relatÓrio final de pesquisa · 2019-11-07 · 1 relatÓrio final de pesquisa ministério da...
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RELATÓRIO FINAL DE PESQUISA
Ministério da Cidadania
Secretaria Especial de Desenvolvimento Social
Secretaria Nacional de Promoção do Desenvolvimento
Humano
Título do Projeto:
“Manual de Gestão e Monitoramento do Programa
Criança Feliz”
Instituição: Insper – Instituto de Ensino e Pesquisa
Pesquisadores
Coordenadores Acadêmicos Prof. Dr. David Kallás (Insper/Ceneg) Prof. Dr. Carlos Afonso Caldeira Filho (Insper)
Equipe de Apoio Vanessa Boarati (Insper)
Flávia Ribeiro (Insper)
São Paulo
2019
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SUMÁRIO
Lista de figuras .......................................................................................... 3
Agradecimentos ......................................................................................... 4
Apresentação ............................................................................................. 5
O que é o programa criança feliz .................................................................. 6
Objetivos e metodologia deste manual de gestão e monitoramento .................. 8
Mapa estratégico do programa criança feliz e algumas considerações ............. 11
Indicadores estratégicos do programa criança feliz e seu detalhamento .......... 17
Calendário de gestão e monitoramento do programa criança feliz ................... 36
Projetos estruturantes para a gestão e monitoramento do programa criança feliz
.............................................................................................................. 40
Mensagem final ........................................................................................ 43
Anexos.................................................................................................... 45
Bibliografia .............................................................................................. 46
3
Lista de figuras
Figura 1 – Lógica de relacionamento das perspectivas do Mapa Estratégico ..... 11
Figura 2 – Componentes básicos de um Mapa Estratégico ............................. 13
Figura 3 – Modelo de Mapa para organizações sem fins lucrativos Adaptado de
Kaplan & Norton (2001) ............................................................................ 14
Figura 4 – Mapa Estratégico do Programa Criança Feliz ................................. 15
Figura 5 - Indicadores estratégicos do PCF (Mapa) ....................................... 18
4
Agradecimentos
Os autores agradecem a colaboração da equipe da Secretaria Nacional de
Promoção do Desenvolvimento Humano e da Fundação Leer.
A presente pesquisa foi desenvolvida sob responsabilidade e coordenação
independente dos autores e contou com o apoio do Programa das Nações Unidas
para o Desenvolvimento (PNUD), por meio do Contrato BRA10-36877/2018,
firmado por meio da RFP JOF 0444/2018, datado de 29 de outubro de 2018.
As conclusões e recomendações apresentadas não necessariamente expressam
opiniões do Insper, da Secretaria Nacional de Promoção do Desenvolvimento
Humano ou da Fundação Leer acerca do tema. Eventuais erros ou omissões são
de responsabilidade exclusiva dos autores.
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Apresentação
Existe ampla evidência que investimentos em programas de atenção à primeira
infância são bem-sucedidos para o desenvolvimento da criança, tanto em termos
de saúde como em termos de habilidades psicossociais (White, Prentice, &
Perlman, 2015). O Brasil finalmente conseguiu dar um passo importante nesta
direção através da implementação do primeiro programa nacional de atenção da
primeira infância, o Programa Criança Feliz (PCF), instituído em 2016.
O programa, cuja principal característica é a visita domiciliar continuada às
crianças em situações de pobreza, teve uma implementação rápida, a partir da
primeira visita, ocorrida na cidade de Pacatuba (SE), em meados de 2017. Ao final
de 2018, mais de 2.600 mil munícipios haviam aderido ao programa e mais de
quatrocentas mil crianças eram atendidas.
Este manual foi desenvolvido no intuito de documentar, consolidar e disseminar
algumas das práticas de gestão e monitoramento do PCF. O embrião do trabalho
surgiu a partir da análise dos Pesquisadores após interação com alunos, gestores
de programas de atenção à primeira infância de todo país, em um curso de
capacitação financiado pela Fundação Bernard van Leer.
O documento se organiza em seis sessões e mais uma sessão de anexos:
• O que é o Programa Criança Feliz
• Objetivos e metodologia deste manual de gestão e monitoramento
• Mapa estratégico do Programa Criança Feliz e algumas considerações
• Indicadores estratégicos do Programa Criança Feliz e seu detalhamento
• Calendário de Gestão e Monitoramento do Programa Criança Feliz
• Projetos estruturantes para a gestão e Monitoramento do Programa
Criança Feliz.
• Anexos
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O que é o programa criança feliz1
Todo mundo torce para que seu bebê se transforme em um vencedor na vida.
Estimular as crianças corretamente desde o começo é a melhor maneira de
garantir o Desenvolvimento2.
O Programa Criança Feliz surge como uma importante ferramenta para que
famílias com crianças entre zero e seis anos ofereçam a seus pequenos
ferramentas para promover seu desenvolvimento integral.
Por meio de visitas domiciliares às famílias participantes do Programa Bolsa Família
e beneficiárias do Benefício de Prestação Continuada, as equipes do Criança Feliz
farão o acompanhamento e darão orientações importantes para fortalecer os
vínculos familiares e comunitários e estimular o desenvolvimento infantil.
Os visitadores serão capacitados em diversas áreas de conhecimento, como saúde,
educação, serviço social, direitos humanos, cultura etc. A troca com as famílias
será rica e constante. Assim, novos campeões serão criados e a luta pelo
desenvolvimento social será vencida.
Para participar do programa, é preciso manter os dados no Cadastro Único
atualizados, principalmente quando há grávidas e crianças de até três anos na
família.
Os objetivos do Programa foram assim definidos:
• promover o desenvolvimento humano a partir do apoio e do
acompanhamento do desenvolvimento infantil integral na primeira
infância;
• apoiar a gestante e a família na preparação para o nascimento e nos
cuidados perinatais;
1 Adaptado de Ministério da Cidadania (Ministério da Cidadania, 2018)
7
- colaborar no exercício da parentalidade, fortalecendo os vínculos e o
papel das famílias para o desempenho da função de cuidado, proteção
e educação de crianças na faixa etária de até seis anos de idade;
• mediar o acesso da gestante, das crianças na primeira infância e das
suas famílias a políticas e serviços públicos de que necessitem; e
• integrar, ampliar e fortalecer ações de políticas públicas voltadas para as
gestantes, crianças na primeira infância e suas famílias.
O programa adere ao conceito de focalização de políticas públicas, tendo um
público alvo bem específico, composto por crianças e gestantes em situação de
pobreza e risco. O público alvo é composto de:
• Gestantes, crianças de até três anos e suas famílias inscritas no Cadastro
Único;
• Crianças de até seis anos beneficiárias do Benefício de Prestação
Continuada e suas famílias;
8
Objetivos e metodologia deste manual de gestão e monitoramento
O impulso para a confecção deste manual surgiu por iniciativa dos alunos do
Programa de Formação em Planejamento para Implementação de Políticas Públicas
para o Desenvolvimento da Primeira Infância, um curso de capacitação de gestores
do PCF desenvolvido Insper, com apoio da Fundação Bernard van Leer, em agosto
de 2018. A partir das discussões, debates sobre da literatura e compartilhamento
sobre melhores práticas regionais, surgiu o estímulo para uma melhor discussão e
organização das atividades de gestão e monitoramento do PCF, bem como o
desenvolvimento de indicadores estratégicos para o programa.
