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RELATÓRIO E CONTAS DE 2003 Actividade Consolidada e Individual Páginas ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO Economia Internacional 1 Economia Portuguesa 3 GRUPO CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS – ÁREAS DE NEGÓCIO 1. Indicadores Gerais 10 § Indicadores Gerais 11 § Ranking Nacional e Internacional 13 § Rating do Grupo 13 2. Evolução do Grupo 15 3. Áreas de Negócio do Grupo 18 3.1. Actividade Bancária 18 Recursos de Clientes 19 Crédito a Clientes 25 Empresas 26 Sector Público 30 Particulares 31 Cartões de Crédito a de Débito 36 Mercado de Capitais 38 Banca de Investimento 42 3.2. Actividade Seguradora 46 3.3. Gestão de Activos 49 3.4. Crédito Especializado 56 3.5. Outras Actividades 60 4. Actividade do Grupo no Estrangeiro 61 Sucursais e Filiais 61 Espanha 62 França 63 Luxemburgo 64 Reino Unido 65 América do Norte 65

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RELATÓRIO E CONTAS DE 2003

Actividade Consolidada e Individual Páginas ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO

Economia Internacional 1 Economia Portuguesa 3

GRUPO CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS – ÁREAS DE NEGÓCIO

1. Indicadores Gerais 10 § Indicadores Gerais 11 § Ranking Nacional e Internacional 13 § Rating do Grupo 13

2. Evolução do Grupo 15 3. Áreas de Negócio do Grupo 18

3.1. Actividade Bancária 18 Recursos de Clientes 19 Crédito a Clientes 25

Empresas 26 Sector Público 30 Particulares 31

Cartões de Crédito a de Débito 36 Mercado de Capitais 38 Banca de Investimento 42

3.2. Actividade Seguradora 46 3.3. Gestão de Activos 49 3.4. Crédito Especializado 56 3.5. Outras Actividades 60

4. Actividade do Grupo no Estrangeiro 61 Sucursais e Filiais 61 Espanha 62 França 63 Luxemburgo 64 Reino Unido 65 América do Norte 65

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Cabo Verde 66 Moçambique 69 Macau 71 Timor 73 África do Sul 74 Outras Actividades Internacionais 76

5. Gestão do Risco 79 6. Recursos Humanos e Formação Profissional 81 7. Fundo de Pensões do Pessoal da CGD 87 8. Redes de Distribuição 88

Rede de Balcões 88 Redes Caixautomática e Multibanco 89 Novos Canais Electrónicos 90

9. Organização e Sistemas de Informação 94 10. Preparação para a Implementação das Normas Internacionais de Contabilidade 95 11. Gestão Administrativa e dos Aprovisionamentos 96 12. Actividades Culturais e de Mecenato 97 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS - ANÁLISE FINANCEIRA

Caixa Geral de Depósitos - Actividade Consolidada 101 Evolução do Balanço 101 Fundos Próprios e Rácio de Solvabilidade 109 Resultados e Rentabilidade 111

Caixa Geral de Depósitos - Actividade Individual 116 Evolução do Balanço 116 Produto Bancário e Resultados 118

PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS 122

NOTAS FINAIS 122

EVENTOS SUBSEQUENTES 124

ANEXO AO RELATÓRIO DE GESTÃO (artigo 447º e 448º do CSC) 125

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS 127

§ Balanço § Demonstração de Resultados por Natureza § Demonstração de Resultados por Funções § Demonstração de Origem e Aplicação de Fundos § Demonstração de Fluxos de Caixa

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ANEXO ÀS CONTAS ANUAIS (Nos termos do Capítulo VII do Plano de Contas para o Sistema Bancário)

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

INVENTÁRIO DE TÍTULOS E PARTICIPAÇÕES FINANCEIRAS

PARECER DOS AUDITORES EXTERNOS

RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO

CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS

RELATÓRIO DE AUDITORIA

EXTRACTO DA ACTA DE APROVAÇÃO

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ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO

ECONOMIA INTERNACIONAL

EVOLUÇÃO GLOBAL

A evolução da economia mundial em 2003 foi condicionada, em boa parte, durante o primeiro semestre do ano, pelo desencadear das operações militares no Iraque, aliado às incertezas quanto à duração do conflito, o que se reflectiu de forma negativa na confiança dos agentes económicos e na actividade das diferentes regiões do globo. Em meados do ano, o rápido desenlace do conflito armado, proporcionou condições para o restabelecimento da confiança e alimentou expectativas de recuperação na generalidade das economias mais desenvolvidas, que se foram concretizando e consolidando, no decurso do segundo semestre, sobretudo no Japão e nos Estados Unidos, reforçadas por políticas macroeconómicas acomodatícias.

Taxas de variação (em %) PIB Inflação Taxa de

Desemprego

2002 2003 2002 2003 2002 2003

União Europeia 1,0 0,7 2,1 2,0 7,7 8,8

Zona Euro 0,9 0,4 2,3 2,1 8,4 8,8

Alemanha 0,2 -0,1 1,4 1,1 9,8 10,5

França 1,3 0,2 1,9 2,1 9,0 9,5

Reino Unido 1,5 2,4 1,6 2,9 3,1 3,1

Espanha 1,7 2,8 3,5 3,0 11,4 11,3

Itália 0,4 0,4 2,5 2,7 9,0 8,7

EUA 2,2 3,1 1,6 2,3 5,8 6,0

Japão -0,4 2,7 -0,9 -0,3 5,4 5,3

Fonte: Eurostat.

A economia americana registou um crescimento de 3,1%, contra 2,2% no ano precedente, sustentada pela manutenção do dinamismo do consumo privado e público, e por uma significativa recuperação do investimento. A expansão da procura interna foi apoiada por importantes estímulos quer da política fiscal e orçamental, através da redução de impostos sobre as famílias e empresas e do aumento das despesas públicas, quer da política monetária, através da redução das taxas de juro para mínimos

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históricos, com a taxa de referência do Fed a situar-se, no final do ano, em 1%, contra 1,25% um ano antes. No entanto, a evolução registada traduziu-se no acentuar do défice público e do défice externo, este último apesar da forte depreciação do dólar face às principais moedas mundiais. A economia japonesa verificou também uma aceleração da actividade para a qual contribuiu o significativo incremento das vendas ao exterior e do investimento em equipamento e material de transporte, beneficiando do continuado dinamismo económico da região asiática e de políticas acomodatícias das autoridades japonesas. Contrastando com o dinamismo da actividade económica nos EUA e no Japão, a generalidade dos países da UE registaram um abrandamento do nível de crescimento do produto interno.

União Europeia A actividade económica na União Europeia, e em particular na zona euro, evidenciou um fraco desempenho com o crescimento do Produto Interno a situar-se, em 2003, em 0,8% e 0,4% respectivamente naquelas duas áreas. Para esta evolução contribuiu o moderado ritmo de crescimento do consumo privado e uma nova quebra do investimento, num quadro de baixos níveis de confiança dos agentes económicos. A estagnação das exportações, afectadas pela significativa apreciação do euro, e a quebra do ritmo de crescimento do consumo público em alguns países da UE, devido à necessidade de consolidação orçamental, conjugado com o aumento das importações, confluiram adicionalmente para a desaceleração do produto.

Indicadores Económicos da Zona Euro

2001 2002 2003 Taxas de variação (em %)

Produto Interno Bruto (PIB) 1,6 0,9 0,4

Consumo privado 1,7 0,1 1,0

Consumo público 2,5 2,9 1,9

FBCF -0,3 -2,8 -1,2

Procura Interna 1,4 0,0 0,7

Exportações 3,4 1,5 0,0

Importações 1,7 -0,1 1,5

Taxa de Inflação 2,3 2,3 2,1 Rácios

Taxa de desemprego 8,0 8,4 8,8

Saldo do Sector Púb. Adm. (em % do PIB) -1,6 -2,3 -2,7 Fonte: Eurostat.

A política monetária do BCE manteve o quadro de redução das taxas de juro directoras, que atingiram

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níveis historicamente baixos, fixando a taxa de referência em 2%, menos 75 p.b. do que no final do ano anterior, apoiando dessa forma a recuperação da economia e reduzindo o diferencial face às taxas de juro nos EUA. ECONOMIA PORTUGUESA

EVOLUÇÃO GLOBAL

A economia portuguesa evoluiu, em 2003, num contexto recessivo, registando uma variação negativa do produto interno de cerca de 1,3%, o qual no ano anterior tinha progredido apenas 0,4% e no seguimento da desaceleração já registada em 2001. Para este comportamento contribuíu o abrandamento na actividade das economias da UE, as medidas de contenção e racionalização da despesa pública que visaram a redução do défice e a consolidação orçamental, e a continuação do processo de ajustamento das despesas do sector privado face ao nível de endividamento atingido. A redução no produto interno derivou, essencialmente, da quebra na procura interna (-2,9%). O consumo privado caiu 0,7%, reflectindo o ajustamento por parte das famílias e o controlo dos seus níveis de endividamento, bem como o agravamento do desemprego, que se elevou de 5,1% para 6,6%, e a contenção dos crescimentos salariais. Também o consumo público registou uma variação negativa da ordem de 0,6%, na sequência dos esforços de diminuição dos gastos públicos. O investimento (FBCF) reduziu-se em cerca de 9,5% e afectou tanto o sector público como o sector privado, em resultado das restrições financeiras e da queda da procura, sendo de destacar a diminuição do investimento em máquinas e material de transporte e no sector da construção civil, não obstante as baixas taxas de juro do mercado.

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Indicadores da Economia Portuguesa (em %)

2001 2002 2003

PIB (Taxas de variação real) 1,8 0,5 -1,3

Consumo Privado 1,2 0,5 -0,7

Consumo Público 3,3 2,7 -0,6

FBCF 0,5 -5,1 -9,5

Procura Interna 1,3 -0,5 -2,9

Exportações 2,0 2,6 3,9

Importações 1,0 -0,5 -1,0

Taxa de Inflação 4,4 3,6 3,3 Rácios

Taxa de Desemprego 4,1 5,1 6,6

Balança Corrente e Balança de Capital (em % do PIB) -8,4 -5,6 -2,9

Défice do SPA (em % do PIB) -4,2 -2,7 -2,8

Dívida Pública (em % do PIB) 55,5 58,5 59,3 Fonte: INE e Banco de Portugal.

Contrastando com a evolução da procura interna, a procura externa líquida reforçou o seu contributo para uma evolução menos desfavorável do PIB, o qual se cifrou em 1,8%, contra 1% em 2003. A aceleração das vendas ao exterior (+3,9%), aliada a uma quebra das importações (-1,0%) permitiu a redução da expressão do défice da balança de bens e serviços no Produto interno e contribuiu para a continuação da diminuição das necessidades de financiamento da economia portuguesa, de 5,6% do PIB em 2002 para cerca de 2,9% em 2003. A inflação média anual situou-se nos 3,3%, contra 3,6% registados no ano precedente, com uma significativa desaceleração ao longo do ano, reflectida na diminuição da taxa homóloga de 4,0% em Dezembro de 2002 para 2,4% em Dezembro de 2003. A diminuição das tensões inflacionistas resultou, por um lado, do significativo arrefecimento da procura interna e, por outro, da apreciação cambial do euro face às principais divisas mundiais. A despeito do contexto recessivo, o défice orçamental manteve-se sensivelmente ao nível do ano anterior em percentagem do PIB (cerca de 2,8%), na sequência de um conjunto de medidas de contenção da despesa pública, complementadas com a geração de receitas extraordinárias.

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AGREGADOS DE DEPÓSITOS E CRÉDITO

A contribuição nacional para o agregado de liquidez M3, excluindo circulação monetária, da área do euro, desacelerou até meados de 2003, quando atingiu uma queda homóloga superior a 3%, recuperando desde então para terminar o ano com um crescimento de 3,5% face ao final de 2002. Em média anual a variação situou-se em 0,4%, consideravelmente inferior à de 2002, reflectindo a evolução da economia no ano em apreço. Os depósitos no sistema bancário nacional apresentaram um perfil de evolução genericamente semelhante, mas menos marcado, registando em Dezembro um crescimento homólogo de 1%. Este aumento ficou largamente a dever-se à expansão dos depósitos das empresas nos últimos meses de 2003, já que os depósitos de particulares (incluindo emigrantes), terminaram o ano com um crescimento homólogo virtualmente nulo (-0,2%).

Fonte: Banco de Portugal.

Do lado dos agregados de crédito, o crédito interno total desacelerou de 5,2% em Dezembro de 2002 para 2,2% no final de 2003. Esta evolução, no entanto, ficou a dever-se em larga medida ao elevado volume de operações de titularização de créditos efectuadas pelo sistema bancário em 2003. Corrigindo deste efeito, o crescimento do crédito interno total ter-se-á situado em 6% no final de 2003, contra cerca de 6,3% um ano antes.

Moeda e Crédito em 2003 (variação homóloga)

-4

-2

0

2

4

6

8

10

12

14

Jan.

Fev.

Mar. Abr.

Mai.Jun

. Jul.

Ag. Set.

Out. Nov. Dez.

%

M3, excluindo Circulação Monetária Crédito Interno TotalDep. Totais Crédito a Empresas

Dep. de Particulares, incl. Emigrantes Crédito à Habitação

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O abrandamento do crédito foi particularmente significativo no crédito à habitação, cuja taxa de crescimento homóloga se reduziu de 13% para 2,2% entre Dezembro de 2002 e Dezembro de 2003. No entanto, este agregado está fortemente afectado pelas cedências de crédito nas titularizações, sem as quais o crescimento seria bastante mais elevado e o abrandamento bastante mais moderado (13,6% em Dezembro de 2003, contra 15,9% um ano antes). O crédito às empresas é bastante menos afectado por operações de titularização, registando uma desaceleração homóloga de 7,8% no fim de 2002 para 5,1% no fim de 2003 (7,9% e 4,9%, respectivamente, corrigindo das titularizações).

TAXAS DE JURO As taxas de juro do mercado registaram um contínuo movimento descendente ao longo do primeiro semestre do ano e uma relativa estabilização posterior, na sequência da redução das taxas de referência do BCE, com o objectivo de estimular o crescimento económico na Zona Euro e diminuir o grau de intensidade de apreciação cambial da divisa europeia. O BCE reduziu a sua taxa de referência principal em 0,25 pontos percentuais em 7 de Março e em 0,5 pontos percentuais em 6 de Junho. No final do ano, a taxa de refinanciamento principal do BCE posicionou-se nos 2,0%, contra 2,75% registados no início de 2003.

Em termos gerais, as taxas do mercado monetário observaram um ajustamento descendente em todos os prazos de vencimento. Assim, entre o final de 2002 e o final de 2003, a amplitude da redução da Euribor atingiu 44 p.b. para o prazo de vencimento de 12 meses e 80 p.b. base para o prazo de maturidade de um mês. O comportamento das taxas do mercado repercutiu-se sobre as taxas de juro

EURIBOR

2.0

2.2

2.4

2.6

2.8

3.0

3.2

3.4

3.6

3.8

4.0

Jan.02

Mar. Mai. Jul. Set. Nov. Jan.03

Mar. Mai. Jul. Set. Nov.

%

1 mês 3 meses 6 meses 12 meses

Fonte: Banco de Portugal

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activas e passivas dos bancos. Em termos médios, no que diz respeito às taxas de juro activas, as taxas de empréstimos a “Sociedades não Financeiras” e a “Particulares para Habitação” verificaram reduções de cerca de 90 p.b. Nas taxas de juro passivas a redução situou-se em torno dos 50 p.b..

EVOLUÇÃO CAMBIAL Ao longo de 2003, o euro evidenciou uma forte apreciação face ao dólar americano, evolução que ocorreu com maior acuidade no segundo trimestre do ano em resultado do início das operações militares no Iraque. As incertezas geradas em torno da duração do conflito, aliadas às eventuais repercussões negativas do mesmo sobre a estabilidade dos preços do petróleo e dos mercados financeiros internacionais, conferiram ao euro o estatuto de moeda refúgio, contribuindo para a sua apreciação até ao final do ano. No final de 2003, a taxa de câmbio do euro face à divisa americana situou-se nos 1,263, contra 1,0487 um ano antes, espelhando uma apreciação da ordem dos 20,4%. Em termos médios anuais, a divisa europeia apresentou uma apreciação de 19,6% face ao dólar americano, de 8,3% face à libra esterlina e 10,9% face ao iene japonês.

Taxas de Câmbio do Euro (valores médios mensais)

0.60

0.65

0.70

0.75

0.80

0.85

0.90

0.95

1.00

1.05

1.10

1.15

1.20

1.25

Jan.02

Mar. Mai. Jul. Set. Nov. Jan.03

Mar. Mai. Jul. Set. Nov.

US

D e

GB

P

114

116

118

120

122

124

126

128

130

132

134

136

138

140

JPY

USD GBP JPY

Fonte: Banco de Portugal

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MERCADO DE CAPITAIS Depois de três anos de perdas consecutivas, os principais mercados bolsistas terminaram 2003 com ganhos muito significativos. As bolsas americanas lideraram a recuperação, mas as restantes praças financeiras acabaram por ser contagiadas pelo seu dinamismo. Nos EUA, o índice Dow Jones subiu 26% e o Nasdaq 50%, na Ásia, o Nikkei averbou um ganho de 24% e na Europa, o Dax e o Ibex revelaram-se os mais dinâmicos com crescimentos de, respectivamente, 37% e 28%. No mercado português, o índice accionista PSI-20 seguiu a tendência internacional e, após uma desvalorização acentuada nos três primeiros meses do ano, iniciou uma subida consistente, acumulando no final do ano um ganho de 15,8%. Das acções do PSI-20, apenas uma encerrou o ano com perdas, enquanto cinco registaram ganhos superiores a 50%. A volatilidade acumulada do índice em 2003 foi de 12%, substancialmente inferior aos 18% observados em 2002. Apesar desta evolução positiva, o volume transaccionado em acções registou ainda uma queda de 12% face ao ano anterior. A capitalização bolsista no final do ano, contudo, situou-se já 25% acima do valor de 2002. O mercado primário foi particularmente afectado pela conjuntura macro-económica e de mercado, tendo-se realizado apenas uma OPV (da Gescartão) com a subsequente admissão à cotação. Neste âmbito, apenas o segmento de warrants autónomos manteve um crescimento assinalável com 142 novas emissões. De destacar, ainda, a admissão à cotação de um instrumento financeiro regulamentado no final de 2002 pela CMVM, designado por valores mobiliários obrigatoriamente convertíveis, que têm como principal característica a obrigação dos emitentes procederem ao seu reembolso em espécie, na data de vencimento, através da entrega de acções ou de obrigações, de acordo com as condições fixadas na emissão. Institucionalmente, 2003 ficou marcado pela migração técnica e operacional do mercado a contado para a plataforma pan-europeia de negociação e compensação, Euronext, tendo-se progredido no sentido de uma integração plena dos mercados. No mercado obrigacionista, o volume transaccionado evoluiu positivamente em 2003, com um crescimento de 26% em bolsa e 19% ao nível do MEDIP (Mercado Especial de Dívida Pública). As taxas de rendibilidade de longo prazo (10 anos) da dívida pública portuguesa apresentaram um comportamento distinto ao longo do ano. Assim, no primeiro semestre, a tendência foi de diminuição, atingindo, em termos de média mensal, um mínimo de 3,77% em Junho, mês a partir do qual as taxas iniciaram um movimento de subida, terminando o ano com uma taxa média mensal de 4,4%. O diferencial entre as taxas de longo prazo portuguesas e alemãs manteve-se bastante reduzido e relativamente estável ao longo do ano.

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O mercado de dívida pública em 2003 ficou marcado pelo relançamento dos Bilhetes do Tesouro (BT), com o objectivo de criar um mercado com elevada liquidez e de dimensão internacional, tendo sido emitidos, desde o seu lançamento em Junho, 4 165 milhões de euros, o que correspondeu a 24% do financiamento captado pelo Estado em mercado. As Obrigações do Tesouro (OT) mantiveram-se, contudo, como o principal instrumento de financiamento, com um total emitido de 7 575 milhões de euros. O programa de emissões incluiu a criação de um novo título a 3 anos, que permitiu completar a curva de rendimentos da dívida pública portuguesa com títulos líquidos em todos os prazos dos 2 aos 10 anos.

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GRUPO CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS

Indicadores Gerais Situação em 31 de Dezembro (milhões de euros)

CGD (Activ. Individual)

Grupo CGD (Activ. Consolidada)

2002 2003 2002 2003 De balanço:

Aplicações em Instituições de Crédito 6 738 7 530 5 429 5 941 Créditos sobre clientes (bruto) 41 053 40 667 45 204 45 006 Títulos 6 630 7 310 7 346 7 987 Imobilizações financeiras 5 234 4 960 3 473 3 341 Débitos para com Instituições de Crédito 10 733 14 425 6 904 10 742 Depósitos de clientes 41 392 42 198 45 206 45 660 Débitos representados por títulos 4 108 7 121 6 537 9 656 Capitais próprios e equiparados 5 714 5 880 5 180 5 352 Activo líquido 64 048 71 790 66 581 74 172

De exploração:

Margem financeira 1 262 1 087 1 416 1 233 Margem complementar 492 507 577 570 Produto bancário 1755 1 594 1 993 1 803 Cash flow total 1 031 944 1 126 1 099 Resultado antes de impostos 759 697 781 816 Resultado líquido de impostos 651 560 665 667

Rácios: Rácio de solvabilidade (Banco de Portugal) 9,8% 9,6% 8,5% 8,7% TIER 1 (Banco de Portugal) 8,4% 8,4% 6,6% 6,7% Rácio de solvabilidade (BIS) 10,9% 10,5% 9,7% 9,8% Crédito vencido / Crédito total 2,4% 2,5% 2,7% 2,8% Crédito vencido líquido de provisões específicas / Crédito total 0,6% 0,6% 0,9% 0,8% Rácio de crédito com incumprimento (Banco de Portugal) (a) - 2,8% - 3,2% Provisões totais (b)/ Crédito vencido 106,5% 106,4% 105,2% 101,4% Cost/Income 51,9% 55,6% 54,1% 58,9% ROE 16,5% 13,0% 20,0% 19,8% ROA 1,02% 0,82% 0,98% 0,95%

Quota de mercado em Portugal: Crédito a clientes 23,2% 22,0% 23,4% 22,2% Depósitos de clientes 32,0% 31,4% 32,0% 31,4%

Outros indicadores: Número de empregados (c) 11 330 11 054 17 808 18 481

Em instituições bancárias 11 330 11 054 13 978 13 733 Em outras sociedades - - 3 014 2 884 Em outras actividades - - 816 1 864

Número de agências bancárias 850 837 1 100 1 095 Portugal 796 782 803 784 Estrangeiro 54 55 297 311

Número de escritórios de representação 5 6 9 10 (a) Ver definição no capítulo da Análise Financeira da Actividade Consolidada. (b) Provisões específicas e provisões para riscos gerais de crédito. (c) Não estão incluídos neste Quadro os empregados com vínculo contratual à CGD, colocados no Departamento

de Apoio à Caixa Geral de Aposentações (325) ou requisitados em serviço público ou outras situações (106).

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GRUPO CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS – Áreas de Negócio 1. INDICADORES GERAIS 1. O Activo Líquido Consolidado do Grupo CGD elevou-se, no final de 2003, a 74,2 mil milhões de euros, apresentando um crescimento de 7,6 mil milhões (+11,4%) face ao ano anterior. Este aumento, em boa parte registado no final do ano, foi financiado, em grande medida, por Recursos de Instituições de Crédito (+3,5 mil milhões de euros) e por emissões de títulos, junto de investidores institucionais (+3,6 mil milhões), sobretudo no exterior. As referidas tomadas de recursos, momentaneamente colocadas sob a forma de Disponibilidades, decorrem da política de gestão de balanço e da liquidez do Grupo. O saldo do Crédito sobre Clientes (ilíquido) atingiu um valor de 45 mil milhões de euros, registando uma variação de -0,4%, distribuído sobretudo pela actividade individual da CGD, com 40,7 mil milhões, pelo Banco Simeón (filial em Espanha), com 1,7 mil milhões, e pelas empresas de leasing e factoring (Locapor, Imoleasing, BCI Leasing e Lusofactor), com 1,5 mil milhões. Na análise da evolução do crédito, deve relevar-se as operações de titularização de crédito realizadas no mês de Novembro, no montante de 1,4 mil milhões de euros, que a não serem consideradas teriam proporcionado um crescimento do crédito de 2,7%. O rácio de “crédito com incumprimento” relativamente ao crédito total, calculado de acordo com as normas do Banco de Portugal, foi de 2,8% e de cerca de 3,2%, respectivamente, na actividade individual e na actividade consolidada. Considerando o rácio “Crédito vencido/Crédito total”, calculado com os valores contabilizados de incumprimento, o seu valor foi de 2,5% na actividade individual e de 2,8% na consolidada. Este último reduz-se para 1,8% excluindo o crédito vencido provisionado a 100%. O montante global das provisões afectas à cobertura do crédito vencido ascendeu a 1 274 milhões de euros, o que proporcionou um grau de provisionamento de 101,4%. 2. Do lado do Passivo, os Depósitos de Clientes alcançaram um montante de 45,7 mil milhões de euros, progredindo, no ano, 455 milhões (+1%), um crescimento bastante moderado, que reflecte o comportamento negativo nos depósitos à ordem (-842 milhões de euros), o qual anulou em boa

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parte a variação positiva nas modalidades a prazo (+3,3% do que em 2002) e de poupança (+6,7%). Os títulos emitidos e colocados pelo Grupo, sobretudo no mercado externo junto de investidores institucionais, continuaram como importante fonte alternativa de funding. O saldo global dos recursos de clientes captados na rede comercial do Grupo alcançou 57,3 mil milhões de euros (+2,8% em termos anuais), dos quais 45,7 mil milhões em Depósitos e 10,1 mil milhões através de outras empresas do Grupo, sob a forma de unidades de participação de fundos de investimento (5,4 mil milhões, +12,3%) e seguros de capitalização e PPR (4,8 mil milhões, +8,4%). 3. O montante dos Capitais Próprios e Equiparados consolidados da CGD situou-se em 5,4 mil milhões de euros, no final de 2003, registando um aumento de 172 milhões, originado exclusivamente pela incorporação de uma parcela de resultados de 2002 em reservas que aumentaram 301 milhões de euros. O rácio de solvabilidade consolidado, calculado nos termos dos normativos do Banco de Portugal, apresentou um valor de 8,7%, superior ao do ano precedente (8,5%). De acordo com as normas do BIS (Comité de Basileia), o rácio de solvabilidade situava-se em 9,8%. 4. Em 2003, o Resultado Líquido Consolidado do Grupo CGD atingiu 667,3 milhões de euros, registando-se um aumento de 2,1 milhões (+0,3%) face ao ano anterior, tendo sido de 815,6 milhões, antes de impostos, neste caso, com um aumento de 34,5 milhões (+4,4%) face a 2002. A Margem Financeira reduziu-se 12,9%, devido às sucessivas descidas das taxas de juro, que penalizaram mais intensamente os juros do crédito do que os juros dos depósitos. Este efeito é particularmente relevante nas Instituições de Crédito que, como a CGD, financiam integralmente o crédito que concedem com depósitos de clientes. Os Custos Operativos somaram 994 milhões de euros, registando uma diminuição de 0,6%, originada por uma maior contenção nos Fornecimentos e Serviços de Terceiros (+0,2%, contra +13,1% no ano anterior) e nos Custos com Pessoal (+3,4%, contra +8,9% em 2002), bem como por uma redução absoluta em “Outros Custos”. A Dotação para Provisões (líquida de reposições e anulações) elevou-se a 185 milhões de euros em 2003, montante inferior ao do ano anterior (-65,1 milhões, -26,0%), beneficiando da menor necessidade de provisionamento para depreciação da carteira de títulos e para risco-país.

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As Rentabilidades do Activo (1%) e dos Capitais Próprios (20%) mantiveram-se dentro dos objectivos já atingidos em 2002. Antes de Impostos, aqueles rácios foram, respectivamente, de 1,2% e 24,2%, neste último caso superior ao do ano transacto (23,5%).

RANKING NACIONAL E INTERNACIONAL

O Grupo CGD continua a manter uma posição de liderança do sistema bancário, expressa nas diversas quotas de mercado das principais componentes da actividade. Salientam-se os valores alcançados pelas quotas de mercado nos depósitos de clientes, com 31,4% no final do ano, com destaque para o segmento de particulares, onde sobe para os 36,5%. No crédito concedido a clientes, a quota cifrou-se em 22,2%, elevando-se a do segmento de particulares a 28,1%, sobressaindo neste o subsegmento do crédito à habitação, onde a quota atinge os 34,2%. Entre as maiores instituições bancárias mundiais em 2002, a CGD encontrava-se classificada na 108ª posição de acordo com o critério do volume de Activos e na 129ª posição em função do volume de capitais próprios (“The Banker”, edição de Julho de 2003). No contexto europeu, a CGD situava-se na 62ª posição quanto ao valor dos Activos e na 62ª posição segundo o volume dos capitais próprios. De referir ainda que, de acordo com um estudo publicado pela FITCHRATINGS, a CGD alcançou o segundo lugar no ranking dos 100 melhores bancos europeus em termos de rentabilidade dos capitais próprios (“ROE”) em 2002.

RATING DO GRUPO

No decurso de 2003 foram confirmadas as notações atribuídas às responsabilidades financeiras de curto e longo prazos assumidas pela Caixa Geral de Depósitos pelas três principais agências de rating internacionais – MOODY’S, FITCHRATINGS e STANDARD & POOR’S, as mais elevadas concedidas a um banco português e que colocam a CGD na mesma categoria de risco das mais sólidas instituições financeiras internacionais.

Curto Prazo Longo Prazo

MOODY’S Prime –1 Aa3 Junho 2003

FITCHRATINGS F1+ AA- Dezembro 2003

STANDARD & POOR’S A-1 A+ Fevereiro 2004

No mês de Novembro, a agência Moody´s, atendendo à solidez e o desempenho sustentado da CGD num contexto difícil para a economia portuguesa, elevou de B- para B a notação atribuída à solidez financeira da Instituição, mantendo-se o “outlook” estável.

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Os relatórios emitidos pelas agências de rating sublinham os seguintes aspectos essenciais:

Standard & Poor’s, 10 Fevereiro 2004

“A CGD tem a nível do balanço, uma liquidez bastante satisfatória, uma adequada qualidade de activos (embora com relativo agravamento) e boa rendibilidade. O risco de crédito leva em consideração o peso significativo do crédito hipotecário, com níveis de risco reduzidos atingindo quase 50% do total da carteira de crédito, um controlo do crédito vencido (especialmente quando excluídos os créditos vencidos totalmente provisionados) e um elevado nível de provisionamento, por um lado, em que os maiores riscos decorrem da elevada concentração de exposição a clientes individuais e, por outro, do elevado grau de concentração da carteira de participações.

As notações da CGD são apoiadas no facto de o banco ser totalmente detido pelo Estado Português (AA/Stable/A-1+), o que o torna um poderoso interveniente na banca de retalho no mercado nacional e, entre outras coisas, propicia ao banco uma base de funding alargada, estável e a custos reduzidos, que se tem mostrado da maior importância tendo em conta as difíceis condições económicas”

FitchRatings, 10 Dezembro 2003

“As notações da Caixa Geral de Depósitos (CGD) reflectem a sua qualidade de banco detido pelo Estado, uma forte posição com uma quota de mercado dominante nos depósitos de particulares e no crédito hipotecário, uma sólida rendibilidade e uma apetência relativamente baixa para o risco de crédito. Essas notações levam em consideração a aposta na preservação da qualidade dos activos procurando elevar os rácios a níveis mais satisfatórios. Apesar da recessão económica em Portugal, os rácios de rendibilidade da CGD têm-se mantido, consubstanciados num controlo de custos que visa minimizar o impacto negativo provocado pela gradual erosão das margens”.

Moody’s, Junho 2003 “As notações da Caixa Geral de Depósitos (CGD) – Aa3/P-1/B – reflectem a posição de liderança do banco em termos de quotas de mercado em Portugal e a sua solidez financeira. A notação Aa3 na dívida de longo prazo e nos depósitos decorre igualmente da posição de controlo do governo Português, situação que julgamos continuará a manter-se no futuro. A CGD é o maior banco de Portugal com mais de 800 agências a nível nacional e 200 no exterior, particularmente em Espanha e França.”

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2. EVOLUÇÃO DO GRUPO No âmbito do funcionamento orgânico do Grupo, assistiu-se à consolidação dos processos de integração das unidades por área de especialização (gestão de activos, crédito especializado, seguros e banca de investimento). Neste particular, salienta-se, na área do crédito especializado, o aumento para 88,9% da posição accionista da CGD na Caixa-Crédito, mediante a aquisição de uma participação correspondente a 22,2% do capital social. De destacar, também, a abertura do capital da Locarent, operação que irá permitir desenvolver o negócio de “renting” em parceria com o Grupo BES e um operador do ramo automóvel, passando a CGD a deter 45% do capital social. Na área internacional do Grupo, destaca-se a conclusão do processo de fusão do Banco Comercial e de Investimento, SARL com o Banco de Fomento, SARL, por incorporação deste no primeiro, ficando a CGD a deter uma participação maioritária de 42% na entidade fusionada que manteve a denominação Banco Comercial e de Investimento, SARL. De salientar, também, o aumento de 16,7 milhões de euros do capital social do Banco Simeón, SA, entidade resultante da fusão, em 2002, das três unidades que a CGD detinha em Espanha. No Banco Internacional de São Tomé e Príncipe, SARL, a CGD reforçou também a sua posição accionista de 22% para 52%, sendo de destacar a existência de um acordo para reduzir esta participação para 30% com a entrada de um novo accionista. No desenvolvimento do Grupo CGD em 2003, há ainda a assinalar os seguintes factos:

- Após a CGD ter assumido a posição de accionista único do Banco Postal, no seguimento da

reavaliação da parceria com os CTT, e de, a partir de Fevereiro, ter assumido o suporte operacional e o atendimento aos clientes daquela instituição, foi decidida a fusão por incorporação do Banco Postal na CGD;

- Aquisição de 10% do capital da ESEGUR, passando assim a CGD a deter 50% do capital da

empresa em paridade com o Grupo BES.

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GRUPO Caixa Geral de Depósitos

IMOPORTAL.COM 63,0%

IMOPORTAL.COM 63,0%

LOCAPOR100,0%

LOCAPOR100,0%

IMOLEASING100,0%

IMOLEASING100,0%

LUSOFACTOR100,0%

LUSOFACTOR100,0%

IMOCAIXA100,0%

IMOCAIXA100,0%

CA. SEGUROSFidelidade -Mundial

100,0%

CA. SEGUROSFidelidade -Mundial

100,0%

CAIXA CAPITAL100,0%

CAIXA CAPITAL100,0%

FUNDIMO100,0%

FUNDIMO100,0%

CAIXAGEST100%

CAIXAGEST100%

CGD LUXEMBURGO100,0%

CGD LUXEMBURGO100,0%

CGD PENSÕES 100,0%

CGD PENSÕES 100,0%

PORTALEXECUTIVO

75,0%

PORTALEXECUTIVO

75,0%

MERCANTILELISBON B. H.(África do Sul)

64,1%

MERCANTILELISBON B. H.(África do Sul)

64,1%

B. COMERCIAL E DEINVESTIMENTOS

(Moçambique)42,0%

B. COMERCIAL E DEINVESTIMENTOS

(Moçambique)42,0%

BANCOINTERATLÂNTICO

(Cabo Verde)70,0%

BANCOINTERATLÂNTICO

(Cabo Verde)70,0%

BANCO NACIONALULTRAMARINO

(Macau)100,0%

BANCO NACIONALULTRAMARINO

(Macau)100,0%

BANCOCOM. ATLÂNTICO

(Cabo Verde)65,0%

BANCOCOM. ATLÂNTICO

(Cabo Verde)65,0%

CAIXA CRÉDITOSFAC88,9%

CAIXA CRÉDITOSFAC88,9%

BANCA COMERCIAL

GESTÃO DE ACTIVOS

SEGUROS

CRÉDITO ESPECIALIZADO

E-BUSINESS

SERVIÇOS AUXILIARES

BANCA DE INVESTIMENTOE

CAPITAL DE RISCO

CAIXA GERALDE

DEPÓSITOS

CAIXA GERALDE

DEPÓSITOS31 DE DEZEMBRO DE 2003 31 DE DEZEMBRO DE 2003

GARANTIA(Cabo Verde)

80,9%

GARANTIA(Cabo Verde)

80,9%

VIA DIRECTACompanhia de Seguros

100,0%

VIA DIRECTACompanhia de Seguros

100,0%

A PROMOTORA(Cabo Verde)

62,2%

A PROMOTORA(Cabo Verde)

62,2%

HPP-HospitaisPrivados de Portugal,

SGPS100,0%

HPP-HospitaisPrivados de Portugal,

SGPS100,0%

CAIXA - GESTÃO DEACTIVOS, SGPS

100,0%

CAIXA - GESTÃO DEACTIVOS, SGPS

100,0%

CAIXA EMPRESASDE CRÉDITO, SGPS

100,0%

CAIXA EMPRESASDE CRÉDITO, SGPS

100,0%

CAIXAWEB, SGPS100,0%

CAIXAWEB, SGPS100,0%

CAIXA GESTÃODE PATRIMÓNIOS

100,0%

CAIXA GESTÃODE PATRIMÓNIOS

100,0%

CAIXA BANCO DE INVESTIMENTO

99,6%

CAIXA BANCO DE INVESTIMENTO

99,6%

SOGRUPO - Serviços Administrativos ACE

SOGRUPO - Serviços Administrativos ACE

SOGRUPO - Sistemasde Informação ACE

SOGRUPO - Sistemasde Informação ACE

CULTURGEST90,0%

CULTURGEST90,0%

SOGRUPO III -Gestão de Activos ACE

SOGRUPO III -Gestão de Activos ACE

CAIXADESENVOLVIMENTO

SGPS100,0%

CAIXADESENVOLVIMENTO

SGPS100,0%

CARES-Companhia deSeguros e Assistência

98,3%

CARES-Companhia deSeguros e Assistência

98,3%

BCI-LEASING(Moçambique)

99,9%

BCI-LEASING(Moçambique)

99,9%

BANCOSIMEÓN(Espanha)

99,6%

BANCOSIMEÓN(Espanha)

99,6%

BANCO POSTAL100,0%

BANCO POSTAL100,0%

CAIXAINTERNACIONAL

SGPS100,0%

CAIXAINTERNACIONAL

SGPS100,0%

GERBANCASGPS

100,0%

GERBANCASGPS

100,0%

CAIXA SEGUROS,SGPS

100,0%

CAIXA SEGUROS,SGPS

100,0%

SOGRUPO IV -Gestão de Imóveis ACE

SOGRUPO IV -Gestão de Imóveis ACE

CAIXA BRASIL100,0%

CAIXA BRASIL100,0%

CAIXAPARTICIPAÇÕES,

SGPS100,0%

CAIXAPARTICIPAÇÕES,

SGPS100,0%

GESTÃO DE PARTICIPAÇÕES

EAPS - Empresa de Análise, Prevenção

e Segurança100,0%

EAPS - Empresa de Análise, Prevenção

e Segurança100,0%

GEP - Gestão de Peritagens Automóveis

100,0%

GEP - Gestão de Peritagens Automóveis

100,0%

EPS - Gestão de Sistemas de Saúde

100,0%

EPS - Gestão de Sistemas de Saúde

100,0%MC-SGII100,0%

MC-SGII100,0%

CAIXAIMOBILIÁRIO

SGII100,0%

CAIXAIMOBILIÁRIO

SGII100,0%

CAIXA WEBServiços Técn.Cons.

100,0%

CAIXA WEBServiços Técn.Cons.

100,0%

CAIXANET80,0%

CAIXANET80,0%

ESEGUR50,0%

ESEGUR50,0%

LOCARENT45,0%

LOCARENT45,0%

1616

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Outras Participações Financeiras31 DE DEZEMBRO DE 2003

GRUPO Caixa Geral de Depósitos

UNICRE17,6%

SIBS21,6%

PORTUGALTELECOM

4,7%

UNIBANCO (Brasil)12,2%

Complementos da área financeira

Participações emInst.Financeiras

Outras Participações

EUFISERV3,9%

JETCO(Macau)0,01%

SEAP(Macau)25,0%

INTERBANCOS(Moçambique)

19,96%

EDP4,9%

BANCO COMERCIALPORTUGUÊS

6,3%

AdP – Águas de Portugal, SGPS

20,4%

TAGUSPARQUE10,0%

TELEPOST15,0%

REN - Rede EléctricaNacional 19,99%

F. TURISMO,SOC. GEST. FUNDOSINV. IMOBILIÁRIO

33,5%

GCI - SOC. CAPITALDE RISCO

(Moçambique)39,0%

ESEGUR50,0%

31 DE DEZEMBRO DE 2003

SISP(Cabo Verde)

20,0%

EURONEXT0,5%

LOCARENT45,0%

BANCO INTER.SÃO TOMÉ E

PRINCÍPE52,0%

1717

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3. ÁREAS DE NEGÓCIO DO GRUPO EM PORTUGAL 3.1. ACTIVIDADE BANCÁRIA Em 2003, a CGD centrou a sua actuação no aprofundamento da “Orientação para o Cliente”, uma das linhas estratégicas definidas em 2000, suportada nas mais recentes tendências e expectativas do mercado e nas técnicas de segmentação, como meio de atingir um melhor conhecimento das necessidades individuais dos clientes, uma crescente adequação e valorização dos produtos e serviços e uma abordagem selectiva e orientada para segmentos prioritários. Prosseguiu-se, assim, o Programa Visão CRM-Customer Relationship Management, já disponibilizado em 433 agências, que vem permitindo o lançamento de iniciativas direccionadas a segmentos alvo do negócio e que, optimizando a estrutura operativa, potenciam e melhoram o relacionamento e o contacto do Banco com o Cliente. Os gestores de clientes dispõem assim de uma ferramenta que agiliza o contacto com clientes seleccionados e preferenciais, proporcionando- lhes o conhecimento, o aconselhamento e a oferta dos produtos e aplicações financeiras, mais ajustados às características destes clientes em termos de património, perfil de risco e enquanto utilizadores de serviços bancários. O enfoque estratégico no cliente tem levado a Caixa a um forte investimento nos novos canais e meios electrónicos de distribuição, que exigiram uma dedicação suplementar no reforço e articulação das plataformas tecnológicas operacionais e de suporte ao negócio, com vista a incentivar os clientes à utilização dos canais electrónicos, como meio de ligação ao Banco para fins transaccionais e informativos, e a promover a racionalização das diferentes redes de distribuição, centrando a actividade da rede de agências na função comercial.

Em resultado desta actuação, verificaram-se crescimentos significativos quer em termos de número de novos contratos, quer de operações realizadas nas diferentes vertentes da banca directa, onde a CGD dispõe da plataforma de banca telefónica Caixadirecta e a plataforma web. Esta última integra, para os clientes corporate, o canal Caixa e-banking, e para os clientes particulares, os canais Caixadirecta on-line, Caixadirecta WAP, que utiliza a internet via telemóvel, Caixadirecta TV, que disponibiliza aos clientes um serviço home-banking de acesso às suas contas via TV Cabo Interactiva, e o serviço Caixadirecta Invest, que faculta um serviço de corretagem on-line.

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Salienta-se, ainda, a atenção dada à rendibilidade das operações, determinando grandes desafios à gestão, através da procura de uma cada vez maior racionalidade nas decisões de investimento, da melhoria sustentada da eficiência operacional e do aumento da produtividade.

RECURSOS DE CLIENTES Com o objectivo de fidelização dos clientes, a CGD procedeu ao lançamento em 2003 de uma gama diversificada de produtos estruturados de captação, para os diferentes segmentos, sob a forma de depósitos ou de obrigações, com graus de risco e de liquidez diferenciados e remuneração mais atractiva que as aplicações tradicionais. Estes níveis de preocupação e atenção têm concorrido para que a CGD seja, cada vez mais, na área dos Particulares, um banco de excelência, tanto pelas aplicações oferecidas, como pelo serviço prestado nas agências ou nos novos canais electrónicos, o que se comprova no crescimento do volume de negócios e na preferência e adesão de novos clientes. Como efeito deste comportamento, a quota de mercado do segmento de Particulares, em termos de recursos captados sob a forma de depósitos, aumentou de 35,6% para 36,5%, representando esses recursos internamente 79% dos depósitos totais. Na globalidade dos segmentos, a quota de mercado dos depósitos de clientes situou-se em 31,4%, comparativamente a 32% em 2002.

Captação Global de Recursos A captação global de recursos no perímetro consolidado do Grupo CGD, incluindo os seguros do ramo vida e a gestão de activos, ascendeu a 57,3 mil milhões de euros, +2,8%. No balanço do Grupo, o saldo dos Depósitos, em 2003, atingiu 45,7 mil milhões de euros, registando um aumento de 455 milhões (+1%), a que acresceram “outros recursos de clientes” sob a forma de obrigações de caixa e outros títulos. O saldo destes recursos foi de 1,6 mil milhões de euros, atingindo um aumento de 152 milhões. Daquele saldo, cerca de 830 milhões de euros correspondem a Obrigações de Caixa, emitidas no mercado doméstico, dos quais 567,5 milhões durante o ano de 2003. Do saldo dos depósitos, 92,4% respeitam à actividade individual da CGD e os restantes a filiais do Grupo, de que se salienta o Banco Simeón (1,7 mil milhões de euros).

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Captação Global de Recursos de Clientes (a) (b)

Saldos em 31 de Dezembro (milhões de euros)

2002 2003 Variação Absoluta Relativa No balanço dos bancos: 46 608 47 214 606 1,3%

Depósitos de clientes 45 206 45 660 455 1,0%

• CGD 41 392 42 198 806 1,9%

• Outros bancos do Grupo 3 814 3 462 -352 -9,2%

Outros recursos de clientes 1 402 1 554 152 10,8%

Out. recursos captados empr. Grupo: 9 175 10 132 957 10,4%

Unid. particip. de fundos de investim. 4 789 5 380 591 12,3%

• Caixagest 4 088 4 541 453 11,1%

• CGD Luxemburgo 23 22 -1 -6,1%

• Fundimo 532 650 118 22,2%

• Lusogest (Espanha) 146 167 21 14,4%

Seguros (ramo vida) 4 386 4 753 367 8,4%

• Fidelidade-Mundial 4 386 4 753 367 8,4%

TOTAL 55 783 57 346 1 563 2,8% (a) Actividade Consolidada (b) Não inclui depósitos de Instituições de Crédito, nem recursos de investidores institucionais.

Considerando os outros recursos captados por empresas do Grupo o seu montante ascendeu a 10,1 mil milhões de euros, registando-se um aumento de 957 milhões (+10,4%), cabendo à gestão de activos, sob a forma de unidades de participação, 591 milhões (+12,3%) e aos seguros (ramo vida), 367 milhões (+8,4%). Destes recursos destaca-se o desempenho dos fundos geridos pela Caixagest, cujo saldo da carteira aumentou 453 milhões de euros, +11,1%. Este aumento está relacionado, em parte, com emissões de fundos fechados de capital garantido que obtiveram elevado sucesso comercial, gerando uma captação líquida de 175 milhões de euros. Ainda nos Fundos Caixagest, salientaram-se os fundos de investimento Moeda e Renda Mensal, cujas carteiras aumentaram, respectivamente, 203 e 326 milhões de euros.

Depósitos de Clientes

Em termos de actividade individual, o saldo dos Depósitos atingiu os 42 198 milhões de euros, tendo crescido no ano 806 milhões (+1,9%). O aumento deveu-se, em especial, ao segmento das Empresas, resultado de variações positivas ocorridas nas Sucursais.

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No tocante aos Particulares, verificou-se uma estabilização do seu saldo, mas, considerando apenas a actividade em Portugal, o saldo destes clientes aumentou cerca de 400 milhões de euros, +1,3%.

Depósitos de Clientes (Actividade Individual) (a)

Situação em 31 de Dezembro (milhões de euros)

2002 2003 Variação

Absoluta Relativa

Particulares 33 439 33 522 83 0,2%

Dos quais: Emigrantes 3 133 3 392 259 8,3%

Empresas 3 240 4 427 1 188 36,7%

Sector Público 3 745 3 199 -547 -14,6%

Depósitos Obrigatórios 968 1 050 81 8,4%

TOTAL 41 392 42 198 806 1,9% (a) Não inclui depósitos de Instituições de Crédito, nem recursos de investidores institucionais.

Produtos Estruturados

O saldo dos depósitos beneficiou significativamente do lançamento de um conjunto de produtos estruturados, cujo montante ascendeu a 923,4 milhões de euros, fixando-se o saldo deste tipo de produtos, no final do ano, em 1 732 milhões de euros. Dos produtos estruturados subscritos no decorrer de 2003, boa parte caracterizou-se pela sua longa duração, tendo sido colocados 721,6 milhões com prazo superior ou igual a 3 anos. Dos produtos emitidos, sob a forma de depósitos, destacaram-se pela boa receptividade junto dos clientes, e pelo montante subscrito, os seguintes: - “Caixa Euriprémio 2006”, duas emissões de depósitos a prazo a 3 anos, no montante

subscrito de cerca de 347,7 milhões de euros. Com rendimento pré-determinado indexado à Euribor e prémio anual de 0,25% por cada ano completo do depósito, destinam-se a investidores que privilegiam a segurança;

- “Taxa Crescente”, três emissões de depósitos com prazo igual a 2 ou 3 anos, no montante subscrito de 249,8 milhões de euros, com taxa de juro crescente, entre 2,2% e 3,25% consoante a emissão;

- “Valor Nacional 2008”, duas emissões de depósito a prazo a 5 anos, no montante subscrito de 98,7 milhões de euros, com taxa de juro de 3,25%, que proporcionou a oferta de uma medalha em prata maciça.

As restantes séries de produtos, com características semelhantes às anteriores, no montante global de 227 milhões de euros, foram as seguintes:

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- “Caixa Eurimais 2006”, uma emissão no valor de 94,8 milhões de euros de depósitos a

prazo a 3 anos, com taxa indexada à Euribor a 6 meses; - “Caixa Eurodólar 2004”, duas emissões no valor de 28,8 milhões de euros de depósitos

a prazo a 1 ano, com taxa indexada ao fixing EUR/USD do Banco Central Europeu; - “Caixa EuroInvest 2004”, três emissões no valor de 30 milhões de euros de depósitos a

prazo a 1 ano, com taxa indexada ao índice Dow Jones Eurostoxx 50; - “Caixa Poupa Investe 2003”, duas emissões no valor de 9,9 milhões de euros de

depósitos a prazo a 6 meses, com taxa de juro igual a 2,75%; a constituição deste tipo de depósito esteve associada a subscrição, de igual montante, de fundos Caixagest Investimento;

- “Caixa Poupança Tributus 2003”, duas emissões no valor de 26 milhões de euros de depósitos a prazo a 6 meses, com taxa de juro entre 2,5% e 3,75%; a constituição deste tipo de depósito esteve associada a subscrição, de igual montante, de produtos de poupança fiscal (Caixagest PPA, Conta Poupança Habitação e Caixa PPR/E Investimento);

- “Taxa Fixa 2011”, duas emissões no valor de 29 milhões de euros de depósitos a prazo a 8 anos, com taxa de juro igual a 3,5%;

- “Caixa 3X+”, uma emissão no valor de 8,7 milhões de euros de depósitos a prazo a 6 meses, com taxa de juro igual entre 2,25% e 2,75%; a constituição deste tipo de depósito esteve associada à subscrição, de um dos seguintes produtos: cartão de crédito, cartão de débito e Multicare.

Destinados exclusivamente a clientes não residentes, foram também subscritos na Sucursal

Offshore da Madeira 381,3 milhões de euros, sob a forma de depósitos.

Sob a forma de Obrigações de Caixa foi emitido durante o ano um montante de 567,5 milhões de euros, das seguintes Obrigações: - “Obrigações de Caixa Taxa Crescente”, com maturidade igual a 2 anos e taxa de juro

crescente ao semestre, variando entre 1,5% e 3,1%, consoante a emissão. O pagamento de rendimentos é semestral, tendo os clientes CGD subscrito 222,8 milhões de euros, em três emissões;

- “Obrigações de Caixa CGD”, com maturidade igual a 3 anos e taxa de juro crescente, variando entre 1,7% e 3,25%, conforme a emissão. Foram efectuadas 3 emissões, que somaram 194,7 milhões de euros, tendo duas delas pagamento de rendimentos semestral e a outra pagamento anual;

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- “Obrigações de Caixa Caixa Euriprémio”, com maturidade igual a 3 anos e taxa de juro indexada à Euribor a 3 meses, com pagamento de juros trimestral e um prémio anual de permanência de 0,25% ou 0,3%, consoante a emissão; foram efectuadas 2 emissões, que somaram 63 milhões de euros;

- “Obrigações de Caixa TOP”, com maturidade igual a 3 anos e taxa de juro indexada à performance de um cabaz de acções; foram efectuadas 2 emissões, que somaram 19,9 milhões de euros;

- “Obrigações de Caixa Cupão Zero TOP Saúde 2007”, com maturidade igual a 4 anos e taxa de juro indexada a um cabaz de acções; foram efectuadas 2 emissões, que somaram 23,4 milhões de euros;

- “Obrigações de Caixa Eurimais Outubro 2006”, com maturidade igual a 3 anos e taxa de juro indexada à Euribor a 6 meses; foi efectuada uma emissão, no montante de 43,6 milhões de euros.

O conjunto dos produtos estruturados, atrás descritos, bem como os lançados no âmbito de fundos mobiliários e dos seguros de capitalização, apresentam as seguintes características em termos de risco e prazo:

Montantes, por modalidades

(milhões de euros) Montante Depósitos mercado doméstico 923,4 Depósitos Offshore 381,3 Obrigações (emissões próprias) 567,5 Fundos (designadamente fechados) 227,8 Seguros de Capitalização (inclui PPR/E) 361,0 TOTAL 2 461,0

Montantes, por maturidades (milhões de euros)

Montante Até 1 ano 116,0 De 1 a 5 anos 1 816,2 Mais de 5 anos 528,8 TOTAL 2 461,0

Montantes, atendendo ao risco (milhões de euros)

Montante Baixo, com liquidez 344,9 Baixo, taxa pré -determinada 1 482,7 Médio, taxas indexadas 633,4 TOTAL 2 461,0

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Outras Acções Promocionais

Para a comunidade portuguesa e outros clientes residentes no estrangeiro foi efectuada, durante os meses de Verão de 2003, uma ampla campanha no âmbito das “Soluções de Poupança & Investimento”, oferecendo novos produtos financeiros e fomentando a utilização dos canais não presenciais do Banco, campanha que permitiu reforçar a posição da CGD junto daquele segmento. Também junto de clientes na situação de reforma da área da função pública, e dando continuidade a outras acções dirigidas aos empregados do Estado, foi lançada uma campanha promocional intitulada “Solução de Poupança – Novo Rumo Para uma Reforma em Forma”.

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CRÉDITO A CLIENTES

EVOLUÇÃO GLOBAL

A actividade creditícia foi influenciada negativamente pela situação recessiva da economia em consequência, sobretudo, da retracção nas diversas componentes da procura agregada, que se reflectiu no abrandamento do crédito à habitação bem como na queda do crédito ao consumo dos particulares e do crédito às empresas, com destaque, neste caso, para o sector da construção civil e obras públicas, e ainda, do comércio. Igualmente, o crédito às autarquias apresentou um crescimento mais moderado face a anos anteriores, em consequência da necessidade de contenção da despesa pública. O Crédito sobre Clientes do Grupo CGD totalizou 45 mil milhões de euros, apresentando um decréscimo de 0,4% (-198 milhões), que traduziu, no segmento de Particulares, a cedência de 1 000 milhões de euros de créditos à habitação e de 400 milhões de créditos ao consumo, no âmbito das duas operações de titularização de créditos, realizadas em Novembro. Não considerando o efeito destas operações, o crédito sobre clientes teria aumentado 2,7%. Por segmentos, a distribuição foi a seguinte:

Créditos sobre Clientes (a) (b) Por segmentos e por sectores de actividade Saldos devedores em 31 de Dezembro

(milhões de euros) 2002 2003 Variação 2003

Absoluta Relativa Estrutura

Empresas 18 280 17 743 - 537 -2,9% 39,4%

Sector Púb. Administrativo 2 362 2 694 332 14,1% 6,0%

Particulares 24 562 24 570 8 0,0% 54,6%

TOTAL 45 204 45 006 - 198 -0,4% 100,0% (a) Actividade Consolidada. (b) Após as operações de titularização (ver capítulo do Mercado de Capitais).

O crédito a Empresas diminuiu 537 milhões de euros (-2,9%), afectado pela conjuntura económica, com particular incidência no sector da construção e obras públicas, que baixou 507 milhões (-11,9%). O crédito ao Sector Público Administrativo aumentou 332 milhões de euros (+14,1%), distribuído pela Administração Central com 229 milhões e pelos Municípios, com +104 milhões (+5,3%).

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No Crédito a Particulares, salientou-se o destinado à Habitação que progrediu 329 milhões de euros (+1,4%), após a cedência de 1 000 milhões de euros no âmbito da operação de titularização. O restante crédito concedido a este segmento para outras finalidades, sobretudo ao consumo, diminuiu 321 milhões de euros também após a operação de titularização de 400 milhões de euros.

EMPRESAS Durante o ano e acompanhando a evolução da economia, a CGD continuou a prestar a devida atenção ao risco de crédito e à análise de rentabilidade, procurando as soluções financeiras mais adequadas para o segmento das empresas, desenvolvendo iniciativas destinadas não só ao seu financiamento como ao apoio e reforço da competitividade e do acesso a novos mercados. Nesta função, coube um papel importante à rede de Pequenas e Médias Empresas – Rede Empresas & Soluções – que conta com um conjunto de 46 Gabinetes. De referir, igualmente, a continuada e crescente articulação com o Caixa-Banco de Investimento, proporcionando ao mercado soluções globais e inovadoras e permitindo ao Grupo CGD a liderança e presença nas principais operações financeiras realizadas em Portugal no ano de 2003, intervindo simultaneamente na sua montagem e no seu financiamento. Neste âmbito, destacam-se pela expressão atingida a operação de titularização sobre créditos do Grupo Galp Energia, no montante de 300 milhões de euros (ver capítulo Banca de Investimento), bem como o financiamento à REN, no montante de 266,1 mihões, relacionado com o processo de privatização da Galp Energia.

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Sectores de actividade

Por sectores de actividade, salienta-se no crédito às Empresas, os saldos concedidos aos sectores da Construção e Obras Públicas e dos Serviços, que, no entanto, registaram quebras nos saldos devedores de, respectivamente, 11,9% e 1%. Crédito às Empresas (a) Por sectores de actividade Saldos devedores em 31 de Dezembro

(milhões de euros)

2002 2003 Variação Privado Público Total Absoluta Relativa

Agricultura e pescas 350 324 0 324 - 26 -7,3%

Indústrias extract. e transformadoras 3 426 3 399 20 3 419 - 7 -0,2%

Construção e obras públicas 4 261 3 740 14 3 754 - 507 -11,9%

Electricidade, gás e água 615 696 16 712 97 15,8%

Serviços 9 628 9 285 248 9 533 - 96 -1,0%

TOTAL 18 280 17 445 298 17 743 - 537 -2,9% (a) Actividade Consolidada.

O saldo global do crédito às Indústrias Extractivas e Transformadoras manteve-se praticamente estabilizado face a 2002 (-0,2%), tendo o aumento no “Material de Transporte” (+144 milhões de euros, +70,4%) compensado as reduções extensivas a quase todos os subsectores.

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Crédito às Empresas - Indústrias Extractivas e Transformadoras (a) Saldos devedores em 31 de Dezembro

(milhões de euros) 2002 2003 Variação

Absoluta Relativa Indústrias extractivas 130 146 16 12,4%

Indústrias transformadoras 3 296 3 273 - 22 -0,7%

Alimentação, bebidas e tabaco 484 483 - 1 -0,2%

Têxteis, vestuário e calçado 392 360 - 32 -8,2%

Madeira e cortiça 223 202 - 21 -9,5%

Papel e artes gráficas 327 325 - 2 -0,6%

Produtos químicos 75 49 - 26 -35,1%

Refinação e derivados do petróleo 69 62 - 7 -9,9%

Borracha e matérias plásticas 93 92 - 1 -1,0%

Produtos minerais não metálicos 333 309 - 23 -6,9%

Metalúrgicas de base e prod. metálicos 225 241 15 6,9%

Máquinas e equipamentos 178 175 - 2 -1,2%

Material de transporte 205 349 144 70,4%

Outras 692 625 - 67 -9,7%

TOTAL 3 426 3 419 - 7 -0,2% (a) Actividade Consolidada.

O sector dos Serviços, que representa 54% do crédito concedido às Empresas, evidenciou também redução generalizada do saldo nos diferentes subsectores, com excepção das “Actividades Imobiliárias” e do “Alojamento e Restauração”, cujos saldos aumentaram substancialmente (+27,9% e +23,3%, respectivamente). Crédito às Empresas - Serviços (a) Saldos devedores em 31 de Dezembro

(milhões de euros) 2002 2003 Variação

Absoluta Relativa Comércio por grosso e a retalho 2 343 2 225 - 118 -5,0%

Alojamento e restauração 445 549 104 23,3%

Transportes, armazenagem e comunicações 939 816 - 122 -13,0%

Actividades financeiras 471 312 - 159 -33,8%

Actividades imobiliárias 1 526 1 951 425 27,9%

Aluguer e serviços prestados às empresas 2 686 2 564 - 122 -4,6%

Serviços diversos 1 218 1 116 - 102 -8,4%

TOTAL 9 628 9 533 - 96 -1,0% (a) Actividade Consolidada.

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Linhas de Crédito e Outras Iniciativas Em diversos sectores de actividade, a CGD promoveu ou negociou inúmeros apoios a empresas, nomeadamente através de linhas de crédito ou financiamentos directos de que se salientam:

- Linhas de crédito ao abrigo de Protocolo com o ICAM-Instituto do Cinema, Audiovisual e Multimédia, para apoiar o financiamento da produção cinematográfica;

- Linha de crédito para adiantamento de subsídios do INGA; - Programa Agro Medidas 1 e 3; - Linha de crédito para reestruturação de dívidas das empresas dos sectores agrícola e

agro- industrial; - Financiamento complementar no âmbito do PO Agro; - Moratória Intempéries 2002; - Caixaleasing Imobiliário Empresas.

Durante o ano, visando a fidelização de clientes e a intensificação do cross-selling, foi prosseguida a política de celebração de Protocolos financeiros e de cooperação com diferentes empresas e entidades institucionais, proporcionando aos seus colaboradores ou associados o acesso preferencial e em condições mais vantajosas a um conjunto de produtos e serviços disponibilizados pela CGD. De entre os Protocolos celebrados em 2003, destacam-se os realizados com a AIA-Associação Industrial de Águeda, a Administração Regional de Saúde do Centro, a Casa do Pessoal do Centro Hospitalar de Coimbra e o Sindicato dos Professores do Pré-Escolar e Ensino Básico. Merecem, ainda, destaque em 2003 as linhas de crédito CEB-Banco de Desenvolvimento do Conselho da Europa e a Linha PROREST II, destinadas a apoiar a modernização dos estabelecimentos de restauração e bebidas, bem como as garantias bancárias a prestar no âmbito do Programa Operacional da Economia (POE). Para o relacionamento entre grossistas e retalhistas efectuou-se o lançamento de um cartão Cash&Carry, dotando o mercado de um instrumento de apoio a estes clientes para uma gestão mais moderna e eficiente do seu negócio.

Caixa e-banking Dando também resposta aos desafios colocados pelas novas tecnologias, a CGD consolidou o seu posicionamento na oferta de soluções na área dos novos canais electrónicos, com produtos

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e serviços de acessibilidade e conveniência para as empresas, criando sinergias na gestão diária das suas actividades, com um destaque para o serviço de banca on-line para empresas –Caixa e­banking –, para o qual foi efectuada uma forte campanha de divulgação, com a assinatura “Caixa e-banking. Mais simples, mais rápido, mais negócios.”.

SECTOR PÚBLICO As operações de crédito ao sector público são orientadas, sobretudo, para projectos de investimento das Autarquias, Regiões Autónomas ou Associações de Municípios e destinam­se, na generalidade, para a construção ou reabilitação de infra-estruturas como o saneamento básico, o abastecimento de água domiciliária, as vias de comunicação, a habitação social, os parques desportivos, escolares e de saúde, ou o apoio à tesouraria. Crédito ao Sector Público (a) Saldos devedores em 31 de Dezembro

(milhões de euros)

2002 2003 Variação Absoluta Relativa Administração Central 409 638 229 55,8%

Municípios 1 953 2 056 104 5,3%

Constr. p/ habitação e obras públicas 1 240 1 318 79 6,3%

Serviços 713 738 25 3,5%

TOTAL 2 362 2 694 332 14,1% (a) Actividade Consolidada.

O saldo do crédito ao sector público aumentou 332 milhões de euros, dos quais 229 milhões à Administração Central e 104 milhões às Autarquias. Este último crescimento verificou-se num contexto de limites e novas regras no acesso ao endividamento, relacionados com a contenção da despesa pública, e deveu-se em boa parte à contratação de operações já autorizadas no ano anterior, mas em conformidade com a regulamentação referida. Em 2003, a CGD contratou com o BEI, a linha de crédito BEI Empréstimo Global XI, no montante de 200 milhões de euros, e a linha CGD/BEI Reabilitação Urbana, no montante de 150 milhões, dirigida especificamente para o financiamento de habitação social e de empréstimos no âmbito do PER-Programa Especial de Realojamento, ambas por um prazo de 20 anos. Durante o ano, a CGD afectou empréstimos concedidos aos Municípios às linhas especiais de crédito “BEI Empréstimo Global X” e “BEI Empréstimo Global XI”, no montante global de 400 milhões de euros, respeitante à componente financiada pelo BEI. Esta afectação implicou

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a prévia constituição de penhor de activos e verificou-se em créditos que têm como finalidade a construção de infra-estruturas sociais, culturais, desportivas, de saúde, educativas e de protecção do meio ambiente. Estas linhas abrangem ainda a construção de habitação social desde que integrada em projectos de reabilitação urbana, tendo também este processo já sido iniciado com a linha “BEI/CGD-Reabilitação Urbana”. Ainda no apoio aos Municípios na construção de habitação social, a CGD concedeu ao INH um crédito no montante de 30 milhões de euros, contribuindo desta forma para atenuar o efeito dos actuais constrangimentos orçamentais.

PARTICULARES

O segmento dos clientes Particulares, que constitui a principal área de intervenção da CGD, mereceu uma atenção constante na satisfação das solicitações dos clientes, nomeadamente através do financiamento das suas actividades. Para além da concessão de crédito a CGD desenvolveu, ao longo do ano, diversas acções e iniciativas de dinamização comercial, tendo como ponto de partida o conhecimento mais aprofundado do segmento possibilitado pelo Programa CRM, no sentido de proporcionar mais eficientemente uma oferta alargada de produtos, activos ou passivos. No âmbito das acções de dinamização comercial, a CGD lançou um vasto conjunto de campanhas publicitárias, dirigidas à promoção dos Crédito à Habitação, Crédito Pessoal, Poupança Fiscal, Cartão de Crédito “Soma”, Caixa Universidade Politécnico – CUP, Solução Poupança Reformados e Soluções de Poupança & Investimento/Portugueses Residentes no Estrangeiro. Considerando a globalidade do Crédito a Particulares o montante do saldo ascendeu a 24 570 milhões de euros, distribuído pela habitação e outras finalidades, e, entre estas, sobretudo as destinadas ao consumo. Crédito a Particulares (a) Saldos devedores em 31 de Dezembro

(milhões de euros) 2002 2003 Variação Absoluta Relativa Para aquisição de habitação 23 049 (b) 23 378 329 1,4%

Outras finalidades 1 513 (c) 1 192 - 321 -21,2%

TOTAL 24 562 24 570 8 0,0% (a) Actividade Consolidada. (b) Após a operação de titularização no montante de 1 000 milhões de euros. (c) Após a operação de titularização no montante de 400 milhões de euros.

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Crédito à Habitação

O Crédito à Habitação, no contexto económico já descrito, tendo continuado sujeito à forte concorrência no seio do sistema bancário, sofreu significativo abrandamento face ao ano anterior (+2,2% , contra 13% em 2002). Na CGD o saldo devedor do crédito à habitação atingiu os 23 378 milhões de euros, mais 1,4% do que no ano anterior, valor registado após a operação de titularização no montante de 1 000 milhões de euros. Sem esta operação o saldo do crédito à habitação teria aumentado 5,8%. Crédito para Aquisição de Habitação (a)

(milhões de euros) 2002 2003 Variação Absoluta Relativa

Novos contratos 4 241 3 233 - 1 007 -23,8%

Saldos devedores em 31 de Dezembro 23 049 (a) 23 378 329 1,4% (a) Após a operação de titularização de 1 000 milhões de euros.

Quanto aos novos contratos no ano, o montante ascendeu a 3 233 milhões de euros, valor significativamente inferior ao do ano transacto (-23,8%).

Acções Promocionais No sentido de reforçar o posicionamento da Caixa como banco de referência nas soluções de Crédito à Habitação, foram realizadas campanhas publicitárias nos principais media nacionais com destaque para a de “Crédito à Habitação. A especialidade da casa.”, com três temas: Crédito à Habitação Seguro Mais, Solução Troca de Casa e Crédito Jovem Habitação. Em termos de impacto junto do grande público, a campanha registou elevados níveis de agrado, com reflexos igualmente positivos nos resultados comerciais. Para dar resposta às solicitações dos clientes, a Caixa tomou um conjunto alargado de medidas de que se salientam:

- Decisão imediata; - Definição de taxas de juro competitivas; - Oferta de um novo seguro associado a crédito à habitação: Seguro de Desemprego e

Baixa Médica; - Oferta de um produto de crédito com seguros incorporados: Crédito à Habitação

Seguro Mais;

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- Novas opções de financiamento para troca de habitação: Crédito Intercalar para Troca de Habitação;

- Alargamento do “Serviço Documentos Habitação” a toda a rede comercial, anteriormente apenas disponível em Lisboa e Porto;

- Manutenção da oferta “Crédito à Habitação Família”, até 31 de Março de 2003, com atribuição de vantagens especiais e redução na taxa de juro aos clientes de crédito à habitação e aos seus familiares directos;

- Prosseguimento da campanha dirigida especificamente ao segmento de jovens designada por “Crédito Jovem Habitação”, lançada em 2002, como alternativa à extinção dos regimes bonificados;

- Ajustamento das alterações introduzidas pelo Código Europeu de Conduta Voluntário na oferta da CGD, tendo em vista o cumprimento dos requisitos previstos nas Recomendações da Comissão Europeia.

Bolsa Caixa Imobiliário

Salienta-se também a disponibilização do serviço Bolsa CaixaImobiliário, através da internet pelo site www.cgd.pt e em 116 quiosques multimédia localizados em agências, centros comerciais e eventos específicos como feiras ou actividades que envolvam grande número de pessoas, no qual se divulgam produtos, serviços e simulações de crédito associados ao financiamento à habitação, de forma dinâmica e mais próxima do cliente. No mesmo serviço, e em colaboração com a Imoportal, podem ser consultados mais de 78 mil fogos disponíveis através de cerca de 600 mediadores imobiliários, permitindo a pesquisa e consulta, para eventual aquisição dos mesmos, com detalhe, respectiva simulação de crédito e encargos e contactos com os mediadores para visitas. Em 2003, procedeu-se à actualização da imagem do Bolsa Caixa Imobiliário, assente num novo grafismo e uma nova tipologia de comunicações, tornando mais funcional a navegabilidade nos quiosques multimédia e a consistência do serviço ao nível dos dois canais, bem como à actualização de conteúdos e o envio dos contactos para as Empresas em real time.

Crédito Pessoal e Outras Finalidades Neste segmento do crédito, os empréstimos destinam-se em grande parte ao consumo, através de um produto de massa, com diversas finalidades, designado CREDICAIXA. O saldo desta parcela do crédito a particulares, após a operação de titularização, ascendeu a 1 192 milhões de euros, e engloba, para além do produto CREDICAIXA, o crédito concedido através de cartões de crédito, conta ordenado e outras finalidades de características pessoais.

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Acções Promocionais

No âmbito do crédito pessoal em 2003, foram lançados ou mantidos as seguintes acções e produtos:

- Campanha promocional de Crédito Pessoal, associada ao crédito à habitação no âmbito do certame “Exponoivos”, realizado em Lisboa e Porto, em que a CGD participou pelo 5º ano consecutivo, como banco exclusivo;

- Linha de crédito “Credicaixa Ambiente”, lançado no Dia Mundial do Ambiente, e destinada a financiar a aquisição de produtos ecológicos/amigos do ambiente, nomeadamente com recurso a energias alternativas;

- Linha de crédito “CrediUniversidade Investimento”, destinada a apoiar financeiramente os recém-licenciados e finalistas universitários no início da sua actividade profissional;

- Lançamento da linha de crédito “Credicaixa Mais”, destinada a financiar produtos não bancários comercializados em campanhas da CGD;

- Solução “Credicaixa Auto”, na sequência da reformulação das condições de crédito pessoal para a compra de veículos automóveis.

Retomou-se a campanha de comunicação de 2002 em que o lançamento de produtos com benefícios fiscais – “Poupança Fiscal 2003” – teve por base a imagem do jogo de Xadrez, com a assinatura “Xeque-Mate em 6 movimentos”, simbolizando a poupança máxima prevista para esse ano. Para os estudantes universitários, manteve-se activo um elevado número de acordos com entidades de ensino superior que disponibilizam à população escolar produtos e serviços em condições favoráveis, desenvolvendo-se uma forte acção comercial nas instituições de ensino superior, durante o período das inscrições e matrículas dos estudantes, com a instalação de stands em centenas de Universidades e Institutos Politécnicos. Para além do Projecto CUP-Caixa Universidade Politécnico e o cartão Caixa ISIC (ver capítulo sobre Cartões de Crédito e de Débito), integrada no acordo com a UMIC-Unidade Missão Inovação e Conhecimento, a CGD participou no Programa e-U Universidade Electrónica, tendo desenvolvido, para o efeito, uma linha de crédito com benefícios para todos os elementos da comunidade académica portuguesa que pretendam adquirir computadores portáteis com a funcionalidade wireless. Manteve-se igualmente a parceria com a AIESEC (associação estudantil com um âmbito de actuação internacional), permitindo que clientes portadores do Cartão CUP se candidatassem

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a estágios internacionais, para além dos já tradicionais estágios nacionais promovidos pela CGD. A CGD manteve também a parceria com a UNICEF, para a qual os clientes do segmento universitário contribuem na medida em que as entregas efectuadas pela CGD à referida Instituição de apoio às crianças desfavorecidas é proporcional à utilização do Cartão CUP.

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CARTÕES DE CRÉDITO E DE DÉBITO Em 2003, a CGD manteve a liderança de mercado na área dos meios de pagamento automáticos, designadamente no que respeita a cartões de débito, com uma quota de 34%, considerando os cartões Visa Electron e Maestro. Relativamente aos cartões de crédito emitidos pela CGD, registou-se um crescimento sustentado ao longo do ano, alcançando, no final do ano, uma quota de mercado de 17% nos cartões Visa. Tendo em vista responder às necessidades de um mercado cada vez mais exigente, foi lançado em 2003 o cartão “SOMA”, um novo cartão de crédito com um programa de fidelização associado, em parceria com a Galp Energia, através dos pontos gerados nas compras efectuadas tendo os seus titulares acesso a um conjunto de vantagens disponibilizadas pelo catálogo Fast Magazine. Para apoiar o seu lançamento, foi desenvo lvida uma ampla campanha publicitária e marketing directo junto de titulares de outros cartões de crédito da CGD, a qual obteve resultados bastante positivos ao nível da sua aceitação. Para o segmento de clientes professores do ensino, a CGD lançou o cartão de crédito Caixa ITIC (International Teacher Identity Card) que, para além da vertente de identificação internacional dos seus titulares como professores, tem associadas vantagens exclusivas em todo o mundo, tais como descontos em viagens, alojamento, compras e entradas em espaços culturais. No segmento de estudantes universitários, a CGD manteve em vigor o Cartão Caixa ISIC (Internacional Student Identity Card), lançado em 2002 em parceria com a Agência de Viagens Tagus, o qual conjuga as vantagens de um cartão de crédito da CGD com os numerosos benefícios concedidos a nível internacional pela vertente ISIC, conferindo vantagens exclusivas principalmente para os jovens que pretendem viajar para o estrangeiro. No que se refere à oferta para empresas, fo i iniciado um plano de dinamização do cartão Cash & Carry, o qual se destina a clientes retalhistas que efectuam compras em determinadas empresas grossistas, permitindo- lhes beneficiar de um período de crédito gratuito. No âmbito da estratégia de internacionalização da CGD, foi também lançado o cartão de crédito EURO XXI, exclusivo para Clientes residentes no estrangeiro.

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A gestão, dinamização e desenvolvimento de produtos de meios de pagamento automáticos constituem uma prioridade da CGD, estando em desenvolvimento uma nova plataforma informática de gestão de cartões, com capacidade para sustentar uma solução integrada nesta área de negócio em todo o Grupo CGD, bem como reforçar a qualidade do serviço prestado, disponível 24 horas por dia.

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MERCADO DE CAPITAIS

Mercado da Dívida Pública

Em 2003 o financiamento do Estado ficou marcado pelo relançamento dos Bilhetes do Tesouro (BT), tendo como objectivo a criação de um mercado com elevada liquidez e de dimensão internacional que permita utilizar este instrumento como fonte de financiamento regular, bem como diversificar a base de investidores. Desde Junho, foram emitidos 4165 milhões de euros em BT, o que correspondeu a 24% do financiamento captado pelo Estado, em mercado. As Obrigações do Tesouro (OT) mantiveram-se, contudo, como o principal instrumento de financiamento, com um total emitido de 7 575 milhões de euros. O programa de emissões incluiu a criação de um novo título a 3 anos, completando, assim, a curva de rendimentos da dívida pública portuguesa com títulos líquidos em todos os prazos dos 2 aos 10 anos. No âmbito das suas funções como Operador Especializado em Valores do Tesouro (OEVT), a CGD participou nas emissões sindicadas das duas novas séries de OT, respectivamente a 3 e 10 anos, num total de 95 milhões de euros e tomou adicionalmente 123 milhões em leilões realizados ao longo do ano. Foi também atribuído à CGD o estatuto de Especialista em Bilhetes do Tesouro, com base na sua capacidade para colocar e negociar em mercados de dimensão internacional, assegurando o acesso a uma base regular de investidores e contribuindo para a liquidez destes instrumentos em mercado secundário. A Caixa atingiu uma quota de 9,5% na emissão de BT e de 15,6% nas transacções em mercado secundário. A CGD, enquanto Recognised Dealer da dívida pública belga, participou ainda em duas emissões de obrigações de dívida pública belga, com um montante de 95 milhões de euros. No que se refere ao mercado secundário deste instrumento, a CGD atingiu uma quota de 4,2%.

Mercado da Dívida Privada No âmbito da migração para as plataformas comuns de Trading e de Clearing da Euronext, a CGD assumiu o estatuto de General Clearing Member (GCM), para os quatro segmentos que o integram – Lisboa, Amsterdão, Bruxelas e Paris –, tendo ficado, simultaneamente, habilitada ao exercício das funções de liquidação e custódia naquelas Praças.

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A presença do Grupo CGD na Euronext foi ainda reforçada com a participação do Caixa-Banco de Investimento, na qualidade de Trading Member (membro negociador), promovendo desta forma o acesso dos seus clientes às diferentes praças daquele mercado e contribuindo para a dinamização da actividade bolsista nacional e europeia. No mercado da dívida privada o Grupo CGD participou em 22 sindicatos de colocação de emissões obrigacionistas, essencialmente de bancos estrangeiros, ultrapassando o montante global das emissões os 8 mil milhões de euros, tendo o Caixa-Banco de Investimento desempenhado o papel de líder ou co-líder em oito das emissões em que participou. Na vertente accionista, o ano de 2003 não foi fértil, salientando-se a Oferta Pública de Venda de 35% do capital social da Gescartão no âmbito da 2ª e 3ª fases de reprivatização, cujo valor total colocado ascendeu a aproximadamente 42,3 milhões de euros, tendo o Caixa-BI liderado o processo de colocação das acções com uma quota de 54%.

Emissões Próprias

A política de financiamento da CGD manteve as orientações do ano anterior com saliência para a consolidação e diversificação das suas fontes de financiamento no mercado de capitais internacional. Nesse sentido, verificou-se uma utilização contínua dos Programas Euro Commercial Paper (ECP) e Euro Medium Term Notes (EMTN) a par de uma redução da actividade no mercado monetário interbancário enquanto fonte de financiamento. Ao abrigo do programa EMTN, foram concretizadas 128 emissões privadas envolvendo um total de 2,7 mil milhões de euros, das quais 58 se destinaram a investidores no Japão, mercado que tem merecido uma particular atenção e tem constituído uma fonte de recursos atractiva em termos de poupança. Quanto ao programa de papel comercial (ECP), as emissões intensificaram-se ao longo do ano, assistindo-se a um crescimento significativo do saldo líquido destas operações. A maior preferência por este tipo de instrumento ficou a dever-se à flexibilidade da sua gestão, aliada a uma estratégia de optimização dos custos, já que o papel comercial tem permitido obter fundos de curto prazo, de uma forma regular, a preços atractivos. Já no início de 2004, o Grupo CGD lançou no mercado dos EUA, através da sua sucursal em Nova Iorque, um programa de papel comercial em dólares, que tem como limite máximo um saldo vivo de 2 mil milhões de dólares. Aproveitando o rating da Instituição e o potencial de liquidez do mercado norte-americano de papel comercial, a CGD terá acesso a fundos por prazos até um ano, a preços

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muito interessantes quando comparados com fontes alternativas, alargando, em simultâneo, a sua base de investidores em termos geográficos e institucionais. À semelhança do ano anterior, foram concretizadas várias emissões Schuldschein, um instrumento especial de dívida regido pela lei alemã, que consiste num crédito, geralmente de montante elevado, de médio/longo prazo, que pode ser transferido parcial ou totalmente para terceiros. Este segmento de mercado constitui uma fonte de financiamento alternativa, permitindo o acesso a uma base de investidores diversa. A CGD esteve ainda particularmente activa, em 2003, na emissão própria de obrigações de caixa dirigidas aos seus clientes, quer em quantidade, quer na diversidade dos produtos apresentados. As 13 emissões efectuadas, num total de 567 milhões de euros, mais do que triplicaram o montante do ano anterior, tendo sido quatro daquelas emissões indexadas a cabazes de acções, quatro indexadas à Euribor e três a taxa de juro crescente (ver capítulo dos Recursos de Clientes).

Titularização de Créditos Em 2003 a CGD realizou pela primeira vez operações de titularização, sendo uma de créditos ao consumo e outra de créditos hipotecários. As operações foram organizadas ao abrigo da lei portuguesa, tendo-se optado pelo modelo de estrutura de um Fundo de Titularização de Créditos. A operação de titularização de créditos ao consumo - Nostrum Consumer Finance, plc – no montante de 400 milhões de euros foi objecto de boa receptividade no mercado, que se reflectiu tanto no pricing, muito favorável de cada uma das tranches, como na alargada distribuição institucional e geográfica. A estrutura da emissão foi a seguinte:

Classe % Rating (S&P/ Moody’s/ Fitch)

Spread s/ Euribor

Classe A 89,9% AAA, Aaa, AAA + 0,26% Classe B 3,9% AA, Aa1, AA + 0,45% Classe C 3,1% A, Aa3, A + 0,75% Classe D 2,5% BBB, Baa2, BBB + 1,40% Classe E 0,6% Bb+, Ba2, BB + 4,00%

A operação de titularização de créditos hipotecários – Nostrum Mortgage 2003-1 – teve como colateral uma carteira de empréstimos hipotecários no valor de 1 000 milhões de euros. A qualidade dos activos utilizados como garantia - empréstimos ao abrigo do Regime Geral para habitação própria permanente, com um rácio entre crédito concedido e valor da garantia (loan-to-value ratio) de 44% -, a reconhecida experiência da CGD como originador de activos hipotecários em Portugal, assim como a

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solidez financeira do Banco, contribuíram fortemente para que a emissão se tivesse distinguido entre as já existentes e se posicionasse como uma das melhores operações realizadas no mercado europeu, na opinião dos investidores e analistas. A estrutura da emissão foi a seguinte:

Classe % Rating (S&P/ Moody’s/ Fitch)

Spread s/ Euribor

Classe A 98% AAA, Aaa, AAA + 0,21%

Classe B 0,5% A+, A2, A + 0,50%

Classe C 1,5% BBB+, Baa2, BBB +1,10%

Os objectivos definidos para estas emissões foram plenamente alcançados uma vez que, para além do preço atractivo das diferentes tranches, obteve-se a maximização da libertação de capital associado à estrutura, já que as de Cash Reserve foram de apenas 0,5% e 0,4% do total titularizado, respectivamente para as operações de crédito ao consumo e de crédito hipotecário. Há ainda a salientar que, no âmbito da estratégia de financiamento global da CGD, estas operações facilitaram o acesso a uma carteira de investidores de médio prazo bastante diversificada, quer geograficamente, quer por tipo de investidores.

Papel Comercial No que respeita aos programas de papel comercial, o Grupo CGD consolidou a sua posição em 2003, com uma carteira de 60 programas, sendo agente em 55, envolvendo um montante total de 2 662 milhões de euros. Destes programas, 12 têm rating atribuído e 6, no montante de 350 milhões de euros, foram lançados em 2003, dos quais se destacam, pela sua dimensão, os programas para as empresas Estoril-Sol (150 milhões de euros) e Unicer (100 milhões de euros). Em 2003 efectuaram-se 336 emissões ao abrigo da totalidade dos Programas, que somaram 6 804 milhões de euros, com uma taxa de colocação no mercado de 70%, tendo sido a restante parcela subscrita pelas Instituições de Crédito integrantes dos sindicatos de tomada firme.

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BANCA DE INVESTIMENTO A actividade de banca de investimento do Grupo CGD está centralizada no Caixa-Banco de Investimento, o qual actua de forma autónoma mas coordenada com as estruturas da CGD, nomeadamente as áreas comerciais, financeira e internacional, prestando serviços de qualidade e valor acrescentado aos seus Clientes, predominantemente Grandes e Médias Empresas. Na área de financiamentos estruturados, o Caixa-BI organizou e lançou, em 2003, a primeira operação de titularização de activos da CGD, no crédito ao consumo, no montante de 400 milhões de euros Nostrum Consumer Finance, Plc. O Caixa-BI, no âmbito de um sindicato bancário, concluiu em 2003, a primeira operação de titularização de activos efectuada por um grupo não financeiro nacional, o Grupo Galp Energia, no montante de 300 milhões de euros, tendo numa 1ª fase o sindicato adquirido uma tranche de 210 milhões. Na área de project finance salientou-se, entre as operações mais significativas, a sindicação da operação LUSOCUT Grande Porto, através da qual foram colocados no mercado internacional 62,6 milhões de euros. De referir, igualmente, o mandato de consultoria da TEJO ENERGIA para a elaboração de um estudo preliminar sobre o projecto LCPD (“Large Combustion Plant Directive Requirements”). A área de negócios internacional conheceu igualmente um importante desenvolvimento, com o aprofundamento da parceria encetada com o Unibanco, em 2001, para operações de banca de investimento cross-border, entre Portugal e o Brasil. Através do Caixa-BI, o Grupo CGD interveio pela primeira vez, no arranging de Financiamentos de Médio e Longo Prazo, com multilaterais. No que respeita à gestão dos Programas de Emissões de Papel Comercial, o Banco consolidou a sua posição no mercado com uma carteira de 60 Programas de Papel Comercial (ver também capítulo do Mercado de Capitais). Na área da corretagem obtiveram-se bons resultados apesar da conjuntura adversa, registando-se um aumento de 28,3% nos volumes de intermediação. Nos EUA, o Caixa-BI foi considerado Intermediário Qualificado pelas autoridades financeiras norte-americanas (Internal Revenue Service-IRS), estatuto que facilita o cumprimento das regras impostas pelos diversos regimes especiais de retenção na fonte e acordos de dupla tributação celebrados por aquele País e, como tal, a relação com os clientes e as respectivas autoridades fiscais.

