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RELATÓRIO E CONTAS ANO 2009 HOSPITAIS DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA, EPE

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RELATÓRIO E CONTASANO 2009

HOSPITAIS DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA, EPE

RELATÓRIO E CONTAS DO ANO 2009

HOSPITAIS DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA, E.P.E.

RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009 

 

 

SUMÁRIO                                                                                                                    

RELATÓRIO E CONTAS 

1. MENSAGEM DO PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 

2. ÓRGÃOS SOCIAIS  

3. BREVE APRESENTAÇÃO DO HOSPITAL 

4. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL  

5. GOVERNO DA ENTIDADE: 

       a) Missão, Objectivos e Políticas do Hospital; 

        b) Regulamentos internos e externos a que a Instituição está sujeita; 

        c) Informação sobre as transacções relevante com entidades relacionadas; 

        d) Informação sobre outras transacções; 

        e) Indicação do modelo de governação e identificação dos órgãos sociais; 

        f) Remuneração dos membros dos órgãos sociais; 

6. ACTIVIDADE GLOBAL DO ANO 2009: 

I. Actividade Assistencial 

II. Investigação 

III. Ensino e Formação 

IV. Serviço de Gestão de Recursos Humanos 

V. Serviço de Gestão de Doentes 

VI. Serviço de Tecnologias e Sistemas de Informação 

VII. Serviços Hoteleiros 

VIII. Serviço de Aprovisionamento 

IX. Serviços Farmacêuticos/Gestão do Medicamento 

X. Outros 

XI. Análise Económico‐Financeira 

7. INVESTIMENTOS 

8. DESENVOLVIMENTO ESTRATÉGICO E ACTIVIDADES PARA 2009 

9. PROPOSTA PARA APLICAÇÃO DE RESULTADOS 

10. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 

11. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 

12. CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS E RELATÓRIO 

13. PARECER DO FISCAL ÚNICO 

RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009 

 

 

   2. ÓRGÃOS SOCIAIS                     

 

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 

 

Presidente:    Professor Doutor Fernando Jesus Regateiro 

Vogal Executivo:   Dr. Pedro José Duarte Roldão 

Vogal Executivo:   Dr. Nuno Miguel Domingues Duarte 

Director Clínico:    Dr. Francisco José Pedrosa Parente dos Santos 

Enfermeira Directora:   Enf.ª Maria Manuela Pinto Cruz Teixeira 

 

FISCAL ÚNICO 

Efectivo: 

Patrício, Moreira, Valente e Associados, SROC, representada pelo 

Dr. Joaquim Patrício da Silva, ROC 

Suplente: 

Dr. Alberto Arnauth Ribeiro, ROC 

 

 

 

 

 

 

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RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009

3. BREVE APRESENTAÇÃO

Os Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC) são um Hospital Geral Central e Universitário, ocupando

um lugar de topo na estrutura hospitalar portuguesa. Dirigem a sua acção assistencial à cobertura da

população do Centro do País, e constituem referência regional e nacional em algumas especialidades

médicas. Assumem cobertura supra-regional nas áreas dos Transplantes, Queimados, Banco de Ossos,

Cirurgia Cardiotorácica, Oftalmologia e Medicina da Reprodução, entre outras.

Localiza-se na Região Centro do País, dando apoio especializado aos hospitais da Região Centro, com

especial incidência para os Hospitais de Aveiro, Viseu e Castelo Branco.

A “ função hospital” dos HUC é cumprida, em três edifícios localizados no campus hospitalar:

- O Bloco Central, inaugurado em 1987, onde se concentra a grande maioria das valências, a

maioria das camas de internamento e a Urgência Polivalente;

- O edifício de S. Jerónimo, que alberga o serviço de Radioterapia, o Serviço de Saúde de Pessoal,

Medicina do Trabalho e Apoio Domiciliário, o Hospital de Dia de Oncologia, o Serviço de

Reprodução Humana, o Centro de Histocompatibilidade da Região Centro;

- O edifício da Cirurgia Cardiotorácica, inaugurado em 2002.

Fazem ainda parte dos HUC o Bloco de Celas, localizado nas imediações do Bloco Central, onde funcionam

os Serviços de Ortopedia, de Cirurgia Maxilo-Facial, de Cirurgia Plástica e Reconstrutiva, de Estomatologia e

a Medicina Dentária, e a cerca de 3 km do campus hospitalar, embora dentro da cidade, o edifício onde

funcionam os Serviços de Obstetrícia e de Neonatologia.

Os HUC articulam-se, em termos de referenciação, com os Cuidados de Saúde Primários - os Centros de

Saúde e as Unidades de Saúde Familiares que integram a Unidade de Saúde de Coimbra – Norte, com os

Hospitais incluídos nesta Unidade de Saúde, bem como com as entidades da Rede Nacional de Cuidados

Continuados Integrados.

Para algumas patologias, as relações de complementaridade e de apoio técnico entre as instituições

hospitalares encontram-se regulamentadas por Redes de Referenciação Hospitalar específicas, de forma a

garantir o acesso dos cidadãos aos cuidados de saúde de que necessitem. Em todas elas, os HUC

apresentam-se como um Hospital de “fim de linha”.

Os HUC assumem-se, ainda, como prestadores exclusivos na Região Centro para as valências de Cirurgia

Cardíaca, Cirurgia Vascular, Cirurgia Plástica e Queimados, Cirurgia Maxilo-Facial e Transplantação de

Órgãos.

Os HUC prestam igualmente assistência a doentes provindos dos Países Africanos de Língua Oficial

Portuguesa, no âmbito de protocolos e acordos firmados para o efeito, bem como de outros países.

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RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009

São vários os objectivos estratégicos dos HUC a atingir em consonância com as opções definidas a nível

central e claramente inseridos numa rede regional de prestação de cuidados. Em consequência, deseja-se

que a Rede de Referenciação Hospitalar seja, cada vez mais, funcionalmente hierarquizada e racionalmente

distribuída, privilegiando a acessibilidade dos cidadãos aos cuidados de saúde diferenciados e

especializados, promovendo a equidade de acesso, e, simultaneamente, convertendo a inovação e a

investigação que tem lugar no Hospital num eixo estratégico que potencie a sua missão e projecte os HUC

como Hospital do Futuro.

Os HUC procuram coadunar duas dimensões fundamentais da sua actividade assistencial: garantir a

efectividade dos tratamentos e a eficácia do atendimento, oferecendo uma resposta assistencial prioritária

aos doentes da sua área de influência e, pelo nível de excelência alcançado na maioria das especialidades,

responder à procura de carácter nacional.

De acordo com o Decreto-Lei n.º 180/2008 os Hospitais da Universidade de Coimbra passaram a entidade

pública empresarial (E.P.E.) em 1 de Setembro de 2008. Essa transformação foi considerada pelo Governo o

modelo mais adequado à gestão das unidades de cuidados de saúde diferenciados, uma vez que alia as

vantagens da autonomia gestionária à sujeição à tutela governamental. Dispõe agora de meios de gestão

específicos para desenvolver a sua actividade, com vista à modernização e à revitalização, permitindo-lhe

uma gestão inovadora com carácter empresarial, orientada para a satisfação das necessidades do utente.

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RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009

4. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

Nos termos do artigo 9º do DL n.º 233/2005, de 29 de Dezembro, a estrutura de gestão dos HUC assenta

em três níveis: a gestão estratégica, a gestão intermédia e a gestão operacional. A gestão estratégica é

exercida pelo conselho de administração, a nível intermédio desenvolve-se a acção através de centros de

resultados que permitem a realização, “internamente contratualizada, dos respectivos programas de

actividade com autonomia e responsabilidade, de modo a possibilitar formas de trabalho centradas

prioritariamente no doente, de acordo com as boas práticas de gestão clínica” e, por último, a gestão

operacional que é identificada com o serviço clínico.

Através do regulamento interno, homologado em 8 de Abril de 2009, pelo Secretário de Estado Adjunto e

da Saúde, foram criadas Áreas de Gestão Integrada (AGI) e Centros de Responsabilidade Integrado (CRI),

como pressuposto fundamental de modelo de gestão intermédia dos HUC como entidade empresarial.

As AGI constituem níveis intermédios de gestão, de grande dimensão, agrupando vários serviços e

unidades funcionais de acção médica, segundo critérios de homogeneidade ou afinidade funcional. São

sete as AGI criadas por deliberação do conselho de administração:

a) AGI de Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica;

b) AGI Médica I;

c) AGI Médica II;

d) AGI Urgência/Cuidados Intensivos;

e) AGI Saúde Materno-fetal;

f) AGI Cirurgia I;

g) AGI Cirurgia II;

Internamente, as AGI podem criar unidade de gestão operacional (UGO), correspondentes a um serviço

de acção médica, dotadas de grau adequado de autonomia organizacional, direccionada para os

resultados estabelecidos pela via da contratualização interna entre o seu director e a AGI e orientando a

sua actividade através de um modelo retributivo específico e de incentivos profissionais.

OS CRI também constituem níveis intermédios de gestão, não integrados em AGI, de dimensão adequada,

dotados de objectivos específicos e de um conjunto de meios materiais e humanos.

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RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009

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RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009

5. GOVERNO DA ENTIDADE

MISSÃO, OBJECTIVOS E POLÍTICAS DO HOSPITAL

Missão:

Os HUC apresentam-se como uma referência do Serviço Nacional de Saúde, com funções

diferenciadas na prestação de cuidados de saúde, na formação pré-graduada, pós-graduada e

contínua, e na investigação científica, sustentadas no mais actualizado conhecimento científico e

técnico dos seus profissionais e na inovação e desenvolvimento de metodologias terapêuticas e

tecnológicas próprias.

Os HUC têm como predicados naturais a abordagem de questões clínicas e diagnósticas de elevada

complexidade.

Objectivos:

Gerais

1.Na sua actuação, os HUC pautam-se pela prossecução dos seguintes objectivos:

a) Diagnóstico, tratamento e reabilitação dos doentes, em tempo clinicamente adequado, com

elevados critérios de qualidade e humanidade dos serviços prestados;

b) Internamento hospitalar restrito aos casos em que a assistência não possa ser prestada em regime

ambulatório e/ou domiciliário, viabilizando-se, sempre que se justifique, a prestação de cuidados

noutro estabelecimento mais apropriado, de acordo com a actuação integrada do hospital com outras

unidades de saúde;

c) Articulação sinérgica vertical e horizontal dos diferentes níveis organizacionais internos,

independentemente da especialidade a que se dediquem;

d) Acompanhamento clínico dos doentes, para além da alta hospitalar, sempre que for tecnicamente

necessário.

Estratégicos

Tendo como “drivers” da mudança os princípios do primado do utente e da liberdade de escolha, os

HUC assumem como seus os desafios mais relevantes do sector da saúde em Portugal: operacionalizar

o planeamento estratégico em saúde, promover e educar para a saúde e para o consumo em saúde,

optimizar os gastos em serviços de saúde, melhorar a acessibilidade aos cuidados de saúde e

promover a inovação.

E tendo como finalidades a sustentabilidade de elevados padrões de qualidade assistencial, mais

eficácia e eficiência e o fomento da inovação, da investigação e do desenvolvimento, os HUC

definiram os seguintes objectivos estratégicos para o período de 2008 a 2012:

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RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009

1. A reorientação da oferta para o aumento da diferenciação;

2. O desenvolvimento do ambulatório médico e cirúrgico, num cenário de reorganização do

internamento e de encerramento de blocos cirúrgicos periféricos, assentes, nomeadamente, na

criação de um pólo de consultas externas centralizado, na centralização da cirurgia de ambulatório

com a criação de um pólo diferenciado, na concentração dos hospitais de dia não oncológicos, na

criação da “consulta de alta resolução”.

3. A manutenção de uma dinâmica de inovação e de uma cultura da medicina de emergência, na

vanguarda da resposta às novas necessidades da procura;

4. O combate à dispersão, assimetria e desperdício de recursos, ao nível do internamento;

5. A alteração do modelo de gestão por forma a ir de encontro às expectativas do utente, potenciar

sinergias e desenvolver actividades de excelência reconhecida;

6. A reorganização da oferta de MCDT’s tendente à optimização de recursos, melhoria dos níveis de

qualidade e de eficiência dos serviços prestados e aproveitamento de sinergias;

7. A melhoria da eficiência na gestão da logística hospitalar, numa perspectiva de satisfação das

expectativas dos utilizadores e melhoria da qualidade dos serviços prestados;

8. O desenvolvimento do Sistema de Gestão Integrada do Circuito do Medicamento, beneficiando o

utente e contribuindo com a racionalização de recursos;

9. A promoção de uma articulação efectiva com outras unidades de saúde, proporcionando ao utente

um nível de acessibilidade acrescida, maior conveniência, conforto e acesso à informação;

10. A melhoria da qualidade, eficiência, diminuição de custos e facturação acrescida através da

implementação de um sistema de informação integrado, centrado no utente;

11. A implementação de políticas de qualidade efectiva, potenciando a redução de custos e permitindo

uma maior eficiência na prestação de cuidados;

12. O investimento na qualificação dos recursos humanos, impulsionando a participação activa dos

colaboradores na vida da organização;

13. O aprofundamento das relações com instituições de ensino e investigação, nomeadamente com a

Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, na procura do melhor equilíbrio entre uma

formação eminentemente científica projectada para o futuro e uma efectiva prestação de cuidados de

saúde pautada por padrões de excelência.

Políticas da Empresa

Os Hospitais da Universidade de Coimbra, E.P.E., adiante designados por HUC, criados pelo

Decreto-Lei n.º 180/2008, de 26 de Agosto, são uma pessoa colectiva de direito público e de

natureza empresarial, dotada de autonomia administrativa, financeira e patrimonial,

integrada na rede de prestação de cuidados de saúde do Serviço Nacional de Saúde (SNS),

com o número de pessoa colectiva 508717191 e com sede na Praceta Professor Mota Pinto,

em Coimbra.

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RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009

REGULAMENTOS INTERNOS E EXTERNOS A QUE A INSTITUIÇÃO ESTÁ SUJEITA

Os HUC regem-se pelo seu regulamento interno, homologado pelo Senhor Secretário de

Estado em 08 de Abril de 2009; pelo diploma da sua criação como entidade pública

empresarial, Decreto-Lei n.º 180/2008 de 26 de Agosto e respectiva legislação enquadradora;

pelo regime jurídico do Sector Empresarial do Estado; pelas normas em vigor para o Serviço

Nacional de Saúde que não contrariem os dispositivos do diploma criador; pelas normas

aplicáveis aos hospitais universitários, desde que não sejam incompatíveis com a natureza e o

regime de entidade pública empresarial; pelas demais normas legais de gestão hospitalar em

vigor e ainda por todas as normas gerais e especiais que, por força da sua natureza jurídica,

lhe sejam aplicáveis.

Obrigações de Serviço Público

As obrigações de serviço público dos HUC encontram-se descritas no artigo 2º, do capítulo I,

do anexo II do Decreto-Lei n.º 233/2005, de 29 de Dezembro.

Os HUC estão integrados na Unidade de Saúde de Coimbra Norte, de acordo com o Despacho

N.º 2217/98 (2ª série), de 6 de Janeiro, e com o Despacho N.º 10149/99 (2ª série), de 28 de

Abril. A área de referenciação dos HUC decorre do estabelecido nas Redes de Referenciação

hospitalar aprovadas, bem como as que vierem a ser superiormente determinadas. Para além

da área territorial anteriormente referida, os HUC estendem a sua zona de influência directa a

outras áreas da Região Centro, de acordo com as Redes de Referenciação de determinadas

especialidades ou por ausência da(s) respectiva(s) valência(s) nos restantes hospitais.

Termos Contratuais da Prestação de Serviço Público O desenvolvimento da actividade dos Centros de Responsabilidade, do Centro de

Responsabilidade Integrado (CRI), dos Serviços, das Unidades Funcionais, e das estruturas de

suporte à prestação de cuidados e de apoio à gestão e logística tem por base planos de

actividade anuais, elaborados pelos seus responsáveis.

O plano é submetido à apreciação do Conselho de Administração, no ano anterior àquele a

que diz respeito, devendo contemplar, entre outros aspectos, a previsão da actividade e os

recursos necessários, quer de exploração, quer de investimento.

Após negociação com o Conselho de Administração, será formalizada, junto do Ministério da

Saúde, a aprovação de Contrato-Programa anual que constituirá o principal instrumento de

avaliação da actividade.

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RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009

Modelo de Financiamento Subjacente à Prestação de Serviço Público

O âmbito do financiamento dos HUC está definido no artigo 12º do Decreto-Lei N.º 233/2005,

de 29 de Dezembro, da seguinte forma:

“Os hospitais E.P.E. são financiados nos termos da Base XXXIII da Lei de Bases da Saúde, com

as alterações introduzidas pela Lei N.º 27/2002, de 8 de Novembro.

O pagamento dos actos e actividades dos hospitais E.P.E. pelo Estado é feito através

Contratos-Programa a celebrar com o Ministério da Saúde no qual se estabelecem os

objectivos e metas qualitativas e quantitativas, sua calendarização, os meios e instrumentos

para os prosseguir, os indicadores para avaliação do desempenho dos serviços e do nível de

satisfação dos utentes e as demais obrigações assumidas pelas partes, tendo como referencial

os preços praticados no mercado para os diversos actos clínicos.”

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RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009

INFORMAÇÃO SOBRE OUTRAS TRANSACÇÕES

Nos termos do artigo 13º do Decreto-Lei Nº 233/2005, de 29 de Dezembro, a aquisição de

bens e serviços e a contratação de empreitadas pelos hospitais E.P.E. regem-se pelas normas

de direito privado, sem prejuízo da aplicação do regime do direito comunitário relativo à

contratação pública, bem como, pelos princípios gerais da livre concorrência, transparência e

boa gestão, designadamente a fundamentação das decisões tomadas.

Os procedimentos adoptados para a aquisição de bens e serviços decorrem da observância do

Regulamento de Aquisições dos HUC.

Não foram efectuadas compras fora das condições de mercado.

Fornecedores que representam mais de 5% do total de Fornecimentos e Serviços Externos (2009):

NIF Entidade Valor

500900469 SERVIÇO UTILIZAÇÃO COMUM HOSPITAIS (SUCH) 12.700.744,36

500063524 NOVARTIS FARMA - PRODUTOS FARMACÊUTICOS, SA. 2.561.131,31

502423943 INSTITUTO PORTUGUÊS DO SANGUE 2.429.551,75

507846044 EDP SERVIÇO UNIVERSAL, SA 2.226.702,25

500233810 ROCHE FARMACÊUTICA QUÍMICA, LDA 2.220.700,19

504223933 MEDTRONIC PORTUGAL, LDA 1.854.184,08

503604704 GILEAD SCIENCES, LDA 1.746.760,76

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RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009

REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS SOCIAIS

1. Conselho Administração

Presidente - Remuneração de 4.752,55 euros, 14 vezes no ano de 2009;

- Despesas de representação 1.663,39 euros, 12 vezes no ano de 2009.

Vogal (1) - Vogal Executivo – Remuneração de 4.204,18 euros, 14 vezes no ano de 2009;

- Despesas de representação 1.261,25 euros, 12 vezes no ano de 2009.

Vogal (2) – Vogal Executivo - Remuneração de 4.204,18 euros, 14 vezes no ano de 2009.

- Despesas de representação 1.261,25 euros, 12 vezes no ano de 2009.

Vogal (3) - Director Clínico – Remuneração de 4.531,89 euros, 14 vezes no ano de 2009.

- Despesas de representação 1.261,25 euros, 12 vezes no ano de 2009.

Vogal (4) - Enfermeira Directora – Remuneração de 4.204,18 euros, 14 vezes no ano de 2009.

- Despesas de representação 1.261,25 euros, 12 vezes no ano de 2009.

2. Fiscal Único

Remuneração: 1.425,77 euros (mensal)

Ver Anexo I a este documento.

ANÁLISE DE SUSTENTABILIDADE DA EMPRESA NOS DOMÍNIOS ECONÓMICOS, SOCIAL E

AMBIENTAL

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RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009

A estratégia de sustentabilidade dos HUC passa pelo desenvolvimento de procedimentos e

práticas com vista a garantir a eficiência económica, social e ambiental, salvaguardando a

qualidade.

Os objectivos estratégicos definidos tiveram em consideração o conjunto de oportunidades

internas e externas existentes e asseguraram as três vertentes:

Económica: incentivo à promoção da sustentabilidade e da eficiência económica e

financeira, que passa, nomeadamente, por combater a dispersão, a assimetria e

desperdício de recursos; melhorar a eficiência na gestão da logística hospitalar,

numa perspectiva de melhoria da qualidade dos serviços prestados; operacionalizar

o planeamento estratégico em saúde; optimizar os gastos com a prestação de

cuidados de saúde.

Social: esforço de promoção de cuidados de saúde de excelência com eficiência,

apresentando-se os HUC como um centro assistencial de elevada competência,

saber e experiência, dotado dos mais avançados recursos tecnológicos e

terapêuticos; melhorar a acessibilidade aos cuidados de saúde, numa perspectiva de

satisfação das expectativas dos utentes.

Ambiental: incentivo a que a actividade resulte numa acrescida sustentabilidade

ambiental, com implementação de políticas de qualidade efectiva que se coadune

com o forte compromisso com a investigação, a promoção da inovação e do

desenvolvimento tecnológico e terapêutico.

AVALIAÇÃO SOBRE O GRAU DE CUMPRIMENTO DOS PRINCÍPIOS DE BOM GOVERNO,

DEVIDAMENTE FUNDAMENTADA

Conforme o disposto no Anexo II – Princípios dirigidos às empresas do Estado da Resolução

de Conselho de Ministros N.º 49/2007, de 28 de Março, os HUC, E.P.E. cumprem os Princípios

de Bom Governo da seguinte forma:

i. A missão, objectivos e princípios gerais de actuação encontram-se definidos no

regulamento Interno:

Obrigação de cumprimento, respeito e divulgação:

Os HUC cumprem a missão e os objectivos fixados de forma económica, financeira, social e

ambientalmente eficiente, atendendo a parâmetros exigentes de qualidade, visando

salvaguardar e expandir a sua competitividade, com respeito pelos princípios fixados de

responsabilidade social, desenvolvimento sustentável, de serviço público e de satisfação das

necessidades da colectividade.

A missão, objectivos e políticas estão enunciadas e são divulgadas nas páginas de intranet e

oportunamente na Internet.

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RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009

Planos de actividade e orçamentos:

Os planos de actividades e orçamentos são elaborados de forma adequada aos recursos e

fontes de financiamento disponíveis e tendo em conta a missão e os objectivos fixados. São

ainda definidas estratégias de sustentabilidade nos domínios económico, social e ambiental,

identificando para o efeito, os objectivos a atingir e explicitando os respectivos instrumentos

de planeamento, execução e controlo.

Adopção de planos de igualdade:

Os HUC, E..P.E. alcançaram uma efectiva igualdade de tratamento e de oportunidades entre

homens e mulheres, eliminando as discriminações e permitindo a conciliação da vida pessoal,

familiar e profissional.

O Balanço Social é divulgado nas suas páginas de Intranet.

Cumpre-se, ainda, o determinado no Despacho Conjunto n.º 373/2000, de 31 de Março.

Reporte e divulgação de informação:

Anualmente, os HUC elaboram o Relatório e Contas, sendo este remetido à tutela e a sua

informação disponibilizada na Internet e na intranet.

Cumprimento de legislação e regulamentação:

Os HUC, E..P.E. têm a natural preocupação de cumprir a legislação e regulamentação em

vigor.

Trabalhadores:

Os HUC, E..P.E. tratam com respeito e integridade os seus trabalhadores, contribuindo

activamente para a sua valorização profissional, nomeadamente com a definição de um plano

de formação aprovado pela Administração.

Clientes, fornecedores, demais titulares de direitos legítimos:

O regulamento de aquisições dos HUC, E..P.E. assegura o cumprimento dos princípios de

transparência, concorrência, bem como a objectividade na selecção de todas as entidades.

Negócios:

Os negócios são conduzidos com integridade, adequadamente formalizados e as despesas

efectuadas têm sempre o adequado suporte documental.

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RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009

ii) As estruturas de administração e fiscalização são as definidas pelo Decreto-Lei N.º

23/2005, de 29 de Dezembro:

Número de membros:

Os órgãos de administração e fiscalização são nomeados pela tutela e apresentam dimensão

considerada apropriada à complexidade dos HUC, E.P.E., assegurando eficácia ao processo de

tomada de decisão e garantindo capacidade efectiva de supervisão.

Modelo de Governo:

Existe segregação de funções, competindo as funções executivas ao Conselho de

Administração e as funções de fiscalização ao fiscal único. Está prevista a existência de um

auditor interno cuja actividade é articulada com a da Inspecção-Geral de Finanças e da

Inspecção-Geral da Saúde (Decreto-Lei N.º 233/2005, de 29 de Dezembro, aplicável em

consonância com o Decreto-Lei N.º 180/2008, de 26 de Agosto).

Relatório de avaliação de desempenho:

Encontra-se em elaboração pela tutela o modelo de avaliação dos Conselhos de

Administração dos Hospitais, E.P.E.

Auditoria anual de contas:

As contas são avaliadas de forma periódica e independente pelo fiscal único, sendo emitida a

respectiva certificação legal pelo mesmo (sociedade de revisores de contas).

Sistema de controlo:

O órgão de administração está a elaborar um sistema de controlo que seja adequado e que

proteja os investimentos e activos, que abarca os riscos relevantes assumidos.