Os objetivos do projeto realizado para a confecção deste manual, foram assim
caracterizados:
• Seleção de Indicadores para o Programa (PCF)
• Discussão sobre boas práticas de gestão da execução e monitoramento
de implementação de programas
• Organização do mapa Estratégico, indicadores, calendário de gestão e
iniciativas estruturantes para o processo de monitoramento no formato
de um manual.
O projeto foi realizado em quatro etapas, conforme Figura:
Na fase 1: Coleta de Dados, foram cumpridos os seguintes passos:
1. Coleta dos indicadores desenvolvidos no Insper no ano de 2018
2. Entrevistas com gestores do Programa
3. Definição das dimensões do modelo de mapa e indicadores
Coleta de Dados Discussão do
Mapa e Indicadores
Discussão de práticas de gestão e
monitoramento
Redação e diagramação do manual
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a) Baseado principalmente na metodologia do Balanced Scorecard
(Kaplan & Norton, 1997, 2000)
b) Validação das dimensões sugeridas no curso conduzido no Insper
no ano de 2018
4. Entrevistas e benchmarks com outros programas (nacionais e
internacionais)
5. Realização de proposta de mapa estratégico e indicadores para discussão
Na fase 2: Workshop de discussão do mapa e indicadores, foram cumpridos os
seguintes passos:
1. Preparação do Workshop
2. Realização de workshop de 8 horas para discussão e escolha do mapa e
indicadores
3. Organização do material desenvolvido no workshop
Na fase 3: Workshop para discussão das práticas de gestão dos indicadores, foram
cumpridos os seguintes passos:
1. Preparação do Workshop
2. Realização de Workshop de 8 horas para discussão e escolha de práticas
de gestão e monitoramento
3. Organização do material desenvolvido no Workshop
Na fase 4: Redação e diagramação do material, foram cumpridos os seguintes
passos:
1. Redação da ficha de detalhamento dos indicadores
2. Redação da metodologia de gestão e passos para a implementação
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3. Revisão da proposta de manual
4. Diagramação
Como previamente comentado, a escolha de metodologia “mestra” foi para a obra
de Kaplan & Norton (1997, 2000). A justificativa para escolha desta metodologia
pode ser resumida nos seguintes pontos:
• Metodologia de implementação e execução mais citado academicamente
• Metodologia com ampla aceitação entre praticantes, especialmente na
América Latina (Caldeira & Kallás, 2019)
• Metodologia com ampla difusão no setor público brasileiro. Entre os
usuários, podemos citar o Conselho Nacional de Justiça, o Conselho
Administrativo de Defesa Econômica, Prefeitura de Blumenau, entre
outros.
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Mapa estratégico do programa criança feliz e algumas considerações
O intuito do mapa estratégico é o de contar a história da estratégia da organização.
Segundo Kaplan & Norton (1997), o BSC traduz a estratégia e a visão utilizando
um mapa coerente, como objetivos estratégicos e indicadores de desempenho, e
devem ser organizados em quatro diferentes perspectivas: Financeira, Usuário ou
Cliente, Processos internos e Aprendizado e Crescimento. É importante notar que
as quatro perspectivas apresentadas, tem como lógica interna, a maneira pela
qual, segundo estes autores, as empresas criam valor (Figura abaixo).
Figura 1 – Lógica de relacionamento das perspectivas do Mapa Estratégico
Fonte: Adaptado de Kaplan & Norton (1997)
A lógica das perspectivas pode assim ser definida, em termos bastante “leigos”:
para ter bons resultados, os clientes (ou usuários) (Kaplan & Norton, 1997) devem
estar satisfeitos; para que os usuários estejam satisfeitos, nossos processos
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devem ser muito bons; para que os processos funcionem, precisamos aprender ou
inovar, i.e., ter as competências, a cultura e os sistemas de informações que
alicerçam a estratégia.
Note que a lógica também funciona de forma reversa: para ter processos de classe
mundial precisamos das competências, cultura organizacional e sistemas de
informação que suportem estes processos necessários para o sucesso da
estratégia. E assim por diante.
Além destes componentes, Kaplan & Norton (Kaplan & Norton, 2004) recomendam
que:
• Que existem quatro blocos básicos de processos internos: processos de
gestão operacional (como entregamos valor), processos de gestão de
usuários ou usuários (como a organização atrai, conquista, retém e gere
usuários e usuários), processos de gestão da inovação (como a
organização inova frente ao mercado) e processos regulatórios e sociais
(como a organização se relaciona com sociedade e governos).
• Que a perspectiva aprendizado e crescimento é composta de três blocos,
que devem ter investimento constante: Capital Humano (i.e.,
competências necessárias); Capital Organizacional (i.e., cultura) e
Capital da Informação (desempenho e sistemas de tecnologia da
informação)
A figura 2 reflete estas recomendações de Kaplan e Norton em forma de uma figura
básica.
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Figura 2 – Componentes básicos de um Mapa Estratégico
Fonte: (Caldeira & Kallás, 2019)
Os autores recomendam que, para instituições sem fins lucrativos, algumas
adaptações na lógica do mapa devem ser feitas (veja Figura 3):
• A Perspectiva mais importante para a ser de cumprimento da Missão (ou
dos objetivos da Organização)
• A perspectiva financeira se transforma em uma perspectiva fiduciária, de
cumprimento dos orçamentos
• A perspectiva de clientes pode ser alterada para usuários, cidadãos ou
outras nomenclaturas
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Figura 3 – Modelo de Mapa para organizações sem fins lucrativos.
Adaptado de Kaplan & Norton (2004)
Neste sentido, após a coleta de dados primários e secundários, uma proposta de
mapa foi feita. Depois de vários afinamentos nos Workshops, a versão “final” ficou
assim constituída.
Cliente / usuário
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Cliente / usuário
Figura 4 – Mapa Estratégico do Programa Criança Feliz
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A lógica do mapa descreve alguns dos temas principais que surgiram durante a
coleta de dados primários e secundários. O primeiro tema foi o da necessidade de
reforçar a estoque de capital humano, tanto dos visitadores quanto dos
supervisores. Em termos de gestão operacional, o mapa foca tanto em aspectos
de eficiência e eficácia. Além disso, discussões sobre a sustentabilidade de longo
prazo acabaram por trazer a necessidade de objetivos de fortalecimento do
arcabouço legal, bem como a comunicação e sensibilização dos stakeholders.
Outro tema que se mostrou muito importante na coleta de dados foram as
questões de intersetorialidade, a necessidade de orquestração de uma série de
partes interessadas3, para o sucesso do programa. Assim criou-se a perspectiva
dos Stakeholders4 (rebatizada da perspectiva original Clientes/usuários), a
necessidade de efetivamente medir a satisfação com o programa, bem como medir
o compromisso dos diversos entes com o PCF. Em termos orçamentários, decidiu-
se por focar na boa execução financeira. Finalmente, decidiu-se por o usar os cinco
objetivos do programa na perspectiva do topo do mapa, como recomendado por
Kaplan & Norton (2004).
