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RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2016 DIREÇÃO GERAL DE ENERGIA E GEOLOGIA

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RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2016

DIREÇÃO GERAL DE ENERGIA E GEOLOGIA

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Relatório de atividades 2016 Página 2

Índice

I - Nota Introdutória ............................................................................................................ 5

I.I. Direção de Serviços de Minas e Pedreiras ........................................................................... 7

I.II. Direção de Serviços de Recursos Hidrogeológicos e Geotérmicos ..................................... 8

I.III. Direção de Serviços de Energia Elétrica ........................................................................... 16

I.IV. Direção de Serviços de Combustíveis .............................................................................. 19

I.V. Direção de Serviços de Apoio e Gestão de Recursos ........................................................ 21

I.VI. Direção de Serviços de Relações Institucionais e de Mercado ........................................ 22

I.VII. Divisão de Estudos, Investigação e Renováveis .............................................................. 24

I.VIII. Direção de Serviços de Sustentabilidade Energética ..................................................... 26

I.IX. Direção de Serviços de Planeamento Energético e Estatística ........................................ 29

II. Autoavaliação ................................................................................................................ 38

II.I. Análise dos resultados alcançados e dos desvios, positivos e negativos, verificados de

acordo com o QUAR do serviço (concretização alcançada em 31 de Dezembro) .................. 38

II.I.I. Eficácia ......................................................................................................................... 39

II.I.I.I. Indicadores dos objetivos operacionais na categoria eficácia .............................. 40

II.I.II. Eficiência..................................................................................................................... 44

II.I.I.II. Indicadores dos objetivos operacionais na categoria eficiência .......................... 44

II.I.III. Qualidade .................................................................................................................. 45

II.I.I.II. Indicadores dos objetivos operacionais na categoria qualidade ......................... 45

II.II. Alterações QUAR 2016 ..................................................................................................... 46

II.III. Audição de dirigentes intermédios e demais trabalhadores na autoavaliação dos

serviços .................................................................................................................................... 46

II.IV. Avaliação do sistema de controlo interno (SCI) .............................................................. 51

II.V. Apreciação, por parte dos utilizadores, da quantidade e qualidade dos serviços

prestados, com especial relevo quando se trate de unidades prestadoras de serviços a

utilizadores externos ............................................................................................................... 53

II.VI. Comparação do desempenho de serviços idênticos, no plano nacional e internacional

que possam constituir padrão de comparação ....................................................................... 53

II.VII. Análise das causas de incumprimentos de ações ou projetos não executados ou com

resultados insuficientes no plano de atividades ..................................................................... 53

II.VII.I. Recursos financeiros ................................................................................................ 53

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II.VII.II. Recursos humanos .................................................................................................. 57

III. Balanço Social ............................................................................................................... 57

III.I. Formação .......................................................................................................................... 58

IV. Avaliação Final ............................................................................................................. 59

IV.I. Apreciação qualitativa e quantitativa dos resultados alcançados ................................... 59

IV.II. Menção proposta pelo dirigente máximo do serviço como resultado da autoavaliação,

de acordo com o nº1 do art. 18º da lei nº 66-B/2007, de 28 de Dezembro ........................... 59

IV.III. Conclusões prospetivas fazendo referência, nomeadamente, a um plano de melhoria a

implementar no ano seguinte. Baseado no Decreto-Lei n.º 183/96, de 27 de Setembro e na

Lei n.º 66-B/2007, de 28 de Dezembro. .................................................................................. 60

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Índice Gráficos

Gráfico 1 - Ponderação da eficácia, eficiência e qualidade aquando aprovação e avaliação do

QUAR2016 ................................................................................................................................... 38

Gráfico 2 - Objetivos operacionais que compõem a eficácia e sua ponderação aquando

aprovação e avaliação do QUAR2016 ......................................................................................... 39

Gráfico 3 - Objetivo operacional 1 – Promover fontes de energia renováveis (FER) ................. 40

Gráfico 4 - Objetivo operacional 2 – Promover a eficiência energética ..................................... 40

Gráfico 5 - Objetivo operacional 3 – Garantir a atualização e o enquadramento legislativo e

regulamentar na área da energia e dos recursos ....................................................................... 41

Gráfico 6 - Objetivo operacional 4 – Promover a cooperação internacional nos domínios da

energia e dos recursos geológicos .............................................................................................. 41

Gráfico 7 - Objetivo operacional 5 – Promover os recursos geológicos ..................................... 42

Gráfico 8 - Objetivo operacional 6 – Assegurar ações de acompanhamento, fiscalização e

vistoria ......................................................................................................................................... 42

Gráfico 9 - Objetivo operacional 7 – Desenvolver ações de investigação e desenvolvimento .. 43

Gráfico 10 - Objetivo operacional que compõe a eficiência e sua ponderação aquando

aprovação e avaliação do QUAR2016 ......................................................................................... 44

Gráfico 11 - Objetivo operacional 8 – Melhorar a produção, difusão e acesso à informação ... 44

Gráfico 12 - Objetivo operacional que compõe a qualidade e sua ponderação aquando

aprovação e avaliação do QUAR2016 ......................................................................................... 45

Gráfico 13 - Objetivo operacional 9 – Desenvolver mecanismos de monitorização, avaliação e

melhoria ...................................................................................................................................... 45

Gráfico 14 - Resultado do inquérito de satisfação aos colaboradores ....................................... 47

Gráfico 15 - Resultado do inquérito de satisfação por grupos ................................................... 49

Gráfico 16 - Orçamento Inicial, ajustado e pagamentos efetuados em 2016 ............................ 53

Gráfico 17 - Orçamento DGEG 2016 ........................................................................................... 54

Gráfico 18 - Peso em % de cada uma das componentes da despesa ......................................... 55

Gráfico 19 - Formação realizada segundo género e categoria profissional ................................ 58

Gráfico 20 - Comparação em percentagem do peso das categorias aquando do planeamento e

realização .................................................................................................................................... 59

Índice Tabelas

Tabela 1 - Distribuição dos níveis de satisfação (escala de 1 a 5), por grupos (%) ..................... 48

Tabela 2 – Orçamento funcional da DGEG nas diferentes fontes de financiamento e rúbricas 56

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I - NOTA INTRODUTÓRIA

A Direção Geral de Energia e Geologia tem sido alvo de sucessivas reestruturações nos últimos anos,

com reflexos nas atividades transversais ao nível da prestação centralizada de serviços (PCS). Estas

alterações tiveram origem na mudança ocorrida pela integração da Direção Geral de Energia e Geologia

na Secretaria Geral do Ministério do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia, fruto da alteração

legislativa ocorrida, no ano de 2013, no decorrer do XIX Governo Constitucional, tendo em 2015, com a

formação do XX Governo Constitucional regressado, os serviços partilhados, à Secretaria Geral do

Ministério da Economia. Salienta-se que acrescendo ainda o facto da integração das competências das

antigas Direções Regionais de Economia (DRE) e do Laboratório Nacional de Energia e Geologia, que veio

determinar alguma perturbação e um aumento significativo do volume de trabalho. Todas as alterações

referenciadas implicaram profundas mudanças físicas de pessoas e equipamentos, de modo a organizar

convenientemente os novos serviços, o que foi feito com os recursos disponíveis e com reduzidos

impactos.

A demora na publicação da Portaria que definiu o tipo de organização interna desta Direção Geral

(portaria nº 62-A/2015, publicada a 3 de março de 2015) e a espera da nomeação da nova equipa

dirigente para a DGEG, inviabilizaram a elaboração de documentos estratégicos em 2015.

Em 2016 deu-se continuidade à estabilização do funcionamento interno, bem como à criação das

condições adequadas para o normal exercício das atribuições e novas competências.

Em 2016 desenvolveu-se um conjunto de atividades no âmbito da missão, contribuindo assim para a

conceção, promoção e avaliação das políticas relacionadas com a energia e a geologia, tendo como

objetivo o desenvolvimento sustentável e a segurança no abastecimento, dentro das atribuições

definidas no DL nº 130/2014 de 29 de agosto e numa estratégia articulada com a política preconizada

pelo XXI Governo Constitucional.

Do ponto de vista financeiro, o orçamento disponível da DGEG, em 2016 foi de 15.924.670€, sendo um

importante componente, deste valor, destinada a suprir os custos relacionados com os recursos

humanos.

Apesar dos condicionalismos assinalados, os resultados que se apresentam neste relatório de Atividades

são positivos, pois a DGEG assumiu o risco e a ambição de procurar atingir as metas que tinham sido

preconizadas conseguindo atingir os objetivos.

No ponto seguinte, estão descritas as principais atividades desenvolvidas pela DGEG durante o ano de

2016, ficando-se, assim, com uma ideia mais precisa do trabalho realizado ao longo do ano.

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A Direção Geral de Energia e Geologia é um serviço central da administração direta do estado dotado de

autonomia administrativa. Organiza-se internamente de acordo com um modelo de estrutura

hierarquizada, conforme a portaria nº 62-A/2015, publicada a 3 de março de 2015.

As áreas comuns – Recursos Humanos, formação e aperfeiçoamento, financeira, patrimonial e

administrativa, negociação e aquisição de bens e serviços, contencioso, documentação e informação,

comunicação e relações públicas, inovação, modernização e política de qualidade, tecnologias de

informação e comunicação - estão concentradas na Secretária-geral do Ministério da Economia. Desta

forma, as referidas áreas são objeto de responsabilidade partilhada entre esta Direção geral e a

Secretária-geral, através da Prestação Centralizada de serviços.

A 31 de dezembro de 2016, a DGEG contava com 226 funcionários, para desenvolver as suas atividades,

pelo que, foi dada continuidade à estabilização do funcionamento interno e à criação de condições para

o normal exercício das acrescidas atribuições e competências. Em 2016 desenvolveu-se um conjunto de

atividades no âmbito da missão, contribuindo assim, para o desenvolvimento das políticas publicas

relacionadas com a energia e a geologia e respetivo enquadramento legislativo e regulamentar, na

valorização dos recursos endógenos relacionados, nos licenciamentos atempados de infraestruturas, na

produção e reporte de informação estatística, em ações de fiscalização, na investigação e avaliação de

novas tecnologias energéticas e no apoio à tutela a nível da representação e apoio à intervenção

nacional.

A DGEG tem como missão contribuir para a conceção, promoção e avaliação das políticas relativas à

energia e aos recursos geológicos, numa ótica de desenvolvimento sustentável e de garantia da

segurança do abastecimento. A Visão da DGEG tem sido a referência da excelência nas áreas da energia

e dos recursos geológicos, de modo a ser reconhecida pela sua inquestionável competência técnica e

irrepreensível atuação nestas áreas, procurando ajustar a busca contínua da excelência operacional às

solicitações que lhe são dirigidas.

São várias as atribuições da DGEG e que se encontram descritas no decreto-lei nº 130/2014 de 29 de

Agosto, de onde se destacam:

Contribuir para a definição, realização e avaliação da execução das políticas energéticas e de

identificação e exploração dos recursos geológicos, visando a sua valorização e utilização

apropriada e acompanhando o funcionamento dos respetivos mercados, empresas e produtos;

Promover e participar na elaboração do enquadramento legislativo e regulamentar adequado

ao desenvolvimento dos sistemas, processos e equipamentos ligados à produção, transporte,

distribuição e utilização da energia, em particular visando a segurança do

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abastecimento, diversificação das fontes energéticas, a eficiência energética e a preservação do

ambiente;

Promover e participar na elaboração do enquadramento legislativo e regulamentar, relativo ao

desenvolvimento das políticas e medidas para a prospeção, aproveitamento, proteção e

valorização dos recursos geológicos e o respetivo contexto empresarial e contratual;

Apoiar a participação do Ministério da Economia no domínio comunitário e internacional, na

área da energia e dos recursos geológicos, bem como, promover a transposição de diretivas

comunitárias e acompanhar a implementação das mesmas;

Proceder a ações de fiscalização nos domínios da energia e recursos geológicos, nos termos da

legislação aplicável aos respetivos sectores;

Acompanhar a evolução do mercado interno de energia, do Mercado Ibérico de eletricidade, do

Mercado Ibérico do gás natural e de outros mercados regionais de energia, na ótica da

eficiência da competitividade e da segurança de abastecimento;

Monitorizar o cumprimento das obrigações nacionais e internacionais relativas à constituição e

manutenção de reservas de gás natural;

Exercer as funções de autoridade nacional responsável pela facilitação e coordenação do

procedimento de concessão de licenças para projetos de interesse comum, no âmbito do

Regulamento (EU) nº347/2013, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 17 de abril de 2013;

Exercer as competências de entidade coordenadora nos termos da legislação aplicável ao

exercício da atividade industrial no domínio da instalação e exploração de estabelecimentos

industriais dos sectores da energia e dos recursos geológicos;

Acompanhar e fiscalizar a execução e o cumprimento das obrigações das concessionárias e das

licenciadas no âmbito dos contratos de concessão e licenças dos serviços de receção,

armazenamento e regaseificação de Gás Natural Liquefeito, de armazenamento subterrâneo de

gás natural, de transporte e de distribuição de gás natural, bem como no âmbito dos contratos

de concessão dos serviços públicos de transporte e de distribuição de eletricidade,

promovendo as ações que permitam assegurar o acesso às redes, a garantia de serviço publico,

a qualidade de serviço e a segurança de abastecimento.

Relativamente às atividades realizadas pelas diferentes Direções de serviço, podemos elencar da

seguinte forma:

I.I. Direção de Serviços de Minas e Pedreiras

Durante o ano de 2016, as atividades da Direção de Serviços de Minas e Pedreiras (DSMP), reportaram-

se ao enquadramento legislativo e regulamentar das minas e pedreiras sendo de relevar a atribuição de

direitos de bens do domínio público por contratos administrativos (minas) e as licenças de pesquisa e

exploração de bens do domínio privado (pedreiras), o acompanhamento e a fiscalização das atividades

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de minas e pedreiras, bem como ações tendentes à promoção dos recursos geológicos quer a nível

nacional, quer a nível internacional, que são levadas a cabo no âmbito das 5 divisões da DSMP.

Entre as diversas atividades desenvolvidas, destacam-se a participação em Reuniões da UE, a

participação em projetos H2020, a Instrução, a publicitação, a análise e a concertação de reclamações, a

negociação com vista à celebração de contratos, propostas de aprovação ou indeferimento dos pedidos

de contratos de prospeção e pesquisas de depósitos minerais e dos pedidos de contratos de concessão

de depósitos minerais bem como dos respetivos pedidos de prorrogação, análise dos planos de lavra e

sequentes programas de trabalho e relatórios semestrais ou anuais dos trabalhos desenvolvidos para

verificação dos contratos, fiscalização e acompanhamento das atividades de prospeção e pesquisa bem

como, de exploração nas áreas “concessionadas”, acompanhamento da Comissão de Avaliação dos EIA

dos projetos mineiros.

Relativamente às pedreiras, destacam-se as licenças de pesquisa e exploração, outros atos

administrativos nomeadamente fusões, transmissões, resíduos, explosivos e suspensões, a análise dos

planos de lavra e sequentes programas de trabalho e relatórios, a fiscalização e acompanhamento das

atividades de pesquisa bem como de exploração nas áreas licenciadas, licenciamentos e outros atos

administrativos bem como a participação em PDM’s e outros Planos Territoriais.

I.II. Direção de Serviços de Recursos Hidrogeológicos e Geotérmicos

As atividades mais relevantes desenvolvidas pela Direção de Serviços de Recursos Hidrogeológicos e

Geotérmicos (DSRHG) estão organizadas em seis vertentes principais: Regulamentação;

acompanhamento do cumprimento dos contratos de concessão de exploração (águas minerais naturais

e recursos geotérmicos); prospeção e pesquisa de águas minerais naturais (incluindo atribuições diretas

de concessão); acompanhamento das licenças de exploração de água de nascente; proteção e

salvaguarda dos recursos; controlo analítico das águas minerais naturais e de nascente. No entanto,

durante o ano de 2016, a DSRHG desenvolveu ainda outras atividades, sendo de referir, a planificação

do arranque das novas competências oriundas das extintas DREs, no que se refere às oficinas de

engarrafamento, tendo em vista o acompanhamento da atividade industrial, a estatística relativa ao

engarrafamento, ao termalismo e à geotermia, as ações de promoção dos sectores do engarrafamento e

do termalismo, a adoção de novo procedimento associado ao portal SIRJUE (Sistema de Informação de

Regime Jurídico da Urbanização e Edificação), que permitiu que o processamento de todos os processos

direcionados para a DSRHG passassem a ser tratados exclusivamente através do portal, o que veio

contribuir para a desmaterialização dos mesmos e para que a DGEG começasse a utilizar as diferentes

potencialidades do portal e a preparação do arranque do projeto Hidrogenoma no âmbito dos projetos

POSEUR.

