentos e outros postos de trabalho.

Cabe observar que tais obras deveriam ter sido iniciadas há cerca de 1 ano. Devido à demora na con-cessão da licença ambiental, verifica-se, porém, um compreensível atraso, considerando-se, sobretudo, que a questão ambiental realmente há de ser pressu-posto fundamental em todo tipo de empreendimento dessa envergadura.

É preferível, sempre, que ocorram alguns atra-sos. Não se deve buscar a agilização de obras sem o devido cuidado com a necessária responsabilidade na preservação do meio ambiente.

Desse modo, Sr. Presidente, o primeiro pedido de licenciamento, feito pela Companhia Hidrelétrica do São Francisco em outubro de 2008, recebeu recente-mente a licença prévia, devendo ocorrer nas próximas semanas a definitiva Licença de Instalação, indispen-sável para que as obras sejam executadas.

06370 Sexta-feira 5 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2010

Houve outros fatores que, igualmente, determi-naram o atraso, como as dificuldades para a CHESF encontrar terrenos disponíveis adequados e os res-pectivos processos de desapropriação, visando à ins-talação dos 22 quilômetros de linhas de transmissão de alta tensão.

O aumento da capacidade de energia se deve ao fato de já haver saturação nas linhas de alta tensão existentes e em operação, o que dificulta e até invia-biliza grandes novos projetos a serem implantados no Complexo de Suape.

Cresce extraordinariamente a demanda de ener-gia, à medida que se implantam a Refinaria Abreu e Lima, o Polo Petroquímico e o Estaleiro Atlântico Sul, exigindo-se, por isso, maior confiabilidade do sistema, o que irá acontecer após a conclusão das 2 subestações, prevista para junho de 2011, quando elas deverão ser energizadas, meses antes do início de produção do Polo Petroquímico e a 1 ano do pleno funcionamento da Refinaria, em 2012.

O Complexo de Suape significa uma verdadeira âncora do novo ciclo econômico do Estado de Per-nambuco. Ele foi implantado graças à determinação do Governador Eduardo Campos, em parceria com o Governo do Presidente Lula e com investidores priva-dos nacionais e internacionais. A iniciativa compreende um grande salto tecnológico, não apenas de caráter industrial, como também de inovação na gestão de grandes projetos. Para isso, inclusive, tem-se busca-do a experiência de países mais desenvolvidos e dos emergentes Tigres Asiáticos, como a Coreia do Sul, de maneira que investimentos em Suape incorporem novas e modernas tecnologias, capazes de garantir alta qualidade e competitividade mundial aos produtos brasileiros ali produzidos.

Outro passo significativo é a viagem do Gover-nador Eduardo Campos, empreendida, no dia 27 de fevereiro último, ao Canadá, à frente de uma nova missão empresarial, cujo objetivo primordial é dar continuidade às apresentações e ao desenvolvimento do Projeto Suape Global, com vistas a tornar Suape um complexo provedor de bens e serviços para as in-dústrias de petróleo, gás, offshore e também para a indústria naval.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, tais visi-tas se realizam ao longo desta semana no Complexo Portuário de Vancouver e na Universidade de Calga-ry, cidade-sede das maiores empresas petrolíferas e principal produtora de petróleo do mundo, para segui-mento de negociações já estabelecidas com potenciais investidores canadenses e multinacionais.

Trata-se de ótima oportunidade para que o Go-vernador Eduardo Campos e os demais integrantes

de sua comitiva, inclusive representantes do Porto e da Petroquímica de Suape e das Zonas de Processa-mento de Exportações, apresentem as potencialida-des de Pernambuco.

O objetivo é atrair novos investimentos da ordem de US$780 milhões, por empresas ligadas à cadeia produtiva do petróleo, e a geração de mais 20 mil em-pregos na área do Complexo de Suape.

São negociações que se agregam às visitas ao Panamá, a Angola e à Holanda. Neste país, confirma-se o interesse da empresa holandesa Royal Volpak, especializada na operação de tanques de armazena-gem de líquidos químicos, petroquímicos e GLP, em investir no Porto de Suape, aportando recursos de R$200 milhões. A propósito, firma-se com os holan-deses uma série de parcerias fechadas ou em vias de se concretizarem. Menciono como uma das mais importantes a que ensejou o Termo de Cooperação Técnica com a Shipping and Transport College (STC), instituição escolar especializada na preparação de mão de obra para o setor naval, em desenvolvimento no Estado de Pernambuco, com as operações do Es-taleiro Atlântico Sul.

O termo de cooperação, recém-firmado com a delegação pernambucana, objetiva aplicar no Centro de Treinamento Engenheiro Francisco Vasconcelos, unidade recebida pelo Governo de Pernambuco do Estaleiro Atlântico Sul, um modelo de ensino com apli-cação de equipamentos simuladores de última gera-ção, únicos no Brasil, tendo como foco o treinamento de comandantes de navios, com investimentos que representam quase 15 milhões de reais.

Tudo isso, Sr. Presidente, significa um largo passo, após ter sido aprovado o Plano de Desenvolvimento e Zoneamento (PDZ) do terminal marítimo, no sentido de fortalecer a relação com o Porto de Roterdã, tendo como propósito maior a melhoria da gestão, com ab-soluto senso de profissionalização, do Porto de Suape e de todas as atividades do seu complexo.

Era o que tinha a dizer.O SR. FERNANDO FERRO (PT – PE. Pronuncia

o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. De-putados presentes, neste momento, os trabalhadores da educação do Município de Cortês, zona da mata sul de Pernambuco, estão lutando para que o Prefeito honre o direito da categoria de receber o piso salarial. O mais grave, Sr. Presidente, é que na última terça-feira o sindicato decretou greve geral por tempo indetermi-nado, após uma assembleia realizada na Câmara de Vereadores do Município. Entre as reivindicações da categoria, a principal está relacionada à implantação do Piso Salarial Nacional, de R$1.312,00. A Prefeitura de Cortês não sabe negociar com os trabalhadores e

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certamente esqueceu que vivemos num Estado De-mocrático de Direito. Como último argumento contra o sindicato – pasmem, senhoras e senhores –, a Pre-feitura prendeu os sindicalistas em uma das escolas. Uma atitude insana e absurda, que vai de encontro à liberdade de ir e vir, à liberdade de expressão e à cidadania!

O sindicato denuncia que os professores são vítimas de assédio moral e de perseguição política. Enumera ainda o sindicato diversas irregularidades promovidas pela administração municipal.

Estamos solidários com o sindicato dos profes-sores de Cortês e vamos acompanhar o desenrolar dos fatos para que as garantias constitucionais sejam cumpridas pelo Poder Executivo do Município.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Átila Lins) – Passa-se ao

V – GRANDE EXPEDIENTEO SR. DÉCIO LIMA – Sr. Presidente, peço a pa-

lavra pela ordem.O SR. PRESIDENTE (Átila Lins) – Tem V.Exa.

a palavra.O SR. DÉCIO LIMA (PT – SC. Pela ordem. Pro-

nuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, há 100 anos, em 1910, para homena-gear todas as mulheres que foram brutalmente carbo-nizadas em uma fábrica, em 1857, por reivindicarem melhores condições em seus ambientes de trabalho, foi criado o Dia Internacional da Mulher. A data só foi oficializada pela Organização das Nações Unidas – ONU em 1975.

Amigos e amigas Parlamentares, não deve haver comemoração simplesmente, com a oferta de flores ou de um presentinho às mulheres. Devemos ter o importante papel de reunir esforços, por meio de con-ferências, debates e reuniões, para tentar reduzir o insistente preconceito e a vergonhosa desvalorização da mulher, que infelizmente teima em perdurar. Ape-sar de tudo que foi conquistado ao longo dos anos – e não foi pouco –, muitas mulheres ainda sofrem com a violência dentro de suas próprias casas, com as des-vantagens em suas carreiras e também com a falta de equiparação salarial.

Em 24 de fevereiro de 1932, durante o Gover-no Vargas, a mulher brasileira conquistou o direito de ser eleita e de votar para os cargos no Executivo e no Legislativo. Em consequência disso, em 1933, a Dra. Carlota Pereira de Queirós tornou-se a primeira De-putada Federal brasileira.

As conquistas foram grandes. Fico feliz em cer-tificar que nos últimos anos o Governo Federal, por meio da Secretaria Especial de Políticas para as Mu-

lheres, confirmou seu pacto com o fomento ao avanço da igualdade.

Ao longo dos últimos anos, o Governo reconhe-ceu a posição de chefe de família de muitas mulheres. Para diminuir a informalidade na atividade de trabalha-dora doméstica, adotou medidas que reconheceram o seu valor e importância. Ao mesmo tempo, garantiu o direito à aposentadoria, à licença-maternidade e ao auxílio-doença. Essa medida veio complementar o Pro-grama Trabalho Doméstico Cidadão, que proporcionou aos trabalhadores domésticos capacitação profissional e aumento de escolaridade.

Também passamos a contar com a Lei Maria da Penha, que veio enfrentar, de uma vez por todas, a violência doméstica e familiar contra as mulheres. Isso possibilitou que agressores de mulheres no âm-bito doméstico ou familiar sejam presos em flagrante ou tenham sua prisão preventiva decretada. Foi um verdadeiro marco na luta contra a violência domésti-ca, que hoje conta com uma Central de Atendimento à Mulher, o Ligue 180, que funciona de graça em todo o País, 24 horas por dia, e já realizou mais de 250 mil atendimentos.

Não podemos esquecer o plano realizado por este Governo para deter a AIDS e outras doenças sexual-mente transmissíveis, especificamente na população feminina. A incidência de AIDS entre mulheres está aumentando a cada dia que passa, por uma trágica combinação de fatores biológicos, econômicos e so-ciais. Os números são assustadores: 71% de mulhe-res contaminadas contraíram o vírus por meio de seus maridos ou namorados fixos. Esse é, lamentavelmente, um fenômeno mundial que se realça justamente onde a pobreza e desigualdade são maiores.

A ampliação da licença-maternidade para 6 me-ses, aprovada por esta Casa e comemorada por todas as mães, trará benefícios incontestáveis para a saúde pública, uma vez que o aleitamento materno reduz as chances de o bebê desenvolver doenças que o levem a óbito.

Esses são alguns exemplos do que o Governo Lula vem fazendo pelas nossas mulheres. Mas reco-nheço que ainda existe um longo caminho para que todas as mulheres possam usufruir da sua cidadania com segurança, respeito e igualdade.

Rendo minhas homenagens às mulheres que sonham, que lutam e que acreditam no dia em que vamos conseguir viver em um mundo de iguais.

Feliz Dia Internacional das Mulheres!Era o que tinha a dizer.O SR. MAURO BENEVIDES – Sr. Presidente,

peço a palavra pela ordem.

06372 Sexta-feira 5 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2010

O SR. PRESIDENTE (Átila Lins) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. MAURO BENEVIDES (Bloco/PMDB – CE. Pela ordem. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, no próximo dia 10, quando a Câmara estará votando a emenda dos Deputados Humberto Souto e Ibsen Pinheiro, sobre a concessão dos royalties do petróleo, chegarão a Brasília algumas centenas de Prefeitos Municipais, dispostos a acompanhar o andamento da importante matéria.

O recálculo procedido beneficiará as nossas uni-dades federadas e suas respectivas comunas, numa distribuição equanimemente processada, com base em dados recolhidos corretamente pelos autores da polêmica iniciativa.

Ontem, o Deputado gaúcho mostrava-se otimista quanto à prevalência da postulação, sendo inúmeras as demonstrações de apoio registradas no seio de todas as representações com assento neste plenário soberano.

Por sua vez, a liderança do Planalto articula mo-dificações na proposição, preservando interesses dos produtores, como Rio de Janeiro, Espírito Santo e São Paulo.

Em Fortaleza, ao participar de programa radio-fônico, fui instado a manifestar-me a respeito, quan-do anunciei o propósito de endossar a alteração, ora prestes a ser objeto de deliberação.

Os Prefeitos oferecerão suporte de solidariedade ao novo texto, redirecionando a fixação dos royalties referenciados.

Será uma batalha árdua, de resultados ainda imprevisíveis, a julgar pela opinião de argutos obser-vadores políticos.

O SR. PRESIDENTE (Átila Lins) – Concedo a palavra ao nobre Deputado Fernando Ferro, para uma Comunicação de Liderança, pelo PT. S.Exa. dispõe de 8 minutos na tribuna.

O SR. FERNANDO FERRO (PT – PE. Como Líder. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, senhoras e senhores que par-ticipam desta sessão, quero fazer uma manifestação em torno de uma iniciativa que está sendo tomada em relação ao setor elétrico.

Por ocasião de alguns pronunciamentos do Sr. Presidente da República, foi anunciada a intenção de transformar o Sistema ELETROBRÁS em uma gran-de empresa que, à semelhança da PETROBRAS, iria articular nacionalmente todo o setor elétrico.

É importante compreender que hoje o Sistema Elétrico Brasileiro é misto: estatal e privado. Há uma série de empresas privadas que participam, associa-das a empresas estatais, São 4 as grandes geradoras

estatais: FURNAS, CHESF, ELETRONORTE e ELE-TROSUL. Essas empresas compõem a espinha dor-sal de nosso complexo sistema elétrico, que hoje tem instalados mais de 100 mil megawatts. Trata-se de um dos mais modernos e mais bem equipados sistemas do mundo, um orgulho da engenharia brasileira.

Nossa preocupação, neste momento, é no sentido de que o Brasil deve discutir, sim, o setor elétrico. Pre-ocupamo-nos com a repercussão de sua estruturação nas tarifas que remuneram o setor e as implicações dessas tarifas na vida da população brasileira.

A energia no Brasil é majoritariamente hidrelétrica, gerada pelas águas dos rios. É uma energia barata e ecologicamente qualificada por participar das chama-das fontes renováveis. Gerada a preços baratos, no entanto, contraditoriamente, essa energia se transfor-ma, na ponta, na distribuição para o consumidor, numa das mais caras do mundo. O consumidor do Distrito Federal, da CEB, por exemplo, paga, em média, 24 centavos de real por quilowatt/hora, enquanto o consu-midor do Maranhão paga em torno de 42 centavos de real por quilowatt/hora. É uma contradição um Estado que tem um padrão de vida, um IDH e uma renda per capita muito maior que a do Maranhão ser beneficiado por essa referência de tarifa de energia elétrica. Isso revela, de certa maneira, que temos de fazer algumas correções no sistema.

Por tudo isso, achamos importante debater a re-estruturação do setor elétrico e a sua melhoria tanto na qualidade de operação, quanto nos custos tarifários para a população.É evidente que passamos por uma tentativa de privatização do setor, o que introduziu uma série de distorções.

No Governo Lula, começamos uma reestrutura-ção e conseguimos parar o processo de privatização, o que impediu que empresas como a CHESF fossem vendidas, permanecendo nas mãos do Estado brasi-leiro essa importante estrutura de geração de energia. A privatização, sem sombra de dúvida, traria ainda piores consequências para nosso desenvolvimento e nossa população.

Foi anunciado pelo Presidente da ELETROBRÁS e pelo próprio Ministro de Minas e Energia que estamos concluindo o processo de consolidação do setor elé-trico numa única grande empresa – a ELETROBRÁS –, o que faria que as demais empresas deixassem de existir. Isso nos preocupa.

Não há dúvida de que a estruturação do setor elétrico é importante para investimentos em outros países, para a participação em bolsas de valores, en-fim, para a concorrência com outras grandes empresas energéticas no mundo, o que queremos. No entanto, há que se considerar que as empresas regionais, CHESF,

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ELETROSUL, ELETRONORTE e também FURNAS, têm influência sobre a vida das regiões em que atuam. A CHESF está intimamente ligada à Região Nordeste, onde não é apenas uma geradora de energia, mas uma empresa indutora de desenvolvimento e cidadania. A história da Companhia Hidro Elétrica do São Francis-co está culturalmente vinculada à Região Nordeste. Portanto, há que se ter um certo cuidado com o sim-bolismo dessa iniciativa.

O anúncio, conforme fui alertado por alguns sin-dicatos, de que o nome CHESF seria apagado, fi-cando apenas o nome da ELETROBRÁS, cria dentro das empresas comoção de ordem cultural, meu caro Deputado Benevides, porque a CHESF e o Rio São Francisco têm uma vinculação histórica na memória do povo nordestino. A empresa, que tem identidade econômica e cultural, foi imortalizada nos baiões de Luiz Gonzaga. Portanto, o processo de fusão tem de levar isso em conta.

Além do mais, as diferentes Regiões têm, cada uma, suas particularidades, e há que se levar em conta que as empresas regionais, ao serem fundidas, podem perder o foco de dar prioridade a sua região. Daí nossa preocupação com o processo.

Vamos, por meio da Comissão de Minas e Ener-gia, solicitar audiência com o Presidente da ELETRO-BRÁS, a fim de esclarecer esses pontos, sobretudo o caso da CHESF, tentando evitar que se deflagre um processo de que não participem, de modo conse-quente, os servidores da empresa e a própria região nordestina.

Sabemos que há interesses políticos e econômi-cos nesse processo. É importante capitalizar e forta-lecer o Sistema ELETROBRÁS, mas isso precisa ser feito em sinergia com as regiões a que as empresas são vinculadas. Não queremos participar da apreensão que dirigentes sindicais me relataram quanto ao de-saparecimento do nome, da marca dessas empresas, que se diluiriam numa empresa nacional que desco-nheceria as particularidades regionais e culturais das empresas de origem.

É lógico que vamos trabalhar para que haja um processo democrático de debate e para que a popu-lação nordestina, os trabalhadores sejam convencidos da justeza dessa iniciativa, mas que ela seja executada sem causar traumas.

Sr. Presidente, expressamos aqui nossa preocu-pação e pedimos maiores esclarecimentos sobre esse processo, que ainda tem repercussão sobre fundos de pensão e salários de servidores. Como vão ficar os sa-lários dos servidores? Hoje, os engenheiros da CHESF recebem salários menores que os dos engenheiros e operários de Furnas, por exemplo. Isso precisa ser

equilibrado. É preciso haver integração, levando em conta o trabalho e a mão de obra de cada um. O que o engenheiro da CHESF faz não é diferente do que o engenheiro de Furnas faz. O mesmo podemos dizer com relação aos operários.

Enfim, é preciso cuidado nessa iniciativa, para que não se crie, em vez de aglutinação organizada, um ambiente de injustiça ou de tensão. Acredito que a intenção é boa, mas é preciso discutir o assunto com a população, resguardar os interesses dos tra-balhadores e levar em conta as questões regionais, a melhoria da qualidade de vida, a tarifa e o atendimen-to ao mercado de energia. As Regiões e todo o País precisam desse insumo fundamental que é a energia para se desenvolver.

Nós, nordestinos, sabemos o quanto significou a chegada da CHESF naquela Região. Sabemos o que era o Nordeste antes e depois da CHESF.

CHESF, ELETROSUL, ELETRONORTE e Furnas têm profundo significado econômico, político e cultural para todos os brasileiros.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Átila Lins) – Concedo a

palavra à nobre Deputada Vanessa Grazziotin, Líder do PCdoB – que integra a bancada do Amazonas, pri-meira oradora inscrita no Grande Expediente. S.Exa. dispõe de até 25 minutos na tribuna.

A SRA. VANESSA GRAZZIOTIN (Bloco/PCdoB – AM. Sem revisão do orador.) – Muito obrigada, De-putado Átila Lins, companheiro de bancada do Estado do Amazonas.

Quero dizer que neste Grande Expediente levan-tarei algumas questões relativas a uma das propostas que certamente esta Casa deverá analisar ainda neste primeiro semestre do ano de 2010. Trata-se de uma proposta que o meu partido, PCdoB – e o Bloco do qual fazemos parte, PCdoB/PSB/PMN/PRB – assim como o PDT e outros partidos, definiram como um dos itens prioritários que deverão ser votados ainda neste primeiro semestre.

Refiro-me ao projeto que trata da redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais sem redução de salário, uma proposta de iniciativa do Senador Inácio Arruda, do meu partido, o PCdoB – à época Deputado Federal, e também do hoje Senador Paulo Paim. Portanto, proposta de um Parlamentar do PCdoB e de outro do PT.

Esse tema, Sr. Presidente, Sras. Deputadas e Srs. Deputados, tem suscitado um debate profundo e de certo conteúdo, grandes mobilizações de ambos os lados, tanto dos trabalhadores, por parte de todas as centrais sindicais, como dos empresários.

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Temendo o crescimento das mobilizações que acontecem no Brasil inteiro, porque essa é uma ban-deira unitária defendida por todas as centrais sindicais, pela CTB, a Central dos Trabalhadores e Trabalhado-ras do Brasil, pela CUT, pela Força Sindical, pela UGT, enfim, por todas as centrais sindicais, os empresários estiveram há cerca de 1 semana visitando as lideran-ças partidárias e os gabinetes de vários Deputados desta Casa – inclusive, tiveram uma audiência com o Presidente, Deputado Michel Temer.

Sr. Presidente, quero trazer a esta tribuna – não creio que serão novos – argumentos importantes que reforçam a necessidade da redução da jornada de trabalho agora e, ao mesmo tempo, demonstram que a aprovação de uma medida como essa não traria prejuízos, como dizem os empresários, irreparáveis, danos significativos ao processo produtivo brasileiro. Pelo contrário, Sr. Presidente, os argumentos levanta-dos pelos trabalhadores e aqueles apresentados pelo próprio DIEESE são sólidos e não fictícios, portanto, de difícil combate.

Sr. Presidente, quero dizer desta tribuna que esta é uma luta histórica dos trabalhadores, não só do Brasil, como dos trabalhadores no mundo inteiro. Lembro que a luta começou ainda no século XVIII, quando os trabalhadores tinham uma jornada, Depu-tado Antonio Carlos Pannunzio, de trabalho diário de mais de 16 horas.

Em 8 de março de 1857, 129 mulheres foram queimadas, morreram porque o patrão mandou atear fogo na sua própria fábrica, uma fábrica têxtil em Nova Iorque. Aquelas mulheres encontravam-se em greve, lutando por melhores salários, melhores condições de trabalho e pela redução da jornada de trabalho de 14 para 10 horas diárias. Por conta desse acontecimento foi instituído o dia 8 de março como o Dia Internacional da Mulher, que este ano completa 100 anos.

Essa luta põe em lados opostos, distintos, tra-balhadores e empresários. De um lado, é óbvio, os trabalhadores buscam melhores condições de vida, melhores condições de sobrevivência; de outro, o em-pregador nem sempre considera bom reduzir a jorna-da de trabalho.

Lembro neste momento que a última redução da jornada de trabalho legal do Brasil ocorreu na Consti-tuição de 1988, durante a Assembleia Nacional Cons-tituinte: a jornada, que era de 48 horas, passou a ser de 44 horas semanais.

Àquela época, Srs. Deputados, os argumentos dos empresários eram exatamente os mesmos: a eco-nomia brasileira não suportava tamanha redução e entraria num processo delicado por conta da redução,

e que os próprios trabalhadores seriam os maiores prejudicados.

O tempo passou, a jornada de trabalho foi re-duzida de 48 para 44 horas, e nós vimos exatamente o inverso: houve crescimento do número de vagas e melhora no índice de produtividade no Brasil.

Então, penso que precisamos discutir sem paixão, de forma serena, baseados em dados e números e não em algo que se prevê sem qualquer base científica.

Refiro-me a alguns artigos que têm sido publi-cados na imprensa nesses últimos dias. Muitos são os artigos, alguns a favor, mas a maioria contrários à redução legal da jornada de trabalho no Brasil.

Salvo engano, um editorial recente publicado no jornal O Estado de S.Paulo nomina essa proposta de “grande falácia” – usa exatamente esse termo –, ou desatino, porque quem propõe, quem defende a redu-ção da jornada de trabalho defende uma falácia e, ao mesmo tempo, comete um desatino.

Outro artigo, publicado hoje por Celso Ming, diz que a redução da jornada poderá trazer desemprego em vez de ampliar o número de vagas no mercado de trabalho, e sugere algo que, para nós, não é nenhuma novidade: se tiver de ser reduzida a jornada de trabalho, que assim o seja, não por força de lei, mas, sim, por força de negociação entre o capital e o trabalho.

Quero dizer ao Dr. Celso Ming que sabemos que essa é a proposta de fundo dos neoliberais, daque-les que defendem um mercado mais livre da ação e da intervenção do Estado, daqueles que defendem o Estado mínimo. Tanto que, no último mandato do en-tão Presidente Fernando Henrique Cardoso, um dos grandes embates que tivemos neste plenário, e prin-cipalmente na Comissão de Trabalho, foi exatamente em torno de um projeto encaminhado pelo Poder Exe-cutivo, em que, por meio de um único artigo, o Depu-tado Mauro Benevides revogava a Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, na qual estão escritos, um a um, os direitos dos trabalhadores. O que queria o Go-verno anterior era dizer que a negociação dos direitos trabalhistas prevalecia ao legislado, ou seja, fazia com que todo e qualquer direito fosse submetido a uma ne-gociação coletiva, podendo diminuir período de férias e uma série de direitos conquistados a duras penas pelos trabalhadores durante anos de luta.

Antes de conceder um aparte ao Deputado Dar-císio Perondi, vou abordar uns 5 ou 6 argumentos a favor da defesa da redução da jornada de trabalho. O primeiro é que temos convicção plena, e todos os estudos, seja do IPEA, seja do DIEESE, comprovam que a redução da jornada de trabalho provocará dire-tamente, e num curto espaço de tempo, redução do desemprego no Brasil.

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Segundo dados do DIEESE, temos hoje em tor-no de 3 milhões de trabalhadores desempregados e a redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais poderá causar um impacto, porque existe um potencial para a abertura de aproximadamente 2,5 mi-lhões de novas vagas. Ou seja, quase empataríamos com os 3 milhões de desempregados e diminuiríamos o número de empregos democratizando ainda mais o acesso aos postos de trabalho no Brasil.

Outro impacto positivo: essa medida poderá efeti-vamente trazer ao Brasil a diminuição da flexibilização da jornada de trabalho, que desde o final dos anos 90 tem tido aumento significativo; há um aumento do número de horas extras, pois o trabalho noturno tem aumentado no Brasil; tem sido comum os emprega-dores utilizarem o expediente das férias coletivas, assim como trabalho em tempo parcial, banco de ho-ras ou trabalho aos domingos. Ou seja, a diminuição da jornada de trabalho também poderá diminuir essa flexibilização que tem sido, Deputado Antonio Carlos Pannunzio, extremamente danosa aos trabalhadores brasileiros.

Concedo um aparte ao Deputado Antonio Car-los Pannunzio e, na sequência, ao Deputado Darcísio Perondi, se S.Exa. assim o quiser.

O Sr. Antonio Carlos Pannunzio – Deputada Vanessa Grazziotin, primeiramente, quero agradecer a V.Exa. a gentileza. Aliás, esclareço que não tenho posição contrária à redução de jornada, até porque em meu Estado, São Paulo, que concentra a maior parte do parque industrial brasileiro, boa parte das empresas já praticam, mediante acordos trabalhistas, essa redução. Então, não vejo problema nisso. Certa-mente teremos problemas na área de comércio ou de serviços, que certamente poderão ser equacionados. Permita-me fazer um esclarecimento, pelo menos sob a minha ótica, que diverge de uma observação de V.Exa, a qual, tenho certeza, eivada de boas intenções. Vivi isso neste plenário e V.Exa., pela minha memória, tam-bém estava aqui, no período das reformas durante o Governo ex-Presidente Fernando Henrique Cardoso. Quando se falou em flexibilização da CLT, um tema larga e fartamente explorado no processo eleitoral que se seguiu, e até mesmo em outros que vieram, em ne-nhum momento se mencionou supressão de direitos, até porque, caríssima Deputada Vanessa Grazziotin, esses direitos estão consagrados no texto constitu-cional brasileiro. V.Exa., melhor que eu, sabe clara-mente que nenhuma lei poderia derrogar valor maior consagrado no texto constitucional, notadamente se viesse como fruto de uma negociação. Então, aquele objetivo de flexibilização permitiria melhor discussão entre as partes, com o intuito de, por exemplo, dividir,

de acordo com interesses de ambos, os períodos de férias, discussões a respeito de valor de hora extra, todas essas coisas, mas, jamais, supressão de direito consagrado no texto constitucional. Obrigado.

A SRA. VANESSA GRAZZIOTIN – Agradeço a V.Exa. Apesar das diferenças entre nós, Deputado An-tonio Carlos Pannunzio, o importante no Parlamento é exatamente isso, a oportunidade das diferenças se manifestarem. Seria preciso muito tempo para deba-termos esse assunto, porque, acima de tudo, trata-se de uma questão de princípios, tanto para V.Exa., sob sua ótica, como para nós. Sou oriunda do movimento sindical. Primeiro, atuei no movimento estudantil e, na sequência, no movimento sindical.

Repito o que disse: é óbvio que o direito constitu-cional não é uma lei que muda, é a boa técnica legislati-va. Não poderia eu cometer a impropriedade de afirmar isso. Repito o que disse: a proposta do então Presidente Fernando Henrique Cardoso era de flexibilizar todos os direitos que não estavam constitucionalizados. Ou seja, a maioria deles, com exceção de férias, décimo terceiro, enfim, todos os demais, e V.Exa. concorda comigo, seriam passíveis de flexibilização.

É o mesmo que defende Celso Ming, uma opi-nião estruturada, o que não ocorre no Brasil, mas no mundo inteiro. E sugere José Pastore, com todas as letras, a redução da jornada de trabalho, mas que ela não se dê por força constitucional e, sim, por negocia-ção trabalhista entre patrões e empregados.

Divergimos porque temos o entendimento de que todos os direitos trabalhistas, do maior ao menor, do mais complexo ao mais simples, têm de estar garantidos em lei, porque o trabalho representa o elo mais fraco na relação. E o elo mais fraco de qualquer relação, seja que relação for, tem de estar protegido por lei.

Cumprimento V.Exa., que não foi contra a redu-ção da jornada, talvez seja contra a forma do encami-nhamento, mesmo porque os argumentos contrários à diminuição da jornada não se sustentam. Pelo contrá-rio, se parássemos para discutir, perceberíamos que o Brasil ganharia, os trabalhadores ganhariam, e os empresários ganhariam – e muito.

Levantei aqui argumentos que considero impor-tantes, dentre os quais: a redução do nível de desem-prego no Brasil; a diminuição das formas diferencia-das de flexibilização da jornada de trabalho no Brasil; a diminuição do número de doenças e do volume de casos de doenças laborais no Brasil, que aumentam de forma assustadora, como por exemplo, por traba-lho repetitivo.

Muitas empresas instaladas na minha cidade – abrigamos um grande polo eletroeletrônico – bus-cam alternativas para diminuir as doenças laborais.

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A diminuição da jornada de trabalho seria, talvez, um excelente remédio, um excelente antídoto contra esse problema, que causa transtornos efetivos no processo produtivo do nosso Brasil.

Após o aparte de V.Exa., Deputado Darcísio Pe-rondi, quero falar de outro ponto, outro impacto impor-tante que a diminuição da jornada causará, que são as condições favoráveis à economia, pelo que brigamos e lutamos nos dias atuais.

Concedo um aparte a V.Exa., Deputado Perondi, e solicito apenas brevidade.

O Sr. Darcísio Perondi – Deputada Vanessa, em primeiro lugar, muito obrigado pela sua gentileza de me conceder o aparte. Parabenizo V.Exa., uma das me-lhores Deputadas desta Casa, defensora intransigente da Amazônia – o pulmão do Brasil, a biodiversidade. Todos amamos a Amazônia e devemos defendê-la. V.Exa. talvez seja, junto com o Deputado Átila, a maior defensora da Amazônia no Brasil. Fico muito contente por ser seu colega nesta Casa. O Deputado Antonio Carlos Pannunzio disse que muitas profissões já têm redução de jornada de trabalho, e é verdade. Muitas, acordadas, permitem a redução; para outras é compli-cado. Tenho dúvidas se, de fato, a redução da jornada de trabalho vai aumentar o número de empregos. Há dúvidas, há controvérsia. Países europeus – segundo artigos que eu li, mas vou ter de ler os artigos que V.Exa. vai me recomendar, para fazer o comparativo – estão revisando a sua posição de redução de jornada impos-ta pela lei. Há perigo de demissão. E V.Exa. vai dizer: “Já houve”. Em alguns setores está havendo, mas de forma radical. Está havendo, por negociação, de forma radical, legalizada, em países, perigo de demissão. Não se comprova que aumentou. Há perigo de demissão. Há perigo de pressão do próprio patrão, que vai demi-tir e querer aumento de produtividade do empregado. Já temos o desemprego estrutural, o desemprego da máquina, que é doloroso, e o empregador querendo uma produção bem maior. Há risco de se transferir o custo disso para o consumidor, podendo aumentar o preço do sapato, da roupa, dos serviços, dos apar-tamentos, do ferro, do tijolo, do pão, da bolacha, da massa do macarrão, do remédio, etc. Eu gostaria que esse assunto fosse mais discutido. Eu preferiria que a Força Sindical e a CUT nos ajudassem a regulamen-tar a emenda da saúde, por exemplo, e deixasse essa discussão da jornada maturar mais. Se fizermos uma pesquisa com os trabalhadores, não saberemos se todos estarão convictos e vão querer a redução com a manutenção do salário. Essa é a redução com a ma-nutenção do salário. Tenho conversado com trabalha-dores, que têm questionado: “Sim, mas, e se eu perder o emprego?” Realmente tenho dúvidas. Cumprimento

V.Exa. pelo seu discurso. Vou continuar a ouvi-la com muita atenção, sou seu admirador.

A SRA. VANESSA GRAZZIOTIN – Muito obri-gada. V.Exa. é gentil, um Parlamentar extremamente gentil. Agradeço a V.Exa. suas palavras gentis, a forma carinhosa e respeitosa, acima de tudo, como V.Exa. trata não só a mim, como e principalmente a bancada feminina, além todos os demais Parlamentares.

Deputado Perondi, V.Exa. fala de uma possibili-dade que eu já havia mencionado aqui: a de que essa medida, em vez de criar novos postos de trabalho, po-deria causar desemprego. Nada disso vai acontecer. Se isso acontece em outros países, sobretudo países mais desenvolvidos, decorre de outros problemas, não de uma jornada de trabalho de 38 ou de 40 horas semanais.

Vou citar somente um exemplo a V.Exa. Por que a Europa e alguns países vivem situação econômica delicadíssima? Há diferença muito grande entre o Brasil e a Europa, entre o Brasil, que é um país em desenvol-vimento, e países desenvolvidos. Não vou citar dados de qualquer órgão do Brasil. Tenho aqui um estudo do departamento de trabalho americano, órgão dos Estados Unidos, que mostra que, em 2007, o custo por hora da mão de obra no Brasil estava em torno de 5,96 dólares. Não me refiro a salário, mas a custo da mão de obra. Os encargos que considero são pesados; temos de trabalhar para diminuir os encargos traba-lhistas. Não podemos apenar com tributos os setores que mais empregam no País. Concordo plenamente com isso. Enfim, o custo laboral por hora trabalhada no Brasil girava em torno de 5,96 dólares. Em países da Europa, Alemanha, França e Reino Unido, e nos Estados Unidos, esse custo é de 20 dólares. Ou seja, o nosso corresponde a aproximadamente um quarto do custo de países da Europa e até mesmo dos Es-tados Unidos.

Além dos impactos positivos na redução do de-semprego com a flexibilização da jornada de trabalho, vivemos um momento econômico favorável. A econo-mia, apesar da crise vivida recentemente, está em franco crescimento, a taxa de inflação está equilibra-da, há equilíbrio na balança de pagamento e superá-vit primário. Enfim, há um clima econômico favorável à diminuição da jornada de trabalho.

Outro ponto importante é a distribuição de renda.Defendo, como V.Exa., Deputado Perondi, a re-

gulamentação da Emenda nº 29 para aumentarmos os recursos para a saúde. Entretanto, ação de saúde não é aquela que visa tão somente a recuperação. O mais importante são ações preventivas. A redução da jornada de trabalho previne doenças laborais e dá melhor qualidade de vida ao povo, além de aumentar

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o número de empregados. Portanto, ela ajuda muito a saúde, Deputado Perondi.

Como eu disse, ela melhora a qualidade de vida e dá melhores condições para os trabalhadores se qua-lificarem. Qualificação é um problema sério no Brasil. Aqui, o nível de qualificação dos trabalhadores é ainda muito precário. Mais tempo livre significa mais tempo para o lazer, para a família, qualidade de vida, mais tempo para a qualificação e a distribuição de renda. Isso é importante.

O valor da mão de obra no Brasil é baixa, com a diferença de um quarto de outros países, como os Es-tados Unidos e países europeus. Mas há uma questão fundamental: no últimos anos, o nível de produtividade aumentou enormemente em razão da automação. Os empresários reconhecem que muitos postos de traba-lho perdidos não serão recuperados. Perdemos para a máquina, para o computador, para o robô. Ao mesmo tempo em que as empresas aumentam a automatiza-ção, aumentam o nível de produtividade; diminui-se o número de postos de trabalho e aumenta-se o índice de lucratividade.

A redução de trabalho não é ganho adicional. Queremos equilibrar. Com o aumento da produtividade do Brasil, diminui-se a participação da massa salarial. Nós só queremos igualar ao que tínhamos no passa-do, dividir melhor a renda no Brasil.

As centrais sindicais estão abertas à negociação. Vamos sentar à mesa com os empresários, vamos dis-cutir a carga elevada de tributos no trabalho e diminuir a jornada dos trabalhadores.

Tenho orgulho de ocupar a Liderança da nossa bancada para dizer que esse é o ponto pelo qual de-veremos lutar. Certamente, faremos muitos debates a fim de que consigamos votar a matéria ainda este ano, uma vez que ela é antiga.

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELA ORADORA

A SRA. VANESSA GRAZZIOTIN – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, venho hoje aqui a esta tribuna para me pronunciar sobre um assunto que vem sendo tema recorrente nos debates dos movimentos sociais e sindical do Brasil, que é a redução da jornada de trabalho. Trata-se de um tema que teve inicio ainda no século XVIII, quando os trabalhadores e trabalhadoras já lutavam para reduzir a jornada, que há época, era de mais de 16 horas diárias.

Sr. Presidente, muitos trabalhadores e trabalha-doras morreram em função dessa bandeira de luta. Podemos citar as 129 trabalhadoras de uma fábrica têxtil em Nova Iorque, que no dia 8 de março de 1857 morreram queimadas por reivindicarem, dentre outras

conquistas, a redução da jornada de trabalho de 14 para 10 horas diárias. E foi, por conta desse aconte-cimento, instituído o dia 8 de março como o Dia Inter-nacional da Mulher, que este ano completa 100 anos, em homenagem a essas trabalhadoras.

Sr. Presidente, a proposta da redução da de jor-nada visa tornar menos exaustiva a jornada do traba-lhador, ampliar o tempo para lazer, qualificação e vida social, além de também gerar empregos. Ela também evitará muitos acidentes de trabalho ocasionados pelo cansaço.

Ainda no princípio da Revolução Industrial, ocor-rida em meados do século XVIII, praticamente não existia legislação trabalhista. Nesse contexto, a orga-nização dos trabalhadores começou a se estruturar tendo como uma de suas reivindicações a redução do tempo de trabalho. A quantidade de horas diárias e os dias trabalhados por semana estendiam-se ao limite da capacidade humana, chegando muitas vezes a 18 horas diárias.

Aos poucos, a organização da classe trabalhadora foi conquistando melhorias nas condições de trabalho e redução da jornada. Por volta de 1830, começaram a ser introduzidas leis que limitavam o tempo de trabalho. Essa diminuição resultou das lutas que tiveram início na Inglaterra e na França. Como se vê, Sr. Presidente, a redução da jornada de trabalho é bandeira histórica dos trabalhadores em nível mundial.

Segundo o DIEESE, a jornada brasileira é maior que a de países desenvolvidos e até de outros países latino-americanos. Na Alemanha, a jornada semanal é de 39 horas; nos Estados Unidos, 40; na França, 38; no Japão, 43; e no Canadá, 31 horas. No Chile, a jornada semanal é de 43 horas e na Argentina, de 39. Nesses países, a jornada foi reduzida nos últimos 20 anos.

A luta dos trabalhadores pela redução da jorna-da de trabalho está presente desde o início da história da sociedade capitalista, pois passou a ser um fator de extrema importância para os ganhos do capital. Se, por um lado, os trabalhadores reivindicavam mais tempo livre, por outro, os capitalistas forçavam por jornada maior. Como resultado desse conflito, a jor-nada de trabalho foi reduzida ao longo da história nos diferentes países.

A redução da jornada de trabalho é um dos ins-trumentos para geração de novos postos de trabalho e a consequente redução das altas taxas de desem-prego. Se alguns trabalharem um pouco menos, todos poderão trabalhar. Segundo o DIEESE, o Brasil tem um contingente grande de desempregados – em tor-no de 3 milhões, apenas nas 7 regiões metropolitanas nas pesquisadas pela PED. A proposta de redução da jornada das atuais 44 para 40 horas semanais tem

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potencial para gerar mais de 2,5 milhões de postos de trabalho.

Desde o final dos anos 1990, verifica-se, no Bra-sil, um aumento da flexibilização do tempo de trabalho. Assim, essas antigas formas de flexibilização, como a hora extra, o trabalho em turno, trabalho noturno, as férias coletivas, somam-se a novas, como a jornada em tempo parcial, o banco de horas e o trabalho aos domingos.

Sr. Presidente, em função das jornadas exten-sas, intensas e imprevisíveis, os trabalhadores têm ficado cada vez mais doentes – estresse, depressão, hipertensão, distúrbios no sono e lesão por esforços repetitivos, por exemplo, são exemplos.

A economia brasileira apresenta condições fa-voráveis para a redução da jornada de trabalho e li-mitação da hora extra, uma vez que o País vem apre-sentando crescimento econômico nos últimos 5 anos e com perspectivas positivas para os próximos anos; a inflação tem variações moderadas desde 2003; a economia encontra-se relativamente estabilizada, com diminuição das taxas de inflação, equilíbrio na balança de pagamentos, superávit primário, crescimento eco-nômico, etc. A redução da jornada de trabalho é uma política de geração de postos de trabalho com baixo risco monetário.

De acordo a Confederação Nacional da Indústria – CNI, em 1999, a participação dos salários no custo da indústria de transformação era de 22% em média. Fazendo as contas, uma redução da jornada de tra-balho de 44 para 40 horas semanais – de 9,09% – re-presentaria um aumento no custo total de produção de apenas 1,99%. Segundo o DIEESE, esse percentual é irrisório, se considerarmos que o aumento da produti-vidade da indústria, entre 1990 e 2000, foi de 113% e que, nos primeiros anos do século XXI, os ganhos de produtividade foram de 27%. Portanto, o grande au-mento de produtividade alcançado desde 1988 – últi-ma redução da jornada de trabalho no Brasil – leva a um pequeno aumento de custo gerado pela redução da jornada de trabalho.

O custo da mão de obra no Brasil é muito baixo comparado a diversos países, de forma que a redução da jornada de trabalho não traria nenhum prejuízo à competitividade das empresas, sobretudo porque o diferencial na competitividade não está no custo da mão de obra, mais sim nas vantagens sistêmicas que o País oferece. Dentre essas vantagens está um sis-tema financeiro a serviço do financiamento de capital de giro e de longo prazo, com taxas de juros acessí-veis, redes de institutos de pesquisa e universidades voltadas para o desenvolvimento tecnológico, popula-ção com altas taxas de escolaridade, trabalhadores

especializados, infraestrutura desenvolvida. A redução da jornada de trabalho é uma das formas de os tra-balhadores se apropriarem dos ganhos de produtivi-dade, logo, é um dos instrumentos para a distribuição de renda no País.

Por fim, ressalto que a redução da jornada de trabalho possibilitará aos trabalhadores, produtores das riquezas do Brasil e do mundo, trabalhar menos e viver melhor; a outras pessoas, o acesso ao trabalho e à vida. Que possam viver e não apenas sobreviver.

Era o que tinha a dizer. Muito obrigada.O SR. PRESIDENTE (Mauro Benevides) – A

Presidência cumprimenta a nobre Deputada Vanessa Grazziotin pela abordagem de tema de inquestionável relevância, que é a redução da jornada de trabalho, assunto discutido sobejamente no plenário, mas, cer-tamente, sem o brilho e a percuciência demonstrados pela ilustre representante da Amazônia. Os apartes solidários, recebidos pelo nobre Deputado Antonio Car-los Pannunzio e Deputado Darcísio Perondi apontam para a precisão com que a nobre oradora abordou o tema e soube fazê-lo de forma a convencer o Plenário da justeza da causa.

Durante o discurso da Sra. Vanessa Gra-zziotin, o Sr. Átila Lins, § 2º do art. 18 do Regi-mento Interno, deixa a cadeira da presidência, que é ocupada pelo Sr. Mauro Benevides, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. ANTONIO CARLOS PANNUNZIO – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Mauro Benevides) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. ANTONIO CARLOS PANNUNZIO (PSDB – SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presi-dente, Sras. e Srs. Parlamentares, senhoras e senho-res que acompanham esta sessão da Câmara dos Deputados, não vou abordar aqui tema de natureza político-partidária ou mesmo eleitoral, mas, sim, as-sunto que diz respeito à vida.

O jornal Valor Econômico, em sua edição de dia de hoje, publicou que o Fundo Nacional de Segurança e Educação no Trânsito dispõe de um saldo de mais de 675 milhões de reais que não está sendo destinado a sua finalidade legal.

Desde a criação do Fundo, em 1998, ele recebeu 1 bilhão e 120 milhões de reais, mas, até dezembro de 2009, mais de 60% desse total acabou reforçando a conta do superávit primário das contas públicas.

No ano passado, dos 284 milhões de reais arre-cadados pelo FUNSET, somente 186 milhões foram aplicados. E, destes, somente 10%, ou seja, 18,6 mi-

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lhões, foram utilizados efetivamente na educação e prevenção de acidentes do trânsito. É catastrófica a situação.

Mostram os dados que o Brasil tem perdido, da sua melhor juventude, cerca de 31 mil pessoas por ano. Se somarmos as mortes por acidentes de trânsito com aquelas decorrentes da violência, chegaremos a mais de 65 mil. Ou seja, Deputado Mauro Benevides, anualmente são ceifadas mais vidas de brasileiros jovens do que a soma das perdas norte-americanas, não em 1 ano, mas durante toda a guerra do Vietnã. E esse recurso não tem sido destinado a sua finalidade, a educação para o trânsito.

Diz o responsável por essa área no Governo, o Sr. Claudio Varejão, que não sabe como fazer. Deplo-ravelmente, estamos nessa situação. Ao mesmo tem-po, tramita nesta Casa projeto de lei, de minha autoria, que institui o Sistema Nacional de Pontuação Positiva no Trânsito, uma proposta de caráter totalmente edu-cativo. Ao que parece, porém, não há pressa na Casa para votá-lo.

Peço prioridade, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Mauro Benevides) – A Pre-

sidência cumprimenta o nobre Deputado Antonio Carlos Pannunzio pela abordagem que faz a respeito da deli-cada questão das vítimas do trânsito e, naturalmente, da necessidade de que se promova a reabilitação de uma imagem que garanta, sobretudo, tranquilidade àqueles que trafegam nas estradas brasileiras.

O SR. GERALDO RESENDE – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Mauro Benevides) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. GERALDO RESENDE (Bloco/PMDB – MS. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, a noite de ontem vai ficar na história deste Parlamento como um dos momentos mais frustrantes para milhares de policiais e bombeiros em todo o Brasil. Para nós, Deputados, o sentimento é de vergonha e constrangimento.

Vergonha pela nítida sensação de ter participado de um jogo de cena. Primeiro, estimulamos a crença de toda uma categoria, dando o primeiro passo para a aprovação de um piso nacional justo para bombeiros e policiais militares. No dia seguinte, fomos obrigados a viver o constrangimento de ver o plenário esvaziado por orientação de alguns Líderes, para evitar que o sonho do piso salarial unificado se tornasse irreversível.

A manobra impediu a votação dos destaques e paralisou a tramitação dessa importante proposta. Ela coroaria a luta dos profissionais que arriscam a sua vida para proteger a vida de todos nós.

Minha indignação é maior porque acompanhei de perto a mobilização que trouxe a Brasília milhares de representantes da categoria. Veio gente de todos os cantos do Brasil, porque a questão é essencial para o exercício da profissão deles.

O quadro fica mais triste ainda quando lembro que alguns dos representantes de policiais e bom-beiros do meu Estado perderam a vida ao se dirigir a Brasília para reforçar a luta dos seus companheiros pelo piso salarial.

Lamento profundamente que a Câmara Federal fique sujeita a esse tipo de pressão, que deixe de lado a defesa do interesse da população e se torne refém das circunstâncias para atender interesses inconfessos. Esse não é o melhor papel para a Casa.

Se há algum tipo de dúvida sobre a proposta, ela tem de ser debatida e corrigida de forma transparen-te, antes de ser votada. Atitudes como a de ontem à noite, além de frustrar o sonho de milhares de traba-lhadores brasileiros, reforçam a imagem negativa do papel dos políticos.

Infelizmente, para usar uma linguagem muito ha-bitual do nosso Presidente, que gosta de fazer compa-rações futebolísticas, a estratégia de esvaziamento do plenário ontem à noite foi um gol contra. E nós vamos ter de carregar essa derrota como uma mancha na história do Parlamento.

Espero que haja condições de reparar esse erro. Espero que a atitude de recuo dos Parlamentares não cause grandes estragos nos projetos políticos de quem vai ter de passar pelo teste das urnas em poucos me-ses. De minha parte, reafirmo o meu compromisso com policiais e bombeiros de todo o Brasil, especialmente do meu Estado, Mato Grosso do Sul.

A luta deles não pode ser em vão. A segurança pública no Brasil só será melhor quando o Governo compreender que quem arrisca a vida pela nossa tranquilidade precisa trabalhar com dignidade e ter salário justo. Essa luta vai continuar. Esse é o meu compromisso.

Sr. Presidente, todos nós somos responsáveis por essa questão. Os policiais e bombeiros militares fizeram um apelo para que houvesse piso salarial na-cional digno, a fim de poderem enfrentar com seguran-ça os problemas de insegurança que nos atormentam País afora.

Devemos nos mobilizar, porque certamente, na próxima semana, policiais e bombeiros militares de todo o País continuarão a se mobilizar para verem atendido o seu pleito.

Precisamos votar os destaques para que a PEC nº 300 seja aprovada na Câmara dos Deputados e

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encaminhada ao Senado Federal. Estamos na expec-tativa de fazer justiça a essa categoria.

O SR. PRESIDENTE (Mauro Benevides) – A Presidência, ao cumprimentar o nobre Deputado Ge-raldo Resende, assegura a S.Exa. que a Mesa está convencida de que a votação dos destaques ocorrerá na próxima terça-feira, conforme anunciou o Presidente desta Casa, o nobre Deputado Michel Temer.

A matéria é relevante. Já temos a manifestação preliminar desta Casa, que apoiou o texto da Proposta de Emenda Constitucional nº 300. Naturalmente, na apreciação dos 4 destaques restantes, a Casa decidi-rá soberanamente. Esperamos que essa soberania se exercite, indo ao encontro das aspirações dos policiais e bombeiros militares do País.

Reitero, portanto, meus cumprimentos ao nobre Deputado de Mato Grosso pelo pronunciamento feito nesta tarde.

O SR. LINDOMAR GARÇON – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Mauro Benevides) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. LINDOMAR GARÇON (PV – RO. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, con-forme disse o Deputado Geraldo Resende, centenas de Deputados nesta Casa estão se mobilizando para fazer uma obstrução individual, caso a PEC nº 300 não seja votada na quarta-feira. É uma injustiça deixarmos de votar os destaques de matéria tão importante.

Mas venho à tribuna abordar outro assunto. Hoje assumimos a titularidade da Comissão da Amazônia. O povo que está na Reserva Bom Futuro, em Rio Pardo, tem sofrido perseguições. Houve um acordo entre o Governo Federal e o Governo Estadual, que já cedeu outra área para a regularização daquela reserva. Por isso, solicito ao Presidente Lula que edite a medida provisória que reconhecerá 70 mil hectares da reserva federal de Rio Pardo.

Na oportunidade, Sras. e Srs. Deputados, anuncio, com muita alegria, a realização de uma obra no Estado de Rondônia. Amanhã, às 10h, haverá a abertura de licitação no DNIT para construção da ponte sobre o Rio Madeira, na BR-319, que ligará Manaus a Rondônia e à saída do Pacífico. A referida obra custará 226 milhões de reais. Estávamos há muito tempo na expectativa de que fosse aberta essa licitação no DNIT.

Para finalizar, deixo um abraço a todos os ami-gos, principalmente aos que estão ligados à PEC nº 300. Em breve votaremos também a PEC nº 308, da polícia penitenciária.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Mauro Benevides) – A

Presidência enaltece a postura assumida pelo nobre

Deputado Lindomar Garçon, que se congratulou com a aprovação da PEC nº 300, faltando ainda a apreciação dos 4 destaques, que estão pendentes da soberana manifestação deste Plenário.

Quanto à ponte sobre o Rio Madeira, é de se es-perar que se concretize esse melhoramento. Ele é de vital importância para aquela faixa territorial do País.

O SR. PRESIDENTE (Mauro Benevides) – Dando continuidade ao Grande Expediente, concedo a pala-vra ao Deputado Darcísio Perondi, um dos grandes Parlamentares, pois tem pontificado pela preocupa-ção constante de defender os interesses não apenas do Rio Grande do Sul, mas, de modo mais amplo, de todo o povo brasileiro. Por isso, sobretudo na área da saúde, tem pontificado, conclamando todos os seus colegas a formarem aquela Frente, em cuja direção permaneceu sempre com muita persistência, para garantir recursos mais substanciais para a saúde do povo brasileiro.

O SR. DARCÍSIO PERONDI (Bloco/PMDB – RS. Sem revisão do orador.) – Boa tarde.

Minha saudação a todos os Deputados e todas as Deputadas presentes, especialmente ao querido Deputado Mauro Benevides, nosso sempre Presidente da República. V.Exa. sempre foi muito generoso comi-go. V.Exa. é uma figura iluminada no nosso meio. Eu lhe quero muito bem.

Aproveito este espaço no Grande Expediente, gentilmente cedido pela Deputada Rebecca Garcia, da Amazônia, para falar sobre 2 assuntos, um dos quais a regulamentação do jogo do bingo.

Há alguns anos, de forma rápida, intempestiva, o Presidente da República queimou 120 mil carteiras de trabalho. O jogo pode ser questionado. Quase todos os países praticam o jogo, jogo legalizado, de todo tipo, que gera emprego e riqueza, mas que precisa ser fis-calizado. Na época, por razões de ordem política e para desviar a opinião pública, isso aconteceu e gerou um desemprego enorme. O Presidente da República reviu sua posição e deu sinal verde para o projeto de lei, já aprovado e pronto para ser votado no plenário desta Casa, que restabelece o jogo do bingo. O Presidente Lula, que é inteligente, reconheceu o erro. É por isso que tem quase 100% de aprovação. Está aprovado.

A Caixa vai ser a grande condutora, a grande mentora. Aliás, ela administra todos os jogos no Bra-sil, e com muita força e experiência. Dezessete por cento das receitas serão repartidas com os Estados e os Municípios. Desses, 14% serão para o SUS – 1 bilhão, 2 bilhões para a saúde, por ano, para o País; 1% para a área da cultura; 1% para a de esportes; e 1% para a de segurança pública.

Março de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 5 06381

Segundo cálculos dos analistas, 6 bilhões em pagamento de tributos – 6 bilhões em pagamentos de tributos, Deputado Mauro Benevides! E também, todo mês, além da tributação, as empresas de bingo irão contribuir com valor mensal para reforçar, qualificar a fiscalização.

O projeto está pronto. O Colégio de Líderes pre-cisa aprová-lo e colocá-lo na pauta.

Repito: são 120 mil empregos. Milhares e milha-res de famílias serão beneficiadas. O Brasil precisa, sim, de emprego e de lazer.

Na segunda-feira, haverá uma homenagem pós-tuma à Dra. Zilda Arns, a grande líder da Pastoral da Criança, a grande médica defensora do SUS, que, tra-balhando, morreu no Haiti, por conta do terremoto. O Deputado Alceni Guerra e eu apresentamos o pedido para a realização da sessão solene.

Convido todos os Deputados e Deputadas para, na segunda-feira, estarem aqui ou mandarem seus re-presentantes. Mães de Brasília e do Entorno, venham a esta Casa – as portas estarão abertas –, para fazer-mos uma homenagem à Dra. Zilda.

O Sr. Mauro Benevides – Deputado Darcísio Perondi, uma breve intervenção.

O SR. DARCÍSIO PERONDI – É uma honra.O Sr. Mauro Benevides – Nobre Deputado, no

momento em que V.Exa. se reporta à figura da Dra. Zilda Arns, eu me permito lembrar a V.Exa. que, no recesso do Congresso Nacional, na única reunião re-alizada pela Comissão Representativa, no plenário do Senado Federal, quando se fazia a apreciação do apoio humanitário do Brasil ao povo haitiano, prestamos sin-gela homenagem à Dra. Zilda Arns, na expectativa de que as duas Casas, ao voltarem ao trabalho rotineiro, após o recesso, haveriam de prestar uma homena-gem à altura daquela mulher extraordinária, que, no exercício da Pastoral, a que ela se dedicava de corpo e alma, se tornou realmente uma figura exponencial da vida brasileira. Portanto, quando V.Exa. mencio-na a homenagem de segunda-feira, eu me permito dizer que me associo desde já a essa manifestação. Far-me-ei presente àquele momento para, uma vez mais, expressar o meu tributo a uma mulher que terá, certamente, a sua memória tornada imperecível, não apenas diante de todos nós, contemporâneos, mas so-bretudo das gerações porvindouras. É a homenagem que presto, no discurso de V.Exa., à figura notável da Dra. Zilda Arns.

O SR. DARCÍSIO PERONDI – Presidente Michel Temer, coloque a regulamentação da Emenda nº 29 na pauta; Presidente Michel Temer, coloque a regulamen-tação da Emenda nº 29 na pauta; Presidente Michel Temer, coloque a regulamentação da Emenda nº 29

na pauta. O SUS, um dos maiores planos de saúde do mundo, imitado pelo mundo, está ameaçado por falta de recursos, pelo desfinanciamento!

Gasta-se 1,56 reais/dia por brasileiro pelo SUS. De cada 100 reais gastos em saúde no Brasil – caro Deputado Antonio Carlos Pannunzio, do PSDB – que sempre nos ajudou, e caro Deputado Fernando Chia-relli, do PDT – ambos de São Paulo –, 38 reais é gasto público (Estado e Município) e 62 reais é gasto privado. Esse estudo é da Frente Parlamentar? Não é. É do IBGE.

Na Europa, onde os salários são ótimos, todas as casas têm esgoto e água e o per capita é elevado, é o contrário: 75%, 80% é gasto público. E o privado, complementar – é importante o privado –, é 10%, 15%, 20%. No Brasil, com todas as mazelas sociais, 62% é gasto privado, só 38% é público. Isso é pouco. Isso é muito pouco.

Como diz Boris Casoy – vou imitá-lo –, isso é uma vergonha! Vou repetir também o que diz o teólo-go do SUS, Gilson Carvalho: “Isso é uma indignidade a todos os brasileiros!”

Sabem quem mais gasta, quem tira do bolso, desses 62 reais de gasto privado, para comprar um remédio, para pagar um exame ou um doutor que não atende mais o SUS porque ganhava 100 reais por um apendicite? São as classes A e B, que têm plano de saúde? Não. A pesquisa do IBGE mostrou que é quem recebe Bolsa Família. Mães que recebem Bolsa-Família estão usando o dinheirinho, que podia ser para a comida e roupa da criança, para comprar remédio. Os assalariados – aponta a pesquisa – estão gastando mais desses 62 reais de gasto privado. Cla-ro, ali há os planos de saúde – é óbvio –, mas a maior parte é das pessoas que recebem o Bolsa Família e dos assalariados.

Presidente Lula, o senhor é o homem das pes-quisas! As pesquisas dos últimos 12 meses mostraram uma mancha preta na sua avaliação. Essa mancha preta é a saúde. Todas as pesquisas do IBGE dos úl-timos 12 meses apontam a saúde como a insatisfação maior do brasileiro. As pesquisas do PNUD apontam isso também. É preciso mais recursos. Claro que pre-cisa mais gestão. Claro que precisa!

