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Relatório de Reunião de Apresentação do

Diagnóstico da Gestão Ambiental Municipal e do

Plano de Monitoramento do Município de

Santa Maria das Barreiras, na Base Local Redenção

Contrato n.º: 010/2015-NEPMV

Objeto da Contratação: Contratação de empresa

especializada na realização de serviço de

monitoramento ambiental e monitoramento de

projetos, objetivando o fortalecimento da Gestão

Ambiental Municipal através do Projeto Municípios

Verdes/ Fundo Amazônia e os Pactos Locais

firmados pelo Programa Municípios Verdes –

NEPMV e os municípios Paraenses.

Contratada: Floram Engenharia e Meio Ambiente

LTDA

Produto: 9 – Relatório de Reunião de Apresentação

do Diagnóstico da Gestão Ambiental Municipal e do

Plano de Monitoramento do Município de Santa

Maria das Barreiras, na Base Local Redenção.

Junho/2017

FICHA TÉCNICA

IDENTIFICAÇÃO DO CONTRATO

Número do contrato: 010/2015 – NEPMV

Objeto da contratação: Contratação de empresa especializada na realização de serviço de monitoramento

ambiental e monitoramento de projetos, objetivando o fortalecimento da Gestão Ambiental Municipal através do

Projeto Municípios Verdes/ Fundo Amazônia e os Pactos Locais firmados pelo Programa Municípios Verdes –

NEPMV e os municípios Paraenses.

Contratante: Núcleo Executor do Programa Municípios Verdes

Contratado: Floram Engenharia e Meio Ambiente Ltda.

Produto: 9 –Relatório de Reunião de Apresentação do Diagnóstico da Gestão Ambiental Municipal e do Plano

de Monitoramento do Município de Santa Maria das Barreiras, na Base Local Redenção.

IDENTIFICAÇÃO DO RESPONSÁVEL LEGAL PELO PRODUTO (CONTRATADA)

Razão social Floram Engenharia e Meio Ambiente Ltda.

CNPJ: 02.479.401/0001-00

Inscrição Estadual: 010.775.497

Endereço: Rua 23 de Maio n° 140 – Centro – Eunápolis/BA

CEP: 45820-075

Telefone: (73) 3281-3190

Representante legal: Paulo Tarcísio Cassa Louzada

E-mail: [email protected]

EQUIPE TÉCNICA RESPONSÁVEL

ESTA EQUIPE PARTICIPOU DA ELABORAÇÃO DO PRODUTO E RESPONSABILIZA-SE

TECNICAMENTE POR SUAS RESPECTIVAS ÁREAS

Paulo Tarcísio Cassa Louzada:

Eng. Agrônomo, MBA Internacional em Meio Ambiente e Mestre em Solos CREA/MG 34.536/D / Responsável

Legal / [email protected]

Augusto Luciani Carvalho Braga:

Biólogo, MBA em Gestão Empresarial, Especializando em Direito Ambiental e Mestre em Ecologia Aplicada

CRBio 44.253/04-D / Coordenação técnica e produção de relatórios / [email protected]

Samira Mahmud Kuwar:

Eng. Florestal, Especialista em Auditoria e Perícia Ambiental CREA/RS 149889 / Coordenação setorial e

produção de relatórios / [email protected]

EQUIPE DE APOIO TÉCNICO

Isabel Pires Mascarenhas R. Oliveira

Geógrafa, Mestre em Ecologia Aplicada / Produção de Relatórios Antonio Ricardo Cassa Louzada:

Administrador, Especialista em Gestão Ambiental CRA/BA 9.749 / Assessoria Institucional / [email protected] Bruna Furtado

Engenheira Ambiental CREA/PA1514639661 / Apoio técnico e operacional em Belém e nas bases locais / [email protected] Caroline de Morais Pinheiro:

Engenheira Florestal, Mestre em Produção Vegetal e Especialista em Gestão Florestal CREA/BA 53405 / Produção de relatório / [email protected] Hybsen Silva Pinheiro:

Engenheiro Agrônomo CREA/BA 52.626/D / Produção técnica em geoprocessamento / [email protected] Tahnity Haarad Moura Chaves:

Engenheira Agrônoma CREA/PA 1514172402 / Técnico de referência na Base Local / [email protected] Ticiane Viana:

Engenheira Florestal CREA/BA 77993 / Produção de relatório / [email protected]

SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO ........................................................................................................................................ 11

2. INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................. 13

3. OBJETIVOS ................................................................................................................................................. 17

4. METODOLOGIA ........................................................................................................................................... 19

4.1. Organização da reunião ...................................................................................................................... 19

4.1.1 Definição da data de realização ..................................................................................................... 19

4.1.2 Etapa Preparatória para as Reuniões ............................................................................................ 19

4.1.3 Mobilização dos atores de interesse .............................................................................................. 20

4.1.4 Atualização de dados do diagnóstico ............................................................................................. 21

5. PRODUTO ................................................................................................................................................... 22

5.1. Desenvolvimento da reunião .............................................................................................................. 22

5.1.1. Público Presente ............................................................................................................................ 22

5.1.2. Relato da Reunião ......................................................................................................................... 23

5.1.2.1. Diagnóstico da Gestão Ambiental ........................................................................................ 23

