relatório de sustentabilidade 2011

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1 RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2011

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Page 1: Relatório de Sustentabilidade 2011

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RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE

2011

Page 2: Relatório de Sustentabilidade 2011

SUMÁRIO

NOSSAS EMPRESASpág 83GOVERNANÇA CORPORATIVApág 164CANAIS DE COMUNICAÇÃOpág 225DESEMPENHO AMBIENTALpág 266DESEMPENHO ECONÔMICOpág 327DESEMPENHO SOCIALpág 368

RELATOpág 62

INFORMAÇÕES CORPORATIVASpág 5410

GLOSSÁRIOpág 509

MENSAGEM DA DIRETORIApág 4 1

Page 3: Relatório de Sustentabilidade 2011

1

5

DA DIRETORIAMENSAGEM1

MENSAGEM DA DIRETORIAA Marcopolo tem a satisfação de apresentar o primei-ro Relatório de Sustentabilidade das suas operações no Brasil. Esse relatório foi feito seguindo a metodo-logia da Global Reporting Initiative (GRI).

Desde a sua fundação, em 1949, a Marcopolo de-monstra preocupação com o bem estar de seus cola-boradores e das comunidades onde está inserida. Ain-da cedo, a empresa criou programas de motivação, reconhecimento e valorização de seus colaboradores, estando à frente em temas relacionados como carrei-ra, capacitação e benefícios. Ações para melhoria das condições ambientais, como estações de tratamento de efluentes e atendimento aos requisitos das normas certificadoras, fazem parte dos objetivos da empresa e estão sempre em constante aperfeiçoamento.

A Marcopolo acredita e defende que os investimentos em mobilidade urbana devam crescer nos próximos anos em todo o mundo. Do contrário, o tráfego nas grandes cidades seguirá cada vez mais caótico, prin-cipalmente em função do aumento populacional e da priorização do transporte individual. Há também uma pressão dos órgãos ambientais para que se redu-za a emissão de gases nocivos provenientes dos veí-culos, que contribuem para o aquecimento global e causam danos à saúde. Por isso, a mobilidade deverá acontecer por meio de transporte coletivo, seja ôni-bus, trem, metrô ou outras alternativas que venham a ser desenvolvidas.

Como fabricante de ônibus, a Marcopolo tem como propósito ajudar o mundo do futuro a se locomover de uma forma sustentável. Sua linha de produtos inclui modelos rodoviários, urbanos, micros e mini-ônibus. Há mais de uma década, a Marcopolo identi-ficou a necessidade de oferecer um veículo de trans-porte coletivo capaz de enfrentar de maneira ágil e rápida linhas que não eram atendidas regularmente. O resultado foi a criação do Volare, miniônibus com capacidade para até 32 passageiros e adaptável a vá-rios segmentos de mercado. O Volare tem se destaca-do no transporte escolar através do Programa Federal Caminho da Escola, atendendo a normas de seguran-ça e facilitando o acesso das crianças à escola.

A Engenharia da Marcopolo tem como um de seus objetivos o desenvolvimento de produtos que utili-zem tecnologias produtivas mais limpas, que tenham maior capacidade de reciclagem por ocasião do seu descarte final e que gradativamente usem também mais materiais reciclados. Além disso, conceitos de aerodinâmica avançada e conceitos estruturais de úl-tima geração permitem ônibus mais leves e de menor resistência ao ar, economizando combustíveis.

José Rubens de la RosaDiretor Geral

Atualmente existem 16 Equipes de Aprimoramen-to Contínuo e 107 grupos de Sugestões de Melho-ramentos do Ambiente Marcopolo (SUMAM). Essas equipes e grupos contribuem com a identificação de oportunidades de melhoria no ambiente, no proces-so e no produto, oferecendo soluções de aplicabilida-de prática e com retorno do investimento a curto e médio prazo.

A Marcopolo investe na modernização de seus pro-cessos produtivos com a aquisição de máquinas e equipamentos de última geração, inovações em mé-todos e processos voltados a prover a melhoria na ergonomia, saúde e segurança de seus colaboradores.

Há dois anos, a Companhia iniciou um estudo mais profundo do tema Sustentabilidade, criando um Co-mitê formado por representantes das áreas econômi-ca, social e ambiental. A Marcopolo também contra-tou consultoria especializada e realizou seminários para alinhamento dos conhecimentos dos executi-vos sobre o tema, o que possibilitou a identificação de oportunidades de melhoria nas várias áreas da empresa.

Embora a Marcopolo tenha publicado, desde 1998, Balanços Sociais seguindo o modelo “Ibase”, uma análise complementar do Comitê de Sustentabili-dade indicou a necessidade de relatar as atividades

da Companhia utilizando os indicadores do Global

Reporting Initiative, como forma de ampliar a presta-ção de contas aos stakeholders sobre o tema e do que ainda se tem por desenvolver na empresa.

Os indicadores utilizados nesta edição do GRI serão

incluídos no Balanced Score Card da empresa para o ano de 2013.

A Marcopolo compreende a necessidade de ampliar também a atuação do Comitê de Sustentabilidade, incluindo representantes das diversas áreas da or-ganização, bem como a necessidade de promover o

engajamento dos stakeholders na discussão sobre sus-tentabilidade.

Além disto, a Companhia zela pelas boas práticas de Governança Corporativa e pelos padrões de conduta que devem se refletir no relacionamento entre as pes-soas que fazem parte do contexto Marcopolo.

Desta forma, a Marcopolo entende que está dan-do passos importantes para que a sustentabilidade faça parte da agenda permanente de prioridades, influenciando as estratégias de negócios da empre-sa, suas práticas de gestão de pessoas e sua atuação na sociedade.

Page 4: Relatório de Sustentabilidade 2011

2

7

RELATO2

O Relatório de Sustentabilidade da Marcopolo no

Brasil é o primeiro publicado pela empresa e segue

a metodologia Global Reporting Initiative, atendendo

ao nível C de aplicação GRI (tabela a seguir).

A coleta de indicadores é anual, e neste relatório

apresenta os resultados de 2009 a 2011, abrangendo

as operações industriais da Marcopolo localizadas

em Caxias do Sul (RS) e da Ciferal em Duque de

Caxias (RJ).

Os indicadores utilizados nesta edição foram esco-

lhidos por meio de discussões internas com as áreas

envolvidas, as quais identificaram os temas relevan-

tes para os negócios da empresa.

As informações econômico-financeiras são apresen-

tadas de forma consolidada, de acordo com as práti-

cas contábeis adotadas no Brasil e com o IFRS - Inter-

national Financial Reporting Standards, estabelecido

pelo IASB - International Accounting Stardards Board.

PROCESSO DE RELATO

NÍVEL DE APLICAÇÃO GRI

C C+ B B+ A A+

Obri

gató

rio Perfil da G3:

Resultado

Responder aos itens:1.1;2.1 a 2.10;3.1 a 3.8, 3.10 a 3.12;4.1 a 4.4, 4.14 a 4.15

Com

ver

ific

ação

ext

erna

Responder a todos os critérios elencados no Nível C mais:1.2;3.9 a 3.13;4.5 a 4.13, 4.16, 4.17.

Com

ver

ific

ação

ext

erna

O mesmo exigido para o nível B

Com

ver

ific

ação

ext

erna

Opci

onal

Informações sobre a Forma de Gestão da G3: Resultado

Não exigidoInformações sobre a For-ma de Gestão para cada Categoria do Indicador

Forma de Gestão divulgada para cada Categoria do Indi-cador

Indicadores de Desem-penho da G3 e Indicadores de Desempenho do Suplemento Setorial

Responder a um mínimo de 10 Indicadores de Desempenho, incluindo pelo menos um de cada uma das seguintes áreas de desempenho: social, econômico e ambiental.

Responder a um mínimo de 20 Indicadores de De-sempenho, incluindo pelo menos um de cada uma das seguintes áreas de desempenho: econômico, ambiental, direitos humanos, práticas trabalhistas, sociedade, responsabilidade pelo produto.

Responder a cada Indicador essencial da G3 e do Suple-mento Setorial com a devida consideração ao Princípio da Mate-rialidade de uma das seguintes formas:a) respondendo ao indicador oub) explicando o mo-tivo da omissão.

NÍVEL GRI

O Relatório de Sustentabilidade GRI da Marcopolo atende aos requisitos para o nível C de

aplicação GRI, de acordo com os parâmetros ressaltados na tabela a seguir.

Por ser este o primeiro relatório no formato

GRI, não foi realizado processo de engajamento

dos stakeholders, o que é um objetivo da empre-

sa para o ano que se segue, para o que utilizará

sistemática de diálogos e de pesquisa. Também

não foram sugeridas metas de melhoria para os

indicadores, mas estes servirão de base para o es-

tabelecimento de metas que constarão do BSC da

companhia em 2013.

No caso de alguns indicadores, não foi possível

levantar dados referentes aos três anos abrangi-

dos, visto que a implementação e/ou a mensura-

ção de alguns processos é recente, especialmente

na Ciferal, que está em fase de modernização de

suas práticas produtivas e de gestão.

Também, por ser o primeiro relatório neste for-

mato, as informações não foram submetidas à

verificação externa.

Page 5: Relatório de Sustentabilidade 2011

9

MARCOPOLOEMPRESAS3

3

AS EMPRESAS MARCOPOLOMarcopolo S.A. é uma sociedade anônima de capital aberto, sediada

em Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul, que se rege por um Estatuto

Social e pelas disposições legais aplicáveis. A Companhia vem apro-

ximando pessoas, por meio dos ônibus que produz, desde 6 de agosto

de 1949, ano em que iniciou sua trajetória empresarial.

A empresa, que tem seu nome ligado à história do transporte de pas-

sageiros no Brasil, foi fundada em Caxias do Sul com o nome de

Nicola & Cia. Ltda. Em 1971, graças ao sucesso alcançado com o lan-

çamento do ônibus “Marcopolo”, passou a denominar-se Marcopolo

S.A. O crescimento contínuo consolidou a organização, que já produ-

ziu em suas fábricas no Brasil e Exterior, nesses 63 anos, mais de 300

mil ônibus, com uma força de trabalho de mais de 17 mil colabora-

dores em 2011. A Marcopolo é líder do mercado brasileiro com 45,7%

de market share no segmento ônibus e posiciona-se entre as maiores

fabricantes do mundo.

Está listada desde setembro de 2002 no segmento especial do merca-

do de ações da BM&FBovespa denominado Nível 2 de Governança

Corporativa.

O OBJETIVO DA SOCIEDADEA Sociedade tem por objetivo a fabricação e a comercialização de

ônibus, veículos automotores, carrocerias, tratores, autopeças, má-

quinas agrícolas, máquinas e motores industriais, aparelhos e móveis

de ferro e aço, ferramentas, ferragens, cutelaria, estruturas metálicas,

bem como o tratamento de materiais destinados à fabricação destes

produtos, materiais para instalações para aquecimento, refrigeração

e ventilação, serviços de reparos, consertos, restauração e recondi-

cionamento, inclusive assistência técnica de todos os produtos de

seu ramo de indústria e comércio, agenciamento e representação,

importação e exportação desses produtos e serviços, agricultura, flo-

restamento e reflorestamento, podendo ainda participar de outras

sociedades no Brasil ou no Exterior.

Em 2011,

a produção

consolidada da

Marcopolo totalizou

31.526 unidades,

14,3% superior às

27.580 unidades

fabricadas no

exercício de

2010, e 62,6%

maior do que as

19.384 unidades

produzidas em

2009. Desse total,

67,2% foram

produzidas no

Brasil e as demais

32,8% no Exterior.

Page 6: Relatório de Sustentabilidade 2011

1110

33Solidez Econômico-FinanceiraA Marcopolo tem como premissa básica que a solidez econômico-

-financeira dos negócios é fundamental para seu crescimento sus-

tentável. O compromisso com a Excelência nos Resultados e a Ge-

ração de Valor deve nortear o dia-a-dia dos profissionais e parceiros

da Marcopolo.

Meio Ambiente e ComunidadesA Marcopolo e seus colaboradores têm um importante compromis-

so com a saúde, a segurança, o meio-ambiente e as comunidades

onde atuam.

ÉticaA Marcopolo adota uma atitude de responsabilidade e respeito para

com as pessoas e instituições com as quais se relaciona. É de grande

importância para a empresa que conflitos de interesses sejam evita-

dos. Na ocorrência de tais situações, devem ser resolvidas de forma

transparente, de acordo com as diretrizes do Código de Conduta.

ParceriasOs parceiros, caracterizados principalmente por Fornecedores,

Montadoras, Representantes Comerciais, Instituições Financeiras,

Distribuidores e Revendedores têm um papel importante para a

Marcopolo. Devem ser construídos relacionamentos de longo pra-

zo, com regras claras e práticas que resultem em sucesso conjunto.

PRESENÇA GLOBALO crescimento contínuo e dinâmico levou a Com-

panhia a buscar novos fronts de negócios globais.