Este ano, morrerão 10 mil mulheres por câncer de mama. Elas vão morrer porque não terão acesso ao sistema de saúde na área de oncologia, que é defi-ciente. Se, no banho, a mulher apalpar um tumorzinho na mama, tem que fazer rapidamente uma mamogra-fia, o que é difícil conseguir. Depois da mamografia, tem que fazer uma biópsia, o que é mais difícil ainda. Com isso, passaram-se 90 dias, no mínimo, e aquele tumorzinho, se não for leite materno calcificado, que

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não é problema, ou íngua, porque teve uma ferida, e for câncer, já triplicou de tamanho. Então, essa mulher, que tinha chance de se salvar do câncer de mama, morrerá. Oito mil, dez mil mulheres vão morrer por câncer de mama, meu Presidente, por falta de aces-so ao tratamento!

Falta dinheiro para o PAC da saúde. O PAC é for-te para a PETROBRAS, mas é anêmico para a saúde. Vão morrer 8 mil mulheres por câncer de colo uterino. É de chorar! É de chorar! É de chorar!

E não conseguimos regulamentar a Emenda nº 29, aprovada no Governo anterior, quando esta Casa foi valente, e enfrentamos o Pedro Malanº Não é Pan-nunzio? Fomos lá enfrentar o Pedro Malanº Naquela época, Chiarelli, o PDT ajudou, o PSDB mais do que nunca, o PMDB ajudou, o PDT veio junto e enfrenta-mos o Malanº O Palácio apoiou, e criamos a Emenda nº 29, que melhorou o financiamento. Fui um dos que escreveram. O Relator foi o Ursicino Queiroz. Se eu pudesse ajudar, novamente, escreveríamos melhor, fechando os desvios e colocando mais dinheiro fede-ral! A regulamentação fará isso.

E quem não deixa? Hoje houve um seminário mui-to produtivo no Senado, promovido por duas entidades, uma é a Ação Responsável. Estava lá o Ministério Pú-blico, o Deputado Ubiali, a Deputada Solange Amaral, o Conselho Nacional de Saúde, representantes dos planos de saúde e eu. Ouvi um promotor federal gaú-cho, Jairo Bisol. Gostei do que ele disse: que não existe mais dinheiro para o SUS, que a Emenda nº 29 não é regulamentada porque não há vontade política. Há ati-tude técnica – esse o termo que ele usou. O SUS está bem montado, está bem estruturado. Precisa melhorar a gestão? Precisa, mas a ameaça é a atitude política. Concordei com ele. O Colégio de Líderes não permite porque não tem o o.k. do Palácio do Planalto.

Estive com o Presidente Lula muitas vezes. A úl-tima foi no Conselho político. Ele não consegue dizer para a base aliada: eu quero a regulamentação! E 2 partidos vacilam. Vou falar primeiro do meu.

O meu Líder, Henrique Eduardo, é bom, é muito bom. Ele apoia, mas, se o Palácio vem para cima, ele se assusta, recua. O meu partido tem uma história bonita no SUS. Ele avança, recua, avança, recua. Por quê? Porque tem a pressão da área econômica, e o Palácio não autoriza.

E o PT? Ah! A maioria dos Deputados do PT que-rem votar a regulamentação. O Líder Cândido Vaccare-zza, quando era do PT não deixou votá-la. Agora, que é o Líder do Governo, também não deixou. Então, os 2 maiores partidos não querem. Não querem! O meu partido também não quer.

Estamos retomando de novo a luta. A Frente Parlamentar, na semana passada, reuniu-se de novo, e nós vamos tentar. O Presidente Michel Temer inclui aqui tantas PECs que aumentam o custo, o gasto do Brasil, mas o que salva não incluímos, porque há um bloqueio da área econômica. Por sua vez, a Casa Civil ouve a área econômica, o Planalto da mesma forma e a base aliada não consegue incluir a matéria em pauta. A Oposição quer votar sem a contribuição. Já fizemos um grande acordo: votar a regulamentação sem a con-tribuição financeira e enviá-la para o Senado Federal, que discutirá se vota o nosso projeto ou o do Senador Tião Viana, que é melhor.

Concedo um aparte ao Deputado Pannunzio.O Sr. Antonio Carlos Pannunzio – Deputado

Perondi, quero somar a minha humilde voz à de V.Exa., que tem sido um dos baluartes na defesa do SUS, na manutenção das conquistas que tivemos, notadamen-te a partir da Constituição de 1988, na área de saúde. V.Exa. quando demonstra com muita propriedade e clareza, em seu discurso, as resistências de setores da economia, setores do Governo, da área ortodoxa da economia, que têm receio de avanços e tentam criar obstáculos, proclama a vontade de bancadas, a vontade de Parlamentares compromissados com inte-resses maiores da sociedade brasileira. Quem governa tem de saber governar em qualquer circunstância, seja num país carente de recursos, como é o nosso, mas que vem crescendo, seja num país rico, com muito re-curso. Foi, é e sempre será a definição adequada de prioridades para o momento. O que está faltando ao Governo que aí está, embalado por altos índices de popularidade, que deixa e até incentiva a sua Maioria nesta Casa e até mesmo no Senado da República, é votar propostas de emendas constitucionais totalmen-te conflitantes com o interesse maior do Brasil. Esse mesmo Governo não vê o esforço que deve ser feito, como V.Exa., com toda propriedade e honestidade, assinala na aprovação da Emenda nº 29. Meu caro Deputado Darcísio Perondi, se houve um avanço na área de saúde, na chamada Nova República, desde a redemocratização do Governo, do Estado brasileiro, devemos – sem dúvida alguma o tivemos, durante o Governo Fernando Henrique Cardoso – ao período em que José Serra foi Ministro da Saúde. Muito obrigado pelo aparte, Deputado Perondi.

O SR. DARCÍSIO PERONDI – Criamos a Emen-da nº 29 na gestão do Ministro José Serra. O gasto federal naquela época, em 1999, foi o maior per ca-pita na saúde.

Há uma balela, há um preconceito de que o gasto com saúde não é investimento, assim como em educa-ção. Mais da metade dos jovens estão fora do ensino

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médio. Mais da metade dos jovens estão fora do ensino médio! Boa parte não conclui o ensino fundamental, e a qualidade é baixa. Há um conceito enraizado de que educação e saúde são gastos. Saúde é investimento nas pessoas! Essa é a maior obra. Não é a platafor-ma da PETROBRAS! Claro que precisa! Vamos ex-plorar o pré-sal? Claro que precisa! Vamos capitalizar a PETROBRAS? Claro que precisa! A PETROBRAS é o nosso orgulho! Orgulho! E como ela cresceu nos últimos 15 anos, quando se permitiu que fizesse par-cerias por meio da Lei do Petróleo!

Dizem que saúde é gasto. A saúde tem a dedução do Imposto de Renda, que é insignificante, e esta Casa pode derrubar a isenção da filantropia, que também é insignificante. Gasta-se quase nada! E mais! E mais! Disse muitas vezes ao Presidente Lula e ao Ministro Mantega que a saúde é a área que mais responde ao emprego. Não há desemprego estrutural na saúde. Não há! E como emprega!

Deputado Fernando Chiarelli, grande represen-tante de São Paulo, a saúde emprega, em todo o com-plexo, 12 milhões – 12 milhões! – de pessoas. Dá mais do que muitas outras áreas estimuladas com a isen-ção de impostos nos últimos 2 anos. Doze milhões de empregos! A saúde representa quase 10% do Produto Interno Bruto. Ministro Mantega, Ministra Dilma, minha querida Ministra Dilma, que é do meu Rio Grande do Sul: quase 10% do PIB, quase 300 bilhões de reais! Saúde é indutora de desenvolvimento, de pesquisa. Estou falando agora o economês deles. Posso falar como médico, mas no economês deles. Ainda há tem-po! Ainda há tempo!

O meu Líder está pensando, está refletindo. Pos-sivelmente, na terça-feira, vai apresentar a proposta do PMDB. Espero que os partidos de oposição, o PT e o Líder do Governo a apoie.

Aumentamos o Orçamento para este ano. O De-putado Magela teve sensibilidade. Houve uma mobi-lização forte da Frente Parlamentar, do CONASS, do CONASEMS, dos movimentos sociais. O buraco no Orçamento é de 6 bilhões de reais. Nós conseguimos 2 bilhões e 200 a mais. Fica um buraco de 4.

A frente parlamentar está se organizando com as entidades para que haja um reajuste na tabela do SUS, um reajuste nos pisos da atenção básica, um reajuste na medicação excepcional, um reajuste na farmácia popular, que diminuiu o dinheiro para o Orçamento deste ano. No cômputo, aumentamos. O Orçamento ficou acima do piso. Esperamos que o Planejamento não contingencie e cumpra o que a Casa votou, mas o Orçamento é insuficiente.

Vamos pedir ao Ministro Temporão, que sabe, que conhece. Meu caro Presidente, Deputado Lira Maia, o

Ministro Temporão conhece o assunto. Ele tem a visão da medicina preventiva, da atenção primária e da me-dicina assistencial. Foi gestor do INCA. Ele sabe que precisa dar um novo reajuste para a atenção básica e para a área assistencial, mas precisa de um reforço de orçamento.

Então, Presidente Lula, Ministra Dilma? Eu posso me enganar – claro que posso me enganar! –, mas acho que o debate maior nesta eleição vai ser a saúde.

A economia está indo bem – espero que outros países não quebrem –, a segurança vai ter debate também, mas a saúde vai ser o grande debate. Está na hora de se arrumar um bom recurso para o Minis-tério da Saúde e de votarmos a regulamentação da Emenda nº 29.

Nós, Parlamentares, tínhamos que ter mais auto-nomia, mais independência e não dar bola para emen-da. É claro que emenda é importante, mas nesta hora tem de pensar no cidadão, lá na ponta.

Tenho confiança no Presidente Lula. Ele já admi-tiu, em conversas, que em seu governo a saúde está deficiente, ele está vendo as pesquisas de saúde à parte. Ele já admitiu. Ainda há tempo. A Ministra Dil-ma, poderosa, competente, inteligente, boa gestora, também tem tempo até para fazer os Governadores cumprirem a emenda constitucional.

Há 10 anos a saúde participava, na área federal, com 10% das receitas, meu caro Deputado Lira Maia. Hoje a saúde participa nos gastos federais com 7%. A arrecadação subiu, e a nossa participação – SUS, vacina, vida, parto, atenção ao brasileiro que está sofrendo – caiu. É só olhar o gráfico. Há tempo para corrigir isso.

Encerrando, vou ler uma frase da poeta Elisa Lucinda:

“Minha esperança é imortal. Sei que não dá para mudar o começo, mas, se a gente qui-ser, vai dar para mudar o final!”

A saúde é o maior tesouro. Vamos reagir, Par-lamento!

Muito obrigado. (Palmas.)

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, quero, no Grande Expediente de hoje, dentro do tempo de que disponho, abordar alguns assuntos que considero da mais alta relevância.

Em primeiro lugar, está em discussão no Congres-so Nacional um projeto de lei de autoria do Deputado Federal Arnaldo Faria de Sá (PTB/SP) que vai permi-tir a reabertura de até 1.500 bingos em todo o País, caso seja aprovado. Precisamos lembrar que o Brasil

06384 Sexta-feira 5 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2010

já detém tecnologia de informática para acompanhar em tempo real as atividades desses estabelecimentos, o que impediria a prática de crimes, como sonegação fiscal, por exemplo. O que precisa ficar muito claro é que as regras de fiscalização precisam ser aplicadas com rigor pelos órgãos competentes.

Acabamos de ver um grave problema em uma aposta da Mega-Sena no meu Estado, o Rio Grande do Sul. Os apostadores fizeram o jogo, que não che-gou a ser registrado no sistema por uma funcionária da lotérica. Imediatamente, a fiscalização da Caixa Econômica Federal entrou em cena, junto com o Mi-nistério Público.

A polêmica em torno dos bingos é enorme. O único consenso é que regulamentar é preciso e que do jeito que está não pode ficar.

Pela proposta que está sendo discutida, as ca-sas de bingo terão de repartir com a União e com os Estados uma fatia de 17% de suas receitas. E essa arrecadação de tributos seria rateada da seguinte forma: 14% para o Sistema Único de Saúde; 1% para investimentos na área da cultura; 1% para o setor de esporte, e 1% para a área de segurança pública.

Segundo cálculos da Associação Brasileira dos Bingos – ABRABIN, a regulamentação do setor poderá render para os cofres públicos cerca de R$6 bilhões anuais em pagamento de tributos.

Além da parte tributária, o texto prevê o paga-mento de uma taxa de R$20 mil mensais, por estabe-lecimento, a ser recolhida pelo Ministério da Fazenda para custear a máquina de fiscalização do setor.

O projeto abre espaço para a fixação de um li-mite diário no volume de apostas por jogador. O texto também proíbe os bingos eventuais, mas abre exce-ção para igrejas, entidades assistenciais e instituições filantrópicas, sem finalidade lucrativa, que ficam sujei-tas a outras regras.

Vale destacar alguns pontos positivos do projeto de lei. Ele vai possibilitar a criação, pelo Poder Público, de um cadastro nacional de dependentes, como forma de controlar o número de viciados em jogos no País. As apostas também deverão ser pagas à vista, para evitar o endividamento dos apostadores.

Estou aqui para dizer que vou trabalhar pela apro-vação desse projeto de lei.

Aproveito a oportunidade para convidar todos os Parlamentares para participarem da sessão solene em homenagem póstuma à Dra. Zilda Arns, que faleceu em Porto Príncipe, no último dia 12 de janeiro, vítima do terremoto que devastou o Haiti. A sessão será na próxima segunda-feira, dia 8 de março, às 10 horas, neste plenário.

Por tudo o que fez a este País, em especial às crianças brasileiras, ela merece essa homenagem do nosso Parlamento. Apresentei o requerimento para a realização da sessão solene, por considerar Zilda Arns uma das brasileiras mais dignas e importantes. Seu trabalho humanitário despertava o interesse de todos. Era uma parceira importante na luta por mais recursos para o setor de saúde. Ela, com certeza, nos deixa saudades, pois o setor de saúde contava com sua ex-periência e influência na luta por mais recursos.

Aliás, a crise de recursos da saúde, apesar de não ser enxergada pelo Palácio do Planalto, é real. O tema foi amplamente debatido hoje, no auditório do INTERLEGIS, no Senado Federal, durante o II Fórum Nacional de Políticas de Saúde: Sustentabilidade do Setor no Brasil, promovido pelo Instituto Brasileiro de Ações Responsáveis. Do evento participaram Depu-tados, Senadores e representantes de entidades li-gadas ao setor de saúde, além de gestores públicos e da iniciativa privada. Nesse Fórum foi traçada uma verdadeira radiografia da crise por que passa a saú-de no Brasil.

Não quero ser pessimista, mas o futuro para a saúde não é bom. Em 2010, o déficit orçamentário ul-trapassa os R$6 bilhões. Ao contrário dos países de-senvolvidos, que priorizam a saúde, no Brasil, apenas 38% dos recursos investidos no setor vêm do Governo, 62% saem do bolso do cidadão.

Sou um cavaleiro da esperança. Acredito no Sis-tema Único de Saúde. Existem barreiras, principalmen-te na equipe econômica do Governo, que impedem a regulamentação da Emenda Constitucional nº 29, em tramitação há 8 anos no Parlamento. Essa regulamen-tação vai acabar com os desvios de recursos da saúde, prática comum dos Governos Federal e Estaduais, e colocar mais dinheiro no setor.

Infelizmente, a saúde continua não sendo prio-ridade de nossos governantes, apesar de todas as pesquisas de opinião apontarem ser ela o ponto fraco do atual Governo.

Vamos continuar lutando, pois acredito no SUS.Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Lira Maia) – Cumprimen-

to o Deputado Darcísio Perondi pelo pronunciamento. O Deputado traz a Emenda nº 29 à discussão, e nós queremos votar, Deputado Antonio Carlos Pannunzio, sem o imposto.

Durante o discurso do Sr. Darcísio Pe-rondi, o Sr. Mauro Benevides, § 2º do art. 18 do Regimento Interno, deixa a cadeira da pre-sidência, que é ocupada pelo Sr. Lira Maia, § 2º do art. 18 do Regimento Interno

Março de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 5 06385

O SR. PRESIDENTE (Lira Maia) – Concedo a palavra ao Deputado Fernando Chiarelli, do PDT de São Paulo, dando prosseguimento ao Grande Expe-diente.

O SR. FERNANDO CHIARELLI (PDT – SP. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, brasileiros que nos ouvem agora desta sagrada tribuna da Câmara dos Deputados.

Sr. Presidente, representante do Estado do Pará, quando ouço falar do Pará, vou ao meu ginásio feito em São Paulo, onde estudávamos Inglês de Sousa e outros romancistas paraenses, que davam uma visão de toda aquela terra amazônica a todos nós do Sul e do Sudeste. Lembro-me também das aulas de histó-ria sobre a reação dos cabanos contra a dominação estrangeira. Portanto, sinto-me honrado de falar desta tribuna comandada por um paraense.

Vários assuntos nos trazem a esta tribuna. O pri-meiro deles é um cumprimento, uma congratulação ao Deputado Geraldo Pudim, pois S.Exa. emitiu parecer favorável a um projeto nosso que visa obrigar o INSS a pagar os aposentados logo após a decisão de primei-ra instância. Todo mundo sabe que nos dias de hoje o velho, o idoso, ao recorrer, ao requerer a sua aposen-tadoria por vezes a vai conseguir após a morte.

Também nos traz a esta tribuna a PEC dos mili-tares. Tenho um irmão policial, que, por sinal, já foi ba-leado e não morreu ou não ficou com graves sequelas porque esse Deputado tinha condições de pagar o seu tratamento. Os militares têm de ser respeitados. Caso isso não venha a ocorrer, vejo 2 caminhos: primeiro, a própria obstrução, como se está falando – e o próprio Deputado Paes de Lira me informou; segundo – e aí não há nenhuma rebeldia sem causa da minha parte, pois estudei, e pode-se consultar a obra de Jean-Jacques Rousseau, Do Contrato Social, ou pode-se consultar o que diz John Locke sobre governo –, todo povo que é povo parte para a desobediência civil quando é des-respeitado. Portanto, restará aos policiais militares e civis deste País o caminho da desobediência civil, caso os seus direitos não sejam respeitados.

Além dos mencionados, traz-me também a esta tribuna outro assunto. Na qualidade de membro da Comissão de Minas e Energia e andando por Goiás e outros lugares do Brasil, observo, de forma surpre-endente, que as nossas riquezas minerais, nossas jazidas estão sendo exploradas de forma criminosa por estrangeiros.

O povo de Goiás, do Rio Grande do Sul, do Ma-ranhão, onde estive também, e de outras localidades, poderão dar o seu testemunho a este Deputado, pois ao sentarem-se à mesa, na outra terá uma porção de alemães, todos eles geólogos; na outra mesa, uma

porção de americanos, todos eles geólogos; na outra mesa, uma porção de israelenses, todos eles geólo-gos. Às vezes, vestidos de hippie, às vezes, de play-boy, mas todos eles com uma única intenção: saquear aquilo que é nosso.

Por isso, requeremos ao Ministro de Minas e Energia respostas para algumas perguntas: a explo-ração mineral por parte das empresas estrangeiras apresentam algum risco ao Tesouro Nacional? Como são fiscalizados os produtos minerais exportados pelas empresas estrangeiras, caso isso esteja ocorrendo?

Houve quem batesse em minhas costas e disses-se: Olha, esse assunto já levou Presidente à renúncia, já levou Presidente à deposição, já levou Presidente a levar um tiro no peito.

Das poucas qualidades que este Deputado tem é a coragem. E vou insistir para mostrar ao povo deste meu Brasil o que está acontecendo com as nossas ri-quezas, que já eram roubadas desde a época da devas-sa e continuam sendo roubadas hoje, de dia, de tarde, de noite, de madrugada, chovendo ou fazendo frio.

Traz-me também a esta tribuna a visita de Hilla-ry Clinton ao Brasil querendo opinar sobre qual deve ser o nosso comportamento em relação ao Governo iraniano.

Os Estados Unidos, antes de falarem qualquer coisa contra o Irã ou contra qualquer outro país, têm de pedir desculpa pelo que fizeram no Vietnã. E até hoje, eu não escutei essas desculpas.

Portanto, o Governo brasileiro tem, sim, autorida-de para decidir; tem, sim, autoridade para caminhar; tem, sim, autoridade para ficar do lado que bem enten-der. Os americanos não têm que dar qualquer palpite sobre os nossos interesses ou sobre a nossa luta.

Sr. Presidente, povo do Brasil, os senhores de-vem acompanhar a luta deste Deputado a respeito dos acontecimentos na CONAB. Refiro-me aos malefícios, às agressões, à violência que está ocorrendo na CO-NAB, empresa responsável pela distribuição e etc. da alimentação no Brasil.

Já falei, desta tribuna, que quando fiz o reque-rimento junto ao Tribunal de Contas da União, o res-ponsável pela CONAB, Sr. Wagner Rossi, disse que a profissão deste Deputado era calúnia.

Posteriormente, o Tribunal de Contas da União afirmou que há prejuízo superior a 1,12 bilhões ape-nas em ações não cobradas na Justiça, por prescri-ção de prazo. Ou seja, não se cobrou o que se estava devendo ao Estado. E todo mundo sabe que dinheiro público não vai para a lata do lixo, não. Isso tem cor, cara e sabor de negociata. Agora, que a CONAB está sendo saqueada, isso todo mundo sabe.

06386 Sexta-feira 5 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2010

É interessante um artigo que foi escrito, sob o tí-tulo: Estragaram a CONAB. Disseram que a CONAB, antes do Sr. Wagner Rossi, era uma empresa que re-cebia, todo o ano, o Prêmio Qualidade.

Já pedi a exoneração desse cidadão para o Pre-sidente da República, mas não fui atendido. O mesmo Presidente da República, pelo qual tenho admiração, que exonerou, de um dia para o outro, um general que o criticou. Conheço a hierarquia militar. Pergunto o seguinte: qual é a balança neste País? É possível um rapinador, saqueador dos cofres continuar no coman-do de tal autarquia, e o general, ou qualquer cidadão, ficar proibido de expressar suas opiniões?

O jornal Folha de S.Paulo, de 7 de novembro de 1993, mostra o envolvimento do Sr. Wagner Ros-si no escândalo do Orçamento. Isso, em 1993. Esse senhor vem de longe, como dizia Brizola: “Vem de muito longe”.

O jornal O Estado de S. Paulo, de 4 de outubro de 1993, diz que o advogado João Rolando Tenuto Rossi – filho do Secretário Estadual dos Transportes, àquela época, em São Paulo, Wagner Rossi – trabalha hoje no escritório que fazia levantamento dos preços das terras que seriam desapropriadas pelo Estado.

Esse senhor é tão perigoso que, quando o filho dele foi candidato a Prefeito, em Ribeirão Preto, os jornais noticiaram: “Baleia” – apelido do filho dele – “anuncia candidatura e esconde o pai.”

Portanto, se for necessário trazer a ficha desse senhor para que ele seja demitido, eu a estou lendo aqui. Não vou levá-la, posso trazê-la em outra opor-tunidade para que esta Casa tome conhecimento dos fatos que ocorreram no Porto de Santos.

Este livro que tenho em mãos, chamado Hono-ráveis Bandidos, diz que:

“Um político paulista que atende por nome de Wagner Rossi, intimamente ligado a certos grupos, mas também a qualquer Go-verno que lhe possa dar algo em troca, na Superintendência do Porto de Santos, onde 8 mil estivadores pegam no pesado e 40 navios estão em operação num dia comum, Wagner Rossi criou um estilo debochado e extrovertido para não fazer nada pelo resto da vida, ele e os seus descendentes.

Recebia empresários e fornecedores com um procedimento que marcou sua adminis-tração e traumatizou a maior parte de suas vítimas. Precavido, tinha no gabinete um apa-relho de som potente, sintonizado nas mais inesperadas emissoras de Santos e, ao som de baladas brejeiras ou rock pauleira, tocados em altos decibéis, atendia os interessados.

Assim, evitava gravações. Falava quase no ouvido das pessoas, sussurrando uma cantile-na de administrador improbo, como se o fosse o mímico Ricardo Marcel Marceau Bandeira, das Docas santistas.

Na calada da noite, fechava os acordos mais espúrios, com uma gesticulação que eno-java ou divertia os empresários importadores ou exportadores. Sorridente, arregalava os olhos, levantava as mãos, esfregava freneti-camente o indicador nos polegares, sinal de dinheiro desde que o dinheiro existe.”

Um senhor dessa qualidade não pode, não tem capacidade, não tem pedigree, não tem caráter, não tem moral para continuar. Além de mal administrar, coloca em dúvida toda a integridade de um Governo – e eu sou da base do Governo. Não quero ouvir por aí, sabe, povo do Brasil e, principalmente, povo paulis-ta, a pergunta: ”Quem está bancando sua campanha, Chiarelli? Você é da base do Governo. De onde veio?” Ninguém nunca bancou campanha minha. Mas podem colocar em dúvida a aplicação desses 2 bilhões ou 1 bilhão e 12 milhões neste ou naquele interesse, inclu-sive, na candidatura deste Deputado.

Por isso, digo já: não ando com essa gente, não caminho com essa gente, e prefiro não ter cargo a simplesmente conversar com esse tipo de elemento. E mais: sabe quem é o responsável pela distribuição dos alimentos da CONAB em toda São Paulo? É o fi-lho do Wagner Rossi.

Vejam as notícias em várias cidades, como Gua-riba, Populina, Santa Rita, Itirapuã, Porto Ferreira, etc.: “A doação da CONAB aconteceu por intermédio do Deputado Estadual Baleia Rossi, que atende os pedi-dos dos Prefeitos e dos Vereadores.”

Vou mandar a representação à Procuradoria e também enviar esse exemplo clássico para vários ju-ristas deste Brasil. Por exemplo, para o Celso Antônio Bandeira de Mello, para que ele tenha argumentos suficientes para exemplificar a morte do princípio da impessoalidade, da transformação de uma instituição pública em interesse pessoal de uma família.

E quem seria esse Baleia Rossi? Povo do Bra-sil e povo de São Paulo, o Wagner Rossi é aquele lá que eu li. O Baleia Rossi responde à ação civil públi-ca, provocada pelo Promotor Público da Cidadania. Responde a 4 ações civis públicas por improbidade: uma em 1999, as outras em 2000, 2001 e 2002. Está condenado no Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo por enriquecimento ilícito e sem causa.

Quando comecei a falar, lembrei-me do Inglês de Sousa nas aulas de literatura. Agora, lembro-me de outro escritor, Manuel Antônio de Almeida, autor de

Março de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 5 06387

Memórias de um Sargento de Milícias, cujo persona-gem, conhecido como Leonardo Pataca, subiu na vida atirando pedra na procissão. É impressionante como essa gente, que passou jogando pedra na procissão, continua subindo e tendo cargos nesta pobre e quase falecida República.

Por sinal, no dia 25 de fevereiro de 2010, o Sr. Baleia Rossi angariou mais uma condenação na Jus-tiça e, quando procurado pela imprensa para explicar sua condenação por ato de improbidade – publicado nos jornais do dia 25 de fevereiro de 2010 –, simples-mente não atendeu a imprensa. Ao contrário do pai. O pai, quando procurado pela imprensa, deu a seguinte resposta à Folha de S.Paulo, no dia 28 de fevereiro de 2000: diz o Rossi que este Deputado é um maluco, tem graves problemas psiquiátricos. Espero que ele es-tenda essa injúria aos auditores do Tribunal de Contas e ao Ministro do Tribunal de Contas, pois já falei com o Deputado pernambucano Paulo Rubem Santiago e com o Deputado carioca Antonio Carlos Biscaia.

A Frente Parlamentar de Combate à Corrupção vai convocar, primeiro, o Ministro do TCU e seus audi-tores; depois, convocará o Sr. Wagner Rossi, para que explique todas essas injúrias ocorridas na CONAB. Por que não? Por que não, povo do Brasil? Não gostaria de chegar a esse ponto, mas convocar o próprio Ministro da Agricultura, o Sr. Reinhold Stephanes, para, se S.Exa. não sabe quem é esse indivíduo, explicá-lo o que está ocorrendo na CONAB e quem é esse indivíduo.

O Sr. Wagner Rossi disse que tenho problemas psiquiátricos. Ele é mentiroso, desonesto, corrupto e estelionatário, também, porque chegou a essa con-clusão sem ser médico. Fez essa afirmação injuriosa sem ser médico.

Portanto, este Deputado continua cumprindo sua obrigação em relação a seus eleitores e a todo o Brasil, conforme dito no começo da minha fala. Vou até o fun-do, até o último gatilho para ver quem está roubando os minérios do Brasil e quem está explorando o Brasil. Vou até o último cartucho para não deixar o povo, os aposentados serem atropelados e humilhados por esse maldito fator previdenciário – só num País que perdeu a noção de que é um país isso pode existir. Vou até o final, orientando os policiais militares, no sentido de que resistam. A eles ainda resta a desobediência civil, caso não sejam respeitados nos seus direitos.

Alerto o Brasil que todo corrupto, ímprobo do tipo do Sr. Wagner Rossi, vai receber o ataque frontal deste Deputado.

Não sei por mais quanto tempo vou continuar na vida pública, se mais um dia ou 10 anos, mas enquanto eu continuar na vida pública, vou ter como referências os grandes nomes que construíram este País, desde

o santista José Bonifácio, passando por Luís Carlos Prestes, Getúlio Vargas, Diogo Feijó e por tantos outros, para que possamos sobreviver com dignidade.

Por essa razão, por não querer que isso se trans-forme no fim do mundo, numa terra de ninguém, numa terra abandonada, é que volto a pedir, requerer e, por que não, exigir do Presidente da República a exonera-ção do Diretor da CONAB. Por sinal, se o Presidente exonerá-lo, talvez ele nem precise comparecer à Fren-te Parlamentar de Combate à Corrupção, pois será convocado pelos Deputados Paulo Rubem Santiago e Biscaia, com certeza.

Sr. Presidente, fiquei honrado em falar sob a ti-tularidade de V.Exa. e, lembrando minha velha mãe-zinha, que tão bem me ensinou o Velho Testamento, nem que eu viva 700 anos, como viveu Matuzalem, vou esquecer o que eu disse desta tribuna da Câmara dos Deputados presidida por V.Exa.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Lira Maia) – Tem a palavra,

pela ordem, o Deputado Osório Adriano.O SR. OSÓRIO ADRIANO (DEM – DF. Pela or-

dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, desde 1990, quando da minha pri-meira eleição para Deputado Federal, participo, para minha honra, dos trabalhos desta Casa, sendo que, na eleição de 2006, fiquei como 1º Suplente.

Agora é chegada a hora de o Deputado Alberto Fraga, titular, reassumir o seu mandato, a quem, nes-tes últimos 3 anos, aqui substituí.

Então, como deverei ausentar-me, quero dizer al-gumas palavras. Sinto-me com a consciência do dever cumprido. Fiz aquilo de que eu era capaz. Ao mesmo tempo, sinto-me enobrecido e grato pelas atenções e solidariedade recebidas, de forma geral, dos colegas Parlamentares, seja pela manifestação de apoio às proposições que aqui apresentei, seja pela discordân-cia democrática, mas respeitosa, em torno de algumas ideias e princípios por mim expostos, sempre visando a paz social e o bem-estar de nosso povo.

Ressalto com satisfação a diretriz que sempre segui nesta Casa, em coerência com os princípios de-fendidos pelo meu partido, o Democratas, em defesa da soberania nacional, do desenvolvimento econômico e social do Brasil e, principalmente, dos preceitos consti-tucionais que asseguram ao cidadão brasileiro o direito à vida, à liberdade, à igualdade de oportunidades e ao compartilhamento dos bens e riquezas do País.

Atualmente, por exemplo, desenvolve-se um gran-de debate nesta Câmara sobre a exploração das rique-zas existentes no subsolo de nosso País, especialmente das grandes jazidas de petróleo das camadas do pré-sal no litoral Atlântico, recentemente descobertas.

06388 Sexta-feira 5 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2010

Temos nos debatido, intransigentemente, em defesa da reformulação das normas relativas à dis-tribuição dos royalties e das participações especiais resultantes dessa exploração, conferindo a todas as Unidades da Federação brasileira o usufruto dessas riquezas a que têm direito, em contraposição à quase exclusiva participação de um só Estado do centro-sul, conforme atualmente se verifica.

Contra essa injustiça, aliás, apresentei projeto de lei, no final de 2008, visando a redistribuição des-sas receitas de forma mais justa e equitativa entre os Estados da Federação e, com satisfação, a essência desse objetivo tem-se refletido no apoio generalizado às emendas ao projeto inicial do Governo e ao subs-titutivo do próprio Relator, em processo de votação nesta Casa.

Entre as diversas proposições que tive o prazer de defender neste plenário ou de discutir e relatar nas Comissões Especiais, quero referir-me às que visam a instituição de benefícios mais amplos para o setor educacional, considerando a profunda necessidade de proporcionar aos nossos jovens melhores condi-ções de acesso à escola e, particularmente, às uni-versidades.

Por outro lado, pela importância que representa para a sociedade brasileira, destaco o projeto de lei que objetiva regulamentar a publicidade infantil, ao qual tive oportunidade de apresentar substitutivo, na qualidade de Relator da Comissão de Desenvolvimento Econômi-co, Indústria e Comércio. Em meu relatório preservo o direito da liberdade de expressão e comunicação com responsabilidade, constitucionalmente garantido a to-dos os cidadãos brasileiros e entidades publicitárias do País. É grato mencionar que esse substitutivo, após amplos debates, inclusive com a participação das enti-dades representativas da sociedade, obteve aprovação unânime dos membros daquela Comissão.

Em consonância com a responsabilidade de re-presentante do Distrito Federal, tenho também me em-penhado com especial atenção à aprovação das verbas orçamentárias necessárias à educação, aos serviços de saúde e à segurança, que devem ser destinadas a essa Unidade da Federação, considerando, sobretudo, a condição de Capital da República e referencial como polo de integração e desenvolvimento nacional.

Neste particular, é com emoção que antecipo, neste momento, minhas saudações a Brasília pelo seu cinquentenário, cujos festejos comemorativos terão o merecido esplendor, dentro de um ambiente de paz, de harmonia social e de desenvolvimento econômico e, muito especialmente, com o reconhecimento de sua autonomia política e administrativa, prerrogativa cons-titucional irreversível.

Sr. Presidente, quero, portanto, neste breve pro-nunciamento, congratular-me com o povo de Brasília e agradecer aos nobres colegas Parlamentares, aos servidores desta Casa, e incluo V.Exa., especialmente, todas as atenções e solidariedade com que fui hon-rado nesta Casa.

Era o que eu tinha dizer, Sr. Presidente.Muito obrigado. O SR. PRESIDENTE (Lira Maia) – O Deputado

Osório Adriano despede-se momentaneamente desta Casa, mas faz um grande trabalho e deixa saudade. Com certeza, continua a sua luta no dia a dia.

O SR. FRANCISCO PRACIANO – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Lira Maia) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. FRANCISCO PRACIANO (PT – AM. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, regis-tro uma indicação que fizemos ao Ministério do Meio Ambiente para que sejam criadas várias brigadas nas Capitais da Amazônia, com o objetivo de preparar as brigadas atuais, os Corpos de Bombeiros ou para com-bater o incêndio na região.

V.Exa. é da Amazônia e sabe que, de julho até outubro, grandes incêndios ocorrem na região. Eles normalmente são debelados pela própria natureza, pela própria chuva. Recentemente, por causa de al-guns incêndios, a Amazônia teve de recorrer a briga-das de incêndio do Rio de Janeiro e de Minas Gerais, que tiveram de se deslocar para o Norte.

Precisamos tratar a Amazônia de forma dife-renciada. Indicamos ao Ministério do Meio Ambiente a necessidade de a Amazônia ter, na suas Capitais, brigadas de incêndio com aeronaves, helicópteros, mo-toniveladoras, abafadores, enfim, equipamentos que a deixem preparada para enfrentar seus incêndios.

Dizem os especialistas em aquecimento global que as queimadas da Amazônia são o quarto fator mun-dial de aquecimento do meio ambiente. Se assim é, o Governo deve enxergar a necessidade de instalação de brigadas nas principais cidades da Amazônia.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Lira Maia) – Para concluir

o Grande Expediente, concedo a palavra ao ilustre Parlamentar do Maranhão Cleber Verde.

O SR. CLEBER VERDE (Bloco/PRB – MA. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, eminente Deputado Lira Maia, do DEM do Estado do Pará, vou utilizar este Grande Expediente para falar de diversos temas.

V.Exa. é do Pará. Eu, no Pequeno Expediente, falei sobre a questão dos garimpeiros de Serra Pela-da. Falei da grande injustiça que o Governo cometeu quando fechou aquele garimpo e deixou sem traba-

Março de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 5 06389

lho dezenas de milhares de trabalhadores, muitos de-les oriundos do Maranhão, os quais haviam ido para Curionópolis, para Serra Pelada, na perspectiva de dar sustento e dias melhores a suas famílias. O Governo fechou o garimpo e deixou esses trabalhadores sem nenhuma perspectiva. Nem sequer lhes deu algum benefício que os ajudasse em sua manutenção e na de suas famílias.

Muitos trabalhadores, entre eles muitos mara-nhenses, permaneceram ao redor do garimpo de Serra Pelada, exatamente porque ficaram envergonhados de voltar para casa sem levar nenhum recurso para o sustento de suas famílias. Ainda hoje moram e vivem lá, em condições subumanas, degradantes, esperando que um dia o garimpo seja reaberto.

Mas não tenho dúvida, Sr. Presidente, de que este ano de 2010 vai ser um ano glorioso, um ano de ouro para o garimpeiro. O Ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, que é do meu Estado, o Maranhão, é um grande baluarte da defesa dos garimpeiros, princi-palmente dos de Serra Pelada. Várias entidades, como a COOMIGASP e a AGASP Brasil, e vários Parlamen-tares nos juntamos e estamos fazendo uma compo-sição para que possamos reabrir o garimpo de Serra Pelada e, através de parceria com a iniciativa privada, fazer com que a exploração industrial possa acontecer e parte do lucro líquido apurado chegue às mãos dos associados da COOMIGASP.

Sr. Presidente, que nos unamos nesta Casa para aprovar, de forma específica, projeto de minha autoria que altera o Estatuto do Garimpeiro a fim de permitir a aposentadoria aos trabalhadores de garimpo em todo o Brasil e uma pensão vitalícia aos que trabalharam em Serra Pelada.

Pensão vitalícia, sim, porque esses garimpeiros deixaram recursos da sobra de ouro, prata e palá-dio, quando lá trabalhavam, na Caixa Econômica. O Governo tem que devolver, de alguma forma, esses recursos. Afinal de contas, ele tirou proveito desses trabalhadores, que, à época, exerciam a atividade em situação degradante, em situação de trabalho escra-vo. O Governo estava presente. Lá estiveram repre-sentantes do Ministério da Fazenda, do DNPM e da Polícia Federal, que conheciam a realidade daqueles trabalhadores, mas, infelizmente, nada fizeram. Dei-xaram os garimpeiros trabalhar e deixaram fechar o garimpo. Portanto, o Governo tem dívida, sim, com esses garimpeiros.

Aproveito, então, para fazer este pequeno regis-tro: precisamos fazer um gesto aos garimpeiros de todo o País.

De igual forma, Sr. Presidente, esta Casa preci-sa urgentemente ir mais longe do que fez ao aprovar

a emenda do Deputado Márcio França ao projeto do Fundo Social do pré-sal que destina 5% dos recursos do fundo para a recomposição das perdas dos apo-sentados. Afinal de contas, a questão do pré-sal é algo para o futuro, para daqui a 10 anos, provavelmente, e os aposentados precisam de resposta para ontem, Sr. Presidente. Ao longo dos anos, eles vêm sendo prejudi-cados, principalmente no ato da aposentadoria. Refiro-me ao famigerado fator previdenciário, que penaliza o trabalhador no ato da concessão da aposentadoria. A mulher perde em torno de 40%, e o homem, 30%. Ou seja, ao se aposentar, já são prejudicados.

Por exemplo, o homem que contribuiu com mil reais por mês para a Previdência ao longo de sua vida de trabalho, ao completar a idade e o tempo de contri-buição, sai do balcão do INSS com a garantia de que vai receber apenas 700 reais, aproximadamente. Ou seja, tem um prejuízo de 300 reais, apesar do que pa-gou ao Governo para vir a ter um benefício condizente com a sua contribuição.

No caso da mulher, é ainda pior. Se contribuiu com mil reais e alcançou a idade e o tempo de contri-buição efetiva, no ato da concessão da aposentadoria, no balcão, ela perde aproximadamente 40%. Ou seja, os mil reais caem para 600 reais.

Portanto, Sr. Presidente e Deputada Vanessa Grazziotin, já no ato da concessão da aposentadoria o aposentado perde entre 30% e 40%. A Casa precisa extinguir esse famigerado fator previdenciário. O Se-nado já aprovou a proposta, e nós precisamos fazer o mesmo.

Como se não bastasse o fator previdenciário, os índices de correção foram diferenciados ao longo dos anos. Em 2009, o salário mínimo teve aproximadamente 12% de correção. O aposentado e o pensionista que ganham acima do mínimo ganharam apenas 5%. Só em 2009, a defasagem foi de 7%. Repito: como se não bastasse o fator previdenciário, tivemos também índices de correção diferenciados, que vêm comprometendo, e muito, o poder de compra do aposentado.

Esta Casa, mais do que nunca, precisa fazer um gesto em defesa dos aposentados do País. Aprovamos, é verdade, a emenda do Deputado Márcio França ao projeto do Fundo Social, mas os efeitos disso só apare-cerão daqui a 10 anos, e os aposentados, como disse, precisam de uma resposta para ontem.

Estamos próximos de uma votação importante, a da medida provisória que trata do salário mínimo. Há emendas de vários Parlamentares que pedem correção igualitária para os aposentados e pensionistas. Também está pronto para votação na Casa o PL 1.

Com muita honra, concedo um aparte à Deputa-da Vanessa Grazziotin.

06390 Sexta-feira 5 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2010

A Sra. Vanessa Grazziotin – Deputado Cleber Verde, cumprimento V.Exa., que compõe o PRB – par-tido que faz parte do mesmo bloco do meu partido, o PCdoB. Entendo que nós temos a obrigação de colocar em pauta algumas matérias importantes. Concordo com V.Exa. quando pede o fim do fator previdenciário, mal-dita herança do Governo Fernando Henrique Cardoso. Lembro que o Senado o aprovou por unanimidade. Na Câmara – eu já era Deputada à época –, fui contrária à matéria, mas a maioria a aprovou. Os trabalhadores, como V.Exa. confirma por meio de números, têm perdido muito nos últimos anos em razão do fator previdenciá-rio. Há na Casa uma proposta simples que, no nosso entendimento, seria uma boa sinalização de boa von-tade para resolver o problema dos aposentados. Mas nunca é demais lembrar, Deputado Cleber Verde: não foi um problema criado no Governo do Presidente Lula, mas uma herança recebida por este Governo. E temos que ajudá-lo, senão a resolver esses problemas todos de uma vez, pelo menos a iniciar o enfrentamento de cada um. Falei anteriormente a respeito da diminuição da jornada de trabalho sem diminuição salarial, outra bandeira que nosso bloco defende. É importante que neste semestre pautemos matérias positivas para o Brasil e para os trabalhadores brasileiros. Parabéns a V.Exa. Tenho certeza de que o povo do Maranhão deve ter muito orgulho do Deputado Cleber Verde, que aqui os representa muito bem.

O SR. CLEBER VERDE – Muito obrigado, De-putada Vanessa Grazziotinº Incorporo seu aparte ao meu pronunciamento.

Por tudo o que disse a eminente Deputada Va-nessa Grazziotin, que muito bem representa o Estado do Amazonas, é que nós precisamos, urgentemente, fazer um gesto aos aposentados, que já somam, com o passar dos anos, mais de 60% de prejuízo decorrente da política de reajuste diferenciada.

Tramita na Casa o PL 4.434, de 2008. Aprovado no Senado por unanimidade, hoje está na nossa Co-missão de Constituição e Justiça e de Cidadania, sob a relatoria do Deputado Marçal Filho, cujo relatório já está em fase de votação. Espero em Deus que esse relatório seja votado o quanto antes na Comissão, para que possamos, oportunamente, votar em Ple-nário a matéria, que trata da recuperação das perdas dos aposentados.

Temos uma agenda positiva para os aposenta-dos, e essa agenda positiva precisa ser sinalizada pela Câmara Federal. O Senado fez a sua parte; a Câmara tem que fazer a sua.

Estamos próximos de eleições, quando se vão disputar vagas de Presidente da República, Governa-dor, Deputado e Senador. Não só por isso, mas tam-

bém por isso, chamo a atenção dos Srs. Parlamenta-res para que devemos nos preocupar também com essa questão, porque o aposentado não só vota como também, como esteio de família que é, por causa do desemprego, direciona o voto dos seus familiares. O aposentado tem sua força política. Estejam atentos, Srs. Parlamentares.

Sr. Presidente, venho, portanto, mais uma vez dizer que em 2010 a Câmara precisa dar uma res-posta efetiva. Acenamos, com o Fundo Social, com resultados para daqui a 10 anos. Precisamos de so-lução para ontem.

Está aqui a já citada medida provisória, e há emendas a serem votadas que certamente pedem que a correção seja igualitária para todos os aposentados e pensionistas do regime geral. O que pretendemos é que venham para votação e que os Deputados que de-fendem, nos seus Estados, o interesse do aposentado digam sim a ele aqui, através do painel de votação.

Que a Mesa Diretora, juntamente com o Colégio de Líderes, possa colocar em votação as matérias im-portantes desse processo para beneficiar o aposenta-do. Afinal de contas, nós entendemos que ele precisa dessa oportunidade para manter o seu equilíbrio e o seu poder de compra.

Já bastam as dificuldades do dia a dia. A diminui-ção do salário dos aposentados é evidente, e precisa-mos corrigi-la através da aprovação de projetos.

No mesmo sentido, já temos, por exemplo, só esperando a instalação por parte da Mesa Diretora, a PEC 555, que vem rediscutir a taxação do inativo, que esta Casa nunca deveria ter aprovado.

Criou-se a taxação do inativo, mas isso é in-constitucional, porque fere as cláusulas pétreas, que, de acordo com o art. 60 da Constituição Federal, são imexíveis. Cláusulas pétreas são imexíveis. E esta Casa rasgou a Constituição quando aprovou a taxa-ção do inativo.

Quando o aposentado recebe o seu benefício, ali está consumado o ato jurídico perfeito, a coisa jul-gada. Portanto, jamais isso poderia ser mexido. E esta Casa votou a taxação do inativo. Precisamos rediscu-tir o assunto.

A PEC 555 está aí, pronta para ter a Comissão instalada, para fazermos uma nova avaliação, uma nova ponderação e uma mediação com os aposen-tados brasileiros, para que possamos lhes garantir, efetivamente, melhores dias.

Sr. Presidente, um dos temas sobre os quais nesta oportunidade eu gostaria de discorrer era exa-tamente esse, para que Deputados e Líderes de par-tido possamos efetivamente colocar em prática aquilo que dizemos ao longo dos anos em nossos Estados,

Março de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 5 06391

em palanques políticos, onde defendemos o aposen-tado brasileiro.

O aposentado precisa da resposta desta Casa, resposta que se dará exatamente como se deu com as PECs que tramitaram aqui e foram aprovadas, a exemplo da PEC que garante o teto para os agentes de endemias de todo o País e de tantas outras PECs. Imagino que os aposentados mereçam o mesmo tra-tamento.

De forma acertada, votamos a PEC 300/08, que garante um salário melhor para os policiais e bombei-ros militares do nosso País. Faltam ser aprovados os destaques, sendo de competência desta Casa rejeitar os destaques que comprometem a emenda aglutinati-va. Esta Casa teve coragem, pautou e votou.

É isso que nós precisamos fazer para os aposen-tados do nosso País, que precisam receber um gesto desta Casa. A oportunidade é esta. A agenda positiva já está posta; só falta a Mesa Diretora e o Colégio de Líderes definirem uma posição sobre quando votar. Eu tenho certeza de que esta Casa vai fazer, sim, esse gesto tão esperado pelos aposentados e pensionistas deste País.

Sr. Presidente, quero abordar outro assunto que foi pautado por esta Casa. Muitos temas precisam ser pautados, a exemplo do que acabei de mencionar aqui, aquele que garante direitos aos aposentados do nosso País. Há temas que vêm à pauta e que, só pelo fato de estarem na pauta, já criam insegurança jurídica, como, por exemplo, a PEC 471, a PEC dos Cartórios.

Tenho aqui uma nota técnica do Conselho Na-cional de Justiça, que, no cumprimento de suas atri-buições, aponta que a redação original da PEC 471, que já foi objeto de sua análise, outorga delegações até mesmo àqueles que foram designados há poucos dias para responder por um cartório extrajudicial.

O substitutivo apresentado pela Comissão Espe-cial, se aprovado – diz o Conselho Nacional de Justiça –, outorgará delegação a pessoas que responderam por cartório extrajudicial ou nele substituíram, ainda que por um único dia, antes de 20 de novembro de 1994. O substitutivo exige apenas que os beneficiários estejam respondendo pela serventia a partir de 2004, época em que já era público e notório que as desig-nações efetivas, sem concursos públicos, se davam a título precário.

Diz ainda o CNJ que é imprescindível esclarecer que a substituição é frequente e que o substituto de-signado para responder pelo serviço, nas ausências e impedimentos do responsável, muitas vezes é filho ou cônjuge do próprio responsável. Tudo nos termos do art. 20 da Lei nº 8.935, de 1994.

Sustenta o Conselho que, se aprovado o destaque da bancada do PMDB – com a exclusão no substitu-tivo da expressão “há no mínimo 5 anos ininterruptos imediatamente anteriores”, todos aqueles que tenham substituído um único dia em cartório extrajudicial an-tes de 20 de novembro de 1994 e que, no momento da promulgação da emenda constitucional, estiveram respondendo pela serventia, ainda que por um dia, obterão a delegação do cartório. Tudo em prejuízo ao princípio da impessoalidade e da forma republicana de governar.

Afirma ainda a nota técnica que a efetivação dos não concursados possibilitará inúmeras reivindicações por parte daqueles que também responderam precaria-mente por cartórios extrajudiciais, ou neles substituíram antes de 1994, mas só não serão efetivados porque, em seus respectivos Estados, houve o concurso pú-blico determinado pela Constituição Federal de 1988. Os réus das reivindicações, cujo desfecho é incerto, serão justamente os Estados que cumpriram as regras constitucionais e realizaram concursos públicos, tudo isso a gerar instabilidade jurídica.

Esclarece o CNJ que a nota técnica é editada com a finalidade de oferecer a nós, Parlamentares Federais, novos subsídios para que possamos avaliar bem a PEC 471, que, só pelo fato de ter sido pautada, cria instabilidade jurídica.

Se não, vejamos. Em Santa Catarina, Sr. Presidente, metade dos

concursados tomou posse nos cartórios. A outra me-tade, com liminar expedida pelo STF, ficou impedida de assumir. O fato é que metade dos concursados já assumiu e a outra metade ainda não, porque há uma liminar que os impede de fazê-lo, em face de uma PEC a ser aprovada nesta Casa.

Como se não bastasse isso, vou dar um exemplo de algo que aconteceu no Maranhão, onde aproxima-damente 200 concursados já assumiram os cartórios. Ou seja, aqueles que estavam apenas substituindo, a título precário, já deixaram os cartórios. Quem está assumindo os cartórios no Maranhão são os concur-sados, que deixaram cargos de juiz, abandonaram seus empreendimentos, suas atividades. Passaram em concurso público e, por razão do concurso, assu-miram, de forma legítima, os cartórios.

Eu me pergunto o que vai acontecer com a aprova-ção dessa PEC diante da insegurança que ela vai gerar, exatamente no tocante aos fatos que estou relatando. É muito preocupante. Eu já me posicionei contrariamente à PEC 471. Entendo que ela representa uma afronta à Constituição, uma vez que o concurso público é princí-pio basilar para ingressar no serviço público.

06392 Sexta-feira 5 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2010

Não faz nenhum sentido aprovarmos uma PEC que atente contra a Constituição e crie uma insegurança jurídi-ca sem tamanho, provocando o que ocorreu recentemente em Santa Catarina e pode ocorrer nos demais Estados em que já houve concurso. Muitos concursados já toma-ram posse e fizeram investimentos pessoais nos cartórios. Alguns deixaram de ser juízes para ocupar o cargo de titular do cartório por meio do concurso público.

Sr. Presidente, concluo pedindo a esta Casa que nos próximos dias tenhamos muito mais discernimento no tocante ao que vamos votar, pautando aquilo que de fato

precisa ser pautado e votando aquilo que realmente traga dignidade, respeito e cidadania ao povo brasileiro.

Neste sentido, ratifico aqui o compromisso do PRB com os aposentados e pensionistas do nosso País.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Lira Maia) – Cumprimento

o Deputado pela defesa que faz de Serra Pelada e dos aposentados na tarde de hoje.

O SR. PRESIDENTE (Lira Maia) – Apresenta-ção de proposições.

Março de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 5 06393

VI – ORDEM DO DIA (Debates e trabalho de Comissões.)

O SR. PRESIDENTE (Lira Maia) – Vai-se passar ao horário de

VII – COMUNICAÇÕES PARLAMENTARESO SR. PEDRO WILSON – Sr. Presidente, peço

a palavra pela ordem.O SR. PRESIDENTE (Lira Maia) – Tem V.Exa.

a palavra.O SR. PEDRO WILSON (PT – GO. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Deputado Lira Maia, que honra o Parlamento ao presidir esta sessão – Santarém está presidindo nossos trabalhos neste momento, e aqui também estão representados o Rio Tapajós e o Rio Amazonas, da Deputada Vanes-sa Grazziotin e do Deputado Praciano, a Amazônia e o Cerrado –, quero utilizar este minuto para pedir a transcrição, na íntegra, de reportagem sobre a Cidade Ocidental publicada no jornal Opinião do Entorno, sob o título O Povoado de Mesquita foi reconhecido como remanescente de quilombo e luta pela preservação de sua cultura. Esse reconhecimento contou com a pre-sença do Ministro Edson Santos, de Sandra Braga, do Ciro, do Araújo, da Oraida e do Alexandre, entre outros que tanto lutaram por isso.

Solicito também a transcrição de reportagem veiculada pelo jornal O Estado de S. Paulo esta se-

mana, mostrando que é possível uma jornada de tra-

balho de 40 horas.

Diferentemente do que se diz, o mundo todo já tem

jornada de trabalho abaixo de 40 horas. A França, que

aqui foi citada, tinha jornada de 37 e aumentou para 38

horas. E queremos reduzir de 44 para 40 horas, por-

que há muitas categorias que possuem carga horária

menor, como a dos bancários, que é de 30 horas.

Antecipadamente, Deputado Lira Maia, agradeço

a V.Exa. a transcrição dessas duas reportagens: uma

sobre a jornada de trabalho no mundo, mostrando que

isso não diminui os empregos; e a outra a respeito da

luta da comunidade da Cidade Ocidental de Mesquita

dos Crioulos, que produz uma das melhores marme-

ladas – o doce, e não aquela que acontece por aí, a

marmelada no sentido figurado.

Muito obrigado.

O SR. PRESIDENTE (Lira Maia) – Muito bem,

Deputado Pedro Wilsonº Esta Presidência autoriza

a transcrição das duas reportagens, como solicitado

por V.Exa.

REPORTAGENS A QUE SE REFERE

O ORADOR

06394 Sexta-feira 5 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2010

Cresce a pressão por redução da jornadaCentrais sindicais aproveitam eleições para tentar

aprovar a mudança na leiMarcelo RehderAs centrais sindicais vão aproveitar o clima eleito-

ral para pressionar o Congresso a aprovar no primeiro semestre a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que reduz a jornada de trabalho das atuais 44 horas para 40 horas semanais. “Se for à votação este ano, a proposta será aprovada”, afirmou o Presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Artur Henrique. “Temos de aproveitar o momento e tentar incluir o tema prioritário para votação ainda no primeiro semestre.”

A mesma certeza tem o Secretário-Geral da For-ça Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna. “Na vo-tação, ficará claro quem é o parlamentar que defende o trabalhador. E isso conta bastante, porque daqui a alguns meses os parlamentares serão julgados nas urnas.”

Os sindicalistas atuam em duas frentes na ba-talha pela redução da jornada. Ao mesmo tempo em que pressionam os parlamentares, buscam abrir ne-gociações com empresas e setores de atividade, ten-do como instrumento de pressão a ameaça de greves (ver texto ao lado).

A proposta de redução da jornada incendiou as discussões tanto entre empresários e centrais sindicais quanto entre os seus representantes no

Congresso. O presidente da CUT argumenta que a última vez que houve redução de jornada no País, de 48 para 44 horas, foi na Constituinte de 1988. Ele frisa que de lá para cá a produtividade do trabalho na indús-tria de transformação saltou 84%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

“Esses ganhos não foram repassados aos traba-lhadores. Os aumentos reais de salários conquistados nas negociações dos últimos sete anos são importan-tes, mas não chegam aos pés do aumento da produti-vidade”, diz Artur Henrique.

Um dos principais argumentos dos sindicalis-tas na defesa da redução da jornada para 40 horas é que a medida teria potencial para gerar mais de 2,5 milhões de postos de trabalho. Além disso, o fim das horas extras poderia gerar mais 1 milhão de postos de trabalho.

“É um discurso eleitoreiro e oportunista, já que em todos os países onde a jornada foi reduzida por lei ou negociação ninguém conseguiu provar que ela resultou em aumento do emprego”, afirma o professor da Faculdade de Economia e Administração da Uni-versidade de São Paulo Hélio Zylberstajn.

O Presidente da Confederação Nacional da In-dústria (CNI), Deputado Armando Monteiro Neto (PTB-

PE), afirma: “A proposta é demagógica, porque não gera empregos como as centrais anunciam”.

Segundo Paulo Skaf, presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), para as grandes empresas, que já têm jornadas iguais ou inferiores a 40 horas, a redução não traria efeito. “Já para as micro e pequenas empresas, a medida seria inviável, trazendo o risco de desemprego, como acon-teceu na França.”

Marlin Kohlrausch, presidente da fabricante de cal-çados Bibi, é “radicalmente contra” a carga de trabalho menor. “Isso não vai criar empregos. As empresas vão exigir mais dos mesmos empregados para manter a produtividade sem gastar mais para isso”, alerta.

Para o varejo, a jornada menor pode trazer pre-juízos aos negócios e aos trabalhadores. “O impacto é muito grande. Tenho cerca de 11 mil funcionários, e 7 mil deles são vendedores que dependem das comis-sões sobre vendas. Com a jornada menor, os ganhos vão cair”, diz Ricardo Nunes, Presidente da Ricardo Eletro, com sede em Belo Horizonte.

Segundo o empresário, hoje, com 44 horas se-manais, já há problemas. “Já trabalhamos no limite, abrindo mais tarde as lojas e fechando mais cedo. Nem sei o que aconteceria se a redução da jornada fosse aprovada. “Colaborou Paula Pacheco

O SR. PRESIDENTE (Lira Maia) – Concedo a palavra à Deputada Vanessa Grazziotin, pelo Bloco Parlamentar PSB/PCdoB/PMN/PRB – pelo tempo de 8 minutos.

A SRA. VANESSA GRAZZIOTIN (Bloco/PCdoB – AM. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, Depu-tado Lira Maia; Srs. Parlamentares; Deputado Praciano, do nosso querido Estado do Amazonas, no final do mês de janeiro, como acontece há 10 anos, realizou-se no Brasil, em 2 edições, de forma centralizada, o Fórum Social Mundial. É um momento importante, quando mo-vimentos sociais, sindicatos, entidades comunitárias e organizações não governamentais se reúnem.

Nesse mesmo período, Davos realiza o Fórum Econômico, no qual os países mais ricos, a sociedade civil e os movimentos populares também se encontram para discutir a situação política, social e econômica do planeta e apontar caminhos de mudanças.

O lema do Fórum Social Mundial é que é possível a construção de um novo mundo e de sociedades mais solidárias, de sociedades que se preocupem mais com a distribuição de renda do que com a lucratividade do sistema financeiro.

