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Relatório: AUTO-AVALIAÇÃO GRAU DE SATISFAÇÃO DOS COLABORADORES DA CASA PIA DE LISBOA I.P. (2012)

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Relatório:

AUTO-AVALIAÇÃO

GRAU DE SATISFAÇÃO DOS COLABORADORES

DA CASA PIA DE LISBOA I.P. (2012)

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���������������� Relatório de Atividades e Contas| 2012

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DAC| [ Abril de 2013 ]

PARTE I - Audição dos dirigentes intermédios e demais colaboradores

(ano 2012)

1. SUMÁRIO

���������������� 1.1. Objetivo do Relatório

A Casa Pia de Lisboa, IP tem desenvolvido, desde 2009, o processo de auscultação dos seus

colaboradores e dos seus dirigentes de nível intermédio tendo por objetivo avaliar o grau de

satisfação.

Esta auscultação é anual e reporta ao ano transato, utilizando como principal instrumento de

recolha de dados o questionário de autoavaliação disponibilizado pela DGAEP – Direção Geral

da Administração e Emprego Público. O formato original do questionário foi respeitado, tendo

no entanto, sido introduzidas duas novas dimensões referentes à conciliação entre a vida

profissional, familiar e pessoal e, uma segunda dimensão, sobre a escolha de ações a eleger e

promover no âmbito da responsabilidade social. A introdução destas duas dimensões justifica-se

sobretudo em função de recolha de informação que suporte projetos que a CPL tem vindo a

preparar e que estão inscritos no Plano de Atividades de 2013. A recolha de informação

integrada num momento de auscultação periódica significa uma redução do número de consultas

feitas aos colaboradores.

Na sequência do que se tem constatado nos anos anteriores, o momento de auscultação do grau

de satisfação dos colaboradores da CPL tem vindo a assumir relevância quer no quadro dos

pressupostos de apresentação do RAC – Relatório de Atividades e Contas, quer assumindo-se

como um importante contributo para a identificação de áreas de melhoria em que a Casa Pia

de Lisboa tem decidido apostar de forma mais incisiva.

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DAC| [ Abril de 2013 ]

A equipa de trabalho responsável pela produção deste relatório integra Maria Luísa Ferreira,

Socióloga e o responsável pela análise estatística foi Joel Cruz, licenciado em Probabilidades e

Estatística. Este trabalho foi supervisionado pela Diretora do Departamento de Apoio à

Coordenação, Sandra Alves.

O desenvolvimento deste momento de auscultação foi feito segundo os mesmos pressupostos que

os anos anteriores. De notar que este ano, inicialmente, se optou pela criação do formulário em

formato electrónico, através do Google Drive, a que as pessoas foram convidadas a aceder e a

preencher on-line. Este procedimento tornou mais flexível e mais cómodo o envio e o

preenchimento do questionário ao mesmo tempo que representou uma redução no tempo de

codificação e de inserção dos dados. No entanto, face à taxa de resposta obtida, foi feita nova

aplicação de questionários em papel e o procedimento foi o mesmo dos anos anteriores, o que

resultou numa taxa de participação mais elevada.

As etapas percorridas ao nível do planeamento teórico-conceptual, para detalhar a realização

do estudo por inquérito foram as mesmas do projeto de 2011, com a ressalva que se

apresentou no parágrafo anterior, e são as que se elencam em seguida:

• Definição da metodologia de recolha e de tratamento da informação;

• Criação do formulário no Google Drive adaptando o instrumento disponibilizado pela

DGAEP; Introdução das duas novas dimensões no questionário (Conciliação entre a vida

pessoal, familiar e profissional e ações de responsabilidade social);

• Identificação de observadores qualificados nos CED e nos Serviços Centrais para apoio

na aplicação;

• Tratamento estatístico, utilizando para o efeito o SPSS, ferramenta específica para a

análise estatística;

• Elaboração deste relatório que integra a identificação dos pontos fortes de satisfação

dos colaboradores bem como as áreas a melhorar que deverão incorporar planos de

melhoria, para que a auscultação da satisfação numa organização aprendente, como a

Casa Pia de Lisboa, IP, tenha um sentido acrescido.

O período temporal para a realização deste projeto foi alargado, considerando os

constrangimentos que decorreram do preenchimento electrónico do questionário, e compreendeu

os meses de janeiro a março (até ao dia 22).