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A actividade de capital de risco do Grupo CGD continuou a ser desenvolvida sob a coordenação e orientação estratégica do Caixa-BI através da intervenção da Caixa Capital e da Caixa Desenvolvimento, SGPS.

CAIXA - BANCO DE INVESTIMENTO

O crescimento do Resultado Líquido para 17,8 milhões de euros dependeu do relevante aumento do Produto Bancário e da libertação de provisões para participações financeiras, reflectindo a evolução do mercado de capitais. Estas evoluções mais que compensaram a diminuição dos ganhos extraordinários, de 8,7 milhões de euros em 2002, provenientes, nomeadamente, da operação de troca das acções da BVLP por títulos da Euronext, para cerca de 320 milhares de euros em 2003.

CAIXA-BANCO DE INVESTIMENTO (milhares de euros)

2002 2003

Activo líquido 845 620 788 655

Créditos sobre clientes líquido 346 845 325 876

Crédito sobre IC’s e obrigações 348 519 333 287

Capitais próprios e equiparados 138 532 156 282

Cash flow total 20 283 16 736

Resultado líquido 11 388 17 750 Capital social 81 250 81 250

% GRUPO CGD 99,57% 99,62%

Rating de médio e longo prazo atribuído pela FITCH RATINGS AA-

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CAIXA CAPITAL

A Caixa Capital acompanha as carteiras das suas participadas e assegura as funções de sociedade gestora de quatro fundos, dois de capital de risco (FIQ PEDIP-Caixa Capital e FIQ PME-Caixa Capital) e dois de reestruturação e internacionalização empresarial (FIQ Comércio-Caixa Capital e FIQ GRUPO CGD-Caixa Capital). Durante o ano verificou-se o reforço do valor líquido das participações financeiras que, em virtude dos investimentos efectuados, subiu de 7,8 milhões de euros para 12 milhões, as quais, passaram a representar mais de 60% do Activo da Sociedade. A Caixa Capital e os fundos por ela geridos realizaram 6 novas participações e reforçaram o seu envolvimento em 7 outras empresas da carteira, num total de investimentos de 15 milhões de euros. Por outro lado, foram concretizadas 19 operações de desinvestimento com um valor de realização de 14,8 milhões de euros. No final do ano 2003 a Caixa Capital, para além da sua própria carteira, geria igualmente as carteiras dos fundos de capital de risco de que é sociedade gestora e da Caixa Desenvolvimento, num total de 51 empresas, a que corresponde um investimento de 116 milhões de euros, pertencentes aos mais diversos sectores de actividade, tendo-se concretizado, neste ano, as primeiras intervenções no sector do Turismo, de que se destaca a participação no consórcio que adquiriu 49% do capital da Enatur-Empresa Nacional de Turismo, SA. e a quem foi atribuída a concessão da exploração da Rede Pousadas de Portugal por um período mínimo de 15 anos. O consórcio foi liderado pelo Grupo Pestana, tendo a área de capital de risco do Grupo CGD assumido uma participação de 25% do capital da sociedade, constituída especificamente para esse efeito, denominada Grupo Pestana Pousadas – Investimentos Turísticos, SA.

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CAIXA CAPITAL

(milhares de euros) 2002 2003

Activo líquido 17 663 19 578

Créditos sobre clientes 54 11

Participações financeiras 7 778 12 026

Capitais próprios 17 183 18 734

Cash flow total 3 041 1 540

Resultado líquido 1 477 1 551 Capital social 16 500 16 500

% GRUPO CGD 100% 100%

CAIXA DESENVOLVIMENTO

A Caixa Desenvolvimento tem sido vocacionada para intervir, preferencialmente, em operações de private equity de maior dimensão e de elevado potencial de valorização. Durante o exercício de 2003 procedeu à alienação de diversas participações financeiras, no montante de 21,3 milhões de euros, tendo sido realizados investimentos em 4 empresas, no valor de 12 milhões de euros. A carteira de participadas é agora composta por 7 empresas, com um valor de investimentos financeiros superior a 34 milhões de euros. Os resultados operacionais foram inferiores aos do ano anterior na medida em que, tendo-se iniciado um novo ciclo de investimentos, não se obtiveram mais valias significativas na alienação de participações da carteira.

CAIXA DESENVOLVIMENTO

(milhares de euros) 2002 2003

Activo líquido 67 766 58 651

Investimentos financeiros 38 424 34 492

Capitais próprios 44 276 44 849

Cash flow total 7 073 1 187

Resultado líquido 1 719 573 Capital social 2 500 2 500

% GRUPO CGD 100% 100%

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3.2. ACTIVIDADE SEGURADORA Em 2003, num contexto macro-económico desfavorável a nível nacional e internacional, o sector segurador nacional evidenciou uma evolução positiva, com o volume global de prémios de seguro directo, incluindo a actividade no estrangeiro, a progredir 11,9%, elevando-se a 9,6 mil milhões de euros em 2003. No ramo Vida, o aumento atingiu 18%, e no Não Vida, 4,8%. A actividade desenvolvida no estrangeiro representou 1,4% do negócio global. Em 2003, continuaram a verificar-se movimentos de fusões e aquisições entre seguradoras e foram marcantes no desenvolvimento da actividade, o reforço dos canais telefónico e da internet, os contributos da bancassurance nas seguradoras ligadas a grupos bancários designadamente nos seguros Vida, e os ganhos de quota de mercado pelas companhias de menor dimensão, implicando redução dos níveis de concentração no sector. Na actividade seguradora, em Portugal, destacam-se as participações detidas pelo Grupo na holding Caixa Seguros, SGPS e nas companhias Fidelidade­Mundial, Via Directa e Cares. A Fidelidade-Mundial opera através das marcas “Fidelidade” e “Mundial” nos canais próprios de dependências e de mediadores, e nos canais bancário e postal. Sob a marca “OK! Teleseguro”, a Via Directa comercializa exclusivamente seguros do ramo automóvel, através dos canais telefónico e internet. A Cares presta serviços de assistência a clientes das seguradoras do Grupo e de outros grupos. Na área da saúde, com o objectivo de alcançar o controlo total, o GRUPO CGD reforçou as participações sociais na Cares e na HPP Algarve, esta última inserida na holding, HPP – Hospitais Privados de Portugal, SGPS, que gere uma rede de clínicas e hospitais. Por outro lado, foram alienadas as posições no capital na SMN – Serviços Médicos Nocturnos e, indirectamente, nas suas participadas.

COMPANHIA DE SEGUROS FIDELIDADE-MUNDIAL O ano de 2003 foi o primeiro com exercício completo da Companhia de Seguros Fidelidade-Mundial, após a fusão entre as Companhias Fidelidade e Mundial-Confiança, ocorrida em Setembro do ano anterior, passando a operar através das marca “Fidelidade” e “Mundial” nos canais próprios de dependências e de mediadores e nos canais bancário e postal. Através da tomada de medidas orientadas para a estabilidade do negócio e das redes de distribuição, foi possível conciliar, durante o ano, a manutenção de uma presença activa no mercado, a par do

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aprofundamento da reorganização anteriormente iniciada, em especial nas áreas de Produção, de Sinistros e na Rede Comercial, onde se destacou a implementação do conceito de agência multimarca. O volume de prémios de seguro directo efectuado pelo Grupo CGD em Portugal e no estrangeiro registou um crescimento de 7,7% para 2 mil milhões de euros, repartidos equitativamente entre os agregados Vida e Não Vida, os quais registaram aumentos de 12,2% e de 3,4%, respectivamente. A actividade realizada no estrangeiro, através das sucursais em Espanha, França, Macau e, em livre prestação de serviços, no Luxemburgo e na Bélgica, cresceu 6,7% para 131 milhões de euros, representando 6,5% da produção global. O volume de prémios de seguro directo realizado pela Fidelidade-Mundial em Portugal e no estrangeiro aumentou 7,5% para 2 002 milhões de euros, repartidos entre 1 013 milhões em seguros Vida e 989 milhões em Não Vida. Estes valores corresponderam à totalidade da produção Vida do Grupo, bem como a 98,2% do valor Não Vida. Em Portugal, a produção total da Companhia cresceu 7,5% para 1 871 milhões de euros, evoluindo 12,8% no agregado Vida e 2,2% no Não Vida. O canal bancário colocou 42% da produção nacional da Seguradora e 75,9% do montante Vida, justificando grande parte da referida evolução. O comportamento da produção Vida decorreu designadamente dos crescimentos dos ramos Vida-PPR, Seguros de Capitalização e Vida-Grupo, enquanto o desempenho na actividade Não Vida teve origem principalmente nos ramos Acidentes e Doença. No primeiro agregado, os Seguros de Capitalização representaram 55,3% da produção nacional, enquanto no segundo, o ramo Automóvel significou 50,4% do valor. A produção efectuada no estrangeiro aumentou 6,7% para 131 milhões de euros (27 milhões em seguros Vida e 104 milhões em Não Vida), o que representou 6,5% da actividade global da Seguradora. Destacaram-se os desempenhos positivos dos seguros Automóvel, Responsabilidade Civil, Incêndio e Outros Danos em Espanha, bem como, dos ramos Acidentes, Doença e Protecção Ordenado em França.

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A sucursal de Espanha concretizou 69% do negócio realizado no estrangeiro e 86,4% do montante Não Vida. A sucursal de França realizou 30,7% da actividade total efectuada fora do País e 97,1% do valor Vida. Afectas à sucursal de França, foram desenvolvidas as actividades em livre prestação de serviços no Luxemburgo e na Bélgica, esta última iniciada em 2003. A Fidelidade-Mundial lançou em 2003, junto das redes de Agências e Mediadores, o produto de capitalização Rendimento Crescente e, junto do Canal Bancário, o Caixa PPR/E Garantia, Caixa Seguro Rendimento, Caixa Seguro Valor e Seguro de Desemprego e Baixa Médica. O Grupo CGD liderou a actividade Não Vida, com uma quota de mercado de 22,4%, em especial nos ramos Automóvel, Acidentes de Trabalho e Incêndio. Em resultado desta actividade, o Grupo em Portugal manteve o segundo lugar no ranking do sector, bem como a segunda posição nos seguros Vida, com quotas de mercado de 20,0% e de 18,3%, respectivamente. Face a 2002, a taxa de sinistralidade de seguro directo, líquida de resseguro, da actividade consolidada da Companhia agravou-se para 78,9%, em virtude do aumento do peso do volume de vencimentos e resgates nos prémios adquiridos dos produtos de capitalização. Relativamente à actividade Não Vida, a respectiva taxa de sinistralidade fixou-se em 71,8%. As provisões técnicas líquidas de resseguro da actividade consolidada da Fidelidade-Mundial foram reforçadas em 7,8% para 6 mil milhões de euros e encontravam-se representadas por 6,1 mil milhões de euros de activos, garantindo um rácio de cobertura de 101,4%. Os capitais próprios consolidados da Seguradora aumentaram 678 milhões de euros (+16,8%), mantendo-se a margem de solvência substancialmente acima dos mínimos exigidos pelo Instituto de Seguros de Portugal. O resultado líquido individual da Fidelidade-Mundial aumentou de 11,3 para 57,5 milhões de euros e o consolidado de 13 milhões para 60,1 milhões, evolução que decorreu fundamentalmente de uma melhoria significativa do resultado técnico, a par de uma redução nos custos de estrutura da Companhia.

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COMPANHIA DE SEGUROS FIDELIDADE-MUNDIAL

(Actividade Consolidada) (milhares de euros)

2002 2003 Activo líquido 6 751 838 7 303 042

Provisões técnicas líquidas de resseguro 5 604 103 6 042 082

Capitais próprios 580 190 677 631

Prémios de seguro directo (só Fidelidade-Mundial) 1 862 550 2 001 884

Resultado líquido 13 017 60 137 Capital social 400 000 400 000

% Grupo CGD 100,0% 100,0%

3.3. GESTÃO DE ACTIVOS No ano de 2003, e com influência na gestão de activos, salientaram-se os níveis das taxas de juro que atingiram mínimos históricos bem como a inflexão no comportamento negativo das bolsas de valores. A partir de Março verificou-se uma valorização geral das carteiras de acções, tanto nacionais como internacionais, o que se traduziu num crescimento anual do PSI-20 de 15,8%, contra desvalorizações sucessivas de 25,6% em 2002 e 24,7% em 2001. A evolução genericamente positiva dos mercados espelhou-se no comportamento dos fundos de investimento mobiliário, tendo os valores sob gestão em Portugal atingido 22 857 milhões de euros, contra 20 608 milhões de euros em 2002, a que correspondeu um aumento de 11%. Os fundos de tesouraria e de obrigações de taxa indexada continuaram a ser as categorias dominantes de fundos de investimento mobiliário, representando cerca de 70% do valor total sob gestão. Os fundos de investimento imobiliário continuaram a constituir uma opção de investimento interessante para investidores mais conservadores e com horizontes temporais mais longos, apresentando rendibilidades superiores a outros produtos de poupança. No final de 2003, o valor dos activos sob gestão no conjunto de fundos de investimento imobiliário em Portugal ascendia a 5 850 milhões de euros, apresentando um crescimento homólogo de 16,7%. Os fundos de pensões viram subir os montantes geridos, no global das entidades gestoras, em cerca de 2%, sendo este crescimento fortemente afectado pela desactivação do fundo de pensões dos CTT.

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Sem essa desactivação, o crescimento teria sido de 8,3%, num exercício marcado, também, pela melhoria significativa das taxas de rendibilidade obtidas pelos fundos. A actividade do Grupo CGD na área da gestão de activos no exercício de 2003 reflecte o impacto da evolução genericamente favorável dos mercados e a redinamização imprimida a esta área de negócio, no contexto da consolidação da reorganização estratégica de que foi alvo. No final de 2003, o total de activos sob gestão e aconselhamento no Grupo CGD ascendia a 15,8 mil milhões de euros, apresentando um crescimento de 17%, face ao final do ano anterior.

Activos Geridos pelo Grupo (milhões de euros)

2002 2003

Em Portugal:

- Fundos Mobiliários (Caixagest) 4 088 4 541

- Fundos Imobiliários (Fundimo) 532 650

- Fundos de Pensões (CGD Pensões) 2 358 2 655

- Gestão de Patrimónios ( CGP) - gestão 456 1 083

- Gestão de Patrimónios ( CGP) - aconselhamento 237

- Carteiras de Seguros 5 838 6 367

No Estrangeiro:

- Fundos Mobiliários (CGD Luxemburgo) 23 22

- Fundos Mobiliários (Lusogest) 146 167

- Fundos de Pensões (Lusopensiones) 23 28

TOTAL 13 464 15 750

CAIXAGEST - Técnicas de Gestão de Fundos

No ano de 2003, a Caixagest registou um crescimento na carteira sob gestão de 11%, para 4 541 milhões de euros, o que lhe permitiu continuar a ocupar o 2º posto no ranking das sociedades gestoras de FIM com uma quota de cerca de 20%. Durante o exercício, a Caixagest alargou a oferta comercial, através do lançamento de 5 novos fundos de capital garantido (um deles sob a forma de fundo de fundos), que permitiram uma captação líquida de 175 milhões de euros, representando mais de um terço do aumento da carteira global. No

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crescimento dos restantes Fundos salientam-se, em termos absolutos, os de Tesouraria (+173 milhões de euros) e, em termos relativos, os de Acções (+32%).

FUNDOS GERIDOS (milhares de euros)

2002 2003 Fundos de Obrigações 1 476 395 1 538 489

Fundos de Acções 231 854 306 068

Fundos de Tesouraria 2 089 568 2 262 761

Fundos de Fundos 162 321 124 976

Fundos Mistos 53 930 72 194

Fundos de Poupança Acções 73 792 87 083

Fundos de Capital Garantido 0 149 630

TOTAL 4 087 861 4 541 201

O desempenho alcançado na gestão dos fundos permitiu que a sociedade gestora obtivesse um resultado líquido de 1,1 milhões de euros, +94% que em 2002.

SOCIEDADE GESTORA (milhares de euros)

2002 2003 Activo líquido 22 919 23 392

Capitais próprios 20 466 21 053

Cash Flow 1 312 1 995

Resultado líquido 563 1 094

Capital social 9 300 9 300

% GRUPO CGD 100,0% 100,0%

CGD LUXEMBURGO

No início de 2003 a CGD Luxemburgo procedeu à fusão do fundo Caixa Portugal Acções no fundo Caixa Europa Acções, passando a oferecer três fundos de investimento mobiliário, tendo como segmento alvo a comunidade portuguesa residente na Europa. No conjunto dos Fundos, porém, a carteira global registou uma redução no saldo devido a uma procura ainda reduzida, o que se reflectiu no resultado líquido que se fixou em 247 mil euros, inferior ao do ano transacto.

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FUNDOS GERIDOS (milhares de euros)

2002 2003 Caixa Tesouraria 2 426 1 574

Caixa Obrigações 3 722 3 197

Caixa Portugal Acções 700 0

Caixa Europa Acções 15 923 16 828

Total 22 771 21 599

SOCIEDADE GESTORA (milhares de euros)

2002 2003 Activo líquido 452 339

Capitais próprios 447 334

Cash flow 362 247

Resultado líquido 362 247

Capital social 75 75

% CGD 90,0% 90,0%

% GRUPO CGD 100,0% 100,0%

FUNDIMO – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário No final de 2003, a SGFII Fundimo geria uma carteira de fundos imobiliários de cerca de 650 milhões de euros, 22% acima do período homólogo. No conjunto dos fundos imobiliários, abertos e fechados, a quota de mercado situava-se em 11,1%, contra 10,6% no final do ano anterior, continuando a ocupar o 3º lugar no ranking. O fundo de maior volume continuou a ser o fundo aberto Fundimo, que continuou com elevada procura, atingindo no final de 2003 um valor global de 525 milhões de euros, +16% que no ano anterior, e registou uma taxa de rentabilidade por unidade de participação de 5,48%. No conjunto dos fundos abertos a quota de mercado fixou-se em 14,7% (dados de ADFIPP). Em Agosto, a CMVM aprovou a constituição do fundo fechado Fundicapital, que entrou em actividade no final do ano, passando a sociedade gestora a ter sob sua administração cinco fundos fechados, no montante global de 124 milhões de euros.

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FUNDOS GERIDOS (milhares de euros)

2002 2003 Fundimo Valor do fundo 451 880 525 136

Aplicações imobiliárias 425 374 477 141

Carteira imobiliária / Valor do Fundo 94,1% 90,9%

Rentabilidade líquida 6,03% 5,48%

Nº de UP's subscritas (mil unidades) 15 579 11 536

Nº de UP's resgatadas (mil unidades) 3 593 2 549 Eurofundo Valor do fundo 44 100 46 306

Carteira Imobiliária/ Valor do Fundo 95,2% 118,7% Fundicentro Valor do fundo 7 500 7 500

Carteira Imobiliária/ Valor do Fundo 95,7% 158,0% Promovest* Valor do fundo 19 270 25 000

Carteira Imobiliária/ Valor do Fundo 97,3% 92,8% Saudeinvest

Valor do fundo 9 700 35 572

Carteira Imobiliária/ Valor do Fundo 94,5% 95,5% Fundicapital *

Valor do fundo - 10.003

Carteira Imobiliária/ Valor do Fundo - 19,7% TOTAL DO VALOR DOS FUNDOS 532 450 649 517

*Fundo Fechado lançado em Dezembro de 2003. O desempenho do fundo aberto Fundimo, conjugado com o incremento nos fundos fechados sob gestão, favoreceu o resultado líquido da sociedade gestora, que aumentou 8%, situando-se nos 2,2 milhões de euros.

SOCIEDADE GESTORA (milhares de euros)

2002 2003 Activo líquido 5 485 5 506

Capitais próprios 4 704 4 860

Cash flow 3 087 3 273

Resultado líquido 1 998 2 154

Capital social 600 600

% GRUPO CGD 100% 100%

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CGD PENSÕES – Sociedade Gestora de Fundos de Pensões

No final de 2003 a CGD Pensões tinha sob a sua gestão 12 fundos de pensões, com um montante global de 2 655 milhões de euros, destacando-se o Fundo de Pensões do pessoal da CGD que representa 94% do total da carteira. Durante o ano, o total de fundos geridos cresceu quase 13%, permitindo à sociedade gestora ascender a segunda posição no ranking das sociedades gestoras de fundos de pensões, com uma quota de mercado de cerca de 16%. Durante o terceiro trimestre de 2003 procedeu-se à fusão dos três fundos de pensões das empresas de crédito especializado do Grupo CGD (Lusofactor, Imoleasing e Locapor) num único fundo - Fundo de Pensões da Caixa Empresas de Crédito -, destacando-se igualmente a incorporação em Dezembro da carteira do fundo de pensões do Finibanco no valor de 15,7 milhões de euros. No plano comercial destaca-se o fundo aberto Caixa Reforma Activa, o qual alcançou no final do ano um valor de cerca de 1,6 milhões de euros (+106%).

FUNDOS GERIDOS

(milhares de euros)

2002 2003 Fundo de Pensões da CGD 2 231 667 2 497 086

F. de Pensões da Petrogal 38 896 41 077

F. de Pensões da Gestnave 8 281 3 570

F. de Pensões da Imprensa Nac.-Casa da Moeda 70 950 81 168

F. de Pensões da Bolsa de Lisboa e Porto 2 853 3 474

F. de Pensões da Caixa Banco de Investimentos 1 233 1 446

F. de Pensões da Interbolsa 747 1 015

Caixa Reforma Activa (Fundo Aberto) 767 1 583

F. de Pensões da Imoleasing 303 0

F. de Pensões da Locapor 1 386 0

F. de Pensões da Cª Portuguesa de Resseguros 817 859

F. de Pensões da Lusofactor 40 0

F. de Pensões da Caixa Empresas de Crédito (1) - 1 873

F. de Pensões da Galp Energia (2) - 6 113

F. de Pensões do Finibanco (3) - 15 743

TOTAL 2 357 940 2 655 007 (1) No 3º trimestre de 2003 os FP da Imoleasing, Locapor e Lusofactor foram integrados num único fundo

denominado FP Caixa Empresas de Crédito. (2) Integrou a carteira em Janeiro de 2003. (3) Integrou a carteira em Dezembro de 2003.

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O crescimento da carteira veio beneficiar directamente o desempenho da sociedade gestora, com impacto positivo ao nível das comissões cobradas, o que se traduziu num crescimento dos resultados líquidos para 442 mil euros (+290%).

SOCIEDADE GESTORA (milhares de euros)

2002 2003 Activo líquido 4 289 4 666 Capitais próprios 3 778 4 118 Cash flow 185 685 Resultado líquido 113 442

Capital social 3 000 3 000

% GRUPO CGD 100,0% 100,0%

CAIXA – GESTÃO DE PATRIMÓNIOS

A Caixa Gestão de Patrimónios no seu segundo ano de actividade, alcançou um volume de activos sob gestão que ultrapassou os 1000 milhões de euros, beneficiando no final do ano da entrada do Fundo Especial da Caixa Geral de Aposentações. Ao longo do ano verificou-se uma significativa expansão da base de clientes, quer particulares quer institucionais, permitindo uma captação de fundos sob gestão que compensou a redução gradual de carteiras mais antigas de diversos Fundos de Reserva, que se encontram em fase de reembolso. Quanto aos fundos sob aconselhamento, o montante elevou-se a 6 604 milhões de euros (+13%), dos quais 6 367 milhões de euros das carteiras das Seguradoras do Grupo CGD. Saliente-se também a integração, nos fundos sob aconselhamento, em 2003, da carteira do Instituto de Seguros de Portugal. Os resultados líquidos da Sociedade ascenderam a 287 mil euros, +6% do que no ano anterior.

SOCIEDADE GESTORA E FUNDOS SOB GESTÃO (milhares de euros)

2002 2003

Fundos sob gestão 456 170 1 082 854

Activo líquido 1 955 2 248

Capitais próprios 1 677 1 820

Cash flow 432 431

Resultado líquido 271 287

Capital social 1 400 1 400

% GRUPO CGD 100,0% 100,0%

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3.4. CRÉDITO ESPECIALIZADO

A área de crédito especializado do Grupo CGD é assegurada pela Locapor, no leasing mobiliário, pela Imoleasing, no leasing imobiliário, pela Lusofactor, na actividade de factoring e, ainda, pela Caixa Crédito - SFAC, no crédito ao consumo. Apesar da envolvente macro-económica desfavorável, observou-se uma ligeira retoma da actividade de locação financeira, que cresceu cerca de 2,3%. Esta evolução deveu-se ao sector de leasing imobiliário que aumentou 13,9%, tendo o mobiliário, ao invés, diminuído 2,4%.

Produção do Sector no Ano (milhões de euros)

2002 2003

Leasing mobiliário 2 334 2 279

Leasing imobiliário 925 1 054

Factoring 11 013 12 180

Crédito ao consumo (SFAC) 3 863 4 181

LOCAPOR - Companhia Portuguesa de Locação Financeira Mobiliária

Na Locapor o volume de produção atingiu 217 milhões de euros, a que corresponderam 4 489 contratos para o qual o canal bancário contribuiu com cerca de 67% do total. Todavia tal volume revelou-se inferior ao do ano transacto (-27%), o que influenciou a redução do saldo do crédito sobre clientes e do Activo líquido. Esta evolução justificada em parte pelas condições de mercado pouco favoráveis para o desenvolvimento do negócio, foi também consequência, conforme definido para o Grupo, da consideração de padrões mais restritivos em termos da concessão de crédito. Aliás, o esforço de redução do risco de cada operação individualizada, com a consequente diminuição do valor médio de operação foi plenamente conseguido, tendo este valor em 2003 sido reduzido em 8% face ao ano anterior, o que permitiu aproximar o valor de contrato da Locapor do valor médio do contrato no mercado.

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LOCAPOR

(milhares de euros)

2002 2003 Produção no ano

N.º de contratos 5 778 4 489

Valor dos contratos 296 241 216 578

Activo líquido 609 200 526 884

Créditos sobre clientes (líquido) 599 753 518 608

Provisões para crédito vencido 7 466 12 250

Margem financeira 12 823 11 614

Produto bancário 13 593 14 349

Capitais próprios e equiparados 46 155 48 169

Cash flow total 7 574 7 801

Resultado líquido 1 177 2 139 Capital social 10 000 10 000

% GRUPO CGD 100% 100%

Apesar da evolução verificada, o produto bancário apresentou um crescimento favorável (+6%), o que se reflectiu no Resultado Líquido, que se elevou de 1,2 milhões de euros para 2,1 milhões no exercício, ou seja, +82% que o valor verificado no ano anterior. Desta evolução dos Resultados Líquidos da Empresa resultou uma melhoria dos indicadores de rentabilidade dos capitais próprios e do activo, bem como do próprio rácio de solvabilidade.

IMOLEASING - Sociedade de Locação Financeira Imobiliária

A Imoleasing registou uma estabilização no número de contratos celebrados, com um valor de produção que se situou em 188 milhões de euros, inferior ao do ano transacto. O canal bancário contribuiu com cerca de 64% do total da produção, tendo a quota de mercado atingido os 17,9%. Também na Imoleasing se verificou um esforço de redução do risco de cada operação individualizada e da consequente diminuição do valor médio, tendo este sido reduzido em 4,5% face ao ano anterior, o que permitiu aproximar o valor médio de contrato na Imoleasing ao valor médio do contrato no mercado. Assim, foram contratadas 430 operações, mais 9 operações do que em 2002.

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IMOLEASING (milhares de euros)

2002 2003 Produção no ano

N.º de contratos 421 430 Valor dos contratos 214 489 188 486

Activo líquido 746 931 837 805 Créditos sobre clientes 719 235 814 556 Provisões para crédito vencido 6 951 8 742 Margem financeira 14 663 14 445 Produto bancário 16 372 16 272 Capitais próprios e equiparados 108 433 86 011 Cash flow total 11 721 11 407 Resultado líquido 5 907 6 008 Capital social 18 000 18 000 % GRUPO CGD 100% 100%

O Resultado Líquido apresentou um crescimento de cerca de 2% relativamente ao ano anterior, cifrando-se em 6 008 milhares de euros, enquanto que o crédito sobre clientes registou um aumento de 13,3%, que influenciou o crescimento do Activo da empresa em 12%, atingindo 837 milhões de euros no final de 2003.

LUSOFACTOR - Sociedade de Factoring

A produção da Lusofactor manteve bastante dinamismo, alcançando um valor de 1 631 milhões de euros, +16% do que em 2002, valor que se encontra integralmente alocado ao canal bancário. Este comportamento traduziu-se num reforço da sua quota de mercado, que se elevou para 13,4% em 2003, mantendo o terceiro lugar no ranking do sector.

LUSOFACTOR (milhares de euros)

2002 2003 Produção no ano

N.º de contratos 687 658 Valor dos contratos 1 406 009 1 631 380

Activo líquido 211 453 172 684 Créditos sobre clientes 209 050 169 787 Provisões para crédito vencido 4 063 3 579 Margem financeira 1 272 1 647 Produto bancário 4 056 5 039 Capitais próprios e equiparados 9 019 10 552 Cash flow total 2 125 3 276 Resultado líquido 1 153 1 617 Capital social 4 000 4 000 % GRUPO CGD 100% 100%

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O saldo do crédito, apesar do crescimento da produção que se concentrou nos prazos mais curtos, baixou 18,8%. No entanto, a evolução das margens financeira e complementar foi positiva, por via de uma diminuição dos juros e custos equiparados mais acentuada do que a ocorrida nos juros e proveitos equiparados e pelo aumento das comissões recebidas. Assim, o produto bancário apresentou uma variação bastante positiva (+24%) que influenciou, de forma decisiva, a evolução dos resultados líquidos, que atingiram 1 617 mil euros (+40,2%), e o Cash Flow, que aumentou 54% relativamente ao valor verificado em 2002.

CAIXA CRÉDITO - Sociedade Financeira para Aquisições a Crédito

O Grupo CGD, através da holding Caixa Participações SGPS, reforçou a participação no capital social da Caixa Crédito, elevando-a para 88,9%. A actividade da empresa, registou um aumento da produção de 6,6% no ano, em boa parte, resultante das sinergias desenvolvidas com a rede CGD como ponto de venda, o que permitiu a realização de diversas campanhas de financiamento, salientando-se as destinadas a aquisição de equipamento informático e de material fotográfico a par do desempenho nos seus segmentos tradicionais, nomeadamente o de veículos. Em consequência, o crédito líquido sobre clientes cresceu 11,7%, favorecendo a margem financeira, proporcionando um Resultado Líquido, que passou de 50 mil euros, para cerca de 1,3 milhões de euros, em 2003.

CAIXA CRÉDITO (milhares de euros)

2002 2003 Produção no ano 24 948 26 596

Activo líquido 40 901 43 423

Créditos sobre clientes 35 607 39 774

Provisões para crédito vencido 6 710 7 925

Margem financeira 4 803 5 469

Produto bancário 4 946 5 723

Capitais próprios e equiparados 7 120 8 157

Cash flow total 2 355 3 095

Resultado líquido 50 1 261 Capital social 9 000 9 000

% GRUPO CGD 66,7% 88,9%

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3.5. OUTRAS ACTIVIDADES

CAIXAWEB

A Caixaweb prosseguiu a sua acção no âmbito dos canais e meios electrónicos, visando dotar com os meios adequados o Grupo CGD em áreas complementares aos negócios financeiros tradicionais. Em Julho, a Caixaweb adquiriu uma participação representativa de 33,3% do capital da FastAccess – Operações e Serviços de Informação e Comércio Electrónico, S.A., sociedade especializada na realização e prestação de serviços de informação, comércio electrónico e de mobilidade dirigido ao segmento automobilista. No final de 2003, a carteira de participações da Caixaweb ascendia a cerca de 7 milhões de euros, correspondendo a sete projectos distribuídos pelas áreas imobiliária, automóvel, viagens e apoio técnico a projectos e conteúdos de gestão e economia. Os projectos abrangem vários dos segmentos relevantes para o Grupo CGD, tais como o empresarial, estudantil, profissionais liberais, agentes imobiliários e posicionam-se quer no business-to-business, quer no business-to-consumer. Para além das participações na Caixaweb Serviços e na FastAccess.pt, as restantes são nos portais PMElink.pt, prestador de serviços de valor acrescentado para PME’s, no Lardocelar.com, que agrega a oferta de serviços para a área imobiliária e de apoio ao lar, no Portalexecutivo.com, para o segmento de executivos e estudantes universitários, na empresa Viagens Tagus, prestadora de serviços aos estudantes universitários e aos professores, e na PT Prime Tradecom, dirigida ao o financiamento de serviços B2B. O resultado líquido negativo de 3 389 mil euros reflecte essencialmente o impacto do provisionamento das participações financeiras pelos prejuízos acumulados nos referidos projectos e que foram previstas nos planos de negócio da fase de arranque.

CAIXAWEB

(milhares de euros) 2002 2003 Activo líquido 19 078 13 940

Investimentos financeiros 6 013 6 925

Capitais próprios 17 089 13 700

Cash flow líquido - 460 - 469

Resultado líquido - 4 932 -3 389

Capital social 25 000 25 000

% CGD 100,0% 100%

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4. ACTIVIDADE DO GRUPO NO ESTRANGEIRO

SUCURSAIS E FILIAIS

O Grupo CGD dispõe de uma rede de 9 Sucursais – Nova Iorque, França, Londres, Luxemburgo, Zhuhai (República Popular da China), Timor Lorosae, Grand Cayman, Mónaco e Financeira Exterior (Madeira) – através das quais intervem nos mercados internacionais relevantes quer pela expressão da presença das comunidades portuguesas, quer pela sua importância no processo de internacionalização das empresas portuguesas . O volume de negócios com clientes, excluindo relações interbancárias, atingiu valores bastante significativos, com destaque para a poupança captada.

Sucursais do Grupo CGD (milhões de euros)

2002 2003 Créditos sobre clientes (bruto) 1 964 2 126 Carteira de títulos (bruto) 1 978 1 735 Débitos para com clientes (a) 4 016 4 655 Resultados líquidos (b) 13,4 43,4 (a) Inclui Certificados de Depósitos. (b) Não consolidados.

É de salientar que o Resultado Líquido apurado pelas Sucursais do Grupo CGD no exterior cresceu de forma expressiva, tendo atingido os 43,4 Milhões de Euros em Dezembro de 2003, contra 13,4 Milhões de Euros em igual período do ano anterior. Através das filiais bancárias em Espanha, Moçambique, Cabo Verde, Macau e África do Sul a actividade da CGD proporcionou um volume de crédito concedido a clientes no montante de 2,5 mil milhões de euros, enquanto a captação de depósitos ascendeu aos 3,6 mil milhões, como se evidencia no quadro seguinte:

Filiais da CGD no Estrangeiro (milhões de euros)

2002 2003 Créditos sobre clientes (bruto) 2 404 2 476 Carteira de títulos (bruto) 386 410 Débitos para com clientes (a) 3 695 3 583 Resultados líquidos (b) 8,3 8,3

(a) Inclui Certificados de Depósitos. (b) Não consolidados.

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ESPANHA Em 2003, a economia espanhola deverá ter apresentado um crescimento real do PIB em torno dos 2,3%, contra 2,1% no ano precedente, resultante, em grande medida, do dinamismo da procura interna, a qual deverá ter registado uma evolução de 3,3%. Impulsionado por taxas de juro baixas e pelo aumento do rendimento disponível (decorrente da redução da taxa de desemprego e da reforma do imposto sobre rendimento das pessoas singulares), o consumo privado deverá ter aumentado 3,1%. O investimento em construção manteve um ritmo sustentado, com um incremento anual próximo dos 3,8%. As taxas de juro nominais e reais atingiram níveis historicamente baixos, o que contribuiu para a procura de crédito e para o desincentivo à poupança. Assistiu-se a uma forte procura de habitação própria, o que favoreceu o incremento dos preços no sector da habitação. O mercado de capitais evidenciou também importante recuperação a partir do início do 2º semestre. Dada a experiência recente na América Latina, os bancos espanhóis redireccionaram os seus esforços para o mercado doméstico, salientando-se as campanhas lançadas na conquista de quota de crédito hipotecário, inclusivamente com taxas de juro fixas. Também a captação de passivos foi objecto de forte concorrência entre os Bancos e Caixas de Poupança com o lançamento constante de novos produtos financeiros e campanhas com prémios e taxas de juro atractivas.

BANCO SIMEÓN

O Banco Simeón completou o seu primeiro exercício após a fusão da três unidades que anteriormente compunham o Grupo CGD em Espanha, tendo procedido à sua reestruturação e racionalização dos meios humanos, neste caso implementando um plano de pré-reformas. Em Dezembro, a CGD procedeu ao reforço do capital do Banco Simeón cujo capital social se elevou de 151 milhões de euros para 168 milhões. A nível comercial registou-se o crescimento do crédito sobre clientes em 4,8%, devido sobretudo ao crédito à aquisição de habitação própria que progrediu cerca de 25%.

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A captação de recursos, ao invés, continuou a ressentir-se da conjuntura de baixas taxas de juro, bem como da concorrência do mercado bolsista a partir do segundo semestre de 2003, que se traduziu na canalização de depósitos para fundos de investimento e acções. Verificou-se, também, uma redução de cerca de 36% nas aplicações em IC’s, como resultado directo da reorganização das actividades de tesouraria no âmbito do Grupo CGD. A diminuição das taxas e da actividade de tesouraria implicaram um decréscimo da margem financeira do banco em cerca de 2%, facto que, conjugado com o aumento de gastos com a modernização e mudança de imagem das agências e o reforço das amortizações, contribuiu para um resultado líquido de 405 mil euros, inferior ao do ano anterior.

BANCO SIMEÓN (milhares de euros)

2002 2003 Activo líquido 2 718 442 2 457 066 Aplicações em Instituições de Crédito 960 176 610 960 Créditos sobre clientes 1 590 219 1 666 329 Carteira de títulos 38 529 54 649 Débitos para com Instituições de Crédito 487 054 435 609 Débitos para com clientes 1 991 420 1 792 867 Capitais próprios e equiparados 180 902 176 756 Cash flow total 11 198 12 109 Resultado líquido 1 840 405

Capital social 151 074 167 792 % CGD 99,6% 99,6%

Número de agências 172 172

FRANÇA A economia francesa, em 2003, pautou-se por uma quase estagnação, com o PIB a rondar uma crescimento de 0,1%, tendo o impacto positivo do aumento do consumo privado (+1,3%) sido parcialmente atenuado pela variação negativa nas trocas líquidas com o exterior. A taxa de desemprego rondou os 9,4%, o que traduz um agravamento de 0,6 pontos percentuais relativamente ao ano anterior e um desvio de 1,3 pontos percentuais em relação à média comunitária. Ao nível das finanças públicas, o ano ficou ainda marcado por um agravamento do défice, que ultrapassou a barreira dos 3% do PIB preconizados pelo BCE.

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A actividade do Grupo CGD em França, através da sua Sucursal, registou uma evolução favorável potenciando a sua presença junto da comunidade portuguesa e luso-descendentes, a qual se traduziu no crescimento do crédito que atingiu os 17,4% e dos depósitos de clientes com 22,5%.

Sucursal de França (milhares de euros)

2002 2003

Activo líquido 10 641 659 12 807 127 Aplicações em Inst. de Crédito 7 999 033 10 019 728 Créditos sobre clientes 1 437 571 1 688 229 Carteira de títulos 929 225 774 640 Débitos p/ com Inst. de Crédito 5 006 276 5 763 064 Débitos para com clientes 965 977 1 183 778 Cash flow total 14 210 16 655 Resultado líquido 1 119 3 074

N.º agências 44 45

LUXEMBURGO A presença do Grupo CGD no Luxemburgo, através da sua Sucursal, apesar do crescimento relativamente moderado da economia luxemburguesa, registou uma evolução favorável nos seus indicadores, beneficiando da articulação com as restantes unidades comerciais do Grupo e do elevado dinamismo comercial junto da clientela local, salientando-se tanto o crescimento do crédito (+60%) como o dos depósitos (+18,9%).

Sucursal de Luxemburgo (milhares de euros)

2002 2003

Activo líquido 137 295 201 188

Aplicações em Inst. de Crédito 62 338 94 495

Créditos sobre clientes 14 137 22 617

Carteira de títulos 52 375 75 626

Débitos p/ com Inst. de Crédito 495 36 221

Débitos para com clientes 133 104 158 267

Cash flow total 2 179 2 347

Resultado líquido 1 057 1 380

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REINO UNIDO A actividade da Sucursal de Londres está quase exclusivamente orientada para a gestão de produtos de volatilidade, tendo desenvolvido competências específicas na área de gestão de instrumentos financeiros derivados que lhe permitem assegurar um serviço de gestão dinâmica de coberturas de risco de produtos estruturados. Paralelamente, através do recrutamento de recursos humanos especializado e da utilização de recentes e inovadoras soluções informáticas, detém a capacidade de desenhar e gerir soluções “à medida”, tanto para clientes individuais, como para o segmento empresas (grandes e médias empresas), para os diversos tipos de risco. Recentemente, foi potenciada outra vertente da sua actividade que se prende com a prestação de serviços à comunidade portuguesa emigrada no Reino Unido e a cidadãos ingleses com interesses em Portugal. A evolução da actividade patente no quadro que se segue, prende-se essencialmente com o aumento do número de emissões de produtos estruturados de 12 em 2002 para 29 em 2003.

Sucursal de Londres

(milhares de euros)

2002 2003

Activo líquido 1 373 970 3 159 957

Aplicações em Inst. de Crédito 1 138 220 2 878 934 Carteira de títulos 155 556 133 449 Débitos p/ com Inst. de Crédito 761 498 482 031 Débitos para com clientes 229 499 177 611 Débitos representados por títulos 331 180 2 391 992 Resultado líquido 1 428 23 018

AMÉRICA DO NORTE A Sucursal de Nova Iorque é, dentro do Grupo CGD, uma unidade especializada de negócio que opera ao nível do negócio de wholesale, estando focalizada em empréstimos sindicados, mercados de capitais e trade finance.

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Durante 2003 destaca-se o crescimento da carteira de títulos, enquanto o decréscimo do crédito sobre clientes dependeu de um volume muito significativo de amortizações antecipadas e da substancial redução da actividade do mercado de empréstimos sindicados, em função da difícil conjuntura económica. Apesar da envolvente difícil, conseguiu-se um bom desempenho ao nível do Cash-Flow de Exploração, com um crescimento de 9,1% em moeda local.

Sucursais na América do Norte (a)

2002 2003

Mil USD Mil EUR Mil USD Mil EUR Activo líquido 3 516 343 3 353 049 4 751 350 3 761 955

Aplicações em Inst. de Crédito 2 658 796 2 535 326 3 806 589 3 013 926 Créditos sobre clientes 295 054 281 352 258 080 204 339 Carteira de títulos 529 679 505 082 663 960 525 701 Débitos p/ com Inst. de Créd. 3099 520 2 955 583 4 476 581 3 544 403 Débitos para com clientes 146 244 139 453 53 270 42 177 Cash flow total 13 662 13 028 14 769 11 694 Resultado líquido 11 117 10 601 10 006 7 923

(a) Sucursais de Nova Iorque e Grand Cayman. Nota: câmbio EUR/USD de 1,0487 em 2002 e 1,2630 em 2003

A CGD detém uma participação de 51% na CGD USA Holding, cujo único activo é o Crown Bank, banco de retalho no Estado de New Jersey. Em 2003, foi desencadeado pela CGD e pela CGD USA um processo litigioso contra accionistas minoritários desta holding, que está em curso. CABO VERDE A conjuntura económica em Cabo Verde, não obstante as condições estruturais do país e uma forte exposição aos riscos externos, tem registado evolução positiva, sendo de salientar a expectativa de obtenção de um crescimento real do PIB de cerca de 5%, impulsionado pela procura interna e o controlo da inflação em torno de 3%. A política monetária continua subordinada à garantia da paridade do escudo cabo verdiano com o euro, tendo o Banco de Cabo Verde procedido, por duas vezes durante o ano, à redução das taxas de juros directoras. Na actividade bancária, os activos líquidos do Grupo ascenderam a cerca de 408 milhões de euros (+9,2%), dos quais 365 milhões do BCA e 43 milhões do Banco Interatlântico, valores que representam uma quota global de mercado superior a 70%. No sector segurador, a Garantia obteve um volume de prémios de seguro de cerca de 7,5 milhões de euros, o que representa uma quota de mercado na ordem dos 60%.

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Grupo CGD em Cabo Verde

(milhares de euros) 2002 2003

Actividade bancária Activo líquido 374 048 408 397 Crédito sobre clientes 130 881 146 776 Débitos para com clientes 316 705 351 368 Resultado Líquido 3 992 4 273 Cash flow total 8 825 9 047

N.º agências 23 27

Prémios de seguro 7 997 7 495

BANCO COMERCIAL DO ATLÂNTICO (CABO VERDE)

O volume de activos do BCA registou um aumento de 9,6%, fixando-se em 408 milhões de euros. A carteira de Crédito cresceu 10,7% e os depósitos de clientes cerca de 11,5%, sendo de salientar o dinamismo na captação de recursos de emigrantes. Os Resultados Líquidos totalizaram 3,7 milhões de euros, apresentando um aumento de 3,7% a que corresponde uma rentabilidade dos capitais próprios de 24,7%.

BANCO COMERCIAL DO ATLÂNTICO (milhares de euros)

2002 2003

Activo líquido 333 114 365 010 Créditos sobre clientes (líquido) 117 940 130 586 Carteira de títulos 54 709 63 111 Depósitos de clientes 281 158 313 356 Capitais próprios e equiparados 16 157 17 128 Resultado líquido 3 572 3 705 Cash flow total 7 269 7 461 Número de agências 19 23 Capital social 9 069 9 069 % CGD 47,53% 47,53% % GRUPO CGD 59,17% 59,17%

NOTA: Taxa de câmbio EUR/CVE: 110,265 em 2002 e 2003

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BANCO INTERATLÂNTICO (CABO VERDE) O Banco Interatlântico, registou um crescimento do Activo de 5,6%, da carteira de crédito de 25,1% e dos depósitos de clientes de 6,3%. O Resultado Líquido totalizou 568 mil euros.

BANCO INTERATLÂNTICO (milhares de euros)

2002 2003

Activo líquido 40 934 43 387

Créditos sobre clientes (líquido) 12 941 16 190

Carteira de títulos 8 891 9 610

Depósitos de clientes 33 424 35 517

Capitais próprios e equiparados 6 256 6 482

Resultado líquido 420 568

Cash flow total 1 556 1 586

Número de agências 4 4

Capital social 5 441 5 441

% CGD 70% 70%

% GRUPO CGD 70% 70%

NOTA: Taxa de câmbio EUR/CVE : 110,265 em 2002 e 2003.

GARANTIA - Companhia de Seguros de Cabo Verde A actividade da seguradora Garantia em 2003 foi marcada, no plano interno, pela reorganização da sua estrutura operacional. O Activo Líquido de 11,3 milhões de euros evidenciou um crescimento de 4% com a carteira de investimentos a ascender a 7,1 milhões de euros, garantindo a cobertura das provisões técnicas em 128%. O volume de Prémios de Seguro Directo diminuiu 6,3%, evolução associada à queda dos prémios do ramo de transportes, decorrente, essencialmente, da desvalorização do USD e do ajustamento em baixa de algumas tarifas. O Resultado Líquido alcançado em 2003 foi de 433 mil euros, +22,7% que no ano anterior.

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GARANTIA – COMPANHIA DE SEGUROS DE CABO VERDE (milhares de euros)

2002 2003 Activo líquido 10 898 11 331 Provisões técnicas líquidas de resseguro 4 176 4 035 Capitais próprios 3 265 3 641 Prémios de seguro directo 7 997 7 495 Resultado líquido 353 433 Capital social 1 814 1 814 % CGD 41,55% 41,55% % GRUPO CGD 65,30% 65,30%

NOTA: Taxa de câmbio CVE/EUR: -110,265- em 2002 e 2003. A PROMOTORA – Sociedade de Capital de Risco (Cabo Verde)

A carteira de participadas da Promotora engloba oito empresas em áreas como o e­business, os transportes, a publicidade e a agro-pecuária, entre outras. O activo líquido ascendeu a 4,2 milhões de euros, 1,1 milhões dos quais representam a carteira de participações e 2,7 milhões aplicações em títulos do tesouro cabo-verdiano. O resultado líquido negativo de 86 mil euros reflecte, no essencial, os efeitos do provisionamento da carteira de participadas.

A PROMOTORA – Sociedade de Capital de Risco

(milhares de euros)

2002 2003 Activo líquido 4 210 4 152 Investimentos financeiros 1 107 1 107 Capitais próprios 3 695 3 609 Resultado líquido -49 -86 Capital social 4 081 4 081 % CGD 36,21% 36,21% % GRUPO CGD 52,69% 52,69%

NOTA: Taxa de câmbio EUR/CVE:110,265 em 2002 e 2003.

MOÇAMBIQUE Durante o primeiro semestre de 2003, a economia Moçambicana registou um bom desempenho, impulsionada fundamentalmente pelos sectores da construção, manufactura e serviços. No segundo

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semestre, o efeito conjunto da seca, do aumento do preço dos produtos alimentares e da apreciação do rand face ao metical, diminuiu o crescimento económico, o qual deverá, ainda assim, fixar-se num crescimento do PIB de 7,0% (segundo projecções do FMI), contra os 8,0% registados em 2002. No tocante ao metical, a sua desvalorização face ao dólar não se fez praticamente sentir, como resultado essencialmente do comportamento da moeda americana. Contudo, a desvalorização face ao rand (a África do Sul é o maior parceiro comercial de Moçambique), traduziu-se num agravamento da taxa de inflação de 9,1% para 13,6%. No sistema financeiro, registou-se o decréscimo das taxas de juro, originando o abaixamento da taxa média das operações activas dos bancos, nomeadamente na Maibor que desceu de 34,6% para 30,2% no final de 2003. Apesar deste contexto a expansão do crédito no sistema (+2%) foi inferior à registada em 2002, mas os depósitos de clientes alcançaram os 12%.

BANCO COMERCIAL E DE INVESTIMENTOS

Em 4 de Dezembro de 2003 concretizou-se a fusão entre o BCI e o Banco de Fomento, através da incorporação deste último no BCI. Como resultado, a participação do Grupo CGD no Banco Moçambicano baixou de 60% para 42%, mantendo, no entanto, a posição de accionista de referência e o controlo da instituição. Ainda como efeito da fusão verificou-se um aumento da rede do BCI para um total de 33 agências, com particular concentração na região de Maputo. Em termos de quotas de mercado, a nova instituição viu a sua quota no crédito concedido alcançar cerca de 23% (contra 12%, antes da fusão), enquanto nos recursos captados ascendeu a cerca de 19% (10%, anteriormente). O reforço da actividade foi também notório no crescimento do número de clientes (+112%) e no número de contas (+66%). O resultado líquido do BCI ascendeu a 122 mil milhões de meticais (cerca de 4,2 milhões de euros), salientando-se o bom comportamento da margem complementar impulsionada pelas comissões cobradas, em consequência directa do crescimento da actividade de retalho e de transferências de divisas efectuadas.

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BANCO COMERCIAL E DE INVESTIMENTOS

2002 2003 Milhões MZM Mil EUR Milhões MZM Mil EUR

Activo líquido 4 274 186 176 878 7 910 859 280.729

Aplicações em Instituições de Crédito 358 844 14 850 2 237 017 79.384

Créditos sobre clientes 1 655 275 68 500 3 281 780 116.459

Débitos para com clientes 3 597 988 148 895 6 587 174 233.756

Capitais próprios e equiparados 461 930 19 116 812 449 28.831

Cash flow total 177 900 7 362 156 341 5.548

Resultado líquido 85 567 3 541 117 594 4.173

Capital social 224 997 9 311 310 399 11.015

% GRUPO CGD 60,0% 42,0%

Número de agências 22 33

NOTA: Taxa de câmbio MZM/EUR: 24.164,6 em 2002 e 28.179,7 em 2003.

MACAU

A evolução da actividade durante o exercício de 2003 continuou a ser marcada pela difícil conjuntura económica, tanto em termos regionais, como ao nível dos mercados de exportação. No plano interno, a economia de Macau, cada vez mais baseada nas indústrias do Turismo e Jogo, ultrapassou os efeitos da pneumonia atípica, tendo, inclusivamente, sido patente uma recuperação do mercado imobiliário. O sector bancário registou um aumento de liquidez, tanto por via da poupança como da diminuição do crédito, situação relevante considerando a pressão que a descida das taxas de juro tem colocado sobre as margens de intermediação.

BNU, SA (MACAU)

Não obstante o volume global de Débitos para com Clientes ter apresentado uma variação homóloga negativa em MOP (-1,9%), os clientes residentes continuaram a demonstrar a sua confiança no BNU. Com efeito, a captação de recursos de clientes residentes no território registou um relevante incremento (+6,3% na moeda local), pelo que o agregado total passou a representar 77% do Activo. Os depósitos

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de clientes residentes registaram um crescimento em relação ao período homólogo devido ao aumento da actividade nos sectores do turismo, jogo e obras publicas, tendo o BNU conseguido manter e aumentar a sua base de clientes através de uma imagem de estabilidade, oferta alargada de produtos e canais diversificados de distribuição. O saldo de crédito total apresentou uma evolução negativa (-2,5% na moeda local); salienta-se no entanto que o crédito interno cresceu 12,7% em 2003, reflectindo uma expansão de 7% junto das empresas e de 22,4% junto dos particulares, destacando-se neste último segmento o crédito pessoal com +51,6% que beneficiou com o lançamento do crédito para compra de automóvel, produto lançado em Abril/03 e que tem tido uma boa aceitação. O crédito a particulares constituiu uma prioridade do BNU em 2003 com lançamento de novos produtos e campanhas de marketing apropriadas, sendo o objectivo do BNU liderar a quota de mercado desta linha de negócio no prazo de 2/3 anos. Em termos de resultados, é de destacar que o Produto Bancário se cifrou em 21 milhões de euros, enquanto o resultado líquido atingiu os 5,7 milhões de euros. Quando expresso na moeda local (MOP), verifica-se que o Resultado Líquido gerado pelo BNU S.A cresceu 12,9% face a igual período de 2002.

BANCO NACIONAL ULTRAMARINO (MACAU)

2002 2003 Mil MOP Mil EUR Mil MOP Mil EUR

Activo líquido 13 635 825 1 618 803 13 048 837 1 292 092

Aplicações em Instituições de Crédito 8 615 427 1 023 153 8 274 222 819 311

Créditos sobre clientes 3 015 383 357 977 2 939 768 291 095

Carteira de títulos 1 558 691 185 043 1 402 307 138 856

Débitos para com Instituições de Crédito

1 588 291 188 557

1 004 669 99 482

Débitos para com clientes 10 228 459 1 214 291 10 033 639 993 528

Capitais próprios e equiparados 615 009 73 012 670 604 66 403

Cash flow total 95 024 11 281 100 293 9 147

Resultado líquido 50 726 6 022 57 120 5 656 Capital social 400 002 47 487 400 002 39 608

% CGD 97,1% 97,1%

% GRUPO CGD 100,0% 100,0% Número de agências 11 11

NOTA: Taxa de câmbio EUR/MOP: 8,4234 em 2002 e 10,099 em 2003

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TIMOR O Grupo CGD está presente em Timor desde o final de 1999, continuando a actuar como Banco da Administração do Território. Tem desempenhado um papel activo no processo de recuperação da economia Timorense através do apoio às pequenas empresas e a projectos de investimento, nomeadamente ao funcionar como banco agente de um programa do Banco Mundial (SEP I). Apesar das grandes dificuldades colocadas pela precariedade do quadro legislativo e pela pouca preparação do empresariado local, é notório um clima de crescente confiança que tem conduzido ao aparecimento de novas empresas e ao fortalecimento das anteriormente existentes. A Sucursal de Timor intensificou a sua actividade comercial na perspectiva de dinamização do negócio mas também do desenvolvimento de uma cultura empresarial, assumindo uma posição de referência no sistema financeiro de Timor. A carteira própria da Sucursal registou um substancial incremento para cerca de USD 17,8 milhões. 2002 2003

Mil USD Mil EUR Mil USD Mil EUR

Activo líquido 37 213 35 484 41 964 33 225

Aplicações em Inst. de Crédito 24 901 23 745 15 552 12 314

Crédito a clientes 5 021 4 788 20 876 16 529

Débitos p/ com Inst. de Crédito 2 312 2 205 5 071 4 015

Débitos para com clientes 34 145 32 560 36 188 28 652

Cash flow total 227 217 2 017 1 597

Resultado Líquido -249 -237 179 142

Nota: câmbio EUR/USD de 1,0487 em 2002 e 1,2630 em 2003

A implementação do Sistema de transferências rápidas de e para Portugal, o início de operações “Cash Advance”, o lançamento de produtos de Poupança e a aproximação às Alfandegas e Tribunais, foram algumas das vertentes dessa actividade. A Sucursal participou na Feira do Livro Lusófono de Dili, onde disponibilizou, de forma dinâmica, aos visitantes e diversos operadores, um serviço bancário completo que facilitou o reconhecimento por parte da sociedade da importância da CGD no contexto nacional Timorense.

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ÁFRICA DO SUL O Produto Interno na África do Sul registou uma taxa de crescimento de 2,2%, com o desempenho da economia influenciado pelo consumo privado que registou um aumento assinalável ao longo do ano. Porém, a valorização do rand face ao dólar (cerca de +28%), trouxe efeitos negativos na competitividade das exportações sul-africanas, que caíram cerca de 21%, o que afectou as manufacturas e a agricultura, já que o sector mineiro beneficiou do clima de instabilidade política internacional com um incremento do preço das matérias primas. Aquela valorização contribuiu, também, para a contenção da inflação, que se situou em cerca de 4,0% contra 12,4% em 2002, permitindo que o South African Reserve Bank (SARB) baixasse as taxas de juro

directoras, que no curto prazo registaram descidas de 500 p.b. Face a esta situação, verificou-se um forte crescimento no crédito concedido ao sector privado (+21,8%), destacando­se o aumento de 14,5% nos empréstimos à habitação e de 16% no crédito ao consumo. O sector bancário foi ainda influenciado pela introdução da legislação contra o branqueamento de capitais e o controlo mais apertado da proveniência dos fundos. Já no final de 2003 a grave crise de liquidez existente no Zimbábue derivada da rápida deterioração político/económica veio a afectar três dos maiores bancos Sul-Africanos com exposição nesse país.

MERCANTILE LISBON BANK HOLDINGS

Durante o exercício de 2003 a Mercantile Lisbon Bank Holdings Limited (sociedade que detém o banco Mercantile Bank Limited) prosseguiu o processo de reestruturação iniciado em 2002, através da descontinuação de algumas actividades fora do core business do banco e o redimensionamento do seu quadro de pessoal. A evolução do crédito manteve-se condicionada pela implementação de medidas de acompanhamento do risco rigorosas, bem como pela adequação dos rácio de solvabilidade da instituição ao nível estabelecido pelas autoridades de supervisão. Paralelamente, prosseguiu-se com o saneamento da carteira, o que permitiu a reversão de provisões anteriormente constituídas. O crescimento na base de depósitos do MBL também se revelou difícil, em parte devido à situação que o banco atravessa mas, também, em consequência das condições adversas que os pequenos bancos na África do Sul têm enfrentado. Apesar deste facto, os depósitos apresentaram uma evolução favorável, suportada pela manutenção da base de clientes tradicionais e taxas de juro competitivas.

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No entanto, a actividade da MLBH manteve-se influenciada pela situação difícil em que o Mercantile Bank Limited vem atravessando e que se traduziu nos resultados negativos apresentados nos últimos exercícios.

MERCANTILE LISBON BANK HOLDINGS

2002 2003 Mil ZAR Mil EUR Mil ZAR Mil EUR

Activo líquido 2 204 492 244 688 2 129 484 255 714

Créditos sobre clientes 1 372 807 152 375 1 387 795 166 650

Débitos para com clientes 1 067 109 118 444 1 045 272 125 519

Capitais próprios e equiparados 203 639 22 603 138 480 16 629

Cash flow total -53 056 -5.889 -46 318 -5 562

Resultado líquido -54 633 -6 064 -52 422 -6 295 Capital social 213 892 23 741 213 892 25 685

% GRUPO CGD 64,1% 64,1% N.º de agências 15 15

NOTA: Taxa de câmbio EUR/ZAR: 9,0094 em 2002 e 8,3276 em 2003

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OUTRAS ACTIVIDADES INTERNACIONAIS Durante o ano de 2003, manteve-se a presença activa da CGD no wholesale internacional, através da captação de numerosas operações sindicadas em mercado primário. Em termos de empréstimos tipo B (“B Loans”) organizados pelo IFC-International Finance Corporation (Grupo Banco Mundial) a favor de mutuários localizados em mercados emergentes, salientou-se a participação da CGD em 2003 num “B Loan” a favor do maior instituição de crédito hipotecário da Índia. Manteve-se a colaboração activa da CGD com o BERD-Banco Europeu de Reconstrução e Desenvolvimento, nomeadamente através da participação em diversos B Loans daquela Instituição, destacando-se os empréstimos sindicados à Cidade de Bucareste, para reconstrução do centro histórico e requalificação do sistema de trânsito da cidade, e a uma filial de um banco austríaco na Bósnia-Herzegovina, bem como o primeiro empréstimo internacional organizado em sindicato a favor de um banco na Bielorrússia. Paralelamente, continuou a promover-se o “Trade Facilitation Programme”, patrocinado pelo BERD e que tem por objectivo o apoio ao comércio intra-regional e internacional nos 27 países em que aquela instituição multilateral opera, promovendo o comércio externo com a Europa central e de Leste e com os Países da Comunidade de Estados Independentes, através da distribuição de informação aos clientes da CGD e do lançamento de normativo interno. Igualmente nestas regiões foram efectuadas diversas operações sindicadas sob a forma de pre­export finance facilities a favor de grandes empresas dos sectores do petróleo e gás, e financiamentos a centrais térmicas e a Instituições de Crédito. No contexto do relacionamento institucional com os principais operadores para os mercados da Europa Central e de Leste, a CGD esteve presente na conferência “Syndicated Lending in Central and Eastern Europe 2003”, realizada em Praga, tendo também organizado a visita de uma delegação de bancos regionais russos às instalações da CGD, com o apoio da Associação Portuguesa de Bancos. Procedeu-se ao estudo e montagem de numerosas operações de apoio ao comércio e ao investimento nos PALOP’s, em articulação com as presenças do Grupo CGD nesses países e sempre numa perspectiva de intensificação do relacionamento comercial e de investimento de Portugal com aqueles mercados. Neste âmbito, refiram-se as linhas de trade finance para apoio às exportações de Moçambique, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe, a participação em operações de financiamento às importações de combustível para as empresas petrolíferas moçambicanas e a gestão dos vários

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processos de Crédito ao Importador para Angola. Importa também destacar o estudo e montagem de financiamentos a grandes contratos de exportação portuguesa para Cabo Verde, Guiné Equatorial, Tunísia e Marrocos. Foram acompanhadas as oportunidades de crescimento no mercado espanhol, com particular realce para a avaliação e apresentação de proposta da CGD no concurso de aquisição do capital do Banco Atlántico. No âmbito do Grupo CGD e com o objectivo de reforçar as competências, o intercâmbio e a articulação entre os gestores de primeira linha das unidades do Grupo, teve lugar em Fevereiro de 2003 o 1º Fórum Internacional da CGD, evento que reuniu em Lisboa os principais responsáveis das sucursais, filiais, bancos participados e escritórios de representação no estrangeiro. O evento procurou, igualmente, elevar o conhecimento da actividade exercida pelo Grupo a nível internacional, nos diversos mercados em que se insere, bem como a percepção do potencial de negócios cruzados e da necessidade do acompanhamento dos clientes comuns numa dinâmica cada vez mais articulada. No âmbito da iniciativa denominada “Diplomacia Económica” lançada pelo Governo, tiveram lugar na CGD, em Outubro de 2003, sessões de trabalho com os Cônsules Gerais de Portugal em Barcelona, Sevilha, Vigo e Bilbau e a Conselheira Económica da Embaixada de Portugal em Madrid. Compensação pan-europeia No final de 2003, a CGD aderiu ao STEP-2, sistema de pagamentos em Euro concebido pela EBA - Euro Banking Association, para funcionar como a primeira câmara de compensação pan­europeia, culminando um projecto iniciado há mais de dez anos. Com efeito, a CGD tornou-se membro da EBA (na altura Ecu Banking Association) em 1992 sendo, até finais de 1998, o único banco compensador do ECU, contribuindo para a concepção do EURO-1, sistema de compensação do Euro que entrou em funcionamento em 1999. A EBA sofreu, entretanto, grandes transformações que se materializaram na constituição da EBA Clearing Company, empresa criada para gerir sistemas de compensação da Associação. Como accionista desta empresa a CGD é co-proprietária dos seus sistemas de compensação, nomeadamente o EURO-1, o maior sistema de compensação do Euro, o STEP-1, extensão do EURO-1 para bancos de menor dimensão e pagamentos de menor valor e, finalmente, o STEP-2. O STEP-2, que começou a funcionar em Abril de 2003, é um sistema de processamento de grandes volumes de pagamentos de retalho entre os seus participantes e os bancos operando na UE, com custos transaccionais mais baixos do que qualquer outro sistema de pagamentos, assumindo-se como

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componente essencial da SEPA - Single Euro Payments Area, que não é mais do que o mercado único do Euro. A comunidade bancária europeia tem como principal interlocutor o EPC - European Payments Council cuja medida mais importante realizada foi a criação de uma câmara de compensação pan-europeia, a PE-ACH – Pan-European Automated Clearing House, definida como uma plataforma de meios de pagamento de retalho e serviços associados. O STEP-2 foi adoptado como primeira plataforma técnica da PE-ACH e é hoje a única câmara de compensação pan-europeia para pagamentos de retalho em massa.

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5. GESTÃO DO RISCO No ano de 2003 consolidou-se a actividade de gestão de risco nas diversas áreas do Grupo CGD. A avaliação do risco bancário encontra-se assente em regras bem definidas, determinando-se limites de exposição aplicáveis a bancos e por países, limites que têm por base não só a notação de risco atribuída pelas agências internacionais de rating, mas também a ponderação de diversos indicadores, definidos internamente. Encontram-se, actualmente, numa fase de desenvolvimento novos modelos de rating interno, cuja construção se encontra enquadrada no preenchimento dos requisitos apresentados pela abordagem prevista pelos documentos conhecidos de Basileia II. A análise e controlo da carteira de crédito encontra-se suportada por um conjunto de indicadores que monitorizam o risco de crédito presente em tipos específicos de contrapartes ou em linhas de produtos pré-definidos. No caso do crédito a empresas é dada particular atenção à concentração de responsabilidades, quer por sector de actividade, quer por cliente, neste caso ao nível do Grupo Económico, sendo as maiores exposições alvo de um estreito acompanhamento. Em caso de incumprimento, é efectuada uma estimativa das perdas esperadas e correspondente apuramento de provisões, numa óptica económica. A área de Risco de Mercado avaliou e controlou diáriamente o risco da sala de mercado da Sede e do Banco de Investimento, bem como o risco da carteira de investimento consolidada. Foram também produzidas análises mensais de rentabilidade ajustada ao risco para as carteiras de negociação da Sede e para a carteira de investimento consolidada. O risco cambial foi objecto de controlo e avaliação tanto a nível individual como consolidado. Relativamente à gestão do risco de liquidez, a maior parte da actividade creditícia da Instituição é financiada por depósitos captados nas diferentes redes comerciais, intensificando-se a política de captação de recursos de mais longo prazo com vista a assegurar a sua estabilidade e aproximar as maturidades dos activos e dos passivos. Nesse sentido, para além do lançamento de depósitos e emissões de títulos estruturados, com prazos superiores aos das modalidades de poupança tradicionais, serviram também para esse objectivo as duas operações de titularização de activos mencionadas no capítulo do Mercado de Capitais O sistema de controlo e análise do risco de liquidez e de taxa de juro vem sendo aperfeiçoado para incorporar as tendências dos mercados e a análise criteriosa dos dados das diferentes operações, calculando-se periodicamente gaps de liquidez, de taxa de juro e de duração.

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É de salientar também o incremento da actividade de pesquisa e confirmação de bens, por via da entrada em vigor de novo normativo durante o ano de 2003, que estabelece um novo enquadramento para a actividade de pesquisa, induzindo um alargamento do serviço prestado à área comercial e a sua utilização em diversas fases do processo de crédito. Igualmente no que se refere às informações comerciais, descentralizou-se o acesso às bases de dados das empresas prestadoras deste tipo de informações.

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6. RECURSOS HUMANOS E FORMAÇÃO PROFISSIONAL

ACTIVIDADE

A gestão dos recursos humanos, que constitui uma vertente essencial da gestão da CGD, prosseguiu a sua aposta no recrutamento exigente, na gestão de carreiras baseada no potencial individual, na avaliação de desempenho, no investimento em formação e num sistema de recompensa e incentivos considerado, genericamente, atractivo e fidelizador dos melhores recursos. Neste contexto, consolidaram-se, em 2003, vários projectos iniciados anteriormente, nomeadamente o e-learning, o e-recruitment e o processo de avaliação de desempenho. Deu-se igualmente início a um projecto de detecção e gestão de empregados com elevado potencial e promoveram-se medidas de reorientação e reconversão profissional, apoiadas na Formação, com efeitos significativos na melhoria do desempenho. Sendo a “orientação para o cliente” uma das orientações estratégicas da CGD, apoiaram-se grandes projectos nas áreas comerciais, com destaque para o CRM (Customer Relationship Management) e o PIMT (Projecto Integrado de Migração de Transacções) que visam reforçar o relacionamento da empresa com os clientes e a eficácia na negociação e venda, bem como eliminar ou reduzir tarefas de baixo valor acrescentado. A área comercial foi, aliás, o principal destinatário da actividade formativa, tendo em vista a preparação dos recursos humanos para os desafios que se colocam no curto e médio prazo: reforço de uma cultura de avaliação do risco, maior orientação para o cliente e recuperação do crédito vencido. Este esforço implicou também medidas ao nível do recrutamento e reconversão de empregados, visando melhor adequação entre perfis, competências e funções desempenhadas. Merece ainda referência o arranque do Projecto de Gestão do Relacionamento com os Empregados (ERM), que visa aproximar e personalizar a relação destes com o departamento de recursos humanos ao longo da sua vida profissional e simplificar e automatizar, com o apoio da net, um conjunto de operações de gestão corrente. Trata-se de um projecto ambicioso, que apresentou já resultados nas seguintes áreas: - Recrutamento: “site” de e-recruitment on-line, orientado para a recolha de candidaturas externas

para contratação e estágios; - Formação: sistema e-learning, para suporte da formação não presencial; - Cultura organizacional: lançamento do Projecto Navegar que, a par de disponibilizar hardware,

software e serviços de internet banda larga em condições vantajosas para os empregados, conduziu a um exercício alargado de utilização de novas formas de comunicação e tratamento da informação, alinhadas com a evolução da empresa;

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- Gestão: disponibilização de aplicações web orientadas para uma gestão administrativa de pessoal mais rápida, fácil, oportuna e rigorosa.

Em 2003, foi também acção relevante da empresa a negociação com os seis Sindicatos representados na CGD (SBN-Sindicato dos Bancários do Norte, SBC-Sindicato dos Bancários do Centro, SBSI-Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas, SNQTB-Sindicato Nacional dos Quadros e Técnicos Bancários, SIB-Sindicato Independente da Banca e STEC-Sindicato dos Trabalhadores das Empresas do Grupo CGD), tendo sido firmado um acordo com os Sindicatos Verticais (SBN, SBC e SBSI) que gerou a necessidade de algumas revisões significativas nos modelos e práticas de gestão dos recursos humanos.

EVOLUÇÃO DO EFECTIVO

Actividade Bancária Na actividade bancária em Portugal e suas Sucursais próprias (perímetro de actividade individual) prestavam serviço, no final de 2003, 11 054 empregados, número que traduz uma diminuição de 276 empregados. Saíram durante o ano por reforma ou acordo de suspensão 209 empregados e por conclusão dos respectivos contratos a termo ou outros motivos 571. Foram por outro lado, admitidos ou contratados a termo 492 empregados. Em Portugal, o número de empregados da CGD era de 10 428.

Na actividade bancária consolidada, que inclui o perímetro referido e as Filiais Bancárias em Portugal e no estrangeiro, o quadro de pessoal do Grupo totalizava 13 733 empregados, menos 245 que no ano anterior. Daquele número 2 679 pertencia à rede das Filiais, salientando-se o aumento no BCI (Moçambique), na sequência da fusão com o Banco de Fomento (anteriormente do Grupo BPI), registando-se, por outro lado, reduções de 84 empregados no Banco Mercantile (África do Sul) e de 64 no Banco Simeón (Espanha).

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Número de Empregados do Grupo (a)

2002 2003

Actividade bancária consolidada 13 978 13 733 CGD (Actividade Individual) 11 330 11 054

CGD (actividade em Portugal) (b) 10 716 10 428

Sucursais da CGD 604 616

Escritórios de Representação da CGD 10 10

Filiais da CGD 2 648 2 679

Caixa-Banco de Investimento 145 165

Banco Simeón 947 883

Banco Nacional Ultramarino (Macau) 286 285

Banco Comercial e de Investimentos (Moçambique) 286 475

Banco Interatlântico (Cabo Verde) 48 50

Banco Comercial Atlântico (Cabo Verde) 381 378

Mercantile Lisbon Bank Holdings 516 432

Banco Postal 28 -

Escritórios de Representação das Filiais 11 11

Actividade não bancária 3 830 4 748 Sociedades financeiras 2 964 2 785

Fidelidade-Mundial 2 646 2 481

Outras 318 304

Sociedades não financeiras 50 99

Outras actividades 816 1 864

Sogrupo (ACE’s) (c) 743 871

Esegur - (d) 920

Serviços Sociais da CGD 73 73

TOTAL CONSOLIDADO 17 808 18 481 (a) Não estão incluídos neste Quadro os empregados com vínculo contratual à CGD, colocados no

Departamento de Apoio à Caixa Geral de Aposentações (325) ou requisitados em serviço público ou outras situações (106).

(b) O número da CGD inclui apenas os empregados de actividade bancária, não abrangendo os colocados nos ACE’s (Agrupamentos Complementares de Empresas).

(c) Respeita às ACE’s Sogrupo-Serviços de Administrativos, Sogrupo-Serviços de Informação, Sogrupo-Gestão de Activos e Sogrupo-Gestão de Imóveis.

(d) Número correspondente a 50% do efectivo total da Esegur.

Actividade Não Bancária

Nas actividades não bancárias, o Grupo dispõe de 4 748 empregados (3 830 em 2002), salientando-se nesse número o quadro de pessoal da seguradora Fidelidade-Mundial que totalizou 2 785 empregados, menos 179 que no ano anterior. O aumento global referido de 918 empregados deve-se exclusivamente à inclusão de 920 empregados da nova empresa Esegur - Empresa de Segurança, SA,

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número que corresponde a 50% do seu efectivo. Esta empresa, criada em 2003 em parceria com outro grupo bancário nacional, detendo a CGD 50% do capital, passou a ser consolidada nas contas do perímetro do Grupo CGD pelo método proporcional.

Caracterização do Efectivo

No quadro da actividade bancária em Portugal, 80% dos empregados estavam colocados nas Agências e Gabinetes de Empresas (Redes Comerciais), enquanto que nas Direcções Operacionais se encontravam 12% e nas de Apoio 8%. A média etária dos empregados manteve-se próxima dos 41 anos. O quadro feminino fixou-se em 49% do total, percentagem que tem vindo a aumentar nos últimos anos, devido ao facto de as saídas, especialmente por reforma, serem predominantemente do quadro masculino, enquanto que o recrutamento tem sido maioritariamente feminino. Relativamente ao perfil de qualificações do efectivo, o peso da formação superior aumentou para 32%, enquanto que o da formação do nível secundário (12º ano) e básico representam 42% e 26%, respectivamente. O recrutamento mais qualificado, o investimento no apoio à melhoria das habilitações académicas e as saídas de empregados com mais idade e menor qualificação têm contribuído para uma melhoria do perfil de qualificações da empresa. A distribuição do efectivo por funções conservou a tendência de anos anteriores para a redução das posições hierárquicas intermédias e aumento relativo do número de técnicos, quer nas áreas comerciais, quer nos restantes departamentos, nomeadamente nos mais directamente associados ao negócio. As funções de direcção representavam 1% do total, as de chefia 17% e as funções técnicas e específicas 18%. O segmento dos empregados com funções administrativas nos Departamentos Centrais representava cerca de 12% e o das funções de atendimento comercial nas Agências e Gabinetes de Empresas 50%, o valor mais significativo do universo. O pessoal auxiliar continuou também a sofrer uma redução consistente, representando agora apenas 2% do efectivo. O índice de absentismo foi de 4,6%, continuando a ser fortemente influenciado por algumas situações de ausências prolongadas, sendo as de doença as de maior representatividade. O valor é ligeiramente superior ao de anos anteriores dado que foi feita uma revisão na sua forma de cálculo e de apuramento das ausências. Durante o ano de 2003 foram promovidos 2 430 empregados, correspondentes a 23% do efectivo, num quadro em que o mérito foi o factor determinante.

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A taxa de rotação manteve-se elevada, em parte associada à renovação ou caducidade de contratos a termo ou temporários, incidindo as contratações para o quadro efectivo em candidatos mais novos e habilitados do que a média actual, rejuvenescendo e reforçando assim o potencial humano da empresa. Finalmente, registe-se o Programa de Estágios que vem sendo desenvolvido há já alguns anos e que visa permitir a jovens licenciados e finalistas de cursos superiores um contacto com a realidade empresarial, contribuindo-se desta forma para a sua maior empregabilidade futura. Em 2003 realizaram-se 457 estágios.

FORMAÇÃO PROFISSIONAL A área da formação, vector essencial para o sucesso dos vários projectos inovadores em curso na empresa, por um lado intensificou a sua actuação na manutenção das competências dos empregados, e por outro, deu especial atenção às competências futuras – técnicas, tecnológicas, atitudinais e comportamentais –, criando condições para que os empregados se encontrem preparados para os novos desafios da Empresa. O ano de 2003 foi marcado por dois grandes projectos: o arranque da plataforma de e-learning, com a disponibilização de 12 cursos, e pelo começo da actividade de formação para os diversos módulos do Projecto SIG­Sistema de Informação do Grupo. O primeiro constituiu uma nova fase da actividade da formação, favorecendo e facilitando a aprendizagem a um maior número de empregados, em menos tempo e com maior oportunidade. O segundo atinge, pela sua dimensão logística e de alocação de recursos, toda a plataforma de negócio, com novas aplicações informáticas já em fase de arranque, sendo o trabalho de formação objecto de uma nova metodologia que combina a formação em e-learning com a presencial – o blended learning. Os projectos departamentais, tendo por base o quadro de reestruturações de serviços ou a necessidade de aumentar ou actualizar competências específicas das suas equipas, também constituíram um ponto de grande importância, em alguns casos com uma intervenção top-down a abranger toda a estrutura. O número de acções realizadas, incluindo as presenciais, ensino à distância e e-learning, ascendeu a 1 503, o que representou um ligeiro aumento face a 2002. Estas acções, ministradas na sua maioria internamente, envolveram 72 604 participações, num total de 364 781 horas de formação, predominando as participações em formação em e-learning. Assumiram particular relevância as acções de “Actualização” e de "Aperfeiçoamento", com 56 280 participações, as de “Especialização”, com 1 640 participações, as de “Desenvolvimento”, que incluem Pós­Graduações e Mestrados, com 256

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participações, e as de “Novas Competências”, com destaque para a microinformática e as línguas estrangeiras, com 14 017 participações. Merece referência o número médio de 35 horas de formação anual por empregado, contra 28,6 horas no ano anterior, ou seja, um aumento de 22,4%, o que demonstra bem o esforço realizado pela CGD nesta área. Na Formação Pré-Profissional, dirigida a formandos que ainda não são empregados da Caixa e que normalmente assumem a forma de estágios, foram envolvidos 66 jovens, num projecto desenvolvido em parceria com o Instituto de Formação Bancária. O investimento global efectuado com a formação profissional, considerando apenas os custos directos, alcançou os 6,7 milhões de euros em 2003, o que representou um aumento de 10,6% face ao ano anterior.

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7. FUNDO DE PENSÕES DO PESSOAL DA CGD O Fundo de Pensões do Pessoal da CGD foi constituído em 31.12.1991 e destina-se a assegurar a satisfação dos encargos com as pensões de aposentação dos empregados da CGD, bem como das de sobrevivência, relativas aos empregados admitidos após aquela data. As pensões de sobrevivência do pessoal admitido anteriormente são da responsabilidade da Caixa Geral de Aposentações. No final do ano, o valor do fundo de pensões da CGD totalizava 2 497 milhões de euros, sendo de realçar o rendimento líquido do Fundo, bem como a contribuição extraordinária efectuada pela CGD, no montante de 119 milhões de euros, para manter em níveis adequados a cobertura das responsabilidades:

(milhares de euros) Valor do Fundo em 31.12.02 2 231 667

Contribuições dos empregados 24 332

Contribuição da CGD 32 370

Contribuições extraordinárias da CGD 119 134

Pensões pagas 88 952

Rendimento líquido do Fundo 178 535

Valor do Fundo em 31.12.03 2 497 086

No final do ano, o Fundo cobria a parcela das responsabilidades com “pensões em pagamento” a 100% e as responsabilidades por serviços passados relativas aos trabalhadores no activo a 98,14%, ultrapassando as normas do Banco de Portugal. Em 2003, foram relevados como custos do exercício da actividade individual 70,2 milhões de euros, repartidos por encargos normais com pensões (40,5 milhões) e amortização de “custos diferidos” (29,7 milhões). O saldo desta última rubrica ascendia, no final do ano, a 314,5 milhões de euros. No cálculo das responsabilidades foram utilizados, entre outros, os seguintes pressupostos:

- taxa de desconto 6% - taxa de crescimento salarial 3% - taxa de crescimento das pensões 2% - idade média reforma 60 anos

os quais cumprem os valores de referência constantes das normas aplicáveis e, em alguns casos, são mais exigentes.

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8. REDES DE DISTRIBUIÇÃO

REDE DE BALCÕES

A rede do Grupo CGD era constituída, no final do ano, por 1 095 balcões, tendo diminuído em 5 unidades face ao ano anterior. Na actividade em Portugal e como reflexo do processo de racionalização, na sequência da absorção dos balcões do ex-BNU, a rede reduziu-se de 14 unidades, não obstante a abertura de 17 agências em novas localidades.

Número de Agências Bancárias do Grupo

2002 2003

CGD (Portugal) (a) 796 782

Caixa-Banco de Investimento 2 2

Banco Simeón 172 170

Banco Nacional Ultramarino (Macau) 11 11

Banco Comercial e de Investimentos (Moçambique) 22 33

Banco Interatlântico (Cabo Verde) 4 4

Banco Comercial Atlântico (Cabo Verde) 19 23

Mercantile Lisbon Bank Holdings 15 15

Banco Postal 5 -

Sucursais da CGD 54 55

TOTAL 1 100 1 095 Escritórios de representação 9 10

(a) Inclui a Rede Empresa & Soluções, com 46 agências.

Nas Filiais, salienta-se um aumento da rede do Banco Comercial e de Investimentos (Moçambique) de 22 para 33 agências devido à fusão deste Banco com o Banco de Fomento, que pertencia à rede do Grupo BPI. Foi também inaugurado um escritório de representação em Bruxelas, a acrescer aos restantes 9 localizados na Alemanha, Suíça (duas unidades), Venezuela (duas), México, Brasil (São Salvador da Baía e S. Paulo) e Índia (Mumbai).

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REDES CAIXAUTOMÁTICA E MULTIBANCO

Ao longo de 2003, a CGD intensificou o desenvolvimento dos seus canais próprios (electrónicos e presenciais) e dos canais electrónicos de parceiros (sendo alguns deles participados pelo Grupo CGD, através da Caixaweb), visando aumentar o contacto do Banco com o Cliente. As acções de promoção e incentivo à adesão e utilização destes canais, alternativos à agência, designadamente do auto-serviço Caixautomática, vêm permitindo uma transferência progressiva das operações correntes para este canal, com vantagens para o cliente no tocante à acessibilidade, conveniência e qualidade de serviço. A intervenção nos canais presenciais englobou igualmente a reformulação do desenho ambiental e funcional de algumas tipologias de agência, tendo-se iniciado o desenvolvimento de modelos de agência para centros comerciais, com layout, decoração e organização funcional diferenciados.

Caixautomática A rede privativa de caixas automáticas da CGD (ATS) – serviço CAIXAUTOMÁTICA – registou em 2003 a introdução de equipamentos com novas funcionalidades, nomeadamente 19 caixas automáticas dispensadoras de cheques, e o reforço do parque global para um total de 1 952 unidades (+13% do que o ano transacto). Desta rede privativa, um total de 860 ATS e 581 actualizadores de cadernetas estavam colocados em locais não bancários ou nas áreas automáticas das agências, acessíveis 24 horas por dia. Para incrementar a taxa de automatização e melhorar a qualidade do serviço, foi lançado o rollout do Programa Integrado de Migração de Transacções, uma das vertentes da Revisão do Modelo Organizacional da Rede Comercial.

Multibanco Na rede Multibanco (ATM), partilhada no âmbito da SIBS e de grande relevância na complementaridade com a agência, reforçou-se o parque de caixas automáticos apoiados pela CGD em cerca de 4% em relação ao ano anterior, atingindo um total de 1 598 unidades, o que representa uma quota de mercado de 16,8%. As ATM em locais não bancários, associados a grandes fluxos de tráfego, nomeadamente estações ferroviárias, hospitais, universidades e gasolineiras cresceram cerca de 13%, elevando o seu número a 714 unidades, o que reforçou o seu peso de 41% para 45% do parque total. Na gestão operacional de ATM, deve referir-se a optimização do Modelo de Municiamentos e a

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análise de rentabilidade dos equipamentos instalados em locais não bancários, importantes na racionalização de custos.

Terminais de Pagamento Automático O parque de Terminais de Pagamento Automático (TPA) aumentou cerca de 9% face a 2002, destacando-se na sua gestão o desenvolvimento de uma aplicação para controlo dos níveis de serviço prestados no âmbito da gestão de fornecedores e a automatização dos procedimentos operacionais.

NOVOS CANAIS ELECTRÓNICOS O Grupo CGD proporciona aos seus clientes, através da banca directa, o acesso aos diferentes canais electrónicos, incentivando à sua utilização como meio de ligação ao Banco, para fins transaccionais e informativos. Nesta área de actuação, a CGD dispõe das seguintes plataformas: - o CAIXADIRECTA, banca telefónica para clientes particulares - e a plataforma web, que integra os seguintes canais:

Para clientes Particulares,

• o CAIXADIRECTA ON-LINE, que utiliza a internet • o CAIXADIRECTA WAP, que utiliza a internet via telemóvel • o CAIXADIRECTA TV, que disponibiliza um serviço home­banking de acesso às suas

contas via TV Cabo Interactiva • e o serviço CAIXADIRECTA INVEST, que faculta um serviço de corretagem on­line

Para clientes Empresas e Institucionais,

• o CAIXA E-BANKING, que permite aceder a operações bancárias e financeiras e serviços

de apoio à gestão

Caixadirecta Através do serviço telefónico Caixadirecta, os clientes da CGD podem efectuar um alargado leque de operações, designadamente a consulta e movimento das suas contas, a obtenção de simulações de crédito à habitação e crédito pessoal e de informações sobre os produtos da CGD. Durante o ano de 2003, salienta-se na actividade desta plataforma, a conclusão da primeira fase do projecto de reestruturação dos call centers e a consolidação dos níveis de serviço, com introdução de novas funcionalidades e optimização das existentes nos diversos canais. Esta fase traduziu-se no nivelamento

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do CaixaContactCenter (anteriormente designado por Banco Telemático) pelos parâmetros dos call centers do grupo com melhor desempenho, nomeadamente na taxa de penetração da base de clientes e do nível de serviço. Para além das novas funcionalidades, modernizou-se a estrutura de opções no atendimento automático e disponibilizou-se a interacção em inglês, estando em curso o desenvolvimento em outras línguas Todas as acções já realizadas, em curso ou previstas, visam contribuir para uma melhoria do serviço ao cliente, criando uma imagem de modernidade que se paute por um desempenho de elevada qualidade. Este canal caracterizou-se por um acréscimo do número de clientes em cerca de 34%, elevando o seu universo para cerca de 397 mil utilizadores, tendo sido efectuadas, no ano, mais de um milhão de transacções, das quais 73% de forma automática.