5.1.2.2. Apresentação do Plano de Monitoramento........................................................................... 24

5.1.2.3. Questionamentos e Deliberações da Reunião de Apresentação do Diagnóstico da Gestão

Ambiental e do Plano de Monitoramento ................................................................................................. 25

5.2. Atualização do Diagnóstico da Gestão Ambiental Municipal de Santa Maria das Barreiras ............... 29

6. ENCAMINHAMENTOS................................................................................................................................. 31

7. DIFICULDADES E ENTRAVES ................................................................................................................... 33

8. CONSIDERAÇÕES FINAIS ......................................................................................................................... 35

9. RESPONSABILIDADE SOBRE O PRODUTO ............................................................................................. 37

ANEXOS ................................................................................................................................................................ 39

Lista de Figuras

Figura 4.1 – Modelo de convite entregue na mobilização dos atores de interesse. ............................................... 20

Figura 5.1 – Público presente no evento. ............................................................................................................... 23

Figura 5.2 e Figura 5.3 – Abertura do evento e apresentação do Diagnóstico da Gestão Ambiental Municipal no

município de Santa Maria das Barreiras pela Sra. Ticiane Viana, técnica da Floram Engenharia e Meio

Ambiente. ..................................................................................................................................................... 24

Figura 5.4 – Apresentação do Plano de Monitoramento no município de Santa Maria das Barreiras pela Sra. Ticiane

Viana, técnica da Floram Engenharia e Meio Ambiente. .............................................................................. 25

Lista de Quadros

Quadro 5.1 - Número de representantes por instituições presentes na reunião de apresentação do Diagnóstico da

Gestão Ambiental e do Plano de Monitoramento no município de Santa Maria das Barreiras..................... 22

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social

CAR – Cadastro Ambiental Rural

CMMA – Conselho Municipal de Meio Ambiente

COGES – Comitê Gestor do Programa Municípios Verdes

EMATER - Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural

IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis

MMA - Ministério do Meio Ambiente

MPF – Ministério Público Federal

NEPMV – Núcleo Executor Programa Municípios Verdes

PAS – Plano Amazônia Sustentável

PMV – Programa Municípios Verdes

PPCAD - Planos de Prevenção, Controle e Alternativas ao Desmatamento

SEMMA - Secretaria Municipal de Meio Ambiente

SEMAS – Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade

TC – Termo de Compromisso

TR – Termo de Referência

SMAS - Secretaria Municipal de Assistência Social

FUNASA - Fundação Nacional de Saúde

Programa Municípios Verdes P9 - Base Redenção

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1. APRESENTAÇÃO

O presente relatório é apresentado em atendimento ao Contrato 010/2015

– NEPMV que tem como objeto a realização dos serviços de monitoramento ambiental

e monitoramento de projetos, objetivando o fortalecimento da gestão ambiental

municipal através do Programa Municípios Verdes/Fundo Amazônia, que resultaram

do Edital de Concorrência 005/2015.

Esta etapa diz respeito aos relatórios de realização da reunião para

Apresentação do Diagnóstico da Gestão Ambiental Municipal e do Plano de

Monitoramento do Município de Santa Maria das Barreiras, na Base Local Redenção,

correspondendo ao Produto 09 do Contrato 010/2015-NEPMV. O documento

encontra-se estruturado em 9 (nove) capítulos, incluindo esta apresentação, que é o

Capítulo 1 do relatório.

No Capítulo 2 são apresentados conceitos básicos importantes para

entendimento das atividades desenvolvidas pelo Programa Municípios Verdes (PMV).

Em seguida, no Capítulo 3 é apresentado o objetivo da reunião de Apresentação do

Diagnóstico da Gestão ambiental Municipal e do Plano de Monitoramento do

Município de Santa Maria das Barreiras na Base Local Redenção.

No Capítulo 4 é descrita a metodologia utilizada para organização e

realização da reunião. A etapa de desenvolvimento contendo o relato da reunião

propriamente dita é apresentada no Capítulo 5.

Os encaminhamentos e recomendações são apresentados no Capítulo 6.

Em seguida, no Capítulo 7 são apresentadas as dificuldades encontradas para a

realização da presente etapa.

O Capítulo 8 traz as considerações finais sobre a etapa de realização da

reunião, enquanto no Capítulo 9, é apresentada a declaração de responsabilidade

sobre o Produto. Integram ainda o relatório os anexos contendo as evidências de

cumprimento das atividades.


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2. INTRODUÇÃO

Criado em 2011, o PMV almeja a redução do desmatamento no Estado do

Pará até 2020, para obter, a partir dessa data, o desmatamento líquido zero. Além do

combate ao desmatamento, os objetivos gerais do PMV incluem o fortalecimento da

produção rural sustentável através de ações estratégicas de ordenamento e gestão

ambiental e fundiária, o qual é possível ser realizado a partir de pactos locais de

combate ao desmatamento nos municípios, de ações de monitoramento do

desmatamento, de implantação do Cadastro Ambiental Rural (CAR) e também do

fortalecimento da gestão ambiental municipal (PMV, 2013).

