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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO (CPA) 1 RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ANO DE EXERCÍCIO: 2010 CUIABÁ – MT

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO (CPA)

1

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

ANO DE EXERCÍCIO: 2010

CUIABÁ – MT

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO (CPA)

2

REITORA

Maria Lúcia Cavalli Neder

VICE-REITOR

Francisco José Dutra Souto

PRÓ-REITORA ADMINISTRATIVA

Valéria Calmon Cerisara

PRÓ-REITORA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

Myrian Thereza de Moura Serra

PRÓ-REITORA DE ENSINO DE PÓS-GRADUAÇÃ O

Leny Caselli Anzai

PRÓ-REITOR DE PESQUISA

Adnauer Tarquínio Daltro

PRÓ-REITORA DE PLANEJAMENTO

Elisabeth Aparecida Furtado de Mendonça

PRÓ-REITORA DE VIVÊNCIA ACADÊMICA E SOCIAL

Luis Fabrício Cirillo de Carvalho

CUIABÁ, 2010

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO (CPA)

3

Portaria Gr 668 de 23 de julho de 2010

Presidente

Maria de Sousa Rodrigues

Representante docente

Cristiano Maciel

Gisele Mocci (Haya Del Bel)

José Roberto Temponi de Oliveira

Lindalva Maria Novaes Garske

Ricardo Lopes Tortorela de Andrade

Rosiméry Celeste Petter

Representante técnico-administrativa

Fernanda Ficagna

Geny Solange da Luz

José da Silva

Josiane de Oliveira

Representante discente

Gian Pietro Benevento

Igor Estrázulas Pires

Janiane Walkíria da Silva

Luciana dos Santos Carvalho

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO (CPA)

4

Representante da Sociedade Civil

Cássia Regina Chagas Rodrigues

José Sinvaldo Ribeiro

Teobaldo Witter

Anna Maria Penalva Mancini substituiu José da Silva

Augusta Eulália Ferreira substitui José Sinvaldo Ribeiro

Colaboradores

Jivago Brilhante Maia

Kengo Fujimura

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO (CPA)

5

SUMÁRIO

LISTA DE FIGURAS ........................................................................................ 12

AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL NA UNIVERSIDADE FEDERAL DE

MATO GROSSO – UM PERCURSO DE CONHECIMENTO. .......................... 16

Dados Institucionais ......................................................................................... 19

1. DIMENSÃO 01 – A MISSÃO E O PLANO DE DESENVOLVIMENTO

INSTITUCIONAL .............................................................................................. 23

AVALIAÇÃO PDI (2005-2010) .......................................................................... 25

Modalidade de Educação a Distância .............................................................. 25

OBJETIVO INSTITUCIONAL 01: ..................................................................... 26

AMPLIAR A OFERTA E MELHORAR A QUALIDADE DE ENSINO DE

GRADUAÇÃO E DE PÓS-GRADUAÇÃO ........................................................ 26

OBJETIVO INSTITUCIONAL 02: FORTALECER O PROCESSO DE

INCLUSÃO SOCIAL ......................................................................................... 28

OBJETIVO INSTITUCIONAL 03: AMPLIAR A ARTICULAÇÃO COM A

SOCIEDADE E CONTRIBUIR COM O DESENVOLVIMENTO REGIONAL. ... 29

OBJETIVO INSTITUCIONAL 04: FORTALECER E AMPLIAR A PRODUÇÃO

CIENTÍFICA. .................................................................................................... 30

OBJETIVO INSTITUCIONAL 05: PROMOVER A MELHORIA DA AMBIÊNCIA

UNIVERSITÁRIA .............................................................................................. 32

OBJETIVO INSTITUCIONAL 06: AMPLIAR, FORTALECER E CONSOLIDAR A

UNIVERSIDADE MULTICAMPI ....................................................................... 33

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6

OBJETIVO INSTITUCIONAL 07: MODERNIZAR A GESTÃO ......................... 34

2. DIMENSÃO 02 – A POLÍTICA PARA O ENSINO (GRADUAÇÃO E PÓS-

GRADUAÇÃO, A PESQUISA, A EXTENSÃO E AS RESPECTIVAS NORMAS

DE OPERACIONALIZAÇÃO, INCLÍDOS OS PROCEDIMENTOS PARA

ESTÍMULO À PRODUÇÃO ACADÊMICA, PARA BOLSAS DE PESQUISA, DE

MONITORIA E DEMAIS MODALIDADES. ....................................................... 41

Ensino de Graduação ....................................................................................... 41

PROEG em 2010 .......................................................................................... 41

Avaliação de Cursos ENADE 2009 ............................................................... 44

Análise dos questionários discentes ................................................................ 45

Avaliação do curso ....................................................................................... 46

Avaliação do curso por campus ................................................................ 47

CONTEÚDO DAS DISCIPLINAS .................................................................. 51

Articulações, apoios e incentivos. ................................................................. 56

Biblioteca ...................................................................................................... 60

PÓS-GRADUAÇÃO ......................................................................................... 64

PROPG EM 2010 ......................................................................................... 64

PESQUISA ....................................................................................................... 70

PROPeq EM 2010 ........................................................................................ 71

EXTENSÃO ...................................................................................................... 73

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7

EXTENSÃO EM 2010 ................................................................................... 74

EAD – Política para o ensino, pesquisa e extensão ......................................... 74

Resultados da pesquisa com os alunos de ensino a distância......................... 76

3. DIMENSÃO 03 – A RESPONSABILIDADE SOCIAL DA INSTITUIÇÃO,

CONSIDERADA ESPECIALMENTE NO QUE SE REFERE À SUA

CONTRIBUIÇÃO EM RELAÇÃO À INCLUSÃO, AO SOCIAL, AO

DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL, À DEFESA DO MEIO

AMBIENTE, DA MEMÓRIA CULTURAL, DA PRODUÇÃO ARTÍSTICA E DO

PATRIMÔNIO CULTURAL ............................................................................... 82

BOLSAS ........................................................................................................... 82

Cultura: ............................................................................................................. 83

Pesquisa........................................................................................................... 85

Programas de Inclusão Social: ......................................................................... 86

Alimentação e Moradia ..................................................................................... 86

Acesso para portadores de necessidades especiais ........................................ 86

Egressos .......................................................................................................... 87

Aprofundamento de algumas análises ...................................................... 87

4. DIMENSÃO 04 – COMUNICAÇÃO COM A SOCIEDADE ........................... 89

EAD – Comunicação com a sociedade ............................................................ 97

Forças e potencialidades ................................................................................. 99

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8

Fragilidades e pontos que requerem melhoria ............................................... 100

Recomendações ............................................................................................ 100

5. DIMENSÃO 05 – AS POLÍTICAS DE PESSOAL, DE CARREIRAS DO

CORPO DOCENTE E TÉCNICO-ADMINISTRATIVO, SEU

APERFEIÇOAMENTO, SEU DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL E SUAS

CONDIÇÕES DE TRABALHO ....................................................................... 102

6. DIMENSÃO 06 – ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DA INSTITUIÇÃO,

ESPECIALMENTE O FUNCIONAMENTO E REPRESENTATIVIDADE DOS

COLEGIADOS, SUA INDEPENDÊNCIA E AUTONOMIA NA RELAÇÃO COM A

MANTENEDORA E A PARTICIPAÇÃO DOS SEGMENTOS DA COMUNIDADE

UNIVERSITÁRIA NOS PROCESSOS DECISÓRIOS .................................... 114

Organização e gestão da instituição .............................................................. 114

Organização administrativa ............................................................................ 114

Gestão institucional (especificidades da gestão de cursos a distância) - EAD

....................................................................................................................... 132

7. DIMENSÃO 07 – INFRAESTRUTURA FÍSICA, ESPECIALMENTE A DE

ENSINO E DE PESQUISA, BIBLIOTECA, RECURSOS DE INFORMAÇÃO E

COMUNICAÇÃO. ........................................................................................... 133

Avaliação da infraestrutura física da UFMT pelos discentes. ......................... 134

Avaliação da infraestrutura física da UFMT pelos Docentes .......................... 136

Avaliação da infraestrutura física da UFMT pelos técnicos ............................ 138

Avaliação da infraestrutura física da UFMT pelos coordenadores de curso .. 139

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9

EAD – Infraestrutura física/ laboratórios/ biblioteca/ recursos de informação e

comunicação .................................................................................................. 143

FORÇAS E POTENCIALIDADES .................................................................. 146

FRAGILIDADES E PONTOS QUE REQUEREM MELHORIAS ..................... 147

RECOMENDAÇÕES ...................................................................................... 150

8. DIMENSÃO 08 – PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO .................................. 151

9. DIMENSÃO 09 – POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL ................. 154

Coerências das políticas de atendimento aos discentes com o estabelecido em

documentos oficiais ........................................................................................ 154

Programas de apoio ao desenvolvimento acadêmico dos discentes referentes à

realização de eventos .................................................................................... 156

9.3 Condições institucionais de atendimento ao discente .............................. 157

EAD: Política de atendimento aos discentes .................................................. 159

10. DIMENSÃO 10 – SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA, TENDO EM VISTA

O SIGNIFICADO SOCIAL DA CONTINUIDADE DOS COMPROMISSOS NA

OFERTA DA EDUCAÇÃO SUPERIOR .......................................................... 160

Considerações Finais ..................................................................................... 163

Referências Bibliográficas .............................................................................. 165

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10

LISTA DE TABELAS

Tabela 1: Indicadores de desempenho – UFMT (2005-2010) .................................................... 21

Tabela 2: Evolução do número de docentes efetivos segundo titulação - UFMT (2005-2010) .. 21

Tabela 3: Participação segundo o curso na modalidade EAD .................................................... 22

Tabela 4: Número de estudantes atendidos pelos programas ................................................... 42

Tabela 5: Número de inscritos nas atividades de Formação Docente ....................................... 43

Tabela 6: Avaliação de Cursos ENADE 2009 ............................................................................. 44

Tabela 7: Alunos sobre a participação em algum tipo de atividade complementar ofertada pelo

curso ............................................................................................................................................ 52

Tabela 8: Avaliação da qualidade dos recursos da Instituição – Cuiabá e Rondonópolis ......... 52

Tabela 9: Avaliação da qualidade dos Recursos da Instituição - Araguaia e Sinop. .................. 53

Tabela 10: Número de alunos matriculados e concluintes nos cursos de pós-graduação lato

sensu ........................................................................................................................................... 65

Tabela 11: Número de Vagas, de alunos matriculados e bolsas de mestrado/doutorados

(CAPES, CNPQ, FAP, e outras) no período de 2008-2010. ....................................................... 65

Tabela 12: Programas de Pós-graduação em andamento na UFMT – 2010 ............................. 69

Tabela 13: qual a razão da sua ida a UFMT ............................................................................... 90

Tabela 14: Titulação do corpo docente ..................................................................................... 103

Tabela 15: Tem período reservado a estudos, planejamento e avaliação incluído na carga

horária de trabalho .................................................................................................................... 103

Tabela 16: progressão funcional baseada na titulação e na avaliação do desempenho ......... 107

Tabela 17: reunião com o sindicato de professores ................................................................. 107

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11

Tabela 18: Estrutura Administrativa e Acadêmica da UFMT de acordo com a Resolução CD N.º

03, de 14 de janeiro de 2009 ..................................................................................................... 115

Tabela 19: PIC - programa de iniciação científica em 2009-2010. ........................................... 156

Tabela 20: PIBIC em 2009-2010. .............................................................................................. 156

Tabela 21: Número de alunos VIC em 2009-2010.................................................................... 157

Tabela 22: Número de alunos beneficiados com assistência estudantil (moradia + alimentação

+ permanência) no ano de 2010 por campus ........................................................................... 157

Tabela 23: Total de Bolsas (extensão, permanência, moradia, alimentação) concedidas pela

Pró-Reitoria de Cultura, Extensão e Vivência –2010. ............................................................... 157

Tabela 24: Demonstrativo da Execução Orçamentária no Período: 2008-2010. ..................... 162

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12

LISTA DE FIGURAS

Figura 1: A Missão e o Plano de Desenvolvimento Institucional – Alunos ....... 37

Figura 2: A Missão e o Plano de Desenvolvimento Institucional – Alunos EAD 38

Figura 3: A Missão e o Plano de Desenvolvimento Institucional – Professores 39

Figura 4: A Missão e o Plano de Desenvolvimento Institucional – Técnicos .... 40

Figura 5: Avaliação de curso do campus de Cuiabá ........................................ 47

Figura 6: Avaliação de curso do campus de Rondonópolis .............................. 48

Figura 7: Avaliação de curso do campus de Araguaia ..................................... 48

Figura 8: Avaliação de curso do campus de Sinop .......................................... 49

Figura 9: Articulações, apoios e incentivos – Cuiabá ....................................... 56

Figura 10: Articulações, apoios e incentivos - Rondonópolis ........................... 57

Figura 11: Articulações, apoios e incentivos - Araguaia ................................... 58

Figura 12: Articulações, apoios e incentivos - Sinop ........................................ 59

Figura 13: Opinião dos alunos do campus de Cuiabá sobre a biblioteca ......... 60

Figura 14: Opinião dos alunos do campus de Rondonópolis sobre a biblioteca

......................................................................................................................... 61

Figura 15: Opinião dos alunos do campus do Araguaia sobre a biblioteca ...... 62

Figura 16: Opinião dos alunos do campus de Sinop sobre a biblioteca ........... 63

Figura 17: Alunos da UFMT que pretendem continuar estudando após o

término da graduação ...................................................................................... 66

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13

Figura 18: Alunos da UFMT, por campus, que pretendem continuar estudando

após o término da graduação. .......................................................................... 67

Figura 19: Modalidade de curso que pretende fazer após o término da

graduação. ....................................................................................................... 68

Figura 20: Avaliação do projeto do curso que realizam .................................... 77

Figura 21: Atividades práticas oferecidas pelo curso ....................................... 79

Figura 22: Serviço de orientação acadêmica ................................................... 80

Figura 23: Avaliação do curso pelos discentes ................................................ 81

Figura 24: Avaliação da UFMT pela sociedade I .............................................. 91

Figura 25: Avaliação da UFMT pela sociedade II ............................................. 91

Figura 26: Avaliação da UFMT pela sociedade III ............................................ 92

Figura 27: Avaliação da UFMT pela sociedade IV ........................................... 92

Figura 28: Avaliação da UFMT pela sociedade V ............................................ 93

Figura 29: Avaliação da UFMT pela sociedade VI ........................................... 93

Figura 30: Avaliação da UFMT pela sociedade VII .......................................... 94

Figura 31: Avaliação da UFMT pela sociedade VIII ......................................... 94

Figura 32: Avaliação da UFMT pela sociedade IX ........................................... 95

Figura 33: Avaliação da UFMT pela sociedade X ............................................ 95

Figura 34: Avaliação da UFMT pela sociedade XI ........................................... 96

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14

Figura 35: Comunicação/atendimento por parte da coordenação do curso ..... 99

Figura 36: Estímulo às atividades de ensino, pesquisa e extensão ............... 104

Figura 37: Conhecimento dos serviços existentes na UFMT – Docentes I .... 108

Figura 38: Conhecimento dos serviços existentes na UFMT – Docentes II ... 108

Figura 39: Condições de trabalho – Técnicos ................................................ 109

Figura 40: Condições de trabalho – Técnicos ................................................ 110

Figura 41: Condições de trabalho – Técnicos ................................................ 111

Figura 42: Participação dos docentes na gestão da instituição ...................... 129

Figura 43: Conhecimento dos docentes sobre os órgãos superiores ............. 130

Figura 44: Participação dos discentes junto aos órgãos superiores ............... 130

Figura 45: Participação dos técnicos na gestão da instituição ....................... 131

Figura 46: Conhecimento dos técnicos de órgãos superiores ........................ 131

Figura 47: Avaliação dos discentes da infraestrutura física da UFMT ............ 134

Figura 48: Avaliação da infraestrutura física da UFMT - Docentes ................ 136

Figura 49: Avaliação da infraestrutura da UFMT pelos técnicos .................... 138

Figura 50: Avaliação das salas de aula – coordenadores .............................. 139

Figura 51: Avaliação dos laboratórios - coordenadores ................................. 140

Figura 52: Avaliação da acessibilidade e biblioteca - coordenadores ............ 141

Figura 53: Avaliação dos espaços para professores - coordenadores ........... 142

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15

Figura 54: Avaliação dos espaços para técnicos - coordenadores ................ 143

Figura 55: Acesso ao Ambiente Virtual de Aprendizagem – AVA .................. 144

Figura 56: Estrutura física do polo .................................................................. 146

Figura 57: Acesso para portadores de necessidades especiais ..................... 147

Figura 58: As instalações para leitura, pesquisa ou estudo oferecido pela

biblioteca do seu campus ............................................................................... 148

Figura 59: Instalações das salas de aula ....................................................... 148

Figura 60: Instalações dos laboratórios específicos do seu curso ................. 149

Figura 61: Conhecimento pelos docentes da casa do estudante universitário154

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AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL NA UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO – UM PERCURSO DE CONHECIMENTO.

A orientação teórica sobre a autoavaliação institucional da UFMT está

calcada nos fundamentos emanados de marco legal da avaliação e regulação

da Educação Superior, dos conceitos, princípios e critérios definidos no

Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES.

Atualmente, o ordenamento jurídico da Avaliação da Educação Superior

no Brasil tem sua origem na própria Constituição de 1988 que ao tratar do

padrão de qualidade da educação ofertada à sociedade articula a avaliação

dessa qualidade pelo poder público. Deste ordenamento, pode destacar-se o

papel especial que a avaliação assumiu dentre as políticas educacionais, seja

nas orientações de suas diretrizes mais amplas, seja nas ações concretas dos

órgãos competentes do Ministério da Educação.

Dando ênfase aos processos de avaliação, a nova Lei de Diretrizes e

Bases da Educação Nacional – LDB (1996) evidencia a busca necessária da

melhoria da qualidade de ensino. Este processo de definição normativa

evidencia atribuições de avaliação ao Conselho Nacional de Educação, e em

particular, a Câmara de Educação Superior.

Outras definições orientadoras da Avaliação da Educação Superior

também embasam os procedimentos avaliativos desta Instituição,

principalmente aquelas previstas no Plano Nacional de Educação e nos

documentos emanados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas

Educacionais “Anísio Teixeira” – INEP – e da Comissão Especial de Avaliação.

A concepção adotada é a de avaliação como processo “que

efetivamente vincule a dimensão formativa a um projeto de sociedade

comprometida com a igualdade e justiça social.” (SINAES, 2004 p. 83). A

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO (CPA)

17

integração, participação, colaboração e articulação vão se constituir em

conceitos fundamentais da construção deste sistema de avaliação que

orientarão o cumprimento dos compromissos e responsabilidades sociais,

assumidos por esta instituição educativa, e a promoção dos valores

democráticos como “o respeito à diversidade, à busca da autonomia e à

afirmação da sua identidade” (SINAES, 2004 p. 83).

A autoavaliação institucional investe-se de caráter pedagógico na busca

de melhoria e de autorregulação; de compreensão da cultura e da vida da

instituição em sua pluralidade acadêmica e administrativa, sustentada na

participação dos agentes universitários (alunos, professores, funcionários e

comunidade externa); de desenvolvimento de um processo social e coletivo de

reflexão; de produção e socialização de conhecimentos sobre a instituição e os

cursos; de compreensão e interpretação do conjunto institucional; e de

incentivo para a ação transformadora.

A ênfase no processo de autoavaliação fundamenta-se na busca de

articulação entre o ensino, a pesquisa e a extensão, definida em seu PDI e

voltada para a formação, responsabilidade social e transformação institucional.

Esta pesquisa tem como objetivo geral avaliar a UFMT, dentro das 10

dimensões do SINAES (Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior)

instituído pela Lei 10.861 de 14 abril de 2004, e específicos:

1. Produzir conhecimentos sobre todas as ações acadêmicas

desenvolvidas pela instituição;

2. Pôr em questão os sentidos do conjunto de atividades e finalidades

cumpridas pela instituição;

3. Identificar as causas dos problemas e deficiências apresentadas

pelas Unidades Acadêmicas e Administrativas;

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO (CPA)

18

4. Aumentar a consciência pedagógica e capacidade profissional do

corpo docente e técnico-administrativo da Instituição;

5. Fortalecer as relações de cooperação e de trabalho profissional entre

os diversos atores institucionais;

6. Tornar mais efetiva a vinculação da UFMT com a comunidade mato-

grossense e regional;

7. Julgar a relevância científica e social das atividades e produtos no

PDI;

8. Prestar contas à sociedade mato-grossense sobre as ações e

políticas propostas pela UFMT.

A pesquisa foi de tipo exploratório, de campo e apoiou-se também na

pesquisa bibliográfica e documental.

Tanto os dados coletados quanto o tratamento dos mesmos teve caráter

quantitativo e qualitativo. Os instrumentos de coleta de dados que foram

utilizados basearam-se em entrevistas, questionários com perguntas fechadas

e abertas, amostragens e outros instrumentos necessários ao trabalho. A

realização de apresentações para a sensibilização da comunidade interna e

externa permitiu uma abordagem interativa entre os sujeitos do processo

avaliativo, além da inclusão na página eletrônica da UFMT de link para a CPA,

permitindo responder o questionário e expressar opinião sobre a UFMT.

A autoavaliação institucional é um fator fundamental para a garantia da

qualidade das atividades do ensino superior, pois somente por meio deste

rigoroso e contínuo processo, a universidade poderá responder às demandas

que lhe são impostas e exercer a função antecipatória da qual depende a sua

sobrevivência no futuro.

Em decorrência da amplitude de dados considerados na reflexão sobre o

próprio desempenho institucional e da responsabilidade de traduzir, em

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO (CPA)

19

palavras, gráficos e outros símbolos, o pensamento da comunidade interna e

externa, a Comissão Própria de Avaliação (CPA) apresenta o relatório anual,

resultante da Pesquisa de Autoavaliação, realizada no período de 06 de julho a

31 de outubro de 2010, na Universidade Federal de Mato Grosso – UFMT.

Os resultados obtidos não estão deslocados do que se passa bem perto

dos olhos de toda a comunidade acadêmica e servirão como parâmetros de

autorregulação da melhoria da qualidade do ensino, pesquisa e extensão; do

aumento da eficácia institucional e da efetividade acadêmica e social; do

aprofundamento dos compromissos e responsabilidades sociais, o que envolve o

desafio de assegurar os valores democráticos; e do respeito à diferença e à

diversidade, à afirmação da autonomia e da identidade institucional, à conquista

e promoção de direitos num mundo globalizado.

Dados Institucionais

A UFMT tem sede em Cuiabá, capital do estado de Mato Grosso, o qual

ocupa estratégica posição geopolítica, em relação às Américas, e é

considerado o centro da América do Sul e o Portal da Amazônia. Com uma

população de aproximadamente 2,9 milhões de habitantes e 141 municípios,

Mato Grosso é o terceiro estado brasileiro em dimensão territorial, com área de

901,4 mil km2, representando 10,55% do território nacional.

É uma das poucas universidades brasileiras situada em contexto

geográfico que envolve três biomas distintos – Pantanal, Cerrado e Amazônia –

e as mais importantes bacias hidrográficas do país: a do Paraguai, a do

Amazonas e a do Araguaia-Tocantins.

A importância da UFMT na formação de professores e outros

profissionais têm sido ampliados com a interiorização da universidade através

dos campi de Rondonópolis, Araguaia e Sinop. Esses campi foram instalados

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO (CPA)

20

em regiões distantes da capital de modo a contribuir para o desenvolvimento

efetivo das regiões mato-grossense por meio da difusão do conhecimento.

Como qualquer outra instituição, ela desempenha funções sociais

relevantes e, como tal, compromete-se, através de uma inserção ativa na

região, com a construção do devir da sociedade mato-grossense, ofertando 94

(noventa e seis) cursos na modalidade presencial e 06 (seis) na modalidade à

distância em diferentes áreas do saber (PEI, 2011).