3 À guisa de exemplo, o programa, apesar de utilizar recursos federais, é totalmente operacionalizado
nos Municípios, com coordenação dos Estados. Além disso, o programa objetiva melhorar o acesso a
outras políticas públicas, tais como Assistência Social, Saúde e Educação. 4 Em português, partes interessadas
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Indicadores estratégicos do programa criança feliz e seu detalhamento
Parece natural, que colocado um objetivo, se mensure para saber se o objetivo foi
cumprido ou não. E para que ele possa ser gerenciado. Como diria uma máxima
conhecida no mercado, “o que não é medido não é gerenciado”. A lógica é bem
simples. É preciso ter uma medida para saber se há melhoria.
É importante que os objetivos estratégicos tenham indicadores definidos, se
possível com uma descrição precisa de como e quando serão mensurados.
Recomenda-se (Steiner, 2010) as seguintes características para os bons
indicadores relacionados aos objetivos de um mapa estratégico:
• Passível de ser mensurado
• Flexível se necessário
• Motivador aos comportamentos esperados
• Simples
• Estrategicamente adequado
Usando estas recomendações, além das recomendações de Kaplan & Norton que
falam em, no máximo, 20 indicadores ou em uma “média de 1,5 indicadores” por
objetivo estratégico (Kaplan & Norton, 2004). No primeiro workshop foram
discutidas as possibilidades de cada um dos indicadores. Esta proposição inicial foi
refinada no segundo workshop. Os indicadores escolhidos estão representados a
seguir em duas formas: no Mapa e em tabela.
18
Figura 5 - Indicadores estratégicos do PCF (Mapa)
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Tabela 1: Indicadores estratégicos do PCF Perspectiva Objetivo Indicador(es)
Objetivos do
Programa
Promover o desenvolvimento humano …na primeira infância -% crianças com marcos desenvolvimento adequados (caderneta)
Apoiar a gestante e a família na preparação para o
nascimento …
-Tempo gestação no 1º pré-natal
-% gestantes que são acompanhados pel@ parceir@
Colaborar no exercício da parentalidade, fortalecendo os
vínculos e o papel das famílias para o desempenho …
-% horas / #vezes de atividades de vínculo / semana (formulário
do visitador)
Mediar o acesso da gestante, de crianças na primeira
infância e de suas famílias a políticas e serviços públicos
- % resposta dos encaminhamentos
- # famílias PCF acompanhadas nos outros programas da
Assistência
Integrar, ampliar e fortalecer ações de políticas públicas
voltadas para … primeira infância e suas famílias…
- # ações integradas (amostral)
- % municípios com CG conforme padrão
Dos Stakeholders Elevar satisfação com o programa - Percepção dos Stakeholders
Aumentar o compromisso com o programa -% Municípios c/ Lei + Plano municipal
- % municípios recursos próprios no PCF
Sustentabilidade
Financeira
Ter boa execução financeira -% Execução Financeira
Processos Internos
– Gestão dos
Stakeholders
Comunicar e sensibilizar sobre os benefícios do programa -# downloads dos materiais produzidos
- # menções na mídia (AP)
Processos Internos
–Gestão
Operacional
Fortalecer o arcabouço legal do programa - # portarias (e outros) publicadas
Ser um programa eficiente - # indivíduos visitados / visitador
- # indivíduos atendidos / # pactuados
Aumentar # de beneficiários atendidos - % Cobertura PCF
- Tempo de permanência no programa
Melhorar qualidade das visitas - % visitas dentro da periodicidade mínima
- Duração média visita
- % cumprimento checklist da visita (S)
Aprendizado e
Crescimento
Ter visitadores, supervisores e profissionais formados - % cadastrados / necessários território
- % Rotatividade (v e s)
Educar continuamente visitadores, supervisores e
profissionais
- # horas de reforço por colaborador
Implementar melhorias internas no Sistema existente - Índice de aderência ao cronograma
Desenvolver Sistema Integrado para Organização de Dados
Intersetoriais
- Índice de aderência ao cronograma
Fonte das diversas fichas: Análise a partir de coletas de dados e resultados dos Workshops (23 e 30/11/18)
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Definidos os indicadores, recomenda-se que cada indicador tenha definida sua
ficha de detalhamento. Essa ficha evita alguns problemas
• Desvirtuação do indicador com o passar do tempo
• Discussões sobre o que compõe o indicador em reuniões de avaliação
• Aparecimento de indicadores “novos” para o mesmo objetivo
• Falhas implementação deste indicador em sistemas de informação
As fichas foram preparadas pela equipe da Secretaria Nacional de Promoção do
Desenvolvimento Humano (SNPDH), com base no conhecimento do programa, no
conhecimento do funcionamento da intersetorialidade no governo federal, estados
e municípios, e com base nos recursos disponíveis. Em seguida estão detalhados
os 27 indicadores:
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TABELA 2 – DETALHAMENTO DOS INDICADORES ESTRATÉGICOS DO PCF5
Objetivo Estratégico Promover o desenvolvimento humano …na primeira infância
Nome Indicador -% crianças com marcos desenvolvimento adequados (caderneta)
Fórmula Crianças marco dentro esperado/crianças atendidas (amostra)
Fonte da Fórmula E-SUS – Ministério da Saúde
Unidade do Indicador %
Segmentação Segmentação pelas 4 dimensões do desenvolvimento: motora, sócio afetiva,
linguagem, cognitivo
Frequência de Atualização Bimestral
Dia da Medição 1o dia
Polaridade Maior, melhor
Régua de Cores Vermelho até 90% da meta
Amarelo de 90,01% a 99.99% da meta
Verde maior que 100% da meta
Responsável pela Apuração Coordenação-Geral de Monitoramento e Gestão da Informação – DAPI/SNPDH
Responsável pela Análise Coordenador-Geral
Pendências 6 Desenvolver dentro do Sistema E-SUS uma aba para coleta do dado e pactuar fluxos de acordo com as condicionalidades do Programa Bolsa
Família
(Continua)
5 Como são diversas fichas de atualização, optou-se, sempre que possível, pela formatação de duas fichas por página 6 No campo pendências, recomendam-se colocar futuras ações, tais como negociações com outras áreas, desenvolvimentos de sistemas necessários etc. Estas pendências não fazem parte do escopo deste projeto, sendo de responsabilidade do Programa Criança Feliz e da SNPDH.
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Objetivo Estratégico Apoiar a gestante e a família na preparação para o …
Nome Indicador % gestantes no programa com pré-natal
Fórmula Gestantes que realizam o pré-natal/total de gestantes acompanhadas pelo Programa
Fonte da Fórmula E SUS - SIS Pré-natal
Unidade do Indicador %
Segmentação Por trimestre de gestação
Frequência de Atualização Semestral
Dia da Medição Verificar com o Bolsa Família
Polaridade Maior, melhor
Régua de Cores Vermelho até 90% da meta
Amarelo de 90,01% a 99.99% da meta
Verde maior que 100% da meta
Responsável pela Apuração Coordenação-Geral de Monitoramento e Gestão da Informação – DAPI/SNPDH
Responsável pela Análise Coordenador
Pendências Negociar essa busca de dados com o Ministério de
Saúde. Observarmos as condicionalidades do Programa Bolsa Família.