Para cumprir suas principais metas, o PMV organizou quatro linhas de

ação, que envolvem (1) controle e monitoramento do desmatamento; (2) ordenamento

territorial, ambiental e fundiário; (3) produção sustentável e também; (4) a gestão

ambiental compartilhada. Para tanto, o PMV parte da mobilização da sociedade local,

para inicialmente apresentar e desenvolver pactos municipais de combate ao

desmatamento, considerando particularidades ambientais e econômicas locais, em

concordância com ações do Plano Amazônia Sustentável (PAS). Os pactos de

combate ao desmatamento são de caráter voluntário e celebrado entre gestores locais

e representantes da sociedade civil, representando um conjunto de compromissos

para que o município alcance as metas do PMV, com destaque para aquelas

relacionadas à redução do desmatamento e a estruturação e fortalecimento da gestão

ambiental municipal.

A assinatura do Termo de Compromisso (TC) com o Ministério Público

Federal (MPF) é o primeiro passo para a adesão do município ao PMV. Esse passo

(assinatura do TC) tem como objetivo dar estabilidade jurídica e política ao programa.

Atualmente são 107 municípios com os termos de adesão assinados, o que

compromete os municípios com metas pré-estabelecidas, que são monitoradas pela

coordenação do PMV e validadas pelo Comitê Gestor (COGES). Essa etapa habilita

o município a receber benefícios como o desembargo ambiental, incentivos fiscais e

prioridade na alocação dos recursos públicos estaduais. As metas preestabelecidas

citadas são sete e se definem em (1) celebrar o pacto local contra o desmatamento

com a sociedade e governos locais; (2) criar o grupo de trabalho municipal de combate

ao desmatamento ilegal; (3) realizar as verificações em campo dos focos de


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desmatamento ilegal e reportar ao programa; (4) manter a taxa anual de

desmatamento abaixo de 40 km²; (5) possuir mais de 80% da área municipal

cadastrada no CAR; (6) não fazer parte da lista dos municípios que mais desmatam

na Amazônia e (7) possuir gestão ambiental minimamente estruturada (PMV, 2016).

O Núcleo Executor do Programa Municípios Verdes – NEPMV, estrutura

administrativa extraordinária do Governo do Estado do Pará, criada através da Lei

Estadual nº 7.756, de 03/12/2013, foi criado com a finalidade precípua de gerenciar

as ações do PMV no que tange ao Contrato de Concessão Colaboração Financeira

não Reembolsável nº 13.2.1297.1, firmada entre o Estado do Pará e o Banco Nacional

de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES.

Por meio do Programa Municípios Verdes, produtores rurais e secretarias

municipais de 100 municípios do Estado do Pará são beneficiados no que diz respeito

à consolidação do CAR de imóveis rurais e ao fortalecimento da gestão ambiental

municipal. Embora tenha sido aprovado para atuar em 100 municípios, pode-se

considerar que o PMV vem abrangendo os 144 municípios do Estado do Pará, uma

vez que o programa contempla ações que não são restritas aos municípios prioritários

do PMV.

Para atingir seus objetivos, o Projeto adotou como uma das estratégias, o

monitoramento de suas atividades e dos Pactos Locais nos municípios beneficiários

do Projeto, que foram agrupados em Bases Locais considerando a sua localização

geográfica e acessibilidade, sendo eleito um município-polo para cada Base Local. Ao

todo, o PMV prevê a implantação de 20 Bases Locais no Estado do Pará, sendo que

nesta primeira etapa prevê a instalação de 08 Bases Locais que atenderão 44

municípios e o distrito de Castelo dos Sonhos em Altamira.

O município de Santa Maria das Barreiras integra a Base Local Redenção,

juntamente com os municípios de Redenção, Cumaru do Norte, Santana do Araguaia

e São Félix do Xingu.

Dentro deste contexto, foi elaborado o presente relatório como parte

integrante do contrato 010/2015-NEPMV, o qual tem como objetivo geral o

fortalecimento da Gestão Ambiental Municipal por meio do Programa Municípios

Verdes/Fundo Amazônia e dos Pactos Locais firmados pelo Programa Municípios

Verdes – NEPMV e os municípios paraenses. Outras ações que integram este


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contrato referem à elaboração de planos de trabalho e de diagnósticos temáticos

(Situação dos Pactos, Dinâmica do Desmatamento), à realização de seminário de

nivelamento e de reuniões específicas, produção e execução de Planos de

Monitoramento e consolidação de relatório final de execução do contrato.

Na presente etapa do Contrato 010/2015 são realizadas as reuniões para

apresentação do Diagnóstico da Gestão Ambiental Municipal e do Plano de

Monitoramento, que foram objetos do Produto 7 e Produto 8, respectivamente.

O Diagnóstico da Gestão Ambiental Municipal foi elaborado com o objetivo

de mapear a situação da gestão ambiental municipal nos 44 municípios que integram

as bases locais do PMV. Para tanto, foram utilizados questionários on-line que foram

respondidos pelas secretarias municipais de meio ambiente. Com base nas respostas

dos questionários foram realizadas análises críticas em relação à situação da gestão

ambiental dos municípios, além de uma análise integrada para cada base local. Ao

final do diagnóstico foram realizadas recomendações gerais para melhoria e/ou

adequação da gestão ambiental nos municípios, tendo como referência os resultados

apontados no Produto 7.

