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Relatório Anual de Informações 2014

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Relatório Anual de Informações

2014

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MENSAGENSMENSAGENS

GOVERNANÇA CORPORATIVAGOVERNANÇA CORPORATIVA

GESTÃO DE INVESTIMENTOSGESTÃO DE INVESTIMENTOS

GESTÃO CONTÁBILGESTÃO CONTÁBIL

PLANO SERPRO - PSIPLANO SERPRO - PSI

PARECERESPARECERES

SUSTENTABILIDADESUSTENTABILIDADE

GLOSSÁRIOGLOSSÁRIO

EXPEDIENTE EXPEDIENTE

3

4

7

9

25

74

80

108

109

131

Relatório Anual de Informações 2014 - RAI

2015 © Serpros Fundo Multipatrocinado | Todos os direitos reservados

ÍNDICE

APRESENTAÇÃOAPRESENTAÇÃO

EDUCAÇÃO FINANCEIRA E PREVIDENCIÁRIAEDUCAÇÃO FINANCEIRA E PREVIDENCIÁRIA106

PLANO SERPRO - PSIIPLANO SERPRO - PSII76

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APRESENTAÇÃO

Ao longo desse ano, o SERPROS tem muito do que se orgulhar. Sem dúvida, o cenário econômico foi

de desafio não só para a nossa instituição, como para todas as Entidades Fechadas de Previdência

Complementar (EFPC). No entanto, a competência do fundo de pensão fez com que o SERPROS

conseguisse, entre outros, ultrapassar a meta atuarial do PS-II e subir quatro posições no ranking da

Associação Brasileira de Previdência Complementar (Abrapp), de 2010 a 2014, chegando a 23ª

colocação.

Resultados que, sem dúvida, comprovam a qualidade e o empenho desta gestão. No entanto, outras

realizações, nem sempre visíveis aos participantes, também contribuíram para que a entidade

conseguisse bons resultados.

Medidas como modernização do parque tecnológico, aumento do número de profissionais com

especialização e alteração no organograma da empresa garantiram a melhoria dos processos internos

da entidade. Através desse relatório, o participante e o pensionista tem acesso minucioso aos

números e ações do SERPROS, prova do comprometimento da gestão em zelar pelo futuro dos

participantes e assistidos.

Boa leitura!

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MENSAGENS

Embora os dois últimos anos (2013/2014) tenham sido marcados por desafios para o segmento dos

Fundos de Previdência Complementar, devido às oscilações macroeconômicas, com a elevação na

taxa de juros (Selic) e a queda da rentabilidade nas operações de investimentos, comparado às metas

atuariais, que influíram decisivamente no desempenho da maioria das Entidades Fechadas de

Previdência Complementar (EFPC), podemos constatar que o SERPROS faz uma gestão ativa e

eficiente de seus investimentos, com a devida atenção ao mercado de longo prazo e procurando

antecipar-se às tendências. Isso garantiu que, mesmo em ano difícil para o mercado de fundo de

pensão, o SERPROS conseguisse resultados positivos, cumprindo com sucesso sua missão primordial

que é o pagamento dos benefícios atuais e futuros de seus participantes e assistidos.

O Conselho Deliberativo, que tem entre suas atribuições a aprovação da Política de Investimentos e

das Premissas Atuariais como principal agente nas definições das Políticas e das Estratégias Gerais do

SERPROS, tem cumprido seu papel para que sejam alcançados os resultados apresentados neste RAI.

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MENSAGEM CONSELHO DELIBERATIVO

MENSAGEM CONSELHO FISCAL

O Conselho Fiscal, na qualidade de órgão de controle interno da entidade, vem cumprindo seu papel

no efetivo controle da gestão, sugerindo e indicando providências para a melhoria da gestão, além de

emitir pareceres conclusivos sobre as Demonstrações Contábeis do SERPROS.

Cabe aqui destacar as ações da Diretoria Executiva na estruturação da entidade, como a implantação

da Gerência de Riscos, que propiciou uma melhor adequação dos controles internos e a criação da

Gerência de Relacionamento, com foco numa melhor interação com nossos participantes e assistidos,

entre outras.

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Garantir um futuro tranquilo aos participantes e assistidos, gerenciando com responsabilidade e

transparência seus recursos, é o compromisso principal que tem pautado todas as atividades da

Diretoria Executiva do SERPROS.

Foi norteado por esse desafio que revisamos o nosso planejamento estratégico, redesenhando

processos e incorporando práticas de governança e sustentabilidade às rotinas da entidade, inovando

sempre em busca da melhor performance.

Apostando na transparência, melhoramos a comunicação com os participantes e assistidos criando a

Gerência de Relacionamento. Mais do que uma mera alteração na nomenclatura, a nova Gerência, em

substituição à Divisão de Atendimento ao Participante, tornou ainda mais dinâmica a troca de ideias

entre as nossas equipes, possibilitando uma interlocução muito mais direta com o nosso público.

Em 2014, o SERPROS também implantou sua Política de Gestão de Riscos Corporativos, um modelo

exclusivo para a entidade fundamentado nas melhores práticas do setor e alinhado com as

orientações da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc).

Além dessas mudanças internas, é preciso ressaltar a habilidade técnica de nossa equipe de

investimentos. Fechamos 2014 com rentabilidade média de 12,32%, acima do mercado, que foi de

8,5%, conforme relatório da empresa Risk Office. Com esse resultado, nosso patrimônio chegou a R$

4,6 bilhões e alcançamos a 23º posição no ranking da Associação Brasileira das Entidades Fechadas de

Previdência Complementar (Abrapp), subindo quatro posições em relação ao ano de 2010. Destaque

para o resultado do fundo Ibovespa Ativo, que, em 2013, obteve a maior rentabilidade do Brasil e, em

2014, alcançou 10,77% frente ao Ibovespa negativo, que foi de 2,91%.

Neste relatório, divulgamos esses e outros resultados, mostrando os caminhos que o SERPROS tem

trilhado para minimizar os desafios. Porque se o nosso compromisso é garantir tranquilidade, a busca

pelas melhores práticas deve ser uma constante.

MENSAGEM DA DIRETORIA EXECUTIVA

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O benéfico relacionamento entre o SERPRO e o SERPROS tornou-se ainda mais afinado em 2014. A

parceria consolidou-se com a excelente aproximação do Fundo com as pessoas por meio das

crescentes divulgações diretas aos empregados e empregadas, beneficiários ou não.

Estratégias como essas fortalecem o SERPROS por proporcionar maior transparência e demonstrar o

compromisso do Fundo Multipatrocinado com a informação e com o contato próximo com todas e

todos. Melhor ainda quando recebemos boas notícias, já que, em 2014, a rentabilidade acumulada do

PS-I foi de 9,66% e a do PS-II foi de 11,28%. É a certeza da direção correta.

Antônio João Nocchi Parera

Diretor de Administração do SERPRO

MENSAGEM DO DIRETOR DE ADMINISTRAÇÃO DO SERPRO

O SERPRO, com seus mais de 50 anos de existência, vence a cada dia o desafio de apoiar a inovação

tecnológica do Estado brasileiro. Não à toa, diversas soluções do Governo Federal são referências

internacionais. Modernizar o país é uma marca indiscutível do SERPRO.

A empresa entende que essas características só se tornam realidade em função da atuação das

empregadas e empregados, que constroem diariamente a história do SERPRO. A organização investe

e acredita no SERPROS como um importante e indispensável benefício previdenciário aos

trabalhadores e, por isso, comemora o aumento de 50% no patrimônio do Fundo Multipatrocinado

nos últimos quatro anos.

Marcos Vinícius Ferreira Mazoni

Diretor-Presidente do SERPRO

MENSAGEM DO PRESIDENTE DO SERPRO

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Diretoria Executiva

Diretor-Presidente

Diretor de Investimentos

Diretora de Administração

A Diretoria Executiva é o órgão de administração geral do SERPROS, cabendo-lhe fazer cumprir os

dispositivos estatutários e regulamentares, de acordo com as diretrizes baixadas pelo Conselho

Deliberativo e as normas legais vigentes.

É constituída por Presidência, Diretoria de Seguridade, Diretoria de Investimentos e Diretoria de

Administração. Todos os diretores são nomeados pelo Conselho Deliberativo. Ao menos dois

membros deverão ser participantes, ou estar recebendo benefício do SERPROS. O mandato é de dois

anos, e é permitida a recondução.

André Luis Azevedo Guedes

Eloir Cogliatti

Kátia Cristina da Costa Muniz

Sílvio Michelutti de Aguiar

Diretor de Seguridade

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GOVERNANÇA CORPORATIVA

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Estrutura Organizacional

A gestão do SERPROS tem sido constantemente avaliada e aprimorada. Essa preocupação se reflete

em mudanças na estrutura organizacional da entidade, como vimos nos últimos anos.

A estrutura organizacional, por sua vez, demonstra a forma como os processos de trabalho e as

responsabilidades estão distribuídos. Ao todo, existem quatro diretorias no SERPROS:

1 - Diretoria de Seguridade, que reúne as áreas técnicas responsáveis pela administração dos planos

de benefícios, pelo atendimento aos participantes e assistidos e pela comunicação;

2 - Diretoria de Investimentos, que agrega os profissionais que realizam a gestão dos ativos

financeiros;

3 - Diretoria de Administração, que organiza a logística, o treinamento e os registros contábeis;

4 - Presidência, que integra o trabalho das outras diretorias, além de coordenar as áreas de controle

organizacional, orçamentário e processos, gerência de riscos e jurídica.

ORGANOGRAMA

Diretoria Executiva DE

CONSELHOFISCAL

COF

GERÊNCIA DE ANÁLISE DE

INVESTIMENTOS

GERAI

GERÊNCIA DEINVESTIMENTOSIMOBILIÁRIOS EEMPRÉSTIMOS

GEREI

GERÊNCIA DEINVESTIMENTOS

MOBILIÁRIOS

GERIM

GERÊNCIA DEGOVERNANÇA DE INVESTIMENTOS

GEGOI

GERÊNCIA DEREGISTRO E

CONTROLE DEINVESTIMENTOS

GERCI

DIRETOR DE INVESTIMENTOS

DRI

GERÊNCIA DEBENEFÍCIOS

GEBEN

GERÊNCIA ATUARIAL

GERAT

GERÊNCIA DERELACIONAMENTO

COM PARTICIPANTES

GEREL

GERÊNCIA DECOMUNICAÇÃO E

RELAÇÕES INSTITUCIONAIS

GECOM

DIRETOR DE SEGURIDADE

DRS

GERÊNCIA DE ADMINISTRAÇÃO

GERADASSESSORIA DO

CONSELHO DELIBERATIVO

ASCDE

CONSELHODELIBERATIVO

CDE

DIRETOR PRESIDENTE

DP

GERÊNCIA JURÍDICA

GEJUR GERÊNCIA DE CONTROLE ORGANIZACIONAL,

ORÇAMENTÁRIO E PROCESSOS

GECOP

GERÊNCIA DE RISCOS

GERIS

DIRETOR DE ADMINISTRAÇÃO

GERÊNCIA FINANCEIRA

GEFIN

GERÊNCIA DEPESSOAS

GEPES

GERÊNCIA DETECNOLOGIA DA

INFORMAÇÃO

GETEC

GERÊNCIA DE PLANEJAMENTO E

PORTFÓLIO DE PROJETOS

GEPLO

DRA

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GESTÃO DE INVESTIMENTOS

Economia no mundo e no Brasil

O ano de 2014 foi marcado por algumas assimetrias ao redor do mundo. A economia americana

continuou em sua trajetória de recuperação com a criação de mais de 240 mil empregos / mês e uma

taxa de desemprego declinante que encerrou o ano em 5,6% para um PIB que cresceu 2,4% em 2014.

Este desempenho da economia americana motivou o FED (sistema de bancos centrais dos Estados

Unidos da América ) a finalizar seu programa de expansão monetária em outubro de 2014 e sinalizar

para um aumento das taxas de juros em 2015, porém com alguns contrapontos relacionados ao

desempenho da economia mundial e à valorização de sua moeda.

A Zona do Euro, por sua vez, persistiu com seus problemas estruturais com elevada taxa de

desemprego (11,5%) e deflação, o que levou o Banco Central Europeu a anunciar uma expansão

monetária de € 1,14 trilhão, o que equivale a € 60 bilhões ao mês entre março de 2015 e setembro de

2016. A economia alemã é a que apresenta maior robustez dentro da região e não por acaso as

decisões dentro da Zona do Euro só são efetivadas com seu aval.

A China, por fim, segue desacelerando, porém em ritmo menor do que se poderia esperar, devido aos

estímulos monetários e creditícios que seguem sendo dados pelo Banco Popular do Povo. Em 2014 a

taxa de crescimento foi de 7,4% e, para 2015, prevê-se uma redução para algo próximo a 7%.

O mercado imobiliário segue desacelerando, assim como os investimentos em capital fixo. Nunca é

demais lembrar, no entanto, que a China continua sendo um país com o segundo maior PIB do mundo

e seu crescimento vem se dando sobre bases cada vez maiores.

No Brasil, 2014 não foi um ano fácil para a economia, com Copa do Mundo e eleições, além do cenário

externo que pouco contribuiu para um crescimento do PIB brasileiro. Como mostram alguns

números, a criação de empregos foi a menor desde 1999.

Para exemplificar, em 2014 foram gerados apenas 150 mil empregos contra mais de dois milhões de

empregos criados em 2010.

A inflação alcançou quase o topo da banda (6,4% a.a.); o déficit na balança comercial (- US$ 4 bilhões)

foi o pior desde 2000 e o déficit em transações correntes (-4,17% do PIB), o menor desde 2001; a

confiança dos consumidores alcançou o valor mais baixo da série iniciada em setembro de 2005 (pior

até que em 2008) e a dívida bruta alcançou 63% do PIB (em 2013 era de 57%).

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Com um cenário que exigia mudanças, a presidente Dilma Roussef assumiu o seu 2º mandato

anunciando algumas medidas econômicas, sinalizando, através da nova equipe econômica, que 2015

seria o ano dos ajustes necessários para recolocar o país no caminho do crescimento. Com este

objetivo, foram divulgadas políticas econômicas contracionistas, que visam elevar a poupança pública

e trazer de volta a confiança dos agentes.

Nessa linha temos observado a elevação das taxas de juros, o realinhamento de preços e a retirada de

incentivos fiscais. Tais medidas, embora recebidas com reticências pela sociedade, são consideradas

pelo governo como imprescindíveis para a retomada do crescimento econômico.

Cenário Legal da EFPC

A Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) publicou em 19 de novembro a

Resolução CNPC nº 15/2014,estabelecendo parâmetros técnicos atuariais para estruturação de plano

de benefícios de Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC), e a Resolução CNPC nº

16/2014 que altera a Resolução nº 26/2008 que dispõe sobre as condições e os procedimentos a

serem observados pelas Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC) na apuração do

resultado, na destinação e utilização de superávit e no equacionamento de déficit dos planos de

benefícios de caráter previdenciário que administram, e altera a Resolução nº 8/2011 que dispõe

sobre os procedimentos contábeis das EFPC.

Essas resoluções entram em vigor em janeiro de 2015, porém, apesar de facultativas para o ano de

2014, o SERPROS já as adotou.

Resultado do SERPROS

O SERPROS teve um crescimento de 12,68% em relação ao ano de 2013, ou seja, o patrimônio saiu de

R$ 4.091.474 mil para 4.610.259 mil, o que permitiu ao SERPROS ocupar a 23ª posição no ranking da

Associação Brasileira das Entidades de Fechada de Previdência Complementar (Abrapp). O

crescimento, apesar de 2014 ter sido um ano difícil, é resultado do esforço conjunto e sinérgico

iniciado em meados de 2013 com a reestruturação da área de investimentos e mudanças na estratégia

dos investimentos.

Outra conquista foi a rentabilidade alcançada no ano quando comparada às demais entidades do

setor. Estudo realizado pela Consultoria RiskOffice com 212 planos de benefícios demonstra que o

desempenho dos planos administrados pelo SERPROS ficou 28,5% acima da mediana das EFPCs

analisadas. A consultoria apurou que o resultado consolidado do SERPROS ficou em 12,32% enquanto

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RENTABILIDADE MENSAL MEDIANA DAS EFPC - CONSOLIDADO CDI IBOVESPA

CONSOLIDADO

01/14

0,4

61

,01

0,8

4-7

,51

02/14

2,0

00

,26

1,6

3-8

,57

03/14

3,4

01

,72

1,6

32

,12

04/14

4,7

43

,09

2,4

50

,23

05/14

6,0

24

,20

3,3

3

0,5

2

06/14

6,6

45

,18

4,1

83

,22

07/14

7,5

16

,21

5,1

68

,39

08/14

9,3

88

,48

6,0

61

8,9

9

09/14

9,6

07

,37

7,0

25

,07

10/14

10

,66

8,5

08

,03

6,0

6

11/14

11

,89

9,6

38

,94

6,2

5

12/14

12

,32

9,5

99

,98

2,9

1

as demais fecharam 2014 com rentabilidade global de 9,59%.

É importante enfatizar que o resultado alcançado não se limita ao encerramento de um exercício, mas

sim no acumulado dos resultados obtidos ao longo dos últimos anos.

Relatório Anual de Informações 2014 - RAI

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Política de Investimento

A Política de Investimentos elaborada para os planos administrados pelo SERPROS é uma ferramenta

para a gestão dos recursos financeiros, observando os requisitos de cada plano e compatibilizando as

necessidades de rentabilidade com o fluxo financeiro projetado para pagamento dos benefícios.

As diretrizes estabelecidas são complementares, isto é, coexistem com aquelas estabelecidas pela

legislação aplicável, sendo os administradores e gestores incumbidos da responsabilidade de observá-

las concomitantemente, ainda que não estejam transcritas na política de investimento vigente.

Os princípios, metodologias e parâmetros estabelecidos nas políticas de investimentos buscam

garantir, ao longo do tempo, a segurança, liquidez e rentabilidade adequadas e suficientes ao

Performance Global das Carteiras de Investimento do SERPROS

Carteiras

1,61

1,49

1,52

1,47

1,72

1,17

1,58

1,32

1,64

-0,70

1,10

1,02

1,54

1,28

01/14 02/14 03/14 04/14 05/14 06/14 07/14 08/14 09/14 10/14 11/14 12/14 2014

PSI

PSII

PSII BD

PSII CD

PGA

Mediana das EFPC - Planos BD

Mediana das EFPC - Planos CD

Mediana das EFPC - Planos CV

Mediana das EFPC - Renda Fixa

Mediana das EFPC - Renda Variável

Mediana das EFPC - PSI

Meta Atuarial PSII/PGA

RENTABILIDADE SERPROS

MEDIANA DAS EFPC - CONSOLIDADA

0,54

0,37

0,68

0,19

1,05

-0,36

-1,37

-1,25

0,56

-7,63

1,19

1,11

0,46

-1,01

1,52

1,26

1,42

1,15

1,59

1,46

1,37

1,62

1,02

5,09

1,11

1,03

1,37

1,46

1,47

1,16

1,19

1,15

1,40

1,28

1,40

1,41

1,30

1,85

1,29

1,21

1,29

1,35

1,22

1,22

1,16

1,26

1,26

1,01

1,40

1,16

1,15

0,00

1,25

1,17

1,22

1,07

0,22

0,84

0,67

0,95

0,51

0,93

0,94

1,01

0,75

3,37

1,07

0,99

0,58

0,94

0,35

1,13

1,14

1,13

1,07

0,87

1,10

1,05

0,83

2,13

0,73

0,65

0,82

0,98

1,39

1,99

1,57

2,26

1,32

1,60

2,56

2,28

1,02

8,16

0,60

0,52

1,74

2,14

-0,10

0,37

0,80

0,11

0,70

-0,30

-1,48

-1,34

0,64

-10,09

0,65

0,57

0,19

-1,02

1,07

0,90

0,94

0,88

1,16

1,01

1,14

1,15

1,08

1,01

0,96

0,88

0,97

1,05

1,33

0,96

0,94

0,98

1,04

1,04

1,07

1,01

1,06

0,92

0,85

0,77

1,11

1,04

0,39

0,37

0,59

0,23

0,94

0,43

-0,55

-0,63

0,87

-6,30

1,00

0,92

0,38

-0,04

11,55

12,77

13,39

12,39

14,66

10,60

9,46

9,07

12,59

-3,73

12,45

11,38

12,32

9,59

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equilíbrio entre ativos e passivos do plano, bem como procuram evitar a exposição excessiva a riscos

para os quais os prêmios pagos pelo mercado não sejam atraentes ou adequados aos objetivos do

plano.

A Política de Investimento dos planos SERPROS I (PSI), SERPROS II (PSII) e PGA foram aprovadas pelo

Conselho Deliberativo em 18/12/2013. Sua vigência compreende o período de 60 meses que se

estende de janeiro de 2014 a dezembro de 2018, conforme especifica a Resolução CGPC nº 7, de 4 de

dezembro de 2003 e em suas alterações posteriores.

A política é elaborada com as determinações da Resolução CMN nº 3.792/2009, mais especificamente

em seu Capítulo 5 “Da Política de Investimento” que dispõe sobre parâmetros mínimos como:

alocação de recursos e limites, utilização de instrumentos derivativos, taxa mínima atuarial ou índices

de referência do plano, as metas de rentabilidade, metodologias adotadas para o apreçamento dos

ativos financeiros e gerenciamento de riscos, não se limitando a estes, além dos princípios de

responsabilidade socioambiental adotados.

Abaixo as informações das Políticas dos planos administrados pelo SERPROS aprovadas para o

período de 2014 a 2018:

Relatório Anual de Informações 2014 - RAI

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Nome da Entidade: SERPROS Fundo Multipatrocinado

Planos Cadastro Nacional de Planos de Benefícios - CNPB

Plano SERPROS I - PSI

Plano SERPROS II - PSII

Plano de Gestão Administrativa - PGA

198.000.161.8

199.800.777.4

99.700.000.0

Meta Atuarial / Índice de Referência

INPC+ 5,75% a.a.

INPC+ 4,75% a.a.

INPC+ 4,75% a.a.

Controle de Risco

Risco de Mercado Risco de Liquidez Risco de Contraparte Risco de Terceirização Risco Operacional Risco Legal

Alocação dos Recursos

SegmentoLimite Legal

Renda Fixa

Renda Variável

Investimentos Estruturados

Investimentos no Exterior

Imóveis

Operações / Participantes

100,00%

70,00%

20,00%

10,00%

8,00%

15,00%

PSI PSII PGA

AlocaçãoObjetivo

LimitesInferior

SuperiorAlocaçãoObjetivo

LimitesInferior

Superior

100,00%

20,00%

20,00%

3,00%

5,00%

15,00%

AlocaçãoObjetivo

LimitesInferior

Superior

100,00%

-

-

-

-

-

100,00%

-

-

-

-

-

100,00%

-

-

-

-

-

85,66%

6,89%

3,58%

0,00%

2,55%

1,32%

60,00%

0,00%

0,00%

0,00%

0,00%

0,00%

74,24%

10,88%

12,30%

0,00%

1,43%

1,15%

55,00%

0,00%

0,00%

0,00%

0,00%

0,00%

100,00%

13,50%

8,00%

3,00%

5,00%

15,00%

Risco Sistêmico

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Relatório Anual de Informações 2014 - RAI

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Limites

ALOCAÇÃO POR EMISSOR

Modalidades de Investimento Legal PSI PSII BD PSII CD / ADM

100,00%

70,00%

20,00%

100,00%

80,00%

20,00%

20,00%

20,00%

20,00%

20,00%

20,00%

20,00%

70,00%

60,00%

50,00%

45,00%

35,00%

20,00%

3,00%

20,00%

10,00%

10,00%

10,00%

8,00%

15,00%

Segmento Renda Fixa

Segmento Renda Variável

Segmento de Investimentos Estruturados

Títulos da dívida mobiliária federal

Ativos de renda fixa, exceto títulos da dívida mobiliária federal

Cédulas de crédito bancário (CCB), certificados de cédulas de crádito bancário (CCCB) e Notas promissória (NP)

Notas de crédito a exportação (NCE) e cédulas de crédito à exportação (CCE)

Cotas de fundos de investimento em direitos creditórios (FIDC) e de fundos de cotas FIDCs

Certificado de recebíveis imobiliários (CRI)

Cédulas de crédito imobiliário (CCI)

Títulos do Agronegócio (CPR; CDCA; CRA e Warrant Agropecuário)

Demais títulos e valores mobiliários (exceto debêntures) de companhias abertas exceto securitizadores

Ações de companhias abertas admitidas à negociação no segmento Novo Mercado da BM&F BOVESPA

Ações de companhias abertas admitidas à negociação no segmento Nível 2 da BM&F BOVESPA

Ações de companhias abertas admitidas à negociação no segmento Bovespa + da BM&F BOVESPA

Ações de companhias abertas admitidas à negociação no segmento Nível 1 da BM&F BOVESPA

Ações sem classificação de governança corporativa + cotas de fundos de índice de ações

Títulos e valores mobiliários de emissão de Sociedade de Propósito Específico (SPEs)

Debêntures com part. nos lucros + Cert Potencial Adicional de Construção + Crédito de Carbono + Ouro

Fundos de Participações

Findos Imobiliários

Fundos Multimercado cujos regulamentos observem exclusivamente a legislação estabelecida pela CVM

Segmento de Investimentos no Exterior

Segmento de Imóveis

Segmento de Operações com Participantes

100,00%

20,00%

10,00%

100,00%

80,00%

20,00%

20,00%

20,00%

20,00%

20,00%

20,00%

20,00%

20,00%

20,00%

20,00%

20,00%

20,00%

20,00%

3,00%

10,00%

10,00%

10,00%

10,00%

4,00%

15,00%

100,00%

10,00%

10,00%

100,00%

80,00%

20,00%

20,00%

20,00%

20,00%

20,00%

20,00%

20,00%

10,00%

10,00%

10,00%

10,00%

10,00%

10,00%

3,00%

10,00%

10,00%

10,00%

10,00%

4,00%

15,00%

100,00%

35,00%

20,00%

100,00%

80,00%

20,00%

20,00%

20,00%

20,00%

20,00%

20,00%

20,00%

35,00%

35,00%

35,00%

35,00%

35,00%

20,00%

3,00%

10,00%

10,00%

10,00%

10,00%

4,00%

15,00%

Concentração por Emissor

Emissores Legal PSI PSII BD PSII CD / ADM

25,00%

25,00%

25,00%

25,00%

25,00%

25,00%

25,00%

25,00%

Participação no capital total de uma mesma companhia aberta ou de uma mesma SPE

Participação no capital votante de uma mesma companhia aberta

Participação no patrimônio líquido de uma mesma instituição financeira autorizada a funcionar pelo Bacen

Participação em fundo de índice referenciado em cestas de ações de companhias abertas

Participação em fundo de investimento classificado no segmento de investimentos estruturados

Participação em fundo que tenha em sua carteira ativos classificados no segmento de investimentos no exterior

Participação em fundo de índice do exterior admitido à negociação em bolsa de valores do Brasil

Participação no patrimônio constituído nas emissões de certificado de recebíveis com a adoção de regime fiduciário

25,00%

25,00%

25,00%

25,00%

25,00%

25,00%

25,00%

25,00%

25,00%

25,00%

25,00%

25,00%

25,00%

25,00%

25,00%

25,00%

25,00%

25,00%

25,00%

25,00%

25,00%

25,00%

25,00%

25,00%

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Relatório Anual de Informações 2014 - RAI

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Rentablidade

As rentabilidades são apuradas mensalmente pelo método de cotas e apresentada como

rentabilidade líquida para cada plano. Na apuração da rentabilidade bruta são desconsideradas as

taxas de administração e despesas dos segmentos de investimentos por plano.

Concentração por Investimento

Emissores Legal PSI PSII BD PSII CD / ADM

25,00%

25,00%

25,00%

I - uma mesma série de títulos ou valores mobiliários

II - uma mesma classe ou séria de cotas de fundos de investimento em direitos creditórios; ou

III - um mesmo empreendimento imobiliário.

25,00%

25,00%

25,00%

25,00%

25,00%

25,00%

25,00%

25,00%

25,00%

PGA

Segmentos

Renda Fixa

Consolidado

Índice de Referência Meta de Rentabilidade Bruta Líquida Meta

INPC + 5,00% INPC + 4,75%

INPC + 4,75%

14,80%

14,80%

14,65%

14,65%

11,38%

11,38%

PSI

Segmentos

Renda Fixa

Renda Variável

Estruturados

Imóveis

Operações com Participantes

Consolidado

Índice de Referência Meta de Rentabilidade Bruta Líquida Meta

INPC + 5,48%

IBOVESPA

INPC + 6,86%

INPC + 6,00%

INPC + 6,00%

INPC + 5,75%

INPC + 5,75%

INPC + 5,75%

INPC + 5,75%

INPC + 5,75%

12,43%

-0,66%

3,83%

11,97%

22,92%

12,30%

-0,65%

3,80%

11,97%

22,92%

11,55%

12,45%

12,45%

12,45%

12,45%

12,45%

PSII

Segmentos

Renda Fixa

Renda Variável

Estruturados

Imóveis

Operações com Participantes

Consolidado

Índice de Referência Meta de Rentabilidade Bruta Líquida Meta

INPC + 5,00%

IBOVESPA

INPC + 6,86%

INPC + 6,00%

INPC + 6,00%

INPC + 4,75%

INPC + 4,75%

INPC + 4,75%

INPC + 4,75%

INPC + 4,75%

13,87%

-0,63%

12,55%

11,97%

32,28%

13,71%

-0,62%

12,43%

11,97%

32,28%

12,39%

11,38%

11,38%

11,38%

11,38%

11,38%

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Alocação de Recursos

Os recursos garantidores dos planos administrados pelo SERPROS encontram-se em consonância com

as diretrizes estabelecidas pelos normativos legais aplicáveis às Entidades Fechadas de Previdência

Complementar, em especial à Resolução CMN no 3.792, de 24/09/2009, bem como às Políticas de

Investimentos da Entidade. A seguir, a composição da carteira de investimentos consolidada dos

planos de benefícios e do PGA em dezembro de 2014 comparada ao exercício de dezembro de 2013.

Investimentos por tipo de gestão

O SERPROS optou em terceirizar parte dos investimentos por considerar que a expertise de gestores

externos nos seguimentos de renda variável, renda fixa e estruturados poderia agregar maior

rentabilidade aos seus planos de benefícios.

Segmentos

Renda Fixa

Renda Variável

Estruturados

Imóveis

Operações com Participantes

Consolidado

Índice de Referência Meta de Rentabilidade Bruta Líquida Meta

INPC + 5,00%

IBOVESPA

INPC + 6,86%

INPC + 6,00%

INPC + 6,00%

0,00%

0,00%

0,00%

14,01%

26,41%

0,00%

SERPROS

Recursos Garantidores

Programa de Investimentos 2014

Consolidado

Renda Fixa

Carteira Própria

Carteira Terceirizada

Renda Variável

Fundos Exclusivos

Fundos Terceirizados

Carteira Própria (1)

Estruturados

Fundos de Participações

Fundos Imobiliários

Multimercado

Fundos Terceirizados

Empréstimos e Financ. Imobiliários

Empréstimos

Financiamentos Imobiliários

Imóveis

Imóveis em carteira

Disponível

Depósitos Judiciais/Recursais

Outros Realizáveis (2)

Derivativos

Swap

Margem de Garantia

Exigíveis de Investimentos

Recursos Garantidores

CNM

100%

70%

20%

15%

8%

3.713.386

215.089

395.073

45.329

73.328

431

18

173.244

1.050

-6.689

4.610.259

3.572.817

140.569

207.467

0

7.622

395.073

0

0

0

43.221

2.108

73.328

378

672

80,5%

4,7%

8,6%

0,0%

1,0%

1,6%

0,0%

0,0%

3,8%

0,0%

-0,1%

100,0%

77,5%

3,0%

4,5%

0,0%

0,2%

8,6%

0,0%

0,0%

0,9%

0,0%

1,6%

0,0%

0,0%

Segregado por Plano

PSI

1.545.700

1.507.513

38.186

71.490

66.747

-

4.743

39.739

39.739

-

-

-

23.008

21.166

1.842

46.343

46.343

109

4

100.866

-

(3.822)

1.823.436

84,8%

82,7%

2,1%

3,9%

3,7%

0,0%

0,3%

2,2%

2,2%

0,0%

0,0%

0,0%

1,3%

1,2%

0,1%

2,5%

2,5%

0,0%

0,0%

5,5%

0,0%

0,0%

0,0%

-0,2%

100,0%

PSII - BD

858.524

819.290

39.234

19.890

19.326

-

564

131.710

131.710

-

-

1.436

1.436

5.353

5.353

50

-

14.438

525

189

336

(514)

1.031.414

83,2%

79,4%

3,8%

1,9%

1,9%

0,0%

0,1%

12,8%

12,8%

0,0%

0,0%

0,0%

0,1%

0,1%

0,0%

0,5%

0,5%

0,0%

0,0%

1,4%

0,1%

0,0%

0,0%

0,0%

100,0%

PSII - CD

1.235.884

1.172.735

63.149

123.710

121.395

-

2.315

223.624

223.624

-

-

-

20.885

20.619

266

21.631

21.631

116

14

57.940

525

189

336

(2.352)

1.681.977

73,5%

69,7%

3,8%

7,4%

7,2%

0,0%

0,1%

13,3%

13,3%

0,0%

0,0%

0,0%

1,2%

1,2%

0,0%

1,3%

1,3%

0,0%

0,0%

3,4%

0,0%

0,0%

0,0%

-0,1%

100,0%

PSII - Consolidado

2.094.408

1.992.025

102.383

143.599

140.720

-

2.879

355.334

355.334

-

-

-

22.321

22.055

266

26.985

26.985

166

14

72.378

1.050

378

672

(2.866)

2.713.390

77,2%

73,4%

3,8%

5,3%

5,2%

0,0%

0,1%

13,1%

13,1%

0,0%

0,0%

0,0%

0,8%

0,8%

0,0%

1,0%

1,0%

0,0%

0,0%

2,7%

0,0%

0,0%

0,0%

-0,1%

100,0%

PGA

73.277

73.277

-

-

-

-

-

156

-

73.433

99,8%

99,8%

0,0%

0,0%

0,0%

0,0%

0,0%

0,0%

0,0%

0,0%

0,0%

0,0%

0,0%

0,0%

0,0%

0,0%

0,0%

0,2%

0,0%

0,0%

0,0%

0,0%

0,0%

0,0%

100,0%

Relatório Anual de Informações 2014 - RAI

2015 © Serpros Fundo Multipatrocinado | Todos os direitos reservados 15

(1) Ações da CELESC(2) Catarina e Chapecó, conforme parecer judicial a favor do SERPROS e restituição de IOF.

3.181.237

6

173.227

1.178

-(8.526)

4.091.474

3.159.632

21.605

209.206

28.382

273.804

47.002

77.379

35.468

1.971

70.807

506

673

237.588

320.806

77.379

37.439

70.807

332

77,8%

5,8%

7,8%

1,9%

0,9%

1,7%

0,0%

0,0%

4,2%

0,0%

-0,2%

100,0%

77,2%

0,5%

5,1%

0,7%

6,7%

1,1%

1,9%

0,9%

0,0%

1,7%

0,0%

0,0%

2013

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Relatório Anual de Informações 2014 - RAI

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No quadro abaixo a segregação em gestão própria e terceirizada, bem como a participação de cada

gestor no total dos recursos garantidores administrado pelo SERPROS.

