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ÍNDICE

RELATÓRIO DE GESTÃO 3

1. Resultados Consolidados do 1º Semestre de 2011 4

2. Organização (Organigrama do Grupo e Órgãos Sociais) 17

3. Desenvolvimento Sustentável 22

4. Principais Riscos e Incertezas 23

5. Acções Próprias 26

6. Participações e Transacções dos Titulares Dos Órgãos Sociais E Dirigentes 27

7. Participações Qualificadas 28

8. Síntese das Comunicações ao Mercado 29

9. Declaração dos Responsáveis sobre a Conformidade da Informação Apresentada 31

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS 32

Demonstração da Posição Financeira Consolidada 33

Demonstração dos Resultados Consolidados 35

Demonstração dos Resultados Consolidados para o 2º Trimestre 36

Demonstração do Rendimento Consolidado Integral 37

Demonstração das Alterações no Capital Próprio 37

Demonstração dos Fluxos de Caixa Consolidados 38

Políticas Contabilísticas e Notas Explicativas 41

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RELATÓRIO DE GESTÃO 1. Resultados Consolidados do 1º Semestre de 2011 (contas não auditadas)

DESTAQUES

• Volume de negócios (VN) consolidado de 419,5 milhões de euros reduz-se ligeiramente (-1,4%) face ao valor do semestre homólogo do ano anterior;

• EBITDA de 47,5 milhões de euros superam em 11,5% o valor homólogo, representando um aumento da margem sobre o VN de 10,0% para 11,3%;

• Resultados financeiros situam-se em -27,5 milhões de euros, agravando-se em relação aos -19,0 milhões do 1º semestre de 2010;

• Resultado atribuível ao Grupo situa-se nos 2,0 milhões de euros, decrescendo 39,9% relativamente ao 1º semestre do ano anterior.

Indicadores Financeiros

Consolidado (€ milhares) 1S 2011 1S 2010 ∆

Volume de Negócios 419.534 425.481 -1,4%

EBITDA1 47.523 42.614 11,5%

Margem EBITDA 11,3% 10,0% +1,3p.p.

Resultados Operacionais 30.873 23.522 31,2%

Margem Operacional 7,4% 5,5% +1,8p.p.

Resultados Financeiros -27.504 -18.987 44,9%

Result. Exerc. Atribuível ao Grupo 2.046 3.405 -39,9%

ANÁLISE DA ACTIVIDADE

Volume de Negócios. A melhoria verificada no VN durante o 2º trimestre - neste período situou-se em 219,1 milhões, superior em 7,8% ao homólogo do ano passado e em +9,3% relativamente ao 1º trimestre deste ano -, elevou o VN no final do 1º semestre de 2011 a 419,5 milhões de euros, atingindo quase o montante do ano anterior e recuperando, assim, significativamente do desvio negativo de 9,8% que se verificava ao final do 1º trimestre.

Não obstante esta sensível recuperação, o VN mantém-se ainda abaixo das expectativas iniciais, com a redução da actividade no mercado nacional, consequência de uma crise grave de procura vivida no sector da construção e engenharia civil (adiante numericamente melhor explicitada), a ser mais pronunciada do que se antecipara.

Indefinições político-estratégicas fundamentais quanto ao desenvolvimento de grandes projectos, envolvendo até obras já adjudicadas e restrições de índole financeira que pairam sobre o financiamento

1 1 EBITDA=Resultados Operacionais + Amortizações do exercício + Ajustamentos de Valor e Provisões (líquidos de reversões)

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geral da economia mas que afectam sobremaneira o investimento em construção, repercutem-se na paralisação, suspensão e/ou redução dos ritmos de execução, dos projectos.

Esta apatia do mercado nacional influenciou ainda de modo mais expressivo o VN das participadas do subsegmento ferroviário e marítimo, afectadas também pela instabilidade geopolítica no norte de África.

Os quadros seguintes discriminam a formação do VN por segmentos quer na vertente dos mercados geográficos quer por áreas de negócio:

Distribuição do Volume de Negócios por Mercados Geográficos Mercado (€ ‘000) 1S 2011 % 1S 2010 % ∆

Portugal 160.086 38,2% 189.639 44,6% -15,6%

Angola 149.841 35,7% 165.720 38,9% -9,6%

E.U.A. 52.775 12,6% 34.680 8,2% 52,2%

Moçambique 45.633 10,9% 6.352 1,5% 618,4%

Outros 11.198 2,7% 29.091 6,8% -61,5%

Totais 419.534 100% 425.481 100,0% -1,4%

Distribuição do Volume de Negócios por Área de Negócio € ‘000 1S 2011 % 1S 2010 % ∆

Volume de Negócios 419.534 100,0 425.481 100,0 -1,4%

Construção 366.754 87,4% 403.569 94,8% -9,1%

Concessões 92.278 22,0% 34.685 8,2% 166,0%

Imobiliário 3.794 0,9% 3.815 0,9% -0,6%

Energia Própria 2.952 0,7% 0 0,0% -

Grupo e outros 6.620 1,6% 5.641 1,3% 17,3%

Eliminações de Consol. -52.863 -12,6% -22.229 -5,2% -

Em termos de evolução por mercados geográficos:

No mercado nacional o sector de construção regista uma progressão negativa, em termos de investimento, desde 2002. As Contas Nacionais Trimestrais do INE evidenciam para 2011 mais uma vez a quebra do investimento em construção que registou no 1º Trimestre de 2011 uma variação homóloga de -4,1%, com o VAB, por sua vez, a registar no mesmo período um decréscimo de 2,5%2. Esta quebra do investimento na construção acentuou-se ainda mais expressivamente no segundo trimestre. Este comportamento negativo é traduzido na expressão dos diversos indicadores comummente utilizados na caracterização do sector: o licenciamento para construção de habitações novas apresenta uma variação homóloga de -27,6% no 2º trimestre (-11,2% no primeiro), o lançamento de concursos de obras públicos durante o 1º semestre do ano sofreu uma redução em valor de 28% e o consumo de cimento sofreu variação homóloga acumulada, de Janeiro a Junho de -12,7%. Por sua vez, o indicador de emprego da construção e obras públicas apresentou uma variação homóloga de -9,4% em Junho (-9,0% em Maio), registando a taxa mais baixa da série iniciada em 20013.

2 Conjuntura da Construção Julho/2011 - FEPICOP 3 Síntese Económica da Conjuntura Julho – INE, Agosto de 2011

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Este enquadramento depressivo reflecte-se, naturalmente, no grau de utilização da capacidade de produção instalada da empresa que se mostra subutilizada, apesar das medidas de redimensionamento e de reorientação de recursos para outras áreas geográficas já há algum tempo encetadas.

Em função do exposto, não surpreende a tendência de evolução do VN no mercado nacional que no final do 1º Semestre representa apenas 38,2% do total do VN consolidado (face ao peso de 44,6% um ano antes), e reflectindo uma variação homóloga de -15,6%.

Entre as obras de maior volume, durante o 1º semestre, no país, situam-se:

• Central de Valoração Orgânica no Seixal – Amarsul;

• Pousada da Cidadela de Cascais – Grupo Pestana;

• Acessos à Plataforma Logística da Castanheira do Ribatejo – BRISA;

• Construção das Pontes sobre o Rio Tinhela e sobre a Ribeira de Jorjais;

• Pousada da Serra da Estrela – ENATUR;

• Construção de Reservatório da Cova da Beira DGADR;

• Edifício do Parque – RAR;

• Obras para o Parque Escolar – Lote 2 AN2;

• Parque de Estacionamento do Chão do Loureiro para a EMEL.

Relativamente aos agrupamentos complementares de empresas (ACE), que são consolidados na proporção dos interesses do grupo, destaca-se com grande predominância o CAET XXI (Auto-estrada Transmontana), mas também são merecedores de referência o Hidroalqueva (ACE que tem por objecto a empreitada geral de construção do reforço de potência do Escalão de Alqueva, para a EDP) e o “Nova Estação” (respeitante à empreitada de Concepção/Construção dos toscos do prolongamento entre a Estação Amadora Este e a Estação Reboleira da Linha Azul do Metropolitano de Lisboa E.P.).

O mercado de Angola mantém-se como primacial mercado internacional do Grupo. Para este país, o Fundo Monetário Internacional no seu Regional Outlook para a África Subsaariana4 reviu em alta a sua estimativa de crescimento económico em 2011, situando-a em 7,8% em termos reais, depois de uma previsão de 6,4% apresentada em Fevereiro, com o facto relevante da previsão do crescimento do sector não petrolífero ser ainda superior (+9,2%) e de se projectar para 2012 um crescimento do PIB que regressa à expressão numérica de dois dígitos (10,5%).

Durante o primeiro semestre de 2011 o volume de negócios aproximou-se do valor do mercado nacional, mas a substituição de um ciclo de obras importantes terminadas praticamente em simultâneo por outro de obras iniciadas com ritmo de execução ainda aquém da “velocidade de cruzeiro” não permitiu atingir o VN do 1º Sem. de 2010, ficando aquém em 9,6%.

Entre as obras de maior relevo em execução durante o primeiro semestre, apontam-se as seguintes:

1. Edifícios

• Angola Liquid Natural Gas Project (ALNG) no Soyo, para a Bechtel;

4 IMF -. Regional Economic Outlook 2011 Sub-Saharan Africa, Recovery and New Risks, April 2011 (http://www.imf.org/external/pubs/ft/reo/2011/afr/eng/sreo0411.pdf).

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• Torre do Ambiente em Luanda, para a ROCA;

• Torres Dipanda em Luanda, para a Novinvest;

• Edifício TTA/Total em Luanda, para a Bayview;

• Sana Luanda Royal Hotel;

• Edifício Atrium Independência, para a Novinvest;

• Museu das Forças Armadas em Luanda para o GRN;

• Museu da Ciência e Tecnologia em Luanda para o GRN;

• Sede do Instituto Nacional de Estatística em Luanda para o INE;

• Sede do BESA em Luanda para a Investgroup;

• Edifício do Farol Velho para a Forçauto;

• Hotel da Ilha em Luanda para a Forçauto;

2. Infra-estruturas

• Requalificação da Baía de Luanda;

• Ampliação da Área B da BP em Luanda para a Sonils;

• Várias outras obras na Base da Sonils, em Luanda.

Neste mercado, merece referência o desempenho da subsidiária Clear Angola que obteve um VN de 26,3 milhões de euros representativo de um crescimento de 21,2% face ao valor de 21,4 milhões de euros do 1º Sem. de 2010.

Nos Estados Unidos da América consolida-se a posição do Grupo, através da subsidiária Prince, no segmento das infra-estruturas. No semestre findo obteve um valor historicamente elevado de actividade traduzido num VN equivalente a 52,8 milhões de euros que supera em 52% o valor atingido no semestre homólogo do ano anterior.

Merece destaque a conclusão durante o semestre, e em data antecipada relativamente ao contratado (o que valeu a obtenção de um prémio), do projecto referente à reconstrução da SR 683 (US 301) em Sarasota County, Florida. Esta obra fora adjudicada em Abril de 2009 pelo Florida Department of Transportation’s (FDOT), com o valor de 18,3 milhões de dólares.

A Prince completou também os dois projectos adjudicados pela Liberty durante o Verão de 2010: SR50/Dean Road no montante de 10,6 milhões de USD e a Narcoossee Road no montante de 9 milhões de dólares.

Entretanto, iniciaram-se os trabalhos referentes aos projectos da “New Tampa Boulevard Bridge”, um projecto de construção de 12,5 milhões de dólares a ser executado até Maio de 2013 e da Cattelmen Road para Sarasota County, angariada em Abril, com um preço de 14,5 milhões de dólares e prazo de execução a decorrer até Janeiro de 2013.

O mercado de Moçambique teve também durante o semestre findo um comportamento notável atingindo um valor de 45,6 milhões de euros e que multiplica por mais de sete vezes o volume de actividade do semestre homólogo anterior. Assume particular importância, na actividade da sucursal em Moçambique da Sociedade de Construções Soares da Costa, SA, o desenvolvimento dos trabalhos (em consórcio)

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referentes à Vila Olímpica dos X Jogos Pan Africanos, a decorrer em excelente ritmo de execução tendo em vista a sua conclusão durante o início do segundo semestre; esta obra registou, já após 30 de Junho, o colaborador número 5.000 desde o seu início, contando no fim do semestre com 3.503 colaboradores em efectividade. Justifica também referência o desenvolvimento dos trabalhos iniciais relacionados com o projecto da Ponte de Tete. Da actividade da subsidiária Soares da Costa Moçambique, SARL há a registar entre outras obras concluídas a do Novo Edifício da Direcção Provincial do Plano e Finanças de Inhambane, as obras de acabamento do Edifício “Millennium Devolopers” e a reabilitação do Edifício da Antiga Central do Alto Maé para call center da TDM, em Maputo, enquanto, por sua vez, entre as obras que se iniciaram, regista-se:

• Requalificação de Edifícios na HCB - Songo (Tete);

• Reabilitação e Restauro do Mercado Central de Maputo;

• Construção da Sede do INSS em Tete;

• Várias obras para Instalação de Agências do Banco Único;

• Construção do Edifício Técnico e de Escritório da TVCABO, na Beira.

Um ponto importante é o já alargado espectro geográfico de actuação do Grupo no território moçambicano com obras em várias províncias.

Os outros mercados (Roménia, S. Tomé e Príncipe, Costa Rica, países do Norte de África, etc.) contribuíram para o VN com o valor de 11,2 milhões de euros longe do valor de 29,1 milhões de um ano antes. Além da exiguidade de dimensão de algum destes mercados – caso de S. Tomé e Príncipe – a continuidade da actividade na Roménia a níveis de dimensão interessante tem vindo a deparar-se com dificuldades. Por outro lado, e como já se disse acima, as participadas da área ferroviária (Somafel e OFM) defrontaram-se, durante o semestre findo, com fortes constrangimentos de mercado.

Em termos de áreas de negócio salienta-se a redução de 9,1% verificada no VN da área da Construção pelos motivos já indicados e cuja análise anterior por mercados permitiu ilustrar.

Na área Imobiliária, não obstante a persistência do clima depressivo do mercado conseguiu-se realizar algumas vendas relacionadas com os empreendimentos Soarta República, em Matosinhos e Cais da Fontinha, em Vila Nova de Gaia, o que permitiu a estabilização do VN em nível semelhante ao de um ano antes. Durante o semestre findo, ficou praticamente concluído o empreendimento do Condomínio de residências em Talatona, em Angola.

Na área das Concessões o VN sobe consideravelmente (+166%) por via do desenvolvimento do projecto da Auto-Estradas XXI cuja construção também pesa no aumento verificado nas eliminações de consolidação (entre as áreas da Construção e de Concessões).

No âmbito das concessões rodoviárias faz-se uma referência em seguida para alguns dos indicadores da Concessão da Auto-Estrada da Beira Interior (Scutvias). O tráfego médio diário no período semestral sob análise foi de 9.467 veículos, correspondendo 8.058 a tráfego ligeiro e 1.409 a tráfego pesado, o que revela um decréscimo global de 5,1% face a igual período do ano anterior. Esta evolução reflecte o panorama de crise global que exerce forte influência no sector rodoviário. Considerando ainda os proveitos das áreas de serviço o VN da Scutvias registou um decréscimo de 1,9% face ao período homólogo.

Já no segmento da exploração de parques de estacionamento o VN manteve-se praticamente inalterado em relação a um ano antes. A Energia Própria, adquirida em finais de 2010, contribuiu pela primeira vez

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neste semestre para os resultados consolidados do Grupo, tendo registado um VN de cerca de 3 milhões de euros.

Rentabilidade.

Rentabilidade por Área de Negócio € ‘000 1S 2011 % Margem 1S 2010 % Margem ∆

EBITDA 47.523 100 11,3% 42.614 100 10,0% 11,5%

Construção 23.505 49,5 6,4% 23.250 54,6 5,8% 1,1%

Concessões 22.804 48 24,7% 18.246 42,8 52,6% 25,0%

Imobiliário 2.189 4,6 57,7% 1.833 4,3 48,0% 19,5%

Energia Própria -1.097 -2,3 -37,2% - - - -

Grupo e Outros 337 0,7 5,1% -1.057 -2,5 -18,7% -

Eliminações -215 -0,5 - 343 0,8 -1,5% -

EBIT 30.873 100 7,4% 23.522 100 5,5% 31,2%

Construção 15.094 48,9 4,1% 13.911 59,1 3,4% 8,5%

Concessões 15.811 51,2 17,1% 9.865 41,9 28,4% 60,3%

Imobiliário 1.427 4,6 37,6% 938 4 24,6% 52,1%

Energia Própria -1.137 -3,7 -38,5% - - - -

Grupo e Outras -113 -0,4 -1,7% -1.551 -6,6 -27,5% -

Eliminações -210 -0,7 0,4% 360 1,5 -1,6% .-

Não obstante o ligeiro decréscimo do volume de actividade global e do contributo negativo (-1,1 milhões de euros) da área do Grupo de soluções de eficiência energética (Energia Própria), o EBITDA do semestre findo superou a “performance” do ano anterior em 11,5%, situando-se em valor absoluto em 47,5 milhões de euros e passando a representar 11,3% de margem em relação ao VN, o que compara com 10,0% um ano antes.

Por áreas, é de realçar a melhoria de rentabilidade traduzida pelo incremento do valor percentual do EBITDA da área da Construção e do crescimento em volume do contributo da área das Concessões, com um incremento de 25% relativamente ao valor do semestre homólogo de 2010. Neste aumento pesa o contributo das concessões em fase de construção: Auto-estrada Transmontana e Ponte do Zambeze.

Também os resultados operacionais (EBIT), na generalidade, demonstram tendência evolutiva positiva semelhante.

Com referência ao novo segmento de actividade do Grupo (Energia Própria), os atrasos de obtenção de financiamento por parte dos clientes em projectos-chave já contratados e as restrições ao nível do crédito, adiando decisões de investimento, apesar de licenças já aprovadas (negócio da geração e micro-geração), a que se associou ainda a verificação de atrasos na aprovação de projectos (eficiência energética) no âmbito do QREN, tiveram influência determinante nos resultados obtidos. Entretanto, a fusão concretizada no final do primeiro semestre entre três das empresas do Grupo proporcionará uma racionalização da estrutura de custos o que, com o arranque de novos projectos fotovoltaicos, legitima a expectativa de uma melhoria de resultados já no 2º semestre.

Resultados Financeiros. Ao invés da tendência positiva registada nos resultados operacionais, os resultados financeiros agravaram-se durante o 1º semestre de 2011 relativamente ao período homólogo

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do ano anterior. Neste âmbito assume particular importância o valor de -19,3 milhões de euros do custo líquido de financiamento face a -11,7 milhões de um ano antes, reflectindo a deterioração das condições de financiamento com o aumento dos juros suportados (que passaram de 20,3 para 25,1 milhões de euros) a que se associou a redução nos juros obtidos (∆ ≈ -2,7 milhões). A balança cambial foi no período semestral sob análise desfavorável em 1,8 milhões de euros (comparando com -0,4 milhões um ano antes).

Por áreas de negócio, é a área das concessões, com maior intensidade de capital, com -15,3 milhões (-14,2 milhões um ano antes) quem mais contribui para os resultados financeiros consolidados.

Resultado Líquido. O Resultado Consolidado do Exercício, atribuível ao Grupo, referente ao 1º Semestre de 2011 situou-se em 2,046 milhões de euros o que representa um decréscimo de 39,9% relativamente ao comparável homólogo, afectado também por um nível de tributação mais elevado, uma vez que em termos de resultados antes de impostos, que se situaram no final do 1º Semestre de 2011 em 3,369 milhões a evolução, correspondendo a uma redução, foi menos acentuada (-25,7%).

Balanço. Da análise comparativa das demonstrações das posições financeiras consolidadas às datas de 31 de Dezembro de 2010 e 30 de Junho de 2011, a principal e mais expressiva variação ao nível do activo ocorre nas dívidas de terceiros (não corrente) e que se referem às concessões que seguem o modelo do activo financeiro, que aumentam de 69,4 para 133,4 milhões de euros (essencialmente da Auto-Estrada XXI- Subconcessionária Transmontana, mas também da Estradas do Zambeze).

Ao nível corrente, o activo reduziu-se de 899,3 para 883,1 milhões de euros, com reduções desejáveis verificadas ao nível dos inventários (-8,2 milhões) e clientes (-17,0 milhões de euros), aumentando as disponibilidades (10,4 milhões).

No passivo conseguiu-se alguma atenuação da pressão sobre os indicadores de liquidez com a desejável redução do passivo corrente em 31,4 milhões de euros (passando de 947,3 para 915,9 milhões de euros), ainda que à custa do aumento do passivo não corrente. Neste verifica-se um aumento dos empréstimos (+66,4 milhões de euros) praticamente da mesma ordem de magnitude do aumento já referido dos activos financeiros das concessões (dívidas de terceiros não correntes).

Naquela redução do passivo corrente assume principal relevância a variação no saldo de fornecedores (-34,0 milhões) e nos adiantamentos de clientes (-24,9 milhões de euros), reduzindo-se, também, os empréstimos em 10 milhões. Por outro lado, verifica-se um aumento dos outros passivos correntes (designadamente acréscimos de custos e proveitos diferidos) relacionados essencialmente com a actividade de construção.

Ao nível dos capitais próprios as principais alterações verificadas durante o semestre, para além do resultado consolidado do período incluindo interesses não controlados (+1,9 milhões de euros), respeitam às variações no justo valor dos instrumentos financeiros derivados, que líquidos de impostos diferidos valeram um efeito de +4,4 milhões de euros, dividendos (-3,5 milhões) e efeitos de conversão cambial (-3,7 milhões).

A peça demonstração das alterações no capital próprio evidencia mais analiticamente todas as variações ocorridas que passaram a situar os capitais próprios em 137,5 milhões de euros, face ao valor de 139,3 milhões de euros no início do exercício.

Dívida Líquida. O endividamento líquido remunerado situa-se em 30 de Junho de 2011 em 784,7 milhões de euros (já incluindo o valor de 346,3 milhões correspondente a endividamento sem recurso, do

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segmento de negócio das concessões), o que compara com o valor global de 741,9 milhões de euros no final de 2010 (que incluía o valor de 296,5 milhões de dívida sem recurso). Assim, durante o semestre a dívida com recurso reduziu-se ligeiramente face ao valor do final do ano transacto (-7,1 milhões de euros) ainda que a dívida total tenha aumentado (42,8 milhões de euros) por via da evolução da dívida sem recurso, responsável pelo aumento de 49,8 milhões de euros.

Evolução Divida Líquida e Rácio Dívida Liquida/ EBITDA

€ ‘000 000 2007 2008 2009 2010 1S 2011

Dívida Líquida 313,6 606,3 675,9 741,9 784,7

EBITDA 36,2 86,4 87,2 88,2 93,1*

Múltiplo Dívida Liq. / EBITDA 8,7 7,0 7,9 8,4 8,4 * EBITDA dos últimos dois semestres

Discriminação da Divida Líquida (com e sem recurso)

€ ‘000 000 1S 2011 1T 2011 Dez 2010 1S 2010

Dívida Líquida Total 784,7 759,1 741,9 739,7

Com recurso 438,4 447,2 445,5 461,9

Sem recurso 346,3 311,9 296,5 277,8

O indicador que põe em confronto o montante da dívida com o EBITDA situa-se em 8,4x tal como se verificava em finais de 2010, situando-se a nível inferior ao verificado em finais de 2007, período anterior ao despoletar da grave crise económico-financeira. As alterações substanciais verificadas entretanto nas condições de funcionamento e de financiamento por parte dos mercados financeiros recomendam, porém, o controlo estreito destas variáveis, o que vem suscitando a atenção rigorosa da equipa de gestão.

CARTEIRA DE ENCOMENDAS | PERSPECTIVAS

A crise da dívida soberana que afecta a zona Euro, a instabilidade geopolítica em alguns países norte-africanos e a crise no Japão vieram incrementar as incertezas vigentes quanto à recuperação da economia internacional e condicionar ainda mais a propensão ao risco por parte dos investidores. Este enquadramento condiciona fortemente a procura nos sectores de actividade em que o Grupo se posiciona e as oportunidades de mercado.

No plano nacional a crise do sector da construção é patente com o decréscimo da procura do sector privado a ser agravado com a forte desaceleração do investimento público5 como consequência da assumpção de políticas orçamentais severamente restritivas que se fazem sentir não apenas no exíguo número de lançamento de concursos, como na constante indefinição quanto à adjudicação de concursos lançados e até na suspensão de outros que haviam sido adjudicados.

Neste contexto, no mercado nacional a carteira de obras sofreu alguma erosão registando-se, apesar disso, como relevantes as seguintes adjudicações durante o semestre:

• Variante da Madalena do Mar – 2ª fase, na Madeira;

5 Nos primeiros seis meses do ano o valor dos concursos públicos lançados caiu 28,0% (AECOPS – Julho 2011)

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• Via Expresso Fajã da Ovelha – Ponta do Pargo, 2ª fase, (em consórcio), na Madeira;

• Empreitada de Construção das Infra-estruturas de Rega, Viárias e de Drenagem do Bloco de Aljustrel;

• Empreitada de Construção das Infra-estruturas de Rega, Viárias e de Drenagem do Bloco 3 de Pedrógão;

• Empreitada de Construção das Infra-Estruturas do Pestana Tróia Resort;

• Intervenções estruturais nos Túneis da Trofa e Sortes (Refer);

• Conduta Adutora Moura-Safara (AGDA).

Já posteriormente ao fecho do semestre ocorreu a adjudicação do Hotel da Tocha, para o cliente World Hotel.

Com o mercado nacional amorfo, o Grupo mantém dinamismo na busca de oportunidades compensatórias nos mercados internacionais, quer nos de intervenção histórica regular por parte do Grupo, quer noutros espaços. Assim:

• Em Angola evidencia-se no semestre findo a adjudicação da importante obra Vista Club – Luanda Towers Project (em consórcio), do “Office Center” em Luanda, para a AAA, da Angola LNG – Bairro da Marinha, School Upgrade Project e representativas do alargamento do âmbito geográfico de actuação as do Edifício Sede do BESA no Lobito e do Centro Cultural do Huambo. Com efeito, neste mercado está-se a ter particular atenção à prospecção das províncias tendo sido entregues (ou estão em fase final de preparação) cerca de duas dezenas de propostas entre edifícios e obras de infra-estruturas, quer para clientes privados quer no segmento das obras públicas. Esta mesma linha de actuação diversificada continua a ser seguida no mercado de Luanda.