Ampliou operações de produção e comercialização e

hoje tem presença marcante em mais de 100 países

dos cinco continentes. A fabricação de ônibus é rea-

lizada em 12 unidades fabris, sendo quatro no Brasil

(duas em Caxias do Sul – RS, uma em Duque de Ca-

xias – RJ, além de participação de 45% na empresa

San Marino Ônibus e Implementos Ltda., também

em Caxias do Sul – RS), e oito no Exterior, sendo

uma unidade própria na África do Sul e joint ventu-

res na Argentina, Austrália, Colômbia, Egito, Índia

(2) e México. Na China, a Companhia possui uma

fábrica de peças e componentes para carrocerias de

ônibus. A Marcopolo detém 40% de participação

da SPHEROS (climatização e ar-condicionado), 30%

na WSUL (espumas para assentos) e 26% na MVC

– Componentes Plásticos. Além disso, detém o con-

trole integral do Banco Moneo, constituído para dar

suporte ao financiamento dos produtos Marcopolo.

CONTROLADAS E COLIGADASEm relação às controladas e coligadas no Exterior,

o ano de 2009 foi de readequação da estratégia da

Companhia no seu processo de internacionalização.

A fábrica de Coimbra, Portugal, foi desativada. Do

mesmo modo, a Marcopolo encerrou a associação

que, através de sua controlada Ciferal Indústria de

Ônibus Ltda., mantinha com a empresa Ruspromau-

to, na Rússia, hoje denominada Gaz Group, sendo a

sua parte nos ativos transferida para uma nova em-

presa russa, 100% controlada pela Companhia.

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICOEm 2011, também destaca-se a elaboração do Pla-

nejamento Estratégico da Companhia para os pró-

ximos cinco anos. O plano contempla as metas de

crescimento e investimentos de R$ 450 milhões para

o mesmo período.

INTERNACIONALIZAÇÃOO ano de 2011 foi um marco para a Marcopolo, que

registrou recordes de receita e produção. A Compa-

nhia seguiu sua estratégia de internacionalização e

anunciou acordo para a constituição de uma joint

venture comercial, na Rússia, com o Grupo OJSC KA-

MAZ, maior empresa automobilística daquele país.

Também neste ano, a Companhia comunicou a assi-

natura de contrato para a aquisição de 75% de par-

ticipação na empresa Volgren Australia Pty. Limited,

maior encarroçadora de ônibus da Austrália, com

participação de mercado superior a 40%, sediada

em Melbourne. A empresa também aumentou sua

participação na Metalpar, na Argentina, de 40% para

50%, conforme já estava previsto no Contrato fir-

mado com a empresa Loma Hermosa SA em 21de

dezembro de 2007.

MERCADO INTERNOO mercado interno brasileiro segue sendo o grande

propulsor da demanda. A Marcopolo operou durante

2011 com elevada utilização da capacidade instala-

da e realizou investimentos importantes na expan-

são e modernização das unidades fabris, bem como

na melhoria da eficiência operacional e na gestão

da qualidade de seus produtos. Os resultados foram

beneficiados por vários fatores como: o crescimento

do Produto Interno Bruto (PIB), ainda que abaixo do

esperado pelo mercado; as favoráveis condições de

financiamento; o câmbio mais competitivo para as

empresas exportadoras (principalmente a partir do

mês de setembro); a forte demanda de ônibus com

chassis ainda na norma de emissões Euro 3 e o pro-

grama “Caminho da Escola” do Governo Federal.

LINHA DE PRODUTOSA linha de produtos abrange uma ampla variedade

de modelos, composta pelos grupos de rodoviários,

urbanos, micros e minis, além da família Volare (ôni-

bus completo, com chassi e carroceria).

VISÃOSer reconhecido mundialmente como um dos grupos empresariais

mais competitivos nos Negócios em que estiver atuando e de só-

lida imagem econômica e social.

VALORES

Respeito e Valorização das PessoasO relacionamento das pessoas da Marcopolo é de respeito, valo-

rização e transparência. Qualquer pessoa, seja da Empresa ou fora

dela, deve ser tratada com dignidade e justiça. O trabalho em equi-

pe feito por pessoas comprometidas, motivadas e preparadas é um

dos diferenciais da Marcopolo.

Satisfação dos ClientesA satisfação dos clientes é a razão do sucesso da Marcopolo. Esfor-

ços devem ser direcionados para identificar o que é percebido como

de valor pelos clientes, estabelecendo todas e quaisquer ações capa-

zes de transformar esses valores em realidades lucrativas recíprocas,

respaldadas em relacionamentos de longo prazo. A proximidade

com os clientes é um requisito chave para este valor.

VISÃO E VALORES

Page 7: Relatório de Sustentabilidade 2011

1312

33

Uma das maiores fabricantes mundiais de

ônibus, participa ativamente no desenvolvi-

mento e implementação de soluções para o

transporte coletivo de passageiros em alguns

dos principais mercados do mundo.

UNIDADES DE NEGÓCIO

Tradicional marca fabricante brasileira de

ônibus, foi adquirida totalmente pela Mar-

copolo em 2001 e é focada na produção de

modelos urbanos, tendo sua unidade fabril

no Rio de Janeiro.

Unidade de negócio independente, a Volare

é a principal fabricante brasileira de miniô-

nibus, com atuação desde 1998.

Criado em 2005, o Banco Moneo atua no

mercado financeiro nacional, nas carteiras

de investimento, arrendamento mercantil e

crédito, financiamento e investimento. Tem

como principal objetivo permitir aos clientes

da empresa, acesso às linhas de crédito para

aquisição de ônibus da fabricante.

PRESERVANDO A HISTÓRIA

O Centro de Documentação Memória Marcopolo

foi criado como parte das comemorações dos 50

anos da Marcopolo, em 1999. No primeiro mo-

mento a maior preocupação era resgatar os docu-

mentos que contassem a trajetória da Companhia,

assim a documentação foi separada por grandes

assuntos. Mas foi em 2004, quando a empresa

completou 55 anos, que se implantou o Projeto

de Resgate e Tratamento do Acervo Histórico, com

o objetivo de organizar e disponibilizar informa-

ções através de um banco de dados. Em 2011 este

espaço foi remodelado. Hoje o Centro reúne mais

de 60 mil itens e resgata os principais momentos

da história da Marcopolo, através de matérias de

jornais, documentos da empresa, fotos, vídeos e

campanhas publicitárias. Ainda é possível acom-

panhar uma linha do tempo através de uma tela

interativa e personalizar a visita a partir da defini-

ção dos aspectos que mais interessarem.

Para o diretor da Marcopolo, Valter Gomes Pinto,

o centro de documentação é um presente a todos

os colaboradores e seus familiares, assim como

para a comunidade. “Preservar o passado é uma

forma de homenagear todos que fizeram parte de

uma história e também de permitir que gerações

futuras aprendam e se desenvolvam a partir de ex-

periências já vivenciadas”, destaca o diretor.

Page 8: Relatório de Sustentabilidade 2011

1514

DESTAQUES E PREMIAÇÕES EM 2009 - 2010 - 2011

2009

2010

2011

33

•Troféu Ítalo Victor Bersani CIC – Caxias do Sul

• Top of Mind – As Mais Lembradas pelos Gaúchos Revista Amanhã

• Prêmio Mérito Industrial - FIERGS

• Troféu Transparência 2009 Anefac - Fipecafi - Serasa Experian

• Troféu Personalidade Top Ser Humano - Associação Brasileira de Recursos Humanos, seccional Rio Grande do Sul (ABRH-RS)

• Prêmio Apimec - Ouro Apimec - SP

• Prêmio Apimec - Prata Apimec - RJ

• Prêmio CNI – Categoria Design (Média e Grande Indústria) CNI (Confederação Nacional da Indústria)

• Prêmio Top de Marketing – Categoria Indústria - Volare ADVB/RS

•Prêmio AutoData - Personalidade do Ano AutoData

• Prêmio AutoData - Os Melhores do Setor Automotivo 2009 AutoData

•Prêmio Reputação Corporativa - Revista Amanhã

• Prêmio Grandes&Líderes - 500 Maiores do Sul Revista Amanhã

• Prêmio Maiores & Melhores do Transporte e Logística - Revista Transporte Moderno

• Prêmio Responsabilidade Social - Categoria Grandes Empresas Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul

• Troféu Top Ten

•Troféu IR Magazine Brazil Awards - IR

Magazine Brazil Awards

• Prêmio Exportação ADVB - Associação dos Dirigentes de Marketing e Vendas do Brasil

• Líder Empresarial do Rio Grande do Sul

• Prêmio Campeãs da Inovação - Revista

Amanhã e Edusys

• Prêmio As 100 Melhores em Cidadania Corporativa 2010 - Categoria Destaque Especial - Gestão & RH Editora

• Prêmio Distinção Indústria - FIERGS

• Prêmio Marcas de Quem Decide - Jornal do Comércio e QualiData

•Prêmio Mérito Reconhecido - Revista Jornauto

• Top Of Mind 2010 - Revista Amanhã / Segmento Pesquisas

• Prêmio Proteção Brasil 2010 - Revista Proteção e Anuário Brasileiro de Proteção

• Prêmio Exportação ADVB - Associação dos Dirigentes de Marketing e Vendas do Brasil

• Prêmio IDHO 2010 - Indicador de Desenvolvimento Humano Organizacional 2010 - Revista Gestão RH

• Troféu Guri - Rádio Gaúcha

• Troféu Empresa Amiga da Cultura - Prefeitura de Caxias do Sul

• Prêmio Top de Marketing 2010 - ADVB/RS

•Prêmio Economista do Ano - Conselho Regional de Economia

•Prêmio AutoData 2010 - Revista AutoData

• Prêmio Destaque em Gestão e RH - Editora Gestão & RH

• Prêmio Campeãs da Inovação - Revista Amanhã

• Prêmio Maiores & Melhores do Transporte e Logística - Revista Transporte Moderno

• Certificado Excelência em Gestão Sustentável - Editora Expressão

• Prêmio Campeãs da Inovação - Revista Amanhã e Edusys

• Prêmio IDHO 2011 - Indicador de Desenvolvimento Humano Organizacional 2011 - Revista Gestão RH

• Prêmio Marcas de Quem Decide - Certificado de Marca Líder no Setor Fabricante de Ônibus - Jornal do Comércio e QualiData

• MVC - Prêmio Award Patent Innovation - Ministério de Tecnologia da França

• MVC - Prêmio Inovação - JEC 2011 - JEC Composites

• Prêmio Reputação Corporativa - Revista Amanhã

• Top of Mind - Revista Amanhã

• Mérito Empresarial do Rio Grande do Sul - Destaque Gaúcho

• Prêmio AutoData - Melhores do Setor Automotivo AutoData Editora

• Prêmio IR Magazine Brazil Awards 2011 - IR Magazine

• Mérito Ambiental 2011 - Revista Ecologia e

Meio Ambiente

Política de Gestão de NegóciosA Marcopolo reconhece a Qualidade, o Meio Ambiente, a

Responsabilidade Social e a Saúde e Segurança como par-

te integrante de sua Gestão de Negócios e estabelece me-

canismos para que esses sistemas sejam implementados,

mantidos e melhorados continuamente.

Por isso a Companhia compromete-se a assegurar a cres-

cente satisfação de seus clientes através da busca de me-

lhoria contínua e de excelência em qualidade; considerar

as variáveis ambientais, ocupacionais, sociais e de qualida-

de, no desenvolvimento de novos produtos e processos;

garantir a aplicação das legislações, normas e outros regu-

lamentos, para atingir eficazmente os objetivos planeja-

dos; prevenir permanentemente a poluição, os acidentes

de trabalho e as doenças ocupacionais; e ser uma empresa

ética e socialmente responsável com todos os públicos.

Gestão Integrada de NormasA essência da Gestão Integrada de Normas é produzir com

qualidade, preservando o meio ambiente, garantindo saú-

de do trabalhador com responsabilidade e ética.

A Marcopolo mantém as certificações:

• ISO 9001 - Gestão da Qualidade - Certificação

desde 1996;

• ISO 14001 - Gestão Ambiental - Certificação

desde 2005;

• SA 8000 - Responsabilidade Social - Certificação

desde 2003;

•OHSAS 18001 - Saúde e Segurança do Trabalho -

Certificação desde 2002.

CERTIFICAÇÕES

Page 9: Relatório de Sustentabilidade 2011

17

GOVERNANÇACORPORATIVA

4

A Marcopolo adota as boas práticas de Governança Corporativa seguindo os princípios da trans-

parência, equidade, prestação de contas (accountability) e responsabilidade corporativa. Suas ações

estão listadas no Nível 2 de Governança Corporativa da BM&FBovespa desde 2002. A gestão da

Marcopolo é formalizada com base na distinção entre as funções e responsabilidades do Conselho de

Administração, do Conselho Fiscal e da Diretoria Executiva, sendo que o Conselho de Administração

é o órgão superior de deliberação colegiada e de governança da Marcopolo.

A Companhia disponibiliza as demonstrações financeiras anuais também no idioma inglês e com

base em princípios de contabilidade aceitos internacionalmente; realiza, anualmente, no mínimo,

uma reunião pública com analistas, e teleconferências com analistas e investidores; divulga anual-

mente um Calendário de Eventos Corporativos; mantém um Código de Conduta, uma Política de

Divulgação de Informações e uma Política de Negociação de valores mobiliários (mais informações

no item Relacionamento com os Investidores).