CNPJ Fundo Gestor2014 % % RG

Gestão Própria

2013

Renda Fixa

00.913.451/0001-10

05.170.426/0001-07

04.644.612/0001-78

18.051.454/0001-57

04.822.980/0001-69

04.822.739/0001-30

05.512.435/0001-39

18.051.454/0001-57

18.051.454/0001-57

TOTAL GESTÃO PRÓPRIA

FIC DE FIM ADVANTAGE III – CP

FIM ACONCÁGUA - CP

FIM OLIMPO IX – CP

BOTAFOGO FIM – CP

FIC DE FIM SECURITY – CP

FIM CREDIT – CP

FIM QUARTZO III

BOTAFOGO FIM – CP

BOTAFOGO FIM – CP

TOTAL DOS FUNDOS EXCLUSIVOS

SERPROS FUNDO MULTIPATROCINADO

SERPROS FUNDO MULTIPATROCINADO

SERPROS FUNDO MULTIPATROCINADO

SERPROS FUNDO MULTIPATROCINADO

SERPROS FUNDO MULTIPATROCINADO

SERPROS FUNDO MULTIPATROCINADO

SERPROS FUNDO MULTIPATROCINADO

SERPROS FUNDO MULTIPATROCINADO

SERPROS FUNDO MULTIPATROCINADO

32,97%

23,70%

7,38%

40,87%

34,28%

3,29%

3,66%

68,53%

42,54%

30,59%

9,53%

52,74%

44,23%

4,27%

4,72%

95,28%

1.519.777

1.092.780

340.414

86.588

1.884.396

1.580.290

152.473

168.644

151.641

3.572.817

1.425.381

1.111.501

313.885

1.713.741

1.521.124

192.617

3.139.630

Patrimônio

CNPJ Fundo Gestor2014 % % RG

Gestão Terceirizada

2013

RENDA FIXA

MULTIMERCADO

14.287.137/0001-83

18.051.454/0001-57

FIDC

14.311.454/0001-98

12.987.060/0001-29

12.138.813/0001-21

ESTRUTURADOS

FIP

15.798.354/0001-09

12.353.723/0001-53

12.565.053/0001-39

14.721.044/0001-15

16.685.929/0001-31

11.490.580/0001-69

12.312.767/0001-35

12.197.527/0001-37

FII

14.455.699/0001-99

RENDA VARIÁVEL

17.137.279/0001-52

16.566.520/0001-04

15.821.221/0001-06

07.124.064/0001-43

TOTAL GESTÃO TERCEIRIZADA

RECURSOS GARANTIDORES

FIM FP1 LONGO PRAZO

BOTAFOGO FIM – CP

FIDC PREMIUM VEÍCULOS I

FIDC CPMG

FIDC MULTISETORIAL MASTER III

FIP LSH

ETB FIP

FIP BIOENERGIA

FIP INFRA SANEAMENTO

FIP USINA INVESTMALLS

ÁTICO GERAÇÃO DE ENERGIA FIP

ÁTICO FLORESTAL FIP

PATRIARCA PRIVATE EQUITY FIP

FI IMOBILIÁRIOS RSB 1

SERPROS FIA I

SERPROS FIA II

SERPROS FIA III

BRZ VALOR FIC DE FIA

BRIDGE TRUST ADMINISTRADORA DE RECUROS LTDA

BNY MELLON ADMINISTRAÇÃO DE ATIVOS LTDA

CONCÓRDIA S/A CVMCC

XP GESTÃO DE RECUROS LTDA.

BRASIL PLURAL GESTÃO DE RECURSOS LTDA

MORE INVEST GESTORA DE RECURSOS LTDA

BRIDGE Trust Administradora de Recursos Ltda.

ARTIS GESTORA DE RECUROS S/A

INFRA ASSET MANAGEMENT LTDA

PLANNER CORRETORA DE VALORES S/A

ÁTICO ADMINISTRAÇÃO DE RECUROS LTDA

ÁTICO ADMINISTRAÇÃO DE RECUROS LTDA

BRL TRUST SERVIÇOS FINANCEIROS LTDA

NSG Capital Asset Management S/A

GF GERAÇÃO DE RECURSO S/A

GF GERAÇÃO DE RECURSO S/A

RIO PERFORMANCE GESTÃO DE RECUROS LTDA

BRZ Investimentos Ltda.

3,05%

2,78%

2,78%

0,00%

0,27%

0,14%

0,09%

0,03%

8,57%

8,57%

1,68%

1,67%

1,52%

1,18%

1,08%

0,71%

0,70%

0,03%

0,00%

0,00%

4,50%

2,00%

1,33%

1,17%

0,00%

16,12%

18,92%

17,27%

17,27%

0,00%

1,65%

0,89%

0,57%

0,19%

53,16%

53,16%

10,40%

10,36%

9,42%

7,34%

6,71%

4,42%

4,33%

0,17%

0,00%

0,00%

27,92%

12,43%

8,25%

7,24%

0,00%

100,00%

128.301

128.301

-

12.268

6.642

4.206

1.420

395.073

395.073

77.316

77.018

69.970

54.570

49.890

32.881

32.162

1.266

-

-

207.468

92.353

61.300

53.815

-

743.110

119.493

97.889

77.380

20.509

21.604

16.311

5.290

3

333.397

261.914

24.053

47.957

61.414

-

49.981

33.178

44.162

1.168

71.483

71.483

237.588

83.370

62.157

63.679

28.382

690.478

Patrimônio

4.610.259

140.569

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Relatório Anual de Informações 2014 - RAI

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Segregação por Gestor

A gestão de recursos por gestor está assim distribuída:

Renda Variável

São classificados no segmento de renda variável as ações e as cotas de fundos de investimentos em

ações. Abaixo, a posição de renda variável ao final do exercício de 2014.

Gestor Real % %RG

Segregação por Gestor

3.572.817

205.318

153.651

77.316

69.969

65.044

54.569

53.816

49.891

6.643

4.206

1.421

1.265

4.315.926

4.610.259

SERPROS FUNDO MULTIPATROCIADO

BRIDGE TRUST ADMINISTRADORA DE RECUROS LTDA

GF GERAÇÃO DE RECURSO S/A

MORE INVEST GESTORA DE RECURSOS LTDA

ARTIS GESTORA DE RECUROS S/A

ÁTICO ADMINISTRAÇÃO DE RECUROS LTDA

INFRA ASSET MANAGEMENT LTDA

RIO PERFORMANCE GESTÃO DE RECUROS LTDA

PLANNER CORRETORA DE VALORES S/A

CONCÓRDIA S/A CVMCC

XP GESTÃO DE RECUROS LTDA.

BRASIL PLURAL GESTÃO DE RECURSOS LTDA

BRL TRUST SERVIÇOS FINANCEIROS LTDA

TOTAL

RECURSOS GARANTIDORES

82,78%

4.76%

3.56%

1.79%

1.62%

1.51%

1.26%

1.25%

1.16%

0,15%

0,10%

0.03%

0.03%

100,00%

77,50%

4,45%

3,33%

1,68%

1,52%

1,41%

1,18%

1,17%

1,08%

0,14%

0,09%

0,03%

0,03%

93,62%

Renda Variável

Recursos Garantidores

Fundos Exclusivos

Carteira Própria (1)

215.089

215.089

207.467

7.622

71.490

71.490

66.747

4.743

19.889

19.889

19.325

564

123.710

123.710

121.395

2.315

Consolidado Segregado por Plano

Renda Variável

PSI PSII - BD PSII - CDProgramas de Investimentos Dez / 2014

CELESC

PSI

PSII BD

PSII CD

TOTAL

ON

Quantidade Valor

113.306

13.474

55.296

182.076

4.511

536

2.201

7.248

ON

Quantidade Valor

15.569

1.851

7.598

25.018

232

28

114

374

TOTAL

Quantidade Valor

128.875

15.325

62.894

207.094

4.743

564

2.315

7.622

(1) Ações da CELESC

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Relatório Anual de Informações 2014 - RAI

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Em dezembro de 2014 foram registradas no segmento de renda variável as ações da CELESC. Essas

ações são oriundas do exercício da garantia das debêntures da INVESC.

Renda Fixa

MEDIANA DAS EFPC - RENDA VARIÁVEL IBOVESPA

RENDA VARIÁVEL

01/14

-7,5

1-6

,49

-7,6

3

02/14

-8,5

7 -6,5

0-8

,28

03/14

-2,1

2-2

,32

-3,6

1

04/14

0,2

3-1

,75

-1,8

2

05/14

0,1

1

-1,8

2

06/14

3,2

23

,54

1,4

8

07/14

8,3

94

,17

3,6

5

08/14

18

,99

10

,57

12

,10

09/14

5,0

72

,72

0,7

9

10/14

6,0

62

,60

1,8

1

11/146

,25

5,0

52

,75

12/14

-2,9

1-0

,64

-3,7

3-0,5

2

Renda Fixa

TOTAL

Fundos Exclusivos

Carteira Própria

3.713.386

3.713.386

3.572.817

140.569

Consolidado Segregado por Plano

Renda Fixa

1.545.700

1.507.514

38.186

1.545.700

PSI

858.525

819.291

39.234

858.525

PSI - BD

1.235.884

1.172.735

63.149

1.235.884

PSII - CDProgramas de Investimentos Dez / 2014

73.277

73.277

73.277

PGA

Fundos Gestor PSI PSI DB PSII CD

GERAÇÃO FUTURO GESTÃO DE RECURSOS S.A.

GERAÇÃO FUTURO GESTÃO DE RECURSOS S.A.

RIO PERFORMANCE GESTÃO DE RECURSO LTDA.

SERPROS FIA I

SERPROS FIA II

SERPROS FIA III

TOTAL DA APLICAÇÃO

8.603

5.710

5.012

19.325

54.038

35.868

31.489

121.395

92.353

61.300

53.814

207.467

TOTAL

29.712

19.722

17.313

66.747

RENDA VARIÁVEL

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Relatório Anual de Informações 2014 - RAI

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AlocaçãoDez / 2014

Mercado Curva

PSI

Mercado Curva

PSII - BD

Mercado Curva

PSII - CD

Mercado Curva

PGA

Mercado Curva

Títulos Públicos

NTN-C (IGP-M)

2021

2031

NTN-B (IPCA)

2015

2017

2020

2022

2024

2030

2040

2050

Compromissadas (NTN)

Títulos Privados

CDB Subordinado

DPGE

2014

2015

2016

LFS

Debêntures

PDD (Inepar e SIFCO)

2016

2017

2018

2019

2020

2021

2028

2029

CCI

2016

2021

2022

FI-RF (Hungria)

Valores a Receber/Pagar

TOTAL

796.088

267.986

50.218

217.768

300.559

98.487

91.658

110.414

0

0

0

0

0

227.543

175.673

74.813

0

0

0

0

0

79.843

0

0

0

0

0

0

57.471

0

22.372

0

0

0

0

267

20.750

971.761

1.533.346

534.571

300.877

233.694

998.775

43.802

117.073

82.147

32.692

41.223

196.619

179.339

305.880

0

1.067.710

0

487.227

0

321.991

165.236

26.424

422.980

(23.440)

42.847

102.428

38.987

50.913

0

99.732

54.775

56.738

131.079

14.776

29.950

86.353

0

0

2.601.056

3.572.817

292.223

212.281

0

212.281

16.331

0

16.331

0

0

0

0

0

0

63.611

94.547

27.348

0

0

0

0

0

12.326

0

0

0

0

0

0

8.872

0

3.454

0

0

0

0

47.604

7.269

386.770

754.223

521.100

293.295

227.805

233.123

40.258

114.123

51.940

0

9.339

17.463

0

0

0

366.521

0

252.738

0

206.038

46.700

0

78.229

(3.619)

6.615

17.731

20.362

7.860

0

15.397

13.883

0

35.554

6.648

19.664

9.242

0

0

1.120.744

1.507.514

199.182

24.781

19.294

5.487

109.461

37.839

29.201

42.421

0

0

0

0

0

64.940

31.080

18.672

0

0

0

0

0

26.985

0

0

0

0

0

0

19.424

0

7.561

0

0

0

0

(19.970)

5.393

230.262

311.351

13.471

7.582

5.889

297.880

2.003

2.950

12.433

12.561

12.399

69.111

68.903

117.520

0

277.678

0

94.115

0

47.830

46.285

10.152

135.507

(7.922)

14.481

32.823

7.480

17.207

0

33.707

15.932

21.799

37.904

3.229

4.265

30.410

0

0

589.029

819.291

288.288

28.971

28.971

0

163.730

56.818

43.213

63.699

0

0

0

0

0

95.587

42.076

26.975

0

0

0

0

40.532

0

0

0

0

0

0

29.175

0

11.357

0

0

0

0

(33.302)

7.871

330.364

438.234

0

0

0

438.234

1.444

0

16.652

18.860

18.255

103.096

103.462

176.465

0

404.137

0

131.509

0

63.821

67.688

15.244

201.482

(11.899)

21.751

48.598

10.441

25.846

0

50.628

23.384

32.733

55.902

4.590

5.641

45.671

0

0

842.371

1.172.735

16.395

1.953

1.953

0

11.037

3.830

2.913

4.294

0

0

0

0

0

3.405

7.970

1.818

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

5.935

217

24.365

29.538

0

0

0

29.538

97

0

1.122

1.271

1.230

6.949

6.974

11.895

0

19.374

0

8.865

0

4.302

4.563

1.028

7.762

0

0

3.276

704

0

0

0

1.576

2.206

1.719

309

380

1.030

0

0

48.912

73.277

FUNDO RENDA FIXA TERCEIRIZADO

Segregado

2014

Consolidado

FIM FP1 LONGO PRAZO

FIDC

FIDC MULTISETORIAL MASTER III

FIDC CADEIAS PRODUTIVAS DE MINAS GERAIS

FIDC PREMIUM VEÍCULOS I

TOTAL

35.373

710

2.103

-

38.186

PSI

35.913

-

-

3.321

39.234

PSI - BD

57.015

710

2.103

3.321

63.149

PSII - CD

128.301

1.420

4.206

6.642

140.569

73.277

MULTIMERCADO

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Relatório Anual de Informações 2014 - RAI

2015 © Serpros Fundo Multipatrocinado | Todos os direitos reservados 20

Estruturados

Consolidado Segregado por Plano

Estruturado

Estruturados

Fundos de participações

TOTAL

Programas de Investimentos Dez / 2014

395.073

395.073

395.073

PSI PSII - BD PSII - CD

131.710

131.710

131.710

39.739

39.739

39.739

223.624

223.624

223.624

Fundo

Segregado

Dez / 2014

Consolidado

39.739

10.960

0

11.560

6.216

0

11.003

0

0

0

0

39.739

PSI

131.710

10.960

633

4.403

5.791

25.910

30.807

34.709

18.497

0

0

131.710

PSI - BD

223.624

10.961

633

33.927

20.155

51.406

35.208

35.261

36.073

0

0

223.624

PSII - CD

395.073

32.881

1.266

49.890

32.162

77.316

77.018

69.970

54.570

0

0

395.073

ÁTICO GERAÇÃO DE ENERGIA FIP

PATRIARCA PRIVATE EQUITY FIP

FIP USINA INVESTMALLS

ÁTICO FLORESTAL FIP

FIP LSH

ETB FIP

FIP BIOENERGIA

FIP INFRA SANEAMENTO

FI IMOBILIÁRIOS RSB 1

TOTAL

CDI MEDIANA DAS EFPC - RENDA FIXA

RENDA FIXA

01/14

0,8

41

,00

0,5

6

02/14

1,6

32

,81

2,2

1

03/14

1,6

34

,15

3,2

5

04/14

2,4

55

,68

4,5

9

05/14

6,9

7

5,8

0

06/14

4,1

87

,28

6,5

907/14

5,1

67

,96

7,4

7

08/14

6,0

69

,29

8,5

7

09/14

7,0

29

,83

9

,27

10/14

8,0

31

1,0

81

0,4

5

11/14

8,9

41

2,3

61

1,6

2

12/14

9,9

81

3,2

01

2,5

9

3,3

3

RENDA FIXA

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Investimentos Imobiliários

Os Investimentos Imobiliários são contabilizados pelo custo de aquisição ou construção, atualizados

pelos valores indicados em laudos de reavaliação. As depreciações são calculadas pelo método linear,

de acordo com o tempo de vida útil remanescente. O resultado apurado nas avaliações desses

investimentos é contabilizado como despesa ou receita, se negativa ou positiva, respectivamente.

Reavaliação

A reavaliação patrimonial dos imóveis do Centro Empresarial VARIG, seguindo as Normas da ABNT e

conforme o disposto na Instrução MPS/SPC no 34, de 24 de setembro de 2009, gerou uma variação

positiva de R$3.227 mil.

Data da Avaliação

31/07/2014Câmara de Consultores Associados LTDA

CCA CNPJ 00.468.200/0001-7336.140 39.367 3.227 32 anos

Avaliador ResponsávelValor Anterior a Reavaliação

Valor Após a Reavaliação Resultado

Vida ùtilRemanescente

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Carteira de Imóveis

Locados à Patrocinadora

Locados a Terceiros

Imóveis Desapropriados

TOTAL

Prédio Belém (PA)

Obras em Andamento

Contas a receber

Centro Empresarial Transatlântico (SP)

Centro Empresarial Varig (DF)

Centro Empresarial Varig (DF)- 303

Centro Empresarial Varig (DF)- 403

Centro Empresarial Varig (DF)- 503 A

Centro Empresarial Varig (DF)- 503 B

Centro Empresarial Varig (DF)- 603

Centro Empresarial Varig (DF)- 703 A

Centro Empresarial Varig (DF)- 703 B

Condomínio São Luiz (SP)

Condomínio São Luiz (SP) - unidade 22

Condomínio São Luiz (SP) - unidade 42

Contas a receber

Devedores Diversos

Provisão para Perda

Edifício Lucas Lopes (MG)

2014

8.651

63.691

987

73.329

8.223

382

46

4.534

39.081

7.658

7.695

3.934

3.934

7.905

3.978

3.978

19.733

9.678

10.055

8.359

3

-8.019

987

2013

8.670

61.149

986

70.805

8.369

257

44

4.560

36.450

6.777

6.995

3.655

3.655

7.560

3.904

3.904

19.831

9.727

10.104

8.323

3

-8.018

986

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Provisão para Devedores Duvidosos

O saldo da provisão para crédito de liquidação duvidosa foi de R$8.018 mil nos exercícios de 2014 e

2013.

Quanto aos processos relacionados no quadro acima, no qual a entidade busca o pagamento da

inadimplência, em sua maioria fundada em dívidas de aluguéis, as ações judiciais encontram-se em

fase executória, com a atualização dos valores e busca de bens passíveis de constrição judicial, na

tentativa de recebimento do que lhe é devido.

Outros Investimentos - Desapropriação Edifício Lucas Lopes

Em março de 2009 foi registrada a baixa contábil do investimento do SERPROS no Edifício Lucas

Lopes, localizado em Belo Horizonte – MG, desapropriado pela Procuradoria Geral do Estado de Minas

Gerais, conforme Ofício no 1.616, de 06/06/2008. Em 06/05/2010 foi disponibilizado o alvará para

levantamento de 80% do montante depositado em juízo, sendo creditado no dia 14/05/2010 na

conta-corrente do SERPROS o valor de R$9.399 mil, ficando o saldo a receber dos 20% restantes.

Operações com Participantes

As Operações com Participantes correspondem a Empréstimos e Financiamentos Imobiliários e seus

saldos incluem principal, juros e atualização monetária, deduzidos da provisão para crédito de

liquidação duvidosa, até a data do balanço.

Relatório Anual de Informações 2014 - RAI

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Ativos Consolidado

Imóveis

Ação

GRUPO OK

MEIRELES

CODUNAS

BRASCOL

COPERDATA

FORMA AUDIOVISUAL

FERNANDEZ

PRÓ-INTERNET

TOTAL

0121154-22.1996.8.19.0001

0081451-69.1999.8.05.0001

566597-49.2000.8.06.0001/0

0045888-53.1995.8.05.0001

0143760-97.2006.8.26.0001

0012517-25.2000.8.05.0001

0034421-77.1995.8.05.0001

5962079-59.2001.8.13.0024

5.445

431

582

280

963

65

157

95

8.018

Vara

7ª Vara Cível – Rio de Janeiro

25ª Vara Cível de Salvador

23ª Vara Cível de Fortaleza

16ª Vara Cível de Salvador

1ª Vara Cível de Santana – SP

23ª Vara Cível de Salvador

2ª Vara Cível de Salvador

23ª Vara Cível de Minas Gerais

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Empréstimos

A carteira de empréstimos a participantes e assistidos concedeu empréstimos com taxas pré- fixadas

com juro mensal máximo de 1,30%, mais taxa de administração de 0,2% ao mês e com prestações

fixas e prazo até 60 meses.

Em 2014 a PCLD foi reduzida em 51,33% devido ao ajuste na constituição da provisão do valor de

correção de multa e mora.

Financiamentos Imobiliários

Os contratos de SFH e SIH encontram-se em posição de RNV (Relação de Contratos Não Validados)

junto ao FCVS – Fundo de Compensação de Variações Salariais. A Caixa Econômica Federal corrige

mensalmente pela TR o saldo residual existente no balanço. Após a validação dos valores serão

emitidos títulos securitizados pelo Tesouro Nacional com registro escritural na CETIP.

Custos

Abaixo os custos incorridos com cada uma das atividades relacionadas com a administração dos

recursos do SERPROS no ano de 2014.

As contas do grupo 1 são lançadas no balancete e as contas do grupo 2 são diluídas diretamente nas

respectivas cotas dos fundos. ( Veja Tabela na página a seguir ).

EMPRÉSTIMOS

Principal

Prestações a Receber

Consignação aguardando repasse

Provisão para perda

FINANCIAMENTOS

FCVS

TOTAL

PSI

21.166

21.248

2.373

399

-2.854

1.842

1.842

23.007

PSII - DB

1.436

1.425

167

9

-164

0

0

1.436

PSII - CD

20.619

20.381

3.019

834

-3.616

266

266

20.885

2014

43.221

43.054

5.558

1.243

-6.634

2.107

2.107

45.328

2013

35.468

41.989

5.798

1.312

-13.630

1.971

1.971

37.439

Operações com Participantes

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Custos Investimentos 2014

1

Grupo jan fev mar Contas abr mai jun jul ago set out nov dez Total

594

409

325

29

280

16

2

4

40

31

370

128

242

59

9

49

1

-

6

-

1

5

-

74

48

13

13

18

12

4

2

6

5

0,3

0,3

0

-

0

-

-

0

-

24

1

1.936

621

230

567

2

558

6

2

4

37

33

313

55

257

29

10

18

1

-

19

-

19

-

-

-

-

-

-

18

12

3

3

6

5

0,3

0,4

6

5

0

1

-

0

-

151

1

1.883

669

205

147

14

119

14

4

4

31

225

6

218

29

9

19

1

-

16

7

5

3

-

-

-

-

-

17

12

2

3

6

5

0,3

0,3

0

-

0

-

-

0

-

34

1

1.353

-

630

256

230

14

203

13

-

76

34

214

6

208

25

9

15

1

1.402

1.402

6

-

6

-

-

71

48

10

13

17

11

2

3

6

5

0,1

0,3

7

5

0

1

-

32

-

32

1

3.006

676

200

502

15

473

14

-

3

37

34

489

258

231

49

9

39

1

-

21

7

11

3

-

5

-

5

-

21

11

7

3

6

6

0,1

0,3

1

-

1

-

-

265

-

264

1

2.310

674

215

179

16

146

18

-

37

34

364

81

283

28

10

18

1

-

13

-

6

7

-

-

-

-

-

17

12

2

3

6

6

0,1

0,3

7

5

0

1

-

34

10

14

9

1.609

-

699

270

171

15

146

10

-

26

34

288

76

211

29

10

19

1

-

2

-

2

-

-

73

50

10

13

16

11

2

3

7

6

0,2

0,3

-

-

-

-

-

32

8

24

1

1.646

677

220

194

17

160

17

-

27

34

408

124

284

33

11

21

1

-

14

5

9

-

-

-

-

-

-

17

11

2

3

6

6

0,2

0,3

7

5

0

1

-

45

8

36

1

1.681

702

241

168

16

150

1

-

26

34

335

132

203

31

10

21

1

-

0

-

0

-

-

-

-

-

-

21

11

6

3

7

6

0,3

0,3

-

-

-

-

-

61

8

52

1

1.626

688

269

190

17

157

17

37

34

434

158

276

21

11

9

1

-

16

5

5

7

-

74

50

11

13

17

12

2

3

6

5

0

1

6

5

0

1

-

76

9

67

1

1.869

721

191

196

17

177

1

-

34

453

168

285

21

11

9

1

-

22

-

22

-

-

0

-

0

-

18

13

2

3

6

6

0

0

-

-

-

-

-

25

8

16

1

1.687

897

309

132

17

114

1

4

34

415

163

252

22

10

11

1

-

-

-

-

-

-

0

-

0

-

18

13

2

3

6

6

0

0

6

5

0

1

-

129

104

25

1

1.974

8.251

3.017

3.001

188

2.684

128

-

4

15

353

399

4.308

1.356

2.952

375

119

248

8

1.402

-

1.402

134

23

85

26

-

-

-

299

195

50

54

213

142

37

34

75

69

2

4

40

30

2

8

-

-

-

700

155

740

16

22.581

Folha de Pagamentos

Despesas Administrativas

Taxa de Administração Fundos

Carteira Própria

Carteira Terceirizada Renda Fixa

Carteira Terceirizada Renda Variável

Corretagem Imóveis

Assessoria Financeira

Consultorias

Avaliação de Riscos

Sistema de Controle/Gestão de invest.

Gestão Terceirizada

Carteira Terceirizada Renda Fixa

Carteira Terceirizada Renda Variável

Agente Custodiante

Carteira Própria

Carteira Terceirizada Renda Fixa

Carteira Terceirizada Renda Variável

Taxa Performance

Carteira Terceirizada Renda Fixa

Carteira Terceirizada Renda Variável

Auditoria Contábil/Gestão

Carteira Própria

Carteira Terceirizada Renda Fixa

Carteira Terceirizada Renda Variável

Corretagem Renda Variável

Carteira Própria

Carteira Terceirizada Renda Variável

Taxa CVM

Carteira Própria

Carteira Terceirizada Renda Fixa

Carteira Terceirizada Renda Variável

CETIP

Carteira Própria

Carteira Terceirizada Renda Fixa

Carteira Terceirizada Renda Variável

SELIC

Carteira Própria

Carteira Terceirizada Renda Fixa

Carteira Terceirizada Renda Variável

Taxa ANBIMA

Carteira Própria

Carteira Terceirizada Renda Fixa

Carteira Terceirizada Renda Variável

CBLC

Carteira Própria

Carteira Terceirizada Renda Variável

Outras despesas (Cartório, publicação etc.)

Carteira Própria

Carteira Terceirizada Renda Fixa

Carteira Terceirizada Renda Variável

TOTAL MENSAL

TOTAL DOS RECURSOS GARANTIDOS

0,18%

0,07%

0,07%

0,00%

0,06%

0,00%

0,00%

0,00%

0,00%

0,01%

0,01%

0,09%

0,03%

0,06%

0,01%

0,00%

0,01%

0,00%

0,03%

0,00%

0,03%

0,00%

0,00%

0,00%

0,00%

0,00%

0,00%

0,00%

0,01%

0,00%

0,00%

0,00%

0,00%

0,00%

0,00%

0,00%

0,00%

0,00%

0,00%

0,00%

0,00%

0,00%

0,00%

0,00%

0,00%

0,00%

0,00%

0,02%

0,00%

0,02%

0,00%

0,49%

4.610.259

2

Relatório Anual de Informações 2014 - RAI

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GESTÃO CONTÁBIL

As Demonstrações Contábeis e o quadro das Notas Explicativas estão apresentados em milhares de

reais.

As Demonstrações Contábeis exigidas a partir da Resolução CNPC nº 08/2011 são:

I – Balanço Patrimonial (Consolidado).

II – Demonstração da Mutação do Patrimônio Social - DMPS (Consolidada).

III – Demonstração da Mutação do Ativo Líquido - DMAL (por plano de benefícios).

IV – Demonstração do Ativo Líquido - DAL (por plano de benefícios).

V – Demonstração do Plano de Gestão Administrativa - DPGA (Consolidada).

VI – Demonstração das Provisões Técnicas (por plano de benefícios).

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

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I – Balanço Patrimonial (Consolidado).

Balanço Patrimonial Consolidado (R$ mil)

PASSIVO Nota 31/12/1331/12/14

As Notas Explicativas fazem parte das Demonstrações Contábeis

ATIVO Nota 31/12/1331/12/14

Disponível

Realizável

Permanente

TOTAL DO ATIVO

Gestão Previdencial

Gestão Administrativa

Investimentos

Ações

Fundos de Investimentos

Derivativos

Investimentos Imobiliários

Empréstimos e Financiamentos

Depósitos Judiciais Recursais

Outros Realizáveis

Imobilizado

Intangível

Diferido

3C e 5

6

7

8

431

4.696.077

13.407

4.709.915

77.690

1.870

4.616.517

7.621

4.315.927

1.050

73.328

45.328

19

173.244

11.443

1.964

0

332

4.194.884

12.854

4.208.070

95.045

173

4.099.666

0

3.817.009

1.178

70.807

37.439

6

173.227

10.892

1.949

13

71.344

9.053

4.629.518

4.709.915

64.646

2.051

4.647

7.102

1.951

4.289.225

4.187.785

1.574.884

2.612.901

101.440

101.440

101.440

340.293

248.797

87.648

3.848

69.015

6.921

4.132.134

4.208.070

62.056

2.449

4.510

3.013

3.908

3.866.093

3.659.103

1.364.188

2.294.915

206.990

206.990

206.990

266.041

166.609

95.496

3.936

Exigível Operacional

Exigível Contingencial

Patrimônio Social

TOTAL DO PASSIVO

Gestão Previdencial

Gestão Administrativa

Investimentos

Gestão Previdencial

Investimentos

Patrimônio de Cobertura do Plano

Provisões Matemáticas

Benefícios Concedidos

Benefícios a Conceder

Equilíbrio Técnico

Resultados Realizados

Superávit Técnico Acumulado

Fundos

Fundos Previdenciários

Fundos Administrativos

Fundos de Investimentos

9

10

11

12

13

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II – Demonstração da Mutação do Patrimônio Social - DMPS (Consolidada).

A) Patrimônio Social - Início do Exercício

1) Adições

2) Destinações

3) Acréscimos / Decréscimos no Ativo líquido ( 1 + 2 )

B) Patrimônio Social - Final do Exercício ( A + 3 )

(+)Contribuições Previdenciais

(+)Resultado Positivo dos Investimentos – Gestão Previdencial

(+)Reversão de Contingências – Gestão Previdencial

(+)Receitas Administrativas

(+)Resultado Positivo dos Investimentos - Gestão Administrativa

(+)Reversão de Contingências – Gestão Administrativa

(-)Benefícios

(-)Constituição de Contingências – Gestão Previdencial

(-)Despesas Administrativas

(-)Reversão de Fundos de Investimento

(+/-)Provisões Matemáticas

(+/-)Superávit (Déficit) Técnico do Exercício

(+/-)Fundos Previdenciais

(+/-)Fundos Administrativos

(+/-)Fundos dos Investimentos

Consolidado

31/12/2014 31/12/2013 Variação %

4.132.133

760.279

-262.894

497.385

4.629.518

252.531

489.335

0

7.593

10.820

0

-232.456

-4.089

-26.262

-87

528.683

-105.550

82.187

-7.848

-87

3.786.266

630.015

-284.147

345.868

4.132.134

219.342

395.197

2.561

6.005

6.908

2

-253.381

0

-30.345

-421

329.275

-5.218

39.661

-17.429

-421

9,13%

20,68%

-7,48%

43,81%

12,04%

15,13%

23,82%

-100,00%

26,44%

56,63%

-100,00%

-8,26%

0,00%

-13,46%

-79,33%

60,56%

1922,81%

107,22%

-54,97%

-79,33%

Demonstração da Mutação do Patrimônio Social - DMPS (R$ mil)

Descrição

As Notas Explicativas fazem parte das Demonstrações Contábeis

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III – Demonstração da Mutação do Ativo Líquido - DMAL (por plano de benefícios).

Plano SERPRO I - PSI / CNPB 1980001618

31/12/2014 31/12/2013 Variação %

1.719.029

219.868

29.977

189.891

0

-104.594

-98.857

-5.153

-584

115.274

173.839

-58.565

1.834.303

41.426

39.178

2.248

1.580.483

231.555

33.306

197.015

1.234

-93.009

-93.009

0

0

138.546

39.009

99.537

1.719.029

49.881

48.133

1.748

8,77%

-5,05%

-10,00%

-3,62%

-100,00%

12,46%

6,29%

0,00%

0,00%

-16,80%

345,64%

-158,84%

6,71%

-16,95%

-18,60%

28,61%

Demonstração da Mutação do Ativo Líquido – DMAL do Plano de Benefícios R$ mil

Descrição

A) Ativo Líquido - Início do Exercício

1) Adições

2) Destinações

3) Acréscimo / Decréscimo no Ativo Líquido ( 1+2 )

B) Ativo Líquido – final do exercício ( A+3 )

C) Fundos não previdenciais

(+)Contribuições

(+)Resultado Positivo dos Investimentos – Gestão Previdencial

(+)Reversão de Contingências – Gestão Previdencial

(-)Benefícios

(-)Constituição de Contingências – Gestão Previdencial

(-)Custeio Administrativo

(+/-)Provisões Matemáticas

(+/-)Superávit (Déficit) Técnico do Exercício

(+/-)Fundos Administrativos

(+/-)Fundos dos Investimentos

As Notas Explicativas fazem parte das Demonstrações Contábeis

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Relatório Anual de Informações 2014 - RAI

2015 © Serpros Fundo Multipatrocinado | Todos os direitos reservados 29

Plano SERPRO II – PSII BD / CNPB 1998007774

31/12/2014 31/12/2013 Variação %

849.954

223.545

102.273

120.208

1.064

-42.737

-42.084

-653

180.808

147.519

-46.985

1.030.762

13.071

12.902

169

795.868

123.831

53.932

68.572

1.327

-69.745

-69.745

0

54.086

119.761

-104.755

849.954

9.260

9.132

128

6,80%

80,52%

89,63%

75,30%

-19,82%

-38,72%

-39,66%

0,00%

234,30%

23,18%

-55,15%

21,27%

41,16%

41,28%

32,03%

Demonstração da Mutação do Ativo Líquido – DMAL do Plano de Benefícios R$ mil

Descrição

A) Ativo Líquido - Início do Exercício

1) Adições

2) Destinações

3) Acréscimo / Decréscimo no Ativo Líquido ( 1+2 )

B) Ativo Líquido – final do exercício ( A+3 )

C) Fundos não previdenciais

(+)Contribuições

(+)Resultado Positivo dos Investimentos – Gestão Previdencial

(+)Reversão de Contingências – Gestão Previdencial

(-)Benefícios

(-)Custeio Administrativo

(+/-)Provisões Matemáticas

(+/-) Fundos previdenciais

(+/-) Superávit (Déficit) Técnico do Exercício

(+/-)Fundos Administrativos

(+/-)Fundos dos Investimentos

80.274 39.080 105,41%

As Notas Explicativas fazem parte das Demonstrações Contábeis

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Relatório Anual de Informações 2014 - RAI

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Plano SERPRO II – PSII CD / CNPB 1998007774

31/12/2014 31/12/2013 Variação %

1.463.719

304.190

-94.952

209.238

1.672.957

36.999

124.954

179.236

-91.516

-3.436

207.324

1.914

35.568

1.431

1.292.633

261.714

-90.628

171.086

1.463.719

40.291

132.104

129.610

-90.628

0

170.505

581

38.231

2.060

13,24%

16,23%

4,77%

22,30%

14,29%

-8,17%

-5,41%

38,29%

0,98%

0,00%

21,59%

229,43%

-6,97%

-30,53%

Demonstração da Mutação do Ativo Líquido – DMAL do Plano de Benefícios R$ mil

Descrição

A) Ativo Líquido - Início do Exercício

1) Adições

2) Destinações

3) Acréscimo / Decréscimo no Ativo Líquido ( 1+2 )

B) Ativo Líquido – final do exercício ( A+3 )

C) Fundos não previdenciais

(+)Contribuições

(+)Resultado Positivo dos Investimentos – Gestão Previdencial

(-)Benefícios

(-)Custeio Administrativo

(+/-)Provisões Matemáticas

(+/-)Fundos Previdenciais

(+/-)Fundos Administrativos

(+/-)Fundos dos Investimentos

As Notas Explicativas fazem parte das Demonstrações Contábeis

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Relatório Anual de Informações 2014 - RAI

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IV – Demonstração do Ativo Líquido - DAL (por plano de benefícios).

