relatorio e contas 2009 chts

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Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, EPE Relatório de Gestão e Contas 2009 página 1 l 168 Relat Relat ó ó rio & Contas rio & Contas 2009 2009 C C entro entro H H ospitalar Do ospitalar Do T T âmega E âmega E S S ousa, EPE ousa, EPE

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Na capa: Fotografia 1: Unidade Hospital Padre Américo Fotografia 2: Unidade Hospital São Gonçalo Fotografia 3: Novo Hospital de Amarante em construção

Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, EPE Lugar do Tapadinho 4564-007 Penafiel Tel: 255 714 000 Fax: 255 714 014

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Penafiel, Abril de 2010.

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ÍÍNNDDIICCEE

ÍNDICE DE QUADROS 9

ÍNDICE DE GRÁFICOS 12

ÍNDICE DE IMAGENS 13

ÍNDICE DE FOTOGRAFIAS 14

1. MENSAGEM DO PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 15

2.BREVE APRESENTAÇÃO 16

2.2. Área de Influência do CHTS 17

2.3. Instalações e Equipamentos do CHTS 18

2.4. Valências e Especialidades 22

2.5. Recursos Humanos 27

3. ÓRGÃOS SOCIAIS 29

4. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL 31

4.1. Regulamento Interno 31

4.2. Organigrama 31

5. SUMÁRIO EXECUTIVO 33

6. MODELO DE GOVERNAÇÃO 38

6.1. Missão Objectivos e Políticas 38

6.1.2. Objectivos 38

6.1.3. Políticas 39

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6.2. Regulamentos Internos e Externos a que a empresa está sujeita 39

6.3. Informação sobre as transacções relevantes com entidades relacionadas 39

6.4. Informação sobre outras transacções 39

6.4.1. Procedimentos adoptados em matéria de aquisição de bens e serviços 39

6.4.2. Universo das transacções que não tenha ocorrido em condições de mercado 40

6.4.3. Lista de fornecedores que representam mais de 5% dos fornecimentos e serviços (com valor superior a 1 Milhão de Euros) 40

6.5. Indicação do Modelo de Governo e Identificação dos Membros dos Órgãos Sociais 40

6.6. Remunerações dos Membros dos Órgãos Sociais 41

6.6.1. Remunerações e Outras Regalias 41

6.6.2. Funções e Responsabilidades do Conselho de Administração 44

6.8. Avaliação sobre o grau de cumprimento dos Princípios de Bom Governo 50

6.9. Código de Ética 51

7. GESTÃO DO RISCO FINANCEIRO 53

8. ACTIVIDADE DESENVOLVIDA 55

8.1. Actividade Desenvolvida por Linha de Produção 56

8.1.1. Internamento 56

8.1.2. Urgência 58

8.1.3. Consulta Externa 59

8.1.4. Hospital de Dia 63

8.1.5. Actividade Cirúrgica 64

8.1.5.1. Bloco Operatório Central 67

8.1.5.2. Unidade de Cirurgia de Ambulatório 69

8.1.6. Meio Complementares de Diagnóstico e Terapêutica 71

8.2. Actividade Desenvolvida por Departamentos 76

8.2.1. Departamento Cirúrgico 76

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8.2.1.1. Internamento 76

8.2.1.2. Consulta Externa 78

8.2.1.3. Bloco Operatório 78

8.2.1.4. Hospital de Dia 79

8.2.2. Departamento de Médico 80

8.2.2.1. Internamento 80

8.2.2.2. Consulta Externa 82

8.2.3. Departamento de Psiquiatria e de Saúde Mental 82

8.2.3.1. Internamento 82

8.2.3.2. Consulta Externa 83

8.2.3.3. Hospital de Dia 83

8.2.3.4. Serviço Domiciliário 84

8.2.4. Departamento de Urgência e Emergência, Cuidados Intensivos e Anestesiologia 84

8.2.4.1. Serviço de Urgência Médico-Cirúrgica 84

8.2.4.2. Unidade de Cuidados Intensivos Polivalente 86

8.2.4.2.1. Internamento 87

8.2.4.3. Serviço de Anestesiologia 87

8.2.4.4. Unidade de Cuidados Intermédios 88

8.2.5. Departamento da Mulher e da Criança 88

8.2.5.1 Serviço de Pediatria, Neonatologia e Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais 88

8.2.5.1.1. Internamento 88

8.2.5.1.2. Consulta Externa 89

8.2.5.1.3. Serviço Domiciliário 89

8.2.5.2 Serviço de Ginecologia e Obstetrícia 89

8.2.5.2.1. Internamento 89

8.2.5.2.2. Consulta Externa 90

8.2.5.2.4. Bloco Central 91

8.2.5.2.5. Cirurgia de Ambulatório 91

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8.2.5.2.6. Hospital de Dia 92

8.2.5.2.7. Serviço Domiciliário 92

8.2.6. Departamento de Ambulatório e Ligação Funcional 92

8.2.7. Outros Serviços - Unidade de Estomatologia e Medicina Dentária 93

9. EXECUÇÃO DO PLANO DE DESEMPENHO 2009 94

10. EXECUÇÃO DO CONTRATO PROGRAMA 2009 96

11. RECURSOS HUMANOS 101

11.1. Recursos Humanos por Grupos Profissionais 101

11.2. Recursos Humanos em ETC 103

11.3. Estrutura Etária dos Recursos Humanos 104

11.4. Estrutura Etária dos Recursos Humanos 105

11.5. Absentismo 107

11.6.Habilitações Literárias 108

11.7.Custos com o Pessoal 108

12. INVESTIMENTOS 112

13. FORMAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO PROFISSIONAL 116

14. INOVAÇÃO 119

15. COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO 120

16. DESEMPENHO ECONÓMICO-FINANCEIRO 125

16.1. Nota Introdutória 125

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16.2. Situação Económica 125

16.2. Situação Financeira e Patrimonial 133

17. PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS 136

18. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 137

18.1. Balanço 138

18.2. Demonstração de Resultados por Natureza 140

18.3. Demonstração de Fluxos de Caixa 142

18.4. Mapa dos Fluxos Financeiros 143

18.5. Mapas de Controlo Orçamental 146

18.5.1 Mapa de Controlo do Orçamento – Compras 147

18.5.2 Mapa de Controlo do Orçamento Económico – Custos e Perdas 148

18.5.3 Mapa de Controlo do Orçamento Económico – Proveitos e Ganhos 153

18.5.4 Mapa de Controlo do Orçamento – Investimentos 154

19. ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS 156

20. CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS 166

21. RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO 167

22. RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO INDIVIDUAL DOS GESTORES EXECUTIVOS 168

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ÍNDICE DE QUADROS

QUADRO 1: ÁREA DE INFLUÊNCIA DO CHTS, EPE .........................................................................................17 QUADRO 2: CAMAS, SALAS E GABINETES DO CHTS, EPE...............................................................................21 QUADRO 3: ESPECIALIDADES NO SERVIÇO DE INTERNAMENTO E SERVIÇO DE CONSULTA EXTERNA.................23 QUADRO 4: ESPECIALIDADES NA SERVIÇO DE CONSULTA EXTERNA (CONT.) ...................................................24 QUADRO 5: SUB-ESPECIALIDADES DA CONSULTA EXTERNA ...........................................................................25 QUADRO 6: ESPECIALIDADES NO BLOCO OPERATÓRIO CENTRAL E SERVIÇO DE CIRURGIA DE AMBULATÓRIO ..26 QUADRO 7: ESPECIALIDADES NO SERVIÇO DE URGÊNCIA E HOSPITAL DE DIA .................................................26 QUADRO 8: SERVIÇOS DE REALIZAÇÃO DE MEIOS COMPLEMENTARES DE DIAGNÓSTICO E TERAPÊUTICA .........27 QUADRO 9: Nº DE PROFISSIONAIS A 31 DE DEZEMBRO DE 2009 .....................................................................28 QUADRO 10: REMUNERAÇÕES DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS SOCIAIS ............................................................42 QUADRO 11: REMUNERAÇÕES DO FISCAL ÚNICO...........................................................................................44 QUADRO 12: TAXA MÉDIA ANUAL DE FINANCIAMENTO....................................................................................54 QUADRO 13: EVOLUÇÃO DOS PRINCIPAIS INDICADORES DE VOLUME DE ACTIVIDADE (2007, 2008 E 2009).......55 QUADRO 14: ACTIVIDADE DO SERVIÇO DE URGÊNCIA (2007, 2008 E 2009) ....................................................58 QUADRO 15: ACTIVIDADE DA CONSULTA EXTERNA (2007, 2008 E 2009) ........................................................60 QUADRO 16: ACTIVIDADE DO HOSPITAL DE DIA (2007, 2008 E 2009) .............................................................63 QUADRO 17: ACTIVIDADE DO BLOCO OPERATÓRIO (2007, 2008 E 2009)........................................................65 QUADRO 18: CIRURGIAS TOTAIS POR ESPECIALIDADE (2007, 2008 E 2009)....................................................66 QUADRO 19: ACTIVIDADE DO BLOCO CENTRAL (TOTAL, URGENTE E PROGRAMADA CONVENCIONAL; 2007, 2008

E 2009) ..............................................................................................................................................67 QUADRO 20: ACTIVIDADE DA CIRURGIA NO AMBULATÓRIO (2007, 2008 E 2009) .............................................69 QUADRO 21: EVOLUÇÃO DO N.º DE DOENTES SAÍDOS E DEMORA MÉDIA DO DEPARTAMENTO CIRÚRGICO (2007,

2008 E 2009)......................................................................................................................................76 QUADRO 22: EVOLUÇÃO DO N.º DE DOENTES SAÍDOS POR CAMA E DA TAXA DE OCUPAÇÃO DO DEPARTAMENTO

CIRÚRGICO (2007, 2008 E 2009).........................................................................................................77 QUADRO 23: EVOLUÇÃO DA TAXA DE OCUPAÇÃO DO DEPARTAMENTO CIRÚRGICO (2007, 2008 E 2009) .........77 QUADRO 24: ACTIVIDADE DA CONSULTA EXTERNA DO DEPARTAMENTO CIRÚRGICO (2007, 2008 E 2009) .......78 QUADRO 25: ACTIVIDADE DA CIRURGIA PROGRAMADA CONVENCIONAL DO DEPARTAMENTO CIRÚRGICO (2007,

2008 E 2009)......................................................................................................................................79 QUADRO 26: ACTIVIDADE DA CIRURGIA URGENTE DO DEPARTAMENTO CIRÚRGICO (2007, 2008 E 2009) ........79 QUADRO 27: ACTIVIDADE DA CIRURGIA NO AMBULATÓRIO DO DEPARTAMENTO CIRÚRGICO (2007, 2008 E 2009)

..........................................................................................................................................................79 QUADRO 28: ACTIVIDADE DO HOSPITAL DE DIA DO DEPARTAMENTO CIRÚRGICO (2007, 2008 E 2009) ............79 QUADRO 29: EVOLUÇÃO DO N.º DE DOENTES SAÍDOS DO DEPARTAMENTO MÉDICO (2007, 2008 E 2009) .......80 QUADRO 30: EVOLUÇÃO DO N.º DE DOENTES SAÍDOS POR CAMA E DA TAXA DE OCUPAÇÃO DO DEPARTAMENTO

MÉDICO (2007, 2008) .........................................................................................................................81 QUADRO 31: EVOLUÇÃO DA TAXA DE OCUPAÇÃO DO DEPARTAMENTO MÉDICO (2007, 2008 E 2009) ..............81 QUADRO 32: ACTIVIDADE DA CONSULTA EXTERNA DO DEPARTAMENTO MÉDICO (2007, 2008 E 2009) ............82 QUADRO 33: EVOLUÇÃO DO N.º DE DOENTES SAÍDOS DO DEPARTAMENTO DE PSIQUIATRIA E SAÚDE MENTAL

(2007, 2008 E 2009)...........................................................................................................................83 QUADRO 34: EVOLUÇÃO DO N.º DE DOENTES SAÍDOS POR CAMA E DA TAXA DE OCUPAÇÃO DO DEPARTAMENTO

DE PSIQUIATRIA E SAÚDE MENTAL (2007, 2008 E 2009).......................................................................83 QUADRO 35: ACTIVIDADE DA CONSULTA EXTERNA DO DEPARTAMENTO DE PSIQUIATRIA E SAÚDE MENTAL

(2007, 2008 E 2009)...........................................................................................................................83 QUADRO 36: ACTIVIDADE DO HOSPITAL DE DIA DO DEPARTAMENTO DE PSIQUIATRIA E SAÚDE MENTAL (2007,

2008 E 2009)......................................................................................................................................84 QUADRO 37: ACTIVIDADE DO SERVIÇO DOMICILIÁRIO DO DEPARTAMENTO DE PSIQUIATRIA E SAÚDE MENTAL

(2007, 2008 E 2009)...........................................................................................................................84

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Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, EPE Relatório de Gestão e Contas 2009

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QUADRO 38: EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE ATENDIMENTOS NO SERVIÇO DE URGÊNCIA MÉDICO-CIRÚRGICA (2007, 2008 E 2009)......................................................................................................................................85

QUADRO 39: EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE ATENDIMENTOS NA URGÊNCIA GERAL (2007, 2008 E 2009)..............85 QUADRO 40: EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE ATENDIMENTOS NA URGÊNCIA DE PEDIATRIA (2007, 2008 E 2009) ...86 QUADRO 41: EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE ATENDIMENTOS NA URGÊNCIA DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA (2007,

2008 E 2009)......................................................................................................................................86 QUADRO 42: EVOLUÇÃO DO N.º DE DOENTES SAÍDOS DA UCIP (2007, 2008 E 2009) .....................................87 QUADRO 43: EVOLUÇÃO DO N.º DE DOENTES SAÍDOS POR CAMA NA UCIP (2007, 2008 E 2009).....................87 QUADRO 44: EVOLUÇÃO DA CONSULTA EXTERNA DO SERVIÇO DE ANESTESIOLOGIA (2007, 2008 E 2009) ......87 QUADRO 45: EVOLUÇÃO DO N.º DE ANESTESIAS REALIZADAS PELO SERVIÇO DE ANESTESIOLOGIA (2007, 2008 E

2009) .................................................................................................................................................88 QUADRO 46: EVOLUÇÃO DO N.º DE DOENTES SAÍDOS NO SERVIÇO DE PEDIATRIA, NEONATOLOGIA E UCIN

(2007, 2008 E 2009)...........................................................................................................................88 QUADRO 47: EVOLUÇÃO DO N.º DE DOENTES SAÍDOS POR CAMA NO SERVIÇO DE PEDIATRIA, NEONATOLOGIA E

UCIN (2007, 2008 E 2009) .................................................................................................................89 QUADRO 48: ACTIVIDADE DA CONSULTA EXTERNA NO SERVIÇO DE PEDIATRIA (2007, 2008 E 2009)...............89 QUADRO 49: ACTIVIDADE DO SERVIÇO DOMICILIÁRIO DO SERVIÇO DE PEDIATRIA (2007, 2008 E 2009) ...........89 QUADRO 50: EVOLUÇÃO DO N.º DE DOENTES SAÍDOS NO SERVIÇO DE OBSTETRÍCIA, GINECOLOGIA E BERÇÁRIO

(2007, 2008 E 2009)...........................................................................................................................90 QUADRO 51: EVOLUÇÃO DO N.º DE DOENTES SAÍDOS POR CAMA NO SERVIÇO DE OBSTETRÍCIA, GINECOLOGIA E

BERÇÁRIO (2007, 2008 E 2009) ..........................................................................................................90 QUADRO 52: ACTIVIDADE DA CONSULTA EXTERNA NO SERVIÇO DE OBSTETRÍCIA E GINECOLOGIA (2007, 2008 E

2009) .................................................................................................................................................90 QUADRO 53: ACTIVIDADE DO BLOCO DE PARTOS (2007, 2008 E 2009) ..........................................................91 QUADRO 54: ACTIVIDADE DA CIRURGIA PROGRAMADA CONVENCIONAL DO SERVIÇO DE GINECOLOGIA E

OBSTETRÍCIA (2007, 2008 E 2009)......................................................................................................91 QUADRO 55: ACTIVIDADE DA CIRURGIA URGENTE DO SERVIÇO DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA (2007, 2008 E

2009) .................................................................................................................................................91 QUADRO 56: ACTIVIDADE DA CIRURGIA NO AMBULATÓRIO DO SERVIÇO DE OBSTETRÍCIA E GINECOLOGIA (2007,

2008 E 2009)......................................................................................................................................91 QUADRO 57: ACTIVIDADE DO HOSPITAL DE DIA DO SERVIÇO DE OBSTETRÍCIA (2007, 2008 E 2009) ................92 QUADRO 58: ACTIVIDADE DO SERVIÇO DOMICILIÁRIO DO SERVIÇO DE OBSTETRÍCIA (2007, 2008 E 2009).......92 QUADRO 59: PRODUÇÃO PD 2008 VERSUS PRODUÇÃO REALIZADA EM 2008.................................................95 QUADRO 60: CONTRATO PROGRAMA 2009....................................................................................................97 QUADRO 61: PRODUÇÃO SNS EM 2009 VERSUS PRODUÇÃO SNS CONTRATADA ...........................................98 QUADRO 62: INCENTIVOS 2009: METAS E VALORES REALIZADOS/ESTIMADOS ...............................................100 QUADRO 63: EVOLUÇÃO DOS RECURSOS HUMANOS NO HOSPITAL (2007,2008 E 2009) ...............................102 QUADRO 64: EVOLUÇÃO DOS RECURSOS HUMANOS NO CHTS (2007, 2008 E 2009)....................................102 QUADRO 65: EVOLUÇÃO DOS RECURSOS HUMANOS EM ETC’S (2007 A 2009) .............................................103 QUADRO 66: GRUPOS PROFISSIONAIS POR VÍNCULO (2009) ........................................................................104 QUADRO 67: GRUPOS PROFISSIONAIS POR VÍNCULO (2009) ........................................................................105 QUADRO 68: ESTRUTURA ETÁRIA POR SEXO (2007 A 2009) ........................................................................106 QUADRO 69: ESTRUTURA ETÁRIA POR SEXO (2007 A 2009) ........................................................................106 QUADRO 70: TAXA DE ABSENTISMO (2007 A 2009)......................................................................................107 QUADRO 71: TAXA DE ABSENTISMO (2007 E 2008)......................................................................................107 QUADRO 72: PESO DOS PRINCIPAIS NÍVEIS DE HABILITAÇÕES LITERÁRIAS EXISTENTES NO CHTS (2009) .......108 QUADRO 73: EVOLUÇÃO DOS CUSTOS COM O PESSOAL (2007, 2008 E 2009) ..............................................109 QUADRO 74: EVOLUÇÃO DOS CUSTOS COM O PESSOAL (2007, 2008 E 2009) ..............................................109 QUADRO 75: EVOLUÇÃO DO PESO RELATIVO DOS CUSTOS COM O PESSOAL FACE AOS PROVEITOS (CONTAS

71,72 E 74 DO ..................................................................................................................................109 QUADRO 76: EVOLUÇÃO DAS REMUNERAÇÕES SUPLEMENTARES.................................................................110 QUADRO 77: ESTRUTURA DAS REMUNERAÇÕES BASE DO PESSOAL (2009) ..................................................110 QUADRO 78: ESTRUTURA DOS CUSTOS COM HORAS EXTRAORDINÁRIAS (2009) ...........................................111

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Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, EPE Relatório de Gestão e Contas 2009

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QUADRO 79: INVESTIMENTOS REALIZADOS (2007-OUT A DEZ, 2008 E 2009)................................................112 QUADRO 80: ESTRUTURA DOS INVESTIMENTOS REALIZADOS (2007-OUT A DEZ, 2008 E 2009) .....................113 QUADRO 81: FONTES DE FINANCIAMENTO DOS INVESTIMENTOS REALIZADOS (2007-OUT A DEZ, 2008 E 2009)

........................................................................................................................................................114 QUADRO 82: ESTRUTURA DAS FONTES DE FINANCIAMENTO DOS INVESTIMENTOS REALIZADOS (2007-OUT A

DEZ, 2008 E 2009) ...........................................................................................................................114 QUADRO 83: PROJECTOS CO-FINANCIADOS PELO FEDER...........................................................................115 QUADRO 84: OUTROS PROJECTOS CO-FINANCIADOS ..................................................................................115 QUADRO 85: NÚMERO DE TRABALHADORES QUE PARTICIPARAM EM ACÇÕES DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL, POR

GRUPO PROFISSIONAL .......................................................................................................................117 QUADRO 86: NÚMERO DE TRABALHADORES QUE PARTICIPARAM EM ACÇÕES DE FORMAÇÃO EM SERVIÇO, POR

GRUPO PROFISSIONAL .......................................................................................................................117 QUADRO 87: ACÇÕES DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL DESENVOLVIDAS ..........................................................118 QUADRO 88: ESTÁGIOS CURRICULARES DE ENFERMAGEM ...........................................................................118 QUADRO 89: REGISTO DE VISITAS (03/08/2009 A 31/12/2009) ....................................................................121 QUADRO 90: DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS (2009, 2008, 2007 CHTS, 2007 T) ....................................125 QUADRO 91: PROVEITOS OPERACIONAIS (2009, 2008, 2007 CHTS E 2007 T).............................................127 QUADRO 92: CUSTOS OPERACIONAIS (2009, 2008, 2007 CHTS E 2007 T)..................................................128 QUADRO 93: FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS (2009, 2008, 2007 CHTS E 2007 T) .......................130 QUADRO 94: SITUAÇÃO FINANCEIRA E PATRIMONIAL (2009, 2008 E 2007 T) ................................................133

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Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, EPE Relatório de Gestão e Contas 2009

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ÍNDICE DE GRÁFICOS

GRÁFICO 1: EVOLUÇÃO DO N.º DE DOENTES SAÍDOS (EXCLUINDO BERÇÁRIO E OBS; 2007, 2008 E 2009) ......56 GRÁFICO 2: EVOLUÇÃO DA TAXA DE OCUPAÇÃO (EXCLUINDO BERÇÁRIO E OBS; 2007, 2008 E 2009).............57 GRÁFICO 3: EVOLUÇÃO DA DEMORA MÉDIA (2007, 2008 E 2009) ..................................................................57 GRÁFICO 4: EVOLUÇÃO DO Nº TOTAL DE ATENDIMENTOS NO SU E DAS TRANSFERÊNCIAS PARA OUTROS

HOSPITAIS (2007, 2008 E 2009) ..........................................................................................................58 GRÁFICO 5: EVOLUÇÃO DO Nº DE ATENDIMENTOS POR TIPO DE URGÊNCIA (2007, 2008 E 2009) .....................59 GRÁFICO 6: EVOLUÇÃO DO Nº DE CONSULTAS EXTERNAS (2007,2008 E 2009) ..............................................60 GRÁFICO 7: ACTIVIDADE DA CONSULTA EXTERNA – ESPECIALIDADES CIRÚRGICAS (2007, 2008 E 2009).........61 GRÁFICO 8: ACTIVIDADE DA CONSULTA EXTERNA – ESPECIALIDADES MÉDICAS E DE APOIO CLÍNICO (2007, 2008

E 2009) ..............................................................................................................................................62 GRÁFICO 9: EVOLUÇÃO DO N.º DE SESSÕES DE HOSPITAL DE DIA (2007, 2008 E 2009) ..................................64 GRÁFICO 10: EVOLUÇÃO DO N.º DE INTERVENÇÕES (2007, 2008 E 2009) ......................................................65 GRÁFICO 11: PESO DAS ESPECIALIDADES NO TOTAL DE CIRURGIAS REALIZADAS EM 2009 ...............................66 GRÁFICO 12: INTERVENÇÕES REALIZADAS NO BLOCO CENTRAL POR ESPECIALIDADE (2009) ..........................68 GRÁFICO 13: ACTIVIDADE DA CIRURGIA DE AMBULATÓRIO (2009) ..................................................................69 GRÁFICO 14: PESO DAS ESPECIALIDADES NO TOTAL DA ACTIVIDADE DA CIRURGIA DE AMBULATÓRIO (2009)....70 GRÁFICO 15: EXAMES REALIZADOS NO CHTS, EPE – PATOLOGIA CLÍNICA ....................................................72 GRÁFICO 16: EXAMES REALIZADOS NO EXTERIOR – PATOLOGIA CLÍNICA........................................................72 GRÁFICO 17: EXAMES REALIZADOS NO CHTS, EPE – IMAGIOLOGIA...............................................................73 GRÁFICO 18: EXAMES REALIZADOS NO EXTERIOR – IMAGIOLOGIA ..................................................................73 GRÁFICO 19: EXAMES REALIZADOS NO CHTS, EPE – IMUNO-HEMOTERAPIA..................................................74 GRÁFICO 20: EXAMES REALIZADOS NO EXTERIOR – IMUNO-HEMOTERAPIA.....................................................75 GRÁFICO 21: EXAMES REALIZADOS NO CHTS, EPE – CATETERISMOS...........................................................75 GRÁFICO 22: EVOLUÇÃO DOS RECURSOS HUMANOS EM ETC’S (2008 A 2009).............................................104 GRÁFICO 23: CASH-FLOW E SUAS COMPONENTES (2009, 2008, 2007 CHTS, 2007 T).................................126 GRÁFICO 24: PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS POR LINHA DE PRODUÇÃO 2009.....................................................128 GRÁFICO 25: EVOLUÇÃO DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS POR ENTIDADE (2009, 2008, 2007 CHTS E 2007 T) 128 GRÁFICO 26: RESULTADO FINANCEIRO (2009, 2008, 2007 CHTS E 2007 T)................................................132 GRÁFICO 27: EVOLUÇÃO DO RESULTADO EXTRAORDINÁRIO (2009, 2008, 2007 CHTS E 2007 T).................132 GRÁFICO 28: INDICADORES DE SITUAÇÃO FINANCEIRA (2009, 2008, 2007 CHTS E 2007 T) .........................134 GRÁFICO 29: INDICADORES FINANCEIROS (2009, 2008, 2007 T)..................................................................134

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Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, EPE Relatório de Gestão e Contas 2009

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ÍNDICE DE IMAGENS IMAGEM 1: REVISTA DO CHTS, EPE PUBLICADA EM 2009– EDIÇÃO N.º 4, JANEIRO 2009 ................................35 IMAGEM 2: REVISTA DO CHTS, EPE PUBLICADA EM 2009– EDIÇÃO N.º 5, ABRIL 2009 ....................................35 IMAGEM 3: REVISTA DO CHTS, EPE PUBLICADA EM 2009– EDIÇÃO N.º 6, JULHO 2009 ...................................35 IMAGEM 4: REVISTA DO CHTS, EPE PUBLICADA EM 2009– EDIÇÃO N.º 7, OUTUBRO 2009 ..............................36 IMAGEM 5: PRODUÇÃO GRÁFICA PRODUZIDA PELO SRPC DO CHTS, EPE ...................................................122 IMAGEM 6: REVISTAS DO CHTS, EPE .........................................................................................................123

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Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, EPE Relatório de Gestão e Contas 2009

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ÍNDICE DE FOTOGRAFIAS FOTOGRAFIA 1: UNIDADE HOSPITAL PADRE AMÉRICO ......................................................................................2 FOTOGRAFIA 2: UNIDADE HOSPITAL SÃO GONÇALO.........................................................................................2 FOTOGRAFIA 3: NOVO HOSPITAL DE AMARANTE EM CONSTRUÇÃO....................................................................2 FOTOGRAFIA 4: UNIDADE HOSPITAL PADRE AMÉRICO (PENAFIEL) ..................................................................18 FOTOGRAFIA 5: UNIDADE HOSPITAL SÃO GONÇALO (AMARANTE) ...................................................................19 FOTOGRAFIA 6:NOVO HOSPITAL DE AMARANTE .............................................................................................19 FOTOGRAFIA 7: PLANTA DE IMPLANTAÇÃO DO NOVO HOSPITAL DE AMARANTE................................................20

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Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, EPE Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas Relativos ao Exercício de 2009

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1l 1. MENSAGEM DO PRESIDENTE DO

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Esta apresentação do Relatório e Contas de 2009 corresponde à responsabilidade do exercício do anterior Conselho de Administração, dado que o início do exercício de funções deste Conselho de Administração reporta-se a 20 de Abril de 2010, altura em que fomos envolvidos na aprovação dos referidos documentos. Quer este novo Conselho de Administração ter uma estratégia de envolvimento de todos os colaboradores deste Centro Hospitalar e criar uma nova dinâmica que potencie efectivas melhorias, muito principalmente na área assistencial, procurando contribuir para uma maior diferenciação na prestação de cuidados de saúde. Contamos com o empenho, a dedicação e a colaboração de todos os profissionais para um Centro Hospitalar melhor e mais humanizado.

DDrr.. JJoosséé LLuuííss CCoossttaa CCaattaarriinnoo

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Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, EPE Relatório de Gestão e Contas 2009

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2l 2.BREVE APRESENTAÇÃO

2.1. Caracterização Geral do CHTS O Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, EPE (CHTS, EPE) que integra as unidades hospitalares: Padre Américo-Vale do Sousa e São Gonçalo-Amarante, foi criado através do Decreto-Lei n.º 326/2007, de 28 de Setembro, tendo iniciado a sua actividade a 1 de Outubro de 2007, com estatuto jurídico de Entidade Pública Empresarial (EPE). A nomeação do seu Conselho de Administração foi efectuada através do Despacho n.º 25000/2007, com efeitos em 22 de Outubro de 2007. A UHPA está localizada em Penafiel e possui um edifício que se encontra implantado num terreno com cerca de 95.000 m2. A UHSG está localizada no centro da cidade de Amarante em três espaços físicos distintos, sendo dois, pertença da Santa Casa da Misericórdia de Amarante e um espaço cedido gratuitamente, em direito de superfície, pela Câmara Municipal de Amarante. A área de influência do Centro Hospitalar Tâmega e Sousa, EPE estende-se a toda a região do Vale do Sousa e Baixo Tâmega, compreendendo os seguintes concelhos: Penafiel, Paredes, Lousada, Felgueiras, Paços de Ferreira, Castelo de Paiva, Amarante, Baião, Marco de Canaveses, Celorico de Bastos, Cinfães e Resende. A população residente é aproximadamente igual a 527.271 habitantes, segundo dados do INE de 2006. Possui uma lotação igual a 491 camas no Serviço de Internamento (com berçário), 9 salas no Bloco Operatório Central, 4 salas afectas à Cirurgia de Ambulatório e 25 cadeirões no Hospital de Dia. O n.º profissionais do hospital ascende os 1.600 trabalhadores, dos quais 16,5% são médicos e 33,9% enfermeiros. A 31 de Dezembro de 2009 o valor do capital estatutário do CHTS, EPE era igual a 57.080.000€.

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Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, EPE Relatório de Gestão e Contas 2009

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2.2. Área de Influência do CHTS A área de influência do Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, EPE estende-se a toda a região do Vale do Sousa e Baixo Tâmega e resultou da agregação das áreas de influência de cada uma das unidades hospitalares que integram o Centro Hospitalar, abarcando os concelhos de: Penafiel, Paredes, Castelo de Paiva, Lousada, Felgueiras, Paços de Ferreira, Amarante, Baião, Marco de Canaveses, Celorico de Bastos, Cinfães e Resende. A população residente atinge um total de cerca de 527.271 habitantes (INE 2006). Os cuidados de saúde da região do Vale do Sousa e Baixo Tâmega são assegurados, a nível de serviço público e de solidariedade social, pelas seguintes Instituições:

as Unidades Hospitalares que integram o CHTS, EPE; os Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES) e as Unidades de Saúde Familiar; as Estruturas Hospitalares das Misericórdias existentes nos concelhos da região; as Unidades Protocoladas com a Rede Nacional de Cuidados de Saúde; e a rede de apoio pré-hospitalar, em articulação com o INEM.

