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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL – CPA RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ANO: 2009 CUIABÁ - MT

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO

COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL – CPA

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

ANO: 2009

CUIABÁ - MT

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REITORA

Profa. Dra. Maria Lúcia Cavalli Neder

VICE-REITOR

Prof. Dr. Francisco José Dutra Souto

PRÓ-REITORA ADMINISTRATIVA

Valéria Calmon Cerisara

PRÓ-REITORA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

Profa. Dra. Myrian Thereza de Moura Serra

PRÓ-REITORA DE ENSINO DE PÓS-GRADUAÇÃO

Prof. Dr. Leny Caselli Anzai

PRÓ-REITOR DE PESQUISA

Prof. Dr. Adnauer Tarquínio Daltro

PRÓ-REITORA DE PLANEJAMENTO

Profa. Dra.Elizabeth Aparecida Furtado de Mendonça

PRÓ-REITORA DE VIVÊNCIA ACADÊMICA E SOCIAL

Prof. Msc. Luis Fabrício Cirillo de Carvalho

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Comissão Própria de Auto-Avaliação

Representação docente

Maria de Sousa Rodrigues – Coordenação

Eduardo Paulon Girardi

José Roberto Temponi de Oliveira

Ricardo Lopes Tortela de Andrade

Lindalva Maria Novaes Garske

Representação Técnico-Administrativa

Ana Maria Alves Rodrigues de Paula

Fernanda Ficagna

José da Silva

Josiane de Oliveira

Representação Discente

Helena Santana Ribeiro

Gian Pietro Benevento

Representação da sociedade Civil Organizada

Pastor Teobaldo Witter (Comissão dos Direitos Humanos)

Engenheiro Florestal Odir Ramos de Moura - (CREA-MT)

Colaboração Especial

Maria Antonieta Fernandes – Técnica Proplan

Maria Santíssima de Lima – Coordenadora de Comunicação Social

Janiane Walkíria da Silva – Bolsista Permanência

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SUMÁRIO

LISTA DE TABELAS .................................................................. 7

APRESENTAÇÃO ..................................................................... 11

DADOS INSTITUCIONAIS ...................................................... 12

DIMENSÃO 1– A MISSÃO E O PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL .................................................................... 14

1.2. OBJETIVO INSTITUCIONAL 02: FORTALECER O PROCESSO DE INCLUSÃO SOCIAL .................................................................................................... 14

1.2.1. Outras medidas de Inclusão Social ........................................................................ 17

1.2.1.1. Programa de Inclusão Indígena – PROIND ................................................................. 17

1.2.1.2. Programa de Estudantes Convênios de Graduação - PEC-G ................................ 18

1.2.1.3. Programa de Educação Especial ..................................................................................... 19

1.2.1.4. Ampliação de vagas em cursos noturnos .................................................................... 19

1.2.2. A implementação de políticas de atendimento aos portadores de necessidades especiais encontra-se em fase implantação. ....................................... 21

1.2.3. Ampliar as ações de divulgação dos cursos de graduação e de pós-graduação ..................................................................................................................................... 22

1.3. OBJETIVO INSTITUCIONAL 03: AMPLIAR A ARTICULAÇÃO COM A SOCIEDADE E CONTRIBUIR COM O DESENVOLVIMENTO REGIONAL ........................................ 22

1.3.1. Projeto de Extensão SIEX nº.7735.59.8438.3003 2008 “Acompanhamento das obras do Programa de Aceleração do Crescimento-PAC .......................................................................................................................................................... 24

1.3.2. Trabalho Técnico Socioambiental nas Obras de Esgotamento Sanitário . 27

1.3.3. Núcleo de prática Jurídica- NPJ/FD/UFMT. .......................................................... 30

1.3.4. Ressocialização no Sistema Prisional e Conselho de Comunidade. ........... 31

1.3.5. Conexões de Saberes .................................................................................................. 32

1.3.6. Relações Internacionais .............................................................................................. 32

1.3.7. Comissão Pró-Copa ...................................................................................................... 33

1.4 OBJETIVO INSTITUCIONAL 04: FORTALECER E AMPLIAR A PRODUÇÃO CIENTÍFICA .................................................................................................... 33

1.5 OBJETIVO INSTITUCIONAL 05: PROMOVER A MELHORIA DA AMBIÊNCIA UNIVERSITÁRIA .................................................................................. 35

1.6 OBJETIVO INSTITUCIONAL 06: AMPLIAR, FORTALECER E CONSOLIDAR A UNIVERSIDADE MULTICAMPI ................................................................... 35

1.7 OBJETIVO INSTITUCIONAL 07: MODERNIZAR A GESTÃO ............................ 36

DIMENSÃO 2 - A POLÍTICA PARA O ENSINO, A PESQUISA, A PÓS-GRADUAÇÃO E A EXTENSÃO ........................................... 40

2.1. ENSINO DE GRADUAÇÃO ................................................................ 40

2.2 AMPLIAÇÃO DOS PROGRAMAS DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA .......................... 43

2.2.1 Alunos UAB Inseridos no Ambiente Virtual de Aprendizagem - AVA .......... 43

2.2.2 Curso de graduação....................................................................................................... 43

2.2.2.1. Licenciatura em Pedagogia - Modalidade a distância. ............................................ 46

2.2.3 Curso de extensão ......................................................................................................... 48

2.2.4 Curso de aperfeiçoamento .......................................................................................... 49

2.2.5 - Curso de especialização ............................................................................................ 49

2.2.6 Ampliação de vagas nos cursos de regulares de graduação ......................... 50

2.2.7. Metas para 2010 ........................................................................................................... 57

2.2.8. Reestruturação da PROEG ......................................................................................... 58

2.2.9 Programa de Políticas Acadêmicas .......................................................................... 59

2.2.9.1 Programas Estudantis .......................................................................................................... 59

2.2.9.2. Políticas de Inclusão ............................................................................................................ 62

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2.2.10. Avaliação de Cursos ENADE 2008 ................................................................................... 62

Metas para 2010 ......................................................................................................................... 70

2.3. ENSINO DE PÓS-GRADUAÇÃO .......................................................... 70

2.4. PESQUISA ................................................................................. 80

2.5. EXTENSÃO .............................................................................. 83

DIMENSÃO 3 – A RESPONSABILIDADE SOCIAL DA INSTITUIÇÃO ........................................................................ 86

3.1. AÇÕES DA UFMT ......................................................................... 86

3.1.1. Programa Unidade ........................................................................................................ 86

3.1.2. Cultura .............................................................................................................................. 87

3.1.3. Extensão ........................................................................................................................... 88

3.1.4. Esporte e Lazer .............................................................................................................. 89

3.2. HOSPITAL UNIVERSITÁRIO JÚLIO MULLER - HUJM ........................ 90

3.2.1. PROGRAMAS DESENVOLVIDOS E EM DESENVOLVIMENTO NO HUJM ...... 91

3.2.1.1. Programa Nacional de Humanização da Assistência Hospitalar: ........................ 91

3.2.2.2. Programa Hospital Sentinela – Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA): ................................................................................................................................................. 92

3.2.2.3. Programa de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde: .................... 92

3.2.2. PROJETOS ELABORADOS EM 2009 ........................................................................ 92

3.2.3 MELHORIAS NO ESPAÇO FÍSICO DO HUJM EM 2009 ....................................... 93

3.2.3.1. ÁREA ASSISTENCIAL E DE ENSINO .............................................................................. 93

3.2.3.2. ÁREA DE APOIO .................................................................................................................... 93

3.3. METAS PARA 2010 .................................................................... 93

3.3.1. GESTÃO ............................................................................................................................ 93

3.3.2. ESTRUTURA PREDIAL .................................................................................................. 94

3.3.3. ASSISTÊNCIA ................................................................................................................. 94

3.3.4. ENSINO ............................................................................................................................. 94

3.3.5. PESQUISA ........................................................................................................................ 94

DIMENSÃO 4 – A COMUNICAÇÃO COM A SOCIEDADE ............ 96

DIMENSÃO 05 – AS POLÍTICAS DE PESSOAL E DE CARREIRAS DO CORPO DOCENTE E DO CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO .............................................................................................. 99

5.1. CORPO DOCENTE DAS UNIDADES ACADÊMICAS ................................... 101

5.2. CORPO DE TÉCNICOS-ADMINISTRATIVOS .......................................... 103

DIMENSÃO 6 - ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DA INSTITUIÇÃO . 109

6.1. FUNÇÕES DAS UNIDADES ACADÊMICAS E ADMINISTRATIVAS .................... 109

6.1.1. Unidades acadêmicas ................................................................................................ 109

