relatÓrio do fÓrum dos centros de serviÇos de negÓcios · inefp instituto nacional de emprego e...
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REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
MINISTÉRIO DA TERRA, AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO RURAL Direcção Nacional de Desenvolvimento Rural
Projecto de Finanças e Mercados Inclusivos
RELATÓRIO DO FÓRUM
DOS CENTROS DE SERVIÇOS DE NEGÓCIOS
“Por Centros de Serviços de Negócios Inclusivos, Eficazes e Sustentáveis”
Namaacha, 3 a 6 de Maio de 2016
Maputo, 12 de Maio de 2016
ABREVIATURAS
BAUs Balcões de Atendimento Único
CADUP Cada Distrito Um Produto
CIF-OIT Centro Internacional de Formação da Organização Internacional do Trabalho
CorE Centros de Orientação ao Empresário,
CSNs Centro de Serviços de Negócios
DNDR Direcção Nacional de Desenvolvimento Rural
DPASA Direcção Provincial da Agricultura e Segurança Alimentar
DPIC Direcção Provincial da Indústria e Comércio
ESNEC Escola Superior de Negócios e Empreendedorismo de Chibuto
FAO Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação
FDD Fundo Distrital de Desenvolvimento
FOFA Forças, Fraquezas, Oportunidades, Ameaças
INEFP Instituto Nacional de Emprego e Formação Profissional
IPEME Instituto para a Promoção de Pequenas e Médias Empresas
MITADER Ministério da Terra, Ambiente e Desenvolvimento Rural
OIT Organização Internacional do Trabalho
PAIEDS Projecto de Apoio à Indústria Extractiva para o Desenvolvimento Sustentável
PESODs Planos Económicos e Sociais e Orçamento Distritais
PFMI Projecto de Finanças e Mercados Inclusivos
PMEs Pequenas e Médias Empresas
PNUD Nações Unidas para o Desenvolvimento
SDAEs Serviços Distritais de Actividades Económicas
SIYB Start and Improve Your Business (Comece e Desenvolva o seu Negócio)
UNIDO Organização das Nações Unidas para Desenvolvimento Industrial
ÍNDICE
I. INTRODUÇÃO .................................................................................. 1
II. SESSÃO DE ABERTURA ........................................................................ 2
III. TEMAS DEBATIDOS E TRABALHOS REALIZADOS ........................................... 3
IV. METODOLOGIA USADA ........................................................................ 4
V. ÁREAS A EXPLORAR NAS EXPERIÊNCIAS DE OUTRAS INSTITUIÇÕES ..................... 4
VI. PRINCIPAIS QUESTÕES LEVANTADAS ........................................................ 5
VII. RESULTADOS DO FÓRUM ..................................................................... 6
VIII. CONCLUSÕES ................................................................................ 10
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I. INTRODUÇÃO
1. O Projecto de Finanças e Mercados Inclusivos (PFMI), uma iniciativa do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e o Governo de Moçambique, para o período de 2012 a 2016, implementada pelo Ministério da Terra, Ambiente e Desenvolvimento Rural (MITADER), através da sua Direcção Nacional de Desenvolvimento Rural (DNDR), tem o enfoque na redução da pobreza através da promoção do desenvolvimento económico local com ênfase no apoio à criação de oportunidades económicas para as micro, pequenas e médias empresas (MPNEs) nas zonas rurais e peri-urbanas através de estratégias de mercados inclusivos, disponibilidade de serviços financeiros e de produtos de microfinanças inclusivos e inovadores criando aumentando o acesso ao emprego decente, com vista ao melhoramento do rendimento e de meios de subsistência dos jovens e mulheres.
2. O PFMI prevê, como um dos resultados-chave, o desenvolvimento e testagem de um modelo de mercados inclusivos através da instalação e operacionalização de pelo menos um Centro de Serviços de Negócios (CSN) em 3 distritos de cada uma das 3 províncias escolhidas (Gaza, Nampula e Cabo Delgado) para fornecer informações sobre mercados, aperfeiçoamento de habilidades, oportunidades para incubação de negócios, apoio técnico e coordenação ao nível local e apoio às ligações de mercado.
3. A partir de 2013, o PFMI vem desenvolvendo este processo através da instalação de CSNs nos Serviços Distritais de Actividades Económicas (SDAEs) dos distritos seleccionados, que consiste em equipar os SDAEs com meios informáticos contendo planilhas para elaboração de planos de negócios, realizar acções de capacitação em matérias ligadas ao desenvolvimento de negócios e financiar algumas micro e pequenas empresas e associações de produtores para permitir o melhoramento de sistemas de produção e promover o acesso ao mercado. Para o efeitos foram estabelecidas algumas parcerias com instituições públicas e privadas que desenvolvem acções similares para uma intervenção conjunta e/ou complementar.