O Plano de Monitoramento tem como objetivo orientar o processo de

acompanhamento da implementação das ações previstas nos municípios no âmbito

dos Pactos de Combate ao Desmatamento, Planos de Prevenção, Controle e

Alternativas ao Desmatamento e Recomendações para a Gestão Ambiental Municipal.

Nesse sentido, o Plano de Monitoramento apresenta a metodologia delineada para se

realizar o acompanhamento destas ações junto ao município. Dessa forma, são

estabelecidas as estratégias e ferramentas para as atividades de monitoramento, os

atores envolvidos e prazos de execução.


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3. OBJETIVOS

O presente relatório é um produto previsto no contrato 010/2015-NEPMV,

celebrado entre o Núcleo Executor do Programa Municípios Verdes e a empresa

Floram Engenheira e Meio Ambiente, e tem como objetivo explanar as atividades

desenvolvidas no processo de Apresentação do Diagnóstico da Gestão Ambiental

Municipal e do Plano de Monitoramento do município de Santa Maria das Barreiras,

na Base Local Redenção e fazer os ajustes necessários no relatório do Diagnóstico

de Gestão Ambiental que foram identificados durante a reunião de apresentação dos

produtos.

São objetivos específicos do presente relatório:

Fornecer dados para a atualização de informações de Gestão Ambiental na

base de dados do PMV e divulgação em sítio de internet sobre esse tema;

Atualização dos dados do diagnóstico de gestão ambiental com base nas

contribuições e sugestão realizadas pelos participantes durante a plenária da

reunião;

Validar o Plano de Monitoramento, etapa seguinte à qual irá realizar o

acompanhamento dos municípios quanto ao atendimento dos compromissos

assumidos nos pactos.

Coletar informações da governança ambiental municipal (Conselho de Meio

Ambiente e Secretaria de Meio Ambiente) que possam aprimorar a etapa de

monitoramento.


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4. METODOLOGIA

4.1. Organização da reunião

4.1.1 Definição da data de realização

A data de reunião foi marcada de forma a compatibilizar as agendas do

PMV, Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Santa Maria das Barreiras (SEMMA)

e Floram Engenharia e Meio Ambiente.

Previamente à confirmação das datas propostas para as reuniões, foram

realizados contatos com os secretários de meio ambiente dos municípios para verificar

a disponibilidade de agenda. Uma vez confirmada a data, foi montada a programação

com o cronograma das reuniões nos municípios.

Dessa forma, no município de Santa Maria das Barreiras, a reunião ficou

definida para ser realizada no dia 10 de fevereiro de 2017, na Escola Jacinta Pires,

localizada na rua Carlos José Borges, s/nº, no distrito de Casa de Tábua, a partir das

09 horas.

4.1.2 Etapa Preparatória para as Reuniões

No dia 16 de novembro de 2016 aconteceu uma reunião entre as equipes

da Floram e NEPMV com o objetivo de fazer os alinhamentos finais sobre a

metodologia que seria utilizada nas reuniões de apresentação do diagnóstico de

gestão ambiental e do plano de monitoramento e esclarecimento de dúvidas. Entre os

principais pontos debatidos estiveram os ajustes metodológicos, em especial quanto

ao tempo dedicado a cada item da apresentação, cerimonial (abertura do evento,

momento de perguntas, forma de registro, etc.), e forma de tratar as eventuais

atualizações das informações do diagnóstico da gestão que poderiam ser apontadas

pela secretaria de meio ambiente durante a reunião.


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4.1.3 Mobilização dos atores de interesse

Por atores de interesse, compreendem-se os representantes institucionais,

cuja atuação está direta ou indiretamente relacionada à temática da gestão ambiental

municipal.

Neste sentido, foi deliberado pela fiscalização de contrato que o público

alvo para as reuniões do Produto 9 deveria se direcionar para a Secretaria Municipal

de Meio Ambiente, membros do Conselho de Meio Ambiente e representante do

Ministério Público Estadual.

Foram mobilizados 14 atores de interesse representando as instituições

supracitadas. As entregas dos convites foram realizadas pela Floram com o apoio da

SEMMA. O protocolo de entrega dos convites é apresentado no Anexo I. O modelo

do convite é apresentado na Figura 4.1.

Figura 4.1 – Modelo de convite entregue na mobilização dos atores de interesse.


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4.1.4 Atualização de dados do diagnóstico

O diagnóstico de gestão ambiental foi construído com base nas respostas

dos questionários aplicados aos municípios em maio de 2016. Como a gestão

ambiental é muito dinâmica, neste intervalo entre a aplicação dos questionários e a

apresentação dos resultados nos municípios, podem haver mudanças em alguns

aspectos da gestão ambiental municipal. Outro aspecto relevante é que para a

construção do diagnóstico da gestão ambiental foram utilizados questionários

respondidos exclusivamente pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente. Contudo, a

gestão ambiental no município pode envolver outras instâncias de governança

municipal, refletindo, desta forma, em diferentes percepções quanto aos assuntos

abordados no diagnóstico da gestão ambiental. Neste âmbito, considera-se

importante a realização das reuniões de modo que as demais instâncias envolvidas

na gestão ambiental municipal possam validar e contribuir com as informações

apresentadas pela secretaria municipal de meio ambiente.