Está vinculada à Cláusula Compromissória, mantendo disposição estatutária no sentido de que a

Companhia, seus acionistas, administradores e os membros do Conselho Fiscal, obrigam-se a re-

solver, por meio de arbitragem, toda e qualquer disputa ou controvérsia que possa surgir entre eles.

GOVERNANÇA CORPORATIVA

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃOO Conselho de Administração é composto por sete membros, sendo a maioria independentes. Dos

conselheiros independentes, um foi indicado e eleito pelos acionistas minoritários, um indicado e

eleito pelos acionistas detentores de ações preferências, e dois indicados e eleitos pelos acionistas

controladores. Possui um secretário, que também faz parte da Diretoria. Seus membros são expressa-

mente declarados como tais na ata que os elege por Assembleia Geral e por ela destituíveis a qualquer

tempo, para um mandato unificado de até dois anos, cuja gestão se estenderá até a investidura dos

novos administradores eleitos, sendo permitida a reeleição. O presidente do Conselho de Adminis-

tração não participa da Diretoria.

Para auxiliar, opinar e apoiar na condução dos negócios, o Conselho de Administração conta, em

caráter permanente, com um comitê técnico e consultivo, denominado Comitê Executivo. O Conse-

lho de Administração conta ainda com os seguintes Comitês de Apoio: Comitê de Auditoria e Riscos;

Comitê de Recursos Humanos e Ética; e Comitê de Estratégia e Inovação.

PRESIDENTE EMÉRITONa Assembleia realizada em 20 de março de 2012, foi institu-

ído o cargo estatutário de Presidente Emérito da companhia,

com caráter exclusivamente honorífico, pessoal, intransferível,

tendo sido nomeado para o cargo Paulo Bellini. O Presidente

Emérito tem a seu cargo, zelar pela preservação da cultura da

Marcopolo, visando o fortalecimento dos valores e princípios

éticos da sociedade; contribuir para fortalecer as ações voltadas

à gestão de pessoas, para garantir a permanente motivação dos

colaboradores; atuar como mentor dos executivos da sociedade;

acompanhar as atividades político institucionais da sociedade;

e zelar pela marca e imagem da Marcopolo e pelo cumprimento

de sua função social. O Presidente Emérito pode participar das

reuniões de quaisquer órgãos da sociedade.

4

Page 10: Relatório de Sustentabilidade 2011

4

1918

4

NOME CARGO ELEITO EM MANDATO DE

Mauro Gilberto Bellini Presidente março 2012 dois anos

Oscar de Paula Bernardes Neto Vice-presidente março 2012 dois anos

Luciano Moisés Bado Conselheiro março 2012 dois anos

Maria Letícia de Freitas Costa Conselheira Indep. março 2012 dois anos

Paulo Cezar da Silva Nunes Conselheiro Indep. março 2012 dois anos

Fuad Jorge Noman Filho Conselheiro Indep. Representante dos Minoritários

março 2012 dois anos

Manuela Cristina Lemos Marçal Conselheira Indep.Representante dos Preferencialistas

março 2012 dois anos

NOME CARGO ELEITO EM MANDATO DE

Mauro Gilberto Bellini Membro Efetivo e Coordenador

março 2012 dois anos

Paulo Bellini Membro Efetivo março 2012 dois anos

Valter Gomes Pinto Membro Efetivo março 2012 dois anos

José Rubens de la Rosa Membro Indicado março 2012 dois anos

Carlos Zignani Membro Indicado março 2012 dois anos

Carlos Alberto Casiraghi Membro Convidado março 2012 dois anos

Ruben Antonio Bisi Membro Convidado março 2012 dois anos

OS MEMBROS DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

OS MEMBROS DO COMITÊ EXECUTIVO

OS MEMBROS DO CONSELHO DE FISCAL

TITULARES

SUPLENTES

CONSELHO FISCALO Conselho Fiscal é composto de três membros efetivos, um indicado pelos acionistas minoritários, um pelos

acionistas detentores de ações preferenciais e um pelos controladores, e igual número de suplentes, acionistas

ou não, residentes no país, os quais poderão ser reeleitos, atendidos os requisitos da legislação em vigor.

NOME CARGO ELEITO EM MANDATO DE

Francisco Sergio Quintana da Rosa Conselheiro Indicado pelos Controladores março 2012 um ano

Egon Handel Conselheiro Indicado pelos Preferencialistas março 2012 um ano

Jerônimo Campos Conselheiro Indicado pelos Minoritários março 2012 um ano

NOME CARGO ELEITO EM MANDATO DE

Sérvulo Zardin Suplente de Francisco Sergio Q. da Rosa março 2012 um ano

Eduardo Bittencourt Suplente de Egon Handel março 2012 um ano

Marco Antonio da Silva Suplente de Jerônimo Campos março 2012 um ano

COMITÊ DE RH E ÉTICAO Comitê de Recursos Humanos e Ética tem a responsabilidade de garantir o alinhamento dos processos de gestão

de pessoas às estratégias de desenvolvimento da Companhia. Suas funções são acompanhar o processo sucessório

das posições estratégicas; monitorar práticas de mercado no que diz respeito à remuneração de executivos; moni-

torar o sistema de remuneração dos administradores; supervisionar as práticas de responsabilidade social adotadas

pela companhia e seu impacto na imagem institucional; acompanhar a gestão do clima organizacional e ações

de natureza estratégica adotadas; avaliar novas políticas e práticas de gestão de pessoas para a Companhia; zelar e

atualizar o Código de Conduta da Companhia, promovendo sua divulgação e disseminando padrões de conduta

adequados para a Companhia; fornecer orientações aos interessados no caso de dúvidas sobre a aplicação do Có-

digo de Conduta, assim como a apuração e tomada de decisão quando verificados casos de violação dos princípios

estabelecidos. Este comitê é composto por seis membros com mandato de dois anos designados anualmente pelo

Conselho de Administração, na primeira reunião após a Assembleia Geral Ordinária.

COMITÊ DE AUDITORIA E RISCOSO Comitê de Auditoria e Risco tem como objetivo revisar o processo de auditoria independente, a metodologia e

eficácia da auditoria interna, o processo de monitoramento do cumprimento das leis e regulamentações das de-

monstrações financeiras, a eficácia dos controles internos e o sistema de gestão de riscos e o tratamento e apuração

das denúncias de fraude. São algumas funções deste comitê supervisionar e avaliar a apresentação de relatórios

financeiros e contábeis; supervisionar a auditoria externa; supervisionar a auditoria interna; supervisionar o pro-

cesso de gestão de riscos e de controles internos; avaliar o cumprimento de leis e regulamentações; relatar fraudes

diretamente ao Conselho de Administração; acompanhar ações de riscos e interagir com o Conselho Fiscal.

COMITÊ DE ESTRATÉGIA E INOVAÇÃOO Comitê de Estratégia e Inovação visa a aplicação do processo de Planejamento Estratégico seguindo as com-

petências chaves da empresa como a revisão crítica do negócio, a consistência entre os objetivos e estratégias, a

aderência às tendências de mercado, a inovação em produtos e serviços, competitividade dos produtos e serviços,

adequação de investimentos para a criação de valor e crescimento sustentável. Entre as funções que competem a

ele estão a proposição de estratégias e inovações para o desenvolvimento, crescimento e a consolidação da empre-

sa; liderança e coordenação do processo de desenvolvimento do Planejamento Estratégico da Companhia, como

foco nas novas oportunidades de mercado; criação de uma visão estratégica de futuro dentro da Companhia; mo-

nitoração da execução e implementação do Plano Estratégico.

NOME CARGO ELEITO EM MANDATO DE

José Rubens de la Rosa Diretor Geral março 2012 dois anos

Valter Gomes Pinto Diretor março 2012 dois anos

Carlos Zignani Dir. Rel. c/ Invest. março 2012 dois anos

José Antonio Valiati Diretor março 2012 dois anos

OS MEMBROS DA DIRETORIA

Page 11: Relatório de Sustentabilidade 2011

4 4

2120

POLÍTICA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS

ESTRUTURA DE CAPITALQuanto à estrutura de capital, a única alteração nos

últimos três anos foi um aumento de capital com

bonificação de 100% em ações em 2010.

COMPOSIÇÃO ACIONÁRIA EM 2011

41,59%Acionistas no Brasil

32,32%Acionistas no Exterior

25,63%Grupo Controlador

Açoes Em Tesouraria

0,46%

POLÍTICA DE DIVULGAÇÃO E USO DE INFORMAÇÕES RELEVANTES E DE NEGOCIAÇÃOA Política de Divulgação de Informações da Marco-

polo objetiva manter a uniformidade, simultaneida-

de e transparência na divulgação de atos e fatos que

envolvem os negócios da Companhia, bem como

estabelecer os procedimentos que deverão ser ado-

tados para a divulgação de informações sobre a Mar-

copolo, inclusive informações que envolvam atos e

fatos relevantes, e a manutenção de sigilo acerca de

informações relevantes não divulgadas.

A Política de Negociação tem por objetivo estabele-

cer as regras e os procedimentos a serem observados

pela companhia, seus administradores e demais pes-

soas que tenham acesso a informações relevantes,

nas negociações com valores mobiliários de emissão

da empresa, de forma a preservar a transparência

das negociações.

O Diretor de Relações com Investidores é o responsá-

vel pela execução, acompanhamento e administra-

ção geral dessas políticas, e por toda a comunicação

entre a Companhia e a CVM e Bolsas de Valores,

bem como entre a Companhia e o mercado, investi-

dores e analistas.

Compete ao Conselho de Administração aprovar a celebração de contratos entre a Companhia e seus administra-

dores e/ou acionista controlador, ou entre a Companhia e partes direta ou indiretamente controladas ou controla-

doras de acionista controlador.

No que se refere ao Código de Conduta da Companhia, que é aplicado também aos administradores, existe um

Comitê de Conduta que tem sob sua responsabilidade fornecer orientação aos interessados no caso de dúvidas

quanto à aplicação do Código, assim como a apuração e tomada de decisão quando verificados casos de violação

dos princípios estabelecidos.

No caso do Comitê se defrontar com situações que possam gerar dificuldade de julgamento, devem ser submetidas

ao Comitê de Recursos Humanos e Ética e, persistindo o impasse, pode-se buscar apoio de árbitro externo.

REGRAS DE IDENTIFICAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO DE CONFLITOS DE INTERESSES

CÓDIGO DE CONDUTA O Código de Conduta da Marcopolo, criado em 2005, é resultado de um estudo

que visa a disciplinar as diversas situações que ocorrem na vida da Empresa.

O Código tem a função de orientar as ações no dia a dia de trabalho na Com-

panhia, facilitando as decisões e o relacionamento entre diversos grupos que

interagem com a equipe da Marcopolo.

Desde sua fundação, a Marcopolo desenvolveu uma visão fortemente pautada

em valores. Os Padrões de Conduta devem se refletir no relacionamento entre

as pessoas que fazem parte do contexto Marcopolo: colaboradores, acionistas,

clientes, fornecedores de produtos e serviços, representantes comerciais, sindi-

catos, entidades de classe, governo, imprensa e comunidade em geral.

Por isso, o Código de Conduta está respaldado em princípios claros de boa

Governança e se pauta em práticas que sejam do conhecimento de todos. Esse

conceito tem a ver com a qualidade de atitudes e ações das pessoas, podendo se

afirmar que o ser humano é o grande direcionador da Governança Corporativa.

Todos os colaboradores recebem um exemplar do Código de Conduta ao entrar

na Companhia e participam de treinamentos para o conhecimento e a prática

do Código de Conduta.

O Código de Conduta pode ser acessado pelo http://www.marcopolo.com.br

Nos últimos

três anos a

Companhia

dedicou 2.484

horas para a

capacitação

de 8.282

colaboradores

que participaram

dos programas

voltados para o

entendimento

do Código de

Conduta.

O Comitê de Auditoria e Riscos ligado ao Conselho de Administração monitora e avalia a adequa-

ção das suas operações com as políticas adotadas, contando com o apoio da Auditoria Interna.

A política de Gerenciamento de Risco orienta em relação a transações e requer a diversificação

de transações e contrapartidas. Nos termos dessa política, a natureza e a posição geral dos riscos

financeiros é regularmente monitorada e gerenciada pelo Diretor Financeiro e pelo Diretor Geral,

a fim de avaliar os resultados e o impacto financeiro no fluxo de caixa. Nos termos dessa política,

os riscos de mercado são protegidos quando é considerado necessário suportar a estratégia cor-

porativa ou quando é necessário manter o nível de flexibilidade financeira. Também são revistos,

periodicamente, os limites de crédito e a qualidade do hedge das contrapartes. Os controles são

periodicamente auditados internamente, sendo que a Companhia opera instrumentos financei-

ros com o objetivo exclusivo de proteção patrimonial (hedge).

REMUNERAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃOO montante global anual da remuneração fixa é estabelecido pela Assembleia Geral e distribuído entre os

administradores, diretores e membros do Comitê Executivo pelo Conselho de Administração. Os membros

do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal não recebem remuneração variável.

