relatório think tank ehealth 2020 v05112015

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  • 7/25/2019 Relatrio Think Tank EHealth 2020 v05112015

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    RELATRIO FINALOutubro 2015

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    AbstractBackground. Nowadays, it is generally agreed that the use of information and communication

    technologies (ICT) in health, known as eHealth, can bring numerous benefits to the health sector. In

    Portugal, there are a number of initiatives in this area already going on, but it turns out the lack of a

    common vision at a national level shared by the different stakeholders, to ensure, on the one hand,

    the alignment of eHealth strategies and actions according to the health policy expressed in the

    National Health Plan, and on the other hand, the coordination and cooperation between the various

    stakeholders in the development and adoption of eHealth.

    Methodology.The think tank "eHealth in Portugal: Vision 2020" was an initiative of SPMS - Ministry

    of Health Shared Services, which aimed to create a forum for reflection and debate about the

    Portuguese eHealth Strategy for the period 2016-2020, based on the methodology of the World Health

    Organization "National eHealth Strategy Toolkit". The session took place on September 21, 2015 and

    was attended by 40 professionals, representatives of various organizations with intervention in the

    health sector, including healthcare providers from public, private and social sectors, health

    maintenance organizations, industry, academia, ICT companies, patient and civil society associations,

    professional associations and central and regional agencies of the Ministry of Health. Participants used

    a collaborative platform before the session, to access documents with relevant information on eHealth

    and answering a set of questions related. Throughout the day, participants were divided into working

    groups to discuss eHealth maturity stage in Portugal; goals and challenges where eHealth should havethe most impact; critical success factors and priority actions.

    Outcomes.Regarding the benefits for the Portuguese health system that could be achieved through

    eHealth, participants put special emphasis on those related to improving access to health care;

    providing information to enhance the quality and safety of care; contributing to the efficiency of the

    system; increasing knowledge on population health. As for eHealth maturity stage in Portugal,

    participants highlighted the growing use of ICT and the need to create additional conditions to scale

    up eHealth solutions.They identified also several ongoing initiatives which they considered as pillars

    of eHealth in Portugal. Finally, the participants considered critical to intervene in all components

    defined in the base methodology: leadership and governance; strategy and investment; services andapplications; infrastructure; interoperability; legislation, policies and compliance; human resources;

    and formulated proposals for priority actions.

    Future work.Work will be carried out in order to confirm/reinforce the conclusions and proposals of

    the think tank through a set of additional interviews and surveys. A detailed analysis of existing

    components and initiatives will be made in order to conduct a gap analysis and propose a set of

    recommendations. The Portugal eHealth Vision document will be drafted and circulated to collect

    comments and contributions. Once closing the agreement on the Vision, an Action Plan will be

    elaborated.

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    Resumo

    Enquadramento. Hoje em dia consensual que a utilizao de tecnologias de informao e

    comunicao (TIC) na sade, designada por eHealth, pode trazer inmeros benefcios ao setor da

    Sade. Em Portugal, tem-se assistido a diversas iniciativas neste domnio, mas verifica-se a inexistncia

    de uma viso comum a nvel nacional, partilhada pelos diversos atores que garanta o alinhamento de

    estratgias e aes com a poltica de sade expressa no Plano Nacional de Sade, e a articulao e

    cooperao entre os diversos intervenientes no desenvolvimento e adoo de e-health.

    Metodologia.O think tank eHealth em Portugal: Viso 2020 foi uma iniciativa da SPMS Servios

    Partilhados do Ministrio da Sade, E.P.E. que visou criar um espao de reflexo e debate alargado

    tendo em vista a definio da Estratgia Nacional de eHealth para o perodo 2016-2020, com base nametodologia da Organizao Mundial de Sade National eHealth Strategy Toolkit. A sesso decorreu

    no dia 21 de setembro de 2015 e contou com a participao de 40 profissionais, representantes de

    diversas organizaes com interveno no setor da sade, nomeadamente organizaes prestadoras

    de cuidados de sade do setor pblico, privado e social, organizaes gestoras de subsistemas de

    sade, indstria, academia, empresas tecnolgicas, associaes de doentes, de profissionais e da

    sociedade civil, ordens profissionais e organismos centrais e regionais do Ministrio da Sade. Antes

    da sesso presencial, os participantes utilizaram uma plataforma colaborativa para aceder a

    documentos com informao relevante sobre eHealth e responder a um conjunto de questes sobre

    o tema. Ao longo do dia, foram divididos em grupos de trabalho e efetuaram um conjunto de debates,

    destacando-se os temas sobre o estdio de maturidade de eHealth em Portugal; objetivos e desafios

    para os quais o eHealth deve ter maior impacto; fatores crticos de sucesso e reas prioritrias de

    atuao.

    Resultados.No que se refere aos benefcios para o Sistema de Sade Portugus associados com o

    eHealth, os participantes valorizaram mais aqueles que se relacionam com a melhoria do acesso aos

    cuidados de sade, com a disponibilizao de informao para potenciar a qualidade e segurana dos

    cuidados, assim como os que contribuem para a eficincia dos sistemas e para o aumento de

    conhecimento sobre a sade da populao. Quanto ao estdio de maturidade do eHealth em Portugal,

    os participantes realaram a utilizao crescente das TIC e uma necessidade de criar condies

    adicionais para poder escalar solues de eHealth. Identificaram, tambm, diversas iniciativas em

    curso que podero j constituir-se como pilares do eHealth em Portugal. Por fim, consideraram crtica

    a interveno em todos os componentes definidos na metodologia base: liderana e governana;

    estratgia e investimento; servios e aplicaes; infraestrutura; interoperabilidade; legislao,

    polticas e conformidade; recursos humanos; e formularam propostas de aes prioritrias.

    Prximos passos.Sero realizados um conjunto de entrevistas e inquritos adicionais com vista a

    confirmar/reforar as concluses e propostas do think tank. Posteriormente, ser efetuada uma

    anlise detalhada aos componentes e iniciativas existentes ou em desenvolvimento e uma anlise de

    desnveis com vista a propor um conjunto de recomendaes. O documento de Viso ser redigido

    numa verso de trabalho e ser divulgado publicamente para recolha de comentrios e contributos.Uma vez fechada a Viso ser elaborado um Plano de Ao.

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    Agradecimentos aos Participantes

    Amlia FeijoAna SantosAndr VasconcelosAntnio SantosBruno MachadoBruno SantosCarla FarinhaCarlos BarreirasCarlos RibeiroCarlos Sousa

    Carlos TomsCatarina MarquesCatarina PiresClayton HamiltonCristina SemioEma Paulino

    Erica CardosoFernando MeloFrancisco LeitoFrederico Carmo ReisHenrique FerreiraHenrique MartinsIvo AntoJoaquim CunhaJos Carlos RamosJos Carvalho

    Jos Gomes AlmeidaJos Manuel CardosoManuel CabralMaria Helena MonteiroMaria Jesus RosaMarta Costa

    Miguel HorcioMiguel LanaMiguel PaivaNelson BaltazarPaulo FeioPaulo Nunes de AbreuRenato PereiraRicardo FelizardoRicardo Cruz CorreiaRita Mendes

    Rui JulioRui MaggioliRui PedrosoSara CarrasqueiroSusana CarvalhoVtor Costa

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    NDICE1. Introduo........................................................................................................................................................ 6

    2. Metodologia .............................. ............................... ............................... ............................... .......................... 7

    2.1 Faseamento das atividades .................................................. ............................... ............................... ................ 7

    2.2 Envolvimento dos stakeholders ................................ ................................ ................................ .......................... 8

    2.3 Atividades do think tank ...................................................... ............................... ............................... ................ 9

    2.3.1 Atividades realizadas antes da sesso presencial ................................. ............................... ................................ . 9

    2.3.2 Atividades realizadas durante a sesso presencial ................ ................................ ............................... ................ 9

    3. Resultados ................................ ................................ ............................... ................................ ....................... 11

    3.1 Resultados relativos ao Contexto ........................................ ............................... ............................... ............... 11

    3.1.1 Grau de maturidade de eHealth em Portugal ...................................... ................................ .............................. 11

    3.1.2 Iniciativas em curso para a construo de uma viso eHealth para Portugal ........................................................ 12

    3.1.3 Riscos e barreiras associados implementao do eHealth em Portugal ............................................................. 13

    3.2 Resultados relativos Viso ................................ ................................ ................................ ............................. 14

    3.2.1 Relevncia/prioridade dos benefcios eHealth para o sistema de sade portugus .............................................. 14

    3.3 Resultados relativos a fatores crticos de sucesso e aes prioritrias ................................................................. 17

    3.3.1 Fatores crticos de sucesso e grau de prontido ............................... ............................... ................................ .. 173.3.2 Lema para a Viso eHealth 2020 .......................................................... ............................... ............................. 16

    3.3.3 Proposta de aes prioritrias ............................... ............................... ............................... ............................. 18

    3.3.3.1 Liderana e Governana ...................................................... ............................... ............................... .............. 19

    3.3.3.2 Estratgia e Investimento .................................................... ............................... ............................... .............. 20

    3.3.3.3 Servios e Aplicaes.......................................... ................................ ............................... .............................. 21

    3.3.3.4 Infraestrutura ................................ ................................ ................................ ............................... .................. 22

    3.3.3.5 Interoperabilidade ........................................ ............................... ............................... ................................ .... 23

    3.3.3.6 Legislao, polticas e conformidade .................... ............................... ................................ ............................. 23

    3.3.3.7 Recursos Humanos........................................ ............................... ............................... ................................ .... 24

    3.3.3.8 Outras propostas efetuadas: Prioridades para o eHealth em Portugal ................................................................. 24

    4. Concluses e prximos passos .............................. ............................... ............................... ............................. 26

    Anexos ................................ ................................ ................................ ............................... ............................... ........ 27

    Anexo I - Relatrio de Atividades Pr Think Tank................................................ ............................... ............................... .... 27

    Anexo II - Relatrio de Atividades Think Tank ............... ............................... ................................ ............................... ......... 43

    Anexo III Avaliao do Think Tank .............................. ................................ ............................... ............................... ........ 52

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    1. Introduo

    A utilizao de tecnologias de informao e comunicao (TIC) na sade, designada por eHealth, est

    a transformar a prestao e gesto de cuidados de sade. A atividade diria das organizaes do setor

    da sade depende de informao e comunicao a vrios os nveis (pessoal, organizacional, regional,

    nacional e internacional) e, crescentemente, das novas tecnologias que as suportam. O recurso s TIC

    proporciona importantes benefcios na obteno de ganhos em sade mas tambm na sua

    monitorizao, investigao e demonstrao, contribuindo significativamente para o desenvolvimento

    de conhecimento e transparncia do sistema.