Rotação de mandatos:

Os HUC, E..P.E. cumprem o estabelecido no n.º 4 do artigo 6.º, no n.º 2 do artigo 15.º e no n.º

3 do artigo 17.º, do Anexo II do Decreto-Lei N.º 233/2005, de 29 de Dezembro.

iii. Remunerações e outros direitos

Os HUC, E..P.E. divulgam as remunerações e outros direitos auferidos pelos membros dos

órgãos de administração e de fiscalização, fazendo parte das contas aprovadas pela tutela e

tendo sempre associado suporte documental.

iv. Prevenção de conflitos de interesses

Os membros dos órgãos sociais abstêm-se de intervir em decisões que envolvam os seus

próprios interesses, acautelando assim a sua independência de actuação.

v. Divulgação de informação relevante

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RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009

Sempre que se justifica, há divulgação de todas as informações relevantes, susceptíveis de

afectar a situação económica, financeira e patrimonial dos HUC, E.P.E. e as suas condições de

prestação de serviço público.

vi. Ajustamento à dimensão e à especificidade de cada empresa

Não aplicável.

APRESENTAÇÃO DO CÓDIGO DE ÉTICA

Existe uma Comissão de Ética para a Saúde, nomeada e em funções. No cumprimento da sua missão, os HUC e os seus profissionais perfilham os seguintes valores

e princípios:

a) Respeito pela dignidade humana, pela diversidade cultural e pelos direitos dos doentes;

b) Universalidade do acesso a cuidados de saúde e equidade no tratamento;

c) Colocação do doente no centro dos processos;

d) Honestidade, sinceridade e franqueza no relacionamento com os doentes e com os seus

familiares e entre os seus profissionais;

e) Elevados padrões de humanização, de qualidade e de competência técnica e científica dos

serviços prestados - excelência;

f) Espírito de equipa, integridade, confidencialidade, privacidade e cordialidade;

g) Colocação dos profissionais no centro das mudanças;

h) Respeito pela sua própria cultura e pelas tradições fundadoras da sua identidade,

assumindo cada um o dever de acrescentar algo ao capital de cultura herdado;

i) Responsabilidade social;

j) Respeito pelo ambiente;

k) Eficácia e eficiência no uso dos recursos que a comunidade coloca ao seu dispor.

19

RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009

6. ACTIVIDADE GLOBAL

6.I. ACTIVIDADE ASSISTENCIAL

Anualmente é elaborado o Plano de Desempenho com os objectivos de produção global do

Hospital para o ano seguinte, sendo este o documento base do Contrato-Programa que o

Hospital negociará com a Tutela e que corresponde ao financiamento do SNS, que nos

Hospitais da Universidade de Coimbra corresponde em termos médios a cerca de 85%.

Internamento

Em 31 de Dezembro de 2009 os Hospitais da Universidade de Coimbra praticavam uma

lotação de 1456 camas, das quais 20 são de Cuidados Intensivos Polivalentes, 15 de Cuidados

Intensivos Neo-Natais, 10 da Unidade de Queimados e 80 de Obstetrícia.

Apesar de ter ocorrido reafectação de camas em algumas Especialidades Médicas,

nomeadamente, Endocrinologia, Imunoalergologia, Medicina Interna, e Reumatologia, não

houve alteração do número total de camas.

No ano 2009 o Número de Doentes Saídos (sem transferências Internas) elevou-se a 46.035

apresentando um decréscimo de 1,5%, face ao ano 2008, que corresponde a menos 695

Doentes Saídos, conforme se pode observar no quadro que se segue.

O Número de Dias de Internamento do Período variou na ordem dos 0,4%, a Taxa de

Ocupação aumentou entre os dois períodos da análise, passando de 71,3% em 2008 para

71,8% em 2009. Verificou-se um aumento da Demora Média na ordem dos 0,18 dias: no ano

2008 foi de 8,14 dias e no ano 2009 foi de 8,32 dias.

A Taxa de Reinternamento nos Primeiros 5 Dias, não sofreu alteração, em 2009 situou-se nos

1,86%, e no ano 2008 foi de 1,87%.

Movimento do Internamento – Anos 2007, 2008 e 2009

INTERNAMENTO (com UICD)Realizado Ano 2007

Realizado Ano 2008

Var. % 08/07

Realizado Ano 2009

Var. % 09/08

Variação 09-08 (Valor Absoluto)

Doentes Saídos sem T. I. 48.266 46.730 -3,2% 46.035 -1,5% -695

Transferências Internas 6.029 6.764 12,2% 7.055 4,3% 291

N.º Dias de Internamento - Doentes Saídos 380.837 380.444 -0,1% 383.082 0,7% 2.638

N.º Dias de Internamento do período considerado 381.622 380.066 -0,4% 381.465 0,4% 1.399

Taxa de Ocupação 69,89% 71,32% 71,78%

Demora Média (em dias) 7,89 8,14 8,32 0,18Lotação (camas) 1.496 1.456 -- 1.456 -- 0Taxa de Reinternamento (nos primeiros 5 dias) * 2,15% 1,87% 1,86% --

A diminuição do N.º de Doentes Saídos no ano 2009 face ao ano 2008 está relacionada não só

com o facto de se estar a aumentar significativamente a Cirurgia de Ambulatório e o

atendimento em Hospital de Dia, mas também porque no ano 2009 se realizou Produção

20

RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009

Cirúrgica Adicional apenas no mês de Dezembro, contrariamente ao ano 2008, no qual se deu

início à realização de Cirurgia Adicional logo no mês de Janeiro.

Os dados atrás apresentados não incluem o movimento do Berçário, que no ano 2009

registou 2.887 Recém-Nascidos.

Outros Indicadores do Internamento:

Outros indicadores de actividade do

Internamento

Realizado Ano 2007

Realizado Ano 2008

Realizado Ano 2009

Doentes Saídos por Cama (S/ T.I.) 32,3 32,1 31,6

Doentes Saídos por Cama (C/ T.I.) 36,3 36,7 36,5

Percentagem de Transferências Internas 11,1% 12,6% 13,3%

% de Transferências para Outros Hospitais 3,7% 3,7% 3,1%

% de Óbitos 4,2% 4,7% 4,9%

% Doentes Admitidos por Urgência 42,7% 42,9% 44,7%

% Doentes Admitidos Programados 57,3% 57,1% 55,3%

% Doentes referenciados para RNCC 2,4% 3,5% 4,2%

O número de Doentes Saídos por Cama, não apresenta oscilações significativas, quando

comparado o ano 2008 (32,1 Doentes) com o ano 2009 (31,6 Doentes).

O indicador Percentagem de Transferências Internas, apresentou um ligeiro aumento,

passando de 12,6% em 2008 para 13,3% em 2009, o que esteve relacionado com a

necessidade de internar os doentes de determinadas Especialidades em enfermarias de

outras Especialidades em virtude da necessidade de libertação da camas e do próprio Serviço

de Urgência provocada pela epidemia de do vírus (H1N1)v, verificado no segundo semestre do

ano. Situação que também fez aumentar, cerca de dois pontos percentuais, a percentagem de

doentes internados por urgência, conforme quadro acima, dificultando de alguma forma a

programação dos internamentos.

As Especialidades Cirúrgicas representam cerca de 61,2% do total de Doentes Saídos e é

nestas que se verificam os maiores decréscimos neste indicador, cerca de 3,4% (corresponde

a menos 988 Doentes tratados). As Especialidades Médicas apresentam um aumento do

Número de Doentes Saídos na ordem dos 2,8% (corresponde à saída de mais 449 Doentes

tratados).

Na área de actividade assistencial de Internamento procedeu-se à fusão dos três Serviços de

Medicina (Medicina 1,2 e 3) num único Serviço de Medicina Interna com o objectivo de criar

sinergias e obter ganhos de eficiência. Foram ainda re-alocados, numa mesma Enfermaria os

Serviços de Endocrinologia e Reumatologia com reajustamento das respectivas lotações.

Desde Abril de 2009 o Serviço de Doenças Infecciosas foi considerado, pela Direcção Geral da

Saúde, Centro de Referência na Zona Centro para receber doentes diagnosticados com Gripe

A (H1N1), situação que se manteve durante toda a primeira fase de contenção da pandemia;

21

RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009

Para fazer face às necessidades de internamento adicional decorrentes da pandemia de Gripe

A (H1N1) procedeu-se à reorganização funcional, por afectação de recursos humanos e

materiais, da enfermaria da Ginecologia B (Piso 9), ficando parte da lotação a constituir área

de internamento preferencial de doentes a cargo da Medicina Interna e da Pneumologia, pela

necessidade de alojamento exterior a estes Serviços e os doentes das Infecciosas foram

internados numa enfermaria da Neurologia.

.

Actividade Cirúrgica

Nesta área de actividade verifica-se um acréscimo no número de Doentes Operados na

Produção Programada Base: + 1,1%, para o qual contribuiu essencialmente a Cirurgia de

Ambulatório, uma vez que cresceu 16,7%, (+ 1.063 doentes). Nos Doentes Operados em

Cirurgia Convencional verificou-se um decréscimo na ordem dos 5,7% (correspondente a

menos 827 Doentes).

O Número de Doentes Operados com carácter urgente apresentou uma diminuição de 3,7%,

correspondendo a menos 204 doentes operados, no ano 2009 face ao ano 2008.

Quando se consideram as Intervenções Cirúrgicas correspondentes aos Doentes Operados

atrás considerados, verifica-se um acréscimo de 1,4% nas Intervenções Cirúrgicas

Programadas de Produção Base, o qual é influenciado essencialmente pelos acréscimos da

Cirurgia de Ambulatório (6,0%), uma vez que se verifica um decréscimo na Cirurgia

Programada Convencional (-0,8%); verifica-se também um decréscimo de -1,3% nas

Intervenções Cirúrgicas Urgentes.

N.º de Doentes Operados/Intervenções Cirúrgicas – Anos 2007, 2008 e 2009

Doentes Operados Int. Cirurg.

Doentes Operados Int. Cirurg.

Doentes Operados Int. Cirurg.

Doentes Operados Int. Cirurg.

Programadas:

Produção Base 20.647 30.246 20.976 30.584 21.212 31.016 1,1% 1,4%Convencional 14.887 21.402 14.592 20.673 13.765 20.511 -5,7% -0,8%Ambulatório 5.760 8.844 6.384 9.911 7.447 10.505 16,7% 6,0%

Produção Adicional 2.199 2.993 1.641 2.841 2.392 4.690 45,8% 65,1%Convencional 1.545 1.796 548 676 104 134 -81,0% -80,2%Ambulatório 654 1.197 1.093 2.165 2.288 4.556 109,3% 110,4%

Urgente 5.504 7.022 5.528 7.186 5.324 7.089 -3,7% -1,3%

TOTAIS 28.350 40.261 28.145 40.611 28.928 42.795 2,8% 5,4%

Colheita de Orgãos 35 106 49 141 61 182 24,5% 29,1%

Var. % 09/08Nº de Doentes Operados /

Nº Intervenções Cirúrgicas

Realizado Ano 2007 Realizado Ano 2008 Realizado Ano 2009

22

RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009

No quadro seguinte pode observar-se a evolução do Número de Doentes Operados em Cirurgia de Ambulatório nos últimos 3 anos:

Uma Unidade de Cirurgia de Ambulatório deu início ao seu funcionamento, servindo todas as

Especialidades Cirúrgicas de Hospital.

Evolução do N.º de Doentes Operados vs N.º de Intervenções Cirúrgicas nos últimos

3 anos:

28.350

40.261

28.145

40.611

28.928

42.795

0 10.000 20.000 30.000 40.000 50.000

Ano 2007

Ano 2008

Ano 2009

Total de Doentes operados/Total de Cirurgias

Evolução Ano 2007 - 2009

Doentes Operados Cirurgias

Transplantes

Sendo os Hospitais da Universidade de Coimbra, um hospital com um elevado grau de

diferenciação, não podemos deixar de salientar uma área tão específica como a dos

Transplantes.

No ano 2009 foi efectuada a proposta de início de Transplantação Pulmonar pelo Centro de

Responsabilidade Integrado de Cirurgia Cardiotorácica, tendo sido dado início às respectivas

consultas.

5.760

654

6.384

1.093

7.447

2.269

0

3.000

6.000

9.000

Ano 2007 Ano 2008 Ano 2009

N.º de Doentes Operados em

Cirurgia de Ambulatório

Evolução 2007-2009

P. Adic.: PACO

P. Adicional

P. Base

PACOOftalmologia

Cirurgia Vascular19

23

RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009

No gráfico que se segue pode observar-se a evolução do número de Transplantes

realizados nos últimos três anos:

27 22 28

112

204

180

51 5659

116

160177

28 29 26

0

50

100

150

200

250

Cardíacos Córnea Hepáticos Renais Medula

Transplante Evolução 2007 a 2009

Ano 2007 Ano 2008 Ano 2009

Consultas Externas

Para o mesmo número de valências em funcionamento, o Total de Consultas Externas

apresenta um acréscimo de 3,3%, que corresponde a mais 16.981 consultas externas quando

comparados os anos de 2009 e de 2008.

A Taxa de Acessibilidade das Consultas Externas manteve-se entre 2007 e 2008 nos 24,8%,

mas diminuiu no ano 2009 para22,9%.

Considerando o total de consultas verifica-se que se realizaram, em média 2.118 consultas

por dia útil, mais 68 consultas por dia do que no ano 2008.

Consultas ExternasRealizado Ano 2007

Realizado Ano 2008

Var. % 08/07

Realizado Ano 2009

Var. % 09/08

Variação 09-08 (Valor Absoluto)

Primeiras Consultas (1) 123.562 127.150 2,9% 121.368 -4,5% -5.782

Consultas Subsequentes (2) 374.082 385.298 3,0% 408.061 5,9% 22.763

Total (1+2) 497.644 512.448 3,0% 529.429 3,3% 16.981

Nota: Inclui Consultas de PACOOutros indicadores de actividade das Consultas Externas:

N.º de Consultas Externas por dia útil 1.991 2.050 3,0% 2.118 3,3% 68

% Primeiras Consultas / Total de Consultas 24,8% 24,8% - 22,9% - -1,9%

N.º Urgências por cada 100 Consultas 31,0 31,4 1,5% 31,4 -0,2% --

Taxa de Desm. Cons.Ext. por "Faltas" 12,3% 11,8% 11,4% --

Taxa de Desm. Cons.Ext. por "Remarcação" 9,7% 10,6% 10,4% --

Taxa de Desm. Cons.Ext. por "Anulação" 2,1% 2,1% = 2,8% --

Nota: N.º de dias úteis = 250 em cada ano.

24

RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009

Atendendo à carga de trabalho administrativo associada, outro factor relevante de

acompanhamento nesta área de actividade assistencial é a Taxa de Desmarcação das

Consultas Externas, esta pode ser apurada tendo em conta a “Falta do Doente”, as

“Anulações” ou as “Remarcações (quer por impossibilidade do Médico quer a pedido do

Doente)”. Tendo em conta apenas o critério das “Faltas”, no ano 2009 esta taxa situou-se nos

11,4%, apresentando um decréscimo relativamente ao ano anterior. A taxa de “Remarcações”

situou-se nos 10,4%, tendo diminuído ligeiramente em relação ao ano anterior. Em 2009, as

“Anulações” situaram-se nos 2,8%, valor ligeiramente superior aos anos em análise.

Partos

Os HUC, E.P.E. dispões de um Serviço de Obstetrícia localizado em edifício próprio juntamente

com o Serviço de Neonatologia que inclui a Unidade de Cuidados Intensivos Neo-Natais.

Quando comparados os anos de 2009 e de 2008, no total, os Partos apresentam uma

diminuição, na ordem dos 8,3%, que corresponde a menos 267 Partos.

Nas Cesarianas verificou-se uma diminuição de 4,3% (menos 42 do que em igual período do

ano anterior), apesar disso o indicador “Percentagem de Cesarianas no Total de Partos”

aumentou de 30,5% em 2008 para 31,9% em 2009.

Número de Partos – Anos 2007, 2008 e 2009

TIPOS DE PARTOSRealizado Ano 2007

Realizado Ano 2008 Var. % 08/07 Realizado

Ano 2009 Var. % 09/08 Variação 09-08 (Valor Absoluto)

Partos Eutócitos 1.484 1.411 -4,9% 1.220 -13,5% -191

Partos Distócitos 1.891 1.821 -3,7% 1.745 -4,2% -76

Cesarianas 1.089 987 -9,4% 945 -4,3% -42

Outros 802 834 4,0% 800 -4,1% -34

TOTAL 3.375 3.232 -4,2% 2.965 -8,3% -267

% Cesarianas no Total

de Partos32,3% 30,5% -- 31,9% -- --

Nesta área de actividade assistencial, durante o ano 2009, deu-se continuidade e

introduziram-se algumas melhorias no Projecto “Nascer Cidadão”.

25

RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009

Urgências

A Urgência dos HUC, E.P.E. é composta por Urgência Geral Polivalente (dotada de todas as

valências que caracterizam este tipo de Urgência e com responsabilidade de referência

regional/nacional) e por Urgência Obstétrica.

O Número de Atendimentos de Urgências a seguir apresentado engloba Urgência Geral e

Urgência Obstétrica, cuja separação se pode observar no quadro seguinte:

N.º de Atendimentos de Urgência – Anos 2007, 2008 e 2009

Urgências

(N.º Atendimentos)

Realizado Ano 2007

Realizado Ano 2008 Var. % 08/07 Realizado

Ano 2009 Var. % 09/08 Variação 09-08 (Valor Absoluto)

Urgência Geral 139.218 146.861 5,5% 153.246 4,3% 6.385

Urgência Obstétrica 14.940 14.299 -4,3% 12.951 -9,4% -1.348

Total 154.158 161.160 4,5% 166.197 3,1% 5.037Outros indicadores de actividade das urgências:

Urgência Geral / Dia 381 401 5,2% 420 4,6% 19

Urgência Obstétrica / Dia 41 39 -4,6% 35 -9,2% -4

N.º de Atendimentos de Urgência por dia 422 440 4,3% 455 3,4% 15

No ano de 2009, verificou-se um acréscimo de 3,1% no total de Atendimentos das Urgências

quando comparado com o ano anterior, observando-se um acréscimo para a Urgência Geral

na ordem dos 4,3%, e uma diminuição para a Urgência Obstétrica: 9,4 % (o que acompanha a

tendência de decréscimo em todas as linhas de actividade assistencial da Obstetrícia, ou seja,

verificou-se igualmente um decréscimo do número de partos, do número de consultas e do

número de doentes saídos.

Ao considerarmos o Número de Atendimentos das Urgências por dia (quadro acima)

verificam-se variações no mesmo sentido das atrás apresentadas. Situando-se a média do

Número de Atendimentos da Urgência Geral na ordem dos 420 doentes/dia, correspondendo

a mais 19 atendimentos por dia relativamente ao ano 2008 e na Urgência Obstétrica, em

média, na ordem dos 35 atendimentos diários.

26

RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009

É ainda apresentado o movimento da Urgência Geral por prioridade registados na Triagem de

Manchester, onde se verifica que 14,5 % dos Atendimentos de Urgência Geral são

classificados como “Muito Urgentes”, mais de metade dos atendimentos de Urgência Geral

são “Urgentes” (53,1%), logo seguido dos “Pouco Urgentes”, com uma percentagem de 24,1%

do total dos atendimentos.

Urgência Geral e Obstétrica

- Movimento por Prioridades

(Triagem de Manchester) - ANO 2009

Outros casos

7,1%Não Urgente

0,5%

Pouco Urgente

24,1%

Urgente

53,1%

Muito Urgente

14,5%

Emergente

0,7%

Hospitais de Dia

Relativamente às Sessões de Hospital de Dia, estas apresentam, no total, um acréscimo de

10,0% (que corresponde a mais 3.627 sessões) quando comparados os valores do ano 2009

com os do ano 2008. A variação do número de doentes tratados em Hospital de Dia

acompanha o acréscimo do número de sessões, sendo de 9,4% para os períodos de tempo

atrás referidos.

34.363

9.362

36.245

9.964

39.872

10.903

0

10.000

20.000

30.000

40.000

50.000

Ano 2007 Ano 2008 Ano 2009

Sessões/Doentes Tratados em Hospital de Dia

Evolução Ano 2007 - 2009

Hospitais Dia (Sessões) Hospitais Dia (Doentes tratados)

27

RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009

O Hospital de Dia de Oncologia continua a aumentar a sua produção, mantendo o mesmo

número de Especialidades, nos três períodos desta análise.

De acordo com a Portaria N.º 110-A/2007, de 23 de Janeiro, e suas sucessoras as Portarias N.º

132/2009, de 30 de Janeiro e N.º 839-A/2009, de 31 de Julho, as sessões de Quimioterapia

passaram a ser financiadas como GDH’s Médicos de Ambulatório, mas em termos de

produção são apresentadas como sessões de Hospital de Dia para não enviesar as

comparações com períodos anteriores.

São também aqui contabilizadas as Sessões de Hemodiálise e de Diálise Peritoneal, apesar de

terem financiamento específico no âmbito do Contrato Programa 2009.

Nos Hospitais da Universidade de Coimbra existe um Serviço de Radioterapia desde 2001,

com idoneidade formativa desde 2004, onde se realizam tratamentos de Radioterapia Externa

e de Braquiterapia, bem como todos os exames acessórios para a sua realização.

19.670 19.474 20.236

0

5.000

10.000

15.000

20.000

25.000

Ano 2007 Ano 2008 Ano 2009

Tratamentos de Radioterapia

Evolução 2007-2009

A Radioterapia é um método terapêutico essencialmente oncológico, que utiliza radiações

ionizantes, intervém em 60% dos novos casos de cancro e é utilizada em mais de metade das

situações como terapêutica curativa. 40% dos doentes voltam a ser irradiados com esta

terapêutica, neste caso geralmente paliativa, contribui para aumentar o tempo livre de

doença e melhorar a qualidade de vida.

No ano 2009, assistiu-se ao desenvolvimento de dosimetria clínica para irradiação de

componentes sanguíneos para transfusão com realização de todos os testes necessários à sua

implementação durante este ano. A realização desta actividade internamente possibilitará ao

Hospital prescindir do recurso ao exterior.

28

RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009

Serviço Domiciliário

Os Hospitais da Universidade de Coimbra dispõem, há vários anos, de um Serviço de Apoio

Domiciliário com uma equipa e meios próprios para o efeito, e que, para além dos dias úteis,

dão apoio sempre que necessário aos fins-de-semana e feriados. Esta equipa especializada

composta por Médico, Enfermeiros e Auxiliares de Acção Médica registam não apenas as

Visitas Domiciliárias, mas também todos os procedimentos que efectuam de acordo com a

Portaria N.º 132/2009 de 30 de Janeiro e N.º 839-A/2009 de 31 de Julho.

Quando comparados os anos 2009 e 2008, no total, o número de Visitas Domiciliárias

apresentou uma diminuição de 2,0%, para o qual contribuiu quer a diminuição de 3,5% das

Visitas Médicas (correspondente a menos 35 Visitas), quer a diminuição 1,7% das Visitas de

Enfermagem (correspondente a menos 106 visitas desta natureza).

O gráfico seguinte apresenta a evolução nos últimos três anos do N.º de Visitas Domiciliárias:

Médicas e de Enfermagem:

Visitas Domiciliárias

Evolução Ano 2007- 2009

6.983

7.1247.323

9691.004859

6.0146.120

6.464

0

2.000

4.000

6.000

8.000

10.000

Ano 2007 Ano 2008 Ano 2009

Visitas Domiciliárias - Médicas - Enfermagem

29

RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009

Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica

A área de actividade dos Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica tem-se

desenvolvido quer em quantidade quer em complexidade de exames/tratamentos, tem

acompanhado a evolução técnica e tecnológica, estando dotada de equipamentos

electromédicos de diagnóstico e terapêutica altamente sofisticados e diferenciadores,

permitindo responder aos casos mais complexos.

A título de exemplo, a oferta de exames de PET, associada à especialidade de Medicina

Nuclear, apesar do baixo peso relativo no volume de MCDT’s realizados anualmente, merece

especial ênfase, não apenas pelo seu carácter diferenciador como também por ser, no ano

2009, o único equipamento na Região Centro.

Os Hospitais da Universidade de Coimbra oferecem uma carteira de Meios Complementares

de Diagnóstico e Terapêutica completa, e sem desprimor pelas técnicas de Cardiologia, de

Gastrenterologia, de Pneumologia, de Oftalmologia, de Neurologia, de Urologia, entre outras,

serão apresentados, num relatório desta natureza, os dados estatísticos apenas daqueles

Serviços cuja unidade de produção são basicamente os MCDT’s.