Page 12: Relatório de Sustentabilidade 2011

5

23

CANAIS DE COMUNICAÇÃO

5

CANAIS DE COMUNICAÇÃOA Marcopolo investe constantemente em ferramentas de comunicação eficientes e

mantém canais abertos com todos os seus stakeholders.

O RELACIONAMENTO COM OS COLABORADORESO slogan “Marcopolo, aproximando pessoas” resume o desejo da empresa em me-

lhorar a qualidade de vida das pessoas por meio do transporte que produz. Inter-

namente, o mesmo slogan é aplicado às iniciativas da Companhia com relação à

comunicação com os seus colaboradores.

Por meio de vários veículos de comunicação como murais, intranet, jornal interno e

campanhas especiais, a Marcopolo mantém seu colaborador bem informado. Além

disso, o Departamento de Comunicação Interna realiza periodicamente pesquisas

para avaliar o processo de comunicação da empresa com seus colaboradores, atin-

gindo neste item 78% de satisfação em Caxias do Sul e 75% na Ciferal em 2011. As

ferramentas de comunicação estão em constante evolução, com mudanças signifi-

cativas programadas para 2012.

O contato com os sindicatos também é uma prática constante na Companhia.

Assuntos que afetam o dia a dia dos colaboradores são levados para consulta junto

aos sindicatos das categorias e, posteriormente, aprovados com os envolvidos.

11

Nesta ediçãoDois times da Ciferal disputam

campeonato de futebol Pág. 4

Conheça o novo diretor de rH,

Carlos Magni Pág. 7equipe Poltronas Ana Rech

apresenta resultados Pág. 11

voluntariado,

uma corrente pelo bem!

Ano 27 - Número 249 - Outubro de 2011

Page 13: Relatório de Sustentabilidade 2011

5 5

25

O RELACIONAMENTO COM OS INVESTIDORESO relacionamento com o investidor da Marcopolo fica sob a responsabilidade da Área

de Relações com Investidores. Para manter esse público sempre em sintonia com a Com-

panhia, há uma interação permanente por meio de canais de comunicação eficientes.

A Companhia dá tratamento justo e igualitário a todos os minoritários, sejam do capital

ou das demais partes interessadas (stakeholders). Na divulgação de informações, utiliza

elevados padrões de transparência, buscando estabelecer um clima de confiança, tanto

internamente, quanto nas relações da empresa com terceiros. Para atender a dispositi-

vos legais e aprimorar as informações prestadas ao mercado em geral e aos acionistas

estrangeiros em particular, as Demonstrações Financeiras são divulgadas conforme pa-

drões estabelecidos pelo International Financial Reporting Standard (IFRS).

No website da Companhia (www.marcopolo.com.br) os investidores possuem um hot-

site exclusivo com informações atualizadas constantemente, nos idiomas português

e inglês, além de receberem periodicamente mailing eletrônico com assuntos de seu

interesse.

A Política de Divulgação de Informações objetiva manter a uniformidade, simultanei-

dade e transparência na divulgação de atos e fatos que envolvem os negócios da Mar-

copolo S.A., bem como estabelecer os procedimentos que deverão ser adotados para a

divulgação de informações sobre a Companhia, inclusive informações que envolvam

atos e fatos relevantes, e a manutenção de sigilo acerca de informações relevantes não

divulgadas.

Para essa ampla divulgação são disponibilizadas no website da Companhia Apresenta-

ções, Atas e Editais, Aviso aos Acionistas, Comunicados, Demonstrações Financeiras,

Documentos entregues à CVM, Fatos Relevantes, Instrução 358, Relatórios Anuais, Re-

sultados Trimestrais e Últimas Atualizações.

A Área de Relações com Investidores realiza anualmente reuniões com a Associação

dos Analistas e Profissionais de Investimentos do Mercado de Capitais (APIMEC) em

São Paulo, no Rio de Janeiro e em Porto Alegre, bem como non-deal road shows no Brasil

e no Exterior, além do Marcopolo Day, evento em que a Companhia recebe analistas

e investidores em suas instalações em Caxias do Sul para uma apresentação sobre a

empresa, seus produtos e seu processo produtivo – em 2011 aconteceu a quinta edição

deste encontro.

O RELACIONAMENTO COM OS CLIENTESO relacionamento com os clientes é desenvolvido de várias formas. Pelo tra-

dicional Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC) e pelo Canal Aberto, com a

disponibilidade de Linha 0800 702.7070 (Marcopolo) e 0800 707.0078 (Volare)

ou diretamente no website da empresa ou pelos e-mails [email protected]

ou [email protected]

Todos os contatos recebidos são respondidos ou encaminhados aos setores res-

ponsáveis, sendo todos registrados e acompanhados até a sua solução no prazo

máximo de 48 horas. Também é feito um follow up para mensurar a satisfação

do cliente com o atendimento.

A rede de representantes e distribuidores também se constitui em um forte

canal de comunicação com os clientes.

O Volare Club, veículo de comuni-

cação trimestral enviado para to-

dos os clientes da Volare, é outra

forma de relacionamento, assim

como o Viajante, revista trimestral

publicada pela Marcopolo.

Anualmente a empresa desenvolve

o projeto Aproximando Gerações,

que investe na integração e no re-

lacionamento com os clientes do

Brasil e do Exterior. O programa

tem como objetivo aproximar os

filhos e filhas desses parceiros com

a empresa.

Também é feita uma pesquisa com

clientes para medir seu grau de sa-

tisfação com os produtos. Os clien-

tes são selecionados a partir de um

sorteio aleatório.

PESQUISA COM CLIENTES

Avaliação Geral

2009-2011

De 0 a 10 –

nota 8,42 em 2009

nota 8,64 em 2011

A pesquisa é feita a

cada dois anos.

O RELACIONAMENTO COM OS FORNECEDORESO relacionamento da Marcopolo com os seus fornecedores é norteado pela

visão corporativa, os valores e o Código de Conduta, que estão disponíveis

no website, ficando sob responsabilidade da Diretoria de Aquisição e Logística.

A sigla MEC, formada pelas iniciais das palavras Maduro, Ético e de Confiança,

orienta o relacionamento e ações no dia a dia. A gestão integrada das normas,

ISO9001, ISO14001, SA8000 e OHSAS18001, alinha os procedimentos normati-

vos com fornecedores.

Para fortalecer as alianças estratégicas, a Companhia realiza a cada dois anos o

Encontro de Fornecedores, além de utilizar constantemente o Portal de Forne-

cedores como importante canal de comunicação.

A Marcopolo também democratizou o acesso aos fornecedores que desejam

cotar materiais indiretos e serviços colocando as necessidades no Portal.

O primeiro contato é feito pelo e-mail [email protected]

Page 14: Relatório de Sustentabilidade 2011

56

27

DESEMPENHOAMBIENTAL

6

DESEMPENHO AMBIENTALA conscientização em relação à preservação do meio

ambiente se destaca como uma das principais ações

para a consolidação do desenvolvimento sustentá-

vel da Marcopolo. A Companhia e seus colaborado-

res têm um importante compromisso com a saúde,

a segurança, o meio ambiente e as comunidades nas

quais está inserida. As atitudes em relação ao meio

ambiente têm como prioridade o respeito pela natu-

reza, a prevenção e a redução dos impactos ambien-

tais, através de ações e do comprometimento das

pessoas, da melhoria dos processos e da aplicação de

tecnologias adequadas, voltadas ao desenvolvimento

sustentável. Com atitude pró-ativa e profissionais es-

pecializados, a Companhia investe em treinamento e

novas tecnologias para controlar e/ou minimizar os

impactos ambientais decorrentes da sua atividade.

POLÍTICAProgramas voltados às questões ambientais fazem

parte da política de gestão da Marcopolo. A respon-

sabilidade socioambiental é um importante aspecto

da sustentabilidade. A empresa desenvolve uma sé-

rie de programas e ferramentas para controle do sis-

tema produtivo. O Sistema Marcopolo de Produção

Solidária (SIMPS) se constitui em uma estratégia de

competição industrial para o crescimento, liderança

de mercado, produtividade, qualidade, melhoria do

ambiente de trabalho e rentabilidade dos produtos e

serviços. O sistema proporciona condições para me-

lhorar continuamente a qualidade de seus produtos,

processos e serviços, controlando os impactos ao

meio ambiente, à saúde e segurança dos colaborado-

res, eliminando os desperdícios, mantendo uma ca-

deia totalmente integrada.

A empresa possui

a mais importante

certificação em

gestão ambiental,

a ISO 14001 –

Sistema de Gestão

Ambiental.

RESPONSABILIDADE ORGANIZACIONALO programa Reciclagem com Reuso, desde a sua

adoção, em outubro de 2001, possibilita a recicla-

gem anual de mais de 250 toneladas de resíduos

de papel de isolamento de pintura, preservando

cerca de 7 mil árvores. O projeto, distinguido com

os prêmios Expressão de Ecologia 2002 e Top de

Ecologia ADVB 2002, permite reciclar todo o re-

síduo de papel com tinta gerado nos processos de

isolamento para pintura das carrocerias.

O Gerenciamento Continuado de Resíduos Sóli-

dos, implementado em 1999, permite reduzir em

até quatro vezes o passivo ambiental, além de re-

cuperar um terço dos materiais que anteriormen-

te eram descartados. O processo tem início com a

coleta seletiva dos resíduos na fonte geradora, que

passam pelo armazenamento provisório em cen-

trais, e depois é encaminhado para uma Unidade

de Processamento de Resíduos (UPR) própria, li-

cenciada pelo órgão ambiental. A UPR tem a fina-

lidade de agregar valor aos materiais descartados,

identificar possibilidades de reuso, promover a co-

mercialização adequada dos materiais recicláveis,

fornecer as informações necessárias para o con-

trole do desperdício dos materiais e promover o

acondicionamento final em células de aterro para

os resíduos não recicláveis e não perigosos.

A Marcopolo trata todos os efluentes gerados no

processo produtivo, sanitários e de cozinha. A efi-

ciência do tratamento é garantida por laboratório

próprio, cadastrado no órgão ambiental. Também

é realizado o monitoramento anual de emissões

atmosféricas, completando assim a atuação do Sis-

tema de Gestão Ambiental.

Em 2011 a Companhia obteve a Licença Prévia

para um novo aterro de resíduos sólidos industriais

não perigosos. O objetivo deste aterro é manter

o controle absoluto sobre o passivo ambiental da

empresa. Além disso, foi concluída a obra de am-

pliação e modernização da Estação de Tratamento

de Efluentes da unidade Ana Rech.

Page 15: Relatório de Sustentabilidade 2011

66

29

MATERIAL 2010 2011

Consumo de aço (kg) 41.160.050 45.617.100

Sucata de aço 5.697.871 5.920.640

% de perda 14 13

Consumo de alumínio (kg) 6.752.580 6.987.985

Sucata de alumínio 1.186.221 1.197.979

% de perda 18 17

Consumo de fibra (kg) 3.499.977 3.759.967

Sucata de fibra 990.900 1.085.608

% de perda 28 29

TREINAMENTOS E CONSCIENTIZAÇÃOA Marcopolo realiza ações e atividades com o obje-

tivo de conscientizar e sensibilizar os colaboradores

para as questões ambientais. A importância da coleta

seletiva de resíduos - para que possam ser reutiliza-

dos, evitando, assim, o descarte em aterros - é um

dos itens de maior destaque. Os eventos também

abordam a necessidade da identificação dos impac-

tos ambientais de diversas tarefas desenvolvidas du-

rante o processo produtivo.

A empresa comemora o Dia do Meio Ambiente sem-

pre levando aos seus colaboradores atividades como

treinamentos, palestras ou entrega de mudas de ár-

vores ou sementes, ou folder explicativo, e em 2011

realizou a Primeira Mostra Natureza versus Desperdí-

cio, cuja proposta foi a de engajar os colaboradores

na luta pelo combate aos desperdícios.

Para o público externo, o setor de Meio Ambiente

também promove algumas atividades. A principal é

a realização de palestras para alunos de escolas do

Ensino Fundamental, Médio e Superior.

As apresentações são feitas de acordo com a solicita-

ção das escolas e mostram como funciona o geren-

ciamento ambiental na Marcopolo. Quando possível

os alunos também podem visitar a empresa e conhe-

cer o funcionamento da coleta seletiva nos diversos

setores produtivos, a Central de Resíduos e a Estação

de Tratamento de Efluentes.

MONITORAMENTO E ACOMPANHAMENTOA Marcopolo tem como prioridade em relação ao

meio ambiente a prevenção e a redução dos impac-

tos ambientais, através de ações e do comprometi-

mento das pessoas, da melhoria dos processos e da

aplicação de tecnologias adequadas, voltadas ao de-

senvolvimento sustentável.

O setor de Assessoria Engenharia Ambiental garan-

te o levantamento e avalia o cumprimento da legis-

lação ambiental aplicável, define e orienta a coleta

seletiva dos materiais descartados, fomenta a busca

de alternativas para redução de resíduos gerados no

processo produtivo e determina a sua destinação fi-

nal adequada.