Este ano, Sr. Presidente, em Porto Alegre, entre os vários documentos aprovados e debates ocorridos, as entidades aprovaram um documento que considero fundamental, sobre a necessidade de a América Lati-

Março de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 5 06395

na, as entidades e os povos progressistas da América Latina firmarem concretamente a luta pela paz, contra a guerra e contra a proliferação de armas no mundo.

Ontem, em visita ao nosso País, esteve no Se-nado Federal Hillary Clinton, que ocupa o cargo mais importante da diplomacia estadunidense. E lá esteve para tentar convencer o Brasil a retirar o apoio que dá ao Irã na sua política de enriquecimento de urânio para fins pacíficos.

É exatamente a isso que diz respeito a nota, ao país que mais incrementa a corrida armamentista, espalha o terror pelo planeta e tenta impedir que ou-tro desenvolva, para fins pacíficos, setores como o de enriquecimento de urânio, para melhorar a qualidade de vida do seu povo.

Vou ler alguns trechos dessa nota, que conside-ro importante e que é o início de uma campanha, tal qual foi a campanha dos movimentos sociais contra a ALCA, uma campanha vitoriosa porque hoje não se fala mais de o Brasil aderir à ALCA, porque temos o nosso bloco, temos o MERCOSUL, a UNASUL, blocos em que todos os países são tratados de forma igual. Depois do nosso fortalecimento, buscaremos outros relacionamentos com países mais desenvolvidos. As-sim como foi a luta dos povos da nossa gente brasileira contra a ALCA, entendemos que precisamos também fortalecer a luta em favor da paz.

Isso tudo, Sr. Presidente, em decorrência da polí-tica norte-americana, que agride a soberania de todos os países latino-americanos, principalmente neste mo-mento, em que assistimos a um avanço no processo democrático dos países da América Latina, como o Pa-raguai e o Uruguai. José Mujica acaba de tomar posse no Uruguai. Evo Morales, na Bolívia, procura fazer um governo que atenda à população, sobretudo os índios, que durante anos sofreram opressão e repressão. E o Brasil procura o caminho da soberania, da indepen-dência, um caminho próprio de fazer política.

Preocupa-nos muito, Sr. Presidente, a investida norte-americana. Cito alguns exemplos: a multiplicação das bases militares, a criação das 7 bases militares recentemente em território colombiano, muitas delas fazendo fronteira com a nossa Amazônia, e acordos feitos recentemente com o Panamá para a instalação de 11 bases militares naquele país; a invasão militar ocorrida em nome da tal ajuda humanitária depois da catástrofe que ocorreu no Haiti.

Os Estados Unidos não pediram licença à ONU, não pediram licença ao Brasil, que coordena os traba-lhos lá – o Deputado Raul Jungmann esteve no Haiti depois da catástrofe –, chegaram e tomaram conta, como se aquele fosse um pedaço do seu próprio ter-

ritório. Sem respeitar a ONU, sem respeitar o Brasil, tomaram conta do Haiti, Sr. Presidente.

Também a reativação da quarta frota da marinha de guerra dos Estados Unidos – algo que nos preocu-pa muito, porque tem artefatos nucleares –, projetada para navegar nas águas oceânicas da América do Sul. Para que, depois de tantos anos, os Estados Unidos reativaram a quarta frota?

E mais do que isso: iniciativas golpistas, como ocorreu em Honduras, o apoio dos norte-americanos ao golpe dado contra o Presidente Zelaya. E não nos cabe discutir se o Presidente Zelaya é um bom presidente ou não, porque esse é um debate que cabe exclusiva-mente ao povo hondurenho. Mas os Estados Unidos deram todo o suporte militar, político, logístico para que o golpe ocorresse efetivamente em Honduras.

Outra iniciativa, Sr. Presidente, foi o plano para desativar e desestabilizar países como a Bolívia, a Venezuela e o Paraguai.

E aqui repito: não nos cabe discutir a política interna da Venezuela, tampouco a da Bolívia ou a do Paraguai. Isso é algo que diz respeito somente àqueles povos. E nenhum país, nem os Estados Unidos, ne-nhum, pode fazer o que os Estados Unidos fazem.

Cito também o recrudescimento das hostilidades e a manutenção do bloqueio contra Cuba.

Sr. Presidente, tenho visto aqui Deputados do PFL e do PSDB criticarem, criticarem, criticarem o Presidente Raúl Castro. Mas não dizem uma palavra, repito, uma palavra sobre o bloqueio que perdura há 50 anos. Este, sim, o mais criminoso de todos. Não falam de Guantânamo, da proliferação das bases america-nas pelo mundo. E são mais de 80 bases espalhadas pelo mundo. Como é que um país pode ser contra o Irã, proibir o Irã de enriquecer urânio para fins pací-ficos, enquanto prolifera a instalação de bases mili-tares no mundo inteiro? Isso vai contra a soberania dos países.

Sr. Presidente, as entidades reunidas no Fórum Social Mundial aprovaram esse documento impor-tante, que quero entregar para que conste dos Anais da Casa e, na sua íntegra, do meu pronunciamento. Esse documento conclama o povo brasileiro a lutar pela paz e contra essas investidas, principalmente do Governo norte-americano, que tem atitudes de país imperialista, que quer pela força, não só a força da sua economia, mas pela força militar, subjugar povos, sobretudo de países que vivem ainda em processo de desenvolvimento.

O Brasil tem sido uma potência e uma liderança importante na América Latina. O Presidente Lula, com toda a gentileza, com toda a educação, mas com toda a firmeza que a nossa Nação exige de um Presidente,

06396 Sexta-feira 5 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2010

disse a Hillary Clinton: nós temos a nossa política ex-terna, que neste momento não está de acordo com a economia externa praticada pelos norte-americanos.

Então, nós também, a população, as entidades civis, as organizações populares, precisamos levantar bem alto a bandeira em favor da paz na América La-tina e no mundo.

Muito obrigada, Sr. Presidente.

NOTA A QUE SE REFERE A ORADORA

Reunidos em Porto Alegre, Brasil, nos marcos dos eventos comemorativos do 10º aniversário do Fórum Social Mundial e frente a uma nova escalada agressiva do imperialismo, nós dos movimentos sociais e popula-res, redes, organizações das mais distintas finalidades, nos encontramos novamente em uma campanha como a que realizamos contra a ALCA, para afirmar que a América Latina é uma região de Paz, para dizermos fora às bases militares estrangeiras!

Há mais de uma década, a América Latina vive um processo de mudanças. Cresce a luta por sua so-berania, por direitos e o bem-estar de seus povos. Ao mesmo tempo, o imperialismo estadunidense e seus aliados aumentam as ameaças aos povos e empre-endem uma reação conservadora contra as transfor-mações políticas que estão em curso.

Neste contexto, temos visto:

– Multiplicação das bases militares com a criação de sete bases militares no território colombiano e a assinatura de acordos com o Panamá para a instalação de 11 bases mili-tares nesse país.

– Invasão militar em nome da ajuda hu-manitária depois da catástrofe que ocorreu no Haiti;

– A reativação da Quarta Frota da Mari-nha de Guerra dos EUA, armada com artefatos nucleares, projetada para navegar pelas ricas águas oceânicas e de rios da América do Sul e do Caribe.

– Iniciativas golpistas, como ocorreu em Honduras, com suporte logístico da base mili-tar dos EUA em Palmerola;

– Planos para desestabilizar países como no Paraguai, Bolívia e Venezuela;

– Recrudescimento das hostilidades e a manutenção do bloqueio contra Cuba;

– Criminalização da luta social.

A ampliação da presença militar dos PUA na re-gião busca, além de intimidar os processos políticos de transformação na região, posicionar sua força bélica em zonas estratégicas de grandes riquezas naturais, como a biodiversidade da região amazônica e o petró-

leo encontrado em águas profundas do Atlântico Sul. Trata-se de um verdadeiro atentado à paz, à segurança e à soberania de todos os países da região.

Muito ao contrário do que difundem os círculos de poder e as forças conservadoras, o mundo não se tomou um lugar pacífico, seguro e nem estável. Pai-ram sobre a humanidade graves ameaças que põem em cheque a paz mundial, a segurança internacional, a democracia, a justiça social e a soberania dos po-vos e nações.

Na Ásia Central, os Estados Unidos e seus alia-dos da OTAN incrementam os efetivos militares, in-tensificam a ocupação e a guerra, que inclui bombar-deios e ações de terra arrasada contra a população civil. O Iraque continua em chamas, transformado em protótipo do novo tipo de colonialismo militarizado inaugurado na era Bush e continuado pelo governo de Barack Obama.

Na Palestina, o povo mártir com seu território ocu-pado pelo Estado de Israel é vitima de um genocídio, que acontece com o consentimento e a tolerância das potências estadunidenses e europeias.

Enquanto se ataca o direito internacional, a mili-tarização atinge inauditos patamares. Crescem as des-pesas militares, multiplicam-se os artefatos nucleares, os Estados Unidos engendram novos planos de defe-sa antimísseis, a OTAN ratifica seu caráter agressivo, cresce a presença naval dos países imperialistas no Oceano Índico, enquanto que a África torna-se ainda mais vulnerável com a criação do AFRICOM, o co-mando militar dos Estados Unidos para o continente. Uma imensa rede de bases militares estende-se em todo o planeta.

Todo este poderio não é uma necessidade do mundo, mas do sistema econômico que o império impõe ao mundo. Os objetivos são os que sempre moveram o sistema imperialista – o controle dos recursos econômi-cos, das riquezas nacionais, o domínio dos mercados e a luta contra as transformações sociais.

A crescente militarização representada pelas mais de 800 bases militares estadunidenses ao redor do mundo faz parte da estratégia do imperialismo de saída da crise econômica e política, de preservar seu modelo econômico, mantendo-se como potência he-gemônica no mundo, utilizando, se necessário, a força para garantir tais objetivos.

As nossas organizações sociais condenam ener-gicamente a escalada do militarismo. Temos profun-das convicções democráticas, solidárias e de defesa da paz. Os povos tomam consciência de que a paz, oposta à militarização e às guerras imperialistas, é não só um valor a defender apaixonadamente, como um meio indispensável para assegurar a sobrevivência e

Março de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 5 06397

o desenvolvimento da humanidade com justiça social, democracia, direitos universais, distribuição da renda e da riqueza e soberania nacional.

Reafirmamos neste momento que o Haiti não ne-cessita de intervenção militar e sim de que se respeite sua soberania, chamamos todos os países a realizarem uma cooperação solidária, com médicos, professores e outros profissionais a serviço do povo haitiano.

Como latino-americanos patriotas e comprometi-dos com a solidariedade entre os povos, queremos dar a nossa contribuição à concretização destes nobres ideais e fazer da América Latina um território de paz e livre de bases militares estrangeiras.

América Latina e Caribe – uma Região de Paz!Fora bases estrangeiras!O SR. CELSO MALDANER – Sr. Presidente,

peço a palavra pela ordem.O SR. PRESIDENTE (Lira Maia) – Tem V.Exa.

a palavra.O SR. CELSO MALDANER (Bloco/PMDB – SC.

Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, pedi a palavra apenas para dar tranquilidade aos nos-sos produtores, principalmente agricultores, não só do Estado de Santa Catarina, mas de todo o Brasil.

Estamos preocupados com a Resolução nº 281/08 do CONTRAN. A partir de 1º de julho deste ano, to-dos os tratores, ceifadeiras, todos os equipamentos – não interessa se são antigos ou não – devem ser emplacados. E o operador deve possuir carteira “C”, carteira profissional. Senão, serão 191 reais de multa e 7 pontos na carteira. Isso vai causar um transtorno muito grande aos nossos produtores.

Vamos fazer uma audiência pública – já protoco-lamos requerimento na Comissão de Agricultura – na semana que vem, para revermos essa situação em favor dos nossos agricultores. Temos de rever a Reso-lução nº 281/08 do CONTRAN, que está prejudicando todos os produtores do nosso País.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Lira Maia) – Continuamos

com as Comunicações Parlamentares.Falará pelo PT o Deputado Francisco Praciano, que

dividirá o tempo com a Deputada Fátima Bezerra.O SR. FRANCISCO PRACIANO (PT – AM. Sem

revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, cidadãos brasileiros, bem objetivamente, informo que nós indicamos ao Governo Federal a necessidade de implementar nas Capitais do Norte, principalmente em Rondônia e em Roraima, onde há os maiores in-cêndios da Amazônia, brigadas de incêndios para que não seja preciso – às vezes isso é ineficiente – recorrer às brigadas de incêndio do Rio de Janeiro e de Minas

Gerais, como ocorreu recentemente. Fazemos essa indicação ao Ministro do Meio Ambiente.

O Bolsa-Família, sem dúvida, é um dos grandes programas do Governo Federal. Na minha opinião, é o carro-chefe do Governo. Ele tira milhões de famílias da condição de extrema pobreza, combate a fome e condiciona seus beneficiários a algumas regras. Por exemplo: é preciso manter os filhos na escola; as grá-vidas devem fazer o pré-natal e estar com as vacinas em dia. Portanto, é um belo programa. Não tenho ne-nhuma dúvida de que hoje ele satisfaz e atende apro-ximadamente 12 milhões de famílias.

No entanto, pesquisa solicitada pelo meu gabinete ao Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômi-cas – IBASE, criado pelo Betinho, mostra que 8,7% dos beneficiários do programa pagam mais de 5% para poderem receber o financiamento – recebem a pequena quantia de 94 reais, em média, no Brasil, do Bolsa-Família; 1,7% dos beneficiários pagam mais de 15 reais. Deputado Lira Maia, representante mui digno do Estado do Pará – como disse o companheiro Pedro Wilson, hoje Santarém está dirigindo o Congresso Na-cional –, na nossa Amazônia há cidadãos que pagam até 30 reais para poderem receber o Bolsa-Família.

Nós estamos fazendo um projeto de lei que pro-põe mudanças na Lei nº 10.836, de 2004, que institui o Bolsa-Família. Todos os beneficiários fora das Capi-tais e das sedes dos Municípios que estejam na zona rural terão direito a um complemento de no máximo 30 reais para compensar o custo do transporte para irem receber o benefício. Esse benefício é para as co-munidades rurais que não têm Caixa Econômica ou lotéricas, por exemplo, onde podem receber os recur-sos do Bolsa Família.

Existem comunidades na nossa Amazônia que pagam mais de 30 reais de um total de 94 reais, em média. A quantia é bastante alta e, nesse caso, diminui a eficácia e efetividade do Programa Bolsa Família.

Em resumo, Sr. Presidente, o projeto de lei a que estamos dando entrada impacta financeiramente o Bolsa-Família entre 1% a 2% a mais e atenderá princi-palmente as comunidades da Amazônia – Pará e Acre –, que demoram de 1 a 3 dias para se deslocar por meio de barcos e gastam aproximadamente 30 reais com alimentação para receber o Bolsa Família.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Lira Maia) – Concedo a

palavra ao Deputado Marçal Filho, pelo Bloco PMDB/PTC. S.Exa. dividirá o tempo com o Deputado Edinho Bez.

O SR. MARÇAL FILHO (Bloco/PMDB – MS. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. De-putados, inicialmente, lamento o fato de não termos

06398 Sexta-feira 5 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2010

concluído ontem a votação da PEC que beneficia os policiais militares de todo o Brasil. Os destaques fica-ram para ser apreciados depois, embora nossa vontade fosse concluir a votação esta semana.

Não faltou esforço por parte de quem gostaria de ver a PEC aprovada. Todos lutamos para isso e alertamos para a necessidade de votar logo de início da sessão, tendo em vista o quorum, mas infelizmente alguns Deputados trabalharam contra. Essa é a reali-dade. Mas vamos continuar vigilantes, a fim de que a PEC seja votada no seu todo e os policiais militares possam comemorar um fato concreto.

Temos um longo caminho a percorrer, além de to-dos os destaques a serem votados num segundo turno. Temos de continuar atentos a isso e tentar aprovar algo que é muito importante, principalmente para a questão da segurança pública, hoje difícil em qualquer ponto do País. E no meu Estado, Mato Grosso do Sul, na minha cidade de Dourados, isso não é diferente.

Aproveito, Sr. Presidente, o tempo que me resta pela Liderança do PMDB – no período de Comunica-ções Parlamentares, para dizer que hoje, com o Prefeito de Campo Grande, Capital do Estado, Nelsinho Trad, e outros Parlamentares, Senadores e Deputados, fomos até o Ministro Alexandre Padilha, das Relações Institu-cionais, e ao Ministério do Planejamento para conseguir recursos para combater os efeitos da catástrofe que aconteceu naquela cidade, algo nunca visto. Chuvas torrenciais caíram sobre a capital de Mato Grosso do Sul, colocaram em risco a vida da população e causa-ram prejuízos enormes.

Na ocasião, um projeto no valor de 32 milhões de reais foi entregue pelo Prefeito Nelsinho Trad ao Ministro da Integração Nacional, o nosso companheiro Deputado Federal Geddel Vieira Lima.

Fizemos um apelo para que esses recursos se-jam logo liberados e possamos fazer a reconstrução de parte de Campo Grande, que se viu numa lamen-tável situação. Nunca se esperava que algo assim acontecesse.

Percebemos que a natureza vem dando respos-tas a tudo o que o ser humano fez de depredação do meio ambiente, questão tão em voga – virou moda falar do meio ambiente. Estão ocorrendo fenômenos nunca antes vistos, cidades que nunca haviam experi-mentado esses fenômenos naturais infelizmente estão sendo agora atingidas.

Nós nos orgulhávamos de que tais acontecimen-tos não iriam ocorrer em Campo Grande, nem no Brasil, mas hoje estamos sofrendo as consequências, como já previam os especialistas. A situação tende a piorar caso não tomemos medida que faça frear a disposição

de algumas pessoas de promoverem o desenvolvimen-to a qualquer custo.

Creio que é perfeitamente possível conciliar o desenvolvimento sustentável com o meio ambiente. Te-mos de estar atentos aos sinais da natureza, temos de ter a percepção de que nada ocorre por acaso. A toda ação corresponde uma reação, e a tendência é que as consequências cada vez mais venham a galope.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Lira Maia) – Concluindo o

tempo do Bloco PMDB/PTC – concedo a palavra ao Deputado Edinho Bez.

O SR. EDINHO BEZ (Bloco/PMDB – SC. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. De-Sr. Presidente, Sras. e Srs. De-putados, foi no longínquo ano de 1788 que o político e filósofo francês Condorcet reivindicou, pela primei-ra vez, os direitos de participação política, emprego e educação para as mulheres.

No dia 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos de Nova Iorque fizeram uma grande greve. Ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho.

Elas pediam redução na carga diária de trabalho para 10 horas (as fábricas exigiam 16 horas de traba-lho diário), equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho) e tratamento digno no ambiente de trabalho. Eram essas as reivindicações.

A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas, em um ato totalmente desumano.

Porém, somente no ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido que o dia 8 de março passaria a ser o Dia Internacional da Mu-lher, em homenagem às mulheres que morreram na fábrica em 1857.

E somente no ano de 1975, por meio de um decreto, a data foi oficializada pela Organização das Nações Unidas – ONU.

Ao ser criada essa data, não se pretendia ape-nas comemorar. Na maioria dos países, realizavam-se conferências, debates e reuniões cujo objetivo era discutir o papel da mulher na sociedade atual. Muito foi conquistado, mas muito ainda há para ser modifi-cado nessa história.

Conquistas da mulheres brasileirasPodemos afirmar que o dia 24 de fevereiro de

1932 foi um marco na história da mulher brasileira. Nessa data, foi instituído o voto feminino. As mulheres conquistavam, depois de muitos anos de reivindicações

Março de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 5 06399

e discussões, o direito de votar e serem eleitas para cargos no Executivo e no Legislativo.

Mulheres na políticaDurante grande parte da história do Brasil, as

mulheres não tiveram participação na política, pois a elas eram negados os principais direitos políticos, como, por exemplo, votar e se candidatar.

Somente em 1932, durante o Governo de Ge-túlio Vargas, as mulheres conquistaram o direito do voto. Também puderam se candidatar a cargos políti-cos. Nas eleições de 1933, a Dra. Carlota Pereira de Queiroz foi eleita, tornando-se a primeira Deputada Federal brasileira.

As principais conquistas das mulheres na polí-tica brasileira

– Em 1932, como disse, as mulheres brasileiras conquistaram o direito de participar das eleições como eleitoras e candidatas.

– Em 1933, Carlota Pereira de Quei-roz tornou-se a primeira Deputada Federal brasileira.

– Em 1979, Eunice Michiles tornou-se a primeira Senadora do Brasil.

– Entre 24 de agosto de 1982 e 15 de março de 1985, o Brasil teve a primeira mulher Ministra. Foi Esther de Figueiredo Ferraz, ocu-pando a Pasta da Educação e Cultura.

– Em 1989, a história registra a primeira candidatura de uma mulher para a Presidên-cia da República. A candidata era Maria Pio de Abreu, do Partido Nacional – PN.

– Em 1995, Roseana Sarney tornou-se a primeira Governadora brasileira.

Para encerrar, Sr. Presidente, cumprimento, pelo Dia Internacional da Mulher, no próximo dia 8, minha mãe, Artemízia Bez de Oliveira; minha esposa, Vitemá-ria Mendonça de Oliveira; e todas as guerreiras mulhe-res de Santa Catarina, do Brasil e do mundo.

Vale lembrar que nós, homens, pelo menos a maioria, reconhecemos a importância do papel da mulher em nossa vida.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Lira Maia) – Com a com-

preensão do próximo inscrito, Deputado Rômulo Gou-veia, para uma breve intervenção, concedo a palavra ao Deputado Lupércio Ramos.

O SR. LUPÉRCIO RAMOS (Bloco/PMDB – AM. Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Sras. Deputadas, Srs. Deputados, nesta semana, tive a honra de ser eleito, por aclamação, coordenador da bancada do Amazonas no Congresso Nacional, em 2010. Registro o agradecimento pela confiança em

mim depositada pelas Deputadas, Deputados e Sena-dores do Amazonas.

É verdade que somos uma bancada pequena quanto ao número, já que temos somente 8 represen-tantes na Câmara dos Deputados e 3 no Senado Fe-deral. O que, porém, não falta para nós, amazonenses, filhos da maior floresta tropical do planeta, é espírito de união, garra e coragem para defender os assuntos de interesse do nosso Estado no Congresso Nacional e nas demais instâncias dos Poderes constituídos. Gra-ças ao espírito de união, sempre conseguimos superar divergências político-partidárias em benefício do povo do Amazonas.

Sr. Presidente, estamos em ano eleitoral e, em função disso, nosso trabalho na coordenação da ban-cada exige providências imediatas. Já na próxima se-mana, teremos uma reunião para definir os principais assuntos a serem encaminhados em 2010.

Tomo a liberdade de anunciar, desta tribuna, al-guns temas que considero primordiais para o nosso Estado. O primeiro deles é a vigilância e o acompa-nhamento de todas as matérias de interesse da Zona Franca de Manaus. Também defendo maior envolvi-mento da bancada com o tema do meio ambiente, principalmente as iniciativas voltadas para o desen-volvimento sustentável e a proteção da floresta. Nós, amazonenses, temos o orgulho de mostrar ao Brasil e ao mundo que mantemos 98% da nossa floresta nativa totalmente preservada. Considero ainda que devemos acompanhar e cobrar a execução rigorosa dos com-promissos assumidos para Manaus sediar jogos da Copa do Mundo de 2014.

Sr. Presidente, registro que a pauta de interes-ses do nosso Estado é extensa. Na condição de coor-denador, reitero que envidarei todos os esforços para mobilizar a bancada, manter o espírito de união dos Parlamentares e atender as justas demandas do povo do Amazonas.

O tempo é curto. O trabalho é imenso. Também é imensa a nossa disposição para lograr êxito na con-dição de coordenador da bancada do Amazonas no Congresso Nacional.

Como sabem V.Exas., o Amazonas vive um mo-mento ímpar – um momento importante na economia, no desenvolvimento social, na questão ambiental –, mostrando ao mundo o valor, a importância de se pre-servar o meio ambiente e de se viver num local com a qualidade de vida que a Amazônia oferece.

Quero, portanto, deixar esse agradecimento e, ao mesmo tempo, dizer que faremos, se Deus quiser, uma pauta muito propositiva: primeiro, com relação à Zona Franca de Manaus – a bancada não pode deixar de estar atenta a esse modelo tão importante; segun-

06400 Sexta-feira 5 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2010

do, com relação ao fato de que Manaus será subsede da Copa do Mundo – a bancada tem que atuar para que o Governo Federal faça os investimentos que o Amazonas precisa para sediar a Copa do Mundo. E, Sr. Presidente – V.Exa., que é de Santarém, daquela região tão bela, tão bonita –, vamos trabalhar também no sentido de procurar a unidade da Amazônia, a uni-dade das coordenações de bancada da Região Norte. Só assim seremos mais fortes.

Nós, que já fomos tão esquecidos, teremos a oportunidade, se Deus quiser, de, unidos, levar maio-res benefícios à nossa região.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Lira Maia) – Dando con-

tinuidade às Comunicações Parlamentares, concedo a palavra ao ilustre Deputado Rômulo Gouveia, pelo PSDB.

O SR. RÔMULO GOUVEIA (PSDB – PB. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente Lira Maia, Sras. e Srs. Deputados, telespectadores, aproveito este tempo do PSDB para destacar a sessão de ontem do Con-gresso Nacional, de propositura do Senador Eduardo Azeredo e do Deputado Rafael Guerra, 1º Secretário, em que se prestou homenagem ao centenário de um grande brasileiro: Tancredo de Almeida Neves.

A sessão de ontem nos possibilitou, nos pronun-ciamentos do Presidente do Congresso, Senador José Sarney, do Governador de Minas Gerais, Aécio Neves, do Governador de São Paulo, José Serra, do Senador Eduardo Azeredo, do Deputado Rafael Guerra e dos Senadores que os apartearam, lembrar não só a con-tribuição, em 50 anos de vida pública, de Tancredo de Almeida Neves, mas também, a partir da execução do Hino Nacional, pela cantora Fafá de Belém, as lutas que o País travou há 25 anos pela redemocratização, pela anistia, pelo direito de votar, pelo fim do regime de exceção militar.

Foi justamente ontem, no Senado, que pude fa-zer uma retrospectiva de estudante, de líder estudantil, nas atividades, nos movimentos, e relembrar aquele momento tão importante para o Brasil quando jovens, adultos, o Brasil inteiro foi às praças públicas pedir não só anistia, diretas já, mas também a possibilidade do direito de escolher o seu Presidente.

O último Presidente eleito pelo Colégio Eleitoral foi Tancredo Neves. Naquele instante, as esperanças se voltavam para o novo momento, a Nova República, que se instalaria a partir de 15 de março de 1985. La-mentavelmente, Tancredo não pôde assumir – a preo-cupação maior já foi naquele instante – e assumiu José Sarney. O importante é saber que avançamos nestes 25 anos. Tivemos a convocação da Assembleia Nacio-

nal Constituinte. Avançamos muito, principalmente na economia e nas liberdades.

Faço este pronunciamento quando acabo de che-gar do Estado de Minas Gerais. Lá, o Governador Aécio Neves, que há 8 anos implantou uma gestão moderna, uma gestão de resultados, consolidou – praticamen-te no final do seu governo, porque o pronunciamento ele colocava como o último à frente do Governo de Minas Gerais – a entrega da cidade administrativa Tancredo Neves.

Esse espaço é muito mais que uma obra arqui-tetônica belíssima de Oscar Niemeyer, porque não só irá concentrar as ações administrativas do Governo de Minas Gerais, como também irá gerar economia para que o Estado possa investir em saúde, educação e segurança pública.

A construção da cidade Tancredo Neves fará economia em energia, em água, em refrigeração, em iluminação e terá cuidado com o meio ambiente em todo detalhe arquitetônico que ali foi projetado por Os-car Niemeyer e sua equipe.

Muito mais do que isso: a entrega da cidade ad-ministrativa Tancredo Neves, em Minas Gerais, conso-lidou não só a obra de pedra e cal que o Governador Aécio Neves entregou – estradas, obras –, mas, acima de tudo, a competência, os resultados, a economia do Estado, o respeito com que se governa o Estado de Minas Gerais.

Fico feliz em saber que o PSDB – tanto de Minas Gerais quanto de São Paulo e da Paraíba, há pouco tempo governada por Cássio Cunha Lima, tem pre-ocupação, responsabilidade e compromisso com a sociedade.

Faço esse registro, parabenizando aquele jovem Governador – haverá sequência pelo Vice-Governa-dor, que foi um dos grandes responsáveis no primei-ro Governo pelo planejamento e agora está ao lado do Governador Aécio Neves também – pelo sucesso, pelo resultado da administração do Estado de Minas Gerais.

Para encerrar, Sr. Presidente, gostaria de desta-car a preocupação com as mudanças climáticas. Em dezembro estivemos em Copenhague, de cuja confe-rência o Deputado Raul Jungmann também participou, discutindo e debatendo.

É importante que, neste ano, se possa dar con-tinuidade às metas que esta Casa aprovou e ao que debatemos na Comissão Mista sobre Mudanças Cli-máticas, de que faço parte.

Estamos vendo os mais terríveis exemplos, tanto no País, quanto recentemente no Chile. Solidarizamo-nos com nossos irmãos chilenos.

Março de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 5 06401

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, no próximo mês de agosto, na cidade de Fortaleza, Ceará, ocor-rerá um dos mais importantes eventos sobre o clima e o meio ambiente na região do semiárido. Trata-se do ICID 2010, a 2ª Conferência Internacional sobre Clima, Sustentabilidade e Desenvolvimento Sustentável em Regiões Semiáridas.

Participantes de todos os lugares do mundo irão discutir ações focadas nos desafios e nas oportunida-des que enfrentam as regiões áridas e semiáridas do planeta, principalmente dentro dos aspectos ambientais e climáticos, vulnerabilidades, impactos, respostas de adaptação e desenvolvimento sustentável.

Um dos itens em que será focada a programa-ção, será o aceleramento do alcance das Metas de Desenvolvimento do Milênio – MDG para reduzir vul-nerabilidade, pobreza e desigualdade e melhoria da qualidade dos recursos naturais.

Os 3 principais temas do evento serão: Infor-mação Climática e Ambiental; Segurança Humana, Bem-Estar e Desenvolvimento Humano, e Processos de Políticas Públicas. Sobre esses temas, já estão sendo preparados estudos de políticas comparativas e de síntese.

O ICID 2010 será destinado a governos, socieda-de civil e especialistas e ocorrerá no Centro de Con-venções do Ceará, numa realização do Governo do Estado, Ministério do Meio Ambiente – MMA, Ministério da Ciência e Tecnologia – MCT e Banco do Nordeste – BNB, com apoio do Banco Mundial, Instituto Nacio-nal do Semiárido – INSA/MCT, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – EMBRAPA, Banco Interame-ricano de Desenvolvimento, Organização Meteoroló-gica Mundial – OMM, Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – INPE, Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – IPEA, Rede Clima, Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento – UNDP, Instituto de Pesquisas para o Desenvolvimento da França – IRD, Centro de Cooperação Internacional em Pesquisa Agronômica para os Países em Desenvolvimento – CIRAD, Instituto Interamericano para Pesquisas de Mudanças Globais – IAI, Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura – IICA, Comissão Eco-nômica para a América Latina e o Caribe – CEPAL, Convenção sobre Diversidade Biológica – UNCBD, Agência Brasileira de Cooperação – ABC, Agência Nacional de Águas – ANA, Postdam Institute – PIK, Departamento para o Desenvolvimento Internacional – DFID do Governo Inglês, Dimensões Sociais da Política Ambiental da Iniciativa – SDEP, The Nature Conservancy – TNC, Instituto Nacional de Meteoro-logia – INMET, Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos – FUNCEME, Secretaria-Geral

Ibero-Americana – SEGIB. O evento está sendo or-ganizado pelo Centro de Gestão e Estudos Estraté-gicos – CGEE.

Como membro da Comissão Mista de Mudanças Climáticas, quero, desde já, comprometer-me com o apoio e a divulgação de tão importante evento, que certamente trará avanços sobre a questão do clima, da sustentabilidade e do desenvolvimento sustentável em regiões semiáridas.

A sobrevivência no planeta depende hoje de ações efetivas para a preservação e conservação do meio ambiente. E são as discussões e diretrizes extraídas desses eventos, como a recém-realizada Conferência do Clima em Copenhague, que nos ajudam a atingir esse objetivo.

Assim, Sr. Presidente, este registro é mais alerta para que esta Casa priorize os temas em votação sobre as questões do clima e do meio ambiente.

Quero enfatizar que o INSA – Instituto Nacio-nal do Semiárido, localizado em Campina Grande, na Paraíba, órgão ligado ao Ministério da Ciência e Tecnologia, que tem como missão “viabilizar solu-ções interinstitucionais para desafios de articulação, pesquisa, formação, difusão e políticas para o de-senvolvimento sustentável do semiárido brasileiro, a partir de uma filosofia que assume a semiaridez como vantagem” está desenvolvimento um trabalho muito importante e participa com toda a sua experiência e todo o seu conhecimento da organização da ICID 2010, a 2ª Conferência Internacional sobre Clima, Sustentabilidade e Desenvolvimento Sustentável em Regiões Semiáridas.

Enfim, que esta Casa continue a debater a ques-tão das mudanças climáticas.

Finalmente, Sr. Presidente, nesta semana, na quarta-feira, esta Casa aprovou em primeiro turno a PEC nº 300, de 2008, que, além de tratar da remu-neração de soldados e de policiais, visa a um com-promisso da União e dos Estados com a situação da segurança pública.

A insegurança nos Estados brasileiros é mui-to grande. Na minha Paraíba não é diferente. Na última terça-feira, a Casa deu uma demonstração de compromisso com a segurança pública; lamen-tavelmente, ontem não foi dado sequência, De-putado Edinho Bez. Havia uma expectativa muito grande. Tenho recebido mensagens, e-mails, soli-citações de policiais de todo o País, especialmente da Paraíba.

Venho fazer, mais uma vez, às Lideranças, à Mesa desta Casa – vejo aqui o Deputado Fernando Ferro, Líder do PT que brilhantemente lidera a bancada ma-joritária nesta Casa – apelo para que possamos, na

06402 Sexta-feira 5 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2010

próxima semana, avançar no sentido de aprovar essa PEC, porque a maioria dos Deputados desta Casa já demonstrou o compromisso com a segurança pública do País.

Muito obrigado, Sr. Presidente!

Durante o discurso do Sr. Rômulo Gou-veia, o Sr. Lira Maia, § 2º do art. 18 do Regi-mento Interno, deixa a cadeira da presidência, que é ocupada pelo Sr. Marçal Filho, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. FERNANDO FERRO – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Marçal Filho) – Tem V.Exa. a palavra pela ordem.

O SR. FERNANDO FERRO (PT – PE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, registro a luta dos professores da cidade de Cortês/PE. Trata-se de uma luta de cidadania pela instalação do piso salarial da categoria. Esperamos uma negociação, inclusive para que não se utilize do expediente de repressão, como tem feito o Prefeito da cidade.

Com relação ao apelo do Deputado Rômulo Gou-veia, estamos empenhados, sim, para chegarmos a uma solução na questão dos salários dos policiais militares e bombeiros do Brasil. A mobilização feita nesta Casa não foi em vão. Já votamos os destaques, mas vamos, evidentemente, concluir a votação na Câmara para que vá ao Senado. Acima de tudo, acho que é o momento de se negociar e de se buscar uma saída que tenha sustentação financeira e jurídica para garantir o direito dos servidores policiais militares e bombeiros.

O SR. PAES DE LIRA – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Marçal Filho) – Tem V.Exa. a palavra pela ordem.

O SR. PAES DE LIRA (Bloco/PTC – SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, gos-taria apenas de pedir a transcrição, nos Anais desta Casa, de uma obra de 1934, que acaba de ser reim-pressa, de autoria do ilustre pernambucano Barreto Campello, ex-Deputado Constituinte de 1934, sob a denominação Pelo Catholicismo e pela Unidade Polí-tica do Brasil, defendendo os princípios da civilização cristã ocidental, a liberdade e a democracia. Não con-cordo com todos os pontos expendidos, mas é uma obra de importância.

Muito obrigado, Sr. Presidente.

(A obra a que se refere o Deputado Paes de Lira encontra-se na Coordenação de Arqui-vo do Centro de Documentação e Informação da Câmara dos Deputados, conforme Memo-rando nº 016, emitido pelo Departamento de

Taquigrafia, Revisão e Redação – art. 98, § 3º, do Regimento Interno da Câmara dos De-putados.)

O SR. EDINHO BEZ – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Marçal Filho) – Tem V.Exa. a palavra pela ordem.

O SR. EDINHO BEZ (Bloco/PMDB – SC. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, a Polícia Militar Rodoviária – PMR de Santa Catarina está de luto. O Comandante Pau-lo Moukarzel, meu amigo particular quando exerci a função de Secretário de Infraestrutura, fizemos mui-tas reuniões juntos, 1 major e 1 sargento morreram hoje num acidente automobilístico na SC-302, uma das rodovias estaduais em que o trabalho de pre-venção da instituição ajudou a reduzir as estatísticas fatais. O sepultamento está ocorrendo agora à tarde. Era uma pessoa fantástica, competente, inteligente, exemplar.

Depois de comemorar a redução de índices de violência nas estradas catarinenses durante o ano de 2009, a instituição, familiares e amigos lamentaram a perda de seu comandante, coronel e meu amigo Pau-lo Moukarzel, de 46 anos. Por ironia do destino, ele foi vítima de um acidente na SC-302, onde morreram também o sargento Oliveira Ribeiro da Silva Filho, de 51 anos, que dirigia o veículo, e o major Cláudio de Oliveira Nolasco, de 46 anos.

Os 3 policiais militares somam 46 mortes nas ro-dovias estaduais neste ano. Entre 1º de janeiro e 3 de março, foram registrados 1.839 acidentes apenas nas rodovias estaduais, envolvendo 3.235 veículos.

O comandante da Polícia Militar Rodoviária es-tava na região do Vale do Itajaí para apresentar o ma-jor Nolasco aos policiais da 3ª Companhia da Polícia Militar Rodoviária, em Blumenau, e dos grupamentos de cidades próximas. Nolasco assumiria interinamente o Comando da 3ª Companhia.

Os 3 militares deixam uma profunda lacuna nos quadros da instituição, especialmente o Coronel Mou-karzel, considerado uma referência na área de trânsito em Santa Catarina e com quem tive grande amizade e a grata satisfação de tratar várias vezes sobre segurança nas estradas, em especial quando exerci a função de Secretário de Estado de Infraestrutura de Santa Cata-rina. Ele ingressou na Polícia Militar em 1982 e trilhou uma carreira de sucesso na corporação.

Intensificar sempre e cada vez mais as operações de fiscalização no trânsito para diminuir a carnificina nas estradas catarinenses. Essa era a máxima do Co-ronel Paulo Moukarzel, de 46 anos, que comandou a

Março de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 5 06403

Polícia Militar Rodoviária de Santa Catarina entre 1993 e 1999 e entre 2003 e março de 2010.

Durante sua segunda gestão no Comando da Polícia Militar Rodoviária, realizou várias ações, como a inauguração de 4 Grupos de Polícia Militar Rodo-viária, criou o site do Batalhão da PMR, além de ter adotado diversas medidas para a prevenção de aci-dentes e para a redução dos índices de violência nas rodovias estaduais.

Por tudo isso, quero transmitir meus sentimentos de pesar aos familiares e à Policia Militar Rodoviária, por essa perda irreparável. É importante dizer ainda que sua luta por estradas cada vez mais seguras não pode parar.

Era o que tinha a dizer. O SR. PRESIDENTE (Marçal Filho) – Dando se-

quência a Comunicações Parlamentares, concedo a palavra ao Deputado Lira Maia, do DEM.

O SR. LIRA MAIA (DEM – PA. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, colegas Parlamentares, na tarde de hoje, quero fazer alguns registros da tribuna desta Casa.

Primeiro, obtive informações, pela imprensa do Pará, que houve o passamento do pai do nosso co-lega Deputado Wladimir Costa. Quero, em nome de todos os colegas do Pará, prestar-lhe a minha soli-dariedade.

Segundo, registro a minha decepção e frustra-ção por esta semana não termos concluído a votação da PEC nº 300. Particularmente, tive a oportunidade de participar dessa discussão ao longo de todo esse tempo. Participamos de manifestações, de reuniões, fomos a palanques, conversamos e recebemos em au-diências vários policias e bombeiros militares. Lutamos para que essa matéria fosse pautada.

Na terça-feira, tivemos um dia apoteótico, porque, numa demonstração de democracia, aprovamos, por unanimidade, o texto principal, a aglutinativa do projeto da PEC nº 300. Entretanto, infelizmente, nessa mes-ma terça-feira, na vontade de concluirmos a votação da matéria, não conseguimos analisar os destaques. O próprio Governo comandou, solicitou, mas transfe-rimos essa votação para ontem, quarta-feira, quando a minha frustração foi a desmobilização. Na realidade, grande parte dos Parlamentares esfriou, e a matéria não foi apreciada. Tenho certeza de que a mobilização feita, por parte dos policiais e do corpo de bombeiros militares, em Brasília, surtiu efeito para aprovação do texto principal, mas houve muita frustração, a exemplo deste Parlamentar, porque não conseguimos concluir a votação dessa matéria.

Conclamo os meus pares para que, na próxima semana, possamos concluir essa votação. Afinal de

contas, é uma luta que se iniciou no ano passado e que esses brasileiros têm empreendido. Esta Casa está a dever essa regulamentação.

Deixo meu apelo aos nobres colegas para que seja concluída a votação da PEC nº 300, na próxima semana.

Terceiro, há 13 anos, quase 14 anos, não se cria um município brasileiro. Concordo plenamente que muitos municípios deste País foram criados sem cri-térios ou até por critérios definidos pelas próprias As-sembleias Legislativas. É preciso que esta Casa, que recebeu a atribuição de criar novos municípios, tome uma decisão pela regulamentação da matéria.

Nesta semana, houve importante reunião, em que participamos da discussão para que esta Casa pudesse regulamentar a matéria que disciplina a cria-ção de novos municípios.

No Estado do Pará há inúmeras vilas. Inclusive, é uma estratégia política de desenvolvimento do pró-prio Estado. Há municípios de dimensão continental. Lá, há o maior município do mundo, Altamira, com 156 mil quilômetros quadrados; Castelo dos Sonhos; Ca-choeira da Serra; Morais Almeida, Cripurizão, Curuaí e tantas outras vilas, tantos outros distritos que estão precisando ser transformados em municípios.

Aliás, por questão de justiça, conseguimos re-gularizar a criação de um município, fundado há 10 anos, o de Mojuí dos Campos, que, graças a Deus, por meio da PEC nº 57, foi regularizado nesta Casa no ano passado. Agora, dia 28, o município desmem-brado de minha cidade de Santarém terá sua primeira eleição para Prefeito. Estamos em plena campanha no Município de Mojuí dos Campos. Desejo sucesso aos colegas que são candidatos a Vereador e a Prefeito. Que o pleito ocorra de forma tranquila, sem maiores problemas, e que vença aquele que realmente o povo possa dar crédito de confiança para ser o primeiro Prefeito desse Município.

Já está marcada para terça-feira, de novo, na Câmara dos Deputados, reunião de nossa frente parla-mentar pela criação de novos municípios, da qual faço parte como Vice-Presidente, a fim de darmos definiti-vamente solução a esse grande impasse, determinado por esta Casa há 14 anos, em 1996, quando foi trazida para cá a incumbência de criar novos municípios.

Então, os colegas, os Líderes, as lideranças co-munitárias de todos os distritos e vilas que almejam a criação de novos municípios fiquem tranquilos porque, se Deus quiser, neste ano, daremos solução a esse problema, a esse impasse.

Quero registrar também, Sr. Presidente, minha frustração com a situação de um time deste País, um time pequeno, Deputado Átila Lira, que sofre para

06404 Sexta-feira 5 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2010

participar de uma competição nacional. Na minha ci-dade, Santarém, o São Raimundo Esporte Clube, no ano passado, ganhando de um time do Rio de Janeiro, o Macaé, foi campeão brasileiro da Série D e passou para a Série C. Agora, no início da competição, recebeu na minha cidade, no estádio de Santarém, o Botafogo. É! O Botafogo, que foi Campeão da Taça Guanabara! Em Santarém, com o mesmo time titular, com todos os jogadores que fazem parte do plantel titular de frente, perdeu para o meu time, o Pantera Negra santareno, o São Raimundo. Perdeu lá, em Santarém.

No dia 11, no Rio de Janeiro, vai haver a segun-da partida, mas, para minha surpresa, a CBF – não sei se porque o Botafogo agora é Campeão da Taça Guanabara; depois de apanhar do meu time, o São Raimundo, em Santarém, ganhou do Flamengo e do Vasco e é Campeão da Taça Guanabara – tirou os pontos do São Raimundo, anulou o jogo. Só porque foi a Amazônia? No Pará? Um time pequeno que ganhou do Botafogo? Não entendo.

Vai ser no dia 11, no Rio de Janeiro, a segunda partida. Infelizmente, meu time ganhou, mas quem joga pelo empate é o Botafogo. Vamos torcer para Deus fazer justiça. O time, no domingo passado, na minha cidade – estava presente no estádio –, classificou-se para a segunda fase do campeonato paraense, ganhando do Paysandu, um dos melhores times do Estado do Pará. No dia 11, que se preparem os torcedores alvinegros do Rio de Janeiro porque o São Raimundo, de Santa-rém, o Pantera Negra santareno, poderá surpreender mais uma vez.

Tomara que a CBF não tome os pontos, porque senão não poderemos mais participar de competição. Só porque somos da Amazônia, do interior do Pará, não podemos ganhar do Botafogo? Que venha o Botafogo no dia 14. Os torcedores desculpem a minha homena-gem especial ao Pantera Negra santareno.

Um grande abraço a todos os torcedores do meu município.

Obrigado.O SR. PRESIDENTE (Marçal Filho) – Dando se-

quência às Comunicações Parlamentares, concedo a palavra ao Deputado Raul Jungmann, pelo PPS. S.Exa. aproveitará também o tempo da Liderança do PPS.

O SR. RAUL JUNGMANN (PPS – PE e Como Líder. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, no dia de hoje, está-se realizando, nas cidades de Juazeiro e Petrolina, uma conferência nacional sobre o semiárido.

Essa região, ou bioma, se assim pudéssemos di-zer, tem uma área de aproximadamente 826 mil hecta-res e vem sendo alvo de, se me permitem a tautologia, uma devastadora devastação continuada.

Levantamento recente feito pelo Ministério do Meio Ambiente constatou que no bioma caatinga res-tam hoje apenas 55% de área não desmatada, o que quer dizer que, nos últimos 6 anos, 2002/2008 apro-ximadamente, tivemos 16 mil quilômetros de área devastada.

Sr. Presidente, disponho de 13 minutos e estou apenas 1 minuto na tribuna. Peço, por favor, a corre-ção, se possível. Agradeço a V.Exa. e espero não uti-lizar todo o tempo.

Prosseguindo, 16 mil quilômetros foram recente-mente devastados, elevando a devastação, portanto, de 43% para 45%.

Dezesseis mil quilômetros de área devastada, Sr. Presidente, representam algo como 11 vezes a área da grande São Paulo. Esse processo de devas-tação é conduzido sobre um bioma eminentemente frágil, que, como dizia 50 anos atrás Celso Furtado, não tem capacidade de dar suporte à população que lá se encontra.

Só para V.Exa. ter ideia, Sr. Presidente, nós temos, talvez, o semiárido com maior pressão antrópica em todo o mundo, o que quer dizer que, quando aconte-ce o fenômeno cíclico da seca, nós temos também a cíclica tragédia do nordestino que migra do seu hábi-tat e vai mendigar em áreas outras, em terras outras. Isso já fazendo parte da própria tragédia, da própria cultura do nordestino, mas também, ao mesmo tem-po, representando a sua força, a força do sertanejo, a tudo resistindo.

Pois bem. Quem são os principais vilões disso daí, desse desmate, que continua de forma acelerada? Nós poderíamos elencar 6 deles. Em primeiro lugar, há as siderúrgicas, sobretudo nos Estados do Espírito Santo e de Minas Gerais, responsáveis por boa parte desse desmate, na medida em que colhem lenha para transformar em carvão. Já recebem o carvão, que serve exatamente para o forno das suas aciarias.

Em segundo lugar, na verdade, talvez em primei-ro, temos a busca por arbustos, árvores e plantas do semiárido para fins da agricultura familiar, da agricul-tura de subsistência, para gerar lenha e carvão. Isso é dramático, porque há um ciclo. E se não se rompe esse ciclo, encontrando alternativas energéticas, evi-dentemente vamos continuar no mesmo lugar em que nos encontramos.

Em terceiro lugar, as cerâmicas, particularmente aquelas espalhadas por todo o Nordeste e país afora, que produzem tijolos, a pequena cerâmica para habi-tação. Deveríamos também listar pequenas indústrias que buscam essa fonte de energia predadora.

E, por fim, a pecuária bovina.

Março de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 5 06405

A verdade é que o bioma caatinga está morrendo. Praticamente metade desse bioma já foi devastado. O que fazer, então?

Aproveito para elogiar o Ministro Carlos Minc pela iniciativa não só de promover o levantamento, mas também essa conferência – é justo que aqui se diga isso –, elevando o bioma a uma categoria, digamos assim, de primeira classe.

Sr. Presidente, existe hoje no País, e queremos que assim continue, a preocupação com a Amazônia, como também com a Mata Atlântica. Mas o bioma ca-atinga, apenas para V.Exa. se recordar, não se encon-tra sob a guarida da Constituição, como os 2 biomas anteriores que citei.

E as saídas? As saídas, evidentemente, passam pelo diagnóstico, passam emergencialmente pela des-tinação de cerca de 60% dos recursos do fundo, que acaba de ser votado, aprovado e espera regulamen-tação, voltado para as mudanças climáticas, já que, no dizer do próprio Ministro, o bioma caatinga será, de todos os biomas do Brasil, aquele a sofrer mais, a apresentar maiores sintomas de degradação e de perda da sua vitalidade.

Por quê? Muito simples. Onde é quente, pelas mu-danças climáticas, mais quente se torna, e, ao mesmo tempo, há a redução das precipitações pluviométricas. O caminho do semiárido nordestino, portanto, se não revertido, se não apoiado, é o da desertificação. Isso representa o desequilíbrio, a ruptura de toda a economia do semiárido, o que implicará a migração de milhões e milhões de nordestinos para as nossas capitais, que, é desnecessário dizer, não têm condições de receber sequer 1 deles.

O segundo assunto de que tratarei, e que foi bas-tante discutido, diz respeito ao PAC. Segundo matéria pública pelo jornal Folha de S.Paulo, 75% das obras do Programa de Aceleração do Crescimento encontram-se em atraso. Chamo a atenção para uma das desculpas apresentadas, e seria cômico se trágico não fosse, o atraso se deve às chuvas, a São Pedro. Lembro-me até de que nos tempos da ditadura se acusava o tomate pelos piques e repiques inflacionários. Não sei se V.Exa. recorda que isso aconteceu e se passou.

Evidentemente, à parte das vicissitudes previsí-veis, pois quem trabalha com obras sabe disso, temos outras práticas, Sr. Presidente, essas, sim, extrema-mente condenáveis.

Em primeiro lugar, temos a conclusão da obra travestida em conclusão do projeto. Essa é a primeira maquiagem. A isso se agregam os atrasos que perdem destaque, que somem das planilhas. De repente, os destaques desaparecem, a obra deixa de existir numa

manipulação que evidentemente é um desrespeito a todos nós, ao cidadão contribuinte.

A terceira prática condenável é a que trata da prorrogação dos prazos. Ora, se o prazo se torna um horizonte móvel, efetivamente não temos atraso de cronograma. Não existe atraso de cronograma, porque também não existe nenhum compromisso com prazo. E aí a eficiência torna-se uma nuvem. Como dizia o ilustre mineiro Magalhães Pinto se referindo à política. Se os prazos são como nuvem, é evidente que não te-mos nenhum compromisso com o tempo e sobretudo com a entrega da obra.

Por fim, falarei do meu Estado de Pernambuco e, com isso, concluo o segundo tempo. Temos o fatiamen-to. O que é o fatiamento? Temos uma obra a ser entre-gue completa. Geralmente fazemos uma festa quando entregamos uma obra, porque melhora a qualidade de vida da população. É importante compreender isso. Que se faça a festa, porque elevou-se a qualidade de vida da população. Quando se fatia e começa a tomar a parte pelo todo e a parte que se inaugura e se faz a festa não representa qualquer melhoria de qualidade de vida às pessoas, evidentemente que isso se trata de uma farsa.

Vou me referir a 3 ou 4 obras no Estado de Per-nambuco: a primeira delas é a Refinaria Abreu e Lima. Sr. Presidente, V.Exa. sabe quantas vezes o Presidente Lula e o Presidente Chávez estiveram lá para inaugurá-la? Eu, pernambucano, perdi a conta.

A última vez que me lembro, eles estavam inaugu-rando uma ordem de serviço para uma casa de força. Vou repetir: era inauguração, entrega de uma ordem de serviço para uma casa de força.

Não há força que leve adiante essa obra porque o TCU não deixa, por conta do superfaturamento da terraplenagem que está acontecendo. E o que dizer? V.Exa. vai me perdoar, mas vai dizer que é o espírito oposicionista, crítico, mas que V.Exa. busque se infor-mar, qualquer um aqui busque se informar.

Temos hoje, lá, um projeto da HEMOBRÁS. Pro-jeto da HEMOBRÁS que, por enquanto, é apenas ca-pim. Nada mais que capim cercado e uma placa. Pois bem. Saiba V.Exa. que existe uma diretoria, há anos, da HEMOBRÁS recebendo. Toda a diretoria recebe. E não há obra, não há nada.

A mesma coisa nós podemos dizer do Canal do Sertão, o mesmo podemos dizer dos trens. O que di-zer da Transnordestina? Dessa obra que teve o seu dinheiro discretamente desviado para a Bahia e que caminha a passo de cágado.

Portanto, hoje, o PAC no meu Estado é o reflexo disso que a Folha de S.Paulo estampou em recente reportagem.

06406 Sexta-feira 5 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2010

Chego ao último ponto para não cansar e talvez, quem sabe, não precisar solicitar um tempo a mais a V.Exa.

Ontem todos nós assistimos ao debate. Não é isso? E vimos os Líderes do PT cobrar da Oposição responsabilidade. Acho muito justo, Presidente, que se cobre responsabilidade da Oposição. Mas qual foi a responsabilidade do PT e do Governo, que aí está, com a Lei de Responsabilidade Fiscal? Tiveram res-ponsabilidade? Qual foi a responsabilidade que tive-ram com a estabilização, com o fim da inflação, com o fim da expropriação, por meio do mecanismo de correção monetária que incidia sobre o mais pobre, quando o Presidente Fernando Henrique aqui apre-sentou o Plano Real? V.Exas. se recordam? Foram responsáveis? Não foram. Qual foi a responsabilidade que teve o PT no que diz respeito à reforma da ad-ministração e, sobretudo, mais importante, à reforma previdenciária? Tiveram alguma responsabilidade? Não tiveram.

Então, Sr. Presidente, se os Líderes do PT que-rem hoje cobrar responsabilidade da Oposição, acho que há um degrau que tem de ser vencido, para que assim o façam: um pedido de desculpas à Nação e não à Oposição. Um pedido de desculpas à Nação pela irresponsabilidade com que atuaram quando eram Oposição. Porque a Oposição, senhores, faz parte não do Governo, mas da governabilidade. Fazemos parte da governabilidade, claro! Porque somos correspon-sáveis pelas instituições.

Então, o primeiro degrau é exatamente este: um pedido de desculpas pela não responsabilidade, quan-do foram chamados na Oposição a colaborar com um projeto de País e não necessariamente com o Governo, como fizeram; porque senão é fácil, é fácil.

Somos responsáveis nós quando Governo? Sim. E somos responsáveis nós quando Oposição? Então, que se diga ao País que o monopólio da res-ponsabilidade com o País é nosso, mas para o PT a responsabilidade é instrumental e não substantiva. Por que se deve exercer quando no seu governo e não na Oposição?

Responsabilidade não exige, não pede e nela nem se deve colocar adjetivos. É responsabilidade. Ponto. Não se deve diminuir ou ampliar, ou se tem ou não se tem. Quando se a tem com relação à Nação, ela é plena e, sobretudo, nesta Casa que a represen-ta. Quando não se tem, quando se incorre em falha – todos nós podemos falhar, sem a menor sombra de dúvida –, um bom princípio, um bom e humilde começo recomendável é um pedido de desculpas pelas irres-ponsabilidades cometidas no passado.

Aí, então, é possível, sim, a partir desse patamar, cobrar dos outros boa vontade e responsabilidade. No nosso caso, da Oposição, não é preciso. Somos res-ponsáveis com a Nação e com este País, na Oposição e no Governo.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Marçal Filho) – Sábias pa-

lavras, Deputado Raul Jungmann.O SR. PRESIDENTE (Marçal Filho) – Dando se-

quência às Comunicações Parlamentares, concedo a palavra ao Deputado Paes Landim, pelo PTB.

O SR. PAES LANDIM (PTB – PI. Pronuncia o seguinte discurso) –

DISCURSO DO SR. DEPUTADO PAES LANDIM QUE, ENTREGUE AO ORADOR PARA REVISÃO, SERÁ POSTERIORMENTE PUBLICADO.

O SR. PRESIDENTE (Marçal Filho) – Conce-do a palavra à Deputada Fátima Bezerra, pelo tempo restante do PT.

A SRA. FÁTIMA BEZERRA (PT – RN. Sem revi-são da oradora.) – Sr. Presidente, participei, há pouco, da reunião na Confederação Nacional dos Trabalha-dores em Educação – CNTE, com todo o seu Con-selho Nacional de Entidades, que inclui os sindicatos filiados, o Sindicato dos Professores e Trabalhadores em Educação e filiados à CNTE em todo o País. O principal ponto da pauta foi a retomada da luta em defesa do piso salarial do magistério, bem como os planos de carreira.

Na condição de Coordenadora da Frente Parla-mentar em Defesa do Piso Salarial nesta Casa, esta-mos retomando nossos trabalhos, combinando com o calendário de mobilização da CNTE em defesa do cumprimento do piso, calendário este que aponta mobi-lizações em todo o País, para os dias 10 e 16 próximos, que a Frente Parlamentar em Defesa do Piso Salarial já agendou, ao tempo em que solicitou audiência com os Ministros do Supremo.

No dia 9, teremos a primeira rodada de audi-ências, às 13h30min, com o Ministro Marco Aurélio de Mello e, às 18h, com o Ministro Toffoli. Estamos aguardando a confirmação de uma audiência com o Ministro Gilmar Mendes, Presidente do Supremo Tribunal Federal, para o dia 16, e fizemos solicitação de audiência com o Procurador-Geral da República, Dr. Gurgel.

É importante aqui destacar que essas iniciativas da Frente Parlamentar, em conjunto com a Comissão de Educação e Cultura da nossa Casa e do Senado Federal, com a participação da CNTE e de outras en-tidades, têm como objetivo sensibilizar, reivindicar,

Março de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 5 06407

pressionar democraticamente o Supremo para que julgue, neste ano, a ação direta de inconstitucionali-dade, a famigerada ação que 5 Governadores, tendo à frente a Governadora do Rio Grande do Sul, entra-ram no ano de 2008 contra a lei do piso salarial. Todo o nosso esforço, Deputado Marçal, é para que o Su-premo julgue o mérito e para que possamos recompor o texto original.

Pelo amor de Deus, estamos falando de um piso salarial de mil ou mil e cem reais. Aliás, os profes-sores insistem que o piso salarial deste ano deve ser de R$1.312,00. No entanto, há outra versão: R$1.024,00.

Na verdade, R$1.312,00 ou R$1.024,00 não sig-nificam um salário compatível com a função que o pro-fessor exerce na sociedade, está distante daquilo que ele merece e precisa ganhar.

Portanto, quero trazer esses informes e dizer que estamos retomando, com todo vigor, a luta em defesa do piso salarial do magistério.

Neste momento, somamo-nos a esta Casa na luta em defesa do piso salarial dos policiais militares e civis. Dessa luta tenho muito participado, assim como os Deputados Átila e Paes de Lira o fazem em defesa dos agentes comunitários.

Finalmente, Sr. Presidente, quero aqui falar do dia 8 de março, segunda-feira: teremos mobilizações em todo o País. Este ano, o 8 de março faz 100 anos. É um bom momento para fazermos um balanço das conquistas e dos avanços.