Já posteriormente ao final do semestre, em finais do mês de Julho, foi consignada à Sociedade de Construções Soares da Costa, SA, uma importante obra lançada pela Direcção Nacional de Infra-estruturas Públicas do Ministério do Urbanismo e Construção da República de Angola (abrangendo a execução de infra-estruturas públicas de drenagem das águas pluviais, a construção de acessos rodoviários, a montagem de infra-estrutura de abastecimento de energia eléctrica e a rede de iluminação pública) integrada no projecto de requalificação do Município de Sambizanga e Encostas da Boa Vista, em Luanda, parcialmente em zona do ex-“Roque Santeiro”, no valor de 90 milhões de dólares (63 milhões de euros) e prazo de execução de 12 meses.

• Em Moçambique regista-se a adjudicação de várias obras para Instalação de Agências do Banco Único (Matota, Sommershield – Maputo e do Mica), a Construção do Edifício Técnico e de Escritório da TV Cabo na Beira e Ampliação do Hotel Vip Inn Beira (2ª fase: Novo Edifício Geminado). Neste país a dispersão geográfica de actuação do Grupo é já uma realidade bem visível, sendo ainda merecedor de referência a qualificação, com mais duas empresas, para a última fase de análise de propostas para a “Construção de Dois Edifícios do Banco de Moçambique”.

• Na Roménia obteve-se a adjudicação de três obras (em consórcio com a ISIS Europa) num valor global aproximado de 3 milhões de euros, relacionadas com a construção de acessos a parques eólicos: acessos ao parque Eólico de Casimcea, Tulcea, Roménia para o Cliente SC CAS Regenerible (Verbund – Austria); acessos ao parque Eólico Alpha Wind, Tulcea, Roménia – para o cliente SC Alpha Wind (Verbund – Austria) e acessos ao parque Eólico de Vutcani – Vaslui, Roménia para o cliente Global Services Provider (EDP Renováveis – Espanha), todas com finalização prevista ainda no decurso do 2º Semestre deste ano.

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• Nos Estados Unidos da América a estratégia de actuação nos últimos anos orientou-se para o segmento das infra-estruturas, direccionamento que se mostra consolidado. Há a registar de relevante no semestre findo a bem sucedida proposta de 94,7 milhões de US dólares apresentada pela Prince ao FDOT para o alargamento e reconstrução de um troço da auto-estrada I-75/SR 93, em Tampa, projecto que terá o prazo de execução de 1.500 dias e que inclui a construção de treze pontes, drenagens, movimentos de terras e pavimentações numa extensão de 13 milhas. Também merecem referência os projectos da “New Tampa Boulevard Bridge”, um projecto de construção de 12,5 milhões de dólares para a City of Tampa a ser completado até Maio de 2013 e da Cattelmen Road para Sarasota County adjudicada em Abril, com um preço de 14,5 milhões de euros e prazo de execução a decorrer até Janeiro de 2013 e cujos trabalhos já se iniciaram, conforme já se referiu em capítulo anterior.

O mercado latino-americano afigura-se como um destino alvo de particular interesse do Grupo no âmbito da estratégia de diversificação e alargamento geográfico de actuação.

Na Costa Rica, onde o Grupo já está presente há alguns anos, a Soares da Costa Construcciones Centro Americanas, SA, desenvolveu durante o semestre trabalhos de orçamentação para a reconstrução e ampliação de 28 pontes, no valor global de 7,6 milhões de dólares americanos, aguardando-se as respectivas decisões, sabendo-se que esta subsidiária do Grupo está bem posicionada em alguns destes concursos. Em consórcio com a Prince e mais dois parceiros locais candidatou-se já em Agosto à obra de ampliação e reabilitação da Estrada Nacional nº 1, estrada Interamericana Norte, Secção Cañas – Liberia, numa extensão de 50 kms.

No Brasil o Grupo constituiu durante o primeiro semestre de 2011 uma sociedade de direito brasileiro - a Soares da Costa Brasil – Construções, Ltda., com sede na cidade de São Paulo - para exploração e concretização das oportunidades de negócio que se deparem neste mercado de elevado potencial. Há, já a relevar, a contratação das primeiras obras no mercado brasileiro. Com efeito, conforme comunicado de informação privilegiada de 19 de Agosto, o Grupo através da sua participada Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A., em associação com a empresa brasileira SERPAL, contratou duas empreitadas com a Votorantim Cimentos, uma no Estado do Paraná e a outra no Estado do Maranhão, com um valor global aproximado de 50 milhões de reais, correspondendo a 21,7 milhões de euros. Estas adjudicações são a primeira concretização da estratégia delineada pelo Grupo, e oportunamente anunciada, que apontou o mercado brasileiro como um dos vectores geográficos da sua expansão.

Por sua vez o Consórcio Cusco Condor, composto pela SDC, IPN e AENA foi, já durante o mês de Julho, pré-qualificado para a fase de proposta do concurso do novo aeroporto de Chinchero – Cusco no Peru. Trata-se de um projecto em modelo de concessão e que inclui o projecto, construção, financiamento, operação e manutenção do novo Aeroporto Internacional de Chinchero – Cusco, bem como a gestão e operação do actual Aeroporto Internacional Alejandro Velasco Astete da Cidade de Cusco.

Em termos globais a carteira no final do 1º semestre mantém a expressão quantitativa idêntica ao verificado no final do 1º trimestre, de 1.545 milhões de euros, com a seguinte decomposição geográfica:

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Carteira de Encomendas

€ ‘000 30 Jun 2011 % 31 Mar 2011 % ∆ 31 Dez 2010 %

Total 1.544.834 100,0% 1.544.622 100,0% 0,0% 1.667.748 100,0%

Portugal 635.519 41,1% 678.238 43,9% -6,3% 720.647 43,2%

Angola 452.480 29,3% 445.675 28,9% 1,5% 446.408 26,8%

EUA 219.947 14,2% 162.330 10,5% 35,5% 197.350 11,8%

Moçambique 141.273 9,1% 156.959 10,2% -10,0% 170.200 10,2%

Outros 95.615 6,2% 101.420 0,4% -5,7% 133.144 0,4%

Perspectivas e Objectivos para 2011. O sector da Construção, em termos nacionais, vive um clima de grande pessimismo relacionado com a insuficiência da procura e com os aspectos financeiros e que se traduzem na deterioração sistemática dos indicadores de confiança expressos nos Inquéritos Mensais à Actividade conduzidos pela FEPICOP.

Neste ambiente deprimido ganha maior realce a capacidade de resiliência do Grupo e os resultados que deste relatório transparecem alicerçados numa estratégia em que a internacionalização assumiu desde há muito uma importância fundamental. Porém, transcorrida a primeira metade do ano e verificadas as vicissitudes já relatadas o Grupo considera prudente corrigir, para cerca de 925 milhões de euros, a meta perspectivada no último Relatório de Gestão anual para o volume de negócios de 2011 (de um valor de perto de mil milhões de euros), ainda que se mantenham os objectivos de consecução de uma margem EBITDA correspondente a pelo menos 10% do VN.

SOARES DA COSTA NA BOLSA

O primeiro semestre de 2011 foi bastante atípico e negativo em termos de evolução dos mercados financeiros, com as “crises das dívidas soberanas” a continuar na ordem do dia. Depois de vários meses de subidas consecutivas e acentuadas nos juros e risco da dívida soberana de Portugal, e face às dificuldades de financiamento enfrentadas, o país pediu ajuda financeira às autoridades internacionais (Fundo Monetário Internacional/ Banco Central Europeu e União Europeia), entrando também num impasse político que levou à realização de eleições legislativas antecipadas e à constituição de um novo governo que tomou posse a 21 de Junho.

Este clima de instabilidade financeira e política nacional e um pouco também internacional (Grécia, Espanha, dúvidas sobre o futuro da moeda única europeia), o forte aumento do risco-país de Portugal, e as consequências macroeconómicas das medidas de austeridade que estão a ser implementadas, levou a um pessimismo generalizado e a uma performance bastante negativa do nosso mercado accionista: o índice PSI20 caiu 9% e o PSI Geral cerca de 3% neste semestre, com uma queda de liquidez acima dos 30%, em termos de volume transaccionado, face ao mesmo período do ano anterior.

A evolução da acção da Soares da Costa reflectiu não só este contexto negativo, como também a forte deterioração das perspectivas do sector de construção doméstico. Assim, a 30.06.2011 cada acção da sociedade era transaccionada a 0.42 euros, correspondendo a uma queda de 22% ao longo de semestre. Em consonância com a evolução da liquidez do mercado nacional como um todo, a tendência de diminuição da liquidez das acções da Soares da Costa continuou no semestre, com cerca de 109 mil acções transaccionadas em média por sessão, face a 273 mil no 1º semestre de 2010 e a 229 mil em 2010. O valor transaccionado, reflectindo a queda da cotação e de número de acções transaccionadas, diminuiu 79% face ao primeiro semestre de 2010. Esta evolução negativa da liquidez do título, pior que a do mercado, é fruto,

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na nossa opinião, da baixa capitalização bolsista da sociedade e da redução da exposição dos investidores ao sector de construção e infra-estruturas.

Alguns Indicadores Comportamento da Acção Soares da Costa

(acções ordinárias) 1S2011 1S2010 2010 2009 2008

Cotação início período €0,54 €1,19 €1,19 €0,63 €2,09

Cotação final período €0,42 €0,88 €0,54 €1,19 €0,63

Cotação máxima €0,59 €1,27 €1,27 €1,31 €2,13

Cotação mínima €0,40 €0,74 €0,49 €0,49 €0,58

Número de acções transaccionadas (milhões) 13,9 34,4 59,1 186,8 81,1

Número de acções transaccionadas por sessão 109.072 273.255 229.072 729.523 314.882

Valor transaccionado (milhões de euros) 7,3 34,3 50,8 190,5 123,1

Fonte: Euronext

Evolução da Cotação da Soares da Costa no 1S 2011 (euros)

0,3

0,35

0,4

0,45

0,5

0,55

0,6

0,65

03.01

10.01

17.01

24.01

31.01

07.02

14.02

21.02

28.02

07.03

14.03

21.03

28.03

04.04

11.04

18.04

25.04

02.05

09.05

16.05

23.05

30.05

06.06

13.06

20.06

27.06

Fonte: Euronext

Evolução da Cotação da Soares da Costa face ao índice PSI20 e Outras empresas de Construção no 1S 2011 (base 100)

40

50

60

70

80

90

100

110

120

03.01

10.0117.0

124.0

131.0

107.0

214.0

221.0

228.0

207.0

314.0

321.0

328.0

304.0

411.0

418.0

425.0

402.0

509.0

516.0

523.0

530.0

506.0

613.0

620.0

627.0

6

PSI20

SDC

T. Duarte

Mota-Engi lFonte: Euronext

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FACTOS POSTERIORES

As contas foram aprovadas pelo Conselho de Administração em 30 de Agosto de 2011.

Em 28 de Julho de 2011 o Dr. Pedro Manuel de Almeida Gonçalves apresentou a renúncia ao cargo de Administrador e, por decorrência, ao cargo de Presidente da Comissão Executiva, com produção de efeitos a partir de 30 de Agosto de 2011 (exclusive).

Naquela mesma data, o Dr. António Manuel Pereira Caldas Castro Henriques foi nomeado para o cargo de Presidente da Comissão Executiva com efeitos a partir da data de cessação de funções do Dr. Pedro Gonçalves.

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2. ORGANIZAÇÃO (ORGANIGRAMA DO GRUPO E ÓRGÃOS SOCIAIS)

Mantendo como actividade nuclear a construção, o Grupo organizou-se em finais de 2002 em quatro grandes áreas de negócio, cada uma delas encabeçada por uma sociedade gestora de participações sociais, a saber:

• Soares da Costa Construção, SGPS, S.A. - construção e engenharia civil

• Soares da Costa Indústria, SGPS, S.A. - indústrias subsidiárias da construção ou altamente especializadas

• Soares da Costa Concessões, SGPS, S.A. - exploração de concessões de infra-estruturas ou serviços públicos

• Soares da Costa Imobiliária, SGPS, S.A. - gestão e promoção imobiliária

Durante o primeiro semestre do ano em curso procedeu-se à fusão por incorporação da Soares da Costa Indústria SGPS, SA, na Soares da Costa Construção, SGPS, SA.

São estas SGPS, integralmente detidas pela Grupo Soares da Costa, SGPS, SA, que detêm as participações directas nas empresas operacionais de cada área específica de negócios, embora ainda numa estrutura verticalizada algumas destas empresas detenham por sua vez participações noutras empresas. Por outro lado, a Sociedade detém também outras participações directas destacando-se a SCSP - Soares da Costa Serviços Partilhados, SA e outras sociedades ligadas ao sector do ambiente e das energias renováveis, que constituem outra área prioritária de actuação do Grupo conforme definição do Plano Estratégico 2010/2014 enunciado em Setembro do ano passado.

O organograma da página seguinte ilustra a estrutura de participações e métodos de consolidação permitindo observar a abrangência e composição do Grupo Soares da Costa.

Sequentemente em secção própria desta informação semestral são relevadas, ainda, as alterações ocorridas durante o semestre no perímetro de consolidação do Grupo.

A lista completa das empresas participadas directa ou indirectamente é apresentada nas notas números 6 a 9 das Políticas Contabilísticas e Notas Explicativas anexas às Contas, onde são também divulgadas outras informações.

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Prince, LLC

SDC América, INC

Energia Própria, S.A.

(1) Sociedade detida em 33,33% pela Clear – Instalações Electromecânicas, S.A.. (2) Adicionalmente, a Ciagest, SA detém uma participação de 1% no capital social da SDC Imobiliária, Lda.(3) Adicionalmente, a Sociedade de Construções Soares da Costa, SA, a Ciagest, SA, a Clear, SA e a SDC Serviços Técnicos e de Gestão, SA detêm, cada uma, 0,01% do capital social da SCSP – Soares da Costa Serviços Partilhados, SA. (4) Adicionalmente, a Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. detém uma participação de 4% no capital social da Auto-estradas XXI, S.A. e Operestradas XXI, SA..(5) Adicionalmente, a Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. detém uma participação de 0,004% no capital social da Exproestradas XXI, S.A..(6) Adicionalmente, a SDC Serviços Técnicos e de Gestão, SA e a Hidroequador Santomense detêm, cada uma, 0,002% do capital social da SDC Hidroenergia, SA.. (7) Adicionalmente, a Clear Angola, S.A. detém 2% do capital social da Costa Sul, Lda. e da Imosede, Lda.. (8) Sociedade detida em 16,302% pela Soares da Costa Concessões, SGPS, S.A. e em 0,002% pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A.(9) Adicionalmente, a Intevias – Serviços e Gestão, S.A. detém 0,002% do capital social da Portvias, S.A.. (10) Adicionalmente, a Grupo Soares da Costa, SGPS, S.A. detém uma participação de 0,5% do capital social da Indáqua Feira, S.A..

Grupo Soares da Costa, SGPS, SA

98%

93%

50%

30%

24%

33,33%

40%

50%

100%

GACE – Gondomar, ACE

Autopistas del Sol

GCF, ACE

25%

Mét

odo

Prop

orci

onal

Eq. P

atri

mon

ial

17,9%

50%

100%

C. a

quis

ição

28,57%INDÁQUA, SA

SCUTVIAS, SA

GAYAEXPLOR, LDA

Construtora - S.José-S.Ramon, SA

VSL, SA

VORTAL, SA Autopistas del Valle17%

17%

Alsoma, AEIE45%

Indáqua Matosinhos, SA0,5%

40%

50%

SOMAFEL, SA

Somafel e Ferr.,ACE

40%

60%

Três ponto dois, ACE

Somague-SDC, ACE

Estádio Coimbra, ACE

ASSOC-Estádio deBraga, ACE

TRANSMETRO, ACE

ACESTRADA, ACE

NORMETRO, ACE20%

60%

50%

28,57%

50%

40%Estádio de Braga, ACE

Teatro Circo, ACE50%

97,5%

Hidroequador S. Tomense

100%100%100%

100%

100%

100%

100%Mercados Novos, LDA

CIAGEST, SA

HABITOP, SA100%

100%

100%

SDC Concessões, SGPS, SA100%

SCSP – SDC Serviços Partilhados, SA(3)

99,96%

Porto Construction Group, LLC60%

80%

SDC CONCESIONESC.RICA,SA

100%

95%

COSTAPARQUES, SA

100%

SDC Serv. Técnicos Gestão, SA

100%

100%100%

100%

SDC S. Tomé e Príncipe, Construções, Lda.

SDC Construcciones Centro Americanas, SA

Mét

odo

Inte

gral

80%

100%

SDC Moçambique, SARL100%

100%

100%

CPE, SA100%

99%

100%

Indáqua V. do Conde, SA98%

Hidroeléctrica STP, Lda.60%

11,3%

17%

CAIS da FONTINHA, SA100%

CONTACTO, SA100%

75%

IMOKANDANDU, LDA51%

Nova Estação, ACE25%

Traversofer, SARL50%

MTS, LDA20%

INTEVIAS, SA

INFRAESTRUCT. SDC C.RICA, SA

SDC Construção,SGPS, SA

GCVC, ACE

Matosinhos, ACE28,57%

28,57%

SDC Construction Services, LLC100%

CARTA, LDA

HidroAlqueva, ACE 50%

100%

46%Auto-estradas XXI, S.A.(4)

Operestradas XXI, S.A.(4)

98%

MTA, LDA

Israel Metro Builders

CLEAR ANGOLA, SA

NAVEGAIA, SA

CAET XXI, ACE

SDC Imobiliária, SGPS, SA

CFE – Indústria de Condutas, S.A.(1)

SDC Emirates, LLC

LGC , ACE30%

49%

OFM, SA

SOARTA, SA

HOTTI – Angola Hóteis, S.A.

SDC IMOBILIÁRIA, LDA (2)

50,6%

Talatona Imobiliária, Lda.

99%Coordenação & SDC

0,5%

Elos – OM, S.A. 16,3%

Somafel Brasil, Lda.95% 5%

SDC Contractor, LLC

Carta Angola, Lda.

MRN–Man. Rod.Nacionais

46%

Oper. Estradas. Zambeze, S.A.

33,33%

40%Estradas do Zambeze, S.A.

Exproestradas XXI, S.A.(5)

INR – Inv. Nac. Rodoviários

SDC Hidroenergia, S.A. (6)75%

Elos, S.A. (8)

16,3%

LGV, ACE17,25%

51%

Soc. Construções Soares da Costa, SA

34,3%

14,7%

Soares da CostaDesenvolvimento, SA

Construtora S. José Caldera, SA17%

99%IMOSDC - Investimentos LDA 1%

GEC – Guiné Ecuatorial Construcciones 57,26%

33,33%

Self Energy Engineering & Innovation, S.A.

Ventos do Horizonte, S.A.

Self Energy UK

Ute Efacec/Self Energy

Self Energy Moçambique

Larvick Espanha

Roof Tops of Spain, S.A.

50%

100%

60%

78,1%

45%

49,5%

10%

Soares da Costa Ambientee Energia, S.A.

100%

SDC Hidroenergia 1T, Lda

SDC Hidroenergia 8C, Lda

SDC Hidroenergia 8T, Lda

SDC Hidroenergia 4T, Lda99,8%

99,8%

99,8%

99,8%

0,2%

0,2%

0,2%

0,2%

1%

SDC/Contacto, ACE65% 35%

COSTA SUL, LDA (7)

IMOSEDE, LDA (7)

7,24%

0,002%

SDC Concessions USA, Inc100%

CLEAR, SA

Grupul Portughez de Constructii

MZI, LDA

Portvias, S.A.(9)

Indáqua Feira, S.A.(10)

SdC & Lena, ACE50%

SOCOMETAL, SA100%

SANTOLINA Holding B.V.

51%

Soares da Costa Brasil, Ltda.95%5%

CERENNA, SA

100%

100%

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NOVAS PARTICIPAÇÕES E ALTERAÇÕES NO PERÍMETRO DE CONSOLIDAÇÃO DURANTE O 1º SEM. DE 2011

i) Inclusão no perímetro de consolidação da sociedade Soares da Costa Brasil – Construções, Ltda., uma sociedade constituída em Janeiro de 2011 e detida pelo grupo em 100%, cujo objecto social é a construção civil em geral, em particular nas áreas de engenharia civil, eléctrica e mecânica, por administração ou empreitada, bem como a elaboração de projectos, cálculos e estudos, compra e venda de bens móveis, imóveis e materiais de construção, incorporações imobiliárias, concessão de serviços públicos e de utilidade pública e actividades afins às mencionadas, sempre visando práticas sustentáveis na construção civil para a redução do consumo de energia e outras soluções ecológicas para a preservação do meio ambiente;

ii) Inclusão no perímetro de consolidação da Soares da Costa e Lena, A.C.E., um agrupamento complementar de empresas constituído em Março de 2011 e detido pelo grupo em 50%, que tem por objecto melhorar as condições de exercício, a optimização de meios e o resultado da actividade económica das agrupadas, através da realização em conjunto de todos os actos, materiais e jurídicos, necessários à execução de todos os trabalhos de construção civil relativos à empreitada de construção do lote 2, numa extensão de 52.206 quilómetros, do troço Poceirão – Caia do corredor da linha de alta velocidade entre Lisboa e Madrid;

iii) Inclusão no perímetro de consolidação de consolidação da sociedade Cerenna – Cerâmica Nacional de Angola, S.A., uma sociedade detida pelo grupo em 51%, cujo objecto social é a produção e comercialização de telhas, tijolos, abobadilhas e outros artefactos de barro vermelho ou branco, bem como, a implementação e/ou gestão de projectos de investimento e desenvolvimento relacionados com a indústria mineira e derivados, cerâmica, metalo-mecânica, comércio, importação e exportação, tecnologias de informação, transportes, hotelaria, e turismo, construção civil e industrial, imobiliária, formação profissional, representações, intermediação, gestão e exploração de imóveis ou empreendimentos imobiliários, próprios ou alheios, incluindo a sua exploração comercial ou turística;

iv) Inclusão no perímetro de consolidação da sociedade Santolina Holding B.V., sociedade constituída em Abril de 2011 e detida pelo grupo em 100%, cujo objecto social é a incorporação, participação, condução da gestão e aquisição de participações financeiras noutras empresas, prestação de serviços administrativos, técnicos, financeiros, económicos ou de gestão a outras empresas ou pessoas, aquisição, alienação, gestão e exploração de bens móveis e imóveis, incluindo patentes, marcas, licenças, permissões e propriedade industrial e outros direitos, emprestar e/ou pedir emprestado dinheiro, actuar como fiador ou avalista, desempenho e promoção de todas as actividades que directa ou indirectamente se relacionem com este objecto;

v) Reforço da participação no capital da sociedade Coordenação & Soares da Costa, SGPS, Lda., sociedade que passou a ser totalmente detida pelo Grupo;

vi) Alienação da participação na sociedade Mini Price Hotels (Porto), S.A., sociedade que era participada em 34% pelo Grupo;

vii) Fusão por incorporação da Soares da Costa Indústria, SGPS, SA, na Soares da Costa Construção, SGPS, SA, com a inerente extinção da primeira e migração de todas as participações financeiras por esta detidas para a área de negócios da Construção;

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viii) Fusão por incorporação na Energia Própria, SGPS, SA (que na sequência alterou a sua denominação social para Energia Própria, SA) das sociedades totalmente detidas por aquela Self Energy Solutions, SA e Self Energy – Serviços de Energia, SA, com a inerente extinção destas.

ÓRGÃOS SOCIAIS

Durante o semestre findo a composição dos órgãos sociais, considerando as deliberações da Assembleia-Geral de Accionistas de 26 de Abril de 2010, para o triénio 2010-2012, foi a seguinte:

Mesa da Assembleia-Geral:

Fernando Enes Gaião (Presidente)

João Pessoa e Costa (Secretário)

Conselho de Administração:

Manuel Roseta Fino (Presidente)

Pedro Manuel de Almeida Gonçalves (Presidente da Comissão Executiva)

Pedro Gonçalo de Sotto-Mayor de Andrade Santos (Vogal executivo)

António Manuel Pereira Caldas Castro Henriques (Vogal executivo)

António Manuel Formigal de Arriaga (Vogal não executivo independente)

António Pereira da Silva Neves (Vogal não executivo)

Carlos Moreira Garcia (Vogal não executivo independente)

José Manuel Baptista Fino (Vogal não executivo)

Martim Salema de Sande e Castro Fino (Vogal não executivo)

PARINAMA - Participação e Investimentos, SGPS, SA, pessoa colectiva nº 509 016 987, que nomeou Ana Maria Martins Caetano para exercer o cargo em nome próprio (Vogal não executivo).

Conselho Fiscal:

Júlio de Lemos de Castro Caldas (Presidente)

Carlos Pedro Machado de Sousa Góis

Joaquim Augusto Soares da Silva

Júlio de Jesus Pinto (Suplente)

Revisor Oficial de Contas:

“PATRÍCIO, MOREIRA, VALENTE & ASSOCIADOS”, SROC representada por Jorge Bento Martins Ledo.

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Comissão de Remunerações:

José Manuel Baptista Fino (Presidente)

António Jorge Gonçalves Afonso

João Pessoa e Costa

Por deliberação do Conselho de Administração da mesma data foram nomeados, para igual mandato, Secretário da Sociedade e Secretário Suplente, respectivamente, Jorge Manuel de Oliveira Alves e Pedro Miguel Tigre Falcão Queirós.

ORGANIGRAMA DA SOCIEDADE

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3. DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

O compromisso com o Desenvolvimento Sustentável continuou, no primeiro semestre de 2011, a ser parte integrante da estratégia de crescimento do Grupo Soares da Costa.

Com orientações estratégicas fortemente direccionadas para o reforço do clima organizacional da Empresa, foi sobre esse tema que se focou um dos grandes projectos desenvolvidos neste período: as Jornadas Técnicas do Grupo Soares da Costa - um conjunto de iniciativas que têm como objectivo a partilha de experiências profissionais e pessoais entre vários colaboradores da Empresa. O projecto resulta da realização de várias sessões técnicas mensais, dedicadas a temas muito específicos e, sempre que possível, complementadas com visitas técnicas a obras em curso, culminando depois com a realização de um evento de maior dimensão e abrangência do ponto de vista dos temas apresentados.

No primeiro semestre de 2011 assinala-se ainda a realização de um Questionário de Clima Organizacional que pretende ser o ponto de partida para a definição e implementação de planos de acção de reforço desta área na organização. Este questionário abrangeu todo o universo de colaboradores Soares da Costa, nos mercados de Portugal e Angola. A definição destes planos irá ocorrer no segundo semestre de 2011 e terá por base a resposta dos colaboradores ao questionário realizado.