Durante a apresentação do Diagnóstico da Gestão Ambiental, a plenária

fez algumas sugestões de ajustes e acréscimos no conteúdo do estudo. Com base

nas contribuições e sugestão realizadas pelos participantes, foram atualizados alguns

dados do Diagnóstico da Gestão Ambiental do município de Santa Maria das

Barreiras. Esses dados serão apresentados no item 5.2 deste relatório.

Cabe destacar que a Floram estará acompanhando o processo de evolução

da secretaria durante a fase de monitoramento e devido à dinâmica da gestão, novos

ajustes poderão surgir, os quais serão apresentados nos relatórios de monitoramento.


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5. PRODUTO

5.1. Desenvolvimento da reunião

5.1.1. Público Presente

A reunião de apresentação do Diagnóstico de Gestão Ambiental e do Plano

de Monitoramento no município de Santa Maria das Barreiras teve a participação de

13 representantes, conforme apresentado no Quadro 5.1 e Figura 5.1.

Quadro 5.1 - Número de representantes por instituições presentes na reunião de apresentação do Diagnóstico da Gestão Ambiental e do Plano de Monitoramento no município de Santa Maria das Barreiras.

Instituição Nº de Representantes

Igreja Católica 01

Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (EMATER) 01

APRUAGA 01

Fundação Nacional de Saúde (FUNASA) 01

Secretaria Municipal de Meio Ambiente 03

Secretaria Municipal de Agricultura 02

Associação União PD 01

Secretaria Municipal de Assistência Social (SMAS) 01

Vigilância Sanitária 01

Secretaria Municipal de Saúde 01

Total 13


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Figura 5.1 – Público presente no evento.

Fonte: Floram (2016).

A lista de presença da reunião encontra-se no Anexo II e no Anexo III é

apresentada a lista de autorização para o uso de imagem. O relatório fotográfico do

evento é apresentado no Anexo IV.

Durante o evento, com o objetivo de avaliar a abordagem do tema,

dinâmica utilizada na apresentação, recursos utilizados no evento, dentre outros, os

participantes receberam uma ficha avaliativa da atividade desenvolvida, servindo,

esta, de instrumento de melhoria para os próximos eventos. A ficha avaliativa consta

no Anexo V.

5.1.2. Relato da Reunião

5.1.2.1. Diagnóstico da Gestão Ambiental

A reunião para apresentação do Diagnóstico da Gestão Ambiental

Municipal de Santa Maria das Barreiras teve início às 10h00min, onde a técnica da

Floram, Sra. Ticiane Viana se apresentou, explicou que a Floram foi contratada pelo

PMV por meio de processo licitatório e fez uma breve recapitulação dos serviços

desenvolvidos pela empresa neste contrato até a presente data. Após a breve

recapitulação dos trabalhos desenvolvidos no município a técnica deu início a

apresentação do Diagnóstico da Gestão Ambiental Municipal de Santa Maria das

Barreiras (Figura 5.2 e Figura 5.3).


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A técnica falou brevemente sobre o roteiro da apresentação, a saber: seria

feita uma rápida apresentação, depois seria falado acerca da metodologia utilizada

para elaboração do estudo, posteriormente seriam apresentados os resultados

obtidos e ao final seriam feitas recomendações à gestão ambiental no município. Além

disso, explicou o objetivo do diagnóstico e da reunião de apresentação, a forma de

tabulação e análise dos dados. Em seguida, a Sra. Ticiane Viana iniciou a

apresentação dos resultados, falando a respeito do sistema municipal de meio

ambiente, legislação ambiental do município, conselho municipal de meio ambiente,

fundo municipal de meio ambiente, licenciamento ambiental, atividades impactantes,

campanhas de educação ambiental promovidas pela secretaria, infraestrutura da

secretaria, equipe técnica e instrumentos de cooperação e controle do desmatamento.

Ao final da exposição do Diagnóstico de Gestão Ambiental Municipal, foram

apresentadas as sugestões de aprimoramento da gestão ambiental de Santa Maria

das Barreiras propostas pela Floram com base nos resultados do diagnóstico.

Figura 5.2 e Figura 5.3 – Abertura do evento e apresentação do Diagnóstico da Gestão Ambiental Municipal no município de Santa Maria das Barreiras pela Sra. Ticiane Viana, técnica da Floram Engenharia e Meio Ambiente.

Fonte: FLORAM (2016).

5.1.2.2. Apresentação do Plano de Monitoramento

Em seguimento à reunião, a Sra. Ticiane Viana iniciou a apresentação do

Plano de Monitoramento, com explicações sobre os objetivos do monitoramento e sua

utilidade (Figura 5.4). Na sequência, foi esclarecida a metodologia que será utilizada

para o monitoramento apontando como será o monitoramento, de que forma será


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monitorado, quem será consultado e o período amostral. Posteriormente, a Sra.

Ticiane Viana falou sobre os eixos a serem monitorados, a saber: o repacto, o PPCAD

municipal, as recomendações que seriam validadas ao final da presente reunião e os

indicadores do PMV e os procedimentos para levantamento e atualização das

informações. Além disso, a Sra. Ticiane Viana explicou que o levantamento de

informações será realizado a partir de visitas técnicas, ligações telefônicas,

mensagens de texto, aplicativos de troca de mensagens instantâneas e e-mail. Por

fim, apresentou as planilhas que serão usadas para o monitoramento, com

explicações detalhadas de cada planilha.

