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Promovendo a Saúde do Professor

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Promovendo a Saúde do Professor

Promovendo a Saúde do Professor

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Organização Escola A escola como instituição social tem uma série de características organizacionais, que influenciam e modelam as interações dos indivíduos que atuam em seu interior e também nas relações com a comunidade. Ninguém esta habilitado a propor mudanças, melhorias e aprimoramentos, sem considerar e conhecer adequadamente a perspectiva organizacional.

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Profissão Docente O lugar central que os docentes ocupam na sociedade pode ser aceito pela maioria dos segmentos sociais. Mas esse reconhecimento não tem resultado em valorização social e mesmo em qualidade de vida no trabalho. O nível de satisfação e bem-estar docente tem sido objeto de vários estudos e, lamentavelmente, as conclusões são pessimistas.

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Profissão Docente Os dados e as conclusões dos estudos interessados em descrever o perfil do adoecimento dos professores são convergentes, independente da população estudada. Os professores têm mais risco de sofrimento psíquico e a prevalência de transtornos psíquicos menores, é maior entre eles, quando comparado a outros grupos.

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Profissão Docente Na atualidade, o papel do professor extrapolou a mediação do processo de conhecimento do aluno. Ampliou-se a missão do profissional para além da sala de aula, o fim de garantir uma articulação entre a escola e a comunidade. O professor além de ensinar, deve participar da gestão e do planejamento escolares, o que significa uma dedicação mais ampla, a qual se estende à família e à comunidade.

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Profissão Docente A mudança de habilidades e competências que os professores têm que apresentar para o exercício da profissão, somado ao estilo de gestão da escola, localização geográfica, a relação com a família e a comunidade, entre outros fatores, têm contribuído para a permanente erosão na saúde docente.

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O Stress DocenteO Stress Docente

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O Stress Docente Embora exista muita preocupação social com o

stress o mesmo não ocorre com as organizações e instituições, tendo historicamente atribuído ao profissional a responsabilidade pela sua saúde;

O stress apresenta características de epidemia, acometendo diversas categorias profissionais;

O stress é conceituado como uma tensão que causa uma ruptura no equilíbrio do organismo;

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O Stress DocentePara diagnosticar a presença de stress, é

necessário reconhecer sua sintomatologia. Os principais sintomas são:

Mãos frias; Alteração de memória; Boca seca, pesadelos; Nó no estômago; Diarréia passageira; Vontade de fugir de tudo (fuga); Insônia inicial ou terminal; Má digestão, gases; Tontura; Tédio; Hipertensão arterial; Apatia ou raiva prolongada; Perda do humor e Esquiva social.

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O Stress Docente O curso do stress passa por fases: Alarme;

Resistência e Exaustão;

Os primeiros sintomas são alarmes para avisar que algo não vai bem ou que é ameaçador;

Na fase de resistência encontram-se os seguintes sintomas: medo, nervosismo, isolamento social, roer unhas, queda de cabelo, impotência sexual temporária.

Caso os eventos estressantes não sejam removidos, a pessoa chega a fase de exaustão: instala-se uma patologia que pode acometer o sistema límbico (depressão), o sistema endócrino (diabetes) e o sistema imune (câncer, especialmente leucemia) que pode evoluir para a fatalidade.

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Fontes do Stress Pessoais:

Idealismo no exercício da profissão;

Expectativa na carreira;

Lutos;

Fofocas;

Problemas familiares;

Sentimentos de incapacidade de fazer frente às demandas que se apresentam no cotidiano.

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Fontes do Stress Institucionais:

Conflitos interpessoais;

Sobrecarga de trabalho;

Dinâmica das atividades profissionais;

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Condutas que previnem o Stress

Analisar a maneira de ver a vida;

Avaliar os objetivos;

Fazer planejamentos;

Ter uma visão otimista, porém, não perder os pés da realidade, isto é, otimista, mas realista.

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O Stress do Professor Falta de formação científica;

Punição e injustiça;

Cultura organizacional baseada na ameaça;

Falta de comunicação;

Restrição ao desenvolvimento pessoa;

Condições de trabalho (regiões carentes e/ou violenta);

Contingências familiares estressantes (doentes, dependentes químicos, portadores de necessidades especiais, desemprego, alcoolismo);

Clima no ambiente de trabalho, etc

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Síndrome de Burnout

Síndrome de Burnout

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Síndrome de BurnoutBurnout é o nome da dor de um

profissional encalacrado entre o que pode fazer e o que efetivamente consegue fazer, entre o que deve fazer e o que efetivamente pode, entre o céu de possibilidades e o inferno dos limites estruturais, entre a vitória e a frustração;

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Síndrome de BurnoutBurnout é um termo

que vem do inglês, e na sua origem, significa queimar para fora. É como se a energia que move e que dá vida ao ser humano fosse “jogada para fora”, fosse perdida e, nesse perder energia, o sujeito chegaria ao seu extremo, praticamente sem possibilidades físicas ou mentais de seguir no seu fazer diário. É um profundo sentimento de frustração e exaustão em relação ao trabalho.

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Síndrome de BurnoutEntusiasmo e dedicação

cedem lugar à frustração e raiva como resposta a estressores pessoais, ocupacionais e sociais que, por sua vez, levam à desilusão quanto às atividades de trabalho. Depois há uma vulnerabilidade pessoal cada vez maior com múltiplos sintomas físicos (dores de cabeça, hipertensão arterial, etc.), sintomas cognitivos (“a culpa é dos alunos” e “eu preciso cuidar de mim” ) e emocionais (irritabilidade, tristeza) os quais, se não forem, tratados aumentam, até alcançar uma sensação de esvaziamento e de “não ligar mais”

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Síndrome de BurnoutEntre os fatores externos que podem levar ao

Burnout destacam-se: O papel do diretor; Conflitos; Ambiguidade e excesso de papéis; Jornada de trabalho; Alunos indisciplinados; Falta de interação social no trabalho; Falta de reconhecimento; Valores conflitantes entre instituição e o

professor; Baixo status social da profissão.

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Síndrome de BurnoutAs variáveis relativas

à personalidade são as que têm demonstrado forte interferência no desencadeamento do Burnout. As características de personalidade interagem de modo complexo com os agentes estressores tanto no sentido de incrementá-los, como, ao contrário, inibi-los ou eliminá-los. Diferenças de personalidade fazem com que os sintomas se apresentem de diferentes formas e grau de intensidade.

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Resiliência Entre as variáveis de personalidade, os

estudos têm destacado a resiliência como fator preponderante na promoção e manutenção da saúde dos trabalhadores;

Pode ser definida como um processo dinâmico que tem como resultado a adaptação positiva em contextos de grande adversidade.

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Resiliência Para compreender o fenômeno da

Resiliência, deve-se responder a 4 questões:

EU TENHO pessoas em torno em quem confio?

EU SOU uma pessoa pela qual os outros sentem apreço e carinho?

EU ESTOU certo de que tudo sairá bem?

EU POSSO falar sobre coisas que me assustam ou inquietam?

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