    Considerando os desenvolvimentos tecnolgicos emergentes e as mudanas econmicas, sociais e

    culturais que caraterizam a atual sociedade, inevitvel a integrao das TIC nas diversas vertentes deatividades do setor da sade. Em Portugal, o Plano Nacional de Sade (PNS), elemento basilar das

    polticas de sade que traa o rumo estratgico para a interveno no quadro do Sistema de Sade,

    considera as TIC uma rea transversal crtica para a concretizao da estratgia. O Roteiro de

    Interveno TIC, parte integrante do PNS reviso e extenso a 2020, recomenda a elaborao de

    uma estratgia nacional para eHealth, com horizonte 2020, enquadrando a perspetiva dos diversos

    atores do Sistema de Sade Portugus.

    A definio da Estratgia Nacional de eHealth em Portugal visa consensualizar benefcios e metas a

    obter para o Sistema de Sade atravs do eHealth que dependem em grande parte da existncia de

    ao integrada e coordenada a nvel nacional, por forma a fazer o melhor uso dos recursos existentese disponibilizar bases slidas para investimento e inovao. Esta estratgia deve estabelecer uma

    direo sobre objetivos a perseguir, aes a desenvolver e mecanismos de monitorizao, avaliao e

    reviso.

    A opo por uma abordagem inclusiva para o desenvolvimento da Estratgia Nacional de eHealth, em

    alinhamento com as boas prticas internacionais, permite recolher diferentes perspetivas sobre o que

    o eHealth deve entregar, assim como fortalecer relaes e educar os stakeholders, mantendo-os

    informados e participantes ao longo do processo de definio da estratgia e sua monitorizao. A

    Viso e Ao a propr pretende agregar medidas de alto nvel a concretizar ao nvel nacional e local,

    pelos diferentes stakeholders, de forma individual e/ou articulada. Espera-se por isso, que cada um

    dos stakeholders possa contribuir e rever-se na Estratgia Nacional de eHealth, assumindo assim o

    compromisso de desenvolver as aes necessrias.

    Este relatrio apresenta a metodologia, resultados e concluses do think tank eHealth em Portugal.

    Viso 2020, promovido pela SPMS Servios Partilhados do Ministrio da Sade, E.P.E. no dia 21 de

    setembro, uma iniciativa integrada na definio da Estratgia Nacional de eHealth 2016-2020.

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    2. Metodologia

    2.1 Faseamento das atividades

    Os trabalhos de definio da Estratgia Nacional para eHealth 2016-2020 desenvolvem-se com base

    na metodologia da Organizao Mundial de Sade National eHealth Strategy Toolkit. Com a adoo

    desta metodologia pretende-se garantir a qualidade dos resultados finais e, por outro lado, a

    capacidade de benchmarking, uma vez que tem vindo a ser utilizada por outros pases.

    A metodologia divide as atividades em trs fases, ilustradas na figura 1.

    Figura 1: Metodologia de AbordagemFonte: National eHealth Strategy Toolkit, OMS, 2012

    O think tank foi uma atividade inserida na Fase 1, que procura dar resposta a trs questes: 1) quais

    as caratersticas de contexto que determinam a Estratgia de eHealth; 2) o que queremos atingir

    atravs do desenvolvimento de eHealth; 3) quais as principais aes que devem ser consideradas na

    Fase subsequente (Plano de Ao). A figura 2 ilustra estras trs vertentes de anlise.

    1. Porqu?Qual o contexto do estado de sadeda populao, das caratersticas doSistema de Sade e das prioridadespara a Sade que determina a Visopara eHealth?

    2.

    O qu?

    Que papel ter o eHealth paraatingir os objetivos de Sade?

    3.

    Como?Que componentes tm que estar noterreno para realizar a Viso paraeHealth?

    Figura 2: Vertentes de anlise da Fase de Definio da VisoAdaptado de National eHealth Strategy Toolkit, OMS, 2012

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    2.2 Envolvimento dos stakeholders

    Considera-se fator crtico de sucesso

    para a definio da viso eHealth o

    envolvimento das vrias partes

    interessadas, esquematizadas na figura

    3. Procedeu-se ao convite para

    participao no think tank de diversas

    organizaes tentando representar os

    diversos perfis de stakeholders, num

    total de cerca de 80 convites.Responderam positivamente ao convite

    efetuado cerca de quarenta elementos de diferentes instituies, como apresentado na figura 4.

    A SPMS, entidade coordenadora da rea SI/TI do Ministrio da Sade, desempenha um papel de

    facilitador e pivotal neste processo, garantindo a incorporao do contexto existente, a articulao

    com a estrutura do PNS e o envolvimento de todas as partes interessadas.

    Legenda:

    Prestadores Cuidados- CH Barreiro Montijo, CH EntreDouro e Vouga, CH Porto, CH Lisboa Central, CH PvoaVarzim Vila do Conde, CH Tondela-Viseu, Hospital Prof.Dr. Fernando Fonseca, Hospital Esprito Santo vora,Hospital Garcia de Orta

    Entidades Centrais e Regionais do Ministrio da Sade-ARS Algarve, ARS Lisboa e Vale do Tejo, ARS Norte,Direo Geral Sade (DGS), Instituto Nacional EmergnciaMdica (INEM), Autoridade Nacional do Medicamento eProdutos de Sade (INFARMED), Servio IntervenoComportamentos Aditivos e nas Dependncias (SICAD)

    Administrao Pblica - Grupo de Projeto para asTecnologias de Informao e Comunicao (GPTIC)

    Subsistemas e Prestadores Setor Privado e Social-Direo-Geral de Reinsero e Servios Prisionais, LuzSade, Servios Sociais da Cmara Municipal de Lisboa

    Indstria, Investigao Associao NacionalFarmcias(ANF), Health Cluster Portugal, FundaoCincia Tecnologia (FCT)

    Profissionais- Associao Portuguesa deAdministradores Hospitalares (APAH), AssociaoPortuguesa de Engenharia e Gesto da Sade (APEGS),Associao Portuguesa para o DesenvolvimentoHospitalar (APDH), Movimento Associao dos Sistemasde Informao em Sade (EMAIS), Ordem dosFarmacuticos, Ordem dos Mdicos, Unidades SadeFamiliares-Associao Nacional (USF-AN)

    Setor TIC(APDC) - Hewlett-Packard, Companhia IBMPortuguesa, Novabase

    Cidados- Associao para a Promoo eDesenvolvimento da Sociedade da Informao (APDSI),Associao Portuguesa Defesa Consumidor (DECO)

    Figura 4 - Perfis dos Participantes no Think Tank Viso eHealth 2020

    Entidades Centrais e

    Regionais Ministrio

    Sade; 7

    Subsistemas

    Privados e Social; 3

    Indstria e

    Investigao; 3

    Setor TIC; 3

    Cidados; 2

    Profissionais; 11

    Administrao

    Pblica; 1

    Prestadores

    Cuidados SNS; 9

    Ministrio Sade- Entidades

    Centrais e Regionais

    Cidado/Utente

    Administrao Pblica

    Outros Setores

    Ordens e Associaes

    Profissionais

    Subsistemas de SadeOrganizaes do

    Servio Nacional de Sade

    Prestadores do Setor

    Privado e Social

    Setor TICIndstrias do

    Setor da Sade

    Figura 3 - Stakeholders

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    2.3 Atividades do think tank

    2.3.1 Atividades realizadas antes da sesso presencial

    Antes da sesso do think tank, foi disponibilizada aos participantes uma plataforma colaborativa para

    acesso a documentos de contexto e a questionrios, visando preparar a sesso presencial.

    Os documentos foram os seguintes:

    Plano Nacional de Sade, Reviso e

    Extenso a 2020 - DGS, 2015

    Plano Nacional de Sade, Roteiro de

    Interveno TIC - SPMS, 2014

    A Sade dos Portugueses, Perspetiva 2015 -

    DGS, 2015

    eHealth, apontamentos sobre Literacia

    Digital em Portugal - SPMS, 2015

    Sistemas de Informao no Ministrio da

    Sade, Desenvolvimentos recentes e

    iniciativas em curso (2012-2016) - SPMS,

    2015

    Panorama da Sade: Europa 2014 - Sumrio

    em portugus OCDE, 2014

    Plano de ao para a sade em linha, 2012-

    2020 - Cuidados de sade inovadores para o

    sculo XXI - Comisso Europeia, 2013

    Os questionrios disponibilizados recolheram informao sobre as seguintes reas:

    Grau de maturidade do eHealth em Portugal;

    Benefcios visados atravs do desenvolvimento de eHealth;

    Fatores crticos para o desenvolvimento de eHealth;

    Comentrios sobre eHealth - conjunto de questes definidas no National eHealth Strategy Toolkit da

    OMS para obter opinies e contributos sobre temas genricos associados com o eHealth.

    Os resultados das respostas a estes questionrios encontram-se descritos no ponto no 4. Resultados

    Obtidos, assim como no Anexo I deste documento.

    2.3.2

    Atividades realizadas durante a sesso presencial

    A agenda dos trabalhos do think tank apresenta-se seguidamente:

    09:00-09:30 Receo de participantes

    09:30-09:45 Abertura Henrique Martins (SPMS)

    09:45-10:45 eHealth in the WHO European Region in 2015 country

    experiences, trends and best practices (*)

    Clayton Hamilton (OMS)

    10:45-11:00 Objetivos e metodologia de trabalho do dia Sara Carrasqueiro (SPMS)

    11:00-11:30 Intervalo

    11:30-13:00 Atividade 1 Definio de benefcios eHealth e viso 2020

    (mesas de trabalho)

    Grupos de Trabalho

    13:00-14:00 Almoo

    14:00-15:30 Atividade 2 Debate sobre reas prioritrias de atuao

    (mesas de trabalho)

    Grupos de Trabalho

    15:30-16:00 Intervalo

    16:00-17:00 Apresentao das Concluses dos Grupos de Trabalho Grupos de Trabalho17:00-17:10 Concluses dos trabalhos e prximos passos Sara Carrasqueiro (SPMS)

    17:10-17:30 Fecho da sesso Henrique Martins (SPMS)

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    Para execuo das atividades 1 e 2 procedeu-se constituio de sete grupos de trabalho com os

    seguintes objetivos:

    Atividade 1: identificar os benefcios mais importantes associados com o eHealth e, com base

    nestes, definir uma frase que, traduzindo o seu alcance, retratasse a viso para o eHealth 2020;

    Atividade 2: debater as reas prioritrias de atuao para o alcance da viso definida na Atividade

    anterior.

    Os resultados das respostas a estes questionrios encontram-se descritos no ponto no 4. Resultados

    Obtidos, assim como no Anexo II deste documento.

