cidades médias

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CIDADES MÉDIAS GEOGRAFIA 10/11º ANO

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CIDADES

MÉDIAS

GEOGRAFIA – 10/11º ANO

Cidades médias são aglomerados populacionais que:

Constituem alternativa às grandes cidades

pelos

Seus recursos

Suas potencialidades

Reforçam a sua posição nos sistemas

urbanos regionais

Distinguem-se pela(o) sua (eu):

Dimensão escala urbana

Papel nas políticas de ordenamento e

Desenvolvimento escala regional

Critério quantitativo de Cidade Média

É variável no tempo e no espaço:

1. À escala mundial :

– ONU – Conferência “Habitat II”, Istambul (1966)

• 100 000 a 2/3 milhões de

habitantes

– VII Congresso Ibero-Americano de

Urbanismo, Pamplona, (1996)

• 20 000 a 500 000 habitantes

2. À escala europeia:

2.1. Comissão Europeia (1988,89):

– Grandes cidades – mais de 250 000 habitantes

– Médias cidades – 100 000 a 250 000 habitantes

– Pequenas cidades . Menos 100 000 habitantes

3. Relatório Europeu 2 000+ (1994):

– Cidades médias entre 20 000 e

500 000 habitantes

Entre o intervalo de100 000 a 250 000 habitantes, não existem cidades médias.

Há uma classificação FUNCIONAL de acordo com o espaço geográfico abrangido:

Nível 1 – âmbito macro regional

Nível 2 – âmbito regional

Nível 3 - âmbito sub-regional

Nível 4 – âmbito supra-concelhio

Nível 5 – âmbito concelhio

(Ministério do Planeamento e Administração do Território)

A Cidade Média em PORTUGAL

(Programa de Consolidação do Sistema Urbano Nacional e de Apoio à Execução dos PDM)

As cidades foram selecionadas por critérios

numéricos e funcionais.

Por exemplo, Mirandela:

cerca de 10 000 habitantes

importância regional

contributo para a organização do sistema

urbano regional

Existem dificuldades na aplicação do critério

demográfico, donde a necessidade de aliar o critério

funcional.

A cidade média no PROSIURB

Critérios de seleção

População superior a 10 000 habitantes

Nível de equipamentos supra-concelhio, no

mínimo

Papel estratégico na organização do território

nacional

Papel significativo no âmbito das redes

internacionais

Centros urbanos com articulação às redes ou

sistemas capazes de iniciativas e sinergias

concertadas

Objetivos do PROSIURB:

Promover o crescimento e consolidação das

aglomerações urbanas não metropolitanas

estratégicas para o sistema urbano.

Reequilibrar o sistema urbano nacional.

Subprogramas:

“Valorização das Cidades Médias”

“Complementaridade da Rede Urbana”

• Abrantes

• Aveiro

• Barcelos

• Beja

• Braga

• Bragança

• Caldas da Rainha

• Castelo Branco

• Chaves

• Coimbra

• Covilhã

• Entroncamento

• Évora

• Fafe

• Faro

• Feira

• Figueira da Foz

• Guarda

• Guimarães

• Lamego

• Leiria

• Marinha Grande

• Mirandela

• Olhão

• Oliveira de Azeméis

• Paredes

• Penafiel

• Peso da Régua

• Portalegre

• Portimão

• Santarém

• Santo Tirso

• São João da

Madeira

• Tomar

• Torres Novas

• Torres Vedras

• Viana do Castelo

• V.N. de Famalicão

• Vila Real

• Viseu

40 cidades médias no total

Cidades Médias

As „cidades médias‟ surgem como:

aglomerados muito diversos

com dimensões variáveis

localização geográfica distinta

uma distribuição territorial heterogénea.

Na sua maioria encontram-se integradas:

no interior de conurbações não metropolitanas

e/ou na esfera de influência directa das áreas

metropolitanas.

As restantes situam-se em territórios com perda

demográfica e económica, sendo capitais de

distrito, como é o caso de Évora.

Factores condicionantes da definição de cidade média

Heterogeneidade da definição de aglomerado

urbano:

Dinamarca – 200 habitantes

Portugal – 10 000 habitantes

Diferença entre a maior cidade e a cidade média

de maior dimensão:

Alemanha – 3 000 000 ………… 600 000

Grécia – 3 300 000 ………… 100 000

Portugal – 2 561 255* …………100 000

* valor respeitante à AML