No âmbito da responsabilidade social corporativa, deu-se continuidade aos trabalhos de reabilitação de alguns espaços do Centro Juvenil de Campanhã, concluindo-se neste semestre as intervenções na Capela, na Horta e no Campo de Futebol. Por outro lado, continuámos a apoiar várias instituições e causas através da recolha de materiais no nosso Ecoponto Solidário. Em seis meses completámos três missões recolhendo 221 pares de sapatos para a campanha Sapatos com História (organizada pela Botaminuto), 650 artigos para a campanha Jovens Mamãs que apoiou o Centro de Maternidade Precoce Eng. Paulo Vallada (Fundação da Juventude) e mais de 100 artigos de bebé para a campanha Bébés do S. João, apoiando a iniciativa desenvolvida pelos Serviços de Humanização do Hospital de São João. Já em Moçambique, a estrutura local da Soares da Costa tem desenvolvido importantes acções de responsabilidade social, das quais se destacam a reabilitação de alguns parques infantis ou a conversão de contentores em bibliotecas para escolas locais.

Atendendo também aos impactes ambientais dos nossos escritórios, desenvolvemos uma campanha de sensibilização ambiental, na semana em que se celebrou o Dia Mundial do Ambiente (05 de Junho). Esta Campanha teve o objectivo de sensibilizar todos os colaboradores para a protecção do meio ambiente, com especial relevância para os temas Energia, Emissões Atmosféricas, Água e Biodiversidade.

No final do 1º semestre terminou a segunda edição do Prémio Talento, o projecto que o Grupo Soares da costa implementou em 2009 com o objectivo de atrair jovens talentos permitindo-lhes realizar trabalhos académicos sobre temas de interesse para as actividades da Empresa e tendo a oportunidade de serem premiados com um estágio.

A par destas acções, realizaram-se neste período várias iniciativas de carácter lúdico que visam proporcionar o convívio dos nossos colaboradores, como por exemplo o Outdoor 2011, a Clínica de Golfe ou o Torneio de Bowling.

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4. PRINCIPAIS RISCOS E INCERTEZAS

O Grupo Soares da Costa, conforme as peças que fazem parte desta Informação Semestral evidenciam, exerce a sua actividade em vários segmentos de negócio e em vários espaços geográficos. Neste âmbito o Grupo está exposto, naturalmente, a diversos riscos que se podem classificar em:

Riscos dos Processos de Negócio, a saber:

- Riscos operacionais (os que podem afectar a eficácia e a eficiência dos processos operativos e prestação dos serviços do grupo, a satisfação dos clientes e a reputação das empresas);

- Riscos de integridade (os relacionados com fraudes internas e externas a que possam estar sujeitas as empresas do grupo);

- Riscos de direcção e recursos humanos (riscos vinculados entre outros à gestão, direcção, liderança, limites de autoridade, etc.);

- Riscos financeiros (riscos de taxa de câmbio, riscos de taxa de juro, riscos de liquidez e risco de crédito);

Riscos de Informação (informação operativa, financeira e avaliação estratégica);

Riscos do Meio (concorrência, meio político, económico e social, regulação e mudanças no sector nos vários mercados em que actua);

Riscos das Políticas do Sector Público (os que resultam da variabilidade das políticas de investimento público).

Através da sua organização interna as diferentes áreas de gestão da empresa (Desenvolvimento de Negócios, Direcção de Finanças, Controlo de Gestão, Recursos Humanos, Serviços Jurídicos, etc.) identificam e avaliam os riscos que as suas decisões, nas respectivas áreas de intervenção e competência, envolvem e tentam minimizá-los. No entanto, em clima macroeconómico de alguma adversidade e de maior incerteza os riscos de mercado, designadamente nacional e os de índole financeira aumentam. A postura do Grupo neste âmbito, tem sido, quanto aos primeiros, de aprofundar as suas vertentes de internacionalização e de diversificação, e, quanto aos segundos, conservadora e prudente, procurando evitar uma sobre exposição a este tipo de riscos - sempre associados ao exercício normal e corrente da actividade e nunca assumindo posições em instrumentos financeiros de natureza especulativa.

Como grandes linhas de actuação política do Grupo face aos riscos de carácter financeiro destaca-se:

a) A sociedade e as principais subsidiárias do grupo têm geralmente as principais fontes de financiamento alheio remuneradas de modo indexado a taxas de mercado, pelo que está exposta ao risco inerente às respectivas flutuações, havendo uma correlação positiva entre taxas de juro e custos de financiamento, isto é, a um aumento das taxas de juro corresponde, ceteris paribus, um custo de financiamento mais elevado.

b) Especialmente no financiamento de operações específicas de elevado montante, nomeadamente relacionadas com projectos de Concessões (project finance), a Administração do Grupo pondera a

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oportunidade de realização de operações de cobertura (swaps) de taxa de juro, seguindo as seguintes políticas:

A contratação destes instrumentos tem sempre como objectivo a cobertura do risco e não a especulação;

A eficiência da cobertura atinge-se fazendo coincidir as datas dos fluxos de juros pagos no financiamento objecto da cobertura com as datas de liquidação ao abrigo do instrumento de cobertura e adoptando o mesmo indexante no financiamento objecto de cobertura e no instrumento de cobertura.

Em função do exposto foram contratados por parte de várias das participadas da área das Concessões instrumentos financeiros derivados (SWAP) de cobertura de taxa de juro.

c) Quanto ao risco da taxa de câmbio este advém principalmente da presença internacional do grupo Soares da Costa. O exercício da actividade por parte de algumas das empresas do grupo em mercados externos, nomeadamente, Angola, outros países lusófonos e Estados Unidos da América, expõe o grupo aos efeitos derivados de alterações na paridade das moedas relativamente ao Euro. No mercado angolano uma parte significativa dos contratos geradores de proveitos é estabelecida em moedas diferentes do Euro (Dólares americanos ou Kwanzas angolanos). Com reflexos ao nível da rentabilidade operacional, o grau de exposição ao risco cambial é dependente da medida em que os «inputs» necessários para a execução desses contratos sejam de fonte externa ao país e/ou se materializem em responsabilidades contraídas em moeda diferente da dos proveitos. Já ao nível de reflexo nos resultados financeiros, o risco assumido é tanto maior quanto menor for o grau de correlação exteriorizado pelo Balanço entre activos monetários e responsabilidades expressas na mesma divisa.

Nos Estados Unidos da América, dado o carácter de grande autonomia do mercado quanto aos factores de produção necessários à execução dos contratos, o risco das taxas de câmbio é fundamentalmente inerente ao processo de transposição das demonstrações financeiras das subsidiárias americanas para a moeda de reporte do grupo.

d) Quanto ao risco de crédito – risco associado às contas a receber decorrentes do normal desenvolvimento da actividade do grupo – as situações de risco de crédito apuradas à data de cada balanço são identificadas pelas áreas competentes e em função da antiguidade do crédito, perfil de risco do cliente, experiência recolhida e demais circunstâncias aplicáveis ao caso concreto, é revisto o registo de imparidades nas contas a receber. Por força das condições económico-financeiras da actual conjuntura, a gestão vai acompanhando atentamente a evolução deste risco.

e) Risco de Liquidez: A política de gestão do risco de liquidez visa assegurar, a cada momento, que o perfil de vencimentos da sua dívida se adequa à sua capacidade de gerar fluxos de caixa para o seu pagamento. A gestão do risco de liquidez passa, portanto, por gerir os eventuais desajustamentos entre as necessidades de fundos (por gastos operativos e financeiros, investimentos e vencimento de dívidas), com as fontes de fluxos de receita (recebimentos de clientes, desinvestimentos, compromissos de financiamento por entidades financeiras). Relativamente a um conjunto de empresas subsidiárias importantes do grupo a Direcção de Finanças tem vindo a implementar medidas que se traduzem numa gestão financeira globalizada e integrada e que, por isso, garante uma maior flexibilidade financeira na gestão inter-empresas do Grupo. Em paralelo, o grupo toma medidas de gestão que previnem a ocorrência deste risco mediante uma adequada e atempada gestão de tesouraria. Para gerir o risco de liquidez o Grupo mantém um equilíbrio entre o prazo e a flexibilidade do endividamento contratado através do uso de financiamentos escalonados que

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encaixem com as necessidades de fundos. Para além disso, o Grupo tem contratos de apoio à tesouraria que permitem, evitar a existência de roturas temporárias.

Os leitores de informação financeira, nomeadamente prospectiva, devem estar conscientes dos riscos e das incertezas que uma globalização cada vez mais abrangente da actividade económica implica. No entanto, o Grupo tem reforçado as suas políticas de análise de risco de forma a estar melhor habilitada a responder às incertezas e vicissitudes que decorrem da adaptação da sua actividade à retracção do mercado nacional, com a consequente procura de alternativas que potenciem as suas capacidades.

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5. ACÇÕES PRÓPRIAS

O capital da sociedade no valor de 160 milhões de euros é representado por 160.000.000 de acções escriturais de valor nominal unitário de um euro, sendo que deste número 159.994.482 são acções ordinárias e 5.518 são acções preferenciais sem voto.

Nos termos e para os efeitos do disposto no art.º 248º do Código dos Valores Mobiliários, o Grupo Soares da Costa SGPS, S.A. informou a 21.09.2010 que celebrou um Contrato de Liquidez com a Lisbon Brokers Sociedade Corretora, S.A./ Banco Carregosa, S.A., com o objectivo de fomentar a liquidez dos títulos da Soares da Costa admitidos à negociação na Euronext Lisbon. Este contrato tem a duração de 12 meses, tendo entrado em vigor a 01.10.2010, sendo renovado automaticamente se não tiver cessado por qualquer motivo. As operações estarão limitadas a um limite máximo diário de 250.000 acções ou 500.000 euros e a um limite líquido global de 1.000.000 acções da sociedade. O contrato é executado de acordo com a prática de mercado aceite pela CMVM.

Assim, nos termos deste contrato de liquidez, e tal como comunicado ao mercado a 07.07.2011, à data de 30.06.2011 a sociedade detinha 507.292 acções próprias em carteira, correspondendo a 0,317% do seu capital.

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6. PARTICIPAÇÕES E TRANSACÇÕES DOS TITULARES DOS ÓRGÃOS SOCIAIS E DIRIGENTES

(de acordo com os artigos 9º. Alínea a) e 14º nº. 7 do Regulamento 5/2008 da CMVM)

Manuel Roseta Fino (Presidente do Conselho de Administração)

É Presidente do Conselho de Administração da Investifino – Investimentos e Participações SA. Esta Sociedade detinha a 31 de Dezembro de 2010, 113.302.682 acções que correspondem a 70,8142% do capital social, que mantinha a 30 de Junho de 2011.

Pedro Gonçalo de Sotto-Mayor de Andrade Santos (Vogal Executivo)

É Administrador da Investifino – Investimentos e Participações SA. Esta Sociedade detinha a 31 de Dezembro de 2010, 113.302.682 acções que correspondem a 70,8142% do capital social, que mantinha a 30 de Junho de 2011.

António Pereira da Silva Neves (Vogal)

Detinha a 31 de Dezembro de 2010, 13.220 acções, que mantinha a 30 de Junho de 2011.

Ana Maria Martins Caetano (Vogal)

É presidente do conselho de administração da PARINAMA – Investimentos e Participações, SGPS, SA. Esta Sociedade detinha a 31 de Dezembro de 2010, 17.600.000 acções que correspondem a 11,000% do capital social, que mantinha a 30 de Junho de 2011.

José Manuel Baptista Fino (Vogal)

É administrador da Investifino – Investimentos e Participações SA. Esta Sociedade detinha a 31 de Dezembro de 2010, 113.302.682 acções que correspondem a 70,8142% do capital social, que mantinha a 30 de Junho de 2011.

Os restantes membros dos Órgãos de Administração e Fiscalização não detêm acções da Empresa.

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7. PARTICIPAÇÕES QUALIFICADAS

À data de 30 de Junho de 2011 os accionistas com participações qualificadas no capital da sociedade são os seguintes:

Manuel Fino, SGPS, SA Número de Acções

% Capital Social

% Direitos de Voto (*)

Indirectamente através da Investifino-Investimentos e Participações SGPS, SA

113.302.682

70,8142%

71,0419%

Total Imputável 113.302.682 70,8142% 71,0419%

PARINAMA – Participações e Investimentos, SGPS, SA Número de Acções

% Capital Social

% Direitos de Voto(*)

Directamente 17.600.000 11,0000% 11,0354% Total Imputável 17.600.000 11,0000% 11,0354%

Santander Asset Management - Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliários, SA

Número de Acções

% Capital Social

% Direitos de Voto(*)

Directamente 3.242.958 2,0268% 2,0334% Total Imputável 3.242.958 2,0268% 2,0334% (*) Considera o efeito de 5.518 acções preferenciais sem voto e bem assim da existência de 507.292 acções próprias a 30.06.2011.

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8. SÍNTESE DAS COMUNICAÇÕES AO MERCADO

Informação Privilegiada

30/06/2011 Grupo Soares da Costa, SGPS, SA informa sobre adjudicação de obra à Prince, Estados Unidos

30/05/2011 Grupo Soares da Costa, SGPS, SA informa sobre Apresentação de Resultados do 1º Trimestre 2011

12/05/2011 Grupo Soares da Costa, SGPS, SA informa sobre Deliberações da Assembleia-Geral de Accionistas

04/04/2011 Grupo Soares da Costa, SGPS, SA informa sobre Apresentação de Resultados Anuais 2010

Prestação de Contas

30/05/2011 Grupo Soares da Costa, SGPS, SA informa sobre Resultados do 1º Trimestre 2011

18/04/2011 Grupo Soares da Costa SGPS, SA informa sobre Relatório e Contas 2010 - Proposta para Assembleia-Geral Anual

04/04/2011 Grupo Soares da Costa SGPS, SA informa sobre Resultados Anuais 2010

Informação sobre o Governo das Sociedades

18/04/2011 Grupo Soares da Costa SGPS, SA informa sobre Relatório de Governo da Sociedade 2010

Titulares de Órgãos Sociais e Funções

Não existiram comunicações neste período.

Alteração, Conversão, Reconstituição e Extinção de Valores Mobiliários

Não existiram comunicações neste período.

Dividendos, Juros, Reembolsos e Exercício de Outros Direitos

17/06/2011 Grupo Soares da Costa, SGPS, SA informa sobre Pagamento de Juros do Cupão n.7 das Obrigações Soares da Costa 80.000.000 2007/2017

27/05/2011 Grupo Soares da Costa, SGPS, SA informa sobre Pagamento de Dividendos - Acções Preferenciais

27/05/2011 Grupo Soares da Costa, SGPS, SA informa sobre Pagamento de Dividendos - Acções Ordinárias

06/05/2011 Grupo Soares da Costa informa sobre Pagamento de Juros do Cupão nº 7 das Obrigações Grupo Soares da Costa 2007/2015

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Convocatórias

18/04/2011 Grupo Soares da Costa SGPS, SA informa sobre Propostas para Assembleia-Geral Anual - Ponto 2 a 6

18/04/2011 Grupo Soares da Costa SGPS, SA informa sobre Convocatória para Assembleia-Geral Anual

Participações em Sociedades Abertas - Participações Qualificadas e Acordos Parassociais

18/03/2011 Grupo Soares da Costa, SGPS, SA informa sobre Participação Qualificada pela Santander Asset Management Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliários, SA

Acções Próprias

07/07/2011 Grupo Soares da Costa, SGPS, SA informa sobre Transacções sobre Valores Mobiliário Próprios

20/04/2011 Grupo Soares da Costa SGPS, SA informa sobre Transacções sobre Valores Mobiliários Próprios

06/01/2011 Grupo Soares da Costa, SGPS, SA, informa sobre Transacções sobre Valores Mobiliários Próprios

Ofertas Públicas

Não existiram comunicações neste período.

Perdas de Qualidade de Sociedade Aberta e Aquisições Potestativas

Não existiram comunicações neste período.

Admissão à Negociação de Valores Mobiliários

Não existiram comunicações neste período.

Síntese Anual da Informação Divulgada

10/01/2011 Grupo Soares da Costa, SGPS, SA, informa sobre Síntese de Informação Divulgada em 2010

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9. DECLARAÇÃO DOS RESPONSÁVEIS SOBRE A CONFORMIDADE DA INFORMAÇÃO APRESENTADA

Nos termos do disposto na alínea c) do nº1 do Artigo 246º do Código dos Valores Mobiliários, os membros do Conselho de Administração da Grupo Soares da Costa, S.G.P.S., S.A., declaram que, tanto quanto é do seu conhecimento:

a) As demonstrações financeiras semestrais foram elaboradas em conformidade com as normas contabilísticas aplicáveis, dando uma imagem verdadeira e apropriada do activo e do passivo, da situação financeira e dos resultados da sociedade e das empresas incluídas no perímetro de consolidação;

b) O relatório de gestão intercalar expõe fielmente a evolução dos negócios, o desempenho e a posição daquela sociedade e das empresas incluídas no perímetro da consolidação, contendo uma descrição dos principais riscos e incertezas com que se defrontam.

Porto, 30 de Agosto de 2011

O Conselho de Administração,

Manuel Roseta Fino (Presidente)

Pedro Almeida Gonçalves (Presidente da Comissão Executiva)

António Castro Henriques (Comissão Executiva)

Gonçalo Andrade Santos (Comissão Executiva)

Ana Maria Martins Caetano

António Manuel Formigal de Arriaga

António Pereira da Silva Neves

Carlos Moreira Garcia

José Manuel Baptista Fino

Martim Salema de Sande e Castro Fino

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(Valores em unidades de Euro)30-Jun-11 31-Dec-10

Activo Líquido Activo LíquidoNÃO CORRENTE

Activos intangíveis: Goodwill 11 e 12 87,156,004 87,156,004 Activos intangíveis 11 e 12 261,504,171 267,243,983

10 348,660,175 354,399,987

Activos fixos tangíveis: Terrenos e edifícios 12 149,953,965 152,138,253 Equipamento básico 12 65,494,297 70,554,688 Outros activos fixos tangíveis 12 18,892,276 22,042,596 Activos fixos tangíveis em curso 12 27,135,026 26,438,863

10 261,475,564 271,174,400

Propriedades de investimento 10 e 14 9,721,002 10,026,295

Investimentos financeiros: Investimentos financeiros em equivalência patrimonial 10 e 14 11,876,431 12,530,850 Empréstimos a empresas associadas 10 e 14 9,770,678 9,471,239 Outros investimentos financeiros 14 e 24 11,192,480 11,722,555

10 32,839,589 33,724,644

Activos por impostos diferidos 10 e 29 29,123,765 29,485,716 Dívidas de terceiros 10 e 16 133,395,056 69,392,335

Total do activo não corrente 815,215,149 768,203,377

CORRENTE

Inventários 10, 15 e 24 150,080,797 158,306,787

Dívidas de terceiros: Clientes 16, 24 e 32 434,553,477 451,527,081 Imposto sobre o rendimento do exercício 1,258,397 2,604,802 Outras dívidas de terceiros 16 e 24 59,918,553 53,694,004

10 495,730,427 507,825,887

Outros activos correntes 10 e 17 130,309,599 136,587,275 Caixa e seus equivalentes 10 e 18 106,930,062 96,531,607

Total do activo corrente 883,050,884 899,251,556

Total do activo 10 e 32 1,698,266,033 1,667,454,933

O Responsável Técnico O Conselho de Administração

30 DE JUNHO DE 2011 E 31 DE DEZEMBRO DE 2010DEMONSTRAÇÃO DA POSIÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA EM

A C T I V O Notas

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34

(Valores em unidades de Euro)

CAPITAL PRÓPRIO

Capital social 19 160,000,000 160,000,000 Acções próprias 19 (263,442) (197,780) Reservas e resultados transitados 19 (28,094,298) (40,286,958) Resultado l íquido do período 2,046,470 15,570,960 Capital próprio atribuível ao Grupo 133,688,729 135,086,222

Interesses não controlados pelo Grupo 3,805,391 4,170,912

Total do capital próprio 137,494,121 139,257,134

PASSIVO

NÃO CORRENTE

Provisões 24 646,874 704,145

Empréstimos: Empréstimos obrigacionistas 20 e 32 100,000,000 100,000,000 Empréstimos bancários 20 e 32 486,703,073 433,111,904 Outros empréstimos obtidos 20 e 32 12,839,470 -

599,542,543 533,111,904 Dívidas a terceiros: Fornecedores de investimento 13 3,192,399 4,656,414 Outros dívidas a terceiros 22 11,309,134 11,154,705

Passivos por impostos diferidos 29 30,200,511 31,264,257

Total do passivo não corrente 644,891,462 580,891,425

CORRENTE

Empréstimos: Empréstimos bancários 20 e 32 240,493,730 247,700,168 Outros empréstimos obtidos 20 e 32 43,792,069 46,607,772

284,285,800 294,307,940 Dívidas a terceiros: Fornecedores 32 228,139,062 262,169,173 Fornecedores de investimento 32 5,253,375 8,068,350 Adiantamentos de clientes 32 108,560,529 133,436,384 Imposto sobre o rendimento do exercício 32 4,371,020 3,453,256 Outros dívidas a terceiros 22 e 32 49,353,987 52,213,121

395,677,973 459,340,284

Instrumentos financeiros derivados 21 e 32 34,515,039 40,052,559 Outros passivos correntes 23 e 32 201,401,640 153,605,591

Total do passivo corrente 915,880,451 947,306,374

Total do passivo 10 1,560,771,913 1,528,197,799

Total do capital próprio e passivo 1,698,266,033 1,667,454,933

O Responsável Técnico O Conselho de Administração

30 DE JUNHO DE 2011 E 31 DE DEZEMBRO DE 2010DEMONSTRAÇÃO DA POSIÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA EM

CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO Notas 30-Jun-11 31-Dec-10

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35

(Valores em unidades de Euro)

Vendas e prestação de serviços (Volume de negócios) 10 419,533,539 425,481,452 Variação nos inventários da produção 1,277,545 (2,656,636) Outros ganhos operacionais 26 5,118,624 14,836,888 Rendimentos e ganhos operacionais 425,929,708 437,661,705

Custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas (85,828,434) (86,940,959) Fornecimentos e serviços externos (210,116,764) (221,584,040) Gastos com o pessoal (73,221,461) (78,116,579) Gastos de depreciação e de amortização e perdas de imparidade 10 (16,733,476) (17,562,142) Provisões e ajustamentos de valor 10 e 24 (172,639) (1,855,651) Outras perdas operacionais 26 (8,984,319) (8,079,956) Gastos e perdas operacionais (395,057,093) (414,139,326)

Resultado operacional das actividades continuadas 10 30,872,615 23,522,379

Custo l íquido do financiamento (19,332,680) (11,734,554) Ganhos e perdas em empresas associadas 28 68,489 (246,404) Outros ganhos e perdas financeiros (8,239,780) (7,006,446) Resultado financeiro 10 e 28 (27,503,970) (18,987,403)

Resultado antes de impostos 3,368,645 4,534,975

Impostos sobre o rendimento 10 e 29 (1,471,848) (958,514)

Resultado consolidado do período 10 1,896,796 3,576,461 Atribuível ao Grupo 10 2,046,470 3,405,498 Atribuível a interesses não controlados pelo Grupo 10 (149,673) 170,963

Resultado por acção das actividades continuadas: 30 Básico 0.013 0.021 Diluído 0.013 0.021

Resultado por acção: 30 Básico 0.013 0.021 Diluído 0.013 0.021

O Responsável Técnico O Conselho de Administração

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS CONSOLIDADOS SEPARADA PARA OS PERÍODOS FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS Notas 30-Jun-11 30-Jun-10

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36

(Valores em unidades de Euro)DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS 2º Trimestre 2º Trimestre

2011 2010

Vendas e prestação de serviços (Volume de negócios) 219,129,714 203,266,825 Variação nos inventários da produção 5,896,641 14,926,205 Outros ganhos operacionais 2,705,782 7,901,800 Rendimentos e ganhos operacionais 227,732,138 226,094,830

Custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas (43,445,525) (43,952,534) Fornecimentos e serviços externos (120,637,906) (118,761,156) Gastos com o pessoal (36,259,232) (41,241,738) Gastos de depreciação e de amortização e perdas de imparidade (8,307,609) (9,167,682) Provisões e ajustamentos de valor (74,836) (1,077,460) Outras perdas operacionais (4,494,807) (4,759,947) Gastos e perdas operacionais (213,219,915) (218,960,518)

Resultado operacional das actividades continuadas 14,512,222 7,134,313

Custo l íquido do financiamento (9,562,530) (3,869,218) Ganhos e perdas em empresas associadas 26,087 385,092 Outros ganhos e perdas financeiros (3,686,881) (1,335,860) Resultado financeiro (13,223,323) (4,819,986)

Resultado antes de impostos 1,288,899 2,314,327

Impostos sobre o rendimento (887,785) (293,875)

Resultado consolidado do período 401,114 2,020,452 Atribuível ao Grupo 448,521 1,966,961 Atribuível a interesses não controlados pelo Grupo (47,407) 53,492

Resultado por acção 0.003 0.012

O Responsável Técnico O Conselho de Administração

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS CONSOLIDADOS SEPARADA PARA OS TRIMESTRES DE 1 DE ABRIL A 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010

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37

(Valores em unidades de Euro)

Resultado consolidado Líquido do período 1,896,796 3,576,461

Outros rendimentos integrais

Diferenças cambiais decorrentes da transposição de demonstrações financeiras expressas em moeda estrangeira (3,911,666) 3,204,235

Variação, l íquida de impostos, no justo valor de instrumentos financeiros derivados 4,352,750 (21,094,460)

Ajustamentos de investimentos financeiros em equivalência patrimonial (221,852) (704,192)

Outras variações (346,370) -

Total Rendimento Consolidado Integral 1,769,658 (15,017,956)

Atribuível: a interesses não controlados pelo Grupo (365,521) 251,430 ao Grupo 2,135,179 (15,269,386)

O Responsável Técnico O Conselho de Administração

DEMONSTRAÇÃO DO RENDIMENTO CONSOLIDADO INTEGRAL PARA OS PERÍODOS FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010

30-Jun-11 30-Jun-10

(Valores em unidades de Euro)

Rubrica Capital social Acções própriasReservas e resultados transitados

Reserva de conversão

cambial

Derivados de cobertura

Outros

Capital próprio atribuível aos accionistas da empresa mãe

Interesses não

controlados pelo Grupo

Total dos capitais

próprios

Saldo a 1/Jan/2011 160,000,000 (197,780) (1,937,470) (337,995) (24,644,913) 2,204,380 135,086,222 4,170,912 139,257,134 Dividendos - - (3,463,847) - - - (3,463,847) - (3,463,847) Acções próprias - (65,662) (3,163) - - - (68,825) - (68,825) Outros - - 369,912 (369,912) - - - - - Rendimento consolidado integral - - 2,046,470 (3,695,818) 4,352,750 (568,222) 2,135,179 (365,521) 1,769,659 Saldo a 30/Jun/2011 160,000,000 (263,442) (2,988,098) (4,403,726) (20,292,163) 1,636,158 133,688,729 3,805,392 137,494,120

