relatório de estagio

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Aluno: Job Ramos Pinto Matrícula: 600262258 Curso de Farmácia Relatório de Estágio Supervisionado ll Laboratório de Análises Clínicas SÃO Gonçalo

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analises clinica

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Page 1: relatório de estagio

Aluno: Job Ramos Pinto

Matrícula: 600262258

Curso de Farmácia

Relatório de Estágio Supervisionado ll

Laboratório de Análises Clínicas

SÃO Gonçalo

2012

Page 2: relatório de estagio

Aluna: Job Ramos Pinto

Matrícula: 600262258

Relatório de Estágio Supervisionado ll

Laboratório de Análises Clínicas

Relatório de Estágio Supervisionado II

apresentado para o curso de farmácia,

sob a orientação do professor : Alan Barbosa.

São Gonçalo

2012

Page 3: relatório de estagio

Sumário

1. Introdução 4

2. Relatório 5

2.1coleta de sangue 5

2.2exames de urina 5

2.3exames bioquímicos 6

2.4exames parasitológicos 7-8

2.5 Para a lavagem das mãos devem-se: 8

2.6 Tipagem sanguínea: 8-9

3. Conclusão 10

4. Bibliografia 11

4 Introdução

Page 4: relatório de estagio

O estágio supervisionado em Análises Clinica tem por objetivo oportunizar ao aluno o exercício dos conhecimentos adquiridos, por meio de atuação prática, bem como proporcionar o desenvolvimento de habilidades e competências pessoais e profissionais na prática em laboratórios. Esse estágio nos da o direito de diagnosticar todos os tipos de doenças dentro do laboratório de análises clínica. Para isso estudamos e estagiamos em laboratórios com estrutura necessária para o aprendizado prático dos alunos. Microscópios ,centrifugas, estufas e meios de cultura e kits de análises estão a disposição de alunos sob a orientação de profissionais da área.

Atualmente, como objetivo de obter respostas mais rápidas, a fim de aperfeiçoar o tempo do profissional, muitos exames estão sendo realizados por aparelhos automatizados. Este fato permite uma análise em maior escala e propicia aos clínicos uma resposta mais breve do estado fisiológico do paciente, possibilitando uma intervenção mais ágil, aumentando assim a possibilidade de salvar exames de maior especificidade, continuam a executar suas atividades manualmente, seja por possuir uma menor rotina, ou por ainda não estarem com métodos automatizados padronizados.

Entre os exames solicitados com maior frequência temos: hemograma completo, bioquímica do sangue (dosagem de glicose, ureia, creatinina, colesterol total e frações, triglicerídeos, ácido úrico, etc.), homeostasia (Coagulograma), imunologia, antibiograma, etc. O estágio esta sendo realizado no Laboratório Grion em Itaboraí.

5 Relatório

Page 5: relatório de estagio

.Recepção do Paciente

No momento em que o paciente é chamado, a identidade deve ser conferida fazendo-lhe uma ou duas perguntas e confirmada através da ficha de entrada.

2.1 coleta de sangue

O braço do paciente deve ser posicionado e uma linha reta do ombro ao punho, de maneira que as veias fiquem mais acessíveis e o paciente o mais confortável possível. O cotovelo não deve estar dobrado e a palma da mão voltada para cima.

O garrote é utilizado durante a coleta de sangue para facilitar a localização das veias, tornando-as visíveis.

Deve-se examinar cuidadosamente o braço do paciente buscando o melhor loção para a punção.

À medida que forem preenchidos os tubos, homogeneizá-los para que não haja o risco hemólise ou coagulação.

Após a coleta, deve-se manter pressão sobre o local de punção por cerca de 3 minutos ou até parar o sangramento.

2.2. Exames de urina (EAS)

O EAS é o exame de urina mais simples, feito através da coleta de 10 – 20 ml de urina em um pequeno pote de plástico.

O EAS é dividido em duas partes. A primeira é feita através de reações químicas e a segunda por visualização de gotas da urina pelo microscópio.

Na primeira parte faz-se a análise visual, onde são identificados a cor, o volume e o aspecto, depois se mergulha uma fita na urina, como as que estão nas fotos abaixo. Cada fita possui vários quadradinhos coloridos compostos por substâncias químicas que reagem com determinados elementos da urina. Após 1 minuto, comparam-se as cores dos quadradinhos com uma tabela de referência que vem na embalagem das próprias fitas do EAS.

Através destas reações, podemos detectar a presença e a quantidade dos seguintes dados da urina:

-Densidade

-Ph

-Nitrito

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Page 6: relatório de estagio

-Proteínas

-Glicose

-Cetonas

-Urobilinogênio

-Hemoglobinas (sangue)

O resultado é normalmente fornecido em uma graduação de cruzes de 1 a 3. Por exemplo, uma urina com “proteínas 3+”apresenta grande quantidade de proteínas; uma urina com “proteínas 1+”apresenta pequena quantidade de proteínas. Quando a concentração é muito pequena, o resultado é fornecido como “Traços de proteínas”.