ANO 2007 ANO 2008 ANO 2009

Autópsias 100 78 78 0,0%Citológicos 51.745 55.050 56.360 2,4%Histológicos 26.311 22.768 22.518 -1,1%Outros 15.478 12.211 14.609 19,6%

Apoio Domiciliário 1.667 1.621 2.906 79,3%Actividades Vida Diária 16.667 17.426 19.335 11,0%Apoio ao Internamento 60.777 57.336 94.163 64,2%Cinesiterapia / Fisioterapia 68.827 67.765 86.657 27,9%Electroterapia 84.273 81.419 79.683 -2,1%Hidroterapia 64.218 63.903 58.350 -8,7%Terapia da Fala 5.448 4.920 5.156 4,8%Terapia Ocupacional 34.126 33.372 35.147 5,3%Tratamentos Especiais 717 413 270 -34,6%

Cintigrafia 9.523 8.729 9.353 7,1%Densitom. Òssea 1.649 2.122 2.089 -1,6%In Vitro 403 414 465 12,3%PET - CT 1.506 1.709 1.722 0,8%Terapêutica c/ I 131 96 102 90 -11,8%Outras Terapias --- --- 5 ---

Bioquímicas 4.374.039 4.509.481 4.830.280 7,1%Endocrinológicas 93.498 110.464 120.831 9,4%Imunológicas 144.259 137.691 136.579 -0,8%Microbiológicas 153.480 167.040 115.588 -30,8%Hematológicas 663.815 706.858 737.025 4,3%

Angiografia 1.596 1.376 1.615 17,4%Ecografias 36.014 36.458 41.910 15,0%Mamografia 3.613 3.597 3.713 3,2%RM 8.010 10.851 13.181 21,5%Rx Convencional 204.053 202.084 216.931 7,3%Rx Intervenção 6.589 7.909 9.058 14,5%TAC 47.097 59.220 65.797 11,1%

Análises 804.645 849.349 451.108 -46,9%Unid.Transfundidas 46.112 50.844 51.270 0,8%Outros 1.075 714 850 19,0%

* Foi alterada a forma de contabilizar as Análises no Serviço de Sangue e Medicina Transfusional

PATOLOGIA CLÍNICA

RADIOLOGIA

SERVIÇO DE SANGUE E MEDICINA

TRANSFUSIONAL *

REALIZADO

MEDICINA FISICA E REABILITAÇÃO

MEDICINA NUCLEAR

ANATOMIA PATOLÓGICA

M. C. D. T. % 09/08

Apesar de autosuficientes nesta área de actividade, ainda há necessidade de recurso ao

exterior quando se trata de tratamentos de neuroradiocirurgia, ou de análises laboratoriais

demasiado específicas (v.g. estudos moleculares) e esporádicas (v.g. serodiagnóstico de

30

RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009

legionelose, serologia para enterovirus) cuja realização internamente sairia a um custo

demasiado elevado face aos preços de aquisição.

Também em 2009 houve necessidade de aquisição de “Concentrados de Eritrócitos

Desleucocitados”, “Pool Concentrado de Plaquetas Desleucocitadas” e Concentrado de

Plaquetas Aferense”, ao Instituto Português de Sangue

Nesta área de actividade e descendo ao nível dos Serviços, salienta-se que o Serviço de

Patologia Clínica se encontra em processo de mudança “profunda”, tendo aglutinado os

Laboratórios de Hematologia e de Virologia na sua estrutura permitindo, desta forma, uma

centralização de procedimentos com resultados notórios de eficiência na gestão de recursos.

O Laboratório de Virologia do Hospital foi integrado na Rede Nacional de Laboratórios que,

sob a orientação técnica do INSA, efectuaram o diagnóstico laboratorial da Gripe A (H1N1),

sendo responsável pelo diagnóstico de amostras provenientes de toda a zona centro do país

durante os primeiros meses da pandemia.

Um outro investimento relevante do Serviço de Patologia Clínica no ano de 2009 foi a

implementação da Requisição Electrónica de Análises Clínicas em todo o Hospital. Este

processo está a ser implementado em várias fases, tornando o processo de requisição de

análises mais rápido, eficaz, eficiente e com ganhos ao nível da segurança para o doente.

O Serviço de Sangue e Medicina Transfusional investiu no processo de Certificação do seu

Sistema de Gestão da Qualidade, em conformidade com as Directivas Europeias para os

Serviços de Sangue, em colaboração estreita com a Comissão da Qualidade dos HUC, EPE. É

disto exemplo a implementação da “rede de frio” e do “sistema wireless de controlo da

temperatura”, que exigiu transformações profundas ao nível das infra-estruturas do Serviço.

Actividades desenvolvidas no ano 2009 no âmbito dos Programas Específicos inerentes ao

Contrato-Programa:

A. Procriação Medicamente Assistida (PMA): Este programa é realizado no Serviço de

Reprodução Humana do Hospital. No decorrer do ano 2009, com o objectivo de ir ao encontro

das imposições do Conselho Nacional de Procriação Medicamente Assistida (CNPMA) e para

obtenção do reconhecimento do mesmo como Centro de PMA nos HUC, EPE, foram

efectuadas as seguintes alterações:

a) Aquisição de equipamentos novos destinados à actualização dos laboratórios no âmbito da

execução do Programa de Incentivos à PMA;

b) Adequação dos espaços físicos a uma maior capacidade de atendimento dos casais;

c) Transformação do espaço físico destinado ao “recobro” das pacientes em Hospital de Dia;

d) Deu-se início à realização de técnicas de selecção de espermatozóides – Técnica INSI –

inédita em Portugal, para tratamento da esterilidade masculina grave, possível graças à

aquisição de novo microscópio.

31

RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009

B. Programa VIH/SIDA: Procedeu-se à melhoria do ficheiro informático para recolha dos

dados necessários para envio à ACSS no âmbito deste Programa.

32

RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009

6.II. INVESTIGAÇÃO

Sector de Ensaios Clínicos dos Serviços Farmacêuticos no ano de 2009

Os Hospitais da Universidade de Coimbra, E.P.E. são um centro de referência nacional e

internacional para a realização de ensaios clínicos.

O facto de vários centros de investigação dos HUC serem seleccionados para participar em

ensaios clínicos a nível internacional é altamente prestigiante para o hospital e para o país.

Ao longo dos últimos anos tem-se assistido à reorganização da área dos ensaios clínicos, com

especial ênfase no circuito do medicamento experimental.

O Sector de Ensaios Clínicos dos Serviços Farmacêuticos dos Hospitais da Universidade de

Coimbra têm como objectivo:

Aumentar a segurança;

Melhorar utilização de recursos;

Melhorar tracibilidade;

Melhorar cumprimento dos contratos;

Maior transparência.

Na fase de execução de ensaios o Sector tem como objectivos principais:

Aumentar a segurança dos doentes que participam nos diferentes projectos;

Aumentar as taxas de adesão;

Racionalizar a utilização de recursos;

Aumentar a responsabilidade, transparência e tracibilidade dos diferentes

actos;

Garantir as melhores condições técnicas para a monitorização integral

(prescrição, cedência, preparação, informação, adesão, etc.) do circuito do

medicamento e dispositivos experimentais;

Ter uma equipa interna dos HUC com capacidade técnica, científica e clínica.

A análise técnica, clínica e financeira dos contratos financeiros avaliados/propostos tem como

objectivos principais:

Garantir que a implementação dos projectos nos HUC, E.P.E. é feita com segurança;

Garantir que os HUC, E.P.E. são totalmente ressarcidos dos actos praticados;

Garantir que são cumpridos os requisitos legais;

Aumentar a eficiência nesta etapa.

De acordo com a informação disponível no Sector em questão apresentam-se de seguida os

dados quantitativos referentes à actividade relacionada com a execução dos ensaios clínicos:

As tabelas 1 a 5 reflectem o total de ensaios, número de ensaios por fase, centros de

investigação envolvidos, cumprimento da quota de recrutamento.

As tabelas 6 e 7 reflectem a análise técnica, clínica e financeira dos contratos

propostos.

Designação Valor

Total 119

Ensaios activos em Dezembro de 2010 82Ensaios terminados durante 2009 37

A começar brevemente a fase de execução 17

Tabela 1 - Ensaios em 2009

33

RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009

Designação Valor

Fase 2 14 (12%)Fase 3 95 (80%)Fase 4 6 (5%)NA 4 (23%)

Tabela 2 - Ensaios, de acordo com a fase de desenvolvimento

ServiçoNúmero de ensaios activos

em Dezembro de 2009

Número de ensaios

terminados em 2009

Cardiologia 19 4Dermatologia 2 2Endocrinologia 1Gastroenterologia 4 2Ginecologia 3 2Hematologia 9 5Hospital dia Oncologia 1 3Infecciosas -- 1Medicina Interna 5 8Nefrologia -- 1Neurologia 17 5Ortopedia 1Otorrinolaringologia 1Pneumologia 2 2Psiquiatria 2Reumatologia 4SMI 1Transplantes Hepáticos 1Transplantes Renais 2 1Urologia 8

Total Geral 82 37

Tabela 3 - Ensaios e centros de investigação em 2009

Serviço / Protocolo Número de doentes

contratados

Número de doentes

incluídos *Recrutamento

Cardiologia 222 358 161%Dermatologia 33 2 6%Endocrinologia 5 2 40%Gastroenterologia 19 7 37%Ginecologia 18 5 28%Hematologia 40 11 28%Hospital dia Oncologia 4 0 0%Medicina Interna 40 9 23%Neurologia 121 86 71%Ortopedia 6 6 100%Otorrinolaringologia 6 3 50%Pneumologia 9 1 11%Psiquiatria 11 2 18%Reumatologia 12 9 75%Transplantação Hepática 9 0 0%Urologia e Transplantação Renal 42 21 50%

Total Geral 597 522 87%* Esta informação reflecte apenas os ensaios clínicos para os quais dispomos de dados sobre os doentes propostos

Tabela 4 - Quotas de cumprimento de inclusão de doentes (de acordo com os dados disponíveis)

34

RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009

Designação Valores

Nº doentes incluídos 816

Nº de centros de investigação 22Nº de promotores 32

Nº Investigadores principais 27Nº de moléculas diferentes 90

Nº de monitorizações 149Nº de auditorias 3

Nº de inspecções 2Número de consultas farmacêuticas 3.765

Número de preparações em câmara de fluxo laminar 465

Tabela 5 - Outros dados de actividade

Designação Valor Observações

Total 65

Protocolos aprovados 63

Protocolos não aprovados 2

Protocolos avaliados com alterações significativas57 Cerca de 87% dos protocolos

propostos

Duração média de análise (dias) em protocolos sem

alterações significativas (entrada no GAI e até final da análise)

32

Duração média de análise (dias) em protocolos com

alterações significativas (entrada no GAI e até final da análise)

46

Tempos médios de análise

Tabela 6 - Analise técnica, clínica e financeira dos contratos financeiros propostos

Valor Observações

Equipa de investigadores 845 000 €

Verbas para o Serviço

302 000 €

Os valores para a equipa de investigadores, nos serviços de Oftalmologia e Cirurgia Maxilo Facial, revertem para o serviço

Overheads HUC 295 000 €

Custos indirectos 422 000 €

Mais cerca de 25% do que o valor inicialmente proposto

Valor global negociado 1 864 000 €

Valor global com todos os doentes previstos

Designação

Tabela 7 - Analise técnica, clínica e financeira dos contratos financeiros propostos –

distribuição dos valores por diversas rubricas

35

RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009

De seguida são apresentados de forma sumária outros projectos relevantes desenvolvidos

no Hospital durante o ano 2009:

Na AGI Médica 2 e em concreto no Serviço de Neurologia deu-se continuidade aos seguintes

projectos de investigação:

Project EPILEPSIAE (WP topic: ICT -2007 5.2 Advanced ICT for Risk Assessment and

Patient Safety) :

Continuou a ser desenvolvido o projecto EPILEPSIAE (financiado pela Comissão Europeia) que

pretende desenvolver um sistema de alarme inteligente preventivo portátil que meça a

actividade dinâmica do cérebro permitindo a predição de crises epilépticas, permitindo aos

doentes a monitorização do seu próprio risco e aumentar a segurança no seu dia-a-dia. O ano

de 2009 foi o segundo do projecto que é um consórcio constituído por sete parceiros

oriundos de quatro países (Portugal, Itália, França e Alemanha): três académicos, três clínicos

(nos quais se incluem os HUC) e uma empresa. Mais pormenores em: www.epilepsiae.eu

Projecto "Diagnóstico Precoce da Doença de Alzheimer: avaliação de critérios de

classificação recentes e exploração de novos instrumentos de estudo”

O ano de 2009 foi o segundo do projecto PIC/IC/83206/200 financiado pela Fundação para a

Ciência e a Tecnologia (FCT) e que explora a área do diagnóstico precoce da doença de

Alzheimer. Os HUC são, pela primeira vez, Instituição proponente do projecto, cujo

financiamento global é de 166.000 euros. É desenvolvido em colaboração com a Faculdade de

Medicina da Universidade de Coimbra (FMUC), o Centro de Neurociências e Biologia Celular

(CNC), BIOCANT – Associação de Transferência de Tecnologia. A execução científica do

projecto está a correr de acordo com o planeado."

36

RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009

6. III. ENSINO E FORMAÇÃO

Ensino

Em 2009 os HUC, E.P.E. continuaram a ser um dos principais hospitais portugueses no que

respeita ao número de internos em formação, procurando também estar nos primeiros

lugares no que se refere à sua qualidade.

Como já foi salientado anteriormente, a formação médica tem uma repercussão imediata na

actividade do hospital, quer pelo desempenho dos próprios internos, quer pelas

condicionantes que impõe à actividade dos formadores.

Relativamente a este último aspecto, realçamos que os formadores – Directores de Serviço,

Chefes de Serviço, orientadores de formação e responsáveis de estágio – despendem nesta

actividade uma parcela do seu horário de trabalho, de acordo com o contemplado no

Regulamento do Internato Médico (Portaria Nº 183/2006, de 22 de Fevereiro, art.º 15º, nº 6).

Assim, as actividades relacionadas com o Internato Médico têm todo o cabimento no relatório

e contas do Hospital, pelo que indicamos alguns dados respeitantes ao ano de 2009.

No ano de 2009 estagiaram nos HUC, E.P.E. 372 Médicos Internos, sendo 72 do ano comum

(1º ano do internato médico) e 300 da formação específica (destes 76 iniciaram-na em 2009).

Dos Médicos Internos dos HUC-EPE, 28 solicitaram estágios noutros hospitais portugueses e

33 em instituições estrangeiras, mantendo em todos os casos o seu vencimento. Estes

estágios realizados fora dos HUC justificam-se em alguns casos pela sua inexistência no

Hospital, e noutros, pela mais-valia que representam na formação dos Médicos Internos, com

repercussão futura na qualidade do Serviço Nacional de Saúde.

Além destes Médicos Internos, ao longo do ano de 2009, os HUC, E.P.E. receberam 192

Médicos Internos colocados noutras instituições que aqui realizaram um total de 245 estágios.

O número total de orientadores de formação e responsáveis de estágio é de

aproximadamente 250. O tempo necessário para a orientação de cada Interno será de cerca

de 2 a 3 horas por semana.

37

RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009

Unidade de Inovação e Desenvolvimento Em finais do ano 2008 foi criada a Unidade de Investigação e Desenvolvimento como um

órgão operacional dos Hospitais da Universidade de Coimbra, bem como de apoio e consulta

do Conselho de Administração para as opções estratégicas e investimento nas áreas da

inovação, desenvolvimento e investigação.

Integra esta Unidade o Centro de Simulação Biomédico dos Hospitais da Universidade de

Coimbra criado por iniciativa do Serviço de Anestesiologia dos HUC, E.P.E., o qual tem

competências educativas nomeadamente no ensino de procedimentos de cuidados críticos

em Anestesiologia e das áreas em que a Anestesiologia é perita, conforme declaração da

European Union of Medical Specialists (UEMS), mas também visando as áreas conexas, bem

como o estudo e aplicação, nesse contexto, de boas práticas, melhores tecnologias e inovação

que permitam avanços e ganhos em saúde, nos termos do n.º 3, do artigo 2.º do Decreto-Lei

N.º 206/2004, de 19 de Agosto.

Este Centro foi inaugurado em Novembro de 2008 e funcionou em pleno no ano 2009, e

pretende-se que se venha a ampliar e diversificar de tal forma que se possa assumir como

unidade estratégica e de referência nacional, bem como se possa inserir numa rede

internacional de educação e de investigação.

Foi objecto de financiamento por parte das seguintes entidades: Fundação Calouste

Gulbenkian, Fundação EDP, Fundação Luso Americana para o Desenvolvimento e Fundação

Bissaya Barreto.

Formação

O Serviço de Formação e Aperfeiçoamento Profissional promoveu uma variedade de

formações indo ao encontro do plano previamente elaborado em função das necessidades

formativas dos mais variados grupos profissionais, melhorando ou aperfeiçoando desta forma

as suas qualificações.

Na preparação das várias formações, o Hospital recorre quer a financiamento interno, quer a

financiamento externo, nomeadamente às verbas disponíveis nos quadros comunitários de

apoio.

38

RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009

Os quadros que se seguem sintetizam o movimento associado à formação, nos dois âmbitos

agora mencionados:

Designação do cursoNº de

Acções

Nº Horas/

Acção

Total

HorasDestinatários

Nº de

Formandos

Volume

FormaçãoSuporte Imediato de Vida (C3) 3 14 42 Enfermeiros 258 2005,5Reciclagem em Suporte Básico de Vida (C4) 8 7 56 Assistentes Operacionais 269 3241Prevenção da Infecção Associada aos Cuidados de Saúde (C5) 9 7 63 Técnico Superior Saúde 1 7Prevenção da Infecção Associada aos Cuidados de Saúde (C6) 1 7 7 TDT 15 105O Papel dos AAM na Prevenção Infecção Associadada a Cuidados Saúde (C 14) 4 7 28 Médicos 208

3673,5SBV para AAM (C 15) 10 7 70 Total 751 9032Humanização na Saúde (C16) 2 21 42

Cuidados ao Idoso: colaboração do AAM (C17) 2 21 42

Suporte Avançado de Vida (C19) 9 18 162

Suporte Avançado de Vida em Trauma (C 24) 1 32 32

Sepsis e Choque Séptico (C25) 1 12 12

Paragem Cardíaca Circunstância Especiais (C26) 1 12 12

Total 51 568

Designação do cursoNº de

Acções

Nº Horas/

Acção

Total

HorasDestinatários

Nº de

Formandos

Volume

FormaçãoO Papel dos AAM na Prevenção Infecção Associadada a Cuidados de Saúde (C2) 4 7 28 Médicos 42 404,00

Prevenção da Infecção Associada aos Cuidados de Saúde (C3) 2 3 6 Enfermeiros 78 532,00Atendimento em Serviços de Saúde (C4) 1 21 21 Assistentes Operacionais 88 777,00Sepsis e Choque Séptico (C13) 1 12 12 Assistentes Técnicos 51 153,00Prevenção e Controlo Diabetes I (C18) 1 7 7 TDT 16 100,25Prevenção e Controlo Diabetes II (C19) 1 7 7 Outros 3 59,50Prevenção da Infecção Associada aos Cuidados de Saúde (C20) 3 7 21 Total 278

Prevenção da Infecção Associada aos Cuidados de Saúde (C21) 1 7 7

Total 14 109

Designação do cursoNº de

Acções

Nº Horas/

Acção

Total

HorasDestinatários

Nº de

Formandos

Volume

Formação

SIADAP - Avaliação do Desempenho Organizacional e Individual (C4) 1 18 18 Médicos 2 38,00

Gestão de Recursos Humanos - O Regime de Contrato de Trabalho em Funções Públicas (C5) 1 20 20 Enfermeiros 20 336,00

Total 2 38 Assistentes Operacionais 6 98,00Assistentes Técnicos 9 169,00

Legenda: C - Curso TDT 4 72,50 TDT - Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica Técnico Superior 5 78,00 AAM - Auxiliar de Acção Médica Técnico Superior Saúde 1 18,00

Total 47 809,50

Projecto Nº 3422/2008/36

Projecto Nº 018873/2009/36

Formação co-financiada pelo Programa Operacional Potencial Humano em 2009

Projecto Nº 16866/2009/33

39

RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009

Designação da AcçãoNº de

Acções

Nº Horas/

Acção

Total

HorasDestinatários

Nº de

Formandos

Volume

Formação

Protecção Radiológica em Medicina Nuclear (A1) 1 4 4 Assistentes Operacionais 11 44,0Protecção Radiológica em Medicina Nuclear (A 13) 1 3 3 Enfermeiros 12 36,0

Médicos 2 14,0Enfermeiros 15 105,0

Material de Pensos-Protocolos (A3) 1 7,5 7,5 Técnica Superior Saúde de Farmácia 7 52,5

Actualização sobre Circuito da Distibuição e Material de Penso (A 4 e A6) 2 4 8 Assistentes Operacionais 15 60,0Curso Básico de Técnicas de Aplicação da Banda Neuromuscular (A5) 1 15 15 TDT-Fisioterapia 17 255,0 Actualização sobre Circuito da Distibuição e Material de Penso (A7) 1 7 7 TDT-Farmácia 11 77,0Suporte Básico de Vida (A8) 1 8 8 Assistentes Operacionais 17 136,0Papel do Assistente Operacional na Prevenção da Infecção Associada aos Cuidados de Saúde (A9) 1 7 7 Assistentes Operacionais 14 98,0

Papel do Assistente Operacional na Prevenção da Infecção Associada aos Cuidados de Saúde (A15) 1 4 4 Assistentes Operacionais 17 68,0

Prevenção da Infecção Associada aos Cuidados de Saúde (A14) 1 3 3 Assistentes Técnicos 14 42,0Suporte Básico de Vida (A10) 1 7 7 Assistentes Operacionais 14 98,0Hemodiafiltração (A11) 1 18 18 Enfermeiros 11 198,0

Médicos 4 17,5TDT-Dietética 5 35,0Enfermeiros 20 133,0Administrador 2 3,0Médicos 84 126,0Assistentes Técnicos 136 204,0Assistentes Operacionais 131 196,5Enfermeiros 291 436,5Técnicos de Informática 14 21,0TDT 48 72,0Técnicos Superior 8 12,0Técnicos Superior Saúde 23 34,5

Total 30 128 Total 943 2.574,5

Legenda: A1- Acção 1

TDT - Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica

7

Formação não co-financiada 2009

22,5

Triagem de Prioridades na Urgência - Sistema de Manchester (A2) 1 7 7

Prevenção e Controlo da Diabetes I (A12)

Segurança Contra Incêndios 15 1,5

1 7

No total o volume de formação ascendeu a 14.441,8 horas para um total de 2.019

formandos.

Destinatários Nº de Formandos Volume Formação

Enfermeiros 356 2.873,5

Assistentes Operacionais 363 4116

Técnica Superior Saúde 2 25

Técnicos Superior 5 78

Assistentes Técnicos 60 322

TDT 35 277,8

Médicos 252 4.115,5

Outros 3 59,5

SUB TOTAL 1.076 11.867,3

Enfermeiros 349 908,5

Assistentes Operacionais 219 700,5

Técnica Superior Saúde 30 87

Técnicos Superior 8 12

Administrador 2 3

Assistentes Técnicos 150 246

Técnicos de Informática 14 21

TDT 81 439

Médicos 90 157,5

SUB TOTAL 943 2.574,5

TOTAL 2.019 14.441,8

Formação co-financiada

pelo POPH: Projectos

nº 003422/2008/36 nº

18873/2009/36 nº

16866/2009/33

Formação não co-

financiada

40

RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009

Serviço de Documentação / Biblioteca

O Serviço de Documentação – Biblioteca tem por missão organizar, gerir e difundir recursos e

fontes documentais, de forma a contribuir com pertinência e evidência para tomadas de

decisão na prática médica e de enfermagem, investigação e ensino pré e pós-graduado.

É uma biblioteca especializada em biomedicina, incluindo também áreas afins e

complementares, como gestão hospitalar e enfermagem, coexistindo o conceito de biblioteca

tradicional e o de biblioteca digital, onde circulam em simultâneo recursos impressos e

electrónicos, porém evoluindo, cada vez, para uma biblioteca digital, sem barreiras de tempo

e espaço, com novas funções, serviços e produtos.

Durante o ano de 2009 novos desafios foram apresentados e verificou-se um crescimento na

sua utilização. Uma resposta adequada foi conseguida devido ao esforço adicional de todos os

colaboradores, já que vicissitudes (transferência e aposentação) levaram no último ano a uma

redução na equipa. Tem-se, portanto, feito mais com menos.

O trabalho do ano, conduziu, na prática, a grandes avanços no que toca a melhoria dos

serviços que o SD – Biblioteca presta a todos os seus utilizadores reais e potenciais, trabalho

que é alicerçado num projecto desenvolvido em colaboração com toda a equipa.

Do trabalho realizado pelo SD – Biblioteca no ano de 2009 destacamos:

Serviço de referência e pesquisa da informação: efectuadas 1.393 pesquisas temáticas;

Serviço de fornecimento de documentos e empréstimo: satisfeitos 30.839 artigos (aumento

de 17% em relação a 2008 - 26.351);

Formação de utilizadores – 27 acções de formação realizadas, o que revelou um aumento

de 200% em relação ao ano de 2008 em que só foram ministradas 9.

Temas:

- Pesquisa em recursos médicos na Internet;

- Divulgação B-ON;

- Internet e medicina: estratégias de pesquisa;

- Como publicar artigos.

Repositório Digital Institucional dos HUC – RIHUC http://rihuc.huc.min-saude.pt

RIHUC foi constituído com o objectivo de armazenar, centralizar, divulgar e dar acesso à

produção intelectual da instituição em formato digital. Contribui deste modo para o aumento

da visibilidade e impacto dos HUC, garantindo também a preservação da sua memória

intelectual Em 2009 o RIHUC chegou aos 576 documentos digitais depositados, documentos

de tipologia diversa: Artigos; Comunicações e Conferências; Livros e Capítulos de Livros;

Relatórios Técnicos/Científicos.

41

RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009

Os documentos disponíveis no RIHUC tiveram 46.637 downloads (média de 81 downloads por

documento) no último semestre de 2009 e 5.747 pesquisas, conforme gráfico e quadro

abaixo:

Origem Downloads Perc. (%) Origem Downloads Perc. (%)

Portugal 17,467.0 37.45 United Kingdom 244.0 0.52

N/A 12,598.0 27.01 Japan 187.0 0.40

Brazil 9,513.0 20.40 China 168.0 0.36

United States 2,436.0 5.22 France 136.0 0.29

Egypt 1,336.0 2.86 Canada 108.0 0.23

Czech Republic 331.0 0.71 Spain 105.0 0.23

India 248.0 0.53 Indonesia 97.0 0.21

Sitio da Biblioteca – SD http://www.huc.min-saude.pt/biblioteca/

A Biblioteca - SD é uma biblioteca “real” no sentido tradicional, mas também é uma biblioteca

“virtual” que fornece serviços organizados para apoio aos utilizadores em matéria de

fornecimento de artigos e de pesquisas. E nesta perspectiva de apoio aos nossos clientes

(potenciais e/ou à distância) dinamizámos, organizámos e gerimos os conteúdos de um sitio

no qual se integram vários componentes informativos e que ainda não está concluído:

- Informação sobre o funcionamento e serviços disponibilizados;

- Pontos de acesso aos vários recursos informativos.