Objetivo Estratégico Colaborar no exercício da parentalidade,
fortalecendo os vínculos e o papel …
Nome Indicador % visitas onde se colhe evidência de vínculo
Fórmula # evidências de vínculo/#famílias atendidas
Fonte da Fórmula Prontuário Eletrônico do SUAS
Unidade do Indicador %
Segmentação Por município, estado
Frequência de Atualização Semestral
Dia da Medição 1º. dia
Polaridade Maior, melhor
Régua de Cores Vermelho até 90% da meta
Amarelo de 90,01% a 99.99% da meta
Verde maior que 100% da meta
Responsável pela Apuração Coordenação-Geral de Monitoramento e Gestão da Informação – DAPI/SNPDH
Responsável pela Análise Coordenador-Geral
Pendências Criação da uma aba no Prontuário para registrar os retornos dos encaminhamentos, negociar com o DGSUAS a implementação de uma aba para
registrar o retorno dos encaminhamentos. Definir operacionalmente vínculos.
(Continua)
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Objetivo Estratégico Apoiar a gestante e a família na
preparação para o nascimento …
Nome Indicador -% gestantes que são acompanhados pel@
parceir@
Fórmula gestantes que são acompanhados pel@
parceir@/total de gestantes acompanhadas pelo Programa
Fonte da Fórmula E-SUS – Ministério da Saúde
Unidade do Indicador %
Segmentação Por município, estado
Frequência de Atualização Semestral
Dia da Medição A ser definido
Polaridade Maior melhor
Régua de Cores Vermelho até 90% da meta
Amarelo de 90,01% a 99.99% da meta
Verde maior que 100% da meta
Responsável pela Apuração A ser definido
Responsável pela Análise A ser definido
Pendências Pactuação de fluxos de envio de dados com o
Ministério da Saúde
Objetivo Estratégico Mediar o acesso da gestante, de crianças
na primeira infância e de suas famílias …
Nome Indicador - % resposta dos encaminhamentos
Fórmula #atendimentos (resposta)/# encaminhamentos
Fonte da Fórmula Prontuário Eletrônico do SUAS
Unidade do Indicador %
Segmentação Segmentar por áreas de encaminhamentos: saúde, cultura, educação etc.
Frequência de Atualização Semestral
Dia da Medição A ser definido
Polaridade Maior, melhor
Régua de Cores Vermelho até 90% da meta
Amarelo de 90,01% a 99.99% da meta
Verde a partir de 100% da meta
Responsável pela Apuração Coordenação-Geral de Monitoramento e Gestão
da Informação – DAPI/SNPDH
Responsável pela Análise Coordenador
Pendências Criação da uma aba no Prontuário para registrar os retornos dos encaminhamentos, negociar
com o DGSUAS a implementação de uma aba para registrar o retorno dos encaminhamentos
(Continua)
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Objetivo Estratégico Mediar o acesso da gestante, de crianças na
primeira…
Nome Indicador - # famílias PCF acompanhadas nos outros
programas da Assistência
Fórmula famílias PCF acompanhadas nos outros
programas da Assistência/famílias acompanhadas pelo Programa
Fonte da Fórmula Prontuário Eletrônico do SUAS
Unidade do Indicador %
Segmentação Por programas/serviços
Frequência de Atualização Semestral
Dia da Medição A ser definido
Polaridade Maior melhor
Régua de Cores Vermelho até 90% da meta
Amarelo de 90,01% a 99.99% da meta
Verde a partir de 100% da meta
Responsável pela
Apuração
Coordenação-Geral de Monitoramento e Gestão
da Informação – DAPI/SNPDH
Responsável pela Análise Coordenador
Pendências Não há
Objetivo Estratégico Integrar, ampliar e fortalecer ações de políticas públicas voltadas para … primeira
infância e suas famílias…
Nome Indicador - # ações integradas (amostral)
Fórmula Ações integradas/total de ações
Fonte da Fórmula Formulário próprio
Unidade do Indicador %
Segmentação Por política (saúde, educação....)
Frequência de Atualização Semestral
Dia da Medição A ser definido
Polaridade Maior melhor
Régua de Cores Vermelho até 90% da meta
Amarelo de 90,01% a 99.99% da meta
Verde a partir de 100% da meta
Responsável pela Apuração
Coordenação-Geral de Monitoramento e Gestão da Informação – DAPI/SNPDH
Responsável pela Análise Coordenador
Pendências A ser desenvolvido
(Continua)
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Objetivo Estratégico Integrar, ampliar e fortalecer ações de políticas públicas voltadas para … primeira infância e
suas famílias…
Nome Indicador - % municípios com CG conforme padrão (composição
+ frequência + PA)
Fórmula municípios com CG conforme padrão/municípios
aderidos ao Programa
Fonte da Fórmula Formulário próprio
Unidade do Indicador %
Segmentação
Frequência de Atualização
Semestral
Dia da Medição A ser definido
Polaridade Maior melhor
Régua de Cores Vermelho até 90% da meta
Amarelo de 90,01% a 99.99% da meta
Verde a partir de 100% da meta
Responsável pela
Apuração
Coordenação-Geral de Monitoramento e Gestão da
Informação – DAPI/SNPDH
Responsável pela
Análise
Coordenador
Pendências A ser desenvolvido
Objetivo Estratégico Elevar satisfação com o programa
Nome Indicador - Percepção dos Stakeholders
Fórmula
Fonte da Fórmula Formulário próprio
Unidade do Indicador Nota
Segmentação
Frequência de
Atualização
Anual
Dia da Medição A ser definido
Polaridade Maior melhor
Régua de Cores Vermelho até 90% da meta
Amarelo de 90,01% a 99.99% da meta
Verde a partir de 100% da meta
Responsável pela
Apuração
Coordenação-Geral de Monitoramento e Gestão da
Informação – DAPI/SNPDH
Responsável pela
Análise
Coordenador
Pendências A ser desenvolvido
(Continua)
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Objetivo Estratégico Aumentar o compromisso com o programa
Nome Indicador -% Municípios c/ Lei + Plano municipal
Fórmula Municípios c/ Lei + Plano municipal/municípios aderidos ao Programa
Fonte da Fórmula Formulário Próprio
Unidade do Indicador %
Segmentação Por estado
Frequência de Atualização
Anual
Dia da Medição A ser definido
Polaridade Maior Melhor