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Seguidamente elenca-se em pormenor as atividades da DSRHG:

Com a publicação da Lei n.º 54/2015, de 22 de junho, que regulamenta o sector dos recursos geológicos,

a DSRHG colaborou na elaboração da regulamentação sectorial da área da sua competência, a saber:

- Águas minerais naturais;

- Recursos geotérmicos;

- Águas minero-industriais;

- Águas de nascente.

A DSRHG voltou a propor superiormente a regulamentação do sector da geotermia superficial, com o

objetivo de estabelecer um regime jurídico aplicável ao aproveitamento da energia geotérmica, para

efeitos de climatização, produção de águas quentes sanitárias e produção de energia elétrica, por se

considerar que existe um vazio legal.

O aproveitamento da energia geotérmica pode ser obtido através: (i) da exploração dos recursos

geotérmicos; (ii) da utilização de Bombas de Calor Geotérmicas.

Face à necessidade de melhor conhecimento dos recursos hidrogeológicos, procedeu-se à revisão do

despacho nº 4859/2015, de 11 de maio, com a inclusão de novos parâmetros.

Na componente orgânica, e tendo em consideração a proposta da Comissão Europeia, de “Guia de

Orientação Técnica para a Conformidade da Água Mineral Natural, para as Autoridades Competentes e

Operadores de Mercado da Alimentação”, e como forma de dar indicações importantes de eventuais

contaminações ou de interferências das águas de circulação profunda com as águas superficiais, foram

incluídos os parâmetros Trihalometanos e Compostos Orgânicos Voláteis.

Foram igualmente incluídos novos parâmetros radiológicos (Trítio) e Químicos (Arsénio III e Arsénio V)

Tendo em consideração que o controlo analítico efetuado às águas minerais naturais e às águas de

nascente encontra-se completamente desmaterializado, através de uma ferramenta informática de

reporte das análises, houve a necessidade de tornar explícito que os boletins analíticos têm de ser

emitidos em formato digital, com assinatura eletrónica.

A DSRHG dinamizou a criação de um Grupo de Trabalho com vista à inclusão dos parâmetros Legionella

Pneumófila e Legionella spp não pneumófila, no âmbito da Portaria nº 1220/2000, que define o que se

considera água bacteriologicamente própria, nos estabelecimentos termais.

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Este grupo de trabalho inclui a DGEG, representada pela DSRHG, a Direção Geral da Saúde, a ARS Norte

e os laboratórios do Instituto Ricardo Jorge (INSA) do Porto e do Instituto Superior Técnico de Lisboa (LA

IST), e debruçou-se, essencialmente, sobre os métodos de determinação desses parâmetros,

nomeadamente o método de cultura e o método PCR.

Pelo despacho conjunto n.º 14412/2016 foi criado o Grupo de Trabalho interministerial, para

identificação dos constrangimentos e instrumentos que contribuam para dinamizar a atividade termal,

bem como para avaliação do impacto económico-financeiro da atividade e estudo sobre a despesa em

cuidados de saúde nos utentes que utilizam as termas.

Este grupo de trabalho inclui a DGEG, representada pela DSRHG.

O Plano de Exploração é o instrumento legal que mostra a forma como o recurso está a ser explorado. A

DSRHG analisou os seguintes pedidos de revisão de planos de exploração:

- HM003 Fonte Santa de Almeida – Retirada da captação FS2 do plano de exploração;

- HM006 Caldas de Monchique – Alteração da época termal;

- HM021 Caldas de Carlão, apresentou 3 alterações ao Plano de Exploração:

- Reconhecimento da água das captações AM1 e AM2 como sendo do tipo Caldas de Carlão;

- Retirada e cimentação da captação Nascente do Banho (recusado);

- Passagem a reserva das captações Nascente do Banho e AM1;

- HM028 - Pedras Salgadas – Reconhecimento da água das captações PS26 e PS27 como sendo do tipo

Pedras Salgadas;

- HM053 Longroiva – Alargamento da utilização do recurso geotérmico.

Os perímetros de proteção fixam áreas de proteção e salvaguarda dos recursos, constituindo, nessas

áreas, servidões administrativas.

A DSRHG propôs a fixação ou a revisão de 12 perímetros de proteção:

No âmbito da celebração de adendas aos contratos de concessão, a DSRHG preparou 6 adendas aos

contratos de concessão:

A DSRHG iniciou igualmente a negociação de adendas para revisão de algumas cláusulas contratuais

com as Águas Santas do Vimeiro (HM058) e com as Termas Salgadas da Batalha (HM065).

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A DSRHG reuniu com os Diretores Técnicos e com os concessionários de 19 concessões, tendo em vista a

resolução de problemas detetados na exploração do recurso.

Relacionado com o acompanhamento do cumprimento dos contratos de concessão de exploração de

águas minerais naturais, há ainda a registar as seguintes situações que tiveram intervenção da DSRHG:

- Análise dos relatórios de atividade das concessões de água mineral natural;

- Rescisão do contrato de concessão de Águas de Sandim (HM039);

- Processo de contraordenação contra o concessionário do Luso (HM007), por incumprimento

contratual;

- Proposta de nomeação de novo Diretor Técnico da concessão Luso (HM007);

- Delimitação de estância termal de S. Pedro do Sul;

- Pedido de suspensão de atividade das Termas da Piedade (HM034);

- Pedido de suspensão de atividade das Termas da Piedade HM042 – Termas de Monte Real (HM042);

- Pedido de transmissão contratual de Fonte Santa de Monfortinho (HM045);

- Pedido de transmissão contratual de Águas do Fastio (HM056);

Relativamente à autorização da realização de novos trabalhos de prospecção e pesquisa, na zona

intermédia do perímetro de proteção de concessões existentes, a DSRHG procedeu à tramitação dos

seguintes pedidos:

- Fonte Santa de Almeida (HM0003);

- Águas Bem Saúde (HM005).

Quanto a novos pedidos de prospeção e pesquisa, a DGEG procedeu à tramitação dos 6 pedidos, tendo

um deles sido recusado.

Em 2016 a DSRHG analisou 5 pedidos de atribuição direta de concessão:

Relativamente ao acompanhamento das licenças de exploração das águas de nascente, há a registar a

tramitação da revisão do sistema de captação da licença Aguarela do Mundo (93/NAS) e a caducidade

das licenças Serra Fontinha (95/NAS) e da Água do Brejinho (96/NAS).

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No que respeita à proteção e salvaguarda dos recursos hidrogeológicos, qualquer intervenção a

executar-se nas zonas dos perímetros de proteção fixados por Portaria carece da emissão de um parecer

da DGEG, tendo a DSRHG emitido os seguintes pareceres:

139 Pareceres relativos a edificações, solicitados por Câmaras Municipais no âmbito do RJUE;

42 Pareceres relativos a furos de abastecimento de água de consumo humano, solicitados pela

APA.

Anualmente, a DSRHG implementa um programa analítico para cada uma das captações que conste de

um Plano de Exploração (Águas Minerais Naturais) ou Sistema de Captação (Águas de Nascente). Cada

programa analítico inclui 2 a 4 análises físico-químicas e 24 a 52 análises bacteriológicas.

Na DSRHG o processo de controlo analítico das captações encontra-se totalmente desmaterializado,

sendo que a cada boletim analítico corresponde um formulário que tem de ser preenchido pelo

concessionário de exploração de águas minerais naturais ou pelo detentor de licença de exploração de

águas de nascente, anexando o respetivo boletim analítico com assinatura eletrónica.

Em 2016, a DSRHG validou no portal das análises cerca de 6000 boletins analíticos correspondentes a

análises bacteriológicas e 250 boletins analíticos correspondentes a análises físico-químicas (resumidas

e completas, nos termos do disposto no Despacho 14413/2016, de 29 de novembro).

Com base nos dados analíticos, a DSRHG efetua o acompanhamento da qualidade dos recursos

Hidrogeológicos, quer ao nível bacteriológico quer ao nível da manutenção das características

físico-químicas da água.

O tratamento dos dados analíticos é efetuado recorrendo a um software específico, denominado

Aquachem, que permite a tradução gráfica da informação, a realização de estatísticas e a elaboração de

diagramas diversos. Esta ferramenta constitui um meio de apoio à tomada de decisão no processo de

gestão das águas minerais, ao permitir avaliar a sua qualidade, evolução e estabilidade físico-química.

O Estudo do Microbismo Natural das Águas Minerais Naturais, denominado HIDROGENOMA – projeto

POSEUR-03-2215-FC-000001, visa o aprofundamento do conhecimento da água mineral natural, pela

identificação da biodiversidade microbiana e quantificação comparativa das comunidades presentes nas

águas minerais em estudo, assim como, as relações de interação dessa comunidade com o meio

geológico onde se inserem, de forma a evidenciar propriedades que potenciarão um melhor

conhecimento e valorização deste recurso natural do domínio público.

Portugal será pioneiro ao ter um estudo que contemple o estudo do microbismo natural de todas as

águas minerais naturais, numa dupla vertente – aumento do conhecimento dos sistemas de circulação

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subterrâneos das águas minerais naturais e numa vertente de valorização da exploração sustentada das

águas minerais naturais.

Tendo em consideração os montantes associados ao projeto, a DSRHG procedeu, juntamente com a

Secretaria Geral do Ministério da Economia (inicialmente com a SG do MAOTE), ao lançamento de um

concurso público internacional, tendo para o efeito preparado as respetivas peças concursais, bem

como, toda a tramitação do concurso até ao seu encerramento.

Durante o ano de 2016 foram submetidos para publicação um artigo e um capítulo de livro, de acordo

com as seguintes referências bibliográficas, respetivamente:

Maria João Batista, Carla Lourenço, Clemens Reiman, Manfred Birke, Alecos Demetriedes and

EGG Team - European and portuguese bottled water used for groundwater characterization.

2nd International Interdisciplinary Conference on Mineral Waters.

Lourenço, C. (2016) - Classificação das Águas Minerais Naturais e de Nascente Engarrafadas na

Região Norte. ISCIA, 2014 (em impressão).

De igual forma, a DSRHG propôs ao Diretor Geral a elaboração de um folheto informativo sobre

Geotermia, onde se aborda o potencial geotérmico de Portugal continental, as várias tecnologias de

aproveitamento deste recurso, bem como a legislação aplicável à sua utilização. O mesmo foi elaborado,

tendo tido a colaboração da DSEE e da DEIR.

A organização da Cimeira Internacional PIMBIS, que teve lugar de 12 a 14 de abril de 2016, esteve a

cargo dos serviços competentes da DGEG (DSMP, DSEF-RG, DSRHG e DSRIM) e da empresa de eventos,

Valiant Business Media.

A DSRHG foi responsável pela programação do Painel 4, vocacionado para os recursos hidrogeológicos e

geotérmicos, onde foi apresentada a seguinte comunicação: Carla Lourenço (2016) - Geothermal

resources, natural mineral and spring waters: an overview.

Também organizou a visita de campo às Termas de S. Pedro do Sul e à oficina de engarrafamento de

Caldas de Penacova).

A DSRHG elaborou as estatísticas de 2015 dos seguintes sectores:

Engarrafamento - com informação relativa ao engarrafamento e exportação de águas minerais

naturais e de águas de nascente;

Termalismo - com dados relativos à frequência termal;

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Relatório de atividades 2016 Página 14

Aproveitamento geotérmico - com informação relativa à temperatura da água à saída da

captação, a energia disponível, percentagem da energia utilizada e o tipo de utilização do fluido

geotérmico.

Tendo em conta as novas competências que transitaram para a DSRHG, relativas às oficinas de

engarrafamento, durante o ano de 2016 foi efetuada uma análise dos respetivos processos bem como a

planificação das vistorias a realizar às mesmas, no 1º semestre de 2017.

Foi dado seguimento ao pedido de regularização de estabelecimento industrial da água mineral natural

de São Silvestre (HM054).

A DSRHG efetuou o acompanhamento da monitorização on-line das captações das 14 concessões que

aderiram a este projeto-piloto. Este acompanhamento passa por assegurar a receção de todos os

relatórios diários de cada uma das captações monitorizadas, com dados referentes a temperatura da

água, temperatura ambiente, caudal, condutividade, pH e pressões.

No âmbito do Memorando de Entendimento sobre cooperação no domínio da Energia e dos Recursos

Minerais (MdE), entre o Ministério do Ambiente Ordenamento do Território e Energia da República

Portuguesa e o Ministério da Energia e dos Recursos Minerais da República da Indonésia, assinado em

Lisboa, a 19 de setembro de 2014, foram estabelecidas as bases de cooperação no domínio de energia e

dos recursos minerais;

O MdE prevê a criação de um Grupo de Trabalho (GT) constituído por representantes da Agência de

Educação e Formação de Energia e Recursos Minerais (ETAEMR), pelo Signatário Indonésio, e por

representantes da Direção Geral de Energia e Geologia (DGEG) pelo Signatário Português, onde a DSRHG

fez parte no que concerne aos recursos geotérmicos.

O PNCPI para o período 2015-2017 foi elaborado pela Direção-Geral de Alimentação e Veterinária

(DGAV) de acordo com o estipulado no Decreto Regulamentar n.º 31/2012 de 13 de março, dando

cumprimento ao estabelecido no artigo 41 do Regulamento Comunitário 882/2004 do Parlamento

europeu e do Conselho de 29 de abril 2004, “ …cada estado Membro deverá preparar um único plano

nacional de controlo plurianual integrado…” respeitante aos controlos oficiais efetuados para garantir a

verificação do cumprimento da legislação em vigor.

De uma forma genérica, o PNCPI define, para além dos objetivos estratégicos que se pretendem atingir,

a estrutura nacional de controlo através da identificação de todos os intervenientes e respetivas

competências e responsabilidades, formas de articulação e metodologias de controlo no âmbito da

legislação alimentar.

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Relatório de atividades 2016 Página 15

O PNCPI reúne informação sobre as atividades de controlo que se desenvolvem ao longo das diversas

fases da cadeia alimentar dos controlos realizados no âmbito dos sistemas da seguranças alimentar, da

sanidade, bem-estar, alimentação animal e fitossanidade, bem como sobre todas as autoridades

competentes na matéria.

A DSRHG, como entidade competente para o controlo das águas minerais naturais e das águas de

nascente (que sob o ponto de vista do consumo são considerados produtos alimentares), participou na

revisão do PNCPI de 2015-2017, com a inclusão de um capítulo referente ao controlo das águas minerais

naturais e de nascente “à boca da captação”, bem como elaborou o respetivo relatório referente aos

controlos efetuados no ano de 2015.

Participação nas seguintes reuniões da CNER, onde a DGEG se encontra representada pela DSMP, sendo

a DSRHG nomeada suplente:

- 5 De maio, onde se realizou um exercício intitulado RadiEx 2016, onde todas as entidades participam e

debatem as questões à volta de uma mesa, com o objetivo de melhorar os sistemas de resposta a

emergências nucleares. Participaram todas as entidades ligadas ao procedimento de emergência em

acidentes radiológicos: ANPC, APA, IST, DGS, DGEG, COMRSIN, INEM, DGAV, IPMA, GPP, Exército, Força

Aérea, Marinha, GNR, PJ. O cenário do exercício foi um problema no funcionamento das bombas dos

dois sistemas de refrigeração do reator Almaraz 1 detetado a 30.05.2016 na Central Nuclear de Almaraz

em Espanha.

- 16 De dezembro, 11.ª sessão plenária da CNER.

Ainda no âmbito da QNER, a DSRHG participou na organização e participou no exercício TerinEx2016,

realizado em 12/10/2016 na zona da Urgeiriça, na qualidade de observador.

A DGEG está representada pela DSRHG na Comissão de Avaliação Técnica (CAT), criada pelo D.L. nº

142/2004, de 11 de junho, com vista à definição da estrutura base de um protocolo de investigação para

a qualificação de novas indicações terapêuticas de uma água mineral natural, presidida pela Direção

Geral da Saúde (desde 2010).