A redução no desperdício de materiais na produção é perseguida permanentemente pela Marcopolo. Para

atingir os objetivos, que representam economia financeira para a companhia e melhorias ambientais, a em-

presa treina seus colaboradores e investe em processos e equipamentos modernos para o máximo aproveita-

mento dos insumos.

As principais matérias-primas usadas na produção das carroçarias de ônibus são aço, alumínio e compósitos

em fibra de vidro. Nos metais as perdas são menores, oscilando de 13% a 18%. Na fibra, até em função da

tecnologia disponível, este índice fica em torno de 29%.

Dados das unidades de Caxias do Sul (RS) revelam consumo, em 2011, de 45,6 milhões de quilos de aço; de

quase 7 milhões de quilos de alumínio; e 3,7 milhões de quilos de fibra. A sucata metálica é integralmente

enviada para reciclagem e os resíduos de fibra de vidro são acondicionados nas células do aterro próprio.

MATERIAIS

FONTES DE ENERGIAAs unidades da Marcopolo em Caxias do Sul (RS) e da Ciferal (RJ) têm várias fontes de energia. Nas

fábricas gaúchas predomina a utilização da energia elétrica. No Rio de Janeiro é mais significativo o uso

do gás natural. As unidades de Caxias do Sul também captam energia pela queima de lenha, e pelo uso

de óleo diesel e gás GLP.

CONSUMO DE ENERGIA Nos últimos anos a Marcopolo incorporou a sua política de sustentabilidade ações práticas que vi-

sam a redução no consumo de energia elétrica. O conjunto de medidas já consolidadas gera redução

de 172 kw. Em valores, representa economia superior a R$ 417,5 mil anuais.

Dentre as melhorias implementadas está a substituição de dois compressores com potência total de

225 cv (165 kw) por um equipamento com potência de 200 cv (147,2 kw). Também foram substitu-

ídos mais dois compressores com potência total de 300 cv (220,8 kw) por um com potência de 200

cv (147,2 kw). Com essas ações, a empresa reduziu o consumo de energia em 92 kw e economizou

R$ 180 mil anuais.

Em 2010 a Marcopolo iniciou a substituição de luminárias nos postos de trabalho. Foram retiradas

268 unidades, onde havia duas lâmpadas fluorescentes de 110 w, e instaladas luminárias de alto

rendimento com duas lâmpadas de 54 w do modelo T5.

Nas rampas, postos de trabalho normalmente com iluminação ineficiente, houve a substituição

de 380 luminárias com três lâmpadas de 110 w cada. No lugar foram colocadas 274 luminárias de

alto rendimento com duas lâmpadas de 54 w. Nessas ações houve redução de consumo de 60 kw,

equivalentes a R$ 192 mil anuais.

ABASTECIMENTO DE ÁGUA Em relação ao abastecimento

de água, as fábricas têm a rede

pública como principal fonte.

Na Ciferal a participação da

rede pública é de 100%. Em

Caxias do Sul as unidades de

Ana Rech e Planalto têm po-

ços próprios, com a devida ou-

torga, que atendem a cerca de

27% das necessidades.

TOTAL DE ÁGUA RETIRADA POR FONTE (M3)MARCOPOLO CIFERAL

2009

poço de terceiros 26.856

rede pública 143.862 51.336

poço próprio 10.607

2010

poço de terceiros 27.668

rede pública 145.100 73.832

poço próprio 11.750

2011

poço de terceiros 26.052

rede pública 157.551 81.782

poço próprio 16.799

ENERGIA ELÉTRICA

LENHA (M3) ÓLEO DIESEL GÁS NATURAL GÁS GLP

2009 MARCOPOLO 112.331,5 4.480,8 27.733,7 56.069,0 3.689,9

CIFERAL 31.113,0 NA 3,5 3.984,8 412,8

2010 MARCOPOLO 147.264,1 6.975,2 49.481,5 72.646,7 4.201,1

CIFERAL 40.890,7 NA 844,8 6.564,6 302,5

2011 MARCOPOLO 152.942,2 6.865,4 52.500,2 68.754,2 4.409,3

CIFERAL 52.789,0 NA 3.691,9 10.011,2 2.255,9

Page 16: Relatório de Sustentabilidade 2011

66

3130

EFLUENTESA Marcopolo trata todos

os efluentes gerados. Em

Caxias, o tratamento con-

templa os efluentes indus-

triais e sanitários. No Rio

de Janeiro há somente tra-

tamento do esgoto sanitá-

rio, pois os industriais são

coletados e enviados para

tratamento externo. No

período de 2009 a 2011 a

Ciferal enviou 300m³ de

efluente industrial para

tratamento externo.

RESPONSABILIDADE PELO PRODUTO Seguindo as tendências mundiais para construção de atitudes sustentáveis, a área de Engenharia foi desafiada a

considerar os impactos ambientais e de segurança e saúde ocupacional no desenvolvimento do produto e processo

de fabricação da nova poltrona. A poltrona da nova geração de rodoviários, lançada em 2009, teve seu desenvolvi-

mento baseado numa ampla pesquisa de mercado, ouvindo-se os clientes diretos e indiretos. A partir daí foram defi-

nidos os dados de entrada de projeto, inserindos os requisitos de sustentabilidade, como critérios para minimização

de resíduos e emissões atmosféricas, destinação final pós consumo e adequação da ergonomia na fase de execução.

O ecodesign é um fator crítico importante, capaz de influenciar mudanças em modelos e estratégias de negócio,

impactando decisões que no passado não eram consideradas. Observa-se neste projeto o atendimento do objetivo

de facilitar a desmontagem do conjunto gerando a menor perda em termos de material, energia e custos. Essa des-

montagem é necessária nas fases de manutenção e/ou substituição de componentes.

Os componentes descartados tanto na fase de manutenção como na desmontagem da poltrona em fim de vida,

poderão ser encaminhados para reaproveitamento conforme tipo de material e processo de reciclagem. A redu-

ção média de perdas de matéria-prima no processo de fabricação foi de 10%. Observou-se também a redução de

emissões atmosféricas, pois 60% das

operações de solda e colagem foram

substituídas por fixação mecânica.

Cabe destacar que a aerodinâmica

da família de carros rodoviários da

nova geração G7 proporcionou a

significativa contribuição de 8% de

redução no consumo de óleo diesel

em comparação aos modelos da ge-

ração anterior.

INVESTIMENTOS De 2009 a 2011, os investimentos da Marcopolo em proteção ambiental,

nas unidades de Caxias do Sul e Rio de Janeiro, totalizaram R$ 15.006.186,00

RESÍDUOS As unidades de Caxias do Sul e Rio de Janeiro produziram 78,2 mil tonela-

das de resíduos no período de 2009 a 2011. Do total, 85,5% eram do tipo

não perigosos. O principal destino é a reciclagem, respondendo por 66%.

O restante foi coprocessado, aterrado ou passou por tratamento externo.

DESCARTE TOTAL DE ÁGUA MARCOPOLO - VOLUME (m3)

QUALIDADE (mg/l)

DQOSÓLIDOS SUSPENSOS TOTAIS

CROMO ZINCO

2009 15.552 82 82 0,0085 0,178

2010 17.319 82 52,2 0,0175 0,232

2011 14.195 52,51 37,6 0,0095 0,185

Limite legal 330 125 0,4 2

MELHORIAS AMBIENTAIS Em sua política de aperfeiçoar os processos ambientais, e reduzir e mitigar os impactos dos produtos

e serviços, a Marcopolo investiu em melhorias de controle e tratamento. A Estação de Tratamento

de Efluentes da unidade de Ana Rech, em Caxias do Sul, foi ampliada com a instalação de módulo

de tratamento terciário para redução de fósforo e nitrogênio e conversão do tratamento físico-

-químico de semi-contínuo para batelada. O aporte superou R$ 1,2 milhão.

Ainda em Caxias do Sul, a empresa obteve aprovação do EIA/Rima e da Licença Prévia para a ins-

talação do novo aterro para resíduos sólidos industriais não-perigosos em continuidade ao projeto

da Unidade de Processamento de Resíduos (UPR). Na Ciferal houve a substituição de duas cabines

secas por cabines d’água no setor de pintura.

EMERGÊNCIAS Nos últimos três anos as unidades de Caxias do Sul e do Rio de Janeiro não registraram qualquer

derramamento significativo de conteúdos poluentes no meio ambiente.

RESÍDUOS PERIGOSOSA empresa também adota medidas práticas em relação aos resíduos perigosos, atendendo ao que

determina a Convenção da Basiléia. Nos últimos três anos, deu destino correto a 17,1 mil toneladas.

Para coprocessamento seguiram 4,5 mil toneladas; para reciclagem 2,1 mil toneladas; para tratamento

externo 3,9 mil toneladas; e 810 toneladas, esses no Rio de Janeiro, foram destinados para aterro.

NOME SIM NÃO

Desenvolvimento do conceito do produto

Pesquisa e desenvolvimento

Fabricação e produção

Marketing e promoção

Armazenamento, distribuição e fornecimento

Uso e serviço

Disposição, reutilização ou reciclagem

ANO 2011 2010 2009

PESO TOTAL DE RESÍDUOS, POR TIPO E MÉTODO DE DISPOSIÇÃO ( t )

34.416,4 28.680,20 15.404,9MARCOPOLO

CIFERAL

TIP

O (

t )

PERIGOSO 7.293,1 5.283,9 1.777,0 MARCOPOLO

1.503,32 1.257,28 – CIFERAL

NÃO PERIGOSO 20.456,1 18.176,2 13.627,9 MARCOPOLO

5.163,85 3.662,76 – CIFERALD

ES

TIN

O (

t )

RECICLADO 18.045,8 15.995,4 10.674,7 MARCOPOLO

3.610,24 3.600,84 – CIFERAL

COPROCES-

SADO

717,8 897,8 1.315,3 MARCOPOLO

852,5 721,81 – CIFERAL

ATERRADO 3.035,2 2.889,1 3.406,7 MARCOPOLO

2.096,63 595,92 – CIFERAL

TRATAMENTO

EXTERNO

5.950,4 3.677,9 8,3 MARCOPOLO

107,8 1,47 – CIFERAL

Page 17: Relatório de Sustentabilidade 2011

7

33

DESEMPENHO ECONÔMICO

7

DESEMPENHO ECONÔMICORECEITA LÍQUIDA CONSOLIDADAA receita líquida consolidada em 2011 de R$ 3.368,9

milhões representou acréscimo de 13,6% sobre os

R$ 2.964,5 milhões do exercício de 2010 e 66,5%

ante os R$ 2.023,8 milhões de 2009. As vendas para o

mercado interno geraram R$ 2.456,6 milhões, 18,1%

superior aos R$ 2.079,7 milhões do exercício anterior

e 77,6% sobre 2009.

EXPORTAÇÕESAs exportações originadas no Brasil, somadas aos

negócios no Exterior, atingiram receita de R$ 912,3

milhões em 2011. O valor evoluiu 3,1% sobre os

R$ 884,8 milhões do exercício anterior e 42,4% na

relação com 2009.

PROCEDIMENTOS E AVALIAÇÃO DO DESEMPENHOO Conselho de Administração avalia bimestralmen-

te, em reunião presencial, o desempenho econômico

da Companhia, reportado pela Diretoria. Os resulta-

dos também são examinados pelo Conselho Fiscal e

por auditoria externa independente a cada trimestre.

Os procedimentos operacionais, fiscais e financeiros

são avaliados pela auditoria interna, que busca iden-

tificar inconsistências e disseminar boas práticas de

controle a todas as áreas da Companhia.

A Diretoria Executiva é o órgão da governança res-

ponsável por identificar riscos e oportunidades rele-

vantes à Companhia, propondo, com base no Plane-

jamento Estratégico, as ações necessárias ao Comitê

de Auditoria e Riscos e, posteriormente, ao Conselho

de Administração e implementando-as em caso de

aprovação.

PREVIDÊNCIA PRIVADA A empresa é patrocinadora de um Plano Fechado de

Previdência – MarcoPrev Sociedade de Previdência

Privada para colaboradores das unidades de Caxias

do Sul. O Plano de Benefícios é custeado 100% pelo

empregador e corresponde a 3,75% da folha de salá-

rios. Garante 40% do salário, incluindo-se neste valor

o benefício da previdência oficial.

VALOR GERADO E DISTRIBUÍDO O valor econômico direto gerado e distribuído, incluindo receitas, custos operacionais, remuneração de em-

pregados, doações e outros investimentos na comunidade, lucros acumulados e pagamentos para provedores

de capital e governo é apresentado de maneira consolidada para as empresas Marcopolo, conforme abaixo:

A tabela de referência do Ibase (páginas 47, 48 e 49) apresenta outros indicadores sociais, econômicos e am-

bientais consolidados.

ÅREA 2011 2010 2009

Valor adicionado total a

distribuir (em mil R$):R$ 1.495.271 R$ 1.311.693 R$ 918.464

Distribuição do Valor

Adicionado (DVA):

18,31% governo

45,57% colaboradores

9,87% acionistas

13,11% terceiros

13,14% retido

21,40% governo

45,02% colaboradores

10,27% acionistas

11,03% terceiros

12,28% retido

20,01% governo

44,53% colaboradores

7,82% acionistas

20,59% terceiros

7,05% retido

Page 18: Relatório de Sustentabilidade 2011

77

35

O mercado de atuação da Marcopolo apresenta perspectivas positivas em boa parte dos

países em que a Companhia opera. No Brasil, que atualmente representa mais de 70%

da receita total da Marcopolo, os fundamentos da economia permitem assegurar a evo-

lução do PIB, ainda que não seja possível identificar com clareza os desdobramentos e

impactos da crise na Zona do Euro.