Régua de Cores Vermelho até 90% da meta
Amarelo de 90,01% a 99.99% da meta
Verde a partir de 100% da meta
Responsável pela Apuração
Coordenação-Geral de Monitoramento e Gestão da Informação – DAPI/SNPDH
Responsável pela Análise
Coordenação
Pendências A ser desenvolvido
Objetivo Estratégico Aumentar o compromisso com o programa
Nome Indicador - % municípios recursos próprios no PCF
Fórmula municípios recursos próprios no PCF/municípios aderidos ao Programa
Fonte da Fórmula Formulário próprio
Unidade do Indicador %
Segmentação Por estado, Brasil
Frequência de Atualização
Anual
Dia da Medição A ser definido
Polaridade Maior melhor
Régua de Cores Vermelho até 90% da meta
Amarelo de 90,01% a 99.99% da meta
Verde a partir de 100% da meta
Responsável pela Apuração
Coordenação-Geral de Monitoramento e Gestão da Informação – DAPI/SNPDH
Responsável pela Análise
Coordenador
Pendências A ser desenvolvido
(Continua)
27
Objetivo Estratégico Ter boa execução financeira
Nome Indicador -% Execução Financeira
Fórmula Saldo em conta / total do recurso repassado para os
municípios
Fonte da Fórmula Saldo nas contas correntes do Programa Criança Feliz
- Fundo Nacional de Assistência Social
Unidade do Indicador %
Segmentação Por município e por estado
Frequência de
Atualização
Mensal
Dia da Medição 10
Polaridade Quanto maior melhor
Régua de Cores Vermelho até 90% da meta
Amarelo de 90,01% a 99.99% da meta
Verde a partir de 100% da meta
Responsável pela
Apuração
Gabinete SNPDH
Responsável pela
Análise
Assessoria
Pendências Não há
Objetivo Estratégico Comunicar e sensibilizar sobre os benefícios do
programa
Nome Indicador -# downloads dos materiais produzidos
Fórmula Soma dos downloads
Fonte da Fórmula
Unidade do Indicador Número
Segmentação
Frequência de
Atualização
Anual
Dia da Medição A ser definido
Polaridade Maior melhor
Régua de Cores Vermelho até 90% da meta
Amarelo de 90,01% a 99.99% da meta
Verde a partir de 100% da meta
Responsável pela
Apuração
Coordenação-Geral de Monitoramento e Gestão da
Informação – DAPI/SNPDH
Responsável pela
Análise
Coordenador
Pendências A ser desenvolvido
(Continua)
28
Objetivo Estratégico Comunicar e sensibilizar sobre os benefícios do programa
Nome Indicador - # menções na mídia (AP)
Fórmula Soma das menções
Fonte da Fórmula Ascom
Unidade do Indicador Número
Segmentação
Frequência de Atualização
Anual
Dia da Medição A ser definido
Polaridade Maior melhor
Régua de Cores Vermelho até 90% da meta
Amarelo de 90,01% a 99.99% da meta
Verde a partir de 100% da meta
Responsável pela Apuração
Coordenação-Geral de Monitoramento e Gestão da Informação – DAPI/SNPDH
Responsável pela Análise
Coordenador
Pendências A ser desenvolvido
Objetivo Estratégico Fortalecer o arcabouço legal do programa
Nome Indicador - # portarias (e outros) publicadas
Fórmula Quantitativo de normas publicadas e publicizadas/Quantitativo de normas esperadas
Fonte da Fórmula Diário Oficial da União
Unidade do Indicador Percentual
Segmentação Por tipo de norma
Frequência de
Atualização
semestral
Dia da Medição 10
Polaridade quanto mais próximo da meta melhor
Régua de Cores Vermelho até 90% da meta
Amarelo de 90,01% a 99.99% da meta
Verde a partir de 100% da meta
Responsável pela
Apuração
Gabinete da Secretaria Nacional de Promoção do
Desenvolvimento Humano
Responsável pela
Análise
Coordenador
Pendências A ser desenvolvido
(Continua)
29
Objetivo Estratégico Ser um programa eficiente
Nome Indicador Percentual de atendimento do Programa
Fórmula Total de visitas
Fonte da Fórmula Prontuário Eletrônico do SUAS
Unidade do Indicador percentual
Segmentação Pode ser um só indicador, como pode ser dividido por município, região, Estado e tempo
Frequência de Atualização
mensal
Dia da Medição 05
Polaridade quanto mais próximo da meta melhor
Régua de Cores Vermelho até 90% da meta
Amarelo de 90,01% a 99.99% da meta
Verde a partir de 100% da meta
Responsável pela Apuração
Coordenação-Geral de Monitoramento e Gestão da Informação – DAPI/SNPDH
Responsável pela Análise
Coordenador
Pendências A ser desenvolvido
Objetivo Estratégico Ser um programa eficiente
Nome Indicador Taxa de indivíduos visitados por visitador
Fórmula Total de indivíduos que foram visitados/meta de indivíduos por visitador
Fonte da Fórmula Prontuário Eletrônico do SUAS
Unidade do Indicador número
Segmentação Pode ser um só indicador, como pode ser dividido por
município, região, Estado e tempo
Frequência de
Atualização
mensal
Dia da Medição 05
Polaridade quanto mais próximo da meta melhor
Régua de Cores Vermelho até 90% da meta
Amarelo de 90,01% a 99.99% da meta
Verde a partir de 100% da meta
Responsável pela
Apuração
Coordenação-Geral de Monitoramento e Gestão da
Informação – DAPI/SNPDH
Responsável pela
Análise
Coordenador
Pendências A ser desenvolvido
(Continua)
30
Objetivo Estratégico Ser um programa eficiente
Nome Indicador - # indivíduos atendidos / # pactuados
Fórmula Total de indivíduos que foram visitados/meta de indivíduos
Fonte da Fórmula Prontuário Eletrônico do SU:AS
Unidade do Indicador %
Segmentação Por município, por estado
Frequência de Atualização Mensal
Dia da Medição Primeiro dia do mês
Polaridade Maior melhor
Régua de Cores Vermelho até 90% da meta
Amarelo de 90,01% a 99.99% da meta
Verde a partir de 100% da meta
Responsável pela
Apuração
Coordenação-Geral de Monitoramento e Gestão
da Informação – DAPI/SNPDH
Responsável pela Análise Coordenador
Pendências A ser desenvolvido
Objetivo Estratégico Aumentar # de beneficiários atendidos
Nome Indicador - % Cobertura PCF
Fórmula Quantitativo de indivíduos atendidos dividido por pelo público alvo do programa
Fonte da Fórmula Prontuário Eletrônico do SUAS; Sistema de Condicionalidade do Bolsa Família, Sistema do BPC e Cadastro Único (CADÚnico).