Quero dizer, inclusive, que ontem, em reunião com o Presidente desta Casa, a bancada feminina conseguiu o compromisso do Deputado Michel Temer e do Colégio de Lideres para, na terça-feira, pautar projetos de interesse das mulheres do Brasil. Primeiro, apreciaremos a proposta de emenda constitucional que aumenta a licença-maternidade de 120 para 180 dias, de autoria da Deputada Angela Portela; segundo, o pro-jeto que trata do combate à discriminação nos locais de trabalho; e, por fim, mas não menos importante, a proposta de emenda constitucional de autoria da De-putada Luiza Erundina que corrige uma injustiça, por que não dizer uma vergonha: o fato de o Congresso Nacional há 180 anos nunca ter tido na condição de titular uma mulher participando da Mesa Diretora. Essa proposta, uma vez aprovada, garantirá que no mínimo tenhamos a participação de uma mulher.

Obrigada, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Marçal Filho) – Concedo

a palavra ao Deputado Marcelo Castro.O SR. MARCELO CASTRO (Bloco/PMDB – PI.

Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presiden-te, Sras. e Srs. Deputados, quarta-feira da próxima

semana teremos, com certeza, o dia mais importante do século XXI, quando votaremos a Emenda Hum-berto Souto/Ibsen Pinheiro, que distribui os royalties do petróleo equitativamente por todo o povo brasilei-ro. Vai-se corrigir uma iniquidade: a atual distribuição dos royalties.

A Constituição Federal é claríssima quando es-tabelece que os recursos naturais da plataforma conti-nental pertencem à União. Se pertencem à União, têm que ser compartilhados por todo o povo brasileiro.

Sr. Presidente, tenho aqui estudos que mostram essa iniquidade. Se for aprovado o relatório do Depu-tado Henrique Eduardo Alves da forma como está e não a Emenda Ibsen, em 2016, o Rio de Janeiro terá recebido aproximadamente 130 bilhões de reais, ao passo que os outros Estados terão recebido somente as migalhas.

Aleatoriamente, vou citar os dados de alguns Es-tados. Se a Emenda Humberto Souto/Ibsen Pinheiro for aprovada, o Estado do Pará, em 2016, terá rece-bido 7,6 bilhões – pelo relatório do Deputado Henri-que Eduardo Alves, apenas 1,4 bilhão; o Estado de Pernambuco, em 2016, terá recebido, pela Emenda Humberto Souto/Ibsen Pinheiro, 9,4 bilhões – pelo re-latório do Deputado Henrique Eduardo Alves, apenas 1,4 bilhão; o Estado de Rondônia, pelo relatório do Deputado Henrique terá recebido 583 milhões – pela Emenda Humberto Souto/Ibsen Pinheiro, 2 bilhões e 875 milhões.

Sr. Presidente, Srs. Deputados, quero me dirigir ao povo brasileiro e aos Prefeitos para que, na quar-ta-feira, façam uma grande marcha a Brasília. E que esse seja o dia da igualdade, da justiça e da vitória do povo brasileiro, que terá direito ao que lhe está sendo negado: os royalties do petróleo.

O SR. PRESIDENTE (Marçal Filho) – Concedo a palavra ao nobre Deputado Paes de Lira.

O SR. PAES DE LIRA (Bloco/PTC – SP. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, ilustres telespectadores da TV Câ-mara, uma das questões que têm sido levantadas aqui como terrorismo de cifras é a de que a PEC nº 300 é financeiramente inviável – foi isso o que ouvimos há pouco.

Pois bem. Meu gabinete fez o cálculo. Os be-neficiados pela PEC nº 300 em todo o País, aí incluí-dos inativos e pensionistas, somam 800 mil pessoas. Vamos admitir que o desembolso por parte da União para cada uma delas – sendo que há muitos Estados ricos que poderão pagar todo o diferencial – seja de 1.500 reais. Isso representará um desembolso anual da União de 14,4 bilhões de reais.

06408 Sexta-feira 5 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2010

Sabem qual é a cifra divulgada pelo Governo sem base alguma? Cinquenta e dois bilhões. Não há nesse total qualquer base matemática ou financeira.

Desse desembolso da União – pelo INSS, 11%; pelo Imposto de Renda na fonte, 27,5%, mas que vai dar, mais ou menos, uns 20% na prática –, ter-se-á o retorno de 1,584 bilhão numa fase e de 2,88 bilhões na outra. O desempenho total líquido, portanto, será inferior a 10 bilhões de reais.

Sabem quanto isso significa em relação ao Orça-mento da União, que é de 1,860 trilhão de reais? Meio por cento! E não se pode pagar 0,5% para um diferen-cial salarial e para melhorar a segurança pública do País? Sabem V.Exas. quanto se paga para refinanciar a dívida pública da União no mesmo Orçamento de 2010? Quinhentos e noventa e seis bilhões de reais, ou seja, 60 vezes o acréscimo salarial que trará a PEC nº 300. E não se quer melhorar a segurança pública com um acréscimo que pode ser por readequação de 0,5% do Orçamento da União!

Reflitam, senhoras e senhores, sobre se é justo travar a votação dos destaques.

Muito obrigado por sua atenção.O SR. PRESIDENTE (Marçal Filho) – Concedo

a palavra ao Deputado Átila Lins. O SR. ÁTILA LINS (Bloco/PMDB – AM. Pela or-

dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, venho à tribuna manifestar o meu apoio à Emenda nº 387, de autoria dos Deputados Ib-sen Pinheiro e Humberto Souto, que vai permitir que os royalties do pré-sal possam ser distribuídos para todos os Estados e Municípios brasileiros.

O Amazonas, segundo cálculos elaborados pelo Deputado Marcelo Castro, do PMDB do Piauí, e o relatório do Deputado Henrique Alves, receberia 16 milhões, 128 mil e 730 reais no ano de 2010. Com a emenda que vamos aprovar com o apoio de todos, o Amazonas receberá, em 2010, 287 milhões, 920 mil reais e 20 centavos.

O projeto que este Plenário deverá votar nos próximos dias é o último dos 4 projetos de lei de ini-ciativa do Executivo que definem o marco regulatório da exploração de petróleo na camada de pré-sal. E a proposta se reveste de grande importância para todos os Estados e Municípios brasileiros, uma vez que vai estabelecer as regras para a distribuição dos royalties que resultarem dos recursos proporcionados pela ex-ploração do petróleo descoberto nas profundezas do Atlântico, a uma distância de 300 quilômetros da cos-ta brasileira. Portanto, uma riqueza, conforme nossa Constituição, que pertence a toda a Nação.

Neste início de ano, estive visitando mais de duas dezenas de Municípios do meu Estado, o Ama-

zonas. Nesse contato com Prefeitos, Vereadores e outras autoridades locais, senti que há grande ex-pectativa quanto aos recursos que vão ser direcio-nados para suas cidades por conta dos royalties do pré-sal.

Contudo, essa expectativa só será transforma-da em realidade se este Plenário aprovar a Emenda nº 387, de autoria dos Deputados Ibsen Pinheiro e Humberto Souto, apresentada ao projeto de partilha dos royalties. Essa emenda, como é do conhecimen-to de todos, muda a distribuição dos royalties, altera as participações especiais destinadas aos Estados e Municípios produtores, substituindo os atuais critérios, que favorecem o local em que há produção, pelas cotas dos Fundos de Participação dos Municípios – FPM e dos Estados – FPE, que têm como base de cálculo o número de habitantes.

Aprovada essa emenda, os Municípios do Ama-zonas podem ganhar mais 63 milhões de reais por ano, segundo estimativa feita pela Confederação Nacional dos Municípios. A fatia anual para os Municípios bra-sileiros chegaria a 643 milhões de reais.

Dos Municípios do interior do Amazonas, Pa-rintins seria o mais favorecido com a aprovação da Emenda nº 387: receberia uma receita extra anual da ordem de 2,40 milhões de reais, um pouco mais do que Manacapuru, que ficaria com 2,1 milhões de reais. Em seguida, viria Itacoatiara, que seria contem-plado com 1,8 milhão de reais. Até os Municípios com reduzido número de habitantes, como é o caso de Amaturá, Itamarati, Japurá, Juruá, São Sebastião do Uatamã, Uarini, Anamã, Itapiranga, Silves, Alvarães, Boa Vista dos Ramos, Caapiranga e Canutama, serão favorecidos, se a proposta de mudança de distribui-ção dos royalties do petróleo vingar, com a elevação de repasses que variam de 506,7 mil reais a 602,6 mil reais anuais.

Como se vê, Sr. Presidente, com a aprovação da Emenda nº 387, as vantagens para a maioria dos Municípios amazonenses serão grandes. O mesmo acontecerá em relação às demais cidades por este País a fora.

Afinal, o petróleo encontrado em alto-mar é de todos os brasileiros, e a distribuição igualitária dessa imensa riqueza mineral é uma medida de combate às desigualdades regionais. Portanto, ela tem de ser distribuída para todo o Brasil, e não ficar nas mãos de poucos Estados e Municípios, como acontece nos dias de hoje.

Vamos, então, apoiar essa emenda por entende-mos essencial a distribuição equânime dos recursos desta Nação oriundos da exploração do petróleo do pré-sal.

Março de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 5 06409

Quero também manifestar, Sr. Presidente, o meu apoio para que a Casa possa encontrar uma forma urgente para definir os destaques relativos à PEC nº 300. O povo brasileiro acompanhou a votação da emenda aglutinativa acerca do piso salarial dos policiais e bombeiros militares e policiais civis. Não é justo, depois daquela luta, depois da vitória que ti-vemos na terça-feira, que alguns destaques tentem emperrar essa grande vitória que foi a aprovação da emenda aglutinativa.

Espero que o bom senso prevaleça e que na se-mana que vem encontremos uma forma que permita a aprovação da matéria, em benefício dessa impor-tante categoria.

E, para concluir, Sr. Presidente, quero tecer algu-mas considerações a respeito do parecer do Ministro Arnaldo Versiani sobre a representação dos Estados, assunto que o TSE ainda não regulamentou. Desde o ano de 2000, o Amazonas deveria ter 9 Deputados Federais, mas, lamentavelmente, continua com 8. Va-mos esperar a necessária correção para as eleições de 2014.

O Tribunal Superior Eleitoral, em sua sessão de anteontem, decidiu manter a atual representatividade dos Estados na Câmara dos Deputados e nas Assem-bleias Legislativas dos Estados.

Na condição de representante do Amazonas nesta Casa, tenho a lamentar a forma como o Mi-nistro-Relator, Arnaldo Versiani, conduziu a trami-tação dessa matéria. Na semana passada, S.Exa. apresentou minuta de resolução com a previsão de alteração da atual representatividade parlamentar. O Amazonas e mais outros 7 Estados ganhariam uma cadeira na Câmara. O Ministro alimentou uma falsa expectativa em todos nós, ao marcar uma audiência pública para debater a possibilidade de se alterar a proporção parlamentar.

O que nos causou estranheza foi o fato de que, apenas no dia da reunião do TSE, o Ministro-Relator foi admitir a impossibilidade de se votar tal resolução por ser a alteração nela prevista inconstitucional. De fato, não se pode promover mudanças nas regras eleitorais no mesmo ano em que ocorram eleições. É o que está escrito nas Constituição. E só ontem o Ministro Versiani ficou sabendo disso?

Como disse, desde 2000, o Estado do Amazonas postula o aumento da sua representação parlamentar por conta do crescimento do número de habitantes.

Lei complementar de 2003 dispõe que a represen-tatividade dos Estados deve ter como base a população. Até hoje, contudo, não aconteceu nenhuma revisão. O TSE não cumpriu o seu dever constitucional.

Agora, resta-nos ficar na expectativa de uma futura decisão do TSE, para que o Amazonas tenha atendida a sua justa e merecida reivindicação de ver elevado o número dos seus representantes na Câmara dos Deputados e na Assembleia Legislativa.

Era o que tinha dizer, Sr. Presidente. Muito obrigado.

Durante o discurso do Sr. Átila Lins, o Sr. Marçal Filho, § 2º do art. 18 do Regimento Interno, deixa a cadeira da presidência, que é ocupada pelo Sr. Paes de Lira, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Paes de Lira) – Concedo a palavra ao ilustre Deputado Marçal Filho, do PMDB do Mato Grosso do Sul.

O SR. MARÇAL FILHO (Bloco/PMDB – MS. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, quero cumprimentar, primeiro, o Deputado Marcelo Castro pelo excelente trabalho realizado no sentido de sensibilizar os Deputados e mostrar que a emenda dos Deputados Ibsen Pinheiro e Humberto Souto irá beneficiar os Estados.

Mato Grosso do Sul, por exemplo, com o projeto inicial ficaria, em 2010, com pouco mais de 9 milhões. Com a Emenda Ibsen Pinheiro/Humberto Souto, o Estado contará com 202 milhões de reais. Ou seja, haverá um aumento substancial para o Estado de Mato Grosso do Sul, que precisa muito desse aporte de recursos.

Foi bem lembrada aqui pelo Deputado Marcelo Castro a necessidade de que esse tesouro, que é do Brasil, possa chegar a todos os Estados brasileiros e que todo o povo seja aquinhoado com a descoberta de petróleo na camada pré-sal. O petróleo extraído de alto-mar pertence à União, pertence ao País de forma geral. Não podemos fazer com que isso beneficie ape-nas um Estado ou outro. Somos uma Federação, não podemos criar essa cisão.

O Presidente Lula, tenho certeza, será sensível à questão. Vamos obter vitória, porque nós, Deputa-dos Federais, representamos o Brasil mas, acima de tudo, representamos os nossos Estados. Aqui estamos para defender os interesses das nossas Unidades da Federação – no meu caso, os interesses de Mato Grosso do Sul – e não podemos perder isso de vista em nenhum momento.

Sem dúvida, o petróleo do pré-sal pode ser um alento para todos os Estados que necessitam de re-cursos, principalmente os mais pobres, que enfrentam grande dificuldade para fazer frente às necessidades de sua população. Não é justo que olhemos para essa conta e deixemos de lado Estados como o meu, na

06410 Sexta-feira 5 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2010

região Centro-Oeste, e Estados da região Nordeste e da região Norte, que têm muito mais dificuldades no tocante às demandas da população. Nada mais justo que beneficiar todos.

Para encerrar, Sr. Presidente, deixo registrada minha homenagem às mulheres brasileiras pelo trans-curso do Dia Internacional da Mulher, na próxima se-gunda-feira. A propósito, lembro que apresentei e tra-mitam na Casa projetos de interesse das mulheres, principalmente em relação à igualdade de gênero, que espero ver aprovados.

Deixo, dessa forma, um abraço às mulheres, especialmente as do Mato Grosso do Sul e da minha região da Grande Dourados.

Muito obrigado, Sr. Presidente.

VIII – ENCERRAMENTO

O SR. PRESIDENTE (Paes de Lira) – Nada mais havendo a tratar, vou encerrar a sessão.

O SR. PRESIDENTE (Paes de Lira) – Encerro a sessão, convocando para amanhã, sexta-feira, dia 5 de março, às 9h, sessão ordinária da Câmara dos Deputados.

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS OU RECURSOS

I – EMENDAS

II – RECURSOS

3. CONTRA DECLARAÇÃO DE PREJUDICIALIDA-DE – ART. 164, § 2º, DO RICD(SUJEITO A DELIBERAÇÃO DO PLENÁRIO, APÓS OUVIDA A CCJC, NOS TERMOS DO ART. 164, § § 2º e 3º DO RICD)Prazo para apresentação de recurso: 5 sessões (Art. 164, § 2º, do RICD).

PROJETO DE LEI

Nº 1.663/2007 (Carlos Alberto Leréia) – Denomina “Rodovia Senador Onofre Quinan” o trecho da rodovia BR-060 que liga Goiânia, capital do Estado de Goiás ao Distrito Federal.ÚLTIMA SESSÃO: 05/03/2010

Nº 3.798/2008 (Valdir Colatto) – Altera a Lei nº 10.260, de 12 de julho de 2001, que dispõe sobre o Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior – FIES.ÚLTIMA SESSÃO: 05/03/2010

Nº 4.134/2008 (Djalma Berger) – Altera a Lei nº 10.260, de 12 de julho de 2001, “que dispõe sobre o Fundo

de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior – FIES” e dá outras providênciasÚLTIMA SESSÃO: 05/03/2010

Nº 6.151/2009 (Dr. Nechar) – Acrescenta o art. 6º-A à Lei nº 10.260, de 12 de julho de 2001, para permitir a quitação de empréstimo junto ao FIES mediante a prestação de serviço de assistência médica.ÚLTIMA SESSÃO: 05/03/2010

4. DEVOLVIDO(S) AO(S) AUTOR(ES)INTERPOSIÇÃO DE RECURSO – RCP: art. 35, § § 1º e 2º, do RICD.INTERPOSIÇÃO DE RECURSO – DEMAIS PROPO-SIÇÕES: art. 137, § 1º, do RICD.PRAZO PARA APRESENTAÇÃO DE RECURSO: 5 sessões.

PROJETO DE LEI

Nº 6.730/2010 (Mendonça Prado) – Dispõe sobre a criação de Varas Criminais para julgar e processar Cri-mes praticados contra a Infância e a Juventude.ÚLTIMA SESSÃO: 05/03/2010

Nº 6.769/2010 (Francisco Rossi) – Acrescenta o art. 15 – A ao texto da Lei de nº 10.741 de 1º de outubro de 2003 – Estatuto do Idoso.

DECURSO: 1a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 11/03/2010

Nº 6.789/2010 (Edigar Mão Branca) – Acrescenta pa-rágrafos ao art. 26, e revoga o § 7º do art. 39, ambos da Lei nº 9.504, de 30 de setembro de 1997 (Lei das Eleições), para permitir a realização de showmícios nas campanhas eleitorais.ÚLTIMA SESSÃO: 05/03/2010

Nº 6.833/2010 (Vicentinho Alves) – Altera a Lei nº 11.907, de 02 de fevereiro de 2009, que dispõe sobre o Quadro de Pessoal do Ministério da Fazenda.DECURSO: 1a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 11/03/2010

PROJETO DE RESOLUÇÃO

Nº 220/2010 (Fernando Gabeira) – Cria, no âmbito do Congresso Nacional, Comissão Mista Permanente sobre os Oceanos.DECURSO: 1a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 11/03/2010

ORADORES SORTEADOS PARA O GRANDE EXPEDIENTE DO MÊS DE MARÇO DE 2010

Dia 5, 6ª-feira

10:00 ELEUSES PAIVA (DEM – SP)10:25 WALDEMIR MOKA (PMDB – MS)

Março de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 5 06411

10:50 DÉCIO LIMA (PT – SC)11:15 JOSÉ EDUARDO CARDOZO (PT – SP)11:40 EDINHO BEZ (PMDB – SC)

Dia 8, 2ª-feira

15:00 DOMINGOS DUTRA (PT – MA)15:25 OLAVO CALHEIROS (PMDB – AL)15:50 FELIPE MAIA (DEM – RN)16:15 MILTON VIEIRA (DEM – SP)16:40 ABELARDO CAMARINHA (PSB – SP)

Dia 9, 3ª-feira

15:00 ANGELA PORTELA (PT – RR)15:25 VILSON COVATTI (PP – RS)

Dia 10, 4ª-feira

15:00 NELSON TRAD (PMDB – MS)15:25 LUIS CARLOS HEINZE (PP – RS)

Dia 11, 5ª-feira

15:00 ANTÔNIO ANDRADE (PMDB – MG)15:25 SARAIVA FELIPE (PMDB – MG)

Dia 12, 6ª-feira

10:00 JOSÉ C. STANGARLINI (PSDB – SP)10:25 MARINA MAGGESSI (PPS – RJ)10:50 SANDES JÚNIOR (PP – GO)11:15 TADEU FILIPPELLI (PMDB – DF)11:40 ENIO BACCI (PDT – RS)

Dia 15, 2ª-feira

15:00 WANDENKOLK GONÇALVES (PSDB – PA)15:25 ÁTILA LINS (PMDB – AM)15:50 ALBANO FRANCO (PSDB – SE)16:15 RONALDO CAIADO (DEM – GO)16:40 TONHA MAGALHÃES (PR – BA)

Dia 16, 3ª-feira

15:00 FÁTIMA BEZERRA (PT – RN)15:25 IRINY LOPES (PT – ES)

Dia 17, 4ª-feira

15:00 JANETE ROCHA PIETÁ (PT – SP)15:25 ZÉ GERARDO (PMDB – CE)

Dia 18, 5ª-feira

15:00 HOMERO PEREIRA (PR – MT)15:25 CHICO DA PRINCESA (PR – PR)

Dia 19, 6ª-feira

10:00 ANTÔNIO CARLOS BIFFI (PT – MS)10:25 JOÃO PIZZOLATTI (PP – SC)10:50 CEZAR SILVESTRI (PPS – PR)11:15 PAULO DELGADO (PT – MG)11:40 MARCOS ANTONIO (PRB – PE)

Dia 22, 2ª-feira

15:00 EVANDRO MILHOMEN (PCdoB – AP)15:25 NEILTON MULIM (PR – RJ)15:50 CARLOS ZARATTINI (PT – SP)16:15 MARCELO SERAFIM (PSB – AM)16:40 OSMAR SERRAGLIO (PMDB – PR)

Dia 23, 3ª-feira

15:00 NEUDO CAMPOS (PP – RR)15:25 BETO FARO (PT – PA)

Dia 24, 4ª-feira

15:00 DUARTE NOGUEIRA (PSDB – SP)15:25 JACKSON BARRETO (PMDB – SE)

Dia 25, 5ª-feira

15:00 CLEBER VERDE (PRB – MA)15:25 GERALDO PUDIM (PR – RJ)

Dia 26, 6ª-feira

10:00 ANTÔNIO ROBERTO (PV – MG)10:25 EDSON EZEQUIEL (PMDB – RJ)10:50 JULIO SEMEGHINI (PSDB – SP)11:15 CELSO RUSSOMANNO (PP – SP)11:40 ANTONIO CRUZ (PP – MS)

Dia 29, 2ª-feira

15:00 LÉO VIVAS (PRB – RJ)15:25 NILSON PINTO (PSDB – PA)15:50 HUGO LEAL (PSC – RJ)16:15 SEBASTIÃO BALA ROCHA (PDT – AP)16:40 JOSÉ PAULO TÓFFANO (PV – SP)

Dia 30, 3ª-feira

15:00 RENATO AMARY (PSDB – SP)15:25 SARNEY FILHO (PV – MA)

Dia 31, 4ª-feira

15:00 JOÃO CARLOS BACELAR (PR – BA)15:25 ZONTA (PP – SC)

ORDEM DO DIA DAS COMISSÕES

I – COMISSÕES PERMANENTES

COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA, ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 11-03-10

06412 Sexta-feira 5 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2010

Substitutivo (Art. 119, II e § 1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 4.958/01 – do Sr. Fernando Ga-beira – que “dispõe sobre a classificação dos fárma-cos antiinfecciosos, segundo a sua importância para a saúde humana e para uso veterinário, acrescenta dispositivos ao Decreto-Lei nº 467, de 13 de fevereiro de 1969, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado JAIRO ATAIDE.

PROJETO DE LEI Nº 5.459/09 – do Senado Federal – Raimundo Colombo – (PLS 482/2007) – que “altera a Lei nº 8.629, de 25 de fevereiro de 1993, que dispõe sobre a regulamentação dos dispositivos constitucio-nais relativos à reforma agrária, previstos no Capítulo III do Título VII da Constituição Federal”. RELATOR: Deputado LIRA MAIA.

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS A PARTIR DE SEGUNDA-FEIRA (DIA 08/03/2010)

Projetos de Lei (Art. 119, I e § 1º)

PROJETO DE LEI Nº 6.761/10 – do Senado Federal – Flexa Ribeiro – (PLS 260/2009) – que “dá nova re-dação ao art. 7º da Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998, para determinar que as autorizações para a ex-ploração de serviço de radiodifusão comunitária sejam outorgadas exclusivamente a entidades constituídas há pelo menos 2 (dois) anos”. RELATOR: Deputado EDUARDO GOMES.

PROJETO DE LEI Nº 6.809/10 – do Sr. Ratinho Junior – que “altera o § 2º do art. 213 da Lei nº 9.472, de 16 de julho de 1997, que dispõe sobre a organização dos serviços de telecomunicações”. RELATOR: Deputado EDUARDO GOMES.

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 08-03-10

Substitutivo (Art. 119, II e § 1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 1.808/07 – do Sr. William Woo – que “altera a Lei nº 5.070, de 1966, com a finalidade

de permitir o uso dos recursos do FISTEL – Fundo de Fiscalização das Telecomunicações – na construção de estabelecimentos prisionais e na compra de equi-pamentos de segurança”. RELATOR: Deputado ARIOSTO HOLANDA.

PROJETO DE LEI Nº 5.983/09 – do Sr. Marcelo Sera-fim – que “altera o inciso “c” do art. 2º da Lei nº 2.784, de 18 de junho de 1913, visando a alterar o fuso ho-rário do estado do Acre e parte do estado do Amazo-nas do fuso Greenwich “menos quatro” para o fuso “menos cinco””. RELATOR: Deputado AROLDE DE OLIVEIRA.

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS A PARTIR DE SEGUNDA-FEIRA (DIA 08/03/2010)

Projetos de Lei (Art. 119, I e § 1º)

A – Da Análise da Constitucionalidade e Juridici-dade (art. 54, I):

PROJETO DE LEI Nº 4.164/04 – do Sr. Rafael Guerra e outros – que “altera a Lei nº 9.656, de 3 de junho de 1998, a Lei dos Planos de Saúde, para definir ampli-tude de cobertura para realização de transplantes”. (Apensado: PL 7128/2006) RELATOR: Deputado EFRAIM FILHO.

PROJETO DE LEI Nº 6.791/06 – do Sr. Celso Russo-manno – que “altera a Lei nº 9.613, de 03 de março de 1998, que dispõe sobre os crimes de “lavagem” ou ocultação de bens, direitos e valores; a prevenção da utilização do Sistema Financeiro para os ilícitos previs-tos nesta Lei; cria o Conselho de Controle de Atividades Financeiras – COAF, e dá outras providências.”” RELATOR: Deputado SANDRO MABEL.

PROJETO DE LEI Nº 7.029/06 – do Poder Executivo – (AV 489/2006) – que “acresce dispositivos ao art. 22 da Lei nº 6.360, de 23 de setembro de 1976, para dispor sobre registro e fracionamento de medicamentos para dispensação, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado COLBERT MARTINS.

PROJETO DE LEI Nº 731/07 – do Sr. Antonio Carlos Pannunzio – que “acrescenta parágrafo único ao art. 9º da Lei nº 8.078 – Código de Defesa do Consumidor, de 11 de setembro de 1990”. RELATOR: Deputado VITAL DO RÊGO FILHO.

PROJETO DE LEI Nº 1.042/07 – do Sr. Márcio França – que “acrescenta § 4º ao art. 6º da Lei nº 9.870, de 23

Março de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 5 06413

de novembro de 1999, que “dispõe sobre o valor total das anuidades escolares e dá outras providências”, para permitir desligamento do aluno, por motivo de inadimplência, ao final do semestre letivo”. RELATOR: Deputado SILVIO COSTA.

PROJETO DE LEI Nº 2.347/07 – do Sr. Augusto Car-valho – que “altera a Lei nº 7.089, de 23 de março de 1983, que veda a cobrança de juros de mora nos ca-sos que especifica”. RELATOR: Deputado LEO ALCÂNTARA.

PROJETO DE LEI Nº 2.374/07 – do Sr. Clodovil Her-nandes – que “acrescenta parágrafo ao art. 168 da Con-solidação das Leis do Trabalho, para tornar obrigatório o exame de próstata para os trabalhadores do sexo masculino com idade a partir de quarenta anos”. RELATOR: Deputado PAES LANDIM.

PROJETO DE LEI Nº 4.367/08 – da Sra. Elcione Barba-lho – que “estabelece que o namoro configura relação íntima de afeto para os efeitos da Lei 11.340, de 7 de Agosto de 2006 – Lei Maria da Penha”. RELATOR: Deputado REGIS DE OLIVEIRA.

Substitutivo (Art. 119, II e § 1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

A – Da Análise da Constitucionalidade, Juridicida-de e Mérito:

PROJETO DE LEI Nº 495/99 – do Sr. Enio Bacci – que “altera art. 45 da Lei nº 6.538, de 22 de junho de 1978, sobre serviços postais e dá outras providências”. RELATOR: Deputado MARCELO ITAGIBA.

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 11-03-10

Projetos de Lei (Art. 119, I e § 1º)

A – Da Análise da Constitucionalidade e Juridici-dade (art. 54, I):

PROJETO DE LEI Nº 3.891/08 – do Poder Executivo – que “dispõe sobre a criação da Universidade Fede-ral da Integração Luso-Afro-Brasileira – UNILAB e dá outras providências”. RELATOR: Deputado MAURO BENEVIDES.

PROJETO DE LEI Nº 4.023/08 – do Poder Executi-vo – que “altera a Lei nº 11.358, de 19 de outubro de 2006, no tocante ao subsídio dos Policiais Rodoviá-rios Federais”.

RELATOR: Deputado HUGO LEAL.

PROJETO DE LEI Nº 5.203/09 – do Sr. Arlindo China-glia – que “dispõe sobre as comissões intergestores do Sistema Único de Saúde e suas respectivas com-posições e dá outras providências”. RELATOR: Deputado JUTAHY JUNIOR.

Substitutivo (Art. 119, II e § 1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

A – Da Análise da Constitucionalidade e Juridici-dade (art. 54, I):

PROJETO DE LEI Nº 1.695/07 – do Sr. Lobbe Neto – que “dispõe sobre a obrigatoriedade de exames oftal-mológico e auditivo nas escolas de ensino fundamental da rede pública”. (Apensado: PL 2264/2007) RELATOR: Deputado JOSÉ GENOÍNO. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 08-03-10

Substitutivo (Art. 119, II e § 1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

A – Da Análise da Constitucionalidade e Juridici-dade (art. 54, I):

PROJETO DE LEI Nº 1.339/03 – do Sr. Fábio Sou-to – que “altera a Lei nº 9.433, de 8 de Janeiro de 1997, prevendo aplicação de recursos na recupe-ração das áreas de preservação permanente que especifica”. RELATOR: Deputado OSMAR SERRAGLIO.

PROJETO DE LEI Nº 195/07 – do Sr. Sandes Júnior – que “altera a redação do caput e § 1º do art. 588 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT”. RELATOR: Deputado WOLNEY QUEIROZ.

PROJETO DE LEI Nº 4.223/08 – do Sr. Paulo Rubem Santiago – que “altera a Lei nº 9.615, de 24 de março de 1998, para impor limite no mandato dos dirigentes das entidades desportivas beneficiárias de recursos públicos”. (Apensado: PL 4862/2009) RELATOR: Deputado MENDES RIBEIRO FILHO.

PROJETO DE LEI Nº 5.257/09 – do Sr. Eliene Lima – que “dispõe sobre a informação da data de validade dos produtos em promoção em supermercados e es-tabelecimentos assemelhados”. RELATOR: Deputado ANTONIO CARLOS PANNUN-ZIO.

06414 Sexta-feira 5 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2010

COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 08-03-10

Substitutivo (Art. 119, II e § 1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 757/03 – do Sr. José Carlos Martinez – que “proíbe as prestadoras dos serviços móvel celular e móvel pessoal de utilizarem o serviço de mensagem para a veiculação de propaganda co-mercial”. (Apensados: PL 2766/2003, PL 6593/2006, PL 3159/2008 e PL 2387/2003 (Apensados: PL 2404/2003, PL 866/2007, PL 3095/2008 e PL 3996/2008 (Apen-sados: PL 4414/2008, PL 4517/2008, PL 4954/2009 e PL 4996/2009))) RELATOR: Deputado VINICIUS CARVALHO.

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS A PARTIR DE SEGUNDA-FEIRA (DIA 08/03/2010)

Projetos de Lei (Art. 119, I e § 1º)

PROJETO DE LEI Nº 5.959/09 – da Sra. Vanessa Grazziotin – que “dispõe sobre a criação da Zona de Processamento de Exportação (ZPE) no Município de Tabatinga, no Estado do Amazonas”. RELATOR: Deputado EVANDRO MILHOMEN.

PROJETO DE LEI Nº 5.960/09 – da Sra. Vanessa Grazziotin – que “dispõe sobre a criação da Zona de Processamento de Exportação (ZPE) no Município de Humaitá, no Estado do Amazonas”. RELATOR: Deputado VICENTINHO ALVES.

PROJETO DE LEI Nº 5.961/09 – da Sra. Vanessa Grazziotin – que “dispõe sobre a criação da Zona de Processamento de Exportação (ZPE) no Município de Tefé, no Estado do Amazonas”. RELATOR: Deputado LAUREZ MOREIRA.

PROJETO DE LEI Nº 5.962/09 – da Sra. Vanessa Grazziotin – que “dispõe sobre a criação da Zona de

Processamento de Exportação (ZPE) no Município de Boca do Acre, no Estado do Amazonas”. RELATOR: Deputado LAUREZ MOREIRA.

PROJETO DE LEI Nº 6.448/09 – do Sr. Sarney Filho – que “acresce dispositivo na Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, dispondo sobre a rotulagem de produtos alimentares”. RELATOR: Deputado ULDURICO PINTO.

PROJETO DE LEI Nº 6.607/09 – do Senado Federal – Marcelo Crivella – (PLS 159/2003) – que “determina a concessão de auxílio alimentação aos trabalhado-res de empresas prestadoras de serviços terceiriza-dos, reguladas por Enunciado do Tribunal Superior do Trabalho”. RELATOR: Deputado LAUREZ MOREIRA.

PROJETO DE LEI Nº 6.679/09 – do Sr. Leandro Sam-paio – que “dispõe sobre a criação de Zona de Pro-cessamento de Exportação (ZPE) no Município de Resende, no Estado do Rio de Janeiro” RELATOR: Deputado LAUREZ MOREIRA.

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 11-03-10

Projetos de Lei (Art. 119, I e § 1º)

PROJETO DE LEI Nº 4.707/09 – do Senado Federal – Mário Couto – que “dispõe sobre a criação de Zona de Processamento de Exportação (ZPE) no Município de Tucuruí, no Estado do Pará”. RELATOR: Deputado JURANDIL JUAREZ.

PROJETO DE LEI Nº 5.957/09 – da Sra. Vanessa Grazziotin – que “dispõe sobre a criação da Zona de Processamento de Exportação (ZPE) no Município de Itacoatiara, no Estado do Amazonas”. RELATOR: Deputado EDMILSON VALENTIM.

PROJETO DE LEI Nº 5.958/09 – da Sra. Vanessa Gra-zziotin – que “dispõe sobre a criação da Zona de Pro-cessamento de Exportação (ZPE) no Município de São Gabriel da Cachoeira, no Estado do Amazonas”. RELATOR: Deputado EDMILSON VALENTIM.

PROJETO DE LEI Nº 6.572/09 – do Sr. José Paulo Tóffano – que “acresce os arts. 19-A, 19-B e 19-C à Lei nº 9.795, de 1999, que “dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências”, para determinar a destinação à educação ambiental de um percentual

Março de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 5 06415

de gastos com propaganda comercial de produtos com embalagens descartáveis”. RELATOR: Deputado DR. UBIALI.

PROJETO DE LEI Nº 6.714/09 – do Senado Federal – Marco Maciel – (PLS 409/2009) – que “exclui da inci-dência do Imposto de Renda e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido o ganho de capital auferido por pessoa jurídica na alienação de bens registrados no ativo imobilizado”. RELATOR: Deputado DR. UBIALI.

PROJETO DE LEI Nº 6.782/10 – do Sr. Marco Maia – que “altera a Lei nº 9.847, de 26 de outubro de 1999, para modificar sanções administrativas no caso da ocorrência de infrações relativas ao abastecimento nacional de combustíveis”. RELATOR: Deputado DR. UBIALI. DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 09-03-10

Substitutivo (Art. 119, II e § 1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 4.727/09 – do Senado Federal – Wellington Salgado Oliveira – (PLS 246/2008) – que “dispõe sobre a criação de Zona de Processamento de Exportação (ZPE) no Município de João Monlevade, no Estado de Minas Gerais”. RELATOR: Deputado MIGUEL CORRÊA. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 08-03-10

Substitutivo (Art. 119, II e § 1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 5.391/09 – da Sra. Perpétua Almeida – que “dispõe sobre a criação de Zona de Processamento de Exportação (ZPE) no Município de Cruzeiro do Sul, Estado do Acre”. RELATORA: Deputada VANESSA GRAZZIOTIN.

PROJETO DE LEI Nº 5.429/09 – do Sr. Ribamar Al-ves – que “obriga os supermercados, hipermercados e similares a oferecerem em local específico, os pro-dutos alimentícios que comercializam, destinados e/ou indicados para diabéticos e hipertensos, e dá ou-tras providências”. RELATOR: Deputado DR. UBIALI. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 05-03-10

Substitutivo (Art. 119, II e § 1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 4.734/09 – do Senado Federal – Valdir Raupp – (PLS 351/2007) – que “dispõe sobre a criação de Zona de Processamento de Exportação (ZPE) no Município de Porto Velho, no Estado de Ron-dônia”. (Apensado: PL 5386/2009) RELATOR: Deputado NATAN DONADON.

PROJETO DE LEI Nº 5.087/09 – do Sr. Nelson Bornier – que “obriga as indústrias farmacêuticas e as empre-sas de distribuição de medicamentos, a dar destinação adequada a medicamentos com prazos de validade vencidos e dá outras providências”. RELATOR: Deputado LEANDRO SAMPAIO.

PROJETO DE LEI Nº 5.620/09 – do Sr. Paes Landim – que “extingue a cobrança de encargo financeiro relativo ao cancelamento ou baixa de contratos de câmbio de exportação de mercadorias e serviços e de transferên-cia financeira do exterior”. RELATOR: Deputado DR. UBIALI.

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANO

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 08-03-10

Substitutivo (Art. 119, II e § 1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 936/07 – da Sra. Íris de Araújo – que “altera a Lei nº 4.380, de 21 de agosto de 1964, para permitir o financiamento de centros de convivência e casas-lares para idosos com recursos do Sistema Financeiro da Habitação (SFH)”. RELATORA: Deputada ANGELA AMIN.

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 11-03-10

06416 Sexta-feira 5 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2010

Projetos de Lei (Art. 119, I e § 1º)

PROJETO DE LEI Nº 5.029/09 – do Senado Federal – Paulo Paim – que “altera a redação do art. 1º da Lei nº 7.466, de 23 de abril de 1986, que “dispõe sobre a comemoração do feriado de 1º de Maio – Dia do Tra-balho.”” (Apensado: PL 1021/2003) RELATOR: Deputado ANGELO VANHONI.

Substitutivo (Art. 119, II e § 1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 6.004/09 – do Sr. Indio da Cos-ta – que “institui o Dia Nacional do Arcebispo Dom Hélder Câmara”. RELATOR: Deputado PAULO MAGALHÃES. DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 10-03-10

Substitutivo (Art. 119, II e § 1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 3.917/08 – do Senado Federal – Expedito Júnior – (PLS 11/2008) – que “altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, com o fim de incentivar a abertura das escolas públicas nos finais de semana, feriados e períodos de recesso, para a oferta de atividades culturais, esportivas, de lazer e de reforço escolar, bem como acrescenta dispositivo à Medida Provisória nº 2.178-36, de 24 de agosto de 2001, com o propósito de ampliar o alcance do Pro-grama Nacional de Alimentação Escolar”. RELATOR: Deputado RAUL HENRY. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 08-03-10

Substitutivo (Art. 119, II e § 1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 2.975/08 – do Sr. Max Rosen-mann – que “dispõe sobre a obrigatoriedade de serem subterrâneas as instalações de distribuição de energia elétrica, quando realizadas em ruas das cidades que tenham setores de valor histórico, reconhecidos por ór-gãos estatais, especialmente os tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN”. RELATORA: Deputada ALICE PORTUGAL.

PROJETO DE LEI Nº 3.798/08 – do Sr. Valdir Colatto – que “altera a Lei nº 10.260, de 12 de julho de 2001, que

dispõe sobre o Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior – FIES”. (Apensado: PL 4134/2008) RELATOR: Deputado ARIOSTO HOLANDA. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 05-03-10

Substitutivo (Art. 119, II e § 1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 6.096/09 – da Sra. Alice Portugal – que “altera o nome do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano para Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Dois de Julho”. RELATOR: Deputado EMILIANO JOSÉ.

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 10-03-10

Substitutivo (Art. 119, II e § 1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

A – Da Análise da Adequação Financeira e Orça-mentária e do Mérito:

PROJETO DE LEI Nº 2.891/08 – do Sr. Edigar Mão Branca – que “cria o Programa Nacional de Fomento à Produção e Comercialização da Mandioca e seus Derivados – PROMANDIOCA – e dá outras providên-cias”. RELATOR: Deputado PEDRO EUGÊNIO.

PROJETO DE LEI Nº 3.062/08 – da Sra. Angela Amin – que “altera a Lei nº 9.277, de 10 de maio de 1996, para dispor sobre a cobrança de tarifa de pedágio”. (Apensados: PL 3664/2008 e PL 4375/2008) RELATOR: Deputado ZONTA.

COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 08-03-10

Março de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 5 06417

Substitutivo (Art. 119, II e § 1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 1.626/07 – do Sr. Augusto Carva-lho – que “dispõe sobre a gestão da Área de Proteção Ambiental do Planalto Central”. RELATOR: Deputado MOREIRA MENDES.

COMISSÃO DE MINAS E ENERGIA

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 11-03-10

Projetos de Lei (Art. 119, I e § 1º)

PROJETO DE LEI Nº 2.643/07 – do Sr. Carlos Alberto Canuto – que “altera a Lei nº 9.847, de 26 de outubro de 1999, para estabelecer multa com o objetivo de punir as empresas que demorarem a repassar as re-duções de preços na cadeia econômica da indústria de combustíveis”. (Apensado: PL 4997/2009) RELATOR: Deputado MARCOS LIMA.

PROJETO DE LEI Nº 4.154/08 – do Sr. Eduardo Val-verde – que “inclui os arts. 19-A, 22-A e 23-B na Lei nº 9.074, de 07 de julho de 1995, prorrogando os prazos das concessões de geração e distribuição de energia elétrica e regulariza a situação das cooperativas de eletrificação rural”. RELATOR: Deputado ARNALDO JARDIM.

COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 11-03-10

Projetos de Lei (Art. 119, I e § 1º)

PROJETO DE LEI Nº 5.896/09 – do Poder Executivo – que “dispõe sobre a licença à gestante e à adotante, as medidas de proteção à maternidade para militares grávidas e a licença-paternidade, no âmbito das For-ças Armadas”. RELATOR: Deputado RAUL JUNGMANN.

PROJETO DE LEI Nº 6.615/09 – do Senado Federal – Magno Malta – (PLS 218/2009) – que “altera o art. 9º do Código Penal Militar, para estabelecer a com-petência da Justiça Militar no julgamento de crimes dolosos contra a vida cometidos no contexto de abate de aeronaves civis na hipótese do art. 303 do Código Brasileiro de Aeronáutica”. RELATOR: Deputado MAURÍCIO RANDS.

PROJETO DE LEI Nº 6.629/09 – do Sr. Antonio Car-los Biscaia – que “altera o Decreto-Lei nº 1.002, de 21 de outubro de 1969 – Código de Processo Penal Militar”. RELATOR: Deputado JAIR BOLSONARO.

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 08-03-10

Substitutivo (Art. 119, II e § 1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 7.437/06 – do Sr. Luiz Carlos Hauly – que “cria o Programa Nacional para aquisi-ção de unidades de atendimento móvel de urgência médico-hospitalar e dá outras providências”. (Apensa-do: PL 6655/2009) RELATOR: Deputado RAIMUNDO GOMES DE MA-TOS.

PROJETO DE LEI Nº 2.895/08 – do Sr. Barbosa Neto – que “dispõe sobre a obrigatoriedade de exames mé-dicos periódicos para motoristas profissionais autôno-mos de caminhão”. RELATOR: Deputado MANATO.

PROJETO DE LEI Nº 4.427/08 – do Sr. Paulo Lima – que “dispõe sobre a complementação de Aposentadoria de Portuários vinculados às Administrações Portuárias subordinadas ao Ministério dos Transportes e dá ou-tras providências”. RELATOR: Deputado ASSIS DO COUTO.

PROJETO DE LEI Nº 4.569/08 – do Senado Federal – Marcelo Crivella – (PLS 417/2007) – que “”Altera a Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, que dispõe so-bre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá ou-tras providências, para obrigar entidades a terem, em seus quadros, pessoal capacitado para reconhecer

06418 Sexta-feira 5 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2010

e reportar maus-tratos de crianças e adolescentes””. (Apensado: PL 6362/2009) RELATOR: Deputado RAIMUNDO GOMES DE MATOS.

PROJETO DE LEI Nº 5.197/09 – do Sr. Carlos Bezer-ra – que “acrescenta, no Código Civil, causa de perda do poder familiar”. RELATOR: Deputado JORGINHO MALULY. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 05-03-10

Substitutivo (Art. 119, II e § 1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 4.276/08 – do Sr. Rodovalho – que “altera a Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, para acrescentar parágrafo único ao art. 50, a fim de prever o fornecimento, ao órgão responsável pela fiscaliza-ção das contribuições previdenciárias, da relação de permissões e licenças concedidas, pelo Município ou do Distrito Federal, a trabalhadores por conta própria para que possam exercer atividade remunerada em áreas de propriedade pública”. RELATOR: Deputado JOFRAN FREJAT.

PROJETO DE LEI Nº 4.373/08 – da Sra. Sueli Vidigal – que “dispõe sobre a proibição de tratamento discri-minatório aos cidadãos doadores de sangue por parte das entidades coletoras”. RELATOR: Deputado RIBAMAR ALVES.

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS A PARTIR DE SEGUNDA-FEIRA (DIA 08/03/2010)

Projetos de Lei (Art. 119, I e § 1º)

PROJETO DE LEI Nº 6.472/09 – do Poder Executivo – que “altera o art. 1º da Lei nº 11.145, de 26 de julho de 2005, que institui a Fundação Universidade Federal do ABC – UFABC”. RELATOR: Deputado VICENTINHO.

PROJETO DE LEI Nº 5.635/05 – do Sr. Onyx Loren-zoni – que “regulamenta a profissão de Protesista / Ortesista”. RELATORA: Deputada EMILIA FERNANDES.

PROJETO DE LEI Nº 6.966/06 – do Sr. Inocêncio Oli-veira – que “cria a profissão de Cuidador”. (Apensado: PL 2880/2008)

RELATOR: Deputado WILSON BRAGA.

PROJETO DE LEI Nº 4.078/08 – do Sr. Vital do Rêgo Filho – que “dispõe sobre o exercício da Profissão de Agente de Turismo”. RELATOR: Deputado ROBERTO SANTIAGO.

PROJETO DE LEI Nº 4.473/08 – do Sr. Ronaldo Leite – que “dispõe sobre a concessão do seguro-desem-prego aos ribeirinhos que têm suas terras inundadas por ocasião de enchentes sazonais”. RELATOR: Deputado EUDES XAVIER.

PROJETO DE LEI Nº 4.836/09 – do Sr. Mendonça Prado – que “dispõe sobre a obrigatoriedade de pu-blicação das pesquisas de trabalho e emprego, pro-duzidas pelo Ministério do Trabalho e Emprego, nas escolas brasileiras”. RELATOR: Deputado PAULO ROCHA.

PROJETO DE LEI Nº 5.723/09 – da Sra. Vanessa Grazziotin – que “dispõe sobre a reserva de vagas de estágio em órgãos da Administração Pública Federal Direta e Indireta aos estudantes dos Programas Uni-versidade Para Todos (ProUni) e Financiamento Estu-dantil – FIES e dá outras providências”. RELATORA: Deputada ALICE PORTUGAL.

PROJETO DE LEI Nº 5.792/09 – do Sr. Vital do Rêgo Filho – que “altera os § § 1º e 2º do art. 616 da Conso-lidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, para dispor sobre a prestação de informações na negociação coletiva”. RELATOR: Deputado LUIZ CARLOS BUSATO.

PROJETO DE LEI Nº 5.862/09 – do Sr. Valadares Filho – que “dispõe sobre concessão de incentivos fiscais do Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica – IRPJ, a empresas de turismo que empreguem, no seu quadro de funcionários, jovens oriundos de programas sociais do Governo Federal na condição de Aprendiz, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado DANIEL ALMEIDA.

PROJETO DE LEI Nº 6.380/09 – do Senado Federal – Expedito Junior – (PLS 363/2008) – que “altera a Lei nº 8.429, de 2 de junho de 1992, para prever a pos-sibilidade de decretação da indisponibilidade de bens quando o investigado ou acusado estiver foragido”. RELATOR: Deputado PEDRO HENRY.

PROJETO DE LEI Nº 6.752/10 – do Senado Federal -José Sarney – (PLS 133/2006) – que “concede às pessoas carentes ou de baixa renda anistia dos foros e taxas de ocupação devidos nos últimos 5 (cinco) anos, relativos a imóveis da União em terrenos de marinha”. RELATOR: Deputado ALEX CANZIANI.

Março de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 5 06419

PROJETO DE LEI Nº 6.757/10 – do Senado Federal – Inácio Arruda – (PLS 79/2009) – que “altera dispo-sitivos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, para dispor sobre coação moral”. RELATOR: Deputado VICENTINHO.

PROJETO DE LEI Nº 6.763/10 – do Senado Federal – Rosalba Ciarlini – (PLS 270/2009) – que “autoriza o Poder Executivo a implantar campus do Instituto Fede-ral de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte no Município de Nova Cruz”. RELATORA: Deputada SANDRA ROSADO.

PROJETO DE LEI Nº 6.764/10 – do Senado Federal – Rosalba Ciarlini – (PLS 271/2009) – que “autoriza o Poder Executivo a implantar campus do Instituto Fede-ral de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte no Município de Umarizal”. RELATORA: Deputada SANDRA ROSADO.

PROJETO DE LEI Nº 6.768/10 – do Senado Federal – Paulo Paim – (PLS 371/2009) – que “altera o art. 20 da Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990, para permitir a movimentação do FGTS no caso que especifica”. RELATOR: Deputado PAULO ROCHA.

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 11-03-10

Projetos de Lei (Art. 119, I e § 1º)

PROJETO DE LEI Nº 3.118/04 – do Sr. Paulo Bauer – que “altera a Lei nº 7.998, de 11 de janeiro de 1990, que “Regula o Programa do Seguro-Desemprego, o Abono Salarial, institui o Fundo de Amparo ao Traba-lhador – FAT, e dá outras providências.”, a fim de reduzir o período aquisitivo de acesso ao seguro desemprego para os trabalhadores rurais ocupados em culturas sa-zonais”. (Apensados: PL 5332/2005, PL 6271/2005, PL 6925/2006, PL 7479/2006 e PL 2990/2008) RELATOR: Deputado SABINO CASTELO BRANCO. DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 10-03-10

Substitutivo (Art. 119, II e § 1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 5.177/05 – do Sr. Celso Russo-manno – que “acrescenta dispositivo à Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-lei nº

5.452, de 1º de maio de 1943, para garantir seguro de vida aos jornalistas profissionais”. RELATOR: Deputado SABINO CASTELO BRANCO.

PROJETO DE LEI Nº 3.605/08 – do Sr. Paulo Abi-Ackel – que “acrescenta § 1º ao art. 10 da Lei nº 7.998, de 11 de janeiro de 1990, que “Regula o Pro-grama de Seguro-Desemprego, o Abono Salarial, institui o Fundo de Amparo ao Trabalhador – FAT, e dá outras providências”, para assegurar recursos à agricultura familiar, remunerando o atual parágrafo único como § 2º”. RELATOR: Deputado PAULO ROCHA.

PROJETO DE LEI Nº 5.425/09 – do Sr. Arnaldo Faria de Sá – que “dispõe sobre a regulamentação da pro-fissão de Cerimonialista e suas correlatas e dá outras providências”. RELATORA: Deputada MANUELA D’ÁVILA. DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 09-03-10

Substitutivo (Art. 119, II e § 1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 5.918/09 – do Poder Executivo – que “dispõe sobre o prazo para formalizar a opção para integrar o Plano de Carreiras e Cargos de Ci-ência, Tecnologia, Produção e Inovação em Saúde Pública, de que trata o art. 28-A da Lei nº 11.355, de 19 de outubro de 2006; a Gratificação de Quali-ficação – GQ, de que tratam as Leis nºs 11.355, de 2006, e 11.907, de 2 de fevereiro de 2009; as tabe-las da Gratificação de Desempenho de Atividade de Ciência, Tecnologia, Produção e Inovação em Saúde Pública – GDACTSP, de que trata a Lei nº 11.355, de 2006; o Plano de Carreiras e Cargos do IPEA, de que trata a Lei nº 11.890, de 24 de dezembro de 2008; a Carreira de Perito Médico Previdenciário e a Carreira de Supervisor Médico-Pericial, de que trata a Lei nº 11.907, de 2009; as Carreiras da área Penitenciária Federal, de que trata a Lei nº 11.907, de 2009; a in-tegração ao Plano Especial de Cargos do Ministério da Fazenda – PECFAZ, de que trata a Lei nº 11.907, de 2009, de cargos vagos redistribuídos para o Qua-dro de Pessoal do Ministério da Fazenda; os cargos em exercício das Atividades de Combate e Controle de Endemias; a Gratificação Específica de Produção de Radioisótopos e Radiofármacos – GEPR – de que trata a Lei nº 11.907, de 2009; a transposição de car-gos do PGPE, de que trata a Lei nº 11.357, de 19 de

06420 Sexta-feira 5 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2010

outubro de 2006, para o Plano de Carreiras e Car-gos do Hospital das Forças Armadas – PCCHFA; o enquadramento dos servidores titulares dos cargos de provimento efetivo de Professor do Ensino Básico Federal e de Professor do Ensino Básico Federal dos Ex-Territórios na Carreira de Magistério do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico, de que trata a Lei nº 11.784, de 22 de setembro de 2008; a tabela de va-lores da Gratificação de Apoio à Execução da Política Indigenista – GAPIN, de que trata a Lei nº 11.907, de 2009; a tabela de valor do ponto da Gratificação de Desempenho de Atividades Administrativas do DNPM – GDADNPM, e da Gratificação de Desempenho de Atividades Administrativas do Plano Especial de Car-gos do DNPM – GDAPDNPM, de que trata a Lei nº 11.046, de 27 de dezembro de 2004; a Carreira do Seguro Social, de que trata a Lei nº 10.855, de 1º de abril de 2004; a possibilidade da aplicação do instituto da redistribuição de servidores para a Suframa e para a Embratur; a Gratificação Temporária das Unidades dos Sistemas Estruturadores da Administração Pública Federal – GSISTE, de que trata a Lei nº 11.356, de 19 de outubro de 2006; os servidores da extinta Fun-dação Roquette Pinto cedidos nos termos do inciso I do art. 22 e do art. 23 da Lei nº 9.637, de 15 de maio de 1998; as Carreiras de Oficial de Chancelaria e de Assistente de Chancelaria, de que trata a Lei nº 8.829, de 22 de dezembro de 1993; o exercício no âmbito do Subsistema Integrado de Atenção à Saúde do Servi-dor Público Federal – SIASS; a licença por motivo de doença em pessoa da família e o afastamento para participação em programa de Pós-Graduação Stric-to Sensu no País, de que tratam respectivamente os arts. 83 e 96-A da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990; a transposição de cargos do PGPE, de que trata a Lei nº 11.357, de 19 de outubro de 2006, para o Plano Especial de Cargos da Cultura, de que trata a Lei nº 11.233, de 22 de dezembro de 2005; revoga dispositivos da Lei nº 11.046, de 2004, e da Lei nº 11.357, de 2006, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado ROBERTO SANTIAGO.

PROJETO DE LEI Nº 6.027/09 – do Sr. Marcelo Ita-giba – que “altera a Lei nº 10.233, de 5 de junho de 2001, a fim de isentar de tarifa de pedágio os veí-culos automotores de duas rodas”. (Apensado: PL 6387/2009) RELATOR: Deputado ROBERTO SANTIAGO. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 08-03-10

Substitutivo (Art. 119, II e § 1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 4.771/09 – do Sr. Roberto Britto – que “regulamenta a atividade de cabeleireiro profis-sional autônomo e atividades como barbeiro, auxiliar de cabeleireiro,manicuro, pedicure, esteticista, ma-quiador e depilador”. (Apensados: PL 6086/2009 e PL 6116/2009) RELATOR: Deputado LUIZ CARLOS BUSATO.

PROJETO DE LEI Nº 5.894/09 – do Poder Executivo – que “transforma cargos vagos da Carreira da Previ-dência, da Saúde e do Trabalho, estruturada pela Lei nº 11.355, de 19 de outubro de 2006, em cargos de Analista Ambiental, da Carreira de Especialista em Meio Ambiente, de que trata a Lei nº 10.410, de 11 de janeiro de 2002, estende a indenização, de que trata o art. 16 da Lei nº 8.216, de 13 de agosto de 1991, aos titulares de cargos de Analista Ambiental e de Técnico Ambiental da Carreira de Especialista em Meio Am-biente e aos titulares dos cargos integrantes do Plano Especial de Cargos do Ministério do Meio Ambiente e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Re-cursos Naturais Renováveis – IBAMA – PECMA, de que trata a Lei nº 11.357, de 19 de outubro de 2006, integrantes dos Quadros de Pessoal do IBAMA e do Instituo Chico Mendes, nas condições que menciona, altera a Lei nº 10.410, de 2002, que cria e disciplina a carreira de Especialista em Meio Ambiente, e a Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e me-canismos de formulação e aplicação”. RELATORA: Deputada ANDREIA ZITO. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 05-03-10

Projetos de Lei (Art. 119, I e § 1º)

PROJETO DE LEI Nº 5.914/09 – do Poder Executivo – que “dispõe sobre a criação de cargos em comissão e funções de confiança destinados ao Instituto Nacio-nal do Seguro Social – INSS, e cria cargos efetivos de Perito Médico Previdenciário”. RELATOR: Deputado SABINO CASTELO BRANCO.

PROJETO DE LEI Nº 6.697/09 – do MINISTÉRIO PÚ-BLICO DA UNIÃO – que “altera a Lei n° 11.415, de 15 de dezembro de 2006, que dispõe sobre as Car-reiras dos Servidores do Ministério Público da União, fixa os valores de sua remuneração e dá outras pro-vidências”. RELATOR: Deputado SABINO CASTELO BRANCO.

Março de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 5 06421

Substitutivo (Art. 119, II e § 1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 5.323/09 – do Sr. Carlos Be-zerra – que “altera o art. 819 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, para disciplinar a ativi-dade do intérprete de testemunha perante a Justiça do Trabalho”. RELATORA: Deputada MANUELA D’ÁVILA.

PROJETO DE LEI Nº 5.505/09 – do Sr. Nelson Goet-ten – que “disciplina a locação de imóveis sob medida pela Administração Pública”. RELATORA: Deputada MANUELA D’ÁVILA.

COMISSÃO DE TURISMO E DESPORTO

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 05-03-10

Substitutivo (Art. 119, II e § 1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 6.000/09 – do Sr. Pedro Novais – que “dispõe sobre medidas destinadas a melhorar as condições de turismo no território nacional”. RELATOR: Deputado ALBANO FRANCO.

COMISSÃO DE VIAÇÃO E TRANSPORTES

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 05-03-10

Substitutivo (Art. 119, II e § 1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 5.855/09 – do Sr. Carlos Sampaio – que “cria a Semana Nacional de Prevenção a Aciden-tes com Motociclistas e dá outras providências”. RELATOR: Deputado AELTON FREITAS.

II – COMISSÕES TEMPORÁRIAS

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE

EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 416 -A, DE 2005, DO SR. PAULO PIMENTA, QUE “ACRESCENTA O ART. 216-A À CONSTITUIÇÃO PARA INSTITUIR O

SISTEMA NACIONAL DE CULTURA”.

AVISO

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (10 SESSÕES)

DECURSO: 7ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 10-03-10

Proposta de Emenda à Constituição (Art. 202, § 3º)

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 416/05 – do Sr. Paulo Pimenta e outros – que “acrescenta o art. 216-A à Constituição para instituir o Sistema Na-cional de Cultura”. RELATOR: Deputado PAULO RUBEM SANTIAGO.