A DSRHG representa a DGEG na comissão sectorial para a água CS/04, no âmbito do Sistema Português

da Qualidade, que reúne mensalmente e que tem por objetivo, entre outros, analisar, promover e

dinamizar as várias componentes que afetam a qualidade da água ao nível de processos, sistemas,

serviços e produtos, realizando ações de divulgação e sensibilização. Neste âmbito, durante o ano de

2016, esta comissão setorial organizou e realizou o “Seminário de prevenção e controlo de Legionella

nos sistemas de água”, que se realizou na Vila do Luso, em 11 de novembro de 2016. Ainda em 2016

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Relatório de atividades 2016 Página 16

deu-se início ao processo de organização do seminário sobre construção, exploração e selagem de

captações de águas subterrâneas, que se realizou já durante o ano de 2017.

Foi ainda organizada e realizada uma visita técnica à oficina de engarrafamento da água mineral de

Luso, que ocorreu em 29 de junho de 2016, onde foi possível observar as diferentes fases do processo

de captação e engarrafamento da água de Luso, assim como, o sistema de controlo de qualidade e

analítico implementado.

No âmbito da promoção dos sectores do engarrafamento e do termalismo, a DSRHG esteve em

contacto, ao longo do ano, com as associações do sector – Associação das Termas de Portugal e a

Associação Portuguesa dos Industriais de Águas Minerais Naturais e de Nascente.

A DSRHG acompanhou a elaboração do projeto de aproveitamento geotérmico do empreendimento

turístico Quinta da Ombria, em Loulé, que prevê a instalação de bombas de calor geotérmicas para

acolher as necessidades de AQS e de climatização de alguns espaços.

No âmbito da instalação de um parque eólico situado nas zonas dos perímetros de proteção das águas

minerais naturais do Luso e de Penacova, a DSRHG teve reuniões com a EDP Renováveis para se abordar

a metodologia da obra e eventuais condicionantes a serem impostos no âmbito da defesa e salvaguarda

dos recursos hidrominerais.

De igual forma promoveu a realização de reuniões de obra entre os promotores e os diretores técnicos

das concessões.

No âmbito da Coligação para o Crescimento Verde, órgão consultivo que tem por missão aconselhar o

Governo no âmbito da execução do Compromisso para o Crescimento Verde e das políticas de fomento

do crescimento verde, a DSRHG participou, em 2016, na área temática resíduos no grupo de trabalho

constituído para o efeito.

I.III. Direção de Serviços de Energia Elétrica

A Direção de Serviços de Energia Elétrica (DSEE) é a unidade orgânica da Direção Geral de Energia e

Geologia que, nos termos do DL n.º 130/2014, tem as competências relacionadas com o licenciamento

de instalações elétricas e instalações de elevação, de profissões e entidades regulamentadas.

Com esse propósito cabe-lhe, na dimensão nacional e internacional, promover e participar na

elaboração do enquadramento legislativo e regulamentar adequado ao desenvolvimento dos sistemas,

processos e equipamentos ligados à produção, transporte, distribuição, armazenamento e utilização de

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Relatório de atividades 2016 Página 17

energia elétrica, bem como assegurar os respetivos processos de licenciamento para garantir a respetiva

segurança e qualidade das instalações elétricas.

De acordo com a Portaria n.º 62-E/2015, a DSEE organiza-se em 6 divisões orgânicas: 5 divisões por

região NUT II com competências de licenciamento e fiscalização (DIENorte, DIECentro, DIECS-Algarve,

DIECS-Alentejo e DLF) e uma outra divisão, em Lisboa, com as competências e análise de

regulamentação e harmonização de procedimentos (DNS).

Sucintamente cabe à DLF, o licenciamento de instalações elétricas de serviço particular (tipo B- ligadas

em média tensão, tipo A- de socorro e segurança, produção em regime especial, etc.), de serviço público

(linhas da rede nacional de distribuição, postos de transformação) na zona de Lisboa e Vale do Tejo,

bem o licenciamento de instalações de produção em regime especial, em regime ordinário, linhas da

rede nacional de transporte, reconhecimento de profissões etc.

Às divisões locais cabem-lhes o licenciamento de instalações elétricas de serviço particular (tipo B-

ligadas em média tensão, tipo A- de socorro e segurança, bem como o reconhecimento das profissões

regulamentas, nomeadamente os técnicos de instalações elétricas de serviço particular, Dão ainda apoio

local a ações de acompanhamento, vistorias e fiscalização ao licenciamento às instalações do tipo PRE,

PRO, linhas da RNT, UP, elaboração de pareceres dos eventos excecionais solicitadas pela ERSE, etc.

À DNS cabe-lhe sucintamente o reconhecimento de algumas profissões regulamentadas,

nomeadamente no âmbito dos ascensores, participação na atividade normativa, elaboração de

pareceres.

É neste contexto que a DSEE presta o seu serviço, procedendo ao controlo da atividade do sector

elétrico (instalações e entidades), com vista à garantia da qualidade e segurança de um dos bens de

primeira necessidade: a energia elétrica.

Neste seguimento e durante o ano de 2016, as atividades mais relevantes da DSEE, nomeadamente o

licenciamento de serviço público e particular, foram as seguintes, sendo que foram consideradas as

instalações elétricas de serviço particular em dois blocos: produção e utilização.

Por um lado, na produção licenciam-se as instalações de produção em regime especial, em regime

ordinário, unidade de produção (pequena produção e autoconsumo), cogeração. Por outro lado, da

utilização, licenciam-se as instalações do tipo B (ligadas em média tensão) e do tipo A (geradores de

socorro e segurança), isto para além de eventos temporários, estaleiros de obras, por exemplo.

As instalações de serviço público incluem as rede elétricas de serviço publico, nomeadamente as linhas

elétricas da rede nacional distribuição (RND) em Baixa tensão, Média tensão e Alta tensão, rede nacional

de transporte (RNT).

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Relatório de atividades 2016 Página 18

Relativamente à entrada de pedidos de licenciamento de instalações elétricas, foram apresentados 3044

pedidos de licenciamento de serviço público e 2778 pedidos de licenciamento de serviço particular.

No que aos atos de aprovação de projetos diz respeito, para as instalações do serviço público incluem-se

os procedimentos de aprovação de projeto licença de estabelecimento. Em 2016, no total foram

aprovados 2 851 projetos de instalações.

Para o serviço particular, incluem-se os procedimentos de autorização preliminar de estabelecimento, e

aprovação de projeto de licença de estabelecimento. Em 2016, no total foram aprovados 1 418 projetos

de serviço particular.

Relativamente aos atos de vistoria de instalações elétricas, que se enquadram no processo de

licenciamento de instalações elétricas de serviço público e particular sendo a sua realização efetuada

a fim de ser autorizada a ligação à rede elétrica de serviço público e consequente emissão da licença de

exploração, foram realizadas em 2016, 1800 vistorias e revistorias a instalações elétricas de serviço

público, sendo que para o serviço particular foram realizadas 1277 vistorias e revistorias a instalações

elétricas.

Decorrente das suas competências, a DSEE desenvolveu um conjunto de ações de fiscalização,

nomeadamente no âmbito das unidades de produção distribuída e de segurança de instalações

hoteleiras. Neste indicador, incluímos ainda as fraudes de energia elétrica (DL n.º 328/90) e acidentes

que são reportados no âmbito do Decreto 26852/1936 (RLIE).

Em 2016 foram realizadas 343 ações de fiscalização a instalações elétricas de serviço público e

particular, decorrentes de reclamações, acidentes, e fiscalizações do SERUP.

Esta Direção de Serviços tem igualmente o reconhecimento de diversas entidades e profissionais do

sector elétrico, designadamente as relacionadas com o projeto, execução, exploração e inspeção de

instalações elétricas de serviço particular (Lei n.º 14/2015), com as dos operadores previstos para

mobilidade elétricas (DL n.º 90/214), dos operadores do sector elétrico (DL n.º 215-B/2012), as

entidades previstas para as instalações de elevação (Lei n.º 65/2013), e auditores de cogeração (Lei n.º

75/2015). Faz-se notar que, à exceção das profissões regulamentares de técnico responsável de

instalações elétricas de serviço particular, no âmbito do projeto, execução e exploração, todas as

restante inscrições são analisadas nos serviços de Lisboa.

Ainda no âmbito das competências que lhe estão cometidas, a DSEE acompanha reuniões de trabalho,

representações institucionais ou europeias como forma de acompanhar dossiers técnicos ou apoiar a

representação da DGEG.

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Relatório de atividades 2016 Página 19

Por fim, destaca-se a colaboração da DSEE com a ERSE nas atividades relacionadas com a classificação

de “Eventos Excecionais” ou de “Grande Impacto” na exploração das redes elétrica.

Aquela entidade, nos termos do Regulamento da Qualidade de Serviço (RQS), solicita parecer à DGEG no

âmbito das suas competências de entidade licenciadora. Em 2016, analisaram-se 376 eventos na rede

de distribuição e transporte.

I.IV. Direção de Serviços de Combustíveis

A Direção de Serviços de Combustíveis, (DSC) durante o ano de 2016, desenvolveu atividades bastante

diferenciadas, a nível nacional, comunitário e internacional, tendo interagido com outros serviços da

DGEG, com o Gabinete do Secretário de Estado da Energia, com a Direção-Geral de Atividades

Económicas, com a Autoridade Nacional de Proteção Civil, com o Ministério dos Negócios Estrangeiros,

com os serviços da Comissão Europeia e com a Agência Internacional de Energia, entre outros.

No cumprimento das principais competências da DSC foram realizadas 1630 ações no terreno, desde

ações de acompanhamento, de fiscalização e de vistoria.

No que se refere ao exercício da atividade das entidades e profissionais na área do gás foram registadas

e autorizadas:

7 Comercializadores de gás natural em regime livre;

83 Entidades instaladoras do Tipo A;

23 Entidades instaladoras do Tipo B;

101 Entidades instaladoras do Tipo A+B;

7 Entidades exploradoras de classe I;

8 Entidades exploradoras de classe II;

3 Entidades inspetoras de gás;

3 Entidades inspetoras de combustíveis;

539 Técnico de gás;

410 Instaladores de gás;

412 Instaladores de aparelhos;

3 Processos de contraordenação instaurados;

Na área do licenciamento de instalações de armazenamento, postos de abastecimento e redes e ramais

de distribuição de gás:

- 96 Editais publicitados;

- 98 Projetos aprovados;

- 146 Licenças de exploração/renovações LE/alvarás emitidas;

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- 142 Autorizações de exploração de redes GPL;

- 104 Certificados de inspeção emitidos;

- 471 Averbamentos;

- 529 Cancelamentos de processos/licenças/alvarás;

- 8 Participações em simulacros de incêndio;

- 1 Homologação de equipamentos e/ou processos de vitrificação.

Na área do gás natural:

- 6 Licenças de utilização privativas;

- 6 Licenças de exploração de postos de enchimento de gás natural veicular;

- 21 Projetos aprovados;

- 4 Participações em simulacros.

A DSC esteve envolvida, nos seguintes em diversos processos legislativos.

A DSC acompanhou de perto a implementação de várias diretivas e regulamentos comunitários, estando

envolvida na preparação de resposta a diversos processos de pré-contencioso ou de notificação de

incumprimento:

Diretivas em fase pré-contenciosa informal (EU PILOT):

Diretiva 2009/72/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 13 de julho de 2009, que estabelece

regras comuns para o mercado interno da eletricidade e que revoga a Diretiva 2003/54/CE, e Diretiva

2009/73/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 13 de julho de 2009, que estabelece regras

comuns para o mercado interno do gás natural e que revoga a Diretiva 2003/55/CE;

Diretivas em fase pré-contenciosa (Notificação de Incumprimento):

Diretiva 2009/72/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 13 de julho de 2009, que estabelece

regras comuns para o mercado interno de eletricidade e que revoga a Diretiva 2003/54/CE, e Diretiva

2009/73/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 13 de julho de 2009, que estabelece regras

comuns para o mercado interno de gás natural e que revoga a Diretiva 2003/55/CE;

Diretiva 2014/99/UE da Comissão, de 21 de outubro de 2014, que altera, tendo em vista a adaptação ao

progresso técnico, a Diretiva 2009/126/CE relativa à fase II da recuperação de vapores de gasolina

durante o reabastecimento de veículos a motor nas estações de serviço.

A DSC participa em várias Comissões Técnicas, bem como em vários seminários, colóquios e outras

ações similares, tendo enviado contributos para diversos dossiês técnicos, nomeadamente para os

Conselhos Europeus da UE, Conselhos de Ministros de Energia da UE, reuniões informais de ministros da

Energia, Grupo Energia, bem como tópicos para intervenções do Secretário de Estado da Energia e do

Diretor-Geral de Energia e Geologia.

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Relatório de atividades 2016 Página 21

Ao nível da participação da DGEG nos grupos de trabalho e comités da Comissão Europeia, e no que

respeita aos trabalhos especializados em matéria de gás natural, GPL canalizado, petróleo bruto e

produtos de petróleo, a DSC preparou contributos técnicos para diversas reuniões assegurando, sempre

que possível, a representação nacional em diversas organizações comunitárias e internacionais:

No período em referência, a DSC participou em várias missões no estrangeiro, sendo que também

enviou contributos para diversos dossiês técnicos, nomeadamente para as reuniões do Standing Group

on Emergency Questions/ Standing Group on Oil Markets (SEQ/SOM) da Agência Internacional de

Energia (AIE) e da União para o Mediterrâneo, designadamente da Plataforma do Gás, tendo ainda

preparado contributos técnicos para diversas reuniões assegurando sempre que possível, a

representação nacional em organizações internacionais.

I.V. Direção de Serviços de Apoio e Gestão de Recursos

As principais atividades desenvolvidas pela Direção de Serviços de Apoio e Gestão de Recursos (DSAGR),

durante o ano de 2016 assentaram em ser o Interlocutor com todos os núcleos no que concerne à

gestão de edifícios, viaturas, património, economato, parte financeira, contratação, recursos humanos e

formação e também interlocutor principal com a Secretaria Geral da Economia (SGE) para todas as áreas

abrangidas pela figura da prestação centralizada de serviços (PCS), nomeadamente orçamental,

contabilística, pessoal, economato, formação e apoio das várias unidades orgânicas da DGEG nos

procedimentos transversais relativos às matérias da sua competência.

Destacam-se as atividades que a DSAGR desenvolveu em articulação com a SGE, e que foram elas:

A elaboração da proposta de orçamento da DGEG para o ano de 2017, a elaboração dos Contratos de

aquisição de bens e serviços relativos às instalações de Lisboa, bem como nos núcleos, a abertura de 28

concursos para dirigentes intermédios de 1º e 2º grau, tendo concluído 15 concursos com preparação

dos despachos de designação em comissão de serviço e respetiva publicação em Diário da República, o

recrutamento de 9 trabalhadores para a DGEG em regime de mobilidade pertencentes a outros

organismos, 4 no âmbito da DGEG e resposta a 14 pedidos de mobilidade de trabalhadores da DGEG

para exercerem funções noutros serviços, o recrutamento e admissão de 3 trabalhadores após

conclusão do CEAGP/INA, a conclusão de 7 processos de consolidação de mobilidade interna na

categoria, a celebração de contratos de trabalho dos trabalhadores recrutados, a elaboração do mapa

de pessoal para o ano 2017 e gestão dos postos de trabalho, a preparação do processo de avaliação do

desempenho ao nível do SIADAP 1, monitorizando o QUAR e elaborando o respetivo relatório de

autoavaliação, a promoção, organização e coordenação do processo de aplicação do SIADAP 2 e 3,

assegurando a elaboração do relatório síntese e o funcionamento do CCA e da Comissão Paritária, o

tratamento e registo de todos os documentos que entram e saem da DGEG, assegurando a sua

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Relatório de atividades 2016 Página 22

distribuição/recolha pelos respetivos serviços e envio, o acompanhamento do Programa Nacional da

Política de Ordenamento do Território (PNPOT) e apoio aos trabalhos de elaboração e revisão dos

instrumentos de gestão e ordenamento territorial, estudos de avaliação ou incidência ambiental,

pareceres urbanísticos, mantendo o cadastro informático de entidades e instalações das áreas de

geologia e energia, incluindo a respetiva base cartográfica, designadamente o SIG - Sistema de

Informação Geográfica, em articulação com as várias direções de serviço, a administração da aplicação

de Gestão de Processos e Gestão Documental “Fabasoft” no âmbito do SIMEI, prestando apoio aos

utilizadores no âmbito aplicacional, a preparação do Regulamento de Funcionamento, Atendimento e

Horário de Trabalho em articulação com a DSAR, o controlo e registo da assiduidade e pontualidade dos

trabalhadores da DGEG, com apuramento de todos os dados incluindo férias da aplicação Kelio para

integração na nova aplicação Chronus, a colaboração na organização e atualização dos processos

individuais dos trabalhadores da DGEG e a gestão e funcionamento do Centro de Documentação,

incluindo o tratamento técnico da documentação.