Quadro 1: Área de Influência do CHTS, EPE

Jovens: 0-14 anos Adultos: 15-64 anos Idosos: +65 anos

Castelo de Paiva 16.968 3.036 11.645 2.287Felgueiras 58.922 11.685 40.902 6.335Lousada 47.130 9.647 32.773 4.710Paços de Ferreira 55.692 11.268 38.971 5.453Paredes 86.539 16.909 61.082 8.548Penafiel 72.129 13.889 50.184 8.056Amarante 61.471 10.735 42.407 8.329Baião 21.152 3.546 14.028 3.578Celorico de Basto * 19.986 3.209 13.302 3.475Marco de Canaveses 54.733 10.590 37.663 6.480Cinfães 20.774 3.276 13.773 3.725Resende 11.775 1.823 7.542 2.410

Total População Residente em 2006 527.271 99.613 364.272 63.386

Repartição da População Residente 2006População

Residente 2006Concelhos da ÁreasJovens: 0-14 anos Adultos: 15-64

anos Idosos: +65 anos

Castelo de Paiva 16.968 3.036 11.645 2.287Felgueiras 58.922 11.685 40.902 6.335Lousada 47.130 9.647 32.773 4.710Paços de Ferreira 55.692 11.268 38.971 5.453Paredes 86.539 16.909 61.082 8.548Penafiel 72.129 13.889 50.184 8.056Amarante 61.471 10.735 42.407 8.329Baião 21.152 3.546 14.028 3.578Celorico de Basto * 19.986 3.209 13.302 3.475Marco de Canaveses 54.733 10.590 37.663 6.480Cinfães 20.774 3.276 13.773 3.725Resende 11.775 1.823 7.542 2.410

Total População Residente em 2006 527.271 99.613 364.272 63.386

Repartição da População Residente 2006População

Residente 2006Concelhos da Áreas

Fonte: INE 2006

* Vai integrar o CHTS,EPE

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Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, EPE Relatório de Gestão e Contas 2009

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2.3. Instalações e Equipamentos do CHTS O CHTS, EPE é constituído por duas unidades, com edifícios distintos e geograficamente localizados em Penafiel e Amarante, distantes em cerca de 27 Km, estando ligados rodoviariamente pela Auto-Estrada A4. A UHPA possui um edifício localizado em Penafiel que se encontra implantado num terreno com cerca de 95.000 m2 e tem uma área bruta de construção de 54.745 m2. É constituído por um edifício principal de grande volume e por um pavilhão destinado ao Departamento de Psiquiatria e Saúde Mental (DPSM). Possui um Heliporto situado a sul do Edifício Principal com acesso directo à Urgência. O edifício principal distribui-se por 11 pisos, e dado o desnível do terreno onde foi construído, permite acessibilidades externas do piso 0 ao piso 4, o que se torna, obviamente, muito útil para quem recorre ao hospital, implicando, no entanto, despesas acrescidas ao nível da segurança.

Fotografia 4: Unidade Hospital Padre Américo (Penafiel)

A UHSG está localizada no centro da cidade de Amarante em três espaços físicos distintos, sendo dois, pertença da Santa Casa da Misericórdia de Amarante e um espaço cedido gratuitamente, em direito de superfície, pela Câmara Municipal de Amarante. O edifício principal tem 4 pisos onde se encontram as Unidades de Internamento, Imagiologia, Urgência e alguns serviços administrativos. Num edifício anexo ao principal, está localizada a Consulta Externa e a Unidade de Patologia Clínica. Os serviços administrativos encontram-se localizados num edifício anexo, assim como os Postos de Farmácia e de Armazém, a Unidade de Esterilização, a Rouparia, o Gabinete de Utente, a Unidade do Serviço Social, a Unidade de Instalações e Equipamentos e o Serviço de Contencioso. A cerca de 100 metros do edifício principal funciona a Consulta Externa de Psiquiatria e o Hospital de Dia de Psiquiatria.

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Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, EPE Relatório de Gestão e Contas 2009

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Fotografia 5: Unidade Hospital São Gonçalo (Amarante)

Ainda ao nível das instalações importa aqui referir que a 13 de Julho de 2009 foi iniciada a obra do Novo Hospital de Amarante, esperando-se a sua conclusão em Maio de 2011.

Fotografia 6:Novo Hospital de Amarante

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Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, EPE Relatório de Gestão e Contas 2009

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Fotografia 7: Planta de Implantação do Novo Hospital de Amarante

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Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, EPE Relatório de Gestão e Contas 2009

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As unidades hospitalares que integram o CHTS, EPE, estão dotadas dos seguintes recursos, em termos de camas, salas e gabinetes:

Quadro 2: Camas, salas e gabinetes do CHTS, EPE

Descrição Capacidade Disponível 2010

Gabinetes de Consulta Externa 67 Salas Bloco Operatório - Urgente 1 Salas Bloco Operatório - Convencional 8 Salas Bloco Operatório - Ambulatório 4 Salas no Bloco de Partos 7 Cadeirões de Hospital de Dia 25 Camas da Unidade de Recobro 20 Camas de Internamento (Lotação Máxima s/ Berçário) 451 Berçário 40

O CHTS, EPE tem efectuado continuados investimentos em diversos equipamentos, enumerando-se, seguidamente, uma breve caracterização do equipamento disponível em cada uma das unidades hospitalares que integram o CHTS, EPE:

• a UHPA encontra-se dotada de diverso equipamento médico, cirúrgico e de exames especiais, com nível tecnológico avançado que lhe permite dar resposta às necessidades, dos utentes, tratando um leque ampliado de patologias clínicas;

• a UHSG possui variado equipamento médico e cirúrgico, que enquadrado no Plano de Reestruturação para o CHTS, EPE, necessita de actualização tecnológica e redimensionamento face às necessidades da população que serve. Neste contexto importa referir que se iniciou, em 2009, a construção do Novo Hospital de Proximidade de Amarante.

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Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, EPE Relatório de Gestão e Contas 2009

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2.4. Valências e Especialidades Os quadros a seguir apresentados pretendem dar a conhecer as linhas de produção actualmente existentes no CHTS, EPE, bem como as respectivas especialidades disponibilizadas por cada serviço. As principais linhas de produção do CHTS, EPE são:

Serviço de Internamento;

Consulta Externa;

Bloco Operatório;

Bloco de Partos;

Serviço de Urgência

Hospital de Dia;

Serviço Domiciliário;

Cuidados Intensivos: Polivalentes; Neonatais e Coronários; e

MCDT´s.

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Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, EPE Relatório de Gestão e Contas 2009

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Quadro 3: Especialidades no Serviço de Internamento e Serviço de Consulta Externa

Especialidades Serviço de Internamento

Cirurgia GeralCirurgia Plástica (a)Cirurgia Vascular (a)Ortopedia 50 CamasOtorrinolaringologia 4 CamasOftalmologia 4 CamasUrologia 10 CamasGinecologia 8 CamasObstetricia 40 CamasPediatria 36 CamasNeonatologia 8 CamasUCIN 4 CamasUCIP 6 CamasMedicina Interna 128 CamasNeurologia (b)Pneumologia 4 CamasCardiologia 18 camasUCIC 4 CamasUCI 7 CamasGastrenterologia 6 CamasPsiquiatria 44 CamasBerçário 40 CamasPsicologia (c )Serviço Social (c )

Total 491 Camas

70 Camas

Especialidades Serviço de Internamento

Cirurgia GeralCirurgia Plástica (a)Cirurgia Vascular (a)Ortopedia 50 CamasOtorrinolaringologia 4 CamasOftalmologia 4 CamasUrologia 10 CamasGinecologia 8 CamasObstetricia 40 CamasPediatria 36 CamasNeonatologia 8 CamasUCIN 4 CamasUCIP 6 CamasMedicina Interna 128 CamasNeurologia (b)Pneumologia 4 CamasCardiologia 18 camasUCIC 4 CamasUCI 7 CamasGastrenterologia 6 CamasPsiquiatria 44 CamasBerçário 40 CamasPsicologia (c )Serviço Social (c )

Total 491 Camas

70 Camas

Cirurgia GeralCirurgia PlásticaCirurgia Vascular OrtopediaOrtopedia Pediátrica

UrologiaAnestesiologiaMedicina InternaNeurologiaEndocrinologiaPneumologiaCardiologiaGastrenterologiaGinecologiaObstetricia

PediatriaNeonatologiaOtorrinolaringologia 4 GabinetesOftalmologia 4 GabinetesPsiquiatria 10 GabinetesPedo-Psiquiatria 4 GabinetesMed. Física Reabilitação 4 GabinetesImunohemoterapia 2 GabinetesEstomatologia/Medicina Dentária 3 GabinetesNutrição 2 Gabinetes

Psicologia 4 GabinetesServiço Social (a) 3 GabinetesTeleconsulta 1 Gabinete

Total 67 Gabinetes

EspecialidadesServiço de

Consulta Externa UHPA

5 Gabinetes

7 Gabinetes

8 Gabinetes

6 Gabinetes

Cirurgia GeralCirurgia PlásticaCirurgia Vascular OrtopediaOrtopedia Pediátrica

UrologiaAnestesiologiaMedicina InternaNeurologiaEndocrinologiaPneumologiaCardiologiaGastrenterologiaGinecologiaObstetricia

PediatriaNeonatologiaOtorrinolaringologia 4 GabinetesOftalmologia 4 GabinetesPsiquiatria 10 GabinetesPedo-Psiquiatria 4 GabinetesMed. Física Reabilitação 4 GabinetesImunohemoterapia 2 GabinetesEstomatologia/Medicina Dentária 3 GabinetesNutrição 2 Gabinetes

Psicologia 4 GabinetesServiço Social (a) 3 GabinetesTeleconsulta 1 Gabinete

Total 67 Gabinetes

EspecialidadesServiço de

Consulta Externa UHPA

5 Gabinetes

7 Gabinetes

8 Gabinetes

6 Gabinetes

(a) Integrado no Serv iço de Cirurgia(b) Integrado no Serv iço de Medicina Interna(c) Apoio a doentes e familiares

(a) Apoio a doentes e familiares

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Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, EPE Relatório de Gestão e Contas 2009

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Quadro 4: Especialidades na Serviço de Consulta Externa (cont.)

EspecialidadesServiço de

Consulta Externa UHSG

Cirurgia Geral

Cirurgia PlásticaCirurgia Vascular OrtopediaOrtopedia PediátricaUrologiaAnestesiologiaOftalmologiaMed. Física Reabilitação

ImunohemoterapiaMedicina InternaPediatriaNeonatologiaNutriçãoPsiquiatria 4 GabinetesPedo-Psiquiatria 2 GabinetesPsicologia 1 Gabinete

Estomatologia/Medicina Dentária 1 GabineteTotal 15 Gabinetes

7 Gabinetes

EspecialidadesServiço de

Consulta Externa UHSG

Cirurgia Geral

Cirurgia PlásticaCirurgia Vascular OrtopediaOrtopedia PediátricaUrologiaAnestesiologiaOftalmologiaMed. Física Reabilitação

ImunohemoterapiaMedicina InternaPediatriaNeonatologiaNutriçãoPsiquiatria 4 GabinetesPedo-Psiquiatria 2 GabinetesPsicologia 1 Gabinete

Estomatologia/Medicina Dentária 1 GabineteTotal 15 Gabinetes

7 Gabinetes

Relativamente à Consulta Externa, e para um melhor conhecimento dos serviços de saúde prestados no CHTS, passamos a discriminar, por cada uma das especialidades existentes, as respectivas sub-especialidades disponíveis:

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Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, EPE Relatório de Gestão e Contas 2009

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Quadro 5: Sub-Especialidades da Consulta Externa

Especialidades

Cirurgia Geral

Ortopedia

Oftalmologia

Otorrinolaringologia

Urologia

Medicina

Neurologia

Endocrinologia

Cardiologia

Gastroenterologia

Pneumologia

Medicina do Trabalho

Ginecologia

Obstetrícia

Pediatria

Med. Física e Reabilitação

Imunohemoterapia

Anestesiologia

Psiquiatria

Nutrição

Estomatologia

Psicologia Psicologia

Ginecologia; Esterilidade; Menopausa; Colposcopia; Planeamento Familiar; Oncologia;Uroginecologia; Pavimento Pélvico; Pré-concepção; Infertilidade; Planeamento Familiar naAdolescência

Imunohemoterapia; Hemacromatose

Psiquiatria; Pedopsiquiatria; Exames Psiquiátricos Periciais; Alcoolismo; Toxidependência;Psicodrama

Estomatologia

Obstetrícia; Grav. Termo 38 sem; Diab. e Gravidez (Cons. Multidisc.); Hipertensão na Gravidez;Gestação Gemelar; Gravidez e Adolescência; Pré- Pós Parto; Patologia Fetal; Rastreio AnomaliasCongénitas; Aconselhamento; Diagnóstico Pré-Natal

Pediatria- Geral; Desenvolvimento; Patol. Respiratória; Patol. Renal, Neonatologia; Adolescência;Diabétes da criança e adolescente; núcleo de apoio a crianças e jovens em risco; PatologiaEndócrina; Berçário

Med. Física e Reabilitação; Terapia Ocupacional; Hidroterapia; Terapia da Fala

Nutrição; Nutrição DM1; Nutrição DM2; Obesidade

Anestesiologia; Dor Crónica

Medicina do Trabalho

Neurologia; Neurologia Cefaleias; Neuro-Imunologia; Doenças Neuromusculares

Endocrinologia; Endocrinologia Triagem

Cardiologia

Gastroenterologia Geral; Hepatologia; Doenças Inflamação Intestinal; Proctologia; Vias Biliares

Otorrinolaringologia

Urologia; Andrologia; Incontinência Urinária na Mulher

Medicina Interna; Medicina Oncológica; Medicina Hipertensão Arterial (HTA);MedicinaDiabetes/Diabetes Mélitos;Doenças Auto-Imunes; Hepatologia

Pneumologia; Insuf. Respiratórios e VNI; Consulta do Sono

Sub- Especialidades

Cirurgia; Cirurgia Ambulatório; Pé Diabético; Cirurgia Plástica; Cirurgia Vascular

Ortopedia; Ortopedia < 18 anos; Consulta de Revisão

Oftalmologia; Oftalmologia Infantil

Especialidades

Cirurgia Geral

Ortopedia

Oftalmologia

Otorrinolaringologia

Urologia

Medicina

Neurologia

Endocrinologia

Cardiologia

Gastroenterologia

Pneumologia

Medicina do Trabalho

Ginecologia

Obstetrícia

Pediatria

Med. Física e Reabilitação

Imunohemoterapia

Anestesiologia

Psiquiatria

Nutrição

Estomatologia

Psicologia Psicologia

Ginecologia; Esterilidade; Menopausa; Colposcopia; Planeamento Familiar; Oncologia;Uroginecologia; Pavimento Pélvico; Pré-concepção; Infertilidade; Planeamento Familiar naAdolescência

Imunohemoterapia; Hemacromatose

Psiquiatria; Pedopsiquiatria; Exames Psiquiátricos Periciais; Alcoolismo; Toxidependência;Psicodrama

Estomatologia

Obstetrícia; Grav. Termo 38 sem; Diab. e Gravidez (Cons. Multidisc.); Hipertensão na Gravidez;Gestação Gemelar; Gravidez e Adolescência; Pré- Pós Parto; Patologia Fetal; Rastreio AnomaliasCongénitas; Aconselhamento; Diagnóstico Pré-Natal

Pediatria- Geral; Desenvolvimento; Patol. Respiratória; Patol. Renal, Neonatologia; Adolescência;Diabétes da criança e adolescente; núcleo de apoio a crianças e jovens em risco; PatologiaEndócrina; Berçário

Med. Física e Reabilitação; Terapia Ocupacional; Hidroterapia; Terapia da Fala

Nutrição; Nutrição DM1; Nutrição DM2; Obesidade

Anestesiologia; Dor Crónica

Medicina do Trabalho

Neurologia; Neurologia Cefaleias; Neuro-Imunologia; Doenças Neuromusculares

Endocrinologia; Endocrinologia Triagem

Cardiologia

Gastroenterologia Geral; Hepatologia; Doenças Inflamação Intestinal; Proctologia; Vias Biliares

Otorrinolaringologia

Urologia; Andrologia; Incontinência Urinária na Mulher

Medicina Interna; Medicina Oncológica; Medicina Hipertensão Arterial (HTA);MedicinaDiabetes/Diabetes Mélitos;Doenças Auto-Imunes; Hepatologia

Pneumologia; Insuf. Respiratórios e VNI; Consulta do Sono

Sub- Especialidades

Cirurgia; Cirurgia Ambulatório; Pé Diabético; Cirurgia Plástica; Cirurgia Vascular

Ortopedia; Ortopedia < 18 anos; Consulta de Revisão

Oftalmologia; Oftalmologia Infantil

No que diz respeito ao Bloco Operatório, Central e Ambulatório, são as seguintes as especialidades existentes no CHTS, EPE:

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Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, EPE Relatório de Gestão e Contas 2009

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Quadro 6: Especialidades no Bloco Operatório Central e Serviço de Cirurgia de Ambulatório

Especialidades Bloco Operatório Central

Cirurgia GeralCirurgia Plástica

Cirurgia VascularOrtopediaOrtopedia <18 anos

OtorrinolaringologiaOftalmologiaUrologiaGinecologia

ObstetriciaAnestesiologia

9 Salas

Especialidades Bloco Operatório Central

Cirurgia GeralCirurgia Plástica

Cirurgia VascularOrtopediaOrtopedia <18 anos

OtorrinolaringologiaOftalmologiaUrologiaGinecologia

ObstetriciaAnestesiologia

9 Salas

Especialidades Cirurgia de Ambulatório

Cirurgia Geral

Cirurgia Plástica

Ortopedia

Otorrinolaringologia

Oftalmologia

Urologia

Ginecologia

Gastrenterologia

4 Salas

Quadro 7: Especialidades no Serviço de Urgência e Hospital de Dia

Especialidades Serviço de Urgência

Cirurgia Geral 24 horasOrtopedia 24 horasOtorrinolaringologia (b) 08h-20hGinecologia 24 horasObstetricia 24 horasPediatria 24 horasNeonatologia 24 horasMedicina Interna 24 horasCardiologia 24 horasPsiquiatria (b) 08h-20hAnestesiologia (b) 24 horasServiço Social (a) 08h-20h

Especialidades Serviço de Urgência

Cirurgia Geral 24 horasOrtopedia 24 horasOtorrinolaringologia (b) 08h-20hGinecologia 24 horasObstetricia 24 horasPediatria 24 horasNeonatologia 24 horasMedicina Interna 24 horasCardiologia 24 horasPsiquiatria (b) 08h-20hAnestesiologia (b) 24 horasServiço Social (a) 08h-20h

Especialidades Serviço de Hospital Dia

Cirurgia GeralOrtopediaUrologiaObstetriciaPneumologiaPsiquiatriaOncologiaMed. Física Reabilitação

ImunohemoterapiaPsicologiaServiço Social (a)

25 Cadeirões

Especialidades Serviço de Hospital Dia

Cirurgia GeralOrtopediaUrologiaObstetriciaPneumologiaPsiquiatriaOncologiaMed. Física Reabilitação

ImunohemoterapiaPsicologiaServiço Social (a)

25 Cadeirões

O CHTS também dispõe do Serviço Domiciliário, actualmente dotado das seguintes valências: Obstetrícia; Pediatria; Neonatologia, Psiquiatria e Serviço Social (apoio a doentes e familiares). Ao nível dos Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica (MCDT´s), o CHTS, EPE, está dotado de recursos que permitem realizar os seguintes exames/tratamentos:

(a) Apoio a doentes e familiares

(a) Apoio a doentes e familiares(b) Apoio em Consulta Aberta

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Quadro 8: Serviços de realização de Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica

Serviços do CHTS Tipo de Exames Efectuados

Imagiologia Ecografias; Mamografias; Radiografias; TAC's; Tomodensitometrias Ósseas

Hemodinâmica (Cardiologia/Cir. Vascular) Cataterismos Cardíacos; Angioplastias; Implantação de Stent; Colocação de Pacemakersprovisórios

CardiografiaElectrocardiogramas: ECG Simples e ECG de Holter (Electrocardiograma AmbulatórioContínuo); Ecocardiogramas; Ecocardiografias e Ecocardiografias c/ Dopplers Cardíacos;MAPA (Monitorização Ambulatória da Pressão Arterial); Provas de Esforço

UCI Coronários Trombolises e Exames Hemodinâmicos (quando necessário)

GastrenterologiaEndoscopias de diagnóstico: Esofagoscopias; Colonoscopias; Rectossigmoidoscopia;Pansigmoidoscopia;Cromoscopia; Angiopancreatografia (CPRE's); Biopsias; TécnicasTerapêuticas Endoscópias

OtorrinolaringologistaTestes Audiométricos: Audiometrias, Provas Complementares de Audiometria, Optimização doGanho c/prótese "in situ"; Timpanograma; Pesquisa de reflexos estapédicos ipsi e contralaterais, Provas Suplementares de Impedanciometria

Pneumologia Broncofibroscopias; Biopsias; Provas Funcionais Respiratórias: espirometrias, Pletismografias,Difusão de CO, Gasimetria Arterial, Oximetria Digital, Provas de Esforço

Ginecologia/ Obstetricia Histeroscopias; Histerosalpingografias; Ecografias; Colposcopias; Amniocenteses;Cardiotocografias

Urodinâmica Urofluxometria; istometria; Perfilometria Uretral (H/M)

Oftalmologia Exames Electrofisiológicos; Campimétricos; Angiográficos; Biometrias; Ecografias; Ortóptica;Laser's; Contactologia; Testes Pré-Consulta

Laboratório de Patologia Clínica Análises de: Microbiologia e Serologia; Bioquimica e Marcadores Tumorais; Hematologia;Imunologia e Alergologia; Endocrinologia; Virologia

Laboratório de ImunoHemoterapia Análises de: Imunohemoterapia; Trombose e Hemostase; Marcadores Víricos; Transfusões

Medicina Física e Reabilitação Tratamentos: Cinesterapia Respiratória, Hidroterapia,Electroterapia, terapia da Fala, TerapiaOcupacional, Estimulação Precoce; Preparação Pré e Pós Parto; Exames de Electromiografia

Angiologia e Cirurgia Vascular

Angiografia e subtração digital arterial abdominal; Angiografia e subtração digital arterial dosmembros inferiores; Angiografia e subtração digital arterial dos membros superiores;Angiografia e subtração digital arterial selectiva mesentérica; Angiografia e subtração digitaldas artérias renais; Angiografia e subtração digital dos troncos supra-aórticos; Fleborafiaascendente dos membros inferiores; Ílio-Cavografias; Fleborafia ascendente dos membrossuperiores; Exames hemodinâmicos segmentares arteriais dos membros inferiores;Pletismografia dos membros inferiores; Avaliação de pressões distais com índice detornozelo/braço (ITB); Ecodoppler arterial e venoso dos membros inferiores e superiores;Ecodoppler das artérias renais; Ecodoppler carotídeo e vertebral.

Serviços do CHTS Tipo de Exames Efectuados

Imagiologia Ecografias; Mamografias; Radiografias; TAC's; Tomodensitometrias Ósseas

Hemodinâmica (Cardiologia/Cir. Vascular) Cataterismos Cardíacos; Angioplastias; Implantação de Stent; Colocação de Pacemakersprovisórios

CardiografiaElectrocardiogramas: ECG Simples e ECG de Holter (Electrocardiograma AmbulatórioContínuo); Ecocardiogramas; Ecocardiografias e Ecocardiografias c/ Dopplers Cardíacos;MAPA (Monitorização Ambulatória da Pressão Arterial); Provas de Esforço

UCI Coronários Trombolises e Exames Hemodinâmicos (quando necessário)

GastrenterologiaEndoscopias de diagnóstico: Esofagoscopias; Colonoscopias; Rectossigmoidoscopia;Pansigmoidoscopia;Cromoscopia; Angiopancreatografia (CPRE's); Biopsias; TécnicasTerapêuticas Endoscópias

OtorrinolaringologistaTestes Audiométricos: Audiometrias, Provas Complementares de Audiometria, Optimização doGanho c/prótese "in situ"; Timpanograma; Pesquisa de reflexos estapédicos ipsi e contralaterais, Provas Suplementares de Impedanciometria

Pneumologia Broncofibroscopias; Biopsias; Provas Funcionais Respiratórias: espirometrias, Pletismografias,Difusão de CO, Gasimetria Arterial, Oximetria Digital, Provas de Esforço

Ginecologia/ Obstetricia Histeroscopias; Histerosalpingografias; Ecografias; Colposcopias; Amniocenteses;Cardiotocografias

Urodinâmica Urofluxometria; istometria; Perfilometria Uretral (H/M)

Oftalmologia Exames Electrofisiológicos; Campimétricos; Angiográficos; Biometrias; Ecografias; Ortóptica;Laser's; Contactologia; Testes Pré-Consulta

Laboratório de Patologia Clínica Análises de: Microbiologia e Serologia; Bioquimica e Marcadores Tumorais; Hematologia;Imunologia e Alergologia; Endocrinologia; Virologia

Laboratório de ImunoHemoterapia Análises de: Imunohemoterapia; Trombose e Hemostase; Marcadores Víricos; Transfusões

Medicina Física e Reabilitação Tratamentos: Cinesterapia Respiratória, Hidroterapia,Electroterapia, terapia da Fala, TerapiaOcupacional, Estimulação Precoce; Preparação Pré e Pós Parto; Exames de Electromiografia

Angiologia e Cirurgia Vascular

Angiografia e subtração digital arterial abdominal; Angiografia e subtração digital arterial dosmembros inferiores; Angiografia e subtração digital arterial dos membros superiores;Angiografia e subtração digital arterial selectiva mesentérica; Angiografia e subtração digitaldas artérias renais; Angiografia e subtração digital dos troncos supra-aórticos; Fleborafiaascendente dos membros inferiores; Ílio-Cavografias; Fleborafia ascendente dos membrossuperiores; Exames hemodinâmicos segmentares arteriais dos membros inferiores;Pletismografia dos membros inferiores; Avaliação de pressões distais com índice detornozelo/braço (ITB); Ecodoppler arterial e venoso dos membros inferiores e superiores;Ecodoppler das artérias renais; Ecodoppler carotídeo e vertebral.

2.5. Recursos Humanos

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O CHTS, EPE conta com um quadro de pessoal caracterizado por profissionais em Contrato de Funções Públicas (48%) e Contratos Individuais de Trabalho (52%), que se distribui por grupos profissionais, conforme expresso no quadro seguinte:

Quadro 9: Nº de Profissionais a 31 de Dezembro de 2009

Em termos de representatividade no quadro global de recursos humanos do CHTS, EPE temos, por ordem decrescente:

• Outro Pessoal: 44,1% (este grupo inclui – Conselho de Administração, Administradores Hospitalares, Técnicos Superiores de Saúde, Pessoal Técnico Superior, Informática, Educador de Infância; Assistentes Técnicos e Assistentes Operacionais;

• Enfermeiros: 33,9%;

• Médicos: 16,5%;

• Técnicos de MCDT’s: 5,5%.

Médicos 264

Enfermeiros 542

Técnicos de MCDT 88

Outro Pessoal 706

Total 1.600

Grupo de Profissionais N.º Profissionais (2009)

Médicos 264

Enfermeiros 542

Técnicos de MCDT 88

Outro Pessoal 706

Total 1.600

Grupo de Profissionais N.º Profissionais (2009)

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3l 3. ÓRGÃOS SOCIAIS

São Órgãos Sociais do CHTS, EPE: O Conselho de Administração, nomeado a 20 de Abril de 2010, é constituído pelos seguintes elementos:

Presidente

DDrr.. JJoosséé LLuuííss CCoossttaa CCaattaarriinnoo

Vogais

DDrr.. AAnnttóónniioo MMiigguueell GGoouuvveeiiaa ddee BBrriittoo PPiinnhheeiirroo PPeerreeiirraa

DDrr.. JJoosséé EEuuggéénniioo GGaayyoossoo PPiinnttoo PPaaiiss

DDrr.. PPaauulloo SSéérrggiioo LLeeiittããoo BBaarrbboossaa

DDrr.. VVííttoorr MMaannuueell ddaa SSiillvvaa MMaacceeddoo

DDiirreeccttoorr CCllíínniiccoo,, DDrr.. JJooããoo MMaannuueell AAmmoorriimm AAzzeerreeddoo LLoobboo

EEnnffeerrmmeeiirroo DDiirreeccttoorr,, EEnnff.. AAnnttóónniioo JJoorrggee RRiibbeeiirroo CCaarrvvaallhhoo

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2) Integra ainda os Órgão Sociais do CHTS o Fiscal Único, nomeado a 25 de Março de 2008, através do Despacho n.º 261/2008, do Secretário de Estado do Tesouro e Finanças, com efeitos a partir de 2 de Janeiro de 2008, a SROC:

FFiilliippee AArreeoossaa && FFaarriiaa,, SSRROOCC

(Jan-Jul/2009) Em Agosto de 2009, devido a um processo de fusão entre Filipe Areosa & Faria, SROC e Vitor Valente & Manuel Domingos, SROC, o fiscal único do CHTS assume a seguinte designação:

PPaattrríícciioo,, MMoorreeiirraa,, VVaalleennttee && AAssssoocciiaaddooss,, SSRROOCC (Ago-Dez/2009)

No ano de 2009 foram Órgãos Sociais do CHTS, EPE: O Conselho de Administração, nomeado a 22 de Outubro de 2007, pelo Despacho n.º 25000/2007, do Ministério das Finanças e da Administração Pública e da Saúde, constituído pelos seguintes elementos:

Presidente

DDrr.. JJoosséé AAllbbeerrttoo CCaarrddoossoo MMaarrqquueess

Vogais

DDrr.. VVííttoorr MMaannuueell ddaa SSiillvvaa MMaacceeddoo

DDrr..ªª AAnnaabbeellaa ddaa CCoonncceeiiççããoo PPiinneelloo ddoo RRêêggoo

DDiirreeccttoorr CCllíínniiccoo,, DDrr.. JJooããoo MMaannuueell AAmmoorriimm AAzzeerreeddoo LLoobboo

EEnnffeerrmmeeiirroo DDiirreeccttoorr,, EEnnff.. AAnnttóónniioo JJoorrggee RRiibbeeiirroo CCaarrvvaallhhoo

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4l 4. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

4.1. Regulamento Interno O Regulamento Interno do CHTS, EPE, foi homologado por Sua Ex.ª o Secretário de Estado da Saúde, a 22 de Julho de 2008.

4.2. Organigrama O Decreto-Lei n.º 326/2007, de 28 de Setembro, que institucionalizou o CHTS, EPE, prevê a elaboração do Regulamento Interno da entidade e do qual é parte integrante o Organigrama da instituição. Pela análise do mesmo, apresentado na página que se segue, verificamos que o CHTS, EPE se encontra organizado em quadro áreas distintas:

a) Serviços de prestação de cuidados de saúde; b) Serviços de suporte à prestação de cuidados de Saúde; c) Serviços de gestão e logística; e d) Outros Serviços.