Exemplo de exame de urina

Laboratório Grion

Exame do Sr. (a) xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

RESULTADO DO EXAME CLÍNICO DA URONA

Vol.: 15 ml Albumina: +ou-

Cor: Amarela Cítrica Glicose: ausente

Aspecto: Turvo Cetona: ausente

Cheiro: --------- Pig. Biliares: ausente

Dens.: 1015 Sais Biliares: ausente

Reação: 5,5 Urobilinogênio: Normal

Nitrito: negativo Hemoglobina:+++

2.3 Exames Bioquímicos

Os exames bioquímicos são exames complementares que devem ser analisados em conjunto com outros exames como hemograma e a Urinálise para auxiliar o diagnóstico clinico. Determinar um perfil bioquímico significa ter acesso a múltiplas determinações bioquímicas simultâneas para avaliar a função de um ou mais sistemas do organismo. O soro das amostras é separado com a ajuda de uma pipeta e colocado em microtubo tipo identificado

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Page 7: relatório de estagio

com o número da ficha do paciente. Colocam-se os tubos no aparelho, onde os exames são realizados de forma automatizados, assim emitindo os exames solicitados.

2.4 Exames parasitológicos

Modo Hoffman

Sedimentação espontânea, mas indicado para detecção de ovos pesados (Ascaris Lumbricóides, T. trichiura). É recomendado que a amostra fosse colhida no laboratório, num recipiente seco e com aproximadamente 100 gramas, e que seja analisado o mais rápido possível coletar as amostras e coloca-las e recipientes que contenham conservantes para preservar os parasitas mais frágeis. Quando não for possível coletar as amostras e coloca-las em recipientes que contenham conservantes para preservar os parasitas.

Material

Béquer pequeno, espátula de madeira, gaze ou tamis (peneira) taça de sedimentação, pipeta pasteuer (canudinho), lamina, Lamínula, lugol, microscópio ótico.

Procedimento

Dissolver 2 a 5gr de fezes no béquer com um pouco de água, coar a suspensão em gaze ou peneira em uma taça de sedimentação e deixar por um período de 2 a 23 horas, após a sedimentação com auxílio da pipeta coletar do fundo cônico da taça um pouco de sedimento e passar o material para uma lamina de vidro, acrescenta 1 a 2 gotas de lugol colocar a lamínula e fazer a leitura no microscópio.

Método de Faust

Mais indicado para detecção de ovos leves (A. duodenal N. americano, A. lumbricoides, H. nana e cistos e protozoários). (G.lamblia, e H. Histolistica).

Material: Idem ao Hoffmann

Procedimentos: O mesmo procedimento do Hoffmann depois de coar a suspensão em 10 ml, centrifugar o tubo por 1 minuto a 2500rpm, desprezar o sobrenadante e resuspender o sedimento antes da lavagem, na última lavagem coletar com a pipeta um pouco do sedimento e passar para a lâmina e realizar a leitura.

8 Método MIF

Page 8: relatório de estagio

Material

Coprotest (frasco com conservante mif), tubo cônico, solução de acetato de etila ou éter, centrífuga, bastão, pipeta Pasteur, solução salina, lugol, lamina, lamínula e microscópio.

Procedimentos

Coletar as fezes recém-emitidas, homogeneizar bem durante dois minutos, transferir a suspensão para um tubo cônico, acrescentar 3 ml de acetato de etila ou éter, arrolhar o tubo e agir vigorosamente, centrifugar por 3 minutos a 1500rpm.Com o auxílio de uma pipeta coletar 1 gota do sedimento colocar na lamina e realizar a leitura.

2.5 Para a lavagem das mãos devem-se:

1. Abrir a torneira e molhar as mãos, sem encostar-se a pia;

2. Ensaboar as mãos, friccionando-as por, aproximadamente 30 segundos;

3. Lavar os punhos de uma mão com o auxílio da outra;

4. Enxaguar as mãos retirando totalmente o resíduo de sabão, com os dedos voltados para cima para que a água escorra das mãos para os punhos;

5. Enxugar com papel toalha; 6.Fechar a torneira utilizando o papel-toalha.

Nos sempre realizávamos este procedimento antes e após as atividades

2.6 Tipagem sanguínea:

Lima (2008) Os glóbulos vermelhos do paciente colocam-se em contato com Reagente Anti-A, Anti-B ou Anti-A, B monoclonal. De existirem na superfície dos eritrócitos os antígenos correspondentes, se produzirá uma aglutinação visível macroscopicamente. Ausência de aglutinação em todos os casos demonstra que o grupo é O.

Na instituição seguíamos o protocolo

Em um tubo fazemos a suspensão de hemácias, adicionando 5gotas de sangue total para 2 ml de cloreto de sódio;

Identifica 4 tubos com Anti-A anti-B, AntiAB, Anti-D;

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Adiciona uma gota em cada um de suspensão de hemácia e uma gota dos respectivos antígenos, centrifuga por um minuto e verifica a aglutinação. (Lima, 2008)

Page 10: relatório de estagio

10 CONCLUSÃO

O estágio supervisionado de análises clínicas ll, é muito importante, pois oferecer um preparo totalmente prático possibilitando ao profissional um contato mais próximo com os pacientes ganhando com isso habilidades e confianças para desempenhar suas habilidades técnica e profissional, somados ao conteúdo teórico aprendido em sala de aula.

11 Referências

Page 11: relatório de estagio

.www.sbpc.org.br/upload/conteúdo/320090814145042. Pdf;

.katyweyne. blogspot.com/2008/07/coleta-de-sangue-para-exames.html;

.www.vacuette.com.br/download/Guia de Sangue.pdf;

.sintomasedicas.com/exame-de-urina/.

.www.plugbr.net/exame-de-urina-tipos-e-coleta-da-amostra/.