    Figura 5 Mesas de trabalho do Think Tank Viso eHealth 2020

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    3. Resultados

    Os resultados que se apresentam nesta seo provm da anlise das respostas aos questionrios

    respondidos antes da sesso presencial e das atividades realizadas durante a sesso de think tank

    propriamente dita. Nos anexos I e II encontram-se todas as respostas e contributos recebidos.

    3.1

    Resultados relativos ao Contexto

    3.1.1

    Grau de maturidade de eHealth em Portugal

    A metodologia National eHealh Strategy Toolkit enquadra o grau de maturidade do eHealth numa

    determinada regio em trs estdios distintos de desenvolvimento e que dependem do contexto de

    eHealth existente e do nvel de utilizao das TIC:

    Estdio I - Experimentao e adoo precoce de iniciativas eHealth, caracterizado por um

    contexto de utilizao das TIC ainda no fortalecido e por iniciativas eHealth de reduzida

    dimenso e importncia;

    Estdio II- Desenvolvimento e crescimento, caracterizado por um contexto de utilizao das TICem crescimento mas em que as iniciativas de eHealth so ainda de reduzida dimenso eimportncia;

    Estdio III Expanso e generalizao, caracterizado por um ambiente consolidado de utilizaodas TIC, existindo as condies para desenvolver e fortalecer iniciativas eHealth.

    Para apurar o estdio de maturidade de eHealth em Portugal, foi solicitado aos participantes que,

    considerando a realidade portuguesa, classificassem as seguintes afirmaes:

    1. Caraterize o grau de disponibilizao e adoo das TIC em Portugal (0 inexistente; 4 cobertura

    e adoo universal);

    2. Caraterize os servios de eHealth existentes em Portugal (0 poucos, pequenos, desconexos e

    na sua maioria ainda em fase projeto/piloto a 4 servios adotados em larga escala, adotados

    j de forma rotineira e completamente integrados nas politicas e processos de sade).

    Das respostas obtidas, conclui-se que os participantes percecionam que a adoo de eHealth em Portugal

    se encontra no Estdio II muito perto de transitar para o Estdio III (ver figura 6), reconhecendo a

    existncia de iniciativas de eHealth em curso (vide 3.1.2- Iniciativas para a construo de uma viso

    eHealth para Portugal), apoiadas por um ambiente de utilizao TIC consolidado, mas ainda algo

    fragmentadas e com dificuldade em escalar. Segundo a OMS, um plano de eHealth nesta fase deve focar-

    se no fortalecimento de aspetos de contexto facilitadores de eHealth, nomeadamente: a definio de

    polticas e normas; a incorporao de TI nos servios de sade; investimento e polticas para

    desenvolvimento de uma fora de trabalho adequada

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    Figura 6: Maturidade de eHealth em Portugal

    3.1.2

    Iniciativas em curso para a construo de uma viso eHealth para Portugal

    Antes da sesso presencial os participantes foram questionados sobre o conhecimento de iniciativas quese pudessem constituir como uma base ou contribuir para a construo de uma viso eHealth para

    Portugal, tendo sido apontadas diversas iniciativas que se destacam na Figura 7.

    Figura 7: Iniciativas relevantes em curso identificadas pelos participantes

    Plataforma deDados daSade e

    iniciativassatlite

    Monitoriza-o de

    parmetros

    vitais e outros

    Portal doUtente

    Interope-rabilidade

    Workshops,think tanks e

    dilogo

    alargado atodos os

    stakeholders

    Estruturas

    CAIC

    RIS comtransmissode dados a

    nvel nacional

    Envolvimen-to com

    estruturas einiciativaseuropeias

    Partilha dedados

    populacio-nais para fins

    epide-miolgicos

    Desmateria-lizao de

    prescrio edispensa

    Iniciativas deformao(COBIT,

    SNOMED,...)

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    3.1.3

    Riscos e barreiras associados implementao do eHealth em Portugal

    A questo Quais so os riscos e barreiras associados implementao de iniciativas eHealth em

    Portugal? foi colocada aos participantes antes da realizao do think tank1.

    Na figura 8, apresentam-se as barreiras que foram identificadas pelos participantes com maior frequncia,

    tendo-se procedido ao seu agrupamento em trs vertentes distintas: liderana e governana, estratgia

    e investimento e sistemas, aplicaes e infraestruturas.

    Figura 8: Barreiras associadas com a implementao do eHealth em Portugal

    Para alm deste conjunto de barreiras, foram identificados os seguintes riscos:

    Risco de no cobertura universal dos servios de eHealth;

    Risco que a tecnologia deixe de ser um auxiliar para passar a ser o foco, com consequente

    desvalorizao da relao profissional/doente e desumanizao dos cuidados de sade;

    Risco de desalinhamento de estratgias/aes entre as diferentes partes interessadas,

    nomeadamente entre organismos centrais e atores do terreno.

    1Este questionrio foi respondido por 16 participantes. A totalidade das respostas obtidas encontra-se no Anexo II deste documento.

    Barreiras relacionadas com

    Liderana e Governana

    Inexistncia de uma estruturade governao de iniciativasnacionais de eHealth;

    Falta de resilincia econtinuidade de polticas paraconduzir uma estratgia delongo prazo de eHealth, adesenvolver em vrios anos;

    Desajuste entre instncias depoder e servios, comincapacidade de alinhamentoentre atividades;

    Assimetrias ao nvel dos

    conhecimentos e instrumentosessenciais para uma adequadagovernaa e gesto.

    Barreiras relacionadas comEstratgia, e Investimento

    Baixa literacia pblica para asade e para o eHealth;

    Resistncia utilizao das TICe falta de informao/formaopor parte dos profissionais desade e do cidado;

    Escassez de recursos humanos;

    Escassez de recursosfinanceiros.

    Barreiras relacionadas com

    Sistemas, Aplicaes e

    Infraestruturas

    Diferenas tecnolgicasacentuadas e falta deInteroperabilidade,especialmente entre setorpblico e privado;

    Deficincias tecnolgicas nassolues atuais e base instaladaobsoleta;

    Constrangimentos de acesso rede de dados e/ou Internet,especialmente em algumaszonas do interior do pas;

    Existncia de uma percentagem

    relevante de pessoas semcomputador ou smartphones.

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    3.2 Resultados relativos Viso

    3.2.1

    Relevncia/prioridade dos benefcios eHealth para o sistema de sade portugus

    Antes da realizao do think tank foi solicitado aos participantes que avaliassem a prioridade e a

    relevncia para o sistema de sade portugus de um conjunto de benefcios associados tipicamente com

    a implementao do eHealth. Estes benefcios foram extrados do National eHealth Strategy Toolkit da

    OMS e adaptados realidade portuguesa. As respostas obtidas foram as seguintes2:

    Figura 9: Relevncia de benefcios associados a eHealth

    2Este questionrio foi respondido por 19 participantes.

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    Da anlise do quadro anterior, constata-se que a generalidade dos benefcios ilustrados foram

    considerados maioritariamente importantes ou muito importantes para o eHealth, no sendo possvel

    diferenci-los em termos do seu grau de prioridade/relevncia. Neste contexto, reala-se que apenas a

    Possibilidade dos utentes localizarem os prestadores de cuidados de sade que oferecem os servios de

    que necessitam foi considerado nada ou pouco importante.

    Assim, a primeira atividade do think tank teve como objetivo a identificao em grupo dos benefcios

    eHealth mais importantes, tendo em vista a definio posterior de uma frase para a viso eHealth 2020.

    Para suporte e facilitao a esta atividade, foi disponibilizada uma lista exemplificativa dos mesmos

    benefcios eHealth colocados no questionrio pr think tank.

    Considerando a totalidade de benefcios elencada pelos diferentes grupos de trabalho3, assim como ascaractersticas comuns que possuam entre si, procedeu-se ao seu agrupamento em oito tipos de

    benefcios distintos, que foram depois classificados segundo a metodologia STEPS da HIMSS4:

    Figura 10: Classificao de benefcios associados a eHealth

    Os benefcios mais priorizados caracterizam-se por valorizar a melhoria da qualidade e segurana dos

    cuidados atravs de mais informao, a melhoria da satisfao dos utentes por maior acesso aos cuidados

    de sade, o aumento da eficincia do sistema e o aumento de informao para conhecimento da sade

    da populao. Num segundo plano so valorizados benefcios relacionados com preveno e participao

    dos utentes.

    3A lista exaustiva encontra-se no anexo II deste documento.4Informao disponvel em http://www.himss.org/ValueSuite.

    Total derefern-cias(*)

    S(Satisfation)

    T(Treatment/

    Clinical)

    E(Electronic

    Information/Data)

    P(Prevention&

    Patient Education)

    S(Savings)

    Tipos de benefcios identificados

    SatisfaoUtentes-Acesso,

    Equidade eTransparncia

    Informao desuporte aDeciso -

    Qualidade eSegurana dos

    Cuidados

    Partilha dedados e

    Reporte Sade Pblica

    eConhecimento

    Participao eEducao dos

    Utentes Preveno eAutogesto

    Ganhos deEficincia e

    Operacionais

    1. Melhoria do ACESSO a cuidados de sade bsicos ou avanados a t odo oterritrio, incluindo telemedicina e telecuidados

    8

    2.Empowermente aumento da PARTICIPAO do cidado/cuidador naautogesto da sade e da doena crnica, auto-monitorizaoe autocuidado 5

    3. RACIONALIZAO de recursos atravs de Telemedicina e reaproveitamentoda informao (dirios clnicos, MCDT'S, diagnsticos)

    5

    4. Facilitao da tomada de DECISO CLNICA com recurso a informao4

    5. Melhoria da capacidade de vigilncia EPIDEMIOLGICA, interveno nombito da sade pblica e planeamento

    4

    6. INFORMAO normalizada, acessvel e pesquisvel, com diferentes nveisde acesso e permitindo integrao de cuidados/subsistemas

    3

    7. Gerao e acesso a dados ou fontes de CONHECIMENTO para formao einformao de utentes e profissionais

    3

    8. SIMPLIFICAO e DESMATERIALIZAO de processos da prestao decuidados

    1

    (* ) O t otal de ref erncias tr aduz o nmero de benefcios identif icados pelos grupos de t rabalho (vide Anexo II) com caractersticas que se enquadram em cada um dos dezassete t ipos de benefcios.

    http://www.himss.org/ValueSuite.http://www.himss.org/ValueSuite.
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    16

    3.2.2 Lema para a Viso eHealth 2020

    No mbito das atividades realizadas antes do think tank, foi colocada aos participantes a questo Que

    viso para o eHealth deveremos ter para os prximos 5-10 anos. Proponha uma frase. As respostas

    obtidas encontram-se no Anexo I deste documento, podendo destacar-se as seguintes ideias:

    eHealth como meio para promover e simplificar o ACESSO ao Sistema de Sade e a INTERLIGAO

    entre pessoas (cidado/profissional e profissional/profissional);

    eHealth na base de um Sistema de Sade colaborativo, de QUALIDADE e SUSTENTVEL;

    eHealth como facilitador de CONVERGNCIA a nvel europeu, veculo de INOVAO e de

    CRESCIMENTO de empresas TIC em Portugal.

