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DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL AA ANO LXI - Nº 017 - QUARTA-FEIRA, 1 DE FEVEREIRO DE 2006 BRASÍLIA-DF

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DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

AA

ANO LXI - Nº 017 - QUARTA-FEIRA, 1 DE FEVEREIRO DE 2006 BRASÍLIA-DF

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MESA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS (Biênio 2005/2006)

PRESIDENTE ALDO REBELO - PCdoB - SP

1º VICE-PRESIDENTE JOSÉ THOMAZ NONÔ - PFL - AL

2º VICE-PRESIDENTE CIRO NOGUEIRA - PP - PI

1º SECRETÁRIO INOCÊNCIO OLIVEIRA - PL - PE

2º SECRETÁRIO NILTON CAPIXABA - PTB - RO

3º SECRETÁRIO EDUARDO GOMES - PSDB - TO

4º SECRETÁRIO JOÃO CALDAS - PL - AL

1º SUPLENTE GIVALDO CARIMBÃO - PSB - AL

2º SUPLENTE JORGE ALBERTO - PMDB - SE

3º SUPLENTE GERALDO RESENDE - PPS - MS

4º SUPLENTE MÁRIO HERINGER - PDT - MG

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1 – ATA DA 19ª SESSÃO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, ORDINÁRIA, DA 5ª SESSÃO LE-GISLATIVA EXTRAORDINÁRIA, DA 52ª LEGIS-LATURA, EM 31 DE JANEIRO DE 2006

I – Abertura da sessãoII – Leitura e assinatura da ata da sessão

anteriorIII – Leitura do expediente

OFÍCIOS

Nº 559/05 – Do Senhor Francisco Cavalcanti, Presidente do Tribunal Regional Federal da 5ª Re-gião, comunicando a aprovação Voto de Pesar pelo falecimento do Deputado Ricardo Fiúza. ............... 05606

Nº 16/06 – Do Senhor Deputado Henrique Fontana, Líder do PT, indicando a Deputada Ana Guerra para integrar a Comissão Especial destinada a proferir parecer à PEC nº 333-A/04. ................... 05607

Nº 14/05 – Do Senhor Deputado Mário Ne-gromonte, Líder do PP em exercício, indicando o Deputado Sandes Júnior para integrar o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar. ............................ 05607

Nº 17/05 – Do Senhor Deputado Mário Ne-gromonte, Líder do PP em exercício, indicando os Deputados João Pizzolatti e Mário Negromonte para integrarem a CPI destinada a investigar todas as privatizações realizadas no Brasil no período de 1990 a 2002, instituído pelo Programa Nacional de Desestatização – PND (MP nº 115 e Lei nº 8.031/90), e os critérios adotados pelo Banco Nacional de De-senvolvimento Econômico e Social – BNDES para as concessões desses empréstimos. .................... 05607

Nº 12/06 – Do Senhor Deputado Sarney Filho, Líder do PV, indicando os Deputados Chico Sardelli e Sarney Filho para integrarem a CPI destinada a investigar todas as privatizações realizadas no Brasil no período de 1990 a 2002, instituído pelo Programa Nacional de Desestatização – PND (MP nº 115 e Lei nº 8.031/90), e os critérios adotados pelo Banco Na-cional de Desenvolvimento Econômico e Social – BN-DES para as concessões desses empréstimos. ....... 05608

Nº 119/06 – Do Senhor Deputado José Car-los Aleluia, Líder da Minoria, comunicando que o

Deputado Betinho Rosado exercerá as funções de Líder no dia 1°-2-06. .............................................. 05608

Nº 579/05 – Do Senhor Deputado Ricardo Izar, Presidente do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, encaminhando o Relatório das ativi-dades do referido Conselho no ano de 2005. ........ 05608

MANIFESTO

Do Senhor Senador Renan Calheiros, Presi-dente do Senador Federal, encaminhando o Reque-rimento nº 1.446/05 (voto pesar pelo falecimento do Deputado Ricardo Fiúza) ....................................... 05618

REQUERIMENTO

Nº 3.524/05 – Do Senhor Deputado Mário Assad Júnior, requerendo a desapensação do PL nº 5.871/05 do PL nº 3.967/97. .............................. 05618

SESSÃO ORDINÁRIA DE 31-1-06IV – Pequeno Expediente

GUILHERME MENEZES (PT – BA) – Rea-lização do primeiro vestibular para o curso de En-genharia Elétrica do Centro Federal de Educação Tecnológica – CEFET da Bahia. Empenho do Go-verno Luiz Inácio Lula da Silva na interiorização do ensino superior. ..................................................... 05618

MAURO BENEVIDES (PMDB – CE) – Re-alização dos festejos de Nossa Senhora das Can-deias, no Município de Juazeiro do Norte, Estado do Ceará. Expectativa de beatificação do Padre Cícero Romão Batista. ........................................... 05619

JOÃO ALFREDO (PSOL – CE) – Nota a res-peito da pretendida privatização do Hospital Munici-pal São Lucas, no Município de Juazeiro do Norte, Estado do Ceará. Nota sobre a retirada da folha de pagamento dos funcionários da Prefeitura Munici-pal de Acarapé de desconto pecuniário em favor do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Barreira e Acarapé e sobre o afastamento de diretoras da entidade sindical. ............................... 05620

HAMILTON CASARA (PSDB – RO. Pela or-dem.) – Realização, pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, de audi-ência pública com a participação do Ministro das

CÂMARA DOS DEPUTADOS

CONVOCAÇÃO EXTRAORDINÁRIA

SEÇÃO I

SUMÁRIO

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05594 Quarta-feira 1 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2006

Comunicações, Hélio Costa, destinada ao debate de sistemas de comunicações. Extensão ao Estado de Rondônia de programas de telefonia e de inclu-são digital desenvolvidos com recursos do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunica-ções. ...................................................................... 05620

EDINHO BEZ (PMDB – SC) – Alto índice de óbitos e de feridos em decorrência de acidentes de trânsito no País. Elevado custo e principais causas de acidentes automobilísticos. Realização de in-vestimentos governamentais na educação para o trânsito. .................................................................. 05620

JOÃO MAGNO (PT – MG) – Implantação do Programa Farmácia Popular do Brasil no Estado de Minas Gerais. Empenho do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva na melhoria das condições de vida da população brasileira. .............................................. 05621

CARLOS NADER (PL – RJ) – Regulamentação de dispositivos do Código de Trânsito Brasileiro. ....... 05621

MAX ROSENMANN (PMDB – PR) – Valor expressivo do salário mínimo regional adotado no Estado do Paraná pelo Governador Roberto Re-quião. ..................................................................... 05622

WILSON CIGNACHI (PMDB – RS) – Apre-sentação de projeto de lei sobre a localização de praças de pedágio e concessão de descontos aos habitantes de Municípios arrecadadores. ............. 05622

LINCOLN PORTELA (PL – MG) – Revitali-zação do setor ferroviário brasileiro. Protesto contra decisão da Presidência acerca do encaminhamento de discursos dados como lidos. ............................ 05623

PRESIDENTE (Givaldo Carimbão) – Escla-recimento ao Plenário sobre o encaminhamento de discursos dados como lidos. .................................. 05623

LEONARDO MONTEIRO (PT – MG) – Re-gozijo com a aprovação da proposta de emenda à Constituição sobre a criação do Fundo de Manu-tenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação – FUNDEB. Expectativa quanto à votação do pro-jeto de criação da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa. Transcurso do 68º aniversário de eman-cipação político-administrativa do Município de Go-vernador Valadares, Estado de Minas Gerais. Perfil desenvolvimentista do Município mineiro. ............. 05623

GERALDO RESENDE (PPS – MS) – Matéria sobre o surgimento da febre aftosa em Mato Grosso do Sul, publicada pelo Caderno da Produção da Secretaria de Estado de Produção e Turismo. Re-dução das exportações de carne bovina sul-mato-grossense. ............................................................ 05625

FRANCISCO RODRIGUES (PFL – RR. Pela ordem.) – Regulamentação de terras no Estado de Roraima. Expectativa de declaração, pelo Supremo Tribunal Federal, de inconstitucionalidade das de-marcações de reservas indígenas em áreas contí-nuas no Estado. ..................................................... 05626

TETÉ BEZERRA (PMDB – MT) – Defesa de aprovação do Projeto de Lei Complementar nº 1, de 2003, que regulamenta a Emenda Constitucional nº 29, de 2000, sobre destinação de recursos à saúde pública. .................................................................. 05626

COLBERT MARTINS (PPS – BA) – Nota da Comissão Executiva do Diretório Nacional do PPS contra a interferência do Presidente do Supremo Tribunal Federal, Ministro Nelson Jobim, em deci-sões da CPI dos Bingos. ....................................... 05627

DR . BENEDITO DIAS (PP – AP) – Documen-to do Grupo de Trabalho dos Servidores Públicos Federais do ex-Território Federal do Amapá sobre a concessão de reajuste salarial à categoria. ....... 05628

PAULO FEIJÓ (PSDB – RJ) – Disputa entre os Municípios de Itaguaí e Campos dos Goytaca-zes pela instalação de refinaria da PETROBRAS, Estado do Rio de Janeiro. Declarações da Ministra Dilma Rousseff a respeito. ..................................... 05630

DR . HELENO (PSC – RJ) – Lançamento, pelo PMDB, de candidatura própria para a Presidência da República. Consolidação do nome do ex-Gover-nador Anthony Garotinho como opção oposicionista à sucessão presidencial. ....................................... 05631

ONYX LORENZONI (PFL – RS) – Gravidade dos casos de corrupção apurados pela CPMI dos Correios. Defesa de maior transparência da coisa pública. Combate intransigente à corrupção no âm-bito do Estado brasileiro. ....................................... 05632

JOSÉ THOMAZ NONÔ (PFL – AL) – Falta de segurança pública no Estado de Alagoas. Audácia de bandidos no recente assalto à residência do Pre-sidente do Tribunal de Justiça, Maceió, Alagoas. .. 05633

LUIZ CARLOS HAULY (PSDB – PR) – Necro-lógio do ex-Governador do Estado do Paraná José Hosken de Novaes. ................................................ 05633

RICARDO BARROS (PP – PR) – Conveni-ência de aperfeiçoamento da Medida Provisória nº 269, sobre a gestão de recursos humanos das Agências Reguladoras de serviços públicos. ........ 05634

GONZAGA PATRIOTA (PSB – PE) – Len-ta retomada das atividades pelo setor industrial, segundo pesquisa da Sondagem da Indústria de Transformação divulgada pela Fundação Getúlio Vargas. ................................................................... 05635

ALEX CANZIANI (PTB – PR) – Transcurso do 62º aniversário de emancipação político-admi-nistrativa do Município de Apucarana, Estado do Paraná. Avanços do setor educacional na gestão do Prefeito Municipal Valter Pegorer. ..................... 05636

MENDES RIBEIRO FILHO (PMDB – RS) – Desigualdade no índice de reajuste salarial entre trabalhadores ativos e aposentados. .................... 05636

COSTA FERREIRA (PSC – MA) – Implanta-ção do Projeto Abelha Nativa na comunidade do Maracanã, Município de São Luís, Estado do Ma-ranhão. ................................................................... 05637

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Fevereiro de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 1 05595

HELENO SILVA (PL – SE) – Inabilidade do pessoal encarregado do recadastramento dos be-neficiários do Programa Bolsa-Família no Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. ... 05637

ORLANDO DESCONSI (PT – RS) – Lança-mento, pelo PT, da pré-candidatura do ex-Ministro Olívio Dutra ao Governo do Estado do Rio Grande do Sul. ................................................................... 05637

CARLOS DUNGA (PTB – PB) – Conveniên-cia de não-alteração nas regras do Projeto de Lei no Estado da Paraíba. ........................................... 05638

PEDRO FERNANDES (PTB – MA. Pela or-dem.) – Anúncio da apresentação de requerimen-to de criação de Comissão Externa destinada à averiguação do fechamento de fábricas Itapagé e Agrimex, do Grupo João Santos, no Município de Coelho Neto, Estado do Maranhão. ....................... 05638

ASSIS MIGUEL DO COUTO (PT – PR) – Prejuízos sofridos pela agricultura paranaense em decorrência da estiagem no Estado do Paraná. Discriminação imposta a Municípios sulinos em relação à assinatura de convênios com o Ministério da Integração Nacional. ........................................ 05638

JOÃO GRANDÃO (PT – MS) – Agradecimento à Direção da Companhia Nacional de Abastecimento – CONAB pela concessão de audiência ao orador e representantes de produtores de mandioca do Vale do Ivinhema, Estado de Mato Grosso do Sul. ....... 05639

ALMIR SÁ (PL – RR) – Realização do En-contro das Federações de Agricultura do Norte do Brasil, em Belém, Estado do Pará. Críticas à política de demarcação de áreas indígenas e de áreas de preservação ambiental na região amazônica. Maior atenção governamental aos legítimos reclamos dos amazônidas. ......................................................... 05639

EDINHO BEZ (PMDB – SC. Pela ordem.) – Investimentos do Governo Luiz Henrique da Sil-veira em obras de infra-estrutura no Porto de São Francisco do Sul, Estado de Santa Catarina. ........ 05639

MARIÂNGELA DUARTE (PT – SP) – Balan-ço do Ministério da Educação sobre realizações do Governo Luiz Inácio Lula da Silva no setor. .......... 05640

EUNÍCIO OLIVEIRA (PMDB – CE) – Ame-aça de paralisação da Operação Pipa no Estado do Ceará. Necessidade de medidas imediatas dos organismos governamentais para a continuidade do abastecimento de água no Estado. .................. 05645

NELSON BORNIER (PMDB – RJ) – Elevação do custo de vida no País. Aumento do preço dos combustíveis, especialmente o do álcool. Conside-rações sobre a presença de capital estrangeiro no Brasil. ..................................................................... 05646

NAZARENO FONTELES (PT – PI) – Inau-guração da Torre de Observação do Peixe-Boi em Ambiente Natural, no Município de Cajueiro da Praia, Estado do Piauí. .......................................... 05646

JOSÉ SANTANA DE VASCONCELLOS (PL – MG) – Transcurso do 250º aniversário de criação da Paróquia de São João Batista, no Município de Barão de Cocais, Estado de Minas Gerais. ........... 05647

FERNANDO GONÇALVES (PTB – RJ) – Apoio ao programa de recuperação da malha ro-doviária nacional empreendido pelo Governo Luiz Inácio Lula da Silva. Recuperação da BR-101 entre os Estados do Espirito Santo e do Rio de Janeiro. 05648

NELSON MARQUEZELLI (PTB – SP) – Apro-vação, pela Comissão de Desenvolvimento Econô-mico, Indústria e Comércio, de parecer oferecido pelo orador à proposta de abertura do mercado de resseguros no País. Artigo do Prof. Antônio Men-donça sobre o tema. Expectativa de apreciação pelo Plenário do Projeto de Lei Complementar nº 249, de 2005. ................................................................. 05649

MARCOS ABRAMO (PP – SP) – Estatísticas sobre o consumo de álcool no Brasil. Malefícios causados pelo alcoolismo. Apoio à proibição da propaganda de bebidas alcoólicas nos meios de comunicação. ......................................................... 05650

LUIZ SÉRGIO (PT – RJ) – Acerto da conces-são, pelo Presidente do Supremo Tribunal Federal, Ministro Nelson Jobim, de liminar proibitiva da que-bra do sigilo bancário e fiscal do Sr. Paulo Okamoto, Presidente do SEBRAE. ....................................... 05652

VICENTINHO (PT – SP) – Inconformismo com a violência praticada contra a mulher. Desen-volvimento de ações afirmativas de combate à dis-criminação pela Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres. ................................................. 05653

JOVAIR ARANTES (PTB – GO) – Má quali-dade do transporte coletivo no Entorno do Distrito Federal. ................................................................. 05653

NATAN DONADON (PMDB – RO) – Alocação de recursos orçamentários para Municípios do Es-tado de Rondônia. ................................................. 05654

FERNANDO DE FABINHO (PFL – BA) – Con-tradição entre os constantes reajustes no preço de combustíveis e o aumento da produção de petróleo no País. .................................................................. 05654

V – Grande Expediente

MAURO BENEVIDES (PMDB – CE. Pela or-dem.) – Homenagem prestada pelo Instituto do Ceará ao ex-Governador Plácido Aderaldo Castelo ao ensejo do transcurso do centenário de seu nascimento. .... 05655

DURVAL ORLATO (PT – SP) – Aumento real do salário mínimo. Êxito da política socioeconômica do Governo Luiz Inácio Lula da Silva. Fracasso das tentativas de envolvimento do Presidente da Repú-blica em denúncias de irregularidades. Iniciativas do orador na Câmara dos Deputados e na região de Jundiaí, Estado de São Paulo. Críticas à política de segurança pública vigente no Estado de São Paulo. 05656

JAIRO CARNEIRO (PFL – BA) – Excelên-cia da gestão do Governador do Estado da Bahia,

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05596 Quarta-feira 1 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2006

Paulo Souto. Desempenho do ex-Secretário de Es-tado da Fazenda Albérico Mascarenhas. Expressi-va melhoria nos indicadores socioeconômicos do Estado. Inadmissibilidade do uso da PETROBRAS como plataforma de campanha eleitoral pelo Go-verno Federal. Eliminação de postos de trabalho e prejuízos causados a postos de combustível pela implementação das Centrais Avançadas de Inspe-ção e Serviços da empresa BR Distribuidora. ....... 05660

FRANCISCO TURRA (PP – RS. Pela ordem.) – Decisão da Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL de enquadramento de cooperativas de eletrificação rural como prestadoras de serviços públicos de distribuição de energia elétrica. .......... 05664

PASTOR FRANKEMBERGEN (PTB – RR. Pela ordem.) – Reunião da Sociedade de Defesa dos Índios Unidos do Norte de Roraima. Contigen-ciamento de recursos orçamentários destinados à reserva indígena Raposa Serra do Sol. ................. 05664

REMI TRINTA (PL – MA. Pela ordem) – Preca-riedade da malha rodoviária brasileira. Realização de obras de recuperação emergencial de rodovias no País. Importância do Programa Saúde da Família. ............. 05665

NELSON PELLEGRINO (PT – BA. Pela ordem.) – Urgência na apreciação, em segundo turno, da Pro-posta de Emenda à Constituição nº 7, de 2003, sobre a regularização da atividade profissional de agente comunitário de saúde. Defesa da implantação da Universidade Metropolitana da Bahia, em Salvador. Consecução de acordo para pagamento de créditos trabalhistas de funcionários demitidos de empresas públicas municipais de Salvador. Implantação de call center do Banco do Brasil S/A na Capital baiana. .... 05666

JOVAIR ARANTES (PTB – GO. Pela ordem.) – Indagação à Presidência sobre a inclusão na pauta da Proposta de Emenda à Constituição nº 7, de 2003, acerca da regularização da atividade profissional de agente comunitário de saúde. ....... 05667

PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Res-posta ao Deputado Jovair Arantes. ........................ 05667

LINCOLN PORTELA (PL – MG. Pela ordem.) – Benefícios proporcionados à população carente pela revista OCAS, publicada sob a responsabili-dade da Organização Civil de Ação Social, Estado de São de São Paulo. ............................................ 05667

PAULO FEIJÓ (PSDB – RJ. Pela ordem.) – De-cisão do Governo Federal sobre o local de instalação de pólo petroquímico no Estado do Rio de Janeiro. 05667

PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Con-vocação dos Parlamentares ao plenário para início da Ordem do Dia. .................................................. 05668

IVAN VALENTE (PSOL – SP. Pela ordem.) – Obtenção pelo Governo Federal de recorde na formação do superávit primário em detrimento dos investimentos na área social. ............................... 05668

PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Reite-ração do pedido de comparecimento dos Deputados ao plenário. ............................................................ 05669

LINO ROSSI (PP – MT. Pela ordem.) – Ex-pectativa quanto à aprovação, em segundo turno, da proposta de emenda à Constituição sobre a contratação de agentes comunitários de saúde pela administração pública. Defesa de projeto de lei sobre a alteração de normas para o exame da Ordem dos Advogados do Brasil. Importância da redução do IPI e do ICMS na aquisição de carros populares por representantes comerciais. ............. 05669

DANIEL ALMEIDA (PCdoB – BA. Pela ordem. Discurso retirado pelo orador para revisão.) – Impor-tância da obtenção de quorum elevado no plenário para apreciação da pauta, em especial da proposta de emenda à Constituição sobre a regularização da atividade profissional de agente comunitário de saúde. Reivindicação da instalação da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. ........................... 05669

Apresentação de proposições: JOSÉ CAR-LOS ALELUIA, WILSON CIGNACHI, CARLOS NA-DER, LUIZ CARLOS HAULY, PASTOR FRANKEM-BERGEN, PEDRO FERNANDES, ALBERTO FRA-GA, PASTOR REINALDO, RODRIGO MAIA, JOSÉ ROBERTO ARRUDA, LOBBE NETO, ALICE POR-TUGAL, JOSÉ CARLOS MACHADO, PASTOR FRANCISCO OLÍMPIO, LEONARDO MATTOS, JOSIAS QUINTAL, WILSON SANTIAGO, VANESSA GRAZZIOTIN, NEUCIMAR FRAGA, DIMAS RAMA-LHO, IVO JOSÉ, LAURA CARNEIRO, IVO JOSÉ, LAURA CARNEIRO, POMPEO DE MATTOS. ....... 05670

VI – Ordem do DiaPRESIDENTE (Aldo Rebelo) – Convocação dos

Parlamentares e Líderes partidários ao plenário. ..... 05675JOSÉ THOMAZ NONÔ (PFL – AL. Pela or-

dem.) – Alto custo da dívida interna brasileira. ...... 05675PRESIDENTE (Aldo Rebelo) – Discussão, em

turno único, da Emenda do Senado Federal ao Projeto de Lei de Conversão nº 1, de 2006 (Medida Provisória nº 267-A, de 2005), que altera dispositivos da Lei nº 6.704, de 26 de outubro de 1979, que dispõe sobre o seguro de crédito à exportação; autoriza cobran-ças judiciais e extrajudiciais de créditos da União, no exterior, decorrentes de sub-rogações de garantias de seguro de crédito à exportação honradas com re-cursos do Fundo de Garantia à Exportação – FGE e de financiamentos não pagos contratados com recur-sos do Programa de Financiamento às Exportações – PROEX e do extinto Fundo de Financiamento à Exportação – FINEX, e dá outras providências. ...... 05675

WALTER PINHEIRO (PT – BA. Pela ordem.) – Solicitação à Presidência de retirada da pauta de projeto de lei em regime de urgência constitucional. ... 05676

ZEZÉU RIBEIRO (PT – BA. Pela ordem) – Rea-lização da Feira de São Joaquim, Estado da Bahia. 05676

ARNALDO FARIA DE SÁ (PTB – SP. Pela ordem.) – Carta de Aparecida, resultante do encon-

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Fevereiro de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 1 05597

tro de aposentados promovido pela Confederação Brasileira de Aposentados e Pensionistas. ............ 05676

Usou da palavra para proferir parecer à emen-da do Senado Federal, o Sr. Deputado NELSON MARQUEZELLI (PTB – SP). ................................. 05677

Usaram da palavra para discussão os Srs. Deputados JOSÉ CARLOS ALELUIA (PFL – BA), FERNANDO CORUJA (PPS – SC), COLBERT MAR-TINS (PPS – BA). .................................................. 05682

Usou da palavra pela ordem o Sr. Deputado RONALDO DIMAS (PSDB – TO). .......................... 05683

Usou da palavra o Sr. Deputado NELSON MARQUEZELLI (PTB – SP), Relator da matéria. .. 05683

PRESIDENTE (Aldo Rebelo) – Encerramento da discussão. ......................................................... 05683

Usou da palavra para encaminhamento da votação o Sr. Deputado FERNANDO CORUJA (PPS – SC). ....................................................... 05684

Usou da palavra o Sr. Deputado NELSON MARQUEZELLI (PTB – SP), Relator da matéria. .. 05684

Usou da palavra pela ordem o Sr. Deputado MARCELO ORTIZ (PV – SP). ............................... 05684

PRESIDENTE (Aldo Rebelo) – Votação da Emenda do Senado Federal. ................................. 05684

Usou da palavra pela ordem o Sr. Deputado JOSÉ CARLOS ALELUIA (PFL – BA). .................. 05685

Usaram da palavra para orientação das res-pectivas bancadas os Srs. Deputados PASTOR AMARILDO (PSC – TO), MARCELO ORTIZ (PV – SP), RENATO CASAGRANDE (PSB – ES). ....... 05685

Usou da palavra pela ordem o Sr. Deputado SEVERIANO ALVES (PDT – BA). ......................... 05685

Usaram da palavra para orientação das res-pectivas bancadas os Srs. Deputados FERNANDO CORUJA (PPS – SC), HELENO SILVA (PL – SE), NELSON MEURER (PP – PR), RODRIGO MAIA (PFL – RJ), NELSON MARQUEZELLI (PTB – SP), WILSON SANTIAGO (PMDB – PB), VITORASSI (PT – PR), AN-TONIO CAMBRAIA (PSDB – CE), ELIMAR MÁXIMO DAMASCENO (PRONA – SP), PASTOR AMARILDO (PSC – TO), LUCIANA GENRO (PSOL – RS). ........... 05686

PRESIDENTE (Aldo Rebelo) – Aprovação da emenda. ................................................................. 05687

RODRIGO MAIA (PFL – RJ) – Pedido de ve-rificação da votação. .............................................. 05687

PRESIDENTE (Aldo Rebelo) – Deferimento do pedido de verificação de votação. .................... 05687

JOVAIR ARANTES (PTB – GO. Pela ordem.) – Artigo sobre a má qualidade do transporte público na região do Entorno do Distrito Federal, publicado pelo jornal Correio Braziliense. ........................... 05687

Usaram da palavra para orientação das respectivas bancadas os Srs. Deputados PER-PÉTUA ALMEIDA (PCdoB – AC), MARCELO ORTIZ (PV – SP). ........................................... 05687

JOSÉ ROBERTO ARRUDA (PFL – DF. Pela ordem.) – Transcurso do cinqüentenário da posse do ex-Presidente da República Juscelino Kubits-chek de Oliveira. ................................................. 05687

Usou da palavra para orientação da respec-tiva bancada o Sr. Deputado NEUCIMAR FRAGA (PL – ES). .............................................................. 05688

WILSON SANTIAGO (PMDB – PB. Como Líder.) – Solicitação aos Deputados do PMDB de comparecimento ao plenário. Orientação da res-pectiva bancada. .................................................... 05688

RICARDO BERZOINI (PT – SP. Pela ordem) – Condenação pela 12ª Vara da Justiça Federal de Brasília dos integrantes da Diretoria do Banco do Brasil S/A durante o Governo anterior por envolvimento no escândalo falimentar da empreiteira Encol. ............... 05688

PRESIDENTE (Aldo Rebelo) – Convocação dos Parlamentares ao plenário. Determinação do encerramento dos trabalhos das CPIs. ................. 05688

JOVAIR ARANTES (PTB – GO.Pela ordem.) – Solicitação à Presidência de votação, em segun-do turno, da Proposta de Emenda à Constituição nº 7, de 2003, sobre a regularização da atividade profissional de agente comunitário de saúde. ....... 05688

ALBERTO FRAGA (PFL – DF. Pela ordem.) – Indagação à Presidência sobre o pagamento de anu-ênios aos servidores da Câmara dos Deputados. .... 05689

PRESIDENTE (Aldo Rebelo) – Resposta aos Deputados Jovair Arantes e Alberto Fraga. ........... 05689

CEZAR SILVESTRI (PPS – PR. Pela ordem.) – Protesto contra a exigência da Mesa Diretora de apresentação de certidão de óbito da genitora do ora-dor para justificativa de ausência em sessão anterior. 05689

PRESIDENTE (Aldo Rebelo) – Inexistência de resolução sobre exigibilidade da apresentação de certidões de óbito por Parlamentares para justifica-tiva de ausência. Pedido de desculpas ao Deputado Cezar Silvestri pelo constrangimento causado. ..... 05689

PRESIDENTE (Aldo Rebelo) – Encerramento da votação. ............................................................ 05689

Aprovação da emenda.Votação e aprovação da redação final.Encaminhamento da matéria à sanção.Usaram da palavra pela ordem, para registro

de voto, os Srs. Deputados ROGÉRIO TEÓFILO (PPS – AL), PAULO BALTAZAR (PSB – RJ). ........ 05699

PRESIDENTE (Aldo Rebelo) – Discussão, em turno único, da Medida Provisória nº 269, de 2005, que altera as Leis nºs 9.986, de 18 de julho de 2000, que dispõe sobre a gestão de recursos humanos das Agências Reguladoras; 10.768, de 19 de novembro de 2003, que dispõe sobre o Quadro de Pessoal da Agên-cia Nacional de Águas – ANA; 10.862, de 20 de abril de 2004, que dispõe sobre a criação do Plano Especial de Cargos da Agência Brasileira de Inteligência – ABIN; 10.871, de 20 de maio de 2004, que dispõe sobre a criação de carreiras e organização de cargos efetivos

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05598 Quarta-feira 1 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2006

das autarquias especiais, denominadas Agências Re-guladoras; 11.182, de 27 de setembro de 2005, que cria a Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC; cria cargos na Carreira de Diplomata, no Plano de Cargos para a Área de Ciência e Tecnologia, do Grupo-Dire-ção e Assessoramento Superiores – DAS e Funções Gratificadas – FG; autoriza a prorrogação de contratos temporários firmados com base no art. 81-A da Lei nº 8.884, de 11 de junho de 1994, e no art. 30 da Lei nº 10.871, de 2004; e dá outras providências. .................. 05699

Usaram da palavra pela ordem, para registro de voto, os Srs. Deputados DR. RIBAMAR ALVES (PSB – MA), BERNARDO ARISTON (PMDB – RJ), EDUARDO VALVERDE (PT – RO), REGINALDO LO-PES (PT – MG), OSVALDO COELHO (PFL – PE). 05699

Usou da palavra para proferir parecer à me-dida provisória e às emendas apresentadas, pela Comissão Mista do Congresso Nacional, o Sr. Depu-tado MARCO MAIA (PT – RS), concluindo pela apresentação de projeto de lei conversão. ............ 05700

Usou da palavra para discussão da matéria o Sr. Deputado RICARDO BARROS (PP – PR). ... 05725

Usou da palavra pela ordem, para registro de voto, o Sr. Deputado ROBÉRIO NUNES (PFL – BA). . 05725

PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Aviso ao Plenário sobre a desnecessidade de justificativa de voto. .................................................................. 05725

Usaram da palavra para discussão da maté-ria os Srs. Deputados EDUARDO VALVERDE (PT – RO), LEONARDO PICCIANI (PMDB – RJ). ....... 05725

Usou da palavra pela ordem, para registro de voto, o Sr. Deputado LUIZ COUTO (PT – PB). ...... 05726

PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Encer-ramento da discussão. ........................................... 05726

Usaram da palavra para encaminhamento da votação os Srs. Deputados RICARDO BARROS (PP – PR), WASNY DE ROURE (PT – DF). ................. 05726

PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Votação e aprovação do parecer do Relator na parte em que manifesta opinião favorável quanto ao atendimento dos pressupostos constitucionais de relevância e urgência e de sua adequação financeira e orçamentária, nos termos do art. 8º da Resolução nº 1, de 2002-CN. ...... 05727

Usou da palavra pela ordem o Sr. Deputado MAX ROSENMANN (PMDB – PR). ....................... 05727

Usou da palavra pela ordem, para registro de voto, o Sr. Deputado MARCONDES GADELHA (PSB – PB). ........................................................... 05727

PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Votação e aprovação do parecer do Relator na parte em que manifesta opinião pelo não-atendimento dos pres-supostos constitucionais de relevância e urgência e de sua adequação financeira e orçamentária, nos termos do art. 8º da Resolução nº 1, de 2002-CN. 05727

PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Votação do requerimento de preferência para votação do texto

original da Medida Provisória nº 269, de 2005, em relação ao substitutivo apresentado pelo Relator. ... 05727

Usaram da palavra para orientação das respec-tivas bancadas os Srs. Deputados ZONTA (PP – SC), LUIZ SÉRGIO (PT – RJ), JORGE ALBERTO (PMDB – SE), JANDIRA FEGHALI (PCdoB – RJ), KELLY MORAES (PTB – RS), RODRIGO MAIA (PFL – RJ), PASTOR AMARILDO (PSC – TO), MARCELO ORTIZ (PV – SP), MARCONDES GADELHA (PSB – PB). . 05727

PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Rejei-ção do requerimento. ............................................ 05728

Votação do projeto de lei de conversão ofere-cido pelo Relator da Comissão Mista, ressalvados os destaques. ........................................................ 05728

Usaram da palavra para orientação das res-pectivas bancadas os Srs. Deputados RODRIGO MAIA (PFL – RJ), ELIMAR MÁXIMO DAMASCENO (PRONA – SP), PASTOR AMARILDO (PSC – TO), LUCIANA GENRO (PSOL – RS), MARCELO ORTIZ (PV – SP), JANDIRA FEGHALI (PCdoB – RJ), DI-MAS RAMALHO (PPS – SP), SEVERIANO ALVES (PDT – BA), MARCONDES GADELHA (PSB – PB), MIGUEL DE SOUZA (PL – RO), KELLY MORAES (PTB – RS), ZONTA (PP – SC), ANTONIO CARLOS MENDES THAME (PSDB – SP). ........................... 05741

Usaram da palavra pela ordem os Srs. Depu-tados ZULAIÊ COBRA (PSDB – SP), INÁCIO AR-RUDA (PCdoB – CE). ............................................ 05743

Usou da palavra para orientação da respec-tiva bancada o Sr. Deputado JORGE ALBERTO (PMDB – SE). ..................................................... 05743

PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Pror-rogação da sessão por 1 hora. .............................. 05743

Usaram da palavra para orientação das res-pectivas bancadas os Srs. Deputados LUIZ SÉRGIO (PT – RJ), JOSÉ CARLOS ALELUIA (PFL – BA), ARLINDO CHINAGLIA (PT – SP). ......................... 05743

PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Votação e aprovação do projeto de lei de conversão ofere-cido pelo Relator da Comissão Mista, ressalvados os destaques. ........................................................ 05744

Usou da palavra pela ordem, para regis-tro de voto, o Sr. Deputado MAX ROSENMANN (PMDB – PR). .................................................... 05744

PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Reque-rimento de destaque para votação em separado da Emenda nº 6. ......................................................... 05744

Usou da palavra pela ordem, para registro de voto, o Sr. Deputado ZÉ GERALDO (PT – PA). ..... 05744

Usou da palavra para orientação da respec-tiva bancada o Sr. Deputado MURILO ZAUITH (PFL – MS). .................................................... 05745

Usou da palavra pela ordem o Sr. Deputado FERNANDO CORUJA (PPS – SC). ...................... 05745

ARLINDO CHINAGLIA (PT – SP. Pela ordem.) – Alerta à Presidência sobre a inexistência dos ar-

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Fevereiro de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 1 05599

tigos nºs 28, 29 e 29-A, objetos da Emenda nº 6, na Medida Provisória nº 269, de 2005. .................. 05745

PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Escla-recimento ao Deputado Arlindo Chinaglia sobre o objeto da Emenda nº 6. ......................................... 05745

PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Rejei-ção da Emenda nº 6. ............................................. 05745

Usaram da palavra pela ordem os Srs. Depu-tados RODRIGO MAIA (PFL – RJ), ARLINDO CHI-NAGLIA (PT – SP). ................................................ 05745

PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Reque-rimento de destaque para votação em separado da Emenda nº 27. ...................................................... 05746

Usou da palavra para encaminhamento da vota-ção a Sra. Deputada ANA ALENCAR (PSDB – TO). 05746

PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Rejei-ção da Emenda nº 27. ........................................... 05746

Requerimento de destaque para votação em separado do art. 10 do projeto de lei de conver-são apresentado à Medida Provisória nº 269, de 2005. ...................................................................... 05746

Usaram da palavra para encaminhamento da votação os Srs. Deputados RODRIGO MAIA (PFL – RJ), HENRIQUE FONTANA (PT – RS). ............. 05746

Usou da palavra pela ordem o Sr. Deputado RODRIGO MAIA (PFL – RJ). ................................ 05747

PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Manu-tenção do artigo. .................................................... 05747

Usaram da palavra pela ordem, para registro de voto, os Srs. Deputados NELSON PELLEGRINO (PT – BA), MILTON MONTI (PL – SP), WANDER-VAL SANTOS (PL – SP). ....................................... 05747

ALBERTO GOLDMAN (PSDB – SP. Como Líder.) – Inadequação da linguagem utilizada pelo Presidente Luiz Inácio Lula da Silva em discurso sobre a redução do desemprego no País. Elevação da carga tributária e da dívida interna brasileira. .. 05748

Usaram da palavra pela ordem, para registro de voto, os Srs. Deputados LUIZ PIAUHYLINO (PDT – PE), PASTOR PEDRO RIBEIRO (PMDB – CE), ENIVALDO RIBEIRO (PP – PB). ........................... 05748

HENRIQUE FONTANA (PT – RS. Como Lí-der) – Resposta ao Líder Alberto Goldman. Defesa do Governo Lula da Silva. .................................... 05749

Usou da palavra pela ordem, para registro de voto, o Sr. Deputado HELENILDO RIBEIRO (PSDB – AL). ...................................................... 05750

Usou da palavra pela ordem o Sr. Deputado ALBERTO GOLDMAN (PSDB – SP). .................... 05750

RODRIGO MAIA (PFL – RJ. Como Líder.) – Descrédito na reeleição do Presidente Luiz Iná-cio Lula da Silva em face do descumprimento das promessas da campanha eleitoral. ....................... 05750

Usou da palavra pela ordem, para registro de voto, o Sr. Deputado VIEIRA REIS (PMR – RJ). .... 05752

PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Aviso ao Plenário sobre a convocação de sessão extra-ordinária. ................................................................ 05752

ROBSON TUMA (PFL – SP. Pela ordem.) – Indagação à Presidência sobre a justificativa de votações anteriores. ............................................. 05752

PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Res-posta ao Deputado Robson Tuma. ........................ 05752

LUCIANA GENRO (PSOL – RS. Como Lí-der.) – Similaridade entre as políticas econômicas implantadas pelos Presidentes Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva. Ações do PT, do PSDB e do PFL contra os trabalhos das CPIs instaladas no Congresso Nacional para investigação de denúncias de corrupção. Candidatura da Sena-dora Heloísa Helena à Presidência da República. 05752

Usaram da palavra pela ordem, para registro de voto, os Srs. Deputados NARCIO RODRIGUES (PSDB – MG), ENÉAS (PRONA – SP). ................. 05752

ARLINDO CHINAGLIA (PT – SP. Como Líder.) – Contestação aos pronunciamentos dos Deputados Alberto Goldman e Rodrigo Maia. ........................ 05753

Usou da palavra pela ordem o Sr. Deputado ALBERTO GOLDMAN (PSDB – SP). ................... 05754

PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – En-cerramento da sessão em face do esgotamento do prazo regimental. Manutenção do painel para a sessão extraordinária. ........................................... 05754

VII – EncerramentoDISCURSO PROFERIDO PELO SR. DEPU-

TADO WAGNER LAGO (PDT – MA. Pela ordem.) NO PERÍODO DESTINADO À ORDEM DO DIA DA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA DOS DEPU-TADOS Nº 8, REALIZADA EM 19 DE JANEIRO DE 2006 – RETIRADO PELO ORADOR PARA REVI-SÃO: Acerto da redução da taxa básica de juros pelo Comitê de Política Monetária do Banco Central. Campanha de desmoralização do Poder Legislativo empreendida pela imprensa nacional. Manipulação do Conselho de Comunicação Social do Estado do Maranhão pelo grupo oligárquico liderado pelo Sena-dor José Sarney. Empenho da Frente de Libertação do Maranhão na melhoria dos indicadores sociais do Estado. Necessidade de alteração regimental das fases das sessões plenárias para aperfeiçoamento das deliberações na Câmara dos Deputados. ....... 05760

DISCURSO PROFERIDO PELO SR. DEPU-TADO ORLANDO FANTAZZINI (PSOL – SP) NO PERÍODO DESTINADO AO PEQUENO EXPEDIEN-TE DA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Nº 10, REALIZADA EM 23 DE JANEI-RO DE 2006 – RETIRADO PELO ORADOR PARA REVISÃO: Abertura do Fórum Social Mundial, em Caracas, Venezuela. Impedimento, pelo Governo dos Estados Unidos da América, da venda de aeronave da EMBRAER àquele país. Votos de profícua gestão ao novo Presidente da Bolívia, Evo Morales. .......... 05760

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05600 Quarta-feira 1 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2006

DISCURSO PROFERIDO PELO SR. DEPU-TADO PAES LANDIM (PTB – PI) NO PERÍODO DESTINADO AO GRANDE EXPEDIENTE DA SES-SÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Nº 10, REALIZADA EM 23 DE JANEIRO DE 2006 – RETIRADO PELO ORADOR PARA REVISÃO: Dificuldades enfrentadas por universidades católi-cas no País. Concessão de incentivo governamental ao ensino particular religioso. Nomeação de Mau-ro Barbosa da Silva para o cargo de Diretor-Geral do Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes – DNIT. Pedido de pavimentação da BR-020, no Estado do Piauí, e de conclusão do anel rodoviário de São Raimundo Nonato. Suces-so da administração do Presidente do INSS, Valdir Moisés Simão. Instalação de agências do órgão nos Municípios piauienses de Pedro II e Canto do Buriti. .................................................................... 05761

DISCURSO PROFERIDO PELO SR. DEPU-TADO LUIZ BASSUMA (PT – BA) NO PERÍODO DESTINADO A BREVES COMUNICAÇÕES DA SESSÃO EXTRAORDINÁRIA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Nº 13, REALIZADA EM 25 DE JA-NEIRO DE 2006 – RETIRADO PELO ORADOR PARA REVISÃO: Posicionamento do Partido dos Trabalhadores, contrário ao fim da verticalização das coligações partidárias. .................................... 05763

2 – ATA DA 20ª SESSÃO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, EXTRAORDINÁRIA, NOTURNA, DA 5ª SESSÃO LEGISLATIVA EXTRAORDINÁ-RIA, DA 52ª LEGISLATURA, EM 31 DE JANEI-RO DE 2006

I – Abertura da sessãoII – Leitura e assinatura da ata da sessão

anteriorIII – Leitura do expedienteSESSÃO EXTRAORDINÁRIA DE 31-1-2006

BADU PICANÇO (PL – AP. Pela ordem.) – Registro de voto proferido em sessão anterior. .. 05769

JOSÉ CARLOS ALELUIA (PFL – BA. Como Líder.) – Conveniência de concentração da disputa do pleito eleitoral de 2006 em torno de propostas de desenvolvimento para o País. Apoio à candidatura do Prefeito Municipal de São Paulo, José Serra, à Presidência da República. .................................... 05769

IV – Breves ComunicaçõesPAUDERNEY AVELINO (PFL – AM) – Impor-

tância da aprovação de matérias durante a convocação extraordinária do Congresso Nacional. Conveniência de votação da proposta de criação da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa; do Projeto de Lei nº 5.855, de 2005, sobre a redução dos custos de campanhas eleitorais e do período destinado à propaganda polí-tica; e da proposta de emenda à Constituição sobre a redução do período do recesso parlamentar. ........ 05770

JOÃO GRANDÃO (PT – MS) – Regozijo com a criação da Universidade Federal da Grande Doura-

dos, no Estado de Mato Grosso do Sul. Realização do primeiro vestibular da instituição de ensino superior. 05771

FERNANDO DE FABINHO (PFL – BA) – Apoio à proposta de regulamentação do instituto da me-dida provisória. Crescimento das exportações do Estado da Bahia. .................................................. 05772

ANTÔNIO CARLOS BIFFI (PT – MS) – Aber-tura pela Caixa Econômica Federal de linha de crédito ao professorado do ensino fundamental e médio para aquisição de computadores. ............... 05773

ILDEU ARAÚJO (PP – SP) – Transcurso do 50º aniversário da posse do ex-Presidente da Re-pública Juscelino Kubitschek de Oliveira. .............. 05773

PERPÉTUA ALMEIDA (PCdoB – AC) – Defesa do Parlamento brasileiro diante de críticas contra a instituição. .............................................................. 05774

LUIZ BITTENCOURT (PMDB – GO) – Danos causados à economia brasileira pela crise política. ..... 05776

JOSUÉ BENGTSON (PTB – PA) – Atendi-mento, pela indústria automobilística brasileira, de exigências internacionais de investimento em tecnologias de controle de emissão de gases po-luentes. Necessidade de alocação de recursos para combate à emissão de poluentes. ......................... 05777

LAURA CARNEIRO (PFL – RJ) – Promulga-ção da Lei nº 11.261, de 2005, sobre declaração da escritora Rose Marie Muraro como Patrona do Feminismo Nacional. ............................................ 05778

CARLOS NADER (PL – RJ) – Ocorrência de mortes e desalojamento de pessoas de suas moradias resultante das chuvas no País. Estabelecimento de par-ceria entre o Governo Federal e Governos Estaduais e Municipais para construção de casas populares. ..... 05779

V – Ordem do DiaPRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Conti-

nuação da votação, em turno único, da Medida Pro-visória nº 269, de 2005, que altera as Leis nºs 9.986, de 18 de julho de 2000, que dispõe sobre a gestão de recursos humanos das Agências Reguladoras; 10.768, de 19 de novembro de 2003, que dispõe sobre o Quadro de Pessoal da Agência Nacional de Águas – ANA; 10.862, de 20 de abril de 2004, que dispõe sobre a criação do Plano Especial de Cargos da Agência Brasileira de Inteligência – ABIN; 10.871, de 20 de maio de 2004, que dispõe sobre a criação de carreiras e organização de cargos efetivos das autarquias especiais, denominadas Agências Regula-doras; 11.182, de 27 de setembro de 2005, que cria a Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC; cria cargos na Carreira de Diplomata, no Plano de Cargos para a Área de Ciência e Tecnologia, do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores – DAS e Funções Gra-tificadas – FG; autoriza a prorrogação de contratos temporários firmados com base no art. 81-A da Lei nº 8.884, de 11 de junho de 1994, e no art. 30 da Lei nº 10.871, de 2004; e dá outras providências. .......... 05783

Determinação de manutenção da ordem nas galerias do plenário. .............................................. 05783

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Fevereiro de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 1 05601

Requerimento de destaque para votação em separado do art. 13 do projeto de lei de conversão da Medida Provisória nº 269, de 2005. .................. 05783

Usou da palavra para encaminhamento da votação o Sr. Deputado ANTONIO CARLOS PAN-NUNZIO (PSDB – SP). .......................................... 05784

ROBERTO FREIRE (PPS – PE. Pela ordem.) – Indagação à Presidência sobre a apresentação de requerimento de destaque pelo Partido Popular Socialista. .............................................................. 05784

PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Res-posta ao Deputado Roberto Freire. ....................... 05784

LEONARDO PICCIANI (PMDB – RJ – Pela ordem.) – Indagação à Presidência sobre a ordem da lista de inscrição de oradores. .......................... 05784

PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Res-posta ao Deputado Leonardo Picciani. .................. 05784

Usou da palavra para encaminhamento da votação o Sr. Deputado LEONARDO PICCIANI (PMDB – RJ). ......................................................... 05784

Usaram da palavra para orientação das res-pectivas bancadas os Srs. Deputados PAUDERNEY AVELINO (PFL – AM), ALBERTO GOLDMAN (PSDB – SP), FERNANDO CORUJA (PPS – SC), MAR-CONDES GADELHA (PSB – PB), LUCIANA GENRO (PSOL – RS), MARCELO ORTIZ (PV – SP), NELSON MARQUEZELLI (PTB – SP), ELIMAR MÁXIMO DA-MASCENO (PRONA – SP), PERPÉTUA ALMEIDA (PCdoB – AC), ÁLVARO DIAS (PDT – RN), MIGUEL DE SOUZA (PL – RO), MÁRIO NEGROMONTE (PP – BA), LUIZ SÉRGIO (PT – RJ), GERVÁSIO OLIVEI-RA (PMDB – AP), FERNANDO DE FABINHO (PFL – BA), ARLINDO CHINAGLIA (PT – SP). ................ 05785

PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Ma-nutenção do dispositivo. ........................................ 05787

ANTONIO CARLOS PANNUNZIO (PSDB – SP) – Pedido de verificação de votação. ............ 05787

LUIZ SÉRGIO (PT – RJ) – Pedido de verifi-cação de votação. .................................................. 05787

PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Defe-rimento dos pedidos de verificação de votação. .... 05787

Usou da palavra para orientação da respec-tiva bancada o Sr. Deputado PASTOR AMARILDO (PSC – TO). ........................................................... 05787

FERNANDO DE FABINHO (PFL – BA. Pela ordem.) – Indagação à Presidência sobre a possibi-lidade de votação, em segundo turno, da Proposta de Emenda à Constituição nº 7-C, de 2003, acerca de regulamentação da atividade dos agentes co-munitários de saúde. ............................................. 05787

PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Res-posta ao Deputado Fernando de Fabinho. ............ 05787

Usou da palavra pela ordem, para registro de voto, o Sr. Deputado GERSON GABRIELLI (PFL – BA). ..................................................... 05787

DARCÍSIO PERONDI (PMDB – RS. Pela or-dem.) – Anúncio de discussão da proposta orçamen-

tária para o Sistema Único de Saúde e do projeto de lei complementar sobre destinação de verbas para a saúde. Apoio à Proposta de Emenda à Cons-tituição nº 7-C, de 2003, sobre regulamentação da atividade dos agentes comunitários de saúde. ...... 05787

Usou da palavra pela ordem, para regis-tro de voto, o Sr. Deputado MAX ROSENMANN (PMDB – PR). .................................................... 05788

Usou da palavra pela ordem, para registro de voto, o Sr. Deputado CÉSAR BANDEIRA (PFL – MA). ....... 05788

Usaram da palavra pela ordem os Srs. Depu-tados ABELARDO LUPION (PFL – PR), FERNAN-DO FERRO (PT – PE). .......................................... 05788

PEDRO FERNANDES (PTB – MA. Pela or-dem.) – Matéria publicada no jornal O Estado de S. Paulo sobre as potencialidades turísticas do Estado do Maranhão. ......................................................... 05788

EDSON EZEQUIEL (PMDB – RJ. Pela or-dem.) – Críticas à política econômica do Governo Federal. .................................................................. 05797

PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Encer-ramento da votação. .............................................. 05798

Manutenção do dispositivo. ......................... 05807Declaração de prejudicialidade de requeri-

mentos de destaque com o mesmo teor. ............... 05807Votação e aprovação da redação final. ........ 05807Encaminhamento da matéria ao Senado

Federal. ............................................................. 05823Usou da palavra pela ordem o Sr. Deputado

JOSÉ CARLOS ALELUIA (PFL – BA). .................. 05823PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Discus-

são, em turno único, da Medida Provisória nº 270, de 2005, que abre crédito extraordinário em favor da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, da Pre-sidência da República, dos Ministérios da Fazenda e da Integração Nacional e de Transferências a Es-tados, Distrito Federal e Municípios, no valor global de R$825.908.968,00, para os fins que especifica. 05823

Usaram da palavra pela ordem, para registro de voto, os Srs. Deputados LINCOLN PORTELA (PL – MG), JOÃO PIZZOLATTI (PP – SC), OSMÂNIO PEREIRA (PTB – MG), JOSÉ EDUARDO CARDO-ZO (PT – SP). ........................................................ 05823

Usou da palavra para proferir parecer à medi-da provisória e às emendas, pela Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização, o Sr. Deputado GERVÁSIO OLIVEIRA (PMDB – AP). .. 05823

Usaram da palavra pela ordem, para registro de voto, os Srs. Deputados MEDEIROS (PL – SP), GERALDO RESENDE (PPS – MS), LUIZ ANTONIO FLEURY (PTB – SP), HENRIQUE EDUARDO AL-VES (PMDB – RN), JOÃO GRANDÃO (PT – MS), HÉLIO ESTEVES (PT – AP), SARNEY FILHO (PV – MA), AROLDO CEDRAZ (PFL – BA), VIRGÍLIO GUIMARÃES (PT – MG), NAZARENO FONTELES (PT – PI), VANDER LOUBET (PT – MS), MARCE-LO CASTRO (PMDB – PI), MAURO LOPES (PMDB

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05602 Quarta-feira 1 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2006

– MG), ALEXANDRE SANTOS (PMDB – RJ), RE-GINALDO GERMANO (PP – BA), BONIFÁCIO DE ANDRADA (PSDB – MG), JOÃO FONTES (PDT – SE), NAZARENO FONTELES (PT – PI). ........... 05827

Usou da palavra para discussão da votação o Sr. Deputado BABÁ (PSOL – PA). ...................... 05828

PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Encer-ramento da discussão. ........................................... 05828

PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Vo-tação e aprovação do parecer do Relator na par-te em que manifesta opinião favorável quanto ao atendimento dos pressupostos constitucionais de relevância e urgência e adequação financeira e or-çamentária, nos termos do art. 8º, da Resolução nº 1, de 2002, do Congresso Nacional. ..................... 05828

RONALDO DIMAS (PSDB – TO. Pela ordem.) – Declaração de voto contrário do PSDB. ............. 05829

PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Votação e rejeição das emendas de nºs 1 a 24, com parecer contrário. ................................................................ 05829

Votação e aprovação da Medida Provisória nº 270, de 2005. .................................................... 05837

Votação e aprovação da redação final. ........ 05845Encaminhamento da matéria ao Senado Fe-

deral. ...................................................................... 05850Usou da palavra pela ordem, para registro de

voto, o Sr. Deputado VIGNATTI (PT – SC). ........... 05850PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Discus-

são, em turno único, do Projeto de Lei nº 6.370-A, de 2005, que dispõe sobre a movimentação e ar-mazenagem de mercadorias importadas ou des-pachadas para exportação, o alfandegamento de locais e recintos, a licença para explorar serviço de movimentação e armazenagem de mercadorias em Porto Seco, altera a legislação aduaneira e dá outras providências. ............................................... 05850

Votação de requerimento de retirada do pro-jeto da pauta. ......................................................... 05850

Usaram da palavra pela ordem os Srs. Depu-tados RONALDO DIMAS (PSDB – TO), ARLINDO CHINAGLIA (PT – SP), BARBOSA NETO (PSB – GO), JOÃO FONTES (PDT – SE). ..................... 05850

MAURÍCIO RABELO (PL – TO. Pela ordem.) – Posicionamento do PL favorável à retirada do projeto da pauta. Registro de voto. ........................ 05851

PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Apro-vação do requerimento. ......................................... 05851

COLBERT MARTINS (PPS – BA. Pela ordem.) – Indagação à Presidência sobre a tramitação da Medida Provisória nº 275, de 2005. ....................... 05851

PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Res-posta ao Deputado Colbert Martins. ...................... 05851

Usou da palavra pela ordem, para registro de voto, o Sr. Deputado MAURO PASSOS (PT – SC). ..... 05851

VI – Encerramento 3 – DECISÃO DA PRESIDÊNCIA

– Altera os prazos regimentais contados em sessão que estavam em curso nos dias 20, 27 e 30 de janeiro, em razão do disposto no art. 79 §§ 2º e 3º do Regimento Interno da Câmara dos Deputados. . 05865

4 – PARECER – Medida Provisória nº 267-B/05. ...................................................................... 05865

COMISSÃO

5 – ATASComissão de Meio Ambiente e Desenvolvimen-

to Sustentável, Termos de Reunião, em 25-5; 2-6, de 2005; 17ª Reunião (Ordinária), em 15-6-05, Termos de Reunião, em 22-6; 3-8, de 2005, 30ª Reunião (Audi-ência Pública), em 21-9-05, 31ª Reunião (Audiência Publica), em 27-9-05, 35ª Reunião (Ordinária), em 26-10-05, 36ª Reunião (Audiência Publica), em 27-10-05, Termo de Reunião, em 1-11-05, 37ª Reunião (Ordinária), em 9-11-05, 38ª Reunião (Audiência Publica), em 22-11-05, 39ª Reunião (Ordinária), em 23-11-05, 40ª Reunião (Audiência Publica), em 24-11-05, 42ª Reunião (Audiência Publica), em 6-12-05, 43ª Reunião (Ordinária), em 7-12-05 e 44ª Reunião (Audiência Publica com a participação da Comissão de Defesa do Consumidor), em 8-12-05. ............... 05868

SEÇÃO II

6 – ATOS DO PRESIDENTE a) Dispensar: Admilson Alves Nery, Adsan

Jacqueline Viana Stemler, Antônio Hermínio Nas-cimento da Silva, Guilherme Curi, Oswaldo Ribeiro Torres, Wesley Vasconcelos Gomes. ..................... 05883

b) Designar: Admilson Alves Nery, Cláudia Nunes Guimarães, Guilherme Curi, Oswaldo Ribeiro Torres. .................................................................... 05883

c) Designar (SUBSTITUTOS): Carla Almeida Cavalcante, Francisco Caninde Fonseca, Francisco Carlos Benincasa, Francisco das Chagas Briosa do Nascimento, Lourival Moreira da Silva, Rodolfo Franca Stuckert, Silmara de Almeida Gonçalves. 05884

d) Exonerar: Ana Terezinha Maforte Ferreira, Carlos Eduardo Amorim Thorpe, Clisciano Cardoso dos Santos, Francivalda Socorro Duarte de Lima Pereira, Gilka Oliveira de Mendonça, Laércio Tadeu Alpoin, Maria Lúcia Salgado, Patrícia Montenegro Freire de Carvalho, Sarah dos Reis Balduino, Shir-ley Roza de Lima, Tania Paula Sant’ana, Thereza Maria Soares Dutra. ............................................... 05885

e) Nomear: Alessandro Martines Costa Tala-vera, Altamiro Afonso Borges, Ana Terezinha Maforte Ferreira, Clisciano Cardoso dos Santos, Dalton Sou-za Mamede, Izabel Zândona, Kelly Teles da Silva, Leorgina Maria Ribeiro dos Santos Barros, Michael Jefferson Lima dos Santos, Romulo Bernardes Ale-gre, Shirley Roza de Lima, Stephan Castro Silva, Taissa Teixeira Santos de Vasconcelos. ................ 05885

7 – MESA8 – LÍDERES E VICE-LÍDERES9 – DEPUTADOS EM EXERCÍCIO10 – COMISSÕES

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Fevereiro de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 1 05603

ÀS 14 HORAS COMPARECEM À CASA OS SRS.:

Aldo RebeloJosé Thomaz NonôGivaldo CarimbãoJorge AlbertoGeraldo Resende

RORAIMA

ALMIR SÁ PLDR. RODOLFO PEREIRA PDTPASTOR FRANKEMBERGEN PTBTotal de Roraima: 3

AMAPÁ

DR. BENEDITO DIAS PPEDUARDO SEABRA PTBGERVÁSIO OLIVEIRA PMDBTotal de Amapá: 3

PARÁ

ANIVALDO VALE PSDBANN PONTES PMDBJOSÉ PRIANTE PMDBJOSUÉ BENGTSON PTBRAIMUNDO SANTOS PLZÉ LIMA PPZENALDO COUTINHO PSDBZEQUINHA MARINHO PSCTotal de Pará: 8

AMAZONAS

HUMBERTO MICHILES PLTotal de Amazonas: 1

RONDÔNIA

EDUARDO VALVERDE PTHAMILTON CASARA PSDBMIGUEL DE SOUZA PLNATAN DONADON PMDBTotal de Rondônia: 4

ACRE

JOÃO TOTA PPNILSON MOURÃO PT

ZICO BRONZEADO PTTotal de Acre: 3

TOCANTINS

ANA ALENCAR PSDBEDMUNDO GALDINO PDTPASTOR AMARILDO PSCRONALDO DIMAS PSDBTotal de Tocantins: 4

MARANHÃO

ALBÉRICO FILHO PMDBCOSTA FERREIRA PSCPEDRO FERNANDES PTBSARNEY FILHO PVSEBASTIÃO MADEIRA PSDBTotal de Maranhão: 5

CEARÁ

ANÍBAL GOMES PMDBANTENOR NASPOLINI PSDBANTONIO CAMBRAIA PSDBARIOSTO HOLANDA PSBBISMARCK MAIA PSDBEUNÍCIO OLIVEIRA PMDBJOÃO ALFREDO PSOLJOSÉ LINHARES PPJOSÉ PIMENTEL PTMAURO BENEVIDES PMDBVICENTE ARRUDA PSDBZÉ GERARDO PMDBTotal de Ceará: 12

PIAUÍ

B. SÁ PSBMUSSA DEMES PFLNAZARENO FONTELES PTPAES LANDIM PTBTotal de Piauí: 4

RIO GRANDE DO NORTE

BETINHO ROSADO PFLSANDRA ROSADO PSBTotal de Rio Grande do Norte: 2

Ata da 19ª Sessão, da 5ª Sessão Legislativa Extraordinária, da 52ª Legislatura,

em 31 de janeiro de 2006Presidência dos Srs. Aldo Rebelo, Presidente; José Thomaz Nonô, 1º Vice-Presidente;

Givaldo Carimbão, 1º Suplente de Secretário; Mário Heringer, 4º Suplente de Secretário

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05604 Quarta-feira 1 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2006

PARAÍBA

BENJAMIN MARANHÃO PMDBCARLOS DUNGA PTBLUIZ COUTO PTMARCONDES GADELHA PSBPHILEMON RODRIGUES PTBRICARDO RIQUE PLTotal de Paraíba: 6

PERNAMBUCO

FERNANDO FERRO PTGONZAGA PATRIOTA PSBJOSÉ CHAVES PTBPASTOR FRANCISCO OLÍMPIO PSBPAULO RUBEM SANTIAGO PTPEDRO CORRÊA PPRENILDO CALHEIROS PCdoBROBERTO MAGALHÃES PFLTotal de Pernambuco: 8

ALAGOAS

BENEDITO DE LIRA PPOLAVO CALHEIROS PMDBTotal de Alagoas: 2

SERGIPE

HELENO SILVA PLJACKSON BARRETO PTBTotal de Sergipe: 2

BAHIA

ALICE PORTUGAL PCdoBAROLDO CEDRAZ PFLCLAUDIO CAJADO PFLCOLBERT MARTINS PPSGERSON GABRIELLI PFLGUILHERME MENEZES PTJAIRO CARNEIRO PFLJOÃO ALMEIDA PSDBJOÃO LEÃO PPJOSÉ CARLOS ALELUIA PFLJOSÉ ROCHA PFLJUTAHY JUNIOR PSDBLUIZ ALBERTO PTLUIZ CARREIRA PFLMÁRIO NEGROMONTE PPROBÉRIO NUNES PFLSEVERIANO ALVES PDTWALTER PINHEIRO PTZEZÉU RIBEIRO PTTotal de Bahia: 19

MINAS GERAIS

ANA GUERRA PTCARLOS MELLES PFLCARLOS WILLIAN PTCCUSTÓDIO MATTOS PSDBEDUARDO BARBOSA PSDBGERALDO THADEU PPSISAÍAS SILVESTRE PSBJOÃO MAGALHÃES PMDBJOÃO MAGNO PTJOÃO PAULO GOMES DA SILVA PSBJOSÉ MILITÃO PTBLEONARDO MONTEIRO PTMÁRCIO REINALDO MOREIRA PPODAIR CUNHA PTPAULO DELGADO PTROBERTO BRANT PFLROMEU QUEIROZ PTBSÉRGIO MIRANDA PDTVADINHO BAIÃO PTVIRGÍLIO GUIMARÃES PTTotal de Minas Gerais: 20

ESPÍRITO SANTO

IRINY LOPES PTMANATO PDTMARCELINO FRAGA PMDBNEUCIMAR FRAGA PLNILTON BAIANO PPRENATO CASAGRANDE PSBTotal de Espírito Santo: 6

RIO DE JANEIRO

ANTONIO CARLOS BISCAIA PTFERNANDO GONÇALVES PTBJORGE BITTAR PTJOSÉ DIVINO PMRJOSIAS QUINTAL PSBJULIO LOPES PPLAURA CARNEIRO PFLMOREIRA FRANCO PMDBNELSON BORNIER PMDBPAULO BALTAZAR PSBRODRIGO MAIA PFLTotal de Rio de Janeiro: 11

SÃO PAULO

ANGELA GUADAGNIN PTANTONIO CARLOS PANNUNZIO PSDBARLINDO CHINAGLIA PTARNALDO FARIA DE SÁ PTBCLÁUDIO MAGRÃO PPSDEVANIR RIBEIRO PT

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Fevereiro de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 1 05605

DURVAL ORLATO PTEDINHO MONTEMOR PSBELIMAR MÁXIMO DAMASCENO PRONAENÉAS PRONAIARA BERNARDI PTILDEU ARAUJO PPIVAN VALENTE PSOLJAMIL MURAD PCdoBJOÃO BATISTA PPJOÃO PAULO CUNHA PTJULIO SEMEGHINI PSDBLOBBE NETO PSDBLUIZ EDUARDO GREENHALGH PTLUIZA ERUNDINA PSBMARCELO ORTIZ PVMARIÂNGELA DUARTE PTNELSON MARQUEZELLI PTBORLANDO FANTAZZINI PSOLPROFESSOR LUIZINHO PTRICARDO BERZOINI PTROBERTO GOUVEIA PTSILVIO TORRES PSDBVANDERLEI ASSIS PPWANDERVAL SANTOS PLTotal de São Paulo: 30

MATO GROSSO

CARLOS ABICALIL PTCELCITA PINHEIRO PFLLINO ROSSI PPPEDRO HENRY PPTETÉ BEZERRA PMDBTotal de Mato Grosso: 5

DISTRITO FEDERAL

ALBERTO FRAGA PFLMANINHA PSOLSIGMARINGA SEIXAS PTTotal de Distrito Federal: 3

GOIÁS

LUIZ BITTENCOURT PMDBPEDRO CHAVES PMDBRONALDO CAIADO PFLSANDES JÚNIOR PPTotal de Goiás: 4

MATO GROSSO DO SUL

JOÃO GRANDÃO PTNELSON TRAD PMDBWALDEMIR MOKA PMDBTotal de Mato Grosso do Sul: 3

PARANÁ

ABELARDO LUPION PFLASSIS MIGUEL DO COUTO PTDILCEU SPERAFICO PPLUIZ CARLOS HAULY PSDBNELSON MEURER PPRICARDO BARROS PPSELMA SCHONS PTVITORASSI PTTotal de Paraná: 8

SANTA CATARINA

ADELOR VIEIRA PMDBEDINHO BEZ PMDBFERNANDO CORUJA PPSGERVÁSIO SILVA PFLTotal de Santa Catarina: 4

RIO GRANDE DO SUL

AFONSO HAMM PPCEZAR SCHIRMER PMDBFRANCISCO TURRA PPHENRIQUE FONTANA PTMARCO MAIA PTMENDES RIBEIRO FILHO PMDBONYX LORENZONI PFLORLANDO DESCONSI PTOSVALDO BIOLCHI PMDBPASTOR REINALDO PTBWILSON CIGNACHI PMDBTotal de Rio Grande do Sul: 11

I – ABERTURA DA SESSÃO

O SR. PRESIDENTE (Givaldo Carimbão) – A lista de presença registra na Casa o comparecimento de 196 Senhoras Deputadas e Senhores Deputados.

Está aberta a sessão.Sob a proteção de Deus e em nome do povo

brasileiro iniciamos nossos trabalhos.O Sr. Secretário procederá à leitura da ata da

sessão anterior.

II – LEITURA DA ATA

O SR. NATAN DONADON, servindo como 2º Secretário, procede à leitura da ata da sessão antece-dente, a qual é, sem observações, aprovada.

O SR. PRESIDENTE (Givaldo Carimbão) – Pas-sa-se à leitura do expediente.

O SR. MÁRIO HERINGER, 4º Suplente de Se-cretário, servindo como 1º Secretário, procede à lei-tura do seguinte

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05606 Quarta-feira 1 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2006

III – EXPEDIENTE

Ofício nº 559/2005

Pleno Recife, 16 de dezembro de 2005

Excelentíssimo SenhorDeputado Aldo RebeloDD. Presidente da Câmara dos DeputadosGabinete 371 – Anexo IIIPraça dos Três Poderes70160-900 Brasília – DF

Senhor Presidente,Comunico a Vossa Excelência que este Tribunal,

em sessão plenária realizada no dia 14 de dezembro do corrente, apreciando proposição do Exmº Sr. De-sembargador Federal Ridalvo Costa e como co-pro-ponentes os Exmºs. Srs. Desembargadores Federais Paulo Gadelha, Marcelo Navarro, e o representante do Ministério Público, Dr. Francisco Rodrigues, à unani-midade de seus magistrados, aprovou Voto de Pesar pelo falecimento do Deputado Ricardo Fiúza, conforme notas taquigráficas em anexo.

Ao ensejo, expressando o sentimento deste Tribu-nal, manifesto a Vossa Excelência protestos de conside-ração e apreço. – Francisco Cavalcanti, Presidente.

PALAVRAS VOTO DE PESAR

O Exmº Sr. Desembargador Federal Ridalvo Cos-ta: Gostaria de propor um voto de pesar ao Egrégio Plenário. Faleceu, recentemente, o Deputado Ricardo Ferreira Fiúza, que era detentor de mandato eletivo por Pernambuco por oito vezes consecutivas.

Tive com o Deputado Ricardo Fiúza convivên-cia próxima nos tempos de faculdade. Estudávamos no mesmo grupo de estudos, com alguns sucessos e, às vezes, com alguns insucessos com professores mais exigentes, como o professor de Processo Civil, que deixou grande parte da minha turma na chamada segunda época naquele tempo.

O Deputado Ricardo Fiúza foi um guerreiro, um batalhador e excessivamente trabalhador, que deixa o nome ligado, honestamente e assumidamente, à di-reita política do Brasil e, principalmente, de Pernam-buco. É um ato de coragem que ele sempre ostentou, de se filiar, ostensivamente, a uma posição ideológica que não é simpática, pois o leve é ser de esquerda, principalmente em época de democracia plena como a que vivemos.

Quero, Sr. Presidente, registrar este voto de pesar, pedindo que se comunique a sua família e a Câmara dos Deputados.

PALAVRAS VOTO DE PESAR

O Exmº Sr. Desembargador Federal Paulo Gade-lha: Sr. Presidente, quero me manifestar subscrevendo a moção do Desembargador Federal Ridalvo Costa, exaltando no instante a colocação muito bem apropria-da que S. Exa. fez, realçando a coerência ideológica do Deputado Ricardo Fiúza.

S. Exa., em tempos adversos, assumiu de forma aberta, diáfana, transparente, sem esconder a sua postura ideológica à defesa de princípios que, na sua concepção, eram verdadeiros.

Lembro-me bem, Sr. Presidente quando o Depu-tado Ricardo Fiúza assumiu na Câmara o comando do chamado centrão. Uma linha ideológica que defendia não só a preservação dos chamados valores liberais, mas, acima de tudo, o respeito à independência eco-nômica do país. Daí por que o Desembargador Federal Ridalvo Costa, com muita propriedade, que foi inclusive colega seu de faculdade, que foi seu companheiro de noitadas de estudo de Processo Civil, pôde testemunhar a sua lealdade, sua coerência e sua coragem cívica.

Presto esta homenagem, também, a S. Exa., ressaltando o serviço que prestou ao país dentro da sua concepção ideológica. Este é o meu pensamento e a minha solidariedade ao voto do Desembargador Federal Ridalvo Costa.

PALAVRAS VOTO DE PESAR

O Exmo Sr. Desembargador Federal Marcelo Navarro: Sr. Presidente, gostaria apenas de, ao me associar, registrar que, na Presidência da 4ª Turma, aprovada por unanimidade naquele órgão fracionário desta Corte, ontem, fizemos, o mesmo voto de pesar que se está fazendo agora aqui no Pleno pelo faleci-mento Deputado Federal Ricardo Fiúza.

PALAVRAS VOTO DE PESAR

O Exmº Sr. Procurador Regional da República Francisco Rodrigues: O Ministério Público também gostaria de se associar ao voto de pesar, inclusive, pessoalmente, destaco que, todas as vezes, em nome da Procuradoria da República aqui em Pernambuco, precisei estabelecer contatos com o Congresso Nacio-nal para a defesa dos interesses legítimos do Ministério Público, encontrei no Deputado Ricardo Fiúza sempre um ardoroso defensor do Ministério Público Federal.

Foi assim com relação à tramitação da nossa Lei Orgânica, foi assim com relação à aquisição do prédio

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Fevereiro de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 1 05607

onde hoje se encontra instalada a Procuradoria Regio-nal da República e em todos os momentos que procu-rei o Deputado obtive dele apoio incondicional. Não só aquele apoio de contar com ele, mas, realmente, de ele assumir a frente da nossa luta, abrindo gabinetes de colegas seus e conseguindo viabilizar os interesses que estávamos defendendo.

Por isso, em meu nome pessoal e em nome do Ministério Público Federal, associo-me a essa justa homenagem.

Foi assim com relação à tramitação da nossa Lei Orgânica, foi assim com relação à aquisição do pré-dio onde hoje se encontra instalada a Procuradoria Regional da República e em todos os momentos que procurei o Deputado Ricardo Fiúza obtive dele apoio incondicional, ele realmente assumiu a frente da nossa luta abrindo gabinetes de colegas seus viabilizando os interesses que estávamos defendendo.

Por isso, em meu nome pessoal e em nome do Ministério Público Federal, eu me associo a essa jus-ta homenagem.

PALAVRAS VOTO DE PESAR

DECISÃO

O Exmº Sr. Desembargador Federal Francisco Cavalcanti (Presidente): O Tribunal, por unanimidade, aprovou a moção de pesar apresentada por S. Exª, o Desembargador Federal Ridalvo Costa, fazendo constar as manifestações expressas dos demais membros e comunicando-se à família do falecido deputado Ricardo Fiúza e à Presidência da Câmara dos Deputados.

Publique-se. Em 31-1-06. – Aldo Rebelo, Presidente.

Partido dos Trabalhadores Gabinete da Liderança.

Ofício nº 16/Plen

Brasília, 31 de janeiro de 2006

Excelentíssimo SenhorDeputado Aldo RebeloDD. Presidente da Câmara dos Deputados

Senhor Presidente,Tenho a honra de dirigir-me a Vossa Excelên-

cia a fim de indicar como suplente a Deputada Ana Guerra – PT/MG, para integrar a Comissão Especial destinada a proferir parecer à Proposta de Emenda à Constituição nº 333-A, de 2004 que “modifica a reda-

ção ao art. 29-A e acrescenta art. 29-b à Constituição Federal para dispor sobre o limite de despesas e a composição das Câmaras de Vereadores e dá outras providências”.

Atenciosamente, – Deputado Henrique Fonta-na, Líder do PT.

Publique-se. Em 31-1-06. – Aldo Rebelo, Presidente.

LIDERANÇA DO PARTIDO PROGRESSISTA

Of. nº 14

Brasília, 31 de janeiro de 2006

A Sua Excelência o SenhorDeputado Aldo RebeloPresidente da Câmara dos Deputados

Senhor Presidente,Indico a Vossa Excelência o Deputado Sandes

Júnior (PP-GO), em substituição ao Deputado Pedro Canedo (PP-GO), como membro suplente do Con-selho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados.

Atenciosamente, – Deputado Mário Negromon-te, Líder do PP em exercício.

Defiro, em razão da renúncia do Depu-tado Pedro Canedo. Publique-se.

Em 31-1-06. – Aldo Rebelo, Presi-dente.

Of. nº 17Brasília, 31 de janeiro de 2006

A Sua Excelência o SenhorDeputado Aldo RebeloDD. Presidente da Câmara dos Deputados

Senhor Presidente,Indico a Vossa Excelência os Deputados João Pi-

zzolatti – PP/SC e Mário Negromonte – PP/BA, como membros suplentes na Comissão Parlamentar de In-quérito destinada a investigar todas as privatizações realizadas no Brasil no período 1990 a 2002, instituído pelo Programa Nacional de Desestatização – PND (MP nº 115 e Lei nº 8.031/90), e os critérios adotados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES para as concessões desses empréstimos.

Atenciosamente, – Deputado Mário Negromon-te, Líder em Exercício do PP.

Publique-se. Em 31-1-06. – Aldo Rebelo, Presidente.

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05608 Quarta-feira 1 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2006

Ofício nº 12/06

Brasília, 31 de janeiro de 2006

A Sua Excelência o SenhorDeputado Aldo RebeloDD. Presidente da Câmara dos DeputadosNesta

Senhor Presidente,Em atenção ao Ofício SGM/P nº 95/2006, indico

a Vossa Excelência os nomes dos Deputados Chico Sardelli – PV/SP e Sarney Filho – PV/MA para integra-rem na condição de Titular e Suplente, respectivamen-te, a Comissão Parlamentar de Inquérito destinada a investigar “todas as privatizações realizadas no Brasil no período de 1990 a 2002, instituído pelo Programa Nacional de Desestatização – PND (MP nº 115 e Lei nº 8.031/90), e os critérios adotados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES, para as concessões desses empréstimos”.

Atenciosamente, Deputado Sarney Filho, Lí-der do PV.

Publique-se. Em 31-1-06. – Aldo Rebelo, Presidente.

Ofício nº 119-LM/05

Brasília, 31 de janeiro de 2006

A Sua Excelência o SenhorDeputado Aldo RebeloPresidente da Câmara dos Deputados

Senhor Presidente,Comunico a V. Exa. que durante a sessão ordiná-

ria de quarta-feira, dia 1º de fevereiro de 2006, exer-cerá as funções de Líder da Minoria o Sr. Deputado Betinho Rosado

Renovo protesto de elevada estima e conside-ração.

Respeitosamente, – Deputado José Carlos Ale-luia, líder da Minoria.

Publique-se. Em 31-1-06. – Aldo Rebelo, Presidente.

Ofício no CEDPA/P–579/05

Brasília, 22 de dezembro de 2005

Exmº Sr.Deputado Aldo RebeloPresidente da Câmara dos DeputadosNesta

Senhor Presidente,Ao cumprimentá-lo cordialmente, encaminho a

Vossa Excelência, para conhecimento, Relatório das

Atividades deste Conselho no ano de 2005; Cronogra-ma de Trabalho para Janeiro/2006; Quadro de Situa-ção das Representações, em andamento. – Deputado Ricardo Izar, Presidente.

O CONSELHO DE ÉTICA E DECORO PARLAMENTAREM 2005

RELATÓRIO DAS ATIVIDADES

O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados vem apresentar publica mente um balanço de suas atividades até 21 de dezembro de 2005.

Ao longo do ano, foram realiza das 86 reuniões, sendo 76 reuniões ordinárias, 3 extraordinárias e 7 administrativas, completando 220 horas de reuniões gravadas. A partir de 22 de março deste ano, após a eleição do deputado Ricardo Izar (PTB–SP) para a presidência do colegiado, com mandato de dois anos, o Conselho reuniu-se 67 vezes. A carga de trabalho decorreu das denúncias do chamado “esquema do mensalão” – foram 61 reuniões após a instauração do processo contra o ex-deputado Roberto Jefferson, em 8 de junho deste ano.

As denúncias oferecidas pelo ex-deputado Roberto Jefferson abriram uma enorme ferida na alma da sociedade brasileira. A opinião pública en-trou numa espécie de catatonia coletiva, colocando em xeque não só o governo federal, mas, principal-mente, a imagem e a honra do poder legislativo do país. A Câmara dos Deputados foi particularmente afetada. As denúncias se avolumaram, envolven-do figuras expressivas de diferentes agremiações partidárias.

O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, guar-dião institucional da ética na política na Câmara dos Deputados, recebeu inesperadamente um grande de-safio pela frente, responsável que se tornou, perante e opinião pública, de promover o necessário expurgo da vida política daqueles que não honraram o mandato parlamentar Desde a criação do Conselho, em 2001, jamais se havia passado por crise política de tamanha amplitude e abrangência.

Nesta conjuntura inédita para os padrões da rotina histórica dos trabalhos do Conselho de Éti-ca, seus membros perceberam de imediato a pre-mente necessidade de que fossem promovidos aperfeiçoamentos e correções nos regulamentos que norteiam os trabalhos do colegiado. Para tanto, foi criado um grupo de trabalho, coordenado pelo

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Fevereiro de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 1 05609

deputado Gustavo Fruet, cuja tarefa principal vem sendo a de promover a consolidação das propos-tas de alteração de seu regulamento interno. Tais propostas visam não apenas agilizar o trabalho do Conselho, mas tomá-lo mais vigoroso, independen-te, transparente e justo.

Ao longo, mesmo, da tramitação dos processos instaurados a partir de junho de 2005, o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar teve que se ajustar posi-cionar–se sobre temas não contemplados em doutrinas dos nossos códigos civil e penal, no Regulamento do Conselho, e, mesmo, no Regimento Interno da Câma-ra dos Deputados, exercendo, no clamor do processo, um papel gerador de jurisprudências. A natureza dos trabalhos do Conselho de Ética é unívoca, com pecu-liaridades singulares, não encontrando paralelo nas demais instâncias de julgamento no país. O tempo mostrou que o cole gado convergiu na direção do bom senso e da moderação, com decisões posteriormente endossadas pela Comissão de Constituição, Justiça e de Cidadania, da Câmara dos Deputados, e pelo Su-premo Tribunal Federal.

Destaquem-se o parecer sobre a admissibilidade do processo contra o ex–deputado José Dirceu, em 10 de agosto, e o parecer normativo do Conselho, no dia 20 de setembro, sobre a impossibilidade de retirada de um processo, pela parte representante, a partir de sua instauração.

Esses dois pareceres trataram de questões relativas ao processo instaurado contra o então deputado José Dirceu. No prime iro deles, a tese é a de que o membro da Câmara dos Deputados, mesmo ao longo de sua permanência no cargo de ministro de Estado, afastado, pois, do exercício do mandato, não se exime da condição de parlamen-tar e, portanto, remanesce sujeito aos rigores do Código de Ética e Decoro Parlamentar No segun-do, o parecer foi pro ferido em decorrência do au-tor da representação – a presidência do PTB – ter decidido retirar a representação com o processo já instaurado. A tese vitoriosa é a de que uma vez instaurado o processo, ele transcende suas origens de representação, e passa a ser do interesse da coletividade, pertencendo, portanto, aos interesses maiores do povo brasileiro.

O ano de 2005 foi também rico em decisões que se tomaram um marco para atuações posteriores do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar A Comissão de Constituição, Justiça e de Cidadania, da Câmara dos Deputados, órgão responsável pelo julgamento

dos recursos contra suas decisões, estabeleceu no-vas normas em decorrência de decisões tomadas no âmbito do Conselho.

Um exemplo marcante é a decisão do Conselho que aprovou o arquivamento das representações do PL contra quatro deputados do PTB. A Mesa da Câ-mara dos Deputados apresentou a Consulta nº 8/05, da qual resultou o entendimento de que só serão en-caminhadas para o arquivo as representações que não tenham tido instrução probatória no Conselho. Em outras palavras, se houver instrução probatória – a fase onde o representado apresenta sua defesa por escrito e são ouvidas as testemunhas arroladas pela defesa e pela relatoria –, as representações de-verão, necessariamente, passar pela deliberação do Plenário da Casa.

O trabalho sério, isento e, sobretudo, trans-parente, desenvolvido pelos quinze membros titu-lares e quinze suplentes do Conselho de Ética, foi reconhecido no julgamento de sucessivos recursos apresentados à Comissão de Constituição, Justiça e de Cidadania. A decisão de recomendar a cassa-ção dos senhores Roberto Jefferson, José Dirceu e Romeu Queiroz fez com que os três representados recorressem – como era de seu direito – à CCJC, que, afinal, terminou por referendar as recomen-dações de cassação. Isto ainda se desdobrou com recursos ao Supremo Tribunal Federal contra deli-berações do Conselho.

Nestes últimos seis meses de 2005, o Con-selho de Ética experimentou uma sobrecarga de trabalho jamais vista, desde que foi instituído, em outubro de 2001. De junho para cá, nada menos que 23 parlamentares passaram – ou ainda passam – pelo crivo dos membros do Conselho, que bus-cam incessantemente chegar às raízes dos fatos que determinaram as representações por quebra de decoro. Em 2005, do processo mais recente ao mais antigo, são eles:

Dep. Zulaiê CobraProcesso 20/05 – Representação nº

58/05. – Relator Dep. Josias Quintal /Data de instauração: 21-11-05.

Dep. Onyx LorenzoniProcesso 19/05 – Representação nº

57/05, – Relator Dep. José Carlos Araújo /Data de instauração: 20-10-05.

Dep. Wanderval Santos

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05610 Quarta-feira 1 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2006

Processo 18/05 – Representação nº

55/05. – Relator Dep. Chico Alencar/Data de instauração: 17-10-05

Dep. Vadão GomesProcesso 17/05 – Representação nº

54/05 – Relator Dep. Moroni Torgan / Data de instauração: 17-10-05

Dep. Roberto Brant Processo 16/05 – Representação nº

53/05. – Relator Dep. Nelson Trad /Data de instauração: 17-10-05

Dep. Professor LuizinhoProcesso 15/05 – Representação nº

52/05. – Relator Dep. Pedro Canedo /Data de instauração: 17-10-05. – Dep. Pedro Henry

Processo 14/05 – Representação nº 51/05.

Relator Dep. ORLANDO FANTAZZINI/Data de instauração: 17-10-05

Dep. PEDRO CORRÊAProcesso 13/05 – Representação nº

50/05Relator Dep. CARLOS SAMPAIO / Data

de instauração: 17-10-05Dep. JOSIAS GOMESProcesso 12/05 – Representação nº

48/05Relator Dep. A. C. MENDES THAME /

Data de instauração: 17-10-05Dep. JOSÉ MENTORProcesso 11/05 – Representação nº 4

7/05Relator Dep. EDMAR MOREIRA / Data

de instauração: 17-10-05Dep. JOSÉ JANENEProcesso 10/05 – Representação nº

46/05Relator Dep. ANGELA GUADAGNIN/Data

de instauração: 17-10-05Dep. JOÃO PAULO CUNHAProcesso 9/05 – Representação nº

44/05Relator Dep. CEZAR SCHIRMER/Data

de instauração: 17-10-05

Dep. JOÃO MAGNOProcesso 8/05 – Representação nº

43/05Relator: Dep. JAIRO CARNEIRO /Data

de instauração: 17-10-05

Dep. ROBERTO JEFFERSONProcesso 6/05 – Representação nº

41/05Relator não designado /Data de instau-

ração: 10-8-05.

Dep. SANDRO MABELProcesso 5/05 – Representação nº

40/05Relator Dep. BENEDITO DE LIRA / Data

de instauração: 10-8-05

Dep. JOSÉ DIRCEUProcesso 4/05 – Representação nº

38/05Relator Dep. JÚLIO DELGADO /Data de

instauração: 10-8-05

Dep. ROMEU QUEIROZProcesso 3/05 – Representação nº

37/05Relator Dep. JOSIAS QUINTAL /Data de

instauração: 10-8-05

Dep. FRANCISCO GONÇALVES FI-LHO

Processo 7/05 – Representação nº 36/05

Relator Dep. ANN PONTES / Data de instauração: 9-8-05

Dep. SANDRO MATOSProcesso 2/05 – Representação nº

35/05Relator Subcomissão* / Data de instau-

ração: 9-8-05

Dep. NEUTON LIMAProcesso 2/05- Representação nº

34/05Relator Subcomissão*/Data de instau-

ração: 9-8-05

Dep.ALEX CANZIANIProcesso 2/05 – Representação nº

33/05Relator Subcomissão*/Data de instau-

ração: 9-8-05Dep. JOAQUIM FRANCISCOProcesso 2/05 – Representação nº

32/05Relator Subcomissão* /Data de instau-

ração: 9-8-05

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Fevereiro de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 1 05611

(*Membros da Subcomissão: Dep. NEL-SON TRAD (Relator), Dep. ANN PONTES e Dep. PEDRO CANEDO)

Dep. ROBERTO JEFFERSONProcesso 1/05 – Representação nº

28/05Relator Dep. JAIRO CARNEIRO /Data

de instauração: 8-6-05

Os trabalhos do Conselho de Ética e Decoro Par-lamentar não atingiram apenas os membros titulares e suplentes ou os deputados diretamente envolvidos pelas representações. Diversos outros parlamentares foram também ouvidos na condição de testemunhas, arrolados pela defesa ou pela relatoria que, nesta con-dição, nem sempre atuou como acusação. Vale lembrar que o intento do relator, ao convidar alguém para ser ouvido parlamentar ou não – é, tão-somente, o de ob-servar novos ângulos do caso para facilitar a formação de seu juízo e, conseqüentemente, a emissão de seu parecer que é composto por um relatório e o voto.

Nesses últimos seis meses de 2005, 21 parla-mentares e ex-parlamentares, enumerados na lista abaixo, foram ouvidos. Ao lado de seus nomes, entre parênteses, as letras indicam a condição em que eles prestaram depoimento:

se na condição de testemunha – T, ou dos pró-prios representados – R.

Aldo Rebelo (T) – Arlindo Chinaglia (T)Bispo Rodrigues (T) – Carlos Leréia (T)Eduardo Campos (T) – João Magno (R)João Paulo Cunha (R) – José Dirceu (T e

R) – José Múcio (T) – Josias Gomes (R)Miro Teixeira (T) – Pedro Canedo (T)Pedro Corrêa (R) – Pedro Henry (T e R)Prof. Luizinho (R) – Raquel Teixeira (T)

– Roberto Brant (R) – Roberto Jefferson (R) – Romeu Queiroz (R) – Sandro Mabel (T e R) – Wanderval Santos (R).

Além dos deputados e ex-deputados acima re-lacionados, ou Mas personalidades prestaram de-poimento na condição de testemunhas. Nos diversos processos, 19 pessoas – entre religiosos, funcionários públicos, jornalistas, escritores, políticos sem mandato eletivo, advogados e pessoal administrativo – foram arroladas pela defesa ou pela relatoria. Abaixo, a lista dessas testemunhas:

Antônio Celso Queirós – Célio Marcos Siqueira – Daniel Barbosa – Eduardo Medeiros – Fernanda

Karina Ramos Somaggio – Fernando Morais – Jacin-to Lamas – João Cláudio Genu – José Carlos Nagot – José Genoíno – José Hertz Cardozo – José Nilson dos Santos – Kátia Rabello – Maria Christina Mendes Caldeira – Paulo Leite Nunes – Paulo Roberto Falcão – Rubens Approbato Machado – Silvana Japiassú – Valdemar Costa Neto

O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar ainda recebeu, por escrito, depoimentos de quatro testemu-nhas prestando seus esclarecimentos, a saber o Mi-nistro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, arrolado nos processos do ex-deputado José Dirceu e do deputado José Mentor; o Ministro do Turismo, Walfrido dos Mares Guia, arrolado no processo do ex-deputado Roberto Jefferson; o Presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, arrolado no processo do deputado José Mentor e o Governador de Goiás, Marconi Perillo, que fez parte da instrução probatória no processo contra o ex-deputado Roberto Jefferson.

É importante ressaltar que o ano de 2005 pode estar chegando ao fim, mas o trabalho continua e a disposição do Conselho de Ética e Decoro Parlamen-tar de atuar incessantemente em busca da verdade – de maneira isenta, transparente e justa – de forma a continuar dando uma satisfação plena à sociedade brasileira, apenas aumenta a cada dia que passa.

Todos os membros do Conselho, titulares e su-plentes, atuam de forma independente, perfeitamente cientes de que seu trabalho se submete a padrões suprapartidários. A tarefa que lhes é cometida cer-tamente não é das mais agradáveis, mas todos têm dentro de si a certeza de estarem agindo estritamente de acordo com sua consciência e com base nos fa-tos. E é essa busca pela manutenção dos mais altos padrões de decoro parlamentar que levou o grupo a seguir trabalhando, de cabeça erguida, durante todo o ano de 2005, e o levará igualmente durante os doze meses de 2006, que devem se iniciar dentro de mais alguns dias.

Estamos convencidos de que a gravidade da cri-se política que nos atormenta impõe a necessidade de uma contrapartida proporcional, na devida esca-la, por parte do colegiado. Os fundamentos mesmos da democracia representativa estão ameaçados, e o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar está cons-ciente de seu papel histórico e da necessidade de seu comprometimento absoluto na busca da restauração de nossas instituições democráticas. – Deputado Ri-cardo Izar, Presidente.

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05612 Quarta-feira 1 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2006

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05614 Quarta-feira 1 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2006

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Fevereiro de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 1 05615

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05616 Quarta-feira 1 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2006

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05618 Quarta-feira 1 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2006

Ciente. Publique-se. Oficie-se.Em 31-1-06. – Aldo Rebelo, Presi-

dente.

Brasília, 22 de dezembro de 2005

A Sua Excelência o SenhorDeputado Aldo Rebelo Presidente da Câmara dos Deputados

Senhor Presidente,Participo a V. Exª que o Senado Federal, a reque-

rimento do Senhor Senador José Jorge e de outros Senhores Senadores, inseriu, em Ata da Sessão de 12 de dezembro do corrente ano, voto de pesar, cujo texto segue em anexo, pelo falecimento do Deputado Ricardo Fiúza, tendo a Mesa se associado às mereci-das homenagens prestadas na ocasião.

Cordiais saudações, – Senador Renan Calheiros Presidente do Senado Federal.

Voto de Pesar

REQUERIMENTO Nº 1.446, DE 2005

Pelo falecimento do Deputado Ricardo Fiúza, nesta data, requer, nos termos do art. 218, combinado com o art. 220 do Regimento Interno e de acordo com as tradições da Casa, as seguintes homenagens:

a) inserção em Ata de voto de profundo pesar;

b) apresentação de condolências à fa-mília, à Câmara dos Deputados e ao Estado de Pernambuco;

c) levantamento da sessão.

Sala das Sessões, 12 de dezembro de 2005. – Se-nador José Jorge, Senador Antonio Carlos Maga-lhães – Senadora Patrícia Saboya – Senador Marco Maciel – Senador José Agripino – Senador Herácli-to Fortes.

Publique-se.Em 31-1-06. – Aldo Rebelo, Presidente.

REQUERIMENTO Nº 3.524, DE 2005 (Do Sr. Mário Assad Júnior)

Requer que o Projeto de Lei nº 5.871, de 2005, seja desapensado do Projeto de Lei nº 3.967, de 1997.

Senhor Presidente,Requeiro a V. Exª a desapensação do Projeto de

Lei nº 5.871, de 2005, do Projeto de Lei nº 3.967, de 1997, visto disporem sobre matérias distintas, o que contraria o art. 142 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados.

Com efeito, o Projeto de Lei nº 3.967, de 1997, de autoria do Deputado Arnaldo Faria de Sá, trata da concessão de gratificação natalina para os beneficiá-rios da Renda Mensal Vitalícia.

Enquanto isso, o Projeto de Lei nº 5.871, de 2005, de minha autoria, dispõe sobre a concessão de benefício assistencial no valor de um salário mínimo mensal aos dependentes de pessoas vitimadas por crimes de violência.

Consideramos, portanto, que a tramitação con-junta das referidas proposições não tem o amparo re-gimental necessário à sua manutenção.

Sala das Sessões, 15 de dezembro de 2005. – Deputado Mário Assad Júnior.

Indefiro a solicitação de desapensação, tendo em vista que a apensação obedeceu ao disposto no artigo 139, inciso I, do RICD (ma-téria análoga ou conexa). Oficie-se ao Reque-rente e, após, publique-se.

Em 31-1-06. – Aldo Rebelo, Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Givaldo Carimbão) – Finda a leitura do expediente, passa-se ao

IV – PEQUENO EXPEDIENTE

Concedo a palavra ao Sr. Deputado Guilherme Menezes.

O SR. GUILHERME MENEZES (PT – BA. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, no último domingo, dia 29 de janeiro, aconte-ceu o primeiro vestibular para o curso de Engenharia Elétrica do Centro Federal de Educação Tecnológica da Bahia, Unidade de Vitória da Conquista. É mais um antigo sonho que se torna realidade, graças, sobretu-do, ao Governo Lula.

Inscreveram-se no processo de seleção 430 can-didatos, para as 100 vagas oferecidas. O início das aulas será no dia 13 de março, e a Unidade está pre-parando-se para receber os novos alunos. O espaço da biblioteca foi ampliado, a equipe de professores já foi contratada, e os equipamentos necessários, ad-quiridos.

A implantação do curso de Engenharia Elétrica na UNED Vitória da Conquista insere-se como mais uma vitória resultante de uma longa luta pela amplia-ção da educação superior no País.

Segundo dados do Censo da Educação Superior, em dezembro de 2005 cerca de 72% dos estudantes de nível superior eram alunos de instituições privadas. Vale notar que o total de alunos nas escolas de nível superior, privadas e públicas, abrangia apenas 10% dos jovens brasileiros.

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Fevereiro de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 1 05619

Comprometido com a transformação dessa reali-dade, o Governo do Presidente Lula vem investindo na ampliação e interiorização da rede pública de educa-ção superior. Assim, o Ministro da Educação, Fernan-do Haddad, e o Secretário de Educação Profissional e Tecnológica, Eliezer Pacheco, anunciaram, na quinta-feira 26 de janeiro, que o Ministério do Planejamento autorizou a contratação de 900 professores e 600 téc-nicos administrativos para a expansão da rede federal de educação profissional e tecnológica.

Essa expansão compreende a construção de 25 unidades descentralizadas, vinculadas aos Centros Fe-derais de Educação Tecnológica, no interior do País, o que já está acontecendo.

Graças a esse esforço, segundo dados do Con-selho Nacional dos Dirigentes dos Centros Federais de Educação Tecnológica, as matrículas nos cursos bási-cos e técnicos cresceram 50%, passando de 144 mil, em 2002, para 216 mil, em 2004. No ensino superior, o crescimento foi de 106%, indo de 36 mil matrículas, em 2002, para 75 mil, em 2004.

Os aprovados nesse vestibular para o curso de Engenharia Elétrica do CEFET Unidade de Vitória da Conquista estarão certamente ingressando em uma instituição pública, gratuita e de qualidade.

Estão de parabéns o Prefeito José Raimun-do Fontes, o Dr. Rui Pereira Santana, Diretor-Geral do CEFET-BA, toda a diretoria da UNED Vitória da Conquista, o seu diretor, Prof. Bráulio Lima Mota, professores, alunos e, em especial, a população da região, que já se cansou daquelas antigas soluções eleitoreiras.

Em Vitória da Conquista também será realizado neste ano vestibular da Universidade Federal da Bahia, em seu campus nesse Município.

O Governo Lula precisa continuar.Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. MAURO BENEVIDES (PMDB – CE. Pro-

nuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, iniciando as tradicionais romarias, realizadas anualmente, Juazeiro do Norte acolhe, desde o último domingo, milhares de pessoas, que ali vão festejar o novenário de Nossa Senhora das Can-deias, numa mobilização religiosa de que participam caravanas de fieis de Estados vizinhos, notadamente Alagoas, Pernambuco e Paraíba, estimando-se que o número de participantes possa ultrapassar a casa dos 200 mil.

Até o dia 2, cumprir-se-á intensa programação, sob a vanguarda do Padre Sebastião Bandeira, regis-trando-se a sentida ausência de Monsenhor Murilo de Sá Barreto, falecido no dia 4 de dezembro do ano passado e que sempre foi o grande articulador das

peregrinações, contando, ultimamente, com o indis-pensável apoio do Bispo diocesano Dom Fernando Panico, que igualmente estará presente na concele-bração desta quinta-feira.

Recorde-se que o maciço comparecimento dos devotos do Padre Cícero Romão Batista dimensio-na, a cada ano, a expectativa dos que aguardam sua beatificação, antecedida de um procedimento docu-mental, de natureza histórico-eclesial, com peças e depoimentos que reabilitarão, diante do Vaticano, a imagem do virtuoso sacerdote, tornando-o apto para, em seguida, ser proclamado beato por Sua Santidade o Papa Bento XVI.

Aliás, uma comitiva de 100 pessoas, tendo à fren-te o Bispo Dom Fernando, estará na Itália, em maio vindouro, oferecendo à Congregação dos Santos um testemunho de confiança em uma próxima definição, que se espera seja favorável à justíssima aspiração do povo nordestino.

Mencione-se, por oportuno, que amanhã a Cúria Diocesana, no Crato, divulgará o nome do escolhido para suceder Monsenhor Murilo, tornado público du-rante pronunciamento da autoridade eclesiástica em sua homília, por ocasião da missa comemorativa da festa de Nossa Senhora das Candeias.

A começar do dia 29 passado, ponderáveis gru-pos de romeiros começaram a demandar o Cariri, em meio a intenso fluxo de veículos que vem sendo disci-plinado pelas autoridades locais, evitando os conges-tionamentos que perturbam a vida moral da popula-ção ali residente.

Destaque-se que duas outras concentrações são promovidas habitualmente, com a adesão das cidades circunvizinhas, no dia 24 de março, aniversário do Padre Cícero e no Dia de Finados, quando é mais intensa a movimentação que se registra naquela região.

A cada ano, portanto, avigora-se o sentimento de fé da nossa gente, inspirado na relembrança de um homem que evidenciou indômita coragem de lutar con-tra poderosas oligarquias que se instalaram no Ceará e que marginalizaram os mais carentes, relegando-os à miséria absoluta.

Dom Fernando Panico, com sua sensibilidade de pastor, há sabido manter acesa a fé de seu rebanho, no contexto de crescentes estímulos, partidos de todos os que reconhecem no patriarca do Juazeiro as virtudes que o projetaram perante os coevos e os pósteros.

A romaria das Candeias revitalizará a formação religiosa de milhares de brasileiros, baseada em fi-guras centrais como a própria Santa e Padre Cícero, sem olvidar Monsenhor Murilo, a quem cognominei de Apóstolo do Bem.

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05620 Quarta-feira 1 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2006

O SR. JOÃO ALFREDO (PSOL – CE. Sem re-visão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, quero fazer 2 registros.

O primeiro diz respeito a nota assinada pelo Par-tido Socialismo e Liberdade, em Juazeiro do Norte, juntamente com o Partido Socialista dos Trabalhado-res Unificado, o Sindicato dos Servidores Municipais, o Sindicato dos Comerciários e o Sindicato dos Traba-lhadores dos Correios contra a intenção do Prefeito de Juazeiro, Raimundo Macedo, de privatizar o Hospital São Lucas, recuperado recentemente com recursos públicos.

O segundo refere-se a nota do Sindicato dos Tra-balhadores Municipais de Barreira e Acarapé, também no Ceará, em protesto contra a atitude do Prefeito de Acarapé, José Acélio Paulino de Freitas, e dos Vere-adores do Município. Eles aprovaram projeto de lei que, a um só tempo, retira o desconto em folha dos servidores para o sindicato e acaba com a liberação dos dirigentes sindicais.

A atuação do sindicato tem sido muito importante sobretudo na denúncia de irregularidades cometidas no Município.

Aqui fica o nosso protesto contra a medida e a nossa solidariedade às companheiras e aos compa-nheiros do Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Barreira e Acarapé.

Muito obrigado.O SR. HAMILTON CASARA – Sr. Presidente,

peço a palavra pela ordem.O SR. PRESIDENTE (Givaldo Carimbão) – Tem

V.Exa. a palavra.O SR. HAMILTON CASARA (PSDB – RO. Pela

ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, quero ressaltar que está sendo re-alizada importante audiência pública na Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, com a presença do Ministro Hélio Costa, onde se debate o sistema de tevê digital e de comunicação no País. Estão sendo apresentados os 3 sistemas conhecidos em todo o mundo: o japonês, o americano e o europeu. Enalteço os critérios tecnológicos empregados pelo Ministério para que possamos definir o sistema a ser implementado no País.

Sr. Presidente, tenho ainda a dizer que progra-mas de telefonia e inclusão digital, por meio do FUST, atenderão bastante o Estado de Rondônia, principal-mente os Municípios mais carentes e localizados na fronteira.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Givaldo Carimbão) – Con-

cedo a palavra ao Deputado Edinho Bez.

O SR. EDINHO BEZ (PMDB – SC. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, recentemente jornais noticiaram que a frota brasileira é sete vezes mais letal que a americana e que todos os anos morrem cerca de 35 mil pessoas por acidente, meio milhão de pessoas ficam feridas e cerca de 100 mil pessoas sofrem lesões irreversíveis. Por dia, 100 pessoas são mortas.

O Código de Trânsito Brasileiro, desde sua im-plantação há 8 anos, sofreu poucas mudanças. Nos 2 primeiros anos de aplicação, houve queda de cerca de 15% na mortalidade e no número de acidentes, se-gundo informações dadas por estudioso em Segurança de Trânsito da Universidade de Brasília.

Estima-se, por conta disso, que o custo dessa situação para o Brasil é de cerca de R$30 bilhões em prejuízos materiais todos os anos, valor que reflete no tratamento e na reabilitação do acidentado.

Segundo pesquisas realizadas pelo professor an-tes citado, há 3 causas para o alto índice de acidentes: a irresponsabilidade de motoristas que dirigem de for-ma agressiva e arriscada; as más condições das vias urbanas e a má conservação dos veículos, alguns até sem freio e sem manutenção. Aliado a isso, o fato do Brasil ter uma fiscalização precária por parte do Poder Público vem a corroborar esses altos índices.

Infelizmente, a fiscalização se dá com a cobran-ça exacerbada das multas de trânsito, que se tornou a indústria da arrecadação do País.

Abordemos o tema Educação, que parece ainda ser o mais problemático. Mais uma vez, temos que nos convencer e conscientizar a população acerca desse as-sunto relevante, que deve começar na escola. É preciso recriar políticas de prevenção e educação no trânsito, até porque não podemos punir antes de educar.

De acordo com o art. 74 do Código de Trânsito Brasileiro “A educação para o trânsito é direito de to-dos e constitui dever prioritário para os componentes do Sistema Nacional de Trânsito”.

O § 1º reza que “É obrigatória a existência de Coordenação Educacional em cada órgão ou entidade componente do Sistema Nacional de Trânsito”.

No § 2º “Os órgãos ou entidades de trânsito de-verão promover, dentro de sua estrutura organizacional ou mediante convênio, o funcionamento de Escolas Públicas de Trânsito, nos moldes e padrões estabele-cidos pelo CONTRAN”.

Art. 76. “A educação para o trânsito será promo-vida na pré-escola e nas escolas de 1º, 2º e 3º graus, por meio de planejamento e ações coordenadas entre os órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trânsi-to e de Educação, da União, dos Estados, do Distrito

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Fevereiro de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 1 05621

Federal e dos Municípios, nas respectivas áreas de atuação.”

O Ministério da Educação, segundo disposição do CONTRAN, é responsável pela adoção de currículo interdisciplinar com conteúdo programático sobre se-gurança de trânsito, bem como pela adoção de con-teúdos relativos à educação para o trânsito nas esco-las de formação para o magistério e o treinamento de professores e multiplicadores.

Não há dúvidas de que há necessidade de in-vestimentos na educação para o trânsito visando, pelo menos, educar as gerações futuras, para que atentem pela cidadania, comportando-se adequadamente como condutores e pedestres.

Cabe ao Poder Público estabelecer e implantar política de educação para a segurança do trânsito conforme preceito constitucional, pois só através da educação podemos transformar comportamentos pe-rigosos em comportamentos adequados para a segu-rança no trânsito.

A iniciativa premente deve receber atenção es-pecial do Ministério da Educação e Desporto, do Mi-nistério dos Transportes, quanto à conservação das rodovias, e das Polícias Rodoviárias, contando com a participação efetiva da sociedade, de organizações não-governamentais e demais segmentos sociais, além das Secretarias de Segurança Estaduais.

Era o que tinha a dizer.O SR. JOÃO MAGNO (PT – MG. Pronuncia o

seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, o Programa Farmácia Popular do Brasil é uma boa realidade do Governo Lula para as populações mais carentes. Em Minas Gerais existem 2 farmácias populares em funcionamento, uma em Viçosa, na Zona da Mata, e outra em Montes Claros, no norte do Estado.

Este ano mais 22 farmácias populares estão em processo de instalação, especialmente em Águas For-mosas, no Vale do Mucuri; Ipatinga, no Vale do Aço; Itabira, no Médio Piracicaba; e Paracatu, no noroeste mineiro.

Com isso, Minas vai se tornar o Estado com maior número de unidades implantadas, representando um grande avanço social, principalmente para as famílias mais pobres.

A saúde, segundo dados do IBGE, é um dos itens que mais oneram o orçamento familiar. De acor-do com o levantamento de 2005, os gastos com saúde ocuparam o quarto lugar no orçamento das famílias brasileiras, atrás apenas das despesas com habitação, alimentação e transportes.

Para garantir acesso das famílias carentes aos medicamentos, o Governo Lula vem investindo em

projetos que têm beneficiado milhares de pessoas. A saúde ganha com investimentos na produção, compra e distribuição de remédios. Enquanto em 2002 esses investimentos chegavam a 2,1 bilhões de reais, em 2006 serão aplicados cerca de 4,2 bilhões de reais no programa.

Nos Municípios do Programa Fome Zero, o Pro-grama Farmácia Popular teve seu investimento dobra-do em comparação a 2002. Somente no ano passado, 3,2 bilhões de reais foram investidos na aquisição de medicamentos da atenção básica e de alto custo, in-cluindo os anti-retrovirais, que compõem o coquetel de tratamento contra a AIDS.

O Programa Farmácia Popular funciona em par-ceria com as Prefeituras. Até agora, em 36 cidades de 17 Estados foram abertas 77 unidades.

As farmácias populares disponibilizaram mais de 8 milhões de medicamentos com preços até 90% meno-res que os do mercado. Os esforços na produção e na redução dos gastos com a importação de medicamen-tos têm sido aliados da população de baixa renda.

Além de Minas Gerais, que vai ganhar mais 22 unidades, outras 276 cidades já aderiram ao programa e estão sendo preparadas para receber as farmácias populares, pois sabem reconhecer essa realidade. A expectativa do Governo Lula é que 500 farmácias po-pulares estejam em pleno funcionamento em todo o País até o final de 2006.

Esta, sem dúvida, é mais uma boa notícia que mostra o compromisso do Governo Lula em melhorar as condições de vida da população brasileira.

As 22 farmácias populares que estão habilitadas e em processo de instalação em Minas vão funcionar nos Municípios de Águas Formosas, Belo Horizonte (3 unidades), Betim, Conselheiro Lafaiete, Contagem, Ipatinga, Itabira, Itaúna, Itajubá, Juiz de Fora, Ouro Preto, Paracatu, Patrocínio, Pirapora, Ribeirão das Neves (2 unidades), Sete Lagoas (2 unidades), Ubá e Varginha.

Agradeço a oportunidade, Sr. Presidente. Solicito que meu pronunciamento seja divulgado nos órgãos de comunicação da Casa e no programa “A Voz do Brasil”.

O SR. CARLOS NADER (PL – RJ. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o Código de Trânsito Brasileiro comple-tou 8 anos, no entanto ainda está repleto de pontos a serem regulamentados. Inicialmente ele contribuiu para a sensibilização dos motoristas. Mas por falta de regulamentação de alguns itens e de fiscalização dos demais, o respeito ao Código vem se arrefecendo ao longo dos últimos 3 anos.

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05622 Quarta-feira 1 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2006

As Polícias Estaduais e as Guardas Municipais, as que mais verificam o cumprimento do Código, vêm multando cada vez mais os motoristas infratores. Se tal fato ocorre, é sinal claro de que a conscientização desejada está longe de acontecer.

Nas estradas e nas vias urbanas é comum ver motoristas sem o cinto de segurança, outros falando ao celular, caminhões transportando pessoas na carro-ceria ou carga descoberta. São inúmeros os exemplos que poderíamos citar para demonstrar que os preceitos estabelecidos pelo Código não vêm sendo seguidos por uma parcela considerável dos condutores de ve-ículos no Brasil.

E isso é preocupante, pois o Código de Trânsito foi resultado de uma estatística tenebrosa ostentada pelo nosso País, relativamente a acidentes de trânsito. Vemos motociclistas trafegando, inclusive nas auto-es-tradas, quando muito, com o capacete, usando bermu-das, chinelos e sem camisa. Este é um dos item que precisam ser regulamentados no Código. Os motoci-clistas deveriam estar protegidos com luvas e coletes capazes de amenizar ferimentos em caso de queda.

Portanto, é preciso regulamentar imediatamente os artigos que faltam e promover um trabalho intenso de conscientização, porque só a repressão evidentemente não funciona. O que não podemos, é claro, é ter uma legislação avançada e, ao mesmo tempo, ignorada. Quem não obedece o Código não põe em risco apenas a própria vida, mas também a de terceiros.

Muito obrigado.O SR. MAX ROSENMANN (PMDB – PR. Sem

revisão do orador.) – Sr. Presidente Givaldo Carimbão, Sras. e Srs. Deputados, venho a esta tribuna para dizer que o Paraná, pela liderança do seu Governador, Ro-berto Requião, anunciou na segunda-feira a adoção de um salário mínimo regional de R$437,00 no Estado.

Esse novo salário, após aprovado pela Assembléia Legislativa, será o maior do País e deve ser aplicado às categorias que não possuem dissídio ou acordo cole-tivo de trabalho, como, por exemplo, os trabalhadores domésticos, cujas condições de negociação salarial são consideradas desfavoráveis.

A mensagem do Governador vai atender, num primeiro instante, cerca de 390 mil trabalhadores, com um salário mínimo maior do que o fixado pelo Governo Federal, de R$300,00, e pelos Governos Estaduais do Rio de Janeiro, de R$369,45; e do Rio Grande do Sul, de R$374,67, que atualmente são os únicos Estados brasileiros a adotarem o mínimo regional, previsto pela Lei Complementar nº 103, de 14 de julho de 2000.

O salário mínimo do Paraná pretende atender e proteger as categorias profissionais que não possuem

piso salarial nem poder de articulação para negociar em condições favoráveis.

A medida foi aprovada pelas entidades que re-presentam os trabalhadores, para as quais o mínimo regional deve dar mais forças às negociações entre patrões e empregados e corrigir distorções de diversos setores da economia paranaense que ainda pagam mínimo menor do que o estabelecido por lei.

Os trabalhadores, principalmente os não-sindica-lizados, terão a partir de agora uma base de referência para as negociações com os empregadores.

A iniciativa do Governador Requião demonstra, mais uma vez, que o Governo do Paraná está na van-guarda no que se refere a políticas sociais que com-batem a desigualdade, diminuem a pobreza e permi-tem melhor distribuição de renda, ajudando, assim, a promover a melhoria da qualidade de vida de setores marginalizados.

Sr. Presidente, quero parabenizar o Governador Roberto Requião pelo excelente trabalho que vem re-alizando no Paraná, Estado que está novamente na vanguarda, dando bons exemplos ao Brasil. Parabéns, Governador Roberto Requião.

O SR. WILSON CIGNACHI (PMDB – RS. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, em dezembro de 2001, o Governo Fernando Henrique Cardoso criou a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico, a famosa CIDE dos combus-tíveis, por meio da qual se obteve uma arrecadação até agora estimada em mais de 35 bilhões de reais, a serem destinados à recuperação e manutenção das estradas brasileiras. Não obstante o grande montante, dadas as dificuldades enfrentadas, o Governo infeliz-mente acabou instalando pedágios nas estradas.

Sr. Presidente, estou apresentando projeto de lei que reabre a discussão sobre a instalação dos pedágios nos Estados. O projeto “dispõe sobre a localização de praças de pedágio e concede desconto ao habitante do Município onde se localiza a praça de cobrança”.

Ou seja, o projeto visa disciplinar a localização das praças de pedágio, determinando que as mesmas devem estar situadas a uma distância mínima de 20 quilômetros dos centros urbanos, bem como estabe-lecer um desconto de até 50% do valor da taxa para os habitantes do Município no qual está instalada a praça de cobrança. Não é possível que a sede dos Municípios continuem sendo prejudicadas.

O art. 2º dispõe que as praças de cobrança de pedágio devem estar situadas a 20 quilômetros dos centros urbanos e o desconto de 50% será concedido aos proprietários de veículos automotores habitantes no Município.

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Fevereiro de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 1 05623

O parágrafo único isenta da cobrança da taxa de pedágio os proprietários de veículos automotores habitantes do Município em que se localiza a praça de cobrança, quando em deslocamento entre a sede do Município e seus distritos e a área rural, inclusive cumprindo com a obrigação por meio do pagamento de imposto.

Precisamos reabrir o debate em torno desse as-sunto, pois o pedágio é um problema na minha cidade, Farroupilha, onde está sendo travada uma guerra na Justiça. No pólo de Caxias do Sul existem 4 praças de cobrança, entre elas a da cidade de Farroupilha e também Vila Cristina, São Marcos e Antônio Prado. A empresa responsável arrecada 64% da sua receita só naquela praça.

Problema parecido com esse ocorre na grande Porto Alegre, em Viamão. Diariamente, a imprensa anuncia a entrada de ações na Justiça por parte do Ministério Público, e há manifestações dos moradores para tentar reduzir o valor dessa cobrança ou para en-contrar uma saída para esse impasse.

Sr . Presidente, Sras. e Srs. Deputados, como o Governo Federal não estava tendo capacidade finan-ceira para cumprir com suas obrigações referentes à construção e manutenção das estradas estaduais e fe-derais, foi criada a CIDE, mas, lamentavelmente, os re-cursos oriundos dessa contribuição não estão também direcionados para atender a essas necessidades.

Naturalmente a idéia de reduzir em 50% o valor do pedágio para habitantes do Município em que se encontra a praça de cobrança ou de não cobrar dos moradores da localidade vai gerar ampla discussão. Em qualquer País do mundo, a praça de pedágio é instalada longe da área urbana, para não se criar cons-trangimento para quem está cobrando e para quem vai ter de contribuir.

Este é o tema do projeto de lei que apresentei na tarde de hoje à Mesa.

Muito obrigado.O SR. LINCOLN PORTELA (PL – MG. Sem revi-

são do orador.) – Sr. Presidente, o Ministério dos Trans-portes, em muita boa hora, analisa a revitalização do setor ferroviário no Brasil. Esse setor tem problemas que se arrastam há décadas. O transporte de cargas e de passageiros pelo sistema metroferroviário aguarda definição política para reverter o caótico quadro atual. (O Presidente faz soar a campainha.)

Sr. Presidente, estou sem entender, desculpe-me. Com todo o respeito que tenho por V.Exa., mas tornou-se praxe nesta Casa na primeira hora dos trabalhos os pronunciamentos serem dados como lidos, e cada orador tem 1 minuto para isso. Quero então externar o meu constrangimento, respeitando inteiramente V.Exa.,

que é um Deputado que não merece nenhum questio-namento. No entanto, faço o meu protesto em relação a atitudes como esta tomada pela Mesa da Casa.

O SR. PRESIDENTE (Givaldo Carimbão) – O Re-gimento da Casa diz que, antes de começar o Pequeno Expediente, os Deputados poderão dar como lidos os seus pronunciamentos. Mas assim que começar o Pe-queno Expediente, não mais poderão fazê-lo. Abri uma exceção, concedendo a palavra a alguns Deputados, inclusive já está na tribuna o companheiro Leonardo. A Mesa que nos assessora nos instrui dessa forma. Para salvaguardar as determinações do Regimento, tenho de aplicá-lo, mas estou abrindo uma exceção para os companheiros.

O SR. LINCOLN PORTELA – Agradeço, Sr. Pre-sidente.

No Brasil, mais de 70% do transporte de bens de consumo e 80% do transporte de passageiros é feito por via terrestre. Bem diferente, por exemplo, dos Esta-dos Unidos, em que há quase um equilíbrio entre essa modalidade e os transportes aéreo e aquático.

O incremento ao setor metroviário e ferroviário é uma necessidade urgente. Os custos dos transpor-tes rodoviários estão cada vez mais elevados, princi-palmente em função da má conservação de nossas rodovias e dos constantes assaltos praticados pelo crime organizado.

A reversão da matriz rodoviária em favor de um equilíbrio com as outras duas é condição primordial para que cresçamos a níveis mais elevados.

Muito obrigado.O SR. LEONARDO MONTEIRO (PT – MG. Sem

revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, antes de abordar o tema principal que me traz à tribuna, quero destacar 2 votações importantes. A pri-meira, realizada durante este processo de convocação extraordinária, foi a aprovação da Lei do FUNDEB. Foi uma votação importante, pois o FUNDEB promoverá uma revolução na educação deste País; vai garantir recursos para a educação e, sobretudo, valorizar o profissional da educação. Parabenizo o Governo Lula, o Ministro da Educação, a Comissão de Educação da Câmara dos Deputados e todos aqueles que se empe-nharam para que fosse possível votar e aprovar aqui a lei que institui o FUNDEB.

A segunda votação, não menos importante, de-veremos realizar amanhã: trata-se da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa, resultado de um compro-misso assumido pelo Presidente Lula no início de seu Governo, quando recebeu o presidente do SEBRAE e vários empresários. Com a aprovação da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa, vai ser instituído o Su-per-SIMPLES, que estenderá a margem do limite de

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05624 Quarta-feira 1 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2006

contribuição da microempresa para 240 mil reais, e, da empresa de pequeno porte, para 2 milhões e 400 mil reais. Sem dúvida alguma, esse vai ser um marco importante para o desenvolvimento e para a geração de emprego e renda em nosso País.

Sr. Presidente, passo a ler meu pronunciamento.Sras. e Srs. Deputados, quero desta tribuna fa-

zer uma justa homenagem à minha cidade, Governa-dor Valadares, que celebra nesta semana 68 anos de emancipação política, completados no dia 30 de janeiro. Tenho orgulho de ser filho dessa cidade que cresce a cada dia e que me elegeu para representá-la aqui nesta Casa de leis.

Nossa cidade é como um portal para o mundo: tem o Democrata Esporte Clube, a “Pantera Campeã”, que muito orgulha os valadarenses, e os vôos livres do Pico do Ibituruna, que colorem o céu da cidade e refletem no mundo inteiro.

O início da história de Governador Valadares pa-rece ter 2 momentos diferentes: o primeiro, no século 17, quando foi descoberto ouro nas proximidades de Peçanha, Município que deu origem a Valadares e que hoje conta 125 anos. Outro momento teria sido já no século 19, quando bandeirantes e comercian-tes canoeiros que vinham do Espírito Santo subiram o Rio Doce.

O primeiro nome conhecido do Município é Ar-raial de Porto de Dom Manuel, por volta de 1730. Já depois de 1808 passou a se chamar Porto das Canoas, passando no final do século 18 para Santo Antônio da Figueira e, logo depois, para Distrito de Santo Antônio do Bonsucesso.

Em 15 de agosto de 1910 instalou-se a estação ferroviária local, com grande festa. Dessa maneira es-tava instaurada de vez a civilização, ganhando aquela cidade um novo impulso com aquele importante meio de comércio que chegava até o Porto de Vitória.

Os tropeiros passam a exercer importante papel nesse período, promovendo o transporte das merca-dorias, seguindo atividades diversas, como a extração de madeira e a implantação de pastos para a criação de bovinos, a extração de mica e pedras preciosas, a construção da Rodovia Rio–Bahia, a reconstrução da estrada de ferro.

Já no século 19, mais precisamente em 1923, o ainda distrito de Peçanha passou a se chamar Fi-gueira.

A emancipação ocorreu em dezembro de 1937, quando o Governador Benedito Valadares assinou decreto criando o município de Figueira do Rio Doce, que se instalou em 30 de janeiro de 1938 e recebeu o nome de Governador Valadares, em homenagem ao governador da época.

Governador Valadares tem hoje uma população estimada em 258 mil habitantes, distribuídos em 2.348 quilômetros quadrados.

Os dados e estimativas do último censo mostram que temos em média 677 óbitos hospitalares (biênio 2002/2003), sendo 92 óbitos por doenças infecciosas e parasitárias. Contamos com cerca de 120 estabele-cimentos de saúde, 615 leitos hospitalares e 367 leitos disponíveis aos SUS.

Em levantamento de dados em 2004, chegamos à cifra de 50.410 matrículas no ensino fundamental, 13.589 matrículas no ensino médio; contamos com 2.651 docentes para o ensino fundamental e 697 do-centes para o ensino médio.

Entre investimentos diretos e repasses consti-tucionais, os cofres do Município receberam do Go-verno Lula, em 2005, 72 milhões 972 mil 745 reais e 63 centavos.

São vários os investimentos do Governo Lula em minha cidade e quero destacar: cota do Salário-Educa-ção no valor de 1 milhão 627 mil reais; FUNDEF, com 5 milhões e 100 mil reais; CIDE, 491 mil reais; FPM, 20,5 milhões de reais; Atenção à Saúde – Gestão Plena, 22 milhões de reais; Atendimento Assistencial Básico, 2 milhões 732 mil reais; Programa Saúde da Família, 2 milhões 249 mil reais; Programa Farmácia Básica, 240 mil reais; Programa de Aquisição de Ali-mentos Provenientes da Agricultura Familiar, 203 mil reais; Apoio à Alimentação Escolar, 764 mil reais; e, por fim, os benefícios do Bolsa-Família, que recebeu recursos da ordem de 8 milhões de reais. Isso sem de-talhar aqui os recursos disponibilizados para as áreas de meio ambiente, saneamento e habitação.

Nosso mandato travou uma persistente luta e contribuiu com 2 presentes importantes para minha cidade: a duplicação da BR-116 no perímetro urbano, conquistada no Governo Lula (Ministério dos Trans-portes/DNIT), sendo uma das obras mais importante realizadas em nossa cidade, ao custo de 28 milhões de reais; e o Pólo da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), dentro do programa de expansão Uni-versitária, com previsão para realização do vestibular para o próximo semestre, passo significativo para im-plantação da Universidade Federal em nossa cidade.

Governador Valadares tem uma produção diver-sificada que compreende a agropecuária (pecuária de leite e corte, suinocultura, café, cana-de-açúcar, horti-frutigranjeiros); a siderurgia; a metalurgia; a mecânica; a química; o setor alimentício; o álcool; produção têxtil; curtume; papel e celulose; mineração de ferro, ouro, bauxita, manganês, rochas calcáreas e pedras precio-sas; um forte comércio, dentre outras riquezas.

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Fevereiro de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 1 05625

Portanto, Sras. e Srs. Parlamentares, minha ci-dade cresce a passos largos, e quero continuar dando minha contribuição, como tenho feito nos últimos 30 anos, para que possamos fazer de Valadares um lugar ainda melhor de se viver.

Feliz é a cidade que tem um povo como o nos-so! Parabéns aos Valadarenses! E Viva Governador Valadares!

Muito obrigado. O SR. GERALDO RESENDE (PPS – MS. Pro-

nuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, no final do ano passado o Estado de Mato Grosso do Sul virou notícia em todo o mundo de-vido ao surgimento de focos de febre aftosa em reba-nhos bovinos nos Municípios de Japorã, Mundo Novo e Eldorado. A ocorrência da doença deixou alarmados produtores rurais, Prefeitos, autoridades sanitárias e, principalmente, os trabalhadores que da cadeia da carne garantem o sustento de suas famílias.

Frigoríficos suspenderam atividades, trabalhado-res perderam seus empregos, pequenos produtores vi-ram minguar suas fontes de renda, dezenas de países suspenderam a importação da carne brasileira e mais de 30 mil cabeças tiveram que ser sacrificadas. Os pre-juízos acumulam-se em milhares de reais e ainda hoje provocam reflexos negativos na economia do Brasil e, com maior intensidade, na de Mato Grosso do Sul.

Nesta semana o Governo do Estado anunciou que de outubro até agora, apenas em arrecadação de ICMS, as perdas somam mais de R$100 milhões. Já o dinheiro gasto com a indenização aos produtores que perderam seus rebanhos já ultrapassa os R$20 milhões. Esses são apenas os dados contabilizados pelo Governo, pois se formos analisar os prejuízos em toda a cadeia da carne os resultados serão mais alarmantes ainda.

Mas o que mais nos chama a atenção em todo esse episódio é a forma como o Governo do Estado vem tratando a questão. Na semana passada começou a ser distribuído em todo o Estado o jornal intitulado Caderno da Produção, produzido pela Secretaria de Estado da Produção e Turismo – SEPROTUR. O problema da febre aftosa é tratado de forma bastante superficial, como se a doença não tivesse provocado qualquer prejuízo, como se fosse algo de menor im-portância.

Num dos textos publicados os editores do referi-do jornal destacam que “apesar da eficiência da ação sanitária, um pequeno rebanho foi contaminado”. Pe-

queno rebanho? Mais de 30 mil cabeças de gado fo-ram sacrificadas, e o Governo do Estado ainda tem a petulância de classificar esse número de animais como pequeno rebanho?

É dessa forma, Sras. e Srs. Deputados, que o Go-verno do PT de Mato Grosso do Sul vem encarando o problema. Enquanto que em todo o País os integrantes da cadeia da carne, Municípios, Governos Estaduais e a União, se esforçam por solucionar o problema, que já gerou prejuízos de milhares de reais, o Governo do Sr. Zeca do PT vem falar em “pequeno rebanho” ao se referir aos mais de 30 mil animais sacrificados.

Até agora deixaram de entrar nos cofres do Estado mais de R$100 milhões apenas em ICMS. E o desem-prego gerado pelo surgimento dos focos da doença? E as Prefeituras que têm na pecuária a base de sua arrecadação, e que se encontram hoje em situação fi-nanceira desesperadora? E os pequenos produtores, que não têm mais como sustentar as suas famílias, já que ao perder seus pequenos rebanhos perderam também sua fonte de subsistência? E o recuo no volu-me dos negócios das empresas que têm na pecuária o principal foco de suas atividades?

Infelizmente, apesar de estarmos assistindo a to-dos esses fatores negativos, não visualizamos, por parte do Governo, medidas realmente eficazes que venham a reverter esse quadro. Ao contrário, o que vemos é o Governo de Mato Grosso do Sul se valer de publica-ções oficiais para tentar minimizar o problema, numa clara tentativa de enganar a opinião pública ao passar a informação de que nada de grave ocorreu.

A situação é grave, com certeza. Aliás, é deses-peradora, pois os prejuízos continuarão a ser contabi-lizados até que venhamos novamente a obter a certifi-cação de área livre de febre aftosa. Ainda na semana passada a China, maior parceira de Mato Grosso do Sul e que em 2005 comprou mais de 8 milhões de dólares em produtos bovinos e seus derivados, sus-pendeu suas importações.

É mais uma triste noticia ao nosso Estado, que teve reduzido em 77% o volume de carne exportada desde o surgimento da febre aftosa no final do ano pas-sado. Enquanto isso, permanece o Governo, de forma irresponsável, investindo dinheiro público na tentativa de enganar a população.

Esse é o quadro lamentável com o qual convive-mos hoje em Mato Grosso do Sul. Essa é a forma de governo do PT, que ao priorizar seus interesses políti-co e partidários coloca os interesses da sociedade em

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05626 Quarta-feira 1 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2006

segundo plano, buscando se manter no poder mesmo que seja através da mentira e da enganação.

O SR. FRANCISCO RODRIGUES – Sr. Presi-dente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Givaldo Carimbão) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. FRANCISCO RODRIGUES (PFL – RR. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, mais uma vez, desta tribuna, denuncio o descaso do Governo Federal no que se refere à questão fundiária do nosso Estado, o que é extremamente grave.

Em Roraima, há a presença de 14 ONGs inter-nacionais. O Governo ainda não regulamentou a ocu-pação daquelas terras. Sabemos que há pressão de organismos internacionais como ONU, FMI e outros. Não é possível que aquela população viva subjugada o tempo todo por essas pressões internacionais. Existem até localidades no nosso Estado, na fronteira com a Venezuela ou a Guiana, em que se encontram bandei-ras da Comunidade Comum Européia ou placas com indicação de que ali brasileiros não entram. Isso é um absurdo. Reclamamos mais uma vez.

Esperamos que o Supremo Tribunal Federal de-clare inconstitucionais aquelas demarcações de áre-as indígenas contínuas e que, acima de tudo, negocie com o Governo Federal a fim de regularizar as terras do nosso Estado, para que os trabalhadores que ali vivem e contribuem para o desenvolvimento daquela região possam efetivamente ter segurança.

O SR. PRESIDENTE (Givaldo Carimbão) – Con-cedo a palavra à nobre Deputada Teté Bezerra.

A SRA. TETÉ BEZERRA (PMDB – MT. Pronun-cia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, assomamos à tribuna nesta tarde para falar de um tema de extrema importância para todos os bra-sileiros e que depende diretamente de nós, Parlamen-tares: a aprovação do Projeto de Lei Complementar nº 1, de 2003, que trata da regulamentação da Emenda Constitucional nº 29, cujo objetivo é destinar recursos para o Sistema Único de Saúde – SUS.

Todos sabemos que para garantir a construção do SUS é necessário o aporte adequado de recursos. Não adianta termos em nosso País um dos mais avan-çados e ousados modelos de organização de rede pública de saúde, calcado nos preceitos da universa-lidade, gratuidade e eqüidade, se não houver recursos suficientes para garantir, materialmente, os meios de se prestar essa assistência integral para toda a popu-

lação. Sem recursos, a letra da nossa Carta Maior não terá qualquer eficácia.

A saúde é um direito de todos. Assim está escri-to na Constituição. Para garantir esse direito é preciso assegurar a aplicação de recursos suficientes no setor saúde. Este foi o espírito que norteou a aprovação da Emenda Constitucional 29: garantir recursos mínimos a serem investidos em saúde pelas 3 esferas de gover-no: União, Estados, Distrito Federal e Municípios. No entanto, o que vemos é que a Emenda 29 vem sendo, sistematicamente, descumprida por muitos gestores de saúde, por meio de manobras que desvirtuam a aplica-ção desses recursos. Exemplo disso é a transferência de recursos orçamentários da saúde para ações da as-sistência social, como o Programa Fome Zero, ou para ações de saneamento. Por mais que sejam iniciativas importantes, elas não podem ser custeadas com verbas destinadas a ações e serviços públicos de saúde. Na prática, isso significa menor aporte de recursos para a saúde, com implicações negativas sobre a qualidade dos serviços prestados à população, significa falta de medicamentos nas unidades públicas de saúde, a insu-ficiência de exames laboratoriais, de leitos e de outros insumos. Sem recursos, ficam comprometidos o acesso e a qualidade dos serviços públicos de saúde.

O PLC nº 1/2003 está na Pauta de Votação do Pe-ríodo de Convocação Extraordinária desta Casa, é o vi-gésimo segundo item a ser apreciado. No entanto, é um projeto dos mais relevantes para a população brasileira, principalmente aquela mais pobre que depende integral-mente da rede pública de serviços de saúde. Se quisermos estar em sintonia com as necessidades do povo brasileiro, se quisermos que esse período de convocação extraor-dinária – tão questionado por toda a sociedade – tenha um resultado efetivamente relevante para a população que se faz representar aqui por nós Deputados, devemos discutir, votar e aprovar esse projeto de lei complementar ainda durante o período da convocação extraordinária, ou seja, até o dia 14 de fevereiro.

Esse será um passo importante e decisivo para a consolidação do SUS. Com a aprovação desse projeto, estaremos assegurando que as 3 esferas de gover-no se comprometam com o financiamento das ações e dos serviços públicos de saúde. Com a aprovação desse projeto, estaremos colocando nossos mandatos a serviço da sociedade brasileira.

Por que é importante aprovar esse Projeto de Lei Complementar? Vamos, em poucas palavras, procurar

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traduzir os pontos mais relevantes dessa proposição e que justificam sua aprovação por esta Casa.

Em primeiro lugar, esse projeto determina que os gastos em saúde e as transferências de recursos entre os entes da Federação ocorram segundo a lógica das necessidades de saúde da população, estabelecendo ainda mecanismos que garantam que a sua aplicação seja feita com eficiência e transparência.

Segundo, com esse projeto estaremos dando um basta às interpretações errôneas e convenientes que ainda hoje são adotadas por muitos gestores públicos, eis que carreiam recursos da área da saúde para outras áreas, comprometendo as ações e os serviços de saú-de do SUS. Para se ter uma idéia da gravidade dessa questão, até o pagamento de inativos e de serviços de saúde de cunho privado e voltados para clientelas fecha-das têm sido considerados dentro do mínimo exigido a ser aplicado em ações e serviços públicos em saúde e pagos com recursos que deveriam estar sendo destina-dos ao SUS.

Para acabar com esse tipo de distorção, o projeto define claramente o que são ações e serviços públicos de saúde, para efeito dos recursos mínimos a serem aplicados em saúde. Com isso, os desvirtuamentos existentes na aplicação dos recursos da saúde não mais acontecerão.

A aprovação do projeto representará um aporte maior de recursos para o setor saúde, com um acrés-cimo de 8 a 9 bilhões de reais ao ano. Isso, à primeira vista, pode parecer muito, mas, na verdade, representa um acréscimo de apenas 50 dólares per capita ao ano. Com esse acréscimo, o Brasil passará a aplicar entre 170 a 190 dólares per capita por ano em saúde. Isso é muito inferior ao que outros países vizinhos aplicam em saúde. No Uruguai, o gasto público per capita em saú-de é da ordem de 304 dólares; na Argentina, é de 362 dólares. Já no Canadá e outros países europeus, esse gasto alcança, em média, 1.400 dólares americanos.

Apesar das grandes diferenças de investimento em saúde, o SUS continua sendo o maior sistema pú-blico de saúde do mundo. É um dos poucos que pre-tende ser universal e gratuito. Ele é fruto de um longo processo de luta do povo brasileiro e não podemos permitir que essa grande conquista da cidadania seja ameaçada pela pouca inversão de recursos.

A importância estratégica do financiamento para a consolidação do SUS foi bastante evidenciada na úl-tima Conferência Nacional de Saúde, que colocou esse tema em destaque, defendendo intransigentemente o

aumento da aplicação de recursos para a saúde, nas 3 esferas de governo e, principalmente, o compromisso com a destinação efetiva desses recursos para ações e serviços públicos de saúde.

O PLC nº 1/2003 incorporou em seu texto as prin-cipais deliberações da Conferência Nacional de Saúde, sendo defendido por todos os segmentos interessados e comprometidos com o fortalecimento do SUS.

Não podemos nos omitir frente a essa questão. Pelo que ele representa e pelos avanços que trouxe no campo da saúde pública, temos que sair em de-fesa do Sistema Único de Saúde, e isso, no presente momento, significa votar e aprovar o Projeto de Lei Complementar nº 1/2003.

Os usuários do SUS, os trabalhadores da saúde, a população brasileira, todos esperam que o Parlamento cumpra com o seu papel de defensor dos interesses nacionais, e a defesa da vida e da saúde da população é um dos maiores bens da Nação.

Esta é uma grande oportunidade de mostrarmos nosso compromisso com os interesses maiores da po-pulação. Não podemos nos omitir e deixar passar este que é um momento histórico ímpar no processo de construção e de consolidação do SUS! Vamos garantir o financiamento público das ações e serviços de saúde! Vamos aprovar o Projeto de Lei Complementar nº 1, de 2003! Conclamamos os nobres colegas a que se mobi-lizem em defesa da votação imediata desse importante Projeto de Lei Complementar. Muito obrigada!

O SR. COLBERT MARTINS (PPS – BA. Sem revi-são do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o PPS divulgou nesta terça-feira nota pública criticando a decisão do Presidente do Supremos Tribunal Federal, Ministro Nelson Jobim, que, na avaliação do partido, mais uma vez interfere em decisões de órgãos do Po-der Legislativo. Ontem (30), Jobim cancelou a quebra de sigilos do Presidente do SEBRAE, Paulo Okamotto, aprovada pela CPI dos Bingos. Okamotto é amigo pes-soal de Lula e pagou contas de viagens do Presidente. A CPI suspeita que dinheiro do caixa 2 do PT foi usado nesse pagamento. Na nota, o partido também alerta para a possibilidade de impeachment do Presidente do Supremo.

Sr. Presidente, peço a V.Exa. que autorize a publi-cação nos Anais, bem como a divulgação pelos meios de comunicação da Casa, desta nota da Comissão Executiva do Diretório Nacional do PPS.

NOTA A QUE SE REFERE O ORA-DOR:

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05628 Quarta-feira 1 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2006

O SR. DR. BENEDITO DIAS (PP – AP. Sem revi-são do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, recebi neste instante ofício do Grupo de Trabalho dos Servidores Públicos Federais do ex-Território Federal do Amapá em que se diz o seguinte:

“Diante da Mensagem de Sua Excelência o Sr. Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, datada de 19-1-2006, ficamos sur-presos e preocupados com o teor da referida Mensagem, quando mais uma vez descarta a concessão de reajuste salarial aos Servidores dos Ex-Territórios (...)”.

Na última reunião, foi prometido que seria feito um reajuste, até 30%, porque os salários desses ser-vidores dos ex-Territórios e também do Distrito Federal estão defasados, tanto os dos inativos quanto os dos pensionistas.

Fica registrada a nossa reivindicação, na expec-tativa de que o Sr. Ministro reveja essa situação.

Sr. Presidente, peço a V.Exa. que autorize a trans-crição deste ofício nos Anais da Casa.

Muito obrigado

DOCUMENTO A QUE SE REFERE O ORADOR:

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Fevereiro de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 1 05629

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05630 Quarta-feira 1 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2006

O SR. PAULO FEIJÓ (PSDB – RJ. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, venho à tribuna, mais uma vez, manifestar-me sobre a disputa hoje existente entre as regiões da Bai-xada e do norte do Estado do Rio de Janeiro no que diz respeito à instalação da refinaria petroquímica da PETROBRAS, e que tem despertado, infelizmente, te-mor à população do interior, sobre a possibilidade de que a definição da microlocalização se dê por critérios políticos e não técnicos.

É natural que um projeto do porte da nova refi-naria, com investimentos pesados, da ordem de US$6 bilhões, com capacidade de gerar mais de 75 mil em-pregos entre diretos e indiretos, provoque a mobilização dos Municípios interessados em abrigar tal unidade. Entretanto, não posso deixar de observar, como tenho feito ao longo dos últimos meses, que se trata Campos dos Goytacazes, no norte do Estado do Rio de Janeiro, como a opção técnica mais viável, principalmente pela proximidade com o pólo produtor da Bacia de Cam-pos e pelo fato ainda de o Município estar localizado próximo, igualmente, ao pólo em expansão da bacia do Espírito Santo. Várias são as vantagens técnicas que fazem de Campos a melhor opção. Podemos ain-da considerar a infra-estrutura existente e instalada, principalmente no que se refere à formação de obra qualificada e especializada, a questões de ordem am-biental, às parcerias a serem desenvolvidas entre os Poderes Públicos locais.

Podemos, ainda, ater-nos às limitações existen-tes para que possa o projeto da UPB (Unidade Petro-química Básica) ser instalado no Município de Itaguaí, na Baixada Fluminense. De partida, destacamos pro-blemas tais como a saturação de sua área industrial e o fato de que tal empreendimento não seria, a rigor, capaz de obter o licenciamento ambiental devido, em face dos riscos inerentes à instalação.

Em função disso, manifesto agora, Sr. Presidente, minha opinião contrária a qualquer tipo de direciona-mento que possa ser dado à discussão sobre a insta-lação da nova refinaria da PETROBRAS, que, por dolo ou má-fé, busque criar um clima de palanque eleitoral, de benesse política, para definição de um projeto de suma importância para o Brasil.

Uma planta inédita, de processamento de óleo pesado, para beneficiamento da ordem de 180 mil bar-ris de petróleo por dia, que vai representar um avanço para o Brasil, não pode ser tratada como moeda de ne-gociação política, de barganha eleitoral, como notamos estar acontecendo com homens públicos, de mandatos eletivos, que mantêm ligação com o Governo Federal e que tentam reduzir a decisão da PETROBRAS, pela instalação da refinaria, a uma vontade pessoal.

É lamentável que essas manifestações ocorram repetidas vezes, como quando da reunião de Prefeitos da Baixada Fluminense com o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Palácio do Planalto, na ocasião em que esses apresentaram na defesa de Itaguaí, para abrigar o projeto, critérios que não primam pelo fun-damento técnico.

Isso voltou a se repetir, mais recentemente, na sexta-feira passada, no Município de Queimados, quan-do o Presidente Lula sinalizou, em discurso na assi-natura do convênio para retomada da construção do Hospital Geral daquela cidade, que a nova refinaria petroquímica da PETROBRAS deverá ficar em Itaguaí, na Baixada Fluminense.

Em seu discurso, com direito à bateria de es-cola de samba com camisas onde se lia “refinaria na Baixada é mais justo”, o Presidente Lula disse que ainda não pode tomar uma decisão, mas que não será insen-sível ao apelo das Prefeituras da Baixada. Ele afirmou, literalmente, como se segue: “Nós temos consciência de quem é que precisa mais neste País. (...) A região da Baixada é a mais pobre e a mais numerosa. Lógico que não posso decidir ainda, mas podem ter certeza de que eu não governo apenas com a racionalidade da cabeça, mas com a sensibilidade do coração para saber quem mais precisa, porque este é o papel do Governo: cuidar dos mais pobres”, disse.

Essa declaração caiu como um bomba para a população do interior do Estado do Rio de Janeiro, por mostrar desconhecimento do Governo Federal sobre a realidade social dos Municípios das Regiões Norte e Noroeste, alguns deles com índices de desenvolvi-mento social e econômico bem abaixo dos registrados no Nordeste brasileiro.

Mais ainda, expôs, de forma clara, que o Gover-no Federal pode tender a definir a microlocalização da refinaria por força de pressão política, o que repre-sentaria, a rigor, um desrespeito à conduta histórica da PETROBRAS na definição de seus investimentos. Temos confiança que isso não vai acontecer e que se-rão respeitados os critérios técnicos, que vêm sendo apresentados à PETROBRAS, e por esta levantados em estudos que se desdobram ao longo dos últimos meses.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, aproveito a oportunidade para saudar a Ministra-Chefe da Casa Civil, Sra. Dilma Rousseff, pelas declarações dadas ao jornal Folha da Manhã, em reportagem veiculada na edição do domingo último, 29 de janeiro, em que deixa claro que a nova Unidade Petroquímica Básica (UPB) do Brasil vai ter sua localização definida no Estado do Rio de Janeiro apenas por critérios técnicos, por parte da PETROBRAS.

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Fevereiro de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 1 05631

Tem sido a Folha da Manhã, um importante ve-ículo de comunicação social do norte e noroeste do Estado do Rio de Janeiro, uma parceira neste com-bate que estamos travando para definir a localização da refinaria em Campos dos Goytacazes, por uma questão basicamente de viabilidade técnica, no com-bate que hoje se trava contra as ingerências políticas que partem de Municípios da Baixada Fluminense, principalmente.