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Órgão Sociais

Conselho de Administração

Fiscal Único

Conselho Consultivo

DIRECTOR CLÍNICO PRESIDENTE OUTROS VOGAIS

SERVÍÇOS CLÍNICOS SERVIÇOS APOIO CLÍNICO

SERVIÇOS DE APOIO À GESTÃO LOGÍSTICA

OUTROS SERVIÇOS

DEPARTAMENTO CIRÚRGICO

Cirurgia Geral Cirurgia Vascular Ortopedia Otorrinolaringologia Urologia Oftalmologia Cirurgia Plástica

DEPARTAMENTO MÉDICO

Medicina U.Cuidados Intermédios U.Neurologia U.Endocrinologia U. Dermatologia Cardiologia U. C. Intermédios Coronários U. C. Intensivos Coronários Gastrenterologia Pneumologia

DEPARTAMENTO PSIQUIATRIA

Psiquiatria Agudos Psiquiatria Crónicos

DEPARTAMENTO DA MULHER E DA

CRIANÇA

Pediatria Neonatologia U. C. Intensivos Neonatais Ginecologia Obstetrícia Berçário Psiquiatria da Infância e Adolescência

DEPARTAMENTO DE URGÊNCIA E

EMERGÊNCIA

Urgência Emergência Médica U. C. Intensivos Polivalentes

DEPARTAMENTO DE AMBULATÓRIO

Consulta Externa Hospital de Dia Cirurgia de Ambulatório Serviço Domiciliário

OUTROS SERVIÇOS U. Estomat. e Medicina Dentária

DEPARTAMENTO DE MCDT’S

Patologia Clínica Imagiologia Medicina Física e Reabilitação Imunohemoterapia Técnicas de Cardiologia Técnicas de Gastrenterologia Técnicas de Oftalmologia Técnicas de O.R.L. Técnicas de Pneumologia Técnicas de Urologia Técnicas de Ginecologia Técnicas de Obstetrícia Técnicas de Psiquiatria

BLOCO OPERATÓRIO Cirurgia Geral

Cirurgia Plástica Cirurgia Vascular Otorrinolaringologia Oftalmologia Ortopedia Obstetrícia Ginecologia Urologia

SERVIÇO FARMACÊUTICO

SERVIÇO SOCIAL

ANESTESIOLOGIA

SERVIÇO NUTRIÇÃO E DIETÉTICA

SERVIÇO DE PSICOLOGIA

SERVIÇO DE ESTERILIZAÇÃO

S. PLANEAMENTO E APOIO À GESTÃO

Estatística Codificação e Auditoria Apoio ao SPAG Gab. Acompanhamento SIGIC

S. GESTÃO FINANCEIRA

S. GESTÃO RECURSOS HUMANOS

S. ADMISSÃO DOENTES

S. INFORMÁTICA

S. JURÍDICO E DE CONTENCIOSO

S. RELAÇÕES PÚBLICAS

COMUNICAÇÃO E APOIO AO UTENTE

S. FORMAÇÃO APERFEIÇOAMENTO

PROFISSIONAL

S. TRANSPORTES E AGENDAMENTOS

DE MCDT’S

S. APROVISIONAMENTO

S. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS

S. HOTELEIROS

S. Pessoal Expediente

Serviços de Admissão de Doentes Arquivo Clínico

Formação e Ensino Formação e Biblioteca

S. RELIGIOSOS

LIGA DE AMIGOS DO HOSPITAL E VOLUNTARIADO

C. FARMÁCIA E TERAPÊUTICA

C. ÉTICA

C. COORDENAÇÃO ONCOLÓGICA

C. HUMANIZAÇÃO, QUALIDADE E SEGURANÇA

C. CONTROLO E INFECÇÃO

HOSPITALAR

C. NUTRIÇÃO E DIETÉTICA

C. TÉCNICA DE CERTIIFICAÇÃO

PARA A INTERRUPÇÃO VOUNTÁRIA DA

GRAVIDEZ

C. INFORMÁTICA

C. NORMALIZAÇÃO DOS CONSUMOS

C. CONSULTIVA PARA A FORMAÇÃO

C. ACOMPANHAMENTO CUIDADOS

NÚCLEO DE APOIO À CRIANÇA

ENFERMEIRO DIRECTOR APOIO TÉCNICO E OUTROS ÓRGÃOS

GESTÃO INTERMÉDIA

BLOCO DE PARTOS S. Alimentação e Dietética S. Tratamento Roupa S. Higiene e Limpeza S. Segurança e Apoio Barbearia

S. VIATURAS

SECRETARIADO APOIO CA

ACREDITAÇÃO U. GESTÃO ALTAS S. SEGURANÇA HIGIENE E SAÚDE NO TRABALHO

OUTROS SERVIÇOS

AUDITOR INTERNO

APOIO TÉCNICO

OUTROS ÓRGÃOS

C. INTERNATO MÉDICO

C. MÉDICO

C. ENFERMAGEM

C. TRABALHADORES

ORGANIGRAMA DO CHTS, EPE

Serviço de Comunicação Gabinete do Utente

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5l 5. SUMÁRIO EXECUTIVO

As Opções Estratégicas do Centro Hospitalar traduzem-se no desenvolvimento de uma gestão baseada em quatro eixos fundamentais:

Continuidade na acção hospitalar;

Qualificação global e específica;

Expansão de actividade hospitalar;

Maximização das TIC`s na acção hospitalar.

O desenvolvimento da actividade hospitalar considerou pilares fundamentais: a sustentabilidade económico-financeira e o cumprimento dos objectivos ao nível da qualidade e eficiência fixados superiormente pelos órgãos de tutela.

As principais linhas de actuação e seu enquadramento no Plano Estratégico do CHTS, EPE determinaram as seguintes medidas de intervenção:

Realização de auditorias de gestão do risco hospitalar;

Garantia da equidade dos serviços de saúde prestados a todos os doentes, através da sua gestão integrada e da melhoria do sistema de informação clínica;

Promoção da articulação com os centros de saúde e outros hospitais;

Promoção da utilização da capacidade instalada ao nível desejável, garantindo, assim, a segurança e a qualidade dos serviços prestados;

Reforço do atendimento em regime de ambulatório;

Reorganização dos serviços, no sentido de optimizar a utilização do conjunto de meios técnicos e de recursos humanos disponíveis nas duas unidades hospitalares;

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Renovação e modernização de equipamento médico-cirúrgico, informático e mecânico;

Valorização dos recursos humanos e melhoria do processo de avaliação e formação e ensino; e

Construção do Novo Hospital de Amarante.

Paralelamente, foram desenvolvidas um conjunto de actividades, designadamente:

Assinatura, com a empresa Conduril, do contrato de adjudicação do Novo Hospital de Amarante;

Colocação da primeira pedra do novo Hospital de Proximidade de Amarante, numa cerimónia que contou com a presença do Primeiro-Ministro, José Sócrates e do Secretário de Estado Manuel Pizarro;

Aposta na formação dos profissionais, com o desenvolvimento de cursos e acções para a gestão e inovação, para a reestruturação e modernização, para a promoção de competências técnicas, científicas e comportamentais e para a elevação do nível de qualificação formal dos seus colaboradores;

Criação de um novo Posto de Informação/Atendimento no Piso 2, para melhor servir os Utentes, concentrando num só local mais e melhores serviços, desde a disponibilização de informação simples ao registo de visitantes e atendimento de utentes no âmbito das relações públicas;

Entrega de 70 diplomas de validação e certificação de competências, no âmbito da parceria entre o CHTS e o Centro de Novas Oportunidades de Penafiel;

Colocação de Quiosques de Atendimento Automático na Consulta Externa do CHTS, permitindo consultar Taxas Moderadoras, consultar agenda de consultas marcadas e efectivar consultas sem ser necessário dirigir-se ao balcão de atendimento;

Lançamento da campanha: “Proteja-se. A solução está nas suas mãos!, que visa alertar a população da área de influência do CHTS, para a importância da desinfecção das mãos, como forma de prevenir as infecções cruzadas;

Disponibilização de novas consultas externas na Unidade Hospital São Gonçalo, nomeadamente das especialidades de Ginecologia/Obstetrícia, Medicina, Cirurgia, Ortopedia, Pediatria, Anestesiologia, Urologia, Andrologia, Neurologia, Medicina Dentária, Psiquiatria e Medicina Física e Reabilitação;

Publicação da revista do CHTS “CH Info- Tâmega – Sousa”, com periodicidade trimestral, tendo como finalidade dar a conhecer: as “caras” que constituem o hospital e que contribuem para o melhor bem-estar dos Utentes; as inovações tecnológicas e a oferta de novos serviços, etc.

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Imagem 1: Revista do CHTS, EPE publicada em 2009– Edição n.º 4, Janeiro 2009

Imagem 2: Revista do CHTS, EPE publicada em 2009– Edição n.º 5, Abril 2009

Imagem 3: Revista do CHTS, EPE publicada em 2009– Edição n.º 6, Julho 2009

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Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, EPE Relatório de Gestão e Contas 2009

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Imagem 4: Revista do CHTS, EPE publicada em 2009– Edição n.º 7, Outubro 2009

Publicação do boletim informativo mensal “Informa”, distribuído a todos os colaboradores do CHTS, com informação sobre as iniciativas do Centro Hospitalar e Agenda de Eventos/Formação/Acções Lúdicas, tendo como propósito o fortalecimento do vínculo entre a instituição e os seus colaboradores, contribuindo para integrar todos os profissionais do hospital;

Distribuição de um folheto às Visitas e Acompanhantes com informações úteis acerca do funcionamento e especificidades dos serviços de internamento;

Ao nível da produção realizada, o CHTS, EPE registou a seguinte evolução:

No Internamento: O número de doentes saídos, sem inclusão dos dados do Berçário e do Serviço de OBS, sofreu um aumento (2,2%) face ao período homólogo do ano anterior. Dado o aumento registado no n.º de doentes saídos, o CHTS, EPE obteve um crescimento do n.º de dias de internamento (4,9%) e da taxa de ocupação (+0,34pp). A taxa de ocupação também melhorou. Em 2008 o valor apurado para este indicador foi de 87,96%, tendo passado, em 2009, para 88,30%. Ainda no contexto da actividade desenvolvida no Serviço de Internamento, o CHTS, EPE aumentou o valor apurado no indicador demora média, já que se verificou um aumento de cerca de 1,6%, ou seja, passou de 6,40 dias para 6,5 dias. Este crescimento deve-se ao aumento de casos de maior complexidade tratados pelo CHTS.

Na Urgência: O número de atendimentos no Serviço de Urgência registou um pequeno crescimento de 0,1%, face ao período homólogo do ano anterior.

Na Consulta Externa:

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O peso das primeiras consultas registou um aumento real de 1,12 pp, relativamente a 2008. As primeiras consultas apresentam um crescimento de 12%, atingindo um peso no total de consultas médicas de 31,77%, e a consultas subsequentes cresceram 6,3%, ou seja, foram realizadas mais 9.247 consultas. O n.º de consultas médicas por dia útill aumentou 7,6%, cerca de 65 consultas por dia útil.

No Hospital de Dia: Em termos globais, a produção verificada no período Jan-Dez/2009 espelha um crescimento da actividade do Hospital de Dia em 14%, face a produção registada em igual período de 2008.

No Bloco Operatório: A actividade cirúrgica teve um crescimento total de 7%1, face ao período homólogo do ano anterior, sendo que para se manter os bons tempos de espera, se realizou cerca de 6,9% da produção em cirurgia adicional. No período Jan-Dez/2009, e relativamente à actividade do bloco de ambulatório, 2,7% da produção foi realizada em adicional, evidenciando um declínio de 1,6 pp do peso da cirurgia adicional, face ao total realizado, quando comparado com o ano de 2008. Simultaneamente, ocorre um crescimento ao nível da Cirurgia Programada Convencional de 5%2 e um ligeiro decréscimo da Cirurgia Urgente (-1,8%). Em face da situação atrás referida, o peso das Cirurgias de Ambulatório, no total de cirurgias programadas, aumentou em 1,8pp.

Bloco de Partos: O n.º de Partos registou um decréscimo de 156 partos, ou seja, menos 4,9% da actividade apurada em igual período de 2008.

A taxa de cesarianas aumentou ligeiramente, tendo representado, em 2009, cerca de 26,12% do total de partos (+0,24pp), valor que situa este indicador no melhor nível nacional.

Serviço Domiciliário: Foram realizadas cerca de 3.835 visitas, representando um crescimento de 461 visitas (13,7%), face ao período homólogo de 2008.

2 Nesta análise não foram incluídas 328 cirurgias de Oftalmologia realizadas ao abrigo do programa PACO.

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6l 6. MODELO DE GOVERNAÇÃO

6.1. Missão Objectivos e Políticas 6.1.1. Missão

O CHTS, EPE tem por missão a prestação de cuidados de saúde diferenciados à população da sua área geodemográfica de influência, sem prejuízo do direito de livre escolha dos doentes provenientes de outras áreas geográficas, desenvolvendo funções de assistência e de ensino pré e pós graduado e promovendo a investigação e desenvolvimento científico em articulação com os centros de saúde e os demais hospitais integrados no Serviço Nacional de Saúde. Compete, ainda, ao CHTS, EPE desenvolver acções de investigação, formação e ensino em benefício dos seus profissionais, em colaboração com as diversas instituições de ensino e com os demais hospitais ou instituições de saúde.

6.1.2. Objectivos

O CHTS, EPE pauta-se pela prossecução dos seguintes objectivos:

Prestação de cuidados de saúde de qualidade, acessíveis e em tempo oportuno;

Eficácia técnica e eficiência, num quadro de desenvolvimento económico e financeiro sustentável;

Melhoria contínua;

Formação e investigação;

Cumprimento das metas contratualizadas com o Ministério da Saúde, através de contrato específico e de planos de acção.

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O cumprimento dos objectivos quantificados e assumidos através dos contratos programa e dos planos de acção são objecto de avaliação interna e externa, no sentido de assegurar a concretização das metas estabelecidas e o sucesso do CHTS, EPE, enquanto empresa.

6.1.3. Políticas

O CHTS, EPE orienta-se pelas seguintes políticas de actuação:

Atitude centrada no doente e na promoção da saúde na comunidade;

Cultura do conhecimento como um bem em si mesmo;

Cultura de excelência técnica e do cuidar, assegurando os melhores níveis de resultados e de serviço prestado aos doentes;

Cultura interna de multidisciplinaridade e de bom relacionamento no trabalho.

6.2. Regulamentos Internos e Externos a que a empresa está sujeita O CHTS, EPE é uma pessoa colectiva de direito público de natureza empresarial, dotado autonomia administrativa, financeira e patrimonial.

O CHTS, EPE rege-se pelo regime jurídico aplicável às entidades públicas empresariais, com as especificidades evidenciadas no Decreto-Lei n.º 233/2005, de 29 de Dezembro e nos seus Estatutos constantes dos anexos I e II do mesmo D. L., pelas normas em vigor para o SNS, que os não contrariem, e pelo Regulamento Interno homologado pelo Ministério da Saúde.

6.3. Informação sobre as transacções relevantes com entidades relacionadas

A instituição não efectua este tipo de transacções.

6.4. Informação sobre outras transacções 6.4.1. Procedimentos adoptados em matéria de aquisição de bens e serviços

A aquisição de bens e serviços e empreitadas pelo CHTS, EPE rege-se pelas normas de direito privado, sem prejuízo da aplicação das directivas comunitárias e do acordo sobre mercados públicos, celebrados no âmbito da Organização Mundial do Comércio.

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6.4.2. Universo das transacções que não tenha ocorrido em condições de mercado A instituição não efectuou este tipo de transacções.

6.4.3. Lista de fornecedores que representam mais de 5% dos fornecimentos e serviços (com valor superior a 1 Milhão de Euros)

Lista de fornecedores que representam mais de 5% dos fornecimentos e serviços (com valor superior a 1 Milhão de Euros)

Valor Facturado (IVA incluído)

“Conduril – Construtora Duriense, SA” 2.772.937,36OBS: Cumpre cumulativamente a condição de facturação superior a 1 milhão de euros e representa mais que 5% das aquisições totais (somatório das contas 31+62+4).

6.5. Indicação do Modelo de Governo e Identificação dos Membros dos Órgãos Sociais O Conselho de Administração do CHTS, EPE foi nomeado através Despacho nº 25000/2007 de 12 de Outubro, do Ministério das Finanças e da Administração Pública e da Saúde, com efeitos a partir de 22 de Outubro de 2007. Nos termos do artigo 7.º dos Estatutos constante em anexo ao Decreto-Lei n.º 233/2005, de 29 de Dezembro, compete ao Conselho de Administração garantir o cumprimento dos objectivos básicos, bem como o exercício de todos os poderes de gestão que não estejam reservados a outros órgãos, e em especial:

a. Propor os planos de acção anuais e plurianuais e respectivos orçamentos, bem como os demais instrumentos de gestão previsional legalmente previstos e assegurar a respectiva execução; b. Celebrar contratos-programa externos e internos; c. Definir as linhas de orientação a que devem obedecer a organização e o funcionamento do hospital EPE nas áreas clínicas e não clínicas, propondo a criação de novos serviços, sua extinção ou modificação; d. Definir as políticas referentes a recursos humanos, incluindo as remunerações dos trabalhadores e dos titulares dos cargos de direcção e chefia; e. Autorizar a realização de trabalho extraordinário e de prevenção dos trabalhadores do hospital EPE, independentemente do seu estatuto, bem como autorizar o respectivo pagamento;

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f. Designar o pessoal para cargos de direcção e chefia; g. Aprovar o regulamento disciplinar do pessoal e as condições de prestação e disciplina do trabalho; h. Apresentar os documentos de prestação de contas, nos termos definidos na lei; i. Aprovar e submeter a homologação do Ministro da Saúde o regulamento interno e fazer cumprir as disposições legais e regulamentares aplicáveis; j. Decidir sobre a realização de ensaios clínicos e terapêuticos, ouvida a comissão de ética, sem prejuízo do cumprimento das disposições aplicáveis; k. Acompanhar e avaliar sistematicamente a actividade desenvolvida pelo hospital EPE, designadamente, responsabilizando os diferentes sectores pela utilização dos meios postos à sua disposição e pelos resultados atingidos, nomeadamente em termos da qualidade dos serviços prestados; l. Tomar conhecimento e determinar as medidas adequadas, se for caso disso, sobre as queixas e reclamações apresentadas pelos utentes; m. Decidir sobre a admissão e gestão do pessoal; n. Autorizar a aplicação de todas as modalidades de regimes de trabalho legalmente admissíveis; o. Exercer a competência em matéria disciplinar prevista na lei, independentemente da relação jurídica de emprego; p. Acompanhar a execução do orçamento, aplicando as medidas destinadas a corrigir os desvios em relação às previsões realizadas; q. Assegurar a regularidade da cobrança das dívidas e autorizar a realização e o pagamento da despesa do hospital EPE; r. Tomar as providências necessárias à conservação do património afecto ao desenvolvimento da sua actividade e autorizar as despesas inerentes, previstas no plano de investimentos.

6.6. Remunerações dos Membros dos Órgãos Sociais 6.6.1. Remunerações e Outras Regalias As remunerações e outras regalias atribuídas ao Conselho de Administração do CHTS, EPE, no ano de 2009, apresentam-se evidenciadas no quadro que se segue:

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Quadro 10: Remunerações dos Membros dos Órgãos Sociais

Presidente Vogal (1)V Vogal (2)A Vogal (4)DC Vogal (5)ED1. Remuneração

1.1. Remuneração base 63.456,39 € 43.760,08 € 43.882,27 € 63.349,55 € 34.145,16 € 1.2. Acumulação de funções de gestão1.3. Remuneração complementar 1.582,20 € 12.633,84 € 1.4. Despesas de representação 17.657,52 € 13.160,88 € 13.160,88 € 13.160,88 € 13.160,88 € 1.5. Prémios de gestão1.6. Outras (Subsídio Férias e Natal) 10.480,04 € 7.311,62 € 7.311,62 € 10.480,04 € 7.796,50 €

2. Outras regalias e compensações2.1. Gastos de utilização de telefones 903,09 € 542,60 € 633,92 € 312,42 € 352,73 €

2.4. Subsídio de deslocação2.5. Subsídio de refeição 994,91 € 1.016,26 € 994,91 € 948,42 € 978,15 € 2.6. Outros (identificar detalhadamente)

3. Encargos com benefícios sociais3.1. Segurança social obrigatório 8.527,43 € 5.617,90 € 4.176,91 € 8.333,20 € 6.159,17 € 3.2. Planos complementares de reforma3.3. Seguros de saúde3.3. Seguros de vida3.4. Outros (identificar detalhadamente)

4. Informações Adicionais

4.2. Regime Segurança Social CGA S Social CGA CGA CGA

4.6. Usufruto de casa de função

4.8. Outras (identificar detalhadamente)Fonte: SGRH* Viatura Usada

N4.7. Exercício de funções remuneradas fora grupo N N N N

4.5. Exercício opção aquisição de viatura de serviço

2004 2004

N

4.4. Ano de aquisição de viatura pela empresa 2004*

4.3. Cumprimento do n.º 7 da RCM 155/2005

4.1.Opção pelo vencimento de origem (s/n) S N S

2.2. Valor de aquisição, pela empresa, da viatura de serviço

2.3. Valor do combustível gasto com a viatura de serviço 4.678,03 € 2.499,92 € 1.611,85 € 3.130,38 €

2004

S

Dr. José Alberto Cardoso Marques, Presidente do C.A.

Remuneração base de 5.240,02 euros, 14 vezes por ano; Adicional 2% de 24,41 euros, 12 vezes anos; Adicional Clínico geral (DL 310/82 de 131,85 euros, 12 vezes anos; Despesas de representação de 1.471,46 euros, 12 vezes anos; Subsidio de alimentação 4,27 euros dia de trabalho.

Dra. Anabela Conceição Pinelo Rêgo, Vogal do C.A.

Remuneração base de 3.655,81 euros, 14 vezes por ano; Despesas de representação de 1.096,74 euros, 12 vezes anos;

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Subsidio de alimentação 4,27 euros dia de trabalho. Dr. Vítor Manuel da Silva Macedo Vogal do C.A.

Remuneração base de 3.655,81 euros, 14 vezes por ano; Despesas de representação de 1.096,74 euros, 12 vezes anos; Subsidio de alimentação 4,27 euros dia de trabalho.

Dr. João Manuel Amorim Lobo, Director Clínico - Vogal do C.A.

Remuneração base de 5.240,02 euros, 14 vezes por ano; Adicional 2% de 39,10 euros, 12 vezes anos; Despesas de representação de 1.096,74 euros, 12 vezes anos; Subsidio de alimentação 4,27 euros dia de trabalho.

Enf.º António Jorge Ribeiro Carvalho, Enfermeiro Director - Vogal do C.A.

Remuneração base de 2.845,43 euros, 14 vezes por ano; Regime horário acrescido pessoal enfermagem de 1.052,82 euros, 14 vezes anos; Despesas de representação de 1.096,74 euros, 12 vezes anos; Subsidio de alimentação 4,27 euros dia de trabalho.

Em sede de DGTF foi remetido o quadro de remunerações detalhadas de cada membro do Conselho de Administração. As remunerações e outras regalias atribuídas ao Fiscal Único do CHTS, EPE, no ano de 2009, estão relevadas no quadro seguinte:

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Quadro 11: Remunerações do Fiscal Único

FFIILLIIPPEE AARREEOOSSAA && FFAARRIIAA,, SSRROOCC

Remuneração 8.715

Deslocações 733

Remuneração Fiscal Único (ANO: 2009)

Remuneração 8.715

Deslocações 733

Remuneração Fiscal Único (ANO: 2009)

PPAATTRRÍÍCCIIOO,, MMOORREEIIRRAA,, VVAALLEENNTTEE && AASSSSOOCCIIAADDOOSS,, SSRROOCC

Remuneração 6.225Deslocações 380

Remuneração Fiscal Único (ANO: 2009)

Remuneração 6.225Deslocações 380

Remuneração Fiscal Único (ANO: 2009)

Nota: Os valores apresentados excluem o IVA Remuneração – Conforme Despacho n.º 1017/2007, de 30/10/2007

6.6.2. Funções e Responsabilidades do Conselho de Administração

Conselho Administração

Presidente – JJOOSSÉÉ AALLBBEERRTTOO CCAARRDDOOSSOO MMAARRQQUUEESS Presidente do Conselho de Administração

Vogal – VVÍÍTTOORR MMAANNUUEELL DDAA SSIILLVVAA MMAACCEEDDOO Vogal Executivo do Conselho de Administração

Vogal – AANNAABBEELLAA DDAA CCOONNCCEEIIÇÇÃÃOO PPIINNEELLOO DDOO RRÊÊGGOO

Vogal Executivo do Conselho de Administração

Vogal – JJOOÃÃOO MMAANNUUEELL AAMMOORRIIMM AAZZEERREEDDOO LLOOBBOO Director Clínico

Vogal – AANNTTÓÓNNIIOO JJOORRGGEE RRIIBBEEIIRROO DDEE CCAARRVVAALLHHOO

Enfermeiro Director

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O Presidente do Conselho de Administração do CHTS, Dr. José Alberto Cardoso Marques, no uso das competências que lhe foram delegadas pelo Conselho de Administração, em sua reunião de 26 de Outubro de 2007, considerando a necessidade de se operacionalizar a gestão dos diversos serviços e sectores do CHTS, bem como a necessária organização funcional do Conselho de Administração, subdelegou nos Excelentíssimos Senhores Vogais do Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, EPE, com efeitos a 22 de Outubro 2007, as competências assim distribuídas:

I - No Exmo. Vogal Drª Anabela Rêgo:

a) Acompanhar e avaliar sistematicamente a actividade desenvolvida pelo Hospital, nas áreas seguintes:

1ª Dos Serviços de Prestação de Cuidados: o Departamento de Ambulatório, com os Serviços de Consulta Externa, Cirurgia Ambulatória, Meios Completares Diagnostico e Exames Especiais, Serviço de apoio domiciliário, Medicina Física e Reabilitação; O Departamento Cirúrgico, com Bloco Operatório, os Serviços de Cirurgia, Ortopedia, Urologia, Otorrino, Oftalmologia; O Departamento de Urgência, Emergência e Intensivismo, constituído pelos Serviços de UCIP, SU, VMER, e Serviço Anestesia.

2ª Dos Serviços de Apoio: Gabinete Jurídico,

De entre as actividades que constituem o objecto desses serviços, destacam-se as seguintes: Definir os objectivos de actuação da unidade orgânica que dirigem, tendo em conta os objectivos

gerais estabelecidos; Orientar, controlar e avaliar o desempenho e a eficiência dos serviços dependentes, com vista à execução dos planos de actividade e à prossecução dos resultados obtidos e a alcançar;

Garantir a coordenação das actividades e a qualidade técnica da prestação de serviços na sua dependência;

Gerir com rigor e eficiência os recursos humanos, patrimoniais e tecnológicos afectos à sua unidade orgânica, optimizando os meios e adoptando medidas que permitam simplificar e acelerar procedimentos e promover a aproximação à sociedade e a outros serviços públicos.

b) Gestão de Recursos Humanos 1.1.1- Autorizar as movimentações do pessoal afecto a todos os serviços hospitalares de acordo com as suas carreiras e competências, bem como cometer-lhe as suas missões funcionais. 1.1.2- Adoptar ou propor todas as medidas necessárias ao correcto funcionamento do Serviço de Gestão de Recursos Humanos;

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1.1.3- Assinar toda a correspondência ao Serviço de Gestão de Recursos Humanos, com excepção da endereçada aos órgãos de soberania, ás Autarquias Locais, instâncias de tutela ou gabinetes ministeriais; 1.1.4- Assinar guias de apresentação ao serviço ou de vencimentos e notas biográficas; 1.1.5- Fixar os horários de trabalhos específicos, em articulação com as competências do Sr Director Clinico e Enfermeiro Director, e autorizar os respectivos pedidos, nos termos do artigo 18º do Decreto- Lei n.º 178/88, de 27 de Maio e da Lei 99/2003 de 27 de Agosto (Código do Trabalho). 1.1.6- Autorizar o gozo ou acumulação de férias e aprovar o respectivo plano anual e suas alterações, sem prejuízo das competências já distribuídas nessa matéria ao director clínico, enfermeiro director. 1.1.7- Justificar e injustificar faltas, nos termos do Decreto - Lei n.º 100/99, de 31 de Março e Lei 9972003 de 27 de Agosto. 1.1.8- Propor, no termos legais, o abono de vencimento de exercício perdido; 1.1.9- Autorizar a atribuição de subsídios, abonos e regalias a que os funcionários ou agentes tenham direito nos termos da lei. 1.1.10- Autorizar a passagem de certidões de documentos arquivados no Serviço de Gestão de Recursos Humanos. 1.1.11- Assinar a correspondência e expediente necessários à execução das decisões proferidas nos processos. 1.1.12- Aprovar as listas de antiguidade dos funcionários e decidir das respectivas reclamações; 1.1.13- Autorizar os pedidos de apresentação à junta médica da Caixa Geral de Aposentações; 1.1.14- Executar o plano de gestão previsional de pessoal, bem como propor o correspondente plano de formação. 1.1.15- Propor a abertura de concursos de pessoal e praticar todos os actos subsequentes à autorização pelo Presidente do Conselho de Administração. 1.1.16- Propor a autorização de destacamentos, requisições, comissões de serviço, ou outras modalidades de mobilidade de pessoal acolhidas no Código do Trabalho, em devida articulação com as competências do Director Clínico e Enfermeiro Director e Senhores Vogais do CA no pessoal das respectivas áreas de responsabilidade. 1.1.17- Propor a celebração, prorrogação, renovação, rescisão de contratos de pessoal, praticando todos os actos subsequentes ao Despacho proferido pelo Presidente do Conselho de Administração. 1.1.18- Propor a autorização do exercício de funções a tempo parcial, ou em regime de aquisição de serviços. 1.1.19- Propor a prestação de horas extraordinárias, bem como adoptar os horários de trabalho mais adequados ao funcionamento dos serviços. 1.1.20- Autorizar o gozo e acumulação de férias e propor o respectivo plano anual.

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1.1.21- Propor a abertura de processos sumários de selecção e celebração de contratos a termo certo, a termo incerto e por tempo indeterminado, e praticar todos os actos subsequentes a sua assinatura que cabe ao presidente do Conselho de Administração. 1.1.22- Autorizar comissões gratuitas de serviço para a inscrição e participação de funcionários não médicos e não enfermeiros, ouvido o Dirigente do Serviço, em estágios, congressos, reuniões, seminários, colóquios, ou outras iniciativas semelhantes a levar a efeito ao nível da formação quer interna quer externa. 1.1.23- Praticar todos os actos subsequentes a emissão de decisão favorável, no âmbito da aposentação de funcionários, bem como todos os actos referentes ao regime de segurança social da função pública incluindo os referentes a acidentes em serviço. 1.1.24- Promover a verificação domiciliária da doença, nos termos do Decreto- Lei n.º 100/99, de 31 de Março; 1.1.25- Submeter os funcionários a junta médica da ADSE, nos termos do Decreto- Lei n.º 100/99, de 31 de Março; 1.1.26- Confirmar as condições legais da progressão dos funcionários e agentes e autorizar os inerentes processamentos de acréscimos remuneratórios.

c) Outras competências 1.2.1 – Propor a qualificação como acidentes em serviço os sofridos por funcionários e agentes e os trabalhadores em regime de direito privado e propor o processamento das respectivas despesas nos termos da legislação aplicável 1.2.2 – Autorizar a prestação e o pagamento de trabalho em dias de descanso semanal e complementar ao pessoal dirigente e de chefia. 1.2.3 – Autorizar a titulo excepcional, por impedimento pelo Presidente do Conselho de Administração, a utilização de veículo próprio em serviço oficial, nos termos do artigo 15º do Decreto – Lei n.º 50/78, de 28 de Março, desde que devidamente fundamentada e requerida antecipadamente, quando este não tenha sido autorizada, deste.