III – COORDENAÇÃO DE -COMISSÕES PERMA-NENTES

ENCAMINHAMENTO DE MATÉRIA ÀS COMISSÕES

EM 04/03/2010:

Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional: PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 159/1992 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 731/2000

Comissão de Constituição e Justiça e de Cidada-nia: PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 558/2010

Comissão de Finanças e Tributação: PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 556/2010 PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 558/2010

Comissão de Seguridade Social e Família: PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.400/2010 NOTA: FORMULÁRIO PARA EMENDAS DISPONÍVEL NA INTRANET: http://intranet/Diretoria/Decom/Formulario/Form_EMENDAS.doc

(Encerra-se a sessão às 18 horas e 59 minutos.)

06422 Sexta-feira 5 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2010

COMISSÃO

ATAS

COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

53ª Legislatura – 3ª Sessão Legislativa Ordinária

Ata da 37ª Reunião Deliberativa Ordinária Re-alizada em 28 de outubro de 2009.

Às dez horas e quarenta e um minutos do dia vinte e oito de outubro de dois mil e nove, reuniu-se a Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sus-tentável, no Anexo II, Plenário 02 da Câmara dos De-putados, sob a Presidência do Deputado Roberto Ro-cha. Registraram suas presenças os Senhores Depu-tados Roberto Rocha – Presidente; Marcos Montes e Jurandy Loureiro – Vice-Presidentes; André de Paula, Antonio Carlos Mendes Thame, Edson Duarte, Ger-vásio Silva, Givaldo Carimbão, Paulo Piau, Rebecca Garcia, Sarney Filho e Zé Geraldo – Titulares; Antônio Roberto, Cezar Silvestri, Fernando Gabeira, Fernando Marroni, Germano Bonow, Homero Pereira, Luiz Car-reira, Moacir Micheletto, Nilson Pinto, Paulo Teixeira, Roberto Balestra e Wandenkolk Gonçalves – Suplen-tes. Compareceram também os Deputados Anselmo de Jesus, Assis do Couto, Ciro Pedrosa, Henrique Fontana, Ivan Valente, José Genoíno, Lindomar Gar-çon, Luis Carlos Heinze e Virgílio Guimarães, como não-membros. Deixaram de comparecer os Deputados Jorge Khoury, Leonardo Monteiro, Marina Maggessi, Mário de Oliveira e Rodovalho. ABERTURA: Havendo número regimental, o Senhor Presidente declarou abertos os trabalhos e colocou à apreciação as Atas da 34ª Reunião Ordinária de Audiência Pública, reali-zada no dia 20 de outubro de 2009, 35ª Reunião Or-dinária de Audiência Pública, realizada em 21 de ou-tubro de 2009 e 36ª Reunião Deliberativa Extraordiná-ria, realizada em 21 de outubro de 2009. A leitura das Atas foi dispensada a pedido do Deputado Edson Du-arte. Em votação, as Atas foram aprovadas. Em segui-da, o Deputado Ciro Pedrosa, na qualidade de Vice-Líder do Partido Verde, solicitou verificação de votação. O Líder do Partido Verde, Deputado Edson Duarte, registrou que o partido estava em obstrução. Procedi-da a chamada nominal, as Atas foram aprovadas por doze votos. Participaram da votação os seguintes Se-nhores Deputados: Jurandy Loureiro, Paulo Piau, An-dré de Paula, Gervásio Silva, Marcos Montes e Rober-to Rocha – Titulares; Roberto Balestra, Homero Perei-ra, Moacir Micheletto, Cézar Silvestre, Nilson Pinto e Wandenkolk Gonçalves – Suplentes. No momento em que o Presidente anunciou o início da Ordem do Dia,

três manifestantes do Greenpeace ligaram alarmes eletrônicos e acorrentaram-se às cadeiras do plenário prejudicando a ordem dos trabalhos. Em virtude da manifestação de alguns parlamentares favoráveis e outros contrários ao encerramento da reunião, o Pre-sidente decidiu pela suspensão da reunião por vinte minutos e determinou à segurança da Casa que ado-tassem os procedimentos necessários à retira dos manifestantes. Reiniciados os trabalhos às onze horas e trinta e cinco minutos, o Presidente lamentou ter que usar de sua autoridade para restabecer a ordem na Comissão e disse que o ocorrido foi uma afronta aos parlamentares e ao Parlamento. Esclareceu que, com base no Art. 272, parágrafo único do Regimento Inter-no da Câmara dos Deputados, os participantes que se comportarem de forma incoveniente, serão convidados a sair imediatamente dos edifícios da Câmara. O De-putado Givaldo Carimbão solicitou a abertura de sin-dicância para apuração da entrada dos manifestantes com as correntes sem que as mesmas fossem perce-bidas pelos detectores de metal nas portarias. O De-putado Edson Duarte apresentou questão de ordem solicitando a abertura de prazo para recebimento de emendas ao substitutivo, com base no Art. 119, inciso II e § 1º, do Regimento Interno da Câmara dos Depu-tados, com relação ao Projeto de Lei nº 6.424/05, por considera-lo um novo Substitutivo, e solicitou a sua retirada de pauta. O Deputado Roberto Rocha informou que os procedimentos regimentais necessários foram cumpridos. Além da concessão de vistas foi procedida a abertura de prazos para apresentação de emendas ao referido Projeto de Lei e a seu substitutivo. Desta forma, de acordo com a questão de ordem 281/08, de autoria do Deputado Miro Teixeira, e decidida pelo en-tão Presidente da Casa, Deputado Arlindo Chinaglia, fica vedada a abertura de novo prazo. O Deputado Paulo Teixeira apresentou duas questões de ordem: a primeira, questionando a competência desta Comissão para deliberar sobre o PL 6.424/05, em face da criação da Comissão Especial para discussão sobre o Código Florestal; e a segunda, questionando o fato de a inclu-são do PL 6.424/05 não ter sido informado na reunião anterior. O Presidente respondeu informando que esse projeto tramida há bastante tempo na Comissão, des-de 2006, e que não há, até o momento, nenhuma de-terminação da Presidência da Casa de encaminha-mento da matéria à Comissão Especial que trata do Código Florestal. Quanto ao segundo questionamento, o Presidente informou que a matéria foi pautada na sexta-feira, dia 23/10/2009, conforme é praxe nesta Comissão e divulgada pelos meiso que a Casa ofere-ce, inclusive pela intranet. O Deputado Ivan Valente ponderou que com a votação do PL 6.424/05 haverá

Março de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 5 06423

um esvaziamento da Comissão Especial do Código Florestal e alertou para a fragmentação da discussão do tema. Os Deputados Fernando Gabeira e Zé Ge-raldo também discutiram a respeito da inclusão do PL 6.424/05 na pauta e solicitam o adiamento da discus-são do mesmo. Os Deputados Sarney Filho e o Líder do Governo, Henrique Fontana, também se pronun-ciaram nesse sentido. A seguir, O Presidente, Depu-tado Roberto Rocha deu início à Ordem do Dia. OR-DEM DO DIA: A – Requerimentos: 1 – REQUERIMEN-TO Nº 297/09 – do Sr. Antonio Feijão – que “requer a inclusão dos Srs. Raimundo Fonseca Nogueira e Ma-noel Ribeira de Oliveira, da Cooperativa dos Garim-peiros do Vale do Capivara, Município de Porto Gran-de, no Estado do Amapá, para participarem como expositores na Audiência Pública, objeto do requeri-mento 272/2009”. Após anunciar a matéria, o Presi-dente comunicou a existência de requerimento do Deputado Nilson Pinto, solicitando a retirada de pauta do Requerimento 297/09. Em votação o requerimento de retirada de pauta, o mesmo foi aprovado. Em se-guida, o Deputado Edson Duarte requereu verificação de votação, na qualidade de Líder do Partido Verde. Procedida a votação nominal o requerimento de reti-rada de pauta foi aprovado por 12 votos. Participaram da votação os seguintes Senhores Deputados: Paulo Piau, Zé Geraldo, André de Paula, Gervásio Silva, Marcos Montes e Roberto Rocha – Titulares; Nilson Pinto, Cézar Silvestri, Homero Pereira, Roberto Bales-tra, Moacir Micheletto e Germano Bonow – Suplentes. o Deputado Edson Duarte absteve-se de votar. RETI-RADO DE PAUTA. B – Proposições Sujeitas à Apre-ciação do Plenário: 2 – MENSAGEM Nº 231/08 – do Poder Executivo – (AV 289/2008) – que “submete à consideração do Congresso Nacional proposta de ces-são, ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, do imóvel da União, com área de 135.000ha, situado no Município Ribeiro Gonçalves, Estado do Piauí, objeto do Processo nº 04911.000303/2004-42, destinado à implantação da Estação Ecológica Uruçuína”. RELATOR: Deputado ANDRÉ DE PAULA. PARECER: pela aprovação, na forma do Projeto de Decreto Legislativo. Vista ao De-putado Sarney Filho, em 16/09/2009. RETIRADA DE PAUTA PELO RELATOR. C – Proposições Sujeitas à Apreciação Conclusiva pelas Comissões: 3 – PROJE-TO DE LEI Nº 6.424/05 – do Senado Federal – Flexa Ribeiro – (PLS 110/2005) – que “altera a Lei nº 4.771, de 15 de setembro de 1965, que institui o novo Código Florestal, para permitir a reposição florestal e a recom-posição da reserva legal mediante o plantio de palmá-ceas em áreas alteradas”. (Apensados: PL 6840/2006 e PL 1207/2007) RELATOR: Deputado MARCOS MON-

TES. PARECER: pela aprovação deste, e do PL 6840/2006, apensado, com substitutivo, pela rejeição das emendas apresentadas na Comissão nºs 1 e 2/2006, e pela aprovação parcial do PL 1207/2007, apensado. Vista conjunta aos Deputados Juvenil Alves, Leonardo Monteiro e Rodovalho, em 08/08/2007. Os Deputados Edson Duarte e Paulo Teixeira apresenta-ram votos em separado. O Presidente fez um resumo da tramitação da matéria na Comissão desde o ano de 2006. A seguir, anunciou a existência de requeri-mento de retirada de pauta subscrito pelo Vice-Líder do Partido dos Trabalhadores, Deputado Anselmo de Jesus, e pelos Deputados Fernando Marroni e Paulo Teixeira, também do Partido dos Trabalhadores. Antes de decidir sobre a concessão da palavra ao Deputado José Genoíno, resolveu retirar o Projeto de Lei de pau-ta, de ofício, após consultar o Deputado Sarney Filho, sobre o acordo de na próxima reunião desta Comissão figurar na pauta apenas esta matéria. Assim, retirou a matéria de Pauta, de ofício. O Deputado José Genoíno ressaltou que a decisão do Presidente foi oportuna, pois devemos sempre buscar o consenso como ocor-reu com a votação do Fundo Nacional de Mudanças Climáticas e observou que não interessa a ninguém essa quedra-de-braço. Informou que o Presidente da República terá uma reunião no próximo dia três para a discussão dessas questões e este Parlamento pode dar uma grande contribuição nesse caminho pactuado. O Deputado Gervásio Silva condenou o incidente ocor-rido e reforçou que conste da próxima pauta somente o Projeto de Lei nº 6424/2005, para evitar manobras e protelamentos. O Deputado Marcos Montes ressaltou que respeitava a decisão do Presidente, porém lamen-tou o adiamento da apreciação da matéria para a pró-xima semana, tendo em vista que o Projeto de Lei 6424/2005 já constou de pauta onze vezes. O Depu-tado Luis Carlos Heinze lamentou o incidente e res-saltou que não se tratava e um código ruralista mas também não poderia ser um código entreguista. Disse que soube no dia anterior que alguns Deputados es-tavam sendo submetidos a pressões internacionais, e frisou que não existe nenhum país no mundo que te-nha mais de quinhentos milhões de hectares de terras preservadas, como é o caso do Brasil, por isso não aceitava que Deputados brasileiros sejam submetidos a pressões internacionais. Ressaltou que nenhum pro-dutor rural deseja exterminar o meio ambiente com motoserra e registrou que o Brasil tem menos de trin-ta por cento de sua área aproveitada em agricultura. A Deputada Rebecca Garcia parabenizou o Presiden-te pela retirada da matéria da pauta, e registrou que todos nós necessitávamos desse tempo para debater e contribuir com o Projeto de Lei nº 6424/2005, pois

06424 Sexta-feira 5 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2010

enxergava muito avanço nessa matéria, porque até então, tudo que se falava de dematamento zero e re-compensa pela floresta em pé, estava só no discurso, e agora está no papel. No entanto, frisou que a ques-tão da isenção tem que ser melhor discutida, de forma a buscarmos durante essa semana entendimentos que atendam a todos. O Deputado Roberto Balestra para-benizou o presidente pela firmeza com que conduziu os trabalhos, porém lamentou profundamente, após tantos incidentes, ter concedido regimentalmente a oportunidade aos dissidentes de se manifestarem. La-mentou o fato de alguém ter sugerido a retirada da matéria de pauta, sem consultar a todos que estavam ali dispostos a seguir até o fim da reunião, ou pelo me-nos ter ouvido o relator apresentar o seu parecer. O Deputado Paulo Piau também lamentou pelo inciden-te ocorrido, porém elogiou a postura do Presidente frente ao caso e elogiou a retirada da matéria de pau-ta, pois esta semana será fundamental para que todos tomem conhecimento e amadureçam sobre a matéria, pois no interior todos nós parlamentares estamos sen-do muito cobrados, face a exiguidade de tempo para entrada em vigor do decreto que dispõe sobre a re-composição das áreas de preservação no próximo dia 12 de dezembro. O Deputado Cézar Silvestre registrou o seu repúdio às ameaças por parte de algumas ONG’s, como foi o caso da SOS – Mata Atlântica, quando no Plenário da Casa interpelaram alguns Deputados do seu partido ameaçando que levariam ao conhecimen-to de toda a imprensa nacional e internacional. Res-saltou que não aceitava esse tipo de ameaça, frisou que sempre se pautou pelo diálogo, pelo entendimen-to, e sempre votou com sua consciência, livre de pres-sões. Por fim, solicitou ao Presidente que tomasse as providências necessárias junta à Segurança da Casa para que fatos como estes não voltassem a acontecer na próxima semana. 4 – PROJETO DE LEI Nº 2.021/07 – do Sr. Moreira Mendes – que “altera o art. 12 da Lei nº 8.629, de 25 de fevereiro de 1993, que dispõe sobre a regulamentação dos dispositivos constitucionais re-lativos à reforma agrária, previstos no Capítulo III, Tí-tulo VII, da Constituição Federal, alterado pelo art. 4º da Medida Provisória nº 2.183-56, de 24 de agosto de 2001, que acresce e altera dispositivos do Decreto-Lei nº 3.365, de 21 de junho de 1941, das Leis nºs 4.504, de 30 de novembro de 1964, 8.177, de 1º de março de 1991, e 8.629, de 25 de fevereiro de 1993, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado PAULO TEIXEIRA. PARECER: pela aprovação deste, e da Emenda nº 1/2008 apresentada na Comissão, com substitutivo. Vista ao Deputado Sarney Filho, em 01/04/2009. O Deputado Marcos Montes apresentou voto em separado em 08/04/2009. NÃO DELIBERADO.

5 – PROJETO DE LEI Nº 5.442/09 – do Sr. Dr. Ubiali – que “altera a Lei nº 6.001, de 19 de dezembro de 1973, que dispõe sobre o Estatuto do Índio”. RELATOR: Deputado HOMERO PEREIRA. PARECER: pela apro-vação. NÃO DELIBERADO. Antes de encerrar, o Pre-sidente registrou que o Projeto de Lei 6424/2005 foi retirado de pauta em um momento de muita calma no Plenário, ressaltou que ocorreram momentos de mui-ta tensão, porém esta Presidência não se intimidou diante de manifestações desrespeitosas, de forma que os trabalhos seguiram normalmente, com a delibera-ção de alguns requerimentos. Assim, entendeu por bem retirar a matéria para que na próxima semana possa figurar da pauta da Reunião Deliberativa Ordi-nária, a ser realizada no dia 4 de novembro, às 10h, no Plenário 2, como único item da pauta, conforme entendimento com o Partido Verde, sem a utilização de nenhum expediente para obstruir a reunião, de for-ma que quem achar que deve votar a favor, vota e, quem achar que deve votar contra, vota. O Deputado Edson Duarte interrompeu para esclarecer que o Par-tido Verde não fez acordo de não obstrução, frisou que o Partido queria muito que a matéria fosse retirada de pauta, na esperança que durante a semana ocorra diálogo e possibilidade de construção de um texto que seja consensuado nos principais pontos e naquilo que for divergente possa ser levado a voto. Em relação a procedimentos regimentais de encaminhamento, res-saltou que não fizeram nenhum acordo, pois a não obstrução legítima depende desses entendimentos. O Presidente, Deputado Roberto Rocha, ressaltou que o seu registro não se refere aos direitos legais, regi-mentais, e sim a mecanismos que afrontam esses di-reitos. Nada mais havendo a tratar o Presidente decla-rou encerrada a reunião às treze horas e vinte e nove minutos e, para constar, eu _______________________, Aurenilton Araruna de Almeida, lavrei a presente Ata, que por ter sido lida e aprovada, será assinada pelo Presidente, Deputado Roberto Rocha ___________________________, e publicada no Di-ário da Câmara dos Deputados.

COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

53ª Legislatura – 3ª Sessão Legislativa Ordinária

Ata da 38ª Reunião Deliberativa Ordinária Re-alizada em 11 de novembro de 2009.

Às dez horas e cinquenta e três minutos do dia onze de novembro de dois mil e nove, reuniu-se a Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, no Anexo II, Plenário 2 da Câmara dos Deputados, sob a Presidência do Deputado Roberto

Março de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 5 06425

Rocha. Registraram suas presenças os Senhores Deputados Roberto Rocha – Presidente; Marcos Montes, Jurandy Loureiro e Leonardo Monteiro – Vice-Presidentes; André de Paula, Antônio Roberto, Edson Duarte, Gervásio Silva, Givaldo Carimbão, Mário de Oliveira, Paulo Piau, Rebecca Garcia, Rodo-valho, Sarney Filho e Zé Geraldo – Titulares; Antonio Feijão, Cezar Silvestri, Fernando Gabeira, Fernando Marroni, Homero Pereira, Luiz Carreira, Moacir Miche-letto, Moreira Mendes, Nilson Pinto, Paulo Roberto Pereira, Paulo Teixeira, Valdir Colatto e Wandenkolk Gonçalves – Suplentes. Compareceram também os Deputados Anselmo de Jesus e Ernandes Amorim, como não-membros. Deixaram de comparecer os Deputados Antonio Carlos Mendes Thame, Jorge Khoury e Marina Maggessi. ABERTURA: Havendo número regimental, o Senhor Presidente declarou abertos os trabalhos e colocou à apreciação a Ata da 37ª Reunião Deliberativa Ordinária, realizada em 28 de outubro de 2009, cuja leitura foi dispensada a pedido do Deputado Antônio Feijão. Em votação, a Ata foi aprovada. EXPEDIENTE: O Presidente co-municou o recebimento de acórdão do TCU proferido nos autos do processo nº TC 026.133/2008-7, que dispõe sobre auditoria operacional realizada com o objetivo de verificar em que medida as ações da Administração Pública Federal estão promovendo a adaptaçao da agropecuária aos cenários de mudan-ça do clima. ORDEM DO DIA: A – Requerimentos: 1 – REQUERIMENTO Nº 297/09 – do Sr. Antonio Feijão – que “requer a inclusão dos Srs. Raimundo Fonseca Nogueira e Manoel Ribeira de Oliveira, da Cooperativa dos Garimpeiros do Vale do Capivara, Município de Porto Grande, no Estado do Amapá, para participarem como expositores na Audiência Pública, objeto do requerimento 272/2009”. ADEN-DO DO REQUERENTE PARA INCLUIR O SR. IVO LUBRINA DA COSTA, DA ASSOCIAÇÃO DOS MI-NERADORES DO TAPAJÓS, NO ROL DOS EXPO-SITORES. APROVADO. 2 – REQUERIMENTO Nº 298/09 – do Sr. Fernando Gabeira – que “requer, nos termos regimentais, a realização de Audiência Pública para discutir o mecanismo intitulado CIS”. APROVADO. 3 – REQUERIMENTO Nº 299/09 – do Sr. Antonio Feijão – que “requer a realização de reunião de audiência pública, com expositores que especifica, para apresentação de propostas de compensações socioambientais e as sugestões já incorporadas ao EIA/RIMA, oriundas das audiências públicas ocorridas nos municípios de Almeri-PA e Laranjal do Jari-AP”. O DEPUTADO SARNEY FILHO SUBSCREVEU O REQUERIMENTO E FEZ ADEN-DO PARA INCLUIR O SR. PROFESSOR DOUTOR

ARSÊNIO OSVALDO SEVÁ FILHO, DO DEPARTA-MENTO DE ENERGIA DA UNICAMP, O SR. GLEM SWITKES, DA ONG INTERNATIONAL RIVER E O SR. PHILIP FEARNSIDE, PESQUISADOR DO INS-TITUTO NACIONAL DE PESQUISAS DA AMAZÕ-NIA, NO ROL DOS EXPOSITORES. APROVADO. B – Proposições Sujeitas à Apreciação do Plenário: 4 – PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.740/09 – da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional – (MSC 78/2009) – que “aprova o texto da Resolução MEPC 165 (56), adotada em 13 de julho de 2007, com Emendas à Lista de Subs-tâncias Anexa ao Protocolo Relativo à Intervenção em Alto-Mar em Casos de Poluição por outras Subs-tâncias que não Óleo”. RELATOR: Deputado VALDIR COLATTO. PARECER: pela aprovação. APROVADO POR UNANIMIDADE O PARECER. C – Proposições Sujeitas à Apreciação Conclusiva pelas Comissões: 5 – PROJETO DE LEI Nº 4.573/04 – do Sr. Sarney Filho – que “dispõe sobre a co-gestão de unidades de conservação”. RELATOR: Deputado ANTONIO FEIJÃO. PARECER: pela aprovação, com emendas. RETIRADO DE PAUTA PELO RELATOR. 6 – PRO-JETO DE LEI Nº 4.433/08 – do Sr. Ernandes Amo-rim – que “altera a Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000, que regulamenta o art. 225, § 1º, incisos I, II, III e IV e dá outras providências”. RELATOR: Depu-tado CEZAR SILVESTRI. PARECER: pela aprova-ção. DISCUTIRAM A MATÉRIA: DEP. ERNANDES AMORIM (PTB – RO), DEP. ZÉ GERALDO (PT – PA), DEP. ANDRÉ DE PAULA (DEM – PE), DEP. CEZAR SILVESTRI (PPS – PR), DEP. ROBERTO ROCHA (PSDB – MA), DEP. PAULO PIAU (PMDB – MG) E DEP. VALDIR COLATTO (PMDB – SC). VISTA AO DEPUTADO ZÉ GERALDO. 7 – PROJETO DE LEI Nº 2.021/07 – do Sr. Moreira Mendes – que “alte-ra o art. 12 da Lei nº 8.629, de 25 de fevereiro de 1993, que dispõe sobre a regulamentação dos dis-positivos constitucionais relativos à reforma agrária, previstos no Capítulo III, Título VII, da Constituição Federal, alterado pelo art. 4º da Medida Provisória nº 2.183-56, de 24 de agosto de 2001, que acresce e altera dispositivos do Decreto-Lei nº 3.365, de 21 de junho de 1941, das Leis nºs 4.504, de 30 de no-vembro de 1964, 8.177, de 1º de março de 1991, e 8.629, de 25 de fevereiro de 1993, e dá outras pro-vidências”. RELATOR: Deputado PAULO TEIXEIRA. PARECER: pela aprovação deste, e da Emenda nº 1/2008 apresentada na Comissão, com substitutivo. Vista ao Deputado Sarney Filho, em 01/04/2009. O Deputado Marcos Montes apresentou voto em sepa-rado em 08/04/2009. DISCUTIRAM A MATÉRIA: DEP. MOREIRA MENDES (PPS – RO), DEP. ANSELMO

06426 Sexta-feira 5 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2010

DE JESUS (PT – RO) E DEP. MARCOS MONTES (DEM – MG). RETIRADO DE PAUTA, DE OFÍCIO. 8 – PROJETO DE LEI Nº 5.362/09 – do Sr. Vital do Rêgo Filho – que “dispõe sobre a identificação obrigatória das espécies florestais convertidas em madeira em qualquer das fases de seu processamento, como condição para a fiscalização da atividade madeireira, desde a extração e o transporte da matéria-prima até sua comercialização e a dos produtos dela resul-tantes”. RELATOR: Deputado ANTONIO FEIJÃO. PA-RECER: pela rejeição. RETIRADO DE PAUTA PELO RELATOR. 9 – PROJETO DE LEI Nº 5.442/09 – do Sr. Dr. Ubiali – que “altera a Lei nº 6.001, de 19 de dezembro de 1973, que dispõe sobre o Estatuto do Índio”. RELATOR: Deputado HOMERO PEREIRA. PARECER: pela aprovação. VISTA AO DEPUTADO ZÉ GERALDO. Nada mais havendo a tratar o Pre-sidente declarou encerrada a reunião, antes infor-mando os eventos da Comissão agendados para os próximos dias, a saber: Reunião de Audiência Pública destinada à Discussão sobre os Impactos Ambien-tais Decorrentes da Exploração de Petróleo da Área do Pré-sal, a realizar-se no próximo dia 12 (quinta-feira), às 10h, no plenário 8; Reunião de Audiência Pública destinada à Obtenção de “Esclarecimentos acerca da Atuação de Técnicos do DNPM, IBAMA e ICMBio em Comunidades Caboclas e Garimpeiras de Áreas de Entorno ou Inscritas em Unidades de Conservação de Uso Sustentável no Estado do Ama-pá”, a realizar-se no próximo dia 17 (terça-feira), às 14h, no plenário 8. Informou, ainda, que a Reunião de Audiência Pública destinada à discussão sobre a posição do Governo Federal e da Sociedade Ci-vil na Conferência de Copenhague (COP-15), que seria realizada hoje, dia 11/11/09, será uma Co-missão Geral no Plenário da Casa, no próximo dia 19/11/09 (quinta-feira), pela manhã. E, para constar, eu ______________________, Aurenilton Araruna de Almeida, lavrei a presente Ata, que por ter sido lida e aprovada, será assinada pelo Presidente, De-putado Roberto Rocha ______________________, e publicada no Diário da Câmara dos Deputados.

COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

53ª Legislatura – 3ª Sessão Legislativa Ordinária

Ata da 39ª Reunião de Audiência Pública Or-dinária Realizada em 12 de novembro 2009.

Às dez horas e quarenta e nove minutos do dia doze de novembro de dois mil e nove, no Plenário oito do Anexo dois da Câmara dos Deputados, reu-niu-se em audiência pública ordinária a Comissão de

Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, sob a presidência do Deputado Roberto Rocha, Presi-dente, com a finalidade de debater os impactos am-bientais decorrentes da exploração de petróleo da área do pré-sal, objeto de requerimentos aprovados na Comissão. Registraram presença os Senhores Deputados Roberto Rocha – Presidente; Leonardo Monteiro – Vice-Presidente; André de Paula – Titular; Antonio Feijão, Fernando Gabeira, Luiz Carreira e Paulo Teixeira – Suplentes. Compareceu como não-membro o Deputado Emanuel Fernandes. Deixaram de comparecer os Deputados Antonio Carlos Men-des Thame, Antônio Roberto, Edson Duarte, Gervá-sio Silva, Givaldo Carimbão, Jorge Khoury, Jurandy Loureiro, Marcos Montes, Marina Maggessi, Mário de Oliveira, Paulo Piau, Rebecca Garcia, Rodovalho, Sarney Filho e Zé Geraldo. O Presidente declarou abertos os trabalhos e convidou a tomar assento à mesa dos trabalhos os Senhores: José Botelho Neto, Diretor do Departamento de Política de Exploração e Produção de Petróleo e Gás Natural do Ministé-rio de Minas e Energia, representando o Ministro Edison Lobão; José Domingos Gonzalez Miguez, Coordenador-Geral de Mudanças Globais de Clima do Ministério da Ciência e Tecnologia, representando o Ministro Sérgio Rezende; Sérgio Cortizo, Especia-lista em Políticas Públicas da Secretaria de Mudan-ças Climáticas e Qualidade Ambiental do Ministério do Meio Ambiente, representando o Ministro Carlos Minc; e Beatriz Espinosa, Gerente-Geral de Seguran-ça, Saúde e Meio Ambiente da Petrobras – Petróleo Brasileiro S.A. O Presidente teceu comentários sobre os objetivos da reunião, cientificou os parlamentares, convidados e presentes acerca dos procedimentos regimentais e concedeu a palavra aos expositores. Findas as palestras, iniciaram-se os debates, opor-tunidade em que arguíram os palestrantes os Depu-tados Antonio Feijão, Fernando Gabeira, Luiz Car-reira, Emanuel Fernandes e o Presidente Roberto Rocha. Antes de encerrar os trabalhos, o Presiden-te concedeu a palavra aos expositores, para suas considerações finais. Nada mais havendo a tratar, o Presidente agradeceu a presença de parlamenta-res, palestrantes e demais participantes e encerrou a reunião às treze horas e vinte e oito minutos. E, para constar, eu, ____________________, Aure-nilton Araruna de Almeida, Secretário, lavrei a pre-sente Ata, cujo conjunto do arquivo de áudio passa a integrá-la, que, por ter sido lido e aprovada, será assinada pelo Presidente, Deputado Roberto Rocha _______________________, e publicada no Diário da Câmara dos Deputados.

Março de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 5 06427

COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

53ª Legislatura – 3ª Sessão Legislativa Ordinária

Ata da 40ª Reunião de Audiência Pública Or-dinária Realizada em 17 de novembro 2009.

Às quatorze horas e vinte e seis minutos do dia dezessete de novembro de dois mil e nove, reuniu-se em audiência pública ordinária a Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, sob a pre-sidência do Deputado Antonio Feijão, com a finalida-de de colher esclarecimentos acerca da atuação de técnicos do DNPM, Ibama e ICMBio em comunida-des caboclas e garimpeiras de áreas de entorno ou inscritas em Unidades de Conservação de Uso Sus-tentável no Estado do Amapá, objeto de requerimen-to aprovado na Comissão. Registraram presença os Senhores Deputados Roberto Rocha – Presidente; e Edson Duarte – Titular; Antonio Feijão, Moreira Men-des, Paulo Teixeira, Roberto Balestra e Wandenkolk Gonçalves – Suplentes. Deixaram de comparecer os Deputados André de Paula, Antonio Carlos Mendes Thame, Antônio Roberto, Gervásio Silva, Givaldo Carimbão, Jorge Khoury, Jurandy Loureiro, Leonardo Monteiro, Marcos Montes, Marina Maggessi, Mário de Oliveira, Paulo Piau, Rebecca Garcia, Rodovalho, Sarney Filho e Zé Geraldo. O Presidente, Deputado Antonio Feijão, declarou abertos os trabalhos e con-vidou a tomar assento à mesa dos trabalhos os Se-nhores: Walter Arcoverde, Diretor de Fiscalização do DNPM – Departamento Nacional de Produção Mine-ral, representando o Diretor-Geral do órgão; Luciano Evaristo de Menezes, Diretor de Proteção Ambiental do Ibama – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, representando o Presidente do órgão; Paulo Henrique Marostegan Carneiro, Coordenador-Geral de Proteção Ambiental do ICMBio – Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, representando o Presidente da en-tidade; Ivo Lubrinna de Castro, Presidente da Amot – Associação dos Mineradores de Ouro do Tapajós (Itaituba-PA); Sérgio Aquino, Presidente do Simioes-pa – Sindicato dos Mineradores de Ouro do Estado do Pará; José da Silva Pereira, Vice-Presidente do Instituto Jari Socioambiental; e Raimundo Fonseca Nogueira e Manoel Ribeiro de Oliveira, represen-tantes da Cooperativa dos Garimpeiros do Vale do Capivara (Porto Grande-AP). O Presidente teceu co-mentários sobre os objetivos da reunião, cientificou os parlamentares, convidados e presentes acerca dos procedimentos regimentais e concedeu a pala-vra aos expositores. Findas as palestras, iniciaram-

se os debates, oportunidade em que o Presidente, Deputado Antonio Feijão, arguiu os expositores. An-tes de encerrar os trabalhos, o Presidente concedeu a palavra aos expositores, para suas considerações finais. Nada mais havendo a tratar, o Presidente agra-deceu a presença de parlamentares, palestrantes e demais participantes e encerrou a reunião às treze horas e vinte e oito minutos. E, para constar, eu, ____________________, Aurenilton Araruna de Al-meida, Secretário, lavrei a presente Ata, cujo conjunto do arquivo de áudio passa a integrá-la, que, por ter sido lido e aprovada, será assinada pelo Deputado Antonio Feijão _______________________ e publi-cada no Diário da Câmara dos Deputados.

COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

53ª Legislatura – 3ª Sessão Legislativa Ordinária

Ata da 41ª Reunião Deliberativa Ordinária Re-alizada em 19 de novembro de 2009.

Às onze horas e vinte e quatro minutos do dia dezenove de novembro de dois mil e nove, reuniu-se a Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, no Anexo II, Plenário 08 da Câmara dos Deputados, sob a Presidência do Deputado Roberto Rocha. Registraram presença os Senhores Deputa-dos Roberto Rocha – Presidente; Jurandy Loureiro e Leonardo Monteiro – Vice-Presidentes; André de Pau-la, Edson Duarte, Gervásio Silva, Sarney Filho e Zé Geraldo – Titulares; Fernando Marroni, Luiz Carreira, Paulo Teixeira e Roberto Balestra – Suplentes. Dei-xaram de comparecer os Deputados Antonio Carlos Mendes Thame, Antônio Roberto, Givaldo Carimbão, Jorge Khoury, Marcos Montes, Marina Maggessi, Má-rio de Oliveira, Paulo Piau, Rebecca Garcia, Roberto Rocha e Rodovalho. ABERTURA: Havendo número regimental, o senhor Presidente declarou abertos os trabalhos e colocou à apreciação as Atas da 38ª Reu-nião Deliberativa Ordinária, realizada no dia 11 de novembro de 2009, 39ª Reunião de Audiência Públi-ca, realizada no dia 12 de novembro de 2009 e 40ª Reunião de Audiência Pública, realizada em 17 de novembro de 2009. A leitura das Atas foi dispensada a pedido do Deputado Edson Duarte. Em votação, as Atas foram aprovadas. EXPEDIENTE: O Presidente comunicou o recebimento do acórdão do TCU profe-rido nos autos do processo nº TC 021.971/2007-0, que dispõe sobre auditoria de natureza operacional tendo por objeto a gestão de recursos da compensa-ção ambiental. ORDEM DO DIA: A – Apreciação das Emendas ao Orçamento de 2010, Projeto de Lei nº 46/2009-CN – 1) Sugestão de emenda nº 1 – do Sr.

06428 Sexta-feira 5 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2010

Deputado Edson Duarte – que dispõe sobre o apoio à Implementação do Plano de Ação Nacional de Com-bate à Desertificação nas Áreas Suceptíveis à De-sertificação-PAN Brasil – de âmbito nacional, no valor de R$ 80.000.000,00 – destinada ao Ministério do Meio Ambiente. 2) Sugestão de emenda nº 2 – do Sr. Deputado Sarney Filho – que dispõe sobre o apoio à Implementação do Plano de Ação Nacional de Com-bate à Desertificação nas Áreas Suceptíveis à De-sertificação-PAN Brasil – de âmbito regional, no valor de R$ 15.000.000,00 – destinada ao Ministério do Meio Ambiente. 3) Sugestão de emenda nº 3 – do Sr. Deputado Sarney Filho – que dispõe sobre a Fisca-lização de Atividades de Desmatamento – de âmbito nacional, no valor de R$ 139.803.352,00 – destinada ao Ibama. 4) Sugestão de emenda nº 4 – dos Srs. Deputados Sarney Filho e Luiz Carreira – que dispõe sobre a Implantação do Sistema Gerenciados de Banco de Dados sobre Zoneamento Ecológico-Eco-nômico – de âmbito nacional, no valor de R$ 15.000.000,00 – destinada ao Ministério do Meio Am-biente. 5) Sugestão de emenda nº 5 – do Sr. Deputa-do Sarney Filho – que dispõe sobre a Construção do Edifício Sede do Instituto Chico Mendes de Conser-vação da Biodiversidade – de âmbito nacional, no valor R$ 30.000.000,00 – destinada ao Instituto Chi-co Mendes. 6) Sugestão de emenda nº 6 – do Sr. Deputado Sarney Filho – que dispõe sobre Apoio à Criação e Gestão de Áreas Protegidas – âmbito na-cional, no valor de R$ 60.000.000,00 – destinada ao Instituto Chico Mendes. 7) Sugestão de emenda nº 7 – do Sr. Deputado Roberto Rocha – que dispõe sobre Implantação de Infra-Estrutura para Atender as De-mandas das Mudanças Climáticas Globais – de âm-bito nacional, no valor de R$ 52.500.000,00. 8) Su-gestão de emenda nº 8 – do Sr. Deputado Paulo Piau – que dispõe sobre Apoio a Projetos de Desenvolvi-mento Florestal Sustentável e Apoio a Projetos de Estradas Ecológicas – de âmbito nacional, no valor R$ 200.000.000,00 – destinada ao Serviço Florestal Brasileiro. 9) Sugestão de emenda nº 9 – do Sr. De-putado Paulo Piau – que dispõe sobre Reciclagem e Utilização Nacional do Lixo Urbano e Hospitalar – de âmbito nacional, no valor de R$ 200.000.000,00 – destinada à Funasa. O Presidente sugeriu a aprecia-ção somente das emendas e as demais proposições ficariam automaticamente pautadas para a próxima reunião. Havendo concordância de todos os membros, passou-se à discussão das emendas. O Presidente propos a aglutinação das sugestões das emendas de números 1 e 2 por possuirem o mesmo objeto. De-clarou inadmitida a sugestão da Emenda de nº 9, de autoria do Deputado Paulo Piau, pois não é afeta à

área temática deste Colegiado. Retirou a Sugestão da Emenda de nº 5, devido à informação da Asses-soria Parlamentar do Ministério do Meio Ambiente de que a mesma já houvera sido contemplada por Co-missão do Senado Federal. A Seguir, submeteu à discussão as Sugestões de Emendas, ressaltando que a Comissão poderia contemplar apenas três pro-postas de apropriação, conforme Anexo à Resolução nº 1/2006-CN. O Deputado Sarney Filho propos a apreciação em globo das propostas, sinalizando prio-ridade para as sugestões de números 1 e 2, agluti-nadas, 4 e 7. Discutiram os Deputados Edson Duar-te, Zé Zeraldo e Luiz Carreira. Havendo concordância com as prioridades elencadas pelo Deputado Sarney Filho, os parlamentares apresentaram propostas de elevação dos valores das sugestões de emendas de números 4 e 7 para R$ 100.000.000,00 (cem milhões de reais) cada, sendo que, para a de número 7, foi indicada a execução conjunta entre os Minitérios de Ciência e Tecnologia e do Meio Ambiente, conforme plano de trabalho a ser celebrado entre esses órgãos. Após, o Presidente submeteu à votação as sugestões de emendas de números 1(aglutinada), 4 e 7, com as alterações sugeridas, as quais foram aprovadas por unanimidade. As sugestões de números 3, 6 e 8 foram rejeitadas. No entanto, o Deputado Edson Du-arte, em virtude da importância das emendas apre-sentadas e não contempladas em função da limitação regimental do número de emendas por Comissão, propos que o Presidente agendasse uma reunião com o Relator Geral, presente o Relator Setorial da Área Ambiental e de Integração Nacional, objetivando a suplementação de valores especialmente para as atividades de fiscalização. Desta forma, as emendas aprovadas são as a seguir elencadas: Emenda nº 1 – Combate à Desertificação – Funcional 98.998.1080.8906 – Apoio à Implementação do Pla-no de Ação Nacional de Combate à Desertificação nas Áreas Suscetíveis à Desertificação-PAN/BRASIL – Nacional – Unidade Orçamentária 44101 – Minis-tério do Meio Ambiente – R$ 80.000.000,00 (oitenta milhões de reais); Emenda nº 2 – Infraestrutura Cli-matológica – Funcional 19.571.1421.10H2.0001 – Implantação de Infraestrutura para atender às deman-das das mudanças climáticas globais – Nacional – Unidade Orçamentária 24101 – Ministério de Ciência e Tecnologia – R$100.000.000,00 (cem milhões de reais); e Emenda nº 3 – Zoneamento Ecológico-Eco-nômico – Funcional 98.998.0512.7965 – Implantação do Sistema Gerenciador de Banco de Dados sobre o Zoneamento Ecológico-Econômico – Nacional – Uni-dade Orçamentária 44101 – Ministério do Meio Am-biente -R$100.000.000,00 (cem milhões de reais). B

Março de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 5 06429

– Requerimentos: 1 – REQUERIMENTO Nº 300/09 – do Sr. Edson Duarte – que “solicita que sejam con-vidados representantes da Casa Civil, da Associação dos Fiscais de Energia Nuclear (AFEN), da ONG Gre-enpeace e da Comissão Nacional de Energia Nucle-ar (CNEN) para debaterem, em reunião de audiência pública, a criação da Agência Reguladora Nuclear Brasileira”. NÃO DELIBERADO. Ficou acordado que seria realizada uma reunião prévia do Deputado Ed-son Duarte, acompanhado de outros parlamentares membros interessados, com representantes da Casa Civil e do Ministério de Minas e Energia. C – Propo-sições Sujeitas à Apreciação do Plenário: 2 – PRO-JETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.804/09 – da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Na-cional – (MSC 77/2009) – que “aprova o texto da Convenção Internacional sobre Controle de Sistemas Antiincrustantes Danosos em Navios, adotada pela Organização Marítima Internacional, em Londres, em 05 de outubro de 2001”. RELATOR: Deputado ANTO-NIO CARLOS MENDES THAME. PARECER: pela aprovação. NÃO DELIBERADO. 3 – MENSAGEM Nº 921/08 – do Poder Executivo – (AV 1106/2008) – que “submete à apreciação do Congresso Nacional, acom-panhada de Exposição de Motivos do Senhor Minis-tro de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão, proposta de cessão ao Estado de Rondônia, do imó-vel da União com área de 181.700,00ha, parte de um todo maior denominado Gleba Guaporé, situado nos Municípios de Cerejeiras e Pimenteiras do Oeste, naquele Estado, objeto do processo nº 18010.000175/00-82, o que possibilitará a regularização da Unidade de Conservação de Proteção Integral, denominada Par-que Estadual de Corumbiara”. RELATOR: Deputado PAULO ROBERTO PEREIRA. PARECER: pela apro-vação, na forma do Projeto de Decreto Legislativo. NÃO DELIBERADO. D – Proposições Sujeitas à Apre-ciação Conclusiva pelas Comissões: 4 – PROJETO DE LEI Nº 4.573/04 – do Sr. Sarney Filho – que “dis-põe sobre a co-gestão de unidades de conservação”. RELATOR: Deputado ANTONIO FEIJÃO. PARECER: pela aprovação, com emendas. NÃO DELIBERADO. 5 – PROJETO DE LEI Nº 4.433/08 – do Sr. Ernandes Amorim – que “altera a Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000, que regulamenta o art. 225, § 1º, incisos I, II, III e IV e dá outras providências”. RELATOR: De-putado CEZAR SILVESTRI. PARECER: pela aprova-ção. Vista ao Deputado Zé Geraldo, em 11/11/2009. NÃO DELIBERADO. 6 – PROJETO DE LEI Nº 2.021/07 – do Sr. Moreira Mendes – que “altera o art. 12 da Lei nº 8.629, de 25 de fevereiro de 1993, que dispõe so-bre a regulamentação dos dispositivos constitucionais relativos à reforma agrária, previstos no Capítulo III,

Título VII, da Constituição Federal, alterado pelo art. 4º da Medida Provisória nº 2.183-56, de 24 de agos-to de 2001, que acresce e altera dispositivos do De-creto-Lei nº 3.365, de 21 de junho de 1941, das Leis nºs 4.504, de 30 de novembro de 1964, 8.177, de 1º de março de 1991, e 8.629, de 25 de fevereiro de 1993, e dá outras providências”. RELATOR: Deputa-do PAULO TEIXEIRA. PARECER: pela aprovação deste, e da Emenda nº 1/2008 apresentada na Co-missão, com substitutivo. Vista ao Deputado Sarney Filho, em 01/04/2009. O Deputado Marcos Montes apresentou voto em separado em 08/04/2009. NÃO DELIBERADO. 7 – PROJETO DE LEI Nº 5.362/09 – do Sr. Vital do Rêgo Filho – que “dispõe sobre a iden-tificação obrigatória das espécies florestais converti-das em madeira em qualquer das fases de seu pro-cessamento, como condição para a fiscalização da atividade madeireira, desde a extração e o transpor-te da matéria-prima até sua comercialização e a dos produtos dela resultantes”. RELATOR: Deputado AN-TONIO FEIJÃO. PARECER: pela rejeição. NÃO DE-LIBERADO. 8 – PROJETO DE LEI Nº 5.442/09 – do Sr. Dr. Ubiali – que “altera a Lei nº 6.001, de 19 de dezembro de 1973, que dispõe sobre o Estatuto do Índio”. RELATOR: Deputado HOMERO PEREIRA. PARECER: pela aprovação. Vista ao Deputado Zé Geraldo, em 11/11/2009. NÃO DELIBERADO. A se-guir, o Presidente submeteu a presente Ata à apre-ciação, cuja dispensa da leitura foi solicitada pelo Deptuado Sarney Filho. Aprovada a dispensa da lei-tura, a Ata foi aprovada por unanidade. Nada mais havendo a tratar, o Presidente encerrou a reunião às onze horas e quarenta e sete minutos. E, para cons-tar, eu ______________________, Aurenilton Araru-na de Almeida, lavrei a presente Ata, que por ter sido lida e aprovada, foi assinada pelo Presidente, Depu-tado Roberto Rocha ______________________, e será publicada no Diário da Câmara dos Deputa-dos.

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53ª Legislatura – 3ª Sessão Legislativa Ordinária

Ata da 42ª Reunião Deliberativa Ordinária Re-alizada em 25 de novembro de 2009.

Às onze horas e vinte e seis minutos do dia vin-te e cinco de novembro de dois mil e nove, reuniu-se a Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, no Anexo II, Plenário 2 da Câmara dos Deputados, sob a Presidência do Deputado Roberto Rocha. Registraram suas presenças os Senhores De-putados Roberto Rocha – Presidente; Marcos Montes

06430 Sexta-feira 5 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2010

e Jurandy Loureiro – Vice-Presidentes; André de Pau-la, Antonio Carlos Mendes Thame, Antônio Roberto, Edson Duarte, Gervásio Silva, Paulo Piau, Sarney Fi-lho e Zé Geraldo – Titulares; Arnaldo Jardim, Cezar Silvestri, Fernando Marroni, Germano Bonow, Home-ro Pereira, Luiz Carreira, Moacir Micheletto, Moreira Mendes, Paulo Roberto Pereira, Paulo Teixeira, Ro-berto Balestra e Valdir Colatto – Suplentes. Compare-ceram também os Deputados Ernandes Amorim e Pepe Vargas, como não-membros. Deixaram de com-parecer os Deputados Givaldo Carimbão, Jorge Khou-ry, Leonardo Monteiro, Marina Maggessi, Mário de Oliveira, Rebecca Garcia e Rodovalho. O Deputado Antônio Roberto encaminhou atestado médico, por meio do Ofíciio nº 209/2009, justificando sua ausência no dia 17 de outubro/2009. ABERTURA: Havendo nú-mero regimental, o Senhor Presidente declarou aber-tos os trabalhos e informou aos Senhores Deputados a impossibilidade de utilização do Plenário nº 2 duran-te o mês de dezembro, para a realização das reuniões deliberativas ordinárias da Comissão às quartas-feiras, pela manhã, em virtude de a Comissão Mista de Or-çamento ter prioridade de uso do Plenário 2, nesta época, para a apreciação da lei orçamentária, devido ao número reduzido de plenários para atender a todas as Comissões. Desta forma, o Presidente apresentou como alternativa a realização das reuniões deliberati-vas ordinárias a partir das 14 horas, nas quartas-feiras, no Plenário nº 14, ou a partir das 10h, nas quintas-feiras, em Plenário a ser definido. Franqueada a pala-vra, a maioria dos presentes manifestaram-se favorá-vel à realização das reuniões às quartas-feiras, porém, com início às 12 horas ou às 13 horas. O Presidente informou que verificaria com a Diretoria do Departa-mento de Comissões a possibilidade de inicar a reunião o mais cedo possível e enviaria comunicado com todos os dados da próxima reunião. A seguir, O Deputado Sarney Filho elogiou a posição da Comissão e do Re-lator, Deputado Marcos Montes, do PL nº 6424/2005, do Senado Federal, que Altera a Lei nº 4.771, de 15 de setembro de 1965, que “institui o novo Código Flo-restal, para permitir a reposição florestal e a recompo-sição da reserva legal mediante o plantio de palmáce-as em áreas alteradas”, pela busca do diálogo com as Organizações da Sociedade Civil Organizada e solici-tou informações sobre a possibilidade de o referido Projeto de Lei entrar na pauta da próxima reunião. O Presidente salientou que há opiniões divergentes e conflitantes sobre a matéria e sem fechar questão so-bre a pauta da próxima reunião, uma prerrogativa re-gimental sua, reafirmou a importância da busca de entendimentos, observando que é chegada a hora de um debate sobre o mérito da proposta. ORDEM DO

DIA: A – Proposições Sujeitas à Apreciação do Plená-rio: 1 – PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.804/09 – da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional – (MSC 77/2009) – que “aprova o texto da Convenção Internacional sobre Controle de Sistemas Antiincrustantes Danosos em Navios, ado-tada pela Organização Marítima Internacional, em Londres, em 05 de outubro de 2001”. RELATOR: De-putado ANTONIO CARLOS MENDES THAME. PARE-CER: pela aprovação. O DEPTUADO ANTÔNIO CAR-LOS MENDES THAME LEU O PARECER. APROVADO POR UNANIMIDADE O PARECER. 2 – MENSAGEM Nº 921/08 – do Poder Executivo – (AV 1106/2008) – que “submete à apreciação do Congresso Nacional, acompanhada de Exposição de Motivos do Senhor Ministro de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão, proposta de cessão ao Estado de Rondônia, do imóvel da União com área de 181.700,00ha, parte de um todo maior denominado Gleba Guaporé, situa-do nos Municípios de Cerejeiras e Pimenteiras do Oeste, naquele Estado, objeto do processo nº 18010.000175/00-82, o que possibilitará a regulariza-ção da Unidade de Conservação de Proteção Integral, denominada Parque Estadual de Corumbiara”. RELA-TOR: Deputado PAULO ROBERTO PEREIRA. PARE-CER: pela aprovação, na forma do Projeto de Decreto Legislativo. RETIRADA DE PAUTA A PEDIDO DO RE-LATOR. 3 – PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.617/09 – do Sr. Ernandes Amorim – que “susta os efeitos do Decreto nº 96.188, de 21 de junho de 1988, que cria, no Estado de Rondônia, a Floresta Nacional do Bom Futuro, com limites que especifica, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado WAN-DENKOLK GONÇALVES. PARECER: pela aprovação. NÃO DELIBERADO. 4 – PROJETO DE LEI Nº 5.407/09 – do Sr. Capitão Assumção – que “aumenta a pena do crime de abuso, maus tratos aos animais silvestres ou tipificados, tornando-os inafiançáveis”. RELATOR: De-putado MOREIRA MENDES. PARECER: pela rejeição. O DEPUTADO MOREIRA MENDES LEU O PARECER. DISCUTIU A MATÉRIA O DEPUTADO VALDIR CO-LATTO. APROVADO O PARECER, CONTRA O VOTO DO DEPUTADO SARNEY FILHO. B – Proposições Sujeitas à Apreciação Conclusiva pelas Comissões: 5 – PROJETO DE LEI Nº 4.573/04 – do Sr. Sarney Filho – que “dispõe sobre a co-gestão de unidades de con-servação”. RELATOR: Deputado ANTONIO FEIJÃO. PARECER: pela aprovação, com emendas. NÃO DE-LIBERADO. 6 – PROJETO DE LEI Nº 4.433/08 – do Sr. Ernandes Amorim – que “altera a Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000, que regulamenta o art. 225, § 1º, incisos I, II, III e IV e dá outras providências”. RELA-TOR: Deputado CEZAR SILVESTRI. PARECER: pela

Março de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 5 06431

aprovação. Vista ao Deputado Zé Geraldo, em 11/11/2009. O Deputado Zé Geraldo apresentou voto em separado em 20/11/2009 e o leu na reunião do dia 18/11/2009. O parecer do relator foi lido na reunião do dia 18/11/2009. Discutiram a matéria, além do Relator e do Autor, os Senhores Deputados Zé Geraldo, Valdir Colatto, Moacir Micheletto, Antonio Carlos Mendes Thame e Marcos Montes. Em votação, o Projeto foi aprovado. Em seguida, o Deputado Pepe Vargas, na qualidade de Vice-Líder do Partido dos Trabalhadores, solicitou verificação de votação. Procedida a chamada nominal, nove Deputados manifestaram-se em obstru-ção. Não havendo quórum para deliberar, o Presiden-te declarou a matéria não apreciada, bem como os demais itens da pauta, e declarou a reunião encerrada às doze horas e quarenta e quatro minutos. 7 – PRO-JETO DE LEI Nº 2.021/07 – do Sr. Moreira Mendes – que “altera o art. 12 da Lei nº 8.629, de 25 de feve-reiro de 1993, que dispõe sobre a regulamentação dos dispositivos constitucionais relativos à reforma agrária, previstos no Capítulo III, Título VII, da Constituição Federal, alterado pelo art. 4º da Medida Provisória nº 2.183-56, de 24 de agosto de 2001, que acresce e al-tera dispositivos do Decreto-Lei nº 3.365, de 21 de junho de 1941, das Leis nºs 4.504, de 30 de novembro de 1964, 8.177, de 1º de março de 1991, e 8.629, de 25 de fevereiro de 1993, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado PAULO TEIXEIRA. PARECER: pela aprovação deste, e da Emenda nº 1/2008 apre-sentada na Comissão, com substitutivo. Vista ao De-putado Sarney Filho, em 01/04/2009. O Deputado Marcos Montes apresentou voto em separado em 08/04/2009. NÃO DELIBERADO. 8 – PROJETO DE LEI Nº 5.362/09 – do Sr. Vital do Rêgo Filho – que “dispõe sobre a identificação obrigatória das espécies florestais convertidas em madeira em qualquer das fases de seu processamento, como condição para a fiscalização da atividade madeireira, desde a extração e o transporte da matéria-prima até sua comercializa-ção e a dos produtos dela resultantes”. RELATOR: Deputado ANTONIO FEIJÃO. PARECER: pela rejeição. NÃO DELIBERADO. 9 – PROJETO DE LEI Nº 5.442/09 – do Sr. Dr. Ubiali – que “altera a Lei nº 6.001, de 19 de dezembro de 1973, que dispõe sobre o Estatuto do Índio”. RELATOR: Deputado HOMERO PEREIRA. PA-RECER: pela aprovação. Vista ao Deputado Zé Geral-do, em 11/11/2009. O Deputado Zé Geraldo apresen-tou voto em separado em 24/11/2009. NÃO DELIBE-RADO. E, para constar, eu ______________________, Aurenilton Araruna de Almeida, lavrei a presente Ata, que por ter sido lida e aprovada, será assinada pelo Presidente, Deputado Roberto Rocha

______________________, e publicada no Diário da Câmara dos Deputados.

COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

53ª Legislatura – 3ª Sessão Legislativa Ordinária

Ata da 43ª Reunião Deliberativa Ordinária Re-alizada em 9 de dezembro de 2009.