Plano SERPRO I – PS-I / CNPB 1980001618

31/12/2014 31/12/2013 Variação %

109

60.185

1.827.150

4.743

1.652.186

46.343

21.166

1.842

4

100.866

-4.311

-7.404

-39.178

-2.248

1.891.617

-57.314

1.887.444

-11.715

-41.426

0

1.834.303

1.775.911

-7.001

-49.881

0

1.719.029

58

72.739

1.703.114

0

1.536.049

44.750

19.726

1.723

4

100.862

-3.533

-3.468

-48.133

-1.748

1.717.779

1.250

6,28%

67,33%

-16,95%

0,00%

6,71%

87,93%

-17,26%

7,28%

0,00%

7,56%

3,56%

7,30%

6,91%

0,00%

0,00%

22,02%

113,49%

-18,60%

28,60%

10,12%

-4.485,12%

Demonstração do Ativo Líquido – DAL do plano de Benefícios R$ mil

Descrição

1) Ativo

2) Obrigações

3) Fundos não Previdenciais

4) Resultados a Realizar

5) Ativo Líquido (1+2+3+4)

Disponível

Recebível

Investimentos

Ações

Fundos de Investimentos

Investimentos Imobiliários

Empréstimos

Financiamentos Imobiliários

Depósitos Judiciais/Recursais

Outros Realizáveis

Operacional

Contingencial

Fundos Administrativos

Fundos dos Investimentos

Provisões Matemáticas

Superávit / Déficit Técnico

Apuração do Equilíbrio Técnico Ajustado

a) Resultado Realizado

a.2) (-) Déficit técnico acumulado

b) Ajuste de Precificação

c) (+/-) Equilíbrio Técnico Ajustado = (a + b)

31/12/2014 31/12/2013 Variação %

-57.314

-57.314

31.188

-26.126

Informações Complementares

Descrição

0

0

0

0

0,00%

0,00%

0,00%

0,00%

As Notas Explicativas fazem parte das Demonstrações Contábeis

Page 32: Relatório Anual de Informações 2014 - SERPROS · 2019-04-24 · Fundos de Previdência Complementar, devido às oscilações macroeconômicas, ... já que, em 2014, a rentabilidade

Relatório Anual de Informações 2014 - RAI

2015 © Serpros Fundo Multipatrocinado | Todos os direitos reservados 32

Plano SERPRO II – PSII BD / CNPB 1998007774

31/12/2014 31/12/2013 Variação %

1.057.986

-14.153

-13.071

0

1.030.762

50

26.059

1.031.877

564

1.009.560

525

5.354

1.436

14.438

-13.057

-1.096

-12.902

-169

635.018

158.755

236.989

874.272

-15.058

-9.260

0

849.954

38

25.448

848.786

0

827.727

589

5.169

862

14.439

-12.751

-2.307

-9.132

-128

487.499

205.740

156.715

21,01%

-6,01%

41,16%

0,00%

21,27%

31,58%

2,40%

21,57%

0,00%

21,97%

-10,87%

3,58%

66,59%

-0,01%

2,40%

-52,49%

41,28%

32,03%

30,26%

-22,84%

51,22%

Demonstração do Ativo Líquido – DAL do plano de Benefícios R$ mil

Descrição

Disponível

Recebível

Investimentos

Ações

Fundos de Investimentos

Derivativos

Investimentos Imobiliários

Empréstimos

Outros Realizáveis

Operacional

Contingencial

Fundos Administrativos

Fundos dos Investimentos

Provisões Matemáticas

Superávit / Déficit Técnico

Fundos Previdenciais

1) Ativo

2) Obrigações

3) Fundos não Previdenciais

4) Resultados a Realizar

5) Ativo Líquido (1+2+3+4)

Apuração do Equilíbrio Técnico Ajustado

a) Resultado Realizado

a.1) Superávit Técnico Acumulado

b) Ajuste de Precificação

c) (+/-) Equilíbrio Técnico Ajustado = (a + b)

31/12/2014 31/12/2013 Variação %

158.755

158.755

70.809

158.755

Informações Complementares

Descrição

As Notas Explicativas fazem parte das Demonstrações Contábeis

0

0

0

0

0,00%

0,00%

0,00%

0,00%

Page 33: Relatório Anual de Informações 2014 - SERPROS · 2019-04-24 · Fundos de Previdência Complementar, devido às oscilações macroeconômicas, ... já que, em 2014, a rentabilidade

Relatório Anual de Informações 2014 - RAI

2015 © Serpros Fundo Multipatrocinado | Todos os direitos reservados 33

Plano SERPRO II – PSII CD / CNPB 1998007774

31/12/2014 31/12/2013 Variação %

116

81.620

1.684.213

2.315

1.580.903

525

21.631

20.619

266

14

57.940

-55.439

-553

-35.568

-1.431

1.661.150

11.808

1.765.949

-55.992

-36.999

0

1.672.958

1.557.524

-53.514

-40.291

0

1.463.719

148

94.335

1.463.041

0

1.368.508

589

20.888

14.880

248

2

57.926

-52.368

-1.146

-38.231

-2.060

1.453.825

9.894

13,38%

4,63%

-8,17%

0,00%

14,30%

-21,62%

-13,48%

15,12%

0,00%

15,52%

-10,87%

3,56%

38,57%

7,26%

600,00%

0,02%

5,86%

-51,75%

-6,97%

-30,53%

14,26%

19,35%

Demonstração do Ativo Líquido – DAL do plano de Benefícios R$ mil

Descrição

Disponível

Recebível

Investimentos

Ações

Fundos de Investimentos

Derivativos

Investimentos Imobiliários

Empréstimos

Financiamentos Imobiliários

Depósitos Judiciais/Recursais

Outros Realizáveis

Operacional

Contingencial

Fundos Administrativos

Fundos dos Investimentos

Provisões Matemáticas

Fundos Previdenciais

1) Ativo

2) Obrigações

3) Fundos não Previdenciais

4) Resultados a Realizar

5) Ativo Líquido (1+2+3+4)

As Notas Explicativas fazem parte das Demonstrações Contábeis

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V – Demonstração do Plano de Gestão Administrativa - DPGA (Consolidada).

Relatório Anual de Informações 2014 - RAI

2015 © Serpros Fundo Multipatrocinado | Todos os direitos reservados 34

31/12/2014 31/12/2013 Variação %

Demonstração do Plano de Gestão Administrativa – DPGA Consolidada R$ mil

Descrição

As Notas Explicativas fazem parte das Demonstrações Contábeis

A) Fundo Administrativo do Exercício Anterior

1. Custeio da Gestão Administrativa

2. Despesas Administrativas

3. Resultado Negativo dos Investimentos

4. Sobra / Insuficiência da Gestão Administrativa ( 1 – 2 – 3 )

5. Constituição / Reversão do Fundo Administrativo (4)

6. Operações Transitórias

B) Fundo Administrativo do Exercício Atual ( A + 5 + 6 )

1.1. Receitas

Custeio Administrativo da Gestão Previdencial

Taxa de Administração de Empréstimos e Financiamentos

Resultado Positivo dos Investimentos

Reversão de Contingências

Outras Receitas

2.1. Administração Previdencial

Pessoal e Encargos

Treinamento/Congressos e Seminários

Viagens e Estadias

Serviços de Terceiros

Despesas Gerais

Depreciação e Amortização

2.2. Administração dos Investimentos

Pessoal e Encargos

Treinamento/Congressos e Seminários

Viagens e Estadias

Serviços de Terceiros

Despesas Gerais

Depreciação e Amortização

2.3. Outras Despesas

95.496

18.413

26.261

0

-7.848

-7.848

0

87.648

18.413

4.673

1.049

10.821

0

1.870

12.632

7.463

220

197

2.859

1.257

636

13.606

8.251

219

230

3.196

1.269

441

23

112.926

12.915

30.345

0

-17.430

-17.430

0

95.496

12.915

0

1.036

6.908

2

4.969

13.235

7.325

285

441

3.490

1.238

456

13.004

7.824

232

360

3.414

861

313

4.106

-15,43%

42,57%

-13,46%

0,00%

-54,97%

-54,97%

0,00%

-8,22%

42,57%

0,00%

1,25%

56,64%

-100,00%

-62,37%

-4,56%

1,88%

-22,81%

-55,33%

-18,08%

1,53%

39,47%

4,63%

5,46%

-5,60%

-36,11%

-6,39%

47,39%

40,89%

-99,44%

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VI – Demonstração das Provisões Técnicas (por plano de benefícios).

Relatório Anual de Informações 2014 - RAI

2015 © Serpros Fundo Multipatrocinado | Todos os direitos reservados 35

Plano SERPRO I – PS-I / CNPB 1980001618

31/12/2014 31/12/2013 Variação %

1.848.265

1.891.617

-57.315

2.248

4.311

7.404

1.058.075

1.058.075

833.542

833.542

-57.315

0

0

-57.315

2.248

1.747

2.564

6.145

1.259

1.727.778

1.717.779

1.250

1.748

3.533

3.468

966.290

966.290

751.489

751.489

1.250

1.250

1.250

0

1.748

985

2.548

992

2.476

6,97%

10,12%

-4.685,20%

28,60%

22,02%

113,49%

9,50%

9,50%

10,92%

10,92%

-4.685,20%

-100,00%

-100,00%

0,00%

28,60%

77,36%

0,63%

519,46%

-49,15%

Demonstração da Provisão Técnica – DPT do Plano de Benefícios R$ mil

Descrição

Provisões Técnicas ( 1 + 2 + 3 + 4 + 5 )

1. Provisões Matemáticas

2. Equilíbrio Técnico

3. Fundos

4. Exigível Operacional

5. Exigível Contingencial

1.1. Benefícios Concedidos

Benefício Definido

1.2. Benefícios a Conceder

Benefício Definido

2.1. Resultados Realizados

Superávit Técnico Acumulado

Reserva de Contingência

(-) Déficit Técnico Acumulado

3.2.Fundos dos Investimentos – Gestão Previdencial

4.1.Gestão Previdencial

4.2. Investimentos – Gestão Previdencial

5.1.Gestão Previdencial

5.2. Investimentos – Gestão Previdencial

As Notas Explicativas fazem parte das Demonstrações Contábeis

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Plano SERPRO II – PSII BD / CNPB 1998007774

31/12/2014 31/12/2013 Variação %

1.045.085

635.018

158.755

237.158

13.057

1.097

516.808

516.808

118.210

118.210

158.755

158.755

158.755

0

236.989

169

12.683

374

957

140

865.140

487.499

205.740

156.843

12.751

2.307

397.898

397.898

89.601

89.601

205.740

205.740

121.875

83.865

156.715

128

12.377

374

2.021

286

20,80%

30,26%

-22,84%

51,21%

2,40%

-52,45%

29,88%

29,88%

31,93%

31,93%

-22,84%

-22,84%

30,26%

-100,00%

51,22%

32,03%

2,47%

0,00%

-52,65%

-51,05%

Demonstração da Provisão Técnica – DPT do Plano de Benefícios R$ mil

Descrição

Provisões Técnicas ( 1 + 2 + 3 + 4 + 5 )

1. Provisões Matemáticas

2. Equilíbrio Técnico

3. Fundos

4. Exigível Operacional

5. Exigível Contingencial

1.1. Benefícios Concedidos

Benefício Definido

1.2. Benefícios a Conceder

Benefício Definido

2.1. Resultados Realizados

Superávit Técnico Acumulado

Reserva de Contingência

Reserva para Revisão de Plano

3.1.Fundos Previdenciais

3.2.Fundos dos Investimentos – Gestão Previdencial

4.1.Gestão Previdencial

4.2. Investimentos – Gestão Previdencial

5.1.Gestão Previdencial

5.2. Investimentos – Gestão Previdencial

As Notas Explicativas fazem parte das Demonstrações Contábeis

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Plano SERPRO II – PSII CD / CNPB 1998007774

31/12/2014 31/12/2013 Variação %

1.730.381

1.661.150

0

13.239

55.439

553

1.661.150

1.661.150

11.808

1.431

53.640

1.799

553

1.519.293

1.453.825

0

11.954

52.368

1.146

1.453.825

1.453.825

9.894

2.060

50.675

1.693

1.146

13,89%

14,26%

0,00%

10,75%

5,86%

-51,75%

14,26%

14,26%

19,35%

-30,53%

5,85%

6,26%

-51,75%

Demonstração da Provisão Técnica – DPT do Plano de Benefícios R$ mil

Descrição

Provisões Técnicas ( 1 + 2 + 3 + 4 + 5 )

1. Provisões Matemáticas

2. Equilíbrio Técnico

3. Fundos

4. Exigível Operacional

5. Exigível Contingencial

1.2. Benefícios a Conceder

Contribuição Definida

3.1.Fundos Previdenciais

3.2.Fundos dos Investimentos – Gestão Previdencial

4.1.Gestão Previdencial

4.2. Investimentos – Gestão Previdencial

5.2. Investimentos – Gestão Previdencial

As Notas Explicativas fazem parte das Demonstrações Contábeis

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1 - CONTEXTO OPERACIONAL

O SERPROS Fundo Multipatrocinado, criado em outubro de 1977, é uma Entidade Fechada de

Previdência Complementar, constituída sob a forma de sociedade civil sem fins lucrativos, com

autonomia administrativa e financeira, de personalidade jurídica de direito privado, patrocinado pelo

SERPRO - Serviço Federal de Processamento de Dados e pelo próprio SERPROS.

A Entidade tem como finalidade prover planos de providência complementar, para os participantes

das patrocinadoras, conforme disposto em seu Estatuto, nos Regulamentos dos planos de benefícios

e na legislação vigente.

1.1 - Dos Planos de Benefícios

O Plano SERPRO I – PSI, de caráter previdenciário, está estruturado na modalidade de Benefício

Definido, cujos benefícios têm seu valor ou nível previamente estabelecidos e sendo o custeio

determinado atuarialmente de forma a assegurar sua concessão e manutenção. Está registrado no

Cadastro Nacional de Plano de Planos de Benefícios (CNPB) da Previc sob o nº 1980001618. Este

Plano está fechado a novas adesões desde 1996, com posterior implantação do Plano SERPRO II e

opção de migração. Em 1º de abril de 2013 foi saldado.

O Plano SERPRO II – PSII BD e PSII CD, de caráter previdenciário, está estruturado na modalidade de

Contribuição Variável, sendo de Contribuição Definida na fase de acumulação dos benefícios

programados e de Benefício Definido para os benefícios de riscos e na fase de recebimento dos

benefícios, e possui as Provisões Matemáticas avaliadas segundo o regime financeiro de capitalização.

Está registrado no Cadastro Nacional de Plano de Planos de Benefícios (CNPB) da Previc sob o nº

1998007774.

1.2 – Do Plano de Gestão Administrativa – PGA

O Plano de Gestão Administrativa (PGA) foi criado com a finalidade de controlar as operações

administrativas, em conformidade com seu regulamento que estabelece regras, normas e critérios

para a gestão administrativa dos planos de benefícios de responsabilidade do SERPROS.

NOTAS EXPLICATIVAS À GESTÃO CONTÁBIL

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2 – APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

As demonstrações contábeis foram elaboradas em conformidade com as Práticas Contábeis adotadas no

Brasil e com as diretrizes contábeis estabelecidas pelos órgãos normativos e reguladores das Entidades

Fechadas de Previdência Complementar, especificamente na Resolução CNPC nº 8, de 31/10/2011,

alterada pela Resolução CNPC nº12, de 19/08/2013, Instrução MPS/SPC nº 34, de 24/09/2009 e Instrução

MPS/Previc nº5, de 08/09/2011 e, quando aplicável, aos pronunciamentos, interpretações e orientações

emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e homologados pelos órgãos reguladores.

As Demonstrações Contábeis e o quadro das Notas Explicativas estão apresentados em milhares de reais.

As Demonstrações Contábeis exigidas a partir da Resolução CNPC nº 08/2011 são:

I – Balanço Patrimonial (Consolidado).

II – Demonstração da Mutação do Patrimônio Social - DMPS (Consolidada).

III – Demonstração da Mutação do Ativo Líquido - DMAL (por plano de benefícios).

IV – Demonstração do Ativo Líquido - DAL (por plano de benefícios).

V – Demonstração do Plano de Gestão Administrativa - DPGA (Consolidada).

VI – Demonstração das Provisões Técnicas (por plano de benefícios).

3 - PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS

As principais práticas contábeis adotadas pelo SERPROS são apresentadas a seguir:

(a) Resultado das operações:

Segundo regulamentação vigente, o resultado é apurado em observância ao princípio de

competência, no qual as receitas e as despesas são registradas independentemente da sua efetiva

realização, com exceção da receita de contribuições de autopatrocinados, cuja escrituração é feita

com base no regime de caixa.

(b) Investimentos:

Os Títulos e Valores Mobiliários estão classificados nas categorias:

São títulos adquiridos com o propósito de negociação independente do prazo a decorrer, registrados

pelo valor de aquisição e atualizados pelo valor de mercado.

São títulos com vencimentos superiores a 12 meses da data de aquisição, registrados pelo valor de

compra, atualizados pela taxa contratada e/ou correções de seus indexadores, para os quais o

SERPROS demonstra intenção e capacidade financeira de mantê-los até o vencimento.

· Títulos para negociação (Marcados a Mercado)

· Títulos mantidos até o vencimento (Marcados pela taxa de aquisição – Curva)

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Os Fundos de Investimentos estão avaliados pelo valor da cota, calculados pelos respectivos

administradores, tomando por base as variações do mercado e/ou especificações regulamentares e legais.

As ações adquiridas no mercado à vista são registradas pelo custo de aquisição, acrescido de despesas

de corretagens e outras taxas incidentes. São avaliadas ao valor de mercado considerando-se a

cotação de fechamento do mercado do último dia do mês em que a ação foi negociada em Bolsa de

Valores, em atendimento ao determinado pela Resolução CGPC nº 25 de 30/06/2008. A variação

oriunda da diferença entre o valor contábil e o de mercado é apropriada diretamente ao resultado do

exercício, admitindo-se a compensação.

As ações não negociadas em bolsa ou em mercado de balcão, organizado por período superior a seis

meses, estão sendo avaliadas pelo custodiante e registradas a valor de mercado.

As variações positivas, provenientes de bonificações ou por outros direitos, dividendos de ações e juros

sobre capital próprio, foram reconhecidas contabilmente em atendimento ao Princípio da Competência.

Os Investimentos Imobiliários são registrados ao custo de aquisição ou construção, atualizados pelas

reavaliações de acordo com a legislação vigente, e depreciados conforme vida útil remanescente.

As operações com participantes, que correspondem a empréstimos e financiamentos imobiliários

concedidos aos participantes e assistidos, estão apresentadas pelo valor do principal, atualização

monetária e juros até a data do balanço.

Em atendimento às normas específicas, as provisões para crédito de liquidação duvidosa das

operações com participantes são constituídas em atendimento ao disposto no item 11, anexo "A" da

Instrução SPC nº 34, de 24 de setembro de 2009, com base nos valores vencidos e vincendos. A

entidade mantém procedimentos administrativos de cobranças da inadimplência, com efetivo registro

de inclusão nos órgãos de proteção ao crédito.

O Sistema de cotas contábil apura a rentabilidade dos investimentos com base no regime de caixa. É

integrado com os sistemas de controle de investimentos, controle financeiro e contabilidade geral,

sendo conciliado mensalmente com o sistema de cotas dos participantes.

(c) Consolidação das Demonstrações Contábeis:

Em atendimento ao disposto nos itens 28 e 29 da Instrução Normativa SPC nº 34, de 24 de setembro

de 2009, as demonstrações contábeis devem ser apresentadas por plano e consolidadas.

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A consolidação é registrada em balancete auxiliar, denominado balancete de operações comuns,

eliminando registros de valores a pagar e a receber entre os planos, superavit e deficit técnico, entre

outros.

Na consolidação dos balancetes de 2014 foram anuladas as seguintes operações:

4 - DISPONÍVEL

Os valores registrados no disponível referem-se aos saldos bancários no último dia de cada exercício.

5 – REALIZÁVEL - GESTÃO PREVIDENCIAL

Nesse grupamento estão registrados, entre outros valores, os recursos a receber da patrocinadora

SERPRO, dos participantes, dos assistidos e dos autopatrocinados, efetuados em conformidade com

os Planos de Custeio e com os Contratos firmados com a Patrocinadora.

Encontram-se, também, os depósitos judiciais/recursais efetuados em cumprimento de decisão

judicial para garantia das ações referentes aos expurgos inflacionários, restabelecimento da filiação

ao plano de previdência complementar e diferenças de suplementação de aposentadoria decorrentes

das diferenças pleiteadas junto ao SERPRO.

PSI PSII - BD

21.006

39.179

1.827.150

1.747

0

2.565

6.145

1.259

1.834.302

41.426

0

39.178

2.248

13.158

12.901

1.031.877

12.683

0

374

957

139

793.773

250.060

236.989

12.902

169

PSII - CD PGA

46.052

35.568

1.684.213

53.640

0

1.799

0

553

1.661.150

48.807

11.808

35.568

1.431

0

2.861

73.277

0

2.053

0

0

0

0

87.648

0

87.648

0

109

1.887.335

0

1.887.444

4.312

7.404

1.875.728

1.887.444

50

1.057.936

0

1.057.986

13.057

1.096

1.043.833

1.057.986

116

1.765.833

0

1.765.949

55.439

553

1.709.957

1.765.949

156

76.138

13.407

89.701

2.053

0

87.648

89.701

Grupo de Contas

Gestão Previdencial

Gestão Administrativa

Investimentos

Gestão Previdencial

Gestão Administrativa

Investimentos

Gestão Previdencial

Investimentos

Patrimônio de Cobertura

Fundos

Previdencial

Administrativo

Investimentos

Planos

Débito Crédito

Saldo Consolidado

0

0

0

3.424

2

91

0

0

0

87.648

0

87.648

0

2.526

88.639

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

77.690

1.870

4.616.517

64.646

2.051

4.647

7.102

1.951

4.289.225

340.293

248.797

87.648

3.848

Disponível

Realizável

Permanente

Total do Ativo

Exigível Operacional

Exigível Contingencial

Patrimônio Social

Total do Passivo

0

0

0

0

3.517

0

87.648

91.165

0

91.165

0

91.165

0

0

0

0

431

4.696.077

13.407

4.709.915

71.344

9.053

4.629.518

4.709.915

Eliminação de consolidação

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5.1 - Contribuições em atraso

Contribuições previdenciais, normais e extraordinárias, devidas pelo SERPRO e contribuições de

Autopatrocinados, não repassadas nos respectivos vencimentos, e seus respectivos encargos.

O saldo apresentado refere-se a Paridade Contributiva dos Ativos do mês de dezembro e Paridade

Contributiva dos Ativos sobre o décimo terceiro salário, vencidas em 05 de dezembro de 2014, e os

encargos sobre as parcelas atrasadas, no total de R$ 14.328.

5.2 - Contribuições Contratadas

Compromisso relativo a integralização do

capital inicial devido, necessário à constituição do fundo destinado à cobertura dos riscos iminentes

de aposentadorias e pensões de empregados da patrocinadora SERPRO, que aderiram ao plano de

benefícios por ocasião da criação do SERPROS.

Termo de Acordo para amortização da Dotação Inicial –

Gestão Pevidencial

Recursos a Receber

Contribuições do mês

Contribuições em atraso

Contribuições sem 13º salário

Lei 8.020

Doação Inicial

Aporte

Depósitos Judiciais / Recursais

Outros Realizáveis

TOTAL

PSI

31/12/2014 31/12/2013

17.422

1.468

1.683

2

0

14.269

0

3.200

384

21.006

22.677

1.353

2.715

0

0

18.609

0

1.545

385

24.607

PSII - BD

31/12/2014 31/12/2013

10.158

1.903

2.139

6

2.728

3.282

100

0

3.000

13.158

12.363

1.685

2.831

0

3.530

4.219

98

1.596

2.357

16.316

PSII - CD

31/12/2014 31/12/2013

45.906

9.398

10.507

9

11.799

14.193

0

144

2

46.052

55.960

8.330

14.116

0

15.267

18.247

0

144

0

56.104

Contribuição em Atraso

Patrocinador

Participante

Autopatrocinado

TOTAL

PSI

1.674

9

0

1.683

PSII - BD

2.115

24

0

2.139

PSII - CD

10.388

117

1

10.506

TOTAL

14.177

150

1

14.328

Dotação Inicial

Valor Contratado

Saldo Devedor Atual

Prazo de Amortização Pactuado

Prazo de Amortização Restante

Valor das Parcelas

Data de Vencimento

Atualização Pactuada

31/12/ 2014 31/12/ 2013

52.845

31.743

240 meses

29 meses

1.114

Dia 30 de cada mês

INPC + 6% a.a.

52.845

41.075

240 meses

41 meses

1.048

Dia 30 de cada mês

INPC + 6% a.a.

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Termo de Acordo para parcelamento das diferenças referentes à taxa de contribuição prescrita

na Lei 8.020/90 –

Termo de Acordo para parcelamento do Aporte Financeiro Específico –

Financiamento referente às diferenças de contribuição, provenientes do ajuste da

taxa de contribuição da patrocinadora SERPRO, devido a alteração introduzida pela Lei 8.020/90 e

artigo 2º do Decreto 606/92.

Aporte para a migração de

todos os participantes do Plano de Benefícios SERPRO I (PSI) para o Plano de Benefícios SERPRO II

(PSII), destinado a garantir o patrimônio necessário ao equilíbrio econômico-financeiro dos planos. Em

virtude do Programa de Incentivo ao Desligamento da Patrocinadora – APA, ocorrido em 2011 e 2012,

esse contrato foi amortizado antecipadamente, restando apenas o saldo de R$98 a liquidar.

5.2.1 - Contribuições Contratadas por Plano de Benefícios

As Operações Contratadas e seus encargos estão segregadas pelos planos de benefícios com a

seguinte composição:

Lei nº 8.020

Valor Contratado

Saldo Devedor Atual

Prazo de Amortização Pactuado

Prazo de Amortização Restante

Valor das Parcelas

Data de Vencimento

Atualização Pactuada

31/12/ 2014 31/12/ 2013

44.555

14.528

240 meses

29 meses

510

Dia 30 de cada mês

INPC + 6% a.a.

44.555

18.808

240 meses

41 meses

479

Dia 30 de cada mês

INPC + 6% a.a.

Aporte

Valor Contratado

Saldo Devedor Atual

Prazo de Amortização Pactuado

Prazo de Amortização Restante

Valor das Parcelas

Data de Vencimento

Atualização Pactuada

31/12/ 2014 31/12/ 2013

111.731

100

360 meses

203 meses

1

Dia 30 de cada mês

INPC + 6% a.a.

111.731

97

360 meses

215 meses

1

Dia 30 de cada mês

INPC + 6% a.a.

Operações ContratadasPSI

31/12/2014 31/12/2013

PSII - BD

31/12/2014 31/12/2013

Lei 8.020

Provisão para perda

Total Lei 8.020

Dotação Inicial

Provisão para perda

Total Dotação Inicial

Aporte

Provisão para perda

Total Aporte

Total Geral

-

-

-

14.406

(137)

14.269

-

-

-

14.269

-

-

-

18.746

(137)

18.609

-

-

-

18.609

2.753

(25)

2.728

3.312

(30)

3.282

4.734

(4.634)

100

6.110

3.566

(25)

3.541

4.249

(30)

4.219

4.731

(4.634)

97

7.857

PSII - CD

31/12/2014 31/12/2013

11.909

(110)

11.799

14.321

(128)

14.193

1.260

(1.260)

-

25.992

15.377

(110)

15.267

18.375

(128)

18.247

1.260

(1.260)

-

33.514

Consolidado

31/12/2014 31/12/2013

14.662

(135)

14.527

32.039

(295)

31.744

5.994

(5.894)

100

46.371

18.943

(135)

18.808

41.370

(295)

41.075

5.991

(5.894)

97

59.980

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5.2.2 – Operações Contratadas – Provisão para Perda

Em 17 de dezembro de 2009, com base no Ofício SUPGF 035743/2009, o SERPRO informou que, por

força do Acórdão 6.928/09, do Tribunal de Contas da União TC017.232/2006-0, suspendeu o repasse

das contribuições ao SERPROS, realizado, realizada por meio das parcelas dos Termos de Acordo da

Dotação Inicial, Lei 8020/90 e Aporte Financeiro Específico.

Para a retomada dos pagamentos foram adotadas medidas administrativas e judiciais, dentre elas, o

Conselho Deliberativo, em consonância com o artigo 62 do Decreto 4.942/03, informou a

inadimplência para a Previc; em seguida foi ajuizado a ação 601-74.2010.4.01.3400, na 15ª Vara

Federal de Circunscrição Judiciária do Distrito Federal. Em contrapartida, o SERPRO protocolou

Recurso de Reconsideração junto ao Tribunal de Contas da União, que, em suma, requereu que aquele

tribunal (i) considerasse regular os procedimentos e contratos firmados entre o SERPRO e o SERPROS

e, (ii) que permitisse que o SERPRO voltasse a cumprir os contratos supracitados.

Em 29 de junho de 2010 foi encaminhado o Ofício DS 017001/2010, no qual o SERPRO comunicou ao

SERPROS o efeito suspensivo da decisão do Ministro Relator, que conheceu o recurso de

reconsideração, e que estariam retomando os pagamentos das parcelas suspensas e vincendas.

Em 30 de junho de 2010 o SERPROS recebeu o Ofício DS 017239/2010, o qual informou que os

pagamentos das parcelas devidas seriam feitos no valor nominal consolidado, sem aplicação dos juros

moratórios previstos nos contratos, alegando que a dívida foi contraída por determinação do Tribunal

de Contas da União e não por sua livre iniciativa.

No dia 28 de fevereiro de 2011 o SERPRO solicitou, via Ofício DS 005893/2011, o parcelamento da

dívida em virtude de problemas de liquidez enfrentados pelo SERPRO.

Após a quitação do parcelamento da dívida, o SERPRO manteve a posição de não repassar os valores

dos juros moratórios previstos nos contratos, desta forma, a Diretoria Executiva do SERPROS decidiu

iniciar as medidas de negociações administrativas com o SERPRO e autorizou a constituição da

provisão para crédito de liquidação duvidosa, com base no Decreto 4.942/03 e sua responsabilidade

solidária pessoal, conforme ATA DE 09/12. Em março de 2012 foi constituída a provisão no valor total

de R$ 6.324 (a composição por contrato e por plano de benefícios está no item 5.2.1).

Em 17 de novembro de 2014 o SERPROS emitiu o Ofício DP 127/14, solicitando a imediata

regularização do débito referente a parcela incontroversa dos juros, do período de suspensão dos

pagamentos por problemas de liquidez da patrocinadora. A parcela do período suspenso por força do

Acórdão do Tribunal de Contas da União continua em discussão administrativa entre as partes. Diante

do exposto, os valores permanecerão registrados como provisão até que seja finalizada a questão

com o pagamento.

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5.3 - Outros Realizáveis

Conforme determinação judicial, através do sistema BACEN-JUD, foi bloqueado nas contas bancárias

o montante de R$381, para garantia das seguintes ações: Processo nº2000.001.044943-6, no valor de

R$ 251, referente a declaração de nulidade ou anulabilidade do § 3º do art.14 do Plano de benefícios

do SERPROS e/ou a condenação do SERPROS a restituir as contribuições salariais atualizadas pelo IPC

e alternativamente o computo do período contribuído, para fins de aposentadoria; Processos

nº0039193-04.210.8.07, no valor de R$ 29, e nº0057957-38.2010.8.07.0001, no valor de R$ 101,

referentes ao expurgo inflacionário, aplicação da diferença devida pela aplicação da correção

monetária, especialmente os índices de mar/90 (84,32%), abr/90 (44,80%), mai/90 (7,87%), fev/91

(21,87%), mar/91 (11,79%) e nos valores que foram objeto de resgate.

Provisão a receber do SERPRO, no montante de R$ 478, aguardando a identificação do valor por

fração de cota de cada participante.

6 – REALIZÁVEL - GESTÃO ADMINISTRATIVA

No quadro abaixo segue a composição do Realizável da Gestão Administrativa em 31 de dezembro:

Despesas antecipadas: referem-se ao seguro dos dirigentes; Depósitos Judiciais Recursais: relativo ao

processo trabalhista nº0805-65.2012.5.01.0070; Outros Realizáveis: são os adiantamentos a

empregados e para custeio, IR e INSS a recuperar e multa/juros referente à parcela a receber da

patrocinadora.

Gestão Administrativa

Despesas antecipadas

Depósitos Judiciais Recursais

Outros Realizáveis

Total

31/12/2014 31/12/2013

12

10

1.848

1.870

11

-

162

173

Administrativo - PGA

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.7 – INVESTIMENTOS

Os recursos garantidores dos planos administrados pelo SERPROS encontram-se em consonância com

as diretrizes estabelecidas pelos normativos legais aplicáveis às Entidades Fechadas de Previdência

Complementar, em especial a Resolução CMN nº 3.792 de 24/09/2009, bem como às Políticas de

Investimentos da Entidade.

As políticas de investimentos dos planos (PS-I), (PS-II) e (PGA), para o exercício de 2014, foram

aprovadas pelo Conselho Deliberativo em reunião realizada no dia 18/12/2013 e as alocações dos

investimentos seguem os direcionamentos do Estudo de Asset Liability Management – ALM

desenvolvido para cada plano administrado pela Entidade.

Os títulos e valores mobiliários integrantes da carteira de investimentos do SERPROS são classificados

em conformidade com a Resolução CGPC nº 04, de 30/01/2002, alterada pelas Resoluções CGPC nº 8,

de 19/06/2002, e CGPC nº 22, de 25/09/2006 e estão custodiados no BANCO BRADESCO S.A.

A seguir, a composição da carteira de investimentos consolidadas dos planos de benefícios e do PGA,

administrados pelo SERPROS, em dezembro de 2014 em comparação ao exercício de dezembro de 2013.

Dez / 2014 CMN

3.713.386

3.572.817

140.569

215.089

207.467

0

7.622

395.073

395.073

0

45.329

43.221

2.108

73.328

73.328

431

18

173.244

1.050

378

672

-6.689

4.610.259

80,5%

77,5%

3,0%

4,7%

4,5%

0,0%

0,2%

8,6%

8,6%

0,0%

1,0%

0,9%

0,0%

1,6%

1,6%

0,0%

0,0%

3,8%

0,0%

0,0%

0,0%

-0,1%

100,0%

100%

0%

0%

70%

0%

0%

0%

20%

0%

0%

15%

0%

0%

8%

0%

0%

0%

0%

0%

0%

0%

0%

Recursos Garantidores 2014Consolidado Segregado por Planos

Renda Fixa

Carteira Própria

Carteira Terceirizada

Renda Variável

Fundos Exclusivos

Fundos Terceirizados

Carteira Própria (1)

Estruturados

Fundos de Participações

Fundos Imobiliários

Empréstimos e Financ. Imobiliários

Empréstimos

Financiamentos Imobiliários

Imóveis

Imóveis em carteira

Disponível

Depósitos Judiciais/Recursais

Outros Realizáveis (2)

Derivativos

Swap

Margem de Garantia

Exigíveis de Investimentos

Recursos Garantidores

PSI

1.545.700

1.507.514

38.186

71.490

66.747

0

4.743

39.739

39.739

0

23.008

21.166

1.842

46.343

46.343

109

4

100.866

0

0

0

-3.823

1.823.436

84,8%

82,7%

2,1%

3,9%

3,7%

0,0%

0,3%

2,2%

2,2%

0,0%

1,3%

1,2%

0,1%

2,5%

2,5%

0,0%

0,0%

5,5%

0,0%

0,0%

0,0%

-0,2%

100,0%

PSII - BD

858.525

819.291

39.234

19.889

19.325

0

564

131.710

131.710

0

1.436

1.436

5.354

5.354

50

-

14.438

525

189

336

-514

1.031.413

83,2%

79,4%

3,8%

1,9%

1,9%

0,0%

0,1%

12,8%

12,8%

0,0%

0,1%

0,1%

0,0%

0,5%

0,5%

0,0%

0,0%

1,4%

0,1%

0,0%

0,0%

0,0%

100,0%

PSII - CD

1.235.884

1.172.735

63.149

123.710

121.395

0

2.315

223.624

223.624

0

20.885

20.619

266

21.631

21.631

116

14

57.940

525

189

336

-2.352

1.681.977

73,5%

69,7%

3,8%

7,4%

7,2%

0,0%

0,1%

13,3%

13,3%

0,0%

1,2%

1,2%

0,0%

1,3%

1,3%

0,0%

0,0%

3,4%

0,0%

0,0%

0,0%

-0,1%

100,0%

PGA

73.277

73.277

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

156

0

0

0

0

0

0

73.433

99,8%

99,8%

0,0%

0,0%

0,0%

0,0%

0,0%

0,0%

0,0%

0,0%

0,0%

0,0%

0,0%

0,0%

0,0%

0,2%

0,0%

0,0%

0,0%

0,0%

0,0%

0,0%

100,0%

(1) Ações da CELESC / (2) Catarina e Chapecó, conforme parecer judicial a favor do SERPROS e restituição de IOF.