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II – No Exmo. Vogal Dr Vitor Macedo: a) Acompanhar e avaliar sistematicamente a actividade desenvolvida pelo hospital, com faculdade de subdelegar em membros de direcções intermédias, nas áreas seguintes :

1ª Dos Serviços de Apoio e Suporte à Prestação de Cuidados: O Serviço de Gestão Financeira, em articulação com o Presidente do CA, com a subdelegação de competências a seguir discriminadas, incluindo o Sector do Imobilizado; os Serviços Farmacêuticos, e os Serviços de Apoio Geral e Serviços Hoteleiros, nos sectores de Lavandaria, Higiene e limpeza, Alimentação, recolha e tratamento e Resíduos, Vigilância e segurança, a central Telefónica, o Arquivo Geral, o Serviço de Instalações e Equipamentos, e o Sector de transportes e viaturas.

2ª Dos Serviços de Prestação de Cuidados, de Patologia Clínica, o Serviço de Imunohemoterapia, de Imagiologia, de Anatomia Patológica.

De entre as actividades que constituem o objecto desse serviços, destacam-se as seguintes : Definir os objectivos de actuação da unidade orgânica que dirigem, tendo em conta os objectivos

gerais estabelecidos; Orientar, controlar e avaliar o desempenho e a eficiência dos serviços dependentes, com vista à

execução dos planos de actividade e à prossecução dos resultados obtidos e a alcançar; Garantir a coordenação das actividades e a qualidade técnica da prestação de serviços na sua

dependência; Gerir com rigor e eficiência os recursos humanos, patrimoniais e tecnológicos afectos à sua

unidade orgânica, optimizando os meios e adoptando medidas que permitam simplificar e acelerar procedimentos e promover a aproximação à sociedade e a outros serviços públicos.

b) Competências do Serviço de Gestão Financeira. · Assegurar a regularidade da cobrança das dívidas e autorizar a realização e o pagamento da despesa do Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, E. P. E. · Assinar toda a correspondência da área sob a sua responsabilidade, com excepção da endereçada aos órgãos de soberania, ás Autarquias Locais, instâncias de tutela ou gabinetes ministeriais; · Assinar notas de encomenda em cumprimento dos despachos de adjudicação exarados nos respectivos processos de compra. · Fixar os custos dos programas, cadernos de encargos e documentos complementares dos processos de compra, visando a aquisição de bens, serviços e empreitadas.

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· Autorizar despesas com empreitadas, aquisições de bens e serviços até ao montante de vinte mil Euros, bem como propor as minutas dos contratos a que haja lugar. · Autorizar aquisições através do fundo de maneio até ao limite de dois mil e quinhentos euros. · Propor contratos de seguro e de arrendamento nos termos legais e autorizar a respectiva actualização sempre que resulte de imposição legal. · Propor a prestação de serviços e a venda de produtos próprios, propondo os respectivos preços dentro dos limites apostos na legislação que rege os hospitais EPE. · Despachar os assuntos de gestão corrente designadamente praticar todos os actos subsequentes às autorizações de despesa e movimentar nos termos legais todas as contas quer a débito quer a crédito, incluindo cheque e outras ordens de pagamento e transferências necessárias à execução das decisões proferidas em processos, nos termos das obrigações legais do Hospital (Artº. 12º. Dos Estatutos). · Autorizar despesas eventuais de representação dos serviços bem como as de carácter excepcional dentro dos limites legais. · Praticar todos os actos subsequentes à autorização de despesas quando esta seja da competência do Conselho de Administração, ou do Presidente do Conselho de Administração. · Autorizar o processamento de despesas cujas facturas, por motivo justificado dê entrada nos serviços para além do prazo regulamentar. · Executar planos anuais e plurianuais de reequipamento previamente aprovados pelo Conselho de Administração ou pelo Presidente do Conselho de Administração, em função das necessidades previstas e da evolução tecnológica, bem como autorizar as aquisições resultantes da sua execução.

III - SubDelegação de Competências no Sr. Director Clínico Dr. João Lobo 1.1.- Autorizar comissões gratuitas de serviço para a inscrição e participação de funcionários médicos, ouvido o Dirigente do Serviço, se necessário, em estágios, congressos, reuniões, seminários, colóquios, ou outras iniciativas semelhantes a levar a efeito ao nível da da formação quer interna quer externa.

IV - SubDelegação de Competências no Sr Enfermeiro Director, Enf. Jorge Carvalho 1.1.- Autorizar comissões gratuitas de serviço para a inscrição e participação de funcionários Enfermeiros, ouvido o Dirigente do Serviço, se necessário, em estágios, congressos, reuniões, seminários, colóquios, ou outras iniciativas semelhantes a levar a efeito ao nível da formação quer interna quer externa.

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6.7. Análise de sustentabilidade da empresa nos domínios: Económico, Social e Ambiental O CHTS, EPE, criado a 1 de Outubro de 2007, tem obtido resultados geradores de ganhos na assistência aos doentes tanto em termos quantitativos como em termos qualitativos. Assumindo como visão gestionária “Inovar para garantir o futuro” foi possível implementar no CHTS, EPE um processo assistencial moderno, reformista, que promove o pleno respeito pelos colaboradores e pelas suas capacidades. A estratégia modernizadora adoptada, cuja tónica recai sobre a utilização das TIC ao serviço dos profissionais e dos doentes, tem contribuído para sucessivos ganhos de credibilização junto da comunidade. No ano de 2010, em alinhamento com a estratégia de médio prazo já definida, o CHTS irá continuar os processos de organização e modernização a todos os níveis, de modo a atingir os objectivos assistenciais, económico-financeiros, de qualidade e eficiência, em resultado da continuidade de uma política de proximidade assistencial e de controlo de custos. Mantendo a atenção centrada no doente e na satisfação das suas necessidades espera-se, em 2010, dar continuidade à capacidade e qualidade assistencial melhorando as condições de segurança, acolhimento e conforto dos doentes e profissionais em todas as linhas de produção das duas unidades deste Centro Hospitalar. No que respeita à política ambiental, o CHTS tem vindo a desenvolver uma estratégia norteada pelo cumprimento dos normativos sanitários, assente numa Política dos 3 R’s – Reduzir, Reutilizar e Reciclar. Neste sentido foi instituído uma série de procedimentos que visam a preservação do meio ambiente, nomeadamente: a reciclagem dos tinteiros, pilhas e papel, e a informatização de vários procedimentos que permite, por um lado reduzir a quantidade de papel utilizado e por outro, diminuir o recurso a materiais poluentes como o nitrato de prata presente nos RX, e a dinamização de informação no canal TV sobre boas práticas de triagem de resíduos e outros aspectos relacionados com o ambiente. Paralelamente à sua actividade assistencial, o CHTS, EPE possui uma forte actividade social, procurando estar presente nas diversas iniciativas desenvolvidas pelos diferentes organismos da sociedade em que se encontra inserido.

6.8. Avaliação sobre o grau de cumprimento dos Princípios de Bom Governo O CHTS, EPE cumpriu os Princípios de Bom Governo, nomeadamente:

a. Cumprimento da missão e dos objectivos determinados, de forma económica, financeira, social e ambientalmente eficiente, atendendo a parâmetros exigentes de qualidade;

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b. Divulgação da sua missão, dos seus objectivos e das suas políticas no site no hospital: http://www.chtamegasousa.pt/; c. Elaboração dos planos de actividades e orçamentos adequados aos recursos e fontes de financiamento disponíveis; d. Definição das estratégias de sustentabilidade, com a identificação dos objectivos a atingir; e. Igualdade de tratamento e de oportunidades entre homens e mulheres; f. Informação anual ao Ministério da Saúde e restantes órgãos e serviços que exercem o poder de tutela e o público em geral, de informação que permite avaliar os níveis de desempenho quer na perspectiva assistencial, quer na dimensão económica e financeira; g. Cumprimento da legislação e da regulamentação em vigor; h. Tratamento com respeito e integridade os seus trabalhadores, contribuindo activamente para a sua valorização profissional; i. Tratamento com equidade todos os seus clientes e fornecedores; j. Condução com integridade da actividade do hospital, não sendo praticadas despesas confidenciais ou não documentadas.

6.9. Código de Ética No CHTS, EPE não existe um Código de Ética, contudo importa realçar que os comportamentos dos profissionais se regem pelos princípios de ética da instituição e da sociedade em geral e que, no âmbito do Regulamento Interno, existe uma Comissão de Ética no hospital. Os diferentes grupos têm Códigos de Ética que são acolhidos pela instituição na prática da actividade dos mesmos.

Por outro lado, o processo de Acreditação Internacional desenvolveu um diversificado normativo interno, que para além dos aspectos éticos e deontológicos acolhe os internacionais “Safety Goals” e maximiza a humanização e qualidade no atendimento dos doentes.

6.10. Sistema de Controlo Interno Desde 2007 que, no então Hospital Padre Américo – Vale do Sousa, EPE, foi dado início ao projecto de customização dos Manuais de Procedimentos Administrativos e Contabilísticos da ACSS. Com a criação do CHTS, EPE a 1 de Outubro de 2007 e com todos os factores estruturais e conjunturais a ela associados, este processo foi interrompido

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Em 2009, por considerar que se encontravam reunidas as condições necessárias à implementação deste projecto, o Conselho de Administração do CHTS, EPE nomeou o Coordenador do Manual. Paralelamente, o Plano Anual de Auditoria Interna contemplou o acompanhamento da evolução deste projecto. Assim, no ano de 2009, foi possível elaborar, aprovar e remeter à tutela os seguintes manuais:

• Manual de Gestão de Contas a Receber;

• Manual de Gestão de Contas a Pagar;

• Manual de Gestão de Existências - Aprovisionamento;

• Manual de Gestão de Imobilizado;

• Manual de Gestão de Tesouraria. Este processo tem continuidade prevista para 2010, estando planeado a elaboração dos diversos manuais.

6.11. Mecanismos de prevenção de conflitos de interesses Nesta matéria, o CHTS cumpre com as obrigações impostas pelo ponto nº 22 da Resolução do conselho de Ministros nº 49/2007.

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7l 7. GESTÃO DO RISCO FINANCEIRO

Uma vez que o CHTS, EPE foi criado a 1 de Outubro de 2007, apenas podemos apresentar a evolução da taxa média de financiamento para o período de Outubro de 2007 a Dezembro de 2009

7.1. Procedimentos adoptados em matéria de avaliação de risco e medidas de respectiva cobertura O CHTS, EPE não possui endividamento bancário. O passivo remunerado respeita unicamente a um contrato de locação financeira cujo término ocorrerá em Maio de 2010.

7.2. Políticas de reforço de capitais permanentes adoptadas Na RCM 111/2007 de 21 de Agosto foi estipulado um aumento de capital estatutário faseado no montante global de 40,2 milhões de euros, tendo este faseamento sido posteriormente alterado pela RCM 116/2008 de 23 de Julho. No exercício de 2009, foi realizado o montante de 7,419 milhões de euros.

7.3. Medidas prosseguidas com vista à optimização da estrutura financeira da empresa Os investimentos do CHTS, EPE têm sido efectuados, essencialmente, por recurso a capitais próprios e a subsídios ao investimento a fundo perdido (comunitários e nacionais).

7.4. Evolução da taxa média anual de financiamento O Passivo Remunerado do CHTS, EPE respeita unicamente a Operações de Leasing que transitaram das duas unidades hospitalares que o vieram a integrar.

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Para analisar a evolução da Taxa Média Anual de Financiamento deveremos atentar nos valores de 2008 e 2009 por serem os únicos que respeitam a 12 meses de actividade e portanto podem ser comparáveis. Verifica-se a uma redução significativa da taxa média anual de financiamento, que é explicada pelo facto de em 2009 terem terminado dois contratos de leasing. No final do ano, o passivo remunerado do CHTS, EPE respeita apenas a um contrato de leasing, transitado do Hospital S. Gonçalo, referente à aquisição de Pré-Fabricados. Este leasing termina em Maio de 2010, e dado que está muito próximo o seu término, os encargos financeiros têm menor expressão. Quadro 12: Taxa Média Anual de Financiamento

2007 (Out a Dez) 2008 2009

Juros 1.708,52 € 3.712,73 € 695,22 €

Outros Encargos 473,28 € 573,12 € 18,14 €

Saldo Endividamento 100.742,92 € 58.882,46 € 18.796,54 €

Taxa Média Financiamento 2,17% 7,28% 3,80%

2007 (Out a Dez) 2008 2009

Juros 1.708,52 € 3.712,73 € 695,22 €

Outros Encargos 473,28 € 573,12 € 18,14 €

Saldo Endividamento 100.742,92 € 58.882,46 € 18.796,54 €

Taxa Média Financiamento 2,17% 7,28% 3,80%

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8l 8. ACTIVIDADE DESENVOLVIDA

A actividade assistencial realizada em 2009 apresenta, face ao período homólogo do ano anterior, um crescimento generalizado em todas as linhas de produção, à excepção do bloco de partos, atingindo bons níveis de rentabilização da capacidade instalada e evidenciando uma forte capacidade de resposta às necessidades dos cidadãos da área de influência do CHTS, EPE.

Quadro 13: Evolução dos principais Indicadores de Volume de Actividade (2007, 2008 e 2009)

Valor %

Internamento (sem Berçário e Obs)

Doentes Saídos nº de doentes 22.180 21.905 22.376 471 2,2%

Dias de Internamento de doentes saídos nº de dias 141.810 138.703 145.470 6.767 4,9%

Berçário (saídas) nº recém nascidos 2.858 2.968 2.792 -176 -5,9%

Serviço de Urgência nº atendimentos 200.576 189.773 189.978 205 0,1%

Consulta Externa nº de consultas 214.671 212.977 230.038 17.061 8,0%

Hospital de Dia nº de sessões 26.035 28.943 33.048 4.105 14,2%

Bloco Operatório 17.294 18.927 20.255 1.328 7,0%

Interv. Urgentes 2.882 2.885 2.833 -52 -1,8%

Interv. Programadas 8.090 8.608 9.042 434 5,0%

Interv. de Ambulatório 6.322 7.434 8.380 946 12,7%

Bloco Partos nº total 3.177 3.207 3.051 -156 -4,9%

Serviço Domiciliário nº visitas 3.636 3.374 3.835 461 13,7%

nº de intervenções

20092009/2008

unidade de medida 2008Indicadores de Volume de Actividade 2007 =∑(HPA+HSG+CHTS)

No presente capítulo será feita uma análise da evolução da actividade desenvolvida por linha de produção e por departamento apresentando a produção dos anos de 2007, 2008 e 2009. Importa aqui referir que a produção referente ao ano de 2007 resulta do somatório da produção realizada pelo Hospital São Gonçalo e Hospital Padre Américo, no período Janeiro a Setembro de 2007, com a produção executada pelo CHTS, EPE, no último trimestre de 2007.

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8.1. Actividade Desenvolvida por Linha de Produção 8.1.1. Internamento O número de doentes saídos, sem inclusão dos dados do Berçário e do Serviço de OBS, no ano de 2009, sofreu um acréscimo de 2,2% face ao período homólogo do ano anterior.

Gráfico 1: Evolução do N.º de Doentes Saídos (excluindo Berçário e OBS; 2007, 2008 e 2009)

22.180

21.905

22.376

2007

2008

2009

O aumento ocorrido no número de doentes saídos em 2009 é explicado, essencialmente, por dois factores:

o ajustamento da lotação praticada no CHTS, EPE, face ao histórico da lotação praticada, em consequência da elevada taxa de ocupação apurada em 2008. No ano de 2008, a lotação praticada foi de 436 camas e em 2009 foi igual a 451 camas, o que representa um aumento de 3,5%;

o contínuo incremento da actividade cirúrgica programada, que apresenta, no período em análise, uma taxa de crescimento de 7%.

Na sequência do aumento do número de doentes saídos, e apesar do reajustamento da lotação média praticada, verificou-se um aumento de 0,39 pp na taxa de ocupação, comparativamente com o período homólogo do ano anterior.

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Gráfico 2: Evolução da Taxa de Ocupação (excluindo Berçário e OBS; 2007, 2008 e 2009)

87,80%87,96%

88,35%

2007 2008 2009

Em 2009, e comparativamente a 2008, o CHTS, EPE aumentou o valor apurado no indicador demora média, já que se verificou um aumento de cerca de 1,6%. Este crescimento está relacionado com o aumento da complexidade das patologias tratadas.

Gráfico 3: Evolução da Demora Média (2007, 2008 e 2009)

6,36 6,40 6,50

2007 2008 2009 Em Dezembro de 2009, o n.º de doentes tratados por cama foi, aproximadamente, igual a 50 doentes, mantendo o valor apurado em Dezembro de 2008. Ainda no contexto da actividade desenvolvida no Serviço de Internamento, convém referir que o CHTS, EPE cumpriu o Objectivo Institucional Comum, ao nível da taxa de reinternamentos nos primeiros cinco dias, já que o valor apurado foi de apenas 1,12% (dados aferidos no Sistema SONHO), contra os 1,9% estipulados pela ACSS/ARS como valor limite.

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8.1.2. Urgência O número de atendimentos no Serviço de Urgência registou um pequeno crescimento de 0,1%, face ao período homólogo do ano anterior. Os serviços que mais contribuíram para este aumento foram o Serviço de Urgência Pediátrica, que apresentou um crescimento na sua actividade de 1%, e o Serviço de Urgência Ginecológica/Obstétrica, que registou um aumento de 2,2%. Contrariamente à evolução verificada nos Serviços Urgência acima referidos, registou-se um decréscimo de cerca de 0,4% (-564 atendimentos) nos atendimentos do Serviço de Urgência Geral. Ainda relativamente à actividade desenvolvida no Serviço de Urgência importa referir que no ano de 2009, e comparativamente ao período homólogo do ano anterior, verificou-se uma redução no número de doentes transferidos para outros hospitais (-1.689 doentes), o que evidencia uma crescente capacidade do CHTS, EPE no tratamento de patologias mais complexas.

Quadro 14: Actividade do Serviço de Urgência (2007, 2008 e 2009)

Valor %

Total de Atendimentos 200.576 189.773 189.978 205 0,1%

Urg. Geral 140.595 131.530 130.966 -564 -0,4%

Urg. Pediátrica 43.972 42.068 42.481 413 1,0%

Urg. Ginec./Obstetricia 16.009 16.175 16.531 356 2,2%

Atendimentos/dia 549,5 518,5 520,5 2,0 0,4%

Transferências p/ outros Hospitais % 2,77% 2,84% 1,95% -0,89 pp

2007 =∑(HPA+HSG+CHTS)

2008

nº atendimentos

unidade de medida

2009/2008Serviço de Urgência 2009

Gráfico 4: Evolução do Nº Total de Atendimentos no SU e das transferências para outros hospitais (2007, 2008 e 2009)

5.555

200.576

5.398

189.773

3.709

189.978

Transfª p/ outros Hospitais Total de Atendimentos

2009

2008

2007

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Gráfico 5: Evolução do Nº de atendimentos por tipo de Urgência (2007, 2008 e 2009)

16.531

130.966131.530140.595

42.48142.06843.972

16.17516.009

2007 2008 2009

Urg. Geral Urg. Pediátrica Urg. Ginec./Obstetricia

8.1.3. Consulta Externa A forte aposta estratégica de atendimento em regime de ambulatório levada a cabo pelo CHTS, EPE - ponto fulcral na Política Nacional de Saúde - reflecte-se em várias linhas de actividade, nomeadamente, na Consulta Externa. Contrariando a tendência do ano anterior, em que se registou um pequeno decréscimo no número de consultas médicas realizadas, no ano de 2009, verificou-se um crescimento de 8% nesta linha de produção. Este crescimento traduz o aumento ocorrido no número de primeiras consultas e das consultas subsequentes, que atingiram, relativamente aos resultados de 2008, taxas de crescimento na ordem dos 12% e 6%, respectivamente. Este facto contribuiu para um incremento da taxa de primeiras consultas, que se fixou nos 31,77%, permitindo que o CHTS, EPE continue a cumprir as orientações nacionais de qualidade e eficiência para o Serviço de Consulta Externa.

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Quadro 15: Actividade da Consulta Externa (2007, 2008 e 2009)

Valor %Total de Consultas Médicas 214.671 212.977 230.038 17.061 8,0%

Primeiras consultas 58.662 65.277 73.091 7.814 12,0%

Cons. Subsequentes 156.009 147.700 156.947 9.247 6,3%

Peso das Primeiras Consultas % 27,33% 30,65% 31,77% 1,12 pp

Consultas/dia útil nº de consultas 862 859 924 65 7,6%

unidade de medida

nº de consultas

2007 =∑(HPA+HSG+CHTS)

2009/20082008Consulta Externa 2009

Gráfico 6: Evolução do Nº de Consultas Externas (2007,2008 e 2009)

58.662

214.671

65.277

212.977

73.091

230.038

2007 2008 2009

Primeiras Consultas Total de Consultas

A evolução registada em 2009 vem revelar que o CHTS, EPE teve a capacidade de se adaptar às necessidades da população que serve, dinamizando as especialidades e sub-especialidades que registaram uma maior procura, designadamente: Cardiologia, Endocrinologia, Imunohemoterapia, Neurologia, Otorrino, Pneumologia, Psiquiatria, Urologia e Estomatologia. Os gráficos seguintes traduzem a distribuição por especialidade: Cirúrgica e Médica, das Consultas Externas realizadas em 2009. Podemos verificar que as consultas das Especialidades Cirúrgicas representam 43,4% do total de consultas realizadas, com a Ortopedia a apresentar uma contribuição para esse valor de 27,9%, Ginecologia/Obstetrícia com 24,1% e a Cirurgia a contribuir com 20,5%. Relativamente às Especialidades Médicas e de Apoio Clínico, constatamos que representam 56,6% do total de consultas, sendo a Psiquiatria e a Imunohemoterapia as valências com maior número de consultas, representando, respectivamente 23,9% e 23,6% desse valor.

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Gráfico 7: Actividade da Consulta Externa – Especialidades Cirúrgicas (2007, 2008 e 2009)

26.053

27.208

27.903

15.468

14.233

12.966

21.714

18.705

20.516

7.110

6.415

7.709

9.685

10.436

11.130

5.545

6.087

7.639

9.740

11.970

12.041

2007

2008

2009Oftalmologia

Urologia

Obstetrícia

Otorrino

Cirurgia

Ginecologia

Ortopedia

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Gráfico 8: Actividade da Consulta Externa – Especialidades Médicas e de Apoio Clínico (2007, 2008 e 2009)

28.620

25.194

31.144

25.366

27.285

30.731

15.651

15.362

15.657

13.683

12.110

11.894

7.474

8.264

8.383

5.404

4.915

5.426

4.131

3.693

2.733

6.106

4.876

4.171

3.136

3.307

4.106

4.356

5.089

5.415

1.973

1.765

2.093

2.684

3.297

3.697

0

2.527

4.552

772

239

71

2007

2008

2009Medicina Trabalho

Estomatologia

Pneumologia

Endocrinologia

Anestesiologia

Neurologia

Pedopsiquiatria

Gastrenterologia

Cardiologia

MFR

Medicina

Pediatria

Imunohemoterapia

Psiquiatria

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8.1.4. Hospital de Dia Em termos globais, a produção verificada no ano de 2009 espelha um crescimento da actividade do Hospital de Dia em 14%, face a 2008. Este crescimento evidencia a importância deste serviço e a sua adequação à procura na região do Vale de Sousa e Baixo Tâmega. Em 2009 CHTS, EPE continuou a dinamização do funcionamento do Hospital de Dia, ao nível das diversas valências, particularmente: Medicina Física e Reabilitação, Urologia, Pediatria e Cirurgia/Pé Diabético. A Pediatria e a Urologia foram as duas especialidades que registaram um maior crescimento, de 355,2% e 46,4% respectivamente – traduzindo, deste modo, a adequação dos serviços à procura existente. O aumento do número de sessões realizadas por doente demonstra os níveis de dinamismo atingidos neste serviço e a adequação dos ciclos de tratamento às necessidades dos doentes.

Quadro 16: Actividade do Hospital de Dia (2007, 2008 e 2009)

Valor %Psiquiatria 8.639 8.889 9.328 439 4,9%

Imuno-Hemoterapia 4.475 4.993 4.944 -49 -1,0%

Ortopedia 3.181 2.742 2.180 -562 -20,5%

Cirurgia 2.503 2.291 2.449 158 6,9%

Pediatria 449 2.045 1.596 355,5%

Cirurgia / Pé Diabético 1.804 2.096 2.303 207 9,9%

Urologia 757 896 1.312 416 46,4%

Medicina Física e Reabilitação 3.516 5.304 7.071 1.767 33,3%

Oncologia 1.160 1.283 1.315 32 2,5%

Medicina (Via Verde AVC) 101 101

Total 26.035 28.943 33.048 4.105 14,2%

Nº Sessões por Doente 4,36 4,54 4,66 0,12 2,7%

nº sessões

2008Hospital de Dia 2007 =∑(HPA+HSG+CHTS)

2009/2008unidade de medida 2009

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Gráfico 9: Evolução do n.º de Sessões de Hospital de Dia (2007, 2008 e 2009)

2007 2008 2009

26.03528.943

33.048

8.1.5. Actividade Cirúrgica Em 2009, o CHTS, EPE continuou a apostar na dinamização da actividade cirúrgica programada, tendo as taxas de utilização dos Blocos Operatórios: Central e de Ambulatório atingido valores na ordem dos 60% e 73%, respectivamente. As medidas adoptadas nos Blocos Operatórios foram articuladas com a dinamização da actividade da Consulta Externa, verificando-se, em igual período, um crescimento significativo das primeiras consultas realizadas (12%). A actividade cirúrgica teve um crescimento total de 7%, face ao período homólogo do ano anterior. A grande aposta no ambulatório reflecte-se no contínuo crescimento da actividade do bloco de ambulatório, que registou um aumento de 12,7% no número de intervenções realizadas, face ao mesmo período de 2008. Simultaneamente, ocorre um crescimento ao nível da Cirurgia Programada Convencional de 5% e uma diminuição, na ordem dos -1,8%, ao nível da Cirurgia Urgente. O peso das Cirurgias de Ambulatório no total de cirurgias programadas aumentou, atingiu os 48,1% em 2009, colocando, assim, o CHTS, EPE a níveis significativamente superiores à média nacional e idênticos aos verificados nos países europeus de referência, permitindo assim o cumprimento das orientações nacionais em termos de qualidade e de eficiência para o serviço.

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O CHTS, EPE, assumiu um papel activo na gestão efectiva da LIC, apostando no cumprimento dos requisitos estabelecidos pelo SIGIC, e promovendo a redução significativa do número de doentes inscritos e sobretudo dos tempos de espera. Importa notar que o CHTS, EPE cumpriu o Objectivo Institucional, ao nível do peso da cirurgia do ambulatório face ao total de cirurgias programadas, dado que obteve um valor superior à meta fixada (48%), atingindo os 48,1%. Quadro 17: Actividade do Bloco Operatório (2007, 2008 e 2009)

Gráfico 10: Evolução do N.º de Intervenções (2007, 2008 e 2009)

8.090

2.882

6.322

8.608

2.885

7.434

9.042

2.833

8.380

2007 2008 2009Programada Convencional Urgente Ambulatório

17.29418.927

20.255

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A cirurgia urgente manteve praticamente os valores apurados em 2008, registando uma redução de 52 intervenções, e a cirurgia de ambulatório registou um crescimento notável de 12,7% que se traduz na realização de mais 946 intervenções.

Quadro 18: Cirurgias totais por Especialidade (2007, 2008 e 2009)

Gráfico 11: Peso das especialidades no total de cirurgias realizadas em 2009

33%

22%3%

7%

18%

12%

6%

Cirurgia*

Ortopedia

Otorrino

Urologia

Oftalmologia

Ginecologia

Obstetrícia

Em 2009, a especialidade que apresentou um crescimento mais elevado foi a Oftalmologia (30,5%), seguindo-se a Otorrino (18,1%). As especialidades com maior peso na actividade cirúrgica total do CHTS, EPE são as especialidades: Cirurgia Geral, com 33% e a Ortopedia, com 22%.

* Inclui Cirurgia, Cirurgia Plástica e Cirurgia Vascular

* Inclui Cirurgia, Cirurgia Plástica e Cirurgia Vascular

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8.1.5.1. Bloco Operatório Central A actividade do Bloco Operatório Central é composta pela Cirurgia Urgente e Cirurgia Programada Convencional, como se expõe detalhadamente nos quadros e gráfico seguintes.

Quadro 19: Actividade do Bloco Central (Total, Urgente e Programada Convencional; 2007, 2008 e 2009)

* Inclui Cirurgia, Cirurgia Plástica e Cirurgia Vascular

* Inclui Cirurgia, Cirurgia Plástica e Cirurgia Vascular

* Inclui Cirurgia, Cirurgia Plástica e Cirurgia Vascular

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Gráfico 12: Intervenções realizadas no Bloco Central por Especialidade (2009)

9093.008

1.1052.694

5

589

15

757

0334

661.301

733359

Cirurgia*

Ortopedia

Otorrino

Urologia

Oftalmologia

Ginecologia

Obstetrícia

Cirurgia Urgente Cirurgia Convencional Programada

As especialidades com maior peso em termos do número total de intervenções realizadas no Bloco Operatório Central são por ordem decrescente: Cirurgia com inclusão de: Cirurgia Geral, Cirurgia Plástica e Reconstrutiva e Cirurgia Vascular (33%); Ortopedia (32%); Ginecologia (11%); Obstetrícia (9,2%); Urologia (6,5%); Otorrino (5%) e Oftalmologia (2,8%). A evolução da Cirurgia Programada Convencional foi favoravelmente influenciada pela dinamização da Cirurgia em Ambulatório, permitindo libertar os recursos afectos ao BOC para a realização de cirurgias de maior complexidade e para o atendimento de doentes com quadros clínicos de risco mais elevado. Este é claramente um ganho da integração hospitalar, se considerarmos os valores desta valência, no histórico da UHSG.

* Inclui Cirurgia, Cirurgia Plástica e Cirurgia Vascular

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8.1.5.2. Unidade de Cirurgia de Ambulatório A actividade da Unidade de Cirurgia de Ambulatório (UCA) registou um incremento de 12,7%, face ao período homólogo do ano anterior, o que se revelou fundamental para a estratégia seguida pelo CHTS, EPE, de melhoria dos serviços prestados à população. O CHTS, EPE aposta, de uma forma inovadora, no “Programa de Cirurgia do Ambulatório”, pretendendo acompanhar as inovações técnicas e científicas, por forma a garantir os melhores níveis de qualidade na prestação de cuidados de saúde.