A demanda por ônibus no Brasil deve continuar aquecida nos próximos anos. Os inves-

timentos em infraestrutura urbana, com vistas a melhorar as condições de mobilidade

urbana da população, vêm impulsionando a renovação da frota brasileira de ônibus,

bem como a implementação de novas soluções para o transporte público. Os eventos

esportivos que o país sediará, dentre os quais a Copa das Confederações de 2013, a

Copa do Mundo de Futebol de 2014, e os Jogos Olímpicos de 2016, são os principais

fomentadores desses investimentos.

Em 2012, os fatores que devem sustentar a demanda por ônibus são:

•as eleições municipais de outubro (fato que geralmente gera renovação da

frota urbana de ônibus);

•o início das entregas dos ônibus BRT’s;

•o leilão das concessões das linhas interestaduais e internacionais,

programados pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT)

para ocorrer até o final deste ano;

•e o programa “Caminho da Escola”, do Governo Federal, cujo leilão de

2011 foi prorrogado até julho de 2012.

PERSPECTIVAS 2012Deste modo, a despeito das antecipações de compras realizadas em

2011, em decorrência da entrada em vigor das normas de emissão Pro-

conve-7 (equivalente ao EURO 5), o cenário ainda é favorável para o

setor de carrocerias de ônibus no país.

Existe, ainda, condições favoráveis de financiamento para bens de capi-

tal por meio da linha FINAME do BNDES.

No mercado externo, as perspectivas para 2012 também são positivas.

Contratos importantes de exportação a partir do Brasil estão sendo as-

sinados. Em relação às empresas controladas e coligadas, os destaques

seguem sendo a joint venture na Índia, onde a expectativa reside no au-

mento da produção e no lançamento de novos modelos, e a Superpo-

lo na Colômbia, onde o mercado segue aquecido. Ressalta-se, também,

que a Marcopolo oficializou a aquisição de 75% da empresa australiana

Volgren, que passa a ser consolidada a partir de 1º de fevereiro de 2012.

Conforme comunicado divulgado pela Companhia no dia 16 de dezem-

bro de 2011, e revisado no dia 6 de agosto de 2012, as expectativas de

desempenho para 2012, mantidas as condições atuais de mercado e do

desempenho econômico do país, são: investimentos programados no

montante de R$ 220 milhões; atingir uma receita líquida consolidada

de R$ 3,8 bilhões; e, produzir 32.500 ônibus nas unidades do Brasil e do

Exterior.

Page 19: Relatório de Sustentabilidade 2011

8

37

DESEMPENHO SOCIAL

8

RESPONSABILIDADE SOCIALA Companhia e seus colaboradores desenvolvem a responsabilidade social sob a coordena-

ção da Fundação Marcopolo (em Caxias do Sul e em Duque de Caxias) por meio de diversos

programas e projetos.

A Fundação também realiza contribuições mensais para instituições da comunidade na área

de saúde e educação, destacando-se o apoio ao serviço de Oncologia do Hospital Geral, em

Caxias do Sul, que atende a pacientes do SUS (Sistema Único de Saúde).

Nas unidades fora do Brasil, ações específicas são realizadas de acordo com as necessidades

identificadas junto à comunidade local, com especial atenção para demandas na área de

saúde e educação.

A Marcopolo, o Banco Moneo e a Ciferal (RJ) repassam 1% do Imposto de Renda Devido

para o Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente das cidades de Caxias do

Sul (RS) e Duque de Caxias (RJ), onde as empresas estão instaladas.

INFRAESTRUTURAA Fundação Marcopolo disponibiliza aos colaboradores e seus familiares Sedes Recreativas

(em Caxias do Sul e no Rio de Janeiro) com moderna infraestrutura para o desenvolvimento

das atividades esportivas, culturais e artísticas. Entre as atividades de lazer destacam-se a Fes-

ta Junina e Julina, bailes, passeios a pontos turísticos e culturais, eventos como o Entrevero

Farroupilha e a tradicional Festa de Natal, além de diversas atividades esportivas e recreati-

vas. As atividades desenvolvidas pela Fundação aos colaboradores extrapolam os limites das

fábricas, promovendo a qualidade de vida, o bem-estar de cada profissional e seus familiares

na sociedade.

Page 20: Relatório de Sustentabilidade 2011

68

39

PROJETO RECRIA FAZENDOARTE EDUCAÇÃOA Marcopolo e a Fundação Marcopolo desenvolvem desde 2004, em parceria com o Conselho Municipal

dos Direitos da Criança e do Adolescente (COMDICA) e a Fundação de Assistência Social (FAS), o Projeto

Recria Fazendo Arte Educação, que tem por objetivo oportunizar o acesso ao conhecimento e à prática das

manifestações artístico-culturais das crianças e adolescentes em situação de risco social e pessoal. Foram

implementadas 32 oficinas de teatro, dança e música em 26 ONGs e criado o Centro de Cultura Popular

Reolon, beneficiando mais de 4 mil pessoas na cidade de Caxias do Sul.

PROJETO ESCOLASDesenvolvido desde o ano de 2002 junto a escolas

da comunidade, este projeto visa a melhoria do am-

biente educacional, a fim de contribuir para a for-

mação dos cidadãos. O projeto já atendeu a diversas

escolas do município de Caxias do Sul, totalizando

cerca de 5.000 beneficiados. A cada dois anos, a Fun-

dação faz a seleção da escola onde o projeto será de-

senvolvido. As atividades são definidas juntamente

com a escola, destacam-se as oficinas de organização

e limpeza, qualidade de vida, prevenção ao uso de

drogas, motivação de professores, teatro e outros.

Para 2012 o projeto será estendido à comunidade de

Duque de Caxias, onde está localizada a Ciferal.

PROJETO TODOS NA ESCOLAEsse projeto estimula os pais a matricularem seus

filhos de seis a 18 anos em instituições de ensino

e acompanharem o rendimento escolar. Os alunos

matriculados recebem kits escolares com cadernos

especialmente produzidos para eles.

UM DIA FELIZEvento que acontece anualmente para cerca de 1,5

mil crianças das instituições assistidas pelo Grupo

de Voluntários da Marcopolo, em comemoração ao

Dia da Criança. Tem como objetivo proporcionar às

crianças e aos adolescentes uma tarde diferente do

seu cotidiano. Com o apoio de voluntários da em-

presa e parceiros institucionais, são realizadas ativi-

dades culturais e recreativas, além da distribuição de

lanches.

PROGRAMA DE VOLUNTÁRIOSEsse programa consiste na realização de atividades

sócio-educativas, oficinas profissionalizantes e refor-

mas de instalações físicas, realizadas pelos colabo-

radores da Marcopolo em instituições selecionadas

junto à comunidade.

A Fundação Marcopolo apoia o programa com recur-

sos para a realização das atividades e suporte aos vo-

luntários (alimentação, transporte, seleção das insti-

tuições, capacitação para atuação como voluntário).

SOCIAL

COMUNIDADE EDUCAÇÃO

ATIVIDADES ESPORTIVASA Fundação Marcopolo acredita que a prática do espor-

te é muito importante no dia a dia do colaborador. As

atividades esportivas aliam espírito de equipe, hábitos

saudáveis, competitividade, melhor qualidade de vida

o que faz com que o trabalhador sinta-se mais motiva-

do e satisfeito.

Os campeonatos internos contam anualmente com a

participação de milhares de colaboradores que dispu-

tam Futsal Masculino e Feminino, Futebol 7, Futebol

de Areia Veterano, Futevôlei, Bocha, Sinuca, Xadrez,

Truco, Vaca Parada, Laço, Canastra e Pingue-Pongue.

Nos campeonatos realizados pelo SESI - Serviço Social

da Indústria, a Fundação Marcopolo se faz presente há

mais de duas décadas, participando da maioria das mo-

dalidades, obtendo destaque no âmbito mundial.

ESCOLINHA DE FUTEBOL (FILHOS COLABORADORES)As escolinhas de futebol e futsal atendem a crianças

de seis a 14 anos, filhos de colaboradores da empresa.

Por meio da prática do esporte, como instrumento ca-

paz de gerar mudanças positivas no desenvolvimento

destes jovens, enfatiza a disciplina, o relacionamento

interpessoal e o bom desempenho escolar.

CENTRO DE TRADIÇÕES GAÚCHAS MARCO DA TRADIÇÃOFundado em 1986 com o lema “Laços de União e Lealdade”, tem como objetivo preservar as

tradições gaúchas. Cerca de 100 pessoas participam das invernadas pré-mirim, mirim, juve-

nil, adulta e veterana. O CTG Marco da Tradição também conta com o Piquete de Laçadores.

CORAL INFANTILOportuniza aos filhos dos colaboradores com idades entre sete e 12 anos, a participação em

atividades artísticas, proporcionando desenvolvimento cognitivo, afetivo e motor.

GRUPO DE TEATROO Grupo de Teatro, formado por participantes de diversos setores da empresa, por meio des-

ta arte leva cultura e conhecimento aos colaboradores e familiares. Em suas apresentações

o grupo incentiva ações sociais através da arrecadação de donativos que são encaminhados

as instituições assistenciais.

ESPORTES

CULTURA

Page 21: Relatório de Sustentabilidade 2011

88

41

EDUCAÇÃO E TREINAMENTO

Os programas de treinamento envolvem colaboradores das áreas operacionais, ad-

ministrativas e técnicas. No Brasil, os colaboradores interessados têm a oportuni-

dade de participar de cursos abertos fora do horário de expediente como forma de

oportunizar acesso a novas funções.

O Programa de Incentivo à Educação oferece bolsas de estudo para as diversas mo-

dalidades de ensino regular e aprendizagem de outros idiomas.

A Escola de Formação Profissional Marcopolo (EFPM), que completou 21 anos em

2011, mantém cursos de aprendizagem industrial para jovens, incluindo aqueles em

situação de vulnerabilidade social. A eles são ofertados benefícios, primeiro emprego

remunerado e acesso ao plano de carreira da empresa. Nestas mais de duas décadas,

a escola formou 727 alunos, sendo que 75% atuam na Companhia. Mantém con-

vênio com o serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI - para suporte

pedagógico e certificação desde o início de suas atividades, além de parceria com

a Fundação de Assistência Social - FAS - para inclusão de jovens que participam da

Recria (Rede de Atenção à Criança e ao Adolescente de Caxias do Sul).

Atualmente, a EFPM tem quatro unidades no Brasil e uma na África do Sul, junto

à coligada MASA. As unidades brasileiras atendem 170 jovens nos programas de

Aprendizagem como forma de promover sustentabilidade junto às comunidades

onde a empresa está inserida.

As coligadas da Marcopolo no Exterior mantêm cursos de Aprendizagem para jovens

de acordo com a regulamentação vigente, promovendo a inclusão no quadro de

empregados efetivos sempre que possível.

Em 2011 também foram oportunizados programas especiais de treinamento para

mulheres das comunidades, que puderam concorrer de forma diferenciada a vagas

oferecidas na Companhia.

Na unidade da EFPM do Bairro Reolon, em Caxias do Sul, teve continuidade o pro-

grama de capacitação para mais 25 pessoas portadoras de necessidades especiais, que

passaram a integrar o quadro de profissionais da empresa.

De 2009 a 2011, a organização investiu 563.060 horas em treina-

mento e desenvolvimento dos colaboradores das unidades fabris de

Caxias do Sul (RS) e de Duque de Caxias (RJ). As atividades envol-

veram em média 10.488 participantes por ano, sendo que 79,7%

dos treinandos atuam em setores operacionais da companhia. No

período de três anos cada trabalhador recebeu em média 53,68 ho-

ras de treinamento.

Todo novo empregado inicia sua trajetória na empresa com o Pro-

grama de Integração. Nos últimos três anos, a companhia dedicou

76.857 horas para esta ação. Do total, 73,9% dessas horas foram

realizadas nas unidades de Caxias do Sul e o restante na Ciferal.

Este programa envolveu 8.282 empregados, sendo 63,5% deles de-

dicados às plantas da Marcopolo e Volare, em Caxias do Sul. To-

mando por base o número médio de trabalhadores empregados em

cada ano, que chegou a 10.938 nas unidades brasileiras em 2011,

a média anual de participantes nas horas de integração foi de 26%

em relação ao quadro funcional.