Às quatorze horas e trinta e um minutos do dia nove de dezembro de dois mil e nove, reuniu-se a Co-missão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Susten-tável, no Anexo II, Plenário 14 da Câmara dos Depu-tados, sob a Presidência do Deputado Roberto Rocha. Registraram suas presenças os Senhores Deputados Roberto Rocha – Presidente; Marcos Montes, Jurandy Loureiro e Leonardo Monteiro – Vice-Presidentes; An-tônio Roberto, Edson Duarte, Paulo Piau, Rodovalho, Sarney Filho e Zé Geraldo – Titulares; Cezar Silvestri, Fernando Gabeira, Fernando Marroni, Germano Bo-now, Homero Pereira, Luiz Carreira, Moacir Micheletto, Moreira Mendes, Paulo Teixeira, Roberto Balestra e Valdir Colatto – Suplentes. Compareceram também os Deputados Dr. Talmir, Ernandes Amorim e Marcio Jun-queira, como não-membros. Deixaram de comparecer os Deputados André de Paula, Antonio Carlos Mendes Thame, Gervásio Silva, Givaldo Carimbão, Jorge Khou-ry, Marina Maggessi, Mário de Oliveira e Rebecca Garcia. O Deputado Antônio Roberto encaminhou o Ofício nº 217/2009, justificando sua ausência no dia 19 de novembro de 2009. ABERTURA: Havendo nú-mero regimental, o Presidente declarou abertos os trabalhos e colocou à apreciação a Ata da 42ª Reunião Deliberativa Ordinária, realizada no dia 25 de novem-bro de 2009. A leitura da Ata foi dispensada, a pedido do Deputado Sarney Filho. Em votação, a Ata foi apro-vada por unanimidade. EXPEDIENTE: O Presidente comunicou o recebimento de acórdão do TCU prefe-rido nos autos do Processo nº TC 010.936/2009, que solicita informações acerca do monitoramento do acór-dão 1.097/2008, que trata de auditoria operacional realizada com o objetivo de avaliar a gestão governa-mental na Amazônia brasileira. Informou também o recebimento de acórdão do TCU proferido nos autos do Processo nº TC 029.867/2008-7, que trata de au-ditoria de natureza operacional realizada com o obje-tivo de avaliar as medidas políticas públicas para as áreas desmatadas na Amazônia Legal que estão sen-do implementadas de modo a fomentar o uso susten-tável dos recursos naturais. A seguir, o Presidente comunicou o recebimento de ofício enviado pelo Mi-nistro do Meio Ambiente, solicitando a esta Comissão a adequação da emenda aprovada em 2008, para o

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Orçamento de 2009, Ação 18.125.0503.6307.0001, no montante de R$ 27.160.826,00 (vinte e sete milhões, cento e sessenta mil, oitocentos e vinte e seis reais), destinada à Fiscalização de Atividade de Desmata-mento, sendo: R$ 8.908.082,00 – Transferências a Estados e DF – Despesas Correntes, R$ 12.090.909,00 – Aplicações Diretas – Despesas Correntes, R$ 6.161.835,00 – Aplicações Diretas – Investimentos. Esclareceu que a adequação solicitada pelo Ministro é a transformação de parte do investimento para trans-ferências a Estados e DF da seguinte forma: perma-nece R$ 5.000.000,00 – Aplicações Diretas – Investi-mentos e muda o restante R$ 1.161.835,00 – Transfe-rências a Estados e DF – como Investimentos/GND 4. Assim, submeteu a solicitação do Ministro aos mem-bros da Comisão, a qual foi acatada por unanimidade. ORDEM DO DIA: A – Proposições Sujeitas à Aprecia-ção do Plenário: 1 – MENSAGEM Nº 921/08 – do Po-der Executivo – (AV 1106/2008) – que “submete à apreciação do Congresso Nacional, acompanhada de Exposição de Motivos do Senhor Ministro de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão, proposta de cessão ao Estado de Rondônia, do imóvel da União com área de 181.700,00ha, parte de um todo maior denominado Gleba Guaporé, situado nos Municípios de Cerejeiras e Pimenteiras do Oeste, naquele Estado, objeto do processo nº 18010.000175/00-82, o que possibilitará a regularização da Unidade de Conser-vação de Proteção Integral, denominada Parque Es-tadual de Corumbiara”. RELATOR: Deputado PAULO ROBERTO PEREIRA. PARECER: pela aprovação, na forma do Projeto de Decreto Legislativo. RETIRADA DE PAUTA, DE OFÍCIO. 2 – PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.148/08 – do Sr. Zequinha Marinho – que “susta os efeitos do Decreto do Presidente da República, sem número, de 13 de fevereiro de 2006, que ‘cria a Floresta Nacional do Jamanxim, localizada no Município de Novo Progresso, no Estado do Pará’”. RELATOR: Deputado WANDENKOLK GONÇALVES. PARECER: pela aprovação. VISTA CONJUNTA AOS DEPUTADOS FERNANDO MARRONI E SARNEY FI-LHO. 3 – PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.617/09 – do Sr. Ernandes Amorim – que “susta os efeitos do Decreto nº 96.188, de 21 de junho de 1988, que cria, no Estado de Rondônia, a Floresta Nacional do Bom Futuro, com limites que especifica, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado WANDENKOLK GONÇALVES. PARECER: pela aprovação. VISTA CON-JUNTA AOS DEPUTADOS FERNANDO MARRONI E SARNEY FILHO. O Deputado Sarney Filho assumiu a Presidência. 4 – PROJETO DE LEI Nº 34/07 – do Sr. Cassio Taniguchi – que “altera os artigos 32 e 33 da Lei nº 10.257, de 10 de julho de 2001, que dispõe so-

bre o Estatuto das Cidades”. RELATOR: Deputado ROBERTO ROCHA. PARECER: pela aprovação deste. O DEPUTADO ROBERTO ROCHA DEFENDEU SEU PARECER. APROVADO POR UNANIMIDADE O PA-RECER. O Deputado Roberto Rocha reassumiu a Presidência. A seguir, o Deputado Cezar Silvestri pediu a palavra e indagou o Presidente a respeito de ofício enviado ao Ministro da Agricultura, Reinhold Stepha-nes, informando que não tinha pautado o Projeto de Lei nº 6.424/05, do Senado Federal – Senador Flexa Ribeiro – (PLS 110/2005) – que “altera a Lei nº 4.771, de 15 de setembro de 1965, que institui o novo Código Florestal, para permitir a reposição florestal e a recom-posição da reserva legal mediante o plantio de palmá-ceas em áreas alteradas”. (Apensados: PL 6840/2006 e PL 1207/2007), em virtude da discussão da questão das mudanças climáticas em Copenhaque. O Presi-dente esclareceu que em momento algum enviou in-formações ao Poder Executivo e, se desejasse enviar algum esclarecimento, encaminharia aos membros do Poder Legislativo. Informou que disponibilizou uma nota à imprensa e à sociedade em geral no portal da Comissão na internet, contendo informações sobre o assunto. Sobre o assunto, esclareceu que desde que assumiu a Presidência desta Comissão entendeu ser necessária a atualização do Código Florestal, que tem a sua idade, é do ano de 1965, e que à época não ha-via georeflorestamento, monitoramento por satélite e sequer a Embrapa existia. Esclareceu, ainda, que a atualização teria que ser baseada em premissas bem claras e definadas; primeiro, com absoluto respeito às unidades de conservação e reservas indígenas; se-gundo, com o compromisso de conter o desmatamen-to; e terceiro, com o reconhecimento às culturas tradi-cionais e o valor social do trabalho no campo. A partir dessas premissas, ainda no primeiro semestre, frisou que instituiu um grupo técnico de trabalho, composto de representantes dos Ministérios da Agricultura e do Meio Ambiente, Consultores desta Casa das áreas de meio ambiente e agricultura, representantes do autor do Projeto de Lei e do Relator, Deputado Jorge Khou-ry, assessores técnicos da Comissão, sob sua coor-denação. Esse grupo trabalhou por aproximadamente três meses e produziu um resultado interessante, sem a pretenção de substituir o Relator. O projeto foi pau-tado e, ao ser iniciada a Ordem do Dia, não houve ambiente para prosseguir com a votação, como todos aqui assitiram. A partir disso, tentou-se construir um texto mais convergente. Na sexta-feira passada, foi protocolado na Comissão um novo parecer que contém inúmeros avanços. Porém, neste momento as atenções estão voltadas para Copenhague, onde vários colegas interessados nesta matéria estarão lá, muitos membros

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desta Comissão, inclusive esta Presidência. Assim, por um questão de oportunidade e respeito aos compa-nheiros que desejam participar deste debate, entendeu que este não seria o melhor momento para a discus-são e consequente votação deste Projeto. O Presiden-te ressaltou, ainda, que deve satisfação somente à Comissão e ao Parlamento Brasileiro, e que não daria esclarecimentos, sobretudo de forma oficial ao Minis-tro Reinhold Stephanes, com quem esteve várias vezes e que considera uma pessoa extremamente equilibra-da e conhecedora do assunto. O Presidente registrou entender que precisamos ter a capacidade de discutir o reordenamento territorial, respeitando as premissas elencadas anteriormente e compreendendo a neces-sidade de produzir mais, protegendo mais. O Deputa-do Cezar Silvestri registrou o seu respeito ao Presi-dente da Comissão, aceitou os argumentos apresen-tados, porém enfatizou seu descontentamento pela atitude de não ter pautado o PL 6424/2005. Salientou que não cabe ao Presidente de uma Comissão fazer análise e juízo sobre um Projeto. Ressaltou que ao Presidente cabe apenas presidir uma Comissão e a seus membros debater e apreciar a proposição. Res-saltou que o Presidente fala sobre unidade de conser-vação e os parlamentares, segundo seu entendimen-to, estão brincando de meio ambiente em nosso país. Exemplificou citando um projeto de autoria do Depu-tado Ernandes Amorim, que consta da pauta de hoje desta Comissão, sobre este tema que deixa muito cla-ro isso, nós criamos diversas áreas de preservação ambiental, onde nenhum proprietário foi indeziado até a presente data. Registrou que foi autor de um projeto de lei que propunha a regularização de área do Parque de São Joaquim, cujos proprietários não foram inde-nizados até hoje, já faz quarenta anos, atualmente moram em favelas e, mesmo assim, com todos esses casos, criam-se unidades de conservação, sem ne-nhum respeito aos proprietários rurais. Registrou que que houve avanços em relação ao Projeto de Lei nº 6424/2005, principalmente em relação ao quesito “des-matamento zero”, inclusive muito mais avançado do que a visão do Presidente da República, que manifes-tou-se contra o desmatamento zero que, segundo o Deputado Sarney Filho, acredita que foi um equívoco do Presidente da República. Concluiu que o Presiden-te da Comissão não tem o direito de fazer julgamento sobre um projeto não o colocando em pauta porque tem opinião divergente. Registrou que a um presiden-te de Comissão cabe pautar as matérias para serem debatidas e apreciadas, independentemente de serem polêmicas ou não, por mais que o contrarie. Caso con-trário, no seu entendimento, o presidente não estaria cumprindo a sua função. Desta forma, registrou o seu

descontentamento pela atitude do Presidente da Co-missão de não ter pautado o Projeto de Lei nº 6424/2005, posicionando-se favoravelmente à apreciação desta matéria ainda este ano, porque na sua visão não se tem que dar satisfação das nossas atitudes a órgãos/entidades internacionais e a outros países. O Deputa-do Sarney Filho solicitou a palavra para manifestar sua opinião, porém, de maneira totalmente oposta à do Colega, Deputado Cezar Silvestri. Registrou que como é competência do Presidente da Comissão pautar as matéras para apreciação, bem como designar os de-putados para relatar as matérias que tramitam no Ór-gão, logo a responsabilização do Presidente pela im-prensa e pela opinião pública por meio de e-mails, twiters e reportagens por pautar uma matéria polêmi-ca, num momento em que os olhos do mundo estão voltados para a Convenção de Copenhague, que na semana que vem já vai ser de grandes decisões, será notória, como foi da vez anterior, quando o Projeto de Lei foi pautado. Desta forma, registrou que o Presiden-te agiu com bom senso, com responsabilidade e com uma visão de futuro. Ressaltou que o último Substitu-tivo apresentado tem aspectos positivos, mas também tem aspectos questionáveis, e que cuja percepção da sociedade já é a de que esse substitutivo não está sendo feito para apontar saídas sustentáveis para o nosso país, ao contrário, está sendo feito, de certa maneira, para regularizar situações de fato que não correspondem aos dispositivos legais. Assim, reforçou que o Presidente da Comissão merece elogios por parte dos parlamentares do Partido Verde. Frisou que o Presidente sofreu, sofre e está sofrendo pressões e daqui por diante vair ser combatido por determinados segmentos aqui no Congresso Nacional, porém, o Presidente, sinceramente, pode dormir tranquilo, por-que sua consciência não tem peso em relação a esse assunto. Manifestou que seria uma irresponsabilidade se o Presidente colocasse em pauta o Projeto, sem consenso, quando o Brasil tenta assumir uma posição de liderança, colocar uma questão no mínimo polêmi-ca às vésperas de uma discussão dessa importância em relação ao desmatamento, pois o Brasil é o quarto maior emissor de gases de efeito estufa, não pela quei-ma de combustíveis fósseis, mas sim, pelo desmata-mento, queimadas, uso do solo e pecuária, isso está confirmado no novo inventário. Frisou que a atenção do mundo, neste aspecto, está voltada, sim, para como o Brasil vair tratar a questão florestal, fundiário e agrí-cola. Por fim, sugeriu ao Presidente enviar oficialmen-te, como subsídios, à Comissão Especial que trata do Código Florestal, – apesar de o Partido Verde não ter apoiado sua criação e não ter apoiado a indicação do relator, Deputado Aldo Rebelo, no entanto a Comissão

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existe e está fazendo um trabalho, está ouvindo espe-cialistas e apresentará um resultado – todo o trabalho elaborado pelo grupo técnico de trabalho. O Deputado Cezar Silvestri contraditou, ressaltando que o Depu-tado Sarney Filho não leu o Substitutivo ao Projeto de Lei 6424/2005, porque quando fala que a emissão de gases é em função das queimadas e do desmatamen-to, o Substitutivo propõe justamente o desmatamento zero e a recomposição da reserva legal, melhora, e muito, a situação ambiental atual. Em contrapartida, propôs que o Presidente da Comissão e o Deputado Sarney Filho enviassem correspondência aos dirigen-tes em Copenhague informando que o Brasil está sub-sidiando a fabricação de veículos novos que emitem muito C02. O Deputado Cezar Silvestri criticou ainda proposta do Ministro de Meio Ambiente por considerar reserva legal e área de preservação permanente so-mente para propriedades de até 150ha, como se o tamanho da área limitasse o impacto ambiental. O Presidente comunicou que lhe caberia registrar os seus descontentamentos, o que já fora feito. Ressaltou que como os próprios Deputados Cezar Silvestri e Sarney Filho, que já foram presidentes de Comissão, sabem que a competência de pautar as matérias, ou seja, definir as pautas da Comisão, é do presidente de co-missão. Registrou que não retirou o projeto de pauta, o projeto apenas não foi incluído na pauta. Ponderou que tendo o Presidente da Comissão o direito de par-ticipar das votações, tem também a obrigação de co-nhecer o conteúdo das matérias, para saber o que está votando. Desta forma, não concordou com o Deputado Cezar Silvestri de que o presidente de uma Comissão não pode emitir juízo de valor em determinado projeto, se ele participa da votação. Frisou que essa prerroga-tiva fica tão clara, quanto o direito, por exemplo, de um membro apresentar um requerimento de inclusão de matéria extrapauta. O Deputado Cezar Silvestri pon-derou que o Projeto de Lei nº 6424/2005 já havia sido pautado e, desta forma, deveria retornar à pauta, não cabendo ao Presidente engavetar a matéria. O Depu-tado Roberto Rocha esclareceu que cada membro tem o direito de fazer requerimento de inclusão extrapauta, quando o projeto não figurar na pauta. Frisou que esta é a Comisão de Meio Ambiente e não a Comissão de Agricultura. O Projeto de Lei 6424/2005 tramitou na Comissão de Agricultura e muitos aspectos de políticas agrícolas poderiam ter sido incluídos lá e não foram. Agora o Projeto encontra-se nesta Comissão de Meio Ambiente, precisa de um texto mais convegente e aqui demos todas as condições para que isso ocorresse, inclusive, como já disse, com essa iniciativa inovadora da constituição do grupo técnico de trabalho, mesmo sabendo que aqui, no final a decisão sempre é política,

mas foi a tentativa de trazer a ciência para próximo da arena política, para apresentar soluções duradouras. Ressaltou tratar-se de um projeto sensível, todos sa-bemos, mas que não lhe foi dada a importância ne-cessária, tanto que foi criada a Comissão Especial para tratar deste mesmo assunto, a Comissão que trata do Código Ambiental. Inclusive, reforçou, este projeto poderia ter sido apensado aos projetos que estão sendo apreciados por aquela Comissão Espe-cial, no entanto não foi por questões regimentais. As-sim, creio que já dei todas as informações ncessárias, vamos dar seguimento aos nossos trabalhos. O Depu-tado Sarney Filho registrou que o Ministro Herman Benjamin, recentemente no Senado Federal, escalre-ceu, com nitidez, que aqueles proprietários que des-mataram as terras antes da lei que modificou a reser-va legal, não são passíveis, nem penal, nem admins-trativamente, de serem condenados. Muitas vezes, estão usando esse argumento falaciosamente. Quem é passível, sim, de ser punido penal e administrativa-mente, no seu entender, são os grandes, os mais pre-parados, os que têm mais acesso à informação, que sendo obrigados a conhecem a lei, a descumprem. Ressaltou que não podemos usar o falso argumento de anistiar quem já não tem culpa nenhuma, para anis-tiar aquele que entrara na ilegalidade conscientemen-te. O Deputado Cezer Silvestri concordou com o argu-mento do Deputado Sarney Filho, dizendo que o que o Relator apresentou em seu substitutivo foi exatamen-te isso, anistia antes de 2001. O Deputado Sarney filho esclareceu que não entraria na discussão do mérito desa questão e ressaltou que não caberia censura ao Presidente de nossa Comissão de Meio Ambiente. Extrapauta: 1 – REQUERIMENTO Nº 301/09 – do Sr. Sarney Filho e outros – que “requer que seja convo-cado o Senhor Walter Colli, Presidente da Comissão Técnica Nacional de biossegurança – CTNBio, para tratar de aspectos relacionados à Resolução Norma-tiva nº 05/2008 da CTNBio que dispõe sobre normas para a liberação comercial de organismos genetica-mente modificados – OGMs”. APROVADO, COM ADEN-DO DO AUTOR PARA TRANSFORMAR EM CONVITE A CONVOCAÇÃO DO PRESIDENTE DA COMISSÃO TÉCNICA NACIONAL DE BIOSSEGURANÇA – CTN-BIO. B – Proposições Sujeitas à Apreciação Conclusi-va pelas Comissões: 5 – PROJETO DE LEI Nº 4.573/04 – do Sr. Sarney Filho – que “dispõe sobre a co-gestão de unidades de conservação”. RELATOR: Deputado ANTONIO FEIJÃO. PARECER: pela aprovação, com emendas. VISTA AO DEPUTADO LEONARDO MON-TEIRO. 6 – PROJETO DE LEI Nº 4.433/08 – do Sr. Ernandes Amorim – que “altera a Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000, que regulamenta o art. 225, § 1º,

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incisos I, II, III e IV e dá outras providências”. RELA-TOR: Deputado CEZAR SILVESTRI. PARECER: pela aprovação. Vista ao Deputado Zé Geraldo, em 11/11/2009. O Deputado Zé Geraldo apresentou voto em separado em 20/11/2009. O DEPUTADO CEZAR SILVESTRI DEFENDEU SEU PARECER. DISCUTI-RAM A MATÉRIA OS DEPUTADOS LEONARDO MON-TEIRO, ERNANDES AMORIM, SARNEY FILHO, HO-MERO PEREIRA, ZÉ GERALDO, VALDIR COLATTO E MOACIR MICHELETTO. APROVADO POR UNANI-MIDADE O PARECER, APRESENTOU VOTO EM SE-PARADO O DEPUTADO ZÉ GERALDO. 7 – PROJETO DE LEI Nº 2.021/07 – do Sr. Moreira Mendes – que “altera o art. 12 da Lei nº 8.629, de 25 de fevereiro de 1993, que dispõe sobre a regulamentação dos dispo-sitivos constitucionais relativos à reforma agrária, pre-vistos no Capítulo III, Título VII, da Constituição Fede-ral, alterado pelo art. 4º da Medida Provisória nº 2.183-56, de 24 de agosto de 2001, que acresce e altera dispositivos do Decreto-Lei nº 3.365, de 21 de junho de 1941, das Leis nºs 4.504, de 30 de novembro de 1964, 8.177, de 1º de março de 1991, e 8.629, de 25 de fevereiro de 1993, e dá outras providências”. RE-LATOR: Deputado PAULO TEIXEIRA. PARECER: pela aprovação deste, e da Emenda nº 1/2008 apresentada na Comissão, com substitutivo. Vista ao Deputado Sar-ney Filho, em 01/04/2009. Os Deputados Paulo Teixei-ra, Marcos Montes e Paulo Teixeira apresentaram vo-tos em separado. REJEITADO O PARECER. DESIG-NADO RELATOR DO VENCEDOR, DEP. MARCOS MONTES (DEM – MG). APROVADO POR UNANIMI-DADE O PARECER VENCEDOR, FAVORÁVEL AO PROJETO E À EMENDA APRESENTADA NA COMIS-SÃO. O PARECER DO RELATOR, DEP. PAULO TEI-XEIRA, PASSOU A CONSTITUIR VOTO EM SEPARA-DO. 8 – PROJETO DE LEI Nº 4.653/09 – do Sr. Dr. Talmir – que “altera a Lei nº 4.771, de 15 de setembro de 1965, prevendo sistema de registro dos desmata-dores ilegais e medidas conexas”. RELATOR: Deputa-do ANTONIO CARLOS MENDES THAME. PARECER: pela aprovação. RETIRADO DE PAUTA, DE OFÍCIO. 9 – PROJETO DE LEI Nº 5.011/09 – do Sr. Dr. Talmir – que “dispõe sobre a destinação de no mínimo 10% das multas aplicadas em função do desmatamento ilegal na restauração da área desmatada com espécies nativas do local”. RELATORA: Deputada MARINA MA-GGESSI. PARECER: pela aprovação, com substitutivo. O DEPUTADO SARNEY FILHO LEU O PARECER. APROVADO POR UNANIMIDADE O PARECER. 10 – PROJETO DE LEI Nº 5.362/09 – do Sr. Vital do Rêgo Filho – que “dispõe sobre a identificação obrigatória das espécies florestais convertidas em madeira em qualquer das fases de seu processamento, como con-

dição para a fiscalização da atividade madeireira, des-de a extração e o transporte da matéria-prima até sua comercialização e a dos produtos dela resultantes”. RELATOR: Deputado ANTONIO FEIJÃO. PARECER: pela rejeição. RETIRADO DE PAUTA, DE OFÍCIO. 11 – PROJETO DE LEI Nº 5.442/09 – do Sr. Dr. Ubiali – que “altera a Lei nº 6.001, de 19 de dezembro de 1973, que dispõe sobre o Estatuto do Índio”. RELATOR: De-putado HOMERO PEREIRA. PARECER: pela aprova-ção. Vista ao Deputado Zé Geraldo, em 11/11/2009. O Deputado Zé Geraldo apresentou voto em separado em 24/11/2009. RETIRADO DE PAUTA PELO RELA-TOR. A seguir, o Presidente submeteu a presente Ata à apreciação, cuja dispensa da leitura foi solicitada pelo Deputado Homero Pereira. Aprovada a dispensa da leitura, a Ata foi aprovada por unanimidade. Nada mais havendo a tratar o Presidente declarou encerra-da a reunião às dezesseis horas e onze minutos. E, para constar, eu ______________________, Aurenil-ton Araruna de Almeida, lavrei a presente Ata, que por ter sido lida e aprovada, foi assinada pelo Presidente, Deputado Roberto Rocha ______________________, e será publicada no Diário da Câmara dos Deputa-dos.

COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

53ª Legislatura – 3ª Sessão Legislativa Ordinária

Ata da 44ª Reunião de Audiência Pública Or-dinária Realizada em 10 de dezembro de 2009.

Às dez horas e vinte e cinco minutos do dia dez de dezembro de dois mil e nove, no plenário oito do Anexo dois da Câmara dos Deputados, reuniu-se em audiência pública ordinária a Comissão de Meio Am-biente e Desenvolvimento Sustentável, sob a presidên-cia do Deputado Fernando Gabeira, com a finalidade de discutir o mecanismo intitulado CIS – Injeção de Carbono para Armazenamento, objeto de requerimen-to aprovado na Comissão. Registraram presença dos Senhores Deputados Roberto Rocha – Presidente; Ju-randy Loureiro – Vice-Presidente; Fernando Gabeira e Paulo Teixeira – Suplentes. Deixaram de comparecer os Deputados André de Paula, Antonio Carlos Mendes Thame, Antônio Roberto, Edson Duarte, Gervásio Silva, Givaldo Carimbão, Jorge Khoury, Leonardo Monteiro, Marcos Montes, Marina Maggessi, Mário de Oliveira, Paulo Piau, Rebecca Garcia, Rodovalho, Sarney Filho e Zé Geraldo. O Deputado Antônio Roberto encami-nhou correspondência justificando sua ausência. O Presidente, Deputado Fernando Gabeira, declarou abertos os trabalhos e convidou a tomar assento à mesa os Senhores: Sérgio Ferreira Cortizo, Especialista

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em Políticas Públicas do Ministério do Meio Ambiente; Beatriz Nassur Espinosa, Gerente-Geral da área de Segurança, Meio Ambiente e Saúde da Petrobras; e Fábio Caldas, Gerente de Relações Corporativas da Shell do Brasil. O Presidente teceu comentários sobre os objetivos da reunião, cientificou os parlamentares, convidados e demais presentes acerca dos procedi-mentos regimentais e concedeu a palavra aos expo-sitores. Findas as palestras, iniciaram-se os debates, oportunidade em que o Presidente, Deputado Fernando Gabeira, arguiu os expositores. Antes de encerrar os trabalhos, o Presidente concedeu a palavra aos expo-sitores, para suas considerações finais. O Presidente submeteu a presente Ata à apreciação, cuja leitura foi dispensada por ter sido distribuídas cópias antecipa-damente aos parlamentares, a qual foi aprovada por unanimidade. Nada mais havendo a tratar, o Presidente agradeceu a presença de parlamentares, palestrantes e demais participantes e encerrou a reunião às onze horas e cinquenta e três minutos. E, para constar, eu, ____________________, Aurenilton Araruna de Al-meida, Secretário, lavrei a presente Ata, cujo conjun-to do arquivo de áudio passa a integrá-la, que, por ter sido aprovada, foi assinada pelo Deputado Fernando Gabeira _______________________ e será publicada no Diário da Câmara dos Deputados.

COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

53ª Legislatura – 3ª Sessão Legislativa Ordinária

TERMO DE REUNIÃO

Em dezesseis de dezembro de dois mil e nove, a Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sus-tentável deixou de realizar reunião deliberativa ordinária por falta de quorum. Assinaram o livro de presença os Senhores Deputados Marcos Montes e Jurandy Lou-reiro – Vice-Presidentes; Antonio Feijão e Edson Du-arte. E, para constar, eu ______________________, Aurenilton Araruna de Almeida, Secretário, lavrei o presente Termo.

SEÇÃO II

ATOS DO PRESIDENTE

O PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTA-DOS, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 1º , inciso I, alínea “a”, do Ato da Mesa nº 205, de 28 de junho de 1990, resolve:

DISPENSAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, ANTO-NIO CARLOS DE OLIVEIRA COSTA, ponto nº 5556, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Técnico

Legislativo – atribuição Agente de Polícia Legislativa, Classe Especial, Padrão 32, da função comissionada de Chefe da Seção de Ocorrências Policiais, FC-05, da Coordenação de Polícia Judiciária, do Departamento de Polícia Legislativa, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, a partir de 01 de março de 2010.

DISPENSAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, LEIR-TON SARAIVA DE CASTRO, ponto nº 6391, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Analista Legisla-tivo – atribuição Analista de Informática Legislativa, Classe Especial, Padrão 45, da função comissionada de Diretor da Coordenação do Sistema Eletrônico de Votação, FC-07, do Centro de Informática, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, a partir de 01 de março de 2010. DISPENSAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, MARCO AURÉLIO MARTINS DE CASTILHO, ponto nº 6420, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Analista Legislativo – atribuição Analista de Informática Legislativa, Classe Especial, Padrão 45, da função comissionada de Chefe da Seção ,de Gestão do Módulo de Votação Eletrônica, FC-05, da Coordenação do Sistema Eletrônico de Votação, do Centro de Informática, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, a partir de 01 de março de 2010.

O PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTA-DOS, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 1º , inciso I, alínea “a”, do Ato da Mesa nº 205, de 28 de junho de 1990, e o artigo 6º da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, resolve:

DESIGNAR, na forma do artigo 13 da Resolu-ção nº 21, de 4 de novembro de 1992, JOVALDIR DE SOUZA SANTANA, ponto nº 3447, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Técnico Legislativo – atri-buição Agente de Polícia Legislativa, Classe Especial, Padrão 32, para exercer, a partir de 01 de março de 2010, a função comissionada de Chefe da Seção de Ocorrências Policiais, FC-05, da Coordenação de Polí-cia Judiciária, do Departamento de Polícia Legislativa, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados.

DESIGNAR, na forma do artigo 13 da Resolução nº 21, de 4 de novembro de 1992, MARCO AURÉLIO MARTINS DE CASTILHO, ponto nº 6420, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Analista Legislativo – atribuição Analista de Informática Legislativa, Classe Especial, Padrão 45, para exercer, a partir de 01 de março de 2010, a função comissionada de Diretor da Coordenação do Sistema Eletrônico de Votação, FC-07, do Centro de Informática, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados.

Câmara dos Deputados, 4 de março de 2010. – Michel Temer, Presidente

MESA DIRETORAPresidente:MICHEL TEMER - PMDB - SP1º Vice-Presidente:MARCO MAIA - PT - RS2º Vice-Presidente:ANTONIO CARLOS MAGALHÃES NETO - DEM - BA1º Secretário:RAFAEL GUERRA - PSDB - MG2º Secretário:INOCÊNCIO OLIVEIRA - PR - PE3º Secretário:ODAIR CUNHA - PT - MG4º Secretário:NELSON MARQUEZELLI - PTB - SP1º Suplente de Secretário:MARCELO ORTIZ - PV - SP2º Suplente de Secretário:GIOVANNI QUEIROZ - PDT - PA3º Suplente de Secretário:LEANDRO SAMPAIO - PPS - RJ4º Suplente de Secretário:MANOEL JUNIOR - PMDB - PB

LÍDERES E VICE-LÍDERES

Bloco PMDB, PTCLíder: HENRIQUE EDUARDO ALVES

Vice-Líderes:Mendes Ribeiro Filho (1º Vice), Colbert Martins, Edinho Bez,Eunício Oliveira, Gastão Vieira (Licenciado), Maria Lúcia Cardoso,Mauro Benevides, Osmar Serraglio, Celso Maldaner, DarcísioPerondi, Marcelo Melo, Pedro Novais, Valdir Colatto, Vital doRêgo Filho, Eduardo Cunha, Rodrigo Rocha Loures e PedroChaves.

PTLíder: FERNANDO FERRO

Vice-Líderes:Anselmo de Jesus, Antonio Carlos Biscaia, Carlos Zarattini, DécioLima, Devanir Ribeiro, Domingos Dutra, Francisco Praciano,Geraldo Simões, Iriny Lopes, José Genoíno, José Guimarães,Luiz Sérgio, Nilson Mourão, Paulo Rocha, Pepe Vargas,Vicentinho, Reginaldo Lopes, Jilmar Tatto e Virgílio Guimarães.

PSDBLíder: JOÃO ALMEIDA

Vice-Líderes:Duarte Nogueira (1º Vice), Bruno Araújo, Lobbe Neto, RaimundoGomes de Matos, Andreia Zito, Bonifácio de Andrada, Paulo Abi-ackel, Professor Ruy Pauletti, Renato Amary, WandenkolkGonçalves, Professora Raquel Teixeira, Pinto Itamaraty, EdsonAparecido, Luiz Carlos Hauly e Narcio Rodrigues.

DEMLíder: PAULO BORNHAUSEN

Vice-Líderes:Vic Pires Franco (1º Vice), Efraim Filho, Felipe Maia, GuilhermeCampos, Jorginho Maluly, José Carlos Aleluia, Lira Maia, LuizCarreira, Marcio Junqueira, Onyx Lorenzoni, Roberto Magalhães,Indio da Costa, Marcos Montes e Ronaldo Caiado.

Bloco PSB, PCdoB, PMN, PRBLíder: DANIEL ALMEIDA

Vice-Líderes:Márcio França (1º Vice), Ciro Gomes, Lídice da Mata, JúlioDelgado, Francisco Tenorio, Rodrigo Rollemberg, Ana Arraes,Luiza Erundina, George Hilton e Léo Vivas.

PR

Líder: SANDRO MABELVice-Líderes:Lincoln Portela (1º Vice), Aelton Freitas, Chico da Princesa,Giacobo, Jofran Frejat, José Rocha, Leo Alcântara, Lúcio Vale,Neilton Mulim, Gorete Pereira e João Carlos Bacelar.

PPLíder: JOÃO PIZZOLATTI

Vice-Líderes:Benedito de Lira (1º Vice), Pedro Henry, Simão Sessim, VilsonCovatti, Roberto Britto, Dilceu Sperafico, Sandes Júnior, EugênioRabelo, Antonio Cruz e Márcio Reinaldo Moreira.

PTBLíder: JOVAIR ARANTES

Vice-Líderes:Luiz Carlos Busato (1º Vice), Alex Canziani, Arnaldo Faria de Sá,Paes Landim, Pedro Fernandes e Silvio Costa.

PDTLíder: DAGOBERTO

Vice-Líderes:Brizola Neto (1º Vice), Arnaldo Vianna, João Dado, Manato,Sebastião Bala Rocha e Wilson Picler.

PSCLíder: HUGO LEAL

Vice-Líderes:Eduardo Amorim (1º Vice), Carlos Eduardo Cadoca, Regis deOliveira e Marcondes Gadelha.

PVLíder: EDSON DUARTE

Vice-Líderes:Fernando Gabeira, Edigar Mão Branca, Ciro Pedrosa e SarneyFilho.

PPSLíder: FERNANDO CORUJA

Vice-Líderes:Arnaldo Jardim (1º Vice), Moreira Mendes, Cezar Silvestri eIlderlei Cordeiro.

Parágrafo 4º, Artigo 9º do RICD

PSOLRepr.:

PHSRepr.: MIGUEL MARTINI

PTdoBRepr.: VINICIUS CARVALHO

Liderança do GovernoLíder: CÂNDIDO VACCAREZZA

Vice-Líderes:Beto Albuquerque, Wilson Santiago, Milton Monti, Ricardo Barros(Licenciado) e Luiz Carlos Busato.

Liderança da MinoriaLíder: ANDRÉ DE PAULA

DEPUTADOS EM EXERCÍCIO

RoraimaAngela Portela - PTEdio Lopes - PMDBFrancisco Rodrigues - DEMLuciano Castro - PRMarcio Junqueira - DEMMaria Helena - PSBNeudo Campos - PPUrzeni Rocha - PSDB

AmapáAntonio Feijão - PTCDalva Figueiredo - PTEvandro Milhomen - PCdoBFátima Pelaes - PMDBJanete Capiberibe - PSBJurandil Juarez - PMDBLucenira Pimentel - PRSebastião Bala Rocha - PDT

ParáAsdrubal Bentes - PMDBBel Mesquita - PMDBBeto Faro - PTElcione Barbalho - PMDBGerson Peres - PPGiovanni Queiroz - PDTJader Barbalho - PMDBLira Maia - DEMLúcio Vale - PRNilson Pinto - PSDBPaulo Rocha - PTVic Pires Franco - DEMWandenkolk Gonçalves - PSDBWladimir Costa - PMDBZé Geraldo - PTZenaldo Coutinho - PSDBZequinha Marinho - PSC

AmazonasÁtila Lins - PMDBFrancisco Praciano - PTLupércio Ramos - PMDBMarcelo Serafim - PSBRebecca Garcia - PPSabino Castelo Branco - PTBSilas Câmara - PSCVanessa Grazziotin - PCdoB

RondôniaAnselmo de Jesus - PTEduardo Valverde - PTErnandes Amorim - PTBLindomar Garçon - PVMarinha Raupp - PMDBMauro Nazif - PSBMoreira Mendes - PPSNatan Donadon - PMDB

AcreFernando Melo - PTFlaviano Melo - PMDBGladson Cameli - PPHenrique Afonso - PVIlderlei Cordeiro - PPSNilson Mourão - PTPerpétua Almeida - PCdoBSergio Petecão - PMN

TocantinsEduardo Gomes - PSDBJoão Oliveira - DEMLaurez Moreira - PSBLázaro Botelho - PPMoises Avelino - PMDB

Nilmar Ruiz - PROsvaldo Reis - PMDBVicentinho Alves - PR

MaranhãoBene Camacho - PTBCarlos Brandão - PSDBCleber Verde - PRBClóvis Fecury - DEMDavi Alves Silva Júnior - PRDomingos Dutra - PTFlávio Dino - PCdoBJulião Amin - PDTNice Lobão - DEMPedro Fernandes - PTBPedro Novais - PMDBPinto Itamaraty - PSDBProfessor Setimo - PMDBRibamar Alves - PSBRoberto Rocha - PSDBSarney Filho - PVWashington Luiz - PTZé Vieira - PR

CearáAníbal Gomes - PMDBAriosto Holanda - PSBArnon Bezerra - PTBChico Lopes - PCdoBCiro Gomes - PSBEudes Xavier - PTEugênio Rabelo - PPEunício Oliveira - PMDBFlávio Bezerra - PRBGorete Pereira - PRJosé Airton Cirilo - PTJosé Guimarães - PTJosé Linhares - PPLeo Alcântara - PRManoel Salviano - PSDBMarcelo Teixeira - PRMauro Benevides - PMDBPastor Pedro Ribeiro - PRPaulo Henrique Lustosa - PMDBRaimundo Gomes de Matos - PSDBVicente Arruda - PRZé Gerardo - PMDB

PiauíÁtila Lira - PSBCiro Nogueira - PPElizeu Aguiar - PTBJosé Maia Filho - DEMJúlio Cesar - DEMMarcelo Castro - PMDBNazareno Fonteles - PTOsmar Júnior - PCdoBPaes Landim - PTBThemístocles Sampaio - PMDB

Rio Grande do NorteBetinho Rosado - DEMFábio Faria - PMNFátima Bezerra - PTFelipe Maia - DEMHenrique Eduardo Alves - PMDBJoão Maia - PRRogério Marinho - PSDBSandra Rosado - PSB

ParaíbaArmando Abílio - PTBDamião Feliciano - PDTEfraim Filho - DEMLuiz Couto - PTMajor Fábio - DEM

Manoel Junior - PMDBMarcondes Gadelha - PSCRômulo Gouveia - PSDBVital do Rêgo Filho - PMDBWellington Roberto - PRWilson Braga - PMDBWilson Santiago - PMDB

PernambucoAna Arraes - PSBAndré de Paula - DEMArmando Monteiro - PTBBruno Araújo - PSDBBruno Rodrigues - PSDBCarlos Eduardo Cadoca - PSCCharles Lucena - PTBEdgar Moury - PMDBEduardo da Fonte - PPFernando Coelho Filho - PSBFernando Ferro - PTFernando Nascimento - PTGonzaga Patriota - PSBInocêncio Oliveira - PRJosé Chaves - PTBJosé Mendonça Bezerra - DEMMarcos Antonio - PRBMaurício Rands - PTPaulo Rubem Santiago - PDTPedro Eugênio - PTRaul Henry - PMDBRaul Jungmann - PPSRoberto Magalhães - DEMSilvio Costa - PTBWolney Queiroz - PDT

AlagoasAntonio Carlos Chamariz - PTBAugusto Farias - PTBBenedito de Lira - PPCarlos Alberto Canuto - PSCFrancisco Tenorio - PMNGivaldo Carimbão - PSBJoaquim Beltrão - PMDBMaurício Quintella Lessa - PROlavo Calheiros - PMDB

SergipeAlbano Franco - PSDBEduardo Amorim - PSCIran Barbosa - PTJackson Barreto - PMDBJerônimo Reis - DEMJosé Carlos Machado - DEMMendonça Prado - DEMValadares Filho - PSB

BahiaAlice Portugal - PCdoBAntonio Carlos Magalhães Neto - DEMClaudio Cajado - DEMColbert Martins - PMDBDaniel Almeida - PCdoBEdigar Mão Branca - PVEdson Duarte - PVEmiliano José - PTFábio Souto - DEMFélix Mendonça - DEMFernando de Fabinho - DEMGeraldo Simões - PTJairo Carneiro - PPJoão Almeida - PSDBJoão Carlos Bacelar - PRJorge Khoury - DEMJosé Carlos Aleluia - DEMJosé Carlos Araújo - PDT

José Rocha - PRJoseph Bandeira - PTJutahy Junior - PSDBLídice da Mata - PSBLuiz Alberto - PTLuiz Bassuma - PVLuiz Carreira - DEMMarcelo Guimarães Filho - PMDBMárcio Marinho - PRBMarcos Medrado - PDTMário Negromonte - PPMaurício Trindade - PRMilton Barbosa - PSCPaulo Magalhães - DEMRoberto Britto - PPSérgio Barradas Carneiro - PTSeveriano Alves - PMDBTonha Magalhães - PRUldurico Pinto - PHSVeloso - PMDBZezéu Ribeiro - PT

Minas GeraisAdemir Camilo - PDTAelton Freitas - PRAlexandre Silveira - PPSAntônio Andrade - PMDBAntônio Roberto - PVAracely de Paula - PRBilac Pinto - PRBonifácio de Andrada - PSDBCarlos Melles - DEMCarlos Willian - PTCCiro Pedrosa - PVEdmar Moreira - PREduardo Barbosa - PSDBElismar Prado - PTFábio Ramalho - PVGeorge Hilton - PRBGeraldo Thadeu - PPSGilmar Machado - PTHumberto Souto - PPSJaime Martins - PRJairo Ataide - DEMJô Moraes - PCdoBJoão Bittar - DEMJoão Magalhães - PMDBJosé Fernando Aparecido de Oliveira - PVJosé Santana de Vasconcellos - PRJúlio Delgado - PSBLael Varella - DEMLeonardo Monteiro - PTLeonardo Quintão - PMDBLincoln Portela - PRLuiz Fernando Faria - PPMárcio Reinaldo Moreira - PPMarcos Lima - PMDBMarcos Montes - DEMMaria Lúcia Cardoso - PMDBMário de Oliveira - PSCMário Heringer - PDTMauro Lopes - PMDBMiguel Corrêa - PTMiguel Martini - PHSNarcio Rodrigues - PSDBOdair Cunha - PTPaulo Abi-ackel - PSDBPaulo Delgado - PTPaulo Piau - PMDBRafael Guerra - PSDBReginaldo Lopes - PTRodrigo de Castro - PSDB

Saraiva Felipe - PMDBSilas Brasileiro - PMDBVirgílio Guimarães - PTVitor Penido - DEM

Espírito SantoCamilo Cola - PMDBCapitão Assumção - PSBIriny Lopes - PTJurandy Loureiro - PSCLelo Coimbra - PMDBLuiz Paulo Vellozo Lucas - PSDBManato - PDTRita Camata - PSDBRose de Freitas - PMDBSueli Vidigal - PDT

Rio de JaneiroAlexandre Santos - PMDBAndreia Zito - PSDBAntonio Carlos Biscaia - PTArnaldo Vianna - PDTArolde de Oliveira - DEMBernardo Ariston - PMDBBrizola Neto - PDTCarlos Santana - PTChico Alencar - PSOLChico D'angelo - PTCida Diogo - PTDeley - PSCDr. Adilson Soares - PRDr. Paulo César - PREdmilson Valentim - PCdoBEdson Ezequiel - PMDBEduardo Cunha - PMDBEduardo Lopes - PRBFelipe Bornier - PHSFernando Gabeira - PVFernando Gonçalves - PTBFernando Lopes - PMDBFilipe Pereira - PSCGeraldo Pudim - PRGlauber Braga - PSBHugo Leal - PSCIndio da Costa - DEMJair Bolsonaro - PPLeandro Sampaio - PPSLéo Vivas - PRBLuiz Sérgio - PTMarcelo Itagiba - PSDBMarina Maggessi - PPSMiro Teixeira - PDTNeilton Mulim - PRNelson Bornier - PMDBOtavio Leite - PSDBPaulo Rattes - PMDBRodrigo Maia - DEMRogerio Lisboa - DEMSilvio Lopes - PSDBSimão Sessim - PPSolange Almeida - PMDBSolange Amaral - DEMSuely - PRVinicius Carvalho - PTdoB

São PauloAbelardo Camarinha - PSBAldo Rebelo - PCdoBAline Corrêa - PPAntonio Bulhões - PRBAntonio Carlos Mendes Thame - PSDBAntonio Carlos Pannunzio - PSDBAntonio Palocci - PTArlindo Chinaglia - PT

Arnaldo Faria de Sá - PTBArnaldo Jardim - PPSArnaldo Madeira - PSDBBeto Mansur - PPBispo Gê Tenuta - DEMCândido Vaccarezza - PTCarlos Sampaio - PSDBCarlos Zarattini - PTCelso Russomanno - PPDevanir Ribeiro - PTDimas Ramalho - PPSDr. Nechar - PPDr. Talmir - PVDr. Ubiali - PSBDuarte Nogueira - PSDBEdson Aparecido - PSDBEleuses Paiva - DEMEmanuel Fernandes - PSDBFernando Chiarelli - PDTFernando Chucre - PSDBFrancisco Rossi - PMDBGuilherme Campos - DEMIvan Valente - PSOLJanete Rocha Pietá - PTJefferson Campos - PSBJilmar Tatto - PTJoão Dado - PDTJoão Paulo Cunha - PTJorginho Maluly - DEMJosé Aníbal - PSDBJosé C. Stangarlini - PSDBJosé Eduardo Cardozo - PTJosé Genoíno - PTJosé Mentor - PTJosé Paulo Tóffano - PVJulio Semeghini - PSDBLobbe Neto - PSDBLuciana Costa - PRLuiza Erundina - PSBMarcelo Ortiz - PVMárcio França - PSBMichel Temer - PMDBMilton Monti - PRMilton Vieira - DEMNelson Marquezelli - PTBPaes de Lira - PTCPaulo Maluf - PPPaulo Pereira da Silva - PDTPaulo Teixeira - PTRegis de Oliveira - PSCRenato Amary - PSDBRicardo Berzoini - PTRicardo Tripoli - PSDBRoberto Alves - PTBRoberto Santiago - PVSilvio Torres - PSDBVadão Gomes - PPValdemar Costa Neto - PRVanderlei Macris - PSDBVicentinho - PTWalter Ihoshi - DEMWilliam Woo - PPS

Mato GrossoCarlos Abicalil - PTCarlos Bezerra - PMDBEliene Lima - PPHomero Pereira - PRPedro Henry - PPThelma de Oliveira - PSDBValtenir Pereira - PSBWellington Fagundes - PR

Distrito FederalAugusto Carvalho - PPSJofran Frejat - PRLaerte Bessa - PSCMagela - PTOsório Adriano - DEMRodovalho - PPRodrigo Rollemberg - PSBTadeu Filippelli - PMDB

GoiásCarlos Alberto Leréia - PSDBÍris de Araújo - PMDBJoão Campos - PSDBJovair Arantes - PTBLeandro Vilela - PMDBLeonardo Vilela - PSDBLuiz Bittencourt - PMDBMarcelo Melo - PMDBPedro Chaves - PMDBPedro Wilson - PTProfessora Raquel Teixeira - PSDBRoberto Balestra - PPRonaldo Caiado - DEMRubens Otoni - PTSandes Júnior - PPSandro Mabel - PRTatico - PTB

Mato Grosso do SulAntônio Carlos Biffi - PTAntonio Cruz - PPDagoberto - PDTGeraldo Resende - PMDBMarçal Filho - PMDBNelson Trad - PMDBVander Loubet - PTWaldemir Moka - PMDB

ParanáAbelardo Lupion - DEMAffonso Camargo - PSDBAlceni Guerra - DEMAlex Canziani - PTBAlfredo Kaefer - PSDBAndre Vargas - PTAndre Zacharow - PMDBAngelo Vanhoni - PTAssis do Couto - PTCassio Taniguchi - DEMCezar Silvestri - PPSChico da Princesa - PRDilceu Sperafico - PPDr. Rosinha - PTEduardo Sciarra - DEMGiacobo - PRGustavo Fruet - PSDBHermes Parcianello - PMDBÍris Simões - PRLuiz Carlos Hauly - PSDBLuiz Carlos Setim - DEMMarcelo Almeida - PMDBMoacir Micheletto - PMDBNelson Meurer - PPOdílio Balbinotti - PMDBOsmar Serraglio - PMDBRatinho Junior - PSCRodrigo Rocha Loures - PMDBTakayama - PSCWilson Picler - PDT

Santa CatarinaAcélio Casagrande - PMDBAngela Amin - PPCelso Maldaner - PMDB

Décio Lima - PTEdinho Bez - PMDBFernando Coruja - PPSGervásio Silva - PSDBJoão Matos - PMDBJoão Pizzolatti - PPJorge Boeira - PTJosé Carlos Vieira - PRNelson Goetten - PRPaulo Bornhausen - DEMValdir Colatto - PMDBVignatti - PTZonta - PP

Rio Grande do SulAfonso Hamm - PPBeto Albuquerque - PSBCláudio Diaz - PSDBDarcísio Perondi - PMDBEliseu Padilha - PMDBEmilia Fernandes - PTEnio Bacci - PDTFernando Marroni - PTGermano Bonow - DEMHenrique Fontana - PTIbsen Pinheiro - PMDBJosé Otávio Germano - PPLuciana Genro - PSOLLuis Carlos Heinze - PPLuiz Carlos Busato - PTBManuela D'ávila - PCdoBMarco Maia - PTMaria do Rosário - PTMendes Ribeiro Filho - PMDBNelson Proença - PPSOnyx Lorenzoni - DEMOsvaldo Biolchi - PMDBPaulo Pimenta - PTPaulo Roberto Pereira - PTBPepe Vargas - PTPompeo de Mattos - PDTProfessor Ruy Pauletti - PSDBRenato Molling - PPSérgio Moraes - PTBVieira da Cunha - PDTVilson Covatti - PP

COMISSÕES PERMANENTES

COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA,ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL

Presidente: Abelardo Lupion (DEM)1º Vice-Presidente: Vitor Penido (DEM)2º Vice-Presidente: Beto Faro (PT)3º Vice-Presidente:Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAnselmo de Jesus Afonso HammAntônio Andrade Armando Abílio

Assis do Couto Carlos Bezerra vaga do

PSDB/DEM/PPS

Bene Camacho Ernandes AmorimBeto Faro Geraldo SimõesCelso Maldaner Joaquim BeltrãoDilceu Sperafico Lázaro BotelhoFernando Melo Lelo CoimbraHomero Pereira Luiz AlbertoLeandro Vilela vaga do PV Natan DonadonLuis Carlos Heinze Nilson MourãoMoacir Micheletto Osvaldo ReisNazareno Fonteles Pedro ChavesNelson Meurer Roberto BalestraOdílio Balbinotti Rose de FreitasSilas Brasileiro Sérgio MoraesTatico Suely

Valdir Colatto Vadão Gomes vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Zé Gerardo vaga do PSDB/DEM/PPS Vander LoubetZé Vieira Veloso vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN

Zonta Vignatti(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupaa vaga) Vilson Covatti vaga do PSDB/DEM/PPS

1 vaga Waldemir MokaWashington Luiz

1 vagaPSDB/DEM/PPS

Abelardo Lupion Alfredo KaeferCezar Silvestri Betinho RosadoDuarte Nogueira Bruno RodriguesEduardo Sciarra Carlos MellesFábio Souto Cláudio Diaz

Jairo Ataide vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN Félix Mendonça vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

José Carlos Machado vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Francisco Rodrigues vaga do PV

Leonardo Vilela Humberto Souto

Lira Maia vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN Jerônimo Reis vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Luiz Carlos Setim vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN Marcos Montes

Moreira Mendes Osório AdrianoOnyx Lorenzoni Silvio Lopes

Ronaldo Caiado(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Vitor Penido(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Wandenkolk Gonçalves 1 vaga(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

PSB/PDT/PCdoB/PMNFernando Coelho Filho Mário Heringer

Giovanni Queiroz (Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

(Dep. do PRB ocupa a vaga) (Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupaa vaga) (Dep. do PRB ocupa a vaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupaa vaga)

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT

C/PTdoB ocupa a vaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupaa vaga)

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT

C/PTdoB ocupa a vaga)PV

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

PRBFlávio Bezerra vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMNMárcio Marinho vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Secretário(a): Moizes Lobo da CunhaLocal: Anexo II, Térreo, Ala C, sala 32Telefones: 3216-6403/6404/6406FAX: 3216-6415

COMISSÃO DA AMAZÔNIA, INTEGRAÇÃO NACIONAL E DEDESENVOLVIMENTO REGIONAL

Presidente: Marcelo Serafim (PSB)1º Vice-Presidente: Perpétua Almeida (PCdoB)2º Vice-Presidente: Natan Donadon (PMDB)3º Vice-Presidente: Sergio Petecão (PMN)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAntonio Feijão Átila LinsAsdrubal Bentes Bene CamachoDalva Figueiredo Eduardo ValverdeFrancisco Praciano Fernando MeloLúcio Vale Lupércio RamosNatan Donadon Marinha RauppNeudo Campos Zé GeraldoWashington Luiz Zé Vieira(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga) 3 vagas

2 vagasPSDB/DEM/PPS

(Dep. do PV ocupa a vaga) Ilderlei Cordeiro(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga) Marcio Junqueira

4 vagas Roberto RochaUrzeni Rocha

Wandenkolk Gonçalves(Dep. do PV ocupa a

vaga)PSB/PDT/PCdoB/PMN

Janete Capiberibe Giovanni QueirozMarcelo Serafim Valtenir PereiraMaria Helena vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Vanessa Grazziotin

Perpétua Almeida vaga do PSDB/DEM/PPS

Sergio PetecãoPV

Lindomar Garçon vaga do PSDB/DEM/PPS Henrique Afonso vaga do

PSDB/DEM/PPS

Secretário(a): Iara Araújo Alencar AiresLocal: Anexo II - Sala T- 59Telefones: 3216-6432FAX: 3216-6440

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO EINFORMÁTICA

Presidente: Eunício Oliveira (PMDB)1º Vice-Presidente: Julio Semeghini (PSDB)2º Vice-Presidente: Solange Amaral (DEM)3º Vice-Presidente: Bilac Pinto (PR)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Beto Mansur Angela AminBilac Pinto Antônio Carlos BiffiDr. Adilson Soares Beto FaroEdio Lopes Celso RussomannoEunício Oliveira Cida DiogoFernando Lopes Colbert MartinsFrancisco Rossi Davi Alves Silva JúniorGilmar Machado Gerson PeresJader Barbalho Iriny LopesJoseph Bandeira Íris SimõesMoises Avelino João MatosOlavo Calheiros Marçal FilhoPaulo Roberto Pereira Mendes Ribeiro FilhoPaulo Teixeira Paulo Henrique LustosaRatinho Junior Paulo PiauReginaldo Lopes Pedro EugênioRoberto Alves Silas Câmara

Sandes Júnior Wladimir Costa vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Wellington Fagundes vaga do

PSDB/DEM/PPS Zequinha Marinho

(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga) (Dep. do PV ocupa a vaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga) 2 vagas

1 vagaPSDB/DEM/PPS

Arolde de Oliveira Arnaldo JardimBispo Gê Tenuta Clóvis FecuryBruno Araújo Duarte NogueiraGustavo Fruet Eduardo GomesJoão Almeida Eleuses PaivaJosé Aníbal Indio da CostaJosé Mendonça Bezerra Júlio CesarJulio Semeghini vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Lobbe Neto

Manoel Salviano vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Raul Jungmann

Narcio Rodrigues Rogério MarinhoNelson Proença Vic Pires Franco

Solange Amaral (Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga)

(Dep. do PRB ocupa a vaga)(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

PSB/PDT/PCdoB/PMNAbelardo Camarinha Ana Arraes vaga do PSDB/DEM/PPS

Glauber Braga Ariosto HolandaLuiza Erundina Damião FelicianoMiro Teixeira Jô MoraesRodrigo Rollemberg José Carlos Araújo(Dep. do PRB ocupa a vaga) Wilson Picler

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT

C/PTdoB ocupa a vaga)PV

Edigar Mão Branca José Paulo TóffanoLindomar Garçon vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

PRBAntonio Bulhões vaga do

PSDB/DEM/PPS

Léo Vivas vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN

Secretário(a): Myriam Gonçalves Teixeira de OliveiraLocal: Anexo II, Térreo, Ala A, sala 49Telefones: 3216-6452 A 6458FAX: 3216-6465

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIAPresidente: Eliseu Padilha (PMDB)

1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente: Efraim Filho (DEM)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAntonio Carlos Biscaia Arnaldo Faria de SáAracely de Paula Carlos AbicalilAugusto Farias Carlos WillianCarlos Bezerra vaga do PSOL Celso RussomannoCiro Nogueira Décio LimaColbert Martins Deley vaga do PSDB/DEM/PPS

Edmar Moreira Domingos DutraEduardo Cunha Eudes XavierEliseu Padilha Fátima BezerraEmiliano José Fernando GonçalvesErnandes Amorim Geraldo PudimGerson Peres Hugo LealJoão Paulo Cunha Ibsen PinheiroJosé Eduardo Cardozo Jair BolsonaroJosé Genoíno João MagalhãesLuiz Couto José MentorMagela Leo AlcântaraMarçal Filho Maria do RosárioMarcelo Castro Maria Lúcia CardosoMarcelo Guimarães Filho Maurício RandsMaurício Quintella Lessa Mauro LopesMauro Benevides Odílio BalbinottiMendes Ribeiro Filho Pastor Pedro RibeiroNelson Trad Paulo RattesOsmar Serraglio Roberto AlvesPaes Landim Sandes JúniorPaulo Maluf Sandro MabelRegis de Oliveira Sérgio Barradas CarneiroRodovalho Silvio CostaVicente Arruda Themístocles SampaioVilson Covatti Vital do Rêgo FilhoWilson Santiago Wellington Roberto(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupaa vaga) 1 vaga

PSDB/DEM/PPSAlexandre Silveira Arolde de OliveiraAntonio Carlos Pannunzio Bispo Gê TenutaBonifácio de Andrada Bruno AraújoEfraim Filho Edson AparecidoFelipe Maia Humberto SoutoFernando Coruja Jorginho MalulyIndio da Costa Moreira MendesJoão Campos Narcio RodriguesJosé Carlos Aleluia Onyx LorenzoniJosé Maia Filho vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Paulo Bornhausen

Jutahy Junior Pinto ItamaratyMarcelo Itagiba Ricardo TripoliMendonça Prado Solange AmaralPaulo Magalhães William Woo

Roberto Magalhães(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Rogerio Lisboa (Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga)

Rômulo Gouveia 2 vagasVic Pires FrancoZenaldo Coutinho

PSB/PDT/PCdoB/PMNCiro Gomes Beto AlbuquerqueFlávio Dino Chico LopesFrancisco Tenorio Evandro MilhomenGonzaga Patriota Fernando ChiarelliMarcos Medrado Givaldo CarimbãoSandra Rosado Márcio França vaga do PSDB/DEM/PPS

Wolney Queiroz Pompeo de Mattos

(Dep. do PRB ocupa a vaga) Sergio Petecão(Dep. do PRB ocupa a vaga)

PVFábio Ramalho Roberto SantiagoMarcelo Ortiz Sarney Filho

PSOL(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Chico Alencar

PRBMárcio Marinho vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMNGeorge Hilton vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Secretário(a): Rejane Salete MarquesLocal: Anexo II,Térreo, Ala A, sala 21Telefones: 3216-6494FAX: 3216-6499

COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDORPresidente: Claudio Cajado (DEM)1º Vice-Presidente: Walter Ihoshi (DEM)2º Vice-Presidente: Vital do Rêgo Filho (PMDB)3º Vice-Presidente:Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAntonio Cruz vaga do PV Dilceu SperaficoCelso Russomanno Eduardo da FonteDr. Nechar Elismar PradoFilipe Pereira Elizeu AguiarLeo Alcântara José Eduardo CardozoLuiz Bittencourt Leandro VilelaPaulo Pimenta Nelson TradRoberto Britto Tonha MagalhãesVinicius Carvalho Zé Gerardo

Vital do Rêgo Filho (Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupaa vaga)

(Dep. do PHS ocupa a vaga) (Dep. do PSOL ocupa a vaga)(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga)

PSDB/DEM/PPSCarlos Sampaio Cezar SilvestriClaudio Cajado Felipe Maia

Dimas Ramalho Fernando de Fabinho vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Edson Aparecido Indio da CostaMilton Vieira José AníbalWalter Ihoshi Julio Semeghini

Marcos Montes vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Paulo Abi-ackelPSB/PDT/PCdoB/PMN

Ana Arraes Paulo Rubem SantiagoChico Lopes Wolney QueirozJosé Carlos Araújo vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa

a vaga)Júlio Delgado

PV(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

1 vaga

PSOLIvan Valente vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

PHSFelipe Bornier vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Secretário(a): Lilian de Cássia Albuquerque SantosLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 152Telefones: 3216-6920 A 6922FAX: 3216-6925

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO,INDÚSTRIA E COMÉRCIO

Presidente: Dr. Ubiali (PSB)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAndre Vargas Aelton FreitasEdson Ezequiel Antônio AndradeJairo Carneiro vaga do PSDB/DEM/PPS Antonio PalocciJoão Maia Armando Monteiro

Jurandil Juarez Carlos Eduardo Cadoca vaga do

PSDB/DEM/PPS

Miguel Corrêa Francisco PracianoRenato Molling Ricardo BerzoiniVicentinho Alves vaga do

PSDB/DEM/PPS Silas Brasileiro

(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga) Simão Sessim

3 vagas (Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

1 vagaPSDB/DEM/PPS

Fernando de Fabinho Albano Franco

Osório Adriano Guilherme Campos vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Jairo Ataide

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

José Carlos Machado

1 vaga Leandro Sampaio vaga do PHS

Moreira Mendes(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

PSB/PDT/PCdoB/PMNDr. Ubiali Edmilson ValentimEvandro Milhomen vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB João Dado

Laurez MoreiraPHS

Uldurico Pinto (Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

Secretário(a): Anamélia Lima Rocha M. FernandesLocal: Anexo II, Térreo, Ala A, sala T33Telefones: 3216-6601 A 6609FAX: 3216-6610

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANOPresidente: Humberto Souto (PPS)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAngela Amin Benedito de LiraFlaviano Melo Emilia FernandesJosé Chaves Geraldo ResendeMarcelo Melo João Carlos BacelarMaurício Trindade José Airton CiriloZezéu Ribeiro Luiz Carlos Busato

4 vagas Márcio ReinaldoMoreira

Raul Henry2 vagas

PSDB/DEM/PPSCassio Taniguchi Arnaldo Jardim

Fernando Chucre Eduardo SciarraHumberto Souto Gustavo FruetJoão Bittar Jorge Khoury(Dep. do PV ocupa a vaga) Renato Amary

PSB/PDT/PCdoB/PMNDagoberto Arnaldo Vianna(Dep. do PRB ocupa a vaga) Enio Bacci1 vaga Flávio Dino

PVJosé Paulo Tóffano vaga do PSDB/DEM/PPS

PRBMarcos Antonio vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN

Secretário(a): Estevam dos Santos SilvaLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Ala C, Sala 188Telefones: 3216-6551/ 6554FAX: 3216-6560

COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS E MINORIASPresidente:1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBDomingos Dutra Angelo VanhoniIriny Lopes Íris de AraújoJanete Rocha Pietá Jair BolsonaroLucenira Pimentel Lincoln PortelaPastor Pedro Ribeiro Luiz CoutoPedro Wilson Sabino Castelo BrancoSuely vaga do PSDB/DEM/PPS (Dep. do PSOL ocupa a vaga)Veloso 2 vagas(Dep. do PV ocupa a vaga)(Dep. do PSOL ocupa a vaga)

PSDB/DEM/PPSGeraldo Thadeu Dimas Ramalho(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Marcelo Itagiba

3 vagas (Dep. do PV ocupa a vaga)2 vagas

PSB/PDT/PCdoB/PMNMário Heringer Janete CapiberibePompeo de Mattos Paulo Rubem Santiago

PHSMiguel Martini Felipe Bornier

PRB1 vaga 1 vaga

PVAntônio Roberto vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Dr. Talmir vaga do PSDB/DEM/PPS