I.VI. Direção de Serviços de Relações Institucionais e de Mercado

As atividades mais relevantes desenvolvidas pela Direção de Serviços de Relações Institucionais e de

Mercado (DSRIM) durante o ano de 2016, estão organizadas em três vertentes principais: Nacional,

Comunitária e Internacional.

No desenvolvimento destas atividades, interagiu maioritariamente com os serviços operacionais da

DGEG, com o Gabinete do Secretário de Estado da Energia, com a Direção Geral de Atividades

Económicas, com o Ministério dos Negócios Estrangeiros, com os serviços da Comissão Europeia, com a

Fundação para a Ciência e Tecnologia, com o Instituto Camões, com a Agência Internacional de Energia,

com a OCDE, com a Carta da Energia e com várias Embaixadas de Países Terceiros.

Relativamente à vertente nacional, a DSRIM monitorizou mensalmente os trabalhos de transposição das

diretivas comunitárias para o direito nacional, nos domínios da energia e dos recursos geológicos,

através da elaboração do ponto de situação dos trabalhos desenvolvidos pelos Serviços da DGEG, de

igual forma, a DSRIM monitorizou os prazos para a resposta da DGEG às notificações dos seguintes

instrumentos de direito comunitário e atos normativos, junto dos Serviços da Comissão Europeia.

A DSRIM coordenou entre outras participações em diversos eventos, a participação da DGEG na “Green

Business Week 2016”, que decorreu de 1 a 3 de março de 2016, liderada pela AIP (Associação Industrial

Portuguesa). A DSRIM coordenou toda a logística do Stand da DGEG nesta Feira, a qual foi inaugurada

no dia 1 de março, com a presença do Senhor Ministro da Economia, Senhor Secretário de Estado da

Energia e Senhor Diretor-Geral de Energia e Geologia e ainda Sessão de Alto Nível de Apresentação de

“Energy Policies of the IEA Countries – Portugal 2016 Review”. Foram divulgadas as conclusões e

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recomendações do exame realizado à política energética nacional pelo Diretor Executivo da Agência

Internacional de Energia (AIE), que teve lugar em Lisboa no Centro Cultural de Belém no dia 13 de abril

de 2016.

No que à divulgação de informação diz respeito, a DSRIM realizou a divulgação de eventos nacionais e

internacionais na área de energia junto dos Serviços da DGEG, atualizou os conteúdos temáticos da

responsabilidade desta Direção de Serviços, relativos aos módulos “Política Energética” e “Coordenação

Internacional” no website da DGEG, preparou respostas a todas as questões colocadas através do

website da DGEG e email, por entidades e pessoas singulares relativas a matérias da competência da

DSRIM e elaborou tabelas semanais sobre a participação da DGEG em eventos nacionais, comunitários e

internacionais para validação pelo Gabinete do Senhor Secretário de Estado da Energia, bem como as

Tabelas Mensais sobre a participação das entidades do sector da energia e dos recursos geológicos

tuteladas pela SEE em eventos e reuniões comunitárias e internacionais, submetidas periodicamente à

validação do Senhor Secretário de Estado da Energia.

A DSRIM divulgou junto dos Serviços da DGEG, toda a informação relativa às Conclusões do Conselho

Europeu, de 17 e 18 de março, sobre o Pacote de Segurança Energética e a Comunicação "Depois de

Paris". Posteriormente, solicitou aos Serviços da DGEG o envio de comentários ao Projeto de Conclusões

do Conselho Europeu, de 20 e 21 de outubro, sobre o Acordo de Paris e a União da Energia, coordenou e

preparou os dossiês técnicos de apoio (notas de enquadramento e tópicos de intervenção) para o

Secretário de Estado da Energia, sobre as temáticas agendadas nos Conselhos de Ministros de

Transportes, Telecomunicações e Energia (TTE) (Energia). Preparou dossiês técnicos de apoio (notas de

enquadramento e tópicos de intervenção) para o Secretário de Estado da Energia, sobre as temáticas

agendadas nas Reuniões Informais de Ministros de Energia, e dossiês técnicos de apoio (notas de

enquadramento e tópicos de intervenção) para o Ministro do Ambiente e para o Diretor Geral de

Energia e Geologia, sobre as temáticas agendadas nas Reuniões Informais Conjuntas de Ministros de

Ambiente e Energia.

Ainda no âmbito da política energética, a DSRIM assegurou a preparação dos pareceres técnicos que

sustentaram as posições nacionais, nas negociações sobre os dossiês da política energética, para as

reuniões semanais do Grupo Energia do Conselho da UE.

No âmbito da cooperação bilateral e multilateral na área da energia e dos recursos geológicos entre

Portugal e países terceiros, a DSRIM preparou propostas de texto para instrumentos institucionais de

cooperação bilateral na área da energia e dos recursos geológicos, sendo que parte deles se encontram

ainda em negociação entre as Partes, em articulação com o MNE.

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Relatório de atividades 2016 Página 24

A DSRIM esteve ainda envolvida na preparação de várias visitas oficiais, colaborando nos contributos

técnicos na área da energia, preparou dossiers para a AIE, para IRENA, assegurou a coordenação do

processo relativo ao pagamento da Contribuição de Portugal para o Orçamento do Secretariado da

Carta da Energia do ano de 2016.

I.VII. Divisão de Estudos, Investigação e Renováveis

A Divisão de Estudos, Investigação e Renováveis (DEIR), teve como principais atividades em 2016,

estudos e projetos que foram a área principal da unidade. No entanto as atividades realizadas incluíram

também a realização de relatórios (científicos, técnicos, de monitorização e acompanhamento e dossiers

técnicos), participações internacionais (conselhos ministeriais de energia, reuniões internacionais e

representações europeias e internacionais), capitalização de resultados (ações de disseminação FER e

EE, artigos em revistas técnicas e científicas, comunicações em eventos e formação) e contributos para

processos e instrumentos internos (recolha e tratamento de opiniões e sugestões de públicos - internos

e externos - e implementação de medidas de melhoria).

A DEIR iniciou a participação em 2016 em diversos projetos, que foram eles o H2CORK - “Produção de

hidrogénio por via termoquímica solar usando ecocerâmicas a partir de cortiça”, a EraNet Geothermica

no âmbito do Horizonte 2020 , o CA-RES3 e o projeto INTAS, igualmente no âmbito do Horizonte 2020.

No âmbito do POSEUR a DEIR deu início à participação nos projetos OTIMBIO – “Fomento da produção

de energia através da otimização do uso da biomassa”, Roteiro Hidrogénio e o CAES.PT -

“Armazenamento de energia em ar Comprimido para Portugal”.

Em 2016, iniciou-se a montagem da Entidade Emissora de Garantias de Origem (EEGO) cujas atividades

compreenderam o desenvolvimento de protótipos de formulários, o registo informático provisório da

EEGO, o software de cálculo de Garantias de Origem de cogeração, preparação de um draft de Manual

de Procedimentos da EEGO, contactos e reuniões com stakeholders, participação da DGEG na

“Association of Issuing Bodies” (AIB) como observador. Foi elaborada ainda candidatura e arranque da

Concerted Action on the RES Directive (CA RES III).

Foi também realizado o levantamento e harmonização de dados de oferta e procura de energia em

Portugal continental e Regiões Autónomas para estudos de modelação e prospetiva energética em

apoio a políticas públicas. Em termos de EE, elaboração do “Plano nZEB” e primeiros trabalhos para

definição em Portugal dos edifícios de balanço energético quase nulo.

Em termos de atividade de I&D não-contratualizada e preparação de propostas de projeto, referem-se a

Iniciativa ‘EE-Edifício e Infraestruturas’ (DGEG; ISCTE; FCUL), a iniciativa ‘Armazenamento de energia

elétrica’ (DGEG; EDP-Distribuição), e uma proposta de projeto submetida ao H2020 LCE-31-2016-2017

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Relatório de atividades 2016 Página 25

“The Governance and Renewable Energy in Efficient Apartments Network for the European Union –

GREEAN EU” (H2020-LCE-2017-RES-RIA-TwoStage).

Para além dos estudos e projetos referidos anteriormente, foi ainda apresentada a proposta

regulamentar de procedimentos manuais para a emissão de Garantias de Origem da energia elétrica de

origem em fontes de energia renováveis. Resultado do protocolo entre a DGEG e o POSEUR, foram

avaliadas candidaturas a este programa. Ainda no âmbito das atividades de investigação, foram

realizadas revisões de artigos científicos para publicações periódicas científicas (peer review),

destacando-se a contribuição para a Editora Elsevier.

Foram, ao longo de 2016 elaborados diversos relatórios científicos, técnicos, de monitorização e

acompanhamento, e dossiers técnicos.

De salientar ainda, o acompanhamento do dossier de política energética na temática das renováveis e

de outras áreas no domínio das competências da unidade, para preparação dos Conselhos formais e

informais de energia, dos Conselhos Europeus, das reuniões de Diretores Gerais de Energia, visita de

Comissários Europeus, Delegações e Organizações Internacionais. Colaboração e participação na tomada

de posição no âmbito dos dossiers de auxílios de Estado, com participação em reuniões a nível nacional

e comunitários e elaboração de pareceres de caráter geral e específico relativamente a esta política, em

que se destaca o trabalho realizado sobre a Barragem da Calheta – RAMadeira, e ainda a contribuição

para os relatórios de Portugal acerca da opção pela não realização das inspeções previstas na diretiva

EPBD.

Em termos de participações em reuniões de Conselhos Ministeriais de Energia (UE) e Reuniões

Internacionais, a unidade participou em diversas reuniões ao longo do ano de 2016. Ainda no âmbito da

sua participação no exterior, a DEIR assegura a representação em diversos grupos de trabalho (GT)

nacionais, europeus e internacionais.

Ao longo do ano de 2016, foram escritos diversos artigos científicos, bem como ações de disseminação

no âmbito das fontes de energia renovável (FER) e no âmbito da eficiência energética (EE).

No ponto da formação, deve salientar-se também a capitalização dos conhecimentos e experiências

multidisciplinares dos elementos da unidade, através da realização de 10 palestras ao longo do ano,

fomentando não só o acompanhamento das atividades entre colegas, como também a partilha de

informação relevante, a possibilidade de estabelecer pontes para outros trabalhos, aumentando o leque

de conhecimentos dos elementos da unidade nas várias facetas e implicações das renováveis.

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Relatório de atividades 2016 Página 26

I.VIII. Direção de Serviços de Sustentabilidade Energética

As atividades mais relevantes desenvolvidas pela Direção de Serviços de Sustentabilidade Energética

(DSSE), podem ser divididas em 8 grandes áreas.

A DSSE durante o ano de 2016 preparou e ajudou a preparar 2 decretos-lei, 3 portarias, 3 despachos, 3

regulamentos comunitários e uma proposta de Resolução de Conselho de Ministros.

Para além da participação ou da iniciativa na produção de propostas legislativas acima referidas, a DSSE

ainda colaborou, quer a nível nacional quer a nível comunitário em diversos dossiers legislativos.

A DSSE interveio igualmente na gestão de três regulamentos na área da eficiência energética, com

diferentes níveis de atuação e em matéria de biocombustíveis, é responsável pelo reconhecimento e

verificação de conformidade do exercício da atividade dos Pequenos Produtores Dedicados.

A DSSE, quer pelas suas competências quer pela sua experiência na gestão de fundos dos quadros

comunitários de apoio, foi frequentemente convidada a participar na conceção e execução de fundos de

apoio nas áreas da eficiência energética e das energias renováveis. Em concreto, participa ou

acompanha os seguintes fundos e instrumentos financeiros (Fundo de Eficiência Energética (FEE);

Programa Operacional Sustentabilidade e Uso de Recursos (POSEUR); Programas Operacionais Regionais

(LISBOA 2020, CENTRO 2020, NORTE 2020); Instrumento Financeiro Reabilitação e Revitalização Urbana

(IFRRU 2020); Instrumento Financeiro Energia (IFE 2020); Plano de Promoção da Eficiência no Consumo

de Energia (PPEC).

Durante o ano de 2016 a DSSE participou em diversas iniciativas e solicitações por parte da autoridade

de gestão do POSEUR e dos Programas Operacionais Regionais, das quais se destacam as sessões de

esclarecimentos no LNEC, nos Ministérios da Saúde, da Educação e da Defesa, e na CCDR Norte. Para

além disso participou na definição de indicadores e critérios de seleção para o POSEUR, requisitos de

medidas e de despesas elegíveis e orientação técnica, elaboração de custos-padrão, ferramenta de

cálculo da rentabilidade dos projetos, entre outros, no âmbito do POSEUR e dos PO Regionais. Ainda no

âmbito do POSEUR, a DGEG tem assegurado a análise técnica de candidaturas ao POSEUR na Promoção

da produção e distribuição de energia proveniente de fontes renováveis, no Apoio à eficiência

energética, à gestão inteligente da energia e à utilização das energias renováveis nas infraestruturas

públicas da Administração Central e na Eficiência e diversificação energética nos transportes públicos

coletivos e promoção da utilização de transportes ecológicos e da mobilidade sustentável.

Durante 2016 foram lançados vários avisos nestes domínios, sendo que a DSSE esteve envolvida no

Aviso POSEUR-03-2016-65, para aumento da eficiência energética nas infraestruturas públicas no

âmbito da Administração Central do Estado e no Aviso POSEUR-07-2016-71, destinado à promoção da

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Relatório de atividades 2016 Página 27

eficiência energética nos transportes públicos coletivos de passageiros incumbidos de missões de

serviço público.

O Plano de Promoção da Eficiência no Consumo de Energia Elétrica (PPEC), previsto no Regulamento

Tarifário do Sector Elétrico aprovado pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), tem

vindo a implementar no terreno ações que contribuem para a promoção da eficiência energética.

Este mecanismo competitivo de promoção de ações de gestão da procura tem sido utilizado

ininterruptamente desde 2007 com base nas regras estabelecidas no Despacho n.º 16 122-A/2006, de 3

de agosto, revistas pelo Despacho n.º 15 546/2008, de 4 de junho.

A DSSE ao longo de 2016, coordenou e participou ativamente em vários grupos de trabalho,

nomeadamente no Grupo de trabalho nZEB, aprovado por despacho do Secretário de Estado da Energia

de 22 de outubro de 2016, para a elaboração do plano para a implementação, a nível nacional, do

conceito de edifício de necessidades quase nulas (nZEB), para cumprimento do artigo 9.º da Diretiva

2010/31/EU (EPBD), relativa ao desempenho Energético de Edifícios, no Grupo de Trabalho Eficiência

Energética do Comité de Investimento do IFRRU 2020 (Instrumento Financeiro para a Reabilitação e

Revitalização Urbana), no Grupo de trabalho para a transposição da Diretiva 2014/94/UE, relativa à

criação de uma infraestrutura para combustíveis alternativos, incluindo adoção de um Quadro de Ação

Nacional para o desenvolvimento do mercado, no que se refere aos combustíveis alternativos no setor

dos transportes, e para a criação das infraestruturas pertinentes, no Grupo de Trabalho NER300, criado

ao abrigo do Despacho n.º 1636/2011, de 20 de janeiro, para a condução do processo de candidatura de

projetos em Portugal ao mecanismo de incentivo NER300 relativamente a projetos de demonstração

comercial com vista à captura e armazenamento geológico de CO2 em condições de segurança

ambiental (projetos de demonstração CCS) e de projetos de demonstração de tecnologias inovadoras de

aproveitamento de fontes de energia renováveis (projetos de demonstração FER inovadoras), no Grupo

de Trabalho Energia no âmbito da ENAAC 2020 (Resolução do Conselho de Ministros n.º 56/2015, de 30

de julho), com o objetivo de elaboração de um documento para o setor energético que reflita as

adaptações às alterações climáticas tomadas pelas empresas responsáveis pelas infraestruturas lineares

de transporte e distribuição de gás, combustíveis e eletricidade, infraestruturas de produção e

armazenagem, bem como à resposta a questões da procura derivadas dessas alterações, no Grupo de

Trabalho Temático Contratação Pública no âmbito do Compromisso para o Crescimento Verde

(Resolução do Conselho de Ministros n.º 28/2015,de 30 de abril), no Grupo de Trabalho Temático Clima-

Energia no âmbito do Compromisso para o Crescimento Verde (Resolução do Conselho de Ministros n.º

28/2015,de 30 de abril), no Grupo de Trabalho Temático Indústria Transformadora e Extrativa no âmbito

do Compromisso para o Crescimento Verde (Resolução do Conselho de Ministros n.º 28/2015,de 30 de

abril), no Grupo de Trabalho Temático Mobilidade e Transportes no âmbito do Compromisso para o

Crescimento Verde (Resolução do Conselho de Ministros n.º 28/2015,de 30 de abril), no Grupo de

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Relatório de atividades 2016 Página 28

Trabalho Temático Cidades e Território no âmbito do Compromisso para o Crescimento Verde

(Resolução do Conselho de Ministros n.º 28/2015,de 30 de abril).