Caixadirecta on-line A plataforma web, em termos globais, mais que duplicou o número de operações face ao ano anterior (+126%), salientando-se ao nível dos canais integrantes a evolução do Caixadirecta on­line, site transaccional da CGD para particulares, que registou um crescimento significativo com o aumento do número de novos contratos em cerca de 76%. O Caixadirecta on-line – serviço de internet banking para particulares – lançou em 2003 importantes funções bancárias, consideradas críticas na competitividade do serviço, nomeadamente, o agendamento de pagamento de serviços especiais, de pagamento de compras e de pagamentos ao Estado, os pagamentos e agendamentos de serviços especiais Optimus e Vodafone, os pagamentos especiais Via Card, alteração de parâmetros dos cartões de crédito e débito, e ainda a cotação e reserva de moeda estrangeira, e simulação de câmbios, tendo ainda disponibilizado, no último trimestre, a activação e desactivação dos diversos canais. Este serviço viu fortalecida também a componente de segurança através da introdução de um teclado virtual.

A aceitação deste serviço pelos clientes foi um facto continuamente verificado ao longo de 2003, inclusive espelhado na imprensa através de pesquisas efectuadas por entidades especializadas em estudos de mercado que atribuíram ao Caixadirecta on-line o primeiro lugar no ranking dos diversos sites bancários, em termos de utilizadores únicos. Em 2003, os clientes registados no serviço foram responsáveis pela realização de mais de 53 milhões de transacções (+131% do que no ano anterior), o que confirma a posição de liderança do serviço on-line da CGD no mercado nacional.

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Caixadirecta Invest O Caixadirecta Invest registou um crescimento muito significativo em 2003, expresso nos aumentos de cerca de 30% no número de novos clientes e de cerca de 226% nas transacções realizadas com sucesso. Este serviço disponibiliza, desde Outubro, uma Newsletter – Dow Jones Newsletter Matinal – com notícias e comentários às bolsas norte-americanas.

Caixa e-banking Dirigido às empresas, a plataforma Caixa e-banking consolidou os níveis de serviço, evidenciando também crescimentos expressivos em termos de número de novos contratos (+33% do que em 2002) e de operações realizadas com sucesso, que quase quintuplicou, atingindo um total de 7,9 milhões. Ao longo do ano de 2003 foram introduzidas novas funcionalidades, nomeadamente, os pagamentos ao Estado, pagamentos especiais, pagamento de compras, pagamentos ao portal pmelink.pt e o pagamento da Taxa Social Única, e foram optimizadas as restantes funcionalidades.

Caixadirecta SMS Já no início de 2004, foi lançado o Caixadirecta SMS, serviço de operações bancárias através de mensagens escritas no telemóvel (SMS).

Site cgd.pt

O site cgd.pt acompanhou o negócio bancário do Banco, disponibilizando informação relevante, funções de experimentação, como demonstrações e simuladores, e promovendo fortemente as campanhas em curso. Como principais iniciativas, destacaram-se os lançamentos das áreas de recrutamento on-line (com candidaturas e pesquisa de oportunidades de estágios e recrutamentos), Universidade Electrónica (com comparação de computadores portáteis e simulação das prestações de crédito on-line) e notícias financeiras Reuters. No final de Novembro, a quota de mercado de número de créditos concedidos no âmbito da iniciativa Universidade Electrónica era de 70%. De uma forma global, o desempenho do site da CGD destacou-se claramente no contexto do sector bancário nacional, pois de acordo com os resultados do Netpanel, o site posicionou-se, desde Maio, no primeiro lugar dos sites bancários não transaccionais, em termos de número de utilizadores únicos.

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Outros Desenvolvimentos Na área da distribuição em canais parceiros, aprofundaram-se os relacionamentos com os sites parceiros, na dupla perspectiva de tornar os seus serviços cada vez mais relevantes para os clientes CGD e de distribuir os serviços financeiros através da contextualização nos temas em causa (lar, automóvel, universidade, centro de compras, formação profissional). Destacamos a decisão de participação accionista do Grupo CGD no FastAccess, portal do automobilista, detido igualmente pelas Galp e Brisa. É ainda de destacar a consolidação da posição da CGD na pmelink, detida em iguais partes pela CGD, BES e PT. No final de 2003, a rede CGD era responsável por 55,3% da facturação do negócio de retalho da empresa (redes bancárias e venda directa).

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9. ORGANIZAÇÃO E SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Em 2003, as grandes linhas que nortearam a política de investimentos em tecnologias estão suportadas no relacionamento e na orientação para o cliente, continuando-se, por isso, o desenvolvimento de ferramentas analíticas que facilitem a prestação do serviço nas áreas comerciais, a implementação do Sistema de Informação do Grupo no qual se enquadram projectos de grande dimensão, bem como a consolidação das infraestruturas do sistema central. Estas linhas de orientação tiveram tradução prática em diversas áreas, de que se salientam: a) No Sistema de Informação para o Grupo CGD (SIG), desenvolvimento das novas aplicações

informáticas que irão constituir o suporte do negócio bancário do Grupo CGD, tendo sido efectuado o arranque dos primeiros módulos do projecto Base Banca, estruturantes para o apoio aos restantes projectos, a primeira fase do projecto SGMP-Sistema de Gestão de Meios de Pagamento e unidades base do SGOA­Sistema de Gestão de Operações Activas e do SGAF-Sistema de Gestão de Activos Financeiros;

b) Integração de nova informação no Datawarehouse, essencialmente relativa a Informação de

Gestão, Risco, Cartões, Equipamentos e Canais, bem como a adaptação aos sistemas Base Banca e SGAF-Sistema de Gestão de Activos Financeiros, com melhoria no controlo da qualidade da informação fornecida pela base de dados e redução da periodicidade da actualização e intensificação da sua difusão; foi igualmente concluída a primeira fase de implementação do SGR-Sistema Global de Rentabilidade.

c) Nos canais electrónicos verificou-se um alargamento da oferta, o lançamento do Banco SMS e

concluído o processo de actualização tecnológica do Call Center. d) Prosseguimento da implementação do CRM (sistema para Gestão do Relacionamento com o

Cliente), que já abrange 433 balcões e 4 gabinetes, sua adaptação aos sistemas Base Banca e SGAF e implementação de um piloto de relacionamento com clientes em canais não presenciais, bem como de um sistema de Gestão de Reclamações suportado pelo sistema de informação de Cliente Grupo.

No tocante a infra-estruturas, destaca-se a conclusão da migração do Windows 2000 na CGD e início do projecto de migração da Fidelidade-Mundial para Windows 2003/XP, a implementação de diversas infra-estruturas de processamento na Plataforma Referência Internet (PRInt), da Plataforma Multicanal para os módulos iniciais do projecto SIG, das infra-estruturas comuns para a função de

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aprovisionamento (SAP) e Gestão Documental (Documentum), a migração para SWIFTNET, a adesão ao EBA STEP2, o reforço das infra-estruturas de recuperação de desastre e o desenho e implementação da nova infra-estrutura de suporte aos canais não presenciais. Ainda no tocante às intervenções nas infra-estruturas, destaca-se a disponibilização da ferramenta Control-D às agências e outros órgãos de estrutura que permite o acesso directo através da intranet a grande parte da documentação aplicacional – cartas, extractos e mapas, fornecendo as condições para a redução da circulação de papel. Por último, são de salientar na área de comunicações os seguintes desenvolvimentos: - a reengenharia da Rede Internacional, com a alteração da tecnologia utilizada na interligação com

as Representações do Grupo CGD no exterior; - a nova plataforma de Balcão – NPB, que permitiu efectuar uma modificação profunda na

arquitectura de toda a rede de agências da CGD, adequando-a às actuais tendências de massificação do protocolo IP pelas aplicações associadas ao negócio;

- a interligação em banda larga entre os edifícios centrais das empresas do Grupo; - a implementação ou melhoria nos vários sistemas de monitorização e controlo. 10. PREPARAÇÃO PARA A IMPLEMENTAÇÃO DAS NORMAS INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE As Demonstrações Financeiras, individuais e consolidadas, da CGD referentes ao exercício de 2003 foram elaboradas de acordo com as normas em vigor, designadamente o Plano de Contas do Sector Bancário e outras disposições emitidas pelo Banco de Portugal, bem como o Decreto­Lei nº 36/92, de 26 de Março. É intenção da Caixa Geral de Depósitos passar a aplicar as Normas Internacionais de Contabilidade (NIC) a partir de 1 de Janeiro de 2005, independentemente da decisão que venha a ser tomada pelas Autoridades Portuguesas quanto à derrogação prevista no artigo 9º do Regulamento 1606/2002, de 19 de Julho, do Parlamento Europeu do Conselho. Neste sentido, e ainda em 2003, a CGD desencadeou os trabalhos de preparação para a implementação das Normas Internacionais de Contabilidade, tendo constituído uma estrutura organizativa interna para este efeito. Esta estrutura, que integra cerca de uma dezena e meia de grupos de trabalho especializados, preparou um plano de implementação, que se encontra já a ser executado.

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Entre outras tarefas, salientam-se a elaboração de um Plano de Contas adaptado às NIC, bem como de um plano de transição, a análise das diferenças de critérios de contabilização e valoração e consequente adaptação dos sistemas informáticos. De referir também que, ainda em 2003, foi iniciado um programa de acções de formação sobre as NIC, o qual decorre até ao final do primeiro semestre de 2004, e que visa sensibilizar toda a estrutura técnica e comercial da CGD para as implicações das NIC nas actividades do Grupo. 11. GESTÃO ADMINISTRATIVA E DO APROVISIONAMENTO O Sogrupo, Serviços Administrativos, ACE é o agrupamento que no Grupo CGD concentra, desde 1999, a gestão dos processos relacionados com o aprovisionamento e serviços gerais, não só da CGD como de diversas empresas Filiais, no contexto de uma definição estratégica de serviços partilhados para o Grupo. Para a concretização desta orientação, tem vindo a proceder-se à instalação de uma solução informática integrada que permita suportar em termos administrativos e contabilísticos as compras e serviços de logística efectuados para cada uma das actuais 10 empresas do Grupo já abrangidas ACE. A parametrização da solução informática foi planeada de forma gradual por áreas de actividade do ACE, e integra automaticamente todos os processos que lhe estão associados. Pela sua dimensão, foi dada prioridade à utilização da nova ferramenta na função compras e distribuição de bens de economato, com particular incidência para as agrupadas CGD e Fidelidade-Mundial. Paralelamente, foi desenvolvido e consolidado no âmbito da mesma solução o modelo de e­procurement que permite ao ACE aceder a mercados electrónicos, dinamizando as necessidades de compras para as respectivas empresas. No mesmo sentido, foi preparada a descentralização electrónica do processo de requisições, permitindo às unidades orgânicas das agrupadas efectuarem os seus pedidos de forma automática e de acordo com as suas necessidades e dotações orçamentais. No âmbito dos serviços gerais prosseguiram os esforços tendentes à centralização, em regime de “insourcing”, do processo de “finishing” das agrupadas CGD e Fidelidade-Mundial, com relevo para as áreas de impressão, envelopagem e expedição de extractos e comunicações relacionadas com a actividade comercial.

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Na gestão de armazéns de bens de economato, concluiu-se a unificação dos procedimentos logísticos para as actuais agrupadas, particularmente no que respeita à recepção, controlo de qualidade, guarda, manuseamento e expedição de produtos, obtendo-se uma significativa melhoria na racionalização de meios humanos e espaços afectos a esta actividade. 12. ACTIVIDADES CULTURAIS E DE MECENATO A Caixa Geral de Depósitos prosseguiu no decurso de 2003 a sua política de apoios a iniciativas de interesse publico, associando-se, em muitos casos, a entidades idóneas na concretização de numerosos projectos, com particular incidência nas áreas cultural, educativo, científico, desportivo, associativo e social.

CULTURGEST - Gestão de Espaços Culturais A acção da Culturgest, no campo cultural, deve ser salientada, reflectindo, em 2003, um forte apoio à jovem criação, à produção própria e co-produção internacional nas áreas do teatro, da dança, da música, e das artes plásticas. A Culturgest completou, em Outubro, os 10 anos de actividade, ao longo dos quais apresentou 182 espectáculos e 75 exposições, para além de outras actividades, como 307 sessões de cinema ou video e 276 conferências. Em 2003, na área das exposições, destacam-se “Arte Chinesa Contemporânea”, “Arte dos Artistas” (obras de colecções privadas dos artistas), “Cara a Cara” (fotografias, em co-produção com o Musée de L’Elysée-Lausanne) e “Obras da Colecção da CGD” realizada em Badajoz. Na área da música, 4 concertos de jazz por Gianluigi Trovesi e Big Band, Martial Solal e Anthony Braxton. Na área da dança, “Babelle Heureuse”; “Cantieri”. Na área do teatro, “4.48 Psychose” com Isabelle Huppert, “Eira dos Cães”; Predica ai Pesci”. Na área da ópera, em co-produção com o Teatro Nacional de São Carlos, a “Recepção de Tristan und Isolde na Cultura Musical”. Na área do circo realizou-se “Giroflé”.

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Realizaram-se ainda ciclos de “Cinema e Arte”; “Cinema Documental”; “Cinema e Pensamento” e ciclos de conferências. No espaço da Culturgest-Porto, realizaram-se 5 exposições, destacando-se “Keith Haring” e “Nelson Leirner”.

OUTRAS ACTIVIDADES CULTURAIS E DE MECENATO A acção directa da CGD pautou-se pela diversidade dos apoios concedidos nos diferentes sectores da sociedade:

Cultura Em termos de apoio a iniciativas de carácter musical merecem destaque os seguintes apoios: Festival de Música da Associação Comercial do Porto e Festival Sintra. É ainda de realçar a renovação de acordo com a AMEC – Associação Música, Educação e Cultura, a qual se traduziu na realização de 14 concertos com a Orquestra Metropolitana de Lisboa e com Grupos de música de Câmara, em diversos locais do País, nomeadamente nos Açores, com entrada livre; a CGD estabeleceu ainda um acordo com a Orquestra do Norte que se traduziu na realização de 4 concertos exclusivos e no co-patrocínio, em colaboração com diferentes autarquias, de 6 concertos, todos na região Norte; destacam-se também os Patrocínios dos Festivais Guimarães Jazz 2003, Matosinhos Jazz 2003, o ciclo de música antiga de Santarém e o festival internacional de guitarra de Santo Tirso, promovidos pelas respectivas Autarquias, o Festival Internacional de Música da Povoa do Varzim e o Festival “A Música na Região Norte”, iniciativa da Fundação Casa de Mateus. Nos outros domínios culturais, são de relevar os apoios concedidos à Fundação de Serralves; Centro Nacional da Cultura; Fundação Eça de Queiroz; Associação Portuguesa de Escritores – Prémio Vida Literária; Associação Internacional de Críticos Literários – Prémio da Crítica; Fundação Casa de Mateus – Prémio Literário D.Diniz; Fundação Cidade de Lisboa; Instituto Camões do Luxemburgo e Fundação Mário Soares – Memória à Resistência Timorense; Câmara Municipal da Amadora – Festival de Banda Desenhada; Câmara Municipal da Maia – Exposição da World Press Photo; Árvore – Cooperativa de Actividades Artísticas, CRL – Acção Cultural “Portugal de Relance – A viagem: um encontro de dois povos”. No que diz respeito a Cinema, a CGD apoiou o Cinanima - Festival Internacional de Cinema de Animação de Espinho.

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Educação e Ciência

Mantendo o estreito relacionamento existente com inúmeros Estabelecimentos de Ensino Superior e respectivas Associações de Estudantes, resultantes das sucessivas renovações dos protocolos relacionados com o Cartão Caixautomática Universidade/ Politécnico, foram apoiadas diversas iniciativas de carácter curricular, científico, cultural e associativo. Para além destes, realce para a adesão da CGD ao Instituto de Formação para Executivos da Universidade de Coimbra e o prosseguimento do apoio ao Programa de Estágios para Jovens Estudantes do Ensino Superior nas Empresas – PEJENE. No que diz respeito ao desenvolvimento científico foram apoiadas, entre outras, as seguintes acções: 26ª Conferência da EUCEN (European Universities Continuing Education Network) – Universidade de Aveiro; e a VIII Conferência Anual da Sociedade Portuguesa de Investigação em Economia – Universidade Nova de Lisboa / Faculdade de Economia.

Desporto Ao nível desportivo, durante o ano de 2003, destacam-se os apoios ao Gabinete Coordenador do Desporto Escolar e à Federação Académica do Desporto Universitário (FADU), entre diversas acções levadas a cabo por instituições ligadas a esta área.

Sectores Empresarial e Institucional As Associações Sócio-Profissionais puderam também contar com significativos apoios para a realização de iniciativas que abrangeram um público-alvo considerável e que contribuíram de alguma forma para melhorar o desempenho da sua acção no mercado. A destacar: Apoio à ELO (Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Económico e Cooperação) – patrocínio ao Concelho Empresarial da CPLP; patrocínio do Fórum para a Competitividade – Associação para o desenvolvimento Empresarial; apoio à Ordem dos Advogados (actividades regulares). As entidades de carácter institucional também puderam contar com o apoio da CGD, nomeadamente: Patrocínio do Dia Mundial do Mar do Instituto Portuário e dos Transportes Marítimos.

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Solidariedade A “Acção Natal Solidariedade” 2003, é uma realidade instituída, tem por objectivo canalizar as verbas anteriormente destinadas às tradicionais ofertas de Natal aos nossos clientes para donativos a instituições de solidariedade social, que prestem apoio a crianças de alguma forma negligenciadas. Em 2003, mantivemos a dedicação à mesma causa, divulgando-a em todos os cartões de Boas Festas enviados aos nossos clientes, onde constam as instituições beneficiadas - o CADin - Centro de Apoio ao Desenvolvimento Infantil, em Lisboa, o Centro de Bem-Estar Infantil e Juvenil do Coração de Jesus, no Porto, a Casa de Nossa Senhora da Saúde, em Setúbal, e a Casa da Infância Doutor Elysio de Moura, em Coimbra - e uma mensagem explicativa da acção.

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CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS - Análise Financeira CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS - ACTIVIDADE CONSOLIDADA

EVOLUÇÃO DO BALANÇO A actividade do Grupo CGD desenvolveu-se, durante o ano, num ambiente macroeconómico recessivo, com o Produto Interno Bruto a registar uma diminuição que deverá superar 1%, consequência, designadamente, da queda acentuada da procura interna e do investimento público e privado. Esta evolução afectou significativamente as principais rubricas do balanço, como o Crédito e os Depósitos de Clientes, apesar de, na sua globalidade, o Activo Consolidado ter aumentado 11,4%.

Balanço Consolidado do Grupo CGD Saldos em 31 de Dezembro

(milhões de euros) 2002 2003 Variação Estrutura

Absoluta Relativa 2002 2003 Activo líquido

Disponibilidades 2 884 10 112 7 228 250,6% 4,3% 13,6%

Aplicações totais 57 313 58 271 958 1,7% 86,1% 78,6%

Aplicações em Inst. de Crédito 5 389 5 915 526 9,8% 8,1% 8,0%

Créditos sobre clientes 44 367 44 094 -273 -0,6% 66,6% 59,4%

Aplicações em títulos 6 884 7 577 693 10,1% 10,3% 10,2%

Outras 674 686 12 1,7% 1,0% 0,9%

Imobilizado financeiro 3 412 3 245 -167 -4,9% 5,1% 4,4%

Imobilizado incorp. e corpóreo 950 982 32 3,4% 1,4% 1,3%

Contas de regularização 2 023 1 563 -460 -22,7% 3,0% 2,1%

TOTAL 66 581 74 172 7 591 11,4% 100,0% 100,0%

Passivo

Recursos de Inst. de Crédito 6 405 9 902 3 497 54,6% 9,6% 13,4%

Depósitos de clientes (a) 45 206 45 660 455 1,0% 67,9% 61,6%

Outros débitos repres. por títulos 6 537 9 656 3 118 47,7% 9,8% 13,0%

Outros recursos 1 063 1 511 448 42,1% 1,6% 2,0%

Outras exigibilidades 306 319 13 4,4% 0,5% 0,4%

Contas de regularização 1 393 1 346 -48 -3,4% 2,1% 1,8%

Provisões para riscos e encargos 492 427 -65 -13,2% 0,7% 0,6%

Capitais próprios e equiparados 5 180 5 352 172 3,3% 7,8% 7,2%

TOTAL 66 581 74 172 7 591 11,4% 100,0% 100,0%(a) Inclui Certificados de Depósito.

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O aumento do Activo foi sustentado, em boa parte, por Recursos de Instituições de Crédito (+3,5 mil milhões de euros) e por emissões de títulos, junto de investidores institucionais (+3,6 mil milhões), sobretudo no exterior. Salvaguarde-se, porém, que o crescimento do Activo teve um carácter parcialmente pontual, devido às tomadas de Recursos atrás mencionados no final do ano, os quais, momentaneamente, foram colocadas sob a forma de Disponibilidades, no quadro de uma activa política de gestão do balanço e da liquidez do Grupo. As Aplicações em Instituições de Crédito encerraram com um saldo de 5,9 mil milhões de euros (+9,8%), a que acresce um saldo de 10,1 mil milhões em Disponibilidades, enquanto os Recursos de Instituições de Crédito, atingiram os 9,9 mil milhões (+54,6%), dos quais 8 mil milhões provenientes do estrangeiro. Neste universo, destacam-se os recursos obtidos no âmbito das linhas de créditos contratadas com organismos financeiros internacionais, no montante de 840 milhões de euros (+68,2% do que em 2002), designadamente com origem no BEI-Banco Europeu de Investimento. Durante o ano, com este organismo foram contratadas duas linhas de crédito, no montante global de 350 milhões de euros, destinadas a financiamentos às autarquias locais. A evolução apontada gerou alterações significativas na estrutura do balanço, com variações expressivas em diversas rubricas do Activo e do Passivo. O Balanço do Grupo, que ascendeu a cerca de 81 mil milhões de euros, assenta essencialmente na actividade bancária da casa-mãe, que representa mais de 82,5% do total dos activos, cabendo à seguradora Fidelidade-Mundial, 8,1%.

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Activo Líquido Consolidado do Grupo CGD Saldos devedores em 31 de Dezembro

(milhões de euros) 2002 2003

Valor Estrutura Valor Estrutura GRUPO CGD

Caixa Geral de Depósitos 58 984 81,0% 66 641 82,5%

Banco Simeón (Espanha) 2 253 3,1% 2 120 2,6%

BNU-Banco Nacional Ultramarino, SA (Macau) 857 1,2% 680 0,8%

Caixa-Banco de Investimento 808 1,1% 786 1,0%

Imoleasing 743 1,0% 836 1,0%

Locapor 594 0,8% 512 0,6%

Banco Comercial Atlântico (Cabo Verde) 333 0,5% 365 0,5%

Banco Com. e de Investimentos (Moçambique) 295 0,4% 253 0,3%

Outras empresas (a) 1 714 2,4% 1 979 2,5%

BALANÇO CONSOLIDADO (OFICIAL) 66 581 91,4% 74 172 91,9%

Fidelidade-Mundial (b) 6 242 8,6% 6 578 8,1%

BALANÇO CONSOLIDADO TOTAL 72 824 100,0% 80 751 100,0% (a) Inclui as unidades do Grupo, designadamente a Fidelidade-Mundial, consolidadas pelo método de

equivalência patrimonial, o qual apenas integra Capitais Próprios na proporção detida pela CGD. (b) Balanço da Fidelidade-Mundial deduzido dos capitais próprios, consolidados pelo método de

equivalência patrimonial em (a). Não foram tidas em conta as relações inter-empresas.

Crédito sobre Clientes 1. O saldo do Crédito sobre Clientes (ilíquido) atingiu um valor de 45 mil milhões de euros, registando uma variação de -0,4% ou, não considerando o efeito das operações de titularização de créditos, ocorridas em Novembro, um crescimento de 2,7%, valor que, mesmo assim, representa uma desaceleração face ao ano anterior, cuja progressão foi de 4,8%. Este comportamento, enquadrou-se num abrandamento genérico do crédito do sistema bancário, no contexto da evolução da economia portuguesa, que obrigou as instituições a uma criteriosa gestão do binómio risco/rendibilidade, face a um ambiente que enfrenta elevados níveis de endividamento das famílias, crescimento do desemprego e dificuldades financeiras ou de tesouraria das empresas. Na actividade individual, o Crédito sobre Clientes atingiu 40,7 mil milhões de euros, no Banco Siméon, em Espanha, 1,7 mil milhões, e nas empresas de leasing e factoring (Locapor, Imoleasing e Lusofactor), 1,5 mil milhões.

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Crédito Vencido

O rácio de “Crédito com Incumprimento” calculado de acordo com normas do Banco de Portugal (ver nota ao quadro seguinte) ascendeu no final do ano, em termos consolidados, a cerca de 3,2%. Considerando o rácio como o saldo de crédito vencido contabilizado em função do crédito total, o mesmo fixou-se em 2,8% contra 2,7% no ano anterior, aumento resultante do agravamento do crédito e juros vencidos (+1,6%), conjugado com uma retracção no crédito vincendo (-0,5%).

Créditos sobre Clientes (Consolidado) Saldos devedores em 31 de Dezembro

(milhões de euros) 2002 2003

1. Crédito total 45 204 45 006

1.1. Crédito sobre clientes (vincendo) 43 967 43 750

1.2. Crédito e juros vencidos 1 237 1 257

Do qual: vencido a mais de 90 dias 1 085 1 160

2. Provisões totais para crédito (1 301) (1 274)

2. 1. Provisões específicas (837) (913)

Para crédito e juros vencidos (753) (757)

Para cobrança duvidosa (57) (128)

Para risco país (27) (28)

2.2. Para riscos gerais de crédito (465) (362)

3. Crédito líquido de provisões (1-2.1) 44 367 44 094

Do qual: Crédito e juros vencidos líquido de provisões (1.2-2.1) 400 344

Rácios

Rácio de crédito com incumprimento (Banco de Portugal) (d) - 3,2%

Crédito vencido / Crédito total 2,7% 2,8%

Crédito vencido líquido (a) / Crédito total 0,9% 0,8%

Provisões (b) / Crédito vencido 67,6% 72,6%

Provisões (b) / Crédito vencido a mais de 90 dias 77,1% 78,7%

Provisões totais (c) / Crédito vencido (2 / 1.2) 105,2% 101,4% (a) Líquido de provisões específicas. (b) Provisões específicas. (c) Provisões específicas e provisões para riscos gerais de crédito. (d) Rácio definido pelo Banco de Portugal: Crédito com Incumprimento / Crédito total, em que:

Crédito com Incumprimento=Crédito vencido há mais de 90 dias + Crédito de cobrança duvidosa reclassificado como vencido para efeitos de provisionamento ( aplicação da alínea a) do nº 1 do nº 4 do Aviso nº3/95)

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As provisões específicas para Crédito Vencido, Cobrança Duvidosa e Risco-País registaram um reforço de 76 milhões de euros (+9,1%), cobrindo o aumento do crédito vencido, enquanto o saldo das provisões para Riscos Gerais de Crédito apresenta uma redução de 103 milhões. Esta última variação foi consequência de alterações efectuadas pelo Banco de Portugal (Aviso nº 8/2003), que baixou a taxa da provisão genérica sobre a habitação (de 1% para 0,5%), por se considerar excessiva face aos níveis da sua sinistralidade no sistema bancário, alocando, porém, os montantes libertos a outras situações (crédito ao consumo e reforço das provisões para crédito de cobrança duvidosa). A conjugação destes movimentos conduziu a um aumento de nível de cobertura do crédito vencido por provisões específicas, que se elevou de 67,6% para 72,6%, enquanto o rácio de crédito vencido líquido de tais provisões, relativamente ao crédito total, baixou de 0,9% para 0,8%, valores que se consideram confortáveis, atendendo ao risco da carteira de crédito da Instituição. Quanto ao provisionamento global do crédito, e no seguimento das referidas medidas, os saldos de provisões constituídas proporcionaram um grau de cobertura de 101,4% do crédito vencido.

Carteira de Títulos

O saldo líquido da Carteira de Títulos atingiu os 7,6 mil milhões de euros (+10,1%), terminando um período de redução do saldo que se verificava desde 2000, ano em que o mesmo se fixou em 9,8 mil milhões de euros. A variação de 2003 (+693 milhões de euros) deveu-se essencialmente ao crescimento da carteira de não residentes, em especial emitentes do sector público (+607 milhões), e outros emitentes não residentes (+245 milhões), bem como a uma redução do saldo da Dívida Pública portuguesa (-251 milhões de euros). Na estrutura da carteira o peso de títulos de não residentes representa já 64% do total, contra 58% em 2002, valores que reflectem a integração do mercado financeiro português no da zona euro, bem como a política de diversificação de risco prosseguida no âmbito da gestão da carteira. Independentemente da residência, o peso dos emitentes públicos e organismos financeiros internacionais, mantem-se acima dos 40%, denotando a continuação duma política de investimentos prudente.

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Aplicações em Títulos (Consolidado)

Saldos devedores em 31 de Dezembro (milhões de euros)

2002 2003 Variação

Absoluta Relativa

Rendimento fixo 6 950 7 522 572 8,2%

De residentes 2 701 2 427 -284 -10,1%

Dívida Pública 1 344 1 093 -251 -18,7%

Outros emissores públicos 89 56 -34 -37,9%

Outros emissores 1 267 1 279 11 0,9%

De não residentes 4 239 5 094 856 20,2%

Emissores Públicos Estrangeiros 1 413 2 020 607 42,9%

Organismos financeiros internacionais 248 252 4 1,6%

Outros emissores 2 577 2 822 245 9,5%

Rendimento variável 397 465 68 17,1%

TOTAL (Bruto) 7 346 7 987 640 8,7%

(Provisões) (463) (410) 52 -11,3%

TOTAL (Líquido) 6 884 7 577 693 10,1%

Imobilizações Financeiras O saldo das Imobilizações Financeiras registou uma redução líquida de 167 milhões de euros, que se associa à alienação das participações, contabilizadas ao custo de aquisição, na Brisa, no montante de 29,2 milhões de euros, no ITAÚ de 4,1 milhões, e na GALP de 276,9 milhões, verificando-se, em contrapartida, aumentos em empresas filiais e associadas, como a AdP-Águas de Portugal, +15,5 milhões de euros, a Fidelidade-Mundial, +83,2 milhões, o Unibanco, +42,7 milhões, e a REN, +12,1 milhões. Estes aumentos decorreram, na sua maior parte, da valorização dos capitais próprios na proporção detida pela CGD naquelas empresas.

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Imobilizações Financeiras (Consolidado)

Saldos devedores em 31 de Dezembro (milhões de euros)

2002 2003 Variação

Absoluta Relativa

Partic. financeiras em empresas associadas e

filiais excluídas da consol. (a)

918

1 072

154

16,8%

Outras participações financeiras 2 528 2 220 -308 -12,2%

Outras imobilizações 28 49 21 77,6%

TOTAL (Bruto) 3 473 3 341 -133 -3,8%

(Provisões) (61) (96) (35) 56,6%

TOTAL (Líquido) 3 412 3 245 -167 -4,9% (a) Consolidadas pelo método de equivalência patrimonial.

Depósitos de Clientes Os Depósitos de Clientes alcançaram um montante de 45,7 milhões de euros progredindo, no ano 455 milhões (+1%), um crescimento bastante moderado, que reflecte o comportamento negativo nos depósitos à ordem (-842 milhões de euros), o qual anulou em boa parte a variação positiva nas modalidades a prazo (+3,3%) e de poupança (+6,7%).

Depósitos de Clientes (Consolidado) (a) Situação em 31 de Dezembro

(milhões de euros) 2002 2003 Variação

Absoluta Relativa Depósitos à ordem 15 626 14 784 -842 -5,4%

Depósitos obrigatórios 969 1 051 81 8,4%

Depósitos a prazo (a) 20 760 21 448 688 3,3%

Depósitos de poupança 7 850 8 377 527 6,7%

TOTAL (a) 45 206 45 660 455 1,0% (a) Inclui Certificados de Depósito.

No saldo dos Depósitos, cabe à actividade individual da CGD um montante de 42,2 mil milhões de euros, que representam 92,4% do total consolidado.

Outros Débitos Representados por Títulos

Os títulos emitidos e colocados pelo Grupo, sobretudo no mercado externo junto de investidores institucionais, continuaram a constituir uma importante fonte alternativa de funding. Neste âmbito salientam-se os programas de “Euro Medium Term Notes” (EMTN) e de “Euro Commercial Paper”

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(ECP), cujo saldo vivo de títulos emitidos ascendia, no final do ano, a 10,7 mil milhões de euros (+51,9%), subdivididos em 7,1 mil milhões ao abrigo do Programa EMTN, dos quais 960 milhões classificados como passivos subordinados (incluídos nos capitais próprios) e 3,6 mil milhões ao abrigo do Programa ECP. As colocações, em 2003, ao abrigo do Programa EMTN, totalizaram 2,7 mil milhões de euros.

Débitos representados por Títulos (Consolidado) (a) Saldos em 31 de Dezembro

(milhões de euros) 2002 2003 Variação

Absoluta Relativa

Emissões do Programa EMTN (b) 4 150 6 129 1 978 47,7%

Emissões do Programa ECP (c) 1 651 2 615 964 58,4%

Obrigações de caixa e outros títulos 735 912 177 24,0%

TOTAL 6 537 9 656 3 118 47,7% (a) Não inclui Certificados de Depósito no montante de 1 187 milhões de euros em 2003. (b) Não inclui emissões classificadas como Passivos Subordinados, no montante de 960 milhões de

euros em 2003. (c) Não inclui emissões sob a forma de Certificados de Depósito no montante de 951 milhões de

euros em 2003.

No mercado interno, e destinadas aos seus clientes particulares, a CGD tem vindo a lançar, desde 2000, produtos estruturados sob a forma de obrigações de caixa e outros títulos de rendimento mais elevado que o da poupança tradicional, complementando, de modo relevante, as sua habituais fontes de financiamento.

Capitais Próprios

O montante dos Capitais Próprios e Equiparados da CGD foi de 5,4 mil milhões de euros, no final de 2003, registando uma variação de 172 milhões, o que traduz o aumento das reservas (+301 milhões) e a redução nos passivos subordinados (-99 milhões) e interesses minoritários (-24 milhões). A diminuição dos passivos subordinados resultou, em grande medida, da liquidação de montantes emitidos no âmbito do Programa EMTN. Quanto à evolução das Reservas Consolidadas, o acréscimo de 301 milhões de euros proveio da incorporação de uma parcela dos resultados de 2002 (316 milhões) e de diversos movimentos de sentido oposto de que se salientam, entre outros, o impacto negativo da constituição de provisões para menos-valias para participações financeiras (-34 milhões), ao abrigo do Aviso nº 4/2002, do Banco de Portugal e da melhoria na reserva de reavaliação regulamentar das seguradoras (+41,2 milhões).

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Capitais Próprios e Equiparados (Consolidado) Situação em 31 de Dezembro

(milhões de euros) 2002 2003 Variação

Absoluta Relativa Passivos subordinados 1 701 1 602 -99 -5,8%

Fundo para riscos bancários gerais 120 112 -20 -6,7%

Capital 2 450 2450 0 -

Reservas 184 486 301 163,6%

Reservas de consolidação -117 184 301 -

Reservas de reavaliação 301 301 0 -

Interesses minoritários 59 35 -24 -41,3%

Resultado líquido de impostos 665 667 2 0,3%

TOTAL 5 180 5 352 172 3,3%

FUNDOS PRÓPRIOS E RÁCIO DE SOLVABILIDADE

O rácio de solvabilidade consolidado, calculado nos termos dos normativos do Banco de Portugal, apresentou um valor de 8,7%, acima do verificado no ano anterior (8,5%). Os fundos próprios totais, determinados para efeito do rácio de solvabilidade, somaram 3 757 milhões de euros, valor resultante de fundos próprios de base (já líquidos das respectivas deduções), no montante de 2 882 milhões e de fundos próprios complementares, no montante de 1 893 milhões. Aos fundos próprios totais foram ainda abatidas deduções que ascenderam a 1 019 milhões de euros. O conjunto de deduções aos fundos próprios, impostas pelos referidos normativos, atingiu, assim, 1 485 milhões de euros. Este montante inclui, por um lado, as deduções relativas a contribuições para fundos de pensões, ainda não relevadas como custo (315 milhões), e a imobilizações incorpóreas (152 milhões), que são abatidas directamente aos fundos próprios de base; e, por outro lado, as que são abatidas aos fundos próprios totais, designadamente as relativas a menos-valias não provisionadas em participações financeiras (64 milhões) e a participações financeiras detidas em instituições de crédito (919 milhões). Nesta última dedução sobressaiu a relativa ao BCP que ascendeu a 563 milhões de euros. De acordo com as normas do BIS (Comité de Basileia), o rácio de solvabilidade situou-se em 9,8%.

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Rácio de Solvabilidade (Em Base Consolidada) (a)

Saldos devedores em 31 de Dezembro (milhões de euros)

2002 2003

1. Fundos próprios totais 3 539 3 757

a) De base 2 742 2 882

b) Complementares 1 892 1 893

c) Deduções (b) 1 095 1 019

2. Activos ponderados (riscos de crédito) e riscos de mercado 41 785 43 243

3. Requisitos de fundos próprios 3 343 3 459

4. Fundos próprios excedentários (1.-3.) 196 298

5. Tier 1 ((1a)./(3.*12,5)) 6,6% 6,7%

6. Rácio de solvabilidade (1./(3.*12,5)) 8,5% 8,7%

Rácio de solvabilidade (BIS) 9,7% 9,8% (a) De acordo com as normas do Banco de Portugal. (b) Não inclui outras deduções aos Fundos Próprios de base, que estão abatidas directamente nesta

rubrica.

O rácio dos fundos próprios de base (Tier 1) foi de 6,7%, e é constituído exclusivamente por capital social e reservas, não integrando outro tipo de fundos de menor qualidade, como sejam as acções preferenciais ou outras formas de dívida. Este rácio foi afectado pelas já mencionadas deduções (466 milhões de euros), de que a parcela de custos diferidos relativos à contribuição para o fundo de pensões, não relevados como custo, representa, por si só, um impacto de 0,7%, no rácio de solvabilidade.

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RESULTADOS E RENTABILIDADE

Resultado Líquido

O Resultado Líquido Consolidado do Grupo atingiu 667 milhões de euros, registando-se um aumento de 2,1 milhões (+0,3%) face ao ano anterior, tendo sido de 816 milhões, antes de impostos, neste caso, com um aumento de 34,5 milhões face a 2002 (+4,4%).

Demonstração de Resultados (Consolidado) (milhares de euros)

2002 2003 Variação

Absoluta Relativa 1. Margem financeira (1.1 - 1.2) 1 416 059 1 233 146 -182 913 -12,9%

1.1 Juros e proveitos equiparados 3 096 911 2 702 468 -394 442 -12,7%

De Instituições de Crédito 198 961 237 631 38 677 19,4%

De crédito a clientes 2 334 699 1 936 355 -398 345 -17,1%

De títulos 325 151 266 897 -58 254 -17,9%

Outros 238 106 261 585 23 480 9,9%

1.2 Juros e custos equiparados 1 680 851 1 469 322 -211 529 -12,6%

De Instituições de Crédito 271 283 190 117 -81 166 -29,9%

De depósitos 938 640 769 257 -169 383 -18,0%

De obrigações e out. títulos 223 931 250 996 27 065 12,1%

Outros 246 998 258 952 11 954 4,8%

2. Margem complementar 576 821 569 956 -6 864 -1,2%

Rendimento de títulos 75 648 63 213 -12 434 -16,4%

Comissões líquidas 301 452 327 280 25 827 8,6%

Lucros e prejuízos em oper. financeiras 71 911 31 029 -40 882 -56,9%

Outros proveitos de exploração 127 809 148 434 20 625 16,1%

3. Produto bancário (1 + 2) 1 992 880 1 803 103 -189 777 -9,5%

4. Custos operativos 1 000 429 994 412 -6 018 -0,6%

Custos com pessoal 563 618 582 768 19 150 3,4%

Fornecimentos e serviços de terceiros 375 188 376 063 875 0,2%

Outros custos e outros impostos 61 623 35 581 -26 042 -42,3%

5. Cash flow de exploração (3 – 4) 992 451 808 691 -183 874 -18,5%

6. Saldo de ganhos e perdas extraordinários 93 226 177 321 84 095 90,2%

7. Result empresas excluídas consolidação 40 166 112 580 72 414 180,3%

8. Cash flow total (5 + 6 + 7) 1 125 843 1 098 593 -27 250 -2,4%

9. Amortizações 94 777 96 077 1 300 1,4%

10. Provisões líquidas 250 184 185 046 -65 138 -26,0%

11. Saldo de interesses minoritários -277 1 844 2 125 -765,4%

12. Resultado antes de impostos (8 - 9 -10 -11) 781 159 815 625 34 466 4,4%

13. Dotação para impostos 116 024 148 373 32 349 27,9%

14. Resultado líquido 665 135 667 252 2 117 0,3%

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O Cash Flow total, por seu lado, fixou-se em 1 099 milhões de euros, valor inferior ao do ano transacto em 2,4%, salientando-se os contributos favoráveis dos custos operativos, que registaram uma ligeira redução (-0,6%) e do saldo de ganhos e perdas extraordinários, que aumentaram significativamente (+90,2%), como efeito, sobretudo, das mais-valias na alienação de participações financeiras na Brisa e na GALP (162 milhões de euros). Estes factos atenuaram, em boa parte, o efeito da quebra do Produto Bancário (-9,5%), produzida pela evolução da margem financeira como adiante se analisará. Salienta-se, ainda em 2003, o crescimento da dotação para impostos, que se elevou de 116 milhões de euros para 148 milhões (+27,9%), reflexo da tributação de algumas variações positivas patrimoniais, da diminuição das deduções fiscais (mais elevada em 2002, devido a correcções na tributação ) e ainda do imposto sobre as mais valias das participações alienadas e atrás referidas. A taxa média de tributação situou-se assim, nos 18%, contra 15% no ano anterior.

Margem Financeira A Margem Financeira, que constitui a fonte principal da formação do Produto Bancário da CGD, fixou-se em 1 233 milhões de euros registando uma evolução negativa (-12,9%), como resultado do comportamento das taxas de juro e da moderação no crescimento do crédito. Por si só, o efeito taxa de juro gerou uma redução global dos juros líquidos de 272 milhões de euros, cabendo ao efeito volume um valor positivo de apenas 89 milhões. Entre os activos remunerados, destaca-se o contributo dos juros do Crédito sobre Clientes (1,9 mil milhões de euros) que, todavia, apresentaram uma evolução negativa (-17,2%), mas que representam cerca de 72% dos proveitos financeiros. No lado dos passivos remunerados, os juros dos depósitos e outros recursos somaram 1,5 mil milhões de euros, sobressaindo os custos com depósitos de clientes, num total de 769 milhões de euros (-18%), e que representam 52% dos custos financeiros totais, bem como os juros do funding, provenientes de emissões de títulos, que aumentaram 12,1%. Nos custos com depósitos, o efeito de redução das taxas de juro significou uma diminuição de custos de 195 milhões de euros e o efeito de captação de novos depósitos um aumento de 26 milhões. A evolução negativa da “margem”, associada ao crescimento dos activos remunerados, proporcionou uma “taxa da margem financeira,” que se situou em 1,9%, ou seja 0,5 pontos percentuais aquém do observado no ano anterior.

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Margem Complementar

A Margem Complementar alcançou os 570 milhões de euros, apresentando um decréscimo de 1,2% com origem, em especial, no saldo de Lucros e Prejuízos em Operações Financeiras que se fixou em 31 milhões de euros, contra 72 milhões no ano anterior (-56,9%), variação que se deve a um comportamento menos favorável nas operações extrapatrimoniais, nomeadamente nos futuros, e nos resultados da reavaliação da posição cambial. As comissões líquidas, que são a principal componente da margem complementar, ultrapassaram os 327 milhões de euros, com um crescimento de 8,6%, salientando-se as provenientes das áreas de meios de pagamento e do crédito às empresas. O montante recebido de rendimento de títulos ascendeu a 63,2 milhões de euros, quase exclusivamente rendimentos de participações financeiras, em especial do BCP, EDP, Brisa, PT e GALP. O valor da “margem complementar” reforçou o seu peso na formação do Produto Bancário, no qual passou a representar cerca de 32%, valor que se compara com 29% no ano transacto.

Custos operativos Os Custos Operativos somaram 994 milhões de euros, registando um diminuição de 0,6%, originada por maior contenção nos Fornecimentos e Serviços de Terceiros (+0,2% contra +13,1% no ano anterior), bem como pelos Custos com Pessoal (+3,4%, contra +8,9% também em 2002) e por uma redução absoluta em “Outros Custos” (- 26 milhões de euros). A moderação no crescimento dos Custos com Pessoal, deveu-se em especial à “remuneração de empregados”, que foi de apenas +2,4%, sendo os aumentos mais significativos os referentes a encargos sociais obrigatórios (+8%), na rubrica de “segurança social” (+49,5%). Os custos com “Fornecimentos e Serviços de Terceiros” que totalizavam 376 milhões de euros, aumentaram apenas 0,2%, salientando-se a evolução das rubricas de maior peso como as rendas e alugueres (+10,4%), a publicidade (–6,5%), a conservação e reparação de bens (-0,8%), dos serviços de informática (+5%), o transporte de valores (-74,7%) e os fornecimentos de terceiros (-14%).

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Os Custos Operativos, adicionados das amortizações (96 milhões de euros) e não considerando o montante do prémio de antiguidade (pago aos empregados em 2003, com carácter pontual, através de uma nova fórmula contratual), na sua relacão com o Produto Bancário determinaram um valor para o rácio, conhecido como “cost to income”, de 58,9%, superior ao do ano transacto (54,1%). O aumento do rácio, não obstante a contracção dos custos operativos (–0,6%), deveu-se à queda do Produto Bancário (-9,5%). Em função do Activo Líquido médio, porém, os custos operativos evidenciaram uma melhoria da sua eficiência, evoluindo o rácio de 1,57% para 1,47%.

Rácios de custos operativos

2002 2003

Em função do Produto Bancário 54,1% 58,9%

Em função do Activo líquido médio 1,57% 1,47%

Provisões

A Dotação para Provisões (líquida) elevou-se a 185 milhões de euros em 2003, valor inferior ao do ano anterior (-65 milhões de euros), o que reflecte, no essencial , um menor esforço no provisionamento da depreciação da carteira de títulos, das operações com risco-país e de riscos gerais de crédito, verificando-se, porém, acréscimo nas Provisões para outros riscos e encargos e para crédito e juros vencidos. O aumento da Provisão para outros riscos e encargos resultou da constituição de uma provisão relacionada com mais valias de participações financeiras e outras contingências de natureza operacional. Em boa parte, os movimentos nas dotações e reposições de provisões, durante o ano, foram influenciados pela alteração no sistema de provisionamento determinadas pelo Aviso nº 8/2003, do Banco de Portugal.

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Dotação de Provisões (Consolidado)

(milhares de euros) 2002 2003

Dotação para provisões 899 985 622 593

Reposição e anulação de provisões 649 801 437 547

Provisões líquidas 250 184 185 046

Crédito de cobrança duvidosa -12 087 -4 303

Crédito e juros vencidos 123 099 141 547

Depreciação de títulos 180 185 25 999

Risco-país 24 967 -19 782

Outras aplicações -6 611 1 740

Riscos gerais de crédito 27 056 -2 115

Riscos bancários gerais -86 772 -8 611

Riscos de flutuação de câmbios -18 0

Reforma e sobrevivência 985 561

Outros riscos e encargos 6 125 47 434

Imobilizações financeiras -6 745 2 576

Rácios de Rentabilidade A rentabilidade do activo líquido médio (ROA), tendo em atenção o Resultado Líquido Consolidado e a evolução do Activo, manteve-se em valor semelhante ao do ano anterior (1%), facto que também se verifica com a rentabilidade dos capitais próprios (ROE) (20%). Antes de impostos, aqueles rácios foram, respectivamente, de 1,2% e 24,2%, neste último caso superior ao do ano transacto ( 23,5%).

Rácios de Rentabilidade

ROA ROE (Em % do Activo

Líquido Médio) (Em % dos Capitais

Próprios Médios) (a)

2002 2003 2002 2003

Resultado antes de impostos 1,2% 1,2% 23,5% 24,2%

Resultado líquido de impostos 1,0% 1,0% 20,0% 19,8% (a) Os Capitais Próprios englobam o Capital Social, as Reservas e os Resultados.

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CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS - ACTIVIDADE INDIVIDUAL

(*)

EVOLUÇÃO DO BALANÇO

O Activo Líquido da actividade individual da CGD ascendeu em 2003 a 71,8 mil milhões de euros, apresentando um crescimento de 12,1% face ao ano anterior. O saldo do activo líquido da actividade individual corresponde a cerca de 82,5% dos activos totais do Grupo, incluindo os da Fidelidade-Mundial (81% no ano anterior). Balanço (Individual)

Saldos em 31 de Dezembro (milhões de euros)

2002 2003 Variação Estrutura Absoluta Relativa 2002 2003

Activo líquido

Disponibilidades 2 661 9 889 7 228 271,6% 4,2% 13,8%

Aplicações totais 53 668 54 777 1 110 2,1% 83,8% 76,3%Aplicações em Inst de Crédito 6 672 7 496 824 12,4% 10,4% 10,4%

Créditos sobre clientes 40 338 39 896 -442 -1,1% 63,0% 55,6%

Aplicações em títulos 6 178 6 903 725 11,7% 9,6% 9,6%

Outras 479 482 3 0,7% 0,7% 0,7%

Imobilizado financeiro 5 125 4 805 -320 -6,3% 8,0% 6,7%

Imobilizado incorp. e corpóreo 846 873 27 3,1% 1,3% 1,2%

Contas de regularização 1 748 1 446 -302 -17,3% 2,7% 2,0%

TOTAL 64 048 71 790 7 742 12,1% 100,0% 100,0%

Passivo Recursos de Inst. de Crédito 10 233 13 585 3 352 32,8% 16,0% 18,9%

Depósitos de clientes (a) 41 392 42 198 805 1,9% 64,6% 58,8%

Outros débitos repres. por títulos 4 108 7 121 3 014 73,4% 6,4% 9,9%

Outros recursos 978 1 427 449 46,0% 1,5% 2,0%

Contas de regularização 1 181 1 182 2 0,1% 1,8% 1,6%

Provisões para riscos e encargos 443 397 -46 -10,4% 0,7% 0,6%

Capitais próprios e equiparados 5 714 5 880 166 2,9% 8,9% 8,2%

TOTAL 64 048 71 790 7 742 12,1% 100,0% 100,0%(a) Inclui Certificados de Depósito.

O balanço individual evidencia alterações substanciais em algumas das suas rubricas de que se salientam o Crédito sobre Clientes e as Disponibilidades, do lado do Activo, e os Recursos de Instituições de Crédito e Débitos Representados por Títulos do lado do Passivo, já focadas no

(*) Incluindo a actividade das Sucursais de França, Londres, Luxemburgo, Mónaco, Nova Iorque, Grand

Cayman, Financeira Exterior na Madeira, Timor e Zhuhai.

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capítulo anterior. O saldo do Crédito sobre Clientes da actividade individual reduziu-se em 442 milhões de euros (-1,1%), variação influenciada pelas operações de titularização de créditos que a CGD realizou no mês de Novembro (ver capítulo do Mercado de Capitais). Sem essas operações, o crédito teria aumentado 958 milhões de euros (+2,4%), valor, ainda assim, inferior ao registado no ano anterior (+4,8%), mas que foi sustentado pelo crédito à habitação, que registou um crescimento de 5,7% no ano. A Carteira de Títulos da actividade individual registou também progressão significativa, +725 milhões de euros (+11,7%), após as reduções dos últimos anos. O saldo dos Depósitos de Clientes registou um aumento de 805 milhões de euros (+1,9%), tendo o funding sido apoiado pelos Recursos em Instituições de Crédito, +3,4 mil milhões de euros (+32,8%) e pelos Débitos representados por Títulos, +3 mil milhões (+73,4%). O Imobilizado financeiro evidenciou uma redução apreciável de 320 milhões de euros que teve origem na alienação de algumas participações financeiras, em especial as da Galp e Brisa. Com estas variações do Balanço, o rácio de transformação de depósitos em crédito da actividade individual baixou para 94,5%, contra os 97,5% verificados em 2002. Os Capitais Próprios e Equiparados ascenderam a 5,9 mil milhões de euros, com uma progressão de 140 milhões (+2,9%), proveniente, na totalidade, da incorporação em reservas (+23,2%), dos resultados do ano anterior não distribuídos, registando-se, todavia, em 2003 na actividade individual, uma diminuição do Resultado Líquido.

Capitais Próprios e Equiparados (Individual) Situação em 31 de Dezembro

(milhões de euros) 2002 2003 Variação Absoluta Relativa

Passivos subordinados 1 356 1 357 2 0,1%

Fundo p/ riscos bancários gerais 116 106 -9 -7,6%

Capital 2 450 2 450 - -

Reservas 1 141 1 406 264 23,2%

Reserva legal 637 767 130 20,5%

Reservas de reavaliação 301 301 - -

Outras reservas 204 338 134 65,9%

Resultado líquido de impostos 651 560 -91 -14,0% TOTAL 5 714 5 880 166 2,9%

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O rácio de solvabilidade da actividade individual da CGD, calculado de acordo com as normas do Banco de Portugal, fixou-se em 9,6%, mas considerando as normas do Comité de Supervisão Bancária de Basileia, aquele valor atingiu os 10,5%.

PRODUTO BANCÁRIO E RESULTADOS

O Resultado Líquido da actividade individual da CGD alcançou os 560 milhões de euros, menos 91 milhões que no ano anterior (-14%), redução que, antes de impostos, foi de apenas 61,2 milhões (-8,1%). A evolução do Resultado está intrinsecamente associada à diminuição da margem financeira, -176 milhões de euros (-13,9%), influenciada pela conjuntura de baixas de taxas de juro. Em termos nominais a Euribor, o indexante da generalidade das operações, baixou em média cerca de 95 p.b. e de 104 p.b., respectivamente, nos prazos a 1 mês e a 6 meses, com uma incidência automática na actualização das taxas activas, em contraste com uma maior rigidez nas taxas passivas. Os juros do crédito a clientes diminuiram 366 milhões de euros (-17,5%) valor substancialmente acima do registado pelos juros dos depósitos, -148 milhões (-17,7%), justificando boa parte da evolução da “margem”. Considerando os activos médios remunerados, a taxa da margem financeira sofreu, assim, durante o ano uma redução de 2,2% para 1,8%.

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Demonstração de Resultados (Individual) (milhares de euros)

2002 2003 Variação Absoluta Relativa 1. Margem financeira (1.1 - 1.2) 1 262 403 1 086 842 -175 561 -13,9%

1.1 Juros e proveitos equiparados 2 837 542 2 471 797 -365 745 -12,9%

De Instituições de Crédito 231 153 251 733 20 579 8,9%

De crédito a clientes 2 093 659 1 727 478 -366 181 -17,5%

De títulos 289 974 242 342 -47 631 -16,4%

Outros 222 756 250 243 27 487 12,3%

1.2 Juros e custos equiparados 1 575 138 1 384 955 -190 184 -12,1%

De Instituições de Crédito 364 854 273 310 - 91 543 -25,1%

De depósitos 835 438 687 477 - 147 962 -17,7%

De obrigações e out. títulos 158 927 184 516 25 589 16,1%

Outros 215 920 239 652 23 732 11,0%

2. Margem Complementar 492 322 507 086 14 764 3,0%

Rendimento de títulos 74 387 88 600 14 213 19,1%

Comissões líquidas 228 224 249 670 21 446 9,4%

Lucros e prejuízos em oper. financeiras 59 706 26 573 - 33 132 -55,5%

Outros proveitos de exploração 130 005 142 242 12 237 9,4%

3. Produto bancário (1 + 2) 1 754 726 1593 928 -160 797 -9,2%

4. Custos operativos 849 734 837 002 -12 732 -1,5%

Custos com pessoal 464 780 470 593 5 813 1,3%

Fornecimentos e serviços de terceiros 329 432 341 261 11 830 3,6%

Outros custos e outros impostos 55 522 25 149 -30 374 -54,7%

5. Cash flow de exploração (3 - 4) 904 992 756 926 -148 066 -16,4%

6. Saldo de ganhos e perdas extraordinários 126 199 187 158 60 958 48,3%

7. Cash flow total (5 + 6) 1 031 191 944 083 -87 108 -8,4%

8.. Amortizações 79 223 79 462 240 0,3%

9. Provisões líquidas 193 418 167 240 -26 178 -13,5%

10. Resultado antes de impostos 758 550 697 381 -61 170 -8,1%

11. Dotação para impostos 107 161 137 171 30 010 28,0%

12. Resultado líquido 651 389 560 209 -91 180 -14,0%

A “margem complementar” progrediu apenas 14,8 milhões de euros (+3%), longe de poder compensar a quebra na margem financeira, apesar do aumento das comissões (+9,4%) principal componente desta “margem”, e dos Rendimentos de Títulos (+19,1%). O saldo de Lucros e Prejuízos com Operações Financeiras que foi positivo em 26,6 milhões de euros, revelou-se, todavia, inferior ao do ano transacto (-55,5%).

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O Produto Bancário, somatório das duas “margens”, alcançou 1 594 milhões de euros, elevando-se o contributo da margem complementar a 31,8%, valor acima do obtido no ano anterior (28,1%), evolução que beneficiou da quebra da “margem financeira”.

Custos Operativos Os Custos Operativos da actividade individual baixaram, relativamente a 2002 em 12,7 milhões de euros (-1,5%), traduzindo a moderação no crescimento dos Custos com Pessoal (+1,3%), dos Fornecimentos e Serviços de Terceiros (+3,6%) e a redução de “outros custos e outros impostos” (-54,7%). No crescimento dos Custos com Fornecimentos e Serviços de Terceiros contribuiram em especial as rubricas de serviços especializados de informática (+12,1%) e de transporte de valores (+5,9%).

Provisões e Amortizações

A Dotação para Provisões (líquida) elevou-se a 167 milhões de euros em 2003, valor inferior ao do ano anterior (-26 milhões), traduzindo um menor esforço no provisionamento da depreciação da carteira de títulos e das operações com risco-país, reforçando-se, porém, a destinada a algumas contingências através do aumento da dotação de “outros riscos e encargos”.

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Dotação de Provisões (Individual)

(milhares de euros)

2002 2003

Dotação para provisões 853 102 575 634

Reposição e anulação de provisões 659 684 408 394

Provisões líquidas 193 418 167 240

Crédito de cobrança duvidosa -12 674 -8 947

Crédito e juros vencidos 114 980 123 609

Depreciação de títulos 179 472 30 141

Risco-país -1 039 -39 361

Outras aplicações -8 373 1 626

Riscos gerais de crédito 19 192 -1 854

Riscos bancários gerais -87 630 -9 210

Riscos de flutuação de câmbios 14 576

Reforma e sobrevivência -1 156 -626

Outros riscos e encargos 3 067 45 621

Imobilizações financeiras -12 422 11 666

As amortizações no exercício de 2003 mantiveram-se ao nível observado no ano anterior, 79 milhões de euros.

Rácios Os custos operativos, após a dedução dos reembolsos dos Custos com Pessoal e a dedução do prémio de antiguidade de carácter pontual pago aos empregados em 2003 e adicionados das amortizações, proporcionaram, face ao Produto Bancário, um rácio de eficiência (“cost to income”) de 55,6%. Quanto aos rácios de rendibilidade do activo (ROA) e dos capitais próprios (ROE), ascenderam, no final do ano, respectivamente a 0,82% e a 13,0%, respectivamente.

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PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS Nos termos do artº. 376º do Código das Sociedades Comerciais e do artº. 27º dos Estatutos aprovados pelo Decreto-Lei nº 287/93, de 20 de Agosto, propõe-se que o Resultado Líquido do Exercício respeitante à actividade individual da CGD, no montante de 560 209 073 euros, tenha a seguinte aplicação: 1. 20% para Reserva Legal, 112 041 815 euros; 2. 320 380 000 euros a entregar ao Estado, a título de dividendos; 3. 26 492 000 euros a atribuir aos trabalhadores e ao Conselho de Administração; 4. 101 295 258 euros para Reservas Livres.

NOTAS FINAIS Em 31 de Agosto de 2003, o Sr. Dr. António Tomás Correia cessou funções de Vogal do Conselho de Administração da CGD, por ter passado à situação de aposentação. O Conselho de Administração expressa o seu reconhecimento ao accionista Estado, à Sociedade de Revisores Oficiais de Contas e às autoridades monetárias e de supervisão, pela valiosa cooperação no acompanhamento da actividade da CGD. O Conselho manifesta igualmente aos trabalhadores da CGD e das Empresas do Grupo o seu apreço pela titude e empenhamento profissional no exercício das suas funções, que dessa forma contribuiram para o desenvolvimento e prestígio da Instituição. Lisboa, 17 de Março de 2004

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O Conselho de Administração

Presidente:

Prof. Doutor António José Fernandes de Sousa

Vice-Presidentes:

Dr. Carlos Alberto de Oliveira Cruz

Engº Luís Fernando de Mira Amaral

Vogais:

Dr. Alexandre Manuel de Pinho Sobral Torres

Prof. Doutor Miguel José Pereira Athayde Marques

Eng. Fernando Miguel Sequeira

Dr. José Joaquim Berberan Santos Ramalho

Dr. Vitor Manuel Lopes Fernandes

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EVENTOS SUBSEQUENTES Já no início de 2004 o Grupo Caixa Geral de Depósitos deliberou alienar as participações accionistas detidas na Lusogest e Lusopensiones, numa operação de reposicionamento na indústria de fundos em Espanha, pela qual passou a concentrar a actividade na comercialização dos fundos, através da rede do Banco Simeón. Na sequência da entrada em vigor de alterações recentes no enquadramento legal das actividades de gestão de activos em Portugal (Decreto-Lei nº 252/2003, de 17 de Outubro), o Grupo CGD decidiu proceder à integração da actividade de gestão discricionária de carteiras e consultoria para o investimento desempenhado, até à data, pela Caixa Gestão de Patrimónios, na entidade jurídica Caixagest, S.A., a partir de 1 de Abril de 2004.

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ANEXOS REFERIDOS NO ARTº 447º E 448º DO CSC Posição Obrigacionista dos Órgãos de Administração e Fiscalização Obrigacionistas

Título

Nº títulos à data de

31.12.03 Membros dos Órgãos Sociais Prof. Doutor António de Sousa

Obrigações Cup. Zero Vera Cruz

2000/05

Obrigações Cup. Zero Grande Prémio 2001/06

Obrigações de Caixa Subordinadas

2000/2010

Obrigações de Caixa Subordinadas 2001/2011

Obrigações de Caixa Subordinadas

2001/11 – 2ª emissão

Obrigações de Caixa Subordinadas 2002/2012

5 000

500

2 000

1 500

2 000

1 000

Dr. Carlos Oliveira Cruz

CGD 98/08 – Valor Real

CGD 99/04 Bolsa 2004

CGD Vera Cruz

Obrigações Renda Mais

2000/2010

CGD 01/06 Grande Prémio 2006

CGD Renda Mais 2001/2011 II Emissão

Obrigações Renda Mais

2002/2012

Euriprémio 2006

2 493 989

300

5 000

1 000

50

800

500

300

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126

Obrigacionistas

Título Nº títulos à data de 31.12.03

Dr. Alexandre Sobral Torres

Obrigações de Caixa Subordinadas

CGD 2000/2010 - Renda Mais

Obrigações de Caixa Subordinadas CGD 2001/2011 - Renda Mais

Obrigações de Caixa Subordinadas CGD 2001/2011 - Renda Mais –

II Emissão

Obrigações de Caixa - Vera Cruz 2005

Obrigações de Caixa - Grande

Prémio 2006

Obrigações de Caixa Subordinadas CGD 2002/2012 – Renda Mais

2 000

1 000

2 000

5 000

500

1 000

Prof. Doutor Miguel Athayde Obrigações CGD - Renda Mais 600 Marques Indicação sobre Accionistas da CGD em 31.12.2003

Accionistas

Capital Social

% da Participação

Estado Português

2 450 000 000 euros

100%

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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. BALANÇO em 31 de Dezembro de 2003 (Actividade Individual) *

2003 2002ACTIVO Notas Activo Bruto Amortizações Activo líquido Activo líquido PASSIVO E CAPITAIS PRÓPRIOS Notas 2003 2002

(a) e Provisöes (a)

1. Caixa e disponibilidades em Bancos Centrais 3 9 017 490 606 9 017 490 606 1 956 151 219 1. Débitos para com instituições de crédito 14 424 681 503 10 732 502 491 a) À vista 15 1 223 492 150 740 685 569

2. Disponibilidades à vista s/ Instituições crédito 4 871 241 104 871 241 104 704 723 013 b) A prazo ou com pré-aviso 15 13 201 189 353 9 991 816 922

3. Outros créditos sobre instituições de crédito 5 7 530 482 924 34 244 294 7 496 238 630 6 672 220 879 2. Débitos para com clientes 41 197 293 570 41 168 731 591 a) Depósitos de poupança 16 7 995 895 616 7 563 765 204

4. Créditos sobre clientes 6 40 667 304 110 771 787 610 39 895 516 500 40 338 282 508 b) Outros débitos 33 201 397 954 33 604 966 387 ba) À vista 16 13 949 884 200 14 828 998 000

5. Obrigações e outros títulos de rendimento fixo 6 779 758 682 373 532 681 6 406 226 001 5 822 016 710 bb) A prazo 16 19 251 513 754 18 775 968 387 a) Obrigações e outros títulos de rendimento fixo - de emissores públicos 7 2 867 804 308 2 582 342 2 865 221 966 2 533 308 573 3. Débitos representados por títulos 8 215 229 048 4 500 017 566 b) Obrigações e outros títulos de rendimento a) Obrigações em circulação 17 4 504 836 012 2 125 581 582 fixo - de outros emissores 7 3 911 954 374 370 950 339 3 541 004 035 3 288 708 137 b) Outros 17 3 710 393 036 2 374 435 984

Dos quais: Obrigações próprias 4. Outros passivos 18 493 578 843 309 657 722

6. Acções e outros títulos de rendimento variável 7 529 830 590 32 598 543 497 232 047 355 940 673 5. Contas de regularização 19 1 182 374 362 1 180 681 936

7. Participações 8 2 484 541 109 86 553 111 2 397 987 998 2 717 156 515 6. Provisões para riscos e encargos 396 558 941 442 830 721 a) Provisões para pensões e encargos similares 20 427 496 1 053 611

8. Partes do capital em empresas coligadas 8 1 475 074 696 68 768 533 1 406 306 163 1 389 686 362 b) Outras provisöes 20 396 131 445 441 777 110

9. Imobilizações incorpóreas 11 263 266 086 126 366 171 136 899 915 94 620 081 6A. Fundo para riscos bancários gerais 20 106 799 640 115 564 206

10. Imobilizações corpóreas 12 1 467 759 404 731 754 652 736 004 752 751 730 265 8. Passivos subordinados 21 1 357 240 810 1 355 627 810

Das quais: Imóveis 896 143 023 278 828 411 617 314 612 640 847 675 9. Capital subscrito 23 2 450 000 000 2 450 000 000

11. Reservas 23 1 104 530 148 840 158 136

13. Outros activos 13 1 523 618 154 41 236 961 1 482 381 193 1 497 316 259 12. Reservas de reavaliação 23 301 179 077 301 179 077

15. Contas de regularização 14 1 446 150 106 1 446 150 106 1 748 495 484 13. Resultados transitados

Lucro do exercício antes de impostos sobre lucros 33 697 380 517 758 550 205 Impostos sobre lucros 33 137 171 444 107 161 49314. Lucro do exercício 23 560 209 073 651 388 712

TOTAL DO ACTIVO 74 056 517 571 2 266 842 556 71 789 675 015 64 048 339 968 TOTAL DO PASSIVO 71 789 675 015 64 048 339 968

CONTAS EXTRAPATRIMONIAIS Notas 2003 2002 O Técnico Oficial de Contas, João de Sousa Martins O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

(a) Presidente: António José Fernandes de Sousa 1.Passivos eventuais 24 9 043 881 093 9 581 882 794 Vice-Presidentes: Carlos Alberto de Oliveira Cruz

Dos quais: Luís Fernando de Mira Amaral 1.1. Aceites e endossos 194 350 Vogais: Alexandre Manuel de Pinho Sobral Torres 1.2. Cauções e activos dados em garantia 2 803 175 591 3 374 591 292 Miguel José Pereira Athayde Marques 1.3. Outros 6 240 511 152 6 207 291 502 Fernando Miguel Sequeira 2.Compromissos 24 16 394 677 257 14 377 023 927 José Joaquim Berberan Santos Ramalho Dos quais: Vitor Manuel Lopes Fernandes 2.1. Resultantes oper. venda com opção de recompra 2.2. Outras 16 394 677 257 14 377 023 927

* Inclui a actividade em Portugal e a das Sucursais de França, Londres, Luxemburgo, Mónaco, Nova Iorque, Grand Cayman, Timor, Zhuhai e Financeira Exterior (Madeira).

(a) Estas Notas encontram-se desenvolvidas no Anexo às Demonstrações Financeiras.

(Euros)

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CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S. A.

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS em 31 de Dezembro de 2003 (Actividade Individual) *

DÉBITO Notas 2003 2002 CRÉDITO Notas 2003 2002(a) (a)

1.Juros e custos equiparados 26 1 384 954 505 1 575 138 480 1.Juros e proveitos equiparados 26 2 471 796 505 2 837 541 868 Dos quais:

2.Comissões 48 855 183 49 953 226 de títulos de rendimento fixo 240 951 919 287 603 513

3.Prejuízos em operações financeiras 27 5 858 234 015 4 201 269 283 2.Rendimento de títulos 88 600 389 74 387 228 a) Rendimento de acções, de quotas e de

4.Gastos gerais administrativos 811 853 780 794 211 427 outros títulos de rendimento variável 3 342 055 3 891 612 b) Rendimento de participações 64 770 150 69 301 235

a) Custos com pessoal 28 470 592 619 464 779 793 c) Rendimento de partes de capital em empresas coligadas 20 488 184 1 194 381 Dos quais: salários e vencimentos 371 092 186 365 589 040 3.Comissões 298 525 343 278 177 489 encargos sociais 98 217 473 97 323 552 Dos quais: 4.Lucros em operações financeiras 27 5 884 807 339 4 260 974 891 com pensões 40 491 173 41 877 800

5.Reposições e anulações respeit. a correc. valor relativas a b) Outros gastos administrativos 30 341 261 161 329 431 634 créd. e provisões p/ passivos eventuais e p/ compromissos 20 396 409 510 659 683 968

5.Amortizações do exercício 11 e 12 79 462 396 79 222 700 6.Reposições e anulações respeitantes a correcções de valor relativas a valores mobiliários que tenham o

6.Outros custos de exploração 31 8 802 811 39 542 597 carácter de imobilizações financeiras, a participações e a partes de capital em empresas coligadas 20 11 984 422

7.Provisões p/ crédito vencido e p/ outros riscos 20 551 983 077 851 637 031 7. Outros proveitos de exploração 31 142 241 924 130 005 045

8.Provisões para imobiliz.financeiras 20 23 650 651 1 464 996 8.Resultado da actividade corrente

10.Resultado da actividade corrente 526 569 014 648 330 749 9.Ganhos extraordinários 32 320 255 408 211 045 971

11.Perdas extraordinárias 32 133 097 648 84 846 686

12.Impostos 16 346 257 15 979 829

Lucro do exercício antes de impostos sobre lucros 33 697 380 517 758 550 205

13.Impostos sobre lucros 33 137 171 444 107 161 493

15.Lucro do exercício 23 560 209 073 651 388 712

TOTAL 9 614 620 840 8 451 816 460 TOTAL 9 614 620 840 8 451 816 460

* Inclui a actividade em Portugal e a das Sucursais de França, Londres, Luxemburgo, Mónaco, Nova Iorque, Grand Cayman, Timor, Zhuhai e Financeira Exterior (Madeira).

(a) Estas Notas encontram-se desenvolvidas no Anexo às Demonstrações Financeiras. O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Presidente: António José Fernandes de SousaO Técnico Oficial de Contas, João de Sousa Martins Vice-Presidentes: Carlos Alberto de Oliveira Cruz

Luís Fernando de Mira Amaral

Vogais: Alexandre Manuel de Pinho Sobral Torres

Miguel José Pereira Athayde Marques

Fernando Miguel Sequeira

José Joaquim Berberan Santos Ramalho

Vitor Manuel Lopes Fernandes

(Euros)

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CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A.

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS INDIVIDUAIS POR FUNÇÕES

PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2003 E 2002

(Montantes expressos em milhares de Euros)

2003 2002

JUROS E PROVEITOS EQUIPARADOSDe disponibilidades 23 034 32 759De aplicações em instituições de crédito 251 730 231 151De crédito interno e ao exterior 1 693 882 2 055 730De títulos de negociação e investimento 242 342 289 974De crédito e juros vencidos 33 599 37 930Outros juros e proveitos equiparados 227 210 189 998

2 471 797 2 837 542

JUROS E CUSTOS EQUIPARADOSDe recursos de instituições de crédito (273 310) (364 853)De depósitos (661 033) (817 437)Outros juros e custos equiparados (450 612) (392 848)

(1 384 955) (1 575 138)

MARGEM FINANCEIRA 1 086 842 1 262 404

OUTROS PROVEITOSRendimentos de títulos 88 600 74 387Comissões recebidas 298 525 278 177Lucros em operações financeiras 5 884 807 4 260 975Outros 142 242 130 005

6 414 174 4 743 544

OUTROS CUSTOSComissões pagas (48 855) (49 953)Prejuízos em operações financeiras (5 858 234) (4 201 269)

(5 907 089) (4 251 222)

MARGEM COMPLEMENTAR 507 085 492 322

PRODUTO BANCÁRIO 1 593 927 1 754 726

CUSTOS DE FUNCIONAMENTOCustos com pessoal (470 593) (464 780)Outros gastos administrativos (341 261) (329 431)Outros (25 149) (55 523)

(837 003) (849 734)

CASH FLOW DE EXPLORAÇÃO 756 924 904 992

GANHOS E PERDAS EXTRAORDINÁRIOSGanhos extraordinários 320 256 211 046Perdas extraordinárias (133 098) (84 847)

187 158 126 199

CASH FLOW TOTAL 944 082 1 031 191

AMORTIZAÇÕES (79 462) (79 223)

PROVISÕESProvisões constituídas (575 634) (853 102)Reposição e anulação de provisões 408 394 659 684

(167 240) (193 418)

RESULTADO ANTES DE IMPOSTOS 697 380 758 550

DOTAÇÃO PARA IMPOSTOS (137 171) (107 161)

RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 560 209 651 389

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CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A.

DEMONSTRAÇÃO INDIVIDUAIS DE ORIGEM E APLICAÇÃO DE FUNDOS

PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2003 E 2002 (*)

(Milhares de Euros)

ORIGEM DE FUNDOS 2003 2002 APLICAÇÃO DE FUNDOS 2003 2002

Gerados pelas operações Distribuição de resultados do exercício anterior 346 148 340 246 Lucro do exercício 560 209 651 389

Aumento de activos Custos que não representam movimentos de fundos Caixa e disponibilidades em Bancos Centrais 7 061 340 225 856 Reforços de provisões, líquidos de reposições 167 240 193 418 Outros créditos sobre instituições de crédito 801 069 893 676 Amortizações do exercício 79 462 79 223 Carteira de títulos 738 933 -

Disponibilidades à vista sobre instituições de crédito 166 518 -Provisões constituídas por contrapartida de reservas 40 391 62 988 Imobilizações 106 016 98 877

847 302 987 018 Créditos sobre clientes - 1 963 559 Participações e partes de capital em empresas coligadas - 474 100

Diminuição de activos 8 873 876 3 656 068 Contas de regularização 302 345 3 458 Créditos sobre clientes 224 429 - Diminuição de passivos Participações e partes de capital em empresas coligadas 214 759 - Débitos para com instituições de crédito - 2 927 808 Outros activos 8 487 720 300 Contas de regularização - 225 730 Disponibilidades à vista sobre instituições de crédito - 352 918 Outros passivos - 6 547 Carteira de títulos - 1 616 619 - 3 160 085

750 020 2 693 295Movimentos efectuados por contrapartida de reservas 478 1 113

Aumento de passivos Débitos representados por títulos 3 715 211 1 554 535 Débitos para com instituições de crédito 3 692 180 - Outros passivos 183 921 - Débitos para com clientes 28 563 1 702 574 Contas de regularização 1 692 - Passivos subordinados 1 613 220 090

7 623 180 3 477 199TOTAL 9 220 502 7 157 512 TOTAL 9 220 502 7 157 512

* Notas 1 e 2.

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CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A.

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA INDIVIDUAIS

PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2003 E 2002

(Montantes expressos em milhares de Euros)

2003 2002

ACTIVIDADES OPERACIONAISFluxos operacionais antes das variações nos activos e passivos

Juros, comissões e outros proveitos equiparados recebidos 2 962 219 3 200 779Juros, comissões e outros custos equiparados pagos (1 458 948) (1 637 224)Recuperação de capital e juros 28 616 15 982Resultados cambiais (157 566) 17 367Resultados em operações financeiras 13 572 (52 570)Pagamentos a empregados e fornecedores (793 688) (775 391)Pagamentos e contribuições para fundos de pensões (152 019) (93 816)Outros resultados 102 411 52 931

544 597 728 058

(Aumentos) diminuições nos activos operacionais:Outros créditos sobre instituições de crédito e clientes (454 214) (2 848 351)Títulos de negociação (2 825 888) 32 230Outros activos e contas de regularização 236 085 768 950

(3 044 017) (2 047 171)

Aumentos (diminuições) nos passivos operacionais:Débitos para com instituições de crédito 3 692 179 (2 927 807)Débitos para com clientes 28 562 1 702 575Outros débitos representados por títulos 1 335 957 1 526 375Outros passivos e contas de regularização 146 089 63 352

5 202 787 364 495

Caixa líquida das actividades operacionais antes dos impostos sobre lucros 2 703 367 (954 618)

Impostos sobre lucros (88 059) (121 091)

Caixa líquida das actividades operacionais 2 615 308 (1 075 709)

ACTIVIDADES DE INVESTIMENTOMais-valias na alienação de imobilizações 207 572 159 145Mais-valias em títulos de investimento 116 202 91 451Rendimento de títulos 3 342 3 892Rendimentos do imobilizado financeiro 85 258 70 496Menos-valias na alienação de imobilizações (4 651) (27 375)Menos-valias em títulos de investimento (15 952) (23 524)

Resultado das actividades de investimento 391 771 274 085

(Aumentos) diminuições nos activos de investimento:Imobilizações financeiras 255 144 (411 113)Títulos de investimento 2 067 908 1 322 454Imobilizações corpóreas e incorpóreas (106 017) (98 877)

2 217 035 812 464

Caixa líquida das actividades de investimento 2 608 806 1 086 549

ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTOJuros de passivos subordinados (55 608) (53 378)Juros de obrigações (2 528) (19 233)Emissão de obrigações em circulação 2 379 254 28 161Emissão de passivos subordinados 1 613 220 090Dividendos distribuídos (318 987) (313 542)

Caixa líquida das actividades de financiamento 2 003 744 (137 902)

Aumento (diminuição) líquido de caixa e seus equivalentes 7 227 858 (127 062)

Caixa e seus equivalentes no início do período 2 660 874 2 787 936Caixa e seus equivalentes no fim do período 9 888 732 2 660 874

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CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S. A.BALANÇO CONSOLIDADO em 31 de Dezembro de 2003

(Euros)

2003 2002ACTIVO Notas Activo Bruto Amortizações Activo líquido Activo líquido PASSIVO E CAPITAIS PRÓPRIOS Notas 2003 2002

(a) e Provisöes (a)

1. Caixa e disponibilidades em Bancos Centrais 3 9 195 659 941 9 195 659 941 2 128 056 393 1. Débitos para com instituições de crédito 10 741 843 377 6 904 431 862

2. Disponibilidades à vista sobre instituições de a) À vista 15 1 141 935 289 661 251 383 crédito 4 915 977 059 915 977 059 755 682 298 b) A prazo ou com pré-aviso 15 9 599 908 088 6 243 180 479

3. Outros créditos sobre instituições de crédito 5 5 941 115 892 26 291 792 5 914 824 100 5 388 778 611 2. Débitos para com clientes 44 733 023 478 45 083 857 350

4. Créditos sobre clientes 6 45 006 439 383 912 755 076 44 093 684 307 44 366 980 748 a) Depósitos de poupança 16 8 376 979 892 7 850 045 108 b) Débitos à vista 16 14 784 347 322 15 626 309 303 c) Débitos a prazo 16 21 571 696 264 21 607 502 939

5. Obrigações e outros títulos de rendimento fixo 7 521 671 490 374 759 296 7 146 912 194 6 515 796 844 3. Débitos representados por títulos 10 843 155 266 7 013 175 319

a) Obrigações e outros títulos de rendimento a) Obrigações em circulação 17 7 039 072 621 4 555 102 317 fixo - de emissores públicos 7 3 273 806 276 2 684 770 3 271 121 506 2 823 465 695 b) Outros 17 3 804 082 645 2 458 073 002

b) Obrigações e outros títulos de rendimento 4. Outros passivos 18 707 069 449 486 375 402 fixo - de outros emissores 7 4 247 865 214 372 074 526 3 875 790 688 3 692 331 149

5. Contas de regularização 19 1 345 581 769 1 393 263 318 c) Títulos próprios

6. Acções e outros títulos de rendimento variável 7 465 146 915 35 483 653 429 663 262 367 923 169

7. Partes de capital em empresas associadas 9 406 069 596 406 069 596 336 931 412

8. Provisões para riscos e encargos 450 082 194 520 602 762 8. Partes de capital em empresas filiais excluídas da consolidação 9 665 771 996 665 771 996 580 749 924 a) Provisões para pensões e encargos similares 20 23 148 947 29 002 283

b) Outras provisões 20 426 933 247 491 600 479 9. Outras participações financeiras 10 2 219 982 309 89 488 390 2 130 493 919 2 468 336 397

9. Fundo para riscos bancários gerais 20 112 061 026 120 135 69610. Imobilizações incorpóreas 11 312 694 357 163 287 125 149 407 232 102 225 493

10. Passivos subordinados 21 1 602 219 737 1 701 416 40311. Imobilizações corpóreas 12 1 632 183 813 799 936 250 832 247 563 847 276 421 (de serviço próprio) 981 188 815 295 097 757 686 091 058 705 412 568 11. Capital subscrito 23 2 450 000 000 2 450 000 000

Reservas 485 567 427 184 172 929

13. Reservas de consolidação 23 184 388 350 (117 006 148) 14. Reservas de Reavaliação 23 301 179 077 301 179 077

16. Outros activos 13 776 331 733 47 225 299 729 106 434 700 000 06816. Interesses minoritários 22 34 537 527 58 841 852

17. Contas de regularização 14 1 562 576 123 1 562 576 123 2 022 670 27217. Lucro consolidado do exercício 23 667 252 476 665 135 157

TOTAL DO ACTIVO 76 621 620 607 2 449 226 881 74 172 393 726 66 581 408 050 TOTAL DO PASSIVO 74 172 393 726 66 581 408 050

CONTAS EXTRAPATRIMONIAIS Notas 2003 2002 O Técnico Oficial de Contas, João de Sousa Martins O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

(a) Presidente: António José Fernandes de Sousa

1.Passivos eventuais 24 10 156 548 123 10 050 573 242 Vice-Presidentes: Carlos Alberto de Oliveira Cruz

Dos quais: Luís Fernando de Mira Amaral 1.1. Aceites e endossos 194 350 Vogais: Alexandre Manuel de Pinho Sobral Torres 1.2. Garantias e avales 5 925 164 082 5 915 726 600 Miguel José Pereira Athayde Marques 1.3.Outros 4 231 189 691 4 134 846 642 Fernando Miguel Sequeira 2.Compromissos 24 16 785 092 699 14 845 779 731 José Joaquim Berberan Santos Ramalho Dos quais: Vitor Manuel Lopes Fernandes 2.1. Resultantes op.venda c/opção de recompra 8 717 088 8 145 445(a) Estas Notas encontram-se desenvolvidas no Anexo às Demonstrações Financeiras.

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CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S. A.

DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DE RESULTADOS em 31 de Dezembro de 2003

DÉBITO Notas 2003 2002 CRÉDITO Notas 2003 2002(a) (a)

1.Juros e custos equiparados 26 1 469 321 966 1 680 851 327 1.Juros e proveitos equiparados 26 2 702 468 363 3 096 910 812

2.Comissões 56 879 530 57 142 055 2.Rendimento de títulos 63 213 491 75 647 932

3.Prejuízos em operações financeiras 27 5 918 006 563 4 268 143 862 3.Comissões 384 159 154 358 594 463

4.Gastos gerais administrativos 958 830 791 938 806 355 4.Lucros em operações financeiras 27 5 949 035 428 4 340 055 159

4.1. Custos com pessoal 28 582 767 791 563 618 111 5.Reposiçöes e anulações de provisões 20 437 547 047 649 801 046 4.2. Outros custos administrativos 30 376 063 000 375 188 244

6.Resultados em empresas associadas e em filiais 5.Amortizações do exercício 11 e 12 96 076 908 94 776 702 excluidas da consolidação 114 325 537 41 268 608

6.Outros custos de exploração 31 16 449 585 43 400 253 7. Outros proveitos de exploração 31 148 434 489 127 809 160

7.Provisões para crédito vencido e 8.Ganhos extraordinários 32 312 805 255 157 950 855 para outros riscos 20 604 551 144 892 416 707

9. Interesses minoritários 277 138 8.Provisões para imobiliz.financeiras 20 18 042 232 7 568 369

9.Perdas extraordinárias 32 135 484 119 64 724 594

10.Impostos sobre lucros 33 148 372 748 116 024 031

11.Outros impostos 19 131 168 18 222 878

12.Resultados em empresas associadas e em filiais excluídas da consolidação 1 745 476 1 102 883

13.Interesses minoritários 1 844 058

15.Lucro consolidado do exercício 23 667 252 476 665 135 157

TOTAL 10 111 988 764 8 848 315 173 TOTAL 10 111 988 764 8 848 315 173

(a) Estas Notas encontram-se desenvolvidas no Anexo às Demonstrações Financeiras.

O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

O Técnico Oficial de Contas, João de Sousa Martins Presidente: António José Fernandes de SousaVice-Presidentes: Carlos Alberto de Oliveira Cruz

Luís Fernando de Mira AmaralVogais: Alexandre Manuel de Pinho Sobral Torres

Miguel José Pereira Athayde MarquesFernando Miguel SequeiraJosé Joaquim Berberan Santos RamalhoVitor Manuel Lopes Fernandes

(Euros)

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CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A.