Quadro 20: Actividade da Cirurgia no Ambulatório (2007, 2008 e 2009)

Valor %Cirurgia* 2.014 2.447 2.799 352 14,4%

Ginecologia 1.109 1.494 1.126 -368 -24,6%

Oftalmologia 1.952 2.180 3.270 1.090 50,0%

Ortopedia 826 869 668 -201 -23,1%

Otorrino 167 0 0 0

Urologia 254 444 517 73 16,4%

Total 6.322 7.434 8.380 946 12,7%

nº intervenções

2007 =∑(HPA+HSG+CHTS)

20082009/2008

Cirurgia no Ambulatório unidade de medida 2009

Gráfico 13: Actividade da Cirurgia de Ambulatório (2009)

2.799

1.126

3.270

668

517

Cirurgia*

Ginecologia

Oftalmologia

Ortopedia

Urologia

* Inclui Cirurgia, Cirurgia Plástica e Cirurgia Vascular

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Gráfico 14: Peso das especialidades no total da Actividade da Cirurgia de Ambulatório (2009)

Cirurgia*33%

Ginecologia13%

Oftalmologia40%

Ortopedia8%

Urologia6%

Em 2009, a taxa de crescimento da actividade da UCA atingiu 12,7%, com uma taxa de ocupação na ordem dos 73%. As especialidades com maior peso em termos do número total de intervenções realizadas na UCA são por ordem decrescente: Oftalmologia (40%); Cirurgia (33%); Ginecologia (13%); Ortopedia (8%) e Urologia (6%). É de salientar o crescimento atingido pelas especialidades de Oftalmologia e Urologia, com 50% e 16,4%, respectivamente. Estas especialidades foram dinamizadas ao longo do ano de 2009. A evolução do peso das cirurgias de ambulatório no total de cirurgias programadas, tem vindo a aumentar atingindo cerca de 48,1% em 2009, e permitindo o cumprimento da meta institucional fixada pela ARS, já que o objectivo se situava nos 48%.

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8.1.6. Meio Complementares de Diagnóstico e Terapêutica A estratégia já seguida nos anos anteriores, que visava uma maior autonomia do CHTS, EPE, no diagnóstico e tratamento dos doentes da sua área de influência, em detrimento da transferência de doentes para outras instituições com vista à realização de exames foi mantida em 2009. Esta estratégia permitiu, por um lado, dar uma resposta capaz face à complexidade das patologias tratadas durante 2009 e, por outro lado, apostar no aumento da eficiência dos serviços no âmbito da realização de Meios Complementares de Diagnóstico e Tratamento (MCDT’s). Em termos globais, em 2009, o número de exames/tratamentos realizados no CHTS, EPE apresentaram um aumento de 8,8%, enquanto os exames/tratamentos realizados no exterior apresentaram, no mesmo período, um crescimento de 3%. Este crescimento está directamente relacionado com o incremento global da actividade do CHTS e com a necessidade de fornecer uma resposta capaz às crescentes solicitações. Em termos relativos, em 2009, foi possível reduzir o peso do número de exames realizados no exterior em -0,08pp, ficando estes a representar apenas 1,34% da produção total, contra 98,66% realizada no CHTS, EPE. Seguidamente efectuamos uma breve análise da evolução da actividade dos principais serviços que integram a realização de MCDT`s:

Patologia Clínica

O Serviço de Patologia Clínica registou um crescimento do número de análises realizadas no CHTS, EPE, cerca de 8,9%, face ao período homólogo do ano anterior. Em termos de análises requisitadas ao exterior verifica-se um aumento de 15,9%, mantendo, no entanto, o seu valor residual face ao total de análises requisitadas (0,65%).

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Gráfico 15: Exames Realizados no CHTS, EPE – Patologia Clínica

1.491.1051.504.154

1.637.988

2007 2008 2009

Gráfico 16: Exames Realizados no Exterior – Patologia Clínica

8.777 9.192

10.650

2007 2008 2009

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Imagiologia

No ano de 2009 o Serviço de Imagiologia aumentou a sua produção global em 8.370 exames (+5,1%). Este aumento está intimamente associado à evolução registada na produção assistencial do CHTS, EPE e à sua diferenciação em termos de severidade da casuística cirúrgica. Este acréscimo na actividade global do serviço de Imagiologia é originado pelo crescimento do número de exames realizados no CHTS, EPE (4,7%) e também pelo aumento do número de exames realizados no exterior (33,3%).

Gráfico 17: Exames Realizados no CHTS, EPE – Imagiologia

153.218

161.176

168.791

2007 2008 2009

Gráfico 18: Exames Realizados no Exterior – Imagiologia

5.944

2.269

3.024

2007 2008 2009

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Importa aqui referir que na área da Imagiologia, existe necessidade de recorrer ao exterior para a realização de Ressonância Magnética, sendo uma prática necessária para o melhor diagnóstico de patologias mais diferenciadas e que, em 2009, o peso deste exame rondou os 70% do total de exames realizados no exterior e que cresceu, relativamente a 2008, cerca de 21%.

Imuno-Hemoterapia

Relativamente aos exames de Imuno-Hemoterapia, em 2009, verificou-se um aumento do número de exames realizados no hospital de 21%, relativamente ao período homólogo do ano anterior. O número de exames realizados no exterior também cresceu (33%), facto relacionado com o aumento do n.º de consultas externas, e a actividade realizada ao nível do hospital de dia.

Gráfico 19: Exames Realizados no CHTS, EPE – Imuno-Hemoterapia

118.420 121.035

146.481

2007 2008 2009

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Gráfico 20: Exames Realizados no Exterior – Imuno-Hemoterapia

797

1.215

1.617

2007 2008 2009

Cateterismos Cardíacos

Os Cateterismos representam uma fatia importante no total de MCDT’s realizados pelo serviço de Cardiologia. Estes exames registaram um aumento na ordem dos 23%, não tendo sido requisitado nenhum exame ao exterior. A actividade do laboratório de Hemodinâmica em Cataterismos programados, mantém um adequado nível de produção o que permite dar uma melhor garantia de qualidade à actividade da especialidade de Cardiologia.

Gráfico 21: Exames Realizados no CHTS, EPE – Cateterismos

478 524

644

2007 2008 2009

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8.2. Actividade Desenvolvida por Departamentos 8.2.1. Departamento Cirúrgico O Departamento de Cirurgia é composto pelos Serviços de Cirurgia (que inclui as valências de Cirurgia Geral, Cirurgia Plástica e Reconstrutiva e Cirurgia Vascular), Ortopedia, Otorrinolaringologia, Urologia e Oftalmologia. Em 2009, a actividade desenvolvida pelo Departamento de Cirurgia cresceu, face a igual período do ano anterior, em todas as linhas de produção: Internamento, Consulta Externa, Bloco Operatório, e Hospital de Dia. Esta evolução foi fortemente determinada pelo aumento da actividade cirúrgica programada.

8.2.1.1. Internamento

Comparativamente ao período homólogo do ano anterior, em 2009, verificou-se um crescimento no número de doentes saídos em todas as especialidades do departamento cirúrgico, à excepção de Oftalmologia, que apresenta um decréscimo de 54,3% devido ao aumento da oferta no Ambulatório.

Em 2009, a taxa de ocupação de Cirurgia, Otorrino e Oftalmologia diminuiu, enquanto que se verificou um aumento de 4,3pp e 14,2pp nas especialidades de Ortopedia e Urologia, respectivamente. O Serviço de Urologia apresenta valores elevados face aos níveis desejáveis, pelo que se impõe efectuar novo reforço das camas disponíveis neste serviço.

Quadro 21: Evolução do N.º de Doentes Saídos e Demora Média do Departamento Cirúrgico (2007, 2008 e 2009)

2007 2008 2009 2009/2008 (%) 2007 2008 2009 2009/2008

(%)Cirurgia 4.312 4.146 4.457 7,5% 5,38 5,39 4,90 -9,1%Ortopedia 2.966 3.127 3.324 6,3% 5,00 5,11 4,96 -2,9%Urologia 619 764 919 20,3% 4,88 5,80 5,41 -6,7%Otorrino 426 420 466 11,0% 2,52 3,15 2,63 -16,5%Oftalmologia 430 411 188 -54,3% 2,33 2,01 1,11 -44,8%

Total 8.753 8.868 9.354 5,5%

EspecialidadesN.º Doentes Saídos Demora Média

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Quadro 22: Evolução do N.º de Doentes Saídos por cama e da Taxa de Ocupação do Departamento Cirúrgico (2007, 2008 e 2009)

2007 2008 2009 2009/2008 (%) 2007 2008 2009 2009/2008

(pp)Cirurgia 61,60 60,09 63,67 6,0% 93,3% 94,9% 91,5% -3,4 Ortopedia 57,04 62,54 66,48 6,3% 79,0% 89,0% 93,3% 4,3Urologia 61,90 76,40 91,90 20,3% 87,0% 127,0% 141,2% 14,2Otorrino 106,50 105,00 116,50 11,0% 74,0% 92,0% 88,8% -3,2 Oftalmologia 107,50 102,75 47,00 -54,3% 69,0% 57,9% 14,3% -43,6

Total

Taxa de OcupaçãoEspecialidades

Doentes Saídos por Cama

Quadro 23: Evolução da Taxa de Ocupação do Departamento Cirúrgico (2007, 2008 e 2009)

93,3%

94,9%

91,5%

79,0%

89,0%

93,3%

87,0%

127,0

%

141,2

%

74,0%

92,0%

88,8%

69,0%

57,9%

14,3%

Cirurgia Ortopedia Urologia Otorrino Oftalmologia

Taxa de Ocupação 2007 Taxa de Ocupação 2008 Taxa de Ocupação 2009

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8.2.1.2. Consulta Externa

Em 2009, o número de consultas realizadas no Departamento Cirúrgico cresceu, face a 2008, 7,7%, valor este que espelha o crescimento verificado em todas as especialidades do referido departamento.

As especialidades que apresentam um maior crescimento, relativamente ao ano anterior, são a Urologia (25,5%) e Otorrino (20,2%).

Quadro 24: Actividade da Consulta Externa do Departamento Cirúrgico (2007, 2008 e 2009)

Valor %Ortopedia 26.053 27.208 27.903 695 2,6%Cirurgia* 21.714 18.705 20.516 1.811 9,7%Otorrino 7.110 6.415 7.709 1.294 20,2%Urologia 5.545 6.087 7.639 1.552 25,5%Oftalmologia 9.740 11.970 12.041 71 0,6%

Total 70.162 70.385 75.808 5.423 7,7%

Consulta Externa 2008 2009/200820092007 =∑(HPA+HSG+CHTS)

nº consultas

unidade de medida

8.2.1.3. Bloco Operatório

No período em análise, o Departamento Cirúrgico obteve um acréscimo na produção afecta à Cirurgia Programada Convencional e Cirurgia no Ambulatório. Relativamente à Cirurgia Urgente registou-se um decréscimo de 1,6%, face a igual período do ano anterior.

O crescimento de 5,1% da Cirurgia Convencional Programada do Departamento Cirúrgico é essencialmente explicado pelo aumento das intervenções cirúrgicas no Serviço de Cirurgia e Otorrino, dado que registaram crescimentos da produção, de 19,5% e 19,2%, respectivamente.

O Serviço de Oftalmologia registou um decréscimo das intervenções programadas convencionais de 42,5%, devido à forte aposta efectuada na Cirurgia de Ambulatório.

Finalmente, no tocante à Cirurgia de Ambulatório, e de acordo com a estratégia definida, registou-se, em 2009, um aumento generalizado do número de intervenções realizadas, com a excepção das especialidades de Ortopedia, que apresentou uma diminuição em cerca de 22,1%, e Otorrino que, tal como em 2008, não realizou cirurgias em ambulatório. A taxa de crescimento foi 13,9%, face ao período homólogo do ano anterior. Este facto é revelador do nível conseguido em termos de optimização e rentabilização dos recursos disponíveis nesta unidade cirúrgica.

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Quadro 25: Actividade da Cirurgia Programada Convencional do Departamento Cirúrgico (2007, 2008 e 2009)

Valor %Cirurgia* 2.668 2.517 3.008 491 19,5%Ortopedia 2.103 2.642 2.694 52 2,0%Otorrino 516 494 589 95 19,2%Urologia 671 788 757 -31 -3,9%Oftalmologia 837 581 334 -247 -42,5%

Total 6.795 7.022 7.382 360 5,1%

2008 2009unidade de medida2009/2008

Cirurgia Convencional Programada

nº intervenções

2007 =∑(HPA+HSG+CHTS)

Quadro 26: Actividade da Cirurgia Urgente do Departamento Cirúrgico (2007, 2008 e 2009)

Valor %Cirurgia* 823 956 909 -47 -4,9%Ortopedia 1.046 1.092 1.105 13 1,2%Otorrino 6 9 5 -4 -44,4%Urologia 2 10 15 5 50,0%

Total 1.877 2.067 2.034 -33 -1,6%

2009Cirurgia Urgente 2007 =∑(HPA+HSG+CHTS)

unidade de medida 2008 2009/2008

nº intervenções

Quadro 27: Actividade da Cirurgia no Ambulatório do Departamento Cirúrgico (2007, 2008 e 2009)

Valor %Cirurgia* 2.014 2.447 2.799 352 14,4%

Oftalmologia 1.952 2.180 3.270 1.090 50,0%

Ortopedia 826 869 668 -201 -23,1%

Otorrino 167 0 0 0

Urologia 254 444 517 73 16,4%

Total 5.213 5.940 7.254 1.314 22,1%

2009

nº intervenções

Cirurgia no Ambulatório unidade de medida 2007 =∑(HPA+HSG+CHTS)

20082009/2008

8.2.1.4. Hospital de Dia

O número de sessões realizadas em Hospital de Dia pelas especialidades cirúrgicas enumeradas no quadro que se segue, apresenta um crescimento de 2,7%.

Quadro 28: Actividade do Hospital de Dia do Departamento Cirúrgico (2007, 2008 e 2009)

Valor %Cirurgia 2.503 2.291 2.449 158 6,9%

Cirurgia / Pé Diabético 1.804 2.096 2.303 207 9,9%

Ortopedia 3.181 2.742 2.180 -562 -20,5%

Urologia 757 896 1.312 416 46,4%

Oncologia (sessões de Urologia) 1.160 1.283 1.315 32 2,5%

Total 9.405 9.308 9.559 251 2,7%

2009/2008Hospital de Dia 2008 2009unidade de

medida2007

=∑(HPA+HSG+CHTS)

nº sessões

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8.2.2. Departamento de Médico

O Departamento de Medicina é constituído pelos Serviços de Cardiologia, Gastroenterologia, Medicina Interna, Pneumologia e a Unidade de Neurologia e Endocrinologia. No ano de 2009, e comparativamente com o ano de 2008, a actividade desenvolvida pelo Departamento de Medicina apresenta um crescimento de 4% no número de doentes saídos e de 3% número de consultas realizadas.

8.2.2.1. Internamento O crescimento verificado ao nível do Internamento reflecte a variação positiva ocorrida nas especialidades de Medicina Interna (5,4%) e Cardiologia (6,2%). Importa também referir que a partir de 1 de Maio de 2009 o Serviço de Pneumologia começou a desenvolver a sua actividade, enquanto serviço autónomo tendo-lhe sido atribuída uma lotação de 4 camas. Por outro lado, no período em análise, e mantendo a tendência dos anos anteriores, ocorreu um decréscimo da actividade do Serviço de Gastrenterologia na ordem dos 40%. O declínio da produção neste serviço é consequência do redimensionamento do serviço e da revisão dos critérios clínicos de admissão ao internamento. Quadro 29: Evolução do N.º de Doentes Saídos do Departamento Médico (2007, 2008 e 2009)

Relativamente à taxa de ocupação, em 2009, esta sofreu um aumento no Serviço de Medicina Interna e diminuiu nas especialidades de Cardiologia e Gastrenterologia. A redução ocorrida no serviço de Cardiologia deve-se ao reajustamento efectuado na lotação, tendo sido atribuídas mais duas camas a este Serviço. O serviço de Pneumologia, nos seus 8 meses de funcionamento, enquanto Serviço autónomo, atingiu uma taxa de ocupação de cerca de 68%.

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A taxa de ocupação do Serviço de Medicina Interna atinge valores superiores ao desejável sugerindo a necessidade de um ajustamento em termos de lotação que permita diminuir o valor da taxa de ocupação para níveis aceitáveis.

Quadro 30: Evolução do N.º de Doentes Saídos por cama e da Taxa de Ocupação do Departamento Médico (2007, 2008)

2007 2008 2009 2009/2008 (%) 2007 2008 2009 2009/2008

(%)Medicina Interna 39,93 37,98 40,02 5,4% 101,0% 95,0% 105,4% 0,104Cardiologia 37,55 39,60 38,23 -3,5% 106,0% 105,4% 95,1% -0,103 Gastrenterologia 40,00 32,17 19,17 -40,4% 46,0% 30,0% 21,8% -0,082 Pneumologia 25,75 0% 0% 67,8%

Total

EspecialidadesDoentes Saídos por Cama Taxa de Ocupação

Quadro 31: Evolução da Taxa de Ocupação do Departamento Médico (2007, 2008 e 2009)

101,0

%

95,0%

105,4

%

106,0

%

105,4

%

95,1%

46,0%

30,0%

21,8% 0% 0% 67,8%

Medicina Interna Cardiologia Gastrenterologia Pneumologia

Taxa de Ocupação 2007 Taxa de Ocupação 2008 Taxa de Ocupação 2009

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8.2.2.2. Consulta Externa

Em 2009, o número de consultas realizadas no Departamento Médico aumentou 3% face a 2008. Com a excepção dos Serviços de Medicina Interna e Gastrenterologia, que registaram diminuições na actividade de -1,8% e -26,0%, respectivamente, os restantes serviços apresentam taxas de crescimento positivas e consideráveis.

Quadro 32: Actividade da Consulta Externa do Departamento Médico (2007, 2008 e 2009)

Valor %Medicina 13.683 12.110 11.894 -216 -1,8%Pneumologia 2.684 3.297 3.697 400 12,1%Cardiologia 5.404 4.915 5.426 511 10,4%Gastrenterologia 4.131 3.693 2.733 -960 -26,0%Neurologia 3.136 3.307 4.106 799 24,2%Endocrinologia 1.973 1.765 2.093 328 18,6%

Total 31.011 29.087 29.949 862 3,0%

20082007 =∑(HPA+HSG+CHTS)

unidade de medida

2009/20082009

nº consultas

Consulta Externa

8.2.3. Departamento de Psiquiatria e de Saúde Mental

O Departamento de Psiquiatria e Saúde Mental dá resposta a doentes psiquiátricos agudos/crónicos e aos doentes internados compulsivamente. Este Departamento encontra-se dotado de uma unidade de internamento de agudos e crónicos, hospital de dia, consulta externa, psicologia clínica e de um serviço social específico. O movimento assistencial deste Departamento, quando analisado em termos de linha de produção e face a 2008, apresenta um decréscimo ao nível do Internamento e um aumento nas restantes linhas: Consulta Externa, Hospital de Dia e Serviço Domiciliário.

8.2.3.1. Internamento

Como se pode verificar pela análise do quadro que apresentamos, em 2009, registou-se uma diminuição de cerca de 13,4% no número de doentes saídos.

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Quadro 33: Evolução do N.º de Doentes Saídos do Departamento de Psiquiatria e Saúde Mental (2007, 2008 e 2009)

2007 2008 2009 2009/2008 (%) 2007 2008 2009 2009/2008

(%)Psiquiatria de Agudos 519 477 413 -13,4% 27,30 25,00 33,90 35,6%

EspecialidadesN.º Doentes Saídos Demora Média

Quadro 34: Evolução do N.º de Doentes Saídos por cama e da Taxa de Ocupação do Departamento de Psiquiatria e Saúde Mental (2007, 2008 e 2009)

2007 2008 2009 2009/2008 (%) 2007 2008 2009 2009/2008

(pp)Psiquiatria de Agudos 12,07 11,09 9,39 -15,4% 87,6% 87,0% 89,4% 2,4

Taxa de OcupaçãoEspecialidades

Doentes Saídos por Cama

8.2.3.2. Consulta Externa As consultas realizadas por este Departamento registaram, em 2009, um crescimento de 17,4%. Este crescimento foi suportado, inteiramente, pela evolução positiva da especialidade de Psiquiatria (cresceu 23,6%), uma vez que se verificou uma redução do número de consultas realizadas pela especialidade de Pedopsiquiatria (diminuiu 14,5%).

Quadro 35: Actividade da Consulta Externa do Departamento de Psiquiatria e Saúde Mental (2007, 2008 e 2009)

Valor %Psiquiatria 28.620 25.194 31.144 5.950 23,6%Pedopsiquiatria 6.106 4.876 4.171 -705 -14,5%

Total 34.726 30.070 35.315 5.245 17,4%

2009

nº consultas

Consulta Externa 2009/2008unidade de

medida 20082007 =∑(HPA+HSG+CHTS)

8.2.3.3. Hospital de Dia

O número de sessões realizadas no Hospital de Dia de Psiquiatria, em 2009, apresenta um aumento de cerca de 5%. Este crescimento permitiu, nos casos clinicamente adequados, atenuar a pressão que se fazia sentir sobre o serviço de internamento.

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Quadro 36: Actividade do Hospital de Dia do Departamento de Psiquiatria e Saúde Mental (2007, 2008 e 2009)

Valor %Psiquiatria nº sessões 8.639 8.889 9.328 439 4,9%

Hospital de Dia unidade de medida

2009/2008200920082007

=∑(HPA+HSG+CHTS)

8.2.3.4. Serviço Domiciliário Os cuidados prestados, no âmbito deste serviço, enquadram-se na óptica da nova geração de prestação de cuidados psiquiátricos conhecida por “Domicílios Apoiados”. Durante o ano de 2009 foram realizadas cerca de 3.789 visitas, representando um crescimento de 573 (17,8%) visitas face a 2008. Para a prestação deste serviço foram constituídas equipas pluridisciplinares, dotadas de profissionais das áreas de: medicina, enfermagem, psicologia e assistência social.

Quadro 37: Actividade do Serviço Domiciliário do Departamento de Psiquiatria e Saúde Mental (2007, 2008 e 2009)

Valor %Psiquiatria nº visitas 2.832 3.216 3.789 573 17,8%

2009/20082007 =∑(HPA+HSG+CHTS)

2008Serviço Domiciliário unidade de medida 2009

8.2.4. Departamento de Urgência e Emergência, Cuidados Intensivos e Anestesiologia

O Departamento de Urgência e Emergência, Cuidados Intensivos e Anestesiologia inclui: o Serviço de Urgência e Emergência Médica e Urgência Básica; a Unidade de Cuidados Intensivos Polivalentes; o Serviço de Anestesiologia, que inclui a Unidade da Dor; a Unidade de Cuidados Intermédios (criada em Dezembro de 2009).

Analisaremos de seguida a produção realizada em cada um dos serviços.

8.2.4.1. Serviço de Urgência Médico-Cirúrgica No ano de 2009, os atendimentos no Serviço de Urgência sofreram uma variação positiva quase imperceptível, na ordem dos 0,1%, quando comparado com o ano anterior. Esta realidade está relacionada com a boa capacidade de resposta do CHTS em termos de atendimentos em regime de ambulatório – Consulta Externa e Hospital de Dia.

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Quadro 38: Evolução do número de atendimentos no Serviço de Urgência Médico-Cirúrgica (2007, 2008 e

2009)

200.576

189.773

189.978

2007

2008

2009

Os gráficos seguintes evidenciam a evolução dos diferentes Serviços de Urgência existentes no CHTS. A Urgência Geral é o único serviço que apresenta uma diminuição no número de atendimentos, cerca de -0,5%. A Urgência de Pediatria aumentou, face aos valores registados em 2008, registando uma taxa de crescimento de 1%. A Urgência de Obstetrícia/Ginecologia é o serviço que mais contribuiu para a variação positiva global, já que apresenta o maior crescimento de actividade (2,2%).

Quadro 39: Evolução do número de atendimentos na Urgência Geral (2007, 2008 e 2009)

140.595

131.530

130.966

2007

2008

2009

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Quadro 40: Evolução do número de atendimentos na Urgência de Pediatria (2007, 2008 e 2009)

43.972

42.068

42.481

2007

2008

2009

Quadro 41: Evolução do número de atendimentos na Urgência de Ginecologia e Obstetrícia (2007, 2008 e 2009)

16.009

16.175

16.531

2007

2008

2009

8.2.4.2. Unidade de Cuidados Intensivos Polivalente

A Unidade de Cuidados Intensivos Polivalente – UCIP também se insere no Departamento da Urgência e Emergência, Cuidados Intensivos e Anestesiologia e está vocacionada para o tratamento de todos os

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doentes críticos, estando excluídos os doentes com patologia aguda neurocirúrgica, cardiotorácica e vascular, por estas valências não existirem no CHTS, EPE. A UCIP presta apoio à Emergência – Sala de Emergência, tendo sido instalado um aviso sonoro e luminoso, accionado na Sala de Emergência sempre que os clínicos entenderem que o apoio da UCIP é importante para a melhoria dos cuidados ao doente crítico na Urgência. Este serviço presta, ainda, apoio à actividade cirúrgica de maior complexidade.

8.2.4.2.1. Internamento Em 2009, a UCIP tratou no Serviço de Internamento 263 doentes, apresentando uma diminuição de 4%, face a igual período do ano anterior.

Quadro 42: Evolução do N.º de Doentes Saídos da UCIP (2007, 2008 e 2009)

2007 2008 2009 2009/2008 (%) 2007 2008 2009 2009/2008

(%)UCIP 274 274 263 -4,0% 4,72 4,71 5,60 18,9%

EspecialidadesN.º Doentes Tratados Demora Média

Quadro 43: Evolução do N.º de Doentes Saídos por cama na UCIP (2007, 2008 e 2009)

2007 2008 2009 2009/2008 (%)

UCIP 45,67 45,67 43,83 -4,0%

EspecialidadesDoentes Saídos por Cama

8.2.4.3. Serviço de Anestesiologia Em 2009, e acompanhando a actividade do Bloco Operatório, o Serviço Anestesiologia aumentou a sua actividade na Consulta Externa (6,4%), no Bloco central (4,0%) e no Ambulatório (11,1%). Quadro 44: Evolução da Consulta Externa do Serviço de Anestesiologia (2007, 2008 e 2009)

Valor %Anestesiologia nº consultas 4.356 5.089 5.415 326 6,4%

2009/2008unidade de medida 2009Consulta Externa 2007

=∑(HPA+HSG+CHTS)2008

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Quadro 45: Evolução do n.º de Anestesias realizadas pelo Serviço de Anestesiologia (2007, 2008 e 2009)

Valor %Bloco Central 8.934 9.291 357 4,0%Unidade Cirurgia de Ambulatório 5.444 6.050 606 11,1%

2009/2008

nº anestesias

unidade de medida 2008 2009N.º Anestesias

8.2.4.4. Unidade de Cuidados Intermédios A Unidade de Cuidados Intermédios foi criada em Dezembro de 2009 com uma lotação de 7 camas. Apenas com um mês de actividade no ano de 2009, esta unidade tratou 48 doentes e apresentou uma taxa de ocupação de 91,51%. 8.2.5. Departamento da Mulher e da Criança

O Departamento da Mulher e da Criança é constituído pelo Serviço de Pediatria e Neonatologia, a Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais e pelo Serviço de Ginecologia e Obstetrícia. Passamos de seguida a analisar a evolução da produção destes serviços, em comparação com a realizada em 2008.

8.2.5.1 Serviço de Pediatria, Neonatologia e Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais O Serviço de Pediatria e Neonatologia apresenta, em 2009, um crescimento de 1,9% na Consulta Externa e uma diminuição nas restantes linhas de produção dotadas destas valências (Internamento e Serviço Domiciliário).

8.2.5.1.1. Internamento Em 2009, no Serviço de Internamento de Pediatria, Neonatologia e UCIN verificou-se um decréscimo do número de doentes saídos, que atingiu os -16,2%, face ao período homólogo do ano anterior.

Quadro 46: Evolução do N.º de Doentes Saídos no Serviço de Pediatria, Neonatologia e UCIN (2007, 2008 e 2009)

2007 2008 2009 2009/2008 (%) 2007 2008 2009 2009/2008

(%)Pediatria 1.677 1.577 1.286 -18,5% 4,81 4,48 5,07 13,2%Neonatologia 428 381 353 -7,3% 5,06 4,92 5,12 4,1%UCIN 56 64 55 -14,1% 11,26 16,70 15,29 -8,4%

Total 2.161 2.022 1.694 -16,2%

EspecialidadesN.º Doentes Saídos Demora Média

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Quadro 47: Evolução do N.º de Doentes Saídos por cama no Serviço de Pediatria, Neonatologia e UCIN (2007, 2008 e 2009)

2007 2008 2009 2009/2008 (%) 2007 2008 2009 2009/2008

(pp)Pediatria 47,91 43,81 35,72 -18,5% 64,6% 55,4% 48,3% -7,1 Neonatologia 53,50 47,63 44,13 -7,3% 89,9% 75,2% 73,6% -1,6 UCIN 14,00 16,00 13,75 -14,1% 47,4% 77,5% 84,7% 7,2

Total

Taxa de OcupaçãoEspecialidades

Doentes Saídos por Cama

8.2.5.1.2. Consulta Externa

O número de consultas realizadas pelo Serviço de Pediatria apresenta um crescimento de 1,9%, face a 2008.

Quadro 48: Actividade da Consulta Externa no Serviço de Pediatria (2007, 2008 e 2009)

Valor %Pediatria nº consultas 15.651 15.362 15.657 295 1,9%

Consulta Externa 2009 2009/200820082007 =∑(HPA+HSG+CHTS)

unidade de medida

8.2.5.1.3. Serviço Domiciliário

O Serviço Domiciliário de Pediatria foi criado para situações de maior gravidade, motivo pelo qual é muito reduzido o número de visitas após alta, como se pode verificar pela análise da tabela seguinte.

Em 2009, o n.º de visitas diminuiu drasticamente (92,3%) tendo sido realizada apenas 1 visita.

Quadro 49: Actividade do Serviço Domiciliário do Serviço de Pediatria (2007, 2008 e 2009)

Valor %Pediatria nº visitas 8 13 1 -12 -92,3%

2009/2008Serviço Domiciliário unidade de medida 2008 20092007 =∑(HPA+HSG+CHTS)

8.2.5.2 Serviço de Ginecologia e Obstetrícia O Serviço de Ginecologia e Obstetrícia apresentou diferentes tendências de evolução para cada uma das especialidades que o compõem: Obstetrícia, Ginecologia e Berçário.

8.2.5.2.1. Internamento

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Pela análise dos dois quadros seguintes, verificamos que no período em análise, se registou uma redução do número de doentes saídos em todas as especialidades, à excepção da Ginecologia.