Rubrica Capital social Acções própriasReservas e resultados transitados

Reserva de conversão

cambial

Derivados de cobertura

Outros

Capital próprio atribuível aos accionistas da empresa mãe

Interesses não

controlados pelo Grupo

Total dos capitais

próprios

Saldo a 1/Jan/2010 160,000,000 - (10,494,587) (1,951,180) (16,135,152) 248,007 131,667,089 1,005,445 132,672,534 Dividendos - - (6,944,036) - - - (6,944,036) - (6,944,036) Acções próprias - - - - - - - - - Outros - - - - - - - - - Rendimento consolidado integral - - 3,405,498 3,123,772 (21,094,460) (704,192) (15,269,383) 251,430 (15,017,953) Saldo a 30/Jun/2010 160,000,000 - (14,033,125) 1,172,592 (37,229,612) (456,185) 109,453,669 1,256,875 110,710,544

O Responsável Técnico O Conselho de Administração

DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO PARA OS PERÍODOS FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010

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38

(Valores em unidades de Euro)

30-Jun-11 30-Jun-10

Actividades operacionais:Recebimentos de clientes 357,156,011 344,940,400 172,037,064Pagamentos a fornecedores (289,253,032) (297,486,616) (130,894,547)Pagamentos ao pessoal (64,824,620) (72,287,131) (33,637,817)

3,078,360 (24,833,347) 7,504,700Pagamento /recebimento do imposto s/o rendimento (2,328,023) (1,453,581) (2,196,527)Outros recebimentos/pagamentos relativos à actividade operac (17,210,159) (6,151,921) (7,100,404)

(19,538,182) (7,605,502) (9,296,932)Fluxos das actividades operacionais (16,459,823) (32,438,849) (1,792,232)

Actividades de investimento: Recebimentos provenientes de:

Investimentos financeiros 258,000 - 258,000 Activos fixos tangíveis 559,450 92,782 209,580 Juros e ganhos similares 517,584 254,730 471,174 Dividendos 120,961 1,455,995 118,647 466,159 120,961 1,059,715

Pagamentos respeitantes a:Investimentos financeiros 2,181,054 206,399 506,220 Activos fixos tangíveis 1,662,392 4,234,746 978,733 Activos intangíveis 76,576 3,920,022 1,893 4,443,038 35,228 1,520,181

Fluxos das actividades de investimento (2,464,027) (3,976,880) (460,466)

Actividades de financiamento: Recebimentos provenientes de:

Empréstimos obtidos 236,749,015 287,809,409 105,540,324 Aumentos de capital, prestações suplementares e prémios de em - 12,500 - Venda de acções (quotas) próprias 410,357 - 82,000 Juros obtidos 66,009 237,225,381 163,002 287,984,911 19,710 105,642,034

Pagamentos respeitantes a:Empréstimos obtidos 169,723,866 215,761,321 75,292,208 Amortização de contratos de locação financeira 5,087,238 6,205,384 2,475,649 Juros e gastos similares 24,662,091 19,720,047 19,467,488 Dividendos 3,569,073 6,939,695 3,512,762 Aquisições de acções (quotas) próprias 519,850 203,562,117 - 248,626,447 120,168 100,868,276

Fluxos das actividades de financiamento 33,663,264 39,358,464 4,773,758

Variação de caixa e seus equivalentes 14,739,415 2,942,735 2,521,060 Efeito das diferenças de câmbio (4,346,795) 4,989,671 (2,225,060) Efeito das alterações de participação 5,835 - 5,835 Caixa e seus equivalentes no início do período 96,531,607 93,283,117 - Caixa e seus equivalentes no fim do período 106,930,062 101,215,524 301,835

O Responsável Técnico O Conselho de Administração

2º Trimestre 2011

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA CONSOLIDADOS PARA OSPERÍODOS FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010 E TRIMESTRE DE 01 DE ABRIL A 30 DE JUNHO DE 2011

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39

ANEXO À DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA CONSOLIDADOS

Aquisições, subscrições, aumentos de capital e alterações em participações sociais

• Recebimento por caixa e seus equivalentes, da quantia de 258.000 Euros referente à alienação da participação do

Grupo na Sociedade “Mini Price Hotels (Porto). S.A.”.

• Realização, por caixa e seus equivalentes, da quantia de 1.930.499 Euros referente à participação do Grupo no capital

da sociedade “Energia Própria, S.A.”.

• Realização de suprimentos na sociedade “Autopistas Del Valle, S.A.”, por uma quantia equivalente a 105.860 Euros,

totalmente realizados por caixa e seus equivalentes.

• Realização de suprimentos na sociedade “Roof Tops of Spain, S.A.” da quantia de 50.000 Euros, totalmente realizados

por caixa e seus equivalentes.

• Realização de suprimentos na sociedade “Larvick Reliable, R.L.” da quantia de 10.000 Euros, totalmente realizados por

caixa e seus equivalentes.

• Realização de suprimentos na sociedade “Metropolitan Transportation Solutions, Ltd.” da quantia de 53.054 Euros,

totalmente realizados por caixa e seus equivalentes.

Discriminação dos componentes de caixa e seus equivalentes

30-Jun-11 31-Dez-10

Numerário 1.335.454 1.226.220Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis 105.364.035 95.305.387Equivalentes a caixa 230.573 -

Caixa e seus equivalentes 106.930.062 96.531.607

Titulos Negociáveis - - Disponibilidades constantes do balanço 106.930.062 96.531.607

Outras Operações

• Recebimento por caixa e seus equivalentes, de dividendos no montante de 120.961 Euros pagos pela sociedade “Vortal,

S.A.” à “SDC Construção, SGPS, S.A.”.

• Pagamento efectuado pela “Grupo Soares da Costa, SGPS, S.A.” aos accionistas de dividendos no montante de 3.461.137

Euros, totalmente realizados por caixa e seus equivalentes.

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40

Prince, LLC

SDC América, INC

Energia Própria, S.A.

(1) Sociedade detida em 33,33% pela Clear – Instalações Electromecânicas, S.A.. (2) Adicionalmente, a Ciagest, SA detém uma participação de 1% no capital social da SDC Imobiliária, Lda.(3) Adicionalmente, a Sociedade de Construções Soares da Costa, SA, a Ciagest, SA, a Clear, SA e a SDC Serviços Técnicos e de Gestão, SA detêm, cada uma, 0,01% do capital social da SCSP – Soares da Costa Serviços Partilhados, SA. (4) Adicionalmente, a Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. detém uma participação de 4% no capital social da Auto-estradas XXI, S.A. e Operestradas XXI, SA..(5) Adicionalmente, a Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. detém uma participação de 0,004% no capital social da Exproestradas XXI, S.A..(6) Adicionalmente, a SDC Serviços Técnicos e de Gestão, SA e a Hidroequador Santomense detêm, cada uma, 0,002% do capital social da SDC Hidroenergia, SA.. (7) Adicionalmente, a Clear Angola, S.A. detém 2% do capital social da Costa Sul, Lda. e da Imosede, Lda.. (8) Sociedade detida em 16,302% pela Soares da Costa Concessões, SGPS, S.A. e em 0,002% pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A.(9) Adicionalmente, a Intevias – Serviços e Gestão, S.A. detém 0,002% do capital social da Portvias, S.A.. (10) Adicionalmente, a Grupo Soares da Costa, SGPS, S.A. detém uma participação de 0,5% do capital social da Indáqua Feira, S.A..

Grupo Soares da Costa, SGPS, SA

98%

93%

50%

30%

24%

33,33%

40%

50%

100%

GACE – Gondomar, ACE

Autopistas del Sol

GCF, ACE

25%

Mét

odo

Prop

orci

onal

Eq. P

atri

mon

ial

17,9%

50%

100%

C. a

quis

ição

28,57%INDÁQUA, SA

SCUTVIAS, SA

GAYAEXPLOR, LDA

Construtora - S.José-S.Ramon, SA

VSL, SA

VORTAL, SA Autopistas del Valle17%

17%

Alsoma, AEIE45%

Indáqua Matosinhos, SA0,5%

40%

50%

SOMAFEL, SA

Somafel e Ferr.,ACE

40%

60%

Três ponto dois, ACE

Somague-SDC, ACE

Estádio Coimbra, ACE

ASSOC-Estádio deBraga, ACE

TRANSMETRO, ACE

ACESTRADA, ACE

NORMETRO, ACE20%

60%

50%

28,57%

50%

40%Estádio de Braga, ACE

Teatro Circo, ACE50%

97,5%

Hidroequador S. Tomense

100%100%100%

100%

100%

100%

100%Mercados Novos, LDA

CIAGEST, SA

HABITOP, SA100%

100%

100%

SDC Concessões, SGPS, SA100%

SCSP – SDC Serviços Partilhados, SA(3)

99,96%

Porto Construction Group, LLC60%

80%

SDC CONCESIONESC.RICA,SA

100%

95%

COSTAPARQUES, SA

100%

SDC Serv. Técnicos Gestão, SA

100%

100%100%

100%

SDC S. Tomé e Príncipe, Construções, Lda.

SDC Construcciones Centro Americanas, SA

Mét

odo

Inte

gral

80%

100%

SDC Moçambique, SARL100%

100%

100%

CPE, SA100%

99%

100%

Indáqua V. do Conde, SA98%

Hidroeléctrica STP, Lda.60%

11,3%

17%

CAIS da FONTINHA, SA100%

CONTACTO, SA100%

75%

IMOKANDANDU, LDA51%

Nova Estação, ACE25%

Traversofer, SARL50%

MTS, LDA20%

INTEVIAS, SA

INFRAESTRUCT. SDC C.RICA, SA

SDC Construção,SGPS, SA

GCVC, ACE

Matosinhos, ACE28,57%

28,57%

SDC Construction Services, LLC100%

CARTA, LDA

HidroAlqueva, ACE 50%

100%

46%Auto-estradas XXI, S.A.(4)

Operestradas XXI, S.A.(4)

98%

MTA, LDA

Israel Metro Builders

CLEAR ANGOLA, SA

NAVEGAIA, SA

CAET XXI, ACE

SDC Imobiliária, SGPS, SA

CFE – Indústria de Condutas, S.A.(1)

SDC Emirates, LLC

LGC , ACE30%

49%

OFM, SA

SOARTA, SA

HOTTI – Angola Hóteis, S.A.

SDC IMOBILIÁRIA, LDA (2)

50,6%

Talatona Imobiliária, Lda.

99%Coordenação & SDC

0,5%

Elos – OM, S.A. 16,3%

Somafel Brasil, Lda.95% 5%

SDC Contractor, LLC

Carta Angola, Lda.

MRN–Man. Rod.Nacionais

46%

Oper. Estradas. Zambeze, S.A.

33,33%

40%Estradas do Zambeze, S.A.

Exproestradas XXI, S.A.(5)

INR – Inv. Nac. Rodoviários

SDC Hidroenergia, S.A. (6)75%

Elos, S.A. (8)

16,3%

LGV, ACE17,25%

51%

Soc. Construções Soares da Costa, SA

34,3%

14,7%

Soares da CostaDesenvolvimento, SA

Construtora S. José Caldera, SA17%

99%IMOSDC - Investimentos LDA 1%

GEC – Guiné Ecuatorial Construcciones 57,26%

33,33%

Self Energy Engineering & Innovation, S.A.

Ventos do Horizonte, S.A.

Self Energy UK

Ute Efacec/Self Energy

Self Energy Moçambique

Larvick Espanha

Roof Tops of Spain, S.A.

50%

100%

60%

78,1%

45%

49,5%

10%

Soares da Costa Ambientee Energia, S.A.

100%

SDC Hidroenergia 1T, Lda

SDC Hidroenergia 8C, Lda

SDC Hidroenergia 8T, Lda

SDC Hidroenergia 4T, Lda99,8%

99,8%

99,8%

99,8%

0,2%

0,2%

0,2%

0,2%

1%

SDC/Contacto, ACE65% 35%

COSTA SUL, LDA (7)

IMOSEDE, LDA (7)

7,24%

0,002%

SDC Concessions USA, Inc100%

CLEAR, SA

Grupul Portughez de Constructii

MZI, LDA

Portvias, S.A.(9)

Indáqua Feira, S.A.(10)

SdC & Lena, ACE50%

SOCOMETAL, SA100%

SANTOLINA Holding B.V.

51%

Soares da Costa Brasil, Ltda.95%5%

CERENNA, SA

100%

100%

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41

POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS E NOTAS EXPLICATIVAS EM 30 DE JUNHO DE 2011

1. NOTA INTRODUTÓRIA

A sociedade actualmente denominada GRUPO SOARES DA COSTA, SGPS, S.A. (“Empresa”) foi constituída em 2 de Junho de 1944, sob a denominação de Soares da Costa, Lda., sociedade comercial por quotas, tendo sido transformada em sociedade anónima por escritura notarial em 1 de Maio de 1968 e assumido a denominação social de “Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A.”.

Em 30 de Dezembro de 2002 após um processo de reorganização do Grupo, a sociedade assumiu a sua denominação actual e alterou o objecto social para “Gestão de participações sociais como forma indirecta do exercício de actividades económicas”.

A actual estrutura de participações da Empresa pode ser representada pelo diagrama anexo.

A relação completa das empresas incluídas na consolidação e dos métodos de consolidação aplicados constam nas notas seguintes.

Nos sectores de actividade onde o Grupo Soares da Costa opera não existem efeitos de sazonabilidade do negócio.

Os valores monetários referidos nas notas são apresentados em unidades de Euro, salvo indicação em contrário.

As demonstrações financeiras não foram objecto de auditoria.

2. BASES DE APRESENTAÇÃO

As demonstrações financeiras consolidadas intercalares para o período de seis meses findo em 30 de Junho de 2011 foram preparadas de acordo com o previsto na Norma Internacional de Contabilidade nº 34 – Relato Financeiro Intercalar.

As demonstrações financeiras consolidadas intercalares foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos das empresas incluídas na consolidação, mantidos de acordo com os princípios de contabilidade geralmente aceites em Portugal ajustados, no processo de consolidação, de modo a que as demonstrações financeiras consolidadas intercalares estejam em conformidade com as Normas Internacionais de Relato Financeiro tal como adoptadas na União Europeia, em vigor para os exercícios económicos iniciados em 1 de Janeiro de 2005, data que corresponde ao início do período da primeira aplicação pela Empresa dos IAS/IFRS.

As notas que se seguem foram seleccionadas de forma a contribuir para a compreensão das alterações mais significativas da posição financeira consolidada do Grupo e do seu desempenho face à última data de reporte anual com referência a 31 de Dezembro de 2010.

3. POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS

As políticas contabilísticas aplicadas na elaboração das presentes demonstrações financeiras consolidadas intercalares são consistentes com as utilizadas na preparação das demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de Dezembro de 2010.

No entanto, e com referência às alterações de Normas cuja entrada em vigor ocorreu entretanto, há a registar, com relevância no Grupo, a adopção da IFRIC12 (Acordos de Concessão de Serviços) que

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42

estabelece as disposições a serem aplicadas na mensuração, reconhecimento, apresentação e divulgação das actividades desenvolvidas ao abrigo de contratos de concessão de serviços públicos.

4. ESTIMATIVAS E JULGAMENTOS

Na preparação das demonstrações financeiras consolidadas intercalares anexas foram utilizadas estimativas que afectam as quantias reportadas de activos e passivos, assim como as quantias reportadas de proveitos e custos durante o período de reporte. Todas as estimativas e assumpções efectuadas pelo Conselho de Administração foram efectuadas com base no melhor conhecimento existente à data de aprovação das demonstrações financeiras dos eventos e transacções em curso.

O Conselho de Administração da Empresa entende que as demonstrações consolidadas anexas e as notas que se seguem asseguram uma adequada apresentação da informação financeira consolidada.

5. CONVERSÃO DE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DE ENTIDADES ESTRANGEIRAS

As cotações utilizadas para conversão em Euro das contas das empresas do Grupo, entidades conjuntamente controladas e associadas estrangeiras foram as seguintes:

Câmbio em Câmbio Médio Câmbio em Câmbio médio30-Jun-11 1º Sem. 2011 31-Dez-10 1º Sem. 2010

Dólar Americano EUR/USD 1,4453 1,4239 1,3362 1,3151Metical de Moçambique EUR/MZN 40,74 43,64 43,31 43,98Dobra de S. Tomé e Príncipe EUR/STD 24.500 24.500 24.500 24.500Kuanza de Angola EUR/AOA 135,12 132,73 121,60 121,74Leu Romeno EUR/ROL 4,2435 4,1727 4,2620 4,1671Shekel Israel EUR/ILS 4,9439 4,9955 4,7406 4,9674Real do Brasil EUR/BRL 2,2601 2,2963 2,2177 2,3692Dirhams Estados Emirados EUR/AED 5,3191 5,2330 4,9095 4,8315Libra Esterlina EUR/GBP 0,9026 0,8773 - - Franco CFA EUR/CFA 656,14 656,14 656,14 -

6. EMPRESAS DO GRUPO INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO

As empresas do Grupo incluídas na consolidação pelo método integral, suas sedes sociais e proporção do capital detido em 30 de Junho 2011, são as seguintes:

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43

Denominação social Sede Directa Indirecta Total

Grupo Soares da Costa SGPS, S.A. Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478 Porto Empresa Mãe - -

Soares da Costa Serviços Partilhados, S.A. Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478 Porto 100,00% - 100,00%

Soares de Costa Desenvolvimento, S.A. Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478 Porto 100,00% - 100,00%

Soares da Costa - Ambiente e Energia, SGPS, S.A. Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478 Porto 100,00% - 100,00%

Energia Própria

Energia Própria, S.A. Estrada de Talaíde, lote 27, Talaíde 2785-734S. Domingos de Rana

57,26% - 57,26%

Self Energy Uk Southbank Technopark, 90 London Road,London, SE1 6LN

- 78,10% 78,10%

Ventos do Horizonte, S.A. Edifício Ninho de Empresas, Edifício Ninho deEmpresas, Avenida do Mercado Abastecedor,nº 4, 5400-673 Outeiro Seco – Chaves

- 60,00% 60,00%

Self Energy Engineering & Innovation, S.A. Rua de Fundões 151 Centro Empresarial eTecnológico 3700-121 São João da Madeira

- 100,00% 100,00%

Construção Civil e Obras Públicas

SDC Construção SGPS, S.A. Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478 Porto 100,00% - 100,00%

Soares da Costa América, Inc. 7270 N.W. 12 TH Street, Suite PH3 - Miami -Florida - 33126 U.S.A.

- 100,00% 100,00%

Porto Construction Group, LLC 7270 N.W. 12 TH Street, Suite #207 - Miami -Florida - 33126 U.S.A.

- 60,00% 60,00%

Soares da Costa Construction Services, LLC 751 Park of Comm. Drive, Suite #108 - BocaRaton - Florida - 33487 U.S.A.

- 80,00% 80,00%

Soares da Costa Contractor, LLC 7270 N.W. 12 TH Street, Suite PH3 - Miami -Florida - 33126 U.S.A.

- 100,00% 100,00%

Soares da Costa Moçambique, SARL Av. Ho Chi Min nº 1178, Maputo Moçambique - 80,00% 80,00%

Soares da Costa S. Tomé e Principe - Construções, Lda S. Tomé e Príncipe - 100,00% 100,00%

Soares da Costa Construcciones Centro Americanas,S.A.

Cantón Cero Uno - S. José Costa Rica - 100,00% 100,00%

Carta - Cantinas e Restauração, Lda Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478 Porto - 100,00% 100,00%

Carta - Restauração e Serviços, Lda Rua Cónego Manuel das Neves, 19 Luanda -Angola

- 100,00% 100,00%

Soc. Construções Soares da Costa, S.A. Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478 Porto - 100,00% 100,00%

CONTACTO - Soc. Construções, S.A. Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478 Porto - 100,00% 100,00%

Soares da Costa Brasil - Construções, Lda. Rua Bandeira Paulista, nº 600, 1º Andar,Conjunto 13, CEP 04532-001, São Paulo, Brasil

- 100,00% 100,00%

Santolina Holding B.V. De Lairessestraat 154, 1075HL Amsterdam - 100,00% 100,00%

CERENNA - Cerâmica Nacional de Angola, S.A. Município da Ingombota, Bairro Ingombota, RuaCónego Manuel Alves das Neves, Nº 19 -Luanda

- 51,00% 51,00%

Percentagem do capital detido

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44

Denominação social Sede Directa Indirecta Total

Soares da Costa/Contacto - Modernização deEscolas, ACE

Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478Porto

- 100,00% 100,00%

GEC - Guinea Ecuatorial Construcciones, S.A. Urbanización Villa Orquídea, vivenda nº 4,Carretera del Aeropuerto, Malabo,Républica de Guinea Ecuatorial

- 51,00% 51,00%

CLEAR - Instalações Electromecânicas, S.A. Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478Porto

- 100,00% 100,00%

CLEAR Angola, S.A. Rua Cónego Manuel das Neves, 874Luanda - Angola

- 95,00% 95,00%

Coordenação & Soares da Costa, SGPS, Lda. Rua Julieta Ferrão, nº 12, 13º Andar, N.Senhora de Fátima - 1000 Lisboa

- 100,00% 100,00%

MTA - Máquinas e Tractores de Angola, Lda Rua Cônego Manuel das Neves, casa 19,Bairro Patrice Lumumba - Angola

- 100,00% 100,00%

Prince Contracting, LLC 5411 Willis Road Palmetto, Florida 34221 -USA

- 100,00% 100,00%

Construções Metálicas SOCOMETAL, S.A. Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478Porto

- 100,00% 100,00%

Imobiliária

Soares da Costa Imobiliária, SGPS, S.A. Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478Porto

100,00% - 100,00%

MZI - Sociedade de Construções, Lda. Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478Porto

- 100,00% 100,00%

CIAGEST - Imobiliária e Gestão, S.A. Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478Porto

- 100,00% 100,00%

Mercados Novos - Imóveis Comerciais, Lda. Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478Porto

- 100,00% 100,00%

SOARTA - Soc Imob. Soares da Costa, S.A. Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478Porto

- 100,00% 100,00%

HABITOP - Sociedade Imobiliária, S.A. Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478Porto

- 100,00% 100,00%

Soares da costa Imobiliária, Lda Estrada Farol das Lagostas Município daSambízanga, C. do N'Golakiluange - Luanda

- 100,00% 100,00%

Cais da Fontinha - Investimentos Imobiliários, S.A. Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478Porto

- 100,00% 100,00%

IMOKANDANDU - Promoção Imobiliária, Lda. Estrada Farol das Lagostas, Município doSambízanga, Comuna do N'Gola Kiluange -Angola

- 51,00% 51,00%

NAVEGAIA - Instalações Industriais S.A. Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478Porto

- 100,00% 100,00%

IMOSEDE, Lda Rua Conego Manuel das Neves Casa nº 19 -Luanda

- 100,00% 100,00%

Costa Sul Sociedade de Promoção Imobiliária, Lda Rua Conego Manuel das Neves Casa nº 19 -Luanda

- 100,00% 100,00%

Hotti - Angola Hoteis, S.A. Município da Ingombota, Bairro PatriceLumumba, Rua Cônego M. das Neves, nº190 - Luanda

- 50,60% 50,60%

IMOSDC - Investimentos, Lda Rua Cónego Manuel das Neves, 19 Luanda - 100,00% 100,00%

Percentagem do capital detido

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45

Denominação social Sede Directa Indirecta Total

Concessões

Soares da Costa Concessões, SGPS, S.A. Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478 Porto 100,00% - 100,00%

Soares da Costa Concesiones - Costa Rica, S.A. 100 Est,200 Sul, 50 Oest - H. de La Mujer - SanJosé - Costa Rica

- 100,00% 100,00%

COSTAPARQUES - Estacionamentos, S.A. Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478 Porto - 100,00% 100,00%

Soares da Costa Serviços Técnicos e de Gestão, S.A. Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478 Porto - 100,00% 100,00%

Infraestructuras Soares da Costa Costa Rica, S.A. 100 Est,200 Sul, 50 Oest - H. de La Mujer - SanJosé - Costa Rica

- 100,00% 100,00%

C.P.E. - Companhia de Parque de estacionamento, S.A. Rua Julieta Ferrão, nº 12, 14º 1649 Lisboa - 100,00% 100,00%

Intevias - Serviços e Gestão, S.A. Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478 Porto - 100,00% 100,00%

Hidroequador Santomense - Exploração de CentraisHidroeléctricas, Lda.

Av. Repatriamento dos Poveiros, nº 67, EdifícioCecominsa, Póvoa de Varzim

- 75,00% 75,00%

Hidroeléctrica STP, Limitada Avenida Água Grande, São Tomé - S. Tomé ePríncipe

- 45,00% 45,00%

INR - Investimentos Nacionais Rodoviários, SGPS, S.A. Rua Julieta Ferrão, nº 12, 14º 1649-039 Lisboa - 100,00% 100,00%

Soares da Costa Hidroenergia, S.A. Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478 Porto - 75,00% 75,00%

Soares da Costa Hidroenergia 1T, Lda. Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478 Porto - 75,05% 75,05%

Soares da Costa Hidroenergia 4T, Lda. Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478 Porto - 75,05% 75,05%

Soares da Costa Hidroenergia 8C, Lda. Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478 Porto - 75,05% 75,05%

Soares da Costa Hidroenergia 8T, Lda. Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478 Porto - 75,05% 75,05%

Soares da Costa Concessions USA, Inc. 7270 NW 12 Street, Suite 860, Miami, Florida33126 EUA

- 100,00% 100,00%

Percentagem do capital detido

Durante o primeiro semestre de 2011 ocorreram as seguintes alterações nas empresas integradas no perímetro de consolidação pelo método integral:

• Inclusão no perímetro de consolidação da sociedade “Soares da Costa Brasil – Construções Lda.” detida pelo Grupo em 100%.

• Inclusão no perímetro de consolidação da sociedade “Cerenna – Cerâmica Nacional de Angola, S.A.”, sociedade de direito Angolano detida pelo Grupo em 51%.

• Inclusão no perímetro de consolidação da sociedade “Santolina Holding, B.V.”, sociedade de direito Holandês detida pelo Grupo em 100%.

• Reforço da posição na sociedade “Coordenação & Soares da Costa, SGPS, Lda”., sociedade que passou a ser totalmente detida pelo Grupo. Como resultado deste reforço esta sociedade deixou de

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ser integrada pelo método proporcional e passou a integrar o perímetro de consolidação pelo método integral.

• Fusão por incorporação da sociedade “Soares da Costa Indústria, SGPS, S.A.” na sociedade “Soares da Costa Construção, SGPS, S.A.”. Em virtude desta fusão as participações financeiras detidas pela “Soares da Costa Indústria, SGPS, S.A.” passaram a ser parte integrante do segmento de relato da Construção Civil e Obras Públicas.