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DAC| [ Abril de 2013 ]

���������������� 1.2. Metodologia Utilizada

Para a recolha de dados foi utilizada a grelha do questionário, disponibilizada pela DGAEP no

sentido de respeitar as orientações descritas no guião de trabalho para a elaboração do QUAR

do MSSS e de forma a permitir a comparação das várias dimensões nele previstas, entre os

vários organismos públicos. Como já foi referido, foram introduzidas duas novas dimensões,

permitindo reduzir o número de aplicações de questionários. As matérias que integram estas

novas dimensões são fundamentais no contexto de atividades inscritas no Plano de Atividades de

2013 e tem, essencialmente, por objetivo compreender as tendências das necessidades dos

colaboradores face à conciliação entre a vida profissional, familiar e pessoal e às ações de

responsabilidade a que os colaboradores da CPL reconhecem maior importância. Embora não se

tratem de dimensões deste questionário, apresentamos no ponto 3.8 a correspondente análise

estatística uma vez que se entende que são áreas que concorrem para a satisfação dos

colaboradores e que são temáticas abordadas no formato original do questionário, embora de

forma mais alargada.

Em termos metodológicos, a utilização do questionário é justificada por QUIVY e

CAMPENHOUDT (2008):

«O inquérito por questionário é uma técnica de observação não participante que se apoia numa

sequência de perguntas ou interrogações escritas que se dirigem a um conjunto de indivíduos

(inquiridos), que podem envolver as suas opiniões, as suas representações, as suas crenças ou várias

informações factuais sobre eles próprios ou o seu meio».

Considera-se que o questionário é adequado ao estudo extensivo de grandes conjuntos de

indivíduos (normalmente através da medida de certos atributos de uma sua amostra

representativa), mas que se reconhece que tem limitações sobretudo quanto ao grau de

profundidade da informação recolhida.

���������������� 1.3. Caracterização do instrumento de recolha de dados

Como foi referido anteriormente, o inquérito visa a autoavaliação relativa a várias dimensões

existindo para cada uma das questões a possibilidade de complementar a avaliação, com os

comentários apresentados nos campos de registo de sugestões de melhoria.

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De uma forma geral, as respostas às questões suscitadas foram respondidas recorrendo a uma

escala com as seguintes atribuições:

À semelhança do que se tem expressado em anos anteriores, considera-se que a escala deste

questionário condiciona, em certa medida, as respostas dos colaboradores uma vez que o ponto

médio de respostas corresponde à atribuição de «pouco satisfeito». Por outro lado, o ponto

médio da escala é o grau 4 «Satisfeito», o que condiciona as respostas dos colaboradores.

As dimensões previstas neste inquérito por questionário são as que se elencam em seguida:

1. Satisfação global dos colaboradores com a CPL:

� À imagem

� Ao desempenho global

� Ao papel da CPL na sociedade

� Ao relacionamento da CPL com os cidadãos e a sociedade

� À forma como a CPL gere os conflitos de interesses

� Ao nível de envolvimento dos colaboradores da CPL e na respectiva missão

� Ao envolvimento dos colaboradores nos processos de tomada de decisão

� Ao envolvimento dos colaboradores em actividades de melhoria

� Aos mecanismos de consulta e diálogo entre colaboradores e gestores

2. Satisfação com a gestão e sistemas de gestão

� Aptidão da liderança para conduzir a organização

� Aptidão da gestão para comunicar

� Forma como o sistema de avaliação do desempenho foi implementado

� Forma como os objectivos individuais e partilhados são fixados

� Forma como a CPL recompensa os esforços individuais

� Forma como a CPL recompensa os esforços de grupo

� Postura da organização face à mudança e à modernização

3. Satisfação com as condições de trabalho

� Ambiente de trabalho

� Modo como a CPL lida com os conflitos, queixas ou problemas pessoais

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� Horário de trabalho

� Possibilidade de conciliar o trabalho com a vida familiar e assuntos pessoais

� Possibilidade de conciliar o trabalho com assuntos relacionados com a saúde

� Igualdade de oportunidades para desenvolvimento de novas competências

profissionais

� Igualdade de oportunidade nos processos de promoção

� Igualdade no tratamento na CPL

4. Satisfação com o desenvolvimento na carreira

� Política de recursos humanos

� Oportunidades criadas pela CPL, para desenvolver novas competências

� Ações de formação que realizou até ao presente

� Mecanismos de consulta e diálogo existentes na CPL

� Nível de conhecimentos que tem dos objectivos da CPL

5. Níveis de motivação

� Aprender novos métodos de trabalho

� Desenvolver trabalho em equipa

� Participar em ações de formação

� Participar em projetos de mudança na CPL

� Sugerir melhorias

6. Satisfação com o estilo de liderança

� Lidera através do exemplo

� Demonstra empenho no processo de mudança

� Aceita críticas construtivas

� Aceita sugestões de melhoria

� Delega competências e responsabilidades

� Estimula a iniciativas das pessoas

� Encoraja a confiança mútua e o respeito

� Assegura o desenvolvimento de uma cultura de mudança

� Promove ações de formação

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� Reconhece e premeia os esforços individuais e das equipas