6.1.2. Órgãos deliberativos .................................................................................................. 110

6.1.3. Órgãos executivos ...................................................................................................... 110

6.2. ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DA UFMT ........................................ 113

DIMENSÃO 7 - INFRAESTRUTURA ........................................ 124

7.1. BIBLIOTECAS ............................................................................ 124

7.2. INFRAESTRUTURA FÍSICA .............................................................. 126

7.2.1. Obras concluídas em 2009 ...................................................................................... 126

7.2.2. Obras iniciadas em 2009 .......................................................................................... 129

7.3. TRANSPORTES .......................................................................... 133

7.4. ÁREAS VERDES.......................................................................... 135

DIMENSÃO 8 – PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO ..................... 136

8.1. COERÊNCIA DO PLANEJAMENTO E DA AVALIAÇÃO .................................. 136

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8.2. AUTO-AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL .................................................. 147

8.3. PLANEJAMENTO E AÇÕES ACADÊMICO-ADMINISTRATIVAS A PARTIR DOS RESULTADOS DAS AVALIAÇÕES ............................................................. 147

DIMENSÃO 9 – POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL .... 149

9.1. COERÊNCIA DAS POLÍTICAS DE ATENDIMENTO AOS DISCENTES COM O ESTABELECIDO EM DOCUMENTOS OFICIAIS ............................................... 149

9.2. PROGRAMAS DE APOIO AO DESENVOLVIMENTO ACADÊMICO DOS DISCENTES REFERENTES À REALIZAÇÃO DE EVENTOS ................................................. 150

9.3. CONDIÇÕES INSTITUCIONAIS DE ATENDIMENTO AO DISCENTE .................. 151

9.4. ACOMPANHAMENTO DE EGRESSOS E CRIAÇÃO DE OPORTUNIDADES DE FORMAÇÃO CONTINUADA .................................................................................. 153

DIMENSÃO 10 – SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA ............. 155

CONSIDERAÇÕES FINAIS ..................................................... 157

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................... 159

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LISTA DE TABELAS

Tabela1 - Alunos matriculados por Campus ........................................... 14 Tabela 2 – Número de Bolsas e alunos da graduação ............................. 15 Tabela 3 – Alunos Beneficiados por auxílio ............................................ 16 Tabela 4 - Total de bolsistas de extensão .............................................. 16 Tabela 5- Distribuição dos alunos que fazem parte do PEC-G .................. 18 Tabela 6- Outras Formas de ingresso ................................................... 20 Tabela 7 - Atendimentos no NPJ a População com baixos rendimentos econômicos nos anos de 2006 a 2009. ................................................. 30 Tabela 8- Recursos externos captados pela PROPeq em (R$) .................. 33 Tabela 9- Cursos de Graduação na modalide presencial cadastrados no MEC ....................................................................................................... 40 Tabela 10- Administração Pública (turma Piloto 2006) ............................ 43 Tabela 11- Administração 2007 ........................................................... 44 Tabela 12 - Pedagogia 2007 ............................................................... 44 Tabela 13- Ciências Naturais e Matemática 2007 .................................. 44 Tabela 14- Administração pública 2009 ................................................ 44 Tabela 15 - Pedagogia 2009 ............................................................... 45 Tabela 16- Ciências Naturais e Matemática 2009 .................................. 45 Tabela 17- Pedagogia UAB/UFMT – 2010 .............................................. 45 Tabela 18- Licenciaturas em: Ciências Naturais e Matemática – 2010 ....... 45 Tabela 19- Pedagogia Japão ................................................................ 48 Tabela 20 - Relações Raciais – NEPRE (em processo de finalização) ......... 48 Tabela 21- Formação de alunos da UFMT em EAD .................................. 49 Tabela 22 - Educação Ambiental .......................................................... 49 Tabela 23 - Direito Ambiental .............................................................. 49 Tabela 24- Informática na Educação .................................................... 50 Tabela 25 - Total de inscritos nos Processos Seletivos de 2008 a 2010 ..... 50 Tabela 26- Número de alunos matriculados por Campi de 2007 a 2009. ... 51 Tabela 27 - Cursos novos - 2009 ......................................................... 52 Tabela 28- Ampliação de Vagas em cursos já existentes - 2009 ............... 52 Tabela 29– Cursos novos – início em 2010 ............................................ 53 Tabela 30- Ampliação de Vagas em cursos já existentes – 2010 .............. 54 Tabela 31 - Número de cursos novos criados e vagas iniciais .................. 54 Tabela 32- Ampliação de vagas iniciais em cursos já existentes ............... 55 Tabela 33 - Total de novas vagas de graduação Programa Reuni ............. 55 Tabela 34- Ampliação de vagas no período noturno 2008 a 2010 ............. 56 Tabela 35- Total de vagas ofertadas pela UFMT ..................................... 57 Tabela 36- Alunos matriculados em cursos noturnos 2007 a 2009 ............ 57 Tabela 37 – Bolsa Monitoria ................................................................ 60 Tabela 38 – Conceito ENADE – Campus Cuiabá...................................... 62 Tabela 39 - Conceito ENADE – Campus Sinop ....................................... 63 Tabela 40 - Conceito ENADE – Campus Rondonópolis ............................. 63 Tabela 41 - Conceito ENADE – Campus Araguaia ................................... 64 Tabela 42 – Relação dos cursos em processo de Autorização, Reconhecimento e Renovação de Reconhecimento. ................................ 65 Tabela 43 - Vagas ofertadas e alunos matriculados ................................ 71 Tabela 44 - Alunos concluintes e vagas ofertadas nos cursos de Pós-Graduação Lato Sensu: 2007 a 2009 .................................................... 72

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Tabela 45 – Vagas ofertadas e número de matriculados dos cursos de Pós-Graduação (Mestrado e Doutorado) - 2007 a 2009 ................................ 73 Tabela 46 - Número de Cursos de Pós-Graduação ofertados .................... 73 Tabela 47 - Vagas ofertadas e alunos matriculados dos cursos de Pós-Graduação (mestrado e doutorado): 2007 a 2009. ................................. 73 Tabela 48 - Total de matriculados e concluintes nos cursos de Mestrado: 2007-2009 ........................................................................................ 74 Tabela 49 - Total de bolsas de Mestrado (CAPES, CNPQ, FAP, e outras): 2007-2009 ........................................................................................ 75 Tabela 50 - Total de bolsas de Doutorado (CAPES, CNPq, FAP, e Outras): 2007-2009 ........................................................................................ 76 Tabela 51 - Número de técnicos administrativos afastados para Pós-Graduação: 2007-2009 ...................................................................... 76 Tabela 52 - Docentes afastados para Pós-Graduação: 2007-2009 ............ 77 Tabela 53 - Cursos de Pós-Graduação Stricto Sensu e nota de avaliação 2007 a 2009 ..................................................................................... 78 Tabela 54 - Projetos de Pesquisa registrados nos anos de 2006 a 2009 .... 80 Tabela 55 - Projetos registrados e financiados em 2009 por unidade acadêmica ........................................................................................ 80 Tabela 56– Demonstração de Projeto de Pesquisa registrados e número de Docentes da UFMT ............................................................................. 81 Tabela 57 - Demanda atendida no programa de iniciação científica: 2007 a 2009. ............................................................................................... 82 Tabela 58 - Alunos matriculados, PIBIC e PIC : 2007 a 2009 .................. 82 Tabela 59 - alunos Voluntários de Iniciação científica (VIC) 2007-2009 .... 83 Tabela 60 – Bolsa de extensão em 2009 por Campi ............................... 83 Tabela 61 - Alunos participantes de projetos de extensão e bolsistas de extensão .......................................................................................... 84 Tabela 62 - Bolsas de assistência estudantil (moradia + alimentação + permanência) existentes ..................................................................... 84 Tabela 63 – Alunos beneficiados com auxilio evento ............................... 85 Tabela 64 – Ações da extensão............................................................ 85 Tabela 65 - Atividades realizadas pela Coordenação de cultura 2009 ........ 87 Tabela 66 - Recursos humanos à disposição da comunidade .................... 91 Tabela 67 - Receitas do HUJM :2007 a 2009 (R$) ................................. 95 Tabela 68 - Consultas e Cirurgias realizadas no HUJM ............................ 95 Tabela 69 - Docentes ....................................................................... 101 Tabela 70 - Técnicos-administrativos treinados por categoria: 2009 ....... 104 Tabela 71 - Avaliação dos programas e cursos de capacitação dos servidores da UFMT, oferecidos pela Gerência de Capacitação e Desenvolvimento. .. 105 Tabela 72 – Bibliotecas da UFMT (todos os campi) ............................... 124 Tabela 73 – Biblioteca do Campus de Cuiabá ....................................... 125 Tabela 74 - Biblioteca do Campus de Rondonópolis .............................. 125 Tabela 75 - Biblioteca do Campus de Sinop ......................................... 125 Tabela 76 - Biblioteca do Campus do Araguaia .................................... 126 Tabela 77 – Obras concluídas em 2009 no Campus de Cuiabá ............... 127 Tabela 78 - Obras concluídas em 2009 no Campus de Rondonópolis ...... 128 Tabela 79 - Obras concluídas em 2009 no Campus de Sinop ................. 128 Tabela 80 - Obras concluídas em 2009 no Campus do Araguaia ............. 129 Tabela 81 – Obras iniciadas em 2009 no Campus de Cuiabá.................. 131 Tabela 82- Obras iniciadas em 2009 no Campus de Rondonópolis .......... 132 Tabela 83- Obras iniciadas em 2009 no Campus de Sinop ..................... 132