Figura 5.4 – Apresentação do Plano de Monitoramento no município de Santa Maria das Barreiras pela Sra. Ticiane Viana, técnica da Floram Engenharia e Meio Ambiente.

Fonte: FLORAM (2016).

Prosseguiu-se com as apresentações do diagnóstico de gestão ambiental

e do Plano de Monitoramento.

5.1.2.3. Questionamentos e Deliberações da Reunião de

Apresentação do Diagnóstico da Gestão Ambiental e do Plano de

Monitoramento

Após a apresentação do Diagnóstico da Gestão Ambiental Municipal e do

Plano de Monitoramento do município de Santa Maria das Barreiras foi concedido um

espaço à plenária para que os participantes pudessem fazer os questionamentos e

contribuições a respeito dos temas abordados.


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O Sr. Pedro Macedo, diretor da Vigilância Sanitária, perguntou a técnica

Ticiane Viana como é possível saber que os municípios estão cumprindo as metas.

Prontamente a técnica esclareceu que é através do monitoramento, onde são

repassadas ao PMV todas as informações coletadas no município.

O Sr. José Carlos, secretário municipal de meio ambiente, informou aos

presentes que com relação aos boletins de desmatamento, assim que a SEMMA os

recebe, envia os técnicos para verificar em campo o alerta. Complementando o que

foi dito pelo secretário, o Sr. Cristovão Bezerra (técnico da SEMMA) falou da

importância da verificação em campo, alegando que existem casos de limpeza de

juquira que o sistema de monitoramento identifica como desmatamento.

O Sr. Pedro Macedo, diretor da Vigilância Sanitária, questionou acerca dos

produtores rurais que fazem pulverização aérea, querendo se informar do

funcionamento de obtenção de licença e a fiscalização, pois há muitos casos no

município em que os pequenos produtores vizinhos têm sido afetados pela nuvem de

fertilizantes levada pelo vento. Em resposta ao Sr. Pedro a técnica Ticiane Viana

orientou que o proprietário que se sentir lesado deve procurar o órgão competente e

fazer uma ocorrência, para que o órgão possa investigar o ocorrido e tomar as devidas

providências. Complementando o que foi dito pela técnica, a Sra. Maria Rosenir

(secretaria da SEMMA) informou que o município não tem autorização para liberar

licença para pulverização aérea.

Dando continuidade à discussão, o Sr. Alessandro Barbosa (coordenador

da Secretaria Municipal de Saúde) relatou que na região é frequente a lesão de

propriedades vizinhas por agrotóxicos pulverizados por aviões. Finalizando a

discussão a Sra. Ticiane Viana (técnica da Floram) disse que se a situação tem sido

frequente e causado danos a muitos produtores era importante a SEMMA reuni-los e

procurar o órgão responsável para que sejam tomadas providencias, inclusive até

para ressarcir os dados causados às propriedades vizinhas.

O Sr. João Barros, coordenador do CadÚnico, mencionou que o município

está com muitas áreas desmatadas, ocupadas atualmente por plantios de soja. Disse

ainda que nas áreas de Cerrado havia muitos pequizeiros, fruto muito consumido

pelos moradores locais, contudo estas árvores foram todas suprimidas e que na região

não se encontra mais o fruto. Complementando o que foi dito pelo Sr. João Barros, a

Sr. Ticiane Viana (técnica da Floram) disse que a questão da soja foi citada no


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Diagnóstico da Dinâmica do Desmatamento, que ficou bem claro que a soja é um dos

principais propulsores do desmatamento no município, mas a maior parte do público

que estava presente durante a apresentação dos resultados do referido diagnóstico

afirmou que a soja não tem influência no desmatamento, justificando que os plantios

eram implantados em áreas de pastagens degradadas.

O Sr. Cristovão Bezerra, técnico da SEMMA, em contraposição afirmou que

a soja tem relação direta sim com o desmatamento. Disse ainda que já passou por ele

licenças emitidas pela SEMAS autorizando a limpeza de pastagem dentro de áreas

de Cerrado, ressaltando que é preciso estar atento, pois este bioma não deve ser

tratado como pastagem degrada e que a imagem de satélite pode confundir muito.

Aproveitando o uso da palavra, disse que é importante criar uma Unidade de

Conservação no município. E que é importante que sejam fortalecidas políticas de

extrativismo nas comunidades.

O Sr. Omar Sousa, presidente da Associação União Poderosa, disse que

com relação ao Cadastro Ambiental Rural (CAR), é muito comum na região

proprietários contratarem profissionais diferentes para fazerem o cadastro e isso

acaba ocasionando sobreposição de áreas.

Após os questionamentos e sugestões relativos à apresentação do

Diagnóstico da Gestão Ambiental Municipal e do Plano de Monitoramento do

município de Santa Maria das Barreiras, foram levadas à plenária as recomendações

feitas pela Floram à Gestão Ambiental Municipal, onde foram feitas as seguintes

considerações:

O Sr. José Carlos, secretário municipal de meio ambiente, disse que com

relação ao quadro técnico, existe previsão de concurso público, mas com essa

proposta de congelamento dos gastos públicos, não tem posição até o presente

momento. Disse ainda que existindo a possibilidade do concurso seria interessante

inserir no corpo técnico de um biólogo, já que o município desenvolve ações no Projeto

Quelônios do Araguaia, além disso seria importante a presença de uma pedagoga nas

ações de educação ambiental. Com relação à internet, é imprescindível a melhoria, já

que infelizmente no município não funciona telefonia móvel.