• Fusão por incorporação das sociedades “Self Energy Serviços de Energia, S.A.” e “Self Energy Solutions, S.A.” na sociedade “Energia Própria, SGPS, S.A.”. Na sequência desta fusão esta sociedade alterou a sua denominação social para “Energia Própria, S.A.”.

7. EMPRESAS CONTROLADAS CONJUNTAMENTE

As empresas controladas conjuntamente incluídas na consolidação pelo método proporcional, suas sedes sociais e proporção do capital detido em 30 de Junho de 2011, são as seguintes:

Denominação social Sede Directa Indirecta Total

Construção Civil e Obras Públicas

TRANSMETRO - Construção do Metropolitano doPorto, ACE

Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478Porto

- 50,00% 50,00%

Normetro - Agrupamento do Metropolitano do Porto,ACE

Rua Santos Pousada, 300 - 7º Bonfim Porto - 17,90% 17,90%

ASSOC - Soares da Costa - Construção do Estádiode Braga, ACE

Av. Imaculada Conceição, 756 - Dume -4700-034 Braga

- 40,00% 40,00%

Estádio de Coimbra, SC/Abrantina, ACE Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478Porto

- 60,00% 60,00%

Casais, Eusébios, FDO, J. Gomes, Rodrigues eNévoa - Soares da Costa, Construção do Estádiode Braga - Acab.e Instalações/Infraest.Interiores,ACE

Av. Imaculada Conceição, 756 - Dume -4700-034 Braga

- 40,00% 40,00%

Três ponto dois - T.G. Const. Civil - Via e Cat Mod.Linha do Norte, ACE

Avª das Forças Armadas, 125 - 2ºC - Lisboa - 50,00% 50,00%

Somague, Soares da Costa - AgrupamentoConstrutor do Metro de Superfície, ACE

Rua Engº Ferreira Dias, 164 4100-247 Porto - 50,00% 50,00%

Remodelação Teatro Circo - S.C., A.B.B., D.S.T.,ACE

Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478Porto

- 50,00% 50,00%

GCF - Grupo Construtor da Feira, ACE Rua da Paz, 66, Sala 19 - 4050 Porto - 28,57% 28,57%

GCVC, ACE Rua do Rêgo Lameiro, nº 38, Campanhã,4300-454 Porto

- 28,57% 28,57%

Mota-Engil, Soares da Costa, MonteAdriano -Matosinhos, ACE

Via Adelino Amaro da Costa nº 315, Lugarda Guarda 4470-557 Moreira da Maia

- 28,57% 28,57%

HidroAlqueva, ACE Av. Frei Miguel Contreiras, nº 54 7º Andar,Lisboa

- 50,00% 50,00%

Nova Estação, ACE Av. Frei Miguel Contreiras, nº 54 - 7º Andar,1749-083 Lisboa

- 25,00% 25,00%

Soares da Costa e Lena, ACE Rua Julieta Ferrão, 12º e 13º Andar, NossaSenhora de Fátima, 1649-039 Lisboa

- 50,00% 50,00%

Percentagem do capital detido

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47

Denominação social Sede Directa Indirecta Total

GACE - Gondomar, ACE Rua Eng. Ferreira Dias, nº 161 - Porto - 24,00% 24,00%

LGC - Linha de Gondomar, Construtores, ACE Rua Eng. Ferreira Dias, nº 161 Freguesia deRamalde - Porto

- 30,00% 30,00%

CAET XXI - Construções, ACE Rua de Santos Pousada, 220 Bonfim, Porto - 50,00% 50,00%

Israel Metro Builders - a Registered Partnership 132 Derekh Menakhem begin, Tel-Aviv,Israel

- 30,00% 30,00%

LGV, Engenharia e Construção de Linhas de AltaVelocidade, ACE

Rua Abranches Ferrão, nº 10, 9ºF, 1600-001 Lisboa

- 17,25% 17,25%

SOMAFEL - Engenharia e Obras Ferroviárias, S.A. Avª da República, 42 - 3º 1069-207 Lisboa - 40,00% 40,00%

OFM - Obras Públicas, Ferroviárias e Marítimas,S.A.

Avª Columbano Bordalo Pinheiro, 93-7º -1000 Lisboa

- 40,00% 40,00%

Somafel e Ferrovias, ACE Avª Columbano Bordalo Pinheiro, 93-7º -1000 Lisboa

- 24,00% 24,00%

Somafel Brasil - Obras Ferroviárias Lda Rua Major Lopes, nº 800, sala 306, BairroS.Pedro, Belo Horizonte-Minas Gerais

- 40,00% 40,00%

Imobiliária

Talatona Imobiliária, Lda Rua Cónego Manuel das Neves, 19 Luanda -República de Angola

- 49,00% 49,00%

Concessões

SCUTVIAS - Autoestradas da Beira Interior, S.A. Praça de Alvalade nº 6 7º Andar Lisboa - 33,33% 33,33%

OPERESTRADAS XXI, S.A. Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478Porto

- 50,00% 50,00%

Exproestradas XXI - AE Transmontana, S.A. Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478Porto

- 50,00% 50,00%

Auto-Estradas XXI - Subconcessionária, S.A. Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478Porto

- 50,00% 50,00%

Estradas do Zambeze, S.A. Distrito Urbano 1, Bairro Central, Av. Ho ChiMin nº 1178, 2º andar, Maputo -Moçambique

- 40,00% 40,00%

Operadora das Estradas do Zambeze, S.A. Distrito Urbano 1, Bairro Central, Av. Ho ChiMin nº 1178, 2º andar, Maputo -Moçambique

- 40,00% 40,00%

MRN - Manutenção de Rodovias Nacionais, S.A. Av. 12 de Novembro, nº 42, 1º Direito 6005-001 Alcains - Castelo Branco

- 33,33% 33,33%

Portvias - Portagem de Vias, S.A. Avenida 12 de Novembro, 42, 1º Dto, 6005001 Alcains - Castelo Branco

- 33,33% 33,33%

Percentagem do capital detido

Durante o primeiro semestre de 2011 ocorreram as seguintes alterações nas empresas integradas no perímetro de consolidação pelo método proporcional:

• Inclusão no perímetro de consolidação da sociedade “Soares da Costa e Lena, ACE” detida pelo Grupo em 50%.

• Reforço da posição na sociedade “Coordenação & Soares da Costa, SGPS, Lda., sociedade que passou a ser totalmente detida pelo grupo. Como resultado deste reforço esta sociedade deixou de

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48

ser integrada pelo método proporcional e passou a integrar o perímetro de consolidação pelo método integral.

• Extinção da “Acestrada – Construção de Estradas, ACE”, sociedade encerrada no segundo trimestre de 2011.

À data de 30 de Junho de 2011 as quantias agregadas, ponderadas pela percentagem de controlo conjunto, dos activos correntes, dos activos não correntes, dos passivos correntes, dos passivos não correntes, dos rendimentos e dos gastos relacionados com os interesses em empreendimentos conjuntos são como seguem:

Activo Activo Passivo Passivo Resultado Empresa Não Corrente Corrente Não corrente Corrente Gastos Rendimentos Líquido

ASSOC - Soares da Costa - Construção do Estádio de Braga, ACE - 73.448 - 73.448 - - - Auto-estradas XXI - Subconcessionária, S.A. 132.365.451 8.817.052 97.268.071 42.717.718 58.719.259 58.710.972 (8.286)CAET XXI - Construções, ACE 800.793 34.439.144 420.124 30.133.632 39.996.450 42.252.008 2.255.558Casais, Eusébios, FDO, J. Gomes, Rodrigues e Névoa - Soares da Costa, ACE 98 23.037 - - - 34 34Estádio de Coimbra, SC/Abrantina, ACE - 297.699 - 297.700 1 - (1)Estradas do Zambeze, S.A. 7.686.278 13.380.116 14.719.407 6.109.297 4.842.456 5.099.169 256.713Exproestradas XXI - AE Transmontana, S.A. 32.412 7.045.491 - 7.128.935 2.918.601 2.837.266 (81.335)GACE - Gondomar, ACE - 4.461.530 - 4.461.530 714.090 714.090 - GCF - Grupo Construtor da Feira, ACE 2.548 542.071 - 544.618 - - - GCVC, ACE - 1.244.502 - 1.244.502 1.733.681 1.733.681 - HidroAlqueva, ACE 1.896.867 7.335.716 - 9.237.232 12.708.789 12.708.789 - Israel Metro Builders - a Registered Partnership 9 4.283.758 - 4.283.766 - - - LGC - Linha de Gondomar, Construtores, ACE 11.039 5.646.463 - 4.003.217 844.101 907.636 63.535LGV, Engenharia e Construção de Linhas de Alta Velocidade, ACE 329 10.643.310 - 10.506.909 985.099 1.054.672 69.573Mota-Engil, Soares da Costa, MonteAdriano - Matosinhos, ACE 2.458 1.932.783 - 1.935.241 3.291.325 3.291.325 - MRN - Manutenção de Rodovias Nacionais, S.A. 15.504 10.165.523 - 7.408.460 7.361.581 10.130.734 2.769.153Normetro - Agrupamento do Metropolitano do Porto, ACE - 3.592.722 - 3.595.090 176.719 174.351 (2.367)Nova Estação, ACE 21.631 2.719.855 - 1.983.503 2.029.658 2.788.127 758.469OFM - Obras Públicas, Ferroviárias e Marítimas, S.A. 1.811.710 6.131.568 160.929 5.656.917 3.126.683 2.997.416 (129.267)Operadora das Estradas do Zambeze 8.024 163.832 - 77.319 62.844 150.181 87.337Operestradas XXI, S.A. 272.491 1.144.011 186.176 765.556 514.667 930.924 416.257Portvias - Portagem de Vias, S.A. - 420.266 - 231.333 7.341.306 7.513.575 172.269Remodelação Teatro Circo - S.C., A.B.B., D.S.T., ACE - 1.721.551 - 1.721.551 23 23 - SCUTVIAS - Autoestradas da Beira Interior, S.A. 207.225.806 40.445.573 188.791.841 35.771.823 17.870.493 19.767.468 1.896.975Soares da Costa e Lena, ACE - 301.980 - 301.980 324.009 324.009 - SOMAFEL - Engenharia e Obras Ferroviárias, S.A. 9.381.401 13.863.857 1.410.179 9.088.681 5.922.865 5.545.332 (377.533)Somafel Brasil - Obras Ferroviárias Lda. - 23.886 - 112.908 93.150 13 (93.137)Somafel e Ferrovias, ACE - 107.415 - 39.032 32.912 91.866 58.955Somague, Soares da Costa - Agrupamento Construtor do Metro de Superfície, AC 65 1.680.270 - 153.878 6.910 6.910 - Talatona Imobiliária, Lda 746.099 23.178.872 - 25.296.078 2.597.750 2.503.981 (93.770)TRANSMETRO - Construção do Metropolitano do Porto, ACE 3.470 6.971.264 - 5.953.331 124.463 415.994 291.531Três ponto dois - T.G. Const. Civil - Via e Cat Mod. Linha do Norte, ACE - 589.688 - 262.516 403 - (403)

Não existem à data do balanço compromissos contingentes ou compromissos de capital relativos a empreendimentos conjuntos.

8. EMPRESAS INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO PELO MÉTODO DA EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL

As empresas incluídas na consolidação pelo método de equivalência patrimonial, suas sedes sociais e proporção do capital detido em 30 de Junho de 2011, são as seguintes:

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49

Denominação social Sede Directa Indirecta Total

Energia Própria

Self Energy Moçambique, S.A. Avenida Kenneth Kaunda, nº 403 Maputo –Moçambique

- 45,00% 45,00%

Larvick Reliable, S.L. Av. Finestrat, S/N, Edificio La Cala, Local 10,03509 Finestrat

- 49,50% 49,50%

UTE Efacec – Self Energy, Ley 18/1982 Avenida de la Industria 4, Edf. 1, 2-2C 28108Alcobendas - Madrid

- 50,00% 50,00%

Construção Civil e Obras Públicas

Grupul Portughez de Constructii S.R.L. 10873 Bucharest - Roménia - 50,00% 50,00%

CFE Indústria de Condutas, S.A. Rua Particular Joaquim Silva, 480 Sobrado -Valongo

- 33,33% 33,33%

Constructora San José - Caldera, S.A. Costa Rica - 17,00% 17,00%

SDC Emirates Construction, L.L.C. Abu Dhabi - Emirados Árabes Unidos - 49,00% 49,00%

Alsoma, AEIE 3 Av André Malrau 92300 Levallois Perret - 18,00% 18,00%

Traversofer Industrie & Services Ferroviaires, SARL 27 Chemin du Reservoir - Hydra - Alger - 20,00% 20,00%

Concessões

Metropolitan Transportation Solutions, Ltd. 14 Hamelecha Street, Park Afek, Rosh Haya'inIsrael

- 20,00% 20,00%

GAYAEXPLOR - Construção e Exploração de Parquesde Estacionamento, Lda.

Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478 Porto - 25,00% 25,00%

INDÁQUA - Indústria e Gestão de Águas, S.A. Rua Antero de Quental, 221-3º Sala 303 - 4455-586 Perafita

- 28,57% 28,57%

INDÁQUA MATOSINHOS - Gestão de Águas deMatosinhos, S.A.

Rua 1º de Maio, nº 273 4451-956 Matosinhos - 28,14% 28,14%

Indáqua Vila do Conde - Gestão de Águas de Vila doConde, S.A.

Praça Luís de Camões, 9, 3º 1480-719 Vila doConde

- 28,00% 28,00%

Indáqua Feira - Indústria de Àguas de Santa Maria daFeira, S.A.

Rua Dr. Elísio de Castro, nº 37 - Santa Maria daFeira

- 27,07% 27,07%

Percentagem do capital detido

Durante o primeiro semestre de 2011 ocorreram as seguintes alterações nas empresas integradas no perímetro de consolidação pelo método de equivalência patrimonial:

• Alienação da participação de 34% detida pelo Grupo na sociedade “Mini-Price Hotels (Porto), S.A.”.

À data de 30 de Junho de 2011 o detalhe do valor total dos activos, passivos, gastos, rendimentos e resultados das empresas integradas no perímetro de consolidação pelo método da equivalência patrimonial são como seguem:

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50

Activo Capitais ResultadoEmpresas Líquido Passivo Próprios Gastos Rendimentos Líquido

INDÁQUA - Indústria e Gestão de Águas, S.A. 64.641.228 46.809.048 17.832.180 3.994.329 4.019.171 24.842Traversofer Industrie & Services Ferroviaires 34.376 32.381 1.995 74.050 64.142 (9.908)GAYAEXPLOR - Construção e Exploração de Parques Estacionamento, Lda (c) 265.326 241.081 24.245 15 - (15)Alsoma, AEIE (a) 2.035.383 934.533 1.100.850 40.283 36.726 (3.557)Grupul Portuguhez de Constructii S.R.L. 3.464.081 4.020.104 (556.023) 20.380 17.321 (3.059)Indáqua Matosinhos, S.A. 50.482.467 49.003.946 1.478.521 14.431.966 14.283.583 (148.383)Indáqua Vila do Conde, S.A. 38.848.312 37.600.658 1.247.654 8.911.324 8.745.333 (165.991)Indáqua Feira, S.A. 101.978.521 88.087.262 13.891.259 11.692.404 11.182.343 (510.061)CFE - Indústria de Condutas, S.A. 767.009 588.316 178.693 309.002 241.217 (67.784)SDC Emirates, LLC 14.446 564 13.882 52.836 214 (52.622)Metropolitan Transportation Solutions, Ltd. (b) 49.125.396 49.066.311 59.085 5.666.328 5.666.328 - Construtora - S. José Caldera, S.A. 19.682.075 7.017.052 12.665.023 6.694.953 7.809.590 1.114.638Self Energy Moçambique S.A. 1.052.956 1.073.681 (20.726) 208.042 137.560 (70.482)Larvick Reliable, R. L. 51.438 125.171 (73.734) 29.569 11.869 (17.699)Ute Efacec/Self Energy, Ley 18/1982 2.303.381 1.447.218 856.163 2.529.280 2.532.291 3.010

(a) Contas referentes a 31 de Março de 2010(b) Contas 2010(c) Contas referentes a 31 de Março de 2011

Durante o semestre findo em 30 de Junho de 2011 não houve registo de perdas por imparidade nestas participações por não haver indícios da sua existência.

9. EMPRESAS EXCLUÍDAS DA CONSOLIDAÇÃO

As empresas excluídas da consolidação por imaterialidade, suas sedes sociais e proporção do capital detido em 30 de Junho de 2011 são como segue:

Denominação social Sede Directa Indirecta Total

Construção Estação Tratamento das Águas doPaiva, ACE

Av. Fabril do Norte, 1601 - Matosinhos - 50,00% 50,00%

GPCC - Grupo Português de Construção deInfraestruturas de Gás Natural, ACE

Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478Porto

- 25,00% 25,00%

GPCIE - Grupo Português de Construção deInfrestruturas da Expo, ACE

Quinta de Beirolas - Estaleiro Moscavide(Parque Expo) Stª Maria dos Olivais - 2685Sacavém

- 25,00% 25,00%

Grupo Construtor do Edifício Gil Eanes, ACE Edifício Gil Eanes, Expo 98, lotes 1.13.03 e1.14.01 - Sta.Maria dos Olivais

- 50,00% 50,00%

Molinorte Linha do Norte - Construção Civil, ACE Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478Porto

- 23,50% 23,50%

Soares da Costa, Engil, ACE - (Hosp. De Tomar) Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478Porto

- 50,00% 50,00%

Percentagem do capital detido

As empresas constantes na relação acima são Agrupamentos Complementares de Empresas cujos projectos se encontram praticamente concluídos. Os activos, passivos, gastos, rendimentos e resultados destas Empresas à data de 30 de Junho de 2011 são como seguem:

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51

% Activo Capitais ResultadoEmpresas Participação Líquido Passivo Próprios Gastos Rendimentos LíquidoConstrução Estação Trat. Das Águas do Paiva, ACE 50.00% 34,433 34,597 (164) 164 - (164)GPCC - Grupo Português de Construção de Infraestruturas de Gás Natural, ACE 25.00% 296,543 304,601 (8,058) 8,058 - (8,058)GPCIE - Grupo Português de Construção de Infraestruturas da Expo, ACE 25.00% 155,225 174,809 (19,584) 21,867 2,283 (19,584)Grupo Construtor do Edifício Gil Eanes, ACE 50.00% 62,921 62,946 (25) 25 - (25)Molinorte Linha do Norte - Construção Civil , ACE 23.50% 170,786 170,786 - - - - Soares da Costa, Engil, ACE - (Hosp. de Tomar) 50.00% 111,944 111,944 - - - -

10. INFORMAÇÃO POR SEGMENTOS

Partindo da informação financeira consolidada de cada uma das áreas de negócio, apresenta-se a seguinte discriminação dos resultados, dos activos e passivos por segmentos a 30 de Junho de 2011:

Construção Civil e Obras

PúblicasImobiliário Concessões Energia

PrópriaParticipações

financeiras Eliminações Consolidado

Réditos:Vendas externas 322.459.289 1.696.607 92.273.119 2.951.584 152.940 - 419.533.539Vendas intersegmentais 44.294.995 2.097.055 4.480 - 6.466.885 (52.863.415) - Réditos Totais 366.754.284 3.793.661 92.277.600 2.951.584 6.619.825 (52.863.415) 419.533.539

Resultado segmentado 15.094.353 1.427.006 15.811.117 (1.137.031) (112.782) (210.047) 30.872.615Gastos da empresa não imputados - Resultado operacional das actividades continuadas 15.094.353 1.427.006 15.811.117 (1.137.031) (112.782) (210.047) 30.872.615

Resultado liquido das operações descontinuadas - Gastos de juros (10.262.574) (1.973.531) (16.128.499) (48.180) (6.478.529) 9.776.217 (25.115.096) Proveitos de juros 5.948.126 65.398 4.062.961 2.458 5.660.117 (9.956.643) 5.782.416Partes de lucros líquidos em Associadas 82.281 - 7.094 (20.885) - - 68.489 Outros ganhos e perdas financeiros (4.991.327) 314.071 (3.252.587) (5.178) 2.991.218 (3.295.976) (8.239.780) Impostos s/ lucros (1.883.850) 229.294 (416.791) 275.841 320.906 2.750 (1.471.848) Resultado das actividades ordinárias 3.987.009 62.238 83.294 (932.975) 2.380.929 (3.683.699) 1.896.796Interesses não controlados pelo Grupo 215.941 (11.760) 47.602 - - (401.456) (149.673) Resultado líquido atribuível ao grupo 3.771.068 73.998 35.692 (932.975) 2.380.929 (3.282.243) 2.046.470

Outras Informações:Activos do segmento 1.157.128.833 157.342.372 565.917.040 21.972.091 546.808.752 (772.550.163) 1.676.618.924Investimento em associadas 4.369.032 78.984 18.417.259 626.081 - (1.844.249) 21.647.109 Activos totais consolidados 1.698.266.034

Passivos do segmento 988.765.880 79.194.379 620.720.794 17.798.387 333.298.001 (479.005.529) 1.560.771.913 Passivos totais consolidados 1.560.771.913

Depreciações 8.625.891 630.547 6.991.730 39.663 450.175 (4.530) 16.733.476Outros gastos não desembolsadosdiferentes da depreciação 20.795 151.007 837 - - - 172.639

Aquisições de activos fixos tangíveis e intangíveis no período 2.501.197 54.857 733.886 423.578 80.568 - 3.794.085

As transacções intersegmentos são efectuadas a valores de mercado.

- As vendas e prestações de serviços por mercados geográficos, distribuem-se da seguinte forma:

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52

Réditos de vendas por mercados geográficos 30-Jun-2011 % 30-Jun-2010 %

Portugal 160.086.247 38,16% 189.639.033 44,57%Angola 149.840.770 35,72% 165.719.674 38,95%E.U.A. 52.775.268 12,58% 34.679.816 8,15%Moçambique 45.633.324 10,88% 6.351.787 1,49%S. Tomé e Príncipe 2.029.189 0,48% 3.129.602 0,74%Outros 9.168.741 2,19% 25.961.540 6,10%Totais 419.533.539 100,00% 425.481.452 100,00%

- Os activos líquidos e investimentos em activos tangíveis distribuem-se por mercados geográficos como segue:

Portugal Angola E.U.A. Moçambique S.Tomé e Príncipe Guiné Roménia Outros Total

Activos líquidos: - Activos intangíveis 339.870.302 (14.718) 8.739.491 - 54.187 - - 10.913 348.660.175 - Activos fixos tangíveis 131.213.884 113.974.227 8.209.885 2.782.701 3.367.453 307.754 468.864 1.150.796 261.475.564 - Propriedades de investimento 9.688.585 - - 32.417 - - - - 9.721.002 - Investimentos financeiros 19.972.790 78.983 - - - - - 12.787.816 32.839.589 - Inventários 60.483.844 84.557.457 - 607.714 175.738 - - 4.256.043 150.080.797 - Dívidas de terceiros 301.534.704 224.494.862 21.130.258 51.566.314 1.812.520 6.960.858 11.893.471 9.732.495 629.125.483 - Disponibilidades 64.972.030 30.779.377 2.825.897 7.097.148 554.996 13.454 106.062 581.096 106.930.062 - Activos por impostos diferidos 20.297.957 2.196.858 6.143.661 195.228 - - - 290.061 29.123.765 - Outros activos 69.024.884 17.067.392 12.369.744 17.408.044 577.451 1.517.161 9.755.518 2.589.405 130.309.599

Totais 1.017.058.979 473.134.439 59.418.936 79.689.566 6.542.345 8.799.228 22.223.915 31.398.626 1.698.266.034

Investimentos realizados no 1º semestre/2011: - Activos fixos tangíveis e intangíveis 1.448.882 1.279.802 566.759 263.054 139.201 - - 96.388 3.794.085

Totais 1.448.882 1.279.802 566.759 263.054 139.201 - - 96.388 3.794.085

11. DISCRIMINAÇÃO DO MOVIMENTO NO PERÍODO DO ACTIVO INTANGÍVEL

a) Activo Bruto

O movimento ocorrido no valor bruto dos activos intangíveis é como segue:

Variação no Efeito de Transfer.Activos intangíveis Saldo Inicial perímetro Aumentos Alienações conv. cambial e Abates Saldo Final

Goodwill 87.156.004 - - - - - 87.156.004 Outros activos intangíveis 298.446.376 - 575.501 - (341) (5.136) 299.016.400

385.602.380 - 575.501 - (341) (5.136) 386.172.404

O saldo registado na rubrica “Goodwill” à data de 30 de Junho de 2011 respeita às seguintes aquisições, ocorridas em exercícios anteriores:

a) aquisição, no final do exercício de 2010, de 57,26% do capital social da participada Energia Própria, S.A, que originou o registo de um goodwill no montante de 5.299.282 Euros, de valor provisório, uma vez que o Grupo se encontra ainda em fase de determinação do justo valor dos activos e passivos da referida sociedade e o preço de aquisição desta participada poderá sofrer alteração decorrente do cumprimento de indicadores de desempenho estipulados no contrato de aquisição.

b) aquisição no exercício de 2008 da participada Contacto – Sociedade de Construção, S.A., que originou o registo de um goodwill no valor de 44.134.341 Euros. Durante o primeiro semestre de

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2010 ocorreu um acréscimo de valor, no montante de 88.200 Euros, de acordo com as condições previstas no contrato de aquisição da referida sociedade;

c) aquisição no exercício de 2008 de 13,33% do capital social da associada Scutvias – Autoestradas da Beira interior, S.A., tendo esta aquisição resultado numa participação efectiva total de 33,33% e gerado um goodwill no valor de 28.128.844 Euros;

d) aquisição, no segundo semestre de 2007 de 75% do capital social da participada Hidroequador Santomense – Exploração de Centrais Hidroeléctricas, Lda. que originou um goodwill de 765.846 Euros, registado no exercício de 2008 mas calculado com referência à data de 31 de Dezembro de 2007 uma vez que, no exercício de 2007 o Grupo encontrava-se ainda em fase de determinação do justo valor dos activos e passivos da referida sociedade;

e) aquisição da participada Prince Contracting, LLC. que originou o registo de um goodwill no valor de 8.739.491 Euros.

O saldo da rubrica “Outros activos intangíveis” respeita essencialmente a Acordos de Concessão de Serviços Públicos (IFRIC12).

À data de 30 de Junho de 2011 não existem compromissos contratuais para a aquisição de activos fixos intangíveis nem foram reconhecidas despesas de investigação e desenvolvimento como um gasto no período.

b) Amortizações Acumuladas

O movimento ocorrido no valor das amortizações acumuladas dos activos intangíveis é como segue:

Variação no Efeito deActivos intangíveis Saldo Inicial perímetro Reforço Regularizações conv cambial Saldo Final

Outros activos intangíveis 31.202.393 - 6.357.251 (47.317) (98) 37.512.229 31.202.393 - 6.357.251 (47.317) (98) 37.512.229

Em finais de 2010, o Grupo procedeu nos termos da IAS 36, a testes de imparidade ao Goodwill respeitante às aquisições da Contacto e da Scutvias através de avaliações realizadas a estas empresas, por entidades independentes.