A DSSE, participou ainda no Projeto BUILD UP Skills FORESEE “Training for Renewables and Energy

Efficiency in Building Sector” projeto na área de formação qualificada para a Eficiência Energética em

edifícios, financiado pelo Programa Energia Inteligente – Europa, no Projeto H2020 INTAS (coordenado

pela DEIR), integrado no Programa Quadro de Investigação & Inovação (2014-2020), cujo objetivo é

desenvolver e testar um método de verificação da conformidade de produtos industriais complexos ou

de grandes dimensões, para os quais existem atualmente grandes limitações para a sua exequibilidade,

e no Projeto BFORMAR, que tem por objetivo o desenvolvimento de Unidades de Formação de Curta

Duração a integrar nos planos curriculares de carpinteiros, pintores, pedreiros, técnicos de obra e

instaladores de sistemas solares (térmicos e fotovoltaicos), para além de uma unidade transversal sobre

conceitos base em Construção Sustentável e Edifícios de Balanço Energético Quase Zero.

Fez parte do Comité de Acompanhamento do Programa Operacional para a Sustentabilidade e Eficiência

no Uso dos Recursos (PO SEUR), da Comissão de Acompanhamento do projeto ClimaAdaPT.Local que

tem por objetivo por em prática um processo contínuo de elaboração de Estratégias Municipais de

Adaptação às Alterações Climáticas (EMAAC) e a sua integração nas ferramentas de planeamento

municipal, do Conselho Técnico da Entidade Coordenadora do Cumprimento dos Critérios de

Sustentabilidade (ECS) dos biocombustíveis, criada nos termos dos nºs 2 e 3 do artigo 3.º do Anexo da

Portaria n.º 8/2012, de 4 de Janeiro e do Conselho Estratégico para o Desenvolvimento Metropolitano

de Lisboa, nomeado pelo Diretor Geral de Energia e Geologia para integrar e participar em

representação da DGEG, tendo ainda representado a DGEG no Programa ECOXXI, que visa desenvolver o

trabalho dos municípios para um futuro mais sustentável de maneira a que cada comunidade se torne

um exemplo a seguir.

Para além dos grupos de trabalho acima mencionados, a DSSE assumiu ainda as responsabilidades em

representação da DGEG como Ponto Focal, para efeitos dos trabalhos a desenvolver no âmbito do

Sistema Nacional de Inventário de Emissões por Fontes e Remoção por Sumidouros de Poluentes

Atmosféricos (SNIERPA), no âmbito da Resolução do Conselho de Ministros nº 20/2015, de 14 abril e

ainda como Ponto Focal, para efeitos dos trabalhos a desenvolver no âmbito do Grupo de Trabalho do

Sistema Nacional de Políticas e Medidas (SPeM) previsto no Quadro Estratégico para a Política Climática

(QEPiC) e criado pela Resolução do Conselho de Ministros nº 45/2016, de 26 de agosto.

Deve ainda ser referido que durante o ano de 2016, a DSSE teve inúmeras participações internacionais

tendo estado presente em diversos fóruns e Comités Técnicos, sendo que foram ainda asseguradas

várias comunicações, participações em debates e mesas redondas, em seminários, conferências,

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Relatório de atividades 2016 Página 29

workshops e sessões de trabalho asseguradas pelos colaboradores desta Direção de Serviços, bem como

várias publicações e participações em estudos.

I.IX. Direção de Serviços de Planeamento Energético e Estatística

A Direção de Serviços de Planeamento Energético e Estatística (DSPEE), está dividida em duas Divisões

de Serviços:

A Divisão de Planeamento e Segurança de Abastecimento (DPSA) e a Divisão de Mercados (DM).

As atividades mais relevantes desenvolvidas pela DPSA, no ano de 2016, organizaram-se

maioritariamente em torno de vários objetivos estratégicos, de acordo com as competências que lhe

estão cometidas pela lei orgânica da DGEG, nas vertentes de planeamento e segurança de

abastecimento nos sectores da eletricidade, gás natural e petróleos.

Apresenta-se seguidamente indicação das principais atividades realizadas durante o ano de 2016 por

objetivo estratégico.

Objetivos estratégicos: I) Promover e realizar estudos prospetivos da evolução do Sector Energético em

Portugal, tendo em vista criar elementos de suporte ao Planeamento Energético, nomeadamente na

definição de estratégias e estabelecimento de instrumentos de política energética; II) Avaliação dos

resultados da implementação de medidas de política energética

Em torno destes objetivos estratégicos foi elaborado o Relatório de Monitorização da Segurança de

Abastecimento do Sistema Elétrico Nacional, RMSA-E 2016, em articulação com os serviços sectoriais

relevantes da DGEG (DSEE) e a REN.

Foi elaborado o Relatório de Monitorização da Segurança de Abastecimento do Sistema Nacional de Gás

Natural, RMSA-GN 2016, em articulação com os serviços sectoriais relevantes da DGEG (DSC) e a REN.

A DSPEE coordenou, em articulação com os serviços sectoriais relevantes da DGEG (DSEE), os

procedimentos para aprovação da proposta de Plano de Desenvolvimento e Investimento nas Redes de

Transporte de Eletricidade, PDIRT-E 2015.

Coordenou também, em articulação com os serviços sectoriais relevantes da DGEG (DSEE), os

procedimentos para aprovação da proposta de Plano de Desenvolvimento e Investimento nas Redes de

Distribuição de Eletricidade, PDIRD-E 2016.

Coordenou, em articulação com os serviços sectoriais relevantes da DGEG (DSC), os procedimentos para

aprovação da proposta de Plano de Desenvolvimento e Investimento nas Redes de Transporte

Infraestruturas de Armazenamento e Terminais de LNG, PDIRGN 2015. Coordenou, em articulação com

os serviços sectoriais relevantes da DGEG (DSC), dos procedimentos para aprovação das propostas de

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Relatório de atividades 2016 Página 30

Planos de Desenvolvimento e Investimento na Rede Nacional de Distribuição de Gás Natural (PDIRD´s

2016).

Acompanhou e monitorizou os procedimentos de implementação do Regulamento (UE) nº 994/2010 de

20 de outubro, relativo à segurança de abastecimento de gás natural, nomeadamente, da Avaliação dos

Riscos que afetam o aprovisionamento de Gás Natural em Portugal (AR), do Plano Preventivo de Ação

(PPA) e do Plano de Emergência (PE) para o Sistema Nacional de Gás Natural.

Nesta matéria foram iniciados os procedimentos para a revisão da Avaliação dos Riscos que afetam o

aprovisionamento de Gás Natural em Portugal, AR 2016 (período 2017-2025) tendo em vista a

atualização durante 2017 dos PPA e PE, em articulação com a DSC. Foram realizadas, nomeadamente as

seguintes ações: Envio de ofícios às empresas a solicitar informação para efeitos da Avaliação de Riscos

e recolha, tratamento e envio à REN da informação reportada pelas empresas para apresentação de

proposta nos termos da legislação aplicável.

A DSPEE fez a análise prospetiva do sistema energético português 2020-2050 - alimentação, atualização

e calibração das ferramentas de modelação/simulação existentes na DGEG/DSPEE – LEAP e MARKAL,

elaborou estudos, e determinou os indicadores energéticos, tendo ainda interpretado dados, em

colaboração com os outros serviços da DGEG, no âmbito do planeamento energético e segurança de

abastecimento, colaborou com os serviços sectoriais da DGEG em estudos e revisão dos instrumentos

de planeamento energético e de estratégia, designadamente do Plano Nacional de Ação para a

Eficiência Energética (PNAEE) e do Plano Nacional de Ação para as Energias Renováveis (PNAER), fez a

avaliação dos resultados da implementação de medidas de política energética, em apoio aos serviços

relevantes da DGEG, na elaboração dos respetivos relatórios/planos, com base na informação estatística

disponível e resultados de análise prospetiva efetuada (exemplo: PNAEE, PNAER, Auto-consumo),

definiu as metodologias, elaborou documentos metodológicos, de cálculo e reporte dos indicadores no

âmbito do Portugal2020 em colaboração com o INE, AD&C e o POSEUR, e deu Inicio aos contactos com o

INE para a revisão do Inquérito ao Consumo de Energia no Sector Doméstico (ICESD 2010).

Relativamente aos Objetivos estratégicos: III) Contribuir para a tomada de decisão na definição de

orientações para o sector energético no plano nacional, comunitário e internacional e para a avaliação

da execução da política energética, em apoio à direção da DGEG e a solicitações do ME; IV) Contribuir

para a definição e elaboração do enquadramento legislativo e regulamentar adequado ao

desenvolvimento do sector energético, nomeadamente a decorrente da transposição de diretivas

comunitárias e de propostas de regulamentos da competência da ERSE, nos termos da lei, em apoio à

direção da DGEG, a DSPEE elaborou pareceres vários sobre política energética e segurança de

abastecimento, infraestruturas energéticas e interligações, realizou, preparou a informação com análise

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Relatório de atividades 2016 Página 31

dos impactos das Centrais do Alvito e do Fridão, em termos de segurança de abastecimento e em

termos do cumprimento das metas FER para 2020. Analisou e preparou a informação necessária para

apoio da tomada de decisão do representante da DGEG no Conselho Consultivo da ERSE, em matéria de

planeamento energético e segurança de abastecimento, analisou e elaborou pareceres em articulação

com outros serviços da DGEG, no âmbito do enquadramento legislativo e regulamentar do setor

energético, nomeadamente a decorrente da transposição de diretivas comunitárias e de propostas de

regulamentos da competência da ERSE, em matéria de planeamento energético e segurança de

abastecimento.

A DSPEE participou em diversas atividades da Coligação para o Crescimento Verde (CCV), da Estratégia

Nacional de Adaptação às Alterações Climáticas (ENAAC), nas atividades do Sistema Nacional de

Politicas e Medidas (SPeM) associado ao Plano Nacional para as Alterações Climáticas (PNAC 2020-

2030).

No âmbito do Protocolo de Cooperação entre Portugal e Marrocos está em estudo a possibilidade do

desenvolvimento de uma interligação elétrica entre os 2 países.

No que toca ao Objetivo estratégico: V) Acompanhamento da evolução do mercado interno de energia

(MIE), do Mercado Ibérico de Eletricidade (MIBEL), do Mercado Ibérico do Gás Natural (MIBGÁS) e de

outros mercados regionais de energia, na ótica da eficiência, da competitividade e da segurança de

abastecimento, foram pedidos pontos de situação no início do ano, tendo sido elaboradas também 2

informações: (1) com indicação das várias atividades realizadas até essa data e (2) com proposta de

criação de GT para acompanhamento dos trabalhos.

Em torno do Objetivo estratégico: VI) Assegurar o acompanhamento, a elaboração de pareceres e a

participação em comités e grupos de trabalho da União Europeia, da Agência Internacional de Energia

(AIE) e demais organismos internacionais, foram coordenados os procedimentos para execução das

competências da DGEG no âmbito do Regulamento (UE) n.º 347/2013 de 17 de abril, relativo às

orientações para as infraestruturas energéticas europeias, e articulação com Comissão Europeia e os

promotores (One-stop-shop). Neste âmbito foi elaborada e submetida, aos respetivos serviços da

Comissão Europeia, a 1ª revisão do Manual de Procedimentos do Processo de Concessão de Licenças

aos Projetos de interesse Comum, em julho de 2016, sujeito a processo de consulta pública prévio, na

sequência da notificação da Comissão Europeia EU PILOT 8535-16-ENER sobre aplicação incorreta do

Regulamento (UE) n.º 347/2013 de 17 de abril.

A DSPEE participou nas reuniões do Comité CEF-Energia (Regulamento (UE) n.º 1316/2013 de 11 de

dezembro), que cria o Mecanismo Interligar a Europa - Comissão Europeia, fez a análise da

documentação enviada para as reuniões e preparou de notas de enquadramento e contributos para

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suporte à participação nas mesmas. Participou em diversas reuniões dos grupos regionais Eletricidade e

Gás no âmbito do Regulamento (UE) n.º 347/2013 de 17 de abril, relativo às orientações para as

infraestruturas energéticas transeuropeias de energia, bem como nas reuniões do Gas Coordination

Group (GCG).

A DSPEE participou nas reuniões do High Level Group on the Interconnectivity of the Iberian Peninsula

for electricity and gas, bem como nas reuniões do grupo técnico National Energy and Climate Plans e da

Comissão Europeia.

A DSPEE participou nas atividades da Agência Internacional de Energia (AIE) em matéria de segurança de

abastecimento e de políticas e planeamento de emergência nos setores do petróleo, gás natural e

eletricidade, tendo preparado e elaborado contributos em matéria de políticas de emergência nacionais

nos sectores do petróleo, gás natural e eletricidade.

Para avaliação do grau de preparação da Finlândia em situações de emergência ou de crise energética, e

no âmbito das revisões periódicas que são realizadas pela AIE, Portugal foi convidado a fazer parte da

equipa de peritos para a revisão da Resposta a Emergências daquele país, tendo a participação sido

assegurada conjuntamente com a DSC. Neste âmbito, foram dados contributos para o questionário

inicial preparado pela AIE, análise das respostas fornecidas pela Finlândia, preparadas questões a

colocar na visita e apoio na elaboração do relatório final a apresentar ao SEQ.

Participou ainda em 2 reuniões do Standing Group on Emergency Questions (SEQ) e do Standing Group

on OiMarket (SOM) onde foram apresentados e discutidos temas relacionados com a segurança

energética nos 3 sectores (petróleo, gás natural e eletricidade), onde se incluíram resultados de estudos

realizados pela AIE, resultados das avaliações das equipas de peritos da AIE às políticas de emergência

(ERR) de países membros (entretanto realizadas), situação dos mercados de petróleo e gás natural ou os

updates ao estado do cumprimento pelos membros AIE em matérias de reservas de segurança.

Com o objetivo de elaborar contributos para os trabalhos das plataformas criadas no âmbito da UpM, a

Plataforma do Mercado Regional da Eletricidade (responsabilidade da DPSA) e a Plataforma do Gás

(colaboração com a DSC), nomeadamente no apoio à definição das guidelines de trabalho e programas

de trabalho destas plataformas, a DSPEE participou nas atividades da União para o Mediterrâneo.

Tendo em vista, o suporte à negociação sobre os dossiês da política energética para as reuniões

semanais do Grupo Energia do Conselho da UE, a DSPEE preparou contributos/pareceres técnicos vários,

como por exemplo, a proposta de revisão do Regulamento relativo a medidas destinadas a garantir a

segurança do aprovisionamento de gás natural (Regulamento nº 994/2010 de 20 de outubro), a

proposta de revisão da Decisão relativa à criação de um mecanismo de intercâmbio de informações

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sobre acordos intergovernamentais (IGA´s) e instrumentos não vinculativos entre Estados-Membros e

países terceiros no domínio da energia (Decisão n.º 994/2012/UE, do Parlamento Europeu e do

Conselho, de 25 de outubro de 2012), as Comunicações sobre a Estratégia da UE para o Aquecimento e

Arrefecimento e sobre a Estratégia da UE de GNL e Armazenamento de Gás, e ainda sobre o Pacote

Energia Limpa para todos os Europeus. Foram também, preparados contributos/pareceres técnicos

vários, a solicitação da DSRIM, tendo em vista a preparação de Dossiês Técnicos para os Conselhos

Europeus da UE, Conselhos de Ministros de Energia da UE, e ainda contributos para notas de

enquadramento e tópicos de intervenção para suporte à participação Secretário de Estado da Energia

nas Reuniões Informais de Ministros de Energia e do Diretor Geral de Energia em Reuniões Comunitárias

de Alto Nível.

Em torno do Objetivo estratégico: VII) Assegurar, em articulação com os demais serviços da DGEG e com

os agentes do sector energético, a colaboração com a Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) no

âmbito política de planeamento civil de emergência na área da energia, foram realizadas diversas

atividades de onde se destaca a avaliação de propostas de políticas e medidas sobre Planeamento civil

de emergência na área da energia e elaboração de contributos sobre as mesmas.