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7.1 – Ações

Em dezembro de 2014 foram registradas as ações da CELESC, conforme abaixo, oriundas do exercício

da garantia sobre as Debêntures da INVESC, conforme item 10.2.2.

7.2 - Fundos de Investimentos

A gestão Unifundo dos Investimentos é uma estratégia adotada pelo SERPROS, que tem como

objetivo compartilhar a rentabilidade dos investimentos entre os planos de benefícios.

O saldo das aplicações em fundos de investimentos totalizavam R$ 4.315.927 em 31/12/2014 e no

final de 2013, R$ 3.817.009.

Dez / 2013 CMN

3.181.237

3.159.632

21.605

237.588

209.206

28.382

320.806

273.804

47.002

77.379

77.379

37.439

35.468

1.971

70.807

70.807

332

6

173.227

1.178

506

672

-8.269

4.091.474

77,8%

77,2%

0,5%

5,8%

5,1%

0,7%

7,8%

6,7%

1,1%

1,9%

1,9%

0,9%

0,9%

0,0%

1,7%

1,7%

0,0%

0,0%

4,2%

0,0%

0,0%

0,0%

-0,2%

100,0%

100%

0%

0%

70%

0%

0%

20%

20%

0%

0%

0%

15%

15%

0%

0%

0%

0%

0%

0%

0%

0%

0%

0%

Recursos Garantidores 2013Consolidado Segregado por Planos

Renda Fixa

Carteira Própria

Carteira Terceirizada

Renda Variável

Fundos Exclusivos

Fundos Terceirizados

Estruturados

Fundos de Participações

Fundos Imobiliários

Multimercado

Fundos Terceirizados

Empréstimos e Financ. Imobiliários

Empréstimos

Financiamentos Imobiliários

Imóveis

Imóveis em carteira

Disponível

Depósitos Judiciais/Recursais

Outros Realizáveis (1)

Derivativos

Swap

Margem de Garantia

Exigíveis de Investimentos

Recursos Garantidores

PSI

1.387.076

1.384.429

2.647

76.202

67.307

8.895

59.829

38.638

21.191

12.942

12.942

21.449

19.726

1.723

44.750

44.750

58

4

100.862

0

0

0

-4.974

1.698.198

81,7%

81,5%

0,2%

4,5%

4,0%

0,5%

3,5%

2,3%

1,2%

0,8%

0,8%

1,3%

1,2%

0,1%

2,6%

2,6%

0,0%

0,0%

5,9%

0,0%

0,0%

0,0%

-0,3%

100,0%

PSII - BD

697.415

689.259

8.156

20.401

19.487

914

85.858

75.050

10.808

24.053

24.053

862

862

0

5.169

5.169

38

0

14.439

589

253

336

-658

848.163

82,2%

81,3%

1,0%

2,4%

2,3%

0,1%

10,1%

8,8%

1,3%

2,8%

2,8%

0,1%

0,1%

0,0%

0,6%

0,6%

0,0%

0,0%

1,7%

0,1%

0,0%

0,0%

-0,1%

100,0%

PSII - CD

1.012.020

1.001.218

10.802

140.985

122.412

18.573

175.119

160.116

15.003

40.384

40.384

15.128

14.880

248

20.888

20.888

148

2

57.926

589

253

336

-2.637

848.163

119,3%

118,0%

1,3%

16,6%

14,4%

2,2%

20,6%

18,9%

1,8%

4,8%

4,8%

1,8%

1,8%

0,0%

2,5%

2,5%

0,0%

0,0%

6,8%

0,1%

0,0%

0,0%

-0,3%

100,0%

PGA

84.726

84.726

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

88

0

0

0

0

0

0

84.814

99,9%

99,9%

0,0%

0,0%

0,0%

0,0%

0,0%

0,0%

0,0%

0,0%

0,0%

0,0%

0,0%

0,0%

0,0%

0,0%

0,1%

0,0%

0,0%

0,0%

0,0%

0,0%

0,0%

100,0%

CELESC

PSI

PSII BD

PSII CD

TOTAL

ON

Quantidade Valor

113.306

13.474

55.296

4.511

536

2.201

7.248

PN

Quantidade Valor

15.569

1.851

7.598

232

28

113

373

TOTAL

Valor

4.743

564

2.314

7.621

(1) Outros Realizáveis –Reversão das Letras de Santa Catarina (145.363)

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Relatório Anual de Informações 2014 - RAI

2015 © Serpros Fundo Multipatrocinado | Todos os direitos reservados 48

SERPROS Global PSI

1.542.887

1.507.514

0

1.481.479

26.035

35.373

35.373

2.813

710

2.103

0

39.739

10.960

0

0

11.560

6.216

0

11.003

0

66.747

29.712

19.722

17.313

1.652.186

855.204

819.291

723.995

38.298

56.998

35.913

35.913

3.321

0

0

3.321

131.710

10.960

633

18.497

4.403

5.791

25.910

30.807

34.709

19.326

8.603

5.710

5.013

1.009.561

2014

PSII

FUNDOS MULTIMERCADO

FIM CARTEIRA PRÓPRIA

FIC DE FIF MULTMERCADO SECURITY

FIC DE FIF MULTMERCADO ADVANTAGE III

BOTAFOGO FIM CP

FIM TERCEIRIZADOS

FIM FP1 LP

FIDC

FIDC BVA MULTISETORIAL MASTER III

FIDC CADEIAS PRODUTIVAS DE MINAS GERAIS

FIDC FICSA VEICULOS PREMIUM 1

ESTRUTURADOS

FIP ÁTICO

FIP PATRIARCA PRIVATE EQUITY

FIP INFRA SANEAMENTO

USINA INVESTMALLS FIP

ATICO FLORESTAL FIP

FIP LSH

FIP ETB

FIP BIOENERGIA

FIAS

SERPROS FIA I

SERPROS FIA II

SERPROS FIA III

FUNDOS

1.229.750

1.172.735

1.087.124

0

85.611

57.015

57.015

6.134

710

2.103

3.321

223.624

10.961

633

36.073

33.927

20.155

51.406

35.208

35.261

121.395

54.038

35.868

31.489

1.580.903

73.277

73.277

73.277

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

73.277

BD CD PGA

3.701.118

3.572.817

1.884.396

1.519.777

168.644

128.301

128.301

12.268

1.420

4.206

6.642

395.073

32.881

1.266

54.570

49.890

32.162

77.316

77.018

69.970

207.468

92.353

61.300

53.815

4.315.927

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Relatório Anual de Informações 2014 - RAI

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Os fundos de investimentos podem ser abertos ou fechados, exclusivos ou não exclusivos.

Nos fundos abertos são permitidas a livre movimentação de aplicações e resgates pelo cotista. Nos

fundos fechados esta movimentação é restrita não sendo permitida a entrada de cotista após o

período de captação do fundo e a saída somente no encerramento do fundo ou pela vendas de cotas.

Os fundos exclusivos são caracterizados por permitirem um grupo restrito ou um único cotista. Já os

fundos não exclusivos permitem a participação de inúmeros cotistas.

A gestão dos fundos é classificada em própria e terceirizada.

SERPROS Global PSI

1.397.371

1.384.429

0

1.378.564

5.865

12.942

12.942

2.647

1

2.645

0

59.829

11.059

0

11.581

5.762

0

10.236

0

21.191

76.202

8.895,45

19.997,35

26.822,27

20.486,95

1.536.049

713.312

689.259

636.629

46.817

5.813

24.053

24.053

8.155

0

0

8.155

85.858

11.059

584

4.411

5.369

9.462

28.660

15.505

10.808

20.402

914

5.790

7.766

5.932

827.727

2013

PSII

FUNDOS MULTIMERCADO

FIM CARTEIRA PRÓPRIA

FIC DE FIF MULTMERCADO SECURITY

FIC DE FIF MULTMERCADO ADVANTAGE III

BOTAFOGO FIM CP

FIM TERCEIRIZADOS

FIM FP1 LP

FIDC

FIDC BVA MULTISETORIAL MASTER III

FIDC CADEIAS PRODUTIVAS DE MINAS GERAIS

FIDC FICSA VEICULOS PREMIUM 1

ESTRUTURADOS

FIP ÁTICO

FIP PATRIARCA PRIVATE EQUITY

USINA INVESTMALLS FIP

ATICO FLORESTAL FIP

FIP LSH

FIP ETB

FIP BIOENERGIA

FII RSB 1

FIAS

BRZ FIC DE FIA

NOBEL ORION FIA

GF PYXIS FIA

SERPROS FIA

FUNDOS

1.041.602

1.001.218

992.387

0

8.831

40.384

40.384

10.802

1

2.645

8.155

175.119

11.059

584

33.989

18.684

28.260

32.754

34.786

15.003

140.985

18.573

36.370

48.782

37.260

1.368.508

84.725

84.725

84.725

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

84.725

BD CD PGA

3.237.010

3.159.631

1.713.741

1.425.381

20.509

77.380

77.380

21.604

3

5.290

16.310

320.807

33.178

1.168

49.981

44.162

24.053

47.957

61.414

71.483

237.589

28.382

62.157

83.371

63.679

3.817.009

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Relatório Anual de Informações 2014 - RAI

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Os fundos de investimentos em que o SERPROS mantém aplicações estão classificados nos seguintes

segmentos:

Fundos de Investimentos Multimercado(FIM) e Fundos de Investimentos

em Direitos Creditórios (FIDC)

Fundos de Investimentos em Ações (FIA)

Fundos de Investimentos em Participações (FIP)

7.2.1 – Fundos Exclusivos - Gestão Própria

7.2.1.1 – Composição da Carteira dos Fundos Exclusivos

7.2.1.1.1 – Posição por classes de ativos

Segmento de Renda Fixa:

Segmento de Renda Variável:

Segmento de Estruturados:

Fundo CustodiantePatrimônio

Fundos Exclusivos

TOTAL FUNDOS EXCLUSIVOS

FIC DE FIM ADVANTAGE III – CP

BOTAFOGO FIM – CP

FIM ACONCÁGUA - CP

FIM OLIMPO IX – CP

FIC DE FIM SECURITY – CP

BOTAFOGO FIM – CP

FIM CREDIT – CP

FIM QUARTZO III

BOTAFOGO FIM – CP

BRADESCO

BRADESCO

BRADESCO

BRADESCO

BRADESCO

BRADESCO

BRADESCO

BRADESCO

BRADESCO

2014 2013

3.572.818

1.519.777

86.588

1.092.780

340.414

1.884.397

152.473

1.580.290

151.641

168.644

3.159.631

1.425.381

0

1.111.501

313.880

1.713.741

0

1.521.124

192.617

20.509

- Títulos Públicos

- Títulos Privados

- Valores a Receber/Pagar

- Títulos Públicos

NTN-C (IGP-M)

NTN-B (IPCA)

Compromissadas (NTN)

- Títulos Privados

CDB Subordinado

DPGE

LFS

Debêntures

CCI

FI-RF (Hungria)

- Valores a Receber/Pagar

TOTAL

45.933

27.127

217

45.933

1.953

40.575

3.405

27.127

1.818

8.865

1.028

7.762

1.719

5.935

217

73.277

2.329.434

1.222.633

20.750

2.329.434

802.557

1.299.334

227.543

1.222.633

74.813

487.227

26.424

502.823

131.079

267

20.750

3.572.817

Alocação PSI PGA Consolidado

1.046.446

406.195

7.269

1.046.446

733.381

249.454

63.611

406.195

27.348

252.738

0

90.555

35.554

47.604

7.269

1.507.514

510.533

323.335

5.393

510.533

38.252

407.341

64.940

323.335

18.672

94.115

10.152

162.492

37.904

(19.970)

5.393

819.291

PSII - BD PSII - CD

726.522

471.644

7.871

726.522

28.971

601.964

95.587

471.644

26.975

131.509

15.244

242.014

55.902

(33.302)

7.871

1.172.735

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Relatório Anual de Informações 2014 - RAI

2015 © Serpros Fundo Multipatrocinado | Todos os direitos reservados 51

Alocação

- Títulos Públicos

NTN-C (IGP-M)

2021

2031

NTN-B (IPCA)

2015

2017

2020

2022

2024

2030

2040

2050

Compromissadas (NTN)

- Títulos Privados

CDB Subordinado

DPGE

2014

2015

2016

LFS

Debêntures

PDD (Inepar e SIFCO)

2016

2017

2018

2019

2020

2021

2028

2029

CCI

2016

2021

2022

FI-RF (Hungria)

- Valores a Receber/Pagar

TOTAL

PGA

16.395

1.953

1.953

0

11.037

3.830

2.913

4.294

0

0

0

0

0

3.405

7.970

1.818

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

5.935

217

24.365

29.538

0

0

0

29.538

97

0

1.122

1.271

1.230

6.949

6.974

11.895

0

19.374

0

8.865

0

4.302

4.563

1.028

7.762

0

0

3.276

704

0

0

0

1.576

2.206

1.719

309

380

1.030

0

0

48.912

Mercado Curva

PSII - CD

288.288

28.971

28.971

0

163.730

56.818

43.213

63.699

0

0

0

0

0

95.587

42.076

26.975

0

0

0

0

40.532

0

0

0

0

0

0

29.175

0

11.357

0

0

0

0

(33.302)

7.871

330.364

438.234

0

0

0

438.234

1.444

0

16.652

18.860

18.255

103.096

103.462

176.465

0

404.137

0

131.509

0

63.821

67.688

15.244

201.482

(11.899)

21.751

48.598

10.441

25.846

0

50.628

23.384

32.733

55.902

4.590

5.641

45.671

0

0

842.371

Mercado Curva

PSII - BD

199.182

24.781

19.294

5.487

109.461

37.839

29.201

42.421

0

0

0

0

0

64.940

31.080

18.672

0

0

0

0

0

26.985

0

0

0

0

0

0

19.424

0

7.561

0

0

0

0

(19.970)

5.393

230.262

311.351

13.471

7.582

5.889

297.880

2.003

2.950

12.433

12.561

12.399

69.111

68.903

117.520

0

277.678

0

94.115

0

47.830

46.285

10.152

135.507

(7.922)

14.481

32.823

7.480

17.207

0

33.707

15.932

21.799

37.904

3.229

4.265

30.410

0

0

589.029

Mercado Curva

PSI

292.223

212.281

0

212.281

16.331

0

16.331

0

0

0

0

0

0

63.611

94.547

27.348

0

0

0

0

0

12.326

0

0

0

0

0

0

8.872

0

3.454

0

0

0

0

47.604

7.269

386.770

754.223

521.100

293.295

227.805

233.123

40.258

114.123

51.940

0

9.339

17.463

0

0

0

366.521

0

252.738

0

206.038

46.700

0

78.229

(3.619)

6.615

17.731

20.362

7.860

0

15.397

13.883

0

35.554

6.648

19.664

9.242

0

0

1.120.744

Mercado Curva

Dez / 2014

Mercado Curva

796.088

267.986

50.218

217.768

300.559

98.487

91.658

110.414

0

0

0

0

0

227.543

175.673

74.813

0

0

0

0

0

79.843

0

0

0

0

0

0

57.471

0

22.372

0

0

0

0

267

20.750

971.761

1.533.346

534.571

300.877

233.694

998.775

43.802

117.073

82.147

32.692

41.223

196.619

179.339

305.880

0

1.067.710

0

487.227

0

321.991

165.236

26.424

422.980

(23.440)

42.847

102.428

38.987

50.913

0

99.732

54.775

56.738

131.079

14.776

29.950

86.353

0

0

2.601.056

7.2.1.1.2 – Posição por ativos

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Relatório Anual de Informações 2014 - RAI

2015 © Serpros Fundo Multipatrocinado | Todos os direitos reservados 52

Em conformidade com o disposto na Resolução CGPC nº 15 de 23/08/2005, abaixo as operações

realizadas em 2014, com títulos públicos mantidos até o vencimento (CURVA):

O resultado financeiro das operações de venda de NTN-B, em 2014, foi positivo totalizando R$17.794.

As operações foram realizadas buscando o alongamento do prazo médio em títulos públicos com manutenção

de taxas que garantam a rentabilidade frente à meta atuarial por um período maior para os planos.

Os títulos adquiridos foram classificados na categoria de títulos mantidos até o vencimento (CURVA).

Fundo OperaçãoFinanceiro

Operações com Títulos Públicos - NTN - B

29/07/14

29/07/14

29/07/14

29/07/14

30/07/14

30/07/14

30/07/14

30/07/14

30/07/14

30/07/14

31/07/14

31/07/14

01/08/14

01/08/14

04/08/14

04/08/14

04/08/14

04/08/14

05/08/14

05/08/14

05/08/14

05/08/14

07/08/14

07/08/14

Curva MercadoVencimento Quantidade Taxa

VENDA

VENDA

COMPRA

COMPRA

VENDA

VENDA

COMPRA

COMPRA

VENDA

COMPRA

VENDA

COMPRA

VENDA

COMPRA

VENDA

COMPRA

VENDA

COMPRA

VENDA

COMPRA

VENDA

COMPRA

VENDA

COMPRA

15/05/17

15/05/17

15/08/50

15/08/50

15/05/17

15/05/17

15/08/50

15/08/40

15/05/17

15/08/40

15/05/17

15/08/40

15/05/17

15/08/40

15/05/17

15/08/22

15/05/17

15/08/30

15/05/17

15/08/22

15/05/17

15/08/30

15/05/17

15/08/30

15.499

501

15.491

501

2.000

18.000

2.007

17.992

10.000

10.021

20.000

20.000

12.000

12.124

2.751

2.744

17.000

17.047

10.000

10.000

9.700

9.781

10.000

10.025

5,17%

5,17%

5,97%

5,97%

5,25%

5,25%

6,01%

5,98%

5,25%

6,00%

5,25%

6,03%

5,32%

6,08%

5,39%

5,96%

5,39%

6,04%

5,45%

6,03%

5,45%

6,09%

5,44%

6,04%

36.810

1.190

0

0

4.755

42.817

0

0

23.989

0

47.993

0

28.806

0

6.606

0

40.511

0

23.838

0

23.123

0

23.855

0

39.279

1.270

-39.280

-1.270

5.060

45.539

-5.062

-45.539

25.299

-25.301

50.612

-50.613

30.323

-30.325

6.941

-6.943

42.895

-42.898

25.202

-25.203

24.446

-24.448

25.222

-25.222

Resultado

2.469

80

0

0

304

2.722

0

0

1.311

0

2.618

0

1.517

0

335

0

2.384

0

1.364

0

1.323

0

1.367

0

17.794TOTAL

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7.2.1.2 – Letras Financeiras do Banco BVA

As Letras Financeiras adquiridas pelo SERPROS, no montante de R$ 50.000, eram garantidas pela

cessão fiduciária de cotas do Fundo de Investimento Renda Fixa Crédito Privado Hungria na

proporção de 1,65. Com a liquidação do Banco BVA S/A, essa garantia foi exercida e a entidade

recebeu a transferência da titularidade das cotas em agosto de 2013, no montante de R$84.663. Em

setembro de 2013 procedeu com a habilitação dos créditos referentes às Letras junto à massa falida

daquele banco. Até o final de 2014 o SERPROS amortizou R$6.250 referente ao FIRF Hungria.

7.2.2 – Fundos Exclusivos - Gestão Terceirizada

FIAS – Fundos de Investimentos em ações, classificados no segmento de Renda Variável nos fundos

SERPROS FIA I, SERPROS FIA II e SERPROS FIA III.

O saldo nestes fundos em 31/12/2014, totalizava R$207.469 distribuídos conforme abaixo:

O SERPROS, em conjunto com a RiskOffice, monitora as movimentações dos gestores, mantendo

constante acompanhamento dos pares no mercado para fins de comparação de desempenho e

definição de possíveis propostas de substituição.

Em março de 2014 foi aprovado pelo Comitê de Aplicações do SERPROS a substituição da Nobel

Gestão de Recurso Ltda, administradora do Nobel Orion FIA, pela Geração Futuro. Esta substituição

foi concretizada em junho de 2014 com a alteração do nome do fundo para SERPROS FIA II.

Em agosto de 2014 o fundo GF PYXIS FIA teve a denominação alterada para SERPROS FIA I, e o fundo

SERPROS FIA para SERPROS FIA III, mantendo-se os administradores, Geração Futuro e Rio Gestão.

Em novembro de 2014 foram resgatadas a totalidade das aplicações mantidas no BRZ FIC DE FIA,

sedo o recurso direcionado para Renda Fixa.

7.2.2.1 – Fundos Não Exclusivos - Gestão Terceirizada

Em 31 de dezembro de 2014, os fundos não exclusivos, de gestão terceirizada, encontravam-se

distribuídos em FIM, FIDC e FIP.

Fundos Gestor PSI PSII BD PSII CD

GERAÇÃO FUTURO GESTÃO DE RECURSOS S.A.

GERAÇÃO FUTURO GESTÃO DE RECURSOS S.A.

RIO PERFORMANCE GESTÃO DE RECURSO LTDA.

SERPROS FIA I

SERPROS FIA II

SERPROS FIA III

TOTAL DA APLICAÇÃO

8.603

5.710

5.013

19.326

54.038

35.868

31.489

121.395

92.353

61.300

53.816

207.469

TOTAL

29.712

19.722

17.314

66.748

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Em maio de 2014 foram incorporados ao FIM FP1 o valor de R$ 48.145, referente a aplicação do

Fundo de Investimentos Imobiliários RSB 1.

Ao longo do exercício, o FIDC Multsetorial Master III recuperou créditos que se encontravam

inadimplidos, e os FIDC-s FICSA e CPMG realizaram amortizações extraordinárias.

7.2.2.2 – Fundos de Investimentos em Participações Patriarca Private Equity

Em decorrência da intervenção do Banco BVA S/A, pelo Banco Central do Brasil, ocorrida em

19/10/2012, o Administrador do Fundo registrou o lançamento de Provisão para Crédito de

Liquidação Duvidosa do saldo total dos ativos de emissão do banco BVA, os quais representam 97%

do patrimônio líquido do Fundo.

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Fundo

Segregado Consolidado

2014

38.186

35.373

35.373

2.813

710

2.103

0

39.739

39.739

10.960

0

11.560

6.216

0

11.003

0

0

0

0

77.925

PSI

39.234

35.913

35.913

3.321

0

0

3.321

131.710

131.710

10.960

633

4.403

5.791

25.910

30.807

34.709

18.497

0

0

170.944

PSII - BD

140.569

128.301

128.301

12.268

1.420

4.206

6.642

395.073

395.073

32.881

1.266

49.890

32.162

77.316

77.018

69.970

54.570

0

0

535.642

PSII - CD

98.984

77.380

77.380

21.604

3

5.290

16.311

320.808

273.805

33.178

1.167

49.981

29.815

37.722

71.650

50.292

0

47.003

47.003

419.792

2013

RENDA FIXA

MULTIMERCADO

FIM FP1 LONGO PRAZO

FIDC

FIDC MULTISETORIAL MASTER III

FIDC CADEIAS PRODUTIVAS DE MINAS GERAIS

FIDC PREMIUM VEÍCULOS

ESTRUTURADOS

FIP

ÁTICO GERAÇÃO DE ENERGIA FIP

PATRIARCA PRIVATE EQUITY FIP

FIP USINA INVESTMALLS

ÁTICO FLORESTAL FIP

FIP LSH

ETB FIP

FIP BIOENERGIA

FIP INFRA SANEAMENTO

FII

FII IMOBILIÁRIOS RBS I

TOTAL

63.149

57.015

57.015

6.134

710

2.103

3.321

223.624

223.624

10.961

633

33.927

20.155

51.406

35.208

35.261

36.073

0

0

286.773

Fundos Não Exclusivos - Gestão Terceirizada

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O SERPROS ajuizou ação judicial, nº 0006897-21.2013.4.02.5101, em trâmite na 18ª Vara Federal da

Seção Judiciária do Rio de Janeiro/RJ, em face de diversos réus, com vista a recuperar o valor

investido no fundo.

7.2.2.3 – Fundo de Investimento em Direitos Creditórios Multisetorial Master III

Em 2011, o SERPROS investiu R$45.000 em cotas do fundo de Investimento em Direitos Creditórios –

FIDC Master III. No exercício de 2012 o Administrador do Fundo, atendendo ao normativo legal

aplicável, efetuou lançamento de Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa impactando as cotas

do fundo que registraram variação negativa. Até dezembro de 2014 foram amortizados R$28.328,

equivalente a 62,95% do valor alocado. O fundo está em funcionamento, com as providências

negociais e judiciais em andamento.

7.3- Derivativos

A posição de derivativos em 31/12/2014 encontrava-se segregado conforme abaixo:

A operação de SWAP tem por finalidade a troca de índices de correção do ativo FIDC FICSA,

precificada a 122% do CDI. Nesse caso, foram celebrados 42 contratos de DI para garantir a

rentabilidade equivalente a IPCA + 7,00 % a.a.

7.4 - Investimentos Imobiliários

Os Investimentos Imobiliários são contabilizados pelo custo de aquisição ou construção, atualizados

pelos valores indicados em laudos de reavaliação. As depreciações são calculadas pelo método linear,

de acordo com o tempo de vida útil remanescente. O resultado apurado nas avaliações desses

investimentos é contabilizado como despesa ou receita, se negativa ou positiva, respectivamente.

Derivativos

Valores a Receber

Valores a Pagar

Garantias

SWAP

PSII BD PSII CD

189

0

336

525

189

0

336

525

378

0

672

1.050

TOTAL

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7.4.1 - Composição dos Investimentos Imobiliários

7.4.2 – Reavaliação

A reavaliação patrimonial do imóvel do Centro Empresarial VARIG, seguindo as Normas da ABNT e

conforme o disposto na Instrução MPS/SPC nº 34, de 24 de setembro de 2009, gerou uma variação

positiva de R$3.227, conforme laudo de avaliação.

7.4.3 – Provisão para Devedores Duvidosos

O saldo da provisão para crédito de liquidação duvidosa foi de R$8.018 nos exercícios de 2014 e 2013.

Carteira de Imóveis

Locados à Patrocinadora

Locados a Terceiros

Imóveis Desapropriados

TOTAL

Prédio Belém (PA)

Obras em Andamento

Contas a receber

Centro Empresarial Transatlântico (SP)

Centro Empresarial Varig (DF)

Condomínio São Luiz (SP)

Contas a receber

Devedores Diversos

Provisão para Perda

Edifício Lucas Lopes (MG)

2014

8.651

63.691

986

73.328

8.223

382

46

4.534

39.081

19.733

8.359

3

-8.019

986

2013

8.671

61.150

986

70.807

8.369

258

44

4.560

36.454

19.831

8.323

0

-8.018

986

Data Reavaliação

31/07/2014Câmara de Consultores Associados LTDA

CCA CNPJ 00.468.200/0001-73

Avaliador Responsável

36.140

Valor Contábil até a datada Reavaliação

39.367

Valor Reavaliação

3.227

ResultadoReavaliação

32 anos

Vida ùtilRemanescente

1.2.3.6.04.03.04

Conta ContábilRelacionada

Ativos ConsolidadoAção

GRUPO OK

MEIRELES

CODUNAS

BRASCOL

COPERDATA

FORMA AUDIOVISUAL

FERNANDEZ

PRÓ-INTERNET

TOTAL

0121154-22.1996.8.19.0001

0081451-69.1999.8.05.0001

566597-49.2000.8.06.0001/0

0045888-53.1995.8.05.0001

0143760-97.2006.8.26.0001

0012517-25.2000.8.05.0001

0034421-77.1995.8.05.0001

5962079-59.2001.8.13.0024

5.445

431

582

280

963

65

157

95

8.018

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Quanto aos processos relacionados no quadro acima, no qual a entidade busca o pagamento da

inadimplência, em sua maioria fundada em dívidas de aluguéis, as ações judiciais encontram-se em

fase executória, com a atualização dos valores e busca de bens passíveis de constrição judicial, na

tentativa de recebimento do que lhe é devido.

7.4.4 – Outros Investimentos - Desapropriação Edifício Lucas Lopes

Em março de 2009 foi registrada a baixa contábil do investimento do SERPROS no Edifício Lucas

Lopes, localizado em Belo Horizonte – MG, desapropriado pela Procuradoria Geral do Estado de Minas

Gerais, conforme Ofício nº 1.616, de 06/06/2008. Em 06/05/2010 foi disponibilizado o alvará para

levantamento de 80% do montante depositado em juízo, sendo creditado no dia 14/05/2010 na

conta-corrente do SERPROS o valor de R$9.399, ficando o saldo a receber dos 20% restantes.

7.5 - Operações com Participantes

As Operações com Participantes correspondem a Empréstimos e Financiamentos Imobiliários e seus

saldos incluem principal, juros e atualização monetária, deduzidos da provisão para crédito de

liquidação duvidosa, até a data do Balanço.

7.5.1 – Empréstimos

A carteira de empréstimos a participantes e assistidos concedeu empréstimos com taxas pré-fixadas

com juro mensal máximo de 1,30%, mais taxa de administração de 0,2% ao mês e com prestações

fixas e prazo até 60 meses.

Em 2014 a PCLD foi reduzida em 51,33% devido ao ajuste na constituição da provisão do valor de

correção de multa e mora.

7.5.2 – Financiamentos Imobiliários

Os contratos de SFH e SIH encontram-se em posição de RNV (Relação de Contratos Não Validados)

junto ao FCVS – Fundo de Compensação de Variações Salariais. A Caixa Econômica Federal corrige

EMPRÉSTIMOS

Principal

Prestações

Consignação aguardando repasse

Provisão para perda

Acordos judiciais

FINANCIAMENTOS

FCVS

TOTAL

Operações com Participantes

1.436

1.425

166

9

(164)

0

0

1.436

20.619

20.282

3.020

834

(3.616)

266

266

20.885

43.221

42.894

5.559

1.242

(6.634)

2.108

2.108

45.329

35.468

41.989

5.798

1.311

(13.630)

1.972

1.972

37.440

31/12/2014 31/12/2013

PSI

21.166

21.187

2.373

399

(2.854)

1.842

1.842

23.008

PSII - BD PSII - CD

19.726

22.357

2.320

547

(5498)

1.723

1.723

21.449

31/12/2014 31/12/2013

862

1.096

174

2

(410)

0

0

862

31/12/2014 31/12/2013

Consolidado

31/12/2014 31/12/2013

14.880

18.536

3.304

762

(7.722)

249

249

15.129

61 0 0 0 99 0 0160

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mensalmente pela TR o saldo residual existente no balanço. Após a validação dos valores serão

emitidos títulos securitizados pelo Tesouro Nacional com registro escritural na CETIP.

7.6 - Outros Realizáveis – Investimentos

Nesse grupo estão registrados os direitos da entidade decorrentes de decisão judicial ou de

processos administrativos favoráveis que resultaram em crédito.

7.6.1 – Letras do Tesouro de Santa Catarina - LTSC

Ação ordinária de cobrança e indenização por perdas e danos - processo nº 023.06.385848-0 -

Unidade da Fazenda Pública da Comarca da Capital do Estado de Santa Catarina. A quantia

incontroversa gerou o Precatório nº 0000779-13.2013.8.24.0500, de 10/06/2013, e, de acordo com a

inclusa certidão de atualização, espelha a quantia de R$ 128.513, cujo valor está atualizado até

01/11/2013.

No final do expediente forense de 2013, o Estado de Santa Catarina, sob a alegação da existência de

anatocismo nos cálculos que contemplaram a parte da remuneração da face dos títulos, concedida a

título de perdas e danos, solicitou a revisão da conta, a fim de o precatório já inscrito fosse limitado à

quantia de R$ 89.863.

O Juiz da Vara de Execuções contra a Fazenda Pública, excepcionalmente, determinou que fosse

oficiado ao Tribunal de Justiça para que, em havendo algum pagamento, o mesmo ficasse limitado ao

valor reconhecido pelo Estado na ordem acima, até a sua decisão final sobre a existência ou não do

apontado anatocismo.

Intimado por seus procuradores, o SERPROS interpôs embargos de declaração, bem como

apresentou a sua manifestação ampla corroborada pelo Estudo Jurídico elaborado pelo Instituto

Rainoldo Uessler, rebatendo todos os pontos articulados pelo Estado naquele expediente.

Elaborados os cálculos de acordo com a sistemática delimitada pelo Magistrado, o valor passou além,

da limitação de R$ 89.863 e do valor inscrito no precatório de R$ 128.513, para a quantia de R$

158.696, ou seja, um aumento de mais de R$ 30.000.

Com a decisão do STF na ADIN 4.357/DF, que declarou a inconstitucionalidade do art. 1ºF da Lei

nº9.494/93, com o qual o Juiz monocrático havia fundamentado a aplicação dos juros da poupança

por arrastamento, passou a ser de 1% ao mês para a apuração dos débitos da Fazenda Pública.

Assim sendo, além do valor já inscrito no Precatório, na ordem de R$ 128.513 resta preservado, o

valor devido pelo Estado de Santa Catarina, face o efeito da decisão do STF, importará em R$183.353.

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Posteriormente, quando do efetivo recebimento dos valores, 42,72% do total será destinado ao

Patrocinador SERPRO em virtude do previsto no aditivo ao acordo para parcelamento do aporte

financeiro, específico para a viabilização da migração de participantes ao plano SERPRO PSII, assinado

em julho de 2002. A dívida foi registrada em 31/05/2013 conforme item 9.1.1.

7.6.2 – Debêntures Chapecó

Ação nº 018.04.000288-5. Fase: Avaliação (homologação de laudos de avaliação). Inicialmente

cuidava-se de Ação de Concordata Preventiva, proposta em 14/01/04 pelas empresas S/A Ind. e Com.

Chapecó, e sua controladora, Chapecó Comp. Indl. de Alimentos. Alterada para falência em 29/04/05,

por decisão judicial. O interesse do SERPROS é sua inclusão como credor, em decorrência da

existência de Contrato de Cessão, Repactuação e Confissão de Dívida celebrado em 08/02/01, que é

objeto de ação de execução em trâmite, também perante a 3º VC. O crédito do SERPROS consta

lançado no primeiro quadro de credores, já publicado, com garantia, habilitado na falência. A referida

garantia origina-se em caução de 629.109.552.500 ações ordinárias de emissão da Chapecó. Por

decisão judicial foi reconhecido o crédito de R$ 26.068, como pleiteado pelo SERPROS, na Ação de

Impugnação de Crédito, valor este atualizado no quadro de credores em R$ 26.648. 28/01/2012:

SERPROS requereu habilitação no crédito. Conforme certidão fornecida pela 3º VC, datada de

23/10/12, os autos estão em fase de homologação de laudos de avaliação de bens da Massa Falida

para futura venda judicial, com créditos trabalhistas e tributários em fase de pagamentos, com alguns

em discussão. Somente após terão início os demais pagamentos, ainda sem previsão.

7.6.3 – OFND – Obrigações do Fundo Nacional de Desenvolvimento

Em 23/06/1986, o Poder Executivo Federal expediu o Decreto-Lei nº 2.228 criando o Fundo Nacional

de Desenvolvimento (FND), cujo objetivo era captar recursos junto a investidores privados. Seu art. 7º

estabelecia a obrigatoriedade das entidades fechadas de previdência privada (com patrocinadores

oriundos do setor público federal e estadual) aplicarem 30% (trinta por cento) de suas reservas

técnicas nas "Obrigações" desse Fundo (OFND's), com prazo de 10 anos e variação equivalente à da

OTN (Obrigação do Tesouro Nacional).