ÅREA Nº TOTAL DE FUNCIONÁRIOS TREINADOS

Nº HORAS DE TREINAMENTO

Nº MÉDIA/HORA POR FUNCIONÁRIO

Diretor Corporativo, Diretor Executivo, Gerentes e Assessores

34 3.004 88,35

Coordenadores e Equivalentes 42 6.068 145,63

Supervisores e Equivalentes 234 36.755 157,52

Técnicos 617 42.274 68,48

Administrativo e Auxiliares 827 80.607 97,43

Operacional 6.367 370.560 58,20

ÅREA Nº TOTAL DE FUNCIONÁRIOS TREINADOS

Nº HORAS DE TREINAMENTO

Nº MÉDIA/HORA POR FUNCIONÁRIO

Diretor Corporativo, Diretor Executivo, Gerentes e Assessores

------- ------- -------

Coordenadores e Equivalentes 5 528 105,60

Supervisores e Equivalentes 37 828 22,58

Técnicos 114 1.188 10,42

Administrativo e Auxiliares 219 1.409 6,43

Operacional 1.993 19.839 9,96

MARCOPOLO 2009, 2010 E 2011

CIFERAL 2009, 2010 E 2011

Page 22: Relatório de Sustentabilidade 2011

88

43

TOTAL DE TRABALHADORES

Marcopolo

Ciferal

2009

7.0

32 8.4

49

8.7

19

2.9

46

2.5

45

1.6

04

2010 2011

DESLIGAMENTOS POR GÊNERO

2009

1.273

132

340

10 18 27

566664

184 232

1.248

1.585Marcopolo - masculino

Ciferal - masculino

Marcopolo - feminino

Ciferal - feminino

2010 2011

PRÁTICAS TRABALHISTAS

SATISFAÇÃO DOS COLABORADORESA satisfação dos colaboradores da Companhia é medida por meio da Pesquisa Interna de Clima Organiza-

cional, aplicada a cada dois anos. A última pesquisa, realizada em outubro de 2011, gerou média geral de

satisfação de 75% nas unidades em Caxias do Sul (RS) e 72% na Ciferal (RJ).

A partir dos dados coletados, um conjunto de ações de melhorias foi definido junto à diretoria para imple-

mentação nos anos de 2012 e 2013. A execução tem acompanhamento periódico de sua evolução em todas

as áreas.

REMUNERAÇÃO E PLANO DE OUTORGA DE OPÇÃO DE COMPRA DE AÇÕESA remuneração dos colaboradores é composta de uma parte fixa, vinculada às competências e habilidades, e

de outra variável, resultante do cumprimento das metas do Programa de Participação nos Resultados. Pesqui-

sas salariais são realizadas periodicamente com o fim de avaliar se os valores pagos aos colaboradores estão

dentro dos padrões regionais, permitindo à empresa manter a competitividade no mercado de trabalho.

A Companhia possui um Plano de Opção de Compra de Ações, cujos participantes são os executivos da Mar-

copolo e de suas controladas (exceto os diretores controladores), que tem como principais objetivos: alinhar

os interesses dos participantes aos dos acionistas; comprometer os participantes com os resultados de curto,

médio e longo prazos da empresa; incentivar e estimular o sentimento de propriedade; e atrair e reter talentos.

O Plano é monitorado pelo Comitê de RH e Ética, e aprovado pelo Conselho de Administração.

POSTOS DE TRABALHO

As unidades da Marcopolo em Caxias

do Sul (RS) e Ciferal (RJ) encerraram o

exercício de 2011 com total de 11.665

colaboradores com contrato de traba-

lho por prazo indeterminado, cresci-

mento de 6% sobre os 10.990 do ano

anterior e de 35% na comparação com

2009. As unidades gaúchas concentram

75% do quadro funcional.

Em 2011, houve o registro de 2.508 desligamentos nas unidades da Marcopolo em Caxias do Sul (RS) e Ciferal

(RJ). Em 2010 foram 2.016 e, em 2009, 1.755. A participação de colaboradores masculinos nos desligamentos

é de 90%.

A maioria dos desligamentos envolve colaboradores com menos de 30 anos, que representam 68% do total

na Marcopolo, e 63% na Ciferal. Colaboradores com 30 a 50 anos respondem por 29% dos desligamentos na

Marcopolo e 33,5% na Ciferal. A diferença, 3% na Marcopolo, e 3,5% na Ciferal, é de trabalhadores com mais

de 50 anos.

TAXA DE ROTATIVIDADE

DESLIGAMENTOS POR FAIXA ETÁRIA

866

185

144

21

491

48 49

532

431

1.236

959

321

321

232

22

222

41

menor que 30 anos

entre 30 e 50 anos

maior que 50 anos

42

Marcopolo 2009

Ciferal2009

Marcopolo2010

Ciferal2010

Marcopolo2011

Ciferal2011

Page 23: Relatório de Sustentabilidade 2011

88

45

ACORDOS COLETIVOSTURNOVER POR GÊNERO

2009

1,55

0,16

1,80

0,05 0,07 0,09

2,192,10

0,20 0,23

1,331,55

Marcopolo - masculino

Ciferal - masculino

Marcopolo - feminino

Ciferal - feminino

2010 2011

2009 2010 2011

Absenteísmo Saúde 1,93% 2,05% 2,30%

Taxa de frequência 2,19 2,46 2,90

Taxa de doenças ocupacionais 0,03 0,09 0,07

Taxa de dias perdidos 22,80 100,69 100,44

Número de óbitos 0 0 0

2009 2010 2011

Absenteísmo Saúde - 2,28% 3,05%

Taxa de frequência - 8,54 3,08

Taxa de doenças ocupacionais - 0 0,01

Taxa de dias perdidos - 53,48 13,77

Número de óbitos - 0 0

MARCOPOLO

CIFERAL*

*O programa de Avaliação de Competências e Habilidades para o Plano de Carreira ainda está em fase de implementação na Ciferal.

*Os indicadores da Ciferal passaram a ser registrados neste modelo a partir de 2010.

ANO 2009 2010 2011

Marcopolo 7.032 8.449 8.719

Ciferal 1.064 2.541 2.946

% Aval. Marcopolo 36,19 58,59 80,98

% Aval. Ciferal 19,58 27,33 27,83

Os acordos coletivos de trabalho atingiram 100% dos co-

laboradores.

Além de atender à legislação referente à saúde e segurança

no trabalho, a Marcopolo desenvolve ações específicas jun-

to aos colaboradores para fortalecer e qualificar a atitude de

prevenção visando a redução dos acidentes e das doenças

ocupacionais.

O turnover dos últimos três anos, dentre os trabalhadores masculinos, girou de 1,33% a 1,55% na Marcopolo

e de 1,8% a 2,19% na Ciferal. Dentre as mulheres o indicador cai de forma sensível: de 0,16% a 0,23% na

Marcopolo e de 0,05 a 0,09 na Ciferal.

O processo de desenvolvimento de

carreira evoluiu muito nos últimos

três anos nas unidades da Marcopolo.

Em 2011, em Caxias do Sul (RS), 81%

dos 8.719 colaboradores passaram

por avaliação. Na Ciferal, o índice foi

de 28%.

SAÚDE E SEGURANÇADO TRABALHO

DESENVOLVIMENTO DE CARREIRA*

Page 24: Relatório de Sustentabilidade 2011

88

4746

MARCOPOLO

RS 71,80% 618.572.434

Fora do Estado 20,80% 181.464.458

Exterior 7,32% 36.331.817

Total 2011 872.700.526

CIFERAL

RJ 29,94% 60.614.269

Fora do Estado 70,03% 141.779.682

Exterior 0,03% 46.661

Total 2011 202.440.612

PROCESSO DE COMPRAS

ANO 2010ANO 2009

ANO 2011

MARCOPOLO

RS 70,33% 896.834.538

Fora do Estado 25,40% 323.986.422

Exterior 4,27% 54.367.049

Total 2011 1.275.188.009

MARCOPOLO

RS 70,46% 1.020.043.579

Fora do Estado 26,55% 384.280.249

Exterior 2,99% 43.235.647

Total 2011 1.447.559.475

CIFERAL

RJ 30,63% 103.955.770

Fora do Estado 69,30% 235.361.340

Exterior 0,07% 76.436

Total 2011 339.393.546

CIFERAL

RJ 31,06% 121.884.862

Fora do Estado 68,50% 268.831.086

Exterior 0,44% 1.657.890

Total 2011 392.373.838

INTEGRAÇÃO COLABORADORES

HORAS DE INTEGRAÇÃO 2009 2010 2011

Nº Total de Horas de Integração 7.001 23.287 26.496

Nº Médio de Empregados no ano 6.108 7.812 8.487

Nº Total de Empregados treinados na Integração 762 2.754 1.745

% de Empregados treinados na Integração 12% 35% 20%

HORAS DE INTEGRAÇÃO 2009 2010 2011

Nº Total de Horas de Integração 3.280 12.160 4.632

Nº Médio de Empregados no ano 1.574 2.155 2.451

Nº Total de Empregados treinados na Integração 410 1.520 1.091

% de Empregados treinados na Integração 26% 71% 44%

MARCOPOLO

CIFERAL

O valor total investido em compras de produtos e serviços pelas unidades da Marcopolo, em Caxias do Sul no RS e da

Ciferal no RJ, somou mais de R$ 1,8 bilhão em 2011. Na comparação com o ano anterior, o crescimento foi de 11%;

sobre 2009, superou 73%.

A política da Marcopolo é trabalhar com fornecedores localizados próximos de suas unidades. É o caso das fábricas de

Caxias do Sul, que adquirem média de 75% no Rio Grande do Sul. A situação se repete em São Paulo, aonde chega

a 86%. Na Ciferal, a realidade é outra pela falta de fornecedores qualificados próximos à unidade. No Rio de Janeiro

concentram-se apenas 31% das compras. Em todas as unidades, a diferença é adquirida em outros estados.

A importação de materiais só ocorre em casos específicos, que levam em consideração a falta de conteúdos locais ou

custos muitos superiores aos preços internacionais. Em 2011, menos de 5% dos produtos usados nas carrocerias foram

adquiridos no Exterior, índice que vem em declínio nos últimos anos.

A companhia trabalha com 3.355 fornecedores, divididos dentre curvas A, B e C. A maioria, 87%, integra a curva C.

Para acompanhar a qualidade dos produtos e as práticas adotadas pelos fornecedores em relação aos direitos humanos,

a Marcopolo mantém um programa de auditagem. Nos últimos três anos, a empresa auditou 79 fornecedores.

Nos últimos três anos a Companhia dedicou 76.857 horas para a integração de novos trabalhadores que par-

ticiparam dos programas para ingresso na empresa.

TABELA DE REFERÊNCIA IBASE RESULTADOS CONSOLIDADOS

1 - BASE DE CÁLCULO 2011 VALOR (MIL REAIS) 2010 VALOR (MIL REAIS)

Receita líquida (RL) 3.368.876 2.964.499

Resultado operacional (RO) 495.960 441.957

Folha de pagamento bruta (FPB) 496.586 421.230

2 - INDICADORES SOCIAIS INTERNOS VALOR (MIL) % SOBRE FPB % SOBRE RL VALOR (MIL) % SOBRE FPB % SOBRE RL

Alimentação 23.466 4,73% 0,70% 18.352 4,36% 0,62%

Encargos sociais compulsórios 138.903 27,97% 4,12% 110.118 26,14% 3,71%

Previdência privada 10.420 2,10% 0,31% 7.715 1,83% 0,26%

Saúde 27.057 5,45% 0,80% 21.961 5,21% 0,74%

Segurança no trabalho 12.747 2,57% 0,38% 9.752 2,32% 0,33%

Educação 1.114 0,22% 0,03% 820 0,19% 0,03%

Cultura 453 0,09% 0,01% 377 0,09% 0,01%

Capacitação e desenvolvimento profissional 3.165 0,64% 0,09% 15.334 3,64% 0,52%

Creches ou auxílio-creche 474 0,10% 0,01% 117 0,03% 0,00%

Outros 22.106 4,45% 0,66% 20.961 4,98% 0,71%

Total - Indicadores sociais internos 239.905 48,31% 7,12% 205.507 48,79% 6,93%

Page 25: Relatório de Sustentabilidade 2011

88

4948

3 - INDICADORES SOCIAIS EXTERNOS VALOR (MIL) % SOBRE RO % SOBRE RL VALOR (MIL) % SOBRE RO % SOBRE RL

Educação 119 0,02% 0,00% 334 0,08% 0,01%

Cultura 3 0,00% 0,00% 87 0,02% 0,00%

Saúde e saneamento 143 0,03% 0,00% 161 0,04% 0,01%

Esporte 13 0,00% 0,00% 75 0,02% 0,00%

Combate à fome e segurança alimentar 17 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00%

Outros 205 0,04% 0,01% 2.360 0,53% 0,08%

Total das contribuições para a sociedade 500 0,10% 0,01% 3.017 0,68% 0,10%

Tributos (excluídos encargos sociais) 237.479 47,88% 7,05% 127.427 28,83% 4,30%

Total - Indicadores sociais externos 237.979 47,98% 7,06% 130.444 29,52% 4,40%

6 - INFORMAÇÕES RELEVANTES QUANTO AO EXERCÍCIO DA CIDADANIA EMPRESARIAL

2011 VALOR (MIL REAIS) METAS 2012

Relação entre a maior e a menor remuneração na empresa

41 40,9

Número total de acidentes de trabalho 994 950

Os projetos sociais e ambientais desen-volvidos pela empresa foram definidos por:

( ) direção( ) direção e gerências

( ) todos(as) emprega-dos(as)