Complementando o que foi dito pelo secretário, o Sr. Ismael Pereira,

técnico da EMATER, falou que enquanto o distrito de Casa de Tábua, local onde está


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localizada a SEMMA, não se emancipar é complicado ter a presença de telefonia, já

que segundo o técnico, por lei as operadoras têm obrigação de fornecer o serviço para

um local no território municipal e como a sede possui cobertura, não há nada que

obrigue a instalação do serviço no distrito.

No que diz respeito à formalização do Grupo de Combate ao

Desmatamento e ao ICMS Verde, o Sr. José Carlos (secretário municipal de meio

ambiente) disse que está prevista a formalização do grupo através de decreto

municipal e vai trabalhar junto com a Prefeitura e com o Conselho Municipal de Meio

Ambiente para criação de lei que regulamente o uso do de ICMS Verde.

Complementando o que foi dito pelo secretário, a Sra. Ticiane Viana

(técnica da Floram) falou que o município, no ano de 2016, sem contabilizar o mês de

dezembro, recebeu de ICMS Verde mais de 450.000 de reais, que é importante que

esse recurso seja utilizado em ações voltadas para o meio ambiente e o que o vai

garantir isto é a criação da lei.

Ainda fazendo o uso da palavra o Sr. José Carlos que o Conselho Municipal

de Meio Ambiente já está se organizando para que o mesmo seja paritário (atualmente

não é) e que haja realização de reuniões periódicas. Com relação ao PRA, o secretário

ficou de verificar a possibilidade com a prefeitura para que o município intensifique as

ações do programa.

Aproveitando a citação do PRA, o Sr. Zelidelino da Silva (conselheiro da

Secretaria de Agricultura) falou que o melhor tipo de recuperação de áreas

degradadas é com o plantio de mudas nativas. Complementando o que foi dito pelo

secretário de agricultura, o Sr. Cristovão Bezerra (técnico da SEMMA) falou que a

regeneração natural nessas regiões da Amazônia é muito rápida, que muitas vezes

apenas cercar e isolar a área já é suficiente para a recuperação.

Para finalizar, o Sr. José Carlos (secretário municipal de meio ambiente)

disse que irá buscar parcerias com órgãos que possam contribuir nas ações de meio

ambiente do município.

No Anexo VII é apresentada a Ata da reunião com a descrição mais

detalhada do evento.


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5.2. Atualização do Diagnóstico da Gestão Ambiental Municipal de Santa Maria

das Barreiras

Com base nas contribuições e sugestão realizadas pelos participantes

durante a plenária da reunião, foram atualizados alguns dados do Diagnóstico da

Gestão Ambiental do município de Santa Maria das Barreiras. Ressalta-se que as

informações apresentadas abaixo se diferem do conteúdo da apresentação (Anexo

VI), uma vez os dados relativos à gestão ambiental do município de Santa Maria das

Barreiras foram atualizados pelos participantes da reunião considerando a realidade

atual da SEMMA. As atualizações são apresentadas abaixo:

A SEMMA conta atualmente com 13 funcionários, e não 10, como apresentado

no diagnóstico, sendo estes: 2 técnicos agropecuários, 3 gestores ambientais,

1 pedagogo, 1 engenheiro agrônomo, 1 engenheiro florestal, 3 de nível médio,

1 com ensino fundamental incompleto e 1 com ensino superior que não

declarou o curso.

A seguir são apresentadas as sugestões de aprimoramento para melhoria

da gestão ambiental em Santa Maria das Barreiras propostas pelo público presente:

Equipe Técnica da Secretaria

Além de um profissional da área socioeconômica devem ser incluídos no

corpo técnico da SEMMA um biólogo e um pedagogo.

Estrutura e Equipamentos

É necessária a aquisição de mais veículos para auxiliar na fiscalização e

monitoramento.

É necessário que a SEMMA busque a melhoria do sinal da internet. Além

disso, a SEMMA articular junto as operadoras de telefonia a destruição de sinal de

telefonia móvel para o Distrito de Casa de Tábua.

Conselho Municipal de Meio Ambiente

O CMMA deve ser paritário e realizar reuniões periódicas;

Grupo de Combate ao Desmatamento


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Além da formalização do grupo por meio de decreto municipal os atuais membros

devem se reunir para discutir a inserção de novos membros.

Articulações Institucionais

A SEMMA deve buscar parcerias com órgãos que possam contribuir nas ações de

meio ambiente do município;

Fiscalização

A SEMMA deve monitorar e fiscalizar pulverização aérea na lavoura do município.

Além disso é preciso que a SEMMA monitore as licenças emitidas para limpeza de

pastagem dentro de áreas de cerrado.

Instrumentos para o Controle do Desmatamento

Faz-se necessária a criação de uma Unidade de Conservação municipal.

As demais recomendações foram validadas pelos participantes da reunião.