    J durante a sesso presencial do think tank, aps identificao dos benefcios eHealth mais importantes,

    foi solicitado a cada grupo de trabalho a construo de uma frase que traduzisse o alcance desses

    benefcios e, dessa forma, simbolizasse a viso eHealth 2020.

    As respostas obtidas foram as seguintes:

    Com o objetivo de identificar a frase com maior ndice de concordncia, foi disponibilizado a cada

    participante um conjunto de pontos para distribuir pelas diferentes frases, devendo ser atribudos mais

    pontos s frases consideradas mais motivadoras e mobilizadoras da ao. Aps valorizao individual, a

    frase que obteve mais pontos foi:

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    3.3 Resultados relativos a fatores crticos de sucesso e aes prioritrias

    3.3.1

    Fatores crticos de sucesso e grau de prontido

    A metodologia da OMS identifica sete componentes do contexto nacional de eHealth que devem ser

    endereados na estratgia de eHealth:

    Liderana e governana;

    Estratgia e investimento;

    Legislao, polticas e conformidade;

    Recursos humanos;

    Normas e interoperabilidade;

    Infraestruturas;

    Sistemas e aplicaes.

    A figura 11 apresenta uma breve descrio de cada um desses componentes.

    Figura 11: Componentes do contexto estratgico de eHealth(Adaptado de National eHealth Strategy Toolkit, OMS, 2012)

    Fatores Crticos de Sucesso

    Liderana e

    governana

    Dirigir e coordenar a nvel nacional a iniciativa eHealth;

    Garantir o alinhamento entre os objetivos eHealth e o suporte poltico;

    Promover o envolvimento e consciencializao dos stakeholders;

    Utilizar mecanismos, conhecimentos e parcerias para desenvolver ou adotar componentes eHealth

    (por exemplo, normas);

    Apoiar a implementao de mudanas e recomendaes e monitorizar os resultado e benefciosesperados/alcanados.

    Estratgia e

    investimento

    Garantir uma estratgia responsiva, assim como o planeamento do contexto nacional de eHealth;

    Liderar o planeamento com o envolvimento dos stakeholders.

    Alinhar o financiamento com as prioridades, identificando fontes de financiamento pblico e

    privado.

    Legislao, polticas

    e conformidade Adotar polticas e legislao nacionais em reas prioritrias.

    Rever polticas setoriais para alinhamento e intrgralidade;

    Implementar procedimentos regulares de reviso de polticas;

    Criar uma base legal que crie uma ambiente de confiana e proteo dos cidados e indstria na

    prtica de eHealth.

    Recursos humanos Tornar disponveis os conhecimentos e competncias necessrios ao eHealth atravs de

    especialistas internos, cooperao tcnica ou via setor privado;

    Construir redes nacionais, regionais, especializadas para implementao de iniciativas eHealth;

    Implementar programas de educao e formao em eHealth para a criao e desenvolvimento de

    capacidades eHealth nas equipas envolvidas.

    Normas e

    interoperabilidade

    Introduzir normas que permitam a recolha e troca de dados de sade com exatido e consistncia

    em todos os sistemas e servios de sade.

    Infraestruturas Formar as bases para a troca eletrnica de informao e dados de sade entre diferentes setores

    do Sistema de Sade e fronteiras geogrficas;

    Inclui aspetos relacionados com infra-estrutura fsica (por exemplo, redes) e servios e aplicaes

    que formam a base de um ambiente nacional eHealth.

    Sistemas e

    aplicaes

    Disponibilizar meios concretos para capacitar servios e sistemas;

    Possibilitar o acesso, a troca e a gesto de informao e contedos;

    Considerar diferentes grupos de utilizadores, como os cidados em geral, os doentes, os

    prestadores de cuidados, companhias de seguros, entre outros.

    Os meios podem ser fornecidos pelo governo ou por entidades externas.

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    Antes da sesso presencial foi solicitado aos participantes que procedessem caracterizao de cada uma

    das reas de contexto em termos da sua criticidade para o eHealth e do respetivo grau de prontido,

    considerando a realidade portuguesa, apresentando-se os resultados no Anexo I. O mesmo exerccio foi

    repetido aps os debates na sesso presencial. A partir das respostas obtidas foi possvel desenhar a

    matriz apresentada na figura 12.

    Legenda:

    0 Sem opinio; 1 Muito pouco(a); 2- Pouco(a);3 Algum(a); 4 Muito(a)

    Liderana e governana (coordenao a nvel nacional,envolvimento de stakeholders, gesto do programa/mudana)

    Estratgia e investimento (planos e recursos financeiros,alinhamento de prioridades entre stakeholders)

    Normas e interoperabilidade (normas de recolha e troca deinformao em sade)

    Legislao, polticas e conformidade (reas prioritrias, garantiade proteo e confiana dos cidados)

    Recursos Humanos (conhecimento e competncias dosprofissionais de sade e TIC, programas de treino e formao)

    Infraestrutura tecnolgica (cobertura de redes de dados eservios IT)

    Servios e aplicaes (servios e aplicaes de suporte aoeHealth)

    Figura 12: - Grau de importncia para o eHealth vs. Grau de prontido atual em Portugal

    dos componentes de contexto de eHealth

    Pode concluir-se que todos os componentes so assumidos como fatores crticos de sucessopara o

    eHealth, sendo que a existncia de uma estrutura de Liderana e governana foi considerado o fator

    mais importante e os Servios e aplicaes o menos importante.

    Relativamente ao grau de prontido em Portugal, as respostas colocam todos os componentes num

    estdio intermdio, sendo que a rea Sistemas e aplicaes foi considerada com um ndice de prontido

    superior, seguida pelos fatores Recursos Humanos e Infraestrutura. Estratgia e investimento e

    Normas e interoperabilidade so as temticas consideradas com um grau de prontido mais reduzido.

    3.3.2

    Proposta de aes prioritrias

    Tendo como objetivo o alcance da viso eHealth 2020 definida por cada grupo, foi solicitado a cada um

    que procedesse identificao das reas prioritrias de atuao segundo cada um dos fatores crticos de

    sucesso.

    Nos pontos seguintes apresenta-se uma sistematizao dos contributos obtidos, encontrando-se no

    Anexo II os contributos obtidos, agrupados por frase da viso respetiva.

    1

    2

    3

    4

    5

    6

    7

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    3.3.2.1 Liderana e Governana

    Relativamente ao modelo de liderana e governana a adotar, foram efetuadas vrias propostas,

    nomeadamente que:

    A liderana deveria ser do Ministrio da Sade, integrando representantes de entidades centrais.

    A estrutura a criar deveria incluir outros ministrios, indstria, prestadores privados, entre

    outros.

    Em paralelo, foi, tambm, referido que deveria existir:

    Uma entidade entre o health sector leadership e o Primeiro Ministro;

    Uma estrutura de governao com grupos de especialistas, equipa operacional (PMO) e grupo

    alargado de stakeholders;

    Foi, ainda, realado que a estrutura de liderana e governana deveria:

    Efetuar uma coordenao nacional centralizada, com o suporte poltico suficiente e necessrio ao

    projeto, incluindo funes de liderana e de steering;

    Possuir preocupaes transversais (nomeadamente informticas, tico-legais);

    Garantir o acompanhamento regular dos processos, com foco na coerncia e integrao das

    estratgias definidas;

    Possuir dinmicas de envolvimento e participao, assim como metas bem definidas de

    acompanhamento, monitorizao e responsabilizao.

    Efetuar a comunicao com a sociedade em geral.

    Foi, tambm, referido que deveria existir uma separao entre estratgia/regulao e

    desenho/conceo dos sistemas de informao em sade.

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    3.3.2.2 Estratgia e Investimento

    Relativamente ao fator Estratgia e Investimento foi referido que:

    Deveria ser formulada uma estratgia que fosse consensualizada e compreendida por todos os nveis

    de deciso e stakeholders;

    Os stakeholders deveriam abranger no s entidades diretamente relacionados com a rea da sade,

    como tambm da cincia, educao, segurana social e prestadores pblicos, sociais e privados,

    fornecedores, incluindo tecnolgicas, organizaes de utentes e de profissionais, entre outras;

    muito importante a existncia de uma estrutura de planeamento e acompanhamento de projetos

    do tipo observatrio, com a funo de recolher, avaliar e disseminar estudos de caso nacionais e

    internacionais; Deveriam ser constitudos grupos regionais que participariam e contribuiriam ativamente na

    definio da estratgia central;

    O planeamento estratgico eHealth dever ser uma iniciativa a mdio e longo prazo, constitudo por

    vrios subprogramas/projetos com investimentos alinhados em funo de prioridades;

    Foi proposta a existncia de uma estrutura de planeamento para definir standards a que tm de

    obedecer os subprojectos envolvidos na estratgia eHealth, devendo ser definidos objetivos

    mensurveis para cada um, assim como processos de avaliao, com mtricas objetivas para

    aplicao de correes, quando necessrio.

    Foi considerada importante a criao de modelos de financiamento das iniciativas de eHealth, assim

    como de explorao/operao dessas iniciativas, devendo os compromissos financeiros ser

    efetuados de forma consistente e sustentada.

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    3.3.2.3 Servios e Aplicaes

    Relativamente rea de sistemas e aplicaes, foram efetuadas vrias consideraes, destacando-se:

    A importncia da definio ou reforo de mecanismos de partilha de dados;

    A definio e normalizao a nvel nacional do conjunto mnimo de dados necessrios aos

    sistemas;

    A necessidade de criao de registo nacional de entidades;

    A necessidade de otimizao dos fatores usabilidade (nomeadamente ao nvel da criao de

    interfaces locais adaptados realidade dos profissionais e dos utentes);

    A preocupao de garantir segurana dos dados e acesso controlado por tipologia de utilizador.

    Foi, ainda, referido que, devido ao atual repositrio de dados clnicos ser j muito completo, deveriam ser

    potenciadas as capacidades de BI, interoperabilidade e acessibilidade por todos os stakeholders (por

    exemplo, investigadores).