Neste sentido, a reportagem em questão tem grande valor para elucidar o pensamento do Governo Federal a respeito do processo de escolha do Municí-pio que vai abrigar a nova refinaria da PETROBRAS, em investimento da ordem de US$6 bilhões, na me-dida em que a Ministra Dilma é um dos principais no-mes da administração do PT e preside o Conselho da PETROBRAS.

Em sua entrevista à Folha, no domingo, a Minis-tra afirma que nenhuma interferência política vai fazer pender para Campos ou Itaguaí, na Baixada Flumi-nense, a escolha da instalação da nova refinaria no Estado do Rio de Janeiro, Ela destacou que a esta-tal vai determinar sua escolha somente pelo aspecto técnico, em que aspectos de ordem ambiental vão ser determinantes, conforme este Parlamentar tantas ve-zes observou no plenário.

A Ministra Dilma afirmou literalmente que a refi-naria vai ser construída “no Estado do Rio, na região do Rio de Janeiro. É algo que a PETROBRAS já de-finiu, não há dúvidas a respeito. Agora, é importante que ela procure dentro do Estado o melhor local para se efetivar”, pondera Dilma, que explica que a rigor a estatal não tem prazos estabelecidos para apresentar sua escolha.

Uso as palavras da Ministra Dilma, Sr. Presiden-te, por serem úteis para desfazer a impressão que o Governo Federal pode ter dado, via Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de que a escolha da microlocali-zação poderia ter ingerência política, o que seria um erro. Digo isso em função da participação do Presidente Lula em cerimônia, no último dia 20, no Município de Queimados, na Baixada Fluminense, quando sinalizou sua preferência por essa região.

Quando a Ministra Dilma se posiciona com a sensatez com a qual demonstrou na entrevista ao jor-nal Folha da Manhã, tem a população de Campos, do norte fluminense, região responsável por mais de 80% da produção de petróleo do Brasil, a expectativa de que não serão feitas concessões de ordem políti-ca em um projeto de tal magnitude, de tal importância para a economia de nosso País.

Reproduzo, por exemplo, este raciocínio nas pala-vras da Ministra Dilma, que assegura que não concorda

com a ingerência política, porque se trata de um pro-jeto técnico e que não tem, por parte da PETROBRAS ou do Governo Federal, nenhum tipo de pressa para ser definido. “Estão feitos os estudos mais circunstan-ciados possíveis”.

E, afirma ainda, sobre a pressão política, no-bres colegas de Parlamento: “Eu acho que não seria o melhor (a pressão dos Prefeitos), porque se tivesse algum tipo de ingerência política, pode ter de outro Estado também. É melhor que seja baseado já mais ou menos no que se definiu pela localização macro, no Estado do Rio. Eu acredito que isso é fundamental. A partir de agora serão decisões mais ligadas à logís-tica dos empreendimentos, às questões ambientais. E nisso eu não vejo porque teria que sofrer injunções políticas” – sinalizou.

É importante a declaração da Ministra, dentro desse conceito, porque vai ao encontro do que têm defendido autoridades políticas e estudos técnicos di-ferenciados, sobre a incapacidade de Itaguaí assumir um empreendimento do perfil da nova refinaria, princi-palmente por questões ambientais e de saturação de sua área industrial. Várias foram as ocasiões em que me pronunciei justamente dentro dessa linha, ampa-rado por levantamentos de ordem técnica.

Era o que eu tinha a dizer.O SR. PRESIDENTE (Givaldo Carimbão) – Muito

obrigado, companheiro.O SR. PRESIDENTE (Givaldo Carimbão) – Con-

cedo a palavra ao nobre Deputado Dr. Heleno.O SR. DR. HELENO (PSC – RJ. Pronuncia o se-

guinte discurso.) – Sr. Presidente, a Comissão Execu-tiva Nacional decidiu, por aclamação, transferir para o dia 19 de março a data das prévias que vai escolher o candidato do PMDB à Presidência da República nas eleições deste ano. Segundo declarações do próprio Presidente Nacional do PMDB, Deputado Michel Te-mer, “a candidatura própria do partido agora é irrever-sível e não haverá mais distinção entre governistas e oposicionistas no partido”.

Não há mais sentido que o partido detentor do maior número de Governadores, Prefeitos, Vereado-res e Senadores, a segunda maior bancada de Depu-tados Federais, não venha a ter candidato próprio à Presidência da República. Por essa razão, ao saírem da reunião da Executiva, o ex-Governador do Rio de Janeiro Anthony Garotinho e o Governador do Rio Grande do Sul, Germano Rigotto, pré-candidatos já inscritos para essas prévias, mostraram confiança na candidatura do partido.

Corroborando com esse fato, a última pesquisa do IBOPE/IstoÉ, divulgada no final de semana, revelou ainda um dado importante: a consolidação do nome de

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05632 Quarta-feira 1 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2006

Garotinho como opção oposicionista para a sucessão presidencial. Não podemos deixar de enfatizar que, não obstante a superexposição que os pré-candidatos do PSDB têm merecido nos meios de comunicação, esses nomes não têm empolgado o eleitorado. Cada vez mais o nome Garotinho vem se consolidando como opção mais forte do PMDB para se contrapor ao atual Governo e à oposição do PSDB. Nesse campo Garoti-nho disputará espaço com Germano Rigotto, que vem trabalhando sua candidatura desde dezembro, quando anunciou que deixaria o Governo do Rio Grande do Sul para disputar a vaga de candidato à Presidência da República.

O mesmo cenário de pesquisa revela ainda fatos interessantes: quando se substitui Rigotto por Garo-tinho, o PMDB passa a ter chances de disputar o se-gundo turno com o Presidente Lula. O ex-Governador Garotinho mantém ainda a condição de melhor nome como opção oposicionista quando as simulações são feitas com o ex-Presidente Fernando Henrique Cardo-so ou com o Governador Aécio Neves.

Todos que militam na área política conhecem a dinâmica com a qual essa ciência se apresenta no co-tidiano. Entretanto, com a decisão tomada pela Execu-tiva, torna-se cada vez mais improvável a tese de que dirigentes do PMDB simpáticos a uma aliança com o Presidente Lula trabalhem para mudar essa decisão du-rante a convenção do partido, marcada para junho.

Encerrando o meu pronunciamento, gostaria de dizer que o grande sonho do PMDB em vir a ter can-didato próprio à Presidência da República para as próximas eleições cada vez mais se cristaliza com o nome do ex-Governador Garotinho. O estudo conclu-sivo da revista IstoÉ aponta o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva ainda na frente. No entanto, os números indicam que a melhor performance dentro do PMDB é, de longe, a do ex-Governador do Estado do Rio de Janeiro Anthony Garotinho, que se consolida como uma verdadeira terceira via para aqueles que não querem votar no PT de Lula, tampouco no PSDB do Prefeito de São Paulo, José Serra, e do Governador Geraldo Alckmin.

Era o que eu tinha a dizer. Muito obrigado.O SR. ONYX LORENZONI (PFL – RS. Sem revi-

são do orador.) – Sr. Presidente, gostaria de chamar a atenção da Casa para o fato de que hoje o Parlamento brasileiro, por meio da CPMI dos Correios, enfrenta o maior câncer das administrações públicas do Estado moderno: a corrupção.

A Sub-Relatoria de Normas de Combate à Cor-rupção inicia não apenas a análise da legislação na-cional, mas também o estudo da estrutura, do aparato

institucional de que dispõe o Estado brasileiro para enfrentar e vencer a corrupção.

Não é razoável que se percam anualmente mais de 100 bilhões de reais com a corrupção no setor pú-blico. Em vista disso, a CPMI dos Correios proporá uma verdadeira guerra contra a corrupção. Precisa-mos fazer com que o Estado brasileiro atue com mais transparência, tenha mais controle e, acima de tudo, a possibilidade de, tanto por meio de uma revisão de legislação quanto por uma mudança do seu desenho institucional, agir com máximo rigor para debelar o processo de corrupção.

Ouvimos hoje pela manhã, na CPMI dos Cor-reios, o depoimento de Claudio Abramo, represen-tando a Transparência Brasil, filiada à Transparência Internacional. A experiência do mundo no combate à corrupção demonstra que a eficácia está exatamente em prevenir, porque, quando corremos atrás – como fazemos hoje –, do corrupto e do corruptor, percebemos que o Estado já perdeu. E, se o Estado perde, também perde quem mais precisa: a população. O dinheiro que falta hoje para o aposentado, para o estudante, para o idoso, para a infra-estrutura, para a educação, é rouba-do anualmente por essa verdadeira máfia que tomou conta do nosso Estado.

Faço questão, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, de não mencionar nenhum governo, já que o problema já aconteceu no passado, acontece no pre-sente e, seguramente, se não tomarmos medidas ou-sadas, acontecerá no futuro.

Na América Latina, na Europa, existem Esta-dos que conseguiram desenvolver mecanismos pelos quais se consegue dar mais transparência às contas públicas. Por que não fazemos o mesmo? Não pesa sobre o nosso País nenhum determinismo histórico que faça com que o Estado brasileiro seja corrupto. Essa roubalheira tem de acabar! A ladroagem, que hoje lamentavelmente toma conta do Estado brasileiro nas 3 esferas de poder – União, Estados e Municípios – precisa ser enfrentada com rigor!

O Congresso Nacional, sem dúvida alguma, pre-cisa tomar firme atitude. No final de março, a CPMI dos Correios oferecerá à Câmara dos Deputados e ao Se-nado Federal um conjunto de normas, alterações de legislação, modificação do desenho institucional, com a melhoria da função do COAF e dos trabalhos do Tribu-nal de Contas da União, o aperfeiçoamento da Receita Federal e da Controladoria-Geral da União, além de seu reaparelhamento, a fim de que o Estado brasileiro tenha instrumentos indispensáveis para promover um verdadeiro choque de transparência.

A guerra contra a corrupção significa estar ao lado dos que mais precisam, daqueles que necessitam de

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Fevereiro de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 1 05633

remédio e não o encontram no posto de saúde; dos que precisam de amparo na velhice e não têm dinhei-ro; do jovem que quer estudar e não vê oportunidade – quando há, a escola não é de boa qualidade. O que falta para o País crescer mais é roubado anualmente pelos corruptos e corruptores.

O Parlamento está vigilante. A CPMI dos Correios está trabalhando, e, no princípio de março, vamos ofe-recer um caminho, responsável, seguro e ético, para que o Brasil venha a se transformar em Estado mais transparente. Dessa forma conseguirá, de maneira cla-ra, responder ao desafio de proporcionar à população oportunidade para crescer, desenvolver-se, e, acima de tudo, permitir que o brasileiro possa não apenas sonhar, mas também realizar seus sonhos.

A luta contra a corrupção, com a guerra pela trans-parência, é o desejo maior de todos os brasileiros que querem fazer do Brasil país mais igual e solidário.

O SR. JOSÉ THOMAZ NONÔ (PFL – AL. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras e Srs. Depu-tados, em primeiro lugar, festejo o fato de V.Exa., meu conterrâneo, presidir neste instante os trabalhos. “Mais um alagoano do poder” – diz o Deputado Gonzaga Patriota.

Em homenagem a Alagoas, vou contar uma his-tória absolutamente incrível.

No meu Estado, o Governo Ronaldo Lessa pro-move a maior insegurança já vista no País. Não há política de segurança pública. Vou dar uma demons-tração: o Presidente do Tribunal de Justiça do Estado – repito, Presidente do Tribunal – teve sua casa inva-dida por assaltantes. Na ação dos bandidos, seu neto de 16 anos foi ameaçado, tendo um revólver encosta-do a sua cabeça.

Casa do Presidente do Tribunal de Justiça! Em um Estado onde o próprio Presidente do Tribunal não se segura, imaginem o tipo de segurança que é ofe-recido aos alagoanos!

Talvez V.Exa. não saiba, Sr. Presidente, mas no nosso Estado foi instituída a pirataria. Temos agora piratas. Mas piratas mesmo, Deputado Luiz Carlos Hauly! Não aqueles piratas que vendem CDs falsifica-dos. São piratas náuticos. Os taquígrafos e os Depu-tados sorriem, mas essa história seria cômica se não fosse trágica.

O Vereador Berg Holanda estava na Lagoa Mun-daú, um recanto paradisíaco da cidade de Maceió, acompanhado de seus familiares. Eis que, de repente, não mais que de repente, alguns nadadores, com sacos plásticos nas mãos, depois de atravessarem um canal, apontam um revólver imenso à cabeça do Vereador. O Vereador e sua família são assaltados em uma ilha pela água! Logo em seguida, os assaltantes tomam

a jangada do Vereador, embarcação muito comum no meu Estado, e vão embora.

O Governo Lessa, Deputado Carimbão, patrocina agora – ou pelo menos não coíbe – a pirataria naval no Estado de Alagoas. Não temos segurança na terra, no ar e, agora, nem no mar!

O Governador de plantão, que V.Exa. tanto conhe-ce, o Vice-Governador Luís Abílio, pela televisão diz: “Temos a melhor polícia. Temos a melhor segurança. Está tudo bem”.

Está tudo bem para ele! Para Alagoas e os ala-goanos está tudo muito mal.

Deus nos defenda de um sistema de segurança que não segura o Presidente do Tribunal de Justiça, atemoriza os turistas e permite que um Vereador seja agredido por bandidos vindos pelas águas, da forma mais tranqüila e impune, como costuma acontecer em nosso Estado.

Isso é cômico, Sras. e Srs. Deputados, mas é também trágico e lamentável.

O SR. LUIZ CARLOS HAULY (PSDB – PR. Pro-nuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, com pesar comunico ao Plenário da Câmara dos Deputados o falecimento em Londrina, no Paraná, na manhã de hoje, aos 89 anos, do ilustre político José Hosken de Novaes, advogado natural da cidade de Carangola, em Minas Gerais, onde nasceu em 7 de fevereiro de 1917, filho de Américo Moreira Novaes e Maria Hosken de Novaes.

Ele formou-se em Direito na Faculdade Nacional de Direito no ano de 1939 e chegou ao norte do Paraná em 1942, quando Londrina completava seus primeiros 8 anos de emancipação política. Era a chegada de um líder político importante para a cidade que o fez proje-tar-se em todo o Paraná, logo após a redemocratização do Brasil ao fim do período ditatorial de Getúlio Vargas. Nessa época filiou-se à União Democrática Nacional – UDN e chegou a ocupar os cargos de Procurador-Geral do Estado do Paraná, Secretário de Estado da Fazenda e membro da Comissão Estadual de Revisão de Terras e Consultas.

Elegeu-se Prefeito de Londrina no ano de 1963 e fez uma administração exemplar, com austeridade e eficiência. Cito a criação do Serviço de Comunicação Telefônica de Londrina – SERCOMTEL, companhia municipal de telefonia, e a Companhia de Habitação de Londrina – COHAB, entre tantos atos fundamentais para o desenvolvimento daquela cidade.

Sua atuação no Executivo municipal fez ampliar seus horizontes políticos e chegou ao cargo de Vice-Governador do Paraná ao lado de Ney Aminthas de Barros Braga, no ano de 1978. Ao tomar posse como Governador dos paranaenses, em 14 de maio de 1982,

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05634 Quarta-feira 1 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2006

por conta da desincompatibilização de Ney Braga, que disputaria a vaga de Senador da República, disse: “Pre-tendo terminar este Governo sem descaracterizá-lo ou renegar seus compromissos políticos”.

Seu estilo foi relatado no jornal curitibano Correio de Notícias, em sua edição de agosto de 1987, pelo jornalista Ivan Schmidt: “O advogado Hosken de Nova-es, que foi prefeito da cidade de Londrina e escolhido vice-governador de Ney Braga, na última rodada de governadores nomeados pelo Presidente da República, também primou pelo despojamento dos penduricalhos do poder, dada a simplicidade de desempenho”.

Era a afirmação da marca de homem simples que terminou seu período como Governador e voltou a dar aulas e a atuar no seu escritório de advoca-cia em Londrina. Ele transmitiu, em 15 de março de 1983, o cargo de Governador para um ex-Prefeito de Londrina como ele: José Richa, do então Movimento Democrático Brasileiro – MDB, eleito no pleito de no-vembro de 1982.

Nesse mesmo ano foi eleito para o Senado da República o também Parlamentar de Londrina Alvaro Fernandes Dias. É importante ressaltar que a cidade norte-paranaense estava representada pelo então Governador José Hosken Novaes e pelo futuro, José Richa, além do Senador Francisco Leite Chaves e do futuro Senador Alvaro Dias. Era a demonstração da força política daquela região: 2 Governadores e 2 Se-nadores, sendo que Alvaro Dias seria eleito em 1986 para comandar o Governo do Paraná, sucedendo José Richa, que viria a ser Senador da República Consti-tuinte, eleito nesse mesmo ano.

Como professor de Direito Civil na então Facul-dade Estadual de Direito de Londrina, José Hosken de Novaes atuou ao lado do ex-Prefeito e também profes-sor Milton Menezes, de Ivan Luz e do médico Moacir Camargo Martins, além de D. Geraldo Fernandes, Ar-cebispo de Londrina.

Faço esta homenagem ao homem público honrado e capaz que foi o Dr. José Hosken de Novaes, asso-ciando-me à dor de seus familiares e ao sentimento de pesar daqueles que o conheceram e são testemunhas de seu imenso amor ao Paraná e ao seu povo.

Muito obrigado. O SR. RICARDO BARROS (PP – PR. Sem re-

visão do orador.) – Sr. Presidente, nobres colegas, hoje votaremos a Medida Provisória nº 269, que trata da gestão dos recursos humanos das Agências Re-guladoras. Na condição de Coordenador da Frente Parlamentar das Agências Reguladoras, tenho acom-panhado os constantes ataques do Presidente Lula a esses órgãos, pois S.Exa. não aceita a autonomia e a

independência deles, como, aliás, manifestou desde antes de sua posse.

Editada para resolver a situação do pessoal des-sas Agências, a referida medida provisória, porém, é pífia e antipática.

É preciso resgatar algumas informações para melhor contextualizar minhas idéias. Em abril de 2004, Presidente Lula sancionou a Lei nº 10.871, que nós, no Congresso Nacional, tentamos aprimorar por meio de emendas, mas o rolo compressor do Governo não permitiu que nenhuma delas fosse acatada. A lei ficou inadequada, pois fixava valores muito baixos para os salários dos servidores. Para se ter noção, basta dizer que o salário do regulador chega a ser 3 vezes menor que os pagos por empresas reguladas. Em conseqüên-cia, elas tomam os quadros das agências reguladoras por salários mais atrativos.

Prova disso foi a baixa procura aos primeiros con-cursos públicos promovidos pelas Agências. Além do pequeno interesse, os aprovados naqueles concursos foram aos poucos se evadindo das Agências, trocando-as por outros empregos em órgãos do próprio Gover-no, como SUSEPE, Banco Central e CVM, os quais, no fundo, atuam também como reguladores, mas cujo vencimento básico é o dobro do oferecido aos servido-res de nível superior das Agências Reguladoras.

O Governo Lula percebeu os erros cometidos e agora, por meio da Medida Provisória nº 269, tenta salvar a Lei nº 10.871, melhorando, de leve, a remune-ração dos novos servidores. Mas a MP possui vários problemas, conforme destacarei a seguir.

A medida não trata da situação dos servidores públicos concursados chamados “antigos”, aqueles que formaram as Agências Reguladoras quando de sua criação, e que percebem, em média, a metade do que ganham os novos servidores. O sangue das Agências tem o DNA desses profissionais, oriundos dos Ministérios e dos órgãos do Governo ligados a cada um dos setores regulados.

A medida concede gratificação de 75% em relação ao minguado salário base dos Especialistas em Regu-lação e dos Técnicos em Regulação, bem abaixo dos 100% que as carreiras típicas de Estado recebem.

A medida cria uma série de cargos comissio-nados e de funções que não serão ocupadas pelos servidores de carreira, mas por prepostos da Casa Civil. Trata-se do aparelhamento das Agências Regu-ladoras pelo PT.

A medida trata mal os analistas e técnicos admi-nistrativos, que receberão uma gratificação totalmente incompatível com o trabalho de suporte que exercem nas Agências, uma vez que elas adotam a gestão por

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Fevereiro de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 1 05635

processos, na qual todos são importantes. Esse concei-to de área-fim e de área-meio não tem razão de ser.

A medida encerra ainda vários penduricalhos, como a criação de cargos no INPI, INMETRO, Minis-tério das Relações Exteriores e FIOCRUZ, instituições que nada têm a ver com as Agências Reguladoras. Al-guns desses órgãos, inclusive, já lançaram concursos públicos antes de a medida ser aprovada, o que é uma temeridade, diga-se de passagem.

Por fim, a medida sinaliza mal para a sociedade, para o mercado e para os investidores. Se a remune-ração dos reguladores permanecer inadequada, pode ocorrer o risco de sua captura pelas empresas regula-das, o que ninguém deseja.

Quero dizer aos servidores que me procuraram em meu gabinete, especialmente aos companheiros do SINAGÊNCIAS, que a Frente Parlamentar das Agências Reguladoras, de que sou Coordenador, fará de tudo para que elas tenham um quadro de pessoal valorizado, qualificado, bem remunerado e atualizado sobre o tema da regulação setorial, nem que tenhamos que esperar passar a Era Lula para salvar o Brasil.

Sr. Presidente, essa situação já vem ocorrendo há muito tempo. Logo que assumiu, o Presidente Lula enviou a esta Casa projeto de lei a respeito das Agên-cias Reguladoras – inclusive, sou Vice-Presidente da Comissão Especial encarregada do exame da maté-ria. A Comissão está instalada há 3 anos, mas não há acordo para a votação do projeto, porque ele sim-plesmente transforma as Agências Reguladoras em departamentos dos Ministérios. E nós não podemos permitir que isso ocorra com os órgãos reguladores, o esteio de investidores externo que vêm ao Brasil fazer parcerias público privadas e comprar concessões por 30 a 35 anos. As Agências Reguladora representam o Estado brasileiro, não o Governo. Durante o período da concessão, passarão 7 ou 8 Governos diferentes, mas a concessão tem de ser cumprida e as regras do contrato mantidas.

Portanto, apelo para V.Exas., Srs. Deputados, no sentido de que dêem mais independência às Agên-cias Reguladoras e melhor remuneração a seus fun-cionários.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. GONZAGA PATRIOTA (PSB – PE. Pro-

nuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Depu-tado Givaldo Carimbão, discordo da afirmação de que santo de casa não obra milagre. Com V.Exa. no poder, o PSB, obviamente, está presidindo uma das Casas do Congresso Nacional.

O SR. PRESIDENTE (Givaldo Carimbão) – É uma honra, Sr. Deputado.

O SR. GONZAGA PATRIOTA – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, a indústria iniciou suas ativi-dades neste ano em ritmo lento, revela a Sondagem da Indústria de Transformação, divulgada pela Funda-ção Getúlio Vargas – FGV. De acordo com a pesquisa, as avaliações dos empresários sobre o cenário atual mostram um quadro de demanda fraca e insatisfação com a situação dos negócios.

O nível de demanda foi avaliado como forte por 8% dos entrevistados e como fraco por 23% das em-presas. A diferença entre as avaliações otimistas e pes-simistas representa o pior resultado para esse quesito em janeiro desde 1999.

A demanda insuficiente foi apontada como o principal entrave à expansão dos negócios por 28% dos empresários, o que representa o maior percentual desde outubro de 2003.

Com a procura menor, o nível de utilização da capa-cidade instalada recuou 0,3 ponto percentual na compara-ção com janeiro de 2005 e ficou em 83,5%. Na série com ajuste sazonal, o nível de utilização chegou a 84,5% em janeiro, resultado levemente superior ao de outubro.

A situação atual dos negócios, Sr. Presidente, é avaliada como boa por 16% dos entrevistados e como fraca por 20% dos empresários. A diferença entre os extremos de resposta mostra piora em relação à última edição da pesquisa, em outubro, e é inferior à média histórica de janeiro.

O principal aspecto positivo da pesquisa é a sinali-zação de que os estoques já estão próximos da norma-lidade. O acúmulo de estoques foi apontado como um dos fatores responsáveis pela retração da economia de 1,2% no terceiro trimestre. A proporção de empresas que afirma ter estoques excessivos recuou de 12% para 9% do total. O percentual das que considera ter estoques insuficientes manteve-se em 2% do total.

As projeções para o primeiro trimestre do ano apon-tam a perspectiva de recuperação da demanda e da pro-dução, mas sem repercussões no mercado de trabalho. Do total de entrevistados, 16% planejam aumentar o contigente de mão-de-obra, mas 27% pretendem cortar vagas. A diferença entre os que planejam contratar e de-mitir representa o pior resultado desde janeiro de 2000.

Na comparação com o trimestre anterior, 26% prevêem aumento de demanda (interna e externa) por seus produtos e 28% apostam na redução da de-manda. As projeções para a produção seguem a ten-dência da demanda: no trimestre janeiro-março, 31% das empresas pretendem aumentar a produção e 33% planejam reduzi-la.

Para 28% dos entrevistados, há perspectiva de au-mento de preços no trimestre e 11% pretendem reduzir preços. Do total de entrevistados, 50% prevêem melhora

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05636 Quarta-feira 1 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2006

na situação dos negócios e 9% piora. A diferença entre otimistas e pessimistas representa o pior resultado para esta época do ano desde janeiro de 2003.

A sondagem da FGV é um levantamento estatís-tico realizado trimestralmente desde 1966. Para esta edição, foram ouvidas 914 empresas entre 29 de de-zembro e 27 de janeiro.

Era o que tinha a dizer.O SR. ALEX CANZIANI (PTB – PR. Pronun-

cia o seguinte discurso.) Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, nesta oportunidade, quero externar meus cumprimentos ao querido povo de Apucarana, cidade com 110 mil habitantes localizada no norte do Estado do Paraná.

Ao comemorar 62 anos de criação, Apucarana vive um momento ímpar no seu processo de desen-volvimento, em especial na área educacional, através da qual tem arrebatado prêmios e se transformado em forte pólo universitário daquela região. O Prefeito Valter Pegorer tem mostrado que se pode administrar bem quando se tem força de vontade e disciplina.

Apucarana, Sr. Presidente, é reconhecida como a Capital Nacional do Boné, pois abriga mais de 500 empresas no desempenho dessa atividade.

Entre os 399 Municípios paranaenses, Apuca-rana está na 21ª posição no ranking de arrecadação de ICMS, e hoje seu PIB alcança R$370 milhões, dois terços dos quais gerados pelo setor de serviços.

Mas o grande nicho da administração municipal é a área educacional. O Prefeito Valter Pegorer é um paradigma da educação no Brasil. Desde o seu pri-meiro mandato, há 5 anos, tem procurado implantar a educação integral nas escolas municipais, o que deve servir de exemplo para todos nós.

Até por conta de tanto empenho, Sras. e Srs. Deputados, apresentamos projeto de lei, oriundo exa-tamente de uma sugestão do Padre Valter, no sentido de destinar recursos do FUNDEF para os Municípios que oferecerem ensino integral. Por meio desse proje-to, Srs. Deputados – e aproveito a oportunidade para, desde já, pedir o apoio dos senhores a ele –, acredito que teremos a possibilidade de fazer com que mais Municípios venham a oferecer o imprescindível ensino integral em nosso País.

A Apucarana, no alto de seus 62 anos, tem muito a nos ensinar. De fato, a educação é o futuro da Nação, pois, como fez ver, nas Páginas Amarelas da revista Veja, um americano que quer se naturalizar brasileiro, se trata de educação ou morte

Parabéns, apucaranenses!Obrigado.O SR. MENDES RIBEIRO FILHO (PMDB – RS.

Sem revisão do orador. ) – Sr. Presidente, a Constituição

de 1988 marcou o reencontro do Brasil com sua gente. Tínhamos acabado de viver um período de exceção, não tínhamos uma Constituição, mas uma Carta ou-torgada. Após um processo eleitoral que nunca mais será esquecido, a Assembléia Nacional Constituinte escreveu a nova Constituição brasileira.

De tantos direitos perseguidos e conquistados naquela época, nenhum foi mais comemorado que o de garantir ao aposentado o mesmo ganho que ele tinha quando na atividade – bandeira da metade dos Constituintes. Afinal de contas, todos reconheciam que, ao chegar à idade avançada, a pessoa necessita de mais recursos para tratar da saúde e possui menos condições físicas para buscar o seu ganho.

Pois bem . Vejam o que está agora a acontecer no Brasil 18 anos depois da Constituinte: a cada ano, os proventos da aposentadoria perdem poder aquisitivo; a cada ano, mais distante fica o ganho do aposenta-do daquilo que ele recebia ao se aposentar. Trata-se de uma gincana desumana: o trabalhador pensa que vai se aposentar com 10 salários de referência, mas, na verdade, aqueles 10 salários não passam de uma projeção, de um sonho que não vai jamais se mate-rializar.

O que está a ocorrer no cenário político brasileiro? o Presidente Lula, no ano passado, se não me falha a memória, reajustou em 1% o salário do servidor pú-blico, e tentou explicar que algumas categorias teriam ganho de 20%, outras, 25% e ainda outras, 30%. Mas o aumento para o servidor público federal foi de 1%. Por que a diferença entre as categorias? Porque , para não beneficiar os aposentados, o aumento é dado sobre as gratificações. Assim, o salário do servidor público vem sendo cada vez mais achatado.

Tomemos o exemplo do aumento do salário míni-mo. O Presidente Lula anunciou um salário mínimo de 350 reais, bem menos do que prometeu, mas acima da taxa inflacionária. E quanto receberá o aposentado? Tenho certeza de que nem metade disso.

E, com isso, vai se consagrando no País, mais uma vez, uma injustiça com aqueles que construíram a Nação, que foram responsáveis por tudo o que temos hoje, que nos apontaram caminhos e nos mostraram cenários claros do futuro que iríamos viver.

Assim sendo, Sr. Presidente, deixo apelo para que se busquem índices mais significativos para o reajuste das aposentadorias, como julgo ser o do sa-lário mínimo.

Não consigo entender, Sr. Presidente, um Go-verno que paga antecipadamente ao FMI uma dívida que vence juros de 6% ao ano, faz crescer a dívida in-terna, rolada a 19% ao ano, e diz que não há dinheiro

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Fevereiro de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 1 05637

para melhorar o valor das aposentarias! Realmente, não compreendo.

Fica o meu apelo, Sr. Presidente. Muito obrigado. (Palmas.) O SR. COSTA FERREIRA (PSC – MA. Pronun-

cia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, tenho defendido o cooperativismo, sem-pre que oportuno, por seus efeitos sociais agregador e desenvolvimentista. O Nordeste ainda é incipiente na prática do cooperativismo, não se beneficia da moda-lidade como o Sul do País.

Mas, aos poucos, entidades civis, empresas e grupos sociais afins têm se juntado em parcerias fru-tíferas. A mais recente envolve a ALUMAR, a UFMA – Universidade Federal do Maranhão e a AMAVIDA – Associação Maranhense para a Conservação da Na-tureza, que desenvolvem o Projeto Abelhas Nativas no povoado do Maracanã, interior da Ilha de São Luís.

A parceria visa ensinar o manejo sustentado de abelhas nativas para a produção de mel, própolis, pólen e cera com qualidade comercial. A renda decorrente da venda desses produtos será destinada às 25 famílias atualmente envolvidas no projeto.

O projeto, além do aspecto comercial, promove ampla conscientização ecológica pela qual busca a pre-servação e a revitalização do meio ambiente como con-dição fundamental para a prosperidade do projeto.

Os moradores do Maracanã sempre se desta-caram pela forte tradição cultural e trabalho. E nesses tempos de desemprego e expansão urbana deletéria, o Projeto Abelhas Nativas reveste-se de importância ímpar, pois busca o desenvolvimento integral – socie-dade e natureza.

O empreendimento da ALUMAR, da UFMA e da AMAVIDA é louvável, e desperta a minha mais irres-trita solidariedade. O povo do Maracanã merece tal atenção.

Muito obrigado.O SR. HELENO SILVA (PL – SE. Sem revisão

do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o assunto que me traz à tribuna desta Casa é o Bol-sa-Família, programa que tem procurado beneficiar os mais pobres do País, aproximadamente 50 ou 60 milhões. Segundo dados do Governo Federal, até o ano de 2005 cerca de 8 milhões de famílias já foram beneficiadas com esse projeto.

O programa tem alguns percalços na sua efeti-vação. Aqueles que estão no comando da execução no Ministério do Desenvolvimento Social têm de saber o seguinte: uma coisa é estar no Ministério; a outra é a realidade da família beneficiada que está ou que se encontra no Nordeste, Região mais pobre do País; na grande São Paulo ou aqui em Brasília.

Eles precisam ter sensibilidade para saber que o objeto do programa são seres humanos que merecem respeito. Um exemplo disso – e chamo a atenção dos coordenadores do Bolsa-Família no Brasil para o que vou dizer – é o recadastramento que estão fazendo. Determinaram que as Secretarias de Ação Social de cada Município fizessem um recadastramento – e ele foi feito. No entanto, depois desse recadastramento, mi-lhares de famílias reclamaram. Se uma família recebia Bolsa-Família integral, agora recebe apenas um vale gás. Ou seja, há toda uma celeuma criada por parte desse recadastramento. É preciso que as equipes do Ministério do Desenvolvimento Social estejam antena-das para essas questões.

No Estado de Sergipe, por exemplo, visitamos vários Municípios, como as cidades da Glória e Poço Redondo, onde inúmeras famílias reclamaram do reca-dastramento. Os próprios Secretários da Ação Social não sabem o que está acontecendo.

Depois que foi feito o recadastramento, famílias que recebiam o Bolsa-Família deixaram de recebê-lo; aquelas que recebiam o valor integral do Bolsa-Famí-lia passaram a receber 50%. Foi criada uma confusão. Quem pode dar resposta a isso é a equipe do Ministé-rio do Desenvolvimento Social, os coordenadores do Programa Bolsa-Família.

Vou agendar uma visita ao Ministério com o ob-jetivo de tirar isso a limpo e saber o porquê de tantas distorções nas informações. É preciso que o Ministério tenha intercâmbio direto com os Municípios e Conse-lhos, no sentido de evitar problemas que venham a manchar esse programa.

O Programa Bolsa-Família é um sucesso no País. Ele tem feito com que os recursos, ainda que poucos, cheguem ao pobre. Contudo, tem de ser resolvida essa questão burocrática do Ministério, que fala uma língua popularmente melhor conhecida por aqueles que gerenciam o programa na base. Quando ocorre qualquer problema, o beneficiário vai à Secretaria de Ação Social e cobra do Secretário, mas não é ele que define quem deve ser o beneficiado, é o Ministério do Desenvolvimento Social.

Precisamos solucionar esse problema para que o programa alcance seu objetivo de combater a po-breza no País.

Muito obrigado. O SR. ORLANDO DESCONSI (PT – RS. Sem

revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, ontem, na instância do Partido dos Trabalhadores no Rio Grande do Sul, promovemos, por consenso da Executiva e de todas as correntes internas do partido, o registro da pré-candidatura do ex-Ministro Olívio Dutra ao Governo do Estado do Rio Grande do Sul,

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05638 Quarta-feira 1 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2006

Fundador, militante e dirigente do PT, ex-Prefei-to de Porto Alegre e ex-Governador do Estado, Olívio Dutra iniciou sua trajetória política no partido e chegou ao comando do Ministério das Cidades, fazendo com que aquela Pasta tivesse o maior volume de recursos para habitação na história do País.

Indicado seu nome para candidato ao Governo por todas as correntes internas do Partido dos Tra-balhadores, agora passaremos ao debate quanto ao restante da chapa majoritária e quanto ao programa de Governo, além das alianças que teremos de fazer no Estado para enfrentar o Governador Germano Ri-gotto, que quer ser Presidente da República, mas está deixando o Estado em péssimo condições.

Muito obrigado.O SR. CARLOS DUNGA (PTB – PB. Pronuncia

o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, minha vinda a esta tribuna tem por objetivo fazer veemente apelo ao Governo Federal no sentido de que não seja feita nenhuma alteração nas regras do Projeto do Leite.

Esse projeto, Sr. Presidente, nos moldes atu-almente posto em prática, está beneficiando grande número de produtores e pequenos produtores rurais do Estado da Paraíba e, principalmente, favorecendo igualmente expressivo contingente de famílias carentes. Caso haja alteração, como se vislumbra, nós, paraiba-nos, iremos contabilizar enormes prejuízos.

Solicito a V.Exa., Sr. Presidente, que determine a divulgação deste pronunciamento nos meios de co-municação da Câmara dos Deputados.

Era o que tinha a dizer.Muito obrigado.O SR. PEDRO FERNANDES – Sr. Presidente,

peço a palavra pela ordem. O SR. PRESIDENTE (Givaldo Carimbão) – Tem

V.Exa. a palavra.O SR. PEDRO FERNANDES (PTB – MA. Pela

ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, in-formo que encaminhei à Mesa requerimento para a criação de Comissão Externa destinada a averiguar o fechamento das fábricas Itapagé e Agrimex, do Gru-po João Santos, no Município de Coelho Neto, Estado do Maranhão.

Era o que tinha a dizer.Muito obrigado.O SR. ASSIS MIGUEL DO COUTO (PT – PR.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, trago a esta Casa assunto que tem preo-

cupado todos nós do Paraná: a terceira estiagem con-secutiva sofrida pelo Estado. São 3 anos de falta de chuva, principalmente nas regiões sudoeste, oeste e centro paranaenses.

A tempo, aproveito a oportunidade para para-benizar o Governador Roberto Requião, o Secretário Orlando Pessuti, da Agricultura, e o Diretor do De-partamento de Economia Rural, pelos freqüentes le-vantamentos de dados que vêm fazendo acerca das perdas no Estado.

Sr. Presidente, para se ter idéia da gravidade da seca, basta dizer que minha região, o Município de Francisco Beltrão, grande produtora de milho, já perdeu 63,8% da safra; a região de Pato Branco, 38,8%. Em relação à soja, a região de Francisco Beltrão perdeu 42,5%; a de Pato Branco, 22%.

A região também sofreu enormes prejuízos re-lativamente a outras culturas.

Na semana passada, na quinta-feira, sexta-feira e sábado, visitei essas regiões em companhia do Se-cretário Nacional de Agricultura Familiar, Valter Bian-chini, e do Delegado do Ministério do Desenvolvimento Agrário no Estado do Paraná, Reni Denardi. Estivemos na região central, mais precisamente no Município de Laranjeiras do Sul, onde conversamos com Prefeitos, com dirigentes sindicais e de cooperativas e com muitas famílias prejudicadas por mais essa estiagem.

Estivemos também na região de Francisco Beltrão e de Itapejara do Oeste, onde igualmente conversamos com Prefeitos e com vários agricultores. Lá, além dos prejuízos econômicos, constatamos que muitas comu-nidades estão padecendo com a escassez de água. Embora já tenha voltado a chover na região, ainda não foi o suficiente para o reabastecimento de água. Muitas são as famílias que caminham quilômetros e quilômetros para conseguirem água.

Diversos Municípios já decretaram estado de emergência; outros não sabem se o fazem ou não, preocupados com o cálculo do FPM, que é afetado pela perda declarada em decorrência de estado de emergência.

Está presente o Deputado João Grandão, que sabe muito bem do que estou falando, pois seu Es-tado, Mato Grosso do Sul, enfrentou forte estiagem ano passado.

O Congresso Nacional e os Ministérios envolvidos precisam discutir o problema e rever a situação. Caso contrário, o Município perderá duas vezes: com a estia-gem e com a declaração do estado de calamidade.

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Fevereiro de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 1 05639

Por fim, trato de grave situação constatada em caminhada realizada no ano passado e neste ano ao Ministério da Integração Nacional. Ainda em 2005, esse órgão encaminhou alguns recursos para serem aplicados nos Estados da Região Sul, principalmente em redes de distribuição e poços artesianos. Muito dos convênios estavam em fase de publicação e fo-ram cancelados.

Minha crítica mais incisiva diz respeito ao fato de que os documentos de alguns Municípios não foram cancelados e os seus responsáveis assinaram os con-vênios esta semana, provavelmente por interferência de Deputados que levaram os papéis para serem as-sinados na região. Mas outros Municípios, talvez pelo fato de o Governo ser do Partido dos Trabalhadores, ou de a administração ser compartilhada, ou de outro problema político, o que lamentavelmente está ocor-rendo no Estado do Paraná e na Região Sul, não pu-deram assinar os convênios.

Quero, então, saber se o Ministro Ciro Gomes, por quem tenho grande admiração, esta a par dessa situação. Espero que não. Mas a verdade é que isso está ocorrendo no Ministério da Integração Nacional.

Lamentavelmente , Municípios estão sendo dis-criminados pela cor partidária, pelo interesse de um ou de outro Deputado. Isso é ruim, porque não podemos, apesar do sofrimento vivido por essas comunidades, transformar a seca no Sul em indústria. Precisamos restabelecer, inclusive no Ministério da Integração Nacional do Governo Lula, a credibilidade sobre tão importante assunto que trago ao plenário desta Casa na tarde de hoje.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Givaldo Carimbão) – Sem

dúvida, a solução seria fazer um Orçamento impositivo. Se um companheiro do PT faz esse tipo de reclamação, imaginem os companheiros dos outros partidos.

O SR. PRESIDENTE (Givaldo Carimbão) – Con-cedo a palavra ao nobre Deputado João Grandão.

O SR. JOÃO GRANDÃO (PT – MS. Sem revi-são do orador.) – Sr. Presidente, quero agradecer à equipe da CONAB a forma como nos recebeu para uma audiência com a presença de produtores de mandioca do Estado de Mato Grosso do Sul, mais precisamente da região do Vale do Ivinhema. Já mar-camos outra reunião para tentar resolver a questão do preço mínimo e da comercialização dos produtos agrícolas da região.

Portanto, deixo registrado meu especial agrade-cimento ao Dr. Jacinto Ferreira e ao Dr. Sílvio Porto, que participaram da reunião juntamente comigo – eu solicitei a audiência –, com o Deputado Waldemir Moka e com representantes do Vale do Ivinhema do meu querido Estado de Mato Grosso do Sul.

O SR. ALMIR SÁ (PL – RR. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, nesse final de semana, em Belém, tivemos o Encon-tro das Federações de Agricultura do Norte do Bra-sil, ocasião em que discutimos as preocupações de cada Estado, sobretudo o engessamento feito pelo Governo Federal na região Amazônica que tanto prejudica o seu desenvolvimento. Essa política de-fende apenas interesses internacionais. Portanto, o Brasil e esta Casa têm que discutir mais a situação da Amazônia, em vez de apenas congelar a região com demarcações de áreas indígenas e, sobretudo, com ampliações de áreas de preservação. Esquecem que lá vivem 21 milhões de pessoas que precisam de uma política pública que atenda realmente aos interesses da região.

Era o que tinha a dizer.O SR. EDINHO BEZ – Sr. Presidente, peço a

palavra pela ordem. O SR. PRESIDENTE (Givaldo Carimbão) – Tem

V.Exa. a palavra.O SR. EDINHO BEZ (PMDB – SC. Sem revisão

do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, no último sábado, dia 28, o Governador Luiz Henrique da Silveira assinou edital para o derrocamento da Laje da Cruz, no Terminal de São Francisco, na cidade de mesmo nome, em Santa Catarina.

Trata-se de um rochedo submerso que, quan-do removido, aumentará para 13 metros de profun-didade o calado junto ao Berço de Atracação 101. Estima-se que o custo da obra seja de 14,9 milhões de reais.

Além do canal, antiga reivindicação da adminis-tração do Porto, o Governo do Estado, por intermédio da Secretaria de Estado da Infra-Estrutura e da Secre-taria de Desenvolvimento Regional, também garantiu a construção de uma unidade fitossanitária dentro da área portuária.

Desde o ano passado os investimentos já chegaram a 56 milhões de reais. Parte do montante, 43 milhões, são recursos provenientes do Governo Federal.

A recuperação dos Berços de Atracação 102 e 103 é atualmente a principal obra dentro do porto, onde

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05640 Quarta-feira 1 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2006

foram investidos cerca de 26 milhões de reais. A con-clusão está prevista para maio (Berço 103) e setembro (Berço 102). A reforma da parte elétrica também está prevista para se iniciar ainda este ano.

Quando este Deputado foi Secretário Estadual da Infra-estrutura, juntamente com o Governador, determinamos estudos no âmbito do Porto, a análise da viabilidade do transporte de cargas em uma hi-drovia ligando Joinville a São Francisco do Sul, pois, assim, aumentaria o escoamento de produtos e a medida ajudaria a desafogar o trânsito da BR-280, que atualmente sofre com a formação de verdadei-ros gargalos.

A administração do Porto também estuda a pos-sibilidade de ampliação, tanto em largura, que passaria para 130 metros, quanto em calado, que passaria para 14 metros de profundidade. O realinhamento do Ber-ço 201 é projeto visto como uma forma de aumentar ainda mais as exportações: passaria dos atuais 250 para 270 metros. A iniciativa privada também está in-vestindo em melhorias no porto.

As obras do aumento de profundidade do canal de acesso ao porto em muito beneficiará o atracadou-ro de navios de grande porte. Importante lembrar que o porto está registrando recordes de exportação. Em 2003 foram 6 milhões de toneladas; no ano seguinte, 7 milhões; em 2005, 8 milhões, conforme informações do Diretor do Porto.

Portanto, os investimentos no âmbito dos portos catarinenses vêm ao encontro da melhoria da participa-ção de Santa Catarina na balança comercial brasileira, apesar da demorada burocracia do Governo Federal.

Encerro, parabenizando o Governador Luiz Henrique da Silveira e sua equipe, que dá mais um passo de vanguarda à frente da Administração do Estado catarinense com a assinatura do edital para ampliação do canal de acesso ao Porto de São Francisco. Estendo meus cumprimentos ao Diretor do Porto, Fernando Camacho, aos demais diretores e funcionários.

Apesar da morosidade, cumprimentamos o Mi-nistro dos Transportes e o Governo Federal pelos in-vestimentos.

Muito obrigado.

Durante o discurso do Sr. Edinho Bez, o Sr. Givaldo Carimbão, 1º Suplente de Secre-tário, deixa a cadeira da presidência, que é ocupada pelo Sr. Mário Heringer, 4º Suplente de Secretário.

O SR. PRESIDENTE (Mário Heringer) – Concedo a palavra à nobre Deputada Mariângela Duarte.

A SRA. MARIÂNGELA DUARTE (PT – SP. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, quero registrar o balanço, aliás muito positivo, dos 3 anos do Governo Lula apresentado pelo Minis-tério da Educação.

O primeiro ponto é ênfase dada com referência à Educação para Todos, que marcou a gestão do MEC no Governo Lula.

Em relação à educação superior, houve a cons-trução do anteprojeto de reforma da educação superior, com a participação de mais de 200 entidades ao longo de mais de um ano. Houve a criação do PROUNI, um dos mais bem– sucedidos programas de bolsas para o ensino superior – o Governo ofereceu 112 mil bolsas, sendo 72 mil integrais.

Em relação à expansão e ao fortalecimento das universidades federais, foram criadas 4 universidades e ampliados 41 campi.

Ainda recentemente, esta Casa, cuja parti-cipação foi decisiva – o Governo soube negociar com o Congresso Nacional –, mostrou ao Gover-no Lula que estamos aqui para ultimar a votação do FUNDEB, terceira revolução da educação em 100 anos. Agora, poderemos dizer: obrigatório não é só o ensino fundamental, como fez o Governo Fernando Henrique Cardoso, mas também a edu-cação infantil, o ensino básico, o médio e o profis-sionalizante de jovens e adultos, de quilombolas e de indígenas. Esta é a maior revolução já feita no ensino brasileiro.

É impressionante o programa de formação per-manente e continuada dos educadores deflagrado pelo MEC.

A expansão do ensino técnico é muito cara ao Presidente Lula, pois representa a única possibilida-de de se estudar com vista a uma profissão orientada por escola técnica.

Sr. Presidente, como não há tempo de abordar todos os itens desse balanço dos 3 anos do Governo Lula na educação, solicito a V.Exa. que o faça constar nos Anais da Casa. Oxalá a imprensa tenha olhos para o que é bom e fundamental! Quanto a mim, não tenho dúvida de que a educação é o maior investimento de uma nação.

Muito obrigada, Sr. Presidente.

DOCUMENTO A QUE SE REFERE A ORADORA:

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Fevereiro de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 1 05641

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Fevereiro de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 1 05643

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Fevereiro de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 1 05645

O SR. EUNÍCIO OLIVEIRA (PMDB – CE. Pronun-cia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, ao retornar de viagem ao sertão cearense, ocupo hoje esta tribuna para um relato da grave situ-ação em que se encontram as comunidades de mais de cem municípios do Estado, com a escassez d’água, inclusive para o consumo do dia a dia, agravada por prolongado verão.

Há um clamor generalizado por medidas ime-diatas dos organismos governamentais. A Operação Pipa, a cargo da 10ª Região Militar, sediada em For-taleza, está ameaçada de paralisação, por insufici-ência de recursos financeiros para o prosseguimento do abastecimento às comunidades nas cidades e no meio rural.

O alerta é do Coordenador da Operação, coronel Ernani Jorge, adjunto do Estado Maior Regional, que disse à imprensa de Fortaleza:

“Em início de janeiro, corrente, atendía-mos a 126 Municípios, muitos deles em esta-do de emergência decretado pelos Governos Federal e Estadual, empregando 230 carros pipas. Mas, nos últimos dias tivemos de re-duzir, drasticamente, esse número, por não dispormos de recursos”.

A única possibilidade de continuar a operação é a liberação de recursos, solicitada ao Ministério da Integração Nacional, tanto para o Ceará, como para os Estados vizinhos: Piauí, Paraíba e Rio Grande do Norte.

O coordenador da Operação Pipa declarou ain-da: “Se os recursos não chegarem a curto prazo, vai parar tudo”.

E, para agravar a situação, vários Municípios, não incluídos na Operação, mas já em estado de emer-gência decretado, estão clamando por abastecimento, como é o caso de Barbalha, no Vale do Cariri, região sul do Estado, e Beberibe, no litoral leste.

A Assessora Técnica da Coordenadoria da De-fesa Civil do Estado, Ioneide Araújo, advertiu que a escassez d’água, no sertão, atinge no momento exa-tamente 122 Municípios, o que levou a Associação dos Municípios e Prefeitos do Ceará – APRECE a emitir nota oficial em que reclama solução imediata para a delicada situação. Em Catarina, na região centro-sul do Estado, a 400 quilômetros de Fortaleza, 17 mil pessoas estão sem água até mesmo para o consu-mo, sendo abastecidas, precariamente, por veículos inadequados, que vão buscá-la em locais distantes. A pouca água ainda disponível no único reservatório do Município é imprópria para o consumo humano, se-

gundo informa o Prefeito de Catarina, Jeferson Paes de Andrade Rodrigues.

Nos Municípios de Cedro e Acopiara, na região centro do Estado, os pequenos e médios açudes já secaram, o mesmo ocorrendo em Itapajé.

No Município de Acopiara, 40 escolas públicas, localizadas na área rural, suspenderam o início das aulas, previsto para a segunda quinzena do mês de janeiro corrente.

O Secretário de Agricultura do Município, Luis Gomes Lucas, disse que se não chover até meados de fevereiro será inevitável a decretação de estado de calamidade pública. “Não há outra saída, não tem como segurar a situação de desabastecimento.”

No Município de Cedro, o Secretário de Agricul-tura, Francisco Alberto Fernandes de Souza, revelou que 180 pequenos e médios açudes ali existentes secaram e que a falta d’água já atinge, na área rural, mais de mil famílias.

O único carro-pipa, a serviço do Exército, que atendia ao Município, foi desativado, o que tornou a situ-ação ainda mais difícil, principalmente porque a maioria das cacimbas construída no Município secaram.

O Prefeito Rodrigo Xavier de Araújo tem procu-rado, a custo de muito sacrifício financeiro, assistir os mais necessitados: hospitais, escolas e creches, mas considera indispensável o restabelecimento do abas-tecimento d’água por carros–pipa.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o Ministro Ciro Gomes, da Integração Nacional, está informado do agravamento da situação, e, ao que sei, vem se empenhando em obter a liberação das verbas recla-madas pelo coordenador da Operação Pipa. Mas a liberação está ainda na dependência de medida pro-visória em preparo na Casa Civil da Presidência da República, a ser assinada pelo Presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Tratando-se de situação extremamente difícil para a quase totalidade dos Municípios do Ceará, tor-na-se imperioso agilizar providências para que no me-nor tempo seja normalizado o abastecimento d’água, com o prosseguimento da Operação Carros Pipa no sertão cearense.

Estou certo de que o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, nordestino que é, adotará medidas imediatas para evitar a paralisação do abastecimento d’água, o que acabaria por provocar um estado de calamidade pública no Estado, o que certamente não ocorrerá com a edição de medida provisória e sua imediata publica-ção no Diário Oficial, para que as comunidades do semi-árido do Nordeste brasileiro possam superar as

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dificuldades atuais, com a continuidade do abasteci-mento d’água nos locais onde vivem.

Muito obrigado.O SR. NELSON BORNIER (PMDB – RJ. Pro-

nuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, já não temos como resistir à corrida desenfreada do aumento do custo de vida no País e nos vemos, a cada dia, sobressaltados com anúncios e mais anúncios de majoração nos preços dos produ-tos essenciais.

Sr. Presidente, neste País tudo depende dos de-rivados do petróleo, que os países árabes aprenderam a manipular e com ele direcionar os destinos da própria economia mundial.

Neste mês haverá reajuste no preço da gasolina e do álcool. Quanto ao primeiro item, decorrente da alta do petróleo no mercado internacional; quanto ao álcool, devido a reajuste nas refinarias. Curiosamente, estamos em plena safra da cana-de-açúcar. O preço da gasolina sofre impacto significativo com o reajuste do preço do álcool porque desde o ano passado ao combustível é acrescida mistura de álcool na propor-ção de 25%.

De tudo isso se conclui que o paradoxo insiste em nortear a maioria das ações do Governo, que con-tinua sem saber ainda como justificar tanta elevação no custo de vida e diz, através dos órgãos de planeja-mento e estatística, que a inflação está sob controle, que a economia nacional não tem maiores problemas, a despeito das altas constantemente divulgadas.

Não precisamos ser profundos conhecedores de Economia para concluir facilmente que algo está erra-do na concepção da alta cúpula do Governo, quando divulga o controle da situação.

Não é possível, Sr. Presidente, que o Brasil, pro-duzindo como produz todo o álcool que se faz neces-sário para as demais atividades do setor, ainda esteja a mercê das oscilações do mercado internacional.

Aliás, Sr. Presidente, essa novela relacionada com o aumento do preço dos combustíveis tem muito a ver com a omissão e a subserviência dos países do chamado Terceiro Mundo, entre os quais está o Brasil, que sempre tentou buscar, através do aumen-to da produção de barris diários pela PETROBRAS a solução para os seus problemas internos. Todos sabemos que não há necessidade de se importar tanto petróleo, quando temos aqui mesmo o álcool combustível para abastecer, com vantagem, toda a frota motorizada nacional.

E não se diga que o aumento no plantio da cana-de-açúcar expandirá a nossa fronteira agrícola porque terra agricultável é o que não nos falta. E, se assim fosse, melhor ainda, principalmente quando

se sabe que a população do mundo é carente de ali-mentos. Segundo dados da FAO – Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura, há mais de 20 anos metade do contingente humano na face da Terra alimenta-se mal, e a outra metade faz regime.

Nem assim o Brasil desperta para essa terrível realidade. O Governo tem dito que o capital estrangeiro é bem aceito desde que não venha a comprometer a nossa soberania. Mas é preciso saber em que campo esse capital vai atuar, porque, do contrário, nunca sai-remos da condição de País subdesenvolvido.

Era o que tinha a dizer.O SR. NAZARENO FONTELES (PT – PI. Pro-

nuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, venho a esta tribuna para destacar a inauguração, na tarde de ontem, 30 de janeiro, à qual estivemos presentes, da Torre de Observação do Pei-xe-Boi em Ambiente Natural no Município de Cajueiro da Praia, Município localizado a 384 quilômetros de Teresina, Capital do Estado do Piauí.

A torre permitirá acompanhar o comportamento e os hábitos dos peixes-bois marinhos nativos naque-la área do litoral piauiense, onde, há 11 anos, uma Base Executora do Projeto Peixe-Boi Marinho já rea-liza pesquisas sobre esses animais e ações para sua preservação.

A nova instalação foi inaugurada pelo Governa-dor Wellington Dias, pelo Diretor de Fauna e Recursos Pesqueiros do IBAMA, Rômulo Mello, pelo Prefeito de Cajueiro da Praia, Girvaldo Albuquerque da Silva, e pelo Gerente-Executivo do IBAMA no Piauí, Romildo Mafra, tendo a solenidade contado com a presença de outras autoridades, de técnicos e pesquisadores do IBAMA e da população de Cajueiro da Praia.

Na ocasião, foi lançada ainda a pedra fundamental da nova Base do Projeto Peixe-Boi Marinho e realiza-da uma apresentação do projeto, que, além da base em Cajueiro da Praia, possui outras 5 bases execu-toras nos Estados de Alagoas, Paraíba, Pernambuco, Ceará e Maranhão. O Piauí tem destaque nesse pro-jeto por nunca ter havido encalhe do animal em suas praias, que contam com uma comunidade de mais de 20 animais dessa espécie, e por ter feito o primeiro parto monitorado de peixe-boi marinho na história do projeto, em todo o Brasil.

O trabalho desenvolvido pela Base do Projeto Pei-xe-Boi no Piauí vem chamando a atenção do Governo, inclusive da Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, que já prometeu fazer uma visita ao local.

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A figura do peixe-boi marinho está completamen-te assimilada pela comunidade de Cajueiro da Praia, que o ostenta na bandeira municipal, sendo motivo de orgulho para a população local. Diante disso, o IBAMA pretende investir mais recursos para a Base Executora do Projeto Peixe-Boi em Cajueiro da Praia, que deverá transformar-se em pólo nacional de ecoturismo, além de já ter anunciado a entrega, nos próximos dias, de um veículo novo para a equipe de pesquisadores que ali trabalha.

Durante a solenidade, foi também assinado um Protocolo de Intenções entre o IBAMA, o Governo do Piauí e a Prefeitura Municipal de Cajueiro da Praia, que representa o compromisso de as 3 partes envol-vidas cooperarem no sentido de trocar experiências relacionadas ao Projeto Peixe-Boi e apoiar o desen-volvimento das pesquisas e atividades de preservação da espécie em extinção.

Nesse sentido, parabenizamos o Governo do Estado do Piauí, a Prefeitura de Cajueiro da Praia e o IBAMA por essa importante iniciativa, que, em reco-nhecimento ao trabalho desenvolvido pela comunidade, promove a preservação ambiental, ao tempo em que fortalece o ecoturismo na região, o que gera benefícios sócio-econômicos para o Município e para o Estado.

Era o que tinha a dizer.O SR. JOSÉ SANTANA DE VASCONCELLOS

(PL – MG. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presi-dente, Sras. e Srs. Deputados, ao longo de nossa vida parlamentar – há mais de 40 anos –, vimos trabalhando em prol de Minas Gerais e de nosso País, honrados que fomos com o voto de confiança e de qualidade de muitos Municípios mineiros. Assim foi na Assembléia Legislativa do Estado, onde cumprimos vários manda-tos, e assim tem sido nesta Câmara, onde nossa lide já vem de algumas décadas. E entre os Municípios das Gerais que nos distinguem com seu sufrágio a cidade mineira de Barão de Cocais nos faz por merecer uma referência toda especial.

Quem conhece Minas sabe que o Estado é uma versão em ponto menor da Nação brasileira. São vá-rios mundos que se fundem dentro de nossas fron-teiras, com diferentes condições socioeconômicas, culturas regionais bem marcadas, distintos climas, solos e orografia variados. É uma vastidão que muda a cada quilômetro, passando dos contrafortes da Ser-ra da Mantiqueira, ao sul, para os Grandes Sertões de Guimarães Rosa, ao norte; das férteis planuras do Triângulo, a oeste, para as ricas águas do Rio Doce, a leste; passando pelos rijos rincões do Jequitinhonha, pelos bolsões da Mata Atlântica, pela variedade do cerrado, pelos meandros do São Francisco ao iniciar sua obra de rio da integração nacional.

Mas se muda a geografia, se a cultura popular se diferencia, uma coisa não se altera em todo o Estado: o caráter e a personalidade do mineiro, nos quais a retidão se pauta por um sentimento de religiosidade inquebrantável.

Pois foi pensando nessa religiosidade, Sr. Presi-dente e Srs. Deputados, foi considerando as tradições cristãs da mineiridade, que nos preparamos para ocu-par a tribuna nesta ocasião, quando o nosso objetivo é registrar os 250 anos de criação da Paróquia de São João Batista, da cidade de Barão de Cocais.

Barão de Cocais se insere no rol daqueles ve-lhos burgos mineiros que floresceram no Brasil-Colô-nia, no esplendor do Ciclo do Ouro e dos Diamantes. Na rota da Estrada Real, o povoado se desenvolveu a partir de 1713, quando, com o nome de Macacos, ali se ergueram as primeiras casas e uma humilde capela, sob a invocação de São João Batista. Anos depois, em 1764, construiu-se a Igreja Matriz, já en-tão quando a localidade constituía o Distrito de Morro Grande, pertencente ao Município de Santa Bárbara. No século passado, em 1943, foi elevado à categoria de Município com o nome de Barão de Cocais, em homenagem ao Tenente Coronel José Feliciano Pinto da Cunha, Deputado do Império, Governador da Pro-víncia de Minas e Comandante Chefe da Revolução Liberal de 1832.

Do passado glorioso, ficaram em Barão de Cocais os vetustos casarões, as igrejas seculares, as insta-lações originais da Mina do Gongo Soco, a paisagem de montanha de onde despencam cristalinas quedas d’água, e o trato amigo, ameno e hospitaleiro da gente cocaiense. A extração do ouro cedeu lugar à mineração do ferro e da dolomita, à agropecuária, ao comércio e à industria, esta iniciada com a pioneira implantação da Companhia Brasileira de Usinas Metalúrgicas, no já distante ano de 1925.

A Igreja Matriz de São João Batista constitui um dos mais primorosos exemplos da nossa arquitetura barroca. Sua portada exibe bela escultura do Santo, esculpida pelo gênio do Mestre Aleijadinho. E é sob as bênçãos do Santo Precursor que a cidade comemora, presentemente, os 250 anos de criação da paróquia.

Desde que fomos acolhidos com o carinho e con-fiança da gente cocaiense, freqüentamos a paróquia bicentenária, e tivemos o privilégio de conhecer seu então vigário, o Monsenhor Geraldo Magela Pereira. Esteve o caro Monsenhor à frente das lides paroquiais por mais de 40 anos, e sua figura era sinônimo de virtude extremada e de alto espírito público. Foi ele o responsável por diversos melhoramentos introduzidos na cidade, já que era, além de pastor de almas, um político na acepção mais legítima da palavra, ao preo-

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cupar-se com o bem-estar social de seus paroquianos. Procurou incentivar o esporte perante a mocidade co-caiense, e podemos dizer que tiveram sua participação todas as grandes obras que nós conseguimos fazer na cidade, com o respaldo dos Governos Estadual e Federal. Particularmente, fomos nós testemunhas de seu empenho quando, por exemplo, se dispôs a resolver conosco um dos mais graves problemas já enfrentados pela cidade: quando estava para ser fe-chada aquela que era, então, a única indústria local, Monsenhor Geraldo juntou-se a nós – na condição de representante da cidade no Legislativo – e ao então Prefeito João Crepaldi para negociar com os credores da empresa e com o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais, evitando o fechamento que afetaria a própria sobrevivência da cidade.

Quando de seu falecimento, em meados dos anos 90, Monsenhor Geraldo Magela foi sucedido pelo Pa-dre Tarcísio Sebastião Moreira, sacerdote jovem e não menos virtuoso e capaz. Em sua gestão, desenvolveu ele profícuo trabalho pastoral e, paralelamente, foi o fundador da Rádio Morro Grande.

Atualmente, está à frente da Paróquia o Padre Nedson Pereira de Assis, cujas credenciais estão à al-tura de seus dignos antecessores. Sua personalidade marcante cala fundo na sensibilidade dos paroquianos, em vista de sua virtude religiosa refletida em conduta ilibada, no fino trato que demonstra com todos e no cumprimento de seus compromissos com o rebanho. Por meio da entidade denominada Obras Sociais da Paróquia de São João Batista, tem feito meritório tra-balho de assistência aos menos favorecidos, trabalho este voltado, acima de tudo, para a valorização do ser humano. Cumpre registrar, a propósito, que o Padre Nedson é auxiliado em sua pastoral pelo Padre José Carlos dos Santos, pelo Diácono José Apolinário dos Santos Filho e por inúmeros paroquianos de boa von-tade.

Os 250 anos da Paróquia de São João Batista foram comemorados no dia 15 do mês de janeiro corrente. O evento coincidiu com a elevação da Ma-triz à categoria de Santuário, tendo sido presidido por Dom Luciano Mendes de Almeida, Arcebispo de Mariana. Foram acólitos o Padre Nedson Pereira de Assis, Padre José Carlos dos Santos, Diácono José Apolinário dos Santos Filho e vários outros sacer-dotes e ministros da Eucaristia. Foi uma celebra-ção de fé, mesclada à alegria e à confraternização daquela população que – mercê de sua arraigada convicção cristã – fez por merecer a homenagem da Santa Igreja.

Sr. Presidente e Srs. Deputados, a religiosidade a que aludimos no início deste pronunciamento repre-

senta, sem dúvida, parcela inestimável do legado que levou à construção da cidadania brasileira. Em todos os grandes momentos da vida brasileira, ao longo desses 5 séculos de nacionalidade, a Doutrina Cristã e seus representantes na Terra estão presentes. Foi assim na Missa do Descobrimento, com Frei Henrique de Coimbra. Foi assim na Inconfidência Mineira, com os Padres conjurados. Foi assim na Independência, com Padre Belchior, e foi assim na Regência, com o Padre Feijó. A Abolição não se teria completado sem a participação da Igreja, a consolidação da Repúbli-ca não teria sido feita sem a inspiração da fé cristã. E assim continuam a Nação e o povo brasileiros, sob a égide da religião e auxiliados pela fé na superação dos obstáculos e dos desafios.

Considerando todos esses pressupostos, Sr. Presidente e Srs. Deputados, ocupamos hoje esta tribuna para homenagear a cidade mineira de Barão de Cocais pelos 250 anos de criação da Paróquia de São João Batista. Não se trata de evento circunscri-to aos limites municipais, mas que deles transcende para mostrar ao Brasil como a fé católica continua sendo um dos maiores – senão o maior – esteios do povo brasileiro.

Por essa razão, e tendo em vista a manifestação deste Parlamento de que somos porta-voz, requere-mos dela se dê conhecimento a S. Exa. Revma. Dom Luciano Mendes de Almeida, Arcebispo Metropolitano de Mariana; ao Padre Nedson Pereira de Assis, ago-ra Reitor do Santuário de São João Batista; ao Padre Tarcísio Sebastião Moreira, Reitor do Seminário de Mariana; e ao Padre José Carlos dos Santos, Chan-celer da Cúria Metropolitana de Mariana. Outrossim, solicitamos seja oficiado à municipalidade de Barão de Cocais a propósito deste nosso pronunciamento, que se insere nos Anais desta Casa.

Muito obrigado.O SR. FERNANDO GONÇALVES (PTB – RJ.

Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, desde o final de 2005, e principal-mente durante as primeiras semanas do mês de janeiro corrente, verificou-se em todo o País grande debate a respeito das atuais condições das estradas brasileiras, que chegaram a situação insustentável, em grande parte sem as mínimas condições de tráfego.

Foram justas e generalizadas as reclamações, em função dos graves prejuízos para motoristas de veículos de todos os portes, desde automóveis a ca-minhões e ônibus, além dos sérios riscos e da com-provada ocorrência de acidentes com muitas vitimas em nossas rodovias.

Nas sucessivas reportagens apresentadas pela imprensa, sobretudo nas imagens mostradas pelas

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emissoras de televisão, o quadro da malha rodoviária brasileira parece mesmo ter atingido o limite para o caos absoluto. Em termos econômicos, estudos demonstram prejuízos de dezenas de bilhões de reais, sobremodo de setores como o de alimentação in natura, cujas perdas são mais significativas quando ocorrem inter-rupções e atrasos no transporte da produção.

São evidentes as responsabilidades do Gover-no Federal e dos Governos Estaduais diante do não-cumprimento de seus compromissos a partir da for-malização de acordo, em fins de 2002, pelo qual foram transferidos à esfera estadual recursos federais para a recuperação de trechos que, então, passavam à com-petência dos respectivos Estados.

Diante de disputas político-administrativas quanto à responsabilidade pelo abandono de nossas estradas, que se travaram publicamente entre a União e esses Estados, tão logo se ampliaram as denúncias pela mídia, o Presidente Lula determinou ao Ministério dos Transportes a realização de programa de recuperação emergencial, chamada de “tapa-buracos”, em execu-ção desde o inicio de janeiro e com duração prevista para conclusão de até 6 meses.

O gasto estimado para as obras, Sr. Presidente, é de 440 milhões de reais, tendo-se como objetivo melhorar as condições de 26.440 quilômetros de estradas em 25 Unidades da Federação, dos quais em torno de 44 milhões de reais são destinados ao Estado do Rio de Janeiro. Mas a decisão do Gover-no Lula de realizar a Operação Tapa-Buracos aca-bou provocando grande polêmica. Isso porque, de um lado, há criticas ao programa, sob a alegação de que ele possui claro interesse eleitoreiro; e, de outro, especialistas na área consideram que se tra-ta de verdadeira “operação-remendo”, uma vez que em pouco tempo as rodovias voltariam a apresentar os mesmos defeitos.

O importante, Sr. Presidente, é que depois de um atraso considerável e de não conseguir resolver o re-ferido impasse com os Governos Estaduais acerca da questão, o Governo do Presidente Lula adotou a deci-são que se impunha, qual seja a de determinar que a difícil empreitada se iniciasse imediatamente, de modo a se evitar a ampliação dos prejuízos à economia e os riscos às pessoas e às famílias, para inclusive devolver a esperança, a segurança e a tranqüilidade aos que necessitam transitar por nossas estradas.

Após 20 dias do início das obras, podemos con-cluir que foi realmente acertada e oportuna a decisão do Governo Federal, conforme se comprova em tre-chos da BR-101 Norte, que liga a Ponte Rio – Niterói à divisa com o Espírito Santo, onde a cada dia avançam

os trabalhos de recuperação emergencial daquela im-portante rodovia federal.

Estou certo de que, antes mesmo do prazo esta-belecido para o término das obras de recuperação da BR-101 e das demais estradas federais brasileiras, os efeitos positivos receberão o pleno reconhecimento da população, que aplaude os governantes que adotam prontas decisões nos casos de absoluta emergência, como o que vinha caracterizando o estado da maioria de nossas rodovias.

Muito obrigado.O SR. NELSON MARQUEZELLI (PTB – SP. Pro-

nuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, a Comissão de Desenvolvimen-to Econômico, Indústria e Comércio da Câmara dos Deputados acaba de dar demonstração de que luta pela modernização do País. Aprovou o parecer por mim apresentado à proposta de abertura do mercado de resseguros do País, pleito da sociedade brasileira e do mercado segurador.

Tivemos a preocupação de fazer o relatório levan-do em conta o que existe de mais moderno no merca-do de resseguros no mundo e, felizmente, elaboramos texto que agradará a todos os brasileiros.

Os efeitos dessa abertura serão importantes para a economia brasileira e sinalizarão que o País não comporta viver com um paquiderme estatal que só tem trazido atrasos para o mercado segurador.

Tenho recebido centenas de elogios de todo o País. O apoio veio também de uma das maiores vozes do setor de resseguros: o advogado e consultor Antô-nio Mendonça, professor do Curso de Especialização em Seguros da FIA/FEA-USP e comentarista da Rádio Eldorado, que em artigo magistral focou com precisão o momento ímpar para o mercado segurador.

Diz o brilhante artigo, que peço seja transcrito nos Anais da Câmara dos Deputados:

“O Congresso Nacional deu mais um passo importante na direção do final do mo-nopólio e da abertura do mercado de resse-guros no Brasil. O tema não envolve matéria política, por isso pode correr solto e ser votado rapidamente, com uma série de conseqüên-cias positivas para o país e para sua imagem, especialmente no exterior.

Começando pela imagem, a votação da lei que encerra mais de 60 anos de monopólio é importante para mostrar que o Congresso e o Governo não estão parados, apesar das crises que abalam a credibilidade dos polí-ticos, nos dois poderes. Além disso, a sua aprovação é útil para colocar o Brasil numa posição mais moderna e vantajosa para os

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nossos interesses nos fóruns de negociação de abertura das economias e dos mercados internacionais.

Quanto ao país, as vantagens do fim do monopólio são imensas, muito embora não passem, como vem sendo dito, pela redução acentuada do preço da maioria dos seguros de massa. Pelo contrário: o preço destas apó-lices pode até subir um pouco, em função da inserção do Brasil no mercado internacional, onde uma série de fatores, nem todos passí-veis de controle pelos mercados locais, inter-ferem na formação do preço dos planos de resseguros.

O que precisa ficar claro é que a imensa maioria dos seguros de massa, compreendi-dos aí os seguros de automóveis, os seguros residenciais e parte dos seguros empresariais de pequeno e médio porte, necessita muito pouco resseguro, de forma que a precificação atual não deve ser afetada pelo final do mo-nopólio do IRB.

A concorrência no resseguro é importante para seguros que atualmente são pouco feitos, como os seguros para o agrobusiness, que podem proteger uma parcela significativa dos ativos rurais brasileiros. Também fará diferen-ça para os grandes riscos empresariais, onde, apesar de atualmente ser possível a contra-tação de resseguro diretamente no exterior, o IRB cobra um pedágio que encarece o preço final dos produtos brasileiros, já que este custo é repassado para o consumidor. Outros dois setores que podem se beneficiar muito com o final do monopólio é o dos planos de saú-de e o dos seguros de responsabilidade civil profissional. E os dois são estrategicamente importantes para o país.

O primeiro porque os planos de saúde, contratando resseguros que minimizem seus picos, podem encontrar o equilíbrio atuarial que hoje está quase impossível de ser acha-do; e o segundo porque os profissionais au-tônomos, possuindo um seguro de respon-sabilidade civil profissional, preservam seus patrimônios em caso de serem condenados a ressarcir os prejuízos de danos involuntá-rios causados a terceiro no exercício de suas profissões.

Além disto, com o final do monopólio do resseguro, o IRB, que volta e meia é acusado de servir para desviar dinheiro público para negócios escusos, ficaria obrigado a ser com-

petitivo, o que impediria este tipo de prática por conta da necessidade de ser tão eficiente quanto seus concorrentes.

Como se vê, a abertura do resseguro tem aspectos mais importantes do que a simples queda do preço dos seguros de massa. Com ela automaticamente acontecerá uma mora-lização mais eficiente do que se fosse feita apenas em função de forte fiscalização dos negócios envolvendo resseguros.

Com o fim do monopólio, as ressegura-doras internacionais, que mostram interesse no nosso mercado, poderão operar aqui, au-mentando a capacidade de retenção de ris-cos das seguradoras locais. Com isso estarão incentivando a concorrência, independente-mente do tamanho de cada companhia, por disponibilizar capital e tecnologia para suas parceiras competirem com outras seguradoras, inclusive companhias maiores, em igualdade de condições.

Na medida em que o tema é técnico, não há razão para esta lei não passar ainda no primeiro semestre do ano.

Aprovado o fim do monopólio, quem tem mais a ganhar é a sociedade brasileira, que terá os mesmos mecanismos de proteção dos países desenvolvidos”.

Seguramente, o Presidente da Câmara dos Deputados, nosso colega Aldo Rebelo, incluirá bre-vemente o Projeto de Lei Complementar nº 249, de 2005, na pauta de votações. E tenho a certeza de que os nobres pares poderão contribuir para que aprovemos, em definitivo, grande marco regulatório do setor de resseguro.

Aproveito a oportunidade, Sr. Presidente, para agradecer à competente equipe de Consultores Le-gislativos da Câmara dos Deputados o brilhante as-sessoramento que me proporcionaram na Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio e que por certo ajudarão nas discussões em plenário e nas dezenas de reuniões que realizamos com a so-ciedade civil, em especial aos Drs. Marcos Teixeira e César Mattos, excepcionais e incansáveis atores nessa quadra de trabalho e dedicação.

Muito obrigado.O SR. MARCOS ABRAMO (PP – SP. Pronuncia

o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, ocupo esta tribuna para, mais uma vez, trazer um alerta a esta Casa e a toda a sociedade sobre um dos mais graves problemas que assolam o nosso País. A seriedade desse mal que atinge to-dos os grupamentos sociais é ampliada porque não

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damos o devido valor às suas gravíssimas repercus-sões, que incapacitam ou levam à morte milhões de brasileiros.

Em nome de pretensa aceitação cultural, como se fossem hábitos naturais e inevitáveis, comportamo-nos, Srs. Deputados, como se não estivéssemos diante de verdadeira tragédia nacional, correndo o sério risco de sermos partícipes de grande farsa.

Refiro-me, Sr. Presidente, à pandemia do alcoo-lismo. Os dados, as informações e os estudos epide-miológicos sobre essa grave doença são aterradores. Creio que, em sua maioria, não seja novidade para os senhores. Todavia, a contundência dos fatos a cada estatística divulgada, a cada pesquisa concluída, é tão impressionante que se torna absolutamente impossível permanecermos inertes ou continuarmos a tratar esse mal como uma fatalidade.

A evolução do alcoolismo já o transformou na terceira causa de mortes no mundo, superada ape-nas pelos diversos tipos de câncer e pelas doenças cardíacas. Seu poder de destruição é enorme, por ser causa ou estar relacionado a mais de 350 patologias físicas e psiquiátricas e por levar à dependência 1 de cada grupo de 10 usuários de álcool.

No Brasil, estima-se que 10% da população fazem uso abusivo do álcool. Isso significa que cerca de 20 milhões de pessoas são alcoolistas ou estão em via de se tornar. Não surpreende, portanto, que o alcoo-lismo seja o terceiro motivo de absenteísmo e a cau-sa mais freqüente de acidentes de trabalho. A doença é a oitava causa de concessões de auxílio-doença; e os problemas direta ou indiretamente relacionados ao uso da substância consomem, segundo algumas esti-mativas, até 4% do PIB.

Lamentavelmente, Srs. Deputados, o álcool é a droga preferida dos brasileiros. Quase 70% do total, seguido por tabaco, maconha, cola, estimulantes, an-siolíticos, cocaína, xaropes e estimulantes. Não por acaso o Brasil ocupa o primeiro lugar, no mundo, no consumo de destilados de cachaça e é o quinto maior produtor de cerveja.

Conhecer em profundidade os fatores que levam ao vício do consumo do álcool é fundamental para que possamos enfrentar esse grave problema de saúde pública de nosso País.

São diversas as causas que podem contribuir para a tendência ao abuso crônico do álcool e tam-bém de outras drogas. Incluem-se fatores genéticos, biológicos, psicológicos e socioculturais, que se as-sociam na conformação da origem da dependência química. Como se sabe, os sintomas que compõem o alcoolismo se agravam e se intensificam ao longo da vida do doente, deixando um rastro de destruição

no próprio indivíduo, na sua família e em toda a so-ciedade.

O que nos atormenta ainda mais, Srs. Depu-tados, é que as desgraças que esse mal provoca es-tão atingindo os jovens cada vez mais precocemente. Quase crianças. A iniciação para o vício tem-se dado em média aos 13 anos de idade, e o mais assustador é que cerca de 40% dos jovens bebem em quantida-de abusiva.

Impressionam também os dados de pesquisa realizada entre estudantes da rede publica de en-sino das Capitais brasileiras, que apontam o eleva-díssimo consumo de álcool entre os jovens pesqui-sados. Quase 70% já haviam feito uso dessa droga legalmente permitida, valor bem superior ao já ele-vado índice de 22,6% que consumiram algum tipo de psicotrópico.

Srs. Deputados, são dados assustadores. Tanto o de consumo de drogas ilícitas quanto o de álcool. A tolerância diante do consumo do álcool é inaceitável, principalmente quando se tem consciência de que os jovens são presas fáceis da propaganda, que lhes in-sinua maravilhas pelo uso da cerveja e de outras bebi-das mais fortes. Seus efeitos maléficos para os jovens, suas famílias e para sociedade são tão graves quantos os produzidos pelas drogas ilegais.

Iniciado ainda muito jovem, quem bebe vive um verdadeiro calvário. Aos 30 anos de idade, evolui para a condição de bebedor pesado ou de bebedor-problema, quando apresenta conseqüências físicas ligadas ao consumo de álcool, especialmente pan-creatite e cirrose hepática. É também nessa fase que surgem problemas conjugais, sociais, financeiros, entre outros. Os usuários são também mais propen-sos a acidentes de trânsito – motoristas alcoolizados são responsáveis por 65% dos acidentes fatais em São Paulo, tendência que praticamente se repete em todo o País.

Mas as desgraças não são apenas estas. Em geral, os consumidores de bebidas alcoólicas estão fortemente relacionados a outros tipos de violência, inclusive homicídios. Estão também diretamente envolvidos com os mais relevantes problemas ocu-pacionais: afastamento, faltas ao trabalho, atrasos, problemas de relacionamento, indisciplina, queda de produtividade, acidentes de trabalho. Na segun-da metade da terceira década de vida ou a partir da quarta década, instala-se a síndrome da depen-dência alcoólica, tornando-se extremamente difícil a reversão do quadro.

Constata-se também que as causas do alcoolis-mo são muitas vezes extremamente objetivas: o vício é mais comumente identificado em algumas ocupa-

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ções, sobretudo naquelas socialmente desprestigiadas, quando as possibilidades de ascensão profissional são restritas. Várias outras situações desfavoráveis no trabalho estão ligadas ao uso abusivo de álcool. Mas, Srs. Deputados, o maior fator de risco para o alcoolis-mo é o desemprego.

Observem a grandeza da nossa responsabilida-de. Cada decisão que tomamos nesta Casa pode ter repercussões relevantes no sentido de se ampliarem ou de se reduzirem os fatores que podem levar milhões de brasileiros a se tornar viciados em álcool.

Temos o dever de responder a esse grave pro-blema nacional na proporção de nossas responsabi-lidades. E uma das nossas mais relevantes tarefas é a de quebrar essa visão fácil de que consumir bebida alcoólica é questão meramente cultural e de que seu consumo deve ser enaltecido.

E é justamente essa ótica repassada nas mais diversas formas de propaganda de bebidas alcoólicas que, embora com algumas restrições incorporadas na legislação em vigor, promove o consumo, vinculando-o direta ou subliminarmente à realização dos sonhos mais impossíveis.

Atualmente, apenas as bebidas de alto teor al-coólico – acima de 13 graus Gay-Lussac –, como a cachaça ou o uísque, têm a propaganda proibida en-tre as 6h e as 21h. Propagandas de cerveja, vinho e outras não sofrem qualquer restrição. E o pior: reitera-damente, a sua publicidade está associada a eventos esportivos, culturais e outros. Em verdade, estamos diante de inaceitável quadro típico de propaganda en-ganosa e irresponsável.

Sr. Presidente, diante dessa realidade, dentre as muitas contribuições que o Congresso Nacional pode-ria oferecer para reduzir drasticamente o alcoolismo no Brasil, está a de mudar radicalmente a legislação que regulamenta a propaganda de bebidas alcoóli-cas. Vários setores da sociedade já estão mobilizados nesse sentido.

Incorporado a esta luta, defendo a proibição da propaganda de cerveja e outras bebidas alcoólicas nos meios de comunicação e em eventos esportivos, cultu-rais e sociais, à semelhança do que dispõe legislação que disciplina a propaganda de cigarros.

Sem dúvida, Srs. Deputados, criar nova legislação nesta área seria grande conquista. Todavia, é neces-sário muito mais. É fundamental ainda que o Execu-tivo estabeleça clara política pública de prevenção e controle do consumo do álcool no Brasil.

Sr. Presidente, sabemos que teremos de enfren-tar a pressão dos produtores de bebidas, das agências de propaganda e de muitos outros grupos que se be-neficiam com o consumo abusivo do álcool. Mas não

tenhamos dúvidas quanto à nossa consciência e à nossa capacidade de acumular força suficiente, alian-do-nos à grande maioria de nossa gente, para nos po-sicionarmos a favor da saúde, da vida e do bem-estar de milhões de brasileiros, vítimas diretas ou indiretas do alcoolismo.

Chegou a hora de acabar com a farsa e de eli-minar essa tragédia da vida nacional.

Muito obrigado.O SR. LUIZ SÉRGIO (PT – RJ. Pronuncia o se-

guinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, quero utilizar esta tribuna para saudar a deci-são do Presidente do Supremo Tribunal Federal, Nel-son Jobim, de conferir uma liminar que traz de volta à realidade a CPI dos Bingos, ao impedir a quebra do sigilo bancário e fiscal de Paulo Okamoto, Presidente do SEBRAE.

Há tempos é comum ouvir nas ruas e mesmo nesta Casa que esta Comissão Parlamentar de In-quérito é capaz de investigar tudo, menos os fatos que foram o motivo de sua criação, quais sejam, as operações de casas de bingo em nosso País. Há tem-pos, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, essa CPI se transformou em mero palanque dos que querem desestabilizar o Governo, atacar o Presidente Lula e, de quebra, desconstruir a história do Partido dos Trabalhadores.

A liminar é um chamamento ao bom senso de todos. E quero chamar a atenção da Casa para um ponto delicado e de suma importância levantado pela liminar concedida a Paulo Okamoto. Todos sabemos da importância de uma imprensa livre e atuante. O Brasil atingiu um grau de liberdade de imprensa invejável, o que nos orgulha a todos. No entanto, as instâncias oficiais não podem instrumentalizar seus processos apenas baseadas em denúncias publicadas em jor-nais. Essas denúncias precisam sempre vir acompa-nhadas de investigação séria e levantamento de pro-vas contundentes e inquestionáveis. O Ministro Jobim é claro no seu despacho, ao afirmar que o pedido de quebra dos sigilos bancário e fiscal de Paulo Okamoto estava fundamentado apenas “em notícias veiculadas em matérias jornalísticas, sem sequer indicar um fato concreto que delimite o período de abrangência dessa medida extraordinária”.

Ora, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, esse seria precedente perigoso e inaceitável. A imprensa tem o papel de levantar os temas e torná-los públicos, mas a investigação correta das instâncias legais e oficiais não pode ser pautada apenas pelas reportagens. Isso abriria precedente de conseqüências nefastas para nossa democracia.

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Fevereiro de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 1 05653

Parabenizo, portanto, o Ministro Nelson Jobim pela atitude, e conclamo todos para uma reflexão ba-seada nos argumentos apresentados na liminar por ele concedida. Não podemos abdicar do direito e do impulso de investigar sempre, mas é preciso fazer isso de acordo com as normas, com as leis. É isso que garante a autonomia e a sobrevivência do Esta-do Democrático.

São estas as minhas palavras, Sr. Presidente. Muito obrigado.O SR. VICENTINHO (PT – SP. Pronuncia o seguin-

te discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, é com muita tristeza que venho a esta casa, hoje, lembrar um fato cotidianamente praticado em nosso País e em todo o mundo: a violência contra a mulher.

“A violência é tão corriqueira que muitos homens não a identificam. É uma geração que foi criada para não levar desaforo para casa”, palavras do psicólogo Fernando Acosta, publicadas na revista IstoÉ, edição nº 1.812, de 2004.

Lembro esta publicação, pois o fato me choca. Trago-o aos senhores, pois os dias 30 e 31 de janeiro são dedicados respectivamente à não-violência, e mundial, e à solidariedade. Portanto, devemos ser solidários quanto à questão de gênero, haja vista que em todo o mundo, segundo pesquisas, pelo menos uma em cada 3 mulheres já foi espancada, coagida ao sexo ou sofreu alguma forma de abu-so durante a vida. O agressor é, geralmente, um membro de sua própria família. Cada vez mais a violência de gênero é vista como um sério proble-ma de saúde pública, além de constituir violação aos direitos humanos.

Há mais de duas décadas que os grupos de de-fesa dos direitos das mulheres vêm procurando atrair mais atenção para o abuso físico, psicológico e sexu-al das mulheres, salientando a necessidade de ações concretas. Estes grupos colocam abrigos à disposição das mulheres, fazem campanhas para promover refor-mas legais e desafiam as atitudes e crenças dissemi-nadas que apóiam o comportamento violento contra as mulheres. Cada vez mais estes esforços estão tendo resultados.

Por isso, o Governo Lula, criou, em seu primei-ro dia de governo, a Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, que estabelece políticas públicas que contribuem para a melhoria da vida de todas as brasileiras.

A SPM desenvolve ações conjuntas com todos os Ministérios e Secretarias Especiais, tendo como desafio a incorporação das especificidades das mulheres nas políticas públicas e o estabelecimento das condições necessárias para a sua plena cidadania.

Devemos nos ater, Sras. e Srs. Deputados, ao fato de que as mulheres enfrentam, dia a dia, as de-sigualdades e diferenças sociais, raciais, sexuais e étnicas. Portanto, é preciso, cada vez mais, elaborar e implementar campanhas educativas e não discri-minatórias de caráter nacional. Por isso, parabenizo o Governo Lula que, através da SPM, promove de igualdade de gênero implantando programas e polí-ticas afirmativas no combate à discriminação e por sua incansável luta pela igualdade entre homens e mulheres.

O SR. JOVAIR ARANTES (PTB – GO. Pronun-cia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, Ônibus do Entorno é o Pior do País. Esta frase foi manchete de capa do jornal Correio Brasi-liense de segunda-feira, 30 de janeiro de 2006, mas é também o clamor direto dos usuários das linhas do Entorno, que reivindicam respeito e dignidade.

Sim, reivindicam respeito e dignidade, uma vez que estes princípios têm sido violados em suas lutas diárias da casa para o trabalho e do trabalho para casa. A população enfrenta constantemente linhas danificadas, superlotadas, atrasadas, que provocam desconforto e insegurança.

Os usuários do transporte coletivo do Entorno, além de passar por todos estes percalços, ainda pa-gam muito caro por um serviço de péssima qualidade, que expõe suas vidas a riscos de acidentes.

A empresa Vialuz, do mesmo Grupo da Viação Anapolina, oferece à população um frota com idade mé-dia de 9 anos. Constantemente ônibus são quebrados nas estrada, e muitas vezes por uso de equipamentos inadequados como pneu inteiramente gastos, prestes a provocar acidentes.

Segundo os dados da reportagem, “55 milhões de bilhetes são vendidos anualmente nas viagens entre as cidades goianas do Entorno e o Distrito Federal”. O usuário chega a pagar cerca de R$4,00 por trecho. E a pergunta que faço em nome de toda população é: por que uma parte deste lucro não é investida na troca da frota rodoviária? Deste modo, a população poderia ver o alto custo pago pelas passagens justificado em um transporte de qualidade.

Além dos problemas citados, a população chega a ficar horas no ponto à espera de um ônibus, que irá gastar, por exemplo, de Luziânia a Brasília, até duas horas, em um percurso de apenas 75 quilômetros.

Segundo os usuários, a pior permissionária do Entorno é a Vialuz, do Grupo da Viação Anapolina, que opera as linhas entre Luziânia e Brasília. A população informa que ônibus quebrados nas estradas e as lon-gas esperas por outra condução viraram rotina.

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05654 Quarta-feira 1 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2006

Os desrespeitos à população não cessam. As empresas chegam ao ponto de contrariar a Lei Fe-deral de proteção ao idoso. Os motoristas ignoram os passageiros idosos no ponto de ônibus. O jornal Correio Brasiliense fez 2 flagrantes na última quar-ta-feira, o primeiro, em frente ao Jardim Santa Rita, na BR-040, onde a Sra. Francisca Maria da Concei-ção, 63 anos, balançou a carteira de gratuidade e o motorista da Vian acelerou o ônibus da linha Ro-doviária do Plano Piloto – Luziânia. O segundo, foi o ocorrido com o Sr. Carlos Paixão Ribeiro, de 62 anos, que ficou uma hora e meia na beira da pista, na parada cercada pelo mato, sozinho, um dos ôni-bus passou e não parou.

Estes fatos, que agridem os direitos da população, são uma vergonha, ferem os direitos dos usuários que pagam caro pelo serviço e o direito dos que já contri-buíram bastante para a sociedade, para ter a garantia de transporte gratuito na terceira idade.

No espaço oferecido pelo Correio Brasiliense ao pronunciamento das empresas de transportes, en-contramos o empurra-empurra de responsabilidades. Os empresários alegam que não investem em novas frotas devido à péssima situação das estradas.

Quanto ao investimento nas estradas, estou ciente de que a situação das BRs não é das melhores, tanto que este fato tem sido objeto constante de minhas de-fesas junto ao Governo Federal, como discursos pro-feridos em plenário e requerimentos de informações direcionados aos órgãos competentes.

Porém, de modo algum isto se torna desculpa para as empresas de transporte coletivo não cumprirem seu papel de oferecer transporte coletivo de qualidade, em virtude do alto custo pago pelos usuários.

Os usuários, consultados pelos pesquisadores da ANTT, opinaram dizendo que a falta de concorrên-cia tem prejudicado o serviço. Segundo a matéria do Correio Brasiliense, 6 empresas operam na região do Entorno: Taguatur, Vaztur, Vialuz, Vian, Rápido Pla-naltina e Santo Antônio, porém Vialuz, Vian são do Grupo Anapolina, e Rápido Planaltina e Santo Antônio do Grupo Amaral, ou seja, apenas 4 grupos diferentes operam na região.

Neste sentido, o Governo de Goiás, preocupado com a qualidade de vida de sua população, conforme reafirmou o Correio Braziliense, “tem trabalhado para diminuir o monopólio, mas tem enfrentado a resistência dos empresários. A Agência Goiana de Regularização, Controle e Serviços Públicos – AGR pretende licitar 60 linhas até o fim do ano, mas, o projeto do Governo de Goiás, de criar linhas entre as cidades goianas do Entorno, pode atrasar por causa das ações judiciais das empresas que já operam na região”.

Diante de tamanhas divergências entre os inte-resses de empresários, Governos Federal e Estadual, estou certo de que o bem-estar coletivo está acima de tudo, e em virtude desta máxima, tomo as palavras da população do Entorno como minhas e clamo: “Que a justiça seja feita e que os direitos da população sejam respeitados”.

Eram estas as considerações que tinha a fazer. Muito obrigado.O SR. NATAN DONADON (PMDB – RO. Pro-

nuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, estou na tribuna desta Casa de leis para falar sobre os benefícios, frutos de propo-sições de minha autoria, direcionados ao Estado de Rondônia.

Hoje, quero falar a respeito de obra concretizada em dezembro do ano passado. Ainda que com recur-sos extra-orçamentários, consegui alocar verba para benfeitoria, no Ministério das Cidades, no valor de 536 mil reais, para pavimentação asfáltica no Município de Vilhena. A obra, em parceria com a Prefeitura Munici-pal, beneficiou os moradores do Setor 04.

O pacote de obras incluiu a execução de servi-ços de terraplenagem, drenagem pluvial (profunda e superficial, incluindo tubulação, meio-fio e sarjeta) e, por fim, a colocação de asfalto. Foram implantados 2 mil metros de pavimentação asfáltica, nas imediações do Estádio Municipal Jorge Teixeira.

Sr. Presidente, a execução da obra beneficiou cerca de 200 famílias com asfalto de boa qualidade.

Quero dizer que, assim como Vilhena, vários Mu-nicípios rondonienses foram atendidos com recursos para pavimentação asfáltica. Eles esperam, apenas, a liberação de tais recursos, que estão assegurados no Orçamento da União.

Sou Deputado rondoniense e, como tal, estou direcionando recursos para vários Municípios, visando melhorar a qualidade de vida dos moradores daquele Estado promissor, de gente ordeira e humilde.

Muito obrigado.O SR. FERNANDO DE FABINHO (PFL – BA.

Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, preocupados com os rumos que a questão de combustível vem tomando no País, come-çamos a planejar um pronunciamento sobre a auto-suficiência versus combustíveis brasileiros, quando a revista Veja desta semana, edição 1.941, ano 39, nº 4, estampa em sua matéria de capa: “Enfim Livres – O Brasil produz quase todo o petróleo que conso-me e tem a melhor tecnologia do mundo em carros bicombustíveis”.

Ao começarmos a escrever sobre o assunto, o mote principal seria: se estamos caminhando para a

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auto-suficiência, por que então os valores praticados no mercado brasileiro no tocante ao petróleo e a seus derivados são tão elevados e desproporcionais em relação aos salários recebidos pela maior parte dos brasileiros que depende desses produtos, como, por exemplo, o gás de cozinha?

Há gritante disparidade entre preços do petró-leo no Brasil – que, aliás, é produtor e caminha para a auto-suficiência – e os praticados nos Estados Unidos, que importa 70% do que consome. Como lá eles con-seguem manter o preço embaixo, como conseguem cobrar a metade dos preços brasileiros?

Essa é uma questão de política interna, de menor número de impostos.

Eu me pergunto também, Sr. Presidente, como o Governo tem a cara de pau, a insensibilidade e a in-competência de determinar valores exorbitantes para o petróleo e seus derivados, empurrando-nos goela abaixo preços tão altos. E o Governo ainda tem a des-façatez, o cinismo e o descaramento de comemorar a atuação da PETROBRAS e os números que apresenta. Achamos ótimo! A empresa tem que ser bem-sucedi-da, mas o consumidor, a partir do sucesso dela, tem de ser beneficiado com preços mais baixos.

Achamos importante inaugurar plataformas, pois geram desenvolvimento. Mas, e daí? Diante de toda essa comemoração, por que os preços, ao invés de baixarem, sobem assustadoramente? A PETROBRAS, até quando acontece alguns prejuízos, contabiliza lu-cros imensuráveis.

Nosso país vem ganhando espaço no segmento petrolífero pela freqüente descoberta de novas reser-vas e pela expansão das atividades do setor. A meta para o presente ano é a conquista da auto-suficiência na produção de petróleo – objetivo bastante plausível diante das boas reservas e do avanço nas atividades de extração e refino. Além da importância dessa con-quista para o próprio setor, a chegada à auto-suficiên-cia será muito positiva para a economia do País como um todo. Afinal, o País mostrará ser um pouco menos vulnerável a possíveis crises no exterior, algo que, no caso do petróleo, é uma constante.

Entre os Estados com a maior concentração de reservas, a Bahia vem crescendo e se enriquecendo com os recursos obtidos na produção de petróleo.

Na região do Recôncavo Baiano, foi descoberto em 1939 o primeiro poço com viabilidade comercial. De lá para cá, os ganhos estão cada vez mais aumen-tando e a auto-suficiência brasileira ocorrerá graças à perfuração de poços em águas profundas, mediante tecnologia desenvolvida no Brasil. E a independência chegará num momento em que o valor do barril de petróleo aumenta a cada dia, já está em torno de 60

dólares e pode subir ainda mais devido às constan-tes guerras no Oriente Médio. O resultado será que o consumidor sentirá o peso no seu bolso, na hora em que for encher o tanque do seu carro.

Por outro lado, a queda de produção de açúcar no Sudeste Asiático, com o aumento do preço inter-nacional do produto, e o crescimento do consumo de álcool combustível no Brasil em razão do sucesso dos carros flex – tecnologia também desenvolvida por téc-nicos brasileiros – provocaram alta no preço do álcool desde o final de 2005.

O gás natural veicular é outra opção em relação ao custo final. Os proprietários de veículos flex, álcool e/ou gasolina, com a instalação do kit de gás veicular, passam a ter 3 possibilidades diferentes de abasteci-mento. Os veículos movidos a álcool ou a gasolina, com esse kit, passam a ter um motor bicombustível. Desta forma, seus proprietários podem escolher o combustível com a melhor relação custo/benefício. Se um combustí-vel subir muito de preço, pode passar a abastecer com outro. Quanto maior for o número de opções, melhor o equilíbrio da demanda em contrapartida ao consumo e, conseqüentemente, o controle de preços.

O gás natural veicular pode equilibrar o mercado de combustíveis no Brasil, com ganhos para a balança comercial e para toda a sociedade brasileira no que se refere a preços mais baixos e outras opções.

Feito esse panorama, Sr. Presidente, gostaría-mos que o Governo brasileiro desse mais informações ao consumidor e explicasse o porquê dos constantes aumentos do petróleo e de seus derivados. Ficamos indignados com esse abuso nos preços, porque quem acaba sofrendo na pele é o consumidor, que a cada dia assiste, incrédulo, sem nada poder fazer, aos pre-ços serem majorados enquanto seu salário continua insuficiente para proporcionar uma vida digna à sua família.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Mário Heringer) – Passa-

se ao

V – GRANDE EXPEDIENTEO SR. MAURO BENEVIDES – Sr. Presidente,

peço a palavra pela ordem. O SR. PRESIDENTE (Mário Heringer) – Tem

V.Exa. a palavra.O SR. MAURO BENEVIDES (PMDB – CE. Pela

ordem. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presi-dente, na última sexta-feira, o vetusto Instituto do Ceará realizou sessão solene para reverenciar o transcurso do centenário do ex-Governador Plácido Aderaldo Castelo, que dirigiu os destinos de nosso Estado no período compreendido entre 1966 e 1971,

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05656 Quarta-feira 1 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2006

promovendo profícua gestão assinalada por expres-sivas realizações em prol do nosso desenvolvimento e bem-estar social.

Desta tribuna já me reportei à figura exponencial do ilustre homem público de quem fui colega na As-sembléia Legislativa, ao tempo em que ocupei a sua Presidência, eleito na legenda do extinto Partido So-cial Democrático.

Homem de sólida cultura, integrou os quadros da Academia Cearense de Letras e o Instituto do Ceará – este dedicado a estudos históricos, geográficos e antropológicos, atravessando presentemente fase aus-piciosa, sob o comando lúcido e dinâmico do escritor Eduardo Campos, a quem coube proferir magnífico pronunciamento sobre a personalidade do preclaro homem público.

No evento, foram repassadas as realizações de Plácido Aderaldo Castelo, entre as quais avulta a cons-trução da Estrada do Algodão, levada a efeito com fi-nanciamento internacional.

Tendo sido Juiz Municipal, Promotor de Justiça, Deputado Estadual em várias Legislaturas e Chefe do Poder Executivo, o homenageado tornou-se figura paradigmal de sua geração, desfrutando de prestígio entre os seus coestaduanos.

Amigo pessoal do Presidente Humberto de Alen-car Castelo Branco, viu-se indicado para alçar-se à nossa Governadoria num período em que conviveu com correligionários e adversários, interessado em que predominasse entre todos o respeito aos direitos de cidadania.

Por isso, capitalizou Plácido Castelo as simpatias de seus conterrâneos, notadamente daqueles que o identificaram como homem simples, disposto a contri-buir para a correção das desigualdades sociais.

Sr. Presidente, na condição de membro vitalício daquela entidade, quero aqui reavivar as virtudes ex-cepcionais que caracterizavam a personalidade de um líder cuja memória será sempre lembrada pelos por-vindouros, conforme acentuou, em sua conferência, o Governador Lúcio Gonçalo Alcântara.

Plácido Castelo soube honrar as mais caras tra-dições do povo cearense, daí a relembrança de seu vulto exemplar numa das mais prestigiosas promoções culturais do nosso Estado.

O SR. PRESIDENTE (Mário Heringer) – Concedo a palavra ao Sr. Deputado Durval Orlato.

O SR. DURVAL ORLATO (PT – SP. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, venho a esta tribuna apre-sentar algumas considerações sobre o mandato que exerço e outros temas discutidos recentemente.

Gostaria de iniciar falando sobre o salário mínimo, que a partir de abril deste ano passará de 300 reais

para 350 reais, com aumento real de 13% acima da inflação. Não se trata de correção isolada, pois nos 2 primeiros anos do Governo Lula o salário mínimo foi corrigido conforme a inflação, tendo o ex-Presidente Fernando Henrique Cardoso deixado inflação de 20% no último ano de mandato.

Em 2005, o salário mínimo teve correção real de 9% acima da inflação. E hoje, com a estabilidade econômica que o Presidente Lula deu ao País, terá o poder de compra equivalente a 160 dólares, o maior dos últimos 20 anos. Ainda não se atingiu o patamar ideal, mas podemos dizer que o Presidente Lula foi quem mais recuperou o salário mínimo, única fonte de sobrevivência de milhões de aposentados, pensionis-tas e assalariados do País.

É oportuno lembrar que, em novembro de 2004, este Parlamentar já anunciava que o Governo elevaria o salário mínimo de 260 reais para 300 reais e faria a correção da tabela do Imposto de Renda.

Ainda sobre os aposentados e pensionistas, quero registrar que estive com o Senador Mercadan-te na Associação dos Aposentados e Pensionistas de Jundiaí e região, ocasião em que os dirigentes da entidade – Srs. Francisco Delgado Moreno e Antônio Galdino – entregaram-me documento em que solici-tam especial atenção quanto ao teto de contribuição do Regime Geral da Previdência Social.

Ouço, com prazer, o nobre Deputado Mauro Be-nevides.

O Sr. Mauro Benevides – Deputado Durval Orla-to, quero apenas me solidarizar com V.Exa. no instante em que aborda tema palpitante para a hora: o salário mínimo. Como na tradição da minha modesta vida parlamentar tenho debatido essa temática à exaustão, ainda tenho a tênue esperança de que o Presidente Lula aprove iniciativa que tramita nesta Casa e que fixa em 360 reais o salário mínimo em nosso País. Ainda há a expectativa de que o Presidente da República, com a sensibilidade que sempre demonstrou, eleve um pouco mais o salário mínimo das classes obreiras do País. Muito obrigado.

O SR. DURVAL ORLATO – Agradeço a V.Exa., Deputado Mauro Benevides, o aparte. Gostaria de ter a longevidade política de V.Exa. Deseje-me essa sorte.

O papel do Parlamentar é o de sempre pressio-nar o Governo para que o valor do salário mínimo seja o melhor para a sociedade. Acho que já é um grande avanço o aumento para 350 reais. Se pudermos avan-çar mais nesta Casa, com certeza o faremos.

Ouço, com prazer, a nobre Deputada Mariânge-la Duarte.

A Sra. Mariângela Duarte – Fico extremamen-te contente por V.Exa. ser do meu Estado, do nosso

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partido, e representa uma das mais promissoras regi-ões de São Paulo: Jundiaí. Quero aproveitar a opor-tunidade para parabenizá-lo pela dedicação com que exerce o seu mandato. É uma honra para a bancada do Partido dos Trabalhadores, para esta Casa, para o Estado de São Paulo e para o País a sua atuação parlamentar.

O SR. DURVAL ORLATO – Agradeço-lhe o aparte e os elogios e retribuo dizendo que a Baixada Santista, nos meses em que V.Exa. esteve afastada desta Casa, sentiu sua falta. Com certeza, V.Exa. a representará por muito tempo na Câmara dos Deputados.

Conforme dizia, o Senador Aloizio Mercadante e eu fomos recebidos pelos Srs. Francisco Delgado Moreno e Antônio Galdino, que nos entregaram do-cumento em que solicitam especial atenção quanto ao teto de contribuição do Regime Geral da Previ-dência Social.

Embora a legislação não permita vinculação a números de salário mínimo, ao final de 2003 o salá-rio mínimo era de 240 reais, sendo que o benefício, ajustado em maio do ano seguinte, ficou em 2.508 reais, ou seja, equivalente a 9,64 salários mínimos. Com o novo valor de 350 reais, a previsão do bene-fício é de 2.820 reais, ou seja, 8,05 salários mínimos. Em apenas 2 anos, o benefício já caiu quase 2 sa-lários mínimos, sendo que o mais agravante é que o teto de contribuição também diminuiu drasticamente neste período.

Vamos estudar quais mudanças deveremos fa-zer na legislação para corrigir essa distorção que, de maneira negativa e indireta, inviabiliza maiores reajus-tes àqueles aposentados e pensionistas que recebem mais de 1 salário mínimo. Também podemos dizer que a recuperação do poder de compra do salário mínimo ajuda na distribuição de renda e na estabilidade eco-nômica, além de outros fatores que precisamos com-parar: o preço do litro da gasolina está em R$2,40, ou seja, o mesmo valor que FHC nos deixou há mais de 3 anos; a inflação, na casa dos 7% ao ano; a Taxa SELIC se aproxima dos 15%, contra os 25% que herdamos no início deste Governo; o dólar continua estável, em torno de R$2,30 – como já disse, no final do Governo anterior, a moeda norte-americana valia quase R$4,00; o desemprego caiu, tendo sido criados até o momento 3,6 milhões de novos empregos com carteira assina-da; as exportações estão a todo vapor; além de tantos outros resultados inegáveis da evolução do Governo na reconstrução deste nosso Brasil.

Ouço, com prazer, o nobre Deputado João Magno.

O Sr. João Magno – Deputado Durval Orlato, V.Exa. discorre sobre tema de alta relevância para

a ampla maioria da população brasileira: o salário mínimo. O PT defende historicamente o aumento real do salário mínimo, e o Presidente Lula acaba de conceder-lhe reajuste que eleva o valor do benefício previdenciário para o correspondente a mais de 150 dólares. É uma vitória do País. E a nossa economia continua estável. Parabéns a V.Exa. pelo oportuno pronunciamento.

O SR. DURVAL ORLATO – Agradeço a V.Exa., Deputado João Magno, o aparte. Deputado experien-te e ex-Prefeito, V.Exa. bem sabe da importância do impacto do salário mínimo na economia das cidades do nosso Brasil.

Sr . Presidente, Sras. e Srs. Deputados, não po-demos também nos esquecer de comparar situações ambíguas relativas ao Fundo Monetário Internacional, pois, enquanto FHC fez o maior empréstimo, Lula foi quem mais diminuiu a dívida, deixando o nosso País independente, depois da situação de submissão criada pelo Governo tucano.

No que diz respeito à política econômica, deve-mos ressaltar que o programa do atual Governo não representa o continuísmo do Governo anterior. Na ges-tão PSDB/PFL, era necessária a venda de empresas estatais e de serviços essenciais do Estado para, com a entrada dos recursos daí advindos, sustentar a men-tira aplicada no primeiro mandato, ou seja, de que 1 dólar tinha o mesmo valor de 1 real. Vale observar que os recursos desse “mercantilismo”, desse desmonte do Estado não foram utilizados para saldar parte das nossas dívidas interna ou externa, nem para construir grandes obras, tampouco para recuperar o valor de compra do salário mínimo. Sabe-se lá o que fizeram, ou melhor, o que não fizeram com todos esses recursos! Na hipótese de as políticas econômicas do Governo Lula serem semelhantes às de FHC, como afirmam vários tucanos e pefelistas, por que elas deram certo no Governo Lula e não no Governo antecessor? Essa é a pergunta que devemos fazer a todos os que com-param a atual política econômica à anterior. Por que diminuímos o Risco País, baixamos o dólar, aumenta-mos as exportações, diminuímos o preço da gasolina, do arroz, do cimento e de tantos outros serviços, se a política econômica é semelhante? O tipo de gestão é que faz a diferença. Nós queremos o Estado forte e parceiro e não subserviente ao capital, como queria o Governo tucano.

Agora , numa situação mais adequada, podemos cobrar do Ministro Antonio Palocci a “virada” mais ao social que tanto esperamos. Como S.Exa. mesmo di-zia no primeiro ano do nosso Governo, “(...) a política econômica é como um transatlântico: não se faz uma curva repentinamente; não dá (...)”. Depois de 3 anos,

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05658 Quarta-feira 1 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2006

é preciso dar sinais mais fortes de que estamos “fa-zendo a curva”, caso contrário não conseguiremos, a médio prazo, atender com mais eficiência as neces-sidades sociais.

As políticas sociais, por sua vez, estão crescendo e dando resultados muito mais satisfatórios do que no Governo do PSDB. O Programa Bolsa Família, que jun-tou outras iniciativas pontuais e incipientes do Governo anterior e a elas acresceu novas diretrizes de inclusão social, hoje atende cerca de 9 milhões de famílias. Vale salientar que, ao final da gestão passada, todos os programas juntos não beneficiavam 3 milhões de famílias. É sabido que o Programa Bolsa Família não é auto-suficiente do ponto de vista da inclusão social plena, porém é o melhor programa brasileiro, reconhe-cido pela ONU, e faz o papel emergencial de incluir e de distribuir renda. Por esse motivo é que circulou há pouco nos meios de comunicação a informação de que a pobreza diminuiu em todo o País.

Tenho dito em diversas palestras sobre cidada-nia, direitos humanos e outras, em que sou convidado a debater a conjuntura política, que o Governo Lula promove os melhores resultados socioeconômicos dos últimos 10 anos. Quem faz essa comparação são diversos institutos de pesquisa e entidades nacionais, que apontam resultados positivos nos últimos 3 anos de mandato.

Os bons índices do nosso Governo nas áreas econômica e social têm sido um dos pilares que sus-tentam a avaliação do Presidente Lula em pesquisa de opinião pública divulgada recentemente, quando comparado a outros postulantes ao mesmo cargo. Uma em cada 3 pessoas ainda manifesta a intenção de voto no Presidente Lula, apesar dos 6 meses de bombardeio, insinuações mentirosas sobre o seu en-volvimento no apelidado mensalão. Que Presidente, Governador ou Prefeito conseguiria manter-se traba-lhando e ainda conquistando bons resultados em meio a toda essa situação?

Mas são só os bons resultados nas áreas eco-nômica e social que seguram os bons índices de intenção de voto? Não. Outro fator importante é a tentativa atabalhoada, inconsistente e irresponsável das Oposições ao Governo Lula, a todo custo, de in-criminá-lo ou envolvê-lo nesse escândalo. Mas não conseguiram provar nada. A isso a população está atenta. Envolveram indevidamente o Ministro Palocci, insinuando problemas na administração de Ribeirão Preto, bem como o Secretário-Executivo da Presidên-cia da República, Gilberto de Carvalho, requentando pela terceira vez o caso “Celso Daniel e Santo André”, como se ele fosse um dos culpados pela morte do referido Prefeito. Enfim, fizeram de tudo para envolver

o nosso Presidente Lula nessa crise e não consegui-ram. Valendo-se de situação real de irregularidades e caixa dois, criada por Lideranças nacionais de todos os partidos, que devem ter as devidas e justas puni-ções, tentaram prejudicar o Presidente da República e todos os membros do Partido dos Trabalhadores, como se pudéssemos responder coletivamente por ações indevidas realizadas individualmente por algu-mas lideranças. A Oposição não conseguiu envolver o Governo do Presidente Lula. E, mais do que isso, ficou demonstrado que várias operações irregula-res de caixa dois já ocorriam em anos anteriores, a exemplo da “máfia dos vampiros”, que atuou no Mi-nistério da Saúde durante 9 anos desviando recursos públicos da compra de hemoderivados, comandada muitos anos por José Serra sem que tomasse algu-ma providência.

Os 99% de petistas de todo o País que nada têm a ver com as irregularidades apontadas sentem-se ali-viados e confiantes de seu importante papel na demo-cracia nacional, quando vêem os resultados positivos dos caminhos que o nosso Governo vem apontando para a sociedade.

Mas essa memória curta de pefelistas e tucanos sobre os desmandos do Governo FHC se verifica tam-bém nas esferas estaduais e municipais. No Estado de São Paulo, que tem orçamento invejável e potencial para resultados muito melhores, vemos a boa avalia-ção do Governo Geraldo Alckmin como um “castelo de areia”, fruto das propagandas bem-estruturadas e das políticas sociais tipo outdoor, sem a abrangência que deveriam ter, dado o grande orçamento que o Es-tado possui. Na região de Jundiaí, minha cidade natal, o ex-Prefeito do PSDB por 2 mandatos na cidade de Vinhedo estava preso até poucos dias atrás por envol-vimento em esquemas de corrupção já comprovados pela Justiça. O ex-Secretário Municipal de Educação de Jundiaí – exerceu o cargo durante 3 Governos tu-canos consecutivos – teve seu telefone grampeado por ordem judicial, a pedido da Polícia Federal. Flagrou-se assim o esquema de propina noticiado em toda a imprensa, inclusive na Rede Globo. Mesmo assim o Prefeito tucano manteve o Secretário no cargo. O caso ainda está parado na Justiça.

Desses fatos todos, Sr. Presidente, nem a mídia, muito menos os tucanos parecem se lembrar. Várias entidades, entre elas a Transparência Brasil, fizeram o ranking nacional da corrupção: entre partidos médios e grandes, o PSDB está entre os primeiros com polí-ticos cassados e envolvidos em casos de corrupção, enquanto o PT é o último, para desconforto dos pe-tistas, pois nem queríamos estar nesse rol. A simples comparação dos 2 grandes partidos já faz com que a

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Fevereiro de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 1 05659

memória de muita gente comece a fazer a justa análise dos fatos: PSDB e PFL já tiveram a sua oportunidade no comando deste País e não fizeram o que precisa-vam fazer durante 8 anos. Ponto final.

Quero também apontar algumas iniciativas do mandato parlamentar que exerço e os desafios que enfrentamos na transformação das estruturas sociais. Fiquei muito satisfeito com o Seminário Regional de En-tidades Assistenciais realizado em Jundiaí, que contou com a presença da diretoria de mais de 30 entidades de 11 diferentes cidades da região, totalizando 120 pessoas. Na oportunidade, técnicas do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, da Se-cretaria de Assistência e Desenvolvimento Social do Estado de São Paulo e do Município de Jundiaí minis-traram palestras sobre o Sistema Único de Assistência Social, a elaboração de projetos sociais, a captação de recursos públicos e projetos de parceria. Uma fiscal do INSS falou sobre a isenção da cota patronal para as entidades, esclarecendo quais condições e documentos são necessários para adquirir esse benefício.

Outra reunião importante, na Câmara Municipal de Jundiaí, tratou da questão habitacional. Convidamos todas as lideranças das cidades vizinhas e outras que manifestaram interesse no assunto para debater sobre os recursos federais e estaduais destinados à habita-ção popular, os problemas relativos às entidades e ao acesso a esses recursos, as parcerias com as Prefei-turas e a necessidade de apoiar iniciativas para finan-ciamento de casas para as famílias com renda inferior a 3 salários mínimos. Cinqüenta lideranças debateram com engenheiros, experientes no acompanhamento de programas de habitação popular, e coordenadores de mutirão convidados para falar da experiência de alguns núcleos habitacionais da Capital.

Neste mandato também promovi grande debate sobre a reforma política, com a participação de lide-ranças das cidades da macrorregião de Campinas, na qual Jundiaí está inclusa. Quase 200 pessoas debateram o tema, com a presença do Relator da Comissão Especial que trata do tema, Deputado Fe-deral Rubens Otoni, do PT de Goiás, que apresen-tou substitutivo sobre a proposta de reforma política. Várias pessoas mostraram interesse e preocupação com a lista fechada de candidatos, o financiamen-to público e as estruturas partidárias. Esses pontos ainda sofrerão algumas alterações no texto, com o avançar do debate no Congresso Nacional, pois não existe consenso sobre eles.

Quero também registrar a realização de reunião com Prefeitos e Vereadores da região para discussão sobre as emendas ao Orçamento da União que benefi-ciam a região de Jundiaí. Na reunião pudemos levantar

as principais necessidades e, posteriormente, adquiri-mos mais detalhes juntos aos Secretários Municipais e entidades envolvidas.

Dentre as emendas que fizemos ao Orçamento, quero destacar duas importantes. Uma delas se refere à construção de um centro de atendimento à juventude no Município de Várzea Paulista. Após a construção, será estabelecida parceria com a Comunidade Casa Esperança e Vida, a fim de prestar atendimento, durante o dia, a jovens dependentes químicos – para reedu-cação, perda de dependência e ensino profissional. É um projeto ousado e inovador. Vamos atuar para que se concretize o mais rapidamente possível.

A outra emenda se destina à construção de uma creche na região da Vila Rio Branco, na cidade de Jun-diaí, que há muitos anos não consegue dar amparo às mães que necessitam trabalhar fora de casa, pois as vagas são insuficientes, além de as creches dispo-níveis serem muito distantes. Vamos acompanhar o projeto quando do empenho da verba.

Quanto aos projetos de lei, quero ressaltar em especial o de nº 837, de 2003, que dispõe sobre assis-tentes sociais e psicólogas nas escolas, visando apri-morar o processo educacional e tratar dos problemas extraclasse que interferem diretamente na educação do aluno. O projeto já foi aprovado na Comissão de Educação e Cultura, depois de muitos debates e da realização de audiências públicas, uma delas na Câ-mara Municipal de Vereadores de Jundiaí, com a pre-sença de profissionais da região.

A Proposta de Emenda à Constituição nº 408, de 2005, também de minha autoria, dispõe que a vida começa com a união dos gametas masculino e femi-nino, sendo vedada a clonagem humana. Pretendo, com isso, pôr fim à questão jurídica indevidamente levantada por alguns sobre o início da vida humana. A Ciência já apontou, sem falhas, que isso se dá no momento da concepção. Ou respeitamos a vida hu-mana, em toda a sua existência, ou abriremos prece-dentes para outras situações degradantes de pesqui-sas genéticas sem ética alguma. O fim não justifica os meios, mas este fundamento parece esquecido nos tempos de hoje.

Muito me honra dizer que presidi reunião da Comissão Especial destinada a debater a regula-ção, na Constituição Federal, do papel das Guardas Municipais. Felizmente, ficará estabelecido, após a ratificação desta norma pelo Senado, que as Guar-das Municipais devem ter função maior do que a de guardadoras de patrimônio público, como se segu-rança pública pudesse passar despercebida pelas Prefeituras Municipais.

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05660 Quarta-feira 1 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2006

Aliás, a situação da segurança pública é uma vergonha em meu Estado, São Paulo. Os delegados de Polícia estão na 25ª colocação entre os mais mal pagos do País. Um policial militar paulista recebe menos do que os do Estado do Piauí, por exem-plo. O Governador vive dizendo que a segurança pública oferecida no Estado é de Primeiro Mundo, do que discordo completamente, a começar pe-los salários, de Terceiro Mundo. Um Estado rico como o nosso não pode perder apenas para o Rio de Janeiro, onde a segurança pública é um caos; São Paulo tem de ser o último colocado em crimes hediondos, em roubo de carros, em acidentes de trânsito, em homicídios, em seqüestros, em assal-tos e em tantos outros abusos que ocorrem com os cidadãos todos os dias.

Para se ter uma idéia, em Jundiaí, onde resido, o seguro de automóveis é um dos mais caros do Estado pelo alto número de furtos ocorridos. A Fundação do Bem-Estar do Menor – FEBEM é vergonhoso modelo de como não recuperar menores infratores. O Caran-diru sofreu mutação, ou seja, foi dividido em várias células, e o Governador ofereceu esses “presentes” a vários Municípios paulistas pobres.

O Estado paulista, que recebe verbas e arreca-da recursos por meio de impostos para investir em segurança pública, de sua responsabilidade, faz isso muito mal. Porém, na saúde pública, área para a qual o Governo Federal repassa a maior quantidade de recursos, que se somam aos investimentos dos Mu-nicípios, o Estado pouco ou quase nada aplica. Ainda reclamam da Tabela SUS de serviços e procedimen-tos, dizendo que o valor pago é insuficiente para cobrir as despesas. Só que se esquecem de que, durante 8 anos, o Governo passado quase não corrigiu essa ta-bela, sendo mais um fardo deixado para o Presidente Lula carregar. Assim, o Estado paulista pouco aplica em saúde pública e ainda cobra do Governo Federal maior repasse de verbas. Que tal se o Governo Esta-dual assumisse a sua parte, se aplicasse mais o que a Constituição lhe impõe na prevenção de doenças e no subsídio dos hospitais regionais?

Vou continuar cobrando a maior participação dos Governos Estaduais nos investimentos em saú-de pública.

Sr. Presidente, jornais paulistas noticiaram nos últimos dias que o Governador Geraldo Alckmin está preocupado com a segurança público no Estado de São Paulo. Vejo essa preocupação passar de vez em quando pela minha cidade na forma de novas viaturas. Na minha região, as viaturas só passam. O Governa-dor, ou um representante, faz a entrega simbólica, e também virtual, dessas viaturas e afirma que elas

permanecerão na região. Raramente, porém, vemos circularem, ou seja, sendo usadas.

Não se pode conceber segurança pública com o pagamento de salários baixos, tanto para a Polícia Civil quanto para a Política Militar. Não se pode negar também que vivemos num Estado violento e complexo. No entanto, é mais do que necessário fazer as corre-ções indispensáveis e urgentes para que seja dada aos cidadãos segurança pública compatível com a grandeza do Estado de São Paulo.

Vemos a corroboração do acobertamento do déficit em segurança pública também em Jundiaí, ad-ministrada pelo PSDB há muito tempo, num completo descaso. Deixa-se de lado muitas vezes a Guarda Mu-nicipal, também mal-remunerada e mal-aparelhada. De outro lado, os Municípios não realizam parcerias com o Estado para resolver vários problemas que ocorrem nas entradas e saídas dos principais entroncamentos das vias públicas municipais. Assim, não há como identificar os bandidos, quando cometem qualquer irregularidade, como furtos, seqüestros, homicídios etc.

Sras. e Srs. Parlamentares, ao encerrar o meu pronunciamento, agradeço a todos a atenção e a con-sideração.

Solicito a V.Exa., Sr. Presidente, que determine a divulgação deste pronunciamento em todos os órgãos de comunicação da Casa.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Mário Heringer) – Con-

cedo a palavra ao nobre Deputado Jairo Carneiro, do PFL da Bahia.

O SR. JAIRO CARNEIRO (PFL – BA. Pronun-cia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, minhas senhoras e meus senhores, na qualidade de representante do povo baiano, no exer-cício do quinto mandato consecutivo de Deputado Fe-deral, assumo hoje esta tribuna para, nesta primeira parte do meu pronunciamento, fazer breve apreciação do desempenho e das conquistas do Governo baia-no e da competente e séria administração a cargo do Governador Paulo Souto, que dá seqüência aos grandes feitos e realizações, a partir notadamente das transformações ocorridas na Bahia sob o comando do grande Líder Senador Antonio Carlos Magalhães, com enfoque especial em sua atuação ao assumir o Governo do Estado, com as eleições amplamente vi-toriosas em 1990.

Unindo e reunindo as forças políticas mais proe-minentes do Estado, tem empreendido o Governador Paulo Souto ação administrativa digna de grande res-peito e admiração, considerado e reconhecido como um dos primeiros e melhores governantes do País, con-tando para tanto com o apoio indefectível dos nossos

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Fevereiro de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 1 05661

eminentes Senadores da bancada baiana na Câmara dos Deputados, verdadeiramente comprometida com o desenvolvimento social e econômico da Bahia, alia-do ao seu talento, preparo, conhecimento profundo da realidade, dos problemas e das aspirações legítimas do povo baiano.

Dispondo, pois, de equipe de valorosos colabora-dores, lamenta-se a perda de um dos mais brilhantes e competentes membros da sua equipe, alvo de justas e eloqüentes homenagens do insigne Senador Antonio Carlos Magalhães e do eminente Governador Paulo Souto quando da sua saída do Governo para dedicar-se à iniciativa privada.

Refiro-me ao ilustre ex-Secretário da Fazen-da, Dr. Albérico Mascarenhas. Sua saída da ativida-de pública foi momentânea, porque, entendo eu, o Brasil e a Bahia não podem prescindir de persona-lidades que reúnam atributos, qualidades e virtudes pessoais, profissionais e de homem público que se assemelhem aos do Dr. Albérico Mascarenhas. Esta homenagem é de igual sorte tributo que se rende ao Governo honrado e competente sob o comando do Dr. Paulo Souto.

Sr. Presidente, escolhi como tema central da minha manifestação, embora curto o tempo, o muito que poderia falar pelo que tem sido feito pelo nosso Governo em prol do desenvolvimento do nosso Esta-do e pela melhoria das condições e da qualidade de vida do povo baiano.

A Bahia é um Estado respeitado na Federação, que tem credibilidade internacional, aprovação do seu Governo e do seu Governante pela maioria expressiva do seu povo.

A Bahia tem sido exemplo de austeridade e de honestidade no uso do dinheiro público, no equilí-brio e controle das suas contas, na capacidade e no poder de atração de investimentos, no incentivo e estímulo aos empreendimentos da economia local, no esforço incansável e permanente pela geração de empregos, descentralização e interiorização da nossa economia, apoiando fortemente a agrope-cuária e fortalecendo o agronegócio, pelo impulso e apoio efetivo também à economia familiar e ao fortalecimento das cadeias produtivas, atuando de forma significativa e simultânea para a redução gra-dual e progressiva das desigualdades sociais e de rendas, empreendendo ações, projetos e programas nos mais diversificados campos de preocupação do Governo em garantir e assegurar condições para a infra-estrutura econômica responder às demandas de investimentos necessários.

No campo social, na saúde, na educação, no saneamento básico, na habitação, na segurança, na

geração de empregos e de renda, com projetos impor-tantes ainda nas áreas de cultura, turismo, artes, es-porte e lazer, atua o Governo com o propósito nuclear de desenvolver ações integradas que maximizem os investimentos em todos os setores.

A Bahia, por isso, desponta com índices altamente representativos no cotejo comparativo com outros Esta-dos e regiões, e mesmo com índices de nosso País.

A Bahia cresceu, em média, 4% ao ano, nos úl-timos 5 anos, 82% mais que a média nacional – assi-nalam as estatísticas oficiais e assevera em lúcida e competente afirmação o festejado Secretário de Pla-nejamento da Bahia, Dr. Armando Avena, em precioso artigo, de estilo e de conteúdo, intitulado O que é que a Bahia tem?, publicado na edição do dia 22 de janeiro de 2006, no prestigioso jornal Correio da Bahia.

A Bahia cresceu duas vezes mais (2,8% do PIB) que o Brasil nos últimos 2 anos, atesta o IBGE. A Bahia é líder no Nordeste em geração de empregos: respondeu, em 2005, por 33% das ocupações formais geradas na Região Nordeste, ou seja, para cada 3 em-pregos criados no Nordeste, a Bahia foi responsável por praticamente 1.

Em termos comparativos com os dados do País, em 2005 a Bahia atingiu um acréscimo de 21% na geração de empregos com carteira assinada – quase 70 mil empregos –, em comparação com 2004, pouco mais de 52 mil. O Brasil, por seu turno, experimentou uma queda na geração de empregos de 8% no mes-mo período: em 2004 foram gerados 1 milhão 523 mil vagas, enquanto em 2005 houve redução, gerando-se 1 milhão e 200 mil vagas.

A Bahia figura, pois, entre os 5 Estados que apre-sentaram melhor desempenho, ficando atrás apenas de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, e bem pró-xima do Paraná, que criou 72.374 vagas. São índices fornecidos pelo Ministério do Trabalho, por intermédio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – CAGED 2005.

A Fundação Getúlio Vargas aponta que a pobreza na Bahia diminuiu quase 10% no último ano, avanço superior ao ocorrido no restante do País.

Dados oficiais, do Ministério da Educação, assi-nalam que, de cada 100 crianças em idade escolar, 94 estão matriculadas.

Informação relevante, cumpre destacar, tendo como fonte o Ministério da Saúde, que atesta que a Bahia é o Estado brasileiro com o maior número de agentes comunitários de saúde em ação, dispondo de 24 mil agentes. No campo das exportações, em 2005, a Bahia atingiu o volume de 6 bilhões de dó-lares, acréscimo de 48% em relação a 2004, e o do-bro do incremento verificado em nível nacional, como

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05662 Quarta-feira 1 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2006

acentua o Secretário Armando Avena em seu funda-mentado artigo.

Tudo isso tem sido conquistado com muito traba-lho, pertinácia, determinação e sem esmorecimentos pelo Governo baiano, a despeito das dificuldades, das limitações das receitas transferidas do plano federal e da discriminação de que tem sido alvo e vítima a Bahia, injustificada e desrespeitosamente, pela União.

Nada , no entanto, esmorece, intimida, reduz a férrea vontade e crença dos baianos em suas poten-cialidades, em sua efetiva capacidade e em seu poder de enfrentar desafios, vencê-los e derrotar os que se põem desavisada, deliberada ou desafortunadamente contra a força indômita de nossa gente, do nosso povo, de suas lideranças autênticas, das nossas autoridades ética e legalmente constituídas para defender, até o último esforço e a última conseqüência, os legítimos direitos e aspirações do povo baiano.

A história está repleta de exemplos da nossa ca-pacidade de lutar sem transigir, sem capitular. A Bahia é maior do que todos nós, e do Brasil e de seus gover-nantes requer e exige o devido respeito. A política não pode amesquinhar o exercício do poder, nem se escu-sar o governante de equilíbrio, critério, sensibilidade e senso de justiça, de atribuir à Bahia e aos baianos o quanto contribui o nosso Estado para a riqueza e a prosperidade da Pátria comum.

Sr. Presidente, Sras. Deputadas e Srs. Deputados, a segunda parte do meu pronunciamento trata de as-suntos relativos à PETROBRAS, com as homenagens, o respeito e a admiração que tributo e dedico com justo orgulho a essa nossa grande empresa.

No momento em que orgulhosamente festeja-mos o feito consagrador da PETROBRAS, que atinge a auto-suficiência em petróleo, empresa estatal que representa patrimônio da Nação comprometida ge-nuinamente com o interesse público da coletividade brasileira, desejo fazer 2 registros que reputo de alta significação e gravidade.

Primeiro, a PETROBRAS não pode ser utilizada como instrumento para saciar interesses político-par-tidários, muito menos para sustentar plataformas de campanhas eleitorais. Esse é um erro de sérias e pro-fundas proporções que tem de ser evitado e impedido pelas autoridades constituídas do País. A vigilância da sociedade e de cada cidadão deve ser severa e per-manente, para que não se desvirtuem os fins, nem se maculem os objetivos da maior empresa brasileira, que tem uma história, presente e futuro de compromissos com inalienáveis valores da nacionalidade, sob pena da perda da sua respeitabilidade, que deve estar pre-servada inclusive da intromissão indevida da má po-lítica no seu comando, como as suspeitas e indícios,

há poucos anos, de envolvimentos da empresa com irregularidades e ilicitudes.

Ao Ministério Público, ao Tribunal de Contas da União, à Justiça Eleitoral cumprem zelar, vigiar e fis-calizar os passos e atitudes dos que desavisadamente tentem ou busquem perpetrar qualquer vão desatino contra os superiores, legítimos e imaculados valores éticos, regramentos legais e indisponíveis interesses do povo brasileiro que devem estar tutelados na ação incorruptível da independência e autonomia da nossa gloriosa PETROBRAS.

O segundo ponto que justifica a nossa interven-ção diz respeito ao papel e compromisso que incubem à PETROBRAS manter e respeitar, na sua função de distribuidora de combustível e no relacionamento leal, digno e decente com os seus clientes cativos de mais de 20 anos de parceria ou de menos tempo, que ce-lebram pacto de exclusividade e de fidelidade com a companhia. Trata-se da rede de revendedores da BR Distribuidora. São mais de 8.000 postos de serviços disseminados em todo o território nacional, a maior rede de distribuição de derivados de petróleo no Bra-sil, que faz da BR Distribuidora líder do setor há qua-se 30 anos, “competindo em igualdade de condições com as maiores empresas mundiais que operam no País”, registro este constante de documento distribuído pela PETROBRAS nos últimos dias em encarte sob o título A PETROBRAS e o Mundo da Energia – Distri-buição, em que se exalta, com justeza, o orgulho pelo grandioso feito da companhia que, como não poderia ser diferente, enaltece e valoriza a importância funda-mental e imprescindível dos seus parceiros, da rede revendedora de postos de combustíveis, para garan-tir-lhe o sucesso do empreendimento e a posição de primazia na competição do mercado, na concorrência com poderosas empresas transnacionais.

A partir dessas premissas, constatações e resul-tados altamente positivos e edificantes, não pode, nem deve a PETROBRAS incidir ou insistir no erro irreme-diável – incompatível com a orientação e sentido de política e filosofia empresarial que respeita os pactos estabelecidos, os contratos de exclusividade e fideliza-ção, os compromissos inalienáveis com a sobrevivência e o fortalecimento das empresas brasileiras, máxime as de pequeno e médio porte, enfim, com a defesa da economia nacional, da geração de rendas e receitas públicas para os Municípios brasileiros, concorrendo fortemente, por sua ação na área de distribuição, para a geração de empregos em nosso País.

Por essas razões, todas elas reunidas, não se pode admitir que a ação da BR Distribuidora, com suas controvérsias internas, conspire contra os superiores interesses do Brasil. Inquestionavelmente, danos irre-

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Fevereiro de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 1 05663

paráveis, salvo por meio do recurso a medidas judiciais, serão produzidos, maculando conceito, credibilidade pública e reputação empresarias da PETROBRAS.

Não, não podemos aceitar. Ninguém em sã cons-ciência poderá se quedar omisso, complacente ou in-diferente à situação. Refiro-me às Centrais Avançadas de Inspeção e Serviços – CAIS. Na prática, e, inso-fismavelmente, tal recurso, expediente ou sistema se constitui em instrumento que aniquila as regras e as práticas da atividade comercial, instituindo a concor-rência desleal, fragmentando e debilitando o setor de revenda, aprofundando seriamente o enfraquecimento das economias das comunidades interioranas, já tão fragilizadas, e agravando o profundo fosso da redução sensível do emprego.

Em reforço e apoio às empresas, em direção absolutamente contrária ao intento irrecusável de em-baraçar a vida das revendedoras, tramita na pauta de votações de hoje do plenário da Câmara dos Deputados o Projeto de Lei Complementar nº 123-B, de 2004, que cria a Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas, assegurando a inserção dos postos de gasolina no denominado Super-SIMPLES, em reconhecimento à importância do segmento para a geração de emprego e rendas em nosso País.

É fato irrecusável que a CAIS destrói empregos, pois com uma bomba de alta vazão, operada por um frentista que abasteça por dia 30 veículos, com tanques de 1.200 litros, substitui, elimina uma empresa, um pos-to de revenda, com faturamento de 1 milhão de litros, destruindo 50 empregos diretos e 200 indiretos.

Está comprovado que, no mecanismo concebido pela CAIS, apenas um homem seria suficiente para fazer a tarefa que 10 trabalhadores realizam no posto revendedor. O quadro se agrava e se torna desespe-rador com relação aos postos de estradas, segundo depoimento dramático, inconformado e constrangido de líderes empresariais do setor de revenda, a exemplo de idôneos e responsáveis homens de empresas da Bahia como Antônio Manoel, do SIMPOSBA; Fernando Chagas, da Rede Trevo de Combustíveis; Clóvis Ma-chado, dos postos Uirapuru, nos Municípios de Itatim, que tenho a honra de representar, e Santo Antônio de Jesus; Walter Tannus Freitas, do SINDICOMBUSTÍVEIS; Dilmo do Nascimento Luiz, do SINDIFESBA. Todos eles asseveram que, a persistir a idéia ou o propósito de avançar nessa estratégia perversa, as empresas serão implacavelmente compelidas a dispensar 70% dos seus quadros de pessoal.

Qual a propaganda programática deste Gover-no Federal? A criação de 10 milhões de empregos, e não a destruição dos empregos, como o sistema CAIS produz e provoca inapelavelmente.

Há uma série de outros argumentos e fatores, além dos amplamente pontuados neste breve pronun-ciamento, que atestam a impertinência de tal política a recomendar e a exigir urgente e imediata revisão do posicionamento da BR Distribuidora, invocando as palavras do Presidente do SINDICOMBUSTÍVEIS da Bahia, Walter Tannus Freitas:

“A distribuidora precisa rever urgente-mente essa postura que afronta as normas vigentes no mercado de combustíveis com a prática clara de verticalização, em verdadeira agressão à Lei nº 9.478, de 1997, que define distribuição e revenda de combustíveis, e a Portaria nº 116, de 2000, da ANP, além de ser uma traição aos revendedores BR, que confia-ram no sistema CTF (Controle Total de Frotas) como ferramenta de melhoria operacional dos postos, pois assim o sistema foi vendido.”

Por fim, é inquestionável a contribuição da pre-sença de um posto de combustível para incremento da economia, pelo surgimento de atividades de comércio e de prestações de serviços, que transformam locais inertes em pontos de atividades produtivas, a exemplo do Município de Santo Estevão, na Bahia, onde, em torno de um poço de revenda, trabalham 700 pessoas e se criou inclusive uma associação dos comercian-tes da área.

Com a CAIS, a situação periclita e tornar-se-á em pouco tempo caótica com o encerramento das ati-vidades, em razão da queda gradual e avassaladora do movimento do posto de revenda. Essa fatalidade será resultado de determinismo se a PETROBRAS não modificar radicalmente a sua posição, a sua polí-tica no particular.

Dirijo, assim, um apelo à direção da PETRO-BRAS, especialmente em nome e na pessoa do seu Presidente, Sr. José Sérgio Gabrielli, que sei prepa-rado e de sensibilidade para questões que afligem o povo, que afetam a economia, que estimulam ou de-sestimulam o empreendedorismo, que concorrem para aumentar a confiança nas autoridades ou aprofundar a desesperança, com o agravamento do infortúnio e do desemprego no País.

Que a PETROBRAS não silencie e não falte ao seus verdadeiros compromissos com a Nação e com o nosso povo. Espera-se uma resposta convincente, satisfatória e urgente da PETROBRAS antes que o mal se torne irremovível, irreversível e insanável.

Muito obrigado, nobres pares.O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Meus

cumprimentos ao nobre Deputado Jairo Carneiro.

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05664 Quarta-feira 1 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2006

Durante o discurso do Sr. Jairo Carnei-ro, o Sr. Mário Heringer, 4º Suplente de Se-cretário, deixa a cadeira da presidência, que é ocupada pelo Sr. José Thomaz Nonô, 1º Vice-Presidente.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Com a palavra o nobre Deputado Francisco Turra.

O SR. FRANCISCO TURRA (PP – RS. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o Sistema Cooperativo Brasileiro de Energia e Desenvolvimento Rural, criado em 1941, encontra-se em apuros. Mesmo que as 130 coopera-tivas de energia beneficiem mais de 700 mil famílias, que representam cerca de 3 milhões de brasileiros, o setor corre o risco de sucumbir. Tudo em conseqüên-cia do processo de enquadramento das cooperativas como prestadoras de serviços públicos de distribuição de energia elétrica.

Há anos tramitando na Justiça, infelizmente a pró-pria legislação do setor elétrico ignorou por completo esses antigos e eficientes prestadores de serviços. O processo de enquadramento em curso causa apreen-são diante da decisão da ANEEL, a Agência Nacional de Energia Elétrica, que conquistou a responsabilidade de apresentar solução ao processo.

Na semana passada, tive a oportunidade de participar de encontro nacional do ramo de infra-es-trutura, da OCB, realizado em Brasília, que propôs manter a situação atual, de mercado e usuários, para as cooperativas que receberão a outorga como auto-rizadas. Outra proposta tem o amparo da Resolução Normativa nº 205, de 2005, que determina a aplica-ção apenas para o atendimento de novos consumi-dores não rurais.

O Brasil Rural precisa do olhar sensível e de bom senso para respeitar uma atividade que já instalou 23 pequenas centrais hidrelétricas. Uma pujança ampa-rada em um sistema que exala respeito, credibilidade, trabalho e progresso.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, registro, portanto, minha indignação contra a decisão da ANE-EL de tornar os serviços das Cooperativas de Eletri-ficação Rural concessão pública, o que lhes retira a vitalidade e a força.

Fui Prefeito de Município do interior. Recordo bem, há 20 anos, o interior sem nada de eletrificação. A única forma de fazê-lo foi por meio de cooperativas que tiveram a ousadia e a coragem de enfrentar as dificuldades para eletrificar o interior brasileiro.

A organização das cooperativas do Rio Grande do Sul foi modelar. Elas ultrapassaram dificuldades e conseguiram, com solidariedade, construir importante projeto, que permitiu ao homem do campo ali se fixar,

com o direito à eletrificação e à iluminação pública. E mais: o homem do campo teve a possibilidade de ter o mínimo de dignidade e de eletrodomésticos para viver com a família num meio hostil mas com alguma possibilidade de sobrevivência.

Lamentavelmente, em razão da decisão da ANE-EL, que foi retardada, as cooperativas passam nova-mente por ameaça terrível.

Precisamos reagir entendendo a história do coo-perativismo de eletrificação rural brasileiro, que envolve 700 mil famílias no interior dos Municípios brasileiros, servidas por um sistema que, com presença e coragem, conseguiu superar toda sorte de adversidade.

Então, manifesto minha preocupação com a de-cisão da ANEEL e, acima de tudo, minha solidarieda-de com o cooperativismo de eletrificação rural, que merece, no mínimo, respeito da ANEEL, organizada há pouco. Tomara que possamos, como Congresso, reverter essa decisão iníqua e injusta.

Muito obrigado.O SR. PASTOR FRANKEMBERGEN – Sr. Pre-

sidente, peço a palavra pela ordem. O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Tem

V.Exa. a palavra.O SR. PASTOR FRANKEMBERGEN (PTB – RR.

Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, demais Parlamentares, usamos a tribuna para divulgar a programação, a partir do dia 2 de fevereiro, quinta-feira, da Sociedade de Defesa dos Índios Unidos do Norte de Roraima – SODIUR.

A organização se reunirá durante 5 dias para de-bater temas inerentes à questão indígena e tratar das estratégias e atividades da sociedade.

A assembléia geral ordinária vai acontecer na maloca do Contão, uma das maiores comunidades indígenas da reserva Raposa Serra do Sol.

Vão reunir-se o Presidente da SODIUR, José Novais, o Vice-Presidente, Jonas Marcolino, os tuxauas Amazonas, João Paulo e Idael Lima, Gonçalo Teixeira, da FUNAI, e outros representantes, inclusive lideran-ças indígenas. Eles vão formar ali uma comissão de avaliação para ingresso e permanência de estudantes indígenas nas universidades. Serão consideradas as propostas de criação de centros regionais e da hidre-létrica de Cotingo, apresentados relatórios de confe-rências realizadas por aquela sociedade e discutido, entre outros assuntos, o programa de desenvolvimento na reserva Raposa Serra do Sol.

Quero fazer um alerta. Tive oportunidade de con-versar com o Presidente da SODIUR. O Governo Fe-deral, ao demarcar a reserva indígena Raposa Serra do Sol, prometeu fazer acordo com essa sociedade para que desenvolvessem projetos de agricultura,

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Fevereiro de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 1 05665

mas, infelizmente, dos cerca de 1 milhão de reais para os projetos indicados por aquela sociedade, até hoje não foi liberado um centavo. O que está acontecendo é que, conforme a demarcação, estão retirando os que estavam produzindo na região.