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Tabela 84 - Obras iniciadas em 2009 no Campus do Araguaia ............... 133 Tabela 85 - Veículos da UFMT (todos os campi) ................................... 134 Tabela 86 - Número de docentes em dedicação exclusiva ..................... 136 Tabela 87- Docentes ativos por classe ................................................ 137 Tabela 88- Bolsas Supervisionadas pela PROEG ................................... 137 Tabela 89- Bolsas de Doutorado e Mestrado ........................................ 137 Tabela 90- Total de Cursos de Pós-Graduação Stricto Sensu ................. 138 Tabela 91- Total de Bolsistas de extensão ........................................... 138 Tabela 92- Número de alunos beneficiados com auxílio evento .............. 139 Tabela 93- Número de Bolsas de Assistência Estudantil ........................ 140 Tabela 94- Número de Alunos ingressantes por outras formas de ingresso ..................................................................................................... 140 Tabela 95- Alunos matriculados ......................................................... 141 Tabela 96- Número de projetos de pesquisas registrados ...................... 141 Tabela 97- Grupos de pesquisa com registro no CNPQ .......................... 142 Tabela 98- Número de servidores Docentes e Técnicos Administrativos .. 145 Tabela 99- Número de cursos e de servidores técnicos administrativos capacitados ..................................................................................... 145 Tabela 100- Número de Veículos da UFMT .......................................... 146 Tabela 101- PIC - programa de iniciação científica em 2009 .................. 150 Tabela 102- PIBIC em 2009 .............................................................. 150 Tabela 103- Número de alunos VIC em 2009 ...................................... 150 Tabela 104- Número de alunos beneficiados com assistência estudantil (moradia + alimentação + permanência) no ano 2009 por campus ........ 151 Tabela 105- Total de Bolsas (extensão, permanência, moradia, alimentação) concedidas pela Pró-Reitoria de Cultura, Extensão e Vivência – 2007-2009. ..................................................................................................... 151 Tabela 106- NÚMERO DE BOLSAS SUPERVISIONADAS PELA PROEG: 2007-2009 .............................................................................................. 152 Tabela 107- BOLSAS DE MESTRADO E DOUTORADO (CAPES, CNPq, FAP, e Outras) .......................................................................................... 153 Tabela 108- NÚMERO DE BOLSISTAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA EM 2007- 2009 .............................................................................................. 153 Tabela 109- NÚMERO DE BOLSAS DE ASSISTENCIA ESTUDANTIL: 2007-2009 .............................................................................................. 153 Tabela 110- Cursos de pós-graduação ................................................ 154

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10

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 – Alunos ingressantes por outras formas .................................. 20

Figura 2 - Total de alunos excluídos nos Campi de: 2007-2009................ 21

Figura 3 – Relação de total de inscritos por total de vagas ofertadas de 2008 a 2010. .................................................................................... 50

Figura 4- Total de vagas iniciais criadas de 2008 a 2010 ......................... 55

Figura 5- Total de vagas ampliadas em cursos já existentes de 2008 a 2010 ....................................................................................................... 55

Figura 6- Total de vagas (novas e ampliadas) de 2008 a 2010 ................ 56

Figura 7- Total de vagas ampliadas no período noturno de 2008 a 2010 ... 56

Figura 8 – Vagas ofertadas pela UFMT 2008-2010 .................................. 57

Figura 9 – Distribuição de Docentes por categoria ................................ 102

Figura 10 – Docentes por unidade ...................................................... 102

Figura 11 – Distribuição de Técnicos por unidade ................................. 103

Figura 12 – Cursos e Técnicos capacitados 2007 a 2009 ....................... 103

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11

AUTO-AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL NA UFMT – UM

PERCURSO DE CONHECIMENTO

Apresentação

A Comissão Própria de Avaliação (CPA) da Universidade Federal de

Mato Grosso (UFMT) apresenta à comunidade os resultados da sua auto-

avaliação referentes ao ano 2009. Este exercício de avaliação e de auto-

conhecimento tem contribuído para definição de um perfil institucional mais

reflexivo, na medida em que a análise, a reflexão e divulgação dos dados

resultantes neste processo vêm dando visibilidade às ações desenvolvidas

pelos diferentes setores da instituição. Avaliar nossos fazeres é contribuir

com a gestão institucional no sentido de fornecer informações importantes

em todas as instâncias com vistas à melhoria da qualidade acadêmica.

A segunda Comissão Própria de Avaliação da UFMT foi instituída pela

Portaria GR 199 de 04 de março de 2010, porém gestada desde novembro

de 2009. Em conformidade com a Lei Nº 10.186, artigo 3º, e, em virtude da

exigüidade do prazo de postagem determinado pela Comissão Nacional de

Avaliação da Educação Superior (CONAES), 30 de março do ano

subseqüente, a CPA se empenhou em considerar as 10 dimensões

institucionais no Processo de Auto-Avaliação Interna de 2009, porém sem

pesquisa de opinião com a comunidade interna e externa, devido às novas

regulamentações de prazo do CONAES, que alterou a postagem do relatório

bianual para anual.

Esta Comissão desenhou a avaliação tomando por base os seguintes

requisitos metodológicos: planejamento das ações, visita aos Campi da

UFMT, dialogo com docentes, técnicos administrativos e discentes, por meio

de grupos focais, verificação da estrutura física, coleta de informações com

fontes primárias (nas Pró-Reitorias) e análise de documentos,

principalmente o Relatório de Gestão do exercício 2009. Nesta experiência

de avaliação procurou-se manter um clima democrático, de respeito pelo

corpo docente, técnico, discente e da equipe gestora da UFMT.

Page 12: RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ANO: 2009200.129.241.80/autoavaliacao/relatorios/Relatorio_Final_CPA_2009... · relatÓrio de avaliaÇÃo institucional ano: 2009 cuiabÁ -

12

Este relatório que ora se apresenta contém descrição e análise

sucintas referentes à continuidade da auto-avaliação institucional. O

objetivo foi apresentar informações para contribuir na melhoria da

qualidade da Universidade.

Dados Institucionais

A UFMT está localizada no Estado de Mato Grosso, que ocupa

estratégica posição geopolítica em relação às Américas e é o centro da

América do Sul e Portal da Amazônia. Com uma população de

aproximadamente 2,8 milhões de habitantes distribuída em 141 municípios,

Mato Grosso é o terceiro estado brasileiro em dimensão territorial, com área

de 901,4 mil km2, representando 10,55% do território nacional. Esta

situação geográfica da à UFMT a peculiaridade de ser uma das poucas

universidades brasileiras que está envolvida por três biomas distintos –

Pantanal, Cerrado e Amazônia – e as mais importantes bacias hidrográficas

do país: Paraguai, Amazonas e Araguaia-Tocantins.

A importância da UFMT na formação de professores e outros

profissionais tem sido ampliada com a interiorização da Universidade

através dos Campi de Sinop, do Araguaia e, anteriormente, Rondonópolis.

Esses Campi foram instalados em regiões mais distantes da capital,

especialmente no contexto da região do Araguaia e do norte do Estado.

Com isso, a Universidade contribui para o desenvolvimento efetivo das

regiões mato-grossense através da difusão do conhecimento.

É peculiar também a importância da UFMT na formação de recursos

humanos e na produção de conhecimento na área da saúde, agrárias, meio

ambiente e tecnologia. É perceptível o compromisso da Universidade com o

futuro da região, por meio da atuação do seu quadro de pessoal

profissional, para a formação de gestores e formuladores de políticas

públicas em sucessivas administrações deste Estado.