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    3.3.2.4 Infraestrutura

    Relativamente rea de infraestruturas foi identificada como uma rea prioritria de atuao a RedeInformtica da Sade (RIS), tendo sido referida:

    A necessidade de a RIS possuir capacidade de resposta adequada em funo dos sistemas de

    informao existentes nos prestadores de cuidados,

    A importncia da criao de portas seguras entre a RIS e as redes dos outros ministrios onde

    ocorra prestao de cuidados;

    A importncia da racionalizao e partilha de centros de dados entre entidades pblicas e a

    existncia de centros de dados de grande dimenso que reunissem diversos prestadores,

    associando computao em nuvem.

    Foi, tambm, referido que a infraestrutura deveria ter as seguintes caractersticas:

    Alta disponibilidade (redundncia), performance e fiabilidade;

    Capacidade de escalonamento;

    Normalizao do posto de trabalho;

    Adoo de catlogo nacional aprovado para equipamento e software;

    Manuteno de equipamentos atualizados;

    Solues de disaster recover;

    Disponibilizao universal e equitativa de meios;

    Utilizao de uma multiplataforma para interfaces;

    Desenvolver sistemas analticos que traduzam informao em conhecimento.

    Foi, tambm, mencionada a necessidade de adaptar os horrios de funcionamento dos servios de

    helpdeskao horrio de funcionamento dos servios de prestao de cuidados.

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    3.3.2.5 Interoperabilidade

    A definio e aplicao de normas nacionais que garantam a interoperabilidade em todas as fases da

    prestao de cuidados de sade e com todos os agentes prestadores foi referida como sendo uma rea

    prioritria de atuao. Neste mbito, foi mencionada:

    A adoo de vocabulrio mdico normalizado em todas as aplicaes de eHealth;

    A adoo de normas e linguagens comuns intra, inter, e extra organizacional;

    A definio de normas comuns no quadro da UE, PALOP e internacionais;

    A necessidade de dar prioridade semntica e s classificaes internacionais das atividades

    clnicas e de gesto;

    A necessidade de garantir interoperabilidade tcnica.

    3.3.2.6

    Legislao, polticas e conformidade

    No mbito da legislao, polticas e conformidade, foi referido que:

    H necessidade de criar/alterar algumas Leis, nomeadamente no que se refere a segurana e acompetncias de estrutura de governao;

    A legislao dever ser produzida tendo em considerao a prtica e a necessidade dos sistemasde informao em sade e dever ser clara, concisa e objetiva;

    As polticas devem estar de acordo com o estadio de maturidade de eHealth e boas prticasinternacionais;

    As Normas de Orientao Clnica, assim como os procedimentos e os clinical pathways, devemser definidos tendo em vista o eHealth;

    Deveria ser promovida a existncia de uma entidade que, de forma habilitada e independentedos operadores, assegurasse o reconhecimento da conformidade das aplicaes e interoperaoentre elas.

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    3.3.2.7 Recursos Humanos

    Relativamente rea de Recursos Humanos, foi mencionada:

    A necessidade de formao direcionada para os vrios atores envolvidos no eHealth, destacando-se os prestadores de servio, utilizadores e utentes, tendo sido proposto um maior envolvimento

    entre as instituies de sade e as instituies formadoras no desenho dos perfis de formao;

    A importncia de disponibilizar formas expeditas de formao em trabalho, assim como de

    manuais interativos, com o objetivo de manter os profissionais atualizados e empenhados no uso

    dos sistemas.

    Foi, tambm, considerado importante:

    Assegurar o conhecimento bsico dos decisores sobre sistemas e tecnologias de informao e as

    suas implicaes na gesto das unidades de sade; Identificar e dotar os profissionais de sade das competncias necessrias aos objetivos a

    cumprir;

    Utilizar especialistas no desenho e conceo dos sistemas que envolvam os utilizadores;

    Criar um Global Service Desk para apoio s novas tecnologias de eHealth e ao universo de

    utilizadores;

    Desenvolver aes de motivao dos profissionais de sade, assim como de alinhamento

    relativamente s estratgias definidas.

    3.3.2.8 Outras propostas efetuadas: Prioridades para o eHealth em Portugal

    A questo Quais devero ser as prioridades para o eHealth em Portugal? foi colocada aos participantes

    antes da realizao do think tank. Aps anlise das respostas individuais obtidas5, agruparam-se as

    prioridades em quatro vertentes:

    1. Liderana, governana, estratgia e investimento,

    2. Sistemas, aplicaes e infraestruturas,

    3. Recursos Humanos,

    4.

    Normas e interoperabilidade.

    5Este questionrio foi respondido por 16 participantes.

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    Na figura 13 apresentam-se exemplos6das prioridades identificadas.

    Figura 13: Outras propostas de aes

    6A totalidade das respostas obtidas encontra-se no Anexo I deste documento.

    Liderana, Governana,

    Estratgia e

    Investimento

    Contribuir para que oscidados adquiram umpapel mais activo eresponsvel;

    Garantir que utentesdas zonas mais remotastm as mesmascondies deacessibilidade;

    Focalizar aes naspopulaes mais idosase com mobilidadereduzida;

    Melhorar condies deacessibilidade e deincluso;

    Construir uma estruturade lideranatransversal;

    Apoiar a realizao deexperincias lideradasregionalmente e a

    cooperao entre asadministraes pblicasaos nveis regional enacional e sectorprivado;

    Desenvolvermecanismos demonitorizao ebenchmarking;

    Disponibilizar aosutentes acessos a custoreduzido.

    Sistemas, Aplicaes e

    Infraestruturas

    Centrar servios noutente (por exemplo, oprocesso clnicocentrado no cidado,com possibilidade deacesso pelosprofissionais de sadecom quem se

    relaciona);Fomentar a

    telemedicina;

    Apostar nadesmaterializao esimplificaoadministrativa;

    Reforar canais decomunicao entre osprofissionais de sade;

    Alterar formas dearmazenamento dedados e gerarconhecimento a partir

    de dados existentes;Garantir segurana e

    privacidade;

    Preservar a informaoclnica e administrativa;

    Promover adisponibilizao eacesso a plataformasmobile;

    Melhorar os servios TI,alinhando com boasprticas de ITSM etornando-os disponveis24 horas / dia;

    Promover a qualidade(robustez, atualidade eusabilidade) dossistemas e tecnologias.

    Recursos Humanos

    Investir em literaciaeHealth paraprofissionais de sade ecidados e promover aadoo das TIC;

    Reforar competnciasde governao, gesto eoperao detecnologias e sistemasde informao,promovendo decisesmais informadas eseguras para o doente;

    Otimizar a utilizao derecursos internos,nomeadamente nodomnio e partilha doconhecimento.

    Normas e

    Interoperabilidade

    Fomentar ainteroperabilidadeentre os vrios nveis decuidados e incluindo ossectores privado esocial;

    Estabelecer naarquitetura nacionalnveis deinteroperabilidade quepermitam desenvolvero eHealth de formacoerente e efetiva;

    Apostar numa lgica deinformao registadaapenas uma vez;

    Utilizar normas comenquadramentonacional einternacional;

    Fomentar a utilizaode normas abertas;

    Reutilizar servios.

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    4.

    Concluses e prximos passosO think tank foi um evento participado, tendo reunido um alargado espetro de partes interessadas no

    eHealth. Os trabalhos decorreram de acordo com a agenda prevista, tendo sido possvel obter informao

    sobre as trs vertentes em anlise: contexto, viso e aes prioritrias.

    No final do evento foi feita uma avaliao individual do mesmo pelos participantes, tendo sido indicado

    por todos que a iniciativa tinha sido importante, sendo que 65% dos participantes referiram que tinha

    sido de importncia extrema.

    Da compilao e sistematizao dos contributos registados no think tank foi possvel concluir que:

    1.

    Os stakeholders valorizam e visam obter, atravs da eHealth, benefcios de todos os tipos, comespecial relevncia para os que se relacionam com a melhoria do acesso aos cuidados de sade,

    informao para potenciar a qualidade e segurana dos cuidados, a eficincia dos sistema,

    aumento de conhecimento da sade da populao e, com menor destaque reforo da preveno.

    2. Os stakeholders percecionam um estdio de maturidade de eHealth caraterizado por utilizao

    crescente das TIC com necessidade de criar condies adicionais para poder escalar e

    identificaram diversas iniciativas em curso que podero constituir-se pilares do eHealth em

    Portugal;

    3.

    Os stakeholders formularam propostas de aes prioritrias sobre os fatores crticos de sucesso

    associados ao eHealth: liderana e governana; estratgia e investimento; servios e aplicaes;

    infraestrutura; interoperabilidade; legislao, polticas e conformidade; recursos humanos.

    Apesar da participao obtida, considera-se til reforar a participao das partes interessadas

    especialmente nos seguintes perfis: Cidado e utentes; Estruturas de coordenao do PNS e dos Planos

    Verticais; Setor privado e social. Desta forma sero realizados um conjunto de entrevistas e inquritos

    adicionais com vista a confirmar/reforar as concluses e propostas do think tank.

    Posteriormente ser elaborado um trabalho de apuramento de detalhe dos componentes e iniciativas

    existentes / em desenvolvimento, por forma a medir eventuais desnveis face ao desejado e propor um

    conjunto de recomendaes a elencar no documento de Viso. O documento ser redigido numa verso

    de trabalho e circulado para recolha de comentrios e contributos.

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    Anexos

    Anexo I - Relatrio de Atividades Pr Think Tank

    Report Think Tank eHealth 2020

    Date September 14, 2015

    ParticipantsAnonymous (210)

    1 BEM VINDO! SAIBA AQUI COMO SE PREPARAR PARA O THIK TANK.

    1.1 Informao sobre o contexto do Think Tank, metodologia para a viso 2020, tarefas preparatrias e

    agenda da sesso (Presentation)

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    2 RESPONDER AO SEGUINTE CONJUNTO DE QUESTES

    2.1 Rating: Questes sobre o grau de maturidade de eHealth em Portugal

    2.1.1.T0 Questes sobre o grau de maturidade de eHealth em Portugal (rating by numeric scale) sorted by

    Mean

    26 persons have submitted their ratings.The Host does not participate in the Rating.

    Participant instructions of Rating 2.1.1

    Considerando a realidade portuguesa,classifique, por favor, as afirmaes apresentadas em baixo.Label for scale value

    0 = - 1 = - 2 = - 3 = - 4 = -

    Questes sobre o grau de maturidade de eHealth em Portugal (rating by numeric scale) sorted by MeanCriterion "Sem opinio, Verdadeiro, Falso". 2 items.

    Scale: 0-4. Abstentions not permitted. Item list not randomized.