Quero falar, abrindo um parêntese, sobre uma questão que nos chama a atenção: quando foi feita a demarcação da reserva indígena São Marcos, há alguns anos, alguns detalhes não foram observados. Existe lá, à margem da BR-174, no sentido Boa Vista, Capital, a Pacaraima, na fronteira com a Venezuela, uma cachoeira chamada Cachoeira do Macaco muito freqüentada pelos turistas. A partir do momento em que foram demarcadas aquelas terras, foi proibida a entrada até mesmo dos indígenas, que estavam ga-nhando algum recurso com o ecoturismo e, agora, não estão ganhando nada. Agora mesmo vão proibir o turismo no lago do Caracaranã, conhecido há mais de 100 anos, visitado por vários turistas. O lago hoje está sendo abandonado por causa da demarcação da Raposa Serra do Sol.

Gostaria que o Presidente da República, Luiz Iná-cio Lula da Silva, juntamente com os representantes da FUNAI que trabalharam na demarcação olhem com carinho a situação daqueles indígenas que lá estão que-rendo trabalhar e desenvolver algo que traga retorno financeiro para melhorar sua qualidade de vida.

Espero que o Governo Federal atente para o erro que cometeu quando determinou a demarcação da reserva indígena Raposa Serra do Sol e não tomou as providências devidas no sentido de ajudar os indí-genas que vivem naquela região.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. REMI TRINTA – Sr. Presidente, peço a

palavra pela ordem. O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Tem

V.Exa. a palavra.O SR. REMI TRINTA (PL – MA. Pela ordem. Sem

revisão do orador.) – Sr. Presidente, é do conhecimento de todos que o transporte é a artéria por onde escorre a seiva do desenvolvimento nacional. É vetor de cres-cimento, onde se dá a circulação da população e das riquezas produzidas no País.

A rede viária, portanto, compõe a infra-estrutura essencial ao sistema produtivo dos Municípios e dos Estados.

Nossa malha viária estruturou-se dando priorida-de às rodovias, que apresentam o menor custo de im-plantação. O sistema rodoviário brasileiro não é capaz de fornecer tudo o que o Brasil, com suas dimensões continentais, precisa em termos de transporte.

O percentual nacional de rodovias pavimentadas é irrelevante tendo em vista nossas necessidades.

A amplitude da deterioração das nossas rodo-vias aponta para um quadro alarmante e inaceitável. Trata-se de uma situação de descalabro, pela gravi-dade, extensão e longo tempo em que nossas estra-das estão abandonadas à própria sorte, desafiando vários Governos.

Empreender uma viagem pelas estradas brasi-leiras, mais que um desafio, é uma aventura. À seme-lhança das Entradas e Bandeiras do Brasil Colonial, impõe-se-nos o espírito desbravador pela incerteza de alcançarmos o destino almejado. Cuidados adicio-nais de revisão, manutenção e seguro dos veículos são providências essenciais para quem quer chegar a termo da viagem.

O transporte deficiente onera o valor gasto com combustível, aumenta o custo das mercadorias, en-carece o produto para o consumidor interno e reduz a competitividade no mercado externo. Porém, o pre-juízo não se restringe a isso. Registra-se, ainda, 50% a mais no índice de acidentes de trânsito e 100% no tempo de viagem.

Desse modo, embora sejamos testemunhas da situação de calamidade e deterioração da malha rodo-viária brasileira, vislumbramos, na operação de emer-gência do Ministério dos Transportes – recuperação das estradas – uma iniciativa que deve ser aplaudida com louvor, em vez de criticada.

Temos consciência de que numerosas são as causas dessa catástrofe nacional, todas ligadas à falta de recursos, às dificuldades financeiras do Ministério dos Transportes.

Em que pese a eficiência, competência e de-terminação do titular da Pasta, Ministro Alfredo Nas-cimento, o fato é que os recursos de que dispõe não lhe permitem atender às necessidades nacionais das nossas rodovias. Soma-se a isso o abandono das es-tradas estaduais.

O que se espera das autoridades do País, de modo especial as que detém o privilégio de desti-nar e autorizar os recursos do Orçamento para o setor, é que o façam, entendendo sua prioridade, pelo benefícios econômicos e sociais que represen-tam, evitando a descontinuidade no curso de suas realizações.

O que se tem visto, lamentavelmente, é que nos-sas estradas estão abandonadas ao acaso do seu pró-prio destino há décadas, sem sinalização ou restaura-ção, na maioria das vezes, e no curso do tempo, dete-riorando-se até um estado de difícil recuperação.

Tal prática administrativa, nociva em todos os sentidos, frusta invariavelmente o atendimento às ne-cessidades prementes do povo e causa enormes pre-juízos aos cofres públicos.

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05666 Quarta-feira 1 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2006

Obras públicas nessas circunstâncias tornam-se, não raro, irrecuperáveis posteriormente, com o conse-qüente desperdício de dinheiro público.

Desse modo, vislumbramos com bastante sim-patia os esforços do Ministro dos Transportes e do Governo Federal na operação empreendida emergen-cialmente, ensejando a liberação de recursos suficien-tes para a plena recuperação e construção de toda a malha viária do País.

Quero também deixar registrado que considero o Programa Saúde da Família o mais importante progra-ma social na área da saúde deste Governo e, ainda, que sua vanguarda são os Agentes Comunitários de Saúde. (Palmas.) A esse respeito posso falar de cáte-dra, porque fui Secretário de Saúde do meu Estado. Reconheço que esse programa, ainda que não esteja funcionando tão bem, é responsável pela diminuição da mortalidade infantil e materna. Por conta disso, essa brava gente, os Agentes Comunitários de Saúde, deve ser reconhecida o mais prontamente possível na sua situação funcional.

Era o que tínhamos a dizer.Muito obrigado. (Palmas.)O SR. NELSON PELLEGRINO – Sr. Presidente,

peço a palavra pela ordem. O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Tem

V.Exa. a palavra.O SR. NELSON PELLEGRINO (PT – BA. Pela

ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, mais uma vez defendo desta tribuna que esta Casa vote, em segundo turno, a proposta de emenda à Constituição que trata da contratação de agentes comunitários de saúde e agentes de combate à dengue. Juntamente com a Liderança do nosso partido, o PT, defendemos esses agentes porque conhecemos profundamente a realidade das 2 categorias desde o seu nascimento. Essa PEC permitirá a regularização da situação desses profissionais.

Acabo de chegar do Ministério da Educação, onde estive juntamente com vários Prefeitos da Re-gião Metropolitana de Salvador, em audiência com o Ministro Fernando Haddad, para discutir a implanta-ção da Universidade Metropolitana de Salvador. Diver-sos Municípios daquela região, como Camaçari, Dias D’Ávila, Vera Cruz, Itaparica, Mata de São João, São Sebastião do Passe, Simões Filho, querem montar uma infra-estrutura para que a extensão da Universidade Federal da Bahia vá para a Região Metropolitana, que hoje representa mais de 50% do Produto Interno Bruto do Estado da Bahia. Juntamente com esses Prefeitos e com a população da Região Metropolitana estamos lutando para implantar a Universidade Metropolitana da Bahia.

Sr. Presidente, quero também comemorar, porque ontem participei de reunião na Prefeitura de Salvador com os Secretários de Fazenda e de Administração e com dirigentes da Caixa Econômica Federal, na qual fechamos um pré-acordo para resolver luta histórica referente aos demitidos da Prefeitura.

Em 17 de fevereiro de 1997, o então Prefeito An-tonio Imbassahy demitiu 4.741 servidores públicos, e os seus direitos não foram pagos. Graças a nossa luta conseguimos que o seguro-desemprego fosse pago a esses servidores e que fosse contado o tempo de ser-viço no INSS. Mas ainda temos de lutar para que seja paga indenização a esses servidores, em sua maioria empregados em empresas públicas. Essa foi uma de nossas promessas de campanha. Quando apoiamos o Prefeito João Henrique, S.Exa. assumiu o compro-misso de resolver essa questão. Então, graças à sua sensibilidade e aos nossos esforços junto à Caixa Econômica Federal e ao Governo do Presidente Lula, ontem firmamos um pré-acordo, segundo o qual a Pre-feitura depositará na conta dos demitidos o dinheiro referente ao FGTS, cujo montante está em torno de 25 milhões e 600 mil reais. Depois disso, esperamos que, em no máximo 60 dias, os demitidos da Prefei-tura terão direito ao seu FGTS. Essa luta histórica vai completar 9 anos.

Na segunda-feira, às 14h, realizaremos com os demitidos assembléia em frente à Prefeitura, para infor-mar o curso dessas negociações e dar prosseguimento à luta. O compromisso foi de que, enquanto houvesse um demitido em praça pública para fazer assembléia, estaríamos juntos. Muitos fraquejaram, alguns não acreditaram, mas estamos chegando ao final da luta de forma vitoriosa.

Por último, gostaria de informar aos nobres Depu-tados que recebi na semana passada correspondência da direção do Banco do Brasil, do Secretário Executivo do projeto do Call Center, informando o cronograma de implantação do projeto, em Salvador, na Bahia. No primeiro semestre será implantado 25% do projeto; até o final do ano, 50%; e até o primeiro semestre de 2007, 100%. Ele contará com 800 posições, gerando de 2 mil a 3 mil novos empregos na nossa Capital. Essa foi também grande luta nossa e de muitos que agora começa a se concretizar.

Portanto, deixo registrada a minha satisfação com a vitória nessas 2 batalhas que temos travado durante muito tempo.

O SR. JOVAIR ARANTES – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Tem V.Exa. a palavra.

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Fevereiro de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 1 05667

O SR. JOVAIR ARANTES (PTB – GO. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, gosta-ria de saber se a PEC nº 7 consta da pauta de hoje. (Palmas.)

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – A Presidência vai informar a V.Exa.

O SR. JOVAIR ARANTES – Há pessoas que vie-ram dos mais variados Estados e estão aflitas. Temos informação de que o salário deles está bloqueado.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – A Pre-sidência informa a V.Exa. que é o item 9 da pauta.

O SR. JOVAIR ARANTES – Obrigado.O SR. LINCOLN PORTELA – Sr. Presidente,

peço a palavra pela ordem. SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Tem

V.Exa. a palavra.O SR. LINCOLN PORTELA (PL – MG. Pela ordem

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, exemplos de atividades sociopedagógicas promovidas por ONGs difundem-se cada vez mais em nosso País. Um desses trabalhos, desenvolvido em São Paulo, merece ser estendido a outros Estados. Apesar de serem inéditos, os resultados têm sido al-tamente positivos.

A ONG Organização Civil de Ação Social – OCAS atua com populações sem moradia ou que vivem em condições precárias. O mais novo projeto que vem beneficiando dezenas de indigentes é a edição de uma revista que aborda o mundo desses moradores de rua.

A concepção, edição e finalização da revista obe-dece aos parâmetros das melhores revistas de circu-lação nacional. Tocada gratuitamente por profissionais tarimbados, a qualidade dos textos já passou pelo crivo dos mais exigentes leitores. Há reuniões para esco-lha da pauta, repórteres de campo, articulistas fixos. A novidade fica por conta da participação, em todas as atividades, inclusive escrita, de representantes das comunidades de rua.

A publicação, nobres Deputados, de periodicida-de mensal, é vendida nas ruas da Capital paulista a 3 reais. Cada interessado a compra por 1 real. Alguns vendedores mais hábeis, ou mais persistentes, che-gam a vender mil exemplares por mês. O lucro líquido, portanto, chega a 2 mil reais, valor equiparável aos salários recebidos por menos de 10% da população economicamente ativa do País!

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, exemplos simples e eficazes como o que aqui relato merecem, sim, o apoio da sociedade, que ainda usufrui da pra-zerosa leitura dos volumes comprados. A oportunida-de que se está dando a esses brasileiros segregados não pode ser catalogada como mera filantropia. Ela

enseja auto-sustentação e o conseqüente resgate da dignidade. Melhor impossível!

Vida longa a esse belíssimo trabalho da OCAS! Que outros semelhantes surjam por todo o Brasil e que não sejam atrapalhados, desde que, devidamente dentro da lei, pela Receita Federal.

Muito obrigado.O SR. PAULO FEIJÓ – Sr. Presidente, peço a

palavra pela ordem.O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Tem

V.Exa. a palavra.O SR. PAULO FEIJÓ (PSDB – RJ. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, volto a esta tribuna para discutir uma ques-tão que me preocupa muito: a decisão que o Governo Federal, por meio da PETROBRAS, tomará dentro de poucos dias relativa à localização do pólo petroquímico no Estado do Rio de Janeiro.

Existem forças políticas lutando para que ele seja instalado em uma ou outra região do Estado, mas não tenho dúvidas de que não será dessa vez que a PE-TROBRAS, uma empresa que se caracterizou, nos seus mais de 50 anos, pela competência e prosperida-de, sempre levando em conta as condições técnicas, mudará de critério. Tenho certeza de que, levando-se em conta condições técnicas, se optará pelo norte do Estado do Rio de Janeiro, pois é a região que melhor atende às exigências daquela empresa.

Também tenho certeza de que o Governo do Presidente Lula não irá interferir politicamente nessa decisão. Com a experiência que tem, S.Exa. não se deixará levar pelas pressões, ou melhor, pelo oba-oba político. Com legitimidade, Deputados e Prefeitos da Baixada Fluminense estão tentando interferir nessa decisão, mas sabemos que em hipótese alguma irá prevalecer o jogo político.

Venho, portanto, a esta tribuna dizer que o norte do Estado do Rio de Janeiro, mais especificamente Campos dos Goytacazes, não poderá perder essa in-dicação, pois é o Município que atende, de maneira mais adequada, a todas as exigências técnicas para a localização do pólo petroquímico.

O norte do Estado do Rio de Janeiro, uma das regiões mais importantes do Brasil, produz mais de 80% do petróleo nacional e vive um grande paradoxo: é uma região potencialmente rica, que muito contribui para o progresso do nosso País, mas vive situações socioeconômicas extremamente preocupantes. Os indicadores sociais e econômicos daquela região se comparam, infelizmente, aos dos maiores bolsões de pobreza do Brasil.

Os royalties que aquela região recebe pela produ-ção de petróleo significam muito pouco, Sr. Presidente,

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em relação ao que aquela região produz de riquezas para o Brasil, pois se em alguns Municípios esses re-cursos são bem aplicados, em outros isso não acon-tece, como é o caso do Município de Campos.

Infelizmente, aquele importante Município do norte do Estado do Rio de Janeiro não tem sido feliz com os Prefeitos que se sucedem. Campos tem sido palco de esquemas de corrupção, de malversação de dinheiro público, algo que combatemos e condenamos. Contudo, aquela cidade não será condenada com a prevalência do jogo político.

Temos a convicção de que a PETROBRAS, essa empresa séria, que orgulha a todos nós, brasileiros, fará com que prevaleçam os critérios técnicos para a instalação do pólo petroquímico e indicará Campos, no norte do Estado do Rio de Janeiro, para sediar esse significativo projeto.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – A

Presidência convida os Srs. Deputados e as Sras. Deputadas que estejam em dependências outras da Casa que compareçam ao plenário. Temos 223 pre-sentes até o momento e, sem o quorum regimental, não podemos iniciar a Ordem do Dia.

A Presidência esclarece ainda que a Proposta de Emenda à Constituição nº 7 é o item 9 da pauta, porque existem 3 medidas provisórias e 3 projetos de lei com urgência regimental, o que antecipa os itens rotineiros.

O SR. IVAN VALENTE – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. IVAN VALENTE (PSOL – SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, as manchetes dos jornais de hoje dão con-ta de que o Governo Lula bateu todos os recordes de superávit primário, ou seja, de economia de recursos das estatais, dos Municípios, dos Estados e da União, para pagar juros da dívida pública. O superávit primá-rio de 4,84% do PIB significou uma economia de 93,5 bilhões de reais, e o Brasil ainda pagou, só de juros, 157 bilhões de reais. Desde o começo do mandato venho batendo na mesma tecla: isso é um absurdo e o povo brasileiro não pode aceitar.

No início do Governo Lula, o Fundo Monetário In-ternacional exigia do Ministro Antonio Palocci um supe-rávit de 3,75% do PIB. Depois , passou para 4,25% do PIB a economia para pagar juros. E agora para 4,84% do PIB. Excedeu em mais de 1% o que foi exigido pelo capital financeiro, pelos organismos multilaterais. Para que isso? Para comprar a confiança dos banqueiros e

dos investidores. É bom que se saiba: são 20 bilhões de reais a mais do que o previsto.

Sr. Presidente, lembro que foi aprovado na se-mana passada o Fundo de Manutenção e Desenvol-vimento da Educação Básica, cantado em prosa e verso, que destinaria mais recursos à educação in-fantil, fundamental e média. Pois bem: todo o dinheiro novo que será destinado à educação básica no ano que vem é apenas 900 milhões de reais! Repito: 900 milhões de reais de dinheiro novo! Enquanto isso, o Governo economizou 20 bilhões de reais a mais do que o Fundo Monetário pediu. E pagou de juros 153 bilhões de reais.

Quando se trata de recursos para as áreas da saúde, habitação ou infra-estrutura, fala-se na escala de milhões; quando se trata de pagar juros, fala-se na escala de dezenas de bilhões.

Por isso os agentes de saúde aqui estão hoje. Defender a saúde pública não custa quase nada! Mesmo assim, o projeto não passa. Ou seja, aqui tem de se discutir muito para aprovar matéria que prevê a contratação de pessoas que vão garantir saúde à população brasileira. E os recursos para isso são uma miséria!

No entanto, quando os recursos são usados para pagar juros, ninguém contesta, porque isso faz parte do ideário do nosso capitalismo neoliberal, contribuir para a hegemonia do capital financeiro.

Os economistas neoliberais cantam diariamente nos meios de comunicação que é preciso baixar a re-lação dívida/PIB, porque é isso que atrai investimen-tos. Aqui está o resultado: está estacionada a relação dívida/PIB, e cresceu a dívida pública brasileira, que ultrapassou 1 trilhão de reais. Pagamos mais dívida porque, para cumprir os compromissos internacionais, a taxa de juros SELIC manteve-se nos mais altos pa-tamares do mundo.

Sr. Presidente, dá vergonha ver as manche-tes dos jornais dizendo aonde vai o dinheiro ar-recadado do povo brasileiro; aonde vai o dinheiro das estatais; aonde vai o dinheiro dos Municípios, que estão apertados para contratar funcionários e não têm ofertas de serviços públicos. Com a Lei de Responsabilidade Fiscal, aprovada no Governo passado, contra o voto do PT, estamos pagando juros da dívida pública.

E é por isso que o País não anda. O problema do Brasil chama-se dívida pública, chama-se dependência externa, chama-se permanente genuflexão aos ban-queiros e ao Fundo Monetário Internacional.

Isso só interessa aos ricos, ao capital financei-ro. Ao trabalhador brasileiro e ao pobre deste País interessa suspender imediatamente o pagamento

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Fevereiro de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 1 05669

dos juros da dívida pública, sua renegociação e redu-ção, baixar os juros, controlar os capitais e retomar o papel do Estado na economia. Isso seria realiza-do por quem tem coragem política. No entanto, este Governo não a tem, seguindo o mesmo caminho de Fernando Henrique Cardoso, que detonou o Estado brasileiro.

O que ocorre é uma vergonha nacional! É o social que tem de ser prioritário e não a dívida!

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – A

Presidência reitera o apelo para que os Deputados se façam presentes no plenário.

O SR. LINO ROSSI – Sr. Presidente, peço a pa-lavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. LINO ROSSI (PP – MT. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, nobres pares, este momento em especial, ao ver os agentes comu-nitários de saúde de todos os cantos do Brasil espe-rando a aprovação desta PEC, me traz muita satisfa-ção. Orgulhosamente fui o autor do projeto de lei, na Legislatura passada, que cria a profissão de Agente Comunitário de Saúde. Fico muito feliz porque esta PEC daqui a pouco, definitivamente, regulamentará seus trabalhos.

Sr. Presidente, o motivo também de ocupar a tribuna é responder aos anseios de muitos bacharéis em Direito no País. No final do ano passado, retirei o projeto de lei que alterava a redação do Inciso IV, do art. 8º, da Lei nº 8.906, de 4 de julho de 1994, que dispõe sobre o Estatuto da Advocacia e a Ordem dos Advogados do Brasil – OAB.

Recebi muitos e-mails de pessoas preocupadas com a pressão que talvez eu estivesse recebendo do segmento da advocacia, porque, particularmente, con-sidero o exame da Ordem dos Advogados do Brasil uma reserva de mercado. São incontáveis os números de bacharéis em Direito que não conseguem passar no exame da Ordem. A OAB tem fundamental papel na vida do Direito, mas ela precisa, sim, fiscalizar as faculdades e as universidades, e não punir o aluno que sai com o diploma na mão, consciente de que está apto para o mercado. Não conheço, em nenhum momento da Constituição brasileira, um artigo que dê à Ordem dos Advogados do Brasil o direito de cercear a vida de qualquer cidadão de exercer seu papel em sua atividade afim.

Então, o novo projeto de lei tem o objetivo de ex-pandir o que desejamos, a aprovação da Ordem. Num primeiro momento, apresentávamos como apenas e tão-somente um estágio em Defensorias Públicas. Hoje, abrimos o leque: o aluno pode escolher entre fazer o exame da Ordem ou estagiar, por 2 anos, nas Defen-sorias Públicas municipais, estaduais ou federais; Pro-curadorias municipais, estaduais ou federais; ou ainda Ministérios Públicos estaduais ou federais.

Espero que pelo menos nesse primeiro semestre o projeto saia da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania já de forma conclusiva, para restabe-lecer a ordem no campo jurídico nacional.

Para registrar, Sr. Presidente, há outro projeto de lei em que 1 milhão e 600 mil profissionais serão bene-ficiados no País. Trata-se do representante comercial. Acertadamente, o Governo brasileiro reduziu o IPI para os taxistas e grandes produtores rurais. Vemos grandes produtores rurais desfilando pelas ruas das cidades em belíssimas caminhonetes, enquanto o representante comercial, que viaja milhares e milhares de quilômetros por mês, ganhando parco salário, não consegue trocar seu carro porque tem de escolher entre sobreviver ou pagar sua despesa na estrada.

Acredito que com a redução do IPI e com a drás-tica diminuição do valor dos carros populares, cerca de 1 milhão e 600 mil chefes de família terão condição de trabalhar bem melhor.

Junto com o Deputado Mauro Savi, do PPS de Mato Grosso, estamos apresentando projeto de lei na Assembléia Legislativa do meu Estado para tentar sen-sibilizar o Governador Blairo Maggi sobre a redução do ICMS. Com a diminuição desses 2 impostos, tere-mos seguramente 40% de redução do valor do carro popular para o trabalhador brasileiro.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. DANIEL ALMEIDA – Sr. Presidente, peço

a palavra pela ordem. O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Tem

V.Exa. a palavra.

DISCURSO DO SR. DEPUTADO DA-NIEL ALMEIDA QUE, ENTREGUE À REVI-SÃO DO ORADOR, SERÁ POSTERIORMEN-TE PUBLICADO.

O Sr. José Thomaz Nonô, 1º Vice-Presi-dente, deixa a cadeira da presidência, que é ocupada pelo Sr. Aldo Rebelo, Presidente.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Apre-sentação de proposições.

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05670 Quarta-feira 1 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2006

APRESENTAM PROPOSIÇÕES:

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Fevereiro de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 1 05671

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05672 Quarta-feira 1 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2006

VI – ORDEM DO DIA

PRESENTES OS SEGUINTES SRS. DEPUTADOS:

RORAIMA

Alceste Almeida PTB Almir Sá PL Francisco Rodrigues PFL Luciano Castro PL Maria Helena PSB Pastor Frankembergen PTB Total de Roraima: 6

AMAPÁ

Davi Alcolumbre PFL Dr. Benedito Dias PP Eduardo Seabra PTB Evandro Milhomen PSB Total de Amapá: 4

PARÁ

Anivaldo Vale PSDB Jader Barbalho PMDB Josué Bengtson PTB Nilson Pinto PSDB Socorro Gomes PCdoB Zé Lima PP Zenaldo Coutinho PSDB Zequinha Marinho PSC Total de Pará: 8

AMAZONAS

Humberto Michiles PL Pauderney Avelino PFL Silas Câmara PTB Total de Amazonas: 3

RONDÔNIA

Anselmo PT Miguel de Souza PL Natan Donadon PMDB Total de Rondônia: 3

ACRE

Chicão Brígido PMDB Henrique Afonso PT João Tota PP Júnior Betão PL Nilson Mourão PT Perpétua Almeida PCdoB Zico Bronzeado PT Total de Acre: 7

TOCANTINS

Darci Coelho PP Pastor Amarildo PSC Ronaldo Dimas PSDB Total de Tocantins: 3

MARANHÃO

Albérico Filho PMDB Costa Ferreira PSC Pedro Fernandes PTB Pedro Novais PMDB Remi Trinta PL Sebastião Madeira PSDB Total de Maranhão: 6

CEARÁ

André Figueiredo PDT Antenor Naspolini PSDB Antonio Cambraia PSDB Eunício Oliveira PMDB Gonzaga Mota PSDB João Alfredo PSOL José Linhares PP Mauro Benevides PMDB Moroni Torgan PFL Zé Gerardo PMDB Total de Ceará: 10

PIAUÍ

Átila Lira PSDB B. Sá PSB Moraes Souza PMDB Nazareno Fonteles PT Simplício Mário PT Total de Piauí: 5

RIO GRANDE DO NORTE

Sandra Rosado PSB Total de Rio Grande do Norte: 1

PARAÍBA

Carlos Dunga PTB Luiz Couto PT Philemon Rodrigues PTB Ricardo Rique PL Wellington Roberto PL Total de Paraíba: 5

PERNAMBUCO

André de Paula PFL Fernando Ferro PT

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Fevereiro de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 1 05673

Gonzaga Patriota PSB José Chaves PTB Pastor Francisco Olímpio PSB Pedro Corrêa PP Roberto Magalhães PFL Salatiel Carvalho PFL Total de Pernambuco: 8

ALAGOAS

Benedito de Lira PP Givaldo Carimbão PSB José Thomaz Nonô PFL Rogério Teófilo PPS Total de Alagoas: 4

SERGIPE

Bosco Costa PSDB Heleno Silva PL Jackson Barreto PTB João Fontes PDT Jorge Alberto PMDB José Carlos Machado PFL Total de Sergipe: 6

BAHIA

Alice Portugal PCdoB Claudio Cajado PFL Colbert Martins PPS Coriolano Sales PFL Daniel Almeida PCdoB Geddel Vieira Lima PMDB Guilherme Menezes PT Jairo Carneiro PFL João Almeida PSDB José Carlos Araújo PL José Rocha PFL Josias Gomes PT Jutahy Junior PSDB Luiz Alberto PT Luiz Carreira PFL Mário Negromonte PP Milton Barbosa PSC Nelson Pellegrino PT Pedro Irujo PMDB Severiano Alves PDT Walter Pinheiro PT Zelinda Novaes PFL Zezéu Ribeiro PT Total de Bahia: 23

MINAS GERAIS

Ademir Camilo PDT Alexandre Maia PMDB Aracely de Paula PL Bonifácio de Andrada PSDB Carlos Melles PFL César Medeiros PT Custódio Mattos PSDB Dr. Francisco Gonçalves PPS Eduardo Barbosa PSDB Geraldo Thadeu PPS Gilmar Machado PT Ibrahim Abi-Ackel PP Jaime Martins PL João Magalhães PMDB João Magno PT João Paulo Gomes da Silva PSB José Militão PTB José Santana de Vasconcellos PL Leonardo Mattos PV Lincoln Portela PL Mário Heringer PDT Odair Cunha PT Rafael Guerra PSDB Roberto Brant PFL Romeu Queiroz PTB Sérgio Miranda PDT Vadinho Baião PT Virgílio Guimarães PT Total de Minas Gerais: 28

ESPÍRITO SANTO

Jair de Oliveira PMDB Manato PDT Marcus Vicente PTB Neucimar Fraga PL Nilton Baiano PP Renato Casagrande PSB Total de Espírito Santo: 6

RIO DE JANEIRO

Aldir Cabral PFL Antonio Carlos Biscaia PT Bernardo Ariston PMDB Carlos Nader PL Chico Alencar PSOL Deley PSC Dr. Heleno PSC Edson Ezequiel PMDB

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05674 Quarta-feira 1 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2006

Eduardo Cunha PMDB Fernando Gonçalves PTB Jair Bolsonaro PP Jandira Feghali PCdoB João Mendes de Jesus PSB Jorge Bittar PT José Divino PMR Juíza Denise Frossard PPS Miro Teixeira PDT Moreira Franco PMDB Nelson Bornier PMDB Paulo Feijó PSDB Simão Sessim PP Vieira Reis PMR Total de Rio de Janeiro: 22

SÃO PAULO

Aldo Rebelo PCdoB Amauri Gasques PL Antonio Carlos Pannunzio PSDB Arnaldo Faria de Sá PTB Corauci Sobrinho PFL Delfim Netto PMDB Devanir Ribeiro PT Durval Orlato PT Edinho Montemor PSB Edna Macedo PTB Enéas PRONA Ildeu Araujo PP Ivan Valente PSOL Jamil Murad PCdoB Jefferson Campos PTB João Batista PP José Eduardo Cardozo PT Luciano Zica PT Luiz Eduardo Greenhalgh PT Luiza Erundina PSB Marcelo Barbieri PMDB Mariângela Duarte PT Nelson Marquezelli PTB Neuton Lima PTB Professor Luizinho PT Ricardo Berzoini PT Ricardo Izar PTB Roberto Gouveia PT Robson Tuma PFL Silvio Torres PSDB Vanderlei Assis PP Vicentinho PT Total de São Paulo: 32

MATO GROSSO

Carlos Abicalil PT Celcita Pinheiro PFL Lino Rossi PP Ricarte de Freitas PTB Teté Bezerra PMDB Thelma de Oliveira PSDB Total de Mato Grosso: 6

DISTRITO FEDERAL

Jorge Pinheiro PL José Roberto Arruda PFL Maninha PSOL Osório Adriano PFL Tatico PTB Wasny de Roure PT Total de Distrito Federal: 6

GOIÁS

Carlos Alberto Leréia PSDB Jovair Arantes PTB Pedro Chaves PMDB Ronaldo Caiado PFL Sandes Júnior PP Sérgio Caiado PP Vilmar Rocha PFL Total de Goiás: 7

MATO GROSSO DO SUL

Antônio Carlos Biffi PT Antonio Cruz PP Geraldo Resende PPS João Grandão PT Vander Loubet PT Total de Mato Grosso do Sul: 5

PARANÁ

Abelardo Lupion PFL Affonso Camargo PSDB Alex Canziani PTB Assis Miguel do Couto PT Cezar Silvestri PPS Cláudio Rorato PMDB Dilceu Sperafico PP Dr. Rosinha PT Eduardo Sciarra PFL Gustavo Fruet PSDB Iris Simões PTB Luiz Carlos Hauly PSDB Max Rosenmann PMDB Moacir Micheletto PMDB Nelson Meurer PP Odílio Balbinotti PMDB

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Fevereiro de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 1 05675

Ricardo Barros PP Selma Schons PT Vitorassi PT Total de Paraná: 19

SANTA CATARINA

Adelor Vieira PMDB Edinho Bez PMDB Fernando Coruja PPS João Pizzolatti PP Paulo Afonso PMDB Vignatti PT Zonta PP Total de Santa Catarina: 7

RIO GRANDE DO SUL

Afonso Hamm PP Alceu Collares PDT Cezar Schirmer PMDB Darcísio Perondi PMDB Enio Bacci PDT Francisco Turra PP Luciana Genro PSOL Luis Carlos Heinze PP Marco Maia PT Maria do Rosário PT Mendes Ribeiro Filho PMDB Milton Cardias PTB Onyx Lorenzoni PFL Orlando Desconsi PT Pastor Reinaldo PTB Wilson Cignachi PMDB Yeda Crusius PSDB Total de Rio Grande do Sul: 17

O SR. PRESIDENTE (Aldo Rebelo) – A lista de presença registra o comparecimento de 257 Senhoras Deputadas e Senhores Deputados.

O SR. PRESIDENTE (Aldo Rebelo) – Solicito aos Srs. Deputados, às Sras. Deputadas e aos Srs. Líde-res a presença em plenário para o encaminhamento da Ordem do Dia.

O SR. PRESIDENTE (Aldo Rebelo) – Concedo a palavra ao nobre Deputado José Thomaz Nonô, Vice-Presidente da Casa.

O SR. JOSÉ THOMAZ NONÔ (PFL – AL. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, gostaria de chamar a atenção para algo que foi alardeado como uma grande vitória do Governo Lula: o fim da dívida externa.

Em primeiro lugar é bom lembrar que não aca-bou, não. Ainda corresponde, segundo o Chefe do De-partamento Econômico do Banco Central, Dr. Altamir Lopes, a 2,6% do PIB.

Sem dúvida, é hoje uma dívida menor, uma dí-vida que talvez meta menos medo. Mas o que não é dito na comemoração governamental é a contraparti-da da dívida interna. A dívida interna no Governo Lula atinge proporções estratosféricas. E o que não é dito é o custo médio dessa dívida.

No ano passado, o Governo Lula pagou, em média, 16,25% ao ano de juros – 16,25% de juros –, o que já foi uma enormidade. E o que demonstra essa enormi-dade são os balanços orgásticos dos bancos do País. Mas acharam pouco e, em 2005, o custo, em média, da dívida interna foi de 19,05% – 19,05% de juros.

Sr. Presidente, o País paga os maiores juros do mundo – do mundo! E agora, neste pequeno tempo, uma vez que o horário não nos permite uma compa-ração mais complexa e profunda, vejamos que grande negócio fez o Governo brasileiro.

O débito externo paga, em média, juros de 4,5% ao ano – 4,5% ao ano. O Governo brasileiro não tem dinheiro em caixa – é óbvio que não tem –, uma vez que se endivida em proporções alucinantes.

Pois bem, o Governo brasileiro emitiu títulos, tomou no mercado dinheiro a 19,05% ao ano – 19,05% ao ano! – para comprar uma dívida que paga 4,5%, 4,7% ao ano.

Vejam que grande negócio! Pergunto às donas de casa do meu País e aos

funcionários públicos se fariam um negócio destes: pegar dinheiro a quase 20% ao ano para pagar a 4,5% ao ano. E ainda vem com a maior cara-de-pau e língua presa o Ministro Palocci, campeão do troféu óleo de peroba, dizer à sociedade brasileira que foi um grande negócio. Pagaram 5 vezes mais nos serviços da dívida. É por isso que o BRADESCO, o Santander e todos os bancos apresentam balanços que são um acinte à economia do cidadão brasileiro.

Pois bem, quero parabenizar as autoridades fi-nanceiras do País por esse grande negócio. Em vez de 5%, pagaram 20%, e ainda dizem que foi bom para os brasileiros. Ah, se o povo brasileiro soubesse fazer conta no dia-a-dia! Se soubesse, na realidade, o que se esconde atrás dessas negociatas bancárias, há muito tempo essa situação já teria mudado.

Sr. Presidente Aldo Rebelo, é uma pena que pa-guemos 5 vezes mais no serviço da dívida e compre-mos, no agiota da esquina, dinheiro caríssimo para pagar uma dívida barata. Essa é a lógica financeira do Ministro Palocci e do Governo Lula.

O SR. PRESIDENTE (Aldo Rebelo) – Passa-se à apreciação da matéria que está sobre a mesa e da constante da Ordem do Dia.

O SR. PRESIDENTE (Aldo Rebelo) – Item 1.

MEDIDA PROVISÓRIA Nº 267-B, DE 2005 (Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, da Emenda do Senado Federal ao Projeto de Lei de Con-

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05676 Quarta-feira 1 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2006

versão nº 1, de 2006 (Medida Provisória nº 267-A, de 2005), que “altera dispositivos da Lei nº 6.704, de 26 de outubro de 1979, que dispõe sobre o seguro de crédito à exportação; au-toriza cobranças judiciais e extrajudiciais de créditos da União, no exterior, decorrentes de sub-rogações de garantias de seguro de cré-dito à exportação honradas com recursos do Fundo de Garantia à Exportação – FGE e de financiamentos não pagos contratados com recursos do Programa de Financiamento às Exportações – PROEX e do extinto Fundo de Financiamento à Exportação – FINEX; revoga a Lei nº 10.659, de 22 de abril de 2003, e dá ou-tras providências”. Pendente de parecer.

PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 11-12-05

PRAZO NA CÂMARA: 25-12-05SOBRESTA A PAUTA EM: 12-1-06PRORROGAÇÃO CN: 27-1 a 27-3-06

O SR. PRESIDENTE (Aldo Rebelo) – Concedo a palavra, para oferecer parecer à emenda do Senado, ao Deputado Nelson Marquezelli. (Pausa.) .

O SR. WALTER PINHEIRO – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Aldo Rebelo) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. WALTER PINHEIRO (PT – BA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, quero fazer um pedido à Liderança do Governo.

A pauta de hoje tem 3 medidas provisórias e um pro-jeto de lei, que está em regime de urgência constitucional. Como não existe acordo para votação do projeto a respeito do porto seco, solicito ao Governo que retire a urgência constitucional. Se votarmos as 3 medidas provisórias, va-mos poder apreciar as PECs que tratam do recesso par-lamentar, dos agentes de saúde e do FUNDEB.

Portanto, apelo para o Governo que retire essa urgência constitucional para que possamos avançar na pauta de hoje.

Precisamos votar nossa PEC em segundo turno, para remetê-la ao Senado Federal e, de um vez por todas, resolver essa questão.

O SR. ZEZÉU RIBEIRO – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Aldo Rebelo) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. ZEZÉU RIBEIRO (PT – BA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, está sendo realizada a exposição “Lá e Cá”, na Feira de São Jo-aquim, na Bahia, em que o fotógrafo Sérgio Guerra mostra as semelhanças da Feira de São Joaquim, na Bahia, com o Mercado de São Paulo, em Angola.

Não é possível identificar, dentre as 450 fotos – tenho algumas aqui comigo –, quais foram feitas em Angola ou na Bahia. Durante visita de mais de 3 horas perguntei aos feirantes se identificavam de onde eram

as fotos. Uns diziam que a foto era de lá, outros diziam que era daqui. Até que um feirante respondeu: “É de lá e de cá, porque Angola e Bahia são a mesma coisa.” Esse é o sentido da exposição, o resgate da nossa história e do valor da Feira de São Joaquim.

Devo mencionar também que o Governo Lula tem se destacado pela ação efetiva na regularização fundiária daquela área e pelo processo do registro do espaço da feira como bem cultural e imaterial. Tudo isso vem sendo feito com parcimônia, porque dentro da feira há diferentes ocupações, desde o grande ata-cadista ao varejista de banca.

Trata -se de um local de convergência de práticas sociais e de simbolismo da nossa história.

Estamos trabalhando com a SPU para a regulariza-ção fundiária da área e com o Instituto do Patrimônio His-tórico e Artístico Nacional, IPHAN, para registrar o bem imaterial representado pela Feira de São Joaquim.

A exposição está sendo realizada no próprio es-paço da feira e, em seguida, irá para o Mercado de São Paulo, em Angola. Estamos também fazendo contatos com promotores e com nossa Mesa Diretora para trazer essa exposição para a Casa. Queremos também reali-zar audiências públicas para tratar da regularização da área e de sua valorização como patrimônio imaterial do povo brasileiro.

Muito obrigado.O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ – Sr. Presidente,

peço a palavra pela ordem.O SR. PRESIDENTE (Aldo Rebelo) – Tem V.Exa.

a palavra.O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ (PTB – SP. Pela

ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, no último domingo ocorreu o encontro dos aposentados, promovido pela Confederação Brasileira de Aposentados e Pensionis-tas – COBAP, na Basílica de Nossa Senhora Aparecida. Na ocasião foi redigido um documento, Carta de Apareci-da, em que os aposentados solicitam o retorno do art. 58 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, da Constituição Federal, a reposição das perdas e, principal-mente, o cumprimento do art. 40 do Estatuto do Idoso, que se refere ao transporte interestadual do idoso.

As empresas de transporte, envolvidas em tan-tos acidentes, não percebem que provocaram essa situação ao tentarem, por meio do Superior Tribunal de Justiça, deixar de cumprir o Estatuto do Idoso, ao negar duas passagens gratuitas aos aposentados e pensionistas. Lembro a V.Exas. que grande parte das poltronas – mais de um terço – ficam desocupadas. Elas deveriam, portanto, cumprir o Estatuto do Idoso.

Sr. Presidente, solicito a V.Exa. faça constar do meu pronunciamento a Carta de Aparecida, trazida pelo Presidente Benedito Marcílio.

Muito obrigado.

CARTA A QUE SE REFERE O ORA-DOR:

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Fevereiro de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 1 05677

O SR. PRESIDENTE (Aldo Rebelo) – Concedo a palavra, para oferecer parecer à emenda do Senado Federal, ao Deputado Nelson Marquezelli.

O SR. NELSON MARQUEZELLI (PTB – SP. Para emitir parecer. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, é o seguinte o parecer à Medida Provisória nº 267, de 2005.

MEDIDA PROVISÓRIA Nº 267, DE 2005

Projeto de Lei de Conversão nº 1, de 2006, que altera dispositivos da Lei nº 6.704, de 26 de outubro de 1979, que dispõe sobre o seguro de crédito à exportação e autoriza cobranças judiciais e extrajudiciais de cré-ditos da União, no exterior, decorrentes de sub-rogações de garantias de seguro de cré-dito à exportação honradas com recursos do Fundo de Garantia à Exportação – FGE e de financiamentos não pagos contratados

com recursos do Programa de Financia-mento às Exportações – PROEX e do extin-to Fundo de Financiamento à Exportação – FINEX e dá outras providências.

A Câmara dos Deputados aprovou o projeto e o enviou ao Senado, que procedeu a duas alterações, fruto de acordos de que participei, juntamente com o Ministério da Fazenda.

Passo a ler as alterações:

“Art. 11. A importação promovida por pes-soa jurídica importadora que adquire mercado-rias no exterior, para revenda a encomendante predeterminado, não configura importação por conta e ordem de terceiros.

§ 1º A Secretaria da Receita Federal:I – estabelecerá os requisitos e condições

para a atuação de pessoa jurídica importadora na forma do caput; e

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05678 Quarta-feira 1 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2006

II – poderá exigir prestação de garantia como condição para a entrega de mercadorias, quando o valor das importações for incompatí-vel com o capital social ou o patrimônio líquido do importador ou do encomendante.

§ 2º A operação de comércio exterior realizada em desacordo com os requisitos e condições estabelecidos na forma do § 1º presume-se por conta e ordem de terceiros, para fins de aplicação do disposto nos arts. 77 a 81 da Medida Provisória nº 2.158-35, de 24 de agosto de 2001.

Art. 12. Os arts. 32 e 95 do Decreto-Lei nº 37, de 18 de novembro de 1966, passam a vigorar com a seguinte redação:

‘Art. 32. .................................................Parágrafo único. É responsável solidário:...............................................................III – o adquirente de mercadoria de pro-

cedência estrangeira, no caso de importação realizada por sua conta e ordem, por intermé-dio de pessoa jurídica importadora;

IV – o encomendante predeterminado que adquire mercadoria de procedência estran-geira de pessoa jurídica importadora.(NR)

Art. 95. ...................................................VI – conjunta ou isoladamente, o enco-

mendante predeterminado que adquire mer-cadoria de procedência estrangeira de pessoa jurídica importadora. (NR)’

Art. 13. Equiparam-se a estabelecimento indus-trial os estabelecimentos, atacadistas ou varejistas, que adquirirem produtos de procedência estrangeira, importados por encomenda ou por sua conta e ordem, por intermédio de pessoa jurídica importadora.

Art. 14. Aplicam-se ao importador e ao enco-mendante as regras de preço de transferência de que trata a Lei nº 9.430, de 27 de dezembro de 1996, nas importações de que trata o art. 11.”

Sras . e Srs. Deputados, quero reafirmar a proce-dência desta Medida Provisória, idêntica à da Câmara dos Deputados, onde a aprovamos quase por unanimi-dade. No Senado, o Relator, Senador Ney Suassuna, fez apenas essas 2 modificações, de comum acordo com o Ministério da Fazenda e com a Receita Federal. Hoje de manhã, o Colégio de Líderes debateu essas 2 emendas e com elas concordou.

Por isso, o parecer é pela aprovação da emenda do Senado Federal.

PARECER ESCRITO ENCAMINHADO À MESA:

COMISSÃO MISTA DESTINADA A PROFERIR PARECER À MP Nº 267/05

PROJETO DE LEI DE CONVERSÃO DA MEDIDA PROVISÓRIA Nº 267/05

Altera dispositivos da Lei nº 6.7O4, de 26 de outubro de 1979, que dispõe sobre o seguro de crédito à exportação, e autori-za cobranças judiciais e extrajudiciais de créditos da União, no exterior decorrentes de sub-rogações de garantias de seguro de crédito à exportação honradas com re-cursos do Fundo de Garantia à Exporta-ção – FGE e de financiamentos não pagos contratados com recursos do Programa de Financiamento às Exportações – PROEX e do extinto Fundo de Financiamento à Expor-tação – FINEX, e dá outras providências.

Emenda única do Senado FederalAcrescente-se os seguintes artigos ao projeto:“Art. 11. A importação promovida por pessoa jurí-

dica importadora que adquire mercadorias no exterior, para revenda a encomendante predeterminado, não configura importação por conta e ordem de terceiros.

§ 1º A Secretaria da Receita Federal:I – estabelecerá os requisitos e condições

para a atuação de pessoa jurídica importadora na forma do caput; e

II – poderá exigir prestação de garantia como condição para a entrega de mercadorias, quando o valor das importações for incompatí-vel com o capital social ou o patrimônio líquido do importador ou do encomendante.

§ 2º A operação de comércio exterior realizada em desacordo com os requisitos e condições estabelecidos na forma do § 1º presume-se por conta e ordem de terceiros, para fins de aplicação do disposto nos arts. 77 a 81 da Medida Provisória nº 2.158-35, de 24 de agosto de 2001.

Art. 12. Os arts. 32 e 95 do Decreto-Lei nº 37, de 18 de novembro de 1966, passam a vigorar com a seguinte redação:

Art. 32. .................................................................................................................. Parágrafo único. É responsável solidá rio:..............................................................................................................................III – o adquirente de mercadoria de pro-

cedência estrangeira, no caso de importação

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Fevereiro de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 1 05679

realizada por sua conta e ordem, por intermé-dio de pessoa jurídica importadora;

IV – o encomendante predeterminado que adquire mercadoria de procedência estran-geira de pessoa jurídica importadora. (NR)

Art. 95. .................................................................................................................. VI – conjunta ou isoladamente, o enco-

mendante predeterminado que adquire mer-cadoria de procedência estrangeira de pessoa jurídica importadora. (NR)

Art. 13. Equiparam-se a estabelecimento indus-trial os estabelecimentos, atacadistas ou varejistas, que adquirirem produtos de procedência estrangeira, importados por encomenda ou por sua conta e ordem, por intermédio de pessoa jurídica importadora.

Art. 14. Aplicam-se ao importador e ao enco-mendante as regras de preço de transferência de que trata a Lei nº 9.430, de 27 de dezembro de 1996, nas importações de que trata o art. 11.”

Sala das Sessões, 31 de janeiro de 2006. – Depu-tado Nelson Marquezelli, Relator.

MEDIDA PROVISÓRIA Nº 267, DE 2005 (Projeto de Lei de Conversão nº 1, de 2006 (SF)

Altera dispositivos da Lei nº 6.704, de 26 de outubro de 1979, que dispõe sobre o seguro de crédito à exportação, e autoriza cobranças judiciais e extrajudiciais de cré-ditos da União, no exterior, decorrentes de sub-rogações de garantias de seguro de cré-dito à exportação honradas com recursos do Fundo de Garantia à Exportação – FGE e de financiamentos não pagos contratados com recursos do Programa de Financia-mento às Exportações – PROEX e do extin-to Fundo de Financiamento à Exportação – FINEX, e dá outras providências.

Autor: Senado FederalRelator: Deputado Nelson Marquezelli

Parecer à Emenda única do Senado Federal ao Projeto de Lei de Conversão nº 1, de 2006 (SF), re-sultante da MP nº 267/05

I – Relatório

Em revisão pelo Senado Federal, o Projeto de Lei de Conversão nº 1, de 2006 (SF), aprovado pela Câmara dos Deputados, derivado da Medida Provisória nº 267, de 2005, recebeu emenda única apresentada pelo Se-nador Ney Suassuna (Relator-revisor), razão pela qual a matéria volta a reexame nesta Casa iniciadora.

Em sua feição original, o Projeto de Lei de Con-versão nº 1, de 2006 (SF), aprovado pela Câmara dos Deputados, tratava de algumas mudanças na área do

seguro de crédito às exportações resumidas basica-mente no que segue.

Confere a mandatário, designado pelo Ministro de Estado da Fazenda, autorização para representar a União Federal, no exterior, em cobranças judiciais de créditos inadimplidos por importadores de produtos brasileiros, decorrentes de sub-rogações de garantias de seguro de crédito à exportação. Transfere-se, pois, para o Ministério da Fazenda as responsabilidades con-feridas ao IRB–Brasil Re, como mandatário da União, associadas à concessão de garantia da cobertura dos riscos comerciais, políticos e extraordinários, protegi-das pelo Seguro de Crédito à Exportação – SCE, com recursos do Fundo de Garantia à Exportação – FGE;

A União passa a cobrar judicial e extrajudicial-mente, no exterior, por meio do Banco do Brasil ou de outros mandatários designados pelo Ministro de Estado da Fazenda, os créditos decorrentes de indenizações pagas, no âmbito do SCE, com recursos do FGE, e de financiamentos não pagos, quando contratados com recursos do Proex e do extinto Finex.

O texto aprovado da matéria acima na Câmara dos Deputados foi também integralmente acolhido pelo Plenário do Senado, onde foi recebido como Projeto de Lei de Conversão nº 1, de 2006.

Nada obstante, por sugestão do Relator-revisor da matéria, depois de exaustivas negociações com a Secretaria da Receita Federal do Ministério da Fazen-da, foi acrescentada ao texto original Emenda única, derivada de nova redação dada às Emendas nº 6 e 7 anteriormente rejeitadas na Câmara dos Deputados.

A Emenda nº 6 alterava o art. 27 da Lei nº

10.637/02 passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art 27. Consideram-se importadas por con-ta e ordem, para fins de aplicação da legislação tributária federal e aduaneira, as mercadorias estrangeiras ingressadas no País por intermé-dio de pessoa jurídica importadora a pedido de adquirente que assuma, direta ou indiretamente, os riscos da operação de comércio exterior ou a responsabilidade financeira pela importação.

Parágrafo único. A importação promovida por pessoa jurídica importadora que adquire mercadorias no exterior para revenda a com-prador nacional encomendante predetermi-nado, não configura importação por conta e ordem, quando a pessoa jurídica importadora assuma, isoladamente, os riscos da operação de comércio exterior e a responsabilidade fi-nanceira pela importação.”

O art. 27 da Lei nº 10.637/02 que se pretendia alterar tem o seguinte teor:

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05680 Quarta-feira 1 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2006

Art. 27. A operação de comércio exterior realizada mediante utilização de recursos de terceiro presume-se por conta e ordem deste, para fins de aplicação do disposto nos arts. 77 a 81 da Medida Provisória nº 2.158-35, de 24 de agosto de 2001.”

A Emenda nº 7 modificava o art. 79 da MP nº 2.158-35 nos seguintes termos:

“Art. 79. Equiparam-se a estabelecimento industrial os estabelecimentos, atacadistas ou varejistas, que adquirirem produtos de proce-dência estrangeira, importados por sua enco-menda, ou por sua própria conta, por intermé-dio de pessoa Jurídica importadora.”

O art. 79 da MP nº 2.158-35 que se pretendia alterar tem a seguinte redação:

“Art. 79. Equiparam-se a estabelecimento industrial os estabelecimentos, atacadistas ou va-rejistas, que adquirirem produtos de procedência estrangeira, importados por sua conta e ordem, por intermédio de pessoa jurídica importadora.”

Como adiantamos a Emenda única do Senado Federal funde as duas emendas acima e dá nova re-dação à matéria ali defendida nos seguintes termos:

ANEXO AO PARECER Nº 50 DA COMISSÃO DIRETORA (SF), DE 2006

(Redação final da Emenda do Senado ao Projeto de Lei de Conversão nº 1, de 2006

(Medida Provisória nº 267, de 2005)

Emenda única(Corresponde à Emenda nº 8 – Relator-Revisor)

Acrescente-se os seguintes artigos ao projeto:

“Art. AA. A importação promovida por pes-soa jurídica importadora que adquire mercado-rias no exterior, para revenda a encomendante predeterminado, não configura importação por conta e ordem de terceiros.

§ 1º A Secretaria da Receita Federal:I – estabelecerá os requisitos e condições

para a atuação de pessoa jurídica importadora na forma do caput; e

II – poderá exigir prestação de garantia como condição para a entrega de mercadorias, quando o valor das importações for incompatí-vel com o capital social ou o patrimônio líquido do importador ou do encomendante.

§ 2º A operação de comércio exterior realizada em desacordo com os requisitos e condições estabelecidos na forma do § 1º presume-se por conta e ordem de terceiros, para fins de aplicação do disposto nos arts. 77 a 81 da Medida Provisória nº 2.158-35, de 24 de agosto de 2001.

Art. BB. Os arts. 32 e 95 do Decreto-Lei nº 37, de 18 de novembro de 1966, passam a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 32. ............................................................................................................... Parágrafo único. É responsável solidário:..............................................................................................................................III – o adquirente de mercadoria de pro-

cedência estrangeira, no caso de importação realizada por sua conta e ordem, por intermé-dio de pessoa jurídica importadora;

IV – o encomendante predeterminado que adquire mercadoria de procedência estran-geira de pessoa jurídica importadora. (NR)

Art. 95. ..................................................................................................................VI – conjunta ou isoladamente, o enco-

mendante predeterminado que adquira mer-cadoria de procedência estrangeira de pessoa jurídica importadora. (NR)”

Art. CC. Equiparam-se a estabelecimento indus-trial os estabelecimentos, atacadistas ou varejistas, que adquirirem produtos de procedência estrangeira, importados por encomenda ou por sua conta e ordem, por intermédio de pessoa jurídica importadora.

Art. DD. Aplicam-se ao importador e ao enco-mendante as regras de preço de transferência de que trata a Lei nº 9.430, de 27 de dezembro de 1996, nas importações de que trata o art. AA.”

É o relatório.

II – Voto do Relator

II.1 – Da Admissibilidade

Esta Relatoria considera estarem caracteriza-dos os pressupostos constitucionais de relevância e urgência da matéria. Dado que a matéria foi inserida no contexto do exame da Medida Provisória nº 267, de 2005, na forma das Emendas nº 6 e 7, já acatadas nos termos do que dispõe o art. 62 da Constituição Fe-deral, somos também pela admissibilidade da Emenda única do Senado Federal, aqui examinada, ao Projeto de Lei de Conversão nº 1, de 2006 (SF), derivado da Medida Provisória nº 267, de 2005.

II.2 – Da Constitucionalidade, Juridicidade e Téc-nica Legislativa

No que se refere à juridicidade, a proposição em comento guarda harmonia com a lei e não se constata violação ao ordenamento jurídico-constitucional. Com relação à técnica legislativa, a Emenda única acompa-nha prática largamente aceita nas duas Casas Legisla-tivas, tanto por iniciativa do Poder Executivo como dos membros do Congresso Nacional, no que diz respeito

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Fevereiro de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 1 05681

ao acolhimento de matérias não tão afins aos textos legislativos em discussão.

Pelo exposto votamos pela constitucionalidade, juri-dicidade e boa técnica legislativa da Emenda única do Se-nado Federal ao Projeto de Lei de Conversão nº 1, de 2006 (SF), derivado da Medida Provisória nº 267, de 2005.

II.3 – Da Adequação Financeira e Orçamentária

Sob o ângulo orçamentário e financeiro, a Emenda única do Senado Federal em comento não implicará, a princípio, novas despesas ou redução de receitas para a União, sobretudo depois do ajuste do texto original resultante de acordo com as autoridades da área fa-zendária do Poder Executivo.

Diante do exposto, consideramos a Emenda única do Senado Federal ao Projeto de Lei de Conversão nº 1, de 2006 (SF), derivado da Medida Provisória nº 267, de 2005, adequada orçamentária e financeiramente.

II.4 – Do Mérito

Como já tínhamos alertado em nosso parecer original sobre a Medida Provisória nº 267, de 2005, a aprovação das Emendas nºs 6 e 7, na forma como foram redigidas, poderia trazer eventuais prejuízos para a Fazenda Pública, razão pela qual a matéria ter recebido fortes resistências dos técnicos da Secretaria da Receita Federal.

Com as mudanças processadas na matéria no Se-nado Federal, culminando com a aprovação da Emenda única à proposição sob comento, sob orientação técni-ca de representantes da Secretaria da Receita Federal – SRF, de modo a se evitar maiores prejuízos para a Fazenda Pública, entendemos que não há maiores óbi-ces à aprovação nesta Casa da mencionada Emenda única, mesmo porque o novo texto delega à própria SRF poderes para disciplinar a matéria.

Isto posto, por razões de técnica legislativa inte-gramos os dispositivos aprovados no Senado Federal, por meio da emenda única aqui apreciada, ao texto do projeto de lei de conversão aprovado originalmen-te nesta Casa, ficando, então, assim, numerados os citados dispositivos:

Emenda única (Corresponde à Emenda nº 8 – Relator-revisor)

Acrescente-se os seguintes artigos ao projeto:

“Art. 11. A importação promovida por pes-soa jurídica importadora que adquire mercado-rias no exterior, para revenda a encomendante predeterminado, não configura importação por conta e ordem de terceiros.

§ 1º A Secretaria da Receita Federal:I – estabelecerá os requisitos e condições

para a atuação de pessoa jurídica importadora na forma do caput; e

II – poderá exigir prestação de garantia como condição para a entrega de mercadorias, quando o valor das importações for incompatí-

vel com o capital social ou o patrimônio líquido do importador ou do encomendante.

2º A operação de comércio exterior re-alizada em desacordo com os requisitos e condições estabelecidos na forma do § 1º presume-se por conta e ordem de terceiros, para fins de aplicação do disposto nos arts. 77 a 81 da Medida Provisória nº 2.158-35, de 24 de agosto de 2001.

Art. 12. Os arts. 32 e 95 do Decreto-Lei nº 37, de 18 de novembro de 1966, passam a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 32. ................................................................................................................Parágrafo único. É responsável solidário:..............................................................................................................................III – o adquirente de mercadoria de pro-

cedência estrangeira, no caso de importação realizada por sua conta e ordem, por intermé-dio de pessoa Jurídica importadora;

IV – o encomendante predeterminado que adquire mercadoria de procedência estran-geira de pessoa jurídica importadora. (NR)’

Art. 95. .................................................................................................................. VI – conjunta ou isoladamente, o enco-

mendante predeterminado que adquire mer-cadoria de procedência estrangeira de pessoa jurídica importadora. (NR)”

Art. 13. Equiparam-se a estabelecimento indus-trial os estabelecimentos, atacadistas ou varejistas, que adquirirem produtos de procedência estrangeira, importados por encomenda ou por sua conta e ordem, por intermédio de pessoa jurídica importadora.

Art. 14. Aplicam-se ao importador e ao enco-mendante as regras de preço de transferência de que trata a Lei nº 9.430, de 27 de dezembro de 1996, nas importações de que trata o art. 11.”

Diante de tais acréscimos, os arts. nºs 11 e 12 do Projeto de Lei de Conversão da Medida Provisória nº 267, de 2005, na forma aprovada na Câmara dos Deputados, passam a ser renumerados respectivamente como artigos 15 e 16, respeitados, naturalmente, o seu inteiro teor.

Em face do exposto, votamos pela aprovação da Emenda única à matéria sob exame, oferecida pelo Se-nado Federal na forma aqui descrita, com as mudanças de técnica legislativa necessárias ao ajuste do teor da Emenda do Senado Federal ao projeto de lei de con-versão já aprovado nesta Casa. O anexo a este nosso parecer apresenta o texto da Emenda única aprovada no Senado Federal com as citadas modificações.

Sala das Sessões, 31 de janeiro de 2006. – Depu-tado Nelson Marquezelli, Relator.

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05682 Quarta-feira 1 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2006

O SR. PRESIDENTE (Aldo Rebelo) – Há orado-res para discutir a matéria.

Concedo a palavra ao Deputado José Carlos Aleluia.

O SR. JOSÉ CARLOS ALELUIA (PFL – BA. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, tenho dificuldade de entender quando alguém faz uma afirmação como a que está no art. 11.

Deputado José Thomaz Nonô, preste atenção. Olhe a preciosidade da emenda:

“Art. 11. A importação promovida por pes-soa jurídica importadora que adquire mercado-rias no exterior, para revenda a encomendante predeterminado, não configura importação por conta e ordem de terceiros”.

Ou seja, ou a importação é para terceiro ou não é. Isso eu não posso aprovar. Temos de olhar o que estamos aprovando.

Vou ler de novo:

Art. 11. A importação promovida por pes-soa jurídica importadora que adquire mercado-rias no exterior, para revenda a encomendante predeterminado, não configura importação por conta e ordem de terceiros”.

E o que é isso? Se eu faço algo que alguém me pede, que alguém me encomenda, faço para terceiro. É por isso que a lei diz que o branco não é branco, que o cavalo negro é verde. Isso tem alguma coisa para a qual o Deputado José Thomaz Nonô está dando o nome de um animal. Só pode ser.

Não dá para aprovar isso. Desculpem-me. Não dá.O SR. PRESIDENTE (Aldo Rebelo) – Concedo a

palavra ao Deputado Givaldo Carimbão. (Pausa.).Concedo a palavra ao Deputado Fernando

Coruja.O SR. FERNANDO CORUJA (PPS – SC. Sem revi-

são do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, a emenda do Senado tem alguns problemas. O primeiro é que ela diz respeito à matéria que, evidentemente porque trata de importação, avança no sentido de querer tapar alguns buracos que existem na própria Receita.

Ela tem alguns problemas delicados. Ao transfor-mar a responsabilidade em solidária entre a empresa importadora e aquele que importa por conta e ordem ou encomenda, pode haver situações em que a empresa que importa não recolhe o tributo e há uma determi-nação de solidariedade entre essa empresa importa-dora e a empresa que se serviu da importadora para encomendar ou, no caso, compra e ordem.

É uma situação delicada, que precisa ser mais analisada para sabermos exatamente quem é que importa no País, quais as empresas que fazem isso e qual o nível de problema que tem a Receita.

Essa emenda visa corrigir problemas como o que ocorreu, por exemplo, na Daslu: a empresa importa e

baixa o preço da mercadoria, há um recolhimento fictício de tributos e a responsabilidade acaba recaindo sobre a tal empresa importadora, que muitas vezes é de faixada. Não é aqui o local adequada para falar sobre isso.

Quando a medida provisória foi votada nesta Casa não era matéria que deveria ser objeto de me-dida provisória, porque ela transferia aquilo que era uma responsabilidade da Procuradoria da União para a Procuradoria da Fazenda, aqueles recursos que por-ventura o Tesouro não conseguisse reaver no exterior, permitindo que a Fazenda contratasse no exterior ad-vogados para recuperar esses tributos.

É uma medida provisória perigosa para ser apre-sentada de forma açodada. Ela altera inclusive uma medida provisória, daquelas congeladas, da época de Fernando Henrique Cardoso, de 2001. Então, vamos votar aquela MP que trata da questão. Ela altera MPs de 2001, daquelas congeladas.

Seria de bom alvitre recusar essa emenda e trazê-la na forma de projeto de lei. Se a Receita quer fazer essa alteração realmente, que ela explique qual é o objetivo da emenda e quais os furos que quer coibir: votar uma MP que não era urgente, relevante e não obedecia aos critérios constitucionais e uma emenda dessa ordem que altera o sistema tributário brasileiro é muito perigoso.

Alguns ainda questionam a constitucionalidade ao se tratar de alterações tributários em sentido amplo. Pela regra da Constituição, quando se trata de regras gerais de tributação, exige-se lei complementar. É muito perigoso votar emenda nesta medida provisória.

Com todo o respeito, essas são as ponderações que faço ao Deputado Nelson Marquezelli.

O SR. PRESIDENTE (Aldo Rebelo) – Concedo a palavra ao Sr. Deputado Colbert Martins.

O SR. COLBERT MARTINS (PPS – BA. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente e Sr. Deputado Nelson Marquezelli, vou focar a responsabilidade so-lidária. De quem se está exigindo ou cobrando solida-riedade nesse projeto?

“Art. 32. .................................................Parágrafo único. É responsável solidário:III – O adquirente de mercadoria de pro-

cedência estrangeira, no caso de importação realizada por sua conta e ordem, por intermé-dio de pessoa jurídica importadora;”

Quando se tratar de pessoa física, acontece o quê?

“IV – O encomendante predeterminado que adquire mercadoria de procedência estran-geira de pessoa jurídica importadora”.

Se o encomendante predeterminado fizer uma terceirização no processo, o que acontecerá?

Responsabilidade solidária.

“VI – conjunta ou isoladamente, o encomen-dante que adquire mercadoria de procedência estrangeira de pessoa jurídica importadora...”

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Fevereiro de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 1 05683

Ou seja, se uma pessoa faz uma encomenda e, adiante, há um problema qualquer, ele é solidário mesmo que não a tenha autorizado?

“Art. 13. Equiparam-se a estabelecimen-to industrial estabelecimentos, atacadistas ou varejistas, que adquirirem produtos de proce-dência estrangeira, importados por encomenda ou por sua conta e ordem, por intermédio de pessoa jurídica importadora.”

Quer dizer, já não é apenas a pessoa física, mas toda a empresa que possa ser afetada.

Sr. Presidente, essa modificação é do Decreto-lei nº 37, de 1966. Estamos atualizando coisas e criando dificulda-des e solidariedade, na qual poderemos não ter a condição de identificar verdadeiros responsáveis. Há uma compra, uma encomenda. E, de repente, essa coisa avança num tal nível que tornamos responsáveis solidariamente pes-soas que, pela distância, pela forma, pelo tipo de negócio, diretamente ou não, com elas não participem.

Imagine, Deputado Nelson Marquezelli, quando fizermos importações com a China, quando teremos intermediários e barreira de língua. Enfim, estamos solidarizando, responsabilizando muito pessoas que dessa forma pouco ou dificilmente podem ter condi-ções de assumir o grau de responsabilidade que traz a emenda do Senado Federal.

Continuamos na linha defendida pelo Deputado Fernando Coruja neste microfone.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Aldo Rebelo) – Concedo a

palavra ao Deputado Ricardo Barros. (Pausa.) .O SR. RONALDO DIMAS – Sr. Presidente, peço

a palavra pela ordem.O SR. PRESIDENTE (Aldo Rebelo) – Tem V.Exa.

a palavra.O SR. RONALDO DIMAS (PSDB – TO. Pela or-

dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o Relator retirou do texto a emenda. É isso? Pelo que entendi.

O SR. PRESIDENTE (Aldo Rebelo) – Concedo a palavra ao Deputado Nelson Marquezelli para escla-recer ao Deputado Ronaldo Dimas.

O SR. NELSON MARQUEZELLI (PTB – SP. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, a emenda foi defen-dida pelo Deputado Renato Casagrande, pelo PMDB e foi encaminhada ao Senado Federal. Aqui elas foram der-rotadas. E eles fizeram gestões no Senado Federal junto ao Relator, Senador Ney Suassuna, que lá acolheu parte das emendas. Veio com essa redação para cá. Tentei junto à assessoria da Mesa fazer uma retificação dessa reda-ção, mas não foi aceita porque eu não posso modificar uma emenda feita no Senado Federal. Tenho de colocar a emenda aqui na íntegra, como veio do Senado.

Cabe ao Plenário aceitar ou não a emenda como veio do Senado Federal. Essas explicações estão im-plícitas, da importação promovida por pessoa jurídica e importadora que adquire mercadorias no exterior para

revenda a pessoas que fazem encomendas predeter-minadas, configura importação por conta e ordem de terceiro. Não é muito difícil explicar. O que existe hoje é um aglomerado de empresas que faz importações predeterminadas. Digamos, empresas de uma cidade do interior de São Paulo fazem um consórcio e usam uma trading apenas para fazer importação. Existem grupos de trades que importam para um importador, e a responsabilidade é solidária. Não há como fazer uma importação apenas com um importador, sem so-lidariedade. Por isso queria mudar a redação.

O SR. RONALDO DIMAS – É muito confusa a redação. Acho que seria mais aconselhável V.Exa. re-jeitar a emenda que veio do Senado Federal para que pudéssemos aprovar o que foi aprovado originalmente pela Casa. Aí, não teríamos problema nenhum, passa-ríamos para a próxima medida provisória e por inter-médio de um projeto de lei, como sugeriu o Deputado Fernando Coruja, quem sabe seria relevante, rapida-mente poderíamos aprovar, mas com um texto mais adequado, porque esse é muito confuso.

O SR. NELSON MARQUEZELLI – Não posso fazer essa sugestão, porque trata-se de acordo feito com o PMDB e com o Deputado Renato Casagran-de, no Senado, do qual participei. A redação não saiu como queríamos. Eu queria uma redação melhor. Hoje de manhã, a Receita nos garantiu que fará a regula-mentação de acordo com o que ficou estabelecido na emenda de origem da Câmara.

Por isso, Sr. Presidente, acolho as emendas do Senado e as encaminho para votação.

O SR. MARCELO ORTIZ – Deputado Nelson Marquezelli, apenas uma informação.

O SR. PRESIDENTE (Aldo Rebelo) – Srs. Deputados, não vamos permitir debates. V.Exas. conversem com o Deputado Marquezelli no plenário. S.Exa. vai esclarecer a dúvida de V.Exa. Precisamos prosseguir a votação.

O SR. MARCELO ORTIZ – Apenas um escla-recimento.

O SR. PRESIDENTE (Aldo Rebelo) – Peça escla-recimento ao Deputado. Não vou mais permitir debate. A sessão não pode parar em função disso. Temos de dar seguimento aos trabalhos. O Deputado Nelson Mar-quezelli prestará esclarecimento a V.Exa., ao Deputado Ronaldo Dimas e a quem mais quiser.

O SR. PRESIDENTE (Aldo Rebelo) – Em dis-cussão. (Pausa.)

NÃO HAVENDO MAIS ORADORES INS-CRITOS, DECLARO ENCERRADA A DIS-CUSSÃO.

PASSA-SE À VOTAÇÃO DA MATÉRIA.

O SR. PRESIDENTE (Aldo Rebelo) – Para enca-minhar, concedo a palavra ao nobre Deputado Ricardo Barros, que falará contra a matéria. (Pausa.).

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05684 Quarta-feira 1 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2006

Concedo a palavra ao nobre Deputado Givaldo Carimbão, que falará a favor da matéria. (Pausa.) .

Concedo a palavra ao nobre Deputado Fernando Coruja, que falará contra a matéria.

O SR. FERNANDO CORUJA (PPS – SC. Sem re-visão do orador.) – Sr. Presidente, quando esta matéria foi votada aqui pela primeira vez, o Deputado Marquezelli deu parecer contrário, dizendo que a matéria não estava conectada com o que estávamos votando. Hoje, S.Exa. mudou de opinião. Peço a S.Exa que utilize o restante do tempo que me foi destinado para responder.

O Deputado Nelson Marquezelli, na primeira vez em que a matéria foi votada, não acatou a emenda por entender que ela não tinha relação com a matéria em apreciação. Depois que a matéria voltou do Senado, V.Exa. a acata. Qual o motivo da mudança?

O SR. NELSON MARQUEZELLI – Atender so-licitação de alguns Estados brasileiros, encaminhada pelo PMDB, encaminhada no Senado pelo Senador Ney Suassuna, e, além disso, com a participação de toda Receita Federal. Foi feito com eles o acordo.

Particularmente não opino, porque a matéria veio do Senado. A Câmara agora tem tranqüilidade para fazer suas observações e votar. A minha participação foi durante votação na Câmara, quando encaminhei. Estou apenas defendendo todas as partes feitas no projeto de lei de conversão, exercido por mim, e o fiz. Estou apenas encaminhando as duas emendas que vieram do Senado para apreciação dos Deputados. Agora cabe à Câmara votar “sim” ou “não”. O projeto aprovado aqui foi votado no Senado. Compete à Casa apreciar ou não as emendas aprovadas no Senado, relatadas que foram pelo Senador Ney Suassuna. In-clusive eu nem as incorporei ao relatório.

O SR. MARCELO ORTIZ – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Aldo Rebelo) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. MARCELO ORTIZ (PV – SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, não quero atra-palhar a sessão de forma alguma, mas o Relator tem de dizer expressamente se é a favor ou contra a emenda. S.Exa. não pode dizer que depende do Plenário.

O SR. PRESIDENTE (Aldo Rebelo) – Deputado, o Relator já fez uma longa exposição. Não sei se V.Exa. estava presente.

O SR. MARCELO ORTIZ – Estava aqui, sim.O SR. PRESIDENTE (Aldo Rebelo) – S.Exa. já

prestou os esclarecimentos.O SR. MARCELO ORTIZ – Mas S.Exa. é a favor

ou contra a emenda?O SR. PRESIDENTE (Aldo Rebelo) – Líder Mar-

celo Ortiz, o parecer foi distribuído.O SR. MARCELO ORTIZ – S.Exa. acatou a emen-

da? Basta dizer isso, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Aldo Rebelo) – Exata-mente.

O SR. MARCELO ORTIZ – Acatou a emenda. Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Aldo Rebelo) – Muito obri-

gado a V.Exa. pela compreensão.O SR. PRESIDENTE (Aldo Rebelo) – Em votação

a Emenda do Senado Federal, com parecer favorável do Relator, Deputado Nelson Marquezelli.

EMENDA ÚNICA (Corresponde à Emenda nº 8 − Relator-revisor)

Acrescente-se os seguintes artigos ao Projeto:“Art. AA. A importação promovida por pessoa jurí-

dica importadora que adquire mercadorias no exterior, para revenda a encomendante predeterminado, não configura importação por conta e ordem de terceiros.

§ 1º A Secretaria da Receita Federal:I − estabelecerá os requisitos e condições

para a atuação de pessoa jurídica importadora na forma do caput; e

II – poderá exigir prestação de garantia como condição para a entrega de mercadorias, quando o valor das importações for incompatí-vel com o capital social ou o patrimônio líquido do importador ou do encomendante.

§ 2º A operação de comércio exterior reali-zada em desacordo com os requisitos e condições estabelecidos na forma do § 1º presume-se por conta e ordem de terceiros, para fins de aplicação do disposto nos arts. 77 a 81 da Medida Provisória nº 2.158-35, de 24 de agosto de 2001.

Art. BB. Os arts. 32 e 95 do Decreto-Lei nº 37, de 18 de novembro de 1966, passam a vigorar com a seguinte redação:

‘Art. 32. .................................................................................................................Parágrafo único. É responsável solidário:..............................................................................................................................III – o adquirente de mercadoria de pro-

cedência estrangeira, no caso de importação realizada por sua conta e ordem, por intermé-dio de pessoa jurídica importadora;

IV – o encomendante predeterminado que adquire mercadoria de procedência estran-geira de pessoa jurídica importadora. (NR)

Art. 95. ..................................................................................................................VI – conjunta ou isoladamente, o enco-

mendante predeterminado que adquire mer-

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Fevereiro de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 1 05685

cadoria de procedência estrangeira de pessoa jurídica importadora. (NR)’

Art. CC. Equiparam-se a estabelecimento indus-trial os estabelecimentos, atacadistas ou varejistas, que adquirem produtos de procedência estrangeira, importados por encomenda ou por sua conta e ordem, por intermédio de pessoa jurídica importadora.

Art. DD. Aplicam-se ao importador e ao enco-mendante as regras de preço de transferência de que trata a Lei nº 9.430, de 27 de dezembro de 1996, nas importações de que trata o art. AA.”

O SR. JOSÉ CARLOS ALELUIA – Sr. Presiden-te, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Aldo Rebelo) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. JOSÉ CARLOS ALELUIA (PFL – BA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, se for aprovado vamos trabalhar, e o Líder do PFL vai pedir verificação.

O SR. PRESIDENTE (Aldo Rebelo) – É um di-reito de V.Exa.

O SR. JOSÉ CARLOS ALELUIA – Portanto, é melhor que cada um oriente sua bancada, porque não dá para passar jabuti, jabuti não sobe em árvore.

O SR. PRESIDENTE (Aldo Rebelo) – Não há jabuti em votação, Deputado Aleluia; há uma emenda do Senado Federal.

O SR. PRESIDENTE (Aldo Rebelo) – Para orien-tar a bancada.

Como vota o PSOL? (Pausa.)Como vota o PRONA? (Pausa.)Como vota o PSC?O SR. PASTOR AMARILDO (PSC – TO. Pela

ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PSC vota “sim”.

O SR. PRESIDENTE (Aldo Rebelo) – Como vota o PV?

O SR. MARCELO ORTIZ (PV – SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PV vota contra a emenda.

O SR. PRESIDENTE (Aldo Rebelo) – Portanto, contra o parecer do Relator?

O SR. MARCELO ORTIZ – Sim, Sr. Presidente, contra o parecer do Relator. Perdão por não ter expli-citado. Votamos contra o parecer do Relator.

O SR. PRESIDENTE (Aldo Rebelo) – Então, o voto é “não”. PV, “não”.

Como vota o PCdoB? (Pausa.)Como vota o PSB?O SR. RENATO CASAGRANDE (PSB – ES. Pela

ordem – Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o Partido Socialista vota favoravelmente à emenda vin-da do Senado.

Na verdade, tentamos aprová-la na Câmara, mas não conseguimos, pelo exíguo prazo de debate, e ela foi aprovada no Senado. Já tenho a compreensão da necessidade dessa emenda para o Governo, para os Estados que têm as EADIs, para os Estados que tra-balham com as tradings. Já existe compreensão do Governo em relação ao assunto.

Essa emenda esclarece duas formas de opera-ções na importação: a operação por conta própria, quan-do a pessoa importa, e ela mesma se responsabiliza pelo pagamento, pelo desembaraço da mercadoria; e a operação por conta e ordem, que importa para ou-tro, alguém presta serviço para o importador. Hoje, as empresas que desenvolvem o trabalho de importação têm dificuldade com a fiscalização, porque esse ponto não está claro na legislação.

Peço o apoio dos Parlamentares e dos Srs. Líderes.

Os Estados que contam com a atuação dessas empresas que trabalham com comércio internacional de-pendem disso para ter tranqüilidade nessas operações de importação, a fim de regulamentar a operação por conta própria e a operação por conta e ordem de terceiros.

O PSB vota “sim” e pede ao PV, ao PSDB, ao PFL que votem favoravelmente por se tratar de matéria importante para o comércio internacional do País. Não vai retirar arrecadação do Governo, pelo contrário, vai aumentar a arrecadação. Por isso, peço o apoio desses partidos para aprovação dessa emenda.

O SR. PRESIDENTE (Aldo Rebelo) – Como vota o PDT, nobre Líder Severiano Alves? (Pausa.)

Como vota o PDT? Onde está o som do microfone do PDT? Tem alguém que controla o som e fica censu-rando os Srs. Líderes. Por favor, estendam o som aos Srs. Líderes. O controle do microfone eu faço aqui da mesa.

O SR. SEVERIANO ALVES (PDT – BA. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Muito obrigado. Sr. Pre-sidente, o que dificultou o entendimento de votar pela aprovação talvez tenha sido a insegurança do relatório. O Sr. Relator disse que foram 2 emendas, no entanto, no parecer ele acolhe uma única emenda. Por outro lado, disse também que houve um acordo no Senado Federal com o Deputado Renato Casagrande. Ora, o acordo teria que ser feito com os outros partidos.

Gostaríamos de colaborar com a emenda, Sr. Presidente, aprovando a medida provisória. V.Exa. não poderia suspender a sessão por uns 15 minutos para que os Srs. Líderes pudessem conversar? Assim o PDT não terá de votar contra simplesmente por votar.

Gostaríamos de votar, mas com segurança. Se V.Exa. nos permitisse 10 minutos para que pudésse-mos fazer um acordo, seria importante.

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05686 Quarta-feira 1 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2006

O SR. PRESIDENTE (Aldo Rebelo) – Vou pros-seguir colhendo a orientação das bancadas e, ao fim e ao cabo, V.Exa. dirá se já chegou a alguma conclusão. Aí examinaremos a reivindicação de V.Exa.

O SR. SEVERIANO ALVES – Muito obrigado, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Aldo Rebelo) – Como vota o PPS, nobre Líder, Deputado Fernando Coruja?

O SR. FERNANDO CORUJA (PPS – SC. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PPS vota “não”.

O SR. PRESIDENTE (Aldo Rebelo) – O PPS vota “não”.

Como vota o PL, nobre Líder, Deputado Heleno Silva?

O SR. HELENO SILVA (PL – SE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PL vota “sim”, pela emenda vinda do Senado Federal.

O SR. PRESIDENTE (Aldo Rebelo) – E o PP, Deputado Nelson Meurer?

O SR. NELSON MEURER (PP – PR. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o Partido Progressista vota “sim”.

O SR. PRESIDENTE (Aldo Rebelo) – Como vota o PSDB?

O SR. RONALDO DIMAS – Sr. Presidente, só um minutinho, pois estamos com uma dúvida aqui.

O SR. PRESIDENTE (Aldo Rebelo) – Como vota o PFL?

O SR. RODRIGO MAIA (PFL – RJ. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, estamos tentando entender o mérito da matéria. Parece que a Receita fez um acordo no Senado, tentando responsa-bilizar apenas o importador e não o comprador final da mercadoria. A redação está muito ruim. Com essa re-dação, fica difícil qualquer votação a favor do mérito.

Por isso, o PFL vota contra a emenda que veio do Senado.

O SR. PRESIDENTE (Aldo Rebelo) – E o PTB, Deputado Nelson Marquezelli?

O SR. NELSON MARQUEZELLI (PTB – SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PTB vota “sim” porque, como foi exposto aqui pelo Deputado Renato Casagrande, nada mais é do que uma separação da importação e uma garantia a mais. A Receita se debruçou sobre essa questão e aí vem a regulamentação. Não há prejuízo algum para o País, pelo contrário, vai até oferecer, dentro desse trabalho, uma melhor visão de trading importação para os inte-ressados. Não há prejuízo.

O PTB vota “sim”.O SR. PRESIDENTE (Aldo Rebelo) – E o PMDB,

Deputado Wilson Santiago?

O SR. WILSON SANTIAGO (PMDB – PB. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, na verda-de, não entendemos o posicionamento do PFL aqui na Câmara dos Deputados, já que a redação dessa emenda foi objeto de ampla discussão com o PFL no Senado Fe-deral e lá teve a plena concordância do PFL, do PSDB e de todos os partidos políticos. Houve um grande acordo e unanimidade na votação no Senado Federal.

Essa matéria, Sr. Presidente, apenas disciplina ou separa os 2 tipos de importação: a feita por conta própria e a feita por terceiros. O outro trâmite por conta e ordem de terceiros permanece da forma anterior. As empresas que adquirirem mercadorias no exterior irão adquirir com seus próprios recursos. Logicamente, o que elas querem é ter o direito de faturar e pagar impostos como as empresas nacionais. Com isso, permanecerá o número de empregos existentes no Brasil.

Se não aprovarmos essa nova redação já acorda-da com a Receita Federal, iremos causar desemprego pelo Brasil afora. Só no Espírito Santo, segundo infor-mações do próprio Governador, teremos mais de 500 desempregados, sem falar em São Paulo, Bahia, enfim, em todos os Estados que têm portos no País.

Por esta razão, o PMDB vota “sim” à emenda.O SR. PRESIDENTE (Aldo Rebelo) – Como vota

o PT, Deputado Vitorassi?O SR. VITORASSI (PT – PR. Pela ordem. Sem

revisão do orador.) – Sr. Presidente, tem de haver aqui uma posição muito clara com relação ao projeto do Deputado Nelson Marquezelli. Em momento algum, S.Exa. faz uma afronta no sentido de não resguardar o direito da União de fiscalizar, atuar, cobrar ou exer-cer qualquer atividade afim da Receita Federal. Ape-nas ressalva, na emenda, que os serviços não afins poderão ser operados por terceirizados.

O que acontece hoje nas EADIs? O papel de fis-calizar a mercadoria é do Estado. Mas o auditor da Re-ceita não vai tirar e colocar lona em caminhão. Isso fica por conta da empresa, que muitas vezes é contratada pelas EADIs ou por uma empresa terceirizada.

Nesse sentido, o Partido dos Trabalhadores en-caminha o voto “sim”, a favor da emenda.

O SR. PRESIDENTE (Aldo Rebelo) – Como vota o PSDB, Deputado Antonio Cambraia?

O SR. ANTONIO CAMBRAIA (PSDB – CE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, na ver-dade, a redação não ajuda. Porém, entendendo – até porque depende de regulamentação da Receita Federal – que a Receita Federal quer considerar como responsável pela mercadoria o importador e não aquele que compra a mercadoria no Brasil, o PSDB orienta o voto “sim”.

O SR. PRESIDENTE (Aldo Rebelo) – Como vota o PRONA, Deputado Elimar Máximo Damasceno?

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Fevereiro de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 1 05687

O SR. ELIMAR MÁXIMO DAMASCENO (PRONA – SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – O PRONA encaminha o voto “não”, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Aldo Rebelo) – Como vota o PSC, Deputado Pastor Amarildo?

O SR. PASTOR AMARILDO (PSC – TO. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PSC vota “sim”.

O SR. PRESIDENTE (Aldo Rebelo) – Como vota o PSOL, Deputada Luciana Genro?

A SRA. LUCIANA GENRO (PSOL – RS. Pela or-dem. Sem revisão da oradora.) – O PSOL vota “sim”, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Aldo Rebelo) – Os Srs. Depu-tados que forem pela aprovação da emenda do Senado, com parecer favorável do Deputado Nelson Marquezelli, permaneçam como se encontram. (Pausa.)

APROVADA.O SR. RODRIGO MAIA (PFL – RJ. Sem revisão

do orador.) – Sr. Presidente, peço verificação.O SR. PRESIDENTE (Aldo Rebelo) – Deferido o

pedido de verificação de V.Exa.O SR. PRESIDENTE (Aldo Rebelo) – A Pre-

sidência solicita aos Srs. Deputados que tomem os seus lugares, a fim de ter início a votação pelo siste-ma eletrônico.

Está iniciada a votação.Queiram seguir a orientação do visor de cada

posto.O SR. JOVAIR ARANTES – Sr. Presidente, peço

a palavra pela ordem.O SR. PRESIDENTE (Aldo Rebelo) – Tem V.Exa.

a palavra.O SR. JOVAIR ARANTES (PTB – GO. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, farei menção a uma importante matéria publicada no Correio Brasiliense esta semana, que tacha os serviços de transporte coletivo do Entorno de Brasília como o pior e mais do Brasil.

Esta semana faremos uma visita à ANTT para discutir com os Prefeitos do Entorno – principalmente os de Cidade Ocidental, Plínio Rodrigues de Araujo; Valparaizo, José Valdecio; e de Luziânia, Célio Silveira – sobre a questão do transporte coletivo da região.

Dou meu testemunho da péssima qualidade dos serviços de transporte urbano oferecidos à população mais sofrida, a massa trabalhadora de Brasília.

Em nome do Partido Trabalhista Brasileiro e em meu nome, lançamos um clamor em prol das pessoas que residem no Entorno e contra o total desrespeito com que a VIAN, em particular, e outras companhias do En-torno têm tratado os usuários de transporte coletivo.

Continuaremos solicitando à ANTT a regulamen-tação do setor de transportes, porque se confunde a

modalidade intermunicipal com a interestadual na liga-ção das cidades de Goiás à Capital da República.

Sr. Presidente, há também desrespeito com o Governo Estadual, que tenta resolver a situação mas é impedido pelas empresas de transporte coletivo, que conseguem na Justiça evitar os processos de licitação que melhorariam a prestação do serviço.

Registamos, portanto, o nosso protesto contra a atitude das empresas e o nosso apoio à matéria do Cor-reio Brasiliense desta semana, que tacha o transporte coletivo do Entorno de Brasília como o pior do Brasil.

A SRA. PERPÉTUA ALMEIDA – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Aldo Rebelo) – Tem V.Exa. a palavra.

A SRA. PERPÉTUA ALMEIDA (PCdoB – AC. Pela ordem. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presiden-te, o PCdoB encaminha o voto “sim”.

O SR. MARCELO ORTIZ (PV – SP. Pela Ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o Partido Ver-de quer mudar a orientação. Estamos votando “sim”.

O SR. PRESIDENTE (Aldo Rebelo) – O PV en-caminha o voto “sim”.

O SR. PRESIDENTE (Aldo Rebelo) – Com a pa-lavra, pela ordem, o Deputado José Roberto Arruda.

O SR. JOSÉ ROBERTO ARRUDA (PFL – DF. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, eu gostaria de pedir licença a todos para registrar o transcurso dos 50 anos da pos-se do Presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira na Presidência da República. Essa data mudou o Brasil, que era um país agrícola e se industrializou, moderni-zou-se, foi urbanizado e, com a construção de Brasília, interiorizou seu desenvolvimento.

O Senado Federal fez hoje uma sessão solene em homenagem a essa data, e creio que não poderia faltar na Câmara dos Deputados, onde atuou o mineiro, o bra-sileiro Juscelino Kubitschek, esta justa homenagem.

Mais do que isso, devo dizer que Brasília, ao co-memorar os 50 anos da posse de Juscelino Kubitschek na Presidência da República, completa a obra por ele iniciada. O Governador Joaquim Roriz está concluindo a Biblioteca Nacional e o Museu Nacional, ambos de Oscar Niemeyer, projetos que completam o Eixo Mo-numental, coração da Capital do Brasil.

Sr. Presidente, registro neste momento a home-nagem dos brasilienses a Juscelino Kubitschek, que, com trabalho, idealismo, coragem e capacidade de en-tendimento e de conciliação ajudou a mudar o Brasil.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Aldo Rebelo) – A Presi-

dência vai encerrar a votação.

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05688 Quarta-feira 1 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2006

O SR. PRESIDENTE (Aldo Rebelo) – Concedo a palavra ao Deputado Henrique Afonso. (Pausa.)

Concedo a palavra ao Deputado Josué Bengt-son. (Pausa.)

Estou reconhecendo o nome do ilustre Líder do PMDB, a quem declaro publicamente o meu apreço, respeito, estima e admiração. Mas os Líderes têm a palavra a qualquer momento.

Solicito às Sras. e aos Srs. Deputados que quei-ram usar da palavra neste interregno de votação que o façam como os demais mortais e se inscrevam numa lista democrática, aberta a todas e a todos, para que a Presidência possa seguir critérios universais.

O SR. PRESIDENTE (Aldo Rebelo) – Tem a pa-lavra, pela ordem, o Deputado Neucimar Fraga.

O SR. NEUCIMAR FRAGA (PL – ES. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, queremos conclamar todos os Parlamentares do PL a vir ao ple-nário votar “sim”.

O SR. PRESIDENTE (Aldo Rebelo) – Concedo a palavra ao Líder Wilson Santiago, para uma Comu-nicação de Liderança, pelo PMDB.

O SR. WILSON SANTIAGO (PMDB – PB. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, nós queremos contribuir com o trabalho de V.Exa., convi-dando todos os integrantes do PMDB, a exemplo do que fizeram outros Líderes partidários, a comparecer ao plenário e atender o apelo de companheiros como a Deputada Rose de Freitas, o Deputado Neucimar Fraga e tantos outros que lutaram muito em favor da aprovação desta emenda, que não só salva vários empregos, como atende ao clamor de um setor da economia nacional que tem contribuído muito para a geração de emprego e renda em vários Estados da Federação.

O SR. RICARDO BERZOINI – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Aldo Rebelo) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. RICARDO BERZOINI (PT – SP. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, quero apenas comunicar à Casa que, depois de um processo que tramitou 5 anos na 12ª Vara da Justiça Federal, em Brasília, foi condenada a diretoria do Banco do Brasil do Governo passado a 7 anos de cadeia por envolvimento no escândalo falimentar da empreiteira Encol.

A então diretoria, presidida pelo Sr. Paulo César Ximenes, tentou imputar responsabilidade a funcioná-rios do segundo escalão do banco.

Naquela ocasião, eu e outros Deputados solicitamos ao Ministério Público que fizesse uma investigação pro-funda do caso. O Ministério Público nos atendeu e ainda impetrou ação perante a Justiça Federal. Depois de 5 anos, foram condenados os Srs. Paulo César Ximenes, Edson

Soares Ferreira, Carlos Gilberto Caetano, João Batista de Camargo, Ricardo Sérgio de Oliveira, Hugo Dantas Pereira e Ricardo Alves da Conceição a 7 anos de prisão.

Evidentemente, ainda cabe recurso dessa deci-são, mas é inegável a vitória desses funcionários su-balternos do Banco do Brasil, que agora vêm sua ino-cência comprovada e a responsabilidade pelo prejuízo de mais de 300 milhões de reais causado pela Encol ao Banco do Brasil atribuída especialmente ao então presidente do banco, o Sr. Paulo César Ximenes.

Parabéns aos funcionários do Banco do Brasil, que lutaram muito para que a verdade fosse conhe-cida, e parabéns também à Justiça Federal, que teve coragem de condenar a diretoria do Banco do Brasil do Governo Fernando Henrique Cardoso.

O SR. PRESIDENTE (Aldo Rebelo) – A Presidên-cia convoca as Sras. Deputadas e os Srs. Deputados a vir ao plenário votar e espera que as CPIs encerrem seus trabalhos, tanto as da Câmara quanto as mistas. É preciso ficar claro que quando a Presidência pede o encerramento dos trabalhos das Comissões, inclusive das CPIs, a orientação vale para as CPIs da Câmara e para as CPIs Mistas, uma vez que o princípio que norteia, que orienta a suspensão dos trabalhos em Comissões, ou seja, a necessidade da presença das Deputadas e dos Deputados em plenário, vale para as Comissões da Câmara e para as Comissões Mistas, que não podem funcionar havendo atividade no ple-nário, quer na Câmara, quer no Senado.

Portanto, pedimos mais uma vez o comparecimen-to das Sras. e dos Srs. Deputados ao plenário, porque dentro de 5 minutos vou encerrar a votação.

O SR. JOVAIR ARANTES – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Aldo Rebelo) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. JOVAIR ARANTES (PTB – GO. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, em nome do PTB solicito a seguinte informação: há 4 matérias trancando a pauta. Nós as votaremos, evidentemente, e, posteriormente, votaremos os destaques da Super-Receita. Consulto V.Exa. para saber se, logo após essas votações que trancam a pauta, além da votação dos destaques da Super-Receita, poderemos fazer inversão de pauta para votarmos, pela segunda vez, a PEC nº 7, pois os agentes sanitários mata-mosquitos já estão há mais de 30 dias, esperando que esta Casa dê retorno importante em relação a essa votação.

Pergunto a V.Exa., em nome do PTB, se pode-ríamos inverter a pauta, logo após essas votações, para votarmos a PEC nº 7, de interesse da Fundação Nacional de Saúde.

O SR. ALBERTO FRAGA – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

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Fevereiro de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 1 05689

O SR. PRESIDENTE (Aldo Rebelo) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. ALBERTO FRAGA (PFL – DF. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, aproveitando a presença de V.Exa. em plenário, solicito uma posição de V.Exa. em relação ao pagamento dos anuênios dos funcionários desta Casa. Parece-me que os recursos estiveram depositado na conta dos nossos funcionários, mas sem uma razão plausível, retornaram, ou seja, nos-sos funcionários não receberam ainda os anuênios.

Peço a V.Exa. – a fim de que nossos funcionários possam fazer uma previsão – que informe quando será feito o pagamento dos anuênios e se houve algum pro-blema para que o dinheiro não fosse depositado, como se esperava, na conta dos nossos funcionários.

O SR. PRESIDENTE (Aldo Rebelo) – Deputado Jovair Arantes, a Presidência acolherá qualquer enten-dimento entre os Líderes que possa reorientar a Ordem do Dia estabelecida. Não há nada contrário a uma reo-rientação, desde que haja acordo entre os Líderes.

Quanto aos anuênios, Deputado Alberto Fraga...O SR. ALBERTO FRAGA – É porque havia sido

depositado no banco, mas parece que não foi pago aos funcionários da Casa. Parece-me que existe uma expli-cação da Diretoria, mas ainda não consegui entender.

O SR. PRESIDENTE (Aldo Rebelo) – A explica-ção será dada a V.Exa. dentro do mais breve espaço de tempo possível. Eu lhe asseguro.

O SR. CEZAR SILVESTRI – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Aldo Rebelo) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. CEZAR SILVESTRI (PPS – PR. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, na úl-tima quarta-feira ocorreu o falecimento de minha mãe, no Estado do Paraná.

Solicitei ao Líder do meu partido, Deputado Di-mas Ramalho, que comunicasse à Mesa Executiva e a V.Exa., Presidente desta Casa, minha ausência jus-tificada pelo falecimento de minha mãe.

Para minha surpresa, a Mesa exigiu que eu apre-sentasse o atestado de óbito de minha mãe.

Sr. Presidente, considero-me extremamente ofen-dido, até porque não posso admitir que a palavra de um Parlamentar não seja considerada pela Mesa Executi-va desta Casa. O mais grave ainda é que a palavra do Líder do meu partido que representa os demais mem-bros do PPS também seja desrespeitada.

Quero deixar aqui o meu repúdio e dizer que se a Mesa Diretora não respeita a palavra dos Parlamen-tares que compõem esta Casa e não respeita os pró-prios Parlamentares será muito difícil conquistarmos o respeito da sociedade brasileira e da mídia que tanto tem questionado nossas ações.

Quero que fique registrado o meu voto de repúdio em relação a essa atitude da Mesa Executiva. Não aceito ser tratado como moleque. Tenho quase 18 anos de vida

pública. Fui 12 anos Deputado Estadual no Paraná, e uma das maiores conquistas que consegui foi o respeito dos demais pares de todos os partidos políticos que represen-tavam o Estado na Assembléia Legislativa. Exijo também ser respeitado aqui na Câmara dos Deputados.

O SR. PRESIDENTE (Aldo Rebelo) – Deputado Cezar Silvestri, não houve, não há, nem haverá qual-quer orientação da Mesa Diretora, que V.Exa. chamou, creio, de Mesa Executiva, nem da Presidência da Câ-mara no sentido de exigir atestado de óbito no caso de falecimento de pessoas próximas dos Parlamentares. Não houve nenhuma resolução nesse sentido.

Em havendo por parte de algum funcionário – vou examinar de onde partiu a solicitação – esse tipo de exigência, V.Exa. pode ter a mais absoluta certeza de que a exigência foi feita alheia a qualquer orientação da Mesa, e falo por todos os integrantes da Mesa, porque todos podem dar o testemunho de que este assunto nunca foi discutido na Mesa Diretora e muito menos na Presidência da Câmara.

Peço desculpas a V.Exa., aos seus familiares e elei-tores pelo constrangimento. Vou informar a V.Exa. de que forma o engano ou equívoco manifestou-se nesse tipo de solicitação. Todos sabemos que V.Exa. é um homem sério, de elevado espírito público, dedicado ao mandato e que tem honrado o povo do Estado do Paraná.

O SR. CEZAR SILVESTRI – Agradeço, Sr. Pre-sidente. Passarei a informação a V.Exa. sobre o fun-cionário que fez a exigência.

O SR. PRESIDENTE (Aldo Rebelo) – Obrigado, Deputado Cezar Silvestri.

O SR. PRESIDENTE (Aldo Rebelo) – Vou en-cerrar a votação.

Antes, porém, pergunto se há algum Deputado que não votou. (Pausa.)

Está encerrada a votação.Anuncio o resultado:

VOTARAM:

Sim: 283Não: 59Abstenção: 1Total: 343

É APROVADA A EMENDA DO SENADO FEDERAL AO PROJETO DE LEI DE CONVERSÃO Nº 1, DE 2006 (MEDIDA PROVISÓRIA Nº 267/05).

LISTAGEM DE VOTAÇÃO

Proposição: MPV Nº 267/2005 – EMENDA DO SENA-DO FEDERAL – Nominal Eletrônica Início da votação: 31-1-2006 17:38Encerramento da votação: 31-1-2006 17:58Presidiram a Votação:Aldo Rebelo Resultado da votação

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05690 Quarta-feira 1 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2006

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Fevereiro de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 1 05691

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05692 Quarta-feira 1 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2006

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Fevereiro de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 1 05693

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05694 Quarta-feira 1 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2006

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Fevereiro de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 1 05695

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05696 Quarta-feira 1 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2006

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Fevereiro de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 1 05697

O SR. PRESIDENTE (Aldo Rebelo) – Há sobre a mesa e vou submeter a votos a seguinte

REDAÇÃO FINAL DA MEDIDA PROVISÓRIA Nº 267-C, DE 2005

PROJETO DE LEI DE CONVERSÃO Nº 1, DE 2006

Altera dispositivos da Lei nº 6.704, de 26 de outubro de 1979, que dispõe sobre o seguro de crédito à exportação; autoriza co-branças judiciais e extrajudiciais de créditos da União, no exterior, decorrentes de sub-rogações de garantias de seguro de crédi-to à exportação honradas com recursos do Fundo de Garantia à Exportação – FGE e de financiamentos não pagos contratados com recursos do Programa de Financiamento às Exportações – PROEX e do extinto Fundo de Financiamento à Exportação – FINEX; altera o Decreto-Lei nº 37, de 18 de novembro de 1966; revoga a Lei nº 10.659, de 22 de abril de 2003; e dá outras providências.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Os arts. 4º e 5º da Lei nº 6.704, de 26 de

outubro de 1979, passam a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 4º A União poderá:I – conceder garantia da cobertura dos

riscos comerciais e dos riscos políticos e ex-traordinários assumidos em virtude do Segu-ro de Crédito à Exportação – SCE, conforme dispuser o Regulamento desta Lei; e

II – contratar instituição habilitada a ope-rar o SCE para a execução de todos os ser-viços a ele relacionados, inclusive análise, acompanhamento, gestão das operações de prestação de garantia e de recuperação de créditos sinistrados.

Parágrafo único. As competências previs-tas neste artigo serão exercidas por intermédio do Ministério da Fazenda.

§ 1º (Revogado)§ 2º (Revogado)”(NR)“Art. 5º Para atender à responsabilida-

de assumida pelo Ministério da Fazenda, na forma do art. 4º desta Lei, o Orçamento Geral da União consignará, anualmente, dotação específica àquele Ministério.”(NR)

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05698 Quarta-feira 1 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2006

Art. 2º A União cobrará judicial e extrajudicial-mente, no exterior, os créditos decorrentes de inde-nizações pagas, no âmbito do SCE, com recursos do Fundo de Garantia à Exportação – FGE e decorrentes de financiamentos não pagos contratados com recur-sos do Programa de Financiamento às Exportações – PROEX e do extinto Fundo de Financiamento à Ex-portação – FINEX, por intermédio:

I – de mandatário designado pelo Minis-tro de Estado da Fazenda, no caso de créditos decorrentes de indenizações pagas, no âmbito do SCE, com recursos do Fundo de Garantia à Exportação – FGE; e

II – do Banco do Brasil S.A., ou outro mandatário designado pelo Ministro de Estado da Fazenda, no caso de créditos decorrentes de financiamentos não pagos contratados com recursos do PROEX e do extinto FINEX.

§ 1º Caberá aos mandatários a adoção de providências necessárias aos procedimen-tos descritos neste artigo, incluindo-se a con-tratação de instituição habilitada ou advogado de comprovada conduta ilibada, no País ou no exterior, observado, no que couber, o disposto na Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993.

§ 2º O mandatário de que trata este ar-tigo equipara-se a agente público para fins civis e penais.

Art. 3º Os recursos para o pagamento das contra-tações e de outras despesas decorrentes das cobran-ças a que se refere o art. 2º desta Lei deverão contar com previsão orçamentária específica.

Art. 4º O termo inicial para processamento da co-brança, ou seu prosseguimento, a que se refere o art. 2º desta Lei, observará os seguintes prazos:

I – créditos decorrentes de indenizações pagas, no âmbito do SCE, com recursos do FGE, 30 (trinta) dias, contados do pagamento da indenização do SCE; e

II – créditos decorrentes de financiamentos não pagos contratados com recursos do PROEX e do extinto FINEX, 90 (noventa) dias, contados do vencimento da parcela inadimplida.

Art. 5º Os mandatários poderão autorizar a re-alização de acordos ou transações nas questões em que figurem operações com os seguintes valores e situações:

I – limite de US$50.000,00 (cinqüenta mil dólares norte-americanos) para o término de litígios; e

II – limite de US$1.000,00 (mil dólares norte-americanos) para a não-propositura de ações, a não-interposição de recursos, o re-querimento de extinção de ações e a desis-tência de recursos.

Parágrafo único. Quando a cobrança envolver valores superiores aos limites fixa-dos nos incisos I e II do caput deste artigo, o acordo ou transação dependerá de prévia e expressa autorização do Ministro de Estado da Fazenda.

Art. 6º Sobre os saldos devedores objeto da co-brança a que se refere o art. 2º desta Lei incidirão juros de mora de 1% (um por cento) ao ano, sem prejuízo da aplicação de multa contratual e outros encargos.

Art. 7º O disposto nesta Lei não se aplica aos créditos da União de que trata a Lei nº 9.665, de 19 de junho de 1998.

Art. 8º O Ministério da Fazenda definirá o prazo e outras providências para a transferência das ativida-des relacionadas ao SCE executadas pelo IRB-Brasil Resseguros S.A.

Art. 9º O Poder Executivo promoverá ações no sentido de minimizar os custos financeiros, econômi-cos e sociais de controles que prejudiquem o ritmo normal de movimentação de mercadorias em portos, aeroportos e postos de fronteira terrestres.

Art. 10. Fica o Poder Executivo autorizado a celebrar convênios com entes públicos devidamente credenciados, para atender, subsidiariamente, às ações públicas no cam-po da defesa agropecuária e inspeção sanitária em portos, aeroportos e postos de fronteira, mediante anuência do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

Art. 11. A importação promovida por pessoa jurí-dica importadora que adquire mercadorias no exterior para revenda a encomendante predeterminado não configura importação por conta e ordem de terceiros.

§ 1º A Secretaria da Receita Federal:I – estabelecerá os requisitos e condições

para a atuação de pessoa jurídica importadora na forma do caput deste artigo; e

II – poderá exigir prestação de garantia como condição para a entrega de mercadorias quando o valor das importações for incompatí-vel com o capital social ou o patrimônio líquido do importador ou do encomendante.

§ 2º A operação de comércio exterior realizada em desacordo com os requisitos e condições estabelecidos na forma do § 1º deste artigo presume-se por conta e ordem de ter-

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Fevereiro de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 1 05699

ceiros, para fins de aplicação do disposto nos arts. 77 a 81 da Medida Provisória nº 2.158-35, de 24 de agosto de 2001.

Art. 12. Os arts. 32 e 95 do Decreto-Lei nº 37, de 18 de novembro de 1966, passam a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 32. ................................................Parágrafo único. c) o adquirente de mercadoria de proce-

dência estrangeira, no caso de importação re-alizada por sua conta e ordem, por intermédio de pessoa jurídica importadora;

d) o encomendante predeterminado que adquire mercadoria de procedência estrangeira de pessoa jurídica importadora.”(NR)

“Art. 95. ................................................VI – conjunta ou isoladamente, o enco-

mendante predeterminado que adquire mer-cadoria de procedência estrangeira de pessoa jurídica importadora.”(NR)

Art. 13. Equiparam-se a estabelecimento indus-trial os estabelecimentos, atacadistas ou varejistas, que adquirirem produtos de procedência estrangeira, importados por encomenda ou por sua conta e ordem, por intermédio de pessoa jurídica importadora.

Art. 14. Aplicam-se ao importador e ao enco-mendante as regras de preço de transferência de que trata a Lei nº 9.430, de 27 de dezembro de 1996, nas importações de que trata o art. 11 desta Lei.

Art. 15. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 16. Ficam revogados o art. 3º e os §§ 1º e 2º do art. 4º da Lei nº 6.704, de 26 de outubro de 1979, e a Lei nº 10.659, de 22 de abril de 2003.

Sala das Sessões, 31 de janeiro de 2006. – Nel-son Marquezelli, Relator.

O SR. PRESIDENTE (Aldo Rebelo) – Os Srs. Deputados que a aprovam permaneçam como se en-contram. (Pausa.)

APROVADA.A matéria vai à sanção.O SR. ROGÉRIO TEÓFILO – Sr. Presidente, peço

a palavra pela ordem.O SR. PRESIDENTE (Aldo Rebelo) – Tem V.Exa.

a palavra.O SR. ROGÉRIO TEÓFILO (PPS – AL. Pela or-

dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, na vo-tação anterior, votei de acordo com o partido.

O SR. PAULO BALTAZAR (PSB – RJ. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, tentei votar e não consegui, portanto terei que consignar meu voto.

O SR. PRESIDENTE (Aldo Rebelo) – Item 2.

MEDIDA PROVISÓRIA Nº 269, DE 2005 (Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, da Medi-da Provisória nº 269, de 2005, que altera as Leis nºs 9.986, de 18 de julho de 2000, que dispõe sobre a gestão de recursos huma-nos das Agências Reguladoras; 10.768, de 19 de novembro de 2003, que dispõe sobre o Quadro de Pessoal da Agência Nacional de Águas – ANA; 10.862, de 20 de abril de 2004, que dispõe sobre a criação do Plano Especial de Cargos da Agência Brasileira de Inteligência – ABIN; 10.871, de 20 de maio de 2004, que dispõe sobre a criação de carreiras e organização de cargos efe-tivos das autarquias especiais, denomina-das Agências Reguladoras; 11.182, de 27 de setembro de 2005, que cria a Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC; cria car-gos na Carreira de Diplomata, no Plano de Cargos para a Área de Ciência e Tecnolo-gia, do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores – DAS e Funções Gratificadas – FG; autoriza a prorrogação de contratos temporários firmados com base no art. 81-A da Lei nº 8.884, de 11 de junho de 1994, e no art. 30 da Lei nº 10.871, de 2004; e dá outras providências. Pendente de parecer da Comissão Mista.

PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 28-12-05PRAZO NA CÂMARA: 11-1-06SOBRESTA A PAUTA EM: (46º DIA)

29-1-06PRORROGAÇÃO CN: 13-02 A 13-4-06

O SR. DR. RIBAMAR ALVES – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Aldo Rebelo) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. DR. RIBAMAR ALVES (PSB – MA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, votei conforme orientação do PSB.

O SR. BERNARDO ARISTON (PMDB – RJ. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, na votação anterior votei com o PMDB.

O SR. EDUARDO VALVERDE (PT – RO. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, votei de acordo com a orientação do PT.

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05700 Quarta-feira 1 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2006

O SR. REGINALDO LOPES (PT – MG. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, votei de acordo com a orientação do PT.

O SR. OSVALDO COELHO (PFL – PE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, na votação anterior, votei com o PFL.

O SR. PRESIDENTE (Aldo Rebelo) – Concedo a palavra, para oferecer parecer à Medida Provisória nº 269, de 2005, pela Comissão Mista, ao Deputado Marco Maia.

O SR. MARCO MAIA (PT – RS. Para emitir pare-cer. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, agradeço a V.Exa. a deferência de ter-me confiado a responsa-bilidade de relatar a Medida Provisória nº 269.

A Medida Provisória nº 269, de 2005, altera as Leis nºs 9.986, de 18 de julho de 2000, que dispõe sobre a gestão de recursos humanos das Agências Reguladoras; 10.768, de 19 de novembro de 2003, que dispõe sobre o Quadro de Pessoal da Agência Nacional de Águas – ANA; 10.862, de 20 de abril de 2004, que dispõe sobre a criação do Plano Especial de Cargos da Agência Brasileira de Inteligência – ABIN; 10.871, de 20 de maio de 2004, que dispõe sobre a criação de carreiras e organização de cargos efetivos das autarquias especiais, denominadas Agências Re-guladoras; 11.182, de 27 de setembro de 2005, que cria a Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC; cria cargos na Carreira de Diplomata, no Plano de Cargos para a Área de Ciência e Tecnologia do Grupo-Dire-ção e Assessoramento Superiores – DAS e Funções Gratificadas – FG; autoriza a prorrogação de contratos temporários firmados com base no art. 81-A da Lei nº 8.884, de 11 de junho de 1994, e no art. 30 da Lei nº 10.871, de 2004; e dá outras providências.

É a ementa. Relatório.Como a própria ementa evidencia, a Medida

Provisória nº 269, de 2005, trata de distintas matérias referentes à Administração Pública Federal. Para tan-to, introduz modificações em diversos textos legais vigentes.

Assim é que seus arts. 1º e 2º determinam as seguintes alterações e acréscimos ao texto da Lei nº 11.182, de 27 de setembro de 2005, que “cria a Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC, e dá ou-tras providências”:

– no art. 8º, XLII, e no art. 21, corrigem-se as equivocadas referências a empregos públicos, uma vez que os servidores da ANAC nela exercerão cargos efetivos;

– no art. 22, restringe-se a atribuição de gratificações que especifica a militares da Aeronáutica designados para o exercício na

ANAC durante período de transição de até 5 anos, ao passo que no art. 46 amplia-se a pos-sibilidade de militares da ativa da Aeronáutica permanecerem em exercício naquela Agência, antes restrita aos originários do Departamento de Aviação Civil, para passar a abranger todos os órgãos da Aeronáutica cujas competências tenham sido transferidas à ANAC;

– no art. 29, formaliza-se a instituição da Taxa de Fiscalização da Aviação Civil – TFAC, em substituição à autorização genérica para a cobrança de taxas que constava do texto até então vigente, e dispõe-se sobre os acréscimos incidentes sobre a respectiva taxa, quando não recolhida no devido prazo;

– no art. 36, altera-se, em seu §2º, a condição que qualifica o servidor redistribuído para ingressar no Quadro de Pessoal Espe-cífico da ANAC, considerando, para esse fim, 31 de dezembro de 2004, em lugar de 31 de dezembro de 2001, como data-limite em que o servidor deveria encontrar-se em exercício nos órgãos do Ministério da Defesa cujas com-petências foram transferidas para a ANAC, e assegura-se, em seu § 4º, aos servidores redis-tribuídos que sejam integrantes das Carreiras da área de Ciência e Tecnologia a percepção da Gratificação de Desempenho de Atividade de Ciência e Tecnologia – GDACT;

– no art. 37, permite-se que empregados de entidades integrantes da administração pú-blica permaneçam prestando serviços à ANAC, tanto no exercício de funções comissionadas como na condição de requisitados;

– no art. 44-A, autoriza-se o Poder Exe-cutivo a remanejar, transpor, transferir e utilizar para a ANAC as dotações das unidades orça-mentárias do Ministério da Defesa cujas com-petências sejam transferidas para a Agência.

Os arts. 3º e 4º da Medida Provisória nº 269, de 2005, por sua vez, dão origem às seguintes alterações e acréscimos ao texto da Lei nº 10.871, de 20 de maio de 2004, que “dispõe sobre a criação de carreiras e organização de cargos efetivos das autarquias espe-ciais denominadas Agências Reguladoras, e dá outras providências”:

– no art. 1º, acrescentam-se as carreiras de Regulação e Fiscalização de Aviação Civil, de nível superior, e de Suporte à Regulação e Fiscalização de Aviação Civil, de nível interme-diário, à lista de carreiras de exercício exclu-sivo nas Agências Reguladoras, incluindo-se

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Fevereiro de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 1 05701

também as devidas remissões às mesmas nos arts. 2º, 3º, 14, 15, 17, 18 e 22;

– no art. 16, inclui-se remissão às mes-mas carreiras para efeito de concessão de Gratificação de Desempenho de Atividade de Regulação – GDAR, elevando-se ainda seu percentual máximo de 35% para 75% do vencimento básico, sendo composta por uma parcela de até 35% incidentes sobre o venci-mento básico do servidor, em decorrência de seu desempenho individual, e por outra de até 40% incidentes sobre o maior vencimento bá-sico do cargo, em decorrência dos resultados da avaliação institucional;

– mediante acréscimo dos arts. 20-A a 20-D, institui-se Gratificação de Desempenho de Atividade Técnico-Administrativa em Re-gulação – GDATR, devida aos ocupantes de cargos de Analista Administrativo e Técnico Administrativo das Agências Reguladoras, a ser disciplinada por ato do Poder Executivo no prazo de 180 dias, com valor limitado a 35% do vencimento básico, sendo composta por uma parcela de até 20% incidentes sobre o venci-mento básico do servidor, em decorrência do seu desempenho individual, e por outra de até 15% incidentes sobre o maior vencimento bá-sico do cargo, em decorrência dos resultados da avaliação institucional;

– no art. 26, amplia-se a periodicidade de avaliação de desempenho funcional de tri-mestral para anual.

Na seqüência da Medida Provisória nº 269, de 2005, seu art. 5º altera o art. 16 da Lei nº 9.986, de 18 de julho de 2000, para determinar a aplicação de cri-térios da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, ao ressarcimento de despesas referentes à remuneração e às obrigações patronais de servidores de órgãos e entidades da administração pública requisitados para as Agências Reguladoras.

O art. 6º altera o art. 11 da Lei nº 10.768, de 19 de novembro de 2003, para elevar os percentuais má-ximos adotados para cálculo da Gratificação de De-sempenho de Atividade de Recursos Hídricos – GDRH percebida pelos Especialistas em Recursos Hídricos e pelos Especialistas em Geoprocessamento da Agência Nacional de Águas – ANA, à similaridade da majora-ção adotada para as carreiras das demais Agências, conforme alteração antes referida ao texto do art. 16 da Lei nº 10.871, de 2004, determinada pelo art. 3º da Medida Provisória nº 269, de 2005.

De forma análoga, o art. 7º da Medida Provisória nº 269, de 2005, altera o art. 12 da Lei nº 10.862, de 20 de abril de 2004.

O art. 8º cuida dos cargos das carreiras vinculadas às Agências Reguladoras, para modificar-lhes os quan-titativos, a estruturação e os vencimentos, mediante alteração dos Anexos I a V da já referida Lei nº 10.871, de 2004. São similarmente alterados, por força do art. 9º da Medida Provisória nº 269, de 2005, os Anexos I e II da Lei nº 11.182, de 2005, referentes, respectiva-mente, a demonstrativos de cargos comissionados da ANAC e respectivos custos, e a valores de gratificações devidas aos militares em exercício na ANAC.

As tabelas e as análises estão anexadas ao re-latório e à própria Medida Provisória.

O art. 10 permite a prorrogação, até 31 de março de 2007, de contratos temporários de pessoal firmados pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica – CADE e pelas Agências Reguladoras, expirados em 31 de dezembro de 2005.

Os arts. 11 a 13 tratam da criação de cargos efetivos, cargos em comissão e funções gratificadas no âmbito da administração pública, nos seguintes quantitativos:

– 400 cargos efetivos da Carreira Diplo-mata, atualizando, em conseqüência, o ane-xo correspondente da Lei nº 7.501, de 27 de junho de 1986;

– 2.020 cargos efetivos nas Carreiras de Pesquisa em Ciência e Tecnologia, de Desen-volvimento Tecnológico e de Gestão, Planeja-mento e Infra-Estrutura em Ciência e Tecnolo-gia, sendo 440 cargos no Instituto Nacional de Propriedade Industrial – INPI, 580 cargos no Instituto Nacional de Metrologia, Normatização e Qualidade Industrial – INMETRO, e mil cargos na Fundação Oswaldo Cruz – FIOCRUZ;

– 138 cargos em comissão de vários níveis do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores – DAS e 53 Funções Gratificadas FG-1.

Nos termos do art. 14, a implementação dos cargos e funções criados pelos artigos anteriores fica sujeita à observância do art. 169 da Constituição e às disposições da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000.

O art. 15 determina a vigência da futura lei a partir da sua publicação, respeitado o princípio da anualidade e cumprida a noventena no que se refere à cobrança da FTAC, taxa vinculada à ANAC.

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05702 Quarta-feira 1 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2006

O art. 16, por fim, determina a revogação de dis-posições que contrariam o texto da Medida Provisória nº 269, de 2005.

A Exposição de Motivos Interministerial nº 579, que acompanha a medida provisória sob exame, iden-tifica o acréscimo de despesas a ser provocado nos exercícios de 2005, 2006 e 2007 pelas vantagens pe-cuniárias dela resultantes e pelos cargos que cria.

Ao transcorrer o prazo regimental para ofereci-mento de emendas à Medida Provisória nº 269, de 2005, haviam sido recebidas 37 que passo a transcrever, ressaltando a importância do trabalho realizado pelas Sras. e pelos Srs. Parlamentares, a fim de adequar o texto e contribuir com este Relator:

– Emenda nº 1, do Deputado Rodrigo Maia, que suprime do art. 3º a alteração do art. 26 da Lei nº 10.871, de 2004, que dilata para 1 ano o interregno trimestral de avaliação de desempenho de servidores das Agências Reguladoras;

– Emenda nº 2, do Deputado Ricardo Bar-ros, que suprime do art. 4º o art. 20-C acres-cido à Lei nº 10.871, de 2004, que determina a implantação gradual da GDATR;

– Emenda nº 3, da Deputada Mariângela Duarte, de conteúdo idêntico ao da Emenda nº 2;

– Emenda nº 4, do Deputado Sandro Ma-bel, de teor idêntico ao da Emenda nº 2;

– Emenda nº 5, do Senador Arthur Virgí-lio, que suprime do art. 6º a menção a percen-tual de 35% para o cálculo da GDRH, constante da nova redação proposta para o art. 11 da Lei nº 10.768, de 2003;

– Emenda nº 6, do Senador Álvaro Dias, que suprime os arts. 29 e 29-A da Medida Pro-visória nº 269, de 2005, sendo evidente que a intenção do Parlamentar era a de excluir os artigos de mesma numeração da Lei nº 11.182, de 2005, referentes à TFAC, constantes res-pectivamente dos arts. 1º e 2º da Medida Pro-visória nº 269, de 2005;

– Emenda nº 7, do Senador Álvaro Dias, que suprime o art. 10 da Medida Provisória nº 269, de 2005, que autoriza a prorrogação de contratos temporários de pessoal no CADE e nas Agências Reguladoras;

– Emenda nº 8, do Senador Arthur Virgí-lio, que suprime o art. 13 da Medida Provisó-ria nº 269, de 2005, que autoriza a criação de 138 cargos em comissão DAS e de 53 funções gratificadas FG-1;

– Emenda nº 9, do Deputado Antonio Carlos Mendes Thame, de conteúdo idêntico ao da Emenda nº 8;

– Emenda nº 10, do Deputado Inácio Ar-ruda, que altera o art. 4º da Medida Provisória nº 269, de 2005, para elevar os percentuais sobre o vencimento adotados para cálculo da GDATR, referidos nos arts. 20-B e 20-D da Lei nº 10.871, de 2004, suprimindo ainda o art. 20-C, que dispõe sobre a implantação gradual da GDATR;

– Emenda nº 11, do Deputado Dr. Ro-sinha, de conteúdo idêntico ao da Emenda nº 10;

– Emenda nº 12, da Deputada Ana Alen-car, que altera o art. 3º da Medida Provisória nº 269, de 2005;

– Emenda nº 13, do Deputado Inácio Ar-ruda, que altera o art. 4º da Medida Provisória nº 269, de 2005;

– Emenda nº 14, do Deputado Inácio Ar-ruda, que altera o art. 3º da Medida Provisória nº 269, de 2005, para elevar os percentuais sobre o vencimento adotados para cálculo da GDAR;

– Emenda nº 15, do Deputado Raimundo Santos, que altera o art. 4º da Medida Provi-sória nº 269, de 2005;

– Emenda nº 16, da Deputada Ana Alen-car, que altera o art. 4º da Medida Provisória nº 269, de 2005, de forma a reduzir de 120 para 45 dias o prazo para o Conselho Diretor ou Diretoria das Agências Reguladoras baixarem regulamento de implementação da GDATR;

– Emenda nº 17, da Deputada Mariângela Duarte, de teor similar ao da Emenda nº 13;

– Emenda nº 18, o Deputado Sandro Ma-bel, de idêntico teor ao da Emenda nº 17;

– Emenda nº 19, da Deputada Ana Alen-car, que altera o art. 4º da Medida Provisória nº 269, de 2005;

– Emenda nº 20, do Deputado Sandro Mabel, que altera o art. 4º da Medida Provi-sória nº 269, de 2005, para elevar os valores transitórios dos percentuais sobre o vencimento adotados para cálculo da GDATR;

– Emenda nº 21, da Deputada Mariângela Duarte, de idêntico teor ao da Emenda nº 20;

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Fevereiro de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 1 05703

– Emenda nº 22, do Deputado Inácio Ar-ruda, idêntica à Emenda nº 20;

– Emenda nº 23, do Deputado Wasny de Roure, de idêntico teor ao da Emenda nº 15;

– Emenda nº 24, do Deputado Ricardo Barros, que altera o art. 4º da Medida Provi-sória nº 269, de 2005;

– Emenda nº 25, da Deputada Ana Alen-car, que acrescenta o art. 15-A à Medida Pro-visória nº 269, de 2005;

– Emenda nº 26, do Deputado Luiz Sér-gio, de teor similar ao da Emenda nº 15;

– Emenda nº 27, da Deputada Ana Alen-car, que altera o art. 4º da Medida Provisória nº 269, de 2005;

– Emenda nº 28, da Deputada Ana Alen-car, que acrescenta à Medida Provisória nº 269, de 2005, os arts. 15-A e 15-B;

– Emenda nº 29, da Deputada Ana Alen-car, que acrescenta o art. 4º-A para fixar per-centual unificado temporário de 6% sobre o valor do maior vencimento básico como base para pagamento da GQ pelas Agências Regu-ladoras, até a regulamentação da mesma;

– Emenda nº 30, da Deputada Ana Alen-car, que acrescenta parágrafo ao art. 10 para determinar a edição de ato do Ministro do Orça-mento, Planejamento e Gestão que estabeleça cronograma de provimento dos cargos efetivos compatível com o prazo de prorrogação dos contratos temporários de pessoal;

– Emenda nº 31, do Deputado Inácio Ar-ruda, que acrescenta artigo para redistribuir às Agências Reguladoras os servidores de outros órgãos públicos que a elas estejam cedidos da data da publicação da futura lei;

– Emenda nº 32, da Deputada Mariânge-la Duarte, que acrescenta artigo instituindo a GDAR e a GDATR, em percentual de até 50% do vencimento básico do servidor;

– Emenda nº 33, do Deputado Dr. Rosi-nha, de idêntico teor ao da Emenda nº 31;

– Emenda nº 34, do Deputado Dr. Rosi-nha, de idêntico teor ao da Emenda nº 32;

– Emenda nº 35, do Deputado Dr. Ro-sinha, que acrescenta artigo para criar um Plano Especial de Cargos das Agências Re-guladoras;

– Emenda nº 36, do Deputado Inácio Ar-ruda, de idêntico teor ao da Emenda nº 35;

– Emenda nº 37, do Deputado Inácio Ar-ruda, de idêntico teor ao da Emenda nº 32.

Estando vencido o prazo para manifestação da Comissão Mista, cumpre-me apresentar a este Plená-rio parecer à Medida Provisória nº 269, de 2005, e às emendas a ela oferecidas.

Voto.Conforme consta da Exposição de Motivos que a

acompanha, a Medida Provisória nº 269, de 2005, bus-ca implementar compromissos políticos firmados pelo Poder Executivo, alguns dos quais durante a própria tramitação no Congresso Nacional do projeto que deu origem à Lei nº 11.182, de 2005, que criou a ANAC, e da medida provisória cujo projeto de conversão resultou na Lei nº 10.871, de 2004, dispondo sobre as carreiras dos servidores das Agências Reguladoras.

No que concerne à criação da ANAC, o veto apos-to aos dispositivos que dispunham sobre a estruturação de seu quadro de pessoal sob o regime de emprego público impunha a edição de nova norma legal que desse contornos jurídicos apropriados à organização de seus recursos humanos.

A imediata vigência dos dispositivos contidos na Medida Provisória nº 269, de 2005, referentes à ANAC, afigurava-se, assim, como condição essencial para viabilizar o efetivo funcionamento da Agência, que passa a ser responsável pela regulação da avia-ção civil brasileira. A tormentosa crise por que passa esse vital setor de nossa economia, colocando sob risco a sobrevivência de tradicionais empresas, é por si só justificativa bastante para a caracterização da relevância e urgência da implantação daquela Agên-cia Reguladora, ensejando assim a edição de medida provisória sobre matéria.

Relevância e urgência que estão também pre-sentes nos dispositivos cujo fito é o de remunerar ade-quadamente os integrantes das carreiras próprias das Agências Reguladoras, buscando dar-lhes condição de recrutar, formar, aperfeiçoar e manter quadro de pessoal técnico com qualificação compatível com suas elevadas atribuições. Por outro lado, é imprescindível preservar o funcionamento das Agências Reguladoras enquanto são tomadas as medidas necessárias à con-solidação de seus quadros permanentes de pessoal. Justifica-se, dessa forma, a necessária autorização para a prorrogação, até 31 de março de 2007, dos contratos temporários de pessoal, medida de caráter igualmente

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05704 Quarta-feira 1 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2006

urgente, visto que a autorização legal anterior expirou em 31 de dezembro de 2005.

Entendo estarem assim demonstrados os pres-supostos de relevância e urgência que ampararam a edição da Medida Provisória nº 269, de 2005. Foram também observados os requisitos formais para seu envio ao Congresso Nacional, nos termos previstos no art. 2º, § 1º, da Resolução nº 1, de 2002, do Con-gresso Nacional.

As matérias tratadas na Medida Provisória nº 269, de 2005, não estão sujeitas à vedação temática estabelecida pelo § 1º do art. 62 da Constituição. Tam-pouco existem quaisquer óbices a registrar em seu texto quanto aos requisitos de constitucionalidade, de juridicidade e de técnica legislativa.

No que concerne à adequação orçamentária e financeira, manifesto-me pela admissibilidade da Me-dida Provisória nº 269, de 2005. As informações conti-das na Exposição de Motivos nº 579 demonstram sua exeqüibilidade, sendo de se assinalar que será gradual a implementação das medidas referentes à criação de cargos e funções gratificadas, nos termos de seu art. 14, respeitando-se as restrições decorrentes da Cons-tituição e da Lei de Responsabilidade Fiscal.

Declaro -me, por conseguinte, favorável à apro-vação da Medida Provisória nº 269, de 2005.

Passo a seguir ao exame das 37 emendas que lhe foram oferecidas. Sob o prisma da constitucionali-dade, há que se levar em consideração o impedimento expresso pelo art. 63, I, da Carta, concernente a au-mento de despesa em projeto de iniciativa exclusiva do Presidente da República. Por esse motivo, as Emendas de nºs 2, 3, 4, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 28, 29, 32, 34, 35, 36 e 37 afigu-ram-se inconstitucionais, por acarretarem aumento de despesas. Incorrem também em inconstitucionalidade as Emendas de nºs 31 e 33, por introduzirem matéria nova, referente à redistribuição de servidores cedidos às Agências Reguladoras, ferindo a competência privativa do Presidente da República para esse fim. As demais emendas não incorrem em qualquer vício quanto a constitucionalidade, juridicidade ou técnica legislativa que possa obstar sua admissibilidade.

Manifesto-me, em conseqüência, pela incons-titucionalidade das emendas acima referidas e pela constitucionalidade, juridicidade e boa técnica legisla-tiva das demais emendas.

No que concerne à adequação orçamentária e financeira, as Emendas de nºs 10, 11, 13, 14, 15, 17,

23, 24, 25, 26, 28, 32, 34, 35, 36 e 37 não devem ser admitidas, pois dão margem a acréscimo de despesa obrigatória de caráter continuado, sem compensação, mediante aumento permanente de receita ou redução permanente de outra despesa. Quanto às demais emendas, não se identificam quaisquer fatores que obstem o voto por sua adequação orçamentária ou financeira.

Já no que concerne ao mérito das emendas ofe-recidas à Medida Provisória nº 269, de 2005, não há como desconhecer que os óbices de ordem constitu-cional terminam por comprometer-lhes a possibilidade de acatamento. Seria contra-senso aprovar quaisquer das emendas que provocam aumento de despesas, pois a indisponibilidade de recursos orçamentários e financeiros inviabilizaria a pretendida concessão ou ampliação de vantagens. Portanto, voto pela rejeição das emendas que incorrem nesse problema de ad-missibilidade.

Manifesto-me igualmente pela rejeição das Emen-das nºs 31 e 33, que acrescentam novo dispositivo.

Quanto às emendas que receberam manifestação pela admissibilidade, defendo a aprovação, no mérito, das Emendas nºs 5 e 30.

A Emenda nº 5 busca extirpar contradição pre-sente no dispositivo por ela alterado, e a Emenda nº 30 visa assegurar a oportuna realização de concursos públicos para provimento de cargos das Agências Re-guladoras, prevenindo sucessivas prorrogações dos contratos temporários, prática declarada inconstitucio-nal pelo Supremo Tribunal Federal.

Em decorrência do disposto no art. 5º, § 4º, da Resolução nº 1, de 2002, do Congresso Nacional, a alteração decorrente do aproveitamento das referidas emendas determina seja adotado projeto de lei de conversão, apresentado em anexo.

Em adição ao acatamento das Emendas nºs 5 e 30, o projeto de lei de conversão que ora submeto à apreciação dos meus ilustres pares incorpora 2 ou-tros acréscimos:

– novo art. 15, estabelecendo prazo de 360 dias para que o Poder Executivo encami-nhe proposição ao Congresso Nacional dis-pondo sobre reenquadramento remuneratório dos servidores públicos federais redistribuídos para as Agências Reguladoras. Tal medida é indispensável para que se faça justiça aos ser-vidores que foram redistribuídos para as Agên-cias Reguladoras a partir de sua implantação

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Fevereiro de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 1 05705

e que se encontram atualmente em situação de notória desvantagem salarial frente aos que nelas ingressaram posteriormente, mediante concurso público;

– novo art. 16, alterando a redação do art. 4º e do art. 23 da Lei nº 9.074, de 7 de julho de 1995, para ampliar as atividades permitidas às cooperativas de eletrificação rural, contri-buindo para a sua viabilização econômica, e para determinar regulamentação própria do processo de regularização de suas ativida-des, em atendimento ao pedido da Frente Parlamentar em Defesa do Cooperativismo e de vários Deputados que me procuraram no sentido de equacionar este que é um dos te-mas em debate no País.

Em conseqüência dos acréscimos assim propos-tos, os originais arts. 15 e 16 deverão ser renumerados para 17 e 18, respectivamente.

Ante o exposto, concluo pela admissibilidade da Medida Provisória nº 269, de 2005, encaminhada ao Congresso Nacional nos termos previstos pelo art. 2º, § 1º, da Resolução nº 1, de 2002, do Con-gresso Nacional. Reputo atendidos os pressupostos de relevância e urgência, bem como respeitadas as vedações temáticas determinadas pela Cons-tituição. Opino, ademais, pela constitucionalidade, juridicidade e boa técnica legislativa da medida provisória, bem como pela sua adequação orça-mentária e financeira. No mérito, pronuncio-me pela sua aprovação, nos termos do anexo projeto de lei de conversão.

Com relação às 37 emendas apresentadas à medida provisória, voto de acordo com o que já expus anteriormente.

É o parecer, Sr. Presidente.Extenso, é verdade, porque a medida provisó-

ria trazia vários artigos importantes e relevantes. Fiz questão de ler em plenário as emendas para ressaltar a objetividade dos Deputados que muito contribuíram com a elaboração deste parecer.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – A

Presidência cumprimenta o Relator pelo exaustivo trabalho.

PARECER ESCRITO ENCAMINHADO À MESA:

Parecer apresentado em Plenário pelo Relator de-signado para manifestar-se pela Comissão Mista incumbida da apreciação da Matéria

MEDIDA PROVISÓRIA Nº 269, DE 2005

Altera as Leis nºs 9.986, de 18 de ju-lho de 2000, que dispõe sobre a gestão de recursos humanos das Agências Regula-doras; 10.768, de 19 de novembro de 2003, que dispõe sobre o Quadro de Pessoal da Agência Nacional de Águas – ANA; 10.862, de 20 de abril de 2004, que dispõe sobre a criação do Plano Especial de Cargos da Agência Brasileira de Inteligência – ABIN; 10.871, de 20 de maio de 2004, que dispõe sobre a criação de carreiras e organização de cargos efetivos das autarquias espe-ciais, denominadas Agências Reguladoras; 11.182, de 27 de setembro de 2005, que cria a Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC; cria cargos na Carreira de Diplomata, no Plano de Cargos para a Área de Ciência e Tecnologia, do Grupo-Direção e Assesso-ramento Superiores – DAS e Funções Gra-tificadas – FG; autoriza a prorrogação de contratos temporários firmados com base no art. 81-A da Lei nº 8.884, de 11 de junho de 1994, e no art. 30 da Lei nº 10.871, de 2004; e dá outras providências.

Autor: Poder ExecutivoRelator: Deputado Marco Maia

I – Relatório

Como sua própria ementa evidencia, a Medida Pro-visória nº 269, de 2005, trata de distintas matérias refe-rentes à administração pública federal. Para tanto introduz modificações em diversos textos legais vigentes.

Assim é que seus arts. 1º e 2º determinam as seguintes alterações e acréscimos ao texto da Lei nº 11.182, de 27 de setembro de 2005, que “cria a Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC, e dá ou-tras providências”:

– no art. 8º, XLII e no art. 21 corrigem-se as equivocadas referências a empregos públi-cos, uma vez que os servidores da Anac nela exercerão cargos efetivos;

– no art. 22 restringe-se a atribuição de gratificações que especifica a militares da Ae-ronáutica designados para exercício na ANAC, durante período de transição de até cinco anos, ao passo que no art. 46 amplia-se a possi-bilidade de militares da ativa da Aeronáutica permanecerem em exercício naquela agência, antes restrita aos originánios do Departamento de Aviação Civil, para passar a abranger todos os órgãos da Aeronáutica cujas competências tenham sido transferidas à Anac

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05706 Quarta-feira 1 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2006

– no art. 29 e no art. 29-A formaliza-se a instituição da Taxa de Fiscalização da Aviação Civil – TFAC, em substituição à autorização genérica para a cobrança de taxas que cons-tava do texto até então vigente, e dispõe-se sobre os acréscimos incidentes sobre a Tfac, quando não recolhida no devido prazo;

– no art. 36 altera-se, em seu § 2º, a con-dição que qualifica o servidor redistribuído para ingressar no Quadro de Pessoal Específico da Anac, considerando, para esse fim, 31-12-04 em lugar de 31-12-01 como data limite em que o servidor deveria encontrar-se em exer-cício nos órgãos do Ministério da Defesa cujas competências foram transferidas para a Anac e assegura-se, em seu § 4º, aos servidores redis-tribuídos que sejam integrantes das Carreiras da área de Ciência e Tecnologia, a percepção da Gratificação de Desempenho de Atividade de Ciência e Tecnologia – GDACT;

– no art. 37 permite-se que empregados de entidades integrantes da administração pú-blica permaneçam prestando serviços à Anac, tanto no exercício de funções comissionadas como na condição de requisitados;

– no art. 44-A autoriza-se o Poder Execu-tivo a remanejar, transpor, transferir e utilizar para a Anac as dotações das unidades orça-mentárias do Ministério da Defesa cujas com-petências sejam transferidas para a agência.

Os arts. 3º e 4º da Medida Provisória nº 269, de 2005, por sua vez, dão origem às seguintes alterações e acrés-cimos ao texto da Lei nº 10.871, de 20 de maio de 2004, que “dispõe sobre a criação de carreiras e organização de cargos efetivos das autarquias especiais denominadas Agências Reguladoras, e dá outras providências”:

– no art. 1º acrescentam-se as carreiras de Regulação e Fiscalização de Aviação Ci-vil, de nível superior, e de Suporte à Regula-ção e Fiscalização de Aviação Civil, de nível intermediário, à lista de carreiras de exercício exclusivo nas agências reguladoras, incluindo-se também as devidas remissões às mesmas nos arts. 2º, 3º, 14, 15, 17, 18 e 22;

– no art. 16 inclui-se remissão às mes-mas carreiras para efeito de concessão da Gratificação de Desempenho de Atividade de Regulação – GDAR, elevando-se ainda seu percentual máximo de 35% para 75% do vencimento básico, sendo composta por uma parcela de até 35% incidentes sobre o venci-mento básico do servidor, em decorrência de seu desempenho individual, e por outra de até

40% incidentes sobre o maior vencimento bá-sico do cargo, em decorrência dos resultados da avaliação institucional;

– mediante acréscimo dos arts. 20-A a 20-D institui-se Gratificação de Desempenho de Atividade Técnico-Administrativa em Re-gulação – GDATR, devida aos ocupantes de cargos de Analista Administrativo e Técnico Administrativo das agências reguladoras, a ser disciplinada por ato do Poder Executivo no prazo de 180 dias, com valor limitado a 35% do vencimento básico, sendo composta por uma parcela de até 20% incidentes sobre o venci-mento básico do servidor, em decorrência de seu desempenho individual, e por outra de até 15% incidentes sobre o maior vencimento bá-sico do cargo, em decorrência dos resultados da avaliação institucional;

– no art. 26 amplia-se a periodicidade de avaliação de desempenho funcional de tri-mestral para anual.

Na seqüência da MP nº 269/05, seu art. 5º altera o art. 16 da Lei nº 9.986, de 18 de julho de 2000, para determinar a aplicação de critérios da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, ao ressarcimento de despe-sas referentes à remuneração e às obrigações patronais de servidores de órgãos e entidades da administração pública requisitados para as agências reguladoras.

O art. 6º altera o art. 11 da Lei nº 10.768, de 19 de novembro de 2003, para elevar os percentu-ais máximos adotados para cálculo da Gratificação de Desempenho de Atividade de Recursos Hídricos – GDRH, percebidas pelos Especialistas em Recursos Hídricos e pelos Especialistas em Geoprocessamento da Agência Nacional de Águas – ANA, à similaridade da majoração adotada para as carreiras das demais agências, conforme alteração antes referida ao texto do art. 16 da Lei nº 10.871, de 2004, determinada pelo art. 3º da MP nº 269/05.

De forma análoga, o art. 7º da MP nº 269/05 al-tera o art. 12 da Lei nº 10.862, de 20 de abril de 2004, que dispõe sobre a Gratificação de Desempenho de Atividades de Informação – GDAI, percebida pelos ocu-pantes de cargos do Grupo Informações da Agência Brasileira de Inteligência – ABIN, para aumentar seu percentual máximo de 55% para 91% do vencimento básico, sendo composta por uma parcela de até 48% incidentes sobre o vencimento básico do servidor, em decorrência de seu desempenho individual, e por ou-tra de até 43% incidentes sobre o maior vencimento básico do cargo, em decorrência dos resultados da avaliação institucional.

O art. 8º cuida dos cargos das Carreiras vincula-das às agências reguladoras, para modificar-lhes os

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Fevereiro de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 1 05707

quantitativos, a estruturação e os vencimentos, me-diante alteração dos Anexos I a V da já referida Lei nº 10.871, de 2004. São similarmente alterados, por força do art. 9º da MP nº 269/05, os Anexos I e II da Lei nº 11.182, de 2005, referentes, respectivamente, a demonstrativos de cargos comissionados da Anac e respectivos custos, e a valores de gratificações de-vidas aos militares em exercício na Anac.

O art. 10 permite a prorrogação, até 31-3-2007, de contatos temporários de pessoal firmados pelo Conse-lho Administrativo de Defesa Econômica – CADE e pe-las agências reguladoras, expirados em 31-12-2005.

Os arts. 11 a 13 tratam da criação de cargos efetivos, cargos em comissão e funções gratificadas no âmbito da administração pública, nos seguintes quantitativos:

– 400 cargos efetivos da Carreira Diplo-mata, atualizando, em conseqüência o anexo correspondente da Lei nº 7.501, de 27 de ju-nho de 1986;

– 2.020 cargos efetivos nas Carreiras de Pesquisa em Ciência e Tecnologia, de Desen-volvimento Tecnológico, e de Gestão, Plane-jamento e Infra-Estrutura em Ciência e Tecno-logia, sendo 440 cargos no Instituto Nacional de Propriedade Industrial – INPI, 580 cargos no Instituto Nacional de Metrologia, Norma-tização e Qualidade Industrial – INMETRO, e 1.000 cargos na Fundação Oswaldo Cruz – FIOCRUZ;

– 138 cargos em comissão de vários níveis do Grupo-Direção e Assessoramento Superio-res – DAS e 53 Funções Gratificadas FG-1.

Nos termos do art. 14, a implementação dos cargos e funções criados pelos artigos anteriores fica sujeita à observância do art. 169 da Constituição e às disposições da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000.

O art. 15 determina a vigência da futura lei a partir de sua publicação, respeitado o princípio da anualidade e cumprida a noventena no que se refere à cobrança da FTAC. O art. 16, por fim, determina a revogação de disposições que contrariam o texto da MP-269/05. A publicação inicial da MPnº 269/05 continha lapso evi-dente ao referir-se à revogação de artigos da Lei nº 10.094, de 2005, em lugar da Lei nº 11.094, de 2005, corrigido mediante retificação publicada no Diário Ofi-cial da União de 23-12-2005.

A Exposição de Motivos Interministerial nº 579 que acompanha a medida provisória sob exame, identifica o acréscimo de despesas a ser provocado nos exercí-cios de 2005, 2006 e 2007 pelas vantagens pecuniárias dela resultantes e pelos cargos que cria.