Relativamente às atividades desenvolvidas pela Divisão de Mercados (DM), estas estão definidas no

Despacho n.º 4581/2015, de 6 de maio e contemplam a análise e acompanhamento do setor energético

e respetivos mercados.

Durante 2016, a DM fez ao acompanhamento de assuntos vários relativos à campanha de informação e

esclarecimento dos consumidores de eletricidade e de gás natural que foi concluída e fechada no ano de

2016, participou em reuniões semanais, para implementação e operacionalização da Tarifa Social de

Energia, com as diversas tutelas envolvidas, realizadas na Secretária de Estado de Energia com a

presença do Chefe de Gabinete e assessores do Gabinete do SEEn, de membros dos Gabinetes dos

Secretários de Estado das tutelas dos Assuntos Parlamentares, das Finanças e da Segurança Social e dos

seus respetivos organismos do Estado (IISS – Instituto de Informática da Segurança Social e AT -

Autoridade Tributária e Aduaneira) e ainda da Secretária Geral do Ministério da Economia e da AMA, na

qual a DM esteve designada para coordenação do processo do lado da DGEG, coordenou e elaborou as

portarias que vieram estabelecer os procedimentos, os modelos e as demais condições necessárias à

aplicação das alterações legislativas da Tarifa Social de Energia, e que criou um modelo único e

automático de atribuição de Tarifa Social de fornecimento de energia elétrica e da Tarifa Social de

fornecimento de gás natural a clientes economicamente vulneráveis, coordenou e elaborou os

protocolos e acordos celebrados, que regulam o acesso e transmissão de informação, entre os diversos

agentes do sector da energia e os organismos da Administração Pública detentores dos dados

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Relatório de atividades 2016 Página 34

informáticos a tratar no âmbito do processamento automático de atribuição da Tarifa Social de Energia,

submetidos a parecer e decisão da Comissão Nacional de Proteção de Dados (CNPD).

A DM apoiou a Implementação e operacionalização do novo mecanismo automático de atribuição da

tarifa Social, com várias reuniões com os agentes do sector: GPMC-EE (EDP Distribuição), GPMC-GN

(REN Gasodutos), Comercializadores de energia (EE e GN), Operadores de Rede de Distribuição (ORD),

fez o acompanhamento, a monitorização e a apresentação de propostas de medidas necessárias para a

melhoria do processo da Tarifa Social, incluindo a elaboração de Instruções/Procedimentos para a

implementação e coordenação do processo e do relatório de monitorização anual, implementou o

processo para a gestão e controlo dos pedidos de informação/ reclamações da Tarifa Social de Energia,

procedeu à elaboração de respostas aos pedidos de informação/reclamação dos consumidores,

rececionadas na DGEG no âmbito da Tarifa Social de Energia, e elaborou diversos pareceres, ofícios e

informações no âmbito da Tarifa Social de Energia.

A Divisão de Mercado esteve envolvida em diversas outros processos, nomeadamente, na determinação

e proposta dos montantes anuais à garantia de potência (incentivo à disponibilidade e incentivo ao

investimento) para o ano de 2016, na Emissão de pareceres a pedido da REN relativamente a questões

sobre o Serviço de Interruptibilidade e Emissão de declarações de atividade que não inclui serviços

essenciais que sejam incompatíveis com o regime de interruptibilidade, procedeu à análise e à

elaboração de proposta de decisão relativamente à determinação dos montantes de ajustamento do

CMEC para o ano de 2015, no âmbito do seu enquadramento legal, acompanhou e deu sequência ao

pedido da REN Trading, SA sobre a metodologia de cálculo do preço do carvão consumido no centro

eletroprodutor térmico do Pego para o ano de 2017, analisou e elaborou um parecer conjunto da DM

com a DSAR, sobre a repercussão do pagamento da tarifa social da eletricidade nos produtores com

CAE. A DM calculou e atualizou trimestralmente a tarifa de referência da cogeração no âmbito da

Portaria n.º 140/2012.

A DM preparou e deu resposta a diversas solicitações no âmbito dos auxílios de estado, nomeadamente,

a análise do documento relativo à informação a constar na aplicação informática para a transparência

dos auxílios de estado, elaborado com base em contribuições nacionais submetidas no âmbito do

Transparency Module Steering Group de 2015, a análise e comentários ao Relatório intercalar do

inquérito sectorial sobre os mecanismos de capacidade, deu esclarecimentos à Comissão Europeia

relativos ao Auxílio de Estado Case SA.41694 - Renewable energy scheme in PortugaL.

A DM integrou o grupo de trabalho sobre os contratos de Concessão de distribuição em baixa tensão

que havia sido criado através do Despacho nº 2290-AL/2016, de 15 de fevereiro, do Secretário de Estado

da Energia, cuja missão propor as medidas legais, regulamentares, administrativas e contratuais

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Relatório de atividades 2016 Página 35

necessárias à melhor transição das concessões de distribuição em Baixa Tensão vigentes para novas

concessões baseadas em contratos alicerçados em concursos públicos, tendo em conta os princípios e

interesses envolvidos, nomeadamente a salvaguarda do interesse público, a igualdade de tratamento e

de oportunidades, a transparência e objetividades das regras e decisões. A DM integrou também o

GEDETA - Grupo de Estudo para a repercussão dos sobrecustos com a aquisição de energia a produtores

em regime especial, criado através do Despacho n.º 5647/2016, de 15 de abril de 2016, do Secretário de

Estado da Energia, que tinha como objetivo a elaboração de um estudo relativo à fórmula de cálculo da

taxa de remuneração prevista na Portaria n.º 146/2013, de 11 de abril; e a apresentação de medidas

e/ou projeto de atos que podem ser adotadas e/ou praticados tendo em conta aquele objetivo.

A DM fez o acompanhamento do Fundo para a Sustentabilidade Sistémica do Sector Energético (FSSSE)

e da Contribuição Extraordinária para o Sector Energético (CESE), preparando respostas para

esclarecimento a diferentes entidades relativamente à sujeição da CESE, elaborou os planos de

atividades e orçamento do FSSSE para 2016, em articulação com a DSAGR, elaborou o relatório de

atividades de 2015, em articulação com a DSAGR. Em articulação com a Secretaria-Geral do Ministério

da Economia estabeleceram-se os procedimentos e as ações necessárias de modo a permitir o

reconhecimento dos montantes cobrados pela Autoridade Tributária (AT) e proceder à sua

movimentação financeira.

No que ao pacote Clean Energy diz respeito, a DM, deu início à análise e à preparação de contributos

relativamente à proposta de Diretiva do Parlamento Europeu e do Conselho sobre as regras comuns

para o Mercado Interno de Eletricidade, à proposta de Regulamento do Parlamento Europeu e do

Conselho sobre o Mercado Interno de Eletricidade, à proposta de Regulamento do Parlamento Europeu

e do Conselho, que estabelece uma Agência de Cooperação dos Reguladores de Energia da EU, e por

último, a proposta de Regulamento do Parlamento Europeu e do Conselho sobre a preparação do risco

no setor da eletricidade, a proposta de Diretiva do Parlamento Europeu e do Conselho sobre a

promoção da utilização de energia a partir de fontes renováveis, a proposta de Regulamento do

Parlamento Europeu e do Conselho sobre a governação da União da Energia, a proposta de Diretiva do

Parlamento Europeu e do Conselho, que altera a Diretiva 2012/27/UE sobre a Eficiência Energética e a

proposta de Diretiva do Parlamento Europeu e do Conselho, que altera a Diretiva 2010/31/UE sobre o

Desempenho Energético dos Edifícios.

A DM participou em diversos, Seminários/Conferências/ Workshops/Outros, assegurou a elaboração do

relatório trimestral com os dados do mercado grossista ibérico (MIBEL) enviado à Comissão Europeia

para inclusão nos relatórios do QREEM (Quarterly Report on European Electricity Markets), atualizou os

conteúdos temáticos da responsabilidade desta Divisão relativos à “Tarifa Social” no website da DGEG e

Page 36: RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2016de concessão dos serviços públicos de transporte e de distribuição de eletricidade, promovendo as ações que permitam assegurar o acesso às redes,

Relatório de atividades 2016 Página 36

Implementou um formulário online na página da DGEG para pedidos de informação/reclamações no

âmbito da tarifa social para a energia.

Por fim, a área da Estatística da DSPEE que depende diretamente da Diretora de Serviços.

O desenvolvimento das atividades ao longo de 2016 organizou-se, de acordo com as competências que

lhe estão cometidas pela lei orgânica da DGEG, no respeitante à produção das Estatísticas da Energia,

tendo em vista o cumprimento das obrigações da DGEG pelo Protocolo de delegação de competências

com o INE, das obrigações de Portugal a nível comunitário para o reporte ao Eurostat de acordo com o

Regulamento EU nº 1099/2008, na sua versão atual, relativa às Estatísticas da Energia e ainda os

compromissos a nível internacional com a AIE, UNECE e IRENA.

No âmbito do Protocolo de delegação de competências do INE na DGEG teve como principais ações, a

Divulgação no site da DGEG de informação estatística relativa à Energia e Recursos Geológicos em

consonância com uma melhor definição da política de revisões da informação estatística produzida. A

informação estatística produzida que tenha sido alvo de revisão passou a ser devidamente assinalada,

assim como divulgados os documentos metodológicos das várias operações estatísticas. Passaram a ser

disponibilizadas as Estatísticas Rápidas dos Combustíveis (mensal), e a Fatura Energética 2015 (anual).

Foi igualmente disponibilizada a informação sobre os principais indicadores energéticos 1995-2014P

(janeiro 2016), Energia em Portugal-Principais Números em 2014 (fevereiro 2016), a Energia em

Portugal 2014 (março 2016) e o Balanço Energético Sintético 2015 (junho 2016). Trimestralmente foram

apresentados ao INE um reporte sobre o grau de concretização das operações estatísticas previstas no

Plano de Atividades e cumprimento dos prazos previstos para a disponibilização da informação

estatística.

De destacar por fim, a colaboração com o INE, a fim de serem consideradas nas “Contas da Nacionais”,

“Estatísticas do Ambiente” e “Indicadores” relativos às estatísticas da Energia, e a Colaboração com a

ADC, POSEUR e INE na definição de Indicadores e respetivos documentos metodológicos no âmbito do

Portugal 2020, na monitorização dos projetos financiados na área da energia.

No âmbito do cumprimento das obrigações comunitárias e dos compromissos internacionais de PT, a

atividade da DSPEE na área da Estatísticas da Energia regula-se pelas obrigações estabelecidas no

Regulamento das Estatísticas da Energia, que estabelece os produtos energéticos sobre os quais se tem

de reportar (carvão, petróleo e produtos de petróleo, gás natural, eletricidade e calor e renováveis), tipo

de relatórios a fazer (templates e questionários), periodicidade pré-estabelecida dos relatórios (mensal

e anual) e metodologias harmonizadas. É de salientar que as estatísticas da energia se encontram, de

um modo harmonizadas entre o Eurostat/AIE/UNECE de modo a não sobrecarregar as entidades

produtoras da informação. Ainda, por efeitos de cumprimento de Diretivas Europeias, se reporta para o

Page 37: RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2016de concessão dos serviços públicos de transporte e de distribuição de eletricidade, promovendo as ações que permitam assegurar o acesso às redes,

Relatório de atividades 2016 Página 37

Eurostat informação estatística referente à co-geração e os preços dos combustíveis rodoviários ao

consumidor final (semanalmente) e os preços ao consumidor final da eletricidade e do gás natural, e

ainda à AIE informação sobre os preços dos produtos energéticos.

Page 38: RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2016de concessão dos serviços públicos de transporte e de distribuição de eletricidade, promovendo as ações que permitam assegurar o acesso às redes,

Relatório de atividades 2016 Página 38

80

10 10

97

13 11

0

20

40

60

80

100

120

Eficácia Eficiência Qualidade

Aprovação (%)

Avaliação (%)

II. AUTOAVALIAÇÃO

II.I. Análise dos resultados alcançados e dos desvios, positivos e negativos,

verificados de acordo com o QUAR do serviço (concretização alcançada em 31

de Dezembro)

Os objetivos operacionais criados para o QUAR 2016 dividem-se em três categorias, são elas:

- Eficácia;

- Eficiência;

- Qualidade.

No gráfico seguinte apresenta-se o peso percentual de cada uma dessas categorias aquando da

aprovação, bem como as alterações correspondentes à monitorização do QUAR 2016

comparativamente com a avaliação efetuada ao QUAR no final do exercício de 2016.

Gráfico 1 - Ponderação da eficácia, eficiência e qualidade aquando aprovação e avaliação do QUAR2016

Como se pode observar no gráfico supra, a maior diferença entre a aprovação/monitorização e

avaliação encontra-se na categoria eficácia.

Page 39: RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2016de concessão dos serviços públicos de transporte e de distribuição de eletricidade, promovendo as ações que permitam assegurar o acesso às redes,

Relatório de atividades 2016 Página 39

10 10

15

10

15

30

10

16

11

19

7

18

41

10

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

O1. O2. O3. O4. O5. O6. O7.

Aprovação (%)

Avaliação (%)

II.I.I. Eficácia

Esta categoria é composta por 7 objetivos operacionais, sendo que 4 desses possuem 3 indicadores e 3

são constituídos por 2 indicadores. No gráfico seguinte apresentam-se os 7 objetivos operacionais que

compõem a eficácia, onde se demonstra o peso de cada um deles aquando da aprovação/monitorização

comparativamente à avaliação do QUAR2016.

1

2

3

4

5

6

7

Gráfico 2 - Objetivos operacionais que compõem a eficácia e sua ponderação aquando aprovação e avaliação do QUAR2016

Como podemos visualizar no gráfico supra, os objetivos operacionais 1, 3 e 6 são aqueles que mais

contribuem para a discrepância entre o que foi projetado e avaliado no início e no final do ano de 2016.

Apesar de no objetivo 6 a diferença entre o projetado e o avaliado se ficar pelos 11 %, a ponderação

deste objetivo no total dos objetivos operacionais desta categoria eficácia é de 30 %, pelo que, esta

diferença é relevante na avaliação final dos dados, sendo o objetivo com maior ponderação.

1 O1. Promover fontes de energia renováveis (FER)

2 O2. Promover a eficiência energética

3 O3. Garantir a atualização e o enquadramento legislativo e regulamentar na área da energia e dos recursos

geológicos 4 O4. Promover a cooperação internacional nos domínios da energia e dos recursos geológicos

5 O5. Promover os recursos geológicos

6 O6. Assegurar ações de acompanhamento, fiscalização e vistoria

7 O7. Desenvolver ações de investigação e desenvolvimento

Page 40: RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2016de concessão dos serviços públicos de transporte e de distribuição de eletricidade, promovendo as ações que permitam assegurar o acesso às redes,

Relatório de atividades 2016 Página 40

4

10

6

16

02468

1012141618

Ind 1 - N.º derelatórios de

monitorização eacompanhamento

Ind 2 - N.º de ações dedisseminação

Aprovação

Avaliação

130

20

132

23

0

20

40

60

80

100

120

140

Ind 3 - N.º de planosde racionalização

analisados edespachados

Ind 4 - N.º de ações dedisseminação

Aprovação

Avaliação

II.I.I.I. Indicadores dos objetivos operacionais na categoria eficácia

Objetivo operacional 1 – Promover fontes de energia renováveis (FER)

Gráfico 3 - Objetivo operacional 1 – Promover fontes de energia renováveis (FER)

Objetivo operacional 2 – Promover a eficiência energética

Gráfico 4 - Objetivo operacional 2 – Promover a eficiência energética

Page 41: RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2016de concessão dos serviços públicos de transporte e de distribuição de eletricidade, promovendo as ações que permitam assegurar o acesso às redes,

Relatório de atividades 2016 Página 41

15

90

24

137

0

20

40

60

80

100

120

140

Ind 5 - N.º de propostaslegislativas e

regulamentareselaboradas esubmetidas

Ind 6 - N.º médio dedias para elaboração depropostas legislativas e

regulamentares

Aprovação

Avaliação

40

18

7

41

11

3

05

1015202530354045

Ind 7 - N.º departicipações em

conselhosministeriais deanergia (EU) e

reuniõesinternacionais

Ind 8 - N.º desossiers técnicos

preparados

Ind 9 - N.º deeventos bilaterias

organizados

Aprovação

Avaliação

Objetivo operacional 3 – Garantir a atualização e o enquadramento legislativo e regulamentar na área

da energia e dos recursos

Gráfico 5 - Objetivo operacional 3 – Garantir a atualização e o enquadramento legislativo e regulamentar na área da energia e dos recursos

Objetivo operacional 4 – Promover a cooperação internacional nos domínios da energia e dos

recursos geológicos

Gráfico 6 - Objetivo operacional 4 – Promover a cooperação internacional nos domínios da energia e dos recursos geológicos

Page 42: RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2016de concessão dos serviços públicos de transporte e de distribuição de eletricidade, promovendo as ações que permitam assegurar o acesso às redes,

Relatório de atividades 2016 Página 42

1

100

70

1

165

69

020406080

100120140160180

Ind 10 -Publicação de

informaçãoespecializada

Ind 11 - N.º deprocessos deexploraçãoanalisados

Ind 12 - N.º decontratos deprospeção e

pesquisaanalisados

Aprovação

Avaliação

2300

705

2850 2504

1061

4206

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

3500

4000

4500

Ind 13 - N.º totalde ações de

acompanhamento

Ind 14 - N.º totalde ações defiscalização

Ind 15 - N.º totalde ações de

vistoria

Aprovação

Avaliação

Objetivo operacional 5 – Promover os recursos geológicos

Gráfico 7 - Objetivo operacional 5 – Promover os recursos geológicos

Objetivo operacional 6 – Assegurar ações de acompanhamento, fiscalização e vistoria

Gráfico 8 - Objetivo operacional 6 – Assegurar ações de acompanhamento, fiscalização e vistoria

Page 43: RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2016de concessão dos serviços públicos de transporte e de distribuição de eletricidade, promovendo as ações que permitam assegurar o acesso às redes,

Relatório de atividades 2016 Página 43

8 8 8 7

10

8

0

2

4

6

8

10

12

Ind 16 - N.º deestudos/projetos

Ind 17 - N.º deartigos publicados

em revistastécnicas/científicas

Ind 18 - N.º derelatórios

técnicos/científicos

Aprovação

Avaliação

Objetivo operacional 7 – Desenvolver ações de investigação e desenvolvimento

Gráfico 9 - Objetivo operacional 7 – Desenvolver ações de investigação e desenvolvimento

Como podemos observar todos os indicadores dos objetivos operacionais foram ou superados ou

atingidos. Em alguns casos essa superação, deveu-se ao facto de terem ocorrido solicitações de

entidades externas para a realização de auditorias que não estavam previstas aquando da aprovação do

QUAR2016.