� Adequa tratamento dado a pessoas, às necessidades e às situações em causa

7. Satisfação com condições de higiene, segurança, equipamentos e serviços

� Equipamentos informáticos disponíveis

� Software disponível

� Equipamentos de comunicações disponíveis

� Condições de higiene

� Condições de segurança

� Serviços de refeitório e bar

� Serviços sociais

8. Conciliação entre a vida profissional, familiar e pessoal

8.1. Novas formas de organização do trabalho:

� A CPL concede horários de trabalho flexíveis com vista à conciliação entre a vida

profissional, familiar e pessoal?

� Na marcação dos horários por turnos rotativos, a CPL considera as necessidades de

conciliação entre a vida profissional, familiar e pessoal?

8.2. Criação de benefícios diretos aos familiares dos colaboradores e das

colaboradoras:

� Considera importante que a CPL desenvolva protocolos com serviços de apoio para

familiares (creche, jardim de infância, atividades de tempos livres, colónias de férias ou

outros)?

� Considera importante que a CPL desenvolva protocolos de facilitação de acesso com

serviços de apoio para familiares idosos ou com deficiência (apoio domiciliário,

reabilitação, lares e centros de dia)?

� Considera importante que a CPL divulgue os recursos existentes na área geográfica que

facilitem a conciliação (creches, serviços de amas, instituições para pessoas idosas)?

� Considera importante realizar atividades e iniciativas que facilitem a conciliação entre a

vida profissional, familiar e pessoal (programas de férias, atividades desportivas,

programas de atividades e tempos livres, etc.)?

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9. Responsabilidade Social

Ações de Responsabilidade Social:

� Direitos Humanos (por exemplo: situações de risco dos direitos humanos, discriminação

de grupos vulneráveis, princípios e direitos fundamentais no trabalho).

� Práticas Laborais (por exemplo: condições de trabalho e proteção social, diálogo social,

higiene e segurança no trabalho, desenvolvimento humano e formação no local de

trabalho).

� Ambiente (prevenção da poluição, utilização sustentável de recursos, proteção do

ambiente e da biodiversidade).

� Práticas operacionais justas (envolvimento político responsável, promoção da

responsabilidade social, respeito pelos direitos de propriedade).

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2. ENQUADRAMENTO DO PROJETO

Importa sublinhar que este momento de auscultação tem vindo a representar uma rotina, iniciada

relativamente ao ano de 2008 na avaliação das direções dos CED. Este trabalho de auscultação

foi no ano seguinte alargado a todos os colaboradores da CPL, IP, neles incluindo a totalidade

das direções bem como as Unidades dos Serviços Centrais. Este ano (2013) repete-se o mesmo

procedimento no referente à avaliação da satisfação dos colaboradores relativamente ao ano

de 2012, alargado a todo o universo da Instituição, tendo sido aplicado a uma amostra dos

colaboradores, segundo os pressupostos já enunciados no ponto 1.2.

A CPL, IP tem desenvolvido esforços no sentido de promover mecanismos de motivação dos seus

colaboradores, diversos dos que decorrem da aplicação da Lei no que se refere à avaliação de

desempenho (e que na realidade actual de constrangimentos económicos e de redução

orçamental das contas públicas), impelem para a desvalorização desses mecanismos formais de

recompensa tendo-se apostado noutros, designadamente ao nível da criação e implementação

de ações que promovam a relação entre o trabalho e a vida pessoal e familiar.

���������������� 2.1. Auscultação do grau de satisfação dos colaboradores

Da necessidade de incrementar a taxa de resposta face á metodologia de aplicação de

questionário por via electrónica, foi retomado o procedimento de aplicação dos anos anteriores,

em papel.

O convite inicial de participação foi feito com recurso ao envio, para todos os emails

institucionais, de um banner, sensibilizando para a importância de participar nesta iniciativa e o

respetivo link para acesso ao questionário para preenchimento.

Tendo-se constatado da fraca taxa de participação foi feita nova insistência tendo sido

aplicados questionários em papel a uma amostra de colaboradores da CPL, segmentada por

carreiras. O reforço foi endereçado às direções dos CED, por email, enfatizando-se a

necessidade de se criar uma cultura de participação e de auscultação periódicas, questionário e

instruções de resposta e de devolução e a afetação da amostragem.

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���������������� 2.2. Definição da amostra

A definição da amostra foi inicialmente feita, com a identificação do universo e posteriormente

com a definição dos grupos profissionais e sua distribuição por CED e Serviço, considerando

todos os colaboradores, independentemente do tipo de vínculo laboral.