Unidade do Indicador Percentual
Segmentação Pode ser um só indicador, como pode ser dividido por região, Estado e tempo
Frequência de Atualização mensal
Dia da Medição 05
Polaridade Quanto maior melhor
Régua de Cores Vermelho até 90% da meta
Amarelo de 90,01% a 99.99% da meta
Verde a partir de 100% da meta
Responsável pela
Apuração
Coordenação-Geral de Monitoramento e Gestão
da Informação – DAPI/SNPDH
Responsável pela Análise Coordenador
Pendências A ser desenvolvido
(Continua)
31
Objetivo Estratégico Aumentar # de beneficiários atendidos
Nome Indicador - Tempo de permanência no programa
Fórmula Número de meses do indivíduo com acompanhamento pelo Programa/ Pelo total de meses esperados que um indivíduo da faixa
etária seja exposto ao Programa
Fonte da Fórmula Prontuário Eletrônico do SUAS
Unidade do Indicador Percentual
Segmentação Pode ser um só indicador, como pode ser
dividido por região, Estado e tempo
Frequência de Atualização mensal
Dia da Medição 05
Polaridade Quanto maior melhor
Régua de Cores Vermelho até 90% da meta
Amarelo de 90,01% a 99.99% da meta
Verde a partir de 100% da meta
Responsável pela
Apuração
Coordenação-Geral de Monitoramento e Gestão
da Informação – DAPI/SNPDH
Responsável pela Análise Coordenador
Pendências A ser desenvolvido
Objetivo Estratégico Melhorar qualidade das visitas
Nome Indicador - % visitas dentro da periodicidade mínima
Fórmula Total de visitas que foram realizadas/ Total de visitas que são esperadas para atingir o
cumprimento mínimo
Fonte da Fórmula Prontuário Eletrônico do SUAS
Unidade do Indicador percentual
Segmentação Pode ser um só indicador, como pode ser dividido por visitador, município, região, Estado e tempo
Frequência de Atualização mensal
Dia da Medição 05
Polaridade Quanto mais próximo da meta melhor
Régua de Cores Vermelho até 90% da meta
Amarelo de 90,01% a 99.99% da meta
Verde a partir de 100% da meta
Responsável pela Apuração
Coordenação-Geral de Monitoramento e Gestão da Informação – DAPI/SNPDH
Responsável pela Análise Coordenador
Pendências A ser desenvolvido
(Continua)
32
Objetivo Estratégico Melhorar qualidade das visitas
Nome Indicador - Duração média visita
Fórmula Tempo da visita realizada/Tempo esperado para
realização da visita
Fonte da Fórmula Amostragem e acompanhamento in loco
Unidade do Indicador horas
Segmentação Indicador geral do programa por amostragem
Frequência de Atualização Semestral
Dia da Medição 10
Polaridade quanto mais próximo da meta melhor
Régua de Cores Vermelho até 90% da meta
Amarelo de 90,01% a 99.99% da meta
Verde a partir de 100% da meta
Responsável pela Apuração Coordenação-Geral de Monitoramento e Gestão da Informação – DAPI/SNPDH
Responsável pela Análise Coordenador
Pendências A ser desenvolvido
Objetivo Estratégico Melhorar qualidade das visitas
Nome Indicador - % cumprimento checklist da visita (S.)
Fórmula Número de itens mínimos para a realização e execução de visitas realizados/Número de itens
mínimos para a realização e execução de visitas esperados
Fonte da Fórmula Amostragem e acompanhamento in loco
Unidade do Indicador Percentual
Segmentação Indicador geral do programa por amostragem
Frequência de Atualização Semestral
Dia da Medição 10
Polaridade quanto mais próximo da meta melhor
Régua de Cores Vermelho até 90% da meta
Amarelo de 90,01% a 99.99% da meta
Verde a partir de 100% da meta
Responsável pela Apuração Coordenação-Geral de Monitoramento e Gestão
da Informação – DAPI/SNPDH
Responsável pela Análise Coordenador
Pendências A ser desenvolvido
(Continua)
33
Objetivo Estratégico Ter visitadores, supervisores e
profissionais formados
Nome Indicador - % cadastrados / necessários território
Fórmula profissionais formados/profissionais cadastrados
Fonte da Fórmula SIMPCF
Unidade do Indicador %
Segmentação Por município, estado, Brasil
Frequência de Atualização Semestral
Dia da Medição 10
Polaridade Maior melhor
Régua de Cores Vermelho até 90% da meta
Amarelo de 90,01% a 99.99% da meta
Verde a partir de 100% da meta
Responsável pela Apuração Coordenação-Geral de Formação e
Disseminação
Responsável pela Análise Coordenador
Pendências A ser desenvolvido
Objetivo Estratégico Ter visitadores, supervisores e profissionais formados
Nome Indicador - % Rotatividade (V. e S.)
Fórmula [(Número de novos profissionais designados +
número de profissionais desligados) /2)]/total de profissionais
Fonte da Fórmula Prontuário Eletrônico do SUAS
Unidade do Indicador %
Segmentação Por município, estado, Brasil
Frequência de Atualização Mensal
Dia da Medição 10
Polaridade Quanto menor melhor
Régua de Cores Vermelho (a definir)
Amarelo (a definir)
Verde (a definir)
Responsável pela Apuração Coordenação-Geral de Monitoramento e Gestão da Informação – DAPI/SNPDH
Responsável pela Análise Coordenador
Pendências A ser desenvolvido
(Continua)
34
Objetivo Estratégico Educar continuamente visitadores,
supervisores e profissionais
Nome Indicador - # horas de reforço por colaborador
Fórmula Quantidade de horas de reforço/quantidade de indivíduos
Fonte da Fórmula Sistema de capacitação
Unidade do Indicador Média
Segmentação Pode ser um só indicador, como pode ser dividido por região, Estado e tempo
Frequência de Atualização Semestral
Dia da Medição A ser definido
Polaridade Maior melhor
Régua de Cores Vermelho até 90% da meta
Amarelo de 90,01% a 99.99% da meta
Verde a partir de 100% da meta
Responsável pela Apuração Coordenação-Geral de Formação e Disseminação
Responsável pela Análise Coordenador
Pendências Aperfeiçoamento do sistema EAD
Objetivo Estratégico Implementar melhorias internas no Sistema existente
Nome Indicador - Índice de aderência ao cronograma
Fórmula Percentual de execução das ações (conforme
cronograma)
Fonte da Fórmula Plano (a ser desenvolvido pela Coordenação-
Geral de Monitoramento e Gestão da Informação – DAPI/SNPDH)
Unidade do Indicador %
Segmentação Unidade
Frequência de Atualização Semanal
Dia da Medição A ser definido
Polaridade Maior melhor
Régua de Cores Vermelho até 90% da meta
Amarelo de 90,01% a 99.99% da meta
Verde a partir de 100% da meta
Responsável pela Apuração Coordenação-Geral de Monitoramento e Gestão da Informação – DAPI/SNPDH
Responsável pela Análise Coordenador
Pendências A ser desenvolvido
(Continua)
35
Objetivo Estratégico Desenvolver Sistema Integrado para
Organização de Dados Intersetoriais
Nome Indicador - Índice de aderência ao cronograma
Fórmula Percentual de execução das ações (conforme cronograma)
Fonte da Fórmula Plano (a ser desenvolvido pela Coordenação-Geral de Monitoramento e Gestão da Informação –
DAPI/SNPDH)
Unidade do Indicador %
Segmentação Unidade
Frequência de
Atualização
Semanal
Dia da Medição A ser definido
Polaridade Maior melhor
Régua de Cores Vermelho até 90% da meta
Amarelo de 90,01% a 99.99% da meta
Verde a partir de 100% da meta
Responsável pela Apuração
Coordenação-Geral de Monitoramento e Gestão da Informação – DAPI/SNPDH
Responsável pela Análise
Coordenador
Pendências A ser desenvolvido
Fonte das diversas fichas: Análise a partir de coletas de dados e resultados dos
Workshops (23 e 30/11/18)
36
Calendário de gestão e monitoramento do programa criança feliz
A materialização do acompanhamento e monitoramento estratégico são as
reuniões de avaliação do desempenho. Baseado na experiência das primeiras
empresas que adotaram o conceito, Kaplan e Norton(2000) recomendam que
existem três diferentes tipos de reunião, as quais demandam fóruns, frequências
e participantes diferentes, a saber:
Revisões operacionais
Revisões (ou Acompanhamento) da Estratégia
Teste da Estratégia.