O Decreto-Lei nº 2.383/87, que alterou o Decreto-Lei nº 2.228/86, dispondo que os limites de

emissão, as condições de negociabilidade e a rentabilidade das Obrigações do Fundo Nacional de

Desenvolvimento (OFND) seriam fixados pelo Conselho de Orientação do Fundo (art. 2º). Por

delegação desse Conselho, o Secretário Executivo do Fundo expediu a Resolução nº 01/87, de 09/04,

estabelecendo as características das "Obrigações", com valor nominal de subscrição de CZ$ 100,00,

atualização pela variação das OTN, vencendo juros de 6% mensalmente e prazo de resgate em 10

anos.

Em 04/06/1990, o Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES) enviou circular às entidades fechadas

de previdência privada comunicando que o rendimento das OFND's, indexado ao valor do BTN,

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deixaria de acompanhar a variação mensal do IPC.

Em 09/05/1991, o Secretário da Fazenda Nacional, para impedir que as entidades fechadas recorressem ao Judiciário com

o intuito de fazer prevalecer o IPC como índice de atualização, e para não poderem utilizar as OFND's como meio de

pagamento em processo licitatório do Programa Nacional de Desestatização, expediu a Portaria nº 948/11, determinando:

"Art. 1º - A utilização de Obrigações do Fundo Nacional de Desenvolvimento Econômico – OFND para

pagamento do preço de aquisição de bens e direitos alienados, através do Programa Nacional de

Desestatização, será realizado a par com o cruzeiro.

Parágrafo único– Para fins do disposto neste artigo, não poderão ser utilizadas as obrigações do

Fundo Nacional de Desenvolvimento Econômico – OFND sobre as quais esteja pendente demanda

judicial cuja sentença não tenha transitado em julgado".

Diante de tal situação, a Abrapp, por decisão assemblear, ajuizou em 10/09/91 Medida Cautelar,

processo nº 91.0106582-3, sendo obtida liminar que assegurou os direitos pleiteados, facultando às

associadas da autora a utilização das OFND's como meio de pagamento nos leilões do Programa

Nacional de Desestatização, e, até mesmo, a alienação desses valores mobiliários como moeda de troca.

A ação judicial foi julgada procedente em 2011, condenando a União a pagar o valor de R$8 bilhões

correspondentes à correção monetária das OFNDs pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC).

Após o trânsito em julgado da decisão, a União propôs ação rescisória que foi julgada improcedente nas instâncias ordinárias e,

atualmente, encontra-se em fase de juízo de admissibilidade dos Recursos Especial e Extraordinários interpostos pela União.

Com os direitos judicialmente assegurados, no exercício de 2010, a Diretoria Executiva procedeu ao

registro contábil do êxito na demanda judicial sobre os expurgos inflacionários nas obrigações das

OFNDs. Tal decisão baseou-se na sentença e pareceres externos.

Em 2011, o SERPROS recebeu ofício PREVIC n°. 4701/CGMC/DIACE/PREVIC, de 14/10/2011, que em

síntese determinava: "...que a EFPC que já efetuou o registro contábil relativo a referida ação judicial,

deverá providenciar, neste exercício social, a reversão de tais valores e também efetuar o registro em

notas explicativas as demonstrações contábeis de 2011, sobre a adoção de tal procedimento."

O SERPROS em razão da determinação da PREVIC procedeu a reversão dos valores de seu balanço.

Em 06/02/2015 foi publicado matéria intitulada "Obrigações do Fundo Nacional de Desenvolvimento: Justiça

autoriza inclusão de ativo em balanço do Fundo, que trazemos a colação: "OBRIGAÇÕES DO FUNDO

NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO: JUSTIÇA AUTORIZA INCLUSÃO DE ATIVO EM BALANÇO DE FUNDO

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Cerca de 90 fundos de pensão representados pela Associação Brasileira das Entidades Fechadas de

Previdência Complementar (Abrapp) podem usar um precedente judicial, obtido por uma de suas

associadas, para incluir como ativo cerca de R$ 8 bilhões nos respectivos balanços.

O montante se refere às Obrigações do Fundo Nacional de Desenvolvimento (OFNDs), criadas em 1986,

por meio do Decreto-Lei no 2.288, com o objetivo de financiar o desenvolvimento nacional e apoiar a

iniciativa privada na ampliação das atividades econômicas do país. À época, as entidades fechadas de

previdência complementar que eram mantidas por empresas públicas, denominadas patrocinadoras,

tiveram que aplicar 30% das respectivas reservas técnicas na aquisição desses títulos, por dez anos.

Após esse período, a Abrapp propôs ação judicial julgada procedente em 2011, para condenar a União

condenada a pagar os R$ 8 bilhões correspondentes à correção monetária das OFNDs pelo Índice de

Preços ao Consumidor (IPC). Após o trânsito em julgado da decisão, a União propôs ação rescisória que foi

julgada improcedente nas instâncias ordinárias e, atualmente, encontra-se em fase de juízo de

admissibilidade dos Recursos Especial e Extraordinários interpostos pela União.

Ao saber que as entidades estavam incluindo os valores a receber nos balanços, a Superintendência

Nacional de Previdência Complementar (Previc) enviou ofícios aos fundos para determinar que o crédito

não fosse registrado contabilmente, por entender que o crédito incerto quanto à sua existência, à data de

pagamento e o valor, enquanto perdurar a Ação Rescisória.

Fundada na abusividade e ilegalidade da atuação da Previc, a Nucleos propôs a ação judicial para pedir a

nulidade da determinação imposta pelo órgão e o reconhecimento da legalidade da escrituração do

crédito. Ao sentenciar a ação, o juiz federal substituto da 32a Vara Federal, Guilherme Corrêa de

Araújo, ressaltou que os direitos reconhecidos em ação judicial transitada em julgado impactam o

resultado: "Não há opção de postergar seu reconhecimento segundo a conveniência da entidade

e/ou do órgão regulador" e caso a Entidade deixe de fazer o registro "nada impede que a Receita

Federal a autue, com base na alegação de omissão ou postergação de receitas". (grifo nosso)

Em que pese a sentença proferida pelo Magistrado de 1a. Instância, a qual diz que não há opção de

postergar o seu reconhecimento contábil, o SERPROS, por conservadorismo, não lançou os valores no

balanço de 2014, em razão da ação revisional, processo nº 2012.02.01.000858-3, que ora tramita

perante o Judiciário Federal.

O SERPROS esclarece que, tão logo tenha uma sentença favorável, os valores serão novamente

contabilizados.

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8 – PERMANENTE

No quadro abaixo segue a composição do Permanente em 31 de dezembro:

8.1 – Imobilizado

O SERPROS realizou o inventário físico dos bens do ativo permanente compatibilizando os controles

individuais com os registros contábeis, em consonância com a Resolução CNPC nº 8, de 31 de outubro

de 2011.

As depreciações são calculadas pelo método linear. As taxas são fixadas por espécie de bens em razão

do tempo de vida útil, como segue: Móveis e Utensílios, Máquinas e Equipamentos - 10% ao ano e

Equipamentos de Informática e Veículos - 20% ao ano.

O imóvel que compõe a carteira do PGA, sede do SERPROS, foi reavaliado em 2013 pela Câmara de

Consultores Associados LTDA – CCA, obedecendo ao disposto na Instrução MPS/SPC nº 34, de 24 de

setembro de 2009. Seu resultado foi registrado em 31 de dezembro do mesmo exercício e sua vida

útil remanescente foi avaliada em 30 anos.

8.2 – Intangível e Diferido

No Ativo Intangível e Diferido são registrados os gastos com desenvolvimento de software e

reorganização, sendo amortizado à taxa de 20% ao ano. Em outubro de 2014, conforme prevê o item

24 da Instrução SPC 34/09, o saldo do Diferido foi totalmente amortizado.

9 – EXIGÍVEL OPERACIONAL

Nesse grupo são registradas as obrigações decorrentes das operações da Entidade. Estão

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Permanente

Imobilizado

Móveis e Utensílios

Máquinas e Equipamentos

Veículos

Equipamentos de Informática

Imóveis

Intangível

Diferido

Total

31/12/2014

11.443

82

245

81

1.139

9.896

1.964

-

13.407

10.892

86

200

17

634

9.955

1.949

13

12.854

31/12/2013

Administrativo PGA

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subdivididos em Gestão Previdencial, Gestão Administrativa e Investimentos.

9.1 – Gestão Previdencial

9.1.1 – Outras Exigibilidades

Composição do saldo em 31/12/2014: Registro de provisão referente a parcela do Patrocinador

SERPRO, quando do efetivo recebimento, no montante de R$ 60.243, conforme contrato do Aporte

Financeiro Específico destinado à viabilização da migração de participantes do plano SERPRO para o

plano SERPRO II (vide item 7.6.1); valor a repassar para o PGA referente ao custeio administrativo no

total de R$ 2.039; e valor a repassar referente a desconto indevido de R$ 2.

9.2 – Gestão Administrativa

Os compromissos do exigível operacional da gestão administrativa em 31 de dezembro de 2014 e de

2013 estão assim demonstrados:

9.2.1 – Tributos a Recolher (PIS e COFINS)

Desde 2002, pela relevância da matéria e a fim de resguardar o patrimônio dos participantes e

assistidos, o SERPROS ingressou com ações judiciais em desfavor da União Federal, questionando a

constitucionalidade do art. 3º da Lei nº 9.718/98. Tal normativo determina como base de cálculo do

PIS e da COFINS o faturamento, entendido, no § 1º do art. 3º, como receita bruta, a totalidade das

Gestão Previdencial

Benefícios a Pagar

Retenções a Recolher

Outras Exigibilidades

Total

31/12/2014

1.565

797

62.284

64.646

796

538

60.722

62.056

31/12/2013

Total

Gestão Administrativa

Contas a Pagar

Retenções a Recolher

Tributos a recolher

Outras Exigibilidades

Total

31/12/2014

1.585

235

51

180

2.051

1.647

203

-

599

2.449

31/12/2013

Administrativo - PGA

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receitas auferidas da pessoa jurídica, sendo irrelevantes o tipo de atividade por ela exercida. Ressalta-

se que tal questionamento requereu, necessariamente, a interposição de ação judicial para garantir

ao SERPROS o direito de não se sujeitar à cobrança de tais contribuições.

Como garantia dessas ações, mensalmente o SERPROS deposita judicialmente os valores apurados

nos moldes da Lei. Até 31 de dezembro de 2014 o montante total depositado foi de R$2.998 para o

PIS e R$17.278 para o COFINS. O saldo em 31/12/2014, no total de R$ 51, refere-se a provisão da

COFINS a recolher do mês de dezembro.

9.2.1.1 - Posicionamento das ações

9.2.1.1.1 - COFINS

Visa declaração da inexistência da relação jurídica - tributária entre a SERPROS e a União Federal, que

obriga a primeira a recolher a COFINS sobre receitas, já que esta não aufere receita própria, mas

havendo discordância acerca deste argumento, considerar o recolhimento desta contribuição sem as

regras impostas pela IN/SRF nº 170/2002.

Em 23/3/2010 foi publicado despacho da Presidência do TRF1 admitindo os Recursos Especial e

Extraordinário interpostos e determinando a remessa dos autos ao STJ para julgamento. Em

06/09/2011 foi proferida decisão monocrática determinando a anulação do acórdão recorrido e o

retorno dos autos ao TRF1 para novo julgamento, a fim de suprir omissão apontada quanto ao art. 69

da LC 109. Em 14/11/2014 foi publicada decisão, que concede vista à União para, querendo, impugnar

os Embargos de Declaração opostos pelo SERPROS. Em 18/11/2014 foi apresentada impugnação pela

União. Em 27/11/2014 os autos estavam conclusos ao Relator, para julgamento de Embargos de

Declaração.

9.2.1.1.2 - PIS

Foi declarada em sentença de 1º grau a inexistência de relação jurídico-tributária que obrigue o

SERPROS a recolher a contribuição ao PIS na forma da Lei 9.718/98, prevalecendo para efeito de

recolhimento o previsto na Lei Complementar 7/70. Houve Recurso de Apelação por parte da União, o

qual foi parcialmente provido pelo Tribunal Regional Federal da 2ª Região, que determinou a

incidência do PIS nos termos do art. 3º Lei nº 9.715/98, o que viola a expressa disposição do art. 12 da

mesma lei. Contra tais decisões foram interpostos Recursos Especial e Extraordinário para o STJ e

STF. O TRF da 2ª Região, em exame preliminar de admissibilidade, denegou seguimento àqueles

recursos excepcionais, decisão esta que foi mantida pelos Tribunais Superiores já em sede de Agravos

em REsp e RE. Portanto, não havendo mais a possibilidade de recursos perante a Suprema Corte,

sobreveio o trânsito em julgado da decisão final nesta ação ordinária.

Considerando o teor da decisão final transitada em julgado na ação, em virtude de a entidade não

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apurar base de cálculo nos termos fixados na decisão, os depósitos judiciais deixaram de ser

realizados desde dezembro de 2012.

O SERPROS requereu o levantamento integral dos depósitos. A União, em 29/08/2014,

apresentou manifestação alegando que o PIS seria devido de acordo com a base de cálculo do

art. 3º da Lei 9.715/98. O Juízo determinou a intimação da Fazenda Nacional a fim de que

esclareça se os valores depositados correspondem ao que seria devido em razão da conceituação

fixada no título transitado em julgado sobre o "faturamento", considerando a natureza das

atividades exercidas pelo SERPROS, que é entidade de previdência privada. Em 18/09/2014, a

União apresentou ofício emitido pela RFB que expõe o entendimento de que o SERPROS estaria

sujeito ao PIS de acordo com o resultado de suas atividades fins, razão pela qual conclui que não

prospera o pedido de levantamento integral dos depósitos. Em 06/10/2014, o Juízo por

despacho intimou a União a se manifestar para que cumpra corretamente a decisão proferida,

esclarecendo se os valores depositados nos autos correspondem ao que seria devido, tendo por

base a conceituação fixada no título já transitado em julgado e não no entendimento pacificado

nos Tribunais. Em 13/10/2014, os autos foram remetidos à PGFN para manifestação. Em

03/12/2014, foi apresentada manifestação pela União em que impugna o pedido de

levantamento do SERPROS, e reitera o pedido de conversão em renda dos depósitos. Após, os

autos foram conclusos para decisão.

9.2.2 – Outras Exigibilidades

Referente ao valor de dezembro de 2014 a ser reembolsado pela prestação de sereviço por pessoal

cedido.

9.2.3 – Investimentos

Os compromissos do exigível operacional de Investimentos em 31 de dezembro de 2014 e de 2013

estão assim demonstrados:

9.2.3.1 – Outras Exigibilidades - Investimentos

Composição do saldo em 31/12/2014: Registro de provisão dos honorários advocatícios, no montante

de R$ 4.361, referente ao processo nº2005.027622-6, da ação de Cobrança e Indenização por perdas

Investimentos

Empréstimos e Financiamentos

Outras Exigibilidades

Total

31/12/2014

282

4.365

4.647

145

4.365

4.510

31/12/2013

Consolidado

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e danos contra o Estado de Santa Catarina, relacionada às Letras do Tesouro de Santa Catarina; e

obrigações tributárias a recolher no montante de R$ 4.

10 – EXIGÍVEL CONTINGENCIAL

Estão contabilizados os valores em litígio de caráter previdenciário e de Investimentos com

probabilidade de perda provável de desembolso, mensurados pelas assessorias jurídicas externas, e

com registro dos depósitos judiciais no Realizável, conforme determina a Resolução CNPC nº 08, de

31 de outubro de 2011 e em cumprimento ao Pronunciamento Técnico CPC nº 25 de 29 de abril de

2009.

Considerando a metodologia estabelecida para provisionamento e avaliação baseada em critérios

técnicos, a aferição de chances de perdas foi de acordo com os percentuais abaixo:

Ações de probabilidade de perda Possível: análise do processo nº 0349080-71.2008.19.0001, que

corresponde a 94% do total levantado como contingenciamento possível. O referido processo,

movido pelas ASPAS, foi objeto de julgamento em primeiro grau, tendo sido julgada improcedente a

ação com base na prova pericial produzida nos autos. Contudo, na mesma ação, o recurso de

Apelação interposto pela ASPAS teve, por decisão do Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Rio de

Janeiro, definida a competência para julgamento por uma das Câmaras Cíveis especializadas em

Direito do Consumidor, implicando em risco de aplicação de entendimentos protetivos inerentes a

tais relações, impactando nas chances de êxito recursal. Por tal razão, diante da ausência de

precedente em 2ª Instância ou Tribunais Superiores e considerando que ainda não há posicionamento

definido sobre a matéria, é prudente a classificação dos referidos processos como prognóstico de

perda possível, considerando uma pontuação percentual de 35% de chance de perda. Por fim,

Elegível ContingencialPSI

31/12/2014 31/12/2013

PSII - BD

31/12/2014 31/12/2013

Gestão Previdencial

Investimentos

TOTAL

957

139

1.096

2.021

286

2.307

PSII - CD

31/12/2014 31/12/2013

-

553

553

-

1.146

1.146

Consolidado

31/12/2014 31/12/2013

7.102

1.951

9.053

3.013

3.908

6.921

6.145

1.259

7.404

992

2.476

3.468

Remota

. 0% a 30,00% de

chance de perda

. Provisionamento

desnecessário

Possível Provável

. 30,01% a 70,00% de

chance de perda

. Provisionamento

facultativo

. 70.01% a 100,00% de

chance de perda

. Provisionamento

necessário

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importante salientar que a referida avaliação está sujeita a revisões periódicas, podendo, ser alterada

no decorrer do andamento das ações em decorrência de fatos supervenientes, tais quais decisões

judiciais ou mudança de orientação jurisprudencial. Informamos que, pela classificação do jurídico

externo, o valor total das ações de perda possível é de R$ 128.765.

10.1 – Gestão Previdencial

As Contingências da Gestão Previdencial referem-se a processos de natureza previdencial com

reflexos na suplementação previdenciária e processos com objeto Expurgos Inflacionários, de ações

em que assistidos e ex-participantes, que já efetuaram o resgate da reserva de poupança, requerem a

aplicação dos expurgos inflacionários ao benefício ou a reserva de poupança resgatada.

As ações de expurgos inflacionários, registradas no Plano PSII BD, foram reclassificadas para o Plano

PSI. De acordo com o posicionamento das áreas de benefícios e atuarial, apesar de o participante

pertencer ao plano PSII, motivado pela migração, o valor do expurgo refere-se a reserva de poupança

do PSI.

10.2 – Investimentos

As avaliações de contingências dos Investimentos em 31 de dezembro de 2014 e de 2013 são de R$

1.951 e R$ 3.908, respectivamente. O saldo de R$ 1.951 refere-se ao deságio das LFT-B do Estado de

Pernambuco.

10.2.1 - Deságio das LFT-B do Estado de Pernambuco – Processo judicial 0615369-

71.1999.8.17.0001

O Estado de Pernambuco, sob o argumento de constatação de ilegalidades no processo de emissão

de Letras Financeiras do Tesouro do Estado de Pernambuco, no ano de 1996, destinadas a obter

recursos para o pagamento de precatórios judiciais, propôs perante a 5ª Vara da fazenda Estadual do

estado de Pernambuco, Ação Ordinária anulatória contra Vetor Negócios, Banco do Estado de

Pernambuco, Banco Bradesco, Bradesco Seguros, Bradesco Previdência e Seguros, Bradesco

Capitalização, União de Comércio e Participações, SERPROS, TELOS – Fundação Embratel de

Ações com probabilidadede perda PROVÁVEL

PSI

31/12/2014 31/12/2013

PSII - BD

31/12/2014 31/12/2013

Expurgos Inflacionários

Outras Provisões da Gestão Previdencial

Exercício Atual

5.896

249

6.145

-

957

957

1.981

40

2.021

Total

31/12/2014 31/12/2013

5.896

1.206

7.102

2.477

536

3.013

496

496

992

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Seguridade Social, PREVIRB – Fundação de previdência dos Servidores do IRB e banco do Estado do

Paraná, pretendendo com este procedimento judicial a declaração de nulidade de tais títulos.

Nessa mesma ação, também argumentando ilegalidades cometidas na emissão e colocação no

mercado dos títulos em referência, o Estado de Pernambuco, atendendo determinação prevista na

Resolução 22, de 1999, do Senado Federal, propôs a condenação da sociedade VETOR NEGÓCIOS E

PARTICIPAÇÕES S/A, sucessora do BANCO VETOR S/A, ao ressarcimento do valor do deságio

concedido para a negociação dos aludidos títulos, no valor de R$ 99.983 e também da importância de

R$ 22.134 pagos a título de "taxa de sucesso" para emissão e colocação no mercado dos mesmos

títulos.

Nesta senda, o ESTADO DE PERNAMBUCO e o SERPROS resolveram, de forma irrevogável e

irretratável, transigir sobre os seus recíprocos direitos e interesses, nos seguintes termos: "sendo

certo que o refinanciamento dos títulos, de acordo com a Resolução 22, de 1999, do Senado Federal,

há necessidade de declaração judicial de sua validade, o Estado de Pernambuco, em linha coerente

com o Decreto 21.562, de 15/07/99, por ele editado, e com a solicitação de refinanciamento remetido

à União Federal, através do Secretário do Tesouro Nacional, e para o fim específico de se obter este

refinanciamento, já reconheceu a validade e eficácia das Letras Financeiras do Tesouro do Estado de

Pernambuco, neste ato reconhecendo as também como firmes, boas e valiosas e por ele emitidas no

ano de 1996, para o fim de obter recursos destinados ao pagamento de precatórios judiciais, validade

e eficácia que, ademais, igualmente foram reconhecidas mediante sentença no processo que teve

curso na 8ª Vara da Justiça Federal da Seção Judiciária do Rio de Janeiro, transitada em julgado e já

apresentada à Secretaria do Tesouro Nacional. O SERPROS, através de documento assinado

simultaneamente à presente, autoriza à União Federal a custodiar junto à CETIP, dos títulos federais

que lhe serão entregues em substituição aos de emissão da LFTEPE, determinada quantidade,

atingindo o valor de R$ 976, que corresponde, exatamente, ao valor do deságio, ora controverso, por

ele, SERPROS, percebido quando da aquisição das LFTEPE, devidamente atualizado, este valor, para o

dia 27/12/1999; as Letras custodiadas ficarão à ordem do Juízo da 5ª Vara de Fazenda Estadual da

Comarca de Recife, até o julgamento final da ação ali em curso, para serem entregues à parte que o

Juízo, por sentença, julgar legítima proprietária, em razão dos acontecimentos objeto desta ação, na

parte agora controversa." Último andamento - Processo na conclusão desde maio de 2014,

aguardando despacho.

10.2.2 - Dividendos e Juros sobre Capital Próprio das Ações da CELESC – garantia INVESC

As ações da CELESC foram dadas como garantia das Debêntures da INVESC no processo de execução,

cuja titularidade foi alterada ainda no curso da ação. Assim, por meio de regular processo judicial,

tendo por objeto a execução das Debêntures de emissão da INVESC, o SERPROS exerceu seu direito

de garantia e tornou-se titular de ações da CELESC, por decisão do Juízo da 2ª Vara Cível de Comarca

de Florianópolis do Estado de Santa Catarina. Ato contínuo, no dia 14 de agosto de 2008, a Corretora

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Planner transferiu para a conta da entidade as ações da CELESC, sendo 182.076 ações ON e 25.018

ações PNB, registradas no Ativo em dezembro de 2014, conforme item 7.1. Desta forma, em

dezembro de 2014, o saldo da provisão dos dividendos e juros sobre capital próprio, no valor de

R$2.247, foi reclassificado para o resultado e o contingênciamento no valor de R$7.614 foi revertido.

11 – PROVISÕES MATEMÁTICAS

As Provisões Matemáticas dos Planos de Benefícios SERPRO - PSI e SERPRO – PSII foram avaliadas de

acordo com as informações relativas a data de encerramento do exercício, e estão contabilizadas

conforme o quadro abaixo:

12 – EQUILÍBRIO TÉCNICO

12.1 – Plano PS I

O Balanço Patrimonial de 31/12/2014 revela que a parcela do patrimônio atribuída aos participantes

do plano monta em R$ 1.834.303, inferior às Provisões Matemáticas avaliadas em R$ 1.891.617,

conduzindo a um déficit técnico de R$ 57.314.

O principal motivo para a reversão do resultado do plano de positivo em 31/12/2013 para deficitário

em 31/12/2014 foi a alteração da taxa de juros que passou de 5,75% a.a. para 5,41% a.a., aumentando

em R$69.159 as Provisões Matemáticas do Plano.

12.1.2 – Ajuste de Precificação do ativo

O valor do ajuste de precificação do ativo foi calculado conforme a planilha eletrônica divulgada pela

PREVIC, em atendimento ao disposto na Portaria nº 91/2015. A diferença entre o valor dos títulos

públicos federais atrelados a índice de preços classificados na categoria títulos mantidos até o

vencimento, calculado considerando a taxa de juros real anual de 5,41%aa, e o valor contábil desses

títulos para o Plano PSI, considerando os requisitos dispostos no art. 9º da Instrução PREVIC nº

19/2015, totalizou R$ 31.188.

O Equilíbrio Técnico foi ajustado em cumprimento ao artigo 28-A da Resolução CNPC 16/2014, "O

valor do ajuste de precificação, positivo ou negativo, será acrescido ou deduzido, respectivamente,

para fins de equacionamento de déficit."

Provisões MatemáticasPSI

31/12/2014 31/12/2013

PSII - BD

31/12/2014 31/12/2013

Benefícios Concedidos

Benefícios a Conceder

TOTAL

516.808

118.210

635.018

397.898

89.601

487.499

PSII - CD

31/12/2014 31/12/2013

Consolidado

31/12/2014 31/12/2013

1.574.883

2.612.902

4.187.785

1.364.188

2.294.915

3.659.103

1.058.075

833.542

1.891.617

966.290

751.489

1.717.779

-

1.453.825

1.453.825

-

1.661.150

1.661.150

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Após o ajuste do ativo, o PSI apresentou um déficit no valor de R$26.126. A cobertura das Provisões

Matemáticas face ao Ativo Líquido Patrimonial é de 98,62% em dezembro de 2014.

O déficit técnico acumulado no plano, correspondente a 1,38% das Provisões Matemáticas, é inferior

ao limite de dez por cento. Portanto, de acordo com a Resolução CGPC Nº 26 de 2008, deverá ser

elaborado e aprovado plano de equacionamento do déficit, até o final do exercício subsequente ao

da apuração do terceiro resultado deficitário anual consecutivo, contado a partir de 2014.

12.2 – Planos PS II BD e PSII CD

O Balanço Patrimonial de 31/12/2014 revela que a parcela do patrimônio atribuída aos participantes

do plano monta em R$2.454.923. É, portanto, superior às Provisões Matemáticas avaliadas em

R$2.296.168, conduzindo ao superávit técnico de R$158.755, alocados na Reserva de Contingência.

Em dezembro de 2014 foram revertidos R$51.572 para o Fundo de Revisão de Plano, passando a

totalizar o montante de R$95.204 nesse fundo, conforme item 13.1.2.

12.2.1– Ajuste de Precificação do ativo

Conforme disposto na Portaria nº 91/2015, utilizando a planilha eletrônica divulgada pela PREVIC, a

diferença entre o valor dos títulos públicos federais atrelados a índice de preços classificados na

categoria títulos mantidos até o vencimento, calculado considerando a taxa de juros real anual de

4,43%a.a. e o valor contábil desses títulos para o Plano PSII, considerando os requisitos dispostos no

art. 9º da Instrução PREVIC nº 19/2015, totaliza R$70.809.

Tendo em vista o ajuste de precificação no PSII ser positivo, este não impactará no resultado do plano

para fins de destinação de superávit.

Descrição

Apuração do Equilíbrio Técnico Ajustado

a)Resultado Realizado

a.2) (-) Déficit Técnico Acumulado

b) Ajuste de Precificação

c) (+/-) Equilíbrio Técnico Ajustado = (a + b)

-57.314

-57.314

31.188

-26.126

31/12/2014

Descrição

Apuração do Equilíbrio Técnico Ajustado

a)Resultado Realizado

a.1) Superávit Técnico Acumulado

b) Ajuste de Precificação

c) (+/-) Equilíbrio Técnico Ajustado = (a + b)

158.755

158.755

70.809

158.755

31/12/2014

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13 – FUNDOS

13.1 – Fundos Previdenciais

13.1.1 – Fundo de Compensação Cotas Excedentes

É o fundo destinado à cobertura de eventuais insuficiências decorrentes da diferença entre a

rentabilidade patrimonial do plano de benefícios e a correção monetária referente ao pagamento de

resgates e transferências patrimoniais, apuradas entre a data de requerimento e a data do efetivo

pagamento. Encerrou o exercício de 2014 com o saldo de R$ 11.808 e 2013 com o saldo de R$ 9.894.

13.1.2 – Fundo de Revisão do Plano

De acordo com a Resolução CGPC nº 26/2008, que dispõe sobre a apuração, destinação e utilização

de superávit, a revisão do plano de benefícios é obrigatória após o decurso de três exercícios, a partir

da constituição da reserva especial, devendo ser integralmente destinado o valor apurado a título de

reserva especial.

Sendo assim, considerando que o superavit do Plano de Benefícios SERPRO – PSII BD ultrapassou 25%

das provisões matemáticas, nos exercícios de 2013 e 2014 foram transferidos os recursos da Reserva

Especial para o Fundo Previdencial de Distribuição de Superávit, segregados entre as partes que

compõem o custeio do plano, totalizando R$ 95.204.

13.1.3 – Fundo de Cobertura Anti-Seleção de Risco

É o fundo destinado à cobertura de eventuais insuficiências decorrentes do ingresso de participantes

com perfil etário/salarial discrepante daquele que serve de base para a elaboração do plano de

custeio dos benefícios de risco do plano. Encerrou o exercício de 2014 com o saldo de R$ 11.960 e

2013 com o saldo de R$ 10.319.

13.1.4 – Fundo de Longevidade

É o fundo destinado à cobertura de eventuais insuficiências decorrentes do aumento da expectativa

de vida relativamente à experiência de mortalidade adotada na avaliação do plano de benefícios.

Encerrou o exercício de 2014 com o saldo de R$129.825 e 2013 com o saldo de R$115.071.

13.2 – Fundos Administrativos

13.2.1 – Fundo Administrativo Previdencial

Determinado com base no excedente da apuração entre as receitas e despesas com a administração do

SERPROS, acrescidas ou deduzidas do fluxo de investimentos e da constituição ou reversão das

contingências. Encerrou o exercício de 2014 com o saldo de R$ 87.621 e 2013 com o saldo de R$ 95.470.

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13.2.2 – Fundo Administrativo Imposto de Renda a Recuperar

Atualmente o Fundo possui o saldo de R$ 27, referente a cobrança de multa moratória sobre os

débitos de IRRF, objetos de denúncia espontânea, o qual está aguardando julgamento.

13.2.3 – Fundos de Investimentos

13.2.3.1 – Fundo Garantidor de Empréstimos - Quota de Quitação por Morte

Constituído para garantia dos empréstimos concedidos a participantes em caso de falecimento.

Encerrou o exercício de 2014 com o saldo de R$ 1.977 e 2013 com o saldo de R$ 2.157.

13.2.3.2 – Fundo Garantidor de Empréstimos – Fundo de Oscilação e Risco

Calculado sobre as prestações para cobrir futura inadimplência. Encerrou o exercício de 2014 com o

saldo de R$1.871 e 2013 com o saldo de R$ 1.779.

14 – OPERAÇÕES ADMINISTRATIVAS

O SERPROS, atendendo à determinação legal contida na Resolução CGPC nº 29, de 31/08/2009,

efetua suas operações Administrativas em conformidade com o Regulamento do Plano de Gestão

Administrativa – PGA e o previsto no orçamento anual da Entidade, aprovados pelo Conselho

Deliberativo.

14.1 – Fontes de Custeio

Em atendimento ao estabelecido no Artigo 3º da Resolução CGPC nº 29, de 31/08/2009, as fontes de

custeio administrativo, aprovadas pelo Conselho Deliberativo para o exercício de 2014, são as

seguintes: i) fundo administrativo, e ii) taxa de carregamento sobre as contribuições.

14.2 – Despesas Administrativas

As despesas diretas são alocadas de acordo com a estrutura de centros de custos em 100% do seu

valor e as indiretas são rateadas por centro de custos utilizando o critério por pessoa, calculado com

base na área ocupada por gerência. São segregadas entre a Gestão Previdencial e de Investimento.

15 – EVENTOS SUBSEQUENTES

15.1 – Plano PSI

O Plano de custeio do PSI foi reajustado em 35% a partir de 01/10/08 de modo a atenuar seu

resultado deficitário. A PREVIC determinou, em 2010, a segregação entre as contribuições normais e

extraordinárias e, em 2013, a elaboração de plano de custeio com prazo de amortização, conforme os

itens 10 e 11 da Resolução CGPC nº 18/2006

.

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André Luis Azevedo Guedes

Diretor-Presidente

CPF: 076.989.837-81

Eloir Cogliatti

Diretor de Investimentos

CPF: 397.355.597-49

Kátia Cristina da Costa Muniz

Diretora de Administração

CPF: 725.125.477-87

Sílvio Michelutti de Aguiar

Diretor de Seguridade

CPF: 746.997.178-53

Tatiana Rios dos Santos Gelain

Contadora – CRC/RJ 079940/O-3

CPF 047.865.637-81

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Tendo em vista o grande impacto no plano de benefícios, foi enviada à PREVIC proposta técnica para

determinação do prazo de amortização das contribuições extraordinárias do plano, cujo o impacto

seria um aumento de aproximadamente R$5,7 milhões no passivo do plano.

A Resolução CNPC Nº 15/2014 que alterou a Resolução CGPC Nº 18/2006, prevê que a amortização

de contribuições extraordinárias seja feita no prazo máximo da duração do passivo. Neste caso, o

impacto no passivo do plano, relativo ao novo prazo de amortização das contribuições extraordinárias

atualmente cobradas no plano, seria um aumento de aproximadamente R$43,5 milhões.

Para definição do prazo para amortização das contribuições extraordinárias e o respectivo impacto no

plano, estamos aguardando manifestação da PREVIC.

15.2 – Plano PSII

Destaca-se que a destinação da reserva especial para revisão do PSII deverá ser submetida à prévia

manifestação do patrocinador e dos órgãos responsáveis pela sua supervisão, coordenação e

controle, além da aprovação da Superintendência de Previdência Complementar – PREVIC.

Juntamente aos critérios para destinação do Fundo Previdencial de Revisão de Plano do PSII, serão

submetidas à análise dos órgãos competentes, alterações regulamentares que objetivam aumentar a

flexibilidade do plano de benefícios, atrair mais participantes e aumentar a retenção dos atuais, além

de compatibilizar com nova regra da Previdência Oficial.

15.3 – Outros Eventos

O SERPROS FUNDO MULTIPATROCINADO avaliou os eventos subsequentes até 11 de março de 2015,

que é a data da aprovação das Demonstrações Contábeis pela Diretoria Executiva da entidade.

Reconhecemos a exatidão do presente relatório.

Rio de Janeiro, 31 de dezembro de 2014.

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Situação do plano de benefícios

O Balanço Patrimonial de 31/12/2014 revela que a parcela do patrimônio atribuída aos participantes

do plano monta em R$1.834.302.751,64. É inferior às Provisões Matemáticas avaliadas em

R$1.891.617.467,46, conduzindo a um déficit técnico de R$57.314.715,82.

Conforme art. 10 da Instrução PREVIC nº 19/2015, para fins de equacionamento de déficit deverá ser

considerado o equilíbrio técnico ajustado constante das informações complementares do

Demonstrativo do Ativo Líquido por Plano de Benefícios.

Após o ajuste do ativo, o PSI apresenta um déficit no valor de R$26.126.095,27. A cobertura das

Provisões Matemáticas face ao Ativo Líquido Patrimonial é de 98,62% em dezembro de 2014.

Ressaltamos que o déficit técnico acumulado no plano, correspondente a 1,38% das Provisões

Matemáticas, é inferior ao limite legal de dez por cento. Portanto, de acordo com a Resolução CGPC

Nº 26 de 2008, deverá ser elaborado e aprovado plano de equacionamento do déficit, até o final do

exercício subsequente ao da apuração do terceiro resultado deficitário anual consecutivo, contado a

partir de 2014.