Como já foi referido, a aplicação dos questionários foi um processo coordenado pela equipa do

projeto, tendo sido operacionalizado com a colaboração das direções dos CED e das Direções

de Serviço dos Serviços Centrais e respetivas Unidades.

Foram introduzidas algumas orientações ao nível do planeamento teórico-conceptual, para

detalhar a realização do estudo por inquérito, tendo-se definido e executado os seguintes

passos:

• Detalhar a população objecto de estudo e a amostra;

• Definir a dimensão da amostra – valor determinado matematicamente, decorrendo à

distribuição Normal Estandardizada, com nível de significância de 10%;

• Definir a amostra em função dos grupos profissionais e sua distribuição por CED e

Serviços;

• Aplicar o questionário disponibilizado pela DGAEP;

• Introduzir os dados recolhidos na base de dados e posterior tratamento estatístico,

utilizando o SPSS, um programa para análise estatística;

• Elaborar o Relatório caracterizando as principais tendências e conclusões da análise.

Foi definida uma amostra, calculada com base nos anteriores pressupostos, com a seguinte

distribuição, a aplicar por grupo profissional:

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DISTRIBUIÇÃO DE QUESTIONÁRIOS APLICADOS POR GRUPO PROFISSIONAL

90% confiança

Direção Intermédia 23 Técnico Superior 140 Coordenadores Técnicos 2 Assistentes Técnicos 118 Assistentes Operacionais 108 Docentes de Ensino Não Superior 160 CE 15

TOTAL 566

Em síntese, do universo dos 1120 colaboradores da CPL, IP (valor reportado a 31 de dezembro

em 2012 para efeitos da construção do Balanço Social), foi selecionada uma amostra de 566

colaboradores, calculada com base nos pressupostos que se descrevem em seguida, composta

pelos seguintes elementos: Direção Intermédia, Técnico Superior, Assistente Técnico, Assistente

Operacional, Pessoal Docente e Técnico de Diagnóstico e Terapêutica (TDT – TI) e Técnico de

Informática.

Pressupostos:

• Definição da amostra em função dos grupos profissionais;

• Dimensão da amostra determinada matematicamente, decorrendo da distribuição

Normal Estandardizada, com nível de significância de 10%;

• No caso particular dos Serviços Centrais, do Centro Cultural Casapiano e dos CED,

o número de inquiridos previstos para a carreira da Direcção Intermédia

corresponde ao número de efectivos na função;

• Os dados dos Serviços Centrais agregam os dados do CCC – Centro Cultural

Casapiano.

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A seleção dos inquiridos foi feita pela Direção do CED, com a ressalva de que para a categoria

«Docente» deveria ser garantida uma representatividade por grupo de recrutamento através

da aplicação dos questionários a todos os grupos.

���������������� 2.3. Instruções de resposta e de devolução dos questionários

Instruções de resposta ao questionário:

As instruções de resposta ao questionário incluem o esclarecimento quanto à forma de

preenchimento, quanto ao objeto do estudo e assegurando o anonimato das respostas.

Reproduz-se em seguida o texto introdutório da página de rosto do questionário enviado aos

colaboradores:

À semelhança do que tem sido feito nos últimos anos, estamos a auscultar o grau de satisfação dos

colaboradores da CPL.

Este questionário versa sobre um conjunto de temáticas relativas ao modo como o colaborador percepciona a

Casa Pia de Lisboa, IP de modo a aferir o grau de satisfação com a organização e de motivação sobre as

atividades que desenvolve.

É de toda a conveniência que responda com o máximo de rigor e honestidade, pois só assim é possível

apostar numa melhoria contínua dos serviços que presta.

Não há respostas certas ou erradas relativamente a qualquer dos itens, pretendendo-se apenas a sua opinião

pessoal e sincera.

Este questionário é de natureza confidencial. O seu tratamento é efectuado de uma forma global, não

estando sujeito a uma análise individualizada, o que significa que o seu anonimato é respeitado.

Finalmente foi solicitada a devolução dos questionários até ao dia 22 de março, por correio

interno.

A explicação do objetivo do projecto e a validação da sua importância foi feita, por email,

pela Diretora de Apoio à Coordenação, Sandra Alves, diretamente às Direções dos CED. Do

referido email constava informação referente ao preenchimento do questionário, instruções e

contato em caso de dúvidas/esclarecimentos.

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���������������� 2.4. Algumas considerações relativas à análise estatística

Análise estatística

Esta etapa iniciou-se com a construção da base de dados, codificação das respostas e posterior

inserção na base de dados. A codificação foi feita utilizando os elementos da própria escala de

satisfação que consta do questionário.