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS CONSOLIDADOS POR FUNÇÕES

PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2003 E 2002

(Montantes expressos em milhares de Euros)

2003 2002

JUROS E PROVEITOS EQUIPARADOSDe disponibilidades 24 719 34 683De aplicações em instituições de crédito 237 629 198 950De crédito interno e ao exterior 1 899 032 2 292 873De títulos de negociação, investimento e a vencimento 266 898 325 152De crédito e juros vencidos 37 325 41 831Outros juros e proveitos equiparados 236 865 203 422

2 702 468 3 096 911

JUROS E CUSTOS EQUIPARADOSDe recursos em instituições de crédito (190 116) (271 283)De depósitos (730 711) (910 270)Outros juros e custos equiparados (548 495) (499 298)

(1 469 322) (1 680 851)

MARGEM FINANCEIRA 1 233 146 1 416 060

OUTROS PROVEITOSRendimentos de títulos 63 213 75 648Comissões recebidas 384 159 358 594Lucros em operações financeiras 5 949 036 4 340 055Outros 148 435 127 809

6 544 843 4 902 106

OUTROS CUSTOSComissões pagas (56 880) (57 142)Prejuízos em operações financeiras (5 918 007) (4 268 144)

(5 974 887) (4 325 286)

MARGEM COMPLEMENTAR 569 956 576 820

PRODUTO BANCÁRIO 1 803 102 1 992 880

CUSTOS DE FUNCIONAMENTOCustos com pessoal (582 768) (563 618)Outros gastos administrativos (376 063) (375 188)Outros (35 581) (61 623)

(994 412) (1 000 429)

CASH FLOW DE EXPLORAÇÃO 808 690 992 451

GANHOS E PERDAS EXTRAORDINÁRIOSGanhos extraordinários 312 805 157 951Perdas extraordinárias (135 484) (64 725)

177 321 93 226

CASH FLOW TOTAL 1 098 592 1 125 843

AMORTIZAÇÕES (96 077) (94 777)

PROVISÕESProvisões constituídas (622 593) (899 985)Reposição e anulação de provisões 437 547 649 801

(185 046) (250 184)

RESULTADOS OBTIDOS EM EMPRESAS ASSOCIADAS E FILIAISEXCLUÍDAS DA CONSOLIDAÇÃO

Ganhos em empresas associadas e filiais excluídas da consolidação 114 326 41 269Perdas em empresas associadas e filiais excluídas da consolidação (1 745) (1 103)

112 581 40 166

INTERESSES MINORITÁRIOS (1 844) 277

RESULTADO ANTES DE IMPOSTOS 815 625 781 159

DOTAÇÃO PARA IMPOSTOS (148 373) (116 024)

RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 667 252 665 135

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CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A.

DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADAS DE ORIGEM E APLICAÇÃO DE FUNDOS

PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2003 E 2002 (*)

(Milhares de Euros)

ORIGEM DE FUNDOS 2003 2002 APLICAÇÃO DE FUNDOS 2003 2002

Gerados pelas operações Distribuição de resultados do exercício anterior 349 042 344 830 Lucro do exercício 667 252 665 135

Aumento de activos Custos que não representam movimentos de fundos Caixa e disponibilidades em Bancos Centrais 7 067 604 236 917 Reforços de provisões, líquidos de reposições 185 046 250 184 Carteira de títulos 702 146 - Amortizações do exercício 96 077 94 777 Outros créditos sobre instituições de crédito 511 834 799 969

Disponibilidades à vista sobre instituições de crédito 160 295 -Provisões constituídas por contrapartida de reservas 34 007 50 163 Imobilizações 128 230 129 008

982 382 1 060 259 Outros activos 50 175 90 628 Participações e partes de capital em empresas coligadas - 259 613

Diminuição de activos Créditos sobre clientes - 2 143 299 Contas de regularização 460 094 - 8 620 284 3 659 434 Participações e partes de capital em empresas coligadas 137 179 - Créditos sobre clientes 23 600 - Diminuição de passivos Disponibilidades à vista sobre instituições de crédito - 356 419 Débitos para com clientes 350 833 - Contas de regularização - 493 478 Passivos subordinados 99 196 - Carteira de títulos - 1 731 119 Contas de regularização 47 681 131 203

620 873 2 581 016 Interesses minoritários 24 304 - Outros passivos - 11 889

Aumento de passivos Débitos para com instituições de crédito - 4 483 109 Débitos para com instituições de crédito 3 837 411 - 522 014 4 626 201 Débitos representados por títulos 3 829 980 2 980 265 Variações resultantes da alteração do perímetro Outros passivos 220 694 - e ajustamentos de consolidação - 1 028 Débitos para com clientes - 1 658 807 Passivos subordinados - 329 413 Interesses minoritários - 21 733

7 888 085 4 990 218TOTAL 9 491 340 8 631 493 TOTAL 9 491 340 8 631 493

* Notas 1 e 2.

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CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A.

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA CONSOLIDADOS

PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2003 E 2002

(Montantes expressos em milhares de Euros)

2003 2002

ACTIVIDADES OPERACIONAISFluxos operacionais antes das variações nos activos e passivos

Juros, comissões e outros proveitos equiparados recebidos 3 276 813 4 146 733Juros, comissões e outros custos equiparados pagos (1 484 832) (1 690 170)Recuperação de capital e juros 31 714 18 528Resultados cambiais (157 192) 33 526Resultados em operações financeiras 42 777 (108 714)Pagamentos a empregados e fornecedores (931 704) (916 543)Pagamentos e contribuições para fundos de pensões (156 439) 137 062Outros resultados 95 156 45 047

716 293 1 665 469

(Aumentos) diminuições nos activos operacionais:Outros créditos sobre instituições de crédito e clientes (368 306) (2 923 798)Títulos de negociação (2 796 766) (385 106)Outros activos e contas de regularização 330 745 (108 805)

(2 834 327) (3 417 709)

Aumentos (diminuições) nos passivos operacionais:Débitos para com instituições de crédito 3 837 412 (4 483 109)Débitos para com clientes (350 834) 1 658 807Outros débitos representados por títulos 1 346 010 1 616 761Outros passivos e contas de regularização 88 829 (105 784)

4 921 417 (1 313 325)

Caixa líquida das actividades operacionais antes dos impostos sobre lucros 2 803 383 (3 065 565)

Impostos sobre lucros (101 788) (136 518)

Caixa líquida das actividades operacionais 2 701 595 (3 202 083)

ACTIVIDADES DE INVESTIMENTOMais-valias na alienação de imobilizações 197 888 100 729Mais-valias em títulos de investimento 116 557 99 228Rendimento de títulos 3 770 4 534Rendimentos do imobilizado financeiro 59 443 71 114Menos-valias na alienação de imobilizações (4 886) (4 891)Menos-valias em títulos de investimento (16 328) (25 830)

Resultado das actividades de investimento 356 444 244 884

(Aumentos) diminuições nos activos de investimento:Imobilizações financeiras 284 619 (140 138)Títulos de investimento e a vencimento 2 075 194 1 856 863Imobilizações corpóreas e incorpóreas (128 230) (129 007)

2 231 583 1 587 718

Caixa líquida das actividades de investimento 2 588 027 1 832 602

ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTOJuros de passivos subordinados (67 498) (63 078)Juros de obrigações (60 011) (66 403)Emissão de obrigações em circulação 2 483 970 1 363 588Emissão de passivos subordinados (99 197) 329 414Dividendos distribuídos (318 987) (313 542)

Caixa líquida das actividades de financiamento 1 938 277 1 249 979

Aumento (diminuição) líquido de caixa e seus equivalentes 7 227 899 (119 502)

Caixa e seus equivalentes no início do período 2 883 738 3 003 240Caixa e seus equivalentes no fim do período 10 111 637 2 883 738

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1

ANEXO ÀS CONTAS ANUAIS (Nos termos do Capítulo VII do Plano de Contas do Sistema Bancário) As Notas obrigatórias que devem constar do Anexo às Contas conforme as normas estabelecidas pelo Banco de Portugal no Cap. VII do Plano de Contas para o Sistema Bancário, são apresentadas pela ordenação exigida, com remissão da respectiva explicitação para o Anexo às Demonstrações Financeiras deste Relatório. 1. Não foram realizados ajustamentos relativamente aos valores publicados no exercício de 2002, que

possam afectar uma correcta comparabilidade com os do exercício de 2003. 2. Não se verificaram situações em que valores constando de uma rubrica do balanço, pudessem ser,

no todo ou em parte, incluídas noutras rubricas. 3. Os critérios de avaliação aplicados às diversas rubricas das contas anuais e os métodos de cálculo

utilizados para as correcções de valor, bem como as bases de conversão da moeda estrangeira são os estabelecidos no PCSB, nomeadamente no Capítulo VII, e encontram-se explicitados no nºs 1.3. e 2.d) do Anexo às Demonstrações Financeiras.

4. Não se verificaram derrogações aos critérios valorimétricos definidos no Plano de Contas em vigor. 5. As diferenças entre as avaliações efectuadas no Balanço e as resultantes do último preço de

mercado conhecido, nas rubricas 5 e 6 do Activo, encontram-se explicitadas no nº 7 do Anexo às Demonstrações Financeiras.

6. O nome, a sede e o montante dos capitais próprios e dos resultados das “Participações

Financeiras”, das “Partes do Capital em Empresas Coligadas” e de “Outras Participações Financeiras” são referidos nos nºs 1.1., 8, 9 e 10 do Anexo às Demonstrações Financeiras.

7. O montante das “Obrigações e outros títulos de rendimento fixo” a vencer em 2004 encontra-se

explicitado no nº 7 do Anexo às Demonstrações Financeiras. 8. e 9. Os créditos sobre empresas participadas e coligadas, incluídos nas rubricas 2 a 5 do Activo,

encontram-se referidos no nº 35 do Anexo às Demonstrações Financeiras. 10. O Inventário da Carteira de Títulos é apresentado no quadro com este título.

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2

11. Os movimentos e saldos do activo imobilizado constam dos nºs 11 e 12 do Anexo às Demonstrações Financeiras.

12. Os activos com carácter subordinado são apresentados em “Outros activos” e encontram-se

referidos no nº 13 do Anexo às Demonstrações Financeiras. 13. Os Activos cedidos com acordo de recompra firme constam do nº 7 do Anexo às Demonstrações

Financeiras. 14. As rubricas do Activo, “Outros Créditos sobre Instituições de Crédito” e “Créditos sobre

Clientes”, são apresentadas em função da sua duração residual, nos nºs 5 e 6 do Anexo às Demonstrações Financeiras.

15. No exercício de 2003 não houve qualquer reavaliação das Imobilizações Corpóreas, ou das

Imobilizações Financeiras, constando a sua desagregação do nº 23 do Anexo às Demonstrações Financeiras.

16. O valor das Imobilizações Incorpóreas é referido no nº 11 do Anexo às Demonstrações

Financeiras. 17. Não se verificaram correcções de valor significativo no activo não imobilizado, motivadas por

medidas de carácter fiscal. 18. As rubricas 1.b), 2.a), 2.b), bb) e 3.b) do Passivo, “Débitos para com Instituições de Crédito” a

prazo ou com pré-aviso, “Débitos para com Clientes” de poupança e a prazo, e “Outros débitos representados por títulos”, são apresentadas em função da sua duração residual, nos nºs 15, 16 e 17 do Anexo às Demonstrações Financeiras.

19. A desagregação por prazos residuais da rubrica 3.a) do Passivo, “Obrigações em circulação” é

apresentada no nº 17 do Anexo às Demonstrações Financeiras. 20. e 21. Os débitos perante empresas participadas e coligadas estão referidos no nº 35 do Anexo às

Demonstrações Financeiras. 22. A composição e as modalidades que regem os “Passivos subordinados”, rubrica 8 do Passivo, são

apresentadas na nota 21 do Anexo às Demonstrações Financeiras.

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3

23. O montante dos compromissos assumidos pela CGD, incluindo os assumidos mediante a prestação de garantias, consta do nº 24 do Anexo às Demonstrações Financeiras.

24. Os compromissos assumidos em matéria de pensões e as respectivas coberturas estão explicitados

no nº 29 do Anexo às Demonstrações Financeiras.

25. Os saldos de provisões são apresentados no nº 20 do Anexo às Demonstrações Financeiras. 26. O critério utilizado para distinguir os títulos de negociação dos títulos de investimento ou dos títulos

a vencimento, bem como das imobilizações financeiras, consta dos princípios explicitados nos pontos 2.e) e 2.f) do Anexo às Demonstrações Financeiras.

26-A. A evolução da carteira de “Títulos a vencimento” é explicitada no ponto 2.e)iii). 27. Os saldos das contas de “Despesas com custo diferido” e “Proveitos a receber” estão indicados no

nº 14 do Anexo às Demonstrações Financeiras e os de “Receitas com proveito diferido” e “Custos a pagar” no nº 19 do mesmo Anexo.

28. As diferenças entre os valores de balanço e de mercado da carteira de títulos, bem como os

montantes ainda não imputados a resultados, e relativos a títulos adquiridos por valor superior ou inferior ao de reembolso, são apresentados no nº 7 do Anexo às Demonstrações Financeiras.

29. Não se verificou qualquer subscrição de acções do capital da CGD, apresentando-se a sua

composição no nº 23 do Anexo às Demonstrações Financeiras. 30. Não existem na CGD partes de capital beneficiário, obrigações convertíveis, ou títulos ou direitos

similares. 31. A natureza e o valor dos principais elementos patrimoniais que integram as rubricas 13 do Activo

(“Outros activos”) e 4 do Passivo (“Outros passivos”) estão indicados nos nºs 13 e 18, respectivamente, do Anexo às Demonstrações Financeiras.

32. Os fundos administrados pela CGD em nome próprio, mas por conta de outrém, são o IFADAP

(8 537 milhares de euros), o CIFRE (6 679 milhares de euros) relevando-se os respectivos valores nas contas extrapatrimoniais.

33. As operações a prazo ainda não vencidas em 31.12.2003, designadamente as que geram Lucros

ou Prejuízos em operações financeiras, e respeitam a operações cambiais a prazo, operações de

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“swap" de moeda e de taxas de juro sobre instrumentos financeiros (futuros), contratos a prazo de taxas de juro (FRA) e opções, constam no nº 24 do Anexo às Demonstrações Financeiras.

34. O efectivo médio anual de trabalhadores ao serviço está ventilado por grandes categorias

profissionais no nº 28 do Anexo às Demonstrações Financeiras. 35. As remunerações dos membros dos Orgãos de Administração e Fiscalização, bem como os

montantes dos seus débitos ou outros compromissos, são apresentados no nº 28 do Anexo às Demonstrações Financeiras.

36. A CGD não presta serviços de gestão e de representação a terceiros com dimensão significativa. 37. Os montantes globais dos elementos do Activo e do Passivo expressos em moeda estrangeira,

encontram-se mencionados no nº 34 do Anexo às Demonstrações Financeiras. 38. A ventilação dos elementos da demonstração de resultados e do balanço por linhas de negócio e

por mercados geográficos, é apresentada no nº 25 do Anexo às Demonstrações Financeiras. 39. As principais componentes das rubricas de “Outros custos” e “Outros proveitos de exploração”

estão desenvolvidas no nº 31 do Anexo às Demonstrações Financeiras e as de “Perdas e Ganhos extraordinários” no nº 32 do mesmo Anexo.

40. Os encargos imputados e pagos relativos a passivos subordinados estão indicados no nº 21 do

Anexo às Demonstrações Financeiras. 41. Carga fiscal - As imputações e os pagamentos referentes ao exercício de 2003 e aos dois

exercícios anteriores, bem como outras informações sobre o assunto, são apresentados no nº33 do Anexo às Demonstrações Financeiras.

42. A CGD não procede à separação, para efeitos fiscais, entre os resultados correntes e os resultados

extraordinários. 43. As contas da CGD não foram incluídas na consolidação de quaisquer outras instituições. 44. A CGD não tem empresas filiais instaladas noutros Estados membros da Comunidade Europeia,

dispensadas da fiscalização e publicação da demonstração de resultados.

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45. O montante das operações em locação financeira é apresentado no nº 12 do Anexo às Demonstrações Financeiras.

46. Não se verificaram compensações entre saldos devedores e credores em contas de terceiros e em

contas internas e de regularização efectuadas ao abrigo de contratos de compensação a que se refere a parte final do ponto 1.3 do Cap.II - Normas e Princípios Contabilísticos.

47. Os montantes incluídos nos resultados da actividade individual da CGD, provenientes de

transacções realizadas com entidades em relação às quais existem relações de domínio, encontram-se explicitados no nº 35 do Anexo às Demonstrações Financeiras.

48. As informações de natureza qualitativa e quantitativa sobre as operações de Titularização realizadas

no exercício encontram-se explicitadas no nº37 do Anexo às Demonstrações Financeiras. 49. As informações de natureza qualitativa e quantitativa sobre a cobertura das responsabilidades com

pensões de reforma e de sobrevivência encontram-se explicitadas no nº29 do Anexo às Demonstrações Financeiras.

50. As informações de natureza qualitativa e quantitativa sobre participações financeiras encontram-se

explicitadas nos nºs 1.1, 8, 9 e 10 do Anexo às Demonstrações Financeiras. 51. Não existem outras informações de natureza significativa, além das constantes neste Anexo e no

Anexo às Demonstrações Financeiras, para uma apreciação correcta da situação financeira da Instituição.

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CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2003 E 2002 (Montantes em milhares de Euros – m€, excepto quando expressamente indicado)

1

1. ACTIVIDADE DO GRUPO, BASES DE APRESENTAÇÃO, PRINCÍPIOS DE CONSOLIDAÇÃO E COMPARABILIDADE DA INFORMAÇÃO

1.1. Actividade do Grupo A Caixa Geral de Depósitos, S.A. (Caixa ou CGD), fundada em 1876, é uma sociedade anónima de

capitais exclusivamente públicos, operando em todas as áreas da actividade bancária com as características de banca universal. A transformação em sociedade anónima ocorreu em 1 de Setembro de 1993, através do Decreto - Lei nº 287/93, de 20 de Agosto, que aprovou igualmente os respectivos estatutos. Em 23 de Julho de 2001, a Caixa incorporou por fusão o Banco Nacional Ultramarino, S.A. (BNU).

Os recursos captados pela Caixa são essencialmente constituídos pelas várias modalidades de

depósitos, os quais são aplicados em todos os sectores da economia, na sua maior parte sob a forma de empréstimos a médio e longo prazos, destacando-se o crédito concedido a particulares, sobretudo para habitação, a empresas privadas e públicas e aos Municípios.

A Caixa opera também no mercado de capitais, salientando-se a tomada firme de empréstimos

obrigacionistas de empresas e de dívida pública, para a carteira própria e para colocação junto de clientes.

Para a realização das suas operações, em 31 de Dezembro de 2003 a Caixa contava com uma

rede nacional de 782 agências, uma Sucursal em França com 45 agências, Sucursais em Londres, Luxemburgo, Mónaco, Nova Iorque, Ilhas Cayman, Zhuhai e Timor, uma Sucursal Financeira Exterior e uma Sucursal Financeira Internacional na Madeira.

A Caixa participa ainda, directa e indirectamente, no capital de um conjunto significativo de

empresas nacionais e estrangeiras, nomeadamente em Espanha, Cabo Verde, Moçambique, África do Sul, Brasil, Macau e São Tomé e Príncipe, nas quais detém posições maioritárias. Estas empresas constituem o Grupo Caixa Geral de Depósitos (Grupo) e posicionam-se em diversos sub-sectores da área financeira, como sejam, banca, seguros, factoring, capital de risco, locação financeira mobiliária e imobiliária e gestão de fundos de investimento. A Caixa detém também participações em empresas de sectores não financeiros da economia portuguesa.

A nível das empresas participadas, são consideradas “coligadas” aquelas cuja percentagem de

participação exceda 50% do seu capital social ou que sejam controladas pela CGD, podendo desta forma ser consideradas, em conjunto, uma unidade de decisão. Empresas “associadas” são aquelas com carácter de estabilidade, cuja percentagem de participação atinja pelo menos 20% do seu capital ou, sendo inferior, nas quais a Caixa exerça influência significativa na sua gestão.

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CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2003 E 2002 (Montantes em milhares de Euros – m€, excepto quando expressamente indicado)

2

A estrutura do Grupo a nível das principais empresas coligadas e associadas, por sectores de actividade, e os respectivos dados financeiros retirados das suas contas individuais, excepto quando expressamente indicado, podem ser resumidos da seguinte forma:

2003 2002

Participação (%) Situação Resultado Situação ResultadoSector de actividade/Entidade Sede Directa Efectiva líquida (a) líquido líquida (a) líquido

Gestão de Participações Sociais

Bandeirantes, SGPS, S.A. Madeira - 100,00 33 (3) 35 (4) Caixa - Brasil, SGPS, S.A. (c) Madeira 90,00 100,00 (275.763) 44.569 (329.348) 26.051 Caixa - Gestão de Activos, SGPS, S.A. Lisboa 100,00 100,00 21.757 2.477 19.309 2.704 Caixa - Internacional, SGPS, S.A. Madeira 10,00 100,00 1.895 504 1.341 (108) Caixa - Participações, SGPS, S.A. Lisboa 100,00 100,00 30.004 (12) 50.017 (85) Caixa Desenvolvimento, SGPS, S.A. Lisboa - 99,62 44.847 572 44.276 1.719 Caixa Empresas de Crédito, SGPS, S.A. Lisboa 100,00 100,00 5.666 2.961 2.705 2.682 Caixa Seguros, SGPS, S.A. Lisboa 100,00 100,00 462.134 61.067 362.043 13.276 Caixaweb, SGPS, S.A. Lisboa 100,00 100,00 14.009 (3.079) 17.089 (4.932) Gerbanca, SGPS, S.A. Lisboa 90,00 100,00 29 (6) 35 (10) Gimob, SGPS, S.A. Lisboa - 24,88 381 96 285 (3)

Bancário Banco Comercial do Atlântico, S.A.R.L. Praia 47,53 59,17 16.383 3.705 15.045 3.572 Banco Comercial e de Investimentos, S.A.R.L. Maputo - 42,00 27.662 3.888 15.574 3.541 Banco Financial Português São Paulo 100,00 100,00 8.184 (492) 8.564 (1.580) Banco Interatlântico, S.A.R.L. Praia 70,00 70,00 6.236 568 5.935 420 Banco Internacional de São Tomé e Príncipe São Tomé 52,00 52,00 3.616 228 3.081 205 Banco Nacional Ultramarino, S.A. (Macau) Macau 97,13 100,00 55.003 5.655 58.876 6.022 Banco Postal, S.A. Lisboa 100,00 100,00 23.779 (1.919) 25.698 (3.663) Banco Simeón, S.A. (b) Vigo 99,56 99,56 175.405 (1.915) 158.671 1.839 Caixa - Banco de Investimento, S.A. (b) Lisboa - 99,51 180.009 20.107 160.177 19.144 Mercantile Lisbon Bank Holdings, Ltd. Joanesburgo 64,14 64,14 16.639 (6.295) 22.603 (6.064) Unibanco - União de Bancos Brasileiros (b) São Paulo - 11,97 1.952.709 287.165 1.766.773 272.159 Unibanco Holdings (b) São Paulo - 12,77 1.163.938 164.510 1.064.518 161.984

Segurador

Cares - Companhia de Seguros, S.A. Lisboa - 98,33 8.729 748 7.735 227 Companhia de Seguros Fidelidade - Mundial S.A. (b) Lisboa - 100,00 677.631 60.137 580.190 13.017 Garantia - Companhia de Seguros de Cabo Verde, S.A.R.L. Praia 41,55 65,31 3.641 433 3.265 353 Via Directa - Companhia de Seguros, S.A. Lisboa - 100,00 7.065 4.113 2.952 (4.757)

Crédito Especializado

Caixa Crédito - SFAC, S.A. Lisboa - 88,89 7.433 1.261 6.173 50 Imoleasing - Sociedade de Locação Financeira Imobiliária, S.A. Lisboa - 100,00 86.011 6.008 83.493 5.907 Locapor - Companhia Portuguesa de Locação Financeira Mobiliária, S.A. Lisboa - 100,00 48.169 2.139 46.155 1.177 Locarent - Companhia Portuguesa de Aluguer de Viaturas, Lda. Lisboa 45,00 45,00 1.390 40 1.281 183 Lusofactor - Sociedade de Factoring, S.A. Lisboa - 100,00 9.055 1.617 7.522 1.153

Gestão de Activos

Caixa Gestão de Patrimónios, S.A. Lisboa - 100,00 1.820 287 1.677 271 Caixagest - Técnicas de Gestão de Fundos, S.A. Lisboa - 100,00 21.053 1.094 20.551 563 CGD Luxemburgo Luxemburgo 90,00 100,00 265 178 447 362 CGD Pensões - Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A. Lisboa - 100,00 4.118 442 3.778 113 Fundimo - Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, S.A. Lisboa - 100,00 4.860 2.154 4.704 1.998 F. Turismo - Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, S.A. Lisboa 33,47 33,47 1.283 507 983 361 Lusogest - Sociedade Gestora Inst. Inv. Colectiva, S.A. Madrid 71,28 99,89 1.181 (1.935) 1.251 39 Lusopensiones - Socied Gestora Fundos Pensiones, S.A. Madrid 20,80 99,69 1.798 (452) 1.188 74

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CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2003 E 2002 (Montantes em milhares de Euros – m€, excepto quando expressamente indicado)

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2003 2002Participação (%) Situação Resultado Situação Resultado

Sector de actividade/Entidade Sede Directa Efectiva líquida (a) líquido líquida (a) líquido

Capital de Risco

A Promotora, Sociedade de Capital de Risco, S.A.R.L. Praia 36,21 52,69 3.609 (86) 3.695 (49) Caixa - Capital - Sociedade de Capital de Risco, S.A. Lisboa - 99,62 18.734 1.551 17.182 1.477

Imobiliário

Caixa Imobiliário, SGII, S.A. Lisboa - 100,00 26.809 914 26.516 654 Cnufa - Sociedade Imobiliária, S.A. Lisboa - - - - 2.284 137 Imocaixa - Gestão Imobiliária, S.A. Lisboa 80,00 100,00 702 90 702 124 Mundial - Confiança - SGII, S.A. Lisboa - 100,00 18.924 462 18.462 11

Outras Entidades Financeiras

Caixa Investimentos - Sociedade de Investimento, S.A. Lisboa 100,00 100,00 17.817 (204) 18.020 18 Caixa Geral de Depósitos Finance Cayman 100,00 100,00 (331) - 42 - SIBS - Sociedade Interbancária de Serviços, S.A. Lisboa 21,19 21,60 51.923 1.295 50.700 4.696

Outros sectores

ADP - Águas de Portugal, SGPS, S.A. Lisboa 20,37 20,37 438.852 1.252 335.209 (37.388) Caixa - Sistemas de Informação, S.A. Lisboa 100,00 100,00 (1.441) - (1.441) - Caixanet - Telemática e Comunicações, S.A. Lisboa 80,00 80,00 1.631 122 1.509 60 Caixaweb, Serviços Técnicos e de Consultoria, S.A. Lisboa - 100,00 193 (402) 594 (406) Companhia de Papel do Prado, S.A. Tomar 37,40 38,14 3.243 54 15.254 1.503 Culturgest - Gestão de Espaços Culturais, S.A. Lisboa 51,00 90,00 197 (1) 198 5 E.A.P.S. - Empresa de Análise, Prevenção e Segurança, S.A. Lisboa - 100,00 156 100 56 11 EPS - Gestão de Sistemas de Saúde, S.A. Lisboa - 100,00 814 153 662 116 Esegur - Empresa de Segurança, S.A. Lisboa 50,00 50,00 7.780 2.786 5.685 1.326 GEP - Gestão de Peritagens Automóveis, S.A. Lisboa - 100,00 26 (28) 54 52 Hospitais Privados de Portugal - HPP Centro, S.A. Lisboa - 100,00 404 332 73 23 Hospitais Privados de Portugal - HPP Norte, S.A. Porto - 100,00 5.511 1.792 3.141 1.485 Hospitais Privados de Portugal - HPP Sul, S.A. Faro - 100,00 1.961 (228) 2.347 (55) HPP, SGPS, S.A. Lisboa - 100,00 12.984 1.286 11.328 894 Imoportal.com - Multimédia, S.A. Lisboa - 63,00 (640) (400) (732) (1.070) Prado - Cartolinas da Lousã, S.A. Lousã 37,40 38,14 6.495 847 - - Prado Karton - Companhia do Cartão, S.A. Tomar 37,40 38,14 6.895 376 - - Portal Executivo - Sociedade de Serviços, Consultoria e Informação em Gestão, S.A. Lisboa - 75,00 (214) (452) (47) (804) REN - Rede Eléctrica Nacional, S.A. Lisboa 20,00 20,00 847.409 93.489 787.887 65.415

Agrupamentos Complementares de Empresas Sogrupo - Serviços Administrativos, ACE Lisboa Sogrupo - Sistemas de Informação, ACE Lisboa Sogrupo III - Gestão de Activos, ACE Lisboa Sogrupo IV - Gestão de Imóveis, ACE Lisboa

(a) A situação líquida inclui o resultado líquido do exercício.(b) Dados retirados das demonstrações financeiras consolidadas.(c) A situação líquida exclui prestações suplementares.

Os movimentos nas principais participações financeiras do Grupo durante os exercícios de 2003 e

2002, foram os seguintes: Banco Comercial e de Investimentos, S.A.R.L. (BCI) No exercício de 2003, após aprovação das autoridades locais, realizou-se a fusão por incorporação

do Banco de Fomento, S.A.R.L. no Banco Comercial e de Investimentos, S.A.R.L., através da emissão por este último de 9.642.857 novas acções com valor unitário de 10.000 Meticais cada, correspondentes a 30% do capital social do Banco. As novas acções foram repartidas pelos accionistas do Banco de Fomento, S.A.R.L na proporção das acções detidas na data da fusão. Em resultado desta operação a percentagem de participação da CGD no BCI reduziu-se para 42%.

Banco Internacional de São Tomé e Príncipe, SARL (BISTP) Em Maio de 2003, a Caixa adquiriu ao Banco Totta & Açores, S.A. 3.763.800 acções

correspondentes a 30% do capital social do Banco Internacional de São Tomé e Príncipe, S.A.R.L. por 950.000 Dólares Norte-Americanos (m€ 806, ao câmbio de 31 de Dezembro de 2003).

Ainda em 2003, a CGD celebrou com o Banco Africano de Investimento um contrato-promessa de

compra e venda de acções, nos termos do qual a CGD promete alienar 3.136.500 acções do BISTP, correspondentes a 25% do capital social, pelo montante de 791.970 Dólares Norte-Americanos

(m€ 627, ao câmbio em vigor em 31 de Dezembro de 2003). Um montante correspondente a 50% do preço de venda será recebido na data da escritura, a qual deverá ocorrer após obtenção da autorização do Banco Central de São Tomé e Príncipe.

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CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2003 E 2002 (Montantes em milhares de Euros – m€, excepto quando expressamente indicado)

4

Na consolidação em 31 de Dezembro de 2003 foi considerada uma percentagem efectiva de 27%, resultante das referidas operações, dado as acções referidas no parágrafo anterior terem sido adquiridas com o objectivo da sua venda a curto prazo.

Banco Postal, S.A. (Banco Postal) Em 2003, a CGD adquiriu aos CTT – Correios de Portugal, S.A. 2.940.000 acções do Banco Postal,

representativas de 49% do capital social, pelo montante de m€ 11.646, passando a deter a totalidade do capital social deste banco.

No exercício de 2003, foi aprovado o projecto de fusão por incorporação do Banco Postal, S.A. na

CGD, a qual não foi ainda concretizada. Banco Siméon, S.A., Banco de Extremadura, S.A. e Banco Luso Español, S.A. No exercício de 2002, o Banco Luso Español, S.A. (BLE) adquiriu a totalidade das acções do Banco

de Extremadura, S.A. (Banco de Extremadura) e do Banco Siméon, S.A. (Banco Siméon) detidas pela CGD (representativas de 100% e 99,25% do capital social destes bancos, respectivamente), pelos montantes de m€ 66.166 e m€ 126.826, respectivamente. Estas transacções originaram uma menos-valia nas contas individuais da CGD de m€ 26.260 (Nota 32).

Ainda em 2002, no âmbito do processo de reestruturação das filiais do Grupo CGD em Espanha, o

capital social do BLE foi aumentado através da emissão de 16.632.445 novas acções com valor nominal de 6,01 Euros e um prémio de emissão de 5,59 Euros, integralmente subscritas pela CGD através da conversão do crédito gerado pela venda acima referida.

Em Julho de 2002 o BLE procedeu a um aumento de capital através da emissão de 109.365 novas

acções, o qual foi realizado através da entrega das acções do Banco Siméon detidas por accionistas minoritários.

Em 6 de Agosto de 2002, na sequência da aprovação do projecto de fusão pelos Conselhos de

Administração dos três bancos e das aprovações das autoridades competentes em Espanha, o BLE incorporou por fusão o Banco Siméon e o Banco de Extremadura. Na sequência desta fusão, o BLE alterou a sua denominação social para Banco Siméon, S.A..

No exercício de 2003, o Banco Siméon S.A. aumentou o seu capital no montante de m€ 16.718, através da emissão de 2.781.729 acções com valor nominal de 6,01 Euros e um prémio de emissão de 1,80 Euros, integralmente subscrito e realizado pela CGD.

Cares – Companhia de Seguros, S.A. (Cares) No exercício de 2002, o capital social foi aumentado por entradas em dinheiro, no montante de m€

5.000, mediante a emissão de 1.000.000 de acções, com valor nominal de 5 Euros cada. Este aumento de capital foi integralmente subscrito e realizado pela Caixa Seguros. Ainda durante 2002, a Caixa Seguros adquiriu a entidades externas 25.000 acções desta companhia pelo montante de m€ 396.

No exercício de 2003, a Caixa Seguros adquiriu a entidades externas 25.000 acções desta

companhia por m€ 396. Em consequência destas operações, em 31 de Dezembro de 2003 a participação efectiva do Grupo

no capital da Cares ascende a 98,33%.

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Caixa Crédito, SFAC, S.A. (Caixa Crédito)

No exercício de 2003, a Caixa Participações, SGPS, S.A. adquiriu a entidades externas ao Grupo 400.000 acções da Caixa Crédito, representativas de 22,22% do capital social, pelo montante de m€ 1.455. Em resultado desta operação, a participação efectiva do Grupo na Caixa Crédito aumentou para 88,89%.

Lusogest, Sociedad Gestora de Instituciones de Inversion Colectiva, S.A. (Lusogest)

No exercício de 2003, a Lusogest aumentou o seu capital através da emissão de 161.290 acções com valor nominal de 6,01 Euros e um prémio de emissão de 5,55 Euros, num total de m€ 1.865. Este aumento de capital foi integralmente subscrito e realizado pela CGD.

Lusopensiones Sociedad Gestora de Fondos de Pensiones, S.A. (Lusopensiones)

No exercício de 2003, a Lusopensiones aumentou o seu capital através da emissão de 26.260 acções com valor nominal de 6,01 Euros cada, num total de m€ 158. Este aumento de capital foi integralmente subscrito e realizado pela CGD.

Cnufa – Sociedade Imobiliária, S.A. Em 2003 concretizou-se a liquidação da Cnufa – Sociedade Imobiliária, S.A., tendo sido apurada

uma mais -valia de m€ 1.859 (Nota 32), nas contas individuais da CGD. ADP - Águas de Portugal, SGPS, S.A. (ADP) No exercício de 2002, a CGD adquiriu à Parpública 13.630.204 acções da ADP – Águas de Portugal,

SGPS, S.A. correspondentes a 20,37% do capital social desta empresa, por um montante de m€ 122.244.

No exercício de 2003, a ADP aumentou o seu capital no montante de m€ 100.000, através da

emissão de 20.000.000 acções com valor nominal de 5 Euros cada. A CGD subscreveu 4.074.799 acções por m€ 20.374, tendo mantido a sua percentagem de participação efectiva na ADP.

Companhia de Papel do Prado, S.A. (CPP), Prado – Cartolinas da Lousã, S.A. e Prado Karton –

Companhia do Cartão, S.A. No exercício de 2002, a Caixa Desenvolvimento, SGPS, S.A. (Sociedade integralmente detida pelo

Caixa – Banco de Investimento, S.A.) alienou à CGD e à Caixa Capital, Sociedade de Capital de Risco, S.A., respectivamente, 187.000 e 3.735 acções da Companhia de Papel do Prado, S.A. (CPP) pelo respectivo valor de aquisição.

Em Julho de 2003, na sequência da cisão da CPP, uma parte da participação detida pelo Grupo foi

transferida para duas sociedades, denominadas Prado – Cartolinas da Lousã, S.A. e Prado Karton – Companhia do Cartão, S.A., constituídas mediante o destaque de parcelas do património da sociedade cindida.

Esegur – Empresa de Segurança, S.A. (Esegur)

No exercício de 2003, a CGD adquiriu 55.000 acções da Esegur aos CTT – Correios de Portugal, S.A., correspondentes a 10% do capital social desta empresa, por m€ 2.674. Na sequência desta operação, a percentagem efectiva da CGD na Esegur aumentou para 50%, tendo passado a ser incluída nas contas consolidadas pelo método de integração proporcional.

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Caixa Empresas de Crédito, SGPS, S. A. (Caixa Empresas de Crédito) Em Janeiro de 2002 a Caixa Empresas de Crédito lançou uma Aquisição Potestativa sobre 42.393

acções da Imoleasing – Sociedade de Locação Financeira Imobiliária, S.A. (Imoleasing) representativas de 1,18% do capital social desta entidade, pelo valor unitário de 23 Euros por acção.

Após esta operação, a Caixa Empresas de Crédito passou a deter a totalidade do capital social da

Imoleasing. Caixa Seguros, SGPS, S.A. (Caixa Seguros) e Companhia de Seguros Fidelidade – Mundial, S.A.

(Fidelidade – Mundial)

No exercício de 2002, a Caixa Seguros aumentou o seu capital no montante de m€ 250.000, através da emissão de 50.000.000 de acções com valor nominal de 5 Euros cada. Este aumento de capital foi integralmente subscrito e realizado pela CGD da seguinte forma:

- Entrega de 30.000.000 de acções da Companhia de Seguros Fidelidade, S.A. (Fidelidade),

representativas da totalidade do seu capital social, pelo valor nominal de m€ 150.000, tendo gerado uma mais valia de m€ 361 (Nota 32);

- Conversão de suprimentos no montante de m€ 100.000.

No exercício de 2002, a Caixa Seguros alienou à Fidelidade 48.600.000 acções da Companhia de

Seguros Mundial – Confiança, S.A. (Mundial – Confiança) por m€ 1.160.568. Ainda em 2002, a Fidelidade efectuou um aumento de capital de m€ 1.060.000 através da emissão

de 50.000.000 de novas acções com valor nominal de 5 Euros e um prémio de emissão de 16,2 Euros, integralmente subscrito e realizado pela Caixa Seguros através da conversão de parte do crédito resultante da operação referida no parágrafo anterior.

Após estas operações, realizou-se a fusão por incorporação da Mundial – Confiança na Fidelidade,

que alterou a sua denominação social para Companhia de Seguros Fidelidade – Mundial, S.A.. Mercantile Lisbon Bank Holdings Limited (Mercantile) No exercício de 2002, o Mercantile efectuou um aumento de capital no montante de 120 milhões de

Rands Sul Africanos (m€ 13.319, ao câmbio de 31 de Dezembro de 2002), através da emissão de 428.571.428 acções com valor nominal de 0,28 Rands Sul Africanos cada, integralmente subscrito e realizado pela CGD. Após esta operação, a percentagem de participação efectiva do Grupo passou para 64,14%.

Via Directa – Companhia de Seguros, S.A. (Via Directa) No exercício de 2002, por deliberação da Assembleia Geral de 26 de Março, o capital social da Via

Directa foi aumentado mediante a emissão de 100.000 novas acções, com o valor nominal de 5 Euros cada, ao preço de 50 Euros por acção. Este aumento foi integralmente subscrito e realizado pela Fidelidade – Mundial e originou um prémio de emissão de m€ 4.500.

SIBS – Sociedade Interbancária de Serviços, S.A. (SIBS) Em Fevereiro de 2002, a CGD alienou ao Banco Postal, S.A. 20.000 acções desta sociedade pelo

montante de m€ 549, tendo registado uma mais-valia de m€ 311 (Nota 32). Com esta operação, a percentagem de participação efectiva do Grupo diminuiu para 21,4%.

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Caixaweb – Serviços Técnicos e de Consultoria, S.A. A Caixaweb – Serviços Técnicos e de Consultoria, S.A. foi constituída em 21 de Maio de 2002, e tem

por objecto a prestação de serviços técnicos e de consultoria, designadamente nas áreas comercial, administrativa, financeira e tecnológica, bem como o apoio à constituição e desenvolvimento de sociedades no sector da nova economia.

O capital social desta empresa encontra-se representado por 200.000 acções com valor nominal

de 5 Euros cada. O Grupo CGD, através da Caixaweb, SGPS, S.A., subscreveu a totalidade do capital social desta empresa.

HPP SGPS, S.A. Esta sociedade foi constituída em Setembro de 2002, tendo o seu capital sido integralmente

subscrito e realizado pela Fidelidade-Mundial, através da entrega de acções correspondentes à totalidade do capital social da HPP - Hospitais Privados de Portugal, S.A., valorizadas em m€ 4.105, e de numerário no montante de m€ 6.395.

Em Dezembro de 2002, a HPP, SGPS, S.A. adquiriu à HPP - Hospitais Privados de Portugal, S.A. a

totalidade do capital social da Hospitais Privados de Portugal – HPP Sul, S.A.. No exercício de 2002, foi consti tuída a Hospitais Privados de Portugal – HPP Centro, S.A., com um

capital social de m€ 50, sendo integralmente detido pela HPP, SGPS, S.A.. IPE – Investimentos e Participações Empresariais, S.A. (IPE) No exercício de 2002, a Caixa alienou à Parpública – Participações Públicas (SGPS), S.A.

(Parpública) as acções que detinha do IPE, pelo montante de m€ 237.360, tendo registado uma mais-valia de m€ 136.260 e m€ 69.818 (Nota 32) nas contas individuais e consolidadas, respectivamente. Do valor de venda, m€ 115.116 (Nota 13) foram reembolsados pela Parpública no exercício de 2003.

CGD USA Holding Company, Inc. No exercício de 2002, a CGD adquiriu 969.166 acções, com valor nominal de 0,01 Dólares Norte

Americanos, da CGD USA Holding Company, Inc., representativas de 51% do capital social desta entidade, pelo montante de 23.600.000 Dólares Norte Americanos (m€ 22.504, ao câmbio de 31 de Dezembro de 2002). Esta sociedade adquiriu, após obtenção de autorização das autoridades Norte-Americanas, a totalidade do capital social do Crown Bank.

No exercício de 2003, a CGD USA Holding Company, Inc. foi retirada da consolidação pelo facto de

a Caixa não controlar a gestão do Crown Bank, em resultado de um litígio com os accionistas minoritários da referida holding. Em 31 de Dezembro de 2003 estavam em curso acções judiciais da Caixa contra os accionistas minoritários e destes contra a Caixa.

Caixa Valores – Sociedade Financeira de Corretagem (Dealer), S.A. (Caixa Valores) No exercício de 2002, o Caixa – Banco de Investimento, S.A. adquiriu à CGD e a entidades externas

65.000 e 135.000 acções, respectivamente, da Caixa Valores, correspondentes a 17,39% do seu capital social pelo montante de m€ 3.501. Esta operação gerou nas contas individuais da CGD uma mais -valia de m€ 696 (Nota 32).

Na sequência destas operações, o Caixa – Banco de Investimento, S.A. passou a deter a totalidade

das acções da Caixa Valores. Ainda no exercício de 2002 procedeu-se à fusão por incorporação da Caixa Valores no

Caixa – Banco de Investimento, S.A..

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1.2. Bases de apresentação As demonstrações financeiras da CGD foram preparadas com base nos seus livros e registos

contabilísticos, mantidos de acordo com os princípios consagrados no Plano de Contas para o Sistema Bancário e outras disposições emitidas pelo Banco de Portugal. As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas com base nos princípios estabelecidos no Decreto- -Lei nº 36/92, de 26 de Março.

As demonstrações financeiras das Sucursais são agregadas com as da Sede, o que representa a

sua actividade global (ou actividade individual). Os saldos dos respectivos balanços e demonstrações de resultados, incluindo activos fixos e resultados do exercício são convertidos para Euros com base no câmbio médio indicativo do Banco de Portugal da data das demonstrações financeiras. Todos os saldos e transacções entre a Sede e as Sucursais foram eliminados no processo de agregação das respectivas demonstrações financeiras.

As demonstrações financeiras consolidadas incluem as contas da CGD e as das empresas

coligadas e associadas. Adicionalmente, quando aplicável, são efectuados ajustamentos de consolidação de forma a corrigir a aplicação de princípios contabilísticos.

As demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2003 da CGD e de parte das suas coligadas

e associadas estão pendentes de aprovação pelos correspondentes órgãos sociais. No entanto, o Conselho de Administração da Caixa admite que as demonstrações financeiras utilizadas na preparação das contas consolidadas venham a ser aprovadas sem alterações significativas.

1.3. Princípios de consolidação A consolidação das contas das empresas coligadas que integram o Grupo CGD foi efectuada pelo

método da integração global, excepto no que se refere às participadas indicadas na Nota 9, dada a natureza não bancária da sua actividade.

As transacções e os saldos significativos entre as empresas objecto de consolidação foram

eliminados. O valor correspondente à participação de terceiros nas empresas coligadas, consolidadas pelo método da integração global, é apresentado na rubrica "Interesses minoritários".

A consolidação das contas de empresas sob controlo conjunto da Caixa e de outras entidades,

nomeadamente a Esegur – Empresa de Segurança, S.A., é efectuada pelo método da consolidação proporcional, sendo os activos, passivos, custos e proveitos desta entidade integrados nas contas consolidadas na proporção da participação que a CGD detém no seu capital.

Nas contas consolidadas as empresas associadas e as coligadas excluídas de integração global

foram valorizadas pelo método da equivalência patrimonial. De acordo com este método, o valor das participações é ajustado com base na percentagem do capital, reservas e resultados, correspondente à participação efectiva da CGD nessas empresas.

As diferenças de consolidação, decorrentes da diferença entre o custo de aquisição, líquido de

eventuais ajustamentos de consolidação, e o valor patrimonial equivalente das empresas coligadas e associadas, são totalmente anuladas por contrapartida de reservas no ano da aquisição das participações.

O lucro consolidado (Nota 23) resulta da agregação dos resultados líquidos da CGD e das

empresas do Grupo, na proporção da respectiva participação efectiva, após os ajustamentos de consolidação, designadamente a eliminação de dividendos recebidos, e de mais e menos-valias geradas em transacções entre empresas incluídas no perímetro de consolidação.

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Em 31 de Dezembro de 2003 e 2002, a CGD detém 8.325 títulos de participação representativos de 55% do capital do Instituto Nacional de Habitação (INH). Esta participação não é consolidada dado tratar-se de um Instituto Público (e não de uma Sociedade) e pelo facto dos títulos de participação detidos pela CGD não lhe conferirem qualquer participação na gestão do INH.

No exercício de 2002, a CGD passou a consolidar pelo método de equivalência patrimonial as suas

participações no Unibanco - União de Bancos Brasileiros e Unibanco Holdings correspondentes a 4,91% e 12,77%, respectivamente, do seu capital social, pelo facto de exercer influência significativa na gestão destas entidades, ao abrigo do disposto na alínea c) do Artigo 1º do Decreto-Lei nº 36/92, de 28 de Março. Considerando a participação da Unibanco Holdings no Unibanco, a participação efectiva do Grupo neste último ascende a 12,52%.

Os activos, passivos e capitais próprios, incluindo o resultado do exercício, das empresas

coligadas e associadas que apresentam demonstrações financeiras em moeda estrangeira são convertidos para Euros com base nas taxas de câmbio indicativas na data do Balanço. As variações cambiais face ao exercício anterior no capital e reservas, excluindo eventuais dividendos distribuídos, são reflectidas em reservas (Nota 23).

As participações que não foram objecto de consolidação - pelo método da integração global ou por

equivalência patrimonial - registam-se nas rubricas “Participações” e “Outras participações financeiras”, de acordo com o critério definido na Nota 2. f).

2. RESUMO DAS PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS Os princípios contabilísticos mais significativos utilizados na preparação das demonstrações

financeiras, foram os seguintes: a) Especialização de exercícios Os proveitos e custos reconhecem-se em função do período de vigência das operações, de acordo

com o princípio contabilístico da especialização de exercícios, sendo registados independentemente do momento em que são cobrados ou pagos.

Os juros de créditos garantidos por hipotecas são contabilizados como proveitos até um ano após

a data de vencimento da operação ou da primeira prestação em atraso. Os juros de créditos com outras garantias (excepto hipotecas) são contabilizados como proveitos

até ao limite de seis meses após a data de vencimento da operação ou da primeira prestação em atraso.

Os juros de créditos sem garantias são anulados três meses após a data de vencimento da

operação ou da primeira prestação em atraso. Os juros não registados, sobre os créditos acima referidos, apenas são reconhecidos no exercício

em que venham a ser cobrados.

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b) Provisões para crédito e juros vencidos, créditos de cobrança duvidosa, risco-país e riscos gerais de crédito

De acordo com o Aviso do Banco de Portugal nº 3/95, de 30 de Junho, com as alterações

introduzidas pelo Aviso nº 8/2003, de 30 de Janeiro, e outras disposições emitidas pelo Banco de Portugal, a Caixa constitui as seguintes provisões para riscos de crédito:

i) Provisão para crédito e juros vencidos Destina-se a fazer face aos riscos de realização de créditos concedidos que apresentem

prestações vencidas e não pagas de capital ou juros. As percentagens provisionadas do crédito e juros vencidos dependem do tipo de garantias existentes e são função crescente do período decorrido desde a data de incumprimento.

ii) Provisão para créditos de cobrança duvidosa Destina-se à cobertura dos riscos de realização do capital vincendo relativo a créditos

concedidos que apresentem prestações vencidas e não pagas de capital ou juros, ou que estejam afectos a clientes que tenham outras responsabilidades vencidas. Nos termos do Aviso nº 8/2003 são considerados créditos de cobrança duvidosa, os seguintes:

- As prestações vincendas de uma mesma operação de crédito em que se verifique,

relativamente às respectivas prestações em mora de capital e juros, pelo menos uma das seguintes condições:

. Excederem 25% do capital em dívida, acrescido de juros; . Estarem em incumprimento há mais de: . Seis meses, nas operações com prazo inferior a cinco anos;

. Doze meses, nas operações com prazo igual ou superior a cinco anos mas inferior a dez anos;

. Vinte e quatro meses, nas operações com prazo igual ou superior a dez anos.

Os créditos nestas condições são considerados vencidos apenas para efeitos da constituição de provisões, sendo provisionados com base nas taxas aplicáveis ao crédito vencido dessas operações.

- Os créditos vincendos sobre um mesmo cliente se, de acordo com a classificação

acima definida, o crédito e juros vencidos de todas as operações relativas a esse cliente excederem 25% do crédito total, acrescido de juros. Os créditos nestas condições são provisionados com base em metade das taxas de provisão aplicáveis aos créditos vencidos.

A CGD constitui ainda uma provisão adicional para créditos de cobrança duvidosa, com base

numa análise do valor estimado de realização de um conjunto de empréstimos (Nota 6). Esta provisão não é aceite para efeitos fiscais.

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iii) Provisão para risco-país Destina-se a fazer face aos problemas de realização dos activos financeiros e

extrapatrimoniais sobre residentes de países considerados de risco, qualquer que seja o instrumento utilizado ou a natureza da contraparte, com excepção:

- Dos domiciliados em sucursal estabelecida nesse país, expressos e pagáveis na

moeda desse país, na medida em que estejam cobertos por recursos denominados nessa moeda;

- Das participações financeiras; - Das operações com sucursais de instituições de crédito de um país considerado de

risco, desde que estabelecidas em Estados membros da União Europeia; - Dos que se encontrem garantidos por entidades indicadas no número 1 do artigo 15º do

Aviso nº 3/95, desde que a garantia abranja o risco de transferência; - Das operações de financiamento de comércio externo de curto prazo, que cumpram as

condições definidas pelo Banco de Portugal. As necessidades de provisões são determinadas por aplicação das percentagens fixadas

pelo Banco de Portugal, o qual classifica os países e territórios segundo grupos de risco. Uma vez que se trata de uma provisão específica é classificada nas várias rubricas

contabilísticas em que estão registados os activos que se enquadram na definição de risco-país. A partir do exercício de 2003, as provisões para risco-país de elementos extrapatrimoniais passaram a ser registadas na rubrica “Provisão para outros activos” (Nota 13).

iv) Provisão para riscos gerais de crédito Encontra-se registada no passivo, na rubrica "Provisões para riscos e encargos - outras

provisões", e destina-se a fazer face a riscos de cobrança do crédito concedido e garantias e avales prestados.

Esta provisão é calculada por aplicação das seguintes percentagens genéricas à totalidade

do crédito não vencido, incluindo as garantias e avales: - 1,5% no que se refere ao crédito ao consumo e às operações de crédito a particulares,

cuja finalidade não possa ser determinada; - 0,5% relativamente ao crédito garantido por hipoteca sobre imóvel, ou operações de

locação financeira imobiliária, em ambos os casos quando o imóvel se destine a habitação do mutuário (1% em 31 de Dezembro de 2002);

- 1% no que se refere ao restante crédito concedido. As provisões libertas em consequência da redução de 0,5% na percentagem de provisão

aplicável aos créditos garantidos por hipoteca sobre imóvel ou operações de locação financeira imobiliária, em ambos os casos quando o imóvel se destine a habitação do mutuário, no montante de m€ 98.166, foram totalmente afectas a provisões para risco específico de crédito, entre 31 de Agosto e 31 de Dezembro de 2003 (Nota 20).

Nos exercícios de 2001 e 2002 foram aceites como custo fiscal 50% dos reforços da provisão

para riscos gerais de crédito. A partir de 1 de Janeiro de 2003 os reforços desta provisão deixaram de ser aceites fiscalmente como custo.

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Adicionalmente, nos termos da legislação em vigor, a partir de 1 de Janeiro de 2001 quando se verifique a reposição de provisões para riscos gerais de crédito, são consideradas proveitos do exercício em primeiro lugar aquelas que tenham sido custo fiscal no exercício da respectiva constituição.

c) Provisões para outros riscos i) Provisão para outros riscos e encargos Destina-se a fazer face a eventuais contingências fiscais, impostos diferidos passivos,

responsabilidades resultantes de garantias prestadas a empresas do Grupo e outros encargos. Esta provisão não é fiscalmente aceite como custo.

ii) Fundo para riscos bancários gerais Destina-se a fazer face às necessidades de provisionamento decorrentes de eventuais

degradações de activos e a contingências, não sendo fiscalmente aceite como custo. d) Operações em moeda estrangeira e Derivados As operações em moeda estrangeira são registadas de acordo com os princípios do sistema

"multi-currency". Neste sentido, são adoptados os seguintes procedimentos: i) As operações cambiais à vista, que consistem em: - Activos e passivos expressos em moeda estrangeira; - Operações à vista a aguardar liquidação; - Operações a prazo que se vençam nos dois dias úteis subsequentes, são reavaliadas diariamente com base no câmbio médio indicativo do dia (“fixing”) divulgado

pelo Banco Central Europeu. As diferenças cambiais apuradas são registadas como custos ou proveitos.

ii) As operações a prazo são reavaliadas às taxas de câmbio de mercado para os prazos

residuais das operações. Na ausência de taxas de mercado, estas são determinadas com base no diferencial de taxas de juro das respectivas moedas, para os prazos remanescentes. As diferenças de reavaliação são registadas como custos ou proveitos.

Operações de permuta de divisas (“Swaps de divisas”) O segmento a prazo das operações “swap” de divisas, deduzido do prémio ou desconto a

amortizar, é incluído na reavaliação da posição cambial à vista. Os prémios ou descontos resultantes da diferença entre o câmbio à vista e o câmbio a prazo contratado são amortizados durante o período de vida da operação, sendo reconhecido o respectivo custo ou proveito.

Operações de permuta de taxa de juro (“Swaps de taxa de juro”) Os contratos de “swap” de taxa de juro, de negociação e de cobertura, são registados pelo valor

teórico das operações em rubricas extrapatrimoniais. Os juros a receber e a pagar de operações de cobertura relativos ao período em curso são

reconhecidos em contas de regularização do activo e passivo, respectivamente, por contrapartida de resultados.

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CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2003 E 2002 (Montantes em milhares de Euros – m€, excepto quando expressamente indicado)

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Os contratos de negociação são reavaliados com base no valor actual dos juros futuros a pagar e a receber, calculado com base nas taxas de juro de mercado. O ganho ou perda em cada operação é função do diferencial entre a taxa de juro de mercado à data da reavaliação e a taxa de juro contratada, sendo as diferenças positivas ou negativas resultantes desta reavaliação relevadas como proveito ou custo, na demonstração de resultados. A reavaliação não é aceite para efeitos fiscais.

Os prémios recebidos antecipadamente em swaps de taxa de juro são registados em proveitos

diferidos (Nota 19), sendo reflectidos em resultados de forma linear ao longo do período das operações. O efeito da periodificação é corrigido na determinação da reavaliação dos contratos de negociação.

Contratos a prazo de taxa de juro (FRA’s) Os FRA’s de negociação são reavaliados com base na taxa de juro de mercado aplicável ao

período compreendido entre a data de liquidação e a data de vencimento das operações. O ganho ou perda em cada operação é determinado pela aplicação ao valor teórico da operação, do diferencial entre a taxa de juro de mercado à data da reavaliação e a taxa de juro contratada, sendo as diferenças positivas ou negativas resultantes desta reavaliação relevadas como proveito ou custo, na demonstração de resultados.

Operações a prazo sobre instrumentos financeiros (Futuros) Os contratos de Futuros de negociação são objecto de reavaliação diária, sendo as diferenças

positivas ou negativas daí resultantes registadas na demonstração de resultados. Os contratos de Futuros de cobertura, celebrados com o objectivo de cobertura do risco de taxa de

juro de títulos de taxa fixa da carteira de investimento, são reavaliados diariamente. Os resultados nestes contratos são relevados de acordo com o mesmo princípio seguido para registo dos resultados de sinal oposto relativos aos elementos cobertos. Deste modo, os resultados em futuros de cobertura de títulos de investimento com mais-valias potenciais não registadas (Nota 7), e relativamente aos quais se demonstre existir uma correlação significativa, são registados em “Custos diferidos” (Nota 14).

Contratos de opções As opções de negociação são registadas em contas extrapatrimoniais pelo valor contratado, sendo

reavaliadas diariamente com base na cotação e volatilidade dos activos subjacentes. O resultado dessa reavaliação é registado em contas de regularização, por contrapartida de custos ou proveitos.

As opções de cobertura, nomeadamente as contratadas para cobertura de derivados implícitos em

dívida emitida ou depósitos de clientes, não são reavaliadas, sendo apenas periodificada a componente relativa ao custo a pagar pela Caixa.

e) Carteira de Títulos Os títulos são classificados em função das suas características e atendendo à intenção de

manutenção em carteira quando da sua aquisição: i) Títulos de negociação Compreendem os títulos adquiridos com o objectivo de venda, até um prazo que não poderá

exceder seis meses.

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As obrigações são registadas pelo seu valor de aquisição e reavaliadas diariamente com base na cotação do mercado, incluindo os juros decorridos. O resultado da reavaliação da componente de capital é registado em "Lucros ou Prejuízos em operações financeiras" e os juros decorridos em "Juros e proveitos equiparados".

Os títulos de rendimento variável são igualmente registados ao custo de aquisição e

valorizados à cotação ou, na sua ausência, ao menor dos valores de aquisição ou presumível de mercado. As diferenças de reavaliação referentes a acções que integrem o índice PSI20 ou que, sendo negociadas em outras bolsas de valores, apresentem liquidez adequada, são reflectidas directamente em resultados. Para os restantes títulos de rendimento variável, as diferenças de reavaliação são registadas em “Contas de regularização” do activo ou passivo, consoante se tratam de perdas ou ganhos potenciais, sendo as menos-valias provisionadas.

ii) Títulos de investimento

Compreendem os títulos em carteira cujo período de detenção ultrapasse, em regra, seis

meses, visando a obtenção de um rendimento estável, sem o objectivo de exercer influência na gestão da entidade emissora.

As obrigações e outros títulos de rendimento fixo emitidos com base no valor nominal são

registados ao custo. A diferença positiva ou negativa entre o custo de aquisição e o valor nominal dos títulos, que corresponde ao prémio ou desconto verificado quando da compra, é reconhecida contabilisticamente como custo ou proveito entre a data de aquisição e a data de vencimento.

Os títulos emitidos a desconto são registados ao valor nominal. A diferença entre este e o

custo de aquisição é reconhecida contabilisticamente como proveito ao longo do período compreendido entre a data de aquisição e a data de vencimento dos mesmos. Os juros antecipados destes títulos são registados em "Contas de regularização", do passivo.

As menos-valias apuradas na valorização das obrigações e outros títulos de rendimento fixo

ao respectivo valor de mercado são provisionadas. As acções e outros títulos de rendimento variável são registados ao custo de aquisição.

Quando o valor de mercado (ou presumível de mercado, no caso de títulos não cotados) for inferior ao custo de aquisição, são constituídas as respectivas provisões.

iii) Títulos a vencimento São considerados títulos a vencimento aqueles cujo rendimento seja fixo, com taxa de juro

invariável e conhecida no momento de emissão, data de reembolso determinada e emitidos por entidades enumeradas pelo Banco de Portugal, sendo intenção mantê-los em carteira até ao seu reembolso.

Os títulos de rendimento fixo a vencimento, emitidos com base no valor nominal são

registados ao custo de aquisição. A diferença positiva ou negativa entre o custo de aquisição e o seu valor nominal, que corresponde ao prémio ou desconto verificado por ocasião da compra, é reconhecida contabilisticamente como custo ou proveito ao longo do período compreendido entre a data de aquisição e a data de vencimento dos títulos.

Os juros decorridos são contabilizados como proveitos a receber e a sua periodificação é

efectuada com base no valor nominal e na taxa de juro aplicável. Em 31 de Dezembro de 2003 e 2002, a carteira a vencimento nas demonstrações financeiras

consolidadas refere-se ao Banco Siméon, S.A..

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iv) Operações de Reporte – Repos Respeitam a operações de financiamento ou a aplicações, cujo colateral consiste na entrega

de títulos. Os repos são registados como aplicações (compra) ou recursos (venda), pelo valor total de capital e juros. Os juros são registados diariamente em contas de regularização do activo/passivo e reconhecidos como proveito ou custo ao longo do prazo das operações. Estas operações envolvem a transferência efectiva, embora temporária, da propriedade dos títulos dados em garantia, sendo os mesmos registados em rubricas extrapatrimoniais.

f) Participações

Demonstrações Financeiras Individuais: . Participações Esta rubrica inclui as participações estáveis em empresas cuja percentagem do capital detido

seja igual ou inferior a 50% ou, sendo superior, não sejam estratégicas para a actividade do Grupo CGD.

. Partes do capital em empresas coligadas Esta rubrica inclui as participações em empresas cuja percentagem do capital detido seja

superior a 50%, não incluídas na rubrica de participações. As participações e as partes de capital em empresas coligadas são registadas ao custo de

aquisição. Demonstrações Financeiras Consolidadas: . Partes de capital em empresas associadas Esta rubrica regista as participações em empresas cuja percentagem do capital detido se

situe entre 20% e 50% do seu capital ou, sendo inferior, nas quais a CGD exerça influência significativa na sua gestão. São registadas pelo método de equivalência patrimonial, correspondendo o seu valor à percentagem de participação efectiva da CGD no capital, reservas e resultados dessas empresas.

. Partes de capital em empresas filiais excluídas da consolidação Esta rubrica inclui as participações em empresas coligadas que são registadas pelo método

da equivalência patrimonial, dada a diferente natureza da sua actividade. . Outras participações financeiras Esta rubrica regista as participações em empresas cuja percentagem do capital detido seja

inferior a 20% e as participações superiores a 20% que não são registadas pelo método da equivalência patrimonial, nomeadamente por se tratarem de participações de capital de risco, ou por terem sido adquiridas com o objectivo de proceder à sua venda a curto prazo. Estas participações são registadas ao custo de aquisição.

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Provisões De acordo com o determinado no Aviso nº 3/95, de 30 de Junho, do Banco de Portugal, as

provisões para participações financeiras são necessariamente constituídas desde que se verifiquem, na empresa participada, as seguintes circunstâncias:

- Ter apresentado resultados negativos em três exercícios seguidos ou interpolados, nos

últimos cinco anos; - Encontrar-se em situação de insolvência; - Ter cessado a actividade; - Ter sido objecto de alguma providência de recuperação de empresa; - Ter sido declarado o estado de falência. Adicionalmente, no exercício de 2002, através do seu Aviso nº 4/2002, de 25 de Junho, o Banco de

Portugal introduziu novos requisitos a nível da metodologia de cálculo e constituição de provisões para participações financeiras, estabelecendo que as menos-valias latentes devem ser determinadas da seguinte forma:

- para participações em empresas com acções cotadas em mercado organizado,

correspondem à diferença entre o valor de inscrição no balanço e o respectivo valor de mercado, determinado com base na média das cotações diárias dos últimos seis meses completos;

- no caso de participações em empresas sem acções cotadas, o valor presumível de transacção utilizado como base para a determinação das menos-valias latentes equivale ao produto da parte correspondente à situação líquida da entidade participada pelo factor 1,5.

Ao abrigo deste Aviso devem ser constituídas provisões nos casos em que a menos valia latente

numa participação exceda 15% do valor de balanço, devendo a provisão corresponder, pelo menos, a 40% desse excesso.

Para as participações que já se encontravam em carteira em 31 de Dezembro de 2001, o Aviso nº

4/2002 estabelece um regime transitório. Nos termos deste regime, o provisionamento das menos-valias calculadas para estas participações pode ser diferido ao longo de dez anos (para participações financeiras em empresas sujeitas à supervisão do Banco de Portugal ou do Instituto de Seguros de Portugal) ou cinco anos (para as restantes participações financeiras), podendo as provisões constituídas em 2002 e 2003 ao abrigo deste regime ser registadas por contrapartida de reservas.

Adicionalmente, o Aviso nº 4/2002 prevê que nas contas individuais sejam aplicados às

participações indirectas os mesmos critérios seguidos para a avaliação das necessidades de provisões para as participações directas.

A Caixa adoptou o regime transitório e está a registar as provisões com base nos mínimos

previstos no referido Aviso. Nos exercícios de 2003 e 2002, nas suas demonstrações financeiras individuais, a Caixa

constituiu por contrapartida de reservas provisões para menos-valias em participações financeiras, no montante de m€ 40.391 e m€ 62.988, respectivamente (Notas 8 e 23). Nas contas consolidadas, as provisões constituídas nos exercícios de 2003 e 2002, líquidas de reposições, ascenderam a m€ 30.155 e m€ 55.780, respectivamente, das quais m€ 34.007 e m€ 50.163, respectivamente por contrapartida de reservas (Notas 10, 20 e 23).

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g) Imobilizado O imobilizado corpóreo encontra-se registado ao custo, reavaliado ao abrigo das disposições

legais aplicáveis, com excepção do imobilizado corpóreo afecto às Sucursais, o qual é mantido ao custo.

O efeito líquido resultante das reavaliações foi registado na rubrica de "Reservas de reavaliação"

(Nota 23). Uma percentagem equivalente a 40% do aumento das amortizações que resulta das reavaliações efectuadas, não é considerada como custo para efeitos fiscais. De acordo com a prática vigente para o sector bancário em Portugal, a Caixa não regista os impostos diferidos passivos que resultam desta situação.

As amortizações são calculadas com base no método das quotas constantes, de acordo com as taxas fiscalmente aceites como custo, as quais não diferem da vida útil estimada dos activos, que é:

Anos de vida útil Imóveis 50 Obras em imóveis arrendados 10 Equipamento: Mobiliário e material 8 Máquinas e ferramentas 5 - 14 Equipamento informático 4 - 5 Instalações interiores 8 - 10 Material de transporte 4 - 6 Equipamento de segurança 10 As imobilizações incorpóreas referem-se essencialmente aos investimentos em software e a

despesas de investigação e desenvolvimento. Estes custos são amortizados em três anos. h) Bens Arrematados Os imóveis e outros bens arrematados obtidos por recuperação de créditos vencidos são

registados em "Outros activos – Aplicações por recuperação de créditos" pelo valor de arrematação, por contrapartida de "Contas de regularização" do passivo. Esta última é regularizada quando os respectivos processos judiciais se encontram concluídos, por contrapartida dos créditos vencidos. Sempre que o valor de arrematação excede o valor de avaliação dos imóveis são constituídas as respectivas provisões.

Quando da celebração de contratos promessa de venda de bens arrematados, o valor de venda é

registado em “Outros activos” por contrapartida de “Contas de regularização” do passivo. Na data de realização da escritura, ou da transmissão efectiva dos bens, esta rubrica do passivo é regularizada por contrapartida de “Outros activos - Aplicações por recuperação de créditos”.

i) Pensões de Reforma e Sobrevivência A Caixa e a Fidelidade - Mundial são responsáveis pelo pagamento de pensões de reforma,

invalidez e sobrevivência aos seus empregados, nos termos abaixo descritos. Existem outras empresas do Grupo com responsabilidades com pensões de reforma, nomeadamente o Banco Comercial do Atlântico, S.A., o Banco Siméon, S.A. e o Banco Nacional Ultramarino, S.A. (Macau), entre outros, mas que não são significativas a nível consolidado.

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Responsabilidades com empregados da CGD De acordo com o artigo 39º do Decreto-Lei nº 48.953, de 5 de Abril de 1969 e o

Decreto-Lei nº 161/92, de 1 de Agosto, compete à CGD o pagamento das pensões de reforma por doença, invalidez ou velhice, bem como das pensões de sobrevivência dos empregados admitidos a partir de 1 de Janeiro de 1992.

As pensões de sobrevivência relativas aos empregados admitidos antes de 1 de Janeiro de 1992,

são suportadas pela Caixa Geral de Aposentações. Para o efeito, estes empregados descontam 2,5% das suas remunerações.

As pensões pagas são função do tempo de serviço prestado pelos trabalhadores e da respectiva

retribuição à data da reforma, sendo actualizadas com base nas remunerações vigentes para o pessoal no activo.

A Caixa assegura o esforço contributivo necessário para a cobertura das responsabilidades por

pensões, dispondo para o efeito de um fundo de pensões, constituído em Dezembro de 1991. De acordo com o regime aplicável à Caixa, os empregados contribuem para o fundo de pensões com as seguintes percentagens das suas retribuições:

- Empregados admitidos antes de 1 de Janeiro de 1992 7,5% - Empregados admitidos após 1 de Janeiro de 1992 10,0% A contribuição destes últimos é efectuada integralmente para o fundo de pensões, dado que o

respectivo regime de pensões de sobrevivência está a cargo do fundo. A assistência médica aos empregados no activo e pensionistas da CGD está a cargo dos Serviços

Sociais da Caixa Geral de Depósitos (Serviços Sociais). A contribuição anual da CGD para os Serviços Sociais corresponde a 8,95% dos salários e pensões pagas. Esta contribuição é registada numa base de caixa.

Responsabilidades com empregados que transitaram do ex-BNU Em conformidade com o Acordo Colectivo de Trabalho Vertical (ACTV) em vigor para o sector

bancário, o ex-BNU tinha o compromisso de conceder aos seus empregados prestações pecuniárias a título de reforma antecipada e por velhice, invalidez e sobrevivência. Estas prestações consistiam numa percentagem, crescente com o número de anos de serviço, aplicada à tabela salarial negociada anualmente com os sindicatos dos trabalhadores bancários.

No exercício de 2001, na sequência da integração por fusão do BNU na CGD, as responsabilidades

com pensões dos empregados do BNU transitaram para a CGD. Deste modo, os ex-empregados do BNU ainda no activo à data da fusão ficaram abrangidos pelo plano de pensões e benefícios em vigor na CGD. Quanto aos reformados e pensionistas do BNU à data da fusão, continua a aplicar-se o plano de pensões que estava em vigor à data das respectivas reformas.

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Registo e cobertura das responsabilidades Na sequência da publicação do Aviso nº 12/2001, de 9 de Novembro e do Aviso nº 7/2002, de 31 de

Dezembro, o Banco de Portugal veio alterar o regime de registo das responsabilidades com pensões. Os aspectos mais relevantes deste regime são os seguintes:

- O custo do exercício com pensões de reforma inclui o custo dos serviços correntes e o custo

dos juros, deduzido do rendimento esperado;

- Obrigatoriedade de financiamento integral das responsabilidades com pensões em pagamento e de um nível mínimo de financiamento de 95% das responsabilidades por serviços passados de pessoal no activo. Em 31 de Dezembro de 2003, as responsabilidades por serviços passados de pessoal no activo da CGD encontravam-se financiadas em 98,1% (95,0% em 2002), ascendendo a insuficiência de cobertura a m€ 24.563 e m€ 63.246, respectivamente (Nota 29);

- Existência do conceito de “corredor”, o qual poderá atingir 10% do valor actual das

responsabilidades por serviços passados ou do va lor do fundo de pensões, dos dois o menor, reportados ao final do ano corrente. Os ganhos e perdas decorrentes de diferenças entre os pressupostos actuariais e financeiros utilizados e os valores efectivamente verificados no que se refere às responsabilidades e ao rendimento do fundo de pensões podem não afectar o resultado do exercício, sendo registados numa rubrica de flutuação de valores, até ao referido limite. Em 31 de Dezembro de 2003 e 2002, a CGD estava a utilizar a faculdade de diferir as perdas actuariais e financeiras, tendo esgotado o referido “corredor” (Notas 14 e 29);

- Os desvios que excedam o valor do corredor, bem como os resultantes de alterações de

pressupostos actuariais, podem ser registados em rubricas de custos ou proveitos diferidos e amortizados num prazo máximo de dez anos. Em 31 de Dezembro de 2003 e 2002, os custos diferidos registados pela CGD ascendiam a m€ 310.039 e m€ 286.970, respectivamente (Nota 14). No exercício de 2003, a CGD amortizou custos diferidos no montante de m€ 29.697 (Notas 29 e 32).

As responsabilidades da CGD com pensões de reforma (incluindo as responsabilidades relativas

a colaboradores provenientes do ex-BNU) encontram-se cobertas por um Fundo de Pensões, cujo montante total em 31 de Dezembro de 2003 ascendia a m€ 2.497.086 (m€ 2.231.667 em 2002).

Companhia de Seguros Fidelidade – Mundial, S.A. Em conformidade com o contrato colectivo de trabalho vigente para o sector segurador, a Fidelidade

e a Mundial – Confiança assumiram o compromisso de conceder aos seus empregados admitidos até Junho de 1995 prestações pecuniárias para complemento das reformas atribuídas pela Segurança Social. Estas prestações consistem numa percentagem, crescente com o número de anos de serviço, aplicada à tabela salarial em vigor à data da reforma. Adicionalmente, assumiram o compromisso de conceder aos empregados que se reformam antecipadamente, e até ao momento em que estes atinjam a idade de reforma, pensões correspondentes a 80% do ordenado em vigor à data da reforma.

Para fazer face a estas responsabilidades, em 31 de Dezembro de 2003 e 2002 a Fidelidade –

Mundial tem fundos de pensões, provisões matemáticas e outras provisões no montante de m€ 108.780 e m€ 108.242, respectivamente (Nota 29).

Face à política aplicável ao sector segurador, as responsabilidades com pensões têm de estar

integralmente cobertas por fundos de pensões e/ou provisões no final de cada ano, sendo registado como custo do exercício o montante necessário para assegurar essa cobertura.

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j) Impostos sobre Lucros Todas as empresas do Grupo são tributadas individualmente, e as com sede em Portugal estão

sujeitas ao regime fiscal consignado no Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (Código do IRC). As contas das sucursais são integradas nas contas da sede para efeitos fiscais. Para além da sujeição a IRC nestes termos, os resultados das sucursais são ainda sujeitos a impostos locais nos países/territórios onde estas estão estabelecidas. Os impostos locais são dedutíveis à colecta de IRC da sede nos termos do artigo 73º do respectivo Código e dos Acordos de Dupla Tributação celebrados por Portugal.

As Sucursais Financeiras Exteriores na Região Autónoma da Madeira da CGD e do Caixa - Banco

de Investimento, S.A. beneficiam, ao abrigo do artigo 41º do Estatuto dos Benefícios Fiscais, de isenção de IRC até 31 de Dezembro de 2011. Para efeitos da aplicação desta isenção, de acordo com o disposto na Portaria nº 555/2002, de 4 de Junho, considera-se que pelo menos 80% do lucro tributável da actividade global do Banco é resultante de actividades exercidas fora do âmbito institucional da zona franca da Madeira (este regime é aplicável desde 1 de Janeiro de 2003).

No que respeita às subsidiárias no estrangeiro, os impostos sobre lucros são calculados e

registados com base nas normas em vigor nos respectivos países. A Caixa não regista impostos diferidos decorrentes das diferenças temporárias entre os resultados

contabilísticos e os fiscalmente aceites para efeitos de tributação em sede de IRC, excepto os impostos diferidos passivos relativos à tributação dos produtos derivados.

De acordo com as normas do Banco de Portugal, os impostos diferidos activos registados pelas

principais empresas filiais e associadas são anulados no processo de consolidação. k) Locação Financeira As operações de locação financeira são registadas da seguinte forma: Como locatário Os activos em regime de locação financeira são registados, por igual montante, no activo

imobilizado e no passivo, processando-se as respectivas amortizações. As rendas relativas a contratos de locação financeira são desdobradas de acordo com o respectivo

plano financeiro, reduzindo-se o passivo pela parte correspondente à amortização do capital. Os juros suportados são registados como custos financeiros.

Como locador Os activos em regime de locação financeira são registados no balanço como crédito concedido,

sendo este reembolsado através das amortizações de capital constantes do plano financeiro dos contratos. Os juros incluídos nas rendas são registados como proveitos financeiros.

l) Valores Recebidos em Depósito Os valores recebidos em depósito, nomeadamente os títulos de clientes, encontram-se registados

ao valor nominal. m) Fundo de Garantia de Depósitos Em Novembro de 1994, foi criado o Fundo de Garantia de Depósitos, cujo objectivo é garantir os

depósitos dos clientes, de acordo com os limites estabelecidos no Regime Geral das Instituições de Crédito. Para além da contribuição inicial efectuada na data de constituição do Fundo, são efectuadas contribuições anuais regulares.

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Nos exercícios de 2003 e 2002, de acordo com a regulamentação aplicável, a CGD efectuou uma contribuição anual para o Fundo de Garantia de Depósitos, nos montantes de m€ 37.791 e m€ 32.553, respectivamente. Destas contribuições, m€ 28.343 e m€ 24.415, respectivamente, foram efectuadas através de um compromisso irrevogável de realização das referidas contribuições no momento em que o Fundo o solicite. Estes montantes não foram relevados em custos. O valor total dos compromissos assumidos desde 1996 encontra-se registado em rubricas extrapatrimoniais (Nota 24).

3. CAIXA E DISPONIBILIDADES EM BANCOS CENTRAIS Esta rubrica tem a seguinte composição: CGD Consolidado 2003 2002 2003 2002 Caixa . Em Euros 392.609 301.351 418.045 364.094 . Em divisas 15.235 16.289 38.557 34.425 ------------- ------------- -------------- ------------- 407.844 317.640 456.602 398.519 Depósitos à ordem em Bancos Centrais 8.609.647 1.638.511 8.739.058 1.729.537 ------------- ------------- -------------- ------------- 9.017.491 1.956.151 9.195.660 2.128.056 ======== ======= ======== ======== Os depósitos à ordem no Banco de Portugal visam satisfazer as exigências de reservas mínimas do

Sistema Europeu de Bancos Centrais (SEBC). Estes depósitos são remunerados e correspondem a 2% dos depósitos e títulos de dívida com prazo até dois anos, excluindo os depósitos e os títulos de dívida de instituições sujeitas ao regime de reservas mínimas do SEBC.

Em 31 de Dezembro de 2003 e 2002, os fundos que a Caixa e os bancos do Grupo mantinham em

depósitos em bancos centrais cumpriam os limites mínimos fixados pelas disposições vigentes nos países onde operam.

4. DISPONIBILIDADES À VISTA SOBRE INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO Esta rubrica tem a seguinte composição: CGD Consolidado 2003 2002 2003 2002 Cheques a cobrar . No País 782.822 524.866 796.403 533.781 . No Estrangeiro 13.007 23.362 16.831 30.603 ----------- ----------- ----------- ----------- 795.829 548.228 813.234 564.384 ----------- ----------- ----------- ----------- Depósitos à ordem . No País 5.351 5.476 19.314 25.049 . No Estrangeiro 70.053 150.950 83.410 165.797 ----------- ----------- ----------- ----------- 75.404 156.426 102.724 190.846 ----------- ----------- ----------- ----------- Outras disponibilidades 8 69 19 452 ----------- ----------- ----------- ----------- 871.241 704.723 915.977 755.682 ====== ====== ====== ======

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CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2003 E 2002 (Montantes em milhares de Euros – m€, excepto quando expressamente indicado)

22

5. OUTROS CRÉDITOS SOBRE INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO Esta rubrica tem a seguinte composição: CGD Consolidado 2003 2002 2003 2002 Títulos de depósito no Banco de Portugal 230.589 474.826 231.014 475.710 Aplicações de muito curto prazo no Banco de Portugal - - - 1.183 Mercado monetário interbancário 1.037.575 1.809.812 196.025 961.600 Depósitos a prazo . No País 127.066 229.741 61.634 176.782 . No Estrangeiro 898.572 2.780.147 597.144 2.551.944 Empréstimos . No País 816.815 618.337 115.597 136.649 . No Estrangeiro 270.674 356.043 276.755 356.028 Outras aplicações . No País 102.637 55.587 261.188 273.208 . No Estrangeiro 4.028.071 388.640 4.037.371 292.467 Operações de compra com acordo de revenda . Banco de Portugal - - 31.511 41.330 . Outras - - 114.397 137.339 -------------- -------------- -------------- -------------- 7.511.999 6.713.133 5.922.636 5.404.240 Aplicações vencidas 18.484 24.476 18.480 24.476 -------------- -------------- -------------- -------------- 7.530.483 6.737.609 5.941.116 5.428.716 -------------- -------------- -------------- -------------- Provisões para aplicações em instituições de crédito: . Aplicações vencidas ( 18.216 ) ( 21.748 ) ( 18.216 ) ( 21.748 ) . Risco-país ( 16.028 ) ( 43.640 ) ( 8.076 ) ( 18.190 ) -------------- -------------- -------------- -------------- ( 34.244 ) ( 65.388 ) ( 26.292 ) ( 39.938 ) -------------- -------------- -------------- -------------- 7.496.239 6.672.221 5.914.824 5.388.778 ======== ======== ======== ========

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CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2003 E 2002 (Montantes em milhares de Euros – m€, excepto quando expressamente indicado)

23

Em 31 de Dezembro de 2003 e 2002, a provisão para risco - país foi determinada da seguinte forma:

CGD2003 2002

Crédito Financiamentos Crédito Financiamentose outros externos de e outros externos de

activos (*) curto prazo Outros (**) Exposição Provisão activos (*) curto prazo Outros (**) Exposição Provisão

Macau 73.548 - - 73.548 7.355 177.090 - - 177.090 17.709Brasil 106.609 (94.858) - 11.751 2.938 170.030 (165.787) - 4.243 1.061Federação Russa 5.542 (2.375) - 3.167 1.583 - - - - -Hungria 10.692 - - 10.692 1.069 1.907 - - 1.907 191Angola 1.122 - - 1.122 949 2.549 - - 2.549 2.417Kazaquistão 2.375 - - 2.375 594 - - - - -Cabo Verde 2.092 - - 2.092 523 476 - - 476 120Croácia 2.000 - - 2.000 500 2.000 - - 2.000 500Polónia 2.500 - - 2.500 250 2.500 - - 2.500 250África do Sul 919 - - 919 230 29.744 - - 29.744 7.436Moçambique 69 - - 69 34 585 - - 585 292Chile 396 (396) - - - 2.146 - - 2.146 -Panamá 19.795 - (19.795) - - 9.536 - (9.536) - -México - - - - - 9.536 - - 9.536 2.383Bulgária - - - - - 45.036 - - 45.036 11.259S. Tomé e Príncipe - - - - - 28 - - 28 14Outros - - - - 3 - - - - 8

227.659 (97.629) (19.795) 110.235 16.028 453.163 (165.787) (9.536) 277.840 43.640

(*) Valores líquidos de provisões para aplicações vencidas.(**) Inclui créditos excluídos da base de incidência ao abrigo de autorizações específicas do Banco de Portugal.

Consolidado 2003 2002 Exposição Exposição Líquida (*) Provisão Líquida (*) Provisão Brasil 11.751 2.938 4.243 1.061 Federação Russa 3.167 1.583 - - Hungria 10.692 1.069 1.907 191 Angola 1.123 949 2.549 2.417 Kazaquistão 2.375 594 - - Croácia 2.000 500 2.000 500 Polónia 2.500 250 2.500 250 África do Sul 640 159 - - Moçambique 69 34 - - Bulgária - - 45.036 11.259 México - - 9.536 2.383 Cabo Verde - - 194 48 São Tomé e Príncipe - - 28 14 Outros - - - 67 --------- -------- --------- --------- 34.317 8.076 67.993 18.190 ===== ==== ===== ===== (*) Base líquida de incidência das provisões, de acordo com as normas do Banco de Portugal.

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CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2003 E 2002 (Montantes em milhares de Euros – m€, excepto quando expressamente indicado)

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Em 31 de Dezembro de 2003 e 2002, os prazos residuais dos “Outros créditos sobre instituições de crédito”, excluindo as aplicações vencidas, apresentavam a seguinte estrutura:

CGD Consolidado 2003 2002 2003 2002 Até três meses 5.437.263 2.149.504 4.511.161 1.638.159 De três meses a um ano 1.544.316 3.582.376 1.226.493 3.271.604 De um a cinco anos 486.546 886.771 178.434 494.314 Mais de cinco anos 43.874 94.482 6.548 163 -------------- -------------- -------------- -------------- 7.511.999 6.713.133 5.922.636 5.404.240 ======== ======== ======== ======== O movimento nas provisões para aplicações em instituições de crédito, durante os exercícios de 2003 e

2002, é apresentado na Nota 20. 6. CRÉDITOS SOBRE CLIENTES Esta rubrica tem a seguinte composição: CGD Consolidado 2003 2002 2003 2002 Crédito interno Empréstimos 30.494.941 30.259.166 31.111.298 31.497.928 Créditos em conta corrente 5.401.619 5.374.214 5.548.170 5.543.138 Outros créditos 1.205.648 1.881.075 2.616.325 2.365.860 Aplicações de recursos consignados 72.224 83.932 80.856 97.472 Descobertos em depósitos à ordem 187.299 345.063 175.065 340.326 Desconto sobre o País 328.582 400.276 570.042 592.411 Desconto sobre o estrangeiro 146 6 2.412 3.850 Operações de locação financeira mobiliária - - 521.295 599.704 Operações de locação financeira imobiliária - - 809.669 711.957 Créditos tomados - factoring - - 145.752 164.933 Operações de compra com acordo de revenda - - - 20.740 Empréstimos subordinados - - 838 Crédito ao exterior Outros créditos 1.624.288 1.294.723 1.763.315 1.372.361 Empréstimos 262.839 329.986 326.542 525.350 Créditos em conta corrente 55.366 103.916 55.907 110.073 Descobertos em depósitos à ordem 7.735 4.830 7.847 5.598 Desconto sobre o estrangeiro 18 32 18 32 Desconto sobre o País 11.078 9.821 11.306 10.132 Outros - - 3.893 3.961 --------------- --------------- --------------- -------------- 39.651.783 40.087.040 43.749.712 43.966.664 Crédito e juros vencidos 1.015.521 965.658 1.256.727 1.237.074 --------------- --------------- --------------- --------------- 40.667.304 41.052.698 45.006.439 45.203.738 --------------- --------------- --------------- --------------- Provisões para créditos sobre clientes: - Crédito e juros vencidos ( 636.889 ) ( 636.325 ) ( 756.928 ) ( 752.612 ) - Créditos de cobrança duvidosa ( 118.598 ) ( 51.166 ) ( 127.826 ) ( 57.217 ) - Risco-país ( 16.301 ) ( 26.924 ) ( 28.001 ) ( 26.928 ) ------------- ------------ ------------- ------------- ( 771.788 ) ( 714.415 ) ( 912.755 ) ( 836.757 ) ---------------- ---------------- ---------------- ---------------- 39.895.516 40.338.283 44.093.684 44.366.981 ========= ========= ========= =========

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CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2003 E 2002 (Montantes em milhares de Euros – m€, excepto quando expressamente indicado)

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Em 31 de Dezembro de 2003 e 2002, a rubrica “Crédito interno - Outros créditos” incluía m€ 73.422 e m€ 71.906, respectivamente, relativos a crédito pessoal concedido pela CGD aos seus empregados.