Principais impactos no plano de benefícios no exercício de 2014

No fechamento deste exercício comparativamente a dezembro de 2013, observou-se que a Provisão

Matemática de Benefícios Concedidos apresentou uma variação positiva de 9,50%, e a Provisão

Matemática de Benefícios a Conceder uma variação positiva de 10,92%. Tais variações são resultantes

da conjugação de aspectos biométricos, demográficos e econômico-financeiros verificados no

período de análise, dos quais destaca-se a alteração da taxa de juros, que passou de 5,75%a.a. para

5,41%a.a. incluindo o impacto da adoção de nova fonte de custeio administrativo.

A rentabilidade das cotas do plano, no exercício, foi de 11,50%, inferior à exigência atuarial de

12,45%, esta última composta pela variação do INPC no período, defasado de um mês, e juros de

5,75% a.a.

Verifica-se que o déficit técnico do Plano SERPRO ocorreu principalmente devido à adequação da taxa

de juros à legislação e à inserção de nova fonte de custeio administrativo.

Com a nova legislação que trata sobre a definição da taxa de juros, devem-se observar os limites

mínimos e máximo para a meta atuarial, sendo que pelo novo critério esses limites poderão variar

anualmente em função da Estrutura a Termo de Taxa de Juros Média.

PLANO SERPRO - PSI

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Adequação e aderência da taxa real de juros

A publicação da Resolução MPS/CNPC nº 15 de 2014 que alterou a Resolução CGPC Nº 18 de 2006,

estabelecendo novos critérios para o cálculo da taxa de juros, dispõe sobre a adoção de limites

máximo e mínimo de taxa de juros, calculados com base na taxa de juros parâmetro específica para

cada Plano de Benefícios, apurada de acordo com a Estrutura a Termo de Taxa de Juros e com o

resultado da duração do passivo do Plano.

O estudo do casamento de ativo e passivo, denominado Asset Liability Management - ALM, projeta

uma carteira ótima, a partir do fluxo do passivo e dos investimentos e desinvestimentos da carteira do

plano.

Sendo assim, fundamentada em estudo técnico específico realizado, em conformidade com os

critérios dispostos na Resolução CNPC Nº 15 de 2014, foi aprovada a adoção da taxa de juros real para

o exercício de 2015 de 5,41% a.a. para o PSI.

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Situação do plano de benefícios

O Balanço Patrimonial de 31/12/2014 revela que a parcela do patrimônio atribuída aos participantes

do plano monta em R$2.454.922.532,06. É, portanto, superior às Provisões Matemáticas avaliadas em

R$2.296.167.959,40, conduzindo ao superávit técnico de R$158.754.572,66, alocados na Reserva de

Contingência. Em dezembro de 2014 foram revertidos R$51.571.911,80 para o Fundo de Revisão de

Plano, passando a totalizar o montante de R$95.203.925,84 nesse fundo.

O plano PSII possui superávit desde de 2010. De acordo com a Resolução CGPC nº 26/2008, que

dispõe sobre a apuração, destinação e utilização de superávit, a revisão do plano de benefícios é

obrigatória após o decurso de três exercícios, a partir da constituição da reserva especial, devendo ser

integralmente destinado o valor apurado a título de reserva especial há mais de três exercícios.

Sendo assim, foi aprovada pelo Conselho Deliberativo no encerramento do exercício de 2013 a

distribuição do superávit no valor de R$39.172.232,57, referente à Reserva Especial constituída em

31/12/2010, valor comum apurado nos exercícios de 2010, 2011 e 2012, sendo realizada a

constituição de Fundo de Revisão de Plano.

Em dezembro de 2014, o plano manteve-se superavitário, apesar da redução da taxa de juros,

principalmente em decorrência da rentabilidade alcançada ter sido superior à meta atuarial. Com a

continuidade de resultado superavitário com constituição de Reserva Especial no montante de

R$51.571.911,80 foi realizada nova reversão da Reserva Especial para o Fundo de Revisão de Plano,

equivalente à totalidade da Reserva Especial e valor comum aos exercícios de 2011, 2012 e 2013.

O valor do Fundo de Revisão de Plano constituído em 31/12/2014 está segregado entre as partes que

compõem o custeio do plano, sendo 50,8613% referente aos participantes e 49,1387% referente à

patrocinadora. Ressaltando que a forma e os prazos para destinação do referido fundo deverão ser

aprovadas pelo Conselho Deliberativo da Entidade.

Principais impactos no plano de benefícios no exercício de 2014

Comparativamente ao fechamento do exercício anterior, o impacto na Provisão Matemática de

Benefícios a Conceder, referente à parcela de Benefício Definido, foi uma variação de 31,93%,

decorrente da conjugação de aspectos biométricos, demográficos e econômico-financeiros

PLANO SERPRO - PSII

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verificados no período de análise, dos quais destaca-se a alteração das premissas de crescimento

salarial, que passou de 3,20%a.a. para 3,43%a.a., e de taxa de juros, que passou de 4,75%a.a. para

4,43%a.a. incluindo o impacto da adoção de nova fonte de custeio administrativo.

Com relação à Provisão Matemática relativa à parcela de contribuição definida, observou-se um

aumento de 14,26%. Tal variação decorre da rentabilidade alcançada pelos ativos do plano, de

12,82%, conjugada com as contribuições realizadas para o plano e a movimentação ocorrida.

A Provisão Matemática de Benefícios Concedidos apresentou no exercício um acréscimo de 29,88%,

decorrente da conjugação de aspectos biométricos, demográficos e econômico-financeiros

verificados no período de análise, dos quais destaca-se a alteração da premissa de juros.

A rentabilidade no exercício de 2014, medida pelo sistema de cotas da entidade, foi de 13,41%

relativamente à parcela atribuível aos benefícios de risco e 12,82% no que se refere aos saldos de

conta de participantes, enquanto a meta atuarial foi de 11,38%, composta pela variação do INPC no

período, defasado de um mês, e juros de 4,75% a.a.

Adequação e aderência da taxa real de juros

Em novembro de 2014 foram publicadas as Resoluções MPS/CNPC nº 15 e 16 que alteraram as

Resoluções CGPC Nº 18/2006 e 26/2008, respectivamente, estabelecendo novos critérios para o

cálculo da taxa de juros e a adoção de limites máximo e mínimo, calculados com base na taxa de juros

parâmetro específica para cada Plano de Benefícios, apurada de acordo com a Estrutura a Termo de

Taxa de Juros e com o resultado da duração do passivo do Plano.

O estudo do casamento de ativo e passivo, denominado Asset Liability Management - ALM, projeta

uma carteira ótima, a partir do fluxo do passivo e dos investimentos e desinvestimentos da carteira do

plano.

Sendo assim, fundamentada no estudo técnico específico realizado, em conformidade com os

critérios introduzidos pelas Resoluções CNPC Nº 15 e 16 de 2014, foi aprovada a adoção da taxa de

juros real para o exercício de 2015 de 4,43% a.a. para o PSII.

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Para definir o montante das obrigações de um plano de benefícios e o custo para suportá-las, o

atuário, profissional versado em cálculos matemáticos e estatísticos, adota as chamadas hipóteses ou

premissas atuariais.

Por meio dessas premissas, é possível calcular e determinar os recursos necessários para a cobertura

dos benefícios oferecidos pelo plano de previdência. Os cálculos atuariais têm relação direta com o

custo do plano de benefícios e com o seu equilíbrio. Eles devem estar em harmonia com a massa de

participantes e assistidos dos planos e com a política de recursos humanos da patrocinadora, aliada

ainda às variáveis econômico-financeiras.

Todos os anos o Serpros realiza estudo para determinação das premissas atuariais mais adequadas à

massa de participantes ativos e assistidos dos Planos de Benefícios PS-I e PS-II. Nos pareceres atuariais

dos planos estão detalhadas as alterações das premissas.

A seguir estão as principais premissas atuariais, com vigência a partir da avaliação atuarial de 31/12/ 2014.

Taxa de Inflação: 5% ao ano

A utilização da taxa de inflação tem como objetivo avaliar o valor real dos salários e dos benefícios ao

longo de um ano, já que os reajustes não ocorrem mensalmente. É utilizada, portanto, uma taxa

média que representa o valor real do poder de compra.

Taxa Real de Juro:

A taxa real de juros estabelece o nível esperado de rendimento real do patrimônio do plano. Assim,

determina o desconto para apurar o valor atual dos compromissos do plano de benefícios.

Mortalidade Geral:

Através de uma tábua, a premissa de Mortalidade Geral estima a sobrevivência dos participantes

ativos, assistidos e dos beneficiários e serve para calcular o valor atual dos encargos com o pagamento

de aposentadorias, pensões e pecúlios por morte, exceto de inválidos. É também utilizada como

parâmetro na conversão de saldos de conta de participante em renda de aposentadoria.

Mortalidade de Inválidos: Tábua AT-49, segregada por sexo

A premissa de Mortalidade de Inválidos estima a sobrevivência dos participantes inválidos, estruturada

PSI: 5,41% ao ano

PSI: Tábua AT-2000, segregada por sexo

PSII: 4,43% ao ano

PSII: Tábua AT-2000, segregada por sexo, suavizada em 10%

AS HIPÓTESES ATUARIAIS DOS PLANOS DE BENEFÍCIOS PS-I E PS-II E SEUS FUNDAMENTOS

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numa população de pessoas inválidas e serve para calcular o valor atual de encargos com o

pagamento de aposentadorias, pensões e pecúlios por morte de inválidos.

Entrada em Invalidez: Tábua Álvaro Vindas

A premissa de entrada em invalidez determina a probabilidade de uma pessoa ativa se invalidar de

acordo com determinada experiência. Com isso, é estabelecido o compromisso com esse benefício.

Morbidez: tábua unissex desenvolvida pela STEA (Serviços Técnicos de Estatística e Atuária)

suavizada em 15%

A premissa de morbidez orienta o cálculo do compromisso da entidade com o pagamento de auxílio-

doença aos participantes do plano.

Composição do Grupo Familiar – Experiência Serpro

É determinante para o cálculo das provisões matemáticas relativas aos planos de benefícios que

prevejam o pagamento de pensão aos dependentes regularmente inscritos pelo participante.

Crescimento Real dos Salários:

A premissa de crescimento real dos salários representa a taxa real estimada (descontado o efeito

inflacionário) com que os salários crescerão anualmente, em média, durante a fase de acumulação dos

recursos no plano.

Taxa de Desligamento: 1% a.a. (até 47 anos) e 0% (idades superiores a 47 anos)

A premissa de desligamento tem como objetivo mensurar o encargo com o pagamento de resgate de

contribuições ou portabilidade para outros planos, bem como estabelecer o nível dos encargos com

os participantes que usufruirão os benefícios oferecidos, considerando a probabilidade de seu

desligamento do plano.

PSI: 0% ao ano

PSII: 3,43% ao ano

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1- Introdução

O Plano de Benefícios SERPRO - PSI é estruturado na modalidade de Benefício Definido, cujas

Provisões Matemáticas são avaliadas segundo o regime financeiro de capitalização.

Destaca-se que este plano está fechado a novas adesões (em extinção) desde 1996 e foi saldado em

1º de abril de 2013.

2- Dados Cadastrais

Admitimos o cadastro de 31/12/2014 utilizado na avaliação, posto que a análise e a crítica realizadas

pela entidade demonstraram consistência.

3- Metodologia Aplicada

Registramos que a metodologia utilizada na avaliação do plano pautou-se no método do Prêmio

Nivelado Coletivo, buscando relacionar os compromissos e as obrigações na data de avaliação,

estando adequado aos critérios técnicos do plano e normas vigentes.

Até o fechamento do exercício de 2012, o método adotado para a avaliação do Plano SERPRO - PSI

era o Agregado, originário da concepção do plano. Em novembro de 2013, a Superintendência

Nacional de Previdência Complementar - PREVIC, através do Relatório de Fiscalização Nº

27/2013/ERRJ/PREVIC, determinou a alteração do método de financiamento para o método do

Prêmio Nivelado.

4- Provisões Matemáticas

Consignadas no Balanço da Entidade em 31/12/2014, as Provisões Matemáticas do Plano de

Benefícios SERPRO - PSI foram avaliadas de acordo com as informações relativas a essa data,

pressuposta a manutenção das taxas contributivas fixadas no plano de custeio em vigor.

O quadro da página a seguir apresenta a distribuição das provisões comparativamente ao exercício

anterior:

PARECERES ATUARIAIS

PLANO DE BENEFÍCIOS SERPRO I

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No fechamento deste exercício comparativamente a dezembro de 2013, observou-se que a Provisão

Matemática de Benefícios Concedidos apresentou uma variação positiva de 9,50%, e a Provisão

Matemática de Benefícios a Conceder uma variação positiva de 10,92%.

Tais variações são resultantes da conjugação de aspectos biométricos, demográficos e econômico-

financeiros verificados no período de análise, dos quais destaca-se a alteração da taxa de juros, que

passou de 5,75%a.a. para 5,41%a.a..

5- Precificação do Ativo

O valor do ajuste de precificação, disposto na Resolução CNPC nº 16/2014, corresponde à diferença

entre o valor dos títulos públicos federais atrelados a índice de preços classificados na categoria

títulos mantidos até o vencimento, calculado considerando a taxa de juros real anual utilizada na

respectiva avaliação atuarial, e o valor contábil desses títulos. O valor do ajuste, positivo ou negativo,

será acrescido ou deduzido, respectivamente, para fins de equacionamento de déficit.

Ressalte-se que o ajuste está restrito aos títulos públicos federais atrelados a índice de preços

classificados na categoria títulos mantidos até o vencimento cujos prazos e montantes de

recebimento de principal e juros sejam iguais ou inferiores aos prazos e montantes de pagamentos de

benefícios que tenham seu valor ou nível previamente estabelecidos e cujo custeio seja determinado

atuarialmente, de forma a assegurar sua concessão e manutenção.

Conforme disposto na Portaria nº 91/2015, utilizando a planilha eletrônica divulgada pela PREVIC, a

diferença entre o valor dos títulos públicos federais atrelados a índice de preços classificados na

categoria títulos mantidos até o vencimento, calculado considerando a taxa de juros real anual de

5,41%aa, e o valor contábil desses títulos para o Plano PSI, considerando os requisitos dispostos no

Contas Dez / 2013

PROVISÕES MATEMÁTICAS

Benefício Definido Estruturado em Regime de Capitalização

Valor Atual dos Benefícios Futuros Programados – Assistidos

Valor Atual dos Benefícios Futuros Não Programados - Assistidos

Benef. Definido Estrut. em Regime de Capitalização Programado

Valor Atual dos Benefícios Futuros Programados

Valor Atual das Contribuições Futuras dos Patrocinadores

Valor Atual das Contribuições Futuras dos Participantes

Benef. Definido Estrut. em Regime de Capitalização Não Programado

Valor Atual dos Benefícios Futuros não Programados

Valor Atual das Contribuições Futuras dos Patrocinadores

Valor Atual das Contribuições Futuras dos Participantes

Benefícios Concedidos

Benefícios a Conceder

1.717.778.579,85

966.289.718,85

772.761.257,69

193.528.461,16

724.825.896,92

940.539.762,00

(107.856.932,54)

(107.856.932,54)

26.662.964,08

34.580.511,00

(3.958.773,46)

(3.958.773,46)

966.289.718,85

751.488.861,00

Dez / 2014

1.891.617.467,46

1.058.075.682,82

844.844.317,29

213.231.365,53

802.528.378,16

1.035.960.955,64

(116.716.288,74)

(116.716.288,74)

31.013.406,48

40.016.159,00

(4.501.376,26)

(4.501.376,26)

1.058.075.682,82

833.541.784,64

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art. 9º da Instrução PREVIC nº 19/2015, totaliza R$ 31.188.620,55, conforme discriminado no quadro a

seguir:

6- Resultado do Exercício

6.1 - Resultado antes do ajuste do ativo

O Balanço Patrimonial de 31/12/2014 revela que a parcela do patrimônio atribuída aos participantes

do plano monta em R$1.834.302.751,64. É inferior às Provisões Matemáticas avaliadas em

R$1.891.617.467,46, conduzindo a um déficit técnico de R$57.314.715,82.

A rentabilidade das cotas do plano, no exercício, foi de 11,50%, inferior à exigência atuarial de

12,45%, esta última composta pela variação do INPC no período, defasado de um mês, e juros de

5,75% a.a.

O principal motivo para a reversão do resultado do plano de positivo para deficitário foi a alteração

da taxa de juros que passou de 5,75% a.a. para 5,41% a.a., aumentando em R$69.159.085,31 as

Provisões Matemáticas do Plano.

6.2 - Resultado após o ajuste do ativo

Conforme art. 10 da Instrução PREVIC nº 19/2015, para fins de equacionamento de déficit deverá ser

considerado o equilíbrio técnico ajustado constante das informações complementares do

Demonstrativo do Ativo Líquido por Plano de Benefícios.

De acordo com o anexo à Resolução CNPC nº 16/2014, o PSI será ajustado conforme necessidade de

equilíbrio técnico disposta no quadro a seguir:

Posição Valor Contábil

NTN-B

NTN-C

TOTAL

Valor Ajustado Valor do Ajuste

233.125.571,50

521.022.111,15

754.147.682,65

242.764.293,41

542.572.009,78

785.336.303,19

9.638.721,91

21.549.898,63

31.188.620,55

Descrição Valores em R$

- 57.314.715,82

-

-57.314.715,82

31.188.620,55

-26.126.095,27

Apuração do Equilíbrio técnico ajustado

a) Resultado Realizado

a.1) Superávit Técnico Acumulado

a.2) (-) Déficit Técnico Acumulado

b) Ajuste de Precificação

c) (+/-) Equilíbrio Técnico Ajustado = (a + b)

Fonte: Estudo realizado pela Consultoria Risk Office - Valores em R$

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Após o ajuste do ativo, o PSI apresenta um déficit no valor de R$26.126.095,27. A cobertura das

Provisões Matemáticas face ao Ativo Líquido Patrimonial é de 98,62% em dezembro de 2014.

Considerando o déficit técnico ajustado observado no encerramento do exercício de 2014, o plano de

custeio praticado mostra-se insuficiente para o restabelecimento do necessário equilíbrio do plano.

Nesses termos, segundo art. 21 da Lei Complementar 109/2001 e considerando o disposto no art. 12

da Instrução PREVIC Nº 19/2015, para equacionamento do déficit há a necessidade de introdução de

novas contribuições extraordinárias, equivalentes a 12,26% das contribuições normais dos assistidos e

patrocinadoras, a serem amortizadas pela duração do passivo do plano de 11 anos.

Ressaltamos que o déficit técnico acumulado no plano, correspondente a 1,38% das Provisões

Matemáticas, é inferior ao limite legal de dez por cento. Portanto, de acordo com a Resolução CGPC

Nº 26 de 2008, deverá ser elaborado e aprovado plano de equacionamento do déficit, até o final do

exercício subsequente ao da apuração do terceiro resultado deficitário anual consecutivo, contado a

partir de 2014.

O ajuste de precificação impactou o plano de forma a reduzir o déficit técnico. Para a definição da

marcação dos títulos entre as categorias mercado e vencimento foi considerada a capacidade

financeira do plano através do estudo de ALM – Assets Liability Management que tem como objetivo

identificar a alocação de ativos que apresenta melhor resultado através da mitigação dos riscos de

liquidez e solvência dos planos. No estudo de liquidez para geração de recursos financeiros para

honrar as obrigações previdenciárias com os pagamentos dos benefícios, são considerados como

ativos, que atendem diretamente ao fluxo de caixa do passivo, investimentos com liquidez e

vencimento programado como a renda fixa, títulos públicos e privados. São desconsiderados, para

atendimento ao fluxo de caixa do passivo, os ativos provisionados como perda e os com baixo nível de

liquidez, o qual incluem: fundo em investimentos em participações, ativos imobiliários e os outros

realizáveis.

Desta forma, considerando a base de dados dos participantes, a carteira de ativos, as premissas

atuariais e o cenário econômico, todos posicionados em dezembro de 2014, o estudo de ALM, indica

que o PSI possui capacidade financeira para manutenção dos títulos na categoria mantidos até o

vencimento sem nenhum apontamento de necessidade de alteração nas marcações da categoria

vencimento para mercado.

6.3 – Fatos Subsequentes

O plano de custeio do PSI foi reajustado em 35%, a partir de 1/10/2008, de modo a atenuar seu

resultado deficitário. Em 2010 a PREVIC determinou a segregação entre as contribuições normais e

extraordinárias e em 2013 a elaboração de plano de custeio com prazo de amortização, conforme os

itens 10 e 11 da Resolução CGPC nº 18/2006.

Tendo em vista o grande impacto no plano de benefícios, foi enviada à PREVIC proposta técnica para

determinação do prazo de amortização das contribuições extraordinárias do plano, cuja consequência

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seria um aumento de aproximadamente R$5,7 milhões no passivo do plano.

A Resolução CNPC Nº 15/2014 que alterou a Resolução CGPC Nº 18/2006, prevê que a amortização

de contribuições extraordinárias seja feita no prazo máximo da duração do passivo. Neste caso, o

impacto no passivo do plano, relativo ao novo prazo de amortização das contribuições extraordinárias

atualmente cobradas no plano, seria um aumento de aproximadamente R$43,5 milhões.

Fundamentados no art. 12 da Instrução PREVIC nº 19/2015, para definição do prazo para amortização

das contribuições extraordinárias e o respectivo impacto no plano, estamos aguardando

manifestação da PREVIC, reiterada através do Ofício DP 010/15 de 12 de fevereiro de 2015.

7- Custeio Administrativo

Procedemos à avaliação atuarial adotando as fontes e o critério de custeio administrativo aprovados

pelo Conselho Deliberativo, conforme previsão do art. 4º do Plano de Gestão Administrativa, para

vigência a partir de 1/1/2015. Mediante avaliação específica realizada indicou-se a viabilidade de

conjugação de três fontes para custeio das despesas administrativas: fundo administrativo já

constituído, carregamento administrativo de 3,75% incidente sobre as contribuições vertidas ao plano

e a inclusão dos resultados de investimentos como nova fonte de custeio.

Ressalte-se que os participantes saldados ou em benefício proporcional diferido terão a Contribuição

Administrativa diferida para a fase de gozo de benefício, conforme preconiza

o art. 38 do regulamento do plano.

Importante destacar que a utilização pelos planos de benefícios do resultado dos investimentos como

fonte de custeio administrativo implica na redução da meta atuarial do plano, de acordo com o Guia

de Melhores Práticas Atuarias publicado pela PREVIC no seu Item 72: “Os planos de benefícios que

utilizam o resultado dos investimentos como fonte de custeio administrativo devem considerar tal

situação no estabelecimento da hipótese da taxa de juros atuarial, uma vez que a rentabilidade

disponível para a remuneração dos recursos garantidores fica reduzida.”

Em relação ao exercício anterior, a inclusão dos resultados dos investimentos como fonte de custeio,

implica na redução da taxa de juros adotada na meta atuarial em 0,17 pontos percentuais, gerando

como impacto no plano, um aumento no passivo de R$34.443.481,98.

8- Premissas Atuariais

A escolha das premissas atuariais de forma inadequada representa um dos principais riscos na

mensuração dos resultados dos planos de benefícios, sendo assim é de suma importância que seja

realizado estudo de forma a mitigar tais riscos. Para tanto, o SERPROS realiza anualmente estudo

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técnico visando identificar as premissas mais aderentes a cada plano.

As premissas utilizadas na avaliação, para a vigência a partir de 1/1/2015, foram aprovadas pelo

Conselho Deliberativo da Entidade em conformidade ao disposto no §2o do art. 18 da LC No109/2001

e Resolução CGPC No18/2006.

Na tabela a seguir estão dispostas as premissas aprovadas comparativamente ao exercício anterior:

Desde o Saldamento do plano, não há mais adoção da premissa de crescimento salarial.

Respaldado em estudo técnico de ALM, durante o exercício de 2014 adotou-se como taxa de juros

real do Plano PSI o limite legal vigente na época, de 5,75% a.a., conforme estabelecido na Resolução

CGPC Nº 18/2006, alterada pela Resolução CNPC nº 9/2012.

A publicação da Resolução MPS/CNPC nº 15 de 2014 que alterou a Resolução CGPC Nº 18 de 2006,

estabelecendo novos critérios para o cálculo da taxa de juros, dispõe sobre a adoção de limites

máximo e mínimo de taxa de juros, calculados com base na taxa de juros parâmetro específica para

cada Plano de Benefícios, apurada de acordo com a Estrutura a Termo de Taxa de Juros e com o

resultado da duração do passivo do Plano.

Sendo assim, fundamentada em estudo técnico específico realizado, em conformidade com os

critérios dispostos na Resolução CNPC Nº 15 de 2014, foi aprovada a adoção da taxa de juros real para

o exercício de 2015 de 5,41% a.a. para o PSI, já considerando a inserção da nova fonte de custeio

administrativo.

As demais premissas que influenciam este plano não sofreram alteração.

Premissa

Taxa de Inflação

Taxa de Juros

Crescimento Salarial

Desligamento

Mortalidade Geral

Mortalidade de Inválidos

Entrada em Invalidez

Morbidez

Herdeiros

2013 / 2014 2014/ 2015

5%a.a.

5,75%a.a.

0%a.a.

1%até 47 anos e 0% após.

AT-2000segregada por sexo

AT-49segregada por sexo

ÁlvaroVindas

ExperiênciaSteasuavizada

ExperiênciaSERPRO

5%a.a.

5,41%a.a.*

0%a.a.

1%até 47 anos e 0% após.

AT-2000segregada por sexo

AT-49segregada por sexo

ÁlvaroVindas

ExperiênciaSteasuavizada

ExperiênciaSERPRO

* Já considerando o desconto de 0,17% aa referente ao impacto da adoção da nova fonte de custeio administrativo.

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9- Custos do Plano

A metodologia adotada na avaliação atuarial não permite a segregação dos custos por benefício. Na

tabela a seguir apresentamos, comparativamente à última avaliação, o custo global dos benefícios,

em relação ao valor atual da folha de ativos, as contribuições relativas aos participantes ativos e

patrocinadores em relação ao valor atual da folha salarial e dos participantes assistidos em relação à

folha de benefícios:

A variação no percentual das contribuições deve-se à evolução e movimentações ocorridas, durante o

período, na massa de participantes e a redução do valor atual da folha salarial.

Verifica-se um aumento do custo global dos benefícios, que está condizente com o aumento dos

compromissos do plano em decorrência, principalmente, da redução da taxa de juros.

O percentual de contribuições dos Patrocinadores considera o valor de contribuições relativas a ativos

e assistidos, dividido pelo valor atual da folha salarial.

Contribuições

Patrocinadores

Normal

Extraordinária

Participantes Ativos

Normal

Extraordinária

Assistidos

Normal

Extraordinária

Dez 2013 Dez 2014

80,28%

58,02%

22,27%

1,96%

0,00%

1,96%

12,50%

9,26%

3,24%

108,77%

79,10%

29,66%

1,98%

0,00%

1,98%

12,50%

9,26%

3,24%

*Considera o ajuste do Patrimônio de Cobertura do Plano, conforme item 5deste ParecerExtraordinária

Dez 2013 Dez 2014 *

3,45% 16,21%

Custo Global dos Benefícios

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10- Conclusão

Desde o Saldamento os riscos inerentes ao plano foram minimizados, já que deixou de ser

dependente do nível salarial dos participantes ativos e do valor do benefício do INSS. Contudo, como

o plano é da modalidade de Benefício Definido, dependente da rentabilidade patrimonial, deve-se

manter o monitoramento constante, visando o equilíbrio do plano.

Com a nova legislação que trata sobre a definição da taxa de juros, devem-se observar os limites

mínimos e máximo para a meta atuarial, sendo que pelo novo critério esses limites poderão variar

anualmente em função da Estrutura a Termo de Taxa de Juros Média.

Verifica-se que o déficit técnico do Plano SERPRO ocorreu principalmente devido à adequação da taxa

de juros à legislação e à inserção de nova fonte de custeio administrativo.

O ajuste de precificação dos ativos impactou o plano reduzindo o déficit técnico, porém o plano de

custeio praticado mostra-se insuficiente para o restabelecimento do necessário equilíbrio do plano,

indicando a necessidade de introdução de novas contribuições extraordinárias, equivalentes a 12,26%

das contribuições normais dos assistidos e patrocinadoras, a serem amortizadas pela duração do

passivo do plano de 11 anos.

Destaca-se que o déficit técnico ajustado apurado no encerramento do exercício de 2014 apresenta

valor inferior ao limite legal de dez por cento das provisões matemáticas. Portanto, seu

equacionamento é obrigatório até o final do exercício subsequente ao da apuração do terceiro

resultado deficitário anual consecutivo, contado a partir de 2014.

Rio de Janeiro, 5 de março de 2014.

Tatiana Cardoso Guimarães da Silva

ATUÁRIA – MIBA No1042

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1- Introdução

O Plano de Benefícios SERPRO II – PS II é estruturado na modalidade de Contribuição Variável, sendo

de Contribuição Definida na fase de acumulação dos benefícios programados e de Benefício Definido

para os benefícios de riscos e na fase de recebimento dos benefícios, e possui as Provisões

Matemáticas avaliadas segundo o regime financeiro de capitalização.

2- Dados Cadastrais

Admitimos o cadastro de 31/12/2014 utilizado na avaliação, posto que a análise e a crítica realizadas

pela entidade demonstraram consistência.

3- Metodologia Aplicada

Registramos que a metodologia utilizada na avaliação do plano PSII em sua parcela BD, pautou-se no

método do Prêmio Nivelado Coletivo, buscando relacionar os compromissos e as obrigações na data

de avaliação, estando adequado aos critérios técnicos do plano e normas vigentes, que preconizam

que nos planos estruturados na modalidade de benefício definido pelo regime de capitalização, o

método mínimo de financiamento dos encargos atuariais necessários para garantir os benefícios do

plano é o crédito unitário.

Até o fechamento do exercício de 2012, o método adotado para a avaliação do Plano SERPRO - PSII

BD era o Agregado, originário da concepção do plano. Em novembro de 2013, a Superintendência

Nacional de Previdência Complementar. PREVIC, através do Relatório de Fiscalização Nº

28/2013/ERRJ/PREVIC, determinou a alteração do método de financiamento para o método do

Prêmio Nivelado.

Com relação à parcela de contribuição definida, a metodologia utilizada é a de capitalização

individual, que é a metodologia aplicável aos planos dessa modalidade.

PLANO DE BENEFÍCIOS SERPRO II

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4- Provisões Matemáticas

Consignadas no Balanço da Entidade em 31/12/2014, as Provisões Matemáticas do Plano de

Benefícios SERPRO - PSI foram avaliadas de acordo com as informações relativas a essa data,

pressuposta a manutenção das taxas contributivas fixadas no plano de custeio em vigor.

O quadro a seguir apresenta a distribuição das provisões comparativamente ao exercício anterior:

Os Fundos Previdenciais, constituídos para dar maior garantia ao plano, foram reavaliados em

R$153.593.012,71 em dezembro de 2014, estando assim discriminados:

Contas

PROVISÕES MATEMÁTICAS

Benefício Definido Estruturado em Regime de Capitalização

Valor Atual dos Benefícios Futuros Programados – Assistidos

Valor Atual dos Benefícios Futuros Não Programados - Assistidos

Contribuição Definida

Saldo de Contas – Parcela Patrocinador(es)/Instituidor(es)

Saldo de Contas – Parcela Participantes

Benef. Definido Estrut. em Regime de Capitalização Programado

Valor Atual dos Benefícios Futuros Programados

Valor Atual das Contribuições Futuras dos Patrocinadores

Valor Atual das Contribuições Futuras dos Participantes

Benef. Definido Estrut. em Regime de Capitalização não Programado

Valor Atual dos Benefícios Futuros Não Programados

Valor Atual das Contribuições Futuras dos Patrocinadores

Valor Atual das Contribuições Futuras dos Participantes

Benefícios Concedidos

Benefícios a Conceder

1.941.324.177,92

397.897.560,55

325.818.891,37

72.078.669,18

1.453.825.144,73

316.377.055,77

1.137.448.088,96

-

-

-

-

89.601.472,63

236.936.826,63

(73.667.677,00)

(73.667.677,00)

397.897.560,55

1.543.426.617,36

2.296.167.959,40

516.808.521,74

433.816.689,98

82.991.831,76

1.661.149.668,76

399.665.573,72

1.261.484.095,04

-

-

-

-

118.209.768,90

290.576.796,38

(86.183.513,74)

(86.183.513,74)

516.808.521,74

1.779.359.437,66

Fundos

Fundo de Cobertura da Anti-Seleção de Riscos - Adesão

Fundo de Cobertura da Anti-Seleção de Riscos - Longevidade

Fundo de Compensação de Cotas Excedentes

R$ 10.319.451,46

R$ 115.070.592,72

R$ 9.894.170,15

Dez / 2013 Dez / 2014

R$ 11.960.184,06

R$ 129.825.046,97

R$ 11.807.781,68

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Onde:

Fundo de Anti-seleção de riscos – Sob o Aspecto de Adesão: é o fundo destinado à cobertura de eventuais insuficiências

decorrentes do ingresso de participantes com perfil etário/salarial discrepante daquele que serve de base para a elaboração do

plano de custeio dos benefícios de risco do plano.

Fundo de Anti-seleção de riscos – Sob o Aspecto de Longevidade: é o fundo destinado à cobertura de eventuais insuficiências

decorrentes do aumento da expectativa de vida relativamente à experiência de mortalidade adotada na avaliação do plano de

benefícios.

Fundo de Compensação de Cotas Excedentes: é o fundo destinado à cobertura de eventuais insuficiências decorrentes da

diferença entre a rentabilidade patrimonial do plano de benefícios e a correção monetária referente ao pagamento de resgates e

transferências patrimoniais, apuradas entre a data de requerimento e a data do efetivo pagamento.

De acordo com determinação da fiscalização da PREVIC, Relatório nº25/2010/ERRJ/PREVIC datado de

16/12/2010, o saldo então existente no Fundo de Oscilação de Risco foi revertido para a conta de

Superávit do PSII em dezembro de 2010 e a partir dessa data, apura-se resultado para o plano.

Comparativamente ao fechamento do exercício anterior, o impacto na Provisão Matemática de

Benefícios a Conceder, referente à parcela de Benefício Definido, foi uma variação de 31,93%,

decorrente da conjugação de aspectos biométricos, demográficos e econômico-financeiros

verificados no período de análise, dos quais destaca-se a alteração das premissas de crescimento

salarial, que passou de 3,20%a.a. para 3,43%a.a., e de taxa de juros, que passou de 4,75%a.a. para

4,43%a.a. incluindo o impacto da adoção de nova fonte de custeio administrativo.

Com relação à Provisão Matemática relativa à parcela de contribuição definida, observou-se um

aumento de 14,26%. Tal variação decorre da rentabilidade alcançada pelos ativos do plano, de

12,82%, conjugada com as contribuições realizadas para o plano e a movimentação ocorrida.

A Provisão Matemática de Benefícios Concedidos apresentou no exercício um acréscimo de 29,88%,

decorrente da conjugação de aspectos biométricos, demográficos e econômico-financeiros

verificados no período de análise, dos quais destaca-se a alteração da premissa de juros.

5 - Precificação do Ativo

O valor do ajuste de precificação, disposto na Resolução CNPC nº 16/2014, corresponde à diferença

entre o valor dos títulos públicos federais atrelados a índice de preços classificados na categoria

títulos mantidos até o vencimento, calculado considerando a taxa de juros real anual utilizada na

respectiva avaliação atuarial, e o valor contábil desses títulos. Anteriormente à destinação do

superávit, o valor do ajuste de precificação negativo será deduzido da reserva especial, para fins de

cálculo do montante a ser destinado.

Ressalte-se que o ajuste está restrito aos títulos públicos federais atrelados a índice de preços

classificados na categoria títulos mantidos até o vencimento cujos prazos e montantes de

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recebimento de principal e juros sejam iguais ou inferiores aos prazos e montantes de pagamentos de

benefícios que tenham seu valor ou nível previamente estabelecidos e cujo custeio seja determinado

atuarialmente, de forma a assegurar sua concessão e manutenção.