Ao transcorrer o prazo regimental para ofereci-mento de emendas à MP nº 269/05, haviam sido re-cebidas as seguintes trinta e sete:

– Emenda nº 1, do Deputado Rodrigo Maia, que suprime de seu art. 3º a alteração do art. 26 da Lei nº 10.871, de 2004, que di-lata para um ano o interregno trimestral de avaliação de desempenho de servidores das agências reguladoras;

– Emenda nº 2, do Deputado Ricardo Barros, que suprime de seu art. 4º o art. 20-C acrescido à Lei nº 10.871, de 2004, que deter-mina a implantação gradual da GDATR;

– Emenda nº 3, da Deputada Mariângela Du-arte, de conteúdo idêntico ao da Emenda nº 2;

– Emenda nº 4, do Deputado Sandro Ma-bel, de teor idêntico ao da Emenda nº 2;

– Emenda nº 5, do Senador Arthur Vir-gílio, que suprime de seu art. 6º a menção a percentual de 35% para o cálculo da GDRH, constante dá nova redação proposta para o art. 11 da Lei nº 10.768, de 2003;

– Emenda nº 6, do Senador Alvaro Dias, que suprime os arts. 29 e 29-A da MP-269/05, sendo evidente que a intenção do Parlamentar era a de excluir os artigos de mesma nume-ração da Lei nº 11.182, de 2005, referentes à TFAC, constantes respectivamente dos arts. 1º e 2º da MP-269/05;

– Emenda nº 7, do Senador Alvaro Dias, que suprime o art. 10 da MP-269/05, que auto-riza a prorrogação de contratos temporários de pessoal no CADE e nas agências reguladoras;

– Emenda nº 8, do Senador Arthur Virgí-lio, que suprime o art. 13 da MP-269/05, que autoriza a criação de 138 cargos em comissão DAS e de 53 funções gratificadas FG-1;

– Emenda nº 9, do Deputado Antonio Carlos Mendes Thame, de conteúdo idêntico ao da Emenda nº 8;

– Emenda nº 10, do Deputado Inácio Ar-ruda, que altera o art. 4º da MP-269/05, para elevar os percentuais sobre o vencimento ado-tados para cálculo da GDATR, referidos nos arts. 20-B e 20-D da Lei nº 10.871, de 2004, suprimindo ainda o art. 20-C, que dispõe sobre a implantação gradual da GDATR;

– Emenda nº 11, do Deputado Dr. Rosinha, de conteúdo idêntico ao da Emenda nº 10;

– Emenda nº 12, da Deputada Ana Alen-car, que altera o art. 3º da MP-269/05, para acrescentar parágrafo ao art. 22 da Lei nº 10.871, de 2004, permitindo que uma segun-da graduação seja tida como equivalente a

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05708 Quarta-feira 1 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2006

curso de especialização para efeito de per-cepção da GQ;

– Emenda nº 13, do Deputado Inácio Ar-ruda, que altera o art. 4º da MP-269/05, para elevar os percentuais sobre o vencimento ado-tados para cálculo da GDATR, referidos no art. 20-B da Lei nº 10.871, de 2004;

– Emenda nº 14, do Deputado Inácio Ar-ruda, que altera o art. 3º da MP-269/05, para elevar os percentuais sobre o vencimento ado-tados para cálculo da GDAR, referidos no art. 16 da Lei nº 10.871, de 2004;

– Emenda nº 15, do Deputado Raimun-do Santos, que altera o art. 4º da MP-269/05, para acrescentar dispositivo à Lei nº 10.871, de 2004, enquadrando os servidores redis-tribuídos para as agências reguladoras nas tabelas remuneratórias daquela lei;

– Emenda nº 16, da Deputada Ana Alen-car, que altera o art. 4º da MP-269/05, de for-ma a reduzir de 120 para 45 dias o prazo para o Conselho Diretor ou Diretoria das agências reguladoras baixarem regulamento de imple-mentação da GDATR, previsto no § 5º do art. 20-B da Lei nº 10.871, de 2004;

– Emenda nº 17, da Deputada Mariângela Duarte, de teor similar ao da Emenda nº 13;

– Emenda nº 18, do Deputado Sandro Mabel, de teor idêntico ao da Emenda nº 17;

– Emenda nº 19, da Deputada Ana Alen-car, que altera o art. 4º da MP-269/05, para suprimir o § 2º do art. 20-D da Lei nº 10.871, de 2004, que estabelece marco temporal para início do período de avaliação;

– Emenda nº 20, do Deputado Sandro Mabel, que altera o art. 4º da MP-269/05, para elevar os valores transitórios dos percentuais sobre o vencimento adotados para cálculo da GDATR, referidos no art. 20-D acrescido à Lei nº 10.871, de 2004;

– Emenda nº 21 da Deputada Mariângela Duarte, de teor idêntico ao da Emenda nº 20;

– Emenda nº 22, do Deputado Inácio Ar-ruda, de teor idêntico ao da Emenda nº 20;

– Emenda nº 23, do Deputado Wasny de Roure, de conteúdo idêntico ao da Emen-da nº 15;

– Emenda nº 24, do Deputado Ricardo Bar-ros, que altera o art. 4º da MP-269/05, para elevar os percentuais sobre o vencimento adotados em caráter permanente e transitório para cálculo da GDATR, referidos nos arts. 20-B e 20-D, respec-tivamente, da Lei nº 10.871, de 2004;

– Emenda nº 25, da Deputada Ana Alen-car, que acrescenta o art. 15-A à MP-269/05, para alterar o art. 21 da Lei nº 10.871, de 2004, de modo a restaurar o direito à percepção da

Gratificação de Atividade – GAE, de que trata a Lei Delegada nº 13, de 27 de agosto de 1992;

– Emenda nº 26, do Deputado Luiz Sér-gio, de teor similar à Emenda nº 15;

– Emenda nº 27, da Deputada Ana Alen-car, que altera o art. 4º da MP-269/05, para reduzir de 180 para 90 dias o prazo para que o Poder Executivo regulamente a GDATR, estabelecido pelo § 1º do art. 20-B da Lei nº 10.871, de 2004;

– Emenda nº 28, da Deputada Ana Alen-car, que acrescenta à MP-269/05 os arts. 15-A e 15-B, para elevar os percentuais sobre o vencimento adotados em caráter permanente e transitório para cálculo da GDATR, de que trata o art. 20-A da Lei nº 10.871, de 2004;

– Emenda nº 29, da Deputada Ana Alen-car, que acrescenta o art. 4º-A, para fixar per-centual unificado temporário de 6% sobre o valor do maior vencimento básico como base para pagamento da GQ pelas agências regu-ladoras, até a regulamentação da mesma;

– Emenda nº 30, da Deputada Ana Alen-car, que acrescenta parágrafo ao art. 10 para determinar a edição de ato do Ministro do Orça-mento, Planejamento e Gestão que estabeleça cronograma de provimento dos cargos efetivos compatível com o prazo de prorrogação dos contratos temporários de pessoal;

– Emenda nº 31, do Deputado Inácio Ar-ruda, que acrescenta artigo para redistribuir às agências reguladoras os servidores de outros órgãos públicos que a elas estejam cedidos na data de publicação da futura lei;

– Emenda nº 32, da Deputada Mariânge-la Duarte, que acrescenta artigo instituindo a GDAR e a GDATR, em percentual de até 50% do vencimento básico do servidor, em decor-rência do desempenho individual, acrescido de até 50% do maior vencimento básico, em decorrência da avaliação institucional;

– Emenda nº 33, do Deputado Dr. Rosi-nha, de teor idêntico ao da Emenda nº 31;

– Emenda nº 34, do Deputado Dr. Rosi-nha, de conteúdo idêntico à Emenda nº 32;

– Emenda nº 35, do Deputado Dr. Rosi-nha, que acrescenta artigo para criar um Plano Especial de Cargos das Agências Regulado-ras, composto pelos cargos dos servidores redistribuídos àquelas agências;

– Emenda nº 36, do Deputado Inácio Ar-ruda, de teor idêntico ao da Emenda nº 35;

– Emenda nº 37, do Deputado Inácio Arru-da, de conteúdo idêntico ao da Emenda nº 32.

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Fevereiro de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 1 05709

Estando vencido o prazo para manifestação da Comissão Mista a que se refere o § 9º do art. 62 do texto constitucional, sem que a mesma houvesse sido instalada, foi a MP nº 269/05 incluída na pauta da Câ-mara dos Deputados, para deliberação. Cumpre-me, nesta oportunidade, apresentar a este Plenário pare-cer pela referida Comissão Mista à Medida Provisória nº 269, de 2005, e às emendas a ela oferecidas, em cumprimento ao que determina o art. 6º, §§ 1º e 2º, da Resolução nº 1, de 2002, do Congresso Nacional.

II – Voto do Relator

Conforme consta da exposição de motivos que a acompanha, a Medida Provisória nº 269, de 2005, busca implementar compromissos políticos firmados pelo Poder Executivo, alguns dos quais durante a própria tramitação no Congresso Nacional do projeto que deu origem à Lei nº 11.182, de 2005, que criou a Anac, e da medida provi-sória cujo projeto de conversão resultou na Lei nº 10.871, de 2004, dispondo sobre as carreiras dos servidores das agências reguladoras. No que concerne à criação da Anac, o veto aposto aos dispositivos que dispunham sobre a estruturação de seu quadro de pessoal sob o regime de emprego público impunha a edição de nova norma legal que desses contornos jurídicos apropriados à organização de seus recursos humanos.

A imediata vigência dos dispositivos contidos na MP nº 269/05 referentes à Anac afigurava-se assim como condição essencial para viabilizar o efetivo funcionamento da agência, que passa a ser responsável pela regulação da aviação civil brasi-leira. A tormentosa crise por que passa esse vital setor de nossa economia, colocando sob risco a sobrevivência de tradicionais empresas é, por si só, justificativa bastante para a caracterização da rele-vância e urgência da implantação daquela agência reguladora, ensejando assim a edição de medida provisória sobre a matéria.

Relevância e urgência que estão também pre-sentes nos dispositivos cujo fito é o de remunerar ade-quadamente os integrantes das carreiras próprias das agências reguladoras, buscando dar-lhes condição de recrutar, formar, aperfeiçoar e manter quadro de pes-soal técnico com qualificação compatível com suas elevadas atribuições. Por outro lado, é imprescindível preservar o funcionamento das agências reguladoras enquanto são tomadas as medidas necessárias à con-solidação de seus quadros permanentes de pessoal. Justifica-se dessa forma a necessária autorização para prorrogação, até 31 de março de 2007, dos contratos temporários de pessoal, medida de caráter igualmente urgente, visto que a autorização legal anterior expirou em 31 de dezembro de 2005.

As notórias carências quantitativas de pessoal no serviço exterior brasileiro e em respeitadas entidades

públicas da área de ciência e tecnologia indicam a re-levância da criação de cargos que lhes assegurem re-cursos humanos compatíveis com a ampliação de suas responsabilidades. A urgência, no caso, está vinculada á necessidade de homologação dos respectivos concursos até 30 de junho de 2006, em face das limitações impos-tas pela legislação eleitoral. De forma similar, conforme assevera a já referida exposição de motivos, a criação de cargos em comissão visa a atender necessidades emergenciais “notadamente no Ministério da Saúde e no Ministério do Meio Ambiente e Instituto do Meio Am-biente e dos Recursos Naturais Renováveis”.

Entendo estarem assim demonstrados os pres-supostos de relevância e urgência que ampararam a edição da MP nº 269/05. Foram também observados os requisitos formais para seu envio ao Congresso Nacional, nos termos previstos no art. 2º, § 1º, da Re-solução nº 1, de 2002-CN.

As matérias tratadas na MP nº 269/05 não estão sujeitas à vedação temática estabelecida pelo § 1º do art. 62 da Constituição. Tampouco existem quaisquer óbices a registrar em seu texto quanto aos requisitos de consti-tucionalidade, de juridicidade e de técnica legislativa.

No que concerne à adequação orçamentária e financeira, manifesto-me pela admissibilidade da MP nº 269/05. As informações contidas na Exposição de Motivos nº 579 demonstram sua exeqüibilidade, sen-do de se assinalar que será gradual a implementação das medidas referentes à criação de cargos e funções gratificadas, nos termos de seu art. 14, respeitando-se as restrições decorrentes da Constituição e da Lei de Responsabilidade Fiscal.

Os argumentos antes apresentados em defesa da relevância e urgência das matérias tratadas na MP nº 269/05 prestam-se igualmente à justificativa de sua aprovação, no mérito. Além de resgatar compromissos firmados com o próprio Congresso Nacional durante a tramitação do projeto que deu origem à lei que criou a ANAC, a medida provisória sob exame atende a reite-radas reivindicações dos próprios dirigentes das agên-cias reguladoras, visando a propiciar a seus servidores níveis de remuneração que permitam sustar a freqüente evasão de seus melhores quadros técnicos.

Declaro-me, por conseguinte, favorável à aprova-ção da Medida Provisória nº 269, de 2005.

Passo a seguir ao exame das 37 emendas que lhe foram oferecidas. Sob o prisma da constitucionali-dade, há que se levar em consideração o impedimento expresso pelo art. 63, I, da Carta, concernente a au-mento de despesa em projeto de iniciativa exclusiva do Presidente da República. Por esse motivo, as Emendas de nos 2, 3, 4, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 28, 29, 32, 34, 35, 36, e 37 afi-guram-se inconstitucionais, por acarretarem aumento de despesas. Incorrem também em inconstitucionalida-

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05710 Quarta-feira 1 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2006

de as Emendas nos 31 e 32 por introduzirem matéria nova, referente à redistribuição de servidores cedidos às agências reguladoras, ferindo a competência privativa do Presidente da República para esse fim. As demais emendas não incorrem em qualquer vício quanto à constitucionalidade, juridicidade ou técnica legislativa que possa obstar sua admissibilidade.

Manifesto-me, em conseqüência, pela inconstitu-cionalidade das emendas acima referidas e pela cons-titucionalidade, juridicidade e boa técnica legislativa das Emendas nos 1, 5, 6, 7, 8, 9, 16, 27 e 30.

No que concerne á adequação orçamentária e financeira, as Emendas de nos 10, 11, 13, 14, 15, 17, 23, 24, 25, 26, 28, 32, 34, 35, 36 e 37 não devem ser admitidas, pois dão margem a acréscimo de despesa obrigatória de caráter continuado, sem compensação mediante aumento permanente de receita ou redução permanente de outra despesa. Contrariam, assim, o preceito de responsabilidade fiscal contido no art. 17 da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000. Quanto às demais emendas, não se identificam quais-quer fatores que obstem o voto por sua adequação orçamentária ou financeira.

Já no que concerne ao mérito das emendas; ofe-recidas à MP nº 269/05, não há como desconhecer que os óbices de ordem constitucional terminam por com-prometer-lhes a possibilidade de acatamento. Seria um contra-senso aprovar quaisquer das emendas que pro-vocam aumento de despesas, pois a indisponibilidade de recursos orçamentários e financeiros inviabilizaria a pretendida concessão ou ampliação de vantagens. Voto, por conseguinte, pela rejeição das Emendas nos

2, 3, 4, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 17, 18, 19, 20, 21, 22,

23, 24, 25, 26, 28, 29, 32, 34, 35, 36, e 37.Manifesto-me igualmente pela rejeição das Emen-

das nos 31 e 33, que acrescentam novo dispositivo para tratar de redistribuição de servidores cedidos às agências reguladoras. Além de infringir a competência privativa do Presidente da República quanto à iniciativa de lei em matéria dessa natureza, o caráter geral da medida proposta não permite que se avalie a conve-niência e a oportunidade da redistribuição de todos os servidores que se encontram nessa situação, face às reais necessidades das agências reguladoras.

Quanto às emendas que receberam manifestação pela admissibilidade, defendo a aprovação, no mérito, das Emendas nos 5 e 30.

A Emenda nº 5 busca somente extirpar contradição presente no dispositivo por ela alterado. Conforme apon-tado por seu autor, a menção ao percentual de 35% no caput do art. 11 da Lei nº 10.768, de 2003, é inconsis-tente com a elevação de percentuais para o pagamento da GDRH determinada pela nova redação que é dada àquele dispositivo pelo art. 60 da MP nº 269/05. Justi-fica-se, portanto, a supressão proposta, que promove

a correção do equívoco apontado, sem qualquer efeito sobre as despesas originalmente previstas.

Já a Emenda nº 30 visa assegurar a oportuna realização de concursos públicos para provimento de cargos das agências reguladoras, prevenindo suces-sivas prorrogações dos contratos temporários, prática declarada inconstitucional pelo Egrégio Supremo. En-trementes, entendemos necessário aprimorar a emen-da, pois a técnica legislativa reclama observância à seqüência lógica e, se a autorização de prorrogação pressupõe o cronograma de provimento de cargos efe-tivos, deve-se tratar primeiramente deste. Por tal razão é que o dispositivo proposto não foi acolhido como § 2º e sim, como § 1º do art. 10, renumerando-se o pa-rágrafo único original para § 2º.

Em decorrência do disposto no art. 5º, § 4º I, da Re-solução nº 1, de 2002-CN, a alteração decorrente do apro-veitamento das referidas emendas determina seja adotado projeto de lei de conversão, apresentado em anexo.

Complementando o exame de mérito das emen-das tidas como admissíveis, entendo que a Emenda nº 1 não deve ser acatada, pois o dispositivo que preten-de suprimir adota a periodicidade anual da avaliação de desempenho dos servidores, tradicional no serviço público, em substituição à periodicidade trimestral. Não há razão para efetuar avaliações em períodos tão cur-tos, insuficientes para caracterizar uma real alteração do desempenho do servidor.

Voto também pela rejeição, no mérito, das Emen-das nos 6, 7, 8 e 9. Todas elas propõem a supressão de dispositivos específicos da MP-269/05, cuja razão de ser encontra-se bem fundamentada na exposição de motivos que a acompanha.

A cobrança da TFAC objeto da Emenda nº 6, evita que o custeio das ações da ANAC recaia sobre toda a sociedade. Segue assim o princípio, já observado na instituição das demais agências, de garantir-lhes fon-tes próprias de custeio, proveniente de taxas cobradas pela prestação de seus serviços.

A autorização para prorrogar os contratos tempo-rários de pessoal, contida no art. 10, deve ser preserva-da em beneficio da continuidade dos serviços desenvol-vidos pelas agências reguladoras e pelo CADE, razão pela qual cabe rejeitar a Emenda nº 7, que pretende suprimir aquele artigo. Do mesmo modo, a criação de cargos de confiança e funções gratificadas atende a necessidades imediatas nas esferas da saúde e do meio ambiente. Voto, por esse motivo, pela rejeição das Emendas nos 8 e 9.

As Emendas nos 16 e 27, da mesma autora, pre-tendem encurtar os prazos previstos respectivamente no § 5º e no § 1º do art. 20-B, concernentes à regu-lamentação da GDATR. Embora desejável a redução desses prazos, o fato é que a lei não pode se sobrepor à realidade, impondo prazos que sejam, na prática, inexeqüíveis. Se, por outro lado, o Poder Executivo ou os órgãos de direção das agências reguladoras pu-

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Fevereiro de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 1 05711

derem concluir em prazo menor as incumbências que lhes são assinaladas pela MP nº 269/05, certamente o farão. Em conseqüência as reduções de prazo propos-tas nas emendas nº 16 e nº 27 tenderão a ser ineficaz, o que recomenda a rejeição de ambas.

Em adição ao acatamento das Emendas nº 5 e nº 30, o projeto de lei de conversão que ora submeto à apreciação de meus ilustres pares, incorpora dois outros acréscimos:

– Novo art. 15 estabelecendo prazo de 360 dias para que o Poder Executivo encaminhe pro-posição ao Congresso Nacional dispondo sobre reenquadramento remuneratório dos servidores públicos federais redistribuídos para as agências reguladoras. Tal medida é indispensável para que se faça justiça aos servidores que foram redistribuídos para as agências reguladoras a partir de sua implantação e que se encontram atualmente em situação de notória desvanta-gem salarial frente aos que nelas ingressaram posteriormente; mediante concurso.

– Novo art. 16 alterando a redação do art. 4º e do art. 23 da Lei nº 9.074, de 7 de julho de 1995, para ampliar as atividades permitidas às cooperativas de eletrificação rural, contribuindo para sua viabilização econômica, e para de-terminar regulamentação própria do processo de regularização de suas atividades.

Em conseqüência dos acréscimos assim propos-tos os originais art. 15 e 16 deverão ser renumerados para 17 e 18, respectivamente.

Ante o exposto, concluo pela admissibilidade da Medida Provisória nº 269, de 2005, encaminhada ao Congresso Nacional nos termos previstos pelo art. 2º, § 1º, da Resolução nº 1, de 2002-CN. Reputo atendidos os pressupostos de relevância e urgência, bem como respeitadas as vedações temáticas determinadas pela Constituição. Opino, ademais, pela constitucionalidade, juridicidade e boa técnica legislativa da medida provi-sória, bem como pela sua adequação orçamentária e financeira. No mérito, pronuncio-me pela sua aprovação, nos termos do anexo projeto de lei de conversão.

Com relação as 37 emendas apresentadas à me-dida provisória, voto pela admissibilidade das emen-das nº 1, nº 5, nº 6, nº 7, nº 8, nº 9 nº 16, nº 27 e nº 30, e pela inadmissibilidade de todas as demais, em decorrência dos argumentos anteriormente expostos. Quanto ao mérito, manifesto-me pela rejeição de to-das as emendas, à exceção das emendas nº 5 e nº 30, as quais determinam, respectivamente, a supressão de expressão imprópria e a definição de cronograma para o provimento dos cargos efetivos compatível com a prorrogação dos contratos temporários.

Sala das Sessões, de 2006. – Deputado Marco Maia, Relator.

PROJETO DE LEI DE CONVERSÃO

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Os arts. 8º, 21, 22, 29, 36, 37 e 46 da Lei

nº 11.182, de 27 de setembro de 2005, passam a vigo-rar com a seguinte redação, ficando o parágrafo único do art. 37 transformado em § 1º:

“Art. 8º .................................................................................................................XLII – administrar os cargos efetivos, os

cargos comissionados e as gratificações de que trata esta Lei;

.....................................................” (NR)“Art. 21. Ficam criados, para exercício

exclusivo na ANAC, os Cargos Comissiona-dos de Direção – CD, de Gerência Executiva – CGE, de Assessoria – CA e de Assistência – CAIS, e os Cargos Comissionados Técnicos – CCT, nos quantitativos constantes da Tabela B do Anexo I desta Lei.” (NR)

“Art. 22. Ficam criadas as Gratificações de Exercício em Cargo de Confiança e de Representação pelo Exercício de Função, pri-vativas dos militares da Aeronáutica a que se refere o art. 46, nos quantitativos e valores previstos no Anexo II desta Lei.

Parágrafo único. As gratificações a que se refere o caput serão pagas àqueles milita-res designados pela Diretoria da ANAC para o exercício das atribuições dos cargos de Gerên-cia Executiva, de Assessoria, de Assistência e Cargos Comissionados Técnicos da estrutura da ANAC e extinguir-se-ão gradualmente na forma do § 1º do art. 46.” (NR)

“Art. 29. Fica instituída a Taxa de Fisca-lização da Aviação Civil – TFAC.

§ 1º O fato gerador da TFAC é o exercício do poder de polícia decorrente das atividades de fiscalização, homologação e registros, nos termos do previsto na Lei nº 7.565, de 19 de dezembro de 1986 – Código Brasileiro de Aeronáutica.

§ 2º São sujeitos passivos da TFAC as empresas concessionárias, permissionárias e autorizatárias de prestação de serviços aéreos comerciais, os operadores de serviços aéreos privados, as exploradoras de infra-estrutura aeroportuária, as agências de carga aérea, pessoas jurídicas que explorem atividades de fabricação, manutenção, reparo ou revisão de produtos aeronáuticos e demais pessoas físicas e jurídicas que realizem atividades fis-calizadas pela ANAC.

§ 3º Os valores da TFAC são os fixados no Anexo III desta Lei.” (NR)

“Art. 36. ................................................. ..............................................................

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05712 Quarta-feira 1 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2006

§ 2º O ingresso no quadro de que trata este artigo será feito mediante redistribuição, sendo restrito aos servidores que, em 31 de dezembro de 2004, se encontravam em exercício nas unida-des do Ministério da Defesa, cujas competências foram transferidas para a ANAC.

..............................................................§ 4º Aos servidores das Carreiras da

Área de Ciência e Tecnologia, redistribuídos na forma do § 2º, será devida a Gratificação de Desempenho de Atividade de Ciência e Tecno-logia – GDACT, prevista na Medida Provisória nº 2.229-43, de 6 de setembro de 2001, como se em exercício estivessem nos órgãos ou en-tidades a que se refere o § 1º do art. 1º da Lei nº 8.691, de 28 de julho de 1993.” (NR)

“Art. 37. ................................................ ..............................................................§ 2º Os empregados das entidades inte-

grantes da administração pública que na data da publicação desta Lei estejam em exercício nas unidades do Ministério da Defesa, cujas competências foram transferidas para a ANAC, poderão permanecer nesta condição, inclusive no exercício de funções comissionadas, salvo devolução do empregado à entidade de origem, ou por motivo de rescisão ou extinção do con-trato de trabalho.

§ 3º Os empregados e servidores de ór-gãos e entidades integrantes da Administração Pública, requisitados até o término do prazo de que trata o § 1º poderão exercer funções co-missionadas e cargos comissionados técnicos, salvo devolução do empregado à entidade de origem, ou por motivo de rescisão ou extinção do contrato de trabalho.” (NR)

“Art. 46. Os militares da Aeronáutica, da Ativa, em exercício nos órgãos do Comando da Aeronáutica correspondentes às atividades atribuídas à ANAC, passam a ter exercício na ANAC, na data de sua instalação, sendo considerados como em serviço de natureza militar.

.....................................................” (NR)

Art. 2º A Lei nº 11.182, de 2005 passa a vigorar acrescida dos seguintes artigos:

“Art. 29-A. A TFAC não recolhida no prazo e na forma estabelecida em regulamento, será cobrada com os seguintes acréscimos:

I – Juros de mora calculados na forma da legislação aplicável aos tributos federais;

II – Multa de mora de vinte por cento, re-duzida a dez por cento caso o pagamento seja

efetuado até o último dia do mês subseqüente ao do seu vencimento; e

III – Encargo de vinte por cento, substitu-tivo da condenação do devedor em honorários advocatícios, calculado sobre o total do débito inscrito em Dívida Ativa, que será reduzido para dez por cento caso o pagamento seja efetuado antes do ajuizamento da execução.

Parágrafo único. Os débitos de TFAC po-derão ser parcelados na forma da legislação aplicável aos tributos federais. (NR).

..............................................................“Art. 38-A. O quantitativo de servidores

ocupantes dos cargos do Quadro de Pessoal Especifico, acrescido dos servidores ou em-pregados requisitados, não poderá exceder o número de cargas efetivos.” (NR)

“Art. 44-A. Fica o Poder Executivo autori-zado a remanejar, transpor transferir e utilizar para a ANAC as dotações orçamentárias apro-vadas em favor das unidades orçamentárias do Ministério da Defesa, na lei orçamentária vigente no exercício financeiro da instalação da ANAC, relativas às funções por ela absor-vidas, desde que mantida a mesma classifica-ção orçamentária, expressa por categoria de programação em seu menor nível, conforme definido na lei de diretrizes orçamentárias, inclusive os títulos, descritores, metas e obje-tivos, assim como o respectivo detalhamento por esfera orçamentária, grupos de despesas, fontes de recursos, modalidades de aplicação e identificadores de uso.” (NR).

..............................................................

Art. 3º Os arts. 1º, 2º, 3º 14, 15, 16, 17, 18, 19, 22 e 26 da Lei nº 10.871, de 20 de maio de 2004, passam a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 1º ................................................... ..............................................................XIX – Regulação e Fiscalização de Avia-

ção Civil, composta de cargos de nível superior de Especialista em Regulação de Aviação Civil, com atribuições voltadas às atividades especia-lizadas de regulação, inspeção, fiscalização e controle da aviação civil, dos serviços aéreos, dos serviços auxiliares, da infra-estrutura aé-ros portuária civil e dos demais sistemas que compõem a infra-estrutura aeronáutica, bem como à implementação de políticas e à rea-lização de estudos e pesquisas respectivos a essas atividades; e

XX – Suporte à Regulação e Fiscalização de Aviação Civil, composta de cargos de nível

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Fevereiro de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 1 05713

intermediário de Técnico em Regulação de Avia-ção Civil, com atribuições voltadas ao suporte e ao apoio técnico especializado às atividades de regulação, inspeção, fiscalização e controle da aviação civil, dos serviços aéreos, dos serviços auxiliares, da infra-estrutura aeroportuária civil e dos demais sistemas que compõem a infra-estru-tura aeronáutica, bem como à implementação de políticas e à realização de estudos e pesquisas respectivos a essas atividades.” (NR)

“Art. 2º São atribuições específicas dos cargos de nível superior referidos nos incisos I a IX e XIX do art. 1º desta Lei:

.................................................... “(NR). ..............................................................“Art. 3º São atribuições comuns dos car-

gos referidos nos incisos I a XVI, XIX e XX do art. 1º desta Lei:

.................................................... ” (NR)Parágrafo único. No exercício das atribui-

ções de natureza fiscal ou decorrentes do poder de polícia, são asseguradas aos ocupantes dos cargos referidos nos incisos I a XVI, XIX e XX do art. 1º desta Lei as prerrogativas de promover a interdição de estabelecimentos, instalações ou equipamentos, assim como a apreensão de bens ou produtos, e de requisitar quando ne-cessário, o auxílio de força policial federal ou estadual, em caso de desacato ou embaraço ao exercício de suas funções.” (NR)

“Art. 14. ................................................. ..............................................................§ 6º Fará parte obrigatória do concurso,

para os cargos referidos nos incisos I a IX e XIX do art. 1º desta Lei curso de formação específica, com efeito eliminatório e classificatório.” (NR)

“Art 15. ..................................................I – vencimento básico e Gratificação de

Desempenho de Atividade de Regulação – GDAR para os cargos a que se referem os in-cisos I a XVI, XIX e XX do art. 1º desta Lei;

..............................................................III – Gratificação de Qualificação – GQ para

os cargos referidos nos incisos I a IX, XVII e XIX do art. 1º desta Lei, observadas as disposições específicas fixadas no art. 22 desta Lei.

..................................................... “(NR) ..............................................................“Art 16. Fica instituída a Gratificação de

Desempenho de Atividade de Regulação – GDAR, devida aos ocupantes dos cargos a que se referem os incisos I a XVI, XIX e XX do art. 1º desta Lei, quando em exercício de ativi-

dades inerentes às atribuições do respectivo cargo nas Agências Reguladoras referidas no Anexo I desta Lei observando-se a seguinte composição e limites:

I – a partir de 1º de dezembro de 2005 até 31 de dezembro de 2005:

a) até vinte e dois por cento, incidentes sobre o vencimento básico do servidor em decorrência dos resultados da avaliação de desempenho individual; e

b) até quarenta por cento, incidentes sobre o maior vencimento básico do cargo, em decorrência dos resultados da avaliação institucional.

..................................................... “(NR)“Art. 17. O titular de cargo efetivo referido

nos incisos I a XVI, XIX e XX do art. 1º desta Lei em exercício na Agência Reguladora em que esteja lotado, quando investido em cargo em comissão ou função de confiança fará jus à GDAR, nas seguintes condições:

.................................................... .“(NR)“Art. 18. O titular de cargo efetivo referido

nos incisos I a XVI, XIX e XX do art. 1º desta Lei que não se encontre em exercício na en-tidade de lotação, excepcionalmente, fará jus à GDAR nas seguintes situações:

..................................................... “(NR)“Art. 19. Enquanto não forem editados os

atos referidos nos §§ 1º e 2º do art. 16 desta Lei, e até que sejam processados os resulta-dos da avaliação de desempenho, a GIRAR corresponderá:

I – a trinta por cento incidentes sobre o vencimento básico do servidor, a pedir de 1º de dezembro até 31 de dezembro de 2005;

II – a sessenta e três por cento inciden-tes sobre o vencimento básico do servidor a pedir de 1º de janeiro de 2006.

.................................................... .“(NR)“Art. 22. É instituída a Gratificação de

Qualificação – GQ – devida aos ocupantes dos cargos referidos nos incisos I a IX, XVII e XIX do art. 1º desta Lei bem como aos ocupantes dos cargos de Especialista em Geoprocessa-mento, Especialista em Recursos Hídricos e Analistas Administrativos da ANA, em retri-buição ao cumprimento de requisitos técni-co-funcionais, acadêmicos e organizacionais necessários ao desempenho das atividades de supervisão, gestão ou assessoramento, quando em efetivo exercício do cargo, em per-centual de dez por cento ou vinte por cento do

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05714 Quarta-feira 1 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2006

maior vencimento básico do cargo, na forma estabelecida em regulamento.

..................................................... ”(NR)“Art. 26. Para fins de progressão e pro-

moção na carreira, os ocupantes dos cargos referidos no art. 1º serão submetidos anual-mente à avaliação de desempenho funcional, obedecendo ao disposto nesta Lei, na forma do regulamento.

..................................................... ”(NR)

Art. 4º A Lei nº 10.871, de 2004, passa a vigorar acrescida dos seguinte dispositivos:

“Art. 20-A. Fica instituída a Gratificação de Desempenho de Atividade Técnico-Admi-nisfrativa em Regulação – GDATR, devida aos ocupantes dos cargos da Analista Administra-tivo e Técnico Administrativo de que trata as Leis nº 10.768, de 19 de novembro de 2003, e 10 871, de 20 de maio de 2004, quando em exercício de atividades inerentes às atribuições do respectivo cargo nas Agências Regulado-ras referidas no Anexo I da Lei nº 10.871, de 2004.” .(NR)

“Art. 20-B. A GDATR será atribuída em função do desempenho individual do servidor e do desempenho institucional de cada Agên-cia, para os respectivos servidores referidos no art. 20-A.

§ 1º Ato do Poder Executivo disporá sobre os critérios gerais a serem observados para a realização das avaliações de desempenho individual e institucional da GDATR, no prazo de até cento e oitenta dias a partir da data de publicação desta Lei.

§ 2º Os critérios e procedimentos espe-cíficos de avaliação de desempenho individual e institucional e de atribuição da GDATR serão estabelecidos em ato específico da Diretoria Colegiada de cada entidade referida no Ane-xo I da Lei nº 10.871, de 2004, observada a legislação vigente.

§ 3º A avaliação de desempenho individu-al visa a aferir o desempenho do servidor, no exercício das atribuições do cargo ou função, com foco na sua contribuição individual para o alcance das metas institucionais.

§ 4º A avaliação de desempenho ins-titucional visa a aferir o desempenho no alcance das metas institucionais, podendo considerar projetos e atividades prioritárias e condições especiais de trabalho, além de outras características específicas de cada entidade.

§ 5º Caberá ao Conselho Diretor ou à Diretoria de cada entidade referida no Anexo I da Lei nº 10.871, de 2004, definir na forma de regulamento específico, no prazo de até cento e vinte dias a partir da definição dos critérios a que se refere o § 1º deste artigo, o seguinte:

I – as normas, os procedimentos, os crité-rios específicos, os mecanismos de avaliação e os controles necessários à implementação da gratificação de que trata o caput deste artigo; e

II – as metas, sua quantificação e revisão a cada ano civil.

§ 6º A GDATR será paga com observân-cia dos seguintes limites:

I – até vinte por cento incidentes sobre o vencimento básico do servidor, em decorrência dos resultados da avaliação de desempenho individual; e

II – até quinze por cento incidentes so-bre o maior vencimento básico do cargo, em decorrência dos resultados da avaliação ins-titucional.

§ 7º Aplica-se-á GDATR e aos servidores que a ela fazem jus o disposto nos arts. 17, 18 e 20 da Lei nº 10.871, de 2004.” (NR)

“Art. 20-C. A GDATR será implantada gradativamente, de acordo com os seguintes percentuais e prazos de vigência:

I – até 31 de dezembro de 2005, até nove por cento incidentes sobre o venci-mento básico do servidor em decorrência dos resultados da avaliação de desempenho individual, e até sete por cento incidentes sobre o maior vencimento básico do cargo, em decorrência dos resultados da avaliação institucional;

II – a partir de 1º de janeiro de 2006, até vinte por cento incidentes sobre o ven-cimento básico do servidor em decorrência dos resultados da avaliação de desempenho individual, e até quinze por cento incidentes sobre o maior vencimento básico do cargo, em decorrência dos resultados da avaliação institucional”. (NR)

“Art. 20-D. A partir de 1º de dezembro de 2005 e até que sejam editados os atos referidos nos §§ 1º e 2º do art. 20-B e processados os resultados do primeiro período de avaliação de desempenho, a GDATR será paga nos valores correspondentes a dez pontos percentuais, ob-servados a classe e o padrão de vencimento do servidor.

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Fevereiro de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 1 05715

§ 1º O Resultado da primeira avaliação gera efeitos financeiros a partir do início do primeiro período de avaliação, devendo ser compensadas eventuais pagas diferenças pa-gas a maior ou a menor.

§ 2º A data de publicação no Diário Ofi-cial da União do ato de fixação das metas de desempenho institucional constitui o marco tem-poral para o início do período de avaliação.

§ 3º O disposto neste artigo aplica-se aos ocupantes de cargos comissionados que fazem jus à GDATR.”(NR)

Art. 5º O art 16 da Lei nº 9.986, de 18 de julho de 2000, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 16. As Agências Reguladoras po-derão requisitar servidores e empregados de órgãos e entidades integrantes da adminis-tração pública.

§ 4º Observar-se-á, relativamente ao ressar-cimento ao órgão ou à entidade de origem do ser-vidor ou do empregado requisitado das despesas com sua remuneração e obrigações patronais, o disposto nos §§ 5º e 6º do art 93 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990.” (NR)

Art. 6º O art. 11 da Lei nº 10.768, de 19 de novem-bro de 2003, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 11. Os ocupantes dos cargos de Especialista em Recursos Hídricos e Espe-cialista em Geoprocessamento farão jus à Gratificação de Desempenho de Atividade de Recursos Hídricos – GDRH, observando-se a seguinte composição e limites:

I – a partir de 1º de dezembro de 2005 até 31 de dezembro de 2005:

a) até vinte e dois por cento, incidentes sobre o vencimento básico do servidor, em decorrência dos resultados da avaliação de desempenho individual; e

b) até vinte e nove por cento, incidentes sobre o maior vencimento básico do cargo, em decorrência dos resultados da avaliação institucional.

II – a partir de 1º de janeiro de 2006:a) até trinta e cinco por cento, incidentes

sobre o vencimento básico do servidor , em decorrência dos resultados da avaliação de desempenho individual; e

b) até quarenta por cento, incidentes sobre o maior vencimento básico do cargo , em decorrência dos resultados da avaliação institucional”.(NR)

Art. 7º O art. 12 da Lei nº de 10.862, de 20 de abril de 2004, a seguinte redação:

“Art. 12. ................................................§ 1ºA. ...................................................I – até 31 de dezembro de 2005:a) até trinta por cento, incidentes so-

bre o vencimento básico decorrência dos resultados da avaliação de desempenho individual; e

b) até vinte e cinco por cento, incidentes sobre o maior vencimento básico do cargo, em decorrência dos resultados da avaliação institucional;

II – a partir de 1º de janeiro de 2006:a) até quarenta e oito por cento, incidentes

sobre o vencimento básico do servidor em decor-rência dos resultados da avaliação de desempe-nho individual; e vencimento institucional.

b) até quarenta e três por cento, incidentes sobre o maior básico do cargo, em decorrência dos resultados da avaliação institucional.

..................................................... ”(NR)

Art. 8º Os Anexos I a V da Lei nº 10.871, de 2004, pas-sam a vigorar com a redação do Anexo I a V desta Lei.

Art. 9º Os Quadros “b” e “c” do Anexo I e o Ane-xo II da Lei 2005, passam a vigorar com a redação constante dos Anexos VI e VII desta Lei.

Art. 10. Fica o Poder Executivo autorizado a pror-rogar, até 31 de março de 2007, observada a dispo-nibilidade orçamentária, os contratos temporários fir-mados com base no art. 81-A da Lei nº 8.884, de 11 de junho de 1994 ou no art. 30, incluindo § 7º da Lei nº 10.871, de 2004.

§ 1º Ato do Ministro de Estado do Pla-nejamento, Orçamento e Gestão estabelecerá cronograma, compatível com o prazo estabe-lecido no caput, para o provimento de cargos efetivos destinados a suprir as necessidades das respectivas entidades.

§ 2º A prorrogação de que trata o caput fica condicionada à autorização mediante ato do Ministro de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão, que estabelecerá o período de vigência das respectivas prorrogações, bem como à ade-quação ao cronograma a que se refere o § 1º.

Art. 11. Ficam criados, no Serviço Exterior Bra-sileiro, quatrocentos cargos efetivos da Carreira de Diplomata, regidos pela Lei nº 7.501, de 27 de junho de 1986, passando o Anexo da Lei nº 7.501, de 1986, a vigorar na forma do Anexo VIII desta Lei.

Art.12.Ficam criados, nas Carreiras de Pes-quisa em Ciência e Tecnologia de Desenvolvimento Tecnológico; e de Gestão,-

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05716 Quarta-feira 1 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2006

Planejamento e Infra-Estrutura em Ciência e Tecnologia, de que trata a Lei nº 8.691, de 28 de julho de 1993, distribuídos pelas respectivas Carreiras na forma dos Anexos IX, X e XI desta Lei:

I – quatrocentos e quarenta cargos no Quadro de Pessoal do Instituto Nacional da Propriedade Industrial – INPI;

II – quinhentos e oitenta cargos no Qua-dro de Pessoal do Instituto Nacional de Me-trologia, Normalização e Qualidade Industrial – INMETRO; e

III – mil cargos no Quadro de Pessoal da Fundação Oswaldo Cruz – FIOCRUZ.

Art. 13. Ficam criados, no âmbito do Po-der Executivo, os seguintes cargos em co-missão do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores – DAS; dez DAS–5; vinte e nove DAS–4; trinta DAS–3; trinta DAS–2; trinta e nove DAS–1; e cinqüenta e três Funções Gra-tificadas – FG–1.

Art. 14. A implementação do disposto nesta Lei no tocante à criação de cargos pú-blicos e de funções gratificadas observará o que determinam o art. 169 da Constituição e as normas pertinentes da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000.

Art. 15. O Poder Executivo encaminha-rá projeto de lei ao Congresso Nacional, no prazo de trezentos e sessenta dias a contar da data de publicação desta Lei, dispondo sobre o reenquadramento remuneratório dos servidores públicos federais redistribuídos ás agências reguladoras.

Art. 16. Os arts. 4º e 23 da Lei nº 9.074, de 7 de julho de 1995, passam a vigorar com a seguinte redação, ficando o parágrafo único do art. 23 transformado em § 1º:

“Art. 4º ...................................................

§ 6º Não se aplica o disposto no § 5º des-te artigo às concessionárias, permissionárias e autorizadas de distribuição e ás cooperativas de eletrificação rural:

I – .........................................................II – no atendimento ao seu mercado pró-

prio, desde que seja inferior a 500 (quinhentos) GWh/ano e a totalidade da energia gerada seja a ele destinada;

..................................................... “(NR)

“Art. 23 ..................................................§ 1º Constatado, em processo administra-

tivo, que a cooperativa exerce, em situação de fato ou com base em permissão anteriormente outorgada, atividade de comercialização de energia elétrica a público indistinto, localizado em sua área de atuação, é facultado ao po-der concedente promover a regularização da permissão, preservado o atual regime jurídico próprio das cooperativas.

§ 2º O processo de regularização das co-operativas de eletrificação rural será definido em regulamentação própria, preservando suas peculiaridades associativistas.” (N R)

Art. 17. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, respeitando-se, em relação ao art. 1º, no ponto em que dá nova redação ao art. 2º da Lei nº

10.871, de 2004, o disposto no inciso III, alíneas b e c, do art. 150 da Constituição Federal.

Art. 18. Revogam–se os incisos II, III e IV do art. 2º da Lei nº 5.989, de 17 de dezembro 1973; o art. 3º e o Anexo da Lei nº 9.888, de 8 de dezembro de 1999; o § 1º do art. 12 da Lei nº 10.768, de 19 de dezembro de 2003; os arts. 23 e 24 da Lei nº 11.094, de 13 de janeiro de 2005; e as seguintes linhas do Anexo III da Lei nº 11.182, de 2005:

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05722 Quarta-feira 1 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2006

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Fevereiro de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 1 05723

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Fevereiro de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 1 05725

O Sr. Aldo Rebelo, Presidente, deixa a cadeira da presidência, que é ocupada pelo Sr. José Thomaz Nonô, 1º Vice-Presidente.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – A Presidência esclarece que os Srs. Deputados que vo-tarem na próxima matéria não mais precisarão justificar a ausência na votação anterior.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Há oradores inscritos para discutir a matéria.

Concedo a palavra ao nobre Deputado Ricardo Barros, que falará contrariamente à matéria.

O SR. RICARDO BARROS (PP-PR. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, na condição de Coordena-dor da Frente Parlamentar das Agências Reguladoras, consideramos que a medida provisória em discussão tem o mérito de prorrogar os contratos dos servidores temporários das Agências, uma vez que ainda não foi possível estruturar o quadro de pessoal próprio. Mas a MP não resolve o problema, porque a Lei nº 10.187, que criou o quadro de pessoal das Agências, já foi feita contrariamente a qualquer entendimento que pudesse ter havido nesta Casa.

Na oportunidade, apresentamos várias emendas, mas nenhuma delas foi acatada. Basta dizer que um agente de regulação ou administrativo ganha um terço do que ganharia se trabalhasse em órgãos já estrutu-rados. Ou seja, o órgão regulador paga um terço do salário pago pelos entes regulados – concessionárias e empresas fiscalizadas pelas Agências.

Assim sendo, não é possível querer qualidade no serviço, nem que as Agências sejam independentes, autônomas e capazes de representar o Estado – as Agências Reguladoras devem representar o Estado e não o Governo brasileiro.

Dentro desse princípio, discordamos, portanto, da gratificação estabelecida, que é muito baixa – de 35% e 45% – relativamente às vigentes no Banco Central e em os outros órgãos, cujos funcionários têm 100% de gratificação.

Precisamos pagar melhor os técnicos que fazem a fiscalização das concessionárias de serviço público no Brasil. Para isso, seria preciso que o Relator aca-tasse a grande quantidade de emendas apresenta-das por diversos Parlamentares visando ampliar as gratificações. Infelizmente, o Relator não as acatou. Esperamos que os partidos as destaquem, para que possamos discuti-las mais aprofundadamente. Se o Relator reformular o seu voto, acolhendo a ampliação da gratificação, os salários dos agentes reguladores ficará menos inferior ao do mercado e não haverá a captura dos cérebros formados nas Agências Regu-ladoras pela iniciativa privada. Refiro-me, Sr. Presi-dente, às pessoas que vão trabalhar nas Agências,

aperfeiçoam seus conhecimentos técnicos e acabam sendo levadas para as empresas concessionárias por salários melhores.

Além disso, a medida provisória não cogitou das pessoas oriundas de órgãos do Governo que forma-ram o primeiro quadro das Agências Reguladoras: os que vieram de órgãos governamentais relacionados à área em que a agência atua, os quais, infelizmente, não foram contemplados na MP.

Por isso, votamos contra. O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Para

falar favoravelmente à matéria, concedo a palavra ao Deputado Givaldo Carimbão. (Pausa.).

Com a palavra o Deputado Colbert Martins. (Pau-sa.) .

Com a palavra o Deputado Paulo Rubem San-tiago. (Pausa.) .

Com a palavra o Deputado Luiz Sérgio. (Pau-sa.) .

O SR. ROBÉRIO NUNES – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. ROBÉRIO NUNES (PFL-BA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, na votação anterior, votei de acordo com o meu partido.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – A Presidência reitera: os Srs. Parlamentares não precisam justificar ausência. A presença será computada na se-gunda votação. Faremos várias votações nominais.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Com a palavra o Deputado Eduardo Valverde.

O SR. EDUARDO VALVERDE (PT-RO. Sem revi-são do orador.) – Sr. Presidente, meus caros Deputados, com essa medida provisória está se reparando um erro antigo. O Governo FHC privatizou as empresas esta-tais, sob a alegação de que o Estado não mais preci-sava intervir na área econômica. Copiando os modelos europeu e americano, achava que a ação do Estado deveria restringir-se ao aspecto regulatório. Criou, en-tão, as Agências Reguladoras, mas não instituiu uma normativa que lhes desse poder para regular mercados competitivos, mercados oligopolizados. Muito menos lhes deu quadro funcional autônomo para exercitar o papel que cabe ao Estado na regulação de setores monopolistas que passaram a ser privados.

Agora, o Governo Lula encaminhou à Casa me-dida provisória que regulamenta a gestão de pessoal das Agências Reguladoras, visando garantir-lhes ar-cabouço legal e impedir que seus servidores sejam capturados pelas empresas do setor que deve fisca-lizar. A medida provisória cria cargos e estabelece carreiras nas Agências Reguladoras, boa parte delas

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05726 Quarta-feira 1 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2006

até hoje funcionando com pessoal requisitado. Vale ressaltar, a propósito, que eles podem ser devolvidos a qualquer momento e também podem ser persegui-dos se porventura autonomamente exercitarem seu papel fiscais, além de muitas vezes ficarem reféns de situações vexatórias.

Com a aprovação da medida provisória que dispõe sobre a gestão dos recursos humanos das Agências Reguladoras, elas terão capacidade e competência de regular setores complexos, como o de telefonia, o de petróleo e o de planos de saúde.

Portanto, nada mais justo, em face ao competente parecer do Relator, que conseguiu compreender esse fenômeno contemporâneo e atender ao reclamo de centenas ou até milhares de servidores públicos, hoje numa situação de insegurança jurídica, a aprovação da MP em discussão. É importante o Governo criar cargos de carreira – é importante também que se diga que não são cargos comissionados – e estabelecer o de-vido processo de seleção pública de pessoal para dar às Agências Reguladoras condições de cumprir seu papel na estrutura do Estado. No passado, tentaram privatizar essa área, mas hoje busca-se uma solução com o formato republicano.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Para falar contrariamente à matéria, concedo a palavra ao Deputado Ronaldo Dimas. (Pausa) .

Com a palavra o nobre Deputado Carlos Alber-to. (Pausa.) .

Não há mais oradores para falar contrariamente à matéria.

Com a palavra o Deputado Leonardo Picciani, para falar favoravelmente à matéria.

O SR. LEONARDO PICCIANI (PMDB-RJ. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, inscrevi-me para falar favoravelmente à matéria, e, efetivamente, votarei a favor dela, mas desejo des-tacar que não considero a remuneração proposta pelo Governo ao pessoal das Agências – encaminhada por meio dessa medida provisória – a ideal para garantir o bom funcionamento desses órgãos reguladores.

O ideal seria que essa remuneração tivesse – como bem disse o Deputado Ricardo Barros – como patamar o que pagam, por exemplo, as concessioná-rias da iniciativa privada, para garantir a independên-cia das Agências.

Mas o que me faz votar favoravelmente à matéria é a sensibilidade do Relator, Deputado Marco Maia, o que temos de reconhecer.

Há nesse tema uma grave questão a enfrentar: o reenquadramento remuneratório dos servidores re-distribuídos às Agencias Reguladoras. Esses funcio-nários prestavam serviço em áreas do Governo que

foram extintas, tendo passado a exercer suas ativida-des nas Agências Reguladoras. Ocorre que hoje o nível salarial dos servidores redistribuídos é muito inferior ao dos que entraram nas Agências recentemente, por meio de concurso público, para exercer função idêntica. Essa situação tem gerado grande distorção no corpo funcional das Agências.

Entretanto, no art. 15 do projeto de lei de con-versão, o Relator dispõe sobre a obrigatoriedade de o Poder Executivo, no prazo máximo de 12 meses, enviar a esta Casa um projeto de lei para tratar do re-enquadramento remuneratório dos servidores federais redistribuídos.

Darei, portanto, um voto de confiança ao Gover-no e ao Relator. Entretanto, se o Governo não cumprir sua palavra, se não enviar a esta Casa projeto sobre o reenquadramento remuneratório desses servidores, passarei a ser contrário a qualquer propositura do Go-verno que venha a tratar das Agências Reguladoras.

Essa questão precisa ser decidida de uma vez por todas.

O SR. LUIZ COUTO – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. LUIZ COUTO (PT-PB. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, nas votações an-teriores, votei com o partido.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – A Presidência já esclareceu ao Plenário: não é neces-sário justificar o voto. A próxima votação computará a presença.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Em discussão. (Pausa.)

Não Havendo Mais Oradores Inscritos, Declaro Encerrada a Discussão.

PASSA-SE À VOTAÇÃO DA MATÉRIA.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Para encaminhar, concedo a palavra ao nobre Deputado Ricardo Barros.

O SR. RICARDO BARROS (PP-PR. Sem re-visão do orador.) – Sr. Presidente, encaminho “não” sem mais delongas, pois já me manifestei a respeito da matéria.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Con-cedo a palavra ao nobre Deputado Givaldo Carimbão, que falará a favor da matéria. (Pausa.) S.Exa. abre mão de sua inscrição.

Concedo a palavra ao nobre Deputado Wasny de Roure, que falará a favor da matéria.

O SR. WASNY DE ROURE (PT-DF. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o Partido dos Trabalhado-

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Fevereiro de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 1 05727

res é favorável à matéria, até porque as Agências são conquistas que, gradativamente, devem ser aperfeiço-adas. E a realização de concursos é a maior prova de que há a clara intenção do aproveitamento dos servi-dores concursados nessa estrutura e da valorização dos que já trabalham nas Agências.

É bem verdade que gostaríamos que tudo fosse feito rapidamente, mas trata-se de um processo gra-dativo, que não se concretiza da noite para o dia, até porque não são os únicos.

O Partido dos Trabalhadores entende que o pro-jeto representa um avanço quanto às conquistas dos servidores, seja pela criação dos novos cargos, seja pela melhoria da remuneração dos servidores. Natu-ralmente, aqueles que desejam mais têm de lutar para, juntos, construir algo melhor para todas as Agências, a fim de que, de fato, elas exerçam seu papel fisca-lizador.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Para

encaminhar, concedo a palavra ao nobre Deputado Ro-naldo Dimas, que falará contra a matéria. (Pausa.) .

Com a palavra o Deputado Carlos Alberto Le-réia. (Pausa.) .

Não há mais oradores para encaminhar a vo-tação.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Em votação o parecer do Relator na parte em que manifesta opinião favorável quanto ao atendimento dos pressu-postos constitucionais de relevância e urgência e de sua adequação financeira e orçamentária, nos termos do art. 8º da Resolução nº 1, de 2002-CN.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Os Srs. Deputados que o aprovam permaneçam como se encontram. (Pausa.)

APROVADO. O SR. MAX ROSENMANN – Sr. Presidente, peço

a palavra pela ordem. O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Tem

V.Exa. a palavra. O SR. MAX ROSENMANN (PMDB-PR. Pela or-

dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, peço que consigne meu voto contra.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Está consignada a manifestação de V.Exa.

O SR. MARCONDES GADELHA – Sr. Presiden-te, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. MARCONDES GADELHA (PSB-PB. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, na primeira votação, votei com o meu partido.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Em votação o parecer do Relator na parte em que mani-festa opinião pelo não-atendimento dos pressupostos constitucionais de relevância e urgência e de sua ade-quação financeira e orçamentária, nos termos do art. 8º da Resolução nº 1, de 2002-CN.

(Inconstitucionalidade das Emendas nos 2, 3, 4, 10 a 15, 17 a 26, 28, 29 e 31 a 37).

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Os Srs. Deputados que o aprovam permaneçam como se encontram. (Pausa.)

Aprovado, Contra os Votos do PFL e do Deputado Max Rosenmann.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – So-bre a mesa requerimento no seguinte teor:

Sr. Presidente, requeremos a Vossa Excelência, nos termos do art. 161, IV, do Regimento Interno, pre-ferência (destaque) para votação do texto original da Medida Provisória nº 269/05, em relação ao substitu-tivo (PLV) apresentado pelo Relator.

Sala das Sessões, 31 de janeiro de 2006. – Mar-celo Ortiz, Vice-Líder do PV.

O requerimento está subscrito pelo Líder do PV.

O SR. ZONTA – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. ZONTA (PP-SC. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PP vota “não”.

O SR. LUIZ SÉRGIO (PT-RJ. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o Partido dos Tra-balhadores vota “não”, pois é a favor do substitutivo apresentado pelo Deputado Marco Maia.

O SR. JORGE ALBERTO (PMDB-SE. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PMDB também vota “não” ao requerimento.

A SRA. JANDIRA FEGHALI (PCdoB-RJ. Pela ordem. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, o PCdoB vota “não”.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Acho que há a manifestação da quase totalidade dos Líderes contrária à inversão.

A SRA. KELLY MORAES (PTB-RS. Pela ordem. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, o PTB vota “não”.

O SR. RODRIGO MAIA (PFL-RJ. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PFL vota com o PV.

O SR. PASTOR AMARILDO (PSC-TO. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PSC não quer votar a preferência, mas o substitutivo. Vo-tamos “não”.

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05728 Quarta-feira 1 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2006

O SR. MARCELO ORTIZ (PV-SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PV, sem dúvida alguma, vota pelo texto original. Pessoalmente, acho que não há necessidade de explicação, mas o considero muito mais enxuto, passível de análise mais profunda, como foi feita.

Na impossibilidade de melhor análise do substi-tutivo, o PV vota pela inversão.

O SR. MARCONDES GADELHA (PSB-PB. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PSB vota “não” ao requerimento de preferência.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Em votação o requerimento que pede preferência de vota-ção para o texto original da medida provisória.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Os Srs. Deputados que o aprovam permaneçam como se encontram. (Pausa.)

REJEITADO.O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – So-

bre a Mesa os seguintes

REQUERIMENTOS DE DESTAQUE

DESTAQUE DE BANCADA (PFL)

Sr. Presidente, requeremos, nos termos do art. 161, I, II e § 1º, do Regimento Interno, destaque para votação em separado da emenda nº 6 apresentada à Medida Provisória nº 269, de 2005.

Sala das Sessões, 31 de janeiro de 2006. – Ro-drigo Maia, Líder do PFL.

REQUERIMENTO (BANCADA DO PSDB)

Sr. Presidente, requeiro, nos termos do art. 161, II, e § 2º do Regimento Interno da Câmara dos Depu-tados, destaque para votação em separado da emen-da 27 (Dep. Ana Alencar) apresentada à MP 269/05 que “Altera as Leis nºs 9.986, de 18 de julho de 2000, que dispõe sobre a gestão de recursos humanos das Agências Reguladoras; 10.768, de 19 de novembro de 2003, que dispõe sobre o Quadro de Pessoal da Agên-cia Nacional de Águas – ANA; 10.862, de 20 de abril de 2004, que dispõe sobre a criação do Plano Especial de Cargos da Agência Brasileira de Inteligência – ABIN; 10.871, de 20 de maio de 2004, que dispõe sobre a criação de carreiras e organização de cargos efetivos das autarquias especiais, denominadas Agências Re-guladoras; 11.182, de 27 de setembro de 2005, que cria a Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC; cria cargos na Carreira de Diplomata, no Plano de Cargos para a Área de Ciência e Tecnologia, do Grupo-Dire-ção e Assessoramento Superiores – DAS e Funções Gratificadas – FG; autoriza a prorrogação de contratos temporários firmados com base no art. 81-A da Lei nº

8.884, de 11 de junho de 1994, e no art. 30 da Lei nº 10.871, de 2004; e dá outras providências.”

Sala das Sessões, outubro de 2005. – Ronaldo Dimas , Vice-Líder do PSDB.

DESTAQUE DE BANCADA PFL

Sr. Presidente, requeremos a V. Exa., nos termos do art. 161, e § 2º, do Regimento Interno, destaque para votação em separado do art. 10 do PLV apresen-tado à Medida Provisória nº 269, de 2005.

Sala das Sessões, 31 de janeiro de 2006. – Ro-drigo Maia, Líder do PFL.

REQUERIMENTO

(BANCADA DO PSDB)

Sr. Presidente, requeiro, nos termos do art. 161, I, e § 2º do Regimento Interno da Câmara dos Depu-tados, destaque para votação em separado do art. 13 do PLV apresentado à MP 269/05 que “Altera as Leis nºs 9.986, de 18 de julho de 2000, que dispõe sobre a gestão de recursos humanos das Agências Regula-doras; 10.768, de 19 de novembro de 2003, que dis-põe sobre o Quadro de Pessoal da Agência Nacional de Águas – ANA; 10.862, de 20 de abril de 2004, que dispõe sobre a criação do Plano Especial de Cargos da Agência Brasileira de Inteligência – ABIN; 10.871, de 20 de maio de 2004, que dispõe sobre a criação de carreiras e organização de cargos efetivos das autar-quias especiais, denominadas Agências Reguladoras; 11.182, de 27 de setembro de 2005, que cria a Agên-cia Nacional de Aviação Civil – ANAC; cria cargos na Carreira de Diplomata, no Plano de Cargos para a Área de Ciência e Tecnologia, do Grupo-Direção e Asses-soramento Superiores – DAS e Funções Gratificadas – FG; autoriza a prorrogação de contratos temporários firmados com base no art. 81-A da Lei nº 8.884, de 11 de junho de 1994, e no art. 30 da Lei nº 10.871, de 2004; e dá outras providências.”

Sala das Sessões, outubro de 2005. – Ronaldo Dimas , Vice-Líder do PSDB.

DESTAQUE DE BANCADA (PPS)

Requeiro a V. Exa., nos termos do art. 161, § 2º, do Regimento Interno, destaque para votação em se-parado do art. 13 do Substitutivo oferecido à Medida Provisória nº 269/2005.

Sala das Sessões, 31 de janeiro de 2006. – Di-mas Ramalho, Líder do PPS.

DESTAQUE DE BANCADA PFL

Sr. Presidente, requeremos a V. Exa., nos termos do art. 161, e § 2º, do Regimento Interno, destaque

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Fevereiro de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 1 05729

para votação em separado do art. 13 do PLV apresen-tado à MP 269/05.

Sala das Sessões, 31 de janeiro de 2006. – Ro-drigo Maia, Líder do PFL.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Em votação o projeto de lei de conversão oferecido pelo Sr. Relator da Comissão Mista, ressalvados os des-taques.

PROJETO DE LEI DE CONVERSÃO

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Os arts. 8º, 21, 22, 29, 36, 37 e 46 da Lei

nº 11.182, de 27 de setembro de 2005, passam a vigo-rar com a seguinte redação, ficando o parágrafo único do art. 37 transformado em § 1º:

“Art. 8º ................................................... ..............................................................XLII – administrar os cargos efetivos, os

cargos comissionados e as gratificações de que trata esta Lei;

..................................................... “(NR)

“Art. 21. Ficam criados, para exercício exclusivo na ANAC, os Cargos Comissiona-dos de Direção – CD, de Gerência Executiva – CGE, de Assessoria – CA e de Assistência – CAS, e os Cargos Comissionados Técnicos – CCT, nos quantitativos constantes da Tabela B do Anexo I desta Lei. “(NR,)

“Art. 22. Ficam criadas as Gratificações de Exercício em Cargo de Confiança e de Representação pelo Exercício de Função, pri-vativas dos militares da Aeronáutica a que se refere o art. 46, nos quantitativos e valores previstos no Anexo II desta Lei.

Parágrafo único. As gratificações a que se refere o caput serão pagas àqueles milita-res designados pela Diretoria da ANAC para o exercício das atribuições dos cargos de Gerên-cia Executiva, de Assessoria, de Assistência e Cargos Comissionados Técnicos da estrutura da ANAC e extinguir-se-ão gradualmente na forma do § 1º do art. 46. “(NR)

“Art. 29. Fica instituída a Taxa de Fisca-lização da Aviação Civil – TFAC.

§ 1º O fato gerador da TFAC é o exercí-cio do poder de policia decorrente das ativida-des de fiscalização, homologação e registros, nos termos do previsto na Lei nº 7.565, de 19 de dezembro de 1986 – Código Brasileiro de Aeronáutica.

§ 2º São sujeitos passivos da TFAC as empresas concessioriárias, permissionárias e autorizatárias de prestação de serviços aéreos comerciais, os operadores de serviços aéreos privados, as exploradoras de infra-estrutura aeroportuária, as agências de carga aérea, pessoas jurídicas que explorem atividades de fabricação, manutenção, reparo ou revisão de produtos aeronáuticos e demais pessoas físicas e jurídicas que realizem atividades fis-calizadas pela ANAC.

§ 3º Os valores da TFAC são os fixados no Anexo III desta Lei. “(NR)

“Art. 36 .................................................. ..............................................................§ 2º O ingresso no quadro de que trata

este artigo será feito mediante redistribuição, sendo restrito aos servidores que, em 31 de dezembro de 2004, se encontravam em exer-cício nas unidades do Ministério da Defesa, cujas competências foram transferidas para a ANAC.

§ 4º Aos servidores das Carreiras da Área de Ciência e Tecnologia, redistribuídos na forma do § 2º será devida a Gratificação de Desempenho de Atividade de Ciência e Tecno-logia – GDACT, prevista na Medida Provisória nº 2.229-43, de 6 de setembro de 2001, como se em exercício estivessem nos órgãos ou en-tidades a que se refere o § 1º do art. 1º da Lei nº 8.691, de 28 de julho de 1993.” (NR)

“Art.37 ...................................................§ 2º Os empregados das entidades inte-

grantes da administração pública que na data da publicação desta Lei estejam em exercício nas unidades do Ministério da Defesa, cujas competências foram transferidas para a ANAC, poderão permanecer nesta condição, inclusi-ve no exercício de funções comissionadas, salvo devolução do empregado à entidade de origem, ou por motivo de rescisão ou extinção do contrato de trabalho.

§ 3º Os empregados e servidores de ór-gãos e entidades integrantes da Administração Pública, requisitados até o término do prazo de que trata o § 1º poderão exercer funções comissiona das e cargos comissionados téc-nicos, salvo devolução do empregado á enti-dade de origem, ou por motivo de rescisão ou extinção do contrato de trabalho. “(NR)

“Art. 46. Os militares da Aeronáutica, da Ativa, em exercício nos órgãos do Comando

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05730 Quarta-feira 1 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2006

da Aeronáutica correspondentes ás atividades atribuídas à ANAC, passam a ter exercício na ANAC, na data de sua instalação, sendo considerados como em serviço de natureza militar.

..................................................... “(NR)

Art. 2º A Lei nº 11.182, de 2005 passa a vigorar acrescida dos seguintes artigos:

“Art. 29-A. A TFAC não recolhida no prazo e na forma estabelecida em regulamento, será cobrada com os seguintes acréscimos:

I – Juros de mora calculados na forma da legislação aplicável aos tributos federais;

II – Multa de mora de vinte por cento, re-duzida a dez por cento caso o pagamento seja efetuado até o último dia do mês subseqüente ao do seu vencimento; e

III – Encargo de vinte por cento, substitu-tivo da condenação do devedor em honorários advocaticios, calculado sobre o total do débito inscrito em Divida Ativa, que será reduzido para dez por cento caso o pagamento seja efetuado antes do ajuizamento da execução.

Parágrafo único. Os débitos de TFAC po-derão ser parcelados na forma da legislação aplicável aos tributos federais. (NR)

“Art. 38-A. O quantitativo de servidores ocupantes dos cargos do Quadro de Pessoal Especifico, acrescido dos servidores ou em-pregados requisitados, não poderá exceder o número de cargas efetivos.” (NR)

“Art 44-A. Fica o Poder Executivo autori-zado a remanejar, transpor transferir e utillzar para a ANAC as dota ções orçamentárias apro-vadas em favor das unidades orçamentárlas do Ministério da Defesa, na lei orçamentária vigente no exercício financeiro da instalação da ANAC, relativas ás funções por ela absor-vidas, desde que mantida a mesma classifica-ção orçamentária, expressa por categoria de programação em seu menor nivel, conforme definido na lei de diretrizes orçamentárias, inclusive os titulos, descritores, metas e obje-tivos, assim como o respectivo detalhamento por esfera orçamentária, grupos de despesas, fontes de recursos, modalidades de aplicação e identificadores de uso.” (NR)

Art. 30 0s arts. 1º, 2º, 3º 14, 15, 16, 17, 18, 19, 22 e 26 da Lei n0 10.871, de 20 de maio de 2004, pas-sam a vigorar com a seguinte redação:

“Art.1º ....................................................

XIX – Regulação e Fiscalização de Avia-ção Civil, composta de cargos de nível supe-rior de Especialista em Regulação de Aviação. Civil, com atribuições voltadas ás atividades especializadas de regulação, inspeção, fiscali-zação e controle da aviação civil, dos serviços aéros, dos serviços auxiliares, da infra-estru-tura aeroportuária civil e dos demais sistemas que compõem a infra-estrutura aeronáutica, bem como á implementação de políticas e à realização de estudos e pesquisas respectivos a essas atividades; e

XX – Suporte á Regulação e Fiscaliza-ção de Aviação Civil, composta de cargos de nível intermediário de Técnico em Regulação de Aviação Civil, com atribuições voltadas ao suporte e ao apoio técnico especializado às atividades de regulação, inspeção, fiscalização e controle da aviação civil, dos serviços aére-os, dos serviços auxiliares, da infra-estrutura aeroportuária civil e dos demais sistemas que compõem a infra-estrutura aeronáutica, bem como á implementação de políticas e à reali-zação de estudos e pesquisas respectivos a essas atividades.” (NR)

“Art. 2º São atribuições especificas dos cargos de nível superior referidos nos incisos l a IX e XIX do art. 1º desta Lei:

..................................................... “(NR)

“Art. 3º São atribuições comuns dos car-gos referidas nos incisos ) a XVI, XIX e XX do art. 1º desta Lei:

Parágrafo único. No exercício das atri-buições de natureza fiscal ou decorrentes do poder de polícia, são asseguradas aos ocu-pantes dos cargos referidos nos íncisos 1 a XVI, XIX e XX do art. 1º desta Lei as prerro-gativas de promover a interdição de estabele-cimentos, instalações ou equipamentos, assim como a apreensão de bens ou produtos, e de requisitar quando necessário, o auxilio de força policial federal ou estadual, em caso de desacato ou embaraço ao exercício de suas funções.” (NR)

“Art. 14 ..................................................§ 6º Fará parte obrigatória do concurso,

para os cargos referidos nos incisos l a IX e XIX do art. 1º desta Lei, curso de formação especifica, com efeito eliminatório e classifi-catório.” (NR)

“Art. 15 ..................................................

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Fevereiro de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 1 05731

1 – vencimento básico e Gratificação de Desempenho de Atividade de Regulação – GDAR para os cargos a que se referem os in-cisos 1 a XVI, XIX e XX do art. 1º desta Lei;

III – Gratificação de Qualificação – GQ para os cargos referidos nos incisos I a IX, XVII e XIX do art. 1º desta Lel, observadas as disposições específicas fixadas no art. 22 desta Lei.

..................................................... “(NR)

“Art. 16. Fica instituida a Gratificação de Desempenho de Atividade de Regulação – GDAR, devida aos ocupantes dos cargos a que se referem os incisos 1 a XVI, XIX e XX’ do art. 1º desta Lei, quando em exercício de atividades inerentes ás atribuições do respec-tivo cargo nas Agências Reguladoras referidas no Anexo desta Lei, observando-se a seguinte composição e limites:

1 – a partir de 1º de dezembro de 2005 até 31 de dezembro de 2005:

a) até vinte e dois por cento, incidentes sobre o vencimento básico do servidor em decorrência dos resultados da avaliação de desempenho individual; e

b) até vinte e nove por cento, incidentes sobre o maior vencimento básico do cargo, em decorrência dos resultados da avaliação institucional;

II – a partir de 1º de janeiro de 2006:a) até trinta e cinco por cento, inciden-

tes sobre o vencimento básico do servidor em decorréncia dos resultados da avaliação de desempenho individual; e

b) até quarenta por cento, incidentes sobre o maior vencimento básico do cargo, em decorrência dos resultados da avaliação institucional.

..................................................... “(NR)

“Art. 17. O titular de cargo efetivo referido nos incisos I a XVI, XIX e XX do art. 1º desta Lei em exercício na Agência Reguladora em que esteja lotado, quando investido em cargo em comissão ou função de confiança fará jus á GDAR, nas seguintes condições:

...................................................... (NR)

“Art. 18. O titular de cargo efetivo referido nos incisos I a XVI, XIX e XK do art. 1º desta Lei que não se encontre em exercício na en-tidade de lotação, excepcionalmente, fará jus à GDAR nas seguintes situações:

..................................................... “(NR)

“Art. 19. Enquanto não forem editados os atos referidos nos §§ 1º e 2º do art. 16 desta Lei e até que sejam processados os resulta-dos da avaliação de desempenho, a GDAR corresponderá;

I – a trinta por cento incidentes sobre o vencimento básico do servidor a partir de 10 de dezembro até 31 de dezembro de 2005;

II – a sessenta e três por cento inciden-tes sobre o vencimento básico do servidor, a partir de 10 de janeiro de 2006.

......................................................‘(NR)

‘Art. 22. É instituída a Gratificação de Qualificação – GQ -de vida aos ocupantes dos cargos referidos nos incisos I a IX, XVII e XIX do art. 1º desta Lei bem como aos ocupantes dos cargos de Especialista em Geoprocessa-mento, Especialista em Recursos Hídricos e Analistas Administrativos da ANA, em retri-buição ao cumprimento de requisitos técni-co funcionais, acadêmicos e organizacionais necessários ao desempenho das atividades de supervisão, gestão ou assessoramento, quando em efetivo exercício do cargo, em per-centual de dez por cento ou vinte por cento do maior vencimento básico do cargo, na forma estabelecida em regulamento.

..................................................... “(NR)

“Art. 26. Para fins de progressão e pro-moção na carreira, os ocupantes dos cargos referidos no art. 1º serão submetidos anual-mente à avaliação de desempenho funcional, obedecendo ao disposto nesta Lei na forma do regulamento.

..................................................... “(NR)

Art. 4º A Lei nº. 10.871, de 2004, passa a vigorar acrescida dos seguintes dispositivos:

“Art. 20-A. Fica instituída a Gratificação de Desempenho de Atividade Técnico-Admi-nistrativa em Regulação – GDATR, devida aos ocupantes dos cargos da Analista Administra-tivo e Técnico Administrativo de que trata as Leis nº. 10.768, de 19 de novembro de 2003, e 10.871, de 20 de maio de 2004, quando em exercício de atividades inerentes às atribuições do respectivo cargo nas Agências Regulado-ras referidas no Anexo I da Lei nº. 10.871, de 2004.” (NR)

“Art. 20-8. A GDATR será atribuída em função do desempenho individual do servidor e do desempenho institucional de cada Agên-

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05732 Quarta-feira 1 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2006

cia, para os respectivos servidores referidos no art. 20-A.

§ 1º Ato do Poder Executivo disporá sobre os critérios gerais a serem observados para a realização das avaliações de desempenho individual e institucional da GDATR, no prazo de até cento e oitenta dias a partir da data de publicação desta Lei.

§ 2º Os critérios e procedimentos espe-cíficos de avaliação de desempenho individual e institucional e de atribuição da GDATR serão estabelecidos em ato especifico da Diretoria Colegiada de cada entidade referida no Ane-xo I da Lei nº. 10.871, de 2004, observada a legislação vigente.

§ 3º A avaliação de desempenho indivi-dual visa a aferir o desempenho do servidor no exercício das atribuições do cargo ou função, com foco na sua contribuição individual para o alcance das metas institucionais.

§ 4º A avaliação de desempenho institu-cional visa a aferir o desempenho no alcance das metas institucionais, podendo considerar projetos e atividades prioritárias e condições especiais de trabalho, além de outras caracte-rísticas especificas de cada entidade.

§ 5º Caberá ao Conselho Diretor ou à Diretoria de cada entidade referida no Anexo I da Lei nº. 10.871, de 2004, definirmos na forma de regulamento especifico, no prazo de até cento e vinte dias a partir da definição dos critérios a que se refere o § 1º deste ar-tigo, o seguinte:

I – as normas, os procedimentos, os crité-rios específicos, os mecanismos de avaliação e os controles necessários à implementação da gratificação de que trata o caput deste ar-tigo; e

II – as metas, sua quantificação e revisão a cada ano civil.

§ 6º A GDA TR será paga com observân-cia dos seguintes limites.

I _ Até vinte por cento incidentes sobre o vencimento básico do servidor, em decorrência dos resultados da avaliação de desempenho individual; e

II – até quinze por cento incidentes so-bre o maior vencimento básico do cargo, em decorrência dos resultados da avaliação ins-titucional.

§7º Aplica-se à GDATR e aos servidores que a ela fazem jus o disposto nos arts. 17, 18 e 20 da Lei nº. 10.871, de 2004.” (NR)

“Art. 20-C. A GDA TR será implantada gradativamente, de acordo com os seguintes percentuais e prazos de vigência:

I – até 31 de dezembro de 2005, até nove por cento incidentes sobre o vencimento bási-co do servidor, em decorrência dos resultados da avaliação de desempenho individual, e até sete por cento incidentes sobre o maior ven-cimento básico do cargo, em decorrência dos resultados da avaliação institucional;

II – a partir de 10 de janeiro de 2006, até vinte por cento incidentes sobre o ven-cimento básico do servidor em decorrência dos resultados da avaliação de desempenho individual, e até quinze por cento incidentes sobre o maior vencimento básico do cargo, em decorrência dos resultados da avaliação institucional.” (NR)

“Art. 20-D. A partir de 10 de dezembro de 2005 e até que sejam editados os atos referi-dos nos §§ 1º e 2º do art. 20-8 e processados os resultados do primeiro período de avalia-ção de desempenho, a GDA TR será paga nos valores correspondentes a dez pontos percentuais, observados a classe e o padrão de vencimento do servidor

§ 1º O resultado da prime ira avaliação gera efeitos financeiros a partir do início do prime iro período de avaliação, devendo ser compensadas eventuais diferenças pagas a maior ou a menor.

§ 2º A data de publicação no Diário Oficial da União do ato de fixação das metas de de-sempenho institucional constitui o marco tem-poral para o inicio do período de avaliação.

§ 3º O disposto neste artigo aplica-se aos ocupantes de cargos comissiona dos que fazem jus à GDATR.”(NR)

Art. 5º O art. 16 da Lei nº. 9.986, de 18 de julho de 2000, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 16. As Agências Reguladoras po-derão requisitar servidores e empregados de órgãos e entidades integrantes da adminis-tração pública.

§ 4º Observar-se-á, relativamente ao res-sarcimento ao órgão ou à entidade de origem do servidor ou do empregado requisitado das despesas com sua remuneração e obriga-ções patronais, o disposto nos §§ 5º e 6º do art. 93 da Lei nº. 8.112, de 11 de dezembro de 1990.” (NR)

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Fevereiro de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 1 05733

Art. 6º O art. 11 da Lei nº. 10.768, de 19 de no-vembro de 2003, passa a vigorar com a seguinte re-dação:

“Art. 11. Os ocupantes dos cargos de Especialista em Recursos Hídricos e Espe-cialista em Geoprocessamento farão jus à Gratificação de Desempenho de Atividade de Recursos Hídricos – GDRH, observando-se a seguinte composição e limites:

I – a partir de 1º de dezembro de 2005 até 31 de dezembro de 2005:

a) até vinte e dois por cento, incidentes sobre o vencimento básico do servidor em decorrência dos resultados da avaliação de desempenho individual; e

b) até vinte e nove por cento, incidentes sobre o maior vencimento básico do cargo, em decorrência dos resultados da avaliação institucional.

II – a partir de 10 de janeiro de 2006:a) até quarenta e oito por cento, inciden-

tes sobre o vencimento básico do servidor em decorrência dos resultados da avaliação de desempenho individual; e

b) até quarenta e três por cento, inciden-tes sobre o maior vencimento básico do cargo, em decorrência dos resultados da avaliação institucional.

..................................................... ”(NR)

“Art.12. .................................................§ 1º A. ..................................................a) até trinta por cento, incidentes sobre o

vencimento básico do servidor, em decorrência dos resultados da avaliação de desempenho individual; e

b) até vinte por cento, incidentes sobre o maior vencimento básico do cargo em decor-rência dos resultados institucional;

II – a partir de 1º de janeiro de 2006:a) até quarenta e oito por cento, inciden-

tes sobre o vencimento básico do servidor em decorrência dos resultados da avalição de de-sempenho individual; e

b) até quarenta e três por cento, inciden-tes sobre o maior vencimento básico do cargo, em decorrência dos resultados da avaliação institucional.

..................................................... ”(NR)

Art. 8º Os Anexos I a V da Lei nº. 10.871, de 2004, passam a vigorar com a redação do Anexo I a V desta Lei.

Art. 9º Os Quadros “b” e “c’ do Anexo I e o Anexo II da Lei nº. 11.182, de 2005, passam a vigorar com a redação constante dos Anexos VI e VII desta Lei.

Art. 10. Fica o Poder Executivo autorizado a pror-rogar, até 31 de março de 2007, observada a dispo-nibilidade orçamentária, os contratos temporários fir-mados com base no art. 81-A da Lei nº. 8.884, de 11 de junho de 1994 ou no art. 30, incluindo o § 7º da Lei nº. 10.871, de 2004.

§ 1º Ato do Ministro de Estado do Planejamen-to, Orçamento e Gestão estabelecerá cronograma, compatível com o prazo estabelecido no caput, para o provimento de cargos efetivos destinados a suprir as necessidades das respectivas entidades.

§ 2º A prorrogação de que trata o caput fica condicio-nada à autorização mediante ato do Ministro de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão, que estabelecerá o pe-ríodo de vigência das respectivas prorrogações, bem como à adequação ao cronograma a que se refere o § 1º.

Art. 11. Ficam criados, no Serviço Exterior Bra-sileiro, quatrocentos cargos efetivos da Carreira de Diplomata, regidos pela Lei nº. 7.501, de 27 de junho de 1986, passando o Anexo da Lei nº. 7.501, de 1986, a vigorar na forma do Anexo VIII desta Lei.

Art. 12. Ficam criados, nas Carreiras de Pesquisa em Ciência e Tecnologia; de Desenvolvimento Tecno-lógico; e de Gestão, Planejamento e Infra-Estrutura em Ciência e Tecnologia, de que trata a Lei nº. 8.691, de 28 de julho de 1993, distribuídos pelas respectivas Carreiras na forma dos Anexos IX, X e XI desta Lei:

I – quatrocentos e quarenta cargos no Quadro de Pessoal do Instituto Nacional da Propriedade In-dustrial – INPI;

II – quinhentos e oitenta cargos no Quadro de Pessoal do Instituto Nacional de Metrologia, Normali-zação e Qualidade Industrial – INMETRO; e

III – mil cargos no Quadro de Pessoal da Funda-ção Oswaldo Cruz – FIOCRUZ.

Art. 13. Ficam criados, no âmbito do Poder Exe-cutivo, os seguintes cargos em comissão do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores – DAS: dez DAS-5; vinte e nove DAS-4; trinta DAS-3; trinta DAS-2; trinta e nove DAS-1; e cinqüenta e três Funções Gra-tificadas – FG-1.

Art. 14. A implementação do disposto nesta Lei no tocante á criação de cargos públicos e de funções gratificadas observará o que determinam o art. 169 da Constituição e as normas pertinentes da Lei Comple-mentar nº 101, de 4 de maio de 2000.

Art. 15. O Poder Executivo encaminhará projeto de lei ao Congresso Nacional, no prazo de trezentos e sessenta dias a contar da data de publicação desta Lei, dispondo sobre o reenquadramento remunerató-rio dos servidores públicos federais redistribuídos às agências reguladoras.

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05734 Quarta-feira 1 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2006

Art. 16. Os arts. 4º e 23 da Lei nº. 9.074, de 7 de julho de 1995, passam a vigorar com a seguinte redação, ficando o parágrafo único do art.23 transformado em § 1º:

“Art. 4º ................................................... ..............................................................§ 6º Não se aplica o disposto no § 5º des-

te artigo ás concessionárias, permissionárias e autorizadas de distribuição e às cooperativas de eletrificação rural:

I – .........................................................II — no atendimento ao seu mercado

próprio, desde que seja inferior a 500 (qui-nhentos) GWh/ano e a totalidade da energia gerada seja a ele destinada;

.............................................................. ..................................................... “(NR)

“Art. 23 ..................................................§ 1º Constatado, em processo administra-

tivo, que a cooperativa exerce, em situação de fato ou com base em permissão anteriormente outorgada, atividade de comercialização de

energia elétrica a público indistinto, localizado em sua área de atuação, é facultado ao po-der concedente promover a regularização da permissão, preservado o atual regime jurídico próprio das cooperativas.

§ 2º O processo de regularização das co-operativas de eletrificação rural será definido em regulamentação própria, preservando suas peculiaridades associativistas. (NR)

Art. 17. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, respeitando-se, em relação ao art. 1º, no ponto em que dá nova redação ao art. 29 da Lei nº.

10.871, de 2004, o disposto no inciso III, alíneas “b’ e “c do art. 150 da Constituição Federal.

Art. 18. Revogam-se os incisos II, III e IV do art. 2º da Lei nº. 5.989, de 17 de dezembro 1973; o art. 3º e o Anexo da Lei nº. 9.888, de 8 de dezembro de 1999; o § 1º do art. 12 da Lei nº. 10.768, de 19 de dezembro de 2003; os arts. 23 e 24 da Lei nº. 11.094, de 13 de janeiro de 2005; e as seguintes linhas do Anexo III da Lei nº. 11.182, de 2005:

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Fevereiro de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 1 05735

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05740 Quarta-feira 1 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2006

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Fevereiro de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 1 05741

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Con-cedo a palavra ao nobre Deputado Rodrigo Maia para orientar a bancada.

O SR. RODRIGO MAIA (PFL-RJ. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, essa é a enésima medida provisória em que o Governo aumenta as despesas, ao criar cargos e funções gratificadas. O Governo vai terminar o primeiro trimestre deste ano tendo criado aproximadamente 5 mil cargos de confiança.

No caso da ANAC, a situação é ainda mais gra-ve, pois não há qualquer previsão a respeito no Orça-mento de 2006. Há, na medida provisória, a previsão de criação de uma taxa cuja arrecadação não cobrirá nem 10% dos recursos necessários.

Se a Agência fosse importante, seria necessário que o Governo encaminhasse a proposta de criação de sua estrutura, para que não ocorresse com ela o que sucedeu com as outras: durante o ano o Governo vem ao Congresso Nacional pedir a abertura de crédito su-plementar para que continuem funcionando. O Governo não abre mão da criação da Agência, mas não lhe dá o suporte adequado para seu funcionamento. E, como não deu às outras, também não dará a essa.

Isso sem contar a criação de funções gratifica-das no Ministério das Relações Exteriores, as quais já foram todas preenchidas. Se por acaso essa medida não for aprovada, resultará uma situação no mínimo estranha.

O PFL tem votado contra todas as matérias que geram aumento de despesa por criação de cargos de confiança, principalmente se não há sustentação na peça orçamentária. Neste caso, Sr. Presidente, o PFL também votará contra a Medida Provisória nº 269, pois ela cria cargos e uma nova taxa.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – O PFL vota “não”.

Como vota o PTC? (Pausa.)Como vota o PMR? (Pausa.)Como vota o PRONA?O SR. ELIMAR MÁXIMO DAMASCENO (PRONA-

SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – O PRONA vota “não”, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Como vota o PSC?

O SR. PASTOR AMARILDO (PSC-TO. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PSC entende que, já que os 2.020 cargos serão preenchidos por concurso público, o que é lícito e legítimo, essa é uma razão boa para aprovar a MP. Quanto à criação dos outros cargos comissionados, serão apenas 128.

Por isso, estamos de pleno acordo e votamos “sim”, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Como vota o PSOL?

A SRA. LUCIANA GENRO (PSOL-RS. Pela or-dem. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, as Agências Reguladoras – criadas no momento em que ocorreram as privatizações no nosso País, o que foi um verdadeiro desastre – adquiriram enorme impor-tância, mas não receberam estrutura adequada para seu funcionamento, nem para impedir que seus ser-vidores não fossem capturados pelos interesses da iniciativa privada.

O PSOL entende que essa medida provisória é necessária, para que haja uma estrutura mínima para o funcionamento das Agências. A grande maioria dos cargos que está sendo criada será preenchida por concurso público. Isso é fundamental, porque não queremos Agências Reguladoras partidarizadas ou politizadas em favor do Governo, mas com funcioná-rios de carreira.

Aproveito a oportunidade para cumprimentar os funcionários que trabalham nas Agências Reguladoras e que lutaram em defesa da regulamentação respec-tivas das carreiras.

O PSOL vota “sim”. (Palmas nas galerias.)O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – A

Presidência adverte as galerias que não lhes são fa-cultadas manifestações, embora entenda a natural sa-tisfação, mas pede o cumprimento do Regimento.

Como vota o Partido Verde?O SR. MARCELO ORTIZ (PV-SP. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o Partido Verde, ainda que não tenha obtido êxito em votar o tex-to original, sem dúvida alguma votará favoravelmente ao substitutivo, porque também concorda com o que neste momento foi expresso pela Líder do PSOL. Se temos um órgão, devemos dar-lhe estrutura, a fim de que funcione bem e apresente bons resultados.

Por isso, ressalvados os destaques, o Partido Verde vota ”sim”.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Como vota o PCdoB?

A SRA. JANDIRA FEGHALI (PCdoB-RJ. Pela ordem. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, é importante, em primeiro lugar, realçar que esta medida provisória abrange as agências e também o Ministé-rio das Relações Exteriores, o INPI, o INMETRO e a FIOCRUZ para estruturar carreiras e ampliar a possi-bilidade de ação desses órgãos.

É óbvio que esse modelo regulatório, feito por intermédio das agências, foi é polêmico desde sua inauguração no Governo anterior, e precisamos reestru-turá-lo, porque o papel regulatório é necessário e nem

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05742 Quarta-feira 1 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2006

todas o têm cumprido em favor do usuário. Precisamos melhorar muito a estrutura em recursos humanos.

Realço, Sr. Presidente, que foi de iniciativa do Deputado Inácio Arruda a Emenda nº 10, que visa à equiparação salarial entre os funcionários novos e os remanescentes vindos de outros órgãos para as agên-cias, o que seria absolutamente harmônico e justo. No entanto, ela não foi admitida pelo Relator, o que im-possibilita o destaque de plenário.

Mesmo assim, registro a iniciativa do Deputado Inácio Arruda e oriento o voto “sim” ao substitutivo do Relator.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Como vota o PPS?

O SR. DIMAS RAMALHO (PPS-SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, as agências devem ser fortalecidas por funcionários de carreira, até porque o próprio Supremo assim já orientou, e não empregados públicos celetistas.

Neste sentido, as agências serão fortalecidas por meio de concursos públicos; e não só a ANAP, mas também a FIOCRUZ, o INMETRO, o INPI e o Itamaraty, com a criação de cargos de diplomacia.

Sr. Presidente, votamos favoravelmente à medida provisória, ressalvado o destaque do PFL em relação aos cargos em comissão, por entendermos que já fo-ram criados muitos cargos de confiança e que o Go-verno poderia proceder a uma redistribuição. Assim, não seria necessário criar esse tipo de cargo neste momento.

Então, votamos “sim” quanto à medida provisória, ressalvado o destaque.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Como vota o PDT?

O SR. SEVERIANO ALVES (PDT-BA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, historicamente o PDT sempre defendeu o emprego. Não seria agora, por ser tratar de uma medida provisória do Governo, que iríamos votar contra. Muito embora quiséssemos votar o texto original, por ser mais enxuto, as altera-ções feitas pelo Sr. Relator não modificam muito nosso objetivo: proteger o trabalhador brasileiro.

Dessa forma, para manter a coerência do PDT, que sempre defendeu o emprego, vamos votar “sim”, porque a MP cria cargos, por meio de concursos, cria cargos de comissão e abre oportunidade para que se regularizem outras carreiras ainda no Governo atual.

Então o PDT vota “sim”.O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) –

Como vota o PSB?O SR. MARCONDES GADELHA (PSB-PB. Pela

ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o Estado brasileiro cresceu muito nos últimos anos e

nosso meio social adquiriu elevada complexidade e di-ferenciação. Sinal disso é o surgimento natural dessas agências reguladoras que, além do mais, emprestam um toque democrático à gestão pública.

Infelizmente, há carência de pessoal qualificado para atendimento a diversas demandas. Essa medida provisória corrige a situação e preenche essa lacuna ao garantir recursos humanos qualificados e suficien-tes para a sustentabilidade das diversas ações sob sua responsabilidade.

De maneira que o PSB vota e recomenda o voto “sim”.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Como vota o PL?

O SR. MIGUEL DE SOUZA (PL-RO. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PL enten-de que essa medida provisória vem corrigir as defor-mações existentes não só nas agências reguladoras como também em outros órgãos como os institutos de pesquisa.

Portanto, o PL, por uma nova estruturação das agências, recomenda o voto “sim”.

A SRA. KELLY MORAES (PTB-RS. Pela ordem. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, o PTB en-tende a importância dessa medida provisória e vota com o Relator: vota “sim”.

O SR. ZONTA (PP-SC. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PP, por várias razões, vota “sim”, principalmente pela estrutura humana ne-cessária, além do fato de haver promoção de concur-sos públicos.

Ademais, cumprimento o Relator, Deputado Marco Maia, que, sensível à questão cooperativista, atende ao pressuposto de salvar o cooperativismo da eletri-ficação rural, que sofreu duro golpe com a Instrução Normativa nº 205, mas que em seu art. 16 é recom-posta sua vida.

O PP vota “sim”. O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – O

PSDB, como vota?O SR. ANTONIO CARLOS MENDES THAME

(PSDB-SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, em primeiro lugar, a idéia que se tem em todo este debate é de que essas agências estão sendo criadas agora. Elas foram criadas no governo anterior.

Essa miríade de intervenções da Medida Provi-sória nº 269 na Administração Pública, abordando in-finidade de assuntos, inclusive colocando de carona a criação de DAS para hospitais que não têm nada a ver com agências reguladoras, repete uma tática do Governo segundo a qual, para editar menos MPs, engloba assuntos muitas vezes díspares de uma vez

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Fevereiro de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 1 05743

só. Desta vez, o total de cargos de livre provimento são 191 entre os de confiança, privativos de servido-res públicos e outros. Portanto, é mais uma tentativa, mais um esforço de aparelhamento do Estado, contra o qual nós nos insurgimos vigorosamente.

Encaminhamos favoravelmente quanto aos de-mais aspectos da medida provisória, mas com essa ressalva. Estamos na tentativa de fazer acordo com o Governo para retirar do bojo da MP a criação de DAS. Caso não encontremos nenhum ponto em comum, nosso partido entrará em obstrução.

A SRA. ZULAIÊ COBRA – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Tem V.Exa. a palavra.

A SRA. ZULAIÊ COBRA (PSDB-SP. Pela ordem. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, gostaria de completar com algo que o PSDB não falou. O PSDB está fazendo uma coisa que o PT jamais fez. Quem está assistindo à TV Câmara deve saber que o PSDB vota com o povo. Se a MP é boa para o povo, e mui-tos estão sendo prejudicados por ocuparem cargos irregulares, faremos alguma coisa que regularize sua situação. Se a medida provisória é boa para o povo – e há muitos representantes do povo aqui, pessoas que estão sendo prejudicadas, pois ocupam cargos irregulares —, nós vamos fazer algo que regularize a situação deles. Para isso, entretanto, é preciso votar com consciência. Isso significa fazer oposição racio-nal, responsável.

Eu fiz questão de realçar isso porque é impor-tante. E agradeço a V.Exa., Sr. Presidente.

O SR. INÁCIO ARRUDA – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. INÁCIO ARRUDA (PCdoB-CE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PCdoB quer realçar pelo outro lado.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Está realçado.

O SR. JORGE ALBERTO – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. JORGE ALBERTO (PMDB-SE. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PMDB também entende que devamos fortalecer o caráter das agências reguladoras. Sobretudo após a era das privatizações no Brasil, as agências reguladoras cons-tituíram-se em entes importantíssimos para dar tran-qüilidade aos investidores internacionais que vieram aplicar no País. Sendo assim, esta medida provisória

vem ao encontro desse princípio, pois favorece o ca-ráter das agências reguladoras.

Ademais, é preciso ressaltar 2 pontos que esta medida provisória traz. No nosso entendimento, o art. 15 será vetado amanhã – será considerado um artigo inconstitucional porque o Legislativo acaba obrigando o Executivo a enviar, no prazo de 360 dias, um projeto de lei, o que contraria o preceito constitucional.

Nós entendemos que isso é motivo de decreto presidencial, que caberia, portanto, ao Executivo, e não ao Legislativo.

Por fim, ressalte-se o benefício que esta medida provisória leva para as cooperativas de eletrificação rural, ao estender a estas o direito de também partici-parem com a distribuição de energia elétrica.

Portanto, Sr. Presidente, o PMDB vota “sim”. En-caminha o voto favorável.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Esta Presidência prorroga a sessão por 1 hora.

O SR. LUIZ SÉRGIO – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. LUIZ SÉRGIO (PT-RJ. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, em primeiro lugar, é preciso que fique claro que o PT sempre teve como proposta – e o Presidente Lula a reafirma em sua ação de Governo – reestruturar o Estado brasileiro a fim de que ele possa corresponder àquilo que entendemos ser sua finalidade. Não basta criar agências; é preciso dar-lhes condições de corresponder às expectativas, principalmente no que diz respeito à contratação de funcionários. E é isso o que o Governo do Presidente Lula tem feito.

É verdade que criamos cerca de 1.500 cargos comissionados, mas também é verdade que contra-tamos quase 40 mil funcionários públicos por meio de concursos públicos, de forma democrática, para que o Estado brasileiro possa corresponder a suas finalidades.

Em segundo lugar, Sr. Presidente, apresentei emenda que equipara os funcionários que foram para as agências com os que foram recentemente contra-tados. O Relator não pode criar despesas, mas pode incluir em seu relatório, como está fazendo, que, no prazo de um ano o Governo enviará projeto de lei para regularizar a situação. Esse projeto, portanto, iria ao encontro do que sempre defendemos: valorizar o serviço público, valorizar o concurso público e, acima de tudo, reestruturar o Estado brasileiro para melhor atender às suas finalidades. Tanto assim é que estão sendo criados cargos para a FIOCRUZ, importante centro de pesquisa brasileiro, para o INMETRO, para

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05744 Quarta-feira 1 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2006

o INPI e para as embaixadas brasileiras, que prestam um serviço que todos nesta Casa temos elogiado.

Por isso, Sr. Presidente, só nos resta votar “sim”, e com rapidez, com o fim de limparmos a pauta e vo-tarmos a PEC nº 7, referente aos agentes de saúde, há meses na expectativa de que seja aprovada nesta Casa.

Obrigado.O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) –

Como vota o Líder da Minoria, Deputado José Carlos Aleluia?

O SR. JOSÉ CARLOS ALELUIA (PFL-BA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, trato do assunto com a maior tranqüilidade. Fui o Relator da medida provisória que criou a primeira agência re-guladora independente. Luto pela independência das agências reguladoras, mas entendo inadequado criar cargos por medida provisória. Precisamos estudar com cuidado o tema.

Há justificativa para criar os cargos, mas estare-mos aprovando hoje, por cálculos conservadores, uma despesa adicional anual para o contribuinte brasileiro, que está nos ouvindo, de 560 milhões de reais. E o Governo não tomou o cuidado de estabelecer as cor-respondentes fontes.

No caso, por exemplo, da ANEEL, existem fontes. O Governo costuma contabilizar. Mas quanto à Agência Nacional de Aviação o Presidente Lula vetou as fontes advindas dos serviços de aviação. Nada mais justo do que os serviços de aviação repassarem o dinheiro para manter a Agência de Aviação.

Portanto, pela Minoria, libero a bancada, mas meu voto é contra.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Como vota o Governo, Deputado Arlindo Chinaglia?

O SR. ARLINDO CHINAGLIA (PT-SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Srs. Líderes, Sras. e Srs. Parlamentares, esta medida provisória vai evitar que haja interrupção ou solução de continuida-de no funcionamento das agências, em benefício das suas atividades e dos setores regulados e também dos contribuintes.

Quando se faz o cálculo dos gastos, há que se considerar pelo menos 3 pontos. Primeiro, podería-mos entender como investimento aquilo que beneficia a população brasileira, e não como gasto; segundo, não haverá provimento imediato de todos os cargos, pois isso será paulatino; terceiro, na medida em que a agência começa a funcionar, vai arrecadar para o Estado, até pela sua função na aviação civil. Isso será custeado, portanto, por parte das empresas, que po-dem até embutir preços de passagens; mas o que virá em benefício da população supera isso.

É oportuno dizer que há um decreto do ano pas-sado, editado pelo Presidente da República, que trata dos 138 cargos de confiança que estão sendo criados e estabelece que 50% do DAS 4 têm de ser ocupados por servidores efetivos. Os DAS 1, 2 e 3 serão ocupa-dos em 75% por servidores. São de livre provimento apenas os DAS 5 e 6.

Outro ponto, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, até para que todos tenham tranqüilidade para votar, é que, com essa medida provisória, estamos criando 1 mil cargos na FIOCRUZ, 440 no INPI, 580 no INMETRO. São instituições ligadas à área de ciência e tecnologia, com funções essenciais na produção de medicamento, pesquisa etc.

Portanto, orientamos o voto “sim”.O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Em

votação o projeto de lei de conversão oferecido pelo Relator da Comissão Mista, ressalvados os destaques. O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Os Srs. Deputados que o aprovam permaneçam como se en-contram. (Pausa.)

APROVADO.ESTÁ APROVADA A MEDIDA PROVISÓRIA Nº

269, DE 2005, NOS TERMOS DO PROJETO DE LEI DE CONVERSÃO OFERECIDO PELO RELATOR, RESSALVADOS OS DESTAQUES.

O SR. MAX ROSENMANN – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. MAX ROSENMANN (PMDB-PR. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, registro que votei contra.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – As Emendas de nos 2, 3, 4, 10 a 15, 17 a 26, 28, 29 e 31 a 37 deixam de ser submetidas a votos, quanto ao mérito, nos termos do artigo 189, § 6º, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, por terem recebido parecer pela inadmissibilidade.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Aten-ção para votação dos destaques.

Sobre a mesa destaque de bancada do seguin-te teor:

DESTAQUE DE BANCADA (PFL)

Sr. Presidente, requeremos, nos termos do art. 161, I, II e § 1º, do Regimento Interno, destaque para votação em separado da emenda nº 6 apresentada à Medida Provisória nº 269, de 2005.

Sala das Sessões, 31 de janeiro de 2006. – Ro-drigo Maia, Líder do PFL.

O SR. ZÉ GERALDO – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

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Fevereiro de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 1 05745

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. ZÉ GERALDO (PT-PA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, na votação ante-rior, votei com meu partido.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Sr. Deputado, estamos em processo de votação. Depois os Deputados justificam.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Em votação a Emenda nº 6, destacada:

Emenda nº 06Suprimam-se os artigos 29 e 29-A da Medida

Provisória nº 269, de 2005.O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) –

Como votam os Srs. Líderes?O SR. MURILO ZAUITH (PFL-MS. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, essa emenda do PFL coloca em discussão a MP nº 269, que, além de instituir cargos por concurso, também cria cargos em comissão.

O Governo do Presidente Lula já criou mais de 3 mil cargos em comissão, e, por essa medida provisória, está criando mais 191 cargos comissionados.

Com esse destaque, o PFL quer evitar que sejam criados cargos comissionados. Só essa medida pro-visória dos concursados vai aumentar a despesa do Estado brasileiro em 500 milhões anuais.

Então, somos contra a criação de mais 191 car-gos comissionados. Este é o nosso destaque.

O SR. FERNANDO CORUJA – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. FERNANDO CORUJA (PPS-SC. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, só para um esclarecimento: o que está sendo votado é a Emenda nº 6?

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Está em votação a Emenda nº 6, que suprime os arts. 29, 29-A da Medida Provisória n° 269.

O SR. FERNANDO CORUJA – O Deputado Mu-rilo Zauith estava se referindo a outro destaque, o dos cargos comissionados.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Eu não posso chamar a atenção de S.Exa.

O SR. ARLINDO CHINAGLIA – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. ARLINDO CHINAGLIA (PT-SP. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, quero chamar a atenção para o fato de que a medida provi-sória só tem 14 artigos. Portanto, essa emenda não

tem objeto, visto que ela faz referência ao art. 29, 29-A ou 28 e 29.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – A Mesa corrige automaticamente. Há procedência para a emenda, Excelência.

O SR. ARLINDO CHINAGLIA – Sr. Presidente, ela corrige o quê?

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Art. 1º: os arts. 8, 21, 22, 29, 36, 37, 46 da Lei nº 11.182, etc.

Os artigos que estamos reparando são o 1º e o 2º.

O SR. ARLINDO CHINAGLIA – Sr. Presidente, não vou contestar a Mesa, mas quero melhor expli-cação.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Pois não.

O SR. ARLINDO CHINAGLIA – A Mesa está corrigindo a emenda?

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Sim. Automaticamente.

O SR. ARLINDO CHINAGLIA – Para que ela possa ser debatida e votada?

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – É isso.

O SR. ARLINDO CHINAGLIA – Pois bem. Agra-deço.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Al-gum Deputado quer orientar a bancada? (Pausa.)

Vamos proceder à votação.Chamo a atenção dos Srs. Parlamentares, para

que não reclamem depois do resultado da votação. O que está em votação é a emenda.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Em votação a Emenda nº 6.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Os Srs. Deputados que aprovam a emenda destacada pelo Deputado Rodrigo Maia permaneçam como se encontram. (Pausa.)

REJEITADA.O SR. RODRIGO MAIA – Sr. Presidente, peço a

palavra pela ordem. O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Tem

V.Exa. a palavra.O SR. RODRIGO MAIA (PFL-RJ. Pela ordem. Sem

revisão do orador.) – Sr. Presidente, ela foi aprovada.O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Re-

jeitada.O SR. RODRIGO MAIA – É criação de taxa, Sr.

Presidente. O Plenário aprovou criação de taxa?O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Não.

V.Exa. sabe o que acontece.

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05746 Quarta-feira 1 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2006

O SR. RODRIGO MAIA – Pagam os passagei-ros.

O SR. ARLINDO CHINAGLIA – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. ARLINDO CHINAGLIA (PT-SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o Plenário derrotou a emenda.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – É verdade.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Aten-ção, bancada do PSDB! Vou ler o segundo requerimento que está sobre a mesa, no seguinte teor:

REQUERIMENTO (BANCADA DO PSDB)

Sr. Presidente, requeiro, nos termos do art. 161, II, e § 2º do Regimento Interno da Câmara dos Depu-tados, destaque para votação em separado da emen-da 27 (Dep. Ana Alencar) apresentada à MP 269/05 que “Altera as Leis nºs 9.986, de 18 de julho de 2000, que dispõe sobre a gestão de recursos humanos das Agências Reguladoras; 10.768, de 19 de novembro de 2003, que dispõe sobre o Quadro de Pessoal da Agên-cia Nacional de Águas – ANA; 10.862, de 20 de abril de 2004, que dispõe sobre a criação do Plano Especial de Cargos da Agência Brasileira de Inteligência – ABIN; 10.871, de 20 de maio de 2004, que dispõe sobre a criação de carreiras e organização de cargos efetivos das autarquias especiais, denominadas Agências Re-guladoras; 11.182, de 27 de setembro de 2005, que cria a Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC; cria cargos na Carreira de Diplomata, no Plano de Cargos para a Área de Ciência e Tecnologia, do Grupo-Dire-ção e Assessoramento Superiores – DAS e Funções Gratificadas – FG; autoriza a prorrogação de contratos temporários firmados com base no art. 81-A da Lei nº 8.884, de 11 de junho de 1994, e no art. 30 da Lei nº 10.871, de 2004; e dá outras providências.”

Sala das Sessões, outubro de 2005. – Ronaldo Dimas , Vice-Líder do PSDB.

Aplica-se a mesma correção ao número da emen-da apresentada à MP nº 269/05.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Para encaminhar favoravelmente, concedo a palavra à Sra. Deputada Ana Alencar.

A SRA. ANA ALENCAR (PSDB-TO. Sem revi-são da oradora.) – Sr. Presidente, a emenda por mim apresentada visa reduzir de 180 para 90 dias o prazo que tem o Governo para publicar os critérios a serem observados para concessão da gratificação de desem-penho. É inconcebível um governo que cria mais de 3

mil cargos em comissão de livre nomeação e reapare-lha todo o Estado não ter competência para definir, em 90 dias, os critérios de avaliação de desempenho dos servidores das agências. A antecipação da regulação poderá beneficiar inúmeros servidores dessas agências que se destacam pela eficiência nos serviços.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – A Presidência consulta o Plenário sobre se há algum partido que deseje orientar a bancada. (Pausa.)

Não há necessidade.Chamo a atenção dos Srs. Deputados: estamos

votando emenda.O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Em

votação a Emenda nº 27, destacada;

EMENDA Nº 27

Art. 4º A Lei nº 10.871, de 20 de maio de 2004, passa a vigorar acrescida dos seguintes dispositivos:

“ .............................................................§ 1º Ato do Poder Executivo disporá sobre

os critérios gerais a serem observados para a realização das avaliações de desempenho individual e institucional da GDATR, no prazo de até noventa dias a partir da data de publi-cação desta Medida Provisória.

............................................................. ”

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Os Srs. Parlamentares que apóiam a emenda defendida pela Deputada Ana Alencar permaneçam como es-tão. (Pausa.)

REJEITADA.O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – So-

bre a mesa requerimento de destaque da bancada do PFL no seguinte teor:

DESTAQUE DE BANCADA PFL

Sr. Presidente, requeremos a V. Exa., nos termos do art. 161, e § 2º, do Regimento Interno, destaque para votação em separado do art. 10 do PLV apresen-tado à Medida Provisória nº 269, de 2005.

Sala das Sessões, 31 de janeiro de 2006. – Ro-drigo Maia, Líder do PFL.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Para falar favoravelmente, concedo a palavra ao Sr. Depu-tado Rodrigo Maia.

O SR. RODRIGO MAIA (PFL-RJ. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o Governo neste artigo prorroga os contratos temporários. Em nossa avaliação, isso é um absurdo e prejudica o bom funcionamento das agências. O correto, nesse caso, seria a realização de concurso público. Prorrogar contratos temporários indefinidamente gera uma instabilidade entre aqueles que estão trabalhando, e, ademais, não se consegue

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Fevereiro de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 1 05747

um serviço de qualidade. O correto seria o Governo, de forma planejada, realizar concurso público, fazer com que essas funções sejam exercidas por servidores pú-blicos. Por isso o PFL apresentou esta emenda.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Não há oradores inscritos para falar contrariamente.

O SR. HENRIQUE FONTANA – Sr. Presidente, quero falar contra o requerimento.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Tem a palavra o Deputado Henrique Fontana para encami-nhar contrariamente.

O SR. HENRIQUE FONTANA (PT-RS. Sem re-visão do orador.) – Sr. Presidente, quero dialogar com o Líder do PFL. Precisamos usar um critério maior de coerência quando debatemos assuntos que dizem respeito ao Estado brasileiro. Boa parte das agências foram criadas pela política de Estado do Governo an-terior, e foram estruturadas quase que integralmente na base de contratos temporários. E esses contratos temporários duraram muitos anos; em alguns casos, adentraram o atual Governo, porque jamais foi votada a estrutura de carreira nessas agências.

Então, peço ao Deputado Rodrigo Maia que pro-cure usar a mesma régua para medir seus argumentos e sua fala; a mesma régua que usava quando estava no Governo, porque S.Exa. é de um partido que go-vernou o País até o dia 1º de janeiro de 2003, e agora foi para a oposição.

Estamos tratando, sim, de corrigir circunstâncias. Aliás, o volume de servidores aumentou porque os concursos públicos cresceram em grande monta e fo-ram substituídos os servidores contratados de maneira terceirizada por servidores concursados. Porém, essa reestruturação não se faz de um dia para outro.

Justifico dessa forma a necessidade de prorro-gação por mais alguns meses. Seguramente não du-rará os anos que durou esse mecanismo de contratos temporários do Governo anterior.

O SR. RODRIGO MAIA – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. RODRIGO MAIA (PFL-RJ. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, dialogando rapidamente com o Líder Henrique Fontana, peço a mesma coerência, uma vez que o PT, quando era opo-sição, cobrava concurso público.

O SR. HENRIQUE FONTANA – Sr. Presidente, só participo ao Deputado Rodrigo Maia que vamos fa-zer esse bom debate em muitos projetos, ao longo dos próximos meses. Aliás, o que mais queremos é com-parar o Governo anterior com o atual. E a população vai decidir o que quer fazer com serenidade.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – A Presidência conhece melhor do que ninguém a volubi-lidade e a variação imensa dessa régua. Vamos deixar essa questão geométrica para depois, vamos votar.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Não há mais oradores.

A Presidência esclarece que este procedimento é inverso aos anteriores.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Em votação o dispositivo destacado:

“Art. 10. Fica o Poder Executivo autori-zado a prorrogar, até 31 de março de 2007, observada a disponibilidade orçamentária, os contratos temporários firmados com base no art. 81-A da Lei nº 8.884, de 11 de junho de 1994 ou no art. 30, incluindo o § 7º da Lei nº 10.871, de 2004.

§ 1º Ato do Ministro de Estado do Pla-nejamento, Orçamento e Gestão estabelecerá cronograma, compatível com o prazo estabe-lecido no caput, para o provimento de cargos efetivos destinados a suprir as necessidades das respectivas entidades.

§ 2º A prorrogação de que trata o caput fica condicionada à autorização mediante ato do Ministro de Estado do Planejamento, Or-çamento e Gestão, que estabelecerá o perío-do de vigência das respectivas prorrogações, bem como à adequação ao cronograma a que se refere o § 1º.”

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Aqueles que querem manter o art. 10 permaneçam como se encontram. (Pausa.)

MANTIDO O ART. 10.O SR. NELSON PELLEGRINO – Sr. Presidente,

peço a palavra pela ordem.O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Tem

V.Exa. a palavra.O SR. NELSON PELLEGRINO (PT-BA. Pela or-

dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, na pri-meira votação , votei conforme orientação do partido.

O SR. MILTON MONTI (PL-SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, na votação ante-rior, votei com o partido.

O SR. WANDERVAL SANTOS (PL-SP. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, também votei com o partido.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Lem-bro aos Srs. Deputados que as votações subseqüen-tes estão sendo contabilizadas para todos os efeitos legais. Portanto, a presença de V.Exas. está sendo consignada.

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05748 Quarta-feira 1 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2006

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Con-cedo a palavra ao nobre Deputado Alberto Goldman, para uma Comunicação de Liderança, pelo PSDB.

O SR. ALBERTO GOLDMAN (PSDB-SP. Como Líder. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, não posso deixar de fazer referên-cia, neste horário de Liderança, ao discurso proferido ontem pelo Presidente Lula em Viana, Espírito Santo, quando comemorou o resultado da pesquisa mensal de emprego do IBGE, que constatou queda no desempre-go no mês de dezembro do ano passado, apontando também um aumento da renda média em 2%.

Segundo S.Exa., os dados do IBGE estão des-montando a urucubaca dos pessimistas. Essa não é linguagem apropriada para um Presidente da Repú-blica. O que quer dizer desmontando a urucubaca dos pessimistas? O que significa isso? Que o País vai bem ou mal depreendendo da urucubaca?! Isso é afirmativa que faça um Presidente do Brasil?!

É admissível aceitarmos que um Presidente da República do Brasil utilize esse tipo de vocabulário? E, o que é pior: às vezes ininteligível. O que significa urucubaca dos pessimistas? Se existe algum pessi-mista neste País é S.Exa., que está provocando difi-culdades econômicas. O Governo nada tem a ver com isso. A administração pública de um Presidente não é responsável, mas, quem sabe, os pessimistas deste País sejam responsáveis porque jogaram alguma uru-cubaca em cima do Presidente...

Sempre que aparece um dado otimista, o Pre-sidente o transforma numa grande vitória. Quero dar citar um dado do IBGE que S.Exa. evidentemente não cita, porque não lhe interessa fazê-lo. Na média do ano, de acordo com o IBGE, 14,5% da população ocupada no ano passado recebia menos do que 300 reais por mês, portanto, menos do que o salário mínimo. Ou seja, 2,87 milhões de pessoas recebiam no ano pas-sado menos do que o salário mínimo. Em 2003, esse percentual era de 11,9%; em 2004, 13,8%; em 2005, 14,5%. Ou seja, o número de trabalhadores que estão recebendo menos do que o salário mínimo aumentou de 2003 para 2004 e de 2004 para 2005. São dados altamente preocupantes. Ou seja, milhões de pessoas estão fora do mercado formal de trabalho. E esses são números do IBGE.

Outro dado da economia, apresentado também nesses dias, é muito importante que se tenha em mente. Em 2004, a receita líquida do Governo foi de 20% do PIB; em 2005, de 20,8% do PIB, quase um aumento de 1% na receita líquida. Quando dizem que o Governo conseguiu economizar, além do superávit primário, 11 bilhões de reais, é porque ele aumentou a carga tributária. Somente a carga tributária do Go-

verno Federal aumentou em cerca de 1,5%, o que corresponde a mais de 20 bilhões de reais. Ou seja, não foi ato heróico da equipe econômica do Governo o fato de ter conseguido superávit primário à custa do aumento da carga tributária. Neste ano teremos mais aumento de carga tributária: 1,5%, acima do que foi no ano passado.

Seria ato de boa administração se houvesse queda nos gastos. Pelo contrário, houve, na mesma proporção do aumento da receita, aumento de gastos. Ou seja, não há da parte do Governo nenhum controle de gastos neste País. E prefere resolver o problema do aumento de gastos por meio do aumento da carga tributária. Ora, o Presidente da República deveria se preocupar mais com sua administração, em vez de utilizar esse tipo de vocabulário, e ser mais sério com a população. O povo brasileiro quer as informações, mas as quer vindas de alguém que analisa bem a si-tuação do País e utiliza os termos corretos para falar com o povo. Não é possível imaginarmos que o povo seja tão incapaz de absorver claramente aquilo que o Presidente da República quer traduzir.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, queremos fazer nossas observações neste momento em relação – inclusive quando ouvimos tanta trombeta – ao paga-mento dos 15 bilhões de dólares ao Fundo Monetário Internacional.

Ora , 15 bilhões de dólares foram pagos ao FMI, o que significa um aumento da dívida interna. Se di-minuímos a dívida externa em mais de 30 bilhões de reais no ano passado, aumentamos a dívida interna em 140 bilhões de reais. A somatória da dívida inter-na e da externa – segundo dados estatísticos – ultra-passou a 1 trilhão de reais. E, nos próximos meses, teremos a dívida interna ultrapassando 1 trilhão de reais. A única comemoração que o Governo vai poder fazer nos próximos meses é a do tri. Já comemorou o tri na soma das dívidas interna e externa. Durante os próximos meses vai comemorar outro tricampeonato: 1 trilhão de dívida interna! O Brasil está devendo isso. Neste ano e no ano passado houve apenas um acrés-cimo de 140 bilhões.

O SR. LUIZ PIAUHYLINO – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. LUIZ PIAUHYLINO (PDT-PE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, votei com o meu partido na votação anterior.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Está consignado.

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Fevereiro de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 1 05749

O SR. PASTOR PEDRO RIBEIRO (PMDB-CE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, na votação anterior, votei com o meu partido.

O SR. ENIVALDO RIBEIRO (PP-PB. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, votei com o meu partido na votação anterior.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Con-cedo a palavra ao nobre Deputado Henrique Fontana, para uma Comunicação de Liderança, pelo PT.

O SR. HENRIQUE FONTANA (PT-RS. Como Líder. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente em exercício, José Thomaz Nonô, Sras. e Srs. Deputados, escrevi recentemente um artigo, que foi publicado na Folha de S.Paulo, intitulado Amnésia Tucana. Cada vez que ouço o Líder Goldman falar, percebo que o grau de amnésia é muito maior do que imaginei no momento em que escrevi aquele artigo. Quero dialogar com quem acompanha o debate nacional e começar pelo fim.

O Líder Goldman acabou de falar de dívidas, do endividamento do País, que é algo importantíssimo, seriíssimo. Afirma que a dívida está chegando a 1 trilhão de reais. Com esse dado tenta S.Exa. concluir perante o povo brasileiro que a dívida aumentou du-rante o Governo do Presidente Lula. Nessa linha de amnésia aguda e crônica, S.Exa. sempre esquece de dizer como a coisa vem se construindo. Vou lembrar algumas coisas que talvez amanhã o Deputado se esqueça novamente, mas tenho a obrigação de fazê-lo desta tribuna.

Quando o Governo dos tucanos e pefelistas, que se consideram especialistas em contas públicas e ges-tão econômica, assumiu a Presidência do País, a dívida era de aproximadamente 250 milhões de reais. Em 8 anos, ela chegou perto de 850 milhões de reais...

O SR. ALBERTO GOLDMAN – Bilhões, bilhões, Deputado Henrique Fontana!

O SR. HENRIQUE FONTANA – Repito: 250 bi-lhões. Agradeço ao Líder Alberto Goldman, que nos ajuda na correção: trocar o “m” pelo “b”. Realmen-te, este Líder se equivocou; quando disse “milhões”, entenda-se “bilhões”, graças à memória, à ajuda do Deputado Goldman.

Voltando aos números, a dívida saltou, portanto, de 250 bilhões para 850 bilhões de reais. Porém há um detalhe conhecido do povo brasileiro. Durante esse período de elevação da dívida, o Governo anterior, de V.Exas., torrou – torrou mesmo – 70% do patrimônio público que gerações de brasileiros construíram a muito custo. V.Exas. conseguiram a seguinte façanha: torraram 70% do patrimônio público e aumentaram a dívida de 250 bilhões para 850 bilhões de reais. Aí surge essa história mal-contada de que a dívida está chegando a 1 trilhão. Só que agora, Líder Alberto Gol-

dman, a dívida não significa mais 58% do PIB, como no período de governo de V.Exas. Ela decresceu para 52% do PIB, percentual, reconhecemos, ainda alto. O País tem de encontrar mecanismos para reduzi-la substancial e rapidamente.

Já que querem fazer comparações, digo que o Brasil está melhor hoje do que no tempo do governo de V.Exas., porque é melhor pagar a dívida para o FMI e economizar 900 milhões de dólares do que quebrar o País, por 2 vezes, ao manter um câmbio irrespon-sável, mentiroso de 1 por 1. O real nunca poderia ter valido a mesma coisa que o dólar. Qualquer aprendiz de economia sabe que aquela foi uma das maiores mentiras econômicas que um governo contou ao povo brasileiro. E aquela mentira custou caro, porque ela nos retirou mercados para os quais o Brasil exporta-va, elevou a dívida de maneira brutal e tornou nosso País dependente desses empréstimos que custam e custam muito.

Há outra questão, na qual parece que o PSDB está se especializando. Nobres Deputados e Deputadas, eles agora são os censores do discurso do Presidente Lula! Aliás, foram mais longe: entraram recentemente com uma ação no Tribunal Superior Eleitoral porque – eles, que inventaram e votaram a reeleição, contra a nossa vontade; inclusive, diz-se por aí que compra-ram alguns votos para conseguir aprová-la – esque-ceram-se de que um dia poderia haver um Presidente da República contrário ao projeto deles, que também tem o direito candidatar-se à reeleição.

Pergunto então ao Líder Alberto Goldman: será que o PSDB quer impedir o Presidente Lula de gover-nar ao longo do último ano do seu primeiro mandato de Presidente da República? Não, Deputado Goldman! O Presidente Lula tem o direito constitucional de falar ao povo brasileiro, de utilizar redes de televisão e rádio para comunicar à população um fato importante, como esse do pagamento da dívida com o FMI. O Presidente Lula tem o dever de anunciar obras importantíssimas para o País, como as que estão melhorando a infra-estrutura brasileira. Estão sendo construídas novas usinas e estradas. Algumas delas V.Exas. prometeram muitas vezes, mas jamais as fizeram, como é o caso da duplicação da BR-101, no trecho Sul e Nordeste.

Será que o povo brasileiro pretenderia que o Presidente parasse de governar? Não, nobre Líder Goldman.

Precisamos usar a mesma régua que V.Exas. usaram para medir as falas do então Presidente Fer-nando Henrique Cardoso, quando ele era candidato à reeleição. V.Exas. têm de usar a mesma régua para medir a ação do Prefeito José Serra quando ele vai inaugurar um posto de saúde em São Paulo. E acho

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05750 Quarta-feira 1 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2006

mesmo que o Serra tem o dever de governar a cidade de São Paulo por 4 anos. Ele não pode romper o com-promisso que assumiu com o povo paulistano.

Aliás, insisto: na nossa opinião, seria muito bom enfrentar o ex-Presidente Fernando Henrique Cardo-so, que hoje deu um sinal de vida. Matéria do jornal O Globo diz que ele teria falado que é preciso debater a corrupção durante a campanha eleitoral. Concordo com isso. Temos de debater a corrupção no País, sem cinismo e sem hipocrisia. Aliás, temos também que debater sobre o caixa 2 do Senador Eduardo Azeredo quando candidato à reeleição no Governo de Minas Gerais.

O SR. ALBERTO GOLDMAN – Protesto, Sr. Pre-sidente! Não pode S.Exa...

O SR. HENRIQUE FONTANA – Calma, Deputado Alberto Goldman. Sem gritos.

Sr. Presidente, temos o amparo do Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Te-mos e eu o faço cumprir.

O Deputado Alberto Goldman está falando fora do alcance do microfone.

Está sendo observado o Regimento Interno.O SR. HENRIQUE FONTANA – Solicito sereni-

dade ao Líder Alberto Goldman para que façamos um debate dentro das regras democráticas.

O SR. ALBERTO GOLDMAN – Estou sereno. Nunca estive tão sereno!

O SR. HENRIQUE FONTANA – Sr. Presidente, posso voltar a falar? Ou o Líder Alberto Goldman quer falar também no tempo do PT?

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – A Presidência vai desligar os microfones de aparte.

O SR. HENRIQUE FONTANA – S.Exa. censura o Presidente Lula, usa o tempo do PSDB para ata-car o Governo Lula e ainda quer usar o tempo do PT para rebater o que venho dizendo. Ora, Líder Alberto Goldman! Tenha um pouco mais de serenidade. Ouça os argumentos dos 2 lados. V.Exa. pode atacar, dizer o que quiser, mas também tem que ouvir aquilo que não quer.

Repito: queremos fazer um amplo debate sobre corrupção neste País, mas não com este cinismo e esta hipocrisia. Queremos discutir problemas reais, sim, que existem enquanto governamos. Eu seria o último a dizer que a corrupção terminou no Brasil, porque ela tem uma longa história de enraizamento.

E aproveito para perguntar ao nobre Líder: o que aconteceu com aquela quadrilha que na Operação Vampiro roubou dinheiro público vendendo produtos superfaturados ao Ministério da Saúde durante 10 anos. Na ocasião eram V.Exas. que estavam no Gover-

no. Então, não deu para ver que havia um problema?! Por que não se combateu e resolveu integralmente esses problemas?

Li uma das ações que o PSDB encaminhou ao Tribunal Superior Eleitoral. Reclamando que o Presi-dente não poderia realizar o balanço dos empregos gerados. Ora, o Presidente fará isso muitas vezes, e vou fazer de novo hoje desta tribuna. O Brasil, nos úl-timos 3 anos, está gerando 104 mil empregos por mês com carteira assinada. No tempo em que nossos ad-versários, que hoje sabem tudo de governo, governa-vam, o Brasil gerava 8 mil empregos por mês. Era 12 vezes pior a situação do País. Em relação ao salário mínimo, estamos longe de chegar a uma situação que o trabalhador merece, mas o salário mínimo atual tem o melhor poder de compra dos últimos 20 anos. Isso é muito bom para o Brasil.

Vamos continuar na caminhada pelas melho-rias.

Muito obrigado. (Palmas.)O SR. HELENILDO RIBEIRO – Sr. Presidente,

peço a palavra pela ordem. O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Tem

V.Exa. a palavra. O SR. HELENILDO RIBEIRO (PSDB-AL. Pela

ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, nas votações anteriores, votei com o PSDB.

O SR. ALBERTO GOLDMAN – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. ALBERTO GOLDMAN (PSDB-SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o Deputado Henrique Fontana fez uma série de pergun-tas a mim. Posso responder?

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Não, porque V.Exa. já usou da palavra como Líder.

O SR. ALBERTO GOLDMAN – Sr. Presidente, se não posso responder, vou fazê-lo amanhã.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – V.Exa. não poderá responder agora, mas oportunamen-te terá oportunidade de fazê-lo. O Plenário o ouvirá.

O SR. ALBERTO GOLDMAN – Sr. Presidente, com muito prazer.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Con-cedo a palavra ao nobre Deputado Rodrigo Maia, para uma Comunicação de Liderança, pelo PFL.

O SR. RODRIGO MAIA (PFL-RJ. Como Líder. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Srs. Depu-tados, fico perplexo. O PT não veio para mudar, aca-bar com tudo o que estava sendo feito de errado no Brasil? O salário mínimo não ia dobrar? Os empregos não iam aparecer, 10 milhões de empregos? A cor-

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Fevereiro de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 1 05751

rupção não ia acabar no Brasil? Onde está Marcos Valério? Onde está Delúbio? O Delúbio estava, outro dia, em Goiás, lavando o carro, dizendo que tudo ia virar piada de salão. O Brasil não ia crescer? Vai cres-cer 2% em 2006.

O que a população quer saber, Deputado Henri-que Fontana, é sobre o que o PT prometeu e cumpriu, quais bandeiras do PT que foram atendidas? Aliás, onde está o aumento do servidor público, tão castigado no Governo Fernando Henrique, segundo o PT? Até agora não vi nenhum? Corrijo, vi 0,1% no ano passado. Esse foi o aumento do Governo Lula aos servidores públicos federais.

Corrupção. Não dá para discutir esse tema com o Partido dos Trabalhadores e com o Presidente da República. Aliás, o PT veio para mudar. A bandeira da ética era a principal proposta, mas caiu. E as pesquisas dizem isso. A última pesquisa do IBOPE mostra que a rejeição ao Presidente Lula inviabiliza sua vitória no hipotético segundo turno. Isso é o que diz a pesquisa, para quem sabe analisar pesquisa eleitoral.

Nós, do PFL, Sr. Presidente, não queremos dis-cutir a polarização Fernando Henrique/Lula. O ciclo de Fernando Henrique já passou, tanto que ele não é candidato novamente. Nós queremos discutir o futuro do Brasil. Essa polarização Fernando Henrique/Lula é passada.

O Presidente Fernando Henrique Cardoso go-vernou durante 8 anos. Foi reeleito. O Presidente Lula governa há 4 anos.

E pare, Presidente Lula, com esse discurso de que só vai decidir a questão eleitoral em junho. Um governo com reeleição é um governo de 8 anos, com um ritual no meio do mandato para a população decidir se permanece ou sai. É claro que a população decidirá pela saída do Presidente Lula.

O que nós queremos discutir, Sr. Presidente, é como está o Brasil hoje, de que forma o próximo Pre-sidente assumirá o País. Assumirá com uma dívida de 1 trilhão de reais. Não é isso, Deputado Alberto Goldman?

A taxa de juros é a mais alta do mundo. Aliás, os banqueiros, tão criticados pelo PT no passado e agora, no Governo Lula, tão atendidos e defensores da política econômica do Ministro Antonio Palocci, estão felizes.

E a questão do emprego, Sr. Presidente, que o PT tanto se orgulha em defender? Eu fico até triste ao ver o Ministro do Trabalho e Emprego, Sr. Luiz Marinho, que, com ênfase, como Presidente da CUT, defendia os trabalhadores e o salário mínimo e agora, quando da discussão dos interesses dos trabalhadores, não vem às Comissões da Casa, não vem à Comissão de

Trabalho, de Administração e Serviço Público, não vem a público. O Sr. Luiz Marinho defendeu com as centrais sindicais um salário mínimo de 400 reais, mas quando o Governo propôs 350 reais foi para casa e se escon-deu. Infelizmente, eles não têm mais a mesma energia, a mesma garra de quando estavam na oposição.

Queremos discutir o futuro, Deputado Inocêncio Oliveira. Aliás, se a grande marca de Juscelino Kubits-chek – está na moda tratar de Juscelino Kubitschek – foi o desenvolvimento do País, o Plano de Metas, a construção de estradas, a marca do Presidente Lula, por um lado, é Marcos Valério, por outro, é a operação tapa-buracos. Meu Deus do céu, que herança o próximo Presidente da República terá de um Governo incompe-tente, que não administra e que aparelhou a máquina pública como nunca visto antes no Brasil!

Como eu disse anteriormente, foram quase 5 mil cargos de confiança, funções gratificadas à vontade, criação de Ministérios. Temos, hoje, 35 Ministérios. É claro que não funciona. Não tem como funcionar. É ób-vio que os gastos públicos brasileiros são de péssima qualidade. Eu até entendo por que o Presidente Lula tem tantos Ministros: ele não precisa despachar com nenhum deles, porque não governa.

Deputado Alberto Goldman, o Presidente Lula está no palanque desde o primeiro dia do seu Go-verno e dele não saiu e não sairá, porque não sabe governar.

É por isso, Sr. Presidente, que não temos pro-blema algum em fazer o debate, mas o debate sobre o presente e o futuro. A população não quer saber do que passou, porque para ela foi apenas a análise de cada candidato que virá, sua credibilidade, sua tradição, o que prometeu e o que honrou, suas expe-riências administrativas, que vai gerar esperança na população brasileira.

Este é o debate que o PFL quer fazer. Não quere-mos aqui discutir a operação tapa-buracos do Presiden-te Lula, porque na terceira chuva no mês de fevereiro as estradas novamente estarão esburacadas. O que queremos discutir é um modelo de desenvolvimento em que a infra-estrutura econômica seja priorizada, já que no ano de 2005 os investimentos públicos foram os mais baixos da história do Brasil. Esse tipo de de-bate o PFL já se cansou de ouvir.

O que queremos saber do Deputado Henrique Fontana é quais promessas do Presidente Lula foram cumpridas. Vamos votar um salário mínimo acima de 350 reais. Os Deputados da base do Governo Lula vão ter que dizer à população, nas próximas eleições, que votaram contra as promessas de campanha do Presidente de dobrar o salário mínimo, que votaram contra o aumento real para os servidores públicos e,

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05752 Quarta-feira 1 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2006

infelizmente, que não tiveram condição de cumprir a promessa de geração de 10 milhões de empregos e de crescimento do País.

Esta é a realidade e o debate que queremos fazer.

O SR. VIEIRA REIS – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. VIEIRA REIS (PMR-RJ. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, na votação ante-rior, votei conforme orientação do partido.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – An-tes de conceder a palavra ao próximo orador, a Pre-sidência esclarece que haverá sessão extraordinária até a meia-noite, com o restante da pauta da sessão de hoje.

O SR. ROBSON TUMA – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. ROBSON TUMA (PFL-SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, V.Exa. vai considerar a presença dos Deputados que não vota-ram na votação anterior?

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Vou considerar.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Con-cedo a palavra à nobre Deputada Luciana Genro, para uma Comunicação de Liderança, pelo PSOL.

A SRA. LUCIANA GENRO (PSOL-RS. Como Lí-der. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, as pessoas que assistem a esta ses-são, ao verem de um lado o PT e, do outro, o PSDB e o PFL, devem achar que existem 2 projetos distintos em debate. Na realidade, o que presenciamos é uma briga de irmãos que têm exatamente o mesmo proje-to para o País, projetos de poderes distintos, porém, políticas concretas absolutamente iguais.

O Líder do PT cobra do Governo anterior o endivi-damento público. Sim, é verdade. Quando o Presidente Fernando Henrique Cardoso assumiu o Governo, nossa dívida interna era de 68 bilhões de reais; quando deixou a presidência, a dívida era de 612 bilhões de reais. E o Governo Lula elevou essa dívida para 1 trilhão de reais. O Governo Fernando Henrique Cardoso iniciou, no seu segundo mandato, as altas metas de superávit primário, que significaram cortes nos investimentos públicos, sucateamento, privatizações, arrocho salarial para os servidores públicos. O Governo Lula conseguiu um recorde neste ano, a maior economia para pagar juros desde 1994, e não mudou a relação da dívida com o PIB do País, demonstrando que a Nação, quanto

mais paga juros, mais endividada fica. Os encargos com juros em 2005 chegaram a 157 bilhões de reais, e desse total 93 bilhões de reais saíram do superávit primário – o restante, de mais endividamento público. Os investimentos que o Governo Lula fez foram de ape-nas 6 bilhões de reais, absolutamente insignificantes, apenas 25% do previsto no Orçamento Geral da União, como aponta o site Contas Abertas, do UOL.

Mas não é só na política econômica que os 2 se assemelham; é também na forma de fazer política.

O Líder do PT cobra o indiciamento do Senador Eduardo Azeredo, mas é o PT quem o está protegen-do no Senado, para evitar, em troca, que o Presiden-te Lula seja citado no relatório da CPMI – e deveria, porque admitiu publicamente, na palavra dos seus Ministros, que sabia do esquema de compra de votos no Congresso Nacional. O Presidente da República contentou-se com uma investigação fraudulenta con-duzida pela Mesa da Câmara, presidida à época pelo Deputado João Paulo Cunha, que hoje está no banco dos réus do Conselho de Ética.

O Líder do PT também não disse que o Governo está tentando, com o apoio do Ministro Nelson Jobim, do Supremo Tribunal Federal, evitar a quebra do sigi-lo bancário do Sr. Paulo Okamoto, que provavelmente demonstrará que a dívida do Presidente Lula com seu partido não saiu da conta bancária de Okamoto, mas sim do Marcos Valério. O PT não quer abrir o sigilo do Sr. Okamoto, por isso usa o Ministro Nelson Jobim, que quer ser vice do Lula e está partidarizando o Supremo Tribunal Federal.

O Líder do PT lembra que o Governo desba-ratou a quadrilha do banco de sangue, que atuava no Governo Fernando Henrique, mas se esquece de dizer o que o PT fez com a quadrilha do Sr. Delúbio e dos mensaleiros, todos protegidos no Conselho de Ética pela representante do partido, que vota a favor da absolvição de todos eles – e o Sr. Delúbio continua freqüentando as festas do partido.

Estamos diante de 2 irmãos que disputam a mes-ma rapina do Estado. Essa é a lógica da disputa entre o PT, de um lado, e o PSDB e o PFL, de outro.

Sr. Presidente, o PSOL vai construir uma alter-nativa real aos 2 irmãos; vai mostrar que existe outro caminho para o nosso País que não este da corrup-ção e da submissão aos interesses do grande capi-tal. Lançaremos a candidatura da Senadora Heloísa Helena à Presidência da República para evitar essa falsa polarização entre 2 projetos que na essência são o mesmo.

Muito obrigada.O SR. NARCIO RODRIGUES – Sr. Presidente,

peço a palavra pela ordem.

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Fevereiro de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 1 05753

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. NARCIO RODRIGUES (PSDB-MG. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, na votação anterior, acompanhei a orientação do PSDB.

O SR. ENÉAS (PRONA-SP. Pela ordem. Sem re-visão do orador.) – Sr. Presidente, na votação anterior, votei com meu partido.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Con-cedo a palavra ao nobre Deputado Arlindo Chinaglia, para uma Comunicação de Liderança, pelo PT.

O SR. ARLINDO CHINAGLIA (PT-SP. Como Lí-der. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, creio que o debate nesta Casa é uma oportunidade não apenas de trocarmos idéias, mas também, e principalmente, de a população que nos acompanha fazer o seu juízo do que significam as informações aqui debatidas.

Inicialmente farei uma observação ao que disse o Líder Alberto Goldman sobre o aumento gradativo do número de trabalhadores que ganharam menos do que 1 salário mínimo entre 2003 e 2005.

Pode haver mais de um motivo para esse fe-nômeno, menos o que o Deputado Goldman tentou caracterizar como aumento da miséria. Não. E S.Exa. sabe disso, porque é um Deputado informado. S.Exa. sabe que uma fórmula paramétrica indica que toda vez que é gerado 1 emprego formal é gerado também pelo menos 1 emprego informal. Portanto, é inexorável concluir, até por dever de honestidade intelectual, que, como este Governo já gerou mais de 3,5 milhões de empregos com carteira assinada, ele também gerou pelo menos 3,5 milhões de empregos informais. E, a meu ver, é melhor ganhar um pouco menos do que 1 salário mínimo do que não ganhar nada.

Outra observação, Sr. Presidente – e, se não posso garantir que ela procede, também ninguém pode dizer que não —, é que o aumento de pessoas que recebem menos de 1 salário mínimo pode ter de-corrido dos programas de transferência de renda, que visam tirar da situação de fome e de miséria aqueles que ainda não conseguiram emprego.

Agora vou fazer referência à afirmação dos Lí-deres Alberto Goldman e Rodrigo Maia de que o Go-verno gasta mal. Analisem estes números: em 2002, foram gastos em todos os programas sociais de trans-ferência de renda que até então existiam – e que no ano seguinte foram unificados no Bolsa-Família – 2,3 bilhões de reais; em 2003, 3,5 bilhões; em 2004, 5,8 bilhões; em 2005, 8 bilhões. E em 2006 serão gastos 10 bilhões de reais para socorrer mais de 8 milhões famílias. Isso é gastar mal?

Ora, gastar mal foi fechar acordo com a Bolívia para importar gás comprado em dólares antes que houvesse um programa que justificasse a importação. Os dólares do povo brasileiro foram queimados anos a fio. Isto sim é gastar mal.

Também disseram que devemos debater o mo-delo de desenvolvimento do País e garantiram que o povo brasileiro já teria decidido pela não-reeleição do Presidente Lula – se S.Exa. vier a ser candidato. Essa suposição me faz lembrar da campanha presidencial passada.

O candidato da continuidade dizia que daria con-tinuidade às ações do Governo, mas sem continuísmo. Pois bem, o debate que vocês querem fazer é sobre o programa de desenvolvimento? Se alguém se escondeu no sucesso lamentável do Plano Real, que endividou o Brasil, esse foi o Governo passado. É fácil dizer que este Governo vai comemorar o tri porque as dívidas alcançarão 1 trilhão de reais; difícil foi o povo brasilei-ro suportar a elevação da dívida interna de 61 bilhões para praticamente 800 bilhões de reais. Mas por que a dívida vai chegar a 1 trilhão de reais, somadas a interna e a externa? Porque o Governo passado endividou o Brasil de maneira inapelável e até irresponsável para sustentar a paridade cambial – esta sim uma proposta populista, nada desenvolvimentista – e poder garantir a reeleição do então Presidente Fernando Henrique Cardoso.

Falaram também em corrupção, e é mesmo bom que se fale nisso.

É evidente que não quero trazer para um debate tão elevado alguns exemplos, pois são até chocantes. Mas o Presidente Nacional do PT, Deputado Ricardo Berzoini, acabou de ler a condenação de 7 anos de vários ex-diretores do Banco do Brasil, por processo de corrupção, envolvendo dinheiro público. Não vou dar outros exemplos porque não vale a pena.

Nos sorteios feitos pela Corregedoria-Geral da União, que fiscaliza o dinheiro público aplicado nas Prefeituras, foram cassados vários Prefeitos de alguns partidos da Oposição que não vou nominar, mas não havia nenhum do PT. Sob esse aspecto, também te-mos segurança.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Deputado Arlindo Chinaglia, perdoe-me interrompê-lo, mas já está esgotado o tempo da prorrogação. Solicito, portanto, a V.Exa. que conclua.

O SR. ARLINDO CHINAGLIA – Vou concluir, Sr. Presidente, mencionando o aumento da carga tributá-ria. No início do Governo passado estava em 26% do PIB, que, no final, a elevou para 33%. Portanto, não tem autoridade para dizer nada a respeito, até porque o atual Governo, por meio de medida provisória, como

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05754 Quarta-feira 1 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2006

a que votamos hoje e a de nº 251, votada no passado, tenta diminuir a carga tributária sobre a sociedade.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Obri-

gado a V.Exa. pela compreensão.O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Con-

sulto os Srs. Deputados sobre se há objeção quanto à transferência do painel para outra sessão.

O SR. ALBERTO GOLDMAN (PSDB-SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, há objeção.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Há objeção. A Presidência determina que, ao ser encer-rada esta sessão, seja zerado o painel.