Nesse sentido, projeta-se como uma instituição que contribui com o

desenvolvimento econômico regional, preocupada com a preservação do

ecossistema, com a cultura e com a formação profissional.

Diversos fatores vêm afetando positivamente a vida acadêmica e o

processo de planejamento estratégico da UFMT, dentre os quais, merecem

destaque o contínuo e sistemático processo de desenvolvimento da excelência

em projetos específicos, como o de expansão e o Reuni, que culminaram com

a ampliação da oferta de vagas no ensino de graduação e pós-graduação, bem

como o crescente aporte de recursos financeiros para a modernização de sua

estrutura.

Os indicadores de desempenho da instituição, no período de 2005 a

2010, demonstram o cumprimento do compromisso assumido quanto ao

desenvolvimento regional e à responsabilidade social.

Neste período, a UFMT aumentou em 58% o número de alunos

matriculados na graduação e ampliou a oferta de cursos de pós-graduação;

promoveu inclusão social com o aumento de mais de 33% na oferta de cursos

noturnos; expandiu em três vezes a oferta de vagas em cursos de pós-

graduação; promoveu a qualidade de ensino ao possibilitar a qualificação do

seu corpo de docentes, técnicos e administrativos – cerca de 91% do corpo

docente da UFMT têm mestrado e doutorado, com dedicação exclusiva,

conforme mostram as Tabelas 1 e 2.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO (CPA)

21

Tabela 1: Indicadores de desempenho – UFMT (2005-2010)

Fonte: UFMT/PROPLAN

Tabela 2: Evolução do número de docentes efetivos por titulação - UFMT (2005-2010)

Fonte: UFMT/PROPLAN

Em 2010, a Comissão Própria da Avaliação da UFMT contemplou em

suas atividades a avaliação dos discentes dos cursos na modalidade EaD.

Para tal, foi elaborado um questionário específico que atende aos aspectos

inerentes a esta modalidade. Acredita-se que, por ser a primeira vez, o número

de participações não tenha abrangido um número significativo de alunos

matriculados nos cursos. Os discentes participantes da autoavaliação foram, no

total, de 80 sendo que 27,5% são do curso de Licenciatura em Pedagogia,

21,3% do curso de Administração – Modalidade a distância, 18,8%

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO (CPA)

22

Administração Bacharelado, 15% da Licenciatura em Ciências Naturais e

Matemática, 10% Administração Pública, 6,3% Licenciatura em Pedagogia

(acordo Brasil/Japão) e 1,3% da Licenciatura em Pedagogia para Educação

Infantil, conforme tabela 3. Destes, 62,5% são do sexo feminino e 37,5% do

sexo masculino. Em relação a faixa etária, 12,5% de 19 a 25 anos 36,3%

possui de 26 a 32 anos, 26,3% de 33 a 39 anos, 7,5% de 40 a 46 anos, 17,5%

de 47 a 58 anos, e. 61,3% dos respondentes são casados, 28,8% solteiros e

6,3% com outro estado civil. Destes, 55% possuem vínculo empregatício,

portanto possuem remuneração, 21,3% responderam outras fontes e 12,5%

não possuem remuneração.

Tabela 3: Participação segundo o curso na modalidad e EAD

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1. DIMENSÃO 01 – A MISSÃO E O PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

Missão: “Produzir e socializar conhecimentos,

contribuindo com a formação de cidadãos e

profissionais altamente qualificados, atuando como

vetor para o desenvolvimento regional socialmente

referenciado."

O Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI – é um instrumental de

gestão imprescindível para que ações integradas de planejamento sejam

incorporadas ao orçamento, construído com a ampla participação dos seus

atores sociais - servidores, alunos e integrantes de todas as unidades da

UFMT.

A Universidade Federal de Mato Grosso entende o PDI como a base do

planejamento integrado de suas diferentes unidades acadêmicas e dos setores

que lhes dão sustentação administrativa e/ou complementar, de modo que o

cumprimento de suas funções fundamentais seja plenamente efetivado.

O PDI, respeitando o princípio da liberdade acadêmica, visa à criação de

condições para que a UFMT seja uma universidade socialmente referenciada e

reconhecida como instituição multicampi de qualidade acadêmica e como vetor

do desenvolvimento sustentável da região central da América do Sul, na

confluência da Amazônia, do Cerrado e do Pantanal.

A Universidade Federal de Mato Grosso, criada em 10 de dezembro de

1970, hoje, com 40 anos de serviços prestados à sociedade, estabelece como

princípios: compromisso social, democracia, inclusão, interação, formação e

autonomia. Cada um destes princípios tem embasado a gestão, destacando-se

um ou outro nas ações. De natureza eminentemente pública, exerce o seu

papel social, político e cultural, expressando seu compromisso de produzir, de

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socializar conhecimento e de contribuir para formação de profissionais não só

qualificados para o exercício da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e

extensão, como também comprometidos com as mudanças sociais que levem

à construção de uma sociedade mais humana, mais justa, mais equânime,

mais solidária e mais democrática.

O crescente desenvolvimento tecnológico e econômico no estado de

Mato Grosso, os consequentes impactos ambientais e sociais desse progresso

e a abertura de novas fronteiras agrícolas, tudo isso impôs à UFMT a busca por

excelência na produção de novos conhecimentos e na formação de recursos

humanos de alto nível para vencer estes desafios. Criada com o objetivo de

“fomentar a produção de conhecimento, em todas as áreas do saber, mediante

articulações interna e externa com os grupos de pesquisa e agências de

fomento”, respectivamente; buscou, desde a sua origem, servir a sociedade

mato-grossense em consonância com a evolução socioeconômica do estado.

Estando a par dos programas implementados pelo governo federal para

a educação superior no país e da realidade regional, a UFMT compromete-se

com a execução das ações delineadas nestes documentos, a exemplo da

adoção de programas, como o Brasil Universitário, que tem por princípio

respeitar a diversidade das instituições e promover o desenvolvimento integral

do ensino, da pesquisa e da extensão; e o Programa de Apoio ao Plano de

Reestruturação e Expansão das Universidades Federais, de que se beneficiou

para ampliar não só o número de vagas como também a estruturação física de

todos os campi.

No que tange à Educação, a Constituição de 1988, no artigo 205,

dispõe que esta é um dever do Estado e da família, baseando-se no princípio

da igualdade de condições de acesso e permanência na escola (artigo 206,

inciso I).

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Em decorrência do seu engajamento político-social, o Plano de

Desenvolvimento Institucional da UFMT prevê a aplicação deste princípio

básico estabelecido por lei, ao priorizar a assistência estudantil por meio de

políticas que promovam o acesso e a permanência de todo estudante na

universidade, independentemente de sua condição física ou socioeconômica; a

igualdade de condições para o exercício da atividade acadêmica; a formação

integral, a participação em atividades científicas, culturais, artísticas, esportivas

e de lazer; a inclusão digital; o acesso ao aprendizado de línguas estrangeiras;

o acesso à saúde, moradia, alimentação, transporte e creche.

AVALIAÇÃO PDI (2005-2010)

O PDI é um instrumental de gestão imprescindível para que as ações

integradas de planejamento sejam incorporadas ao orçamento, construído com

a ampla participação dos seus atores sociais – servidores, alunos e integrantes

de todas as unidades da UFMT. Dessa forma dialogada e participativa,

consubstancia-se o PDI 2005-2010, como uma peça de construção flexível,

reelaborada, e, sobretudo, promovedora de co-responsabilidades no processo

de tomada de decisões de objetivos institucionais de curto, médio e longo

prazo; de metas, meios e ações para alcançá-los, respeitando as

peculiaridades de cada unidade.

Nessa perspectiva, prevê a quebra das estruturas centralizadas e

verticalizadas de decisão e gestão, incorporando uma combinação técnica-

política que permite a elaboração de um planejamento coletivo reconhecido

pela comunidade universitária.

Modalidade de Educação a Distância

No Plano de Desenvolvimento Institucional 2005-2010, a modalidade de

educação a distância integra a categoria das Principais Ações da Política de

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Ensino de Graduação, mais especificamente na questão da democratização do

acesso, propondo “o desenvolvimento de uma política de incentivo aos

programas de interiorização da graduação, de formação de professores em

exercício na modalidade presencial e a distância e a oferta de cursos no

período noturno”. (UFMT/PDI, 2005, p. 66). Anteriormente ao referido

documento, a Resolução Consepe nº 42, de 03 de maio de 1999, estabeleceu

as normas gerais para criação, autorização e funcionamento de cursos de

graduação em EaD.

OBJETIVO INSTITUCIONAL 01:

AMPLIAR A OFERTA E MELHORAR A QUALIDADE DE ENSINO

DE GRADUAÇÃO E DE PÓS-GRADUAÇÃO

A meta de duplicar o número de vagas no ensino de graduação e de

pós-graduação foi cumprida.

Em 2005, eram 52 cursos de graduação, 2.493 vagas ofertadas; e

13.551 alunos matriculados; já, em 2010, este panorama evoluiu para 88

cursos; 5.028 vagas ofertadas; e 22.118 alunos matriculados, sendo 16.477 no

ensino presencial e 5.641 no ensino à distância. Os alunos matriculados no

ensino presencial foram distribuídos da seguinte forma: 9.288 em Cuiabá,

2.989 em Rondonópolis, 2.123 no Araguaia e 2.080 em Sinop.

Na pós-graduação lato sensu, em 2005, eram ofertadas 1.143 vagas,

aumentando a oferta, em 2010, para 5.825.

Já no stricto sensu, de 2005 a 2007, havia, na instituição, 21 cursos,

sendo 02 relativos ao doutorado. Neste período, o número de vagas ofertado

foi 890. No triênio 2008-2010, foram aprovados mais 14 cursos, perfazendo o

total de 35 (29 programas). Das 1.353 vagas ofertadas, 48 foram reservadas

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para o doutorado. Observou-se um crescimento no número de vagas em

relação ao triênio anterior da ordem de 52%.

Quanto ao objetivo de melhorar a qualidade do ensino de graduação e

de pós-graduação, a meta foi superada, com o preenchimento de 300 vagas do

quadro de docentes. Em 2010, a UFMT contava com 1.462 professores

contratados, incluindo as 39 autorizações de provimento. Entre 2005 e 2010,

houve o acréscimo de 501 professores.

Algumas metas foram atingidas parcialmente, a saber: atualização de

todos os Projetos Pedagógicos de Curso; revisão anual do Projeto Pedagógico

Institucional; renovação e ampliação de todo o acervo bibliográfico; e

ampliação e modernização de 50% dos laboratórios de ensino de graduação e

de pós-graduação. Apesar das reformas e construção de novos espaços nos

diversos institutos, muitos alunos apontaram insatisfações neste item.

Objetivo Específico 3: Qualificar continuamente o quadro de servidores

docentes e técnicos-administrativos;

Meta: consolidar as políticas de capacitação, implementando-as com a

realização de cursos para servidores e, posteriormente, com os programas de

capacitação para professores.

Objetivo Específico 4: Apoiar a implantação de cursos de mestrado e

doutorado interinstitucionais

Meta: implantar três mestrados e três doutorados interinstitucionais.

Pode-se considerá-la como superada, exceto pelos programas

interinstitucionais que não foram efetivados, como os MINTERs – mestrados

interinstitucionais, pelo fato de a Capes não os ter liberado. Em 2010, foram

efetivados três dos cinco DINTERs – doutorados interinstitucionais, aprovados

pela Capes. De 2008 a 2010 foram aprovados pelo CTC da Capes treze novos

cursos stricto sensu, sendo cinco doutorados e oito mestrados.

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OBJETIVO INSTITUCIONAL 02:

FORTALECER O PROCESSO DE INCLUSÃO SOCIAL

Objetivo Específico 1: Garantir a participação de estudantes em ações

acadêmicas e socioculturais.

Meta: ampliar em 100% o número de bolsas de extensão (alimentação,

moradia e permanência). Condidera-se atingida integralmente.

Objetivo Específico 2: Favorecer a participação de estudantes em

eventos de natureza científica, sociocultural e política.

Meta: ampliar o valor destinado à bolsa-evento em 50%. A oferta deste

auxílio cresce anualmente e sua concessão é analisada caso a caso.

Objetivo Específico 3: Adotar políticas afirmativas de inclusão social.

Metas implementadas para o alcance dos objetivos fixados:

a) Implantação do ENEM e do vestibular indígena como forma de rever

as modalidades de acesso ao ensino de graduação na UFMT;

b) Eliminação progressiva de vagas ociosas da graduação, por meio de

processo seletivo anual, em atendimento ao prazo de atualização

das normas de transferência, fixado para 2006;

c) Convênios firmados com o Governo do Estado, garantindo o estágio

das licenciaturas, por meio da ampliação dos programas de

articulação das licenciaturas com a escola pública.

d) Processo em andamento para adequação do espaço da

universidade, até 2010, para os portadores de necessidades

especiais: inserção de rampas, elevadores, barra de segurança nas

escadas e sinalização adequada em todas as novas edificações e a

inserção da disciplina de Libras.

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OBJETIVO INSTITUCIONAL 03:

AMPLIAR A ARTICULAÇÃO COM A SOCIEDADE E

CONTRIBUIR COM O DESENVOLVIMENTO REGIONAL.

Objetivo Específico 1: Ampliar a carteira de projetos de pesquisa feitos

em parceria com outras entidades

Meta: ampliar em 100% o número de projetos de pesquisa em parceria

com as organizações da sociedade civil, os órgãos públicos e os privados

regionais, nacionais e internacionais, direcionados principalmente às questões

socioambientais. Este propósito foi atingido e superado em muitas unidades,

em relação ao número de projetos registrados, porém há divergências entre as

diversas unidades acadêmicas, em relação às parcerias oficializadas e à

infraestrutura de apoio. Em 2005, foram registrados 326 projetos e, em 2009,

987. Em termos de convênios firmados, no período de 2000 a 2005, foram

identificados 11 registros de projetos de pesquisa feitos em parceria. Já no

período 2006 a 2010, foram assinalados 36;

Objetivo Específico 2: Ampliar e consolidar as relações com a sociedade

e com os estudantes.

Meta: ampliar em 50% as parcerias com a sociedade e esta foi

parcialmente atingida, havendo discordância entre as várias unidades

acadêmicas, em termos de participação. Foram implementados ainda os

programas de mobilidade acadêmica interna e externa (nacional e

internacional) e normatizada a atividade de estágio.

Objetivo Específico 3: Consolidar a Política de Comunicação da UFMT

Meta: ampliar a política de comunicação da universidade. Considera-se

atingida com a criação da secretaria de comunicação, ligada diretamente à

reitoria, mesmo assim, as unidades acadêmicas ainda apontam para a

necessidade de melhoria no sistema de comunicação.

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OBJETIVO INSTITUCIONAL 04:

FORTALECER E AMPLIAR A PRODUÇÃO CIENTÍFICA.

O PDI da UFMT previa o aumento, de até 100%, do número de projetos

de pesquisa até o ano de 2010. O número de projetos de pesquisa registrados

na PROPeq, mais do que quadruplicou, passando de 402, em 2006, para

1.712, em 2010, superando mais uma vez o previsto para este ano, se

comparado aos dados de 2005 a 2008. Porém, ainda persiste uma distribuição

irregular de registros de projetos, nas diversas unidades acadêmicas da

instituição, havendo um número maior de projetos registrados naquelas

unidades que normalmente possuem cursos de pós-graduação. De maneira

geral, a captação de recursos, pela UFMT, aumentou substancialmente de

2008 para 2010, partindo de valores, em torno de 6 milhões (2008), para 34

milhões de reais (2010). As unidades que mais captaram recursos para

pesquisa, no período entre 2008 e 2010, foram o ICET, seguido da FCM,

FAMEV e IB. O PDI da instituição prevê, até 2010, o aumento de 50% do

número de grupos de pesquisa da UFMT com registro junto ao CNPq. Este

número, em 2005, era de 148 grupos, saltou para 185, em 2007, e para 282,

em 2010, cumprindo-se, dessa forma, o previsto no referido documento.

Com relação à divulgação dos resultados da pesquisa na UFMT, o PDI

previa, até o ano de 2010, um aumento de 50%. Foram previstas ações para o

cumprimento desta meta, tais como a publicação em periódicos, revistas, anais

do PIBIC, livros e capítulos de livros etc., além do apoio à participação em

eventos. Em 2010, concedeu-se um maior número de auxílio aos professores,

que selecionados pela análise do Currículo Lattes, puderam apresentar e

discutir suas pesquisas em eventos científicos, aumentando os contatos

desses com seus pares, nas respectivas áreas. Existe, todavia, um desafio

para o cumprimento desta meta, que é a aferição das publicações geradas

pelas pesquisas. Pretende-se que, a partir do próximo período, haja o efetivo

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controle das publicações dos pesquisadores da UFMT, a fim de garantir a

propriedade da produção intelectual, proposta no PDI.

No que tange à concessão de recursos, o Escritório de Inovação

Tecnológica avançou em suas atividades, obtendo dos órgãos financiadores,

SECITEC, FINEP e CNPq, o aumento da oferta de bolsas para profissionais

atuarem junto ao escritório. Recentemente duas bolsas de pós-doutorado

foram implementadas, elevando também o número de pessoal de apoio. Para

“fortalecer as unidades de pesquisa”, a PROPeq tem atuado fortemente junto a

diversas agências de fomento de modo a garantir recursos para a

modernização e a ampliação das instalações para a pesquisa na instituição.

Apesar da série de resultados positivos expostos, há alguns gargalos a

serem superados como a informatização dos cadastros de projetos de

pesquisa junto à PROPeq e todo o processo seletivo do PIBIC. Ressalta-se

que para os voluntários (VIC) isso já está implantado e funcionou nas duas

últimas seleções, bem como o envio de relatórios parciais do PIBIC. A

expansão da estrutura da PROPeq em termos de pessoal dos seus quadros,

também deve ser uma constante busca, pois várias ações a serem

implementadas na unidade, requerem maior contingente humano qualificado.

Alguns ajustes, na base avançada de pesquisas no Pantanal, também se

incluem nessa linha, para melhor atender as demandas dos pesquisadores que

utilizam o local, em decorrência do aumento substancial de novos projetos.

Todos os aspectos aventados, no entanto, ocorreram com o trabalho de uma

reduzida equipe, que aos poucos vai sendo recuperada, após solicitações

enviadas ao setor competente da UFMT (PROAD/CRH).

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OBJETIVO INSTITUCIONAL 05:

PROMOVER A MELHORIA DA AMBIÊNCIA UNIVERSITÁRIA

Objetivo Específico 1: Ampliar a realização de eventos culturais

científicos

Meta: ampliar em 40% a realização de eventos científicos na UFMT.

Meta atingida.

Meta: realizar um evento científico a cada ano para cada programa de

pós-graduação stricto sensu. Meta atingida.

Objetivo Específico 2: Promover eventos culturais e educativos em

parceria com os cursos

Meta: ampliar em 40% a realização de eventos culturais. Devido ao fato

de algumas unidades alegarem falta de espaço adequado e de apoio para os

eventos, considera-se como atingida parcialmente.

Objetivo Específico 3: Ampliar e consolidar programas de qualidade de

vida

Meta: estimular a participação dos cursos de graduação nos programas

de melhoria da qualidade de vida. Tem-se em conta que foi parcialmente

atingida, dado que as unidades acadêmicas ainda alegam falta de estrutura e

apoio financeiro para as atividades, apesar de a secretaria de gestão de

pessoas ter implantado vários programas de melhoria de qualidade de vida e

ambiência universitária, tais como: biodança, caminhadas, “Semana de Nossos

Talentos”, “Semana do Servidor”, massagens, acupuntura, ginástica laboral,

entre outros, disponíveis para toda a comunidade acadêmica (servidores

técnicos e docentes).

Objetivo Específico 4: Aprimorar o atendimento ao público

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Meta: capacitar a equipe técnico-administrativa. Percebe-se que foi

atingida parcialmente, pois as unidades acadêmicas apontam a carência de

cursos de capacitação para os servidores. No plano administrativo, constatou-

se que a Gerência de Capacitação e Desenvolvimento Humano tem promovido

cursos para a qualificação e capacitação de servidores constantemente. Em

2010 foram disponibilizados R$ 700.000,00 para capacitação de servidores

técnicos e docentes. Além da contratação de estagiários e da remoção de

pessoal, foram confeccionados cartões de identificação funcional em 2010.

OBJETIVO INSTITUCIONAL 06:

AMPLIAR, FORTALECER E CONSOLIDAR A UNIVERSIDADE

MULTICAMPI

Objetivo Específico 1: Fortalecer a política de interiorização

Meta: criar o campus de Sinop, fortalecer e consolidar os campi de

Rondonópolis e Araguaia. Meta atingida com o programa de expansão e o

reforço do REUNI, além da ampliação do número de cursos de graduação em

todos os campi;

Objetivo Específico 2: Fortalecer as unidades de pesquisa

Meta: consolidar as unidades de pesquisa experimental como centros

acadêmicos de referência. Meta parcialmente cumprida.

Objetivo Específico 3: Consolidar o hospital Julio Müller

Meta: ampliar e melhorar a infraestrutura para garantir qualidade no

atendimento. Meta atingida, uma vez que houve a reforma da estrutura física e

ampliação do quadro de pessoal.

Objetivo Específico 4: Consolidar a fazenda experimental

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Meta: ampliar e melhorar a infraestrutura. Meta atingida dentro das

previsões. Foram feitos tanques de piscicultura, aviários e unidades de

pesquisa animal.

Objetivo Específico 5: Consolidar a relação entre as atividades de

ensino, pesquisa e extensão entre os campi.

Meta: criar programas de mobilidade acadêmica de estudantes e

professores entre os campi; e ampliar em 100% a integração das atividades

acadêmicas. A meta atingida parcialmente com a implantação do programa de

mobilidade estudantil.

OBJETIVO INSTITUCIONAL 07: MODERNIZAR A GESTÃO

Objetivo Específico 1: Ampliar o quadro de servidores docentes e

técnicos-administrativos.

Meta: repor e ampliar em 100% o quadro de servidores docentes e

técnicos administrativos. Meta parcialmente cumprida.

Objetivo Específico 2: Capacitar os servidores técnicos-administrativos.

Meta: ampliar em 200% a oferta de cursos de capacitação para os

servidores técnicos-administrativos.. A UFMT atingiu a meta, garantindo, em

seu orçamento, o quantitativo necessário para execução de todos os cursos de

capacitação aprovados pelo Conselho Universitário, em 2010. Por sua vez, a

Secretaria de Gestão de Pessoas vem trabalhando para atender todas as

demandas oriundas das unidades acadêmicas.

Objetivo Específico 3: Melhorar a qualidade dos espaços físicos das

unidades acadêmicas e administrativas.

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Meta: construir o prédio da administração superior. Meta cumprida

parcialmente, pois as instalações da Administração superior foram, em grande

parte, reformadas (Pró-reitorias).

Meta: redimensionar o espaço físico das unidades em 100%. Meta

atingida parcialmente, porém quase todas as unidades tiveram melhorias em

suas instalações físicas;

Meta: revitalizar em 100% a área do campus da UFMT. Meta atingida

parcialmente, apesar de reformas executadas em muitas áreas do campus.

Meta: atualizar os equipamentos e mobiliários em 100%. Meta atingida

parcialmente.

Meta: implantar sistema de vigilância eletrônica em 100%. Meta atingida

parcialmente.

Meta: implementar em 100% o projeto de eficiência energética. Meta

atingida parcialmente.

Objetivo Específico 4: Agilizar os procedimentos acadêmicos e

administrativos

Meta: ampliar os sistemas de registro acadêmicos e administrativos em

100%. Meta parcialmente alcançada, pois o processo está em andamento.

Estão ocorrendo mudanças no registro acadêmico, nos fluxos administrativos,

além de alteração nos processos de compras, adoção dos termos de

referências e registro de preços, entre outros.

Meta: implementar a política geral de arquivos. O processo está em

andamento.

Meta: executar em 100% as ações de interligação dos sistemas por meio

da rede de fibra ótica. O projeto está em andamento.