PSOLChico Alencar vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBLuciana Genro vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Secretário(a): Márcio Marques de AraújoLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 185Telefones: 3216-6571FAX: 3216-6580

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURAPresidente: Angelo Vanhoni (PT)1º Vice-Presidente: Paulo Rubem Santiago (PDT)2º Vice-Presidente: Antonio Carlos Chamariz (PTB)3º Vice-Presidente:Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAngelo Vanhoni Angela PortelaAntônio Carlos Biffi Charles LucenaAntonio Carlos Chamariz Dalva FigueiredoCarlos Abicalil Emiliano JoséElismar Prado Fernando Nascimento

Fátima Bezerra Jairo CarneiroHenrique Eduardo Alves José LinharesIran Barbosa Luciana CostaJoão Matos Luiz BittencourtJoaquim Beltrão Mauro BenevidesLelo Coimbra Osmar SerraglioMarcelo Almeida Paulo DelgadoMaria do Rosário vaga do

PSDB/DEM/PPS Pedro Wilson

Nilmar Ruiz Rodrigo Rocha LouresOsvaldo Biolchi vaga do

PSDB/DEM/PPS Saraiva Felipe

Professor Setimo (Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa avaga)

Raul Henry (Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa avaga)

(Dep. doPSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga)1 vaga

PSDB/DEM/PPSClóvis Fecury Alceni GuerraEleuses Paiva Andreia ZitoJorginho Maluly Bonifácio de AndradaLobbe Neto Eduardo BarbosaNilson Pinto João Oliveira

Pinto Itamaraty José C. Stangarlini vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Rogério Marinho Lira Maia(Dep. doPSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga)

Luiz Carlos Setim

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Narcio Rodrigues

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Paulo Magalhães

Professor Ruy PaulettiProfessora Raquel Teixeira vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Raimundo Gomes de Matos vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

PSB/PDT/PCdoB/PMNAlice Portugal Lídice da MataAriosto Holanda Luiza Erundina

Átila Lira (Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa avaga)

Brizola Neto vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB 1 vaga

Fernando Chiarelli vaga do

PSDB/DEM/PPS

Paulo Rubem SantiagoWilson Picler vaga do PV

PV(Dep. doPSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga)

Marcelo Ortiz

Secretário(a): Anamélia Ribeiro C. de AraújoLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 170Telefones: 3216-6625/6626/6627/6628FAX: 3216-6635

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃOPresidente: Pepe Vargas (PT)1º Vice-Presidente: Márcio Reinaldo Moreira (PP)2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAelton Freitas Acélio Casagrande

Antonio Palocci Aline CorrêaArmando Monteiro Andre VargasCharles Lucena vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN Bilac Pinto

Gladson Cameli Celso Maldaner vaga do

PSDB/DEM/PPS

José Guimarães Edgar MouryManoel Junior Eduardo CunhaMárcio Reinaldo Moreira João Paulo CunhaPedro Eugênio Jorge BoeiraPedro Novais Leonardo QuintãoPepe Vargas Luis Carlos Heinze vaga do PSOL

Ricardo Berzoini MagelaRodrigo Rocha Loures Maurício Quintella LessaSandro Mabel vaga do PSDB/DEM/PPS Milton BarbosaSilvio Costa vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN Paulo MalufTakayama Rubens OtoniTonha Magalhães Wilson SantiagoVignatti ZontaVirgílio Guimarães 1 vaga(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga)

PSDB/DEM/PPSAlfredo Kaefer Ilderlei CordeiroArnaldo Madeira João BittarCarlos Melles José Maia FilhoFélix Mendonça Paulo MagalhãesGuilherme Campos Rodrigo de CastroJúlio Cesar Zenaldo Coutinho

Luiz Carlos Hauly(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Luiz Carreira 3 vagas(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga)(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

PSB/PDT/PCdoB/PMNJoão Dado Ciro GomesOsmar Júnior vaga do PSDB/DEM/PPS Paulo Pereira da SilvaValtenir Pereira vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Valadares Filho

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

1 vaga

(Dep. do PRB ocupa a vaga)(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

PVCiro Pedrosa 1 vaga

PSOL

Luciana Genro(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

PRBEduardo Lopes vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Secretário(a): Marcelle R C CavalcantiLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 136Telefones: 3216-6654/6655/6652FAX: 3216-6660

COMISSÃO DE FISCALIZAÇÃO FINANCEIRA E CONTROLEPresidente: Nelson Bornier (PMDB)1º Vice-Presidente: Devanir Ribeiro (PT)2º Vice-Presidente: Cleber Verde (PRB)3º Vice-Presidente:Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Aníbal Gomes Alexandre SantosCarlos Willian vaga do PSDB/DEM/PPS Augusto FariasDevanir Ribeiro Bernardo Ariston

Fernando Gonçalves Celso Russomanno vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

João Pizzolatti Dr. Paulo CésarJosé Carlos Vieira vaga do

PSDB/DEM/PPS Eunício Oliveira

José Mentor Jilmar TattoLuiz Sérgio José GuimarãesNelson Bornier Osvaldo BiolchiPaulo Rattes Paulo RochaSolange Almeida Rebecca GarciaWellington Roberto 1 vaga1 vaga

PSDB/DEM/PPSLeandro Sampaio Carlos BrandãoRodrigo Maia Manoel SalvianoSilvio Torres Marcio Junqueira(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Moreira Mendes

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Vanderlei Macris

1 vaga 1 vagaPSB/PDT/PCdoB/PMN

Ademir Camilo Julião Amin

Márcio França(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

(Dep. do PRB ocupa a vaga) (Dep. do PHS ocupa a vaga)PRB

Cleber Verde vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

PHSFelipe Bornier vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Secretário(a): Marcos Figueira de AlmeidaLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 161Telefones: 3216-6671 A 6675FAX: 3216-6676

COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVAPresidente: Paulo Pimenta (PT)1º Vice-Presidente: Roberto Britto (PP)2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBCarlos Willian Carlos SantanaEmilia Fernandes Charles LucenaJurandil Juarez Fátima BezerraLeonardoMonteiro Fernando Nascimento

Paulo Pimenta Lincoln PortelaPedro Wilson Luiz CoutoRoberto Britto Nazareno Fonteles vaga do PSDB/DEM/PPS

3 vagas Sabino Castelo Branco vaga do PSDB/DEM/PPS

4 vagasPSDB/DEM/PPS

Luiz Carlos Setim(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupaa vaga)

Paulo Abi-ackel(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupaa vaga)

Rodrigo deCastro 3 vagas

2 vagasPSB/PDT/PCdoB/PMN

Luiza Erundina Glauber BragaSebastião BalaRocha 1 vaga

PVDr. Talmir 1 vagaSecretário(a): Sônia HypolitoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Ala A, salas 121/122Telefones: 3216-6692 / 6693FAX: 3216-6700

COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTOSUSTENTÁVEL

Presidente: Jorge Khoury (DEM)1º Vice-Presidente: João Oliveira (DEM)2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente: Paulo Piau (PMDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBFátima Pelaes Anselmo de JesusFernando Marroni Homero PereiraLeonardo Monteiro Moacir MichelettoPaulo Piau Nazareno FontelesRebecca Garcia Paes LandimRoberto Balestra Paulo Teixeira(Dep. do PV ocupa a vaga) Valdir Colatto(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga) (Dep. do PV ocupa a vaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

1 vaga 1 vagaPSDB/DEM/PPS

André de Paula vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN Abelardo Lupion

Gervásio Silva Antonio Carlos Mendes Thame

João Oliveira Cassio Taniguchi vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Jorge Khoury Cezar SilvestriMarcos Montes vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Luiz Carreira

Marina Maggessi Moreira Mendes vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Ricardo Tripoli vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Nilson Pinto

Roberto RochaPSB/PDT/PCdoB/PMN

(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga) Miro Teixeira

(Dep. do PV ocupa a vaga) (Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

PVEdson Duarte vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAntônio Roberto vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Luiz Bassuma vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN Fernando Gabeira

Sarney FilhoSecretário(a): Aurenilton Araruna de AlmeidaLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 142Telefones: 3216-6521 A 6526FAX: 3216-6535

COMISSÃO DE MINAS E ENERGIAPresidente: Mário Negromonte (PP)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAlexandre Santos Bel MesquitaBernardo Ariston Chico D'angeloCarlos Alberto Canuto Ciro NogueiraEduardo da Fonte Edinho Bez

Eduardo Valverde Elcione BarbalhoJoão Magalhães Eliene LimaJorge Boeira Gladson CameliJosé Otávio Germano vaga do

PSDB/DEM/PPS Leonardo Quintão

José Santana de Vasconcellos Luiz SérgioLuiz Alberto Moises AvelinoLuiz Fernando Faria Nelson GoettenMarcos Lima Nelson Meurer vaga do PSDB/DEM/PPS

Mário Negromonte Pedro FernandesRose de Freitas Professor SetimoSimão Sessim vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN Rodovalho vaga do PSDB/DEM/PPS

Vander Loubet Tatico vaga do PSDB/DEM/PPS

Wladimir Costa Vicentinho AlvesZé Geraldo Virgílio Guimarães

1 vagaPSDB/DEM/PPS

Arnaldo Jardim Carlos Alberto LeréiaBetinho Rosado Gervásio SilvaBruno Rodrigues José Carlos AleluiaCarlos Brandão Nelson ProençaEduardo Gomes vaga do PV Vitor PenidoLuiz Paulo Vellozo Lucas (Dep. do PV ocupa a vaga)

Marcio Junqueira(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Paulo Abi-ackel(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Silvio Lopes(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

PSB/PDT/PCdoB/PMNArnaldo Vianna Átila LiraEdmilson Valentim Brizola NetoJulião Amin Marcos Medrado(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

(Dep. do PRB ocupa a vaga)

PV(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga) Ciro Pedrosa vaga do PSDB/DEM/PPS

José Fernando Aparecido deOliveira

PRBCleber Verde vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Secretário(a): Damaci Pires de MirandaLocal: Anexo II, Térreo, Ala C, sala 56Telefones: 3216-6711 / 6713FAX: 3216-6720

COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESANACIONAL

Presidente: Emanuel Fernandes (PSDB)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBArlindo Chinaglia Andre ZacharowÁtila Lins Aracely de PaulaDr. Rosinha Arnon BezerraIbsen Pinheiro Carlos ZarattiniÍris de Araújo Henrique FontanaJair Bolsonaro Jackson BarretoMarcondes Gadelha Janete Rocha Pietá

Maria Lúcia Cardoso José GenoínoMaurício Rands Leonardo MonteiroNilson Mourão Paulo PimentaPaulo Delgado Pedro NovaisSeveriano Alves Tadeu Filippelli

(Dep. do PSOL ocupa a vaga) (Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

(Dep. do PV ocupa a vaga) (Dep. do PRB ocupa avaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa avaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa avaga) 1 vaga

PSDB/DEM/PPSAugusto Carvalho André de PaulaEmanuel Fernandes Antonio Carlos Pannunzio

Francisco Rodrigues Arnaldo Madeira vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Major Fábio Bruno AraújoProfessor Ruy Pauletti Fábio SoutoRaul Jungmann vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Germano Bonow

Renato Amary Jutahy JuniorRodrigo de Castro Luiz Carlos HaulyUrzeni Rocha vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Moreira Mendes

(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga) Roberto Magalhães

1 vaga Walter Ihoshi vaga do PV

William Woo vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

PSB/PDT/PCdoB/PMNAldo Rebelo Jefferson CamposCapitão Assumção vaga do PSDB/DEM/PPS Júlio DelgadoDamião Feliciano Vieira da CunhaSebastião Bala Rocha 1 vaga(Dep. do PRB ocupa a vaga)

PVFernando Gabeira (Dep. do PSDB/DEM/PPS

ocupa a vaga)José Fernando Aparecido de Oliveiravaga do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

PRBGeorge Hilton vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN Léo Vivas vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

PSOLIvan Valente vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Secretário(a): Iracema MarquesLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 125Telefones: 3216-6739 / 6738 / 6737FAX: 3216-6745

COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E COMBATE AOCRIME ORGANIZADO

Presidente: Laerte Bessa (PSC)1º Vice-Presidente: Eduardo Amorim (PSC)2º Vice-Presidente: Enio Bacci (PDT)3º Vice-Presidente:Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBArnaldo Faria de Sá Antonio Carlos BiscaiaDomingos Dutra Ernandes AmorimEduardo Amorim Fernando MarroniFernando Lopes José Eduardo CardozoLaerte Bessa Marcelo MeloPaes de Lira Mauro LopesPaulo Teixeira Neilton Mulim

Rubens Otoni (Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga)

(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN 2 vagas

ocupa a vaga)(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupaa vaga)

PSDB/DEM/PPSMarcelo Itagiba Affonso Camargo vaga do PV

Marina Maggessi vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Alexandre Silveira

Osório Adriano Carlos SampaioPinto Itamaraty Guilherme CamposRaul Jungmann vaga do PV João Campos

William Woo (Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga)

(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga)

PSB/PDT/PCdoB/PMNCapitão Assumção Glauber BragaEnio Bacci Gonzaga PatriotaFrancisco Tenorio vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Manato vaga do PSDB/DEM/PPS

Givaldo Carimbão vaga do

PSDB/DEM/PPSPerpétua Almeida vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

PV(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupaa vaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

Secretário(a): Kátia da Consolação dos Santos VianaLocal: Anexo II, Pavimento Superior - Sala 166-CTelefones: 3216-6761 / 6762FAX: 3216-6770

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIAPresidente: Vieira da Cunha (PDT)1º Vice-Presidente: Sueli Vidigal (PDT)2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente: Manato (PDT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAcélio Casagrande Antonio Carlos ChamarizAline Corrêa Antonio CruzAndre Zacharow Arlindo ChinagliaAngela Portela Assis do CoutoArmando Abílio vaga do PSOL Camilo Cola vaga do PSDB/DEM/PPS

Arnaldo Faria de Sá Dr. NecharBel Mesquita Dr. RosinhaChico D'angelo Edio LopesCida Diogo Fátima PelaesDarcísio Perondi José Carlos VieiraDr. Paulo César Luciana CostaElcione Barbalho vaga do

PSDB/DEM/PPS Paes de Lira

Geraldo Resende Pedro HenryHenrique Fontana Pepe VargasJofran Frejat Roberto Britto vaga do PSOL

José Linhares Solange AlmeidaSaraiva Felipe TakayamaVadão Gomes Wilson Braga vaga do PSDB/DEM/PPS

Waldemir Moka 2 vagasPSDB/DEM/PPS

Alceni Guerra Eleuses PaivaEduardo Barbosa João CamposGermano Bonow Leandro SampaioJosé C. Stangarlini Leonardo VilelaLael Varella Milton VieiraRaimundo Gomes de Matos Otavio LeiteRita Camata Ronaldo Caiado(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT

C/PTdoB ocupa a vaga)

(Dep. do PV ocupa a vaga)(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN 1 vaga

ocupa a vaga)PSB/PDT/PCdoB/PMN

Jô Moraes Janete CapiberibeManato vaga do PSDB/DEM/PPS Mário HeringerRibamar Alves Mauro NazifSueli Vidigal (Dep. do PRB ocupa a vaga)Vieira da Cunha

PVDr. Talmir Luiz BassumaHenrique Afonso vaga do

PSDB/DEM/PPS

PSOL(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT

C/PTdoB ocupa a vaga)PRB

Antonio Bulhões vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Secretário(a): Lin Israel Costa dos SantosLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 145Telefones: 3216-6787 / 6781 A 6786FAX: 3216-6790

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO ESERVIÇO PÚBLICO

Presidente: Alex Canziani (PTB)1º Vice-Presidente: Gorete Pereira (PR)2º Vice-Presidente: Vicentinho (PT)3º Vice-Presidente: Sabino Castelo Branco (PTB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAlex Canziani Carlos SantanaEdgar Moury Darcísio PerondiEmilia Fernandes Edinho BezEudes Xavier Gilmar MachadoFernando Nascimento José Otávio GermanoGeraldo Pudim vaga do PSDB/DEM/PPS Jovair ArantesGorete Pereira Renato MollingLuciano Castro Sandro Mabel vaga do PSDB/DEM/PPS

Luiz Carlos Busato vaga do

PSDB/DEM/PPS Tonha Magalhães

Paulo Rocha 5 vagasPedro HenrySabino Castelo BrancoSérgio Moraes vaga do PSDB/DEM/PPS

VicentinhoWilson Braga(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga)

PSDB/DEM/PPSAndreia Zito Efraim FilhoPaulo Bornhausen Ilderlei Cordeiro(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga) Major Fábio

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Marcio Junqueira

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT

C/PTdoB ocupa a vaga)(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga)

2 vagas 2 vagasPSB/PDT/PCdoB/PMN

Daniel Almeida vaga do PSDB/DEM/PPS Alice PortugalManuela D'ávila vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Maria Helena

Mauro Nazif Sandra Rosado

Paulo Pereira da Silva Sebastião Bala Rocha vaga do

PSDB/DEM/PPS

Vanessa GrazziotinPV

Roberto Santiago Edigar Mão BrancaSecretário(a): Ruy Omar Prudêncio da SilvaLocal: Anexo II, Sala T 50Telefones: 3216-6805 / 6806 / 6807FAX: 3216-6815

COMISSÃO DE TURISMO E DESPORTOPresidente: Professora Raquel Teixeira (PSDB)1º Vice-Presidente: Paulo Henrique Lustosa (PMDB)2º Vice-Presidente: Marcelo Teixeira (PR)3º Vice-Presidente:Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAfonso Hamm Alex Canziani vaga do PSDB/DEM/PPS

Arnon Bezerra Asdrubal BentesEdinho Bez vaga do PSDB/DEM/PPS DeleyElizeu Aguiar vaga do PSDB/DEM/PPS Fernando LopesEugênio Rabelo José RochaHermes Parcianello Joseph BandeiraJackson Barreto Jurandil JuarezJilmar Tatto Marcelo Guimarães FilhoJosé Airton Cirilo Miguel CorrêaLupércio Ramos Paulo Roberto PereiraMarcelo Teixeira VicentinhoPaulo Henrique Lustosa

PSDB/DEM/PPSAlbano Franco Arnaldo JardimJerônimo Reis José Mendonça BezerraOtavio Leite Rômulo GouveiaProfessora Raquel Teixeira Silvio Torres(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Thelma de Oliveira

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT

C/PTdoB ocupa a vaga)PSB/PDT/PCdoB/PMN

Fábio Faria Laurez MoreiraLídice da Mata Manuela D'ávilaValadares Filho (Dep. do PRB ocupa a vaga)

PRBMarcos Antonio vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Secretário(a): James Lewis Gorman JuniorLocal: Anexo II, Ala A , Sala 5,TérreoTelefones: 3216-6831 / 6832 / 6833FAX: 3216-6835

COMISSÃO DE VIAÇÃO E TRANSPORTESPresidente: Milton Monti (PR)1º Vice-Presidente: Pedro Fernandes (PTB)2º Vice-Presidente: Cláudio Diaz (PSDB)3º Vice-Presidente: Osvaldo Reis (PMDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBBenedito de Lira vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN Beto Mansur

Camilo Cola Devanir RibeiroCarlos Santana Eliseu PadilhaCarlos Zarattini Fernando MarroniChico da Princesa vaga do

PSDB/DEM/PPS Flaviano Melo

Décio Lima Jaime MartinsEliene Lima José ChavesGeraldo Simões Jurandy LoureiroHugo Leal Lúcio Vale

Lázaro Botelho Marcelo Almeida vaga do

PSDB/DEM/PPS

Leonardo Quintão vaga do PV Marcelo Melo

Marinha Raupp Marcos LimaMauro Lopes Mário NegromonteMilton Monti Nelson BornierOsvaldo Reis Zezéu Ribeiro

Pedro Chaves (Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

Pedro Fernandes 1 vagaRubens OtoniTadeu FilippelliThemístocles Sampaio vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

PSDB/DEM/PPSAffonso Camargo Alexandre Silveira

Carlos Alberto Leréia Arnaldo Jardim vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Cláudio Diaz Claudio CajadoIlderlei Cordeiro Fernando Chucre

Nice Lobão Geraldo Thadeu vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Vanderlei Macris Lael Varella(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Rita Camata

2 vagas Rogerio LisboaWilliam Woo

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT

C/PTdoB ocupa a vaga)1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNBeto Albuquerque Ademir CamiloJefferson Campos Gonzaga Patriota(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

(Dep. do PRB ocupa a vaga)

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

PV(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Fábio Ramalho

PRBFlávio Bezerra vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Secretário(a): Admar Pires dos SantosLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 175Telefones: 3216-6853 A 6856FAX: 3216-6860

COMISSÕES TEMPORÁRIAS

COMISSÃO ESPECIAL PARA ANALISAR TODOS OSARTIGOS AINDA NÃO REGULAMENTADOS DA

CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988.Presidente:1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Coordenador: Regis de Oliveira (PSC)Titulares Suplentes

PMDBIbsen PinheiroOsmar Serraglio

PTCândido VaccarezzaJoão Paulo CunhaJosé Eduardo CardozoJosé Genoíno

PSDBBruno Araújo

DEMRoberto MagalhãesSolange Amaral

PPJairo Carneiro

PTBArnaldo Faria de Sá

PDTJoão Dado

PSCRegis de Oliveira

PVMarcelo Ortiz

PPSFernando Coruja

PCdoBAldo RebeloFlávio Dino

PRBCleber Verde

PTdoBVinicius CarvalhoSecretário(a): Raquel FigueiredoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6240FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PREPARAR ASCOMEMORAÇÕES DO CINQUENTENÁRIO DA

INAUGURAÇÃO DE BRASÍLIA E DA TRANSFERÊNCIA DOCONGRESSO NACIONAL PARA A NOVA CAPITAL FEDERAL.Presidente: Rodrigo Rollemberg (PSB)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Osório Adriano (DEM)Titulares Suplentes

PMDBTadeu Filippelli

PTMagelaMarco Maia

DEMOsório Adriano

PRJofran Frejat

PSBRodrigo Rollemberg

PSCLaerte BessaSecretário(a): -

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A ACOMPANHAR, ATÉ ODIA 30 DE NOVEMBRO DE 2008, A APLICAÇÃO DASSEGUINTES LEIS DE ANISTIA: LEI Nº 8878/1994, QUE"DISPÕE SOBRE A CONCESSÃO DE ANISTIA"; LEI Nº

10.790/2003, QUE "CONCEDE ANISTIA A DIRIGENTES OUREPRESENTANTES SINDICAIS E TRABALHADORES

PUNIDOS POR PARTICIPAÇÃO EM MOVIMENTOREIVINDICATÓRIO"; LEI Nº 11.282/2006, QUE "ANISTIA OS

TRABALHADORES DA EMPRESA BRASILEIRA DECORREIOS E TELÉGRAFOS-ECT PUNIDOS EM RAZÃO DA

PARTICIPAÇÃO EM MOVIMENTO GREVISTA"; E LEI Nº10.559/2002, QUE "REGULAMENTA O ARTIGO 8º DO ATO

DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS E DÁOUTRAS PROVIDÊNCIAS".

Presidente: Daniel Almeida (PCdoB)1º Vice-Presidente: Claudio Cajado (DEM)2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Arnaldo Faria de Sá (PTB)

Titulares SuplentesPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Arnaldo Faria de Sá Aracely dePaula

Elcione Barbalho Carlos SantanaFernando Ferro Fátima BezerraFernando Lopes Filipe PereiraJosé Eduardo Cardozo Luiz CoutoMagela 4 vagasPastor Manoel Ferreira (Licenciado)Wilson Braga vaga do PSDB/DEM/PPS

(Dep. do PRB ocupa a vaga)1 vaga

PSDB/DEM/PPSAndreia Zito Eduardo

Barbosa

Arnaldo Jardim EmanuelFernandes

Claudio Cajado RômuloGouveia

João Almeida 2 vagas(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa avaga)

PSB/PDT/PCdoB/PMNDaniel Almeida Pompeo de

MattosLídice da Mata 1 vaga

PVSarney Filho Fernando

GabeiraPHS

Felipe Bornier 1 vagaPRB

George Hilton vaga do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Secretário(a): José Maria Aguiar de CastroLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 3216.6209FAX: 3216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 3-A, DE2007, DO SR. JOSÉ SANTANA DE VASCONCELLOS, QUE

"ALTERA O INCISO XII DO ART. 93 DA CONSTITUIÇÃOFEDERAL" (PERMITE FÉRIAS COLETIVAS NOS JUÍZOS E

TRIBUNAIS DE SEGUNDO GRAU).Presidente: Paulo Abi-ackel (PSDB)1º Vice-Presidente: Dalva Figueiredo (PT)2º Vice-Presidente: Júlio Delgado (PSB)3º Vice-Presidente: Mauro Lopes (PMDB)Relator: Paes Landim (PTB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAntonio Carlos Biscaia Bilac PintoDalva Figueiredo Fernando GonçalvesJosé Santana de Vasconcellos Geraldo PudimMárcio Reinaldo Moreira Nazareno FontelesMauro Lopes Pastor Pedro Ribeiro

Miguel Corrêa Ricardo Barros(Licenciado)

Nelson Trad VelosoPaes Landim 2 vagas(Dep. do PRB ocupa a vaga)

PSDB/DEM/PPSMoreira Mendes João AlmeidaPaulo Abi-ackel Lael VarellaVitor Penido 3 vagas2 vagas

PSB/PDT/PCdoB/PMNJúlio Delgado 2 vagasMarcos Medrado

PVFábio Ramalho 1 vaga

PRBAntonio Bulhões vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB 1 vaga

1 vagaSecretário(a): Luiz Cláudio Alves dos SantosLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6287FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 28, DE 2007,

DO SR. VITAL DO REGO FILHO, QUE "ACRESCENTA OART.73-A À COSTITUIÇÃO FEDERAL, CRIANDO O

CONSELHO NACIONAL DOS TRIBUNAIS DE CONTAS".Presidente: Mauro Benevides (PMDB)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente: Efraim Filho (DEM)3º Vice-Presidente: Benedito de Lira (PP)Relator: Júlio Delgado (PSB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAndre Vargas Antonio Carlos

BiscaiaAugusto Farias Átila LinsBenedito de Lira Eduardo AmorimDr. Rosinha Elismar PradoEduardo Valverde Joaquim BeltrãoMauro Benevides 4 vagasVicentinho AlvesVital do Rêgo Filho(Dep. do PRB ocupa a vaga)

PSDB/DEM/PPSEfraim Filho Bonifácio de

AndradaHumberto Souto Leandro SampaioRoberto Magalhães 3 vagas2 vagas

PSB/PDT/PCdoB/PMNJúlio Delgado Valtenir PereiraSebastião Bala Rocha Wolney Queiroz

PV1 vaga 1 vaga

PSOL1 vaga 1 vaga

PRBAntonio Bulhões vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Secretário(a): Cláudia Maria Borges MatiasLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6235FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 30-A, DE

2007, DA SRA. ANGELA PORTELA, QUE "DÁ NOVAREDAÇÃO AO INCISO XVIII DO ART. 7º DA CONSTITUIÇÃO

FEDERAL, AMPLIANDO PARA 180 (CENTO E OITENTA) DIASA LICENÇA À GESTANTE".

Presidente: Cida Diogo (PT)1º Vice-Presidente: Fátima Bezerra (PT)2º Vice-Presidente: Solange Amaral (DEM)3º Vice-Presidente: Sueli Vidigal (PDT)Relator: Rita Camata (PSDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAline Corrêa Armando AbílioAngela Portela Darcísio PerondiArnaldo Faria de Sá Eudes XavierCida Diogo Janete Rocha

PietáDr. Nechar vaga do PV Luiz CoutoElcione Barbalho 4 vagasFátima BezerraÍris de AraújoLucenira PimentelNilmar Ruiz vaga do PSDB/DEM/PPS

(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa a vaga)PSDB/DEM/PPS

Andreia Zito 5 vagasLeandro SampaioRita Camata vaga do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Solange AmaralThelma de Oliveira(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupaa vaga)

PSB/PDT/PCdoB/PMNMaria Helena Edmilson

Valentim

Sueli Vidigal PerpétuaAlmeida

PV(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupaa vaga)

Dr. Talmir

PRBCleber Verde Márcio MarinhoSecretário(a): Regina Maria Veiga BrandãoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6216/3216-6232FAX: (61) 3216-66225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 31-A, DE

2007, DO SR. VIRGÍLIO GUIMARÃES, QUE "ALTERA OSISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL, UNIFICA A LEGISLAÇÃO

DO IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES RELATIVAS ÀCIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E SOBRE PRESTAÇÕES

DE SERVIÇOS DE TRANSPORTE INTERESTADUAL EINTERMUNICIPAL E DE COMUNICAÇÃO, DENTRE OUTRAS

PROVIDÊNCIAS".Presidente: Antonio Palocci (PT)1º Vice-Presidente: Edinho Bez (PMDB)2º Vice-Presidente: Paulo Renato Souza (PSDB)3º Vice-Presidente: Humberto Souto (PPS)Relator: Sandro Mabel (PR)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAntonio Palocci Carlos ZarattiniArmando Monteiro Celso MaldanerÁtila Lins Eduardo CunhaEdinho Bez Eduardo ValverdeGerson Peres Gastão Vieira (Licenciado)Lelo Coimbra João Leão (Licenciado)Paulo Maluf João MaiaPepe Vargas Luiz Carlos BusatoRodrigo Rocha Loures Manoel Junior vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN

Sandro Mabel Márcio Reinaldo MoreiraVirgílio Guimarães Maurício Rands1 vaga Ricardo Barros (Licenciado)

1 vagaPSDB/DEM/PPS

Eduardo Sciarra Antonio Carlos Mendes ThameHumberto Souto Carlos MellesJulio Semeghini Emanuel FernandesLeonardo Vilela Fernando CorujaLuiz Carreira Júlio CesarPaulo Bornhausen Ronaldo CaiadoPaulo Renato Souza(Licenciado) Wandenkolk Gonçalves

PSB/PDT/PCdoB/PMNAna Arraes Francisco TenorioChico Lopes João Dado

Miro Teixeira(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBocupa a vaga)

PVFábio Ramalho Sarney Filho

PSOL1 vaga Ivan ValenteSecretário(a): Eveline AlmintaLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 3216.6211FAX: 3216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERA PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 42-A, DE

1995, DA SENHORA RITA CAMATA, QUE "DÁ NOVAREDAÇÃO AO ARTIGO 55 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL",

ESTABELECENDO QUE PERDERÁ O MANDATO ODEPUTADO OU SENADOR QUE SE DESFILIAR

VOLUNTARIAMENTE DO PARTIDO SOB CUJA LEGENDA FOIELEITO.

Presidente:1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Luciano Castro (PR)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBArnon Bezerra Arnaldo Faria de SáCarlos Willian Celso MaldanerJoão Paulo Cunha Lincoln PortelaJosé Genoíno Marcelo AlmeidaJosé Otávio Germano Nelson BornierLuciano Castro Paulo PiauRegis de Oliveira Reginaldo Lopes

Silvio Costa vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN Sérgio BarradasCarneiro

(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa a vaga) 1 vaga1 vaga

PSDB/DEM/PPSBruno Rodrigues Efraim FilhoClaudio Cajado José Maia FilhoFelipe Maia 3 vagasGervásio SilvaRaul JungmannRita Camata vaga do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

PSB/PDT/PCdoB/PMNLaurez Moreira Pompeo de Mattos(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBocupa a vaga)

Sueli Vidigal

PVMarcelo Ortiz 1 vaga

PSOLChico Alencar 1 vagaSecretário(a): Fernando Maia LeãoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: (61) 3216-6241FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 052, DE

2003, DO SR. RIBAMAR ALVES, QUE "DÁ NOVA REDAÇÃOAO § 4º DO ART. 18 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL",ESTABELECENDO QUE NA CRIAÇÃO, FUSÃO OU

DESMEMBRAMENTO DE MUNICÍPIOS DEVERÃO SERPRESERVADOS A CONTINUIDADE E A UNIDADEHISTÓRICO-CULTURAL DO AMBIENTE URBANO.

Presidente: Eduardo Valverde (PT)

1º Vice-Presidente: Moacir Micheletto (PMDB)2º Vice-Presidente: Jorge Khoury (DEM)3º Vice-Presidente: Cleber Verde (PRB)Relator: Zequinha Marinho (PSC)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAngela Amin Leonardo MonteiroDr. Nechar vaga do PV Nazareno FontelesEduardo Valverde Paes Landim

Flaviano Melo Waldir Maranhão(Licenciado)

José Airton Cirilo Zezéu RibeiroLuciana Costa 4 vagasMoacir MichelettoSérgio MoraesZequinha Marinho1 vaga

PSDB/DEM/PPSCarlos Brandão Fernando ChucreDuarte Nogueira Geraldo ThadeuJorge Khoury Guilherme Campos

Moreira Mendes Raimundo Gomes deMatos

1 vaga 1 vagaPSB/PDT/PCdoB/PMN

Ademir Camilo Perpétua AlmeidaRibamar Alves 1 vaga

PV(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

José Fernando Aparecidode Oliveira

PRBCleber Verde Marcos AntonioSecretário(a): Valdivino Telentino FilhoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6206FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 59-A, DE

2007, DO SR. MÁRCIO FRANÇA, QUE "ACRESCENTADISPOSITIVOS AO ART. 144, CRIANDO A POLÍCIA

PORTUÁRIA FEDERAL, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".Presidente: Paulo Pimenta (PT)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Arnaldo Faria de Sá (PTB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAntonio Carlos Biscaia Carlos SantanaArnaldo Faria de Sá Fátima PelaesBeto Mansur MagelaEliseu Padilha Pedro NovaisManoel Junior vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN 5 vagasNeilton MulimPaes de LiraPaulo PimentaPaulo RochaRose de Freitas

PSDB/DEM/PPSIndio da Costa 5 vagasJoão CamposMajor FábioMarina MaggessiWilliam Woo

PSB/PDT/PCdoB/PMNCapitão Assumção Gonzaga

Patriota(Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBocupa a vaga) Márcio França

PVMarcelo Ortiz 1 vaga

PHS1 vaga 1 vagaSecretário(a): Luiz Cláudio Alves dos SantosLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6287FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 89-A, DE2007, DO SR. JOÃO DADO, QUE "DÁ NOVA REDAÇÃO AO

INCISO XI DO ART. 37 DA CONSTITUIÇÃO",ESTABELECENDO O MESMO TETO REMUNERATÓRIO PARA

QUALQUER QUE SEJA A ESFERA DE GOVERNO.Presidente: Átila Lins (PMDB)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBArnaldo Faria de Sá Eduardo ValverdeÁtila Lins Lincoln PortelaDécio Lima Luiz CoutoEdinho Bez Marcelo CastroMaurício Trindade Pedro Eugênio

Nelson Trad Rodrigo RochaLoures

Nilmar Ruiz vaga do PSDB/DEM/PPS 3 vagasPaulo MalufPaulo PimentaVander Loubet

PSDB/DEM/PPSCezar Silvestri 5 vagasEfraim Filho(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupaa vaga)2 vagas

PSB/PDT/PCdoB/PMNGonzaga Patriota Chico LopesJoão Dado Mário Heringer

PVMarcelo Ortiz 1 vaga

PHSFelipe Bornier 1 vagaSecretário(a): Aparecida de MouraLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3126-6207FAX: (61) 3126-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 98-A, DE2007, DO SENHOR OTÁVIO LEITE, QUE "ACRESCENTA AALÍNEA (E) AO INCISO VI DO ART. 150 DA CONSTITUIÇÃOFEDERAL", INSTITUINDO IMUNIDADE TRIBUTÁRIA SOBRE

OS FONOGRAMAS E VIDEOFONOGRAMAS MUSICAISPRODUZIDOS NO BRASIL, CONTENDO OBRAS MUSICAISOU LÍTERO-MUSICAIS DE AUTORES BRASILEIROS, E/OU

OBRAS EM GERAL INTERPRETADAS POR ARTISTASBRASILEIROS, BEM COMO OS SUPORTES MATERIAIS OU

ARQUIVOS DIGITAIS QUE OS CONTENHAM.Presidente: Décio Lima (PT)1º Vice-Presidente: Arnaldo Jardim (PPS)2º Vice-Presidente: Marcelo Serafim (PSB)3º Vice-Presidente: Chico Alencar (PSOL)Relator: José Otávio Germano (PP)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBÁtila Lins Edio LopesBilac Pinto Fernando Ferro

Chico D'angelo Francisco PracianoDécio Lima Lincoln PortelaElismar Prado Luiz Fernando FariaJosé Otávio Germano Marinha RauppLupércio Ramos Rebecca GarciaMarcelo Melo Sabino Castelo BrancoPaulo Roberto Pereira Wladimir Costa

PSDB/DEM/PPSAlbano Franco Bruno AraújoAndré de Paula Jorge KhouryArnaldo Jardim Jorginho MalulyGermano Bonow Leandro SampaioOtavio Leite Professora Raquel Teixeira

PSB/PDT/PCdoB/PMNMarcelo Serafim Fábio FariaVanessa Grazziotin 1 vaga

PVEdigar Mão Branca Fábio Ramalho

PSOLChico Alencar Ivan ValenteSecretário(a): Angélica FialhoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: 3216-6218 / 3216-6232FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 115-A, DE

2007, DO SR. PAULO RENATO SOUZA, QUE "CRIA OTRIBUNAL SUPERIOR DA PROBIDADE ADMINISTRATIVA".

Presidente: Vital do Rêgo Filho (PMDB)1º Vice-Presidente: Ibsen Pinheiro (PMDB)2º Vice-Presidente: Gustavo Fruet (PSDB)3º Vice-Presidente: Francisco Praciano (PT)Relator: Flávio Dino (PCdoB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBBenedito de Lira Antonio Carlos BiscaiaDomingos Dutra José Eduardo CardozoElizeu Aguiar Leo AlcântaraFátima Bezerra Luiz CoutoFrancisco Praciano Mauro BenevidesIbsen Pinheiro 4 vagasRegis de OliveiraVicente ArrudaVital do Rêgo Filho

PSDB/DEM/PPSAntonio Carlos Mendes Thame Arnaldo JardimGustavo Fruet Paulo Abi-ackelOnyx Lorenzoni 3 vagasPaulo BornhausenRaul Jungmann

PSB/PDT/PCdoB/PMNFlávio Dino 2 vagasGiovanni Queiroz

PVMarcelo Ortiz 1 vaga

PSOLChico Alencar 1 vagaSecretário(a): Heloísa Maria DinizLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6201FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 130-A, DE2007, DO SR. MARCELO ITAGIBA, QUE "REVOGA O INCISOX DO ART. 29; O INCISO III DO ART. 96; AS ALÍNEAS 'B' E 'C'DO INCISO I DO ART. 102; A ALÍNEA 'A' DO INCISO I DO ART.

105; E A ALÍNEA “A” DO INCISO I DO ART. 108, TODOS DACONSTITUIÇÃO FEDERAL" (REVOGA DISPOSITIVOS QUE

GARANTEM A PRERROGATIVA DE FORO OU “FOROPRIVILEGIADO”).

Presidente: Dagoberto (PDT)1º Vice-Presidente: Jorge Tadeu Mudalen (DEM)2º Vice-Presidente: Paulo Abi-ackel (PSDB)3º Vice-Presidente: Gonzaga Patriota (PSB)Relator: Regis de Oliveira (PSC)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAníbal Gomes Átila LinsArnon Bezerra Fátima PelaesEduardo Valverde Maurício Quintella LessaFernando Ferro Nilson MourãoJoão Pizzolatti Pedro FernandesJorge Bittar(Licenciado) Rubens Otoni

Laerte Bessa Sandes JúniorRegis de Oliveira Virgílio Guimarães

Vicente Arruda (Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa avaga)

PSDB/DEM/PPSAlexandre Silveira Antonio Carlos PannunzioJorge Tadeu Mudalen(Licenciado) Geraldo Thadeu

Osório Adriano Marcelo Itagiba vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Paulo Abi-ackel William WooRicardo Tripoli 2 vagas

PSB/PDT/PCdoB/PMNDagoberto Paulo Rubem SantiagoGonzaga Patriota 1 vaga

PVFábio Ramalho 1 vaga

PHSFelipe Bornier Miguel MartiniSecretário(a): Ana Lúcia Ribeiro MarquesLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 3216.6214FAX: 3216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 134-A, DE

2007, DO SR. ALCENI GUERRA, QUE "ACRESCENTAPARÁGRAFO AO ART . 208 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL E

DÁ NOVA REDAÇÃO AO PARÁGRAFO 1º DO ART. 211"(PREVÊ A PUNIÇÃO PARA O AGENTE PÚBLICO

RESPONSÁVEL PELA GARANTIA À EDUCAÇÃO BÁSICA, EMCASO DE CRIANÇA E ADOLESCENTE FORA DA ESCOLA, E

O ATENDIMENTO EM TEMPO INTEGRAL NAS ESCOLASPÚBLICAS)

Presidente: Nilson Mourão (PT)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Professora Raquel Teixeira (PSDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBFátima Bezerra Antonio Carlos

ChamarizFernando Marroni Eudes XavierJoaquim Beltrão Iran BarbosaJosé Linhares João MatosMaria Lúcia Cardoso Reginaldo LopesNilmar Ruiz 4 vagasNilson MourãoPaes LandimProfessor SetimoSeveriano Alves vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN

PSDB/DEM/PPSAlceni Guerra Alfredo KaeferIlderlei Cordeiro Eduardo Sciarra

Lobbe Neto Germano BonowLuiz Carlos Setim Rogério MarinhoProfessora Raquel Teixeira 1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNAlice Portugal Átila Lira

Wilson Picler vaga do PHS Paulo RubemSantiago

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBocupa a vaga)

PVDr. Talmir 1 vaga

PHS(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN ocupa avaga) 1 vaga

Secretário(a): Regina Maria Veiga BrandãoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6276FAX: 61 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 153-A, DE2003, DO SR. MAURÍCIO RANDS, QUE "ALTERA O ART. 132

DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL" (REGULAMENTANDO ACARREIRA DE PROCURADOR MUNICIPAL).

Presidente: José Eduardo Cardozo (PT)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Nelson Trad (PMDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBArnaldo Faria de Sá Antônio Carlos BiffiJosé EduardoCardozo José Mentor

Maurício QuintellaLessa Paes Landim

Maurício Rands Reginaldo LopesMendes RibeiroFilho

Sérgio Brito (Licenciado) vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Nelson Trad Wilson SantiagoRegis de Oliveira 4 vagasSimão Sessim1 vaga

PSDB/DEM/PPSClóvis Fecury Rômulo GouveiaGustavo Fruet 4 vagasIlderlei CordeiroOtavio LeiteRoberto Magalhães

PSB/PDT/PCdoB/PMNAlice Portugal Lídice da Mata

Julião Amin(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBocupa a vaga)

PVMarcelo Ortiz Ciro Pedrosa

PSOLChico Alencar 1 vagaSecretário(a): -

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 210-A DE

2007, DO SR. REGIS DE OLIVEIRA, QUE "ALTERA OSARTIGOS 95 E 128 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, PARA

RESTABELECER O ADICIONAL POR TEMPO DE SERVIÇOCOMO COMPONENTE DA REMUNERAÇÃO DAS CARREIRAS

DA MAGISTRATURA E DO MINISTÉRIO PÚBLICO".Presidente: João Dado (PDT)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:

3º Vice-Presidente:Relator: Laerte Bessa (PSC)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBArnaldo Faria deSá Jofran Frejat

Dalva Figueiredo Joseph BandeiraEduardoValverde Magela

Eliene Lima Marcelo MeloElismar Prado Natan DonadonGeraldo Pudim Paes de LiraJoão Maia Washington LuizLaerte Bessa (Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa a vaga)Mauro Lopes 1 vaga

PSDB/DEM/PPSAlexandreSilveira João Campos

Jorginho Maluly Marcelo Itagiba vaga do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Major Fábio Marina MaggessiZenaldoCoutinho William Woo

1 vaga 2 vagasPSB/PDT/PCdoB/PMN

FranciscoTenorio Dagoberto

João Dado Flávio DinoPV

Marcelo Ortiz 1 vagaPSOL

1 vaga 1 vagaSecretário(a): Ana Lúcia Ribeiro MarquesLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6232FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO 231-A, DE

1995, DO SR. INÁCIO ARRUDA, QUE "ALTERA OS INCISOSXIII E XVI DO ART. 7º DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL"

(REDUZINDO A JORNADA MÁXIMA DE TRABALHO PARA 40HORAS SEMANAIS E AUMENTANDO PARA 75% AREMUNERAÇÃO DE SERVIÇO EXTRAORDINÁRIO).

Presidente: Luiz Carlos Busato (PTB)1º Vice-Presidente: Deley (PSC)2º Vice-Presidente: Carlos Sampaio (PSDB)3º Vice-Presidente: José Otávio Germano (PP)Relator: Vicentinho (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBDeley Carlos SantanaEudes Xavier Fátima Bezerra

Gorete Pereira Maria LúciaCardoso

Iran Barbosa Paulo RochaJosé Otávio Germano Sandro MabelLuiz Carlos Busato 4 vagasVicentinhoWilson Braga(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa a vaga)

PSDB/DEM/PPSArnaldo Jardim Guilherme

CamposCarlos Sampaio Walter IhoshiFernando Chucre 3 vagasRita Camata vaga do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

2 vagasPSB/PDT/PCdoB/PMN

Daniel Almeida Chico Lopes

Paulo Pereira da Silva vaga do PHS VanessaGrazziotin

Rodrigo RollembergPV

Roberto Santiago 1 vagaPHS

(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN ocupa avaga) Felipe Bornier

Secretário(a): Regina Maria Veiga BrandãoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6216FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 270-A, DE

2008, DA SRA. ANDREIA ZITO, QUE "ACRESCENTA OPARÁGRAFO 9º AO ARTIGO 40 DA CONSTITUIÇÃOFEDERAL DE 1988". (GARANTE AO SERVIDOR QUE

APOSENTAR-SE POR INVALIDEZ PERMANENTE O DIREITODOS PROVENTOS INTEGRAIS COM PARIDADE).

Presidente: Osvaldo Reis (PMDB)1º Vice-Presidente: Antônio Carlos Biffi (PT)2º Vice-Presidente: Mauro Nazif (PSB)3º Vice-Presidente: Germano Bonow (DEM)Relator: Arnaldo Faria de Sá (PTB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAndre Zacharow Chico D'angeloAntônio Carlos Biffi Edgar MouryArnaldo Faria de Sá Edinho BezGorete Pereira Jorge BoeiraJoseph Bandeira Jurandy LoureiroOsvaldo Reis Paes de LiraRoberto Britto Pedro WilsonRose de Freitas 2 vagasZé Geraldo

PSDB/DEM/PPSAndreia Zito Alexandre SilveiraEleuses Paiva Jerônimo ReisGermano Bonow Major FábioHumberto Souto Raimundo Gomes de MatosJoão Campos 1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNMauro Nazif Janete CapiberibePompeo de Mattos 1 vaga

PVLindomar Garçon 1 vaga

PRBCleber Verde Marcos AntonioSecretário(a): Maria Terezinha DonatiLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6215FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 285-A, DE

2008, DO SR. PAULO TEIXEIRA, QUE "ACRESCENTAARTIGO AO ATO DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS

TRANSITÓRIAS PARA DISPOR SOBRE A VINCULAÇÃO DERECURSOS ORÇAMENTÁRIOS DA UNIÃO, DOS ESTADOS,

DO DISTRITO FEDERAL E DOS MUNICÍPIOS AOSRESPECTIVOS FUNDOS DE HABITAÇÃO DE INTERESSE

SOCIAL"Presidente: Renato Amary (PSDB)1º Vice-Presidente: Luiz Carlos Busato (PTB)2º Vice-Presidente: Júlio Cesar (DEM)3º Vice-Presidente: Luiza Erundina (PSB)Relator: Zezéu Ribeiro (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAndre Vargas Anselmo de

JesusDeley Chico da

PrincesaDr. Nechar vaga do PV Colbert MartinsJoão Leão (Licenciado) Edinho Bez

Luiz Carlos Busato Janete RochaPietá

Marcelo Castro Pedro EugênioMarcelo Teixeira 3 vagasPaulo TeixeiraWaldemir MokaZezéu Ribeiro

PSDB/DEM/PPSAlfredo Kaefer Fernando

ChucreArnaldo Jardim Jorginho MalulyFélix Mendonça 3 vagasJúlio CesarRenato Amary

PSB/PDT/PCdoB/PMNBrizola Neto Valtenir PereiraLuiza Erundina 1 vaga

PV(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupaa vaga)

1 vaga

PSOLChico Alencar 1 vagaSecretário(a): Ana Lúcia Ribeiro MarquesLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6214FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 300-A, DE

2008, DO SR. ARNALDO FARIA DE SÁ, QUE "ALTERA AREDAÇÃO DO § 9º, DO ARTIGO 144 DA CONSTITUIÇÃOFEDERAL". ESTABELECE QUE A REMUNERAÇÃO DOS

POLICIAIS MILITARES DOS ESTADOS NÃO PODERÁ SERINFERIOR À DA POLÍCIA MILITAR DO DISTRITO FEDERAL,APLICANDO-SE TAMBÉM AOS INTEGRANTES DO CORPO

DE BOMBEIROS MILITAR E AOS INATIVOS.Presidente: José Otávio Germano (PP)1º Vice-Presidente: Paes de Lira (PTC)2º Vice-Presidente: Fátima Bezerra (PT)3º Vice-Presidente:Relator: Major Fábio (DEM)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBArnaldo Faria de Sá Eliene LimaÁtila Lins Elismar PradoEdmar Moreira Elizeu AguiarFátima Bezerra Emilia FernandesJosé Otávio Germano Jair BolsonaroLeonardo Monteiro Luiz CoutoPaes de Lira Neilton MulimPaulo Pimenta Silas Câmara(Dep. do PRB ocupa a vaga) Vital do Rêgo Filho

PSDB/DEM/PPSAndreia Zito Abelardo LupionIlderlei Cordeiro Carlos Brandão

João Campos Guilherme Campos vaga do

PHS

Major Fábio José Maia FilhoMendonça Prado Marcelo Itagiba

Moreira MendesPSB/PDT/PCdoB/PMN

Capitão Assumção Fernando ChiarelliEnio Bacci Francisco TenorioMaria Helena vaga do PHS

PVLindomar Garçon Ciro Pedrosa

PHS

(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN ocupaa vaga)

(Dep. doPSDB/DEM/PPS ocupa a

vaga)PRB

Flávio Bezerra vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Secretário(a): Valdivino Telentino FilhoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6206FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 308-A, DE

2004, DO SR. NEUTON LIMA, QUE "ALTERA OS ARTS. 21, 32E 144, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, CRIANDO AS POLÍCIAS

PENITENCIÁRIAS FEDERAL E ESTADUAIS".Presidente: Nelson Pellegrino (PT)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente: Mendonça Prado (DEM)Relator: Arnaldo Faria de Sá (PTB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAfonso Hamm Arnon BezerraArnaldo Faria de Sá Eduardo ValverdeFernando Melo Fernando FerroIriny Lopes Francisco RossiLaerte Bessa José Guimarães

Nelson Pellegrino (Licenciado) Leonardo Picciani(Licenciado)

Vital do Rêgo Filho Lincoln Portela(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa a vaga) 2 vagas1 vaga

PSDB/DEM/PPSJairo Ataide Alexandre SilveiraMarcelo Itagiba vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Edson Aparecido

Mendonça Prado Major FábioRaul Jungmann Pinto ItamaratyRodrigo de Castro 1 vagaWilliam Woo

PSB/PDT/PCdoB/PMNFrancisco Tenorio Sueli VidigalJoão Dado 1 vaga

PVMarcelo Ortiz Dr. Talmir

PSOLChico Alencar 1 vagaSecretário(a): Mário Dráusio Oliveira de A. CoutinhoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 3216-6203 / 3216-6232FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 324-A, DE

2001, DO SR. INALDO LEITÃO, QUE "INSERE O § 3º NO ART.215 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL", APLICANDO,

ANUALMENTE, NUNCA MENOS DE 6% DA RECEITA DEIMPOSTOS EM FAVOR DA PRODUÇÃO, PRESERVAÇÃO,

MANUTENÇÃO E O CONHECIMENTO DE BENS E VALORESCULTURAIS.

Presidente: Marcelo Almeida (PMDB)1º Vice-Presidente: Zezéu Ribeiro (PT)2º Vice-Presidente: Guilherme Campos (DEM)3º Vice-Presidente: Professora Raquel Teixeira (PSDB)Relator: José Fernando Aparecido de Oliveira (PV)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAngelo Vanhoni Alex CanzianiFátima Bezerra Décio LimaJoaquim Beltrão Gilmar Machado

Lelo Coimbra Luiz SérgioMarcelo Almeida MagelaPaulo Rocha Maria do RosárioTonha Magalhães Marinha RauppZezéu Ribeiro Maurício Quintella LessaZonta Raul Henry

PSDB/DEM/PPSGuilherme Campos Humberto SoutoIlderlei Cordeiro 4 vagasMarcos MontesProfessora Raquel TeixeiraRaimundo Gomes de Matos

PSB/PDT/PCdoB/PMNPaulo Rubem Santiago Brizola NetoRodrigo Rollemberg Evandro Milhomen

PVJosé Fernando Aparecido de Oliveira 1 vaga

PRBCleber Verde 1 vagaSecretário(a): Mário Dráusio CoutinhoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6203FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO 347-A, DE

2009, DA SRA. RITA CAMATA, QUE "ALTERA A REDAÇÃODO INCISO III DO ART. 208 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL"(GARANTE ACESSO À EDUCAÇÃO ESPECIALIZADA PARA

PORTADORES DE DEFICIÊNCIA SEM IMPOSIÇÃO DE LIMITEDE FAIXA ETÁRIA E NÍVEL DE INSTRUÇÃO,

PREFERENCIALMENTE NA REDE REGULAR DE ENSINO)Presidente: Carlos Willian (PTC)1º Vice-Presidente: Eduardo Barbosa (PSDB)2º Vice-Presidente: Roberto Alves (PTB)3º Vice-Presidente: Alceni Guerra (DEM)Relator: Paulo Delgado (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBCarlos Willian Arnaldo Faria de SáEudes Xavier Dr. Nechar vaga do PV

Geraldo Resende Emiliano JoséHugo Leal Fernando NascimentoIran Barbosa Gorete PereiraJosé Linhares João MatosNilmar Ruiz vaga do PSDB/DEM/PPS Márcio Reinaldo MoreiraPaulo Delgado Pedro EugênioRoberto Alves Rebecca Garcia(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga) 1 vaga

PSDB/DEM/PPSAlceni Guerra Eduardo SciarraEduardo Barbosa Ilderlei CordeiroLeandro Sampaio Luiz Carlos SetimRaimundo Gomes de Matos Otavio LeiteRita Camata vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB 1 vaga

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

PSB/PDT/PCdoB/PMNDr. Ubiali Capitão AssumçãoPaulo Rubem Santiago 1 vaga

PV

Dr. Talmir(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

PHSFelipe Bornier 1 vagaSecretário(a): -Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A

Telefones: (63) 3216-6232FAX: (63) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 357-A, DE2001, DO SENADO FEDERAL, QUE "ALTERA A ALÍNEA "D"DO INCISO VI DO ART. 150 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL,

PARA INSTITUIR IMUNIDADE TRIBUTÁRIA PARACADERNOS ESCOLARES".

Presidente: Sebastião Bala Rocha (PDT)1º Vice-Presidente: João Bittar (DEM)2º Vice-Presidente: Décio Lima (PT)3º Vice-Presidente: Eliene Lima (PP)Relator: Edinho Bez (PMDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAntônio Carlos Biffi Carlos AbicalilDécio Lima Carlos ZarattiniEdinho Bez Fernando NascimentoEliene Lima Pedro FernandesElismar Prado Raul HenryJoão Maia Sandro MabelJurandil Juarez 3 vagasPaes LandimProfessor Setimo

PSDB/DEM/PPSJoão Bittar Luiz Carlos HaulyLeandro Sampaio 4 vagasMarcio JunqueiraProfessora Raquel TeixeiraWilliam Woo

PSB/PDT/PCdoB/PMNDr. Ubiali Laurez MoreiraSebastião Bala Rocha Paulo Rubem Santiago

PVAntônio Roberto Roberto Santiago

PSOLIvan Valente Chico AlencarSecretário(a): Luiz Cláudio Alves dos SantosLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6232FAX: (61) 3216-9287

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 366-A, DE2005, QUE "DÁ NOVA REDAÇÃO AO INCISO II DO ART. 98DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL E AO ART. 30 DO ATO DAS

DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS",ESTABELECENDO O CONCURSO PÚBLICO PARA SELEÇÃODE JUIZ DE PAZ, MANTENDO OS ATUAIS ATÉ A VACÂNCIA

DAS RESPECTIVAS FUNÇÕES.Presidente:1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Jorginho Maluly (DEM)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBArnaldo Faria de Sá Maurício Quintella Lessa

Carlos Zarattini Pastor Manoel Ferreira(Licenciado)

José Guimarães Regis de OliveiraMauro Benevides 6 vagasSolange AlmeidaVicente ArrudaVicentinhoVilson Covatti(Dep. do PRB ocupa a vaga)

PSDB/DEM/PPSFernando Coruja 5 vagasJorginho Maluly

Osório AdrianoVanderlei Macris1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNMarcos Medrado 2 vagasValtenir Pereira

PVMarcelo Ortiz 1 vaga

PRBAntonio Bulhões vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Cleber Verde

Léo VivasSecretário(a): Ana Lúcia Ribeiro MarquesLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6214FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 416 -A, DE2005, DO SR. PAULO PIMENTA, QUE "ACRESCENTA O ART.

216-A À CONSTITUIÇÃO PARA INSTITUIR O SISTEMANACIONAL DE CULTURA".

Presidente: Maurício Rands (PT)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Paulo Rubem Santiago (PDT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAlexandre Santos Elismar PradoAngelo Vanhoni Fernando MarroniFátima Bezerra Lelo CoimbraJaime Martins MagelaJosé Linhares Marinha RauppMaurício Rands 4 vagasProfessor SetimoRoberto AlvesWilson Santiago

PSDB/DEM/PPSLobbe Neto Guilherme CamposRaimundo Gomes de Matos 4 vagasWilliam Woo2 vagas

PSB/PDT/PCdoB/PMNAlice Portugal 2 vagasPaulo Rubem Santiago

PVJosé Fernando Aparecido de Oliveira Antônio Roberto

PRBCleber Verde Marcos AntonioSecretário(a): Raquel Andrade de FigueiredoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6240FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 422-A, DE

2005, QUE "ACRESCENTA PARÁGRAFO AO ARTIGO 125 DACONSTITUIÇÃO FEDERAL", CRIANDO VARAS

ESPECIALIZADAS PARA JULGAR AÇÕES CONTRA ATOS DEIMPROBIDADE ADMINISTRATIVA.

Presidente: Vital do Rêgo Filho (PMDB)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Moreira Mendes (PPS)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBBenedito de Lira Antonio Carlos BiscaiaEduardo Valverde Décio LimaFrancisco Praciano Mauro Benevides

Geraldo Pudim Osmar SerraglioJofran Frejat Paes LandimLuiz Couto VelosoNelson Trad 3 vagasSabino Castelo BrancoVital do Rêgo Filho

PSDB/DEM/PPSClaudio Cajado 5 vagasGustavo FruetMoreira Mendes2 vagas

PSB/PDT/PCdoB/PMNValtenir Pereira Flávio DinoWolney Queiroz 1 vaga

PVMarcelo Ortiz 1 vaga

PHSMiguel Martini Felipe BornierSecretário(a): Leila Machado CamposLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6212FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 471-A, DE

2005, DO SR. JOÃO CAMPOS, QUE "DÁ NOVA REDAÇÃO AOPARÁGRAFO 3º DO ARTIGO 236 DA CONSTITUIÇÃO

FEDERAL", ESTABELECENDO A EFETIVAÇÃO PARA OSATUAIS RESPONSÁVEIS E SUBSTITUTOS PELOS SERVIÇOS

NOTARIAIS, INVESTIDOS NA FORMA DA LEI.Presidente: Sandro Mabel (PR)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente: Roberto Balestra (PP)3º Vice-Presidente:Relator: João Matos (PMDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAlex Canziani Arnaldo Faria de SáAndre Vargas Dr. RosinhaJoão Matos João Carlos BacelarJosé Genoíno Moacir MichelettoLeonardo Quintão Nelson MeurerNelson Bornier Nelson TradRoberto Balestra Regis de OliveiraSandro Mabel 2 vagas1 vaga

PSDB/DEM/PPSGervásio Silva Carlos Alberto LeréiaHumberto Souto Guilherme CamposJoão Campos Raul JungmannJorge Tadeu Mudalen (Licenciado) Zenaldo Coutinho1 vaga 1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNDagoberto Valadares FilhoGonzaga Patriota 1 vaga

PVMarcelo Ortiz Ciro Pedrosa

PHSMiguel Martini Felipe BornierSecretário(a): Aparecida de Moura AndradeLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: 3216-6207/6232FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 485-A, DE

2005, DA SRA. SANDRA ROSADO, QUE "DÁ NOVAREDAÇÃO AO ART. 98 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL,

PREVENDO A CRIAÇÃO DE VARAS ESPECIALIZADAS NOSJUIZADOS ESPECIAIS PARA AS QUESTÕES RELATIVAS ÀS

MULHERES".