Contacto

A metodologia utilizada foi a dos Fluxos de Caixa Actualizados (DCF – “Discounted Cash Flows”).

O referencial de valor foi calculado assumindo a continuidade da empresa, a inexistência de sinergias futuras e perspectivando a manutenção da actual organização.

As estimativas foram produzidas a valores nominais admitindo uma taxa de crescimento equivalente à inflação anual de 2%.

O período de projecção explícito foi de cinco anos, ou seja, de 2011 a 2015. Foi considerado um valor residual que corresponde ao valor global em que se considera a estabilização da sua rentabilidade, ou seja, no caso presente, após 2015, valor esse determinado como sendo o valor actual de uma renda perpétua, tendo sido pressuposta uma taxa de crescimento a longo prazo dos fluxos de caixa igual à taxa de inflação adoptada.

Os fluxos de caixa livres operacionais foram actualizados por uma taxa anual de desconto de 9,8% que reflecte o custo médio ponderado dos capitais (WACC):

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(a) Custo dos capitais alheios: 4,98%

(b) IRC sobre o EBT: 27,5%

(c) Para taxa de juro sem risco, o “yield” de OT a 10 anos/cupão: 2,625%

(d) Para prémio de risco do mercado de acções, o valor de 7,0%

(e) Utilizou-se um Beta dos activos de 1,04

(f) Para alavancar o ß utilizou-se a fórmula de Hamada

(g) Estrutura de capital alvo de 12%

Scutvias

A metodologia adoptada foi a dos Fluxos de Caixa Actualizados (DCF – “Discounted Cash Flows”), na perspectiva do accionista (Free Cash-Flow to Equity).

O referencial de valor foi calculado assumindo a continuidade da empresa, a inexistência de sinergias futuras e perspectivando a manutenção da actual organização.

As estimativas tiveram por base as projecções financeiras do Business-Plan, que considera as condições do respectivo contrato de concessão.

A taxa de desconto utilizada foi a de 8,0% que considera os seguintes parâmetros:

(a) Taxa de juro sem risco: 4,022%

(b) Prémio de risco de mercado: 5%

(c) Levered ß dos capitais próprios: 0,78

Hidroequador Santomense

Também com referência à Hidroequador Santomense procedeu-se, no final do exercício de 2010, a um teste de imparidade através de uma avaliação desta empresa, neste caso conduzida internamente.

A metodologia de avaliação utilizada foi o Free Cash-Flow to Equity (perspectiva do accionista) segundo a qual o valor da empresa é obtido através da actualização dos fluxos de caixa esperados para o accionista, ou seja, pagamento de dividendos e devolução de fundos próprios tais como prestações acessórias, suprimentos e juros pagos associados aos mesmos. No caso em apreço é conhecido o termo das concessões e, estando estas estruturadas em regime de project finance, este tem sido o método comummente utilizado pelo mercado.

A construção das projecções financeiras baseou-se na utilização de um modelo financeiro e demonstrações financeiras daí resultantes. O risco dos free cash flows é considerado pelo método através da utilização de uma taxa de desconto usada para actualizar estes fluxos ao momento da avaliação. Para a obtenção da taxa de desconto foi utilizada uma taxa de juro sem risco, um prémio de risco de mercado e um prémio de risco país. Para estimar os meios libertos líquidos previsionais gerados, e sendo uma concessão com termo pré-definido, foram consideradas projecções financeiras pelo período da concessão.

Da realização destes testes de imparidade, não resultou a necessidade de proceder a qualquer ajustamento de valor.

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12. DISCRIMINAÇÃO DO MOVIMENTO NO PERÍODO DO ACTIVO FIXO TANGÍVEL

a) Activo Bruto

O movimento ocorrido no valor bruto dos activos fixos tangíveis é como segue:

Variação no Efeito de Transfer.Activos fixos tangíveis Saldo Inicial perímetro Aumentos Alienações conv cambial e Abates Saldo Final

Terrenos e edifícios 194.758.348 - 74.954 (213.132) (443.183) 844.211 195.021.198 Equipamento básico 145.870.154 - 1.120.339 (712.142) (771.200) (1.503.270) 144.003.881 Outros activos fixos tangíveis 60.990.799 - 593.823 (1.255.960) (643.100) (2.418.127) 57.267.435 Activos fixos tangíveis em curso 26.438.863 - 1.429.468 - (366.920) (366.385) 27.135.026

428.058.164 - 3.218.584 (2.181.234) (2.224.403) (3.443.571) 423.427.540

À data de 30 de Junho de 2011 não existem compromissos contratuais materialmente relevantes para a aquisição de activos fixos tangíveis.

b) Depreciações acumuladas

O movimento ocorrido no valor das depreciações acumuladas dos activos fixos tangíveis é como segue:

Variação Efeito deActivos fixos tangíveis Saldo Inicial no perímetro Reforço Regularizações conv cambial Saldo Final

Terrenos e edifícios 42.620.095 - 2.589.689 (109.760) (32.791) 45.067.233 Equipamento básico 75.315.467 - 4.882.800 (1.348.151) (340.532) 78.509.584 Outros activos fixos tangíveis 38.948.202 - 2.777.077 (2.883.813) (466.307) 38.375.159

156.883.764 - 10.249.566 (4.341.724) (839.630) 161.951.976

A informação relativa aos valores líquidos dos activos intangíveis e dos activos fixos tangíveis por segmento de relato primário à data de 30 de Junho de 2011 pode ser analisada como segue:

Construção Civil e

Obras Públicas

Imobiliário Concessões Energia Própria Participações

Financeiras

Total

Goodwill 52.962.032 - 28.894.690 5.299.282 - 87.156.004Outros activos intangíveis 20.028 - 261.315.795 - 168.348 261.504.171Total de activos intangíveis 52.982.060 - 290.210.485 5.299.282 168.348 348.660.175

Terrenos e edifícios 65.233.055 69.228.451 15.492.460 - - 149.953.965Equipamento básico 63.558.446 131.399 1.510.725 293.727 - 65.494.297Outros activos fixos tangíveis 15.305.657 525.325 500.638 22.863 2.537.793 18.892.276Activos fixos tangíveis em curso 14.162.028 7.639.118 3.745.327 1.389.375 199.177 27.135.026Total de activos fixos tangíveis 158.259.186 77.524.293 21.249.150 1.705.965 2.736.970 261.475.564

Durante o exercício de 2010, a empresa procedeu à realização de testes de imparidade ao valor contabilístico de alguns dos seus imóveis, através de avaliações realizadas por entidades independentes.

Não foram reconhecidas durante o período findo em 30 de Junho de 2011 perdas (ou reversão de perdas) por imparidade relativamente a activos fixos tangíveis.

13. INFORMAÇÃO SOBRE OS BENS EM REGIME DE LOCAÇÃO FINANCEIRA E OPERACIONAL

Locação Financeira

O Grupo possui activos fixos tangíveis incluídos no balanço em regime de locação financeira. À data de 30 de Junho de 2011 o valor contabilístico desses bens é como segue:

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Locação financeira Imob. Bruto Amort Acum. Imob. Líquido

Terrenos e Edifícios 1.026.404 212.514 813.890 Equipamento básico 14.146.460 3.499.857 10.646.603 Outros activos fixos tangíveis 866.753 299.372 567.381

16.039.617 4.011.743 12.027.874

A responsabilidade do Grupo por estes contratos é como segue:

Curto Prazo 4.608.372Médio e Longo Prazo 3.192.399

A reconciliação entre o total dos futuros pagamentos mínimos das locações financeiras à data do balanço e o seu valor presente, por períodos, é como segue:

30-Jun-11

Pagamentos mínimos da locação financeira:2011 3.144.216 2012 2.759.485 2013 1.286.489 2014 743.634 2015 81.879 2016 27.600

8.043.303

Actualização/Juros 242.532

Valor presente dos pagamentosmínimos da locação financeira 7.800.771

Corrente 4.608.372

Não Corrente 3.192.399

Os contratos de locação financeira vencem juros a taxa de mercado e têm períodos de vida útil definidos. Não existem à data de 30 de Junho de 2011 rendas contingentes nem restrições respeitantes a dividendos (ou qualquer dívida adicional) associadas aos contratos de locação financeira em vigor.

Adicionalmente, o Grupo realizou duas operações de lease-back imobiliário cujo passivo se encontra apresentado no balanço consolidado como “Empréstimos bancários”. À data de 30 de Junho de 2011 o passivo de curto prazo e o passivo de médio e longo prazo associados a estes contratos ascendem a 1.317.880 Euros e 12.731.666 Euros, respectivamente.

As principais condições associadas aos contratos de lease-back imobiliário são as seguintes:

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Contrato Contrato de locação financeira Imobiliário nº 450003696

Data do contrato 28 de Dezembro de 2005

Locador Banco Comercial Português, S.A.

Locatário Ciagest - Imobiliária e Gestão, S.A.

Objecto Aquisição com financiamento de benfeitorias de imóveisalienados pela HABITOP - Sociedade Imobiliária S.A. e pelaCIAGEST - Imobiliária e Gestão S.A.

Valor do financiamento Valor total financiado: 17.352.500 Euros

Valor residual 2% do valor total do financiamento

Prazo 15 anos

Número de rendas 60 rendas, antecipadas

Periodicidade Trimestral, com inicio em 25 de Março de 2006

Taxa de juro Euribor a 3 meses + 1,750%

Contrato Contrato de locação financeira Imobiliário nº 450007448

Data do contrato 29 de Fevereiro de 2008

Locador Banco Comercial Português, S.A.

Locatário Ciagest - Imobiliária e Gestão, S.A.

Objecto Fracções de prédio urbano sito na Rua Alvaro Pais, Rua SousaLopes e Rua Julieta Ferrão - Lisboa

Valor do financiamento Valor total financiado: 3.000.000 Euros

Valor residual 300.000 Euros

Prazo 12 anos

Número de rendas 48 rendas, antecipadas

Periodicidade Trimestral, com inicio em 25 de Maio de 2008

Taxa de juro Euribor a 3 meses + 1,50%

Locação Operacional

Durante o primeiro semestre de 2011 foram reconhecidos gastos de 1.814.553 Euros relativos a rendas de contratos de locação operacional.

As rendas de contratos de locação operacional (rendas fixas) mantidos pelo Grupo em 30 de Junho de 2011, essencialmente relativas a contratos de locação operacional de viaturas, apresentam os seguintes vencimentos:

Vencimentos:

2011 1.526.0262012 1.824.0282013 1.103.0242014 519.7412015 82.906

5.055.725

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14. DISCRIMINAÇÃO DO MOVIMENTO ANUAL EM PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO E INVESTIMENTOS FINANCEIROS

a) Activo Bruto

O movimento ocorrido no valor bruto de propriedades de investimento e de investimentos financeiros é como segue:

Variação no Equivalência Transfer.Saldo Inicial perímetro Efeito cambial Aumentos Alienações Patrimonial e Abates Saldo Final

Propriedades de investimento 12.449.902 - 3.166 301.382 - - (471.349) 12.283.101

Investimentos financeiros: Inv. fin. em equiv. patrimonial 12.530.850 - (181.926) - (239.558) (232.935) - 11.876.431 Emprést. empresas associadas 9.471.239 - - 367.439 (68.000) - - 9.770.678 Outros investimentos financeiros 12.109.577 - (557.326) 113.693 (1.000) - (87.733) 11.577.212

34.111.666 - (739.252) 481.132 (308.558) (232.935) (87.733) 33.224.320

Propriedades de investimento e Investimentos financeiros

Do valor registado na coluna “Aumentos” na rubrica “Empréstimos a empresas associadas”, 219.361 Euros respeitam ao empréstimo concedido pela participada Soares da Costa Concessões, SGPS, S.A. à INDÁQUA - Indústria e Gestão de Águas, S.A., sociedade detida indirectamente pelo Grupo Soares da Costa em 28,57%.

Os valores registados na coluna de “Alienações”, rubricas “Investimentos financeiros em equivalência patrimonial” e “Empréstimos a empresas associadas” respeitam, na totalidade, à alienação da sociedade “Mini-Price Hotels (Porto), S.A.”.

O valor registado na coluna “Transfer. e Abates” na rubrica “Propriedades de investimento” respeita essencialmente à transferência de uma fracção do Edifício de Troia, detido pela participada Ciagest - Imobiliária e Gestão, S.A., de propriedades de investimento para activos fixos tangíveis.

Durante o exercício de 2010 procedeu-se à realização de teste de imparidade nos termos do disposto na IAS 36 com referência à recuperação do valor contabilístico da associada INDÁQUA - Indústria e Gestão de Águas, S.A., através de avaliação interna que consistiu na actualização do modelo de avaliação feito no exercício anterior por entidade independente.

A metodologia adoptada foi a da avaliação das suas participadas mediante a adopção do Método dos Fluxos de Caixa Actualizados (DCF – “Discounted Cash Flows”), na perspectiva do accionista (Free Cash-Flow to Equity) ou na perspectiva da empresa (Free Cash-Flow to the Firm), consoante o mais adequado, sendo que nos casos em que é conhecido o termo das concessões e estas estão estruturadas em regime de project finance se usou o primeiro.

Os referenciais de valor foram calculados assumindo a continuidade das empresas e a inexistência de sinergias futuras.

De seguida apresenta-se o resumo da metodologia adoptada por empresa:

Empresa Informação subjacentePerspectiva FCF (Free Cash Flow) Horizonte temporal Taxa de desconto

Indaqua Santo Tirso / Trofa Modelo financeiro FCF Equity Período da concessão Ke = 8%Indaqua Fafe Construção do modelo financeiro FCF Firm 13 anos WACC = 7,58%Indaqua Feira Modelo financeiro FCF Equity Período da concessão Ke = 8%Indaqua Matosinhos Projecções financeiras FCF Equity Período da concessão Ke = 8%Indaqua Vila do Conde Projecções financeiras FCF Equity Período da concessão Ke = 8%Águas S. João EM Projecções financeiras FCF Equity Período da concessão Ke = 8%

A taxa de desconto de 8% utilizada baseia-se nos seguintes parâmetros:

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(a) Taxa de juro sem risco: 4,022%

(b) Prémio de risco de mercado: 5%

(c) Levered ß dos capitais próprios: 0,78

O valor da empresa considerou, por sua vez as avaliações das suas subsidiárias através da mesma metodologia.

Da realização destes testes de imparidade, não resultou a necessidade de proceder a qualquer ajustamento de valor.

À data de 30 de Junho de 2011 e 31 de Dezembro de 2010 a decomposição do saldo, em Activo Bruto, registado na rubrica “Outros investimentos financeiros” é como segue:

30-Jun-11 31-Dez-10

Activos financeiros em instrumentos de capital próprio ao custo 4.103.981 4.028.729Activos financeiros em instrumentos de capital próprio ao justo valor p/resultados 432.393 432.393Outros investimentos financeiros 7.040.838 7.648.455

11.577.212 12.109.577

Os investimentos financeiros em instrumentos de capital próprio estão registados ao valor de aquisição, com excepção dos que possuem cotação no mercado que se encontram registados a preços de mercado.

b) Depreciações acumuladas

O movimento ocorrido no valor das depreciações acumuladas das propriedades de investimento é como segue:

Variação Efeito deSaldo Inicial no perímetro Reforço Regularizações conv cambial Saldo Final

Propriedades de investimento 2.423.607 - 126.659 10.585 1.249 2.562.100

Durante o exercício findo em 30 de Junho de 2011 foram reconhecidas rendas relativas a propriedades de investimento no montante de 108.744 Euros.

Não existiram no período gastos operacionais directos de propriedades de investimento nem obrigações contratuais para comprar, construir ou desenvolver propriedades de investimento ou para reparação, manutenção ou aumentos das mesmas.

De acordo com avaliações externas actuais, efectuadas por entidade especializada independente, e assentes em critérios de avaliação geralmente aceites para o mercado imobiliário, o justo valor dos activos classificados como propriedades de investimento ascende aproximadamente a 16,1 milhões de Euros.

O movimento ocorrido nos ajustamentos de valor em investimentos financeiros encontra-se discriminado na nota 24.

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15. DISCRIMINAÇÃO DOS INVENTÁRIOS

Inventários 30-Jun-11 31-Dez-10

Matérias-primas, subsidiarias e de consumo 25.082.688 31.121.976 Produtos e trabalhos em curso 74.435.157 74.765.377 Produtos acabados e intermédios 40.689.076 42.338.207 Mercadorias 14.995.166 15.011.426 Ajustamentos de valor (5.121.291) (4.930.199)

150.080.797 158.306.787

A rubrica de “Produtos e trabalhos em curso” à data de 30 de Junho de 2011, inclui algumas das seguintes empreitadas e empreendimentos imobiliários:

Empreitadas em curso 54.542.361Bayview - TTA - 2 Edifícios Escritórios 4.362.641Metro De Israel 4.256.042Sigma - Omega Compound 4.251.528Sonils - Diversos Trabalhos Na Base da Sonils 3.748.158Sonils - Terminal De Contentores 2.081.500Sonangol - Parking Lot Building 1.800.000Sonangol-Novo Edifício Sede Da Sonangol 1.635.319Sonils - New Maintenance Area 1.352.622Torre do 1º Congre. - Edif. Sede do BESA 1.330.005Min. Obras Públicas - Palácio Presidencial 1.117.306Sonils - Extensão da Cameron 1.074.943Humba - Condomínio Cabolombo 944.426Min. Obras Pub. Urb. - Reabil. De Casa Protocolar 935.428Colectores de Drenagem na Base da Sonils 872.603Minist. Da Justiça - Remod. Tribunal Constitucional 695.823Sonils - Instalações da Franks 555.196Sonangol - vedação de 324 Fogos em Viana 550.041Outras obras em curso 22.978.779

Empreendimentos Imobiliários em curso 19.892.796Residências de Talatona 17.454.950Imokandandu - Edifícios de Escritórios 2.102.851Outros empreendimentos imobiliários em curso 334.995Total de Produtos e trabalhos em curso 74.435.157

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16. DISCRIMINAÇÃO DAS DÍVIDAS DE TERCEIROS

Dívidas de terceiros 30-Jun-11 31-Dez-10

Clientes c/c 429.135.937 445.620.092 Clientes-títulos a receber 5.406.131 5.897.288 Clientes de cobrança duvidosa 19.559.340 19.720.859 Ajustamentos de valor (19.547.931) (19.711.158) Clientes 434.553.477 451.527.081

Empresas participadas e participantes 916.740 1.218.710 Adiantamentos a fornecedores/fornecedores investimento 17.764.146 13.800.091 Estado e outros entes públicos (excluído Imposto s/rendimento) 8.660.152 7.822.466 Outros devedores 39.490.413 37.875.801 Ajustamentos de valor (6.912.898) (7.023.063) Outras dívidas de terceiros - corrente 59.918.553 53.694.004

Outros devedores 133.395.056 69.392.335 Outras dívidas de terceiros - não corrente 133.395.056 69.392.335

O valor registado na rubrica de “outras dívidas de terceiros - não corrente” respeita à adopção da IFRIC12 (modelo do activo financeiro) por parte das entidades conjuntamente controladas Auto-Estradas XXI - Subconcessionária, S.A. e Estradas do Zambeze, S.A..

A exposição do Grupo ao risco de crédito decorre das contas a receber resultantes da normal actividade comercial do Grupo, sendo a exposição máxima ao risco de crédito o valor nominal das contas a receber.

Não existem à data de 30 de Junho de 2011 situações de concentração significativa de risco de crédito.

O quadro seguinte evidencia por empresa consolidada e escalões de antiguidade os saldos de clientes C/C relevados contabilisticamente à data do final do exercício.

Descrição da Empresa Por vencer 0 a 180 dias 181 a 360 dias 361 a 540 dias 541 a 720 dias + de 720 dias TotalSoc. Construções Soares da Costa, SA 59.587.850 33.673.679 49.892.612 10.068.060 24.586.408 142.643.583 320.452.191Prince Contracting, LLC 7.368.434 3.586.066 3.081 13.088 - - 10.970.669SOMAFEL - Engenharia e Obras Ferroviárias, S.A., SA 5.803.177 479.784 4.046.537 82.030 678 79.527 10.491.733CLEAR ANGOLA, S.A. 1.127.182 1.649.809 1.479.515 1.752.663 445.551 2.931.328 9.386.048LGV, Engenharia e Construção de Linhas de Alta Velocidade, 8.014.358 - - - - - 8.014.358Soares da Costa Concessões, SGPS, S.A. 7.229.624 - -453 - - - 7.229.170Soares da Costa Moçambique, SARL 105.545 2.024.273 2.555.521 824.456 267.131 569.513 6.346.439Soares da Costa Construction Services, LLC 112.305 - - - 5.965.006 6.077.311CLEAR - Instalações Electromecânicas, S.A. 3.434.914 239.276 264.571 1.425.184 312.555 5.676.500CONTACTO - Soc. Construções, S.A. 2.439.526 1.008.783 421.714 243.610 689.053 132.044 4.934.729GACE - Gondomar, ACE 1.574.337 2.718.499 13.145 - - - 4.305.980Energia Própria, SGPS, S.A. 189.489 3.835.246 - - - - 4.024.735LGC - Linha de Gondomar, Construtores, ACE 3.768.849 - - - - - 3.768.849HidroAlqueva, ACE - 3.580.857 - - - - 3.580.857OFM - Obras Públicas, Ferroviárias e Marítimas, S.A. 2.095.832 722.635 261.011 355.206 35.125 110.038 3.579.846TRANSMETRO - Construção do Metropolitano do Porto, ACE 3.404.952 - - - - - 3.404.952Normetro - Agrupamento do Metropolitano do Porto, ACE 9.226 3.198.719 - - - - 3.207.945Carta - Restauração e Serviços, Lda 1.052.673 282.062 117.439 - 19.050 39.563 1.510.787Nova Estação, ACE 1.007.520 371.747 - - - - 1.379.267Mota-Engil, Soares da Costa, MonteAdriano - Matosinhos, AC 816.678 531.292 - - - - 1.347.970Hidroequador Santomense - Exploração de Centrais Hidroeléc - 1.285.093 - - - - 1.285.093Soares da Costa Construcciones Centro Americanas, SA 960.505 178.938 113.471 - - - 1.252.914Construções Metálicas SOCOMETAL, S.A. 1.239.797 152.076 126.666 1.973 1.365 1.521.877Soares da Costa S. Tomé e Principe - Construções, Lda 106 187.426 245.034 424.041 17.539 - 874.146CIAGEST - Imobiliária e Gestão, S.A. 725.512 8.900 1.490 1.552 50.967 7.840 796.262GCVC, ACE 709.893 - - - - - 709.893Remodelação Teatro Circo - S.C., A.B.B., D.S.T., ACE - - - - - 535.816 535.816Soares da Costa Serviços Técnicos e de Gestão, S.A. 114.349 165.475 - - - - 279.824Mercados Novos - Imóveis Comerciais, Lda. 269.944 1.700 - - - - 271.643C.P.E. - Companhia de Parque de estacionamento, S.A. 89.625 179.394 23.255 78.572 - 137.649 508.495Outras Empresas 614.069 235.534 179.749 398 21.009 358.876 1.409.635

113.866.270 60.297.262 59.744.357 15.270.833 26.132.511 153.824.704 429.135.937

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Parte substancial dos créditos correspondentes aos escalões de maior antiguidade é relacionada com entidades públicas, não havendo risco sério de incobrabilidade. É prestada informação sobre risco de crédito nota 32 deste documento.

Em 30 de Junho de 2011 e 31 de Dezembro de 2010, os saldos da rubrica “Estado e outros entes públicos” têm a seguinte composição:

30-Jun-11 31-Dez-10

Imposto sobre o valor acrescentado 8.540.615 7.733.792Outros 119.537 88.674

8.660.152 7.822.466

17. DISCRIMINAÇÃO DOS OUTROS ACTIVOS CORRENTES

Outros activos correntes 30-Jun-11 31-Dez-10

Acréscimos de rendimentos 109.074.709 116.378.837 Gastos a reconhecer 21.234.890 20.208.438

130.309.599 136.587.275

Em 30 de Junho de 2011 e 31 de Dezembro de 2010 estas rubricas tinham a seguinte decomposição:

30-Jun-11 31-Dez-10

Acréscimos de rendimentosTrabalhos executados não facturados 76.619.111 63.070.818Processos de Indemnizações em curso 21.300.569 22.417.750Estimativa de receitas por banda 6.653.056 13.043.813Outros acréscimos de rendimentos 4.501.971 17.846.455

109.074.709 116.378.837Gastos a reconhecer

Gastos iniciais de arranque de obra 9.058.912 6.767.163Gastos de montagem de operações de financiamento 3.609.917 6.820.742Outros gastos a reconhecer 8.566.061 6.620.533

21.234.890 20.208.438

A rubrica “Gastos de montagem de operações de financiamento” engloba, essencialmente, gastos com a emissão de obrigações ocorrida no exercício de 2007, a repartir pelos respectivos prazos de liquidação.

A rubrica “Estimativa de receitas por banda” respeita a valores de receita de tráfego gerados e ainda não facturados.

18. DISCRIMINAÇÃO CAIXA E SEUS EQUIVALENTES

Caixa e seus equivalentes 30-Jun-11 31-Dez-10

Depósitos bancários 105.594.608 95.305.387 Caixa 1.335.454 1.226.220

106.930.062 96.531.607

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Da totalidade dos saldos apresentados à data de 30 de Junho de 2011 e 31 de Dezembro de 2010, os valores de 29.921.113 Euros e 23.302.714 Euros, respectivamente, respeitam a caixa e seus equivalentes sem recurso contabilizados sob a forma de depósitos a prazo decorrentes da empresa concessionária de auto-estradas Scutvias - Autoestradas da Beira Interior, S.A..

Os contratos de financiamento e de concessão contraídos pela associada Scutvias – Autoestradas da Beira Interior, S.A. obrigam à manutenção de saldos de depósitos equivalentes a 5/3 do montante do próximo vencimento do serviço da dívida. Assim, à data de 30 de Junho de 2011 e 31 de Dezembro de 2010, as contas de reservas sob a forma de depósitos à ordem ou a prazo incluídas no balanço consolidado ascendem aos montantes acima referidos.

19. COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL E RESERVAS

O capital social da Grupo Soares da Costa, SGPS., S.A., tem o valor nominal de 160.000.000 de euros, representado por:

a) Cento e cinquenta e nove milhões novecentos e noventa e quatro mil quatrocentos e oitenta e duas (159.994.482) acções ordinárias;

b) Cinco mil quinhentas e dezoito (5.518) acções preferenciais sem voto, cujos direitos atribuídos consistem num direito ao recebimento de um dividendo preferencial e ao reembolso preferencial do respectivo valor nominal na liquidação da sociedade.