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Objetivo Específico 5: Contribuir para a modernização da estrutura

organizacional dos campi

Meta: rever em 100% a estrutura organizacional das unidades

acadêmicas e administrativas. Meta não atingida.

Objetivo Específico 6: Contribuir para a melhoria da qualidade de vida

dos servidores

Meta: apoiar 100% dos projetos de melhoria de qualidade de vida. Meta

parcialmente atingida.

Objetivo Específico 7: Renovar a frota da UFMT

Meta: Renovar a frota da UFMT em 200%. Meta totalmente atingida.

Objetivo Específico 8: Melhorar o sistema de informação e comunicação

institucional

Meta: modernizar em 100% o fluxo da informação e comunicação

institucional. Meta parcialmente atingida.

Além da avaliação do PDI exposta acima, a Comissão Própria de

Avaliação também realizou uma pesquisa junto à comunidade universitária, em

que apresentou a alunos, professores e técnicos, questões organizadas por

dimensões. Na sequência, encontra-se a análise dos resultados obtidos.

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Figura 1: A Missão e o Plano de Desenvolvimento Institucional – Alunos

De acordo com a Figura 1, percebe-se que o conhecimento dos alunos

sobre o PDI e sobre a missão da instituição ainda é baixo. Logo, faz-se

necessário melhorar a divulgação de ambos. Embora o PDI e a missão da

instituição estejam disponíveis no portal UFMT, poucos são os alunos que os

conhecem. Considerando que a construção do PDI deve ter a participação dos

alunos, esse resultado é preocupante.

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Figura 2: A Missão e o Plano de Desenvolvimento Institucional – Alunos EAD

Os discentes dos cursos da modalidade EaD, quando perguntados se

tinham conhecimento sobre o PDI, 52,5% responderam ‘não’ e 36,3%

responderam ‘sim’. Ao serem indagados como tomaram conhecimento do PDI,

42,5% responderam ‘não se aplica’, ou seja, demonstram não ter conhecimento

do referido documento, ratificando a resposta anterior; 21,3% indicaram

conhecê-lo através da internet, possivelmente através do portal da UFMT;

13,8% informaram que o conheceram através da coordenação do curso; e 15%

responderam ‘outros’. Já em relação à adequação do PDI ao contexto

socioeconômico, 51,3% responderam ‘não sei’ e 36,3% responderam ‘sim’. Em

resposta à questão sobre a missão da UFMT, 68,8% afirmaram conhecê-la e

62,5% apontaram que ela corresponde às necessidades da realidade local.

Quanto à existência de articulação entre o projeto político pedagógico do curso

e o PDI, 48,8% afirmaram não saber e 45% confirmaram tal articulação.

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Na análise do gráfico da Figura 2, observa-se que a falta de

conhecimento sobre o PDI é grande entre os alunos do ensino a distância. Em

contrapartida, demonstram ter um conhecimento maior sobre a missão da

Instituição.

De uma maneira geral, os alunos que declararam ter conhecimento do

PDI, obtiveram-no através da internet.

Figura 3: A Missão e o Plano de Desenvolvimento Institucional – Professores

Na Figura 3, constata-se que os professores têm conhecimento tanto do

PDI quanto da missão institucional. A maioria afirmou ter tido conhecimento

sobre o PDI através de sua coordenação de curso.

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Figura 4: A Missão e o Plano de Desenvolvimento Institucional – Técnicos

Percebe-se, na Figura 4, que os técnicos-administrativos da UFMT têm

um baixo conhecimento sobre o PDI e a missão da instituição. Logo, é

recomendável melhorar a divulgação dessas questões, para obter-se maior

participação e empenho do corpo técnico no exercício de suas funções.

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2. DIMENSÃO 02 – A POLÍTICA PARA O ENSINO (GRADUAÇÃ O E PÓS-GRADUAÇÃO, A PESQUISA, A EXTENSÃO E AS RESPECTIVAS NORMAS DE OPERACIONALIZAÇÃO, INCLÍDOS OS PROCEDIMENTOS PARA ESTÍMULO À PRODUÇÃO ACADÊMICA, PARA BOLSAS DE PESQUISA, DE MONITORIA E DEMAIS MODALIDADES.

Ensino de Graduação

A Pró-Reitoria de Ensino de Graduação (PROEG) é uma instância da

Universidade Federal de Mato Grosso responsável pela gestão acadêmica dos

cursos de graduação dos quatro campi (Cuiabá, Rondonópolis, Sinop e

Araguaia). Ela lida com as políticas de ensino de graduação desde o acesso do

estudante até a sua diplomação, que tem como objetivo oportunizar uma

melhor formação do estudante no universo acadêmico.

PROEG em 2010 Em 2010, a UFMT ofereceu 5.816 vagas iniciais para os cursos de

graduação, sendo 5.008 ofertadas pelo Sistema de Seleção Unificada (SiSU-

Enem); 388 para transferência facultativa, 20 vagas destinadas a estudantes

indígenas das etnias de Mato Grosso, ingressantes por meio de processo

seletivo específico diferenciado e 400 vagas para professores da rede pública

em curso de segunda licenciatura pelo Programa de Formação Emergencial

de Professores (Parfor-Capes).

Neste mesmo ano foram matriculados 21.826 alunos na graduação,

sendo que deste total, 17.889 são da modalidade presencial (num dos 94

cursos, distribuídos pelos quatro campi); 3537 alunos na modalidade à

Distância (06 cursos, distribuídos nos Pólos de Alto Araguaia, Barra do Bugres,

Barra do Garças, Chapada dos Guimarães, Cuiabá, Diamantino, Guarantã do

Norte, Jauru, Juara, Lucas do Rio Verde, Nova Xavantina, Pedra Preta, Pontes

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e Lacerda, Primavera do Leste, Ribeirão Cascalheira, Rondonópolis, São Félix

do Araguaia, Sinop, Sorriso e Várzea Grande) e 400 alunos na 2º Licenciatura

Parfor – Capes (08 cursos, nas cidades de Chapada dos Guimarães, Cuiabá,

Pontal do Araguaia, Rondonópolis e Várzea Grande).

Foram criados mais dois programas estudantis, Tutoria, que trata da

equiparação de estudo da educação básica, especialmente nas áreas de

Linguagens e de Ciências Naturais e Matemática e o Programa de Apoio à

Inclusão, com vistas a atender pontualmente às necessidades acadêmicas

específicas e diferenciadas dos estudantes nos cursos de graduação da UFMT.

Nesta modalidade, foi atendido, especialmente aos estudantes indígenas e aos

estudantes portadores de deficiências. Tais programas visam reduzir a evasão

e a retenção dos estudantes de graduação, em especial, nos primeiros anos do

curso. Também foram expandidos e consolidados os programas já existentes,

como Monitoria, PEC–G (Programa Estudante Convênio Graduação-Bolsa

Promisaes), PET (Programa de Educação Tutorial), Mobilidade, Pibid

(Programa Institucional de Iniciação à Docência - Bolsa Capes) e Proind,

Outras medidas, como a realização de oficinas e seminários, também foram

tomadas para discutir a evasão e avaliar esses programas. Conforme pode ser

visualizado na Tabela 4, em 2010, foram 1.011 estudantes atendidos pelos

Programas da UFMT.

Tabela 4: Número de estudantes atendidos pelos programas Programas Número de Estudantes

Monitoria 651

Tutoria 37

Apoio à Inclusão 20

PEC-G 15

PET 60

Pibid 138

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43

Mobilidade Acadêmica 36

Proind 54

Total 1011

Em relação à formação inicial e continuada de professores, a UFMT

consolidou os Projetos Pedagógicos dos Cursos (PPC) de Licenciatura, com

vistas à valorização da formação de professores da educação básica.

Nesse sentido, a Proeg apoiou mais de dez eventos que propiciaram a

reflexão sobre a formação e a produção de conhecimentos na área de ensino.

Ademais, esta Pró-Reitoria apoiou mais de 50 professores a participarem de

eventos nacionais e internacionais de interesse dos colegiados de cursos de

graduação. No tocante à formação continuada, foram oportunizadas 1.190

vagas em atividades de Formação Docente em 2010, conforme Tabela 5.

Tabela 5: Número de inscritos nas atividades de Formação Docente Atividade de Formação Docente Nº de Inscritos

Curso Docência no Ensino Superior/Estágio Probatório 172

Semana da Diversidade 760

Avaliação da Aprendizagem: o papel do educador nesse

processo - Formação Continuada

65

Oficina de Trabalho Pedagógico - Formação Continuada 52

Moodle como ambiente virtual de aprendizagem -

Formação Continuada

20

Formação em Gestão Acadêmica 121

Total 1190

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44

As práticas educativas e espaços distintos da sala de aula também

foram estimulados e consolidados. Todas as aulas de campo, previstas no PPC

e aprovadas pelos colegiados de cursos de graduação foram atendidas. Uma

nova iniciativa, organizada pela Proeg em conjunto com todas as pró-reitorias e

secretarias, foi a realização da 1ª Semana Acadêmica, tendo sido aprovados

150 trabalhos em formato de pôster oriundo da produção acadêmica vinculada

ao ensino. A Proeg atua intensivamente na adequação dos projetos

pedagógicos dos cursos de graduação, tendo sido reestruturados 66 projetos

pedagógicos. Outros 21 cursos estão em fase de reconhecimento e destes,

sete já foram avaliados e cinco deles receberam conceito quatro pela comissão

do Inep.

Cabe ressaltar que, na UFMT, a PROEG garante que os cursos de

graduação ofertados atendem às Diretrizes Curriculares Nacionais e demais

normas vigentes para a educação.

Avaliação de Cursos ENADE 2009

Conforme pode ser observado na Tabela 6, três cursos de graduação –

Biblioteconomia no campus de Rondonópolis, Comunicação Social/Radialismo

e Música no campus Cuiabá, receberam nota 2, no ENADE 2009. Já em 2011,

entraram em processo de readequação e estão sendo monitorados pela

PROEG e CPA.

Tabela 6: Avaliação de Cursos ENADE 2009

CURSO 2009

ENADE IDD CPC

Campus de Cuiabá

Administração 5 4 4

Ciências Contábeis 4 4 4

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45

Ciências Econômicas 3 3 3

Comunicação Social Publicidade e

Propaganda

4 4 4

Comunicação Social Jornalismo 4 4 4

Comunicação Social Radialismo 2 1 2

Direito 5 4 4

Música 2 2 2

Psicologia S/C S/C S/C

Administração EAD 5 4 4

Campus de Rondonópolis

Ciências Contábeis 3 3 3

Biblioteconomia 2 4 2

Psicologia 3 2 3

Campus do Araguaia

Comunicação Social – Jornalismo S/C S/C S/C

Análise dos questionários discentes

Em relação às expectativas iniciais sobre o curso, observa-se que

aproximadamente 57% das respostas dos discentes da graduação afirmaram

que as expectativas foram ‘parcialmente atendidas’, 12% ‘superadas’, 13%

‘atendidas totalmente’. Entretanto, aproximadamente 5% dos graduandos,

afirmaram que suas expectativas não foram atendidas. O somatório das

respostas obtidas, relativo à ‘atendidas’ e ‘parcialmente atendidas’, perfaz o

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46

total de 62%. Considerando a expressividade deste dado, sugere-se uma

investigação mais profunda quanto à condução das adequações necessárias

ao atendimento da oferta e demanda de cursos de graduação.

Avaliação do curso

Neste quesito, a CPA se prendeu aos aspectos gerais, por entender que

a autoavaliação do curso deve ser realizada no interior de cada coordenação,

cabendo a esta equipe, verificar se os cursos sob sua direção estão alinhados

às dimensões abordadas na avaliação institucional.

Em relação à avaliação do projeto do curso, aproximadamente 72% do

total das respostas dos discentes de todos os campi, o consideram-no bom ou

excelente, 22% consideram regular e apenas 3% afirmaram ser ruim. Vejamos

agora esses dados desmembrados por campus.

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47

Avaliação do curso por campus

Figura 5: Avaliação de curso do campus de Cuiabá

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48

Figura 6: Avaliação de curso do campus de Rondonópolis

Figura 7: Avaliação de curso do campus de Araguaia

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO (CPA)

49

Figura 8: Avaliação de curso do campus de Sinop

Ao observarmos os gráficos das Figuras 5, 6, 7, e 8 relativos à avaliação

de curso por discentes, verifica-se que, nos campi de Cuiabá, Rondonópolis,

Araguaia e Sinop, em relação ao projeto de curso que realiza e ao próprio

curso, o resultado foi satisfatório (soma dos conceitos ‘bom’ e ‘excelente’). Em

Cuiabá percebe-se, como satisfatória, a articulação entre projeto e atividades

realizadas no percurso, entretanto, este fato não se repete nos outros campi.

No que diz respeito à diversificação dos espaços do curso, os discentes

dos campi de Cuiabá, Rondonópolis, Araguaia e Sinop demonstraram

insatisfação não só com este item, mas também com a realização das

atividades de extensão. Chamou atenção o percentual elevado (> 70%) de

discentes insatisfeitos com este quesito, no campus do Araguaia. Acredita-se

que essa insatisfação esteja relacionada com a falta de estratégia na

distribuição e localização dos cursos no espaço físico do campus, pois, quando

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO (CPA)

50

da realização da pesquisa, ainda não estavam prontos os laboratórios na

mesma unidade em que funcionava o curso.

Um exemplo da má distribuição dos cursos, apontada no parágrafo

anterior, é o caso dos alunos do curso de Engenharia de Alimentos que

frequentam as aulas teóricas em uma unidade do campus e as de laboratório

em outra. Some-se a isso a falta de ônibus para o translado entre as unidades,

gerando uma diária exposição dos acadêmicos a riscos desnecessários que

influem de forma definitiva no índice de evasão. Em visita ao campus do

Araguaia, os membros da CPA reuniram-se com o Pró-Reitor do campus para

sugerir que o ônibus da universidade fosse utilizado para o translado dos

alunos entre os campi. Sabe-se que esse procedimento já foi iniciado.

Em Sinop, aproximadamente 45% dos discentes encontram-se

insatisfeitos com a pesquisa (iniciação científica ou prática de investigação).

Sugere-se incentivo ao docente para o desenvolvimento de novos

projetos/bolsas para atender a essa demanda.

Em relação à participação dos alunos em atividade de pesquisa, cerca

de 40% responderam ‘sempre’ ou ‘quase sempre’, 37% ‘ocasionalmente’ e

20% ‘nunca’. Para melhorar esses índices, a universidade, através da Pró-

Reitoria de Pesquisa, poderia intensificar a participação dos alunos, criando

grupos de pesquisa. Ao serem questionados sobre esse tipo de participação, o

percentual praticamente dobrou, pois cerca de 40% dos alunos afirmaram

nunca terem participado de grupo de pesquisa. Apenas 15% dos alunos

responderam ‘sempre’ e 35% ‘às vezes’.

Considerando esse contexto, sugere-se que, nos quatro campi, as

atividades de extensão e pesquisa sejam ampliadas e melhor divulgadas; que

as metodologias de ensino sejam atualizadas entre a equipe docente de forma

a diversificar a utilização dos espaços do curso e que haja monitoramento das

ações nos campi nos quais há insatisfação por motivos específicos.

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51

De uma forma geral, observa-se que, nos quatro campi, os dados

apresentados apontam uma realidade de satisfação em relação ao projeto do

curso. Por outro lado, é contraditória a opinião discente, quando o quesito é a

satisfação das expectativas em relação ao curso. Os dados revelam que mais

de 70% dos alunos da UFMT nunca participaram de debates ou discussões

sobre o projeto pedagógico do seu curso, nem de discussões sobre as

diretrizes curriculares nacionais referentes a seu curso; e que pouco mais de

15% tiveram alguma participação. Nesse contexto sugere-se um

aprofundamento da investigação para averiguar o motivo dessa discrepância a

fim de propor imediata condução de ações para resolução do problema.

CONTEÚDO DAS DISCIPLINAS

Segundo a análise dos três quesitos inspecionados: questões sobre o

conteúdo das disciplinas de formação geral, das disciplinas profissionalizantes

e da formação profissional voltada ao mercado de trabalho, verificou-se que os

dois primeiros foram considerados bons ou excelentes por 64% dos alunos.

Quanto aos conteúdos profissionalizantes, faz-se necessário o aprofundamento

da análise, pois reside aí a insegurança discente. Registros aproximados

revelam que os discentes julgaram insatisfatórias (regular ou ruim), tanto a

formação profissional voltada para o mercado de trabalho (35%) quanto as

atividades práticas proporcionadas pelo curso (54%), alegando que as práticas

estão aquém das necessidades do mercado de trabalho.

Dada a insatisfação generalizada a respeito das atividades

complementares, conforme demonstrado na Tabela 7, é imperativo reforçar, de

imediato, a política para o ensino, pesquisa e extensão nos campi. Registra-se

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52

uma média acima de 70% de respostas negativas à pergunta sobre a

participação em algum tipo de atividade complementar ofertada pelo curso.

Essa informação é reiterada em outras questões analisadas pelas próximas

dimensões. Diante de tal fato, sugere-se o aprofundamento da investigação

para saber se há ou não interesse dos discentes em participar de alguma

destas atividades. Confirmando-se o interesse, é indicado imediata

implementação de ações no sentido de satifazer esta demanda, resolvendo-se

de modo indireto, o problema de adequação do papel desta Instituição de

Ensino Superior que é zelar pela indissociabilidade do tripé ensino, pesquisa e

extensão.

Tabela 7: Alunos informam sobre a participação em algum tipo de atividade complementar ofertada pelo curso

Campus Monitoria

Acadêmica (%)

Projetos de

Pesquisa (%) Estágios (%)

Programas e

Projetos de

Extensão(%)

NÃO SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO SIM

Cuiabá 77,60 22,40 67,70 32,30 69,20 30,80 74,10 25,90

Rondonópolis 81,70 18,30 72,20 27,80 79,00 21,00 73,40 26,60

Araguaia 84,60 15,40 72,70 27,30 83,10 16,90 73,50 26,50

Sinop 72,70 27,30 75,50 24,50 76,90 23,10 77,60 22,40

Tabela 8: Avaliação da qualidade dos recursos da Instituição – Cuiabá e Rondonópolis

Itens Avaliados

Cuiabá Rondonópolis

Satisfeito

(%)

Insatisfeito

(%)

Satisfeito

(%)

Insatisfeito

(%)

Recursos didáticos utilizados

nas aulas 56,10 41,70 57,90 40,20

Instalações das salas de

aula 46,20 51,10 46,30 52,00

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53

Serviço de organização e

limpeza 61,20 36,10 73,80 24,20

Preservação da estrutura

física (iluminação,

ventilação, acústica) das

salas de aula do seu curso

43,00 54,60 48,10 50,40

Segurança interna do

campus 37,00 59,80 56,60 41,60

Material audiovisual 50,50 46,70 51,10 47,00

Instalações dos laboratórios

de informática do seu

campus

44,40 49,50 58,50 38,90

Instalações dos laboratórios

específicos do seu curso 32,70 50,30 47,30 44,10

Controle do ruído dos

corredores e espaços

internos do campus

30,70 64,30 30,40 63,90

Tabela 9: Avaliação da qualidade dos recursos da Instituição - Araguaia e Sinop.

Itens Avaliados

ARAGUAIA SINOP

Satisfeito

(%)

Insatisfeito

(%)

Satisfeito

(%)

Insatisfeito

(%)

Recursos didáticos utilizados

nas aulas

59,20 37,30 73,20 25,30

Instalações das salas de

aula

33,80 61,10 78,20 20,40

Serviço de organização e

limpeza

53,40 41,10 83,80 14,70

Preservação da estrutura

física (iluminação, ventilação,

acústica) das salas de aula

39,60 55,00 67,10 31,40

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54

do seu curso

Segurança interna do

campus

55,40 38,80 62,90 35,10

Material audiovisual 29,60 64,70 69,90 28,30

Instalações dos laboratórios

de informática do seu

campus

40,40 54,20 51,60 41,90

Instalações dos laboratórios

específicos do seu curso

16,10 71,90 51,10 44,90

Controle do ruído dos

corredores e espaços

internos do campus

37,70 52,70 54,40 39,80

Os dados apresentados nas Tabelas 8 e 9 indicam que o grau de

satisfação discente em relação à qualidade dos recursos da instituição é

peculiar a cada campus. Nota-se que, no geral, os discentes do campus

Cuiabá não estão satisfeitos, pois, 6 dos 9 itens analisados obtiveram

respostas pouco animadoras. O maior grau de insatisfação (aproximadamente

65% de respostas) está relacionado ao controle do ruído dos corredores e

espaços internos do campus; e o de satisfação (aproximadamente 62% das

respostas) relaciona-se ao serviço de organização e limpeza.

No campus de Rondonópolis a proporção se inverte e passamos a ter a

maioria dos quesitos avaliados como satisfatório pela maioria dos alunos.

Destaca-se novamente o serviço de organização e limpeza com quase 74% de

aprovação e a insatisfação (aproximadamente 64% das respostas) recai sobre

o controle do ruído dos corredores e espaços internos do campus.

No campus do Araguaia voltamos a ter a insatisfação discente como

traço de percepção. Novamente 6 itens foram avaliados como abaixo da

expectativa. Aproximadamente 72% dos alunos estão insatisfeitos com as

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO (CPA)

55

instalações dos laboratórios específicos do seu curso e aproximadamente 65%

reprovou o material audiovisual. Os recursos didáticos, utilizados nas aulas e a

segurança interna do campus, tiveram destaque positivo, com índice de

satisfação de aproximadamente 60% e 56% respectivamente.

Em Sinop observa-se que 100% das respostas concentram um grau de

satisfação superior ao de insatisfação. A maior delas, com aproximadamente

84% de aprovação, volta a ser o serviço de organização e limpeza; a menor,

mas com alta taxa de satisfação(50%), recai sobre as instalações dos

laboratórios específicos do curso.

De uma forma geral, sugere-se aprofundamento das investigações

quanto aos detalhes da insatisfação discente. Os ruídos nos corredores foram

reprovados em 50% dos campi e o serviço de organização e limpeza,

percebido como satisfatório em 100% dos campi, portanto, este deve ser

mantido e elogiado.

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56

Articulações, apoios e incentivos.

Figura 9: Articulações, apoios e incentivos – Cuiabá

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57

Figura 10: Articulações, apoios e incentivos - Rondonópolis

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58

Figura 11: Articulações, apoios e incentivos - Araguaia

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59

Figura 12: Articulações, apoios e incentivos - Sinop

Observa-se nas Figuras 9, 10, 11 e 12, que de uma forma geral, os

extremos se repetem. A articulação entre ensino e pesquisa foi o ponto de

maior destaque positivo tanto em Cuiabá quanto em Sinop e Rondonópolis. Já

a articulação entre o ensino e a extensão, como será aprofundado no decorrer

deste relatório, deixa a desejar na leitura dos discentes dos campi de Cuiabá e

Rondonópolis. No campus do Araguaia a maior insatisfação refere-se ao

incentivo à pesquisa e, no campus de Sinop, recai sobre o auxílio alimentação,

que, ao contrário, é do agrado dos discentes do Araguaia.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO (CPA)

60

Nesse contexto sugere-se o reforço imediato das políticas universitárias

que prezem pelo auxílio alimentação em Sinop, a melhoria na articulação entre

o ensino e a pesquisa e o incentivo à pesquisa nos demais campi.

Biblioteca

Figura 13: Opinião dos alunos do campus de Cuiabá sobre a biblioteca

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61

Figura 14: Opinião dos alunos do campus de Rondonópolis sobre a biblioteca

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62

Figura 15: Opinião dos alunos do campus do Araguaia sobre a biblioteca

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63

Figura 16: Opinião dos alunos do campus de Sinop sobre a biblioteca

Os gráficos das Figuras 13, 14, 15 e 16 ressaltam como pontos

negativos, comuns aos quatro campi, o acervo da biblioteca e a atualidade de

materiais (livros, periódicos, vídeos etc.). Tanto no campus de Cuiabá quanto

no de Rondonópolis, os demais itens foram considerados bons ou excelentes.