Conforme disposto na Portaria nº 91/2015, utilizando a planilha eletrônica divulgada pela PREVIC, a

diferença entre o valor dos títulos públicos federais atrelados a índice de preços classificados na

categoria títulos mantidos até o vencimento, calculado considerando a taxa de juros real anual de

4,43%a.a. e o valor contábil desses títulos para o Plano PSII, considerando os requisitos dispostos no

art. 9º da Instrução PREVIC nº 19/2015, totaliza R$70.809.006,35, conforme discriminado no quadro a

seguir:

6 - Resultado do Exercício

6.1 - Resultado antes do ajuste do ativo

O Balanço Patrimonial de 31/12/2014 revela que a parcela do patrimônio atribuída aos participantes

do plano monta em R$2.454.922.532,06. É, portanto, superior às Provisões Matemáticas avaliadas em

R$2.296.167.959,40, conduzindo ao superávit técnico de R$158.754.572,66, alocados na Reserva de

Contingência. Em dezembro de 2014 foram revertidos R$51.571.911,80 para o Fundo de Revisão de

Plano, passando a totalizar o montante de R$95.203.925,84 nesse fundo.

O plano PSII possui superávit desde de 2010, quando foi feita a reversão do Fundo de Oscilação de

Risco, no valor de R$106.938.664,57. Desde então, o superávit do plano aumentou, indicando que

esse resultado superavitário era decorrente de aspectos não só conjunturais, mas também estruturais,

e que o plano de custeio praticado estava superdimensionado para a atual massa de participantes.

Com a implementação das alterações regulamentares do plano, em abril de 2013, o plano de custeio

foi ajustado às necessidades de cobertura do plano de benefícios.

De acordo com a Resolução CGPC nº 26/2008, que dispõe sobre a apuração, destinação e utilização de

superávit, a revisão do plano de benefícios é obrigatória após o decurso de três exercícios, a partir da

constituição da reserva especial, devendo ser integralmente destinado o valor apurado a título de

reserva especial há mais de três exercícios.

Sendo assim, foi aprovada pelo Conselho Deliberativo no encerramento do exercício de 2013 a

distribuição do superávit no valor de R$39.172.232,57, equivalente à Reserva Especial contabilizada

em 2010, sendo realizada a constituição de Fundo de Revisão de Plano.

Posição Valor Contábil

NTN-B

NTN-C

TOTAL

Valor Ajustado Valor do Ajuste

297.883.704,28

13.468.975,67

311.352.679,95

367.190.159,43

14.971.526,88

382.161.686,30

69.306.455,15

1.502.551,20

70.809.006,35

Fonte: Estudo realizado pela Consultoria Risk Office - Valores em R$

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Em dezembro de 2014, com a continuidade de resultado superavitário com constituição de Reserva

Especial no montante de R$51.571.911,80 foi realizada nova reversão da Reserva Especial para o

Fundo de Revisão de Plano, equivalente à sua totalidade, tendo em vista que o valor da Reserva

Especial contabilizado em dezembro de 2011 foi de R$ 162.948.698,59, superior ao valor de

dezembro de 2014.

O valor do Fundo de Revisão de Plano constituído em 31/12/2014 está segregado entre as partes que

compõem o custeio do plano, sendo 50,8613% referente aos participantes e 49,1387% referente à

patrocinadora. Ressaltando que a forma e os prazos para destinação do referido fundo deverão ser

aprovadas pelo Conselho Deliberativo da Entidade.

A rentabilidade no exercício de 2014, medida pelo sistema de cotas da entidade, foi de 13,41%

relativamente à parcela atribuível aos benefícios de risco e 12,82% no que se refere aos saldos de

conta de participantes, enquanto a meta atuarial foi de 11,38%, composta pela variação do INPC no

período, defasado de um mês, e juros de 4,75% a.a.

6.2 - Resultado após o ajuste do ativo

Conforme art. 10 da Instrução PREVIC nº 19/2015, para fins de destinação de superávit deverá ser

considerado o equilíbrio técnico ajustado, se negativo, constante das informações complementares

do Demonstrativo do Ativo Líquido por Plano de Benefícios.

De acordo com o anexo à Resolução CNPC 16/2014, o valor ajustado do PSII referente à parcela de

Benefício Definido está discriminado no quadro a seguir:

Tendo em vista o ajuste de precificação no PSII ser positivo, este não impactará no resultado do plano

para fins de destinação de superávit.

Destaca-se que para a definição da marcação dos títulos entre as categorias mercado e vencimento foi

considerada a capacidade financeira do plano através do estudo de ALM – Assets Liability

Management que tem como objetivo identificar a alocação de ativos que apresenta melhor resultado

através da mitigação dos riscos de liquidez e solvência dos planos. No estudo de liquidez para geração

de recursos financeiros para honrar as obrigações previdenciárias com os pagamentos dos benefícios,

Descrição Valores em R$

158.754.572,66

158.754.572,66

-

70.809.006,35

158.754.572,66

Apuração do Equilíbrio técnico ajustado

a) Resultado Realizado

a.1) Superávit Técnico Acumulado

a.2) (-) Déficit Técnico Acumulado

b) Ajuste de Precificação

c) (+/-) Equilíbrio Técnico Ajustado = (a + b)

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são considerados como ativos, que atendem diretamente ao fluxo de caixa do passivo, investimentos

com liquidez e vencimento programado como a renda fixa, títulos públicos e privados. São

desconsiderados, para atendimento ao fluxo de caixa do passivo, os ativos provisionados como perda

e os com baixo nível de liquidez, o qual incluem: fundo em investimentos em participações, ativos

imobiliários e os outros realizáveis.

Desta forma, considerando a base de dados dos participantes, a carteira de ativos, as premissas

atuariais e o cenário econômico, todos posicionados em dezembro de 2014, verificamos que o estudo

de ALM, indica que o PSII possui capacidade financeira para manutenção dos títulos na categoria

mantidos até o vencimento sem nenhum apontamento de necessidade de alteração nas marcações da

categoria vencimento para mercado.

7 - Custeio Administrativo

Procedemos à avaliação atuarial adotando as fontes e o critério de custeio administrativo aprovados

pelo Conselho Deliberativo, conforme previsão do art. 4º do Plano de Gestão Administrativa, para

vigência a partir de 1/1/2015. Mediante avaliação específica realizada indicou-se a viabilidade de

conjugação de três fontes para custeio das despesas administrativas: fundo administrativo já

constituído, carregamento administrativo de 3,75% incidente sobre as contribuições vertidas ao plano

e a inclusão dos resultados de investimentos como nova fonte de custeio.

Ressalte-se que os participantes em benefício proporcional diferido não optantes por Contribuição

Espontânea Mensal terão a Contribuição Administrativa diferida para a fase de gozo de benefício,

conforme preconiza o art. 35 do regulamento do plano.

Importante destacar que a utilização pelos planos de benefícios do resultado dos investimentos (taxa

de administração) como fonte de custeio administrativo implica na redução da meta atuarial do plano,

de acordo com o Guia de Melhores Práticas Atuarias publicado pela PREVIC no seu Item 72: “Os planos

de benefícios que utilizam o resultado dos investimentos como fonte de custeio administrativo

devem considerar tal situação no estabelecimento da hipótese da taxa de juros atuarial, uma vez que

a rentabilidade disponível para a remuneração dos recursos garantidores fica reduzida.”

Em relação ao exercício anterior, a inclusão dos resultados dos investimentos como fonte de custeio,

implica na redução da taxa de juros adotada na meta atuarial em 0,17 pontos percentuais, gerando

como impacto no plano, um aumento no passivo de R$16.708.623,83.

·8 - Premissas Atuariais

A escolha das premissas atuariais de forma inadequada representa um dos principais riscos na

mensuração dos resultados dos planos de benefícios, sendo assim é de suma importância que seja

realizado estudo de forma a mitigar tais riscos. Para tanto, o SERPROS realiza anualmente estudo

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visando identificar as premissas mais aderentes ao plano.

As premissas utilizadas na avaliação, para a vigência a partir de 1/1/2015, foram aprovadas pelo

Conselho Deliberativo da Entidade em conformidade ao disposto no §2o do art. 18 da LC No109/2001

e Resolução CGPC No18/2006.

Na tabela da página a seguir estão dispostas as premissas aprovadas comparativamente ao exercício

anterior:

Respaldado em estudo técnico de ALM, durante o exercício de 2014 adotou-se como taxa de juros

real do Plano PSII o limite legal vigente na época para planos com distribuição de superávit, de 4,75%

a.a., conforme estabelecido nas Resoluções CGPC nº18/2006 e nº 26/2008, alteradas pelas

Resoluções CNPC nº 9/2012 e 10/2012, respectivamente.

Em novembro de 2014 foram publicadas as Resoluções MPS/CNPC nº 15 e 16 que alteraram as

Resoluções CGPC Nº 18/2006 e 26/2008, respectivamente, estabelecendo novos critérios para o

cálculo da taxa de juros e a adoção de limites máximo e mínimo, calculados com base na taxa de juros

parâmetro específica para cada Plano de Benefícios, apurada de acordo com a Estrutura a Termo de

Taxa de Juros e com o resultado da duração do passivo do Plano.

Sendo assim, fundamentada no estudo técnico específico realizado, em conformidade com os

critérios introduzidos pelas Resoluções CNPC Nº 15 e 16 de 2014, foi aprovada a adoção da taxa de

juros real para o exercício de 2015 de 4,43% a.a. para o PSII, já considerando a inserção da nova fonte

de custeio administrativo. O impacto desta alteração foi o aumento do passivo do plano em R$

30.417.433,68.

A premissa de crescimento salarial está altamente correlacionada com a política de gestão de pessoas

praticada pelas Patrocinadoras, desta forma, é fundamental sua manifestação. Por meio do Relatório

Premissa

Taxa de Inflação

Taxa de Juros

Crescimento Salarial

Desligamento

Mortalidade Geral

Mortalidade de Inválidos

Entrada em Invalidez

Morbidez

Herdeiros

2013 / 2014

5%a.a.

4,75%a.a.

3,20%a.a.

1%até 47 anos e 0% após.

AT-2000Suavizada, segregada por sexo

AT-49segregada por sexo

ÁlvaroVindas

ExperiênciaSteaSuavizada

ExperiênciaSERPRO

2014/ 2015

5%a.a.

4,43%a.a.*

3,43%a.a.

1%até 47 anos e 0% após.

AT-2000Suavizada, segregada por sexo

AT-49segregada por sexo

ÁlvaroVindas

ExperiênciaSteaSuavizada

ExperiênciaSERPRO

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de Perspectiva de Crescimento Salarial da Patrocinadora foi indicada a alteração desta premissa para

3,43% ao ano para todas as idades. O impacto da alteração desta premissa foi o aumento do passivo

do plano em R$2.448.456,26.

As demais premissas que influenciam este plano não sofreram alteração.

9 - Custos do Plano

A metodologia adotada na avaliação atuarial não permite a segregação dos custos por benefício. Na

tabela a seguir apresentamos, comparativamente à última avaliação, o custo global dos benefícios, em

relação ao valor atual da folha de ativos, as contribuições relativas aos participantes ativos e

patrocinadores em relação ao valor atual da folha salarial e dos participantes assistidos em relação à

folha de benefícios:

O custo global dos benefícios de risco referente à parcela de Benefício Definido passou de 2,798% em

12/2013 para 2,857% em 12/2014, sendo a variação decorrente da movimentação de participantes

(novas adesões e entradas em benefício).

Contribuições

Normais Patrocinadores

Benefícios Programados (1)

Benefícios de Risco (2)

Extraordinários Patrocinadores

Normais Participantes Ativos

Benefícios Programados (1)

Benefícios de Risco (2)

Extraordinários Patrocinadores

Normais Assistidos

Normal

Extraordinária

Dez 2013 Dez 2014

7,014%

1,399%

-

7,014%

1,399%

0,380%

0,380%

-

7,014%

1,428%

-

7,052%

1,428%

0,380%

0,380%

-

Dez 2013 Dez 2014

2,798% 2,857%

Custo Global dos Benefícios

(1) Em relação à folha salarial(2) Em relação ao valor presente da folha

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Os benefícios programados são calculados em função dos saldos de conta dos participantes. As

contribuições referentes a esses benefícios são calculadas com base na média das contribuições

realizadas no exercício, destinadas à formação dos saldos de conta, que são as contribuições normais

dos participantes (parcela básica de 1% sobre o salário de participação mais um percentual variável,

limitado a 15%, sobre o excesso do salário de contribuição em relação a 8 vezes o Valor de Referência

SERPRO- II).

As contribuições relativas aos benefícios de risco são determinadas a partir da aplicação do plano de

custeio vigente (percentuais variáveis de acordo com a idade de adesão ao plano) sobre os salários de

contribuição.

As contribuições dos assistidos equivalem a 0,38% dos benefícios e não há paridade patronal.

A variação dos percentuais de contribuição verificada no quadro anterior deve-se à movimentação na

massa de participantes e variações salariais.

10 - Proposta de Alteração Regulamentar

Será tramitada entre os órgãos competentes, proposta de alterações regulamentares do Plano

SERPRO II, que objetivam aumentar a flexibilidade do plano de benefícios, atrair mais participantes e

aumentar a retenção, reduzindo o nível de resgate e portabilidade dos recursos para outras

Entidades, além de compatibilizar com nova regra da Previdência Oficial.

Dentre as alterações propostas, destacam-se:

Inclusão de Renda Educacional.

Inclusão de novas formas de recebimento de renda pelo plano: Renda Mensal Financeira por

prazo certo e Renda Mensal Vitalícia com Prazo Mínimo Garantido.

Inclusão da opção de percentual entre 60% e 100% para reversão de pensão por morte do

assistido em gozo de renda vitalícia.

Inclusão de previsão de Aposentadoria por Tempo de Contribuição e Idade de Pessoa com

Deficiência.

Inclusão da opção de contratação junto à sociedade seguradora de seguro específico para

cobertura de riscos atuariais decorrentes de concessão de benefícios de aposentadoria por

invalidez, pensão e pecúlio por morte.

Tais propostas não impactam o plano de custeio vigente do PSII.

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O novo Regulamento do Plano deverá conter ainda as regras para distribuição do superávit, conforme

previsão legal.

Após as manifestações do SERPRO e seus órgãos de supervisão e controle, STN (Secretaria do Tesouro

Nacional) e DEST (Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais), o processo

deverá ser encaminhado para aprovação da Superintendência Nacional de Previdência Complementar

- PREVIC.

11 - Conclusão

O custo do plano de benefícios no que se refere à contribuição definida, não deverá variar por causas

exógenas, mas tão somente em função da contribuição variável escolhida pelo participante,

observados os limites estabelecidos no regulamento do plano.

Com a nova legislação que trata sobre a definição da taxa de juros, devem-se observar os limites

mínimos e máximos para a meta atuarial, sendo que pelo novo critério esses limites poderão variar

anualmente em função da Estrutura a Termo de Taxa de Juros Média.

Foi aprovada pelo Conselho Deliberativo da Entidade, a constituição de Fundo Previdencial para

Revisão de Plano em 31/12/2013, equivalente à reserva especial de 2010, sendo revertido novo

montante para esse fundo em 31/12/2014, equivalente à totalidade da reserva especial do exercício

de 2011, limitada ao valor de 31/12/2014.

O plano de custeio referente à parcela de benefício definido do PSII, será redimensionado em função

da distribuição do superávit, que deverá ser submetida à prévia manifestação do patrocinador e dos

órgãos responsáveis pela sua supervisão, coordenação e controle, além da aprovação da

Superintendência de Previdência Complementar – PREVIC.

Juntamente aos critérios para destinação do Fundo Previdencial de Revisão de Plano, serão

submetidas à análise dos órgãos competentes, alterações regulamentares que objetivam aumentar a

flexibilidade do plano de benefícios, atrair mais participantes e aumentar a retenção dos atuais.

Rio de Janeiro, 5 de março de 2014.

Tatiana Cardoso Guimarães da Silva

ATUÁRIA – MIBA No1042

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Programa de Educação Financeira e Previdenciária do SERPROS

novos desafios para a manutenção da segurança econômica dos indivíduos e famílias. No sistema de

previdência complementar as preocupações recaem sobre a segurança para a inatividade laboral,

exigindo que ações educativas sejam conduzidas para fomentar a adesão, o aumento do nível de

contribuição nos planos de benefícios disponíveis e para qualificar as suas escolhas previdenciárias.”

Fonte: Guia para modelagem de programas de educação financeira e previdenciária - Abrapp - nov/2014

Atento às mudanças do mercado, às boas práticas de gestão das Entidades Fechadas de Previdência

Complementar - EFPC e as legislações, o SERPROS participa do Programa de Educação Financeira e

Previdenciária desde 2009. Desde lá, foram realizadas diversas ações para disseminar o conhecimento

referente aos assuntos inerentes à Previdência Complementar para os empregados da Entidade, do

Patrocinador, sendo eles participantes ou potenciais participantes, obedecendo os critérios

estabelecidos pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc).

A Previc é incentivadora e parceira das iniciativas de educação das EFPCs. Através da Instrução Previc

nº 11/2014, estabeleceu no Art. 3º que “os programas e as ações de educação financeira e

previdenciária executados pelas EFPC serão objeto de acompanhamento pela fiscalização e incluídos

como critérios afirmativos no Programa Anual de Fiscalização – PAF”.

Em 2014, o SERPROS, alinhando os objetivos estratégicos da Entidade, as expectativas da Previc com

relação aos programas de educação previdenciária e financeira dos Fundos de Pensão e a

oportunidade de parceria com o Patrocinador, desenvolveu um curso na modalidade EaD.

As alterações econômicas e sociais ocorridas no Brasil e no mundo nas duas últimas décadas trouxeram

EDUCAÇÃO FINANCEIRA EPREVIDENCIÁRIA

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Curso EaD

Primeiro curso na modalidade EaD, desenvolvido em parceria com o Patrocinador, denominado

SERPROS - Plano Serpro II - PS-II: Previdência Complementar do Serpro. O lançamento foi em

novembro de 2014, para uma turma inicial (SERPROS: GECOM, GEREL, GEPES – Serpro: Gestão de

Pessoas das principais regionais), indicada com o objetivo de capacitar as áreas estratégicas no

atendimento aos participantes e assistidos.

Conforme estabelecido no Planejamento Educacional, o curso tem como objetivos educacionais

capacitar os alunos para melhor aproveitamento da Previdência Complementar; diferenciar

previdência fechada e aberta; saber o que é contribuição paritária; entender a diferença entre

contribuição para saldo da conta de participantes e contribuição de risco; entender o que é a

contribuição variável e como funcionam a portabilidade e as questões tributárias. Os participantes da

ação educacional são os empregados do Serpro, empregados do SERPROS e empregados de Gestão

de Pessoas dos Patrocinadores.

O curso foi avaliado pela turma inicial como “Muito Satisfatório” e a oferta de novas turmas ocorrerão

no primeiro semestre de 2015.

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Atento à visão de longo prazo que norteia uma entidade fechada de previdência complementar, o

Comitê de Sustentabilidade tem criado ações com o intuito não só de contribuir para o

desenvolvimento mais equânime das relações de trabalho do SERPROS, mas também com melhores

práticas de governança que garantam a perenidade da instituição.

Para atingir tais objetivos, o Comitê de Sustentabilidade integra a Comissão Técnica Nacional de

Sustentabilidade, da Abrapp, além de participar de eventos externos sobre o tema. O

compartilhamento das informações cria uma rede positiva de discussão entre os envolvidos,

fomentando a implantação de melhores práticas. Entre as ações mais relevantes do Comitê nos

últimos dois anos, destacam-se:

em sintonia com as práticas adotadas por Entidades Fechadas de

Previdência Complementar, o SERPROS estuda a viabilidade de elaboração do relatório SERPROS

utilizando a metodologia GRI.

ao realizar ações que contribuem para promover a

igualdade de oportunidades dentro da empresa, o SERPROS conquistou o 4º Selo de Pró-Equidade de

Gênero e Raça. Em 2014, a entidade avançou no programa e decidiu concorrer ao Selo da 5ª edição,

que será entregue às instituições que implementarem as ações a que se comprometeram junto à

Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República.

Relatório de Sustentabilidade:

Programa de Pro-Equidade de Gênero e Raça:

SUSTENTABILIDADE

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Abono Anual - 13ª (décima terceira) parcela anual do benefício pago em forma de renda mensal a assistido do Plano de Benefícios.ABRAPP - Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar.Adesão de Instituidor - ver “Convênio de Adesão”.

Adesão de Participante - ato pelo qual o empregado de um patrocinador ou o associado de um instituidor inscreve-se no Plano de Benefícios administrado por uma EFPC.

Adesão de Patrocinador - ver “Convênio de Adesão”.

Administrador Especial - pessoa nomeada pelo órgão regulador e fiscalizador das EFPCs, nos termos da lei, com poderes próprios de intervenção e de liquidação extrajudicial, objetivando o saneamentode Plano de Benefícios administrado pela Entidade.

ANAPAR - Associação Nacional dos Participantes de Fundos de Pensão.

ANCEP - Associação Nacional dos Contabilistas das Entidades de Previdência.

Anti-Seleção de Riscos - ver “Fundo de Cobertura da

Aporte Inicial - ver “Jóia”.

Aposentadoria - benefício concedido ao segurado por regime de previdência social e/ou pela previdência complementar, decorrente do cumprimento de exigências regulamentares.

Assistido - participante de Plano de Benefícios, ou seu beneficiário, em gozo de benefício de prestação continuada.

Ativo da Entidade - somatório de todos os bens e direitos acumulados pela EFPC, considerando todos os Planos de Benefícios que ela administra.Ativo do Plano - somatório de todos os bens e direitos do Plano de Benefícios.

Ativo Justo (definição aplicável apenas na Deliberação CVM 371) - valor pelo qual um ativo pode ser negociado ou um passivo liquidado entre as partes interessadas, em condições ideais e com a ausência de fatores que pressionem para a liquidação da transação ou que caracterizem uma transação.

Ativo Líquido a Integralizar - ver “Reserva a Amortizar”.

Ativo Líquido do Plano - ver “Recursos Garantidores”.

GLOSSÁRIO

A

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Ativo Permanente - parcela do Ativo da Entidade que representa os bens e direitos destinados à manutenção da EFPC, bem como as aplicações de recursos em despesas administrativas que contribuirão para a formação de resultado de mais de um exercício social.

Ativo Total - ver “Ativo da Entidade”.

Atuária - ver “Ciências Atuariais”.

Atuário - pessoa graduada em Ciências Atuariais, registrada no IBA, responsável por lei, a quem compete privativamente a elaboração dos planos técnicos, avaliando riscos, fixando prêmios, contribuições e indenizações, e a avaliação das reservas matemáticas das empresas privadas de seguros, capitalização, entidades de previdência social ou complementar. No mercado econômico financeiro, promove pesquisas e estabelece planos e políticas de investimentos e amortizações.

Auditores Independentes - ver “Auditoria Independente”.

Auditoria Atuarial - exame nos aspectos atuariais dos Planos de Benefícios das EFPCs, realizado em caráter obrigatório a cada 5 (cinco) anos por atuário ou empresa de consultoria atuarial registrados no IBA, com o objetivo de verificar e avaliar a coerência e a consistência do cadastro de participantes, das hipóteses biométricas, demográficas e financeiras, do regime de financiamento das reservas necessárias à cobertura dos benefícios e do perfil do financiamento do plano, com vistas à capitalização deste através de contribuições normais e extraordinárias, visando à preservação do nível de solvência do Plano de Benefícios.

Auditoria de Benefícios - auditoria externa do Plano de Benefícios, realizada em caráter obrigatório a cada 5 (cinco) anos por profissional ou por empresa qualificados, compreendendo a análise do cadastro dos participantes, o aporte de contribuições, a concessão e a manutenção de benefícios, em face do disposto na legislação aplicável, assim como nos respectivos Regulamento e Plano de Custeio.

Auditoria Independente - exame analítico da escrituração contábil do Plano de Benefícios, realizado de forma independente por profissional ou empresa qualificados, sem qualquer vínculo permanente com a EFPC.

Autofinanciado - ver “Autopatrocinado”.

Automantenedor - ver “Autopatrocinado”.

Autopatrocinado - participante que, após sofrer perda parcial ou total de remuneração no patrocinador, opte por manter sua contribuição anterior, assumindo adicionalmente a contribuição do patrocinador relativa à parcela reduzida, de modo a permitir a percepção futura de benefício nos níveis anteriormente praticados, observado o Regulamento do Plano de Benefícios.

Autopatrocínio - instituto que faculta, ao participante que sofrer perda parcial ou total de remuneração, a manutenção da sua contribuição anterior e a assunção da contribuição do patrocinador em relação à parcela reduzida, de modo a permitir a percepção futura de benefício nos níveis anteriormente praticados, observado o Regulamento do Plano de Benefícios.

Avaliação Atuarial - estudo realizado periodicamente, apoiado em levantamento de dados estatísticos da população estudada e em bases técnicas atuariais, por meio do qual o atuário avalia o valor dos compromissos e o valor dos recursos necessários à garantia da solvência e equilíbrio do Plano de Benefícios.

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Balancete Contábil - demonstrativo mensal que tem por finalidade apresentar a posição financeira, patrimonial e de resultados dos Planos de Benefícios e da EFPC.

Balanço Patrimonial - demonstrativo que tem por finalidade apresentar a posição financeira e patrimonial da EFPC em determinada data.

Bases Técnicas - ver “Hipóteses Atuariais”.

Beneficiário - dependente do participante, ou pessoa por ele designada, inscrito no Plano de Benefícios nos termos do respectivo Regulamento, para fins de recebimento de benefícios por ele oferecidos.

Beneficiário Assistido - ver “Assistido”.

Beneficiário Indicado - ver “Beneficiário”.

Beneficiário Designado - ver “Beneficiário”.

Benefício 1) prestação previdenciária assegurada por Plano de Benefícios administrado por EFPC, correspondente a pagamento em espécie, desde que cumpridos os requisitos previstos no respectivo Regulamento;2) prestação previdenciária básica assegurada pelo regime geral de previdência social, correspondente a pagamento em espécie.

Benefício de Caráter Assistencial - benefício de assistênciaà saúde oferecido por EFPC.

Benefício de Caráter Previdenciário - ver “Benefício”.

Benefício de Pagamento Único - benefício de caráter previdenciário cujo pagamento é efetuado em uma só prestação.

Benefício de Prestação Continuada - benefício de caráter previdenciário pago periodicamente, sob a forma de renda ou de anuidades.

Benefício de Risco - benefício de caráter previdenciário cuja concessão depende da ocorrência de eventos não previsíveis, como a morte, a invalidez, a doença ou a reclusão.

Benefício Definido (BD) - modalidade de benefício cuja metodologia de cálculo é definida nos termos do Regulamento, sendo as contribuições determinadas atuarialmente de forma a garantir a sua concessão e manutenção nos níveis inicialmente contratados.

Benefício Diferido por Desligamento - ver “Benefício Proporcional Diferido”.

Benefício Mínimo - valor mínimo de benefício a ser concedido de acordo com as condições estabelecidas no respectivo Regulamento do Plano de Benefícios.

Benefício Pleno - benefício de caráter previdenciário previsto no Regulamento do Plano de Benefícios, cujo cumprimento dos requisitos regulamentares para a sua percepção impede a opção

B

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do participante pelos institutos do Benefício Proporcional Diferido ou da Portabilidade.

Benefício Programado e Continuado - benefício de caráter previdenciário cuja concessão decorre de eventos previsíveis, previamente planejados pelo participante, desde que estejam atendidos os requisitos previstos no Regulamento do Plano de Benefícios condições de elegibilidade), e cujo pagamento é realizado de forma periódica.

Benefício Proporcional Diferido (BPD) - instituto que faculta ao participante, em razão da cessação do seu vínculo empregatício com o patrocinador, ou associativo com o instituidor, antes da aquisiçãodo direito a benefício pleno programado, a interrupção de suas contribuições para o custeio de benefícios previdenciários, optar por receber, em tempo futuro, um benefício programado, quando do preenchimento dos requisitos regulamentares.

Benefício Saldado - benefício decorrente da descontinuidade do Plano de Benefícios, observadas as condições estabelecidas no Regulamento do Plano.

Benefícios do Plano com a Geração Atual - conta contábil que registra, em uma determinada data, para os planos de contribuição definida, a totalidade dos saldos efetivamente acumulados nas contas previdenciárias de participantes que ainda não estejam em gozo de benefício. Para os planos de benefício definido, registra o valor atual dos benefícios a serem concedidos aos integrantes da geração atual que ainda não estejam em gozo de benefício, líquido do valor atual das contribuições futuras por eles devidas quando do recebimento do benefício, se houver previsão regulamentar para esta contribuição.

Benefícios do Plano com a Geração Futura - conta contábil que registra, em uma determinada data, o valor atual dos benefícios a serem concedidos aos integrantes das gerações futuras, líquido do valor atual das contribuições futuras por eles devidas quando do recebimento do benefício, se houver previsão regulamentar para esta contribuição.

Cadastro Nacional de Plano de Benefícios (CNPB) - registro mantido pelo órgão fiscalizador das EFPCs de todos os Planos de Benefícios por elas administrados.

Cálculo Atuarial - metodologia de cálculo que adota os conceitos de risco inerentes às Ciências Atuariais.

Carência - prazo mínimo estabelecido no Regulamento do Plano de Benefícios para que o participante ou beneficiário adquira direito a um ou mais benefícios ou possa optar por institutos previstos no plano.

CGPC - ver “Conselho de Gestão da Previdência Complementar”.

Ciências Atuariais - ramo da Matemática com atuação nas áreas de avaliação de riscos, cálculos no setor de seguros, pecúlios, planos de aposentadoria, pensões, financiamento e capitalização.

CNPB - ver “Cadastro Nacional de Plano de Benefícios”.

C

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Coligado - ver “Autopatrocinado”.

Complementação - ver “Suplementação”.

Compliance (do inglês to comply) - cumprir, executar, satisfazer, dever de cumprir, de estar em conformidade e fazer cumprir regulamentos internos e externos impostos à EFPC.

Conselho de Curadores - ver “Conselho Deliberativo”.

Conselho de Gestão da Previdência Complementar (CGPC) - órgão colegiado integrante da estrutura básica do Ministério da Previdência Social, responsável pela regulação, normatização e coordenação das atividades das EFPCs.

Conselho Deliberativo - órgão máximo da estrutura organizacional da EFPC, responsável pela definição da política geral de administração da EFPC e de seus Planos de Benefícios.

Conselho Fiscal - órgão de controle interno da EFPC que tem papel controlador, fiscalizador e relator, opinando sobre a administração da entidade e seus aspectos organizacionais, contábeis, econômico- financeiros e atuariais.

Contribuição - valor vertido ao Plano de Benefícios pelo participante, assistido ou patrocinador, para o custeio dos benefícios e das despesas administrativas, conforme definido no plano de custeio referente ao Plano de Benefícios.

Contribuição Adicional - ver “Contribuição Extraordinária”.

Contribuição Complementar - ver “Jóia”.

Contribuição da Patrocinadora - ver “Contribuição do Patrocinador”.

Contribuição Definida (CD) - modalidade de benefício que tem como base de cálculo o montante constituído pelas contribuições vertidas para o seu custeio e o correspondente retorno líquido dos investimentos, apurado nos termos do Regulamento do Plano de Benefícios.

Contribuição do Assistido - ver “Contribuição”.

Contribuição do Participante - ver “Contribuição”.

Contribuição do Patrocinador - ver “Contribuição”.

Contribuição Espontânea - contribuição vertida opcionalmente ao plano pelo participante ou patrocinador cujo valor e periodicidade não são fixos ao longo do tempo, visando à melhoria de benefício, conforme previsão regulamentar.

Contribuição Extraordinária - aquela destinada ao custeio de déficits, serviço passado e outras finalidades não incluídas na contribuição normal destinada ao custeio do Plano de Benefícios.

Contribuição Normal - aquela destinada ao custeio dos benefícios previstos no respectivo plano.

Contribuição Patronal - ver “Contribuição do Patrocinador”.

Contribuição Pessoal - ver “Contribuição do Participante”.

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Contribuição Suplementar - ver “Jóia”.

Contribuições do Patrocinador sobre os Benefícios - conta contábil que registra o valor atual das contribuições futuras de patrocinador, incidentes sobre os benefícios dos assistidos, destinadas à cobertura desses benefícios.

Contribuições do Patrocinador sobre os Benefícios da Geração Atual - conta contábil que registra o valor atual das contribuições futuras de patrocinador, incidentes sobre os benefícios a serem concedidos à geração atual quando estes estiverem na qualidade de assistidos, destinadas à cobertura desses benefícios.

Contribuições do Patrocinador sobre os Benefícios da Geração Futura - conta contábil que registra o valor atual das contribuições futuras de patrocinador, incidentes sobre os benefícios a serem concedidos à geração futura quando estes estiverem na qualidade de assistidos, destinadas à cobertura desses benefícios.

Contribuinte Autopatrocinado - ver “Autopatrocinado”.

Controles Internos - processos internos executados com o objetivo de alcançar eficiência e eficácia, exatidão e integridade, confiabilidade, efetivo controle dos riscos, conformidade com leis e regulamentos, na condução das atividades da EFPC.

Convênio de Adesão - instrumento jurídico pelo qual se formaliza a condição de patrocinador ou instituidor do Plano de Benefícios perante a EFPC e no qual são pactuados os direitos e obrigações do aderente em relação ao plano, sendo específico para cada Plano de Benefícios e dependente de prévia e expressa autorização do órgão fiscalizador.

COSO (The Comitee of Sponsoring Organizations, Comitê das Organizações Patrocinadoras) - entidade sem fins lucrativos dedicada à melhoria dos relatórios financeiros por meio da ética, efetividade dos controles internos e governança corporativa.

Cota de Benefício - ver “Cota Previdencial”.

Cota de Investimento - definida pela Secretaria de Previdência Complementar para padronizar a mensuração da rentabilidade das EFPCs, calculada pela variação da rentabilidade da carteira deinvestimentos dos segmentos de renda fixa, renda variável, investimentos imobiliários e operações com participantes.

Cota do Plano - ver “Cota Previdencial”.

Cota Previdencial - fração do patrimônio, atualizada pela rentabilidade dos investimentos ou pelo índice do plano, que permite apurar a participação individual de cada um no patrimônio total do Plano de Benefícios.

CSA (Control Self-Assessment) - processo de auto-avaliação de controles e riscos e de implementação de plano de ação para solução de problemas e melhoria dos processos internos.Custeio Administrativo - valor destinado à cobertura das despesas decorrentes da administração dos Planos de Benefícios de uma EFPC, conforme definido nos Regulamentos e respectivos planos decusteio.

Custo do Plano - (definição aplicável apenas na Deliberação CVM 371) valor reconhecido nas

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demonstrações financeiras do empregador como o custo de um plano em certo período. Os componentes do custo do plano são o Custo Normal, Juros sobre o Passivo, Retorno Real dos Investimentos, Ganhos ou Perdas Patrimoniais do Exercício, Amortização de Ganhos ou Perdas de Exercícios Anteriores, Amortização do Passivo Atuarial e Inicial, Amortização de Acréscimos do Passivo.

Custo Normal - terminologia utilizada em algumas formas de financiamento do plano estruturado em regime de capitalização. É o valor atual, calculado atuarialmente, da parcela do benefício projetadoa ser acumulado no ano seguinte.

CVM (Comissão de Valores Mobiliários) - autarquia federal que disciplina e fiscaliza o mercado de valores mobiliários.

Déficit Técnico - insuficiência patrimonial para cobertura dos compromissos do Plano de Benefícios.

Demonstração de Fluxos Financeiros - demonstrativo que informa as movimentações de entrada e saída de recursos financeiros por programa (previdencial, assistencial, administrativo e de investimentos), evidenciando a variação das disponibilidades ocorridas no período.

Demonstração de Resultados de Exercício - demonstrativo que informa receitas e despesas reconhecidas durante o exercício, de forma a evidenciar o resultado líquido dos Planos de Benefícios da EFPC.