Presidente: Janete Rocha Pietá (PT)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Alice Portugal (PCdoB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAline Corrêa Arnaldo Faria de

SáEmilia Fernandes Dalva FigueiredoFátima Pelaes Fátima BezerraGorete Pereira Luiz AlbertoJanete Rocha Pietá Marinha Raupp

Maria do Rosário TonhaMagalhães

Maria Lúcia Cardoso 3 vagasNilmar Ruiz vaga do PSDB/DEM/PPS

Roberto AlvesSolange Almeida

PSDB/DEM/PPSAndreia Zito Moreira MendesMarina Maggessi 4 vagasSolange AmaralThelma de Oliveira(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupaa vaga)

PSB/PDT/PCdoB/PMNAlice Portugal Maria HelenaJulião Amin Sandra Rosado

PVAntônio Roberto Lindomar Garçon

PRBCleber Verde Léo VivasSecretário(a): Fernando Mia LeãoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6205FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 488-A, DE2005, DA SRA. MARIA HELENA, QUE "DÁ NOVA REDAÇÃO

AO ART. 31 DA EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 19, DE 1998".(INCLUI OS EMPREGADOS DO EXTINTO BANCO DE

RORAIMA, CUJO VÍNCULO FUNCIONAL TENHA SIDORECONHECIDO, NO QUADRO EM EXTINÇÃO DA

ADMINISTRAÇÃO FEDERAL. ALTERA A CONSTITUIÇÃOFEDERAL DE 1988).

Presidente: Edio Lopes (PMDB)1º Vice-Presidente: Marcio Junqueira (DEM)2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente: Sandra Rosado (PSB)Relator: Luciano Castro (PR)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAngela Portela Arnaldo Faria de SáArnon Bezerra Asdrubal BentesDalva Figueiredo Fátima PelaesEdinho Bez Geraldo PudimEdio Lopes Gorete PereiraLuciano Castro Rebecca GarciaLupércio Ramos 3 vagasNeudo Campos1 vaga

PSDB/DEM/PPSFrancisco Rodrigues Ilderlei CordeiroMarcio Junqueira 4 vagasMoreira MendesUrzeni Rocha1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Sandra Rosado Maria HelenaSergio Petecão Mauro Nazif vaga do PSOL

Sebastião Bala RochaPV

Fábio Ramalho Lindomar GarçonPSOL

1 vaga (Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN ocupa avaga)

Secretário(a): Eveline AlmintaLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6211/3216-6232FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 511-A, DE2006, DO SENADO FEDERAL, QUE "ALTERA O ART. 62 DA

CONSTITUIÇÃO FEDERAL PARA DISCIPLINAR A EDIÇÃO DEMEDIDAS PROVISÓRIAS", ESTABELECENDO QUE A

MEDIDA PROVISÓRIA SÓ TERÁ FORÇA DE LEI DEPOIS DEAPROVADA A SUA ADMISSIBILIDADE PELO CONGRESSO

NACIONAL, SENDO O INÍCIO DA APRECIAÇÃO ALTERNADOENTRE A CÂMARA E O SENADO.

Presidente: Cândido Vaccarezza (PT)1º Vice-Presidente: Regis de Oliveira (PSC)2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente: Bruno Araújo (PSDB)Relator: Leonardo Picciani (PMDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBCândido Vaccarezza Augusto FariasGerson Peres Fernando FerroJosé Eduardo Cardozo Geraldo PudimJosé Genoíno Ibsen PinheiroLeonardo Picciani (Licenciado) João MagalhãesMendes Ribeiro Filho José MentorPaes Landim Lúcio ValeRegis de Oliveira Rubens OtoniVicente Arruda 1 vaga

PSDB/DEM/PPSBruno Araújo Bonifácio de AndradaHumberto Souto Edson AparecidoJoão Almeida Fernando CorujaJosé Carlos Aleluia Fernando de FabinhoRoberto Magalhães João Oliveira

PSB/PDT/PCdoB/PMNDr. Ubiali Flávio DinoWolney Queiroz 1 vaga

PV1 vaga Roberto Santiago

PRBLéo Vivas 1 vagaSecretário(a): Aparecida de Moura AndradeLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 3216-6207FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 549-A, DE2006, DO SR. ARNALDO FARIA DE SÁ, QUE "ACRESCENTAPRECEITO ÀS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS GERAIS,

DISPONDO SOBRE O REGIME CONSTITUCIONAL PECULIARDAS CARREIRAS POLICIAIS QUE INDICA".

Presidente: Vander Loubet (PT)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente: José Mentor (PT)Relator: Regis de Oliveira (PSC)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBArnaldo Faria de Sá Angelo VanhoniDécio Lima Eliene Lima

Jair Bolsonaro José OtávioGermano

José Mentor Marcelo MeloLaerte Bessa Marinha RauppNeilton Mulim Paes LandimRegis de Oliveira Sandro MabelVander Loubet Valdir Colatto(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa a vaga) 1 vaga

PSDB/DEM/PPSAlexandre Silveira Abelardo LupionJoão Campos Pinto ItamaratyJorginho Maluly 3 vagasMarcelo Itagiba vaga do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Rogerio LisboaWilliam Woo

PSB/PDT/PCdoB/PMNFrancisco Tenorio Flávio DinoVieira da Cunha João Dado

PVMarcelo Ortiz Dr. Talmir

PRBLéo Vivas Cleber VerdeSecretário(a): Valdivino Tolentino FilhoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: 3216-6206/6232FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 556-A, DE

2002, DA SRA. VANESSA GRAZZIOTIN, QUE "DÁ NOVAREDAÇÃO AO ARTIGO 54 DO ATO DAS DISPOSIÇÕES

CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS, DA CONSTITUIÇÃOFEDERAL", CONCEDENDO AOS SERINGUEIROS

(SOLDADOS DA BORRACHA) OS MESMOS DIREITOSCONCEDIDOS AOS EX-COMBATENTES: APOSENTADORIA

ESPECIAL, PENSÃO ESPECIAL, DENTRE OUTROS.Presidente: Lindomar Garçon (PV)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Perpétua Almeida (PCdoB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBÁtila Lins Assis do CoutoEduardo Valverde Beto FaroErnandes Amorim Lúcio ValeFernando Melo Sabino Castelo BrancoFlaviano Melo 5 vagasLucenira PimentelNilson MourãoRebecca GarciaZequinha Marinho

PSDB/DEM/PPSIlderlei Cordeiro Carlos Alberto LeréiaMarcio Junqueira Moreira MendesThelma de Oliveira Raimundo Gomes de MatosUrzeni Rocha 2 vagas1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNPerpétua Almeida Mauro NazifVanessa Grazziotin Sebastião Bala Rocha

PVLindomar Garçon 1 vaga

PHS1 vaga Felipe BornierSecretário(a): José Maria Aguiar de CastroLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6209FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER

À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 590-A, DE2006, DA SRA. LUIZA ERUNDINA, QUE "DÁ NOVA REDAÇÃO

AO PARÁGRAFO 1º DO ARTIGO 58 DA CONSTITUIÇÃOFEDERAL". (GARANTE A REPRESENTAÇÃO

PROPORCIONAL DE CADA SEXO NA COMPOSIÇÃO DASMESAS DIRETORAS DA CÂMARA DOS DEPUTADOS E DO

SENADO E DE CADA COMISSÃO, ASSEGURANDO, AOMENOS, UMA VAGA PARA CADA SEXO).

Presidente: Emilia Fernandes (PT)1º Vice-Presidente: Solange Amaral (DEM)2º Vice-Presidente: Jô Moraes (PCdoB)3º Vice-Presidente: Marcelo Ortiz (PV)Relator: Rose de Freitas (PMDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAntonio Carlos Chamariz Aline CorrêaBel Mesquita vaga do PHS Angela PortelaEmilia Fernandes Carlos WillianFátima Bezerra Gorete Pereira

Ibsen Pinheiro Maria doRosário

Janete Rocha Pietá NatanDonadon

Maria Lúcia Cardoso 3 vagasNilmar Ruiz vaga do PSDB/DEM/PPS

Rebecca GarciaRose de FreitasTonha Magalhães

PSDB/DEM/PPSAndreia Zito 5 vagasMarina MaggessiSolange AmaralThelma de Oliveira(Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBocupa a vaga)

PSB/PDT/PCdoB/PMNJô Moraes Alice PortugalLuiza Erundina Lídice da Mata

PVMarcelo Ortiz 1 vaga

PHS(Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBocupa a vaga) Felipe Bornier

Secretário(a): Raquel Andrade de FigueiredoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6241FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 1 DE 2007, DO PODER EXECUTIVO,

QUE "DISPÕE SOBRE O VALOR DO SALÁRIO MÍNIMO APARTIR DE 2007 E ESTABELECE DIRETRIZES PARA A SUA

POLÍTICA DE VALORIZAÇÃO DE 2008 A 2023".Presidente: Júlio Delgado (PSB)1º Vice-Presidente: Paulo Pereira da Silva (PDT)2º Vice-Presidente: Íris de Araújo (PMDB)3º Vice-Presidente: Felipe Maia (DEM)Relator: Roberto Santiago (PV)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBArnaldo Faria de Sá Aline CorrêaEdgar Moury Carlos Alberto CanutoÍris de Araújo Dr. Adilson SoaresPedro Eugênio Eudes XavierPedro Henry José GuimarãesReinhold Stephanes (Licenciado) Nelson Pellegrino (Licenciado)Sandro Mabel 3 vagas2 vagas

PSDB/DEM/PPSFelipe Maia Andreia ZitoFernando Coruja Efraim Filho

Francisco Rodrigues Fernando ChucreJosé Aníbal Fernando de FabinhoPaulo Renato Souza(Licenciado) Leandro Sampaio

PSB/PDT/PCdoB/PMNJúlio Delgado Daniel AlmeidaPaulo Pereira da Silva Sergio Petecão

PVRoberto Santiago Lindomar Garçon

PRBLéo Vivas 1 vagaSecretário(a): Valdivino Tolentino FilhoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Ala A s/ 170Telefones: 3216.6206FAX: 3216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 219, DE 2003, DO SR. REGINALDO

LOPES, QUE "REGULAMENTA O INCISO XXXIII DO ART. 5º ,DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, DISPONDO SOBRE

PRESTAÇÃO DE INFORMAÇÕES DETIDAS PELOS ÓRGÃOSDA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA" (FIXA O PRAZO MÁXIMO DE

15 'QUINZE' DIAS ÚTEIS PARA PRESTAÇÃO DEINFORMAÇÕES)

Presidente: José Genoíno (PT)1º Vice-Presidente: Fernando Gabeira (PV)2º Vice-Presidente: Bonifácio de Andrada (PSDB)3º Vice-Presidente:Relator: Mendes Ribeiro Filho (PMDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBArnaldo Faria de Sá Domingos DutraColbert Martins Dr. RosinhaJosé Genoíno Emiliano JoséMaurício Rands Fernando FerroMendes Ribeiro Filho João MatosMilton Monti Paulo TeixeiraReginaldo Lopes Pedro FernandesRodrigo Rocha Loures Vicente Arruda1 vaga 1 vaga

PSDB/DEM/PPSBonifácio de Andrada Gustavo FruetGuilherme Campos 4 vagasJosé Carlos AleluiaRaul Jungmann1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNAldo Rebelo 2 vagasLídice da Mata

PVFernando Gabeira 1 vaga

PHS1 vaga 1 vagaSecretário(a): Heloísa Pedrosa DinizLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6201FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 630, DE 2003, DO SENHOR

ROBERTO GOUVEIA, QUE "ALTERA O ART. 1º DA LEI N.º8.001, DE 13 DE MARÇO DE 1990, CONSTITUI FUNDO

ESPECIAL PARA FINANCIAR PESQUISAS E FOMENTAR APRODUÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA E TÉRMICA A PARTIR

DA ENERGIA SOLAR E DA ENERGIA EÓLICA, E DÁ OUTRASPROVIDÊNCIAS" (FONTES RENOVÁVEIS DE ENERGIA).

Presidente: Rodrigo Rocha Loures (PMDB)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente: Arnaldo Jardim (PPS)3º Vice-Presidente: Duarte Nogueira (PSDB)Relator: Fernando Ferro (PT)

Titulares SuplentesPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Bernardo Ariston Aline CorrêaErnandes Amorim Aníbal GomesFernando Ferro Carlos AbicalilFernando Marroni Eudes XavierJoão Maia Marcos LimaNeudo Campos Nazareno FontelesPaulo Henrique Lustosa 3 vagasPaulo TeixeiraRodrigo Rocha Loures

PSDB/DEM/PPSAntonio Carlos Mendes Thame Alfredo KaeferArnaldo Jardim Guilherme CamposBetinho Rosado Silvio LopesDuarte Nogueira Urzeni RochaJosé Carlos Aleluia 1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNArnaldo Vianna Átila LiraBeto Albuquerque 1 vaga

PV1 vaga Antônio Roberto

PRBLéo Vivas Cleber VerdeSecretário(a): Heloísa Pedrosa DinizLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 3216.6201FAX: 3216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 694, DE 1995, QUE "INSTITUI ASDIRETRIZES NACIONAIS DO TRANSPORTE COLETIVO

URBANO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".Presidente: Eduardo Sciarra (DEM)1º Vice-Presidente: Francisco Praciano (PT)2º Vice-Presidente: Fernando Chucre (PSDB)3º Vice-Presidente: Pedro Chaves (PMDB)Relator: Angela Amin (PP)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAngela Amin Aline CorrêaChico da Princesa Arnaldo Faria de SáFrancisco Praciano Carlos ZarattiniJackson Barreto Edinho BezJoão Magalhães vaga do PSOL Gilmar MachadoJosé Airton Cirilo José ChavesMauro Lopes Jurandy LoureiroPedro Chaves Paulo TeixeiraPedro Eugênio Ratinho JuniorPedro Fernandes Silvio Costa vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN

PSDB/DEM/PPSArnaldo Jardim Cláudio DiazEduardo Sciarra Geraldo ThadeuFernando Chucre Vitor Penido2 vagas 2 vagas

PSB/PDT/PCdoB/PMNChico Lopes Julião Amin

1 vaga(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

PVJosé Fernando Aparecido deOliveira Fábio Ramalho

PSOL(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

1 vaga

Secretário(a): Angélica FialhoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6218 / 6232FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 1.481, DE 2007, QUE "ALTERA A LEINº 9.394, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996, E A LEI Nº 9.998, DE17 DE AGOSTO DE 2000, PARA DISPOR SOBRE O ACESSO

A REDES DIGITAIS DE INFORMAÇÃO EMESTABELECIMENTOS DE ENSINO". (FUST)

Presidente: Marcelo Ortiz (PV)1º Vice-Presidente: Vilson Covatti (PP)2º Vice-Presidente: Lobbe Neto (PSDB)3º Vice-Presidente: Jorge Khoury (DEM)Relator: Paulo Henrique Lustosa (PMDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBBilac Pinto Andre VargasColbert Martins Angela AminJorge Bittar (Licenciado) Antonio Carlos ChamarizMagela Dr. Adilson SoaresPaulo Henrique Lustosa Eudes XavierPaulo Roberto Pereira Paulo TeixeiraRaul Henry Rebecca GarciaVilson Covatti 2 vagasWalter Pinheiro (Licenciado)

PSDB/DEM/PPSJorge Khoury Arnaldo JardimJulio Semeghini Eduardo SciarraLeandro Sampaio Emanuel FernandesLobbe Neto Paulo BornhausenVic Pires Franco Professora Raquel Teixeira

PSB/PDT/PCdoB/PMNAriosto Holanda 2 vagas1 vaga

PVMarcelo Ortiz Fernando Gabeira

PHSFelipe Bornier Miguel MartiniSecretário(a): Fernando Maia LeãoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 3216.6205FAX: 3216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 1610, DE 1996, DO SENADO

FEDERAL, QUE "DISPÕE SOBRE A EXPLORAÇÃO E OAPROVEITAMENTO DE RECURSOS MINERAIS EM TERRASINDÍGENAS, DE QUE TRATAM OS ARTS. 176, PARÁGRAFO

PRIMEIRO, E 231, PARÁGRAFO TERCEIRO, DACONSTITUIÇÃO FEDERAL".

Presidente: Edio Lopes (PMDB)1º Vice-Presidente: Bel Mesquita (PMDB)2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Eduardo Valverde (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAsdrubal Bentes Celso MaldanerBel Mesquita Colbert MartinsDalva Figueiredo Fernando FerroEdio Lopes Homero PereiraEduardo Valverde Jurandil JuarezErnandes Amorim Neudo CamposFrancisco Praciano Paulo Roberto PereiraJosé Otávio Germano Paulo RochaLuciano Castro Vignatti

PSDB/DEM/PPSJoão Almeida Arnaldo JardimMarcio Junqueira Paulo Abi-ackelMoreira Mendes Pinto ItamaratyUrzeni Rocha 2 vagasVitor Penido

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Maria Helena 2 vagasPerpétua Almeida

PVJosé Fernando Aparecido de Oliveira Fernando Gabeira

PHSFelipe Bornier Miguel MartiniSecretário(a): Maria Terezinha DonatiLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 3216-6215FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 1876, DE 1999, DO SR. SÉRGIO

CARVALHO, QUE "DISPÕE SOBRE ÁREAS DEPRESERVAÇÃO PERMANENTE, RESERVA LEGAL,

EXPLORAÇÃO FLORESTAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS"(REVOGA A LEI N. 4.771, DE 1965 - CÓDIGO FLORESTAL;

ALTERA A LEI Nº 9.605, DE 1998)Presidente: Moacir Micheletto (PMDB)1º Vice-Presidente: Anselmo de Jesus (PT)2º Vice-Presidente: Homero Pereira (PR)3º Vice-Presidente: Nilson Pinto (PSDB)Relator: Aldo Rebelo (PCdoB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAnselmo de Jesus Asdrubal BentesDr. Rosinha Assis do CoutoErnandes Amorim Bene CamachoHomero Pereira Carlos AbicalilLeonardo Monteiro Celso Maldaner vaga do PHS

Luis Carlos Heinze Fernando FerroMoacir Micheletto Silas BrasileiroPaulo Piau Waldemir MokaValdir Colatto Zonta

(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa a vaga)PSDB/DEM/PPS

Antonio CarlosMendes Thame Cezar Silvestri

Carlos Melles Eduardo Sciarra

Marcos Montes Gervásio Silva vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Moreira Mendes Lira MaiaNilson Pinto Urzeni Rocha

Wandenkolk GonçalvesPSB/PDT/PCdoB/PMN

Aldo Rebelo Giovanni QueirozRodrigo Rollemberg Perpétua Almeida

PVSarney Filho Fernando Gabeira

PHS(Dep. do PSOL ocupaa vaga)

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

ocupa a vaga)PSOL

Ivan Valente vaga do PHS

Secretário(a): Eveline AlmintaLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6211FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 1921, DE 1999, DO SENADO

FEDERAL, QUE INSTITUI A TARIFA SOCIAL DE ENERGIAELÉTRICA PARA CONSUMIDORES DE BAIXA RENDA E DÁ

OUTRAS PROVIDÊNCIAS.Presidente: Leandro Sampaio (PPS)1º Vice-Presidente: Luiz Carlos Hauly (PSDB)2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente: João Pizzolatti (PP)Relator: Carlos Zarattini (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAlexandre Santos Carlos Alberto CanutoCarlos Zarattini Neudo CamposErnandes Amorim Nilson MourãoFernando Ferro Pedro FernandesJackson Barreto Tonha MagalhãesJoão Pizzolatti 4 vagasMoises AvelinoPedro WilsonVicentinho Alves

PSDB/DEM/PPSEdson Aparecido Arnaldo JardimJosé Carlos Aleluia Augusto CarvalhoLeandro Sampaio Bruno AraújoLuiz Carlos Hauly Fábio Souto1 vaga Fernando de Fabinho

PSB/PDT/PCdoB/PMNAna Arraes Chico LopesSueli Vidigal Dagoberto

PVFábio Ramalho Roberto Santiago

PRBLéo Vivas 1 vagaSecretário(a): Ana Lúcia Ribeiro MarquesLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 3216-6214FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 2.412, DE 2007, DO SR. REGIS DE

OLIVEIRA, QUE "DISPÕE SOBRE A EXECUÇÃOADMINISTRATIVA DA DÍVIDA ATIVA DA UNIÃO, DOS

ESTADOS, DO DISTRITO FEDERAL, DOS MUNICÍPIOS, DESUAS RESPECTIVAS AUTARQUIAS E FUNDAÇÕES

PÚBLICAS, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS" (DEFINECRITÉRIOS PARA O PROCESSAMENTO ADMINISTRATIVO

DAS EXECUÇÕES FISCAIS. ALTERA A LEI Nº 8.397, DE 1992E REVOGA A LEI Nº 6.830, DE 1980)

Presidente: Jurandil Juarez (PMDB)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: João Paulo Cunha (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAndre Vargas Arnaldo Faria de SáArmando Monteiro Eudes XavierJoão Paulo Cunha João MaiaJosé Otávio Germano Luiz Carlos BusatoJurandil Juarez Paes LandimMarcelo Almeida Pepe VargasPedro Eugênio Reginaldo LopesRegis de Oliveira 2 vagasSandro Mabel

PSDB/DEM/PPSAlfredo Kaefer Efraim FilhoGuilherme Campos Gervásio SilvaLuiz Carlos Hauly Leonardo VilelaMoreira Mendes Mendonça PradoOnyx Lorenzoni Rômulo Gouveia

PSB/PDT/PCdoB/PMNJulião Amin Júlio DelgadoSergio Petecão Sebastião Bala Rocha

PVJosé Paulo Tóffano Sarney Filho

PSOL1 vaga 1 vagaSecretário(a): Cláudia MatiasLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6235FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 2502, DE 2007, DO SR. EDUARDO

VALVERDE, QUE "ALTERA A LEI Nº 9.478, DE 06 DEAGOSTO DE 1997,QUE DISPÕE SOBRE A POLÍTICA

ENERGÉTICA NACIONAL, AS ATIVIDADES RELATIVAS AOMONOPÓLIO DO PETRÓLEO, INSTITUI O CONSELHONACIONAL DE POLÍTICA ENERGÉTICA E A AGÊNCIA

NACIONAL DO PETRÓLEO".Presidente: Arlindo Chinaglia (PT)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente: Luiz Paulo Vellozo Lucas (PSDB)3º Vice-Presidente: José Rocha (PR)Relator: Henrique Eduardo Alves (PMDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBArlindo Chinaglia Andre VargasCharles Lucena Beto MansurDevanir Ribeiro Edio LopesEduardo Cunha Eduardo ValverdeHenrique Eduardo Alves Eunício OliveiraJosé Rocha Geraldo SimõesPaulo Teixeira Hugo LealRose de Freitas João Carlos BacelarSimão Sessim Paes Landim

PSDB/DEM/PPSDuarte Nogueira Ilderlei CordeiroHumberto Souto João AlmeidaLuiz Paulo Vellozo Lucas José Maia FilhoOsório Adriano Luiz Carlos HaulyRodrigo Maia Marcio Junqueira

PSB/PDT/PCdoB/PMNCiro Gomes Alice PortugalMiro Teixeira Valtenir Pereira

PVSarney Filho Fernando Gabeira

PSOLIvan Valente 1 vagaSecretário(a): Maria Terezinha DonatiLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6215FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 3057, DE 2000, DO SENHOR BISPO

WANDERVAL, QUE "INCLUI § 2º NO ART. 41, DA LEI Nº 6.766,DE 19 DE DEZEMBRO DE 1979, NUMERANDO-SE COMO

PARÁGRAFO 1º O ATUAL PARÁGRAFO ÚNICO",ESTABELECENDO QUE PARA O REGISTRO DE

LOTEAMENTO SUBURBANO DE PEQUENO VALORIMPLANTADO IRREGULARMENTE ATÉ 31 DE DEZEMBRO DE

1999 E REGULARIZADO POR LEI MUNICIPAL, NÃO HÁNECESSIDADE DE APROVAÇÃO DA DOCUMENTAÇÃO POR

OUTRO ÓRGÃO.Presidente:1º Vice-Presidente: Marcelo Melo (PMDB)2º Vice-Presidente: Angela Amin (PP)3º Vice-Presidente: Jorge Khoury (DEM)Relator: Renato Amary (PSDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAngela Amin Alex CanzianiCarlos Eduardo Cadoca Beto MansurJosé Eduardo Cardozo Celso MaldanerJosé Guimarães Celso RussomannoLuiz Bittencourt Edson Santos (Licenciado)Luiz Carlos Busato Homero PereiraMarcelo Melo José Airton Cirilo2 vagas Zezéu Ribeiro

1 vagaPSDB/DEM/PPS

Arnaldo Jardim Bruno AraújoFernando Chucre Dimas RamalhoJorge Khoury Eduardo SciarraRenato Amary Gervásio Silva1 vaga Ricardo Tripoli vaga do PSOL

Solange AmaralPSB/PDT/PCdoB/PMN

Arnaldo Vianna Chico Lopes1 vaga Gonzaga Patriota

PVJosé Paulo Tóffano Sarney Filho

PSOLIvan Valente (Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa a

vaga)Secretário(a): Leila Machado CamposLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 3216.6212FAX: 3216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 3460, DE 2004, DO SR. WALTER

FELDMAN, QUE "INSTITUI DIRETRIZES PARA A POLÍTICANACIONAL DE PLANEJAMENTO REGIONAL URBANO, CRIA

O SISTEMA NACIONAL DE PLANEJAMENTO EINFORMAÇÕES REGIONAIS URBANAS E DÁ OUTRAS

PROVIDÊNCIAS" (ESTATUTO DA METRÓPOLE).Presidente: Marcelo Melo (PMDB)1º Vice-Presidente: Fernando de Fabinho (DEM)2º Vice-Presidente: Manuela D'ávila (PCdoB)3º Vice-Presidente: Leandro Sampaio (PPS)Relator: Indio da Costa (DEM)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAlex Canziani Arnaldo Faria de SáAndre Vargas Eduardo CunhaAntônio Andrade Filipe PereiraCelso Russomanno Geraldo SimõesDécio Lima João Leão (Licenciado)Dr. Paulo César Paulo TeixeiraMarcelo Melo 3 vagasZezéu Ribeiro1 vaga

PSDB/DEM/PPSFernando Chucre André de PaulaFernando de Fabinho Paulo MagalhãesIndio da Costa 3 vagasLeandro SampaioLuiz Carlos Hauly

PSB/PDT/PCdoB/PMNDamião Feliciano Evandro MilhomenManuela D'ávila (Dep. do PRB ocupa a vaga)

PVFernando Gabeira Antônio Roberto

PHSFelipe Bornier 1 vaga

PRBLéo Vivas vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN

Secretário(a): Aparecida de Moura AndradeLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6207FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A ANALISAR EPROFERIR AO PROJETO DE LEI Nº 3555-A, DE 2004, DO SR.JOSÉ EDUARDO CARDOZO, QUE "ESTABELECE NORMAS

GERAIS EM CONTRATOS DE SEGURO PRIVADO E REVOGADISPOSITIVOS DO CÓDIGO CIVIL, DO CÓDIGO COMERCIALBRASILEIRO E DO DECRETO-LEI Nº 73 DE 1966 (REVOGA

DISPOSITIVOS DAS LEIS NºS 556, DE 1850 E 10.406, DE2002)

Presidente: Moreira Mendes (PPS)

1º Vice-Presidente: Paulo Magalhães (DEM)2º Vice-Presidente: Darcísio Perondi (PMDB)3º Vice-Presidente: Andre Vargas (PT)Relator: Jorginho Maluly (DEM)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAndre Vargas Antonio Carlos BiscaiaArnaldo Faria deSá Celso Russomanno

Darcísio Perondi Dr. Nechar vaga do PV

Homero Pereira Elizeu AguiarJosé Mentor Fernando MarroniNelson Meurer Vander LoubetOsmar Serraglio Vinicius CarvalhoPepe Vargas 3 vagasValdir Colatto

PSDB/DEM/PPSBruno Araújo Alexandre SilveiraDuarte Nogueira Luiz Carlos HaulyJorginho Maluly Luiz Carlos SetimMoreira Mendes Marcos MontesPaulo Magalhães Otavio Leite

PSB/PDT/PCdoB/PMNDagoberto Beto AlbuquerqueJúlio Delgado Pompeo de Mattos

PV

Lindomar Garçon(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupaa vaga)

PRB1 vaga 1 vagaSecretário(a): -Telefones: (63) 3216-6232FAX: (63) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 4.212, DE 2004, DO SR. ÁTILA LIRA,

QUE "ALTERA DISPOSITIVOS DA LEI Nº 9.394, DE 20 DEDEZEMBRO DE 1996, QUE ESTABELECE AS DIRETRIZES E

BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL, E DÁ OUTRASPROVIDÊNCIAS" (FIXANDO NORMAS PARA A EDUCAÇÃOSUPERIOR DAS INSTITUIÇÕES PÚBLICAS E PRIVADAS DE

ENSINO).Presidente: Lelo Coimbra (PMDB)1º Vice-Presidente: Professor Setimo (PMDB)2º Vice-Presidente: Jorginho Maluly (DEM)3º Vice-Presidente: Lobbe Neto (PSDB)Relator: Jorginho Maluly (DEM)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAlex Canziani Arnaldo Faria de SáAngelo Vanhoni Emiliano JoséCarlos Abicalil Fátima BezerraJoão Matos Maria do RosárioJosé Linhares Milton MontiLelo Coimbra Nazareno FontelesLuciana Costa Raul HenryMárcio ReinaldoMoreira Reginaldo Lopes

Osmar Serraglio Severiano Alves vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN

Pedro Wilson 3 vagasProfessor Setimo

PSDB/DEM/PPSClóvis Fecury Bonifácio de AndradaHumberto Souto Efraim FilhoJorginho Maluly Geraldo ThadeuJosé Carlos Aleluia Rogério MarinhoLobbe Neto 2 vagasProfessora RaquelTeixeira

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Alice Portugal Chico LopesÁtila Lira Dr. Ubiali

1 vaga(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBocupa a vaga)

PVMarcelo Ortiz Fábio Ramalho

PHS1 vaga 1 vagaSecretário(a): Maria de Fátima MoreiraLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6204FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 4.361, DE 2004, DO SR. VIEIRA REIS,

QUE "MODIFICA A LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990,QUE "DISPÕE SOBRE O ESTATUTO DA CRIANÇA E DO

ADOLESCENTE, ESTABELECENDO LIMITES AOFUNCIONAMENTO DE CASAS DE JOGOS DE

COMPUTADORES" (CENTROS DE INCLUSÃO DIGITAL: LANHOUSES, TELECENTROS, CYBERCAFÉS, PONTOS DE

CULTURA E SIMILARES).Presidente: Paulo Teixeira (PT)1º Vice-Presidente: Efraim Filho (DEM)2º Vice-Presidente: Colbert Martins (PMDB)3º Vice-Presidente: Elismar Prado (PT)Relator: Otavio Leite (PSDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAngela Portela Arnaldo Faria de SáColbert Martins Cida DiogoEdinho Bez Iriny LopesElismar Prado Pepe VargasJosé Linhares 5 vagasPaulo TeixeiraVicentinho AlvesWladimir Costa1 vaga

PSDB/DEM/PPSAlexandre Silveira Ilderlei CordeiroEfraim Filho Lobbe NetoJulio Semeghini Paulo BornhausenLuiz Carlos Setim Rogério MarinhoOtavio Leite Rômulo Gouveia

PSB/PDT/PCdoB/PMNSueli Vidigal Paulo Rubem SantiagoValadares Filho 1 vaga

PVDr. Talmir 1 vaga

PSOL1 vaga 1 vagaSecretário(a): Luiz CláudioLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-66287FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 4.436, DE 2008, DO SENADO

FEDERAL - SERYS SLHESSARENKO, QUE "MODIFICA OART. 19 DA LEI Nº 7.102, DE 20 DE JUNHO DE 1983, PARA

GARANTIR AO VIGILANTE O RECEBIMENTO DE ADICIONALDE PERICULOSIDADE" - PL. 4.305/04 FOI APENSADO A

ESTE.Presidente: Filipe Pereira (PSC)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente: Guilherme Campos (DEM)3º Vice-Presidente:Relator: Professor Setimo (PMDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Antonio Carlos Biscaia Arnaldo Faria de SáCarlos Willian Emiliano JoséEduardo Valverde Fernando MeloFilipe Pereira Lelo CoimbraLuiz Carlos Busato Leonardo MonteiroNeilton Mulim Osmar SerraglioPaulo Pimenta Paes de Lira vaga do PSDB/DEM/PPS

Professor Setimo Pastor Pedro RibeiroSérgio Brito (Licenciado) vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN Vilson Covatti

(Dep. do PRB ocupa a vaga) (Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupaa vaga)

PSDB/DEM/PPSAlexandre Silveira Andreia ZitoGuilherme Campos Major Fábio

João Campos Marcelo Itagiba vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

William Woo Pinto Itamaraty

1 vaga(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

1 vagaPSB/PDT/PCdoB/PMN

Givaldo Carimbão Capitão Assumção(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Francisco Tenorio

PV1 vaga 1 vaga

PHSFelipe Bornier Miguel Martini

PRBFlávio Bezerra vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Secretário(a): Aparecida de Moura AndradeLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6207FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 4.529, DE 2004, DA COMISSÃOESPECIAL DESTINADA A ACOMPANHAR E ESTUDAR

PROPOSTAS DE POLÍTICAS PÚBLICAS PARA AJUVENTUDE, QUE "DISPÕE SOBRE O ESTATUTO DA

JUVENTUDE E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".Presidente: Lobbe Neto (PSDB)1º Vice-Presidente: Paulo Henrique Lustosa (PMDB)2º Vice-Presidente: Efraim Filho (DEM)3º Vice-Presidente: Eudes Xavier (PT)Relator: Manuela D'ávila (PCdoB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBEudes Xavier Carlos SantanaGladson Cameli Filipe PereiraLuciana Costa José Airton CiriloMarinha Raupp Maurício Quintella LessaPastor Manoel Ferreira(Licenciado) Mauro Lopes

Paulo Henrique Lustosa Nilmar Ruiz vaga do PSDB/DEM/PPS

Raul Henry Paulo Roberto PereiraReginaldo Lopes (Dep. do PRB ocupa a vaga)Zezéu Ribeiro 2 vagas

PSDB/DEM/PPSAndreia Zito Bruno AraújoEfraim Filho Rodrigo de Castro

Felipe Maia(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Ilderlei Cordeiro 2 vagasLobbe Neto

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Glauber Braga Sebastião Bala RochaManuela D'ávila Valadares Filho

PVJosé FernandoAparecido de Oliveira Dr. Talmir

PRBLéo Vivas Antonio Bulhões vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Márcio MarinhoSecretário(a): Leila MachadoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6212FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 5.186, DE 2005, DO PODER

EXECUTIVO, QUE "ALTERA A LEI Nº 9.615, DE 24 DE MARÇODE 1998, QUE INSTITUI NORMAS GERAIS SOBRE

DESPORTO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".Presidente: Marcelo Guimarães Filho (PMDB)1º Vice-Presidente: Arnaldo Faria de Sá (PTB)2º Vice-Presidente: Silvio Torres (PSDB)3º Vice-Presidente: Guilherme Campos (DEM)Relator: José Rocha (PR)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBArnaldo Faria de Sá DeleyAsdrubal Bentes Luiz Carlos BusatoDr. Rosinha Marcelo TeixeiraEudes Xavier Mendes Ribeiro FilhoEugênio Rabelo Vital do Rêgo FilhoGilmar Machado 4 vagasHermes ParcianelloJosé RochaMarcelo Guimarães Filho

PSDB/DEM/PPSGuilherme Campos Marcos MontesHumberto Souto Zenaldo CoutinhoLuiz Carlos Hauly 3 vagasSilvio Torres1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNFábio Faria Beto AlbuquerqueManuela D'ávila Marcos Medrado

PVCiro Pedrosa 1 vaga

PSOL1 vaga Ivan ValenteSecretário(a): Aparecida de Moura AndradeLocal: Anexo II - Pavimento superior - sala 170-ATelefones: 3216.6207FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 5417, DE 2009, DO SR. PEDRO

EUGÊNIO, QUE "CRIA O FUNDO SOBERANO SOCIAL DOBRASIL - FSSB E DISPÕE SOBRE SUA ESTRUTURA,

FONTES DE RECURSOS E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".Presidente: Rodrigo Rollemberg (PSB)1º Vice-Presidente: Manato (PDT)2º Vice-Presidente: Colbert Martins (PMDB)3º Vice-Presidente: Luiz Carreira (DEM)Relator: Antonio Palocci (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAntonio Palocci Alexandre SantosColbert Martins Aline CorrêaDarcísio Perondi Antônio Carlos BiffiJoão Pizzolatti Fernando MarroniJoaquim Beltrão Jurandil JuarezJosé Guimarães Marcelo Teixeira

Luiz Alberto Pedro EugênioMilton Monti Rodrigo Rocha LouresSérgio Moraes 1 vaga

PSDB/DEM/PPSAlbano Franco Carlos BrandãoDimas Ramalho Marcio JunqueiraJúlio Cesar Solange AmaralLuiz Carreira 2 vagasRaimundo Gomes deMatos

PSB/PDT/PCdoB/PMNManato Marcelo SerafimRodrigo Rollemberg Paulo Rubem Santiago

PVRoberto Santiago José Fernando Aparecido de Oliveira

PRBCleber Verde Léo VivasSecretário(a): Cláudia MatiasLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6235FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 5941, DE 2009, DO PODEREXECUTIVO, QUE "AUTORIZA A UNIÃO A CEDER

ONEROSAMENTE À PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. -PETROBRAS O EXERCÍCIO DAS ATIVIDADES DE PESQUISAE LAVRA DE PETRÓLEO, DE GÁS NATURAL E DE OUTROSHIDROCARBONETOS FLUIDOS DE QUE TRATA O INCISO I

DO ART. 177 DA CONSTITUIÇÃO, E DÁ OUTRASPROVIDÊNCIAS".

Presidente: Arnaldo Jardim (PPS)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: João Maia (PR)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAlex Canziani Andre ZacharowCarlos Zarattini Antonio Carlos BiscaiaIriny Lopes Fátima BezerraJoão Maia Gladson CameliJosé Mentor Jurandy LoureiroMarçal Filho Pedro FernandesMarcelo Castro Silvio CostaNelson Meurer Vicente ArrudaProfessor Setimo Virgílio Guimarães

PSDB/DEM/PPSAntonio Carlos MendesThame Bruno Araújo

Arnaldo Jardim Cezar SilvestriJosé Carlos Aleluia Eduardo SciarraOtavio Leite Marcio JunqueiraPaulo Bornhausen 1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNAldo Rebelo Sebastião Bala RochaDr. Ubiali (Dep. do PRB ocupa a vaga)

PVAntônio Roberto Dr. Talmir

PSOLChico Alencar 1 vaga

PRBEduardo Lopes vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN

Secretário(a): Ana LúciaLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6214FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 6716, DE 2009, DO SENADOFEDERAL, QUE "ALTERA A LEI Nº 7.565, DE 19 DE

DEZEMBRO DE 1986 (CÓDIGO BRASILEIRO DEAERONÁUTICA), PARA AMPLIAR A POSSIBILIDADE DE

PARTICIPAÇÃO DO CAPITAL EXTERNO NAS EMPRESAS DETRANSPORTE AÉREO" - PL 841/95 APENSADO A ESTE.

Presidente: Luiz Sérgio (PT)1º Vice-Presidente: Bruno Araújo (PSDB)2º Vice-Presidente: Jorginho Maluly (DEM)3º Vice-Presidente: Hugo Leal (PSC)Relator: Rodrigo Rocha Loures (PMDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBArnon Bezerra Devanir RibeiroBeto Mansur Fernando MarroniCarlos Zarattini Marcelo Teixeira

Dr. Nechar vaga do PV Ricardo Barros(Licenciado)

Hugo Leal vaga do PRB Sabino CasteloBranco

Leo Alcântara Vander LoubetLuiz Bittencourt Vital do Rêgo FilhoLuiz Sérgio 2 vagasMarcelo CastroPepe VargasRodrigo Rocha Loures

PSDB/DEM/PPSBruno Araújo Otavio LeiteGeraldo Thadeu Paulo Abi-ackelJorginho Maluly 3 vagasVanderlei MacrisVic Pires Franco

PSB/PDT/PCdoB/PMNJoão Dado 2 vagas1 vaga

PV(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBocupa a vaga)

1 vaga

PRB(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBocupa a vaga)

Cleber Verde

Secretário(a): Aparecida de Moura AndradeLocal: Anexo II Pavimento Suprior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6207FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 1.927, DE 2003, DO SR. FERNANDODE FABINHO, QUE "ACRESCENTA DISPOSITIVO À LEI Nº10.336, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2001, PARA ISENTAR AS

EMPRESAS DE TRANSPORTE COLETIVO URBANOMUNICIPAL E TRANSPORTE COLETIVO URBANO

ALTERNATIVO DA CONTRIBUIÇÃO DE INTERVENÇÃO NODOMÍNIO ECONÔMICO - CIDE"

Presidente: Jackson Barreto (PMDB)1º Vice-Presidente: Vitor Penido (DEM)2º Vice-Presidente: Raimundo Gomes de Matos (PSDB)3º Vice-Presidente: José Chaves (PTB)Relator: Carlos Zarattini (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBCarlos Zarattini Aline CorrêaChico da Princesa Andre VargasFrancisco Praciano Angela Amin vaga do PSDB/DEM/PPS

Jackson Barreto Arnaldo Faria de Sá vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN

João Leão(Licenciado) Carlos Santana

João Magalhães Carlos WillianJosé Chaves Dr. Paulo CésarMauro Lopes Hugo LealZezéu Ribeiro Jilmar Tatto

Luiz Carlos BusatoMarcelo Melo

PSDB/DEM/PPSEduardo Sciarra Arolde de OliveiraFernando Chucre Luiz Carlos Hauly

Humberto Souto(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBocupa a vaga)

Raimundo Gomesde Matos 2 vagas

Vitor PenidoPSB/PDT/PCdoB/PMN

Gonzaga Patriota(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBocupa a vaga)

Paulo RubemSantiago 1 vaga

PV1 vaga 1 vaga

PSOL1 vaga 1 vagaSecretário(a): Angélica FialhoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 3216.6218FAX: 3216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINA A PROFERIR PARECER AOPROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 1, DE 2007, DO

PODER EXECUTIVO, QUE "ACRESCE DISPOSITIVO À LEICOMPLEMENTAR Nº 101, DE 4 DE MAIO DE 2000".

(PROGRAMA DE ACELERAÇÃO DO CRESCIMENTO - PAC)Presidente: Nelson Meurer (PP)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: José Pimentel (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBArmando Monteiro Fátima BezerraEduardo Valverde Gorete PereiraFlaviano Melo Luiz Fernando FariaJosé Pimentel (Licenciado) Paes LandimLeonardo Quintão Rodrigo Rocha LouresLúcio Vale 4 vagasMauro BenevidesNelson Meurer(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga)

PSDB/DEM/PPSAlfredo Kaefer Cláudio DiazAugusto Carvalho Silvio LopesZenaldo Coutinho 3 vagas2 vagas

PSB/PDT/PCdoB/PMNAlice Portugal Pompeo de Mattos

Arnaldo Vianna (Dep. do PRB ocupa avaga)

Paulo Rubem Santiago vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

PVFernando Gabeira Edson Duarte

PHSFelipe Bornier Miguel Martini

PRBMarcos Antonio vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Secretário(a): Angélica FialhoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 3216-6218FAX: 32166225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A APRECIAR ASSOLICITAÇÕES DE ACESSO A INFORMAÇÕES SIGILOSAS

PRODUZIDAS OU RECEBIDAS PELA CÂMARA DOSDEPUTADOS NO EXERCÍCIO DE SUAS FUNÇÕES

PARLAMENTARES E ADMINISTRATIVAS, ASSIM COMOSOBRE O CANCELAMENTO OU REDUÇÃO DE PRAZOS DE

SIGILO E OUTRAS ATRIBUIÇÕES PREVISTAS NARESOLUÇÃO N º 29, DE 1993.

Presidente: Paulo Teixeira (PT)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Titulares Suplentes

PMDBColbert Martins

PTPaulo Teixeira

PSDBPaulo Abi-ackelSecretário(a): Eugênia Kimie Suda Camacho PestanaLocal: Anexo II, CEDI, 1º PisoTelefones: 3216-5631FAX: 3216-5605

COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO DESTINADA AINVESTIGAR AS CAUSAS, CONSEQÜÊNCIAS E

RESPONSÁVEIS PELOS DESAPARECIMENTOS DECRIANÇAS E ADOLESCENTES NO BRASIL NO PERÍODO DE

2005 A 2007.Presidente: Bel Mesquita (PMDB)1º Vice-Presidente: Geraldo Thadeu (PPS)2º Vice-Presidente: Vanderlei Macris (PSDB)3º Vice-Presidente: Sandra Rosado (PSB)Relator: Andreia Zito (PSDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAngela Amin Aline CorrêaAntonio Carlos Chamariz Arnaldo Faria de SáBel Mesquita Domingos DutraDalva Figueiredo Dr. Nechar vaga do PV

Emilia Fernandes Elismar PradoFátima Bezerra José LinharesFátima Pelaes Lucenira PimentelGeraldo Pudim Luiz CoutoMaria do Rosário Paulo Henrique LustosaNilmar Ruiz vaga do PSDB/DEM/PPS 4 vagasRebecca GarciaVicentinho Alves(Dep. do PRB ocupa a vaga)

PSDB/DEM/PPSAndreia Zito Eduardo BarbosaBispo Gê Tenuta Ilderlei CordeiroGeraldo Thadeu João CamposRaimundo Gomes de Matos 4 vagasSolange AmaralVanderlei Macris(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

PSB/PDT/PCdoB/PMNCapitão Assumção Sebastião Bala RochaManuela D'ávila 2 vagasSandra Rosado

PV

Dr. Talmir(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

PHSMiguel Martini 1 vaga

PRB

Antonio Bulhões vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Secretário(a): Manoel AlvimLocal: Serviço de CPIs - Anexo II, Sala 151-BTelefones: (61) 3216-6210FAX: (61) 3216-6285

COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO DESTINADA AINVESTIGAR A DÍVIDA PÚBLICA DA UNIÃO, ESTADOS EMUNICÍPIOS, O PAGAMENTO DE JUROS DA MESMA, OS

BENEFICIÁRIOS DESTES PAGAMENTOS E O SEU IMPACTONAS POLÍTICAS SOCIAIS E NO DESENVOLVIMENTO

SUSTENTÁVEL DO PAÍS.Presidente: Virgílio Guimarães (PT)1º Vice-Presidente: Márcio Reinaldo Moreira (PP)2º Vice-Presidente: Ivan Valente (PSOL)3º Vice-Presidente: Hugo Leal (PSC)Relator: Pedro Novais (PMDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAelton Freitas Eduardo AmorimCarlos Alberto Canuto Fernando FerroEduardo Valverde Iriny LopesErnandes Amorim José Rocha

Hugo Leal LeonardoQuintão

Manoel Junior vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN Paulo PimentaMárcio Reinaldo Moreira Pedro Eugênio

Nelson Meurer PedroFernandes

Pedro Novais Regis deOliveira

Ricardo Berzoini 3 vagasVignattiVirgílio GuimarãesVital do Rêgo Filho

PSDB/DEM/PPSAlfredo Kaefer Bruno AraújoAntonio Carlos Pannunzio Duarte Nogueira

Ilderlei Cordeiro EdsonAparecido

José Carlos Aleluia Raul JungmannJosé Maia Filho 3 vagasLuiz Carreira1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNJô Moraes Dr. UbialiPaulo Rubem Santiago Julião Amin(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupaa vaga)

VanessaGrazziotin

PV(Dep. do PSOL ocupa a vaga) Sarney Filho

PRBCleber Verde 1 vaga

PSOLIvan Valente vaga do PV

Secretário(a): Saulo AugustoLocal: Serviço de CPIs - Anexo II, Sala 151-BTelefones: (61) 3216-6276FAX: (61) 3216-6285

COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO DESTINADA AAPURAR A VIOLÊNCIA URBANA.

Presidente: Alexandre Silveira (PPS)1º Vice-Presidente: Raul Jungmann (PPS)2º Vice-Presidente: João Campos (PSDB)3º Vice-Presidente: Vanessa Grazziotin (PCdoB)Relator: Paulo Pimenta (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Antonio Carlos Biscaia Carlos WillianArnaldo Faria de Sá Décio LimaCarlos Bezerra Domingos DutraIriny Lopes Francisco PracianoLuiz Alberto Laerte BessaMarcelo Melo Luiz Carlos BusatoPastor Pedro Ribeiro Neilton MulimPaulo Pimenta Paes de LiraSeveriano Alves vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN Pedro WilsonSimão Sessim 3 vagasVilson Covatti(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga)(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa avaga)

PSDB/DEM/PPSAlexandre Silveira Carlos SampaioJoão Campos Jorginho MalulyJosé Maia Filho José Aníbal

Major Fábio Marina Maggessi vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Marcelo Itagiba vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB 4 vagas

Raul Jungmann vaga do PV

Rogerio LisboaWilliam Woo1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNFrancisco Tenorio Paulo Rubem SantiagoJosé Carlos Araújo vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Perpétua Almeida

Vanessa Grazziotin (Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

PVFernando Gabeira vaga do PSOL 1 vaga(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa avaga)

PSOL(Dep. do PV ocupa a vaga) 1 vagaSecretário(a): Sílvio Souza da SílvaLocal: Serviço de CPIs - Anexo II, Sala 151-BTelefones: (61) 3216-6267FAX: (61) 3216-6285

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A ACOMPANHAR ASINVESTIGAÇÕES A RESPEITO DA QUADRILHA DE

NEONAZISTAS DESARTICULADA NO ESTADO DO RIO DOGRANDE DO SUL, COM CÉLULAS ORGANIZADAS EM SÃO

PAULO, PARANÁ E SANTA CATARINA, E SEUSDESDOBRAMENTOS.

Titulares SuplentesPT

Maria do RosárioPSDB

João CamposMarcelo Itagiba

PDTPompeo de Mattos

PPSAlexandre SilveiraSecretário(a): Manoel Amaral Alvim de PaulaLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6210FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO EXTERNA A FIM DE ACOMPANHAR ASINVESTIGAÇÕES ACERCA DO APAGÃO OCORRIDO NO DIA

10/11/2009 EM VÁRIOS ESTADOS BRASILEIROS

Coordenador: Bernardo Ariston (PMDB)Titulares Suplentes

PMDBAlexandre SantosBernardo AristonMarcos LimaNelson BornierWladimir Costa

PTFernando FerroFernando MarroniJorge Boeira

PSDBCarlos Brandão

DEMJosé Carlos AleluiaMarcio Junqueira

PPEduardo da Fonte

PDTBrizola Neto

PSCCarlos Alberto Canuto

PPSArnaldo JardimSecretário(a): Fernando Maia LeãoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6205FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO EXTERNA PARA ACOMPANHAR ADESOCUPAÇÃO DA RESERVA INDÍGENA RAPOSA/SERRA

DO SOLTitulares Suplentes

PMDBEdio Lopes

PTFrancisco Praciano

PSDBUrzeni Rocha

DEMMarcio Junqueira

PRLuciano Castro

PPNeudo Campos

PSBMaria Helena

PVFernando GabeiraSecretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA PARA APURAR AS CONDIÇÕES E ASAPLICAÇÕES DOS RECURSOS DA SAÚDE NOS HOSPITAIS

DOS ESTADOS DO PARÁ E DO AMAPÁ.Coordenador: Elcione Barbalho (PMDB)Titulares Suplentes

PMDBBel MesquitaElcione BarbalhoFátima Pelaes

PRDr. Paulo César

PPRoberto BrittoSecretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA A FIM DE ACOMPANHAR A SITUAÇÃODA ESTIAGEM NO RIO GRANDE DO SUL

Coordenador: Marco Maia (PT)Titulares Suplentes

PMDBDarcísio Perondi

PTMarco Maia

PSDBCláudio Diaz

PPAfonso HammLuis Carlos HeinzeVilson Covatti

PTBLuiz Carlos BusatoSecretário(a): Mário Dráusio CoutinhoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6203FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO EXTERNA PARA ACOMPANHAR A TRAGÉDIACLIMÁTICA OCORRIDA NO ESTADO DE SANTA CATARINA.

Titulares SuplentesPMDB

Acélio CasagrandeCelso MaldanerEdinho BezJoão MatosMauro Mariani (Licenciado)Valdir Colatto

PTDécio LimaVignatti

PSDBGervásio Silva

DEMPaulo Bornhausen

PRNelson Goetten

PPAngela AminJoão PizzolattiZonta

PPSFernando CorujaSecretário(a): .

COMISSÃO EXTERNA PARA VERIFICAR, IN LOCO, ASITUAÇÃO DA EMBAIXADA BRASILEIRA EM HONDURAS E

COLABORAR COM OS ESFORÇOS DA COMUNIDADEINTERNACIONAL PARA A RESOLUÇÃO DA CONTROVÉRSIAQUE ENVOLVE O ACOLHIMENTO DO PRESIDENTE MANOEL

ZELAYA NAS DEPENDÊNCIAS DA LEGAÇÃO DO BRASILNESSE PAÍS.

Coordenador: Raul Jungmann (PPS)Titulares Suplentes

PMDBLelo Coimbra

PTMaurício Rands Carlos Zarattini

Janete Rocha PietáPaulo Pimenta

PSDBBruno Araújo

DEMClaudio Cajado

PSCMarcondes Gadelha

PPSRaul Jungmann

PSOLIvan ValenteSecretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA PARA ACOMPANHAR A SITUAÇÃODA UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL.

Coordenador: Maria do Rosário (PT)Titulares Suplentes

PMDBGastão Vieira (Licenciado)Osvaldo Reis

PTAngela PortelaMarco MaiaMaria do RosárioPaulo PimentaPedro Wilson

PSDBProfessor Ruy PaulettiProfessora Raquel Teixeira

DEMGermano BonowLira Maia

PRNilmar Ruiz

PPRenato Molling

PTBLuiz Carlos Busato

PCdoBManuela D'ávilaSecretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA PARA VISITAR AS ÁREAS ATINGIDASPELAS ENCHENTES NO ESTADO DO MARANHÃO.

Coordenador: Flávio Dino (PCdoB)Titulares Suplentes

PMDBGastão Vieira (Licenciado)Pedro NovaisProfessor Setimo

PTDomingos Dutra

PSDBCarlos BrandãoPinto ItamaratyRoberto Rocha

DEMClóvis FecuryNice Lobão

PRDavi Alves Silva JúniorZé Vieira

PPWaldir Maranhão (Licenciado)

PSBRibamar Alves

PTBPedro Fernandes

PDTJulião Amin

PVSarney Filho

PCdoBFlávio Dino

PRBCleber VerdeSecretário(a): -

GRUPO DE TRABALHO DE CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS.Coordenador: José Mentor (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAsdrubal Bentes Antonio Carlos

Biscaia

Cândido Vaccarezza Arnaldo Faria deSá

Carlos Bezerra Beto MansurJosé Eduardo Cardozo Carlos Abicalil

José Mentor Carlos EduardoCadoca

Marcondes Gadelha vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN Fátima PelaesMauro Benevides Milton MontiNelson Marquezelli Rubens OtoniPaulo Maluf Zezéu RibeiroReginaldo Lopes 2 vagasRegis de OliveiraSandro Mabel

PSDB/DEM/PPSArnaldo Jardim Fernando ChucreBruno Araújo Raul JungmannBruno Rodrigues 4 vagasJosé Carlos AleluiaRicardo TripoliRoberto Magalhães

PSB/PDT/PCdoB/PMNFlávio Dino 3 vagasMiro Teixeira(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBocupa a vaga)

PVMarcelo Ortiz Edigar Mão BrancaSecretário(a): Luiz Claudio Alves dos SantosLocal: Anexo II, Ala A, sala 153Telefones: 3215-8652/8FAX: 3215-8657

GRUPO DE TRABALHO PARA ANALISAR O PLP 518/09(FICHA LIMPA), APENSADO AO PLP 168/93.

Coordenador: Miguel Martini (PHS)Relator: Indio da Costa (DEM)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBGerson PeresJosé Eduardo CardozoMendes Ribeiro FilhoPaes de LiraPedro FernandesRegis de OliveiraVicente Arruda1 vaga

PSDB/DEM/PPSHumberto SoutoIndio da CostaRita Camata

PSB/PDT/PCdoB/PMNFábio FariaFlávio DinoGlauber BragaPaulo Rubem Santiago

PVMarcelo Ortiz

PSOLChico Alencar

PHSMiguel Martini

PRBCleber VerdeSecretário(a): Maria Terezinha Miranda DonatiLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-66215FAX: (61) 3216-66225

GRUPO DE TRABALHO PARA EFETUAR ESTUDO EM

RELAÇÃO À EVENTUAL INCLUSÃO EM ORDEM DO DIA DEPROJETOS EM TRAMITAÇÃO NA CASA, SOBRE DIREITOPENAL E PROCESSO PENAL, SOB A COORDENAÇÃO DO

SENHOR DEPUTADO JOÃO CAMPOS.Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAntonio Carlos BiscaiaArnaldo Faria de SáVinicius Carvalho(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa a vaga)1 vaga

PSDB/DEM/PPSJoão CamposMarcelo Itagiba vaga do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Raul JungmannRoberto Magalhães

PSB/PDT/PCdoB/PMNAbelardo CamarinhaFlávio DinoVieira da CunhaSecretário(a): .

GRUPO DE TRABALHO DESTINADO A ESTUDAR OREMANEJAMENTO DO ESPAÇO FÍSICO DAS LIDERANÇAS

PARTIDÁRIAS.Coordenador: Hugo Leal (PSC)Titulares Suplentes

PMDBOsmar SerraglioVital do Rêgo Filho

PTCarlos Zarattini

PRLuciano Castro

PPNelson Meurer

PTBSilvio Costa

PDTMário Heringer

PSCHugo LealSecretário(a): .

GRUPO DE TRABALHO DESTINADO A EXAMINAR OPARECER PROFERIDO PELA COMISSÃO ESPECIAL AO

PROJETO DE LEI Nº 203, DE 1991, QUE DISPÕE SOBRE OACONDICIONAMENTO, A COLETA, O TRATAMENTO, O

TRANSPORTE E A DESTINAÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS DESERVIÇOS DE SAÚDE, COM VISTAS A VIABILIZAR, JUNTO À

CASA, A DELIBERAÇÃO SOBRE A MATÉRIA.Coordenador: Arnaldo Jardim (PPS)Titulares Suplentes

PMDBLelo CoimbraMarcelo AlmeidaPaulo Henrique Lustosa

PTFernando FerroPaulo Teixeira

PSDBPaulo Abi-ackel

DEMJorge Khoury

PRMaurício Quintella Lessa

PPDr. NecharJosé Otávio Germano

PSBLuiza Erundina

PTBArmando Monteiro

PPSArnaldo JardimSecretário(a): Leila MachadoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: 3216-6212FAX: 3216-6225

Lançamentos da Edições Câmara

LOCAL DE VENDA

Livraria MillerEd. Principal e Anexo IVda Câmara dos Deputados Telefone: (61) 3216-9971

INFORMAÇÕES

Coordenação Edições CâmaraTelefones: (61) 3216-5809

E-mail: [email protected]: http://www2.camara.gov.br/internet/publicacoes/edicoes

Lei 8.112/90 ISBN 978-85-736-5537-7

Legislação Brasileira sobre Educação ISBN 978-85-736-5549-0

Lei de Licitações e Contratos Administrativos ISBN 978-85-736-5631-2

Legislação Brasileira sobre Educação

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