Observa-se, no entanto, que nos campi Araguaia e Sinop as instalações para

leitura, pesquisa ou estudo, oferecidas pela biblioteca, foram indicadas como

insatisfatória. Somando-se os percentuais dos que as consideram regular ou

ruim, verifica-se que no campus Sinop isso corresponde a aproximadamente

52% dos alunos e a 81% no de Araguaia. Este campus apresentou outro item

com destaque negativo: a preservação da estrutura física da biblioteca

(iluminação e acústica), apontada, por mais de 61% dos alunos, como regular

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO (CPA)

64

ou ruim. Os demais itens foram conceituados pela maioria dos alunos como

bons ou excelentes. Merece atenção o atendimento oferecido pela biblioteca do

campus de Sinop, julgado regular ou ruim, por aproximadamente 55% dos

alunos. Todos os outros itens foram considerados bons ou excelentes pelos

estudantes. A partir dos dados coletados, sugere-se que os gestores de

biblioteca sirvam-se destes indicadores para proceder ao planejamento de

estratégias de melhoria da biblioteca de seus respectivos campus.

PÓS-GRADUAÇÃO

Na UFMT, o órgão responsável pelo planejamento e execução das

atividades relativas ao ensino de pós-graduação lato (especialização) e stricto

sensu (mestrado e doutorado); pela coordenação de todos os procedimentos

de capacitação de servidores docentes e técnico-administrativos, no país e no

exterior; e pela emissão de certificados de especialista e diplomas de mestre e

doutor é a Pró-Reitoria de Ensino de Pós Graduação –PROPG.

Em relação à pesquisa junto à comunidade acadêmica, a participação da

pós-graduação não foi representativa, desta forma, os dados são

inconsistentes, não podendo ser utilizados para fins de análise. Isso posto, a

CPA espera um maior empenho da PROPG junto aos alunos para uma

participação mais efetiva em pesquisas futuras.

PROPG EM 2010

No período de 2008 a 2010, houve um crescimento significativo no

número de vagas ofertadas e também no número de alunos matriculados na

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO (CPA)

65

pós-graduação, tanto na lato sensu quanto na stricto sensu, conforme

apresentado nas tabelas 10 e 11. Presume-se que esse fato se deve a alguns

fatores, tais como o aumento no número de programas implantados na UFMT; o

apoio institucional ao processo de consolidação dos cursos já existentes; o

incentivo à elaboração de novos projetos; o aumento no número de doutores na

instituição e seu credenciamento nos diferentes Programas da UFMT; o

acompanhamento da PROPG aos grupos interessados na apresentação de

novos APCNs; a avaliação interna constante dos programas; o aumento da

demanda por candidatos do interior do estado de Mato Grosso, de outros

estados, e mesmo de outros países; e a ampliação da divulgação dos

programas.

Tabela 10: Número de alunos matriculados e concluintes nos cursos de pós-graduação lato sensu Período Nº de vagas ofertadas Alunos Matriculados Alunos

Concluintes 2008 5.596 5.045 413

2009

2010

5.446

5.825

4.908

5.304

523

683

Fonte: Pró-Reitoria de Pós-Graduação

Tabela 11: Número de vagas, de alunos matriculados e de bolsas de mestrado e doutorado (CAPES, CNPQ, FAP e outras) no período de 2008 a 2010. Período Nº de vagas

ofertadas Mestrado/Doutorado

Total de Alunos Matriculados

Total de bolsas de mestrado (CAPES,CNPq, FAP e outras)

Total de bolsas de Doutorado (CAPES, CNPq, FAP e outras)

2008 347 826 312 12

2009

2010

422

577

900

1.097

447

409

18

31

Fonte: Pró-Reitoria de Pós-Graduação

Outro dado observado nas respostas dos discentes dos cursos de

graduação da UFMT, que vem aumentando a cada ano, refere-se à continuidade

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO (CPA)

66

dos estudos, resultado do aumento da oferta de bolsas de Iniciação Científica,

que os prepara para a pesquisa científica.

Esse fato pode ser confirmado na pesquisa, realizada pela Comissão

Própria de Avaliação, que apurou o interesse dos alunos de continuar

estudando após o término do curso. Segundo os dados obtidos, a maioria dos

alunos(97,5%) respondeu ‘sim’ para essa questão, conforme indicado na

Figura 17.

Figura 17: Alunos da UFMT que pretendem continuar estudando após o término da graduação

O dado é relevante e positivo, pois demonstra que a instituição goza de

credibilidade entre seus alunos a ponto de os sensibilizar para o

aprofundamento nos estudos após o término da graduação. Apesar do

resultado promissor, vale lembrar que, na comparação com a pesquisa

aplicada em 2008, este item apresentou queda de 0,5%. Acredita-se que o

motivo seja a ausência de programa de pós-graduação no mais novo campus,

o de Sinop, cujos discentes, aproximadamente 5%, afirmaram não ter interesse

em continuar estudando, como pode ser visualizado na Figura 18.

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67

Figura 18: Alunos da UFMT, por campus, que pretendem continuar estudando após o término da graduação.

Do total de discentes que pretendem continuar seus estudos após a

graduação, segundo os dados demonstrados na Figura 19, percebe-se a

seguinte ordem de preferência: em primeiro lugar está a opção por mestrado

e/ou doutorado (60%), em segundo lugar por especialização, em terceiro lugar

por outro curso de graduação e, por último, por curso de aperfeiçoamento. A

exceção ficou por conta dos alunos do campus Sinop cuja terceira opção foi o

curso de aperfeiçoamento e a quarta, outro curso de graduação.

A análise concluiu que a maioria dos alunos respondentes quer seguir

na vida acadêmica, logo, cabe a UFMT atender a essa demanda através da

ampliação de vagas nos cursos já existentes; da abertura de novos cursos,

tanto de mestrado quanto de doutorado; e do incentivo à pesquisa. De acordo

com a PROPG, essas medidas já foram tomadas, uma vez que se encontram

na Capes, em fase de análise, 4 solicitações de cursos novos – APCNs para os

seus campi: 1 de Rondonópolis, 1 do Araguaia e 2 de Sinop.

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68

Figura 19: Modalidade de curso que pretende fazer após o término da graduação.

Em 2008 a UFMT possuía 22 mestrados e 3 doutorados (Educação,

Agricultura Tropical e Física Ambiental). No ano seguinte, houve a aprovação de

mais 1 doutorado (Ciências da Saúde) e quatro mestrados (Educação, Direito

Agroambiental, Ciência de Materiai e Ensino de Ciências Naturais), ampliando

para 26 mestrados e 04 doutorados. Em 2010, foram aprovados 3 mestrados

(Química, Engenharia Agrícola e Matemática-PROFMAT), 3 doutorados

(Ecologia e Conservação da Biodiversidade, História e REAMEC) e 5 doutorados

interinstitucionais (Arquitetura e Urbanismo - UFRJ, Comunicação - UFMG,

Economia - UFPE, Controladoria e Finanças - USP e Pediatria - USP).

A avaliação trienal da Capes (2007-2009) apresenta Mato Grosso como

o estado que mais cresceu em número de cursos na região Centro-Oeste,

sendo a maior parte deles oferecidos pela UFMT.

Em 2010 estavam em andamento 29 programas de pós-graduação, dos

quais 21 foram avaliados, e 6 destes obtiveram boa avaliação: nota 5

(Agricultura Tropical e Física Ambiental) e nota 4 (Ecologia e Conservação da

Biodiversidade, História, Ciências Veterinárias e Ciência Animal). Já detinham

a nota 4 os programas de Educação (2008) e o de Ciências da Saúde (2009),

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69

ambos com mestrado e doutorado. Até o momento (outubro de 2010), há, na

UFMT, dois programas nota 5 e sete programas nota 4, como pode ser

observado na Tabela 12.

Tabela 12 : Programas de pós-graduação em andamento na UFMT – 2010 PROGRAMA CAMPUS NÍVEL NOTA RECOMENDAÇÃ

O CTC

Nº DE

ALUNOS

MATRICU

LADOS

01 Educação Cuiabá Msc./Dr. 4 1988/ 2008 176

02 Ecologia e Conservação da

Biodiversidade

Cuiabá Msc./Dr. 4 1993/2010 53

03 Agricultura Tropical Cuiabá Msc./Dr. 5 1993/2005 63

04 História Cuiabá Msc./Dr. 4 1998/2010 32

05 Saúde Coletiva Cuiabá Msc. 3 2003 45

06 Geografia Cuiabá Msc. 3 2003 77

07 Ciências da Saúde Cuiabá Msc./Dr. 4 2004/2009 64

08 Física Cuiabá Msc. 3 2005 39

09 Física Ambiental Cuiabá Msc./Dr. 5 2001/2007 60

10 Geociências Cuiabá Msc. 3 2005 35

11 Agronegócios e

Desenvolvimento Regional

Cuiabá Msc. 3 2005 43

12 Ciências Florestais e Ambientais Cuiabá Msc. 3 2006 34

13 Ciência Animal Cuiabá Msc. 4 2006 52

14 Enfermagem Cuiabá Msc. 3 2006 42

15 Estudos de Linguagem Cuiabá Msc. 3 2003 63

16 Ciências Veterinárias Cuiabá Msc. 4 2006 43

17 Recursos Hídricos Cuiabá Msc. 3 2007 46

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70

18 Biociências Cuiabá Msc. 3 2007 36

19 Estudos de Cultura

Contemporânea

Cuiabá Msc. 3 2007 70

20 Engenharia de Edificações e

Ambiental

Cuiabá Msc. 3 2008 30

21 Política Social Cuiabá Msc. 3 2008 27

22 Educação Rondonóp

olis

Msc. 3 2009 10

23 Direito Agroambiental Cuiabá Msc. 3 2009 20

24 Ciência de Materiais Médio

Araguaia

Msc. 3 2009 10

25 Ensino de Ciências Naturais Cuiabá Msc. Prof. 3 2009 15

26 Química Cuiabá Msc. 3 2010 19

27 Ensino de Ciências e

Matemática REAMEC

Rede** Dr. 4 2010 30

28 Engenharia Agrícola Rondonóp

olis

Msc. 3 2010 12

29 Matemática PROFMAT Rede*** Msc. Prof. 3 2010 20

TOTAL 1266

Fonte: PROPG/UFMT **REAMEC – Rede Amazônica de Ensino de Ciências e Matemática – 9 estados da Região Norte *** Mestrado Profissional em Rede – Sociedade Brasileira de Matemática – 49 IES públicas

PESQUISA

A Pró-Reitoria de Pesquisa foi criada em março de 2001, através da

Resolução CD Nº 09, de 23 de março de 2001, cuja missão é fomentar a

produção de conhecimento em todas as áreas do saber, através da articulação

interna com os grupos de pesquisa e da externa com as agências de fomento.

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71

PROPeq EM 2010 No ano de 2010, a Pró-Reitoria de Pesquisa envidou esforços de modo a

garantir alguns avanços significativos como o aumento de 33% no número de

bolsas de iniciação científica em relação ao ano anterior; o registro de 467

projetos de pesquisa no período, com captação de recursos da ordem de 35

milhões de reais; o aumento de 29% no número de projetos em relação ao

período anterior. Atualmente são 1.712 projetos em andamento, com

participação de doutores, mestres, discentes e técnicos-administrativos, em

todas as áreas do conhecimento.

Estão certificados 288 grupos de pesquisas, no Diretório de Grupos de

Pesquisa do CNPq, com número de grupos expressivo na área de Ciências

Humanas e, de certa forma equilibrada, nas áreas de Ciências Agrárias,

Ciências Biológicas e Ciências Exatas e da Terra, demonstrando a vocação da

instituição, em termos de áreas de pesquisa voltadas para as grandes questões

do estado e da região. Vale ressaltar também o aumento do número de grupos

de pesquisa nas áreas de Ciências da Saúde e de Ciências Sociais Aplicadas.

A instituição também teve, neste ano, o aumento do número de pesquisadores

bolsistas de Produtividade em Pesquisa e Tecnologia - PQ/CNPq. Atualmente

a UFMT conta com 38 bolsistas, atuando em programas de pós-graduação da

instituição junto aos demais pesquisadores em prol de uma produção científica

de qualidade.

Com os líderes de grupos e coordenadores de programas de pós-

graduação foi possível articular a participação institucional em redes de

pesquisa patrocinadas pelo MCT e Fundações de Amparo a Pesquisa - FAP´s,

tais como a Rede Bionorte e a Rede Pró-Centro-Oeste, além de construir

propostas de projetos que foram submetidos aos órgãos de fomento para

melhoria de infraestrutura de pesquisa nas diversas áreas na UFMT.

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72

Neste ano, foram submetidas 5 propostas, com possibilidade de

captação de recursos na ordem de R$ 20.686.980,80. Desse montante já estão

assegurados R$ 5.566.947,00. No momento a Pró-reitoria coordena e

acompanha a execução de 8 propostas aprovadas, em anos anteriores, no

valor de R$ 17.406.547,00.

Como órgãos suplementares, ligados à PROPeq, o Biotério, o Escritório

de Inovação Tecnológica - EIT e o Herbário, vêm cumprindo a função de serem

espaços multidisciplinar de apoio à pesquisa e à pós-graduação na instituição,

possibilitando o desenvolvimento científico, tecnológico e a inovação.

Destacam-se nesses espaços não só o desenvolvimento do programa de

incubação e de empreendedorismo que vem sendo realizado pelo EIT, como

as ações decisivas para a estruturação e definição de procedimentos que

garantam a gestão e a proteção da propriedade intelectual na instituição e que

promovam maior articulação e interação com o setor produtivo.

Apesar de terem sido atingidas as metas estabelecidas para o ano de

2010, muitos são ainda os desafios para a pesquisa na UFMT, tornando-se

alvo de perseguição para os próximos anos os seguintes pontos:

a. Rediscussão dos procedimentos de acompanhamento e avaliação

dos projetos de pesquisa, grupos de pesquisa e produção, considerando a

participação das unidades acadêmicas e a interação com os projetos

curriculares dos cursos de graduação e dos programas de pós-graduação;

b. Definição das diretrizes para construção de projetos e propostas

de pesquisa institucionais;

c. Organização das supervisões de pesquisa e pós-graduação nos

campi da UFMT;

d. Reorganização do espaço e melhoria da infraestrutura de

pesquisa na instituição – ambiência multifuncional e multiusuária;

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73

e. Recomposição de recursos humanos para pesquisa.

EXTENSÃO

A Extensão Universitária é a forma de articulação entre universidade e

sociedade por meio de diversas ações. Como o próprio nome diz, é estender a

universidade para além dos seus muros, interagindo com a comunidade,

visando à troca de saberes e construindo assim uma universidade pública de

qualidade.

A Universidade Federal de Mato Grosso tem sua política de extensão

claramente sintonizada com o que preceitua o Plano Nacional de Extensão.

Este documento representa a expressão maior daquilo que as universidades

públicas conseguiram construir sob o ponto de vista da concepção de extensão

e das principais diretrizes que lhe dão sustentação, como a formulada pelo

Fórum Nacional de Pró-Reitores de Extensão das Universidades Públicas

Brasileiras.

A extensão deve ser compreendida como “processo educativo, cultural e

científico que articula o ensino e a pesquisa de forma indissociável e viabiliza a

relação transformadora entre universidade e sociedade”. (PLANO NACIONAL

DE EXTENSÃO).

A CODEX (Coordenação de Extensão) é a responsável por articular e

coordenar as atividades de extensão de diversos setores da Universidade por

meio de diversas modalidades e em todas as suas áreas de atuação.

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74

EXTENSÃO EM 2010

Em 2010 foram 1.575 docentes, 2.671 alunos e 369 técnicos

administrativos que participaram como executores das ações de extensão em

todos os campi da UFMT, totalizando 712 ações de Extensão neste ano.

Apesar de ainda não ser suficiente para o atendimento de toda a

demanda, houve um aumento considerável no número de bolsas de extensão

para os alunos de graduação e pós-graduação da UFMT. Em 2008 foram

concedidas 250 bolsas de extensão, em 2009 esse total foi ampliado, no

primeiro semestre, para 300 bolsas e, no segundo semestre, para 359. Ainda

neste período,, foram concedidas mais 12 pelo Programa Reuni ao campus do

Araguaia, totalizando 371 bolsas. No ano seguinte, o número de concessões

de bolsas saltou para 450, percebendo-se um aumento de 200 bolsas de

extensão para os alunos de graduação e pós-graduação desta universidade no

período de 2008 a 2010.

EAD – Política para o ensino, pesquisa e extensão

A Universidade Federal de Mato Grosso, por intermédio de programas e

projetos de formação na modalidade de Educação a Distância, possibilitou, nos

últimos anos, o acesso à educação de forma democrática e igualitária, quando

estendeu a oferta de cursos a distantes regiões do estado de Mato Grosso, a

outros estados brasileiros e também quando firmou diversos consórcios e

parcerias internacionais, realizado de forma pioneira pelo Núcleo de Educação

Aberta e a Distância do Instituto de Educação. Atualmente, o maior número de

cursos de graduação e pós-graduação lato sensu na modalidade EaD é

oferecido pela Universidade Aberta do Brasil/ UFMT nos seus 20 pólos de

apoio presencial no estado. A UAB/UFMT oferece os seguintes cursos de

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO (CPA)

75

graduação: Administração; Administração – Modalidade a Distância – curso

este que obteve nota 5,0 no Enade de 2010; Administração – Bacharelado;

Administração Pública; Licenciatura em Ciências Naturais e Matemática;

Licenciatura em Pedagogia – Modalidade a Distância. Os cursos de pós-

graduação lato sensu oferecidos são: Direito Ambiental; Informática na

Educação; Gestão Pública e Gestão em Saúde. A UAB/UFMT também oferece

cursos de aperfeiçoamento: Relações Raciais e Educação na Sociedade

Brasileira; Processo Formativo em Educação Ambiental; Gênero e Diversidade

na Escola. Além dos cursos da UAB, a UFMT, em parceria com a Universidade

Tokai no Japão, oferece o curso de Pedagogia Acordo Brasil/Japão -

Modalidade a Distância, para o qual foram ofertadas 300 vagas. O curso surgiu

para que as 72 escolas brasileiras tivessem seu trabalho reconhecido,

conforme constatado para Embaixada Brasileira em Tókio, bem como pelo

Ministério da Educação do Brasil.

Já há algum tempo vem sendo desenvolvidas ações institucionais no

sentido de consolidar, na UFMT, uma política de ensino na modalidade a

distância. Uma dessas ações foi implementada na Secretaria de Tecnologia da

Informação e da Comunicação Aplicadas à Educação/Coordenação de

Administração Escolar (STICAE). Para esta secretaria foi criada a

Coordenação de Programas e Projetos em Educação Aberta e a Distância

(CPPEAD) com as seguintes responsabilidades: institucionalizar, regulamentar,

supervisionar, avaliar e apoiar os processos de gestão de educação a distância

e os programas e projetos mediados por Tecnologias da Informação e da

Comunicação – TICs.

As macrofunções da CPPEAD, anteriormente mencionadas, desdobram-

se em: a) estabelecer e acompanhar os referenciais de qualidade para a EaD

na UFMT; b) verificar os aspectos físicos, técnicos, de pessoal e pedagógicos

dos cursos de graduação, pós-graduação e extensão na modalidade a

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO (CPA)

76

distância, com vistas ao cumprimento dos referenciais de qualidade nacionais e

da UFMT na EaD; c) gerir as informações pertinentes a essa modalidade na

IES, no âmbito dos programas e projetos educacionais d) realizar pesquisas

acerca da modalidade EaD e viabilizar fomento para sua realização; por fim, e)

apoiar todos os processos inerentes à gestão da Ead na UFMT.

Dando continuidade às ações institucionais para consolidar a EAD na

UFMT, em 2010, foram criadas a Comissão Interna de Avaliação de Cursos na

Modalidade EaD (Portaria STI nº 005 de 12-08-2010) e a Comissão dos

Referenciais de Qualidade para Cursos na Modalidade EaD da UFMT (Portaria

GR nº1056 de 08-11-2010). Para ajudar na elaboração e/ou viabilização dos

projetos pedagógicos dos cursos foram redigidos pela Coordenação Adjunta da

UAB, em parceria com a CPPEaD, dois documentos orientadores para os

coordenadores de curso e equipes pedagógicas dos cursos de graduação e

pós-graduação: “O sistema de orientação acadêmica na modalidade a distância

– UFMT” e “O sistema de avaliação da aprendizagem na modalidade a

distância – UFMT”.

Pela primeira vez, foram inseridas, no calendário acadêmico da UFMT,

as atividades dos cursos da EaD da UFMT, tais como a elaboração de normas

para o registro acadêmico (formulário de pré-matrícula, formulário de matrícula,

questionário socioeconômico, relação de equivalência professor-aluno, tempo

de lançamento e homologação no sistema das notas dos alunos), e

readequação do sistema acadêmico de modo a contemplar o que foi

estabelecido pelas novas resoluções.

Resultados da pesquisa com os alunos de ensino a di stância.

1. Projeto Pedagógico do Curso - Foi indagado aos discentes se já haviam

participado de discussões sobre as diretrizes curriculares nacionais referentes

a seu curso. Em relação ao projeto do curso que realizam, 50% dos discentes

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77

afirmaram ser muito bom, 33,8% consideram-no excelente e 12,5% indicam ser

bom. No diz respeito à articulação entre o projeto do curso e o que é realizado

no seu percurso, 40% responderam ‘muito bom’, 33,8% ‘bom’ e 16,3%

‘excelente’. Do total de alunos que avaliou as aulas/atividades ministradas

pelos professores, 32,5% informaram ser ‘muito bom’, 27,5% ‘bom’ e 18,8%

‘excelente’. Sobre o contato professor-aluno, 36,3% dos discentes afirmam ser

‘bom’, 25% ‘excelente’ e 18,8% ‘muito bom’.

Figura 20: Avaliação do projeto do curso que realizam

2. Elementos curriculares do curso (conteúdo, material didático, material

multimídia, AVA, práticas, oficinas/palestras, estágio, serviço de orientação

acadêmica):

• Conteúdo das disciplinas - 58,8% dos alunos julgam como ‘muito bom’

os conteúdos das disciplinas do curso de formação geral/fundamentos,

26,3% ‘excelente’ e 12,5% ‘bom’. Já, para as disciplinas

profissionalizantes, 45% avaliam como ‘muito bom’, 23,8% ‘excelente’ e

20% ‘bom’.

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78

• Conteúdo do material didático impresso – Segundo 37,5% dos discentes

o material didático é ‘excelente’, 35% considera ‘muito bom’ e 21,3%

‘bom’. Para 46,3% dos alunos o projeto gráfico do material é ‘excelente’,

27,5% avaliou ser ‘muito bom’ e 17,5% ‘bom’. Também em relação ao

seu layaut, 40% afirmam ser ‘muito bom’, 35% ‘excelente’ e 15% ‘bom’.

No quesito pontualidade de entrega do material didático, para 32,5% é

‘excelente’, para 25% ‘bom’ e 20% ‘muito bom’.

• Guia de estudos das disciplinas do curso no AVA – Para 35% dos alunos

os guias de estudo das disciplinas é ‘muito bom’, 31,3% afirmam ser

‘bom’ e 25% indicam ser ‘excelente’. Sobre as atividades propostas nos

guias de estudo 36,3% dos alunos avaliam como ‘bom’, 33,8% ‘muito

bom’ e 20% ‘excelente’.

• Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) – Em relação à compreensão

do conteúdo informativo (calendários, links) do AVA do curso, 40%

apontou como ‘muito bom’, 27,5% ‘bom’ e 22,5% ‘excelente’. Já no que

se refere à compreensão do vocabulário dos conteúdos e informações

presentes no AVA, 32,5% diz ser ‘muito bom’, 30% ‘bom’ e 25%

‘excelente’.

• Material multimídia – Para 32,5% dos alunos o material multimídia é

‘bom’, para 27,5% é ‘muito bom’, para 15% ‘excelente’ e 13,8% achou

‘regular’.