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Em 2009, a Universidade Federal de Mato Grosso continuou com o

processo de ampliação e modernização de sua estrutura física e curricular

em todos os Campi; aderiu ao Exame Nacional Ensino Médio (ENEM) como

forma única de entrada para cursar o Ensino Superior na UFMT; constituiu a

Comissão Pró-Copa do Mundo 2014 e enfatizou o processo de

internacionalização da Universidade.

Outros desafios postos para a UFMT estão relacionados ao

desenvolvimento regional, principalmente das lutas empreendidas pela

sociedade, vez que já contribuiu com mais de trinta mil profissionais

formados nas mais diversas áreas de conhecimento, todavia espera-se que

se efetive uma política de acompanhamento ao egresso.

Em 2010, a UFMT prepara-se, com o apoio e engajamento de toda a

comunidade, para os desafios postos no Plano de Desenvolvimento

Institucional (PDI), e outros desafios que surgirem do cotidiano, buscando

cada vez mais se consolidar como instituição estratégica para o

desenvolvimento do Estado de Mato Grosso e da região central da América

do Sul.

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DIMENSÃO 1– A MISSÃO E O PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

No que diz respeito às ações realizadas pela Instituição, essas são

definidas em consonância com a missão e as diretrizes contidas no Plano de

Desenvolvimento Institucional, orientado pela missão de bem cumprir seu

papel na sociedade. O PDI está disponibilizado na página inicial do site da

UFMT para maior divulgação junto à comunidade universitária.

Observa-se que, decorridos quatro anos das propostas do PDI 2005-

2010, muitas metas já foram superadas e novos desafios surgiram impondo

a necessidade de uma reestruturação dos objetivos de desenvolvimento

para os próximos anos no sentido de avançarmos rumo ao que a sociedade

espera da Universidade Federal de Mato Grosso.

Em 2007 a UFMT contava com 12.401 alunos matriculados nos campi

de Cuiabá, Rondonópolis e do Araguaia. Em 2009 o número de alunos

matriculados cresceu para 15.652

Tabela1 - Alunos matriculados por Campus

CAMPUS

N° DE ALUNOS MATRICULADOS

2007 2008 2009

Cuiabá 8.417 8.942 9.272

Rondonópolis 2.320 2.576 2.727

Araguaia 933 1.082 1.733

Sinop 731 1.355 1.920

TOTAL GERAL 12.401 13.955 15.652 Fonte: Relatório de Gestão 2009

1.2. Objetivo Institucional 02: Fortalecer o processo de Inclusão Social

Na UFMT, a política de assistência estudantil, coordenada pela

Coordenação de Articulação com os Estudantes de Graduação e Pós-

Graduação (CARE), tem buscado priorizar o aluno em sua vida acadêmica,

garantindo alimentação de qualidade no Restaurante Universitário (150 mil

refeições por ano); atenção à saúde mental e física, por meio de ações em

parceria com a coordenação de assistência e benefício aos servidores;

moradia; apoio na aquisição de livros e de outros materiais didáticos;

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incentivo ao aprimoramento acadêmico, por meio de suporte financeiro e

logístico para a participação em congressos e seminários dentro e fora do

Estado, chegando este ano a um montante de R$ 160.938,00, além de

bolsas permanências e alimentação.

Também com finalidade de aprimorar o atendimento aos estudantes,

o Restaurante Universitário foi totalmente reformado e recebeu novos

funcionários e as vagas do Programa de Moradia foram ampliadas. Além

disso, a CARE, em parceria com o Instituto de Computação e a Secretaria

de Tecnologia da Informação e Comunicação, implementou em 2009, o

Programa de Inclusão Digital. Isso se deu após ser constatada a realidade

de alguns alunos que, antes de entrar para a UFMT, não tinham acesso a

computadores nem dominavam procedimentos básicos de informática. “Por

meio desse Programa, desenvolvido para atender principalmente aos

novatos e aos carentes, os alunos vem desenvolvendo suas habilidades em

informática, habilidades essas que não podem mais ser uma realidade

apenas para alguns estudantes”, conclui o pró-reitor.

Atenta às necessidades dos alunos carentes, a CARE tem planejado a

ampliação de suas ações no que concerne à oferta de bolsas nas

modalidades já existentes. A CARE está estruturando, ainda, uma proposta

de criação de novas modalidades como bolsa material didático (para quem

faz curso de idiomas), bolsa habitação, bolsa PNE, bolsa cultural e

redefinição do auxílio evento. A proposta consiste em estruturarmos a

política com foco na permanência qualificada e na diplomação dos

estudantes, evidenciando e valorizando os espaços de vivência acadêmica e

interlocução com a comunidade. Nessa perspectiva, adota-se uma

concepção ampliada de assistência estudantil, valorizando as ações da

cultura, esporte, lazer e vivência acadêmica, tendo como estratégia a

articulação dessas frentes de atuação de Pró-reitoria.

Tabela 2 – Número de Bolsas e alunos da graduação

Ano Nº de Bolsas Total de alunos da Graduação

2006 622 15.276

2007 742 15.662

2008 1.102 15.221

2009 1.819 15.652 Fonte: PROCEV/2008

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Outra meta alcançada pela UFMT em agosto de 2009 está relacionada

ao aumento em 50% do valor pago como bolsas de Extensão e

Permanência e o número de alunos beneficiários com auxílio evento.

Tabela 3 – Alunos Beneficiados por auxílio

Com o propósito de contribuir com a inclusão e manutenção de

alunos na universidade, o apoio na forma de bolsa de extensão vem

aumentando gradativamente pois, ainda que de forma tímida no período de

2006, 2007 e 2008, é significativo em 2009. Este aumento está relacionado

com o envolvimento de professores e técnicos no propósito de submeter

suas ações de extensão que solicitavam bolsistas. Este trabalho se

caracteriza numa fundamental valorização do apoio aos estudantes que se

vinculam as ações de extensão e que é substancial para a construção do

conhecimento.

Tabela 4 - Total de bolsistas de extensão

Ano Total de Bolsistas da Extensão

2006 140

2007 150

2008 250

2009 371

Para dar condições de permanência na Universidade aos estudantes

de baixa renda oriundos de outros estados e municípios do interior do

Estado de Mato Grosso, a UFMT articula junto ao MEC na busca de recursos

para bolsas de permanência, ampliação das vagas na casa do estudante,

construção da sede própria da moradia estudantil e aquisição do mobiliário.

Ano

Nº de alunos beneficiados auxílio evento

2006 716 2007 835 2008 1.070 2009 1.333

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1.2.1. Outras medidas de Inclusão Social

1.2.1.1. Programa de Inclusão Indígena – PROIND

O Programa de Inclusão Indígena da UFMT “Guerreiros da Caneta”

(PROIND) é um programa que nasceu a partir da demanda dos povos

indígenas de Mato Grosso e visa possibilitar o acesso de estudantes de

etnias do estado ao ensino superior. O programa foi criado através da

Resolução nº 82/07 do Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão

(CONSEPE), de 12 de setembro de 2007, que criou 100 vagas

suplementares a serem preenchidas num período de cinco anos – 2008 (10

vagas); 2009 (20 vagas); 2010 (20 vagas); 2011 (25 vagas) e 2012 (25

vagas).

A permanência dos estudantes é feita através de auxílio financeiro

repassado mensalmente aos estudantes indígenas pela Fundação Nacional

do Índio (FUNAI). Tal compromisso é estabelecido no termo de convênio a

ser assinado entre as partes UFMT e FUNAI (em andamento). Para ter

acesso a este apoio o estudante segue regras estabelecidas pela FUNAI e

pela UFMT. Esta é responsável pelo acompanhamento acadêmico.

O PROIND participou de todas as etapas do IV Vestibular Indígena de

2009, para o qual foram inscritos 255 (duzentos e cinqüenta e cinco)

candidatos, concorrendo a vinte vagas para os seguintes cursos: (02 direito

diurno, 02 direito noturno, 03 enfermagem, 02 nutrição – Campus de

Cuiabá; 02 agronomia, 03 enfermagem e 02 engenharia florestal – Campus

de Sinop; 02 enfermagem e 02 farmácia e bioquímica – Campus do

Araguaia.

O acesso aos cursos ocorre em duas fases, por meio de vestibular

específico e diferenciado, no qual os estudantes indígenas concorrem entre

si. A primeira fase consiste em prova objetiva de conhecimentos gerais e a

segunda de uma prova oral.

Com a finalização do IV Processo Seletivo, o PROIND passa a atender

a mais 20 estudantes, perfazendo assim um total de 39 estudantes e 11

etnias em todos os campi da UFMT (25 em Cuiabá, 02 em Rondonópolis, 04

em Barra do Garças e 08 em Sinop).