De forma a ajudar à compreensão dos resultados do questionário, importa tecer dois

comentários prévios, que se mantêm inalterados relativamente ao relatório apresentado o ano

passado:

A estrutura do questionário é simples, organizada segundo as diferentes dimensões que

pretende caracterizar. De uma forma generalizada, os questionários têm muito poucos

comentários no campo referente ao registo das melhorias e verificou-se também, à semelhança

do que tem sucedido em anos anteriores que alguns dos comentários não se relacionam com as

questões, pelo que não puderam ser considerados;

Desde 2011 a equipa de trabalho deste projeto de auscultação dos colaboradores tem vindo a

fazer referência à discordância quanto à construção da escala de avaliação no que se refere

ao ponto médio (3) e à sua correspondência com o «pouco satisfeito», reiterando este ano o

pedido de revisão das atribuições da escala. Considera-se que esta alteração na estrutura da

escala, em que os pontos médios não correspondem a uma posição intermédia, poderá conduzir

ao enviesamento das respostas e da análise correspondente. Esta poderá ser uma das

explicações para que as respostas, de uma forma geral e na maioria das dimensões do

questionário, tenham assumido o nível 3 (Pouco Satisfeito).

Importa agora analisar estatisticamente as respostas obtidas para cada uma das diferentes

questões. Para o efeito e, por uma questão de ordem lógica, a análise será feita respeitando a

ordem das questões apresentadas no questionário.

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3. RESULTADOS DA AUTO-AVALIAÇÃO DA SATISFAÇÃO DOS COLABORADORES

���������������� Taxas de participação globais

A taxa global de respostas foi de 68%. Esta percentagem representa um decréscimo de 3

pontos percentuais face ao ano transato.

De notar que a taxa de resposta relativa aos anos transactos, registou uma diminuição

significativa, de acordo com os dados que apresentados na tabela acima representada.

���������������� 3.1. Satisfação global dos colaboradores

A satisfação global dos colaboradores tem uma média geral de 3,5. As questões colocadas no

contexto da satisfação global dos colaboradores apresentam uma média de respostas que

varia entre o 3,9 e 3,1, tocando nos extremos do insatisfeito (2) e do satisfeito (4).

1 2 3 4 5

Muito

Insatisfeito Insatisfeito Pouco Satisfeito Satisfeito Muito Satisfeito

79

92

71

68

2009 2010 2011 2012

Evolução da Taxa de Participação

(%)

Respostas

Respondidos 68%

Não Respondidos 32%

Total Amostra 566

Total Respostas 385

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Em traços gerais, a análise revela que os colaboradores estão pouco satisfeitos com os

mecanismos de consulta e diálogo, como o seu envolvimento em atividades de melhoria, e

sobretudo, com o seu envolvimento nos processos de tomada de decisão (3,2).

Reconhecem contudo a importância do papel da CPL na sociedade (3,9).

O grau de satisfação dos colaboradores face ao relacionamento da CPL com os cidadãos e a

sociedade, ao desempenho global da CPL, e à imagem da CPL reúnem avaliações muito

próximas do 4 (satisfeito).

���������������� 3.2. Satisfação com a gestão e sistemas de gestão

Os colaboradores revelam um grau de satisfação com a gestão e os sistemas de gestão na

ordem dos 3,3. Na caraterização da dimensão de satisfação com a gestão e sistemas de gestão

é importante referir que os colaboradores estão pouco satisfeitos com a forma como o sistema

de avaliação do desempenho foi implementado (3,3), e relacionado com este item está a

avaliação referente á forma como são fixados os objetivos individuais (3,3).

A forma como a CPL recompensa os esforços individuais e de grupo obtiveram atribuições na

ordem do 2,8 e do 2,9, o que corresponde a uma avaliação de «insatisfeito».

As avaliações mais satisfatórias são as que se elencam em seguida: aptidão para comunicar e

para conduzir a CPL relativamente à gestão de topo, com atribuições de 3,7.

0

1

2

3

4

5 3,9 3,8 3,7 3,7 3,6 3,3 3,3 3,2 3,1

Satisfação Global com a CPL

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DAC| [ Abril de 2013 ]

Face aos dados analisados, conclui-se que s colaboradores da CPL, IP estão pouco satisfeito com

a gestão e sistemas de gestão. Esta tendência mantêm-se face aos valores apurados em 2011,

embora com atribuições mais elevadas em alguns dos itens designadamente no referente à

forma de implementação do sistema de avaliação de desempenho e à forma de recompensa

dos esforços tanto individuais, quer de grupo.

���������������� 3.3. Satisfação com as condições de trabalho

A média do grau de satisfação dos colaboradores é de 3,6, verificando-se um acréscimo face

aos valores apurados em 2011 (3,2).