• Atividades práticas - No que se refere às atividades práticas oferecidas

pelo curso, como oficinas, seminários e laboratório, 31,3% julgam ‘muito

bom’, 27,5% ‘bom’, 20% ‘regular’ e 11,3% ‘excelente’. Quanto ao curso

oferecer/proporcionar a participação em palestras, congressos e

oficinas, 30% julga ser ‘bom’, 22,5% ‘muito bom’, 17,5% ‘regular’ e 15%

‘excelente’. Em relação ao estágio curricular, 41,3% não soube

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79

responder - até porque boa parte dos cursos ainda não realizou o

estágio -, 22,5% ‘muito bom’ e 22,5% ‘bom’ e 11,3% ‘excelente’ – o

curso de Pedagogia já realizou um dos estágios. Sobre a diversificação

dos espaços do curso (visitas técnicas, aulas de campo), 28,8% apontou

como ‘regular’, 27,5% ‘não soube responder’, 22,5% indicou como ‘bom’

e 12,5% ‘muito bom’.

Figura 21: Atividades práticas oferecidas pelo curso

• Serviço de orientação acadêmica – Para 31,3% dos alunos, o serviço de

orientação acadêmica presencial é ‘excelente’, para 30% é ‘bom’, 26,3% ‘muito

bom’ e para 11,3% ‘regular’. Já no que se refere ao serviço de orientação no

AVA, para um grupo de 25% de alunos o serviço é ‘muito bom’ e para 15% é

‘regular’.

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Figura 22: Serviço de orientação acadêmica

3. Pesquisa e extensão - No que se refere à pesquisa (iniciação científica

e/ou seminários temáticos), 32,5% dos respondentes avaliaram como ‘muito

bom’, 23,8% como ‘bom’, 20% ‘excelente’ e 12,5% ‘regular’. Nas atividades de

extensão, com a participação de programas e cursos, 35% dos discentes ‘não

souberam responder’, 31,3% acha ‘bom’ e 20% ‘muito bom’.

4. Avaliação geral do curso - Um dos quesitos perguntava se a formação

profissional do curso está voltada para o mercado de trabalho, ao que 42,5%

respondeu ‘excelente’, 33,8% ‘muito bom’ e 15% ‘bom’. Em relação às

expectativas iniciais dos discentes quanto ao curso, 33,8% afirmam que foram

‘atendidas totalmente’, 23,8% que foram ‘atendidas parcialmente’ e 21,3%

informou que foram ‘ampliadas as expectativas’. Por fim, procurou-se saber

como os discentes avaliam seu curso, 40% julgam-no ‘muito bom’, 37,5% como

‘excelente’ e 18,8% como ‘bom’.

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Figura 23: Avaliação do curso pelos discentes

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82

3. DIMENSÃO 03 – A RESPONSABILIDADE SOCIAL DA INSTITUIÇÃO, CONSIDERADA ESPECIALMENTE NO QUE SE REFERE À SUA CONTRIBUIÇÃO EM RELAÇÃO À INCLUSÃO, AO SOCIAL, AO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL, À DEFESA DO MEIO AMBIENTE, DA MEMÓRIA CULTURAL, DA PRODUÇÃO ARTÍSTICA E DO PATRIMÔNIO CULTURAL

BOLSAS

A UFMT possuía em 2010, 21.826 acadêmicos matriculados, sendo

17.889 na modalidade presencial e 3.537 na modalidade a distância. Entre os

alunos da modalidade presencial, 58,6% declararam não exercer nenhum tipo

de atividade remunerada e os que declararam exercer tal atividade, 49,5%

referiram-se às bolsas do tipo Extensão, Monitoria, Permanência, Estágio

Curricular Complementar ou Pesquisa. Em outras palavras, pode-se dizer que

79,1% dos acadêmicos dedicam-se exclusivamente às atividades acadêmicas

e passam a ser, em potencial, discentes que podem pleitear uma entre as

diversas modalidades de bolsa que visam à formação básica do profissional,

seja ela de ensino, pesquisa, extensão ou àquelas sociais, visando o suporte

financeiro para a permanência dos acadêmicos de menor renda.

Ações no sentido de aumentar o número de bolsas estudantis

contribuem para a inclusão social e, neste contexto, destacamos que 58,6%

dos acadêmicos que responderam ao questionário dependem exclusivamente

da família para manterem as despesas decorrentes de seu estudo, tais como

transporte, fotocópias, livros etc. Esse dado revela que a política de inclusão

social desta instituição necessita de permanente revisão e fortalecimento para

adequação do número de bolsas à demanda.

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83

Cultura:

Os projetos do Cine Club Coxiponés tiveram adesão da comunidade

acadêmica e externa durante o ano todo, nos 47 eventos oferecidos, atingindo

um total de 6.194 expectadores. O auge se fez com a mostra nacional de vídeo

universitário e a virada cultural, nas quais somamos 6.830 espectadores, sendo

455 na primeira e 6.375 na segunda.

A Escola de Artes, com seus cursos de dança, teatro, artes visuais,

música e canto, atingiu 4.824 pessoas da comunidade. A semana de arte

recebeu um público de 800 pessoas e a apresentação, na SEDUC, foi vista por

2.000 discentes estaduais. Além disso, a Escola de Artes propiciou 18 cursos e

teve adesão de 4.824 participantes para os cursos de pintura e artes visuais. O

MACP (Museu de Artes e Cultura Popular) totalizou 15 eventos, com um

público de 4.313 visitantes.

A orquestra realizou 20 concertos e teve um público de 13.476 pessoas.

O Quinteto de Metais contribuiu com 15 eventos para um público de 6.880

pessoas. Já o coral fez 30 apresentações externas com público de 7.490

pessoas.

Entre as atividades esportivas, tivemos os Jogos Universitários Mato-

grossenses que mobilizaram 1.800 discentes/atletas. Durante o ano, a CVEL

(Cultura Esporte e Lazer) proporcionou 14 eventos com um público envolvido

de 77.200.

Segundo a Pró-Reitoria de cultura, extensão e vivência – PROCEV, os

dados sobre a extensão apontam para um total de 2.671 discentes

colaboradores. Somam-se a eles 1.575 docentes, 369 técnicos, 450 bolsistas e

no desenvolvimento de 712 ações, entre elas 336 projetos, 115 cursos, 129

eventos e 60 publicações. O resultado dessa mobilização foi o número de 122

mil pessoas atingidas positivamente pelos projetos de extensão.

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84

Esses números justificam as respostas aos questionários, segundo as

quais aproximadamente:

- 55% dos discentes consideraram ter adquirido cultura geral, em 2010;

- 66% dos discentes informaram que a aquisição de conhecimentos lhes

permitiu uma melhor compreensão do mundo em que vivemos;

- 76% dos discentes consideraram que a vivência universitária propiciou

convívio com diferentes grupos sociais, intelectuais e étnico-raciais;

- 75% dos discentes tiveram contato com atividades culturais propostas pela

universidade, e deste total, 35% vivenciaram essas experiências

constantemente;

- 70% dos coordenadores julgam satisfatória a obtenção de conhecimentos

humanísticos, ambientais e éticos para influenciar as necessidades de

transformações sociais, em busca de um país mais justo;

- 60% dos discentes consideraram entre excelente e boa as atividades de

extensão com participação em programas, projetos, cursos, seminários,

palestras, semanas de estudo, congressos e oficina e 67% dos discentes já

participaram de atividades com a comunidade externa;

- 76% dos coordenadores estão satisfeitos quanto à adequação das atividades

de extensão para a formação do perfil acadêmico-profissional do aluno;

- 55% dos coordenadores consideraram ‘muito bom’ ou ‘bom’ os estímulos

oferecidos pela instituição para a realização de atividades extraclasse, voltadas

ao desenvolvimento intelectual e cultural, para efeito de formação dos alunos;

Neste sentido manifesta-se a contribuição desta instituição na formação

de cidadãos que passam a se inserir no mercado de trabalho de forma

diferenciada, com maior criticidade social e maior repertório cultural. Reitera-se

também que as diretrizes institucionais estão implantadas, visando à proteção

cultural e à produção artística.

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85

O desafio recai sobre a necessidade de inclusão de 25% dos discentes

que não participam de nenhuma atividade extraclasse e de 45% dos

coordenadores que não percebem, como satisfatória, a adequação das

atividades dos programas sociais para a formação do perfil acadêmico-

profissional do aluno - a relevância deste dado aponta para a necessidade de

uma investigação aprofundada. Contrariando as expectativas, 66% dos

discentes não estão satisfeitos com a qualidade das atividades esportivas

oferecidas. Esse dado contrapõe-se ao fato de 1.800 discentes/atletas terem

participado de atividades esportivas e a CVEL ter mobilizado um público de

77.200 espectadores/ano. Logo, sugere-se aprofundamento do questionário.

Pesquisa

Informações gerais sobre a Pró-Reitoria de Pesquisa – PROPEQ

apontam que no ano de 2010 foram captados aproximadamente 34 milhões de

reais para 151 projetos, entre eles, os 467 desenvolvidos. Destacamos o

desenvolvimento do Programa de Iniciação Científica e Tecnológica, na UFMT,

por meio do PIBIC (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica),

com 287 das 305 bolsas do CNPQ. A realização do XVIII Seminário Anual de

Iniciação Científica mobilizou discentes para a apresentação de 521 trabalhos

divididos em grandes áreas. De uma forma geral, relacionamos estes

investimentos às percepções dos entrevistados, segundo as quais

aproximadamente:

- 67% dos coordenadores estão satisfeitos com a realização de eventos e

atividades, durante o curso, que promovam o desenvolvimento acadêmico do

aluno. Esse número cresce para aproximadamente 88% quando o quesito

avaliado é a qualidade dos programas de promoção do desenvolvimento

acadêmico (monitoria, iniciação científica, cursos de extensão, projetos sociais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO (CPA)

86

e outros) que orientam e motivam os alunos sobre a necessidade de

valorização da ética para as necessárias transformações sociais.

Programas de Inclusão Social:

Contamos com 1 Programa de Inclusão Indígena – PROIND. Estão

incluídos neste programa 54 discentes indígenas que estudam na UFMT, com

auxílio financeiro da FUNAI e de outras 18 bolsas de apoio à inclusão, tendo a

UFMT como fonte pagadora.

Alimentação e Moradia

Em relação à questão sobre serviços de alimentação disponíveis nos

campi – Restaurantes Universitários - aproximadamente 67% dos discentes os

julgaram ruins ou inexistentes. Este número coincide com a porcentagem de

participação dos discentes dos campi das cidades do interior nas quais esse

serviço não foi oferecido até o ano 2010. Aproximadamente 71% dos discentes

julgaram ‘inexistente’ ou ‘ruim’ a qualidade da moradia em seu campus.

Novamente nota-se uma relação entre as porcentagens de discentes que

participaram da pesquisa: os das cidades do interior (67%) para os quais não

existe auxílio moradia, em forma de casas de estudante, e os 71% que

recebem o auxílio, mas estão insatisfeitos com a qualidade do serviço.

Acesso para portadores de necessidades especiais

Apesar das adequações que a Universidade vem fazendo para facilitar o

acesso de pessoas com necessidades especiais, aproximadamente 68% dos

discentes o consideram inadequado. Esses números apontam para a

necessidade de maiores investimentos na adequação da infraestrutura dos

blocos e da sinalização adequada das obras já realizadas.

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87

Egressos

Observa-se que aproximadamente:

- 30% dos egressos utilizam-se da estrutura da UFMT para o desenvolvimento

profissional. Este dado aponta que o egresso mantém vínculo com a instituição

após sua formação, como referência de conhecimento;

- 20% realizaram atividades de monitoria acadêmica. Esse número indica que o

programa de monitoria funciona dentro das condições esperadas, uma vez que,

para participarem do programa, os discentes precisam possuir nota superior a

7,5 na disciplina, ou seja, acredita-se que a exigência de nota é que limita a

participação;

- 37% dos egressos já haviam participado de atividades de pesquisa, 20% de

atividades de extensão e 7% em projetos de ensino. Os dados indicam que

cerca de 40% dos egressos nunca participaram de projetos relacionados a

ensino, pesquisa ou extensão. Estes dados podem indicar que, na formação

acadêmica, as atividades de pesquisa são mais valorizadas pelos acadêmicos,

enquanto que as de ensino foram muito pouco exploradas;

Após análise, percebe-se que a universidade tem comprometimento com

o tripé ensino, pesquisa e extensão, e que o equilíbrio entre tais atividades é

desejado. Neste contexto, sugere-se que os projetos voltados ao ensino e

extensão sejam mais bem divulgados pelos seus executores e que estes

busquem motivar a participação dos acadêmicos nestas importantes áreas

para a formação profissional;

Aprofundamento de algumas análises

As atividades de cultura e extensão, notadamente ponto de destaque no

cenário desta universidade, têm como espaço de realização maciça o campus

Cuiabá, ou seja, as atividades estão centralizadas, gerando uma discrepância

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88

entre o campus central e os campi do interior. Neste sentido, é fundamental

que haja a expansão da área de abrangência, a descentralização e o

fortalecimento de ações, hoje pontuais, nos campi do interior nas cidades de

Sinop, Barra do Garças e Rondonópolis, com o objetivo de contribuir com a

formação integral dos discentes destes polos.

Partindo do princípio de que 67,2% dos questionários discentes foram

respondidos por acadêmicos dos campi das cidades do interior, necessita-se

uma revisão da inclusão dos discentes de Cuiabá para responder aos próximos

questionários.

Um dado que chama atenção, e para o qual se sugere aprofundamento

de reflexão, é que aproximadamente 40% dos discentes não têm clareza de

como será sua inserção no mercado de trabalho.

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89

4. DIMENSÃO 04 – COMUNICAÇÃO COM A SOCIEDADE

É por meio da comunicação que as pessoas interagem entre si e se

tornam integrantes de uma sociedade. Portanto, a comunicação é condição

para a democracia, e esta é meio e fim. É essencial para a vida de qualquer ser

humano, instituição, estado e nação. A comunicação autêntica é aquela que se

assenta sobre um esquema de relações simétricas - numa paridade de

condições entre emissor e receptor, na possibilidade de ouvir o outro e ser

ouvido, como possibilidade mútua de entender-se.

Nesta perspectiva foi realizada pesquisa de campo com a comunidade

externa e foram demandadas questões relativas ao grau de conhecimento dos

pesquisados para com a UFMT. Responderam os formulários de pesquisa de

campo 140 pessoas, na faixa etária de 17 a 60 anos, com prevalência para as

idades de 17 a 25 (33,6%) e 26 a 34 (32,9%). Somados os percentuais,

contabilizam-se 66,5%, constatando-se a proximidade entre a Comunidade e a

UFMT, uma vez que 22,1% dos entrevistados já haviam sido alunos e que

58,6% têm parentes ou amigos estudando ou que já estudaram na UFMT, ou

seja, foram à instituição. Os dados apurados revelam que a maioria (71,4%)

costuma ir à UFMT para visitar o Zoológico1, o local mais conhecido na opinião

de 41,4% dos entrevistados, seguido de outros eventos. Apesar do

estreitamento de laços entre a universidade e a comunidade, 34,3% dos

serviços de comunicação da UFMT são considerados ‘regular’, 10% ‘ruim’ e

29,3% não soube responder. O somatório destes percentuais indica a

necessidade de investimento neste campo, uma vez que os resultados da

1 A UFMT é a única universidade federal do Brasil a ter um zoológico em um de seus campi

(Cuiabá). Disso decorre que este é o local mais conhecido e visitado da universidade.

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90

pesquisa apontam para uma deficiência na comunicação entre a UFMT e a

sociedade, principalmente na divulgação dos serviços.

No que diz respeito às questões relacionadas acima, foram obtidas as seguintes opiniões:

Sociedade Civil

Tabela 13: Qual a razão da sua ida a UFMT?

Respostas %

Participar de eventos científicos 13,6

Freqüentar o teatro 12,1

Ir ao zoológico 41,4

Participar de eventos artísticos e culturais 1,4

Fazer caminhada 2,9

Visitar a biblioteca 5,7

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91

0

10

20

30

40

50

60

excelente bom regular ruim não sei

estrutura fisica da UFMT Percent

o processo seletivo da UFMT Percent

horários de funcionamento dos cursos Percent

Figura 24: Avaliação da UFMT pela sociedade I

0

10

20

30

40

50

60

70

excelente bom regular ruim não sei

qualidade dos cursos Percent

formação dos profissionais Percent

quantidade de cursos que oferece Percent

Figura 25: Avaliação da UFMT pela sociedade II

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO (CPA)

92

Figura 26: Avaliação da UFMT pela sociedade III

0

10

20

30

40

50

60

excelente bom regular ruim não sei

os projetos de pesquisa %

o corpo docente da UFMT %

o corpo técnico-administrativo da UFMT %

o atendimento do hospital universitário %

Figura 27: Avaliação da UFMT pela sociedade IV

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO (CPA)

93

0

10

20

30

40

50

60

excelente bom regular ruim não sei

os eventos culturais e artisticos %

os eventos científicos %

os serviços de comunicação e divulgação da UFMT %

a TV universitária %

Figura 28: Avaliação da UFMT pela sociedade V

0

10

20

30

40

50

excelente bom regular ruim não sei

a participação da UFMT na sociedade %

a atuação da UFMT nos problemas ambientais %

a participação da UFMT nos problemas econômicos %

a participação da UFMT nos problemas de educação básica %

Figura 29: Avaliação da UFMT pela sociedade VI

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94

0

1020

30

4050

60

excelente bom regular ruim não sei

a participação da UFMT na divulgação do patrimônio cultural %

coral universitário %

orquestra universitária %

núcleo de prática jurídica %

Figura 30: Avaliação da UFMT pela sociedade VII

010203040506070

excelente bom regular ruim não sei

hospital veterinário %

editora universitária %

nucleo de documentação e informação histórica regional –NDHIR %cine universitário %

Figura 31: Avaliação da UFMT pela sociedade VIII

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO (CPA)

95

Figura 32: Avaliação da UFMT pela sociedade IX

0

10

20

30

40

50

60

excelente bom regular ruim não sei

nucleo de ensino a distancia %

condições de acesso e sinalização na UFMT %

condições de acesso aos portadores de necessidadesespeciais %

Figura 33: Avaliação da UFMT pela sociedade X

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO (CPA)

96

Figura 34: Avaliação da UFMT pela sociedade XI

Importante salientar ainda que, em razão da pouca divulgação,

principalmente a respeito das atividades e dos serviços que são prestados à

comunidade pela UFMT, a sociedade acaba por não participar das atividades

por ela oferecidas e, consequentemente, não a valorizando como deveria ser.

Logo, faz-se necessário que a Instituição seja mais bem difundida e divulgada,

tanto pelos meios de comunicação interna quanto pelos meios de comunicação

externa, jornais e televisão existentes na capital e no interior.

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97

Além da divulgação dos serviços pagos e gratuitos, é mister que sejam

feitos mais investimentos nesses setores, em benefício da comunidade e da

própria universidade, resultando em serviços de boa qualidade para ambas.

Quanto aos cursos de graduação que a UFMT oferece à comunidade,

estes, de um modo geral, são considerados bons, mas ainda há os que

precisam ser melhorados por várias razões: não há professores suficientes, os

laboratórios não são devidamente equipados para a preparação dos alunos etc.

Com relação aos cursos de pós-graduação, constatou-se a necessidade de

ampliação da oferta para várias áreas. A área do Direito, por exemplo, possui

somente um curso de pós-graduação. Na UFMT a oferta está menor do que a,

levando a comunidade a procurar as instituições particulares ou a se deslocar

para instituições de outro estado..

A Ouvidoria é um serviço de atendimento à comunidade interna e

externa com atribuições de ouvir, informar, encaminhar e acompanhar

reclamações, denúncias, elogios críticas e sugestões. É um órgão de natureza

mediadora, sem caráter administrativo, deliberativo, executivo ou judicativo,

exercendo suas funções diretamente junto a unidades e órgãos para atingir

seus fins. Existem duas ouvidorias na UFMT, a da sede e a do Hospital

Universitário Júlio Müller. O ouvidor geral é o técnico Auremárcio Tenório de

Carvalho, lotado na ouvidoria da sede, que está em funcionamento, desde

2001, na Secretaria da Faculdade de Direito. Não dispõe de pessoal e

infraestrutura adequados para o fim a que se propõe.

EAD – Comunicação com a sociedade

Uma das formas de estar permanentemente em contato com os alunos

dos cursos na modalidade a distância, para coletar reclamações e sugestões

acerca dos aspectos que envolvem a referida modalidade de ensino, é a

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO (CPA)

98

ouvidoria, implantada em 2010. Este canal de comunicação está na página da

UFMT, na parte de Educação a Distância, mas também presta informações

acerca dos cursos de EaD na IES, via telefone e e-mail.

A intensidade de acesso dos discentes dos cursos na modalidade a

distância ao portal da UFMT também foi alvo de interesse desta avaliação. Em

resposta a essa questão, um grupo de 50% dos alunos respondeu ‘médio’,

31,3% ‘alto’ e 10% ‘nenhum’. Sobre a possibilidade de expressar-se com

liberdade, 65% responderam ‘sempre’, 18,8% ‘ocasionalmente’ e 11,3% ‘quase

sempre’. Quando perguntados sobre a maneira para manterem-se informados

sobre as decisões das instâncias superiores, as possibilidades de respostas

foram duas: ‘não’ e ‘sim’ que correspondem, respectivamente, a ‘não têm sido

informados’ e ‘foram informados pela coordenação do curso’. Isso posto, as

respostas, agrupadas por órgão, foram as seguintes: Consepe - 61,3% ‘não’ e

20% ‘sim’; Consuni - 61,3% ‘não’ e 18,8% ‘sim’; Conselho Diretor - 51,3% ‘não’

e 26,3% ‘sim’; Congregação – 56,3% ‘não’ e 26,3% ‘sim’; Colegiado de Curso -

48,8% ‘não’ e 32,5% ‘sim’. Já em relação à comunicação/atendimento, por

parte do coordenador de polo, 32,5% apontaram como ‘boa’, 26,3% como

‘excelente’, 23,8% como ‘muito boa’ e 16,3% ‘regular’.

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99

Figura 35: Comunicação/atendimento por parte da coordenação do curso

Forças e potencialidades

• A comunicação da IES é efetiva e comprometida com a sua missão;

• O portal/site da UFMT é meio e canal de comunicação utilizada para

publicizar as atividades da IES na comunidade externa;

• A qualidade da comunicação interna e externa;

• Os meios e canais de comunicação utilizados para publicizar as

atividades da IES na comunidade externa;

• O relatório anual (impresso) só chega para as chefias e coordenações;

• Mecanismos de comunicação e sistemas de informação eficazes para a

coordenação dos diferentes cursos/unidades;

• Meios e canais de comunicação que publicizam as atividades da IES na

comunidade externa (outdoors), TVU, site, editora;

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO (CPA)

100

• Falta espaço físico e demais recursos de infraestrutura para ouvidoria.

Fragilidades e pontos que requerem melhoria

• Problemas na efetividade da comunicação e da circulação das

informações;

• Grande parte da população não tem acesso à internet (exclusão digital),

principalmente nos locais mais distantes e bairros onde a população

economicamente empobrecida reside;

• A sinalização é precária;

• Grosseria e deselegância por parte de alguns docentes, técnicos,

discentes ao atender ou dar algum tipo de informação;

• Desconhecimento da ouvidoria pela comunidade;

• Pouco conhecimento e fragilidade do programa PROIND, tanto pela

parte interna da universidade quanto pela sociedade, considerando-se o

número alto de indígenas que moram em área de abrangência dos

quatro campi da universidade.