Relativamente aos indicadores 8 e 9 do objetivo operacional 4, os valores finais são inferiores aos

referentes à monitorização. Esse facto deveu-se a um lapso na contabilização do número de dossiers

técnicos preparados (indicador 8), bem como ao número de eventos bilaterais organizados (indicador 9),

aquando da monitorização. Esse lapso na contagem levou a que se solicitasse alteração das metas, bem

como os valores críticos, conforme se traduz na tabela seguinte:

Indicador Meta Inicial Nova Meta Proposta

8 – N.º de dossiers técnicos preparados 10 18, valor crítico 22

9 – N.º de eventos bilaterais organizados 2 7, valor crítico 10

Devido a esse erro, as novas metas tornaram-se inatingíveis nos indicadores 8 e 9.

Page 44: RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2016de concessão dos serviços públicos de transporte e de distribuição de eletricidade, promovendo as ações que permitam assegurar o acesso às redes,

Relatório de atividades 2016 Página 44

650

500

4

428

525

9 0

100

200

300

400

500

600

700

Ind 19 - N.º denovas

entidades/objetosgeorreferenciados

Ind 20 - N.º denovas análises

espaciaisefectuadas

Ind 21 - N.º derelatórios cominformações

estatistica paraorganismos

Aprovação

Avaliação

100

127

0

20

40

60

80

100

120

140

O8.

Aprovação (%)

Avaliação (%)

II.I.II. Eficiência

Esta categoria é composta por 1 objetivo operacional. No gráfico seguinte este é apresentado de forma

a demonstrar o peso aquando da aprovação comparativamente à avaliação do QUAR2016.

8

Gráfico 10 - Objetivo operacional que compõe a eficiência e sua ponderação aquando aprovação e avaliação do QUAR2016

Como podemos observar pelo gráfico supramencionado, verificamos um acréscimo de 27 por cento

entre o que foi planeado e o que foi realizado, relativamente à atividade de 2016.

II.I.I.II. Indicadores dos objetivos operacionais na categoria eficiência

Objetivo operacional 8 – Melhorar a produção, difusão e acesso à informação

Gráfico 11 - Objetivo operacional 8 – Melhorar a produção, difusão e acesso à informação

8 O8. Melhorar produção, difusão e acesso à informação

Page 45: RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2016de concessão dos serviços públicos de transporte e de distribuição de eletricidade, promovendo as ações que permitam assegurar o acesso às redes,

Relatório de atividades 2016 Página 45

1

2 2

3

0

1

1

2

2

3

3

4

Ind 22 - Recolher etratar niveis de

satisfação dos publicos(internos/externos)

Ind 23 - N.º de medidasde melhoria

implementadas

Aprovação

Avaliação

100

113

90

95

100

105

110

115

O9.

Aprovação (%)

Avaliação (%)

Relativamente ao indicador 19, podemos observar que o número de novas entidades/objetos

georreferenciados, ficou aquém do planeado. Essa diferença deveu-se ao facto de ocorrerem

falhas sistemáticas na plataforma de georreferenciação.

II.I.III. Qualidade

Esta categoria é composta por 1 objetivo operacional. No gráfico seguinte apresenta-se o objetivo

operacional que compõe a qualidade, onde se demonstra o peso desse objetivo aquando da aprovação/

monitorização comparativamente à avaliação do QUAR2016.

9

Gráfico 12 - Objetivo operacional que compõe a qualidade e sua ponderação aquando aprovação/monitorização e avaliação do QUAR2016

Como podemos verificar pelo gráfico supramencionado, verificamos um acréscimo de 13 por cento

entre o que foi planeado e o que foi realizado, relativamente à atividade de 2016.

II.I.I.II. Indicadores dos objetivos operacionais na categoria qualidade

Objetivo operacional 9 – Desenvolver mecanismos de monitorização, avaliação e melhoria

Gráfico 13 - Objetivo operacional 9 – Desenvolver mecanismos de monitorização, avaliação e melhoria

9 O9. Desenvolver mecanismos de monitorização, avaliação e melhoria

Page 46: RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2016de concessão dos serviços públicos de transporte e de distribuição de eletricidade, promovendo as ações que permitam assegurar o acesso às redes,

Relatório de atividades 2016 Página 46

II.II. Alterações QUAR 2016

Aquando da monitorização do QUAR 2016, foram solicitados alterações às metas dos seguintes

indicadores:

Indicador Meta Inicial Nova Meta Proposta

1 – N.º de relatórios de monitorização e

acompanhamento 2 4, valor crítico 5

4 – N.º de ações de disseminação 10 20, valor crítico 24

7 – N.º de participações em conselhos ministeriais de

energia (EU) e reuniões internacionais 10 40, valor crítico 50

8 – N.º de dossiers técnicos preparados 10 18, valor crítico 22

9 – N.º de eventos bilaterais organizados 2 7, valor crítico 10

11 – N.º de processos de exploração analisados 70 100, valor crítico 125

12 – N.º de contratos de prospeção e pesquisa

analisados 50 70, valor crítico 88

16 – N.º de estudos / projetos 3 8, valor crítico 10

17 – N.º de artigos publicados em revistas técnicas /

científicas 5 8, valor crítico 10

Na sequência do exercício de avaliação intercalar a direção geral de energia solicitou o

aumento das metas para os indicadores acima discriminados, ajustando-os em função da

performance verificada até ao final do primeiro semestre, dada a ausência de histórico que

permitisse balizar com maior precisão as metas fixadas inicialmente.

II.III. Audição de dirigentes intermédios e demais trabalhadores na autoavaliação

dos serviços

Em 2016, deu-se início à auscultação dos trabalhadores, tendo sido disponibilizado por todos um

questionário de satisfação interna, elaborado com base no Common Assessment Framework (CAF).

Trata-se de um modelo de autoavaliação visando a melhoria da qualidade nos serviços públicos,

recomendado pela Direção Geral da Administração e Emprego Público (DGAEP).

O questionário de preenchimento anónimo (anexo) foi disponibilizado em suporte web, entre os dias 27

de dezembro de 2016 e 13 de janeiro de 2017, pelos 227 trabalhadores (incluindo chefias de todos os

níveis).

Page 47: RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2016de concessão dos serviços públicos de transporte e de distribuição de eletricidade, promovendo as ações que permitam assegurar o acesso às redes,

Relatório de atividades 2016 Página 47

Foi utilizada uma escala de 1 a 5 (1 corresponde a «muito insatisfeito» e 5 a «muito satisfeito») para que

os trabalhadores se posicionassem em relação aos assuntos, podendo, após cada um dos sete grupos,

inserir sugestões e comentários nas caixas de texto livre disponibilizadas. No último bloco do

questionário, foram recolhidos elementos genéricos para caracterização de perfis de resposta (i.e.

mulher/homem, grupo profissional, posicionamento na carreira e grupo etário).

Os dados foram tratados de forma agregada no que diz respeito aos elementos de expressão

quantitativa e apresentados em termos percentuais. Os elementos de expressão qualitativa foram

agrupados em categorias de sugestões, para serem endereçadas aos atores relevantes para a sua

resolução a nível interno, bem como junto de atores externos, nomeadamente SEE e SG/ME, entre os

mais importantes para se poderem implementar algumas das melhorias propostas pelos trabalhadores.

Resultados

Do total de 227 trabalhadores, foram recolhidas 134 respostas entre o dia 27 de Dezembro de 2016 e o

dia 13 de Janeiro do corrente, tendo a taxa de resposta obtida sido de 59 % (134/227).

Das respostas, 61 foram dadas por mulheres (45,5%) e 73 dadas por homens (54,5%). Dos 134 que

participaram, a maioria tem mais de 51 anos (53,8%). Do total de trabalhadores que responderam ao

questionário, apenas 18,7% atingiram o topo das respetivas carreiras.

Em termos globais, no conjunto dos sete blocos de questões, cerca de 41% dos trabalhadores estão

satisfeitos ou muito satisfeitos, 30% posicionam-se no meio da escala e 28% estão insatisfeitos ou muito

insatisfeitos, conforme se mostra no gráfico abaixo. O valor global de satisfação obtido a partir desde

inquérito foi de 3,13 (escala de 1 a 5, onde 1 é muito insatisfeito e 5 é muito satisfeito).

Gráfico 14 - Resultado do inquérito de satisfação aos colaboradores

Page 48: RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2016de concessão dos serviços públicos de transporte e de distribuição de eletricidade, promovendo as ações que permitam assegurar o acesso às redes,

Relatório de atividades 2016 Página 48

Na tabela seguinte, encontra-se a distribuição dos níveis de satisfação dos trabalhadores por cada um

dos grupos do questionário, com a distribuição das percentagens de satisfação dos trabalhadores,

utilizando a escala de 1 a 5 (1 corresponde a «muito insatisfeito» e 5 a «muito satisfeito», tal como

indicado no questionário (anexo 1), seguida da representação gráfica com o conjunto dos grupos de

questões.

Tabela 1 - Distribuição dos níveis de satisfação (escala de 1 a 5), por grupos (%)

1 2 3 4 5

Grupo I: Geral 12,5 24,3 29,9 29,9 3,3

Grupo II: Gestão e sistemas de gestão 16,0 20,0 36,9 23,1 4,1

Grupo III: Condições de trabalho 12,1 17,7 24,5 34,9 10,9

Grupo IV: Desenvolvimento da carreira 13,5 20,7 30,4 29,3 6,1

Grupo V: Níveis de motivação 4,3 8,1 16,9 47,0 23,7

Grupo VI: Liderança de nível superior 14,1 14,2 42,3 22,7 6,7

Grupo VII: Liderança de nível intermédio 6,9 9,6 33,7 34,9 14,9

Para a totalidade dos grupos, os níveis médios de satisfação mais escolhidos encontram-se 3 e 4. Os

níveis de motivação dos trabalhadores (Grupo V) obtiveram os melhores resultados, com cerca de 70%

dos trabalhadores a indicarem que estão «satisfeitos» ou «muito satisfeitos». No grupo IV

(desenvolvimento da carreira), apesar do congelamento das carreiras e das condições salariais, foi

obtida uma insatisfação aparentemente baixa quando confrontada com os comentários inseridos pelos

trabalhadores. Esta situação deve-se ao facto do instrumento disponibilizado pela DGAEP ter sido

reformulado face à estagnação das carreiras, passando a contemplar apenas 3 questões («satisfação

com a política de recursos humanos existentes», «oportunidade para desenvolver novas competências»

e «acesso a formação relevante para o desenvolvimento de objetivos fixados»), sem nunca dar

oportunidade aos trabalhadores para se posicionarem quanto aos níveis de satisfação com o

desenvolvimento da carreira.

Page 49: RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2016de concessão dos serviços públicos de transporte e de distribuição de eletricidade, promovendo as ações que permitam assegurar o acesso às redes,

Relatório de atividades 2016 Página 49

Gráfico 15 - Resultado do inquérito de satisfação por grupos

Dos comentários e sugestões de melhoria que foram oferecidos, sintetizaram-se os tópicos que

emergiram, sendo endereçados os detalhes para os atores das áreas a que dizem respeito, para que

sejam implementadas soluções de acordo com os meios existentes, e endereçados para a tutela,

aqueles que dependem dessa esfera para serem implementados e/ou resolvidos.

- Melhorar/substituir o atual sistema de informação (SIMEI);

- Melhorar rede de comunicações (largura de banda);

- Necessidade de atualizar o parque informático;

- Adquirir software adequado às necessidades (por exemplo: software para gestão de frota,

agendamento de espaços, software de acordo com as tarefas a desenvolver);

- Aquisição de equipamento de proteção;

- Adquirir equipamentos de medição para as vistorias;

- Melhorar equipamento de escritório e mobiliário;

- Melhorar os espaços de trabalho;

- Disparidades remuneratórias e de tratamento existentes entre a Direção-Geral e a ADENE;

- Necessidade de mais formação e formação mais especializada;

- Retomar posto de medicina no trabalho;

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Relatório de atividades 2016 Página 50

- Descongelamento de carreiras e valorização dos trabalhadores;

- Melhorar e modernizar portal da Direção-Geral;

- Aumentar e atualizar frota automóvel (envelhecida e em número insuficiente);

- Aumentar interação entre gestão, chefias e trabalhadores;

- Promoção de reuniões regulares;

- Aumentar envolvimento dos trabalhadores nos processos de gestão;

- Maior envolvimento dos núcleos locais;

- Melhorar interface com SGME.

Na sequência das correntes sugestões de melhoria e também do questionário interno, enquanto canal

adicional para permitir que os trabalhadores manifestem as suas posições e as façam chegar ao mais

alto nível da organização, foram já desenvolvidas ações com vista a corrigir algumas das situações

reportadas. Entre elas:

Adaptação do software de gestão de frota (que existia nas ex-DRE);

Elaborada e remetida à SG a proposta para renovação do parque informático existente;

Elaborada e remetida à SG a(s) proposta(s) para aumento e renovação do parque automóvel;

O posto médico entra em funcionamento na próxima sexta-feira;

Alocação de um novo trabalhador para a resolução de questões dos núcleos (ponto focal).

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Relatório de atividades 2016 Página 51

II.IV. Avaliação do sistema de controlo interno (SCI)

Questões

Aplicado

Fundamentação

S N NA

1 – Ambiente de controlo

1.1 Estão claramente definidas as especificações técnicas

do sistema de controlo interno? X

Em curso, existindo já procedimentos

implementados

1.2 É efetuada internamente uma verificação efetiva sobre

a legalidade, regularidade e boa gestão? X Em permanência

1.3 Os elementos da equipa de controlo e auditoria

possuem a habilitação necessária para o exercício da

função?

X Não existe, devendo esta competência ser

assegurada pela SGME

1.4 Estão claramente definidos valores éticos e de

integridade que regem o serviço (ex. códigos de ética e

de conduta, carta do utente, princípios de bom

governo)?

X

1.5 Existe uma política de formação do pessoal que garanta

a adequação do mesmo às funções e complexidade

das tarefas?

X

A DGEG efetua o diagnóstico interno de necessidades

de formação, com vista à elaboração do plano de

formação em articulação com a SGME

1.6 Estão claramente definidos e estabelecidos contactos

regulares entre a direção e os dirigentes das unidades

orgânicas?