Além do auxílio financeiro que já recebem, dois estudantes do

PROIND foram contemplados com Bolsa do Programa de Iniciação

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Científica/PIBIC Ação afirmativa – CNPQ, uma aluna (Adriana Boroponepá)

do curso de Nutrição e outro aluno (Libério Uiagumeareu) do curso de

Direito.

1.2.1.2. Programa de Estudantes Convênios de Graduação - PEC-G

É uma atividade de cooperação cujo objetivo é a formação de

recursos humanos a fim de possibilitar aos cidadãos de países em

desenvolvimento com os quais o Brasil mantém acordos educacionais ou

culturais, realizar estudos universitários no país em nível de graduação nas

Instituições de Ensino Superior (IES) brasileiras participantes do PEC-G. O

Programa é administrado pelo Ministério das Relações Exteriores por meio

da Divisão de Cooperação Educacional do Departamento de Cooperação

Científica Técnica e Tecnológica (DCE/DCT/MRE) e pelo Ministério da

Educação por meio da Divisão de Assuntos Internacionais da Secretaria de

Educação Superior(DAI/SESu/MEC).

A UFMT possui 26 alunos estrangeiros, oriundos de Cabo Verde,

Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe e Haiti, distribuídos pelo seguintes

cursos:

Tabela 5- Distribuição dos alunos que fazem parte do PEC-G Curso Nº de aluno País de Origem

Letras 06 Guiné-Bissau

Economia 05 São Tomé e Príncipe / Guiné-Bissau

Engenharia Sanitária 02 São Tomé / Cabo Verde

Ciências Contábeis 03 Guiné-Bissau / São Tomé

Administração 03 Guiné-Bissau / Cabo Verde

Nutrição 03 Guiné-Bissau / Haiti

Comunicação Social 01 Guiné-Bissau

Direito 01 São Tomé

Serviço Social 02 Cabo Verde / Guiné-Bissau

Dos 26 alunos do PEC-G, 17 recebem bolsa no valor de um salário

mínimo, valor repassado pela Diretoria de Desenvolvimento da rede de

Instituições Federais de Ensino Superior – Secretaria de Educação Superior

- Ministério da Educação.

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1.2.1.3. Programa de Educação Especial

A inclusão social e educacional é uma realidade e a UFMT se preocupa

com essa questão na medida em que abre possibilidade para discutir e

implementar ações voltadas às diferenças no meio acadêmico e científico. A

inclusão na UFMT objetiva garantir espaço que contemple a diversidade e

que assegure o ingresso, a permanência e a saída do aluno com

necessidades especiais no ensino superior e que continue seus estudos em

programas de pós-gradução. Para tanto, a Proeg tem acompanhado junto à

Proplan o trabalho de acessibildade nos prédios da UFMT. Também realizou

o Prolibras, que é a certificação nacional em Libras. O Prolibras aconteceu

em parceria com o Instituto de Educação e com o Instituto de Linguagens.

1.2.1.4. Ampliação de vagas em cursos noturnos

A ampliação do número de cursos noturnos constitui uma forma

importante de inclusão social em possibilitar o ingresso de trabalhadores no

ensino público federal. Para ampliação dos cursos noturnos se fez

necessário também adotar políticas de segurança, como o retorno dos

vigias nas guaritas e nos prédios de salas de aula, a presença da Escola

Policia da PM no campus para garantir a permanência de mais alunos à

noite.

A UFMT tem buscado aprimorar o processo de ocupação de vagas

remanescentes da graduação, facilitando o processo de inscrição (pela

internet) e ampliando sua divulgação. Assim, ainda que nem todos os

cursos consigam preencher suas vagas ociosas – por falta de cursos

similares na rede particular – o número de alunos ingressantes por outras

formas de ingresso tem aumentado ano a ano.

Após o processo de transferência facultativa, a Universidade abre as

vagas remanescentes aos portadores de diplomas de título superior.

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Tabela 6- Outras Formas de ingresso ANO N° de alunos ingressantes

2005 161

2006 249

2007 333

2008 266

2009 197

Fonte: Relatório de Gestão/2009

Figura 1 – Alunos ingressantes por outras formas

A exclusão de alunos, nas condições previstas na legislação, é uma

ação que permite a IES atualizar o sistema acadêmico eliminando os

discentes que ultrapassaram seus períodos regulares de matrícula em

conformidade com as normas de período de integralização definido para

cada curso. Esta ação libera vagas para o processo de transferência. Em

2009 foram ofertadas 398 vagas para ingresso em 2010 nessa modalidade

de oferta.

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Figura 2 - Total de alunos excluídos nos Campi de: 2007-2009 Fonte: STI

1.2.2. A implementação de políticas de atendimento aos portadores de necessidades especiais encontra-se em fase implantação.

A UFMT, em 2009 passou por reformas visando a acessibilidade em

duas direções:

1- Inserção de rampas, elevadores, barra de segurança nas escadas e

sinalização adequada em todas as edificações novas;

2- Adaptações gradativas nas antigas estruturas edificadas e as novas

construções já são projetadas obedecendo aos padrões de acessibilidade. A

universidade encontra-se em fase de implantação de um projeto de

acessibilidade e permanecia dos deficientes visuais no ensino superior em

cujo plano de trabalho, prevê a instalação de um laboratório de informática,

com aquisição de um impresso Braille além da publicação de material

visando o desenvolvimento das ações programadas no âmbito do projeto.

(informações prestadas pelos técnicos da PROPLAN).

A UFMT está implementando o Núcleo de Inclusão da Educação

Especial envolvendo os Instituto de Educação, de Linguagens e o curso de

Serviço Social. A UFMT participa ainda do PROLIBRAS cuja ação é

desenvolver curso de extensão em libras com a participação de toda

comunidade em parceria com a Secretaria da Educação.

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Atendo a legislação vigente, em 2009 a UFMT iniciou o processo de

implantação da disciplina de Libras sendo obrigatória nas licenciaturas e

optativa nos bacharelados.

1.2.3. Ampliar as ações de divulgação dos cursos de graduação e de pós-graduação

A difusão das ações da UFMT é veiculada sob a responsabilidade da

Assessoria de Comunicação – ASCOM e participação na mídia local através

de entrevistas nos programas de rádio e TV, além da cobertura jornalística

de modo que seja facilitada a circulação de informações sobre as

oportunidades de ingresso na UFMT, cursos de graduação e de Pós-

Graduação por meio de um link de noticias, editais, eventos e outras

informações. Deve ser destacado que a Secretaria de Tecnologia e

Informação – STI e ASCOM devem estar atentas para manter a atualização

constante das informações a respeito dos cursos de graduação e Pós-

Graduação em todos os Institutos e Faculdades.

1.3. Objetivo Institucional 03: Ampliar a articulação com a sociedade e contribuir com o desenvolvimento regional

Este objetivo vem sendo implementado por meio de diversas ações

em todos os Campi/Institutos ou faculdades em seus respectivos

Departamentos ou Coordenações. A título de ilustração apresentamos a

seguir alguns projetos da sede que dão concretude a este discurso.

Em cumprimento com seu papel social, a UFMT vem intervindo

diretamente nas Obras do Programa de Aceleração do Crescimento –PAC,

com dois projetos específicos, envolvendo docentes e discentes dos Cursos

de Serviço Social, Engenharia Sanitária e Ambiental, Geografia, Engenharia

Civil, Arquitetura e Direito. O primeiro se refere ao Controle Social com o

Projeto de Extensão “Acompanhamento das Obras do Programa de

Aceleração de Crescimento” e segundo “Trabalho Técnico Socioambiental”.

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O PAC, lançado em 28/01/2007, é um programa do Governo Federal

brasileiro que engloba um conjunto de políticas econômicas, planejadas

para os próximos quatro anos, e que tem como objetivo acelerar os

crescimentos econômicos do Brasil, prevendo investimentos totais de 503

bilhões de reais até 2010, sendo uma de suas prioridades a infra-estrutura.

É composto de cinco blocos, tendo como principal as medidas de infra-

estrutura, tais como habitação, saneamento e transportes de massa. Os

demais blocos incluem: medidas para estimular crédito e financiamento,

melhoria do marco regulatório na área ambiental, desoneração tributária e

medidas fiscais de longo prazo. Essas ações estão sendo executadas,

gradativamente, ao longo do quatriênio 2007-2010.

Entre os investimentos anunciados estão incluídos: a soma em ações

públicas diretas (67,8 bilhões de reais em quatro anos), das estatais,

financiamentos dos bancos oficiais e privados, para atingir o total previsto

de 503,9 bilhões de reais no período do programa, entre 2007 e 2010.