    Nr Item 0 1 2 3 4 Mean SD n1 Caracterize o grau de disponibilizao e

    adoo das TIC em Portugal (0 - inexistentea 4 - cobertura e adoo universal)

    0 1 8 17 0 2.62 0.14 26

    2 Caracterize os servios de eHealth

    existentes em Portugal (0 - poucos,pequenos, desconexos e na sua maioria

    1 11 8 6 0 1.73 0.21 26

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    Questes sobre o grau de maturidade de eHealth em Portugal (rating by numeric scale) sorted by Mean

    Criterion "Sem opinio, Verdadeiro, Falso". 2 items.Scale: 0-4. Abstentions not permitted. Item list not randomized.

    Nr Item 0 1 2 3 4 Mean SD n

    ainda em fase de projeto/piloto a 4 -servios adotados em larga escala,utilizados j de forma rotineira ecompletamente integrados nas polticas eprocessos de sade)

    2.2 Rating: Questes sobre os benefcios eHealth

    2.2.1.T0 Questes sobre os benefcios eHealth (rating by numeric scale) sorted by Mean

    19 persons have submitted their ratings.The Host does not participate in the Rating.

    Participant instructions of Rating 2.2.1O desenvolvimento eHealth traz diversos benefcios para o Sistema de Sade Portugus. Avalieprioridade/relevncia dos benefcios abaixo listados.

    Label for scale value0 = Sem Opinio 1 = Nada Importante 2 = Pouco Importante 3 = Importante 4 = Muito Importante

    Questes sobre os benefcios eHealth (rating by numeric scale) sorted by MeanCriterion "Relevncia/Prioridade". 18 items.

    Scale: 0-4. Abstentions not permitted. Item list not randomized.Nr Item 0 1 2 3 4 Mean SD n

    1 Melhoria de produtividade do Sistema porsimplificao e desmaterializao deprocessos administrativos

    0 0 3 3 13 3.53 0.19 19

    2 Melhor capacidade de vigilnciaepidemiolgica e de interveno no mbitoda sade pblica

    0 0 3 4 12 3.47 0.19 19

    3 Aumento da normalizao da informao einteroperabilidade entre diferentesorganizaes do Sistema de Sade

    0 1 3 3 12 3.37 0.23 19

    4 Melhor capacidade de monitorizao da

    adeso teraputica por parte dos doentes

    0 0 3 7 9 3.32 0.18 19

    5 Melhoria da integrao dos cuidadosatravs da desmaterializao dos processosde refernciao, gesto de prioridades,alertas, etc.

    0 0 4 5 10 3.32 0.20 19

    6 Melhoria da participao do cidado naauto-gesto de sade e doena crnica,incluindo auto-monitorizao e auto-cuidado

    0 0 4 6 9 3.26 0.20 19

    7 Capacidade de fornecer servios de sadebsicos ou avanados a todo o territrio,incluindo os mais remotos/desertificados

    0 0 4 7 8 3.21 0.19 19

    8 Aumento da adeso s melhores prticasclnicas pelos prestadores de cuidados de

    0 0 2 12 5 3.16 0.15 19

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    Questes sobre os benefcios eHealth (rating by numeric scale) sorted by Mean

    Criterion "Relevncia/Prioridade". 18 items.Scale: 0-4. Abstentions not permitted. Item list not randomized.

    Nr Item 0 1 2 3 4 Mean SD n

    sade e reduo de eventos adversosevitveis

    9 Melhoria da produtividade dos prestadoresde cuidados de sade devido a uma maioreficincia na obteno de informao depacientes, manuteno de registos, entreoutras

    0 0 3 10 6 3.16 0.17 19

    10 Melhoria do acesso a fontes de dadosrelevantes para a gesto e planeamento de

    cuidados de sade

    0 1 1 11 6 3.16 0.19 19

    11 Melhoria das capacidades de anlise ereporte de indicadores de sade dapopulao, nomeadamente dos ganhos emsade

    0 1 2 9 7 3.16 0.20 19

    12 Melhoria do acesso a bases de dados oufontes de conhecimento utilizadas pelosprestadores de cuidados de sade,incluindo literatura mdica, material ecursos de formao, entre outros recursos

    0 1 4 6 8 3.11 0.23 19

    13 Melhoria da satisfao do cidado devido amelhoria da comunicao com prestadores

    de cuidados de sade/outros

    0 0 5 8 6 3.05 0.19 19

    14 Melhoria do acesso a bases de dados oufontes de conhecimento sobre sadeorientada aos utentes, incluindo educaoe sensibilizao para a sade, informao emedidas de preveno, entre outras

    0 1 5 8 5 2.89 0.21 19

    15 Melhor utilizao dos recursos humanos dasade, atravs da utilizao de modelos deprestao de cuidados de sade distncia

    0 1 5 10 3 2.79 0.19 19

    16 Acesso a segunda opinio mdicadisponibilizada por especialistas distncia

    0 2 6 6 5 2.74 0.24 19

    17 Aumento das oportunidades de inovao

    no mercado da sade e estmulo aocrescimento econmico

    0 3 3 9 4 2.74 0.24 19

    18 Possibilidade dos utentes localizarem osprestadores de cuidados de sade queoferecem os servios de que necessitam

    0 3 7 7 2 2.42 0.22 19

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    2.3 Multi-criteria Rating: Importncia para o eHealth, Grau de prontido atual em Portugal

    2.3.1.T0 Questes sobre fatores crticos de eHealth (rating by numeric scale) sorted by Mean

    22 persons have submitted their ratings.The Host does not participate in the Rating.

    Participant instructions of Rating 2.3.1Para o sucesso do eHealth existem diferentes aspetos que devem ser acautelados. Para cada um dos aspetos embaixo listados, indique, por favor, a sua importncia para o eHealth.

    Label for scale value0 = Sem Opinio 1 = Muito Pouca(o) 2 = Pouca(o) 3 = Algum(a) 4 = Muita(o)

    Questes sobre fatores crticos de eHealth (rating by numeric scale) sorted by MeanCriterion "Importncia para o eHealth". 7 items.

    Scale: 0-4. Abstentions not permitted. Item list not randomized.Nr Item 0 1 2 3 4 Mean SD n

    1 Infraestrutura tecnolgica (cobertura deredes de dados e servios IT)

    0 0 0 3 19 3.86 0.09 22

    2 Liderana e governana (coordenao anvel nacional, envolvimento dos

    stakeholders, gesto do programa e damudana)

    0 0 0 5 17 3.77 0.10 22

    3 Normas e interoperabilidade (normas derecolha e troca de informao em sade)

    0 0 2 3 17 3.68 0.16 22

    4 Servios e aplicaes (servios eaplicaes de suporte ao eHealth)

    0 0 0 9 13 3.59 0.12 22

    5 Fora de trabalho (conhecimento ecompetncias dos profissionais de sade ede TIC, programas de treino e formao)

    0 0 1 7 14 3.59 0.14 22

    6 Estratgia e investimento (planos erecursos financeiros, com alinhamento deprioridades entre stakeholders)

    0 0 1 9 12 3.50 0.15 22

    7 Legislao, politicas e conformidade(polticas e legislao em reasprioritrias, assim como de mecanismosde garantia de proteo e confiana doscidados)

    0 0 2 9 11 3.41 0.16 22

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    2.3.1.T1 Questes sobre fatores crticos de eHealth (rating by numeric scale) sorted by Mean

    22 persons have submitted their ratings.The Host does not participate in the Rating.

    Participant instructions of RatingPara o sucesso do eHealth existem diferentes aspectos que devem ser acautelados. Para cada um dos aspectosem baixo listados, indique, por favor, o respetivo grau de prontido existente em Portugal.

    Questes sobre fatores crticos de eHealth (rating by numeric scale) sorted by MeanCriterion "Grau de prontido atual em Portugal". 7 items.

    Scale: 1-4. Abstentions not permitted. Item list not randomized.

    Nr Item 1 2 3 4 Mean SD n1 Infraestrutura tecnolgica (cobertura deredes de dados e servios IT)

    1 8 11 2 2.64 0.24 22

    2 Fora de trabalho (conhecimento ecompetncias dos profissionais de sade e deTIC, programas de treino e formao)

    3 7 11 1 2.45 0.26 22

    3 Servios e aplicaes (servios e aplicaesde suporte ao eHealth)

    5 9 8 0 2.14 0.25 22

    4 Legislao, polticas e conformidade (polticase legislao em reas prioritrias, assimcomo de mecanismos de garantia deproteo e confiana dos cidados)

    6 8 7 1 2.14 0.29 22

    5 Liderana e governana (coordenao a nvelnacional, envolvimento dos stakeholders,gesto do programa e da mudana)

    3 14 5 0 2.09 0.20 22

    6 Normas e interoperabilidade (normas derecolha e troca de informao em sade)

    6 9 7 0 2.05 0.26 22

    7 Estratgia e investimento (planos e recursosfinanceiros, com alinhamento de prioridadesentre stakeholders)

    5 12 5 0 2.00 0.22 22

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    2.3.M0 Importncia para o eHealth, Grau de prontido atual em Portugal (Criteria: Importncia para oeHealth / Grau de prontido atual em Portugal)

    Specification of the RatingsCriterion: "Importncia para o eHealth". Rating 2.3.1 "Para cada um dos aspectos em baixo listados, indique, porfavor, a sua importncia para o eHealth." Scale: 0-4. 7 Rating items. Abstentions not permitted. Item list notrandomized.

    Criterion: "Grau de prontido atual em Portugal". Rating "Para cada um dos aspectos em baixo listados,indique, por favor, o respetivo grau de prontido existente em Portugal." Scale: 1-4. 7 Rating items.

    Abstentions not permitted. Item list not randomized. Importncia para o eHealth, Grau de prontidoatual em Portugal (Multi-criteria table) sorted by Mean

    Importnciapara oeHealth

    Grau deprontidoatual emPortugal

    Nr Item Mean SD Mean SD Meanof Row

    SD

    1 Infraestrutura tecnolgica (cobertura deredes de dados e servios IT)

    3.86 0.09 2.64 0.24 3.25 0.16

    2 Liderana e governana (coordenao a nvelnacional, envolvimento dos stakeholders,gesto do programa e da mudana)

    3.77 0.10 2.09 0.20 2.93 0.15

    3 Normas e interoperalidade (normas de

    recolha e troca de informao em sade)

    3.68 0.16 2.05 0.26 2.86 0.21

    4 Sevios e aplicaes (servios e aplicaes desuporte ao eHealth)

    3.59 0.12 2.14 0.25 2.86 0.19

    5 Fora de trabalho (conhecimento ecompetncias dos profissionais de sade e deTIC, programas de treino e formao)

    3.59 0.14 2.45 0.26 3.02 0.20

    6 Estratgia e investimento (planos e recursosfinanceiros, com alinhamento de prioridadesentre stakeholders)

    3.50 0.15 2.00 0.22 2.75 0.19

    7 Legislao, polticas e conformidade (polticase legislao em reas prioritrias, assim comode mecanismos de garantia de proteo e

    confiana dos cidados)

    3.41 0.16 2.14 0.29 2.77 0.23

    Mean of Column 3.63 0.13 2.21 0.25

    2.3.M0.C0 Positive Impact, Ease (Results chart, Criteria: Importncia para o eHealth / Grau de prontido

    atual em Portugal)

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    Specification of the chart

    X-axis: Importncia para o eHealth Y-axis: Grau de prontido atual em Portugal The chart is based on multi-criteriatable 2.3.M0. That table is sorted by Importncia para o eHealth descending.