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6. ENCAMINHAMENTOS

A partir da contribuição e participação dos atores de interesse, foi possível

elencar os principais encaminhamentos a serem observados, conforme descrito a

seguir:

A Floram deverá encaminhar para à SEMMA o conteúdo da apresentação da

presente reunião;

A Floram deverá encaminhar para a SEMMA o Termo de Compromisso

assinado por instituições que se comprometeram a fazer parte do Grupo de

Combate ao Desmatamento;

A SEMMA deverá realizar uma reunião para discutir a inserção de novos

membros no Grupo de Combate ao Desmatamento;

A SEMMA deverá encaminhar para a Floram o quadro de funcionários;

A SEMMA deve buscar um sinal de internet melhor.

O CMMA deve ser paritário e realizar reuniões periódicas;

A SEMMA deve buscar parcerias com órgãos que possam contribuir nas ações

de meio ambiente do município;

A SEMMA deve monitorar e fiscalizar pulverização aérea na lavouras do

município;

A SEMMA monitore as licenças emitidas para limpeza de pastagem dentro de

áreas de cerrado.

Faz-se necessária a criação de uma Unidade de Conservação municipal.


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7. DIFICULDADES E ENTRAVES

Levando em consideração a necessidade de realização de diversas

reuniões ao longo da execução do contrato, além de outros serviços de campo, faz-

se necessário elencar algumas dificuldades que se destacaram no processo de

organização e realização da reunião de Apresentação do Diagnóstico da Gestão

Ambiental Municipal e do Plano de Monitoramento no município de Santa Maria das

Barreiras, na base local Redenção:

Dificuldade de contato com os conselheiros de meio ambiente, principalmente

porque no município não há cobertura de telefonia móvel e o serviço de internet

é precário.


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8. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Com a reunião participativa e a partir dos resultados obtidos no Diagnóstico

da Gestão Ambiental de Santa Maria das Barreiras foi possível levantar os principais

problemas relacionados à gestão ambiental municipal, bem como propor

recomendações de melhoria para este sistema.

Além das identificações dos problemas e proposições de melhorias à

execução prática da gestão ambiental, foi possível também na reunião validar o Plano

de Monitoramento. Esta etapa se caracteriza pelo acompanhamento do município

quanto ao atendimento dos compromissos assumidos para o combate e prevenção

do desmatamento, considerando os instrumentos de gestão no âmbito do PMV (Pacto,

PPCAD e Gestão Ambiental Municipal).

No evento, que contou com um público de 13 participantes que

representavam instituições governamentais e não governamentais com atuação no

município e possuem relação com a temática ambiental, observou-se que a SEMMA

carece de investimentos em equipamentos e na contratação/capacitação da equipe

técnica, de modo que a secretaria possa exercer sua competência de órgão

licenciador e fiscalizador. Ademais, verificou-se ainda, que a secretaria carece de

políticas voltadas à preservação/recuperação ambiental, bem como norma específica

que regulamente o Programa de Regularização Ambiental e a criação de Unidade de

Conservação municipal. Outra recomendação sugerida foi a necessidade de

regulamentação da destinação dos recursos do ICMS Verde para o fundo municipal

de meio ambiental, além de aprimorar e estabelecer redes de cooperação. Além das

recomendações supraditas, durante a reunião a plenária destacou a necessidade de

melhoria de sinal de internet na SEMMA. A Secretaria deve monitorar e fiscalizar a

pulverização aérea nas lavouras do município e monitoras as licenças emitidas para

limpeza de pastagem dentro de áreas de cerrado.

Além das adequações supracitadas, é necessário que o COMDUMA seja

paritário e que este tenha uma participação mais efetiva na gestão ambiental do

município, a partir do acompanhamento dos gastos dos recursos do fundo municipal

de meio ambiente com a gestão ambiental do município e da deliberação de

resoluções.


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9. RESPONSABILIDADE SOBRE O PRODUTO

A Floram Engenharia e Meio Ambiente, representada por seu Responsável

Legal e Coordenador Geral do Contrato 010/2015, Eng. Agr. Paulo Tarcísio Cassa

Louzada, pelo Coordenador Técnico do Contrato 005/2015, Biol. Augusto Luciani

Carvalho Braga e pela Coordenadora Setorial, Eng. Ftal. Samira Mahmud Kuwar,

declaram-se responsáveis pela elaboração do presente relatório e atestam a

veracidade e qualidade das informações ora apresentadas.

Paulo Tarcísio Cassa Louzada CREA 34.536/D Coordenador Geral Engenheiro Agrônomo

Augusto Luciani Carvalho Braga CRBio 44.253/04-D Coordenador Técnico

Samira Mahmud Kuwar CREA/RS 149889 Coordenadora Setorial


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ANEXOS

Anexo I – Protocolo de entrega dos convites;

Anexo II - Lista de presença do evento;

Anexo III - Lista de autorização para o uso de imagem;

Anexo IV - Relatório fotográfico do evento;

Anexo V - Ficha de avaliação do evento;

Anexo VI - Diagnóstico da gestão ambiental e do plano de monitoramento de Santa

Maria das Barreiras conforme apresentação de slides;

Anexo VII - Ata da reunião (Relato do evento);

relatório de reunião de apresentação do · 2017. 10. 4. · relatório de reunião de...

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