Para além destas actividades destacamos ainda:

42

RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009

Criação de um novo Regulamento Interno:

http://wwwhuc.minsaude.pt/biblioteca/index.htm;

Elaboração de 5 estudos bibliométricos (avaliação da produção científica de autores,

serviços e áreas temáticas);

Apoio à produção científica;

Marketing – divulgação de Guia do Utilizador da Biblioteca – SD;

Difusão selectiva de informação: 384 bibliografias por perfil; 255 boletins de sumários;

Actividade científica - foram publicados 2 artigos (Acta Med Port.2009; 22(1):41-50, Acta

Obstet Ginecol Port.2009;3(3):107-114) e foram apresentadas 4 comunicações a

congressos.

As salas de leitura e consulta da Biblioteca - SD receberam 5.072 utilizadores.

O balanço é, portanto, bastante positivo. Apesar da diminuição ao nível dos recursos humanos,

que conduziu a um esforço suplementar de toda a equipa para que fosse possível garantir e

melhorar a eficácia e a qualidade que se exige num serviço de atendimento e apoio ao

utilizador, ao ensino e à investigação, só a enorme disponibilidade e o grande empenhamento

demonstrados pela equipa permitiram fazer deste ano um ano de êxito.

43

RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009

6. IV. RECURSOS HUMANOS

Os Hospitais da Universidade de Coimbra, E.P.E. desenvolvem uma política de recursos

humanos assente no rigor e na adequação das capacidades individuais às exigências

organizacionais em termos de funções, no sentido do cumprimento da missão e objectivos

estratégicos num quadro de melhoria da qualidade de serviço tendo presente aspectos de

eficiência.

Os ajustamentos de recursos humanos ocorridos durante o ano 2009 produziram, em parte,

efeitos na estrutura de custos com pessoal.

Durante o ano 2009, o Serviço de Recursos Humanos promoveu o desenvolvimento de novas

funcionalidades no sistema de informação de Gestão Integrada de Recursos Humanos – GEST

– RH.

Relativamente à caracterização de Recursos Humanos, no final de 2009 os HUC tinham 4.674

efectivos, dos quais 94,3% tinham Contrato de Trabalho em Funções Pública ou Contrato

Individual de Trabalho Sem Termo e 5,7% era pessoal com Contrato Individual de Trabalho a

Termo Resolutivo Certo.

Efectuando uma comparação com a mesma data do ano anterior verifica-se um aumento de

36 elementos. Em valores absolutos, o aumento de efectivos mais significativo verificou-se no

Pessoal de Enfermagem (+ 94 elementos).

Em nenhum grupo profissional se verificam acréscimos relevantes.

Síntese de Indicadores dos Recursos Humanos

Tipo de Indicadores2006 2007 2008

4.784 4.768 4.638

-- -16 -130

85,0% 85,5% 83,9%

15,0% 14,5% 16,1%

45 46 46

43 43 43

39 38 38

23,9% 25,8% 26,4%

36,1% 36,4% 35,9%

70,2% 70,2% 70,0%

47,0% 47,7% 47,8%

75,4% 75,2% 75,0%

64,0% 65,0% 65,4%

23,9% 17,6% 5,6%

5,2 4,9 6,0

3,5 3,3 4,0

48 38 35

Efectivos totais

Profissionais de Nacionalidade Estrangeira

Idade Média Global

Taxa de Absentismo por Doença (%)

Nível de

Escolaridade

Idade Média do Pessoal Enfermagem

Indicadores

Taxa de Emprego Feminino do Pessoal Enfermagem (%)

Taxa de Formação Superior (%)

% de efectivos com < 9 anos de escolaridade

Taxa Geral de Absentismo (%)

Idade Média do Pessoal Médico

% de Médicos com > 50 anos

% de Pessoal Contratado a Termo Certo

Absentismo

EVOLUÇÃO 2006 - 2008

% dos Efectivos Totais com > 50 anos

Variação anual dos efectivos

% de Pessoal c/ Vínculo à Administração Pública

Taxa de Emprego Feminino dos Efectivos Totais (%)

Taxa de Emprego Feminino do Pessoal Médico (%)

Idade e Sexo

Efectivos totais

Vínculos

44

RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009

Evolução dos Efectivos por Grupo Profissional

N.º % N.º % N.º %

Dirigente 22 0,5% 22 0,5% Dirigente 22 0,5% 0

Médico 963 20,8% 965 20,8% Médico 892 19,1% -73

Enfermagem 1.680 36,2% 1.619 34,9% Enfermagem 1.713 36,6% 94

Técnico Superior Saúde 66 1,4% 67 1,4% Técnico Superior Saúde 71 1,5% 4

T.D.T. 318 6,9% 314 6,8% T.D.T. 312 6,7% -2

Técn.Sup.Serviço Social 25 0,5% 24 0,5% Técn.Sup.Serviço Social 24 0,5% 0

Outro Pessoal T. Superior 15 0,3% 14 0,3% Outro Pessoal T. Superior 26 0,6% 12

Informática 15 0,3% 14 0,3% Informática 14 0,3% 0

Educadora Infância 5 0,1% 5 0,1% Educadora Infância 5 0,1% 0

Técnico 5 0,1% 5 0,1% Técnico 0 -- -5

Técnico Profissional 277 6,0% 274 5,9%

Administrativo 244 5,3% 238 5,1%

Auxiliar Acção Médica 921 19,9% 883 19,0%

Outro Pessoal Auxiliar 148 3,2% 132 2,8%

Operário 44 0,9% 43 0,9%

Outro Pessoal 20 0,4% 19 0,4% Outro Pessoal 6 0,1% -13

Total 4.768 102,8% 4.638 100,0% Total 4.674 100,0% 36

Assistente Técnico

Assistentes Operacionais 1.076

513 11,0%

23,0%

Grupo Profissional /

Carreira

1

18

Var. Valor

Abs.

09-08

Grupo Profissional /

Carreira

2007 2008 2009

Na análise da estrutura de efectivos por grupo profissional verifica-se uma clara

preponderância do Pessoal de Enfermagem (36,6%), dos Assistentes Operacionais (23,0%) e

do Pessoal Médico (19,1%), representando o total dos restantes grupos profissionais cerca de

21,3% dos efectivos.

Evolução dos Efectivos por tipo de Vínculo

0

400

800

1.200

1.600

2.000

M édico Enferm. T.D.T. Assist.Técnico Assist.Operacionais

"Outros"

Peso Relativo dos Grupos Profissionais

Ano 2007- 2009

2007 2008 2009

19%

37%

7%

11%23%

4%

45

RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009

Tipo de Vínculo Tipo de Vínculo

Quadro 3.52774,0%

3.39073,1%

Contrato Trabalho em Funções Públicas + CIT - sem Termo

4.40794,3%

Contrato Adm. Provimento 377 7,9% 406 8,8% Não existe 0 --

Contrato Termo Certo 680 14,3% 740 16,0% CIT - Termo Resolutivo Certo 261 5,6%

Contrato Prestação Serviços 9 0,2% 9 0,2% Avenças 3 0,1%

Outros 175 3,7% 93 2,0% Mobilidade Interna Com Remuneração 3 0,1%

Total 4.768 100,0% 4.638 100,0% Total 4.674 100,0%

2008 20092007

Quanto à natureza de Tipo de Vínculo, os HUC dispunham em 31/12/2009, de 94,3% de

efectivos em Contratos de Trabalho em Funções Pública ou em Contratos Individuais de

Trabalho Sem Termo, situação não comparável com períodos anteriores.

2007 2008 2009 2007 2008 2009

50 50 50 12 11 10

43 43 44 351 346 348

38 38 38 231 155 237

42 43 43 15 19 19

39 39 40 52 45 48

48 49 50 8 8 9

48 49 51 6 5 14

50 50 52 8 8 8

49 50 51 1 3 4

49 50 0 4 4 0

42 43 47 52

46 46 93 95

44 45 323 302

50 50 18 15

48 49 21 21

47 48 52 0 0 2

45,8 46,4 43,3 1.190 1.089 1.258

Grupo Profissional /

Carreira

Total

Outro Pessoal T. Superior

Informática

Educadora Infância

Técnico

Técnico Profissional

Auxiliar Acção Médica

Outro Pessoal Auxiliar

Operário

Outro Pessoal

Administrativo

Dirigente

Médico

Enfermagem

Técnico Superior Saúde

T.D.T.

Técn.Sup.Serviço Social

Idade Média (anos) Efectivos com idade > 50 anos

46

46 385

174

No ano de 2009 não se registaram variações significativas na estrutura etária, tendo-se

verificado apenas ligeiro decréscimo das médias das idades de 46,4 para 43,3 anos.

O indicador “efectivos com mais de 50 anos” registou um acréscimo na ordem dos 14,6%,

tendo-se assistido a uma evolução decrescente no peso relativo dos “efectivos com mais de

50 anos” no total de efectivos, passou de 23,5% em 2008 para 26,9% em 2009.

Nível de Escolaridade dos Efectivos Totais no Ano 2009

46

RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009

Nível de Escolaridade dos Efectivos Totais

Ano 2009

11%

15%8%

66%

Menos de 9 anos 9 ou 10 anos 11 a 12 anos Licenciatura ou Superior

No que diz respeito à avaliação do desempenho, foi dada continuidade à implementação do

SIADAP 3 a todos os colaboradores dos grupos profissionais que cabem no âmbito da

aplicação da respectiva legislação. Nestes termos, foi concluído o processo de avaliação do

ano 2008, procedendo-se à harmonização por parte da Comissão de Coordenação da

Avaliação das avaliações referentes àquele período de tempo.

47

RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009

6.V. SERVIÇO DE GESTÃO DE DOENTES

Quanto às actividades de maior envergadura (mais consumidoras de horas de trabalho e com

maior impacto organizacional) realizadas pelo Serviço de Gestão de Doentes, destacam-se as

seguintes:

Implementação da segunda fase do Projecto da Consulta a Tempo e Horas (ligação

informática dos Centros de Saúde com a Base de Dados de Gestão Hospitalar;

redefinição dos circuitos e procedimentos existentes; monitorização semanal do

processo).

Reorganização da Base de Dados de Gestão Hospitalar para permitir o registo de

internamentos da responsabilidade clínica de um Serviço, mas com alojamento em

Serviço físico diferente;

Adaptação às mudanças dos Serviços de Endocrinologia, Medicina Interna e de

Reumatologia a nível dos registos de produção na Base de Dados de Gestão

Hospitalar e dos procedimentos do arquivo clínico central.

Acompanhamento do processo de mudança para o novo agrupador de GDH em

versão Web.

Idealização e validação de novos suportes de informação estatística (instrumentos

concebidos e designados pela GLINTT por GhReporting), a nível de Internamento, de

Consultas Externas, da Lista de Espera para Primeira Consulta Hospitalar; da

Urgência, da Actividade Cirúrgica e do Hospital de Dia;

O Serviço de Gestão de Doentes proporcionou, ainda, estágio profissionalizante a

uma aluna da Licenciatura em Geografia da Faculdade de Letras da Universidade de

Coimbra.

48

RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009

6.VI. SERVIÇO DE TECNOLOGIAS E SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

Os Sistemas de Informação são fundamentais no desempenho das organizações, pelo que

este Serviço para além do apoio ao utilizador que presta diariamente tem em mãos o

acompanhamento/execução de diversos projectos que visam ajudar a instituição na

realização dos seus objectivos.

Através das actividades desenvolvidas tem sido garantido o bom funcionamento de todo o

sistema informático com elevado grau de segurança e desempenho.

Resultados:

o Número de pedidos de acessos e parametrizações para as aplicações: 1.450

o Manutenção de 2.300 PC´s + 40 Servidores

o Apoio a 30 Aplicações

Projectos 2009:

o CTH - Consulta a Tempo e Horas, revisão do processo de ligação aos centros

de saúde;

o GH - Gestão de Doentes – Continuação da Validação e revisão de ecrãs

o Controlo de produção (inicio do projecto);

o EIS – revisão do módulo;

o Infecto-contagiosas – implementação final do projecto;

o Portal interno (Intranet) – nova versão;

o Ligação à Plataforma de Compras – Vortal;

o Instalação de Software da Maxdata no sector de Hematologia;

o Módulo da Prescrição Externa para as Farmácias de Oficina do Sistema dos

HUC - SGIM (Sistema de Gestão Integrada do Circuito do Medicamento);

o Módulo de saída de CITOTÓXICOS (reaproveitamento de ampolas, abate de

stoks e etiquetagem das preparações);

o Módulo de Dietética para a Maternidade;

o Módulo de Prescrição Parentérica;

o Módulo de registo de dieta para o Hospital de Dia;

o Inventário de Armazém da Farmácia com Recurso a DDA;

o Reposição por níveis de stock na logística Hospitalar;

o Novo módulo de Listagens Estatísticas da Base de Gestão Hospitalar;

49

RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009

6.VII. SERVIÇOS HOTELEIROS

Pelas diferentes áreas que o integram (v.g., prestação de serviços de alimentação, higiene e

limpeza; tratamento de resíduos; lavagem da roupa hospitalar; segurança e vigilância;

conservação e arranjo dos jardins, área de transportes do Hospital, gestão da central

telefónica) e pela carteira de serviços que gere, este é um Serviço fundamental no que toca à

garantia da satisfação das necessidades não clínicas dos doentes e a todo o ambiente

hospitalar.

Por ser uma área onde, actualmente, a contratação externa assume uma forte expressão,

deve assegurar que estas prestações são efectuadas com a normalidade e qualidade

esperadas e de acordo com as cláusulas contratuais acordadas com os respectivos

prestadores de serviços.

No ano de 2009, no Sector de Transportes adquiriram-se quatro novas viaturas, sendo duas

ambulâncias para o transporte de doentes em maca, uma ambulância para o transporte de

doentes sentados e em cadeiras de rodas e uma viatura ligeira de sete lugares destinada,

essencialmente, ao transporte das equipas de colheita de órgãos para Transplantes. Estas

aquisições, traduziram-se, não apenas, numa maior comodidade no transporte de doentes

como também, em rapidez e comodidade para os profissionais que integram as equipas de

Transplantação.

No Sector de Triagem, Recolha e Tratamento de Resíduos, em colaboração com a Comissão de

Controlo de Infecção Hospitalar, deu-se continuidade à actuação junto dos Serviços

produtores, alertando para a importância da correcta triagem de resíduos, através da qual se

conseguiu obter ganhos consideráveis em termos de redução das quantidades de tratamento

dos de maior risco, economia de custos e melhoria no impacto ambiental.

No Sector de Alimentação instalou-se o programa “Alime”, de prescrição e requisição de

dietas on-line, que permitiu uma economia de gastos de papel, de sobre-consumos de

refeições por repetição de emissão dos cartões, uma melhor eficácia na gestão de altas dos

doentes e numa maior rentabilização de pessoal, pois deixaram de ter de efectuar todas as

contagens manualmente.

Ao nível Técnico, o Serviço continuou a apostar fortemente na Formação Profissional.

50

RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009

6.VIII. SERVIÇO DE APROVISIONAMENTO

Atendendo à mudança de estatuto jurídico do Hospital para Entidade Pública Empresarial em

1 de Setembro de 2008, foi aprovado o Regulamento de Aquisições dos HUC, E.P.E., pelo que,

até ao limite legal estabelecido (n.º 3, art.º 5.º, CCP), os processos de aquisição se

submeteram já àquela regulamentação que visa também potenciar o resultado das

aquisições. Continuou-se o processo de agregação de procedimentos por

natureza/homogeneidade dos bens a adquirir, mantendo-se apenas para os artigos de

consumo específico os procedimentos por Serviço ou Área de Gestão Intermédia.

Foi determinada a centralização do Sector de Aquisições, até então autonomizado por famílias

de produtos, mas face às obras de adaptação do espaço a utilizar para o efeito, a mesma

apenas se concretizará no próximo ano.

Estão em preparação as alterações do processo logístico de acordo com o modelo aprovado

em Conselho de Administração.

Deu-se continuidade ao alargamento do sistema de reposição por níveis a parte significativa

do Hospital, o qual também já havia integrado material de consumo hoteleiro e de

manutenção e conservação.

6.IX. SERVIÇOS FARMACÊUTICOS/GESTÃO DO MEDICAMENTO

Os Serviços Farmacêuticos têm como missão prestar cuidados farmacêuticos com o objectivo

de obter resultados positivos em relação à terapêutica para os doentes dos HUC, E.P.E.; criar

serviços eficazes, seguros e eficientes com vista à utilização racional de medicamentos; criar

serviços e programas que contribuam para resolver as necessidades de saúde pública e para a

prevenção de doenças e promover a Farmácia Hospitalar como um dos componentes

essenciais nos cuidados de saúde.

Os Serviços Farmacêuticos dos HUC, EPE funcionam 24 horas/dia.

Gestão Clínica do Medicamento / Comissões Técnicas

O medicamento é, hoje, uma tecnologia altamente complexa e diferenciada colocando-se

novas exigências na sua gestão clínica:

Identificar medicamentos com “valor terapêutico acrescentado”

Metodologias de consenso para aquela avaliação

Identificar e justificar áreas com custos elevados

Recolher e divulgar informação que inclua padrões de consumo e prescrição

Destaca-se a participação dos Farmacêuticos em Comissões Técnicas no âmbito da gestão

clínica do medicamento a nível nacional:

Comissão do Formulário Hospitalar Nacional de Medicamento (Infarmed);

Código Hospitalar Nacional do Medicamento (Infarmed);

Conselho Executivo do Plano Nacional da Farmácia Hospitalar (Gab. Sec. Estado);

51

RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009

Grupo de desenvolvimento e implementação do Código Hospitalar Nacional do

Medicamento (Infarmed);

Grupo Nacional da SIDA.

Sector de Sistemas de Informação

Em 2009 deu-se continuidade ao desenvolvimento do Sistema de Gestão Integrada do

Circuito do Medicamento (SGICM), tendo contribuído para que, a prescrição on-line estivesse

implementada em mais de 90% do circuito do medicamento, permitindo a sua gestão

sistematizada e organizada.

Sector de Ambulatório

A dispensa de medicamentos a doentes em regime ambulatório é assegurada por

Farmacêuticos. Dadas as características dos doentes e as características farmacoterapêuticas

destes medicamentos, têm vindo a ser criadas condições para:

- Desenvolver mecanismos que permitam assegurar um aumento à adesão da terapêutica por parte dos doentes;

- Um maior controlo e vigilância dos potenciais efeitos secundários graves.

No ano 2009, este Sector atendeu diariamente entre 240 e 250 doentes.

Sector de Ensaios Clínicos

A disponibilidade de medicamentos, neste contexto, impõe a existência de farmacêuticos

especializados de modo a garantir a segurança, responsabilidade e rastreabilidade de todo o

circuito do medicamento e dispositivos médicos, que são objecto de ensaio clínico.

(Ver Cap. 6.II- INVESTIGAÇÃO.)

Sector de Informação de Medicamentos

A informação clínica de medicamentos prestada neste sector, por farmacêutico especializado

e em dedicação exclusiva, é orientada ao medicamento, à doença e ao doente. Neste âmbito,

as actividades desenvolvidas no sector englobam:

• Gestão Interna da Informação e Avaliação da Qualidade

• Informação Passiva – Resposta a Questões Clínicas e apoio à CFT

• Informação Activa – Elaboração de Folhas de Informação

• Formação Pré Graduada – Alunos de Faculdades

• Formação Pós Graduada – Estágios de Carreira

Sector de Farmacotecnia

52

RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009

A Farmacotecnia prepara: Misturas Intravenosas/Preparações Estéreis, Manipulados e

Reembalagem de Medicamentos, Misturas Intravenosas de Citotóxicos e atendimento a

doentes oncológicos em ambulatório:

Actividades de Docência:

- Relação com várias Faculdades de Farmácia, com Farmacêuticos como “Assistentes

Convidados”

- Formação pré e pós graduada.

No ano de 2009 deu-se continuidade aos seguintes projectos aprovados e iniciados no ano

anterior:

Implementação de um processo de melhoria contínua na unidade funcional de

farmacotecnia orientado para futura certificação – O desenvolvimento deste projecto insere-

se num contexto do redimensionamento e requalificação desta unidade de produção de

medicamentos.

Sistema integrado de gestão de ensaios clínicos – Criação de um módulo integrado no

SGICM para toda a gestão do circuito do medicamento em ensaio clínico.

Equipamento semi-automático de apoio à cedência da medicação no Sector de doentes de

em regime de ambulatório – Os objectivos principais são automatizar o armazenamento e

dispensa de medicamentos no Sector de Apoio ao doente em regime de ambulatório.

53

RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009

6.X. OUTROS

Serviço de Instalações e Equipamentos

Este Serviço controla as actividades de manutenção na área de Instalações e Equipamentos,

as quais são executadas quer pelo próprio Serviço, quer por entidades exteriores,

competindo-lhe o exercício da manutenção nas áreas de Construção Civil, Equipamentos

Mecânicos, Equipamentos Eléctricos e Electromedicina, em todos os edifícios dos HUC.

Assim durante o ano 2009 foram as seguintes as actividades onde foi mais decisiva a

intervenção do Serviço:

Planeamento e execução da manutenção preventiva e correctiva dos edifícios, suas

instalações e equipamentos, quer de uso comum quer de uso clínico, utilizando

meios próprios ou contratados, sendo neste último caso responsável pelo processo

da sua contratação e pelo controlo da sua execução;

Gestão racional das centrais técnicas com o objectivo de garantir o fornecimento de

energia eléctrica e dos múltiplos fluidos (vapor, água quente, água fria, gases

medicinais, água desmineralizada, ar condicionado, etc.) necessários ao

funcionamento do Hospital;

Aquisição de novos equipamentos, elaborando as respectivas especificações técnicas

e bem assim preparar os projectos de remodelação das instalações e obra nova,

traduzidos nos cadernos de encargos necessários à abertura de concursos,

apreciação das propostas, acompanhamento da sua montagem e/ou execução e

recepção final.

A manutenção numa vasta área das Instalações Técnicas Especiais do Bloco Central,

nomadamente Sistemas de Energia e Telecomunicações, Sistemas Electromecânicos,

Tratamento de Roupa, Alimentação, Esterilização e Gases Medicinais está entregue ao Serviço

de Utilização Comum dos Hospitais.

O Hospital recorre ainda a empresas exteriores que desenvolvem a sua acção essencialmente

na área do equipamento electromédico, elevadores e outras, através de contratos de

manutenção anuais ou através de outros procedimentos para reparações especializadas.

O Serviço de Instalações e Equipamentos actua também ao nível de medidas de controlo e

tratamento ambiental, através da análise da qualidade bacteriológica da água, de análises da

qualidade do ar e em função destes efectua os respectivos tratamentos.

Existe um regime de prevenção, embora parcial, o que permite salvaguardar múltiplas

situações que poderiam colocar em causa a funcionalidade e a segurança dos edifícios, suas

54

RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009

instalações e equipamentos, com tendência para evoluírem para situações de difícil controlo

se não tivessem sido resolvidas atempadamente. No ano 2009 registaram-se 143

comunicações de ocorrência fora das horas normais de serviço.

No quadro seguinte é apresentado o movimento do Serviço de Instalações e Equipamentos

dos últimos três anos:

Serviço de Instalações e

EquipamentosAno 2007 Ano 2008 Ano 2009

Pedidos de Reparação 20.540 25.797 23.831

Notas Encomenda ao Ext. 3.344 9.069 a) 3.549

Valor Total de Reparações 2.238.224,90 € 2.780.126,62 € 2.919.538,94 €

Valor Total Contratos 4.150.806,11 € 4.308.904,12 € 4.511.808,25 €

Fundo de Maneio 8.955,05 € 9.346,67 € 13.498,87 €

N.º Contratos Realizados 43 43 43

N.º Caderno de Encargos 105 129 188

Prevenç. E Coordenação 117 74 143

Nota: Não estão contabilizados os pedidos por e-mail.

a) Passagem das N. Encom. p/ HUC, EPE

Gabinete de Planeamento e Controlo de Gestão

Neste Gabinete efectuou-se o acompanhamento mensal de toda a actividade assistencial do

Hospital em termos totais, ao mesmo tempo elaboraram-se relatórios mensais internos de

acompanhamento do Plano de Desempenho do ano 2009, dando conhecimento ao Conselho

de Administração dos desvios verificados.

No ano 2009 acompanhou-se o Conselho de Administração nas várias fases do processo de

Contratualização Interna entre o Conselho de Administração e vários os Serviços de Acção

Médica e da área de MCDT’s, tendo efectuado o seu acompanhamento ao longo do ano.

Com o objectivo de promover a melhoria da qualidade e fiabilidade da informação estatística

referente à actividade assistencial colaborou-se com o Serviço de Gestão de Doentes na

validação dos dados constantes nos novos mapas entretanto desenvolvidos.

Promoveu-se, com o apoio de uma Especialista em Informática, a boa integração na Base de

Dados de Gestão Hospitalar dos dados estatísticos dos Serviços produtores de MCDT’s que

possuem bases de dados de registo informático departamentais, situação ainda não concluída

no ano findo.