Recomendações

• Aumentar o horário e alcance da TV Universitária;

• Horário de comunicação com informações e notícias da UFMT, em rádio

de grande alcance (AM e FM);

• Regimentos e manuais de circulação interna devem informar sobre

procedimentos e sobre os cursos;

• Melhorar a sinalização e indicação dos setores em todos os campi da

UFMT;

• Todos os servidores da UFMT precisam conhecer a instituição, ser

cortezes e não se valer da legislação do servidor para cercear o direito à

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO (CPA)

101

informação, acobertando dessa maneira a falta de compromisso,

desrespeito e preguiça;

• Encontrar outros meios e canais de comunicação, utilizados na

comunidade externa, para publicizar as atividades da IES;

• Divulgar os relatórios da CPA, de gestão e prestação de contas, em

todos os campi, por meio de evento para a sociedade externa e em cada

instituto da UFMT;

• A equipe de engenharia precisa disponibilizar maquete, plantas e

cronograma para conhecimento, acompanhamento e controle das obras

que estão sendo realizadas em cada campus.

• A ouvidoria precisa de um espaço próprio, serviço de telefonia eletrônico

para recebimento e encaminhamentos dos serviços dispensados à

comunidade interna e externa. O serviço de ouvidoria é desconhecido na

UFMT;

• Ampliação e investimentos em projetos para estudantes indígenas.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO (CPA)

102

5. DIMENSÃO 05 – AS POLÍTICAS DE PESSOAL, DE CARREIRAS DO CORPO DOCENTE E TÉCNICO-ADMINISTRATIVO, SEU APERFEIÇOAMENTO, SEU DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL E SUAS CONDIÇÕES DE TRABALHO

A lei 7.596 de 10 de abril de 1987 estabelece que “as universidades e as

demais instituições federais de ensino superior, autárquicas e fundacionais,

terão um Plano Único de Classificação e Retribuição de Cargos e Empregos

para o pessoal docente e para os servidores técnico-administrativos”.

Esta lei criou duas carreiras para os docentes, uma para o ensino

superior e outra para o então 1º e 2º graus, e determinou a isonomia entre as

carreiras, estabelecendo dois regimes de trabalho: Dedicação Exclusiva (DE) e

Regime Parcial de 20 horas de trabalho.

Deixou também a possibilidade de, em caráter excepcional, estabelecer

“o regime de 40 horas, mediante a aprovação do colegiado superior da IFE”.

Nesse contexto, sabe-se que a UFMT possui em seu quadro de pessoal

1.446 docentes e 1.565 técnicos. Participaram da pesquisa 319 docentes,

perfazendo o total de aproximadamente 22% do corpo docente e 150 técnicos

administrativos, isto é, 9,6%.

Todos os itens da dimensão 5, requerem muito cuidado, atenção e

diálogo, uma vez que o conceito referencial mínimo está relacionado à política

de pessoal, de carreira do corpo docente e de técnico-administrativo, ao plano

de aperfeiçoamento, desenvolvimento profissional e à inspeção das condições

de trabalho praticadas pela UFMT para saber se estão de acordo com o PDI e

documentos oficiais.

Em relação ao último quesito, alinhamento das condições de trabalho

com o PDI, a resposta é afirmativa, ou seja, de uma forma geral ocorre esse

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO (CPA)

103

alinhamento. Entretanto, há necessidade de se transformar o PDI, em seu

conceito mais genuíno – DESENVOLVIMENTO – e não deixá-lo como um

instrumento de desmonte da universidade que se baseia na indissociabilidade

entre ensino, pesquisa e extensão.

Infere-se que existe coerência com o PDI, todavia, no que tange às

condições de trabalho, os resultados da pesquisa de autoavaliação apontam

para uma sobrecarga, especialmente para o corpo docente.

No que diz respeito à formação do corpo docente, como demonstrado na

Tabela 14, observa-se que, entre os participantes da pesquisa de

autoavaliação, 55,2% possui o título de doutor e 32,3% de mestre. Esses

dados são significativos, pois vem ao encontro dos dados apresentados pela

PROPG, segundo a qual houve aumento da capacitação docente.

Tabela 14: Titulação do corpo docente Titulação Freqüência % Doutor 176 55,2 Especialista 9 2,8

Graduado 5 1,6 Mestre 103 32,3 Não informado 1 0,3

Pós-doutor 25 7,8

Total 319 100

Em relação às condições institucionais para docentes, os dados revelam

que na UFMT há valorização e estímulo às atividades de ensino, pesquisa e

extensão, conforme demonstrado na Tabela 15 e Figura 36 a seguir:

Tabela 15: Tem período reservado a estudos, planejamento e avaliação incluído na carga horária de trabalho? Respostas Freqüência % Em Parte 92 28,8 Não 36 11,3 Não informado 31 9,7

Sim 160 50,2 Total 319 100

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO (CPA)

104

0

10

20

30

40

50

60

70

Em Parte Nao Não Informado Nao se Aplica Sim

valorização e estímulo às atividades de pesquisa %

valorização e estímulo às atividades de extensão %

valorização e estímulo às atividades de ensino %

apoio financeiro para participação em eventos científicos e/ou culturais %

Figura 36: Estímulo às atividades de ensino, pesquisa e extensão

As condições de trabalho não foram tão bem avaliadas quanto às

condições institucionais para docentes. As de trabalho foram classificadas

entre ‘bom’ e ‘regular’, ou seja, está insatisfatória. Os motivos dessa

insatisfação é consequência do elevado número de alunos, por professor, após

a expansão. As bibliotecas não possuem acervo atualizado e com número de

exemplares insuficientes. Em alguns casos faltam até mesmo os clássicos na

biblioteca. A infraestrutura requer revisão constante nas instalações para

adequação às novas necessidades.

Esse contexto somado à sobrecarga de atividades contribui para a

precariedade do trabalho docente na UFMT. Entende-se por sobrecarga a

soma das horas que excedam as 40h de trabalho semanais docente, que

comumente se traduzem em compromissos de ensino de graduação, pós-

graduação, pesquisa e extensão: bancas examinadora; comissões; orientações

de estágios curriculares obrigatórios; monografias de graduação; orientação de

mestrandos, doutorandos e bolsistas PIBIC; permanência; monitoria; PET;

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO (CPA)

105

tutoria; residência; elaboração de artigos; participação em congressos, em

órgãos colegiados; publicação de artigos para revistas; produção de livros;

relatórios de pesquisa; representações; palestras; responsabilização pelo

patrimônio (abrir e fechar porta, carregar datashow e demais equipamentos

para as salas de aula, buscar material de expediente, copos para água, fazer

cotações de preços), entre outros.

A partir desse olhar, o docente hoje, na UFMT, é um “handyman”, ou

seja, um faz-tudo, quebra-galho, e por isso perde o foco de seu trabalho.

Temos, como exemplificação do contexto acima, o texto da Profª. Drª.

Marta Gislene Pignatti, diretora do Instituto de Saúde Coletiva, sobre o trabalho

docente na UFMT.

“[...] Esta semana – uma colega nossa – Maria Clara - teve

um enfarte (no meio de turbilhões de compromissos docentes, de

ensino, pesquisa e orientação ) e suscitou, além da nossa

solidariedade com a professora, esta reflexão sobre o processo de

trabalho docente. [...] Os serviços públicos são bens comuns – e a

Universidade deve atender à formação acadêmica

indiscriminadamente (apesar do processo de seleção para ingresso

ser discriminatório). O mérito – na graduação foi transformado em

competição nacional e reflexos de processos anteriores de acesso à

educação pública e privada – sendo pré-selecionados os que

tiverem condições de pagar um ensino pré-vestibular. Na pós – mais

selecionado ainda.

A expansão dos cursos de graduação nestes últimos 2 anos

(inclusive no período noturno) e o congelamento dos salários

docentes, com perspectiva de mudança na LDE, carreira e

aposentadoria, traz para a reflexão que estamos mantendo os

cursos de graduação e pós-graduação com sobre-trabalho (ao

nivelar todos os docentes com diferentes inserções e produções na

carreira – penalizamos os que se mantiveram na mesma)

(PIGNATTI,2011).

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO (CPA)

106

As responsabilidades para galgar a carreira são de ordem

crescente: titulo, busca de financiamento para projetos (captar

recursos, gerenciar, orientar e publicar) e entrar no ‘produtivismo’

que avilta a produção do conhecimento e torna a pesquisa em mera

reprodução de temáticas que estão na ‘onda’ e pontuadas pela

CAPES, para a manutenção dos cursos de pós-graduação.

Assim, se em determinado período da vida acadêmica não

publicamos o ‘suficiente’ – somos alijados do quadro de professores

permanentes dos cursos (embora com projetos de pesquisa,

orientandos e disciplinas ministradas na graduação e pós-

graduação, coordenações administrativas etc.). Para visualizar

quem produz ou não – não utilizamos a pontuação no acesso aos

níveis da carreira – que para muitos – trata-se apenas de fazer a

pontuação mínima para remuneração.

Ao tornar os artigos ‘publicados’ em algo inatingível – pelo

limite físico e mental – toma-se isso como “incompetência” sem

fazermos uma reflexão sobre o processo de trabalho (afinal a

mercadoria publicação leva a competição entre pares e grupos

nacionais e internacionais). A produção do conhecimento requer

tempo. Colegas nossos estão adoecendo[...]”

Este texto traz à tona o sentimento de impotência docente diante de

tantos “afazeres” e compromissos. Sabe-se esta preocupação é partilhada por

docentes de todos os campi da UFMT; por outro lado, há que se destacar que,

em consonância com a normativa legal, a Universidade Federal tem buscado

superar os descalabros e viceja alternativas em alguns setores, todavia,

sugere-se maior atenção em relação às condições de trabalho docente.

Os dados relativos à progressão funcional, baseada na titulação e na

avaliação do desempenho, apontam que 74,3% dos pesquisados (ver Tabela

16) tiveram a progressão funcional após ter concluído o mestrado ou

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO (CPA)

107

doutorado. Esse fato revela o compromisso da IES com a capacitação de seu

quadro de pessoal o que é visto como positivo pelos docentes e técnicos.

Tabela 16: progressão funcional baseada na titulação e na avaliação do desempenho

Freqüência % Em parte 39 12,2

Não 8 2,5

Não informado 32 10

Não se aplica 3 0,9

Sim 237 74,3

Total 319 100

Quando a questão diz respeito à presença dos docentes no sindicato, os

dados revelam a fragilidade de participação nesta entidade de classe que luta

pelos direitos e plano de carreira, conforme observado na Tabela 17:

Tabela 17: reunião com o sindicato de professores

Freqüência % Às vezes 133 41,7

Não informado 2 0,6

Não se aplica 19 6

Nunca 130 40,8

Sempre 35 11

Total 319 100

Quando questionados acerca das informações sobre alguns serviços da

Universidade, o corpo docente revelou, de uma forma geral, desconhecê-los. A

maioria tem informações superficiais do próprio local de trabalho. Esta

afirmação pode ser visualizada nas Figuras 37 e 38 que seguem.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO (CPA)

108

Figura 37: Conhecimento dos serviços existentes na UFMT – Docentes I

Figura 38: Conhecimento dos serviços existentes na UFMT – Docentes II

A pesquisa revelou, conforme se observa nas Figuras 39, 40 e 41 a

seguir, que as condições de trabalho do corpo técnico-administrativo são

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO (CPA)

109

satisfatórias, à medida que as respostas obtidas variavam entre “concordo em

parte” e “concordo plenamente”.

.

Figura 39: Condições de trabalho – Técnicos

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO (CPA)

110

Figura 40: Condições de trabalho – Técnicos

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO (CPA)

111

Figura 41: Condições de trabalho – Técnicos

EAD – Política de Pessoal

No que se refere à informatização do registro dos encargos didáticos dos

docentes, foi desenvolvido o Sistema de Gerenciamento de Encargos – SGE,

que recebe manutenção e suporte da equipe da Coordenação de Engenharia

de Software de Gestão Educacional e Administrativa – CESGEA da STICAE.

Outra ação da STICAE que merece destaque é o Projeto de Educação

Mediada por Tecnologias da Informação e da Comunicação - PEMTIC. O

objetivo deste projeto consiste em capacitar docentes da instituição de modo a

habilitá-los para o uso de ambientes virtuais de aprendizagem, na oferta parcial

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO (CPA)

112

de disciplinas em modalidade não presencial e apoio na melhoria das

estratégias de ensino aprendizagem. Outro aspecto a ser destacado é a

aprovação da Resolução CONSEPE Nº 158 de 29-11-2010 que aprova as

normas para distribuição de encargos didáticos, segundo o regime de trabalho

dos docentes. No referido documento são considerados os encargos didáticos

dos docentes que atuam na modalidade presencial e na modalidade a

distância, sem distinção. Tal aspecto revela avanço e pioneirismo da UFMT

acerca da modalidade EaD. Além do provimento de vagas de concurso público

para docentes, na vaga para a EaD, também houve para técnicos em

audiovisual para trabalhar em projetos de educação mediados por Tecnologia

da Informação e da Comunicação. Em relação à formação de quadros para

atuar na modalidade EaD, na IES, a UAB/UFMT tem o Programa de Formação

em EaD. Neste programa são oferecidos para professores, técnicos e tutores

os seguintes cursos: Formação de Tutores; Formação de Autores; e Formação

de Gestores.

Apontamentos finais:

Esta dimensão é bastante ampla e merece especial atenção, uma vez

que a base que garante a existência da educação é o docente. Outro ponto

importante acerca da educação brasileira e demais políticas públicas, é a falta

de financiamento público adequado. Nota-se que temos vivenciado uma

contradição, de um lado precisamos expandir a oferta do ensino universitário

para atender o direito social à educação, anseio de toda comunidade interna e

externa; e de outro temos a tendência ao rebaixamento da qualidade da

formação profissional e do trabalho acadêmico.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO (CPA)

113

Potencialidades:

A universidade Pública, gratuita e de qualidade tem passado por

momentos de expansão e construção, cuja luta é da maioria dos docentes,

técnicos-administrativos, discentes, gestores e comunidade externa.

Fragilidades:

Excesso de atividades de parte do corpo docente.

Recomendações:

• Que a Reitoria, a partir do relatório da CPA, juntamente com as Pró-

reitorias, PROEG, PROPG, PROPEQ, PROAD e órgãos colegiados,

retomem urgente a discussão referente a atribuição de encargos

docente e façam uma pesquisa de avaliação da Resolução CONSEPE

158 de 29 de dezembro de 2010, e se for o caso, a sua reformulação;

• Aumentar os programas de qualidade de vida docente, tanto em número

de projetos quanto em número de docentes atendidos. Uma novidade a

ser avaliada é o caso de uma excursão voluntária para técnicos e

docentes para os campi da própria universidade, com frequência anual,

com o objetivo conhecer a realidade de outros campi como forma de

interação;

• Unificar o horário de trabalho dos técnicos-administrativos, salvo as

exceções, quando um instituto ou faculdade funcionar nos três períodos:

matutino, vespertino e noturno.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO (CPA)

114

6. DIMENSÃO 06 – ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DA INSTITUIÇÃO, ESPECIALMENTE O FUNCIONAMENTO E REPRESENTATIVIDADE DOS COLEGIADOS, SUA INDEPENDÊNCIA E AUTONOMIA NA RELAÇÃO COM A MANTENEDORA E A PARTICIPAÇÃO DOS SEGMENTOS DA COMUNIDADE UNIVERSITÁRIA NOS PROCESSOS DECISÓRIOS

Organização e gestão da instituição

A Universidade Federal de Mato Grosso, com sede e foro em Cuiabá,

instituição pública de ensino superior, mantida pela Fundação Universidade

Federal de Mato Grosso - FUFMT, criada pela Lei 5.647, de 10 de dezembro

de 1970, inscrita no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ) sob o nº

3300454/0001-00, situada à Av. Fernando Correa da Costa s/nº - Coxipó -

Cuiabá-MT, tem por objetivo promover o ensino, a pesquisa e a extensão nos

diferentes ramos do conhecimento, bem como a divulgação científica, técnica e

cultural.

A UFMT, de natureza eminentemente pública, volta-se à

necessidade da região mato-grossense, por meio de sua sede central e de

seus campi situados em Rondonópolis, Pontal do Araguaia e Sinop, priorizando

como eixo das suas ações, a articulação com a sociedade, o desenvolvimento

regional, o compromisso com a qualidade acadêmica, o aprimoramento da

gestão e o desenvolvimento de uma ambiência universitária.

Organização administrativa

No momento a UFMT conta com a seguinte estrutura administrativa:

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO (CPA)

115

Tabela 18: Estrutura Administrativa e Acadêmica da UFMT de acordo com a Resolução CD Nº 03, de 14 de janeiro de 2009

Organização e Denominação dos Cargos

1) Conselho Diretor

Secretaria dos Órgãos Colegiados

Auditoria Interna

2) Colegiados Superiores

Conselho Universitário - Consuni

Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – Consepe

3) Reitoria

Chefia de Gabinete

Assistente de Gabinete

Assistente da Reitoria

Secretaria da Reitoria

Secretaria da CCPD e CPPTA

Assessoria Especial da Reitoria

Assessoria da Reitoria

Assessoria da Reitoria

Assessoria da Reitoria

Assessoria da Reitoria

Assessoria da Reitoria

Assessoria da Reitoria

Assessoria da Reitoria

Supervisão da Reitoria

Supervisão da Reitoria

Supervisão da Reitoria

Supervisão da Reitoria

3.1) Secretaria de Comunicação e Multimeios – Órgão Su plementar

Assistência da Secretaria

Supervisão de Projetos

Supervisão de Operações Técnicas

Supervisão de Relações com a Comunidade

Supervisão de Audiovisual

Supervisão de Design, Propaganda, Marcas e Pesquisa

3.1.1) Coordenação de Jornalismo e Imprensa

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116

Supervisão de TV

Supervisão de Rádio

Supervisão de Cerimônias e Eventos

3.2) Secretaria de Tecnologia da Informação e da Comuni cação

Assistência da Secretaria

Supervisão de Manutenção, Suporte e Telecomunicação

Gerência de Produção, Multimídia e Audiovisual

3.2.1) Coordenação de Redes e Servidores

Gerência de Operações e Rede

Gerência de Suporte Técnico

Gerência de Serviços de Processamento de Dados

Seção de Serviços Administrativos

3.2.2) Coordenação de Administração Escolar

Secretaria da Coordenação

Supervisão do Registro Escolar da Graduação

Gerência de Documentação e Intercâmbio

3.2.3) Coordenação de Engenharia de Software para Gestão E ducacional e

Administrativa

3.2.4) Coordenação de Projetos e Programas de Educação Abe rta e a Distância

3.3) Coordenação de Concursos e Exames Vestibulares

3.4) Procuradoria Geral Federal

Secretaria da Procuradoria

4) Vice – Reitoria

Secretaria da Vice-Reitoria

4.1) Biblioteca Central

4.1.1) Coordenação da Biblioteca

Gerência de Documentação e Programas Especiais

Gerência de Serviço aos Leitores

Gerência de Processos Técnicos

4.2) Editora Universitária

4.2.1) Coordenação da Editora

Supervisão Técnica de Editoração e Normatização Gráfica

4.3) Hospital Universitário Júlio Muller - HUJM

4.3.1) Superintendência

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117

Secretaria da Superintendência

4.3.1) Diretoria Administrativa

Gerência Financeira

Seção de Faturamento

Seção de Orçamento e Custos

Seção de Tesouraria

Gerência de Material

Seção de Compras

Seção de Almoxarifado

Seção de Patrimônio

Gerência de Serviços Gerais

Seção de Pessoal

Seção de Transportes e Zeladoria

Seção de Limpeza e Zeladoria

4.3.2) Diretoria Clínica

Gerência de Enfermagem

Serviço de Enfermagem médico-cirúrgico

Serviço de Enfermagem materno-infantil

Serviço de Educação continuada

Gerência de Nutrição e Dietética

Serviço de Nutrição Clínica

Serviço de Nutrição e Produção

Serviço de Anestesiologia

Serviço de Centro Cirúrgico

Serviço de Radiologia

Serviço de Patologia Clínica

Serviço de Anatomia Patológica

Serviço de Hemoterapia

Serviço de Farmácia

Gerência de Serviço Social

Seção de Registro e Documentos Estatísticos

Serviço de Fisioterapia

Serviço de apoio Acadêmico

4.3.3) Diretoria de Informática e Instrumentação

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118

Seção de Manutenção e Instrumentação

Seção de Informática

4.3.4) Hospital Veterinário

Diretor Geral

Secretaria

4.3.4.1) Diretoria Clínica

Chefia do Serviço de Clínica Cirúrgica Veterinária

Chefia do Serviço de Clínica Médica Veterinária

Chefia do Serviço de Obstetrícia e Reprodução Animal

Chefia do Serviço de Apoio Diagnóstico e Terapêutico

5) Pró-Reitoria de Ensino de Graduação – PROEG

Secretaria da Pró-Reitoria

5.1) Coordenação de Políticas Acadêmicas

Supervisão de Políticas de Inclusão

Gerência de Programas Estudantis

5.2) Coordenação do Programa Formação Docente

5.3) Coordenação de Ensino de Graduação

Supervisão de Avaliação

Supervisão de Ensino de Graduação

6) Pró-Reitoria de Cultura, Extensão e Vivência - PROCEV

Secretaria da Pró-Reitoria

6.1) Coordenação de Extensão e Cultura

Gerência de Programas de Extensão

Supervisão de Cultura

Supervisão de Arte e Cultura Popular

Supervisão do Teatro Universitário

Supervisão do Cine Clube

Regência da Orquestra Sinfônica

Regência do Coral Universitário

6.2) Coordenação de Articulação com Estudantes

6.3) Coordenação de Vivência, Esporte e Lazer

Supervisão de Vivência

7) Pró-Reitoria de Pesquisa – PROPEQ

Secretaria da Pró-Reitoria

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119

7.1) Coordenação de Pesquisa

Biotério Central

Escritório de Inovação Tecnológica

Herbário Central

8) Pró-Reitoria de Ensino de Pós -Graduação - PROPG

Secretaria da Pró-Reitoria

8.1) Coordenação de Ensino de Pós-Graduação

Supervisão de Pós-Graduação Lato sensu

9) Pró-Reitoria de Planejamento – PROPLAN

Assistência de Gabinete

Secretaria da Pró-Reitoria

Presidência da Comissão de Licitação de Obras

9.1) Coordenação de Planejamento Físico

Supervisão de Fiscalização de Obras e Projetos

9.2) Coordenação de Políticas e Desenvolvimento Institu cional

Gerência de Informações e Custos

Gerência de Planejamento

Supervisão de Orçamento

Supervisão de Contratos e Convênios

9.3) Coordenação de Reestruturação e Expansão de Gradua ção

10) Pró-Reitoria Administrativa – PROAD

Assessoria da PROAD

Assistência de Gabinete

Secretaria da Pró-Reitoria

Setor de Protocolo Central

10.1) Secretaria de Gestão de Pessoas

Assistência da Secretaria

Gerência de Capacitação e Desenvolvimento Humano

Seção de Avaliação do Desempenho

10.1.2) Coordenação de Administração de Pessoal

Secretaria da Coordenação

Gerência de Pessoal

Gerência de Admissão, Desligamento e Concessões

Seção de Pagamento de Pessoal

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120

Seção de Aposentados e Pensionistas

Seção de Cadastro de Pessoal

10.1.3) Coordenação de Assistência e Benefícios aos Servid ores

Gerência de Desenvolvimento Pessoal e Saúde

Gerência de Higiene, Medicina e Segurança do Trabalho

10.2.) Coordenação de Compras

Secretaria da Coordenação

Gerência de Suprimento de Material

Gerência de Almoxarifado

Seção de Análise Técnica

Secretaria da Comissão de Licitação

10.3) Coordenação de Patrimônio e Manutenção de Equipame ntos

Seção de Patrimônio

10.4) Coordenação de Segurança

Seção de Segurança

Serviço de Segurança

10.5) Coordenação Financeira

Secretaria da Coordenação

Supervisão de Contabilidade

Seção de Registro e Apuração de Contas

Gerência de Controle de Pagamento

Seção de Controle Orçamentário

Seção de Controle Financeiro

10.6) Prefeitura do Campus Universitário

Secretaria da Prefeitura

Supervisão de Transportes

Gerência de Manutenção

Serviço de Manutenção

Seção de Edificação

Seção de Equipamentos Mobiliários

Seção de Urbanização e Paisagismo

10.7) Supervisão do Restaurante Universitário

Setor de Operação e Armazenagem

10.8 Gráfica Universitária

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121

Gerência da Gráfica

Seção de Artes Gráficas

11) Instituto de Ciências Hu manas e Sociais – ICHS

Diretoria

Secretaria do ICHS

Departamento de Filosofia

Departamento de História

Departamento de Geografia

Departamento de Sociologia e Ciências Políticas

Departamento de Antropologia

Departamento de Serviço Social

Coordenação de Ensino de Graduação em Geografia

Coordenação de Ensino de Graduação em História

Coordenação de Ensino de Graduação em Serviço Social

Coordenação de Ensino de Graduação em Filosofia

Coordenação de Ensino de Graduação em Ciências Sociais

Coordenação de Ensino de Pós-Graduação em Geografia

Coordenação de Ensino de Pós-Graduação em História

Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Ciências Humanas e Sociais

Supervisão do NDHIR

Supervisão do Museu Rondon

Núcleo de Estudos da Amazônia, Pantanal e Cerrado

Núcleo de Estudos Rurais e Urbanos

Núcleo de Pesquisas Geográficas

Núcleo Interinstitucional de Estudos da Violência e da Cidadania

12) Instituto de Linguagens – IL

Diretoria

Secretaria do Instituto

Departamento de Letras

Departamento de Artes

Departamento de Comunicação Social

Coordenação do Ensino de Graduação em Letras

Coordenação do Ensino de Graduação em Artes

Coordenação do Ensino de Graduação em Comunicação Social

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122

Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Estudos de Linguagem

Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Estudos de Cultura Contemporânea.