X

Mensalmente são efetuadas reuniões com os

dirigentes. Sempre que necessário, ocorrem reuniões

semanais.

1.7 O serviço foi objeto de ações de auditoria e controlo

externo?

X A última inspeção foi realizada em 2013 pelo IGF e

ACT.

2 – Estrutura organizacional

2.1 A estrutura organizacional estabelecida obedece às

regras definidas legalmente? X

A estrutura organizacional encontra-se estabelecida

por diplomas legais

2.2 Qual a percentagem de colaboradores do serviço

avaliados de acordo com o SIADAP 2 e 3? X

Neste biénio a maior parte dos trabalhadores foi

avaliado pela relevância da avaliação anterior ou

ponderação curricular. 15 desses trabalhadores

solicitaram a avaliação por ponderação curricular.

Despacho nº20/2016/DG. Relativamente ao SIADAP

2 não houve avaliação, dado os dirigentes se

encontrarem designados em regime de substituição,

não reunindo por isso, os requisitos para se proceder

à avaliação

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Relatório de atividades 2016 Página 52

2.3 Qual a percentagem de colaboradores do serviço que

frequentaram pelo menos uma Ação de formação? X 11,5%

3 – Atividades e procedimentos de controlo administrativo implementados no serviço

3.1 Existem manuais de procedimentos internos? X

Existe um manual de procedimentos interno que está

em construção e existem outros procedimentos

aprovados e/ou implementados

3.2 A competência para autorização da despesa está

claramente definida e formalizada? X Em articulação com a SGME

3.3 É elaborado anualmente um plano de compras? X Assegurada pela SGME em articulação com DGEG

3.4 Está implementado um sistema de rotação de funções

entre trabalhadores? X

As funções exercidas nas várias áreas implicam

especificidades, nem sempre compatíveis com a

rotação de funções entre trabalhadores

3.5 As responsabilidades funcionais pelas diferentes

tarefas, conferências e controlos estão claramente

definidas e formalizadas?

X

Sempre que necessário, as responsabilidades são

definidas por despacho ou através de procedimento

adequado.

3.6 Há descrição dos fluxos dos processos, centros de

responsabilidade por cada etapa e dos padrões de

qualidade mínimos?

X

Os processos estão definidos, não estando em

manual de procedimentos. Há Direções de Serviços

onde a implementação desses fluxos de processos

está mais adiantada

3.7 Os circuitos dos documentos estão claramente

definidos de forma a evitar redundâncias? X

Os circuitos estão definidos, apesar de ainda existir

alguma redundância

3.8 Existe um plano de gestão de riscos de corrupção e

infrações conexas? X

Existe, sendo a última versão datada de Outubro de

2013

3.9 O plano de gestão de riscos de corrupção e infrações

conexas é executado e monitorizado?

X Existe uma versão de 2013, que será alvo de revisão.

O plano é executado, porém não é monitorizado.

4 – Fiabilidade dos sistemas de informação

4.1 Existem aplicações informáticas de suporte ao

processamento de dados, nomeadamente, nas áreas

de contabilidade, gestão documental e tesouraria?

X

Existe uma aplicação integrada e centralizada de

gestão documental e gestão de receita e uma

aplicação de gestão de tesouraria desenvolvida

internamente.

4.2 As diferentes aplicações estão integradas permitindo o

cruzamento de informação? X Não foi implementada a interoperabilidade

4.3 Encontra-se instituído um mecanismo que garanta a

fiabilidade, oportunidade e utilidade dos outputs dos

sistemas?

X

Existe um portal de gestão de informação, bem como

o módulo analítico ligado à aplicação de gestão

documental e de receita. (CUBO)

4.4 A informação extraída dos sistemas de informação é

utilizada nos processos de decisão? X

Existem relatórios sobre receita, gestão documental,

informação estatística, entre outros.

4.5 Estão instituídos requisitos de segurança para o acesso

de terceiros a informação ou ativos do serviço? X

No que diz respeito aos sistemas de informação,

esses requisitos devem ser assegurados pela SGME

Page 53: RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2016de concessão dos serviços públicos de transporte e de distribuição de eletricidade, promovendo as ações que permitam assegurar o acesso às redes,

Relatório de atividades 2016 Página 53

15.924.670,00 €

24.912.141,00 € 22.559.102,24 €

0,00 €

5.000.000,00 €

10.000.000,00 €

15.000.000,00 €

20.000.000,00 €

25.000.000,00 €

30.000.000,00 €

Orçamento Inicial Orçamento Ajustado Pagamentos

2016

4.6 A informação dos computadores de rede está

devidamente salvaguardada (existência de backups)? X

Apenas os servidores estão salvaguardados. Os PC

ficam desligados durante a noite.

4.7 A segurança na troca de informações e software está

garantida? X Deve ser assegurada pela SGME

II.V. Apreciação, por parte dos utilizadores, da quantidade e qualidade dos serviços

prestados, com especial relevo quando se trate de unidades prestadoras de

serviços a utilizadores externos

Durante o ano de 2016 não foram realizados inquéritos aos utilizadores externos.

II.VI. Comparação do desempenho de serviços idênticos, no plano nacional e

internacional que possam constituir padrão de comparação

Durante o ano de 2016 não foram realizadas comparações com serviços idênticos.

II.VII. Análise das causas de incumprimentos de ações ou projetos não executados

ou com resultados insuficientes no plano de atividades

II.VII.I. Recursos financeiros

O gráfico seguinte apesenta o valor do orçamento inicial, o orçamento ajustado, bem como os

pagamentos efetuados, ou seja a concretização do orçamento.

Gráfico 16 - Orçamento Inicial, ajustado e pagamentos efetuados em 2016

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Relatório de atividades 2016 Página 54

15.924.670,00 15.590.784,85

13.237.746,09

0,00

2.000.000,00

4.000.000,00

6.000.000,00

8.000.000,00

10.000.000,00

12.000.000,00

14.000.000,00

16.000.000,00

18.000.000,00

Orçamento Inicial Orçamento Ajustado Pagamentos

Aos montantes de 24.912.141,00 € e 22.559.102,24 €, do orçamento ajustado e pagamentos

respetivamente, terá de ser deduzido o valor de 9.321.356,15 €, que são referentes ao Fundo

de Eficiência Energética. Em virtude do referido fundo não possuir número identificação fiscal,

tanto a receita como a despesa são contabilizadas nas contas da DGEG, embora esse montante

não possa ser utilizado por esta Direção Geral.

Assim o orçamento de funcionamento da DGEG, é o seguinte:

Gráfico 17 - Orçamento DGEG 2016

Face à execução que é apresentada no quadro da página seguinte, e numa perspetiva de

análise financeira por agrupamentos económicos, conclui-se o seguinte:

1. A taxa de execução do orçamento foi de 85 % o que representa um aumento ligeiramente

acima de 2 pontos percentuais relativamente a 2015, ano em que se verificou a taxa 83%.

2. As despesas com Pessoal representaram 32,81 % do total da despesa, nelas se enquadrando

as remunerações certas e permanentes, os abonos variáveis ou eventuais e os encargos com a

segurança social;

3. As aquisições de bens e serviços representaram 11,15 % do total da despesa, onde se

destacam, os encargos das instalações, conservação de bens e locação de edifícios – rendas.

4. As aquisições de bens de capital refletem 1,49 % do total da despesa da DGEG.

No quadro da página seguinte é apresentada a execução orçamental detalhada por

subagrupamento económico.

Page 55: RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2016de concessão dos serviços públicos de transporte e de distribuição de eletricidade, promovendo as ações que permitam assegurar o acesso às redes,

Relatório de atividades 2016 Página 55

32,81%

11,15%

0,03%

49,12%

5,40% 1,49%

0,00%

10,00%

20,00%

30,00%

40,00%

50,00%

60,00%

Gráfico 18 - Peso em % de cada uma das componentes da despesa

Page 56: RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2016de concessão dos serviços públicos de transporte e de distribuição de eletricidade, promovendo as ações que permitam assegurar o acesso às redes,

Relatório de atividades 2016 Página 56

Tabela 2 – Orçamento funcional da DGEG nas diferentes fontes de financiamento e rúbricas

FF DESCRITIVO DESPESAS

(FONTES DE FINANCIAMENTO 123, 231, 162)

Orçamento Inicial (€)

Orçamento Final (€)

Pagamentos (€)

Taxa de execução

(%)

(1) (2) (3) (4) = (3) / (2)

123 231 162

DESPESAS COM PESSOAL

Remunerações certas e permanentes 6.814.812,00 6.031.889,00 5.916.907,81 98,09

Abonos variáveis ou eventuais 163.651,00 118.298,00 98.650,35 83,39

Segurança social 1.558.971,00 1.470.623,00 1.385.230,32 94,19

TOTAL DESPESAS COM PESSOAL 8.537.434,00 7.620.810,00 7.400.788,48 97,11

AQUISIÇÃO DE BENS E SERVIÇOS

Aquisição de bens 260.000,00 164.214,00 77.981,96 47,49

Aquisição de serviços 4.116.633,00 3.463.534,00 2.437.552,46 81,16

TOTAL AQUISIÇÃO DE BENS E SERVIÇOS 4.376.633,00 3.627.748,00 2.515.534,42 79,41

OUTROS ENCARGOS FINANCEIROS

Outros encargos financeiros 500,00 8.899,00 7.297,30 82,00

TOTAL OUTROS ENCARGOS FINANCEIROS 500,00 8.899,00 7.297,30 82,00

TRANSFERÊNCIAS CORRENTES

Administração central 0,00 10.065.828,00 10.065.828,00 100,00

Segurança social 0,00 0,00 0,00 0,00

Instituições sem fins lucrativos 1.550.000,00 815.300,00 699.887,47 85,84

Famílias 44.800,00 44.800,00 33.753,89 75,34

Resto do mundo 310.000,00 286.537,00 281.344,12 98,19

TOTAL TRANSFERÊNCIAS CORRENTES 1.904.800,00 11.212.465,00 11.080.813,48 98,83

OUTRAS DESPESAS CORRENTES

Diversas 395.303,00 1.412.547,00 1.219.008,87 86,40

TOTAL OUTRAS DESPESAS CORRENTES 395.303,00 1.412.547,00 1.219.008,87 86,40

AQUISIÇÃO DE BENS DE CAPITAL

Investimentos 710.000,00 1.029.672,00 335.659,69 32,60

TOTAL AQUISIÇÃO DE BENS DE CAPITAL 710.000,00 1.029.672,00 335.659,69 32,60

TOTAL ORÇAMENTO DE FUNCIONAMENTO 15.924.670,00 24.912.141,00 22.559.102,24 90,55

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Relatório de atividades 2016 Página 57

II.VII.II. Recursos humanos

Categoria Número de

funcionários Pontuação

Número de funcionários planeados

Pontos Planeados

Pontos Executados

Desvio (Pontos)

Grau de realização

Direção Superior 2 20 2 40 40 0 100%

Direção Intermédia 28 16 30 480 448 -32 93%

Investigador 7 14 10 140 98 -42 70%

Técnico Superior 110 12 137 1644 1320 -324 80%

Coordenador Técnico 1 9 1 9 9 0 100%

Assistente Técnico 67 8 82 656 536 -120 82%

Assistente Operacionais 5 5 11 55 25 -30 45%

Total 220

273 3024 2476

III. BALANÇO SOCIAL

Nos termos do Decreto-Lei n.º 190/96, de 9 de outubro, os serviços e organismos da

administração pública central, regional e local, incluindo os institutos públicos que revistam a

natureza de serviços personalizados e fundos públicos que, no termo de cada ano civil, tenham

um mínimo de 50 trabalhadores ao seu serviço devem elaborar anualmente o seu balanço

social, com referência a 31 de dezembro do ano anterior.

De acordo com a Lei n.º 66-B/2007, de 28 de dezembro, o Balanço Social deve integrar o

Relatório de Atividades de cada serviço da Administração Pública, articulando-se com o

respetivo ciclo de gestão.

Como a DGEG não tem uma unidade orgânica específica no âmbito dos Recursos Humanos,

sendo essa área assegurada pela SGME, no quadro da prestação centralizada de serviços, o

Balanço Social da DGEG foi elaborado pela SGME22 (anexo 1).

No referido anexo estão retratados os dados do balanço social desta Direção Geral.

Relativamente aos recursos humanos e durante o ano de 2016, estiveram previstos vários

concursos, mas que por razões várias, nunca foram autorizados pelo ministério das finanças.

Neste seguimento, as vagas do quadro não foram preenchidas, tendo-se ficado a aguardar

confirmação por parte do Ministério das Finanças o acréscimo dos postos de trabalho.

Relativamente aos concursos previstos foram iniciados os procedimentos, não se tendo

chegado a concluir a abertura dos mesmos por falta de recursos.

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Relatório de atividades 2016 Página 58

1

13

55 54

4 2 2

1

15

54 14

1 5 5

0

20

40

60

80

100

120

H

M

III.I. Formação

O relatório de formação referente ao ano de 2016, foi solicitado por esta Direção Geral à

Secretaria Geral do Ministério da Economia, entidade responsável pela sua elaboração. O

mesmo encontra-se em anexo ao presente relatório de atividades (anexo 2).

Gráfico 19 - Formação realizada segundo género e categoria profissional

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Relatório de atividades 2016 Página 59

80

10 10

97

13 11

0

20

40

60

80

100

120

Eficácia Eficiência Qualidade

Aprovação (%)

Avaliação (%)

IV. AVALIAÇÃO FINAL

IV.I. Apreciação qualitativa e quantitativa dos resultados alcançados

Da avaliação da atividade desenvolvida em 2016, conforme foi demonstrado nos capítulos

precedentes, conclui-se que a taxa de execução global do Plano de Atividades foi de 164%.

No gráfico seguinte, compara-se o peso das categorias aquando do planeamento e realização

da atividade em 2016.

Gráfico 20 - Comparação em percentagem do peso das categorias aquando do planeamento e realização

IV.II. Menção proposta pelo dirigente máximo do serviço como resultado da

autoavaliação, de acordo com o nº1 do art. 18º da lei nº 66-B/2007, de 28 de

Dezembro

Relativamente à avaliação final do desempenho dos serviços, prevê o n.º 1 do artigo 18º da Lei

n.º 66-B/2007, de 28 de dezembro que o “Desempenho satisfatório” deverá ser atribuído aos

serviços que atinjam todos os objetivos ou os mais relevantes.

Assim, considerando os resultados alcançados pela DGEG em 2016, designadamente uma

execução global de 121% e a avaliação dos objetivos integrantes do QUAR – em que os oito

objetivos foram atingidos, dos quais foram superados 7, e um objetivo não foi atingido, pelo

que se propõe, nos termos do nº 1 da referida Lei, a atribuição da menção qualitativa de

DESEMPENHO SATISFATÓRIO.

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Relatório de atividades 2016 Página 60

IV.III. Conclusões prospetivas fazendo referência, nomeadamente, a um plano de

melhoria a implementar no ano seguinte. Baseado no Decreto-Lei n.º 183/96,

de 27 de Setembro e na Lei n.º 66-B/2007, de 28 de Dezembro.

Com base na avaliação efetuada e no contexto atual refere-se, em conclusão, o que se

perspetiva para o ciclo de gestão seguinte:

Num enquadramento de fortes restrições orçamentais, que se refletem acima de tudo ao nível

da carência de meios humanos, associado ao aumento das faixas etárias dos colaboradores da

DGEG, bem como do aumento das competências legais que se encontram previstas para o

próximo ano, é fundamental encontrar formas alternativas para que a organização possa

responder adequadamente às respetivas obrigações legais.

É expectável a aprovação de uma nova lei orgânica, a qual resultará diretamente da Lei de

Orçamento de Estado para 2017, implicará um reforço dos instrumentos de coordenação e

gestão interna, nomeadamente ao nível da gestão de processos. Esta opção pela

informatização e encaminhamento para a meta do “Papel Zero” poderá ser, sem dúvida

nenhuma, uma forma de aumentar a produtividade na gestão dos processos internos, através

da sistematização dos procedimentos e desmaterialização, irá igualmente permitir uma

redução de custos de estrutura, podendo de alguma forma ultrapassar as carências humanas

referidas. É igualmente de salientar o profissionalismo e dedicação dos colaboradores da

DGEG, situação que resulta de uma cultura interna baseada na dedicação e na causa do serviço

público.

A opção permanente pela articulação colaborativa com os parceiros, internos e externos,

mediante uma atitude de empatia, dedicação e responsabilidade será igualmente uma

componente decisiva para um bom desempenho em 2017.