VII – ENCERRAMENTOO SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Nada

mais havendo a tratar, vou encerrar a sessão.O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) –

COMPARECEM MAIS À SESSÃO OS SRS.:

RORAIMA

Dr. Rodolfo Pereira PDT Suely Campos PP Total de Roraima 2

AMAPÁ

Badu Picanço PL Coronel Alves PL Gervásio Oliveira PMDB Total de Amapá 3

PARÁ

Ann Pontes PMDB Babá PSOL José Priante PMDB Raimundo Santos PL Vic Pires Franco PFL Wladimir Costa PMDB Zé Geraldo PT Total de Pará 7

AMAZONAS

Átila Lins PMDB Carlos Souza PP Francisco Garcia PP Lupércio Ramos PMDB Vanessa Grazziotin PCdoB Total de Amazonas 5

RONDÔNIA

Eduardo Valverde PT Hamilton Casara PSDB Marinha Raupp PMDB Total de Rondônia 3

ACRE

João Correia PMDB Total de Acre 1

TOCANTINS

Ana Alencar PSDB Edmundo Galdino PDT Maurício Rabelo PL Osvaldo Reis PMDB Total de Tocantins 4

MARANHÃO

Antonio Joaquim PSDB César Bandeira PFL Dr. Ribamar Alves PSB Gastão Vieira PMDB João Castelo PSDB Luciano Leitoa PSB Neiva Moreira PDT Nice Lobão PFL Sarney Filho PV Terezinha Fernandes PT Wagner Lago PDT Total de Maranhão 11

CEARÁ

Almeida de Jesus PL Aníbal Gomes PMDB Ariosto Holanda PSB Bismarck Maia PSDB Inácio Arruda PCdoB José Pimentel PT Léo Alcântara PSDB Marcelo Teixeira PSDB Pastor Pedro Ribeiro PMDB Vicente Arruda PSDB Total de Ceará 10

PIAUÍ

Ciro Nogueira PP Júlio Cesar PFL Marcelo Castro PMDB Mussa Demes PFL Paes Landim PTB Total de Piauí 5

RIO GRANDE DO NORTE

Álvaro Dias PDT Betinho Rosado PFL Fátima Bezerra PT Henrique Eduardo Alves PMDB Iberê Ferreira PSB Nélio Dias PP Total de Rio Grande do Norte 6

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Fevereiro de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 1 05755

PARAÍBA

Benjamin Maranhão PMDB Enivaldo Ribeiro PP Inaldo Leitão PL Lúcia Braga PMDB Marcondes Gadelha PSB Wilson Santiago PMDB Total de Paraíba 6

PERNAMBUCO

Armando Monteiro PTB Carlos Batata PFL Carlos Eduardo Cadoca PMDB Inocêncio Oliveira PL Joaquim Francisco PFL Jorge Gomes PSB José Mendonça Bezerra PFL José Múcio Monteiro PTB Luiz Piauhylino PDT Marcos de Jesus PFL Osvaldo Coelho PFL Paulo Rubem Santiago PT Raul Jungmann PPS Renildo Calheiros PCdoB Roberto Freire PPS Total de Pernambuco 15

ALAGOAS

Helenildo Ribeiro PSDB João Lyra PTB Maurício Quintella Lessa PDT Olavo Calheiros PMDB Total de Alagoas 4

SERGIPE

Ivan Paixão PPS Total de Sergipe 1

BAHIA

Antonio Carlos Magalhães Neto PFL Edson Duarte PV Fábio Souto PFL Félix Mendonça PFL Fernando de Fabinho PFL Gerson Gabrielli PFL João Leão PP Jonival Lucas Junior PTB José Carlos Aleluia PFL Luiz Bassuma PT Marcelo Guimarães Filho PFL Paulo Magalhães PFL Reginaldo Germano PP Robério Nunes PFL Total de Bahia 14

MINAS GERAIS

Ana Guerra PT Carlos Mota PSB Carlos Willian PTC Cleuber Carneiro PTB Eliseu Resende PFL Fernando Diniz PMDB Isaías Silvestre PSB Ivo José PT Júlio Delgado PSB Leonardo Monteiro PT Márcio Reinaldo Moreira PP Maria Lúcia Cardoso PMDB Mário Assad Júnior PSB Mauro Lopes PMDB Narcio Rodrigues PSDB Osmânio Pereira PTB Paulo Delgado PT Reginaldo Lopes PT Romel Anizio PP Total de Minas Gerais 19

ESPÍRITO SANTO

Marcelino Fraga PMDB Rose de Freitas PMDB Total de Espírito Santo 2

RIO DE JANEIRO

Alexandre Cardoso PSB Alexandre Santos PMDB Almerinda de Carvalho PMDB Almir Moura PFL Carlos Santana PT Fernando Lopes PMDB Francisco Dornelles PP Josias Quintal PSB Julio Lopes PP Laura Carneiro PFL Leonardo Picciani PMDB Luiz Sérgio PT Paulo Baltazar PSB Reinaldo Gripp PL Rodrigo Maia PFL Sandro Matos PTB Total de Rio de Janeiro 16

SÃO PAULO

Alberto Goldman PSDB Angela Guadagnin PT Antonio Carlos Mendes Thame PSDB Arlindo Chinaglia PT Carlos Sampaio PSDB Celso Russomanno PP

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05756 Quarta-feira 1 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2006

Cláudio Magrão PPS Dimas Ramalho PPS Elimar Máximo Damasceno PRONA Fernando Estima PPS Gilberto Nascimento PMDB Iara Bernardi PT João Herrmann Neto PDT João Paulo Cunha PT José Mentor PT Jovino Cândido PV Julio Semeghini PSDB Lobbe Neto PSDB Luiz Antonio Fleury PTB Luiz Carlos Santos PFL Marcelo Ortiz PV Marcos Abramo PP Medeiros PL Michel Temer PMDB Milton Monti PL Orlando Fantazzini PSOL Professor Irapuan Teixeira PP Salvador Zimbaldi PSB Vadão Gomes PP Walter Barelli PSDB Wanderval Santos PL Xico Graziano PSDB Zulaiê Cobra PSDB Total de São Paulo 33

MATO GROSSO

Pedro Henry PP Wellington Fagundes PL Total de Mato Grosso 2

DISTRITO FEDERAL

Alberto Fraga PFL Sigmaringa Seixas PT Total de Distrito Federal 2

GOIÁS

Barbosa Neto PSB Enio Tatico PL João Campos PSDB Leandro Vilela PMDB Luiz Bittencourt PMDB Neyde Aparecida PT Rubens Otoni PT Total de Goiás 7

MATO GROSSO DO SUL

Murilo Zauith PFL Nelson Trad PMDB Waldemir Moka PMDB Total de Mato Grosso do Sul 3

PARANÁ

Airton Roveda PPS Chico da Princesa PL Dra. Clair PT Total de Paraná 3

SANTA CATARINA

Carlito Merss PT Edison Andrino PMDB Gervásio Silva PFL Ivan Ranzolin PFL Jorge Boeira PT Leodegar Tiscoski PP Luci Choinacki PT Mauro Passos PT Paulo Bauer PSDB Total de Santa Catarina 9

RIO GRANDE DO SUL

Adão Pretto PT Eliseu Padilha PMDB Érico Ribeiro PP Francisco Appio PP Henrique Fontana PT Júlio Redecker PSDB Kelly Moraes PTB Nelson Proença PPS Osvaldo Biolchi PMDB Pompeo de Mattos PDT Total de Rio Grande do Sul 10

DEIXAM DE COMPARECER À SESSÃO OS SRS.:

AMAPÁ

Hélio Esteves PT Total de Amapá 1

PARÁ

Asdrubal Bentes PMDB Nicias Ribeiro PSDB Total de Pará 2

RONDÔNIA

Agnaldo Muniz PP Nilton Capixaba PTB Total de Rondônia 2

TOCANTINS

Kátia Abreu PFL Total de Tocantins 1

MARANHÃO

Clóvis Fecury PFL Total de Maranhão 1

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Fevereiro de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 1 05757

CEARÁ

Arnon Bezerra PTB Manoel Salviano PSDB Total de Ceará 2

RIO GRANDE DO NORTE

Ney Lopes PFL Total de Rio Grande do Norte 1

PARAÍBA

Domiciano Cabral PSDB Total de Paraíba 1

PERNAMBUCO

Eduardo Campos PSB Maurício Rands PT Total de Pernambuco 2

ALAGOAS

João Caldas PL Total de Alagoas 1

SERGIPE

Cleonâncio Fonseca PP Total de Sergipe 1

BAHIA

Aroldo Cedraz PFL João Carlos Bacelar PL Total de Bahia 2

MINAS GERAIS

Cabo Júlio PMDB Edmar Moreira PFL Lael Varella PFL Marcello Siqueira PMDB Maria do Carmo Lara PT Vittorio Medioli PV Total de Minas Gerais 6

ESPÍRITO SANTO

Feu Rosa PP Iriny Lopes PT Total de Espírito Santo 2

RIO DE JANEIRO

André Costa PDT Eduardo Paes PSDB Elaine Costa PTB Fernando Gabeira PV Itamar Serpa PSDB Márcio Fortes PSDB Reinaldo Betão PL Renato Cozzolino PDT Total de Rio de Janeiro 8

SÃO PAULO

Ary Kara PTB Chico Sardelli PV Paulo Lima PMDB Telma de Souza PT Vicente Cascione PTB Total de São Paulo 5

GOIÁS

Capitão Wayne PSDB Pedro Canedo PP Sandro Mabel PL Total de Goiás 3

PARANÁ

André Zacharow PMDB Colombo PT Giacobo PL Hermes Parcianello PMDB José Janene PP Oliveira Filho PL Osmar Serraglio PMDB Takayama PMDB Total de Paraná 8

RIO GRANDE DO SUL

Beto Albuquerque PSB Paulo Gouvêa PL Paulo Pimenta PT Tarcísio Zimmermann PT Total de Rio Grande do Sul 4

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – En-cerro a sessão, convocando outra, Extraordinária, para hoje, terça-feira, dia 31, às 20h03min, com a seguinte

URGÊNCIA (Art. 62, § 6º da Constituição Federal)

Votação

1 MEDIDA PROVISÓRIA Nº 269, DE 2005

(Do Poder Executivo)

Continuação da votação, em turno úni-co, da Medida Provisória nº 269, de 2005, que altera as Leis nºs 9.986, de 18 de julho de 2000, que dispõe sobre a gestão de recur-sos humanos das Agências Reguladoras; 10.768, de 19 de novembro de 2003, que dis-põe sobre o Quadro de Pessoal da Agência Nacional de Águas – ANA; 10.862, de 20 de abril de 2004, que dispõe sobre a criação

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05758 Quarta-feira 1 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2006

do Plano Especial de Cargos da Agência Brasileira de Inteligência – ABIN; 10.871, de 20 de maio de 2004, que dispõe sobre a criação de carreiras e organização de car-gos efetivos das autarquias especiais, de-nominadas Agências Reguladoras; 11.182, de 27 de setembro de 2005, que cria a Agên-cia Nacional de Aviação Civil – ANAC; cria cargos na Carreira de Diplomata, no Plano de Cargos para a Área de Ciência e Tecno-logia, do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores – DAS e Funções Gratificadas – FG; autoriza a prorrogação de contratos temporários firmados com base no art. 81-A da Lei nº 8.884, de 11 de junho de 1994, e no art. 30 da Lei nº 10.871, de 2004; e dá outras providências; tendo parecer do Relator da Comissão Mista, designado em Plenário, pelo atendimento dos pressupostos cons-titucionais de relevância e urgência; pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa desta e das emendas de nºs 1, 5 a 9, 16, 27 e 30; pela inconstitucionalidade das emendas de nºs 2, 3, 4, 10 a 15, 17 a 26, 28, 29, 31 a 37; pela adequação financeira e orçamentária desta e das emendas de nºs 1 a 9, 12, 16, 18 a 22, 27, 29 a 31 e 33; pela inadequação financeira e orçamentária das emendas de nºs 10, 11, 13, 14, 15, 17, 23 a 26, 28, 32 e 34 a 37 e, no mérito, pela apro-vação desta MPV e das emendas de nºs 5 e 30, na forma do Projeto de Lei de Conver-são apresentado, e rejeição das emendas de nºs 1 a 4, 6 a 29 e 31 a 37 (Relator: Dep. Marco Maia).

PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 28-12-05PRAZO NA CÂMARA: 11-1-06SOBRESTA A PAUTA EM: (46º DIA)

29-01-06PRORROGAÇÃO CN: 33-2 A 13--4-06

Discussão

2 MEDIDA PROVISÓRIA Nº 270, DE 2005

(Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, da Medida Pro-visória nº 270, de 2005, que abre crédito extraor-dinário, em favor da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, da Presidência da República, dos Ministérios da Fazenda e da Integração Nacional e de Transferências a Estados, Distrito Federal e Municípios, no valor global de R$ 825.908.968,00,

para os fins que especifica. Pendente de parecer da Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públi-cos e Fiscalização.

PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 29-12-05PRAZO NA CÂMARA: 12-1-06SOBRESTA A PAUTA EM: (46º DIA)

30-1-06PRORROGAÇÃO CN: 14-2 A 14-4-06

URGÊNCIA (Artigo 64, § 2º da Constituição Federal,

c/c art. 204, I, do Regimento Interno)

Discussão

3 PROJETO DE LEI Nº 6.370-A, DE 2005

(Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, do Projeto de Lei nº 6.370-A, de 2005, que dispõe sobre a movimentação e armazenagem de mer-cadorias importadas ou despachadas para exportação, o alfandegamento de locais e recintos, a licença para explorar serviços de movimentação e armazenagem de mer-cadorias em Porto Seco, altera a legislação aduaneira e dá outras providências. Penden-te de parecer da Comissão Especial.

SOBRESTA A PAUTA EM: 28-1-06 (46º dia)

URGÊNCIA (Art. 155 do Regimento Interno)

Votação

4 PROJETO DE LEI Nº 6.272-B, DE 2005

(Do Poder Executivo)

Continuação da votação, em turno úni-co, do Projeto de Lei nº 6.272-B, de 2005, que dispõe sobre a Administração Tributária Federal; altera as Leis nºs 10.593, de 6 de dezembro de 2002, 10.683, de 28 de maio de 2003, 8.212, de 24 de julho de 1991, 10.910, de 15 de julho de 2004, e a Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo De-creto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943; revoga dispositivos das Leis nºs 8.212, de 24 de julho de 1991, 9.317, de 5 de dezem-bro de 1996 e 11.098, de 13 de janeiro de 2005, 10.593, de 6 de dezembro de 2002; e dá outras providências; tendo parecer do

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Fevereiro de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 1 05759

Relator da Comissão Especial, designado em Plenário, pela constitucionalidade, ju-ridicidade e técnica legislativa; pela ade-quação financeira e orçamentária; e, no mérito, pela aprovação deste e das Emen-das de nºs 26, 42, 44, 92, 97, 100, 118, 124 e 137, na forma do Substitutivo apresentado, com alterações, e pela rejeição das emen-das de nºs 1 a 25, 27 a 41, 43, 45 a 91, 93 a 96, 98, 99, 101 a 117, 119 a 123 e 125 a 136 (Relator: Dep. Pedro Novais). Emendas de nºs 138 a 144 apresentadas durante a fase de discussão: tendo parecer do Relator da Comissão Especial, designado em Plenário, pela constitucionalidade, juridicidade e téc-nica legislativa; pela adequação financeira e orçamentária; e, no mérito, pela rejeição (Relator: Dep. Pedro Novais).

Discussão

5 PROJETO DE LEI Nº 6.448, DE 2005

(Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, do Pro-jeto de Lei nº 6.448, de 2005, que autoriza o Poder Executivo a alienar, por doação, um helicóptero Esquilo Biturbina para a Armada da República Oriental do Uruguai. Pendente de pareceres das Comissões: de Relações Exteriores e de Defesa Nacional; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

PRIORIDADE

Discussão

6 PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR

Nº 123-B, DE 2004 (Do Sr. Jutahy Junior)

Discussão, em primeiro turno, do Pro-jeto de Lei Complementar nº 123-B, de 2004, que regulamenta o parágrafo único do art. 146 e o inciso IX do art. 170 da Constitui-ção Federal e dá outras providências; tendo parecer da Comissão Especial, pela cons-titucionalidade, juridicidade, boa técnica legislativa; adequação financeira e orça-mentária deste e dos de nºs 125/04, 155/04, 156/04, 192/04, 204/04, 209/04, 210/04, 215/04, 223/04, 229/04, 235/05, 239/05, 245/05, 292/05,

299/05, 303/05, 320/05 e 321/05, apensa-dos; e, no mérito, pela aprovação deste e dos de nºs 125/04, 192/04, 209/04, 210/04 e 292/05, apensados, com substitutivo, e pela rejeição dos de nºs 155/04, 156/04, 204/04, 215/04, 223/04, 229/04, 235/05, 239/05, 245/05, 299/05, 303/05, 320/05 e 321/05, apensados (Relator: Dep. Luiz Carlos Hauly).

Tendo apensados os PLPs nºs 125/04, 155/04 [192/04 (209/04), 204/04, 215/04, 223/04, 229/04, 235/05, 292/05, 303/05, 321/05], 156/04, 210/04, 239/05, 245/05 (320/05), 299/05 e 325/05.

MATÉRIA SUJEITA A DISPOSIÇÕES ESPECIAIS

(Art. 202 c/c Art. 191, I, do Regimento Interno)

Discussão

7 PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO

Nº 347-C, DE 1996 (Do Sr. Nicias Ribeiro e Outros)

Discussão, em segundo turno, da Pro-posta de Emenda à Constituição nº 347-C, de 1996, que modifica o art. 57 da Consti-tuição Federal.

8 PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO

Nº 7-C, DE 2003 (Do Sr. Maurício Rands e Outros)

Discussão, em segundo turno, da Pro-posta de Emenda à Constituição nº 7-C, de 2003, que acrescenta §§ ao art. 198 da Constituição Federal.

9 PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO

Nº 199-C, DE 2003 (Do Senado Federal)

Discussão, em segundo turno, da Pro-posta de Emenda à Constituição nº 199-C, de 2003, que altera a redação da alínea “b” e acrescenta a alínea “c” ao inciso XXIII do art. 21, e altera a redação do inciso V do art. 177 da Constituição Federal, para excluir do monopólio da União a produção, comer-cialização e utilização de radioisótopos de

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05760 Quarta-feira 1 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2006

meia-vida curta, para usos médicos, agrí-colas e industriais.

(Encerra-se a sessão às 20 horas e 2 minutos.)

DISCURSO PROFERIDO PELO SR. DEPUTADO WAGNER LAGO NO PERÍODO DESTINADO À ORDEM DO DIA DA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Nº 008, REALIZADA EM 19 DE JANEIRO DE 2006 – RETIRADO PELO ORADOR PARA REVISÃO:

O SR. WAGNER LAGO (PDT-MA. Pela ordem.) – Sr. Presidente, quero inicialmente saudar a decisão do COPOM, do Banco Central, que baixou a taxa de juros.

Este País não pode se desenvolver com as amar-ras das taxas de juros mais altas do mundo. A econo-mia do País não pode ser transformada no cassino da especulação financeira. Esse é o primeiro ponto nesta minha rápida passagem pela tribuna.

Outro ponto é que vi vários Parlamentares, entre os quais o Deputado Carlos Abicalil, recla-mando do excesso de liberdade. A liberdade, como tudo no mundo, precisa ter limites, Sr. Presidente. A livre imprensa deve ser a sustentação da de-mocracia. Aprovamos na Constituinte o Conselho de Comunicação Social exatamente para interferir nos abusos e excessos da mídia da comunicação social do País.

Aqui já se manifestaram vários Parlamentares, mostrando como o Poder Legislativo está sendo alvo de tiroteio. Muitas informações são tendenciosas. Não se sabe a quem interessa enfraquecer o Parlamento nacional. Este Poder é a representação da Nação. A quem interessa o enfraquecimento da Câmara?

Sr. Presidente, quero também apelar para o Con-selho de Comunicação Social. O Deputado Luiz Bas-suma, que já se manifestou aqui, é Deputado pela Bahia. É companheiro de sofrimento, porque enfrenta a oligarquia de lá, e eu enfrento a do Maranhão.

A oligarquia do Maranhão está desesperada com a organização de uma grande Frente, sob a liderança do Governador do Estado, que não se submeteu mais ao autoritarismo do regime do grupo sarneysista e o deixou. Está liderando a Frente de Libertação do Ma-ranhão juntamente com outros Parlamentares, com o Prefeito de São Luís, com o ex-Prefeito Jackson Lago, com o ex-Governador Castelo. Atualmente essa Fren-te congrega mais de 10 partidos, entre eles PT, PDT, PPS, PCdoB, PSDB, PMN, e isso está apavorando o grupo dominante.

Mas eles mantém de forma absolutamente irres-ponsável a comunicação social. Não para informar o

Maranhão, mas para deformar, para manter o mara-nhense na situação de renda per capita mais baixa do Brasil.

Publicou-se, ontem e anteontem, que a Frente de Libertação do Maranhão estava destruída, esfacelada, que o Governador tinha dito que fulano e beltrano não seriam mais candidatos. Essa desinformação não tem fundamento, é deturpada pela imprensa marrom insti-tuída por intermédio do mandonismo que há em meu Estado, o Maranhão.

Vicentinho , fui ao seu Estado, o Rio Grande do Norte. Passei por estradas parecidas com as de Pernambuco, sobre pontes, mas eu olhava e não via o rio. Entretanto, debaixo de todas as pontes do Ma-ranhão passam rios perenes, há terras férteis, e nós exibíamos os nordestinos expulsos pela seca. Hoje, o PIB, a renda per capita do Rio Grande do Norte, a de Pernambuco, a de Alagoas, de todos os Estados do Brasil são muito maiores, estão muito acima da do Maranhão. Todos os indicadores do Estado são os piores do Brasil, embora essa terra seja abenço-ada pela natureza, metade Amazônia legal e metade Nordeste, mas um Nordeste que chove, um Nordeste que não tem seca.

Sr. Presidente, esta Casa aproveitará mais, o Parlamento responderá mais à Nação.

Votei a favor da diminuição do recesso parlamen-tar, mas se fizermos uma reforma regimental, trans-ferindo o Pequeno Expediente, o Grande Expediente e as Comissões para o turno da manhã e à tarde só haver a Ordem do Dia, a partir das 16h, avançaremos muito e teremos condição de votar mais ainda do que votamos, já que a imprensa, muitas vezes, oculta o trabalho produzido por esta Casa.

Vamos aprovar o FUNDEB na próxima semana. Já aprovamos a matéria que versa sobre os agentes de saúde, ontem.

Deputados Vicentinho e Fernando Ferro, V.Exas. estão convidados para a grande festa de libertação do Maranhão, com a participação do PT, de todos os partidos que acharam que é hora de dar um basta à dominação espúria, que só produz corrupção, fome, miséria, desemprego, doença.

Ao povo do Maranhão que nos está ouvindo, que-remos dizer que a Frente fez hoje, por meio de suas maiores lideranças, uma reunião em Brasília, onde já avançou politicamente para deflagrar em todo o Estado a bandeira da libertação do nosso Maranhão.

DISCURSO PROFERIDO PELO SR. DEPUTADO ORLANDO FANTAZZINI NO PE-RÍODO DESTINADO AO PEQUENO EXPE-DIENTE DA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMA-RA DOS DEPUTADOS Nº 010, REALIZADA

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Fevereiro de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 1 05761

EM 23 DE JANEIRO DE 2006 – RETIRADO PELO ORADOR PARA REVISÃO:

O SR. ORLANDO FANTAZZINI (PSOL-SP.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, público pre-sente, amanhã teremos a abertura do Fórum Social Mundial, em Caracas, na Venezuela, cujo represen-tante máximo daquele país recebeu o voto popular, assumindo na campanha eleitoral compromissos com o povo, o que demonstra que não virou as costas a esse povo, diferentemente do que aconteceu em ou-tros países em que promessas foram feitas mas não foram cumpridas.

O Presidente Chávez fará a abertura do Fórum, que terá como tema o antiimperialismo, o mesmo an-tiimperialismo que proibiu até mesmo a EMBRAER de vender ao Governo venezuelano aeronaves produzidas no Brasil em razão de um aparelho dessas aeronaves ter tecnologia norte-americana.

Trata-se da força do imperialismo em toda a América Latina, o qual, lamentavelmente, poucos governos têm a coragem de enfrentar. E nós temos assistido, de forma triste, dolorosa e lamentável, a muito mais governos se curvarem aos interesses eco-nômicos e políticos dessa grande potência chamada Estados Unidos.

Sr. Presidente, aproveito a oportunidade para manifestar nossa solidariedade ao Presidente Chávez, que teve a coragem de denunciar publicamente a im-posição que os Estados Unidos fizeram à EMBRAER, impedindo que aeronaves produzidas no Brasil fossem vendidas à Venezuela.

Faço também um tributo ao Presidente da Bolí-via, Evo Morales, empossado neste domingo. Em 180 anos de independência, esta é a primeira vez que um indígena assume a Presidência da República de um dos países mais pobres da América Latina. Desejamos sucesso a S.Exa., que tem manifestado claramente que na Bolívia não haverá mais espaço para o neoli-beralismo, que adotará uma política antiimperialista, a exemplo de Chávez, Fidel Castro, e que, juntos, Ve-nezuela, Bolívia e setores progressistas da América Latina, procederão a um enfrentamento para garantir que seus países não se curvem, tampouco sejam sub-servientes aos interesses do Fundo Monetário Inter-nacional e do capital internacional.

Muito obrigado.

DISCURSO PROFERIDO PELO SR. DEPUTADO PAES LANDIM NO PERÍODO DESTINADO AO GRANDE EXPEDIENTE DA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Nº 010, REALIZADA EM 23

DE JANEIRO DE 2006 – RETIRADO PELO ORADOR PARA REVISÃO:

O SR. PAES LANDIM (PTB-PI.) – Sr. Presidente, o ilustre Deputado Paulo Pimenta, que me antecedeu na tribuna, reportou-se, no seu discurso, entre outros temas, à situação das universidades brasileiras, ao aumento da oferta de cursos universitários no País, que o Governo Lula se propôs a executar e vem exe-cutando.

Isso me faz lembrar uma grande falha do PROU-NI, das reformas universitárias em nosso País, nos últimos tempos: a injustiça de confundirmos as institui-ções verdadeiramente filantrópicas com as instituições não-filantrópicas.

Certa feita, o Ministro Pedro Malan veio ao Con-gresso Nacional para uma sabatina realizada no ple-nário do Senado da República. Ex-aluno da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro – e o Ministro sabia de antemão da excelência de seus cursos, até porque pertenceu ao seu corpo docente —, indaguei a S.Exa. se era possível aquela tradicional instituição sobreviver com a política de mensalidades instituí-da pelo Governo Federal. Fiquei decepcionado com a resposta descabida: “Acontece que não podemos confundir filantropia com pilantropia”. Fiquei perplexo com sua resposta arrogante. Isso jamais ocorreria com o Ministro Antonio Palocci, devido à sua delicadeza e lhaneza nas inquirições de que tem participado no Congresso Nacional.

Sr. Presidente, o País precisa saber que as es-colas religiosas, como o Instituto Presbiteriano Ma-ckenzie, de São Paulo, as Pontifícias Universidades Católicas, do Rio Janeiro, do Rio Grande do Sul e de São Paulo, têm prestado grande contribuição à cultura, à educação brasileira. Antes que se conso-lidasse o ensino público no País, essas instituições formaram geração e geração de eminentes homens públicos e técnicos.

Li nos jornais, com pesar, a dificuldade por que passa a PUC de São Paulo. Tanto ela como as Ponti-fícias Universidades Católicas do Rio de Janeiro, do Rio Grande do Sul e as demais universidades reli-giosas do País necessitam do apoio da União e dos Estados. A própria Universidade Católica de Brasília precisa de estímulos governamentais, pela seriedade com que seus cursos vêm se desenvolvendo, sobre-tudo na área médica.

Sr. Presidente, nos Estados Unidos, as principais universidades são particulares – como a Georgetown University, em Washington, as de Harvard, Yale, entre outras – e, de modo geral, recebem subsídios do Go-verno americano para investigações científicas. Não é justo que o Brasil deixe de incentivar as boas escolas

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05762 Quarta-feira 1 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2006

filantrópicas, que têm longa tradição republicana de apoio à pesquisa e de excelência no ensino. O País não pode dar-se o luxo de esperar que as suas institui-ções federais respondam às demandas do progresso científico e tecnológico. Tem de aproveitar as poten-cialidades das boas escolas filantrópicas.

As bolsas de estudo do FIES deveriam priorizar as universidades religiosas filantrópicas, que têm re-almente um belo legado de contribuição ao desenvol-vimento da inteligência nacional.

Sr. Presidente, vou tratar de 2 ou 3 assuntos que dizem respeito ao meu Estado.

Em primeiro lugar, parabenizo o Governo Federal pela nomeação do Dr. Mauro Barbosa da Silva para a Diretoria-Geral do DNIT.

Conheci o Dr. Mauro no Ministério do Esporte e Turismo, na gestão do Dr. Carlos Melles. Sei da sua seriedade, do seu espírito criterioso e da sua capa-cidade de gestão de interesse público. Estou certo de que S.Sa. vai imprimir uma dinâmica diferente ao DNIT.

Aproveito a oportunidade para fazer um apelo ao Dr. Mauro Barbosa da Silva, reiterando, aliás, apelos fei-tos anteriormente ao seu antecessor – não me recordo bem de seu nome. Ele me decepcionou profundamente 2 ou 3 vezes, quando fui tratar da medida provisória do Governo passado, do Presidente Fernando Henrique Cardoso, que entregou aos Estados algumas rodovias federais para serem administradas.

Alguns Estados reivindicam a construção de ro-dovias federais, mas não cuidam de sua manutenção e estão sempre reclamando dos recursos do Gover-no Federal na hora de fazer a sua recuperação, a sua manutenção. Deviam cuidar de sua manutenção para evitar os tapa-buracos. O Governo Federal não tem culpa da atual situação. Os Estados não cuidam da manutenção das estradas e o débito da recuperação cai sempre nas costas do Governo Federal.

Espero que o Dr. Mauro Barbosa da Silva reveja a medida provisória do Governo Fernando Henrique Cardoso, feita no apagar das luzes. No Piauí, foi arro-lada exatamente a melhor rodovia construída no Esta-do, pelo 3º Batalhão de Engenharia e Construção do Exército brasileiro, sediado em Picos.

A BR-020, no Piauí, precisa ter sua situação regularizada para poder prosseguir, a partir do cor-rente ano, de São Raimundo Nonato na direção da fronteira com a Bahia. Até porque esperamos con-cluir em breve o trecho que liga Simplício Mendes a Nova Santa Rita.

Essa é uma luta antiga e vale a pena repeti-la, dada a importância da BR-020, que, por meio de pro-jeto de lei de minha autoria, passou a se denominar

Rodovia Presidente Juscelino Kubitschek. Restam ainda cerca de 300 quilômetros para completar a ligação de Brasília—Fortaleza, reduzindo os custos operacionais do tráfico entre o sul do País e Fortaleza e Recife. Em vez de o tráfego se dirigir pela Rio—Bahia, ele irá pe-los sertões de Goiás, Bahia, Piauí e Ceará, reduzindo em quase 400 quilômetros a distância entre o Sul do País e o Ceará, o Piauí e o sertão baiano.

É uma pena que Governadores dos Estados nordestinos não tenham entendido ainda o significa-do dessa grande meta rodoviária do Presidente Jus-celino Kubitschek. Como já disse aqui várias vezes, S.Exa., em suas memórias, lamentou que a única meta rodoviária não cumprida de seu Governo tenha sido exatamente a Fortaleza—Brasília. Projeto de lei de minha autoria, aprovado no Congresso Nacional e sancionado pelo Presidente Lula, denominou essa BR de Rodovia Presidente Juscelino Kubitschek, e até agora nenhuma placa rodoviária foi feita com o nome do saudoso estadista.

Faço, portanto, um apelo ao ilustre mineiro Mauro Barbosa da Silva: tome as providências necessárias para divulgar o nome dado ao Presidente Juscelino Kubitschek a essa rodovia, a fim até de motivar o Mi-nistro de Estado dos Transportes a lhe dar a devida prioridade.

Escrevi uma carta ao Presidente Lula a respei-to desse assunto. S.Exa. demonstrou interesse na questão e encaminhou-a ao Ministério. É preciso que o Ministério realmente trate o assunto com a devida dimensão e invista na rodovia para que o tráfego do sul do Brasil ao Nordeste tenha suas distâncias redu-zidas, desafogando a Rio–Bahia e a BR-135, que entra no cerrado baiano, penetra no cerrado piauiense e vai até o cerrado maranhense.

Estou confiante em que o Dr. Mauro Barbosa da Silva estará sensível a esse problema. Como bom mineiro, ele deverá prestar essa justa homenagem ao grande mineiro do século XX, Juscelino Kubitschek de Oliveira.

Sr. Presidente, também faço outro apelo ao Dr. Mauro Barbosa da Silva. Já foram previstos recursos, há alguns anos, para o anel rodoviário de São Rai-mundo Nonato, e 2 quilômetros já foram construídos 5 anos atrás. Mas todos os anos perdemos recursos, porque o Batalhão de Engenharia de Construção do Exército fecha sua contabilidade, como o Exército de modo geral, a partir de 14, 15 de dezembro, data em que as dotações orçamentárias ainda não se encon-tram empenhadas. Agora, segundo o Diretor do DNIT do meu Estado, esses recursos estariam preservados. Seria um grande sonho, assim como os recursos para

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Fevereiro de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 1 05763

o anel viário de Picos, que também já perdeu recursos por esses mesmos motivos.

Quero fazer também um pedido ao Dr. Sebastião Braga Ribeiro, Diretor do DNIT do meu Estado. Segun-do a imprensa, para a operação tapa-buracos no Piauí, estão previstos 1 milhão e 300 mil reais, a fim de que o Exército faça a recuperação dos trechos entre Sim-plício Mendes e São Raimundo Nonato.

Em Simplício Mendes há uma avenida que faz parte da BR-020. Solicito ao DNIT que faça o acosta-mento devido e que não seja permitido aos carros e caminhões atravessar toda a extensão da aludida ave-nida, por falta de apoio da engenharia do Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes.

Sr. Presidente, quero falar ainda sobre o INSS, entregue em boa hora à gestão do Dr. Waldir Moisés Simão, que completa com o Ministro da Previdência Social, Dr. Nelson Machado, o espírito da racionalida-de e da técnica para comandar o Ministério ligado ao sistema previdenciário do País.

O Dr. Waldir Moisés Simão já começou a dar ritmo acelerado à sua gestão. Preocupado com o lado social, está diminuindo as dolorosas filas que tanto perturbam a normalidade da vida dos cidadãos humildes do País, na busca dos benefícios da autarquia.

Lutei há alguns anos pela abertura de agências do INSS em São João do Piauí, São Raimundo Nonato e Corrente. Depois de muito tempo, foi implementada a de Corrente, no Piauí. Tomei conhecimento formal da criação dessa agência por meio da imprensa, ape-sar das correspondências e dos discursos feitos nesta Casa sobre o tema.

Solicito ao Dr. Waldir Moisés Simão que olhe para 2 cidades do meu Estado, da maior importância. Elas não podem ficar sem agência do INSS. Uma delas é a dinâmica Pedro II, entre o Piauí e o Ceará, na fron-teira com o Ceará, envolvendo as cidades de Milton Brandão e Lagoa do São Francisco. Pedro II não possui uma agência do INSS. Tem a melhor atração turística entre o litoral e a caatinga do meu Estado, pela beleza do clima, da paisagem e também pelas manifestações de minério e pelo belo artesanato, que atrai turistas do Nordeste. Em breve, com o apoio do Ministério do Turismo, com certeza, será um dos grandes centros de atração turística do Brasil.

Além de Pedro II, Canto do Buriti, outro centro populoso em meu Estado, que envolve ainda Brejo do Piauí, Tamboril, Pajeú, Rio Grande, Flores e Itaueira, ci-dades circunvizinhas, necessita de agência do INSS.

Sr. Presidente, este é apelo que faço não somente ao eminente Diretor-Geral do DNIT, Sr. Mário Barbosa

da Silva, a respeito da BR-020, em meu Estado, e ao Presidente do INSS, o jovem Dr. Waldir Moysés Simão, com quem estive pessoalmente na semana passada e de quem tive, aliás, a melhor impressão.

Muito obrigado pela atenção dispensada.

DISCURSO PROFERIDO PELO SR. DEPUTADO LUIZ BASSUMA NO PERÍODO DESTINADO A BREVES COMUNICAÇÕES DA SESSÃO EXTRAORDINÁRIA DA CÂMA-RA DOS DEPUTADOS Nº 13, REALIZADA EM 25 DE JANEIRO DE 2006 – RETIRADO PELO ORADOR PARA REVISÃO:

O SR. LUIZ BASSUMA (PT-BA.) – Sr. Presiden-te, Sras e. Srs. Deputados, o nosso partido, o Partido dos Trabalhadores, na reunião de bancada de ontem, deliberou, por unanimidade, sobre a manutenção da atual legislação que trata da verticalização.

Estamos em ano eleitoral. As eleições ocorrerão daqui a alguns meses. No País, infelizmente, está-se tornando uma tradição ruim, negativa, repetir o modelo perverso, usado de forma abusiva na ditadura militar, de casuísmo em cada eleição que se aproxima. Não podemos ficar testando, como se o Brasil fosse um laboratório, e mudando as regras a cada dois anos, conforme o gosto de cada um.

Nossa Legislatura falhou na medida em que não aproveitou esses anos para promover uma ampla discus-são de reforma política que levasse o País a avançar e a amadurecer nas suas instituições democráticas. Discutir neste momento verticalização ou reeleição, para mim, é casuísmo de quem não deseja manter uma unidade e iden-tidade cultural do Rio Grande do Sul ao norte do País.

No meu modo de ver, a verticalização está per-feitamente adequada à busca, no País, de instituições sólidas, dentre as quais os partidos políticos. Manter a verticalização significa adotar uma postura de constru-ção de identidade nacional que não fique submetida a interesses locais, regionais e municipais, por mais legítimos que sejam. Temos uma entidade, uma fede-ração, um País e uma Nação a construir.

Estamos dando, nesta convocação extraordiná-ria, demonstração inequívoca dessa atitude na votação de matérias importantes. O Presidente Aldo Rebelo e todos os Deputados e Deputadas estão de parabéns. Esta convocação tem sido extremamente produtiva, talvez a mais produtiva de toda a história deste Par-lamento, inclusive eliminando a remuneração durante as convocações.

Resumindo, nosso partido e meu voto são contra a mudança da legislação.

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Fevereiro de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 1 05764

Ata da 20ª Sessão, Extraordinária, Noturna, da 5ª Sessão Legislativa Extraordinária, da 52ª Legislatura,

em 31 de janeiro de 2006Presidência dos Srs. José Thomaz Nonô, 1º Vice-Presidente

ÀS 20 HORAS E 3 MINUTOS COMPA-RECEM À CASA OS SRS.:

Aldo RebeloJosé Thomaz NonôCiro NogueiraInocêncio OliveiraJoão CaldasGivaldo CarimbãoJorge AlbertoGeraldo ResendeMário Heringer

RORAIMA

ALCESTE ALMEIDA PTBALMIR SÁ PLDR. RODOLFO PEREIRA PDTFRANCISCO RODRIGUES PFLLUCIANO CASTRO PLMARIA HELENA PSBPASTOR FRANKEMBERGEN PTBSUELY CAMPOS PPTotal de Roraima: 8

AMAPÁ

BADU PICANÇO PLCORONEL ALVES PLDAVI ALCOLUMBRE PFLDR. BENEDITO DIAS PPEDUARDO SEABRA PTBEVANDRO MILHOMEN PSBGERVÁSIO OLIVEIRA PMDBTotal de Amapá: 7

PARÁ

ANIVALDO VALE PSDBANN PONTES PMDBASDRUBAL BENTES PMDBBABÁ PSOLJADER BARBALHO PMDBJOSÉ PRIANTE PMDBJOSUÉ BENGTSON PTBNILSON PINTO PSDBRAIMUNDO SANTOS PLSOCORRO GOMES PCdoBVIC PIRES FRANCO PFL

WLADIMIR COSTA PMDBZÉ GERALDO PTZÉ LIMA PPZENALDO COUTINHO PSDBZEQUINHA MARINHO PSCTotal de Pará: 16

AMAZONAS

ÁTILA LINS PMDBCARLOS SOUZA PPFRANCISCO GARCIA PPHUMBERTO MICHILES PLLUPÉRCIO RAMOS PMDBPAUDERNEY AVELINO PFLSILAS CÂMARA PTBVANESSA GRAZZIOTIN PCdoBTotal de Amazonas: 8

RONDÔNIA

AGNALDO MUNIZ PPANSELMO PTEDUARDO VALVERDE PTHAMILTON CASARA PSDBMARINHA RAUPP PMDBMIGUEL DE SOUZA PLNATAN DONADON PMDBTotal de Rondônia: 7

ACRE

CHICÃO BRÍGIDO PMDBHENRIQUE AFONSO PTJOÃO CORREIA PMDBJOÃO TOTA PPJÚNIOR BETÃO PLNILSON MOURÃO PTPERPÉTUA ALMEIDA PCdoBZICO BRONZEADO PTTotal de Acre: 8

TOCANTINS

ANA ALENCAR PSDBDARCI COELHO PPEDMUNDO GALDINO PDTMAURÍCIO RABELO PLOSVALDO REIS PMDB

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Fevereiro de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 1 05765

PASTOR AMARILDO PSCRONALDO DIMAS PSDBTotal de Tocantins: 7

MARANHÃO

ALBÉRICO FILHO PMDBANTONIO JOAQUIM PSDBCÉSAR BANDEIRA PFLCOSTA FERREIRA PSCDR. RIBAMAR ALVES PSBGASTÃO VIEIRA PMDBJOÃO CASTELO PSDBLUCIANO LEITOA PSBNEIVA MOREIRA PDTNICE LOBÃO PFLPEDRO FERNANDES PTBPEDRO NOVAIS PMDBREMI TRINTA PLSARNEY FILHO PVSEBASTIÃO MADEIRA PSDBTEREZINHA FERNANDES PTWAGNER LAGO PDTTotal de Maranhão: 17

CEARÁ

ALMEIDA DE JESUS PLANDRÉ FIGUEIREDO PDTANÍBAL GOMES PMDBANTENOR NASPOLINI PSDBANTONIO CAMBRAIA PSDBARIOSTO HOLANDA PSBBISMARCK MAIA PSDBEUNÍCIO OLIVEIRA PMDBGONZAGA MOTA PSDBINÁCIO ARRUDA PCdoBJOÃO ALFREDO PSOLJOSÉ LINHARES PPJOSÉ PIMENTEL PTLÉO ALCÂNTARA PSDBMARCELO TEIXEIRA PSDBMAURO BENEVIDES PMDBMORONI TORGAN PFLPASTOR PEDRO RIBEIRO PMDBVICENTE ARRUDA PSDBZÉ GERARDO PMDBTotal de Ceará: 20

PIAUÍ

ÁTILA LIRA PSDBB. SÁ PSBJÚLIO CESAR PFLMARCELO CASTRO PMDBMORAES SOUZA PMDBMUSSA DEMES PFL

NAZARENO FONTELES PTPAES LANDIM PTBSIMPLÍCIO MÁRIO PTTotal de Piauí: 9

RIO GRANDE DO NORTE

ÁLVARO DIAS PDTBETINHO ROSADO PFLFÁTIMA BEZERRA PTHENRIQUE EDUARDO ALVES PMDBIBERÊ FERREIRA PSBNÉLIO DIAS PPSANDRA ROSADO PSBTotal de Rio Grande do Norte: 7

PARAÍBA

BENJAMIN MARANHÃO PMDBCARLOS DUNGA PTBENIVALDO RIBEIRO PPINALDO LEITÃO PLLÚCIA BRAGA PMDBLUIZ COUTO PTMARCONDES GADELHA PSBPHILEMON RODRIGUES PTBRICARDO RIQUE PLWELLINGTON ROBERTO PLWILSON SANTIAGO PMDBTotal de Paraíba: 11

PERNAMBUCO

ANDRÉ DE PAULA PFLARMANDO MONTEIRO PTBCARLOS BATATA PFLCARLOS EDUARDO CADOCA PMDBFERNANDO FERRO PTGONZAGA PATRIOTA PSBJOAQUIM FRANCISCO PFLJORGE GOMES PSBJOSÉ CHAVES PTBJOSÉ MENDONÇA BEZERRA PFLJOSÉ MÚCIO MONTEIRO PTBLUIZ PIAUHYLINO PDTMARCOS DE JESUS PFLOSVALDO COELHO PFLPASTOR FRANCISCO OLÍMPIO PSBPAULO RUBEM SANTIAGO PTPEDRO CORRÊA PPRAUL JUNGMANN PPSRENILDO CALHEIROS PCdoBROBERTO FREIRE PPSROBERTO MAGALHÃES PFLSALATIEL CARVALHO PFLTotal de Pernambuco: 22

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05766 Quarta-feira 1 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2006

ALAGOAS

BENEDITO DE LIRA PPHELENILDO RIBEIRO PSDBJOÃO LYRA PTBMAURÍCIO QUINTELLA LESSA PDTOLAVO CALHEIROS PMDBROGÉRIO TEÓFILO PPSTotal de Alagoas: 6

SERGIPE

BOSCO COSTA PSDBHELENO SILVA PLIVAN PAIXÃO PPSJACKSON BARRETO PTBJOÃO FONTES PDTJOSÉ CARLOS MACHADO PFLTotal de Sergipe: 6

BAHIA

ALICE PORTUGAL PCdoBANTONIO CARLOS MAGALHÃES NETO PFLAROLDO CEDRAZ PFLCLAUDIO CAJADO PFLCOLBERT MARTINS PPSCORIOLANO SALES PFLDANIEL ALMEIDA PCdoBEDSON DUARTE PVFÁBIO SOUTO PFLFÉLIX MENDONÇA PFLFERNANDO DE FABINHO PFLGEDDEL VIEIRA LIMA PMDBGERSON GABRIELLI PFLGUILHERME MENEZES PTJAIRO CARNEIRO PFLJOÃO ALMEIDA PSDBJOÃO LEÃO PPJONIVAL LUCAS JUNIOR PTBJOSÉ CARLOS ALELUIA PFLJOSÉ CARLOS ARAÚJO PLJOSÉ ROCHA PFLJOSIAS GOMES PTJUTAHY JUNIOR PSDBLUIZ ALBERTO PTLUIZ BASSUMA PTLUIZ CARREIRA PFLMARCELO GUIMARÃES FILHO PFLMÁRIO NEGROMONTE PPMILTON BARBOSA PSCNELSON PELLEGRINO PTPAULO MAGALHÃES PFLPEDRO IRUJO PMDBREGINALDO GERMANO PPROBÉRIO NUNES PFL

SEVERIANO ALVES PDTWALTER PINHEIRO PTZELINDA NOVAES PFLZEZÉU RIBEIRO PTTotal de Bahia: 38

MINAS GERAIS

ADEMIR CAMILO PDTALEXANDRE MAIA PMDBANA GUERRA PTARACELY DE PAULA PLBONIFÁCIO DE ANDRADA PSDBCARLOS MELLES PFLCARLOS MOTA PSBCARLOS WILLIAN PTCCÉSAR MEDEIROS PTCLEUBER CARNEIRO PTBCUSTÓDIO MATTOS PSDBDR. FRANCISCO GONÇALVES PPSEDUARDO BARBOSA PSDBELISEU RESENDE PFLFERNANDO DINIZ PMDBGERALDO THADEU PPSIBRAHIM ABI-ACKEL PPISAÍAS SILVESTRE PSBIVO JOSÉ PTJAIME MARTINS PLJOÃO MAGALHÃES PMDBJOÃO MAGNO PTJOÃO PAULO GOMES DA SILVA PSBJOSÉ MILITÃO PTBJOSÉ SANTANA DE VASCONCELLOS PLJÚLIO DELGADO PSBLEONARDO MATTOS PVLEONARDO MONTEIRO PTLINCOLN PORTELA PLMÁRCIO REINALDO MOREIRA PPMARIA LÚCIA CARDOSO PMDBMÁRIO ASSAD JÚNIOR PSBMAURO LOPES PMDBNARCIO RODRIGUES PSDBODAIR CUNHA PTOSMÂNIO PEREIRA PTBPAULO DELGADO PTRAFAEL GUERRA PSDBREGINALDO LOPES PTROBERTO BRANT PFLROMEL ANIZIO PPROMEU QUEIROZ PTBSÉRGIO MIRANDA PDTVADINHO BAIÃO PTVIRGÍLIO GUIMARÃES PTTotal de Minas Gerais: 44

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Fevereiro de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 1 05767

ESPÍRITO SANTO

IRINY LOPES PTJAIR DE OLIVEIRA PMDBMANATO PDTMARCELINO FRAGA PMDBMARCUS VICENTE PTBNEUCIMAR FRAGA PLNILTON BAIANO PPRENATO CASAGRANDE PSBROSE DE FREITAS PMDBTotal de Espírito Santo: 9

RIO DE JANEIRO

ALDIR CABRAL PFLALEXANDRE CARDOSO PSBALEXANDRE SANTOS PMDBALMERINDA DE CARVALHO PMDBALMIR MOURA PFLANTONIO CARLOS BISCAIA PTBERNARDO ARISTON PMDBCARLOS NADER PLCARLOS SANTANA PTCHICO ALENCAR PSOLDELEY PSCDR. HELENO PSCEDSON EZEQUIEL PMDBEDUARDO CUNHA PMDBFERNANDO GONÇALVES PTBFERNANDO LOPES PMDBFRANCISCO DORNELLES PPJAIR BOLSONARO PPJANDIRA FEGHALI PCdoBJOÃO MENDES DE JESUS PSBJORGE BITTAR PTJOSÉ DIVINO PMRJOSIAS QUINTAL PSBJUÍZA DENISE FROSSARD PPSJULIO LOPES PPLAURA CARNEIRO PFLLEONARDO PICCIANI PMDBLUIZ SÉRGIO PTMIRO TEIXEIRA PDTMOREIRA FRANCO PMDBNELSON BORNIER PMDBPAULO BALTAZAR PSBPAULO FEIJÓ PSDBREINALDO GRIPP PLRODRIGO MAIA PFLSANDRO MATOS PTBSIMÃO SESSIM PP

VIEIRA REIS PMRTotal de Rio de Janeiro: 38

SÃO PAULO

ALBERTO GOLDMAN PSDBAMAURI GASQUES PLANGELA GUADAGNIN PTANTONIO CARLOS MENDES THAME PSDBANTONIO CARLOS PANNUNZIO PSDBARLINDO CHINAGLIA PTARNALDO FARIA DE SÁ PTBCARLOS SAMPAIO PSDBCELSO RUSSOMANNO PPCLÁUDIO MAGRÃO PPSCORAUCI SOBRINHO PFLDELFIM NETTO PMDBDEVANIR RIBEIRO PTDIMAS RAMALHO PPSDURVAL ORLATO PTEDINHO MONTEMOR PSBEDNA MACEDO PTBELIMAR MÁXIMO DAMASCENO PRONAENÉAS PRONAFERNANDO ESTIMA PPSGILBERTO NASCIMENTO PMDBIARA BERNARDI PTILDEU ARAUJO PPIVAN VALENTE PSOLJAMIL MURAD PCdoBJEFFERSON CAMPOS PTBJOÃO BATISTA PPJOÃO HERRMANN NETO PDTJOÃO PAULO CUNHA PTJOSÉ EDUARDO CARDOZO PTJOSÉ MENTOR PTJOVINO CÂNDIDO PVJULIO SEMEGHINI PSDBLOBBE NETO PSDBLUCIANO ZICA PTLUIZ ANTONIO FLEURY PTBLUIZ CARLOS SANTOS PFLLUIZ EDUARDO GREENHALGH PTLUIZA ERUNDINA PSBMARCELO BARBIERI PMDBMARCELO ORTIZ PVMARCOS ABRAMO PPMARIÂNGELA DUARTE PTMEDEIROS PLMICHEL TEMER PMDBMILTON MONTI PLNELSON MARQUEZELLI PTBNEUTON LIMA PTBORLANDO FANTAZZINI PSOL

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05768 Quarta-feira 1 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2006

PROFESSOR IRAPUAN TEIXEIRA PPPROFESSOR LUIZINHO PTRICARDO BERZOINI PTRICARDO IZAR PTBROBERTO GOUVEIA PTROBSON TUMA PFLSALVADOR ZIMBALDI PSBSILVIO TORRES PSDBVADÃO GOMES PPVANDERLEI ASSIS PPVICENTINHO PTWALTER BARELLI PSDBWANDERVAL SANTOS PLXICO GRAZIANO PSDBZULAIÊ COBRA PSDBTotal de São Paulo: 64

MATO GROSSO

CARLOS ABICALIL PTCELCITA PINHEIRO PFLLINO ROSSI PPPEDRO HENRY PPRICARTE DE FREITAS PTBTETÉ BEZERRA PMDBTHELMA DE OLIVEIRA PSDBWELLINGTON FAGUNDES PLTotal de Mato Grosso: 8

DISTRITO FEDERAL

ALBERTO FRAGA PFLJORGE PINHEIRO PLJOSÉ ROBERTO ARRUDA PFLMANINHA PSOLOSÓRIO ADRIANO PFLSIGMARINGA SEIXAS PTTATICO PTBWASNY DE ROURE PTTotal de Distrito Federal: 8

GOIÁS

BARBOSA NETO PSBCARLOS ALBERTO LERÉIA PSDBENIO TATICO PLJOÃO CAMPOS PSDBJOVAIR ARANTES PTBLEANDRO VILELA PMDBLUIZ BITTENCOURT PMDBNEYDE APARECIDA PTPEDRO CHAVES PMDBRONALDO CAIADO PFLRUBENS OTONI PTSANDES JÚNIOR PPSANDRO MABEL PL

SÉRGIO CAIADO PPVILMAR ROCHA PFLTotal de Goiás: 15

MATO GROSSO DO SUL

ANTÔNIO CARLOS BIFFI PTANTONIO CRUZ PPJOÃO GRANDÃO PTMURILO ZAUITH PFLNELSON TRAD PMDBVANDER LOUBET PTWALDEMIR MOKA PMDBTotal de Mato Grosso do Sul: 7

PARANÁ

ABELARDO LUPION PFLAFFONSO CAMARGO PSDBAIRTON ROVEDA PPSALEX CANZIANI PTBASSIS MIGUEL DO COUTO PTCEZAR SILVESTRI PPSCHICO DA PRINCESA PLCLAUDIO RORATO PMDBDILCEU SPERAFICO PPDR. ROSINHA PTDRA. CLAIR PTEDUARDO SCIARRA PFLGUSTAVO FRUET PSDBIRIS SIMÕES PTBLUIZ CARLOS HAULY PSDBMAX ROSENMANN PMDBMOACIR MICHELETTO PMDBNELSON MEURER PPODÍLIO BALBINOTTI PMDBRICARDO BARROS PPSELMA SCHONS PTVITORASSI PTTotal de Paraná: 22

SANTA CATARINA

ADELOR VIEIRA PMDBCARLITO MERSS PTEDINHO BEZ PMDBEDISON ANDRINO PMDBFERNANDO CORUJA PPSGERVÁSIO SILVA PFLIVAN RANZOLIN PFLJOÃO PIZZOLATTI PPJORGE BOEIRA PTLEODEGAR TISCOSKI PPLUCI CHOINACKI PTMAURO PASSOS PTPAULO AFONSO PMDBPAULO BAUER PSDB

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Fevereiro de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 1 05769

VIGNATTI PTZONTA PPTotal de Santa Catarina: 16

RIO GRANDE DO SUL

ADÃO PRETTO PTAFONSO HAMM PPALCEU COLLARES PDTCEZAR SCHIRMER PMDBDARCÍSIO PERONDI PMDBELISEU PADILHA PMDBENIO BACCI PDTÉRICO RIBEIRO PPFRANCISCO APPIO PPFRANCISCO TURRA PPHENRIQUE FONTANA PTJÚLIO REDECKER PSDBKELLY MORAES PTBLUCIANA GENRO PSOLLUIS CARLOS HEINZE PPMARCO MAIA PTMARIA DO ROSÁRIO PTMENDES RIBEIRO FILHO PMDBMILTON CARDIAS PTBNELSON PROENÇA PPSONYX LORENZONI PFLORLANDO DESCONSI PTOSVALDO BIOLCHI PMDBPASTOR REINALDO PTBPOMPEO DE MATTOS PDTWILSON CIGNACHI PMDBYEDA CRUSIUS PSDBTotal de Rio Grande do Sul: 27

I – ABERTURA DA SESSÃO

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – A lista de presença registra na Casa o comparecimento de 465 Senhoras Deputadas e Senhores Deputados.

Está aberta a sessão.Sob a proteção de Deus e em nome do povo

brasileiro iniciamos nossos trabalhos.

II – LEITURA DA ATA

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Fica dispensada a leitura da ata da sessão anterior.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Pas-sa-se à leitura do expediente.

III – EXPEDIENTE

Não há expediente a ser lido.O SR. BADU PICANÇO – Sr. Presidente, peço

a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. BADU PICANÇO (PL-AP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, na primeira votação, acompanhei o PL.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Con-cedo a palavra ao nobre Deputado José Carlos Aleluia, para uma Comunicação de Liderança, pela Minoria.

O SR. JOSÉ CARLOS ALELUIA (PFL-BA. Como Líder. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente José Thomaz Nonô, Sras e Srs. Deputados, fiz questão de falar logo no início desta sessão extraordinária para demonstrar uma preocupação que, tenho certeza, está na casa de cada um dos brasileiros que assiste a nossa sessão.

É evidente, todos sabem que estamos vivendo um ano eleitoral, quando, pela segunda vez na histó-ria da República, um Presidente da República pode concorrer à reeleição – a primeira experiência foi a do Presidente Fernando Henrique Cardoso, que obteve sucesso na reeleição.

Tivemos um período de 8 anos, que o Líder Ro-drigo Maia chamou de Era Fernando Henrique Car-doso. Depois, a sociedade brasileira decidiu eleger o Presidente Lula, o que de certa forma consolidou a democracia no Brasil. E o Presidente Fernando Hen-rique Cardoso passou o Governo ao Presidente Lula até com certo orgulho, pois entendeu que aquela elei-ção tinha sido fruto do amadurecimento democrático brasileiro.

Agora assistimos a um debate nitidamente elei-toral, mas do outro lado, ao receber algumas ligações de amigos que estão em casa, dá-se a impressão de ser um debate em que só funciona o farol traseiro e o retrovisor. Tem-se olhado para trás, como se os brasi-leiros estivessem satisfeitos com o Brasil.

Companheiros Líderes, companheiras Deputadas, companheiros Deputados, o povo não está satisfeito com o Brasil. O povo não está satisfeito conosco, na Casa do povo, não está satisfeito com o Governo atual, não está satisfeito com a vida atual, mas não está dizen-do que quer voltar ao Governo antigo. Não é isso o que o povo está dizendo; ele está dizendo, basicamente – e aqui usaria até a sabedoria chinesa —, que, de certa forma, está se sentindo como o peixe que é tirado da água e colocado no deck de um barco. Ele sabe que, se ficar parado, morre. Por isso ele se move, procura uma alternativa, tenta encontrar uma saída.

Quando o povo elegeu Lula, Srs. Líderes da base do Governo, esperava que o Lula mudasse, que o Lula fosse aquele pulo do deck, que o peixe caísse de novo na água, que o Brasil pudesse florescer. O povo não quer um Brasil em que um jovem eletricista qualificado

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05770 Quarta-feira 1 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2006

é morto no metrô de Londres porque teve de sair do nosso País para achar um emprego. Não há emprego no Brasil. O povo não quer um Brasil em que a maio-ria dos seus jovens – alguns conseguem concluir o 1º grau; outros, o 2º; e poucos, a universidade – está desempregada e sem esperanças.

Nós, Lideranças, nós que somos Deputados, S.Exa., o Presidente da República, os candidatos, te-mos de propor um Brasil novo. É evidente que a corrup-ção será tema da eleição, mas não quero ficar preso à corrupção e à dívida, até porque a corrupção todos dizem combater. É preciso combatê-la na prática. Foi isso o que disse o Presidente Lula, que não haveria corrupção no seu Governo. Está aí para todo mundo ver o que aconteceu.

Vamos partir do pressuposto: o combate, o “não” à corrupção tem de ser compromisso de todos, e não do partido A ou B.

Há outros pontos. Quero propor aos Líderes da base do Governo escrevermos um documento mínimo: o Brasil não pode continuar perdendo a oportunida-de de ser um país em desenvolvimento. Crescer 2%, quando temos uma população que há 20 anos crescia 1,5%, 1,6%, é não crescer nada; o nosso Produto In-terno Bruto per capita está na faixa de 0,4%, 0,5% ao ano, o que não gera empregos. Não adianta o Líder do Governo, o Líder do PT, ou quem quiser, dizer que há geração de emprego, porque não é verdade.

Deputado Osório Adriano, V.Exa. que é empresá-rio sabe que não está sendo gerado emprego no Brasil e, o que é pior, não estamos preparando nosso capital humano. Recomendo a leitura das páginas amarelas da revista Veja desta semana. Nelas há uma constatação de um jornalista americano que decidiu naturalizar-se brasileiro, Norman Gall, segundo quem o Brasil é um país em que os mais pobres têm em média 3,4 anos de educação. E o que é pior ainda, os 20% mais ricos têm apenas 10,3 anos de educação. Isso não é nada. Os países desenvolvidos conseguem que 90% dos seus jovens concluam o 2º grau.

Vamos preparar o capital humano, vamos orga-nizar o Estado, vamos criar ambiente para investimen-tos, vamos investir em infra-estrutura. Como é penoso chegar ao último ano de um Governo e apresentar como programa de transporte tapar buracos! Isso não é programa de governo!

Espero que o Presidente Lula prepare-se para o próximo pleito, e se eventualmente – acredito que não – vencer, queira levar o Brasil adiante, não fique olhando para trás, não fique esperando sustentar a demagogia. O Brasil precisa andar, e o País só anda com educação em massa, educação de qualidade, educação competitiva para os nossos jovens. O Bra-

sil só gerará empregos se se mirar na Índia. A Índia é um país mais pobre do que o nosso, mas investiu no capital humano; agora, investe em outras formas. Não podemos continuar olhando para trás.

Eu poderia chegar aqui e dizer que os aposenta-dos estão desprezados, e estão mesmo. Teremos que olhar para os aposentados, sim, mas também teremos que olhar para o futuro do Brasil. E não há país que possa pensar em ter futuro se não investir maciçamente em educação. (Manifestação nas galerias.)

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Peço à platéia que permaneça em cumprimento aos termos regimentais. A PEC de V.Sas. chegará, seguindo-se a ordem.

Peço a V.Exa. que conclua, Deputado José Carlos Aleluia. O tempo de V.Exa. já estava esgotado, mas a Mesa, de ofício, lhe concede 1 minuto.

O SR. JOSÉ CARLOS ALELUIA – Sr. Presiden-te, quero fazer um apelo a todos, para que possamos concentrar o debate. Deixem a parte de corrupção para as CPIs; se quiserem fazer CPI de Privatização, façam, até 2006, para tratar inclusive do episódio da cueca.

Vamos concentrar nosso debate no Brasil do futuro. O Brasil precisa de um choque de gestão, pre-cisa ter um novo tempo, e o novo tempo não está vin-do com Lula. Não virá se Lula continuar trabalhando do jeito que está: não investe em infra-estrutura, não melhora a Educação, não estrutura o Estado. Vamos propor um novo tempo.

Quero dizer ao Líder do PT que não tenha medo da candidatura de Serra; dispute com Serra. O debate será construtivo, porque o País precisa de um Presi-dente que tenha competência comprovada, e não só de um bom moço.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Passa-se às

IV – BREVES COMUNICAÇÕESConcedo a palavra ao Sr. Deputado Pauderney

Avelino.O SR. PAUDERNEY AVELINO (PFL-AM. Pro-

nuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, nesta segunda etapa da convocação extraordinária do Congresso Nacional, parece-me oportuno, até por questão de justiça, registrar com a devida e merecida ênfase o excelente ritmo de traba-lho que aqui vem sendo desenvolvido, em termos de produção legislativa, graças ao comparecimento em massa às sessões plenárias, inclusive, no caso espe-cífico desta Casa, àquelas que a Presidência passou a marcar para as noites de segunda-feira.

É muito expressivo o número de matérias aprova-das em decisões terminativas desde 16 de janeiro, co-

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Fevereiro de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 1 05771

meçando pelo fim do subsídio extra e do encurtamento do recesso parlamentar, seguindo-se duas semanas de intensa atividade e muita produção.

Em 15 dias de funcionamento extraordinário, a Câmara aprovou 5 propostas de emendas constitucio-nais, 3 medidas provisórias e 2 projetos de lei.

É de se atentar para o fato de serem as PECs proposições legislativas de votação mais complicada, em função da exigência de quorum qualificado de três quintos dos votos, para se ter uma idéia de quanto representam o empenho e o esforço despendido em aprovar 5 delas em tão poucos dias.

A bem da verdade, não é, em tese, desejável mexer tanto numa Constituição, mas o afogadilho que predominou no trabalho nervoso da Assembléia Nacio-nal Constituinte de 1988 está levando o Parlamento a refazer, por partes, uma Carta Magna que vem tendo muitos pontos superados pela realidade, sendo que alguns deles, a rigor, nem deveriam ter sido tratados como matéria constitucional.

Por isso mesmo, além da PEC que derrubou a verticalização, foram aprovadas emendas para a criação do FUNDEB, matéria muito importante mas perfeita-mente comportável no âmbito da legislação ordinária, e outras, para reduzir o recesso parlamentar, regula-mentar a contratação de agentes comunitários de saú-de e acabar com o monopólio da União na produção de equipamentos de radioisótopos, muito importantes no combate ao câncer.

As 3 medidas provisórias trataram de liberação de recursos orçamentários, sendo 1 delas para acudir a operação tapa-buracos. Curiosamente, diria quase ironicamente, embora esteja em causa uma demagó-gica e suspeita aventura administrativa de caráter tipi-camente eleitoreiro, essa MP é uma das pouquíssimas do atual Governo em que se vêem os pressupostos de urgência e relevância, ante o estado calamitoso da ma-lha rodoviária do País, que o Presidente Lula somente conseguiu identificar no ano da eleição presidencial.

Dentre os projetos de lei aprovados estão o que tornou obrigatória a inclusão do bafômetro entre os instrumentos de fiscalização do trânsito e o que criou o Parque Tecnológico de Brasília dentro do Parque Nacional, que teve sua área ampliada de 31 para 36 mil hectares. Este último possibilita a instalação da Cidade Digital na área do Torto, colocando Brasília no nível dos grandes empreendimentos mundiais em tecnologia da informação.

Mantido esse ritmo de trabalho, esperamos que o Plenário desta Casa continue movimentado, ao longo desta semana, com a votação do substitutivo da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa, que cria o Super-SIMPLES e facilita o registro de empreendimentos de

menor porte; o Projeto de Lei nº 5.855, de 2005, do Senado, que reduz o custo das campanhas eleitorais e diminui o período de propaganda política ostensiva; e ainda a votação, em segundo turno, da proposta que reduz o recesso parlamentar.

Muito obrigado a todos.O SR. JOÃO GRANDÃO (PT-MS. Pronuncia o

seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, o dia 31 de janeiro de 2006 está inserido na his-tória de Dourados como data marcante na questão da educação superior. Dessa história fazem, e farão parte, pessoas que tiveram a sensibilidade, o arrojo, o olhar visionário e a capacidade de participar da transforma-ção de Dourados num dos maiores pólos universitários do Brasil. E sua participação resultou na criação da Universidade Federal da Grande Dourados – UFGD, que realiza hoje o seu primeiro vestibular.

Quero, Sr. Presidente, dar um destaque especial para a participação direta do Sr. Presidente Luiz Iná-cio Lula da Silva, que desde o primeiro momento fez questão de garantir a criação da universidade, tendo sido fundamental seu empenho para que a UFGD nascesse no mais breve espaço de tempo, com toda a estrutura que merece.

Participando deste primeiro vestibular estão mi-lhares de jovens que sonham em ingressar na nova universidade. E é importante enfatizar que, embora ainda esteja sob a tutela da Universidade Federal de Goiás, enquanto ocorre sua total implantação, já de-monstra toda sua grandeza. Isso pode ser confirmado através da procura, em Dourados, de cursos como o de Medicina e o de Direito.

Porém, senhoras e senhores, não apenas o ves-tibular que está em andamento demonstra a amplitude dos benefícios que Dourados e região estão obtendo. Já publicado, o edital para o concurso que garantirá acesso ao mercado de trabalho de diversos profissio-nais apresentou também uma grande procura, con-firmando que a UFGD vem não apenas para formar profissionais, mas para se integrar ao contexto social, pois vai efetivar trabalhadores, num período em que a busca pelo emprego tem sido um dos principais obje-tivos de nossos companheiros.

Tendo participado ativamente de todo o processo de criação dessa nova universidade, sinto-me orgulhoso e muito feliz em saber que aquilo que era um grande sonho materializa-se e consolida-se a cada dia, con-firmando que, além de toda sua vocação agropecuária e também comercial, Dourados abre definitivamente um novo rumo e consolida sua nova vocação como grande pólo universitário.

Dessa forma, quero parabenizar todos aqueles que há mais de 20 anos deram a “largada” para essa

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05772 Quarta-feira 1 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2006

produtiva corrida em favor da educação e do desen-volvimento.

Cumprimento cada cidadão e cidadã sul-mato-grossense, vestibulandos ou não, em especial os doura-denses, assim como, de forma muito particular, aqueles que são os verdadeiros idealizadores da nova univer-sidade, de forma carinhosa, expressando todo o meu respeito e admiração por essas pessoas que são, com toda justiça, os verdadeiros pais da UFGD.

Muito obrigado.O SR. FERNANDO DE FABINHO (PFL-BA. Pro-

nuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, muito tem nos preocupado o excesso de medidas provisórias que o Presidente da Repúbli-ca envia à Câmara dos Deputados. Essas medidas trancam a pauta e impedem que projetos importantes sejam votados.

Está tramitando no Senado proposição de auto-ria do Senador Antonio Carlos Magalhães que limita o poder do Executivo. No projeto, o texto altera a trami-tação das medidas provisórias, reduzindo, na prática, a possibilidade de uso do recurso.

No projeto do Senador, para que as medidas tenham força de lei, é preciso que tenham tramitado antes na Comissão de Constituição e Justiça da Câ-mara ou do Senado e sejam consideradas importantes e necessárias. Atualmente, só é preciso a edição do Presidente para que as medidas passem a ser reco-nhecidas e entrem na pauta da Câmara.

Outro ponto importante contemplado na propo-sição é a mudança de entrada das MPs, que iniciam sua tramitação pela Câmara, indo depois para o Sena-do. Dessa forma, trancam a pauta da Câmara a partir do 45º dia da vigência. Mas a Câmara precisa de um tempo maior, e essas medidas já chegam ao Senado muitas vezes com o prazo curtíssimo e arriscadas de perder a eficiência.

As medidas provisórias foram concebidas, em 1988, para ter aplicação limitada. Só para termos idéia, em 2003, o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva editou 53 medidas provisórias; em 2004, 73; e em 2005, 40. Esperamos que em 2006 o Governo tenha bom senso e não faça uso desse recurso.

Em ambas as Casas, existe a concordância de que é preciso mudar a tramitação das medidas provi-sórias para que possamos agilizar os trâmites de ou-tros projetos importantes.

Sr. Presidente, aproveito para tratar de outro as-sunto. Enquanto o Brasil cresceu 109% em exporta-ção, nosso Estado, a Bahia, cresceu 209% no mesmo período. Com efeito, o avanço das exportações baia-nas tem sido surpreendente. Entre 2000 e 2004, elas

cresceram 109%, enquanto as exportações brasileiras apresentaram um acréscimo de 75%.

Em 2005, o desempenho repetiu-se com a Bahia, apresentando resultado que será o dobro do verifica-do no País. As exportações baianas alcançaram US$6 bilhões e, em importações, U$3,3 bilhões, superando o que representa um acréscimo de quase 50% sobre 2004.

O crescimento das exportações baianas foram superiores percentualmente ao nacional. A economia baiana como um todo conseguiu desvincular-se da economia nacional, fugindo dos seus índices medío-cres de crescimento. Assim como em outros setores, na questão das exportações, a Bahia conseguiu atrair empresas nacionais e estrangeiras com capacidade de explorar o mercado de forma mais intensa, além de investir nas potencialidades dos recursos naturais existentes e suas vantagens competitivas dinâmicas, especialmente na área industrial e agrícola.

Em 2005, a corrente de comércio exterior da Bahia alcançou US$9,4 bilhões, correspondendo a cerca de 26% do PIB estadual.

A Bahia tem condições de avançar mais nessa área, atingindo um grau de abertura da ordem de 30% . Entre 2000 e 2004, a corrente de comércio teve uma expansão de 69% e as possibilidades de expansão continuam crescendo.

As exportações baianas cresceram de tal modo que já respondem por 57% das exportações nordestinas e sua participação na pauta nacional de exportações cresceu de 4%, no início da década de 90, para mais de 5% este ano. Esse número, equivalente à participação do Estado no produto nacional, pode ampliar-se.

A Bahia, um Estado tradicionalmente exportador, pode aumentar sua participação no comércio exterior. Para isso, necessita azeitar os canais de exportação, melhorar a infra-estrutura logística, tornar os portos mais competitivos, inserir de modo mais acentuado as pequenas e médias empresas no esforço exportador e continuar ampliando seu parque industrial e agrícola voltado para as exportações.

O Estado deve continuar beneficiando-se do ciclo de crescimento do comércio mundial, que se expandiu com vigor nos últimos anos, com um incremento de 10,3%, em 2004, e de cerca de 7% este ano, podendo ampliar-se em 7,4% em 2006. É verdade que o ritmo das vendas externas pode arrefecer-se em função da defasagem cambial, mas, ao que parece, as empresas baianas estão se posicionando de forma competitiva no mercado internacional. Parece evidente, portanto, que uma maior abertura comercial da economia baiana deve ser perseguida, de modo a mostrar ao Brasil que também nessa área a Bahia caminha na frente.

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Com esse índice, a Bahia está no ranking dos Estados que mais exportam do País, ocupando o sexto lugar, com participação de cerca de 5,1% das vendas nacionais, superando assim, com folga, as previsões. Em termos regionais, o Estado respondeu por 56,7% das exportações do nordeste. Além de representar um marco histórico, confirmando assim a qualidade de seus produtos e a forte qualidade competitiva do parque industrial baiano, isso se deve principalmente ao ótimo desempenho do setor de derivados de petró-leo, com excelentes preços no mercado externo, pelo crescimento das vendas para o mercado latino-ame-ricano, pelas altas cotações de algumas commodities agrícolas, como o café, o cacau, sisal e frutas, e não-agrícolas, como petróleo, cobre, químicos orgânicos e magnesita.

Na questão das importações, somaram 10% frente a 2004. Com o baixo valor relativo do dólar, que costuma estimular as compras de produtos do exterior, esperava-se um aumento maior das importações, que não aconteceu devido à desaceleração da demanda da indústria por matérias-primas, máquinas e equipa-mentos, principalmente no segundo semestre.

Finalizando, Sr. Presidente, estamos comemo-rando esses números porque nosso Governador Paulo Souto tem fortalecido esse segmento, trazendo para a Bahia novos segmentos competitivos – a exemplo do automotivo, com incremento de 36%; móveis, 50%; cal-çadista, 10%; eletroeletrônicos, 21%; e pneus, 416% —, fruto de novos investimentos, reorganização e diversi-ficação da economia baiana e o conseqüente aumento do conteúdo tecnológico das exportações.

Nossos parabéns ao Governador Paulo Souto e a todos que acreditaram na Bahia.

Viva a Bahia e chova arroz!Muito obrigado.O SR. ANTÔNIO CARLOS BIFFI (PT-MS. Pro-

nuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, ocupo esta tribuna para esclarecer à Casa que no meu Estado, Mato Grosso do Sul, a maioria dos professores retornam para iniciar o ano letivo com um boa notícia: a Caixa Econômica Federal – CEF, através do Programa de Geração de Emprego e Renda – PROGER Pessoa Física, disponibilizou 50 milhões de reais para o financiamento de computado-res. O programa é uma linha de financiamento para que o educador brasileiro que esteja na ativa no ensi-no fundamental ou médio, da rede pública ou privada, possa comprar um computador. O objetivo é contribuir para a reciclagem de conhecimentos utilizando as fer-ramentas que a Internet disponibiliza e outros benefí-cios da informática.

A linha de crédito é uma parceria da Caixa com o Ministério do Trabalho e Emprego e utiliza recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador – FAT. O programa, lançado em 2000, já beneficiou mais de 46 mil pro-fessores com renda máxima de 2 mil reais. Estima-se que, aproximadamente, 10 mil professores procurem por esse crédito em 2006. Na Região Centro-Oeste, a perspectiva é de que aproximadamente 4 mil profis-sionais possam aderir ao programa.

O valor máximo do financiamento é de 3 mil reais, que podem ser quitados em até 18 meses. No Brasil, existem mais de 2,3 milhões de professores que po-dem valer-se do programa. Para isso, basta ir a uma agência da Caixa e solicitar o financiamento.

Munido de uma carta de crédito, o professor es-colhe livremente o equipamento que deseja comprar, com todos os programas e acessórios que são neces-sários. O valor da prestação vai depender do preço do equipamento, mas a taxa de juros é uma só, pouco me-nos de 1% ao mês. Além disso, o equipamento precisa ter o certificado ISO-9000, o que garante qualidade e evita que a pessoa compre uma máquina que depois apresente problemas.

Gostaria, desta forma, Sr. Presidente, parabeni-zar o Presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Eduardo Levi Mattoso, pela iniciativa, que é de extrema importância para a ampliação do conhecimento por meio do mundo digital, indispensável para a formação desses profissionais.

Somente com medidas dessa natureza o nosso País conseguirá alterar positivamente o que diz res-peito aos seus desníveis socioeducacionais. Acredito que programas como o PROGER, agregados aos pro-gramas educacionais como o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação – FUNDEB, ajudarão expressivamente a elevar o ensino público brasileiro, permitindo, inevitavelmente, uma melhor qualidade de vida a todos os brasileiros.

Era o que eu tinha a dizer.Muito obrigado.O SR. ILDEU ARAÚJO (PP-SP. Pronuncia o se-

guinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, não poderia deixar de vir a esta tribuna e fazer honrosa homenagem pela passagem dos 50 anos da posse de Juscelino Kubitschek como Presidente da República, ele que foi um dos Presidentes mais po-pulares do Brasil.

A sua história, até chegar à Presidência, é mui-to marcante. A trajetória dele na política começou em 1934, quando foi nomeado chefe de gabinete do Inter-ventor Federal em Minas Gerais, Benedito Valadares. No mesmo ano, foi eleito Deputado Federal e, em 1939,

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05774 Quarta-feira 1 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2006

nomeado Prefeito de Belo Horizonte. Em 1946, Jus-celino Kubitschek iniciou seu segundo mandato como Deputado Federal e, 4 anos depois, foi eleito Gover-nador de Minas Gerais. Conhecido como um político preocupado com a modernização e a industrialização do País, JK foi eleito Presidente da República em 1955. A construção de Brasília foi o seu grande marco.

Juscelino fez em 5 anos o que não fariam em 50. Não é por menos que seu slogan era 50 anos em 5. Construiu Brasília em tempo recorde. Fez 20 mil quilô-metros de estradas e tinha como objetivo industrializar o País. Com Juscelino, o País teve grande evolução e desenvolvimento.

Juscelino, com sua determinação e dinamismo, conseguiu fazer muito pelo País. A sua brilhante admi-nistração até hoje apresenta reflexos. Ele que lutou para alcançar seus objetivos e vencer as barreiras trouxe ao Brasil uma nova visão e modernização.

Esta cidade que foi planejada por Juscelino é a nossa Capital Federal, onde está centralizado o poder do País. Brasília é uma cidade, com suas característi-cas, nova e muito bonita.

Não poderia deixar de dizer que tive o prazer de conhecer o ex-Presidente em 1965, quando me mu-dei para o Rio de Janeiro. Trabalhei no bairro de Co-pacabana, numa farmácia de nome Farmácia Rápida Noite e Dia, de propriedade do secretário particular de Juscelino, o Sr. Fausto Fonseca, onde tive a honra de aplicar injeções em Juscelino e em membros de sua família. Ele era um homem que sabia cativar as pes-soas e falava muito bem.

Em Brasília, já como advogado, tive o prazer de trabalhar para a Primeira-Dama Sarah Kubitschek no Memorial JK.

O ex-Presidente Juscelino Kubitschek sempre será lembrado por ter sido um homem e político que fez a diferença. Ele fazia e não tinha medo de fazer. Bus-cava inovações e se preocupava em fazer o melhor.

É mais que merecida a homenagem que está sen-do feita pela Rede Globo, com a minissérie JK, que está falando de toda trajetória da vida desse ilustre homem, que deverá ser sempre lembrado pelo que foi.

Sr. Presidente, solicito a V.Exa. que este pronun-ciamento seja divulgado pelo Jornal da Câmara e pelo programa A Voz do Brasil.

Obrigado Sr. Presidente.A SRA. PERPÉTUA ALMEIDA (PCdoB-AC. Pro-

nuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, há que se fazer a defesa deste Par-lamento!

A história nos tem ensinado que, passado um período de arbítrio e opressão, a democracia ressur-

ge sobretudo no Parlamento, este espaço natural dos debates e das conciliações.

O cotidiano que se vive nestas Casas está marca-do pela apresentação de teses que são debatidas e, às vezes, rebatidas. Está marcado pelo debate acalorado de idéias. No Congresso Nacional, escutamos e res-soamos todas as vozes da Nação, por isso é o poder mais diverso e pleno do povo. Mas, por ser uma insti-tuição nascida da vontade e do esforço dos homens, é claro, também comete erros. Também, pela ânsia do acerto, deságua em exageros. No entanto, logo que desperta para os equívocos, tem tido a decência e a hombridade de retomar o rumo novo e correto.

Esta Casa se tem portado dessa maneira incon-táveis vezes. Nós, a maioria dos Parlamentares, tra-balhamos muito. Discutimos e votamos projetos sobre os mais diversos temas. Investigamos e até punimos muitos homens públicos que pecaram na condução de suas atividades. Cortamos na própria carne – se me permitem a frase feita. Defendemos de maneira intran-sigente o bem material e moral do nosso País.

No meio desse turbilhão, não estamos passí-veis de erros. Eles já foram detectados muitas vezes e, também muitas vezes, até denunciados. Mas, se erramos, foi pelo excesso de zelo. Foi pela ânsia in-contida do acerto.

Apesar de todo esse esforço, somos, quase sem-pre, brindados com saraivadas de críticas.

Devo reconhecer que respeito as críticas, desde que sejam feitas de maneira construtiva, de forma a engrandecer o criticado. Dessa maneira tenho procu-rado pautar a minha vida. No entanto, o que assistimos hoje são verdadeiras metralhadoras direcionadas para a política brasileira, como se toda ela fosse formada por espertalhões e bandidos. Esquecem-se quase sempre os nossos críticos de que o nosso ambiente político é um espelho de nosso ambiente social, e, em ambos, existem pessoas honradas e pessoas deso-nestas. Temos feito um esforço árduo nos Conselhos de Ética e nas Comissões Parlamentares de Inquérito para separar o joio do trigo, para proteger os corretos e expurgar de nosso meio quem não merece a nossa convivência ou a confiança do povo.

Sei que muitas vezes não somos compreendidos. Ou melhor, até somos, mas compreendidos de maneira leviana em alguns momentos.

Vejamos o recente episódio da convocação ex-traordinária. Houve um no que diz respeito à auto-con-vocação a partir do dia 16 de dezembro. Precisamos assumir isso. Embora a justificativa tivesse lá seus mé-ritos. Dizia-se que não era possível parar os trabalhos do Conselho de Ética da Câmara dos Deputados nem os das CPIs em andamento. O nosso erro, entretanto,

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Fevereiro de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 1 05775

foi a imediata paralisação dos processos no Conselho de Ética e, em parte, nas atividades das CPIs.

Vieram as críticas, em parte justas. Mas tam-bém, mais uma vez, tomamos as medidas necessá-rias aprovando o fim dos pagamentos extras nas con-vocações extraordinárias e a diminuição do recesso parlamentar.

Só que, no meio da discussão, o recesso parla-mentar foi apontado como vilão. O recesso foi apon-tado como uma espécie de mordomia, como longas férias. Sabemos todos nós – e sabem os formadores de opinião – que a atividade de um homem público não se limita aos espaços das Casas parlamentares a que pertence. Trabalhamos tanto aqui quanto em nossas bases. Aliás, constantemente, temos problema dentro de nossas casas exatamente por desconhecermos fins de semana e férias regulares. Eu, em particular, permitam-me os Parlamentares e os que me assistem pela TV Câmara, enfrento esse debate semanalmente e a cada fim de ano com meus filhos. Procuro fazê-los entender que minha atividade política exige que eu pas-se muitos fins de semana longe deles, e nunca temos conseguido tirar 30 dias de férias, como faz a maioria dos trabalhadores. Agir assim e assumir isso para meus filhos emocionalmente me custa muito caro.

Quando saímos durante o recesso, não estamos de férias. Quase sempre voltamos para nossas ba-ses para reuniões e mais reuniões. Essas atividades servem não apenas para a necessária rearticulação política – aliás, com a segmentação cada vez mais profunda da representação política, tal articulação se torna imprescindível. Mas, voltando às atividades fora do Parlamento, elas servem também para que melhor conheçamos as comunidades que representamos. Tenho procurado fazer do recesso parlamentar um momento para ir aos lugares mais distantes da Ama-zônia, nos lugares mais distantes do meu Acre, ouvir os anseios dos seringueiros, ribeirinhos, trabalhadores rurais. Aliás, são nesses momentos de recesso que fico mais próxima do meu povo, da minha gente, dos homens e mulheres do Acre.

O pensador italiano Norberto Bobbio fala da di-versidade de parlamentos gerada pela dimensão his-tórica da atualidade. Mas salienta que os une o fato de serem “uma assembléia ou um sistema de assem-bléias baseadas num ‘princípio representativo’”. Essa representatividade de que fala o pensador faz do par-lamento um ente indispensável às democracias verda-deiras, pois traduzem a plenitude da vontade popular. E não podemos traduzir tal vontade sem a conhecer-mos profundamente.

Naturalmente que todos estes debates geram crises. E os parlamentos existem também para dirimir

tais gargalos da vida institucional de um país. Atual-mente estamos passando por um desses momentos. Momento difícil para o nosso Parlamento.

O Parlamento brasileiro se tornou alvo de uma saraivada de críticas; algumas justas, outras profunda-mente infundadas e até tendenciosas. Tais críticas são recorrentes na história do Parlamento no Brasil.

A mais recente delas se refere à derrubada da verticalização que aprovamos ainda na semana pas-sada.

A verticalização, dizem seus defensores, embora crie embaraços regionais, ajuda na construção de par-tidos ideologicamente mais sólidos; partidos melhores, em outras palavras. No entanto, é preciso saber que partidos seriam esses. A verdade é que o engessa-mento provocado pela verticalização favorece apenas 2 ou 3 correntes políticas. Isso seria um passo certo na direção do bipartidarismo, como acontece nos Estados Unidos, e, conseqüentemente, uma negação à diversi-dade política e partidária brasileira, que é tão rica.

Há o argumento de que o fim da verticalização favorece as legendas de aluguel. Eles usam também esse argumento para impor a cláusula de barreira e retirar do cenário político partidos históricos e de luta como o PCdoB, o PSB o PV e o recente PSOL. Opta-mos, o PCdoB e a maioria da Câmara dos Deputados, por atender aos interesses mais amplos da política bra-sileira. Atendemos à diversidade, algo culturalmente já enraizado em nosso íntimo.

Os analistas criticaram tal postura, mas de ma-neira paradoxal também ironizaram o Partido dos Tra-balhadores, que votou contra a medida. Salientaram os críticos a rebeldia do PT, que não teria escutado os apelos do Presidente da República.

Soa-me nos ouvidos o alerta do velho Melo Mo-raes. Um partido político não pode ficar a reboque de interesses individuais nem um parlamento pode ser refém de qualquer outro poder. Precisamos, como par-tido, optar pela vontade de nossos eleitores e, como poder independente, agir na defesa dos sonhos e es-peranças da Nação.

Nesse caminho, por outro lado, precisamos prio-rizar alguns temas essenciais para a vida nacional. Ainda existe muita morosidade no processo legislativo e ela precisa ser combatida, claro, sem prejuízos para o debate. O que não podemos é ficar aqui debatendo um projeto durante 4 anos, como aconteceu com a verticalização. Também não nos podemos perder em miudezas nem tampouco deixar que crises sistemáticas nos afastem de prioridades como as reformas política, do Judiciário, da Previdência.

Estamos aqui construindo este Parlamento – o Parlamento ideal. Necessariamente independente e

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05776 Quarta-feira 1 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2006

formado por agremiações políticas sólidas e de forte cunho ideológico. Assim como um partido precisa de uma identidade, o Legislativo precisa refletir o amadu-recimento político de um povo.

Ao longo desses 20 anos de redemocratização, nossa gente aprendeu a tomar as ruas em defesa de suas idéias. Aprendeu a escolher bem seus represen-tantes. Resta-nos lapidar o diamante retirando-lhe toda a sujeira, todos os excessos. Esse esforço temos pro-curado fazer. Temos aqui buscado construir um Par-lamento culturalmente identificado com o Brasil, um Parlamento com a cara do povo brasileiro, o nosso Parlamento ideal.

Não peço a leniência de ninguém. Quero somente o julgamento justo. Se culpa houver, que haja punição. E, quanto às punições, não podemos ser fracos, não podemos ter dúvidas. Mas, se houver méritos – e te-nho certeza de que eles existem —, que seja feito o reconhecimento necessário. É bom e reeduca nossos espíritos democráticos.

Era o que tinha a dizer.O SR. LUIZ BITTENCOURT (PMDB-GO. Pro-

nuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, no início de 2005, tudo levava a crer que seria o ano de uma acumulação de triunfos para o Governo na área da política econômica. Com a es-tabilidade econômica consolidada, o Governo poderia avançar em reformas legais e institucionais para atrair novos investimentos.

Mais ainda, com a adesão do PT aos ditames orto-doxos da responsabilidade fiscal, o grau de polarização da política econômica finalmente diminuiu, o que seria bom para os negócios no futuro. Por fim, com altas ta-xas de popularidade, o Presidente Lula parecia ter sua reeleição garantida, o que favoreceria a discussão de mudanças essenciais de longo prazo, uma vez que a estabilidade governamental estava garantida.

Hoje o quadro se reverteu. Alvejado por graves denúncias de corrupção, o Governo está sitiado. Mesmo a gestão do curto prazo se vê em risco. Já não pode-mos visualizar nosso futuro com tranqüilidade.

Sr Presidente, vivemos tempos de conturbada cri-se política. O Brasil mais uma vez tem suas instituições governamentais questionadas em sua legitimidade e moralidade. Carreiras já foram ou serão destruídas. O Governo paulatinamente perde controle do Legislativo, e as votações tornam-se erráticas e imprevisíveis. Até hoje o Orçamento para 2006 não foi votado, demons-trando falta de articulação dos líderes governistas.

Entretanto, essa agitação e instabilidade institu-cional tem sido avaliada como inofensiva à atividade econômica. Na medida em que mantivermos a estabi-lidade e permanecermos no rumo seguro da ortodoxia

econômica, nada precisamos temer da política e de lutas de poder estéreis. A disputa eleitoral já tomou conta do Congresso, com o acirramento de posições.

Assomo a esta tribuna para alertar meus colegas Parlamentares de que essa visão da crise está errada. A turbulência atual já tem efeitos econômicos negati-vos imediatos, e a persistência deste quadro político adverso sem dúvida afetará nossa performance futura em termos de atração de investimentos e crescimento sustentado.

Vejamos os efeitos imediatos da crise. Em primei-ro lugar, a paralisação dos trabalhos congressuais. A convocação extraordinária provocou profundos des-gastes, e hoje a agenda do Legislativo está dominada por denúncias de corrupção, minando a legitimidade da instituição.

Mesmo iniciativas consensuais e apoiadas por setores importantes da Oposição – Medida Provi-sória nº 252, FUNDEB, Super-Receita, Lei Geral da Micro e da Pequena Empresa – têm seu processo de apreciação consideravelmente conturbado e sujeito a alterações inesperadas. Assim, pouco se avança no terreno propositivo.

Podemos dizer que a atual crise política já fez danos tremendos ao nosso esforço de crescimento. A interrupção da negociação da reforma tributária con-gela desequilíbrios regionais e mantém a pressão de altos custos no setor produtivo. O Custo Brasil conti-nua entravando a formação de capital e a alocação eficiente de recursos.

Outro dano importante foi a interrupção da dis-cussão da reforma trabalhista. O Governo enviou pri-meiro um projeto de reforma sindical que desagradou a amplos setores do empresariado e a muitas catego-rias de trabalhadores.

Entretanto, a crise política interrompeu a nego-ciação entre Governo, Legislativo e setores da socie-dade com vistas a providenciar mudanças de modo a flexibilizar nossa legislação trabalhista e, assim, criar incentivos ao crescimento da procura por mão-de-obra e investimentos.

A crise política interrompeu também a discussão com respeito às reformas do marco regulatório para investimentos em energia e telefonia. Destarte, mais incerteza foi criada na definição do quadro legal para maturação de investimentos de longo prazo, com refle-xos negativos para o nosso futuro crescimento.

Com certeza, o impacto negativo da crise se re-flete, de maneira indireta, na área de infra-estrutura, onde as parcerias público-privadas não conseguem incentivar novos investimentos, sem dúvida também por causa do clima de incerteza político-institucional em que vivemos.

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Fevereiro de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 1 05777

Mais ainda, a crise aumentou a percepção da corrupção em termos internos e externos. No plano interno, isso sem dúvida aumentará a volatilidade elei-toral, com o eleitorado insatisfeito punindo indiscrimina-damente candidatos e premiando outros que passem a imagem de descomprometidos com o sistema e os ditos métodos atuais de política.

Essa é a semente segura de futuras desilusões, em que candidatos inexperientes precisam repetir os erros já corrigidos por gerações anteriores de homens de Estado, entravando o progresso da discussão de políticas públicas neste País.

Em outras palavras, as denúncias políticas vão gerar instabilidade política e a interrupção do apri-moramento e aprendizado de nossas instituições e agentes públicos.

No plano externo, a percepção da corrupção tem efeitos igualmente nefastos. Agências de avaliação de risco sem dúvida farão recomendações menos positi-vas com respeito ao nosso País.

A corrupção não só encarecerá o investimento como o tornará mais sujeito a pressões políticas me-nos transparentes. Investidores cobrarão mais caro por este risco maior.

Entretanto, um dos maiores problemas desta crise política tem sido o conseqüente isolamento político do Presidente da República. Surpreendido pelas denún-cias, traído em sua confiança por colaboradores pró-ximos, o Presidente Lula vê sua base de sustentação política se esboroar.

Um Presidente isolado é receita certa para a instabilidade. Lembremos que em nossas crises mais sérias, o isolamento da Presidência teve conseqüên-cias bem mais graves do que o mero enfraquecimento do poder de agenda do Governo. Para onde, portanto, queremos ir?

Não adianta ostentarmos números maravilho-sos no combate à inflação. A estabilidade monetária e fiscal não é condição suficiente para o crescimento sustentado.

Assim, no plano da continuidade do crescimen-to interno e externo, a crise política tem apresentado efeitos negativos reais e potenciais muito sérios. O de-clínio da confiança do consumidor, pelo segundo mês seguido, já mostra os primeiros sinais de uma crise que se alastra por todos os setores da sociedade, com conseqüências futuras sobre a nossa prosperidade.

Estamos atolados no mar de acusações mútuas sem possibilidade de acordo e em uma disputa auto-destrutiva pelo poder. É preciso que possamos sair da perspectiva de ganhos imediatos e elaborar estratégias cooperativas que nos permitam sair deste impasse.

Do contrário, à estagnação política se seguirá a estagnação econômica. Por sua vez, o atraso econô-mico também poderá gerar, no longo prazo, tendências destrutivas para nossa democracia.

Democracias, mais do que regimes autoritários, são frágeis diante de movimentos de insatisfação da opinião. Com o avanço da corrupção e o declínio da atividade econômica, como defender nosso sistema político perante nossos compatriotas?

Urge que retomemos o rumo da normalidade. O Brasil não pode mais agüentar tamanho sofrimento pro-longado. Que as instituições legais cuidem da punição dos culpados. Mas o Congresso não pode mais se pa-ralisar. É preciso que possamos construir uma agenda positiva para além de uma mera caça às bruxas.

Precisamos retomar o rumo da eficiência e do crescimento. O País tem carências urgentes que re-clamam uma atitude responsável e desprendida dos seus políticos.

Muito obrigado.O SR. JOSUÉ BENGTSON (PTB-PA. Pronun-

cia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, nos últimos tempos, incontáveis altera-ções no meio ambiente, algumas com proporções de tragédia, têm alertado a humanidade para a necessi-dade cada vez mais urgente de controle de emissão de gases poluentes.

O Brasil, a propósito, tem-se mostrado respon-sável e coerente. O setor automotivo brasileiro tem in-vestido maciçamente em tecnologias que atendam às exigências legais e internacionais, colocando no mer-cado veículos equipados com motores mais eficientes, capazes de realizar a queima perfeita de combustível, para reduzir o volume da emissão.

O Programa de Controle de Poluição do Ar por Veículos Automotores – PROCONVE está em vigor no País desde 1986. Com isso estabeleceu-se um crono-grama específico para adaptação de veículos leves, comerciais e de passageiros, e veículos pesados. Já a partir de 2006, estará em vigor a legislação que de-termina novo limite de emissão de gases, a cuja obe-diência será atribuído o selo do PROCONVE.

É importante lembrar, ainda, que o Projeto Eco-nomizAR, resultado da parceria entre a PETROBRAS e a CNT, vem obtendo resultados animadores em vá-rias Unidades da Federação. A fusão de intenções dos setores público e privado, materializada em uma ação educativa e fiscalizadora, resultou, só no Rio de Janeiro, em 8 anos, em uma economia de 9,6 milhões de litros de óleo diesel, o que significa uma economia de 13 milhões de reais, e o que é melhor, uma redu-ção de mais de 26 mil toneladas de gás carbônico na atmosfera.

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05778 Quarta-feira 1 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2006

O projeto tem por objetivo dar assistência aos profissionais da área de transporte, que nem sem-pre têm a noção exata do impacto que o combustível dos veículos pode causar. Considerando-se que são responsáveis por 50% do consumo de derivados de petróleo, devem ser amplamente conscientizados da dimensão do problema.

Nos últimos anos, a legislação tornou obrigatória a utilização de catalisadores nos motores a gasolina e a injeção eletrônica. A próxima etapa será a utilização de catalisadores nos motores a diesel, com estimativa de baixo impacto no custo das empresas. De modo geral, as montadoras e também os fabricantes de motores estão sendo obrigados a se adequar.

Não obstante todos esses avanços, Sr. Presiden-te, que não hesitamos em comemorar, não podemos deixar de repisar alguns pontos, que ainda temos de enfrentar. Apesar dos bons índices relativos aos po-luentes, sabe-se que há dificuldade na capacidade de fiscalização, especialmente no setor de transportes, ao que deve ser atribuído quase 90% do total da emissão. O Governo deve investir maciçamente em estratégias de controle, para atingirmos os patamares desejados pelo Brasil. Lembremos, ainda, que a redução é um processo que se auto-alimenta: negociando os cha-mados créditos de carbono – estabelecidos pelo Pro-tocolo de Kyoto —, os respectivos dividendos deverão ser reinvestidos em tecnologia antipoluição.

A poluição atmosférica é responsável indireta pela morte de 8 pessoas por dia, em média, só na ci-dade de São Paulo. Já se comprovou, ainda, que as más condições do ar respondem por pelo menos um aborto diário na Capital paulista, antes do quinto mês de gestação. A redução do fluxo arterial, associada diretamente à poluição, provoca também o aumento dos casos de hipertensão. A exposição constante aos poluentes, além de reduzir a expectativa de vida da população, maltrata especialmente quem já é portador de alguma doença ou deficiência respiratória.

Diante desse quadro ainda tão grave, temos de reconhecer que a poluição atmosférica deve ser objeto de combate constante, em todas as frentes, tendo em vista os aspectos propriamente ambientais, que afetam não apenas o Brasil mas também toda a comunida-de internacional, e os aspectos sanitários, na medida em que interferem tão negativamente na qualidade de vida da população.

Por todas essas razões, Sr. Presidente, insistimos na alocação permanente de recursos para combate à emissão de poluentes, seja no setor público, com ser-viços de fiscalização, controle e campanhas de cons-cientização, seja no setor privado, com as empresas empreendendo pesquisas tecnológicas e assumindo

responsabilidades materiais para contribuir com a re-dução. O Brasil, já sendo reconhecidamente um bom exemplo nessa área, pode alcançar novos patama-res de comprometimento, com grande benefício para nossa imagem no exterior e efetiva melhora na saúde da população.

Sr. Presidente, solicito que meu pronunciamento seja divulgado nos meios de comunicação da Casa e no programa A Voz do Brasil.

Muito obrigado.A SRA. LAURA CARNEIRO (PFL-RJ. Pronun-

cia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, no início de janeiro, foi promulgada a lei que torna a escritora Rose Marie Muraro a patrona do feminismo no Brasil. Trata-se da Lei nº 11.261, sancio-nada pelo Presidente Luiz Inácio Lula da Silva no dia 30 de dezembro de 2005 e publicada no Diário Oficial da União na segunda-feira dia 2 de janeiro deste ano.

Como autora do projeto que deu origem a essa escolha, gostaria de deixar registradas algumas pala-vras sobre as inúmeras razões pelas quais propus a homenagem.

A importância de Rose Marie Muraro para a luta feminista no Brasil é conhecida e incontestável, desde seus primórdios. Na década de 60, foi uma das pio-neiras em levantar a discussão sobre a discriminação contra as mulheres, questionando o papel que lhes cabia na sociedade.

Sua luta, ao longo de décadas, foi incansável: foram milhares de palestras, pelo Brasil e pelo mundo afora, abrindo caminhos, enfrentando tabus, semean-do inconformismo e esperança.

Além da militância, nossa patrona destacou-se também pela sua contribuição intelectual, procurando sempre qualificar o debate feminista. Desde a publi-cação do livro A Mulher na Construção do Mundo Futuro, lançou inúmeras obras que revelaram temas como sexualidade e direitos da mulher, investigando suas ânsias e seus desejos, desvendando com cora-gem temas até então interditos. Alguns de seus livros foram proibidos pela ditadura militar, por “pornográfi-cos”, mas ela não se intimidou.

Foi uma das editoras mais ativas do País, enfren-tando a censura e a repressão, abrindo espaço para centenas de novos autores.

Ciência e militância se entrelaçam ao longo de sua vida, orientando os esforços por buscar e difundir informações que pudessem ajudar as mulheres a en-tender e enfrentar os desafios apresentados.

Foi uma das criadoras do Centro da Mulher Bra-sileira, que se destacou por realizar pesquisas e difun-dir informações sobre temas como saúde e violência contra a mulher. Em 1985, participou da fundação do

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Fevereiro de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 1 05779

Conselho Nacional dos Direitos da Mulher, primeira experiência no País de entidade criada para elaborar uma política pública voltada às mulheres, e que teve papel fundamental na Constituinte de 1987.

Esses são fatos, objetivos, reconhecidos e ine-gáveis, que já a credenciariam mais do que suficien-temente para a homenagem recebida.

Mas há algo mais, que gostaria de registrar e que me motivou a apresentar esse projeto. A escolha de uma patrona para um movimento significa eleger um símbolo, uma figura que encarne os valores defendidos, que os represente em sua vida. E os símbolos, para terem vigor, precisam atingir a alma, nos emocionar, fazendo com que tenhamos orgulho de mostrar ao mundo a patrona escolhida.

Ora, não há símbolo que possa encarnar melhor a luta feminista no Brasil do que esta mulher excep-cional!

Em sua história de vida brilham qualidades hu-manas especiais: dedicação, energia, humor, vitalida-de, coragem. Quantos a conhecem sabem que não há exagero nestas palavras.

Mas há mais: a vida de Rose Marie Muraro se con-funde não apenas com a história do feminismo, mas com a história do País, com o que ela teve de melhor nas últimas décadas: nas pastorais, na Constituinte, na luta contra a censura e o obscurantismo, nos movimentos de cidadania, enfim, em todas as sendas por onde correu otimismo e idealismo e vontade de fazer um País melhor.

O que a caracteriza não é apenas a luta por um mundo melhor, para homens e mulheres, é a crença vivida de que isso é possível. Neste momento, em que o País parece tão desconfiado e descrente, após as decepções amargadas nos últimos anos, precisamos mais do que nunca manter viva essa chama!

O Poder Legislativo mostrou, ao aprovar essa lei, grande sensibilidade, homenageando por intermé-dio de Rose Marie Muraro todos aqueles que não se conformam, todos aqueles que, com energia e idea-lismo, combatem por um mundo mais justo, estejam onde estiverem.

Sr. Presidente, peço a V.Exa. que autorize a di-vulgação deste pronunciamento no programa A Voz do Brasil.

Muito obrigada.O SR. CARLOS NADER (PL-RJ. Pronuncia o

seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, as chuvas de verão se intensificaram neste último fim de semana em todo o País. Para muitos Municípios brasileiros, trata-se de um momento de grande alerta, de preocupações permanentes com os efeitos que po-dem causar chuvas fortes. Principalmente aqueles que já enfrentaram tragédias relacionadas com as intempé-

ries. Lamentavelmente houve mais um exemplo, com a tragédia ocorrida no estacionamento de um shopping center no Rio de Janeiro.

A lista de problemas é imensa, Sr. Presidente, resultado do crescimento desordenado de um sem-nú-mero de cidades e das dificuldades sociais que levam famílias a se instalarem em áreas de risco, às vezes com a conivência do Poder Público, outras vezes inde-pendentemente de sua ação. O certo é que, em todo o verão, tragédias se repetem de norte a sul do País.

Tenho defendido, desde o primeiro dia nesta Casa, que o Governo Federal, em parceria com os Municípios, atue de forma mais incisiva na construção de casas po-pulares, a fim de remover famílias que ocupam locais sujeitos a trágicas conseqüências em períodos como o que se aproxima. Como o déficit habitacional no País é elevadíssimo e os recursos são insuficientes, entendo que se faz necessário um esforço concentrado, no sen-tido de atender a um número maior de famílias.

Ao mesmo tempo, entendo que, também, sem a efetiva parceria do Governo Federal com os Estados e Municípios, não haverá condições de dotar boa parte das cidades de organismos, como Corpo de Bombeiros e Defesa Civil, em condições de atender a contento às ocorrências.

Em muitos casos, Sr. Presidente, a perda de vidas humanas em tragédias causadas pelas chuvas se dá provavelmente apenas pela vontade divina, em situa-ções quase que impossíveis de se explicar. A força da natureza não distingue ricos de pobres, mansões de ca-sebres. Mas é inegável que muitas tragédias são conse-qüência, pura e simplesmente, da falta de investimentos em habitação, que poderiam reduzir significativamente as estatísticas. E o Poder Público Federal não pode omitir-se, levando em consideração o limite até onde possa ir para ajudar Estados e Municípios a reverter o perigoso quadro que se instala a partir de agora.

Muito obrigado.

V – ORDEM DO DIA

PRESENTES OS SEGUINTES SRS. DEPUTADOS:

RORAIMA

Almir Sá PL Pastor Frankembergen PTB Suely Campos PP Total de Roraima 3

AMAPÁ

Badu Picanço PL Coronel Alves PL Eduardo Seabra PTB

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05780 Quarta-feira 1 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2006

Evandro Milhomen PSB Total de Amapá 4

PARÁ

Anivaldo Vale PSDB Jader Barbalho PMDB José Priante PMDB Josué Bengtson PTB Nilson Pinto PSDB Socorro Gomes PCdoB Vic Pires Franco PFL Wladimir Costa PMDB Zenaldo Coutinho PSDB Zequinha Marinho PSC Total de Pará 10

AMAZONAS

Carlos Souza PP Francisco Garcia PP Humberto Michiles PL Lupércio Ramos PMDB Pauderney Avelino PFL Silas Câmara PTB Vanessa Grazziotin PCdoB Total de Amazonas 7

RONDÔNIA

Anselmo PT Eduardo Valverde PT Hamilton Casara PSDB Marinha Raupp PMDB Miguel de Souza PL Natan Donadon PMDB Total de Rondônia 6

ACRE

Chicão Brígido PMDB João Correia PMDB João Tota PP Nilson Mourão PT Total de Acre 4

TOCANTINS

Ana Alencar PSDB Edmundo Galdino PDT Maurício Rabelo PL Osvaldo Reis PMDB Pastor Amarildo PSC Ronaldo Dimas PSDB Total de Tocantins 6

MARANHÃO

Costa Ferreira PSC Dr. Ribamar Alves PSB Gastão Vieira PMDB João Castelo PSDB

Nice Lobão PFL Pedro Fernandes PTB Pedro Novais PMDB Remi Trinta PL Sarney Filho PV Sebastião Madeira PSDB Terezinha Fernandes PT Wagner Lago PDT Total de Maranhão 12

CEARÁ

André Figueiredo PDT Aníbal Gomes PMDB Antenor Naspolini PSDB Bismarck Maia PSDB Gonzaga Mota PSDB José Linhares PP Léo Alcântara PSDB Manoel Salviano PSDB Marcelo Teixeira PSDB Mauro Benevides PMDB Moroni Torgan PFL Pastor Pedro Ribeiro PMDB Vicente Arruda PSDB Zé Gerardo PMDB Total de Ceará 14

PIAUÍ

Átila Lira PSDB Júlio Cesar PFL Moraes Souza PMDB Mussa Demes PFL Nazareno Fonteles PT Simplício Mário PT Total de Piauí 6

RIO GRANDE DO NORTE

Betinho Rosado PFL Fátima Bezerra PT Iberê Ferreira PSB Total de Rio Grande do Norte 3

PARAÍBA

Benjamin Maranhão PMDB Carlos Dunga PTB Enivaldo Ribeiro PP Inaldo Leitão PL Lúcia Braga PMDB Luiz Couto PT Marcondes Gadelha PSB Philemon Rodrigues PTB Wilson Santiago PMDB Total de Paraíba 9

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Fevereiro de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 1 05781

PERNAMBUCO

André de Paula PFL Armando Monteiro PTB Carlos Batata PFL Carlos Eduardo Cadoca PMDB Inocêncio Oliveira PL Joaquim Francisco PFL Jorge Gomes PSB José Mendonça Bezerra PFL Luiz Piauhylino PDT Marcos de Jesus PFL Osvaldo Coelho PFL Raul Jungmann PPS Renildo Calheiros PCdoB Roberto Freire PPS Roberto Magalhães PFL Salatiel Carvalho PFL Total de Pernambuco 16

ALAGOAS

Benedito de Lira PP Givaldo Carimbão PSB Helenildo Ribeiro PSDB João Lyra PTB José Thomaz Nonô PFL Maurício Quintella Lessa PDT Olavo Calheiros PMDB Rogério Teófilo PPS Total de Alagoas 8

SERGIPE

Bosco Costa PSDB Heleno Silva PL Ivan Paixão PPS João Fontes PDT Total de Sergipe 4

BAHIA

Alice Portugal PCdoB Antonio Carlos Magalhães Neto PFL Fábio Souto PFL Guilherme Menezes PT Jairo Carneiro PFL João Almeida PSDB João Leão PP Jonival Lucas Junior PTB José Carlos Araújo PL Jutahy Junior PSDB Luiz Alberto PT Luiz Carreira PFL Marcelo Guimarães Filho PFL Pedro Irujo PMDB Zelinda Novaes PFL Total de Bahia 15

MINAS GERAIS

Alexandre Maia PMDB Carlos Melles PFL Carlos Mota PSB Cleuber Carneiro PTB Custódio Mattos PSDB Eduardo Barbosa PSDB Eliseu Resende PFL Fernando Diniz PMDB Gilmar Machado PT Ibrahim Abi-Ackel PP Ivo José PT João Paulo Gomes da Silva PSB José Militão PTB Júlio Delgado PSB Leonardo Mattos PV Leonardo Monteiro PT Maria Lúcia Cardoso PMDB Mário Assad Júnior PSB Narcio Rodrigues PSDB Odair Cunha PT Paulo Delgado PT Reginaldo Lopes PT Romel Anizio PP Sérgio Miranda PDT Total de Minas Gerais 24

ESPÍRITO SANTO

Jair de Oliveira PMDB Manato PDT Nilton Baiano PP Renato Casagrande PSB Total de Espírito Santo 4

RIO DE JANEIRO

Aldir Cabral PFL Almerinda de Carvalho PMDB Bernardo Ariston PMDB Carlos Santana PT Dr. Heleno PSC Edson Ezequiel PMDB Fernando Gabeira PV Jair Bolsonaro PP Jandira Feghali PCdoB Jorge Bittar PT José Divino PMR Leonardo Picciani PMDB Luiz Sérgio PT Miro Teixeira PDT Nelson Bornier PMDB Paulo Baltazar PSB Rodrigo Maia PFL Total de Rio de Janeiro 17

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05782 Quarta-feira 1 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2006

SÃO PAULO

Alberto Goldman PSDB Aldo Rebelo PCdoB Angela Guadagnin PT Antonio Carlos Pannunzio PSDB Arlindo Chinaglia PT Arnaldo Faria de Sá PTB Cláudio Magrão PPS Corauci Sobrinho PFL Delfim Netto PMDB Devanir Ribeiro PT Dimas Ramalho PPS Durval Orlato PT Edna Macedo PTB Enéas PRONA Fernando Estima PPS Ildeu Araujo PP Ivan Valente PSOL Jamil Murad PCdoB Jefferson Campos PTB João Herrmann Neto PDT João Paulo Cunha PT José Mentor PT Lobbe Neto PSDB Luciano Zica PT Luiza Erundina PSB Marcelo Barbieri PMDB Marcelo Ortiz PV Marcos Abramo PP Mariângela Duarte PT Nelson Marquezelli PTB Professor Irapuan Teixeira PP Professor Luizinho PT Roberto Gouveia PT Robson Tuma PFL Silvio Torres PSDB Walter Barelli PSDB Xico Graziano PSDB Zulaiê Cobra PSDB Total de São Paulo 38

MATO GROSSO

Carlos Abicalil PT Pedro Henry PP Ricarte de Freitas PTB Teté Bezerra PMDB Thelma de Oliveira PSDB Total de Mato Grosso 5

DISTRITO FEDERAL

Maninha PSOL Sigmaringa Seixas PT Total de Distrito Federal 2

GOIÁS

Enio Tatico PL Jovair Arantes PTB Leandro Vilela PMDB Luiz Bittencourt PMDB Neyde Aparecida PT Pedro Chaves PMDB Ronaldo Caiado PFL Rubens Otoni PT Sandes Júnior PP Total de Goiás 9

MATO GROSSO DO SUL

Antônio Carlos Biffi PT Antonio Cruz PP Geraldo Resende PPS Murilo Zauith PFL Vander Loubet PT Waldemir Moka PMDB Total de Mato Grosso do Sul 6

PARANÁ

Affonso Camargo PSDB Airton Roveda PPS Assis Miguel do Couto PT Cezar Silvestri PPS Cláudio Rorato PMDB Dr. Rosinha PT Dra. Clair PT Iris Simões PTB Max Rosenmann PMDB Moacir Micheletto PMDB Nelson Meurer PP Ricardo Barros PP Selma Schons PT Vitorassi PT Total de Paraná 14

SANTA CATARINA

Adelor Vieira PMDB Carlito Merss PT Edinho Bez PMDB Edison Andrino PMDB Fernando Coruja PPS Ivan Ranzolin PFL Jorge Boeira PT Mauro Passos PT Paulo Afonso PMDB Total de Santa Catarina 9

RIO GRANDE DO SUL

Adão Pretto PT Afonso Hamm PP

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Fevereiro de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 1 05783

Darcísio Perondi PMDB Enio Bacci PDT Francisco Appio PP Francisco Turra PP Henrique Fontana PT Kelly Moraes PTB Marco Maia PT Milton Cardias PTB Nelson Proença PPS Onyx Lorenzoni PFL Total de Rio Grande do Sul 12

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – A lista de presença registra o comparecimento de 267 Senhoras Deputadas e Senhores Deputados.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Pas-sa-se à apreciação da matéria que está sobre a Mesa e da constante da Ordem do Dia.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Item 1.

MEDIDA PROVISÓRIA Nº 269, DE 2005 (Do Poder Executivo)

Continuação da votação, em turno úni-co, da Medida Provisória nº 269, de 2005, que altera as Leis nºs 9.986, de 18 de julho de 2000, que dispõe sobre a gestão de recur-sos humanos das Agências Reguladoras; 10.768, de 19 de novembro de 2003, que dis-põe sobre o Quadro de Pessoal da Agência Nacional de Águas – ANA; 10.862, de 20 de abril de 2004, que dispõe sobre a criação do Plano Especial de Cargos da Agência Brasileira de Inteligência – ABIN; 10.871, de 20 de maio de 2004, que dispõe sobre a criação de carreiras e organização de car-gos efetivos das autarquias especiais, de-nominadas Agências Reguladoras; 11.182, de 27 de setembro de 2005, que cria a Agên-cia Nacional de Aviação Civil – ANAC; cria cargos na Carreira de Diplomata, no Plano de Cargos para a Área de Ciência e Tecno-logia, do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores – DAS e Funções Gratificadas – FG; autoriza a prorrogação de contratos temporários firmados com base no art. 81-A da Lei nº 8.884, de 11 de junho de 1994, e no art. 30 da Lei nº 10.871, de 2004; e dá outras providências. Tendo parecer do Re-lator da Comissão Mista designado em Ple-nário, pela aprovação das Emendas nºs 5 e 30 e rejeição das demais e aprovação da medida provisória, nos termos do projeto

de lei de conversão apresentado. (Relator: Dep. Marco Maia).

PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 28-12-05PRAZO NA CÂMARA: 11-01-06SOBRESTA A PAUTA EM: (46º DIA)

29-01-06PRORROGAÇÃO CN: 13-02 A 13-04-06

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – A Presidência esclarece aos Srs. Deputados que se trata do último requerimento de DVS.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – A Presidência adverte as galerias pela última vez! Aqui há ordem e respeito para tudo e há uma ordem natural. Se houver interferência das galerias, a Mesa tomará as medidas que o Regimento Interno determina, com isso o interesse de vocês ficará prejudicado. E não advertirei novamente.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – So-bre a mesa requerimento subscrito pelo nobre Líder do PSDB, de destaque para votação em separado do art. 13 do PLV apresentado à Medida Provisória nº 269, de 2005.

Sr. Presidente, requeiro, nos termos do art. 161, I, e § 2º do Regimento Interno da Câmara dos Depu-tados, destaque para votação em separado do art. 13 do PLV apresentado à MP 269/05 que “Altera as Leis nºs 9.986, de 18 de julho de 2000, que dispõe sobre a gestão de recursos humanos das Agências Regula-doras; 10.768, de 19 de novembro de 2003, que dis-põe sobre o Quadro de Pessoal da Agência Nacional de Águas – ANA; 10.862, de 20 de abril de 2004, que dispõe sobre a criação do Plano Especial de Cargos da Agência Brasileira de Inteligência – ABIN; 10.871, de 20 de maio de 2004, que dispõe sobre a criação de carreiras e organização de cargos efetivos das autar-quias especiais, denominadas Agências Reguladoras; 11.182, de 27 de setembro de 2005, que cria a Agên-cia Nacional de Aviação Civil – ANAC; cria cargos na Carreira de Diplomata, no Plano de Cargos para a Área de Ciência e Tecnologia, do Grupo-Direção e Asses-soramento Superiores – DAS e Funções Gratificadas – FG; autoriza a prorrogação de contratos temporários firmados com base no art. 81-A da Lei nº 8.884, de 11 de junho de 1994, e no art. 30 da Lei nº 10.871, de 2004; e dá outras providências.”

Sala das Sessões, outubro de 2005. – Ronaldo Dimas , Vice-Líder do PSDB.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Há oradores inscritos para falar favoravelmente à maté-ria.

Com a palavra o Deputado Antonio Carlos Men-des Thame.

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05784 Quarta-feira 1 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2006

O SR. ANTONIO CARLOS PANNUNZIO – Sr. Presidente, como o companheiro de bancada não está aqui, peço permissão para falar.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Com a palavra o Deputado Antonio Carlos Pannunzio, que falará a favor da matéria.

O SR. ANTONIO CARLOS PANNUNZIO (PSDB-SP. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, na verdade, apre-sentamos esse destaque para o art. 13 porque, num País onde são 23 mil ou 25 mil os cargos de livre provimento de que o Presidente da República dispõe, em detrimento daqueles que fizeram concurso, dedicaram sua vida ao serviço público, vem agora essa medida provisória criar mais cargos de confiança e ainda alguns DAS 5, 4, 3, 2 e tantos outros, inclusive funções gratificadas.

Parece -me que não há necessidade disso. Vi-mos que nas repartições, em Brasília, há pessoas trombando com outras. Não há sequer local para tra-balhar. No entanto, o Governo do Presidente Lula, do Partido dos Trabalhadores, quer enchê-las de cargos de livre provimento, para designar a companheirada com a carteirinha da estrela vermelha.

É por isso que não podemos concordar, neste mo-mento, com esse art. 13. Essa é a razão de ser do nosso destaque. Nosso encaminhamento é favorável a ele.

O SR. ROBERTO FREIRE – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. ROBERTO FREIRE (PPS-PE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, quero apenas dizer o seguinte: talvez o Regimento Interno dê razão à prejudicialidade de requerimentos iguais a esse.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – É verdade.

O SR. ROBERTO FREIRE – Mas isso é um equívoco. Não se trata de um problema de entregar um antes do outro, mas da afirmação de uma políti-ca. Se há requerimentos idênticos, é necessário que se diga, por exemplo, que o PPS tem um projeto de lei complementar que diminui o número de cargos de livre provimento, cargos comissionados na estrutura estatal brasileira. É absurdo o Governo criar mais cargos comissionados, sendo evidente o inchaço da estrutura pública brasileira. Não há sentido nisso. Se quer atender a hospitais, Ministério do Meio Ambien-te, que faça um realocação dos já excessivos cargos comissionados na estrutura estatal brasileira e não tente criar mais.

O PPS apresentou um destaque, que também deveria ser referido, com o mesmo sentido, até por-que é uma afirmação política, não é um problema re-gimental.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Há 3 destaques de igual teor.

O primeiro, cronologicamente, é o destaque do PSDB, e é esse que ficará em votação.

Assim que a Presidência concluir a votação, fará menção evidentemente aos destaques oferecidos pelo PPS e pelo PFL, que são do mesmo teor.

O SR. LEONARDO PICCIANI – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. LEONARDO PICCIANI (PMDB-RJ. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, con-sultando a lista de inscrição, notei que meu nome estava após o do Deputado Antonio Carlos Mendes Thame. E o Deputado Antonio Carlos Pannunzio manifestou-se na seqüência.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – V.Exa. tem razão.

O Deputado Antonio Carlos Pannunzio não se encontrava inscrito. Na hora, não apareceu Deputado algum do PSDB, e a praxe é conceder a palavra. V.Exa. estava inscrito. Se V.Exa. quer usar da palavra, que o faça por 1 minuto. A Casa o ouvirá encantada.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Con-cedo a palavra ao Sr. Deputado Leonardo Picciani.

O SR. LEONARDO PICCIANI (PMDB-RJ. Sem revisão do orador.) – Muito obrigado, Sr. Presidente. Eu queria apenas afirmar a posição de apoio ao requeri-mento do PSDB, porque consideramos inadmissível a criação quase que contínua por parte do Governo do PT de cargos em comissão.

Inclusive está em tramitação a PEC nº 428, de 2005, de minha autoria – a admissibilidade já foi apro-vada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Ci-dadania —, que prevê a transformação desses cargos de livre provimento em cargos de acesso exclusivo de funcionários efetivos.

Desejava, portanto, apenas marcar minha po-sição e manifestar o meu voto favorável ao requeri-mento, uma vez que o meu partido encaminhará em sentido diverso.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Em votação o dispositivo destacado:

“Art. 13. Ficam criados, no âmbito do Poder Executivo, os seguintes cargos em co-missão do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores – DAS: dez DAS-5; vinte e nove DAS-4; trinta DAS-3; trinta DAS-2; trinta e nove DAS-1; e cinqüenta e três Funções Gratifica-das – FG-1.”

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Fevereiro de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 1 05785

O SR. PAUDERNEY AVELINO – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. PAUDERNEY AVELINO (PFL-AM. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, aqueles que forem contra o artigo devem votar “não”. Por isso, o PFL, sendo fiel ao seu programa, vota-rá “não”, pois entende que este Governo, na Lei de Diretrizes Orçamentárias para o ano de 2006, estabeleceu o teto de 17% das despesas da União Federal. Não podemos permitir que o Governo ul-trapasse esses 17%.

Queremos contribuir para um Brasil melhor, para um Governo mais eficiente. Queremos contribuir para que este Governo cumpra a Lei de Diretrizes Orça-mentárias proposta por ele.

Nós, do PFL, votaremos, portanto, contra essa matéria. Nosso voto é “não”.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Como vota o PSDB?

O SR. ALBERTO GOLDMAN (PSDB-SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, chamo a atenção do Plenário. A criação desses car-gos não tem nada a ver com as agências, razão do projeto. O projeto contém uma série de normas, cria cargos a serem providos por concurso. No meio disso tudo, inseriu-se o art. 13, que cria cargos no âmbito do Poder Executivo. Não são para as agências coi-sa nenhuma. Cria cargos, repito, no âmbito do Poder Executivo, para qualquer coisa. De repente, no pro-jeto que trata de agências, enfiam um jabuti. Devo chamar isso de jabuti, Sr. Presidente? No meu tem-po se chamava jabuti. De repente, não se sabe por que, criam-se cargos no âmbito do Poder Executivo, não para as agências. Se fossem para as agências, compreenderíamos, não haveria razão alguma para votar contra. Mas não.

Sr. Presidente, aproveito a oportunidade também para fazer um alerta ao Governo. Temos aqui tratado as questões de forma muita tranqüila, sem qualquer tipo de obstrução. Só que o resultado disso é o que estamos vendo hoje: quando concordamos com o Go-verno, aprovamos a matéria; quando temos alguma di-vergência, somos derrotados no voto. Não há acordo, não há combinação, não há entendimento. Se somos a favor do que propõe o Governo, há maioria, aprova-se a matéria; se somos contra, não há entendimento, somos derrotados no voto.

Não será mais assim a partir de amanhã.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Per-gunto se algum Líder ainda quer ainda orientar sua bancada.

O SR. FERNANDO CORUJA (PPS-SC. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PPS apresentou um destaque semelhante ao que está sendo votado. Há claramente um exagero quanto à criação de cargos no Brasil, em particular de cargos comissio-nados. Só a Medida Provisória nº 163,, de 2004, criou 2.797 cargos de DAS.

O Brasil, por todas as estatísticas que se apre-sentam, é um dos países que mais tem cargos comis-sionados no mundo. E eles são de livre provimento, geralmente preenchidos – por indicação política – por pessoas sem as necessárias qualificações para aten-der à demanda dos cargos.

É preciso realmente fundar a República brasilei-ra, diminuir o número de cargos comissionados, criar carreiras de Estado e qualificar os funcionários públi-cos. Recomendamos o voto “não” ao art. 13, para ver se impedimos de vez a desenfreada criação de cargos comissionados no Brasil.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Como vota o PSB?

O SR. MARCONDES GADELHA (PSB-PB. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, é pre-ciso um esforço de imaginação muito grande para con-siderar abusivo o art. 13 dessa medida provisória.

Os funcionários federais neste País contam-se na casa dos milhões. Serão criados tão-somente 191 cargos em comissão, para atender à imperiosa necessi-dade surgida com a redefinição dos hospitais federais, que, inclusive, levaram à criação de 3.490 cargos efe-tivos de provimento por concurso público. Além disso, Sr. Presidente, o Ministério do Meio Ambiente também está com carência de pessoal no IBAMA.

Ora, a criação desses cargos em comissão visa a complementar essa estrutura, principalmente na área de saúde.

É compreensível que alguns Srs. Parlamentares torçam o nariz diante da simples menção do cargo em comissão, como se ele fosse necessariamente ilícito, como se fosse um crime administrativo.

É preciso ver que o cargo em comissão foi consagrado pelo direito administrativo brasileiro, há muito tempo está inscrito na Constituição, não é criação deste Governo. A única coisa que se tem de discutir é se há necessidade da criação desses cargos.

O recente problema surgido com os hospitais neste País, que obrigaram a uma intervenção do Mi-nistério da Saúde, impõe a imperiosa e imediata ne-

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05786 Quarta-feira 1 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2006

cessidade de sanar essa situação, a carência de pes-soal qualificado.

O PSB vota, com convicção, pela manutenção do texto, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – A Presidência lembra aos Srs. Líderes de que se trata apenas de singela orientação de bancada. O tempo é de 1 minuto, e a Presidência não o prorrogará. Temos longa pauta a vencer.

Como vota o PSOL?A SRA. LUCIANA GENRO (PSOL-RS. Pela

ordem. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, o PSOL entende que cargos de confiança são neces-sários na administração pública, embora eles devam ser em número restrito, para que se possa valorizar os funcionários de carreira. Entretanto, no caso do art. 13, a medida provisória não especifica a destinação desses cargos de confiança. Não se pode avaliar a real necessidade da criação desses cargos. Se fos-sem para as agências, que sabemos estão deses-truturadas, estaríamos a favor, como estivemos no destaque anterior. Mas neste caso não é possível fazer essa avaliação.

Por isso, o PSOL vota contra.O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) –

Como vota o PV?O SR. MARCELO ORTIZ (PV-SP. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, com muita satisfação o PV votou pela possibilidade de realização de concurso para 2 mil cargos. Mas, no que se refere aos cargos comissionados, seguindo os colegas que me antecederam, entendendo que esses cargos não serão destinados às agências e que não foi demons-trada a sua necessidade, o PV vota “não”.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Como vota o PTB?

O SR. NELSON MARQUEZELLI (PTB-SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PTB acompanha o Relator da medida provisória e vota “sim”, pois é uma medida importante para o País.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Como vota o PRONA?

O SR. ELIMAR MÁXIMO DAMASCENO (PRO-NA-SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Pre-sidente, o PRONA vota “não”.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Como vota o PSC? (Pausa.)

Como vota o PCdoB?A SRA. PERPÉTUA ALMEIDA (PCdoB-AC. Pela

ordem. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, o PCdoB vota “sim”.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Como vota o PDT?

O SR. ÁLVARO DIAS (PDT-RN. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PDT vota “não”.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Como vota o PL?

O SR. MIGUEL DE SOUZA (PL-RO. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PL vota “sim”.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Como vota o PP?

O SR. MÁRIO NEGROMONTE (PP-BA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, vota “sim”.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Como vota o PT?

O SR. LUIZ SÉRGIO (PT-RJ. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o que vemos neste plenário é um discurso de ocasião. Na política o discurso é importante, agora, mais importante do que ele é a prática. Os Deputados que estão orien-tando contra, se, nos Estados que administram, nos seus Municípios ou mesmo nesta Casa, estivessem propondo a redução dos cargos comissionados, es-tariam tocando mais forte na alma e no coração dos brasileiros do que com esse discurso de ocasião que fazem neste momento.

Por isso, votamos “sim”.O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) –

Como vota o PMDB?O SR. GERVÁSIO OLIVEIRA (PMDB-AP. Pela

ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PMDB acompanha o Relator e entende que a neces-sidade de criar os cargos em comissão é imperiosa para a boa gestão do Governo.

Portanto, o encaminhamento do PMDB é “sim”. O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) –

Como vota a Minoria?O SR. FERNANDO DE FABINHO (PFL-BA. Pela

ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, quan-do este Governo assumiu o poder, já existiam 19 mil cargos nessa linha. Já são 22 mil cargos. A própria CPMI dos Correios está estudando a possibilidade de criar normas para poder diminuí-los.

Pensando nessa hipótese, não podemos reco-mendar o voto favorável a esta matéria. Votaremos contrariamente, “não”.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Como vota o Governo?

O SR. ARLINDO CHINAGLIA (PT-SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs.

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Fevereiro de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 1 05787

Parlamentares, quero dirigir-me especialmente àque-les que estão acompanhando o debate e procurando acertar. São 138 cargos de confiança para hospitais, principalmente do Rio de Janeiro, para o IBAMA e para o Ministério do Meio Ambiente.

Portanto, chamo a atenção para o fato de que, desses 138, apenas 50 são de livre provimento. To-dos os demais são exclusivos da carreira de servidor público, visto que isso é um comando constitucional. Para que todos reflitam a profundidade do que estamos votando, é fácil analisarmos se os Poderes Judiciário, Executivo e Legislativo, sob qualquer comando, pres-cindem de algum cargo de confiança.

Devemos aprovar, tal como está, o parecer do Relator.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – A Presidência chama a atenção dos ilustres colegas para o fato de que estamos votando em separado o artigo 13.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Os Srs. Deputados que forem pela manutenção do artigo permaneçam como se encontram. (Pausa.)

É MANTIDO O ARTIGO.O SR. ANTONIO CARLOS PANNUNZIO (PSDB-

SP. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, peço ve-rificação de votação.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Ve-rificação concedida.

O SR. LUIZ SÉRGIO (PT-RJ. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, verificação conjunta.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Ve-rificação conjunta.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – A Presidência solicita aos Srs. Deputados que tomem os seus lugares, a fim de ter início a votação pelo sis-tema eletrônico.

Está iniciada a votação.Queiram seguir a orientação do visor de cada

posto.O SR. PASTOR AMARILDO – Sr. Presidente,

peço a palavra pela ordem.O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Tem

V.Exa. a palavra.O SR. PASTOR AMARILDO (PSC-TO. Pela or-

dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, desejo apenas informar que estamos votando “sim”.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Para o PSC, “sim” no visor.

O SR. FERNANDO DE FABINHO – Sr. Presi-dente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. FERNANDO DE FABINHO (PFL-BA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, há um número muito grande de agentes comunitários de saúde na Casa desde a semana passada. Meu ques-tionamento é o seguinte: ainda nesta sessão haverá possibilidade de se votar em segundo turno a PEC nº 7, de 2003?

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Veja bem, nobre Deputado Fernando de Fabinho, possibili-dade há. Agora, temos de seguir o que está estabele-cido. Há medidas provisórias e projetos com urgência regimental, que antecedem a votação. Vai depender exatamente da compreensão dos Srs. Deputados. Se a cada votação houver 400 encaminhamentos, e cada um deles demorar meia hora, não vamos a lugar al-gum. É um pouquinho a sensibilidade, sobretudo das Lideranças, e um pouquinho o seguimento da pauta .

O SR. GERSON GABRIELLI – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. GERSON GABRIELLI (PFL-BA. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, votei conforme a orientação do partido.

O SR. DARCÍSIO PERONDI – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. DARCÍSIO PERONDI (PMDB-RS. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, amanhã, às 10h, no plená-rio da Comissão de Seguridade Social e Família, o movimento da saúde, isto é, o Conselho Nacional de Assistência Social – CNAS, o Conselho Nacio-nal de Secretários Municipais de Saúde – CONA-SEMS, liderado pela Frente Parlamentar da Saúde, vai fazer uma articulação para discutir o orçamento da saúde. Então, todos os Deputados e Deputadas estão convidados.

Precisamos recuperar, no mínimo, 2 bilhões de reais do programa de transferência de renda, que deveria ficar lá no Ministério do Desenvolvimento Social, mas foi posto no Ministério da Saúde. Colo-ca-se uma mulher com câncer de mama na frente de outra mulher com 3 filhos doentes! Trata-se de um erro cruel de quem fez o orçamento do Ministério da Saúde, que passou pelo Planejamento e pelo Palá-cio do Planalto.

O Sr. Relator está sensível. Nós, Deputados que acreditamos no SUS, precisamos focar a recu-peração desse recurso. Então, é fundamental que os Deputados compareçam para discutir o assunto.

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05788 Quarta-feira 1 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2006

Depois vamos conversar com todos os Líderes de bancadas que se comprometeram em ajudar a fazer essa modificação.

Em segundo lugar, Sr. Presidente, há a lei com-plementar da saúde que precisa ser votada para evitar os desvios de dinheiro do SUS, como no caso dos Pro-gramas Fome Zero e Bolsa-Família. É como os Gover-nadores fazem. E os Prefeitos estão seguindo o mau exemplo. O Presidente Aldo Rebelo está pressionado pela área econômica. Os Srs. Líderes se comprome-teram com o SUS, mas não estão conseguindo fazer com que haja a votação. Isso é fundamental.

Por fim, Sr. Presidente, precisamos, com certeza, hoje à noite, atender ao pleito dos agentes de saúde, que são os responsáveis pela melhora dos indicadores de saúde no Brasil nos últimos 8 anos. Está próximo de consertarmos a injustiça que foi feita a eles.

Amanhã, às 10h, no Plenário 7, vamos discutir o orçamento do SUS e a lei complementar.

Muito obrigado, Sr. Presidente. O SR. MAX ROSENMANN – Sr. Presidente, peço

a palavra pela ordem.O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Tem

V.Exa. a palavra.O SR. MAX ROSENMANN (PMDB-PR. Pela or-

dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, na vo-tação anterior, votei com o partido.

O SR. CÉSAR BANDEIRA – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. CÉSAR BANDEIRA (PFL-MA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, eu queria que meu nome constasse da relação dos votantes, já que não consegui incluí-lo no painel.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – A solicitação de V.Exa. é procedente.

Como vota V.Exa., nobre Deputado César Ban-deira?

O SR. CÉSAR BANDEIRA – Voto com o partido, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – O Deputado César Bandeira vota com o partido.

O SR. ABELARDO LUPION – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. ABELARDO LUPION (PFL-PR. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, os Deputados que não tiveram oportunidade de votar na primeira votação, com esta votação...

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Es-tão absolvidos de todos os pecados.

O SR. ABELARDO LUPION – Muito obrigado, Sr. Presidente .

O SR. FERNANDO FERRO – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. FERNANDO FERRO (PT-PE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, aproveito a sensibilidade do Líder da Minoria, que está propondo celeridade nas votações, para que nos ajude a evitar esse processo de obstrução, com a apresentação de pedidos de verificação, porque isso atrasará a votação e prejudicará a PEC dos agentes comunitários de saú-de. Queremos votá-la ainda hoje.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – V.Exa. pode inscrever-se regularmente para dizer isso.

O SR. PEDRO FERNANDES – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. PEDRO FERNANDES (PTB-MA. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, solici-to a V.Exa. seja registrada nos Anais da Casa matéria publicada no jornal O Estado de S. Paulo, no caderno Viagem. Sob o título Maranhão, muitos destinos em um, a bela reportagem sobre a Capital do meu Estado mostra a nossa história portuguesa, nossa culinária, além de outras regiões, como os Lençóis Maranhen-ses, o museu a céu aberto que é Alcântara, a região de Carolina e o Delta do Parnaíba. A reportagem de 5 páginas retrata a nossa cultura, revela que São Luís tem muitas opções de passeios, muita história, muitos restaurantes, museus e belos teatros.

Além de agradecer ao jornal O Estado de S. Pau-lo, convido todos os brasileiros a visitar o Maranhão, pois oferecemos turismo com história e com belíssi-mos lugares. O filme Casa de Areia, que está sendo premiado em todo o mundo, foi filmado nos Lençóis Maranhenses, e retrata aquela belíssima paisagem.

Ressalto que convido não apenas os Srs. Par-lamentares, mas todo o Brasil para que visite o Ma-ranhão. Presidente Inocêncio Oliveira, V.Exa. é nosso convidado de honra para conhecer os Lençóis Mara-nhenses, desfrutar a maravilhosa paisagem que temos e conhecer a história portuguesa do Maranhão.

Muito obrigado, Sr. Presidente.

MATÉRIA A QUE SE REFERE O ORA-DOR:

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Fevereiro de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 1 05795

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05796 Quarta-feira 1 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2006

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Fevereiro de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 1 05797

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – A Presidência consulta sobre se algum Deputado presen-te deixou de votar. A Presidência dará mais 3 minutos e encerrará a votação.

Com a palavra o nobre Deputado João Magno. (Pausa.) S.Exa. declina.

O SR. EDSON EZEQUIEL – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. EDSON EZEQUIEL (PMDB-RJ. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. Depu-tadas e Srs. Deputados, é com um misto de tristeza e inconformismo que lembro o Presidente da República, o Sr. Lula, prometendo o espetáculo do crescimento. Só se ele estava falando no crescimento do superávit primário – em 2003, foi de 4,25% do PIB; em 2004, 4,59%; em 2005, 4,84% – ou da nossa dívida públi-ca, que em dezembro de 2004 era da ordem de 957 bilhões e atingiu agora 1 trilhão e 2 milhões, 51,6% do PIB contra 51,7%, ou seja, o mesmo valor.

Mais: os juros pagos em 2005 atingiram, em nú-meros redondos, 157 bilhões, 8,13% do PIB. Mesmo com esses juros pagos e o superávit primário, que, em 2004, era de 81 bilhões e, em 2005, de 93 bilhões, tivemos um déficit nominal que atingiu a casa dos 63 bilhões de reais, 3,29% do PIB.

A relação entre dívida líquida e PIB ainda traz um problema, pois se trata de uma relação de numerador e denominador: o numerador cresce de forma galopante, visto que mais de 50% da dívida interna está atrelada à lamentável taxa SELIC, enquanto o denominador, se-gundo estudos e estimativas, deverá crescer 2,6% no ano de 2006 – mas os analistas que conheço, todos economistas, mostram que esse crescimento estará muito mais para 2% do que para 2,5%.

Isso sem falar na dívida bruta. Fala-se muito na dívida líquida para terminar na dívida bruta, que, na verdade, cresceu: em 2005, era de 71,9% do PIB e, agora, em 2006, atingiu 74,9%.

Digo tudo isso com a maior tranqüilidade porque não sou, como foi dito aqui, daqueles que eram FHC e agora estão contraditando Lula. Sou um moderado por excelência, e tenho que abordar as questões com clareza.

Existem fatos positivos? Existem. Por exemplo, a queda na dívida externa é importante para deixar o País mais livre de solavancos da economia. Aumentar as reservas é importante? É importante para dar maior solidez ao País. O perfil da dívida pública reduzindo a quantidade em dólar também é muito importante, mas, com mais de 50% atrelados à SELIC e com a taxa de juros reais mais alta deste planeta, efetivamente,

precisamos trabalhar muito para que o espetáculo do crescimento, para que a saúde, a educação, a infra-es-trutura, para que tudo aquilo que queremos realmente apresente um resultado a aplaudir.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Está encerrada a votação. A mesa proclama o resultado:

VOTARAM

SIM: 258NÃO: 158 (sendo 157 votos no painel mais o voto do Deputado César Bandeira, proferido ao microfone.ABSTENÇÃO: 00TOTAL: 416.É MANTIDO O ARTIGO 13 DO PROJETO DE LEI DE CONVERSÃO OFERECIDO PELO RELATOR.LISTAGEM DE VOTAÇÃOProposição: MPV Nº 269/2005 – DVS PSDB – ARTI-GO 13 – Nominal Eletrônica Início da votação: 31/01/2006 20:35Encerramento da votação: 31/01/2006 20:47Presidiram a Votação:José Thomaz Nonô

Resultado da votação

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – A Presidência consulta sobre se algum Deputado presen-te deixou de votar. A Presidência dará mais 3 minutos e encerrará a votação.

Com a palavra o nobre Deputado João Magno. (Pausa.) S.Exa. declina.

O SR. EDSON EZEQUIEL – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. EDSON EZEQUIEL (PMDB-RJ. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. Depu-tadas e Srs. Deputados, é com um misto de tristeza e inconformismo que lembro o Presidente da República, o Sr. Lula, prometendo o espetáculo do crescimento. Só se ele estava falando no crescimento do superávit primário – em 2003, foi de 4,25% do PIB; em 2004, 4,59%; em 2005, 4,84% – ou da nossa dívida pública, que em dezembro de 2004 era da ordem de 957 bi-lhões e atingiu agora 1 trilhão e 2 milhões, 51,6% do PIB contra 51,7%, ou seja, o mesmo valor.

Mais : os juros pagos em 2005 atingiram, em nú-meros redondos, 157 bilhões, 8,13% do PIB. Mesmo com esses juros pagos e o superávit primário, que, em 2004, era de 81 bilhões e, em 2005, de 93 bilhões, tivemos um déficit nominal que atingiu a casa dos 63 bilhões de reais, 3,29% do PIB.

A relação entre dívida líquida e PIB ainda traz um problema, pois se trata de uma relação de numerador e

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05798 Quarta-feira 1 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2006

denominador: o numerador cresce de forma galopante, visto que mais de 50% da dívida interna está atrelada à lamentável taxa SELIC, enquanto o denominador, segundo estudos e estimativas, deverá crescer 2,6% no ano de 2006 – mas os analistas que conheço, todos economistas, mostram que esse crescimento estará muito mais para 2% do que para 2,5%.

Isso sem falar na dívida bruta. Fala-se muito na dívida líquida para terminar na dívida bruta, que, na verdade, cresceu: em 2005, era de 71,9% do PIB e, agora, em 2006, atingiu 74,9%.

Digo tudo isso com a maior tranqüilidade porque não sou, como foi dito aqui, daqueles que eram FHC e agora estão contraditando Lula. Sou um moderado por excelên-cia, e tenho que abordar as questões com clareza.

Existem fatos positivos? Existem. Por exemplo, a queda na dívida externa é importante para deixar o País mais livre de solavancos da economia. Aumentar as reservas é importante? É importante para dar maior solidez ao País. O perfil da dívida pública reduzindo a quantidade em dólar também é muito importante, mas, com mais de 50% atrelados à SELIC e com a taxa de juros reais mais alta deste planeta, efetivamente,

precisamos trabalhar muito para que o espetáculo do crescimento, para que a saúde, a educação, a infra-es-trutura, para que tudo aquilo que queremos realmente apresente um resultado a aplaudir.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Está encerrada a votação. A mesa proclama o resultado:

VOTARAM

SIM: 258NÃO: 158 (sendo 157 votos no painel mais o voto do Deputado César Bandeira, proferido ao microfone.ABSTENÇÃO: 00TOTAL: 416.É MANTIDO O ARTIGO 13 DO PROJETO DE LEI DE CONVERSÃO OFERECIDO PELO RELATOR.LISTAGEM DE VOTAÇÃOProposição: MPV Nº 269/2005 – DVS PSDB – ARTI-GO 13 – Nominal Eletrônica Início da votação: 31-1-06 20:35Encerramento da votação: 31-1-06 20:47Presidiram a Votação:José Thomaz Nonô Resultado da votação

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Fevereiro de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 1 05799

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05800 Quarta-feira 1 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2006

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Fevereiro de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 1 05801

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05802 Quarta-feira 1 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2006

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Fevereiro de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 1 05803

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05804 Quarta-feira 1 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2006

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Fevereiro de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 1 05805

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05806 Quarta-feira 1 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2006

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Fevereiro de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 1 05807

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – A Presidência informa que havia 2 destaques de igual teor: o do PPS, a que aludiu o Deputado Roberto Frei-re, e o de autoria do Deputado Rodrigo Maia. Os 2, obviamente, estão prejudicados.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Com isso concluímos a votação do mérito e passamos à votação da redação final.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Há sobre a mesa e vou submeter a votos a seguinte

REDAÇÃO FINAL:

REDAÇÃO FINAL DA MEDIDA PROVISÓRIA Nº 269-A, DE 2005 PROJETO DE LEI DE

CONVERSÃO Nº 2, DE 2006

Altera as Leis nos 9.986, de 18 de ju-lho de 2000, que dispõe sobre a gestão de recursos humanos das Agências Regula-doras; 10.760, de 19 de novembro de 2003, que dispõe sobre o Quadro de Pessoal da Agência Nacional de Águas – ANA; 10.862, de 20 de abril de 2004, que dispõe sobre a criação do Plano Especial de Cargos da Agência Brasileira de Inteligência – ABIN; 10.871, de 20 de maio de 2004, que dispõe sobre a criação de carreiras e organização de cargos efetivos das autarquias espe-ciais, denominadas Agências Reguladoras; 11.182, de 27 de setembro de 2005, que cria a Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC; 9.074, de 7 de julho de 1995, que estabelece normas para outorga e prorrogações das concessões e permissões de serviços pú-blicos; cria cargos na Carreira de Diplomata, no Plano de Cargos para a Área de Ciência e Tecnologia, do Grupo-Direção e Assesso-ramento Superiores – DAS e Funções Gra-tificadas – FG; autoriza a prorrogação de contratos temporários firmados com base no art. 81-A da Lei nº 8.884, de 11 de junho de 1994, e no art. 30 da Lei nº 10.971, de 20 de maio de 2004; revoga dispositivos das Leis nos 5.989, de 17 de dezembro de 1973; 9.888, de 9 de dezembro de 1999; 10.768, de 19 de novembro de 2003; 11.094, de 13 de janeiro de 2005; e 11.182, de 27 de setembro de 2005, e dá outras providências.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Os arts. 8º, 21, 22, 29, 36, 37 e 46 da Lei

nº 11.192, de 27 de setembro de 2005, passam a vigo-rar com a seguinte redação, ficando o parágrafo único do art. 37 transformado em § 1º:

“Art. 8º .................................................. ..............................................................XLII – administrar os cargos efetivos, os

cargos comissionados e as gratificações de que trata esta Lei;

“Art. 21. Ficam criados, para exercício exclusivo na ANAC, os Cargos Comissiona-dos de Direção – CD, de Gerência Executiva – CGE, de Assessoria – CA e de Assistência – CAS, e os Cargos Comissionados Técnicos – CCT, nos quantitativos constantes da Tabela B do Anexo I desta Lei.” (NR)

“Art. 22. Ficam criadas as Gratificações de Exercício em Cargo de Confiança e de Representação pelo Exercício de Função, pri-vativas dos militares da Aeronáutica a que se refere o art. 46 desta Lei, nos quantitativos e valores previstos no Anexo II desta Lei.