4. Passados cerca de 3 anos após a instalação dos CSNs dos distritos de Bilene, Mandlakazi e Chibuto (Província de Gaza), Nacala, Murrupula, Mecuburi e Ribaue (Província de Nampula) e Metuge, Montepuez e Palma (Província de Cabo Delgado), afigurou-se importante realizar um encontro de reflexão sobre o ponto de situação do funcionamento desses centros, desde a sua instalação até ao presente momento, bem como traçar linhas orientadoras para enfrentar os desafios de viabilização os referidos centros.
5. Neste contexto, de 3 a 6 de Maio de 2016, teve lugar, no Distrito de Namaacha,
Província de Maputo, o Fórum dos CSNs com o lema: “Por Serviços de Negócios
Inclusivos, Eficzes e Sustentáveis”. Participaram no evento, quadros do MITADER, representado pela DNDR, dos Departamentos de Desenvolvimento Rural das Direcções
2
Provinciais da Terra, Ambiente e Desenvolvimento Rural das províncias de Gaza, Manica, Nampula e Cabo Delgado, das Direcções Provinciais de Agricultura e Segurança Alimentar das Províncias de Gaza e Cabo Delgado, da Direcção Provincial da Indústria de Gaza, dos SDAEs dos distritos de Bilene, Mandlakazi, Chibuto e Chókuè (Gaza), Manica (Manica), Nacala, Murrupula, Mecuburi e Ribaue (Nampula) e Metuge, Montepuez e Palma (Cabo Delgado), do IPEME, INEFP, da ESNEC e das Nações Unidas, designadamente, PNUD, FAO, OIT e UNIDO, num total de 55 participantes.
6. O presente documento constitui o relatório do referido fórum e nele vem contida a descrição dos principais resultados, conclusões e as recomendações do encontro.
II. SESSÃO DE ABERTURA 7. A sessão de abertura contou com a
presença da Administradora do Distrito de Namaacha, Sra. Suzete Dança, que desejou boas vindas ao distrito e que os propósitos do evento fossem alcançados de acordo com a previsão. A abertura do Fórum foi realizada pelo Director da DNDR, Sr. Olegário Banze, que dirigiu todas as sessões de trabalho. O Director da DNDR descreveu o papel da instituição no desenvolvimento dos CSNs, desempenhado através de provisão de serviços de assistência técnica e equipamento informático com respectivas plataformas informáticas para o seu funcionamento. Continuando na sua alocução, encorajou a todos a uma participação activa e a partilha de conhecimentoe e de boas práticas dos diferentes centros como forma de melhor servir os empreendedores locais.
8. A senhora Fátima Amade, em representação do PNUD, parceira do MITADER neste processo, em particular da DNDR, interveio na sessão de abertura, destacando o contributo deste organismo das nações unidas na dinamização das economias locais, através de várias iniciativas que promovem a inclusão por via das cadeias de valor, envolvendo camadas vulneráveis, com destaque para as mulheres e jovens. Frisou que as recomedações do fórum constituem um contributo valioso para o desenho de futuras intervenções que poderão corporizar o programa do novo ciclo de apoio deste organismo no processo de desenvolvimento do País.
Fig. 1: Pormenor da sessão de abertura do
fórum
3
9. A senhora Leia Bila, Coordenadora do PFMI, passou em revista o processo de instalação e operacionalização dos 10 CSNs nas provincias prioritárias para o PNUD (Gaza, Nampula e Cabo Delgado), tendo destacado o valioso constributo dessa agência das Nações Unidas nesse processo, a parceria com o IPEME e a perspectiva de instalação de mais um CSN na Província de Manica, em articulação com o PAIEDS (Projecto de Apoio à Indústria Extractiva para o Desenvolvimento Sustentável), bem como no distrito de Chókwè, em resposta à solicitação do Governo local.
10. A senhora Leia Bila também reiterou que os CSNs não são uma nova instituição mas sim serviços específicos de provisão de assistência técnica em matérias ligadas ao desenvolvimento de negócios de micro, pequena e média dimensão, a nível local, prestados pelos SDAEs.