Foi efectuado o planeamento da actividade assistencial do hospital para o ano 2010, através

da elaboração do Plano de Desempenho respectivo, o qual serviu de suporte ao Contrato-

Programa dos HUC, EPE para o referido ano.

Foi compilada e centralizada uma série de dados/informações que permitiram dar resposta

aos mais variados pedidos oriundos, quer internamente, quer do exterior, tais como o

Ministério da Saúde, a Administração Central do Sistema de Saúde, a Inspecção-Geral das

55

RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009

Actividades em Saúde, a Direcção Geral da Saúde, o Tribunal de Contas, o Instituto Nacional

de Estatística, entre outros.

Serviço Social

No ano de 2009, o Serviço Social exerceu as suas funções primordiais de apoio psicossocial

aos doentes e famílias e de humanização dos serviços, integrando as diferentes equipas de

saúde dos HUC (internamento, consultas externas e urgência).

Destaca-se a intervenção desenvolvida junto de grupos mais vulneráveis, nomeadamente

doentes oncológicos, doentes transplantados, idosos, grávidas e menores em risco, doentes

com distúrbios psiquiátricos, sem-abrigo, vítimas de violência doméstica, doentes infectados

pelo VIH/sida.

Desenvolveu uma intervenção articulada com os diferentes profissionais e com as redes de

apoio social, com o objectivo de que a alta social coincidisse o mais possível com a alta clínica.

Mobilizou recursos e respostas sociais na comunidade, que respondessem de forma célere às

necessidades do doente e família.

Uma das prioridades do Serviço foi assegurar a continuidade de cuidados e a reintegração

social do doente.

Participou e integrou diferentes equipas, de onde destaca: EGA (Equipa de Gestão de Altas),

USF (Unidade Coordenadora Funcional de Saúde Materna), Comissão da Qualidade e

Segurança.

Assegurou, ainda, o atendimento e gestão do Gabinete do Utente.

Gabinete do Utente

No Gabinete do Utente dos Hospitais da Universidade de Coimbra, foram recebidas e tratadas

durante o ano de 2009, 716 exposições apresentadas pelos utentes, sendo as mesmas de

vários tipos conforme quadro seguinte:

Tipo Nº %

Reclamações 716 89,6%Sugestões 6 0,8%Petições 37 4,6%Agradecimentos 39 4,9%Anulados 1 0,1%

Total 799 100,0%

Exposições Entradas no Gabinete do Utente

2009

Comparando a evolução do número de exposições entre 2007 (743) e 2008 (753) e 2009 (799)

constatamos um aumento de 6,11% nas exposições, o que corresponde a mais 46 em termos

absolutos.

56

RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009

Comissão de Qualidade e Segurança do Doente

A Comissão de Qualidade e Segurança do Doente foi criada pelo Regulamento Interno dos

HUC, EPE, é um Órgão Consultivo, de composição pluridisciplinar nomeado pelo Conselho de

Administração em Março de 2009. Tem como missão colaborar com o Conselho de

Administração na procura da excelência na prestação dos cuidados de saúde, na organização

e no funcionamento do Hospital.

Esta Comissão integra ainda os membros do Gabinete de Qualidade. Foram também

nomeados três gestores: um para a Gestão da Qualidade, outro para a Gestão do Risco Clínico

e um terceiro para a Gestão do Risco Não Clínico.

No ano 2009 a Comissão centrou a sua actividade na definição da Política de Qualidade para o

Hospital, a qual foi submetida à consideração do Conselho de Administração. Após a sua

aprovação e tendo como objectivo a sua divulgação, foi publicada em Boletim de Direcção e

disponibilizada no portal institucional. São diversas as áreas onde a Comissão, através da

política definida, pretende actuar, das quais se destaca a seguinte: “A política de qualidade e

segurança basear-se-á nos princípios de segurança, eficácia, focalização no doente,

oportunidade, eficiência e equidade. A melhoria contínua é a estratégia adoptada e os

profissionais os agentes do processo e mudança, sem culpabilização, mas adoptando uma

abordagem sistémica como alicerce do desenvolvimento da cultura de qualidade, segurança e

humanização dos cuidados.”

Ainda no ano 2009, a Comissão de Qualidade e Segurança do Doente procedeu à elaboração

do seu Regulamento, o qual contempla aspectos primordiais, quer nas suas finalidades:

- “Promover uma cultura de qualidade, de segurança e de humanização nos Serviços do

Hospital, no quadro das recomendações da Comissão das Comunidades Europeias ao

Parlamento Europeu e ao Conselho da Europa e da legislação nacional em vigor,

designadamente a carta dos Direitos e Deveres dos Doentes e a Carta dos Direitos do

Acesso;”

- “Promover uma cultura de transparência e participação activa dos doentes, profissionais e

visitantes do Hospital nos processos de garantia da qualidade.”

quer nos seus objectivos, dos quais se apresentam aqui dois de um conjunto de igual

importância:

- “Desenvolver acções no quadro da política de qualidade e segurança do doente definida

pelo Conselho de Administração, designadamente na área da certificação e da acreditação de

serviços;”

57

RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009

- “Assegurar um sistema de informação que lhe permita monitorizar, periodicamente, a

execução das acções necessárias ao cumprimento do plano de qualidade e de segurança do

doente por si elaborado e aprovado pelo Conselho de Administração.”

No decorrer do ano 2009 a Comissão participou activamente no Projecto SINAS – Ortopedia,

no Plano de Emergência Interno, no Processo Clínico Electrónico, e empenhou-se no

estabelecimento de uma parceria com o Institute of Health Improvement.

Acompanharam o Projecto “EUNetPass – safety medication” a decorrer sob orientação dos

Serviços Farmacêuticos.

Deram início ao Projecto de Harmonização dos Carros de Emergência e participaram no grupo

de escolha de fardamentos.

Realizaram um estudo sobre os Resultados do Inquérito de Satisfação Apercebida promovido

pela ACSS, o qual foi apresentado ao Conselho de Administração.

Em conclusão, o ano de 2009 foi dedicado à criação de estruturas que permitissem o

desenvolvimento de uma cultura de qualidade e segurança, colocando os HUC, EPE no

caminho da excelência, valorizando os seus profissionais, reconhecendo os seus erros e a

necessidade de mudanças acompanhadas de avaliação da sua eficácia e integrando as

perspectivas dos seus utilizadores.

Comissão de Controlo de Infecção Hospitalar

A Comissão de Controlo de Infecção Hospitalar (CCIH), desenvolveu as suas actividades de

acordo com as Linhas Orientadoras previstas.

Paralelamente às actividades programadas, esta Comissão desenvolveu principalmente no

segundo semestre de 2009, um quadro de actividades especificamente traçadas, para fazer

face à Pandemia por H1N1, transferindo muita da prioridade de acção, para a prevenção e

contenção da Gripe A em ambiente hospitalar.

Assim, apresentam-se as principais actividades desenvolvidas por este Comissão no ano de

2009:

a) Estratégia nacional para a melhoria da higiene das mãos

Integrada na “Estratégia Nacional para a Melhoria da Higiene das Mãos”, deu-se continuidade

à campanha, iniciada em 2008, para a melhoria da higiene das mãos, nos Hospitais da

Universidade de Coimbra, EPE (HUC, EPE).

Incidiu na formação dos Enfermeiros Dinamizadores, de forma a realizarem a observação e

monitorização das práticas de higiene das mãos. Foram seleccionados seis serviços: Medicina

58

RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009

III – H, Neurocirurgia 1, Ortopedia D, Cirurgia III – M, Neurologia C. Concluída a primeira fase,

a segunda será desenvolvida em 2010, conforme cronograma de actividades proposto.

Os dados foram introduzidos na plataforma informática de cobertura nacional, sendo já

conhecidos os resultados preliminares da primeira fase.

Foi ainda realizado o Inquérito de Prevalência de Infecção em todos os serviços clínicos em

Março/Abril, de 2009, também inserido na estratégia para a melhoria da higiene das mãos. A

análise dos resultados e respectivo relatório encontra-se preparado para divulgação.

b) Intervenção nos Serviços

Foram efectuadas intervenções nos Serviços de acordo com as necessidades identificadas,

nomeadamente, em Oftalmologia, Bloco Operatório Central, Recobro Anestésico e Cirurgia II,

Gastrenterologia, Fibroscopia Respiratória, Serviço de Doenças Infecciosas e Serviço de

Medicina.

Estas intervenções centraram-se fundamentalmente no despiste, colaboração e resolução de

problemas identificados.

c) GRIPE A (H1N1)v

A coordenadora da CCIH pela sua integração no Grupo Coordenador Operacional e de

Acompanhamento para a Gripe A (H1N1)v, programou e desenvolveu com os restantes

elementos da equipa, um conjunto de actividades facilitadoras da prevenção e controlo da

Gripe A em ambiente hospitalar.

Esta Comissão colaborou por determinação do Conselho de Administração, na elaboração do

plano de contingência para a Gripe A (H1N1)v para os Hospitais da Universidade de Coimbra,

EPE.

Neste âmbito, a Comissão colaborou com o Hospital Pediátrico de Coimbra e o Hospital

Infante D. Pedro de Aveiro.

d) Formação

Formação interna:

A formação na área da prevenção da infecção associada aos cuidados de saúde foi realizada

conforme calendarização e em colaboração com o Serviço de Formação e Aperfeiçoamento

Profissional de forma transversal abrangendo 10% da população hospitalar, abarcando

todos os grupos profissionais.

Formação externa:

Tutoria do estágio de controlo de infecção, de três alunos do Curso de Especialidade

em Enfermagem Médico-Cirúrgica.

Acompanhamento de alunos da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra e da Escola

Superior de Tecnologia da Saúde, em visitas de estudo ao hospital.

59

RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009

Colaboração com a Faculdade de Medicina de Coimbra na ministração de conteúdos

académicos e co-orientação de duas teses de Mestrado de Saúde Pública.

Participação em reuniões promovidas pela Direcção Geral de Saúde.

Outras actividades relevantes:

Divulgadas Normas e Recomendações de boas práticas para a prevenção da infecção

associada aos cuidados de saúde no Portal dos HUC,EPE.

Vigilância microbiológica dos germens multirresistentes e epidemiologicamente

importantes, em parceria com o Laboratório de Patologia Clínica e Serviços Clínicos.

Acompanhamento dos processos desenvolvidos pela empresa externa, quer na

higienização de superfícies, resíduos sólidos hospitalares e obras de requalificação.

60

RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009 

6.XI. Análise Económico‐Financeira 

A análise económico-financeira do ano económico de 2009 deve ter em linha de conta o facto de

durante o ano 2008 os Hospitais da Universidade de Coimbra terem vivido duas realidades

jurídicas distintas fruto da sua empresarialização, em Setembro de 2008 e passagem do estatuto

jurídico de instituição do sector público administrativo (S.P.A.) ao estatuto publico empresarial

(E.P.E.).

Esta transformação teve lugar no dia 1 de Setembro de 2008 e a análise comparativa que agora

fazemos deve ter em consideração essa realidade.

O resultado consolidado destas duas realidades foi de 27.503.039 euros, claramente influenciados

por força da alteração do estatuto jurídico da instituição, pois até 31 de Agosto, enquanto S.P.A o

financiamento assentou num modelo que tinha por base o valor estabelecido no Orçamento de

Estado, conjugado com a produção expressa em contrato programa e ainda por um reforço

extraordinário de financiamento em Julho de 2008, no valor de 23.024,627 euros.

A partir de 1 de Setembro no novo regime de E.P.E evoluiu para um modelo de financiamento

assente em facturação das linhas de produção emitida pelos H.U.C.

Resultados Líquidos

O exercício económico de 2009 apresenta um resultado líquido (depois de impostos) positivo de

469.734 euros.

Os proveitos totais ascenderam a 295.952.518 euros e os custos totais a 295.455.767 euros. Os

resultados financeiros e extraordinários foram positivos, contribuindo assim para uma atenuação

dos efeitos negativos que os resultados operacionais tiveram sobre o resultado líquido.

Demonstração de Resultados 2008 2009 Variação 08/09

ProveitosTotaisProv. Operacinais 285.333.841,78 286.011.158,85 0,24%Prov.Financeiros 1.009.237,15 364.242,09 -63,91%Prov. Extraord. 32.158.658,28 9.577.117,52 -70,22%

Total 318.501.737,21 295.952.518,46 -7,08%

Custos TotaisC. Operacionais 284.723.563,88 292.696.498,76 2,80%C. Financeiros 5.968,71 5.984,18 0,26%C. Extraordinários 6.266.754,94 2.753.283,76 -56,07%

Total 290.996.287,53 295.455.766,70 1,53%

Result.Operacionais 610.277,90 -6.685.339,91 -1195,46%

Result.Financeiros 1.003.268,44 358.257,91 -64,29%

Result. Extraordinários 25.891.903,34 6.823.833,76 -73,64%

Result.Antes do Imposto 27.505.449,68 496.751,76

Resultado Líquido do Exerc. 27.503.039,04 469.733,72 -98,29%

61

RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009 

Resultados Operacionais

Os resultados operacionais no exercício foram negativos em 6.685.339 euros, revelam uma

acentuada descida em relação ao exercício de 2008, influenciados pelas razões atrás descritas.

Proveitos Operacionais

Proveitos Operacionais 2008 2009 Variação 08/09

Prestação de Serviços 116.301.963,06 267.149.333,55 129,70%

Transferências e Sub. cor. Obtidas 147.114.657,50 109.419,57 -99,93%

Outros prov. Operacionais 21.917.221,22 18.752.405,73 -14,44%

Total 285.333.841,78 286.011.158,85 0,24%

Os proveitos operacionais tiveram um ligeiro crescimento no exercício de 2009 de 0,2%, gerados

pela actividade operacional da instituição.

Os proveitos operacionais são suportados pelo valor da facturação ao SNS prevista em sede de

adenda ao acordo modificativo para 2009 relativo ao contrato programa para o triénio 2007-2009

no valor de 239.227.315 euros, e ainda a facturação a subsistemas.

Custos Operacionais

Custos Operacionais 2008 2009 Variação 08/09

CMVMC 100.319.706,91 103.126.020,09 2,80%

FSE 30.069.956,37 31.382.018,55 4,36%

Custos com Pessoal 146.585.601,44 150.862.285,18 2,92%

Amortizações 7.317.756,56 7.127.592,21 -2,60%

Provisões 272.681,85 0,00 -100,00%

Outros custos operacinais 157.860,65 198.582,73 25,80%

Total 284.723.563,78 292.696.498,76 2,80%

62

RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009 

Os custos operacionais no montante global de 292.696.498,76 euros, representando 99% dos

custos totais, tiveram um aumento de apenas 2,8%. Foi um bom comportamento que se traduziu

no cumprimento dos objectivos traçados com duas excepções, a rubrica Fornecimentos e Serviços

Externos com um aumento de 4,36%, sendo que o objectivo inicialmente traçado era de 4% e a

rubrica Custos com Pessoal que ultrapassou de forma clara o objectivo inicialmente traçado, de

0%, tendo atingido os 2,92% de crescimento em relação a 2008.

Analisando em detalhe as diversas rubricas destacam-se os CMVMC, que assumiram 34,9% do

total dos custos. O seu crescimento foi de 2,8%, por comparação com 2008, abaixo do valor de

referência para 2009 que era de 4%, conforme se pode observar de forma detalhada no quadro

seguinte.

Em que as rubricas Medicamentos e Material de Consumo Clínico apresentam variações de 4,8%

e 1,1%, respectivamente. De referir que a rubrica medicamentos está influenciada pela mudança

de classificação dos gases medicinais que antes estavam classificados em outros produtos

farmacêuticos e em 2009 passaram a ser classificados como medicamentos.

CMVMC 2008 2009 Variação 08/09

Medicamentos 64.306.216,89 67.448.018,30 4,89%

Reagentes 9.405.203,58 9.698.845,62 3,12%

Outros Produtos Farmac. 1.102.034,36 646.295,10 -41,35%

Material de consumo clínico 21.820.281,68 22.051.056,68 1,06%

Outros 3.685.970,40 3.281.804,39 -10,96%

Total 100.319.706,91 103.126.020,09 2,80%

Os Fornecimentos e Serviços Externos apresentam um crescimento global de 4,3%. As rubricas

mais representativas são: Alimentação (16,9%), Conservação e Reparação (26,7%), Subcontratos

(18,9%) e Electricidade (7,1%).

Custos com pessoal 2008 2009 Variação 08/09

Remunerações base 79.785.561,25 81.414.664,42 2,04%

Trabalho Extraordinário 17.749.021,48 17.438.705,12 -1,75%

Noites e Suplementos 7.890.582,86 7.898.052,83 0,09%

Outros Suplementos 3.200.129,31 3.696.731,26 15,52%

Subs. Férias e Natal 13.818.410,86 13.996.443,77 1,29%

Encargos s/ Remunerações 15.454.888,10 17.550.166,21 13,56%

Outros custos com Pessoal 8.687.007,58 8.867.521,57 2,08%

Total 146.585.601,44 150.862.285,18 2,92%

63

RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009 

Os Custos com Pessoal, representam 51,1%, dos custos totais e em 2009, apresentaram um

crescimento de 2,9%,crescimento este que representa o aumento dos salários para Administração

Publica em 2009 que foi estabelecido em 2,9% no ano de 2009, podemos considerar tratar-se de

um crescimento aceitável. Uma nota final para o excelente comportamento das horas

extraordinárias com uma descida de 1,7%.

Amortizações e Provisões

No exercício de 2009 resultante da avaliação da facturação anulada, na conta 69791 -anulação de

facturas a devedores, foi efectuada uma redução das provisões no valor de 1.708.858 euros, por

se tratar de facturação que já havia sido provisionada a 100%.

As amortizações no exercício ascenderam a 7.127.592 euros, valor inferior em 2,6% em relação

ao exercício de 2008.

Situação Financeira e Patrimonial

Balanço 2008 2009 Variação 08/09

Activo

Imobilizado Liquido 52.954.510,67 51.745.142,97 -2,28%

Investimentos Financeiros 828,01 828,01 0,00%

Activo circulante 64.609.267,67 71.599.778,53 10,82%

Acréscimos e Diferimentos 78.709.411,24 235.246.642,12

196.274.017,59 358.592.391,63 82,70%

Capital Próprio e Passivo

Capital Próprio 60.155.476,03 70.642.717,09 17,43%

Passivo Circulante 93.874.426,11 251.335.657,11 167,74%

Acréscimos e diferimentos 42.244.115,45 36.614.017,43 -13,33%196.274.017,59 358.592.391,63 82,70%

Análise ao Balanço

O Activo cresceu de 196.274.018 euros em 2008 para 358.592.392 euros em 2009,

registando uma variação de 82,7%, por força do aumento da dívida das Instituições do

64

RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009 

Ministério da Saúde e principalmente pelo registo dos Acréscimos e Diferimentos das

prestações de serviços das linhas de produção estabelecidas no Contrato Programa de

2009 e ainda prestações de serviços de subsistemas no valor de 235.246.642 euros.

As Existências registaram no final do exercício 2009 um aumento nos seus saldos a

transitar, passando de 5.343.016 euros em 2008, para 6.952.601 euros em 2009.

Capital Próprio, registou uma variação positiva de 17,43%, influenciado pela realização do

capital estatutário dos HUC, E.P.E. que foi reforçado com 9.988.540 euros, conforme

calendário de subscrição faseada de dotações de capital estatutário, sendo o seu valor no

final do exercício de 2009 de 15.229.540 euros, detidos em 100% pelo Estado Português,

conforme a Resolução do Conselho de Ministros, nº140/2008 de 17-09-2008.

O Passivo Circulante aumentou de 93.874.426 euros em 2008 para 251.335.657 euros.

No entanto em 2009 a conta 219 – Adiantamento a Clientes regista um valor de

191.666.1434 euros dos quais 191.381.852 euros, são adiantamentos de financiamento

da ACSS que não foi possível dar quitação a facturação dos HUC, E.P.E. sobre o SNS.

Por força da especialização do exercício em remunerações, subsídio de investimento e outros

acréscimos de custos, os acréscimos e deferimentos registaram um aumento de 5.630.098 euros.

65

RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009 

Indicadores Económico – Financeiros

INDICADORES

ECONÓMICO-FINANCEIROS2008 2009

Rácios de liquidez:

Liquidez Geral 2,40 1,93

Liquidez Reduzida 2,25 1,82

Liquidez Imediata 0,27 0,21

Rácios de Funcionamento:

Prazo médio de Recebimento 112 151

Prazo médio de Pagamento 59 133

Rácios de Estrutura:

Autonomia Financeira 30,65% 42,25%

Solvabilidade 46,77% 24,53%

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

66

RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009

7. INVESTIMENTOS O quadro que se segue apresenta os projectos financeiramente mais relevantes:

2009 2010

Área de Gestão Integrada Serviço Financiamento OE Projecto Descrição Valor 2009 Valor 2010

Conselho Administração Conselho Administração P Estratégico -- 60 e 61 693 Camas Hospitalares e 794 Mesas de Cabeceira Transferido p/ 2010 1.984.305,04 €

Médica 2 Cardiologia Hem. Angiografia P Estratégico 6 11 Sistema de Angiografia Cardiaca Philips Allura Xper FD10 Transferido p/ 2010 914.877,89 €

Conselho Administração Conselho Administração IIE - EEE Sensores de Iluminação e Subs. Lâmpadas c/ Leds 463.790,40 €

Conselho Administração Conselho Administração IIE - EEE Três Chiler's e Sistema de Gestão 415.704,00 €

Conselho Administração Conselho Administração IIE - EEE Obras - Modernização dos Ascensores 365.731,92 €

MCDT Radioterapia P Estratégico 6 48 SW - Sistema de planeamento + Rede transmissão de dados 268.560,00 €

MCDT Radioterapia P Estratégico 6 48 HW - Sistema de planeamento + Rede transmissão de dados 249.840,00 €

MCDT CR Medicina Nuclear P Estratégico 6 37 Upgrade do Sistema de PET/CT 245.400,00 €

Urgência e Cuidados Intensivos Serviço Medicina Intensiva P Estratégico 4 36 Oito Ventiladores Volumétricos Servo i 189.000,00 €

Urgência e Cuidados Intensivos Serviço Medicina Intensiva P Estratégico 4 36 Seis Ventiladores Volumétricos Servo i 154.350,00 €

Conselho Administração Informática P Estratégico 10 59 Softw are - Armazém/Repos Dados/Const revisão base gestão

150.000,00 €

Conselho Administração Conselho Administração IIE - EEE Execução da Rede de Utilização de Gás Natural 134.400,00 €

Saúde Materno-Fetal Genética Médica ACSS - PMA Microscópio Leica AM6000 126.828,72 €

CR - Oftalmologia Oftalmologia PACO P Estratégico 2 42 Microscópio Operatório Zeiss OPMI LUMERA T 123.360,00 €

CR - Oftalmologia Oftalmologia PACO P Estratégico 2 42 Dois Aparelhos de Facoemulsif icação Infinity Vision System Transferido p/ 2010 120.000,00 €

Conselho Administração Serviços Farmacêuticos ACSS - PMH Máquina Semiautomática de Dispensa de Medicamentos 100.468,08 €

CR - Oftalmologia Oftalmologia PACO P Estratégico 2 42 Microscópio Operatório + Sistema de Video Leica M844 F19 Transferido p/ 2010 96.547,20 €

Saúde Materno-Fetal Tecnicas Obstetricia P Estratégico 4 31 Ecógrafo Toshiba SSA 790A Aplio XG 89.262,00 €

Conselho Administração Conselho Administração P Estratégico 11 57 Ambulância Tipo A1 + Ambulância Tipo C 83.760,00 €

Conselho Administração Conselho Administração IIE - EEE Obras - Modernização dos Ascensores (Parte) Transferido p/ 2010 83.036,88 €

Médica 1 Medicina III P Estratégico 4 34 Fibroscan FS 502-E 72.739,00 €

MCDT Lab. Hematologia P Estratégico 10 59 Informatização do Laborat ório de Hematologia 70.800,00 €

Urgência e Cuidados Intensivos Urgência P Estratégico 3 51 Onze Monitores de Funções Vitais Drager 66.660,00 €

Médica 1 Pneumologia P Estratégico 10 59 Três Estações Medigraf 64.233,00 €

Apoio Cirúrgico e Anestesiologia Urgência BO P Estratégico 3 9 Mesa Operatória p/ Ortopedia - Orthostar II c/ acessórios 62.882,40 €

Conselho Administração Serviços Farmacêuticos ACSS - PMH Sistema de Cromatografia Liquida + Eq. Avaliação PH Transferido p/ 2010 60.615,60 €

MCDT Imagiologia P Estratégico 10 59 Upgrade da unidade de armazenamento de exames Clarion CX4-120C + Sw itchs

Transferido p/ 2010 44.400,00 €

Cirúrgica 1 Queimados BO P Estratégico 4 47 Dois Monitores de Sinais Vitais (ECG,FC,RESP,SPO2,NIBP) Transferido p/ 2010 35.880,00 €

Conselho Administração SIE Controlo Centralizado P Estratégico -- 65 Softw are para Controlo Centralizado Honeyw ell Transferido p/ 2010 30.000,00 €

Conselho Administração Esterilização Central P Estratégico 11 54 Central Doseadora de Detergente Dr. Weigert Transferido p/ 2010 29.880,00 €

P Estratégico - "Plano de Desenvolvimento Estratégico 2008-2012"IIE - EEE - "Iniciativa para o Investimento e o Emprego, na vertente da Eficiência Energética de Edif icios Públicos"ACSS - PMH - "ACSS - Programa do Medicamento Hospitalar"ACSS - PMA - "ACSS - Infertilidade / Procriação Medicamente Assistida"

HUC, EPE - Investimentos financeiramente mais relevantes (30 +)

67

RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009

8. DESENVOLVIMENTO ESTRATÉGICO E ACTIVIDADE PARA 2009

SINTESE DOS PRINCIPAIS DESAFIOS QUE SE COLOCAM AOS HUC EM 2010:

O ano de 2010 será o ano de execução de alguns dos aspectos considerados no Plano Estratégico,

através das 13 opções estratégicas seguintes:

1ª - Reorientação da oferta centrada no doente e no aumento da diferenciação;

2ª - Desenvolvimento do ambulatório médico e cirúrgico;

3ª - Reposicionamento da urgência;

4ª - Reestruturação do internamento;

5ª – Alteração do modelo de gestão;

6ª - Reorganização da oferta de Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica;

7ª - Reorganização do sistema de gestão integrada de logística hospitalar;

8ª - Evolução do sistema de gestão integrada do circuito do medicamento;

9ª - Promoção de uma articulação efectiva com os cuidados de saúde primários, hospitais e

cuidados continuados;

10ª - Desenvolvimento de um sistema de informação integrado, centrado no utente;

11ª - Implementação de políticas de qualidade efectiva;

12ª - Investimento na qualificação de recursos humanos;

13ª - Aprofundamento das relações com instituições de ensino e investigação.