Parágrafo único. As gratificações a que se refere o caput deste artigo serão pagas àqueles militares designados pela Diretoria da ANAC para o exercício das atribuições dos cargos de Gerên-cia Executiva, de Assessoria, de Assistência e Cargos Comissionados Técnicos da estrutura da ASAC e extinguir-se-ão gradualmente na forma do § 1º do art. 46 desta Lei.” (NR)

“Art. 29. Fica instituída a Taxa de Fisca-lização da Aviação Civil – TFAC.

§ 1º O fato gerador da TFAC é o exercí-cio do poder de polícia decorrente das ativida-des de fiscalização, homologação e registros, nos termos do previsto na Lei n° 7.565, de, 19 de dezembro de 1986 – Código Brasileiro de Aeronáutica.

§ 2° São sujeitos passivos da TFAC as empresas concessionárias, permissionárias e autorizatárias de prestação de serviços aéreos comerciais, os operadores de serviços aéreos privados, as exploradoras de infra-estrutura aeroportuária, as agências de carga aérea, pessoas jurídicas que explorem atividades de fabricação, manutenção, reparo ou revisão de produtos aeronáuticos e de mais pessoas físicas e jurídicas que realize atividades fisca-lizadas pela ANAC.

§ 3° Os valores da TFAC são os fixados no Anexo III desta Lei. ”(NR)

“Art. 36 ..................................................§ 2° O ingresso no quadro de que trata

este artigo será feito mediante redistribuição, sendo restrito aos servidores que, em 31 de

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05808 Quarta-feira 1 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2006

dezembro de 2004, se encontrava em exercício nas unidades do Ministério da Defesa cujas competências fora transferidas para a ARAC.

..............................................................§ 4° Aos servidores das Carreiras da

Área de Ciência e Tecnologia redistribuídos na forma do § 2° deste artigo será devida a Gratificação de Desempenho de Atividade de Ciência e Tecnologia – GDACT, prevista na Me-dida Provisória n° 2.229-43, de 6 de setembro de 2001, como se em exercício estivessem nos órgãos ou entidades a que, se refere o § 1° do art. 1° da Lei n° 8.691, de 28 de julho de 1993.” (NR)

“Art. 37. ................................................ ..............................................................§ 2° Os empregados das entidades Inte-

grantes da administração pública que na data da publicação desta Lei esteja em exercício nas unidades do Ministério da Defesa cujas competências fora transferidas para a ANAC poderão permanecer nessa condição, inclu-sive no exercício de funções comissionadas, salvo devolução do empregado à entidade de origem ou por motivo de rescisão ou extinção do contrato de trabalho.

§ 3° Os empregados e servidores de ór-gãos e entidades integrantes da administração pública requisitados até o término do prazo de que trata o § 1° deste artigo poderão exercer funções comissionadas e cargos comissiona-dos técnicos, salvo devolução do empregado à entidade de origem ou por motivo de rescisão ou extinção do contrato de trabalho.” (NR)

“Art. 46. Os militares da Aeronáutica da ativa em exercício nos órgãos do Comando da Aeronáutica correspondentes às atividades atri-buídas à ANAC passa a ter exercício na ABAC, na data de sua instalação, sendo considerados como em serviço de natureza militar.

.................................................... “(NR)

Art. 2° A Lei n° 11.182, de 27 de setembro de 2005, passa a vigorar acrescida dos seguintes arti-gos:

“Art. 29–A. A TFAC não recolhida no prazo e na forma estabelecida em regulamento será cobrada com os seguintes acréscimos:

I – juros de mora calculados na forma da legislação aplicável aos tributos federais;

II – multa de mora de 20% (vinte por cen-to), reduzida a 10% (dez por cento) caso o pa-

gamento seja efetuado até o último dia do mês subseqüente ao do seu vencimentos e

III – encargo de 20% (vinte por cento), substitutivo da condenação do devedor em honorários advocatícios, calculado sobre o total do débito inscrito em Dívida Ativa, que será reduzido para 10% (dez por cento) caso o pagamento seja efetuado antes do ajuiza-mento da execução.

Parágrafo único. Os débitos de TFAC po-derão ser parcelados na forma da legislação aplicável aos tributos federais.”

“Art. 38–A. O quantitativo de servidores ocupantes dos cargos do Quadro de Pessoal Específico, acrescido dos servidores ou em-pregados requisitados, não poderá exceder o número de cargos efetivos.”

“Art. 44–A. Fica o Poder Executivo autori-zado a remanejar, transpor, transferir e utilizar para a ANAC as dotações orçamentárias apro-vadas em favor das unidades orçamentárias do Ministério da Defesa, na lei orçamentária vigente no exercício financeiro da instalação da ANAC, relativas as funções por ela absor-vidas, desde que mantida a mesma classifica-ção orçamentária, expressa por categoria de programação em seu menor nível, conforme definido na lei de diretrizes orçamentárias, inclusive os títulos, descritores, metas e obje-tivos, assim como o respectivo detalhamento por esfera orçamentária, grupos de despesas, fontes de recursos, modalidades de aplicações identificadores de uso.”

Art. 3º Os arts. 1º, 2º, 3º, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 22 e 26 da Lei nº 10.971, de 20 de maio de 2004, pas-sam a vigorar com a seguinte redação:

“Art.1º ................................................... ..............................................................XIX – Regulação e Fiscalização de Avia-

ção Civil, composta de cargos de nível supe-rior de Especialista em Regulação de Aviação Civil, com atribuições voltadas às atividades especializadas de regulação, inspeção, fiscali-zação e controle da aviação civil, dos serviços aéreos, dos serviços auxiliares, da infra-estru-tura aeroportuária civil e dos demais sistemas que compõem a infra-estrutura aeronáutica, bem como à implementação de políticas e à realização de estudos e pesquisas respectivos a essas atividades; e

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XX – Suporte à Regulação e Fiscaliza-ção de Aviação Civil, composta de cargos de nível intermediário de Técnico em Regulação de Aviação Civil, com atribuições voltadas ao suporte e ao apoio técnico especializado às atividades de regulação, inspeção, fiscalização e controle da aviação civil, dos serviços aére-os, dos serviços auxiliares, da infra-estrutura aeroportuária civil e dos demais sistemas que compõe a infra-estrutura aeronáutica, bem como à implementação de políticas e à reali-zação de estudos e pesquisas respectivos a essas atividades.”(NR)

“Art. 2º São atribuições específicas dos cargos de nível superior referidos nos incisos I a IX e XIX do art. 1º desta Lei:

........................ ............................. “(NR)

“Art. 3º São atribuições comuns dos car-gos referidos nos incisos I a XVI, XIX e XX do art. 1º desta Lei:

..............................................................Parágrafo único. No exercício das atri-

buições de natureza fiscal ou decorrentes do poder de polícia, são asseguradas aos ocu-pantes dos cargos referidos nos incisos I a XVI, XIX e XX do art. 1º desta Lei as prerro-gativas de promover a interdição de estabele-cimentos, instalações ou equipamentos, assim como a apreensão de bens ou produtos, e de requisitar, quando necessário, o auxílio de força policial federal ou estadual, em caso de desacato ou embaraço ao exercício de suas funções.” (NR)

“Art. 14. ................................................ ..............................................................§ 6º Fará parte obrigatória do concurso,

para os cargos referidos nos incisos I a IX e XIX do art. 1º desta Lei, curso de formação específica, com efeito eliminatório e classificató-rio.” (NR)

“Art. 15. ................................................I – vencimento básico e Gratificação de

Desempenho de Atividade de Regulação – GDAR para os cargos a que se referem os incisos I a XVI, XIX e XX do art. desta Lei;

..............................................................III – Gratificação de Qualificação – GQ

para os cargos referidos nos incisos I a IX, XVII e XIX do art. 32 desta Lei, observadas as disposições específicas fixadas no art. 22 desta Lei.

.................................................... “(NR)

“Art. 16. Fica instituída a Gratificação de Desempenho de Atividade de Regulação – GDAR, devida aos ocupantes dos cargos a que se referem os incisos I a XVI, XIX e XX do art. 1º desta Lei, quando em exercício de ativi-dades inerentes às atribuições do respectivo cargo nas Agências Reguladoras referidas no Anexo I desta Lei, observando–se a seguinte composição e limites:

I – a partir de 1º de dezembro de 2005 até 31 de dezembro de 2005:

a) até 22% (vinte e dois por cento) in-cidentes sobre o vencimento básico do servi-dor, em decorrência dos resultados da avalia-ção de de–sempenho individual; e

b) até 29% (vinte e nove por cento) in-cidentes sobre o maior vencimento básico do cargo, em decorrência dos resultados da avaliação institucional;

II – a partir de 1º de janeiro de 2006:a) até 35% (trinta e cinco por cento), inci-

dentes sobre o vencimento básico do servidor, em decorrência dos resultados da avaliação de desempenho individual; e

b) até 40% (quarenta por cento), inci-dentes sobre o maior vencimento básico do cargo, em decorrência dos resultados da ava-liação institucional.

..................................................... “(NR)

“Art. 17 O titular de cargo efetivo refe-rido nos incisos I a XVI, XIX e XX do art. 1º desta Lei, em exercício na Agência Regu-ladora em que esteja lotado, quando inves-tido em cargo em comissão ou função de confiança fará jus à GDAR, nas seguintes condições:

..................................................... “(NR)

“Art. 18. O titular de cargo efetivo referido nos incisos I a XVI, XIX e XX do art. 1º desta Lei que não se encontre em exercício na en-tidade de lotação, excepcionalmente, fará jus à GDAR nas seguintes situações:

.................................................... “ (NR)

“Art. 19. Enquanto não forem editados os atos referidos nos §§ 1º e 2º do art. 16 desta Lei, e até que sejam processados os resulta-dos da avaliação de desempenho, a GDAR corresponderá:

I – a 30% (trinta por cento) incidentes sobre o vencimento básico do servidor, a par-tir de 1º de dezembro até 31 de dezembro de 2005;

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II – a 63% (sessenta e três por cento) incidentes sobre o vencimento básico do ser-vidor, a partir de 1º de janeiro de 2006.

..................................................... “(NR)

“Art. 22. É instituída a Gratificação de Qualificação – GQ –devida aos ocupantes dos cargos referidos nos incisos I a IX, XVII e XIX do art. 1º desta Lei, bem como aos ocupantes dos cargos de Especialista em Geoprocessa-mento, Especialista em Recursos Hídricos e Analistas Administrativos da ANA, em retri-buição ao cumprimento de requisitos técni-co–funcionais, acadêmicos e organizacionais necessários ao desempenho das atividades de supervisão, gestão ou assessoramento, quando em efetivo exercício do cargo, em percentual de 10% (dez por cento) ou 20% (vinte por cento) do maior vencimento bási-co do cargo, na forma estabelecida em re-gulamento.

..................................................... “(NR)

“Art. 26. Para fins de progressão e pro-moção na carreira, os ocupantes dos cargos referidos no art. 1º serão submetidos anual-mente à avaliação de desempenho funcional, obedecendo ao disposto nesta Lei, na forma do regulamento.

. .................................................... “(NR)

Art. 4º A Lei nº 10.871, de 20 de maio de 2004, passa a vigorar acrescida dos seguintes dispositivos:

“Art. 20-A. Fica instituída a Gratificação de Desempenho de Atividade Técnico Admi-nistrativa em Regulação – GDATR, devida aos ocupantes dos cargos de Analista Administra-tivo e Técnico Administrativo de que trata as Leis nº 10.768, de 19 de novembro de 2003, e 10.871, de 20 de maio de 2004, quando em exercício de atividades inerentes às atribuições do respectivo cargo nas Agências Regulado-ras referidas no Anexo I da Lei nº 10.871, de 20 de maio de 2004.”

“Art. 20-B.” A GDATR será atribuída em função do desempenho individual do servidor e do desempenho institucional de cada Agên-cia, para os respectivos servidores referidos no art. 20-A desta Lei.

§ 1º Ato do Poder Executivo disporá sobre os critérios gerais a serem observados para a, realização das avaliações de desempenho individual e institucional da GDATR, no prazo

de até 180 (cento e oitenta) dias a partir da data de publicação desta Lei.

§ 2º Os critérios e procedimentos es-pecíficos de avaliação de desempenho in-dividual e institucional e de atribuição da GDATR serão estabelecidos em ato especí-fico da Diretoria Colegiada de cada entidade referida no Anexo I da Lei nº 10.871, de 20 de maio de 2004, observada a legislação vigente.

§ 3º A avaliação de desempenho individu-al visa a aferir o desempenho do servidor, no exercício das atribuições do cargo ou função, com foco na sua contribuição individual para o alcance das metas institucionais.

§ 4º A avaliação de desempenho ins-titucional visa a aferir o desempenho no alcance de metas institucionais, podendo considerar projetos e atividades prioritárias e condições especiais de trabalho, além de outras características específicas de cada entidade.

§ 5º Caberá ao Conselho Diretor ou a Diretoria de cada entidade referida no Anexo I a Lei nº 10.871, de 20 de maio de 2004, de-finir, na forma de regulamento específico, no prazo de até 120 (cento e vinte dias) a partir da definição dos critérios a que se refere o § 1º deste artigo, o seguinte:

I – as normas, os procedimentos, os crité-rios específicos, os mecanismos de avaliação e os controles necessários à implementação da gratificação de que trata o caput deste artigo; e

II – as metas, sua quantificação e revisão a cada ano civil.

§ 6º A GDATR será paga com observân-cia dos seguintes limites:

I – até 20% (vinte por cento) incidentes sobre o vencimento básico do servidor, em decorrência dos resultados da avaliação de desempenho individual; e

II – até 15% (quinze por cento) inciden-tes sobre o maior vencimento básico do cargo, em decorrência dos resultados da avaliação institucional.

§ 7º Aplica-se à GDATR e aos servido-res que a ela fazem jus o disposto nos arts. 17, 18 e 20 da Lei nº 10.871, de 20 de maio de 2004.”

“Art. 20-C. A GDATR será implantada gradativamente, de acordo com os seguintes percentuais e prazos de vigência:

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Fevereiro de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 1 05811

I – até 31 de dezembro de 2005, ate 9% (nove por cento) incidentes sobre o ven-cimento básico do servidor, em decorrência dos resultados da avaliação de desempenho individual, e até 7% (sete por cento) inciden-tes sobre o maior vencimento básico do cargo, em decorrência dos resultados da avaliação institucional;

II – a partir de 1 de janeiro de 2006, até 20% (vinte por cento) incidentes sobre o ven-cimento básico do servidor em decorrência dos resultados da avaliação de desempenho individual, e até 15% (quinze por cento) inci-dentes sobre o maior vencimento básico do cargo, em decorrência dos resultados da ava-liação institucional.”

“Art. 20-D. A partir de 1º de dezembro de 2005 e até que sejam editados os atos referi-dos nos §§ 1º e 2º do art. 20-B desta Lei e pro-cessados os resultados do primeiro período de avaliação de desempenho, a GDATR será paga nos valores correspondentes a 10 (dez) pontos percentuais, observados a classe e o padrão de vencimento do servidor.

§ 1º O resultado da primeira avaliação gera efeitos financeiros a partir do início do primeiro período de avaliação, devendo ser compensadas eventuais diferenças pagas a maior ou a menor.

§ 2º A data de publicação no Diário Oficial da União do ato de fixação das metas de de-sempenho institucional constitui o marco tempo-ral para o início do período de avaliação.

§ 3º disposto neste artigo aplica-se aos ocupantes de cargos comissionados que fa-zem jus à GDATR.”

Art. 5º O art. 16 da Lei nº 9.986, de 19 de julho de 2000, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 16. As Agências Reguladoras pode-rão requisitar servidores e empregados de órgãos e entidades integrantes da adminis-tração pública”.

..............................................................§ 4º Observar-se-á, relativamente ao

ressarcimento ao órgão ou a entidade de ori-gem do servidor ou do empregado requisitado das despesas com sua remuneração e obri-gações patronais, o disposto nos §§ 5º e 6º do art. 93 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990.”(NR)

Art. 6º O art. 11 da Lei nº 10.768, de 19 de no-vembro de 2003, passa a vigorar com a seguinte re-dação:

“Art. 11. Os ocupantes dos cargos de Especialista em Recursos hídricos e Espe-cialistas em Geoprocessamento farão jus à Gratificação de Desempenho de Atividade de Recursos Hídricos – GDRR, observando-se a seguinte composição e limites”:

I – a partir de 10 de dezembro de 2005 até 31 de dezembro de 2005:

a) até 22% (vinte e dois por cento) inci-dentes sobre o vencimento básico do servidor, em decorrência dos resultados da avaliação de desempenho individual; e

b) até 29% (vinte e nove por cento) in-cidentes sobre o maior vencimento básico do cargo, em decorrência dos resultados da ava-liação institucional;

II – a partir de 1º de janeiro de 2006:a) até 35% (trinta e cinco por cento) inci-

dentes sobre o vencimento básico do servidor, em decorrência dos resultados da avaliação de desempenho individual; e

b) até 40% (quarenta por cento) inci-dentes sobre o maior vencimento básico do cargo, em decorrência dos resultados da ava-liação institucional.” (NR)

Art. 7º art. 12 da Lei nº de 10.862, de 20 de abril de 2004, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 12. ................................................§ 1º .......................................................I – até 31 de dezembro de 2005:a) até 30% (trinta por cento) incidentes

sobre o vencimento básico do servidor, em decorrência dos resultados da avaliação de desempenho individual; e

b) até 25% (vinte e cinco por cento) in-cidentes sobre o maior vencimento básico o cargo, em decorrência dos resultados da ava-liação institucional;

II – a partir de 1º de janeiro de 2006:a) até 49% (quarenta e oito por cento)

incidentes sobre o vencimento básico do ser-vidor em decorrência dos resultados da ava-liação de desempenho individual; e

b) até 43% (quarenta e três por cento) incidentes sobre o maior vencimento básico do cargo, em decorrência dos resultados da avaliação institucional.

..................................................... “(NR)

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05812 Quarta-feira 1 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2006

Art. 8º Os Anexos I a V da Lei nº 10.971, de 20 de maio de 2004, passas a vigorar com a redação dos Anexos I a V desta Lei.

Art. 9º Os Quadros “b” e “c” do Anexo I e o Anexo II da Lei nº 11.182, de 27 de setembro de 2005, pas-sas a vigorar com a redação constante dos Anexos VI e VII desta Lei.

Art. 10. Fica o Poder Executivo autorizado a pror-rogar, até 31 de março de 2007, observada a disponibi-lidade orçamentária, os contratos temporários firmados com base no art. 81-A da Lei nº 9.884, de 11 de junho de 1994 ou no art. 30, incluindo o seu § 7º, da Lei nº 10.871, de 20 de maio de 2004.

§ 1º Ato do Ministro de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão estabelecerá cronograma, com-patível com o prazo estabelecido no caput deste arti-go, para o provimento de cargos efetivos destinados a suprir as necessidades das respectivas entidades.

§ 2º A prorrogação de que trata o caput des-te artigo fica condicionada à autorização mediante ato do Ministro de Estado do Planejamento, Orça-mento e Gestão, que estabelecerá o período de vigência das respectivas prorrogações, bem como à adequação ao cronograma a que se refere o § 1º deste artigo.

Art. 11. Ficam criados, no Serviço Exterior Bra-sileiro, 400 (quatrocentos) cargos efetivos da Carreira de Diplomata, regidos pela Lei nº 7.501, de 27 de junho de 1986, passando o Anexo da referida Lei a vigorar na forma do Anexo VIII desta Lei.

Art. 12. Ficas criados, nas Carreiras de Pes-quisa em Ciência e Tecnologia; de Desenvolvimento Tecnológico; e de Gestão, Planejamento e Infra-Es-trutura em Ciência e Tecnologia, de que trata a Lei nº 8.691, de 28 de julho de 1993, distribuídos pelas respectivas Carreiras na forma dos Anexos IX, X e XI desta Lei:

I – 440 (quatrocentos e quarenta) cargos no Qua-dro de Pessoal do Instituto Nacional da Propriedade Industrial – INPI;

II – 580 (quinhentos e oitenta) cargos no Qua-dro de Pessoal do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial – INMETRO; e

III – 1.000 (mil) cargos no Quadro de Pessoal da Fundação Oswaldo Cruz – FIOCRUZ.

Art. 13. Ficam criados, no âmbito do Poder Execu-tivo, os seguintes cargos em comissão do Grupo-Di-reção e Assessoramento Superiores – DAS: 10 (dez) DAS-5; 29 (vinte e nove) DAS-4; 30 (trinta) DAS-3; 30 (trinta) DAS-2, 39 (trinta e nove) DAS-1; e 53 (cinqüenta e três) Funções Gratificadas – FG-l.

Art. 14. A implementação do disposto nesta Lei tocante e criação de cargos públicos e de funções

gratificadas observará o que determinam o art. 169 da Constituição Federal e as normas pertinentes da Lei Complementar nº 101 de 4 de maio de 2000.

Art. 15. O Poder Executivo encaminhará projeto de lei ao Congresso Nacional, no prazo de 360 (trezentos e sessenta) dias a contar da data de publicação desta Lei, dispondo sobre o reenquadramento remunerató-rio dos servidores públicos federais redistribuídos às agências reguladoras.

Art. 16. Os arts. 4º e 23 da Lei nº 9.074, de 7 de julho de 1995, passam a vigorar com a seguinte re-dação, ficando o parágrafo único do art. 23 transfor-mado em § 32:,

“Art. 4º ...................................................§ 6º Não se aplica o disposto no § 5º des-

te artigo às concessionárias, permissionárias e autorizadas de distribuição e às cooperativas de eletrificação rural:

..............................................................II — no atendimento ao seu mercado pró-

prio, desde que seja inferior a 500 (quinhentos) GWh/ano e a totalidade da energia gerada seja a ele destinada;

. ...................................................... “(IR)

“Art. 23 ..................................................§ 1º Constatado, em processo adminis-

trativo, que a cooperativa exerce, em situação de fato ou com base em permissão anterior-mente outorgada, atividade de comercialização de energia a elétrica a público indistinto loca-lizado em sua área de atuação é facultado ao poder concedente promover a regularização da permissão, preservação o atual regime ju-rídico próprio das cooperativas.

2º O processo de regularização das co-operativas de eletrificação rural será definido em regulamentação própria, preservando suas peculiaridades associativistas. “(NR)

Art. 17. Esta Lei entra em vigor na data sua pu-blicação, respeitando-se, em relação ao art. 1º desta Lei, no ponto em que dá nova redação ao art. 29 da Lei nº 11.182, de 27 de setembro de 2005, o disposto nas alíneas b e c do inciso III do art. 150 da Consti-tuição Federal.

Art. 18. Revogam-se os incisos II, III e IV do art. 2º da Lei nº 5.989, de 17 de dezembro 1973; o art. 3º e o Anexo da Lei nº 9.888, de 8 de dezembro de 1999; o § 1º do art. 12 da Lei nº 10.768, de 19 de novembro de 2003; os, arts. 23 e 24 da Lei nº 11.094, de 13 de janeiro de 2005; e as seguintes linhas do Anexo III da Lei nº 11.182, de 27 de setembro de 2005:

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Fevereiro de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 1 05823

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Os Srs. Deputados que a aprovam permaneçam como se encontram. (Pausa.)

APROVADA.A matéria vai ao Senado Federal.O SR. JOSÉ CARLOS ALELUIA – Sr. Presi-

dente, peço a palavra pela ordem.O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Tem

V.Exa. a palavra.O SR. JOSÉ CARLOS ALELUIA (PFL-BA. Pela

ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, quero fazer referência ao ordenamento dos trabalhos.

Temos, em seguida, de apreciar outra medida provisória que está trancando a pauta, medida do Presidente Lula. Por isso, hoje, não poderemos votar, antes da medida provisória, como queríamos, a PEC dos agentes comunitários, que está sendo reclamada pela platéia.

Faço um apelo ao Líder do Governo para que aprovemos essa medida provisória sem verificação – as oposições não estão dispostas a pedir verificação – desde que o Governo retire a urgência constitucio-nal do projeto do porto seco, para que possamos votar amanhã a PEC dos agentes comunitários.

Essa é a proposta, entendendo que todos que já votaram ficam liberados por hoje.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Item 2.

MEDIDA PROVISÓRIA Nº 270, DE 2005 (Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, da Medida Provisória nº 270, de 2005, que abre crédi-to extraordinário em favor da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, da Presidên-cia da República, dos Ministérios da Fazen-da e da Integração Nacional e de Transfe-rências a Estados, Distrito Federal e Muni-cípios, no valor global de R$825.908.968,00, para os fins que especifica. Pendente de parecer da Comissão Mista de Planos, Or-çamentos Públicos e Fiscalização.

PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 29-12-05PRAZO NA CÂMARA: 12-1-06SOBRESTA A PAUTA EM: (46º DIA)

30-01-06PRORROGAÇÃO CN: 14-2 A 14-4-06

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Con-cedo a palavra, para oferecer parecer à medida provi-sória e às emendas a ela apresentada, pela Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização, ao nobre Deputado Gervásio Oliveira. (Pausa.)

O SR. LINCOLN PORTELA – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. LINCOLN PORTELA (PL-MG. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, votei de acordo com a orientação do partido.

O SR. JOÃO PIZZOLATTI (PP-SC. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, votei de acor-do com a orientação do partido.

O SR. OSMÂNIO PEREIRA (PTB-MG. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, votei de acordo com a orientação do partido.

O SR. JOSÉ EDUARDO CARDOZO (PT-SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, votei de acordo com a orientação do partido.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Srs. Deputados, há um orador na tribuna, que é o Deputado Gervásio Oliveira.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Com a palavra o relator, nobre Deputado Gervásio Oliveira.

O SR. GERVÁSIO OLIVEIRA (PMDB-AP. Para emitir parecer. Sem revisão do orador.) – Sr. Presi-dente, Sras. e Srs. Deputados, parecer da Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização à Medida Provisória nº 270, de 2005, que abre crédito extraordinário no valor de 825 milhões 908 mil e 968 reais, em favor da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, da Presidência da República, dos Ministérios da Fazenda e da Integração Nacional e de transferên-cias a Estados, Distrito Federal e Municípios, para os fins que especifica, encaminhada a esta Casa pelo Poder Executivo.

Sr . Presidente, vou abreviar a leitura do rela-tório, haja vista que o parecer já foi distribuído aos Líderes.

Passo, portanto, à leitura do voto.

Voto do Relator

O art. 2º, § 6º, da Resolução nº 1, de 2002, do Congresso Nacional, estabelece que compete à Comis-são Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscaliza-ção – CMO o exame e a emissão de parecer à medida provisória que abra crédito extraordinário, conforme o art. 62 e o art. 167, § 3º, da Constituição Federal.

Consoante o art. 5º da Resolução, combinado com o art. 6º, §§ 1º e 2º, a Comissão deve emitir pare-cer único, manifestando-se sobre a matéria, em itens separados, quanto aos aspectos constitucional, inclu-sive sobre os pressupostos de relevância e urgência, de mérito, de adequação financeira e orçamentária, e sobre o cumprimento da exigência prevista no § 1º do

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05824 Quarta-feira 1 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2006

art. 2º, além de apreciar as emendas apresentadas no prazo regimental, os quais passamos a examinar.

Exame do aspecto constitucional – pressupostos de relevância e urgência.

A relevância e urgência da dotação destinada aos órgãos constantes do crédito estão registradas na Exposição de Motivos anteriormente citada, cujos tópicos relevantes redundam em justificar o atendi-mento de despesas obrigatórias, tais como pagamento de despesas de pessoal afetas aos órgãos do Poder Legislativo, e a suprir despesas consideradas como necessárias à continuidade de serviços essenciais, como a manutenção dos sistemas de arrecadação e auditoria de tributos federais.

Quanto a esse particular, há que relacionar que a norma constitucional que regulamenta a abertura de créditos extraordinários estabelece que somente as possibilidades enumeradas no art. 167, § 3º, poderão suscitar a edição de medida provisória para atendimento das despesas consideradas imprevisíveis e urgentes.

Assim, é nosso entendimento que, quanto à ur-gência, nada há a obstar em relação à edição da me-dida provisória em apreço, ao passo que, quanto à imprevisibilidade requerida, os argumentos apresenta-dos por meio da Exposição de Motivos não atendem, a rigor, à exigibilidade constitucional, haja vista que tanto as despesas de pessoal, ainda que sejam de caráter obrigatório, quanto as demais contempladas no crédito poderiam ter sido solicitadas por projeto de lei, conforme os prazos indicados no § 1º do art. 65 das diretrizes orçamentárias para 2005.

Exame da adequação financeira e orçamentária.Consoante o § 1º do art. 5º da Resolução nº 1,

de 2002, “o exame de compatibilidade e adequação orçamentária e financeira das medidas provisórias abrange a análise da repercussão sobre a receita ou despesa pública da União e da implicação quanto ao atendimento das normas orçamentárias e financei-ras vigentes, em especial a conformidade com a Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, a lei do plano plurianual, a lei de diretrizes orçamentárias e a lei orçamentária da União”.

Os recursos para pagamento da dotação foram especificados na medida provisória, provenientes do superávit financeiro apurado no Balanço Patrimonial da União do exercício de 2004 e de anulação parcial da reserva de contingência, e não contrariam a Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000).

Nossa análise da medida provisória nos permite concluir que ela não contraria os dispositivos constitu-cionais ou os preceitos legais pertinentes, em particular

no que diz respeito à sua compatibilidade com o Plano Plurianual de 2004 a 2007 (Lei nº 10.933, de 11 de agosto de 2004) ou com suas alterações; com as disposições da Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2005 (Lei nº 10.934, de 31 de agosto de 2004) e da Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000); ou com a sua adequação à Lei Orçamentária para 2005 (Lei nº 11.100, de 25 de janeiro de 2005).

Verificação do cumprimento da exigência prevista no § 1º do art. 2º da Resolução nº 1, de 2002-CN.

O § 1º do art. 2º da Resolução nº 1, do Congresso Nacional, de 2002, prevê que “no dia da publicação da Medida Provisória no Diário Oficial da União, seu texto será enviado ao Congresso Nacional, acompanhado da respectiva Mensagem e de documento expondo a motivação do ato”.

A Exposição de Motivos nº 0315/2005, do Minis-tro de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão, supre a exigência prevista no § 1º do art. 2º da Reso-lução nº 1, de 2002, do Congresso Nacional, acerca do envio de documento expondo a motivação da edição da medida provisória.

Exame do mérito.Uma vez que as despesas previstas na medi-

da provisória são de importância significativa para a manutenção de serviços essenciais e ao pagamento de despesas obrigatórias, além de que a sua não-conversão poderia acarretar prejuízos a parcela da população, como o comprometimento da saúde e a segurança hídrica da população atendida pelo Minis-tério da Integração Nacional, pelo consumo indevido de águas não tratadas, conforme enfatiza a Exposição de Motivos, entendemos ser meritória a edição da me-dida provisória.

Exame das emendas apresentadas.À presente medida provisória foram apresentadas

24 emendas propondo remanejar recursos no âmbito do Ministério da Integração Nacional.

Em que pese o mérito apresentado nas respecti-vas emendas, não podemos acolhê-las, tendo em vis-ta as razões apresentadas na Exposição de Motivos, que indica quais conseqüências poderão advir caso a programação indicada pelo Executivo não possa ser implementada.

Sr . Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, por todo o exposto, somos pela aprovação da Medida Pro-visória n° 270, de 2005, na forma apresentada pelo Poder Executivo, com a conseqüente rejeição das emendas apresentadas.

É o parecer.

PARECER ESCRITO ENCAMINHADO À MESA

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Fevereiro de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 1 05825

PARECER Nº , DE 2006 – CN

Da Comissão Mista de Planos, Or-çamentos Públicos e Fiscalização, sobre a Medida Provisória nº 270, de 2005, que abre crédito extraordinário, no valor de R$ 825.908.968,00, em favor da Câmara dos Deputados. do Senado Federal, da Presi-dência da República, dos Ministérios da Fa-zenda e da Integração Nacional e de Trans-ferências a Estados, Distrito Federal e Mu-nicípios, para os fins que especifica.

I – Relatório

Com base no art. 62 da Constituição Federal, o Presidente da República adotou e submete ao Congres-so Nacional, por intermédio da Mensagem nº 158/2005–CN (nº 824/2005, na origem), a Medida Provisória nº 270, de 15 de dezembro de 2005, que “Abre crédito extraordinário, em favor da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, da Presidência da República, dos Ministérios da Fazenda e da Integração Nacional e de Transferências a Estados, Distrito Federal e Municípios, no valor global de R$ 825.908.968,00, para os fins que especifica”, conforme resumido a seguir:

As dotações para a Câmara dos Deputados, para o Senado Federal e para o PRODASEN, perfazendo o valor total de R$ 57.708.968,00, têm por objetivo atender a despesa com pessoal e encargos sociais,

conforme discriminado no Anexo I correspondente a cada unidade orçamentária. Também se destina ao pagamento de despesa com pessoal e encargos so-ciais, a dotação alocada à unidade orçamentária 73101 – Recursos sob Supervisão do Ministério da Fazenda –, no valor de R$ 130.000.000,00, beneficiando servido-res inativos e pensionistas do Estado de Mato Grosso, conforme prevê o art. 27 da Lei Complementar nº 31, de 1977. Em todos esses casos, trata-se de despesa de caráter obrigatória.

Já as dotações alocadas ao Gabinete da Presi-dência da República, ao Fundo Especial de Desenvolvi-mento e Aperfeiçoamento das Atividades de Fiscaliza-ção (FUNDAF) e ao Ministério da Integração Nacional destinam-se ao atendimento de despesa de custeio (GND-3), sob gestão da Presidência da República e do FUNDAF, e de investimento (GND-4) – esta sob admi-nistração do Ministério da Interação Nacional.

A Exposição de Motivos nº 00315/2005/MP, que acompanha a medida provisória, assim justifica a aber-tura do crédito extraordinário:

1) na Câmara dos Deputados e no Senado Fe-deral, “o crédito proposto destina-se a complementar os valores necessários para pagamento da folha de pessoal e encargos sociais referente ao mês de de-zembro, em virtude da incorporação de acréscimos salariais não previstos quando da elaboração do or-çamento corrente”;

2) na Presidência da República, “destina-se a ações de aceleração da aprendizagem de jovens e adultos, em razão do ingresso dos alunos passíveis de atendimento por meio de auxílio financeiro ter sido alterado por solicitação dos Municípios parceiros do ProJovem, para ajuste em seus cronogramas, o que ocasionou a necessidade de manutenção das atuais ações relacionadas ao processo de ensino-aprendiza-gem aos 200.000 jovens, nas 26 capitais dos estados brasileiros e no Distrito Federal”;

3) no FUNDAF, unidade vinculada ao Ministério da Fazenda, “o crédito objetiva viabilizar o pagamento dos serviços prestados pelo Serviço Federal de Processa-mento de Dados – SERPRO, à Secretaria da Receita Federal com sistemas Informatizados, ressaltando que não há mais dotação orçamentária correspondente para fazer face ao pagamento de passivo nem à renovação contratual, o que pode pôr em risco serviços essenciais do governo com os sistemas de arrecadação federal, o IRPF, IRPJ, RECEITANET, entre outros”;

4) no Ministério da Integração Nacional, “os re-cursos destinam-se à implementação do Sistema de Abastecimento de Água do Rio Pratagy, no Estado de Alagoas, tendo em vista a ocorrência de suspensões freqüentes dos serviços de abastecimento de água

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05826 Quarta-feira 1 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2006

nos bairros de maior densidade populacional da cida-de de Maceió, tais como o de Ponta Verde, Jatiúca, Mangabeiras, Jacintinho e Feitosa. Apesar dos esfor-ços já efetuados na execução de medidas para evitar o iminente colapso do sistema de abastecimento de água local não foi obtido êxito, sendo necessária a in-tervenção imediata da União”;

5) no âmbito das Transferências a Estados, Distrito Federal e Municípios – Recursos sob Supervisão do Ministério da Fazenda – “o crédito destina-se a aten-der passivos da União com o Estado de Mato Grosso, referente a despesas com inativos e pensionistas, em conformidade com o art. 27 da Lei Complementar nº 31, de 11 de outubro de 1977”.

O Executivo oferece como fonte de financiamen-to os recursos advindos do superávit financeiro apu-rado no Balanço Patrimonial da União do exercício de 2004, no valor de R$705.108.968,00, e de anula-ção parcial de dotações orçamentárias, no valor de R$120.800.000,00.

É o relatório.

II – Voto do Relator

O art. 2º, § 6º, da Resolução nº 1, de 2002-CN, estabelece que compete à Comissão Mista de Planos Orçamentos Públicos e Fiscalização – CMO o exame e a emissão de parecer à medida provisória que abra crédito extraordinário, conforme art. 62 e art. 167, § 3º, da Constituição Federal.

Consoante o art. 5º da Resolução, combinado com o art. 6º, §§ 1º e 2º, a Comissão deve emitir pare-cer único, manifestando-se sobre a matéria, em itens separados, quanto aos aspectos constitucional, inclu-sive sobre os pressupostos de relevância e urgência, de mérito, de adequação financeira e orçamentária e sobre o cumprimento da exigência prevista no § 1º do art. 2º, além da apreciação sobre as emendas apre-sentadas no prazo regimental, os quais passamos a examinar.

II.1. Exame do aspecto constitucional – pressupos-tos de relevância e urgência

A relevância e urgência da dotação destinada aos Órgãos constantes do Crédito estão registradas na E.M. anteriormente citada, cujos tópicos relevan-tes redundam em justificar o atendimento de despe-sas obrigatórias, tais como pagamento de despesas de pessoal afetas aos órgãos do Poder Legislativo, e a suprir despesas consideradas como necessárias à continuidade de serviços essenciais, como a manu-tenção dos sistemas de arrecadação e auditoria de tributos federais.

Quanto a este particular há que relacionar que a norma constitucional, que regulamenta a abertura de

Créditos Extraordinários, estabelece que somente as possibilidades enumeradas no art. 167, § 3º poderão suscitar a edição de medida provisória para atendi-mento das despesas consideradas como imprevisí-veis e urgentes.

Assim, e nosso entendimento que, quanto à ur-gência, nada há obstar em relação à edição da Medida Provisória em apreço, ao passo que, quanto à imprevi-sibilidade requerida os argumentos apresentados por meio da Exposição de Motivos não atendem, a rigor, à exigibilidade constitucional, haja vista que tanto as despesas de pessoal, ainda que sejam despesas de caráter obrigatório, quanto às demais contempladas no crédito, poderiam ter sido solicitadas por projeto de lei, conforme os prazos indicados no § 1º do art. 65 da lei de diretrizes orçamentárias para 2005.

II.2. Exame da adequação financeira e orçamen-tária

Consoante o § 1º do art. 5º da Resolução nº

01/2002, “O exame de compatibilidade e adequação orçamentária e financeira das Medidas Provisórias abrange a análise da repercussão sobre a receita ou a despesa pública da União e da implicação quanto ao atendimento das normas orçamentárias e financei-ras vigentes, em especial a conformidade com a Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, a lei do plano plurianual, a lei de diretrizes orçamentárias e a lei orçamentária da União.

Os recursos para pagamento da dotação foram especificados na Medida Provisória, provenientes do superávit financeiro apurado no Balanço Patrimonial da União do exercício de 2004 e de anulação parcial da Reserva de Contingência, não contrariam a Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar nº 101, de 04 de maio de 2000).

Nossa análise da medida provisória conclui que a mesma não contraria os dispositivos constitucionais ou os preceitos legais pertinentes, em particular no que diz respeito à sua compatibilidade com o Plano Plurianual 2004-2007 (Lei nº 10.933, de 11/08/2004) ou com suas alterações; com as disposições da Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2005 (Lei nº 10.934, de 31–8–2004) e da Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar nº 101, de 4–5–2000); ou com sua ade-quação à Lei Orçamentária para 2005 (Lei nº 11.100, de 25–1–2005).

II.3. Verificação do cumprimento da exigência prevista no § 1º do art. 2º da Resolução nº 1, de 2002-CN

O § 1º do art. 2º da Resolução nº 01-CN de 2002, prevê que “No dia da publicação da Medida Provisória no Diário Oficial da União, o seu texto será enviado ao Congresso Nacional, acompanhado da respectiva

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Fevereiro de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 1 05827

Mensagem e de documento expondo a motivação do ato.”

A Exposição de Motivos (EM) nº 00315/2005/MP, do Ministro de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão, supre a exigência prevista no § 1º do art. 2º da Resolução nº 1, de 2002-CN acerca do envio de documento expondo a motivação da edição da medi-da provisória.

II.4. Exame do méritoUma vez que as despesas previstas na MP são

de importância significativa para a manutenção de ser-viços essenciais e ao pagamento de despesas obri-gatórias, além de que a sua não conversão poderia acarretar prejuízos à parcela da população, como o comprometimento da saúde e a segurança hídrica da população atendida pelo Ministério da Integração Na-cional, pelo consumo indevido de águas não tratadas, conforme enfatiza a E.M., entendemos ser meritória a edição da MP.

II.5. Exame das emendas apresentadasÀ presente Medida Provisória foram apresentadas

24 emendas propondo remanejar recursos no âmbito do Ministério da Integração Nacional.

Em que pese o mérito apresentado nas respecti-vas emendas não podemos acolhêlas tendo em vista as razões apresentadas na E.M., à qual indica quais conseqüências poderão advir caso a programação in-dicada pelo Executivo não possa ser implementada.

Por todo o exposto, somos pela aprovação da medida provisória nº 270/2005, na forma apresenta-da pelo Poder Executivo, rejeitando-se as emendas apresentadas.

Sala da Comissão, em de 2006. – Deputado Ger-vásio Oliveira, Relator.

O SR. MEDEIROS – Sr. Presidente, peço a pa-lavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. MEDEIROS (PL-SP. Pela ordem. Sem re-visão do orador.) – Sr. Presidente, na votação anterior, votei seguindo a orientação da Liderança do PL.

O SR. GERALDO RESENDE (PPS-MS. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, na votação anterior, segui a orientação partidária.

O SR. LUIZ ANTONIO FLEURY (PTB-SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, na votação anterior, votei com o PTB.

O SR. HENRIQUE EDUARDO ALVES (PMDB-RN. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, na votação anterior, votei com o partido.

O SR. JOÃO GRANDÃO (PT-MS. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, votei com o meu partido.

O SR. HÉLIO ESTEVES (PT-AP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, votei com o partido.

O SR. SARNEY FILHO (PV-MA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, votei com o meu partido.

O SR. AROLDO CEDRAZ (PFL-BA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, votei com o meu partido.

O SR. VIRGÍLIO GUIMARÃES (PT-MG. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, nas 2 últimas votações, segui a orientação da bancada.

O SR. NAZARENO FONTELES (PT-PI. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, votei com o partido.

O SR. VANDER LOUBET (PT-MS. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, votei com o partido.

O SR. MARCELO CASTRO (PMDB-PI. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, votei com o meu partido, o PMDB.

O SR. MAURO LOPES (PMDB-MG. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, votei com o partido.

O SR. ALEXANDRE SANTOS (PMDB-RJ. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, votei com o partido.

O SR. REGINALDO GERMANO (PP-BA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, votei com o meu partido.

O SR. BONIFÁCIO DE ANDRADA (PSDB-MG. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, votei com o partido.

O SR. JOÃO FONTES (PDT-SE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, votei com o partido.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – A Presidência esclarece aos Deputados que, por esta-rem participando de outras atividades e não estiveram presentes em votações anteriores, que a presença está assegurada.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Sur-preendentemente, ainda há oradores para discutir o parecer. Indago aos inscritos para falar contrariamente à matéria se ainda querem fazê-lo.

Concedo a palavra ao nobre Deputado Fernando Coruja. (Pausa.) S.Exa. declina.

Concedo a palavra ao nobre Deputado Ricardo Barros. (Pausa.) S.Exa. declina.

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05828 Quarta-feira 1 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2006

Concedo a palavra ao nobre Deputado Carlos Alberto. (Pausa.) S.Exa. declina.

Aos Srs. Deputados que falarão favoravelmen-te à matéria, a Presidência faz a mesma e positiva exortação.

Concedo a palavra ao nobre Deputado Gival-do Carimbão, que falará a favor da matéria. (Pausa.) S.Exa. declina.

Concedo a palavra ao nobre Deputado Colbert Martins. (Pausa.)

Concedo a palavra ao nobre Deputado Paulo Rubem Santiago. (Pausa.)

Concedo a palavra ao nobre Deputado Luiz Sér-gio. (Pausa.) S.Exa. declina.

Concedo a palavra ao nobre Deputado Pompeo de Mattos. (Pausa.) .

Concedo a palavra ao nobre Deputado Luiz Cou-to. (Pausa.) S.Exa. declina.

O SR. NAZARENO FONTELES – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. NAZARENO FONTELES (PT-PI. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, votei com o meu partido.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Para discutir, concedo a palavra ao nobre Deputado Babá, que falará a favor da matéria.

O Deputado Babá é o último orador inscrito e vai fechar com chave de ouro esta produtiva sessão da Casa.

O SR. BABÁ (PSOL-PA. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, vou me referir a um debate travado no início desta sessão. Lideranças do PSDB, do PFL, do PT, cada partido atacando o outro, como se o PSDB e o PFL tivessem feito um Governo belíssimo no País, quando foram eles mesmos que congelaram o salário dos funcionários públicos, que começaram a reforma da Previdência.

Foi o PSDB que entregou 70% do patrimônio nacional, com o apoio da base do PT hoje, como o PTB e o PMDB, que votavam favorável com o Governo Fernando Henrique Cardoso. Portanto, esses partidos não se podem considerar de oposição. São oposição de mentirinha.

Na verdade, eles implementaram o plano econô-mico neoliberal como Menem fez na Argentina e vários governantes em seus países, o que causou desempre-go, fome e miséria na maioria da população, além de privatizações em grande quantidade. Foi 70%; Menem privatizou 100% do patrimônio, entregou nas mãos de empresas multinacionais, e caíram os salários – o sa-lário mínimo, uma miséria.

Portanto, o PSDB e o PFL não têm, digamos, a devida moral para fazer crítica ao Partido dos Trabalha-dores, que hoje implementa o mesmo plano econômico do Sr. Fernando Henrique Cardoso – aliás, aprofundado. O Presidente Fernando Henrique Cardoso pegou este País – e a população tem de saber disso – com uma dívida interna de 68 bilhões de reais e o largou com uma dívida interna de 612 bilhões de reais. Vendeu 70% do patrimônio, como a Vale do Rio Doce. Que-riam privatizar a PETROBRAS, os Correios, mas não conseguiram por força da mobilização da CUT e dos sindicatos, inclusive da bancada do PT, que impediram que Fernando Henrique Cardoso fizesse no País, como Menem fez na Argentina, a privatização de tudo.

Fernando Henrique Cardoso implementou 70%, mas não deu nem para pagar os juros da dívida, e Lula, ao invés de romper com isso, continuou implementando a mesma lógica política e econômica. Lula pagou 350 bilhões de reais só de juros da dívida – cada minuto do Governo Lula dá 270 mil reais; cada hora, 16 milhões de reais; cada dia, 480 milhões de reais. A dívida salta para 1 trilhão. Já imaginaram isso? Dinheiro que sai da saúde, da educação, da reforma agrária. Como saía no Governo Fernando...

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Deputado Babá, peço a V.Exa. que se circunscreva ao tema e conclua.

O SR. BABÁ – Pois não, agradeço este minuto a mais.

O PT e o PSDB ficam se atacando para dizer quem é o dono dos buracos ou das estradas destruí-das, mas os 2 têm razão. Tanto é o PSDB, que não fez nada nas estradas para pagar juros abusivos da dívida, que deixou as estradas destruídas. No Estado de São Paulo, onde ocorreram privatizações, os paulistas pa-gam pedágios altíssimos. Para sair de São Paulo em direção à Baixada Santista o pedágio é de R$14,80. Isso é crime organizado, é chegar para o motorista que está no carro e ele não ter como reagir.

Portanto, senhores, farinha do mesmo saco os 2. Além de um processo que precisa ser analisado, que é o mensalão, que levou esse processo de corrupção que também o PSDB fez...

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – A Presidência não vai mais prorrogar o prazo de V.Exa. A Presidência agradece a contribuição.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – NÃO HAVENDO MAIS ORADORES INSCRITOS, DECLARO ENCERRADA A DISCUSSÃO.

PASSA-SE À VOTAÇÃO DA MATÉRIA.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Em votação o parecer do Relator na parte em que manifes-

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ta opinião favorável – essa é admissibilidade – quanto ao atendimento dos pressupostos constitucionais de relevância e urgência e de sua adequação financeira e orçamentária, nos termos do art. 8º da Resolução nº 1, de 2002, do Congresso Nacional.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Aqueles que forem pela aprovação permaneçam como se acham. (Pausa.)

APROVADO.O SR. RONALDO DIMAS – Sr. Presidente, peço

a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. RONALDO DIMAS (PSDB-TO. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Contra o voto do PSDB, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Con-tra o voto do PSDB.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Em votação as emendas apresentadas na Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização de nºs 1 a 24, com parecer contrário

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O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) - Vo-tação em bloco. (Pausa.)

REJEITADAS.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Em

votação a Medida Provisória nº 270.

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O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) - Aque-les que forem pela aprovação permaneçam como se acham. (Pausa.)

APROVADA.O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) - Há

sobre a mesa e vou submeter a votos a seguinte

REDAÇÃO FINAL:

REDAÇÃO FINAL DA MEDIDA PROVISÓRIA N° 270-A, DE 2005

Abre crédito extraordinário, em favor da Câmara dos Deputados, do Senado Fe-deral, da Presidência da República, dos Ministérios da Fazenda e da Integração Nacional e de Transferências a Estados, Dis-trito Federal e Municípios, no valor global de R$ 825.908.968,00 (oitocentos e vinte e cinco milhões, novecentos e oito mil, no-vecentos e sessenta e oito reais), para os fins que especifica.

O Congresso Nacional Decreta:

Art. 1° Fica aberto crédito extraordinário, em fa-vor da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, da Presidência da República, dos Ministérios da Fa-zenda e da Integração Nacional e de Transferências a Estados, Distrito Federal e Municípios, no valor global de R$ 825.908.968,00 (oitocentos e vinte e cinco mi-lhões, novecentos e oito mil, novecentos e sessenta e oito reais), para atender às programações constantes do Anexo I desta Lei.

Art. 2° Os recursos necessários à abertura do crédito de que trata o art. 1° desta Lei decorro de:

I – superávit financeiro apurado no Balanço Pa-trimonial da União do exercício de 2004, no valor de R$705.108.968,00 (setecentos e cinco milhões, cento e oito mil, novecentos e sessenta e oito reais); e

II – anulação parcial de dotações orçamentárias, no valor de R$120.800.000,00 (cento e vinte milhões e oitocentos mil reais), conforme indicado no Anexo II desta Lei.

Art. 3° Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Sala das Sessões, 31 de janeiro de 2006. – Ger-vásio Oliveira, Relator.

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05850 Quarta-feira 1 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2006

SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Os Srs. Deputados que a aprovam permaneçam como se encontram. (Pausa.)

APROVADA.A matéria vai ao Senado Federal.O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – A

Presidência registra, com particular satisfação, a apro-vação de 3 medidas provisórias, o que, sem dúvida alguma, adianta muito a nossa pauta.

O SR. VIGNATTI – Sr. Presidente, peço a pala-vra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. VIGNATTI (PT-SC. Pela ordem. Sem revi-são do orador.) – Sr. Presidente, na votação anterior, votei com o partido.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Item 3.

PROJETO DE LEI Nº 6.370-A, DE 2005 (Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, do Projeto de Lei nº 6.370-A, de 2005, que dispõe sobre a movimentação e armazenagem de mer-cadorias importadas ou despachadas para exportação, o alfandegamento de locais e recintos, a licença para explorar serviço de movimentação e armazenagem de mercado-rias em Porto Seco, altera a legislação adu-aneira e dá outras providências. Pendente de parecer da Comissão Especial.

SOBRESTA A PAUTA EM: 28-1-06 (46º DIA)

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – So-bre a mesa requerimento no seguinte teor:

Sr. Presidente, nos termos do art. 117, do Regi-mento Interno, requeiro a V.Exa. a retirada de pauta do Projeto de Lei nº 6.370, de 2005, constante do item 3 da Ordem do Dia de hoje, para melhor análise da matéria por parte da nossa bancada.

Sala das Sessões, 31 de janeiro de 2006. – Be-nedito de Lira, Vice-Líder do PP; Alberto Goldman, Líder do PSDB; José Carlos Aleluia, Líder da Minoria; Fernando Coruja, Vice-Líder do PPS.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Em votação o requerimento.

O SR. RONALDO DIMAS – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. RONALDO DIMAS (PSDB-TO. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, quero esclarecer que foi selado um acordo com o Presidente Aldo Rebelo de que votaríamos as 3 medidas provi-sórias hoje e, amanhã, teríamos a mesma pauta. E o Governo retiraria a urgência desse projeto, que pre-cisa ser mais bem discutido. Assim, conseguiremos avançar e votar as PECs tão esperadas por toda a população brasileira.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – No-bre Deputado, mesmo com o acordo, que é de todo louvável, temos que votar o requerimento.

O SR. ARLINDO CHINAGLIA – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. ARLINDO CHINAGLIA (PT-SP. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, quanto a esse acordo está havendo uma confusão. Não hou-ve acordo, mas um apelo do Presidente Aldo Rebelo, ao que respondi que iríamos analisar com o Governo, visto que é público e notório que o Líder do Governo na Câmara dos Deputados ou no Senado Federal não tem esse poder.

Portanto, não foi feito acordo, foi dito que iría-mos analisar. E há testemunhas. Peço que isso seja esclarecido.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Es-clareço que o Presidente Aldo Rebelo informou a esta Presidência exatamente o que foi apontado pelo Líder Arlindo Chinaglia. O Presidente da Câmara vai fazer as devidas gestões com o Presidente da República e, por meio dos seus legítimos representantes na Casa, retirar a urgência.

O SR. RONALDO DIMAS – Sr. Presidente, te-nho convicção de que o Presidente Aldo Rebelo, com sua força no Governo, certamente conseguirá retirar a urgência.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – V.Exa. é um homem de fé.

O SR. BARBOSA NETO – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. BARBOSA NETO (PSB-GO. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, há certa in-quietação sobre esse projeto. Ele chegou no dia 13 de dezembro a esta Casa e não houve tempo para discussão. Envolve um volume de investimentos sig-nificativos em portos no Brasil. Há tendências claras para debatê-lo. Portanto, é inadmissível mantermos sua urgência.

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Peço ao Líder do Governo, ao Presidente da Casa e aos Líderes da base do Governo que retirem a ur-gência para que possamos analisá-lo melhor.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Deputado Barbosa Neto, estamos votando o requeri-mento de retirada de pauta, exatamente o anseio de V.Exa.

O SR. BARBOSA NETO – Manifesto justamen-te a satisfação de poder ver retirado esse projeto de pauta para melhor discuti-lo.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Fica consignado.

O SR. JOÃO FONTES – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. JOÃO FONTES (PDT-SE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, dentro des-se raciocínio, penso que o melhor caminho é discutir-mos mais amplamente esse projeto. Parece que Ma-ria, Mãe do Céu, tem abençoado esta Casa, porque temos corrido muito, e V.Exa. tem dado demonstração de celeridade. Hoje conseguimos votar projetos impor-tantes. Dessa forma, a convocação extraordinária tem sido produtiva para o País, diferentemente do que se pregava no passado.

Então, parabéns a V.Exa. e ao Deputado Aldo Rebelo!

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Pa-rabéns à Casa! Obrigado a V.Exa.

O SR. MAURÍCIO RABELO – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. MAURÍCIO RABELO (PL-TO. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o Partido Liberal é a favor da retirada da matéria. E aproveito a oportunidade para justificar meu voto. Na votação an-terior, votei com o PL.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Va-mos ganhar tempo e votar o requerimento. Dispensa-se a orientação de bancada.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Em votação o requerimento de retirada de pauta.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Os Srs. Deputados que o aprovam permaneçam como se encontram. (Pausa.)

APROVADO.O SR. COLBERT MARTINS – Sr. Presidente,

peço a palavra pela ordem.O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Tem

V.Exa. a palavra.O SR. COLBERT MARTINS (PPS-BA. Pela or-

dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, gosta-ria de saber quando a Medida Provisória nº 275, que

trata do SIMPLES, sobresta a pauta. Hoje, por suges-tão da Liderança do Governo, o PPS, o PV e o PDT admitiram discuti-la, até porque essa medida entra em vigor agora.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – A Medida Provisória nº 275, nobre Deputado Colbert Martins, tranca a pauta no dia 13 de fevereiro.

O SR. COLBERT MARTINS – Mas seria muito bom fazermos um acordo em torno dessa matéria, que diz respeito aos motoristas de táxi, às pessoas portadoras de deficiência e ao SIMPLES. O dia 13 de fevereiro é uma data boa para ser antecipada.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Fica-remos todos muito felizes, Deputado, tenho certeza.

O SR. MAURO PASSOS – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. MAURO PASSOS (PT-SC. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, na votação anterior, votei de acordo com a orientação do meu partido.

VI – ENCERRAMENTOO SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – Nada

mais havendo a tratar, vou encerrar a sessão.O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) –

COMPARECEM MAIS À SESSÃO OS SRS.:

RORAIMA

Alceste Almeida PTB Dr. Rodolfo Pereira PDT Francisco Rodrigues PFL Luciano Castro PL Maria Helena PSB Total de Roraima 5

AMAPÁ

Dr. Benedito Dias PP Gervásio Oliveira PMDB Hélio Esteves PT Total de Amapá 3

PARÁ

Ann Pontes PMDB Babá PSOL Raimundo Santos PL Zé Geraldo PT Zé Lima PP Total de Pará 5

AMAZONAS

Átila Lins PMDB Total de Amazonas 1

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05852 Quarta-feira 1 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2006

ACRE

Henrique Afonso PT Júnior Betão PL Perpétua Almeida PCdoB Zico Bronzeado PT Total de Acre 4

TOCANTINS

Darci Coelho PP Total de Tocantins 1

MARANHÃO

Albérico Filho PMDB Antonio Joaquim PSDB César Bandeira PFL Luciano Leitoa PSB Neiva Moreira PDT Total de Maranhão 5

CEARÁ

Almeida de Jesus PL Antonio Cambraia PSDB Ariosto Holanda PSB Inácio Arruda PCdoB João Alfredo PSOL José Pimentel PT Total de Ceará 6

PIAUÍ

B. Sá PSB Marcelo Castro PMDB Paes Landim PTB Total de Piauí 3

RIO GRANDE DO NORTE

Álvaro Dias PDT Henrique Eduardo Alves PMDB Nélio Dias PP Total de Rio Grande do Norte 3

PARAÍBA

Wellington Roberto PL Total de Paraíba 1

PERNAMBUCO

Fernando Ferro PT Gonzaga Patriota PSB José Chaves PTB José Múcio Monteiro PTB Pastor Francisco Olímpio PSB Paulo Rubem Santiago PT Total de Pernambuco 6

SERGIPE

Jackson Barreto PTB Jorge Alberto PMDB José Carlos Machado PFL Total de Sergipe 3

BAHIA

Aroldo Cedraz PFL Claudio Cajado PFL Colbert Martins PPS Coriolano Sales PFL Daniel Almeida PCdoB Edson Duarte PV Félix Mendonça PFL Fernando de Fabinho PFL Geddel Vieira Lima PMDB Gerson Gabrielli PFL José Carlos Aleluia PFL José Rocha PFL Josias Gomes PT Luiz Bassuma PT Mário Negromonte PP Milton Barbosa PSC Nelson Pellegrino PT Paulo Magalhães PFL Reginaldo Germano PP Robério Nunes PFL Severiano Alves PDT Walter Pinheiro PT Zezéu Ribeiro PT Total de Bahia 23

MINAS GERAIS

Ademir Camilo PDT Ana Guerra PT Aracely de Paula PL Bonifácio de Andrada PSDB Carlos Willian PTC César Medeiros PT Dr. Francisco Gonçalves PPS Geraldo Thadeu PPS Isaías Silvestre PSB Jaime Martins PL João Magalhães PMDB João Magno PT José Santana de Vasconcellos PL Lincoln Portela PL Márcio Reinaldo Moreira PP Mário Heringer PDT Mauro Lopes PMDB Osmânio Pereira PTB Rafael Guerra PSDB Roberto Brant PFL

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Fevereiro de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 1 05853

Romeu Queiroz PTB Vadinho Baião PT Virgílio Guimarães PT Total de Minas Gerais 23

ESPÍRITO SANTO

Marcelino Fraga PMDB Marcus Vicente PTB Neucimar Fraga PL Rose de Freitas PMDB Total de Espírito Santo 4

RIO DE JANEIRO

Alexandre Cardoso PSB Alexandre Santos PMDB Almir Moura PFL Antonio Carlos Biscaia PT Carlos Nader PL Chico Alencar PSOL Deley PSC Eduardo Cunha PMDB Fernando Gonçalves PTB Francisco Dornelles PP João Mendes de Jesus PSB Josias Quintal PSB Juíza Denise Frossard PPS Julio Lopes PP Laura Carneiro PFL Moreira Franco PMDB Paulo Feijó PSDB Reinaldo Gripp PL Sandro Matos PTB Simão Sessim PP Vieira Reis PMR Total de Rio de Janeiro 21

SÃO PAULO

Amauri Gasques PL Antonio Carlos Mendes Thame PSDB Carlos Sampaio PSDB Celso Russomanno PP Edinho Montemor PSB Elimar Máximo Damasceno PRONA Gilberto Nascimento PMDB Iara Bernardi PT João Batista PP José Eduardo Cardozo PT Jovino Cândido PV Julio Semeghini PSDB Luiz Antonio Fleury PTB Luiz Carlos Santos PFL Luiz Eduardo Greenhalgh PT Medeiros PL Michel Temer PMDB Milton Monti PL Neuton Lima PTB

Orlando Fantazzini PSOL Ricardo Izar PTB Salvador Zimbaldi PSB Vanderlei Assis PP Vicentinho PT Wanderval Santos PL Total de São Paulo 25

MATO GROSSO

Wellington Fagundes PL Total de Mato Grosso 1

DISTRITO FEDERAL

Alberto Fraga PFL Jorge Pinheiro PL José Roberto Arruda PFL Osório Adriano PFL Tatico PTB Wasny de Roure PT Total de Distrito Federal 6

GOIÁS

Barbosa Neto PSB Carlos Alberto Leréia PSDB João Campos PSDB Sandro Mabel PL Sérgio Caiado PP Vilmar Rocha PFL Total de Goiás 6

MATO GROSSO DO SUL

João Grandão PT Nelson Trad PMDB Total de Mato Grosso do Sul 2

PARANÁ

Abelardo Lupion PFL Chico da Princesa PL Dilceu Sperafico PP Eduardo Sciarra PFL Gustavo Fruet PSDB Hermes Parcianello PMDB Odílio Balbinotti PMDB Total de Paraná 7

SANTA CATARINA

Gervásio Silva PFL João Pizzolatti PP Leodegar Tiscoski PP Luci Choinacki PT Paulo Bauer PSDB Vignatti PT Zonta PP Total de Santa Catarina 7

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05854 Quarta-feira 1 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2006

RIO GRANDE DO SUL

Cezar Schirmer PMDB Eliseu Padilha PMDB Érico Ribeiro PP Júlio Redecker PSDB Luciana Genro PSOL Luis Carlos Heinze PP Maria do Rosário PT Mendes Ribeiro Filho PMDB Orlando Desconsi PT Pastor Reinaldo PTB Pompeo de Mattos PDT Wilson Cignachi PMDB Yeda Crusius PSDB Total de Rio Grande do Sul 13

DEIXAM DE COMPARECER À SESSÃO OS SRS.:

AMAPÁ

Davi Alcolumbre PFL Total de Amapá 1

PARÁ

Asdrubal Bentes PMDB Nicias Ribeiro PSDB Total de Pará 2

RONDÔNIA

Agnaldo Muniz PP Nilton Capixaba PTB Total de Rondônia 2

TOCANTINS

Kátia Abreu PFL Total de Tocantins 1

MARANHÃO

Clóvis Fecury PFL Total de Maranhão 1

CEARÁ

Arnon Bezerra PTB Eunício Oliveira PMDB Total de Ceará 2

PIAUÍ

Ciro Nogueira PP Total de Piauí 1

RIO GRANDE DO NORTE

Ney Lopes PFL Sandra Rosado PSB Total de Rio Grande do Norte 2

PARAÍBADomiciano Cabral PSDB Ricardo Rique PL Total de Paraíba 2

PERNAMBUCOEduardo Campos PSB Maurício Rands PT Pedro Corrêa PP Total de Pernambuco 3

ALAGOAS

João Caldas PL Total de Alagoas 1

SERGIPE

Cleonâncio Fonseca PP Total de Sergipe 1

BAHIA

João Carlos Bacelar PL Total de Bahia 1

MINAS GERAIS

Cabo Júlio PMDB Edmar Moreira PFL Lael Varella PFL Marcello Siqueira PMDB Maria do Carmo Lara PT Vittorio Medioli PV Total de Minas Gerais 6

ESPÍRITO SANTOFeu Rosa PP Iriny Lopes PT Total de Espírito Santo 2

RIO DE JANEIROAndré Costa PDT Eduardo Paes PSDB Elaine Costa PTB Fernando Lopes PMDB Itamar Serpa PSDB Márcio Fortes PSDB Reinaldo Betão PL Renato Cozzolino PDT Total de Rio de Janeiro 8

SÃO PAULOAry Kara PTB Chico Sardelli PV Paulo Lima PMDB Ricardo Berzoini PT Telma de Souza PT Vadão Gomes PP Vicente Cascione PTB Total de São Paulo 7

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Fevereiro de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 1 05855

MATO GROSSOCelcita Pinheiro PFL Lino Rossi PP Total de Mato Grosso 2

GOIÁSCapitão Wayne PSDB Pedro Canedo PP Total de Goiás 2

PARANÁAlex Canziani PTB André Zacharow PMDB Colombo PT Giacobo PL José Janene PP Luiz Carlos Hauly PSDB Oliveira Filho PL Osmar Serraglio PMDB Takayama PMDB Total de Paraná 9

RIO GRANDE DO SULAlceu Collares PDT Beto Albuquerque PSB Osvaldo Biolchi PMDB Paulo Gouvêa PL Paulo Pimenta PT Tarcísio Zimmermann PT Total de Rio Grande do Sul 6

O SR. PRESIDENTE (José Thomaz Nonô) – En-cerro a sessão, designando para amanhã, quarta-feira, dia 1º de fevereiro, às 14h, a seguinte

ORDEM DO DIA

URGÊNCIA (Artigo 64, § 2º da Constituição Federal,

c/c art. 204, I, do Regimento Interno)

Discussão

1 PROJETO DE LEI Nº 6.370-A, DE 2005

(Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, do Projeto de Lei nº 6.370-A, de 2005, que dispõe sobre a movimentação e armazenagem de mer-cadorias importadas ou despachadas para exportação, o alfandegamento de locais e recintos, a licença para explorar serviços de movimentação e armazenagem de mer-cadorias em Porto Seco, altera a legislação aduaneira e dá outras providências. Penden-te de parecer da Comissão Especial.

SOBRESTA A PAUTA EM: 28-1-06 (46º dia)

URGÊNCIA (Art. 155 do Regimento Interno)

Votação

2 PROJETO DE LEI Nº 6.272-B, DE 2005

(Do Poder Executivo)

Continuação da votação, em turno úni-co, do Projeto de Lei nº 6.272-B, de 2005, que dispõe sobre a Administração Tributária Federal; altera as Leis nºs 10.593, de 6 de dezembro de 2002, 10.683, de 28 de maio de 2003, 8.212, de 24 de julho de 1991, 10.910, de 15 de julho de 2004, e a Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo De-creto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943; revoga dispositivos das Leis nºs 8.212, de 24 de julho de 1991, 9.317, de 5 de dezem-bro de 1996 e 11.098, de 13 de janeiro de 2005, 10.593, de 6 de dezembro de 2002; e dá outras providências; tendo parecer do Relator da Comissão Especial, designado em Plenário, pela constitucionalidade, ju-ridicidade e técnica legislativa; pela ade-quação financeira e orçamentária; e, no mérito, pela aprovação deste e das Emen-das de nºs 26, 42, 44, 92, 97, 100, 118, 124 e 137, na forma do Substitutivo apresentado, com alterações, e pela rejeição das emen-das de nºs 1 a 25, 27 a 41, 43, 45 a 91, 93 a 96, 98, 99, 101 a 117, 119 a 123 e 125 a 136 (Relator: Dep. Pedro Novais). Emendas de nºs 138 a 144 apresentadas durante a fase de discussão: tendo parecer do Relator da Comissão Especial, designado em Plenário, pela constitucionalidade, juridicidade e téc-nica legislativa; pela adequação financeira e orçamentária; e, no mérito, pela rejeição (Relator: Dep. Pedro Novais).

Discussão

3 PROJETO DE LEI Nº 6.448, DE 2005

(Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, do Pro-jeto de Lei nº 6.448, de 2005, que autoriza o Poder Executivo a alienar, por doação, um helicóptero Esquilo Biturbina para a Armada da República Oriental do Uruguai. Pendente de pareceres das Comissões: de Relações Exteriores e de Defesa Nacional;

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05856 Quarta-feira 1 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2006

de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

PRIORIDADE

Discussão

4 PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR

Nº 123-B, DE 2004 (Do Sr. Jutahy Junior)

Discussão, em primeiro turno, do Pro-jeto de Lei Complementar nº 123-B, de 2004, que regulamenta o parágrafo úni-co do art. 146 e o inciso IX do art. 170 da Constituição Federal e dá outras providên-cias; tendo parecer da Comissão Especial, pela constitucionalidade, juridicidade, boa técnica legislativa; adequação financeira e orçamentária deste e dos de nºs 125/04, 155/04, 156/04, 192/04, 204/04, 209/04, 210/04, 215/04, 223/04, 229/04, 235/05, 239/05, 245/05, 292/05, 299/05, 303/05, 320/05 e 321/05, apensados; e, no mérito, pela aprovação deste e dos de nºs 125/04, 192/04, 209/04, 210/04 e 292/05, apensados, com substitutivo, e pela rejeição dos de nºs 155/04, 156/04, 204/04, 215/04, 223/04, 229/04, 235/05, 239/05, 245/05, 299/05, 303/05, 320/05 e 321/05, apensados (Rela-tor: Dep. Luiz Carlos Hauly).

Tendo apensados os PLPs nºs 125/04, 155/04 [192/04 (209/04), 204/04, 215/04, 223/04, 229/04, 235/05, 292/05, 303/05, 321/05], 156/04, 210/04, 239/05, 245/05 (320/05), 299/05 e 325/05.

MATÉRIA SUJEITA A DISPOSIÇÕES ESPECIAIS

(Art. 202 c/c Art. 191, I, do Regimento Interno)

Discussão

5 PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO

Nº 347-C, DE 1996 (Do Sr. Nicias Ribeiro E Outros)

Discussão, em segundo turno, da Pro-posta de Emenda à Constituição nº 347-C, de 1996, que modifica o art. 57 da Consti-tuição Federal.

6 PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO

Nº 7-C, DE 2003 (Do Sr. Maurício Rands E Outros)

Discussão, em segundo turno, da Pro-posta de Emenda à Constituição nº 7-C, de 2003, que acrescenta §§ ao art. 198 da Constituição Federal.

7 PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO

Nº 199-C, DE 2003 (Do Senado Federal)

Discussão, em segundo turno, da Pro-posta de Emenda à Constituição nº 199-C, de 2003, que altera a redação da alínea “b” e acrescenta a alínea “c” ao inciso XXIII do art. 21, e altera a redação do inciso V do art. 177 da Constituição Federal, para excluir do monopólio da União a produção, comer-cialização e utilização de radioisótopos de meia-vida curta, para usos médicos, agrí-colas e industriais.

AVISOS

PROPOSIÇÃO EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS OU RECURSOS

I – EMENDAS

II – RECURSOS

1. CONTRA APRECIAÇÃO CONCLUSIVA DE CO-MISSÃO – ART. 24, II, DO RICD

INTERPOSIÇÃO DE RECURSO: art. 58, § 3º, combi-nado com o art. 132, § 2º, do RICD.Prazo para apresentação de recurso, art. 58, § 1º, do RICD: 5 Sessões.

COM PARECERES FAVORÁVEIS

PROJETOS DE DECRETO LEGISLATIVO

Nº 1.204-A/04 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária de Barros Cassal – ASCOBAC a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão co-munitária na cidade de Barros Cassal, Estado do Rio Grande do Sul.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 06-2-06

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Fevereiro de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 1 05857

Nº 1.478-A/04 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária de Desenvolvimento Cultural e Artístico de Ibema a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão co-munitária na cidade de Ibema, Estado do Paraná.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 06-2-06

Nº 1.523-A/04 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação Vida Nova Educacional, Cultural e Comu-nicação Social a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comuni-tária na cidade de Americana, Estado São Paulo.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 06-2-06

Nº 1.638-A/05 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária Jerusalém de Ra-diodifusão e Ação Social – Jerusalém a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, ser-viço de radiodifusão comunitária na cidade de Pé de Serra, Estado da Bahia.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 06-2-06

Nº 1.684-A/05 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Comunitária de Moradores e Pe-quenos Produtores de Rio do Antônio – ACOMPPRA a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Rio do Antônio, Estado da Bahia.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 06-2-06

Nº 1.729-A/05 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que ou-torga permissão à Rádio Oceânica FM Ltda. para ex-plorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, na cidade de Morro do Chapéu, Estado da Bahia.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 06-2-06

Nº 1.751-A/05 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária e Cultural Porto União a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade Porto União, Estado de Santa Catarina.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 06-2-06

Nº 1.781-A/05 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Portinari Comunitária de Cultura, Lazer e Comunicação de Brodowski a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Brodowski, Estado de São Paulo.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 06-2-06

Nº 1.816-A/05 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação de Comunicação Comunitária de Brejo do Cruz a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Brejo do Cruz, Estado da Paraíba.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 06-2-06

Nº 1.870-A/05 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Comunitária de Desenvolvimento Cultural e Artístico de Pérola D’’Oeste a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, ser-viço de radiodifusão comunitária na cidade de Pérola D’’Oeste, Estado do Paraná.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 06-2-06

Nº 1.877-A/05 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que de-clara a perempção da concessão outorgada à Empresa Mineira de Radiodifusão Sociedade Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, na ci-dade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 06-2-06

Nº 1.904-A/05 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Assistencial dos Moradores da Boa Vista a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Cascavel, Estado do Ceará.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 06-2-06

Nº 1.950-A/05 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação de Integração Comunitária de Orizona – AICO a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Orizona, Estado de Goiás.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 06-2-06

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05858 Quarta-feira 1 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2006

Nº 1.960-A/05 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária de Comunicação da Região Norte a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 06-2-06

Nº 1.964-A/05 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Comunitária de Rádio e Difusão de Conceição dos Ouros a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radio-difusão comunitária na cidade Conceição dos Ouros, Estado de Minas Gerais.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 06-2-06

PROJETO DE LEI

Nº 2.654-C/03 (Maria do Rosário) – Dispõe sobre a alte-ração da Lei 8.069, de 13/07/1990, o Estatuto da Criança e do Adolescente, e da Lei 10.406, de 10/01/2002, o Novo Código Civil, estabelecendo o direito da criança e do ado-lescente a não serem submetidos a qualquer forma de pu-nição corporal, mediante a adoção de castigos moderados ou imoderados, sob a alegação de quaisquer propósitos, ainda que pedagógicos, e dá outras providências. DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 03-2-06

ORADORES SORTEADOS PARA O GRANDEEXPEDIENTE DO MÊS DE FEVEREIRO DE 2006

Dia 1, 4ª-feira

15h – Leodegar Tiscoski (PP -SC)15h25min – Leonardo Monteiro (PT – MG)

Dia 2, 5ª-feira

15:00 RICARDO BARROS (PP – PR)15:25 ANDRÉ DE PAULA (PFL – PE)

Dia 3, 6ª-feira

10:00 MANINHA (PSOL – DF)10:25 SARNEY FILHO (PV – MA)10:50 SEBASTIÃO MADEIRA (PSDB – MA)11:15 MILTON CARDIAS (PTB – RS)11:40 DR. FRANCISCO GONÇALVES (PPS – MG)12:05 NAZARENO FONTELES (PT – PI)12:30 DR. RODOLFO PEREIRA (PDT – RR)12:55 ODAIR CUNHA (PT – MG)13:20 ZEZÉU RIBEIRO (PT – BA)

Dia 6, 2ª-feira

15:00 VIEIRA REIS (PMR – RJ)15:25 ANTENOR NASPOLINI (PSDB – CE)

15:50 WALTER BARELLI (PSDB – SP)16:15 BABÁ (PSOL – PA)16:40 PAULO BAUER (PSDB – SC)17:05 SALATIEL CARVALHO (PFL – PE)17:30 DRA. CLAIR (PT – PR)17:55 ROBÉRIO NUNES (PFL – BA)18:20 ONYX LORENZONI (PFL – RS)

Dia 7, 3ª-feira

15:00 RONALDO CAIADO (PFL – GO)15:25 REINALDO GRIPP (PL – RJ)

Dia 8, 4ª-feira

15:00 WALTER PINHEIRO (PT – BA)15:25 JÚNIOR BETÃO (PL – AC)

Dia 9, 5ª-feira

15:00 NILSON PINTO (PSDB – PA)15:25 SANDRO MATOS (PTB – RJ)

Dia 10, 6ª-feira

10:00 JOÃO ALFREDO (PSOL – CE)10:25 JUTAHY JUNIOR (PSDB – BA)10:50 TEREZINHA FERNANDES (PT – MA)11:15 MARCELO CASTRO (PMDB – PI)11:40 PERPÉTUA ALMEIDA (PCdoB – AC)12:05 GERVÁSIO OLIVEIRA (PMDB – AP)12:30 HELENILDO RIBEIRO (PSDB – AL)12:55 ARIOSTO HOLANDA (PSB – CE)13:20 PAULO MAGALHÃES (PFL – BA)

Dia 13, 2ª-feira

15:00 BETINHO ROSADO (PFL – RN)15:25 B. SÁ (PSB – PI)15:50 OSÓRIO ADRIANO (PFL – DF)16:15 NICE LOBÃO (PFL – MA)16:40 CELSO RUSSOMANNO (PP – SP)17:05 LINCOLN PORTELA (PL – MG)17:30 FÁTIMA BEZERRA (PT – RN)17:55 DARCI COELHO (PP – TO)18:20 NELSON TRAD (PMDB – MS)

Dia 14, 3ª-feira

15:00 RENATO CASAGRANDE (PSB – ES)15:25 PAULO AFONSO (PMDB – SC)

Dia 15, 4ª-feira

15:00 VANDERLEI ASSIS (PP – SP)15:25 RAFAEL GUERRA (PSDB – MG)

Dia 16, 5ª-feira

15:00 MAURÍCIO QUINTELLA LESSA (PDT – AL)15:25 BERNARDO ARISTON (PMDB – RJ)

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Fevereiro de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 1 05859

Dia 17, 6ª-feira

10:00 ÁTILA LINS (PMDB – AM)10:25 WAGNER LAGO (PDT – MA)10:50 ARY KARA (PTB – SP)11:15 ZICO BRONZEADO (PT – AC)11:40 HAMILTON CASARA (PSDB – RO)12:05 PAUDERNEY AVELINO (PFL – AM)12:30 VIC PIRES FRANCO (PFL – PA)12:55 ANTONIO JOAQUIM (PSDB – MA)13:20 JOSÉ CARLOS MACHADO (PFL – SE)

Dia 20, 2ª-feira

15:00 MARIÂNGELA DUARTE (PT – SP)15:25 ÉRICO RIBEIRO (PP – RS)15:50 IVAN VALENTE (PSOL – SP)16:15 JORGE ALBERTO (PMDB – SE)16:40 REMI TRINTA (PL – MA)17:05 VADINHO BAIÃO (PT – MG)17:30 ANGELA GUADAGNIN (PT – SP)17:55 MÁRCIO REINALDO MOREIRA (PP – MG)18:20 PEDRO HENRY (PP – MT)

Dia 21, 3ª-feira

15:00 ADELOR VIEIRA (PMDB – SC)15:25 ORLANDO DESCONSI (PT – RS)

Dia 22, 4ª-feira

15:00 MARIA DO CARMO LARA (PT – MG)15:25 JOSUÉ BENGTSON (PTB – PA)

Dia 23, 5ª-feira

15:00 CHICO SARDELLI (PV – SP)15:25 ZEQUINHA MARINHO (PSC – PA)

Dia 24, 6ª-feira

10:00 PASTOR REINALDO (PTB – RS)10:25 NILTON CAPIXABA (PTB – RO)10:50 VIRGÍLIO GUIMARÃES (PT – MG)11:15 LUIZ ALBERTO (PT – BA)11:40 CHICO ALENCAR (PSOL – RJ)12:05 EDINHO BEZ (PMDB – SC)12:30 LUIZ COUTO (PT – PB)12:55 PEDRO FERNANDES (PTB – MA)13:20 MANATO (PDT – ES)

ORDEM DO DIA DAS COMISSÕES

I – COMISSÕES PERMANENTES

COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA, ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL

LOCAL: Plenário 06 do Anexo II HORÁRIO: 10h

REUNIÃO ORDINÁRIA

AUDIÊNCIA PÚBLICA

Tema:Discussão do Projeto de Lei nº 6164/2005, da Deputada Maria Lúcia Cardoso,”que altera o inciso I do art. 1º da Lei nº 9.991, de 24/07/2000, e da Resolução Normativa nº 205, de 22/12/05, da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), que estabelece os procedimentos e as condições gerais para o enquadramento de co-operativas de eletrificação rural como permissionária de serviço público de distribuição de energia elétrica, bem como para operação de instalação de distribui-ção de energia elétrica de uso privativo, em área ru-ral, aprova o modelo de Contrato de Permissão, e dá outras providências”.

Convidados:Dr. Jerson Kelman – Diretor-Geral da Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL; Dr. Márcio Lopes de Freitas – Presidente da Organiza-ção das Cooperativas Brasileiras – OCB;eDr. Jânio Stefanello – Representante Nacional do Ramo Infra-Estrutura da OCB.Autor do Requerimento nº 417/06, Deputado Ronaldo Caiado – PFL/GO

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 6-2-06

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

A – Da Análise da Constitucionalidade e Juridici-dade (art. 54, I):

PROJETO DE LEI Nº 6.164/05 – da Sra. Maria Lúcia Cardoso – que “altera o inciso I do art. 1º da Lei nº 9.991, de 24 de julho de 2000, prorrogando até 31 de dezembro de 2010, a obrigação de as concessionárias e permissionárias de serviços públicos de distribuição de energia elétrica aplicarem, no mínimo, cinqüenta centésimos por cento de sua receita operacional líquida em programas de eficiência energética no uso final”. RELATOR: Deputado CLAUDIO RORATO. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 02-02-06

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05860 Quarta-feira 1 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2006

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

A – Da Análise da Constitucionalidade e Juridici-dade (art. 54, I):

PROJETO DE LEI Nº 73/99 – da Sra. Nice Lobão – que “dispõe sobre o ingresso nas universidades fe-derais e estaduais e dá outras providências”. (Apen-sados: PL 3627/2004 e PL 615/2003 (Apensado: PL 1313/2003)) RELATORA: Deputada IARA BERNARDI.

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 1-2-06

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

A – Da Análise da Adequação Financeira e Orça-mentária e do Mérito:

PROJETO DE LEI Nº 3.741/00 – do Poder Executivo – (MSC 1657/2000) – que “altera e revoga dispositivos da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, define e estende às sociedades de grande porte disposições relativas à elaboração e publicação de demonstrações contábeis e dispõe sobre os requisitos de qualificação de entidades de estudo e divulgação de princípios, nor-mas e padrões de contabilidade e auditoria como Or-ganizações da Sociedade Civil de Interesse Público”. RELATOR: Deputado ARMANDO MONTEIRO.

COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E COMBATE AO CRIME ORGANIZADO

LOCAL: Plenário 6, Anexo II HORÁRIO: 14h30

REUNIÃO ORDINÁRIA

A – Proposições Sujeitas à Apreciação do Plená-rio:

URGÊNCIA

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.975/05 – da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional – (MSC 160/05) – que “Aprova o texto do Acordo de Cooperação Mútua entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da Repú-blica Oriental do Uruguai para combater o Tráfego de

Aeronaves Envolvidas com Atividades Ilícitas Transna-cionais, assinado em Montevidéu, em 14 de setembro de 2004”. RELATOR: Deputado BOSCO COSTA. PARECER: pela aprovação.

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA

LOCAL: Plenário 7 – Anexo II HORÁRIO: 9h30min

REUNIÃO ORDINÁRIA

A – Proposições Sujeitas à Apreciação do Plená-rio:

PRIORIDADE

PROJETO DE LEI Nº 5.235/05 – do Poder Executivo – (MSC 273/2005) – que “autoriza o Poder Executivo a instituir subvenção econômica para disponibiliza-ção de medicamentos a baixo custo, dispõe sobre o sistema de co-participação, institui o Comitê Gestor Interministerial do Sistema de Co-Participação e dá outras providências”. RELATOR: Deputado DR. BENEDITO DIAS. PARECER: pela aprovação deste, da EMP 1/2005, da EMP 2/2005, da EMP 4/2005, e da EMP 14/2005, com subemendas, e pela rejeição da EMP 3/2005, da EMP 6/2005, da EMP 7/2005, da EMP 8/2005, da EMP 9/2005, da EMP 10/2005, da EMP 11/2005, da EMP 12/2005, da EMP 13/2005, e da EMP 5/2005.

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO

LOCAL: Plenário 12 do Anexo II HORÁRIO: 10h

REUNIÃO ORDINÁRIA

A – Proposições Sujeitas à Apreciação do Plená-rio:

URGÊNCIA ART. 155 RICD

PROJETO DE LEI Nº 4.835/05 – do Poder Executivo – (MSC 115/2005) – que “institui a Gratificação de Con-dição Especial de Função Militar – GCEF, devida aos militares da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Mi-litar dos ex-Territórios Federais do Amapá, Rondônia e Roraima e do antigo Distrito Federal, altera dispositivos da Lei nº 10.486, de 4 de julho de 2002, dispõe sobre a reorganização e a remuneração da Carreira Policial Civil dos ex-Territórios Federais do Acre, Amapá, Ron-dônia e Roraima, e dá outras providências”. RELATORA: Deputada LAURA CARNEIRO. PARECER: a proferir.

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Fevereiro de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 1 05861

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 3-2-06

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 6.467/05 – TRIBUNAL DE CON-TAS DA UNIÃO – que “altera a remuneração dos ser-vidores públicos integrantes do Quadro de Pessoal do Tribunal de Contas da União”. RELATOR: Deputado HENRIQUE EDUARDO AL-VES.

II – COMISSÕES TEMPORÁRIAS

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À

CONSTITUIÇÃO Nº 157-A, DE 2003, DO SR. LUIZ CARLOS SANTOS, QUE “CONVOCA

ASSEMBLÉIA DE REVISÃO CONSTITUCIONAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS”.

LOCAL: Plenário 9 do Anexo II HORÁRIO: 15h

REUNIÃO ORDINÁRIA

I – Definição do roteiro de trabalho e;II – Apreciação de requerimentos.

A – Requerimentos:

REQUERIMENTO Nº 1/06 Do Sr. Roberto Magalhães – (PEC 157/2003) – que “solicita realização de audiên-cia pública a respeito da PEC n.º 157-A, de 2003”.

REQUERIMENTO Nº 2/06 Do Sr. Roberto Magalhães – (PEC 157/2003) – que “solicita à Mesa da Câmara dos Deputados a apensação das Propostas de Emen-da à Constituição que sejam correlatas a PEC 157-A, de 2003”.

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (10 SESSÕES)

DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 9-2-06

Proposta de Emenda à Constituição (Art. 202, §3º)

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 157/03 – do Sr. Luiz Carlos Santos e outros – que “convoca

Assembléia de Revisão Constitucional e dá outras pro-vidências”. (Apensado: PEC 447/2005) RELATOR: Deputado ROBERTO MAGALHÃES.

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE

EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 358-A, DE 2005, DO SENADO FEDERAL, QUE “ALTERA

DISPOSITIVOS DOS ARTS. 21, 22, 29, 48, 93, 95, 96, 98, 102, 103-B, 104, 105, 107, 111-A, 114,

115, 120, 123, 124, 125, 128, 129, 130-A E 134 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, ACRESCENTA OS

ARTS. 97-A, 105-A, 111-B E 116-A, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS”. (REFORMA DO JUDICIÁRIO).

LOCAL: Plenário 12 do Anexo II HORÁRIO: 14h30min

REUNIÃO ORDINÁRIA

I – Assuntos Internos; eII – Deliberação de requerimentos.

A – Requerimentos:

REQUERIMENTO Nº 8/05 Da Sra. Juíza Denise Fros-sard – que “requer que seja convidado a comparecer a esta Comissão Especial, o Doutor Rodrigo Collaço – Presidente da Associação dos Magistrados Brasi-leiros – AMB”

REQUERIMENTO Nº 9/05 Do Sr. João Alfredo – que “solicita sejam convidados, para serem ouvidos, em reunião dessa Comissão, os representantes de Insti-tuições e Entidades relacionadas”.

REQUERIMENTO Nº 10/05 Do Sr. Luiz Antonio Fleury – que “requer que seja convidado a comparecer a esta Comissão Especial, os representantes da AMB e da CONAMP para discorrerem sobre a PEC 358/05”.

REQUERIMENTO Nº 11/06 Da Sra. Dra. Clair – que “solicita seja convidado o presidente da Associação Na-cional dos Magistrados da Justiça do Trabalho – ANA-MATRA, Dr. José Nilton Pandelot, ou representante, a participar de audiência pública que debaterá a PEC 358/05 – Reforma do Judiciário”.

REQUERIMENTO Nº 12/06 Do Sr. Mendes Ribeiro Filho – que “ Solicito seja convidado o Sr. Presidente da Associação Nacional dos Procuradores de Estado – ANAPE, a esta Comissão para prestar esclareci-mentos sobre a importância da autonomia das Pro-curadorias”.

REQUERIMENTO Nº 13/06 Do Sr. Colbert Martins – que “requer seja convidado a comparecer a esta Comissão, para discorrer sobre o tema em análise, as autoridades que menciona”.

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05862 Quarta-feira 1 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2006

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À

CONSTITUIÇÃO Nº 457-A, DE 2005, DO SENADO FEDERAL, QUE “ALTERA O ART. 40 DA

CONSTITUIÇÃO FEDERAL, RELATIVO AO LIMITE DE IDADE PARA A APOSENTADORIA

COMPULSÓRIA DO SERVIDOR PÚBLICO EM GERAL, E ACRESCENTA DISPOSITIVO AO ATO

DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS”.

LOCAL: Plenário 13 do Anexo II HORÁRIO: 15h30min

REUNIÃO ORDINÁRIA

I – Definição da agenda dos trabalhos; eII – Deliberação de requerimentos.

A – Requerimentos:

REQUERIMENTO Nº 1/05 Do Sr. José Pimentel – (PEC 457/2005) – que “requer sejam convidados presidentes de entidades a comparecerem em audiência pública a esta Comissão Especial da PEC 457-A, de 2005”.

REQUERIMENTO Nº 2/05 Do Sr. Isaías Silvestre – (PEC 457/2005) – que “requer que seja convidada a Entidade ANAMATRA a comparecer em audiência pública a esta Comissão Especial da PEC 457-A, de 2005”.

REQUERIMENTO Nº 3/05 Do Sr. José Carlos Machado – (PEC 457/2005) – que “solicita sejam convidadas as autoridades a seguir nominadas para serem ouvidas em AUDIÊNCIA PÚBLICA, para esclarecerem aspec-tos relacionados à PEC nº 457-A de 2005, que trata da ampliação da idade para aposentadoria compulsória aos 75 anos”.

REQUERIMENTO Nº 4/05 Do Sr. José Carlos Machado – (PEC 457/2005) – que “solicita sejam convidadas as autoridades a seguir nominadas para serem ouvidas em AUDIÊNCIA PÚBLICA, para esclarecerem aspec-tos relacionados à PEC nº 457-A de 2005, que trata da ampliação da idade para aposentadoria compulsória aos 75 anos”. REQUERIMENTO Nº 5/05 Do Sr. José Carlos Machado – (PEC 457/2005) – que “solicita sejam convidadas as autoridades a seguir nominadas para serem ouvidas em AUDIÊNCIA PÚBLICA, para esclarecerem aspec-tos relacionados à PEC nº 457-A de 2005, que trata da ampliação da idade para aposentadoria compulsó-ria aos 75 anos”.

REQUERIMENTO Nº 6/05 Do Sr. Júlio Cesar – (PEC 457/2005) – que “requer seja convidado o Excelentís-simo Senhor Desembargador João Batista Machado, Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Piauí

e Coordenador indicado pelo Colégio Permanente de Presidentes dos Tribunais de Justiça dos Estados Brasileiros para acompanhar a Proposta de Emenda à Constituição nº 457, de 2005”.

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 524-A, DE 2002, QUE “ACRESCENTA ARTIGO AO ATO DAS

DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS, A FIM DE INSTITUIR O

FUNDO PARA A REVITALIZAÇÃO HIDROAMBIENTAL E O DESENVOLVIMENTO

SUSTENTÁVEL DA BACIA DO RIO SÃO FRANCISCO”.

LOCAL: Plenário 5 do Anexo II HORÁRIO: 14h30min

REUNIÃO ORDINÁRIA

Discussão e votação do parecer do relator.

A – Proposições Sujeitas à Apreciação do Plená-rio:

ESPECIAL

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 524/02 – do Senado Federal – ANTONIO CARLOS VALADA-RES – (PEC 27/2001) – que “acrescenta artigo ao Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, a fim de instituir o Fundo para a Revitalização Hidroambiental e o Desenvolvimento Sustentável da Bacia do Rio São Francisco”. RELATOR: Deputado FERNANDO FERRO. PARECER: favorável à PEC 524-A/02, na forma do Substitutivo.

Vista conjunta aos Deputados José Carlos Machado, José Rocha, Júlio Cesar e Luiz Carreira, em 25-1-06.

III – COMISSÕES MISTAS

COMISSÃO MISTA DE PLANOS, ORÇAMENTOS PÚBLICOS E FISCALIZAÇÃO

2ª REUNIÃO DA 5ª SESSÃO LEGISLATIVA EXTRAORDINÁRIA

Local: Plenário 2, Anexo IIHorário: 10h30

PAUTA

A – Relatórios

PROJETO DE LEI Nº 40, DE 2005-CN que “estima a Receita e Fixa a Despesa da União para o exercício financeiro de 2006” – apresentação, discussão e vota-

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Fevereiro de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 1 05863

ção dos Relatórios Setoriais apresentados à Proposta Orçamentária para 2006:Poderes do Estado e Representação. RELATORA SETORIAL: Senadora LÚCIA VÂNIA Justiça e Defesa. RELATOR SETORIAL: Deputado AMAURI GAS-QUES Fazenda, Desenvolvimento e Turismo. RELATOR SETORIAL: Deputado ANIVALDO VALE. Infra-Estrutura. RELATOR SETORIAL: Deputado JOSÉ PRIANTE. Saúde. RELATOR SETORIAL: Deputado CLÁUDIO CAJA-DO. Trabalho, Previdência e Assistência Social. RELATOR SETORIAL: Senador JOÃO RIBEIRO.Integração Nacional e Meio Ambiente. RELATOR SETORIAL: Deputado JOSÉ CHAVES. Planejamento e Desenvolvimento Urbano. RELATOR SETORIAL: Deputado NELSON MEU-RER.

AVISO Nº 32/2005-CN, que “encaminha ao Congresso Nacional, cópia do Acórdão nº 1.166, de 2005 – TCU (Plenário), bem como dos respectivos Relatório e Voto que o fundamentaram referente à auditoria relativa à exe-cução do Programa de Trabalho 26.782.0230.10CL.0002 (Construção de Trechos Rodoviários no Estado do Es-pírito Santo) – (TC 006.720/2004-1).RELATOR: Deputado WASNY DE ROURE.VOTO: Pelo Arquivamento da Matéria.

AVISO Nº 40/2005-CN, que “encaminha ao Congres-so Nacional, cópia do Acórdão nº 962, de 2005 – TCU (Plenário), bem como dos respectivos Relatório e Voto que o fundamentaram, referente ao Levantamento de Auditoria nas obras do Complexo Viário Jacu-Pêssego, em São Paulo (TC 007.533/2005-1).RELATOR: Deputado PEDRO CHAVES.VOTO: Pela solicitação ao Tribunal de contas da União, com fulcro no art. 71, VII, da Constituição Federal, escla-recimentos sobre a vigência do Contrato nº 0020701000, relacionado com as obras de construção do Comple-xo Jacu-Pêssego, e, se for o caso, da necessidade de incluí-lo no Anexo VI da Lei nº 11.100/05 (LOA/2005), para que se possa tomar uma decisão sobre a maté-ria, tendo em vista o teor do item 9.5 do Acórdão nº 962/2005 (Plenário), com redação alterada pelo item 9.2 do Acórdão 1.618/2005 (Plenário), e o encerramento da vigência dos Contratos de Repasse nºs 0165279-39 (SIAFI 508216) e 0172231-01 (SIAFI 517967).

AVISO Nº 53/2005-CN, que “encaminha ao Congres-so Nacional, cópia do Acórdão nº 1.709/2005 – TCU, (Plenário), bem como do Relatório e do Voto que o

fundamentaram, sobre Monitoramento ao Projeto de Irrigação Flores de Goiás (TC 003.586/2001-4)”.RELATOR: Deputado HUMBERTO MICHELES.Não foram apresentadas emendas.VOTO: pela manutenção do bloqueio dos recursos federais incidente sobre as dotações consignadas no subtítulo 20.607.0379.5252.0101 (implantação do pe-rímetro de irrigação Flores de Goiás com 26.500 ha no Estado de Goiás – no município de Flores de Goiás – GO), sob responsabilidade da UO 53.101 -Ministério da Integração Nacional), na forma indicada no Anexo VI da Lei nº 11.100/2005, porém, permita, em caráter excepcional, a liberação de recursos para a realiza-ção de obras emergenciais na Barragem Paranã, de modo a garantir as intervenções necessárias e com-plementares para o enfrentamento do período chuvo-so 2005/2006, de acordo com os termos do projeto de decreto legislativo em anexo.

AVISO Nº 09/2005-CN, que “encaminha ao Congres-so Nacional, o Relatório das Atividades do Tribunal de Contas da União, referente ao exercício de 2004”.Aviso nº 07/2005-CN, que “encaminha ao Congresso Nacional, em cumprimento ao disposto no § 4º do ar-tigo 71 da Constituição Federal, o Relatório das Ati-vidades do Tribunal de Contas da União, referente ao exercício de 2004. (4º Trimestre).Aviso nº 56/2004-CN, que “encaminha ao Congresso Nacional Relatório das Atividades deste Tribunal, referente ao 3º trimestre do exercício de 2004”.RELATOR: Deputado PEDRO CHAVES.VOTO: Pelo Arquivamento da Matéria.

MENSAGEM Nº 53/2002-CN, que “encaminha ao Con-gresso Nacional o Relatório do resultado da implemen-tação da Lei nº 10147, de 21 de dezembro de 2000, relativamente aos preços ao consumidor dos produtos referidos no seu artigo 1º”.RELATOR: Deputado MÁRCIO REINALDO MOREI-RA.VOTO: Pelo Arquivamento da Matéria, uma vez cum-prida a obrigação estabelecida na Lei nº 10.147.

MENSAGEM Nº 202/2002-CN, que “encaminha ao Congresso Nacional o Relatório do resultado da im-plementação da Lei nº 10147, de 21 de dezembro de 2000, relativamente aos preços ao consumidor dos produtos referidos no seu artigo 1º”.RELATOR: Deputado MÁRCIO REINALDO MOREI-RA.VOTO: Pelo Arquivamento da Matéria, uma vez cum-prida a obrigação estabelecida na Lei nº 10.147.

MENSAGEM Nº 26/2003-CN, que “encaminha ao Con-gresso Nacional o Relatório do resultado da implemen-tação da Lei nº 10147, de 21 de dezembro de 2000,

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05864 Quarta-feira 1 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2006

relativamente aos preços ao consumidor dos produtos referidos no seu artigo 1º”.RELATOR: Deputado MÁRCIO REINALDO MOREI-RA.VOTO: Pelo Arquivamento da Matéria, uma vez cum-prida a obrigação estabelecida na Lei nº 10.147.

B – RequerimentosDa Srª Laura Carneiro e outros, que “requerem, com fundamento no art. 24 IV, do Regimento Interno da Câ-mara dos Deputados, o comparecimento do Sr. Ségio Machado Rezende, Ministro da Ciência e tecnologia, a esta Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização a fim de prestar esclarecimentos acerca da Execução Orçamentária do exercício de 2005, em especial no que se refere a contratos e convênios fir-mados pelo Ministério da Ciência e Tecnologia com or-ganizações governamentais e não-governamentais.Do Sr. Pauderney Avelino e outros, que “requerem, com fundamento no art. 24, VII, do regimento Interno da Câmara dos Deputados, o comparecimento do Sr. Alfredo Pereira do Nascimento, Ministro de Estado dos Transportes, a esta Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização a fim de prestar esclarecimento acerca das obras emergenciais da ro-dovias federais”.Da Srª Rose de Freitas e outros, que “solicita seja con-vocado o Senhor Ministro de Estado da Educação, a fim de prestar esclarecimentos sobre a execução or-çamentária do exercício de 2005.”Do Sr. Pauderney Avelino, que “requer, com fundamento no art. 166, § 1º, inciso II, da Constituição Federal, e no art. 2º, § 2º, inciso IV, da Resolução nº 01/2001-CN, diante das recentes notícias divulgadas pela imprensa de possíveis irregularidades na execução orçamentária do Programa Emergencial de Trafegabilidade e Segu-rança nas Rodovias de Todo o País, com investimen-tos da ordem de R$ 440 milhões, a chamada opera-ção tapa-buracos, se digne a adotar as providências necessárias no sentido de que seja designado comitê integrado por membros desta Comissão para reali-zar, com o apoio de técnicos da CMO e do Tribunal de Contas da União – TCU, inspeções de diligências com vistas à verificação da correta aplicação dos re-cursos públicos”.Do Sr. Ricardo Barros, que “requer a convocação da Senhora Ministra de Estado Chefe da Casa Civil para ouvir explicações sobre o envolvimento daquela pasta com a GEAP-Fundação de Seguridades Social.”Do Sr. Anivaldo Vale, que “solicita seja convocado o Ministro das Cidades, Sr. Márcio Fortes de Almeida, para prestar esclarecimentos a esta Comissão Mista sobre execução orçamentária de 2005.”

Do Sr. Bismarck Maia, que “solicita seja convocado o Ministro da Saúde, Sr. Saraiva Felipe, para prestar es-clarecimentos a esta Comissão Mista sobre execução orçametnária de 2005”.

C – RecursoDo Sr. Roberto Saturnino “contra a recusa de emendas pela Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização”. (referente ao OF. CCAI nº 96/2005 de 24 de novembro de 2005, da Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência, com resposta através do Ofício nº P- 469/2005-CMO, de 08 de de-zembro de 2005).

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (14 DIAS)

Decurso: 14º diaÚltimo Dia: 1-2-06

MEDIDA PROVISÓRIA Nº 277/2006, que “abre crédito extraordinário, em favor dos Ministérios da Agri-cultura, Pecuária e Abastecimento e das Relações Exteriores, no valor de R$ 74.564.000,00 (setenta e quatro milhões, quinhentos e sessenta e quatro mil reais), para os fins que especifica.”

IV – COORDENAÇÃO DE COMISSÕES PERMANENTES

ENCAMINHAMENTO DE MATÉRIA ÀS COMISSÕES

EM 31-1-06:

Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional: PROJETO DE LEI Nº 6.479/2006

Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática:

PROJETO DE LEI Nº 6.501/2006

PROJETO DE LEI Nº 6.525/2006

Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania:

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.102/2006 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.103/2006 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.104/2006 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.105/2006 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.106/2006 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.107/2006 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.108/2006 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.123/2006 PROJETO DE LEI Nº 6.416/2005 PROJETO DE LEI Nº 6.487/2006 PROJETO DE LEI Nº 6.503/2006

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Fevereiro de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 1 05865

PROJETO DE LEI Nº 6.506/2006 PROJETO DE LEI Nº 6.507/2006 PROJETO DE LEI Nº 6.539/2006

Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indús-tria e Comércio:

PROJETO DE LEI Nº 6.471/2006

Comissão de Fiscalização Financeira e Controle:

PROPOSTA DE FISCALIZAÇÃO E CONTROLE Nº 113/2006

Comissão de Seguridade Social e Família:

PROJETO DE LEI Nº 11/2003 PROJETO DE LEI Nº 6.461/2005 PROJETO DE LEI Nº 6.492/2006 PROJETO DE LEI Nº 6.493/2006 PROJETO DE LEI Nº 6.494/2006 PROJETO DE LEI Nº 6.496/2006 PROJETO DE LEI Nº 6.526/2006 PROJETO DE LEI Nº 6.546/2006 Comissão de Viação e Transportes: PROJETO DE LEI Nº 6.475/2006 PROJETO DE LEI Nº 6.488/2006 PROJETO DE LEI Nº 6.490/2006

(Encerra-se a sessão às 21 horas e 15 minutos.)

DECISÃO DA PRESIDÊNCIA

Alterem-se os prazos regimentais contados em sessão, que estavam em curso nos dias 20, 27 e 30 de janeiro, em razão do disposto no art. 79 §§ 2º e 3º do RICD.

Publique-se.Em 31-1-06. – Aldo Rebelo, Presidente

da Câmara dos Deputados.

PARECER

MEDIDA PROVISÓRIA Nº 267-B, DE 2005 (Do Poder Executivo) Mensagem nº 808/05

Aviso Nº 1301/05 – C. Civil.

Emenda do Senado Federal ao Projeto de Lei de Conversão nº 1, de 2006 (Medida Provisória nº 267-A, de 2005), que “altera dispositivos da Lei nº 6.704, de 26 de ou-tubro de 1979, que dispõe sobre o seguro de crédito à exportação; autoriza cobran-ças judiciais e extrajudiciais de créditos da União, no exterior, decorrentes de sub-rogações de garantias de seguro de crédi-to à exportação honrada com recursos do

Fundo de Garantia á Exportação – FGE e de financiamentos não pagos contratados com recursos do Programa de Financiamento às Exportações – PROEX e do extinto Fundo de Financiamento à Exportação – FINEX; revoga a Lei nº 10.659, de 22 de abril de 2003; e dá outras providências”.

Pendente de Parecer.Publicação da Emenda do Senado Federal ao

Projeto de Lei de Conversão nº 1, de 2006 (Medida Provisória nº 267-A, de 2005).

Autógrafos do Projeto de Lei de Conversão nº 1, de 2006 (Medida Provisória nº 267-A, de 2005).

Aprovado na Câmara dos Deputados em 16-01-06

Altera dispositivos da Lei nº 6.704, de 26 de ou-tubro de 1979, que dispõe sobre o seguro de crédito à exportação; autoriza cobranças judiciais e extraju-diciais de créditos da União, no exterior, decorrentes de sub-rogações de garantias de seguro de crédito às exportações honradas com recursos do Fundo de Garantia à Exportação – FGE e de financiamentos não pagos contratados com recursos do Programa de Financiamento às Exportações – PROEX e do ex-tinto Fundo de Financiamento à Exportação – FINEX; revoga a Lei nº 10.659, de 22 de abril de 2003; e dá outras providências.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Os arte. 4º e 5º da Lei nº 6.704, de 26 de

outubro de 1979, passas a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 4º A União poderá”: I – conceder garantia da cobertura dos

riscos comerciais e dos riscos políticos e extra-ordinários assumidos em virtude do Seguro de Crédito à Exportação – SCE, conforme dispu-ser o Regulamento desta Lei; e

II – contratar instituição habilitada a ope-rar o SCE para a execução de todos os ser-viços a ele relacionados, inclusive análise, acompanha-mento, gestão das operações de prestação de garantia e de recuperação de créditos sinistrados.

Parágrafo único. As competências pre-vistas neste artigo serão exercidas por intermé-dio do Ministério da Fazenda.

§ 1º (Revogado)§ 2º (Revogado) (NR)

“Art. 5º Para atender à responsabilida-de assumida pelo Ministério da Fazenda, na forma do art. 4º desta Lei, o Orçamento Geral

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05866 Quarta-feira 1 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2006

da União consignará, anualmente, dotação específica aquele Ministério.” (NR)

Art. 2º A União cobrará judicial e extrajudicial-mente, no exterior, os créditos decorrentes de inde-nizações pagas, no âmbito do SCE, com recursos do Fundo de Garantia à Exportação – FGE e decorrentes de financiamentos não pagos contratados com recur-sos do Programa de Financiamento às Exportações – PROEX e do extinto Fundo de Financiamento à Ex-portação – FINEX, por intermédio:

I – de mandatário designado pelo Ministro de Es-tado da Fazenda, no caso de créditos decorrentes de indenizações pagas, no âmbito do SCE, com recursos do Fundo de Garantia à Exportação – FGE; e

II – do Banco do Brasil S.A., ou outro mandatá-rio designado pelo Ministro de Estado da Fazenda, no caso de créditos decorrentes de financiamentos não pagos contratados com recursos do PROEX e do extinto FINEX.

§ 1º Caberá aos mandatários a adoção de providên-cias necessárias aos procedimentos descritos neste ar-tigo, incluindo-se a contratação de instituição habilitada ou advogado de comprovada conduta ilibada, no País ou no exterior, observado, no que couber, o disposto na Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993.

§ 2º O mandatário de que trata este artigo equi-para-se a agente público para fins civis e penais.

Art. 3º Os recursos para o pagamento das contra-tações e de outras despesas decorrentes das cobran-ças a que se refere o art. 2º desta Lei deverão contar com previsão orçamentária específica.

Art. 4º O termo inicial para processamento da co-brança, ou seu prosseguimento, a que se refere o art. 2º desta Lei, observará os seguintes prazos:

I – créditos decorrentes de indenizações pagas, no amnbito do SCE, com recursos do FGE, 30 (trin-ta) dias, contados do pagamento da indenização do SCE; e

II – créditos decorrentes de financiamentos não pagos contratados com recursos do PROEX e do extin-to FINEX, 90 (noventa) dias, contados do vencimento da parcela inadimplida.

Art. 5º Os mandatários poderão autorizar a reali-zação de acordos ou transações nas questões em que figurem operações com os seguintes valores e situações:

I – limite de US$50.000,00 (cinqüenta mil dólares norte-americanos) para o término de litígios; e

II – limite de US$1.000,00 (mil dólares norte-americanos) para a não-propositura de ações, a não-interposição de recursos, o requerimento de extinção de ações e a desistência de recursos.

Parágrafo único. Quando a cobrança envolver valores superiores aos limites fixados nos incisos I e II do caput deste artigo, o acordo ou transação depen-derá de prévia e expressa autorização do Ministro de Estado da Fazenda.

Art. 6º Sobre os saldos devedores objeto da co-brança a que se refere o art. 2º desta Lei incidirão juros de mora de 1% (um por cento) ao ano, sem prejuízo da aplicação de multa contratual e outros encargos.

Art. 7º O disposto nesta Lei não se aplica aos créditos da União de que trata a Lei nº 9.665, de 19 de junho de 1998.

Art. 8º O Ministério da Fazenda definirá o prazo e outras providências para a transferência das ativida-des relacionadas ao SCE executadas pelo 123-Brasil Resseguros S.A.

Art. 9º O Poder Executivo promoverá ações no sentido de minimizar os custos financeiros, econômi-cos e sociais de controles que prejudiquem o ritmo normal de movimentação de mercadorias em portos, aeroportos e postos de fronteira terrestres.

Art. 10. Fica o Poder Executivo autorizado a ce-lebrar convênios com entes públicos devidamente credenciados, para atender, subsidiariamente, às ações públicas no campo da defesa agropecuária e inspeção sanitária em portos, aeroportos e postos de fronteira, mediante anuência do Ministério da Agricultura, Pecu-ária e Abastecimento.

Art. 11. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 12. Ficas revogados o art. 3º e os §§ 1º e 2ºdo art. 4º da Lei nº 6.704, de 26 de outubro de 1979, e a Lei nº 10.659, de 22 de abril de 2003.

Câmara dos Deputados, em 18 de janeiro de 2006.

Ofício nº 36 (CN)

Brasília, 30 de janeiro de 2006

A Sua Excelência o SenhorDeputado Aldo RebeloPresidente da Câmara dos Deputados

Assunto: Emenda do Senado a Projeto de Lei de Conversão.

Senhor Presidente,Comunico a Vossa Excelência que o Senado Fe-

deral aprovou, em revisão e com emenda, o Projeto de Lei de Conversão nº 1, de 2006 (Medida Provisória nº

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Fevereiro de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 1 05867

267, de 2005), que “altera dispositivos da Lei nº 6.704, de 26 de outubro de 1979, que dispõe sobre o seguro de crédito à exportação; autoriza cobranças judiciais e extrajudiciais de créditos da União, no exterior, de-correntes de sub-rogações de garantias de seguro de crédito à exportação honrada com recursos do Fundo de Garantia à Exportação – FGE e de financiamentos não pagos contatados com recursos do Programa de Financiamento às Exportações – Fruis e do extinto Fundo de Financiamento à Exportação – Finex; revo-ga a Lei nº 10.659, de 22 de abril de 2003; e dá outras providências.”

Restituo, nos termos do § 6º do art. 7º da Reso-lução nº 1, de 2002-CN, o processado da matéria com a referida emenda, para exame dessa Casa.

Atenciosamente, – Senador Renan Calheiros, Presidente do Senado Federal

EMENDA DO SENADO FEDERAL

Emenda do Senado ao Projeto de Lei de Conversão nº 1, de 2006 (Medida Provi-sória nº 267, de 2005), que “altera disposi-tivos da Lei nº 6.704, de 26 de outubro de 1979, que dispõe sobre o seguro de crédito à exportação; autoriza cobranças judiciais e extrajudiciais de créditos da União, no exterior, decorrentes de sub-rogações de garantias de seguro de crédito à exporta-ções honradas com recursos do Fundo de Garantia à Exportação – FGE e de finan-ciamentos não pagos contratados com re-cursos do Programa de Financiamento às Exportações – PROEX e do extinto Fundo de Financiamento à Exportação – FINEX; revoga a Lei nº 10.659, de 22 de abril de 2003; e dá outras providencias”.

Emenda única (Corresponde à Emenda nº 8 – Relator – revisor)

Acrescente – se os seguintes artigos ao Projeto:

“Art. AA. A importação promovida por pes-soa jurídica importadora que adquire mercado-rias no exterior, para revenda a encomendante predeterminado, não configura importação por conta e ordem de terceiros.

§ 1º A Secretaria da Receita Federal:I – estabelecerá os requisitos e condições

para a atuação de pessoa jurídica importadora na forma do caput; e

II – poderá exigir prestação de garan-tia como condição para a entrega de mer-cadorias, quando o valor das importações for incompatível com o capital social ou o patrimônio líquido do importador ou do en-comendante.

§ 2º A operação de comércio exterior realizada em desacordo com os requisitos e condições estabelecidos na forma do § 1º presume-se por conta e ordem de terceiros, para fins de aplicação do disposto nos arts. 77 a 81 da Medida Provisória nº 2.158-35, de 24 de agosto de 2001.

Art. BB. Os arts. 32 e 95 do Decreto-Lei nº 37, de 18 de novembro de 1966, passam a vigorar com a seguinte redação:

‘Art. 32. ............................................................. ............................................. .....Parágrafo único. É responsável solidá-

rio .............................................................. ..............................................................III – o adquirente de mercadoria de pro-

cedência estrangeira, no caso de importação realizada por sua conta e ordem, por inter-médio de pessoa jurídica importadora;

IV – o encomendante predetermina-do que adquire mercadoria de procedência estrangeira de pessoa jurídica importadora. (NR)

Art. 95. .................................................. ..............................................................VI – conjunta ou isoladamente, o enco-

mendante predeterminado que adquire mer-cadoria de procedência estrangeira de pessoa jurídica importadora. (NR)’

Art. CC. Equiparam-se a estabelecimento industrial os estabelecimentos, atacadistas ou varejistas, que adquirirem produtos de proce-dência estrangeira, importados por encomenda ou por sua conta e ordem, por intermédio de pessoa jurídica importadora.

Art. DD. Aplicam-se ao importador e ao encomendante as regras de preço de trans-ferência de que trata a Lei nº 9.430, de 27 de dezembro de 1996, nas importações de que trata o art. AA.”

Senado Federal, janeiro de 2006. – Senador Re-nan Calheiros, Presidente do Senado Federal.

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05868 Quarta-feira 1 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2006

COMISSÃO

ATAS

COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

52ª Legislatura – 3ª Sessão Legislativa Ordinária

TERMO DE REUNIÃO

Em vinte e cinco de maio de dois mil e cinco, dei-xou de se reunir, ordinariamente, a Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável em virtude de Sessão do Congresso Nacional. Assinaram o livro de presença dos Senhores Deputados Luciano Cas-tro – Presidente; Jorge Pinheiro – Vice-Presidente; Fernando Gabeira, João Alfredo, Leonardo Monteiro, Luiz Carreira e Paulo Marinho – . E, para constar, eu Aurenilton Araruna de Almeida, Secretário, lavrei o presente Termo.

COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

52ª Legislatura – 3ª Sessão Legislativa Ordinária

TERMO DE REUNIÃO

Em dois de junho de dois mil e cinco, deixou de se reunir, ordinariamente, a Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável por falta de quorum. Assinaram o livro de presença dos Senhores Depu-tados Luciano Castro, Presidente, César Medeiros, João Alfredo, Leonardo Monteiro, Maria Lúcia Cardo-so, Oliveira Filho e Sarney Filho, membros titulares – e Deputado Vicente Arruda Arruda, membro suplente*. E, para constar, eu, Aurenilton Araruna de Almeida, Secretário, lavrei o presente Termo.

COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

52ª Legislatura – 3ª Sessão Legislativa Ordinária

Ata da 17ª reunião ordinária realizada em 15 de junho de 2005.

Às onze horas do dia quinze de junho de dois mil e cinco, reuniu-se a Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, no Plenário 2 da Câ-mara dos Deputados, sob a Presidência do Deputado Luciano Castro. Registraram presença os Senhores Deputados Luciano Castro – Presidente; Jorge Pinhei-ro e Kelly Moraes – Vice-Presidentes; Antonio Carlos Mendes Thame, César Medeiros, Edson Duarte, João Alfredo, Leonardo Monteiro, Luciano Zica e Oliveira Filho – Titulares; Affonso Camargo, Luiz Carreira,

Mauro Passos, Max Rosenmann, Selma Schons, Teté Bezerra e Welinton Fagundes – Suplentes. Compare-ceram também os Deputados Elimar Máximo Damas-ceno e Lobbe Neto, como não-membros. Deixaram de comparecer os Deputados Babá, Carlos Willian, Fernando Gabeira, Maria Lúcia Cardoso, Paulo Bal-tazar, Paulo Marinho, Sandro Matos e Sarney Filho. ABERTURA: Havendo número regimental, o senhor Presidente declarou abertos os trabalhos e colocou à apreciação as Atas das 15ª reunião (ORDINÁRIA DELIBERATIVA), realizada no dia 08/06/05 e da 16ª reunião (ORDINÁRIA DE AUDIÊNCIA PÚBLICA), realizada no dia 09/06/05. Solicitada a dispensa da leitura das atas a pedido do Deputado Oliveira Filho tendo em vista a distribuição prévia de cópias aos membros. Em votação, as Atas foram aprovadas por unanimidade. ORDEM DO DIA: A – Relatórios: 1 – RELATÓRIO Nº 1/05 – do Sr. João Alfredo – “rela-tório final do Grupo de Trabalho da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável Destinado a realizar diagnóstico sobre os impactos da carcinicultura para o meio ambiente”. O Deputado João Alfredo leu seu relatório. Debateu a matéria o Deputado Edson Duarte. APROVADO POR UNANIMIDADE. B – Pro-posições Sujeitas à Apreciação Conclusiva pelas Comissões: ORDINÁRIA 2 – PROJETO DE LEI Nº 60/03 – do Sr. Wilson Santos – que “cria o Programa Nacional de Reservas para a Preservação Ambiental e dá outras providências”. (Apensados: PL 144/2003 e PL 4160/2004) RELATOR: Deputado FERNANDO GABEIRA. PARECER: pela rejeição deste, do PL 144/2003, e do PL 4160/2004, apensados. Vista ao Deputado Cezar Silvestri, em 12-5-2005. O Depu-tado Cezar Silvestri apresentou voto em separado em 24-05-2005. NÃO DELIBERADO. 3 – PROJETO DE LEI Nº 1.398/03 – do Sr. Lobbe Neto – que “es-tabelece critérios para a produção e a comercializa-ção de álcool hidratado pelas unidades produtoras, com capacidade de até 5.000 litros / dia, e dá outras providências”. RELATORA: Deputada JANETE CAPI-BERIBE. PARECER: pela aprovação deste. Vista ao Deputado Luciano Zica, em 8-6-2005. RETIRADO DE PAUTA A PEDIDO DO AUTOR. 4 – PROJETO DE LEI Nº 2.512/03 – do Sr. Ricarte de Freitas – que “es-tabelece normas para a aplicação dos percentuais da Área de Reserva Legal das propriedades particulares, nos termos que menciona, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado FERNANDO GABEIRA. PARE-CER: pela rejeição. Vista ao Deputado Antonio Car-los Mendes Thame, em 18-5-2005. RETIRADO DE PAUTA DE OFÍCIO. 5 – PROJETO DE LEI Nº 3.169/04 – da Sra. Rose de Freitas – que “cria o Monumento Natural da Pedra do Penedo, no Município de Vila

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Fevereiro de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 1 05869

Velha, Estado do Espírito Santo”. RELATOR: Depu-tado OLIVEIRA FILHO. PARECER: pela aprovação. Vista ao Deputado João Alfredo, em 08/06/2005. RETIRADO DE PAUTA A PEDIDO DO RELATOR. 6 – PROJETO DE LEI Nº 3.960/04 – dos Srs. Enéas e Elimar Máximo Damasceno – que “dispõe sobre a substituição, em todo o Território Nacional, de com-bustíveis derivados de petróleo por outros produzidos a partir da biomassa, e dá outras providências”. RE-LATOR: Deputado LEONARDO MONTEIRO. PARE-CER: pela rejeição deste, e da emenda apresentada na Comissão. RETIRADO DE PAUTA DE OFÍCIO. 7 – PROJETO DE LEI Nº 4.082/04 – do Sr. Ronaldo Vasconcellos – que “altera a Lei do Sistema Nacio-nal de Unidades de Conservação, no que se refere à compensação por significativo impacto ambiental”. RELATOR: Deputado FERNANDO GABEIRA. PARE-CER: pela rejeição deste, e da emenda apresentada na Comissão. RETIRADO DE PAUTA DE OFÍCIO. 8 – PROJETO DE LEI Nº 4.679/04 – do Sr. Zico Bron-zeado – que “dispõe sobre o licenciamento da ativida-de de Manejo Florestal da Fauna Silvestre do Brasil”. RELATOR: Deputado JORGE PINHEIRO. PARECER: pela rejeição. RETIRADO DE PAUTA A PEDIDO DO RELATOR. Nada mais havendo a tratar o Presiden-te declarou encerrados os trabalhos ás onze horas e quarenta e nove minutos. E, para constar, eu, Au-renilton Araruna de Almeida, lavrei a presente Ata, que por ter sido lida e aprovada, será assinada pelo Presidente, Deputado Luciano Castro, e publicada no Diário da Câmara dos Deputados.

COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

52ª Legislatura – 3ª Sessão Legislativa Ordinária

TERMO DE REUNIÃO

Em vinte e dois de junho de dois mil e cinco, dei-xou de se reunir, ordinariamente, a Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável em virtude do início da Ordem do Dia da Câmara dos Deputados. Assinaram o livro de presença os Senhores Deputados Luciano Castro – Presidente; Paulo Baltazar – Vice-Presidente; Affonso Camargo, Antonio Carlos Mendes Thame, Babá, João Alfredo, Leonardo Monteiro, Luiz Carreira, Mauro Passos, Oliveira Filho, Sarney Filho, Selma Schons e Teté Bezerra. E, para constar, eu, Aurenilton Araruna de Almeida, Secretário, lavrei o presente Termo.

COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

52ª Legislatura – 3ª Sessão Legislativa Ordinária

TERMO DE REUNIÃO

Em três de agosto de dois mil e cinco, deixou de se reunir, ordinariamente, a Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável por falta de quorum. Assinaram o livro de presença os Senhores Deputados Jorge Pinheiro, 1º Vice-Presidente, Paulo Baltazar, 2º Vice-Presidente, Kelly Moraes, 3ª Vice-Presidente, Antônio Carlos Mendes Thame, Luciano Zica, Oliveira Filho – Titulares – Luiz Carreira, Max Ro-senmann, Selma Schons e Teté Bezerra – Suplentes. E, para constar, eu, Aurenilton Araruna de Almeida, Secretário, lavrei o presente Termo.

COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

52ª Legislatura – 3ª Sessão Legislativa Ordinária

Ata da 30ª reunião ordinária realizada em 21 de setembro de 2005.

Às onze horas e onze minutos do dia vinte e um de setembro de dois mil e cinco, reuniu-se a Comis-são de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentá-vel, no Plenário 2 da Câmara dos Deputados, com a presença dos Senhores Deputados Luciano Castro – Presidente; Jorge Pinheiro – Vice-Presidente; Anto-nio Carlos Mendes Thame, Babá, Leonardo Monteiro, Oliveira Filho, Sandro Matos e Sarney Filho – Titulares; Gervásio Silva, Luiz Carreira, Mauro Passos, Max Ro-senmann, Selma Schons e Teté Bezerra – Suplentes.Compareceu também o Deputado Neucimar Fraga, como não-membro.Deixaram de comparecer os Depu-tados Carlos Willian, César Medeiros, Edson Duarte, Fernando Gabeira, João Alfredo, Kelly Moraes, Luciano Zica e Paulo Baltazar. ABERTURA: Havendo número regimental, o senhor Presidente declarou abertos os trabalhos e colocou à apreciação a Ata da XXX reu-nião, realizada no dia XXX de XXX de XXX. Em vota-ção, a Ata foi aprovada. EXPEDIENTE: XXX. ORDEM DO DIA: A – Requerimentos: 1 – REQUERIMENTO Nº 144/05 – dos Srs. Neucimar Fraga e Jorge Pinheiro – que “requer a realização de audiência pública para debater o Decreto Presidencial não numerado, de 19 de dezembro de 2002, que criou o Parque Nacional dos Pontões Capixabas, nos municípios de Pancas e Águia Branca, no Estado do Espírito Santo”. APRO-VADO POR UNANIMIDADE B – Proposições Su-jeitas à Apreciação do Plenário: PRIORIDADE 2 – PROJETO DE LEI Nº 2.313/03 – da Comissão de

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05870 Quarta-feira 1 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2006

Legislação Participativa – (SUG 43/2003) – que “altera dispositivos do Decreto-Lei nº 73, de 21 de novembro de 1966, e dá outras providências”. RELATOR: Depu-tado LEONARDO MONTEIRO. PARECER: pela apro-vação, com emendas. Vista ao Deputado Fernando Gabeira, em 16/06/2004. APROVADO O PARECER C – Proposições Sujeitas à Apreciação Conclusi-va pelas Comissões: ORDINÁRIA 3 – PROJETO DE LEI Nº 60/03 – do Sr. Wilson Santos – que “cria o Programa Nacional de Reservas para a Preservação Ambiental e dá outras providências”. (Apensados: PL 144/2003 e PL 4160/2004) RELATOR: Deputado FER-NANDO GABEIRA. PARECER: pela rejeição deste, do PL 144/2003, e do PL 4160/2004, apensados. Vista ao Deputado Cezar Silvestri, em 12/05/2005. O Depu-tado Cezar Silvestri apresentou voto em separado em 24/05/2005. RETIRADO DE PAUTA DE OFÍCIO. 4 – PROJETO DE LEI Nº 3.683/04 – do Sr. Leonar-do Mattos – que “dispõe sobre o controle da popula-ção de animais domésticos e dá outras providências”. (Apensado: PL 4118/2004) RELATORA: Deputada KELLY MORAES. PARECER: pela aprovação deste, e do PL 4118/2004, apensado, com substitutivo. VIS-TA AO DEPUTADO BABÁ. 5 – PROJETO DE LEI Nº 3.921/04 – do Sr. Neuton Lima – que “altera a Lei da Política Nacional do Meio Ambiente, prevendo o prévio licenciamento da importação de substâncias e produ-tos químicos, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado SARNEY FILHO. PARECER: em audiência prévia, pela aprovação da exigência de prévio licencia-mento ambiental para a importação de substâncias e produtos químicos. Vista ao Deputado João Alfredo, em 14/09/2005. APROVADO O PARECER CONTRA O VOTO DO DEPUTADO BABÁ 6 – PROJETO DE LEI Nº 3.960/04 – dos Srs. Enéas e Elimar Máximo Damasceno – que “dispõe sobre a substituição, em todo o Território Nacional, de combustíveis derivados de petróleo por outros produzidos a partir da biomas-sa, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado LEONARDO MONTEIRO. PARECER: e da emenda apresentada na Comissão. Vista ao Deputado Babá, em 14/09/2005. RETIRADO DE PAUTA DE OFÍCIO. 7 – PROJETO DE LEI Nº 4.265/04 – do Sr. Julio Lopes – que “acrescenta o § 4º-A ao art. 10 da Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981”. RELATOR: Deputado EDSON DUARTE. PARECER: pela aprovação, com emendas. Vista ao Deputado César Medeiros, em 14/09/2005. APROVADO O PARECER E, para constar, eu, Aurenil-ton Araruna de Almeida, lavrei a presente Ata, que por ter sido lida e aprovada, será assinada pelo Presidente,

Deputado Luciano Castro, e publicada no Diário da Câmara dos Deputados.

COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

52ª Legislatura – 3ª Sessão Legislativa Ordinária

Ata da 31ª reunião ordinária audiência pública realizada em 27 de setembro de 2005.

Às quatorze horas e trinta e três minutos do dia vinte e sete de setembro de dois mil e cinco, no Plenário n° 10 da Câmara dos Deputados, reuniu-se a Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, sob a Presidência alternada dos Depu-tados Luciano Castro, Presidente, e Deputado An-tonio Carlos Mendes Thame, membro titular, com a finalidade de debater o “licenciamento ambiental das obras da transposição das águas do rio São Francisco”, objeto de requerimento apresentado pelo Deputado Antonio Carlos Mendes Thame. Tomou as-sento à mesa dos trabalhos o Senhor Luiz Felippe Kunz Junior, Diretor de Licenciamento e Qualidade Ambiental do Instituto Brasileiro do Meio Ambien-te e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA, representando o Presidente da Autarquia. Regis-traram presença os Senhores Deputados Antonio Carlos Mendes Thame, João Alfredo, Kelly Moraes, Leonardo Monteiro, Luciano Castro, Luciano Zica e Paulo Baltazar – titulares; Tetê Bezerra, Luiz Carrei-ra e Mauro Passos – suplentes. Deixaram de com-parecer os Deputados Babá, Carlos Willian, César Medeiros, Edson Duarte, Fernando Gabeira, Jorge Pinheiro, Oliveira Filho, Sandro Matos e Sarney Fi-lho. Abertos os trabalhos, o Presidente cientificou os presentes acerca dos procedimentos regimen-tais e franqueou a palavra ao expositor. Concluída a exposição, o Deputado Antonio Carlos Mendes Thame, teceu comentários sobre o objeto da audi-ência e inquiriu o expositor, solicitando que parte dos questionamentos fosse remetido por escrito à Comissão. A seguir, concedeu a palavra ao Depu-tado João Alfredo, que também inquiriu o expositor. Nada mais havendo a tratar, o Presidente encerrou os trabalhos às quinze horas e cinqüenta e oito mi-nutos. E, para constar, eu, Aurenilton Araruna de Almeida, lavrei a presente Ata, cujo conjunto do arquivo de áudio passa a integrá-la, e, por ter sido lida e aprovada, será assinada pelo Presidente, Deputado Luciano Castro, e publicada no Diário da Câmara dos Deputados.

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Fevereiro de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 1 05871

COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

52ª Legislatura – 3ª Sessão Legislativa Ordinária

Ata da 35ª reunião ordinária realizada em 26 de outubro de 2005.

Às dez horas e quarenta e oito minutos do dia vinte e seis de outubro de dois mil e cinco, sob a Presidência do Deputado Jorge Pinheiro, Primeiro-Vice-Presidente no Exercício da Presidência, reuniu-se a Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, para reunião ordinária deliberativa, no Anexo II – Plenário nº 6 da Câmara dos Deputados. Registraram presença os Senhores Deputados Jorge Pinheiro e Paulo Bal-tazar – Vice-Presidentes; Babá, Carlos Willian, César Medeiros, Fernando Gabeira, João Alfredo, Leonar-do Monteiro, Luciano Zica e Sarney Filho – Titulares; Affonso Camargo, Luiz Carreira, Mauro Passos, Max Rosenmann e Selma Schons – Suplentes. Deixaram de comparecer os Deputados Antonio Carlos Mendes Thame, Edson Duarte, Kelly Moraes, Luciano Castro, Oliveira Filho e Sandro Matos. ABERTURA: Haven-do número regimental, o senhor Presidente declarou abertos os trabalhos e colocou à apreciação as Atas da 32ª reunião (ORDINÁRIA DE AUDIÊNCIA PÚBLI-CA CONJUNTA), realizada em 18/10/2005; da 33ª reunião (ORDINÁRIA DELIBERATIVA), realizada em 19/10/2005; e da 34ª reunião (ORDINÁRIA DE AUDI-ÊNCIA PÚBLICA), realizada em 20/10/2005. Deferida a dispensa de leitura a pedido do Deputado Luciano Zica, tendo em vista distribuição prévia de cópias. Em votação, as Atas foram aprovadas por unanimidade. EXPEDIENTE: Sinopse da Correspondência Re-cebida pela Comissão: O Presidente comunicou que se encontrava na Secretaria da Comissão, à disposi-ção dos interessados, o Aviso nº 1.905, do Tribunal de Contas da União, que encaminha resultados de auditoria realizada por aquele Tribunal com o intuito de verificar a gestão orçamentária e financeira dos recursos da participação especial do petróleo a cargo do Ministério do Meio Ambiente. ORDEM DO DIA: A – Requerimentos: 1 – REQUERIMENTO Nº 149/05 – dos Srs. Wasny de Roure e Luciano Zica – que “re-querem criação de Comissão Externa para visitar o setor Lago Oeste em Brasília-DF e verificar as razões e conseqüências da contaminação do lençol freático, daquela região, por benzeno”. O Presidente em exer-cício esclareceu a necessidade de se criar um Grupo de Trabalho ao invés de Comissão Externa, em vir-tude de o Regimento Interno prever a criação desta somente em Plenário, quando importarem ônus Para a Casa. Encaminhou a votação o Deputado Luciano Zica. Não havendo quem quisesse discutir passou-se

à votação. APROVADO POR UNANIMIDADE COM ADENDO NO SENTIDO DE SE CRIAR UM GRUPO DE TRABALHO. O PRESIDENTE DESIGNOU OS DEPUTADOS LUCIANO ZICA, COORDENADOR, JORGE PINHEIRO, RELATOR, CARLOS WILLIAM, BABÁ E COMO CONVIDADO ESPECIAL O DEPU-TADO WASNY DE ROURE. 2 – REQUERIMENTO Nº 150/05 – do Sr. João Alfredo – (PL 6963/2002) – que “requer a apensação dos Projetos de Leis nº 6.963, de 2002 e nº 7.345, de 2002, ao Projeto de Lei nº 4.147, de 2001”. Encaminhou a votação o autor. Discutiu a matéria o Deputado Luciano Zica. Não havendo mais quem quisesse discutir passou-se à votação. APRO-VADO POR UNANIMIDADE. 3 – REQUERIMENTO Nº 151/05 – dos Srs. Edson Duarte e Maninha – que “solicita a realização de reunião de audiência pública com os expositores que especifica com a finalidade de colher esclarecimentos sobre a contaminação por benzeno em poços aqüíferos do Núcleo Rural do Lago Oeste, região do Distrito Federal”. Discutiram a matéria os Deputados Luciano Zica e Luiz Carreira. Não haven-do mais quem quisesse discutir passou-se à votação. APROVADO POR UNANIMIDADE COM ADENDO NO SENTIDO DE SE REALIZAR A AUDIÊNCIA APÓS A INSPEÇÃO DO GRUPO DE TRABALHO CRIADO PELO REQUERIMENTO Nº 149/05, APROVADO AN-TERIORMENTE. B – Proposições Sujeitas à Apre-ciação Conclusiva pelas Comissões: 4 – PROJETO DE LEI Nº 60/03 – do Sr. Wilson Santos – que “cria o Programa Nacional de Reservas para a Preservação Ambiental e dá outras providências”. (Apensados: PL 144/2003 e PL 4160/2004) RELATOR: Deputado FER-NANDO GABEIRA. PARECER: pela rejeição deste, do PL 144/2003, e do PL 4160/2004, apensados. Vista ao Deputado Cezar Silvestri, em 12/05/2005. O Depu ado Cezar Silvestri apresentou voto em separado em 24/05/2005. RETIRADO DE PAUTA DE OFÍCIO. 5 – PROJETO DE LEI Nº 1.546/03 – do Sr. Ricardo Izar – que “institui o Fundo Nacional de Apoio às Florestas Plantadas e dá outras providências”. (Apensado: PL 3842/2004) RELATOR: Deputado CEZAR SILVESTRI. PARECER: pela aprovação deste, e do PL 3842/2004, apensado, com substitutivo. Vista ao Deputado Lucia-no Zica, em 17/11/2004. Aprovado requerimento do Relator, Dep. Cezar Silvestri, solicitando adiamento da discussão por 10 Sessões, em 08/12/2004. RE-TIRADO DE PAUTA DE OFÍCIO. 6 – PROJETO DE LEI Nº 3.491/04 – do Sr. Carlos Nader – que “ “Dis-põe sobre a elaboração de planos de manejo flores-tal simplificados.”” RELATOR: Deputado OLIVEIRA FILHO. PARECER: pela aprovação, com substitutivo. Vista ao Deputado César Medeiros, em 19/10/2005. RETIRADO DE PAUTA DE OFÍCIO. 7 – PROJETO DE

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LEI Nº 3.548/04 – do Sr. Edson Duarte – que “dispõe sobre a proibição da derrubada do umbuzeiro em todo país, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado FERNANDO GABEIRA. PARECER: pela aprovação, com substitutivo. O relator leu o parecer. Discutiram a matéria o Deputado César Medeiros e Luiz Carreira. Não havendo mais quem quissesse discutir passou-se à votação. APROVADO O PARECER COM COM-PLEMENTAÇÃO DE VOTO 8 – PROJETO DE LEI Nº 3.683/04 – do Sr. Leonardo Mattos – que “dispõe sobre o controle da população de animais domésticos e dá outras providências”. (Apensado: PL 4118/2004) RE-LATORA: Deputada KELLY MORAES. PARECER: pela aprovação deste, e do PL 4118/2004, apensado, com substitutivo. Vista ao Deputado Babá, em 21/09/2005. O Deputado Babá apresentou Voto em Separado con-trário ao projeto, em 26/10/05. O Deputado Babá pro-feriu a leitura do seu Voto em Separado. Não havendo quem quisesse discutir passou-se à votação. REJEI-TADO POR UNANIMIDADE O PARECER DA RELA-TORA. O PRESIDENTE DESIGNOU O DEPUTADO BABÁ RELATOR DA MATÉRIA. O DEPUTADO BABÁ APRESENTOU PARECER CONTRÁRIO, NOS TER-MOS DO SEU VOTO EM SEPARADO, O QUAL FOI APROVADO POR UNANIMIDADE E PASSOU A DE-NOMINAR-SE PARECER VENCEDOR . O Deputado Luciano Zica solicitou a palavra para comunicar que em virtude de acordo firmado com o Deputado Luiz Carrreira não solicitaria a inclusão extrapauta de seu requerimento, para apreciação imediata, pedindo a rea-lização de reunião de audiência pública para debater o caso de contaminação da Shell em Paulínia. Utilizaram da palavra também os Deputados Luiz Carreira e Fer-nando Gabeira que sugeriram a criação de um Grupo de Trabalho ao invés de audiência pública. O Deputado

uciano Zica acatou a sugestão. Nada mais havendo a tratar o Presidente declarou encerrados os trabalhos às onze hora e trinta minutos, antes, convocando os senhores membros para reunião de audiência públi-

ca para o dia seguinte. E, para constar, eu, Aurenilton Araruna de Almeida, lavrei a presente Ata, que por ter sido lida e aprovada, será assinada pelo Presidente, Deputado Luciano Castro, e publicada no Diário da Câmara dos Deputados.

COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

52ª Legislatura – 3ª Sessão Legislativa Ordinária

Ata da 36ª reunião ordinária audiência pública realizada em 27 de outubro de 2005.

Às onze horas e oito minutos do dia vinte e sete de outubro de dois mil e cinco, reuniu-se, no Plenário

nº 8 do Anexo II da Câmara dos Deputados, a Comis-são de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, sob a Presidência do Deputado Leonardo Monteiro, com a finalidade de debater os impactos ambien-tais e socioeconômicos provocados pela construção da usina Itapebi Geração de Energia S/A, no Baixo Jequitinhonha, na divisa entre os Estados de Minas Gerais e Bahia, objeto de requerimento apresentado pelo Deputado Leonardo Monteiro. Tomaram assento à mesa dos trabalhos os seguintes expositores: Jor-ge Alexandre dos Santos, Presidente da Associação dos Pescadores do Município de Salto da Divisa-MG; Alberto Simon Schvartzman, Consultor do Igam – Ins-tituto Mineiro de Gestão das Águas, representando o Diretor-Geral do órgão, Paulo Teodoro de Carvalho; e Luiz Felippe Kunz Júnior, Diretor de Licenciamento Ambiental do Ibama – Instituto Brasileiro do Meio Am-biente e dos Recursos Naturais Renováveis. Registra-ram presença os Senhores Deputados Antonio Carlos Mendes Thame, Carlos Willian, João Alfredo, Leonardo Monteiro e Paulo Baltazar, membros titulares; Luiz Car-reira e Max Rosenmann, membros suplentes; e Luiz Alberto e Simplício Mário, não-membros. Deixaram de comparecer os Deputados Babá, César Medeiros, Ed-son Duarte, Fernando Gabeira, Jorge Pinheiro, Kelly Moraes, Luciano Castro, Luciano Zica, Oliveira Filho, Sandro Matos e Sarney Filho. Abertos os trabalhos, o Deputado Leonardo Monteiro cientificou os presentes acerca dos procedimentos regimentais e manifestou indignação com a ausência do Senhor Afrânio Benjoíno Gavião, Gerente de Meio Ambiente da empresa Itapebi Geração de Energia S/A, previamente convidado como expositor do evento, sob a alegação de que não pode-ria participar por “razões profissionais supervenientes e absolutamente inadiáveis”. Em seguida, agradeceu a presença de todos, teceu comentários a respeito do propósito da reunião e concedeu a palavra aos pales-trantes. Concluídas as exposições, o Presidente fran-queou a palavra aos seguintes convidados: Martinha Jorge Moreira Leocádio, representante da entidade Movimento das Mulheres Camponesas do Estado Minas Gerais; Lupércio Tavares de Castro, Secretário de Meio Ambiente da Prefeitura Municipal de Aimo-rés-MG; Ronildo Vello Cremasco Tavares, Vereador da Câmara Municipal de Itueta-MG; Giovanna Guimarães de Lins, representante da Associação dos Produtores Rurais Atingidos pelo UHE Aimorés, do Município de Aimorés-MG; e Darly Garcia Bassanelli, representan-te da Prefeitura e da Câmara Municipal de Resplen-dor-MG. Por fim, novamente concedeu a palavra aos expositores, para as considerações finais. Nada mais havendo a tratar, o Presidente, mais uma vez, agra-deceu a presença dos expositores, parlamentares e

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Fevereiro de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 1 05873

presentes e encerrou os trabalhos às treze horas e um minuto. E, para constar, eu, Aurenilton Araruna de Al-meida, Secretário, lavrei a presente Ata, cujo conjunto do arquivo de áudio passa a integrá-la, e, por ter sido lida e aprovada, será assinada pelo Senhor Deputado Leonardo Monteiro e publicada no Diário da Câmara dos Deputados.

COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

52ª Legislatura – 3ª Sessão Legislativa Ordinária

TERMO DE REUNIÃO

Em um de novembro de dois mil e cinco, deixou de se reunir, ordinariamente, a Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável por falta de quorum. Assinaram o livro de presença os Senhores Deputados Luciano Castro – Presidente; Gervásio Sil-va, Luciano Zica e Oliveira Filho. E, para constar, eu, Ayres de Almeida Silva Filho, Secretário em Exercício, lavrei o presente Termo.

COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

52ª Legislatura – 3ª Sessão Legislativa Ordinária

Ata da 37ª reunião ordinária realizada em 9 de novembro de 2005.

Às dez horas e cinquenta e quatro minutos do dia nove de novembro de dois mil e cinco, reuniu-se a Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, sob a Presidência do Deputado Luciano Castro, Presidente, no Plenário 2 da Câmara dos Depu-tados, para reunião ordinária deliberativa. Registra-ram presença os Senhores Deputados Luciano Castro – Presidente; Jorge Pinheiro e Paulo Baltazar – Vice-Presidentes; Antonio Carlos Mendes Thame, César Medeiros, Fernando Gabeira, João Alfredo, Leonardo Monteiro, Luciano Zica, Oliveira Filho, Sandro Matos e Sarney Filho – Titulares; Joaquim Francisco, Luiz Car-reira, Max Rosenmann e Selma Schons – Suplentes. Compareceu também o Deputado Luiz Alberto, como não-membro. Deixaram de comparecer os Deputados Babá, Carlos Willian, Edson Duarte e Kelly Moraes. ABERTURA: Havendo número regimental, o senhor Presidente declarou abertos os trabalhos e lembrou aos senhores membros que conforme ofício encaminhado aos Gabinetes, a Secretaria da Comissão já estava recebendo as propostas de emendas ao Orçamento Geral da União para 2006 para serem analisadas na próxima reunião deliberativa da Comissão. I – DIS-CUSSÃO E VOTAÇÃO DAS ATAS DAS REUNIÕES ANTERIORES: O Presidente colocou à apreciação as

Atas da 35ª reunião (ORDINÁRIA DELIBERATIVA), re-alizada em 26/10/2005; e da 36ª reunião (ORDINÁRIA DE AUDIÊNCIA PÚBLICA), realizada em 27/10/2005. deferida a dispensa de leitura das atas a pedido do Deputado Jorge Pinheiro, tendo em vista distribuição prévia de cópias aos membros. Em votação, as Atas foram aprovadas por unanimidade. ORDEM DO DIA: A – Requerimentos: 1 – REQUERIMENTO Nº 152/05 – dos Srs. Luiz Alberto e César Medeiros – que “solicita seja formado um Grupo de Trabalho sobre a Eucalip-tocultura no Extremo Sul da Bahia para analisar e en-caminhar sugestões no âmbito do legislativo, e outras instâncias cabíveis, com objetivo de buscar soluções sobre impactos sócio-ambientais em comunidades afetadas pela monocultura do eucalipto no extremo sul da Bahia”. Encaminhou a votação o Deputado Luiz Alberto. Debateu a matéria o Deputado Luiz Carreira. Não havendo mais quem quisesse discutir o Presidente passou à votação. APROVADO POR UNANIMIDADE. O PRESIDENTE DESIGNOU OS DEPUTADOS LUIZ CARREIRA, COORDENADOR, CÉSAR MEDEIROS, RELATOR, CÉZAR SILVESTRI, EDSON DUARTE E SARNEY FILHO PARA COMPOREM O GRUPO. 2 – REQUERIMENTO Nº 153/05 – do Sr. Luciano Zica – que “requer a constituição de Grupo de Trabalho destinado a acompanhar, fiscalizar e propor soluções para o caso da contaminação ocorrida no município de Paulínia-SP em virtude de atividades da empresa Shell Brasil Ltda”. Encaminhou a votação o Deputado Luciano Zica. Debateram a matéria os Deputados Luiz Carreira e Jorge Pinheiro. Não havendo mais quem quisesse discutir o Presidente passou à votação. APROVADO POR UNANIMIDADE. O PRESIDENTE DESIGNOU OS DEPUTADOS LUCIANO ZICA, ANTÔNIO CARLOS MENDES THAME, FERNANDO GABEIRA E JORGE PINHEIRO PARA COMPOREM O GRUPO. 3 – RE-QUERIMENTO Nº 154/05 – do Sr. João Alfredo – que “requer a realização de Audiência Pública com os expo-sitores que especifica para tratar de graves denúncias sobre envenenamento de trabalhadores e familiares por agrotóxicos, no Estado do Piauí”. Encaminhou a votação o autor. Não havendo mais quem quisesse discutir o Presidente passou à votação. APROVADO POR UNANIMIDADE COM ADENDO DO AUTOR NO SENTIDO DE SE INCLUIR NO ROL DE EXPOSITO-RES A SECRETÁRIA DE SAÚDE DO ESTADO DO PIAUÍ, DRA. TATIANA CHAVEZ B – Proposições Su-jeitas à Apreciação Conclusiva pelas Comissões: 4 – PROJETO DE LEI Nº 60/03 – do Sr. Wilson Santos – que “cria o Programa Nacional de Reservas para a Preservação Ambiental e dá outras providências”. (Apensados: PL 144/2003 e PL 4160/2004) RELATOR: Deputado FERNANDO GABEIRA. PARECER: pela

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05874 Quarta-feira 1 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2006

rejeição deste, do PL 144/2003, e do PL 4160/2004, apensados. Vista ao Deputado Cezar Silvestri, em 12/05/2005. O Deputado Cezar Silvestri apresentou voto em separado em 24/05/2005. RETIRADO DE PAUTA DE OFÍCIO. 5 – PROJETO DE LEI Nº 1.546/03 – do Sr. Ricardo Izar – que “institui o Fundo Nacional de Apoio às Florestas Plantadas e dá outras providên-cias”. (Apensado: PL 3842/2004) RELATOR: Deputado CEZAR SILVESTRI. PARECER: pela aprovação deste, e do PL 3842/2004, apensado, com substitutivo. Vista ao Deputado Luciano Zica, em 17/11/2004. Aprovado requerimento do Relator, Dep. Cezar Silvestri, solici-tando adiamento da discussão por 10 Sessões, em 08/12/2004. O Deputado Luciano Zica apresentou voto em separado contrário ao projeto em 09/11/2005. RE-TIRADO DE PAUTA DE OFÍCIO. 6 – PROJETO DE LEI Nº 2.789/03 – do Sr. Elimar Máximo Damasceno – que “dispõe sobre a vedação da concessão de pa-trocínio a eventos que impliquem em atos de abuso, maus-tratos, ferimento, mutilação ou sacrifício, bem como qualquer outro tipo de sofrimento a animais”. RELATOR: Deputado JORGE PINHEIRO. PARECER: pela aprovação. RETIRADO DE PAUTA A PEDIDO DO RELATOR. 7 – PROJETO DE LEI Nº 3.491/04 – do Sr. Carlos Nader – que “ “Dispõe sobre a elabo-ração de planos de manejo florestal simplificados.”” RELATOR: Deputado OLIVEIRA FILHO. PARECER: pela aprovação, com substitutivo. Vista ao Deputado César Medeiros, em 19/10/2005. o Deputado César Medeiros apresentou voto em separado contrário ao projeto, em 09/11/2005. O Deputado César Medeiros leu o voto em separado. Não havendo quem quises-se discutir a matéria o Presidente passou à votação. REJEITADO POR UNANIMIDADE O PARECER. DESIGNADO RELATOR DO VENCEDOR, DEP. CÉ-SAR MEDEIROS. APROVADO POR UNANIMIDADE O PARECER VENCEDOR DO DEPUTADO CÉSAR MEDEIROS PELA REJEIÇÃO. 8 – PROJETO DE LEI Nº 5.241/05 – do Sr. Carlos Willian – que “dispõe sobre a proibição da pesca comercial das espécies que especifica e dá outras providências”. RELATOR: Deputado JORGE PINHEIRO. PARECER: pela apro-vação, com emenda. VISTA AO DEPUTADO SARNEY FILHO. 9 – PROJETO DE LEI Nº 5.358/05 – do Sr. Luiz Carlos Hauly – que “cria o Parque Nacional “ Ângelo Kretan” no Estado do Paraná”. RELATOR: Deputado MAX ROSENMANN. PARECER: pela rejeição. O Pre-sidente colocou em votação requerimento de autoria do autor solicitando a retirada de pauta do projeto. Em votação, foi aprovado por unanimidade. RETIRA-DO DE PAUTA A REQUERIMENTO DO AUTOR. 10 – PROJETO DE LEI Nº 5.683/05 – do Sr. Fernando Lopes – que “acrescenta parágrafo ao art. 2º da Lei

nº 4.771, de 15 de setembro de 1965, que institui o novo Código Florestal, e dá outras providências”. RE-LATORA: Deputada KELLY MORAES. PARECER: pela rejeição. O Deputado César Medeiros leu o parecer. Não havendo quem quisesse discutir a matéria o Pre-sidente passou à votação. APROVADO O PARECER. Nada mais havendo a tratar O Presidente declarou encerrados os trabalhos às onze horas e trinta e um minutos. E, para constar, eu, Aurenilton Araruna de Almeida, Secretário, lavrei a presente Ata, que por ter sido lida e aprovada, será assinada pelo Presidente, Deputado Luciano Castro, e publicada no Diário da Câmara dos Deputados.

COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

52ª Legislatura – 3ª Sessão Legislativa Ordinária

Ata da 38ª reunião ordinária audiência pública realizada em 22 de novembro de 2005.

Às quatorze horas e cinquenta e quatro minutos do dia vinte e dois de novembro de dois mil e cinco, reuniu-se no Plenário n° 8 do Anexo II da Câmara dos Deputados a Comissão de Meio Ambiente e Desen-volvimento Sustentável, sob a Presidência alternada dos Deputados Luciano Castro e Joaõ Alfredo, respec-tivamente, Presidente e membro titular da Comissão, e Simplício Mário, não membro, com a finalidade de averiguar denúncia de envenenamento de trabalhadores rurais e familiares por agrotóxicos no estado do Piauí, conforme requerimento apresentado pelo Deputado João Alfredo, membro titular da Comissão. Tomaram assento à mesa dos trabalhos os seguintes exposito-res: Sérgia de Souza Oliveira, Gerente de Projeto de Redução dos Riscos Ambientais do Ministério do Meio Ambiente, representando a Ministra Marina Silva; Dalton Macambira, Secretário de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos do Piauí; Tatiana Chaves, Se-cretária de Estado de Saúde do Piauí; Rita de Fátima Teixeira Moreira e Souza, Promotora de Justiça, Coor-denadora do Caoma – Centro de Apoio Operacional de Defesa do Meio Ambiente e do Patrimônio Cultural do Ministério Público do Estado do Piauí; Paula Maria do Nascimento Masullo, Delegada Regional do Ministério do Trabalho no Estado do Piauí; Jurandir Paes Landim Rodrigues, Presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais do Município de Ribeiro Gonçalves (PI); Anfrísio de Moura Neto, Secretário de Políticas Salariais da Fe-tag – Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado do Piauí; Zevilene Pereira Castro, trabalhador rural no Município de Ribeiro Gonçalves (PI); Antônio Lucas Filho, representante da Contag – Confederação Nacional dos Trabalhadores da Agricultura; Tranvan-

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van da Silva Feitosa, membro do Ministério Público, Procurador da República no Piauí; Sérgio Luis Borto-lozzo, vice-presidente da Faepi (Federação da Agri-cultura e Pecuária do Estado do Piauí) e membro da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária, e Márcio Antônio da Rocha Freitas, Assistente da Cura-doria do Meio Ambiente e Presidente da Comissão de Defesa do Meio Ambiente da OAB/Piauí. Registraram presença pela Comissão de Meio Ambiente e Desen-volvimento Sustentável os Senhores Deputados Lucia-no Castro, João Alfredo, Luciano Zica, Oliveira Filho, Paulo Baltazar e Sarney Filho – titulares, e Deputado Luiz Carreira – Suplente. Deixaram de comparecer os Senhores Deputados Antonio Carlos Mendes Thame, Babá, Carlos Willian, César Medeiros, Edson Duarte, Fernando Gabeira, Jorge Pinheiro, Kelly Moraes, Le-onardo Monteiro e Sandro Matos – titulares. Compa-receram, também, os Senhores Deputados Simplício Mário, Nazareno Fonteles e Marcelo Castro, como não membros. Abertos os trabalhos, o Presidente cientificou os presentes acerca dos procedimentos regimentais e franqueou a palavra aos expositores. Concluídas as exposições, o Deputado João Alfredo, presidindo a mesa, falou como autor do requerimento. Em seguida, passou a palavra aos Srs. Deputados Simplício Mário, Nazareno Fonteles e Marcelo Castro e, juntamente com estes, sabatinou os expositores. Antes de encerrar, o Presidente teceu alguns comentários sobre aspectos abordados durante o debate, enalteceu a relevância do evento e franqueou a palavra aos expositores para suas considerações finais. Nada mais havendo a tratar, o Presidente encerrou os trabalhos às dezesseis horas e trinta e oito minutos. E, para constar, eu, Ayres Silva Filho, Secretário Substituto, lavrei a presente Ata, cujo conjunto do arquivo de áudio passa a integrá-la, e, por ter sido lida e aprovada, será assinada pelo Senhor Deputado Luciano Castro, Presidente da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, e publicada no Diário da Câmara dos Deputados.

COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

52ª Legislatura – 3ª Sessão Legislativa Ordinária

Ata da 39ª reunião ordinária realizada em 23 de novembro de 2005.

Às dez horas e quarenta e cinco minutos do dia vinte e três de novembro de dois mil e cinco, reuniu-se a Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, no Plenário 7 – Anexo II da Câmara dos Deputados, sob a Presidencia do Deputado Luciano Castro, Presidente, para reunião ordinária deliberativa. Registraram presença os Senhores Deputados Lucia-

no Castro – Presidente; Jorge Pinheiro, Paulo Baltazar e Kelly Moraes – Vice-Presidentes; Babá, Carlos Willian, César Medeiros, Fernando Gabeira, João Alfredo, Lu-ciano Zica, Oliveira Filho, Sandro Matos e Sarney Filho – Titulares; Cezar Silvestri, Gervásio Silva, Mauro Pas-sos e Selma Schons – Suplentes. Compareceram tam-bém os Deputados Givaldo Carimbão e Maninha, como não-membros. Deixaram de comparecer os Deputados Antonio Carlos Mendes Thame, Edson Duarte e Leo-nardo Monteiro. ABERTURA: Havendo número regi-mental, o senhor Presidente declarou abertos os tra-balhos e colocou à apreciação a Ata da 37ª reunião (ORDINÁRIA DELIBERATIVA), realizada no dia 09 de novembro de 2005. Deferida a dispensa de leitura da ata a pedido do Deputado Carlos Willian tendo em vis-ta a distribuição prévia de cópias aos membros. Em votação, a Ata foi aprovada por unanimidade. ORDEM DO DIA: A – Apreciação das Propostas de Emen-das da Comissão ao Orçamento Geral da União-2006: O Presidente comunicou ao Plenário as propos-tas de emendas recebidas pela Secretaria da Comis-são: SUGESTÃO DA PRESIDÊNCIA DA COMISSÃO: 1) EMENDA PARA RECUPERAÇÃO DO PASSIVO AMBIENTAL DA INFRA-ESTRUTURA DOS TRANS-PORTES; 2) EMENDA PARA ZONEAMENTO ECO-LÓGICO-ECONÔMICO DOS ESTADOS DA AMAZÔ-NIA. SUGESTÃO DO INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS-IBAMA: EMENDA PARA CONTROLE, TRIAGEM, RECUPERAÇÃO E DESTINAÇÃO DE ANIMAIS SILVESTRES. SUGESTÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL: EMENDA PARA MODERNIZA-ÇÃO DAS INSTALAÇÕES DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL. SUGESTÃO DO MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE: FOMENTO A PROJETOS DE RECUPE-RAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE BACIAS HIDROGRÁ-FICAS-FUNDO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE; 2) IMPLANTAÇÃO DOS PÓLOS DO PROAMBIENTE; 3) APOIO A PROJETOS DE GESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS EM MUNICÍPÍOS COM POPULAÇÃO ENTRE 30 MIL E 250 MIL HABI-TANTES; 4) FOMENTO A PROJETOS DE RECUPE-RAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE BACIAS HIDROGRÁ-FICAS-AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS; E 5). CON-TROLE E MONITORAMENTO DA CAPTURA, COLE-TA, TRANSPORTE, IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO DE RECURSOS GENÉTICOS. SUGESTÃO DO DEPU-TADO MAURO PASSOS: EMENDA PARA RECUPE-RAÇÃO DA LAGOA DA CONCEIÇÃO EM FLORIA-NÓPOLIS. O Presidente ponderou que que esta emen-da não possuia caráter nacional. SUGESTÃO DO DEPUTADO CARLOS WILLIAN: CONTROLE E GE-RENCIAMENTO DA ÁGUA DE LASTRO. O Presiden-

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05876 Quarta-feira 1 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2006

te ponderou que a ação pretendida não estava con-templada no Plano Plurianual. SUGESTÃO DO DEPU-TADO LUCIANO ZICA: 1) FOMENTO A PROJETOS DE RECUPERAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE BACIAS HIDROGRÁFICAS-FUNDO NACIONAL DO MEIO AM-BIENTE; 2) APOIO A PROJETOS DE GESTÃO INTE-GRADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS EM MUNICÍPÍOS COM POPULAÇÃO ENTRE 30 MIL E 250 MIL HABITANTES. SUGESTÃO DO DEPUTADO SARNEY FILHO: 1) MANUTENÇÃO E MELHORIA DA INFRA-ESTRUTURA DAS UNIDADES DE CON-SERVAÇÃO FEDERAIS E RESERVAS INDÍGENAS; 2) FOMENTO A PROJETOS DE RECUPERAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE BACIAS HIDROGRÁFICAS-AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS. SUGESTÃO DO CONSELHO GESTOR DO FUNDO DE DEFESA DOS INTERESSES DIFUSOS DO MINISTÉRIO DA JUS-TIÇA: EMENDA PARA A DEFESA DOS DIREITOS DIFUSOS. O Presidente ponderou que a emenda po-deria ser rejeitada na Comissão de Orçamento por não tratar de área atinente à temática da Comissão. SU-GESTÃO DO GRUPO DE TRABALHO AMAZÔNICO-GTA: EMENDA PARA FOMENTO A PROJETOS DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DE COMUNI-DADES TRADICIONAIS NAS RESERVAS EXTRATI-VISTAS. O Presidente ponderou que a emenda não tinha caráter nacional. O presidente comunicou ainda o recebimento naquele momento de sugestão dos Deputados Givaldo Carimbão, para a Pesquisa e Mo-nitoramento Oceanográfico, Sandro Matos para a Re-vitalização do Sistema Lagunar no Município de Mari-cá, e da Deputada Selma Schons para o Programa Sustentável da Pesca. Fizeram uso da palavra os Depu-tados Sarney Filho, João Alfredo, Luciano Zica, Gival-do Carimbão, Sandro Matos, Carlos Willian e Jorge Pinheiro. O Presidente suspendeu a reunião para que fossem escolhidas as emendas. Reiniciada a reunião O Presidente comunicou o acordo realizado no Gabi-nete da Presidência onde foram selecionadas as se-guintes emendas: 1) CONTROLE, TRIAGEM, RECU-PERAÇÃO E DESTINAÇÃO DE ANIMAIS SILVES-TRES-IBAMA – VALOR: R$ 75.000.000 (setenta e cinco milhões e reais); 2) FOMENTO A PROJETOS DE RECUPERAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE BACIAS HIDROGRÁFICAS-AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS – VALOR: R$ 14.000.000 (quatorze milhões de reais); 3) APOIO A PROJETOS DE GESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS EM MUNICÍ-PIOS ENTRE 30 MIL E 250 MIL HABITANTES-MINIS-TÉRIO DO MEIO AMBIENTE – VALOR: 30.000.000 (trinta milhões de reais); 4) APOIO À CRIAÇÃO E GESTÃO DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO-MINIS-TÉRIO DO MEIO AMBIENTE – VALOR: 10.000.000

(dez milhões de reais); 5) PESQUISA E MONITORA-MENTO OCEANOGRÁFICO-SECRETARIA DA CO-MISSÃO INTERMINISTERIAL PARA OS RECURSOS DO MAR – VALOR: R$ 65.000.000 (sessenta e cinco milhões de reais). Em discussão, usaram da palavra os Deputados Paulo Baltazar, que sugeriu que a Co-missão apresentasse emenda ao Projeto de Plano Plurianual que contemplasse a proposta do Deputado Carlos Willian sobre Água de Lastro a qual foi aprova-da por unanimidade. O Deputado Sandro Matos con-signou a necessidade da emenda referente à conser-vação de Bacias Hidrográficas tratar dos lagos. O Presidente esclareceu que os lagos se incluem nas Bacias Hidrográficas e se comprometeu que a Comis-são envidaria esforços para que os recursos da emen-da fossem dirigidos as sugestões dos Deputados San-dro Matos e Mauro Passos. O Deputado Wellinton Fagundes ressaltou a importância do Projeto Pantanal, o qual encontrava-se em dificuldade financeiras. O Presidente enalteceu a importância do Projeto e afir-mou que a Comissão fará todos os esforços para ga-rantir recursos para o Programa Pantanal, realizando uma discussão mais ampla sobre o tema para enca-minhar ao Ministério do Meio Ambiente o apoio e o suporte financeiro para o Programa. O Deputado Lu-ciano Zica propôs que a Comissão realizasse um se-minário para incluir o Programa Antártico como uma política de Governo, a fim de que todo o ano acabasse o problema de falta de recursos. Por fim o Presidente registrou a importância da sugestão do Ministério Pú-blico Federal e esclareceu que a mesma não foi aco-lhida tendo em vista a decisão dos membros de que a matéria não estava afeita à competência da Comis-são. Não havendo mais quem quisesse discutir o Pre-sidente colocou em votação as emendas selecionadas. Em votação as emendas foram aprovadas por unani-midade. A – Requerimentos: 1 – REQUERIMENTO Nº 155/05 – dos Srs. Maninha e João Alfredo – (PL 2572/2003) – que “requer a realização de Audiência Pública para debater a gestão da APA do Planalto Central e sua transferência para os Governos do Dis-trito Federal e de Goiás”. Não havendo quem quisesse discutir o Presidente passou à votação. APROVADO POR UNANIMIDADE. 2 – REQUERIMENTO Nº 156/05 – do Sr. Babá – que “requer que a Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável solicite a Criação de uma Comissão Externa para acompanhar a situação Ambiental da Reserva do Tinguá; Região de Saquarema e a Baia de Sepetiba todas localizadas no Estado do Rio de Janeiro”. Não havendo quem qui-sesse discutir o Presidente passou à votação. APRO-VADO POR UNANIMIDADE. 3 – REQUERIMENTO Nº 157/05 – dos Srs. Wasny de Roure e Leonardo

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Fevereiro de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 1 05877

Monteiro – que “requer a realização de audiência pú-blica para discutir a proposta de definição da Poligonal do Parque Ecológico Veredinha, na cidade de Brazlân-dia -DF, com a presença dos expositores que especi-fica”. Não havendo quem quisesse discutir o Presiden-te passou à votação. APROVADO POR UNANIMIDA-DE. 4 – REQUERIMENTO Nº 158/05 – do Sr. Carlos Willian – que “requer seja criado Grupo de Trabalho com a finalidade de apurar denuncias de degradação ao meio ambiente no Córrego Suassurana no Municí-pio de Aruanã de Minas/MG”. Encaminhou a votação o autor. Debateram a matéria os Deputados César Medeiros, Luciano Zica e João Alfredo. Não havendo quem quisesse discutir o Presidente passou à votação. APROVADO POR UNANIMIDADE. 5 – REQUERI-MENTO Nº 159/05 – do Sr. Carlos Willian – que “requer a formação de Grupo de Trabalho com a finalidade de apurar mortandade de peixes na margem do rio São Francisco, no município de Três Marias/MG, em face de lançamentos de detritos por empresas da região”. Encaminhou a votação o autor. Não havendo quem quisesse discutir o Presidente passou à votação. APRO-VADO POR UNANIMIDADE. 6 – REQUERIMENTO Nº 160/05 – do Sr. Carlos Willian – que “requeiro a criação de Comissão Especial destinada ao acompa-nhamento da inspeção e tratamento da água de lastro nos navios que utilizem postos sob jurisdição nacional”. Encaminhou a votação o autor. Não havendo quem quisesse discutir o Presidente passou à votação. APRO-VADO POR UNANIMIDADE COM ADENDO NO SEN-TIDO DE QUE SEJA CRIADO UM GRUPO DE TRA-BALHO. B – Proposições Sujeitas à Apreciação do Plenário: 7 – PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.837/05 – da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional – (MSC 894/2004) – que “aprova o texto do Acordo de Cooperação para a Conservação e o Uso Sustentável da Flora e da Fauna Silvestres dos Territórios Amazônicos da República Federativa do Brasil e da República do Peru, celebrado em Lima, em 25 de agosto de 2003”. RELATOR: Deputado SAN-DRO MATOS. PARECER: pela aprovação. O relator leu o parecer. Não havendo quem quisesse discutir o Pre-sidente passou à votação. APROVADO O PARECER POR UNANIMIDADE. 8 – PROJETO DE LEI Nº 4.807/05 – do Sr. Jefferson Campos – que “altera a Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, que “dispõe so-bre a proteção do consumidor e dá outras providên-cias”, de forma a incluir o dever de informação sobre o impacto ambiental dos produtos e serviços e de seus processos de elaboração e prestação”. RELATOR: Deputado SANDRO MATOS. PARECER: pela aprova-ção. RETIRADO DE PAUTA A PEDIDO RELATOR. 9 – PROJETO DE LEI Nº 5.104/05 – da Sra. Ann Pontes

– que “acrescenta artigo à Lei nº 9.605, de 12 de fe-vereiro de 1998, que dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, caracterizando o crime de hidropirataria”. RELATOR: Deputado SANDRO MATOS. PARECER: pela aprovação. VISTA AO DEPUTADO LUCIANO ZICA. C – Proposições Sujeitas à Apre-ciação Conclusiva pelas Comissões: 10 – PROJE-TO DE LEI Nº 5.821/05 – do Poder Executivo – que “altera os limites originais do Parque Nacional de Je-ricoacoara, situado nos Municípios de Jijoca de Jeri-coacoara e Cruz, no Estado do Ceará, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado JOÃO ALFREDO. PARECER: pela aprovação. O relator leu o parecer. Debateram a matéria os Deputados César Medeiros e Luciano Zica que solicitou que fosse registrado que não iria obstaculizar a aprovação da matéria, porém que não fosse criado um precedente na Comissão, tendo em vista que o projeto fere a lei que criou o Sis-tema Nacional de Unidades de Conservação. Não ha-vendo mais quem quisesse discutir o Presidente pas-sou à votação. APROVADO O PARECER. 11 – PRO-JETO DE LEI Nº 60/03 – do Sr. Wilson Santos – que “cria o Programa Nacional de Reservas para a Preser-vação Ambiental e dá outras providências”. (Apensa-dos: PL 144/2003 e PL 4160/2004) RELATOR: Depu-tado FERNANDO GABEIRA. PARECER: pela rejeição deste, do PL 144/2003, e do PL 4160/2004, apensa-dos. Vista ao Deputado Cezar Silvestri, em 12/05/2005. O Deputado Cezar Silvestri apresentou voto em separado em 24/05/2005. RETIRADO DE PAUTA DE OFÍCIO. O presidente alertou que na reunião passada o Deputado Fernando Gabeira concordou com qual-quer encaminhamento que a Mesa desse a matéria, e que na próxima reunião da Comissão a matéria será apreciada com ou sem a presença do relator, tendo em vista que a mesma já se encontra com o prazo para apreciação expirado na Comissão e já foi retirada vá-rias vezes de pauta em face da ausência do mesmo. 12 – PROJETO DE LEI Nº 905/03 – do Sr. Pastor Rei-naldo – que “altera a Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999, que “dispõe sobre educação ambiental, institui a Política Nacional de Eduação Ambiental e dá outras providências”, para estatuir sobre campanhas educa-tivas contra o tráfico de plantas e animais silvestres nos vôos de companhias aéreas brasileiras”. RELA-TOR: Deputado SANDRO MATOS. PARECER: pela aprovação, com emendas. RETIRADO DE PAUTA A PEDIDO DO RELATOR. 13 – PROJETO DE LEI Nº 1.546/03 – do Sr. Ricardo Izar – que “institui o Fundo Nacional de Apoio às Florestas Plantadas e dá outras providências”. (Apensado: PL 3842/2004) RELATOR: Deputado CEZAR SILVESTRI. PARECER: pela apro-

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05878 Quarta-feira 1 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2006

vação deste, e do PL 3842/2004, apensado, com subs-titutivo. Vista ao Deputado Luciano Zica, em 17/11/2004. O Deputado Luciano Zica apresentou voto em sepa-rado em 10/11/2005. Aprovado requerimento do Re-lator, Dep. Cezar Silvestri, solicitando adiamento da discussão por 10 Sessões, em 08/12/2004. RETIRA-DO DE PAUTA A PEDIDO DO RELATOR. 14 – PRO-JETO DE LEI Nº 1.647/03 – do Sr. Pastor Reinaldo – que “institui o Código Nacional de Proteção aos Ani-mais” (Apensado: PL 3948/2004) RELATOR: Deputado SARNEY FILHO. PARECER: pela rejeição deste, da Emenda 1/2003 da CDC, e do PL 3948/2004, apensa-do. O Deputado César Medeiros leu o parecer. Não havendo mais quem quisesse discutir o Presidente passou à votação. APROVADO O PARECER. 15 – PROJETO DE LEI Nº 4.147/04 – do Sr. Jurandir Boia – que “dispõe sobre o florestamento das matas ciliares dos reservatórios de hidrelétricas”. (Apensados: PL 4281/2004 e PL 4628/2004) RELATOR: Deputado LU-CIANO ZICA. PARECER: pela rejeição deste, do PL 4281/2004, e do PL 4628/2004, apensados. O Depu-tado Luciano Zica leu o parecer. Não havendo mais quem quisesse discutir o Presidente passou à votação. APROVADO O PARECER. 16 – PROJETO DE LEI Nº 4.696/04 – do Sr. Carlos Nader – que “”Determina a identificação obrigatória, através de placas informati-vas, de áreas de preservação ambiental, e dá outras providências.”” RELATOR: Deputado SANDRO MATOS. PARECER: pela aprovação. RETIRADO DE PAUTA A PEDIDO DO RELATOR. 17 – PROJETO DE LEI Nº 5.241/05 – do Sr. Carlos Willian – que “dispõe sobre a proibição da pesca comercial das espécies que espe-cifica e dá outras providências”. RELATOR: Deputado JORGE PINHEIRO. PARECER: pela aprovação, com emenda. Vista ao Deputado Sarney Filho, em 09/11/2005. O Deputado Sarney Filho apresentou voto em sepa-rado em 22/11/2005. RETIRADO DE PAUTA DE OFÍ-CIO. 18 – PROJETO DE LEI Nº 5.358/05 – do Sr. Luiz Carlos Hauly – que “cria o Parque Nacional “ Ângelo Kretan” no Estado do Paraná”. RELATOR: Deputado MAX ROSENMANN. PARECER: pela rejeição. O Depu-tado César Silvestri leu o parecer. Não havendo mais quem quisesse discutir o Presidente passou à votação. APROVADO O PARECER. O Presidente informou que em virtude da necessidade da ata da presente reunião ser encaminhada à Comissão Mista de Planos e Or-çamentos Públicos colocaria em votação a mesma. Em votação a ata foi aprovada por unanimidade. Nada mais havendo a tratar o Presidente declarou encerra-dos os trabalhos, antes convocou os membros para a reunião de audiência pública a realizar-se no dia se-guinte E, para constar, eu, Ayres de Almeida Silva Fi-lho, lavrei a presente Ata, que tendo sido aprovada,

será assinada pelo Presidente, Deputado Luciano e encaminhada à Comissão Mista de Planos e Orça-mentos Públicos e publicada no Diário da Câmara dos Deputados.

COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

52ª Legislatura – 3ª Sessão Legislativa Ordinária

Ata da 40ª reunião ordinária audiência pública realizada em 24 de novembro de 2005.

Às dez horas e trinta minutos do dia vinte e qua-tro de novembro de dois mil e cinco, no Plenário nº 6 do Anexo II da Câmara dos Deputados, reuniu-se a Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, sob a presidência alternada dos Depu-tados Luciano Castro, Presidente, e Fernando Ga-beira, com a finalidade de debater a construção de usinas de álcool na Bacia do Alto Paraguai, objeto de requerimento apresentado pelos Deputados Fernan-do Gabeira e Geraldo Resende. Tomaram assento à mesa dos trabalhos os seguintes expositores: Aldayr Heberli, Superintendente de Planejamento de Projetos Especiais da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Estado de Mato Grosso do Sul, representando o Secretário José Elias Moreira; Fernando Luiz Nascimento, Coordenador de Agro-negócios da Agricultura da Secretaria de Estado da Produção e Turismo do Estado de Mato Grosso do Sul, representando o Secretário Dagoberto Nogueira Filho; Deputado Estadual Ary Rigo, Primeiro-Secretário da Assembléia Legislativa do Estado de Mato Grosso do Sul; Maria Silvia Gervásio e Rosana Siqueira Ber-tucci, Professoras da Uniderp – Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da Região do Pantanal, do Estado de Mato Grosso do Sul; Deputado Estadual Onevan de Matos, da Assembléia Legislativa do Estado de Mato Grosso do Sul; Paulo Guilherme Francisco Ca-bral, Coordenador do Programa Pantanal do Ministério do Meio Ambiente, representando a Ministra Marina Silva; e Alcides Farias, Secretário-Executivo do Fórum em Defesa do Pantanal. Registraram presença os Se-nhores Deputados Luciano Castro, Presidente; Paulo Baltazar, Segundo-Vice-Presidente; Antonio Carlos Mendes Thame, César Medeiros, Fernando Gabeira, João Alfredo e Sarney Filho, titulares; Selma Schons, suplente. Compareceram, ainda, os Deputados An-tônio Carlos Biffi e Geraldo Resende, não-membros. Deixaram de comparecer os Deputados Babá, Carlos Willian, Edson Duarte, Jorge Pinheiro, Kelly Mora-es, Leonardo Monteiro, Luciano Zica, Oliveira Filho e Sandro Matos. Abertos os trabalhos, o Presidente, Deputado Luciano Castro, cientificou os presentes

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Fevereiro de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 1 05879

acerca dos procedimentos regimentais, franqueou a palavra ao primeiro expositor, Senhor Aldayr Heberli, e, em seguida, passou a presidência ao Deputado Fer-nando Gabeira, que concedeu a palavra aos demais palestrantes. Após a exposição do Senhor Deputado Estadual Ary Rigo, o Senhor Deputado Sarney Filho pediu a palavra, pela ordem, para informar à presidên-cia que teria de se ausentar do evento, em virtude de uma reunião da bancada de seu partido, mas, antes, desejaria registrar seu contentamento pela realização de uma reunião de audiência pública tão relevante. Em continuidade à reunião, o Presidente, Deputado Fer-nando Gabeira, ouviu os outros convidados. Concluídas as exposições, o Presidente concedeu a palavra aos Deputados Geraldo Resende, co-autor do requerimen-to para realização da reunião de audiência pública, e Antonio Carlos Biffi, os quais discorreram sobre o tema da audiência, sem, todavia, inquirir os expositores. A seguir, o Deputado Fernando Gabeira, também autor do requerimento para a realização do evento, usou da palavra para enaltecer a participação dos exposi-tores e ressaltar a importância da reunião. Nada mais havendo a tratar, o Presidente agradeceu a presença dos expositores, parlamentares e demais presentes e encerrou os trabalhos às doze horas e cinqüenta e cinco minutos. E, para constar, eu, Ayres de Almeida Silva Filho, Secretário Substituto, lavrei a presente Ata, cujo conjunto do arquivo de áudio passa a integrá-la, e, por ter sido lida e aprovada, será assinada pelo Senhor Presidente, Deputado Luciano Castro, e publicada no Diário da Câmara dos Deputados.

COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

52ª Legislatura – 3ª Sessão Legislativa Ordinária

Ata da 42ª reunião ordinária audiência pública realizada em 6 de dezembro de 2005.

Às dez horas e quarenta e três minutos do dia seis de dezembro de dois mil e cinco, no plenário nº 8 do Anexo II da Câmara dos Deputados, reuniu-se a Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sus-tentável, sob a Presidência alternada dos Deputados Luciano Castro, Presidente, e Neucimar Fraga, com a finalidade de debater o Decreto Presidencial s/nº, de 19-12-2002, que “Criou o Parque Nacional dos Pon-tões Capixabas, localizado nos Municípios de Pancas e Águia Branca, no Estado do Espírito Santo”, objeto de requerimento apresentado pelos Deputados Jorge Pinheiro e Neucimar Fraga. Tomaram assento à mesa dos trabalhos os seguintes expositores: Marcelo Mores e Mario Sartori, representantes da Secretária de Esta-do de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Espírito

Santo; André Cardoso de Campos, Prefeito Munici-pal de Pancas (ES); Paulo César dos Santos, Diretor do Movimento dos Pequenos Agricultores de Águia Branca (ES); Jailson José Quiuqui, Prefeito Municipal de Águia Branca (ES); Ricardo Vereza Lodi, Gerente-Executivo do Ibama – Instituto Brasileiro do Meio Am-biente e dos Recursos Naturais Renováveis, de Vitória (ES); Maurício Mercadante, Diretor de Programa da Secretaria de Biodiversidade e Florestas do Ministério do Meio Ambiente, representando a Ministra Marina Silva; e Patrícia Stur e Cláudio Eggerte, respectiva-mente Presidente e Conselheiro da Associação dos Moradores do Parque Nacional dos Pontões Capixa-bas. Registraram presença os Senhores Deputados Luciano Castro, Presidente; Paulo Baltazar, Segun-do-Vice-Presidente; Carlos Willian, Leonardo Montei-ro e Luciano Zica, titulares; e Teté Bezerra, suplente. Compareceram, também, os Deputados Iriny Lopes, Manato, Marcelino Fraga e Neucimar Fraga, não-mem-bros, além do Senador João Baptista Motta. Deixaram de comparecer os Deputados Antonio Carlos Mendes Thame, Babá, César Medeiros(ausência justificada – missão oficial autorizada – representando a Câmara dos Deputados em evento no Canadá), Edson Duar-te, Fernando Gabeira, João Alfredo, Jorge Pinheiro, Kelly Moraes, Oliveira Filho, Sandro Matos e Sarney Filho(ausência justificada – missão oficial autorizada – representando a Câmara dos Deputados em evento no Canadá). Abertos os trabalhos, o Presidente, Depu-tado Luciano Castro, cientificou os presentes acerca dos procedimentos regimentais, franqueou a palavra aos dois primeiros expositores, Senhores Marcelo Mores e Mario Sartori, e, em seguida, passou a presi-dência ao Deputado Neucimar Fraga, que concedeu a palavra aos demais palestrantes. Após a exposi-ção do Senhor Paulo César dos Santos, o Presidente franqueou a palavra aos Deputados Marcelino Fraga e Manato, os quais solidarizaram-se com a Comissão e com os autores do requerimento pela realização de uma reunião de audiência pública extremamente importante. Em continuidade à reunião, o Presidente, Deputado Neucimar Fraga, ouviu os palestrantes Ri-cardo Vereza Lodi, Jailson José Quiuqui e Maurício Mercadante. Concluídas essas exposições, o Presi-dente concedeu a palavra ao Senador João Baptista Motta, que também manifestou-se favoravelmente à realização do evento e teceu comentários sobre o tema. Em continuidade aos trabalhos, o Presidente concedeu a palavra ao expositor Cláudio Eggerte. A seguir, passou a palavra à Deputada Iriny Lopes, que congratulou-se com os Deputados Neucimar Fraga e Jorge Pinheiro, autores do requerimento, ressaltou a relevância do evento e discorreu sobre o tema da reu-

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05880 Quarta-feira 1 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2006

nião de audiência pública. Em seguida, o Presidente ouviu a última palestrante, Senhora Patrícia Stur. En-cerradas a exposições, o Presidente concedeu a pa-lavra aos palestrantes, para as considerações finais. Antes de encerrar, o Deputado Neucimar Fraga usou da palavra para enaltecer a participação dos exposi-tores e salientar a importância da reunião. Nada mais havendo a tratar, o Presidente agradeceu a presença dos expositores, parlamentares e demais presentes e encerrou os trabalhos às treze horas e cinqüenta e quatro minutos. E, para constar, eu, Aurenilton Araru-na de Almeida, Secretário, lavrei a presente Ata, cujo conjunto do arquivo de áudio passa a integrá-la, e, por ter sido lida e aprovada, será assinada pelo Senhor Presidente, Deputado Luciano Castro, e publicada no Diário da Câmara dos Deputados.

COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

52ª Legislatura – 3ª Sessão Legislativa Ordinária

Ata da 43ª reunião ordinária realizada em 7 de dezembro de 2005.

Às onze horas e três minutos do dia sete de de-zembro de dois mil e cinco, reuniu-se a Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, no Plenário 12, anexo II da Câmara dos Deputados, sob a Presidência do Deputado Luciano Castro, Presiden-te, em reunião ordinária deliberativa. Registraram pre-sença os Senhores Deputados Luciano Castro – Pre-sidente; Jorge Pinheiro e Paulo Baltazar – Vice-Presi-dentes; Antonio Carlos Mendes Thame, Carlos Willian, João Alfredo, Leonardo Monteiro, Luciano Zica e San-dro Matos – Titulares; Affonso Camargo, Cezar Silves-tri, Gervásio Silva, Luiz Carreira, Max Rosenmann, Paes Landim e Selma Schons – Suplentes. Deixaram de comparecer os Deputados Babá, Edson Duarte, Fernando Gabeira, Kelly Moraes e Oliveira Filho. Os Deputados Sarney Filho, César Medeiros e Wellinton Fagundes encontravam-se em Missão Ofícial Autori-zada, no período de 04/12 a 10/12/05, representando a Câmara dos Deputados na 11ª Conferência das Par-tes na Convenção – Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima juntamente com a 1ª Reunião das Partes do Protocolo de Quioto, em Montreal, Canadá. ABERTURA: Havendo número regimental, o senhor Presidente declarou abertos os trabalhos e colocou à apreciação as Atas da 41ª reunião (ORDINÁRIA DE-LIBERATIVA), realizada em 30/11/05; e da 42ª reunião (ORDINÁRIA DE AUDIÊNCIA PÚBLICA), realizada em 06/12/05. Deferida a dispensa de leitura das atas a pedido do Deputado Luciano Zica tendo em vista a distribuição prévia de cópias aos membros. Em vota-

ção as atas foram aprovadas por unanimidade. ORDEM DO DIA: A – Requerimentos: 1 – REQUERIMENTO Nº 163/05 – do Sr. Sandro Matos – que “requer a cria-ção de Grupo de Trabalho para realizar estudos sobre a contaminação por substâncias tóxicas, especialmen-te pó de broca, dos moradores da Cidade dos Meninos, em Duque de Caxias – Rio de Janeiro e visitar a re-gião”. O Deputado Luciano Zica, que subscreveu o requerimento, encaminhou a votação. Não havendo quem quisesse discutir a matéria o Presidente passou à votação. APROVADO POR UNANIMIDADE. B – Pro-posições Sujeitas à Apreciação do Plenário: O Deputado Luciano Zica requereu a inversão de pauta para apreciação do item nº 5. Em votação a inversão foi aprovada por unanimidade. 5 – PROJETO DE RE-SOLUÇÃO (CD) Nº 254/05 – do Sr. Humberto Michiles e outros – que “institui Comissão Parlamentar de In-quérito destinada a apurar o desmatamento na Ama-zônia”. RELATOR: Deputado MAX ROSENMANN. PA-RECER: pela aprovação. O Deputado Luciano Zica leu o parecer. Discutiu a matéria o Deputado Luciano Zica. O Presidente fez uso da palavra. Não havendo mais quem quisesse discutir o Presidente passou à votação. REJEITADO O PARECER POR UNANIMIDADE. O PRESIDENTE DESIGNOU O DEPUTADO LEONAR-DO MONTEIRO PARA REDIGIR O NOVO PARECER CONTRÁRIO À MATÉRIA. Em seguida passou-se à ordem normal dos trabalhos. 2 – PROJETO DE LEI Nº 4.012/04 – do Sr. Ronaldo Vasconcellos – que “ins-titui a Reserva Particular de Recomposição Ambiental”. RELATOR: Deputado ANTONIO CARLOS MENDES THAME. PARECER: pela aprovação, com emenda. VISTA AO DEPUTADO LEONARDO MONTEIRO. 3 – PROJETO DE LEI Nº 4.807/05 – do Sr. Jefferson Campos – que “altera a Lei nº 8.078, de 11 de setem-bro de 1990, que “dispõe sobre a proteção do consu-midor e dá outras providências”, de forma a incluir o dever de informação sobre o impacto ambiental dos produtos e serviços e de seus processos de elabora-ção e prestação”. RELATOR: Deputado SANDRO MA-TOS. PARECER: pela aprovação. O relator leu o pare-cer. Discutiram a matéria os Deputados Luciano Zica e João Alfredo. Não havendo mais quem quisesse dis-cutir o Presidente passou à votação. APROVADO POR UNANIMIDADE O PARECER. 4 – PROJETO DE LEI Nº 5.104/05 – da Sra. Ann Pontes – que “acrescenta artigo à Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, que dispõe sobre as sanções penais e administrativas de-rivadas de condutas e atividades lesivas ao meio am-biente, caracterizando o crime de hidropirataria”. RE-LATOR: Deputado SANDRO MATOS. PARECER: pela aprovação. Vista ao Deputado Luciano Zica, em 23/11/2005. O relator leu o parecer. Discutiu a matéria

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Fevereiro de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 1 05881

o Deputado Luciano Zica. Não havendo mais quem quisesse discutir o Presidente passou à votação. APRO-VADO POR UNANIMIDADE O PARECER. C – Pro-posições Sujeitas à Apreciação Conclusiva pelas Comissões: 6 – PROJETO DE LEI Nº 60/03 – do Sr. Wilson Santos – que “cria o Programa Nacional de Reservas para a Preservação Ambiental e dá outras providências”. (Apensados: PL 144/2003 e PL 4160/2004) RELATOR: Deputado FERNANDO GABEI-RA. PARECER: pela rejeição deste, do PL 144/2003, e do PL 4160/2004, apensados. Vista ao Deputado Cezar Silvestri, em 12/05/2005. O Deputado Cezar Silvestri apresentou voto em separado em 24/05/2005. RETIRADO DE PAUTA DE OFÍCIO. 7 – PROJETO DE LEI Nº 905/03 – do Sr. Pastor Reinaldo – que “altera a Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999, que “dispõe sobre educação ambiental, institui a Política Nacional de Eduação Ambiental e dá outras providências”, para estatuir sobre campanhas educativas contra o tráfico de plantas e animais silvestres nos vôos de compa-nhias aéreas brasileiras”. RELATOR: Deputado SAN-DRO MATOS. PARECER: pela aprovação, com emen-das. O relator leu o parecer. Não havendo quem qui-sesse discutir o Presidente passou à votação. APRO-VADO POR UNANIMIDADE O PARECER. 8 – PRO-JETO DE LEI Nº 1.546/03 – do Sr. Ricardo Izar – que “institui o Fundo Nacional de Apoio às Florestas Plan-tadas e dá outras providências”. (Apensado: PL 3842/2004) RELATOR: Deputado CEZAR SILVESTRI. PARECER: pela aprovação deste, e do PL 3842/2004, apensado, com substitutivo. Vista ao Deputado Lucia-no Zica, em 17/11/2004. O Deputado Luciano Zica apresentou voto em separado em 10/11/2005. Apro-vado requerimento do Relator, Dep. Cezar Silvestri, solicitando adiamento da discussão por 10 Sessões, em 08/12/2004. RETIRADO DE PAUTA A PEDIDO DO RELATOR. 9 – PROJETO DE LEI Nº 2.346/03 – do Sr. Colombo – que “institui Zona de Uso Intensivo no Parque Nacional do Iguaçu”. RELATOR: Deputado AN-TONIO CARLOS MENDES THAME. PARECER: pela rejeição. O relator leu o parecer. Não havendo quem quisesse discutir o Presidente passou à votação. APRO-VADO POR UNANIMIDADE O PARECER. 10 – PRO-JETO DE LEI Nº 4.425/04 – do Sr. Eduardo Paes – que “dispõe sobre os incentivos fiscais a serem concedidos às pessoas físicas e jurídicas que invistam em projetos de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo – MDL que gerem Reduções Certificadas de Emissões – RCEs, autoriza a constituição de Fundos de Investimento em Projetos de MDL e dá outras providências”. RELATOR: Deputado ANTONIO CARLOS MENDES THAME. PA-RECER: pela aprovação. O relator leu o parecer. Não havendo quem quisesse discutir o Presidente passou

à votação. APROVADO POR UNANIMIDADE O PA-RECER. 11 – PROJETO DE LEI Nº 4.696/04 – do Sr. Carlos Nader – que “”Determina a identificação obri-gatória, através de placas informativas, de áreas de preservação ambiental, e dá outras providências.”” RELATOR: Deputado SANDRO MATOS. PARECER: pela aprovação. O Deputado Paulo Baltazar a pedido do relator leu o parecer e apresentou complementação de voto de autoria do relator, com substitutivo ao pro-jeto. Não havendo quem quisesse discutir o Presiden-te passou à votação. APROVADO POR UNANIMIDA-DE O PARECER NOS TERMOS DA COM COMPLE-MENTAÇÃO DE VOTO. 12 – PROJETO DE LEI Nº 4.984/05 – do Sr. Luiz Carreira – que “altera o art. 3º da Lei nº 10.200, de 14 de fevereiro de 2001, que “acresce e altera dispositivos da Lei nº 8.929, de 22 de agosto de 1994, que institui a Cédula de Produto Rural, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado ANTONIO CARLOS MENDES THAME. PARECER: pela aprovação. O relator leu o parecer. Não havendo quem quisesse discutir o Presidente passou à votação. APROVADO POR UNANIMIDADE O PARECER. 13 – PROJETO DE LEI Nº 5.241/05 – do Sr. Carlos Willian – que “dispõe sobre a proibição da pesca comercial das espécies que especifica e dá outras providências”. RELATOR: Deputado JORGE PINHEIRO. PARECER: pela aprovação, com emenda. Vista ao Deputado Sar-ney Filho, em 09/11/2005. O Deputado Sarney Filho apresentou voto em separado em 22/11/2005. O Depu-tado Leonardo Monteiro leu o parecer. Discutiram a matéria além do autor o Deputado Luciano Zica. Não havendo mais quem quisesse discutir o Presidente passou à votação. APROVADO O PARECER CONTRA OS VOTOS DOS DEPUTADOS JOÃO ALFREDO, LEONARDO MONTEIRO E LUCIANO ZICA. O DEPU-TADO SARNEY FILHO APRESENTOU VOTO EM SEPARADO. 14 – PROJETO DE LEI Nº 5.820/05 – da Sra. Maninha – que “dispõe sobre a exigência de Pla-no de Controle da Contaminação Ambiental, para fins de licenciamento ambiental, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado OLIVEIRA FILHO. PARECER: pela aprovação. Vista ao Deputado César Medeiros, em 30/11/2005. O Deputado Paulo Baltazar leu o pa-recer. Não havendo quem quisesse discutir o Presi-dente passou à votação. APROVADO POR UNANIMI-DADE O PARECER. Nada mais havendo a tratar o Presidente declarou encerrados os trabalhos às doze horas e treze minutos, antes convocando os membros para a reunião de audiência pública a realizar-se no dia seguinte. E, para constar, eu, Aurenilton Araruna de Almeida, Secretário, lavrei a presente Ata, que por ter sido lida e aprovada, será assinada pelo Presiden-

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te, Deputado Luciano, e publicada no Diário da Câ-mara dos Deputados.

COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

52ª Legislatura – 3ª Sessão Legislativa Ordinária

Ata da 44ª reunião ordinária audiência pública com a participação da comissão de defesa do con-sumidor realizada em 8 de dezembro de 2005.

Às dez horas e trinta e nove minutos do dia oito de dezembro de dois mil e cinco, no Plenário nº 8 do Anexo II da Câmara dos Deputados, reuniram-se a Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e a Comissão de Defesa do Consumidor, sob a presidên-cia alternada dos Deputados Luciano Castro e João Alfredo, respectivamente Presidente e membro titular da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, e Luiz Antonio Fleury, Presidente da Co-missão de Defesa do Consumidor, com a finalidade de debater os seguintes temas: a) “comercialização em supermercados brasileiros, sem a devida rotulagem, de óleos comestíveis das marcas Soya e Liza contendo soja transgênica; e b) Lei de Biossegurança, objeto do Requerimento n° 147/2005. Tomaram assento à mesa dos trabalhos os seguintes expositores: Gabriela Couto, Gerente de Campanhas de Engenharia Genética do Greenpeace, representando o Diretor-Executivo Frank Guggenheim; Andiara Braga Maranhão, Coordenadora Substituta de Supervisão e Controle do DPDC – De-partamento de Proteção e Defesa do Consumidor do Ministério da Justiça, representando o Ministro Már-cio Thomaz Bastos; Hoeck Áureo de Souza Miranda, Assessor da Gerência-Geral de Alimentos da Anvisa – Agência Nacional de Vigilância Sanitária, represen-tando o Diretor-Presidente Dirceu Raposo de Mello; Rubens Nodari, Gerente de Projeto de Recursos Ge-néticos do Ministério do Meio Ambiente, representando a Ministra Marina Silva; Léo F. Bick, Diretor Técnico, e Lireny Aparecida Guaraldo Gonçalves, Consultora Científica, representantes da Abia – Associação Bra-sileira das Indústrias Alimentícias; Fábio Trigueirinho, Secretário-Geral da Abiove – Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais, representando o Presidente Carlo Lovatelli; Aurélio Virgílio Veiga Rios, Coordenador da 3ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal; e Sezifredo Paz, Coorde-nador-Executivo do Idec – Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor. Registraram presença pela Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável os Senhores Deputados Luciano Castro, Presidente; An-tonio Carlos Mendes Thame, João Alfredo e Leonardo Monteiro, titulares; e Almerinda de Carvalho, Mauro

Passos e Selma Schons, suplentes. Deixaram de com-parecer os Senhores Deputados Babá, Carlos Willian, César Medeiros, Edson Duarte, Fernando Gabeira, Jorge Pinheiro, Kelly Moraes, Luciano Zica, Oliveira Filho, Paulo Baltazar, Sandro Matos e Sarney Filho. Os Deputados César Medeiros, Sarney Filho e Wellington Fagundes, tiveram suas ausências justificadas por es-tarem em missão oficial autorizada, representando a Câmara dos Deputados em evento em Montreal/Ca-nadá. Registraram presença pela Comissão de Defesa do Consumidor os Senhores Deputados Luiz Antonio Fleury, Presidente; José Carlos Araújo e Selma Schons, titulares. Deixaram de comparecer os parlamentares Almeida de Jesus, Ana Guerra, Carlos Sampaio, Cel-so Russomanno, Eduardo Seabra, Givaldo Carimbão, Jonival Lucas, Luiz Bittencourt, Marcelo Guimarães Fi-lho, Márcio Fortes, Paulo Lima, Pedro Canedo, Renato Cozzolino, Robério Nunes, Simplício Mário e Wladimir Costa. O Deputado Júlio Delgado teve sua ausência justificada por estar em missão oficial atorizada no exterior, representando a Câmara dos Deputados em evento do Mercosul . Abertos os trabalhos, o Presidente cientificou os palestrantes acerca dos procedimentos regimentais e inteirou o plenário sobre ofício recebido da Assessoria Parlamentar do Ministério da Agricul-tura, Pecuária e Abastecimento informando a impos-sibilidade de participante daquela Pasta, em face dos técnicos que tratam desta temática estarem ausentes de Brasília. O Presidente lamentou a decisão daquele Ministério em não designar representante, visto que no evento seriam debatidos temas relevantes para o país. Em seguida, franqueou a palavra aos expositores Gabriela Couto, Andiara Braga Maranhão e Hoeck Áu-reo de Souza Miranda. Concluídas essas exposições, o Presidente passou a presidência ao Deputado João Alfredo, que ouviu os palestrantes Rubens Nodari, Léo F. Bick, Lireny Aparecida Guaraldo Gonçalves e Fábio Trigueirinho. Em continuidade aos trabalhos, a Presi-dência foi ocupada pelo Deputado Luiz Antonio Fleury, Presidente da Comissão de Defesa do Consumidor, que concedeu a palavra aos expositores Aurélio Virgílio Veiga Rios e Sezifredo Paz. Findas as exposições, a palavra foi concedida aos Deputados João Alfredo e Selma Schons, que teceram comentários a respeito do objetivo da reunião e formularam perguntas que foram respondidas por alguns expositores. Encerrados os debates, o Presidente franqueou a palavra aos exposi-tores, para as considerações finais. Antes de encerrar, o Presidente teceu comentários em relação a alguns pontos levantados durante os debates, enalteceu a im-portância do evento e reiterou o descontentamento de ambas as Comissões com a ausência de representante do Ministério da Agricultura, considerada como uma

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atitude desrespeitosa e ofensiva ao Poder Legislativo, cuja insatisfação seria oficializada em documento a ser encaminhado àquela Pasta. Nada mais havendo a tra-tar, o Presidente encerrou os trabalhos às treze horas e vinte e nove minutos. E, para constar, eu, Aurenilton Araruna de Almeida, Secretário, lavrei a presente Ata, cujo conjunto do arquivo de áudio passa a integrá-la, e, por ter sido lida e aprovada, será assinada pelo Senhor Deputado Luciano Castro, Presidente da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, e pelo Senhor Deputado Luiz Antonio Fleury, Presidente da Comissão de Defesa do Consumidor, e publicada no Diário da Câmara dos Deputados.

SEÇÃO II

ATOS DO PRESIDENTE

O PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPU-TADOS, no uso das atribuições que lhe confere o ar-tigo 1º, item I, alínea “a”, do Ato da Mesa n. 205, de 28 de junho de 1990, resolve:

DISPENSAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, da Lei n. 8.112, de 11 de dezembro de 1990, ADMIL-SON ALVES NERY, ponto n. 5.488, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Técnico Legislativo – atri-buição Agente de Polícia Legislativa, Classe Especial, Padrão 30, da função comissionada de Assistente de Gabinete, FC-05, do Departamento de Polícia Legisla-tiva, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, a partir de 1º de fevereiro do corrente ano.

DISPENSAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, da Lei n. 8.112, de 11 de dezembro de 1990, AD-SAN JACQUELINE VIANA STEMLER, ponto n. 5.307, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Analista Legislativo – atribuição Técnico em Documentação e Informação Legislativa, Classe Especial, Padrão 43, da função comissionada de Assistente de Comissão, FC-05, do Departamento de Comissões (CPI – Extermínio no Nordeste), do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, a partir de 23 de janeiro do corrente ano.

DISPENSAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, da Lei n. 8.112, de 11 de dezembro de 1990, ANTÔNIO HERMÍNIO NASCIMENTO DA SILVA, ponto n. 5.214, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Técnico Legislativo – atribuição Operador de Máquinas, Clas-se Especial, Padrão 30, da função comissionada de Assistente de Comissão, FC-05, do Departamento de Comissões (CPI – Extermínio no Nordeste), do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, a partir de 23 de janeiro do corrente ano.

DISPENSAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, da Lei n. 8.112, de 11 de dezembro de 1990, GUI-LHERME CURI, ponto n. 6.088, ocupante de cargo da

Categoria Funcional de Técnico Legislativo – atribuição Agente de Polícia Legislativa, Classe Especial, Padrão 30, da função comissionada de Chefe da Seção de Ocorrências Policiais, FC-05, da Coordenação de Polí-cia Judiciária, do Departamento de Polícia Legislativa, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, a partir de 1º de fevereiro do corrente ano.

DISPENSAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, da Lei n. 8.112, de 11 de dezembro de 1990, OSWAL-DO RIBEIRO TORRES, ponto n. 4.074, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Técnico Legislativo – atribuição Agente de Polícia Legislativa, Classe Es-pecial, Padrão 30, da função comissionada de Chefe da Seção de Policiamento Noturno – Turma C, FC-05, da Coordenação de Segurança Orgânica, do Depar-tamento de Polícia Legislativa, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, a partir de 1º de fevereiro do corrente ano.

DISPENSAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, da Lei n. 8.112, de 11 de dezembro de 1990, WESLEY VASCONCELOS GOMES, ponto n. 4.318, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Analista Legislativo – atribuição Técnico em Documentação e Informação Legislativa, Classe Especial, Padrão 45, da função co-missionada de Chefe do Museu da Câmara dos Depu-tados, FC-05, da Coordenação de Preservação de Bens Culturais, do Centro de Documentação e Informação, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, a partir de 26 de janeiro do corrente ano.

O PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPU-TADOS, no uso das atribuições que lhe confere o ar-tigo 1º, item I, alínea “a”, do Ato da Mesa n. 205, de 28 de junho de 1990, e o artigo 6º da Lei n. 8.112, de 11 de dezembro de 1990, resolve:

DESIGNAR, na forma do artigo 13 da Resolução n. 21, de 4 de novembro de 1992, ADMILSON ALVES NERY, ponto n. 5.488, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Técnico Legislativo – atribuição Agente de Polícia Legislativa, Classe Especial, Padrão 30, para exercer, a partir de 1º de fevereiro do corrente ano, a função comissionada de Chefe da Seção de Ocor-rências Policiais, FC-05, da Coordenação de Polícia Judiciária, do Departamento de Polícia Legislativa, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, criada pela Resolução n. 18, de 18 de dezembro de 2003.

DESIGNAR, na forma do artigo 13 da Resolução n. 21, de 4 de novembro de 1992, CLÁUDIA NUNES GUIMARÃES, ponto n. 5.114, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Técnico Legislativo – atribuição Agente de Conservação e Restauração, Classe Espe-cial, Padrão 30, para exercer, a partir de 26 de janeiro do corrente ano, a função comissionada de Chefe do Museu da Câmara dos Deputados, FC-05, da Coorde-

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nação de Preservação de Bens Culturais, do Centro de Documentação e Informação, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, criada pelo Ato da Mesa n. 95, de 17 de junho de 1998.

DESIGNAR, na forma do artigo 13 da Resolução n. 21, de 4 de novembro de 1992, GUILHERME CURI, ponto n. 6.088, ocupante de cargo da Categoria Fun-cional de Técnico Legislativo – atribuição Agente de Polícia Legislativa, Classe Especial, Padrão 30, para exercer, a partir de 1º de fevereiro do corrente ano, a função comissionada de Chefe da Seção de Policia-mento Noturno – Turma C, FC-05, da Coordenação de Segurança Orgânica, do Departamento de Polícia Legislativa, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, transformada pela Resolução n. 18, de 18 de dezembro de 2003.

DESIGNAR, na forma do artigo 13 da Resolução n. 21, de 4 de novembro de 1992, OSWALDO RIBEI-RO TORRES, ponto n. 4.074, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Técnico Legislativo – atribuição Agente de Polícia Legislativa, Classe Especial, Padrão 30, para exercer, a partir de 1º de fevereiro do corrente ano, a função comissionada de Assistente de Gabine-te, FC-05, do Departamento de Polícia Legislativa, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, criada pela Resolução n. 18, de 18 de dezembro de 2003.

O PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPU-TADOS, no uso das atribuições que lhe confere o ar-tigo 1º, item I, alínea “a”, do Ato da Mesa n. 205, de 28 de junho de 1990, resolve:

DESIGNAR, na forma do artigo 38 da Lei n. 8.112, de 11 de dezembro de 1990, CARLA ALMEIDA CA-VALCANTE, ponto n. 6.195, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Analista Legislativo – atribui-ção Fonoaudiólogo, Classe Especial, Padrão 45, 1ª substituta da Chefe da Seção de Ambulatório, FC-05, na Coordenação de Enfermagem, do Departamento Médico, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Depu-tados, em seus impedimentos eventuais, a partir de 26 de janeiro do corrente ano.

DESIGNAR, na forma do artigo 38 da Lei n. 8.112, de 11 de dezembro de 1990, FRANCISCO CANINDE FONSECA, ponto n. 6.099, ocupante de cargo da Ca-tegoria Funcional de Técnico Legislativo – atribuição Agente de Polícia Legislativa, Classe Especial, Padrão 30, 2º substituto do Chefe do Serviço de Atividades Cartorárias, FC-06, na Coordenação de Polícia Ju-diciária, do Departamento de Polícia Legislativa, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, em seus impedimentos eventuais, a partir de 1º de feve-reiro do corrente ano.

DESIGNAR, na forma do artigo 38 da Lei n. 8.112, de 11 de dezembro de 1990, FRANCISCO CARLOS

BENINCASA, ponto n. 3.729, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Técnico Legislativo – atribui-ção Agente de Polícia Legislativa, Classe Especial, Padrão 30, 2º substituto do Chefe do Serviço de Ati-vidades Policiais, FC-06, na Coordenação de Polícia Judiciária, do Departamento de Polícia Legislativa, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, em seus impedimentos eventuais, a partir de 1º de feve-reiro do corrente ano.

DESIGNAR, na forma do artigo 38 da Lei n. 8.112, de 11 de dezembro de 1990, FRANCISCO DAS CHA-GAS BRIOSA DO NASCIMENTO, ponto n. 3.700, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Técnico Legislativo – atribuição Agente de Polícia Legislativa, Classe Especial, Padrão 30, 1º substituto do Chefe do Serviço de Atividades Policiais, FC-06, na Coor-denação de Polícia Judiciária, do Departamento de Polícia Legislativa, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, em seus impedimentos eventuais, a partir de 1º de fevereiro do corrente ano.

DESIGNAR, na forma do artigo 38 da Lei n. 8.112, de 11 de dezembro de 1990, LOURIVAL MOREIRA DA SILVA, ponto n. 3.433, ocupante de cargo da Ca-tegoria Funcional de Técnico Legislativo – atribuição Agente de Polícia Legislativa, Classe Especial, Padrão 30, 2º substituto do Chefe da Seção de Investigações Criminais, FC-05, na Coordenação de Polícia Judici-ária, do Departamento de Polícia Legislativa, do Qua-dro de Pessoal da Câmara dos Deputados, em seus impedimentos eventuais, a partir de 1º de fevereiro do corrente ano.

DESIGNAR, na forma do artigo 38 da Lei n. 8.112, de 11 de dezembro de 1990, RODOLFO FRANCA STUCKERT, ponto n. 2.380, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Técnico Legislativo – atribui-ção Agente de Serviços Legislativos, Classe Especial, Padrão 30, 2º substituto da Chefe da Seção de Expe-dição e Arquivo, FC-05, na Coordenação de Polícia Judiciária, do Departamento de Polícia Legislativa, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, em seus impedimentos eventuais, a partir de 1º de feve-reiro do corrente ano.

DESIGNAR, na forma do artigo 38 da Lei n. 8.112, de 11 de dezembro de 1990, SILMARA DE ALMEI-DA GONÇALVES, ponto n. 6.121, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Analista Legislativo – atri-buição Farmacêutico, Classe Especial, Padrão 45, 1ª substituta da Chefe da Seção de Enfermaria, FC-05, na Coordenação de Enfermagem, do Departamento Médico, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Depu-tados, em seus impedimentos eventuais, a partir de 26 de janeiro do corrente ano.

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Fevereiro de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 1 05885

O PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPU-TADOS, no uso das atribuições que lhe confere o ar-tigo 1º, item I, alínea “a”, do Ato da Mesa n.º 205, de 28 de junho de 1990, resolve:

EXONERAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, da Lei n.º 8.112, de 11 de dezembro de 1990, ANA TEREZINHA MAFORTE FERREIRA, ponto n.º 118.118, do cargo em comissão de Assistente Técnico de Gabi-nete, CNE-09, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, que exerce no Gabinete do Presidente.

EXONERAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, da Lei n.º 8.112, de 11 de dezembro de 1990, CARLOS EDUARDO AMORIM THORPE, ponto n.º 116.554, do cargo em comissão de Assessor Técnico Adjunto D, CNE-14, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Depu-tados, que exercia no Departamento de Comissões, a partir de 23 de janeiro do corrente ano.

EXONERAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, da Lei n.º 8.112, de 11 de dezembro de 1990, CLIS-CIANO CARDOSO DOS SANTOS, ponto n.º 117.005, do cargo em comissão de Assistente Técnico de Ga-binete Adjunto C, CNE-13, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, que exerce no Gabinete do Líder do Partido Liberal.

EXONERAR, de acordo com o artigo 35, inci-so I, da Lei n.º 8.112, de 11 de dezembro de 1990, FRANCIVALDA SOCORRO DUARTE DE LIMA PE-REIRA, ponto n.º 116.491, do cargo em comissão de Assessor Técnico Adjunto D, CNE-14, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, que exercia no Departamento de Comissões, a partir de 23 de janei-ro do corrente ano.

EXONERAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, da Lei n.º 8.112, de 11 de dezembro de 1990, GILKA OLIVEIRA DE MENDONÇA, ponto n.º 116.237, do cargo em comissão de Assessor Técnico Adjunto C, CNE-12, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Depu-tados, que exercia na Comissão Especial Destinada a Efetuar Estudos em Relação às Matérias em Tramita-ção na Casa, cujo tema abranja o Sistema Tributário Nacional, da Coordenação de Comissões Temporárias, a partir de 27 de janeiro do corrente ano.

EXONERAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, da Lei n.º 8.112, de 11 de dezembro de 1990, LAÉR-CIO TADEU ALPOIN, ponto n.º 117.410, do cargo em comissão de Assistente Técnico de Gabinete Adjun-to D, CNE-15, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, que exerce na Coordenação de Registro Funcional, do Departamento de Pessoal.

EXONERAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, da Lei n.º 8.112, de 11 de dezembro de 1990, MARIA LÚCIA SALGADO, ponto n.º 116.493, do cargo em comissão de Assessor Técnico, CNE-07, do Quadro

de Pessoal da Câmara dos Deputados, que exercia no Departamento de Comissões, a partir de 23 de janeiro do corrente ano.

EXONERAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, da Lei n.º 8.112, de 11 de dezembro de 1990, PATRÍCIA MONTENEGRO FREIRE DE CARVALHO, ponto n.º 116.492, do cargo em comissão de Assessor Técnico Adjunto D, CNE-14, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, que exercia no Departamento de Co-missões, a partir de 23 de janeiro do corrente ano.

EXONERAR, de acordo com o artigo 35, inci-so I, da Lei n.º 8.112, de 11 de dezembro de 1990, SARAH DOS REIS BALDUINO, ponto n.º 118.028, do cargo em comissão de Assistente Técnico de Ga-binete Adjunto D, CNE-15, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, que exerce no Gabinete do Segundo-Secretário.

EXONERAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, da Lei n.º 8.112, de 11 de dezembro de 1990, SHIR-LEY ROZA DE LIMA, ponto n.º 117.045, do cargo em comissão de Assessor Técnico Adjunto D, CNE-14, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, que exerce na Comissão de Meio Ambiente e Desenvol-vimento Sustentável, da Coordenação de Comissões Permanentes, do Departamento de Comissões.

EXONERAR, a pedido, de acordo com o artigo 35, inciso II, da Lei n.º 8.112, de 11 de dezembro de 1990, TANIA PAULA SANT’ANA, ponto n.º 114.407, do cargo em comissão de Assistente Técnico de Ga-binete, CNE-09, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, que exercia no Gabinete do Líder do Partido Popular Socialista, a partir de 14 de fevereiro do corrente ano.

EXONERAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, da Lei n.º 8.112, de 11 de dezembro de 1990, THE-REZA MARIA SOARES DUTRA, ponto n.º 116.866, do cargo em comissão de Assessor Técnico Adjunto D, CNE-14, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Depu-tados, que exercia no Departamento de Comissões, a partir de 23 de janeiro do corrente ano.

O PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPU-TADOS, no uso das atribuições que lhe confere o ar-tigo 1º, item I, alínea “a”, do Ato da Mesa n.º 205, de 28 de junho de 1990, e o artigo 6º da Lei n.º 8.112, de 11 de dezembro de 1990, resolve:

NOMEAR, na forma do artigo 9º, inciso II, da Lei n.º 8.112, de 1990, ALESSANDRO MARTINES COSTA TALAVERA para exercer, no Gabinete do Se-gundo-Secretário, o cargo em comissão de Assistente Técnico de Gabinete Adjunto D, CNE-15, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, de acordo com o quantitativo de cargos fixado pelo Ato da Mesa n. 9, de 1º de abril de 2003.

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05886 Quarta-feira 1 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Fevereiro de 2006

NOMEAR, na forma do artigo 9º, inciso II, da Lei n.º 8.112, de 1990, ALTAMIRO AFONSO BORGES para exercer, no Gabinete do Líder do Partido Comu-nista do Brasil, o cargo em comissão de Assistente Técnico de Gabinete Adjunto B, CNE-11, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, de acordo com o quantitativo de cargos fixado pelo Ato da Mesa n. 11, de 1º de abril de 2003.

NOMEAR, na forma do artigo 9º, inciso II, da Lei n.º 8.112, de 1990, ANA TEREZINHA MAFORTE FERREIRA para exercer, no Gabinete do Presidente, o cargo em comissão de Assistente Técnico de Ga-binete Adjunto B, CNE-11, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, de acordo com o quantitati-vo de cargos fixado pelo Ato da Mesa n. 9, de 1º de abril de 2003.

NOMEAR, na forma do artigo 9º, inciso II, da Lei n.º 8.112, de 1990, CLISCIANO CARDOSO DOS SANTOS para exercer, na Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, da Coordenação de Comissões Permanentes, do Departamento de Co-missões, o cargo em comissão de Assessor Técnico Adjunto D, CNE-14, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, criado pelo artigo 1º da Resolução n. 24, de 1º de abril de 2004.

NOMEAR, na forma do artigo 9º, inciso II, da Lei n.º 8.112, de 1990, DALTON SOUZA MAMEDE para exercer, no Gabinete do Líder do Partido Trabalhista Brasileiro, o cargo em comissão de Assessor Técnico Adjunto D, CNE-14, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, criado pelo Ato da Mesa n. 43, de 29 de abril de 2004, convalidado pelo artigo 6º da Reso-lução n. 26, de 13 de maio de 2004.

NOMEAR, na forma do artigo 9º, inciso II, da Lei n.º 8.112, de 1990, IZABEL ZÂNDONA para exercer, na Coordenação de Registro Funcional, do Departa-mento de Pessoal, o cargo em comissão de Assistente Técnico de Gabinete Adjunto D, CNE-15, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, criado pelo Ato da Mesa n. 10, de 1º de abril de 2003, remanejado pelo Ato da Mesa n. 53, de 28 de dezembro de 2004.

NOMEAR, na forma do artigo 9º, inciso II, da Lei n.º 8.112, de 1990, KELLY TELES DA SILVA para exercer, no Gabinete do Líder do Partido Trabalhista Brasileiro, o cargo em comissão de Assessor Técnico Adjunto D, CNE-14, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, criado pelo Ato da Mesa n. 31, de 29 de fevereiro de 1996, combinado com o Ato da Mesa n. 1, de 24 de fevereiro de 1999.

NOMEAR, na forma do artigo 9º, inciso II, da Lei n.º 8.112, de 1990, LEORGINA MARIA RIBEIRO DOS

SANTOS BARROS para exercer, no Gabinete do Se-gundo Suplente dos Secretários, o cargo em comissão de Assistente Técnico de Gabinete Adjunto D, CNE-15, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, criado pelo artigo 1º do Ato da Mesa n. 77, de 11 de dezembro de 1997, combinado com o Ato da Mesa n. 1, de 24 de fevereiro de 1999.

NOMEAR, na forma do artigo 9º, inciso II, da Lei n.º 8.112, de 1990, MICHAEL JEFFERSON LIMA DOS SANTOS para exercer, na Comissão Especial Destinada a Efetuar Estudos em Relação às Matérias em Tramitação na Casa, cujo tema abranja o Sistema Tributário Nacional, da Coordenação de Comissões Temporárias, o cargo em comissão de Assessor Téc-nico Adjunto C, CNE-12, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, criado pelo Ato da Mesa n. 12, de 20 de abril de 1999.

NOMEAR, na forma do artigo 9º, inciso II, da Lei n.º 8.112, de 1990, ROMULO BERNARDES ALEGRE para exercer, no Gabinete do Presidente, o cargo em comissão de Assistente Técnico de Gabinete Adjunto B, CNE-11, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Depu-tados, de acordo com o quantitativo de cargos fixado pelo Ato da Mesa n. 9, de 1º de abril de 2003.

NOMEAR, na forma do artigo 9º, inciso II, da Lei n.º 8.112, de 1990, SHIRLEY ROZA DE LIMA para exercer, no Gabinete do Líder do Partido Libe-ral, o cargo em comissão de Assistente Técnico de Gabinete Adjunto C, CNE-13, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, de acordo com o quanti-tativo de cargos fixado pelo Ato da Mesa n. 11, de 1º de abril de 2003.

NOMEAR, na forma do artigo 9º, inciso II, da Lei n.º 8.112, de 1990, STEPHAN CASTRO SILVA para exercer, no Gabinete do Líder do Partido Trabalhista Brasileiro, o cargo em comissão de Assistente Técnico de Gabinete Adjunto D, CNE-15, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, criado pelo Ato da Mesa n. 43, de 29 de abril de 2004, convalidado pelo artigo 6º da Resolução n. 26, de 13 de maio de 2004.

NOMEAR, na forma do artigo 9º, inciso II, da Lei n.º 8.112, de 1990, TAISSA TEIXEIRA SANTOS DE VASCONCELOS para exercer, no Gabinete do Líder do Partido Trabalhista Brasileiro, o cargo em comissão de Assistente Técnico de Gabinete Adjunto D, CNE-15, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, criado pelo Ato da Mesa n. 43, de 29 de abril de 2004, convalidado pelo artigo 6º da Resolução n. 26, de 13 de maio de 2004.

Câmara dos Deputados, 31 de janeiro de 2006. – Deputado Aldo Rebelo, Presidente.

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MESA DIRETORAPresidente:ALDO REBELO - PCdoB - SP1º Vice-Presidente:JOSÉ THOMAZ NONÔ - PFL - AL2º Vice-Presidente:CIRO NOGUEIRA - PP - PI1º Secretário:INOCÊNCIO OLIVEIRA - PL - PE2º Secretário:NILTON CAPIXABA - PTB - RO3º Secretário:EDUARDO GOMES - PSDB - TO4º Secretário:JOÃO CALDAS - PL - AL1º Suplente de Secretário:GIVALDO CARIMBÃO - PSB - AL2º Suplente de Secretário:JORGE ALBERTO - PMDB - SE3º Suplente de Secretário:GERALDO RESENDE - PPS - MS4º Suplente de Secretário:MÁRIO HERINGER - PDT - MG

LÍDERES E VICE-LÍDERES

PTLíder: HENRIQUE FONTANA

Vice-Líderes:Colombo, Iara Bernardi, João Grandão, Jorge Bittar, JoséEduardo Cardozo, Luciano Zica, Luiz Alberto, Luiz EduardoGreenhalgh, Luiz Sérgio, Neyde Aparecida, Odair Cunha, Telmade Souza, Terezinha Fernandes, Vignatti, Zezéu Ribeiro, ZicoBronzeado, José Mentor, Vicentinho, Wasny de Roure, RicardoBerzoini e Fernando Ferro.

PMDBLíder: WILSON SANTIAGO

Vice-Líderes:Mendes Ribeiro Filho, Benjamin Maranhão, Asdrubal Bentes,Adelor Vieira, Carlos Eduardo Cadoca, Leandro Vilela, OsmarSerraglio, Mauro Benevides, Zé Gerardo, Rose de Freitas,Marcelino Fraga, Pedro Novais, Wladimir Costa, Moreira Franco,Eliseu Padilha, Jorge Alberto, Hermes Parcianello, MarceloCastro, Gervásio Oliveira e Gastão Vieira.

PFLLíder: RODRIGO MAIA

Vice-Líderes:Roberto Brant (1º Vice), Kátia Abreu, Luiz Carlos Santos, JoséRocha, Antonio Carlos Magalhães Neto, Onyx Lorenzoni,Abelardo Lupion, Pauderney Avelino, José Carlos Machado,Moroni Torgan, Corauci Sobrinho, Félix Mendonça, Júlio Cesar,Gervásio Silva, Alberto Fraga, Murilo Zauith e Nice Lobão.

PSDBLíder: ALBERTO GOLDMAN

Vice-Líderes:Eduardo Paes (1º Vice), Jutahy Junior, Yeda Crusius, RonaldoDimas, Lobbe Neto, Carlos Alberto Leréia, Antonio CarlosMendes Thame, João Almeida, Antonio Carlos Pannunzio,Eduardo Barbosa, Nilson Pinto, Vicente Arruda e Zulaiê Cobra.

PPLíder: JOSÉ JANENE

Vice-Líderes:Mário Negromonte (1º Vice), José Linhares, Francisco Dornelles,Romel Anizio, Francisco Appio, Nélio Dias, Professor IrapuanTeixeira, Reginaldo Germano, João Pizzolatti, Simão Sessim,

Benedito de Lira, Celso Russomanno, Julio Lopes e PedroCanedo.

PTBLíder: JOSÉ MÚCIO MONTEIRO

Vice-Líderes:Ricarte de Freitas (1º Vice), Arnaldo Faria de Sá, NelsonMarquezelli, Eduardo Seabra, Josué Bengtson, Pastor Reinaldo,Iris Simões, Paes Landim, Jackson Barreto, Elaine Costa e JovairArantes.

PLLíder: SANDRO MABEL

Vice-Líderes:Miguel de Souza (1º Vice), Almir Sá, Amauri Gasques, Aracely dePaula, Giacobo, Inaldo Leitão, José Carlos Araújo, LincolnPortela, Neucimar Fraga e Maurício Rabelo.

PSBLíder: RENATO CASAGRANDE

Vice-Líderes:Dr. Ribamar Alves, Isaías Silvestre, Barbosa Neto, Jorge Gomes,B. Sá, João Paulo Gomes da Silva e Marcondes Gadelha.

PDTLíder: SEVERIANO ALVES

Vice-Líderes:Álvaro Dias (1º Vice), Manato, Pompeo de Mattos, João Fontes eAndré Figueiredo.

PPSLíder: DIMAS RAMALHO

Vice-Líderes:Rogério Teófilo (1º Vice), Raul Jungmann, Fernando Coruja eGeraldo Thadeu.

PCdoBLíder: RENILDO CALHEIROS

Vice-Líderes:Jamil Murad, Perpétua Almeida e Inácio Arruda.

PVLíder: SARNEY FILHO

Vice-Líderes:Marcelo Ortiz e Leonardo Mattos.

PSOLLíder: LUCIANA GENRO

Vice-Líderes:Babá e João Alfredo.

PSCLíder: PASTOR AMARILDO

Vice-Líderes:Zequinha Marinho.

Parágrafo 4º, Artigo 9º do RICD

PRONARepr.: ENÉAS

PMRRepr.:

PTCRepr.: CARLOS WILLIAN

Liderança do GovernoLíder: ARLINDO CHINAGLIA

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Vice-Líderes:Beto Albuquerque, Sigmaringa Seixas, Vicente Cascione eRenildo Calheiros.

Liderança da MinoriaLíder: JOSÉ CARLOS ALELUIA

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DEPUTADOS EM EXERCÍCIO

RoraimaAlceste Almeida - PTBAlmir Sá - PLDr. Rodolfo Pereira - PDTFrancisco Rodrigues - PFLLuciano Castro - PLMaria Helena - PSBPastor Frankembergen - PTBSuely Campos - PP

AmapáBadu Picanço - PLCoronel Alves - PLDavi Alcolumbre - PFLDr. Benedito Dias - PPEduardo Seabra - PTBEvandro Milhomen - PSBGervásio Oliveira - PMDBHélio Esteves - PT

ParáAnivaldo Vale - PSDBAnn Pontes - PMDBAsdrubal Bentes - PMDBBabá - PSOLJader Barbalho - PMDBJosé Priante - PMDBJosué Bengtson - PTBNicias Ribeiro - PSDBNilson Pinto - PSDBRaimundo Santos - PLSocorro Gomes - PCdoBVic Pires Franco - PFLWladimir Costa - PMDBZé Geraldo - PTZé Lima - PPZenaldo Coutinho - PSDBZequinha Marinho - PSC

AmazonasÁtila Lins - PMDBCarlos Souza - PPFrancisco Garcia - PPHumberto Michiles - PLLupércio Ramos - PMDBPauderney Avelino - PFLSilas Câmara - PTBVanessa Grazziotin - PCdoB

RondôniaAgnaldo Muniz - PPAnselmo - PTEduardo Valverde - PTHamilton Casara - PSDBMarinha Raupp - PMDBMiguel de Souza - PLNatan Donadon - PMDBNilton Capixaba - PTB

AcreChicão Brígido - PMDBHenrique Afonso - PTJoão Correia - PMDBJoão Tota - PPJúnior Betão - PLNilson Mourão - PTPerpétua Almeida - PCdoBZico Bronzeado - PT

TocantinsAna Alencar - PSDBDarci Coelho - PPEdmundo Galdino - PDTKátia Abreu - PFL

Maurício Rabelo - PLOsvaldo Reis - PMDBPastor Amarildo - PSCRonaldo Dimas - PSDB

MaranhãoAlbérico Filho - PMDBAntonio Joaquim - PSDBCésar Bandeira - PFLClóvis Fecury - PFLCosta Ferreira - PSCDr. Ribamar Alves - PSBGastão Vieira - PMDBJoão Castelo - PSDBLuciano Leitoa - PSBNeiva Moreira - PDTNice Lobão - PFLPedro Fernandes - PTBPedro Novais - PMDBRemi Trinta - PLSarney Filho - PVSebastião Madeira - PSDBTerezinha Fernandes - PTWagner Lago - PDT

CearáAlmeida de Jesus - PLAndré Figueiredo - PDTAníbal Gomes - PMDBAntenor Naspolini - PSDBAntonio Cambraia - PSDBAriosto Holanda - PSBArnon Bezerra - PTBBismarck Maia - PSDBEunício Oliveira - PMDBGonzaga Mota - PSDBInácio Arruda - PCdoBJoão Alfredo - PSOLJosé Linhares - PPJosé Pimentel - PTLéo Alcântara - PSDBManoel Salviano - PSDBMarcelo Teixeira - PSDBMauro Benevides - PMDBMoroni Torgan - PFLPastor Pedro Ribeiro - PMDBVicente Arruda - PSDBZé Gerardo - PMDB

PiauíÁtila Lira - PSDBB. Sá - PSBCiro Nogueira - PPJúlio Cesar - PFLMarcelo Castro - PMDBMoraes Souza - PMDBMussa Demes - PFLNazareno Fonteles - PTPaes Landim - PTBSimplício Mário - PT

Rio Grande do NorteÁlvaro Dias - PDTBetinho Rosado - PFLFátima Bezerra - PTHenrique Eduardo Alves - PMDBIberê Ferreira - PSBNélio Dias - PPNey Lopes - PFLSandra Rosado - PSB

ParaíbaBenjamin Maranhão - PMDBCarlos Dunga - PTBDomiciano Cabral - PSDB

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Enivaldo Ribeiro - PPInaldo Leitão - PLLúcia Braga - PMDBLuiz Couto - PTMarcondes Gadelha - PSBPhilemon Rodrigues - PTBRicardo Rique - PLWellington Roberto - PLWilson Santiago - PMDB

PernambucoAndré de Paula - PFLArmando Monteiro - PTBCarlos Batata - PFLCarlos Eduardo Cadoca - PMDBEduardo Campos - PSBFernando Ferro - PTGonzaga Patriota - PSBInocêncio Oliveira - PLJoaquim Francisco - PFLJorge Gomes - PSBJosé Chaves - PTBJosé Mendonça Bezerra - PFLJosé Múcio Monteiro - PTBLuiz Piauhylino - PDTMarcos de Jesus - PFLMaurício Rands - PTOsvaldo Coelho - PFLPastor Francisco Olímpio - PSBPaulo Rubem Santiago - PTPedro Corrêa - PPRaul Jungmann - PPSRenildo Calheiros - PCdoBRoberto Freire - PPSRoberto Magalhães - PFLSalatiel Carvalho - PFL

AlagoasBenedito de Lira - PPGivaldo Carimbão - PSBHelenildo Ribeiro - PSDBJoão Caldas - PLJoão Lyra - PTBJosé Thomaz Nonô - PFLMaurício Quintella Lessa - PDTOlavo Calheiros - PMDBRogério Teófilo - PPS

SergipeBosco Costa - PSDBCleonâncio Fonseca - PPHeleno Silva - PLIvan Paixão - PPSJackson Barreto - PTBJoão Fontes - PDTJorge Alberto - PMDBJosé Carlos Machado - PFL

BahiaAlice Portugal - PCdoBAntonio Carlos Magalhães Neto - PFLAroldo Cedraz - PFLClaudio Cajado - PFLColbert Martins - PPSCoriolano Sales - PFLDaniel Almeida - PCdoBEdson Duarte - PVFábio Souto - PFLFélix Mendonça - PFLFernando de Fabinho - PFLGeddel Vieira Lima - PMDBGerson Gabrielli - PFLGuilherme Menezes - PTJairo Carneiro - PFL

João Almeida - PSDBJoão Carlos Bacelar - PLJoão Leão - PPJonival Lucas Junior - PTBJosé Carlos Aleluia - PFLJosé Carlos Araújo - PLJosé Rocha - PFLJosias Gomes - PTJutahy Junior - PSDBLuiz Alberto - PTLuiz Bassuma - PTLuiz Carreira - PFLMarcelo Guimarães Filho - PFLMário Negromonte - PPMilton Barbosa - PSCNelson Pellegrino - PTPaulo Magalhães - PFLPedro Irujo - PMDBReginaldo Germano - PPRobério Nunes - PFLSeveriano Alves - PDTWalter Pinheiro - PTZelinda Novaes - PFLZezéu Ribeiro - PT

Minas GeraisAdemir Camilo - PDTAlexandre Maia - PMDBAna Guerra - PTAracely de Paula - PLBonifácio de Andrada - PSDBCabo Júlio - PMDBCarlos Melles - PFLCarlos Mota - PSBCarlos Willian - PTCCésar Medeiros - PTCleuber Carneiro - PTBCustódio Mattos - PSDBDr. Francisco Gonçalves - PPSEdmar Moreira - PFLEduardo Barbosa - PSDBEliseu Resende - PFLFernando Diniz - PMDBGeraldo Thadeu - PPSGilmar Machado - PTIbrahim Abi-ackel - PPIsaías Silvestre - PSBIvo José - PTJaime Martins - PLJoão Magalhães - PMDBJoão Magno - PTJoão Paulo Gomes da Silva - PSBJosé Militão - PTBJosé Santana de Vasconcellos - PLJúlio Delgado - PSBLael Varella - PFLLeonardo Mattos - PVLeonardo Monteiro - PTLincoln Portela - PLMarcello Siqueira - PMDBMárcio Reinaldo Moreira - PPMaria do Carmo Lara - PTMaria Lúcia Cardoso - PMDBMário Assad Júnior - PSBMário Heringer - PDTMauro Lopes - PMDBNarcio Rodrigues - PSDBOdair Cunha - PTOsmânio Pereira - PTBPaulo Delgado - PTRafael Guerra - PSDB

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Reginaldo Lopes - PTRoberto Brant - PFLRomel Anizio - PPRomeu Queiroz - PTBSérgio Miranda - PDTVadinho Baião - PTVirgílio Guimarães - PTVittorio Medioli - PV

Espírito SantoFeu Rosa - PPIriny Lopes - PTJair de Oliveira - PMDBManato - PDTMarcelino Fraga - PMDBMarcus Vicente - PTBNeucimar Fraga - PLNilton Baiano - PPRenato Casagrande - PSBRose de Freitas - PMDB

Rio de JaneiroAldir Cabral - PFLAlexandre Cardoso - PSBAlexandre Santos - PMDBAlmerinda de Carvalho - PMDBAlmir Moura - PFLAndré Costa - PDTAntonio Carlos Biscaia - PTBernardo Ariston - PMDBCarlos Nader - PLCarlos Santana - PTChico Alencar - PSOLDeley - PSCDr. Heleno - PSCEdson Ezequiel - PMDBEduardo Cunha - PMDBEduardo Paes - PSDBElaine Costa - PTBFernando Gabeira - PVFernando Gonçalves - PTBFernando Lopes - PMDBFrancisco Dornelles - PPItamar Serpa - PSDBJair Bolsonaro - PPJandira Feghali - PCdoBJoão Mendes de Jesus - PSBJorge Bittar - PTJosé Divino - PMRJosias Quintal - PSBJuíza Denise Frossard - PPSJulio Lopes - PPLaura Carneiro - PFLLeonardo Picciani - PMDBLuiz Sérgio - PTMárcio Fortes - PSDBMiro Teixeira - PDTMoreira Franco - PMDBNelson Bornier - PMDBPaulo Baltazar - PSBPaulo Feijó - PSDBReinaldo Betão - PLReinaldo Gripp - PLRenato Cozzolino - PDTRodrigo Maia - PFLSandro Matos - PTBSimão Sessim - PPVieira Reis - PMR

São PauloAlberto Goldman - PSDBAldo Rebelo - PCdoBAmauri Gasques - PL

Angela Guadagnin - PTAntonio Carlos Mendes Thame - PSDBAntonio Carlos Pannunzio - PSDBArlindo Chinaglia - PTArnaldo Faria de Sá - PTBAry Kara - PTBCarlos Sampaio - PSDBCelso Russomanno - PPChico Sardelli - PVCláudio Magrão - PPSCorauci Sobrinho - PFLDelfim Netto - PMDBDevanir Ribeiro - PTDimas Ramalho - PPSDurval Orlato - PTEdinho Montemor - PSBEdna Macedo - PTBElimar Máximo Damasceno - PRONAEnéas - PRONAFernando Estima - PPSGilberto Nascimento - PMDBIara Bernardi - PTIldeu Araujo - PPIvan Valente - PSOLJamil Murad - PCdoBJefferson Campos - PTBJoão Batista - PPJoão Herrmann Neto - PDTJoão Paulo Cunha - PTJosé Eduardo Cardozo - PTJosé Mentor - PTJovino Cândido - PVJulio Semeghini - PSDBLobbe Neto - PSDBLuciano Zica - PTLuiz Antonio Fleury - PTBLuiz Carlos Santos - PFLLuiz Eduardo Greenhalgh - PTLuiza Erundina - PSBMarcelo Barbieri - PMDBMarcelo Ortiz - PVMarcos Abramo - PPMariângela Duarte - PTMedeiros - PLMichel Temer - PMDBMilton Monti - PLNelson Marquezelli - PTBNeuton Lima - PTBOrlando Fantazzini - PSOLPaulo Lima - PMDBProfessor Irapuan Teixeira - PPProfessor Luizinho - PTRicardo Berzoini - PTRicardo Izar - PTBRoberto Gouveia - PTRobson Tuma - PFLSalvador Zimbaldi - PSBSilvio Torres - PSDBTelma de Souza - PTVadão Gomes - PPVanderlei Assis - PPVicente Cascione - PTBVicentinho - PTWalter Barelli - PSDBWanderval Santos - PLXico Graziano - PSDBZulaiê Cobra - PSDB

Mato GrossoCarlos Abicalil - PTCelcita Pinheiro - PFL

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Lino Rossi - PPPedro Henry - PPRicarte de Freitas - PTBTeté Bezerra - PMDBThelma de Oliveira - PSDBWellington Fagundes - PL

Distrito FederalAlberto Fraga - PFLJorge Pinheiro - PLJosé Roberto Arruda - PFLManinha - PSOLOsório Adriano - PFLSigmaringa Seixas - PTTatico - PTBWasny de Roure - PT

GoiásBarbosa Neto - PSBCapitão Wayne - PSDBCarlos Alberto Leréia - PSDBEnio Tatico - PLJoão Campos - PSDBJovair Arantes - PTBLeandro Vilela - PMDBLuiz Bittencourt - PMDBNeyde Aparecida - PTPedro Canedo - PPPedro Chaves - PMDBRonaldo Caiado - PFLRubens Otoni - PTSandes Júnior - PPSandro Mabel - PLSérgio Caiado - PPVilmar Rocha - PFL

Mato Grosso do SulAntônio Carlos Biffi - PTAntonio Cruz - PPGeraldo Resende - PPSJoão Grandão - PTMurilo Zauith - PFLNelson Trad - PMDBVander Loubet - PTWaldemir Moka - PMDB

ParanáAbelardo Lupion - PFLAffonso Camargo - PSDBAirton Roveda - PPSAlex Canziani - PTBAndré Zacharow - PMDBAssis Miguel do Couto - PTCezar Silvestri - PPSChico da Princesa - PLClaudio Rorato - PMDBColombo - PTDilceu Sperafico - PPDr. Rosinha - PTDra. Clair - PTEduardo Sciarra - PFLGiacobo - PLGustavo Fruet - PSDBHermes Parcianello - PMDBIris Simões - PTBJosé Janene - PPLuiz Carlos Hauly - PSDBMax Rosenmann - PMDBMoacir Micheletto - PMDBNelson Meurer - PPOdílio Balbinotti - PMDBOliveira Filho - PLOsmar Serraglio - PMDBRicardo Barros - PP

Selma Schons - PTTakayama - PMDBVitorassi - PT

Santa CatarinaAdelor Vieira - PMDBCarlito Merss - PTEdinho Bez - PMDBEdison Andrino - PMDBFernando Coruja - PPSGervásio Silva - PFLIvan Ranzolin - PFLJoão Pizzolatti - PPJorge Boeira - PTLeodegar Tiscoski - PPLuci Choinacki - PTMauro Passos - PTPaulo Afonso - PMDBPaulo Bauer - PSDBVignatti - PTZonta - PP

Rio Grande do SulAdão Pretto - PTAfonso Hamm - PPAlceu Collares - PDTBeto Albuquerque - PSBCezar Schirmer - PMDBDarcísio Perondi - PMDBEliseu Padilha - PMDBEnio Bacci - PDTÉrico Ribeiro - PPFrancisco Appio - PPFrancisco Turra - PPHenrique Fontana - PTJúlio Redecker - PSDBKelly Moraes - PTBLuciana Genro - PSOLLuis Carlos Heinze - PPMarco Maia - PTMaria do Rosário - PTMendes Ribeiro Filho - PMDBMilton Cardias - PTBNelson Proença - PPSOnyx Lorenzoni - PFLOrlando Desconsi - PTOsvaldo Biolchi - PMDBPastor Reinaldo - PTBPaulo Gouvêa - PLPaulo Pimenta - PTPompeo de Mattos - PDTTarcísio Zimmermann - PTWilson Cignachi - PMDBYeda Crusius - PSDB

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COMISSÕES PERMANENTES

COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA,ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL

Presidente: Ronaldo Caiado (PFL)1º Vice-Presidente: Luis Carlos Heinze (PP)2º Vice-Presidente: Francisco Turra (PP)3º Vice-Presidente: Assis Miguel do Couto (PT)Titulares Suplentes

PTAdão Pretto Guilherme MenezesAnselmo Luci ChoinackiAssis Miguel do Couto Odair CunhaJoão Grandão Reginaldo LopesJosias Gomes Vadinho BaiãoOrlando Desconsi VignattiVander Loubet Zé Geraldo

PMDBAlexandre Maia vaga do PL Claudio RoratoGervásio Oliveira Marcelino FragaLeandro Vilela Mauro LopesMoacir Micheletto Osvaldo ReisOdílio Balbinotti Pedro ChavesWaldemir Moka Rose de FreitasWilson Cignachi 1 vagaZé Gerardo

Bloco PFL, PRONAAbelardo Lupion Alberto Fraga vaga do PTB

Carlos Batata vaga do PV Betinho RosadoCarlos Melles Eduardo SciarraEnéas Félix MendonçaKátia Abreu Francisco RodriguesOsvaldo Coelho vaga do PC do B Lael VarellaRonaldo Caiado

PSDBAnivaldo Vale Antonio Carlos Mendes ThameXico Graziano Carlos Alberto Leréia(Dep. do PL ocupa a vaga) Júlio Redecker(Dep. do PP ocupa a vaga) Julio Semeghini

PPDilceu Sperafico Afonso HammFrancisco Turra Cleonâncio Fonseca vaga do PL

Luis Carlos Heinze Érico RibeiroNélio Dias vaga do S.PART. Nelson MeurerZé Lima vaga do PSDB Sérgio CaiadoZonta

PTBCarlos Dunga Josué BengtsonJoão Lyra Tatico vaga do PL

Nelson Marquezelli (Dep. do PPS ocupa a vaga)

(Dep. do PSB ocupa a vaga) (Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga)

(Dep. do PPS ocupa a vaga)PL

Almir Sá vaga do PSDB João Carlos BacelarHeleno Silva (Dep. do PP ocupa a vaga)Wellington Fagundes (Dep. do PTB ocupa a vaga)(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PPSCezar Silvestri Airton Roveda vaga do PTB

Dr. Francisco Gonçalves vaga do PTB

Geraldo ThadeuPSB

Iberê Ferreira vaga do PTB 1 vagaLuciano Leitoa

PDTDr. Rodolfo Pereira Pompeo de Mattos

PC do B(Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga) 1 vaga

PV(Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga) Edson Duarte

S.PART.(Dep. do PP ocupa a vaga) 1 vagaSecretário(a): Moizes Lobo da CunhaLocal: Anexo II, Térreo, Ala C, sala 36Telefones: 216-6403/6404/6406FAX: 216-6415

COMISSÃO DA AMAZÔNIA, INTEGRAÇÃO NACIONAL E DEDESENVOLVIMENTO REGIONAL

Presidente: Maria Helena (PSB)1º Vice-Presidente: Átila Lins (PMDB)2º Vice-Presidente: Júnior Betão (PL)3º Vice-Presidente: Severiano Alves (PDT)Titulares Suplentes

PTCarlos Abicalil AnselmoHenrique Afonso Nilson MourãoZé Geraldo 2 vagasZico Bronzeado

PMDBAnn Pontes Asdrubal BentesÁtila Lins vaga do PSDB Gervásio OliveiraLupércio Ramos Marcelo CastroNatan Donadon

Bloco PFL, PRONADavi Alcolumbre (Dep. do PP ocupa a vaga)(Dep. do PCdoB ocupa a vaga) 1 vaga

PSDB(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Anivaldo Vale1 vaga Hamilton Casara vaga do PP

Zenaldo CoutinhoPP

Agnaldo Muniz Marcos Abramo vaga do Bloco PFL, PRONA

Carlos Souza Suely Campos(Dep. do PSDB ocupa a vaga)

PTBFernando Gonçalves 2 vagas(Dep. do PSC ocupa a vaga)

PLJúnior Betão Coronel AlvesMiguel de Souza Raimundo Santos

PPS(Dep. do PSB ocupa a vaga) 1 vaga

PSBMaria Helena vaga do PPS (Dep. do PCdoB ocupa a vaga)1 vaga

PDTSeveriano Alves Dr. Rodolfo Pereira

PCdoBPerpétua Almeida vaga do Bloco PFL, PRONA Vanessa Grazziotin vaga do PSB

PSCZequinha Marinho vaga do PTB

Secretário(a): Nilza Maria Ferreira AlvesLocal: Anexo II - Sala T- 59Telefones: 216-6432FAX: 216-6440

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO EINFORMÁTICA

Presidente: Jader Barbalho (PMDB)1º Vice-Presidente: Pedro Chaves (PMDB)2º Vice-Presidente: Eduardo Sciarra (PFL)3º Vice-Presidente: Silas Câmara (PTB)Titulares Suplentes

PTJorge Bittar Angela GuadagninWalter Pinheiro César Medeiros

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(Dep. do PL ocupa a vaga) Durval Orlato vaga do PL

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Fernando Ferro(Dep. do PP ocupa a vaga) Henrique Afonso(Dep. do PDT ocupa a vaga) Mariângela Duarte(Dep. do PL ocupa a vaga) Vicentinho

Wasny de RourePMDB

Adelor Vieira Gastão VieiraEunício Oliveira vaga do PT Henrique Eduardo AlvesGilberto Nascimento Marinha RauppHermes Parcianello Pastor Pedro RibeiroJader Barbalho Wladimir Costa

Marcelo Barbieri (Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga)

Pedro Chaves (Dep. do PMR ocupa a vaga)Pedro Irujo vaga do PL

TakayamaBloco PFL, PRONA

Corauci Sobrinho Aldir CabralEduardo Sciarra Almir Moura vaga do PMDB

José Mendonça Bezerra vaga do

PTB César Bandeira

José Rocha Davi AlcolumbreJúlio Cesar Robson TumaVic Pires Franco (Dep. do PL ocupa a vaga)

PSDBGustavo Fruet Antonio Joaquim vaga do PTB

Julio Semeghini João CamposNarcio Rodrigues João CasteloProfessora Raquel Teixeira(Licenciado) Lobbe Neto

Manoel SalvianoPP

João Batista vaga do PT Antonio Cruz vaga do PTB

Pedro Corrêa Enivaldo RibeiroRicardo Barros Leodegar TiscoskiSandes Júnior Romel AnizioVanderlei Assis (Dep. do PSB ocupa a vaga)

PTBIris Simões Arnon BezerraSilas Câmara Pastor Reinaldo(Dep. do PL ocupa a vaga) (Dep. do PP ocupa a vaga)(Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga) (Dep. do PSDB ocupa a vaga)

PLBadu Picanço vaga do PT Amauri GasquesCarlos Nader vaga do PTB Inaldo LeitãoMaurício Rabelo José Carlos Araújo vaga do Bloco PFL, PRONA

Raimundo Santos José Santana de Vasconcellos vaga

do PSL

Wanderval Santos vaga do PT (Dep. do PT ocupa a vaga)(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PPSNelson Proença Raul Jungmann

PSBJoão Mendes de Jesus vaga do PSL Ariosto HolandaJorge Gomes vaga do PC do B Salvador Zimbaldi vaga do PP

Luiza ErundinaPDT

Maurício Quintella Lessa Luiz PiauhylinoMiro Teixeira vaga do PT

PC do B(Dep. do PSB ocupa a vaga) Inácio Arruda

PVJovino Cândido Leonardo Mattos

PSL(Dep. do PSB ocupa a vaga) (Dep. do PL ocupa a vaga)

PMRVieira Reis vaga do PMDB

Secretário(a): Myriam Gonçalves Teixeira de Oliveira

Local: Anexo II, Térreo, Ala A, sala 49Telefones: 216-6452 A 6458FAX: 216-6465

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIAPresidente: Antonio Carlos Biscaia (PT)1º Vice-Presidente: José Mentor (PT)2º Vice-Presidente: Wilson Santiago (PMDB)3º Vice-Presidente: Roberto Magalhães (PFL)Titulares Suplentes

PTAntonio Carlos Biscaia Antônio Carlos BiffiJoão Paulo Cunha Dr. RosinhaJosé Eduardo Cardozo Iara BernardiJosé Mentor Iriny LopesLuiz Eduardo Greenhalgh José PimentelMaurício Rands Luciano ZicaNelson Pellegrino Luiz AlbertoOdair Cunha Luiz CoutoProfessor Luizinho Rubens OtoniSigmaringa Seixas (Dep. do PDT ocupa a vaga)(Dep. do PSB ocupa a vaga) 1 vaga

PMDBCezar Schirmer Albérico FilhoClaudio Rorato Aníbal GomesMaria Lúcia Cardoso Ann PontesMendes Ribeiro Filho Eduardo CunhaMichel Temer Leonardo PiccianiNelson Trad Mauro BenevidesOsmar Serraglio Mauro LopesPaulo Afonso Moraes SouzaWilson Santiago Pedro Irujo vaga do PL

(Dep. do PTB ocupa a vaga) (Dep. do PTB ocupa a vaga)(Dep. do PMR ocupa a vaga) (Dep. do PL ocupa a vaga)

(Dep. do PSB ocupa a vaga)Bloco PFL, PRONA

Antonio Carlos Magalhães Neto André de PaulaEdmar Moreira vaga do PL Coriolano SalesIvan Ranzolin EnéasJosé Roberto Arruda Laura CarneiroLuiz Carlos Santos Moroni TorganNey Lopes Mussa DemesPaulo Magalhães Onyx LorenzoniRoberto Magalhães Pauderney AvelinoRobson Tuma vaga do PTB

Vilmar RochaPSDB

Bosco Costa Antonio Carlos PannunzioJoão Almeida Átila LiraJutahy Junior Bonifácio de AndradaVicente Arruda Custódio MattosZenaldo Coutinho Helenildo RibeiroZulaiê Cobra Léo Alcântara

PPAntonio Cruz vaga do PTB Agnaldo MunizBenedito de Lira Celso RussomannoDarci Coelho Professor Irapuan TeixeiraIbrahim Abi-ackel Ricardo BarrosJoão Leão Sandes JúniorLino Rossi Sérgio CaiadoReginaldo Germano

PTBEdna Macedo Alceste Almeida vaga do PMDB

Jefferson Campos vaga do PMDB Alex CanzianiPaes Landim Ary KaraVicente Cascione Cleuber Carneiro(Dep. do PP ocupa a vaga) Luiz Antonio Fleury(Dep. do Bloco PFL, PRONA ocupaa vaga) (Dep. do PL ocupa a vaga)

(Dep. do PDT ocupa a vaga) (Dep. do PL ocupa a vaga)

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PLInaldo Leitão Almeida de JesusJosé Carlos Araújo Badu Picanço vaga do PTB

(Dep. do PDT ocupa a vaga) Enio Tatico(Dep. do PSB ocupa a vaga) Humberto Michiles vaga do PMDB

(Dep. do Bloco PFL, PRONA ocupaa vaga) Jaime Martins

Neucimar Fraga vaga do PTB

(Dep. do PSB ocupa a vaga)(Dep. do PMDB ocupa a

vaga)PPS

Juíza Denise Frossard Colbert MartinsRoberto Freire Fernando Coruja

PSBCarlos Mota vaga do PL Alexandre CardosoGonzaga Patriota vaga do PT Isaías Silvestre

Sandra Rosado João Mendes de Jesus vaga do

PL

(Dep. do PC do B ocupa a vaga) Júlio Delgado vaga do PMDB

PDTAdemir Camilo vaga do PL João FontesAlceu Collares Miro Teixeira vaga do PT

Luiz Piauhylino Pompeo de MattosSérgio Miranda vaga do PC do B

Wagner Lago vaga do PTB

PC do BJamil Murad vaga do PSB Alice Portugal(Dep. do PDT ocupa a vaga)

PVMarcelo Ortiz Sarney Filho

PMRJosé Divino vaga do PMDB

Secretário(a): Rejane Salete MarquesLocal: Anexo II,Térreo, Ala , sala 21Telefones: 216-6494FAX: 216-6499

COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDORPresidente: Luiz Antonio Fleury (PTB)1º Vice-Presidente: Eduardo Seabra (PTB)2º Vice-Presidente: Carlos Sampaio (PSDB)3º Vice-Presidente: Júlio Delgado (PSB)Titulares Suplentes

PTAna Guerra João GrandãoSelma Schons Luiz BassumaSimplício Mário Maria do Carmo Lara

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) (Dep. do PMDB ocupa avaga)

PMDBLuiz Bittencourt Hermes Parcianello vaga do PT

Paulo Lima Leandro VilelaWladimir Costa vaga do PT Max Rosenmann(Dep. do PDT ocupa a vaga) (Dep. do PMR ocupa a vaga)

Bloco PFL, PRONAMarcelo Guimarães Filho vaga do PDT Fernando de Fabinho vaga do PPS

Robério Nunes Kátia Abreu(Dep. do PTB ocupa a vaga) Marcos de Jesus vaga do PL

1 vaga Zelinda Novaes(Dep. do PTB ocupa a vaga)

PSDBCarlos Sampaio Yeda CrusiusMárcio Fortes (Dep. do PSB ocupa a vaga)

PPCelso Russomanno Julio LopesPedro Canedo 1 vaga

PTBEduardo Seabra Alex Canziani vaga do PDT

Jonival Lucas Junior vaga do Bloco PFL, Neuton Lima

PRONA

Luiz Antonio Fleury Ricardo IzarSandro Matos vaga do Bloco PFL, PRONA

PLAlmeida de Jesus Remi Trinta

1 vaga (Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga)

PPS

(Dep. do PSB ocupa a vaga) (Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga)

PSB

Givaldo Carimbão João Paulo Gomes da Silvavaga do PSDB

Júlio Delgado vaga do PPS Paulo BaltazarPDT

Renato Cozzolino vaga do PMDB (Dep. do PTB ocupa a vaga)(Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga)

PMRJosé Divino vaga do PMDB

Secretário(a): Lilian de Cássia Albuquerque SantosLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 152Telefones: 216-6920 A 6922FAX: 216-6925

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO,INDÚSTRIA E COMÉRCIO

Presidente: Romeu Queiroz (PTB)1º Vice-Presidente: Ildeu Araujo (PP)2º Vice-Presidente: Reginaldo Lopes (PT)3º Vice-Presidente: Fernando de Fabinho (PFL)Titulares Suplentes

PTJorge Boeira Jorge BittarReginaldo Lopes Josias GomesRubens Otoni (Dep. do PL ocupa a vaga)

PMDBBernardo Ariston Delfim Netto vaga do PP

Carlos Eduardo Cadoca Lupércio RamosEdson Ezequiel Wilson Cignachi

1 vagaBloco PFL, PRONA

Fernando de Fabinho Murilo Zauith vaga do PV

Gerson Gabrielli Osório AdrianoJoaquim Francisco vaga do PTB (Dep. do PDT ocupa a vaga)

PSDBJúlio Redecker Gonzaga MotaLéo Alcântara vaga do PV Yeda CrusiusRonaldo Dimas

PPIldeu Araujo Dr. Benedito Dias vaga do S.PART.

Sérgio Caiado Nélio Dias(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PTBRomeu Queiroz Armando Monteiro(Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga) Nelson Marquezelli

PLReinaldo Betão Giacobo vaga do PT

1 vagaPV

(Dep. do PSDB ocupa a vaga) (Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga)

S.PART.(Dep. do PSOL ocupa a vaga) (Dep. do PP ocupa a vaga)

PDTAndré Figueiredo vaga do Bloco PFL, PRONA

PSOLLuciana Genro vaga do S.PART.

Secretário(a): Aparecida de Moura Andrade

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Local: Anexo II, Térreo, Ala A, sala T33Telefones: 216-6601 A 6609FAX: 216-6610

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANOPresidente: Julio Lopes (PP)1º Vice-Presidente: Fábio Souto (PFL)2º Vice-Presidente: Colbert Martins (PPS)3º Vice-Presidente: Jaime Martins (PL)Titulares Suplentes

PTJoão Magno Roberto GouveiaMaria do Carmo Lara Terezinha FernandesZezéu Ribeiro Vitorassi

PMDBAlexandre Santos Zé GerardoMarinha Raupp 2 vagas(Dep. do PCdoB ocupa avaga)

Bloco PFL, PRONAFábio Souto Nice Lobão1 vaga (Dep. do PSC ocupa a vaga)

PSDBAna Alencar Domiciano CabralCustódio Mattos Gustavo Fruet

PPAfonso Hamm Darci CoelhoJulio Lopes Mário Negromonte

PTBJackson Barreto José ChavesPedro Fernandes Pastor Frankembergen

Silas Câmara vaga do PL

PLJaime Martins Chico da PrincesaPaulo Gouvêa (Dep. do PTB ocupa a vaga)

PPSColbert Martins 1 vaga

PSBBarbosa Neto Jorge Gomes

PCdoBInácio Arruda vaga do PMDB

PSCMilton Barbosa vaga do Bloco PFL, PRONA

Secretário(a): Romulo de Sousa MesquitaLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Ala C, Sala 188Telefones: 216-6551/ 6554FAX: 216-6560

COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS E MINORIASPresidente: Iriny Lopes (PT)1º Vice-Presidente: Luiz Couto (PT)2º Vice-Presidente: Pompeo de Mattos (PDT)3º Vice-Presidente: Chico Alencar (PSOL)Titulares Suplentes

PTIriny Lopes Adão PrettoLuci Choinacki Ana Guerra vaga do Bloco PFL, PRONA

Luiz Alberto vaga do PSDB Luiz Eduardo GreenhalghLuiz Couto vaga do PMDB Maria do Rosário(Dep. do PSOL ocupa a vaga)

PMDB(Dep. do PT ocupa a vaga) Bernardo Ariston2 vagas Chicão Brígido

(Dep. do PTB ocupa a vaga)Bloco PFL, PRONA

Alberto Fraga vaga do PTB Fernando de Fabinho(Dep. do PDT ocupa a vaga) Jairo Carneiro2 vagas (Dep. do PT ocupa a vaga)

PSDBSebastião Madeira Eduardo Barbosa

(Dep. do PT ocupa a vaga) João AlmeidaPP

(Dep. do PDT ocupa a vaga) José Linhares1 vaga Nilton Baiano

PTBPastor Reinaldo Alceste Almeida vaga do PMDB

(Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga) (Dep. do PPS ocupa a vaga)

(Dep. do PSOL ocupa a vaga)PL

(Dep. do PSOL ocupa a vaga) Paulo GouvêaPPS

1 vaga Geraldo Thadeu vaga do PTB

Roberto FreirePV

Leonardo Mattos Jovino CândidoPDT

Mário Heringer vaga do PP

Pompeo de Mattos vaga do Bloco PFL, PRONA

PSOLChico Alencar vaga do PT João Alfredo vaga do PTB

Orlando Fantazzini vaga do PL

Secretário(a): Márcio Marques de AraújoLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 185Telefones: 216-6575FAX: 216-6580

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURAPresidente: Paulo Delgado (PT)1º Vice-Presidente: Maria do Rosário (PT)2º Vice-Presidente: Celcita Pinheiro (PFL)3º Vice-Presidente: João Correia (PMDB)Titulares Suplentes

PTAntônio Carlos Biffi Carlos AbicalilIara Bernardi ColomboMaria do Rosário Fátima BezerraNeyde Aparecida Gilmar MachadoPaulo Delgado Walter Pinheiro vaga do PPS

Paulo Rubem Santiago (Dep. do PSOL ocupa avaga)

1 vagaPMDB

Gastão Vieira Alexandre MaiaJoão Correia Luiz BittencourtJoão Matos (Licenciado) Osmar SerraglioOsvaldo Biolchi Paulo Lima

Pastor Pedro Ribeiro (Dep. do PSC ocupa avaga)

(Dep. do PPS ocupa a vaga) (Dep. do PTB ocupa avaga)

Bloco PFL, PRONACelcita Pinheiro José Roberto ArrudaCésar Bandeira Osvaldo CoelhoClóvis Fecury vaga do PP Paulo MagalhãesMurilo Zauith vaga do PTB Roberto MagalhãesNice LobãoOnyx Lorenzoni vaga do PL

(Dep. do PP ocupa a vaga)PSDB

Antenor Naspolini Itamar SerpaBonifácio de Andrada vaga do PP Rafael GuerraLobbe Neto Thelma de OliveiraNilson Pinto

PPMarcos Abramo vaga do Bloco PFL, PRONA José LinharesProfessor Irapuan Teixeira Márcio Reinaldo Moreira(Dep. do PSDB ocupa a vaga) Zé Lima(Dep. do Bloco PFL, PRONA ocupaa vaga)

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PTBNeuton Lima Elaine CostaRicardo Izar Jefferson Campos vaga do PMDB

(Dep. do Bloco PFL, PRONA ocupaa vaga) Jonival Lucas Junior

Kelly MoraesPL

(Dep. do PSOL ocupa a vaga) Carlos Nader vaga do PC do B

(Dep. do Bloco PFL, PRONA ocupaa vaga) Humberto Michiles

1 vaga MedeirosMilton Monti

PPSGeraldo Resende vaga do PSB (Dep. do PT ocupa a vaga)Ivan Paixão vaga do PMDB

Rogério TeófiloPSB

(Dep. do PPS ocupa a vaga) Luciano LeitoaPDT

Álvaro Dias Severiano AlvesPC do B

Alice Portugal (Dep. do PL ocupa a vaga)PSOL

Ivan Valente vaga do PL Chico Alencar vaga do PT

PSCDr. Heleno vaga do PMDB

Secretário(a): Anamélia Lima Rocha FernandesLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 170Telefones: 216-6622/6625/6627/6628FAX: 216-6635

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃOPresidente: Geddel Vieira Lima (PMDB)1º Vice-Presidente: Eduardo Cunha (PMDB)2º Vice-Presidente: Luiz Carlos Hauly (PSDB)3º Vice-Presidente: Carlito Merss (PT)Titulares Suplentes

PTCarlito Merss Henrique FontanaJosé Pimentel João Paulo CunhaNazareno Fonteles Jorge BoeiraRicardo Berzoini vaga do PSB Paulo Rubem SantiagoVignatti Tarcísio ZimmermannVirgílio Guimarães Vadinho BaiãoWasny de Roure

PMDBDelfim Netto vaga do PP Eliseu PadilhaEduardo Cunha Michel TemerGeddel Vieira Lima Nelson BornierJoão Magalhães Odílio Balbinotti

José Priante vaga do PTB (Dep. do PTC ocupa avaga)

Marcelino Fraga 1 vagaMax RosenmannMoreira FrancoPedro Novais vaga do PC do B

Bloco PFL, PRONACoriolano Sales vaga do PL Eliseu ResendeFélix Mendonça Júlio CesarJosé Carlos Machado Rodrigo MaiaLuiz Carreira Ronaldo CaiadoMussa Demes vaga do PL

Osório AdrianoPauderney Avelino vaga do PDT

Roberto Brant vaga do PP

PSDBGonzaga Mota Antonio CambraiaLuiz Carlos Hauly Custódio MattosSilvio Torres Julio SemeghiniYeda Crusius Walter Barelli

PPEnivaldo Ribeiro vaga do PL Benedito de LiraFrancisco Dornelles Carlos Souza(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Feu Rosa vaga do PL

(Dep. do Bloco PFL, PRONA ocupaa vaga) Zonta

PTB

Armando Monteiro (Dep. do PPS ocupa avaga)

José Militão 2 vagas(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PL(Dep. do Bloco PFL, PRONA ocupaa vaga)

(Dep. do PDT ocupa avaga)

(Dep. do PP ocupa a vaga) (Dep. do PP ocupa a vaga)(Dep. do Bloco PFL, PRONA ocupaa vaga) 1 vaga

PPSFernando Coruja Geraldo Thadeu vaga do PTB

Nelson ProençaPSB

(Dep. do PT ocupa a vaga) Beto AlbuquerquePDT

(Dep. do Bloco PFL, PRONA ocupaa vaga) Ademir Camilo vaga do PL

André FigueiredoSérgio Miranda vaga do PC do B

PC do B

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) (Dep. do PDT ocupa avaga)

PTCCarlos Willian vaga do PMDB

Secretário(a): Marcelle R C CavalcantiLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 136Telefones: 216-6654/6655/6652FAX: 216-6660

COMISSÃO DE FISCALIZAÇÃO FINANCEIRA E CONTROLEPresidente: Alexandre Cardoso (PSB)1º Vice-Presidente: Pastor Francisco Olímpio (PSB)2º Vice-Presidente: Francisco Garcia (PP)3º Vice-Presidente:Titulares Suplentes

PTColombo Eduardo ValverdeVitorassi José Mentor2 vagas Sigmaringa Seixas

Virgílio GuimarãesPMDB

Aníbal Gomes vaga do PTB João Correia vaga do PTB

Asdrubal Bentes vaga do PL João MagalhãesFernando Lopes Marcelino FragaMauro Benevides (Dep. do PDT ocupa a vaga)Olavo Calheiros

Bloco PFL, PRONAAldir Cabral José Carlos Machado(Dep. do PSDB ocupa a vaga) Pauderney Avelino1 vaga Rodrigo Maia

PSDBEduardo Paes João AlmeidaManoel Salviano Luiz Carlos HaulyPaulo Bauer vaga do Bloco PFL, PRONA

PPFrancisco Garcia Luis Carlos HeinzeSimão Sessim 1 vaga

PTBElaine Costa Iris Simões

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) (Dep. do PMDB ocupa avaga)

PL

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(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Wellington Roberto1 vaga 1 vaga

PPS1 vaga (Dep. do PSB ocupa a vaga)

PSBAlexandre Cardoso B. Sá vaga do PPS

Pastor Francisco Olímpio vaga do PDT Barbosa Neto vaga do PDT

Paulo BaltazarPDT

(Dep. do PSB ocupa a vaga) Renato Cozzolino vaga do PMDB

(Dep. do PSB ocupa a vaga)Secretário(a): Maria Linda MagalhãesLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 161Telefones: 216-6671 A 6675FAX: 216-6676

COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVAPresidente: Fátima Bezerra (PT)1º Vice-Presidente: Leonardo Monteiro (PT)2º Vice-Presidente: Selma Schons (PT)3º Vice-Presidente: Luiza Erundina (PSB)Titulares Suplentes

PTFátima Bezerra Ana GuerraIvo José vaga do PPS Vadinho BaiãoLeonardo Monteiro (Dep. do PSOL ocupa a vaga)Selma Schons

PMDBAlbérico Filho Olavo CalheirosAlmerinda de Carvalho 2 vagasWilson Santiago

Bloco PFL, PRONAVilmar Rocha Laura Carneiro1 vaga 1 vaga

PSDBAntenor Naspolini 2 vagas1 vaga

PPEnivaldo Ribeiro 2 vagasJoão Leão vaga do PL

1 vagaPTB

Pastor Reinaldo 2 vagas1 vaga

PLJaime Martins 2 vagas(Dep. do PP ocupa a vaga)

PPS(Dep. do PT ocupa a vaga) 1 vaga

PSBLuiza Erundina 1 vaga

PSOLJoão Alfredo vaga do PT

Secretário(a): Ruy dos Santos SiqueiraLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Ala A, salas 121/122Telefones: 216-6692 / 6693FAX: 216-6700

COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTOSUSTENTÁVEL

Presidente: Luciano Castro (PL)1º Vice-Presidente: Jorge Pinheiro (PL)2º Vice-Presidente: Paulo Baltazar (PSB)3º Vice-Presidente: Kelly Moraes (PTB)Titulares Suplentes

PTCésar Medeiros Dra. ClairLeonardo Monteiro Luiz SérgioLuciano Zica Mauro Passos(Dep. do PSOL ocupa a vaga) Selma Schons

PMDB(Dep. do PTC ocupa a vaga) Almerinda de Carvalho(Dep. do PV ocupa a vaga) Max Rosenmann1 vaga Teté Bezerra

Bloco PFL, PRONA(Dep. do PV ocupa a vaga) Gervásio Silva(Dep. do PL ocupa a vaga) Joaquim Francisco vaga do PTB

Luiz CarreiraPSDB

Antonio Carlos Mendes Thame Affonso Camargo(Dep. do PV ocupa a vaga) Vicente Arruda vaga do PL

Xico GrazianoPP

(Dep. do PSOL ocupa a vaga) (Dep. do PTB ocupa a vaga)1 vaga 1 vaga

PTBKelly Moraes Paes LandimSandro Matos Vicente Cascione vaga do PP

(Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga)

PLJorge Pinheiro Wellington FagundesLuciano Castro (Dep. do PSDB ocupa a vaga)Oliveira Filho vaga do Bloco PFL, PRONA

PPS(Dep. do PSB ocupa a vaga) Cezar Silvestri

PSBPaulo Baltazar vaga do PPS

PVEdson Duarte vaga do Bloco PFL, PRONA

Fernando Gabeira vaga do PSDB

Sarney Filho vaga do PMDB

PSOLBabá vaga do PP

João Alfredo vaga do PT

PTCCarlos Willian vaga do PMDB

Secretário(a): Aurenilton Araruna de AlmeidaLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 150Telefones: 216-6521 A 6526FAX: 216-6535

COMISSÃO DE MINAS E ENERGIAPresidente: Nicias Ribeiro (PSDB)1º Vice-Presidente: Paulo Feijó (PSDB)2º Vice-Presidente: Rose de Freitas (PMDB)3º Vice-Presidente: Nelson Meurer (PP)Titulares Suplentes

PTEduardo Valverde Hélio EstevesFernando Ferro Ivo JoséLuiz Bassuma João MagnoLuiz Sérgio Vander Loubet

Mauro Passos (Dep. do PDT ocupa avaga)

PMDBAlbérico Filho Alexandre SantosMarcello Siqueira André Zacharow vaga do PSB

Rose de Freitas Edinho Bez(Dep. do PSC ocupa a vaga) Marinha Raupp(Dep. do PSC ocupa a vaga) Moreira Franco

(Dep. do PSB ocupa avaga)

Bloco PFL, PRONABetinho Rosado vaga do PC do B Aroldo CedrazGervásio Silva Gerson Gabrielli(Dep. do PPS ocupa a vaga) Luiz Carlos Santos2 vagas Pauderney Avelino

PSDBHelenildo Ribeiro João Almeida

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Nicias Ribeiro Ronaldo DimasPaulo Feijó 1 vaga

PPJoão Pizzolatti Dilceu Sperafico vaga do PTB

João Tota Francisco AppioNelson Meurer Reginaldo GermanoRomel Anizio vaga do PDT Simão Sessim vaga do PTB

Vadão GomesPTB

Marcus Vicente Edna MacedoOsmânio Pereira (Dep. do PP ocupa a vaga)Tatico vaga do PL (Dep. do PP ocupa a vaga)(Dep. do PSB ocupa a vaga)

PLAracely de Paula Maurício Rabelo

José Santana de Vasconcellos (Dep. do PSC ocupa avaga)

(Dep. do PTB ocupa a vaga) (Dep. do PSB ocupa avaga)

PPSAirton Roveda vaga do Bloco PFL, PRONA 1 vaga(Dep. do PSB ocupa a vaga)

PSBB. Sá vaga do PPS Edinho Montemor vaga do PL

Renato Casagrande Josias Quintal vaga do PMDB

Salvador Zimbaldi vaga do PTB (Dep. do PMDB ocupa avaga)

PDT(Dep. do PP ocupa a vaga) André Costa vaga do PT

1 vagaPC do B

(Dep. do Bloco PFL, PRONA ocupa avaga) 1 vaga

PSCDr. Heleno vaga do PMDB Deley vaga do PL

Pastor Amarildo vaga do PMDB

Secretário(a): Damaci Pires de MirandaLocal: Anexo II, Térreo, Ala C, sala 56Telefones: 216-6711 / 6713FAX: 216-6720

COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESANACIONAL

Presidente: Aroldo Cedraz (PFL)1º Vice-Presidente: Jairo Carneiro (PFL)2º Vice-Presidente: Nilson Mourão (PT)3º Vice-Presidente: João Castelo (PSDB)Titulares Suplentes

PTMariângela Duarte José Eduardo CardozoNilson Mourão Paulo DelgadoTerezinha Fernandes Zico Bronzeado(Dep. do PDT ocupa a vaga) (Dep. do PSOL ocupa a vaga)(Dep. do PSOL ocupa a vaga) (Dep. do PSOL ocupa a vaga)

PMDBAndré Zacharow vaga do PSB Edinho BezEdison Andrino Edson Ezequiel(Dep. do PDT ocupa a vaga) Paulo Afonso(Dep. do PL ocupa a vaga) Takayama(Dep. do PMR ocupa a vaga) (Dep. do PV ocupa a vaga)1 vaga

Bloco PFL, PRONAAndré de Paula Antonio Carlos Magalhães NetoAroldo Cedraz Carlos MellesFrancisco Rodrigues Robério Nunes vaga do PTB

Jairo Carneiro Vilmar RochaMarcos de Jesus vaga do PP (Dep. do PPS ocupa a vaga)

PSDBAntonio Carlos Pannunzio Antonio Carlos Mendes ThameHamilton Casara vaga do PL Luiz Carlos Hauly

Itamar Serpa Paulo Bauer vaga do PTB

João Castelo Zulaiê CobraPP

Feu Rosa Francisco DornellesVadão Gomes Jair Bolsonaro(Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga) João Tota

PTBArnon Bezerra Jackson BarretoPastor Frankembergen (Dep. do PSDB ocupa a vaga)

(Dep. do PSB ocupa a vaga) (Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga)

PLLincoln Portela Almir SáRicardo Rique vaga do PMDB Medeiros(Dep. do PSDB ocupa a vaga) Miguel de Souza(Dep. do PSB ocupa a vaga)

PPSDimas Ramalho Rogério Teófilo vaga do Bloco PFL, PRONA

(Dep. do PSB ocupa a vaga)PSB

João Paulo Gomes da Silva vaga

do PL Júlio Delgado vaga do PPS

Marcondes Gadelha vaga do PTB Luiza Erundina(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PDTAndré Costa vaga do PT Maurício Quintella LessaJoão Herrmann Neto vaga do PMDB

Neiva MoreiraPC do B

Socorro Gomes Perpétua AlmeidaPV

Fernando Gabeira vaga do PMDB

PSOLManinha vaga do PT Ivan Valente vaga do PT

Orlando Fantazzini vaga do PT

PMRVieira Reis vaga do PMDB

Secretário(a): Fernando Luiz Cunha RochaLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 125Telefones: 216-6739 / 6738 / 6737FAX: 216-6745

COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E COMBATE AOCRIME ORGANIZADO

Presidente: Enio Bacci (PDT)1º Vice-Presidente: João Campos (PSDB)2º Vice-Presidente: Alberto Fraga (PFL)3º Vice-Presidente: Carlos Sampaio (PSDB)Titulares Suplentes

PTPaulo Pimenta Antonio Carlos BiscaiaPaulo Rubem Santiago Luiz Couto1 vaga Nelson Pellegrino

PMDBCabo Júlio (Dep. do PL ocupa a vaga)Gilberto Nascimento 2 vagas(Dep. do PSB ocupa a vaga)

Bloco PFL, PRONAAlberto Fraga vaga do PTB Edmar Moreira vaga do PL

Moroni Torgan Laura Carneiro(Dep. do PP ocupa a vaga) Vic Pires Franco

PSDBCarlos Sampaio Bosco CostaJoão Campos Zulaiê Cobra

PPJair Bolsonaro vaga do Bloco PFL, PRONA Ricardo BarrosLino Rossi (Dep. do PSOL ocupa a vaga)Reginaldo Germano

PTB

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(Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga) Luiz Antonio Fleury

(Dep. do PCdoB ocupa a vaga) Pastor ReinaldoPL

Coronel Alves Almir Sá vaga do PMDB

Wanderval Santos Neucimar Fraga(Dep. do Bloco PFL, PRONA

ocupa a vaga)PPS

Raul Jungmann Juíza Denise FrossardPSB

Josias Quintal vaga do PMDB Givaldo Carimbão(Dep. do PDT ocupa a vaga)

PDTEnio Bacci vaga do PSB

PCdoBPerpétua Almeida vaga do PTB

PSOLLuciana Genro vaga do PP

Secretário(a): Kátia da Consolação dos Santos VianaLocal: Anexo II, Pavimento Superior - Sala 166-CTelefones: 216-6761 / 6762FAX: 216-6770

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIAPresidente: Dr. Benedito Dias (PP)1º Vice-Presidente: Arnaldo Faria de Sá (PTB)2º Vice-Presidente: Guilherme Menezes (PT)3º Vice-Presidente: Almerinda de Carvalho (PMDB)Titulares Suplentes

PTAngela Guadagnin Assis Miguel do CoutoDr. Rosinha Nazareno Fonteles vaga do PL

Durval Orlato Selma SchonsGuilherme Menezes Telma de SouzaHenrique Fontana (Dep. do PSOL ocupa a vaga)

Roberto Gouveia (Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga)

1 vagaPMDB

Almerinda de Carvalho Jair de OliveiraBenjamin Maranhão Lúcia BragaChicão Brígido Marcelo CastroDarcísio Perondi Waldemir MokaJorge Alberto (Dep. do PTB ocupa a vaga)Teté Bezerra (Dep. do PSB ocupa a vaga)

Bloco PFL, PRONAElimar Máximo Damasceno Celcita PinheiroLaura Carneiro José Mendonça BezerraZelinda Novaes Roberto Brant vaga do PT

(Dep. do PP ocupa a vaga) (Dep. do PPS ocupa a vaga)1 vaga

PSDBAntonio Joaquim vaga do PTB Eduardo PaesEduardo Barbosa Walter BarelliRafael Guerra 1 vagaThelma de Oliveira

PPDr. Benedito Dias Feu RosaJosé Linhares Pedro CorrêaNilton Baiano vaga do Bloco PFL, PRONA Vanderlei AssisSuely Campos

PTB

Arnaldo Faria de Sá Homero Barreto (Licenciado) vaga

do PMDB

(Dep. do PSDB ocupa a vaga) Milton Cardias(Dep. do PPS ocupa a vaga) Osmânio Pereira

(Dep. do PSB ocupa a vaga)PL

Amauri Gasques Jorge Pinheiro

Reinaldo Gripp (Dep. do PSB ocupa a vaga)Remi Trinta (Dep. do PT ocupa a vaga)

PPSDr. Francisco Gonçalves vaga do PTB Geraldo Resende vaga do Bloco PFL, PRONA

Geraldo Thadeu Ivan PaixãoPSB

Dr. Ribamar Alves Carlos Mota vaga do PL

Jorge GomesMarcondes Gadelha vaga do PTB

Sandra Rosado vaga do PMDB

PDTManato Mário Heringer

PC do BJandira Feghali Jamil Murad

PV1 vaga Fernando Gabeira

PSOLManinha vaga do PT

Secretário(a): Gardene AguiarLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 145Telefones: 216-6787 / 6781 A 6786FAX: 216-6790

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO ESERVIÇO PÚBLICO

Presidente: Henrique Eduardo Alves (PMDB)1º Vice-Presidente: Osvaldo Reis (PMDB)2º Vice-Presidente: Enio Tatico (PL)3º Vice-Presidente: Marco Maia (PT)Titulares Suplentes

PTDra. Clair Carlos SantanaMarco Maia Leonardo MonteiroPaulo Pimenta Maurício RandsTarcísio Zimmermann Neyde AparecidaVicentinho Professor Luizinho

PMDBHenrique Eduardo Alves Ann PontesLeonardo Picciani Benjamin MaranhãoLúcia Braga Luiz BittencourtMoraes Souza Marcelo BarbieriOsvaldo Reis Paulo Lima vaga do Bloco PFL, PRONA

(Dep. do PCdoB ocupa a vaga)Bloco PFL, PRONA

José Carlos Aleluia Laura Carneiro(Dep. do PCdoB ocupa avaga) (Dep. do PTB ocupa a vaga)

(Dep. do PCdoB ocupa avaga) (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PSDBÁtila Lira Eduardo BarbosaCarlos Alberto Leréia Narcio RodriguesWalter Barelli 1 vaga

PPÉrico Ribeiro Pedro CanedoPedro Henry 1 vaga

PTBJovair Arantes Arnaldo Faria de Sá

Milton Cardias Homero Barreto (Licenciado) vaga do

Bloco PFL, PRONA

Ricarte de FreitasPL

Enio Tatico Sandro MabelMedeiros 1 vaga

PPSCláudio Magrão 1 vaga

PSBIsaías Silvestre Pastor Francisco Olímpio

PDTJoão Fontes Alceu Collares

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PCdoBDaniel Almeida vaga do Bloco PFL,

PRONA Alice Portugal vaga do PMDB

Vanessa Grazziotin vaga do Bloco

PFL, PRONA

Secretário(a): Anamélia Ribeiro Correia de AraújoLocal: Anexo II, Sala T 50Telefones: 216-6805 / 6806 / 6807FAX: 216-6815

COMISSÃO DE TURISMO E DESPORTOPresidente: Antonio Cambraia (PSDB)1º Vice-Presidente: André Figueiredo (PDT)2º Vice-Presidente: Marcelo Teixeira (PSDB)3º Vice-Presidente: Márcio Reinaldo Moreira (PP)Titulares Suplentes

PTGilmar Machado Mariângela DuarteIvo José Orlando DesconsiVadinho Baião Simplício Mário

PMDB(Dep. do PTB ocupa a vaga) Edison Andrino vaga do PPS

(Dep. do PSC ocupa a vaga) Luiz Bittencourt

(Dep. do PSDB ocupa a vaga) (Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga)

(Dep. do PTB ocupa a vaga)Bloco PFL, PRONA

Claudio Cajado Eduardo Sciarra vaga do PMDB

(Dep. do PTB ocupa a vaga) Fábio SoutoJosé Rocha

Marcelo Guimarães Filho vaga do

PDT

PSDBAlberto Goldman Hamilton Casara vaga do PL

Antonio Cambraia Jutahy JuniorBismarck Maia vaga do PPS Silvio TorresMarcelo Teixeira vaga do PMDB

PPMárcio Reinaldo Moreira Ildeu Araujo(Dep. do PTB ocupa a vaga) Pedro Henry

PTBAlceste Almeida vaga do PMDB José MilitãoAlex Canziani vaga do PP Jovair ArantesCleuber Carneiro vaga do PL Marcus Vicente vaga do PL

José Chaves Philemon Rodrigues vaga do PMDB

Josué BengtsonRicarte de Freitas vaga do Bloco PFL, PRONA

PL(Dep. do PTB ocupa a vaga) (Dep. do PSDB ocupa a vaga)(Dep. do PSB ocupa a vaga) (Dep. do PTB ocupa a vaga)

PPSFernando Estima vaga do PSB (Dep. do PMDB ocupa a vaga)(Dep. do PSDB ocupa a vaga)

PSBEdinho Montemor vaga do PL Dr. Ribamar Alves(Dep. do PPS ocupa a vaga)

PDT

André Figueiredo (Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga)

PSCDeley vaga do PMDB

Secretário(a): Iracema MarquesLocal: Anexo II, Ala A , Sala 5,TérreoTelefones: 216-6831 / 6832 / 6833

COMISSÃO DE VIAÇÃO E TRANSPORTESPresidente: Mário Assad Júnior (PSB)1º Vice-Presidente: Humberto Michiles (PL)2º Vice-Presidente: Homero Barreto (PTB)3º Vice-Presidente: Nelson Bornier (PMDB)

Titulares SuplentesPT

Carlos Santana Carlito MerssDevanir Ribeiro Marco MaiaHélio Esteves Paulo PimentaTelma de Souza Vitorassi(Dep. do PL ocupa a vaga) Zezéu Ribeiro

PMDBEdinho Bez Alexandre SantosEliseu Padilha Átila LinsJair de Oliveira Marcello SiqueiraMarcelo Castro vaga do PPS Pedro Chaves

Mauro Lopes (Dep. do PSDB ocupa avaga)

Nelson BornierBloco PFL, PRONA

Eliseu Resende Claudio CajadoLael Varella 3 vagas(Dep. do PL ocupa a vaga)(Dep. do PL ocupa a vaga)

PSDBAffonso Camargo Marcelo Teixeira vaga do PMDB

Domiciano Cabral Narcio Rodrigues(Dep. do PV ocupa a vaga) Paulo Feijó

Silvio TorresPP

Francisco Appio João Leão vaga do PL

Leodegar Tiscoski João TotaMário Negromonte Sandes Júnior

(Dep. do PL ocupa a vaga)PTB

Ary Kara Carlos DungaHomero Barreto (Licenciado) Pedro FernandesPhilemon Rodrigues Romeu Queiroz

PLChico da Princesa vaga do Bloco PFL, PRONA Aracely de PaulaGiacobo Oliveira Filho vaga do PP

Humberto Michiles vaga do PT Reinaldo Betão

Milton Monti vaga do Bloco PFL, PRONA (Dep. do PP ocupa avaga)

Neucimar Fraga vaga do PC do B

Wellington Roberto(Dep. do PSB ocupa a vaga)

PPS(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Geraldo Thadeu

PSBBeto Albuquerque Gonzaga PatriotaMário Assad Júnior vaga do PL

PDT1 vaga 1 vaga

PC do B(Dep. do PL ocupa a vaga) Jandira Feghali

PVVittorio Medioli vaga do PSDB

Secretário(a): Ruy Omar Prudencio da SilvaLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 175Telefones: 216-6853 A 6856FAX: 216-6860

COMISSÕES TEMPORÁRIAS

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A "ACOMPANHAR ASNEGOCIAÇÕES DA ÁREA DE LIVRE COMÉRCIO DAS

AMÉRICAS".Presidente:1º Vice-Presidente: Edson Ezequiel (PMDB)2º Vice-Presidente: Alberto Goldman (PSDB)3º Vice-Presidente: Francisco Garcia (PP)Relator: Maninha (PSOL)Titulares Suplentes

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PTJosé Pimentel Dra. ClairPaulo Delgado Henrique FontanaRubens Otoni Luci ChoinackiTarcísio Zimmermann Paulo Pimenta(Dep. do PSOL ocupa a vaga) (Dep. do PSOL ocupa a vaga)1 vaga 1 vaga

PFLFábio Souto Robério NunesNey Lopes (Dep. do PTB ocupa a vaga)Pauderney Avelino 3 vagasRonaldo Caiado(Dep. do PP ocupa a vaga)

PMDBCezar Schirmer Bernardo AristonEdson Ezequiel Moacir MichelettoMax Rosenmann 2 vagasSilas Brasileiro (Licenciado)

PSDB

Alberto Goldman Aloysio Nunes Ferreira(Licenciado)

Antonio Carlos Mendes Thame Luiz Carlos HaulyAntonio Carlos Pannunzio Nilson PintoYeda Crusius 1 vaga

PPFeu Rosa Francisco DornellesFrancisco Garcia Leodegar TiscoskiFrancisco Turra Vadão GomesMarcos Abramo vaga do PFL

PTBJackson Barreto Arnaldo Faria de Sá1 vaga Arnon Bezerra

Paes Landim vaga do PFL

PL(Dep. do PSB ocupa a vaga) Humberto Michiles1 vaga 1 vaga

PSBAlexandre Cardoso Renato CasagrandeJoão Paulo Gomes da Silva vaga do

PL 1 vaga

Luiza ErundinaPPS

Nelson Proença Fernando CorujaPDT

Severiano Alves ManatoPC do B

Jamil Murad Inácio ArrudaPRONA

1 vaga Elimar Máximo DamascenoPSOL

Maninha vaga do PT Ivan Valente vaga do PT

Secretário(a): Mário Dráusio Oliveira de A. CoutinhoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6203 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROPOR DIRETRIZESE NORMAS LEGAIS RELATIVAS AO TRATAMENTO A SERDADO AOS ARQUIVOS GOVERNAMENTAIS DADOS COMO

CONFIDENCIAIS, RESERVADOS E/OU SECRETOS, BEMCOMO PROMOVER A CONSOLIDAÇÃO DAS NORMAS E

LEGISLAÇÃO EXISTENTES SOBRE O MESMO ASSUNTO.Presidente: Mário Heringer (PDT)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Luiz Eduardo Greenhalgh (PT)Titulares Suplentes

PTLuiz Eduardo Greenhalgh

PMDBMauro Benevides

PFLVilmar Rocha

PTBVicente Cascione

PLLincoln Portela

PDTMário HeringerSecretário(a): Heloisa Pedrosa DinizLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6201/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A EFETUAR ESTUDO DEPROJETOS E AÇÕES COM VISTAS À TRANSPOSIÇÃO E À

INTEGRAÇÃO DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS PARA AREGIÃO DO SEMI-ÁRIDO.