O movimento nas provisões, durante os exercícios de 2003 e 2002, é apresentado na Nota 20. Além das provisões para crédito e juros vencidos, créditos de cobrança duvidosa e risco-país, existem

ainda provisões genéricas para riscos gerais de crédito reflectidas no passivo (Nota 20). Em 31 de Dezembro de 2003 e 2002, as provisões para créditos de cobrança duvidosa incluem

m€ 4.400 e m€ 11.308, respectivamente, de provisões constituídas acima dos mínimos exigidos pelo Banco de Portugal (Nota 2. b) ii)).

Em 31 de Dezembro de 2003 e 2002 a provisão para risco-país foi determinada da seguinte forma:

CGD2003 2002

Crédito Financiamentos Crédito Financiamentose outros externos de e outros externos de

activos (*) curto prazo Garantias Outros (**) Exposição Provisão activos (*) curto prazo Garantias Outros (**) Exposição Provisão

Cabo Verde 43.682 - (5.781) - 37.901 9.475 43.979 - (6.730) - 37.249 9.448África do Sul 10.152 - (1.210) - 8.942 2.236 12.990 (627) (1.102) - 11.261 2.815Brasil 26.786 - (14.908) (5.509) 6.369 1.592 54.167 (3.668) (10.461) (20.306) 19.732 4.933Moçambique 2.625 - (934) - 1.691 846 7.115 (1.550) - - 5.565 2.783Marrocos 39.131 - - (31.057) 8.074 808 46.175 - (5.799) (31.039) 9.337 934Hungria 3.750 - - - 3.750 375 1.500 - - - 1.500 150Federação Russa 704 - - - 704 352 9.278 - - - 9.278 4.639Israel 3.167 - - - 3.167 317 3.814 - - - 3.814 381Tailândia 1.240 - - - 1.240 124 1.514 - - - 1.514 151Angola 622 - (464) - 158 88 681 - (531) - 150 180República Popular da China 693 - - - 693 69 827 - - - 827 83Venezuela 219 - (148) - 71 7 422 - (399) - 23 11México 49.781 (17.815) (31.966) - - - 43.355 (4.768) (38.587) - - -Colômbia 6.334 - (6.334) - - - 9.536 - (9.536) - - -Guatemala 5.594 - (5.594) - - - 7.213 - (7.213) - - -Macau 3 - (3) - - - 3 - - - 3 -Chile - - - - - - 1.907 - - - 1.907 190Índia - - - - - - 724 - - - 724 181Tunísia - - - - - - 2.160 - (2.052) - 108 11Outros 1 - - - 1 12 104 - - - 104 34

194.484 (17.815) (67.342) (36.566) 72.761 16.301 247.464 (10.613) (82.410) (51.345) 103.096 26.924

(*) Valores líquidos de provisões para crédito vencido.(**) Inclui créditos excluídos da base de incidência ao abrigo de autorizações específicas do Banco de Portugal.

Consolidado 2003 2002 Exposição Exposição Líquida (*) Provisão Líquida (*) Provisão México 39.913 9.483 63.862 3 Cabo Verde 37.901 9.475 37.249 9.448 Moçambique 6.121 3.062 5.565 2.783 África do Sul 8.942 2.236 11.261 2.815 Brasil 7.310 1.592 19.732 4.933 Marrocos 8.074 808 9.337 934 Hungria 3.750 375 1.500 150 Federação Russa 7.036 352 9.278 4.639 Israel 3.167 317 3.814 381 Tailândia 1.240 124 1.514 151 Angola 158 88 187 180 República Popular da China 693 69 827 83 Venezuela 72 8 - - Índia 2.376 - 724 181 Roménia 772 - - - Chile - - 1.907 190 Outros - 12 205 57 ----------- --------- ----------- --------- 127.525 28.001 166.962 26.928 ====== ===== ====== ===== (*) Base líquida de incidência das provisões, de acordo com as normas do Banco de Portugal.

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CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2003 E 2002 (Montantes em milhares de Euros – m€, excepto quando expressamente indicado)

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Em 31 de Dezembro de 2003 e 2002, a carteira de crédito do Banco Nacional Ultramarino, S.A. (Macau) ascendia a m€ 255.946 e m€ 338.570, respectivamente, sendo essencialmente composta por créditos sobre clientes de países considerados de risco de acordo com a classificação do Banco de Portugal. Não foram constituídas provisões para risco país relativamente a estes créditos, uma vez que não são obrigatórias de acordo com a regulamentação em vigor em Macau.

Em 31 de Dezembro de 2003 e 2002, os prazos residuais dos "Créditos sobre clientes", excluindo o

crédito e juros vencidos, apresentavam a seguinte estrutura: CGD Consolidado 2003 2002 2003 2002 Até três meses 3.976.904 4.000.840 4.518.879 4.669.884 De três meses a um ano 5.386.673 5.342.411 5.985.228 5.882.920 De um a cinco anos 9.224.151 9.525.863 10.548.097 10.751.710 Mais de cinco anos 21.059.011 21.214.198 22.692.464 22.633.123 Duração indeterminada 5.044 3.728 5.044 29.027 --------------- --------------- --------------- --------------- 39.651.783 40.087.040 43.749.712 43.966.664 ========= ========= ========= ========= Em 31 de Dezembro de 2003 e 2002, a antiguidade do "Crédito vencido” apresentava a seguinte

estrutura: CGD Consolidado 2003 2002 2003 2002 Até três meses 59.847 94.679 96.575 152.385 De três a seis meses 49.300 40.013 66.006 64.801 De seis meses a um ano 83.992 74.484 190.106 160.186 De um a três anos 373.650 165.422 419.654 217.910 Mais de três anos 448.732 591.060 484.386 641.792 ------------- ----------- -------------- ------------- 1.015.521 965.658 1.256.727 1.237.074 ======= ====== ======== ========

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CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2003 E 2002 (Montantes em milhares de Euros – m€, excepto quando expressamente indicado)

27

Em 31 de Dezembro de 2003 e 2002, o crédito concedido a clientes apresentava a seguinte estrutura por sectores de actividade:

2003 2002 2003 2002

Agricultura, produção animal, caça e sivicultura 309.865 325.032 366.980 378.465Pesca 29.330 26.512 32.265 46.425Indústrias extractivas:

Extracção de produtos energéticos 19.320 14.171 19.392 37.998Indústrias extractivas com excepção de produtos energéticos 57.677 64.179 126.939 91.963

Indústrias transformadoras:Indústrias alimentares, de bebidas e de tabaco 366.583 386.209 483.366 484.204Indústria têxtil 263.883 275.725 320.549 342.866Indústria do couro e de produtos de couro 45.878 55.789 49.364 59.483Indústrias da madeira, da cortiça e suas obras 175.037 197.937 202.185 223.429Indústria de pasta, de papel e cartão e seus artigos, edição e impressão 246.442 237.294 325.102 327.022Fabricação de coque, produtos petrolíferos refinados e combustível nuclear 4.584 69.165 48.781 75.191Fabricação de produtos químicos e de fibras sintéticas ou artificiais 51.002 53.374 62.432 69.309Fabricação de artigos de borracha e de matérias plásticas 62.354 65.488 91.640 92.570Fabricação de outros produtos minerais não metálicos 260.591 293.777 309.477 332.552Indústrias metalúrgicas de base e de produtos metálicos 158.587 152.591 240.530 225.042Fabricação de máquinas e de equipamentos 63.550 73.050 90.460 91.729Fabricação de equipamento eléctrico e de óptica 77.550 77.933 86.012 85.803Fabricação de material de transporte 343.665 198.150 349.473 205.101Indústrias transformadoras não especificadas 435.742 502.260 625.292 692.154

Produção e distribuição de electricidade, de água e gás 614.003 519.697 711.972 619.583Construção 4.759.075 4.946.710 5.120.451 5.503.622Comércio por grosso/retalho, reparação de automóveis, motociclos e bens pessoais e domésticos 1.720.422 1.907.996 2.225.082 2.342.763Alojamento e restauração (restaurantes e similares) 407.999 388.891 548.620 445.088Transportes, armazenagem e comunicações 597.184 742.160 816.851 938.700Actividades financeiras:

Intermediação financeira excluindo seguros e fundos de pensões 174.556 400.696 238.922 324.590Seguros, fundos de pensões e actividade complementar de segurança social 1.536 16.667 8.021 20.270Actividades auxiliares de intermediação financeira 81.273 127.689 88.872 130.277

Actividades imobiliárias, alugueres e serviços prestados a empresas 3.859.355 3.574.321 4.515.966 4.212.573Administração pública, defesa e segurança social obrigatória 1.120.900 891.610 1.283.472 1.112.710Educação 92.588 94.697 101.774 108.559Saúde e segurança social 140.289 148.882 197.423 203.317Outras actividades e serviços colectivos, sociais e pessoais 527.182 532.005 748.814 818.553Serviços pessoais e domésticos 18 25 137 46Organismos internacionais e outros institutos extraterritoriais - 7 - 7Habitação 22.861.060 22.531.893 23.378.270 23.048.894Outros fins 738.224 1.160.116 1.191.553 1.512.880

40.667.304 41.052.698 45.006.439 45.203.738

CGD Consolidado

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CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2003 E 2002 (Montantes em milhares de Euros – m€, excepto quando expressamente indicado)

28

7. APLICAÇÕES EM TÍTULOS Esta rubrica tem a seguinte composição:

Negociação Investimento Total Negociação Investimento Total

Obrigações e outros títulos de rendimento fixo: - De emissores públicos: . Títulos da dívida pública 847.538 98.550 946.088 19.381 1.235.153 1.254.534 . Bilhetes do Tesouro 60.999 - 60.999 - - - . Obrigações de outros emissores públicos: Nacionais - 55.585 55.585 - 89.494 89.494 Estrangeiros 1.476.914 328.218 1.805.132 10.646 1.202.239 1.212.885

2.385.451 482.353 2.867.804 30.027 2.526.886 2.556.913 - Provisão para títulos . Menos-valias - (2.582) (2.582) - (18.299) (18.299) . Risco-país - - - - (5.306) (5.306)

- (2.582) (2.582) - (23.605) (23.605)2.385.451 479.771 2.865.222 30.027 2.503.281 2.533.308

- De Organismos Financeiros Internacionais 5.582 151.353 156.935 - 147.316 147.316

- De outros emissores: . Obrigações e outros títulos: De residentes - 1.164.290 1.164.290 - 1.117.439 1.117.439 De não residentes 436.048 2.144.400 2.580.448 - 2.406.690 2.406.690 . Títulos subordinados - 1.496 1.496 - 1.497 1.497 . Aplicações e juros vencidos - 8.785 8.785 - 10.402 10.402

441.630 3.470.324 3.911.954 - 3.683.344 3.683.344 - Provisão para títulos: . Menos-valias - (344.886) (344.886) - (357.603) (357.603) . Títulos vencidos - (8.535) (8.535) - (8.599) (8.599) . Risco-país - (17.529) (17.529) - (28.433) (28.433)

- (370.950) (370.950) - (394.635) (394.635)441.630 3.099.374 3.541.004 - 3.288.709 3.288.709

2003 2002CGD

A A Negociação Investimento vencimento Total Negociação Investimento vencimento Total

Obrigações e outros títulos de rendimento fixo: - De emissores públicos: . Títulos da dívida pública 847.538 166.643 - 1.014.181 19.381 1.324.990 - 1.344.371 . Bilhetes do Tesouro 60.999 18.010 - 79.009 - - - - . Obrigações de outros emissores públicos: Nacionais - 56.447 - 56.447 - 89.494 - 89.494 Estrangeiros 1.594.836 529.241 - 2.124.077 136.596 1.276.647 - 1.413.243 . Aplicações e juros vencidos - 93 - 93 - 93 - 93

2.503.373 770.434 - 3.273.807 155.977 2.691.224 - 2.847.201 - Provisão para títulos: . Menos-valias - (2.685) - (2.685) - (18.429) - (18.429) . Risco-país - - - - - (5.306) - (5.306)

- (2.685) - (2.685) - (23.735) - (23.735) 2.503.373 767.749 - 3.271.122 155.977 2.667.489 - 2.823.466

- De Organismos Financeiros Internacionais 5.582 152.601 - 158.183 - 248.328 - 248.328 - De outros emissores: . Obrigações e outros títulos: De residentes 24 1.268.859 - 1.268.883 20 1.256.610 - 1.256.630 De não residentes 479.142 2.330.323 2.549 2.812.014 65.224 2.509.312 2.534 2.577.070 . Aplicações e juros vencidos - 8.785 - 8.785 - 10.402 - 10.402

484.748 3.760.568 2.549 4.247.865 65.244 4.024.652 2.534 4.092.430 - Provisão para títulos: . Menos-valias - (346.010) - (346.010) - (363.067) - (363.067) . Títulos vencidos - (8.535) - (8.535) - (8.599) - (8.599) . Risco-país - (17.529) - (17.529) - (28.433) - (28.433)

- (372.074) - (372.074) - (400.099) - (400.099)484.748 3.388.494 2.549 3.875.791 65.244 3.624.553 2.534 3.692.331

Consolidado 2003 2002

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CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2003 E 2002 (Montantes em milhares de Euros – m€, excepto quando expressamente indicado)

29

Em 31 de Dezembro de 2003 e 2002, a rubrica “Obrigações e outros títulos de não residentes” inclui obrigações emitidas por uma Sociedade com sede no Luxemburgo, no montante de m€ 422.084 (m€ 435.577 em 31 de Dezembro de 2002), para a qual se encontram constituídas provisões de m€ 326.179 (m€ 334.044 em 31 de Dezembro de 2002).

Em 31 de Dezembro de 2003, a rubrica “Obrigações e outros títulos de não residentes” inclui obrigações

adquiridas pela Caixa no âmbito de operações de titularização de créditos no montante de m€ 6.625, as quais se encontram integralmente provisionadas (Nota 37).

No âmbito do contrato firmado pelo Banco Nacional Ultramarino, S.A. (Macau) com o território de Macau

para a emissão de notas, o Banco entrega ao Território divisas convertíveis correspondentes ao contravalor das notas em circulação, recebendo em contrapartida um certificado de dívida de valor equivalente destinado à cobertura da responsabilidade resultante da emissão fiduciária (Nota 18). O acerto dos montantes a entregar pelo Banco ao Território faz-se mensalmente, nos primeiros quinze dias de cada mês, com base na média dos saldos diários do mês anterior. Até 12 de Junho de 2001, esta função era assegurada pelo BNU, tendo sido transferida para o Banco Nacional Ultramarino, S.A. (Macau).

Em 31 de Dezembro de 2003 e 2002, as obrigações de outros emissores públicos estrangeiros, nas

demonstrações financeiras consolidadas, incluem m€ 116.183 e m€ 123.650, respectivamente, relativos ao certificado de dívida do Governo de Macau.

O certificado de dívida não vence juros, sendo a remuneração das funções agenciadas ao Banco

Nacional Ultramarino, S.A. (Macau) obtida através de um depósito gratuito permanente. CGD Consolidado 2003 2002 2003 2002 Acções e outros títulos de rendimento variável: - De investimento Acções: De entidades nacionais 88.362 80.384 88.947 80.969 De entidades estrangeiras 17.637 36.983 24.305 45.082 Unidades de participação: De entidades nacionais 288.988 233.489 289.144 233.638 De entidades estrangeiras 1.584 6.907 2.573 12.712 Títulos de participação 9.252 9.222 9.432 10.885 Títulos subordinados 84.976 9.976 9.976 9.976 Outros valores - 2.227 - 2.374 Aplicações e juros vencidos 464 632 464 632 ----------- ----------- ----------- ----------- 491.263 379.820 424.841 396.268 - De negociação: Unidades de participação 14.257 - 14.257 - Acções: De entidades nacionais 15.312 8.011 17.050 8.717 De entidades estrangeiras 8.999 1.724 8.999 1.724 ----------- ----------- ----------- ----------- 529.831 389.555 465.147 406.709 - Provisão para menos-valias em títulos ( 32.599 ) ( 33.614 ) ( 35.484 ) ( 38.785 ) ----------- ----------- ----------- ----------- 497.232 355.941 429.663 367.924 ====== ====== ====== ======

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CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2003 E 2002 (Montantes em milhares de Euros – m€, excepto quando expressamente indicado)

30

Em 31 de Dezembro de 2003, a carteira de títulos individual e consolidada inclui unidades de participação de fundos de investimento geridos por entidades do Grupo nos montantes de m€ 296.028 e m€ 296.184, respectivamente.

O movimento nas provisões para títulos de rendimento fixo e variável, durante os exercícios de 2003 e

2002, é apresentado na Nota 20. Em 31 de Dezembro de 2003 e 2002, a provisão para risco-país foi determinada da seguinte forma: CGD 2003 2002 Exposição Exposição Líquida (*) Provisão Líquida (*) Provisão Brasil 70.118 17.529 119.576 29.895 Venezuela - - 5.113 2.556 República Checa - - 7.672 767 Eslovénia - - 3.147 315 Chile - - 2.057 206 --------- --------- ----------- --------- 70.118 17.529 137.565 33.739 ===== ===== ====== ===== Consolidado 2003 2002 Exposição Exposição Líquida (*) Provisão Líquida (*) Provisão Brasil 70.263 17.529 119.576 29.895 Venezuela - - 5.113 2.556 República Checa - - 7.672 767 Eslovénia - - 3.147 315 Chile 7.998 - 10.139 206 Bulgária 1.701 - - - México 47 - 511 - ---------- --------- ---------- --------- 80.009 17.529 146.158 33.739 ====== ===== ====== ===== (*) Base líquida de incidência das provisões, de acordo com as normas do Banco de Portugal. Em 31 de Dezembro de 2003 e 2002, o Banco Nacional Ultramarino, S.A (Macau) mantinha em carteira

títulos de países considerados de risco de acordo com a classificação do Banco de Portugal, no montante de m€ 162.579 e m€ 185.016, respectivamente. Não foram constituídas provisões para risco país relativamente a estes títulos, uma vez que não são obrigatórias de acordo com a regulamentação em vigor em Macau.

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CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2003 E 2002 (Montantes em milhares de Euros – m€, excepto quando expressamente indicado)

31

Em 31 de Dezembro de 2003 e 2002, as diferenças entre o custo de aquisição e o valor de mercado das carteiras de títulos de investimento e a vencimento eram as seguintes:

Acções e Acções e Obrigações Obrigações outros títulos Obrigações Obrigações outros títulos

de emissores de outros de rendimento de emissores de outros de rendimentopúblicos emissores variável públicos emissores variável

Custo de aquisição 482.353 3.470.324 491.263 2.526.886 3.683.344 379.820Provisão para títulos (2.582) (353.421) (32.599) (18.299) (366.202) (33.614)

479.771 3.116.903 458.664 2.508.587 3.317.142 346.206

Mais-valias potenciais 4.256 14.673 14.069 65.277 13.141 9.645Valor de mercado 484.027 3.131.576 472.733 2.573.864 3.330.283 355.851

CGD2003 2002

Acções e Acções e Obrigações Obrigações outros títulos Obrigações Obrigações outros títulos

de emissores de outros de rendimento de emissores de outros de rendimentopúblicos emissores variável públicos emissores variável

Custo de aquisição 770.434 3.763.117 424.841 2.691.224 4.027.186 396.268Provisão para títulos (2.685) (354.545) (35.484) (18.429) (371.666) (38.785)

767.749 3.408.572 389.357 2.672.795 3.655.520 357.483

Mais-valias potenciais 4.721 12.505 15.118 65.637 13.909 9.718

Menos-valias potenciais - (40) - - (43) -

Valor de mercado 772.470 3.421.037 404.475 2.738.432 3.669.386 367.201

2003 2002Consolidado

As menos-valias potenciais referem-se à carteira a vencimento. De acordo com as normas do Banco de Portugal, as mais-valias potenciais em títulos da carteira de

investimento não são reconhecidas. Deste modo, conforme explicado em maior detalhe na Nota 2. d), em 31 de Dezembro de 2002 a CGD diferiu as perdas em futuros de cobertura destes títulos, as quais nessa data ascendiam a m€ 41.618 (Nota 14). No exercício de 2003, as mais-valias potenciais foram realizadas, tendo os custos diferidos sido anulados.

Em 31 de Dezembro de 2003 e 2002, as diferenças entre o valor de balanço das obrigações e outros

títulos de rendimento fixo e o seu valor de reembolso eram as seguintes: CGD Consolidado 2003 2002 2003 2002 Prémios relativos a títulos adquiridos acima do valor de reembolso 28.596 42.685 33.845 44.093 Descontos relativos a títulos adquiridos abaixo do valor de reembolso 115.695 97.954 120.794 104.517 Em 31 de Dezembro de 2003 e 2002, existiam os seguintes títulos vendidos a terceiros: CGD Consolidado 2003 2002 2003 2002 Vendidos com acordo de recompra: . A instituições de crédito (Nota 15) 50.521 99.573 50.521 99.573 . A clientes (Nota 16) - - 126.640 144.691

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32

Os títulos vendidos com acordo de recompra são mantidos na carteira, por contrapartida de "Débitos para com instituições de crédito" ou "Débitos para com clientes" do passivo, conforme a entidade à qual sejam vendidos.

Em 31 de Dezembro de 2003 e 2002, os montantes em carteira cujo reembolso ocorre no ano seguinte

são os seguintes: CGD Consolidado 2003 2002 2003 2002 Emissores públicos 376.652 517.801 553.823 966.631 Outros emissores 806.206 802.954 907.717 915.417 8. PARTICIPAÇÕES E PARTES DO CAPITAL EM EMPRESAS COLIGADAS Participações Esta rubrica do balanço individual tem a seguinte composição:

2003 Participação Custo de Valor de directa (%) aquisição Provisões balanço

(Nota 20) Em instituições de crédito no País: Banco Comercial Português, S.A. 5,98 1.009.598 (42.961) 966.637 Unicre - Cartão Internacional

de Crédito, S.A. 17,60 1.065 - 1.065 Em instituições de crédito no estrangeiro: Banco Comercial do Atlântico, S.A. 47,53 20.305 - 20.305 Banco Internacional de S. Tomé e Príncipe 52,00 829 - 829

Em outras empresas no País: Portugal Telecom, S.A. 4,12 478.037 (12.744) 465.293 EDP – Electricidade de Portugal, S.A. 4,75 462.066 (22.343) 439.723 REN – Rede Eléctrica Nacional, S.A. 20,00 159.998 - 159.998 ADP – Águas de Portugal, S.A. (Nota 1.1) 20,37 142.618 - 142.618 Instituto Nacional de Habitação (Nota 1.3) 55,00 86.953 - 86.953 PT Multimédia, SGPS, S.A. 1,16 47.780 (5.464) 42.316 SIBS - Sociedade Interbancária de

Serviços, S.A. (Nota 1.1) 21,19 12.420 - 12.420 Esegur – Empresa de Segurança, S.A. (Nota 1.1) 50,00 12.952 (1.390) 11.562 Euronext N.V. 0,35 8.577 - 8.577 FIEP – Fundo para a Internacionalização das Empresas Portuguesas, SGPS, S.A. 8,50 8.480 - 8.480 Prado Karton - Companhia de Cartão S.A. (Nota 1.1) 37,40 5.111 (138) 4.973 Prado Cartolinas da Lousã (Nota 1.1) 37,40 5.111 (139) 4.972 Companhia de Papel do Prado, S.A. (Nota 1.1) 37,40 2.533 (66) 2.467 Finangeste - Empresa Financeira de Gestão e Desenvolvimento, S.A. 4,47 4.359 (138) 4.221 Taguspark - Soc. de Prom. e Desenv. do Parque de Ciência e Tecn. da Área de Lisboa, S.A. 10,00 2.170 - 2.170

Em outras empresas no estrangeiro: Garantia – Companhia de Seguros de

Cabo Verde, S.A.R.L. 41,55 6.846 (702) 6.144 Lusogest - Sociedade Gestora Inst. Inv. Colectiva, S.A. (Nota 1.1) 71,28 1.865 - 1.865 A Promotora – Sociedade de Capital de

Risco, S.A.R.L. 36,21 1.326 - 1.326 Lusopensiones - Sociedad G. Fondos Pensiones (Nota 1.1) 20,80 158 - 158

Outras 3.384 (468) 2.916 2.484.541 (86.553) 2.397.988

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CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2003 E 2002 (Montantes em milhares de Euros – m€, excepto quando expressamente indicado)

33

2002 Participação Custo de Valor de directa (%) aquisição Provisões balanço

(Nota 20) Em instituições de crédito no País:

Banco Comercial Português, S.A. 8,37 1.009.598 (15.330) 994.268 Unicre - Cartão Internacional

de Crédito, S.A. 17,60 1.065 - 1.065 Em instituições de crédito no estrangeiro:

Banco Comercial do Atlântico S.A. 47,53 20.305 - 20.305 Banco Itaú 0,56 4.051 - 4.051 Banco Internacional de S. Tomé e Príncipe 22,00 23 - 23

Em outras empresas no País: Portugal Telecom, S.A. 4,12 478.037 (9.092) 468.945 EDP – Electricidade de Portugal, S.A. 4,75 462.066 (15.475) 446.591 GALP Energia – SGPS, S.A. 13,50 276.871 - 276.871 REN – Rede Eléctrica Nacional, S.A. 20,00 159.998 - 159.998 ADP – Águas de Portugal, S.A. (Nota 1.1) 20,37 122.244 - 122.244 Instituto Nacional de Habitação (Nota 1.3) 55,00 86.953 - 86.953 PT Multimédia, SGPS, S.A. 1,16 47.780 (10.059) 37.721 BRISA – Auto-Estradas de Portugal, S.A. 5,02 29.180 - 29.180 Companhia de Papel do Prado, S.A. (Nota 1.1) 37,40 12.756 (226) 12.530 SIBS - Sociedade Interbancária de

Serviços, S.A. (Nota 1.1) 21,19 12.420 - 12.420 Esegur – Empresa de Segurança, S.A. 40,00 10.278 (521) 9.757 Euronext N.V. 0,36 8.946 - 8.946 FIEP – Fundo para a Internacionalização das Empresas Portuguesas, SGPS, S.A. 8,50 8.480 - 8.480 Finangeste - Empresa Financeira de Gestão e Desenvolvimento, S.A. 4,47 4.359 (138) 4.221 Taguspark - Soc. de Prom. e Desenv. do Parque de Ciência e Tecn. da Área de Lisboa, S.A. 10,00 2.170 - 2.170

Em outras empresas no estrangeiro: Garantia – Companhia de Seguros de

Cabo Verde, S.A.R.L. 41,55 6.846 (147) 6.699 A Promotora – Sociedade de Capital de

Risco, S.A.R.L. 36,21 1.326 - 1.326 Outras 2.465 (73) 2.392

2.768.217 (51.061) 2.717.156

Para além das operações relacionadas com empresas incluídas no perímetro de consolidação, conforme descrito na Nota 1.1., os principais movimentos relativos a estas participações durante os exercícios de 2003 e 2002 foram os seguintes:

Galp Energia – SGPS, S.A. (Galp Energia) No exercício de 2003, a Caixa alienou 22.388.282 acções de categoria B da Galp Energia,

representativas de 13,50% do seu capital social à REN – Rede Eléctrica Nacional, S.A. (REN) por um montante de m€ 310.481, tendo apurado uma mais valia líquida de m€ 33.610 (Nota 32). Nas contas consolidadas, a mais-valia gerada nesta operação ascendeu a m€ 26.888.

Em 31 de Dezembro de 2003, permanecia por liquidar um montante de m€ 155.240 (Nota 13), o qual foi

recebido em Janeiro de 2004. Nos termos do contrato compra e venda de acções celebrado entre a CGD e a REN, a Caixa terá direito à

totalidade dos dividendos a distribuir pela Galp Energia relativos ao exercício de 2003.

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CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2003 E 2002 (Montantes em milhares de Euros – m€, excepto quando expressamente indicado)

34

Brisa – Auto-Estradas de Portugal, S.A. No exercício de 2003, a Caixa alienou a sua participação na Brisa – Auto-Estradas de Portugal, S.A ao

Fundo de Pensões do Pessoal da Caixa Geral de Depósitos por um montante de m€ 157.928, tendo apurado uma mais valia de m€ 128.748 (Nota 32).

Banco Comercial Português, S.A. (BCP) No exercício de 2003, o Banco Comercial Português, S.A. efectuou um aumento de capital, tendo a Caixa

recebido 194.635.125 direitos de subscrição, em função das acções detidas. Estes direitos foram vendidos por aproximadamente m€ 22.260 (Nota 32), tendo a mais-valia apurada correspondido à totalidade do valor de venda em Bolsa de Valores, dado não ter sido atribuído qualquer custo aos referidos direitos. Por não ter participado no referido aumento de capital, a percentagem da participação da Caixa no BCP desceu para 5,98%.

Banco Itaú No exercício de 2003, a Caixa alienou 633.573.740 acções ordinárias do Banco Itaú, tendo gerado uma

mais-valia líquida de m€ 16.090, a qual foi registada na rubrica “Lucros em operações financeiras” (Nota 27). No exercício de 2002, a Caixa alienou 800.000.000 acções ordinárias do Banco Itaú, tendo gerado uma mais -valia líquida de m€ 50.949, a qual foi registada na rubrica “Lucros em operações financeiras” (Nota 27).

Estas mais-valias são líquidas do imposto retido na fonte no Brasil e não estão sujeitas a tributação em

Portugal, nos termos do artigo 32º - C do Estatuto dos Benefícios Fiscais, com a redacção da Lei nº 3 - B/2000, de 4 de Abril.

BPI, SGPS, S.A. No exercício de 2002, a Caixa efectuou uma contribuição extraordinária para o Fundo de Pensões do

Pessoal da Caixa Geral de Depósitos, através da entrega da totalidade da sua participação no BPI, SGPS, S.A.. As 17.639.100 acções entregues foram valorizadas pelo valor de mercado na data da entrega, que ascendia a m€ 38.806, tendo gerado uma mais-valia de m€ 12.313 (Nota 32).

Euronext N.V. (Euronext) A participação da CGD na Bolsa de Valores de Lisboa e Porto (BVLP) foi trocada por acções da Euronext

no primeiro semestre de 2002, tendo gerado uma mais-valia de m€ 11.523. Deste montante, m€ 6.453 foram registados em lucros em operações financeiras (Nota 27) e os restantes m€ 5.070 em ganhos extraordinários (Nota 32). Nas contas consolidadas a mais-valia total do Grupo nesta operação ascendeu a m€ 19.572 (Notas 27 e 32).

PT Multimédia – Serviços de Telecomunicações e Multimédia, S.A. (PT Multimédia) No exercício de 2002, a CGD adquiriu à Fidelidade – Mundial 1.823.649 acções da PT Multimédia pelo

montante de m€ 47.780. Este valor correspondeu, aproximadamente, ao custo de aquisição destas acções na Companhia.

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CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2003 E 2002 (Montantes em milhares de Euros – m€, excepto quando expressamente indicado)

35

Partes do Capital em Empresas Coligadas Esta rubrica do balanço individual tem a seguinte composição:

2003Participação Custo de Valor de directa (%) aquisição Provisões balanço

(Nota 20)Em instituições de crédito no País:

Banco Postal, S.A. (Nota 1.1) 100,00 26.946 - 26.946

Em instituições de crédito no estrangeiro:Banco Siméon, S.A. (Nota 1.1) 99,56 246.544 - 246.544Banco Nacional Ultramarino, S.A.

(Macau) 97,13 40.773 - 40.773CGD USA Holding 51,00 18.686 - 18.686Mercantile Bank Holdings, Ltd. 64,14 45.391 (34.189) 11.202Banco Financial Português 100,00 7.368 - 7.368Banco Interatlântico, S.A.R.L. 70,00 3.813 - 3.813CGD Luxemburgo 100,00 67 - 67CGD Finance 100,00 40 - 40

Em outras empresas no País:Caixa Seguros, SGPS, S.A. 100,00 994.000 (17.535) 976.465Caixa - Participações, SGPS, S.A. 100,00 27.683 - 27.683Caixaweb, SGPS, S.A. 100,00 25.000 (5.451) 19.549Caixa Investimentos - Sociedade de

Investimento, S.A. 100,00 16.167 - 16.167Caixa - Gestão de Activos, S.A. 100,00 10.350 - 10.350Caixa - Sistemas de Informação, S.A. 100,00 748 (748) -Caixanet – Telemática e

Comunicações, S.A. 80,00 400 - 400Culturgest - Gestão de Espaços Culturais, S.A. 90,00 127 (26) 101Caixa Empresas de Crédito, SGPS, S.A. 100,00 50 - 50Caixa – Brasil, SGPS, S.A. 100,00 45 - 45Imocaixa - Gestão Imobiliária, S.A. 100,00 20 - 20Caixa Internacional, SGPS, S.A. 100,00 5 - 5Outras 45 (13) 32

Em outras empresas no Estrangeiro:SCI – Rue du Helder 100,00 6.029 (6.029) -Socimmobil 100,00 4.771 (4.771) -Outras 7 (6) 1

1.475.075 (68.768) 1.406.307

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36

2002Participação Custo de Valor de directa (%) aquisição Provisões balanço

(Nota 20)Em instituições de crédito no País:

Banco Postal, S.A. 51,00 15.300 - 15.300

Em instituições de crédito no estrangeiro:Banco Siméon, S.A. (Nota 1.1) 99,56 224.819 - 224.819Banco Nacional Ultramarino, S.A.

(Macau) 97,13 46.250 - 46.250CGD USA Holding 51,00 22.504 - 22.504Mercantile Bank Holdings, Ltd. 64,14 41.956 (34.647) 7.309Banco Financial Português 100,00 7.274 - 7.274Banco Interatlântico, S.A.R.L. 70,00 3.813 - 3.813CGD Luxemburgo 90,00 67 - 67CGD Finance 100,00 48 - 48

Em outras empresas no País:Caixa Seguros, SGPS, S.A. (Nota 1.1) 100,00 994.000 (11.929) 982.071Caixa - Participações, SGPS, S.A. 100,00 27.683 - 27.683Caixaweb, SGPS, S.A. 100,00 25.000 - 25.000Caixa Investimentos - Sociedade de

Investimento, S.A. 100,00 16.167 - 16.167Caixa - Gestão de Activos, S.A. (Nota 1.1) 100,00 10.350 - 10.350Caixa - Sistemas de Informação, S.A. 100,00 748 (748) -Caixanet – Telemática e

Comunicações, S.A. 80,00 400 - 400Cnufa – Sociedade Imobiliária, S.A. (Nota 1.1) 100,00 354 - 354Culturgest - Gestão de Espaços Culturais, S.A. 90,00 127 (14) 113Caixa Empresas de Crédito, SGPS, S.A. 100,00 50 - 50Caixa – Brasil, SGPS, S.A. 90,00 45 - 45Imocaixa - Gestão Imobiliária, S.A. 80,00 20 - 20Caixa Internacional, SGPS, S.A. 10,00 5 - 5Outras 54 (10) 44

Em outras empresas no Estrangeiro:SCI – Rue du Helder 100,00 6.029 (6.029) -Socimmobil 100,00 4.771 (4.771) -

1.447.834 (58.148) 1.389.686

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CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2003 E 2002 (Montantes em milhares de Euros – m€, excepto quando expressamente indicado)

37

Em 31 de Dezembro de 2003 e 2002, a diferença entre o valor de balanço das principais participações financeiras em empresas não incluídas no perímetro da consolidação e o respectivo valor de mercado, apurado de acordo com o Aviso nº 4/2002 do Banco de Portugal, pode ser demonstrada da seguinte forma:

2003

Valor Provisões Valor Valor Mais / (Menos)Participação de balanço constituídas líquido de mercado (*) valias latentes (**)

Empresas cotadas

Banco Comercial Português, S.A. 1.009.598 (42.961) 966.637 321.148 (645.489)Portugal Telecom, S.A. 478.037 (12.744) 465.293 352.640 (112.653)EDP - Electricidade de Portugal, S.A. 462.066 (22.343) 439.723 286.459 (153.264)PT Multimédia, SGPS, S.A. 47.780 (5.464) 42.316 26.954 (15.362)Euronext NV 8.577 - 8.577 9.139 562

2.006.058 (83.512) 1.922.546 996.340 (926.206)

Empresas não cotadas

Finangeste, S.A. 4.359 (138) 4.221 2.428 (1.793)Outros 2.136 (246) 1.890 1.216 (674)

6.495 (384) 6.111 3.644 (2.467)

2.012.553 (83.896) 1.928.657 999.984 (928.673)

(*) Apurado de acordo com o Aviso nº 4/2002 do Banco de Portugal

(**) Líquidas das provisões constituídas

2002

Valor Provisões Valor Valor Mais / (Menos) Participação de balanço constituídas líquido de mercado (*) valias latentes (**)

Empresas cotadas

Banco Comercial Português, S.A. 1.009.598 (15.330) 994.268 474.910 (519.358) Portugal Telecom, S.A. 478.037 (9.092) 468.945 315.411 (153.534) EDP - Electricidade de Portugal, S.A. 462.066 (15.475) 446.591 238.003 (208.588) Brisa - Auto-Estradas de Portugal, S.A 29.180 - 29.180 144.968 115.788 Banco Itaú (***) 12.067 - 12.067 23.709 11.642 PT Multimedia, SGPS, S.A. 47.780 (10.059) 37.721 15.465 (22.256) Euronext NV 8.946 - 8.946 9.105 159

2.047.674 (49.956) 1.997.718 1.221.571 (776.147) Empresas não cotadas

GALP Energia, SGPS, S.A. 276.871 - 276.871 303.959 27.088 Finangeste, S.A. 4.359 (138) 4.221 2.328 (1.893) Telepost, S.A. 896 (38) 858 378 (480) Outros - (32) (32) n.a. n.a.

282.126 (208) 281.918 306.665 24.715 2.329.800 (50.164) 2.279.636 1.528.236 (751.432)

(*) Apurado de acordo com o Aviso nº 4/2002 do Banco de Portugal (**) Líquidas das provisões constituídas (***) Inclui flutuação cambial de m€ 8.016 registada na rubrica "Contas de regularização" do activo (Nota 14)

Em 31 de Dezembro de 2003 e 2002, o valor de mercado das participações financeiras em empresas

com acções cotadas em bolsa de valores, incluídas nos quadros anteriores, é inferior ao respectivo valor líquido de balanço em m€ 730.810 e m€ 776.786, respectivamente.

A provisão constituída para a participação no Mercantile Bank Holdings, Ltd. corresponde ao valor da menos-

valia potencial face ao valor de mercado, calculado com base na cotação no final de 2003 e 2002 na Bolsa de Valores de Joanesburgo.

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CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2003 E 2002 (Montantes em milhares de Euros – m€, excepto quando expressamente indicado)

38

As provisões constituídas pela CGD em 31 de Dezembro de 2003 e 2002 correspondem à aplicação das percentagens previstas no Aviso nº 4/2002 para participações enquadráveis no regime transitório, com excepção da participação na PT Multimédia SGPS, S.A., relativamente à qual as provisões constituídas correspondem à totalidade do montante a provisionar. Das provisões constituídas em 2003 ao abrigo do Aviso nº 4/2002, no montante de m€ 40.878, m€ 40.391 foram registadas por contrapartida de reservas (Nota 23). No exercício de 2002, a totalidade das provisões constituídas, no montante de m€ 62.988, foram registadas por contrapartida de reservas (Notas 20 e 23).

Em 31 de Dezembro de 2003, as menos-valias latentes não provisionadas ao abrigo do regime transitório do

Aviso nº 4/2002 ascendiam a m€ 270.834 (m€ 323.226 em 2002), das quais m€ 31.103 (m€ 76.565 em 2002) e m€ 239.731 (m€ 246.661 em 2002) a registar em cinco e dez anos, respectivamente.

9. PARTES DE CAPITAL EM EMPRESAS ASSOCIADAS E EM FILIAIS EXCLUÍDAS DA CONSOLIDAÇÃO

Partes de Capital em Empresas Associadas Esta rubrica do balanço consolidado tem a seguinte composição: 2003 2002 Participação Valor de Participação Valor de efectiva (%) balanço efectiva (%) balanço REN - Rede Eléctrica Nacional, S.A. 20,00 169.473 20,00 157.417 ADP - Águas de Portugal, S.A. 20,37 88.690 20,37 73.143 Unibanco Holdings 12,77 77.956 12,55 52.055 Unibanco - União de Bancos Brasileiros 11,97 50.435 12,44 33.657 SIBS - Sociedade Interbancária de Serviços, S.A. 21,60 10.988 21,40 11.683 Prado Karton - Companhia de Cartão S.A. (Nota 8) 38,14 2.630 - - Prado Cartolinas da Lousã, S.A. (Nota 8) 38,14 2.478 - - Companhia de Papel do Prado, S.A. (Nota 8) 38,14 1.237 38,14 5.705 Banco Internacional de São Tomé

e Príncipe, S.A. (Nota 1.1) 27,00 976 22,00 678 F. Turismo - Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, S.A. 33,47 429 33,47 329 Imobci, Lda. 50,00 78 50,00 59 Esegur - Empresa de Segurança, S.A. - - 40,00 2.112 Outras 700 93 ----------- ---------- 406.070 336.931 ====== ====== Em 31 de Dezembro de 2003 e 2002 o valor de mercado da participação no Unibanco Holdings e

Unibanco - União de Bancos Brasileiros é superior ao valor da equivalência patrimonial em m€ 186.981 e m€ 47.457, respectivamente. O valor de mercado da participação no Unibanco Holdings, que inclui acções ordinárias e preferenciais, foi estimado com base na cotação em bolsa de valores das acções ordinárias e preferenciais do Unibanco e de “Units” cotadas que incorporam acções preferenciais do Unibanco e da própria Unibanco Holdings.

Conforme referido na Nota 1.1, em 2003 a Caixa passou a deter 50% do Capital da Esegur – Empresa

de Segurança, S.A., pelo que esta participação passou a ser integrada nas contas consolidadas pelo método de integração proporcional.

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CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2003 E 2002 (Montantes em milhares de Euros – m€, excepto quando expressamente indicado)

39

Partes de Capital em Empresas Filiais excluídas da consolidação Esta rubrica do balanço consolidado refere-se às seguintes filiais que são registadas pelo método da

equivalência patrimonial: 2003 2002 Participação Valor de Participação Valor de efectiva (%) balanço efectiva (%) balanço Companhia de Seguros Fidelidade – Mundial, S.A.100,00 678.846 100,00 595.623 Cares – Companhia de Seguros, S.A. 98,33 8.731 96,67 7.477 CGD Pensões - Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A. 100,00 4.118 100,00 3.778 Garantia – Companhia de Seguros de Cabo Verde, S.A.R.L. 65,31 1.664 65,31 1.340 Lusopensiones - Gestora F. Pensiones, S.A. 99,69 894 99,56 1.188 Portal Executivo - Sociedade de Serviços, Consultoria e Informação em Gestão, S.A. 75,00 ( 161 ) 75,00 ( 12 ) Outras - 1.156 Outras participadas com situação líquida negativa ( 28.320 ) ( 29.800 ) ----------- ---------- 665.772 580.750 ====== ======

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CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2003 E 2002 (Montantes em milhares de Euros – m€, excepto quando expressamente indicado)

40

10. OUTRAS PARTICIPAÇÕES FINANCEIRAS Esta rubrica do balanço consolidado tem a seguinte composição: 2003 Participação Custo de Provisões Valor de efectiva (%) aquisição (Nota 20) balanço Banco Comercial Português, S.A. 5,98 1.009.598 ( 42.961 ) 966.637 Portugal Telecom, S.A. 4,12 478.037 ( 12.744 ) 465.293 EDP – Electricidade de Portugal, S.A. 4,75 462.066 ( 22.343 ) 439.723 Instituto Nacional de Habitação 55,00 120.525 - 120.525 PT Multimédia, SGPS, S.A. 1,16 47.780 ( 5.464 ) 42.316 CGD USA Holding Company Inc. 51,00 18.686 - 18.686 Euronext N.V. 0,49 11.929 - 11.929 FIEP – Fundo para a Internacionalização das Empresas Portuguesas, SGPS, S.A. 8,50 8.480 - 8.480 Manuel Inácio & Filhos, SGPS, S.A. 16,08 7.500 - 7.500 Vista Alegre Atlantis, SGPS, S.A. 10,62 7.892 ( 627 ) 7.265 Solidal, Condutores Eléctricos, S.A. 11,62 5.750 ( 620 ) 5.130 SAG Gest, SGPS, S.A. 1,36 5.000 ( 619 ) 4.381 Finangeste - Empresa Financeira de Gestão e Desenvolvimento, S.A. 4,47 4.359 ( 138 ) 4.221 SCI, Imobiliária 60,00 3.773 ( 211 ) 3.562 Visabeira Indústria, SGPS, S.A. 17,21 3.000 - 3.000 Cifi, S.A 7,24 3.167 - 3.167 Cabelte, Projectos Internacionais, SGPS, S.A. 9,53 2.745 - 2.745 Grupo Pestana Pousadas, S.A. 24,90 2.194 - 2.194 Taguspark - Sociedade de Promoção e Desenvolvimento do Parque de Ciência e Tecnologia da Área de Lisboa, S.A. 10,00 2.170 - 2.170 Portuvinus, SGPS, S.A. 18,28 2.000 - 2.000 Unicre – Cartão Internacional de Crédito, S.A. 17,60 1.065 - 1.065 Plataforma, SGPS, S.A. 4,83 1.000 - 1.000 PT Prime Tradecom 17,00 1.165 ( 1.027 ) 138 Outras participações de valor unitário inferior a m€ 1.000 10.101 ( 2.735 ) 7.366 ------------- ---------- ------------- 2.219.982 ( 89.489 ) 2.130.493 ======== ====== ========

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41

2002 Participação Custo de Provisões Valor de efectiva (%) aquisição (Nota 20) balanço Banco Comercial Português, S.A. 8,37 1.009.598 ( 15.330 ) 994.268 Portugal Telecom, S.A. 4,12 478.037 ( 9.092 ) 468.945 EDP – Electricidade de Portugal, S.A. 4,75 462.066 ( 15.475 ) 446.591 GALP – SGPS, S.A. 2,70 276.871 - 276.871 Instituto Nacional de Habitação 55,00 120.525 - 120.525 PT Multimédia, SGPS, S.A. 1,16 47.780 ( 10.059 ) 37.721 BRISA – Auto-Estradas de Portugal, S.A. 5,02 29.180 - 29.180 Euronext N.V. 0,61 15.028 - 15.028 FIEP – Fundo para a Internacionalização das Empresas Portuguesas, SGPS, S.A. 8,50 8.480 - 8.480 Silvageste, SGPS, S.A. 17,00 11.914 ( 3.494 ) 8.420 Vista Alegre Atlantis, SGPS, S.A. 9,84 7.892 ( 336 ) 7.556 Solidal, Condutores Eléctricos, S.A. 11,59 5.750 ( 156 ) 5.594 Silger, SGPS, S.A. 5,60 6.995 ( 1.859 ) 5.136 SAG Gest, SGPS, S.A. 1,35 5.000 ( 252 ) 4.748 SCI, Imobiliária 100,00 4.709 - 4.709 Finangeste - Empresa Financeira de Gestão e Desenvolvimento, S.A. 4,47 4.359 ( 138 ) 4.221 Banco Itaú 0,56 4.051 - 4.051 Cifi, S.A 7,27 3.814 - 3.814 Cabelte, Projectos Internacionais, SGPS, S.A. 9,57 2.745 - 2.745 Sogeste – Sociedade de Gestão de Participações, S.A. 15,00 2.534 - 2.534 Taguspark - Sociedade de Promoção e Desenvolvimento do Parque de Ciência e Tecnologia da Área de Lisboa, S.A. 10,00 2.170 - 2.170 Portuvinus, SGPS, S.A. 18,35 2.000 - 2.000 SGPICE – PME Link 33,33 1.604 - 1.604 PT Prime Tradecom 17,00 1.165 ( 23 ) 1.142 Unicre – Cartão Internacional de Crédito, S.A. 17,60 1.065 - 1.065 Plataforma, SGPS, S.A. 24,25 1.000 - 1.000 Sulei, Sociedade Ultramarina de Empreendimentos Imobiliários, S.A. 100,00 1.496 ( 1.496 ) - Outras participações de valor unitário inferior a m€ 1.000 10.222 ( 2.003 ) 8.219 ------------- ---------- ------------- 2.528.050 ( 59.713 ) 2.468.337 ======== ====== ======== Para além das operações já descritas na Nota 8, as “Outras participações financeiras” tiveram os

seguintes movimentos em 2003 e 2002: Sogeste – Sociedade de Gestão de Participações, S.A. No exercício de 2003, foi deliberada a liquidação da Sogeste – Sociedade de Gestão de Participações,

S.A. (Sogeste). No âmbito da liquidação a CGD recebeu 174.918 acções da CEM – Companhia de Electricidade de Macau, S.A.R.L. (CEM) que foram posteriormente alienadas por m€ 127.748, tendo ainda recebido m€ 14.647 em numerário. Como resultado destas operações, a CGD registou uma mais-valia de m€ 14.642 (Nota 32). Nas contas consolidadas a mais-valia ascendeu a m€ 12.118 (Nota 32).

Manuel Inácio e Filhos, SGPS, S.A. Em Maio de 2003, a Caixa Desenvolvimento e a Caixa Capital participaram no aumento de capital da

Manuel Inácio e Filhos, SGPS, S.A. através da subscrição, respectivamente, de 1.597.444 e de 798.722 acções preferenciais remíveis com valor nominal de 1 Euro, ao preço unitário de 3,13 Euros.

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CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2003 E 2002 (Montantes em milhares de Euros – m€, excepto quando expressamente indicado)

42

Visabeira Indústria, SGPS, S.A. Em Agosto de 2003, a Caixa Desenvolvimento e a Caixa Capital participaram no aumento de capital

desta empresa, através da subscrição de 15.385 acções com valor nominal de 1 Euro, ao preço unitário de 6,5 Euros. Adicionalmente, a Caixa Desenvolvimento e a Caixa Capital prestaram suprimentos de m€ 1.100 e m€ 400, respectivamente.

Silvageste, SGPS, S.A. (Silvageste) e Silger, SGPS, S.A. (Silger) Em 18 de Março de 2002, a Caixa Desenvolvimento celebrou um contrato de compra e venda e permuta

de participações sociais, através do qual adquiriu 1.636 acções da Silvageste, correspondentes a 16,36% do capital social, pelo montante de m€ 11.414, e 47.939 acções da Silger correspondentes a 4,79% do seu capital social, por m€ 5.958. Nos termos deste contrato, a Caixa Desenvolvimento comprometeu-se a trocar as acções que detinha na Silvageste por 91.838 acções da Silger, correspondentes a 9,18% do capital social.

Em Abril de 2002, a Caixa Desenvolvimento adquiriu à Silger 8.343 acções próprias, correspondentes a

0,83% do capital social, pelo montante de m€ 1.037. Ainda em 2002, a Caixa Capital adquiriu 72 acções da Silvageste pelo montante de m€ 500. Durante o exercício de 2003, a Caixa Desenvolvimento e a Caixa Capital alienaram as participações que

detinham nestas entidades ao Fundo de Capital de Risco para Investidores Qualificados – Grupo CGD (fundo gerido pela Caixa Capital). Adicionalmente, este Fundo adquiriu os suprimentos prestados à Silger pela Caixa Desenvolvimento, no montante de m€ 2.867.

Em 2003, esta transacção originou a reposição das provisões para menos-valias em participações

financeiras constituídas em 2002 para estas participadas, no montante de m€ 4.873, tendo ainda sido reflectida em resultados uma mais-valia de m€ 515 (Nota 32).

Euronext N.V. No exercício de 2003, o Caixa – Banco de Investimento alienou em Bolsa 138.500 acções da Euronext

N.V. pelo montante de m€ 2.955, tendo obtido uma mais valia de m€ 225 (Nota 32). Barraqueiro, SGPS, S.A. No exercício de 2002, a Caixa Desenvolvimento alienou a participação que detinha na Barraqueiro,

SGPS, S.A.. Nos termos do contrato celebrado em 27 de Junho de 2002, o preço de venda acrescido do valor de reembolso das prestações suplementares que lhe tinham sido concedidas ascendeu a m€ 50.856, dos quais m€ 22.931 recebidos de imediato e m€ 27.925 a receber em três prestações iguais em 31 de Dezembro de 2003, 2004 e 2005 (Nota 13). Na sequência desta operação, o Grupo registou em “Lucros em operações financeiras” um ganho de m€ 6.960 (Nota 27). O pagamento da prestação que se vencia em 31 de Dezembro de 2003 foi diferido, tendo no entanto sido liquidados os respectivos juros.

Solidal – Condutores Eléctricos, S.A. (Solidal) No exercício de 2002, a Caixa Desenvolvimento participou no aumento de capital efectuado pela Solidal,

através da subscrição de 460.000 acções preferenciais remíveis com valor nominal de 4,99 Euros, pelo valor unitário de 12,5 Euros por acção. Após esta operação, a percentagem de participação da Caixa Desenvolvimento no capital social da Solidal é de 11,65%.

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CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2003 E 2002 (Montantes em milhares de Euros – m€, excepto quando expressamente indicado)

43

Em 31 de Dezembro de 2003 e 2002, a diferença entre o valor de balanço e o valor de mercado das principais participações, apurado de acordo com o Aviso nº 4/2002 do Banco de Portugal, pode ser demonstrada da seguinte forma:

2003

Valor Provisões Valor Valor Mais / (Menos)Participação de balanço constituídas líquido de mercado (*) valias latentes (**)

Empresas cotadas

Banco Comercial Português, S.A. 1.009.598 (42.961) 966.637 321.148 (645.489)Portugal Telecom, S.A. 478.037 (12.744) 465.293 352.640 (112.653)EDP - Electricidade de Portugal, S.A. 462.066 (22.343) 439.723 286.459 (153.264)PT Multimédia, SGPS, S.A. 47.780 (5.464) 42.316 26.954 (15.362)Euronext NV 11.929 - 11.929 12.738 809Vista Alegre Atlantis, SGPS, S.A. 7.892 (627) 7.265 3.897 (3.368)SAG Gest, SGPS, S.A. 5.000 (619) 4.381 2.578 (1.803)

2.022.302 (84.758) 1.937.544 1.006.414 (931.130)

Empresas não cotadas

Solidal, Condutores Eléctricos, S.A. 5.750 (620) 5.130 3.338 (1.792)Finangeste, S.A. 4.359 (138) 4.221 2.428 (1.793)Outros 921 (89) 832 349 (483)

11.030 (847) 10.183 6.115 (4.068)

2.033.332 (85.605) 1.947.727 1.012.529 (935.198)

(*) Apurado de acordo com o Aviso nº 4/2002 do Banco de Portugal

(**) Líquidas das provisões constituídas

2002Valor Provisões Valor Valor Mais / (Menos)

Participação de balanço constituídas líquido de mercado (*) valias latentes (**)

Empresas cotadas

Banco Comercial Português, S.A. 1.009.598 (15.330) 994.268 474.910 (519.358)Portugal Telecom, S.A. 478.037 (9.092) 468.945 315.411 (153.534)EDP - Electricidade de Portugal, S.A. 462.066 (15.475) 446.591 238.003 (208.588)Brisa - Auto-Estradas de Portugal, S.A 29.180 - 29.180 144.968 115.788Banco Itaú (***) 12.067 - 12.067 23.709 11.642Euronext NV 15.028 - 15.028 15.501 473PT Multimédia, SGPS, S.A. 47.780 (10.059) 37.721 15.465 (22.256)Vista Alegre Atlantis, SGPS, S.A. 7.892 (336) 7.556 4.000 (3.556)SAG Gest, SGPS, S.A. 5.000 (252) 4.748 3.431 (1.317)

2.066.648 (50.544) 2.016.104 1.235.398 (780.706)

Empresas não cotadas

GALP Energia, SGPS, S.A. 276.871 - 276.871 303.959 27.088Solidal, Condutores Eléctricos, S.A. 5.750 (156) 5.594 4.498 (1.096)Finangeste, S.A. 4.359 (138) 4.221 2.328 (1.893)Silvageste, SGPS, S.A. 11.914 (3.494) 8.420 2.166 (6.254)Silger, SGPS, S.A. 6.995 (1.859) 5.136 1.299 (3.837)PT Prime Tradecom 1.165 (23) 1.142 760 (382)Outras 10.222 (2.003) 8.219 n.a. n.a.

317.276 (7.673) 309.603 315.010 13.626

2.383.924 (58.217) 2.325.707 1.550.408 (767.080)

(*) Apurado de acordo com o Aviso nº 4/2002 do Banco de Portugal

(**) Líquidas das provisões constituídas

(***) Inclui flutuação cambial de m € 8.016 registada na rubrica "Contas de regularização" do activo (Nota 14)

Em 31 de Dezembro de 2003 e 2002, o valor de mercado das participações financeiras em empresas com acções cotadas em bolsa de valores, incluídas nos quadros anteriores, era inferior ao respectivo valor líquido de balanço em m€ 735.489 e m€ 789.247, respectivamente.

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44

As provisões constituídas em 2003 e 2002 ao abrigo do Aviso nº 4/2002, líquidas de reposições, ascenderam a m€ 30.155 e m€ 55.780, respectivamente, tendo m€ 34.007 e m€ 50.163, respectivamente, sido registados por contrapartida de reservas, nos termos das disposições transitórias previstas no referido Aviso (Notas 20 e 23). As provisões constituídas para participações enquadráveis no regime transitório em 31 de Dezembro de 2003 e 2002 correspondem à aplicação das percentagens previstas no Aviso nº 4/2002, com excepção da participação na PT Multimédia SGPS, S.A., relativamente à qual as provisões constituídas correspondem à totalidade do montante a provisionar.

Em 31 de Dezembro de 2003, as menos-valias latentes não provisionadas ao abrigo do regime transitório do Aviso nº 4/2002 ascendiam a m€ 203.236 (m€ 213.116 em 2002), das quais m€ 31.020 (m€ 75.146) e m€ 172.216 (m€ 137.970) a registar em cinco e dez anos, respectivamente.

11. IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS, LÍQUIDAS Esta rubrica apresentou o seguinte movimento durante os exercícios de 2003 e 2002:

Valor Amortizações Transfe- Amortiza- Valorbruto acumuladas rências e Diferenças ções do líquido

em 2002 em 2002 Adições regularizações de câmbio exercício em 2003

Trespasses 183 - - - - - 183Despesas de estabelecimento 37 (25) - - (2) (7) 3Custos plurianuais 124 (83) - (13) (5) (17) 6Despesas de investigação e desenvolvimento 14.578 (14.578) - - - - -Sistemas de tratamento automático de dados 114.578 (92.145) 10.935 19.514 (41) (23.215) 29.626Outras 1.011 (236) 108 - - - 883Imobilizações em curso 65.947 - 52.251 (18.571) - - 99.627Adiantamentos por conta de imobilizações 5.229 - 1.250 93 - - 6.572

201.687 (107.067) 64.544 1.023 (48) (23.239) 136.900

2003CGD

Valor Amortizações Transfe- Amortiza- Valorbruto acumuladas rências e Diferenças ções do líquido

em 2001 em 2001 Adições regularizações de câmbio exercício em 2002

Trespasses 183 - - - - - 183Despesas de estabelecimento 41 (17) 2 - (4) (10) 12Custos plurianuais 152 (48) 3 (14) (11) (41) 41Despesas de investigação e desenvolvimento 11.526 (11.522) - (4) - - -Sistemas de tratamento automático de dados 90.401 (73.536) 17.431 10.289 (106) (22.045) 22.434Outras 927 (205) 84 - - (32) 774Imobilizações em curso 28.151 - 42.361 (4.565) - - 65.947Adiantamentos por conta de imobilizações 3.602 - 1.254 373 - - 5.229

134.983 (85.328) 61.135 6.079 (121) (22.128) 94.620

CGD2002

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CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2003 E 2002 (Montantes em milhares de Euros – m€, excepto quando expressamente indicado)

45

2003Consolidado

Transfe- Amor-Valor Amortizações Diferenças rências tizações Valorbruto acumuladas de e regula- do Abates líquido

em 2002 em 2002 Adições câmbio rizações exercício líquidos em 2003

Trespasses 191 (36) - - - - - 155Despesas de estabelecimento 7.472 (6.105) 535 (23) 83 (624) - 1.338Custos plurianuais 1.653 (1.195) 270 (11) 18 (272) - 463Despesas de investigação e -

desenvolvimento 15.660 (15.281) - - - (278) - 101Sistemas de tratamento automático -

de dados 131.376 (104.104) 12.143 74 19.510 (25.643) (28) 33.328Outras 2.401 (1.545) 277 (7) 7.763 (1.851) - 7.038Imobilizações em curso 66.166 - 52.517 (1) (18.641) - - 100.041Adiantamentos por conta de -

imobilizações 5.573 - 1.727 - (357) - - 6.943230.492 (128.266) 67.469 32 8.376 (28.668) (28) 149.407

2002

ConsolidadoTransfe- Amor-

Valor Amortizações Alterações Diferenças rências tizações Valorbruto acumuladas aos saldos de e regula- do Abates líquido

em 2001 em 2001 iniciais Adições câmbio rizações exercício líquidos em 2002

Trespasses 191 (8) - - - - (28) - 155Despesas de estabelecimento 6.881 (5.430) - 667 - 45 (789) (7) 1.367Custos plurianuais 1.843 (1.435) - 432 (15) (92) (276) - 457Despesas de investigação e

desenvolvimento 12.608 (11.948) - - - (4) (278) - 378Sistemas de tratamento automático

de dados 99.876 (81.166) 5.372 18.893 656 11.152 (25.004) (2.509) 27.270Outras 2.546 (1.212) - 421 11 (497) (409) - 860Imobilizações em curso 29.114 - - 43.094 - (6.042) - - 66.166Adiantamentos por conta de

imobilizações 3.815 - - 1.575 - 183 - - 5.573156.874 (101.199) 5.372 65.082 652 4.745 (26.784) (2.516) 102.226

As alterações aos saldos iniciais no movimento consolidado do imobilizado incorpóreo em 2002,

resultam essencialmente do facto de o Mercantile Lisbon Bank Holdings ter passado a ser consolidado pelo método de integração global (Nota 1.1).

Em 31 de Dezembro de 2003 e 2002, as imobilizações em curso referem-se essencialmente a custos

incorridos com o desenvolvimento de aplicações informáticas que não tinham ainda entrado em funcionamento nestas datas.

12. IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS, LÍQUIDAS O movimento nas imobilizações corpóreas, líquidas, durante os exercícios de 2003 e 2002, foi o

seguinte:

Valor Amortizações Transfe- Amortiza- Valorbruto acumuladas Diferenças rências e ções do Abates líquido

em 2002 em 2002 Adições de câmbio regularizações exercício líquidos em 2003

Imóveis de serviço próprio 838.733 (230.884) 604 - 260 (13.211) (12.213) 583.289Obras em imóveis arrendados 55.188 (35.428) 916 (240) 6.716 (4.494) (463) 22.195Outros imóveis 1.587 (781) - - - (58) - 748Equipamento 522.802 (437.128) 13.066 (121) 11.864 (32.457) (489) 77.537Património artístico 3.780 - 162 (1) - - (1) 3.940Imobilizado em locação financeira 21.555 (7.488) 11.889 - (10) (4.831) (365) 20.750Outras imobilizações corpóreas 12.367 (6.626) 275 - 120 (1.172) (3) 4.961Imobilizações em curso:

Imóveis 3.654 - 5.535 - (6.733) - - 2.456Equipamento 5.298 - 14.466 - (10.926) - - 8.838Património artístico 16 - - - - - - 16Adiantamentos por conta de imobilizações 5.085 - 7.990 - (1.801) - - 11.274

1.470.065 (718.335) 54.903 (362) (510) (56.223) (13.534) 736.004

2003CGD

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CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2003 E 2002 (Montantes em milhares de Euros – m€, excepto quando expressamente indicado)

46

Valor Amortizações Transfe- Amortiza- Valorbruto acumuladas Diferenças rências e ções do Abates líquido

em 2001 em 2001 Adições de câmbio regularizações exercício líquidos em 2002

Imóveis de serviço próprio 832.267 (216.308) - - 6.256 (13.847) (519) 607.849Obras em imóveis arrendados 51.196 (21.552) 276 (222) (5.404) (4.533) (1) 19.760Outros imóveis 706 (10.088) - - 10.246 (58) - 806Equipamento 506.054 (416.084) 12.960 (191) 17.578 (34.420) (223) 85.674Património artístico 3.539 - 243 (1) (1) - - 3.780Imobilizado em locação financeira 28.812 (7.744) 2.297 - (6.051) (3.071) (176) 14.067Outras imobilizações corpóreas 8.703 (4.938) 2.974 - 169 (1.166) - 5.742Imobilizações em curso: -

Imóveis 6.839 - 5.119 - (8.304) - - 3.654Equipamento 11.085 - 7.801 - (13.588) - - 5.298Património artístico 16 - - - - - - 16Adiantamentos por conta de imobilizações 4.538 - 1.718 - (1.172) - - 5.084

1.453.755 (676.714) 33.388 (414) (271) (57.095) (919) 751.730

2002CGD

2003Consolidado

Valor Amortizações Alterações Diferenças Transfe- Amortiza- Valorbruto acumuladas aos saldos de rências e ções do Abates líquido

em 2002 em 2002 iniciais Adições Reavaliações câmbio regularizações exercício líquidos em 2003

Imóveis de serviço próprio 908.984 (245.588) 2.023 9.062 886 (2.492) 1.540 (14.882) (16.480) 643.053Obras em imóveis arrendados 62.234 (36.281) 916 - (1.133) 5.899 (5.123) (57) 26.455Outros imóveis 1.697 (788) (40) 4 - - 20 (109) 784Equipamento 610.451 (497.957) 4.617 21.180 - (788) 4.111 (39.880) (1.143) 100.591Património artístico 4.157 - - 270 - (34) 12 - (2) 4.403Imobilizado em locação financeira 25.561 (9.000) - 13.131 - 79 (14) (6.019) (665) 23.073Outras imobilizações corpóreas 12.387 (6.672) 2.497 680 - (10) (1.103) (1.396) (1) 6.382Imobilizações em curso: -

Imóveis 6.374 - - 8.194 - (199) (7.199) - - 7.170Equipamento 6.517 - - 14.523 - (1) (12.021) - (9) 9.009Outras imobilizações corpóreas 25 - - 27 - (5) (10) - - 37Património artístico 16 - - - - - - - - 16Adiantamentos por conta - de imobilizações 5.159 - - 7.990 - - (1.874) - - 11.275

1.643.562 (796.286) 9.097 75.977 886 (4.583) (10.639) (67.409) (18.357) 832.248

2002Consolidado

Valor Amortizações Alterações Diferenças Transfe- Amortiza- Valorbruto acumuladas aos saldos de rências e ções do Abates líquido

em 2001 em 2001 iniciais Adições Reavaliações câmbio regularizações exercício líquidos em 2002

Imóveis de serviço próprio 887.701 (229.073) 6.960 1.316 9.847 (2.429) 5.195 (15.523) (598) 663.396Obras em imóveis arrendados 58.558 (22.234) - 865 - (978) (5.474) (4.783) (1) 25.953Outros imóveis 1.290 (10.114) - - - 9.803 (63) (6) 910Equipamento 584.388 (467.270) 5.476 19.204 984 (146) 16.972 (42.499) (4.615) 112.494Património artístico 3.875 - - 258 - (34) 58 - - 4.157Imobilizado em locação financeira 32.485 (8.907) - 4.170 - (8) (6.743) (3.937) (499) 16.561Outras imobilizações corpóreas 8.750 (4.981) - 2.975 - - 160 (1.188) - 5.716Imobilizações em curso:

Imóveis 8.550 - - 6.179 - 1 (8.358) - - 6.372Equipamento 11.905 - - 8.271 - - (13.659) - - 6.517Outras imobilizações corpóreas 112 - - - - - (87) - - 25Património artístico 22 - - - - - (6) - - 16Adiantamentos por conta de imobilizações 4.539 - - 1.791 - - (1.171) - - 5.159

1.602.175 (742.579) 12.436 45.029 10.831 (3.594) (3.310) (67.993) (5.719) 847.276 As alterações aos saldos iniciais no movimento consolidado do imobilizado corpóreo em 2003 resultam

essencialmente do facto de a Esegur – Empresa de Segurança, S.A. ter passado a ser consolidada pelo método proporcional (Nota 1.1). Em 2002, devem-se essencialmente ao facto de o Mercantile Lisbon Bank Holdings ter passado a ser consolidado pelo método de integração global (Nota 1.1).

A Caixa tem vindo a alienar alguns imóveis de serviço próprio, incluindo aqueles que ficaram

desocupados na sequência da mudança para a sua actual sede em 1993. Em 31 de Dezembro de 2003 e 2003, o valor por livros dos imóveis a alienar ascendia a m€ 4.942 e m€ 13.754, respectivamente.

A Caixa constitui provisões para fazer face ao diferencial entre o valor de balanço e o respectivo valor de

mercado destes imóveis, tendo a sua constituição sido sancionada pelo Banco de Portugal. Encontram-se classificadas na rubrica “Outros activos” (Nota 13) e em 31 de Dezembro de 2002 ascendiam a

m€ 852, tendo sido anuladas no exercício de 2003.

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CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2003 E 2002 (Montantes em milhares de Euros – m€, excepto quando expressamente indicado)

47

13. OUTROS ACTIVOS Esta rubrica tem a seguinte composição: CGD Consolidado 2003 2002 2003 2002 Ouro 682 658 682 658 Outros metais preciosos, numismática e medalhística 3.719 3.664 3.963 3.945 Outras disponibilidades sobre residentes 4.490 657 4.546 725 -------- ------- -------- ------- 8.891 4.979 9.191 5.328 -------- ------- -------- ------- Bonificações a receber Do Estado 76.100 98.306 80.940 101.682 De outras entidades 30.025 27.390 30.405 27.709 Do IFADAP 290 567 290 567 Do Banco de Portugal 150 446 150 446 Do Ex-Fundo de Compensação 34 34 34 34 ---------- ---------- ---------- ---------- 106.599 126.743 111.819 130.438 ---------- ---------- ---------- ---------- Suprimentos 632.324 955.623 10.696 10.064 Prestações suplementares 329.399 19.655 1.947 1.947 Aplicações por recuperação de créditos 150.517 172.427 181.804 205.976 Valores a receber pela venda de bens arrematados 13.429 25.330 13.429 25.330 Valores a receber pela venda de imobilizado 22.860 5.117 22.860 5.117 Valor a receber pela venda da Barraqueiro (Nota 10) - - 27.925 27.925 Devedores diversos 42.933 42.489 66.010 59.069 Valor a receber pela venda da Galp Energia (Nota 8) 155.240 - 155.240 - Valor a receber pela venda do IPE (Nota 1.1) - 115.116 - 115.116 Valor a receber pela venda da Mundial - Confiança à Fidelidade - - 100.568 100.568 Impostos sobre o rendimento a recuperar 8.376 - 11.494 2.328 Empréstimos subordinados 9.902 27.620 204 245 Outros 43.148 25.324 63.145 47.042 ------------- ------------- ----------- ----------- 1.408.128 1.388.701 655.322 600.727 ------------- ------------- ----------- ----------- 1.523.618 1.520.423 776.332 736.493 ------------- ------------- ----------- ----------- Provisão para depreciação de outros activos . Aplicações por recuperação de créditos ( 19.605 ) ( 21.121 ) ( 31.292 ) ( 32.840 ) . Risco-país ( 16.155 ) - ( 7.517 ) - . Devedores de cobrança duvidosa ( 825 ) ( 1.133 ) ( 2.270 ) ( 1.435 ) . Imóveis próprios (Nota 12) - ( 852 ) - ( 852 ) --------- --------- --------- --------- ( 36.585 ) ( 23.106 ) ( 41.079 ) ( 35.127 ) . Outras imobilizações financeiras ( 4.652 ) - ( 6.146 ) ( 1.366 ) --------- --------- --------- --------- ( 41.237 ) ( 23.106 ) ( 47.225 ) ( 36.493 ) ------------- ------------- ----------- ----------- 1.482.381 1.497.317 729.107 700.000 ======== ======== ====== ======

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CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2003 E 2002 (Montantes em milhares de Euros – m€, excepto quando expressamente indicado)

48

Conforme referido na Nota 2. b) iii), no exercício de 2003 a CGD passou a registar na rubrica “Provisão para outros activos” as provisões para risco-país relativas a elementos extrapatrimoniais. Em 31 de Dezembro de 2003, estas provisões foram determinadas da seguinte forma:

CGD Consolidado Exposição Exposição Líquida (*) Provisão Líquida (*) Provisão Moçambique 12.462 6.231 12.462 6.231 Brasil 1.903 476 1.903 476 Angola 693 347 693 347 Índia 1.202 301 1.202 301 México 481 120 719 120 África do Sul 30.493 7.621 18 5 Macau 9.906 991 - - Cabo Verde 126 31 - - Venezuela - - 506 - Outros 152 37 180 37 --------- --------- --------- --------- 57.418 16.155 17.683 7.517 ===== ===== ===== ===== (*) Base líquida de incidência das provisões, de acordo com as normas do Banco de Portugal. O movimento na provisão para depreciação de outros activos, durante os exercícios de 2003 e 2002, é

apresentado na Nota 20. Os montantes registados em aplicações por recuperação de créditos correspondem a imóveis e

equipamentos recebidos em dação em pagamento de dívidas referentes a crédito concedido (Nota 2. h)). A provisão para aplicações por recuperação de créditos destina-se a fazer face às perdas estimadas na realização destes bens.

Em 31 de Dezembro de 2003 e 2002, os suprimentos e prestações suplementares a nível das

demonstrações financeiras individuais têm o seguinte detalhe: 2003 2002 Suprimentos: Caixa Seguros, SGPS, S.A. 326.525 326.525 Caixa Empresas de Crédito, SGPS, S.A. 116.161 116.161 Gerbanca, SGPS, S.A. 102.212 102.212 Caixa – Brasil, SGPS, S.A. 64.243 385.755 Caixa Gestão de Activos, SGPS, S.A. 13.527 13.527 Caixa – Internacional, SGPS, S.A. 8.189 8.189 Caixa – Sistemas de Informação, S.A. 1.467 1.506 Caixaweb, SGPS, S.A. - 1.746 Outros - 2 ----------- ----------- 632.324 955.623 ====== ====== Prestações suplementares: Caixa – Brasil, SGPS, S.A. 329.399 19.655 ====== ===== Os suprimentos referentes à Caixa – Brasil, SGPS, S.A. não vencem juros e destinaram-se inicialmente a

financiar a aquisição da participação no Banco Bandeirantes, S.A. e os aumentos de capital subsequentes, bem como o valor adicional despendido na aquisição das participações na Unibanco Holdings, S.A. e no Unibanco. Nos exercícios de 2003 e 2002, a Caixa – Brasil, SGPS, S.A. reembolsou suprimentos nos montantes de m€ 11.768 e m€ 16.081, respectivamente. Adicionalmente, no exercício de 2003 a Caixa procedeu à conversão de suprimentos em prestações suplementares de capital a esta sociedade, no montante de m€ 309.744.

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CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2003 E 2002 (Montantes em milhares de Euros – m€, excepto quando expressamente indicado)

49

Os suprimentos concedidos à Caixa Seguros, SGPS, S.A. não vencem juros e destinaram-se a financiar a aquisição da Mundial – Confiança. No exercício de 2002, dado ter recebido dividendos da Mundial - Confiança, a Caixa Seguros reembolsou suprimentos no montante de m€ 695.200.

Os suprimentos concedidos à Caixa Empresas de Crédito, SGPS, S.A. não são remunerados e

destinaram-se essencialmente a financiar a aquisição de acções da Imoleasing – Sociedade de Locação Financeira Mobiliária, S.A., da Locapor – Companhia Portuguesa de Locação Financeira, S.A. e da Lusofactor – Sociedade de Factoring, S.A..

Os suprimentos concedidos à Gerbanca, SGPS, S.A. não vencem juros e destinaram-se a financiar a

aquisição do Caixa – Banco de Investimento, S.A.. Os suprimentos concedidos à Caixa – Gestão de Activos, SGPS, S.A. não são remunerados e

destinaram-se a financiar a aquisição de acções da Investil – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A., Caixagest – Técnicas de Gestão de Fundos, S.A., CGD Pensões – Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A. e Fundimo – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, S.A..

Os suprimentos concedidos à Caixa – Internacional, SGPS, S.A. não vencem juros e destinaram-se a

financiar a participação num aumento de capital do Banco Comercial e de Investimentos, SARL.

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CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2003 E 2002 (Montantes em milhares de Euros – m€, excepto quando expressamente indicado)

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14. CONTAS DE REGULARIZAÇÃO (ACTIVO) Esta rubrica tem a seguinte composição: CGD Consolidado 2003 2002 2003 2002 Juros a receber: De aplicações em instituições de crédito 22.051 69.182 16.810 56.899 De crédito concedido 202.928 274.784 218.513 292.319 De títulos de investimento 28.136 98.361 31.816 106.465 De swaps de taxa de juro 41.550 42.225 41.955 42.753 De swaps de moeda 24.763 31.327 24.737 31.354 Outros proveitos a receber 7.780 4.656 10.043 7.508 ----------- ----------- ----------- ---------- 327.208 520.535 343.874 537.298 ----------- ----------- ----------- ---------- Despesas com custo diferido: . Contribuições para Fundos de Pensões (Nota 29) 310.039 286.970 314.538 289.342 . Campanhas de publicidade - - 320 667 . Seguros 2.867 2.386 3.059 2.653 . Operações de venda com acordo de recompra - 156 - 156 . Futuros de cobertura (Notas 2. d) e 7) - 41.618 - 41.618 . Outras operações extrapatrimoniais 25.086 9.504 25.064 9.504 . Responsabilidades representadas por títulos 18.455 7.559 18.455 7.559 . Outras 12.422 19.803 16.973 32.641 ----------- ----------- ----------- ---------- 368.869 367.996 378.409 384.140 ----------- ----------- ----------- ---------- Flutuação de valores . Pensões (Notas 2. i) e 29) 252.165 229.491 252.165 229.525 . Em imobilizações financeiras 34.339 31.457 9.049 9.994 Amortização do prémio ou desconto em swaps de moeda - 16.469 1.638 18.165 Reavaliação da posição cambial a prazo 693 - 560 - Reavaliação de opções 1.827 - 1.849 - Operações de bolsa a regularizar - 110.394 - 109.852 Economato 3.162 2.286 3.352 2.473 IRC – Pagamentos por conta 3.819 - 15.268 - Outras contas de regularização 454.068 469.867 556.412 731.223 ------------- ------------- ------------- ------------- 1.446.150 1.748.495 1.562.576 2.022.670 ======== ======== ======== ========

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CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2003 E 2002 (Montantes em milhares de Euros – m€, excepto quando expressamente indicado)

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15. DÉBITOS PARA COM INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO Esta rubrica tem a seguinte composição: CGD Consolidado 2003 2002 2003 2002 À vista: Depósitos à ordem De instituições de crédito no País 1.134.853 705.361 1.085.098 630.366 De instituições de crédito no Estrangeiro 88.639 35.324 56.837 30.885 ------------- ----------- ------------- ----------- 1.223.492 740.685 1.141.935 661.251 ======== ====== ======= ====== A prazo ou com pré-aviso: Depósitos a prazo e outros recursos De instituições de crédito no País 56.613 294.832 63.963 270.318 De instituições de crédito no Estrangeiro 5.141.568 4.464.919 4.223.761 3.297.973 Recursos do mercado monetário interbancário 517.750 141.100 513.995 110.000 Recursos a muito curto prazo De instituições de crédito no País - 584 - 10.096 De instituições de crédito no Estrangeiro 1.306.460 347.091 1.267.045 257.836 Empréstimos De instituições de crédito no País 4.093 55 174.283 207.853 De instituições de crédito no Estrangeiro 5.283.674 4.036.901 2.465.172 1.381.941 Recursos consignados – não residentes 839.648 499.410 839.817 499.682 Operações de venda com acordo de recompra (Nota 7) 50.521 99.573 50.521 99.573 Recursos de organismos financeiros Internacionais 863 107.222 1.351 107.779 Outros recursos - 130 - 130 -------------- -------------- -------------- -------------- 13.201.190 9.991.817 9.599.908 6.243.181 ======== ======== ======== ======== Os prazos residuais de vencimento das operações a prazo ou com pré-aviso são os seguintes: CGD Consolidado 2003 2002 2003 2002 Até três meses 7.256.779 8.011.733 6.628.562 4.565.139 De três meses a um ano 2.340.052 1.402.382 1.793.064 1.141.130 De um a cinco anos 2.612.561 170.049 328.120 292.861 Mais de cinco anos 991.798 407.653 850.162 244.051 -------------- -------------- ------------- -------------- 13.201.190 9.991.817 9.599.908 6.243.181 ======== ======== ======== ========

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16. DÉBITOS PARA COM CLIENTES Esta rubrica tem a seguinte composição: CGD Consolidado 2003 2002 2003 2002 Depósitos de poupança 7.995.896 7.563.765 8.376.980 7.850.045 -------------- -------------- -------------- -------------- Outros débitos À vista 13.949.884 14.828.998 14.784.348 15.626.309 -------------- -------------- -------------- -------------- A prazo - Depósitos 18.108.374 17.638.890 20.260.743 20.284.143 Depósitos obrigatórios 1.049.608 968.387 1.050.520 969.296 Outros recursos: Operações de venda com acordo de recompra (Nota 7) - - 126.640 144.691 Recursos consignados 163 206 7.250 6.910 Cheques e ordens a pagar 61.844 132.273 65.281 135.662 Empréstimos 30.572 35.441 30.592 35.462 Outros 953 771 30.670 31.339 --------------- --------------- --------------- --------------- 19.251.514 18.775.968 21.571.696 21.607.503 --------------- --------------- --------------- --------------- 41.197.294 41.168.731 44.733.024 45.083.857 ========= ========= ========= ========= Os débitos para com clientes a prazo, em 31 de Dezembro de 2003 e 2002, apresentam a seguinte

composição, de acordo com o respectivo prazo residual das operações: CGD 2003 2002 Depósitos Outros Depósitos Outros de débitos de débitos poupança a prazo poupança a prazo Até três meses 3.729.233 10.231.265 3.511.094 11.302.971 De três meses a um ano 4.266.658 7.549.458 4.049.662 7.294.137 De um a cinco anos 5 1.406.815 3.009 166.117 Mais de cinco anos - 63.976 - 12.743 Duração indeterminada - - - - ------------- -------------- ------------- --------------- 7.995.896 19.251.514 7.563.765 18.775.968 ======== ======== ======== ========= Consolidado 2003 2002 Depósitos Outros Depósitos Outros de débitos de débitos poupança a prazo poupança a prazo Até três meses 4.099.003 11.875.212 3.787.899 13.114.091 De três meses a um ano 4.277.711 8.023.986 4.051.772 7.978.275 De um a cinco anos 266 1.597.176 10.374 304.834 Mais de cinco anos - 75.322 - 142.444 Duração indeterminada - - - 67.859 -------------- --------------- -------------- -------------- 8.376.980 21.571.696 7.850.045 21.607.503 ======== ========= ======== =========

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17. DÉBITOS REPRESENTADOS POR TÍTULOS Esta rubrica tem a seguinte composição: CGD Consolidado 2003 2002 2003 2002 Obrigações em circulação: Obrigações de Caixa - Cupão Zero . Vera Cruz – 2005 68.953 69.473 68.533 69.473 . Rendimento Garantido – Caixa 2000/2004 23.254 23.425 23.254 23.425 . BNU 99 – 1ª Emissão 21.200 21.200 21.200 21.200 . BNU 99 – 2ª Emissão 15.000 15.000 15.000 15.000 . Top Saúde 2007 14.711 - 14.711 - . Euro 2006 10.392 10.392 10.392 10.392 . Rendimento Garantido Bolsa 2004 8.857 8.899 8.857 8.899 . Top Saúde 2007 – 2ª Emissão 8.717 - 8.717 - Obrigações emitidas no âmbito do Programa EMTN 3.630.206 1.817.657 6.128.610 4.150.388 Títulos emitidos pelo Caixa - Banco de Investimento - - 36.253 46.978 Taxa Crescente Setembro 2005 100.000 - 100.000 - CGD Novembro 2006 75.000 - 75.000 - Obrigações de Caixa Agosto 2006 74.995 - 74.995 - Taxa Crescente Dezembro 2005 70.000 - 70.000 - Obrigações de Caixa – Indexadas ao IPC 62.675 62.675 62.675 62.675 Obrigações de Caixa Taxa Crescente Junho 2005 52.762 - 52.762 - Títulos emitidos pela Sucursal de Paris 45.000 45.000 45.000 45.000 Obrigações de Caixa CGD Maio 2006 44.758 - 44.758 - Eurimais Outubro 2006 43.626 - 43.626 - Caixa Euriprémio Setembro 2006 40.879 - 40.879 - Caixa Euriprémio Dezembro 2006 22.098 - 22.098 - Obrigações de Caixa Top 20/2007 20.000 20.000 20.000 20.000 Obrigações de Caixa – Grande Prémio 2006 21.025 21.030 21.025 21.030 Obrigações de Caixa – Global Invest CGD/2006 10.823 10.831 10.823 10.831 Obrigações de Caixa TOP 6 /2008 10.321 - 10.321 - Obrigações de Caixa TOP 7 /2006 9.584 - 9.584 - Títulos emitidos pela Imoleasing - - - 49.880 Outros - - - ( 69 ) -------------- -------------- -------------- -------------- 4.504.836 2.125.582 7.039.073 4.555.102 ======== ======== ======== ======== Outros: Euro Commercial Paper 3.566.475 1.829.649 3.566.475 1.829.649 Certificados de depósito 142.524 392.106 236.213 475.743 Títulos emitidos pela Sucursal de Londres - 152.681 - 152.681 Outros 1.394 - 1.394 - -------------- -------------- ------------- -------------- 3.710.393 2.374.436 3.804.082 2.458.073 ======== ======== ======== ========

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Nas demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2003 e 2002, o detalhe das obrigações emitidas no âmbito do Programa EMTN por tipo de remuneração e por prazos residuais até à maturidade é o seguinte:

2003 Tipo de activo ou de indexante subjacente à remuneração das obrigações Acções/ Taxa de Taxa índices câmbio de juro Total Até 1 ano 73.776 1.481 2.840.226 2.915.483 De 1 a 5 anos 151.076 - 1.221.065 1.372.141 De 5 a 10 anos 439.799 7.775 639.561 1.087.135 Mais de 10 anos 60.341 354.313 339.197 753.851 ----------- ----------- -------------- -------------- 724.992 363.569 5.040.049 6.128.610 ====== ====== ======== ======== 2002 Tipo de activo ou de indexante subjacente à remuneração das obrigações Acções/ Taxa de Taxa índices câmbio de juro Total Até 1 ano 37.000 - 185.000 222.000 De 1 a 5 anos 103.853 - 2.346.326 2.450.179 De 5 a 10 anos 461.200 - 419.373 880.573 Mais de 10 anos 15.000 582.636 - 597.636 ----------- ----------- -------------- -------------- 617.053 582.636 2.950.699 4.150.388 ====== ====== ======== ======== Relativamente a estas emissões, foram celebrados contratos de swap que transformam o valor das

emissões em Euros e a respectiva remuneração em Euribor a 3 ou 6 meses adicionada ou deduzida de um spread.