O Conselho de Administração entende que, num cenário de reorganização do internamento

e de encerramento de blocos cirúrgicos periféricos, a implementação do Plano Estratégico

passa pelo estabelecimento de várias medidas/actividades, através:

- Centralização do ambulatório médico com a criação de um pólo de consultas externas e

a criação de uma Unidade de Cirurgia de Ambulatório a estabelecer em Plano Director de

implantação no campus do Hospital;

- A Concentração dos hospitais de dia não oncológicos;

- Criação da “Consulta de Alta Resolução”;

- Manutenção de uma dinâmica de inovação e de uma cultura da medicina de

emergência, na vanguarda da resposta às novas necessidades da procura;

- Combate à dispersão, assimetria e desperdício de recursos, ao nível do internamento;

- Alteração do modelo de gestão de forma a ir de encontro às expectativas do utente,

potenciar sinergias e desenvolver actividades de excelência reconhecida;

- Reorganização da oferta de MCDT’s tendente à optimização de recursos, melhoria dos

níveis de qualidade e de eficiência dos serviços prestados e aproveitamento de sinergias;

68

RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009

Objectivo Medidas/Actividades Responsável Intervenientes Resultados Data de Inicio

Data de Conclusão

Transplantação Pulmonar Iniciar a actividade cirúrgica de transplantação pulmonar

CACA e Centro de

Responsabilidade de Cirurgia Cardiotorácica

Criar o segundo Centro de Transplantação Pulmonar do País

2010 2010

Fusão de serviços e de unidades funcionais

Continuar a fusão de serviços e unidades funcionais CA

Directores das AGI e Directores de Serviços

Criar sinergias na prestação de cuidados de saúde 2009 2011

Ambulatorização da cirurgiaReorientação de casuística

convencional para ambulatório VE, DC VE, DC, ED, AGIAumentar a % de cirurgias de ambulatório em

relação às cirurgias convencionais 2010 2012

Criação de uma unidade de Cuidados Paliativos

Construção de unidade com sector de internamento e hospital de dia PCA

DC, ED, SIE, Administrador e Grupo

de TrabalhoApoio domiciliário e apoio interno; 2010 2011

Extensão a outros serviços cirúrgicos (Cirurgia Plástica e Queimados;

Cirurgia Vascular; …)

VE, DC AGI Cirúrgicas e UCAAumentar a ambulatorização da actividade

cirúrgica 2009 2012

Estabelecimento de programa de cirurgia de ambulatório

VE, DC VE, DC, AGI Cirúrgicas Aumentar o número de doentes intervencionados em cirurgia de ambulatório

2010 2012

Alteração do f luxo de doentes na urgência geral Estudo dos f luxos dos doentes VE, DC, ED AGI da Urg/MI e SIE

Melhoria do atendimento aos doentes, melhoria do sistema de informação aos

familiares e do acompanhamento social e ultrapassagem de constrangimentos dos

f luxos para o internamento hospitalar

2010 2011

Relocalização da área cirúrgica da urgência

Adaptação da área cirúrgica na antiga Litotrícia

VE, DC, ED AGI da Urg/MI e SIERedimensionamento das instalações, por forma a ultrapassar os constrangimentos

arquitectónicos actuais2010 2010

4 Redimensionamento do internamento

Combater a dispersão, assimetria e desperdício de

recursos

Redução gradual da lotação total, estabilizando nas 1.282 camas em

2012CA AGI e Serviços

Encurtar os tempos de internamento (redução da demora média), redireccionar a actividade

do hospital para a vertente ambulatória (cirúrgico, médico, hospital de dia)

2009 2012

5 Alteração do modelo de gestão

Criação das sete AGI previstas no PE

Evolução do modelo contratualização interna

CA Equipas de gestão das

AGI e directores de serviços

Processo de contratualização a iniciar em 2010 com a adaptação do modelo anterior às novas regras de f inanciamento do hospital

2010 2010

Redução das listas de espera e optimização dos

recursos

Desenvolvimento de sistemas de requisição e agendamento electrónico

e gestão das listas de esperaVE AGI de MCDT, SI, SD Prioridade às requisições electrónicas 2010 2011

Concentração da vertente laboratorial

Fusão de vários laboratórios dispersos

VE, DC AGI de MCDT Obtenção de sinergias e redução de custos 2009 2011

Redução das listas de espera e optimização dos

recursos do serviços clínicos produtores de

MCDTs (cardiologia, gastro, pneumologia, …

Implementação de medidas de resolução da procura e listas de

esperaVE, DC AGI Médica 1 e AGI

Médica 2

Terminar com as listas de espera e responder à procura interna dos serviços

clínicos2010 2011

2

1Reorientação da oferta centrada no doente e no

aumento da diferenciação

6Reorganização da oferta de

MCDT

3 Reposicionamento da urgência

PLANO DE ACÇÕES PARA 2010

Linha estratégica

Desenvolvimento do ambulatório médico e cirúrgico

Potenciar a UCA criada em 2009

69

RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009

Objectivo Medidas/Actividades Responsável Intervenientes Resultados Data de Inicio

Data de Conclusão

Reestruturação da função aprovisionamento

Abertura do processo de aquisição do sistema de armazéns avançados

VEDirector do Serviço de Aprovisionamento e

Administrador da Farmácia

Redução do imobilizado e racionalização dos consumos

2010 2011

Implementação do sistema de compras electrónico

Integração do sistema de compras electrónicas nos sistemas de

informação existentes e desenvolvimento e expansão do

procedimento

VEDirector do Serviço de Aprovisionamento e

Administrador da FarmáciaConcretização da medida 2009 2011

8Evolução do sistema de gestão

integrada do circuito do medicamento

Aumento dos níveis de segurança e de eficiência do plano terapêutico

Conclusão das prescrições electrónicas para o exterior VE

Serviços Farmacêuticos - Grupo do SGICM atingir 100% em 2010 2009 2010

9

Promoção de uma articulação efectiva com os cuidados de saúde

primários, hospitais e cuidados continuados

Aumento da acessibilidade dos utentes

Promoção da telemedicina e desenvolvimento de parcerias com os

centros de saúdeVE, DC DC, AGI

Redução da lista de espera para consulta externa, consolidação da CTH, articulação

com os cuidados primários2010 2012

10Desenvolvimento de um sistema de informação integrado, centrado no

utente

Criação do processo clínico electrónico

Desenvolvimento do projecto de processo clínico electrónico

VE

Direcções Técnicas; Serviço Informática;

Derviço de Doentes; Grupo de Trabalho

Implementar em 5 Serviços em 2010 2010 2012

11 Implementação de políticas de qualidade efectiva

Acreditação dos HUC - programa de melhoria da qualidade

IHI - implementação do modelo VE

Hospital, Comissão de Qualidade e Segurança do

Doente e Gabinete de Qualidade

Melhoria das condições de humanização e conforto; maior autonomia e satisfação do

utente; redução dos riscos de acidentes com doentes; maior eficiência nos cuidados de

saúde decorrente de uma menor intervenção dos utentes nos processos; melhoria da capacidade de prestação de serviços.

2009 2012

12 Investimento na qualif icação dos recursos humanos

Desenvolvimento de uma política de recrutamento e mobilidade interna

Adequando as capacidades individuais às exigências

organizacionais e harmonizando as expectativas dos colaboradores

VE, DC, ED AGI Adequação dos recursos humanos em quantidade e qualif icações à oferta

2009 2012

13Aprofundamento das relações com

instituições de ensino e investigação

Definição dos princípios e as políticas destinadas a manter e

aprofundar a articulação entre os HUC a Faculdade de Medicina de

Coimbra, a Escola Superior de Enfermagem de Coimbra e outras

instituições

Reavaliar protocolos existentes, quando necessário, ou estabelecer

novos protocolos.PCA,DC,ED CA

Aumentar o relacionamento institucional e clarif icados papéis dos vários intervenientes

na função ensino pré e pós graduado2009 2012

Reorganização do sistema de gestão integrada de logística

hospitalar7

PLANO DE ACÇÕES PARA 2010

Linha estratégica

70

RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009

O mapa que se segue apresenta um resumo da actividade assistencial das principais linhas de

actividade para 2010. Com os dados totais e os correspondentes ao Serviço Nacional de

Saúde:

PLANO DESEMPENHO 2010 Produção Total Produção SNS

Consultas Externas 540.000 434.600

Nº Total Consultas Médicas 540.000 434.600

Primeiras Consultas 125.000 101.600 Consultas Subsequentes 415.000 333.000

Internamento

Doentes Saídos - Agudos

GDH Médicos 30.060 24.950 GDH Cirúrgicos 19.240 15.931

GDH Cirúrgicos - Programados 13.880 11.493 GDH Cirúrgicos - Urgentes 5.360 4.438

Urgência 308.950 248.790

Total de Atendimentos 166.200 133.790 N.º de Atendimentos (sem Internamento) 142.750 115.000

Sessões em Hospital de Dia 26.860 7.640

Hematologia 3.030 2.400 Imuno-hemoterapia 1.300 1.040 Infecciologia 2.000 1.800 Psiquiatria 2.400 1.550 Pediatria Pneumologia 1.450 Oncologia (s/ Quimioterapia) 4.700 Outros 11.130

Serviços Domiciliários 7.870 6.690

Total de Visitas Domiciliárias 7.870 6.690

GDH Ambulatório 27.500 22.000

GDH Médicos (não inclui radioterapia) 11.000 8.800 GDH Médicos - Radioterapia 16.500 13.200 GDH Cirúrgicos 8.500 7.310

Sessões de Hemodiálise (ambulatório programado) 850 850

Doentes em Tratamento de Diálise Peritoneal 8 6

Produção Adicional SIGIC 2.250 1.914

GDH Cirúrgicos 500 414 GDH Cirúrgicos de Ambulatório 1.750 1.500

Programas de Saúde 140 126

Diagnóstico Pré-Natal - N.º Protocolos I 500 400 Diagnóstico Pré-Natal - N.º Protocolos II 1.000 800 VIH/Sida - N.º Doentes em TAR 60 54 HIV Sida - Doentes Transitados 140 126 IG até 10 semanas - N.º IG Medicamentosa em Amb. 360 288 IG até 10 semanas - N.º IG Cirúrgica em Amb. 11 10 Diagnóstico e Tratamento da Infertilidade 1.289 1.047 N.º Consultas de Apoio à Fertilidade 500 400 N.º Induções Ováricas 400 325 N.º Inseminações Intra-Uterinas 70 60 N.º Fertilizações In Vitro 50 40 N.º Injecções Intra-Citoplasmáticas de Espermatozoides 260 215

N.º Injecções Intra-Citoplasmáticas de Espermatozoides recolhidos cirúrgicamente 9 7

Medicamentos 12148900 9591821

Disp. Gratuita em Ambul. c/ suporte legal e da respons. do Hospital (euros) 12.148.900,00 9.591.821,00

71

RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009

9. PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS

Nos termos legais e estatutários, o Conselho de Administração propõe que o resultado líquido

positivo obtido no exercício de 2009, no valor de 469.733,72 Euros, seja transferido para a

conta de resultados transitados.

72

RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009

1. Conselho Administração Anexo 1

Remunerações 2009 Relatório de Gestão

Unid: €

Mandato I Presidente Vogal (1) Vogal (2) Vogal (3) Vogal (4)

1. Remuneração

1.1. Remuneração base/Fixa 66.535,70 58.858,52 58.858,52 63.446,46 58.858,521.2. Acumulação de funções de gestão1.3. Prémios de gestão1.4. Outras (Despesas Representação) 19.960,68 15.135,00 15.135,00 15.135,00 15.135,002. Outras regalias e compensações

2.1. Gastos de utilização de telefones 1.627,83 157,04 200,44 490,13 526,64

2.4. Subsídio de deslocação

2.5. Subsídio de refeição 1.071,77 1.071,77 1.071,77 1.071,77 1.071,772.6. Outros (identificar detalhadamente)3. Encargos com benefícios sociais

3.1. Segurança social obrigatório 2.226,98 4.194,45 4.020,12 6.453,38 3.871,303.2. Seguros de saúde3.3. Seguros de vida3.4. Outros (ADSE) 286,32 522,60 498,36 829,33 497,764. Informações Adicionais

4.2. Regime Segurança Social CGA+ADSE CGA+ADSE CGA+ADSE CGA+ADSE CGA+ADSE

4.5. Outras (identificar detalhadamente)

4.4. Exercício de funções remuneradas fora grupo

SIM Não

4.3. Ano de aquisição de viatura pela empresa

4.1.Opção pelo vencimento de origem (s/n) Não Não Não

2.3. Valor do combustível gasto com a viatura de serviço

2.2. Valor de aquisição/renda da viatura de serviço

2. Fiscal Único

2009

Patrício, Moreira, Valente e Associados 17.109,24

73

RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

10. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 

 

74

Hospitais Universidade de Coimbra,E.P.E.

Unidade Monetária: Euro

5 - BALANÇO ANALÍTICO

ct2m4baln

Descrição

- - - - - - - - - - - - - - - -

- - - - - - - - - - - - - - - -

283,748.11

- - - - - - - - - - - - - - - -

283,748.11

- - - - - - - - - - - - - - - -

248,562.99

60,459,546.66

88,048,458.74

659,100.32

136,363.30

15,681,500.39

17,695.62

- - - - - - - - - - - - - - - -

165,251,228.02

- - - - - - - - - - - - - - - -

828.01

- - - - - - - - - - - - - - - -

828.01

- - - - - - - - - - - - - - - -

6,952,601.57

- - - - - - - - - - - - - - - -

6,952,601.57

- - - - - - - - - - - - - - - -

- - - - - - - - - - - - - - - -

25,278,682.50

825,622.76

- - - - - - - - - - - - - - - -

- - - - - - - - - - - - - - - -

283,748.11

- - - - - - - - - - - - - - - -

283,748.11

- - - - - - - - - - - - - - - -

0.00

21,892,904.25

76,535,599.72

469,394.78

119,097.85

14,483,095.58

5,992.87

- - - - - - - - - - - - - - - -

113,506,085.05

- - - - - - - - - - - - - - - -

0.00

- - - - - - - - - - - - - - - -

0.00

- - - - - - - - - - - - - - - -

0.00

- - - - - - - - - - - - - - - -

0.00

- - - - - - - - - - - - - - - -

- - - - - - - - - - - - - - - -

0.00

0.00

- - - - - - - - - - - - - - - -

- - - - - - - - - - - - - - - -

0.00

- - - - - - - - - - - - - - - -

0.00

- - - - - - - - - - - - - - - -

248,562.99

38,566,642.41

11,512,859.02

189,705.54

17,265.45

1,198,404.81

11,702.75

- - - - - - - - - - - - - - - -

51,745,142.97

- - - - - - - - - - - - - - - -

828.01

- - - - - - - - - - - - - - - -

828.01

- - - - - - - - - - - - - - - -

6,952,601.57

- - - - - - - - - - - - - - - -

6,952,601.57

- - - - - - - - - - - - - - - -

- - - - - - - - - - - - - - - -

25,278,682.50

825,622.76

Activo Bruto Amort.+Provisoes Activo Liquido Activo Liquido Cap.Prop./Pass. Cap.Prop./Pass

2009/12 2009/002009/122009/00

- - - - - - - - - - - - - - - -

- - - - - - - - - - - - - - - -

434.00

- - - - - - - - - - - - - - - -

434.00

- - - - - - - - - - - - - - - -

268,318.81

38,153,882.22

13,309,851.99

24,455.97

1,080.67

1,187,640.33

8,846.68

- - - - - - - - - - - - - - - -

52,954,076.67

- - - - - - - - - - - - - - - -

828.01

- - - - - - - - - - - - - - - -

828.01

- - - - - - - - - - - - - - - -

5,343,016.27

- - - - - - - - - - - - - - - -

5,343,016.27

- - - - - - - - - - - - - - - -

- - - - - - - - - - - - - - - -

17,797,219.61

116,392.20

ACTIVO

IMOBILIZADO:

IMOBILIZAÇÕES EM CURSO:

IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS:

Despesas de Instalação e Investimento

IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS:

Terrenos e Recursos Naturais

Edifícios e outras Construções

Equipamento Básico

Equipamento de Transporte

Ferramentas e Utensílios

Equipamento Administrativo e Inform

Outras Imobilizações Corpóreas

INVESTIMENTOS FINANCEIROS:

Outras Aplicações Financeiras

CIRCULANTE:

Existências:

Matérias de Consumo

Dívidas Terceiros - Curto Prazo:

Clientes C/c

Utentes C/C

15,229,540.00

1,748,610.85

65,267,917.45

-12,073,084.93

469,733.72

- - - - - - - - - - - - - - - -

70,642,717.09

- - - - - - - - - - - - - - - -

272,681.85

- - - - - - - - - - - - - - - -

272,681.85

- - - - - - - - - - - - - - - -

- - - - - - - - - - - - - - - -

49,275,257.32

566,596.05

191,666,581.02

28,267.13

3,930,094.54

5,596,179.20

- - - - - - - - - - - - - - - -

251,062,975.26

- - - - - - - - - - - - - - - -

21,802,663.36

14,811,354.07

- - - - - - - - - - - - - - - -

36,614,017.43

- - - - - - - - - - - - - - - -

5,241,000.00

1,748,610.85

65,029,563.85

-8,158,191.67

-3,705,507.00

- - - - - - - - - - - - - - - -

60,155,476.03

- - - - - - - - - - - - - - - -

272,681.85

- - - - - - - - - - - - - - - -

272,681.85

- - - - - - - - - - - - - - - -

- - - - - - - - - - - - - - - -

21,890,112.79

694,500.37

59,128,770.75

664,414.39

3,590,394.27

7,633,551.69

- - - - - - - - - - - - - - - -

93,601,744.26

- - - - - - - - - - - - - - - -

27,971,796.29

14,272,319.16

- - - - - - - - - - - - - - - -

42,244,115.45

- - - - - - - - - - - - - - - -

CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO

CAPITAL PRÓPRIO:

Património

Reservas de Reavaliação

RESERVAS:

Reservas

Resultados Transitados

Resultado Líquido do Exercício

PASSIVO:

Provisões para Riscos e Encargos

Dívidas de Terceiros- Curto Prazo:

Fornecedores c/c

Fornec.-Facturas Recepção/Conferência

Cauções Fornec/Adiantamentos Clientes

Fornecedores de Imobilizado, c/c

Estado e outros entes Públicos

Outros Credores

Acréscimos e Diferimentos:

Acréscimos de custos

Proveitos diferidos

431/2

421

422

423

424

425

426

429

415

36

211

213

51

56

57

59

88

292

221

228

26882+219

2611

24

262/3/7/8

273

274

Código das Contas Descrição

Código das Contas

ExercíciosExercícios

POCP POCP

75

Hospitais Universidade de Coimbra,E.P.E.

Unidade Monetária: Euro

5 - BALANÇO ANALÍTICO

ct2m4baln

Descrição

21,388,164.49

23,979,262.65

36,630.43

0.00

4,584,802.89

- - - - - - - - - - - - - - - -

76,093,165.72

- - - - - - - - - - - - - - - -

9,900,000.00

- - - - - - - - - - - - - - - -

9,900,000.00

- - - - - - - - - - - - - - - -

2,633,115.87

158.02

- - - - - - - - - - - - - - - -

2,633,273.89

- - - - - - - - - - - - - - - -

235,246,642.12

- - - - - - - - - - - - - - - -

235,246,642.12

- - - - - - - - - - - - - - - -

496,361,487.44

- - - - - - - - - - - - - - - -

0.00

23,979,262.65

0.00

0.00

0.00

- - - - - - - - - - - - - - - -

23,979,262.65

- - - - - - - - - - - - - - - -

0.00

- - - - - - - - - - - - - - - -

0.00

- - - - - - - - - - - - - - - -

137,769,095.81

- - - - - - - - - - - - - - - -

21,388,164.49

0.00

36,630.43

0.00

4,584,802.89

- - - - - - - - - - - - - - - -

52,113,903.07

- - - - - - - - - - - - - - - -

9,900,000.00

- - - - - - - - - - - - - - - -

9,900,000.00

- - - - - - - - - - - - - - - -

2,633,115.87

158.02

- - - - - - - - - - - - - - - -

2,633,273.89

- - - - - - - - - - - - - - - -

235,246,642.12

- - - - - - - - - - - - - - - -

235,246,642.12

- - - - - - - - - - - - - - - -

358,592,391.63

- - - - - - - - - - - - - - - -

Activo Bruto Amort.+Provisoes Activo Liquido Activo Liquido Cap.Prop./Pass. Cap.Prop./Pass

2009/12 2009/002009/122009/00

28,871,575.25

25,688,120.67

231,816.33

18,359.51

2,652,904.35

- - - - - - - - - - - - - - - -

49,688,267.25

- - - - - - - - - - - - - - - -

5,200,000.00

- - - - - - - - - - - - - - - -

5,200,000.00

- - - - - - - - - - - - - - - -

4,377,100.48

883.67

- - - - - - - - - - - - - - - -

4,377,984.15

- - - - - - - - - - - - - - - -

78,709,411.24

- - - - - - - - - - - - - - - -

78,709,411.24

- - - - - - - - - - - - - - - -

196,274,017.59

- - - - - - - - - - - - - - - -

Instituições do MS

Clientes Cobrança Duvidosa

Adiantamentos a Fornecedores

Estado e Outros Entes Públicos

Outros Devedores

Títulos e Aplicações de Tesouraria:

Outras Aplicações de Tesouraria

Depósitos Bancários e Caixa:

Depósitos Bancários

Caixa

Acréscimos e Diferimentos:

Acréscimos de Proveitos

TOTAL DO ACTIVO

- - - - - - - - - - - - - - - -

358,592,391.63

- - - - - - - - - - - - - - - -

- - - - - - - - - - - - - - - -

196,274,017.59

- - - - - - - - - - - - - - - -

TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO

215

218

229/2619

24

26

118

112

111

271

Código das Contas Descrição

Código das Contas

POCP POCP

76

Hospitais Universidade de Coimbra,E.P.E.

Utilizador

DataHora

Página

: CARDOSO

: 2010/04/07: 12:30:50

6 - DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS

Unidade Monetária: EURO

DR Acumulada

ct2m3drac

D.R. Acumulada

: 1 / 1

0.00

103,126,020.09

- - - - - - - - - - - - - - -

7,127,592.21

0.00

- - - - - - - - - - - - - - -

- - - - - - - - - - - - - - -

- - - - - - - - - - - - - - -

- - - - - - - - - - - - - - -

103,126,020.09

31,382,018.55

0.00

150,862,285.18

198,582.73

7,127,592.21

- - - - - - - - - - - - - - -

292,696,498.76

5,984.18

- - - - - - - - - - - - - - -

292,702,482.94

2,753,283.76

- - - - - - - - - - - - - - -

295,455,766.70

27,018.04

295,482,784.74

469,733.72

- - - - - - - - - - - - - - -

295,952,518.46

- - - - - - - - - - - - - - -

0.00

36,537,230.27

- - - - - - - - - - - - - - -

2,463,846.70

272,681.85

- - - - - - - - - - - - - - -

- - - - - - - - - - - - - - -

- - - - - - - - - - - - - - -

- - - - - - - - - - - - - - -

Custos-Normal Custos-Total Custos-Normal Custos-Total Prov.-Normal Proveitos-Total Prov.-Normal Proveitos-Total

2009 /12 2009 / 002009 / 122009 / 00

36,537,230.27

9,406,217.20

0.00

47,080,226.36

31,446.73

2,736,528.55

- - - - - - - - - - - - - - -

95,791,649.11

1,783.96

- - - - - - - - - - - - - - -

95,793,433.07

3,724,605.81

- - - - - - - - - - - - - - -

99,518,038.88

2,410.64

99,520,449.52

-3,705,507.00

- - - - - - - - - - - - - - -

95,814,942.52

- - - - - - - - - - - - - - -

CUSTOS E PERDAS

CUSTO MERC. VEND. MAT. CONS.:

Mercadorias

Matérias de Consumo

Fornecimentos e serviços externos

Impostos

Custos com pessoal

Outros Custos Operacionais

Amortizações

Provisões do Exercício

(A)...............

Custos e Perdas Financeiras

(C)...............

Custos e Perdas Extraordinários

(E)...............

Impostos sobre o Rendimento do exercício

(G)...............