No referente ao ano de 2012 para a dimensão em análise, as atribuições obtidas variam entre

o 3,2 (para o item referente à igualdade de oportunidades nos processos de promoção) e o 3,8

(ambiente de trabalho; horário de trabalho; e possibilidade de conciliar o trabalho com

assuntos relacionados com a saúde).

Os itens que revelaram um grau de satisfação mais aproximado do 4 são o ambiente de

trabalho (3,8), o horário de trabalho (3,8) e a possibilidade de conciliar o trabalho com

assuntos relacionados com a saúde e com a vida familiar e assuntos pessoais.

0

1

2

3

4

53,7 3,7 3,5 3,4 3,3 3,3 3,3

2,9 2,8

Satisfação com Gestão e Sistemas de Gestão

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���������������� 3.4. Satisfação com o desenvolvimento da carreira

Os dados recolhidos evidenciam que os colaboradores estão pouco satisfeitos face ao

desenvolvimento da carreira, com atribuições que variam entre o 3,1 (política de gestão de

recursos humanos existentes na CPL, e o 3,8 (nível de conhecimento que tem dos objetivos da

organização).

A satisfação dos colaboradores face ao desenvolvimento da carreira reuniu uma avaliação da

ordem dos 3,5.

0

1

2

3

4

53,8 3,8 3,8 3,7 3,5 3,4 3,3 3,2

Satisfação com Condições de Trabalho

012345 3,8 3,7 3,4 3,3 3,1

Satisfação com Desenvolvimento da Carreira

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���������������� 3.5. Nível de Motivação

É interessante notar que a avaliação do nível de motivação dos colaboradores é a dimensão

que em todos os anos representa um desvio face à média das restantes dimensões. Revela

atribuições na ordem dos 4, de forma precisa e clara e que variam entre os 4,0 (participar em

projetos de mudança da CPL) e o 4,2 (desenvolver trabalho em equipa). De notar que é a

dimensão que apresenta atribuições de valor 5 (Muito Satisfeito).

A avaliação da satisfação dos níveis de motivação dos colaboradores foi feita com recurso a

uma escala similar à anteriormente descrita mas, neste caso concreto, foi adequada à dimensão

em análise – Motivação. Assim, a correspondência para a análise do conjunto de questões que

compõem esta dimensão é a seguinte:

1 2 3 4 5

Muito

desmotivado Desmotivado Pouco motivado Motivado Muito motivado

Os resultados obtidos foram os seguintes:

Nesta dimensão, as médias das respostas caraterizam colaboradores motivados no que se

refere ao desenvolvimento de trabalho em equipa e à participação em ações de formação

(4,1), bem como à aprendizagem de novos métodos de trabalho (4,1).

A média obtida para esta dimensão para 2011 foi é 4,0 e relativamente a 2012 a média é de

4,06 revelando um leve acréscimo.

012345

4,2 4,1 4,1 4,0 3,9

Nível de Motivação

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���������������� 3.6. Satisfação com o estilo de liderança

A satisfação de liderança é auscultada em duas vertentes distintas: a do gestor de topo e a do

gestor de nível intermédio. Esta distinção está claramente expressa no formulário do

questionário que foi enviado aos colaboradores. Assim, o gestor de topo é entendido neste

contexto como os membros do Conselho Diretivo da CPL,IP e os gestores de nível intermédio

correspondem às Direções dos CED, Direções de Serviços e Direções de Unidade.

A satisfação com o gestor de topo tem uma avaliação média na ordem dos 3,5 e o gestor de

nível intermédio de 3,8.

Gestor de Topo

Como se pode constatar através das médias calculadas para as diferentes respostas, a

satisfação dos colaboradores face ao tipo de liderança é muito homogénea quanto à tipologia

de respostas, com valores que oscilam ente os 3,2 e os 3,7, tendência que se evidencia no

gráfico que se apresenta em baixo. De entre estes itens destacam-se os valores obtidos para a

delegação de competências e responsabilidades e a promoção de ações de formação, com

médias na ordem dos 3,7. O reconhecimento dos esforços individuais é o item que apresenta

valores mais baixos de avaliação.

0

1

2

3

4

5

3,7 3,7 3,6 3,6 3,6 3,6 3,5 3,5 3,4 3,4 3,2

Satisfação com Estilo LiderançaGestor de Topo

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Gestor de Nível Intermédio

No que se refere à avaliação de satisfação face ao gestor de nível intermédio as respostas

obtidas são as que se apresentam em seguida, oscilando os valores médios entre os 3,5 e os

3,9:

Os colaboradores reconhecem que o gestor de nível intermédio delega competências e

responsabilidades, aceita sugestões de melhoria e demostra empenho no processo de mudança

com atribuições de 3,9 demonstrando estar satisfeitos com os pontos enunciados. A avaliação

mais baixa (da ordem dos 3,5) corresponde ao reconhecimento dos esforços individuais e das

equipas.