Foram selecionados mais de cem projetos de prioritários em rodovias,

hidrovias, ferrovias, portos, aeroportos, saneamento, recursos hídricos,

conforme preconizado na Lei 9.433 de 08 de janeiro de 1997 que institui a

Política Nacional e cria o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos

Hídricos.

Nesse sentido o governo brasileiro, ainda que em fase embrionária,

juntamente com os governos dos Estados, especificamente o Estado de

Mato Grosso, tem buscado superar este déficit, por meio do PAC. A capital é

formada por 15 sub-bacias que servem de esgotamento sanitário,

deficitariamente, com cobertura de 38% de esgoto coletado e destes 29%

tratados (STABILITO et al, 2008:125), o que corrobora para a degradação

ambiental, poluição dos recursos hídricos superficiais e subterrâneos, e

comprometem a vida da população.

Cuiabá foi um dos 151 municípios beneficiados com Obras do PAC,

escolhida por atender os requisitos da proposta do Governo Federal, com 71

bairros contemplados, no que se segue: a) 20 bairros com obras de

construção e melhorias de conjunto habitacionais; b) 51 bairros com obras

de Esgotamento Sanitário, e destes, em 20 será executado o Trabalho

Técnico Socioambiental - TTSA.

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As obras/ações de saneamento básico estão relacionadas à rede

coletora de esgoto; estações elevatórias; emissários; ligações domiciliares;

ampliação, complementação e reforma da estação de tratamento de esgoto.

Foram selecionados alguns bairros das Sub-bacias, 14, 15, 16, 17, 19, 20A

e 20E para receberem o empreendimento. Considerando que estes

logradouros foram priorizados por despejarem seus dejetos brutos

diretamente nos rios Coxipó e Cuiabá, em sua maioria acima da captação

do Sistema de Água da Cidade, o que além de degradar o meio ambiente,

contamina os mananciais de água potável, aumenta os custos do

tratamento da água a ser distribuída à população.

1.3.1. Projeto de Extensão SIEX nº.7735.59.8438.3003 2008 “Acompanhamento das obras do Programa de Aceleração do Crescimento-PAC

O projeto fundamenta-se pela importância das ações que estão

ligadas diretamente à melhoria da qualidade de vida da população, cuidados

com o meio ambiente, direitos sociais e gestão pública. É papel do estado

formular e implementar políticas públicas e a sociedade cabe exercer o seu

direito de cidadania controlando a aplicação destes recursos. Portanto,

trata-se de uma ação fundamentada numa perspectiva de cidadania e

controle social.

A articulação da Universidade com outros organismos como Tribunal

de Contas da União, Controladoria Geral União; Ministério Público,

Sociedade Civil em ações de cidadania, monitoramento e controle social tem

relevância institucional e social, portanto foi firmado termo de cooperação

entre as instituições supracitadas para participar de ações conjuntas de

monitoramento e fiscalização das obras do PAC.

Em reunião promovida pelas Pro-reitorias de Planejamento e

PROVIVAS e hoje PROCEV, Chefes de Departamentos e Coordenadores de

Cursos, deliberou-se por elaborar Projeto de Extensão, sob a

responsabilidade do Departamento de Serviço Social. Criou-se um canal de

comunicação entre os sujeitos da proposta, realização de treinamentos,

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reuniões com caráter de formação para os bolsistas de extensão e

lideranças comunitárias para acompanhamento e fiscalização in loco das

obras.

Foram concedidos 19 bolsistas de extensão, 05 permanências, 01

Conexões de Saberes e 03 voluntários dos cursos de: Engenharia Sanitária

e Ambiental, Arquitetura, Engenharia Civil, Geologia, Geografia, Serviço

Social, Direito e História. Realizou-se 03 cursos de capacitação, treinamento

para fiscalização correta, elaboração de plano de ação, elegeu-se uma

equipe central com representação de todos os parceiros para articulação e

acompanhamento dos impactos sócio-ambientais por meio de reuniões,

serviços de plantão, elaboração de relatórios e fiscalização in loco.

Em 2009, forma concedidos pela PROCEV 08 bolsista de extensão, 06

permanência e 02 voluntários e o projeto foi aprovado pela Fundação de

Amparo a Pesquisa do Estado de Mato Grosso financiamento para contribuir

na implementação do Projeto de Extensão em Interface com a Pesquisa.

Vislumbra-se com esse projeto a mobilização comunitária,

monitoramento, acompanhamento e fiscalização das obras do PAC. Durante

esse ano letivo de 2009 foram desenvolvidas varias reuniões com a equipe

do Projeto de Extensão Acompanhamento das Obras do PAC - Cuiabá, a

saber:

• No auditório do Ministério Público Estadual: com a participação

dos parceiros Ministério Publico, TCU, CGU, SANECAP, Caixa Econômica,

Representantes de Comunidades e UFMT.

• Na UFMT: a presença dos professores dos Departamentos de

Serviço Social, Geografia e Engenharia Sanitária e Ambiental, contando com

a participação dos alunos bolsistas do projeto de extensão e de

permanência dos cursos de Serviço Social, Engenharia Civil, Geografia e

Engenharia Sanitária e Ambiental.

Outras atividades executadas foram: Plantão social, visitas aos

canteiros de obras e aos bairros contemplados com o Programa de

Aceleração do Crescimento com a finalidade de conhecer a realidade e

acompanhar as obras conforme proposta do projeto. Visita técnica nas ruas

dos bairros pertencentes à Sub – bacia 20E (Osmar Cabral, Liberdade,

Santa Laura e Jardim Fortaleza), onde foi aplicado um check list. Neste, foi

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visto os principais pontos críticos nos bairros, tais como condições de vias

de acesso, sinalização dos canteiros de obras, rede de esgotamento

sanitário, reposição de asfalto, condições de tráfego da rua, fechamento de

valas, reposição de passeios cimentados, escoramento para valas de

tubulação. Nos canteiros, foi observada a ordem e limpeza, se há entulho e

sobras de materiais provenientes da execução da obra, assim como

máquinas,sendo posteriormente elaborado relatório.

No decorrer do ano de 2009, por suspeição de fraude e

irregularidades no processo de Licitação do PAC - Cuiabá, envolvendo

construtoras responsáveis pela Execução das Obras que estavam sendo

executadas foram interrompidas deixando os bairros em situação caótica.

Porém, como parte de trabalho na extensão, foi dado continuidade as

visitas às obras.

Existe outra dificuldade para execução do trabalho de extensão, pode

ser citado o transporte diário, para os bolsistas, como falta de água aos

docentes e bolsistas quando vão a campo; falta de equipamentos básicos de

apoio como maquina fotográfica digital e filmadora, o que dificulta o

processo de registrar as ações que são feitas pelos bolsistas e pela equipe

como um todo.

Devido às supostas irregularidades e ao descrédito da população com

o poder publico, esta não mais acredita em nada que venha do governo,

dificultando sobremaneira que a comunidade seja ativa no processo de

controle social. Tal decepção envolve inclusive o Ministério Publico, pois a

população não sente que as situações por ele aventadas tenham retorno,

com a punição dos envolvidos e resolução dos problemas, o que aumenta o

descrédito nas instituições publica. Isso tem inviabilizado a real

participação popular nas reuniões e inclusive diminui a idéia inicial de

trabalharmos no sentido de que a população local tenha em suas mãos o

controle social.

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1.3.2. Trabalho Técnico Socioambiental nas Obras de Esgotamento Sanitário

Para apoiar a Implantação e Ampliação de Sistema de Esgotamento

Sanitário e Municípios integrantes de Regiões Metropolitanas, Regiões

Integradas de Desenvolvimento Econômico (RIDES’s), foram adotados

como parâmetros selecionar municípios com população superior a 50 mil

habitantes.

No caso do município de Cuiabá, foi estabelecido o contrato de

repasse nº 2628.0218.406-07/2007/ MCidades/Caixa Econômica Federal do

Programa de Aceleração do Crescimento, que está sendo realizado o

Trabalho Técnico Socioambiental - TTSA., que tem como objeto a prestação

de Serviços Técnicos Especializados (Stabilito et al, 2008) e consiste em um

conjunto de atividades que visam informar, desenvolver a capacidade

organizativa individual e coletiva da população em um processo

socioeducativo e de exercício da cidadania.