Quadro 50: Evolução do N.º de Doentes Saídos no Serviço de Obstetrícia, Ginecologia e Berçário (2007, 2008 e 2009)

2007 2008 2009 2009/2008 (%) 2007 2008 2009 2009/2008

(%)Ginecologia 934 870 906 4,1% 3,38 3,49 3,74 7,2%Obstetrícia 3.901 3.777 3.583 -5,1% 3,03 3,05 3,04 -0,3%Berçario 2.858 2.968 2.792 -5,9% 2,81 2,52 2,56 1,6%

Total 7.693 7.615 7.281 -4,4%

EspecialidadesN.º Doentes Saídos Demora Média

Quadro 51: Evolução do N.º de Doentes Saídos por cama no Serviço de Obstetrícia, Ginecologia e Berçário (2007, 2008 e 2009)

2007 2008 2009 2009/2008 (%) 2007 2008 2009 2009/2008

(pp)Ginecologia 77,83 108,75 113,25 4,1% 72,5% 107,4% 117,0% 9,6Obstetrícia 97,53 94,43 89,58 -5,1% 80,7% 78,5% 75,1% -3,4 Berçario 71,45 74,20 69,80 -5,9% 55,3% 56,8% 54,8% -2,0

Total

EspecialidadesDoentes Saídos por Cama Taxa de Ocupação

8.2.5.2.2. Consulta Externa

A actividade da consulta externa registou um decréscimo de 2,3%, relativamente ao período homólogo do ano anterior. Para este valor contribuiu a diminuição do n.º de consultas do Serviço de Ginecologia em 1.267 consultas.

No que respeita ao Serviço de Obstetrícia, verificamos pela leitura do quadro seguinte que se registou um crescimento no n.º de consultas, correspondente a 6,7% do valor aferido em 2008.

Quadro 52: Actividade da Consulta Externa no Serviço de Obstetrícia e Ginecologia (2007, 2008 e 2009)

Valor %Ginecologia 15.468 14.233 12.966 -1.267 -8,9%Obstetrícia 9.685 10.436 11.130 694 6,7%

Total 25.153 24.669 24.096 -573 -2,3%nº consultas

2009/2008Consulta Externa unidade de medida 20082007

=∑(HPA+HSG+CHTS)2009

8.2.5.2.3. Bloco de Partos

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Em 2009, o n.º de Partos registou uma diminuição de -5% relativamente à actividade apurada no ano de 2008.

A taxa de cesarianas sofreu um acréscimo de 0,24pp face a 2008.

Quadro 53: Actividade do Bloco de Partos (2007, 2008 e 2009)

Valor %Eutócicos 1.927 1.977 1.783 -194 -9,8%Distócicos: 1.250 1.230 1.268 38 3,1%Cesarianas 852 830 797 -33 -4,0%Outros 398 400 471 71 17,8%

Total 3.177 3.207 3.051 -156 -5%Taxa de Cesarianas % 26,82% 25,88% 26,12% 0,24 pp

20082007 =∑(HPA+HSG+CHTS)

2009/2008

nº partos

Partos unidade de medida 2009

8.2.5.2.4. Bloco Central

No conjunto das duas especialidades: Ginecologia e Obstetrícia, verifica-se um aumento da Cirurgia Programada Convencional, de 4,7%, e uma diminuição da Cirurgia Urgente de -2,3%.

Quadro 54: Actividade da Cirurgia Programada Convencional do Serviço de Ginecologia e Obstetrícia (2007, 2008 e 2009)

Valor %Ginecologia 968 1.174 1.301 127 10,8%Obstetrícia 327 412 359 -53 -12,9%

Total 1.295 1.586 1.660 74 4,7%

unidade de medida

nº intervenções

2009/20082009Cirurgia Convencional

Programada 20082007 =∑(HPA+HSG+CHTS)

Quadro 55: Actividade da Cirurgia Urgente do Serviço de Ginecologia e Obstetrícia (2007, 2008 e 2009)

Valor %Ginecologia 50 51 66 15 29,4%Obstetrícia 955 767 733 -34 -4,4%

Total 1.005 818 799 -19 -2,3%

unidade de medida

nº intervenções

Cirurgia Urgente 2009/2008200920082007 =∑(HPA+HSG+CHTS)

8.2.5.2.5. Cirurgia de Ambulatório Em 2009, e relativamente a igual período do ano anterior, ocorreu uma diminuição da actividade de Ginecologia no Bloco de Ambulatório de cerca de 25%.

Quadro 56: Actividade da Cirurgia no Ambulatório do Serviço de Obstetrícia e Ginecologia (2007, 2008 e 2009)

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Valor %Ginecologia nº intervenções 1.109 1.494 1.126 -368 -24,6%

Cirurgia no Ambulatório 2009/2008

20092008unidade de medida

2007 =∑(HPA+HSG+CHTS)

8.2.5.2.6. Hospital de Dia

O n.º de sessões em Hospital de Dia do Serviço de Obstetrícia registou um crescimento de 3,2%, face ao ano de 2008.

Quadro 57: Actividade do Hospital de Dia do Serviço de Obstetrícia (2007, 2008 e 2009)

Valor %Pré-Parto 973 1.066 1.086 20 1,9%

Pós-Parto 201 136 154 18 13,2%

Total 1.174 1.202 1.240 38 3,2%

Hospital de Dia unidade de medida

nº sessões

2009/20082008 20092007

=∑(HPA+HSG+CHTS)

8.2.5.2.7. Serviço Domiciliário

O Serviço Domiciliário de Obstetrícia registou uma diminuição do n.º de visitas, na ordem dos 69%. Este serviço permite controlar situações pós-cirúrgicas e outras de maior vulnerabilidade, e formar as jovens mães nos cuidados a prestar aos recém-nascidos, após internamento em Neonatologia.

Quadro 58: Actividade do Serviço Domiciliário do Serviço de Obstetrícia (2007, 2008 e 2009)

Valor %Obstetrícia nº visitas 796 145 45 -100 -69,0%

unidade de medida2009/2008Serviço Domiciliário 2007

=∑(HPA+HSG+CHTS)2008 2009

8.2.6. Departamento de Ambulatório e Ligação Funcional A actividade do Departamento de Ambulatório e Ligação Funcional inclui:

o Serviço de Consulta Externa; o Serviço de Hospital de Dia; o Serviço de Cirurgia de Ambulatório; a Unidade de Apoio Domiciliário;

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o Serviço de Medicina Física e Reabilitação; o Serviço de Imagiologia; o Serviço de Patologia Clínica; e o Serviço de Imunohemoterapia.

A avaliação destes serviços foi já alvo de avaliação no ao longo do ponto 8 deste Relatório & Contas.

8.2.7. Outros Serviços - Unidade de Estomatologia e Medicina Dentária A estrutura organizacional do CHTS contempla ainda a existência da Unidade de Estomatologia e Medicina Dentária. O Serviço de Medicina Dentária iniciou a sua actividade a 10 de Julho de 2008, tendo sido criado ao abrigo de um protocolo entre o CHTS e a CESPU- Cooperativa de Ensino Superior Politécnico e Universitário. Este serviço funciona todos os dias úteis e destina-se ao atendimento dos utentes do Serviço Nacional de Saúde, que são referenciados pelos Centros de Saúde da área de influência do hospital, servindo, ainda os doentes internados no hospital. No ano de 2009 esta unidade realizou 4.552 consultas.

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9l 9. EXECUÇÃO DO PLANO DE

DESEMPENHO 2009 O Plano de Desempenho (PD) para 2009 foi elaborado pelo CHTS, EPE tendo como base seguintes factores:

a sua estratégia e objectivos; o Plano Nacional de Saúde e as

orientações da tutela para o SNS; e a contratualização interna dos objectivos de

produção, qualidade e eficiência, a atingir por cada serviço, para o período em causa.

No quadro que se segue evidenciamos a produção contratualizada no PD_2009, a produção realizada em igual período, bem como o grau de execução do PD 2009, em cada linha de produção. Quanto ao Internamento, verificamos que o CHTS ultrapassou os objectivos fixados no PD 2009, no que respeita aos GDH’s Cirúrgicos Programados (+22,5%). Relativamente aos GDH’s Médicos em internamento, regista-se uma quebra face aos valores previstos, sendo aproximadamente igual a 3%. Ao nível do Ambulatório, o CHTS, EPE ultrapassou o objectivo estipulado para os GDH’s Cirúrgicos de Ambulatório (+57,4%), e

também o previsto para GDH´s Médicos de Ambulatório (+22,5%). No período em apreço, as Primeiras Consultas Médicas ultrapassaram os valores previstos no PD_2009, em 4.857 consultas (7,1%), situação que não se verificou nas Consultas Médicas Subsequentes, dado que se situaram abaixo do previsto, em 2.259 consultas (-1,4%). No PD_2009 foram previstos para o período em análise 178.573 atendimentos no serviço de urgência, no entanto tal produção não se verificou, uma vez que a produção ficou ligeiramente abaixo (-1,5%). Em termos globais, o Hospital de Dia ultrapassou os valores estimados no PD 2009, no total de 8.427 sessões (+35,5%). No Serviço Domiciliário a produção foi superior à produção prevista, no total de 446 visitas domiciliárias. Por fim, no respeitante ao n.º de Dias de internamento dos Doentes Crónicos, verificamos que o valor apurado foi superior ao previsto, tendo atingido 10.489 dias, contra os 8.351 dias estimados.

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Quadro 59: Produção PD 2008 Versus Produção Realizada em 2008

Quant. %

InternamentoGDH Médicos (Doentes Saídos) 16.232 16.782 -550 -3,3%GDH Cirúrgicos (Doentes Saídos) 8.977 7.656 1.321 17,3%Produção Programada 6.294 5.137 1.157 22,5%Prod. Urgente 2.683 2.519 164 6,5%

Sub-Total 25.209 24.438 771 3,2%

Ambulatório GDH Cirúrgicos 5.935 3.770 2.165 57,4%GDH Médicos (incluiu HDI-Oncologia) 990 808 182 22,5%

Consulta ExternaNº de Primeiras Consultas Médicas 73.091 68.234 4.857 7,1%Nº de Consultas Médicas Subsequentes 156.947 159.206 -2.259 -1,4%

Sub-Total 230.038 227.440 2.598 1,1%

UrgênciaNº de Atendimentos 175.872 178.573 -2.701 -1,5%

Hospital de DiaNº de Sessões de Imunohemoterapia 4.944 4.126 818 19,8%Nº de Sessões de Psiquiatria 9.328 9.614 -286 -3,0%Nº de Outras Sessões (s/HDI-onc. gerou GDH Amb.) 17.891 9.996 7.895 79,0%

Sub-Total 32.163 23.736 8.427 35,5%

Serviço Domiciliário 3.835 3.389 446 13,2%

Dias de Internamento de D.Crónicos de Psiquiatria 10.489 8.351 2.138 25,6%

IVG - MedicamentosasIVG - Medicamentosas 122 151 -29 -19,2%IVG - Cirúrgicas 2 7 -5 -71,4%

Protocolo IN.º de Grávidas que realizaram Protocolo I 161 200 -39 -19,5%

EXECUÇÃO DO PD 2009

Produção Realizada (total)

Desvio face ao PD 2009Produção PD 2009Linha de Produção

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10l 10. EXECUÇÃO DO CONTRATO

PROGRAMA 2009 O Contrato Programa para 2009 (CP_2009) foi celebrado em Maio de 2009, entre o CHTS, EPE, a ACSS e a ARSN com base no Plano de Desempenho_2009, corrigido no âmbito da contratualização entre a ACSS/ARSN. Importa aqui realçar que, no âmbito da negociação do CP 2009, o CHTS, EPE efectuou ajustamentos às quantidades por si estimadas para 2009, para as diferentes linhas de produção no âmbito do processo de Contratualização Interna com os Serviços, tendo resultado no acordado CP2009. No quadro apresentado na página seguinte, evidenciamos os objectivos fixados para 2009. Em 2009, seguindo as linhas estratégicas dos anos anteriores, foram implementadas políticas e procedimentos com vista a garantir que os objectivos assumidos fossem atingidos, para o que muito contribuiu a Contratualização Interna com os Serviços. A produção realizada durante o período referido permitiu obter níveis bastante satisfatórios em termos da execução da produção contratada.

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Quadro 60: Contrato Programa 2009

N.º %

1. Consultas Externas 15.332.583,00 €

N.º de Primeiras Consultas Médicas 77,00 € 63.799 4.912.523,00 €

N.º de Consultas Médicas Subsequentes 70,00 € 148.858 10.420.060,00 €

2. Internamento 35.386.344,09 €

GDH's Médicos 0,6710 14.592 94,52% 1.936,91 € 15.438 18.964.735,17 €

GDH's Cirúrgicos 1,1709 4.760 98,07% 1.936,91 € 4.854 10.795.336,89 €

GDH's Urgentes 1,1709 2.167 98,07% 1.936,91 € 2.210 4.914.599,80 €

Dias Internamento Doentes Crónicos:

Psiquiatria Crónicos no Hospital 85,22 € 8.351 711.672,22 €

3. Episódios de GDH de Ambulatório 4.110.775,18 €

GDH's Cirúrgicos 0,5528 1.936,91 € 3619 3.874.949,61 €

GDH's Médicos 0,1551 1.936,91 € 785 235.825,57 €

4. Urgências 11.045.298,42 €

Atendimentos 69,11 € 159.822 11.045.298,42 €

5. Sessões em Hospital de Dia 2.097.797,05 €

Imuno-hemoterapia 368,28 € 4.121 1.517.681,88 €

Psiquiatria 38,26 € 8.590 328.653,40 €

Outros 25,27 € 9.951 251.461,77 €

7. IG até 10 semanas 54.599,00 €

N.º IG - Medicamentosas 341,00 € 151 51.491,00 €

N.º IG - Cirúrgica 444,00 € 7 3.108,00 €

8. Planos de Saúde 8.360,00 €

Protocolo I 41,80 € 200 8.360,00 €

9. Serviços Domiciliários 140.620,58 €

Visitas Domiciliárias 41,53 € 3.386 140.620,58 €

11. Outros 3.884.240,37 €

Medicamentos de Cedência Hospitalar em Ambulatório 440.542,00 €

Internos 393.087,17 €

Incentivos Institucionais 3.050.611,20 €

72.060.617,69 €

Linhas de Produção

Valor Total do Contrato…

Doentes Equivalentes Preço Unitário

(euros) Quantidade Valor (euros)ICM

Para aferir o grau de execução do CP_2009, realizamos o quadro que se segue que reúne informação sobre:

a produção SNS realizada no período Jan-Dez/2009;

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a produção contratada no CP_2009, para igual período; e o desvio verificado entre a produção realizada versus produção contratada.

Quadro 61: Produção SNS em 2009 Versus Produção SNS Contratada

Quant. %

InternamentoGDH Médicos (Doentes Saídos) 15.318 15.438 -120 -0,8%GDH Cirúrgicos (Doentes Saídos) 8.214 7.064 1.150 16,3%Produção Programada 5.915 4.854 1.061 21,9%Prod. Urgente 2.299 2.210 89 4,0%

Sub-Total 23.532 22.502 1.030 4,6%

Ambulatório GDH Cirúrgicos 5.720 3.619 2.101 58,1%GDH Médicos (incluiu HDI-Oncologia) 940 785 155 19,7%

Consulta ExternaNº de Primeiras Consultas Médicas 68.727 63.799 4.928 7,7%Nº de Consultas Médicas Subsequentes 147.577 148.858 -1.281 -0,9%

Sub-Total 216.304 212.657 3.647 1,7%

UrgênciaNº de Atendimentos 158.313 159.822 -1.509 -0,9%

Hospital de DiaNº de Sessões de Imunohemoterapia 4.890 4.121 769 18,7%Nº de Sessões de Psiquiatria 8.625 8.590 35 0,4%Nº de Outras Sessões (s/HDI-onc. gerou GDH Amb.) 17.551 9.951 7.600 76,4%

Sub-Total 31.066 22.662 8.404 37,1%

Serviço Domiciliário 3.765 3.386 379 11,2%

Dias de Internamento de D.Crónicos de Psiquiatria 10.085 8.351 1.734 20,8%

IVG - MedicamentosasIVG - Medicamentosas 122 151 -29 -19,2%IVG - Cirúrgicas 2 7 -5 -71,4%

Protocolo IN.º de Grávidas que realizaram Protocolo I 161 200 -39 -19,5%

EXECUÇÃO DO CP 2009

Produção Realizada SNS

Desvio face ao CP 2009Produção Contratada SNS Linha de Produção

Assim, verificamos que o CP 2009 foi globalmente cumprido, sendo que:

Foi superado nas seguintes linhas de produção:

• GDH’s Cirúrgico Programado: + 21,9%;

• GDH’s Cirúrgico de Ambulatório: +58,1%;

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• GDH’s Médicos em Ambulatório: +19,7%;

• GDH’s Cirúrgico Urgente: +4%;

• Primeiras Consultas: +7,7%;

• Hospital de Dia: +37,1%;

• Serviço Domiciliário: +11,2%;

• Dias de Internamento de Doentes Crónicos: +20,8%. Ficou aquém da produção contratada no CP 2009 nas linhas de produção:

• GDH´s Médicos: -0,8%;

• Consultas Subsequentes: -0,9%;

• Atendimentos no SU: -0,9%;

• IVG - Medicamentosa: - 19,2%;

• IIVG Cirúrgica: -71,4%;

• Protocolo I: -19,5%. No que concerne à produção prevista quer no Plano de Desempenho 2009 (produção total), quer no Contrato Programa 2009 (produção SNS), constatamos que o hospital conseguiu realizar a produção prevista para o período em estudo, na maioria das linhas de produção do hospital. Relativamente ao valor contratualizado na rubrica de incentivos (€ 3.050.611,20) é de referir que o CHTS conseguiu cumprir com cerca de 55% do valor acordado, o que corresponde a um encaixe na ordem dos € 1.670.209,63€ . O desvio existente resulta do facto de o CHTS não ter conseguido atingir os objectivos definidos para os seguintes itens:

N.º de doentes referenciados para RNCC/Nº de doentes saídos nas especialidades de Medicina Interna, Cirurgia Geral e Ortopedia;

Consumos; Fornecimentos e Serviços Externos; Compras; Custos com o Pessoal; Custo Unitário por Doente Padrão; e Doente Padrão por Médico ETC.

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Quadro 62: Incentivos 2009: Metas e valores realizados/estimados

Objectivos Institucionais Comuns 45% 1.372.775,04

Taxa de reinternamentos nos primeiros 5 dias (%) 1,9% 15% 7% 1,12% 205.916,26 €

N.º profissionais envolvidos em programas de formação na área de controlo de infecção 20% 15% 7% 51,87% 205.916,26 €

N.º de doentes referenciados para RNCC/Nº de doentes saídos nas especialidades de Medicina Interna, Cirurgia Geral e Ortopedia (%)

3% 15% 7% 1,26% 0,00 €

Peso das primeiras consultas médicas no total de consultas médicas (%) 30% 15% 7% 31,77% 205.916,26 €

Peso da cirurgia do ambulatório no total de cirurgias programadas (%) 48% 10% 5% 48,10% 137.277,50 €

Demora Média (dias) 6,5 10% 5% 6,5 137.277,50 €

Custo Unitário por doente padrão* (€) (**) 2.469 10% 5%Aguarda-se valor do

Doente Padrão. Não é expectável o seu

cumprimento.

Resultado Operacional (€) -1.112.410 10% 5% 1.166.123 137.277,50 €

Objectivos Regionais 20% 610.122,24

Fornecimento de Serviços Externos 2,5% 25% 5% 9% 0,00 €

Compras 2,2% 25% 5% 15% 0,00 €

Consumos 2,2% 25% 5% 11% 0,00 €

Custos com o Pessoal 3,0% 25% 5% 5% 0,00 €

Objectivos Institucionais da Região 35% 1.067.713,92

1) Sistema Organizacional da CCI

2) Sistema de Vigilância Epidemiológica

3) Formação

4) Higienização das mãos

Doente Padrão* / Médico ETC (**) 105 40% 14% 200,00Aguarda-se valor do

Doente Padrão. Não é expectável o seu

cumprimento.

1.670.209,63

Total 1,0055%

DISTRIBUIÇÃO DO INCENTIVO

Taxa de Cumprimento das Metas/2009

Estimativa do Valor dos Incentivos 2009 a receber

DESEMPENHO ASSISTENCIAL

DESEMPENHO ECONÓMICO/FINANCEIRO

QUALIDADE E SERVIÇO

Taxa de Infecção Hospitalar (**) Avaliação pela ARS 640.628,35 €60% 21%

REALIZADO 2009

ACESSO

CONTRIBUIÇÃO PARA O

INCENTIVO

INCENTIVO A RECEBER

CUMPRIDO/ NÃO CUMPRIDOINDICADOR METAS/2009

X

X

X

X

X

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11l 11. RECURSOS HUMANOS

11.1. Recursos Humanos por Grupos Profissionais Citando Peter Drucker sobre os recursos humanos de uma empresa: “Eles não são empregados, são

pessoas”. Os profissionais que trabalham para as empresas têm de ser vistos cada vez menos como um número, mas sobretudo como uma pessoa na sua emotividade laboral e no desejo de ver correspondidos os resultados às suas competências de execução. Numa instituição hospitalar estamos perante trabalhadores de conhecimento altamente especializado. Os trabalhadores do conhecimento não são homogéneos. A eficiência da gestão dos recursos humanos reside, efectivamente, na melhor adequação da especialização/diversidade de saberes aos objectivos institucionais. A 31 de Dezembro de 2009, o CHTS, EPE possuía 1.600 profissionais, assinalando um ligeiro aumento de 57 elementos, em resultado da reorganização dos serviços ocorrida em 2009 e à prestação de novos serviços. O aumento mais evidente regista-se ao nível dos grupos de pessoal Médico, Enfermagem, Assistentes Técnicos e Assistentes Operacionais. Os profissionais com maior peso no quadro global dos recursos humanos do CHTS são, por ordem decrescente: os Enfermeiros (33,9%), os Assistentes Operacionais (26,5%) e os Médicos (16,5%).

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Quadro 63: Evolução dos Recursos Humanos no Hospital (2007,2008 e 2009)

Quadro 64: Evolução dos Recursos Humanos no CHTS (2007, 2008 e 2009)

1.600

1.5431.549

2007 (Out-Dez/CHTS) 2008 2009

n.º Peso % n.º Peso % n.º Peso %

6 0,4% 5 0,3% 5 0,3%4 0,3% 3 0,2% 5 0,3%

249 16,1% 254 16,5% 264 16,5%524 33,8% 531 34,4% 542 33,9%16 1,0% 16 1,0% 15 0,9%80 5,2% 83 5,4% 88 5,5%31 2,0% 28 1,8% 37 2,3%9 0,6% 10 0,6% 11 0,7%3 0,2% 3 0,2% 3 0,2%

198 12,8% 196 12,7% 206 12,9%429 27,7% 414 26,8% 424 26,5%1.549 100% 1.543 100% 1.600 100%

Grupos Profissionais20082007

(Out-Dez/CHTS)

Conselho AdministraçãoAdministrador HospitalarMédicoEnfermagemTécnicos Superiores de SaúdeTécnicos de Diagnóstico e Terapêutica

Assistente Operacional

Pessoal Técnico SuperiorInformáticaEducador de Infância

2009

Total…

Assistente Técnico

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11.2. Recursos Humanos em ETC O critério utilizado para a transformação em Unidades Equivalentes a Tempo Completo (ETC´s) dos profissionais do CHTS, foi o correspondente a 37,5 horas/semanais, dado que mais de 50% dos profissionais possuem relação jurídica em horário de 40 horas, a par de um número significativo de profissionais em regime de exclusividade de 42 horas, e os restantes em horário de 35 horas. A variação positiva ao nível do número de ETC’s, registada entre os valores aferidos a 31 de Dezembro de 2009 e os apurados no ano de 2008 é explicada, essencialmente, pela reorganização dos serviços ocorrida em 2009 e à prestação de novos serviços. O aumento do número de ETC’s que mais se destaca localiza-se ao nível dos grupos de pessoal: Assistente Operacional (mais 13 ETC’s) e Enfermagem (mais 13 ETC’s), fruto da reorganização dos serviços assistenciais ocorrida ao longo do ano de 2009. Face à bipartição de horários de trabalho, em 35 horas e 40 horas, ocorreu um ligeiro crescimento do número de ETC’s, cifrado em 4%. A estrutura dos grupos profissionais é ilustrativa das especializações das equipas, dentro dos quais, por sua vez, existem sub-grupos com mais sub-especializações de saberes e competências. Estamos perante trabalhadores de conhecimento que são os responsáveis pelo sucesso e sobrevivência da “empresa” hospital. Uma empresa, em geral, nunca terá muitos “dos melhores” há que aproveitar os melhores ao máximo, motivando mais e melhores desempenhos. A gestão de recursos humanos cumprirá o seu papel ao conseguir a boa articulação entre os diferentes grupos, com diferentes saberes, para o fim último: a satisfação do utente. Quadro 65: Evolução dos Recursos Humanos em ETC’s (2007 a 2009)

2007 (Out-Dez/CHTS)

2008 2009

n.º n.º n.º5 5 54 3 5

263 268 275522 530 54316 17 1679 81 8729 29 38

193 196 2089 10 113 3 3

435 408 4211.558 1.550 1.612

N.º de ETC

Conselho de AdministraçãoAdministração HospitalarMédicoEnfermagemTécnicos Superiores de SaúdeTécnicos de Diagnóstico e TerapêuticaPessoal Técnico SuperiorAssistente Técnico

Total…Assistente Operacional

InformáticaEducador de Infância

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Gráfico 22: Evolução dos Recursos Humanos em ETC’s (2008 a 2009)

1.5581.550

1.612

2007 (Out-Dez/CHTS) 2008 2009

11.3. Estrutura Etária dos Recursos Humanos Em 31 de Dezembro de 2009, o CHTS, EPE possuía 1.600 profissionais, sendo que em matéria da relação jurídica de emprego apresentava a seguinte distribuição:

1.442 possuíam Vínculo Definitivo à Instituição (90,1%); 93 disponham de Contrato a Termo (5,8%); 57 possuíam um Contrato Administrativo de Provimento (CAP,3,6%); e os restantes estavam abrangidos por outros vínculos (0,5%).

Quadro 66: Grupos Profissionais por Vínculo (2009)

35 H 40 H 42 H Outro 35 H 40 H 42 H Outro 35 H 40 H 42 H Outro 35 H 40 H 42 H OutroConselho Administração 5 1 1 3 5Administração Hospitalar 3 1 1 1 2 2 5Pessoal Médico 199 51 91 48 9 57 57 8 1 7 264Pessoal Técnico Superior de Saúde 15 3 10 1 1 15Pessoal de Enfermagem 500 267 219 12 2 42 42 542Pessoal Téc. Diag. Terapêutica 80 52 27 1 8 8 88Outro Pessoal Técnico SuperiorPessoal Técnico Superior 33 7 26 3 3 1 1 37Assistente Técnico 197 86 111 7 7 2 2 206Pessoal Técnico ProfissionalPessoal AdministrativoAssistente Operacional 402 233 169 22 22 424Pessoal OperárioAuxiliares de acção médicaOutro Pessoal dos Serviços GeraisOutro Pessoal 13 6 7 1 1 14

TOTAL 1.442 706 661 62 13 57 57 93 1 92 8 4 1 3 1.600

Grupo Profissional

Pessoal com vínculo definitivo à Instituição

N.º

CTFP - TRC Contrato a Termo (Certo e Incerto)

N.º N.ºHorário Semanal Praticado

Outras Situações

N.ºHorário Semanal Praticado

TotalHorário Semanal Praticado Horário Semanal Praticado

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Quadro 67: Grupos Profissionais por Vínculo (2009)

Pessoal com v ínculo definitivo à Instituição

90,1%

Contrato a Termo (Certo e Incerto)5,8%

CTFP - TRC3,6%

Outras Situações0,5%

11.4. Estrutura Etária dos Recursos Humanos Pela análise do quadro que se segue verificamos que 55,4% dos profissionais têm menos de 40 anos de idade. É efectivamente um hospital jovem. O grupo de maior representatividade do sexo feminino encontra-se no grupo etário entre os 30 e os 34 anos, tal como acontece ao nível do sexo masculino. Apenas 2% dos profissionais têm mais 59 anos, correspondendo a 28 colaboradores, sendo 18 do sexo feminino e 4 do sexo masculino. Verificamos, ainda, pela análise do quadro que existem 4 colaboradores com idade superior a 65 anos de idade. Pela análise gráfica seguinte, constata-se que no total dos profissionais existentes a 31 de Dezembro de 2009, 74,1% são do sexo feminino e os restantes do sexo masculino. Esta distribuição dos profissionais por sexo manteve praticamente os valores de 2008, dado que neste ano o peso do sexo feminino no total dos recursos humanos era de 73,7%.

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Quadro 68: Estrutura Etária por Sexo (2007 a 2009)

Feminino Masculino Total Feminino Masculino Total Feminino Masculino Total38 7 45 28 4 32 46 4 50

273 75 348 243 64 307 222 49 271185 74 259 213 79 292 223 94 317188 51 239 192 53 245 198 51 249143 59 202 142 57 199 151 60 211121 50 171 114 53 167 134 55 189119 50 169 124 54 178 123 50 17357 35 92 65 34 99 71 37 10814 10 24 16 8 24 16 12 28

0 0 2 2 40 0 0

1.138 411 1.549 1.137 406 1.543 1.186 414 1.600

2007 (Out-Dez) - CHTS

Total…

[18-24][25-29][30-34][35-39]

[55-59][50-54][45-49][40-44]

2009Estrutura Etária por Sexo 2008

[60-64][65-69]>=70

Quadro 69: Estrutura Etária por Sexo (2007 a 2009)

Feminino

Masculino

Total

2007 (Out-Dez/CHTS) 2008 2009

1.138 1.137 1.186

411 406 414

1.549 1.543 1.60074%

26%

74%

26%

73%

27%

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Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, EPE Relatório de Gestão e Contas 2009

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11.5. Absentismo A taxa de absentismo diminui em 2009 para 3,45%, apresentando uma diminuição de 2,65pp face à taxa registada em 2008. Os três grupos profissionais que apresentam uma maior taxa de absentismo, por ordem decrescente: Técnico Superior de Saúde (9,7%), Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica (6,2%) e Assistente Operacional (5,9%).

Quadro 70: Taxa de Absentismo (2007 a 2009)

2007 (Out-Dez) - CHTS 2008 2009Taxa Geral Taxa Geral Taxa Geral

0,0% 1,8% 0,0%1,2%

6,3% 5,0% 1,5%4,2% 4,6% 2,3%8,0% 6,0% 9,7%4,1% 6,4% 6,2%0,0% 4,2%2,5% 4,7%

4,2%2,4%

1,3% 2,7% 0,5%1,6% 3,9% 0,0%0,0% 1,1%1,5% 2,1%6,1% 5,9%

5,9%14,4% 8,6%23,9% 21,0%8,2% 4,7%7,50% 6,10% 3,45%

Auxiliar da Acção MédicaOutro Pessoal AuxiliarOperário

TécnicoTécnico-ProfissionalAdministrativoAssistente Operacional

Pessoal Técnico SuperiorAssistente TécnicoInformáticaEducador de Infância

Taxa de Absentismo por Grupo Profissional

Total…

Conselho AdministraçãoAdministração HospitalarMédicoEnfermagemTécnicos Superiores de SaúdeTécnicos de Diagnóstico e TerapêuticaTécnicos Superiores de Serviço SocialOutro Pessoal Técnico Superior

Quadro 71: Taxa de Absentismo (2007 e 2008)

6,1%

3,5%

7,5%

2007 (Out-Dez) - CHTS 2008 2009

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11.6.Habilitações Literárias Pela análise da obtenção de novos conhecimentos, confirma-se não só a juventude da organização hospitalar, como o espírito crescente de qualificação e aprendizagem de novos saberes. O conhecimento constante na área da saúde deixou de ser uma necessidade relativa para se tornar um imperativo que tem de acompanhar as novas tecnologias e nos novos modelos do “fazer”. Pela análise gráfica que se segue verificamos que 61,75% dos profissionais do CHTS, EPE tem curso superior e apenas 22% tem habilitações entre o 4º e 9º ano de escolaridade.