III. TEMAS DEBATIDOS E TRABALHOS REALIZADOS 11. Os temas apresentados e debatidos foram os seguintes:
a. Contextualização: CSNs; b. Relatórios das actividades realizadas pelo CSN desde a sua instalação no distrito até 1º
trimestre de 2016; c. Ponto de situação do funcionamento dos CSNs, usando a análise FOFA, sob ponto de
vista dos DPDRs e SDAEs; d. Ponto de situação do funcionamento dos CSNs, usando a análise FOFA, sob ponto de
vista da DNDR; e. Experiência da OIT na provisão de serviços de desenvolvimento de negócios: Centros
de Emprego e CSN f. Experiência da UNIDO na provisão de serviços de desenvolvimento de negócios:
Assistência Técnica aos BAUs e Programa de Intercambio de Parcerias e Sub-contratações (SPX);
g. Experiência do IPEME na provisão de serviços de desenvolvimento de negócios: o caso dos Centros de Orientação Empresárial;
h. Experiência da ESNEC na provisão de serviços de desenvolvimento de negócios: o caso do Centro de Incubação de Negócios;
i. Experiência do INEFP na provisão de serviços de desenvolvimento de negócios: o caso das Unidades Móveis de Formação Profissional;
j. Experiência da FAO no cadastramento electrónico de produtores locais e atracção do sector privado para o fornecimento de insumos agrícolas a nível local;
k. Apresentação de uma análise sobre uma cadeia de valor agrícola (experiência do Projecto ART-PAPDEL);
l. Documentos e procedimentos de licenciamento de actividades económicas (DPIC –Gaza);
m. Apresentação de planos de actividades dos CSNs referentes ao ano de 2016.
4
12. No fórum foram realizados trabalhos sobre os seguintes tópicos:
a. Medidas concretas para dinamização do funcionamento dos CSNs; b. Elaboração de planos de negócios das áreas agrícola, avícola e pesqueira.
IV. METODOLOGIA USADA
13. O fórum consistiu na apresentação e debate dos temas propostos, em plenária. Foram ainda realizados trabalhos em grupos para propôr medidas para dinamizar o funcionamento dos CSNs e elaborados 3 planos de negócio nas áreas de agricultura, avicultura e pesca.
14. A apresentação dos temas foi segmentada em grupos e intercalados com debates e comentários que trouxeram uma visão clara sobre os vários tópicos em discussão.
Fig. 2: Pormenor da sessão plenária
Fig. 3: Pormenor de um trabalho em grupo
V. ÁREAS A EXPLORAR NAS EXPERIÊNCIAS DE OUTRAS INSTITUIÇÕES 15. No fórum, foram apresentadas as experiências de outras instituições públicas (IPEME,
ESNEC, INEFP) e agências das Nações Unidas (FAO, OIT e UNIDO) no apoio e/ou provisão de serviços de desenvolvimento de negócios. Do debate conclui-se que há possibilidades de:
a. Maior exploração de sinergias entre essas instituições por forma a alcançar maior impacto das suas intervenções;
b. Os CSNs recorrem ao apoio do IPEME, através dos Centros de Orientação ao Empresário, para prestação de serviços de desenvolvimento de negócios;
c. Sinergias entre os CSNs e o Projecto “CADUP” (Cada Distrito Um Produto), promovido pelo IPEME;
d. Os CSNs apoiarem os Centros de Emprego do INEFP na previsão das necessidades de formação futuras, em função do desenvolvimento económico esperado (novas empresas);
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e. Os Centros de Emprego do INEFP apoiarem os CSN através da capacitação dos provedores intermediários de serviços;
f. Os Centros de Emprego do INEFP servirem de intermediários para a capacitação de PMEs em áreas que os CSN tenham identificado necessidades de formação;
g. Os CSN representarem os Centros de Emprego nos distritos onde estes não existam; h. Alargamento do sistema de voucher electrónico aos distritos de Montepuez e Palma
(província de Cabo Delgado), com apoio da FAO; i. Os CSNs fornecerem informação aos Centros de Emprego sobre competências
procuradas pelas empresas; j. A OIT apoiar os CSN através da capacitação dos provedores intermediários de serviços
e de fornecer serviços de capacitação na área de empreendedorismo: Comece e
Desenvolva o Seu Negócio (SIYB); k. A OIT fornecer formações à distância aos técnicos dos CSNs, em parceria com o Centro
Internacional de Formação da OIT (CIF-OIT); l. Os CSNs da Província de Gaza, em geral, e do Distrito de Chibuto, em particular,
usarem o saber instalado na ESNEC para provisão de serviços de desenvolvimento de negócios, particularmente assistência técnica e capacitação em planificação e gestão de negócios;
m. Identificação de complementaridades e sinergias entre a UNIDO, a OIT e o PNUD com vista a reforçar as ligações empresariais entre os grandes compradores (mega-projectos ou multinacionais) e as PMEs locais, bem como proceder à avaliação e diagnóstico empresarial (Benchmarking) e desenho de planos de acção para o crescimento das PMEs.