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As características das principais obrigações emitidas (excluindo as emitidas no âmbito do Programa EMTN) em 31 de Dezembro de 2003 são apresentadas no quadro seguinte:

Títulos emitidos Valor de Emissão

Data de emissão

Data de vencimento

Obrigações de caixa - Cupão Zero 71.819 28-04-2000 28-04-2005 O valor de reembolso corresponde a:

- 105% do Valor Nominal; - Inclui uma componente variável indexada a 60% da performance

de um cabaz de 20 acções portuguesas e brasileiras, com um mínimo de 0% do Valor Nominal.

25.000 07-07-2000 07-07-2004 O valor de reembolso corresponde a: - 106% do Valor Nominal; - Inclui uma componente variável indexada a 35% da performance

de um cabaz de 20 acções portuguesas, com um mínimo de 0% do Valor Nominal.

Cupão Zero BNU 99 - 1ª emissão 21.200 12-07-1999 13-07-2007 Reembolso de 142,24% do Valor Nominal. Cupão Zero BNU 99 - 2ª emissão 15.000 17-09-1999 18-09-2007 Reembolso de 151,2% do Valor Nominal. TOP Saúde 2007 14.711 15-09-2003 17-09-2007 TOP Saúde 2007 - 2ª emissão 8.717 02-12-2003 03-12-2007

Cupão Zero Euro 2006 10.392 28-02-2002 28-02-2006 Cupão Zero Rendimento Garantido Bolsa 2004 10.000 30-04-1999 03-05-2004

Obrigações emitidas pelo Caixa - Banco de Investimento

BCF Utilities Europa 1999/2004 49.880 01-07-1999 01-07-2004

Outras obrigações de Caixa

Taxa Crescente Setembro 2005 100.000 29-09-2003 29-09-2005

CGD Novembro 2006 75.000 03-11-2003 03-11-2006

Obrigações de Caixa Agosto 2006 74.995 04-08-2003 04-08-2006

Taxa Crescente Dezembro 2005 70.000 29-12-2003 29-12-2005

Indexadas ao IPC 99.760 27-11-1998 27-11-2008

Obrigações de Caixa Taxa Crescente Junho 2005 52.762 30-06-2003 30-06-2005

Títulos emitidos pela Sucursal de Paris 45.000 30-04-1999 31-01-2005

Obrigações de Caixa CGD Maio 2006 44.758 19-05-2003 19-05-2006

Eurimais Outubro 2006 43.626 20-10-2003 20-10-2006

Caixa Euriprémio Setembro 2006 40.879 01-09-2003 01-09-2006

Pagamentos anuais de juros no dia 19 de Maio. A taxa aplicável é de 2,15% no primeiro ano e 2,40% no segundo. No terceiro ano a taxa encontra-se indexada à Euribor a 12 meses com um máximo de 3,25%.

Pagamentos semestrais de juros nos dias 30 de Junho e Dezembro. A taxa de juro é de 1,5% no primeiro semestre, e de 1,7%, 2% e 2,25% respectivamente, nos seguintes.

Pagamentos anuais de juros em 20 de Outubro. A taxa de juro é de 2,25% no primeiro ano, e de 2,35% e 3% respectivamente, nos seguintes. Pagamentos trimestrais de juros em 1 de Março, Junho, Setembro e Dezembro. A taxa de juro corresponde à Euribor a 3 meses deduzida de 0,5% e acrescida de um prémio anual de 0,25% por cada ano completo.

Indexada à performance de um cabaz de cotações de oito acções, cotadas nas bolsas de Paris, Milão, Tokyo, Frankfurt, Nasdaq e Nova Iorque, com um mínimo de reembolso de 100% do Valor Nominal. A valorização de cada título incluído no cabaz tem um limite máximo de 170%.

Reembolso indexado à performance do índice "BCF Utilities Europa", com um mínimo de 102,5% e um máximo de 140% do Valor Nominal, com hipótese de um bónus adicional de 5% se em alguma das observações previstas se registar uma valorização de pelo menos 150% do índice.

Indexada a 85% da performance média trimestral de um cabaz de 10 acções, com um mínimo de 0% e um máximo de 24%

Pagamentos semestrais de juros em 29 de Março e Setembro. A taxa de juro é de 2% no primeiro semestre, e de 2,125%, 2,25% e 3% respectivamente, nos seguintes.

Pagamentos semestrais de juros em 29 de Junho e Dezembro. A taxa de juro é de 2,15% no primeiro semestre, e de 2,3%, 2,5% e 3,1% respectivamente, nos seguintes.

Pagamentos semestrais de juros em 3 de Novembro e Maio. A taxa de juro é de 2% no primeiro semestre, e de 2,125%, 2,25%, 2,5%, 2,75% e 3,5% respectivamente, nos seguintes.

Indexada à performance média trimestral de um cabaz de 10 acções, com um mínimo de 0% e um máximo de 24% (taxa proporcional máxima de 6% ao ano).

Pagamentos semestrais de juros em 4 de Fevereiro e Agosto, até 4 de Agosto de 2006. A taxa de juro é de 1,7% no primeiro semestre, e de 1,8%, 2%, 2,3%, 2,5% e 2,6%, respectivamente, nos seguintes.

Cupão Zero Vera Cruz 2005

Remuneração

Pagamentos semestrais de juros nos dias 27 de Maio e Novembro. A taxa aplicável é de 1,75%, ponderada por um factor de evolução do Índice de Preços do Consumidor publicado pelo INE (IPC). O valor de reembolso é indexado a um factor de evolução do IPC, com um mínimo de 100% do Valor Nominal.

Reembolso indexado a 60% da performance do índice "PSI-20", com um mínimo de 102,5% e um máximo de 137,5% do Valor Nominal.

Indexada ao crescimento do índice de preços europeu, acrescida de uma remuneração variável indexada ao Eurostoxx 50.

Cupão Zero Rendimento Garantido Caixa 2000/2004

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Títulos emitidosValor de Emissão

Data de emissão

Data de vencimento

Caixa Euriprémio Dezembro 2006 22.098 15-12-2003 15-12-2006

Top 20/2007 20.000 20-12-2002 20-12-2007

Grande Prémio 2006 21.030 18-06-2001 18-06-2006

Global Invest CGD/ 2006 10.831 20-12-2001 22-12-2006

Obrigações de Caixa Top 6 / 2008 10.321 24-03-2003 24-03-2008

Obrigações de Caixa Top 7 / 2006 9.584 23-04-2003 23-04-2006

Indexada à variação de um cabaz de acções - Cabaz Top 6, com um máximo de 30%, e um mínimo de 0%.

Indexada a 75% da variação de um cabaz de acções - Cabaz Top 7, com um máximo de 15%, e um mínimo de 0%.

Pagamentos trimestrais de juros em 15 de Março, Junho, Setembro e Dezembro. A taxa de juro corresponde à Euribor a 3 meses, deduzida de 0,6% e acrescida de um prémio anual de 0,3% por cada ano completo.

Indexada a 70% da performance de um cabaz de 20 acções, com um mínimo de 5% do Valor Nominal.

Indexada a 72% da performance dos índices "Dow Jones Eurostoxx 50", "FTSE100", "Nikkei225" e S&P500", com um mínimo de 10,3% e um máximo de 36% sobre o Valor Nominal.

Indexada à performance de um cabaz de 20 acções, ponderada pela variação cambial EUR/USD entre a data de emissão e 05/10/07, com um máximo de 30% e um mínimo de 5%.

Remuneração

Os prazos residuais das “Obrigações em circulação” e dos “Outros débitos representados por títulos”

são os seguintes: CGD Consolidado 2003 2002 2003 2002 Obrigações em circulação: Até três meses 21.481 - 1.271.481 7.482 De três meses a um ano 1.445.066 122.000 1.780.899 225.242 De um a cinco anos 1.156.267 522.137 2.083.032 2.781.563 Mais de cinco anos 1.882.022 1.481.445 1.903.661 1.540.815 -------------- ------------- -------------- -------------- 4.504.836 2.125.582 7.039.073 4.555.102 ======== ======== ======== ======== Outros débitos representados por títulos: Até três meses 2.601.301 1.944.457 2.675.886 1.966.965 De três meses a um ano 1.109.092 429.979 1.128.196 491.108 ------------- ------------- ------------- ------------- 3.710.393 2.374.436 3.804.082 2.458.073 ======== ======== ======== ========

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18. OUTROS PASSIVOS Esta rubrica tem a seguinte composição: CGD Consolidado 2003 2002 2003 2002 Credores: Fornecedores de imobilizado em regime de locação financeira 16.904 10.795 13.777 2.206 Fornecedores de bens para locação financeira - - 7.825 4.231 Outros fornecedores 62.383 58.427 70.596 68.956 Bonificações a restituir 464 1.774 464 1.774 Caixa Geral de Aposentações 226.960 231 226.960 231 Credores diversos: Por valores a liquidar 24.759 83.858 31.676 85.520 Capital subscrito não realizado . Caixaweb (Nota 1.1) - 9.000 - - Por valores a realizar referentes a títulos 1.534 1.534 1.534 1.548 Credores por cedência de factoring - - 14.843 15.004 Credores por operações sobre valores mobiliários - - 2.346 1.786 Outros 20.212 20.276 41.043 28.420 Outras exigibilidades: Notas em circulação - Macau (Nota 7) - - 122.982 127.162 Imposto sobre lucros a pagar (Nota 33) 65.806 8.319 71.079 9.651 Contribuições para o Fundo de Pensões 25.241 64.017 25.241 64.017 Retenção de impostos na fonte 34.477 38.608 37.604 42.660 Outros impostos a pagar 6.569 6.625 13.448 13.294 Cobranças por conta de terceiros 6.190 3.327 6.175 3.290 Contribuições para a Segurança Social 265 1.512 17.278 13.324 Juros e dividendos a pagar 26 26 178 187 Outros 1.789 1.329 2.021 3.115 ----------- ----------- ----------- ----------- 493.579 309.658 707.070 486.376 ====== ====== ====== ====== As contribuições para o Fundo de Pensões correspondem aproximadamente à insuficiência de

financiamento do Fundo de Pensões da CGD em 31 de Dezembro de 2003 e 2002.

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19. CONTAS DE REGULARIZAÇÃO (PASSIVO) Esta rubrica tem a seguinte composição: CGD Consolidado 2003 2002 2003 2002 Custos a pagar: De recursos de instituições de crédito 37.860 58.839 22.260 36.558 De depósitos 141.973 201.425 158.462 222.927 De swaps de taxa de juro 20.577 26.106 18.702 24.923 De outros recursos 1.120 969 1.393 1.068 De responsabilidades representadas por títulos 54.960 44.125 63.098 53.811 De swaps de moeda 24.953 22.023 27.006 24.813 Outros custos a pagar 845 5.558 5.183 8.982 Férias e subsídio de férias 54.755 53.047 62.754 61.445 Outros 15.141 15.344 22.692 24.760 ----------- ----------- ----------- ----------- 352.184 427.436 381.550 459.287 Receitas com proveito diferido De swaps de taxa de juro (Nota 2. d)) 115.423 789 115.423 789 Outras 9.304 9.109 14.806 16.883 Imóveis e outros bens arrematados 40.294 40.348 40.294 40.348 Imóveis e outros bens arrematados com contrato de promessa de venda 39.730 37.259 39.730 37.259 Reavaliação da posição cambial a prazo - 139.116 - 138.664 Reavaliação de swaps de taxa de juro ( 41.782 ) 12.011 ( 37.924 ) 16.192 Reavaliação de FRA ( 33 ) - ( 21 ) - Operações de bolsa 1.125 - 1.115 - Outras contas de regularização 666.129 514.614 790.609 683.841 ------------- ------------- ------------- ------------- 1.182.374 1.180.682 1.345.582 1.393.263 ======= ======= ======= ======= A rubrica "Imóveis e outros bens arrematados" reflecte a contrapartida do valor dos bens recebidos em

dação em cumprimento de créditos vencidos, registados em "Aplicações por recuperação de créditos" (Nota 13), cujo valor não foi ainda abatido à rubrica “Créditos sobre clientes”.

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20. MOVIMENTO NAS PROVISÕES Nas demonstrações financeiras individuais, o movimento nas provisões durante os exercícios de 2003 e

2002 foi o seguinte:

2003Saldos em Constituições Reposições Trans- Saldos em31/12/02 Reforços por reservas e anulações Utilizações ferências Outros 31/12/03

(Nota 23)Aplicações em instituições de crédito (Nota 5) 65.388 20.860 - (43.809) (726) (7.373) (96) 34.244

Crédito e juros vencidos, créditos de cobrança duvidosa e risco-país (Nota 6) 714.415 352.103 - (237.317) (144.504) 87.518 (427) 771.788

Carteira de títulos (Nota 7) 451.854 108.348 - (94.915) (47.569) 3.673 (15.260) 406.131

Depreciação de outros activos (Nota 13) 23.106 2.509 - (712) (4.433) 16.115 - 36.585

Provisões para riscos e encargos:. Pensões e encargos similares 1.054 - - (627) - - - 427. Riscos gerais de crédito 410.986 1.014 - (2.868) - (100.375) (394) 308.363. Outros riscos e encargos 30.791 49.781 - (4.160) (3.219) - (1) 73.192. Riscos de flutuação de câmbios - 14.579 - (3) - - - 14.576

Fundo para riscos bancários gerais 115.564 2.789 - (11.998) (1) 442 4 106.800

Participações financeiras . Participações e partes de capital em empresas coligadas (Nota 8) 109.209 18.959 40.391 (11.945) - - (1.293) 155.321 . Outras imobilizações financeiras (Nota 13) - 4.692 - (40) - - - 4.652

1.922.367 575.634 40.391 (408.394) (200.452) - (17.467) 1.912.079

2002Saldos em Constituições Reposições Trans- Saldos em31/12/01 Reforços por reservas e anulações Utilizações ferências Outros 31/12/02

(Nota 23)Aplicações em instituições de crédito (Nota 5) 63.103 59.446 - (57.178) - 100 (83) 65.388

Crédito e juros vencidos, créditos de cobrança duvidosa e risco-país (Nota 6) 692.377 346.070 - (239.328) (82.837) (1.368) (499) 714.415

Carteira de títulos (Nota 7) 278.546 275.404 - (100.738) (4.559) 3.672 (471) 451.854

Depreciação de outros activos (Nota 13) 40.066 2.272 - (13.581) (1.978) (3.672) (1) 23.106

Provisões para riscos e encargos:. Pensões e encargos similares 2.210 - - (1.156) - - - 1.054. Riscos gerais de crédito 390.783 26.357 - (7.165) (68) 1.267 (188) 410.986. Outros riscos e encargos 27.856 17.588 - (14.521) (131) - (1) 30.791

Fundo para riscos bancários gerais 203.217 124.500 - (212.130) - - (23) 115.564

Participações e partes de capital em empresas coligadas (Nota 8) 58.642 1.465 62.988 (13.887) - 1 - 109.209

1.756.800 853.102 62.988 (659.684) (89.573) - (1.266) 1.922.367

Conforme explicado na Nota 2.b) iv), no exercício de 2003 a CGD transferiu m€ 98.166 de provisões para riscos gerais de crédito para provisões para risco específico de crédito, na sequência da entrada em vigor do Aviso nº 8/2003 do Banco de Portugal.

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60

Nas demonstrações financeiras consolidadas, o movimento nas provisões durante os exercícios de 2003 e 2002 foi o seguinte:

2003

Saldos em Constituições Reposições Transferências Diferenças Saldos em31/12/02 Reforços por reservas e anulações Utilizações e regularizações de câmbio 31/12/03

(Nota 23)Aplicações em instituições de crédito (Nota 5) 39.938 18.399 - (33.424) (726) 2.201 (96) 26.292

Crédito e juros vencidos, créditos de cobrança duvidosa e risco-país (Nota 6) 836.757 405.689 - (256.874) (169.338) 95.205 1.316 912.755

Carteira de títulos (Nota 7) 462.619 110.285 - (100.994) (49.472) 3.673 (15.868) 410.243

Depreciação de outros activos (Nota 13) 35.127 4.176 - (2.057) (4.879) 8.522 190 41.079

Provisões para riscos e encargos:. Pensões e encargos similares 29.002 1.187 - (626) (7.287) - 873 23.149. Riscos gerais de crédito e outras 464.632 7.287 - (9.401) (274) (100.102) (588) 361.554. Outros riscos e encargos 26.969 52.920 - (5.486) (5.120) (4.264) 360 65.379. Riscos de flutuação de câmbios - 3 - (3) - - - -

Fundo para riscos bancários gerais 120.136 4.605 - (13.216) (145) 312 369 112.061

Participações financeiras. Outras participações financeiras (Nota 10) 59.713 14.323 34.007 (15.427) (2.524) (750) 147 89.489. Outras imobilizações financeiras (Nota 13) 1.366 3.719 - (39) (15) 1.114 1 6.146

2.076.259 622.593 34.007 (437.547) (239.780) 5.911 (13.296) 2.048.147

2002Alterações

Saldos em ao saldo Constituições Reposições Transferências Diferenças Saldos em31/12/01 inicial Reforços por reservas e anulações Utilizações e regularizações de câmbio 31/12/02

(Nota 23)Aplicações em instituições de crédito (Nota 5) 32.137 - 50.929 - (22.654) - (20.392) (82) 39.938

Crédito e juros vencidos, créditos de cobrança duvidosa e risco-país (Nota 6) 750.410 36.625 369.443 - (254.110) (92.396) 25.189 1.596 836.757

Carteira de títulos (Nota 7) 288.624 712 281.538 - (106.059) (4.676) 3.573 (1.093) 462.619

Depreciação de outros activos (Nota 13) 49.446 249 4.610 - (14.143) (2.737) (1.882) (416) 35.127

Provisões para riscos e encargos:. Pensões e encargos similares 36.505 (6) 2.141 - (1.156) (8.316) 281 (447) 29.002. Riscos gerais de crédito e outras 431.988 3.811 37.326 - (10.288) (602) 3.268 (871) 464.632. Outros riscos e encargos 36.503 2.282 20.716 - (14.592) (391) (17.529) (20) 26.969

Fundo para riscos bancários gerais 212.549 (2.074) 125.714 - (212.485) (91) (2.612) (865) 120.136

Participações financeiras. Outras participações financeiras (Nota 10) 4.040 1 7.466 50.163 (13.911) (93) 12.047 - 59.713. Outras imobilizações financeiras (Nota 13) 2.295 859 102 - (403) - (1.487) - 1.366

1.844.497 42.459 899.985 50.163 (649.801) (109.302) 456 (2.198) 2.076.259

As alterações aos saldos iniciais no movimento consolidado das provisões em 2002 resultam essencialmente do facto de o Mercantile Lisbon Bank Holdings ter passado a ser consolidado pelo método de integração global (Nota 1.1).

Nos exercícios de 2003 e 2002, os reforços de provisões por contrapartida de reservas nas

demonstrações financeiras individuais e consolidadas correspondem a provisões para participações financeiras constituídas ao abrigo do regime transitório estabelecido pelo Aviso nº 4/2002 de 4 de Fevereiro, do Banco de Portugal (Notas 8, 10 e 23).

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21. PASSIVOS SUBORDINADOS No balanço individual, esta rubrica tem a seguinte composição: 2003 2002 Empréstimo da CGD Finance 605.000 605.000 Obrigações de Caixa Subordinadas - Renda Mais 2001/2010 – 2ª emissão 173.368 173.368 Obrigações de Caixa Subordinadas - Renda Mais 2002/2012 150.000 150.000 Obrigações de Caixa Subordinadas - Renda Mais 2000/2010 119.131 119.131 CGD (Sucursal de Paris) - € 110.000.000 Floating Rate Undated Subordinated Notes 110.000 110.000 Obrigações de Caixa Subordinadas - Renda Mais 2001/2010 – 1ª emissão 100.000 100.000 Obrigações de caixa BNU Subordinadas/97 49.862 49.866 Obrigações de caixa BNU Subordinadas/98 49.880 48.263 ------------- ------------- 1.357.241 1.355.628 ======= ======= No balanço consolidado, esta rubrica tem a seguinte composição: 2003 2002 CGD Finance - € 400.000.000 6,25 percent Notes due 2009 400.000 400.000 CGD Finance - € 205.000.000 Floating Rate Subordinated Notes due 2010 205.000 205.000 Obrigações de Caixa Subordinadas - Renda Mais 2001/2011 – 2ª emissão 173.368 173.368 Obrigações de Caixa Subordinadas - Renda Mais 2002/2012 150.000 150.000 CGD Finance - € 200.000.000 Floating Rate Subordinated Notes due 2011 125.000 200.000 Obrigações de Caixa Subordinadas - Renda Mais 2000/2010 119.131 119.131 CGD Finance - € 110.000.000 Floating Rate Undated Subordinated Notes 110.000 110.000 CGD (Sucursal de Paris) - € 110.000.000 Floating Rate Undated Subordinated Notes 110.000 110.000 Obrigações de Caixa Subordinadas - Renda Mais 2001/2011 – 1ª emissão 100.000 100.000 Obrigações de caixa BNU Subordinadas/97 49.866 49.866 Obrigações de caixa BNU Subordinadas/98 49.780 48.263 CGD Finance - € 10.000.000 Floating Rate Subordinated Notes due 2010 10.000 10.000 Caixa Crédito, SFAC 75 948 Obrigações de caixa Imoleasing - 24.840 ------------- ------------- 1.602.220 1.701.416 ======= ======== O empréstimo concedido pela CGD Finance à Caixa registado nas demonstrações financeiras

individuais tem condições idênticas às dos empréstimos obrigacionistas “CGD Finance - € 400.000.000 6,25 percent Notes due 2009” e “CGD Finance - € 205.000.000 Floating Rate Subordinated Notes due 2010”, emitidos por esta entidade.

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62

As condições das principais emissões podem ser resumidas da seguinte forma:

Data de Data de Taxa Obrigação realização reembolso Pagamento de juros de juro Montante

CGD Finance - € 400.000.000 6,25 percent Notes due 2009 12.10.1999 12.10.2009 Anualmente, nos dias 12 de Outubro 6,25% 400.000

CGD Finance - € 205.000.000 Floating Rate Subordinated Notes due 2010 26.05.2000 26.05.2010 Trimestralmente, nos dias 26 de Maio, (1 ) 205.000Agosto, Novembro e Fevereiro

Obrigações de Caixa Subordinadas - Renda Mais 2001/2011 - 2ª emissão 03.12.2001 03.12.2011 Semestralmente, nos dias 23 de Junho (2 ) 173.368e Dezembro

CGD Finance - € 200.000.000 Floating Rate Subordinated Notes due 2011 03.12.2001 03.12.2011 Trimestralmente, nos dias 3 de Março, (3 ) 205.000Junho, Setembro e Dezembro

Obrigações de Caixa Subordinadas - Renda Mais 2002/2012 31.10.2002 31.10.2012 Semestralmente, nos dias 2 de Maio (4 ) 150.000e 31 de Outubro

Obrigações de Caixa Subordinadas - Renda Mais 2000/2010 23.06.2000 23.06.2010 Semestralmente, nos dias 23 de Junho (5 ) 119.131e Dezembro

CGD Finance - € 110.000.000 Floating Rate Undated Subordinated Notes 18.12.2002 Perpétuas Trimestralmente, nos dias 18 de Março, (6 ) 110.000Junho, Setembro e Dezembro

CGD (Sucursal Paris) - € 110.000.000 Floating Rate Undated 18.12.2002 Perpétuas Trimestralmente, nos dias 18 de Março, (7 ) 110.000Subordinated Notes Junho, Setembro e Dezembro

Obrigações de Caixa Subordinadas - Renda Mais 2001/2011 - 1ª emissão 04.06.2001 04.06.2011 Semestralmente, nos dias 4 de Junho (8 ) 100.000e Dezembro

Obrigações de Caixa BNU subordinadas/97 15.10.1997 15.10.2007 Semestralmente, nos dias 15 de Abril (9 ) 49.866e Outubro

Obrigações de Caixa BNU subordinadas/98 01.10.1998 01.10.2008 Semestralmente, nos dias 1 de Abril e (10 ) 49.878e Outubro

CGD Finance - € 10.000.000 Floating Rate Notes due 2010 27.07.2000 27.07.2010 Trimestralmente, nos dias 27 de Janeiro, (11 ) 10.000Abril, Julho e Outubro

(1) Vence juros à taxa Euribor a 3 meses acrescida de 0,60%. A partir do 21º cupão (26 de Agosto de

2005) e até ao final da vida do empréstimo, a taxa de juro aplicável será a Euribor acrescida de 1,10%. A CGD tem a opção de reembolsar a emissão total ou parcialmente em 26 de Maio de 2005. Em 31 de Dezembro de 2003, a taxa de juro em vigor era de 2,746%.

(2) Durante os primeiros 5 anos, vence juros à taxa Euribor a 6 meses, registada no antepenúltimo dia

anterior ao início do período de contagem de juros, acrescida de 0,50%. A partir do 11º cupão (3 de Dezembro de 2006), vence juros à taxa Euribor a 6 meses acrescida de 1%. O empréstimo será amortizado em 3 de Dezembro de 2011. No entanto, mediante autorização do Banco de Portugal, a Caixa poderá proceder ao seu reembolso antecipado, total ou parcial, a partir do 10º cupão (3 de Junho de 2006). Em 31 de Dezembro de 2003, a taxa de juro em vigor era de 2,743%.

(3) Vence juros à taxa Euribor a 3 meses, registada no antepenúltimo dia útil anterior à data de início

de cada período de contagem de juros, acrescida de 0,65%. A partir do 21º cupão (3 de Dezembro de 2006) e até ao final da vida do empréstimo, a taxa de juro aplicável será a Euribor a 3 meses acrescida de 1,15%. A CGD tem a opção de reembolsar a emissão total ou parcialmente a partir do 21º cupão (3 de Dezembro de 2006), inclusive. Em 31 de Dezembro de 2003, a taxa de juro em vigor era de 2,810%.

(4) Vence juros à taxa Euribor a 6 meses, em vigor no último dia útil anterior ao início de cada período

de contagem de juros, acrescida de um spread de 0,50%. A CGD tem a opção de reembolsar a emissão total ou parcialmente a partir do 10º cupão (2 de Maio de 2007), inclusive. Caso não ocorra reembolso antecipado, a partir do 11º cupão e até ao final da vida do empréstimo, a taxa de juro aplicável será a correspondente à taxa Euribor a 6 meses acrescida de 1%. Em 31 de Dezembro de 2003, a taxa de juro em vigor era de 2,713%.

(5) Vence juros à taxa Euribor a 6 meses acrescida de 0,50%. A partir do 11º cupão (23 de Dezembro

de 2005) e até ao final da vida do empréstimo a taxa de juro aplicável será a Euribor a 6 meses acrescida de 1,05%. A CGD tem a opção de reembolsar a emissão total ou parcialmente a partir do 10º cupão (23 de Junho de 2005), inclusive. Em 31 de Dezembro de 2003, a taxa de juro em vigor era de 2,683%.

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CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2003 E 2002 (Montantes em milhares de Euros – m€, excepto quando expressamente indicado)

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(6) Vence juros à taxa Euribor a 3 meses acrescida de 1,30% até à data de um eventual reembolso antecipado. A CGD Finance tem a opção de reembolsar totalmente a emissão a partir do 10º cupão (18 de Dezembro de 2012), inclusive. Caso não ocorra o reembolso antecipado, a partir do 10º cupão a taxa aplicável é a Euribor a 3 meses acrescida de 2,80%. Em 31 de Dezembro de 2003, a taxa de juro em vigor era de 3,445%.

(7) Vence juros à taxa Euribor a 3 meses acrescida de 1,30% até à data de um eventual reembolso

antecipado. A Sucursal de Paris tem a opção de reembolsar totalmente a emissão a partir do 10º cupão (18 de Dezembro de 2012), inclusive. Caso não ocorra o reembolso antecipado, a partir do 10º cupão a taxa aplicável é a Euribor a 3 meses acrescida de 2,80%. Em 31 de Dezembro de 2003, a taxa de juro em vigor era de 3,450%.

(8) Vence juros à taxa Euribor a 6 meses, registada no antepenúltimo dia útil à data de início de cada

período de contagem de juros, acrescida de 0,50%. A partir do 11º cupão (4 de Dezembro de 2006) e até ao final da vida do empréstimo, a taxa de juro aplicável será a Euribor a 6 meses acrescida de 1%. O empréstimo será amortizado em 4 de Junho de 2011. No entanto, mediante autorização do Banco de Portugal, a Caixa poderá proceder ao seu reembolso antecipado, total ou parcial, a partir do 10º cupão (4 de Junho de 2006). Em 31 de Dezembro de 2003, a taxa de juro em vigor era de 2,739%.

(9) Vence juros à taxa Euribor a 6 meses, registada no antepenúltimo dia útil anterior à data de início

de cada período de contagem de juros, acrescida de 0,15% e arredondada para o 1/16 ponto percentual imediatamente superior. O empréstimo será amortizado, de uma só vez, em 15 de Outubro de 2007. No entanto, nos últimos cinco anos de vida do empréstimo, mediante autorização prévia do Banco de Portugal, a Caixa poderá proceder ao seu reembolso antecipado, total ou parcial. Em 31 de Dezembro de 2003, a taxa de juro em vigor era de 2,311%.

(10) Vence juros à taxa Euribor a 6 meses, registada no antepenúltimo dia útil anterior à data de início

de cada período de contagem de juros, acrescida de 0,15% e arredondada para o 1/16 ponto percentual imediatamente superior. O empréstimo será amortizado, de uma só vez, em 1 de Outubro de 2008. No entanto, nos últimos cinco anos de vida do empréstimo, mediante autorização prévia do Banco de Portugal, a Caixa poderá proceder ao seu reembolso antecipado, total ou parcial. Em 31 de Dezembro de 2003, a taxa de juro em vigor era de 2,243%.

(11) Vence juros à taxa Euribor a 3 meses acrescida de 0,60%. Em 31 de Dezembro de 2003, a taxa de

juro em vigor era de 2,750%. Os encargos imputados e pagos relativos a passivos subordinados em 2003 e 2002, são os seguintes: 2003 2002 Encargos Encargos Encargos Encargos pagos imputados pagos imputados (Nota 26) (Nota 26) CGD 55.608 54.941 53.378 53.857 ===== ===== ===== ===== Consolidado . CGD Finance 42.628 41.264 41.919 42.138 . CGD 24.090 23.613 20.067 20.677 . Imoleasing 780 610 924 913 --------- --------- --------- --------- 67.498 65.487 62.910 63.728 ===== ===== ===== =====

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22. INTERESSES MINORITÁRIOS O valor das participações de terceiros em empresas coligadas, tem a seguinte distribuição por entidade: 2003 2002 Banco Comercial e de Investimentos, S.A.R.L. 16.028 8.309 Banco Comercial do Atlântico, S.A.R.L. 5.979 6.368 Mercantile Bank Holdings, Ltd. 5.964 8.107 Banco Interatlântico, S.A.R.L. 1.980 1.318 A Promotora – Sociedade de Capital de Risco, S.A.R.L. 1.417 1.479 Caixa Crédito, SFAC, S.A. 826 2.057 BCI Leasing, S.A.R.L. 804 - Caixa - Banco de Investimento, S.A. 662 754 Banco Simeón, S.A. 510 699 Caixanet, Telemática e Comunicações, S.A. 347 302 Outras 21 20 CGD USA Holding Company, Inc. - 16.868 Banco Postal, S.A. - 12.561 --------- --------- 34.538 58.842 ===== ===== 23. CAPITAL SUBSCRITO E RESERVAS Em 31 de Dezembro de 2003 e 2002, o capital da CGD é integralmente detido pelo Estado Português,

estando representado por 490.000.000 de acções de valor nominal de cinco Euros cada. O movimento nos exercícios de 2002 e 2003, nas rubricas de capital, reservas e lucro do exercício, das

demonstrações financeiras individuais da CGD, foi o seguinte:

Reservas Reservas de Lucro doCapital Legal Livres Totais reavaliação exercício

Saldos em 31 de Dezembro de 2001 2.450.000 531.218 186.253 717.471 301.179 527.034Distribuição do lucro líquido de 2001: - Incorporação em reservas - 105.407 81.381 186.788 - (186.788) - Distribuição ao Estado - - - - - (313.542) - Distribuição aos empregados - - - - - (26.704)Provisões para participações financeiras (Notas 8 e 20) - - (62.988) (62.988) - -Outros - - (1.113) (1.113) - -Lucro do exercício - - - - - 651.389

Saldos em 31 de Dezembro de 2002 2.450.000 636.625 203.533 840.158 301.179 651.389

Distribuição do lucro líquido de 2002: - Incorporação em reservas - 130.278 174.963 305.241 - (305.241) - Distribuição ao Estado - - - - - (318.987) - Distribuição aos empregados - - - - - (27.161)Provisões para participações financeiras (Notas 8 e 20) - - (40.391) (40.391) - -Outros - - (478) (478) - -Lucro do exercício - - - - - 560.209

Saldos em 31 de Dezembro de 2003 2.450.000 766.903 337.627 1.104.530 301.179 560.209

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De acordo com os estatutos da CGD, é transferido para a reserva legal um mínimo de 20% do resultado líquido de cada ano. Adicionalmente, deverá ser distribuída uma percentagem do resultado líquido a empregados e ao Conselho de Administração.

As reservas de reavaliação só podem ser utilizadas para a cobertura de prejuízos acumulados ou para

aumentar o capital. Estas reservas foram constituídas ao abrigo da seguinte legislação: Imobilizações corpóreas: Decreto-Lei nº 219/82, de 2 de Junho 32.423 Decreto-Lei nº 399 - G/84, de 28 de Dezembro 25.394

Decreto-Lei nº 118 - B/86, de 27 de Maio 32.200 Decreto-Lei nº 111/88, de 2 de Abril 21.423 Decreto-Lei nº 49/91, de 25 de Janeiro 57.781

Decreto-Lei nº 264/92, de 24 de Novembro 55.203 Decreto-Lei nº 31/98, de 11 de Fevereiro 76.032 Imobilizações financeiras 723

----------- 301.179

====== O movimento nas reservas do balanço consolidado durante os exercícios de 2003 e 2002, as quais

incluem as reservas legais da CGD e as reservas legais e de reavaliação das suas subsidiárias e associadas, pode ser resumido como segue:

2003 2002 Saldo inicial ( 117.006 ) 62.019 ------------ ----------- Transferência do lucro líquido do ano anterior 665.135 653.788 ------------ ---------- Distribuição do lucro líquido: - Dividendos pagos ao Estado ( 318.987 ) ( 313.542 ) - Distribuição aos empregados ( 30.210 ) ( 31.288 ) ----------- ----------- ( 349.197 ) ( 344.830 ) ----------- ----------- Variações patrimoniais em empresas do grupo: - Variação na reserva de reavaliação regulamentar das seguradoras 41.153 ( 4.455 ) - Provisões para participações financeiras (Notas 10 e 20) ( 34.007 ) ( 50.163 ) - Variações cambiais (Nota 1.3) ( 7.381 ) ( 85.541 ) - Impacto da CGD USA Holding Company, Inc. 6.592 ( 6.586 ) - Goodwill no aumento da participação na Esegur ( 2.106 ) - - Badwill no aumento da participação no Banco Postal 945 - - Provisões para reformas antecipadas – Banco Siméon ( 4.532 ) -

- Goodwill relativo à primeira consolidação: . Unibanco e Unibanco Holdings - ( 255.986 ) . REN – Rede Eléctrica Nacional, S.A. - ( 11.148 ) . Esegur – Empresa de Segurança, S.A. - ( 8.534 )

- Goodwill na aquisição da Águas de Portugal, S.A. - ( 49.001 ) - Goodwill no aumento da participação no Mercantile Bank - ( 8.476 ) - Goodwill no aumento da participação na Caixa Valores - ( 638 ) - Goodwill na aquisição da Cares - ( 390 )

- Outros ( 15.208 ) ( 7.065 ) ----------- ------------- Saldo final 184.388 ( 117.006 ) ====== =======

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As demonstrações financeiras apresentadas pelas seguradoras são elaboradas em conformidade com as normas definidas para o sector pelo Instituto de Seguros de Portugal. A aplicação destas normas determina o registo das mais e menos-valias potenciais em investimentos, incluindo as relativas a carteiras de títulos afectas a produtos de capitalização a taxa fixa do ramo vida sem participação nos resultados, em “Reservas de reavaliação”. Na elaboração das demonstrações financeiras consolidadas da CGD não foram efectuadas correcções às políticas contabilísticas adoptadas pelas seguradoras do Grupo.

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O resultado consolidado da CGD, foi determinado da seguinte forma: 2003 2002 Caixa Geral de Depósitos, S.A.

Caixa Geral de Depósitos e Sucursal Financeira Internacional 516.781 638.002 Sucursal de Londres 23.018 1.428 Sucursal Financeira Exterior da Madeira 7.847 ( 405 ) Sucursal de Cayman 5.451 5.682 Sucursal de Paris 3.074 1.119 Sucursal de Nova Iorque 2.472 4.919 Sucursal do Luxemburgo 1.380 1.057 Sucursal de Timor 143 ( 237 ) Sucursal do Mónaco 38 ( 235 ) Sucursal do Zhuhai 5 59 ----------- ----------- Resultado da actividade global 560.209 651.389 Dividendos recebidos pela CGD ( 30.728 ) ( 12.386 ) Anulação de mais e menos-valias na venda de participações ( 11.110 ) ( 41.549 ) ----------- ----------- (A) 518.371 597.454 ----------- ----------- Contribuição para o resultado das empresas subsidiárias e associadas:

Companhia de Seguros Fidelidade - Mundial, S.A. 47.128 7.398 Unibanco Holdings 27.158 10.950 Unibanco – União de Bancos Brasileiros 17.890 7.219 Caixa – Banco de Investimento, S.A. 20.009 19.051 REN – Rede Eléctrica Nacional, S.A. 18.698 12.930 Imoleasing - Sociedade de Locação Financeira Imobiliária, S.A. 6.008 5.907 Banco Nacional Ultramarino, S.A. (Macau) 5.655 6.005 Mercantile Bank Holdings, Ltd. ( 4.037 ) 4.586 Caixaweb, SGPS, S.A. ( 2.527 ) ( 2.289 ) Banco Comercial do Atlântico, S.A. 2.200 2.776 Fundimo - Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, S.A. 2.154 1.998 Locapor - Companhia Portuguesa de Locação Financeira Mobiliária, S.A. 2.139 1.177 Lusogest, Sociedad Gestora de Instituciones de Inversion Colectiva, S.A. ( 1.994 ) - Banco Postal, S.A. ( 1.919 ) ( 1.868 ) Banco Comercial e de Investimentos, S.A.R.L. 1.633 2.131 Lusofactor – Sociedade de Factoring, S.A. 1.617 1.153 Esegur – Empresa de Segurança, S.A. 1.393 369 Caixa Crédito – Sociedade Financeira para Aquisições a Crédito, S.A. 1.150 33 Caixagest - Técnicas de Gestão de Fundos, S.A. 1.094 563 SIBS – Sociedade Interbancária de Serviços, S.A. 1.080 859 Lusopensiones, Sociedad Gestora de Fondos de Pensiones, S.A. ( 450 ) - CGD Pensões – Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A. 442 113 Banco Simeón, S.A. 403 1.947 Caixaweb – Serviços Técnicos e de Consultoria, S.A. ( 395 ) ( 374 ) Caixa – Gestão de Patrimónios, S.A. 287 271 Caixa – Brasil, SGPS, S.A. ( 266 ) 7.888 Imoportal.com – Multimédia, S.A. ( 252 ) ( 677 ) Caixa Investimentos - Sociedade de Investimento, S.A. ( 204 ) 108 Outras 769 ( 567 ) ---------- --------- (B) 146.863 89.657 ---------- --------- Ajustamentos ao resultado líquido do Grupo:

Anulações de constituições e reposições de provisões relativas a participações, efectuadas nas contas individuais 2.491 ( 22.793 ) Outros ( 473 ) 817 ---------- ----------- (C) 2.018 ( 21.976 ) ----------- ----------- Resultado consolidado (A+B+C) 667.252 665.135 ====== ======

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24. RUBRICAS EXTRAPATRIMONIAIS Estas rubricas têm a seguinte composição: CGD Consolidado 2003 2002 2003 2002 Passivos eventuais Garantias e avales 5.628.107 5.579.580 5.925.164 5.915.727 Créditos documentários abertos 59.699 61.086 75.984 92.819 Cartas de crédito em “stand by” 551.203 566.583 562.376 572.566 Activos dados em garantia 2.803.176 3.374.592 3.543.228 3.427.875 Transacções com recurso 1.502 42 1.502 42 Aceites e endossos 194 - 194 - Fianças e indemnizações - - 13.734 14.519 Outros passivos eventuais - - 34.366 27.026 -------------- ------------- -------------- -------------- 9.043.881 9.581.883 10.156.548 10.050.574 ======== ======== ======== ======== Compromissos Linhas de crédito irrevogáveis - - 485.707 348.824 Compromissos revogáveis 9.518.630 11.343.870 9.674.990 11.467.571 Contratos a prazo de depósitos 6.327.821 2.457.015 5.940.375 2.351.871 Subscrição de títulos 374.393 460.650 466.436 515.114 Outros compromissos irrevogáveis - - 31.837 34.186 Responsabilidades a prazo de contribuições anuais para o FGD (Nota 2. m)) 132.765 104.422 132.906 104.546 Operações a prazo 30.000 - 30.983 2.294 Outros 11.068 11.067 21.859 21.374 --------------- -------------- -------------- -------------- 16.394.677 14.377.024 16.785.093 14.845.780 ========= ========= ========= ========= Depósito e guarda de valores 73.279.478 90.285.865 74.697.737 92.913.691 ========= ========= ========= ========= Valores administrados pela instituição Activos cedidos em operações de titularização (Nota 37) 1.349.542 - 1.349.542 - Outros valores 35.102 37.976 127.157 135.244 ------------ --------- ------------ ---------- 1.384.644 37.976 1.476.699 135.244 ======= ===== ======= ====== Operações em moeda estrangeira e derivados Operações cambiais a prazo Compras 33.874 58.088 45.293 66.780 Vendas ( 33.046 ) ( 59.065 ) ( 53.556 ) ( 69.426 ) Operações swap de moeda Compras 4.740.680 3.667.810 5.839.311 4.648.428 Vendas ( 5.126.930 ) ( 3.890.731 ) ( 6.226.596 ) ( 4.870.525 ) Operações swap de taxa de juro Compras 18.568.613 19.808.904 18.310.239 19.714.895 Vendas ( 18.571.468 ) ( 19.808.905 ) ( 18.313.152 ) ( 19.713.921 ) Operações a prazo sobre instrumentos financeiros (futuros) De taxa de juro ( 1.327.184 ) ( 1.306.749 ) ( 1.360.484 ) ( 1.258.977 ) De cotações 34.015 62.034 34.505 62.034 Contratos a prazo de taxa de juro FRA’s de negociação ( 85.000 ) ( 805.000 ) ( 75.000 ) 282.500 Contratos de garantia de taxa de juro Caps ( 425.558 ) ( 291.082 ) ( 413.584 ) ( 301.767 ) Floors 26.436 ( 80.194 ) 26.436 ( 145.094 ) Opções compradas 170.208 148.163 ( 82.616 ) 244.992 Opções vendidas ( 157.559 ) ( 138.527 ) ( 224.423 ) ( 195.459 )

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A Caixa realiza operações com produtos derivados no âmbito da sua actividade, com o objectivo de satisfazer as necessidades dos seus clientes e de reduzir a sua exposição a flutuações cambiais, de taxas de juro e de cotações.

Os valores acima indicados correspondem ao valor de referência destas operações, o qual reflecte o

grau de envolvimento da Caixa em cada produto, mas não traduz os riscos de crédito e de mercado subjacentes. A Caixa controla os riscos das suas actividades com derivados através de procedimentos de aprovação das operações, definição de l imites de exposição por produto e cliente, e acompanhamento da evolução diária dos respectivos resultados.

Em 31 de Dezembro de 2003 e 2002, estas operações encontram-se valorizadas de acordo com os

critérios descritos na Nota 2. d). Nas demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2003, apresentavam a seguinte desagregação:

Valor NocionalTipo de Contrato Cobertura Negociação Total

Contratos sobre taxa de câmbioMercado de Balcão (OTC)

Operações cambiais a prazoCompras 12.359 32.934 45.293Vendas (21.064) (32.492) (53.556)

Swaps cambiais. Coberturas de passivos emitidos no âmbito do programa EMTN

Compras 2.047.199 - 2.047.199Vendas (2.187.364) - (2.187.364)

. Outras operaçõesCompras 3.792.112 - 3.792.112Vendas (4.039.232) - (4.039.232)

Opções compradas 2.959 - 2.959Opções vendidas 1.566 - 1.566

Contratos sobre taxa de juroMercado de Balcão (OTC)

Forward Rate Agreements (FRA)Compras - (5.000) (5.000)Vendas - (70.000) (70.000)

Interest rate swaps e cross currency interest rate swaps. Coberturas de passivos emitidos no âmbito do programa EMTN

Compras 1.186.327 - 1.186.327Vendas (1.186.327) - (1.186.327)

. Outras operaçõesCompras 1.516.951 15.606.961 17.123.912Vendas (1.516.951) (15.609.874) (17.126.825)

Caps (355.000) (58.584) (413.584)Floors - 26.436 26.436

Mercados OrganizadosFuturos

Posições longas (68.234) (1.292.250) (1.360.484)

Contratos sobre cotações (acções/índices)Mercado de Balcão (OTC)

Opções compradas (173.387) 87.812 (85.575)Opções vendidas (151.012) (74.977) (225.989)

Mercados OrganizadosFuturos

Posições longas - 33.776 33.776Posições curtas 729 - 729

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CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2003 E 2002 (Montantes em milhares de Euros – m€, excepto quando expressamente indicado)

70

Em 31 de Dezembro de 2003, a actividade desenvolvida pelo Grupo em operações com derivados traduz-se nos seguintes valores:

Valor contabilístico Valor de mercadoTipo de Contrato Cobertura Negociação Total Cobertura Negociação Total

Contratos sobre taxa de câmbioMercado de Balcão (OTC)

Operações cambiais a prazo 277 283 560 665 283 948

Swaps cambiais. Coberturas de passivos emitidos no âmbito do programa EMTN (157.858) - (157.858) n.d. n.d. n.d.

. Outras operações (238.158) - (238.158) n.d. n.d. n.d.

Opções compradas 201 - 201 199 - 199Opções vendidas (33) - (33) (33) - (33)

Contratos sobre taxa de juroMercado de Balcão (OTC)

Forward Rate Agreements (FRA) - 21 21 - 21 21

Interest rate swaps e cross currency interest rate swaps. Coberturas de passivos emitidos no âmbito do programa EMTN 13.406 - 13.406 n.d. n.d. n.d.

. Outras operações 9.847 37.924 47.771 17.762 37.924 55.686

Caps - - - 1.131 417 1.548Floors - - - 4 - 4

Contratos sobre cotações (acções/índices)Mercado de Balcão (OTC)

Opções compradas 4.354 896 5.250 4.354 896 5.250Opções vendidas (2.673) (896) (3.569) (2.673) (896) (3.569)

A distribuição das operações com instrumentos financeiros derivados em 31 de Dezembro de 2003 por

prazos residuais apresenta o seguinte detalhe:

Tipos de contratos Até 3 mesesEntre 3 e 6

mesesEntre 6 meses e

1 anoEntre 1 e 5

anosMais de 5

anos Total

Contratos sobre taxa de câmbioTransaccionados em mercado de balcão (OTC)

Operações cambiais a prazoCompras 27.838 14.062 3.393 - - 45.293Vendas (27.185) (18.863) (7.508) - - (53.556)

Swaps cambiais. Coberturas de passivos emitidos no âmbito do programa EMTN

Compras 70.942 327.284 254.419 900.052 494.502 2.047.199Vendas (72.700) (366.870) (277.507) (911.659) (558.628) (2.187.364)

. Outras operaçõesCompras 2.248.655 766.007 629.040 94.525 53.885 3.792.112Vendas (2.397.982) (816.762) (660.175) (96.311) (68.002) (4.039.232)

Opções compradas 2.543 - 228 188 - 2.959Opções vendidas 1.566 - - - - 1.566

Contratos sobre taxa de juroTransaccionados em mercado de balcão (OTC)

FRA (forward rate agreements) - - (70.000) (5.000) - (75.000)

Interest rate swaps e cross currency interest rate swaps. Coberturas de passivos emitidos no âmbito do programa EMTN

Compras 10.000 16.388 257.800 242.874 659.265 1.186.327Vendas (10.000) (16.388) (257.800) (242.874) (659.265) (1.186.327)

. Outras operaçõesCompras 1.282.538 1.376.111 3.047.849 8.648.145 2.769.269 17.123.912Vendas (1.285.451) (1.376.111) (3.047.849) (8.648.145) (2.769.269) (17.126.825)

Caps e Floors - (30.000) (95.000) (245.000) (17.148) (387.148)

Transaccionados em bolsaFuturos (1.350.484) - - (10.000) - (1.360.484)

Contratos sobre acçõesTransaccionados em mercado de balcão (OTC)

Opções compradas (62.727) 87.812 (3.090) (107.570) - (85.575)Opções vendidas (60.816) (66.864) - (98.309) - (225.989)

Transaccionados em bolsaFuturos 34.505 - - - - 34.505

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71

25. DISTRIBUIÇÃO DOS RESULTADOS POR LINHAS DE NEGÓCIO E POR MERCADOS GEOGRÁFICOS A distribuição dos resultados por linhas de negócio e mercados geográficos no exercício de 2003 é a seguinte:

Linhas de negócio CGD

Corporate Finance

Negociação e Vendas

Corretagem (retalho)

Banca de Retalho

Banca Comercial

Pagamentos e Liquidações Custódia

Gestão de Fundos de

Investimento Outros Reconciliação Total

Juros e proveitos equiparados - 1.387.981 - 1.055.127 680.182 - - - 3.389 (654.882) 2.471.797Juros e custos equiparados - (1.335.816) - (594.447) (80.389) - - - (12.248) 637.945 (1.384.955)

Comissões (proveitos) - 9.876 1.957 118.628 106.578 20.460 4.917 34.354 1.755 - 298.525Comissões (custo) - (4.681) - (25.702) (15.876) (428) (2.299) - (198) 329 (48.855)

Rendimento de títulos 85.258 3.341 - 1 - - - - - - 88.600Lucro em operações financeiras - 5.679.053 - 254.523 16 - - - - (48.785) 5.884.807Prejuízos em operações financeiras - (5.723.250) - (194.701) (6) - - - - 59.723 (5.858.234)

Reposições e anulações de provisões 11.981 142.691 - 72.790 163.756 - - - 17.176 - 408.394

Provisões para crédito e outros riscos (4.692) (209.422) - (143.564) (203.185) - - - (14.771) - (575.634)

Outros proveitos de exploração - 36 - 87.921 29.066 - - - 21.586 3.633 142.242

Margem da Actividade Bancária 85.258 16.540 1.957 718.519 702.402 20.032 2.618 34.354 14.284 (2.037) 1.593.927Resultado Líquido do Exercício 29.136 21.495 669 244.566 239.981 6.846 895 11.740 4.881 - 560.209

Crédito líquido sobre clientes - 89.618 - 23.279.384 16.526.514 - - - - - 39.895.516Débitos para com clientes - 178.272 - 33.684.461 7.297.213 - - - 37.381 (33) 41.197.294Activo líquido total 5.081.872 44.628.485 - 24.480.375 16.954.050 - - - 2.083.916 (21.439.023) 71.789.675

Consolidado

Corporate Finance

Negociação e Vendas

Corretagem (retalho)

Banca de Retalho

Banca Comercial

Pagamentos e Liquidações Custódia

Gestão de Fundos de

Investimento Outros Reconciliação Total

Juros e proveitos equiparados 266 1.565.518 141 1.132.233 838.242 - - 609 7.939 (842.480) 2.702.468Juros e custos equiparados (1) (1.483.620) - (655.052) (139.054) - - (8) (14.186) 822.599 (1.469.322)

Comissões (proveitos) 16.105 10.042 6.858 145.264 121.381 20.460 7.406 56.211 3.334 (2.902) 384.159Comissões (custo) (1.131) (6.919) (467) (28.233) (17.172) (428) (2.304) (8.790) (318) 8.882 (56.880)

Rendimento de títulos 99.730 4.449 - 3.559 196 - - - - (44.721) 63.213Lucro em operações financeiras 993 5.771.409 - 281.831 242 - - 4 - (105.443) 5.949.036Prejuízos em operações financeiras (1.805) (5.810.934) (55) (217.942) (229) - - (2) (2.014) 114.974 (5.918.007)

Reposições e anulações de provisões 12.000 148.713 - 87.174 179.765 - - 98 22.290 (12.493) 437.547

Provisões para crédito e outros riscos (5.043) (201.146) - (164.228) (249.540) - - (107) (17.105) 14.576 (622.593)

Outros proveitos de exploração 8 2.002 - 94.335 33.734 - - - 106.863 (88.507) 148.435

Margem da Actividade Bancária 114.165 51.947 6.477 785.417 807.918 20.032 5.102 48.024 101.618 (137.598) 1.803.102Resultado Líquido do Exercício 44.622 32.216 2.170 244.492 267.886 6.711 1.709 15.484 5.591 46.371 667.252

Crédito líquido sobre clientes - 89.618 5.249 24.202.733 19.829.029 - - - 30.756 (63.701) 44.093.684Débitos para com clientes 73.644 178.272 3.254 36.677.636 7.862.836 - - - 40.045 (102.663) 44.733.024Activo líquido total 7.360.385 49.965.143 5.531 25.914.420 20.416.543 - - 98.976 2.188.237 (31.776.841) 74.172.394

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CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2003 E 2002 (Montantes em milhares de Euros – m€, excepto quando expressamente indicado)

72

Mercados Geográficos

CGD

Portugal

Resto da União

EuropeiaResto da Europa

América do Norte Ásia África

Resto do mundo Reconciliação Total

Juros e proveitos equiparados 2.397.455 608.454 843 29.653 1.409 - 88.865 (654.882) 2.471.797Juros e custos equiparados (1.379.074) (543.481) (247) (18.233) (100) - (81.765) 637.945 (1.384.955)

Comissões (proveitos) 276.826 19.095 209 1.150 593 - 652 - 298.525Comissões (custo) (44.676) (4.207) (98) (202) - - (1) 329 (48.855)

Rendimento de títulos 88.409 190 - - 1 - - - 88.600Lucro em operações financeiras 5.887.578 32.199 1 1.610 12.200 - 3 (48.784) 5.884.807Prejuízos em operações financeiras (5.883.583) (17.267) - (5.586) (11.518) - (1) 59.721 (5.858.234)

Reposições e anulações de provisões 389.846 18.447 67 - 34 - - - 408.394

Provisões para crédito e outros riscos (546.866) (23.322) (33) (3.384) (1.237) - (792) - (575.634)

Outros proveitos de exploração 138.293 293 - - 23 - - 3.633 142.242

Margem da Actividade Bancária 1.481.228 95.276 708 8.392 2.608 - 7.753 (2.038) 1.593.927Resultado Líquido do Exercício 524.627 27.473 38 2.471 149 - 5.451 - 560.209

Crédito líquido sobre clientes 37.939.585 1.728.821 8.196 138.542 17.204 - 63.168 - 39.895.516Débitos para com clientes 39.589.488 1.519.677 16.974 41.467 29.070 - 649 (31) 41.197.294Activo líquido total 72.859.994 16.148.344 22.961 999.017 45.695 - 3.152.685 (21.439.022) 71.789.674

Consolidado

Portugal

Resto da União

EuropeiaResto da Europa

América do Norte

América Latina Ásia África

Resto do mundo Reconciliação Total

Juros e proveitos equiparados 2.622.267 704.004 843 29.653 - 33.032 66.285 88.865 (842.481) 2.702.468Juros e custos equiparados (1.552.546) (582.591) (247) (18.233) - (15.577) (40.964) (81.765) 822.601 (1.469.322)

Comissões (proveitos) 328.089 36.971 209 1.150 - 4.152 15.838 652 (2.902) 384.159Comissões (custo) (56.387) (7.212) (98) (202) - (1.119) (743) (1) 8.882 (56.880)

Rendimento de títulos 97.375 191 - - 5.804 188 4.376 - (44.721) 63.213Lucro em operações financeiras 5.976.525 33.918 1 1.610 993 13.894 27.534 3 (105.442) 5.949.036Prejuízos em operações financeiras (5.973.247) (17.497) - (5.586) (1.251) (11.601) (23.799) (1) 114.975 (5.918.007)

Reposições e anulações de provisões 414.350 21.950 67 - - 1.229 12.446 - (12.495) 437.547

Provisões para crédito e outros riscos (567.607) (48.300) (33) (3.344) (104) (2.929) (14.061) (792) 14.577 (622.593)

Outros proveitos de exploração 222.228 8.717 - - 32 771 5.195 - (88.508) 148.435

Margem da Actividade Bancária 1.664.304 176.501 708 8.392 5.578 23.740 53.722 7.753 (137.596) 1.803.102Resultado Líquido do Exercício 571.876 26.979 38 2.512 5.046 6.617 2.363 5.451 46.370 667.252

Crédito líquido sobre clientes 39.783.056 3.427.266 8.196 138.542 - 284.491 452.667 63.168 (63.702) 44.093.684Débitos para com clientes 39.663.975 3.313.633 16.974 41.529 64.243 1.023.524 711.158 649 (102.661) 44.733.024Activo líquido total 80.411.852 18.631.865 22.961 999.058 431.187 1.334.945 964.683 3.152.685 (31.776.842) 74.172.394

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CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2003 E 2002 (Montantes em milhares de Euros – m€, excepto quando expressamente indicado)

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26. JUROS E PROVEITOS E JUROS E CUSTOS EQUIPARADOS Estas rubricas têm a seguinte composição: CGD Consolidado 2003 2002 2003 2002 Juros e custos equiparados: Juros de depósitos Do sector público administrativo 47.685 55.391 49.392 58.165 De outros residentes À ordem 25.340 49.875 30.138 58.320 Com pré-aviso - - 38 311 A prazo 288.923 367.400 323.972 408.084 De poupança 175.103 194.886 176.561 196.113 De emigrantes 82.697 79.842 92.098 88.652 De outros não residentes 34.513 62.793 51.740 93.215 Outros 6.772 7.250 6.772 7.410 ----------- ----------- ----------- ------------- 661.033 817.437 730.711 910.270 ----------- ----------- ----------- ------------- Juros de recursos de instituições de crédito no estrangeiro 243.625 327.720 152.936 222.023 Juros de recursos de instituições de crédito no País 29.685 37.133 37.180 49.260 Juros de swaps de taxa de juro 116.478 159.676 111.396 157.207 Juros de responsabilidades representadas por títulos 146.570 114.933 212.502 177.902 Juros de swaps de moeda 102.267 38.563 123.168 68.429 Juros de outros recursos 15.452 9.551 18.794 13.840 Juros de credores 3.710 5.402 2.997 4.529 Juros de capitais próprios e equiparados (Nota 21) 54.941 53.857 65.487 63.728 Outros juros e custos equiparados 11.194 10.866 14.151 13.663 ------------- ------------- -------------- -------------- 1.384.955 1.575.138 1.469.322 1.680.851 ======== ======== ======== ======== CGD Consolidado 2003 2002 2003 2002 Juros e proveitos equiparados: Juros de aplicações em instituições de crédito no País 86.450 115.935 63.528 83.861 Juros de aplicações em instituições de crédito no estrangeiro 165.280 115.216 174.101 115.089 Juros de crédito interno 1.620.316 1.978.111 1.818.456 2.203.737 Juros de crédito ao exterior 73.565 77.619 80.576 89.136 Juros de crédito vencido 33.599 37.930 37.325 41.831 Juros de títulos de investimento 187.740 286.784 208.326 303.689 Juros de swaps de taxa de juro 114.102 149.180 110.774 144.518 Juros de swaps de moeda 102.012 32.526 113.081 49.230 Juros de títulos de negociação 54.603 3.190 57.506 11.841 Juros de títulos a vencimento - - 1.066 9.622 Juros de imobilizações financeiras 2.510 3.564 2.789 3.648 Juros de devedores e outras aplicações 6.618 2.522 8.295 3.477 Juros de disponibilidades 23.034 32.759 24.719 34.683 Outros juros e proveitos equiparados 1.968 2.206 1.926 2.549 ------------- -------------- -------------- -------------- 2.471.797 2.837.542 2.702.468 3.096.911 ======== ======== ======== ========

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CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2003 E 2002 (Montantes em milhares de Euros – m€, excepto quando expressamente indicado)

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27. PREJUÍZOS E LUCROS EM OPERAÇÕES FINANCEIRAS Estas rubricas têm a seguinte composição: CGD Consolidado 2003 2002 2003 2002 Prejuízos em operações financeiras: Reavaliação da posição cambial - À vista 4.920.700 3.156.575 4.943.980 3.172.117 A prazo 5.279 186.840 5.443 187.159 Reavaliação de títulos de negociação 36.870 20.219 49.390 28.965 Menos-valias realizadas na venda de títulos de investimento 15.952 23.524 16.328 25.830 Reavaliação e menos-valias em contratos de futuros 157.223 93.980 160.812 98.220 Prejuízos realizados em operações extrapatrimoniais 721.244 719.888 739.193 751.073 Outros 966 243 2.861 4.780 ------------- ------------- ------------- ------------- 5.858.234 4.201.269 5.918.007 4.268.144 ======== ======== ======== ======== Lucros em operações financeiras: Reavaliação da posição cambial - À vista 4.895.136 3.249.507 4.925.231 3.272.159 A prazo 6.309 89.639 6.595 89.894 Reavaliação de títulos de negociação 44.305 16.131 56.671 26.782 Mais-valias realizadas na venda de títulos de investimento 116.202 91.451 116.557 99.228 Reavaliação e mais-valias em contratos de futuros 88.353 42.261 91.294 43.297 Lucros realizados em operações extrapatrimoniais 733.981 771.315 750.695 799.318 Outros 521 671 1.993 9.377 ------------- ------------- ------------- ------------- 5.884.807 4.260.975 5.949.036 4.340.055 ======== ======== ======== ======== Nos exercícios de 2003 e 2002, a rubrica “Mais-valias realizadas na venda de títulos de investimento”

inclui m€ 16.090 e m€ 50.949, respectivamente, relativos a mais-valias, líquidas de imposto retido no Brasil, na venda de acções do Banco Itaú (Nota 8).

No exercício de 2002, a rubrica “Mais-valias realizadas na venda de títulos de investimento” inclui

m€ 6.453 relativos ao ganho apurado na operação de troca de acções da BVLP por acções da Euronext (Nota 8).

No exercício de 2002, a rubrica “Mais-valias realizadas na venda de títulos de investimento” inclui

m€ 6.960 relativos à mais-valia apurada na venda da participação financeira que a Caixa Desenvolvimento detinha na Barraqueiro, SGPS, S.A. (Nota 10).

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28. CUSTOS COM PESSOAL E NÚMERO MÉDIO DE EMPREGADOS Esta rubrica tem a seguinte composição: CGD Consolidado 2003 2002 2003 2002 Remuneração dos órgãos de gestão e fiscalização 2.283 2.187 6.714 5.543 Remuneração dos empregados: . Remuneração mensal 273.669 274.577 344.355 336.858 . Remunerações adicionais 3.998 8.119 5.907 12.285 . Subsídio de férias 22.698 23.114 26.064 27.366 . Subsídio de Natal 21.340 21.224 23.945 23.285 . Subsídio de almoço 25.048 22.967 26.414 24.169 . Outros subsídios 3.746 3.964 4.693 5.596 . Prémios de antiguidade 12.803 3.322 13.098 3.393 . Outras remunerações adicionais 5.507 6.115 8.407 9.390 ----------- ----------- ----------- ----------- 371.092 365.589 459.597 447.885 ----------- ----------- ----------- ----------- Encargos com pensões: . CGD – custo normal (Nota 29) 37.381 39.507 37.381 39.507 . Sucursais e filiais 1.746 1.919 2.948 2.237 . Outros 1.364 452 2.842 1.804 --------- ---------- --------- --------- 40.491 41.878 43.171 43.548 Encargos sociais obrigatórios 46.928 45.199 63.470 55.167 Outros encargos sociais 10.798 10.247 12.777 12.554 --------- ---------- ----------- ---------- 98.217 97.324 119.418 111.269 --------- ---------- ----------- ---------- Outros custos com pessoal 1.284 1.867 3.753 4.464 ----------- ----------- ----------- ----------- 470.593 464.780 582.768 563.618 ====== ====== ====== ====== O número médio de empregados durante os exercícios de 2003 e 2002, por tipo de funções, foi o seguinte: CGD Consolidado 2003 2002 2003 2002 Direcção 130 146 410 522 Chefias 1.903 1.792 3.023 3.139 Técnicos 2.198 1.495 4.332 3.137 Administrativos 6.767 7.900 9.426 10.765 Auxiliares 250 293 1.295 649 --------- --------- --------- --------- 11.248 11.626 18.486 18.212 ===== ===== ===== ===== Em 31 de Dezembro de 2003 e 2002, estes números não incluem os empregados pertencentes ao

Departamento de Apoio à Caixa Geral de Aposentações (323 em 2003 e 326 em 2002), os afectos aos Serviços Sociais da CGD (74 em 2003 e 73 em 2002) e os que se encontram em comissão de serviço no exterior (106 em 2003 e 117 em 2002).

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Em 31 de Dezembro de 2003 e 2002, o valor do crédito concedido a membros do Conselho de Administração e os compromissos com pensões de reforma relativos a anteriores membros do Conselho de Administração ascendiam a:

CGD 2003 2002 Crédito concedido 1.002 1.133 Compromissos com pensões 699 656 29. PENSÕES DE REFORMA Para determinação das responsabilidades com pensões de reforma em pagamento e por serviços

passados dos empregados no activo, com referência a 31 de Dezembro de 2003 e 2002 foram efectuados estudos actuariais por entidades especializadas para as seguintes entidades do Grupo:

- Caixa Geral de Depósitos, S.A. (CGD) - Companhia de Seguros Fidelidade - Mundial, S.A. (Fidelidade - Mundial). Em 31 de Dezembro de 2003 e 2002, as responsabilidades com pensões da CGD incluem as relativas

aos empregados do ex-BNU que se encontravam no activo à data da fusão, uma vez que passaram a estar abrangidos pelos benefícios atribuídos aos colaboradores da CGD. Quanto aos reformados e pensionistas do BNU à data da fusão (Nota 2. j)), continua a aplicar-se o plano de pensões que estava em vigor neste banco na data das reformas.

As hipóteses e bases técnicas utilizadas foram as seguintes:

2003 2002Fidelidade-

CGD Mundial CGD Fidelidade Mundial

Método actuarial Projected Unit Credit Projected Unit CreditTábua de mortalidade TV 73/77 TV 73/77Tábua de invalidez EKV 80 EVK 80 EKV 80Taxa de rendimento e de actualização 6% 6% 6% 6% 6%Taxa técnica - 4% - 4% 6%Taxa de crescimento dos salários 3% 3% 3% 3% 3%Taxa de crescimento das pensões 2% 1% 2% 1% 2%Tabela de saídas:. Idades inferiores a 30 anos 5% - 5% - -. Idades entre 30 e 40 anos 1% - 1% - -. Idades superiores a 40 anos 0% - 0% - -Serviço externo futuro 1/6 - 1/6 - -

Nos estudos efectuados em relação à CGD em 2003 e 2002, foi considerado que a idade normal de

reforma ocorrerá aos 60 anos. Na determinação das suas responsabilidades com pensões em 31 de Dezembro de 2002, a Fidelidade

– Mundial manteve os critérios utilizados no ano anterior por cada uma das companhias. Os pressupostos actuariais foram uniformizados no exercício de 2003.

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A comparação entre os pressupostos actuariais e financeiros utilizados na determinação das responsabilidades com pensões da CGD em 31 de Dezembro de 2003 e 2002 e os valores efectivamente verificados nestes exercícios é apresentada no quadro seguinte:

2003 2002 Pressupostos Real Pressupostos Real Taxa de rendimento 6% 8,05% 6% ( 6,63% ) Taxa de crescimento dos salários 3% 4,35% 3% 3,2% Taxa de crescimento das pensões 2% 7,05% 2% 3,2%

Em 31 de Dezembro de 2003 e 2002, as responsabilidades com serviços passados de acordo com os estudos actuariais efectuados, assim como os fundos e as provisões disponíveis para cobertura das mesmas, ascendiam a:

2003 2002

CGDFidelidade -

Mundial CGDFidelidade -

Mundial

Responsabilidades por serviços passados:Activos 1.320.378 16.567 1.274.913 16.315Reformados e pré-reformados 1.201.271 92.213 1.020.000 91.927

2.521.649 108.780 2.294.913 108.242

Fundos de pensões autónomos 2.497.086 81.265 2.231.667 75.091Provisões matemáticas - 22.821 - 22.474Provisões para pensões e encargos

similares - 4.694 - 10.6772.497.086 108.780 2.231.667 108.242

Nível de financiamento 99,03% 100,00% 97,24% 100,00%

Em 31 de Dezembro de 2003 e 2002, as responsabilidades com serviços futuros de pessoal no activo

da CGD ascendem a m€ 743.841 e m€ 742.515, respectivamente. No que se refere à CGD, poderão ainda vir a ser reclamadas responsabilidades existentes relativamente

a alguns ex-empregados. No entanto, considera-se pouco expressivo o seu impacto, atendendo a que nos últimos três anos foram apenas vinte os casos de aposentação onde, em alguma medida, tais reclamações se verificaram.

No que se refere à CGD e Fidelidade - Mundial o número de beneficiários em 2003 e 2002 era o

seguinte: 2003 2002 Fidelidade Fidelidade CGD - Mundial CGD - Mundial Activos 12.133 1.934 12.706 2.085 Reformados e pré-reformados 6.216 1.418 5.671 1.386 --------- -------- --------- -------- 18.349 3.352 18.377 3.471 ===== ==== ===== ====

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O movimento nos fundos de pensões, provisões matemáticas e provisões para pensões e encargos similares durante os exercícios de 2002 e 2003 foi o seguinte:

Fidelidade CGD - Mundial (*) Saldos em 31 de Dezembro de 2001 2.071.416 107.691 Contribuições regulares: - Dos empregados 24.264 - - Da Caixa e Fidelidade - Mundial 28.795 2.954 Contribuições extraordinárias 322.806 - Pensões pagas ( 78.344 ) ( 9.860 ) Rendimentos e valias realizadas, líquidas ( 16.315 ) 1.376 Menos-valias potenciais, líquidas ( 95.690 ) ( 1.205 ) Perdas cambiais, comissões e outros proveitos e custos, líquidos ( 25.265 ) ( 455 ) Variação de provisões para pensões e encargos similares - 7.741 -------------- ---------- Saldos em 31 de Dezembro de 2002 2.231.667 108.242 -------------- ---------- Contribuições regulares: - Dos empregados 24.331 - - Da Caixa e Fidelidade - Mundial 32.370 - Contribuições extraordinárias 119.134 - Pensões pagas ( 88.952 ) ( 11.219 ) Rendimentos e valias realizadas, líquidas 99.822 3.895 Mais-valias potenciais, líquidas 106.862 804 Perdas cambiais, comissões e outros proveitos e custos, líquidos ( 28.148 ) ( 619 ) Variação nas provisões matemáticas - 2.983 Variação de provisões para pensões e encargos similares - 4.694 -------------- ----------- Saldos em 31 de Dezembro de 2003 2.497.086 108.780 ======== ====== (*) O saldo em 31 de Dezembro de 2001 corresponde à soma da Fidelidade com a Mundial-Confiança. Em 31 de Dezembro de 2003 e 2002, o Fundo de Pensões da CGD é gerido pela CGD Pensões –

Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A.. Em 31 de Dezembro de 2003, o Fundo de Pensões da CGD detinha imóveis arrendados a empresas do

Grupo no montante de m€ 75.060 (m€ 81.165 em 2002), bem como títulos emitidos por empresas do Grupo no valor de m€ 222.758 (m€ 331.267 em 2002).

As contribuições regulares para os fundos de pensões nos exercícios de 2003 e 2002 foram realizadas

em numerário. As contribuições extraordinárias efectuadas pela CGD em 2002 incluíram m€ 258.806 efectuadas através da entrega de títulos, tendo as de 2003 sido integralmente realizadas em numerário.

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A variação da insuficiência da cobertura das responsabilidades com pensões da CGD, bem como o correspondente impacto nas demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2003 e 2002, podem ser demonstrados da seguinte forma: 2003 2002 Situação inicial (I) ( 63.246 ) ( 47.487 ) ====== ====== Custo do serviço corrente ( 33.586 ) ( 36.658 ) Rendimento esperado dos activos do fundo de pensões 131.396 122.131 Custo dos juros ( 135.191 ) ( 124.980 ) ----------- ------------ Custo normal do exercício ( 37.381 ) ( 39.507 ) ---------- ----------- Desvios de responsabilidades ( 122.579 ) ( 68.452 ) Desvios de rendimento 47.139 ( 259.401 ) ----------- ----------- ( 75.440 ) ( 327.853 ) ----------- ----------- Variação nas responsabilidades e desvios (II) ( 112.821 ) ( 367.360 ) ====== ====== Contribuições para Fundos de Pensões . Da CGD (III) 151.504 351.601 ====== ====== Insuficiência de financiamento no final do exercício (I)+(II)+(III) ( 24.563 ) ( 63.246 ) ====== ======

A cobertura das responsabilidades teve o seguinte impacto nas demonstrações financeiras da CGD relativas aos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2003 e 2002: 2003 2002 Custos com pensões reconhecidos em resultados (Nota 28) 37.381 39.507 Montante registado em custos diferidos 52.766 286.970 Montante diferido em flutuação de valores 22.674 40.883 ----------- ----------- 112.821 367.360 ====== ====== O movimento ocorrido nas rubricas de custos diferidos e flutuação de valores nos exercícios de 2002 e 2003 pode ser demonstrado como segue: Custos Flutuação diferidos de valores (Nota 14) (Nota 14) Saldos em 31 de Dezembro de 2001 - 188.608 Desvios actuariais do ano 286.970 40.883 ----------- ----------- Saldos em 31 de Dezembro de 2002 286.970 229.491 Desvios actuariais do ano 52.766 22.674 Custos diferidos amortizados no exercício (Nota 32) ( 29.697 ) - ----------- ----------- Saldos em 31 de Dezembro de 2003 310.039 252.165 ====== ======

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30. OUTROS GASTOS ADMINISTRATIVOS Esta rubrica tem a seguinte composição: CGD Consolidado 2003 2002 2003 2002 Serviços especializados 148.359 128.609 170.241 138.086 Rendas e alugueres 39.386 33.278 49.503 44.834 Comunicações e despesas de expedição 40.652 38.285 36.240 33.879 Conservação e reparação 30.549 30.234 32.015 32.277 Publicidade e edição de publicações 19.370 20.400 22.794 24.374 Água, energia e combustíveis 10.921 10.785 13.399 12.811 Deslocações, estadas e representação 7.270 7.451 12.089 11.439 Impressos e material de consumo corrente 6.396 8.466 9.026 11.048 Transporte de valores e outros 24.362 23.727 6.039 24.673 Outros 13.996 28.196 24.717 41.767 ----------- ----------- ----------- ----------- 341.261 329.431 376.063 375.188 ====== ====== ====== ====== 31. OUTROS CUSTOS E PROVEITOS DE EXPLORAÇÃO Estas rubricas têm a seguinte composição: CGD Consolidado 2003 2002 2003 2002 Outros custos de exploração Donativos e quotizações 6.125 5.162 4.293 3.527 Prejuízos em operações de locação financeira - - 603 853 Outros 2.678 34.381 11.554 39.020 -------- --------- --------- --------- 8.803 39.543 16.450 43.400 ==== ===== ===== ===== Outros proveitos de exploração Prestação de serviços diversos 68.345 63.255 49.503 40.501 Reembolso de despesas 9.627 12.307 11.470 14.122 Venda de cheques 11.099 11.998 11.099 11.998 Rendimento de imóveis 4.115 5.212 9.093 3.731 Lucros em operações de locação financeira - - 2.134 2.498 Recuperação de créditos incobráveis . Crédito concedido 18.667 6.547 19.881 7.156 . Juros e despesas 9.949 9.435 11.833 11.372 Outros 20.440 21.251 33.422 36.431 ----------- ---------- ----------- ----------- 142.242 130.005 148.435 127.809 ====== ====== ====== ======

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32. PERDAS E GANHOS EXTRAORDINÁRIOS Estas rubricas têm a seguinte composição: CGD Consolidado 2003 2002 2003 2002 Perdas extraordinárias Perdas relativas a exercícios anteriores 81.181 42.128 81.885 42.128 Liquidação adicional de IRC (Nota 33) - 5.320 - 5.320 Liquidações adicionais de outros impostos 277 1.939 277 1.939 Insuficiência na estimativa de IRC - 644 - 644 Amortização de custos diferidos de responsabilidades com pensões (Nota 29) 29.697 - 29.697 - Menos-valias na venda de imobilizado próprio e de imóveis recebidos em dação 2.257 1.745 2.257 1.745 Menos-valias na venda de participações: . Galp Energia (Nota 8) 2.710 - 2.710 3.257 . Banco Siméon e Banco de Extremadura (Nota 1.1) - 26.260 - - . Sulei - 1.024 - 1.024 . Outras 162 - 162 - Outras 16.814 5.787 18.496 8.668 ----------- --------- ----------- --------- 133.098 84.847 135.484 64.725 ====== ===== ====== ===== Ganhos extraordinários Regularização de juros 58.299 29.728 58.299 29.728 Mais-valias na venda de participações: . Brisa (Nota 8) 128.748 - 128.748 - . Galp Energia (Nota 8) 36.320 - 29.598 - . Venda de direitos (Nota 8) 22.260 3.780 22.260 3.780 . Sogeste (Nota 10) 14.642 - 12.118 - . Cnufa (Nota 1.1) 1.859 - - - . Silvageste, SGPS, S.A. e Silger, SGPS, S.A. (Nota 10) - - 515 - . Euronext (Notas 8 e 10) - 5.070 225 13.119 . IPE (Nota 1.1) - 136.260 - 69.818 . BPI, SGPS, S.A. (Nota 8) - 12.313 - 12.313 . Caixa Valores (Nota 1.1) - 696 - - . Fidelidade (Nota 1.1) - 361 - - . SIBS (Nota 1.1) - 311 - - . Outras 960 - 1.851 1.284 Mais-valias na venda de imobilizado próprio e de imóveis recebidos em dação 12.348 7.793 12.348 7.793 Excesso na estimativa de IRC 16.121 - 16.121 975 Outros 28.699 14.734 30.722 19.141 ----------- ----------- ----------- ----------- 320.256 211.046 312.805 157.951 ====== ====== ====== ====== Nos exercícios de 2003 e 2003, a rubrica “Perdas relativas a exercícios anteriores” inclui m€ 70.730 e m€ 28.890, respectivamente, relativos à regularização de juros diversos.

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CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2003 E 2002 (Montantes em milhares de Euros – m€, excepto quando expressamente indicado)

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33. IMPOSTOS A carga fiscal medida pela relação entre a dotação para impostos sobre lucros e o lucro líquido do

exercício antes de impostos, foi a seguinte nos três últimos exercícios: CGD Consolidado 2003 2002 2001 2003 2002 2001 Dotações para impostos sobre lucros 137.171 107.161 116.916 148.373 116.024 133.356 Lucro antes de impostos 697.380 758.550 643.950 817.469 780.882 788.893 Carga fiscal (%) 19,7% 14,1% 18,2% 18,2% 14,9% 16,9% A nível consolidado, ao lucro antes de impostos foram adicionados os resultados atribuídos a interesses

minoritários. A carga fiscal no exercício de 2003 é inferior à que resultaria da aplicação da taxa normal de IRC e

Derrama (33%) devido, principalmente, à isenção de tributação da mais-valia na venda da participação no Banco Itaú (Nota 8), à correcção para efeitos fiscais de mais-valias obtidas na venda de participações e às variações patrimoniais negativas relativas à estimativa dos lucros a distribuir a colaboradores e ao registo de provisões para participações financeiras por contrapartida de reservas. Há ainda a considerar o efeito dos benefícios fiscais, nomeadamente os relativos a dividendos recebidos. A nível consolidado existem também subsidiárias com prejuízos fiscais reportáveis, sendo ainda de considerar o efeito dos resultados em empresas registadas pelo método da equivalência patrimonial.

As autoridades fiscais têm a possibilidade de rever a situação fiscal durante um período de quatro anos,

podendo resultar devido a diferentes interpretações da legislação, eventuais correcções ao lucro tributável, dos exercícios de 2000 a 2003. Dada a natureza das eventuais correcções que poderão ser efectuadas, não é possível quantificá-las neste momento. No entanto, na opinião do Conselho de Administração da Caixa, não é previsível que qualquer correcção relativa aos exercícios acima referidos seja significativa para as demonstrações financeiras.

Em 2003 a Caixa foi objecto de uma liquidação adicional de IRC e juros compensatórios no valor de

m€ 20.432 referente ao exercício de 2000 do Banco Nacional Ultramarino, S.A. (BNU), o qual foi incorporado por fusão em 2001. Esta liquidação deveu-se essencialmente a correcções que tinham sido efectuadas pelas autoridades fiscais aos prejuízos fiscais apurados pelo BNU nos exercícios de 1994 e 1995, devido em grande parte a custos com reformas antecipadas. Esta liquidação não foi paga, tendo sido prestada garantia e impugnada judicialmente pela Caixa, tal como tinham sido as correcções aos anos de 1994 e 1995.

No exercício de 2002, a CGD recebeu e pagou liquidações adicionais de IRC no montante de

m€ 5.320, dos quais m€ 4.037 relativos à declaração fiscal do exercício de 1999 (Nota 32). Estas liquidações deveram-se essencialmente a provisões e outros custos não aceites pelas autoridades fiscais.

A comparação entre a carga fiscal imputada e a carga fiscal paga nos exercícios de 2003 e 2002 pode

ser demonstrada como segue: 2003 2002 Impostos sobre lucros (carga fiscal imputada) 137.171 107.161 Pagamentos por conta ( 70.570 ) ( 97.773 ) Retenções efectuadas por terceiros ( 977 ) ( 1.318 ) Outros 182 249 --------- -------- IRC - carga fiscal a pagar (Nota 18) 65.806 8.319 ===== ====

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34. ACTIVOS/PASSIVOS EXPRESSOS EM MOEDA ESTRANGEIRA Em 31 de Dezembro de 2003 e 2002, os montantes globais dos elementos do Activo e do Passivo

expressos em moeda estrangeira, convertidos para milhares de Euros ascendiam a: CGD Consolidado 2003 2002 2003 2002 Activo 2.631.877 3.966.607 4.105.984 5.528.862 Passivo 5.829.110 5.473.731 8.135.844 7.906.619 35. SALDOS COM EMPRESAS PARTICIPADAS E COLIGADAS INCLUÍDOS NAS CONTAS INDIVIDUAIS Em 31 de Dezembro de 2003, os principais saldos mantidos com empresas participadas e coligadas

eram os seguintes: Disponibilidades, aplicações e Débitos crédito Carteira de representados concedido Títulos Depósitos por títulos CGD Finance - 75.000 2.818.920 - Banco Siméon, S.A. 425.411 - 349.659 - Banco Nacional Ultramarino, S.A. (Macau) 102.928 - 632.221 - Caixa - Banco de Investimento, S.A. 504.330 - 8.366 421 Imoleasing - Sociedade de Locação Financeira Imobiliária, S.A. 629.686 - 10 - Locapor - Companhia Portuguesa de Locação Financeira Mobiliária, S.A. 368.618 - 14 - Lusofactor - Sociedade de Factoring, S.A. 129.019 1.496 7 - Caixa Crédito, SFAC, S.A. 32.834 - 433 - Caixa – Participações, SGPS, S.A. - 17.708 - Banco Postal, S.A. 12 - 13.291 - Mercantile Bank - - 12.903 - Caixa Gestão de Activos, SGPS, S.A. - - 11.360 - Caixaweb, SGPS, S.A. - - 8.483 - BCI Moçambique 336 - 8.132 - Fundimo - Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, S.A. - - 5.065 - Caixanet - Telemática e Comunicações, S.A. - - 4.328 - Banco Interatlântico, S.A.R.L. 58 - 3.780 - Caixa Empresas de Crédito, SGPS, S.A. - - 3.072 - Banco Comercial do Atlântico, S.A. - - 2.311 - Caixa Seguros, SGPS, S.A. - - 1.892 - Caixagest - Técnicas de Gestão de Fundos, S.A. - - 1.473 - Imocaixa - Gestão Imobiliária, S.A. - - 1.162 - Caixa - Gestão de Patrimónios, S.A. - - 1.098 - Caixa Investimentos - Sociedade de Investimento, S.A. - - 793 - Culturgest - Gestão de Espaços Culturais, S.A. 2 - 239 - Sogrupo, Serviços Administrativos ACE 239 - 132 - Imoportal - - 131 - Sogrupo III – Gestão de Activos, ACE - - 126 - Gerbanca, SGPS, S.A. - - 82 - Esegur – Empresa de Segurança, S.A. - - 82 - Caixa Internacional – SGPS, S.A. - - 69 - Bandeirantes, SGPS, S.A. - - 34 - Caixa – Brasil, SGPS, S.A. - - 21 - Sogrupo SI, ACE 1 - - - Banco Financial Português - - 1 - -------------- --------- -------------- ----- 2.193.474 76.496 3.907.398 421 ======== ===== ======== ===

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Nos exercícios de 2003 e 2002, os resultados provenientes de transacções com empresas coligadas, foram os seguintes:

2003 2002 Custos: Juros e custos equiparados 139.120 154.740 Comissões 143 347 Fornecimentos e serviços externos 63.416 27.420 Outros custos e prejuízos 2.643 2.976 Proveitos: Juros e proveitos equiparados 55.930 87.379 Rendimento de títulos 30.487 5.628 Comissões 98 396 Outros proveitos e lucros 36.181 28.730 36. CONTINGÊNCIAS Alienação do Banco Bandeirantes No exercício de 2000, a Caixa adquiriu uma participação na Unibanco Holdings, S.A. e no Unibanco,

tendo entregue em contrapartida as acções que detinha do Banco Bandeirantes, S.A. (Bandeirantes). Nos termos do Contrato de Associação celebrado, a Caixa assumiu a responsabilidade pelo

pagamento de eventuais perdas resultantes de contingências do Bandeirantes, nomeadamente as relativas à liquidação do Banco Banorte, S.A. (Banorte), processos de natureza fiscal e outras. Adicionalmente, o contrato prevê que o Unibanco possa reclamar até Dezembro de 2006 contingências de natureza geral que não estivessem especificamente identificadas na data da transacção.

Até 31 de Dezembro de 2003 a CGD efectuou pagamentos no montante de 23.712 milhões de reais (m€ 7.814) relativos a estas situações, dos quais 15.023 milhões de reais (m€ 3.956) no exercício de

2003. Relativamente à contingência relacionada com a l iquidação do Banorte, em Outubro de 2003 o

Unibanco transmitiu informalmente à Caixa o saldo dos valores já desembolsados pelo Bandeirantes / Unibanco e uma estimativa de contingências. Os valores desembolsados incluíam, entre outras situações, depósitos efectuados pelo Bandeirantes / Unibanco relativos a processos cíveis, fiscais e trabalhistas originados na liquidação do Banorte. A CGD e o Unibanco acordaram em solicitar um trabalho de auditoria, o qual se encontra ainda em curso.

É convicção do Conselho de Administração da Caixa que o valor a pagar no âmbito da contingência

relacionada com a liquidação do Banorte será substancialmente inferior ao montante indicado preliminarmente pelo Unibanco, em função dos resultados da auditoria, da correcção de d iversos critérios utilizados na sua determinação, e de acções já implementadas e a implementar no sentido de reduzir os valores a pagar em determinados processos cíveis e trabalhistas em curso. Por outro lado, considera que parte dos valores desembolsados e a desembolsar pelo Bandeirantes / Unibanco poderão ser ressarcidos através da massa falida do Banorte, sob intervenção do Banco Central do Brasil.