O TTSA no conjunto das obras do PAC em Cuiabá visa informar,

desenvolver capacidades organizativas individual, coletivas dentro de um

processo socioeducativo e exercício de cidadania por meio da pesquisa-

ação. Têm como finalidade dar sustentabilidade às Obras da Rede de

Esgotamento Sanitário, além de proporcionar qualidade de vida à

comunidade, livre exercício de cidadania, promover a organização e

participação comunitária, ações de Educação Sanitária, ambiental e

Patrimonial. O TTSA vem sendo desenvolvido sobre dois eixos principais:

Organização e Participação Comunitária; Educação Sanitária,

Socioambiental e Patrimonial. Em quatro meses de execução com cobertura

de 95% das atividades planejadas, ou seja: reuniões ampliadas, formação

de Grupos para Acompanhamento do Projeto (GAP) e da União dos

Protetores Ambientais (UPA), realização do evento “Dia da Cidadania e Meio

Ambiente”, de caráter sociocultural e prestação de serviços de interesse

coletivo dos bairros da Sub-Bacia 20E (Osmar Cabral, Jardim Liberdade,

Jardim Fortaleza e Santa Laura), realizados na Escola Municipal de Ensino

Básico Osmar José do Carmo Cabral.

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Para execução do TTSA foi firmado convênio entre a SANECAP e

UFMT, com dispensa de licitação e amparo legal no Inciso XIII do art. 24 da

lei nº 8.666/93 e alterações, sob a coordenação de duas professoras do

Departamento de Serviço Social. Este trabalho possui relevância

institucional e comunitária, por se alicerçar em ações ligadas à melhoria da

qualidade de vida da população, cuidados com o meio ambiente, a água,

direitos sociais, gestão pública e controle social.

O TTSA está sendo desenvolvido por docentes e discentes dos cursos

de Serviço Social e de Engenharia Sanitária e Ambiental da UFMT, Técnicos

de Educação Ambiental, Assistentes Sociais, Unidade Executora Local (UEL)

SANECAP, pedagoga voluntária, técnico de processamento de dados, outros

serviços, em conjunto com os presidentes das Associações dos Moradores

dos bairros envolvidos, demais lideranças comunitárias e parcerias

institucionais.

Compreende-se como TTSA, o conjunto de atividades que tem por

objetivo informar, desenvolver as capacidades organizativas individual,

coletivas dentro de um processo socioeducativo, exercício de cidadania e

empoderamento da população comunitária para exercer o controle social

sobre as obras de esgotamento sanitário (Manual para Apresentação de

propostas do Ministério das Cidades, 2007). Têm como finalidade dar

sustentabilidade às Obras da Rede de Esgotamento Sanitário que está

sendo implantada nos bairros acima relacionados, além de proporcionar

qualidade de vida à comunidade, livre exercício de cidadania, promover a

organização e participação comunitária, ações de Educação Sanitária,

ambiental e Patrimonial.

Dos 20 bairros selecionados para o TTSA, estes priorizados por

estarem às margens do Rio Cuiabá e no perfil de renda de interesse social

ou a interferência das obras nos quintais, com intervenção dentro das

propriedades dos beneficiados (Esgotão, 2009): a) Sub-Bacia 14B - Lote

03: Jardim Mariana, Ribeirão da Ponte/Santa Rosa II, Quilombo e Duque de

Caxias; b) Sub-Bacia 15 - Lote 03: Jardim Araçá, Jardim Beira Rio, Barra do

Pari e São Benedito; c) Sub-Bacia 16 - Lote 02: Jardim Ubatã, Nova Cuiabá

e Mané Pinto; d) Sub-Bacia 17/19 - Lote 04: Bosque da Saúde II, Canjica,

jardim Aclimação e Senhor dos Passos; e) Sub-Bacia 20E - Lote 04: Osmar

Cabral, Jardim Fortaleza, Santa Laura e Jardim Liberdade.

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O TTSA teve início em fevereiro de 2009 com atividades a serem

desenvolvidas em 12 meses, em cada sub-bacia, e estava sendo executado

nas comunidades pertencentes à Sub-bacia 20E. Ao paralisar as obras do

PAC por decisão Judicial, o TTSA estava no 4º mês de execução das

atividades demandadas mês a mês pela entidade contratante (SANECAP).

As ações previstas para desenvolvimento do trabalho foram

delineadas sobre dois eixos principais, qual seja: Organização e

Participação Comunitária; Educação Sanitária, Socioambiental e

Patrimonial, a serem delineados sob as atividades:

1) realizar “Reunião Comunitária” para apresentação do TTSA,

entregar folder e informar a comunidade sobre a sua implementação;

2) serão realizadas 03 Atividades: a) assembléia com Moradores para

formação do GAP (Grupo de Acompanhamento do Projeto) e inscrição para

capacitação da UPA (União de Protetores Ambientais); b) treinamento do

GAP; c) plantão social;

3) curso de capacitação da UPA;

4) no mês 04 estão previstas 03 atividades: a) Dia da Cidadania e

Meio Ambiente; b) Caminhada Ecológica (“Reconhecendo seu Bairro”) c)

visitado GAP as obras;

5) formação e capacitação da Comissão de Meio Ambiente e

COMVIDA e palestra com professores e alunos das escolas municipais;

6) visitas à ETA e à ETE com grupos de alunos das escolas

municipais; e palestra ampliada com os beneficiários e Associação de

moradores;

7) reunião ampliada com o tema tarifas públicas e obra de

esgotamento sanitário;

8) oficinas de educação patrimonial e de fabricação de sabão;

9) pesquisa/levantamentos sobre a ligação intra-domiciliar;

10) tabulação de dados da pesquisa de ligações intra-domiciliar e

reunião ampliada para devolução da pesquisa;

11) avaliação junto à comunidade sobre as atividades implementadas

no TTSA e obras de esgotamento sanitário, enquanto conjunto de ações

referentes às obras do PAC;

12) dia sociocultural de recreação/festivo, com divulgação do

resultado final da pesquisa de avaliação e encerramento do TTSA.

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1.3.3. Núcleo de prática Jurídica- NPJ/FD/UFMT.

O Núcleo de Prática Jurídica- NPJ foi criado em 1979, conforme

Resolução nº. 048/81CD/UFMT, com o objetivo de realizar as atividades de

ensino, extensão e pesquisa dos fatos jurídicos e sociais (RODRIGUES, 2006

pág. 81), tendo em vista o direito regulamentado pela Lei 1.060/ 1950, que

estabelece os critérios ao acesso a justiça gratuita, que em seu Art.18

permite aos acadêmicos de direito, a partir da 4ª série serem indicados pela

Assistência Judiciária ou nomeados pelo juiz para auxiliar o patrocínio das

causas das pessoas em estado de vulnerabilidade social, ficando impostas

às mesmas obrigações aos advogados. Posteriormente esse direito foi

afirmado no Art.5º, Inciso LXXIV da Constituição Federal.

Desde sua criação, o Núcleo tem sido um espaço de formação dos

acadêmicos dos Cursos de Direito e Serviço Social, caracterizando-se em

campo de estágio interdisciplinar e em um lócus do exercício do tripé

ensino-pesquisa-extensão. As demandas são das áreas cível, trabalhista,

ambiental e criminal, expressas em questões relacionadas a conflitos

conjugais, guarda, tutela, investigação de paternidade, pensão de

alimentos, violência doméstica, inventários, mandado de segurança,

indenização, entre outros. As atividades são desenvolvidas através dos

estágios curriculares dos cursos de Serviço Social e Direito.

Os dados demonstram, houve um decréscimo no atendimento no ano

de 2009. Estes números tornam-se fundamentais quando se observa a

demanda atendida em 2008 era de 602, quando o NPJ teve seu

atendimento com professores de serviço Social e de Direito, efetivos, DE,

mestres e doutores, que estavam no auge com do projeto de Pesquisa “A

atuação dos Núcleos de Práticas Jurídicas em Cuiabá e Várzea Grande:

acesso à justiça em local de fronteira agrária”, e passou para 208 durante

o ano de 2009.

Tabela 7 - Atendimentos no NPJ a População com baixos rendimentos econômicos nos anos de 2006 a 2009.

Ano Nº de atendimentos

2006 207

2007 312

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2008 602

2009 208

Fonte: Livro de registro de atendimento do Setor de Serviço Social do NPJ/FD/UFMT.

Portanto, pode-se inferir que houve um decréscimo no número de

atendimento, e isso se deve a diminuição do número estagiários de direito,

à nova legislação de estágio e reestruturação da grade curricular, de outro

lado muitos alunos discentes impedidos de realizar o exercício do

aprendizado profissional, falta da intervenção interdisciplinar, decisões

unilaterais por parte da coordenação e grande parte de professores

substitutos no NPJ, além das contínuas suspensão de atendimento á

população sem observar o início e fim do período letivo. Tudo justificado

pelo número grande de ações sem serem transitado em julgado em relação

ao número reduzido de estagiários. Ressalta-se que há sempre demanda e

que o NPJ da FD precisa se reorganizar para continuar cumprindo os

relevantes objetivos nas atividades de ensino, extensão e pesquisa dos

fatos jurídicos e sociais e proporcionar o acesso à justiça a população de

baixa renda.