Resultado Líquido do Exercício

0.00

267,149,333.55

- - - - - - - - - - - - - - -

289,273.17

109,419.57

0.00

18,463,132.56

- - - - - - - - - - - - - - -

- - - - - - - - - - - - - - -

-6,685,339.91

358,257.91

-6,327,082.00

469,733.72

267,149,333.55

18,861,825.30

- - - - - - - - - - - - - - -

286,011,158.85

364,242.09

- - - - - - - - - - - - - - -

286,375,400.94

9,577,117.52

- - - - - - - - - - - - - - -

295,952,518.46

- - - - - - - - - - - - - - -

0.00

80,470,236.57

- - - - - - - - - - - - - - -

148,342.18

19,165.94

0.00

6,773,618.44

- - - - - - - - - - - - - - -

- - - - - - - - - - - - - - -

-8,380,285.98

365,708.17

-8,014,577.81

-3,705,507.00

80,470,236.57

6,941,126.56

- - - - - - - - - - - - - - -

87,411,363.13

367,492.13

- - - - - - - - - - - - - - -

87,778,855.26

8,036,087.26

- - - - - - - - - - - - - - -

95,814,942.52

- - - - - - - - - - - - - - -

PROVEITOS E GANHOS

Vendas e Prestação de Serviços

Vendas

Prestação de Serviços

Proveitos suplementares

Transferências e subsídios corr. obtidos

Trabalhos p/própria Instituição

Outros Proveitos e Ganhos operacionais

(B)..............

Proveitos e Ganhos Financeiros

(D)...............

Proveitos e Ganhos extraordinários

(F)..............

RESUMO:

RESULTADOS OPERACIONAIS

RESULTADOS FINANCEIROS

RESULTADOS CORRENTES

RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO

71

711

712

73

74

75

76

78

79

61

62

63

64

65

66

67

68

69

86

88

Cód. dasContas

Exercícios Cód. dasContas

Exercícios

DescriçãoDescrição

POCP POCP

77

7.3.A - Mapa dos Fluxos Financ ReceitaValores na 1ª Moeda Oficial (EUR)

Hospitais Universidade de Coimbra,

Ano: 2009 Data: 2009/12/31

1 / 2010/04/2111:11:15CARDOSOUtilizador

Hora Data Página :

: : :

1

1518

2192292324261262263264268

27452748/9

51

575576

71171272737417427437497678792794795798

797

- Caixa- Depósitos

I - SALDO INICIAL:

Títulos NegociáveisOutras Aplicações Financeiras

TOTAL DAS CONTAS 15/18

Adiantamentos de ClientesAdiantamentos de FornecedoresEmpréstimos ObtidosEstado e Outros Entes PúblicosAdiantamentos a Fornec. ImobilizadoAdiantamentos ao PessoalSindicatosRegul. dívidas p/Ordem TesouroDevedores e Credores Diversos

T. REC. DE FUNDOS ALHEIOS

Subsídios de InvestimentoOutros Proveitos Diferidos

T. CONTA PROVEITOS DIFERIDOS

Fundo Patrimonial (Capital Social)

SubsídiosDoações

T. CONTA DE RESERVAS

VendasPrestação de ServiçosImpostos e TaxasProveitos SuplementaresTransferências - TesouroTransf. Correntes ObtidasSubsídios Correntes ObtidosSubs. Corr. Obtidos-De Out. Entid.Out. Prov. e Ganhos OperacionaisProveitos e Ganhos FinanceirosRecuperação de DívidasGanhos em ImobilizadoBenefícios e Penalidades ContratuaisOutros Proveitos e Ganhos Extraordinários

T. PROVEITOS DO EXERCÍCIO

II - RECEITAS DO EXERCÍCIO

Correc. Relat a Exerc Anteriores

III - REC. DE EXERC. ANTERIORES

TOTAL GERAL:

883.67 883.67 9,577,100.48 9,577,100.48

9,577,984.15 9,577,984.15

191,469,691.87 191,469,691.87 303,079.89 36,630.43 339,710.32

34,684,148.70 34,684,148.70

16,292.06 4,288.10 20,580.16 263,459.27 263,459.27

528,256.57 65,103.23 593,359.80

227,264,928.36 106,021.76 227,370,950.12

1,703,880.91 1,964,034.74 3,667,915.65

1,703,880.91 1,964,034.74 3,667,915.65

9,988,540.00 9,988,540.00

60,375.63 60,375.63

60,375.63 60,375.63

33,256,689.55 233,892,644.00 267,149,333.55

257,036.90 32,236.27 289,273.17

42,774.12 42,774.12

66,645.45 66,645.45 4,060,902.20 14,402,230.36 18,463,132.56

368,780.21 -4,538.12 364,242.09

11,268.87 11,268.87

38,064,097.30 248,322,572.51 286,386,669.81

277,081,822.20 250,392,629.01 527,474,451.21

87,984,366.90 60,947,178.83 148,931,545.73

374,644,173.25 311,339,807.84 685,983,981.09

CódigoRubrica Descrição

Valores Valores a Valores

Cobrados Cobrar Totais

78

7.3.A - Mapa dos Fluxos Financ DespesaValores na 1ª Moeda Oficial (EUR)

Hospitais Universidade de Coimbra,

Ano: 2009 Data: 2009/12/31

1 / 2010/04/1419:48:44ADMINUtilizador

Hora Data Página :

: : :

2

2192292324261262263264268

272

3123161316231633164316531663169

4142434445

621162126213621462156216621762186219

622

631

6416421642264236424643645646647648

65

68

691693694695698

Adiantamentos de ClientesAdiantamentos de FornecedoresEmpréstimos ObtidosEstado e Outros Entes PúblicosAdiantamentos a Fornec. ImobilizadoAdiantamentos ao PessoalSindicatosRegul. dívidas p/Ordem TesouroDevedores e Credores Diversos

T. DESPESA FUNDOS ALHEIOS

Custos Diferidos

MercadoriasProdutos FarmacêuticosMaterial de Consumo ClínicoProdutos AlimentaresMaterial de Consumo HoteleiroMaterial de Consumo AdministrativoMat. Manutenção e ConservaçãoOutro Material de Consumo

TOTAL DE COMPRAS

Investimentos FinanceirosImobilizações CorpóreasImobilizações IncorpóreasImobilizações em CursoBens de Domínio Público

TOTAL DE IMOBILIZAÇÕES

Assistência AmbulatóriaMeios Complem. de DiagnósticoMeios Complem. de TerapêuticaProdutos Vendidos por FarmáciasInternamentosTransporte de DoentesAparelhos Complem. TerapêuticaTrabalhos Executados no ExteriorOutros Sub-Contratos

TOTAL DE SUBCONTRATOS

Fornecimentos e Serviços

Transf. Corr. Conc. e Prest. Sociais

Remun. dos Orgãos DirectivosRemunerações Base do PessoalSuplementos de RemuneraçãoPrestações Sociais DirectasSubsídio de Férias e de NatalPensõesEncargos Sobre RemuneraçõesSeg. Acidente Trab. e Doenças Prof.Encargos Sociais VoluntáriosOutros Custos com Pessoal

TOTAL DE DESPESAS C/PESSOAL

Out. Custos e Perdas Operacionais

Custos e Perdas Financeiras

Transf. de Capital ConcedidasPerdas em ExistênciasPerdas em ImobilizaçõesMultas e PenalidadesOut. Custos e Perdas Extraordinárias

TOTAL CUST. E PERD. EXTRAORD.

58,924,399.71 191,666,143.84 250,590,543.55 107,893.99 107,893.99

34,565,273.87 2,490,061.24 37,055,335.11

16,392.06 16,392.06 288,048.37 288,048.37

560,048.53 60,213.81 620,262.34

94,462,056.53 194,216,418.89 288,678,475.42

45,598,757.29 32,487,583.98 78,086,341.27 11,445,206.02 10,974,028.34 22,419,234.36

2,696.28 3,923.11 6,619.39 518,934.33 156,301.62 675,235.95 495,646.26 90,392.41 586,038.67

1,657,762.30 386,116.43 2,043,878.73

59,719,002.48 44,098,345.89 103,817,348.37

5,526,832.40 213,973.65 5,740,806.05

5,526,832.40 213,973.65 5,740,806.05

2,839,195.30 3,106,017.42 5,945,212.72

2,839,195.30 3,106,017.42 5,945,212.72

20,667,022.08 4,769,783.75 25,436,805.83

355,073.24 355,073.24 73,760,285.46 73,760,285.46 33,190,620.05 33,190,620.05

1,418,361.13 1,418,361.13 6,807,458.27 6,807,458.27 2,826,232.43 2,826,232.43

14,022,732.56 1,279,048.24 15,301,780.80

379,549.46 379,549.46

132,760,312.60 1,279,048.24 134,039,360.84

197,205.73 1,377.00 198,582.73

5,984.18 5,984.18

6,600.00 6,600.00 128,363.71 128,363.71

128,363.71 128,363.71

CódigoRubrica Descrição

Valores Valores em Valores

Pagos Dívida Totais

79

7.3.A - Mapa dos Fluxos Financ DespesaValores na 1ª Moeda Oficial (EUR)

Hospitais Universidade de Coimbra,

Ano: 2009 Data: 2009/12/31

2 / 2010/04/1419:48:44ADMINUtilizador

Hora Data Página :

: : :

2

69764697

IV - DESPESAS DO EXERCÍCIO:

C.R.E.A. - Despesas c/PessoalC.R.E.A. - Outros

V - DESP. EXERC. ANTERIORES

SALDO FINAL:- Em Caixa- Em depósitos, títulos e aplic. tesour.

TOTAL GERAL:

316,204,681.02 247,684,964.84 563,889,645.86

17,989,021.35 17,989,021.35 27,809,303.00 3,378,010.42 31,187,313.42

45,798,324.35 3,378,010.42 49,176,334.77

158.02 12,533,115.87

374,644,173.25 251,062,975.26 613,173,874.62

CódigoRubrica Descrição

Valores Valores em Valores

Pagos Dívida Totais

80

HOSPITAIS DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA, E.P.E

31-12-2009 31-12-2008

Actividades Operacionais

Recebimentos de Clientes 250.261.022,12 77.351.295,00

Pagamentos a Fornecedores 110.321.757,72 39.008.781,98

Pagamentos a Pessoal 150.749.333,95 51.931.305,80

Fluxo gerado pelas operações -10.810.069,55 -13.588.792,78

Recebimentos Impostos

Pagamentos Impostos

Outros Recebimentos rel. à actividade operacional 43.619.475,51 14.799.181,85

Outros Pagamentos rel. à actividade operacional 35.774.862,55 10.574.407,32

Fluxos gerados P/ rubricas Extraordinárias 7.844.612,96 4.224.774,53

Recebimentostos Relacionados c/rubricas extraordinárias 30.295,44 52.528,34

Pagamentostos Relacionados c/rubricas extraordinárias 134.963,70 17.818,03

Fluxos gerados P/ rubricas Extraordinárias -104.668,26 34.710,31

Fluxos das actividades operacionais -3.070.124,85 -9.329.307,94

Actividades de Investimento

Recebimentos provenientes de:

Imobilizações Corpóreas

Subsídios de Investimento 1.703.880,91

Juros e Proveitos Similares 368.780,21 362.835,45

2.072.661,12 362.835,45

Pagamentos respeitantes a:

Imobilizações Corpóreas 6.199.597,55 1.988.975,27

Imobilizações Incorpóreas 434,00

6.199.597,55 1.989.409,27

Fluxo das actividades de investimento -4.126.936,43 -1.626.573,82

Actividades de Financiamento

Recebimentos provenientes de:

Subsidios e Doações 169.795,20 131.023,99

Realização do capital social 9.988.540,00 5.241.000,00

10.158.335,20 5.372.023,99

Pagamentos respeitantes a:

Subsidios e Doações

Juros e Custos Similares 5.984,18 1.783,96

5.984,18 1.783,96Fluxo das actividades de Financiamento 10.152.351,02 5.370.240,03

VARIAÇÂO DE CAIXA E SEUS EQUIVALENTES 2.955.289,74 -5.585.641,73Caixa e seus equivalentes no inicio do período 9.577.984,15 15.163.625,88Caixa e seus equivalentes no fim do período 12.533.273,89 9.577.984,15

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

81

Mapa de Controlo do Orçamento Económico - Custos e PerdasValores na 1ª Moeda Oficial (EUR)

Hospitais Universidade de Coimbra,

Ano: 2009 Data: 2009/12/31

1 / 2010/04/0816:56:27CARDOSOUtilizador

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6212162122621236212462125621266212762129

62131621326213362139

62146215621662166217

621811621812

CUSTOS MERC. VEND. E MAT. CONS.: Mercadorias Produtos Farmacêuticos Material de Consumo Clínico Produtos Alimentares Material de Consumo Hoteleiro Material de Consumo Administrativo Material Manutenção / Conservação Outro Material de Consumo

Total da conta 61:

FORNEC. E SERVIÇOS EXTERNOS: SUB CONTRATOS: Assitência Ambulatória MEIOS COMPLEM. DIAGNÓSTICO: Patologia Clínica Anatomia Patológica Imagiologia Cardiologia Electroencefalografia Medicina Nuclear Gastroenterologia Outros

Total da conta 6212:

MEIOS COMPLEM. TERAPÊUTICA: Hemodiálise Medicina Física e Reabilitação Litotrícia Outros

Total da conta 6213:

Produtos Vendidos p/ Farmácias Internamentos Transporte de Doentes Transporte de Doentes Aparelhos Complem. Terapêutica TRABALHOS EXECUTADOS Assistência Ambulatória Meios Complem. Diagnóstico

82,442,217.00 77,793,159.02 4,649,057.98 20,063,703.00 22,051,056.68 -1,987,353.68

7,966.00 6,619.35 1,346.65 672,003.00 663,699.38 8,303.62 582,920.00 571,456.68 11,463.32

2,797,010.00 2,040,028.98 756,981.02

106,565,819.00 103,126,020.09 3,439,798.91

1,345,739.00 1,515,088.81 1,515,088.81 1,515,088.81 -169,349.81 -169,349.81 -169,349.81 531,074.25

CódigoRubrica Descrição

Orçamentado Proc. Enc. Processadas Orç.-Proc. Orç.-Enc. Orç.-Proc. Pagas

. Aquisição Assumidos . Aquisição Assumidos . .

82

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Ano: 2009 Data: 2009/12/31

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3

621813621814621815621819

621891621892621893621894621895621896621897621898621899

6219

6221622262236229

63

64116412641364146419

6421164212

Meios Complem. Terapêutica Produtos Vendidos p/Farmácias Intern., Serv. Enf., Part./T. Doentes Outros

Total da conta 62181:

EM OUTRAS ENTIDADES: Assistência Ambulatória Meios Complem. Diagnóstico Meios Complem. Terapêutica Produtos Vendidos p/Farmácias Intern., Serv. Enf., Part./T. Doentes Aparelhos Complem. Terapêutica Assistência no Estrangeiro Termalismo Social Outros

Total da conta 62189:

TOTAL DA CONTA 6218:

Outros Subcontratos FORNECIMENTOS E SERVIÇOS: Fornecimentos e Serviços I Fornecimentos e Serviços II Fornecimentos e Serviços III Outros Fornecimentos e Serviços

Total da conta 622:

Total da conta 62:

Transf. Corre. Conced./Prest. SociaisDESPESAS COM PESSOAL: REMUNERAÇÕES ORGÃOS Remunerações Base Subsídio Férias e Natal Suplementos de Remunerações Prestações Sociais Directas Outras Remunerações

Total da conta 641:

REMUNERAÇÕES BASE DO Pessoal Quadros-Reg. Função Pública Pessoal c/Contrato a Termo Certo

1,417,575.00 2,439,013.08 2,439,013.08 2,439,013.08 -1,021,438.08 -1,021,438.08 -1,021,438.08 835,630.15

2,763,314.00 3,954,101.89 3,954,101.89 3,954,101.89 -1,190,787.89 -1,190,787.89 -1,190,787.89 1,366,704.40

540,460.00 575,769.29 575,769.29 575,769.29 -35,309.29 -35,309.29 -35,309.29 236,535.26 95,000.00 14,044.48 14,044.48 14,044.48 80,955.52 80,955.52 80,955.52 11,051.68

720,654.00 1,038,575.12 1,038,575.12 1,049,722.59 -317,921.12 -317,921.12 -329,068.59 893,211.72

345,036.00 351,574.47 351,574.47 351,574.47 -6,538.47 -6,538.47 -6,538.47 331,692.24

1,701,150.00 1,979,963.36 1,979,963.36 1,991,110.83 -278,813.36 -278,813.36 -289,960.83 1,472,490.90

4,464,464.00 5,934,065.25 5,934,065.25 5,945,212.72 -1,469,601.25 -1,469,601.25 -1,480,748.72 2,839,195.30

3,742,759.00 3,956,634.77 3,956,634.77 3,886,010.78 -213,875.77 -213,875.77 -143,251.78 3,896,303.87 1,577,809.00 1,522,416.22 1,522,416.22 1,522,416.22 55,392.78 55,392.78 55,392.78 1,514,808.53

19,611,679.00 20,062,389.11 20,062,389.11 19,949,239.12 -450,710.11 -450,710.11 -337,560.12 15,179,160.81 104,854.00 79,139.71 79,139.71 79,139.71 25,714.29 25,714.29 25,714.29 76,748.87

25,037,101.00 25,620,579.81 25,620,579.81 25,436,805.83 -583,478.81 -583,478.81 -399,704.83 20,667,022.08

29,501,565.00 31,554,645.06 31,554,645.06 31,382,018.55 -2,053,080.06 -2,053,080.06 -1,880,453.55 23,506,217.38

271,644.43 246,837.97 246,837.97 263,669.62 24,806.46 24,806.46 7,974.81 246,837.97 48,705.57 21,987.56 21,987.56 50,556.42 26,718.01 26,718.01 -1,850.85 21,987.56 86,547.00 86,247.71 86,247.71 86,247.71 299.29 299.29 299.29 86,247.71

406,897.00 355,073.24 355,073.24 400,473.75 51,823.76 51,823.76 6,423.25 355,073.24

65,160,802.00 64,770,645.95 64,770,645.95 71,321,526.26 390,156.05 390,156.05 -6,160,724.26 64,770,645.95 17,081,118.00 17,081,118.00 17,081,118.00 17,081,118.00

CódigoRubrica Descrição

Orçamentado Proc. Enc. Processadas Orç.-Proc. Orç.-Enc. Orç.-Proc. Pagas

. Aquisição Assumidos . Aquisição Assumidos . .

83

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6421364214

64221164221264222164222264223642246422564226/7642281642282 a 9

64236424643645646647648

65666768

691692693694695697698

Pessoal Quadros-Reg. Cont. Ind. Pessoal em Qualquer Outra Situação

Total da conta 6421:

SUPLEMENTOS DE REMUNERAÇÃO: Horas Extraordinárias Prevenções Noites e Suplementos Subsídio de Turno Abono para Falhas Subsídio de Refeição Ajudas de Custo Vestuário, Artig. Pes., Aliment. e P.E.C.L.E.C. Outros Suplementos

Total da conta 6422:

Prestações Sociais Directas Subsídio de Férias e Natal Pensões Encargos s/Remunerações Seg. Acidentes Trab./Doenças Prof. Encargos Sociais Voluntários Outros Custos com Pessoal

Total da conta 64:

Outros Custos OperacionaisAmortizações do ExercícioProvisões do ExercícioCustos e Perdas FinanceirasCUSTOS E PERDAS Donativos Dívidas Incobráveis Perdas em Existências Perdas em Imobilizações Multas e Penalidades Correcções Relativas a Exerc. Anteriores Outros Custos e Perdas Extraordinárias

Total da conta 69:

TOTAL GERAL:

8,989,639.51 8,989,639.51 9,829,468.54 -8,989,639.51 -8,989,639.51 -9,829,468.54 8,989,639.51

82,241,920.00 73,760,285.46 73,760,285.46 81,150,994.80 8,481,634.54 8,481,634.54 1,090,925.20 73,760,285.46

12,890,041.00 13,129,831.08 13,129,831.08 13,129,831.08 -239,790.08 -239,790.08 -239,790.08 13,129,831.08 4,505,000.00 4,308,874.04 4,308,874.04 4,308,874.04 196,125.96 196,125.96 196,125.96 4,308,874.04 7,769,997.00 7,898,052.83 7,898,052.83 7,898,052.83 -128,055.83 -128,055.83 -128,055.83 7,898,052.83

1,971.00 11,297.18 11,297.18 2,224.92 -9,326.18 -9,326.18 -253.92 11,297.18 4,199,651.00 4,197,857.95 4,197,857.95 4,197,857.95 1,793.05 1,793.05 1,793.05 4,197,857.95

30,000.00 34,223.42 34,223.42 34,223.42 -4,223.42 -4,223.42 -4,223.42 34,223.42

1,466,876.00 901,695.68 901,695.68 901,695.68 565,180.32 565,180.32 565,180.32 901,695.68 2,493,510.00 2,708,787.87 2,708,787.87 2,708,787.87 -215,277.87 -215,277.87 -215,277.87 2,708,787.87

33,357,046.00 33,190,620.05 33,190,620.05 33,181,547.79 166,425.95 166,425.95 175,498.21 33,190,620.05

1,697,648.00 1,418,361.13 1,418,361.13 1,427,433.39 279,286.87 279,286.87 270,214.61 1,418,361.13 13,504,793.00 6,807,458.27 6,807,458.27 13,945,887.35 6,697,334.73 6,697,334.73 -441,094.35 6,807,458.27

2,600,000.00 2,826,232.43 2,826,232.43 2,826,232.43 -226,232.43 -226,232.43 -226,232.43 2,826,232.43 14,716,410.00 15,197,245.04 15,197,245.04 17,550,166.21 -480,835.04 -480,835.04 -2,833,756.21 14,022,732.56

250,000.00 379,549.46 379,549.46 379,549.46 -129,549.46 -129,549.46 -129,549.46 379,549.46

148,774,714.00 133,934,825.08 133,934,825.08 150,862,285.18 14,839,888.92 14,839,888.92 -2,087,571.18 132,760,312.60

181,682.00 198,582.73 198,582.73 198,582.73 -16,900.73 -16,900.73 -16,900.73 197,205.73 7,481,999.00 7,127,592.21 7,481,999.00 7,481,999.00 354,406.79

4,100.00 5,984.18 5,984.18 5,984.18 -1,884.18 -1,884.18 -1,884.18 5,984.18

6,869.86 -6,869.86 216,970.12 -216,970.12

559.51 -559.51 6,600.00 6,600.00 6,600.00 6,600.00 6,600.00

2,684,157.29 1,788,504.01 1,788,504.01 2,393,920.56 895,653.28 895,653.28 290,236.73 45,798,324.36 128,363.71 128,363.71 128,363.71 128,363.71 128,363.71

2,819,121.00 1,923,467.72 1,923,467.72 2,753,283.76 895,653.28 895,653.28 65,837.24 45,933,288.07

295,329,000.00 167,617,504.77 167,617,504.77 295,455,766.70 127,711,495.23 127,711,495.23 -126,766.70 202,403,007.96

CódigoRubrica Descrição

Orçamentado Proc. Enc. Processadas Orç.-Proc. Orç.-Enc. Orç.-Proc. Pagas

. Aquisição Assumidos . Aquisição Assumidos . .

84

Mapa de Controlo do Orçamento Económico - Proveitos e GanhoValores na 1ª Moeda Oficial (EUR)

Hospitais Universidade de Coimbra,

Ano: 2009 Data: 2009/12/31

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Hora Data Página :

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75

762763768769

7879

VENDAS E PRESTAÇÕES DE Vendas PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS: Internamento Consulta Urgência / S.A.P. Quartos Particulares Hospital de Dia MEIOS COMP. DIAG. E TERAP.: De Diagnóstico De Terapêutica Taxas Moderadoras Serviço Domiciliário Outras Prestações de Serviços

Total da conta 712:

Impostos e TaxasProveitos SuplemantaresTRANSF. E SUBS. CORR. OBTIDOS: Transferências - Tesouro TRANSF. CORRENTES OBTIDAS: Do I.G.I.F. Do P.I.D.D.A.C. Do F.S.E. Outras Transf. Corr. Obtidas Subsídios Corr. Obtidos-O. E. Públicos Subsídios Corr. Obtidos-De O. Entidades

Total da conta 74:

Trabalhos p/a a Própria EntidadeO. PROV. E GANHOS OPERAC.: Reembolsos Produtos de Fabricação Interna Não Especif. Alheios ao Valor Acresc. Outros

Total da conta 76:

Proveitos e Ganhos FinanceirosProveitos e Ganhos Extraordinários

TOTAL GERAL:

151,244,204.00 144,699,853.29 6,544,350.71 11,137,767.72 51,649,562.00 48,976,799.04 2,672,762.96 1,363,478.06 18,088,961.00 18,324,728.32 -235,767.32 1,872,106.67

4,299,020.00 3,447,013.00 852,007.00

5,491,583.00 5,921,424.01 -429,841.01 2,783,282.18 1,144,720.00 1,093,505.23 51,214.77 261,586.00 2,182,274.00 1,918,445.20 263,828.80 1,918,166.40

314,780.00 281,971.20 32,808.80 23,315.60 41,281,392.00 42,485,594.26 -1,204,202.26 13,896,986.92

275,696,496.00 267,149,333.55 8,547,162.45 33,256,689.55

463,016.00 289,273.17 173,742.83 257,036.90

42,774.12 -42,774.12 42,774.12

66,645.45 -66,645.45 66,645.45

109,419.57 -109,419.57 109,419.57

15,936,165.00 18,317,536.70 -2,381,371.70 4,048,451.74

1,240.00 -1,240.00 600.00 23,968.00 144,355.86 -120,387.86 11,850.46

15,960,133.00 18,463,132.56 -2,502,999.56 4,060,902.20

1,000,000.00 364,242.09 635,757.91 368,780.21 8,090,764.00 9,577,117.52 -1,486,353.52 87,995,635.77

301,210,409.00 295,952,518.46 5,257,890.54 126,048,464.20

CódigoRubrica Descrição

Orçamentado Emitido Diferenças Orç.- Cobrados

. . Emitido .