VI. PRINCIPAIS QUESTÕES LEVANTADAS
16. Durante o fórum, ao longo dos vários temas apresentados e debatidos, foi referido que:
a. Há necessidade de maior apropriação do conceito e dos objectivos do fórum por parte dos Governos Distritais e SDAEs, maior divulgação da existência dos CSNs a nível local. Por isso, recomenda-se que necessidade de inclusão das actividades distritais aos CSNs nos PESODs;
b. Para dinamizar as actividades dos SDAES via CSN deve haver maior utilização dos instrumentos de trabalho dos CSNs (Manual do Operador, fichas de atendimento, modelo de planos de trabalho e relatórios) e envolvimento de todos recursos humanos dos SDAEs como forma de mitigar o impacto de rotação dos técnicos;
c. Os resultados que os CSNs trazem à economia local é muito importante para aferir até que ponto esses centros trazem algum valor acrescentado ao distrito;
d. As agências das Nações Unidas devem sempre ser vistas como parceiros do Governo na promoção do desenvolvimento sócio-económico e não como substitutos do Governo. As iniciativas introduzidas no âmbito dos projectos devem ser sustentáveis para trazerem mudanças que se pretendem na vida das comunidades;
6
e. No novo ciclo programático das Nações Unidas (2017-2020), o PNUDO espera do Governo uma definação clara das necessidades de apoio para operacionalizar os seus programas d desenvolvimento;
f. Em relação à abordagem referida na experiência do ART-PAPDEL, de haver especialistas (que podem vir das Agências de Desenvolvimento Económico Local) afectos aos CSNs, ou então, numa primeira fase contractar-se assessores para criar e deixar capacidades a nivel local, para que os CSNs continuem a desenvolver as suas actividades, foi dito que, em face dos condicionalismos de ordem financeira, nesta fase os CSNs continuarão a funcionar com os técnicos existentes, uma vez que foram capacitados e possuem alguma experiência, havendo apenas necessidade de rever-se o perfil dos pontos focais dos CSN.
g. Os CSNs têm que estar à vista, devem ser a “cara” do distrito e devem ser um local de referência para a busca de assistência técnica em desenvolvimento de negócios;
h. Os CSNs devem ser integrados no circuito de análise técnica de projectos de desenvolvimento locais, incluindo os financiados pelos vulgo “7 Milhões”, tendo sido partilhada a experiência da Província de Nampula, em que houve uma orientação governamental no sentido de que 30% dos fundos do FDD devem ser encaminhados para o financiamento de actividades das cadeias de valor dos vectores de desenvolvimento do distrito em causa;
i. O Governo deve definir estratégias de retenção das capacidade que vão sendo criadas nos distritos, com apoio das agências das Nações Unidas, de modo a fazer face à elevada rotatividade dos técnicos;
j. Na elaboração de planos de negócios, deve-se ter em conta a inflação, bem como elaborar planos realísticos;
k. O sucesso do sistema de voucher electrónico depende em larga medida do cometimento dos Governos Distritais. Nesse processo, uma das responsabilidades da FAO é garantir a qualidade da semente. A FAO tem acordos com 4 laboratórios de sementes no país, que têm o dever de controlar a qualidade das sementes. Algumas das questões importantes a considerar na implementação desse sistema são a criação de uma rede de agrodealers, que devem ser muito bem treinados, e um investimento para atrair os produtores agrícolas;
VII. RESULTADOS DO FÓRUM
17. Como resultado do Fórum, foi produzida a matriz de recomendações abaixo, para dinamização do funcionamento dos CSN, sustentada pelas constatações da actual situação de funcionamento dos centros e das experiências trazidas por outras instituições públicas e parceiras de desenvolvimento envolvidas em acções de capacitação e assistência técnica no desenvolvimento de negócios e orientação empresarial.
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Tabela
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VIII. CONCLUSÕES
Tendo como base a avaliação final realizada, bem como os resultados concretos alcançados no fim do fórum (ver capítulo anterior), conclui-se que o evento foi muito positivo, pois permitiu:
a. A identificação conjunta de acções concretas para dinamização do funcionamento dos CSNs;
b. A troca de experiência e conhecimentos entre instituições públicas e agências das Nações Unidas com intervenções na área de assitência técnica para o desenvolvimento empresarial;
c. A identificação de áreas específicas onde podem ser realizadas sinergias entre as referidas instituições e agências;
d. O aprimoramento dos conhecimentos e habilidades dos técnicos afectos nos CSNs, ou com ele relacionados, em matéria de elaboração de planos de negócios.
Assim, a matriz de recomendações para dinamizar o funcionamento dos CSNs elaborada no evento servirá de guião das actividades a ser observado a partir de 2016.