( ) direção( ) direção e gerências

( ) todos(as)

emprega-

dos(as)

Os pradrões de segurança e salubri-dade no ambiente de trabalho foram definidos por:

( ) direção e gerências

( ) todos(as) emprega-dos(as)

( ) todos(as) + Cipa

( ) direção e gerências

( ) todos(as) emprega-dos(as)

( )

todos(as)

+ Cipa

Quanto à liberdade sindical, ao direito de negociação coletiva e à represen-tação interna dos(as) trabalhadores(as), a empresa:

( ) não se envolve

( ) segue as normas da OIT

( ) incentiva e segue a OIT

( ) não se envolve

( ) segue as normas da OIT

( ) incentiva

e segue a

OIT

A previdência privada contempla:

( ) direção( ) direção e gerências

( ) todos(as) emprega-dos(as)

( ) direção( ) direção e gerências

( ) todos(as)

emprega-

dos(as)

A participação dos lucros ou resultados contempla: ( ) direção

( ) direção e gerências

( ) todos(as) emprega-dos(as)

( ) direção( ) direção e gerências

( ) todos(as)

emprega-

dos(as)

Na seleção dos fornecedores, os mesmos padrões éticos e de responsabilidade social e ambiental adotados pela empresa:

( ) não são considera-dos

( ) são sugeridos

( ) são exigidos

( ) não são con-siderados

( ) são sugeridos

( ) são

exigidos

Quanto à participação de empregados(as) em programas de trabalho voluntário, a empresa:

( ) não se envolve

( ) apóia( ) organiza e incentiva

( ) não se envolve

( ) apóia

( )

organiza e

incentiva

Número total de reclamações e críticas de consumidores(as):

na empresa 2944

no Procon 01

na Justiça 16

na empresa 1.472

no Procon

00

na Justiça

10

% de reclamações e críticas atendidas ou solucionadas:

na empresa % 100%

no Procon % 100%

na Justiça % 56,2%

na empresa 100%

no Procon

100%

na Justiça

100%

Valor adicionado e distribuído ver pág 33

7 - OUTRAS INFORMAÇÕES

Os dados contemplados na tabela consolidam os resultados das empresas Marcopolo no Brasil e exterior. Responsável pelas

informações prestadas: Ademar Baroni - [email protected] (54) 2101.4604.

4 - INDICADORES AMBIENTAIS VALOR (MIL) % SOBRE RO % SOBRE RL VALOR (MIL) % SOBRE RO % SOBRE RL

Investimentos relacionados com a

produção/ operação da empresa6.780 1,37% 0,20% 7.210 1,63% 0,24%

Investimentos em programas e/ou

projetos externos0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00%

Total dos investimentos em meio

ambiente6.780 1,37% 0,20% 7.210 1,63% 0,24%

Quanto ao estabelecimento de “metas anuais” para minimizar

resíduos, o consumo em geral na produção/operação e aumentar a

eficácia na utilização de recursos naturais, a empresa

( ) não possui metas

( ) cumpre de 51 a 75%

( ) cumpre de 0 a 50%

( ) cumpre de 76 a 100%

( ) não possui metas

( ) cumpre de 51 a 75%

( ) cumpre de 0 a 50%

( ) cumpre de 76 a 100%

5 - INDICADORES DO CORPO FUNCIONAL 2011 2010

Nº de empregados(as) ao final do período 17.231 16.079

Nº de admissões durante o período 6.095 7.209

Nº de empregados(as) terceirizados(as) 1.855 2.058

Nº de estagiários(as) 1.157 830

Nº de empregados(as) acima de 45 anos 2.054 1.769

Nº de mulheres que trabalham na empresa 1.967 1.680

% de cargos de chefia ocupados por mulheres 4,78% 4,60%

Nº de negros(as) que trabalham na empresa 746 463

% de cargos de chefia ocupados por negros(as) 1,25% 1,15%

Nº de pessoas com deficiência ou necessidades especiais 380 334

Page 26: Relatório de Sustentabilidade 2011

9

51

PARÂMETROS PARA O RELATÓRIO

Período coberto pelo relatório 5 e 7

Ciclo de emissões de relatórios 7

Dados para contato em caso de perguntas 55

Processo para a definição do conteúdo do relatório 5 e 7

Limite do relatório 5 e 7

Limitações quanto ao escopo ou ao limite do relatório 5 e 7

Joint ventures, subsidiárias, instalações arrendadas,

operações terceirizadas e outras organizações

11

Técnicas de medição de dados e as bases de cálculo 7

Tabela que identifica a localização das informações no relatório 50 a 53

GLOSSÁRIO9

ESTRATÉGIA E ANÁLISE

Mensagem da Diretoria 4 e 5

PERFIL ORGANIZACIONAL

Nome da organização 8 e 9

Principais marcas, produtos e/ou serviços 9, 11 e 12

Estrutura operacional 29

Localização da sede 55

Número de países em que a organização opera 11

Tipo e natureza jurídica 9

Mercados atendidos 11

Porte da organização 9

Prêmios recebidos 14 e 15

GOVERNANÇA, COMPROMISSOS E ENGAJAMENTO

Estrutura da governança 16 e 20

Número de membros independentes ou não executivos

do mais alto órgão da governança

18 e 19

Mecanismos para que acionistas e empregados façam

recomendações ou deem orientações ao mais alto órgão de governança

23 e 24

Relação entre remuneração para membros do mais alto órgão de

governança e o desempenho da organização

20

Processo em vigor no mais alto órgão de governança

para assegurar que conflitos de interesse sejam evitados

20

Processo para determinação das qualificações e conhecimento

dos membros do mais alto órgão de governança para definir

a estratégia da organização para questões relacionadas a

temas econômicos, ambientais e sociais

17

Declarações de missão e valores, códigos de conduta e princípios internos 10 e 21

Procedimentos do mais alto órgão de governança para supervisionar a

identificação e gestão do desempenho econômico, ambiental e social

20 e 21

Autoavaliação do desempenho do mais alto órgão de governança 10 e 20

INDICADOR DESCRIÇÃO PÁG

Page 27: Relatório de Sustentabilidade 2011

99

5352

INDICADOR INDICADORDESCRIÇÃO DESCRIÇÃOPÁG

ÍNDICE GRI

PÁGCOMPROMISSOS COM INICIATIVAS EXTERNAS

Explicação de como a organização aplica o princípio da precaução 17 e 20

INDICADORES DE DESEMPENHO ECONÔMICO

Formas de gestão 32 a 35 e 47 a 49

EC1 Valor econômico direto gerado e distribuído 33

EC2 Cobertura das Obrigações do Plano de pensão de benefício não disponível

EC3 Cobertura das Obrigações do Plano de pensão de benefício 33

EC8Desenvolvimento e impacto de investimentos em infraestrutura e serviços ofere-cidos, principalmente para benefício público

não disponível

EC9Identificação e descrição de impactos econômicos indiretos significativos, Incluindo a extensão dos impactos

não disponível

INDICADORES DE DESEMPENHO AMBIENTAL

Formas de gestão 26 a 31

EN1 Materiais usados por peso ou volume 28

EN5 Energia economizada devido a melhorias em conservação e eficiência 29

EN7 Iniciativas para reduzir o consumo de energia indireta e as reduções obtidas não disponível

EN8 Total de retirada de água por fonte 29

EN21 Descarte total de água, por qualidade e destinação 30

EN22 Peso total de resíduos, por tipo e método de disposição 31

EN23 Número e volume total de derramamentos significativos 30

EN24Peso dos resíduos transportados, importados, exportados ou tratados considera-dos perigosos nos termos da Convenção da Basiléia

30

EN26Iniciativas para mitigar os impactos ambientais de produtos e serviços e a exten-são da redução desses impactos

31

EN28Valor monetário de multas significativas e número total de sançõesnão monetárias resultantes da não conformidade com leis e regulamentos ambien-tais

31

EN30 Total de investimentos e gastos em proteção ambiental, por tipo 31

INDICADORES SOCIAIS REFERENTES A DIREITOS HUMANOS

Formas de gestão 46

HR2Empresas contratadas e fornecedores críticos que foram submetidos a

avaliações referentes a direitos humanos e as medidas tomadas

46

HR3

Total de horas de treinamento de empregados em políticas de procedimen-

tos relativos aos aspectos de direitos humanos relevantes para as opera-

ções, incluindo o percentual de empregados que receberam o treinamento

46

HR4 Número de casos de discriminação e medidas tomadas zero casos

HR5

Operações identificadas em que o direito de exercer a liberdade de asso-

ciação e a negociação coletiva pode estar correndo risco significativo e as

medidas tomadas para apoiar esse direito

zero casos

HR6

Operações identificadas como de risco significativo de ocorrência de

trabalho infantil e as medidas tomadas para contribuir para a abolição do

trabalho infantil

zero casos

HR7

Operações identificadas como de risco significativo de ocorrência de tra-

balho forçado ou análogo ao escravo e as medidas tomadas para contribuir

para a erradicação do trabalho forçado ou análogo ao escravo

zero casos

HR8

Percentual do pessoal de segurança submetido a treinamento nas políticas

e procedimentos da organização relativos a aspectos de direitos humanos

que sejam relevantes às operações

100%

HR9Número total de casos de violação de direitos dos povos indígenas e medi-

das tomadas

não se aplica

INDICADORES SOCIAIS REFERENTES A SOCIEDADE

Formas de gestão 37

SO1Programas e práticas para avaliar e gerir os impactos das operações nas comunidades

36 a 39

SO4 Medidas tomadas em resposta a casos de corrupção não houve casos

SO6Valor total de contribuições financeiras e em espécie para partidos políti-

cos

não existe uma

política

SO7 Número de ações judiciais por concorrência desleal nada a declarar

SO8 Descrição de multas significativas e número total de sanções não monetárias nada a declarar

INDICADORES SOCIAIS REFERENTES A RESPONSABILIDADE PELO PRODUTO

Formas de gestão 31

PR1Política para preservar a saúde e segurança do consumidor durante o uso

do produto

31

PR2Não conformidades relacionadas aos impactos causados por produtos e

serviços

nada a declarar

PR4 Não conformidades relacionadas à rotulagem de produtos e serviços nada a declarar

PR7Casos de não conformidades relacionadas à comunicação de produtos e

serviços

nada a declarar

PR8 Reclamações comprovadas relativas à violação da privacidade de clientes nada a declarar

PR9Multas por não conformidades relacionadas ao fornecimento e uso de

produtos e serviços

nada a declarar

INDICADORES SOCIAIS REFERENTES A PRÁTICAS TRABALHISTAS E TRABALHO DECENTE

Formas de gestão 40 a 45

LA1 Total de trabalhadores, por tipo de emprego, contrato de trabalho e região 43

LA2 Número total e taxa de rotatividade de empregados, por faixa etária, gênero e região 43

LA4 Percentual de empregados abrangidos por acordos de negociação coletiva 45

LA7Taxas de lesões, doenças ocupacionais, dias perdidos, absenteísmo e óbitos relaciona-dos ao trabalho, por região

45

LA9Temas relativos à segurança e saúde cobertos por acordos formais com sindicatos os acordos não tem

gerado demanda

LA10Média de horas de treinamento por ano, por funcionário, discriminadas por categoria funcional

41

LA12Percentual de empregados que recebem regularmente análises de desempenho e de desenvolvimento de carreira

45

ENGAJAMENTO COM OS STAKEHOLDERS

Relação de grupos de stakeholders engajados pela organização nada a declarar

Base para a identificação e seleção de stakeholders com os quais se engajar nada a declarar

Abordagens para o engajamento dos stakeholders nada a declarar

Principais temas e preocupações que foram levantados por

meio do engajamento dos stakeholders

nada a declarar

Page 28: Relatório de Sustentabilidade 2011

10

55

10CORPORATIVASINFORMAÇÕES

ENDEREÇO DE CONTATO

RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE MARCOPOLO 2011

MARCOPOLO – UNIDADE ANA RECH

Av. Rio Branco, 4889 – Bairro Ana Rech

95.060-650 – Caxias do Sul – RS – Brasil

Telefone: (+55) 54 2101.4000

Canal Aberto – www.marcopolo.com.br

REALIZAÇÃO

Departamento de Comunicação Interna

DIRETOR GERAL

José Rubens de la Rosa

COMITÊ DE SUSTENTABILIDADE

Eliana Zanol de Oliveira – Engenharia Ambiental

Irina Eberhardt – Recursos Humanos

Thiago Arrue Deiro – Relações com Investidores

PRODUÇÃO E EDIÇÃO

Adriana Silva Comunicação & Conteúdo

PROJETO GRÁFICO

Cyclop Propaganda + Design

IMPRESSÃO

Cromo Gráfica e Editora Ltda

500 exemplares - agosto/2012

FOTOGRAFIA

Maryo José Piardi Franzem

Julio Soares/Objetiva

Arquivo Marcopolo

CONTATO

[email protected]

[email protected]

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

Esta publicação é de responsabilidade

da Marcopolo S.A.

Agradecemos a todos os profissionais das

empresas Marcopolo que contribuíram para a

elaboração deste relatório.

Page 29: Relatório de Sustentabilidade 2011

www.marcopolo.com.br

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