Presidente: José Carlos Machado (PFL)1º Vice-Presidente: Luiz Carreira (PFL)2º Vice-Presidente: Henrique Eduardo Alves (PMDB)3º Vice-Presidente:Relator: Marcondes Gadelha (PSB)Titulares Suplentes

PTFátima Bezerra Zezéu RibeiroFernando Ferro 5 vagasJosé PimentelJosias GomesLuiz CoutoNazareno Fonteles

PFLFernando de Fabinho (Dep. do PDT ocupa a vaga)José Carlos Machado (Dep. do PTB ocupa a vaga)José Rocha 3 vagasLuiz CarreiraOsvaldo Coelho

PMDBBenjamin Maranhão Aníbal GomesHenrique Eduardo Alves (Dep. do PSB ocupa a vaga)Jorge Alberto 2 vagasMarcelo Castro

PSDBAntonio Carlos Mendes Thame Bosco CostaHelenildo Ribeiro Eduardo BarbosaManoel Salviano Gonzaga Mota1 vaga João Castelo

PPBenedito de Lira Mário NegromonteCleonâncio Fonseca Nélio DiasEnivaldo Ribeiro 1 vaga

PTBJackson Barreto Carlos Dunga(Dep. do PSB ocupa a vaga) Paes Landim vaga do PFL

1 vagaPL

Almeida de Jesus 2 vagasHeleno Silva

PSBB. Sá vaga do PPS Isaías SilvestreGonzaga Patriota Luciano Leitoa vaga do PDT

Marcondes Gadelha vaga do PTB Sandra Rosado vaga do PMDB

Pastor Francisco Olímpio 1 vagaPPS

(Dep. do PSB ocupa a vaga) Colbert MartinsPDT

Severiano Alves João Fontes vaga do PFL

(Dep. do PSB ocupa a vaga)PC do B

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Daniel Almeida 1 vagaPV

Edson Duarte Sarney FilhoSecretário(a): José Maria Aguiar de CastroLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6209/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A DEBATER EEXAMINAR A GESTÃO DO FUNCAFÉ, A EFETIVIDADE E A

EFICIÊNCIA DA GESTÃO DO CDPC NAS POLÍTICASPÚBLICAS E PRIVADAS DO SETOR, BEM COMO AVALIARMODELOS ADMINISTRATIVOS ALTERNATIVOS E PROPOR

MEDIDAS LEGISLATIVAS PARA APERFEIÇOAR ALEGISLAÇÃO DO SETOR.

Presidente: Odair Cunha (PT)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Carlos Melles (PFL)Titulares Suplentes

PTIvo José Eduardo ValverdeLeonardo Monteiro 3 vagasLuiz Eduardo GreenhalghOdair Cunha

PMDBEliseu Padilha Almerinda de CarvalhoMarcello Siqueira José PrianteMauro Lopes 2 vagasMoacir Micheletto

Bloco PFL, PRONACarlos Melles Coriolano SalesEduardo Sciarra Kátia AbreuRoberto Brant Paulo Magalhães

PSDBXico Graziano 2 vagasYeda Crusius

PPDilceu Sperafico Nilton BaianoRomel Anizio 1 vaga

PTBJosé Militão Osmânio PereiraNelson Marquezelli Romeu QueirozTatico vaga do PL

PL(Dep. do PSB ocupa a vaga) José Santana de Vasconcellos(Dep. do PTB ocupa a vaga) Neucimar Fraga

PPSGeraldo Thadeu Geraldo Resende

PSBLuciano Leitoa 1 vagaMário Assad Júnior vaga do PL

PDTMário Heringer 1 vaga

PC do BInácio Arruda Daniel Almeida

PVChico Sardelli 1 vagaSecretário(a): Ana Clara Fonseca SerejoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: 3216-6235/6232FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 002-A, DE2003, QUE "ACRESCENTA ARTIGOS 90 E 91 AO ATO DAS

DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS,POSSIBILITANDO QUE OS SERVIDORES PÚBLICOSREQUISITADOS OPTEM PELA ALTERAÇÃO DE SUA

LOTAÇÃO FUNCIONAL DO ÓRGÃO CEDENTE PARA OÓRGÃO CESSIONÁRIO".

Presidente: Reinaldo Betão (PL)1º Vice-Presidente: Júnior Betão (PL)2º Vice-Presidente: Laura Carneiro (PFL)3º Vice-Presidente:Relator: Philemon Rodrigues (PTB)Titulares Suplentes

PTEduardo Valverde Iara BernardiWasny de Roure 5 vagasZé Geraldo3 vagas

PMDB

Cabo Júlio vaga do PSC (Dep. do PTB ocupa avaga)

Marcelo Castro 4 vagasMauro BenevidesOsvaldo ReisWilson Santiago(Dep. do PSB ocupa a vaga)

Bloco PFL, PRONAGervásio Silva 4 vagasLaura CarneiroVilmar Rocha(Dep. do PSC ocupa a vaga)

PPÉrico Ribeiro Leodegar TiscoskiMário Negromonte Vadão GomesPedro Corrêa 1 vaga

PSDBCarlos Alberto Leréia Itamar SerpaNicias Ribeiro João CamposZenaldo Coutinho 1 vaga

PTBJovair Arantes Jefferson Campos vaga do PMDB

Nelson Marquezelli José MilitãoPhilemon Rodrigues 2 vagas

Bloco PL, PSLJúnior Betão Almeida de JesusReinaldo Betão Luciano CastroRicardo Rique Medeiros

PPSGeraldo Thadeu Ivan Paixão

PSBGonzaga Patriota Luciano LeitoaSandra Rosado vaga do PMDB

PDTPompeo de Mattos Alceu CollaresSérgio Miranda vaga do PC do B Renato Cozzolino vaga do PSC

PC do B(Dep. do PDT ocupa a vaga) 1 vaga

PSC

Milton Barbosa vaga do Bloco PFL, PRONA (Dep. do PDT ocupa avaga)

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)PV

Marcelo Ortiz 1 vagaSecretário(a): Ana Lúcia Ribeiro MarquesLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6214/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO, Nº 3-A, DE

1999, QUE "ALTERA OS ARTS. 27, 28, 29, 44 E 82 DACONSTITUIÇÃO FEDERAL, E INTRODUZ DISPOSIÇÕES

TRANSITÓRIAS, DE FORMA A FAZER COINCIDIR OSMANDATOS ELETIVOS QUE MENCIONA E ATRIBUIR-LHES

NOVO PERÍODO DE DURAÇÃO" E APENSADAS.

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Presidente: Affonso Camargo (PSDB)1º Vice-Presidente: Vicente Arruda (PSDB)2º Vice-Presidente: Rubens Otoni (PT)3º Vice-Presidente: Eliseu Padilha (PMDB)Relator: Eduardo Sciarra (PFL)Titulares Suplentes

PTJosé Eduardo Cardozo Luiz CoutoPaulo Delgado Maria do Carmo LaraRubens Otoni 4 vagas(Dep. do PSOL ocupa a vaga)2 vagas

PFLAndré de Paula Davi Alcolumbre vaga do PDT

Eduardo Sciarra Fernando de FabinhoJairo Carneiro Rodrigo MaiaMendonça Prado (Licenciado) Ronaldo CaiadoNice Lobão (Dep. do PL ocupa a vaga)Roberto Magalhães vaga do PTB 1 vaga

PMDBCezar Schirmer Marcelo CastroEliseu Padilha 3 vagasHenrique Eduardo Alves(Dep. do PTB ocupa a vaga)

PSDBAffonso Camargo Antonio Carlos PannunzioAloysio Nunes Ferreira (Licenciado) Bonifácio de AndradaRafael Guerra Bosco CostaVicente Arruda Zenaldo Coutinho

PPEnivaldo Ribeiro Leodegar TiscoskiPedro Corrêa Mário NegromonteRomel Anizio 1 vaga

PTBJefferson Campos vaga do PMDB Arnaldo Faria de SáVicente Cascione Luiz Antonio Fleury(Dep. do PFL ocupa a vaga)

PLLincoln Portela Carlos Nader vaga do PFL

(Dep. do PSB ocupa a vaga) Oliveira Filho1 vaga

PSBJoão Paulo Gomes da Silva vaga do PL 2 vagasPastor Francisco Olímpio1 vaga

PPSRaul Jungmann Colbert Martins

PDT

Manato (Dep. do PFL ocupa avaga)

PC do BRenildo Calheiros 1 vaga

PVJovino Cândido Marcelo Ortiz

PSOLChico Alencar vaga do PT

Secretário(a): Ana Lucia R. MarquesLocal: Anexo II Pavimento Superior s/170-ATelefones: 261-6214/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 007-A, DE

2003, QUE "ALTERA O INCISO II DO ART. 37 DACONSTITUIÇÃO FEDERAL, PERMITINDO A CONTRATAÇÃO,

PELA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, DE AGENTESCOMUNITÁRIOS DE SAÚDE ATRAVÉS DO PROCESSO

SELETIVO PÚBLICO".Presidente: Almerinda de Carvalho (PMDB)1º Vice-Presidente: Ademir Camilo (PDT)

2º Vice-Presidente: Daniel Almeida (PCdoB)3º Vice-Presidente: Luiz Carreira (PFL)Relator: Walter Pinheiro (PT)Titulares Suplentes

PTFátima Bezerra Eduardo ValverdeHenrique Fontana Guilherme MenezesJosé Pimentel Roberto GouveiaMaurício Rands Selma SchonsNeyde Aparecida Simplício MárioWalter Pinheiro Terezinha Fernandes

PMDBAlmerinda de Carvalho Leandro VilelaBenjamin Maranhão 4 vagasJorge AlbertoMarcelo BarbieriTeté Bezerra

Bloco PFL, PRONACelcita Pinheiro Marcos de Jesus vaga do PL

Fernando de Fabinho 4 vagasLuiz CarreiraRobério Nunes

PSDBDomiciano Cabral Eduardo BarbosaRafael Guerra João CamposSebastião Madeira 1 vaga

PPMário Negromonte Dr. Benedito DiasPedro Corrêa Érico RibeiroVadão Gomes 1 vaga

PTBJackson Barreto Arnaldo Faria de SáPedro Fernandes Jovair Arantes1 vaga 1 vaga

PLAmauri Gasques Neucimar Fraga(Dep. do PDT ocupa avaga) Remi Trinta

(Dep. do PSB ocupa avaga)

(Dep. do Bloco PFL, PRONA ocupa avaga)

PPSGeraldo Resende Ivan Paixão

PSBCarlos Mota vaga do PL Jorge GomesDr. Ribamar Alves

PDTAdemir Camilo vaga do PL Dr. Rodolfo PereiraMário Heringer

PC do BDaniel Almeida 1 vaga

PVEdson Duarte Sarney FilhoSecretário(a): Fernando Maia LeãoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: 216-6205/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 54-A, DE

1999, QUE "ACRESCENTA ARTIGO AO ATO DASDISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS"

(DISPONDO QUE O PESSOAL EM EXERCÍCIO QUE NÃOTENHA SIDO ADMITIDO POR CONCURSO PÚBLICO,ESTÁVEL OU NÃO, PASSA A INTEGRAR QUADRO

TEMPORÁRIO EM EXTINÇÃO À MEDIDA QUE VAGAREM OSCARGOS OU EMPREGOS RESPECTIVOS).

Presidente: Laura Carneiro (PFL)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente: Eduardo Barbosa (PSDB)

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Titulares SuplentesPT

Carlos Abicalil 6 vagasFátima BezerraJorge BoeiraOdair CunhaTarcísio Zimmermann1 vaga

PFL

Laura Carneiro Antonio Carlos MagalhãesNeto

Ney Lopes José Roberto Arruda(Dep. do PL ocupa a vaga) 3 vagas(Dep. do PP ocupa a vaga)1 vaga

PMDBJorge Alberto Adelor VieiraLeonardo Picciani 3 vagas(Dep. do PTB ocupa a vaga)1 vaga

PSDBEduardo Barbosa Zenaldo CoutinhoHamilton Casara 3 vagasHelenildo Ribeiro1 vaga

PPAgnaldo Muniz vaga do PPS Nilton BaianoFeu Rosa Zé LimaNélio Dias 1 vagaSandes JúniorVanderlei Assis vaga do PFL

PTBEduardo Seabra Philemon RodriguesJefferson Campos vaga do PMDB 1 vaga1 vaga

PLJoão Carlos Bacelar vaga do PFL MedeirosLuciano Castro Wellington Fagundes1 vaga

PSBGonzaga Patriota 2 vagasPastor Francisco Olímpio

PPS(Dep. do PP ocupa a vaga) Geraldo Thadeu

PDTAlceu Collares Pompeo de Mattos

PC do BAlice Portugal 1 vaga

PVJovino Cândido Marcelo OrtizSecretário(a): Carla Rodrigues de M. TavaresLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6207 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 58-A, DE

2003, QUE "DISPÕE SOBRE A CONVALIDAÇÃO DEALIENAÇÕES DE TERRAS PROCEDIDAS PELOS ESTADOS

NA FAIXA DE FRONTEIRA".Presidente: João Grandão (PT)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente: Eduardo Sciarra (PFL)3º Vice-Presidente:Relator: Luis Carlos Heinze (PP)Titulares Suplentes

PTEduardo Valverde Hélio EstevesJoão Grandão Zico BronzeadoJosé Eduardo Cardozo 4 vagas

Nilson MourãoVignatti1 vaga

PMDBGervásio Oliveira vaga do PDT Darcísio PerondiOsmar Serraglio João Matos (Licenciado)Teté Bezerra Lupércio Ramos vaga do PPS

Waldemir Moka Moacir Micheletto(Dep. do PTB ocupa avaga) Nelson Trad

1 vaga 1 vagaBloco PFL, PRONA

Eduardo Sciarra Edmar Moreira vaga do Bloco PL, PSL

Francisco Rodrigues Ronaldo CaiadoMurilo Zauith 3 vagasOnyx Lorenzoni

PPCleonâncio Fonseca vaga do PV José JaneneLuis Carlos Heinze vaga do PSB 2 vagasMário NegromontePedro HenryZonta vaga do PSC

1 vagaPSDB

Antonio Carlos MendesThame Helenildo Ribeiro

Júlio Redecker Manoel SalvianoThelma de Oliveira Nicias Ribeiro

PTBAlceste Almeida vaga do PMDB Iris SimõesNelson Marquezelli Silas CâmaraRicarte de Freitas 1 vaga1 vaga

Bloco PL, PSL(Dep. do PSB ocupa avaga)

(Dep. do Bloco PFL, PRONA ocupa avaga)

2 vagas (Dep. do PSB ocupa a vaga)1 vaga

PPSColbert Martins (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PSBCarlos Mota vaga do Bloco PL, PSL Barbosa Neto

(Dep. do PP ocupa a vaga) João Paulo Gomes da Silva vaga do Bloco PL,

PSL

PDT(Dep. do PMDB ocupa avaga) Dr. Rodolfo Pereira

PC do BJamil Murad 1 vaga

PSC(Dep. do PP ocupa a vaga) Zequinha Marinho

PV(Dep. do PP ocupa a vaga) 1 vagaSecretário(a): Maria Terezinha DonatiLocal: Anexo II,Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216.6215FAX: 216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A APRECIAR EPROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À

CONSTITUIÇÃO Nº 92-A, DE 1995, QUE "DÁ NOVA REDAÇÃOAO ART. 101 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL",

DETERMINANDO QUE OS MEMBROS DO STF SERÃOESCOLHIDOS DENTRE OS MEMBROS DOS TRIBUNAIS

SUPERIORES QUE INTEGREM A CARREIRA DAMAGISTRATURA, MENORES DE SESSENTA E CINCO ANOSDE IDADE, INDICADOS EM LISTA TRÍPLICE PELO PRÓPRIO

TRIBUNAL, COM NOMEAÇÃO PELO PRESIDENTE DAREPÚBLICA E APROVAÇÃO DO SENADO FEDERAL.

Presidente: Antonio Carlos Biscaia (PT)

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1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: José Divino (PMR)Titulares Suplentes

PTAntonio Carlos Biscaia Iriny LopesEduardo Valverde 5 vagasJosé Eduardo CardozoMaurício RandsPaulo Delgado(Dep. do PSOL ocupa a vaga)

PFL

Coriolano Sales Antonio Carlos MagalhãesNeto

Edmar Moreira vaga do PL (Dep. do PTB ocupa a vaga)José Roberto Arruda 3 vagasLuiz Carlos SantosMarcelo Guimarães Filho(Dep. do PP ocupa a vaga)

PMDBMarcelino Fraga Ann PontesNelson Trad Osmar Serraglio(Dep. do PMR ocupa a vaga) 2 vagas1 vaga

PSDBCarlos Sampaio Bonifácio de AndradaNicias Ribeiro Helenildo RibeiroVicente Arruda Zenaldo Coutinho(Dep. do PPS ocupa a vaga) 1 vaga

PPCleonâncio Fonseca Antonio Cruz vaga do PTB

Darci Coelho vaga do PFL 3 vagasDilceu Sperafico1 vaga

PTBLuiz Antonio Fleury Paes Landim vaga do PFL

Vicente Cascione (Dep. do PP ocupa a vaga)1 vaga

PL

(Dep. do PFL ocupa a vaga) José Santana deVasconcellos

(Dep. do PSB ocupa a vaga) Raimundo SantosPSB

Mário Assad Júnior vaga do PL 2 vagas(Dep. do PTC ocupa a vaga)1 vaga

PPSCezar Silvestri Dimas RamalhoJuíza Denise Frossard vaga do PSDB

PDTWagner Lago Severiano Alves

PC do BJamil Murad 1 vaga

PVSarney Filho Marcelo Ortiz

PSOLJoão Alfredo vaga do PT

PMRJosé Divino vaga do PMDB

PTCCarlos Willian vaga do PSB

Secretário(a): Walbia Vânia de Farias LoraLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6205 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 101-A, DE

2003, QUE "DÁ NOVA REDAÇÃO AO § 4º DO ART. 57 DA

CONSTITUIÇÃO FEDERAL" (AUTORIZANDO A REELEIÇÃODOS MEMBROS DAS MESAS DIRETORAS DA CÂMARA DOS

DEPUTADOS E DO SENADO FEDERAL).Presidente: Arlindo Chinaglia (PT)1º Vice-Presidente: Vic Pires Franco (PFL)2º Vice-Presidente: Jader Barbalho (PMDB)3º Vice-Presidente: Luiz Sérgio (PT)Relator: Paes Landim (PTB)Titulares Suplentes

PTArlindo Chinaglia Devanir RibeiroJosé Pimentel Fernando FerroLuiz Sérgio Neyde AparecidaProfessor Luizinho Nilson MourãoRubens Otoni 2 vagas1 vaga

PMDBFernando Diniz Almerinda de CarvalhoGastão Vieira Aníbal GomesJader Barbalho Átila Lins vaga do PPS

Nelson Trad Pastor Pedro Ribeiro1 vaga Wilson Santiago

Zé GerardoBloco PFL, PRONA

Laura Carneiro Ney LopesMoroni Torgan Rodrigo MaiaRobério Nunes 2 vagasVic Pires Franco

PPBenedito de Lira Feu RosaLeodegar Tiscoski Romel AnizioProfessor Irapuan Teixeira 1 vaga

PSDBAloysio Nunes Ferreira (Licenciado) Bismarck MaiaJutahy Junior Bosco CostaLuiz Carlos Hauly Carlos Alberto Leréia

PTBJosé Múcio Monteiro Iris SimõesPaes Landim Jovair Arantes(Dep. do PSC ocupa a vaga) 1 vaga

Bloco PL, PSLLuciano Castro MedeirosSandro Mabel 2 vagas1 vaga

PPS

(Dep. do PDT ocupa a vaga) (Dep. do PMDB ocupa avaga)

PSBJorge Gomes 1 vaga

PDTÁlvaro Dias Mário HeringerJoão Herrmann Neto vaga do PPS

PC do BDaniel Almeida Jamil Murad

PVSarney Filho Jovino Cândido

PSCPastor Amarildo vaga do PTB

Secretário(a): Carla Rodrigues de M. TavaresLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6207/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 106-A, DE

1999, QUE "SUPRIME O § 7º DO ART. 14 DA CONSTITUIÇÃOFEDERAL" (SUPRIMINDO O DISPOSITIVO QUE TORNA

INELEGÍVEL, NO TERRITÓRIO DE JURISDIÇÃO DO TITULAR,CÔNJUGE E OS PARENTES CONSANGÜÍNEOS OU AFINS,

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DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA, DE GOVERNADOR E DEPREFEITO).

Presidente: Alceu Collares (PDT)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: André de Paula (PFL)Titulares Suplentes

PTDevanir Ribeiro Ana GuerraHenrique Afonso Rubens OtoniJosé Mentor 4 vagasPaulo DelgadoZico Bronzeado(Dep. do PSOL ocupa a vaga)

PMDBAlmerinda de Carvalho 5 vagasCezar SchirmerHermes ParcianelloMauro BenevidesMauro Lopes

Bloco PFL, PRONAAndré de Paula 4 vagasNey LopesRoberto MagalhãesVic Pires Franco

PSDBBosco Costa Antonio Carlos PannunzioSebastião Madeira Zenaldo CoutinhoYeda Crusius 1 vaga

PPBenedito de Lira 3 vagasLeodegar Tiscoski(Dep. do PDT ocupa a vaga)

PTBArnaldo Faria de Sá Paes LandimCleuber Carneiro 2 vagasLuiz Antonio Fleury

PLAlmeida de Jesus (Dep. do PDT ocupa a vaga)Badu Picanço (Dep. do PSB ocupa a vaga)Inaldo Leitão (Dep. do PSB ocupa a vaga)

PPSFernando Coruja 1 vaga

PSB1 vaga Edinho Montemor vaga do PL

João Mendes de Jesus vaga do PL

1 vagaPDT

Alceu Collares Ademir Camilo vaga do PL

Wagner Lago vaga do PP Luiz PiauhylinoPC do B

Perpétua Almeida Jamil MuradPV

Marcelo Ortiz 1 vagaPSOL

Chico Alencar vaga do PT

Secretário(a): Valdivino Tolentino FilhoLocal: Anexo II Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 216.6206FAX: 216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 115-A, DE1995, QUE "MODIFICA O PARÁGRAFO 4º DO ART. 225 DACONSTITUIÇÃO FEDERAL, INCLUINDO O CERRADO NARELAÇÃO DOS BIOMAS CONSIDERADOS PATRIMÔNIO

NACIONAL".Presidente: Ricarte de Freitas (PTB)1º Vice-Presidente: Celcita Pinheiro (PFL)

2º Vice-Presidente: Luiz Bittencourt (PMDB)3º Vice-Presidente:Relator: Neyde Aparecida (PT)Titulares Suplentes

PTAntônio Carlos Biffi Zezéu RibeiroJoão Grandão 5 vagasNeyde AparecidaRubens OtoniWasny de Roure(Dep. do PSOL ocupa a vaga)

PFLCelcita Pinheiro Eliseu ResendeJosé Roberto Arruda Lael VarellaVilmar Rocha Ronaldo Caiado2 vagas 2 vagas

PMDBAníbal Gomes 4 vagasFernando DinizLuiz BittencourtMoacir Micheletto

PSDBCarlos Alberto Leréia Hamilton CasaraProfessora Raquel Teixeira (Licenciado) João CamposRonaldo Dimas 2 vagasThelma de Oliveira

PPPedro Canedo Carlos SouzaRomel Anizio Sandes JúniorZé Lima Sérgio Caiado

PTBRicarte de Freitas 2 vagasSandro Matos

PLJaime Martins Jorge PinheiroMaurício Rabelo Raimundo Santos

PSB2 vagas 2 vagas

PPSGeraldo Resende Colbert Martins

PDTDr. Rodolfo Pereira Enio Bacci

PC do BDaniel Almeida 1 vaga

PRONA

1 vaga Elimar MáximoDamasceno

PSOLManinha vaga do PT

Secretário(a): José Maria Aguiar de CastroLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6209/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 138, DE

2003, QUE "DISPÕE SOBRE A PROTEÇÃO DOS DIREITOSECONÔMICOS, SOCIAIS E CULTURAIS DA JUVENTUDE".

Presidente: Júnior Betão (PL)1º Vice-Presidente: Roberto Gouveia (PT)2º Vice-Presidente: Marinha Raupp (PMDB)3º Vice-Presidente: Zonta (PP)Relator: Alice Portugal (PCdoB)Titulares Suplentes

PTIvo José Carlos AbicalilReginaldo Lopes João GrandãoRoberto Gouveia Maurício RandsSelma Schons 3 vagasVignatti

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(Dep. do PDT ocupa a vaga)PMDB

Benjamin Maranhão 5 vagasLeandro VilelaMarcelino FragaMarinha RauppZé Gerardo

Bloco PFL, PRONACelcita Pinheiro 4 vagasClóvis FecuryDavi AlcolumbreLaura Carneiro

PSDBEduardo Barbosa Bonifácio de AndradaLobbe Neto João Campos1 vaga Thelma de Oliveira

PPSandes Júnior Ildeu AraujoZonta Julio Lopes(Dep. do PDT ocupa a vaga) 1 vaga

PTBCarlos Dunga (Dep. do PSB ocupa a vaga)Kelly Moraes 2 vagasMilton Cardias

PLJúnior Betão Humberto MichilesReinaldo Betão Paulo Gouvêa(Dep. do PSB ocupa a vaga) Wellington Fagundes

PPSColbert Martins 1 vaga

PSBJoão Mendes de Jesus vaga do PL Barbosa NetoLuciano Leitoa Marcondes Gadelha vaga do PTB

PDTAndré Costa vaga do PT Álvaro DiasAndré FigueiredoWagner Lago vaga do PP

PC do BAlice Portugal 1 vaga

PVEdson Duarte Jovino CândidoSecretário(a): Mário Dráusio de O. CoutinhoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: 216-6203/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 157-A, DE

2003, DO SR. LUIZ CARLOS SANTOS, QUE "CONVOCAASSEMBLÉIA DE REVISÃO CONSTITUCIONAL E DÁ OUTRAS

PROVIDÊNCIAS".Presidente: Michel Temer (PMDB)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Roberto Magalhães (PFL)Titulares Suplentes

PTAntonio Carlos Biscaia 6 vagasJoão Paulo CunhaLuiz BassumaMariângela DuarteOdair CunhaRubens Otoni

PMDBAlbérico Filho Mendes Ribeiro FilhoEliseu Padilha Nelson TradMauro Benevides 3 vagasMichel TemerMoreira Franco

Bloco PFL, PRONALuiz Carlos Santos Edmar Moreira vaga do PL

Paulo Magalhães Pauderney AvelinoRoberto Magalhães 3 vagasVilmar Rocha

PSDBBonifácio de Andrada Vicente ArrudaBosco Costa 2 vagasZenaldo Coutinho

PPAgnaldo Muniz Antonio CruzDarci Coelho Ricardo BarrosProfessor Irapuan Teixeira Sérgio Caiado

PTBPaes Landim Luiz Antonio FleuryVicente Cascione 2 vagas1 vaga

PLInaldo Leitão Carlos Nader(Dep. do PDT ocupa a vaga) (Dep. do PSB ocupa a vaga)

(Dep. do PSB ocupa a vaga) (Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga)

PPSNelson Proença Rogério Teófilo

PSBJoão Paulo Gomes da Silva vaga

do PL Carlos Mota vaga do PL

Sandra Rosado 1 vagaPDT

Ademir Camilo vaga do PL Alceu CollaresSeveriano Alves

PC do BJamil Murad 1 vaga

PVMarcelo Ortiz Sarney FilhoSecretário(a): Maria Terezinha DonatiLocal: Anexo II,Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 3216-6215/6232FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 199-A, DE

2003, QUE "ALTERA A REDAÇÃO DA ALÍNEA "B" EACRESCENTA ALÍNEA "C" AO INCISO XXIII DO ART. 21, E

ALTERA A REDAÇÃO DO INCISO V DO ART. 177 DACONSTITUIÇÃO FEDERAL, PARA EXCLUIR DO MONOPÓLIO

DA UNIÃO A PRODUÇÃO, COMERCIALIZAÇÃO EUTILIZAÇÃO DE RADIOISÓTOPOS DE MEIA-VIDA CURTA,

PARA USOS MÉDICOS, AGRÍCOLAS E INDUSTRIAIS".Presidente: Dimas Ramalho (PPS)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Kátia Abreu (PFL)Titulares Suplentes

PTAngela Guadagnin Assis Miguel do CoutoJoão Grandão César MedeirosJosé Eduardo Cardozo 4 vagasLuciano ZicaMauro PassosWalter Pinheiro

PMDBAlmerinda de Carvalho Cabo Júlio vaga do PSC

Darcísio Perondi 5 vagasJorge AlbertoNelson Trad(Dep. do PTB ocupa a vaga)

Bloco PFL, PRONAJosé Rocha 4 vagas

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Kátia AbreuLaura CarneiroRonaldo Caiado

PPNelson Meurer Reginaldo GermanoSimão Sessim Vanderlei Assis(Dep. do PSC ocupa a vaga) 1 vaga

PSDBNilson Pinto Carlos Alberto LeréiaWalter Feldman (Licenciado) Julio Semeghini1 vaga Narcio Rodrigues

PTBIris Simões 3 vagasJefferson Campos vaga do PMDB

Romeu Queiroz(Dep. do PSB ocupa a vaga)

Bloco PL, PSLLuciano Castro Almir SáRemi Trinta Ricardo Rique(Dep. do PSB ocupa a vaga) 1 vaga

PPSDimas Ramalho Ivan Paixão

PSBIsaías Silvestre Pastor Francisco OlímpioMário Assad Júnior vaga do Bloco PL, PSL

Salvador Zimbaldi vaga do PTB

PDTMário Heringer 1 vaga

PC do BJamil Murad 1 vaga

PSC

Costa Ferreira (Dep. do PMDB ocupa avaga)

Dr. Heleno vaga do PP

PVEdson Duarte Sarney FilhoSecretário(a): José Maria Aguiar de CastroLocal: Anexo II - Pavimento Superior - s/ 170-ATelefones: 216.6209FAX: 216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 200-A, DE2003, QUE "ALTERA O ART. 89 DO ATO DAS DISPOSIÇÕESCONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS, INCORPORANDO OS

SERVIDORES DO EXTINTO TERRITÓRIO FEDERAL DERONDÔNIA AOS QUADROS DA UNIÃO".

Presidente: Miguel de Souza (PL)1º Vice-Presidente: Coronel Alves (PL)2º Vice-Presidente: Davi Alcolumbre (PFL)3º Vice-Presidente: Zico Bronzeado (PT)Relator: Agnaldo Muniz (PP)Titulares Suplentes

PTAnselmo 6 vagasEduardo ValverdeFernando FerroHélio EstevesZé GeraldoZico Bronzeado

PMDBLeonardo Picciani Gervásio Oliveira vaga do PDT

Marcelo Barbieri Lupércio Ramos vaga do PPS

Marinha Raupp 5 vagasNatan DonadonOsvaldo Reis

Bloco PFL, PRONADavi Alcolumbre 4 vagasFrancisco RodriguesKátia Abreu

Pauderney AvelinoPSDB

Antenor Naspolini 3 vagasCarlos Alberto LeréiaHamilton Casara vaga do PL

1 vagaPP

Agnaldo Muniz Celso RussomannoDarci Coelho 2 vagasPedro Corrêa

PTBEduardo Seabra Homero Barreto (Licenciado)Josué Bengtson vaga do PV Pedro FernandesPastor Frankembergen Philemon Rodrigues1 vaga

PLCoronel Alves Inaldo LeitãoMiguel de Souza Luciano Castro(Dep. do PSDB ocupa a vaga) (Dep. do PSB ocupa a vaga)

PPS(Dep. do PSB ocupa a vaga) (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PSBGonzaga Patriota Carlos Mota vaga do PL

Maria Helena vaga do PPS Luciano LeitoaPDT

Dr. Rodolfo Pereira (Dep. do PMDB ocupa a vaga)PC do B

Perpétua Almeida 1 vagaPV

(Dep. do PTB ocupa a vaga) 1 vagaSecretário(a): Fátima MoreiraLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 216-6216/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 215-A, DE

2003, QUE "ACRESCENTA O § 3º AO ART. 42 DACONSTITUIÇÃO FEDERAL QUE DISPÕE SOBRE OS

MILITARES DOS ESTADOS, DO DISTRITO FEDERAL E DOSTERRITÓRIOS" (POSSIBILITANDO AOS MILITARES DOSESTADOS, DISTRITO FEDERAL E DOS TERRITÓRIOS A

ACUMULAÇÃO REMUNERADA DE CARGO DE PROFESSOR,CARGO TÉCNICO OU CIENTÍFICO OU DE CARGO PRIVATIVO

DE PROFISSIONAIS DE SAÚDE).Presidente: Jorge Alberto (PMDB)1º Vice-Presidente: Josias Quintal (PSB)2º Vice-Presidente: Coronel Alves (PL)3º Vice-Presidente:Relator: Odair Cunha (PT)Titulares Suplentes

PTAntonio Carlos Biscaia 6 vagasJosé Eduardo CardozoMaria do Carmo LaraOdair Cunha(Dep. do PSOL ocupa a vaga)1 vaga

PMDBGilberto Nascimento Darcísio PerondiJoão Correia Gervásio Oliveira vaga do PDT

Jorge Alberto 4 vagasMendes Ribeiro Filho(Dep. do PSB ocupa a vaga)

Bloco PFL, PRONAAbelardo Lupion 4 vagasAlberto Fraga vaga do PTB

Onyx LorenzoniRonaldo Caiado1 vaga

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PSDBBismarck Maia Carlos SampaioCarlos Alberto Leréia João CamposLuiz Carlos Hauly Vicente Arruda

PPAgnaldo Muniz Darci Coelho(Dep. do PDT ocupa a vaga) Ildeu Araujo1 vaga 1 vaga

PTBPastor Reinaldo 3 vagas(Dep. do Bloco PFL, PRONA ocupaa vaga)(Dep. do PPS ocupa a vaga)

PLCoronel Alves Luciano CastroJorge Pinheiro Remi TrintaRicardo Rique 1 vaga

PPSColbert Martins 1 vagaDr. Francisco Gonçalves vaga do PTB

PSBJosias Quintal vaga do PMDB Givaldo Carimbão1 vaga

PDT

Álvaro Dias (Dep. do PMDB ocupa avaga)

Wagner Lago vaga do PP

PC do BJamil Murad 1 vaga

PVMarcelo Ortiz 1 vaga

PSOLManinha vaga do PT

Secretário(a): Heloísa Pedrosa DinizLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6201/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 228-A, 255,285 E 293, DE 2004, QUE "ALTERA O SISTEMA TRIBUTÁRIO

NACIONAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".Presidente: Mussa Demes (PFL)1º Vice-Presidente: Gerson Gabrielli (PFL)2º Vice-Presidente: Pedro Novais (PMDB)3º Vice-Presidente: Luiz Carlos Hauly (PSDB)Relator: Virgílio Guimarães (PT)Titulares Suplentes

PTCarlito Merss Devanir RibeiroJorge Bittar José PimentelJosé Mentor Nilson MourãoPaulo Bernardo (Licenciado) Paulo DelgadoVirgílio Guimarães Paulo PimentaWalter Pinheiro Paulo Rubem SantiagoZezéu Ribeiro Wasny de Roure

PFLAntonio Carlos Magalhães Neto Abelardo LupionGerson Gabrielli Eduardo SciarraJosé Roberto Arruda Eliseu ResendeMussa Demes José Carlos MachadoPauderney Avelino Luiz CarreiraVic Pires Franco (Dep. do PSDB ocupa a vaga)

PMDBDelfim Netto vaga do PP Ann PontesEduardo Cunha Benjamin MaranhãoHenrique Eduardo Alves José PrianteLupércio Ramos vaga do PPS Luiz BittencourtOsmar Serraglio Wilson SantiagoPedro Chaves

Pedro NovaisPSDB

Antonio Cambraia Anivaldo ValeJulio Semeghini Antonio Carlos Mendes ThameLuiz Carlos Hauly Gonzaga MotaWalter Feldman (Licenciado) Paulo Bauer vaga do PFL

Zenaldo Coutinho Ronaldo DimasYeda Crusius

PPFrancisco Dornelles Enivaldo RibeiroRomel Anizio Feu Rosa(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Professor Irapuan Teixeira

PTBArmando Monteiro Jackson BarretoJosé Militão Pedro FernandesPhilemon Rodrigues Vicente Cascione

PLMiguel de Souza Humberto MichilesRaimundo Santos Jaime MartinsSandro Mabel 1 vaga

PSBBeto Albuquerque Barbosa NetoRenato Casagrande Gonzaga Patriota

PPS(Dep. do PMDB ocupa a vaga) (Dep. do PDT ocupa a vaga)

PDTManato Dr. Rodolfo PereiraSérgio Miranda vaga do PC do B João Herrmann Neto vaga do PPS

PC do B(Dep. do PDT ocupa a vaga) Daniel Almeida

PRONAEnéas Elimar Máximo DamascenoSecretário(a): Angélica FialhoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6218 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 272-A, DE

2000, QUE "DÁ NOVA REDAÇÃO À ALÍNEA "C" DO INCISO IDO ART. 12 DA CONSTITUIÇÃO E ACRESCENTA ARTIGO AOATO DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS,

ASSEGURANDO O REGISTRO NOS CONSULADOS DEBRASILEIROS NASCIDOS NO ESTRANGEIRO".

Presidente:1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Titulares Suplentes

PTLeonardo Monteiro (Dep. do PDT ocupa a vaga)Nilson Mourão 5 vagasPaulo DelgadoZé Geraldo vaga do PMDB

(Dep. do PSOL ocupa a vaga)(Dep. do PSOL ocupa a vaga)1 vaga

PMDBFernando Lopes Átila Lins vaga do PPS

João Correia 5 vagasWilson Santiago(Dep. do PMR ocupa a vaga)(Dep. do PT ocupa a vaga)

Bloco PFL, PRONAFrancisco Rodrigues Edmar Moreira vaga do Bloco PL, PSL

Ivan Ranzolin vaga do PP 4 vagasMurilo ZauithVilmar Rocha(Dep. do Bloco PL, PSL ocupa avaga)

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PPFeu Rosa Dilceu Sperafico(Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga) Francisco Dornelles

1 vaga Professor Irapuan TeixeiraPSDB

Bosco Costa Antonio Carlos PannunzioHelenildo Ribeiro Luiz Carlos HaulyJoão Castelo Manoel Salviano

PTBArnon Bezerra 3 vagasJackson Barreto1 vaga

Bloco PL, PSLAlmeida de Jesus Jaime Martins

João Carlos Bacelar vaga do Bloco PFL, PRONA (Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga)

(Dep. do PSB ocupa a vaga) 1 vaga(Dep. do PSB ocupa a vaga)

PPS

(Dep. do PDT ocupa a vaga) (Dep. do PMDB ocupa avaga)

PSBAlexandre Cardoso 1 vagaCarlos Mota vaga do Bloco PL, PSL

João Paulo Gomes da Silva vaga do Bloco

PL, PSL

PDTJoão Herrmann Neto vaga do PPS André Costa vaga do PT

Severiano Alves Mário HeringerPC do B

Jamil Murad 1 vagaPSC

Zequinha Marinho (Dep. do PTC ocupa a vaga)PV

1 vaga 1 vagaPSOL

Maninha vaga do PT

Orlando Fantazzini vaga do PT

PMRVieira Reis vaga do PMDB

PTCCarlos Willian vaga do PSC

Secretário(a): -

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 334-A, DE

1996, "QUE VEDA A NOMEAÇÃO DE PARENTES DEAUTORIDADES PARA CARGOS EM COMISSÃO E FUNÇÕES

DE CONFIANÇA".Presidente: Manato (PDT)1º Vice-Presidente: Jackson Barreto (PTB)2º Vice-Presidente: Zulaiê Cobra (PSDB)3º Vice-Presidente: Raul Jungmann (PPS)Relator: Arnaldo Faria de Sá (PTB)Titulares Suplentes

PTAntonio Carlos Biscaia Ana GuerraJosé Eduardo Cardozo Luiz BassumaLuiz Couto Vadinho BaiãoRubens Otoni 3 vagasWalter Pinheiro(Dep. do PSOL ocupa a vaga)

PMDBCezar Schirmer 5 vagasMauro BenevidesWilson Cignachi2 vagas

Bloco PFL, PRONAAndré de Paula 4 vagas

Antonio Carlos Magalhães NetoJosé Roberto ArrudaOnyx Lorenzoni

PSDBYeda Crusius Antonio Carlos PannunzioZenaldo Coutinho Bosco CostaZulaiê Cobra 1 vaga

PPBenedito de Lira 3 vagasIbrahim Abi-ackel(Dep. do PDT ocupa a vaga)

PTBArnaldo Faria de Sá Iris SimõesJackson Barreto Nelson Marquezelli(Dep. do PSB ocupa a vaga) (Dep. do PSB ocupa a vaga)

PLMedeiros Almeida de Jesus(Dep. do PSB ocupa a vaga) Coronel Alves(Dep. do PSB ocupa a vaga) Lincoln Portela

PPSRaul Jungmann Colbert Martins

PSBCarlos Mota vaga do PL Iberê Ferreira vaga do PTB

Edinho Montemor vaga do PL Jorge GomesIsaías SilvestreMarcondes Gadelha vaga do PTB

PDTManato Luiz PiauhylinoWagner Lago vaga do PP

PC do BPerpétua Almeida Daniel Almeida

PVSarney Filho Jovino Cândido

PSOLOrlando Fantazzini vaga do PT

Secretário(a): Heloísa Pedrosa DinizLocal: Anexo II, Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: 216-6201/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 347-A, DE1996, QUE "DÁ NOVA REDAÇÃO AO PARÁGRAFO 2º DOARTIGO 57 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL" (INCLUINDO ODISPOSITIVO QUE PROÍBE A INTERRUPÇÃO DA SESSÃO

LEGISLATIVA SEM APROVAÇÃO DO ORÇAMENTO ANUAL).Presidente: Orlando Desconsi (PT)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Isaías Silvestre (PSB)Titulares Suplentes

PTAntonio Carlos Biscaia Mauro PassosGilmar Machado 5 vagasOrlando DesconsiSelma SchonsWalter Pinheiro(Dep. do PSOL ocupa avaga)

PFLCorauci Sobrinho Laura CarneiroDr. Pinotti (Licenciado) Marcelo Guimarães FilhoVilmar Rocha 3 vagas(Dep. do PSC ocupa avaga)1 vaga

PMDBAlmerinda de Carvalho João CorreiaAndré Zacharow vaga do PDT Lupércio Ramos vaga do PPS

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Edson Ezequiel (Dep. do PTB ocupa a vaga)Nelson Bornier 2 vagasPedro Chaves

PSDBAlberto Goldman Helenildo Ribeiro

Nicias Ribeiro Professora Raquel Teixeira(Licenciado)

Ronaldo Dimas 2 vagas1 vaga

PPCleonâncio Fonseca 3 vagasMárcio Reinaldo MoreiraRoberto Balestra(Licenciado)

PTB2 vagas Alceste Almeida vaga do PMDB

Pastor Reinaldo1 vaga

PLWellington Roberto Heleno Silva1 vaga (Dep. do PSB ocupa a vaga)

PSBIsaías Silvestre João Paulo Gomes da Silva vaga do PL

Pastor Francisco Olímpio 2 vagasPPS

1 vaga (Dep. do PMDB ocupa a vaga)PDT

(Dep. do PMDB ocupa avaga) Mário Heringer

PC do BJamil Murad Daniel Almeida

PRONAElimar Máximo Damasceno 1 vaga

PSOLChico Alencar vaga do PT

PSCMilton Barbosa vaga do PFL

Secretário(a): Leila Machado C. de FreitasLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6212 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 349-A, DE

2001, QUE "ALTERA A REDAÇÃO DOS ARTS. 52, 53, 55 E 66DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL PARA ABOLIR O VOTO

SECRETO NAS DECISÕES DA CÂMARA DOS DEPUTADOS EDO SENADO FEDERAL".

Presidente: Juíza Denise Frossard (PPS)1º Vice-Presidente: Ney Lopes (PFL)2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: José Eduardo Cardozo (PT)Titulares Suplentes

PTJosé Eduardo Cardozo 6 vagasNilson MourãoOrlando DesconsiRubens OtoniSigmaringa Seixas(Dep. do PSOL ocupa a vaga)

PMDBCezar Schirmer 5 vagasEliseu PadilhaPaulo Afonso2 vagas

Bloco PFL, PRONAJosé Roberto Arruda Eduardo SciarraLuiz Carlos Santos Onyx LorenzoniNey Lopes 2 vagas

Ronaldo CaiadoPP

Francisco Turra Enivaldo RibeiroRomel Anizio João Leão vaga do Bloco PL, PSL

1 vaga Márcio Reinaldo Moreira1 vaga

PSDBBosco Costa Antonio Carlos PannunzioZenaldo Coutinho Bonifácio de Andrada(Dep. do PPS ocupa a vaga) 1 vaga

PTBLuiz Antonio Fleury Jovair Arantes2 vagas 2 vagas

Bloco PL, PSLAlmir Sá Oliveira Filho(Dep. do PSB ocupa a vaga) (Dep. do PP ocupa a vaga)1 vaga (Dep. do PSB ocupa a vaga)

PPSJuíza Denise Frossard vaga do PSDB Dimas Ramalho1 vaga

PSB

Alexandre Cardoso Mário Assad Júnior vaga do Bloco PL,

PSL

João Paulo Gomes da Silva vaga do

Bloco PL, PSL Renato Casagrande

PDT1 vaga Enio Bacci

PC do BRenildo Calheiros Jamil Murad

PSCCosta Ferreira 1 vaga

PVMarcelo Ortiz Sarney Filho

PSOLChico Alencar vaga do PT

Secretário(a): Mário Dráusio de O. CoutinhoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6203/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 358-A, DE

2005, DO SENADO FEDERAL, QUE "ALTERA DISPOSITIVOSDOS ARTS. 21, 22, 29, 48, 93, 95, 96, 98, 102, 103-B, 104, 105,107, 111-A, 114, 115, 120, 123, 124, 125, 128, 129, 130-A E 134DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, ACRESCENTA OS ARTS. 97-

A, 105-A, 111-B E 116-A, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".(REFORMA DO JUDICIÁRIO).

Presidente: Átila Lins (PMDB)1º Vice-Presidente: Paulo Afonso (PMDB)2º Vice-Presidente: Paulo Magalhães (PFL)3º Vice-Presidente: Rubens Otoni (PT)Relator: Paes Landim (PTB)Titulares Suplentes

PTAntonio Carlos Biscaia Dra. ClairIriny Lopes 5 vagasJosé Eduardo CardozoLuiz AlbertoMaurício RandsRubens Otoni

PMDBAlbérico Filho Ann PontesÁtila Lins 4 vagasMauro BenevidesMendes Ribeiro FilhoPaulo Afonso

Bloco PFL, PRONAFélix Mendonça 4 vagasJosé Rocha

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Luiz Carreira vaga do PTB

Paulo MagalhãesRobério Nunes

PSDBBonifácio de Andrada Antonio Carlos PannunzioBosco Costa Helenildo RibeiroVicente Arruda João Campos

PPAgnaldo Muniz Benedito de LiraIbrahim Abi-ackel Darci CoelhoPedro Corrêa 1 vaga

PTBLuiz Antonio Fleury 3 vagasPaes Landim(Dep. do Bloco PFL, PRONA ocupa avaga)

PLAracely de Paula Carlos Nader

Inaldo Leitão José Santana deVasconcellos

(Dep. do PDT ocupa a vaga) Raimundo SantosPPS

Juíza Denise Frossard Colbert MartinsPSB

Sandra Rosado (Dep. do PSOL ocupa avaga)

PDTAdemir Camilo vaga do PL João FontesLuiz Piauhylino

PC do BInácio Arruda 1 vaga

PVMarcelo Ortiz 1 vaga

PSOLJoão Alfredo vaga do PSB

Secretário(a): Heloísa Pedrosa DinizLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 3216-6201/6232FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 431-A, DE

2001, QUE "ACRESCENTA PARÁGRAFOS PRIMEIRO ESEGUNDO AO ARTIGO 204 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL",

DESTINANDO 5% DOS RECURSOS DO ORÇAMENTO DAUNIÃO FEDERAL, ESTADOS, DF E MUNICÍPIOS PARA

CUSTEIO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL.Presidente: Jamil Murad (PCdoB)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Mário Heringer (PDT)Titulares Suplentes

PTAngela Guadagnin 6 vagasJorge BoeiraMaria do RosárioSelma SchonsTarcísio ZimmermannTelma de Souza

PFLAndré de Paula Marcos de Jesus vaga do PL

Fábio Souto 5 vagasJairo CarneiroLaura CarneiroMendonça Prado (Licenciado)

PMDBCezar Schirmer André Zacharow vaga do PDT

Gilberto Nascimento vaga do PSB João CorreiaMarcelo Castro Osvaldo Reis

Max Rosenmann (Dep. do PSB ocupa a vaga)Paulo Afonso 1 vaga

PSDBAntonio Cambraia Carlos Alberto LeréiaEduardo Barbosa Rafael GuerraThelma de Oliveira Walter Feldman (Licenciado)Yeda Crusius (Dep. do PPS ocupa a vaga)

PPBenedito de Lira ZontaJosé Linhares 2 vagasSuely Campos

PTBKelly Moraes Arnaldo Faria de Sá(Dep. do PSB ocupa a vaga) 1 vaga

PLAlmeida de Jesus Wanderval SantosOliveira Filho (Dep. do PFL ocupa a vaga)

PSBLuiza Erundina Sandra Rosado vaga do PMDB

Marcondes Gadelha vaga do PTB 2 vagas(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PPS1 vaga Geraldo Resende

Juíza Denise Frossard vaga do PSDB

PDTMário Heringer (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PC do BJamil Murad Alice Portugal

PRONAElimar Máximo Damasceno 1 vagaSecretário(a): Angélica Maria L. F. AguiarLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6218 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 438-A, DE

2001, QUE "DÁ NOVA REDAÇÃO AO ART. 243 DACONSTITUIÇÃO FEDERAL" (ESTABELECENDO A PENA DE

PERDIMENTO DA GLEBA ONDE FOR CONSTADA AEXPLORAÇÃO DE TRABALHO ESCRAVO; REVERTENDO A

ÁREA AO ASSENTAMENTO DOS COLONOS QUE JÁTRABALHAVAM NA RESPECTIVA GLEBA).

Presidente: Isaías Silvestre (PSB)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente: Bernardo Ariston (PMDB)3º Vice-Presidente: Anivaldo Vale (PSDB)Relator: Tarcísio Zimmermann (PT)Titulares Suplentes

PTAntonio Carlos Biscaia Eduardo ValverdeDra. Clair João Grandão vaga do PSB

Leonardo Monteiro Jorge BoeiraNeyde Aparecida Zé GeraldoTarcísio Zimmermann (Dep. do PSOL ocupa a vaga)1 vaga (Dep. do PSOL ocupa a vaga)

1 vagaPFL

Francisco Rodrigues Abelardo LupionKátia Abreu Alberto Fraga vaga do PTB

Ronaldo Caiado Fernando de Fabinho(Dep. do PP ocupa a vaga) Ivan Ranzolin vaga do PP

1 vaga (Dep. do PL ocupa a vaga)(Dep. do PSC ocupa a vaga)(Dep. do PSC ocupa a vaga)

PMDBAlmerinda de Carvalho (Dep. do PSB ocupa a vaga)Asdrubal Bentes 3 vagasBernardo AristonTeté Bezerra

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PSDBAloysio Nunes Ferreira(Licenciado) Bosco Costa

Anivaldo Vale João AlmeidaEduardo Barbosa Júlio RedeckerHelenildo Ribeiro Léo Alcântara

PPMarcos Abramo vaga do PFL Cleonâncio FonsecaZé Lima Enivaldo Ribeiro(Dep. do PDT ocupa a vaga) (Dep. do PFL ocupa a vaga)1 vaga

PTBHomero Barreto (Licenciado) Pastor ReinaldoJosué Bengtson (Dep. do PFL ocupa a vaga)

PLMedeiros José Carlos Araújo vaga do PFL

1 vaga Luciano Castro(Dep. do PSC ocupa a vaga)

PSBIsaías Silvestre Sandra Rosado vaga do PMDB

Luiza Erundina (Dep. do PT ocupa a vaga)1 vaga

PPSColbert Martins Geraldo Resende

PDTWagner Lago vaga do PP Dr. Rodolfo Pereira1 vaga

PC do BDaniel Almeida Jamil Murad

PVMarcelo Ortiz 1 vaga

PSOLChico Alencar vaga do PT

Orlando Fantazzini vaga do PT

PSCMilton Barbosa vaga do PFL

Pastor Amarildo vaga do PL

Zequinha Marinho vaga do PFL

Secretário(a): Eveline de Carvalho AlmintaLocal: Anexo II, Pavimento Superior s/ 170-ATelefones: 216.6211FAX: 216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 446-A, DE

2005, QUE "DISPÕE SOBRE A NÃO APLICAÇÃO DARESSALVA DO ART. 16 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL AOPLEITO ELEITORAL DE 2006" (AMPLIANDO PARA 31 DE

DEZEMBRO DE 2005 O PRAZO PARA APROVAÇÃO EVIGÊNCIA DE LEI QUE ALTERE O PROCESSO ELEITORAL

DE 2006).Presidente: João Almeida (PSDB)1º Vice-Presidente: Telma de Souza (PT)2º Vice-Presidente: Roberto Magalhães (PFL)3º Vice-Presidente: B. Sá (PSB)Relator: Marcelo Barbieri (PMDB)Titulares Suplentes

PTDurval Orlato Iriny LopesReginaldo Lopes Maria do RosárioRoberto Gouveia 4 vagasRubens OtoniTelma de SouzaVitorassi

PMDBHermes Parcianello Aníbal GomesJorge Alberto Cezar SchirmerMarcelo Barbieri Luiz BittencourtOlavo Calheiros Marinha RauppRose de Freitas Paulo Lima

Bloco PFL, PRONAIvan Ranzolin Aroldo CedrazNey Lopes 3 vagasRoberto MagalhãesRonaldo Caiado

PSDBJoão Almeida Bonifácio de AndradaJutahy Junior Custódio MattosZenaldo Coutinho Vicente Arruda

PPAgnaldo Muniz Afonso HammBenedito de Lira 2 vagasDarci Coelho

PTBIris Simões 3 vagasLuiz Antonio FleuryPaes Landim

PLInaldo Leitão Júnior BetãoLincoln Portela Reinaldo BetãoMiguel de Souza 1 vaga

PPSRogério Teófilo Fernando Coruja

PSBB. Sá 1 vaga

PDTJoão Herrmann Neto João Fontes

PC do BRenildo Calheiros Jandira Feghali

PVJovino Cândido 1 vagaSecretário(a): Ana Lucia Ribeiro MarquesLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 3216.6214FAX: 3216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 457-A, DE2005, DO SENADO FEDERAL, QUE "ALTERA O ART. 40 DACONSTITUIÇÃO FEDERAL, RELATIVO AO LIMITE DE IDADEPARA A APOSENTADORIA COMPULSÓRIA DO SERVIDOR

PÚBLICO EM GERAL, E ACRESCENTA DISPOSITIVO AO ATODAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS".

Presidente: Jader Barbalho (PMDB)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: João Castelo (PSDB)Titulares Suplentes

PTAntonio Carlos Biscaia Dra. ClairJosé Eduardo Cardozo 5 vagasJosé PimentelMaurício RandsRubens OtoniWasny de Roure

PMDBAsdrubal Bentes Albérico FilhoEunício Oliveira Benjamin MaranhãoJader Barbalho Marinha RauppMauro Benevides Mendes Ribeiro FilhoNelson Bornier 1 vaga

Bloco PFL, PRONAFernando de Fabinho 4 vagasJosé Carlos MachadoJúlio CesarLaura Carneiro

PSDBBosco Costa 3 vagasGonzaga Mota

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João CasteloPP

Cleonâncio Fonseca 3 vagasIbrahim Abi-ackelRomel Anizio

PTBAlex Canziani 3 vagasLuiz Antonio FleuryPaes Landim

PLInaldo Leitão 3 vagasMedeirosSandro Mabel

PPSFernando Estima Ivan Paixão

PSBIsaías Silvestre 1 vaga

PDTAlceu Collares João Fontes

PC do BInácio Arruda 1 vaga

PVSarney Filho 1 vagaSecretário(a): Fátima MoreiraLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 3216-6204/6232FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 524-A, DE

2002, QUE "ACRESCENTA ARTIGO AO ATO DASDISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS, A FIM DE

INSTITUIR O FUNDO PARA A REVITALIZAÇÃOHIDROAMBIENTAL E O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

DA BACIA DO RIO SÃO FRANCISCO".Presidente: Fernando de Fabinho (PFL)1º Vice-Presidente: Luiz Carreira (PFL)2º Vice-Presidente: Daniel Almeida (PCdoB)3º Vice-Presidente: Jackson Barreto (PTB)Relator: Fernando Ferro (PT)Titulares Suplentes

PTFernando Ferro Josias GomesJosé Pimentel 5 vagasLuiz BassumaVirgílio GuimarãesWalter PinheiroZezéu Ribeiro

PFLFernando de Fabinho Eduardo SciarraJosé Carlos Machado Júlio CesarJosé Rocha (Dep. do PL ocupa a vaga)Luiz Carreira 2 vagasOsvaldo Coelho

PMDBJorge Alberto 4 vagasMauro LopesOlavo CalheirosWilson Santiago

PSDBBosco Costa Antonio CambraiaGonzaga Mota Narcio RodriguesHelenildo Ribeiro Vicente ArrudaJoão Almeida Walter Feldman (Licenciado)

PPCleonâncio Fonseca João Leão vaga do PL

Márcio Reinaldo Moreira 3 vagasMário Negromonte

PTBJackson Barreto Jonival Lucas Junior

(Dep. do PSB ocupa a vaga) 1 vagaPL

Heleno Silva José Carlos Araújo vaga do PFL

Jaime Martins (Dep. do PP ocupa a vaga)1 vaga

PSBGivaldo Carimbão 2 vagasGonzaga PatriotaMarcondes Gadelha vaga do PTB

PPSRaul Jungmann Colbert Martins

PDTMário Heringer Severiano Alves

PC do BDaniel Almeida 1 vaga

PRONA1 vaga 1 vagaSecretário(a): Angélica Maria L. Fialho AguiarLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6218/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 534-A, DE

2002, QUE "ALTERA O ART. 144 DA CONSTITUIÇÃOFEDERAL, PARA DISPOR SOBRE AS COMPETÊNCIAS DA

GUARDA MUNICIPAL E CRIAÇÃO DA GUARDA NACIONAL".Presidente: Iara Bernardi (PT)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Arnaldo Faria de Sá (PTB)Titulares Suplentes

PTAntonio Carlos Biscaia Durval OrlatoDevanir Ribeiro José MentorEduardo Valverde Odair CunhaIara Bernardi Patrus Ananias (Licenciado)Paulo Rubem Santiago 2 vagas1 vaga

PFLCésar Bandeira Abelardo LupionCoriolano Sales (Dep. do PL ocupa a vaga)Dr. Pinotti (Licenciado) 3 vagasEdmar Moreira vaga do PL

Félix Mendonça1 vaga

PMDBBenjamin Maranhão Cabo JúlioCezar Schirmer Edison AndrinoGilberto Nascimento Osmar SerraglioMauro Lopes Silas Brasileiro (Licenciado)

PSDBJoão Campos Bosco CostaZenaldo Coutinho Helenildo RibeiroZulaiê Cobra Vicente Arruda(Dep. do PPS ocupa a vaga) 1 vaga

PPFrancisco Garcia Érico RibeiroNelson Meurer Julio Lopes1 vaga Leodegar Tiscoski

PTBArnaldo Faria de Sá Ricardo IzarNelson Marquezelli Romeu Queiroz

PLCoronel Alves Humberto Michiles(Dep. do PFL ocupa a vaga) José Carlos Araújo vaga do PFL

Maurício RabeloPSB

Givaldo Carimbão (Dep. do PV ocupa a vaga)

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Gonzaga Patriota 1 vagaPPS

Geraldo Resende Dimas RamalhoJuíza Denise Frossard vaga do PSDB

PDTPompeo de Mattos Mário Heringer

PC do BPerpétua Almeida 1 vaga

PVJovino Cândido Chico Sardelli vaga do PSB

Leonardo MattosSecretário(a): Heloísa Pedrosa DinizLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6201 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 536-A, DE

1997, QUE "MODIFICA O ARTIGO 60 DO ATO DASDISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS"

(ESTABELECENDO QUE A UNIÃO COMPLEMENTARÁ OSRECURSOS DOS FUNDOS DE MANUTENÇÃO E

DESENVOLVIMENTO DO ENSINO FUNDAMENTAL E DEVALORIZAÇÃO DO MAGISTÉRIO, DE MODO A QUE SEJA

ATINGIDO O VALOR MÍNIMO POR ALUNO DEFINIDONACIONALMENTE E NÃO HAJA REDUÇÃO DO GASTO PORALUNO DO ENSINO FUNDAMENTAL QUE FOI PRATICADOATÉ DEZEMBRO DO ANO DE 1997, EM CADA MUNICÍPIO,ESTADO OU DF, ALTERANDO A NOVA CONSTITUIÇÃO

FEDERAL).Presidente: Severiano Alves (PDT)1º Vice-Presidente: Celcita Pinheiro (PFL)2º Vice-Presidente: Fátima Bezerra (PT)3º Vice-Presidente: Alice Portugal (PCdoB)Relator: Iara Bernardi (PT)Titulares Suplentes

PTAntônio Carlos Biffi ColomboCarlos Abicalil Gilmar MachadoFátima Bezerra Luci ChoinackiIara Bernardi Nazareno FontelesMaria do Rosário Neyde AparecidaPaulo Rubem Santiago Selma Schons

PMDBEduardo Cunha Leonardo PiccianiGastão Vieira Luiz BittencourtHenrique Eduardo Alves Pastor Pedro RibeiroOsmar Serraglio 2 vagasWaldemir Moka

Bloco PFL, PRONACelcita Pinheiro César Bandeira vaga do PV

Luiz Carreira Eduardo SciarraPaulo Magalhães Fernando de FabinhoVilmar Rocha Gervásio Silva vaga do PP

Júlio CesarNey Lopes

PSDBAntenor Naspolini Luiz Carlos HaulyLobbe Neto Yeda CrusiusProfessora Raquel Teixeira(Licenciado) 1 vaga

PP

José Linhares (Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga)

Márcio Reinaldo Moreira 2 vagasMarcos Abramo

PTBEduardo Seabra 3 vagasJonival Lucas JuniorPaes Landim

PLInaldo Leitão Carlos NaderLincoln Portela Humberto MichilesMedeiros Milton Monti

PPSRogério Teófilo Geraldo Resende

PSB1 vaga Luiza Erundina

PDTSeveriano Alves Maurício Quintella Lessa

PC do BAlice Portugal Vanessa Grazziotin

PV

Chico Sardelli (Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga)

Secretário(a): Eveline AlmintaLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: 3216-6211/6232FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A APRECIAR EPROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA ÀCONSTITUIÇÃO Nº 544-A, DE 2002, QUE "CRIA OS

TRIBUNAIS REGIONAIS FEDERAIS DA 6ª, 7ª, 8ª E 9ªREGIÕES".

Presidente: Luiz Carlos Hauly (PSDB)1º Vice-Presidente: Custódio Mattos (PSDB)2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Eduardo Sciarra (PFL)Titulares Suplentes

PTDra. Clair (Dep. do PSOL ocupa a vaga)Eduardo Valverde 5 vagasGilmar MachadoGuilherme MenezesIriny LopesJoão Magno

PFLCoriolano Sales Murilo ZauithEduardo Sciarra (Dep. do PP ocupa a vaga)Fábio Souto 3 vagasFernando de Fabinho1 vaga

PMDBAndré Zacharow vaga do PDT 4 vagasMauro LopesRose de Freitas vaga do PSDB

Wilson SantiagoZé Gerardo(Dep. do PSDB ocupa a vaga)

PSDBCustódio Mattos Affonso CamargoGustavo Fruet vaga do PMDB Narcio RodriguesJoão Almeida Sebastião MadeiraLuiz Carlos Hauly 1 vaga(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PPDilceu Sperafico Darci Coelho vaga do PFL

Herculano Anghinetti (Licenciado) Mário Negromonte1 vaga 2 vagas

PTBIris Simões 2 vagasJosé Militão

PLOliveira Filho Chico da Princesa(Dep. do PSB ocupa a vaga) (Dep. do PSB ocupa a vaga)

PSBMário Assad Júnior vaga do PL Carlos Mota vaga do PL

Pastor Francisco Olímpio 2 vagas

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(Dep. do PTC ocupa a vaga)PPS

Geraldo Thadeu Cezar SilvestriPDT

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Mário HeringerPC do B

Jamil Murad 1 vagaPV

Leonardo Mattos Sarney FilhoPSOL

Orlando Fantazzini vaga do PT

PTCCarlos Willian vaga do PSB

Secretário(a): Leila Machado Campos de FreitasLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6212 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 548-A, DE

2002, QUE "DÁ NOVA REDAÇÃO AO § 1º DO ART. 17 DACONSTITUIÇÃO FEDERAL, PARA DISCIPLINAR AS

COLIGAÇÕES ELEITORAIS".Presidente: Benedito de Lira (PP)1º Vice-Presidente: Darci Coelho (PP)2º Vice-Presidente: Odair Cunha (PT)3º Vice-Presidente: Natan Donadon (PMDB)Relator: Pauderney Avelino (PFL)Titulares Suplentes

PTCésar Medeiros Luiz BassumaMaurício Rands Luiz CoutoNelson Pellegrino Rubens OtoniOdair Cunha Simplício MárioVitorassi 2 vagas1 vaga

PMDBHenrique Eduardo Alves Átila Lins vaga do PPS

Mauro Benevides Eduardo CunhaMendes Ribeiro Filho 4 vagasNatan DonadonOlavo Calheiros

Bloco PFL, PRONABetinho Rosado Antonio Carlos Magalhães NetoPauderney Avelino Edmar Moreira vaga do PL

Robério Nunes Eduardo SciarraVic Pires Franco Murilo Zauith

Rodrigo MaiaPSDB

Antonio Carlos Pannunzio 3 vagasCustódio MattosJoão Almeida

PPBenedito de Lira Pedro CanedoDarci Coelho 2 vagasIbrahim Abi-ackel

PTBIris Simões Arnaldo Faria de SáLuiz Antonio Fleury Edna MacedoPastor Reinaldo Paes Landim

PLInaldo Leitão Miguel de SouzaSandro Mabel (Dep. do PDT ocupa a vaga)

1 vaga (Dep. do Bloco PFL, PRONA ocupaa vaga)

PPSFernando Coruja (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PSBAlexandre Cardoso Luiza Erundina

PDT

Alceu Collares Ademir Camilo vaga do PL

Sérgio Miranda vaga do PC do B Luiz PiauhylinoPC do B

(Dep. do PDT ocupa avaga) 1 vaga

PVJovino Cândido 1 vagaSecretário(a): Ana Lúcia Ribeiro MarquesLocal: Anexo II, Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: 216-6214/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 1.144, DE 2003, DA SENHORAMARIA DO CARMO LARA, QUE "INSTITUI A POLÍTICANACIONAL DE SANEAMENTO AMBIENTAL, DEFINEDIRETRIZES PARA A PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS

PÚBLICOS DE ÁGUA E ESGOTO, E DÁ OUTRASPROVIDÊNCIAS".

Presidente: Colbert Martins (PPS)1º Vice-Presidente: Zezéu Ribeiro (PT)2º Vice-Presidente: Teté Bezerra (PMDB)3º Vice-Presidente: José Carlos Machado (PFL)Relator: Julio Lopes (PP)Titulares Suplentes

PTIara Bernardi Dr. RosinhaMaria do Carmo Lara Dra. ClairOrlando Desconsi Mauro PassosSimplício Mário Paulo Rubem SantiagoTerezinha Fernandes Walter PinheiroZezéu Ribeiro 1 vaga

PMDBAlexandre Santos Darcísio PerondiMarinha Raupp Eduardo CunhaMoreira Franco Olavo CalheirosTeté Bezerra (Dep. do PDT ocupa a vaga)Zé Gerardo 1 vaga

Bloco PFL, PRONABetinho Rosado Gervásio SilvaJosé Carlos Machado (Dep. do PPS ocupa a vaga)Osvaldo Coelho 2 vagasPaulo Magalhães

PSDBAntonio Carlos MendesThame Antonio Carlos Pannunzio

Julio Semeghini Domiciano CabralRafael Guerra Eduardo Barbosa

PPJulio Lopes Ildeu AraujoVanderlei Assis Romel AnizioZé Lima Vadão Gomes

PTBJackson Barreto 3 vagasNelson MarquezelliPedro Fernandes

PLJaime Martins Chico da PrincesaJorge Pinheiro Heleno SilvaSandro Mabel Paulo Gouvêa

PPSColbert Martins Geraldo Resende vaga do Bloco PFL, PRONA

Rogério TeófiloPSB

1 vaga 1 vagaPDT

1 vaga André FigueiredoRenato Cozzolino vaga do PMDB

PC do BInácio Arruda Vanessa Grazziotin

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PVFernando Gabeira Edson DuarteSecretário(a): Fernando Maia LeãoLocal: Anexo II, Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: 216-6205/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 1399, DE 2003, QUE "DISPÕE

SOBRE O ESTATUTO DA MULHER E DÁ OUTRASPROVIDÊNCIAS".

Presidente: Sandra Rosado (PSB)1º Vice-Presidente: Marinha Raupp (PMDB)2º Vice-Presidente: Celcita Pinheiro (PFL)3º Vice-Presidente:Relator: Dr. Francisco Gonçalves (PPS)Titulares Suplentes

PTIara Bernardi Iriny Lopes

Luci Choinacki (Dep. do PSOL ocupa avaga)

Maria do Rosário 4 vagasSelma SchonsTelma de Souza1 vaga

PFLCelcita Pinheiro Marcos de Jesus vaga do PL

Kátia Abreu (Dep. do PDT ocupa avaga)

Laura Carneiro 4 vagasNice LobãoZelinda Novaes

PMDBAlmerinda de Carvalho Benjamin MaranhãoAnn Pontes Lúcia BragaMarinha Raupp Teté Bezerra(Dep. do PSB ocupa a vaga) 1 vaga

PSDBProfessora Raquel Teixeira(Licenciado) Eduardo Barbosa

Thelma de Oliveira Ronaldo DimasYeda Crusius Sebastião Madeira(Dep. do PPS ocupa a vaga) Zulaiê Cobra

PPBenedito de Lira Celso RussomannoCleonâncio Fonseca 2 vagasSuely Campos

PTBElaine Costa Kelly Moraes(Dep. do PPS ocupa a vaga) 1 vaga

PL

Maurício Rabelo (Dep. do PSB ocupa avaga)

Oliveira Filho (Dep. do PFL ocupa avaga)

PSBLuiza Erundina Carlos Mota vaga do PL

Maria Helena vaga do PPS 2 vagasSandra Rosado vaga do PMDB

1 vagaPPS

Dr. Francisco Gonçalves vaga do PTB Geraldo ThadeuJuíza Denise Frossard vaga do PSDB

(Dep. do PSB ocupa a vaga)PDT

Alceu Collares Álvaro DiasRenato Cozzolino vaga do PFL

PC do BAlice Portugal Jandira Feghali

PV

Fernando Gabeira Leonardo MattosPSOL

Maninha vaga do PT

Secretário(a): Fernando Maia LeãoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6205/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A APRECIAR EPROFERIR PARECER AO PROJETO DE LEI Nº 146, DE 2003,

QUE "REGULAMENTA O ART. 37 INCISO XXI DACONSTITUIÇÃO FEDERAL, INSTITUI PRINCÍPIOS E NORMAS

PARA LICITAÇÕES E CONTRATOS DA ADMINISTRAÇÃOPÚBLICA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".

Presidente:1º Vice-Presidente: Enio Tatico (PL)2º Vice-Presidente: Eliseu Padilha (PMDB)3º Vice-Presidente: Abelardo Lupion (PFL)Relator: Sérgio Miranda (PDT)Titulares Suplentes

PTJoão Grandão 6 vagasJosé PimentelPaulo Bernardo (Licenciado)Paulo Rubem SantiagoVander Loubet1 vaga

PMDBÁtila Lins vaga do PPS 5 vagasEliseu PadilhaMarcelino FragaMax RosenmannNelson TradZé Gerardo

Bloco PFL, PRONAAbelardo Lupion Edmar Moreira vaga do Bloco PL, PSL

Corauci Sobrinho Eduardo SciarraMussa Demes Pauderney Avelino1 vaga (Dep. do PSDB ocupa a vaga)

1 vagaPP

Pedro Corrêa João Leão vaga do Bloco PL, PSL

Ricardo Barros 3 vagasZonta

PSDBJoão Almeida Julio SemeghiniLéo Alcântara Luiz Carlos Hauly1 vaga Paulo Bauer vaga do Bloco PFL, PRONA

Walter Feldman (Licenciado)PTB

Elaine Costa José ChavesJosé Militão (Dep. do PPS ocupa a vaga)(Dep. do Bloco PL, PSL ocupaa vaga) 1 vaga

Bloco PL, PSL

Enio Tatico vaga do PTB (Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga)

José Santana de Vasconcellos (Dep. do PP ocupa a vaga)Miguel de Souza 1 vagaMilton Monti

PPS(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Dr. Francisco Gonçalves vaga do PTB

Geraldo ThadeuPSB

Gonzaga Patriota 1 vagaPDT

Mário Heringer 1 vagaSérgio Miranda vaga do PC do B

PC do B(Dep. do PDT ocupa a vaga) Vanessa Grazziotin

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PSC(Dep. do PTC ocupa a vaga) Zequinha Marinho

PVMarcelo Ortiz Edson Duarte

PTCCarlos Willian vaga do PSC

Secretário(a): Carla MedeirosLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6207/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 203, DE 1991, QUE "DISPÕE SOBRE

O ACONDICIONAMENTO, A COLETA, O TRATAMENTO, OTRANSPORTE E A DESTINAÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS DE

SERVIÇOS DE SAÚDE".Presidente: Benjamin Maranhão (PMDB)1º Vice-Presidente: Max Rosenmann (PMDB)2º Vice-Presidente: Jorge Alberto (PMDB)3º Vice-Presidente: Marcos Abramo (PP)Relator: Ivo José (PT)Titulares Suplentes

PTCésar Medeiros Angela GuadagninDr. Rosinha ColomboIvo José Iara BernardiLuciano Zica Leonardo MonteiroOrlando Desconsi Mariângela DuarteSelma Schons Mauro Passos

PMDBBenjamin Maranhão Albérico FilhoJorge Alberto Alexandre Santos vaga do PP

Max Rosenmann 4 vagasNelson TradPedro Chaves

Bloco PFL, PRONABetinho Rosado Eduardo SciarraJosé Carlos Machado Marcos de Jesus vaga do PL

Júlio Cesar 3 vagas(Dep. do PP ocupa a vaga)

PSDBAntonio Carlos Mendes Thame Eduardo BarbosaRonaldo Dimas Julio SemeghiniThelma de Oliveira Rafael Guerra

PPCelso Russomanno Dr. Benedito DiasLino Rossi (Dep. do PMDB ocupa a vaga)Marcos Abramo vaga do Bloco PFL, PRONA 1 vagaMário Negromonte

PTBJosé Militão Jefferson CamposJovair Arantes Luiz Antonio FleuryNeuton Lima Ricarte de Freitas

PLAmauri Gasques Paulo GouvêaJorge Pinheiro (Dep. do PSB ocupa a vaga)

Remi Trinta (Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga)

PPSCezar Silvestri Geraldo Resende

PSBDr. Ribamar Alves Carlos Mota vaga do PL

Gonzaga PatriotaPDT

Mário Heringer Álvaro DiasPC do B

Jamil Murad 1 vagaPV

Leonardo Mattos Edson DuarteSecretário(a): Leila Machado

Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: 3216-6212/6232FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 2377, DE 2003, QUE "DISPÕE

SOBRE LINHAS DE CRÉDITO FEDERAIS DIRECIONADAS ÀSATIVIDADES TURÍSTICAS QUE MENCIONA E DÁ OUTRAS

PROVIDÊNCIAS".Presidente: Bismarck Maia (PSDB)1º Vice-Presidente: João Grandão (PT)2º Vice-Presidente: Josué Bengtson (PTB)3º Vice-Presidente: Costa Ferreira (PSC)Relator: Alex Canziani (PTB)Titulares Suplentes

PTJoão Grandão César MedeirosJosé Pimentel 5 vagasReginaldo LopesRubens Otoni(Dep. do PDT ocupa a vaga)(Dep. do PSOL ocupa a vaga)

PMDBCarlos Eduardo Cadoca 5 vagasPedro Chaves(Dep. do PTB ocupa a vaga)(Dep. do PSDB ocupa a vaga)1 vaga

Bloco PFL, PRONAFábio Souto 4 vagasMarcelo Guimarães FilhoNey Lopes1 vaga

PPDr. Benedito Dias Francisco GarciaJoão Pizzolatti João Tota vaga do Bloco PL, PSL

1 vaga 2 vagasPSDB

Bismarck Maia Eduardo PaesCarlos Alberto Leréia Luiz Carlos Hauly

Domiciano Cabral Professora Raquel Teixeira(Licenciado)

Marcelo Teixeira vaga do PMDB

PTBAlceste Almeida vaga do PMDB Arnon BezerraAlex Canziani Jovair ArantesJosé Militão Marcus VicenteJosué Bengtson

Bloco PL, PSLChico da Princesa (Dep. do PP ocupa a vaga)Reinaldo Betão 2 vagas(Dep. do PSB ocupa a vaga)

PPSGeraldo Thadeu Nelson Proença

PSBIsaías Silvestre Barbosa NetoJoão Mendes de Jesus vaga do Bloco PL,

PSL

PDTAndré Costa vaga do PT Álvaro DiasSeveriano Alves

PC do BPerpétua Almeida 1 vaga

PSCCosta Ferreira 1 vaga

PV1 vaga 1 vaga

PSOLManinha vaga do PT

Secretário(a): Carla Rodrigues de M. Tavares

Page 330: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL - imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD01FEV2006.pdf · PRESIDENTE ALDO REBELO - PCdoB ... Coelho Neto, Estado do Maranhão

Local: Anexo II, Pavimento Superior, sala 170-ATelefones: 3216.6207FAX: 3216.6232

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI 2.671, DE 1989, QUE "DISPÕE SOBREO EXERCÍCIO DAS ATIVIDADES DE POSTO REVENDEDOR

DE DERIVADOS DO PETRÓLEO E ÁLCOOL ETÍLICOHIDRATADO COMBUSTÍVEL - AEHC, E DÁ OUTRAS

PROVIDÊNCIAS" (PL 2316/03 - CÓDIGO BRASILEIRO DECOMBUSTÍVEIS - APENSADO).

Presidente: Simão Sessim (PP)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Titulares Suplentes

PTDra. Clair Devanir RibeiroEduardo Valverde Fernando FerroHélio Esteves Ivo JoséLuciano Zica Luiz SérgioLuiz Alberto Marco MaiaLuiz Bassuma Paulo Rubem Santiago

PMDBEliseu Padilha Alexandre SantosJoão Magalhães Eduardo CunhaWladimir Costa Max Rosenmann(Dep. do PSB ocupa a vaga) Nelson Bornier(Dep. do PDT ocupa a vaga) Paulo Lima

Bloco PFL, PRONABetinho Rosado Aldir CabralCarlos Melles Almir MouraEduardo Sciarra Claudio CajadoGervásio Silva Fernando de Fabinho

PSDBBismarck Maia Antonio CambraiaCarlos Sampaio Julio SemeghiniPaulo Feijó Nicias Ribeiro

PPJoão Pizzolatti Celso RussomannoNélio Dias Feu RosaSimão Sessim Ricardo Barros

PTBIris Simões Alex CanzianiMarcus Vicente Paes LandimSandro Matos Ricardo Izar

PLJaime Martins Aracely de PaulaJosé Carlos Araújo Jorge PinheiroWellington Roberto (Dep. do PSB ocupa a vaga)

PPSFernando Estima Dimas Ramalho

PSBBeto Albuquerque João Mendes de Jesus vaga do PL

Josias Quintal vaga do PMDB Pastor Francisco OlímpioPaulo Baltazar vaga do PC do B

PDTMário Heringer Severiano AlvesRenato Cozzolino vaga do PMDB

PC do BDaniel Almeida (Dep. do PSB ocupa a vaga)

PV(Dep. do PSC ocupa a vaga) Chico Sardelli

PSCDeley vaga do PV

Secretário(a): Carla Rodrigues de M. TavaresLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6207/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 3.337, DE 2004, QUE "DISPÕESOBRE A GESTÃO, A ORGANIZAÇÃO E O CONTROLESOCIAL DAS AGÊNCIAS REGULADORAS, ACRESCE E

ALTERA DISPOSITIVOS DAS LEIS Nº 9.472, DE 16 DE JULHODE 1997, Nº 9.478, DE 6 DE AGOSTO DE 1997, Nº 9.782, DE 26DE JANEIRO DE 1999, Nº 9.961, DE 28 DE JANEIRO DE 2000,

Nº 9.984, DE 17 DE JULHO DE 2000, Nº 9.986, DE 18 DEJULHO DE 2000, E Nº 10.233, DE 5 DE JUNHO DE 2001, DAMEDIDA PROVISÓRIA Nº 2.228-1, DE 6 DE SETEMBRO DE

2001, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".Presidente: Henrique Fontana (PT)1º Vice-Presidente: Eliseu Resende (PFL)2º Vice-Presidente: Ricardo Barros (PP)3º Vice-Presidente:Relator: Leonardo Picciani (PMDB)Titulares Suplentes

PTFernando Ferro Devanir RibeiroHenrique Fontana Eduardo ValverdeLuciano Zica José PimentelMauro Passos Telma de SouzaPaulo Bernardo (Licenciado) Zezéu RibeiroTerezinha Fernandes 1 vaga

PMDBEliseu Padilha Almerinda de CarvalhoLeonardo Picciani Cabo Júlio vaga do PSC

Mauro Lopes Darcísio PerondiMoreira Franco Eduardo CunhaOsmar Serraglio Gilberto Nascimento

José PrianteBloco PFL, PRONA

Eduardo Sciarra Aroldo CedrazEliseu Resende Rodrigo Maia

José Roberto Arruda (Dep. do Bloco PL, PSL ocupa avaga)

Vilmar Rocha 1 vagaPP

Dr. Benedito Dias Leodegar TiscoskiFrancisco Appio Vadão GomesRicardo Barros 1 vaga

PSDBAlberto Goldman Julio Semeghini

Antonio Carlos Mendes Thame Ronaldo Cezar Coelho(Licenciado)

1 vaga Ronaldo DimasPTB

Iris Simões Jovair ArantesJackson Barreto Luiz Antonio FleuryJonival Lucas Junior Nelson Marquezelli

Bloco PL, PSLJosé Santana de Vasconcellos José Carlos Araújo vaga do Bloco PFL, PRONA

Luciano Castro Medeiros(Dep. do PSB ocupa a vaga) 2 vagas

PPSFernando Coruja Roberto Freire

PSBMário Assad Júnior vaga do Bloco PL, PSL 1 vagaRenato Casagrande

PDTRenato Cozzolino vaga do PSC Severiano AlvesSérgio Miranda vaga do PC do B

1 vagaPC do B

(Dep. do PDT ocupa a vaga) Inácio ArrudaPSC

(Dep. do PDT ocupa a vaga) Deley vaga do PV

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)PV

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Sarney Filho (Dep. do PSC ocupa a vaga)Secretário(a): Leila MachadoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6212FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PL Nº 3638, DE 2000, QUE "INSTITUI O ESTATUTO DO

PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS E DÁ OUTRASPROVIDÊNCIAS".

Presidente: Leonardo Mattos (PV)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Celso Russomanno (PP)Titulares Suplentes

PTAngela Guadagnin Vadinho BaiãoAntônio Carlos Biffi 5 vagasAssis Miguel do CoutoLuci ChoinackiMaria do RosárioNeyde Aparecida

PMDBAlmerinda de Carvalho 5 vagasMarinha RauppOsvaldo BiolchiRose de Freitas1 vaga

Bloco PFL, PRONALaura Carneiro Marcos de Jesus vaga do Bloco PL, PSL

Zelinda Novaes 4 vagas(Dep. do PSC ocupa a vaga)1 vaga

PPCelso Russomanno José LinharesIldeu Araujo Suely CamposJulio Lopes 1 vaga

PSDBEduardo Barbosa Rafael GuerraJoão Campos Walter Feldman (Licenciado)Thelma de Oliveira (Dep. do PPS ocupa a vaga)

PTBArnaldo Faria de Sá Luiz Antonio FleuryPastor Reinaldo Marcus VicenteRicardo Izar 1 vaga

Bloco PL, PSLLincoln Portela Coronel Alves

Maurício Rabelo (Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga)

Paulo Gouvêa 1 vagaPPS

Geraldo Thadeu Cláudio MagrãoJuíza Denise Frossard vaga do PSDB

PSBLuciano Leitoa 1 vaga

PDTSeveriano Alves Enio Bacci

PC do BDaniel Almeida 1 vaga

PSCMilton Barbosa vaga do Bloco PFL, PRONA Costa FerreiraPastor Amarildo Deley vaga do PV

PVLeonardo Mattos (Dep. do PSC ocupa a vaga)Secretário(a): Mário Dráusio CoutinhoLocal: Anexo II - Pavimento Superior s/ 170-ATelefones: 216.6203FAX: 216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 4.530, DE 2004, DE AUTORIA DACOMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A ACOMPANHAR E

ESTUDAR PROPOSTAS DE POLÍTICAS PÚBLICAS PARA AJUVENTUDE, QUE "APROVA O PLANO NACIONAL DE

JUVENTUDE E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".Presidente: Lobbe Neto (PSDB)1º Vice-Presidente: Benjamin Maranhão (PMDB)2º Vice-Presidente: Elaine Costa (PTB)3º Vice-Presidente: Luciano Leitoa (PSB)Relator: Reginaldo Lopes (PT)Titulares Suplentes

PTCarlos Abicalil Fátima BezerraIvo José Iara BernardiReginaldo Lopes João GrandãoRoberto Gouveia Odair CunhaSelma Schons Wasny de RoureVignatti Zico Bronzeado

PMDBAnn Pontes André Zacharow vaga do PSB

Benjamin Maranhão Marinha RauppLeandro Vilela (Dep. do PTB ocupa a vaga)Rose de Freitas 3 vagas(Dep. do PSC ocupa a vaga)

Bloco PFL, PRONACelcita Pinheiro André de PaulaClóvis Fecury 3 vagasDavi AlcolumbreMurilo Zauith

PSDBEduardo Barbosa Ana AlencarLobbe Neto Rafael GuerraZenaldo Coutinho Thelma de Oliveira

PPNilton Baiano Feu RosaPedro Canedo 2 vagasZonta

PTBElaine Costa Alceste Almeida vaga do PMDB

Homero Barreto (Licenciado) Alex CanzianiMilton Cardias 2 vagas

PLJúnior Betão Jorge PinheiroLincoln Portela Neucimar FragaMaurício Rabelo (Dep. do PSB ocupa a vaga)

PPSIvan Paixão Geraldo Thadeu

PSBLuciano Leitoa João Mendes de Jesus vaga do PL

Sandra Rosado vaga do PC do B

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)PDT

André Figueiredo Pompeo de MattosPC do B

Alice Portugal (Dep. do PSB ocupa a vaga)PV

Jovino Cândido 1 vagaPSC

Deley vaga do PMDB

Secretário(a): Ana Clara Fonseca SerejoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6235/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 4776, DE 2005, DO PODEREXECUTIVO, QUE "DISPÕE SOBRE A GESTÃO DE

FLORESTAS PÚBLICAS PARA PRODUÇÃO SUSTENTÁVEL,

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INSTITUI, NA ESTRUTURA DO MINISTÉRIO DO MEIOAMBIENTE, O SERVIÇO FLORESTAL BRASILEIRO - SFB,

CRIA O FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTOFLORESTAL - FNDF , E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".

Presidente: Miguel de Souza (PL)1º Vice-Presidente: César Medeiros (PT)2º Vice-Presidente: Luiz Carreira (PFL)3º Vice-Presidente: José Militão (PTB)Relator: Beto Albuquerque (PSB)Titulares Suplentes

PTCésar Medeiros Devanir RibeiroHenrique Afonso Eduardo ValverdeJoão Grandão Fernando FerroLuciano Zica Nilson MourãoZé Geraldo Zezéu Ribeiro(Dep. do PSOL ocupa avaga) 1 vaga

PMDBAnn Pontes Átila Lins vaga do PPS

Asdrubal Bentes Gervásio OliveiraLupércio Ramos Luiz BittencourtMarcelino Fraga Moacir MichelettoNatan Donadon 2 vagas

Bloco PFL, PRONADavi Alcolumbre Eduardo SciarraGervásio Silva 3 vagasKátia AbreuLuiz Carreira

PSDBAnivaldo Vale Antonio Carlos Mendes ThameHamilton Casara vaga do PL Ronaldo DimasNilson Pinto Xico GrazianoZenaldo Coutinho

PPCarlos Souza Francisco AppioPedro Henry Nelson MeurerZé Lima Zonta

PTBJosé Militão Jovair ArantesPaes Landim Pastor ReinaldoPastor Frankembergen (Dep. do PPS ocupa a vaga)

PLJúnior Betão Almir SáMiguel de Souza Jaime Martins(Dep. do PSDB ocupa avaga) Wellington Fagundes

PPSCezar Silvestri Dr. Francisco Gonçalves vaga do PTB

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)PSB

Beto Albuquerque 1 vagaPDT

Dr. Rodolfo Pereira Severiano AlvesPC do B

Perpétua Almeida Vanessa GrazziotinPV

Sarney Filho Fernando GabeiraPSOL

João Alfredo vaga do PT

Secretário(a): Fátima MoreiraLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6204/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 4846, DE 1994, QUE "ESTABELECE

MEDIDAS DESTINADAS A RESTRINGIR O CONSUMO DEBEBIDAS ALCOÓLICAS E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".

Presidente: Marinha Raupp (PMDB)

1º Vice-Presidente: Osmânio Pereira (PTB)2º Vice-Presidente: Gerson Gabrielli (PFL)3º Vice-Presidente: Enio Tatico (PL)Relator: Sandes Júnior (PP)Titulares Suplentes

PTAna Guerra 6 vagasAngela GuadagninDurval OrlatoLuiz BassumaNazareno Fonteles1 vaga

PMDBLeandro Vilela Paulo LimaMarinha Raupp 4 vagasWilson Santiago(Dep. do PMR ocupa a vaga)1 vaga

Bloco PFL, PRONADr. Pinotti (Licenciado) 4 vagasGerson GabrielliJosé Roberto ArrudaLaura CarneiroMarcos de Jesus vaga do PL

PSDBJoão Castelo Julio SemeghiniLobbe Neto Narcio RodriguesMárcio Fortes Yeda Crusius

PPJulio Lopes João PizzolattiNilton Baiano Luis Carlos HeinzeSandes Júnior 1 vaga

PTBArnon Bezerra (Dep. do PPS ocupa a vaga)Neuton Lima 2 vagasOsmânio Pereira

PLEnio Tatico Lincoln PortelaMiguel de Souza 2 vagas(Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga)

PPSGeraldo Thadeu Colbert Martins

Dr. Francisco Gonçalves vaga do

PTB

PSBPastor Francisco Olímpio 1 vaga

PDTManato Pompeo de Mattos

PC do BAlice Portugal 1 vaga

PVMarcelo Ortiz Edson Duarte

PMRVieira Reis vaga do PMDB

Secretário(a): Valdivino Tolentino FilhoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6206/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A OFERECER PARECERÀS EMENDAS DE PLENÁRIO RECEBIDAS PELO PROJETODE LEI Nº 4874, DE 2001, QUE "INSTITUI O ESTATUTO DO

DESPORTO".Presidente: Deley (PSC)1º Vice-Presidente: Marcelo Guimarães Filho (PFL)2º Vice-Presidente: Bismarck Maia (PSDB)3º Vice-Presidente:Relator: Gilmar Machado (PT)Titulares Suplentes

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PTCésar Medeiros Antônio Carlos BiffiDr. Rosinha 5 vagasGilmar MachadoJoão GrandãoJorge Bittar1 vaga

PMDBAníbal Gomes Nelson BornierDarcísio Perondi Tadeu Filippelli (Licenciado)Gastão Vieira 3 vagasPedro ChavesWilson Santiago

Bloco PFL, PRONAJosé Roberto Arruda Claudio CajadoJosé Rocha Corauci SobrinhoMarcelo Guimarães Filho Onyx LorenzoniRonaldo Caiado 1 vaga

PPJulio Lopes João Tota vaga do Bloco PL, PSL

2 vagas Pedro Corrêa2 vagas

PSDBBismarck Maia Lobbe NetoLéo Alcântara Nilson Pinto

Silvio Torres Professora Raquel Teixeira(Licenciado)

PTBJosé Militão Arnaldo Faria de SáJovair Arantes Josué BengtsonMarcus Vicente Sandro Matos

Bloco PL, PSLReinaldo Betão Maurício Rabelo(Dep. do PV ocupa a vaga) (Dep. do PSB ocupa a vaga)1 vaga (Dep. do PP ocupa a vaga)

PPSCláudio Magrão Colbert Martins

PSB

Dr. Ribamar Alves João Mendes de Jesus vaga do Bloco PL,

PSL

Luciano LeitoaPDT

André Figueiredo Pompeo de MattosPC do B

Daniel Almeida 1 vagaPSC

Deley vaga do PV Costa Ferreira(Dep. do PTC ocupa a vaga)

PVChico Sardelli vaga do Bloco PL, PSL Leonardo Mattos(Dep. do PSC ocupa a vaga)

PTCCarlos Willian vaga do PSC

Secretário(a): Eveline de Carvalho AlmintaLocal: Anexo II - Pavimento Superior s/ 170-ATelefones: 216.6211

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 5186, DE 2005, DO PODER

EXECUTIVO, QUE "ALTERA A LEI Nº 9.615, DE 24 DE MARÇODE 1998, QUE INSTITUI NORMAS GERAIS SOBRE

DESPORTO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".Presidente: Bernardo Ariston (PMDB)1º Vice-Presidente: Carlos Melles (PFL)2º Vice-Presidente: Marcus Vicente (PTB)3º Vice-Presidente: Marcelo Guimarães Filho (PFL)Relator: Enivaldo Ribeiro (PP)Titulares Suplentes

PTGilmar Machado Dr. Rosinha

Ivo José 5 vagasNelson PellegrinoSimplício MárioVadinho Baião1 vaga

PMDBBernardo Ariston 5 vagasMendes Ribeiro FilhoPedro ChavesWilson Santiago(Dep. do PSC ocupa a vaga)

Bloco PFL, PRONACarlos Melles 4 vagasClaudio CajadoJosé RochaMarcelo Guimarães Filho vaga do PL

1 vagaPSDB

Antonio Cambraia Carlos Alberto LeréiaBismarck Maia Lobbe NetoSilvio Torres Nilson Pinto

PPEnivaldo Ribeiro João PizzolattiPedro Canedo 2 vagas1 vaga

PTBJosé Militão Arnaldo Faria de SáJovair Arantes Josué BengtsonMarcus Vicente Sandro Matos

PLGiacobo Enio Tatico

Reinaldo Betão (Dep. do PSB ocupa avaga)

(Dep. do Bloco PFL, PRONA ocupa avaga) 1 vaga

PPSGeraldo Resende Cláudio Magrão

PSBDr. Ribamar Alves Edinho Montemor vaga do PL

Luciano LeitoaPDT

André Figueiredo João FontesPC do B

Daniel Almeida 1 vagaPV

Marcelo Ortiz 1 vagaPSC

Deley vaga do PMDB

Secretário(a): Carla Rodrigues de M. TavaresLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: 3216-6207/6232FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 5403, DE 2001, QUE "DISPÕE

SOBRE O ACESSO A INFORMAÇÕES DA INTERNET, E DÁOUTRAS PROVIDÊNCIAS".

Presidente: Gastão Vieira (PMDB)1º Vice-Presidente: Reginaldo Germano (PP)2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Marcos de Jesus (PFL)Titulares Suplentes

PTFernando Ferro 6 vagasJorge BittarLuiz Eduardo GreenhalghWalter Pinheiro2 vagas

PMDB

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Gastão Vieira Cezar SchirmerLuiz Bittencourt Jorge AlbertoMarcelo Barbieri Marcelo CastroWilson Cignachi Paulo AfonsoWilson Santiago 1 vaga

Bloco PFL, PRONAJosé Carlos Aleluia 4 vagasLaura CarneiroMarcos de Jesus vaga do Bloco PL, PSL

(Dep. do PP ocupa a vaga)(Dep. do PP ocupa a vaga)

PPCelso Russomanno Ricardo BarrosJoão Batista vaga do Bloco PFL, PRONA 2 vagasMarcos Abramo vaga do Bloco PFL, PRONA

Reginaldo Germano1 vaga

PSDBCarlos Alberto Leréia Domiciano CabralJulio Semeghini Narcio RodriguesNilson Pinto 1 vaga

PTBAlex Canziani Edna MacedoPastor Frankembergen Ricarte de FreitasPhilemon Rodrigues 1 vaga

Bloco PL, PSLPaulo Gouvêa Lincoln Portela(Dep. do Bloco PFL, PRONA ocupa a vaga) Reinaldo Betão1 vaga 1 vaga

PPSNelson Proença Raul Jungmann

PSBLuciano Leitoa 1 vaga

PDTAndré Figueiredo João Fontes

PC do BPerpétua Almeida 1 vaga

PSCCosta Ferreira 1 vaga

PVEdson Duarte 1 vagaSecretário(a): Leila Machado C. de FreitasLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6212/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 5476, DE 2001, DO SR. MARCELO

TEIXEIRA, QUE "MODIFICA A LEI Nº 9472, DE 16 DE JULHODE 1997, DETERMINANDO QUE A ESTRUTURA TARIFÁRIA

DOS SERVIÇOS DE TELEFONIA FIXA COMUTADA,PRESTADOS EM REGIME PÚBLICO, SEJA FORMADA

APENAS PELA REMUNERAÇÃO DAS LIGAÇÕESEFETUADAS".

Presidente: Francisco Dornelles (PP)1º Vice-Presidente: Romel Anizio (PP)2º Vice-Presidente: Selma Schons (PT)3º Vice-Presidente: Luiz Bittencourt (PMDB)Relator: Léo Alcântara (PSDB)Titulares Suplentes

PTDevanir Ribeiro Fernando FerroJorge Bittar Gilmar MachadoJosé Mentor Ivo JoséProfessor Luizinho Nilson MourãoSelma Schons Reginaldo LopesWalter Pinheiro 2 vagas1 vaga

PMDBAníbal Gomes 7 vagas

Átila Lins vaga do PPS

Delfim Netto vaga do PP

Geddel Vieira LimaLuiz BittencourtMauro LopesMoacir MichelettoZé Gerardo(Dep. do PSDB ocupa a vaga)

Bloco PFL, PRONACorauci Sobrinho Fernando de FabinhoJosé Carlos Aleluia Marcelo Guimarães Filho vaga do PL

Mussa Demes Onyx LorenzoniRoberto Brant Robson Tuma(Dep. do PP ocupa a vaga) Vilmar Rocha

1 vagaPSDB

Eduardo Paes João CasteloGonzaga Mota 3 vagasJulio SemeghiniLéo AlcântaraMarcelo Teixeira vaga do PMDB

PPCelso Russomanno Benedito de LiraFrancisco Dornelles Cleonâncio FonsecaMarcos Abramo vaga do Bloco PFL, PRONA Julio LopesRomel Anizio Simão Sessim(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PTBJonival Lucas Junior Alex CanzianiMarcus Vicente Paes LandimRomeu Queiroz Pedro Fernandes(Dep. do PSB ocupa a vaga) 1 vaga

PLInaldo Leitão Enio TaticoJúnior Betão Heleno Silva(Dep. do PSB ocupa a vaga) Lincoln Portela

(Dep. do PSB ocupa a vaga) (Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga)

PPS(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Nelson Proença

PSBEdinho Montemor vaga do PL 1 vagaGivaldo CarimbãoMário Assad Júnior vaga do PL

Salvador Zimbaldi vaga do PTB

PDTMário Heringer Enio Bacci

PC do BDaniel Almeida 1 vaga

PVMarcelo Ortiz Jovino CândidoSecretário(a): Angélica Maria L. F. AguiarLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6218/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 6485, DE 2002, QUE "INSTITUI O

'AUXILIO ADOÇÃO' PARA O ABRIGO FAMILIAR DECRIANÇAS INTERNADAS EM ORFANATOS, E DÁ OUTRAS

PROVIDÊNCIAS". (PL 1756/03 APENSADO)Presidente: Maria do Rosário (PT)1º Vice-Presidente: Zelinda Novaes (PFL)2º Vice-Presidente: Severiano Alves (PDT)3º Vice-Presidente: Kelly Moraes (PTB)Relator: Teté Bezerra (PMDB)Titulares Suplentes

PTAngela Guadagnin Luiz CoutoFernando Ferro Neyde Aparecida

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Maria do Rosário Terezinha FernandesRubens Otoni 3 vagasSelma SchonsTelma de Souza

PFLCorauci Sobrinho Celcita PinheiroLaura Carneiro Kátia AbreuMarcos de Jesus vaga do PL Nice LobãoZelinda Novaes 2 vagas(Dep. do PP ocupa avaga)(Dep. do PSDB ocupa avaga)

PMDBJoão Matos (Licenciado) Ann PontesMarcelo Castro Marinha RauppPaulo Afonso 2 vagasTeté Bezerra

PSDB

Eduardo Barbosa Professora Raquel Teixeira(Licenciado)

Helenildo Ribeiro Yeda CrusiusJúlio Redecker 2 vagasPaulo Bauer vaga do PFL

Thelma de OliveiraPP

Darci Coelho vaga do PFL 3 vagasFrancisco GarciaJosé Linhares1 vaga

PTBKelly Moraes Jonival Lucas Junior1 vaga 1 vaga

PL(Dep. do PFL ocupa avaga) Almeida de Jesus

1 vaga Lincoln PortelaPSB

Luiza Erundina 2 vagas1 vaga

PPSIvan Paixão 1 vaga

PDTSeveriano Alves Enio Bacci

PC do BPerpétua Almeida Jamil Murad

PVMarcelo Ortiz (Dep. do PSC ocupa a vaga)

PSCDeley vaga do PV

Secretário(a): Fernando Maia LeãoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6205/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 123, DE 2004, QUE

"REGULAMENTA O PARÁGRAFO ÚNICO DO ART. 146 E OINCISO IX DO ART. 170 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL E DÁ

OUTRAS PROVIDÊNCIAS" (APENSADOS: PLP 210/04 EOUTROS).

Presidente: Carlos Melles (PFL)1º Vice-Presidente: Eduardo Sciarra (PFL)2º Vice-Presidente: Selma Schons (PT)3º Vice-Presidente: Eliseu Padilha (PMDB)Relator: Luiz Carlos Hauly (PSDB)Titulares Suplentes

PTCarlito Merss Eduardo ValverdeJosé Pimentel Jorge Boeira

Nazareno Fonteles VitorassiReginaldo Lopes 3 vagasSelma SchonsVignatti

PMDBCarlos Eduardo Cadoca Alexandre Santos vaga do PP

Eliseu Padilha 5 vagasMax RosenmannWilson SantiagoZé Gerardo

Bloco PFL, PRONACarlos Melles Fernando de FabinhoEduardo Sciarra Gervásio SilvaGerson Gabrielli Joaquim Francisco vaga do PTB

Luiz Carreira José Roberto ArrudaVilmar Rocha

PPAfonso Hamm Benedito de LiraFrancisco Dornelles Feu RosaPedro Corrêa (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PSDBLuiz Carlos Hauly Júlio RedeckerRonaldo Dimas Julio SemeghiniWalter Barelli Silvio Torres

PTB

Armando Monteiro (Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga)

Arnaldo Faria de Sá 2 vagasJosé Militão

Bloco PL, PSLGiacobo Enio TaticoMiguel de Souza Heleno Silva(Dep. do PDT ocupa a vaga) Milton Monti

PPSFernando Coruja (Dep. do PSB ocupa a vaga)

PSBRenato Casagrande B. Sá vaga do PPS

Jorge GomesPDT

Ademir Camilo vaga do Bloco PL, PSL Álvaro DiasEnio Bacci

PC do BVanessa Grazziotin 1 vaga

PSCCosta Ferreira 1 vaga

PVVittorio Medioli Jovino CândidoSecretário(a): Maria Terezinha DonatiLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6215/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 184, DE 2004, QUE

"INSTITUI, NA FORMA DO ART. 43 DA CONSTITUIÇÃO, ASUPERINTENDÊNCIA DO DESENVOLVIMENTO

SUSTENTÁVEL DO CENTRO-OESTE - SUDECO E DÁOUTRAS PROVIDÊNCIAS".

Presidente: Carlos Abicalil (PT)1º Vice-Presidente: Ronaldo Caiado (PFL)2º Vice-Presidente: Professora Raquel Teixeira (PSDB)3º Vice-Presidente:Relator: Sandro Mabel (PL)Titulares Suplentes

PTAntônio Carlos Biffi Sigmaringa Seixas

Carlos Abicalil (Dep. do PSOL ocupa avaga)

João Grandão 4 vagasNeyde Aparecida

Page 336: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL - imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD01FEV2006.pdf · PRESIDENTE ALDO REBELO - PCdoB ... Coelho Neto, Estado do Maranhão

Rubens OtoniWasny de Roure

PMDBLuiz Bittencourt Leandro VilelaNelson Trad 4 vagasPedro ChavesTeté BezerraWaldemir Moka

Bloco PFL, PRONACelcita Pinheiro José Roberto ArrudaMurilo Zauith Vilmar RochaOsório Adriano 2 vagasRonaldo Caiado

PPDarci Coelho Pedro CanedoSérgio Caiado Pedro Henry(Dep. do PSDB ocupa a vaga) Sandes Júnior

PSDBCarlos Alberto Leréia Ronaldo DimasJoão Campos (Dep. do PV ocupa a vaga)Leonardo Vilela (Licenciado) vaga do PP 1 vagaProfessora Raquel Teixeira(Licenciado)

PTBJovair Arantes 3 vagasRicarte de Freitas(Dep. do Bloco PL, PSL ocupa avaga)

Bloco PL, PSLEnio Tatico vaga do PTB Luciano CastroJorge Pinheiro Maurício RabeloLincoln Portela vaga do PV Miguel de SouzaSandro Mabel1 vaga

PPS

Geraldo Resende (Dep. do PSB ocupa avaga)

PSBBarbosa Neto Júlio Delgado vaga do PPS

1 vagaPDT

Severiano Alves Mário HeringerPC do B

Perpétua Almeida 1 vagaPSC

Pastor Amarildo Zequinha MarinhoPV

(Dep. do Bloco PL, PSL ocupa avaga) Vittorio Medioli vaga do PSDB

1 vagaPSOL

Maninha vaga do PT

Secretário(a): Valdivino Tolentino FilhoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6206/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 76, DE 2003, QUE

"INSTITUI, NA FORMA DO ART. 43 DA CONSTITUIÇÃO, ASUPERINTENDÊNCIA DO DESENVOLVIMENTO DO

NORDESTE - SUDENE, ESTABELECE A SUA COMPOSIÇÃO,NATUREZA JURÍDICA, OBJETIVOS, ÁREA DECOMPETÊNCIA E INSTRUMENTOS DE AÇÃO".

Presidente: Marcelino Fraga (PMDB)1º Vice-Presidente: José Pimentel (PT)2º Vice-Presidente: Fábio Souto (PFL)3º Vice-Presidente:Relator: Zezéu Ribeiro (PT)Titulares Suplentes

PTFátima Bezerra Josias GomesJosé Pimentel Luiz AlbertoLeonardo Monteiro Maurício RandsLuiz Couto Terezinha Fernandes

Paulo Rubem Santiago (Dep. do PSOL ocupa avaga)

Zezéu Ribeiro 1 vagaPFL

André de Paula (Dep. do PL ocupa a vaga)César Bandeira 4 vagasFábio SoutoLuiz Carreira1 vaga

PMDBJorge Alberto Carlos Eduardo CadocaMarcelino Fraga Mauro LopesMauro Benevides Moraes Souza(Dep. do PSB ocupa a vaga) Zé Gerardo

PSDBAntonio Cambraia Gonzaga MotaBosco Costa João CasteloHelenildo Ribeiro 2 vagasJoão Almeida

PPBenedito de Lira Enivaldo RibeiroCleonâncio Fonseca Márcio Reinaldo Moreira1 vaga Zé Lima

PTBArmando Monteiro 2 vagas1 vaga

PLJaime Martins José Carlos Araújo vaga do PFL

José Santana de Vasconcellos Sandro Mabel1 vaga

PSBB. Sá vaga do PPS Eduardo CamposIsaías Silvestre 1 vagaSandra Rosado vaga do PMDB

(Dep. do PDT ocupa a vaga)PPS

(Dep. do PSB ocupa a vaga) Rogério TeófiloPDT

Álvaro Dias Wagner LagoMaurício Quintella Lessa vaga do PSB

PC do BRenildo Calheiros Inácio Arruda

PRONAElimar Máximo Damasceno 1 vaga

PSOLJoão Alfredo vaga do PT

Secretário(a): Eveline de Carvalho AlmintaLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6211 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 91, DE 2003, QUE

"INSTITUI, NA FORMA DO ART. 43 DA CONSTITUIÇÃO, ASUPERINTENDÊNCIA DO DESENVOLVIMENTO DA

AMAZÔNIA - SUDAM, ESTABELECE A SUA COMPOSIÇÃO,NATUREZA JURÍDICA, OBJETIVOS, ÁREA DECOMPETÊNCIA E INSTRUMENTOS DE AÇÃO".

Presidente: Átila Lins (PMDB)1º Vice-Presidente: Marinha Raupp (PMDB)2º Vice-Presidente: Vic Pires Franco (PFL)3º Vice-Presidente: Hamilton Casara (PSDB)Titulares Suplentes

PTAnselmo Eduardo Valverde

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Carlos Abicalil Nilson MourãoHélio Esteves Zé GeraldoHenrique Afonso Zico BronzeadoTerezinha Fernandes 2 vagas1 vaga

PFLKátia Abreu Clóvis FecuryPauderney Avelino Davi Alcolumbre vaga do PDT

Vic Pires Franco Francisco Rodrigues(Dep. do PP ocupa a vaga) 3 vagas1 vaga

PMDBAsdrubal Bentes Ann PontesÁtila Lins vaga do PPS Wladimir CostaMarinha Raupp 2 vagasOsvaldo Reis(Dep. do PTB ocupa a vaga)

PSDBHamilton Casara Anivaldo ValeNicias Ribeiro João CasteloNilson Pinto Zenaldo Coutinho1 vaga 1 vaga

PPDarci Coelho vaga do PFL Zé LimaFrancisco Garcia 2 vagasSuely Campos1 vaga

PTBAlceste Almeida vaga do PMDB Josué BengtsonPastor Frankembergen 1 vagaSilas Câmara

PLHumberto Michiles Coronel Alves vaga do PSB

Raimundo Santos Luciano CastroMaurício Rabelo

PSBDr. Ribamar Alves (Dep. do PL ocupa a vaga)1 vaga 1 vaga

PPS(Dep. do PMDB ocupa a vaga) 1 vaga

PDTDr. Rodolfo Pereira (Dep. do PFL ocupa a vaga)

PC do BPerpétua Almeida Vanessa Grazziotin

PVSarney Filho (Dep. do PSC ocupa a vaga)

PSCDeley vaga do PV

Secretário(a): Maria Terezinha DonatiLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6215 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A EFETUAR ESTUDO EMRELAÇÃO ÀS MATÉRIAS EM TRAMITAÇÃO NA CASA, CUJO

TEMA ABRANJA A REFORMA PREVIDENCIÁRIA.Presidente: Roberto Brant (PFL)1º Vice-Presidente: Onyx Lorenzoni (PFL)2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: José Pimentel (PT)Titulares Suplentes

PTArlindo Chinaglia Adão PrettoDr. Rosinha Assis Miguel do CoutoEduardo Valverde Durval OrlatoHenrique Fontana Guilherme MenezesJosé Pimentel Roberto GouveiaNilson Mourão (Dep. do PSOL ocupa a vaga)(Dep. do PSOL ocupa a vaga) 1 vaga

PFLAlberto Fraga vaga do PMDB Ivan Ranzolin vaga do PP

Félix Mendonça vaga do PTB Luiz CarreiraGervásio Silva Vic Pires FrancoMurilo Zauith Vilmar RochaOnyx Lorenzoni (Dep. do PSB ocupa a vaga)Roberto Brant (Dep. do PP ocupa a vaga)Robson Tuma 1 vaga(Dep. do PP ocupa a vaga)

PMDBAdelor Vieira Osvaldo BiolchiAlexandre Santos vaga do PSDB 4 vagasDarcísio PerondiJorge AlbertoMendes Ribeiro Filho(Dep. do PFL ocupa a vaga)

PSDBAlberto Goldman Anivaldo ValeCustódio Mattos Bismarck MaiaEduardo Barbosa João CamposYeda Crusius (Dep. do PP ocupa a vaga)(Dep. do PMDB ocupa a vaga) 1 vaga

PPDarci Coelho vaga do PFL Feu Rosa vaga do PSDB

Jair Bolsonaro Reginaldo Germano vaga do PFL

José Linhares (Dep. do PFL ocupa a vaga)1 vaga 2 vagas

PTBArnaldo Faria de Sá Ricardo Izar(Dep. do PPS ocupa a vaga) Vicente Cascione(Dep. do PFL ocupa a vaga) 1 vaga

PLChico da Princesa Humberto MichilesMedeiros Maurício Rabelo(Dep. do PSB ocupa a vaga) Wellington Roberto

PSBCarlos Mota vaga do PL João Mendes de Jesus vaga do PDT

Paulo Baltazar Marcondes Gadelha vaga do PFL

1 vaga (Dep. do PSOL ocupa a vaga)1 vaga

PPSDr. Francisco Gonçalves vaga do PTB Geraldo ThadeuFernando Coruja

PDTAlceu Collares (Dep. do PSB ocupa a vaga)

PC do BJandira Feghali Alice Portugal

PRONAEnéas 1 vaga

PSOLIvan Valente vaga do PT Luciana Genro vaga do PT

Maninha vaga do PSB

Secretário(a): Maria Terezinha DonatiLocal: Anexo II, Pavimento Superior, sala 170-ATelefones: 216-6215 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A EFETUAR ESTUDO EMRELAÇÃO ÀS MATÉRIAS EM TRAMITAÇÃO NA CASA, CUJO

TEMA ABRANJA A REFORMA DO JUDICIÁRIO.Presidente: José Eduardo Cardozo (PT)1º Vice-Presidente: João Alfredo (PSOL)2º Vice-Presidente: Nelson Trad (PMDB)3º Vice-Presidente: João Campos (PSDB)Titulares Suplentes

PTAntonio Carlos Biscaia Iriny LopesDra. Clair 6 vagasJosé Eduardo CardozoJosé Mentor

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Maurício Rands(Dep. do PSOL ocupa a vaga)1 vaga

PFLCoriolano Sales Antonio Carlos Magalhães NetoJairo Carneiro José Mendonça BezerraLuiz Carlos Santos Robério NunesMendonça Prado (Licenciado) Vilmar Rocha(Dep. do PP ocupa a vaga) 2 vagas(Dep. do PTB ocupa a vaga)

PMDBBernardo Ariston Osmar SerraglioMarcelino Fraga Paulo LimaNelson Trad 3 vagasWilson Santiago1 vaga

PSDBAloysio Nunes Ferreira(Licenciado) Bonifácio de Andrada

João Campos Bosco CostaVicente Arruda Nicias Ribeiro(Dep. do PPS ocupa a vaga) Zenaldo Coutinho1 vaga Zulaiê Cobra

PPDarci Coelho vaga do PFL Celso RussomannoFeu Rosa Jair Bolsonaro vaga do PTB

Ibrahim Abi-ackel Nélio Dias1 vaga Roberto Balestra (Licenciado)

PTBLuiz Antonio Fleury Arnaldo Faria de SáPaes Landim vaga do PFL (Dep. do PP ocupa a vaga)Vicente Cascione 1 vaga1 vaga

PLInaldo Leitão Raimundo SantosJosé Santana de Vasconcellos Wellington Roberto(Dep. do PSB ocupa a vaga) (Dep. do PSB ocupa a vaga)

PSB

Carlos Mota vaga do PL João Paulo Gomes da Silva vaga do

PL

Renato Casagrande 2 vagas(Dep. do PTC ocupa a vaga)

PPSDimas Ramalho Fernando CorujaJuíza Denise Frossard vaga do PSDB

PDTWagner Lago Pompeo de Mattos

PC do BPerpétua Almeida 1 vaga

PRONA1 vaga 1 vaga

PSOLJoão Alfredo vaga do PT

PTCCarlos Willian vaga do PSB

Secretário(a): Heloisa Pedrosa DinizLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6201 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A EFETUAR ESTUDO EMRELAÇÃO ÀS MATÉRIAS EM TRAMITAÇÃO NA CASA, CUJO

TEMA ABRANJA A REFORMA POLÍTICA.Presidente: Alexandre Cardoso (PSB)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Ronaldo Caiado (PFL)Titulares Suplentes

PT

Devanir Ribeiro César MedeirosFernando Ferro ColomboJosé Eduardo Cardozo Luiz SérgioLuiz Couto Maria do Carmo Lara

Paulo Delgado (Dep. do PSOL ocupa avaga)

Rubens Otoni (Dep. do PDT ocupa avaga)

(Dep. do PSOL ocupa a vaga) 1 vagaPFL

André de Paula Antonio Carlos MagalhãesNeto

Luiz Carlos Santos Eduardo SciarraRoberto Magalhães vaga do PTB José RochaRonaldo Caiado Marcelo Guimarães FilhoVic Pires Franco Zelinda Novaes

(Dep. do PP ocupa a vaga) (Dep. do PSDB ocupa avaga)

(Dep. do PTB ocupa a vaga)PMDB

Cezar Schirmer Almerinda de CarvalhoMarcelino Fraga Átila Lins vaga do PPS

Osmar Serraglio Jorge AlbertoOsvaldo Biolchi Leandro Vilela(Dep. do PMR ocupa a vaga) Mauro Benevides

(Dep. do PMR ocupa avaga)

PSDBAffonso Camargo Carlos Alberto LeréiaAloysio Nunes Ferreira (Licenciado) Nicias RibeiroBonifácio de Andrada Paulo Bauer vaga do PFL

João Almeida Thelma de OliveiraProfessora Raquel Teixeira(Licenciado) Vicente Arruda

1 vagaPP

Leodegar Tiscoski Francisco DornellesMarcos Abramo vaga do PFL Nélio DiasMário Negromonte Ricardo BarrosNilton Baiano

PTBJackson Barreto Edna MacedoPaes Landim vaga do PFL José Múcio MonteiroPhilemon Rodrigues Neuton Lima(Dep. do PFL ocupa a vaga)

PLLincoln Portela Almeida de Jesus(Dep. do PSB ocupa a vaga) Oliveira Filho

1 vaga (Dep. do PSB ocupa avaga)

PSBAlexandre Cardoso Mário Assad Júnior vaga do PL

João Paulo Gomes da Silva vaga do PL 2 vagasLuiza Erundina

PPS

Fernando Coruja (Dep. do PMDB ocupa avaga)

PDTSeveriano Alves João Fontes vaga do PT

Mário HeringerPC do B

Renildo Calheiros Inácio ArrudaPV

Jovino Cândido Marcelo OrtizPSOL

Chico Alencar vaga do PT João Alfredo vaga do PT

PMRJosé Divino vaga do PMDB Vieira Reis vaga do PMDB

Secretário(a): Ana Lúcia Ribeiro MarquesLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-A

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Telefones: 216-6214 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A EFETUAR ESTUDO EMRELAÇÃO ÀS MATÉRIAS EM TRAMITAÇÃO NA CASA, CUJO

TEMA ABRANJA A REFORMA TRABALHISTA.Presidente: Vicentinho (PT)1º Vice-Presidente: Maurício Rands (PT)2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: José Chaves (PTB)Titulares Suplentes

PTCarlos Santana Antônio Carlos BiffiDra. Clair Antonio Carlos BiscaiaLuiz Alberto Henrique AfonsoMaurício Rands Josias GomesOrlando Desconsi Neyde AparecidaVicentinho Tarcísio Zimmermann1 vaga (Dep. do PSOL ocupa a vaga)

PFLAlmir Moura vaga do PL Celcita PinheiroCoriolano Sales Gerson GabrielliJoaquim Francisco vaga do PTB Onyx LorenzoniRobson Tuma (Dep. do PTB ocupa a vaga)Vilmar Rocha 2 vagas(Dep. do PP ocupa a vaga)(Dep. do PSDB ocupa avaga)1 vaga

PMDBLeonardo Picciani Leandro VilelaWladimir Costa Pastor Pedro Ribeiro(Dep. do PTB ocupa avaga) Takayama

(Dep. do PSDB ocupa avaga) (Dep. do PTB ocupa a vaga)

(Dep. do PSB ocupa avaga) 1 vaga

PSDBAntonio Carlos Pannunzio Carlos SampaioCarlos Alberto Leréia Leonardo Vilela (Licenciado) vaga do PP

Eduardo Paes 4 vagasMarcelo Teixeira vaga do PMDB

Paulo Bauer vaga do PFL

Ronaldo DimasZenaldo Coutinho

PPFrancisco Dornelles Luis Carlos HeinzeJoão Batista vaga do PFL Vadão GomesNelson Meurer (Dep. do PSDB ocupa a vaga)Roberto Balestra(Licenciado)

PTBIris Simões Homero Barreto (Licenciado)José Chaves vaga do PMDB Jefferson Campos vaga do PMDB

José Múcio Monteiro Paes Landim vaga do PFL

(Dep. do PFL ocupa avaga) Philemon Rodrigues

1 vagaPL

Miguel de Souza Heleno SilvaSandro Mabel Milton Monti(Dep. do PFL ocupa avaga) Raimundo Santos

PSBDr. Ribamar Alves Luciano Leitoa vaga do PDT

Isaías Silvestre 2 vagasMaria Helena vaga do PMDB

PPS

Cláudio Magrão Raul JungmannPDT

Pompeo de Mattos (Dep. do PSB ocupa a vaga)PC do B

Daniel Almeida Jamil MuradPRONA

1 vaga 1 vagaPSOL

Babá vaga do PT

Secretário(a): Valdivino Tolentino FilhoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, sala 170-ATelefones: 216-6206 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A EFETUAR ESTUDO EMRELAÇÃO ÀS MATÉRIAS EM TRAMITAÇÃO NA CASA, CUJO

TEMA ABRANJA O SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL.Presidente: Mussa Demes (PFL)1º Vice-Presidente: Gerson Gabrielli (PFL)2º Vice-Presidente: Carlos Eduardo Cadoca (PMDB)3º Vice-Presidente: Luiz Carlos Hauly (PSDB)Relator: Virgílio Guimarães (PT)Titulares Suplentes

PTCarlito Merss Paulo PimentaJorge Bittar Reginaldo LopesJosé Mentor Telma de SouzaPaulo Bernardo (Licenciado) VignattiPaulo Rubem Santiago Wasny de RoureVirgílio Guimarães (Dep. do PV ocupa a vaga)Walter Pinheiro 1 vaga

PFLEdmar Moreira vaga do PL Aroldo CedrazGerson Gabrielli Eduardo SciarraJosé Carlos Machado Eliseu ResendeJosé Roberto Arruda Gervásio SilvaMussa Demes Júlio CesarPauderney Avelino Vic Pires Franco(Dep. do PSDB ocupa avaga)

PMDBAndré Zacharow vaga do PDT Ann PontesCarlos Eduardo Cadoca Jorge AlbertoDelfim Netto vaga do PP Paulo AfonsoLuiz Bittencourt Pedro ChavesMax Rosenmann 1 vaga(Dep. do PTB ocupa a vaga)(Dep. do PSDB ocupa avaga)

PSDBAntonio Cambraia Anivaldo ValeEduardo Paes vaga do PFL Antonio Carlos Mendes ThameJulio Semeghini Gonzaga MotaLuiz Carlos Hauly Yeda CrusiusMarcelo Teixeira vaga do PMDB (Dep. do PTB ocupa a vaga)Narcio RodriguesWalter Feldman (Licenciado)

PPFrancisco Dornelles Márcio Reinaldo MoreiraJoão Leão vaga do PL 2 vagasRomel Anizio(Dep. do PMDB ocupa avaga)

PTBArmando Monteiro vaga do PMDB Arnon Bezerra vaga do PSDB

José Militão Pedro FernandesNelson Marquezelli (Dep. do PL ocupa a vaga)1 vaga (Dep. do PSC ocupa a vaga)

PLSandro Mabel Enio Tatico vaga do PTB

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(Dep. do PFL ocupa a vaga) Jaime Martins(Dep. do PP ocupa a vaga) Reinaldo Betão

(Dep. do PSB ocupa a vaga)PSB

Beto Albuquerque João Paulo Gomes da Silva vaga do PL

Renato Casagrande Pastor Francisco Olímpio1 vaga

PPSFernando Coruja (Dep. do PDT ocupa a vaga)

PDTSérgio Miranda vaga do PC do B João Herrmann Neto vaga do PPS

(Dep. do PMDB ocupa avaga) 1 vaga

PC do B(Dep. do PDT ocupa a vaga) Vanessa Grazziotin

PVEdson Duarte Fernando Gabeira vaga do PT

Leonardo MattosPSC

Zequinha Marinho vaga do PTB

Secretário(a): Angélica Maria Landim Fialho de AguiarLocal: Anexo II, Pavimento Superior, sala 170-ATelefones: 216-6218 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A OUVIR OS DIVERSOSPOSICIONAMENTOS A RESPEITO DO TEMA E PROPOR

MEDIDAS VISANDO A REFORMA UNIVERSITÁRIA.Presidente:1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Titulares Suplentes

PT6 vagas 6 vagas

PMDBGastão Vieira Osmar SerraglioJoão Matos (Licenciado) Pedro Irujo vaga do Bloco PL, PSL

Marinha Raupp 4 vagasOsvaldo Biolchi1 vaga

Bloco PFL, PRONAAlberto Fraga vaga do PTB Almir Moura vaga do Bloco PL, PSL

César Bandeira 4 vagasClóvis FecuryCorauci SobrinhoMurilo Zauith

PPFeu Rosa Márcio Reinaldo MoreiraProfessor Irapuan Teixeira Suely CamposSimão Sessim (Dep. do PDT ocupa a vaga)Vanderlei Assis 1 vaga

PSDBNilson Pinto Bonifácio de AndradaProfessora Raquel Teixeira(Licenciado) Lobbe Neto

1 vaga Rafael GuerraPTB

Eduardo Seabra Alex CanzianiJonival Lucas Junior Elaine Costa(Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga) Paes Landim

Bloco PL, PSL

Milton Monti (Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga)

(Dep. do PSB ocupa a vaga) (Dep. do PMDB ocupa a vaga)1 vaga 1 vaga

PPSRogério Teófilo Fernando Coruja

PSB

Carlos Mota vaga do Bloco PL, PSL 1 vagaLuciano Leitoa

PDTSeveriano Alves Wagner Lago vaga do PP

1 vagaPC do B

Alice Portugal Jamil MuradPSC

Costa Ferreira 1 vagaPV

Sarney Filho Marcelo OrtizSecretário(a): -

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A APRECIAR ASSOLICITAÇÕES DE ACESSO A INFORMAÇÕES SIGILOSAS

PRODUZIDAS OU RECEBIDAS PELA CÂMARA DOSDEPUTADOS NO EXERCÍCIO DE SUAS FUNÇÕES

PARLAMENTARES E ADMINISTRATIVAS, ASSIM COMOSOBRE O CANCELAMENTO OU REDUÇÃO DE PRAZOS DE

SIGILO E OUTRAS ATRIBUIÇÕES PREVISTAS NARESOLUÇÃO N º 29, DE 1993.

Presidente: Carlos Melles (PFL)1º Vice-Presidente: Benedito de Lira (PP)2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Titulares Suplentes

PFLCarlos Melles

PPBenedito de Lira

PTBElaine CostaSecretário(a): Tarciso Aparecido Higino de CarvalhoLocal: Secretaria Executiva da Cesp de Doc. SigilososTelefones: 216-5625FAX: 216-5605

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A EFETUAR ESTUDO EOFERECER PROPOSIÇÕES SOBRE O TEMA TRABALHO E

EMPREGO DOMÉSTICO.Presidente: Elaine Costa (PTB)1º Vice-Presidente: Sandra Rosado (PSB)2º Vice-Presidente: Luiz Alberto (PT)3º Vice-Presidente: Benjamin Maranhão (PMDB)Relator: Luci Choinacki (PT)Titulares Suplentes

PTIara Bernardi Dra. ClairLuci Choinacki Maria do RosárioLuciano Zica Neyde AparecidaLuiz Alberto Selma Schons

PMDBBenjamin Maranhão Leonardo PiccianiLúcia Braga Osvaldo ReisMarcelo Barbieri 2 vagas(Dep. do PSB ocupa a vaga)

Bloco PFL, PRONADavi Alcolumbre 3 vagasZelinda Novaes(Dep. do PSC ocupa a vaga)

PPJosé Linhares Érico RibeiroNilton Baiano Mário NegromontePedro Corrêa Vadão Gomes

PSDBBosco Costa Thelma de OliveiraWalter Barelli 1 vaga

PTBArnaldo Faria de Sá Edna MacedoElaine Costa (Dep. do PPS ocupa a vaga)

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Bloco PL, PSLMaurício Rabelo Ricardo RiqueMedeiros Wanderval Santos

PPS

Cláudio Magrão Dr. Francisco Gonçalves vaga do

PTB

1 vagaPSB

Jorge Gomes 1 vagaSandra Rosado vaga do PMDB

PDTAlceu Collares André Figueiredo

PC do BJandira Feghali Vanessa Grazziotin

PSCMilton Barbosa vaga do Bloco PFL, PRONA

Secretário(a): Regina Maria Veiga BrandãoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: 3216-6216/6232FAX: 3216-6225

COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO DESTINADA A"INVESTIGAR O TRÁFICO DE ANIMAIS E PLANTAS

SILVESTRES BRASILEIROS, A EXPLORAÇÃO E COMÉRCIOILEGAL DE MADEIRA E A BIOPIRATARIA NO PAÍS".

Presidente: Antonio Carlos Mendes Thame (PSDB)1º Vice-Presidente: Moacir Micheletto (PMDB)2º Vice-Presidente: Josué Bengtson (PTB)3º Vice-Presidente: Perpétua Almeida (PCdoB)Relator: Sarney Filho (PV)Titulares Suplentes

PTDr. Rosinha Leonardo MonteiroHenrique Afonso Walter PinheiroNeyde Aparecida Zé GeraldoZico Bronzeado 1 vaga

PMDBGervásio Oliveira vaga do PDT Max RosenmannLeandro Vilela 2 vagasLuiz BittencourtMoacir Micheletto

Bloco PFL, PRONARobson Tuma (Dep. do PV ocupa a vaga)(Dep. do Bloco PL, PSL ocupa avaga) 2 vagas

1 vagaPP

Benedito de Lira Roberto Balestra (Licenciado)Francisco Garcia 1 vaga

PSDBAntonio Carlos Mendes Thame Thelma de OliveiraHamilton Casara vaga do Bloco PL, PSL 1 vagaNilson Pinto

PTBJosué Bengtson Arnaldo Faria de Sá(Dep. do PPS ocupa a vaga) Pastor Reinaldo

Bloco PL, PSLCoronel Alves Badu PicançoJoão Carlos Bacelar vaga do Bloco PFL,

PRONA Miguel de Souza

(Dep. do PSDB ocupa a vaga)PPS

Dr. Francisco Gonçalves vaga do PTB Fernando Coruja(Dep. do PSB ocupa a vaga)

PSBDr. Ribamar Alves 1 vagaMaria Helena vaga do PPS

PDT(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Dr. Rodolfo Pereira

PC do B

Perpétua Almeida Vanessa GrazziotinPV

Sarney Filho Edson DuarteFernando Gabeira vaga do Bloco PFL,

PRONA

Secretário(a): Saulo AugustoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 151-BTelefones: 216-6276/6252FAX: 216-6285

COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO DESTINADA AINVESTIGAR AS ORGANIZAÇÕES CRIMINOSAS DO TRÁFICO

DE ARMAS.Presidente: Moroni Torgan (PFL)1º Vice-Presidente: Laura Carneiro (PFL)2º Vice-Presidente: Josias Quintal (PSB)3º Vice-Presidente: Neucimar Fraga (PL)Relator: Paulo Pimenta (PT)Titulares Suplentes

PTLuiz Couto Antonio Carlos BiscaiaOdair Cunha Iriny LopesPaulo Pimenta José Eduardo Cardozo1 vaga Zico Bronzeado

PMDBGervásio Oliveira Cabo JúlioMauro Lopes Gilberto NascimentoNelson Trad 2 vagas(Dep. do PSB ocupa a vaga)

Bloco PFL, PRONAAlberto Fraga vaga do PTB Abelardo LupionLaura Carneiro Eduardo SciarraMoroni Torgan Onyx LorenzoniRobson Tuma

PSDBCarlos Sampaio Bosco CostaJoão Campos Zulaiê Cobra vaga do PTB

1 vagaPP

Nilton Baiano Francisco AppioReginaldo Germano Mário Negromonte

PTBArnaldo Faria de Sá Luiz Antonio Fleury(Dep. do Bloco PFL, PRONA ocupa avaga)

(Dep. do PSDB ocupa avaga)

PLCoronel Alves MedeirosNeucimar Fraga Wanderval Santos

PPSColbert Martins Raul Jungmann

PSBJosias Quintal vaga do PMDB Gonzaga PatriotaPaulo Baltazar

PDTPompeo de Mattos Enio Bacci

PC do BPerpétua Almeida 1 vaga

PVEdson Duarte Jovino CândidoSecretário(a): Manoel AlvimLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 151-BTelefones: 216-6210/6252FAX: 216-6285

REQUER A INSTALAÇÃO DE COMISSÃO EXTERNADESTINADA A ACOMPANHAR E TOMAR MEDIDAS CABÍVEIS

NAS DENÚNCIAS DE DESVIO DE VERBAS FEDERAISRELATIVAS À SAÚDE NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO.

Titulares SuplentesPT

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(Dep. do PSOL ocupa a vaga)PMDB

(Dep. do PMR ocupa a vaga)PFL

Laura CarneiroPSB

Alexandre CardosoPC do B

Jandira FeghaliPSOL

Chico Alencar vaga do PT

PMRJosé Divino vaga do PMDB

Secretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A ACOMPANHAR ASINVESTIGAÇÕES DO ASSASSINATO DOS AUDITORES

FISCAIS E DO MOTORISTA DO MINISTÉRIO DO TRABALHO,NA REGIÃO NOROESTE DE MINAS GERAIS, NA CIDADE DE

UNAÍ.Coordenador: Luiz Eduardo Greenhalgh (PT)Relator: Carlos Mota (PSB)Titulares Suplentes

PTEduardo ValverdeLuiz Eduardo GreenhalghVirgílio Guimarães

PFLJosé Roberto Arruda

PSDBEduardo Barbosa

PTBArnaldo Faria de Sá

PSBCarlos Mota

PDTSérgio Miranda

PPSColbert MartinsSecretário(a): Maria de Fátima MoreiraLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6204/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A ACOMPANHAR ASINVESTIGAÇÕES SOBRE SUCESSIVOS ATAQUES,

SEGUIDOS DE MORTE, PRATICADOS CONTRAMORADORES DE RUA NA CIDADE DE SÃO PAULO.

Coordenador: Orlando Fantazzini (PSOL)Titulares Suplentes

PTLuiz Eduardo Greenhalgh(Dep. do PSOL ocupa a vaga)

PMDBGilberto Nascimento(Dep. do PTB ocupa a vaga)

Bloco PFL, PRONADr. Pinotti (Licenciado)

PPCelso Russomanno

PSDBZulaiê Cobra

PTBArnaldo Faria de SáJefferson Campos vaga do PMDB

Bloco PL, PSLWanderval Santos

PPSGeraldo Thadeu

PSBLuiza Erundina

PSOLOrlando Fantazzini vaga do PT

Secretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A VERIFICAR, "IN LOCO",AS CAUSAS DO INCÊNDIO E BUSCAR CONHECIMENTO

PARA QUE AS POLÍTICAS PÚBLICAS FEDERAIS POSSAMDESENVOLVER O ESTADO DE RORAIMA.

Titulares SuplentesPT

Josias GomesProfessor LuizinhoZico Bronzeado1 vaga

PMDB(Dep. do PTB ocupa a vaga)

PFLFrancisco Rodrigues

PTBAlceste Almeida vaga do PMDB

Pastor FrankembergenPP

Suely CamposPDT

Dr. Rodolfo PereiraPC do B

Vanessa GrazziotinSecretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A REALIZAR VISITAS ÀSINSTALAÇÕES DE ENRIQUECIMENTO DE URÂNIO

LOCALIZADAS EM RESENDE - RJ, EM CAITITÉ - BA EMOUTROS MUNICÍPIOS, E ELABORAR RELATÓRIODESCRITIVO, CONTENDO ANÁLISE E AVALIAÇÃO

CIRCUNSTANCIAL DOS PROCESSOS E PRECEDIMENTOSOBSERVADOS NO PROJETO NUCLEAR BRASILEIRO.

Titulares SuplentesPMDB

Moreira FrancoPFL

Carlos MellesIvan RanzolinMarcos de JesusMurilo ZauithRobério Nunes

PSDBAntonio Carlos Pannunzio

PPFeu RosaJair Bolsonaro

PDTJoão Herrmann Neto

PVEdson DuarteFernando Gabeira

PSOLManinhaSecretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A ACOMPANHAR OSTRABALHOS RELACIONADOS À CHACINA OCORRIDA NA

BAIXADA FLUMINENSE, INCLUSIVE A APURAÇÃO QUE VEMSENDO FEITA PELOS ÓRGÃOS POLICIAIS.

Presidente: Nelson Bornier (PMDB)Titulares Suplentes

PTAntonio Carlos Biscaia

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(Dep. do PDT ocupa a vaga)PMDB

Almerinda de Carvalho vaga do PP

Nelson BornierBloco PFL, PRONA

Aldir CabralPSDB

1 vagaPP

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)PTB

1 vagaPL

Reinaldo BetãoPDT

André Costa vaga do PT

Secretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A VISITAR A BAHIA EAVERIGUAR AS RAZÕES DO CONFLITO ENTRE OS

MÉDICOS BAIANOS E OS PLANOS DE SAÚDE.Titulares Suplentes

PTAngela GuadagninGuilherme MenezesNelson Pellegrino

PMDBGeddel Vieira LimaJorge Alberto

Bloco PFL, PRONAJosé Rocha1 vaga

PPNilton BaianoVanderlei Assis

PSDBJoão Almeida

PTBJonival Lucas Junior

Bloco PL, PSLAmauri Gasques

PPSColbert Martins

PSBJorge Gomes

PC do BAlice PortugalSecretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A AVERIGUAR ASITUAÇÃO DE CONFLITO EXISTENTE ENTRE OS

MORADORES E O IBAMA, NO ENTORNO DO PARQUENACIONAL DO IGUAÇU, NO ESTADO DO PARANÁ.

Titulares SuplentesPT

Assis Miguel do CoutoPMDB

Osmar SerraglioPFL

Eduardo SciarraPSDB

Luiz Carlos HaulyPP

Nelson MeurerPTB

Alex CanzianiPV

Fernando GabeiraSecretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A ACOMPANHAR ASINVESTIGAÇÕES SOBRE O ENVENENAMENTO DE ANIMAISOCORRIDO NA FUNDAÇÃO ZOOLÓGICO DE SÃO PAULO.

Coordenador: Marcelo Ortiz (PV)Titulares Suplentes

PTDevanir RibeiroRoberto Gouveia

PMDBAnn Pontes(Dep. do PV ocupa a vaga)

Bloco PFL, PRONARobson Tuma(Dep. do PV ocupa a vaga)

PPIldeu AraujoProfessor Irapuan Teixeira

PSDBAntonio Carlos Mendes Thame

PTBArnaldo Faria de Sá

Bloco PL, PSLAmauri Gasques

PPSGeraldo Thadeu

PSB1 vaga

PVEdson Duarte vaga do PMDB

Marcelo OrtizSarney Filho vaga do Bloco PFL, PRONA

Secretário(a): José Maria Aguiar de CastroLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 3216-6209/6232FAX: 3216-6225

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A ACOMPANHAR ASINVESTIGAÇÕES SOBRE OS CONFRONTOS ENTRE OS

GARIMPEIROS E ÍNDIOS CINTA-LARGA PELA EXPLORAÇÃOILEGAL DO GARIMPO DE DIAMANTES NA RESERVA

ROOSEVELT, SITUADA NO SUL DE RONDÔNIA.Coordenador: Alberto Fraga (PFL)Relator: Luis Carlos Heinze (PP)Titulares Suplentes

PTCarlos AbicalilEduardo Valverde

PFLAlberto Fraga

PPAgnaldo MunizLuis Carlos Heinze

PTBNilton Capixaba

PLMiguel de Souza

PCdoBPerpétua Almeida

PVEdson DuarteSecretário(a): Eveline de Carvalho AlmintaLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6211/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A VISITAR AS UNIDADESPRISIONAIS DO SISTEMA PENITENCIÁRIO DO ESTADO DO

RIO DE JANEIRO E DESENVOLVER DIÁLOGO COM AS

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AUTORIDADES DO ESTADO PERTINENTES À ÁREA, COMVISTAS A BUSCAR SOLUÇÃO PARA A GRAVE CRISE DO

SETOR.Coordenador: Mário Heringer (PDT)Titulares Suplentes

PTAntonio Carlos Biscaia(Dep. do PSOL ocupa a vaga)

PMDBGilberto Nascimento(Dep. do PSB ocupa a vaga)

Bloco PFL, PRONAAlmir Moura vaga do Bloco PL, PSL

Laura CarneiroPP

Reginaldo GermanoPSDB

(Dep. do PPS ocupa a vaga)Bloco PL, PSL

Wanderval Santos(Dep. do Bloco PFL, PRONA ocupa a vaga)

PPSGeraldo ThadeuJuíza Denise Frossard vaga do PSDB

PSBAlexandre CardosoJosias Quintal vaga do PMDB

PDTMário Heringer

PSOLChico Alencar vaga do PT

Secretário(a): José Maria Aguiar de CastroLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 3216-6209/6232FAX: 3216-6225

COMISSÃO EXTERNA COM A FINALIDADE DE AVERIGUARAS CAUSAS E A EXTENSÃO DOS DANOS CAUSADOS AOMEIO AMBIENTE PELO VAZAMENTO DE UMA BARRAGEM

DE REJEITOS DA INDÚSTRIA CATAGUASES DE PAPELLTDA., ATINGINDO MUNICÍPIOS DOS ESTADOS DE MINAS

GERAIS E DO RIO DE JANEIRO.Coordenador: César Medeiros (PT)Relator: Renato Cozzolino (PDT)Titulares Suplentes

PTCésar MedeirosLeonardo Monteiro

PMDBLuiz BittencourtNelson Bornier

PPJulio Lopes

PTBSandro Matos

PDTRenato Cozzolino

PVEdson DuarteFernando GabeiraJovino CândidoLeonardo MattosMarcelo OrtizSarney Filho

PSCDeleySecretário(a): .

GRUPO DE TRABALHO DESTINADO A EFETUAR ESTUDO

EM RELAÇÃO AOS PROJETOS EM TRAMITAÇÃOREFERENTES AO ESTATUTO DA CRIANÇA E DO

ADOLESCENTE E À REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL EOFERECER INDICATIVO À CASA SOBRE A MATÉRIA.

Presidente: Osmar Serraglio (PMDB)Relator: Vicente Cascione (PTB)Titulares Suplentes

PTDurval OrlatoJorge BoeiraMaria do RosárioTerezinha Fernandes

PFLIvan Ranzolin vaga do PP

Laura CarneiroZelinda Novaes(Dep. do PP ocupa a vaga)

PMDBAnn PontesOsmar SerraglioRose de Freitas

PSDBAloysio Nunes Ferreira (Licenciado)Eduardo BarbosaThelma de Oliveira

PPDarci Coelho vaga do PFL

(Dep. do PFL ocupa a vaga)1 vaga

PTBLuiz Antonio FleuryVicente Cascione

PL(Dep. do PSB ocupa a vaga)

PSBCarlos Mota vaga do PL

Luiza ErundinaPPS

Rogério TeófiloPDT

Severiano AlvesSecretário(a): Angélica FialhoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6276/6232FAX: 216-6225

GRUPO DE TRABALHO DESTINADO A, NO PRAZO DE 20DIAS, EXAMINAR E OFERECER UM INDICATIVO AOPLENÁRIO REFERENTE AO PROJETO DE DECRETO

LEGISLATIVO Nº 383, DE 2003, QUE "SUSTA O DECRETO N°3.860, DE 9 DE JULHO DE 2001, QUE DISPÕE SOBRE A

ORGANIZAÇÃO DO ENSINO SUPERIOR, A AVALIAÇÃO DECURSOS E INSTITUIÇÕES, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS",INCLUINDO O RECADASTRAMENTO DAS UNIVERSIDADES.Titulares Suplentes

PTIara Bernardi

PMDBGastão Vieira

PFLPaulo Magalhães

PSDBAloysio Nunes Ferreira (Licenciado)Professora Raquel Teixeira (Licenciado)Secretário(a): -

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