Durante o primeiro semestre de 2011 os movimentos ocorridos com acções próprias podem ser resumidos como segue:

Numero Valorde acções nominal

Saldo Inicial 382.914 382.914 (185.134) 197.780Compras 982.249 982.249 (462.399) 519.850Alienações (857.871) (857.871) 403.683 (454.188)Saldo Final 507.292 507.292 (243.850) 263.442

Descontos e prémios Valor

Durante o primeiro semestre de 2011 a sociedade-mãe, Grupo Soares da Costa, SGPS, S.A. procedeu à aquisição 982.249 acções próprias ao preço médio de 0,53 Euros, influenciando negativamente o valor dos capitais próprios em 519.850 Euros.

Ainda durante o primeiro semestre de 2011 a sociedade-mãe procedeu à alienação de 857.871 acções próprias ao preço médio de 0,53 Euros, influenciando positivamente o valor dos capitais próprios em 451.025 Euros.

A reserva de conversão cambial reflecte as variações cambiais ocorridas na transposição das demonstrações financeiras de filiais em moeda diferente do Euro e não são passíveis de ser distribuídas ou de ser utilizadas para absorver prejuízos.

Algumas participadas do Grupo contrataram instrumentos financeiros de cobertura de fluxos de caixa. As alterações verificadas no justo valor destes instrumentos financeiros são reconhecidas directamente na rubrica de “Reservas e resultados transitados”. Durante o primeiro semestre de 2011, foi registado nesta rubrica o montante de 4.352.750 Euros, respeitante às variações do justo valor destes instrumentos financeiros derivados e dos respectivos impostos diferidos.

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20. EMPRÉSTIMOS BANCÁRIOS

Em 30 de Junho de 2011, são os seguintes, os principais empréstimos bancários contratados pelo Grupo:

Holding

O Grupo Soares da Costa, SGPS, S.A. tem contratado com um sindicato bancário a colocação e tomada firme de emissões de Papel Comercial até ao limite de 32.000 milhares de Euros, ao abrigo de um contrato programa válido até 16 de Junho de 2015. Em 30 de Junho de 2011 esta colocação estava a ser utilizada na sua totalidade.

Empréstimo contratado pelo Grupo Soares da Costa, SGPS, S. A. junto da Caixa de Depósitos no montante de 1.750 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 7 prestações trimestrais com termo em Março de 2013.

Empréstimo contratado pelo Grupo Soares da Costa, SGPS, S. A. junto do Banco Popular Portugal no montante de 5.000 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 4 prestações semestrais com termo em Junho de 2014.

Empréstimo contratado pelo Grupo Soares da Costa, SGPS, S. A. junto da Caixa de Depósitos no montante de 14.000 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 8 prestações trimestrais com termo em Outubro de 2013.

Empréstimo contratado pelo Grupo Soares da Costa, SGPS, S. A. junto do BANIF Banco Internacional do Funchal no montante actual de 2.364 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 11 prestações trimestrais com termo em Janeiro de 2015.

Empréstimo contratado pelo Grupo Soares da Costa, SGPS, S. A. junto da Caixa Banco de Investimentos no montante de 3.400 milhares de Euros, cujo reembolso ocorrerá em Julho de 2011.

Empréstimo obrigacionista contratado pelo Grupo Soares da Costa, SGPS, S.A. no montante actual de 20.000 milhares de Euros, cujo reembolso ocorrerá em Novembro de 2015.

Empréstimo obrigacionista contratado pelo Grupo Soares da Costa, SGPS, S.A. no montante actual de 80.000 milhares de Euros, cujo reembolso ocorrerá em Dezembro de 2017.

Empréstimo contratado pela Energia Própria, S.A. junto do Banco Santander no montante actual de 400 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em prestações trimestrais, com termo em Abril de 2015.

Empréstimo contratado pela Energia Própria, S.A. junto do Banco Santander no montante actual de 375 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em prestações trimestrais, com termo em Novembro de 2012.

Empréstimo contratado pela Energia Própria, S.A. junto do Banco Santander no montante actual de 142 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em prestações trimestrais, com termo em Setembro de 2015.

Empréstimo contratado pela Self Energy Engineering & Innovation, S.A. junto do Banco Santander no montante actual de 100 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em prestações trimestrais, com termo em Setembro de 2013.

Área Construção

Empréstimo, sob a forma de Hot Money, contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. junto da Nova Caixa Galicia no montante actual de 1.215 milhares de Euros, cujo reembolso ocorrerá em Julho, Agosto e Setembro de 2011.

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Empréstimo, sob a forma de Hot Money, contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. junto do Finibanco no montante actual de 3.000 milhares de Euros, cujo reembolso ocorrerá em Julho de 2011.

Empréstimo contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. junto da Caixa Geral de Depósitos no montante actual de 412 milhares de Dólares, cujo reembolso será realizado, em 3 prestações trimestrais com termo em Janeiro de 2012.

Empréstimo contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S. A. junto da Caixa Nova no montante de 1.200 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 24 prestações semestrais com termo em Janeiro de 2023.

Empréstimo contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S. A. junto da Nova Caixa Galicia no montante de 500 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 2 prestações mensais com termo em Agosto de 2011.

Empréstimo contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S. A. junto do Banco BPI no montante actual de 710 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 4 prestações trimestrais com termo em Maio de 2012.

Empréstimo contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S. A. junto do Banco BPI no montante actual de 1.917 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 9 prestações trimestrais com termo em Setembro de 2012.

Empréstimo contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S. A. junto do Banco Português de Negócios no montante actual de 1.920 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 15 prestações trimestrais com termo em Janeiro de 2015.

Empréstimo contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S. A. junto do Banco Português de Negócios no montante actual de 3.746 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 7 prestações trimestrais com termo em Fevereiro de 2013.

Empréstimo contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S. A. junto do Banco BIC no montante actual de 800 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 12 prestações mensais com termo em Junho de 2012.

Empréstimo contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. junto do BANIF - Banco Internacional do Funchal no montante actual de 4.036 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 15 prestações trimestrais com termo em Fevereiro de 2015.

Empréstimo contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. junto da Caixa Geral de Depósitos no montante actual de 10.000 milhares de Euros, cujo reembolso será até Setembro de 2011.

Empréstimo contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. junto do BRD Groupe Société Generale no montante actual de 1.760 milhares de Rol´s, cujo reembolso será realizado em 7 prestações trimestrais com termo em Agosto de 2012.

A Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. tem contratado com o Barclays Bank a colocação e tomada firme de emissões de Papel Comercial até ao limite de 12.750 milhares de Euros, ao abrigo de um contrato programa válido até Agosto de 2013. Em 30 de Junho de 2011 esta colocação estava a ser utilizada na sua totalidade.

A Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. tem contratado com a Caixa Central de Credito Agrícola Mutuo a colocação e tomada firme de emissões de Papel Comercial até ao limite de 5.000 milhares de Euros, ao abrigo de um contrato programa válido até Janeiro de 2014. Em 30 de Junho de 2011 esta colocação estava a ser utilizada na sua totalidade.

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A Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. tem contratado com a Caixa Geral de Depósitos a colocação e tomada firme de emissões de Papel Comercial até ao limite de 15.000 milhares de Euros, ao abrigo de um contrato programa válido até Junho de 2012. Em 30 de Junho de 2011 esta colocação estava a ser utilizada na sua totalidade.

A Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. tem contratado com o Banco Comercial Português a colocação e tomada firme de emissões de Papel Comercial até ao limite de 5.000 milhares de Euros, ao abrigo de um contrato programa válido até Janeiro de 2014. Em 30 de Junho de 2011 esta colocação estava a ser utilizada na sua totalidade.

A Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. tem contratado com o Banco Comercial Português e com o Banco Popular Portugal a colocação e tomada firme de emissões de Papel Comercial até ao limite de 15.000 milhares de Euros, ao abrigo de um contrato programa válido até Janeiro de 2014. Em 30 de Junho de 2011 esta colocação estava a ser utilizada na sua totalidade.

Empréstimo contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. junto do Banco Africano de Investimentos no montante actual de 785 milhares de Dólares, cujo reembolso será realizado numa prestação em Julho de 2011.

Empréstimo contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. junto do Banco Africano de Investimentos no montante actual de 2.850 milhares de Dólares, cujo reembolso será realizado, em 19 prestações mensais com termo em Janeiro de 2013.

Empréstimo contratado pela Clear Instalações Electromecânicas, S.A. junto do Montepio Geral no montante actual de 301 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado, em 7 prestações trimestrais com termo em Março de 2013.

Empréstimo contratado pela Soares da Costa Construção, SGPS, S.A. junto da Nova Caixa Galicia no montante actual de 116 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado, em 4 prestações mensais com termo em Outubro de 2011.

Empréstimo contratado pela Construções Metálicas Socometal, S.A. junto do Montepio Geral no montante actual de 301 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado, em 7 prestações trimestrais com termo em Março de 2013.

Empréstimo contratado por SDC Construcciones Centroamericanas, S.A. junto do Banco de Costa Rica (BCR) no montante actual de 662 mil Dólares, com reembolsos de capital e juros trimestrais, com termo em Agosto de 2011.

Empréstimo contratado por SDC Construcciones Centroamericanas, S.A. junto a DESYFIN no montante de 43,8 mil Dólares, cujo reembolso será realizado em Agosto de 2011.

Empréstimo contratado pela Soares da Costa América, Inc. junto do BANIF no montante actual de 15.312 milhares de Dólares, cujo reembolso será realizado em 7 prestações semestrais com termo em Setembro de 2013.

Empréstimo contratado pela Soares da Costa América, Inc. junto do Commerce National Bank Finance no montante actual de 1.950 milhares de Dólares, cujo reembolso será realizado no termo do contrato em Dezembro de 2011.

Empréstimo contratado pela Soares da Costa América, Inc. junto do TerraBank no montante actual de 1.900 milhares de Dólares, cujo reembolso será realizado no termo do contrato em Abril de 2012.

Empréstimo contratado pela Prince Contracting, LLC junto do M&I Bank no montante actual de 107 milhares de Dólares, cujo reembolso será realizado em 15 prestações mensais com termo em Setembro de 2012.

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Área Concessões

Empréstimo contratado pela Soares da Costa Concessões, SGPS, S.A. junto do Banco BPI no montante de 1.429 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 3 prestações semestrais com termo em Dezembro de 2012.

Empréstimo contratado pela Soares da Costa Concessões, SGPS, S.A. junto do Banco Popular Portugal no montante de 17.500 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 52 prestações trimestrais com termo em Maio de 2024.

Empréstimo contratado pela Soares da Costa Concessões, SGPS, S.A. junto do BANIF Banco de Investimentos no montante de 2.625 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 10 prestações semestrais com termo em Junho de 2016.

Empréstimo contratado pela Soares da Costa Concessões, SGPS, S.A. junto da Caixa Geral de Depósitos no montante actual de 2.691 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em Julho e Setembro de 2011.

Empréstimo contratado pela CPE - Companhia de Parques de Estacionamento, S.A. junto do Banco BPI no montante de 28.181 milhares de Euros, cujo reembolso será em 35 prestações semestrais com termo em Dezembro de 2028.

Empréstimo contratado pela CPE - Companhia de Parques de Estacionamento, S.A. junto do Banco BPI no montante de 1.285 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 5 prestações semestrais com termo em Dezembro de 2013.

Empréstimo contratado pela Intevias - Serviços e Gestão, S.A. junto do Banco BPI no montante de 62.258 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 14 prestações anuais com termo em Julho de 2028.

Empréstimo contratado pela Soares da Costa Hidroenergia 1T, Lda. e pela Soares da Costa Hidroenergia 4T, Lda. junto da Caixa Banco de Investimentos no montante actual de 5.000 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em Junho de 2012.

Empréstimo contratado pela Soares da Costa Concessions USA, Inc., junto do BBU Bank no montante de 2.000 milhares de dólares, cujo reembolso será realizado em Abril de 2012.

Área Imobiliária

Empréstimo contratado pela Ciagest - Imobiliária e Gestão, S.A. junto do Banco Comercial Português no montante actual de 2.302 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 35 prestações trimestrais com termo em Fevereiro de 2020.

Empréstimo contratado pela Ciagest - Imobiliária e Gestão, S.A. junto do Banco Comercial Português no montante actual de 11.751 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 38 prestações trimestrais com termo em Dezembro de 2020.

Empréstimo contratado pela Ciagest - Imobiliária e Gestão, S.A. junto da Nova Caixa Galicia no montante actual de 4.178 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 108 prestações mensais com termo em Junho de 2020.

Empréstimo contratado pela Ciagest - Imobiliária e Gestão, S.A. junto da Nova Caixa Galicia no montante actual de 1.604 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 21 prestações mensais com termo em Abril de 2013.

Empréstimo contratado pela Cais da Fontinha - Investimentos Imobiliária, S.A. junto do Nova Caixa Galicia no montante actual de 3.623 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 7 prestações trimestrais com termo em Março de 2013.

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Empréstimo contratado pela Navegaia - Instalações Industriais, SA junto do Banco Popular Portugal no montante actual de 56 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 5 prestações mensais com termo em Novembro de 2011.

Empréstimo contratado pela Talatona Imobiliária, Lda., junto do Banco Privado Atlântico no montante actual de 2.696.951 milhares de Kwanzas, cujo reembolso será realizado em Agosto de 2011.

Em 30 de Junho de 2011, a rubrica “Empréstimos bancários” do passivo não corrente inclui os financiamentos obtidos pela associada Scutvias – Autoestradas da Beira Interior, S.A. no âmbito do financiamento da construção da auto-estrada objecto de concessão, do Banco Europeu de Investimento e do sindicato bancário, nos montantes de 99.643.243 Euros e 74.838.150 Euros, respectivamente. As principais condições associadas a estes empréstimos são as seguintes:

Linha

final

1º sem. de 20191º sem. de 2024Banco Europeu Investimento Taxa fixa de 6,43%

Sindicato Bancário 1º semestre de 20062º Semestre de 2007

1ª Amortização

Taxa variável indexada à Euribor 6

Taxa de Juro

Ao abrigo dos contratos de financiamento, a Empresa encontra-se ainda sujeita ao cumprimento de Rácios de Restrição Financeira. Estes rácios, abaixo descritos, não poderão descer abaixo de valores mínimos sob pena de incumprimento contratual. Em 30 de Junho de 2011 a participada cumpre com os requisitos indicados.

Mínimo

1,05 x

1,15 x

Rácio de Cobertura Anual do Serviço de Dívida sem Caixa

Rácio de Cobertura da Vida do Empréstimo

Rácio

Somatório do Valor Actual de ((Cash Flow para Serviço de Dívida + Saldo de Reservas c/ excepção de Reserva de Liquidez e Reserva de Serviço de Dívida)/ Serviço da Dívida)

(Cash Flow para Serviço de Dívida) / Serviço da Dívida

Descrição

Por sua vez, a entidade conjuntamente controlada Auto-Estradas XXI - Subconcessionária, S.A., contratou os seguintes principais financiamentos: Linha de crédito de longo prazo, Linha do BEI com risco comercial e Linha do BEI com garantias, nos termos seguintes:

Linha do BEI com risco comercial:

Montante: Até EUR 200.000.000 Prazo Total: Até 27 anos, a partir do Financial Close Período de Utilização: 5 anos Taxa de Juro: Euribor + margem

Margem:

2009 ao 1º semestre 2016: 0,90% p.a. Após o 1º semestre 2016: 0,37% p.a. Nota: considerou-se uma margem adicional de 0,20% sobre as margens do BEI, uma vez que aos financiamentos do BEI contratados em regime de taxa variável é aplicável um spread sobre a Euribor, estimado em 0,31%.

Comissão de Imobilização: 0,45% p.a. sobre o valor total não utilizado Comissão de Organização e Montagem:

0,50% flat

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Reembolso: Prestações variáveis e crescentes com montantes de reembolso obrigatório

Hedging:

Cobertura do risco de variação da taxa de juro através da contratação de um swap de taxa de juro com uma cobertura diferenciada: 100% do capital durante o período de disponibilidade e nos períodos seguintes com os sequintes níveis de cobertura do capital em dívida: • De 2014 a 2027: 70% do capital em dívida sem considerar as amortizações ao abrigo do mecanismo de cashsweep; • De 2028 e 2029: 17% e 7% do capital em dívida sem considerar as amortizações ao abrigo do mecanismo de cashsweep

Linha do BEI com garantias:

Montante: Até EUR 89.000.000 Prazo Total: Até 27 anos, a partir do Financial Close Período de Utilização: 5 anos Taxa de Juro: Euribor + margem

Margem: 0,0% p.a. enquanto vigorarem as garantias bancárias e 0,37% p.a. após a libertação das garantias bancárias prestadas pelos bancos comerciais. Nota: o modelo financeiro não considera a libertação das garantias bancárias

Comissão de Imobilização: 0,20% p.a. sobre o valor total não utilizado Comissão de Organização e Montagem:

0,20% flat

Reembolso: Prestações variáveis e crescentes com montantes de reembolso obrigatório

Hedging:

Cobertura do risco de variação da taxa de juro através da contratação de um swap de taxa de juro com uma cobertura diferenciada: 100% do capital durante o período de disponibilidade e nos períodos seguintes com os sequintes níveis de cobertura do capital em dívida: • De 2014 a 2027: 70% do capital em dívida sem considerar as amortizações ao abrigo do mecanismo de cashsweep; • De 2028 e 2029: 17% e 7% do capital em dívida sem considerar as amortizações ao abrigo do mecanismo de cashsweep

Linha de Crédito de Longo Prazo:

Montante: Até EUR 286.000.000 Prazo Total: Até 27 anos, a partir do Financial Close, ou seja, até 10/12/2035 Período de Utilização: 5 anos (entre 2009 e 2013) Taxa de Juro: Euribor + margem

Margem: 2009 a 2011: 1,60% p.a. 2012 a 2015: 1,80% p.a.

Comissão de Imobilização: 50% da margem aplicável, sobre o valor total não utilizado Comissão de Organização e Montagem:

1,40% flat. Em termos fiscais, a incidência desta comisssão foi repartida entre IVA e imposto do selo na proporção de 75% e 25%, respectivamente

Comissão de Agente: EUR 100.000 anuais, actualizáveis de acordo com a inflação

Reembolso: Cash sweep integral nos anos 2014 e 2015 e restante bullet em 2016.

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Hedging:

Cobertura do risco de variação da taxa de juro através da contratação de um swap de taxa de juro com uma cobertura diferenciada: 100% do capital durante o período de disponibilidade e nos períodos seguintes com os seguintes níveis de cobertura do capital em dívida: • De 2014 a 2027: 70% do capital em dívida sem considerar as amortizações ao abrigo do mecanismo de cashsweep; • De 2028 e 2029: 17% e 7% do capital em dívida sem considerar as amortizações ao abrigo do mecanismo de cashsweep

A proposta do Consórcio considera o refinanciamento da Linha de Crédito de Longo Prazo no ano 2016, mediante a contratação de um empréstimo obrigacionista, em condições financeiras mais vantajosas. Esta operação de refinanciamento, em virtude de fazer parte da proposta do Agrupamento, do respectivo risco de realização ser totalmente assumido pelo Agrupamento e por estar incluída no Caso Base, é realizada no pressuposto de a mesma não ser entendida como integrando o conceito de “Refinanciamento da Subconcessão”, descrito na cláusula 90ª da minuta do Contrato de Subconcessão. Deste modo, assume-se que os eventuais impactos favoráveis resultantes da operação de refinanciamento serão totalmente retidos pela Subconcessionária. As condições financeiras da operação resultante do refinanciamento são as seguintes: Montante: 256.292.632,25 Prazo Total: Até 20 anos Período de Utilização: Uma única utilização em 2016 Taxa de Juro: Euribor + margem Margem: 1,50% Comissão de Organização e Montagem:

0,50% flat

Comissão de Agente: EUR 100.000 anuais, actualizáveis de acordo com a inflação Reembolso: Início a 30 de Junho de 2016, com 42 Prestações Semestrais de capital variável

Hedging:

Cobertura parcial do risco de variação da taxa de juro através da contratação de um swap com os sequintes níveis de cobertura do capital em dívida: • De 2016 a 2026: 70% do capital em dívida; • Ano 2028: 17% do capital em dívida; • Ano 2029: 7% do capital em dívida; • Período remanescente: 0% de cobertura, ou seja, capital em regime variável.

O valor nominal dos empréstimos registados no balanço consolidado à data de 30 de Junho de 2011 tem as seguintes maturidades:

Maturidades Empréstimos bancários

Emprest. por obrigações

Outros emprést. obtidos

Descobertos bancários

O. Emprést. Obtidos

(Factoring)Total

2011 188.325.267 - - 24.135.809 43.792.069 256.253.1452012 75.148.554 - - - - 75.148.5542013 40.236.657 - - - - 40.236.6572014 50.655.121 - - - - 50.655.1212015 28.652.751 20.000.000 - - - 48.652.7512016 28.876.066 - - - - 28.876.066

Após - 2016 291.166.577 80.000.000 12.839.470 - - 384.006.047 703.060.994 100.000.000 12.839.470 24.135.809 43.792.069 883.828.341

Os montantes relativos ao endividamento sem recurso, com referência ao semestre findo em 30 de Junho de 2011 são como segue:

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71

Maturidades Empréstimos bancários

Outros emprést. Obtidos

2.011 - 2.012 - 2.013 - 2.014 - 2.015 - 2.016 -

após 2016 12.839.470374.039.223 12.839.470

13.983.595

18.722.921

271.542.932

22.119.40323.780.900

14.761.435

9.128.037

Os empréstimos do Grupo, à data de 30 de Junho de 2011, venciam juros às seguintes taxas:

Natureza Mínimo Máximo

Contas caucionadas 4,440% 9,158%Hot Money 5,393% 10,900%Empréstimos bancários 2,421% 8,080%Empréstimo obrigacionista 3,123% 3,154%Emissão de papel comercial 5,047% 7,847%

Em geral os empréstimos bancários, vencem juros a taxas variáveis de mercado encontrando-se assim, o Grupo, exposto ao efeito das alterações nas taxas de juro de mercado.

No entanto, no âmbito da gestão do risco de taxa de juro, em particular no segmento das Concessões, o Grupo contratou instrumentos financeiros de cobertura de taxa de juro, descritos na nota seguinte “Instrumentos Financeiros Derivados”.

Tendo como base o nível de financiamento líquido a 30 de Junho de 2011, uma variação de um ponto percentual na taxa de juro indexante produziria um impacto anual nos encargos financeiros de 5,26 milhões de euros. Adicionalmente, uma subida na taxa de juro produziria um impacto positivo nos capitais próprios decorrentes da valorização dos instrumentos financeiros abaixo descritos.

21. INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVADOS

O Grupo, no primeiro trimestre de 2011, contratou o seguinte instrumento de cobertura de taxa de juro:

Grupo Soares da Costa SGPS, S.A.

Tipo de instrumento financeiro: Derivado

Descrição do derivado: Cobertura de taxa de juro

Banco: BANCO POPULAR

Moeda: Euro

Data do contrato: 11-03-2011

Data de ínicio: 14-06-2011

Data de vencimento: 16-06-2014

Periodicidade: anual

Swap: 2,64

Montante total coberto em 30-06-2011: 4.513.000 Euros, amortizável

Referência: Euribor a 12 meses

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Na área das Concessões o Grupo contratou os seguintes instrumentos de cobertura de taxa de juro:

Scutvias - Autoestradas da Beira Interior, S.A.

Tipo de instrumento financeiro: Derivado

Descrição do derivado: Cobertura de taxa de juro, de 100% da Dívida à Banca Comercial (para todo o período da Dívida).

Bancos: BCP / BPI / BAYERISCHE / CGD

Moeda: Euro

Data do contrato: 24-09-1999

Data de ínicio: 01-10-1999

Data de vencimento: 04-10-2018

Periodicidade: Semestral

Swap: 7,14

Montante total coberto em 30-06-2011: 260.354.540 Euros

Referência: Euribor + 1% em fase de construção; Euribor + 0,9% em fase de Exploração

Intevias - Serviços e Gestão, S.A.

Tipo de instrumento financeiro: Derivado

Descrição do derivado: Cobertura de taxa de juro

Banco: BPI

Moeda: Euro

Data do contrato: 04-12-2008

Data de ínicio: 04-12-2008

Data de vencimento: 15-07-2023

Periodicidade: anual

Swap: 3,45

Montante total coberto em 30-06-2011: 57.492.000 Euros, amortizável

Referência: Euribor a 12 meses

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CPE - Companhia de Parques de Estacionamento, S.A.

Tipo de instrumento financeiro: Derivado

Descrição do derivado: Cobertura de taxa de juro

Banco: BPI

Moeda: Euro

Data do contrato: 09-06-2009

Data de ínicio: 10-06-2009

Data de vencimento: 10-12-2028

Periodicidade: semestral

Swap: 4,19

Montante total coberto em 30-06-2011: 19.705.970 Euros, amortizável

Referência: Euribor a 6 meses

Auto-estradas XXI - Subconcessionária, S.A.

Tipo de instrumento financeiro: Derivado

Descrição do derivado: Cobertura de taxa de juro

Banco: BBVA, BANESTO, BANCO POPULAR, CAJA MADRID, SANTANDER TOTTA, BPI, LA CAIXA

Moeda: Euro

Data do contrato: 30-01-2009

Data de ínicio: 03-02-2009

Data de vencimento: 31-12-2029

Periodicidade: Semestral

Swap: 4,22

Montante total coberto em 30-06-2011: 479.801.815 Euros, amortizável

Referência: Euribor a 6 meses

Na área da Construção, para fazer face ao risco cambial associado aos fluxos de caixa esperados num projecto específico, o Grupo contratou um conjunto de forwards cambiais, resumidos no seguinte quadro:

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Soc. Construções Soares da Costa, S.A.

Tipo de instrumento financeiro: Derivados

Descrição dos derivados: Forward

Banco: Barclays Bank

Moeda: Dólar

Data do contrato: 03-07-2009 18-09-2009

Data de ínicio: 03-07-2009 18-09-2009

Data de vencimento: 09-07-2012 09-07-2012

Periodicidade: Flexivel Flexivel

Swap: 1,4455 1,5100

Montante total coberto em 30-06-2011: 8.150.000 USD 5.000.000 USD

Referência: Taxa de Câmbio EUR/USD

À data de 30 de Junho de 2011 estes instrumentos foram designados como de cobertura uma vez que cumpriam com os requisitos formais estabelecidos no IAS 39 relacionados com a documentação da relação e efectividade de cobertura do instrumento derivado.