Quadro 72: Peso dos principais níveis de habilitações literárias existentes no CHTS (2009)

4 anos; 8,44%6 anos; 4,25%

Mestrado; 0,19%

Licenciatura; 38,31% 9 anos; 9,31%

11 anos; 2,88%

12 anos; 13,38%

Bacharelato; 23,25%

11.7.Custos com o Pessoal

Em 2009, a rubrica custos com o pessoal sofreu um ligeiro aumento de 5,4% face ao período homólogo do ano anterior, crescimento explicado, em parte pelas actualizações salariais (cerca de 2,9%). Relativamente ao rácio Custos com Pessoal/Nº funcionários verificamos, para o mesmo período, um crescimento de 1,4%, essencialmente explicado pelo aumento dos custos com o pessoal, como já mencionado no parágrafo anterior.

Page 109: Relatorio e Contas 2009 CHTS

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Quadro 73: Evolução dos Custos com o Pessoal (2007, 2008 e 2009)

Valor %Custos com Pessoal 46.006.634 46.837.784 49.370.183 2.532.398 5,4%Suplementos de Remunerações 9.060.613 9.547.976 9.851.464 303.488 3,2%Peso dos Suplem. de Remunerações 19,7% 20,4% 20,0% -0,4pp

20092009/2008

2008Remunerações Suplementares 2007 =∑(HPA+HSG+CHTS)

Quadro 74: Evolução dos Custos com o Pessoal (2007, 2008 e 2009)

46.006.634

46.837.784

49.370.183

2007 =∑(HPA+HSG+CHTS)

2008 2009

Quadro 75: Evolução do Peso Relativo dos Custos com o Pessoal face aos Proveitos (Contas 71,72 e 74 do POCMS)

62,3%60,3% 59,8%

2007 =∑(HPA+HSG+CHTS)

2008 2009

O peso relativo dos custos com pessoal face aos proveitos operacionais, decresce 0,5 pp em 2009 e face ao período homólogo de 2008, apesar do aumento das Despesas com Pessoal.

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Quadro 76: Evolução das Remunerações Suplementares

Valor %Custos com Pessoal (euros) 46.006.634 46.837.784 49.370.183 2.532.398 5,4%Nº de Funcionários (em ETC`s) 1.558 1.550 1.612 62 4,0%Custos com Pessoal / NºFuncionários 29.529 30.218 30.627 409 1,4%Custos com Pessoal / Proveitos* 62,3% 60,3% 59,8% -0,5pp

2009Descrição 2007 =∑(HPA+HSG+CHTS)

20082009/2008

A conta “Suplementos de Remunerações” inclui os custos com a realização de cirurgia adicional SIGIC, o trabalho extraordinário e as noites e suplementos. O peso relativo dos suplementos de remunerações face ao total de custos com pessoal apresenta, em 2009, um ligeiro decréscimo de 0,4 pp, face ao período homólogo do ano anterior.

Quadro 77: Estrutura das Remunerações Base do Pessoal (2009)

38%

32%

5%

26%

Médicos Enfermeiros Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica Outros

Os corpos especiais: médicos e enfermeiros apresentam um peso relativo, em termos de remunerações base, de 70%, enquanto o seu peso no total de número de colaboradores é de 50,4%, em 2009.

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Quadro 78: Estrutura dos Custos com Horas Extraordinárias (2009)

9%2%

7%83%

Médicos Enfermeiros Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica Outros

O peso relativo que as horas extraordinárias de pessoal médico assumem face ao total do Hospital, cerca de 83%, resulta das exigências de funcionamento do Serviço de Urgência, Unidade de Cuidados Intensivos de Cardiologia, Unidade de Cuidados Intensivos de Neonatologia, Bloco de Partos e das necessidades inerentes à Gripe A. Acrescem ainda os custos com a manutenção do apoio de Pediatria, Cirurgia e Anestesiologia, 24 horas por dia na Unidade Hospital de São Gonçalo, quer no Internamento quer no Serviço de Urgência desta unidade hospitalar. Os montantes despendidos para pagamento de horas realizadas em regime de trabalho extraordinário, justificam-se, em larga escala, desde logo pelo enquadramento legal que regulamenta o mesmo, em relação aos funcionários públicos (D.L. 62/79 de 30 de Março).

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12l 12. INVESTIMENTOS

Em 2009, os investimentos realizados ascenderam os 6.185.934 euros, representando um acréscimo de cerca de 3.299.863 euros, relativamente ao ano de 2008, conforme representado no quadro que se segue. Quadro 79: Investimentos Realizados (2007-Out a Dez, 2008 e 2009)

Valor Peso % Valor Peso % Valor Peso %Imobilizado Corpóreo 31.138,48 100,0% 1.086.714,71 37,7% 1.877.188,59 30,3%Edifício e Outras Construções 274,49 0,9% 11.040,00 0,4% 0,0%Equipamento Básico 0,0% 0,0%

Médico-Cirurgico 328.795,00 11,4% 1.262.830,12 20,4%De Imagiologia 15.000,00 0,5% 171.095,98 2,8%De Laboratório 363,00 0,0% 1.489,32 0,0%Mobiliário Hospitalar 7.226,32 23,2% 35.323,44 1,2% 76.100,62 1,2%Desinfecção e Esterilização 799,81 2,6% 3.030,60 0,1% 22.298,42 0,4%De Hotelaria 2.953,37 9,5% 30.029,69 1,0% 9.647,15 0,2%Outro 54.121,09 1,9% 55.124,32 0,9%

Equipamento de Transporte 100.627,44 3,5% 0,0%Ferramentas e Utensílios de Desgate Rápido 5.332,69 0,2% 1.532,77 0,0%Equipamento Administrativo 3.102,02 10,0% 37.754,71 1,3% 43.084,90 0,7%Equipamento Informático 15.260,50 49,0% 461.845,73 16,0% 223.346,22 3,6%Taras e Vasilhame 0,0% 0,0%Outras 1.521,97 4,9% 3.451,32 0,1% 10.638,77 0,2%Imobilizado em Curso 0,00 0,0% 1.799.355,58 62,3% 4.308.745,07 69,7%Imobilizado Incorpóreo 0,00 0,0% 0,00 0,0% 0,00 0,0%Despesas de Instalação 0,00 0,0% 0,00 0,0% 0,00 0,0%Despesas de Investigação e Desenvolvimento 0,00 0,0% 0,00 0,0% 0,00 0,0%Total do Investimento 31.138,48 100,0% 2.886.070,29 100,0% 6.185.933,66 100,0%

2009Investimento 2007 (Out-Dez) 2008

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Os investimentos que mais se destacam encontram-se evidenciados no Imobilizado em Curso, representando cerca de 70% do investimento total realizado. Nesta rubrica estão incluídos os seguintes investimentos:

Obras de Remodelação do Serviço de Cardiologia; Construção do Novo Hospital de Amarante; Obras de Remodelação do Serviço de Informático; Projecto de Remodelação do Serviço de Consulta Externa; Software do Serviço de Esterilização; Obras do Serviço de Urgência; e Intercomunicadores do Serviço de Urgência.

Os investimentos de recuperação e remodelação das instalações têm subjacente a melhoria das condições de atendimento, acolhimento e tratamento dos seus doentes e a melhoria das condições para o exercício da actividade dos seus colaboradores. No Imobilizado Corpóreo evidenciamos os investimentos de renovação e actualização do equipamento médico e cirúrgico, que representam cerca de 30% do total do investimento realizado, permitindo uma melhoria das condições de tratamento e atendimento dos utentes. Quadro 80: Estrutura dos Investimentos Realizados (2007-Out a Dez, 2008 e 2009)

Imobilizado Corpóreo

30%

Imobilizado em Curso70%

Imobilizado Incorpóreo

0%

No quadro que se segue é possível aferir a fonte de financiamento dos investimentos realizados em 2009. Verificamos que os investimentos realizados em 2009 foram, na sua maioria, derivados do recebimento do valor do capital social do CHTS, EPE, representando cerca de 70% dos investimentos realizados.

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Os Subsídios de Investimento incluem os valores que se prevêem vir a receber do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), relativamente à construção do Novo Hospital de Amarante e da Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) quanto aos projectos da infertilidade e da cirurgia de ambulatório. Em Outras Fontes incluímos as ofertas de equipamento efectuadas ao CHTS, EPE.

Quadro 81: Fontes de Financiamento dos Investimentos Realizados (2007-Out a Dez, 2008 e 2009)

Valor Peso % Valor Peso % Valor Peso %Autofinanciamento 29.806,11 95,7% 0,00 0,0% 0,0%Subsídios de Investimento 0,00 0,0% 855.628,27 29,6% 2.153.514,57 34,8%Aumentos de Capital 0,00 0,0% 1.964.773,39 68,1% 3.950.973,76 63,9%Outras Fontes 1.332,37 4,3% 65.668,63 2,3% 81.445,33 1,3%Total do Investimento 31.138,48 100,0% 2.886.070,29 100,0% 6.185.933,66 100,0%

Financiamento do Investimento 2007 (Out-Dez) 2008* 2009

Quadro 82: Estrutura das Fontes de Financiamento dos Investimentos Realizados (2007-Out a Dez, 2008 e 2009)

Aumentos de Capital64%

Subsídios de Investimento

35%

Outras Fontes1%

O Projecto de Construção do Novo Hospital de Amarante totaliza os 34.243.738€. Este projecto será co-financiado pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER), sendo esperado que o seja em cerca de 52,2% do total do investimento. Em 2009, a realização deste projecto foi de 10,9%, incluindo as despesas com o projecto de construção e de publicação do anúncio do concurso para a sua construção. O futuro hospital de proximidade de Amarante será uma unidade essencialmente virada para o ambulatório, com uma lotação de 60 camas, 30 das quais em quartos individuais, com instalações sanitárias privativas e dotados com três salas cirúrgicas, nas quais podem ser realizadas cerca de 40 cirurgias por dia, tendo já sido lançado o concurso para a construção do edifício.

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Quadro 83: Projectos Co-Financiados pelo FEDER

ValorPeso face ao

total do Investimento %

Valor Peso face ao total do Investimento %

ValorPeso face ao

total do Investimento %

ValorPeso face ao

total do Investimento %

Unidade Hospitalar de Amarante 34.243.738,00 100,0% 17.875.150,00 52,2% 1.069.930,49 3,1% 3.718.365,20 10,9%

34.093.214,00 99,4% 17.796.576,83 52,2% 1.069.930,49 3,1% 3.710.202,80 10,9%

Plano de Comunicação* 150.524,00 0,4% 78.573,17 52,2% 0,00 0,0% 8.162,40 5,4%* Despesas correntes.

Investimento Total 2008 Investimento Total 2009

Edifício e Outras Construções e Equipamentos

Projectos Co-Financiados QREN

Investimento Total Aprovado Financiamento Aprovado FEDER

Ainda no âmbito dos Projectos de Investimento Co-Financiados, podemos destacar Outros Projectos, designadamente:

o O Sistema de Gestão e Acompanhamento das Consultas Externas (Projecto aprovado em regime de overbooking pelo Saúde XXI, em 2007, tendo o CHTS recebido uma comparticipação de € 279.649,42 em Outubro de 2009);

o A Aquisição de uma Máquina de Embalamento de Formas Orais Sólidas; o A aquisição de Equipamento Técnico e Tecnológico de Informação e Comunicação para

Qualificação da Resposta do Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, EPE na Cirurgia de Ambulatório;

o A aquisição de Equipamento para o Diagnóstico e Tratamento da Infertilidade; e o A Reestruturação das Instalações da Unidade Padre Américo (Projecto foi aprovado em finais de

2009).

Quadro 84: Outros Projectos Co-Financiados

Investimento Total Aprovado

Valor Valor Peso face ao total do

Investimento %

Valor

Peso face ao total do

Investimento %

Valor Peso face ao total do

Investimento %

Saúde XXI 954.973,14 € 716.229,86 € 75,00% 497.154,56 € 52,06% - € 0,00% Concluído

ACSS (no âmbito do Programa do Medicamento Hospitalar)

24.000,00 € 18.000,00 € 75,00% 30.600,00 € 127,50% - € 0,00% Concluído

ACSS (no âmbito do Programa de Qualificação das Unidades de Cirurgia de Ambulatório do SNS)

240.135,60 € 180.102,00 € 75,00% - € 0,00% 208.244,22 € 86,72% Em Curso

ACSS (no âmbito do Programa de Qualificação da Resposta do SNS à Infertilidade)

66.300,00 € 66.300,00 € 100,00% - € 0,00% 93.000,00 € 140,27% Concluído

ACSS (no âmbito dos Programas Inovadores do Plano Nacional de Saúde Mental)

129.708,50 € 100.000,00 € 77,10% - € 0,00% - € 0,00% Em curso

Sistema de Gestão e Acompanhamento das Consultas Externas*

EstadoOrganismo GestorInvestimento Total 2008 Investimento Total 2009Financiamento Aprovado

Aquisição de Equipamento Técnico e Tecnológico de Informação e Comunicação para Qualificação da Resposta do Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, EPE na Cirurgia de Ambulatório

Aquisição de Equipamento para o Diagnóstico e Tratamento da Infertilidade

Reestruturação das Instalações da Unidade Padre Américo**

Outros Projectos Co-Financiados

Máquina de Embalamento de Formas Orais Sólidas

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13l 13. FORMAÇÃO E

APERFEIÇOAMENTO PROFISSIONAL

O SFAP – Serviço de Formação, Aperfeiçoamento Profissional e Documentação Orientados é a unidade que no CHTS superintende as áreas da Formação e Ensino e da Documentação e Biblioteca. Tendo uma especial vocação para a formação e para o ensino, assegurando, em primeira linha, as necessidades formativas de duas unidades hospitalares, o SFAP garante o estatuto de acreditação que a ACSS – Administração Central do Sistema de Saúde concede ao Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, EPE, certificando-o como Entidade Formadora do sector da saúde (Despacho n.º 13019/98, publicado no Diário da República n.º 173, 2.ª Série, de 29 de Julho). O seu capital humano é composto por um Técnico Superior com a função de coordenação, que reporta ao Presidente do Conselho de Administração, três Assistentes Técnicos e uma Assistente Operacional. Ao longo dos últimos anos o SFAP tem-se pautado por uma política de formação e uma estratégia de desenvolvimento capazes de envolver todos os grupos profissionais e intensificar progressivamente a sua actuação nas duas unidades hospitalares que compõem o CHTS, designadamente aos níveis da formação contínua, da formação em serviço, no reconhecimento, validação e certificação de competências (RVCC), nos estágios, na investigação e nos eventos de cariz formativo ou informativo, entre outros. No que especificamente concerne à Formação, a área de maior expressão na actividade do Serviço, o seu planeamento e execução são orientadas por objectivos que visem a melhoria da qualidade da prestação de cuidados, a actualização de conhecimentos, facilitar o acesso aos cuidados de saúde, a adaptação aos novos modelos de gestão hospitalar, a melhoria no atendimento e na gestão dos processos clínicos, o estreitamento da relação médico–paciente e a optimização dos recursos com vista à maximização da eficiência e do controlo sobre despesa.

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O SFAP assegura ainda o apoio à direcção do Internato Médico e, sendo o CHTS afiliado da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, colabora com o Coordenador do Ensino Universitário. Como prova da vitalidade do CHTS na formação, merece destaque a apresentação do curso de Formação de Atendimento ao Público à 7.ª Edição do Prémio Boas Práticas no Sector Público. De destacar ainda a abertura pontual da formação ministrada pelo CHTS a profissionais externos, sendo objecto de procura para resposta às necessidades formativas de profissionais de outras instituições de saúde, oriundos de todo o país, bem como a colaboração de formadores nacionais ou internacionais de reconhecido mérito e experiência.

Quadro 85: Número de trabalhadores que participaram em acções de formação profissional, por grupo profissional

Conselho de Administração 3Administração Hospitalar 0Médico 99Enfermagem 381Técnicos Superiores de Saúde 17Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica 111Pessoal Técnico Superior 39Assistente Técnico 295Informática 2Educador de Infância 11Assistete Operacional 688Outro Pessoal 34Total 1.680

Grupo Profissional Total

Quadro 86: Número de trabalhadores que participaram em acções de formação em serviço, por grupo profissional

Conselho de Administração 0 0%Administração Hospitalar 0 0%Médico 21 8%Enfermagem 777 143%Técnicos Superiores de Saúde 34 227%Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica 0 0%Pessoal Técnico Superior 1 3%Assistente Técnico 4 2%Informática 0 0%Educador de Infância 2 67%Assistete Operacional 152 36%Outro Pessoal 60 --Total 1.051 65,7%

Grupo Profissional Total % RH

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Quadro 87: Acções de formação profissional desenvolvidas

Total acções executadas 159Total trabalhadores 1.600Total formandos 2731Total horas monitorizadas 442,5

Indicadores Número

* Contabiliza os trabalhadores que tenham participado em mais do que uma acção

Ensino Médico e Investigação Clínica O CHTS é uma instituição afiliada da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, tendo assegurado ensinos clínicos a 61 alunos da licenciatura em Medicina. Estes alunos foram acompanhados por médicos assistentes convidados do quadro do CHTS.

Estágios curriculares de Enfermagem

No ano lectivo 2008-2009, o CHTS acolheu 880 estagiários em processo de licenciatura (mais 33,7% que no ano lectivo anterior), a quem assegurou os respectivos ensinos. Estes estágios equivalem a 23.891 dias de formação prática. Quadro 88: Estágios curriculares de Enfermagem

N.º de estagiários 880Total de dias 23.891

Indicadores Número

Ensaios Clínicos No âmbito da investigação clínica, o CHTS acolheu diversos ensaios clínicos.

Novas Oportunidades

42 colaboradores do CHTS frequentaram sessões do processo de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências (RVCC). Destes, 10 concluíram a certificação equivalente ao ensino básico, 16 concluíram a certificação equivalente ao ensino secundário e 16 iniciaram processo de certificação equivalente ao ensino secundário.

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14l 14. INOVAÇÃO

No contexto competitivo em que vivemos, a Inovação é entendida como um factor de criação de vantagens competitivas no mercado. Neste contexto o CHTS, EPE, tem vindo a apostar na Inovação, através quer da implementação de processos tecnologicamente novos quer de aperfeiçoamentos tecnológicos significativos. Resumimos seguidamente as principais inovações introduzidas pelo CHTS, EPE, no ano de 2009:

Upgrade da Infra-Estrutura de Datacenter / aquisição de novos componentes de HW para melhoria de performance dos sistemas em Exploração;

Actualização Tecnológica do Parque Informático do CHTS,EPE. o Renovação de Postos de registos

Clínicos (áreas de Internamento e Consultas Externas);

Projecto de Investimento em Segurança Informática;

Expansão de Networking o Activação de novos pontos de rede,

alargando a cobertura de activos;

Projecto Traceme o Fase II (interoperação AIDA –

TRACEME); Implementação do Projecto de Gestão

de Visitas; Activação do Módulo de Gestão de

Refeições (SAPE); Alargamento do Processo Clínico na

Área dos MCDTs, designadamente: o Cardiologia; o Pneumologia; o Cirurgia Vascular; o Serviço Social; o Enfermagem; Arranque do Projecto de BI – Sistema

de Indicadores de Enfermagem; Implementação do SINAIH;

o Monitorização do Estado das Aplicações (Activação de Semáforos);

Implementação do SERVICEDESK SI o Reorganização do Serviço de

Informática, mediante a utilização de metodologia ITI

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15l 15. COMUNICAÇÃO E

INFORMAÇÃO O Serviço de Relações Públicas e Comunicação (SRPC) tem vindo a desenvolver, nestes últimos anos, diversas actividades internas e externas que vão desde a ligação à comunicação social, à promoção de projectos e iniciativas de comunicação e relações públicas direccionadas para o público externo e interno. Em 2009 o CHTS, EPE, através do SRPC, desenvolveu um conjunto de actividades de apoio não assistencial, que proporcionaram ganhos para o CHTS, EPE, nomeadamente nas seguintes áreas:

Linha do Utente – Através do número 808 203 126 e do e-mail [email protected], foi possível evitar deslocações desnecessárias dos utentes ao CHTS, contribuindo para o seu bem-estar e evitando despesas desnecessárias;

Campanhas de Saúde / Eventos – Em 2009 foram realizadas diversas iniciativas dos Serviços do CHTS que originaram a publicação de 967 notícias (artigos relacionados com Acções de Promoção e Prevenção de Saúde). Destas campanhas destacam-se temas como: Diabetes, Workshops Cirúrgicos, Urologia, Enfermagem perioperatória, Lavagem e Desinfecção das Mãos, Cardiologia, Pneumologia;

Formação Atendimento ao público – À semelhança do ano anterior, o SRPC continuou a ministrar formação na área do atendimento ao público e gestão de conflitos, tendo sido realizadas 33 acções de formação.

Posto de Atendimento e Informação ao Público – Em 2009 passaram a estar sob a responsabilidade do SRPC os Postos de Informação do Piso 2, Piso 3 (Consulta Externa) e Piso 4 (Serviço de Urgência), bem como os recursos humanos a eles afectos. No Piso 2, simultaneamente com o novo posto, que reúne as funções de informação e gestão de visitas, arrancou também um novo sistema de registo de visitas que permite o

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cumprimento do Regulamento de Visitas. Este novo sistema permite um registo eficaz das visitas, que em última análise representa mais segurança e proporciona melhores condições para os doentes internados e para os profissionais de saúde. Desde Agosto de 2009 foram registados mais de 182.000 visitantes. Deste registo, poder-se-ão destacar outros números, também eles interessantes e reveladores da dinâmica e fluxo de visitas da unidade hospitalar Padre Américo.

Quadro 89: Registo de Visitas (03/08/2009 a 31/12/2009)

Indicadores N.º VisitasMédia do n.º de Visitas nos Dias Úteis 1.089Média do n.º de Visitas aos Sábados 1.270Média do n.º de Visitas aos Domingos 1.629Média Semanal do n.º de Visitas 8.352Total Visitas 182.321

Plano de Comunicação para o Novo Hospital de Amarante – O Plano de Comunicação, aprovado pelo Conselho de Administração do CHTS, começou a ser implementado em 2009, e tem acções planeadas até 2011, coincidindo com a abertura do Novo Hospital. Do Plano já se desenvolveram 2 etapas de comunicação junto dos media, e já foram desenvolvidas diversas actividades, nomeadamente:

Colocação de Outdoors no terreno da obra e na unidade hospitalar de São Gonçalo, em Amarante, apresentando o Novo Hospital;

Produção de um balcão e expositor para promoção do Novo Hospital, bem como material informativo sobre o mesmo;

Lançamento da 1ª Pedra, que contou com a presença do Exmo. Sr. Primeiro-ministro, Eng.º José Sócrates, entre outras individualidades.

Assinaturas dos contratos de adjudicação com os consórcios vencedores do concurso de construção no Novo Hospital, evento aberto à Comunicação Social.

Visitas guiadas, com órgão de Comunicação Social, às obras do Novo Hospital de Amarante.

Serviço de Postais – Este serviço funciona desde 2006 e foi alargado em 2008 ao Hospital de Amarante, é mais uma forma de comunicação, que faz com que os utentes possam felicitar os seus familiares e amigos internados.

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Produção Gráfica – Uma das áreas fortes do SRPC é a concepção e produção gráfica. Esta actividade é desenvolvida tanto ao nível das ferramentas de comunicação do CHTS (Hospital TV, site, etc.) como ao nível do apoio prestado aos diversos Serviços deste centro hospitalar. O facto da concepção gráfica ser assegurada por recursos internos diminui os custos de produção e, por outro lado, permite um melhor conhecimento das necessidades do CHTS promovendo uma melhor articulação entre os diferentes Serviços.

Imagem 5: Produção Gráfica produzida pelo SRPC do CHTS, EPE

Revista: Com uma saída trimestral, no ano de 2009, foram editadas as 4 Revistas CH Info Tâmega Sousa. Esta publicação é uma das faces visíveis do CHTS no exterior, que permite tanto a utentes como à comunidade em geral aceder a um resumo das diferentes actividades que decorrem no CHTS.

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Imagem 6: Revistas do CHTS, EPE

Conteúdos Audiovisuais – O SCRP é responsável pela gestão do Hospital TV (HTV) e pela produção de conteúdos de vídeo para formação e eventos, actividades que ocupam uma parte significativa da produção do SRPC. Em 2009, utilizando os recursos do Hospital TV, com o apoio do Conselho de Administração e em colaboração com o Departamento de Psiquiatria e Saúde Mental, o SRPC produziu 1 curta-metragem que arrecadou uma menção honrosa.

Página Institucional do CHTS na Internet – Disponível desde 9 de Julho de 2008, o domínio www.chtamegasousa.pt apresenta a página institucional do CHTS, EPE, sendo da responsabilidade SCRP a gestão e actualização deste domínio. Em 2009 o site do CHTS recebeu mais de 390.000 visitas.

Linha S24 – Pelo Despacho n.º 18477/2007, de 17 de Julho, da Secretária de Estado Adjunta e da Saúde, ficaram nomeados como Redactores 4 elementos do SRPC (2 por cada unidade hospitalar) para proceder ao registo.

Infonet – A intranet do CHTS é uma ferramenta importante na rotina diária de todos os colaboradores na medida em que permite o acesso a diversa informação: normas de procedimentos técnicos, alertas, documentos, contactos internos, vídeos formativos, entre outras.

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Além disto, reúne numa única plataforma todas as aplicações informáticas em utilização no CHTS (SONHO, SAM, SAPE, ALERT, etc.). Cabe ao SRPC zelar pelo seu funcionamento e actualização das informações.

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16l 16. DESEMPENHO ECONÓMICO-

FINANCEIRO

16.1. Nota Introdutória A análise dos indicadores apresentados traduz os resultados atingidos pelo Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, E.P.E. (CHTS, EPE) no exercício de 2009. A sua leitura deve ser complementada com as Demonstrações Financeiras e respectivo Anexo, incluídas no presente Relatório. O CHTS, EPE foi criado por força do DL 326/2007 de 28/09 pela fusão dos Hospitais Padre Américo e São Gonçalo, com efeitos a partir do dia 1 de Outubro. Os mapas financeiros incluem os dados relativos aos últimos três exercícios, mas dado que o CHTS, EPE foi constituído apenas em Outubro de 2007 assumem-se como dados históricos o somatório dos valores apurados pelo Hospitais Padre Américo (HPA) e S. Gonçalo (HSG), no período Janeiro a Setembro de 2007, com os valores registados no CHTS, EPE no período de Outubro a Dezembro de 2007, e incluiu-se ainda uma coluna com os dados do CHTS, EPE pós fusão.

16.2. Situação Económica

Resultados O Resultado Líquido obtido pelo CHTS, EPE foi positivo (141,6 m.€), facto que se vem a registar desde a sua constituição em 2007.

Quadro 90: Demonstração de Resultados (2009, 2008, 2007 CHTS, 2007 T)

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Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, EPE Relatório de Gestão e Contas 2009

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m€

Valor %

Proveitos Operacionais 83.362,1 78.598,1 19.184,9 74.478,2 4.764,0 6,1%

Custos Operacionais 83.884,3 78.126,0 19.003,1 76.520,3 5.758,3 7,4%

Resultado Operacional -522,2 472,1 181,7 -2.042,2 -994,3 -210,6%

Proveitos Financeiros 752,6 1.062,0 159,4 611,4 -309,4 -29,1%

Custos Financeiros 7,0 8,3 3,0 14,2 -1,3 -15,6%

Resultado Financeiro 745,7 1.053,8 156,4 597,2 -308,1 -29,2%

Proveitos Extraordinários 449,6 607,0 440,5 2.210,9 -157,4 -25,9%

Custos Extraordinários 398,9 205,7 93,5 910,5 193,2 93,9%

Resultado Extraordinário 50,7 401,3 347,0 1.300,4 -350,6 -87,4%

Imposto Sobre o Rendimento 132,5 0,0 0,0 4,0 132,5

Resultado Líquido do Exercício 141,6 1.927,1 685,0 -148,6 -1.785,6 -92,7%

Cash - Flow 4.741,0 6.152,4 1.850,6 4.546,5 -1.411,4 -22,9%

Demonstração de Resultados 2008 2007 CHTS 2007 T20092008/2009

O cash-flow apurado foi de 4.741,0 m.€, como se pode verificar pela análise da tabela anterior, representando um decréscimo de 22,9% face a 2008.

Gráfico 23: Cash-Flow e suas Componentes (2009, 2008, 2007 CHTS, 2007 T)

-1.000.000 €0 €

1.000.000 €2.000.000 €3.000.000 €

4.000.000 €5.000.000 €

6.000.000 €7.000.000 €

Cash-Flow Resultados Líquidos Amortizações Provisões

2009 2008 2007 CHTS 2007 T

Resultado Operacional

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O Resultado Operacional obtido pelo CHTS, EPE foi de -522,2 m.€. A diminuição face a 2008 ficou a dever-se à constituição de provisões para riscos e encargos, no montante 931,0 m.€ para cobrir o risco relativo a impostos, processos judiciais em curso e facturação de fornecedor relativa a 2009 não emitida (alimentação parentérica, bem de consumo, do qual não foi dada entrada em armazém). O crescimento dos proveitos operacionais em 2009 é justificado, essencialmente, por via da rubrica de Prestação de Serviços, nomeadamente, ao nível do Internamento, Consulta Externa e Cirurgia de Ambulatório. Também se registou um significativo acréscimo na rubrica Outros Proveitos Operacionais resultantes essencialmente de:

• Crescimento da facturação à ACSS de medicamentos de cedência hospitalar;

• Registo dos proveitos resultantes do novo contrato com a Farmácia do CHTS.

Proveitos Operacionais

Quadro 91: Proveitos Operacionais (2009, 2008, 2007 CHTS e 2007 T)

m€

Valor %

Receitas de Exploração 81.844,5 77.610,4 19.027,5 73.321,7 4.234,1 5,5%

Vendas 1.013,6 677,9 158,7 587,6 335,7 49,5%

Prestações de Serviços 80.830,9 76.932,5 18.868,8 72.734,1 3.898,4 5,1%

Internamento 40.861,6 38.700,3 9.598,3 37.096,5 2.161,3 5,6%

Urgência 12.285,0 12.772,7 3.419,7 12.270,6 -487,7 -3,8%

Consulta Externa 15.866,6 14.685,0 3.717,3 13.431,5 1.181,7 8,0%

Cirurgia de Ambulatório 6.302,1 4.812,3 1.343,6 4.770,7 1.489,8 31,0%

Hospital de Dia 2.238,2 2.431,0 405,6 2.048,2 -192,8 -7,9%

MCDT`s 564,6 631,3 131,3 583,2 -66,6 -10,6%

Taxas Moderadoras 718,8 735,3 197,5 829,8 -16,6 -2,3%

Outros Serviços 1.994,0 2.164,7 55,4 1.703,6 -170,7 -7,9%

Outros Proveitos Operacionais 1.517,6 987,7 157,3 1.156,5 529,9 53,7%

Subsídios à Exploração 2,9 0,0 35,7 467,5 2,9

Receitas Suplementares 132,6 126,5 31,5 120,1 6,0 4,8%

Outros Proveitos Operacionais 1.382,2 861,2 90,1 568,9 521,0 60,5%

83.362,1 78.598,1 19.184,9 74.478,2 4.764,0 6,1%

Proveitos Operacionais

TOTAL

20092008/2009

2008 2007 CHTS 2007 T

Prestação de Serviços por Linha de Produção

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O gráfico apresentado evidencia a estrutura da Prestação de Serviços no exercício de 2009, verificando-se que o Internamento, a Urgência e a Consulta Externa, representam no seu conjunto mais de 85% da facturação global.