Demonstração Patrimonial e de Resultados de Planos de Benefícios de Natureza Previdencial e Assistencial - demonstrativo que tem por finalidade apresentar a posição patrimonial e de resultado de cada Plano de Benefícios administrado pela EFPC.

Demonstrações Contábeis - conjunto de relatórios emitidos anualmente pelas EFPCs, compondo-se do Balanço Patrimonial, Demonstração de Resultados, Demonstração dos Fluxos Financeiros e respectivas notas explicativas às demonstrações contábeis.

Demonstrativo dos Resultados da Avaliação Atuarial (DRAA) - documento elaborado pelo atuário responsável pelo acompanhamento do plano, assinado por ele e por representantes da EFPC e dos patrocinadores/instituidores, que deve ser enviado anualmente pela EFPC à SPC, ou sempre que houver alteração que justifique nova avaliação atuarial, contendo informações relativas à avaliação atuarial do Plano de Benefícios, possibilitando análise e acompanhamento da situação do plano pelo órgão fiscalizador.

Dependente - ver “Beneficiário”.

Designado - ver “Beneficiário”.

Despesa Administrativa - valor gasto com a administração do Plano de Benefícios.Despesa Contingencial - valor pertinente à ocorrência de fatos nas áreas previdenciais, assistenciais, administrativas, trabalhistas e fiscais, oriundos de interpretações divergentes, que merecerão decisões futuras, podendo ou não gerar desembolso pela EFPC.

D

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Despesa Previdencial - ver “Recursos Utilizados”.

Diferimento - tempo de espera até a implementação de condição para fins de obtenção de benefício, sem que haja pagamento ou recebimento na forma prevista no Regulamento do Plano de Benefícios.

Direito Acumulado - valor a ser portado para outro Plano de Benefícios pelo participante que optar pela Portabilidade, apurado nos termos do Regulamento do Plano de Benefícios originário.

Direto - ver “Autopatrocinado”.

Diretoria Executiva - órgão que compõe a estrutura mínima obrigatória de uma EFPC e é responsável pela sua administração.

Dobrista - ver “Autopatrocinado”.

Dotação Inicial - valor de aporte que pode ser exigido do patrocinador, no momento de sua adesão ao Plano de Benefícios, para cobertura dos encargos acumulados dos benefícios, nos termos da nota técnica atuarial e do Regulamento do Plano de Benefícios.

DRAA - ver “Demonstrativo dos Resultados da Avaliação Atuarial”.

EAPC - ver “Entidade Aberta de Previdência Complementar”.

EFPC - ver “Entidade Fechada de Previdência Complementar”.

Elegibilidade - qualidade do que é elegível.

Elegível - condição do participante ou beneficiário de Plano de Benefícios que cumpriu os requisitos necessários à obtenção de benefício oferecido pelo plano nos termos do respectivo Regulamento.

Empresa Patrocinadora - ver “Patrocinador”.

Entidade Aberta de Previdência Complementar (EAPC) - entidade de previdência complementar com fins lucrativos, de natureza privada, constituída sob a forma de sociedade anônima, que tem por objetivo instituir e operar Planos de Benefícios de caráter previdenciário concedidos em forma de renda continuada ou pagamento único, acessíveis a quaisquer pessoas físicas.

Entidade com Multiplano - entidade que administra plano ou o conjunto de Planos de Benefícios para grupos diversos de participantes, com independência patrimonial.

Entidade de Previdência Complementar (EPC) - entidade de natureza privada que tem por objetivo principal instituir e executar Planos de Benefícios de caráter previdenciário.

Entidade Fechada de Previdência Complementar (EFPC) - entidade de previdência complementar sem fins lucrativos, de natureza privada, constituída por patrocinador ou instituidor, sob a forma de sociedade civil ou fundação, que tem por objetivos a instituição e a execução de Planos de Benefícios

E

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de caráter previdenciário voltados aos seus empregados ou associados, também denominada Fundo de Pensão.

Entidade Multipatrocinada - EFPC que congrega mais de um patrocinador ou instituidor.

Entidade Singular - EFPC que possui apenas um patrocinador ou instituidor.

Equilíbrio Técnico - ver “Equilíbrio Técnico Atuarial”.

Equilíbrio Técnico Atuarial - expressão utilizada para denotar a igualdade entre o total dos recursos garantidores de um Plano de Benefícios, acrescido das contribuições futuras, e o total dos compromissos atuais e futuros desse plano.

Equivalência Atuarial - expressão utilizada para denotar a igualdade entre o total dos recursos garantidores de um Plano de Benefícios, acrescido das contribuições futuras, e o total dos compromissos atuais e futuros desse plano.

Estatuto - conjunto de princípios e normas que norteiam a EFPC e definem as diretrizes para os atos de seus órgãos de administração, deliberação e fiscalização.

Estatuto Social - ver “Estatuto”.

Exigível Atuarial - conta contábil que registra o total das Reservas Matemáticas do Plano de Benefícios.

Exigível Contingencial - somatório dos valores relativos a questões de origem previdencial, assistencial, administrativa e de investimentos, oriundos de interpretações divergentes que merecerão decisões futuras, podendo vir a gerar ou não desembolso pela EFPC.

Expectativa de Vida - tempo estimado de vida para uma pessoa, a partir da sua idade atual, extraído de uma tábua de sobrevivência.

Extrato 1) documento enviado periodicamente a cada participante de Plano de Benefícios, contendo informações individualizadas sobre a sua participação; 2) documento disponibilizado ao participante contendo informações individualizadas sobre as condições para opção pelos institutos do Autopatrocínio, Benefício Proporcional Diferido, Portabilidade ou Resgate.

Fator Atuarial - fator calculado com base em premissas que poderão ser de natureza financeira, biométrica e demográfica, dentre outras, com o objetivo de preservar o equilíbrio entre compromissos e obrigações recíprocas, a exemplo do cálculo de contribuições, prêmios de seguro etc.

Fator de Capacidade - fator que reflete a perda do poder aquisitivo em termos reais ocorrida nos salários ou benefícios, obtido em função do nível de inflação estimada no longo prazo e da freqüência de reajustes.

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F

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Fluxo Primário - movimentações financeiras ocorridas nos programas-fim da EFPC (previdencial e assistencial) decorrentes de recebimento de contribuições e pagamento de benefícios.

Fluxo Secundário - movimentações financeiras ocorridas nos programas-meio da EFPC (administrativo e de investimentos) decorrentes de aplicações dos ativos garantidores.

Fundo Administrativo - aquele destinado à cobertura de despesas administrativas futuras do Plano de Benefícios.

Fundo Assistencial - aquele destinado à cobertura de despesas do plano assistencial.

Fundo de Cobertura da Anti-Seleção de Riscos - valor destinado à cobertura de riscos com probabilidade de ocorrência acima do esperado, cuja finalidade é anular ou reduzir o aumento de contribuições.

Fundo de Cobertura da Oscilação de Riscos - valor destinado à cobertura de riscos decorrentes de desvios das hipóteses adotadas na avaliação atuarial, cuja finalidade é anular ou reduzir o aumento de contribuições.

Fundo de Investimentos 1) registro contábil dos valores destinados à cobertura de riscos com os investimentos das EFPCs;2) comunhão de recursos, constituída sob a forma de condomínio, destinada à aplicação em títulos e valores mobiliários, em quaisquer outros ativos disponíveis no mercado financeiro e de capitais, ou mesmo em imóveis, direitos creditórios etc.

Fundo de Pensão - ver “Entidade Fechada de Previdência Complementar (EFPC)”.

Fundo de Solvência - fundo de instituição facultativa, previsto em lei e sujeito a regulamentação, com o intuito de assegurar compromissos assumidos perante os participantes e assistidos de um Plano deBenefícios.

Fundo Instituído - entidade fechada de previdência complementar criada por pessoa jurídica de caráter profissional, classista ou setorial, visando ao oferecimento de Plano de Benefícios aos seus associados.

Fundo Multipatrocinado - ver “Entidade Multipatrocinada”.

Fundo Previdencial - valor definido pelo atuário com o objetivo de cobertura da anti-seleção de riscos, oscilações de riscos ou mesmo para alocar recursos destinados a futuras alterações do Plano de Benefícios.

Ganhos ou Perdas Atuariais - (definição aplicável apenas na Deliberação CVM 371) são alterações nos montantes do Passivo Atuarial ou do patrimônio do plano resultantes de modificações nas hipóteses utilizadas ou da ocorrência de eventos diferentes daqueles inicialmente previstos. Geração Atual conjunto dos participantes e assistidos do Plano de Benefícios considerados na avaliação atuarial.

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Geração Futura - conjunto projetado de participantes que deverão aderir ao Plano de Benefícios nos exercícios seguintes aos da avaliação atuarial.

Governança Corporativa - sistema implantado no âmbito da EFPC, consistente na adoção de princípios, regras e práticas de governança, gestão e controles internos capazes de possibilitar o pleno cumprimento de seus objetivos.

Hipóteses Atuariais - premissas ou hipóteses biométricas, demográficas, econômicas e financeiras utilizadas pelo atuário na elaboração da avaliação atuarial do Plano de Benefícios, adequadas às características do conjunto de participantes e ao respectivo Regulamento.

Hipóteses Econômico-Atuariais - ver “Hipóteses Atuariais”.

IBA - Instituto Brasileiro de Atuária.

ICSS - Instituto Cultural de Seguridade Social.

Indexador do Plano - ver “Índice do Plano”.

Índice do Plano - índice econômico ou financeiro utilizado para corrigir monetariamente benefícios e outros valores do Plano de Benefícios, conforme definido no respectivo Regulamento.

Instituidor - pessoa jurídica de caráter profissional, classista ou setorial que oferece aos seus associados Plano de Benefícios de caráter previdenciário administrado por uma EFPC.

Intervenção - regime que pode ser decretado pelo órgão fiscalizador da EFPC, quando constatada a prática de irregularidades previstas em lei que comprometam a sua solvência ou de Plano de Benefícios por ela administrado, mediante a nomeação de um interventor com plenos poderes de administração, representação e liquidação.

Interventor - autoridade máxima na EFPC sob intervenção, empossada pelo órgão fiscalizador competente, com amplos poderes de administração e representação durante o regime de administração especial da entidade.

Jóia - contribuição complementar prevista no Regulamento do Plano de Benefícios, fundamentada no princípio de solidariedade contributiva e estabelecida com o objetivo de minimizar o impacto da adesão ou da alteração de dados cadastrais do participante.

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I

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Juros Atuariais - ver “Taxa de Juros Atuariais”.

Liquidação Extrajudicial - regime que pode ser decretado pelo órgão fiscalizador da EFPC, quando constatada a inexistência de condições para o funcionamento da entidade ou a inviabilidade de sua recuperação, mediante a nomeação de liquidante com amplos poderes de administração e liquidação, com a finalidade básica de organizar o quadro geral de credores, realizar o ativo e liquidar o passivo da entidade.

Liquidante - autoridade máxima na EFPC em liquidação extrajudicial, empossada pelo órgão fiscalizador competente, com amplos poderes de administração, representação e liquidação.

Liquidez do Plano - existência, em dado momento, de ativos realizáveis capazes de cobrir os compromissos financeiros do Plano de Benefícios em curto prazo.

Mantido - ver “Autopatrocinado”.

Manutenção Salarial - ver “Autopatrocínio”.

Matriz de Controles - documento onde são registrados os processos, etapas e atividades das unidades de negócio, assim como os controles existentes e sua eficiência e eficácia, para minimizar os riscos identificados nas respectivas matrizes de riscos. É elaborada pelos gestores das áreas.

Matriz de Riscos - documento onde são registrados os riscos identificados e a avaliação de seus impactos e probabilidade de ocorrência, para os processos, etapas e atividades das unidades de negócio. É elaborada pelos gestores das áreas.

Meta Atuarial - ver “Meta Mínima Atuarial”.

Meta Mínima Atuarial - valor mínimo esperado para o retorno de investimentos dos recursos garantidores do Plano de Benefícios, geralmente fixado como sendo a taxa de juros adotada na avaliação atuarial conjugada com o Índice do Plano.

Método de Financiamento Atuarial - metodologia adotada pelo atuário para estabelecer o nível de constituição das reservas necessárias à cobertura dos benefícios estruturados no regime financeiro decapitalização, em face das características biométricas, demográficas, econômicas e financeiras dos participantes.

Modalidade de Benefício Definido - ver “Benefício Definido (BD)”.

Modalidade de Contribuição Definida - ver “Contribuição Definida (CD)”.

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Modalidade de Contribuição Variável - ver “Plano de Contribuição Variável”.

Multifundo - situação que caracteriza a gestão individualizada dos investimentos de mais de um Plano de Benefícios.

Multipatrocínio - ver “Entidade Multipatrocinada”.

Multiplano - ver “Entidade com Multiplano”.

Mutualismo - princípio pelo qual os riscos inerentes ao Plano de Benefícios são avaliados em função da coletividade e não individualmente, gerando solidariedade entre os participantes.

Nota Técnica Atuarial (NTA) - documento técnico elaborado por atuário contendo as expressões de cálculo das provisões, reservas e fundos de natureza atuarial, contribuições e metodologia de cálculo para apuração de perdas e ganhos atuariais, de acordo com as hipóteses biométricas, demográficas, financeiras e econômicas, modalidade dos benefícios constantes do Regulamento, métodos atuariais e metodologia de cálculo.

Operação com Participantes/Assistidos - conta contábil que registra operação de mútuo (empréstimos e financiamentos) entre o Plano de Benefícios administrado pela EFPC e os participantes e assistidos dos Planos de Benefícios por ela administrados.

Órgão Fiscalizador - órgão definido por lei para supervisionar, fiscalizar, coordenar, orientar e controlar as atividades das EFPCs.

Órgão Regulador - órgão definido por lei para regular, normatizar e coordenar as atividades das EFPCs.

Oscilação de Riscos - ver “Fundo de Cobertura da Oscilação de Riscos”.

Outras Contribuições da Geração Atual (relativas à Reserva Matemática de Benefícios a Conceder, RMBAC) - conta contábil que registra o valor atual das contribuições do patrocinador e dos participantes da geração atual, destinadas a financiar os benefícios relativos a essa massa.

Outras Contribuições da Geração Atual (relativas à Reserva Matemática de Benefícios Concedidos, RMBC) - conta contábil que registra o valor atual das contribuições do patrocinador e dos participantes ativos, destinadas a financiar os benefícios dos assistidos em gozo de benefício de prestação continuada.

Outras Contribuições das Gerações Futuras (relativas à Reserva Matemática de Benefícios Concedidos) - conta contábil que registra o valor atual das contribuições do patrocinador e dos participantes das gerações futuras, destinadas a financiar os benefícios dos assistidos em gozo de benefício de prestação continuada.

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Parecer Atuarial - documento elaborado pelo atuário no qual certifica o nível de reservas e situação financeiro-atuarial do plano em determinada data, expressa seus comentários técnicos a respeito dos métodos, hipóteses, dados e resultados obtidos na avaliação atuarial do Plano de Benefícios, faz recomendações e expressa conclusões sobre a situação do plano ou qualquer outro assunto inerente a sua competência.

Participante - pessoa física que adere ao Plano de Benefícios administrado por uma EFPC.

Participante Assistido - ver “Assistido”.

Participante Ativo - ver “Participante”.

Participante Autofinanciado - ver “Autopatrocinado”.

Participante Autopatrocinado - ver “Autopatrocinado”.

Participante Mantido - ver “Autopatrocinado”.

Passivo Atuarial - valor atual, calculado atuarialmente, dos compromissos presentes e futuros do Plano de Benefícios para com a sua massa de participantes na data da avaliação.

Passivo do Plano - ver “Passivo Atuarial”.

Patrimônio do Plano - ver “Ativo do Plano”.

Patrimônio Líquido do Plano - ver “Recursos Garantidores”.

Patrocinador - empresa ou grupo de empresas, a União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios, suas autarquias, fundações, sociedades de economia mista e outras entidades públicas que instituam, para seus empregados ou servidores, Plano de Benefícios de caráter previdenciário, por intermédio de EFPC.

Patrocinadora - ver “Patrocinador”.

Pecúlio - benefício de pagamento único a ser concedido a participante ou beneficiário que cumprir os requisitos previstos no Regulamento do Plano de Benefícios.

Pedido de Inscrição - ver “Termo de Adesão”.

Pensão - benefício assegurado a beneficiário na eventualidade de falecimento do participante ou assistido, consistente no pagamento de prestações continuadas, observadas as condições do Regulamento do Plano de Benefícios.

Pensionista - beneficiário em gozo de pensão pelo Plano de Benefícios.

Período de Diferimento (Fase de Diferimento) - período de tempo durante o qual o participante que optou pelo Benefício Proporcional Diferido aguarda o implemento dos requisitos.

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Permanecente - ver “Autopatrocinado”.

Plano Assistencial - aquele que oferece aos seus participantes e assistidos serviços assistenciais à saúde, com custeio específico, e contabilização e patrimônio mantidos em separado em relação ao Plano de Benefícios.

Plano BD - ver “Plano de Benefício Definido”.

Plano CD - ver “Plano de Contribuição Definida”.

Plano de Benefício Definido - plano em que os benefícios estão estruturados na modalidade de Benefício Definido (BD).

Plano de Benefício Misto - ver “Plano Misto de Benefício”.

Plano de Benefícios - conjunto de regras definidoras dos benefícios de caráter previdenciário, bem como as relações jurídicas estabelecidas entre seus participantes, patrocinadores ou instituidores, comum à totalidade das pessoas que a ele aderem, e que possui independência patrimonial, contábil e financeira.

Plano de Benefícios Originário - Plano de Benefícios do qual são portados os recursos financeiros que representam o direito acumulado do participante, transferidos por meio do instituto da Portabilidade para o plano receptor.

Plano de Benefícios Receptor - Plano de Benefícios para o qual são portados os recursos financeiros que representam o direito acumulado do participante, transferidos do plano originário por meio do instituto da Portabilidade.

Plano de Contas - codificação alfanumérica estabelecida pelo órgão regulador das EFPCs para padronizar a escrituração contábil.

Plano de Contribuição Definida - plano em que os benefícios estão estruturados na modalidade de Contribuição Definida (CD).

Plano de Contribuição Variável - modalidade de Plano de Benefícios comum às Entidades Abertas de Previdência Complementar (EAPC).

Plano de Custeio - documento elaborado, com periodicidade mínima anual, pelo atuário responsável pelo acompanhamento do Plano de Benefícios, no qual é estabelecido o nível de contribuição necessário à constituição das suas reservas garantidoras de benefícios, fundos e provisões, e à cobertura das demais despesas, em conformidade com os critérios fixados pelo órgão regulador e fiscalizador.

Plano Misto - ver “Plano Misto de Benefício”.

Plano Misto de Benefício - plano em que alguns benefícios são estruturados na modalidade de Benefício Definido (BD) e outros na modalidade de Contribuição Definida (CD).

Plano Previdencial - ver “Plano de Benefícios”.

Plano Saldado - plano em que os benefícios são do tipo benefício saldado.

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Política de Investimentos - documento elaborado e aprovado no âmbito da EFPC, com observância da legislação e de acordo com os compromissos atuariais do Plano de Benefícios, com o intuito de definir a estratégia de alocação dos Recursos Garantidores do Plano no horizonte de no mínimo cinco anos, com revisões anuais.

Portabilidade - instituto pelo qual o participante, após a cessação do seu vínculo empregatício com o patrocinador, ou associativo com o instituidor, antes da aquisição do direito a benefício pleno e desde que cumpridos os requisitos regulamentaplares, desliga-se do Plano de Benefícios, transferindo os recursos financeiros correspondentes ao seu direito acumulado para outro plano operado por EAPC ou EFPC, desde que cumpridos os requisitos do Regulamento.Premissas Atuariais - ver “Hipóteses Atuariais”.

Premissas Econômico-Atuariais - ver “Hipóteses Atuariais”.

Previc (Superintendência Nacional de Previdência Complementar) - órgão de fiscalização e de supervisão das atividades das EFPCs no período compreendido entre 29 de março de 2005 e 15 de junho de 2005, vinculado ao Ministério da Previdência Social.

Previdência Social - ver “Regime Geral de Previdência Social”.

Programa Administrativo - aquele destinado ao gerenciamento da administração do Plano de Benefícios.

Programa Assistencial - aquele destinado ao registro contábil dos fatos relativos ao Plano de Benefícios e assistencial.

Programa de Investimento - aquele destinado ao gerenciamentodos recursos dos Planos de Benefícios administrados pela EFPC.

Programa Previdenciário - aquele que registra a atividade precípua e de existência obrigatória em uma EFPC, destinado ao registro contábil do Plano de Benefícios.

Proposta de Inscrição - ver “Termo de Adesão”.

Provisão Matemática - conta contábil que registra o valor da Reserva Matemática do Plano de Benefícios.

Provisão Matemática a Constituir (Reservas a Amortizar) - conta contábil que registra o valor da Reserva a Amortizar do Plano de Benefícios.

Provisão Matemática de Benefícios a Conceder - conta contábil que registra o valor da Reserva Matemática de Benefícios a Conceder do Plano de Benefícios.

Provisão Matemática de Benefícios Concedidos - conta contábil que registra o valor da Reserva Matemática de Benefícios Concedidos do Plano de Benefícios.

Provisão para Ajustes do Plano - conta contábil que registra a Reserva Especial para Revisão do Plano de Benefícios.

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Receitas Contingenciais - receitas decorrentes da reversão de contingências.

Receitas Previdenciais - ver “Recursos Coletados”.

Recursos Coletados - contribuições pagas ou devidas pelos patrocinadores, participantes e assistidos, de acordo com o Regulamento e a Nota Técnica Atuarial do Plano de Benefícios, mais os acréscimos de mora dos pagamentos em atraso.

Recursos Garantidores - parcela do Ativo destinada à cobertura dos benefícios oferecidos pelo plano. Corresponde à diferença entre o Ativo do Plano e os exigíveis: operacional, financeiro, administrativo e assistencial, bem como os fundos previdencial e administrativo.

Recursos Utilizados - valores pagos ou devidos a título de Benefício, Resgate ou Portabilidade, de acordo com o Regulamento do Plano de Benefícios.

Regime de Previdência Complementar - regime de previdência privada, de caráter complementar e organizado de forma autônoma em relação ao regime geral de previdência social, facultativo, baseado na constituição de reservas que garantam o benefício contratado e operado por entidades de previdência complementar.

Regime Disciplinar das EFPCs - expressão habitualmente usada para referenciar o Decreto nº 4.942, de 30/12/2003, que regulamenta o processo administrativo para apuração de responsabilidade por infração à legislação no âmbito do regime de previdência complementar fechado e de irregularidades praticadas contra os Planos de Benefícios operados por EFPC.

Regime Especial de Tributação (RET) - regime instituído pela Medida Provisória nº 2.222/01, que alterou a tributação dos rendimentos e ganhos auferidos pelos Planos de Benefícios das Entidades de Previdência Complementar em suas aplicações, e que foi revogado pela Medida Provisória nº 209, de 26/08/2004, posteriormente convertida na Lei nº 11.053, de 29/12/2004.

Regime Financeiro - método técnico adotado pelo atuário para estabelecer o nível e as épocas de realização das contribuições necessárias para a cobertura dos benefícios assegurados pelo Regulamento do Plano de Benefícios.

Regime Financeiro de Capitalização - regime que objetiva fixar taxas de custeio uniformes por um período de tempo capazes de garantir a geração de receitas equivalentes ao fluxo de fundos integralmente constituídos, para garantia dos benefícios iniciados durante o mesmo período de tempo.

Regime Financeiro de Repartição de Capitais de Cobertura - regime que objetiva fixar taxas de custeio capazes de garantir a geração de receitas equivalentes ao fluxo de fundos integralmente constituídos, para garantia dos benefícios iniciados no exercício.

Regime Financeiro de Repartição Simples - regime que objetiva fixar taxas de custeio capazes de garantir a geração de receitas equivalentes ao fluxo de despesas do exercício.Regime Geral de Previdência Social - programa de natureza previdencial, de caráter obrigatório e contributivo, instituído e administrado pelo Estado e gerenciado pelo Instituto Nacional do Seguro

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Social – INSS.

Regime Próprio de Previdência Social - programa de natureza previdencial, facultativo ao regime geral, baseado na Constituição Federal, que assegura aposentadoria ao servidor público titular de cargo efetivo da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e pensão por morte aos seus dependentes.

Regime Tributário Progressivo - forma de tributação das prestações (benefícios) ou resgates pagos por Plano de Benefícios gerido por EPC e que estão sujeitos, na forma da lei, à tabela progressiva do imposto de renda na fonte, aplicável aos rendimentos do trabalho assalariado.

Regime Tributário Regressivo - regime de tributação criado para o sistema de previdência complementar, facultado aos participantes de Planos de Benefícios de caráter previdenciário estruturados na modalidade de contribuição definida ou de contribuição variável, mediante opção expressa, pelo qual o benefício é tributado com base em alíquotas regressivas.

Regulamento - instrumento que veicula o conjunto de normas disciplinadoras do Plano de Benefícios.

Regulamento Básico - ver “Regulamento”.

Regulamento do Plano de Benefícios - ver “Regulamento”.

Renda Mensal Inicial (RMI) - valor da prestação mensal devida ao assistido pelo Plano de Benefícios, na data da sua concessão.

Renda Vitalícia - prestação mensal paga vitaliciamente pelo Plano de Benefícios ao assistido, considerando sua sobrevivência ou de seu grupo familiar.

Reserva a Amortizar - valor atual de contribuições, previstas no plano de custeio, a serem efetuadas por um período certo de tempo, objetivando gerar cobertura para encargos que não estejam cobertos pela contribuição normal.

Reserva de Contingência - conta contábil que registra o valor do Superávit Técnico do Plano de Benefícios, limitada a 25% do valor da reserva matemática, com o objetivo de oferecer garantia para os benefícios do Plano de Benefícios.

Reserva de Poupança - ver “Resgate”.

Reserva Especial para Ajuste do Plano - ver “Reserva Especial para Revisão do Plano de Benefícios”.

Reserva Especial para Revisão do Plano de Benefícios - conta contábil que registra o valor do Superávit Técnico do Plano de Benefícios que exceder ao valor da Reserva de Contingência, com o objetivo de ser utilizado, após 3 (três) exercícios consecutivos, na redução das contribuições ou na melhoria dos benefícios.

Reserva Matemática - valor monetário que designa os compromissos da EFPC em relação a seus participantes em uma determinada data. Corresponde à soma da Reserva Matemática de Benefícios a Conceder (RMBAC) e a Reserva Matemática de Benefícios Concedidos (RMBC).

Reserva Matemática de Benefícios a Conceder (RMBAC) - corresponde à reserva matemática relativa aos participantes que ainda não estão recebendo benefício pelo plano. A determinação do seu valor depende do regime financeiro e do metodo de financiamento atuarial adotado para a

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definição do custeio do Plano de Benefícios.

Reserva Matemática de Benefícios Concedidos (RMBC) - corresponde à reserva matemática relativa aos assistidos em gozo de benefício pelo plano. Representa o valor atual do compromisso da EFPC em relação a seus atuais assistidos, descontado o valor atual das contribuições que esses assistidos e/ou respectivo patrocinador irão recolher à EFPC.

Reserva para Revisão do Plano de Benefícios - ver “Reserva Especial para Revisão do Plano de Benefícios”.

Resgate - instituto pelo qual o participante, após a cessação do seu vínculo empregatício com o patrocinador, ou associativo com o instituidor, e antes da aquisição de direito a benefício pleno, desliga-se do Plano de Benefícios, optando por receber de volta no mínimo o valor atualizado de suas contribuições pessoais vertidas ao Plano de Benefícios, descontadas as parcelas de custeio administrativo e dos benefícios de risco.

Resgate de Contribuições - ver “Resgate”.

Resseguro - operação facultada às EFPCs, prevista em lei e sujeita a regulamentação, com o intuito de assegurar compromissos assumidos junto aos participantes e assistidos de um Plano de Benefícios.

Restituição de Contribuições - ver “Resgate”.

Retirada de Patrocínio (Retirada de Patrocinador) - rompimento do vínculo da empresa patrocinadora com o Plano de Benefícios, autorizado mediante processo próprio perante o órgão fiscalizador, na forma da lei.

Reversão em Pensão - conversão do benefício de aposentadoria em pensão, decorrente do falecimento do participante assistido, a ser paga aos seus beneficiários, observado o disposto no Regulamento do Plano de Benefícios.

Risco - possibilidade de ocorrência de perda ou de ganho em virtude de desvio na meta estabelecida, provocado por acontecimento aleatório.

Risco de Contraparte - risco de um devedor ou tomador deixar de cumprir os termos de qualquer contrato com a entidade ou de outra forma deixar de cumprir o que foi acordado.

Risco de Liquidez - risco de perda resultante da falta de recursos necessários ao cumprimento de uma ou mais obrigações da entidade em função do descasamento de atribuições e aplicações.

Risco de Mercado - risco de que o valor de um instrumento financeiro ou de uma carteira de instrumentos financeiros se altere, em função da volatilidade das variáveis existentes no mercado, causadas por fatores adversos, políticos ou outros.

Risco Legal - possibilidade de perdas decorrentes da inobservância de disposições legais, estatutárias e regulamentares e de procedimentos necessários à formalização de operações desenvolvidas, bem como da insolvência da contraparte em negócios realizados.

Risco Operacional - risco de perda resultante de falhas de processos internos, de pessoas ou de sistemas inadequados, ou ainda da ocorrência de eventos externos.

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Salário de Benefício - ver “Salário Real de Benefício”.

Salário de Contribuição - ver “Salário de Participação”.

Salário de Participação - base para o cálculo de contribuição a ser vertida para o Plano de Benefícios.

Salário Real de Benefício (SRB) - base para o cálculo de benefício do plano, apurada conforme determinado no Regulamento.

Salário Real de Contribuição (SRC) - ver “Salário de Participação”.

Saldamento - ver “Plano Saldado”.

Saldo Acumulado - montante formado pela acumulação das contribuições vertidas pelo participante e/ou pelo patrocinador, acrescido da rentabilidade auferida, conforme definido no Regulamento do Plano de Benefícios, que será utilizado para o cálculo de benefício estruturado na modalidade de contribuição definida.

Saldo de Conta - ver “Saldo Acumulado”.

Sarbanes-Oxley (SOX) - legislação federal norte-americana que requer que a administração documente, avalie e certifique a eficácia dos controles internos das organizações, exigindo também que auditores externos certifiquem a avaliação da administração e emitam relatórios sobre suas certificações.

Secretaria de Previdência Complementar (SPC) - órgão fiscalizador das EFPCs, vinculado ao Ministério da Previdência Social.

Seguridade Social - conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar aos cidadãos os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social, nos termos da Constituição Federal.

SELIC (Sistema Especial de Liquidação e de Custódia) - destina-se ao registro, custódia e liquidação financeira das operações realizadas com títulos públicos emitidos pelo Tesouro Nacional ou Banco Central, títulos estaduais e/ou municipais e depósitos interfinanceiros.

SINDAPP - Sindicato Nacional das Entidades Fechadas de Previdência Complementar.

Solvência Atuarial - caracteriza-se pela cobertura das despesas projetadas pelas receitas projetadas para o mesmo lapso de tempo, a partir da data da avaliação atuarial.

SPC - ver “Secretaria de Previdência Complementar”.

Superávit - ver “Superávit Técnico”.

Superávit Técnico - excedente patrimonial para cobertura dos compromissos do Plano de Benefícios.

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Suplementação - benefício de renda continuada paga ao assistido, conforme estabelecido no Plano de Benefícios administrado por uma EFPC.

Tábuas Biométricas - instrumentos estatísticos e demográficos utilizados pelos atuários para medir, em cada idade, as probabilidades dos eventos de morte, sobrevivência, morbidez e invalidez de determinado grupo de pessoas vinculadas a um Plano de Benefícios.Tábua de Mortalidade - ver “Tábuas Biométricas”.

Tábua de Sobrevivência - ver “Tábuas Biométricas”.

Taxa de Administração - percentual a ser aplicado sobre um valor-base, conforme definido nos regulamentos e respectivos planos de custeio, que resulta em valor destinado à cobertura das despesas decorrentes da administração dos Planos de Benefícios de uma EFPC.

Taxa de Desconto - ver “Taxa de Juros Atuariais”.

Taxa de Juros Atuariais - hipótese utilizada na avaliação atuarial destinada a projetar o comportamento, a longo prazo, dos retornos dos investimentos dos recursos garantidores, excluído o efeito da inflação, e também para determinar o valor atual de qualquer compromisso diferido do Plano de Benefícios.

Taxa Esperada para Retorno dos Investimentos - ver “Taxa de Juros Atuariais”.

Taxa Real de Juros - taxa de juros equivalente ao crescimento dos ativos do Plano de Benefícios decorrente do retorno dos investimentos, apurada em um determinado período, descontado o efeito da inflação.

Termo de Adesão - instrumento que formaliza o estabelecimento da relação contratual entre o Plano de Benefícios e os seus participantes, vinculando-os aos dispositivos do respectivo Regulamento.

Termo de Inscrição - ver “Termo de Adesão”.

Termo de Opção - documento por meio do qual se manifesta a vontade do participante, assistido ou beneficiário perante a EFPC, em determinadas circunstâncias previstas na legislação ou no Regulamento do Plano de Benefícios.

Termo de Portabilidade - documento que formaliza a transferência dos recursos correspondentes ao direito acumulado do participante entre entidades de previdência complementar, pelo exercício da Portabilidade.

Transferências Interprogramas - conta contábil utilizada para identificação da movimentação de recursos e da apuração de resultados dos programas previdencial, assistencial, administrativo e de investimentos.

Transformação em Pensão - ver “Reversão em Pensão”.

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Unifundo - situação que caracteriza a gestão compartilhada dos investimentos de mais de um Plano de Benefícios.

Valor Atual - valor financeiro apurado em uma determinada data, obtido pela aplicação da taxa de desconto (baseada na taxa de juros) sobre um fluxo futuro de um valor ou uma série de valores.

Valor Atual das Contribuições Futuras - expressão habitualmente utilizada para designar o valor atual do fluxo projetado das contribuições futuras que ingressarão no Plano de Benefícios, calculado atuarialmente, considerando as hipóteses biométricas e econômicas utilizadas, apurado na data da avaliação atuarial.

Valor Atual dos Benefícios - expressão habitualmente utilizada para designar o valor atual do fluxo projetado dos benefícios futuros a serem pagos aos participantes do Plano de Benefícios, calculado atuarialmente, considerando as hipóteses biométricase econômicas utilizadas, apurado na data da avaliação atuarial.

Valor Presente - ver “Valor Atual”.

Valor Presente das Contribuições Futuras - ver “Valor Atual das Contribuições Futuras”.

Valor Presente dos Benefícios - ver “Valor Atual dos Benefícios”.

Vesting - ver “Benefício Proporcional Diferido.

DICIONÁRIO DE TERMOS TÉCNICOS DA PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR FECHADA – ICSS / ABRAPP

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Conselho Deliberativo

Paulo Mendonça Junior (Presidente)

Juliano Couto Gondim Naves

Bruno de Mello Anacleto Rodarte Andrade

Eunides Maria Leite Chaves

Fernando da Silva Rodrigues

Thadeu Ernesto Senna Portella

Conselho Fiscal

Antônio Nelson Mori (Presidente)

Mauro Roberto Simião

Antonio Carlos Melo da Silva

Marcos Benjamin da Silva

Diretoria Executiva

Diretor-Presidente - André Luis Azevedo Guedes

Diretor de Investimentos - Eloir Cogliatti

Diretora de Administração - Katia Cristina da Costa Muniz

Diretor de Seguridade - Silvio Michelutti de Aguiar

Relatório Anual de Informações (RAI) 2013

Versão on-line para os participantes e assistidos.

Coordenação: Gerência de Comunicação e Relações Institucionais (Gecom)

Edição e projeto gráfico: Monte Castelo Ideias

Rua Fernandes Guimarães, 35 - Botafogo - Rio de Janeiro - RJ

CEP: 22.290-000

Tel.: (21) 3289-1400

Fax Geral:(21) 3289-1481

Serviço de Atendimento ao Participante (SAP): 0800-721 10 10 [email protected]

EXPEDIENTE

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