    Specification of the RatingsCriterion: "Importncia para o eHealth". Rating 2.3.1 "Para cada um dos aspectos em baixo listados, indique, porfavor, a sua importncia para o eHealth." Scale: 0-4. 7 Rating items. Abstentions not permitted. Item list notrandomized.

    Criterion: "Grau de prontido atual em Portugal". Rating "Para cada um dos aspectos em baixo listados, indique,por favor, o respetivo grau de prontido existente em Portugal." Scale: 1-4. 7 Rating items. Abstentions notpermitted. Item list not randomized.

    Importncia para o eHealth, Grau de prontido atual em Portugal (Multi-criteria table) sorted by Mean1 Infraestrutura tecnolgica (cobertura de redes de dados e servios IT)

    2 Liderana e governana (coordenao a nvel nacional, envolvimento dos stakeholders, gesto doprograma e da mudana)

    3 Normas e interoperalidade (normas de recolha e troca de informao em sade)4 Sevios e aplicaes (servios e aplicaes de suporte ao eHealth)

    5 Fora de trabalho (conhecimento e competncias dos profissionais de sade e de TIC, programasde treino e formao)

    6 Estratgia e investimento (planos e recursos financeiros, com alinhamento de prioridades entrestakeholders)

    7 Legislao, polticas e conformidade (polticas e legislao em reas prioritrias, assim como de

    mecanismos de garantia de proteo e confiana dos cidados)

    2.4 Rating: Recolha de comentrios sobre aspectos genricos associados com eHealth

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    2.4.1.T0 Recolha de comentrios sobre aspectos genricos associados com eHealth (rating by numericscale) sorted by Mean

    15 persons have submitted their ratings.The Host does not participate in the Rating.

    Participant instructions of Rating 2.4.1Responda, por favor, s questes apresentadas seguidamente.

    Label for scale value0 = Sem Opinio 1 = Com Opinio

    Recolha de comentrios sobre aspectos genricos associados com eHealth (rating by numeric scale) sorted byMeanCriterion "Comentrio". 4 items.

    Scale: 0-1. Abstentions not permitted. Item list not randomized.Nr Item 0 1 Mean SD n

    1 Quais devero ser as prioridades para o eHealth emPortugal?

    0 15 1.00 0.00 15

    2 Quais so os riscos e barreiras associados implementao de iniciativas eHealth em Portugal?

    0 15 1.00 0.00 15

    3 Que viso para o eHealth deveremos ter para osprximos 5-10 anos? Proponha uma frase.

    1 14 0.93 0.25 15

    4 Quais so as iniciativas (em curso ou no) que se

    podem constituir como uma base ou contribuir paraa construo de uma viso eHealth para Portugal?

    5 10 0.67 0.47 15

    Quais devero ser as prioridades para o eHealth em Portugal?Scale value 1 "Comentrio"-

    Sistemas de informao base de uso generalizado, atualizados, robustos e com suporte permanente (#1)- Intereoprabilidade entre os sistemas, numa lgica de informao registada apenas um avez, consistente

    e em poucos"clicks" (#2)-

    Implementar as medidas de acesso dos cidados aos servios de sade e avaliar o seu impacto.Interoperabolidade total entre sistemas de informao hospitalares. (#3)

    -

    - Interoperalidade dos sistemas de informao nos vrios nveis de cuidados, incluindo os que operam nosector privado e social; - Processo clnico com centralidade no cidado, provendo acessos a todos osprofissionais de sade com quem se relaciona; - Desmaterializao da prescrio (#4)

    -

    Fomentar a telemedicina entre os cuidados de sade primrios e os cuidados hospitalares (#5)-

    1. Largura de banda capaz em todos os servios do sistema (incluindo todas as extenses de sade quese decida manter ativas); 2. Equipamentos ajustados em todos os servios do sistema; 3. Centros dadados capazes, com sistema (bases de dados, etc.) com dados fiveis e atempados e interoperabilidadeassegurada; 4. Acesso barato e intuitivo por parte dos utentes (apps em smartphones, preo de rede 4Gbaixo, etc.). (#6)

    -

    1) Analtica, para gerar conhecimento a partir da informao e dados existentes, por forma a darrespostas mais eficazes e eficientes para a gesto da sade por um lado e tratamento da doena poroutro; e 2) Mobile, nas suas duas vertentes: a) como mecanismo de colaborao, local ou remoto, detodos os intervenientes na Sade: cidados com um papel mais ativo e responsvel, prestadores,mdicos e outros profissionais, e b) como ferramenta de monitorizao e acompanhamento remotosdando resposta ao problema da geriatria. (#7)

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    - Garantir a qualidade do servio e dos dados dos principais sistemas do SNS, nomeadamente, o SONHO,

    SINUS e SClinico. Num plano a 20 anos, deveramos alterar dramaticamente a forma como guardamos osdados, para podermos usar a informao no futuro. Separar o papel de regulador do de software-houseda SPMS. Equacionar a passagem para openSource do cdigo do SONHO, SINUS e SClinico (#8)

    -

    Investir fortemente em literacia de compresso e utilizao da eHealth junto dos profissionais de sade edos cidados. (#9)

    - 1- Garantir que as utentes que vivem nas zonas mais remotas do pas tenham as mesmas condies deacessibilidade. 2- Maior eficcia entre os cuidados primrios e a a rede hospitalar do SNS. 3- Focalizaonas populaes mais idosas e com mobilidade reduzida. (#10)

    -

    Oferecer competncias aplicadas governao e operao de tecnologias e sistemas de informao,para o suporte interopervel e multidisciplinar, atividade assistencial e de apoio no-clinico,promovendo mecanismos de qualidade, acessibilidade, oportunidade, decises mais informadas eseguras para o doente, num quadro de desenvolvimento econmico e financeiro sustentvel. Em

    particular: 1)Elevar a fasquia referente qualidade dos SI dos Cuidados Primrios e Hospitalares 2)Assegurar um nvel mnimo de adoo e maturidade na utilizao de SI nos CSP e Hospitalares 3)Orientar para os Processos/Guidelines/NOC mais relevantes a desmaterializar de forma uniforme etransversal ao SNS 4) Desenvolver mecanismos de monitorizao e Benchmarking para elevar o"standard" de adoo dos SI, orientar para as melhores-prticas, reduzir o desperdcio (a- processosinternos b- investimento sem retorno ou escala significativa) 5) Enfoque ao nvel do suporte aos SI -Formar/Normalizar/Medir/Comparar as prtica de ITSM (Servio de apoio ao utilizador, aplicao e aoparque de TI do SNS), centralizando o ServiceDesk dos CSP e Hospitalar, adotando standards (ITIL, COBITe iniciando alguns pilotos para processos ISO20000). (#11)

    -

    Aumentar o leque de utilizadores, principalmente os utentes; desenvolver novas ferramentas. (#12)-

    A criao de canais de comunicao entre os diversos profissionais de sade. (#13)-

    A otimizao e utilizao de recursos internos, nomeadamente no domnio do conhecimento que tido

    fora da SPMS e que no por esta utilizado no por desconhecimento da sua existncia mas por vaidadee medo de perder a visibilidade e o poder/controlo; bastar-lhe-ia coordenar e chamar a si os inmerosconhecedores de processo e circuitos de sade nos vrios domnios, quer de cuidados quer detecnologias. (#14)

    -

    As prioridades do eHealth dever ter vrios vetores mas do ponto de vista operacional, deveriam serdesenvolvidos de forma a criar uma subsidiariedade e da proporcionalidade e responder asnecessidades: Simplificao administrativa Centrar o utente Melhorar a acessibilidade e incluso Segurana e privacidade Preservao da informao clnica e administrativa Transparncia doscuidados de sade Ao nvel dos sistemas de sade deve ser potenciado e permitir a realizao deexperiencias lideradas regionalmente pelas instituies e agrupamentos de instituies a cooperaoentre as administraes pblicas nvel regional, administraes pblicas a nvel nacional e sector privado.Estabelecer na arquitetura nacional de nveis de interoperabilidade que permitam desenvolver o eHealthde uma forma coerente e efetiva, as organizaes envolvidas devem formalizar acordos de cooperao, eestes acordos devem ser elaborados com detalhes suficientes para reforar a cooperao entre asdiferentes partes interessadas e deixando cada stakeholder autonomia interna mxima para aimplementao dos projetos. Utilizao de normas com enquadramento nacional e internacional -Normas abertas Criao de servios que reutilizao servios de interoperabilidade evitando o pontoa ponto Neutralidade e adaptabilidade tecnolgicas Melhora a eficcia e eficincia dos sistemasregionais e nacionais uma funo de alto nvel que proporcione liderana, estruturas e processosorganizacionais para garantir que os quadros de interoperabilidade sustentar e ampliar as estratgias eos objetivos das organizaes para um nvel nacional. A misso das entidades de topo devem se centrarem elementos transversais e no definveis apenas por uma unidade ou um conjunto de unidades,questo legal, tica e para alm disso ser o motor de garantir a interoperabilidade no sistema que vaipara alm de 2020 pois ser sempre uma tarefa contnua. (#15)

    Quais so os riscos e barreiras associados implementao de iniciativas eHealth em Portugal?Scale value 1 "Comentrio"

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    - Riscos: Opes tomadas centralmente sem conhecimento da realidade do terreno Barreiras: Recursos

    humanos e financeiros muito limitados (#1)-

    Riscos sero a pouca humanizao na relao profissional/doente, e que a Tecnologia deixe de ser umauxiliar para passar a ser o foco. A barreira do desconhecimento e da morosidade dos processos so osprincipais, acompanhado pela pulverizao de aplicaes, modelos, alternativas que confundem. (#2)

    - Resistncia mudana. (#3)- - Resistncia e falta de informao/formao por parte dos profissionais de sade e do cidado; - Silos

    profissionais; - Silos dos diferentes operadores nos cuidados de sade - pblico vs privado vs social (#4)-

    Barreiras: Deficincias tecnolgicas acentuadas entre diversas instituies de sade. Constrangimentosde acessos de transmisso de dados que deveriam ser assegurados por uma verdadeira RIS. (#5)