A primeira, tem o intuito de “abrir espaço” na agenda da reunião de revisão da
estratégia, que frequentemente é “invadida” por assuntos operacionais. O segundo
tipo de reunião e a reunião de Revisão ou Acompanhamento da Estratégia (RAE).
O Objetivo desta reunião é o monitoramento das iniciativas estratégicas e dos
indicadores estratégicos, bem como a preparação de planos de ação ou
modificação do portfólio de iniciativas estratégicas, caso fique claro que as
iniciativas não estão trazendo o ganho de desempenho esperado, expresso pelos
indicadores. Finalmente, a revisão de teste da estratégia visa fazer um teste de
stress na estratégia, i.e., avaliar se as premissas que balizaram as escolhas
estratégicas ainda são válidas.
A tabela 3 reflete as sugestões de reuniões para o programa PCF:
37
Tabela 3: Tipos de reunião de monitoramento da estratégia
Tipo de
reunião
Característica Lógica interna O que pode dar errado
nesta reunião?
Periodicidade
“típica”
Revisões
Operacionais
Monitorar e
gerenciar o
desempenho
operacional de
cada área no dia
a dia (a
operação está
sob controle?)
- É preciso
esvaziar a reunião
estratégica de
assuntos
operacionais
- Parte das
soluções
apresentadas na
revisão estratégica
necessitam destas
reuniões
- Reuniões devem
ser rápidas e
objetivas e dentro
de cada área
- Indicadores não
vinculados com a estratégia
- Estas reuniões não
alimentam as reuniões de
revisão estratégica
Diária, semanal
ou quinzenal,
dependendo da
área
Revisão
Acompanha
mento da
Estratégia
(RAE)
Monitorar e
gerenciar o BSC
e as iniciativas
estratégicas
(estamos
executando bem
a nossa
estratégia?)
- É necessário
criar um hábito de
acompanhamento
- Participa o
comitê executivo e
convidados, tendo
como foco a
avaliação do
desempenho dos
indicadores e
iniciativas do BSC
- Temas operacionais
invadirem a reunião
estratégica
- Focar no passado e nos
“causos”
- Falta de preparo dos
materiais da reunião (não
enviar antes) das pessoas
(não ler antes)
- Incerteza sobre os dados
-Falta de acompanhamento
das iniciativas
Mensal ou
Bimestral,
dependendo da
dinâmica do
setor da
organização
Teste da
Estratégia
Avaliar se as
premissas e
análises
estratégicas
ainda fazem
sentido (a
estratégia está
funcionando?)
- Eventualmente é
necessário fazer
um “voo de ave”
para ver se a
estratégia está
funcionando. Em
caso negativo,
propor e aprovar
estratégias
emergentes
- Não separar execução da
qualidade da estratégia
- Ter noção errada do
prazo das iniciativas
estratégicas para surtir
efeito
- Não trazer dados
externos (tendências e
movimentos da
concorrência)
Entre trimestral
e semestral
Adaptado de Kaplan & Norton (2000)
38
Alguns pontos a serem considerados nas reuniões de Revisão e Acompanhamento
da Estratégia (RAE) (Kallás & Caldeira, 2019):
• Muitas vezes a RAE é longa e improdutiva pelo tempo gasto com
questões operacionais. Recomenda-se que existam reuniões
operacionais para, de um lado, esvaziar os assuntos operacionais da
RAE; de outro, para entender o comportamento dos indicadores e trazer
o diagnóstico correto para a RAE. Adicionalmente, o OSM7 deve zelar
pela definição da pauta da reunião e controle do tempo para evitar essa
armadilha
• A principal causa de desempenho inadequado, é o atraso das iniciativas
e projetos que deveriam estar sendo implementados para melhorar o
indicador. Sempre cheque o status da iniciativa em primeiro lugar. Neste
sentido, a RAE deixa de ser uma reunião para entender o passado (o que
aconteceu?) e passa a ser uma reunião para o futuro (melhoria e
aprovação dos planos de ação apresentados)
• A RAE só funciona se forem observadas as seguintes etapas:
levantamento dos indicadores e iniciativas, levantamento das causas dos
desvios de desempenho dos indicadores, elaboração de planos de ação
para combates as causas dos desvios. Recomendamos a Metodologia de
Análise e Resolução de Problemas (MASP) ou outra metodologia
semelhante, tal como A3 Toyota ou FCA (Fato-Causa-Acão)
Com base nas discussões dos Workshops, montou-se um mapa das reuniões
operacionais e estratégicas necessárias para a boa gestão e monitoramento do
PCF.
7 OSM=Office of Strategic Management, ou área que gerencia a estratégia (e sua execução)
(Kaplan & Norton, 2005). Outra nomenclatura possível é SO (Strategy Office).
39
Tabela 4: Reuniões Operacionais para o PCF
Tipos de
reuniões
Objetivos Participan
tes
Líder Dur. Freq. Datas
Ponto de controle
Prontuário
Melhorias e correções de
desvios no prontuário
GGMGI e DGSUAS
CGMGI 1h Quinzenal 4as feiras
P. Controle DTI / BD
Produção e monitoramento da
utilização dos
painéis
CGMGI, CGBD/STI
CGMGI 1h Quinzenal 3as feiras
P. Controle
CGAF-NM
Análise do
processo de monitoramento
dos dados e controle das
rotinas de repasse.
Atualização dos dados do Programa
Brasil Carinhoso
CGMGI Coorden
ador da CGMGI
1,5h Semanal 2as
feiras
Ofertas
formativas
Acompanhar e
planejar as ofertas formativas do
Programa Criança
Feliz
CGFDI Coorden
adora da CGFDI
2h Quinzenal
Apoio
Institucional
Realizar o
acompanhamento do processo de
apoio institucional aos estados e
municípios
CGAI Coorden
adora da CGAI
2h Quinzenal
Reunião de colegiado
Realizar o briefing coletivo das ações
do Departamento e planejar as ações
coletivas e prioritárias
CGFDI, CGMGI,
CGAI, CGAA e
Gabinete/DAPI
Gabinete/DAPI
2h Quinzenal 6as feiras
Fonte: Análise a partir de coletas de dados e resultados dos Workshops (23 e
30/11/18)
40
Tabela 5: Reuniões Estratégicas para o PCF
Tipos de
reuniões
Objetivos Participant
es
Líder Dur. Freq. Datas
Reunião de núcleos do
DAPI
Pautas específicas de
alinhamento e
coordenação
da Diretoria
Líderes da Diretoria
G 3h Quinz. + hoc
Sextas-feiras
Reunião GT
Interminis-terial
Desenvolver
estratégias e conhecimento
s sobre o PCF
GTI AP Ad Hoc
Coordena-
dores Estaduais
Alinhamento,
planejamento,monitorame
nto e
formação
Coordenador
es estaduais e equipe nacional
Equipe
Depto. Atenção Primeira
Infância
2
dias
Bimes-
tral.