Face à evolução que tem sido registada nos processos de natureza fiscal, existindo inclusivamente decisões favoráveis ao Bandeirantes, bem como nas outras contingências, o Conselho de Administração classifica como remota a probabilidade de a Caixa vir a efectuar pagamentos significativos relativos a estas contingências.

O custo relativo aos valores que venham a ser pagos no âmbito do Contrato de Associação celebrado

com o Unibanco, líquido do efeito fiscal, será integralmente compensado por utilizações do Fundo para riscos bancários gerais, não afectando deste modo os resultados dos exercícios em que se venham a materializar.

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Alienação da Sogeste No exercício de 2000 foi instaurado um processo judicial contra o BNU pela IP Holding - SPGS, S.A.

relativo à alienação em 1999 da participação na Sogeste – Sociedade de Gestão de Participações, S.A.. Se o desfecho do processo for desfavorável à Caixa, o montante da indemnização apenas será

estabelecido em execução de sentença. Não foram constituídas provisões para esta situação uma vez que o Conselho de Administração

considera que a probabilidade de perder esta acção é remota. 37. OPERAÇÕES DE TITULARIZAÇÃO Em Novembro de 2003, a Caixa procedeu à venda de parte das suas carteiras de crédito hipotecário e

ao consumo nos montantes de m€ 1.000.000 e m€ 400.000, respectivamente, através de duas operações de titularização. As principais condições destas operações foram as seguintes:

Titularização de crédito hipotecário Os créditos foram vendidos pelo seu valor nominal (contabilístico) ao Fundo de Titularização de Créditos

Nostrum Mortgages 2003-1, FTC (“Nostrum Mortgages FTC” ou “Fundo”). Este Fundo é gerido pela Finantia – Sociedade Gestora de Fundos de Titularização de Créditos, S.A., na qual a CGD não detém qualquer participação directa ou indirecta. A CGD continua a efectuar a gestão dos contratos hipotecários, entregando ao Nostrum Mortgages FTC todos os montantes recebidos ao abrigo dos contratos de crédito.

Como forma de financiamento este Fundo emitiu unidades de titularização, de montante idêntico à

carteira de crédito adquirida acrescida dos juros corridos, as quais foram integralmente subscritas pelo Nostrum Mortgages 2003-1 PLC (Nostrum Mortgages PLC), com sede na Irlanda.

Na data da distribuição de rendimentos das unidades de titularização, o Nostrum Mortgages FTC

entrega todos os montantes recebidos da Caixa ao Nostrum Mortgages PLC, deduzidos das despesas e comissões suportadas, efectuando a separação das prestações entre capital e juros.

Como forma de financiamento, o Nostrum Mortgages PLC emitiu obrigações com diferentes níveis de

subordinação e de rating e, consequentemente, de remuneração. Estas obrigações apresentam as seguintes características:

Data do Remuneração

Rating Data de reembolso Até ao reembolso Após o reembolsoDívida emitida Montante Moody's Fitch S&P reembolso antecipado antecipado antecipado

Class A Mortgage Backed Floating Rate Notes due 2046 980.000 Aaa AAA AAA Junho de 2046 Março de 2011 Euribor 3 m + 0,21% Euribor 3 m + 0,42%

Class B Mortgage Backed Floating Rate Notes due 2046 5.000 A2 A+ A Junho de 2046 Março de 2011 Euribor 3 m + 0,50% Euribor 3 m + 1,00%

Class C Mortgage Backed Floating Rate Notes due 2046 15.000 Baa2 BBB+ BBB Junho de 2046 Março de 2011 Euribor 3 m + 1,1% Euribor 3 m + 2,20%

1.000.000

Class D Mortgage Backed Securities Entitlement Notes due 2046 4.000

1.004.000

Rendimento residual gerado pela carteira titularizada

Estas obrigações vencem juros trimestralmente em 15 de Março, Junho, Setembro e Dezembro de cada

ano.

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CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2003 E 2002 (Montantes em milhares de Euros – m€, excepto quando expressamente indicado)

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Para cobertura do risco de taxa de juro, o Nostrum Mortgages PLC celebrou com a Caixa um swap de taxa de juro. Nos termos deste swap, o Nostrum Mortgages PLC entrega, em cada data de vencimento de juros das obrigações, um montante correspondente à aplicação da taxa de juro média da carteira de crédito ao valor dos créditos em situação regular no início de cada período, deduzida de 0,65%, e recebe um montante equivalente aos juros a pagar das obrigações.

A Caixa tem a opção de liquidar antecipadamente as obrigações emitidas em Março de 2011 e de

recomprar a carteira de crédito quando esta for igual ou inferior a 10% do montante da operação inicial. Nas datas de pagamento de juros em cada trimestre, o Nostrum Mortgages PLC tem a faculdade de

efectuar amortizações parciais das obrigações emitidas das classes A, B e C, por forma a ajustar o valor do passivo aos activos (carteira de crédito).

A tranche com maior grau de subordinação (Classe D) foi adquirida pela Caixa, e encontra-se registada

na carteira de investimento (Nota 7). A remuneração das obrigações Classe D corresponde à d iferença entre o rendimento da carteira de

crédito titularizado e o somatório de todos os custos da operação, nomeadamente: - Impostos; - Despesas e comissões do Fundo e do emitente (comissão de depósito e comissão de servicer,

calculadas sobre o valor da carteira, ambas cobradas pela Caixa, e comissão de gestão, calculada sobre o valor da carteira e cobrada pelo FTC); - Juros das obrigações das classes A, B e C; - Pagamentos líquidos do swap. As obrigações da Classe D constituem o último passivo a liquidar pelo Nostrum Mortgages PLC, com

base no valor nominal desta classe deduzido das perdas em toda a carteira. Titularização de crédito ao consumo Os créditos foram vendidos pelo seu valor nominal (contabilístico) ao Fundo de Titularização de Créditos

Nostrum Consumer Finance (“Nostrum Consumer Finance FTC” ou “Fundo”). Este Fundo é gerido pela Finantia – Sociedade Gestora de Fundos de Titularização de Créditos, S.A., na qual a CGD não detém qualquer participação directa ou indirecta.

Como forma de financiamento este Fundo emitiu unidades de titularização, de montante idêntico à

carteira de crédito adquirida, as quais foram integralmente subscritas pelo Nostrum Consumer Finance PLC (Nostrum Consumer Finance PLC), com sede na Irlanda.

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Como forma de financiamento, o Nostrum Consumer Finance PLC emitiu obrigações com diferentes níveis de subordinação e de rating e, consequentemente, de remuneração. Esta dívida apresenta as seguintes características:

Rating Data deDívida emitida Montante Moody's Fitch S&P reembolso Remuneração

Class A Secured Floating Rate Notes due 2015 359.600 Aaa AAA AAA Novembro de 2015 Euribor 3 m + 0,26%

Class B Secured Floating Rate Notes due 2015 15.600 Aa1 AA AA Novembro de 2015 Euribor 3 m + 0,45%

Class C Secured Floating Rate Notes due 2015 12.400 Aa3 A A Novembro de 2015 Euribor 3 m + 0,75%

Class D Secured Floating Rate Notes due 2015 10.000 Baa2 BBB BBB Novembro de 2015 Euribor 3 m + 1,40%

Class E Secured Floating Rate Notes due 2015 2.400 Ba2 BB BB+ Novembro de 2015 Euribor 3 m + 4,00%

400.000

Class F Notes 2.625 Novembro de 2015

402.625

Rendimento residual gerado pela carteira titularizada

Estas obrigações vencem juros trimestralmente em 26 de Fevereiro, Maio, Agosto e Novembro de cada

ano. Para cobertura do risco de taxa de juro, o Nostrum Consumer Finance PLC celebrou com a Caixa um

swap de taxa de juro. Nos termos deste swap o Nostrum Consumer Finance PLC entrega, em cada data de vencimento de juros das obrigações, um montante calculado com referência à taxa de juro média da carteira de crédito, e recebe um montante calculado com referência à Euribor a 3 meses, acrescida de 4,2%.

A Caixa mantém a sua qualidade de gestor dos créditos e, consequentemente, a relação comercial com

os seus clientes, efectuando as cobranças das prestações e a recuperação de eventuais moras que venham a ocorrer. O produto da cobrança das prestações é diariamente depositado numa conta do Fundo junto da Caixa.

O produto das cobranças de capital entregues pela CGD é utilizado pelo Fundo para, trimestralmente:

- Adquirir novos créditos que a Caixa lhe venha a oferecer durante os primeiros três anos da transacção;

- Proceder ao reembolso, por redução ao valor nominal, das Unidades de Titularização, a partir do terceiro ano.

A Caixa tem a opção de liquidar antecipadamente as obrigações emitidas e de recomprar a carteira de

crédito ao valor nominal quando esta for igual ou inferior a 10% do montante da operação inicial. Nas datas de pagamento de juros em cada trimestre, o Nostrum Consumer Finance PLC tem a

faculdade de efectuar amortizações parciais das obrigações emitidas das classes A, B, C, D e E respeitando o grau de subordinação de cada tranche, por forma a ajustar o valor do passivo aos activos (carteira de crédito).

A tranche com maior grau de subordinação (Classe F) foi adquirida pela Caixa, e encontra-se registada

na carteira de investimento (Nota 7).

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A remuneração das obrigações da Classe F equivale ao rendimento residual do Nostrum Consumer Finance PLC o que, em substância, corresponde à diferença entre o rendimento da carteira de crédito titularizado e o somatório de todos os custos da operação, nomeadamente:

- Impostos; - Despesas e comissões do Fundo e do emitente (comissão de depósito e, comissão de servicer,

calculadas sobre o valor da carteira, ambas cobradas pela Caixa, e comissão de gestão, calculada sobre o valor da carteira e cobrada pelo FTC);

- Juros das obrigações das classes A, B, C, D e E; - Pagamentos líquidos do swap. As obrigações Classe F constituem o último passivo a liquidar pelo Nostrum Consumer Finance PLC,

sendo por isso os primeiros títulos a absorver eventuais perdas que venham a ocorrer na carteira de crédito.

Registo contabilístico Dado o Banco de Portugal ter aprovado a classificação destas cessões como completas e definitivas, a

Caixa procedeu ao registo da venda dos activos cedidos através destas operações, mantendo um registo em contas extrapatrimoniais, por contrato titularizado, dos valores em dívida (capital vincendo e vencido) e dos juros periodificados relativos a cada contrato (Nota 23).

Também de acordo com a Carta Circular nº 96/03 do Banco de Portugal, os rendimentos associados às

obrigações com maior grau de subordinação apenas são registados quando efectivamente recebidos. Adicionalmente, de acordo com a Instrução nº 27/2000, do Banco de Portugal, a Caixa regista provisões

para crédito idênticas às que constituiria caso os créditos se mantivessem no seu activo, tendo com limite máximo o valor nominal das obrigações detidas pela Caixa. Em 31 de Dezembro de 2003, as obrigações em carteira, que totalizam m€ 6.625, encontram-se integralmente provisionadas (Nota 7), dado que o total de provisões a constituir para os créditos ascenderia a m€ 9.951.

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INVENTÁRIO DE TÍTULOS E DE PARTICIPAÇÕES FINANCEIRAS

INVENTÁRIO DE TÍTULOS E DE PARTICIPAÇÕES FINANCEIRAS EM 31.12.03

(Actividade Consolidada) (euros)

Quantidade Valor Nominal Custo médio Cotação Valor deNatureza e Espécie de Títulos (nº) Unitário de aquisição Unitária balanço

A. Titulos - Negociação 3 028 426 738

Títulos de rend. fixo-em. por residentes 908 560 481De dívida pública portuguesa 908 536 778 A curto prazo 60 998 491

Bilhetes do Tesouro 60 998 491BT 19/03/2004 0% 8 322 000 1.00 1.00 1.00 8 286 132BT 19/11/2004 ZC 50 000 000 1.00 0.98 0.98 49 057 500BT 23/07/2004 0% 3 697 379 1.00 0.99 0.99 3 654 859

A médio prazo e longo prazo 847 538 287Obrigações do Tesouro 847 538 287OT 10Y 06/11 4 000 000 000 0.01 0.01 0.01 43 765 683OT 10Y FEB06 498 797 897 0.01 0.01 0.01 6 070 897OT 14/10/2005 -5.25% 55 150 000 0.01 0.01 0.01 583 229OT 15Y 09/13 1 000 000 000 0.01 0.01 0.01 21 975 414OT 16/06/2014 -4.375% 3 319 100 000 0.01 0.01 0.01 33 262 104OT 17/06/200-3% 25 827 800 000 0.01 0.01 0.01 262 402 827OT 17/08/2007 -4.875% 10 264 782 555 0.01 0.01 0.01 109 992 067OT 19/08/2004 -3.625% 28 736 382 792 0.01 0.01 0.01 293 933 224OT 20/05/2010 -5.85% 40 200 000 0.01 0.01 0.01 459 334OT 23/06/2008 -5.375% 942 100 000 0.01 0.01 0.01 10 418 163OT Médio Prazo 15/06/2012 6 000 000 000 0.01 0.01 0.01 64 675 344OT Set98-13ª Emissão 100 0.01 0.01 0.01 1

De outros residentes 23 703 A médio prazo e longo prazo 23 703

Outras Obrigações 23 703Jerónimo Martins 97/04 1 646 032 0.02 0.01 0.01 23 703

De rend. fixo-emitidos por não residentes 2 079 559 822

De emissores públicos estrangeiros 1 594 834 963 A curto- prazo 1 737 099

Bilhetes do Tesouro 1 737 099Bilhetes do Tesouro-Cabo Verde -2004 19 089 91.00 91.00 1 737 099

A médio prazo e longo prazo 1 593 097 864Obrigações 1 476 914 717Austria 15/01/2008 -5.% 1 000 000 000 0.01 0.01 0.01 11 087 522Austria 15/01/2010 -5.5% 40 000 1 000.00 1 089.63 1 089.63 45 700 816Austria 15/07/2006 -5.875% 800 000 000 0.01 0.01 0.01 8 796 626Austria 15/07/2012 -5% 50 000 1 000.00 1 055.00 1 055.00 53 911 202Austria 20/10/2007 -5.5% 50 000 1 000.00 1 076.82 1 076.82 54 389 497Austria 20/10/2013 -3.8% 25 000 1 000.00 954.36 954.36 24 048 481Belgium Bonds 01/10/2007 -8.5% 5 950 000 000 0.01 0.01 0.01 71 534 834Belgium Bonds 28/09/2012 -5% 50 000 1 000.00 1 055.03 1 055.03 53 400 407Bund Brd 04/07/2010 -5.25% 7 500 000 000 0.01 0.01 0.01 82 778 484Bund Brd 04/07/2011 -5% 10 000 000 000 0.01 0.01 0.01 108 612 678Bund Brd 5.25% 04-01-2008 1 500 000 000 0.01 0.01 0.01 16 826 527Bund Obl 17/08/2007 -4.5% 7 500 000 000 0.01 0.01 0.01 79 435 820Bund Sanl.04/07/2012 -5% 1 500 000 000 0.01 0.01 0.01 16 248 102Buoni Polien 03/03/2007 -4.5% 25 000 1 000.00 1 041.50 1 041.50 26 414 560Buoni Polien 15/07/2005 - 4% 5 800 1 000.00 1 023.30 1 023.30 6 042 314

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(Actividade Consolidada) (euros)

Quantidade Valor Nominal Custo médio Cotação Valor deNatureza e Espécie de Títulos (nº) Unitário de aquisição Unitária balanço

Cades 25/10/2012M -5.25% 2 268 901 1.00 1.07 1.07 2 460 406Finnish Gov. 23/02/2011 -5.75% 40 000 1 000.00 1 107.02 1 107.02 46 245 910France Oat 25/04/2012 -5% 75 000 000 1.00 1.06 1.06 82 013 250France Oat 4% 25/10/2009 29 000 000 1.00 1.01 1.01 29 601 315France Oat 4.75% 12/07/2007 75 000 000 1.00 1.05 1.05 80 463 914France Oat 4.75% 25/10/2012 100 000 000 1.00 1.04 1.04 104 788 500Greece 18/05/2012 -5.255% 50 000 1 000.00 1 064.40 1 064.40 54 855 246Greece 22/10/2022 -5.9% 100 000 1 000.00 1 109.10 1 109.10 112 054 536Netherlands Gov 15/07/2006 -3% 50 000 000 1.00 1.00 1.00 51 494 769Quebec 04/01/2009 -5.125% 1 022 583 763 0.01 0.01 0.01 11 320 857Slovenia 27/05/2005 -5.375% 3 000 1 000.00 1 037.85 1 037.85 3 210 038Spanish Gvt Bond 30/07/2011 -5.4% 100 000 1 000.00 1 085.01 1 085.01 110 787 885Spanish Gvt Bond 31/01/2010 -4% 11 500 1 000.00 1 009.55 1 009.55 12 032 017Spanish Gvt Bond 31/01/2029 -6% 601 012 100 0.01 0.01 0.01 7 273 920Spanish Gvt Bond 31/10/2011 -5.35 100 000 1 000.00 1 081.78 1 081.78 109 084 284

Outros Títulos 116 183 147Certificados da Dívida do Governo de Macau 1 116 183 147.09 110 564 024.97 116 183 147

De organismos financeiros internacionais 5 582 038 A médio prazo e longo prazo 5 582 038

Obrigações 5 582 038BEI 15/02/2007 -5.75% 1 240 000 4.00 4.30 4.30 5 582 038

De outros não residentes 479 142 821 A médio prazo e longo prazo 479 142 821

Outras Obrigações 479 142 821Altadis 02/10/2013 -5.125% 15 100 000.00 99 976.01 99 976.01 1 518 645Bancaja 21/08/2017 Frn Class B 100 100 000.00 100 000.00 100 000.00 10 021 068Bayer Lb Giroz 09/03/2009 -4.3% 2 000 1 000.00 1 003.28 1 003.28 2 076 574BPI Sa Cayman 15/01/2007 Frn 10 000 1 000.00 998.52 998.52 9 995 914British Telecom, Plc 10 000 1 000.00 1 118.59 1 062.70 11 185 904Byzantium Fin 11/10/2032 Cl 1B 4 500 000.00 500 000.00 500 000.00 2 005 409Cellular Tel.25/01/2007 -6.375% 10 000 1 000.00 1 081.29 1 081.29 11 408 516Deutsche Tel Fin 7.12%- 11/07/2011 15 000 1 000.00 1 137.50 1 137.50 17 570 594Deutsche Tel. 02/07 5 000 1 000.00 1 163.87 1 119.40 5 819 336Deutsche Tel.Int Fin 7.5%- 29/05/2007 5 000 1 000.00 1 120.17 1 120.17 5 823 176ERAP 25/04/2008 -3.375% 50 000 1 000.00 995.11 995.11 51 009 653Ford Credit Aus 05/01/2007 Frn 2 000 1 000.00 1 002.75 1 002.75 2 011 133Fortum Oyj 19/11/2013 -5% 5 000 1 000.00 999.99 999.99 5 029 322France Telecom 16/07/2003 Frn 12 000 1 000.00 1 126.40 1 126.40 14 309 341Freddie Mac 15/01/2013 -4.75% 30 000 1 000.00 1 019.30 1 019.30 31 949 342General Motors 02/07 10 000 1 000.00 1 104.87 1 056.00 11 048 661General Motors Corp 15/11/2005 -7% 10 000 1 000.00 1 059.40 1 059.40 10 683 891Imp Tobacco Fin 06/06/2005 -5.75% 3 000 1 000.00 1 038.69 1 038.69 3 214 578Imp Tobacco Fin 06/06/2007 -6.25% 5 000 1 000.00 1 072.12 1 072.12 5 539 032KFW 04/07/2011 - 5% 50 000 1 000.00 1 056.60 1 056.60 54 066 339KFW 04/07/2012 - 5.25% 70 000 1 000.00 1 070.30 1 070.30 76 738 418KFW 15/11/2006 3.125% 30 000 1 000.00 1 003.00 1 003.00 30 254 054L Vuilt Moet Hennesy 29/04/2010-5% 3 000 1 000.00 1 023.50 1 023.50 3 171 730L Vuit Moet Hennesy 03/10F 2 000 1 000.00 1 059.94 1 026.20 2 119 886Monte Dei Paschi 18/12/2008 Frn 5 000 1 000.00 997.97 997.97 4 994 300Olivetti Finance 08 2 000 1 000.00 1 123.25 1 068.20 2 246 496Olivetti Finance 24/01/2008 -5.875% 10 000 1 000.00 1 068.40 1 068.40 11 234 479OTE Plc 05/08/2013 -5% 3 500 1 000.00 985.60 985.60 3 520 843PTI 07/04/2009 -4.625% 2 500 1 000.00 1 027.37 1 027.37 2 653 405Repsol Int Fin 22/07/2013 -5% 350 10 000.00 9 849.00 9 849.00 3 525 087RFF 14/04/2010 -5.25% 6 806 703 1.00 1.07 1.07 7 550 553Sogerim 20/04/2006 -6.125% 2 000 1 000.00 1 060.00 1 060.00 2 205 683Stich Memphis 21/07/2045 Class B 8 500 000.00 500 000.00 500 000.00 4 005 421Storm 2003 Bv 22/12/2010 Frn C 10 500 000.00 500 000.00 500 000.00 5 003 849

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(Actividade Consolidada) (euros)

Quantidade Valor Nominal Custo médio Cotação Valor deNatureza e Espécie de Títulos (nº) Unitário de aquisição Unitária balanço

TDC S.A 19/04/2012 -6.5% 5 000 1 000.00 1 114.52 1 114.52 5 800 826Telecom Italia 01/02/2007 -5.625% 8 000 1 000.00 1 057.02 1 057.02 8 866 576Telecom Italia 02/07 5 000 1 000.00 1 108.37 1 056.90 5 541 863Telekom Finanzman 22/07/2013 -5% 1 600 1 000.00 1 005.45 1 005.45 1 644 348Union Feno Fin 26/06/2007 -5.875% 50 100 000.00 106 340.19 106 340.19 5 468 700Veolia Env.28/05/2013 -4.875% 10 000 1 000.00 991.60 991.60 10 206 369Vivendi Environ 27/06/2008 -5.875% 10 000 1 000.00 1 067.00 1 067.00 10 971 776Volkswagen 09F 5 000 1 000.00 1 026.35 1 001.10 5 131 730

Valores de rend. variável-emit. por residentes 31 307 204Acções 17 050 425Banco Comercial Português 1 600 000 1.00 1.77 1.77 2 832 000Banco Comercial Português 29 812 1.00 1.72 1.77 52 767Banco Espirito Santo Nom 7 500 5.00 13.00 13.00 97 500Banco Espirito Santo S.A. 3 485 5.00 12.35 13.00 45 305BPI S.G.P.S. S.A. 11 034 1.00 2.66 2.92 32 219BPI S.G.P.S. S.A. 25 000 1.00 2.92 2.92 73 000Brisa Privatizacao 25 000 1.00 5.30 5.30 132 500Brisa-Auto Estradas de Portugal 14 286 1.00 5.35 5.30 75 716Brisa-Auto Estradas de Portugal 433 510 1.00 5.20 5.30 2 297 603Cimentos de Portugal SGPS S.A 9 236 5.00 3.82 4.10 37 868Cimentos de Portugal SGPS S.A 278 811 5.00 3.53 4.10 1 143 125Cimentos de Portugal SGPS SA 20 000 1.00 4.10 4.10 82 000Cofina SGPS 5 000 0.50 2.50 2.50 12 500Cofina SGPS 725 0.50 2.44 2.50 1 813Corticeira Amorim 15 000 1.00 1.15 1.15 17 250EDP-Electricidade de Portugal S.A 350 000 1.00 2.09 2.09 731 500EDP-Electricidade de Portugal S.A 30 118 1.00 1.98 2.09 62 947Gescartão 127 493 5.00 7.72 7.72 984 246Ibersol 175 1.00 3.58 3.98 697Impresa SGPS 627 1.00 3.14 3.50 2 195Impresa SGPS 5 104 1.00 3.50 3.50 17 864Jeronimo Martins SGPS SA 7 500 5.00 10.46 10.46 78 450Jeronimo Martins SGPS SA 557 5.00 7.00 10.46 5 826Novabase SGPS SA 5 000 0.50 5.90 5.90 29 500Novabase SGPS SA 1 786 0.50 5.89 5.90 10 537Novabase SGPS SA 53 540 0.50 5.81 5.90 315 886Pararede SGPS SA 1 816 1.00 0.23 0.27 490Portucel 24 389 4.99 1.32 1.40 34 145Portucel 70 000 1.00 1.40 1.40 98 000Portugal Telecom S.A 375 000 1.00 7.98 7.98 2 992 500Portugal Telecom S.A 4 608 1.00 7.27 7.98 36 772Portugal Telecom S.A 148 411 1.00 6.93 7.98 1 184 320Pt Multimedia 45 000 0.50 15.40 15.40 693 000Pt Multimedia 911 0.50 14.25 15.40 14 029SAG GEST - SGPS 5 000 1.00 1.43 1.43 7 150SAG GEST - SGPS 545 1.00 1.28 1.43 779Semapa SGPS 3 000 1.00 3.46 3.46 10 380Semapa SGPS 687 1.00 3.02 3.62 2 487Sonae SGPS S.A 1 750 000 1.00 0.66 0.66 1 155 000Sonae SGPS S.A 78 946 1.00 0.60 0.66 52 104Sonae SGPS S.A 2 375 758 1.00 0.59 0.66 1 568 000Sonae.Com SGPS SA 10 000 1.00 2.37 2.37 23 700Sonae.Com SGPS SA 821 1.00 2.05 2.37 1 946Teixeira Duarte 3 602 0.50 0.74 0.78 2 810

Unidades De Participação 14 256 779Caixagest Moeda 353 884 4.99 6.62 6.64 2 350 816Caixagest Multivalor 24 458 4.99 5.46 5.45 133 235Caixagest Multivalor 433 267 4.99 5.44 5.45 2 360 222Caixagest Acções Portugal 206 947 4.99 11.48 12.70 2 627 275

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(Actividade Consolidada) (euros)

Quantidade Valor Nominal Custo médio Cotação Valor deNatureza e Espécie de Títulos (nº) Unitário de aquisição Unitária balanço

Caixagest Acções Eua 757 390 4.99 3.08 2.97 2 253 160Caixagest Acções Europa 319 924 4.99 7.27 7.55 2 414 147Caixagest Obrigações Euro 250 146 4.99 8.42 8.47 2 117 925

Val. de rend. variável-emit. por não residentes 8 999 231Acções 8 999 231ABN Amro Holding NV 13 276 0.56 16.97 18.56 246 403Alcatel 3 000 1.00 10.21 10.21 30 630Altana Ag (Altg.De) 11 505 51.68 47.65 548 213Antena 3 Television 13 34.94 34.94 454Aventis SA 2 000 1.00 52.40 52.40 104 800Aventis SA 12 711 3.82 46.50 51.90 659 701AXA 5 000 1.00 16.97 16.97 84 850Banco Bilbao Vizcaya Argentaria 22 864 0.49 9.21 10.95 250 361Banco Santander Central Hispano 30 356 0.50 7.73 7.64 231 920BNP Paribas 5 108 2.00 43.74 49.50 252 846Carrefour 2 000 1.00 43.52 43.52 87 040Danone 1 000 1.00 129.40 129.40 129 400Deutsche Telekom N 5 000 1.00 14.51 14.51 72 550Dexia 20 617 13.05 13.53 278 948E.On Ag 1 000 1.00 51.74 51.74 51 740Essilor International 6 285 1.00 41.74 41.09 258 251Essilor International 10 059 1.00 39.77 41.09 413 324Fresenius Medical Care (Fme Gr) 11 792 51.14 56.40 665 069Merck Kgaa (Mrk Gr) 8 258 33.07 33.03 272 762Merck Kgaa (Mrk Gr) 13 218 30.19 33.03 436 591Nokia 5 000 1.00 13.66 13.66 68 300Omega Pharma Sa (Ome Bb) 22 652 24.65 25.15 569 698Philips Nv 2 000 1.00 23.15 23.15 46 300Qiagen Nv (Qia Gr) 59 898 9.32 9.73 582 808Sanofi - Synthelabo S.A 11 248 2.00 53.60 59.20 665 882Sanofi-Synthelab S.A 3 000 1.00 59.70 59.70 179 100Schering Ag (Sch Gr) 15 968 41.86 40.15 641 115Societe Generale 3 791 1.25 60.12 69.60 263 854Telefonica (Tefmcc) 3 967 1.00 10.38 11.64 46 176Unicredito Italiano Spa 54 889 0.50 4.13 4.28 234 925Volkswagen Ag 1 000 1.00 44.15 44.15 44 150Zeltia S.A 103 763 0.05 5.84 5.60 581 073

B. Titulos - Investimento 4 946 500 128

De rend. fixo - de emissores públicos 770 341 135De dívida pública portuguesa 184 653 030 A curto- prazo 18 010 422

Bilhetes do Tesouro 18 010 422BT 19 Março de 2004 18 198 901 0.99 0.99 0.99 18 010 422

A médio e longo prazos 166 642 608Obrigações do Tesouro 163 388 640OTJUL0306E 100 000 000 0.01 0.01 0.01 1 011 537OT 01/10/2007 101 150 939.60 151 301.86 153 324.45 15 258 615OT 07/06/2005-7,7% 2 000 762.25 757.52 816.21 1 523 137OT 15/07/2009 -3.95% 35 0.01 0.01 0.01OT 17/08/2007 -4.875% 2 200 000 085 0.01 0.01 0.01 21 946 193OT 23/01/2004 -8.875% 7 0.01 0.01 0.01OT 23/02/2005 -11.875% 65 0.01 0.01 0.01 1OT 23/06/2008- 5.375% 40 0.01 0.01 0.01OT 23/09/2013- 5.45% 1 0.01 0.01 0.01OT 5.25% 10/2005 25 000 000 0.01 0.01 0.01 260 689OTRV 30/07/2004 5 660 342 454 0.01 0.01 0.01 56 568 224OTRV 9704E 6 554 193 100 0.01 0.01 0.01 65 522 054

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(Actividade Consolidada) (euros)

Quantidade Valor Nominal Custo médio Cotação Valor deNatureza e Espécie de Títulos (nº) Unitário de aquisição Unitária balanço

Ajustes à Consolidação 1 298 189

Outras Obrigações 3 253 968Consolidado Perpetua - 2.75% 46 390 200 0.01 0.01 0.00 444 305Consolidado Perpetua - 3% 234 187 608 0.01 0.01 0.00 2 256 536Consolidado Perpetua - 4% 51 873 984 0.01 0.01 0.00 390 063Consolidado Perpetua 3.5% 17 611 057 0.01 0.01 0.00 163 064

De outros emissores públicos nacionais 56 446 802 A médio e longo prazos 56 446 802

Outras Obrigações 56 446 802Câmara Municipal de Sintra -2007 3 450 000 4.99 4.99 4.99 17 208 942Região Autónoma dos Açores 10/01/2011 4 854 251 254 0.01 0.01 0.01 38 375 900Região Autónoma dos Açores 1ª Emissão 84 795 641 0.01 0.01 0.01 861 961

De outros emissores públicos estrangeiros 529 241 303 A curto prazo 89 719 534

Bilhetes do Tesouro 89 719 534Bilhetes do Tesouro - Cabo Verde - 2004 9.10 9.10 22 738 991Bilhetes do Tesouro - Cabo Verde - 2004 79 719 91.00 91.00 7 254 429Bilhetes do Tesouro - Moçambique - 2004 570 640 33.24 33.24 33.24 18 970 550Debentures - Africa do Sul -28/01/2004 15 000 000 0.12 0.12 1 825 980Letras tesoro -Español -Refª L004022033E 1 000.00 979.06 99.74 999 163Letras tesoro -Español-Refª L004082003E 1 000.00 978.70 98.70 6 978 473Treasury Bills - Africa do Sul - 2004 261 170 000 0.12 0.12 30 951 948

A médio e longo prazos 439 521 769Obrigações 114 538 775Bonos Spanish Spgb 4,5% /2004 415 965 60.10 62.87 61.80 26 150 900Instituto Crédito Oficial Espanhol /2005 3 900 000 4.99 4.99 4.99 19 456 631Instituto Crédito Oficial Espanhol /2007 40 150 253.03 151 348.20 150 253.03 6 053 928O T - Cabo Verde - 13-10-07 1 900 91.00 91.00 172 900O T - Cabo Verde - 15-10-06 2 200 91.00 91.00 200 200O T Nova Série 5%- Cabo Verde - 13-05-04 6 500 91.00 91.00 591 500O T Nova Serie 8,25%-Cabo Verde 91.00 91.00 910 000O T Nova Serie 8,375%-Cabo Verde 91.00 91.00 910 000O T Nova Serie 8,5%-Cabo Verde 91.00 91.00 1 440 803O T Nova Serie 9,5%-Cabo Verde 91.00 91.00 3 922 100O T Nova Serie -Cabo Verde 91.00 91.00 33 404 644O T-Cabo Verde - 2004 16 250 91.00 91.00 1 478 750O T-Cabo Verde-061113A2 10 000 91.00 91.00 910 000Obrigações de Tesouro - Moçambique - 2000 63 965 3.32 3.46 3.36 221 153Obrigações de Tesouro - Moçambique - 2000 17 955 3.32 3.32 3.36 59 690Obrigações de Tesouro - Moçambique - 2000 134 000 3.32 3.39 3.36 454 384Obrigações de Tesouro - Moçambique - 2001 5 000 3.32 3.32 3.29 16 622Obrigações de Tesouro - Moçambique - 2002 35 380 3.32 2.69 3.32 95 139Républica da Grécia /2004 -6.6% 2 0.01 0.01 0.01Républica da Grécia /2005 2 025 4 987.98 4 987.98 5 007.93 10 100 657The Greek State the Ministry of Finance 10 000 498.80 498.80 500.79 4 987 979Tresor Public France 3 000 000 1.00 1.00 1.01 3 000 795

Outros Títulos 324 982 993Bonos Deuda Estado Mejicano 216 1 000.00 960.24 171 021Deuda Republica de Hungria 5 000 1 000.00 1 010.36 4 998 059Obligaciones del Estado Español refª 12452E 2 800 1 000.00 1 081.77 2 805 132Small Business Admin - 000103I00001 - EUA 1 823 472.00 400 477.49 410 940.54 400 477Small Business Admin - 000103I00002 - EUA 1 1 128 315.00 256 792.81 256 536.45 256 793Small Business Admin - 000103I00003 - EUA 1 791 800.00 326 722.64 342 957.49 326 723Small Business Admin - 000103I00004 - EUA 1 1 088 725.00 286 654.04 291 963.38 286 654Small Business Admin - 000106I00001 - EUA 1 1 227 290.00 491 613.75 512 202.54 491 614Small Business Admin - 000106I00002 - EUA 1 791 800.00 311 058.69 317 723.76 311 059

5

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(Actividade Consolidada) (euros)

Quantidade Valor Nominal Custo médio Cotação Valor deNatureza e Espécie de Títulos (nº) Unitário de aquisição Unitária balanço

Small Business Admin - 000107I00001 - EUA 1 1 583 600.00 422 263.09 441 644.97 422 263Small Business Admin - 000120I00001 - EUA 1 791 800.00 237 663.71 237 824.16 237 664Small Business Admin - 000120I00002 - EUA 1 791 800.00 103 292.09 101 988.31 103 292Small Business Admin - 000120I00003 - EUA 1 684 907.00 147 501.14 150 702.00 147 501Small Business Admin - 000120I00004 - EUA 1 692 825.00 281 123.63 294 308.32 281 124Small Business Admin - 000120I00005 - EUA 1 692 825.00 170 864.91 173 266.73 170 865Small Business Admin - 000120I00006 - EUA 1 574 055.00 140 159.70 141 185.73 140 160Small Business Admin - 000120I00007 - EUA 1 1 306 470.00 436 697.20 461 370.59 436 697Small Business Admin - 000120I00008 - EUA 1 692 825.00 240 528.22 245 118.19 240 528Small Business Admin - 000120I00009 - EUA 1 938 283.00 224 595.86 229 418.05 224 596Small Business Admin - 000120I00010 - EUA 1 1 322 306.00 329 063.01 332 877.09 329 063Small Business Admin - 000120I00011 - EUA 1 1 144 151.00 415 759.86 435 342.15 415 760Small Business Admin - 000120I00012 - EUA 1 2 082 434.00 706 567.79 716 662.59 706 568Small Business Admin - 000120I00013 - EUA 1 807 636.00 198 407.49 200 185.35 198 407Small Business Admin - 000120I00014 - EUA 1 1 266 880.00 362 656.28 370 690.70 362 656Small Business Admin - 000120I00015 - EUA 1 1 136 233.00 483 810.23 489 781.23 483 810Small Business Admin - 000120I00016 - EUA 1 791 800.00 190 821.87 190 563.40 190 822Small Business Admin - 000120I00017 - EUA 1 942 242.00 181 177.59 181 421.21 181 178Small Business Admin - 000121I00001 - EUA 1 942 242.00 278 489.12 283 221.72 278 489Small Business Admin - 000121I00002 - EUA 1 621 563.00 257 697.69 266 923.27 257 698Small Business Admin - 000121I00003 - EUA 1 637 399.00 274 201.80 286 787.66 274 202Small Business Admin - 000121I00004 - EUA 1 1 084 766.00 296 464.43 301 585.63 296 464Small Business Admin - 000121I00005 - EUA 1 1 211 454.00 475 957.43 508 846.08 475 957Small Business Admin - 000121I00006 - EUA 1 760 128.00 259 651.76 264 429.35 259 652Small Business Admin - 000124I00001 - EUA 1 687 883.38 292 227.96 311 693.76 292 228Small Business Admin - 000124I00002 - EUA 1 528 501.95 80 003.31 82 083.48 80 003Small Business Admin - 000201I00001 - EUA 1 1 583 600.00 853 993.13 887 247.20 853 993Small Business Admin - 000216I00001 - EUA 1 451 326.00 138 465.72 139 495.82 138 466Small Business Admin - 000216I00002 - EUA 1 791 800.00 252 023.96 257 728.45 252 024Small Business Admin - 000301I00001 - EUA 1 1 900 320.00 793 625.60 826 007.41 793 626Small Business Admin - 000302I00001 - EUA 1 629 481.00 82 013.80 80 233.27 82 014Small Business Admin - 000320I00001 - EUA 1 684 907.00 160 336.94 164 345.37 160 337Small Business Admin - 000403I00001 - EUA 1 657 194.00 264 384.20 277 106.36 264 384Small Business Admin - 000403I00002 - EUA 1 435 490.00 55 835.49 56 742.81 55 835Small Business Admin - 000403I00003 - EUA 1 625 522.00 197 366.40 200 721.62 197 366Small Business Admin - 000403I00004 - EUA 1 942 242.00 331 444.01 333 919.84 331 444Small Business Admin - 000403I00005 - EUA 1 965 996.00 478 461.66 488 266.33 478 462Small Business Admin - 000407I00001 - EUA 1 490 916.00 106 507.65 107 746.05 106 508Small Business Admin - 000419I00001 - EUA 1 896 532.18 186 990.68 191 564.56 186 991Small Business Admin - 000420I00001 - EUA 1 989 750.00 218 671.93 224 749.84 218 672Small Business Admin - 000420I00002 - EUA 1 1 894 017.27 738 861.19 759 246.31 738 861Small Business Admin - 000426I00001 - EUA 1 340 474.00 104 663.37 105 233.66 104 663Small Business Admin - 000426I00002 - EUA 1 791 800.00 382 386.14 410 227.67 382 386Small Business Admin - 000426I00003 - EUA 1 760 128.00 325 157.33 334 912.06 325 157Small Business Admin - 000426I00004 - EUA 1 356 310.00 115 515.31 118 836.38 115 515Small Business Admin - 000427I00001 - EUA 1 1 061 012.00 514 500.71 540 483.00 514 501Small Business Admin - 000428I00001 - EUA 1 1 266 880.00 546 618.57 574 660.10 546 619Small Business Admin - 000501I00001 - EUA 1 815 554.00 289 899.20 294 732.53 289 899Small Business Admin - 000501I00002 - EUA 1 950 160.00 204 805.25 209 191.50 204 805Small Business Admin - 000501I00003 - EUA 1 1 163 946.00 340 128.02 342 071.73 340 128Small Business Admin - 000508I00001 - EUA 1 776 608.53 174 426.07 179 269.97 174 426Small Business Admin - 000518I00001 - EUA 1 526 646.77 132 491.15 134 824.09 132 491Small Business Admin - 000601I00001 - EUA 1 902 652.00 282 695.77 292 756.77 282 696Small Business Admin - 000601I00002 - EUA 1 649 276.00 285 505.45 297 180.87 285 505Small Business Admin - 000601I00003 - EUA 1 947 050.60 408 758.60 420 910.11 408 759Small Business Admin - 000630I00001 - EUA 1 617 604.00 240 644.09 248 200.59 240 644Small Business Admin - 000703I00001 - EUA 1 1 334 183.00 570 090.40 590 304.45 570 090Small Business Admin - 000703I00002 - EUA 1 673 030.00 302 151.32 314 074.09 302 151

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(Actividade Consolidada) (euros)

Quantidade Valor Nominal Custo médio Cotação Valor deNatureza e Espécie de Títulos (nº) Unitário de aquisição Unitária balanço

Small Business Admin - 000703I00003 - EUA 1 1 029 340.00 491 455.10 515 293.71 491 455Small Business Admin - 000705I00001 - EUA 1 554 260.00 202 185.20 206 454.72 202 185Small Business Admin - 000725I00001 - EUA 1 1 053 321.25 386 027.12 389 536.53 386 027Small Business Admin - 000727I00001 - EUA 1 1 005 586.00 337 579.61 355 018.10 337 580Small Business Admin - 000801I00001 - EUA 1 1 068 930.00 474 095.93 481 414.02 474 096Small Business Admin - 000801I00002 - EUA 1 708 599.24 295 914.62 305 944.68 295 915Small Business Admin - 000801I00003 - EUA 1 692 825.00 276 207.62 281 250.26 276 208Small Business Admin - 000807I00001 - EUA 1 1 277 389.56 621 091.73 642 791.64 621 092Small Business Admin - 000807I00002 - EUA 1 1 271 942.77 525 524.80 533 751.46 525 525Small Business Admin - 000830I00001 - EUA 1 514 670.00 211 186.43 214 655.55 211 186Small Business Admin - 000901I00001 - EUA 1 1 266 880.00 509 429.56 527 865.89 509 430Small Business Admin - 000925I00001 - EUA 1 867 021.00 283 331.20 281 317.51 283 331Small Business Admin - 000925I00002 - EUA 1 625 522.00 210 253.06 213 116.50 210 253Small Business Admin - 000925I00003 - EUA 1 752 210.00 149 886.89 150 304.38 149 887Small Business Admin - 001101I00001 - EUA 1 736 374.00 373 727.21 388 353.43 373 727Small Business Admin - 001101I00002 - EUA 1 665 112.00 275 192.37 279 716.85 275 192Small Business Admin - 001103I00001 - EUA 1 593 850.00 248 615.67 249 563.78 248 616Small Business Admin - 001107I00001 - EUA 1 316 720.00 48 763.19 48 774.55 48 763Small Business Admin - 001107I00002 - EUA 1 395 900.00 145 334.55 150 574.01 145 335Small Business Admin - 001128I00001 - EUA 1 791 800.00 431 074.64 433 363.64 431 075Small Business Admin - 010102I00001 - EUA 1 1 251 044.00 493 675.15 489 371.08 493 675Small Business Admin - 010102I00002 - EUA 1 613 645.00 181 702.26 182 514.17 181 702Small Business Admin - 010102I00003 - EUA 1 717 075.46 385 568.64 388 829.27 385 569Small Business Admin - 010102I00004 - EUA 1 1 144 151.00 487 551.81 488 366.65 487 552Small Business Admin - 010103I00001 - EUA 1 1 029 340.00 528 337.08 547 111.69 528 337Small Business Admin - 010125I00001 - EUA 1 1 570 357.94 729 730.00 738 100.61 729 730Small Business Admin - 010125I00002 - EUA 1 578 014.00 361 152.83 372 378.93 361 153Small Business Admin - 010130I00001 - EUA 1 950 160.00 413 682.77 414 933.87 413 683Small Business Admin - 010201I00001 - EUA 1 972 233.80 592 341.42 609 714.64 592 341Small Business Admin - 010201I00002 - EUA 1 1 057 053.00 440 906.76 444 566.78 440 907Small Business Admin - 010201I00003 - EUA 1 781 392.58 313 567.94 315 127.23 313 568Small Business Admin - 010202I00001 - EUA 1 633 440.00 366 742.39 371 063.24 366 742Small Business Admin - 010202I00002 - EUA 1 800 777.43 473 322.34 488 500.07 473 322Small Business Admin - 010202I00003 - EUA 1 3 167 200.00 1 555 933.11 1 564 629.22 1 555 933Small Business Admin - 010202I00004 - EUA 1 783 882.00 212 950.92 213 494.37 212 951Small Business Admin - 010222I00001 - EUA 1 950 160.00 397 728.77 397 433.65 397 729Small Business Admin - 010227I00001 - EUA 1 692 306.37 328 499.12 329 411.93 328 499Small Business Admin - 010227I00002 - EUA 1 1 013 971.95 598 140.72 615 205.66 598 141Small Business Admin - 010301I00001 - EUA 1 1 330 224.00 812 904.95 829 411.12 812 905Small Business Admin - 010302I00001 - EUA 1 680 948.00 397 321.14 404 714.77 397 321Small Business Admin - 010302I00002 - EUA 1 839 308.00 348 501.86 350 807.66 348 502Small Business Admin - 010302I00003 - EUA 1 886 816.00 269 732.45 270 012.38 269 732Small Business Admin - 010330I00001 - EUA 1 3 531 428.00 808 234.84 807 560.74 808 235Small Business Admin - 010402I00001 - EUA 1 1 540 051.00 922 489.39 934 032.03 922 489Small Business Admin - 010402I00002 - EUA 1 1 757 796.00 1 028 483.36 1 043 490.01 1 028 483Small Business Admin - 010403I00001 - EUA 1 863 062.00 532 402.33 547 147.37 532 402Small Business Admin - 010425I00001 - EUA 1 2 050 762.00 984 910.68 1 013 635.29 984 911Small Business Admin - 010427I00001 - EUA 1 633 440.00 357 570.74 372 373.59 357 571Small Business Admin - 010501I00001 - EUA 1 2 201 204.00 1 297 076.50 1 309 090.07 1 297 077Small Business Admin - 010502I00001 - EUA 1 823 472.00 480 275.49 496 121.29 480 275Small Business Admin - 010502I00002 - EUA 1 1 583 600.00 883 283.46 903 045.51 883 283Small Business Admin - 010502I00003 - EUA 1 534 465.00 456 026.15 470 510.14 456 026Small Business Admin - 010502I00004 - EUA 1 2 058 680.00 1 290 543.51 1 313 781.99 1 290 544Small Business Admin - 010525I00001 - EUA 1 106 893.00 60 523.64 62 838.05 60 524Small Business Admin - 010531I00001 - EUA 1 1 286 675.00 1 095 761.58 1 132 709.66 1 095 762

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(Actividade Consolidada) (euros)

Quantidade Valor Nominal Custo médio Cotação Valor deNatureza e Espécie de Títulos (nº) Unitário de aquisição Unitária balanço

Small Business Admin - 010601I00001 - EUA 1 1 282 716.00 768 816.97 780 871.43 768 817Small Business Admin - 010601I00002 - EUA 1 946 201.00 484 557.91 484 801.05 484 558Small Business Admin - 010601I00003 - EUA 1 692 825.00 330 595.73 334 114.52 330 596Small Business Admin - 010604I00001 - EUA 1 562 178.00 340 171.91 346 387.96 340 172Small Business Admin - 010702I00001 - EUA 1 1 274 798.00 868 278.24 887 010.58 868 278Small Business Admin - 010702I00002 - EUA 1 1 128 315.00 481 528.94 474 831.41 481 529Small Business Admin - 010702I00003 - EUA 1 997 668.00 732 093.45 747 892.55 732 093Small Business Admin - 010702I00004 - EUA 1 950 160.00 660 717.74 674 738.03 660 718Small Business Admin - 010802I00001 - EUA 1 554 260.00 418 098.94 435 434.68 418 099Small Business Admin - 010802I00002 - EUA 1 633 440.00 232 670.37 226 947.89 232 670Small Business Admin - 010802I00003 - EUA 1 1 108 520.00 745 891.62 771 763.32 745 892Small Business Admin - 010803I00001 - EUA 1 316 720.00 148 081.83 148 656.33 148 082Small Business Admin - 010830I00001 - EUA 1 444 834.82 203 752.67 202 617.04 203 753Small Business Admin - 010904I00001 - EUA 1 791 800.00 488 607.35 495 239.47 488 607Small Business Admin - 011025I00001 - EUA 1 1 021 422.00 716 386.35 727 877.31 716 386Small Business Admin - 011101I00001 - EUA 1 637 399.00 305 348.72 302 281.70 305 349Small Business Admin - 011101I00002 - EUA 1 1 255 003.00 935 211.77 948 396.08 935 212Small Business Admin - 011101I00003 - EUA 1 1 591 518.00 1 225 923.54 1 250 824.04 1 225 924Small Business Admin - 011101I00004 - EUA 1 633 440.00 379 575.03 381 987.74 379 575Small Business Admin - 011102I00001 - EUA 1 791 800.00 497 166.76 497 117.42 497 167Small Business Admin - 011102I00002 - EUA 1 1 013 504.00 814 184.54 824 783.76 814 185Small Business Admin - 011102I00003 - EUA 1 950 160.00 656 974.99 660 320.34 656 975Small Business Admin - 011102I00004 - EUA 1 787 841.00 392 779.31 389 751.78 392 779Small Business Admin - 011102I00005 - EUA 1 1 583 600.00 988 790.22 1 004 306.28 988 790Small Business Admin - 011102I00006 - EUA 1 950 160.00 570 101.77 568 797.00 570 102Small Business Admin - 011102I00007 - EUA 1 791 800.00 684 425.92 702 531.79 684 426Small Business Admin - 011102I00008 - EUA 1 514 670.00 296 129.23 295 255.84 296 129Small Business Admin - 011102I00009 - EUA 1 395 900.00 300 503.06 302 157.42 300 503Small Business Admin - 011203I00001 - EUA 1 633 440.00 301 031.42 302 535.81 301 031Small Business Admin - 011203I00002 - EUA 1 993 709.00 737 708.86 746 009.41 737 709Small Business Admin - 011203I00003 - EUA 1 3 183 036.00 2 125 921.17 2 117 943.97 2 125 921Small Business Admin - 011203I00004 - EUA 1 1 029 340.00 786 957.33 793 293.40 786 957Small Business Admin - 011203I00005 - EUA 1 886 816.00 692 937.86 701 084.82 692 938Small Business Admin - 011203I00006 - EUA 1 641 358.00 283 587.46 282 293.06 283 587Small Business Admin - 011203I00007 - EUA 1 574 797.71 399 951.17 396 787.60 399 951Small Business Admin - 011203I00008 - EUA 1 752 210.00 590 500.67 593 548.37 590 501Small Business Admin - 011203I00009 - EUA 1 799 718.00 477 323.53 478 643.60 477 324Small Business Admin - 011203I00010 - EUA 1 950 160.00 654 763.92 657 716.18 654 764Small Business Admin - 011203I00011 - EUA 1 475 080.00 285 652.66 290 091.43 285 653Small Business Admin - 011204I00001 - EUA 1 316 720.00 97 539.09 102 367.27 97 539Small Business Admin - 011219I00001 - EUA 1 968 905.07 360 183.17 350 896.02 360 183Small Business Admin - 020102I00001 - EUA 1 673 030.00 470 432.19 471 579.10 470 432Small Business Admin - 020102I00002 - EUA 1 1 057 053.00 865 986.58 875 913.59 865 987Small Business Admin - 020102I00003 - EUA 1 1 057 053.00 782 531.55 791 159.08 782 532Small Business Admin - 020102I00004 - EUA 1 2 177 450.00 1 792 870.36 1 816 885.09 1 792 870Small Business Admin - 020128I00001 - EUA 1 641 358.00 568 785.74 592 047.76 568 786Small Business Admin - 020129I00001 - EUA 1 506 752.00 334 999.90 343 232.83 335 000Small Business Admin - 020201I00001 - EUA 1 1 041 217.00 448 472.06 434 949.91 448 472Small Business Admin - 020201I00002 - EUA 1 1 342 101.00 846 991.23 845 439.36 846 991Small Business Admin - 020201I00003 - EUA 1 851 185.00 693 075.16 711 624.50 693 075Small Business Admin - 020204I00001 - EUA 1 791 800.00 634 990.93 636 512.47 634 991Small Business Admin - 020204I00002 - EUA 1 1 187 700.00 936 123.36 959 630.36 936 123Small Business Admin - 020219I00001 - EUA 1 568 880.59 470 820.18 483 498.10 470 820Small Business Admin - 020301I00001 - EUA 1 1 072 889.00 873 208.00 880 362.47 873 208Small Business Admin - 020304I00001 - EUA 1 857 474.27 551 415.29 561 660.12 551 415

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(Actividade Consolidada) (euros)

Quantidade Valor Nominal Custo médio Cotação Valor deNatureza e Espécie de Títulos (nº) Unitário de aquisição Unitária balanço

Small Business Admin - 020304I00002 - EUA 1 910 570.00 670 919.10 679 632.64 670 919Small Business Admin - 020304I00003 - EUA 1 1 654 862.00 1 172 166.06 1 165 261.32 1 172 166Small Business Admin - 020304I00004 - EUA 1 554 260.00 426 901.50 429 626.06 426 901Small Business Admin - 020328I00001 - EUA 1 890 775.00 694 025.84 711 241.55 694 026Small Business Admin - 020328I00002 - EUA 1 1 049 135.00 1 015 295.08 1 050 047.34 1 015 295Small Business Admin - 020401I00001 - EUA 1 962 037.00 806 975.50 819 506.48 806 975Small Business Admin - 020402I00001 - EUA 1 934 324.00 795 025.56 807 109.76 795 026Small Business Admin - 020403I00001 - EUA 1 908 148.68 714 808.89 731 418.66 714 809Small Business Admin - 020501I00001 - EUA 1 1 029 340.00 863 085.17 872 773.09 863 085Small Business Admin - 020603I00001 - EUA 1 930 365.00 829 581.78 852 879.37 829 582Small Business Admin - 020603I00002 - EUA 1 855 144.00 675 899.81 678 872.95 675 900Small Business Admin - 020603I00003 - EUA 1 906 611.00 750 767.16 758 172.59 750 767Small Business Admin - 020614I00001 - EUA 1 1 361 896.00 1 142 634.98 1 167 952.49 1 142 635Small Business Admin - 020701I00001 - EUA 1 815 554.00 519 504.16 514 986.22 519 504Small Business Admin - 020701I00002 - EUA 1 823 472.00 701 244.59 707 297.81 701 245Small Business Admin - 020702I00001 - EUA 1 824 179.87 744 053.81 746 455.44 744 054Small Business Admin - 020702I00002 - EUA 1 589 891.00 403 161.46 404 845.27 403 161Small Business Admin - 020702I00003 - EUA 1 1 310 429.00 1 053 792.03 1 057 825.97 1 053 792Small Business Admin - 020702I00004 - EUA 1 395 900.00 310 189.56 311 057.08 310 190Small Business Admin - 020702I00005 - EUA 1 1 001 627.00 932 051.99 949 844.48 932 052Small Business Admin - 020702I00006 - EUA 1 665 112.00 434 905.23 435 691.85 434 905Small Business Admin - 020702I00007 - EUA 1 874 939.00 501 297.73 487 459.53 501 298Small Business Admin - 020702I00008 - EUA 1 1 302 511.00 1 161 600.19 1 171 316.38 1 161 600Small Business Admin - 020802I00001 - EUA 1 1 053 094.00 1 003 363.49 1 013 664.09 1 003 363Small Business Admin - 020802I00002 - EUA 1 1 472 748.00 1 349 688.23 1 374 210.59 1 349 688Small Business Admin - 020802I00003 - EUA 1 1 179 782.00 1 085 685.05 1 104 253.18 1 085 685Small Business Admin - 020802I00004 - EUA 1 791 800.00 659 506.01 660 873.11 659 506Small Business Admin - 020802I00005 - EUA 1 1 995 336.00 1 586 578.55 1 586 616.60 1 586 579Small Business Admin - 020802I00006 - EUA 1 684 907.00 643 365.70 658 400.86 643 366Small Business Admin - 020802I00007 - EUA 1 593 850.00 426 388.16 427 333.38 426 388Small Business Admin - 020828I00001 - EUA 1 1 773 632.00 1 053 418.16 1 048 718.22 1 053 418Small Business Admin - 020903I00001 - EUA 1 2 549 596.00 2 391 281.58 2 400 901.07 2 391 282Small Business Admin - 020903I00002 - EUA 1 1 199 577.00 998 865.32 1 002 248.40 998 865Small Business Admin - 020903I00003 - EUA 1 1 924 074.00 1 752 051.52 1 756 162.51 1 752 052Small Business Admin - 020904I00001 - EUA 1 1 005 586.00 923 661.07 940 268.42 923 661Small Business Admin - 020904I00002 - EUA 1 1 092 684.00 834 474.24 834 601.21 834 474Small Business Admin - 020904I00003 - EUA 1 475 080.00 371 475.73 370 352.69 371 476Small Business Admin - 020904I00004 - EUA 1 403 818.00 333 410.05 329 841.29 333 410Small Business Admin - 020917I00001 - EUA 1 1 270 839.00 526 341.97 528 910.32 526 342Small Business Admin - 020917I00002 - EUA 1 1 551 928.00 934 324.48 951 543.92 934 324Small Business Admin - 021002I00001 - EUA 1 1 156 028.00 1 060 614.06 1 082 861.63 1 060 614Small Business Admin - 021002I00002 - EUA 1 621 563.00 532 401.17 531 627.69 532 401Small Business Admin - 021002I00003 - EUA 1 768 046.00 696 260.15 706 635.81 696 260Small Business Admin - 021002I00004 - EUA 1 1 801 345.00 1 756 106.10 1 791 390.24 1 756 106Small Business Admin - 021002I00005 - EUA 1 795 759.00 710 219.21 711 798.20 710 219Small Business Admin - 021002I00006 - EUA 1 775 964.00 669 850.61 668 936.66 669 851Small Business Admin - 021002I00007 - EUA 1 1 021 422.00 847 062.82 847 695.16 847 063Small Business Admin - 021002I00008 - EUA 1 1 128 315.00 1 125 157.40 1 132 305.32 1 125 157Small Business Admin - 021002I00009 - EUA 1 973 914.00 810 119.77 809 041.68 810 120Small Business Admin - 021002I00010 - EUA 1 962 037.00 849 873.83 852 537.96 849 874Small Business Admin - 021002I00011 - EUA 1 1 207 495.00 1 127 248.43 1 135 143.78 1 127 248Small Business Admin - 021002I00012 - EUA 1 2 007 213.00 1 804 376.14 1 803 410.51 1 804 376Small Business Admin - 021029I00001 - EUA 1 1 148 110.00 1 059 383.20 1 073 856.41 1 059 383Small Business Admin - 021101I00001 - EUA 1 633 440.00 510 036.51 517 591.77 510 037Small Business Admin - 021104I00001 - EUA 1 831 390.00 734 386.95 735 428.27 734 387

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(Actividade Consolidada) (euros)

Quantidade Valor Nominal Custo médio Cotação Valor deNatureza e Espécie de Títulos (nº) Unitário de aquisição Unitária balanço

Small Business Admin - 021104I00002 - EUA 1 1 290 634.00 1 265 071.71 1 272 309.96 1 265 072Small Business Admin - 021104I00003 - EUA 1 867 021.00 754 831.81 754 265.49 754 832Small Business Admin - 021104I00004 - EUA 1 1 183 741.00 1 136 132.30 1 139 240.05 1 136 132Small Business Admin - 021104I00005 - EUA 1 546 342.00 404 111.76 408 072.87 404 112Small Business Admin - 021104I00006 - EUA 1 1 583 600.00 1 097 404.26 1 095 916.95 1 097 404Small Business Admin - 021120I00001 - EUA 1 680 948.00 556 920.13 562 620.38 556 920Small Business Admin - 021202I00001 - EUA 1 506 752.00 444 229.30 446 960.16 444 229Small Business Admin - 021202I00002 - EUA 1 728 456.00 650 676.58 661 701.04 650 677Small Business Admin - 021202I00003 - EUA 1 760 128.00 725 005.72 732 833.48 725 006Small Business Admin - 021202I00004 - EUA 1 1 219 372.00 1 168 978.54 1 170 508.25 1 168 979Small Business Admin - 021202I00005 - EUA 1 601 768.00 414 498.23 411 770.52 414 498Small Business Admin - 021203I00001 - EUA 1 1 171 864.00 998 655.07 993 750.12 998 655Small Business Admin - 021220I00001 - EUA 1 593 850.00 538 749.12 547 520.58 538 749Small Business Admin - 021230I00001 - EUA 1 1 555 887.00 1 339 801.79 1 344 980.63 1 339 802Small Business Admin - 030102I00001 - EUA 1 796 166.78 663 340.27 660 916.57 663 340Small Business Admin - 030102I00002 - EUA 1 752 210.00 687 006.29 699 375.66 687 006Small Business Admin - 030102I00003 - EUA 1 1 567 764.00 1 450 366.09 1 471 453.94 1 450 366Small Business Admin - 030103I00001 - EUA 1 1 207 495.00 1 109 329.51 1 107 691.68 1 109 330Small Business Admin - 030103I00002 - EUA 1 1 805 304.00 1 664 880.49 1 664 636.91 1 664 880Small Business Admin - 030103I00003 - EUA 1 811 595.00 796 309.39 800 167.53 796 309Small Business Admin - 030103I00004 - EUA 1 1 646 944.00 1 548 012.39 1 547 212.94 1 548 012Small Business Admin - 030109I00001 - EUA 1 886 816.00 834 424.98 842 573.82 834 425Small Business Admin - 030203I00001 - EUA 1 1 460 871.00 1 392 215.84 1 392 121.28 1 392 216Small Business Admin - 030203I00002 - EUA 1 3 127 610.00 3 018 615.74 3 053 156.73 3 018 616Small Business Admin - 030203I00003 - EUA 1 514 670.00 466 865.75 470 300.51 466 866Small Business Admin - 030204I00001 - EUA 1 902 652.00 865 226.19 869 166.47 865 226Small Business Admin - 030226I00001 - EUA 1 851 185.00 889 376.33 903 223.60 889 376Small Business Admin - 030226I00002 - EUA 1 1 736 469.66 1 632 500.77 1 642 561.37 1 632 501Small Business Admin - 030303I00001 - EUA 1 1 401 486.00 1 363 877.04 1 365 389.20 1 363 877Small Business Admin - 030303I00002 - EUA 1 1 662 780.00 1 625 716.82 1 647 997.51 1 625 717Small Business Admin - 030304I00001 - EUA 1 1 452 953.00 1 329 618.81 1 323 060.08 1 329 619Small Business Admin - 030304I00002 - EUA 1 787 841.00 781 514.55 794 361.07 781 515Small Business Admin - 030304I00003 - EUA 1 1 674 657.00 1 458 464.38 1 455 335.13 1 458 464Small Business Admin - 030319I00001 - EUA 1 1 216 996.60 1 176 915.74 1 192 658.96 1 176 916Small Business Admin - 030401I00001 - EUA 1 566 137.00 545 150.76 548 025.37 545 151Small Business Admin - 030401I00002 - EUA 1 1 346 060.00 1 368 481.48 1 383 247.12 1 368 481Small Business Admin - 030401I00003 - EUA 1 1 290 634.00 1 306 093.44 1 318 937.65 1 306 093Small Business Admin - 030402I00001 - EUA 1 993 709.00 988 038.35 988 780.73 988 038Small Business Admin - 030402I00002 - EUA 1 910 570.00 891 931.86 892 098.64 891 932Small Business Admin - 030402I00003 - EUA 1 732 415.00 740 411.75 749 547.09 740 412Small Business Admin - 030402I00004 - EUA 1 1 290 634.00 1 305 188.12 1 305 836.46 1 305 188Small Business Admin - 030501I00001 - EUA 1 1 939 910.00 1 896 954.60 1 908 077.84 1 896 955Small Business Admin - 030502I00001 - EUA 1 981 832.00 898 862.77 890 961.75 898 863Small Business Admin - 030502I00002 - EUA 1 910 570.00 886 244.80 891 443.81 886 245Small Business Admin - 030502I00003 - EUA 1 1 880 525.00 1 946 150.75 1 953 894.20 1 946 151Small Business Admin - 030502I00005 - EUA 1 407 777.00 385 421.81 383 681.02 385 422Small Business Admin - 030502I00006 - EUA 1 2 082 434.00 2 168 296.86 2 173 001.65 2 168 297Small Business Admin - 030502I00007 - EUA 1 1 041 217.00 1 007 166.76 1 005 348.15 1 007 167Small Business Admin - 030502I00008 - EUA 1 2 292 261.00 2 310 312.14 2 306 061.45 2 310 312Small Business Admin - 030502I00009 - EUA 1 2 122 024.00 2 176 974.95 2 180 422.84 2 176 975Small Business Admin - 030502I00010 - EUA 1 811 595.00 735 630.17 734 047.97 735 630Small Business Admin - 030602I00001 - EUA 1 760 128.00 749 111.20 748 436.49 749 111Small Business Admin - 030602I00002 - EUA 1 1 298 552.00 1 380 911.96 1 383 212.90 1 380 912Small Business Admin - 030603I00001 - EUA 1 1 195 618.00 1 244 807.20 1 246 397.68 1 244 807Small Business Admin - 030603I00002 - EUA 1 1 219 372.00 1 229 143.18 1 228 733.02 1 229 143

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(Actividade Consolidada) (euros)

Quantidade Valor Nominal Custo médio Cotação Valor deNatureza e Espécie de Títulos (nº) Unitário de aquisição Unitária balanço

Small Business Admin - 030603I00003 - EUA 1 1 045 176.00 1 061 210.13 1 069 390.06 1 061 210Small Business Admin - 030603I00004 - EUA 1 1 639 026.00 1 627 008.69 1 622 634.98 1 627 009Small Business Admin - 030603I00005 - EUA 1 1 821 140.00 1 813 724.99 1 824 299.25 1 813 725Small Business Admin - 030626I00002 - EUA 1 930 365.00 999 128.89 1 000 887.19 999 129Small Business Admin - 030702I00001 - EUA 1 471 121.00 450 519.92 449 967.80 450 520Small Business Admin - 030702I00002 - EUA 1 1 805 304.00 1 876 469.87 1 860 247.81 1 876 470Small Business Admin - 030702I00003 - EUA 1 1 061 012.00 1 138 663.49 1 131 939.04 1 138 663Small Business Admin - 030702I00004 - EUA 1 1 001 627.00 1 052 942.31 1 054 647.46 1 052 942Small Business Admin - 030702I00005 - EUA 1 886 816.00 928 515.14 921 988.49 928 515Small Business Admin - 030703I00001 - EUA 1 839 308.00 891 153.79 892 513.72 891 154Small Business Admin - 030703I00002 - EUA 1 831 390.00 883 431.29 885 159.09 883 431Small Business Admin - 030804I00002 - EUA 1 427 572.00 435 331.83 434 774.95 435 332Small Business Admin - 030804I00003 - EUA 1 1 084 766.00 1 142 265.42 1 143 894.86 1 142 265Small Business Admin - 030804I00004 - EUA 1 1 437 117.00 1 413 439.41 1 400 355.11 1 413 439Small Business Admin - 030804I00005 - EUA 1 1 219 372.00 1 293 458.60 1 284 511.85 1 293 459Small Business Admin - 030804I00006 - EUA 1 886 816.00 951 315.39 946 792.88 951 315Small Business Admin - 030805I00002 - EUA 1 1 278 757.00 1 365 822.18 1 377 627.52 1 365 822Small Business Admin - 030827I00001 - EUA 1 503 439.90 525 873.98 527 111.47 525 874Small Business Admin - 030902I00001 - EUA 1 1 163 946.00 1 211 477.92 1 212 315.30 1 211 478Small Business Admin - 030902I00002 - EUA 1 2 078 475.00 2 247 567.73 2 250 409.33 2 247 568Small Business Admin - 030902i00003 - EUA 1 1 666 739.00 1 791 404.04 1 794 171.34 1 791 404Small Business Admin - 030902I00004 - EUA 1 874 939.00 935 866.27 937 500.62 935 866Small Business Admin - 030903I00001 - EUA 1 728 456.00 771 044.64 774 755.70 771 045Small Business Admin - 030903I00002 - EUA 1 950 160.00 1 019 339.18 1 025 362.69 1 019 339Small Business Admin - 030924I00001 - EUA 1 612 061.40 603 548.14 607 151.48 603 548Small Business Admin - 031001I00001 - EUA 1 592 136.54 629 019.59 631 185.69 629 020Small Business Admin - 031001I00002 - EUA 1 874 939.00 946 433.12 945 405.06 946 433Small Business Admin - 031001I00003 - EUA 1 1 496 502.00 1 605 978.50 1 606 925.33 1 605 979Small Business Admin - 031001I00004 - EUA 1 1 274 798.00 1 384 993.43 1 386 567.05 1 384 993Small Business Admin - 031001I00005 - EUA 1 847 226.00 906 707.82 907 571.55 906 708Small Business Admin - 031001I00006 - EUA 1 791 800.00 858 496.68 864 888.33 858 497Small Business Admin - 031001I00007 - EUA 1 1 156 028.00 1 242 661.95 1 249 068.17 1 242 662Small Business Admin - 031001I00008 - EUA 1 1 579 641.00 1 663 071.10 1 670 092.87 1 663 071Small Business Admin - 031001I00009 - EUA 1 1 171 864.00 1 268 730.63 1 275 946.25 1 268 731Small Business Admin - 031001I00010 - EUA 1 807 636.00 866 116.88 869 966.79 866 117Small Business Admin - 031001I00011 - EUA 1 1 282 716.00 1 342 074.77 1 346 942.52 1 342 075Small Business Admin - 031027I00001 - EUA 1 2 993 004.00 3 272 610.58 3 259 381.36 3 272 611Small Business Admin - 031027I00002 - EUA 1 787 841.00 850 774.20 853 822.68 850 774Small Business Admin - 031027I00003 - EUA 1 934 324.00 1 018 719.93 1 022 206.52 1 018 720Small Business Admin - 031027I00004 - EUA 1 1 480 666.00 1 615 520.36 1 622 247.28 1 615 520Small Business Admin - 031028I00001 - EUA 1 1 084 766.00 1 183 396.15 1 187 146.22 1 183 396Small Business Admin - 031029I00001 - EUA 1 886 816.00 955 004.45 954 435.72 955 004Small Business Admin - 031029I00002 - EUA 1 981 832.00 1 072 922.37 1 073 878.75 1 072 922Small Business Admin - 031029I00003 - EUA 1 1 278 757.00 1 397 860.99 1 398 640.47 1 397 861Small Business Admin - 031030I00001 - EUA 1 791 800.00 853 613.34 853 481.22 853 613Small Business Admin - 031031I00004 - EUA 1 1 001 627.00 1 077 965.92 1 081 757.16 1 077 966Small Business Admin - 031126I00001 - EUA 1 2 264 548.00 2 483 099.05 2 487 470.11 2 483 099Small Business Admin - 031126I00002 - EUA 1 1 057 053.00 1 157 373.78 1 158 794.35 1 157 374Small Business Admin - 031126I00003 - EUA 1 740 333.00 810 640.03 812 056.46 810 640Small Business Admin - 031126I00004 - EUA 1 1 029 340.00 1 125 088.69 1 120 436.59 1 125 089Small Business Admin - 031126I00005 - EUA 1 1 401 486.00 1 535 992.46 1 538 999.81 1 535 992Small Business Admin - 031126I00006 - EUA 1 791 800.00 859 174.24 859 657.26 859 174Small Business Admin - 991101I00001 - EUA 1 506 752.00 204 103.16 206 961.26 204 103Small Business Admin - 991101I00002 - EUA 1 574 055.00 301 116.33 309 036.49 301 116Small Business Admin - 991105I00001 - EUA 1 685 155.63 101 228.04 104 264.87 101 228

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(Actividade Consolidada) (euros)

Quantidade Valor Nominal Custo médio Cotação Valor deNatureza e Espécie de Títulos (nº) Unitário de aquisição Unitária balanço

Small Business Admin - 991105I00002 - EUA 1 981 832.00 240 729.89 249 682.63 240 730Small Business Admin - 991105I00003 - EUA 1 736 374.00 225 062.12 235 102.84 225 062Small Business Admin - 991112I00001 - EUA 1 556 177.74 247 376.82 259 203.91 247 377Small Business Admin - 991119I00001 - EUA 1 673 030.00 228 026.41 231 848.80 228 026Small Business Admin - 991119I00002 - EUA 1 1 232 894.36 404 342.63 418 243.93 404 343Small Business Admin - 991130I00001 - EUA 1 1 037 258.00 183 897.36 189 932.15 183 897Small Business Admin - 991130I00002 - EUA 1 692 825.00 171 379.55 179 523.90 171 380Small Business Admin - 991130I00003 - EUA 1 839 308.00 375 714.02 385 233.59 375 714Small Business Admin - 991130I00004 - EUA 1 728 456.00 373 893.00 393 858.89 373 893Small Business Admin - 991130I00005 - EUA 1 637 399.00 122 997.10 123 035.31 122 997Small Business Admin - 991206I00001 - EUA 1 1 583 600.00 548 663.69 565 536.19 548 664Small Business Admin - 991206I00002 - EUA 1 981 832.00 328 067.09 331 555.67 328 067Small Business Admin - 991206I00003 - EUA 1 847 226.00 341 017.21 356 469.05 341 017TCMF´S 58 541 847

De rend. fixo - de outros emissores 3 751 782 894Emitidos por residentes 1 268 858 791 A curto prazo 21 000 013

Obrigações de Caixa 21 000 013Banco Alves Ribeiro 15/03/2006 2 250 5 000.00 5 000.00 11 250 000Banco Alves Ribeiro 22/06/2004 195 000 50.00 50.00 9 750 013

A médio e longo prazos 1 247 858 778Outras Obrigações 1 247 858 778A.Silv&Silva-4/10/2007 7 980 000 5.00 5.00 39 900 000ABN- Amro Bank Nv Lisboa 5 000 1 000.00 999.13 1 002.43 4 996 535Adubos Ptg 12/02/2005 23 277 236 0.05 0.05 0.05 1 163 741Auchan Pc 15¬Em 02/01/2004 2 500 000 000 100.00 0.01 25 000 000Auto Industrial 30/4/2005 1 000 000 3.75 3.75 3 750 000Auto Industrial (Eur) 300 000 5.00 5.00 5.00 1 500 000Auto Sueco 27/12/2004 1 496 000 5.00 5.00 7 479 854Auto Sueco 27/12/2005 1 000 000 5.00 5.00 5 000 000Banco Itau Europa Sa, 24/07/2006 Frn 10 000 1 000.00 998.24 998.50 9 982 400BCP-Banco Comercial Português 1 477 0.01 406Brisa 98/08 400 000 4.99 4.99 5.89 1 996 000CIN 02/06/2004 475 000 5.00 5.00 2 375 000Cipan/89 10 000Climaespaco Pc Em.27 07/01/2004 124 699 474 100.00 0.01 1 246 995Colep Pc 65ª Emissão 12/01/203 375 000 000 100.00 0.01 3 750 000Colep Pc 66ª Emissão 19/01/2004 300 000 000 100.00 0.01 3 000 000Colep Pc 67ª Emissão 16/02/2004 187 500 000 100.00 0.01 1 875 000Compal Pc Eur 20/01/2004 298 636 364 100.00 0.01 2 986 364ECOP/98 1 500 000 2.00 2.45 3 677 490EDIA-Emp. Desenv. e Infra. Alqueva 21/11/2018 50 000 1 000.00 1 000.00 998.50 50 000 000EDP 02/06/2006 76 0.01 0.01 0.01EDP 98/08 - 25º Emissão 399 371 016 0.01 0.01 0.01 3 993 710Efacec 25/11/2004 161 174 10.00 10.00 10.00 1 611 740Fisipe 00/07 (Eur) 724 000 5.00 5.00 5.00 3 620 000Fisipe/2000-4/12/2007 1 000 000 3.62 3.62 3 620 000Francisco Manuel Santos PC 11. 18/02/2004 1 100.00 0.01Grupo Efacec Pc USD 28/04/2004 115 500 000 100.00 0.01 914 489Imolisboa Pc 35ª Emissão 30/01/20043 1 390 000 000 100.00 0.01 13 900 000Inparsa 2 921 5.00 5.00 4.53 14 605Inparsa 11/07/2004 1 029 046 997 0.01 0.01 0.01 10 162 716Jeronimo Martins 97/04 2 560 740 098 0.02 0.01 0.01 37 241 339Jeronimo Martins -2008 4 500 000 5.00 5.00 5.00 22 500 000Jeronimo Martins 30/12/2004- 0% 4 987 979 0.01 0.01 0.01 51 749Jeronimo Martins Pc Em 29 08/03/2004 85 000 000 100.00 0.01 850 000Laboratorio Atral/89 10 000 0.54 0.19 1 938

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(Actividade Consolidada) (euros)

Quantidade Valor Nominal Custo médio Cotação Valor deNatureza e Espécie de Títulos (nº) Unitário de aquisição Unitária balanço

Lisgrafica Pc Em 28 29/03/2004 26 250 000 100.00 0.01 262 500Lisnave 15/11/2006 56 273 549 0.01 0.01 0.01 348 451Man.Pocas Pc Em 10 20/02/2004 46 875 000 100.00 0.01 468 750Metro 95/07 1 685 000 4.99 4.99 4.99 8 408 150Modelo Continente 1 723 5.00 5.00 5.00 8 615Mota Engil 28/06/2007 Frn 1 600 000 5.00 5.00 8 000 000Mota&Ca 07/12/2004 997 500 10.00 10.00 9 975 000Mota-Engil 02 1ª Emissão 400 000 5.00 5.00 5.00 2 000 000Mundicenter 26/03/2004 100 000 4.99 4.99 4.96 498 832Mundicenter 5ª Emissão Eur 22/04/2004 233 50 000.00 49 928.48 11 633 335Papel Comercial- Efacec Oriente PRG 03 4ª Emissão 9 55 000.00 43 547.11 391 924Papel Comercial- Mundileasing PRG 02 7ª Emissão 120 50 000.00 50 000.00 6 000 000Papel Comercial- Somincor PRG 99 51ª Emissão 59 667 1.00 1.00 59 667Papel Comercial-Compal PRG 03 4ª Emissão 99 545 454 0.01 0.01 995 456Papel Comercial-Euroges PRG 99 13ª Emissão 45 000 000 0.01 0.01 450 000Parpublica Pc 1 Eur 23/01/2004 12 500 000 000 100.00 0.01 125 000 000Parque Expo 13/08/2008 Lpte61Wd20-20 (Ex 2002) 8 091 862 323 0.01 0.01 0.01 80 918 518Parque Expo 19/11/2002 Lisb6M-17 ( Mais 6 Anos) 19 568 109 522 0.01 0.01 0.01 195 680 964Partest 14/07/2005 164 687 104 0.01 0.01 0.01 1 646 871Partest 28/12/2008 -4.398% 12 644 526 691 0.01 0.01 0.01 126 427 733Petrogal 02/11/2004 1 119 303 578 0.01 0.01 0.01 11 192 453Polimaia/89 C 8 240 2.24 2.25 18 525Portugal Telecom 17/11/2004 2 208 270 454 0.01 0.01 0.01 22 082 693Portucel 13/05/2004 4 717 500 10.00 10.00 9.98 47 175 075Portucel Pc 48ª Emissão Usd 09/03/2004 3 558 285 714 100.00 0.01 28 173 284Portucel Pc 49ª Emissão 09/03/2004 4 934 616 753 100.00 0.01 49 346 168Quimigal Pc 10 Eur 30/06/2004 179 567 244 100.00 0.01 1 795 672Recheio 14/08/2005 362 762 243 0.01 0.01 0.01 3 627 622Salvador Caetano 02/07 250 000 10.00 10.00 10.00 2 500 000Salvador Caetano 11/06/2007 Frn 750 000 10.00 10.00 10.00 7 500 000SGAL 31/08/2008 400 000 4.99 4.99 5.73 1 995 432Soares Costa 29/06/2007 1 650 000 4.38 4.37 7 214 153Soc Transp. Colectivos do Porto 24/11/2006 4 500 000 5.00 5.00 22 500 000Soc.V.T.Val. 10ª Emissão 20/02/2004 31 250 000 100.00 0.01 312 500Sodim 07V 178 960 4.99 4.77 4.99 853 757Somague SGPS 16/05/2005 Frn 1 279 4.99 4.97 4.92 6 355Somague SGPS 29/04/2004 150 000 2.50 2.49 2.50 374 207Sonae 300 010 49.88 49.85 49.85 14 955 356Sonae Invest 24/10/2007 11 886 353 887 0.01 0.01 0.01 118 863 539Tecnovia 31/01/2004 -8% 40 000 0.88 0.88 35 150Unicer Pc 3ªEmissão - 12/03/2004 6 000 000 000 100.00 0.01 60 000 000

Emitidos por não residentes 2 482 924 103Por Organismos Financeiros Internacionais 152 601 290

Obrigações 152 601 290BEI 12/02/2004 -12.25% 3 900 498.80 498.80 502.55 1 945 304BEI 15/03/2005 4 616 600 4.99 4.99 4.98 23 059 024BEI 15/12/2006 58 500 498.80 499.18 497.40 29 202 263Eurofima 17/08/2004 2 500 498.80 498.74 497.85 1 246 841Eurofima 2004 15 000 498.80 498.80 497.85 7 481 968Eurofima 2005 10 000 498.80 498.80 497.80 4 987 979Eurofima 2007 4 100 000 4.99 4.99 4.99 20 450 868Eurofima 23/08/2006 Frn 500 2 582.28 2 565.35 2 560.27 1 282 678Eurofima 97/07 124 699 474 0.01 0.01 0.01 1 247 880Int Americ 09/10/2018 Frn 5 000 516.46 527.27 446.38 2 636 316Int Americ 26/09/2007 48 250 498.80 498.66 499.22 24 060 170Invest. Grade Eur. 46 19/10/2005 100 100 000.00 100 000.00 101 153.30 10 000 000Invest. Grade Eur. 51 19/10/2005(Subst.Xs0169178778) 100 100 000.00 100 000.00 100 971.50 10 000 000Invest. Grade Eur. 55 19/10/2005 100 100 000.00 100 000.00 101 153.30 10 000 000Invest.Grade Eur.42 19/10/2005 100 000.00 100 000.00 100 971.50 5 000 000

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(Actividade Consolidada) (euros)

Quantidade Valor Nominal Custo médio Cotação Valor deNatureza e Espécie de Títulos (nº) Unitário de aquisição Unitária balançoPor outros não residentes 2 330 322 812 A curto- prazo 19 779 856

Certificados de Depósito 19 779 856Canadian Imperial Bank of Commerce 1 19 795 000.00 19 779 856.24 19 780 006.48 19 779 856

A médio e longo prazos 2 310 542 956Outras Obrigações 2 164 058 614Abbey National Treasury 6 362 1 000.00 1 000.00 1 042.57 6 362 000ABN-Amro Bank 1 10 197 000.00 10 197 000.00 10 197 000.00 10 197 000Achm Hyp 18/05/2006 5 000 1 000.00 999.02 999.01 4 995 091Achm Hyp 27/09/2005 Frn 5 000 1 000.00 999.33 1 000.02 4 996 669Achmea Hypothbk Nv, The Hague 1 000 10 000.00 9 988.50 10 000.19 9 993 337Alliance&Leic Plc 1 000 10 000.00 9 990.40 10 001.53 9 991 146Alliance&Leic Plc 12/08/2008 Frn 10 000 1 000.00 999.11 1 000.15 9 991 146Alliance&Leic Plc 27/01/2006 Frn 5 000 1 000.00 998.45 999.02 4 992 265Allmeric G Fund 25/04/2005 -5.52% 5 000 1 000.00 998.76 981.01 4 993 799Alpha Credit Grp 3 000 1 000.00 1 000.48 1 001.68 3 001 447Ameriquest Mortgage Corp. - 600413 1 2 160 828.30 2 160 828.30 2 163 529.34 2 160 828Anglo Irish Bank Corporation Plc, Dublin 20 000 1 000.00 999.71 1 000.28 19 994 217Arg Funding Corp. - 031010I00001 1 3 959 000.00 3 959 000.00 3 959 000.00 3 959 000Argent. Global Finance 11/07/2007 1 000 498.80 498.68 499.05 498 678Argent. Global Finance 20/11/2007 Frn (Ex-Zc) 270 3 701.03 3 701.03 3 813.05 999 278Argent. Global Finance 27/02/2007 12 500 498.80 498.78 536.07 6 234 764Argent. Global Finance Euro Med Nts 27/02/07 1 500 498.80 498.69 536.07 748 038Argent. Global Finance Ltd 12 500 498.80 498.80 495.46 6 234 974Asset Backed Eur. 5 18/10/2006 100 100 000.00 100 000.00 100 151.40 10 000 000AXA Uap 15 244 901 1.00 1.00 1.00 15 244 901B Safra 29/05/2006 5 000 498.80 498.67 455.16 2 493 351Banca di Roma 5 000 1 000.00 999.29 1 000.31 4 996 425Banca Intesa Spa Milan 18 000 1 000.00 1 000.57 1 001.60 18 010 346Banca Lombarda 28/01/2005 Frn 5 000 1 000.00 999.78 1 001.49 4 998 906Banca Pop Verona 14/10/2008 Frn 5 000 1 000.00 997.71 997.49 4 988 547Banca Popolare Di Lodi 2004 5 900 1 000.00 999.57 1 000.63 5 897 450Banca Popolare Di Verona 5 000 1 000.00 997.61 997.49 4 988 547Banca Populare Di Bergamo 1 000 10 000.00 9 982.00 10 013.62 9 994 342Banca Sella Spa Biella 5 000 1 000.00 998.40 1 000.63 4 998 591Bancaja International Finance 1 500 7 917.66 7 892.72 7 922.22 11 861 037Bancaja International Finance 22/01/2007 Frn 50 100 000.00 100 000.00 100 076.45 5 000 000Bancaja International Finance 22/01/2008 Frn 100 100 000.00 99 886.38 100 049.29 9 988 638Banco Bandeirantes - Euro Notes 8 855 7 918.00 7 995.60 70 113 890Banco Banif Cayman 10 000 1 000.00 998.59 997.50 9 985 933Banco BPI 06/06/2005 Frn 5 000 1 000.00 998.94 999.56 4 994 680Banco BPI S.A - Georgetown 10 000 500.00 499.11 499.88 4 995 842Banco BPI SA (Cayman) 03/05/2006 10 000 1 000.00 1 000.16 999.76 10 001 599Banco BPI Sa-Georgetown (Ex.B.F.B.) 5 000 1 000.00 998.65 998.52 4 993 352Banco Santander Central Hispano Int 5 000 791.77 790.93 792.21 3 957 638Banco Santander S.A 1 500 000 4.99 4.99 4.98 7 481 968Banco Totta & Acores, London 5 000 1 000.00 999.31 997.40 4 996 710Banco Totta &Acores, London 28/11/2005 Frn 5 000 1 000.00 999.34 997.40 4 996 710Banif Cayman 4 000 1 000.00 998.60 998.20 3 994 389Bankgesellschaft Berlin Ag 5 740 466.49 740 466.49 735 888.93 3 702 332Banque Federative Du Credit Mutuel - Strasbourg 800 7 917.66 7 893.11 7 921.68 6 325 952Banque Psa Finance, Paris 3 000 1 000.00 998.07 998.91 2 994 888Banque Psa Finance, Paris 16/07/2007 Frn 3 000 1 000.00 998.30 998.91 2 994 888Banque Psa Finance,Paris 16/07/2006 3 000 1 000.00 998.27 998.91 2 994 806Banque Sofinco 10 000 1 000.00 999.31 1 000.72 9 998 386Bayerische 07/07/2004 13 000 1 000.00 1 000.00 999.50 13 000 000Bayerische Hypo-Und Vereinsbank Ag Muenche 10 000 1 000.00 999.12 1 000.04 9 991 762Bayerische Landesbank - 600316 1 7 918 000.00 7 918 000.00 7 918 791.80 7 918 000Bco Santander Centr.Hisp.Intl.-600361 1 3 959 000.00 3 958 013.17 3 959 000.00 3 958 013BCP Finance Bank 5 000 1 000.00 998.54 1 000.57 4 994 099