O justo valor destes instrumentos financeiros foi efectuado pelas respectivas contrapartes, que são entidades idóneas e independentes, através da adopção de modelos de avaliação apropriados. Estes baseiam-se no método dos cash-flows descontados utilizando inputs observáveis no mercado, cotados no mercado interbancário.

O saldo apresentado na rubrica “Instrumentos financeiros derivados” no valor de 34.515.039 Euros respeita aos instrumentos financeiros derivados contratados pela Grupo Soares da Costa, SGPS, S.A., pelas participadas Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A., Intevias – Serviços e Gestão, S.A. e C.P.E. – Companhia de Parques de Estacionamento, S.A. e pelas entidades conjuntamente controladas Scutvias – Autoestradas da Beira Interior, S.A. e Auto-Estradas XXI - Subconcessionária, S.A. no valor de 46.197 Euros, 227.085 Euros, 2.419.747 Euros, 1.257.525 Euros, 12.406.432 Euros e 18.158.053 Euros, respectivamente.

22. DISCRIMINAÇÃO DE OUTRAS DÍVIDAS A TERCEIROS

Em 30 de Junho de 2011 a rubrica “Outras dívidas a terceiros” tem a seguinte decomposição:

Dívidas a terceiros 30-Jun-11 31-Dez-10

Outros credores 11.309.134 11.154.705Outras divídas a terceiros - não corrente 11.309.134 11.154.705

Empresas participadas e participantes 109.828 3.990.041 Outros accionistas (sócios) 1.669.754 1.251.208 Estado e outros entes públicos (excluído do Imposto s/ rendimento) 8.211.928 5.451.424 Outros credores 39.362.477 41.520.448Outras divídas a terceiros - corrente 49.353.987 52.213.121

O detalhe da rubrica “Estado e outros entes públicos (excluído do imposto sobre o rendimento)” acima evidenciada à data de 30 de Junho de 2011 e 31 de Dezembro de 2010 é como segue:

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30-Jun-11 31-Dez-10

Imposto sobre o valor acrescentado 4.748.870 2.620.840Contribuições para a segurança social 1.793.864 1.562.883Outros 1.669.194 1.267.701

8.211.928 5.451.424

23. DISCRIMINAÇÃO DOS OUTROS PASSIVOS CORRENTES

Outros passivos correntes 30-Jun-11 31-Dez-10

Acréscimos de gastos 144.233.896 106.799.050 Rendimentos a reconhecer 57.167.745 46.806.541

201.401.640 153.605.591

Em 30 de Junho de 2011 e 31 de Dezembro de 2010 estas rubricas tinham a seguinte decomposição:

30-Jun-11 31-Dez-10

Acréscimos de gastosFacturas por recepcionar 117.132.563 84.955.870Remunerações a liquidar 11.019.460 9.797.409Juros a liquidar 5.924.450 4.944.880Outros acréscimos de gastos 10.157.423 7.100.891

144.233.896 106.799.050Rendimentos a reconhecer

Trabalhos facturados não executados 55.259.423 37.562.605Rendas antecipadas 312.392 321.984Outros rendimentos a reconhecer 1.595.929 8.921.952

57.167.745 46.806.541

24. DISCRIMINAÇÃO DO MOVIMENTO NO PERÍODO DOS AJUSTAMENTOS DE VALOR E DAS PROVISÕES

O movimento ocorrido nos ajustamentos de valor é como segue:

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AlteraçõesAjustamentos de valor Notas Saldo Inicial no perímetro Aumento Redução Saldo Final

Clientes cobrança duvidosa 19.711.158 - 67.115 (230.342) 19.547.931 Clientes 16 19.711.158 - 67.115 (230.342) 19.547.931

Outros devedores 7.023.063 - - (110.165) 6.912.898 Outras dívidas de terceiros 16 7.023.063 - - (110.165) 6.912.898

Matérias-primas, subsidiarias e de consumo 153.213 - 43.584 (3.650) 193.146 Produtos e trabalhos em curso 281.689 - 17.447 (2.602) 296.534 Produtos acabados e intermédios 4.050.259 - - (14.693) 4.035.566 Mercadorias 445.038 - 151.007 - 596.045 Inventários 15 4.930.199 - 212.037 (20.946) 5.121.291

Outros investimentos financeiros 387.022 - 17.144 (19.434) 384.732 Investimentos financeiros 14 387.022 - 17.144 (19.434) 384.732

Total de ajustamentos de valor 32.051.443 - 296.296 (380.888) 31.966.852

O movimento ocorrido nas provisões é como segue:

AlteraçõesProvisões Saldo Inicial no perímetro Aumento Redução Saldo Final

Outras provisões para riscos e encargos 704.145 - 8.189 (65.460) 646.874704.145 - 8.189 (65.460) 646.874

O registo das perdas por imparidade relacionadas com as dívidas de terceiros tem por base uma análise individualizada do risco, ponderando a natureza do terceiro, a mora do crédito e a experiência acumulada do Grupo em situações análogas.

O detalhe dos ajustamentos de valor e provisões existentes à data de 30 de Junho de 2011, por segmento de relato primário, é como segue:

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77

Construção Civil e Obras Imobiliário Concessões

Participações financeiras

Total Consolidado

Investimentos FinanceirosOutros investimentos financeiros - - - 384.732 384.732

- - - 384.732 384.732Inventários

Matérias-primas, subsidiárias e de consumo 193.146 - - - 193.146Produtos acabados e intermédios 3.869.840 165.726 - - 4.035.566Produtos e trabalhos em curso 296.534 - - - 296.534Mercadorias - 596.045 - - 596.045

4.359.520 761.771 - - 5.121.291

ClientesClientes cobrança duvidosa 17.997.155 1.547.392 3.384 - 19.547.931

17.997.155 1.547.392 3.384 - 19.547.931Outras dívidas de terceiros

Outros devedores 3.172.851 3.740.047 - - 6.912.8983.172.851 3.740.047 - - 6.912.898

Total de ajustamentos de valor 25.529.526 6.049.210 3.384 384.732 31.966.852

Outras provisões para riscos e encargos 617.704 - 29.170 - 646.874617.704 - 29.170 - 646.874

25. PARTES RELACIONADAS

Os saldos e transacções entre as empresas do Grupo que integram o perímetro de consolidação são eliminados no processo de consolidação, não sendo alvo de divulgação na presente nota. Os saldos e transacções entre o Grupo e as empresas associadas (consolidadas por equivalência patrimonial) encontram-se discriminados nos quadros abaixo.

Os termos ou condições praticados entre o Grupo e as partes relacionadas são substancialmente idênticos aos termos que normalmente seriam contratados entre entidades independentes em operações comparáveis.

Saldos em 30 de Junho de 2011 Clientes Outras dívidas de terceiros

Empréstimos a empresas do

grupo e associadas

FornecedoresOutras

dívidas a terceiros

Gayaexplor - Const.Exploração de Parques Estacionam., Lda 22.734 - 27.500 - - Indáqua - Indústria e Gestão de Águas, SA - 166.223 9.207.536 41.594 - Metropolitan Transportation Solutions, ltd. 7.034.116 - 106.500 - 861.471 Grupul Portughez de Construtii, S.R.L. 1.243.761 464.325 - (50.709) (50.709) CFE Indústria de Condutas, S.A. 1.802 - 45.000 13.418 - SDC Emirates Construction, L.L.C. - 101.624 - - - Self Energy Moçambique, S.A. 153.421 - - - - Larvick Reliable, R.L. 15.000 - 43.000 - -

8.470.834 732.172 9.429.536 4.303 810.762

Transacções no 1ºsemestre 2011Rendimentos e

ganhos operacionais

Gastos e perdas

operacionais

Ganhos e perdas

financeiros

CFE Indústria de Condutas, S.A. 6.188 24.733 - Indáqua - Indústria e Gestão de Águas, S.A. - 101.102 166.223 Metropolitan Transportation Solutions Ltd. - 12.854 - Self Energy Moçambique, S.A. 43.057 - -

49.245 138.689 166.223

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À data de 30 de Junho de 2011, as sociedades Manuel Fino, SGPS, S.A. e PARINAMA – Participações e Investimentos, SGPS, S.A. detêm as participações qualificadas de 70,81% e 11%, respectivamente, do capital da sociedade Grupo Soares da Costa, SGPS, S.A.. Por sua vez à sociedade Manuel Fino, SGPS, S.A. é-lhe imputável 20,3% dos direitos de voto da sociedade Cimpor - Cimentos de Portugal, SGPS, S.A.. Assim, face ao disposto na IAS 34, o Grupo Cimpor pode ser considerado de forma indirecta, uma parte relacionada pelo que se apresentam os saldos à data de 30 de Junho de 2011 e as transacções ocorridas durante o semestre findo:

Saldos em 30 de Junho de 2011 Fornecedores Outros Credores

Cimpor - Indústria de Cimentos, S.A. 115 - Betão Liz, SA. 5,300,955 35,632 Agrepor Agregados-Extracção de Inertes, SA. 331,293 - Predifino - Sociedade Imobiliária, SA. 3,746 - Prediana - Sociedade de Pré-Esforaçados, S.A. - 711 PARINAMA - Participações e Investimentos, SGPS, SA 5,843 -

5,641,952 36,343

Transacções em 2011 Compras

Outros rendimentos e

ganhos financeiros

Fornecimento e Serviços Externos

Betão Liz, SA. 5,547,095 24,510 280 Agrepor Agregados-Extracção de Inertes, SA. 730,643 465 - Predifino - Sociedade Imobiliária, SA. - - 2,648 PARINAMA - Participações e Investimentos, SGPS, SA - - 33,315

6,277,739 24,975 36,243

Mais se informa que as transacções acima referidas foram realizadas em condições normais de mercado.

26. DISCRIMINAÇÃO DE OUTROS GANHOS OPERACIONAIS E DE OUTRAS PERDAS OPERACIONAIS

Os outros ganhos operacionais são como segue:

Outros ganhos operacionais 30-Jun-11 30-Jun-10

Trabalhos para a própria empresa 24.413 10.288.990 Ganhos em activos fixos tangíveis 297.221 100.616 Subsídios à Exploração 91.524 70.435 Reversão de ajustamentos 255.530 326.102 Outros rendimentos e ganhos operacionais 4.449.936 4.050.745

5.118.624 14.836.888

As outras perdas operacionais são como segue:

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Outras perdas operacionais 30-Jun-11 30-Jun-10

Impostos 3.582.743 3.798.141 Dívidas incobráveis - 7.981 Perdas em Activos fixos tangíveis 1.444.754 247.965 Multas 119.553 42.290 Donativos 21.394 7.844 Perdas em inventários 14.251 96.777 Penalidades contratuais sofridas 466.246 8.657 Outros gastos e perdas operacionais 3.335.378 3.870.301

8.984.319 8.079.956

27. PESSOAL

O número médio de pessoal ao serviço nas empresas do Grupo incluídas na consolidação pelo método integral, durante o primeiro semestre findo em 30 de Junho 2011, num total de 5.879, é como segue:

Direcção Quad. Superior

Quad. Médios Enc. Mest.e Chefes

Prof. Alt. Qualif.

Qualif./semi-qual.

Não Qualific. Pratic./aprendizes

46 430 257 462 2.111 1.667 745 161

O número médio de pessoal ao serviço nas empresas incluídas na consolidação pelo método proporcional, durante o primeiro semestre findo em 30 de Junho 2011, num total de 891, é como segue:

Direcção Quad. Superior

Quad. Médios Enc. Mest.e Chefes

Prof. Alt. Qualif.

Qualif./semi-qual.

Não Qualific. Pratic./aprendizes

24 117 78 110 212 154 182 14

28. DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DOS RESULTADOS FINANCEIROS

Os resultados financeiros dos períodos findos em 30 de Junho de 2011 e 2010 apresentam a seguinte decomposição:

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Gastos e Perdas 30-Jun-11 30-Jun-10

Juros suportados 25.115.096 20.258.420Diferenças de câmbio desfavoráveis 11.554.136 27.634.282Outros gastos e perdas financeiros 8.104.791 8.690.986Perdas em Investimentos financeiros em assoc. 72.755 538.207Descontos de pronto pagamento concedidos 8.180 31.716Ajustamentos para aplicações financeiras 17.144 25.054

(1) 44.872.102 57.178.665

Rendimentos e Ganhos 30-Jun-11 30-Jun-10

Juros obtidos 5.782.416 8.523.866Diferenças de câmbio favoráveis 9.728.529 27.238.496Ganhos em Investimentos financeiros em assoc. 141.244 291.803Outros rendimentos e ganhos financeiros 853.872 691.957Descontos de pronto pagamento obtidos 140.668 19.082Mais valias na alienação de investimentos financeiros 600.442 - Rendimentos de participação de capital 120.961 1.426.058

(2) 17.368.132 38.191.262

Resultados financeiros (2)-(1) (27.503.970) (18.987.403)

A rubrica ”Outros gastos e perdas financeiras” inclui, essencialmente, os gastos com garantias bancárias, com a montagem de empréstimos e diversas comissões e gastos com serviços debitados por instituições bancárias.

Os ganhos e perdas em empresas associadas nos períodos findos em 30 de Junho de 2011 e 2010 podem ser analisados como segue:

Perdas em Investimentos financeiros em associadas SDC Emirates Construction, L.L.C. 25.785 37.363 Mini Price Hotels (Porto), S.A. - 8.119 Grupul Portughez de Constructii S.R.L. - 448.648 CFE Indústria de Condutas, S.A. 22.595 30.162 Alsoma, AEIE - 13.880 Traversofer, SARL 1.982 35 GAYAEXPLOR - Constr.e Explor.de Parques Estacionamento, Ld 4 - Self Energy Moçambique, S.A. 22.391 -

72.755 538.207Ganhos em Investimentos financeiros em associadas Constructota San José - Caldera, S.A. 132.642 291.803 INDÁQUA - Indústria e Gestão de Águas, S.A. 7.097 - Ute Efacec/Self Energy , Ley 18/1982 1.505 -

141.244 291.803

Ganhos / (Perdas) em Invest. financeiros em associadas 68.489 (246.404)

30-Jun-1030-Jun-11

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29. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO E IMPOSTOS DIFERIDOS

O imposto sobre o rendimento registado nos períodos findos em 30 de Junho de 2011 e 2010 decompõe-se do seguinte modo:

Imposto sobre o rendimento 30-Jun-11 30-Jun-10

Imposto corrente 3.862.543 2.790.267 Imposto diferido (2.390.695) (1.831.753)

1.471.848 958.514

Os activos por impostos diferidos e os passivos por impostos diferidos apresentados no balanço têm as seguintes naturezas das situações que lhes dão origem:

Activos por impostos Diferidos 30-Jun-11 31-Dez-10

Reporte Prejuízos 11.934.219 10.800.070Diferença Valorização Activos Fixos 5.353.805 5.369.816Ajustamentos de Valor em Inventários 2.019.396 1.729.137Ajustamentos de Valor em Contas a Receber 8.808 8.808Diferença Valorização Investimentos Financeiros 1.605 1.604Justo Valor dos Instrumentos Financeiros 8.643.974 10.279.765 Outros 1.161.958 1.296.516

29.123.765 29.485.716

Passivos por impostos Diferidos 30-Jun-11 31-Dez-10

Diferença Valorização Activos Fixos 18.815.031 19.118.942Ajustamentos de Valor em Inventários 124.429 144.096Provisões não aceites fiscalmente 10.142.188 11.063.852Mais Valias com Tributação Diferida 427.882 427.882Outros 690.981 509.485

30.200.511 31.264.257

Os prejuízos fiscais reportáveis que deram origem ao reconhecimento de activos por impostos diferidos discriminam-se por exercícios e do modo seguinte:

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País Ano de Origem

Ano limite de utilização

Prejuízos fiscais

Activos por impostos diferidos

Portugal2011 2015 1.386.0002010 2014 3.754.7522009 2015 3.288.8762008 2014 2.735.6532007 2013 2.686.1232006 2012 3.223.9392005 2011 920.046

17.995.389 4.490.822EUA

2011 2031 3.895.0962009 2029 2.637.4602007 2027 3.098.9322006 2026 812.7152005 2025 6.018.780

16.462.983 6.418.607Angola

2011 2014 411.3372010 2013 1.493.1622009 2012 496.840

2.401.339 840.469Moçambique

2011 2016 273.7772010 2015 302.226

576.003 184.32111.934.219

De acordo com a legislação aplicável estes prejuízos apenas poderão ser utilizados se as respectivas empresas gerarem resultado fiscal positivo.

30. RESULTADOS POR ACÇÃO

O capital da empresa é representado por 159.994.482 acções ordinárias e 5.518 acções preferenciais sem voto, de valor nominal de 1 Euro.

Estas acções preferenciais sem direito de voto conferem ao seu titular o direito a um dividendo prioritário nas condições previstas no ponto 2.7 do respectivo prospecto de emissão e admissão à cotação, não inferior a 5% do respectivo valor nominal, nos termos do disposto no nº. 2º do artº. 341 do CSC.

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Resultados por acção 30-Jun-11 30-Jun-10

Resultado das operações continuadas, líquido de interesses não controlados pelo G 2.046.470 3.405.498 Resultado consolidado do período - atribuível ao Grupo 2.046.470 3.405.498

Número de acções preferenciais 5.518 5.518 Número total de acções ordinárias 159.994.482 159.994.482 Número total de acções próprias 507.292 - Número médio ponderado de acções ordinárias 159.538.644 159.994.482

Resultado atribuído às acções preferenciais 138 138

Resultado por acção das operações continuadas Básico 0,013 0,021 Diluído 0,013 0,021

Resultado por acção Básico 0,013 0,021 Diluído 0,013 0,021

A sociedade não tem instrumentos de dívida convertíveis em acções, pelo que o resultado básico é igual ao resultado diluído.

31. GARANTIAS PRESTADAS

O detalhe das garantias bancárias e cauções prestadas pelo Grupo a terceiros à data de 30 de Junho de 2011 discriminadas por moeda, são como segue:

Euros Dólar Americano

Metical de Moçambique

Dobra de S. Tomé

Cólon da Costa Rica Outras Total

Garantias Bancárias prestadas a Terceiros 542.511.001 27.589.821 4.191.835 - 355.854 4.206.661 578.855.172Cauções prestadas 11.621.336 8.648.723 6.897 24.734 - - 20.301.690

32. RISCOS FINANCEIROS

Risco cambial

Este risco advém principalmente da presença internacional do Grupo Soares da Costa. O exercício da actividade por parte de algumas das empresas do Grupo em mercados externos expõe o Grupo aos efeitos derivados de alterações na paridade das moedas relativamente ao Euro. A política de gestão de risco de taxa de câmbio seguida pelo Grupo tem como objectivo último diminuir ao máximo a sensibilidade dos resultados do grupo a flutuações cambiais. O Grupo procura tanto quanto possível, equilibrar os activos com responsabilidades na mesma divisa.

Os activos e passivos monetários denominados em moeda estrangeira, convertidos para Euros em 30 de Junho de 2011, são como segue:

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Activos EUR USD AOK MZM STD CRC ILS Outras Total Eliminações Total consolidado

Investimentos financeiros 1.066.424.713 68.090.484 - 0 - - - 241.271 1.134.756.468 (1.101.532.148) 33.224.321Clientes 241.400.549 251.875.840 282.274 11.130.377 172 - 919.285 28.169.328 533.777.825 (99.224.349) 434.553.477Empresas Participadas e Participantes 5.918.290 - 356.985 - - - - 464.303 6.739.577 (5.822.838) 916.740Adiantamentos a fornecedores 5.303.003 4.474.759 1.421.442 12.957.553 - - - 228.824 24.385.580 (7.209.360) 17.176.220Adiant.a fornecedores investimento 0 - - - - - - 587.926 587.926 - 587.926Estado e Outros Entes Públicos 8.174.340 - 35.304 1.285.080 430 - 10.708 412.687 9.918.549 - 9.918.549Outros devedores 496.232.715 7.199.919 3.746.950 8.437.155 60.440 5.453 12.450 1.236.969 516.932.051 (350.959.480) 165.972.571Tìt.negociáveis e O.Aplic.Tesouraria - 230.573 - - - - - - 230.573 - 230.573Depósitos bancários 73.863.982 20.886.165 5.584.003 3.068.976 188.035 - 39.319 1.733.556 105.364.034 - 105.364.034Caixa 934.088 108.338 187.038 68.607 663 - 351 36.369 1.335.454 - 1.335.454Acréscimos e diferimentos 115.579.233 12.495.465 2.320.400 5.434.079 133 8.910 1.126 256.200 136.095.546 (5.785.947) 130.309.599

899.589.463

Passivos EUR USD AOK MZM STD CRC ILS Outras Total Eliminações Total consolidado

Empréstimos bancários 640.375.032 59.801.210 17.454.989 1.600.926 - - 2.008.675 5.955.970 727.196.803 - 727.196.803Empréstimos por obrigações 100.000.000 - - - - - - - 100.000.000 - 100.000.000Outros empréstimos obtidos-não corrente - - - - - - - 12.839.470 12.839.470 - 12.839.470Outros Accionistas (Sócios) 2.261.789 20.327 - 90.576 - - - 8.625 2.381.317 (711.564) 1.669.753Fornecedores 200.721.518 74.916.467 7.902.082 10.592.198 9.122 266 164.185 28.612.737 322.918.576 (94.779.513) 228.139.062Fornecedores de investimento 417.467 - 258.429 - - - - 197.748 873.645 (228.642) 645.003Adiantamentos de clientes 32.521.843 73.711.236 187.875 3.045.969 6.511 - - 820.566 110.293.999 (6.740.497) 103.553.502Adiantamentos por conta de vendas 104.457 1.965.227 2.937.343 - - - - - 5.007.027 - 5.007.027Credores por locação financeira 7.800.771 - - - - - - - 7.800.771 - 7.800.771Estado e Outros Entes Públicos 10.839.456 10.587 232.897 804.117 18.721 - 19.773 657.397 12.582.948 - 12.582.948Outros credores 611.526.363 36.287.166 3.084.775 231.460 8 306 1.853.869 13.709.665 666.693.611 (572.120.102) 94.573.509Instrumentos Financeiros derivados 34.515.039 - - - - - - - 34.515.039 - 34.515.039Acréscimos e diferimentos 172.497.150 12.888.971 15.338.102 6.234.694 2.862 - 237.264 1.433.144 208.632.188 (7.230.547) 201.401.640

1.529.924.528

Os activos e passivos não monetários denominados em moeda estrangeira, convertidos para Euros em 30 de Junho de 2011, são como segue:

EUR USD AOK MZM STD CRC ILS BRL Total

Activo 730.153.536 23.093.036 33.298.954 2.175.072 4.248.157 1.446.207 4.256.051 5.558 798.676.570Passivo 29.893.709 491.247 44.134 309.190 78.790 29.921 - 394 30.847.385

Risco de crédito

Este risco está associado às contas a receber decorrentes do normal desenvolvimento das actividades do grupo. As situações de risco de crédito apuradas à data de cada balanço são identificadas pelas áreas competentes. Em função da antiguidade do crédito, perfil de risco do cliente, experiência recolhida e demais circunstâncias é aferida a necessidade de registo de imparidades.

Em 30 de Junho de 2011 é convicção do Conselho de Administração que os ajustamentos de contas a receber estimados se encontram adequadamente relevados nas demonstrações financeiras.

No primeiro semestre de 2011 as contas a receber para as quais não foram registados ajustamentos por se considerar que as mesmas são realizáveis, são os seguintes:

Vencimento Clientes C/C Clientes Títulos a receber

Clientes Cobrança duvidosa Total

Não vencido 113.866.270 5.406.131 - 119.272.4010 a 180 dias 60.297.262 - - 60.297.262181 a 360 dias 59.744.357 - - 59.744.357361 a 540 dias 15.270.833 - - 15.270.833541 a 720 dias 26.132.511 - - 26.132.511+ de 720 dias 153.824.704 - 11.408 153.836.112Total 429.135.937 5.406.131 11.408 434.553.477

Page 85: RELATÓRIO e CONTAS - Sistema de difusão de informaçãoweb3.cmvm.pt/sdi2004/emitentes/docs/PCS35341.pdf · Margem EBITDA 11,3% 10,0% +1,3p.p. ... depois de uma previsão de 6,4%

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Risco de Liquidez

A política de gestão do risco de liquidez visa assegurar, a cada momento, que o perfil de vencimentos da dívida se adequa à capacidade do Grupo de gerar fluxos de caixa para o seu pagamento. A gestão do risco de liquidez passa, portanto, por gerir os desajustamentos entre as necessidades de fundos (por gastos operativos e financeiros, investimentos e vencimento de dívidas), com as fontes de fluxos de receita (recebimentos de clientes, desinvestimentos, compromissos de financiamento por entidades financeiras). Em paralelo, o Grupo toma medidas de gestão que previnem a ocorrência deste risco mediante uma adequada e atempada gestão de tesouraria. Para gerir o risco de liquidez o Grupo mantém um equilíbrio entre o prazo e a flexibilidade do endividamento contratado através do uso de financiamentos escalonados que encaixem com as necessidades de fundos. Para além disso, o Grupo tem contratos de apoio à tesouraria que permitem, evitar a existência de roturas (temporárias) de tesouraria.

A maturidade dos passivos financeiros em 30 de Junho de 2011 é como segue:

Maturidades Empréstimos Fornecedores Fornecedores de investimento

Credores por locações

financeiras

Adiantamentos de clientes Outros credores

Outros passivos e instrumentos

financeiros derivados

Total

2011 256.253.145 227.741.218 645.003 3.073.460 108.477.883 51.381.512 184.608.412 832.180.6332012 75.148.554 190.796 - 2.636.715 82.646 5.222.784 551.586 83.833.0802013 40.236.657 23.428 - 1.248.662 - 503.667 - 42.012.4142014 50.655.121 41.050 - 732.486 - 503.667 - 51.932.3232015 48.652.751 87.055 - 81.849 - 503.667 - 49.325.3222016 28.876.066 55.514 - 27.600 - 503.667 - 29.462.846Após - 2016 384.006.047 - - - - 6.415.179 80.957.193 471.378.419

883.828.341 228.139.062 645.003 7.800.771 108.560.529 65.034.141 266.117.190 1.560.125.037

33. ACONTECIMENTOS SUBSEQUENTES

Não existem factos relevantes a assinalar.

34. CONTINGÊNCIAS

Com referência à evolução das contingências divulgadas nas demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de Dezembro de 2010, há a registar a sentença, com data de 29 de Abril de 2011, que julgou procedente a oposição à execução fiscal deduzida por uma subsidiária da área imobiliária do Grupo que, consequentemente, extinguiu a execução.

35. APROVAÇÃO DE CONTAS PARA EMISSÃO

Em reunião de 30 de Agosto de 2011 o Conselho de Administração aprovou emitir as presentes demonstrações financeiras.