    - Desajuste entre instncias de poder e servios, com incapacidade gritante de alinhamento entre asdiversas atividades. Exemplo: mais de dois anos de espera para chegarem os "terminais estpidos" e assolues de impresso. E quando chegarem, respondem aos desafios, nomeadamente do

    telediagnstico? (#6)-

    Todos os riscos e barreiras so associados falta de implementao de iniciativas eHealth. Devemostodos trabalhar no sentido de agilizar e simplificar a implementao destas inciativas, dado o enormepotencial de benefcios tanto para o Estado como para o Cidado (#7)

    -

    Lideranas pouco esclarecidas e guiadas por interesses no compatveis com a instiuio. O nmero derecursos humanos de TIC nas instituies de sade, ARSs, SPMS, ACSS e DGS no compatvel com assuas responsabilidades. (#8)

    - - Risco de desvalorizao da relao teraputica, enquanto instrumento bsico da ao dos profissionaisde sade e da confiana dos cidados. - Risco de focagem da prestao de cuidados no suportetecnolgico, desviando a ateno e o tempo presencial efetivo e dedicado pessoa. - Barreira daacessibilidade universal eHealth.- Barreira da baixa literacia pblica para a eHealth. (#9)

    -

    1- Zonas do interior do pas com menor cobertura e infraestrutara de aceso intenet, seja por cabo ousem fios. 2- Percentagem relevante de pessoas sem computador ou smartphones. (#10)-

    1) Ciclo politico disruptivo para uma estratgia de longo prazo eHealth do SNS ou mesmo do Sistema deSade. 2) Tremenda assimetria ao nvel dos conhecimentos e instrumentos por parte das organizaesde sade, essenciais para uma iniciativa de eHealth global e integrada, para se poder almejar um ROI escala do SNS: a) Limitada viso estratgica (essencial para assegurar a continuidade e a determinao,face aos resultados/outcomes de longo-prazo. b) Falta de uma assessoria com um perfil CIO aosdiferentes nveis de governao c) Inexistncia de uma Direo de Comunicao - capaz de se envolverao longo da execuo dos projeto eHealth, essencial para a componente de Change-Management(informar, formar, justificar, sensibilizar, motivar) e Melhoria-Continua. d) Desconhecimento daimportncia e dos instrumento de uma governao corporativa dos Sistemas de Informao (GEIT) 3)Baixo nvel de literacia TIC, por parte dos prestadores (risco de limitar o retorno dos investimentos e opleno deploy de funcionalidades) 4) Dependncia do percurso - Existncia de uma base instaladademasiado uniforme em todo o SNS, porm totalmente obsoleta (risco de limitar a adoo de estratgiasinovadoras, disruptivas, como nica forma de ultrapassar as atuais limitaes na resposta aos desafios doSNS) 5) Inexistncia de uma verdadeira e plena estrutura de governao para uma iniciativa de eHealthnacional. (#11)

    -

    iliteracia em sade; resilincia utilizao das TIC (#12)-

    Descoordenao entre os diversos parceiros. Desconfiana do Estado no sector privado. (#13)-

    A mais importante o risco da sectorizao. A poltica de sade deveria ser um bem durvel einequvoco; estas definies e a construo de uma legtima e bem vigiada sade pblica so maisessenciais ao sistema do que propriamente a tecnologia. (#14)

    -

    A incapacidade de definir um projeto e uma poltica coerente para os sistemas de informao na sade ea falta de resilincia nas instituies pblicas para conduzir uma mudana estratgica que tem de serdesenvolvida por vrios anos. (#15)

    Que viso para o eHealth deveremos ter para os prximos 5-10 anos? Proponha uma frase.Scale value 1 "Comentrio"

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    - Diametralmente oposta atual em que nada est a ser feito. (#1)

    -

    Consolidao e normalizao das vrias fontes de informao, com a consequente disponibilizao eutilizao na melhoria dos nveis e ganhos em Sade. (#2)

    -

    Simplificar os procedimentos de acesso de todos cidados aos servios de sade. (#3)-

    Interligar as pessoas para melhor sade (Nota: "Pessoas" significa cidados, profissionais de sade egestores) (#4)

    - Sade em qualquer lugar a qualquer hora. (#5)-

    Acesso em largura de banda capaz em todo o territrio nacional, garantindo acessibilidade a todos, (#6)-

    eHealth a resposta para a arquitetura de um verdadeiro Sistema Nacional de Sade de qualidade,colaborativo e sustentvel. (#7)

    - Garantir a sustentabilidade de SONHO, SINUS e SCLinico pela criao de um ecossistema de aplicaes eempresas que os extendem (#8)

    -

    Incrementar a efetividade da eHealth no exerccio das profisses de sade e na utilizao que os

    cidados fazem do sistema de sade. (#9)-

    Tal como a disponibilizao de mdico de famlia para todos, tambm o eHealth dever ser acessvel atodos os cidados portugueses no horizonte de 5 a 10 anos. (#10)

    - VISO: SUPORTAR O SNS COMO SISTEMA DE SADE DE REFERNCIA, RECONHECIDOINTERNACIONALMENTE, PELA CAPACIDADE COMO ORIENTA AS TECNOLOGIAS DE INFORMAO PARAAS NECESSIDADES DOS UTENTES (OU BENEFICIARIOS/CLIENTES), POTENCIANDO ATRAVS DAEXCELENCIA DOS SEUS RH, A DESMATERIALIZAO DOS PROCESSOS, A INTEROPERABILDIADE DAINFORMAO, POR FORMA A ALMEJAR DIFERENCIADOS GANHOS EM SADE E SUSTENTAR COMRACIONALIDADE O SNS. r uma viso estratgica para o eHealth que agregue todas as iniciativas a nivelnacional (#11)

    -

    Continuo desenvolvimento das atuais e novas ferramentas. (#12)-

    Para este futuro prximo necessria a desmistificao e considerar que ser s mais uma ferramenta; a

    no existncia de donos nem visionrios mas servir essencialmente os interesses exclusivos da sade nasua vertente de disponibilidade universal. (#13)-

    A viso o e-Health para a Portugal, deve ser alinhada com a viso estratgica e operacional, princpios,valores e aes provenientes de dos planos de ao estruturantes no contexto europeu, nomeadamentea Digital Agenda for Europe (DAE) e o eHealth Action Plan 2012-2020. Os planos existentes sovastos e suficientemente abertos que permitir o desenvolvimento de uma estratgia nacional com adevida adaptaes as necessidades nacionais, estas passam pelo um enquadramento para a resoluodos problemas operacionais para o sistema de sade nacional e projeo para um nvel de inovao ediferenciao internacional. (Muita criatividade e inovao. No ser transcrio via traduo de textos)As ideias e as estratgias so importantes e esto descritas num conjunto vasto de literatura publicadapela EU e outros entidades numa perspetiva de convergncia a nvel Europeu, mas o verdadeiro desafio a sua implementao e criao de equipas/dinmicas que permitam a sua materializao no terreno.Sendo que esta tipo de projetos so extremamente complexos o que deveria ser dada a capacidade deexistir inovao/motivao para as instituies/regies fazer e convergirem para um sistemainteropervel e deixar de apostar em sistema monolticos e obsoletos que criam a ideia falsa de um todoligado/conectado, mas que esto longe de ser interopervel e totalmente incapaz de suportar os ciclosde vida das necessidades clinicas das vrias instituies muito menos do desafio do futuro e-eHealth sejaat 2020 ou para alm disso. Pois corremos o risco de demorar os prximos quatro anos, como tivemosos ltimos quatro passados, num centralismo extremo: Vou fazer. - Mas a realidade operacional continuacada vez mais longe de desenvolver sistemas interoperveis e centrados no paciente. (#14)

    Quais so as iniciativas (em curso ou no) que se podem constituir como uma base ou contribuir para aconstruo de uma viso eHealth para Portugal?

    Scale value 1 "Comentrio"-

    Garantir maior autonomia s instituies, ao contrrio do que est a acontecer (#1)

    -

    - Desmaterializao da receita mdica; - Portal do Utente com acesso integrado por parte dosprofissionais de sade que interagem com o cidado; - Population Health Management - com recursos a

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    bases de dados epidemiolgicas partilhadas, permite fazer o acompanhamento da populao - permite a

    gesto da doena, nomeadamente a crnica, e o empoderamento do cidado (#3)-

    Desenvolver uma RIS com capacidade de transmisso de dados a nvel nacional. Desenvolver a PDS anvel de integrao de dados nomeadamente com o sector privado (#4)

    -

    Iniciativa para a interoperabilidade a mais crucial, com destaque para a definio de modelos de dadose outros padres que sejam implementados por todos: SNS, prestadores privados, etc. (#5)

    - - A Plataforma de Dados da Sade, pela valorizao da utilizao do Portal do Profissional e do Portal doUtente. - Iniciativa que permita a monitorizao da parmetrosvitais e outros parmetros com risco de descompensao, que resulte em ganhos de tempo dispendido,de leitura e interpretao oportunas de alteraes ao padro e prontido de respostas diagnsticas eteraputicas. (#6)

    - Dilogo alargado a todos os stakeholders envolvidos nesta temtica com especial enfoque nas empresasde tecnologias de informao. (#7)

    -

    1) PDS (e todas as iniciativas satlite) 2) Formao (COBIT, SNOMED,...) 3) Envolvimento com asestruturas e iniciativas eurpeias (EXPAND, transposio e adopo de boas-prticas) 4) Estruturas CAICde apoio normalizao e adequao das funcionalidades de suporte ao continuun de cuidados 5)Workshops, ThinkTanks, Reunies que envolvem todos os atores, formam e informam para o necessrio"Buy-In" (#8)

    -

    Implementao do processo de desmaterializao de prescrio e dispensa. Portal da saude desde queeste venha a contribuir para uma maior interaao e comunicao entre os profissionais de saude. (#9)

    - No h no momento iniciativas credveis; h anos que os mesmos ou os mesmos com chefes diferentesse mantem num laboratrio eterno, cujos expetadores e os entusiastas que aplaudem so os prprios; aapresentao de casos na europa no invalida a deriva que j h mais de 12 anos se mantem pelasestruturas responsveis; esto todos a pensar fazer o mesmo na mesma altura com grandes consumosfinanceiros e de outros recursos. Palmas para qu? Na resposta 2 est a razo... (#10)

    -

    As iniciativas no so muito visveis pois estamos demasiados preocupados com questes operacionaiscomo licenciamento, verses de base de dados e etc e baseados num modelo centralista e poucoeficiente e incapaz de proceder a uma mudana organizacional e sem responsabilizar a execuo ao