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(Actividade Consolidada) (euros)

Quantidade Valor Nominal Custo médio Cotação Valor deNatureza e Espécie de Títulos (nº) Unitário de aquisição Unitária balanço

BCP Finance Bank 05/06/2006 Frn 3 000 1 000.00 998.82 1 000.57 2 996 460BES Finance 2 000 1 000.00 998.93 999.78 1 997 855BGB F 27/02/2004 1 000 498.80 498.80 502.61 498 798BGB Finance Ireland/2004 24 000 498.80 498.80 498.80 11 971 150BHF - Finance Nv Amsterdam 2 710 1 343.18 1 343.18 1 416.63 3 640 027Boats Caravela Lux Frn 3,542% -19/08/2004 117 977 001 0.33 0.33 0.33 38 860 200Boats Caravela Eur 15/05/2011 352 939 467 1.00 1.00 351 882 846Boats Caravela Usd 15/05/2011-03 10 000 791.77 745.69 7 456 904Boats Caravela Usd 15/05/2011-08 705 791.77 745.69 525 713Boats Caravela Usd 15/05/2011-09 19 114 791.77 745.69 14 253 127Boats Caravela Usd 15/05/2011-10 22 832 791.77 745.69 17 025 603Boats Caravela Usd 15/05/2011-11 2 200 791.77 745.72 1 640 587Boats Caravela Usd 15/05/2011-Tp 39 289 815 0.79 0.75 29 298 745Bonos Ico 2 300 1 000.00 1 143.40 1 107.80 2 520 200Bonos Ico 2 850 1 000.00 1 195.24 1 205.60 3 226 922Bradford & Bingley Bldg Scty 1 000 10 000.00 9 984.00 9 973.11 9 985 323Bradford & Bringley 16/01/2008 500 10 000.00 9 982.24 9 973.11 4 991 122British American Tobacco Intl. Fin. 0306V 2 000 1 000.00 997.81 1 005.50 1 995 629British American Tobacco Intl.Fin.03/04/2006 Frn 3 000 1 000.00 997.81 1 005.93 2 993 428Bulgarian Foreign Trade Bank 28/07/2011 2 197 867.81 185 006.27 181 306.28 370 013Bulgarian Foreign Trade Bank 28/07/2012 8 197 840.87 169 648.52 166 866.31 1 357 188Cabral Nº.1 Ld, 19 200 4.99 1 068.79 20 520 787Caisse Cent Cred Im 29/01/2007 1 000 10 000.00 9 992.46 10 005.67 9 992 457Caisse Centrale Du Credit Immobilier 5 000 1 000.00 998.67 1 000.57 4 994 884Caixa Catalunya 03/08V 5 000 1 000.00 998.52 997.70 4 992 622Caixa Catalunya Fin 5 000 1 000.00 999.83 1 000.22 4 999 146Caixa Catalunya Intl Fin 12/08/2008 5 000 1 000.00 998.09 999.15 4 991 192Caixa Catalunya Intl Fin 14/02/2008 5 000 1 000.00 996.96 998.81 4 987 472Caixa Finance B.V. Amsterdam 20 100 000.00 99 880.00 99 839.80 1 997 830Caixa Finance B.V. Amsterdam 80 100 000.00 99 738.00 99 839.80 7 981 048Caixa Finance Bv 10/07/2008 Frn 200 100 000.00 99 782.36 99 839.81 19 956 471Caixa Sabadell 2004 5 000 1 000.00 999.82 1 000.00 4 999 100Caja De Ahorros Del Mediterraneo Global Finance 10 000 791.77 789.71 792.29 7 912 393Caja Lab Fin 24/07/2006 Frn 3 000 1 000.00 999.00 998.75 2 997 005Caja Laboral Finance Ltd, Grand Cayman 3 000 1 000.00 998.83 998.75 2 997 006Cam Global Finan.15/03/2007 Frn 5 000 1 000.00 998.66 999.97 4 993 298Cam Global Financ 30/01/2008 Frn 500 10 000.00 9 980.91 9 997.25 4 990 454Capitalia Spa (Ex. Banca Di Roma Spa) 5 000 1 000.00 998.81 997.20 4 994 333Capitalia Spa 26/06/2006 Frn 5 000 1 000.00 999.51 998.76 4 997 558Car Loan Invest-1 38 101 052.63 101 052.63 101 052.63 3 840 000Cassa Di Risparmio In Bologna Spa 1 000 10 000.00 9 976.00 10 008.37 9 993 507Christiana Bank 50 51 129.19 51 001.37 51 155.16 2 555 687Christiania Bank Og Kreditkasse 500 7 917.66 7 904.99 7 929.18 3 956 643Cie Fin Foncier - Paris 13 720 411 1.00 1.02 1.03 14 014 676Cie Fin Nouvel Gal. 07/07/2008 B 2 000 1 000.00 1 002.71 1 003.45 2 005 425Cit Group Inc. - 600366 1 3 959 000.00 3 959 000.00 3 968 105.70 3 959 000Citicorp 28/09/2007 250 4 987.98 4 985.91 5 033.80 1 246 478Cofinoga 5 000 1 000.00 1 002.90 1 003.38 5 013 350Cofinoga 99/06 12 500 1 000.00 999.41 1 000.28 12 492 579Comerica Bank -600389 1 7 918 000.00 7 895 776.53 7 898 205.00 7 895 777Commerzbank - 600352 1 3 959 000.00 3 955 398.82 3 943 955.80 3 955 399Commerzbank Nv Amsterdam 3 678 1 000.00 1 000.00 1 055.85 3 678 000Comp.Fin.Nou.Gale27/02/2007 2 900 1 000.00 999.46 1 000.72 2 898 442Compagnie Bancaire 5 000 791.77 789.55 792.25 3 957 610Compucredit Credit Card Master Trust - 600259 1 6 334 400.00 6 334 400.00 6 344 297.50 6 334 400Coop Ref Prod Acucar De Alagoas Brasil 15/04/2006 1 8 708.62 8 708.62 8 567.54 8 709Coop Ref Prod Acucar De Alagoas Brasil 15/04/2009 1 20 766.71 20 766.71 19 132.37 20 767Coop Ref Prod Acucar De Alagoas Brasil 15/04/2024 1 78 773.46 78 773.46 66 303.62 78 773Coop Ref Prod Acucar De Alagoas Brasil 15/04/2024 1 60 564.52 60 564.52 50 498.70 60 565Countrywide Home - 600337 1 3 959 000.00 3 959 000.00 3 981 091.22 3 959 000Coventry Building Society, Coventry 6 000 1 000.00 999.10 999.36 5 994 603

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(Actividade Consolidada) (euros)

Quantidade Valor Nominal Custo médio Cotação Valor deNatureza e Espécie de Títulos (nº) Unitário de aquisição Unitária balanço

Credit Local France 23/09/2016 -6% 5 000 516.46 516.46 527.11 2 582 285Credit Local France/2007 1 000 000 4.99 4.99 7.63 4 987 979Credito Emiliano Spa 600 5 000.00 4 995.50 5 003.49 2 999 548Cx Catalunya Int 03/04/2007 Frn 5 000 1 000.00 998.62 1 000.22 4 993 110Cx Catalunya Int 12/08/2008 Frn 10 000 1 000.00 998.24 999.15 9 982 384Daimlerchreysler 10 000 1 000.00 999.88 1 008.61 9 998 790Daimlerchrysler 02/05 50 100 000.00 100 690.19 100 870.00 5 034 510Daimlerchrysler 04V 50 100 000.00 100 000.00 100 000.00 5 000 000Daimlerchrysler 05/12/2005 Frn 50 100 000.00 99 908.14 100 860.97 4 995 407De Nationale Investeringsbank Nv 25/07/08 10 000 1 000.00 998.33 999.25 9 984 763De Nationale Investeringsbank Nv 27/09/04 3 838 1 000.00 1 000.00 1 039.00 3 838 000Den Dansk Bank 50 100 000.00 99 761.00 99 865.20 4 989 886Den Norske Bank 50 100 000.00 99 742.00 99 865.20 4 989 530Den Norske Bank 22/01/2008 Frn 100 100 000.00 99 790.61 99 865.22 9 979 061Deutsche Apotheker Arz 2005 5 000 1 000.00 998.98 999.17 4 994 900Deutsche Bank Financial - 600317 1 7 918 000.00 7 918 000.00 7 918 791.80 7 918 000Dresdner/96 Cupão Zero 1 478 4 987.98 4 987.98 4 961.06 7 372 233EFG Hellas Plc 5 000 1 000.00 1 000.70 1 000.70 5 003 500EFG Hellas Plc 24/04/2006 Frn 3 000 1 000.00 999.35 999.90 2 998 044EFG Hellas Plc London 5 000 1 000.00 998.57 998.00 4 993 175Endesa 23/07/2004 480 10 000.00 9 987.67 9 999.70 4 794 081Erste Bank Der Oesterreichischen Sparkassen 15 000 1 000.00 997.64 999.19 14 970 006Erste Bank Oest 500 10 000.00 9 989.62 10 001.59 4 994 810Erste Oest Spark 28/03/2008 Frn 15 000 1 000.00 998.00 999.19 14 970 007Esfg Overseas Ltd 5 000 511.29 511.33 506.18 2 556 632F Van La Bankeiers 500 10 000.00 10 002.42 10 019.80 5 001 208F Van Lanschot Bankiers Nv 300 10 000.00 9 985.50 10 019.83 2 996 591Fannie Mae 2 7 918 000.00 7 918 000.00 7 695 266.66 15 836 000FCE Bank Plc 5 000 1 000.00 993.05 998.98 4 965 266FCE Bank Plc 1 000 1 000.00 997.15 999.00 997 152Federal Home Loan Bank - 600390 1 7 918 000.00 7 918 000.00 7 727 968.00 7 918 000FIH - Finance For Danish Industry - Euro Notes 5 000 791.80 791.01 793.38 3 957 026Finance For Danish Industry 3 000 1 000.00 998.15 999.01 2 995 112Finance For Danish Industry 2 000 1 000.00 998.10 999.01 1 996 653Finance For Danish Industry 5 000 1 000.00 998.00 999.01 4 991 193Finance For Danish Industry 8 000 1 000.00 998.80 999.01 7 991 128Finance For Danish Industry 28/05/2008 Frn 10 000 1 000.00 998.33 999.01 9 983 309Fokus Bank As Oslo 500 7 917.66 7 900.24 7 925.45 3 956 754Ford Credit Austral 1 000 1 000.00 998.57 1 002.00 998 568Ford Credit Europe Plc 16/02/2005 1 000 10 000.00 9 980.00 9 800.00 9 995 490Ford Credit Europe Plc 21/03/2006 5 000 1 000.00 995.90 979.00 4 990 906Ford Motor Credit 03/06 1 000 1 000.00 1 010.70 1 010.70 1 010 700Ford Motor Credit 17/05/2007 -4.8% 5 000 1 000.00 999.60 1 003.30 4 998 024Ford Motor Credit Co. - 600226 1 3 959 000.00 3 959 000.00 3 961 692.12 3 959 000Fortis Fin Nv 19/06/2006 Frna 5 000 1 000.00 999.71 1 000.05 4 998 572France Telecom 169 1 000.00 1 001.11 1 009.39 169 187France Telecom 28/01/2013 -7.25% 5 000 1 000.00 1 171.73 1 167.41 5 858 669France Telecom 14/03/2004-5,75% 3 000 1 000.00 1 035.90 1 009.40 3 107 689Friesland 5 000 1 000.00 1 001.38 1 002.30 5 006 888Galp 1A10V 400 000 000 0.01 0.01 0.01 4 000 000Galp 1B10V 200 000 000 0.01 0.01 0.01 2 000 000General Motors Canada 09/12/2008 Frn 5 000 1 000.00 995.71 1 018.75 4 978 561General Motors Canada 05v 3 000 1 000.00 1 017.00 1 017.00 3 051 000General Motors Canada 08v 3 000 1 000.00 995.72 1 018.60 2 987 151General Motors Float 05 5 000 1 000.00 1 016.30 1 016.30 5 081 500Granities Mtg Plc 23/01/2043 Frn 5 000 986.36 986.36 986.36 4 931 818Hfc Bank Plc 63 100 000.00 99 886.73 100 716.50 6 292 864Huntington National Bank - 600332 1 3 959 000.00 3 956 322.93 3 959 000.00 3 956 323Ibercaja 29/05/2006 Frn 10 000 1 000.00 998.60 998.86 9 985 965Ibercaja Finance Ltd Georgetown 10 000 1 000.00 998.25 998.86 9 985 965Iberdrola International Bv 10 000 1 000.00 992.00 1 024.44 9 956 835

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(Actividade Consolidada) (euros)

Quantidade Valor Nominal Custo médio Cotação Valor deNatureza e Espécie de Títulos (nº) Unitário de aquisição Unitária balanço

Ikb Deutsche Ind 05/09/2006 Frn 500 10 000.00 9 998.34 10 014.35 4 999 170Ikb Deutsche Industriebank Ag, Dusseldorf 5 000 1 000.00 998.80 996.80 4 994 164Ikbdeut 06V 500 10 000.00 9 994.03 10 025.00 4 997 013Ing Bank / Int Nederlanden Bk 200 000 45.38 45.38 48.60 9 075 604International Endesa Bv/2004 10 000 1 000.00 997.26 1 005.15 9 972 600Intesa Securities Spa Milano 5 000 1 000.00 999.50 1 000.60 4 997 971Intesa Securities Spa Milano 495 1 001.01 1 001.01 1 001.01 495 500Investkredit Ag 4 000 1 000.00 999.56 999.83 3 998 238Irish Life & Perm 22/09/2006 Frn 5 000 1 000.00 999.60 999.44 4 998 003Irish Permanent Plc, Dublin 500 10 000.00 9 977.00 9 979.15 4 989 389Islandsbanki Hf - Reykjavik 10 000 1 000.00 999.41 1 000.15 9 995 787Islandsbanki Hf Frn 06/06/2005 11 000 1 000.00 999.58 1 000.15 10 995 366J Sainsbury/2005 232 49 879.79 49 874.64 49 879.79 11 570 917J. Sainsbury'S 9 997 498.80 498.66 498.80 4 986 545Jyske Bank A/S 10/03/2008 Frn 5 500 1 000.00 999.37 1 001.13 5 496 533Kaupthing Bank Hf 27/11/2006 Frn 5 000 1 000.00 998.87 998.08 4 994 337Kaupthing Bank, Reykjavik (Bunadarbanki Isl.) 5 000 1 000.00 998.83 998.08 4 994 337Kbc Ifima Nv 13/03/2007 Frn 5 000 1 000.00 998.81 1 000.79 4 994 050Kbc Internationale Fin 5 000 1 000.00 998.40 1 000.79 4 994 023Key Bank N.A. - 600283 1 2 375 400.00 2 374 383.21 2 377 632.88 2 374 383Key Bank N.A. - 600284 1 1 583 600.00 1 582 920.53 1 585 088.58 1 582 921Key Bank N.A. - 600457 1 39 590 000.00 39 564 732.18 39 578 123.00 39 564 732Kfw Internacional Finance 13/02/2007 450 000 4.99 4.99 4.97 2 245 388Kfw Internacional Finance/2007 1 000 000 4.99 4.99 4.99 4 987 979Lafarge Sa 04/12/2013 -5.448% 10 639 044 1.00 1.00 1.02 10 639 044Landsbanki Inslan 29/10/2007 10 000 1 000.00 998.15 999.14 9 981 546Landshypotek Ab Stockholm 100 100 000.00 99 910.00 100 020.80 9 997 225Leonia Bank Plc 10 000 1 000.00 997.60 1 000.30 9 997 544Macquarie Bank Ltd 10 000 791.77 790.50 792.32 7 914 465Meridian Funding Co.-031024I00001 1 3 959 000.00 3 959 000.00 3 944 153.75 3 959 000Merrill Lynch 100 51 129.19 51 129.19 51 174.13 5 112 919Merrill Lynch & Co. - 600388 1 791 800.00 781 524.42 791 008.20 781 524Merrill Lynch Ny 100 79 176.56 79 271.58 79 180.21 7 917 744Metfnl 06V 920 000 000 0.01 0.01 0.01 9 283 986Mont. G. Caixa Economica -G.Cayman.26/11/2008 500 10 000.00 9 995.20 9 993.93 4 997 647Mont. G. Caixa Economica-G.Cayman 27/03/2006 50 100 000.00 99 760.00 100 089.90 4 994 637Mont.G.Caixa Econo.-Cayman Mog 26/11/2008 Frn 500 10 000.00 9 995.29 9 993.93 4 997 647Monte dei Paschi di Siena 10 000 1 000.00 999.60 999.85 9 996 808Morgan 06/02/2007 24 750 498.80 498.75 494.31 12 344 060Morgan Guaranty Trust 2007 10 000 498.80 498.80 494.31 4 987 979Morgan Stanley Group Inc Ny 20/01/2004 10 000 791.77 791.77 799.92 7 917 656Morgan Stanley Group Inc Ny30/04/2004 5 3 958 828.18 3 958 828.18 3 959 208.23 19 794 141Natexis Banques Populaires 10 671 431 1.00 1.00 1.00 10 671 431National Grid 05V 50 100 000.00 99 918.69 99 900.00 4 995 935Nationwide Anglia Bld Scty 10 000 1 000.00 998.54 998.48 9 986 122Nationwide Bldg 03/11/2008 Frn 5 000 1 000.00 998.61 998.48 4 993 061Nib Capital Bank 12/02/2008 Frn 5 000 1 000.00 998.65 999.22 4 993 250Nib Capital Bank 16/02/2009 Frn 75 100 000.00 100 000.00 99 700.00 7 500 000Nib-National Invester Capital Bank 5 000 1 000.00 999.28 1 000.28 4 996 400Northern Rock Plc 15 000 1 000.00 998.49 999.34 14 977 328Nostrum Consumer Finance,Plc 26/11/2015 Cl F 262 500 000 0.01 0.01 2 625 000Nostrum Mortgage 2003-1Plc 15/11/2046 Cl D 400 000 000 0.01 0.01 4 000 000Obligaciones Renfe Serie D 01/01/57 2 150.25 140.06 150.25 280Obrigações da Cimento 13/09/2004 104 980 3.32 3.38 66 488Obrigações TDM 2001 20 000 3.32 3.38 348 999Oester Kommunalk.Frn 14/09/2007 300 10 000.00 9 962.86 9 992.50 2 988 859Oesterreichische Kommunalkredit 500 10 000.00 9 926.00 9 992.50 4 982 880Old National Bank - 600456 1 3 959 000.00 3 959 000.00 3 963 750.80 3 959 000Osterreichische Volksbanken Ag 10 000 1 000.00 998.20 1 000.00 9 995 051OT Strip 98/04 (Luxemburgo) 101 318 322 0.01 0.01 0.01 990 958Palazo Fin Tre 29/01/2018 Frn 2 000 1 000.00 1 000.00 1 000.00 2 000 000

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(Actividade Consolidada) (euros)

Quantidade Valor Nominal Custo médio Cotação Valor deNatureza e Espécie de Títulos (nº) Unitário de aquisição Unitária balanço

Permanent Fin Plc 10/06/2042 4C 10 500 000.00 500 748.04 500 000.00 5 007 480PNC Bank - 600140 1 791 800.00 791 429.68 792 702.65 791 430Portman Building Society 300 10 000.00 9 993.00 9 997.68 2 998 064Portman Building.Society. 29/07/2008 Frn 300 10 000.00 9 993.55 9 991.20 2 998 065Powergen Plc 5 000 1 418.84 1 418.84 1 531.92 7 094 212Providian Gateway Master Tr.-600285 1 791 800.00 788 273.24 790 067.94 788 273PT Int Finance 06/12/06 -2% 2 150 5 000.00 5 000.00 4 950.49 10 750 000Public Power Corporation 1 620 5 000.00 4 996.50 4 982.74 8 097 436Quadrifoglio, Lecce 17 98 752.94 98 752.94 98 698.92 1 678 800Renault Cre.Int. 19/06/2006 Frn 3 000 1 000.00 998.31 1 000.40 2 994 931S George Bank 30/06/2008 Frn 10 000 1 000.00 997.85 999.40 9 978 520Sabadel International Finance 12/11/2008 Frn 10 000 1 000.00 998.14 998.24 9 981 423Sabadell International Finance, Amsterdam 10 000 1 000.00 998.09 998.24 9 981 423Saecure 3 Bv 25/11/2070 Frn - C 4 500 000.00 500 000.00 498 400.00 2 000 000Sainsbury 100 49 879.79 49 879.79 49 879.79 4 987 979Sallie Mae - 600088 1 25 564.52 25 564.52 25 580.50 25 565Sallie Mae - 600092 1 2 979 216.68 2 963 489.48 3 008 077.84 2 963 489Scottish Power Plc, Glascow 10 000 511.29 511.29 540.69 5 112 919Sharp Brasil/2005 1 000 791.77 790.62 3.96 790 616Sns Bank Nederland Nv 5 000 1 000.00 1 000.00 1 000.66 5 000 000Sns Bank Nederland. 18/09/2006 Frn 10 000 1 000.00 999.56 1 000.66 9 995 552Snsbk 06V 500 10 000.00 9 999.83 10 002.00 4 999 915Soc Gen Accpet 25/02/2014 -6.631% 7 500 1 000.00 1 004.20 833.80 7 531 499St George Bank 27/06/2007 Frn 500 10 000.00 9 996.20 10 012.36 4 998 099St George Bank Ltd, Kogarah 5 000 1 000.00 997.61 999.40 4 989 260St George Bank Ltd, Kogarah 500 10 000.00 9 978.00 9 994.02 4 989 795Structured Asset Repack Trust - 600445 1 3 959 000.00 3 959 000.00 3 959 000.00 3 959 000Telecom Italia 05V 300 000 000 0.01 0.01 0.01 3 011 329Telefonica Nl 452 4 987.98 5 039.33 5 047.83 2 277 778Telia Ab 100 99 727.21 99 602.90 100 559.39 9 967 505Textron Financila Corp. - 600431 1 3 959 000.00 3 959 000.00 3 991 859.70 3 959 000Tpsa Eurof Bv 01/03/2006 -6.625% 5 000 1 000.00 1 062.78 1 062.50 5 313 901UBN 03/08 5 000 1 000.00 998.07 998.10 4 990 339Unicaja International 5 000 1 000.00 999.46 1 000.10 4 997 300Union Bank Of Norway 2 000 1 000.00 998.68 1 001.10 1 997 350Union Bank Of Norway 5 000 1 000.00 997.90 998.18 4 990 525Union Bank of Norway 04/07/2008 Frn 10 000 1 000.00 998.10 998.18 9 981 049Union Creditos Imobiliarios 3 Frn 34 23 329.02 28 563.47 23 329.02 971 158Union Feno Fin 09/12/2010 -5% 40 100 000.00 99 485.67 101 322.13 3 979 427US Bank Na - 600185 1 3 959 000.00 3 958 515.28 3 958 604.10 3 958 515Van Lanschot Bankier 06V 500 10 000.00 10 011.17 10 013.00 5 005 584Volkswagen Bank 2 000 1 000.00 998.81 997.15 1 997 624Volkswagen Bank 27/06/2007 Frn 2 000 1 000.00 998.95 997.15 1 997 908Volkswagen Bank Gmbh 5 000 1 000.00 999.34 999.31 4 996 700Wachovia Bank Na. - 600391 1 7 918 000.00 7 918 000.00 7 925 918.00 7 918 000Washington Mutual Bank - 600241 1 3 167 200.00 3 167 200.00 3 171 000.64 3 167 200Westland/Ultrecht Hypotheekbank 10 000 1 000.00 998.70 1 000.41 9 998 122Westlb Finance Curacao Nv 3 300 1 343.18 1 343.18 1 439.46 4 432 506Woolwich Plc 1 000 10 000.00 10 000.00 10 012.51 10 000 000Yorkshire Building Society - London 500 10 000.00 9 978.50 9 992.71 4 991 948Yorkshire Building Sociey 26/09/2007 Frn 5 000 1 000.00 998.39 999.27 4 991 946

Outros Titulos 146 484 342Banco Internacional de Funchal 99.86 99.85 9 985 933Bonos Telecom Chile 20 200 000.00 199 850.16 1 017.70 7 997 764Caisse Depots Et Consignations - Tdi 4 658 15 244.90 15 244.90 15 244.90 71 010 744Cajasur Intl. Finance 10 000 000.00 9 995 940.00 1 001.25 9 997 443Commercial Plaza Securitisation Ltd 25 602.22 25 602.22 25 602.22 4 787 616Deutsche Telecom 5 000 1 000.00 999.46 1 003.60 4 997 291Metro Ag 1 000 1 000.00 1 002.18 1 010.91 1 002 180Obgls. Firts Union Corp. 1 002.51 953.56 1 003.82 7 917 656

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(Actividade Consolidada) (euros)

Quantidade Valor Nominal Custo médio Cotação Valor deNatureza e Espécie de Títulos (nº) Unitário de aquisição Unitária balanço

Pagares Empresa (Union Fenosa) 29 000.00 28 678.00 28 738Telecom Italia 5 000 1 000.00 1 001.64 1 002.59 5 008 185Venetian Macau Finance Co 30 000 791.69 791.69 791.69 23 750 793

Val. de rend. variável-emitidos por residentes 387 342 809 Acções 88 946 760Banco Comercial Português 45 479 1.00 4.98 1.77 226 394Banco Espirito Santo Nom 3 000 5.00 15.07 13.00 45 222BPI SGPS 4 789 1.00 3.34 2.92 16 000Brisa Privatizacao 451 780 1.00 4.75 5.30 2 145 955Cia Fiac Tec Torres Novas 2 131 5.00 10.65 22 695Cia Ind Prod Antibioticos 19 212 5.00 7.79 149 661Comundo Cons Mund Import Export 86 0.93 80Corticeira Amorim 1 333 1.00 1.79 1.15 2 385D Pedro Hoteis 100 5.00 4.63 463EDM A 510 000 5.00 5.00 2 550 000EDM B 490 000 5.00 5.00 2 450 000EDP-Electricidade de Portugal 2 420 000 1.00 3.02 2.09 7 306 134Emp Madeirense Tabacos 21 5.00 4.98 4.98 105Fab Vasco Gama 18 4.00 4.99 90Fiac Algodao Coimbra 100 4.00 3.94 0.90 394Gest Agro Pecuaria 22 4.00 4.98 110Gestinsua 1 187 5.00 4.99 5 921Gestnave 400 4.00 43.31 17 325Grupo Dimensao 5 4.00 4.99 25Imob Aviz S.A 20 4.00 4.99 100Imovalor SGII 19 761 4.00 14.12 279 025Ind. Fibras Madeira 83 533 4.00 4.99 416 830Jerónimo Martins 10 000 5.00 31.69 10.46 316 864Marconi - Nom. 10 5.00 31.42 314Marconi - Port. 223 5.00 31.31 6 983Margueira 10 837 4.00 4.99 54 062Matur Empr Tur Madeira 2 052 4.00 6.21 12 743Modelo Continente 384 269 1.00 2.41 1.42 927 625Nec (Ex Sistel Comun Autom Sistemas) 30 800 4.00 4.99 153 692Negocios Inov Tecnologias 1 000 4.00 4.99 4 990Nelson Quintas e Filhos 1 100 000 4.00 55.75 61 319 564Pararede SGPS 1 940 1.00 1.53 0.26 2 976Pema -Pesq. Empr. Min. Agro-Ind. Com. 560 2.00 0.01 3PGS- Soc. Prom. Gest. Areas Ind. Serv. 4 500 5.00 4.99 22 446Pirites Alentejanas 236 401 5.00 3.73 881 491Portucel 729 758 4.99 1.24 1.40 904 243Portucel 4 900 1.00 1.45 1.40 7 095Portugal Telecom 189 963 1.00 7.19 7.98 1 365 224Procapital Inv. Imob. 206 942 1.00 9.05 1 872 825Pt Multimedia 199 879 0.50 17.15 15.40 3 427 029Saivane Imob. 13 4.00Salvor -Soc. Inv. Hoteleiros 212 4.00 15.25 3 233Sanjimo Imob. 3 227 4.00Secla 49 740 4.00 4.99 248 286Semapa Sgps 30 000 1.00 4.01 3.46 120 330Soc. Com. Turismo 5 14.00 0.11 1Soc. Ind. Farmaceutica 8 4.00 60.47 4.99 484Soc. Port. Empreendimentos 253 4.00 1.00 253Sociedade Turistica Penina 3 1.00Sonae Sgps 415 372 1.00 0.83 0.66 344 759Sorefame -Soc. Reun. Fab. Metalicas 171 4.00 9.99 4.99 1 708Telecomun. Gestao e Comparticip. 7 864 1.00Telev. Independente 168 5.00 63.44 10 658Telev. Independente Pref. 1 5.00 63.82 64Text. Lopes Costa 79 650 1.00 10.00 796 172

19

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(Actividade Consolidada) (euros)

Quantidade Valor Nominal Custo médio Cotação Valor deNatureza e Espécie de Títulos (nº) Unitário de aquisição Unitária balanço

Valbopan Fib. Mad. 49 152 4.00 4.99 245 268Vista Alegre 67 020 1.00 3.89 0.76 260 460

Títulos de participação 9 251 943CPP Perpetua 366 198 462 0.01 0.01 0.01 3 457 153CPP/88 658 116 938 0.01 0.01 0.01 5 794 790

Unidades de Participação 289 144 106Caixa Tesouraria 9 910 5.00 5.00 49 579Caixagest Accoes Europa 1 490 847 4.99 13.05 7.55 19 449 900Caixagest Acções Europa (Ex. BNU Internacional) 10 000 4.99 15.15 10.94 151 501Caixagest Acções Japao 5 000 4.99 4.00 2.65 19 987Caixagest Acções Oriente 303 455 4.99 2.99 2.78 906 724Caixagest Eur Accoes 1 500 000 4.99 4.99 3.03 7 481 968Caixagest Eur Obrigacoes 2 482 454 4.99 5.41 5.86 13 421 242Caixagest Maximizer 2008 917 060 5.00 5.00 5.42 4 585 300Caixagest Maximizer 2008 II GC 1 130 558 5.00 5.00 5.06 5 652 790Caixagest Moeda 9 363 505 4.99 6.62 6.64 61 957 816Caixagest Seleccao 2006 211 288 5.00 5.00 5.06 1 056 440Frie Comercio CGD Capital 120 24 939.00 24 939.89 25 920.72 2 992 787Frie Grupo CGD - Promindustria 2 49 879.79 49 879.79 99 760Frie Grupo CGD Promindustria 1 198 49 879.00 49 879.79 46 062.02 59 755 988Fundo Capital Risco PME CGD Cap Frdp 70 24 939.00 24 939.89 16 672.55 1 745 792Fundo Capital Risco PEDIP CGD Cap Frdp 240 24 939.00 24 939.89 17 530.24 5 985 574Fundo de Pensões Caixa Reforma Activa 653 10.62 10.66 6 967Fundo Margueira Capital A 9 510 441 1.00 4.99 4.99 47 437 880Fundo Turistico II 129 307 50.00 52.20 56.28 6 749 989Fundo Turistico SGFII 1 149 900 4.00 4.99 6.16 5 735 865Fundos Lux- Cx Europa Accoes 1 760 035 5.00 5.00 2.98 8 800 175UP Fundimo 5 291 911 4.99 6.63 7.65 35 100 082

Val. de rend. variável-emit. por não residentes 27 057 333 Acções 24 304 833Ações Telebrás 3 894 0.27 0.28 1 087Acuity Group Ltd 9 092 200 0.01 70 793Altadis 67 515 1.00 19.26 22.50 1 300 504BBVA 266 667 1.00 9.73 10.95 2 593 968Boston Western Cape 0.12 0.12Chesterton Industries (Pty) Ltd 6 250 1.59 9 936Corpcapital Ltd. 2 915 0.23 0.23 669Cycad Financial Holdings 1 633 331 3 443Dandy Shelf #3 20 0.12 1 998.00 1 998.00 39 960Deutsche Telekom N 1 326 1.00 14.57 14.51 19 323Diamang 3 400 1.00 1.13 3 847Ence Grupo Empresarial Sa 195 000 1.00 15.00 17.15 2 925 000Endesa 25 000 1.00 20.06 15.25 501 506Euficash Sicav A 272 1 000.00 1 027.73 2 063.58 279 542Euficash Sicav B 284 1 000.00 1 008.33 939.74 286 366Eufinvest Sicav A 6 432 100.00 117.45 231.27 755 422Eufinvest Sicav B 6 706 100.00 112.05 194.12 751 408Eufirent Sicav A 5 329 100.00 102.18 250.19 544 528Eufirent Sicav B 5 313 100.00 100.40 126.69 533 430Europa & Cia 12 069 1.00 2.49 3.24 30 052Finangola SA Ex-Petrofina 3 4.00 11.29 34Finangola SA Ex-Petrofina Nom 3 414 4.00 2.75 5.49 9 375Fundos Lux- Cx Obrigacoes 500 000 1.00 4.99 5.89 2 493 989Fundos Lux- Europa Accoes 250 000 1.00 4.99 2.98 1 246 995Fundos Lux- Cx Tesouraria 251 762 1.00 5.00 5.81 1 259 575GDI Share - Guangdong Investment Ltd 2 349 994 2.02 2.02 0.12 4 756 700Grupo Auxiliar Metalurgico 1 000 1.00 20.63 26.09 20 627Hkprop - Hk Property 209 141 2.02 2.02 423 329

20

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(Actividade Consolidada) (euros)

Quantidade Valor Nominal Custo médio Cotação Valor deNatureza e Espécie de Títulos (nº) Unitário de aquisição Unitária balanço

JD Group 5.07 5.07 5 068Lonmin Plc 15.61 15.61 219Microsoft Corporation 2 000 0.79 28.74 21.66 57 482N1 Mac Trust 61 030Newco - Guangdong Alliance Ltd 209 141 2.02 2.02 423 329NFC Distributors (Pty) Ltd 500 40.61 20 307Onelogix Group 145 470 0.01 0.01 1 398Rand Leases 400 0.13 0.13 52Repsol Intl Pr 80 000 0.79 19.79 19.84 1 583 531Repsol Ypf 16 500 1.00 8.68 15.46 143 296Sentra Beleggings 5 224 0.12 0.34 0.34 1 797Simeon Inversiones C.A. 500.00 0.38 343Simeon S.A. de C.V. 6 000 1.00 7.84 47 068Statman Investments 675 000 0.58 0.58 388 604Suez Cie Lyonnaise Des Eaux 12 765 1.00 23.27 15.93 297 101SWIFT (Pty) Ltd 65 257Tax Information Services 143 0.12 379.62 379.62 54 285Ventel 354 277 0.01 0.01 4 818WATERCO - Water Co. 79 473 2.02 2.02 160 864WB Building Trust 127 576

Títulos de Participação 179 970Corporate Preference Shares 11 100 000 0.02 0.12 179 970

Unidades de Participação 2 572 530Afianzamientos De Galicia S.G.R. 500 120.20 120.20 60 101Barnices Y Pintturas S.A. 100 60.10 60.22 6 022Bolsa Y Mercados Españoles 1 10 000.00 10 000.00 100.00 10 000Club de Tenis Cabezarrubia 1.00 4 507.59 4 507.59 4 508Club de Tenis Villanueva de la Serena 1.00 901.52 901.52 902Club Financiero de Vigo 1 17 729.86 17 729.86 17 730Eurocard España S.C. 60 60.10 60.10 3 606Feisa 6.01 6.01 601Fondo Luso Garantizado 2004 Fim 6.77 6.77 6.60 757 035Fundo Inv. Cap Risco Emp. Mocambiq. 0.79 7 917.66 7 917.66 1 583 531Inmobiliaria Gallega S.A. 6.01 4.24 637Norba Club de Golf 1.00 2 404.05 2 404.05 2 404Norba Club de Golf 1.00 4 808.10 4 808.10 4 808Real Club Celta de Vigo 100 60.10 60.10 6 010San Pelayo S.L. 1 3 005.06 3 005.06 3 005Servicios de Pagos Interbancarios 1 9 275.00 9 275.00 100.00 9 275Servired S.C. 47 60.10 60.10 2 825Sociedad E. de Medios de Pago S.C. 57 60.10 60.10 5 409Sogarpo S.G.R. 750 120.20 116.84 87 630Visa España S.C. 79 60.10 60.10 6 491

Títulos Subordinados 9 975 958De rendimento variável 9 975 958Banco Santander 2004 2 000 000 4.99 4.99 4.99 9 975 958

C. Titulos - Vencimento 2 548 941

De outros emissores 2 548 941Emitidos por não residentes 2 548 941 Por outros não residentes 2 548 941

A médio e longo prazos 2 548 941Outras Obrigações 2 493 989Bonos Banco Santander 500 4 987.98 4 987.98 4 913.16 2 493 989

Outros Títulos 54 952

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(Actividade Consolidada) (euros)

Quantidade Valor Nominal Custo médio Cotação Valor deNatureza e Espécie de Títulos (nº) Unitário de aquisição Unitária balanço

Banco Credito Local E/4-54 260 6.01 5.16 5.91 325Banco Credito Local E/4-56 525 6.01 5.16 5.55 2 614Banco Credito Local E/4-58 703 6.01 5.15 5.76 3 858Banco Credito Local E/5-54 250 6.01 5.02 5.70 1 216Banco Credito Local E/5-56 665 6.01 5.02 6.01 3 997Banco Credito Local E/5-58 978 6.01 5.02 6.01 5 181Clas. Bco. Credito Local E/59 516 6.01 6.01 5.53 3 095Clas. Bco. Credito Local E/60 1 495 6.01 6.01 5.50 8 985Clas. Bco. Credito Local E/60 753 6.01 6.01 5.41 4 526Clas. Bco. Credito Local E/61 3 439 6.01 6.01 4.96 17 965Clas. Bco. Credito Local E/61 21 6.01 6.01 4.51 126Clas. Bco. Credito Local E/62 512 6.01 6.01 4.96 3 065

D. Titulos venc. e juros venc. a regul. de títulos 9 342 587

Total dos Títulos (A+B+C+D) 7 986 818 394

E. Imobilizações Financeiras 3 340 754 445

Partes de capital em empresas associadas 406 069 596AdP-Águas de Portugal 88 689 843BIST Príncipe 976 217Companhia Papel do Prado 1 237 236F.Turismo 429 220GCI 73 733Imobci 77 550Locarent 625 300Prado Karton-C.ª de Cartão 2 630 382Prado-Cartolinas da Lousã 2 477 615REN 169 473 282SIBS 10 988 069Unibanco Holdings 77 956 049Unibanco União de Bancos Brasileiros 50 435 100

Partes de capital em filiais excluidas da consolidação 665 771 996Alesia -3 552 874Cares 8 731 349CGD Pensões 4 117 584Fidelidade-Mundial 678 846 146Garantia 1 664 051Joffrin -6 448 621Lusopensiones 894 412Portal Executivo -160 838Socimmobil -9 255 204Wallace 1 -5 649 287Wallace 2 -3 414 722

Outras Participações Financeiras 2 219 982 301 Em Instituições de Crédito no País 1 009 597 887

Acções 1 009 597 887BCP-Banco Comercial Português, S A 194 635 125 1.00 5.19 1.77 1 009 597 887

Em Instituições de Crédito no Estrangeiro 21 852 732Acções 21 852 732CGD USA Holding Company Inc. 969 166 0.01 20.90 18 685 669CIFI, SA 4 000 000 1.00 3 167 063

Em outras Empresas no País 1 169 785 401 Acções 1 049 060 248Agência de Viagens Tagus 304 946 1.00 1.47 618 691

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(Actividade Consolidada) (euros)

Quantidade Valor Nominal Custo médio Cotação Valor deNatureza e Espécie de Títulos (nº) Unitário de aquisição Unitária balanço

Cabelte, Projectos Internacionais SGPS, SA 550 000 4.99 4.99 2 744 500Companhia de Papel do Prado, S.A. 3 735 5.00 14.36 53 646Convento de Belmonte, Investimentos Turísticos, S.A 94 000 4.99 4.99 469 060Cooperativa Sinfonia-Coop.Int.Públ., Lda 1 000 2.49 2.49 2 494DEFLOC-Locação de Equipamento de Defesa, S A 2 375 10.00 10.00 23 750EDP-Electricidade De Portugal, S A 142 516 830 1.00 3.24 462 066 118Fastaccess 250 000 1.00 1Felino, Fundição e Construções Mecânicas, S.A 16 667 5.00 14.96 249 404FIEP-Fundo P. Intern. Emp. Port. 1 700 000 4.99 4.99 8 479 600Finangeste-Emp.Financ.de Gestão e Desenvolvimento, S A 247 375 5.00 17.62 4 358 748FINPRO -Infraestruturas SGPS, S. A. 60 000 5.00 2.96 177 867Fundição Fsm Internacional, S. A. 50 000 4.99 4.99 249 399GIMOB, SGPS , S.A. 15 000 4.99 6.35 95 291GESVRAL -Fábrica de Produtos de Grés, S.A. 87 950 5.00 7.48 658 039Grupo Pestana Pousadas - Investimento Turístico, S. A. 500 000 5.00 4.39 2 193 839HARII-Soc Desenv.Timor Lorosae, SGPS, S A 10 000 49.88 49.88 498 798Manuel Inácio & Filhos, SGPS, S. A. 2 396 166 1.00 3.13 7 500 000MTS Portugal-Soc.Gestora de Merc. Espec. Div. Púb.SGPS 33 654 1.00 0.99 33 197Plataforma, SGPS, S.A 200 000 5.00 5.00 1 000 000PMH- Prod. Médico Hospitalares, S.A 79 900 5.00 5.00 399 500Portugal Telecom, SGPS, S A 51 706 738 1.00 9.25 7.98 478 037 268Portuvinus, S.G.P.S., S.A. 400 000 5.00 5.00 2 000 000Prado - Cartolinas da Lousã, S.A . 3 735 5.00 24.86 92 863Prado Karton - Companhia De Cartão, AS 3 735 5.00 28.99 108 260Previsão-Soc.Gestora De Fundos Pensões, S A 52 500 5.00 5.00 262 350Pt Multimédia, SGPS 1 823 649 0.50 26.20 15.40 47 779 604Pt Prime Tradecom 1 700 000 0.50 0.69 1 164 500SAG GEST, SGPS 2 030 195 1.00 2.46 1.43 4 999 760SGPICE 266 666 700 0.01 0.02 559 740Sinalemp, Sinaléctica Empresarial, SA 87 151 1.00 1.00 87 151Sodap - Soc Desenv Agric Pescas, SGPS, S A 30 000 4.99 4.99 149 640Solidal 460 000 4.69 12.50 5 750 000Soset-Soc. Desenv.Reg.Penins. Setúbal, S A 10 000 4.99 4.99 49 900Subloc-Locacao de Submarinos, S A 2 500 10.00 10.00 25 000Tagusparque-Soc.P.D.Parq. Ciência T.Área Met.Lisboa, S A 435 000 5.00 4.99 2 169 780Tegopi - Indústria Metalomecânica, S.A 47 097 5.00 20.00 941 940Telepost-Serv Correio Electr Postal, S A 360 000 1.00 2.49 896 400Unicre-Cartão Internacional de Crédito, S A 299 220 5.00 3.56 1 065 256Unifer, Indústrias Metalúrgicas, S.A 47 250 4.99 3.33 157 121Visabeira Indústria, SGPS, SA 461 538 5.00 6.50 2 999 997Vista Alegre Atlantis, SGPS, S.A 355 790 1.00 2.16 0.76 770 008Vista Alegre Atlantis, SGPS, SA (Fusão) 4 977 330 1.00 1.43 0.76 7 121 770

Quotas 197 291Biomediche, Produtos Hospitalares, Terapêuticos E Cirurgicos, Lda 3 226 953.04 44 930.25 134 791Tecnijoma, Plásticos Técnicos, Lda 1 62 500.00 62 500.00 62 500

Outras 120 527 863Associação Tecnopolo De Coimbra 2 493 1.00 1.00 2 494INH-Instituto Nacional de Habitação 4 152 492 493 0.01 0.03 120 525 369

Em Outras Empresas no Estrangeiro 18 746 281 Acções 18 020 383Central Britagem Cabo Verde, SARL 4 185 91.00 380 799BCI ALD, Lda 1 330CSLINE 2 400 91.00 218 400EUFISERV-European Savings Bank Fin.Services 666 247.89 227.24 151 339Euronext N.V 431 889 5.00 19.86 8 577 316Euronext N.V. 170 064 1.00 19.71 20.07 3 352 087Frescomar, SARL 40 000 9.10 364 000Interbancos 216 406

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(Actividade Consolidada) (euros)

Quantidade Valor Nominal Custo médio Cotação Valor deNatureza e Espécie de Títulos (nº) Unitário de aquisição Unitária balanço

Macau Cable Tv Lda 3 000 99.00 198.00 594 000Mlbh Controlling Consortium (Nominees Pty Limited 498 100 0.00 598PIM-Parque Industrial Da Matola, SARL 1 920 000 0.03 0.03 66 796SCI-Imobiliaria 3 772 675SISP, SARL 91 000SISP, SARL 10 000 9.10 9.10 91 000SITA, SARL 15 925Sofaris 4 49.55 49.55 49.44 198SWIFT-Soc.f.Worldwide Interbk Fin Tel,Ltd 94 123.95 577.28 54 264Tudodirecto, S.A 250 91.00 22 750World Trade Centre 750 99.00 66.00 49 500

Quotas 170 161Andima 1 524.94 525Bolsa de Mercadoria e Generos Alimenticios 1 545.80 546Centro Desportivo Kagim 30 467Centro Produtiv e Trans Tecno Macau 1 14 850.00 14 850.00 14 850Cetip 1 3 138.46 3 138Clube Comercial 1 25.33 25Hortave 45 709IPOR-Instituto Portugues do Oriente 1 1 856.25 1 856.25 1 856Kayarte, Lda. 5 187Rádio Táxi, Lda 43 107SEAP-Servicos Administracao e Participacoes Lda 250 99.00 99.00 24 750

Outras 555 737JETCO - Joint Electronic Teller Services Ltd 8 69 467.06 69 467.06 555 737Sociedade Agrícola e Patrimonio 1 0.79 1

Outras imobilizações financeiras 48 930 552

Empréstimos Subordinados 203 940JETCO-Joint Electronic Teller Services Ltd 1 203 940.00 203 940.00 203 940

Cauções 16 053 977

Prestações Suplementares de Capital 1 947 355Biomediche, Produtos Hospitalares, Terapêuticos e Cirurgicos, Lda 1 097 355PT Prime Tradecom 850 000

Contratos de Suprimento 10 696 152Grupo Pestana Pousadas - Investimento Turístico, SA 2 500 000PMH- Prod. Médico Hospitalares, SA 119 519Portuvinus, S.G.P.S., S.A. 637 250SEAP-Servicos Administracao e Participacoes Lda 1 980 000Sinalemp Sinaléctica Empresarial, SA 47 274Solidal, S.A. 3 750 000Tecnijoma, Plásticos Técnicos, Lda 162 109Visabeira Indústria, SGPS, S.A. 1 500 000

Outras 20 029 127ACE Trem I 5 699 430ACE Trem II 14 098 590Felino- Fundição e Construções Mecânicas, SA 91 665Sinalemp- Sinaléctica Empresarial, SA 139 442

TOTAL GERAL (A+B+C+D+E) 11 327 572 839

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PARECER DOS AUDITORES EXTERNOS

Ao Accionista e ao Conselho de Administração da Caixa Geral de Depósitos, SA (Montantes expressos em milhares de Euros - m€)

ACTIVIDADE INDIVIDUAL 1. Auditámos as demonstrações financeiras individuais anexas da Caixa Geral de Depósitos,

SA (“Caixa” ou “CGD”), as quais compreendem o Balanço individual em 31 de Dezembro de 2003, as Demonstrações dos resultados individuais por naturezas e por funções e a Demonstração dos fluxos de caixa individuais do exercício findo naquela data e o correspondente Anexo. Estas demonstrações financeiras são da responsabilidade do Conselho de Administração da Caixa. A nossa responsabilidade consiste em expressar uma opinião profissional e independente, baseada na nossa auditoria daquelas demonstrações financeiras.

2. A nossa auditoria foi efectuada de acordo com as normas de auditoria geralmente aceites em

Portugal, as quais exigem que seja planeada e executada com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras estão isentas de distorções materialmente relevantes. Esta auditoria incluiu a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e informações divulgadas nas demonstrações financeiras e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pelo Conselho de Administração da Caixa, utilizadas na sua preparação. Esta auditoria incluiu igualmente, a apreciação sobre se são adequadas as políticas contabilísticas adoptadas e a sua divulgação, tendo em conta as circuns tâncias, a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade das operações e a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras. Entendemos que a auditoria efectuada proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa opinião.

3. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras referidas no parágrafo 1 acima apresentam

de forma apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes para os fins descritos no parágrafo 4 abaixo, a posição financeira individual da Caixa Geral de Depósitos, SA em 31 de Dezembro de 2003, bem como o resultado individual das suas operações e os seus fluxos de caixa individuais no exercício findo naquela data, em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal relativos à preparação de contas individuais de instituições financeiras.

4. As demonstrações financeiras anexas referem-se à actividade individual da Caixa, tendo sido

elaboradas para aprovação em Assembleia Geral de Accionistas e para dar cumprimento aos

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requisitos de apresentação de contas determinados pelo Banco de Portugal. De acordo com as políticas contabilísticas aplicáveis à actividade individual da CGD, as suas participações financeiras em associadas e subsidiárias são regis tadas ao custo de aquisição. A Caixa apresenta igualmente contas consolidadas, as quais reflectem de forma mais adequada a sua situação financeira, os resultados das suas operações e os seus fluxos de caixa. Os efeitos da consolidação de contas em 31 de Dezembro de 2003 consistem num aumento do activo em m€ 2 382 719, numa redução das reservas de m€ 920 142 e num aumento do lucro do exercício no montante de m€ 107 043.

5. Conforme explicado em maior detalhe na Nota 36, no âmbito do Contrato de Associação

celebrado com o Unibanco – União de Bancos Brasileiros, SA em Dezembro de 2000, a Caixa assumiu a responsabilidade pelo pagamento de eventuais perdas resultantes de contingências do Banco Bandeirantes, SA. Os valores que a CGD venha a acordar pagar, líquidos do efeito fiscal, relativamente às contingências que estão a ser objecto de análise, bem como os referentes a outras contingências que possam ainda vir a ser reclamadas, serão efectuados por contrapartida da utilização do Fundo para riscos bancários gerais, não afectando deste modo os resultados dos exercícios em que se venham a materializar.

6. Conforme descrito em maior detalhe na Nota 2. f), no exercício de 2002 o Banco de

Portugal, através do seu Aviso nº 4/2002, de 25 de Junho, introduziu uma nova metodologia de determinação das menos-valias potenciais na carteira de participações financeiras e respectivo provisionamento ao longo de um período de cinco ou dez anos, dependendo do sector de actividade das participadas. As provisões constituídas em 2003 ao abrigo do novo regime, líquidas de reposições, ascenderam a m€ 40 878, tendo m€ 40 391 sido registados por contrapartida de reservas nos termos das disposições transitórias previstas no Aviso acima referido (Notas 8 e 23). No exercício de 2002, a totalidade das provisões constituídas, no montante de m€ 62 988, foram registadas por contrapartida de reservas (Notas 8 e 23).

7. As demonstrações financeiras individuais relativas ao exercício findo em 31 de Dezembro

de 2002 são apresentadas de forma a dar cumprimento às normas do Banco de Portugal e aos requisitos de publicação de contas. Estas demonstrações financeiras foram por nós auditadas e a nossa opinião sobre as mesmas, datada de 20 de Março de 2003, incluía uma ênfase sobre o assunto descrito no parágrafo 6 acima.

Lisboa, 19 de Março de 2004 Deloitte

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ACTIVIDADE CONSOLIDADA 1. Auditámos as demonstrações financeiras consolidadas anexas da Caixa Geral de Depósitos,

SA (“Caixa” ou “CGD”), as quais compreendem o Balanço consolidado em 31 de Dezembro de 2003, as Demonstrações dos resultados consolidados por naturezas e por funções e a Demonstração dos fluxos de caixa consolidados do exercício findo naquela data e o correspondente Anexo. Estas demonstrações financeiras consolidadas são da responsabilidade do Conselho de Administração da Caixa. A nossa responsabilidade consiste em expressar uma opinião profissional e independente, baseada na nossa auditoria daquelas demonstrações financeiras consolidadas.

2. A nossa auditoria foi efectuada de acordo com as normas de auditoria geralmente aceites em

Portugal, as quais exigem que seja planeada e executada com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras estão isentas de distorções materialmente relevantes. Esta auditoria incluiu a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e informações divulgadas nas demonstrações financeiras consolidadas e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pelo Conselho de Administração da Caixa, utilizadas na sua preparação. Esta aud itoria incluiu igualmente, a apreciação sobre se são adequadas as políticas contabilísticas adoptadas e a sua divulgação, tendo em conta as circunstâncias, a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade das operações e a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras consolidadas. Entendemos que a auditoria efectuada proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa opinião.

3. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras consolidadas referidas no parágrafo 1 acima

apresentam de forma apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira consolidada da Caixa Geral de Depósitos, SA em 31 de Dezembro de 2003, bem como o resultado consolidado das suas operações e os seus fluxos de caixa consolidados no exercício findo naquela data, em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal para o sector bancário.

4. Conforme explicado em maior detalhe na Nota 36, no âmbito do Contrato de Associação

celebrado com o Unibanco – União de Bancos Brasileiros, SA em Dezembro de 2000, a Caixa assumiu a responsabilidade pelo pagamento de eventuais perdas resultantes de contingências do Banco Bandeirantes, SA. Os valores que a CGD venha a acordar pagar, líquidos do efeito fiscal, relativamente às contingências que estão a ser objecto de análise, bem como os referentes a outras contingências que possam ainda vir a ser reclamadas, serão efectuados por contrapartida da utilização do Fundo para riscos bancários gerais, não afectando deste modo os resultados dos exercícios em que se venham a materializar.

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5. Conforme descrito em maior detalhe na Nota 2. f), no exercício de 2002 o Banco de Portugal, através do seu Aviso nº 4/2002, de 25 de Junho, introduziu uma nova metodologia de determinação das menos-valias potenciais na carteira de participações financeiras e respectivo provisionamento ao longo de um período de cinco ou dez anos, dependendo do sector de actividade das participadas. As provisões constituídas em 2003 ao abrigo do novo regime, líquidas de reposições, ascenderam a m€ 30 155, tendo m€ 34 007 sido registados por contrapartida de reservas, nos termos das disposições transitórias previstas no Aviso acima referido (Notas 10 e 23). No exercício de 2002, as provisões constituídas ascenderam a m€ 55 780, tendo m€ 50 163 sido registados por contrapartida de reservas (Notas 10 e 23).

6. As demonstrações financeiras consolidadas relativas ao exercício findo em 31 de Dezembro

de 2002 são apresentadas de forma a dar cumprimento às normas do Banco de Portugal e aos requisitos de publicação de contas. Estas demonstrações financeiras foram por nós auditadas e a nossa opinião sobre as mesmas, datada de 20 de Março de 2003, incluía duas ênfases. Uma das ênfases era relativa ao assunto descrito no parágrafo 5 acima. A outra ênfase era sobre o impacto nas contas consolidadas resultante da alteração de procedimento no que respeita ao registo das participações no Unibanco - União de Bancos Brasileiros e na Unibanco Holdings que passaram a ser reflectidas pelo método da equivalência patrimonial.

Lisboa, 19 de Março de 2004 Deloitte

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RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO Senhor Accionista, 1. De acordo com o disposto nos artº 420º e 508º – D do Código das Sociedades

Comerciais, cumpre à nossa Sociedade emitir relatório e dar parecer sobre os documentos de prestação de contas, individuais e consolidadas, da Caixa Geral de Depósitos, SA, relativos ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2003.

2. Acompanhamos de forma continuada a evolução da actividade da Sociedade, emitindo

mensalmente o parecer previsto na alínea c) do nº 10º do Aviso nº 12/92, de 22 de Dezembro, do Banco de Portugal e, trimestralmente, o relatório previsto no nº 2 do artº 6º do Decreto Lei nº 287/93, de 20 de Agosto, sendo este último enviado aos Gabinetes dos Senhores Ministro das Finanças e Secretário de Estado do Tesouro e das Finanças, com conhecimento ao Senhor Presidente do Conselho de Administração da Caixa Geral de Depósitos, SA. No desenvolvimento dos nossos trabalhos, contamos sempre com a colaboração do Conselho de Administração e dos Serviços da Sociedade, em termos de disponibilização das informações que consideramos necessárias.

3. Em termos de decisões tomadas e/ou consumadas no exercício findo, consideramos de

salientar as seguintes situações:

(i) a realização de duas operações de titularização de crédito através da venda de parte das suas carteiras de crédito hipotecário (1 000 milhões de euros) e de crédito ao consumo (400 milhões de euros), pelo seu valor nominal (não foram registadas quaisquer valias nesta operação), aos Fundos de titularização de crédito Nostrum Mortgages e Nostrum Consumer Finance, ambos geridos por uma mesma sociedade gestora independente. Os contratos cedidos desta forma são mantidos em contas extrapatrimoniais.

(ii) aquisição aos CTT – Correios de Portugal, SA de 2 940 000 acções do Banco

Postal, SA, representativas de 49% do capital social, pelo montante de 11 646 milhares de euros, ficando a deter 100% do capital social deste banco. Neste exercício foi aprovada a fusão por incorporação do Banco Postal, SA na CGD, a qual se deverá consumar no exercício de 2004;

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(iii) aquisição ao Banco Totta & Açores, SA de 3 763 800 acções, correspondentes a 30% do capital social do Banco Internacional de São Tomé e Príncipe, SARL, por 950 000 dólares (806 milhares de euros);

(iv) aquisição aos CTT – Correios de Portugal, SA, de 55 000 acções da Esegur –

Empresa de Segurança, SA, correspondentes a 10% do capital desta empresa, por 2 674 milhares de euros, passando a deter uma percentagem efectiva de 50%. A sociedade passou a integrar as contas consolidadas pelo método de integração proporcional;

(v) a Caixa Participações, SGPS, SA, adquiriu 400 000 acções da Caixa Crédito,

SFAC, SA, representativas de 22,22% do capital social, pelo montante de 1 455 milhares de euros, passando a deter uma participação efectiva nesta empresa de 88,89%;

(vi) a Caixa Seguros, SGPS, SA, adquiriu 25 000 acções da Cares – Companhia de

Seguros, SA, por 396 milhares de euros, passando a participação efectiva nesta empresa a ser de 98,33%;

(vii) concretização da liquidação da Cnufa – Sociedade Imobiliária, SA, com o

apuramento de uma mais-valia de 1 859 milhares de euros;

(viii) cisão da Companhia de Papel do Prado, SA, em três empresas, com a criação das sociedades Prado – Cartolinas da Lousã, SA e Prado Karton – Companhia do Cartão, SA, ficando a CGD e o Caixa BI com a mesma participação que detêm na Companhia de Papel do Prado, SA, 37,4% e 0,747% respectivamente;

(ix) aumento do capital da Lusogest, Sociedad Gestora de Instituciones de Inversion

Colectiva, SA, no montante de 1 865 milhares de euros, através da emissão de 161 290 acções. Este aumento de capital foi integralmente subscrito e realizado pela Caixa que passou a deter 71,28% do capital social, enquanto o Banco Siméon, SA detém os restantes 28,72%; aumento de capital da Lusopensiones Sociedad Gestora de Fondos de Pensiones, SA, no montante de 158 milhares de euros, através da emissão de 26 260 acções com valor nominal de 6,01 euros cada. Este aumento de capital foi integralmente subscrito e realizado pela Caixa que passou a deter 20,80% do capital social, enquanto o Banco Siméon, SA detém as restantes 79,20%; no início de 2004, na perspectiva de se reposicionar na indústria de fundos em Espanha, passando a concentrar a actividade na comercialização dos

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fundos, através da rede do Banco Siméon, as participações naquelas empresas deverão ser alienadas.

(x) Alienação de 22 388 282 acções da Galp Energia – SGPS, SA, representativas de 13,50% do seu capital social à REN – Rede Eléctrica Nacional, SA, pelo valor de 310 481 milhares de euros, tendo apurado uma mais valia líquida de 33 610 milhares de euros (26 888 milhares de euros nas contas consolidadas);

(xi) deliberação de liquidação da Sogeste – Sociedade de Gestão de Participações, SA,

tendo a Caixa recebido 14 647 milhares de euros em numerário, e 174 918 acções da CEM – Companhia de Electricidade de Macau, SARL, posteriormente alienadas por 127 748 milhares de euros. Em numerário; em resultado destas operações a Caixa registou uma mais-valia de 14 647 milhares de euros;

(xii) alienação de 633 573 740 acções ordinárias relativas à última tranche do Banco

Itaú, as quais geraram uma mais-valia líquida de 16 090 milhares de euros, registada na rubrica "Lucros em operações financeiras”;

(xiii) alienação de 194 635 125 direitos de subscrição no aumento de capital efectuado

pelo Banco Comercial Português, SA; estes direitos foram vendidos por 22 260 milhares de euros, os quais foram totalmente reconhecidos como mais-valia;

(xiv) alienação da participação na Brisa – Auto-Estradas de Portugal, SA ao Fundo de

Pensões do Pessoal da Caixa pelo valor de 157 928 milhares de euros, tendo sido apurada uma mais-valia de 128 748 milhares de euros;

(xv) o Banco Siméon, SA, através da emissão de 2 781 729 acções com o valor

nominal de 6,01 euros e um prémio de emissão de 1,80 euros, aumentou o seu capital no montante de 16 718 milhares de euros, integralmente subscrito e realizado pela Caixa.

(xvi) A transformação da Locarent em sociedade anónima, passando a assumir a

denominação Locarent – Companhia Portuguesa de Aluguer de Viaturas, SA, através de um processo de cisão de quotas e aquisição destas à Fidelidade-Mundial e à Locapor, acompanhado de um aumento de capital de 750 mil euros. O capital social da Locarent passou a ser detido pela CGD e pelo BES em partes iguais (45%), sendo o restante detido por um accionista minoritário.

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(xvii) aumento de capital da ADP – Águas de Portugal, SGPS, SA, no montante de 100 milhões de euros, através da emissão de 20 milhões de novas acções com o valor nominal de 5 euros, das quais a Caixa subscreveu 4 074 799 acções por 20,4 milhões de euros, mantendo a percentagem da participação efectiva no capital daquela empresa.

4. Em termos das Contas Individuais da Sociedade, evidenciamos os seguintes indicadores,

caracterizadores da actividade no exercício:

(i) os capitais próprios e equiparados sofreram um acréscimo de 166,0 milhões de euros, devido essencialmente ao Resultado Líquido do exercício no montante de 560,2 milhões de euros, compensados pela utilização de 40,4 milhões de euros de Reservas Livres, para efeitos da constituição de provisões para participações financeiras, ao abrigo do Av. 4/02 do Banco de Portugal, pela distribuição dos resultados de 2002 a título de dividendos e de prémios para o pessoal, no montante de 346,1 milhões de euros, e pela diminuição do Fundo para Riscos Bancários Gerais em 8,8 milhões de euros; de salientar que o acréscimo registado ao nível das Reservas resulta da transferência dos resultados de 2002, no montante de 305,2 milhões de euros, compensado pela referida utilização de 40,4 milhões de euros;

(ii) o rácio de solvabilidade, calculado nos termos das normas do Banco de Portugal,

diminuiu 0,2%, situando-se no final do exercício em 9,6% (1,6% acima do mínimo exigido pela entidade supervisora), devido ao maior peso verificado no acréscimo dos activos ponderados em relação ao acréscimo dos Fundos Próprios;

(iii) o produto bancário assumiu o montante de 1 593,9 milhões de euros (1 754 milhões

em 2002), registando assim um decréscimo de 160,8 milhões de euros, resultante da diminuição da margem financeira (175,6 milhões de euros), a qual se deve ao facto de a diminuição generalizada das taxas de juro se ter repercutido com maior incidência ao nível das taxas activas praticadas;

(iv) a evolução do cash flow de exploração (- 148,1 milhões de euros) e do resultado

líquido (-91,2 milhões de euros), registaram variações negativas devido essencialmente à diminuição da margem financeira, dado que as variações favoráveis ao nível da margem complementar (+ 14,8 milhões de euros), dos custos operativos (- 12,7 milhões de euros), dos resultados extraordinários (+ 61,0 milhões de euros) e das provisões líquidas de reposições (- 26,2 milhões de euros), não são suficientes para compensar a referida variação da margem financeira;

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(v) finalmente salientamos o facto de o rácio “cost/income” se ter situado em 55,6%, contra 51,9% no exercício de 2002.

5. Em relação às contas consolidadas, salientamos os seguintes indicadores caracterizadores da

actividade do exercício:

(i) os capitais próprios e equiparados consolidados, incluindo os interesses minoritários, aumentaram cerca de 3,3% (172 milhões de euros), induzidos pelo resultado líquido do exercício (667 milhões de euros) e pelo efe ito do aumento das reservas de consolidação (301 milhões de euros); aquela variação é no entanto compensada pela parcela do resultado líquido de 2002 distribuída pelas empresas do grupo aos accionistas e aos empregados (349 milhões de euros), pela liquidação de empréstimos subordinados (99 milhões de euros), e pela diminuição dos interesses minoritários (24 milhões de euros); o acréscimo das reservas de consolidação deve-se fundamentalmente à parcela de resultados de 2002 não distribuídos (316 milhões de euros) e à melhoria na reserva de reavaliação das seguradoras (41,2 milhões de euros), compensados pelo impacto negativo da constituição de provisões para participações financeiras (34 milhões de euros), ao abrigo do Aviso n.º 4/2002;

(ii) o rácio de solvabilidade (8,7%) registou um acréscimo de 0,2% em relação ao obtido

em 2002, o que se deveu ao maior peso verificado no acréscimo dos fundos próprios, em relação ao acréscimo dos activos ponderados;

(iii) o rácio do crédito vencido versus crédito total registou um aumento de 0,1% em

relação ao exercício anterior, situando-se em 2,8%, devido ao acréscimo do crédito vencido (20 milhões de euros), conjugado com a diminuição do crédito vincendo (217 milhões de euros); salienta-se a diminuição da provisão para riscos gerais de crédito, em resultado da libertação de provisões, motivada pela alteração da percentagem de provisionamento de 1% para 0,5% referente ao crédito à habitação, conforme previsto no Aviso nº 8/2003, do Banco de Portugal, provisões que foram essencialmente alocadas (transferidas) a provisões para créditos de cobrança duvidosa; no total das provisões para crédito vencido, crédito de cobrança duvidosa, riscos gerais de crédito e de risco-país referentes aos créditos ao exterior, verificou-se uma diminuição de 27,1 milhões de euros;

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(iv) o produto bancário, tal como nas contas individuais registou uma diminuição

significativa (9,5%), ascendendo a 1 803,1 milhões de euros, variação que se deveu essencialmente à diminuição da margem financeira (12,9%) embora nas contas consolidadas, tenha sido reforçada por uma quebra também ao nível da margem complementar (1,2%); a diminuição da margem complementar deve-se essencialmente à variação negativa dos lucros e prejuízos em operações financeiras (- 41 milhões de euros), compensada pelo crescimento das comissões líquidas (26 milhões de euros);

(v) os custos operativos registaram uma quebra de 6 milhões de euros, não obstante a

variação favorável dos custos operativos, face à diminuição do produto bancário, verificou-se uma redução do cash-flow de exploração de 184 milhões de euros, bem como um agravamento do rácio “cost/income”, o qual passou de 54,1% para 58,9%;

(vi) o resultado antes de impostos de 815,6 milhões de euros, registou um aumento de

34,5 milhões de euros, em relação ao exercício anterior, devido ao facto da redução do cash-flow ter sido compensada pelos acréscimos dos resultados extraordinários (84,1 milhões de euros) e dos resultados em empresas excluídas da consolidação (72,4 milhões de euros), e pela diminuição das provisões do exercício líquidas de reposições (- 65,1 milhões de euros); por sua vez o resultado líquido regista um aumento bastante inferior, devido a um acréscimo da carga fiscal do grupo (a taxa efectiva passou de 14,9% em 2002 para 18,1% em 2003;

(vii) em relação aos resultados extraordinários no montante de 177,3 milhões de euros,

312,8 milhões de euros respeitam a proveitos, sendo de destacar as mais-valias obtidas na venda das participações da Brisa – Auto-Estradas de Portugal, SA (128,7 milhões de euros), da Galp Energia – SGPS, SA (26,9 milhões de euros) e dos direitos de subscrição do Banco Comercial Português, SA (22,3 milhões de euros), bem como os 16,1 milhões de euros referentes a um excesso na estimativa de IRC; os custos extraordinários ascenderam a 135,5 milhões de euros, sendo de salientar as perdas relativas a exercícios anteriores (81,9 milhões de euros) e a amortização de custos diferidos de responsabilidades com pensões (29,7 milhões de euros).

6. A Caixa Geral de Depósitos, no exercício de 2003, dando continuidade ao processo de

reorganização interna da área do controlo dos riscos, consolidou a sua actividade de gestão do risco nas várias vertentes, nomeadamente o risco de crédito, o risco de mercado e de liquidez, o risco de liquidação de operações cambiais e o risco operacional, conforme estabelecidos nos respectivos normativos do Banco de Portugal. Salienta-se nesta área a

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aproximação entre a actividade comercial e a desenvolvida pelo departamento de gestão do risco, traduzida numa maior utilização da informação produzida por este departamento, e numa maior eficácia no processo de avaliação do risco de crédito inerente à carteira da Caixa, numa perspectiva económica. Tendo em vista a adaptação às orientações previstas nos documentos conhecidos por Basileia II, encontram-se em desenvolvimento novos modelos de rating interno.

7. A Caixa Geral de Depósitos tem vindo a preparar a implementação das Normas

Internacionais de Contabilidade – International Accounting Standards (IAS) – tendo constituído uma estrutura organizativa com diversos grupos de trabalho, os quais têm preparado planos de implementação, de que se salienta a elaboração de um plano de contas adaptado àquelas normas, a análise do impacto decorrente dos critérios contabilísticos e de valoração a alterar, a adaptação dos sistemas informáticos e a preparação de um programa de formação.

8. No período subsequente ao encerramento do exercício procedemos à revisão legal das

contas individuais e consolidadas e analisamos o relatório de gestão apresentado pelo Conselho de Administração, em relação aos quais damos a nossa opinião na Certificação Legal das Contas a qual se encontra suportada pelo relatório de fiscalização previsto no artº 451º do Código das Sociedades Comerciais.

9. PARECER :

Tudo devidamente ponderado, somos de parecer que a Assembleia Geral:

a) aprove o Relatório de Gestão e as contas do exercício de 2003, individuais e consolidados, apresentados pelo Conselho de Administração;

b) pondere sobre a proposta de aplicação de resultados que faz parte integrante do relatório de gestão;

c) proceda à apreciação geral da Administração e Fiscalização da Sociedade e delas tire as conclusões referidas no artº 455º do Código das Sociedades Comerciais.

Lisboa, 17 de Março de 2004

______________________________________ Oliveira Rego & Associados Sociedade de Revisores Oficiais de Contas Representada pelo sócio Manuel de Oliveira Rego

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CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS INTRODUÇÃO 1. Examinámos as demonstrações financeiras anexas de Caixa Geral de Depósitos, SA, as

quais compreendem:

i) o balanço em 31 de Dezembro de 2003 (que evidencia um total de balanço de 71 789 675 milhares de euros e um total de capital próprio de 4 415 918 milhares de euros, incluindo um resultado líquido de 560 209 milhares de euros), as demonstrações dos resultados por natureza e por funções, dos fluxos de caixa, e de origem e aplicação de fundos, do exercício findo naquela data e o anexo às demonstrações financeiras;

ii) o balanço consolidado em 31 de Dezembro de 2003 (que evidencia um total de

balanço de 74 172 394 milhares de euros e um total de capital próprio de 3 602 820 milhares de euros, incluindo um resultado líquido de 667 252 milhares de euros), as demonstrações consolidadas dos resultados por naturezas e por funções, dos fluxos de caixa, e de origem e aplicação de fundos, do exercício findo naquela data e o anexo às demonstrações financeiras;

RESPONSABILIDADES 2. É da responsabilidade do Conselho de Administração a preparação de demonstrações

financeiras que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira da Empresa e do Grupo e o resultado das suas operações, bem como a adopção de políticas e critérios contabilísticos adequados e a manutenção de sistemas de controlo interno apropriados.

3. A nossa responsabilidade consiste em expressar uma opinião profissional e independente,

baseada no nosso exame daquelas demonstrações financeiras.

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ÂMBITO 4. O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas e Directrizes Técnicas

da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que o mesmo seja planeado e executado com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras estão isentas de distorções materialmente relevantes. Para tanto o referido exame incluiu:

• a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e divulgações constantes das demonstrações financeiras, a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pelo Conselho de Administração, utilizadas na sua preparação;

• a apreciação sobre se são adequadas as políticas contabilísticas adoptadas e a sua divulgação, tendo em conta as circunstâncias;

• a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade; • a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das

demonstrações financeiras, individuais e consolidadas. 5. Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a expressão da

nossa opinião. OPINIÃO 6. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras referidas apresentam de forma verdadeira e

apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira individual e consolidada da Caixa Geral de Depósitos, SA em 31 de Dezembro de 2003 e os resultados individuais e consolidados das suas operações e a origem e aplicação de fundos para o exercício findo naquela data, em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal para o sector bancário.

ÊNFASES 7. Sem afectar a opinião expressa no parágrafo anterior, chamamos a atenção para as situações

seguintes: 7.1 Do perímetro de consolidação da Caixa Geral de Depósitos, a nossa Sociedade exerce

funções de Revisão Legal de Contas nas empresas Locapor, SA, Locarent, SA, Caixagest,

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SA, Culturgest, SA e Caixanet, SA, tendo utilizado a informação disponibilizada pelos revisores/auditores das restantes empresas que integram aquele perímetro de consolidação, para efeitos de formação da opinião expressa na Certificação Legal das Contas consolidadas.

7.2 Conforme consta da nota nº 36 do Anexo às Demonstrações Financeiras Individuais e

Consolidadas, os valores que venham a ser assumidos pela Caixa Geral de Depósitos, SA no âmbito do contrato de associação celebrado em 2000 com o UNIBANCO – União de Bancos Brasileiros, SA e relativamente a eventuais contingências do Banco Bandeirantes, SA, serão cobertos pelo fundo para riscos bancários gerais, não tendo como tal efeito sobre resultados de exercícios futuros.

7.3 Conforme consta da nota 2 f) do Anexo às Demonstrações Financeiras Individuais e

Consolidadas, a Caixa Geral de Depósitos, SA continuou a utilizar os critérios das disposições transitórias previstas nas alterações ao Aviso nº 3/95 de 30 de Junho, introduzidas pelo Aviso nº 4/2002 de 25 de Junho, ambos do Banco de Portugal, relativamente à constituição de provisões para participações financeiras.

Lisboa, 17 de Março de 2004 __________________________

Oliveira Rego & Associados Sociedade de Revisores Oficiais de Contas Representada pelo sócio Manuel de Oliveira Rego

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RELATÓRIO DE AUDITORIA

(Montantes expressos em milhares de Euros - m€)

CONTAS INDIVIDUAIS Introdução 1. Para os efeitos do artigo 245º do Código dos Valores Mobiliários, apresentamos o nosso

Relatório de Auditoria sobre a informação financeira contida no Relatório de Gestão e as demonstrações financeiras individuais anexas do exercício findo em 31 de Dezembro de 2003 da Caixa Geral de Depósitos, SA (“Caixa” ou “CGD”), as quais compreendem o Balanço em 31 de Dezembro de 2003 que evidencia um total de m€ 71 789 675 e capitais próprios de m€ 4 415 918, incluindo um resultado líquido de m€ 560 209, as Demonstrações dos resultados por naturezas e por funções e a Demonstração dos fluxos de caixa do exercício findo naquela data e o correspondente Anexo.

Responsabilidades 2. É da responsabilidade do Conselho de Administração da Caixa: (i) a preparação de

demonstrações financeiras que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira da Caixa, o resultado das suas operações e os seus fluxos de caixa; (ii) que a informação financeira histórica seja preparada de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites e que seja completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários; (iii) a adopção de políticas e critérios contabilísticos adequados e a manutenção de um sistema de controlo interno apropriado; (iv) a informação de qualquer facto relevante que tenha influenciado a sua actividade, posição financeira ou resultados.

3. A nossa responsabilidade consiste em examinar a informação financeira contida nos

documentos de prestação de contas acima referidos, incluindo a verificação se, para os aspectos materialmente relevantes, é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários, competindo-nos emitir um relatório profissional e independente baseado no nosso exame.

Âmbito 4. O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas Técnicas e as

Directrizes de Revisão / Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais

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exigem que seja planeado e executado com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras estão isentas de distorções materialmente relevantes. Este exame incluiu a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e informações divulgadas nas demonstrações financeiras e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pelo Conselho de Administração da Caixa, utilizadas na sua preparação. Este exame incluiu, igualmente, a apreciação sobre se são adequadas as políticas contabilísticas adoptadas e a sua divulgação, tendo em conta as circunstâncias, a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade das operações, a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras, e a apreciação, para os aspectos materialmente relevantes, se a informação financeira é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita. O nosso exame abrangeu ainda a verificação da concordância da informação financeira constante do Relatório de Gestão com os restantes documentos de prestação de contas. Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa opinião.

Opinião 5. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras referidas no parágrafo 1 acima apresentam

de forma verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes para os fins indicados no parágrafo 6 abaixo, a posição financeira individual da Caixa Geral de Depósitos, SA em 31 de Dezembro de 2003, o resultado individual das suas operações e os seus fluxos de caixa individuais no exercício findo naquela data, em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal relativos à preparação de contas individuais de instituições financeiras, e a informação financeira nelas constante é, nos termos das definições incluídas nas Directrizes mencionadas no parágrafo 4 acima, completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita.

Ênfases 6. As demonstrações financeiras anexas referem-se à actividade individual da Caixa, tendo sido

elaboradas para aprovação em Assembleia Geral de Accionistas e para dar cumprimento aos requisitos de apresentação de contas determinados pelo Banco de Portugal. De acordo com as políticas contabilísticas aplicáveis à actividade individual da CGD, as suas participações financeiras em associadas e subsidiárias são registadas ao custo de aquisição. A Caixa apresenta igualmente contas consolidadas, as quais reflectem de forma mais adequada a sua situação financeira, os resultados das suas operações e os seus fluxos de caixa. Os efeitos da consolidação de contas em 31 de Dezembro de 2003 consistem num aumento do activo em m€ 2 382 719, numa redução das reservas de m€ 920 142 e num aumento do lucro do exercício no montante de m€ 107 043.

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7. Conforme explicado em maior detalhe na Nota 36, no âmbito do Contrato de Associação celebrado com o Unibanco – União de Bancos Brasileiros, SA em Dezembro de 2000, a Caixa assumiu a responsabilidade pelo pagamento de eventuais perdas resultantes de contingências do Banco Bandeirantes, SA. Os valores que a CGD venha a acordar pagar, líquidos do efeito fiscal, relativamente às contingências que estão a ser objecto de análise, bem como os referentes a outras contingências que possam ainda vir a ser reclamadas, serão efectuados por contrapartida da utilização do Fundo para riscos bancários gerais, não afectando deste modo os resultados dos exercícios em que se venham a materializar.

8. Conforme descrito em maior detalhe na Nota 2. f), no exercício de 2002 o Banco de

Portugal, através do seu Aviso nº 4/2002, de 25 de Junho, introduziu uma nova metodologia de determinação das menos-valias potenciais na carteira de participações financeiras e respectivo provisionamento ao longo de um período de cinco ou dez anos, dependendo do sector de actividade das participadas. As provisões constituídas em 2003 ao abrigo do novo regime, líquidas de reposições, ascenderam a m€ 40 878, tendo m€ 40 391 sido registados por contrapartida de reservas nos termos das disposições transitórias previstas no Aviso acima referido (Notas 8 e 23). No exercício de 2002, a totalidade das provisões constituídas, no montante de m€ 62 988, foram registadas por contrapartida de reservas (Notas 8 e 23).

9. As demonstrações financeiras individuais relativas ao exercício findo em 31 de Dezembro

de 2002 são apresentadas de forma a dar cumprimento às normas do Banco de Portugal e aos requisitos de publicação de contas. Estas demonstrações financeiras foram por nós auditadas e a nossa opinião sobre as mesmas, datada de 20 de Março de 2003, incluía uma ênfase sobre o assunto descrito no parágrafo 8 acima.

Lisboa, 19 de Março de 2004 Magalhães, Neves & Associados, SROC SA Representada por Maria Augusta Cardador Francisco

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CONTAS CONSOLIDADAS

Introdução 1. Para os efeitos do artigo 245º do Código dos Valores Mobiliários, apresentamos o nosso

Relatório de Auditoria sobre a informação financeira consolidada contida no Relatório de Gestão e as demonstrações financeiras consolidadas anexas do exercício findo em 31 de Dezembro de 2003 da Caixa Geral de Depósitos, SA (“Caixa” ou “CGD”), as quais compreendem o Balanço consolidado em 31 de Dezembro de 2003 que evidencia um total de m€ 74 172 394 e capitais próprios de m€ 3 602 819, incluindo um resultado líquido de m€ 667 252, as Demonstrações dos resultados consolidados por naturezas e por funções e a Demonstração dos fluxos de caixa consolidados do exercício findo naquela data e o correspondente Anexo.

Responsabilidades 2. É da responsabilidade do Conselho de Administração da Caixa: (i) a preparação de

demonstrações financeiras consolidadas que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira do conjunto das empresas incluídas na consolidação, o resultado consolidado das suas operações e os seus fluxos de caixa consolidados; (ii) que a informação financeira histórica seja preparada de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites e que seja completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários; (iii) a adopção de políticas e critérios contabilísticos adequados e a manutenção de sistemas de controlo interno apropriados; (iv) a informação de qualquer facto relevante que tenha influenciado a actividade do conjunto das empresas incluídas na consolidação, a sua posição financeira ou os seus resultados.

3. A nossa responsabilidade consiste em examinar a informação financeira contida nos

documentos de prestação de contas acima referidos, incluindo a verificação se, para os aspectos materialmente relevantes, é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários, competindo-nos emitir um relatório profissional e independente baseado no nosso exame.

Âmbito 4. O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas Técnicas e as

Directrizes de Revisão / Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que seja planeado e executado com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras consolidadas estão isentas de distorções materialmente relevantes. Este exame incluiu a verificação, numa base de amostragem, do

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suporte das quantias e informações divulgadas nas demonstrações financeiras e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pelo Conselho de Administração da Caixa, utilizadas na sua preparação. Este exame incluiu, igualmente, a verificação das operações de consolidação e da aplicação do método da equivalência patrimonial e de terem sido apropriadamente examinadas as demonstrações financeiras das empresas incluídas na consolidação, a apreciação sobre se são adequadas as políticas contabilísticas adoptadas, a sua aplicação uniforme e a sua divulgação, tendo em conta as circunstâncias, a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade das operações, a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras consolidadas, e a apreciação, para os aspectos materialmente relevantes, se a informação financeira é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita. O nosso exame abrangeu ainda a verificação da concordância da informação financeira consolidada constante do Relatório de Gestão com os restantes documentos de prestação de contas consolidadas. Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa opinião.

Opinião 5. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras consolidadas referidas no parágrafo 1 acima

apresentam de forma verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira consolidada da Caixa Geral de Depósitos, SA em 31 de Dezembro de 2003, o resultado consolidado das suas operações e os seus fluxos de caixa consolidados no exercício findo naquela data, em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal para o sector bancário e a informação nelas constante é, nos termos das definições incluídas nas directrizes mencionadas no parágrafo 4 acima, completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita.

Ênfases 6. Conforme explicado em maior detalhe na Nota 36, no âmbito do Contrato de Associação

celebrado com o Unibanco – União de Bancos Brasileiros, SA em Dezembro de 2000, a Caixa assumiu a responsabilidade pelo pagamento de eventuais perdas resultantes de contingências do Banco Bandeirantes, SA. Os valores que a CGD venha a acordar pagar, líquidos do efeito fiscal, relativamente às contingências que estão a ser objecto de análise, bem como os referentes a outras contingências que possam ainda vir a ser reclamadas, serão efectuados por contrapartida da utilização do Fundo para riscos bancários gerais, não afectando deste modo os resultados dos exercícios em que se venham a materializar.

7. Conforme descrito em maior detalhe na Nota 2. f), no exercício de 2002 o Banco de

Portugal, através do seu Aviso nº 4/2002, de 25 de Junho, introduziu uma nova metodologia de determinação das menos-valias potenciais na carteira de participações financeiras e respectivo provisionamento ao longo de um período de cinco ou dez anos, dependendo do

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sector de actividade das participadas. As provisões constituídas em 2003 ao abrigo do novo regime, líquidas de reposições, ascenderam a m€ 30 155, tendo m€ 34 007 sido registados por contrapartida de reservas, nos termos das disposições transitórias previstas no Aviso acima referido (Notas 10 e 23). No exercício de 2002, as provisões constituídas ascenderam a m€ 55 780, tendo m€ 50 163 sido registados por contrapartida de reservas (Notas 10 e 23).

8. As demonstrações financeiras consolidadas relativas ao exercício findo em 31 de Dezembro

de 2002 são apresentadas de forma a dar cumprimento às normas do Banco de Portugal e aos requisitos de publicação de contas. Estas demonstrações financeiras foram por nós auditadas e a nossa opinião sobre as mesmas, datada de 20 de Março de 2003, incluía duas ênfases. Uma das ênfases era relativa ao assunto descrito no parágrafo 7 acima. A outra ênfase era sobre o impacto nas contas consolidadas resultante da alteração de procedimento no que respeita ao registo das participações no Unibanco - União de Bancos Brasileiros e na Unibanco Holdings que passaram a ser reflectidas pelo método da equivalência patrimonial.

Lisboa, 19 de Março de 2004 Magalhães, Neves & Associados, SROC SA Representada por Maria Augusta Cardador Francisco

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EXTRACTO DA ACTA DE APROVAÇÃO O texto infra corresponde ao extracto da Acta da Assembleia Geral da CGD, SA, nº 1/04, de 1 de Abril de 2004, que aprovou o Relatório e Contas da CGD, SA do exercício de 2003, incluindo a Proposta de Aplicação de Resultados, a qual se transcreve seguidamente: “O Senhor Presidente da Mesa declarou que se passava ao segundo ponto da Ordem do Dia, tendo lido a seguinte proposta de aplicação de resultados, apresentada pelo Conselho de Administração: 1. Nos termos do artigo 376º do Código das Sociedades Comerciais e do artigo 27º dos Estatutos

aprovados pelo Decreto-Lei nº 287/93, de 20 de Agosto, propõe-se que o Resultado Líquido do Exercício respeitante à actividade individual da CGD, no montante de 560 209 073 euros, tenha a seguinte aplicação:

a) 20% para Reserva Legal, 112 041 815 euros; b) 320 380 000 euros a entregar ao Estado, a título de dividendos; c) 26 492 000 euros a atribuir aos trabalhadores e ao Conselho de Administração; d) 101 295 258 euros para Reservas Livres.

(...) Posta à votação, a Senhora representante do Estado votou favoravelmente a proposta de aplicação de resultados apresentada pelo Conselho de Administração, que, assim, foi aprovada.”