13) Instituto de Educação – IE

Diretoria

Secretaria do IE

Departamento de Teoria e Fundamentos da Educação

Departamento de Ensino e Organização Escola

Departamento de Psicologia

Coordenação de Programas de Pós-Graduação em Educação

Coordenação de Ensino de Graduação em Pedagogia

Coordenação de Ensino de Graduação em Psicologia

Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Relações Sociais e Educação

14) Faculdade de Administração e Ciênci as Contábeis – FAC

Diretoria

Secretaria da FAC

Departamento de Administração

Departamento de Ciências Contábeis

Coordenação de Ensino de Graduação em Administração

Coordenação de Ensino de Graduação em Ciências Contábeis

Coordenação de Programas de Pós-Graduação em Administração e Ciências Contábeis

15) Faculdade de Economia – FE

Diretoria

Diretoria Adjunta

Coordenação de Ensino de Graduação em Economia

Coordenação de Programas de Pós-Graduação em Agronegócios e Desenvolvimento

Regional

Núcleo de Pesquisa Econômica – NPE

16) Faculdade de Direito – FD

Diretoria

Diretoria Adjunta

Secretaria

Coordenação de Ensino de Graduação em Direito

Núcleo de Assistência Jurídica – NAJ

Núcleo de Direito e Política Agroambiental

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123

17) Faculdade de Agronomia e Medicina Vet erinária – FAMEV

Diretoria

Secretaria da FAMEV

Departamento de Fitotecnia e Fitossanidade

Departamento de Zootecnia e Extensão Rural

Departamento de Solos e Engenharia Rural

Departamento de Produção Animal

Departamento de Clínica Médica Veterinária

Coordenação de Ensino de Graduação em Agronomia

Coordenação de Ensino de Graduação em Medicina Veterinária

Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Agricultura Tropical

Coordenação do Programa de Mestrado em Ciências Veterinárias

Coordenação do Programa de Mestrado em Ciência Animal

Supervisão da Fazenda Experimental

Núcleo de Tecnologia em Armazenagem – NTA

18) Faculdade de Engenharia Florestal – FENF

Diretoria

Secretaria da FENF

Departamento de Engenharia Florestal

Coordenação de Ensino de Graduação em Engenharia Florestal

Coordenação de Programas de Pós-Graduação em Ciências Florestais e Ambientais

19) Instituto de Ciências Exatas e da Terra – ICET

Diretoria

Secretaria do ICET

Departamento de Matemática

Departamento de Estatística

Departamento de Química

Departamento de Recursos Minerais

Departamento de Geologia Geral

Coordenação de Ensino de Graduação em Matemática

Coordenação de Ensino de Graduação em Química

Coordenação de Ensino de Graduação em Geologia

Coordenação de Programas de Pós-Graduação em Ciências Exatas e da Terra

Coordenação de Programas de Pós-Graduação em Geociências

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124

Coordenação de Programa de Mestrado em Recursos Hídricos

Núcleo de Pesquisas em Ciências Geofísicas

Núcleo de Estudos e Pesquisas em Ciências Aplicadas e Tecnologia

20) Faculdad e de Arquitetura, Engenharia e Tecnologia –FAET

Diretoria

Secretaria da FAET

Departamento de Engenharia Civil

Departamento de Engenharia Sanitária

Departamento de Engenharia Elétrica

Departamento de Arquitetura e Urbanismo

Coordenação de Ensino de Graduação em Engenharia Civil

Coordenação de Ensino de Graduação em Engenharia Sanitária

Coordenação de Ensino de Graduação em Engenharia Elétrica

Coordenação de Ensino de Graduação em Arquitetura e Urbanismo

Coordenação de Programas de Pós-Graduação em Tecnologia e Urbanismo

Coordenação de Programas de Pós-Graduação em Engenharia de Edificações Ambientais

Núcleo Interdisciplinar de Estudos em Planejamento Energético- NIEPE

Núcleo de Pesquisas Tecnológicas – NPT

21) Instituto de Computação – IC

Diretoria

Diretoria Adjunta

Coordenação de Ensino de Graduação em Computação

Coordenação de Ensino de Graduação em Sistemas de Informação

22) Instituto de Física – IF

Diretoria

Diretoria Adjunta

Coordenação de Ensino de Graduação em Física

Coordenação de Programas de Pós-Graduação em Física

Coordenação de programas de Pós-Graduação em Física Ambiental

23) Instituto de Biociências – IB

Diretoria

Secretaria do IB

Departamento de Biologia e Zoologia

Departamento de Botânica e Ecologia

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125

Coordenação do Ensino de Graduação em Biologia

Coordenação de Programas de Pós-Graduação em Ecologia e Conservação da

Biodiversidade

Gerência do Zoológico

Núcleo de Estudos Ecológicos do Pantanal

Núcleo Interdisciplinar de Estudos da Fauna

24) Instituto de Saúde Coletiva – ISC

Diretoria

Secretaria do ISC

Departamento de Saúde Coletiva

Coordenação de Programas de Pós-Graduação em Saúde Coletiva

Núcleo de Desenvolvimento em Saúde – NDS

25) Faculdade de Ciências Médicas – FCM

Diretoria

Secretaria da FCM

Departamento de Ciências Básicas em Saúde

Departamento de Pediatria

Departamento de Clínica Médica

Departamento de Clínica Cirúrgica

Departamento de Ginecologia e Obstetrícia

Coordenação de Ensino de Graduação em Medicina

Coordenação de Ensino de Graduação em Odontologia

Coordenação de Ensino de Graduação em Farmácia

Coordenação de Ensino de Graduação em Terapia Ocupacional

Coordenação de Programas de Pós-Graduação em Ciências da Saúde

26) Faculdade de Enfermagem –FAEN

Diretoria

Secretaria da FAEN

Departamento de Enfermagem

Coordenação de Ensino de Graduação em Enfermagem

Coordenação de Programas de Pós-Graduação em Enfermagem

27) Faculdade de Nutrição – FANUT

Diretoria

Secretaria da FANUT

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126

Departamento de Alimentos e Nutrição

Coordenação de Ensino de Graduação em Nutrição

Coordenação de Ensino de Graduação em Tecnologia de Alimentos

Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Biociências

28) Faculdade de Educação Física – FEF

Diretoria

Secretaria da FEF

Departamento de Teoria e Fundamentos em Educação Física

Departamento de Educação Física

Coordenação de Ensino de Graduação em Educação Física

Supervisão de Esporte e Recreação

Chefia de Seção de Esportes

Chefia da Seção de Recreação

29) Campus Universitário de Rondonópolis –CUR

29.1) Pró-Reitoria

Supervisão de Administração e Planejamento

Gerência da Biblioteca

Chefia da Seção de Registro Escolar

Supervisão de Cultura

Prefeitura do Campus

Chefia da Seção Financeiro-Contábil

Supervisão de Ensino de Graduação e Extensão

Supervisão de Pós-Graduação e Pesquisa

29.2) Instituto de Ciências Exatas e Naturais ICEN-CUR

Diretoria

Secretaria do ICEN-CUR

Departamento de Matemática

Departamento de Biologia

Coordenação de Ensino de Graduação em Matemática

Coordenação de Ensino de Graduação em Biologia

Coordenação de Ensino de graduação em Enfermagem

Coordenação de Ensino de Graduação em Informática

29.3) Instituto de Ciências Humanas e Sociais ICHS-CUR

Diretoria

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO (CPA)

127

Secretaria do ICHS-CUR

Departamento de Educação

Departamento de Letras

Departamento de História

Departamento de Ciências Contábeis

Departamento de Geografia

Coordenação de Ensino de Graduação em Pedagogia

Coordenação de Ensino de Graduação em Letras

Coordenação de Ensino de Graduação em História

Coordenação de Ensino de Graduação em Geografia

Coordenação de Ensino de Graduação em Ciências Contábeis

Coordenação de Ensino de Graduação em Biblioteconomia

Coordenação de Ensino de Graduação em Psicologia

Núcleo de Estudos e Atividades da 3ª Idade

29.4) Instituto de Ciências Agrárias e Tecnológicas ICAT -CUR

Diretoria

Coordenação de Ensino de Graduação em Engenharia Mecânica

Coordenação de Ensino de Graduação em Engenharia Agrícola Ambiental

Coordenação de Ensino de Graduação em Zootecnia

30) Campus Universitário do Araguaia - CUA

30.1) Pró-Reitoria

Secretaria da Pró-Reitoria

Supervisão de Administração e Planejamento

Gerência de Recursos Humanos

Seção de Administração

Seção Financeiro-Contábil

Gerência da Biblioteca

Seção de Registro Escolar

Supervisão de Ensino de Graduação e Extensão

Supervisão de Pós-Graduação e Pesquisa

30.2) Instituto de Ciências Exatas e da Terra ICET- CUA

Diretoria

Coordenação de Ensino de Graduação em Matemática

Coordenação de Ensino de Graduação em Engenharia de Alimentos

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO (CPA)

128

Coordenação do Curso de Licenciatura em Química

Coordenação do Curso de Licenciatura em Física

Coordenação do Curso de Bacharelado em Ciências da Computação

Coordenação do Curso de Graduação em Agronomia

30.3) Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde I CBS-CUA

Diretoria

Coordenação de Ensino de Graduação em Biologia

Coordenação de Ensino de Graduação em Farmácia

Coordenação de Ensino de Graduação em Enfermagem

Coordenação do Curso de Licenciatura em Educação Física

Coordenação do Curso de Graduação em Biomedicina

30.4) Instituto de Ciências Humanas e Sociais ICHS- CUA

Diretoria

Coordenação de Ensino de Graduação Letras

Coordenação do Curso de Graduação em Geografia

Coordenação do Curso de Graduação em Comunicação Social

31) Campus Universitário de Sinop -CUS

31.1) Pró-Reitoria

Secretaria da Pró-Reitoria

Supervisão de Administração e Planejamento

Gerência da Biblioteca

Seção de Administração

Seção de Registro Escolar

Supervisão de Ensino de Graduação e Extensão

Supervisão de Pós-Graduação e Pesquisa

31.2) Instituto de Ciências Agrárias e Ambientais I CAA-CUS

Diretoria

Coordenação de Ensino em Agronomia

Coordenação de Ensino em Engenharia Florestal

Coordenação de Ensino em Zootecnia

Coordenação de Ensino em Engenharia Agrícola Ambiental

31.3) Instituto de Ciências da Saúde ICS-CUS

Diretoria

Coordenação de Ensino em Enfermagem

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO (CPA)

129

Coordenação de Ensino em Medicina Veterinária

Coordenação de Ensino em Farmácia

Diretoria do Hospital Veterinário

31.4) Instituto de Ciências Naturais, Humanas e Soc iais ICNHS-CUS

Diretoria

Coordenação de Ensino em Ciências Naturais e Matemática

A gestão da UFMT é pautada em princípios de qualidade, advindos de

documentos, tais como o relatório de Gestão, Relatório Anual de atividades,

Relatório de Avaliação Institucional, entre outros.

As diretrizes de ações fazem parte dos processos institucionais da

UFMT.

O funcionamento, a representação, a autonomia dos Conselhos

Superiores e dos Colegiados de Curso cumprem os dispositivos regimentais e

estatutários, sendo constituídos por todos os seguimentos da instituição.

Docentes

Figura 42: Participação dos docentes na gestão da instituição

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO (CPA)

130

Figura 43: Conhecimento dos docentes sobre os órgãos superiores

Discentes

Figura 44: Participação dos discentes junto aos órgãos superiores

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO (CPA)

131

Técnicos

Figura 45: Participação dos técnicos na gestão da instituição

Figura 46: Conhecimento dos técnicos de órgãos superiores

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO (CPA)

132

Gestão institucional (especificidades da gestão de cursos a

distância) - EAD

Especificamente, no que tange à EAD, quanto à participação na

organização e gestão da instituição, temos a seguinte estrutura:

Em relação à participação dos discentes dos cursos na modalidade a

distância, nas instâncias institucionais, as possibilidades de respostas

encontradas foram três: ‘participaram às vezes’, ‘nunca participaram’ e ‘não se

aplica’. A título de esclarecimento, as duas primeiras aparecem nos dados

estatísticos como ‘nunca’ e ‘às vezes’. Isso posto, os dados, agrupados por

órgão, são os seguintes: Na Congregação – 48,8% ‘nunca’ e 17,5% ‘às vezes’;

no Colegiado de curso – 35% ‘nunca’ e 28,8% ‘às vezes’; no Conselho de Polo

– 50% dos ‘nunca’ e 26,3% ‘não se aplica’; nas Assembleias polo e curso –

46,3% ‘nunca’, 23,8% ‘não se aplica’ e 20%, ‘às vezes’.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO (CPA)

133

7. DIMENSÃO 07 – INFRAESTRUTURA FÍSICA, ESPECIALMENTE A DE ENSINO E DE PESQUISA, BIBLIOTECA , RECURSOS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO.

A UFMT dispunha de uma área física total de 4,3 milhões m², tendo sua

área construída, até 2004, totalizada em 159 mil m² (3,7% da área total),

distribuídos nos campi de Cuiabá, Cuiabá-Fazenda, Rondonópolis, Pontal do

Araguaia e Sinop, segundo o PDI 2005-2010. Do total da área construída,

apenas 18% eram destinadas à salas de aula e laboratórios, revelando a

necessidade de ampliação dos espaços acadêmicos para atender a uma

demanda de mais de 15 mil alunos para aquele período.

No ano de 2010, houve um incremento significativo na ampliação e

adequação da área física da UFMT, contabilizando-se 40 obras iniciadas e/ou

concluídas em Cuiabá, 12 no campus do Araguaia, 10 em Rondonópolis e 6

em Sinop, totalizando 68 obras/reformas para o período. Em relação ao total de

área construída/reformada, contou-se 35.090,69 m2 para o campus de Cuiabá

e 16.423,76 m2 para os campi do interior, totalizando 51.514,45 m2 em toda a

UFMT.

No que diz respeito ao objetivo de melhorar a qualidade dos espaços

físicos das unidades acadêmicas e administrativas, constante no Plano de

Desenvolvimento Institucional – PDI - 2005 a 2010, as metas estabelecidas

foram atingidas parcialmente, num total de aproximadamente 70%.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO (CPA)

134

Avaliação da infraestrutura física da UFMT pelos di scentes.

Figura 47: Avaliação dos discentes da infraestrutura física da UFMT

Os alunos dos quatro campi da UFMT foram questionados em relação à

infraestrutura. O total de alunos que respondeu à avaliação foi de 2.109.

No que se refere às instalações das salas de aula, de acordo com os

discentes que responderam aos questionários, 53,3% consideraram ‘bom’ e

‘excelente’ e 27,3% dos alunos assinalaram o item ‘regular’. Outro item

questionado diz respeito à preservação da estrutura física (iluminação,

ventilação e acústica) das salas de aula do seu curso. Para 50,5% dos alunos,

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO (CPA)

135

esse aspecto foi considerado ‘bom’ e ‘excelente’, 28,4% classificaram-no como

‘regular’ e 18,8% como ‘ruim’. Quanto às instalações do laboratório de

informática do seu campus, 49,8% dos alunos afirmaram que são ‘boas’ e

‘excelentes’, 28,6% que são ‘regulares’ e 16,5% que são ‘ruins’. No que tange

às instalações dos laboratórios específicos do seu curso, 40% avaliaram como

‘boas’ e ‘excelentes’, aproximadamente 28% como ‘regulares’ e 23% como

‘ruins’. Em resposta à questão relativa ao acesso dos portadores de

necessidade especiais, 21% dos alunos avaliaram como ‘bom’ e ‘excelente’,

32,6% como ‘regular’ e 34,9% como ‘ruim’. Em relação à instalação para

leitura, pesquisa ou estudo oferecido pela biblioteca do seu campus,

aproximadamente 63% avaliaram como ‘boas’ e ‘excelentes’ e, quanto à

preservação da estrutura física (iluminação e acústica) da biblioteca de seu

campus, 50% dos alunos conceituaram como ‘boas’ e ‘excelentes’. A partir

desses dados, sugere-se que haja uma maior atenção aos pontos que foram

avaliados como regulares e ruins, para que o processo de ensino-

aprendizagem não seja comprometido.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO (CPA)

136

Avaliação da infraestrutura física da UFMT pelos Do centes

Figura 48: Avaliação da infraestrutura física da UFMT - Docentes

De acordo com a Figura 48, observa-se que aproximadamente 30%

dos professores avaliaram as instalações das salas de aula como sendo boas,

entretanto, 36,5% como regulares e cerca de 20% como insuficientes.

Em relação à preservação da estrutura física (iluminação, ventilação e

acústica das salas de aula de seu curso), aproximadamente 41% consideram

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO (CPA)

137

que estão boas, 29,5% assinalaram ser regular e apenas 10% que são

insuficientes.

No que diz respeito às instalações dos laboratórios de informática do seu

curso, 25,1% dos professores conceituaram-nas como ‘boas’, 31% como

‘regulares’ e 20,1% ‘insuficiente’. Ao avaliarem as instalações dos laboratórios

específicos do seu curso, 36,4% dos professores afirmaram que são ‘boas’,

24,1% como ‘regulares’, enquanto que aproximadamente 10% conceituaram

como ‘insuficientes’. Ao serem questionados sobre o acesso de portadores de

necessidades especiais, apenas 13,5% dos professores avaliaram como ‘bom’,

44,5% assinalaram como ‘insuficiente’ e 28,2% como ‘regular’. No item,

instalações para leitura, pesquisa ou estudo oferecidos pela biblioteca do seu

campus, os docentes que as consideraram ‘boas’ foram aproximadamente

35%, no entanto, 38,2% consideram-nas ‘regulares’ e cerca de 19% como

‘insuficientes’. Já em relação à preservação da estrutura física (iluminação e

acústica da biblioteca do seu campus, aproximadamente 52% dos professores

consideram-na ‘boa’, 21,3% como ‘regular’ e em torno de 5% como sendo

‘ruins’. Sugere-se uma avaliação mais aprofundada nos itens em que os

conceitos foram ‘regulares’ e ‘ruins’.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO (CPA)

138

Avaliação da infraestrutura física da UFMT pelos té cnicos

Figura 49: Avaliação da infraestrutura da UFMT pelos técnicos

Do total de técnicos que respondeu ao questionário, 57,3% concordam,

em parte, que as condições de infraestrutura são adequadas para

desenvolvimento das atividades específicas que o cargo requer.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO (CPA)

139

Avaliação da infraestrutura física da UFMT pelos

coordenadores de curso

Figura 50: Avaliação das salas de aula – coordenadores

De acordo com a Figura 50, os coordenadores que responderam ao

questionário, no que se refere às instalações das salas de aula,

aproximadamente 27% avaliaram como ‘boas’, 24% como ‘regulares’ e

aproximadamente 27% como ‘ruins’ e ‘péssimas’. Dessa maneira, sugere-se

uma avaliação mais aprofundada nos itens em que os conceitos foram

‘regulares’, ‘ruins’ e ‘péssimos’.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO (CPA)

140

Figura 51: Avaliação dos laboratórios - coordenadores

Na Figura 51 é possível visualizar que, para 30% dos coordenadores,

as instalações dos laboratórios do seu curso são consideradas ‘boas’,

enquanto para 33% são ‘regulares’ e para aproximadamente 22% são ‘ruins’ e

‘péssimas’. Logo, sugere-se uma avaliação mais aprofundada nos itens em que

os conceitos foram ‘regulares’, ‘ruins’ e ‘péssimos’.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO (CPA)

141

Figura 52: Avaliação da acessibilidade e biblioteca - coordenadores

De acordo com a Figura 52, percebe-se que para 24% dos

coordenadores, o acesso de portadores de necessidades especiais é

considerado ‘bom’, aproximadamente 40% assinalaram como ‘regular’ e mais

de 30% como ‘ruins’ e ‘péssimo’. Entretanto, todos os novos edifícios

construídos, na UFMT, buscam atender aos princípios e diretrizes da

acessibilidade universal. Além disso, estão sendo realizados investimentos

para eliminação de barreiras arquitetônicas e para adaptação e melhorias das

condições de mobilidade. Também vêm sendo feitas adaptações em sanitários,

ampliação da largura de portas e corredores, assim como alterações na forma

de abertura e tipologia das maçanetas de portas. Investimentos estão sendo

feitos também na instalação de plataformas elevatórias e elevadores em

edifícios diversos. Mesmo com toda a mobilização para atender os portadores

de necessidades especiais, sugere-se uma avaliação mais aprofundada, tendo

em vista que a soma dos percentuais de ‘regular’, ‘ruim’ e ‘péssimo’ totalizam

cerca de 70%.

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142

E para as condições de leitura, pesquisa e estudo oferecidos pela

biblioteca do seu campus, aproximadamente 60% dos coordenadores

mostraram-se insatisfeitos.

Figura 53: Avaliação dos espaços para professores - coordenadores

De acordo com a Figura 53, observa-se que, na avaliação da adequação

dos espaços reservados para os docentes e para a coordenação do curso para

o desenvolvimento e a gestão dos assuntos relacionados à suas atividades

acadêmicas e administrativas e espaços destinados as atividades acadêmicas,

18,2% consideraram este quesito como ‘bom’, 33,3% como ‘regular’ e 30,3%

‘ruim’.

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143

Figura 54: Avaliação dos espaços para técnicos - coordenadores

Espaços reservados para o pessoal técnico e administrativo são

adequados para o desenvolvimento e a gestão de assuntos relacionados às

suas atividades acadêmicas e administrativas, na Figura 54, percebe-se que

27% consideraram-no como ‘bom’, 39,4% como ‘regula’r e aproximadamente

20% como ‘ruim’ e ‘péssimo’.

Dessa maneira, sugere-se uma atenção especial por parte dos gestores,

tendo em vista a importância do local de um trabalho adequado para o

desempenho das atividades tanto para docentes como para técnicos.

EAD – Infraestrutura física/ laboratórios/ bibliote ca/ recursos de

informação e comunicação

1. Ambiente Virtual de Aprendizagem - Na STICAE, cabe à Gerência de

Produção Multimídia e Audiovisual - GPMA a responsabilidade pela concepção

técnica e produção do Ambiente Virtual de Aprendizagem para os cursos na

modalidade a distância da UFMT. Na etapa de concepção, estão envolvidas as

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144

equipes de administração da Plataforma Moodle, desenvolvimento, arte e

audiovisual, ficando a produção a cargo da equipe do Design Instrucional.