���������������� 3.7. Satisfação com as condições de higiene, segurança, equipamentos e serviços

Em todos os processos de auscultação de satisfação dos colaboradores feitos até a data, esta

dimensão é tendencialmente a que apresenta graus de avaliação mais baixos, ao nível do

insatisfeito. Na codificação das respostas verificaram-se atribuições de 1, que correspondem ao

muito insatisfeito. Esta tendência tem-se verificado desde há alguns anos a esta parte. Os

serviços de refeitório e de bar e a inexistência de serviços sociais são questões reincidentes,

itens em que os colaboradores revelam insatisfação (na ordem dos 2,6). A satisfação

relativamente aos restantes itens apresenta uma pequena oscilação que varia entre os 3,2 e os

0

1

2

3

4

53,9 3,9 3,9 3,8 3,8 3,8 3,8 3,8 3,8 3,7 3,5

Satisfação com Estilo LiderançaGestor Intermédio

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3,3. No referente aos equipamentos informáticos disponíveis e às condições de higiene o grau

de insatisfação é evidente, sobretudo, nos CED. A distribuição das respostas para a dimensão 7

é a que se apresenta no quadro seguinte:

���������������� 4. Conciliação entre a vida profissional, familiar e pessoal

Como foi tem sido referido ao longo deste relatório, este ano foram introduzidas duas novas

dimensões. A dimensão relativa à conciliação entre a vida profissional, familiar e pessoal que se

justifica sobretudo porque a CPL tem assento no grupo de trabalho do Ministério da Tutela que

tem vindo a desenvolver atividades que contribuam para a aplicação do plano de igualdade

dos organismos que tutela. Nesse sentido, considerou-se fundamental recolher informação que

permita aferir as principais áreas de intervenção e identificar as necessidades dos

colaboradores, face a novas formas de organização de trabalho e à criação de benefícios

diretos aos familiares dos colaboradores e das colaboradoras. De notar que estas temáticas

estão previstas no Plano de Atividades de 2013, da instituição sob a forma de atividades a

desenvolver.

4.1.Novas formas de organização do trabalho:

Para avaliar as novas formas de organização do trabalho foram colocadas 2 questões: A CPL

concede horários de trabalho flexíveis com vista à conciliação entre a vida profissional, familiar e

pessoal? e Na marcação dos horários por turnos rotativos a CPL considera as necessidades de

conciliação entre a vida profissional, familiar e pessoal? A percentagem de respostas afirmativas

é a que consta do gráfico que se apresenta em baixo.

0

1

2

3

4

5

3,4 3,3 3,3 3,3 3,3 3,2

2,6

Satisfação com Condições de higiene, segurança, equipamentos e

serviços

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De uma forma geral os colaboradores da CPL consideram que a Instituição teve em atenção a

concessão de horários de trabalho, o que os permite conciliar as várias dimensões da via: a

pessoal, a familiar e a profissional.

Esta tendência não se verifica na marcação de horários rotativos, sendo que são poucos

colaboradores que admitem ter sido consultados para essa situação específica.

4.2. Criação de benefícios diretos aos familiares dos colaboradores e das colaboradoras:

No referente á questão de avaliação da necessidade de criação de benefícios diretos aos

familiares foram colocadas as seguintes questões, com a correspondente taxa de resposta:

Promover protocolos para serviços de apoio à família 99%

Protocolos de facilitação de acesso com serviços de apoio para familiares idosos ou

com deficiência

98%

Divulgação de recursos existentes na área geográfica que facilitem a conciliação 95%

Desenvolver atividades e iniciativas que facilitem a conciliação entre a vida

profissional, familiar e pessoal

92%

Na consulta quanto à criação de benefícios diretos que permita a conciliação das esferas

pessoal e profissional, os colaboradores consideram, no referente a todas as opções colocadas,

que seria útil a promoção de acordos, iniciativas e atividades que contribuam para o

conhecimento de dispositivos de apoio.

71

29

Novas formas de organização de

trabalho

SIM

(%)

71% Horários de trabalho flexíveis

29% Marcação de horários rotativos por

turnos

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Esta é uma das áreas de intervenção prioritárias, definida no âmbito do Plano Nacional para a

Igualdade, em que revelam como fatores críticos para a igualdade de género e pela não

discriminação, a criação de mecanismos que promovam a igualdade entre os géneros de forma

efetiva.