Gráfico 24: Prestação de Serviços por Linha de Produção 2009

0,7%

0,9%

2,5%

2,8%

7,8%

15,2%

19,6%

50,6%

MCDT`s

Taxas Moderadoras

Outros Serviços

Hospital de Dia

Cirurgia de Ambulatório

Urgência

Consulta Externa

Internamento

Prestação de Serviços por Entidade Gráfico 25: Evolução da Prestação de Serviços por Entidade (2009, 2008, 2007 CHTS e 2007 T)

73.117.541 €

7.713.374 €

69.221.409 €

7.711.098 €

16.918.853 €

1.949.929 €

65.655.919 €

7.078.154 €

2009 2008 2007 CHTS 2007 TPrest.Serviços SNS Prest. Serviços não SNS

Quadro 92: Custos Operacionais (2009, 2008, 2007 CHTS e 2007 T)

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m€

Valor %

Custos das Matérias Consumidas 14.829,8 13.321,0 3.030,0 12.462,5 1.508,7 11,3%

Produtos Farmacêutico 8.274,3 7.535,5 1.790,2 7.614,4 738,8 9,8%

Material de Consumo Clínico 5.685,6 5.028,2 1.068,2 4.138,6 657,4 13,1%

Outro Material de Consumo 869,8 757,2 171,7 709,5 112,6 14,9%

Fornecimentos e Serviços Externos 14.881,3 13.601,5 3.255,8 13.205,5 1.279,7 9,4%

Custos com Pessoal 49.370,2 46.837,8 11.517,7 46.006,6 2.532,4 5,4%

Remunerações 36.954,0 35.210,7 8.795,3 34.646,7 1.743,3 5,0%

Trabalho Extraordinário 4.718,3 4.575,8 996,0 4.324,4 142,5 3,1%

Encargos Sociais 7.697,9 7.051,3 1.726,4 7.035,5 646,6 9,2%

Outros Custos Operacionais 4.803,1 4.365,7 1.199,5 4.845,7 437,4 10,0%

Amortizações 3.565,0 3.974,7 1.165,6 4.612,8 -409,7 -10,3%

Provisões 1.034,4 250,5 0,0 82,3 783,9 312,9%

Outros Custos Operacionais 203,7 140,5 34,0 150,6 63,2 45,0%

83.884,3 78.126,0 19.003,1 76.520,3 5.758,3 7,4%TOTAL

Custos Operacionais 20092008/2009

2008 2007 CHTS 2007 T

Custo das Mercadorias Vendidas e das Matérias Consumidas No exercício de 2009, o CHTS, EPE, apurou um aumento no custo das matérias consumidas de 11,3%, sendo que o maior aumento percentual se verificou na rubrica outros materiais de consumo, para a qual muito contribuiu o aumento de 29,4% nos consumos de material de conservação e reparação. Tal facto é explicado pela antiguidade dos equipamentos existentes. No que respeita aos produtos farmacêuticos assiste-se a um aumento de 9,8% em relação a 2008. Este aumento é justificado, em grande parte, pelo acréscimo registado na rubrica de cedência de medicamentos hospitalares em ambulatório, que em parte, gera uma contrapartida na conta de proveitos. Não poderá deixar de se associar a este aumento o correspondente acréscimo no movimento assistencial.

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Fornecimentos e Serviços Externos Os fornecimentos e serviços externos apresentam uma taxa de crescimento de cerca de 9,4 %, para a qual muito contribuiu a rubrica de subcontratos, que registou face a 2008 um crescimento de 12,4%. A análise desta taxa de crescimento deve ser cuidadosa, uma vez que parte deste crescimento se deve ao acréscimo de custos induzido pelo diagnóstico da gripe A (foram facturados cerca de 300 m.€ pelo Hospital de S. João). As rubricas que se destacam pelo crescimento acentuado face ao ano transacto são:

• Transporte de doentes – 12,9% (nesta conta foi lançada uma estimativa, por indicação da Central de Transportes, na ordem dos 100 mil euros relativa a serviços de transporte a serem facturados com data de 2010);

• Meios Complementares de Diagnóstico executados no exterior (em outras entidades) – 18,2%, destacando-se os aumentos verificados na Patologia (75,4%) e Imagiologia (16,4%).

Quanto à rubrica 622 (Fornecimentos e Serviços), o crescimento de 8,4% é explicado por um acréscimo de 125,0% no total dos Outros FSE e de 5% nos FSE tipo III, contrabalançado por um decréscimo de 3,7% no total dos FSE Tipo I e Tipo II. O maior aumento na rubrica de Fornecimentos e Serviços ocorreu na sub rubrica Outros FSE, a destacar o aumento de 138,1% na rubrica de “Eritrócitos/Plaquetas – IPS”. Nesta conta são registadas as aquisições ao Instituto Português de Sangue de concentrado de eritrócitos e plaquetas, cujos preços foram revistos, o que aliado a um maior consumo destas componentes fez aumentar significativamente esta componente, sendo aliás ela a principal justificação do crescimento dos Fornecimentos e Serviços.

Quadro 93: Fornecimentos e Serviços Externos (2009, 2008, 2007 CHTS e 2007 T)

m€

Valor %

Subcontratos 3.752,2 3.339,0 749,3 3.018,8 413,2 12,4%

Fornecimentos e Serviços 11.129,1 10.262,5 2.506,5 10.186,6 866,6 8,4%

Fornecimentos e Serviços I 1.517,5 1.637,6 382,5 1.437,8 -120,1 -7,3%

Fornecimentos e Serviços II 1.790,2 1.795,6 489,8 1.855,2 -5,4 -0,3%

Fornecimentos e Serviços III 6.600,8 6.286,7 1.483,1 6.386,6 314,1 5,0%

Outros Fornecimentos e Serviços 1.220,5 542,5 151,1 507,1 678,0 125,0%

TOTAL 14.881,3 13.601,5 3.255,8 13.205,5 1.279,7 9,4%

Fornecimentos e Serviços Externos 2008 2007 CHTS 2007 T20092008/2009

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Custos com Pessoal Os Custos com o Pessoal ascenderam a 49.370,2 m.€, representando um aumento de cerca 5,4% face a 2008. É de salientar que em 2009 a actualização salarial foi de 2,9%.

Outros Custos Operacionais

Regista-se face a 2008 um aumento de 10,0% no total dos outros custos operacionais (amortizações, provisões e outros custos operacionais). É de destacar a quebra significativa nas amortizações uma vez que existem muitos equipamentos que já se encontram totalmente amortizados, e as amortizações dos equipamentos adquiridos em 2009 não compensaram essa quebra. Os Investimentos, apesar de significativos, correspondem em grande parte aos investimentos relacionados com a construção do Novo Hospital de Amarante, que contabilisticamente são relevados numa conta POCMS 44 – Imobilizado em Curso, não gerando amortizações do exercício até à conclusão da obra. A rubrica de provisões sofreu um aumento de 312,9%, fortemente influenciado pela constituição de provisões para risco e encargos, já acima explicado. A rubrica outros custos operacionais (conta 65 do POCMS) apresentou um aumento de 45,0% face a 2008, devido ao pagamento à “Such” de uma quota extraordinária de 81,3 m.€.

Resultados Financeiros O Resultado Financeiro registou um decréscimo de 29,2%. Apesar da manutenção de uma política de gestão financeira criteriosa, baseada na aplicação sistemática dos excedentes de tesouraria gerados ao longo dos anos e na obtenção de descontos de pagamento pela antecipação de liquidações a fornecedores, a evolução das taxas de juro a que são remuneradas as aplicações financeiras registou um movimento descendente ao longo do ano de 2009, levando a uma quebra de 36,8% na rubrica Juros Obtidos. Este facto já tinha sido antecipado no Relatório e Contas de 2008.

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Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, EPE Relatório de Gestão e Contas 2009

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Gráfico 26: Resultado Financeiro (2009, 2008, 2007 CHTS e 2007 T)

745.653 €597.175 €

156.356 €

1.053.765 €

2009 2008 2007 CHTS 2007 T

Resultados Extraordinários O resultado extraordinário verificado em 2009 apresenta uma diminuição de 87,4% face a 2008, para a qual muito contribuiu a diminuição do proveito resultante da imputação de parte das amortizações dos bens adquiridos em regime de co-financiamento. Neste exercício foram ainda contabilizadas as facturas referentes aos contratos da “Siemens” 2008 e “Alert” 2007 e 2008.

Gráfico 27: Evolução do Resultado Extraordinário (2009, 2008, 2007 CHTS e 2007 T)

1.300.404 €

50.666 €

401.259 € 346.953 €

2009 2008 2007 CHTS 2007 T

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16.2. Situação Financeira e Patrimonial O aumento do Imobilizado Líquido deve-se ao efeito das amortizações do exercício, cujo valor foi inferior ao investimento realizado. O Activo Circulante apresenta uma variação bastante significativa. Em 2009, assiste-se a um forte aumento na rubrica de Clientes, resultante do facto de a Contratualização com o SNS de 2008 ainda não se encontrar encerrada. Foram também registados os contratos de co-financiamento assinados em 2009, e ainda o Contrato celebrado com o “Programa Operacional Regional do Norte – ON2”, assinado em 2008, para financiamento do Novo Hospital de Amarante, e que ascende a cerca de 17,8 milhões de euros. Em 2009, a rubrica de Acréscimos e Diferimentos (Activo), contempla, sobretudo a estimativa da facturação de parte da produção base, da produção marginal e adicional a facturar em 2010 à ACSS. Os Fundos Próprios apresentam uma variação positiva, fruto da realização de Capital Estatutário no montante de 7.419,0 m.€ e da obtenção de um Resultado Líquido positivo. O passivo apresenta um aumento de 288,5%, que se deve ao registo em acréscimos de proveitos dos contratos de co-financiamento já referidos acima, bem como aos adiamentos da ACSS por conta do Contrato Programa de 2009, e que dado o reduzido valor efectivamente facturado, não foi possível saldar. Quadro 94: Situação Financeira e Patrimonial (2009, 2008 e 2007 T) m€

Balanço 2009 2008 2007 T

Valor %

Activo 120.954,2 63.837,8 52.527,9 57.116,4 89,5%

Imobilizado Líquido 11.682,7 9.061,7 10.150,4 2.621,0 28,9%

Activo Circulante 69.572,7 48.237,5 37.793,6 21.335,2 44,2%

Acréscimos e Diferimentos 39.698,7 6.538,5 4.584,0 33.160,2 507,2%

Fundos Próprios e Passivo 120.954,2 63.837,8 52.527,9 57.116,4 89,5%

Capital Próprio 54.013,3 46.608,0 33.538,2 7.405,3 15,9%

Passivo 66.940,9 17.229,8 18.989,8 49.711,0 288,5%

Provisões 931,0 0,0 29,7 931,0

Curto Prazo 40.930,2 10.423,8 11.943,9 30.506,4 292,7%

Médio e Longo Prazo 0,0 12,9 31,9 -12,9 -100,0%

Acréscimos e Diferimentos 25.079,7 6.793,2 6.984,4 18.286,5 269,2%

2008/2009

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Indicadores de Situação Financeira Gráfico 28: Indicadores de Situação Financeira (2009, 2008, 2007 CHTS e 2007 T)

54

33

65 6771

79

101 101

34 3845 41

Tempo Md.Cobranças Prazo Md.PagamentosDespacho 9780 de 13/04

Tempo Md.Mat.Primas

2009 2008 2007 CHTS2007 T

O Centro Hospitalar regista uma evolução muito favorável dos indicadores apresentados, face aos apurados em 2008, embora se assista a uma redução do tempo médio de cobranças, muito influenciado pelo valor mantido em Clientes c/c no que respeita a valores relativos ao Contrato Programa de 2008. O indicador do prazo médio de pagamentos (PMP) aqui apresentado foi calculado com base no estipulado no Despacho 9780 de 13 de Abril (Programa Pagar a Tempo e Horas), tendo-se cifrado nos 71 dias em 2009, o que corresponde a uma diminuição de 8 dias face a 2008.

Gráfico 29: Indicadores Financeiros (2009, 2008, 2007 T)

1,63

3,18

2,24

0,87

3,72

1,81

0,81

2,71

1,77

0,450,73 0,64

Liquidez Geral Liquidez Imediata Solvabilidade Autonomia Financeira

2009 2008 2007 T

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Os indicadores financeiros registam uma quebra significativa face a 2008, em resultado do explicado no que concerne às variações nas rubricas do balanço, pelo que a sua interpretação deve ser cuidadosa. O facto de ter sido contabilizado o subsídio ao investimento do Novo Hospital de Amarante, na rubrica “Acréscimo de Proveitos” do Passivo, distorce o indicador de Autonomia Financeira. Se os subsídios ao investimento fossem relevados numa conta de capital, tal como já o consagra o SNC (sistema de normalização contabilística), este indicador apresentaria em 2009 um valor na ordem dos 60%. Os restantes indicadores também são afectados por este facto (à excepção do indicador de liquidez imediata) bem como pelo facto de no Passivo estar reflectido um valor de 27.285,3 m.€, respeitante a adiantamentos da ACSS por conta do Contrato Programa de 2009. Este valor não foi passível de ser saldado, uma vez que grande parte da facturação SNS foi contabilizada por estimativa, estando por isso relevada no Activo na conta “Acréscimo de Proveitos”.

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17l 17. PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE

RESULTADOS

O CHTS, EPE no exercício do 2009 apurou um Resultado Liquido positivo de € 141.588,42. Assim, propõe o Conselho de Administração que o mesmo resultado seja transferido para o exercício seguinte, da seguinte forma:

• 100% para “Resultados Transitados”: € 141.588,42

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18l 18. DEMONSTRAÇÕES

FINANCEIRAS Balanço Demonstração de Resultados por Natureza Demonstração de Fluxos de Caixa Mapa dos Fluxos Financeiros Mapas de Controlo Orçamental

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19l 19. ANEXO AO BALANÇO E À

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS

O CENTRO HOSPITALAR DO TÂMEGA E SOUSA, E.P.E., adiante designado “Centro Hospitalar”, pessoa colectiva nº 508.318.262, com sede em Tapadinho – Guilhufe, freguesia de Guilhufe, concelho de Penafiel, constituído pelo Decreto-Lei 326/2007 de 28 de Setembro e resultante da fusão dos Hospitais Padre Américo – Vale do Sousa, E.P.E. e S. Gonçalo, E.P.E., com efeitos a partir de 1 de Outubro de 2007, vem apresentar as contas relativas ao exercício de 2009. A actividade principal do Centro Hospitalar é a prestação de serviços de saúde. As notas que se seguem estão organizadas em conformidade com o Plano Oficial de Contabilidade do Ministério da Saúde (POCMS). Os valores indicados são expressos em Euros. As notas não mencionadas não são aplicáveis ao Centro Hospitalar ou respeitam a factos ou situações não materialmente relevantes ou que não ocorreram durante o período em causa.

Nota 8.2.1 – Derrogações ao POCMS As demonstrações financeiras do exercício foram preparadas, em todos os seus aspectos materiais, em conformidade com as disposições do POCMS.

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Nota 8.2.3 – Critérios valorimétricos As demonstrações financeiras apresentadas têm como suporte os registos contabilísticos e respectiva documentação, tendo-se seguido na sua preparação os princípios contabilísticos geralmente aceites para o Ministério da Saúde. Os critérios valorimétricos utilizados na preparação das demonstrações financeiras foram os seguintes:

Imobilizações

Os elementos do Activo Imobilizado foram valorizados ao custo de aquisição e as respectivas amortizações efectuadas pelo método das quotas constantes, sendo a vida útil definida de acordo com as taxas da Portaria 671/2000 de 17 de Abril. No presente exercício, o Centro Hospitalar, começou a proceder à inventariação e análise de valorização do seu imobilizado, procedimento que pretende continuar a desenvolver em 2010.

Existências

As existências são valorizadas pelo custo de aquisição acrescido de todas as despesas até à entrada em armazém, IVA incluído. O método de custeio das saídas é o custo médio.

Contratos de Locação Financeira

Os activos imobilizados adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as correspondentes responsabilidades, são contabilizados pelo método financeiro, o custo do activo é registado no imobilizado corpóreo, a correspondente responsabilidade é contabilizada no passivo e os juros registados como custo do exercício. As reintegrações são calculadas de acordo com o descrito na alínea a).

Dívidas de Terceiros

As dívidas de terceiros encontram-se devidamente balanceadas pelo seu valor esperado de realização. As provisões para cobrança duvidosa foram calculadas e registadas em 31 de Dezembro de 2009 de acordo com a antiguidade de saldos e aplicando as taxas previstas no POCMS.

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Acréscimos e diferimentos De uma forma geral, a entidade regista as suas receitas e despesas de acordo com o princípio da especialização de exercícios pelo qual os custos e proveitos são reconhecidos à medida que são gerados, independentemente do momento em que são recebidos ou pagos. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e as correspondentes receitas e despesas geradas são registadas nas rubricas de Acréscimos e Diferimentos. No exercício de 2009, no âmbito do contrato-programa celebrado, o Centro Hospitalar registou na conta Adiantamento de Clientes o valor de € 63.817.448,04, que recebeu a título de adiantamento. No exercício em causa foi emitida facturação no valor de € 36.532.115,93, pelo que a conta de adiantamentos fechou com um saldo de € 27.285.332,11.

Subsídios Os subsídios recebidos, no âmbito de projectos de investimentos, são registados como proveitos diferidos e reconhecidos nas Demonstrações Financeiras proporcionalmente às amortizações do bem ou bens que foram subsidiados.

Imposto Sobre o Rendimento (IRC)

A contabilização do Imposto sobre o Rendimento é efectuada de acordo com o método do imposto a pagar, com base na estimativa do imposto sobre o rendimento a pagar em relação ao ano a que respeita.

Nota 8.2.6 – Imobilizações incorpóreas No ano de 2009 não se verificaram aumentos nas contas 431 e 432 e estas encontram-se totalmente amortizadas. O valor inscrito na conta 443 – Imobilizado em curso de imobilizações incorpóreas refere-se ao projecto RFID (Identificação por Rádio Frequência), em implementação no Centro Hospitalar – Unidade Padre Américo.

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Nota 8.2.7 – Movimentos no activo imobilizado

MOVIMENTOS NAS CONTAS DE IMOBILIZADO EM CURSO

RUBRICAS CÓDIGO CONTAS DESIGNAÇÃO

SALDO INICIAL REAVALIAÇÕES AUMENTOS ALIENAÇÕES

TRANSF. E

ABATES SALDO FINAL

Imobilizações Incorpóreas:

443 Imob.em Curso de Imob.Incorp.

44301 Projecto RFID 245.886,12 565.468,71 811.354,83 245.886,12 565.468,71 811.354,83 Imobilizações. Corpóreas:

442 Imob.em Curso de Imob.Corp.

44201 Obras Piso 10 – Cardiologia 202.718,77 15.504,48 218.223,25

44202 Construção Hospital de Amarante 1.069.930,49 3.710.202,80 4.780.133,29

44203 Obras Serviço de Informática 1.800,00 1.800,00

44204 Projecto Consulta Externa 256.544,20 256.544,20 44205 Aplicação de Imobilizado 22.476,00 22.476,00 44206 Software Esterilização 12.371,70 12.371,70

44207 Urgência – Intercomunicadores 81,38 81,38

44208 Obras – Serviço de Urgência 5.116,00 5.116,00

1.553.469,46 3.743.276,36 22.476,00 5.274.269,82 TOTAL GERAL 1.799.355,58 4.308.745,07 22.476,00 6.085.624,65

AMORTIZAÇÕES E PROVISÕES RUBRICAS

CÓDIGO CONTAS DESIGNAÇÃO

SALDO INICIAL REFORÇO REGULARIZAÇÕES SALDO FINAL

Imobilizações Incorpóreas:

431 Desp. Instalação 28.535,73 28.535,73 432 Desp. Invest. e Desenvolvimento 179.386,45 179.386,45

207.922,18 207.922,18 Imobilizações Corpóreas:

422 Edifícios /outras Construções 785.656,86 121.140,16 906.797,02 423 Equipamento Básico 38.584.827,78 2.874.132,29 41.458.960,07 424 Equipamento de Transporte 198.251,17 22.158,10 220.409,27 425 Ferramentas e Utensílios 128.336,44 4.407,56 129,05 132.614,95 426 Equipamento Administrativo 8.292.565,99 527.824,51 8.820.390,50 427 Taras e Vasilhame 146,00 36,50 182,50 429 Outras Imobilizações Corpóreas 270.537,62 15.258,72 285.796,34

48.260.321,86 3.564.957,84 129,05 51.825.150,65

TOTAL GERAL 48.468.244,04 3.564.957,84 129,05 52.033.072,83

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Nota 8.2.13 – Bens em Regime de Locação Financeira

Nota 8.2.17 – Outras Aplicações de Tesouraria Os valores constantes no balanço referem-se a obrigações diversas estrangeiras e a unidades de participação no Fundo de Apoio aos Pagamentos do SNS e constam do seguinte quadro:

DESCRIÇÃO QUANTIDADE VALOR COMPRA VALOR BALANÇO

Extra 5,5% - 2.ª Ser. 52 49.400,00 52.000,00

Unidades Participação Fundo de Apoio aos pagamentos do SNS 260 26.000.000,00 26.000.000,00

TOTAIS 26.049.400,00 26.052.000,00

Nota 8.2.23 – Dívidas de Cobrança Duvidosa Em 31 de Dezembro de 2009, as dívidas de cobrança duvidosa de clientes ascendiam a € 1.303.735,86 incluídas no Balanço na rubrica de Clientes de Cobrança Duvidosa. A provisão destinada a cobrir potenciais perdas na cobrança destas dívidas ascendia nesta data a € 902.304,11 (nota 8.2.31).

Nota 8.2.26 – Discriminação das dívidas incluídas na conta «Estado e outros entes públicos» em situação de mora. O Centro Hospitalar não tem “dívidas ao Estado” em situação de mora. As suas dívidas para com a Segurança Social e Imposto sobre o Rendimento e outros impostos são resultantes da actividade normal da instituição e são liquidadas nos respectivos prazos legais.

DESCRIÇÃO ANO DE AQUISIÇÃO

VALOR BRUTO

CONTA POCMS

AMORTIZAÇÕES ACUMULADAS

VALOR lÍQUIDO CONTABILISTICO

CAPITAL EM DÍVIDA

Pré-Fabricados 2006 47.220,25 422 8.486,70 38.733,55 12.938,51

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Nota 8.2.27 – Dívidas a Terceiros a mais de cinco anos Em 31 de Dezembro de 2009, as dívidas de terceiros a mais de cinco anos ascendiam a € 1.321.548,21 e estão incluídas no Balanço na rubrica de “Outros Credores”, respeitantes, mormente, a Entidades do Ministério da Saúde.

Nota 8.2.31 – Provisões

CÓDIGO DAS CONTAS RUBRICAS SALDO INICIAL REFORÇO REDUÇÃO SALDO FINAL

291 Provisões para cobranças duvidosas 798.836,02 103.468,09 902.304,11

292 Provisões para riscos e encargos 0,00 930.979,62 930.979,62

O valor registado na rubrica provisões para riscos e encargos, respeita a imposto sobre o rendimento dos exercícios de 2007 e 2008. De acordo com o projecto de decisão da DSIRC relativamente ao pedido de reporte de prejuízos dos Hospitais que deram origem ao Centro Hospitalar, poderá que ter a vir ser liquidado 15% de IRC sobre o Lucro Tributável, de acordo com o disposto no artigo 92º do CIRC. Foram ainda registados nesta rubrica os valores relativos a processos judiciais em curso, cuja probabilidade de sentença desfavorável para o Centro Hospitalar seja igual ao superior a 50%, bem como facturação de fornecedor relativa a 2009 não emitida (alimentação parentérica, bem de consumo, do qual não foi dada entrada em armazém).

Nota 8.2.32 – Movimentos ocorridos nas contas da classe 5 – “Fundo Patrimonial” O movimento ocorrido nas contas da classe 5 durante o corrente período foi o seguinte:

MOVIMENTO NO EXERCÍCIO CONTAS SALDO INICIAL

DÉBITO CRÉDITO SALDO FINAL

51 - Capital 49.661.000,00 7.419.000,00 57.080.000,00

57 – Reservas 26.076.541,46 81.445,33 26.157.986,79

59 - Resultados transitados -31.056.715,91 236.700,00 1.927.139,14 -29.366.276,77

88 - Resultados líquidos 1.927.139,14 1.927.139,14 141.588,42 141.588,42

TOTAL 46.607.964,69 2.163.839,14 9.569.172,89 54.013.298,44

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Em 2009 o capital estatutário do CHTS, EPE foi reforçado em € 7.419.000, conforme calendário de subscrição faseada de dotações de capital estatutário, sendo o seu valor no final do exercício de 2009 de € 57.080.000,00, detidos em 100% pelo Estado Português, conforme a Resolução do Conselho de Ministros, nº116/2008 de 23 de Julho. A conta reservas, apresenta um aumento de € 81.445,33, resultante de ofertas de equipamentos. Para além da aplicação do Resultado Liquido do Exercício de 2008 no valor de € 1.927.139,14, transferido para Resultados Transitados conforme proposta de aplicação dos resultados, esta conta registou regularizações não frequentes. O movimento ocorrido a débito corresponde à regularização de juros a receber, da aplicação financeira no BBVA. Este valor resultou do registo em exercícios anteriores capitalizados em Acréscimos de Proveitos, por contrapartida do resultado do período, totalizando o montante de € 236.700,00. Na data de vencimento não se verificaram os pressupostos anteriormente considerados para a sua capitalização, ou seja, não se obteve a rendibilidade esperada.

Nota 8.2.33 – Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas No período corrente, o custo das matérias consumidas foi determinado como se segue:

MOVIMENTOS MERCADORIAS MATÉRIAS-PRIMAS SUBSIDIÁRIAS E DE

CONSUMO

Existências iniciais 1.265.471,80

Compras 15.059.340,19

Regularizações de existências -18.391,55

Existências finais 1.476.667,47

Custos no exercício 14.829.752,97

Nota 8.2.37 – Demonstração dos resultados financeiros

Os resultados financeiros decompõem-se da seguinte forma:

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EXERCÍCIOS EXERCÍCIOS CUSTOS E PERDAS 2009 2008

PROVEITOS E GANHOS 2009 2008

681 Juros suportados 4.220,87 4.968,12 781 Juros obtidos 506.695,39 802.023,75

683 Amortizações de investimentos em imóveis 783 Rendimentos de imóveis

684 Provisões p/ aplicações financeiras 784 Rendimentos de participações

de capital

685 Diferenças de câmbio desfavoráveis 785 Diferenças de câmbio favoráveis

687 Perdas na alienação aplicações de tesouraria 786 Descontos de pronto pagamento

obtidos 245.947,15 260.011,07

688 Outros custos e perdas financeiros 2.771,05 3.311,79 787 Ganhos na alienação aplicações

de tesouraria

Resultados financeiros 745.652,62 1.053.765,00 788 Outros proveitos e ganhos financeiros 2,00 10,09

TOTAL 752.644,54 1.062.044,91 752.644,54 1.062.044,91

Nota 8.2.38 – Demonstração dos resultados extraordinários

Os resultados extraordinários têm a seguinte composição:

EXERCÍCIOS EXERCÍCIOS CUSTOS E PERDAS 2009 2008

PROVEITOS E GANHOS 2009 2008

691 Transferências de capital concedidas 791 Restituições de impostos

692 Dividas incobráveis 22.835,55 32.679,29 792 Recuperação dívidas 1.315,39 5.360,36

693 Perdas em existências 158.207,79 89.877,33 793 Ganhos em existências 139.816,24 108.086,79

694 Perdas em imobilizações 794 Ganhos em imobilizações 106,66

695 Multas e penalidades 1.000,00 100,00 795 Benefícios penalidades contratuais 1.000,00

696 Aumentos amortizações e provisões 796 Reduções amortizações provisões 29.660,24

697 Correcções relativas a exercícios anteriores 216.877,32 34.358,13 797 Correcções relativas a exercícios

anteriores 36.352,23 3.119,35

698 Outros custos perdas extraordinários 48.722,22 798 Outros proveitos ganhos

extraordinários 271.996,53 459.769,44

Resultados extraordinários 50.666,39 401.259,21

TOTAL 449.587,05 606.996,18 449.587,05 606.996,18

Nota 8.2.39 – outras informações consideradas relevantes para melhor compreensão da posição financeira e dos resultados

Acréscimos e Diferimentos

Em 31 de Dezembro de 2009, a descriminação da rubrica Acréscimos e Diferimentos é a seguinte:

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Acréscimo e Diferimentos

2009 2008

Acréscimos de Proveitos Juros a receber 12.944,28 314.116,45 Facturação SNS 36.586.521,25 5.426.741,78 Facturação Outras Entidades 2.645.002,95 0,00 Rappel e Outros Descontos 304.739,53 766.430,12 Outros Proveitos 147.136,60 0,00 39.696.344,61 6.507.288,35 Custos Diferidos Fornecimentos e Serviços Externos 2.388,00 7.273,76 Outros Custos Diferidos 0,00 23.975,70 2.388,00 31.249,46 Acréscimos de Custos Provisão de férias e subsídio de férias 5.178.894,29 5.050.000,00 SIGIC 697.297,48 742.402,11 Seguro Acidentes de Trabalho 4.240,50 3.795,28 Subcontratos 290.741,22 228.045,24 Fornecimentos e Serviços Externos 336.560,37 329.200,51 6.507.733,86 6.353.443,14 Proveitos Diferidos Subsídios para Investimentos QREN - Unidade Hospitalar de Amarante 17.796.355,77 0,00 Outros Subsídios ao Investimento 775.584,45 439.714,73 18.571.940,22 439.714,73

Acréscimos de Proveitos A rubrica Acréscimos de Proveitos, respeita, essencialmente, ao valor da facturação ao SNS prevista em sede de contrato programa para o ano de 2009. Parte destes montantes, apesar de ainda não facturados, já foram recebidos dando origem à conta de Adiantamentos de Clientes (ACSS) que, a 31 de Dezembro de 2009, apresenta o saldo de € 27.285.332,11.

Dado o atraso na codificação dos GDH’s teve que ser estimado o valor para os últimos 6 meses das linhas de produção de internamento. A taxa de doente equivalente utilizada foi de 96,2%, ligeiramente acima da do ano transacto que foi de 95,8%.

Foram ainda objecto de especialização os proveitos relativos a actos médicos efectivamente prestados aos subsistemas, companhias de seguros e outras entidades em 2009, mas que só serão objecto de facturação no exercício de 2010.

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20l 20. CERTIFICAÇÃO LEGAL DE

CONTAS

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