Também na STICAE foi feito um alinhamento estratégico das equipes de

Tecnologia da Informação (CESGEA e GPMA) para o atendimentos dos

objetivos e metas institucionais da EaD, com vistas a dar suporte às ações dos

cursos na modalidade EaD. Os dados coletados junto aos discentes, em

relação ao acesso ao Ambiente Virtual de Aprendizagem - AVA dos cursos,

revelam que o trabalho desenvolvido tem surtido efeitos positivos, pois 31,3%

dos discentes indicam ser ‘bom’, 28,8% avaliam como ‘excelente’ e 27,5%

‘muito bom’.

Figura 55: Acesso ao Ambiente Virtual de Aprendizagem – AVA

2. Pólos de Apoio Presencial – Foi solicitado aos discentes que

avaliassem o acesso ao pólo, 40% avaliaram-no como ‘bom’, 28,8% como

‘muito bom’ e 16,3% como ‘regular’. Sobre a organização e a limpeza, 32,5%

dos discentes avaliaram-nas como ‘bom’, 27,5% ‘excelente’ e 25% ‘muito bom’.

Indagados acerca do controle do ruído dos corredores e espaços internos,

26,3% avaliaram como ‘bom’ e outros 26,3% como ‘regular’, 23,8% afirma ser

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145

‘boa’, 23,8% ‘muito boa’ e 13,8% ‘excelente’. Quanto aos espaços de

convivência no pólo, 31,3% indicaram ser ‘regular’, 23,8% não soube responder

e 12,5% considera ‘muito bem’. Em relação aos serviços de alimentação

disponíveis no pólo, 51,3% dos discentes não soube responder e 28,8%

apontaram como ‘regular’. No que diz respeito às atividades esportivas

realizadas no pólo, 76,3% dos alunos não soube responder e 16,3%

classificaram como ‘regular’. Na identificação e orientação aos transeuntes,

40% dos alunos não soube responder, 32,5% acha ‘regular’ e 15% ‘bom’.

Sobre a estrutura física do pólo (iluminação, ventilação, acústica) 32,5% dos

discentes julgam ‘boa’, 28,8% ‘regular’ e 18,8% ‘muito boa’. Já para 31,3% dos

discentes, as instalações das salas de aula das avaliações presenciais são

‘regulares’, 27,5% apontam como ‘boas’ e 26,3% ‘muito boas’. Para 33,8% dos

alunos, os recursos didáticos utilizados nas aulas são ‘muito bons’, 27,5%

acham ‘bom’ e 21,3% ‘excelentes’. Em relação ao laboratório de informática,

35% dos discentes avaliam como ‘bom’, 21,3% ‘muito bom’, 16,3% ‘regular’ e

13,8% não souberam responder. Sobre laboratórios específicos (pedagógico,

ciências) 41,3% não souberam responder, 21,3% informaram ‘regular’ e 17,5%

acham ‘bom’. No mesmo vértice destas duas últimas categorias, foi solicitado

que avaliassem os equipamentos de informática e audiovisual. Na opinião de

31,3% dos discentes é ‘bom’, para 26,3% é ‘muito bom’, 17,5% julga ‘regular’ e

15% ‘excelente’. Em relação à biblioteca do pólo de apoio, 27,5% dos discentes

não souberam responder quando indagados sobre sua estrutura

física(iluminação e acústica), 23,8% acham ‘bom’ e 17,5% ‘muito bom’. Em se

tratando das instalações para leitura, pesquisa e estudo, 30% dos discentes

não soube responder, 25% julga ‘bom’ e 23,8% ‘regular’. No que tange à

organização e limpeza, 27,5% não soube responder, 21,3% acha ‘muito bom’ e

20% ‘bom’. No que concerne à climatização, 28,8% diz ser ‘boa’, 22,5% não

soube responder e 20% acha ‘regular’. Sobre o acervo da biblioteca 27,5% não

soube responder, 23,8% avalia como ‘bom’, 20% ‘regular’, 16,3% ‘muito bom’.

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146

Já com relação à atualização do acervo (livros, periódicos, vídeos) 28,8% dos

discentes não soube responder, 23,8% julgam como ‘regular’, 17,5% ‘bom’ e

16,3% julgam como ‘muito bom’. No que tange ao atendimento oferecido,

23,6% dos respondentes não souberam responder, 23,8% afirma ser ‘bom’,

16,3% ‘excelente’ e outro grupo, de 16,3%, julga ‘regular’. Quanto ao serviço de

empréstimo, 41,3% dos discentes não souberam responder, para 17,5% é

‘muito bom’ e para 16,3% ‘regular’. Com relação aos dias e horários de

funcionamento, 25% dos alunos não souberam responder, 22,5% julgam ‘muito

bom’, 17,5% acham ‘bom’ e 17,5% julga ‘regular’.

Figura 56: Estrutura física do polo

FORÇAS E POTENCIALIDADES

A UFMT possui quatro campi que estão funcionando e atendendo a

aproximadamente 23 mil alunos.

A infraestrutura da UFMT possui uma parte já construída e outras em

construção.

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147

A UFMT, por meio dos programas, como o Programa de expansão e o

Reuni, encontra-se em um processo de construções de novos blocos, salas de

aulas, laboratórios e salas de professores.

FRAGILIDADES E PONTOS QUE REQUEREM MELHORIAS

Considerando as metas estabelecidas no PDI (2006-2010):

1- Melhorar a qualidade dos espaços físicos das unidades

acadêmicas e administrativas e,

2- Adotar políticas afirmativas de inclusão e o resumo das

avaliações feitas por professores, alunos e coordenadores de

cursos, expressas pelos gráficos das Figuras 57, 58, 59, 60.

Figura 57: Acesso para portadores de necessidades especiais

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Figura 58: As instalações para leitura, pesquisa ou estudo oferecido pela biblioteca do seu

campus

Figura 59: Instalações das salas de aula

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149

Figura 60: Instalações dos laboratórios específicos do seu curso

Esta comissão observou pontos que requerem melhorias:

• Problemas nos laboratórios específicos dos cursos e laboratórios de

informática;

• Sinalização e orientação para os transeuntes são precárias;

• Moradia estudantil insuficiente;

• Acesso aos portadores de necessidades especiais é insuficiente ou

inexistente;

• Instalações de salas de aula precárias;

• Instalações de espaços de leitura, pesquisa ou estudo oferecidos pela

biblioteca escassos e espaços para docentes e técnicos insuficientes.

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150

RECOMENDAÇÕES

• Acelerar as novas construções;

• Implantar maior número de laboratórios de informática de uso da

comunidade acadêmica;

• Garantir a infraestrutura das salas de aula, de coordenadores e de

leitura e estudo;

• Melhorar os laboratórios específicos dos cursos;

• Viabilizar o acesso aos portadores de necessidades especiais às salas

de aula, estacionamentos e demais espaços da universidade;

• Aumentar o número de moradias estudantis ou auxilio moradia;

• Buscar meios de construir isolamento acústico para as salas de aula e

bibliotecas;

• Construir espaços para o desenvolvimento de atividades esportivas para

toda a comunidade acadêmica.

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151

8. DIMENSÃO 08 – PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO

O planejamento não pode ser entendido como atividade burocrática,

executável por comissões ou grupos de planejamento, mas é de

responsabilidade de todos os níveis hierárquicos da instituição, pois tem por

objetivo o alcance de resultados, através de um processo sistemático de

antecipação de ações futuras.

Na Universidade Federal de Mato Grosso, o período de março de 2004 a

abril de 2005 foi o momento de discussão e definição coletiva do destino da

instituição para os cinco anos subsequentes. A administração superior da

UFMT elaborou um termo de referência denominado Formulação Estratégica

2005-2010, com o objetivo de subsidiar e orientar o processo de construção do

PDI, nas unidades acadêmicas e administrativas da UFMT. Este documento

estratégico foi amplamente revisado, discutido e aperfeiçoado.

A comunidade universitária formulou propostas de uma universidade

autônoma com garantia de financiamento público, qualidade e inclusão social,

ampliação da pós-graduação e incremento da pesquisa.

Para o melhor acompanhamento das metas planejadas, inicialmente foi

elaborado um programa amplo de autoavaliação, que poderá ser aplicado

continuamente nos anos posteriores, exigindo uma articulação com diferentes

segmentos da comunidade acadêmica e da gestão universitária.

Avaliação:

Planejamento das atividades da instituição

• Existe planejamento, porém, em razão da exiguidade de tempo

para execução de muitos projetos e Programas Federais, o

planejamento elaborado pode apresentar falhas;

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152

• Há necessidade de criação e implantação de mecanismos que

permitam aos diversos segmentos universitários o

acompanhamento das novas construções e reformas, nos

diferentes campi, no que tange, sobretudo, aos seguintes itens:

prazos de execução e finalidade;

• É preciso envolver, de forma mais ampla e intensa, os campi do

interior, nos projetos de extensão da universidade, especialmente

as atividades culturais e artísticas;

• Considerar a possibilidade de ampliação do número de bolsas

para os campi do interior;

• Os PDI têm sido elaborados sem um maior envolvimento da

comunidade acadêmica, isto pode ser justificado pela falta de

cultura de planejar ações e pelo não comprometimento da maioria

que sempre deixa para o gestor resolver, pois não se sentem

responsáveis;

• Há necessidade do estabelecimento de relações mais estreitas

entre o processo de autoavaliação e o planejamento institucional;

• A CPA está implantada e funciona com participação da

comunidade interna e externa nos processos de autoavaliação

institucional, porém, para que haja um melhor gerenciamento das

atividades da comissão, são necessárias duas pessoas com

dedicação exclusiva para a CPA;

• Devem ser fortalecidas as CPAs dos campi de Rondonópolis,

Sinop e Barra do Garças, com pelo menos um representante por

instituto;

• Os dados serão divulgados nos órgãos colegiados, nos institutos

e faculdades, tanto de Cuiabá quanto do interior;

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153

• É necessário que haja um fortalecimento das Comissões de

Avaliação Institucional para que seja possível o planejamento e a

efetivação de ações acadêmico-administrativa, a partir dos

resultados das avaliações;

• Há representatividade nas instâncias superiores, porém verifica-

se que não há o compartilhamento de algumas informações que

poderiam ser interesse de todos na tomada de decisão;

• Há coerência nos processos decisórios com relação aos

documentos oficiais, entretanto, não há um

acompanhamento/monitoramento.

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154

9. DIMENSÃO 09 – POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL

Coerências das políticas de atendimento aos discent es com o

estabelecido em documentos oficiais

Buscar a redução das desigualdades socioeconômicas faz parte do

processo de democratização da universidade e da própria sociedade. A UFMT,

inserida no contexto da política de assistência estudantil, tem, em seu bojo,

princípios e diretrizes que orientam a elaboração e implantação de ações para

garantir ao estudante o acesso, a permanência e a conclusão de curso.

Figura 61: Conhecimento pelos docentes da casa do estudante universitário

A garantia ao acesso e permanência do cidadão brasileiro à Educação

está expressa na Constituição de 1988 que considera a Educação um dever do

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO (CPA)

155

Estado e da família (art. 205) baseando-se no princípio da igualdade de

condições de acesso e permanência na escola (artigo 206, inciso I).

Para que se cumpra o princípio da igualdade de condições de acesso e

permanência para todo e qualquer estudante nas instituições de ensino

superior, é necessário priorizar a Assistência Estudantil, concebida como direito

e como política de inclusão social dos diferentes segmentos da população,

operando, pois, com o horizonte de universalidade da cidadania. Logo,

considera-se a Assistência Estudantil como o direito de todo estudante a

condições de permanecer na universidade, independentemente de sua

condição física ou financeira, e ser tratado com igualdade, respeitando-se as

diferenças, e possibilitando a todos uma formação universitária consistente e

compatível com as atuais exigências da sociedade.

Uma política de Assistência que vise promover o acesso e a

permanência de todos os estudantes nas universidades, independentemente

de sua condição física ou socioeconômica deve assegurar:

• Igualdade de condições para o exercício da atividade acadêmica;

• Formação integral, garantindo a participação em atividades científicas,

culturais, artísticas, esportivas e de lazer;

• Inclusão digital e acesso ao aprendizado de línguas estrangeiras;

• Acesso à saúde, moradia, alimentação, transporte e creche.

Além disso, deve assegurar ao estudante portador de necessidades

especiais às condições básicas para o seu pleno desenvolvimento acadêmico.

Diversas são as dificuldades encontradas por jovens que chegam à

universidade: lacunas na formação do ensino médio e fundamental,

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO (CPA)

156

alimentação, moradia, transporte, necessidade de trabalhar para garantir as

condições mínimas de sobrevivência, entre outros, configurando-se, muitas

vezes, em motivo de retenção e mesmo evasão dos cursos de nível superior,

gerando, por consequência, vagas ociosas nas universidades federais.

É fundamental que uma universidade democrática proporcione

condições para que o estudante dê continuidade ao seu curso e que possa

concluí-lo no menor tempo possível, não permitindo que as desigualdades

socioeconômicas reproduzam-se em seu interior.

Programas de apoio ao desenvolvimento acadêmico dos

discentes referentes à realização de eventos

Tabela 19: PIC - Programa de iniciação científica em 2009-2010.

Ano

Demanda total no

PIC

Demanda atendida

no PIC

Número de

alunos no PIC

2009 809 705 705

2010 956 846 846

Fonte: CAP/PROPeq

Tabela 20: PIBIC em 2009-2010.

Ano

Demanda atendida

no PIBIC

Demanda qualificada

no PIBIC

Número de alunos

no PIBIC

2009 381 459 381

2010 504 530 504

Fonte: CAP/PROPeq

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157

Tabela 21: Número de alunos VIC em 2009-2010 Ano Número de alunos no VIC

2009 324

2010 342

Fonte: CAP/PROPeq

Tabela 22: Número de alunos beneficiados com assistência estudantil (moradia + alimentação + permanência) no ano de 2010 por campus

Campus Permanência Alimentação Moradia

Cuiabá 5.549

1.046

3.036

1.046

4.672

2.596

1.296

1.151

55

35

25

35

Araguaia

Rondonópolis

Sinop

Fonte: Arquivo da Care.

Tabela 23: Total de Bolsas (extensão, permanência, moradia, alimentação) concedidas pela Pró-Reitoria de Cultura, Extensão e Vivência; 2010.

Ano Total de bolsas concedidas pela PROCEV

2010 13.650

Fonte: arquivo da Procev.

9.3 Condições institucionais de atendimento ao disc ente

A existência de residências estudantis permite que estudantes de

regiões, fora do local em que se encontra a universidade, possam ter acesso

aos cursos oferecidos. Na medida em que se propõe a democratização da

universidade, deve-se ampliar e revitalizar os espaços de residências

estudantis possibilitando local de moradia para estudantes egressos, inclusive,

do interior.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO (CPA)

158

O restaurante universitário é uma necessidade fundamental na medida

em que, além de oferecer campo de estágio a cursos diversos, possibilita a

permanência do estudante no campus e viabiliza o desempenho de atividades

acadêmicas e culturais em turnos diferentes do curso ao qual o estudante está

vinculado.

Um programa de bolsas de apoio estudantil consiste em ajuda financeira

a ser repassada ao estudante com o objetivo de atender às necessidades

básicas do aluno de baixa renda, possibilitando sua permanência na

universidade, bem como as condições necessárias para que conclua seu curso

no tempo previsto.

O Ministério da Educação vem estimulando a expansão da oferta de

vagas da rede pública de instituições de educação superior e vem implantado

uma política de cotas para garantir o acesso de estudantes que tenham

cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas, aumentando,

consequentemente, a inclusão, nas universidades, de jovens oriundos de

famílias de baixa renda, potencialmente demandatários de assistência

estudantil. A permanência dos estudantes de baixa renda depende

prioritariamente da assistência estudantil no que se refere à moradia,

alimentação, transporte, assistência médica, compra de material didático-

pedagógico, entre outros.

Os Programas de Assistência Estudantil, de acordo com as condições

efetivas da UFMT, incluem:

a) Residências universitárias nos campi de Cuiabá e Rondonópolis;

b) Restaurante universitário no campus de Cuiabá;

c) Bolsas permanência;

d) Auxílio alimentação;

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO (CPA)

159

e) Bolsas de apoio à participação em eventos estudantis e acadêmicos

realizados dentro e fora da instituição;

f) Apoio aos eventos realizados pelo DCE e CAs.

EAD: Política de atendimento aos discentes

Os alunos dos cursos na modalidade a distância cumprem a parte

presencial do curso nos pólos de Apoio Presencial, localizados no interior do

estado, com exceção do pólo de Cuiabá. Os dados que seguem revelam que,

em relação às ações da política de atendimento ao discente da modalidade a

distância da UFMT, é necessário não só divulgar as ações adotadas como

buscar outras alternativas de atendimento a tais alunos.

Quando indagados sobre o recebimento de apoio da PROCEV para

participar de eventos tanto científico como do movimento estudantil, o

percentual de alunos que respondeu não saber foi o mesmo: 62,5%. Com

relação ao apoio recebido por meio de bolsa de assistência estudantil e auxílio

alimentação, foram estimados os respectivos percentuais de 68,8% e 72,5%,

para alunos que não souberam responder. Quanto à participação e ao

conhecimento sobre as atividades artístico-culturais (dança, teatro e outros) da

UFMT, 46,3% dos alunos responderam desconhecer estas atividades e 27,5%

informaram ter pouca informação.

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160

10. DIMENSÃO 10 – SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA, TEND O EM VISTA O SIGNIFICADO SOCIAL DA CONTINUIDADE DOS COMPROMISSOS NA OFERTA DA EDUCAÇÃO SUPERIOR

Nos últimos anos, a Universidade Federal de Mato Grosso – UFMT

assegurou o amplo desenvolvimento de suas atividades através da adesão a

programas federais, com destaque para aqueles que fortaleceram sua

infraestrutura física e a aquisição de equipamentos para a modernização e

instalação de unidades laboratoriais. Nessa perspectiva, destaca-se a adesão

da UFMT ao Programa de Expansão das Universidades Brasileiras, instituído

em 2006, que possibilitou a expansão da estrutura multi-campi, uma iniciativa

de grande repercussão social em um estado, dada as dimensões territoriais do

estado de Mato Grosso, que ainda apresenta restrições na oferta do ensino

superior público. Vale salientar também a adesão ao Programa de Apoio a

Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais – REUNI,

instituído pelo Decreto nº 6.096, de 24 de abril de 2007, o qual vem

possibilitando a criação de novos cursos, a ampliação de vagas e a expansão e

melhoria da infraestrutura física, além da aquisição de equipamentos

laboratoriais e contratação servidores. Ressalte-se que a expansão apoiada

por esses programas atendeu aos objetivos previstos no Plano de

Desenvolvimento Institucional – PDI 2005-2010.

A Universidade Federal de Mato Grosso foca suas ações, na realidade

regional, estando sempre voltada e em consonância com os programas

implementados pelo governo federal para a educação superior do país.

No campo da assistência estudantil, a universidade tem contado, desde

2007, com os recursos do Plano Nacional de Assistência Estudantil - PNAES,

que tem, como principal objetivo, garantir a permanência do aluno universitário,

particularmente o de baixa renda, propiciando-lhes oportunidades para a

melhoria do desempenho acadêmico na tentativa de evitar a evasão e a

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO (CPA)

161

repetência. Em suma, o PNAES está voltado para ações de assistência à

moradia estudantil, alimentação, transporte, saúde, inclusão digital, cultura,

esporte e apoio pedagógico. Dentre outras finalidades, os programas referidos,

REUNI e PNAES, concedem bolsas estudantis que muito tem contribuído para

a manutenção do aluno no campus, assegurando-lhes a formação acadêmica.

Entretanto, apesar dos esforços em garantir a assistência estudantil, esse

benefício ainda é insuficiente para atender toda a demanda.

Com o objetivo de assegurar a expansão universitária, com qualidade e

compromisso social, a administração superior da UFMT tem envidado esforços

para a construção do novo hospital universitário, constituindo-se essa ação em

um marco de referência para os cursos da área de saúde e, ao mesmo tempo,

na certeza de um dever cumprido, anteriormente,assumido com a sociedade

regional.

No tocante a investimentos na capacitação dos servidores, docentes e

técnicos, em todas as áreas de atuação da universidade, a administração

superior vem ampliando e garantindo a eficácia de suas ações no campo

educacional e referência social.

A UFMT, por meio de seus órgãos deliberativos e órgãos executivos,

busca o reconhecimento dos serviços prestados à comunidade externa através

da execução de programas de governo, tais como: Formação inicial e

continuada a distância; Universidade Aberta e a Distância; e Apoio à

capacitação e formação inicial e continuada de professores e profissionais da

educação básica, assegurando a incorporação dessas ações ao orçamento da

instituição.

Nos últimos exercícios, a efetiva execução das ações de governo,

gerenciadas pela UFMT, incrementaram o orçamento em 42,43% para o

exercício de 2010, sendo que desse montante, o crescimento é mais visível

nos programas: Gestão da Política de Educação (488,72%); Desenvolvimento

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162

do Ensino da Pós-Graduação e da Pesquisa Científica (52,21%); e Brasil

Universitário (42,87%).

O orçamento da Universidade Federal de Mato Grosso, aprovado para o

ano de 2010, foi executado quase totalmente, constituindo uma exceção, os

recursos contingenciados referentes às emendas parlamentares, no valor total

de R$ 450.000,00 (quatrocentos e cinqüenta mil reais). Ressalte-se que este

recurso era destinado a investimento, no entanto, por tratar-se de emendas

parlamentares, não ficou comprometido com o planejamento institucional e não

acarretou transtornos para as diretrizes do exercício financeiro da universidade.

Tabela 24: Demonstrativo da execução orçamentária no período: 2008-2010 Ano Orçamento da UFMT executado (R$)

2008 349.643.232,63

2009 448.784.787,91

2010 502.922.169,16

Fonte: PROPLAN/CPDI/SOR/SIAFI – Balanço Orçamentário 2010

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163

Considerações Finais

“A limitação é a forma mais sincera de elogiar”(Col ton)

A autoavaliação é um processo constante de reconhecimento e

autoconhecimento institucional. Fundada na liberdade, concebida,

historicamente, como possibilidade de criação e de escolhas de alternativas

concretas e alicerçadas no ensino, pesquisa e extensão, a UFMT é uma

instituição de ensino superior pública e gratuita comprometida com a sociedade

acadêmica e regional.

Com o objetivo de sedimentar na UFMT a cultura da auto–avaliação que

permite olhar sobre o que representa a instituição, além de expandir o desejo

de evidenciar as potencialidades, desvendar as fragilidades e projetar novos

caminhos, a CPA-UFMT, concluiu mais um relatório de autoavaliação, que

revela a opinião da comunidade interna e externa sobre a IES.

As atuais configurações do ensino público, na UFMT, nas modalidades

presenciais ou a distância, demonstram as mudanças ocorridas na sociedade,

no mundo do trabalho e no tripé ensino, pesquisa e extensão.

Tanto as análises favoráveis quanto as desfavoráveis demonstraram a

busca incessante da UFMT para cumprir o seu papel social na educação

superior mato-grossense.

A pesquisa exploratória de autoavaliação revela a necessidade de

melhorar diversos setores da UFMT, relacionados a planejamento,

infraestrutura, trabalho docente, tecnologia da informação, ensino de

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO (CPA)

164

graduação, pesquisa, assistência estudantil e serviços disponibilizados para a

comunidade.

Na contramão das tendências atuais, a UFMT precisa manter a

vigilância sobre sua autonomia, promovendo uma discussão profunda sobre

critérios de avaliação, independentemente do que é prescrito pelo SINAES ou

por lei, mas para continuar a missão a que se propôs.

A conclusão final é que a autoavaliação da UFMT, em 2010, foi uma

atividade participativa e impulsionadora da reflexão coletiva, principalmente no

momento em que este relatório for publicizado para a comunidade interna e

externa.

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165

Referências Bibliográficas

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FURASTÉ, Pedro Augusto. Normas Técnicas para o Trabalho Científico:

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Superior. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira.

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