���������������� 5. Responsabilidade Social

As questões referentes à dimensão da responsabilidade social tem por objetivo recolherem

informação para a identificação das principais áreas de intervenção, inicialmente elencadas

pela Rede para a Responsabilidade Social do Ministério da Solidariedade e Segurança Social.

Esta informação é preponderante no referente às atividades a desenvolver em 2013, inscritas

no Plano de Atividades da Instituição.

Os resultados obtidos agregam-se no gráfico abaixo representado:

Em matéria de ações de responsabilidade social, os colaboradores da CPL reconhecem a

relevância das diversas as áreas indicadas, sendo possível constatar que a sua variação é

diminuta (entre os 92 e os 99%).

0

25

50

75

100

Direitos

Humanos

Práticas

Laborais

Ambiente Práticas

operacionais

justas

99 98 95 92

Ações de Responsabilidade Social

SIM (%)

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4. REFLEXÃO

No contexto da análise apresentada considera-se pertinente enfatizar os aspetos

relativamente aos quais os colaboradores revelam estar satisfeitos.

� Aspetos positivos:

A satisfação global dos colaboradores tem uma média geral de 3,5. As questões

colocadas no contexto da satisfação global dos colaboradores apresentam uma média

de respostas que varia entre o 3,9 e 3,1. Revela na dimensão da satisfação global dos

colaboradores o papel da CPL na sociedade e a sua forma de relacionamento com os

cidadãos. Este ponto é fundamental no contexto desta avaliação uma vez que os

colaboradores reconhecem os fundamentos da missão e dos valores a que a Instituição

está vinculada.

Os colaboradores da CPL revelam estar motivados relativamente a todos os itens

apresentados no questionário, evidenciando uma atribuição ligeiramente superior

quando se trata de desenvolver trabalho em equipa e para aprender novos métodos

de trabalho. Da análise dos questionários verificou-se um acréscimo face aos valores

apurados em relação a 2011.

É interessante notar que a avaliação do nível de motivação dos colaboradores é a

dimensão que em todos os anos representa um desvio face à média das restantes

dimensões. De notar também que é a dimensão que apresenta atribuições de valor 5

(Muito Satisfeito).

papel da CPL na sociedade

motivação

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Os colaboradores revelam estar satisfeitos face ao ambiente de trabalho na CPL e com a

possibilidade de conciliar o trabalho com assuntos relacionados com a saúde e na conciliação

com a vida familiar e com assuntos pessoais.

� Fragilidades e áreas a melhorar:

A par dos aspetos positivos que a avaliação dos colaboradores evidenciam existem também

áreas em que é necessário apostar na melhoria:

Os colaboradores da CPL revelam estar insatisfeitos com os serviços de refeitório e bar e

sobretudo com os equipamentos informáticos disponíveis e software disponível. Esta tendência

tem-se mantido face aos dados apurados nos anos anteriores e a insatisfação com os

equipamentos informáticos é vincada sobretudo nos CED.

Em todos os processos de auscultação de satisfação dos colaboradores feitos até a data, esta

dimensão é tendencialmente a que apresenta graus de avaliação mais baixos, ao nível do

insatisfeito. Na codificação das respostas verificaram-se atribuições de 1, que correspondem ao

muito insatisfeito. Esta tendência tem-se verificado desde há alguns anos a esta parte.

condições de trabalho

condições de higiene, segurança, equipamentos e serviços

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Na dimensão da satisfação com a gestão e sistemas de gestão salientam-se 3 itens, revelando

aspetos com os quais os colaboradores não se identificam e que consistem em áreas de

intervenção mais frágeis. Correspondem à forma como a instituição recompensa os esforços

individuais e os esforços de grupo. Uma outra área que merece particular atenção é a forma

como o sistema de avaliação do desempenho foi implementado.

recompensa dos esforços individuais e de grupo. sistema de

avaliação.

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3.10. Análise qualitativa

A necessidade de analisar qualitativamente os dados apurados é uma tarefa fundamental, no

contexto de um estudo desta natureza. O número de comentários escritos nunca foi substancial

em anos anteriores mas este ano revela-se especialmente baixo. A ausência de respostas no

campo de registo de melhorias invalida uma avaliação qualitativa de qualidade. As áreas de

melhoria a relevar são diminutas e, na maior parte dos casos, coincidentes com as apresentadas

em anos anteriores e desta vez, em menor número.

Na verdade, os inquiridos que optaram por registar comentários, quer indicando as suas razões

de descontentamento quer sugestões de melhoria, são poucos considerando a globalidade dos

inquéritos recolhidos (16 inquéritos válidos com comentário; em 2012 foram 57).

Face a esta constatação, optou-se por não apresentar análise qualitativa, por não ser

representativa.

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