85

Mapa de Controlo do Orçamento De InvestimentosValores na 1ª Moeda Oficial (EUR)

Hospitais Universidade de Coimbra,

Ano: 2009 Data: 2009/12/31

1 / 2010/04/1418:35:19CARDOSOUtilizador

Hora Data Página :

: : :

1

421422

4234231423242334234423542364239

42442542642614262

427429

43

44

45

IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS: Terrenos e Recursos Naturais Edifícios e O. Construções

EQUIPAMENTO BÁSICO: Médico-Cirurgico De Imagiologia De Laboratório Mobiliário Hospitalar De Desinfecção e Esterilização De Hotelaria Outro

Total da conta 4.2.3

De Transporte Ferramentas e Utensílios EQUIPAM. ADMINISTRATIVO: Equipamento Administrativo Equipamento Informático

Total da conta 4.2.6

Taras e Vasilhame Outras

TOTAL IMOB. CORPÓREAS:

IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS: Imobilizações Incorpóreas

IMOBILIZAÇÕES EM CURSO: Imobilizações em Curso

BENS DE DOMÍNIO PÚBLICO: Bens de Domínio Público

.

1,974,484.00 1,579,390.68 1,579,390.68 1,579,390.68 395,093.32 395,093.32 395,093.32 1,546,818.43

2,126,280.00 1,656,490.22 1,656,490.22 1,656,490.22 469,789.78 469,789.78 469,789.78 1,625,847.20 719,080.00 389,262.00 389,262.00 389,262.00 329,818.00 329,818.00 329,818.00 389,262.00 167,198.00 318,641.73 318,641.73 318,641.73 -151,443.73 -151,443.73 -151,443.73 318,641.73

4,020,200.00 245,503.67 245,503.67 245,503.67 3,774,696.33 3,774,696.33 3,774,696.33 244,873.67 388,843.00 81,412.91 81,412.91 81,412.91 307,430.09 307,430.09 307,430.09 81,412.91 150,000.00 7,258.28 7,258.28 7,258.28 142,741.72 142,741.72 142,741.72 7,186.28

3,715,992.00 166,848.33 166,848.33 166,848.33 3,549,143.67 3,549,143.67 3,549,143.67 166,848.33

11,287,593.00 2,865,417.14 2,865,417.14 2,865,417.14 8,422,175.86 8,422,175.86 8,422,175.86 2,834,072.12

100,000.00 139,860.00 139,860.00 139,860.00 -39,860.00 -39,860.00 -39,860.00 139,860.00 5,000.00 22,397.24 22,397.24 22,397.24 -17,397.24 -17,397.24 -17,397.24 22,397.24

262,500.00 142,722.31 142,722.31 142,722.31 119,777.69 119,777.69 119,777.69 98,322.31 2,534,820.00 987,997.92 987,997.92 987,997.92 1,546,822.08 1,546,822.08 1,546,822.08 882,341.54

2,797,320.00 1,130,720.23 1,130,720.23 1,130,720.23 1,666,599.77 1,666,599.77 1,666,599.77 980,663.85

75,000.00 3,020.76 3,020.76 3,020.76 71,979.24 71,979.24 71,979.24 3,020.76

16,239,397.00 5,740,806.05 5,740,806.05 5,740,806.05 10,498,590.95 10,498,590.95 10,498,590.95 5,526,832.40

16,239,397.00 5,740,806.05 5,740,806.05 5,740,806.05 10,498,590.95 10,498,590.95 10,498,590.95 5,526,832.40

CódigoRubrica Descrição

Orçamentado Cabimentos Enc. Processadas Orç.-Cabimentos Orç.-Enc. Orç.-Proc. Pagas

. . Assumidos . . Assumidos . .

86

Mapa de Controlo do Orçamento De ComprasValores na 1ª Moeda Oficial (EUR)

Hospitais Universidade de Coimbra,

Ano: 2009 Data: 2009/12/31

1 / 2010/04/1412:01:52CARDOSOUtilizador

Hora Data Página :

: : :

1

312

31611

31612

31619

3162

3163

3164

3165

3166

3169

317

318

COMPRAS:

Mercadorias

PRODUTOS FARMACÊUTICOS:

Medicamentos

Reagentes e Prod. Desg. Rápido

Outros Prod. Farmacêuticos

.

Material de Consumo Clínico

Produtos Alimentares

Material Consumo Hoteleiro

Material Consumo Administrativo

Material Manutenção e Conservação

Outro Material de Consumo

TOTAL DAS COMPRAS:

DEVOLUÇÃO DE COMPRAS

DESC. ABATIM. COMPRAS

TOTAL GERAL:

67,426,050.00 67,563,606.41 67,459,616.93 71,891,847.35 -137,556.41 -33,566.93 -4,465,797.35 39,549,433.50

10,686,525.49 9,798,159.50 9,795,802.18 9,948,764.83 888,365.99 890,723.31 737,760.66 5,707,805.02

1,151,876.51 651,918.87 651,918.87 653,829.81 499,957.64 499,957.64 498,046.70 341,518.77

79,264,452.00 78,013,684.78 77,907,337.98 82,494,441.99 1,250,767.22 1,357,114.02 -3,229,989.99 45,598,757.29

19,547,840.00 22,420,547.30 22,420,310.92 22,696,359.78 -2,872,707.30 -2,872,470.92 -3,148,519.78 11,445,206.02

7,966.40 6,619.39 6,619.39 6,619.39 1,347.01 1,347.01 1,347.01 2,696.28

639,600.00 675,235.95 675,235.94 680,816.36 -35,635.95 -35,635.94 -41,216.36 518,934.33

582,920.00 586,038.67 586,038.67 593,992.50 -3,118.67 -3,118.67 -11,072.50 495,646.26

2,758,838.00 2,048,046.54 2,048,196.54 2,075,033.34 710,791.46 710,641.46 683,804.66 1,657,762.30

102,801,616.40 103,750,172.63 103,643,739.44 108,547,263.36 -948,556.23 -842,123.04 -5,745,646.96 59,719,002.48

1,342,687.05 1,342,687.05

3,387,227.94 3,387,227.94

102,801,616.40 103,750,172.63 103,643,739.44 103,817,348.37 -948,556.23 -842,123.04 -1,015,731.97 59,719,002.48

CódigoRubrica Descrição

Orçamentado Proc. Enc. Processadas Orç.-Proc. Orç.-Enc. Orç.-Proc. Pagas

. Aquisição Assumidos . Aquisição Assumidos . .

87

RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009 

 

 

                     

11. ANEXOS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 

                            

88

RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009 

1 - CARACTERIZAÇÃO DA ENTIDADE

1.1 IDENTIFICAÇÃO

Os Hospitais da Universidade de Coimbra, E.P.E. têm sede na Praceta Professor Mota Pinto, em

Coimbra, e possui o número de identificação colectiva 508 717 191.

1.2 LEGISLAÇÃO

Os Hospitais da Universidade de Coimbra, E.P.E foram transformados em Entidade Pública

Empresarial a partir de 1 Setembro de 2008, conforme estabelecido no Decreto-Lei 180/2008, de

26 de Agosto, sucedendo aos Hospitais da Universidade de Coimbra, unidade de saúde integrada

no sector público administrativo, em todos os direitos e obrigações.

1.3 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL EFECTIVA

Ver capítulo I, ponto 4.

1.4 DESCRIÇÃO SUMÁRIA DAS ACTIVIDADES

Ver capitulo I, ponto 6.1

1.5 RECURSOS HUMANOS

Ver capítulo I, ponto 6.4

89

RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009 

1.6 ORGANIZAÇÃO CONTABILISTICA

Embora ainda não exista aprovado um manual de Procedimentos Contabilísticos, os HUC,

E.P.E. respeitam o Plano Oficial de Contabilidade do Ministério da Saúde (POCMS), que se

encontra desenvolvido, de forma a satisfazer a informação económica e financeira exigida

pelas tutelas e cuja aplicação é feita através de orientações contabilísticas emanadas pelo

ACSS através de Notas Técnicas ou por Circulares Normativas;

Os documentos de suporte de Despesa e Receita encontram-se arquivados por rubrica

financeira e respectivos números de caixa;

O sistema Informático em uso foi adquirido no mercado por estes Hospitais e responde às

exigências da elaboração da informação económica e financeira e possui como principais

características as seguintes:

a) É designado por GIAF, garante a execução do Plano de Contas e determinação de custos

para a elaboração da Contabilidade Analítica;

b) Encontra-se assente numa plataforma tecnológica, base de dados ORACLE e Sistema

Operativo UNIX, na filosofia Cliente/Servidor. Com interfaces com aplicações informáticas

periféricas de Facturação, Gestão de Materiais, Gestão de Doentes e Recursos

Humanos.

Os H.U.C. produzem mensalmente informação económica e financeira, para os fins

internos e externos; trimestralmente, também é elaborado o Relatório de Execução

Orçamental que é remetido para a Direcção Geral do Tesouro e Finanças.

Existe descentralização contabilística assente na seguinte estrutura básica:

O Sector da Despesa contabiliza a facturação de fornecedores e emite as

correspondentes autorizações de pagamento para serem submetidas ao Concelho de

Administração;

O sector da Receita emite e realiza a facturação a clientes e a Tesouraria elabora a

correspondente Folha de Caixa com os pagamentos e cobranças;

A Contabilidade Central verifica os movimentos da realização da Despesa e Receita pelos

documentos de suporte e regista na aplicação da contabilidade os pagamentos após a

citada conferência.

90

RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009 

2 - NOTAS AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS

2.1 – Base da preparação das contas

As Demonstrações Financeiras foram preparadas de harmonia com os princípios contabilísticos

geralmente aceites, com o objectivo de obter uma imagem verdadeira e apropriada da situação

económico – financeira da instituição, não se tendo verificado alterações no POCMS que

substancialmente tivessem influenciado o Balanço ou Demonstração de Resultados.

Deste modo as Demonstrações Financeiras foram preparadas de acordo com o POCMS,

adaptado em função do Despacho Nº 17.164/2006, de 17 de Junho, consequentemente, as notas

a seguir indicadas estão de acordo com a numeração definida no POCMS. As notas cuja

numeração não consta deste anexo, não são aplicáveis à instituição ou a sua apresentação não é

relevante para as Demonstrações Financeiras em apreciação.

2.2 - Valores Comparativos

Os Hospitais da Universidade de Coimbra, E.P.E. foram criados em 1 de Setembro de 2008, pelo

que o exercício anterior é de 4 meses e o exercício em apreço é de 12 meses.

A comparabilidade dos exercícios é assim afectada pela duração dos mesmos.

2.3 - Bases de apresentação, politicas contabilísticas e critérios valorimétricos

As demonstrações financeiras apresentadas têm como suporte os registos contabilísticos e

respectiva documentação tendo-se seguido na sua preparação os princípios contabilísticos

geralmente aceites.

Os critérios valorimétricos utilizados na preparação das demonstrações financeiras foram os

seguintes:

a) Imobilizações

Os elementos do Activo Imobilizado foram valorizados ao custo de aquisição e as respectivas

amortizações efectuadas pelo método das quotas constantes, sendo as taxas aplicadas as

previstas no Decreto Regulamentar 2/90. Os HUC com a passagem a EPE, não procederam no

presente exercício à inventariação e análise da valorização do seu Imobilizado, procedimento que

pretende desenvolver no decorrer do exercício de 2010;

91

RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009 

b) Existências

As existências estão valorizadas ao custo de aquisição acrescido de todas as despesas até à

entrada em armazém, com IVA incluído. O método de custeio das saídas é o custo médio

ponderado;

c) Especialização de Exercícios

Os HUC registam as suas receitas e despesas de acordo com o princípio da especialização de

exercícios pelo qual as receitas e despesas são reconhecidas à medida que são geradas,

independentemente do momento em que são recebidas ou pagas. As diferenças entre os

montantes recebidos e pagos e as correspondentes receitas e despesas geradas são registadas

nas rubricas de acréscimos e diferimentos.

No exercício de 2009, no âmbito do contrato-programa celebrado, os HUC registaram na conta

Adiantamento de Clientes o valor de 191.381.851,92€ que recebeu a título de adiantamento, por

conta da facturação da produção a emitir pelo hospital e a conferir pela ACSS. À luz do princípio

contabilístico da prudência, e em conformidade com o procedimento adoptado no exercício

anterior, por não ter sido possível durante o exercício a ACSS proceder à conferência da

facturação emitida pelo hospital, a contrapartida do valor acima referido está registada na conta

acréscimos de proveitos. Por conseguinte, o efeito da facturação por validar e os adiantamentos

recebidos sobre os mesmos geram um impacto quer no activo quer no passivo nas rubricas de

Acréscimos de Proveitos e Adiantamento de Clientes respectivamente.

d) Subsídios

Os subsídios recebidos, no âmbito de projectos de investimentos, são registados como proveitos

diferidos e reconhecidos nas Demonstrações Financeiras proporcionalmente às amortizações do

bem ou bens que foram subsidiados;

e) Imposto Sobre o Rendimento (IRC)

A contabilização do Imposto sobre o Rendimento é efectuada de acordo com o método do imposto

a pagar, com base na estimativa do imposto sobre o rendimento a pagar em relação ao ano a que

respeita. No caso em apreço, atendendo, à existência de prejuízos fiscais, o imposto apurado

respeita apenas às situações sujeitas a tributação autónoma.

92

RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009 

2.7 – Movimentos ocorridos nas rubricas do Activo Imobilizado

Os movimentos ocorridos nas imobilizações corpóreas e nas respectivas amortizações

acumuladas durante o exercício económico 2009 encontram-se descritos nos quadros em

seguintes:

Activo Bruto

Conta Designação Saldo Inicial Reavaliações AumentosTransferências

e AbatesSaldo Final

IMOBILIZAÇES INCORPÓREAS:

431 Despesas de Instalação 434,00 434,00

432 Despesas de Investigação e Desenvolvim. 283.314,11 283.314,11

283.748,11 0,00 0,00 283.748,11

IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS:

421 Terrenos e Recursos Naturais 248.562,99 248.562,99

422 Edifícios e Outras Construções 58.880.155,98 1.579.390,68 60.459.546,66

423 Equipamento Básico 85.084.438,85 2.985.685,15 21.665,26 88.048.458,74

424 Equipamento de Transporte 478.440,32 180.660,00 659.100,32

425 Ferramentas e Utensílios 113.966,06 22.397,24 136.363,30

426 Equipamento Administrativo e Informático 14.552.832,50 1.147.630,19 18.962,30 15.681.500,39

4261 Equipamento Administrativo 6.824.309,43 146.346,31 17.157,65 6.953.498,09

4262 Equipamento Informático 7.728.523,07 1.001.283,88 1.804,65 8.728.002,30

427 Taras e Vasilhame 0,00

429 Outras Imobilizações Corpóreas 14.674,86 3.020,76 17.695,62

159.373.071,56 5.918.784,02 40.627,56 165.251.228,02

INVESTIMENTOS FINANCEIROS:

415 Outras Aplicações Financeiras 828,01 828,01

828,01 828,01

TOTAL GERAL 159.657.647,68 5.918.784,02 40.627,56 165.535.804,14

Amortizações

Conta Designação Saldo Inicial Reforços Regularizações Saldo Final

DE IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS:

4831 Despesas de instalação 434,00 434,00

4832 Despesas de investigação e desenvolvim. 283.314,11 283.314,11

283.314,11 434,00 0,00 283.314,11

DE IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS:

4821 Terrenos e recursos naturais

4822 Edifícios e outras construções 20.706.517,94 1.186.386,31 21.892.904,25

4823 Equipamento básico 71.774.586,86 4.782.118,71 21.611,30 76.535.094,27

4824 Equipamento de transporte 453.984,35 15.410,43 469.394,78

4825 Ferramentas e utensílios 112.885,39 6.212,46 119.097,85

4826 Equipamento administrativo e informático 13.365.192,17 1.136.865,71 18.456,75 14.483.601,13

4827 Taras e vasilhame 0,00

4829 Outras imobilizações corpóreas 5.828,18 164,59 5.992,77

106.418.994,89 7.127.158,21 40.068,05 113.506.085,05

TOTAL GERAL 106.702.309,00 7.127.592,21 40.068,05 113.789.399,16

93

RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009 

2.12 – Imobilizações Corpóreas

Todas as imobilizações encontram-se em poder da instituição ao serviço da sua actividade.

2.16 – Entidades Participadas

Os HUC, E.P.E. mantêm uma participação na entidade não societária designada por SUCH

(Serviços de Utilização Comum dos Hospitais), com sede social no Parque de saúde de Lisboa,

Av. Do Brasil, nº 53-A 1749-003 Lisboa, que se limita a uma quotização mensal de 10.000,00€.

2.18 – Outras Aplicações Financeiras

Os HUC, E.P.E. registam na rubrica “Outras Aplicações Financeiras” o valor de 828,01€

respeitantes a Certificados de Renda Perpétua e Obrigações PT consolidado 3% 1942.

2.23 - Valor das Dividas de Cobrança Duvidosa

O Valor das Dividas de Cobrança Duvidosa, incluídas no Balanço em 31 Dezembro de 2009 é de

23.979.262,65€

2.24 – Saldos com o Pessoal

Dívidas activas e passivas respeitantes a pessoal:

Adiantamentos ao Pessoal: 4.288,10€

2.26 – Dividas ao Estado em mora

Os HUC, E.P.E. não têm “dívidas ao Estado” em situação de mora. As suas dívidas para com a

Segurança Social e Imposto sobre o Rendimento e outros impostos, são resultantes da actividade

normal da instituição e são liquidadas nos respectivos prazos legais.

94

RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009 

2.27 - O valor das Dividas a Terceiros a mais de cinco anos

O valor das dívidas a terceiros com mais de 5 anos, registadas no Balanço, na classe 2 é de

975.682,56€, que respeitam, mormente, à Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra.

2.31 – Provisões Acumuladas

Conta Designação Saldo Inicial Aumento Redução Saldo Final

19 Provisões p/a Aplicações de Tesouraria

291 Provisões p/a Cobranças Duvidosas 25.688.120,67 1.708.858,02 23.979.262,65

292 Provisões p/a Riscos e Encargos 272.681,85 272.681,85

39 Provisões p/a Depreciação de Existências

49 Provisões p/a Investimentos Financeiros

TOTAL 25.960.802,52 0,00 1.708.858,02 24.251.944,50

2.32 – Movimentos na Rubrica de Fundo Patrimonial

DescriçãoValor

31-12-2008Aplicação

Resultados Transferência

Movimentos Débito

Movimentos Crédito

Valor 31-12-2009

Capital 5.241.000,00 9.988.540,00 15.229.540,00

Acções (Quotas) Próprias

Prestações Suplementares

Prémios de Emissão de Acções

Ajustamentos Partes Capital

Reservas de Reavaliação 1.748.610,85 1.748.610,85

Reservas Livres:

Reservas do SPA 48.511.835,32 48.511.835,32

Reservas Estatutárias

Reservas Contratuais

Subsídios 8.690.726,24 8.690.726,24

Doações 7.827.002,29 238.353,60 8.065.355,89

Resultados Transitados -8.158.191,67 -3.705.507,00 -1.402.729,62 1.193.343,36 -12.073.084,93

Resultado Líquido -3.705.507,00 3.705.507,00 469.733,72 469.733,72

60.155.476,03 0,00 0,00 -1.402.729,62 11.889.970,68 70.642.717,09

Em 2009 o capital estatutário dos HUC, EPE foi reforçado em 9.988.540,00€, conforme calendário

de subscrição faseada de dotações de capital estatutário, sendo o seu valor no final do exercício

de 2009 de 15.229.540,00€, detidos em 100% pelo Estado Português, conforme a Resolução do

Conselho de Ministros, nº140/2008 de 17-09-2008.

A conta doações, apresenta um aumento de 238.353,60€, resultante de ofertas em numerário e

equipamento à instituição.

95

RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009 

Para além da aplicação do Resultado Liquido negativo do exercício de 2008 no valor de

3.705.507,00€, transferido para Resultados Transitados conforme proposta de aplicação dos

resultados, esta conta registou regularizações não frequentes e de grande significado. O efeito

global das referidas regularizações foi uma variação devedora da rubrica de Resultados

Transitados em 209.386,26€ e reparte-se da seguinte forma:

i) Regularização de facturação a subsistemas no valor de 863.300,28€ (a Crédito)

imputáveis a acto médicos do exercício de 2008;

ii) Ajustamentos de grande significado, favoráveis e desfavoráveis, imputáveis ao Contrato

Programa de 2008, que resultaram no valor 330.043,08€ (a Crédito);

iii) Ajustamentos imputáveis à correcta especialização das remunerações a liquidar,

nomeadamente encargos sobre renumerações, no valor de 1.402.729,62€ (a débito).

2.33 - Demonstração do Custo das Mercadorias Vendidas e das Matérias Consumidas

Movimentos MercadoriasMat.Primas, Subsidiárias

e de Consumo

Existências Iniciais 5.343.016,27

Compras 103.817.348,37

Regularização de Existências 918.257,02

Existências Finais 6.952.601,57

Custos no Exercício 0,00 103.126.020,09  

2.37 - Demonstração de Resultados Financeiros

CUSTOS E PERDAS 31-12-2009 31-12-2008 PROVEITOS E GANHOS 31-12-2009 31-12-2008

Juros suportados Juros obtidos 114.518,23 112.024,42

Amortizações de investimentos em imóveis Rendimentos de imóveis

Provisões p/a aplicações financeiras Diferença de câmbio favoráveis

Diferenças de câmbio desfavoráveis Descontos p/ pagamento obtidos 249.723,86 255.467,71

Outros custos e perdas financeiras 5.984,18 1.783,96 Outros proveitos e ganhos financeiros

Resultados financeiros (+/-) 358.257,91 365.708,17

Total 364.242,09 367.492,13 Total 364.242,09 367.492,13

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RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009 

2.38 - Demonstração de Resultados Extraordinários

CUSTOS E PERDAS 31-12-2009 31-12-2008 PROVEITOS E GANHOS 31-12-2009 31-12-2008

Transferências de Capital Obtidas Restituições de Impostos

Dividas Incobraveis 6.869,86 4.586,48 Recuperação de Dividas

Perdas em Existências 216.970,12 899.808,35 Ganhos em Existêncais 1.135.227,14 592.946,99

Multas e Penalidades 6.600,00 Ganhos em Imobilizações

Perdas em Imobilizações 559,51 1.855,09 Beneficios de Penalidades Contratuais

Correcções Relat. Exerc. Anteriores 2.393.920,56 2.800.542,46 Redução de Provisões 1.708.858,02 1.895.994,92

Outros Custos e Perdas Extraordinários 128.363,71 17.813,43 Correcções Relat. Exerc. Anteriores 3.592.882,75 4.200.133,18

Outros Prov. e Ganhos Extraordinários 3.140.149,61 1.347.012,17

Resultados Extraordinários (+/-) 6.823.833,76 4.311.481,45

Total 9.577.117,52 8.036.087,26 Total 9.577.117,52 8.036.087,26

2.39 – Outras Informações

2.39.1 – Estado e Outros Entes Públicos

Os saldos com o Estado e outros entes públicos tinham, a 31 de Dezembro a seguinte

composição:

Designação Saldo Devedor Saldo Credor

Imposto Sobre o Rendimento 4.859,94

Imposto Sobre o Rendimento pessoas singulares 1.599.256,66

Imposto Sobre o Valor Acrescentado 172.611,03

Contribuições para a Segurança Social 2.064.490,93

A.D.S.E 88.875,98

Outros 0,00

Total 0,00 3.930.094,54

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RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009 

2.39.2 – Acréscimos e Diferimentos

Em 31 de Dezembro de 2009 a descriminação da rubrica Acréscimos e Diferimentos é a seguinte:

2008 2009

Juros a Receber 4.656,68 118,56

Outros Acréscimos de Proveitos

ACSS,IP 66.977.934,74 229.897.147,24

Instituiçõse do SPA 5.000,00 626,30

Instituições do SEE 50.000,00 205.515,90

ARS,IP 631.015,00 670.091,46

Outras Entidades 11.040.804,82 4.473.142,66

78.709.411,24 235.246.642,12

Remunerações a Liquidar 20.399.933,74 21.802.663,36

Outros Acrescimos de Custos 7.571.862,55

27.971.796,29 21.802.663,36

Subsídios de Investimento 14.272.319,16 14.811.354,07

ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS

ACRÉSCIMOS DE PROVEITOS

ACRÉSCIMOS DE CUSTOS

PROVEITOS DIFERIDOS

Acréscimos de Proveitos

A rubrica Outros Acréscimos de Proveitos à ACSS, diz respeito ao valor da facturação ao

SNS prevista em sede de adenda ao acordo modificativo para 2009 relativo ao contrato

programa para o triénio 2007-2009. Parte destes montantes, apesar de ainda não

facturados, já foram recebidos dando origem à conta de Adiantamentos de Clientes que, a

31 de Dezembro de 2009, apresenta o montante de 191.381.851.92€;

Foi ainda objecto de especialização os proveitos relativos a actos médicos efectivamente

prestados aos subsistemas, companhias de seguros e outras entidades do Ministério da

Saúde SPA e SEE em 2009, mas que só serão objecto de facturação no exercício de

2010.

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RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009 

 

 

                     

12. CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS 

                            

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RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009 

 

 

                     

13. RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO 

                            

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RELATÓRIO E CONTASANO 2009

HOSPITAIS DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA, EPE