Março,
maio, julho, setembro e
novembro
Comitê
Gestor Interminis-
terial
Alinhamento,
planejamento das ações e
monitoramento
Represen-
tantes do comitê e
convidados
DAPI 2
horas
Mensal 2ª terça de
cada mês
Monitora-mento Casa
Civil
Monitoramento
SNPDH, SE e DAPI e represen-
tantes do Ministério
Casa Civil SAM +
Gabinete da
SNPDH
2 horas
Bimes-tral.
Por Convocação
Planeja-
mento Estratégico
PCF
Discussão
dos desafios, planejamento e planos de
ação
SNPDH,
DAPI e SPO
Gabinete
da SNPDH
3
dias
Anual A ser
definido
Revisão
Estratégica de
Indicadores
Monitorar o
PCF e estruturar
planos
SNPDH,
DAPI, SAGI/DTI
Núcleo
de monito-
ramento
1 dia Bimes-
tral.
A ser
definido
Fonte: Análise a partir de coletas de dados e resultados dos Workshops (23 e
30/11/18)
41
Projetos estruturantes para a gestão e monitoramento do programa criança feliz
Projetos são as “ações de intervenção” necessárias para fazer com que os objetivos
sejam alcançados. Para se atingir um desempenho superior em um determinado
processo, são necessários projetos estruturantes. Desta maneira, se faz mister
que, sendo o objetivo deste manual a melhoria da Gestão e Monitoramento do
PCF, que exista uma lista de projetos estruturantes para este fim. Esta tabela foi
montada a quatro mãos durante os Workshops, e traz s “mínimo” necessário para
a implementação das boas práticas de gestão, discutidas até aqui.
A Tabela 6 traz os projetos estruturantes sugeridos para o MDS:
42
Tabela 6: Projetos Estruturantes para a Gestão e Monitoramento do Programa
Criança Feliz.
Por quê? O que? Quem? Quand
o?
Onde
?
Como? Quanto?
Construir uma
sistemática de
monitoramento
do PCF de acordo
com os seus
objetivos
estratégicos
Planos de
ação para
criar os
indicadores
Núcleo
de
monitora
mento –
CGMGI
Jan/19 MC Reuniões e sprints Recursos
internos
Promover acesso
às informações
do PCF até o
nível municipal
Desenvolver
o sistema de
monitorame
nto
CGMGI,
STI,
SNAS e
SAGI
Fev a
Jul/19
MC/D
API
Definição de pré-
requisitos,
alinhamento entre as
pastas, definição de
responsáveis,
projeção e execução
Recursos
internos
Necessidade de
monitorar e
avaliar as visitas
domiciliares
Desenvolver
formas de
melhorar o
registro
eletrônico
das visitas
MDS,
SAGI,
CGMGI,
SNAS,
STI–
Sistema
s
Dez/18
-Mai/19
MC Definir novos
conteúdos de
informação a serem
coletados e novas
formas de coleta e
registro (app, off-line
e outros)
Depende
da solução
proposta
Construir uma
sistemática de
monitoramento
do PCF de acordo
com os seus
objetivos
estratégicos
Desenvolver
expertise de
análise de
indicadores
e
construção
de planos de
ação
CGMGI Mar/19 MC Identificar a expertise
existente no SAGI e
preparar capacitação
da equipe
Recursos
internos
Promover acesso
às informações
do PCF até o
nível municipal
Desenvolver
um plano de
comunicaçã
o dos
resultados
do PCF
DAPI e
ASCOM
Mar/19 MC Uso da divulgação dos
meios de
comunicação e
influência de gestores
municipais e
formadores de
opinião
Recursos
internos e
parceiros
Necessidade de
monitorar e
avaliar as visitas
domiciliares
Planos de
ação para
criar os
indicadores
CGMGI Jan/19 MC Reuniões e sprints Recursos
internos
Fonte: Análise a partir de coletas de dados e resultados dos Workshops (23 e
30/11/18)
43
Mensagem final
Como comentado anteriormente, este manual foi desenvolvido no intuito de
documentar, consolidar e disseminar algumas das práticas de gestão e
monitoramento do PCF. Está baseado em popular e conhecida metodologia de
monitoramento e gestão de implementação de estratégias, e contou com a
colaboração das pessoas que fazem o programa, consultores e de partes
interessadas.
Além disso, este material pode servir como ponto de partida para outros
programas. Pode ser usado por outros programas que tenham características
semelhantes. Também pode ser usado pelos Estados e Municípios em busca de
entender a estrutura de governança do PCF, ou mesmo em busca de formas de
estruturar o PCF localmente. Em caso de dúvidas, por favor procurem a Equipe da
Secretaria Nacional de Promoção do Desenvolvimento Humano, que terá o maior
prazer em prestar esclarecimentos.
44
Anexos
Anexo I – Mapa Estratégico do PCF – Versão fácil visualização
45
Anexos
Anexo II – Indicadores do PCF – Versão fácil visualização
46
Bibliografia
Caldeira, C. A., & Kallás, D. (2019). Execução estratégica - descrição da estratégia.
In M. M. Abdalla, M. A. Conejero, & M. A. de Oliveira (Eds.), Administração
Estratégica: da Teoria à Prática no Brasil (pp. 128–142). São Paulo, SP:
Atlas.
Kallás, D., & Caldeira, C. A. (2019). Execução estratégica - mensuração e gestão
da estratégia. In M. M. Abdalla, M. A. Conejero, & M. A. de Oliveira (Eds.),
Administração Estratégica: da Teoria à Prática no Brasil (pp. 143–158). São
Paulo, SP: Atlas.
Kaplan, R. S., & Norton, D. P. (1997). A estratégia em ação: balanced scorecard.
Gulf Professional Publishing.
Kaplan, R. S., & Norton, D. P. (2000). Organização orientada para a estratégia:
como as empresas que adotam o balanced scorecard prosperam no novo
ambiente de negócios. Gulf Professional Publishing.
Kaplan, R. S., & Norton, D. P. (2004). Mapas estratégicos-Balanced Scorecard:
convertendo ativos intangíveis em resultados tangíveis. Rio de Janeiro:
Elsevier.
Kaplan, R. S., & Norton, D. P. (2005). Creating the Office of Strategy Management.
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Ministério da Cidadania. (2018). Criança Feliz, o que é? Retrieved from
http://mds.gov.br/assuntos/crianca-feliz/o-que-e
Steiner, G. A. (2010). Strategic planning. Simon and Schuster.
47
White, L. A., Prentice, S., & Perlman, M. (2015). The evidence base for early
childhood education and care programme investment: what we know, what
we don’t know. Evidence & Policy: A Journal of Research, Debate and
Practice, 11(4), 529–546.