1.3.4. Ressocialização no Sistema Prisional e Conselho de Comunidade.

O sistema prisional brasileiro tem sido objeto de estudos ao longo de

sua existência, visto as condições desumanas com que trata seus acolhidos.

Mostrar resultados das atividades que vem sendo realizadas com

aproximadamente dois mil reeducandos de Mato Grosso e trazer para a

sociedade civil os objetivos do que é trabalhar a ressocialização no sistema

prisional são algumas das propostas da Semana de Ressocialização, que

acontecem desde 2007, evento realizado pela Secretaria de Justiça e

Segurança Pública e Fundação Nova Chance. São parceiros desta proposta:

Secretaria de Justiça e Segurança Pública - SEJUSP/MT, Tribunal de Justiça,

Defensoria Pública e UFMT, Conselho de Comunidade, representante de

reeducandos entre outros.

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Em 2009 foi realizada a 3ª semana de reflexão sobre o Sistema

Prisional, com tema “Reconstruindo com Cidadania”, o trabalho, a promoção

de discussões, reflexões e ações que incentivem mudanças de atitude e

reconstrução da cidadania de jovens e adultos do sistema penitenciário de

Mato Grosso.

Quanto a Conselho de Comunidade a Universidade Federal de Mato

Grosso tem representação no Conselho de Comunidade na Execução Penal

em Cuiabá e atualmente a representação ocupa a Vice Presidência.

1.3.5. Conexões de Saberes

O Conexões de Saberes: diálogos entre a universidade e as

comunidades populares é um programa desenvolvido pelo MEC, através da

Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, junto a

Instituições Federais de Ensino Superior e em parceria com o Observatório

de Favelas do Rio de Janeiro. O projeto é uma política pública voltada para

estudantes oriundos das classes populares e propicia ao discente a

possibilidade de dedicação exclusiva a sua formação. Promove a qualidade

desta formação e o coloca em contato com as discussões políticas

referentes à construção histórica da desigualdade brasileira.

Em 2009, houve troca de Coordenação no projeto e o mesmo perdeu

a visibilidade e expressividade que até então havia adquirido em anos

anteriores.

1.3.6. Relações Internacionais

Esta Assessoria de Relações Internacionais possui a finalidade de

prospectar oportunidades, induzir, propor e executar políticas para a

inserção internacional visando à promoção e o desenvolvimento da UFMT.

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1.3.7. Comissão Pró-Copa

A comissão Pró-Copa foi criada em 22/09/2009 com o objetivo de

elaborar programas e projetos que maximizem a contribuição da UFMT na

COPA do Mundo de 2014 junto a Prefeitura Municipal de Cuiabá e o Governo

do Estado de Mato Grosso.

1.4 Objetivo Institucional 04: Fortalecer e ampliar a Produção Científica

Para “Fortalecer as Unidades de Pesquisa” a PROPeq tem atuado

fortemente junto a diversas agências de fomento de modo a garantir

recursos para a modernização e a ampliação das instalações para a

pesquisa na instituição. Neste sentido, foram captados, em projetos

institucionais, em torno de 15,0 milhões nos últimos 3 anos, o que tem

propiciado substancial melhoria nas condições de trabalho do pesquisador

na UFMT.

De acordo com a tabela abaixo constata-se que a captação dos

recursos externos mais que dobrou ao longo do período considerado, o que

é altamente positivo em termos de perspectivas para o triênio seguinte. Isto

se deve em parte ao investimento na qualificação do corpo docente

ampliando o número de professores mestres e especialmente doutores,

além dos novos docentes que foram incorporados ao quadro da IES, via

concurso público. Por outro lado, uma parte considerável dos recursos

provém de fontes institucionais, captados junto aos órgãos de fomento

(especialmente a FINEP), para o apoio à pesquisa na UFMT, em consonância

com as prioridades institucionais. Estes recursos têm sido investidos no

“Programa de Modernização da Infra-Estrutura de Pesquisa na UFMT”,

especialmente atendendo a Programas de Pós-Graduação na consolidação

de suas atividades.

Tabela 8- Recursos externos captados pela PROPeq em (R$) Ano Total de Recursos externos captados pela PROPeq

2007 3.022.839,00

2008 4.054.269,60

2009 7.895.101,00

Fonte: Relatório de Gestão/2009

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Está também previsto no PDI o aumento, até 2010, de 50% no

número de grupos de pesquisa da UFMT com registro no CNPq. Este

número, que em 2005 era de 148 grupos, saltou para 185 grupos em 2007,

205 grupos em 2008 e 231 em 2009. Portanto, pode-se afirmar que o

número de grupos cresceu 44% de 2005 para 2009. Seguindo esse ritmo de

crescimento, espera-se que essa meta seja atingida em 2010.

Com relação à divulgação dos resultados da pesquisa na UFMT, o PDI

prevê, até o ano de 2010, um aumento de 50%. As ações previstas para o

cumprimento desta meta são: publicação dos anais do PIBIC; publicação do

catálogo de pesquisa, apoio à participação em eventos de pesquisa. As

duas primeiras foram cumpridas, entretanto, o apoio à participação de

pesquisadores da UFMT em eventos científicos ficou comprometido, como

em outros anos, em função do pequeno valor de recursos disponíveis para

tal ação. Outro desafio para o cumprimento desta meta é a sua aferição. A

PROPeq não tem o controle das publicações feitas pelos pesquisadores da

UFMT. Está utilizando uma medida indireta, que é a pontuação obtida na

seleção do PIBIC. Através da “Pontuação média de Produção Científica

obtida na demanda qualificada do PIBIC”, no ano de 2006 essa pontuação

era de 347, em 2007 passou para 389, no ano de 2008 houve uma redução

para 273, já em 2009 a produção média foi de 280, praticamente mantendo

os valores de 2008, o que mostra uma tendência decrescente da pontuação,

com necessidade de recuperação para que se possa superar, portanto, o

proposta para 2010 (50%).

Para garantir a propriedade da produção intelectual na UFMT,

proposto no PDI, foi instalado o “Escritório de Inovação Tecnológica”, com a

coordenação definida, o que falta ainda é a contratação de técnicos

especializados, fato ainda não ocorrido por falta de concurso público.

Entretanto, foi obtido apoio da SECITEC/FINEP, por meio de projeto

específico, a contratação de bolsistas para atuarem junto a este escritório.

Este constitui um desafio a ser vencido pela IES.

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1.5 Objetivo Institucional 05: Promover a melhoria da ambiência universitária A UFMT, por meio da Coordenação de Assistência e Benefício ao

Servidor - CABES e da Secretaria de Gestão de Pessoas -SGP vem

implantando vários programas de melhoria de qualidade de vida e

ambiência universitária que possibilitam a interdisciplinaridade e a interação

entre as pessoas. Como exemplos, podem ser citados: Biodança,

Caminhadas, Semana de Nossos Talentos, Semana da Mulher, Integração

dos Novos Servidores, Semana do Servidor, Massagens, Acupuntura,

Ginástica Laboral entre outros.

Porém, observa-se que há a necessidade de uma maior interação

entre servidores técnicos e docentes.

1.6 Objetivo Institucional 06: Ampliar, fortalecer e consolidar a universidade multicampi

Ao completar 33 anos de criação, o Campus de Rondonópolis

comemora a ampliação de cursos e de vagas. Em 2008/2 foram 2.760

matriculados, número que passou para 3.462 em 2009, e, para 2010/1,

serão mais 851 vagas distribuídas nos seus 21 cursos, além de dois cursos

de pós-graduação lato sensu e a autorização para o mestrado em Educação.

O Campus de Sinop passou por modificações em sua estrutura

administrativa e pela construção da estrutura física para acompanhar a sua

expansão. Atualmente está dividido em três institutos: Ciências Agrárias e

Ambientais, Ciências da Saúde e Ciências Naturais, Humanas e Sociais,

atendendo 2.310 alunos. Para 2010 serão ofertadas 760 vagas à população.

O Campus do Araguaia ampliou sua presença na região, além da

unidade de Pontal do Araguaia, em 2009 inaugurou a unidade de Barra do

Garças, com isso aumentou-se a oferta para 16 cursos, distribuídos em três

institutos: Ciências Humanas e Sociais, Ciências Biológicas e da Saúde e

Ciências Exatas e da Terra, totalizando 760 vagas ofertadas à população

para o ingresso no início de 2010.

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1.7 Objetivo Institucional 07: Modernizar a Gestão

A Pró-Reitoria de Administração - Proad procurou definir prioridades

e, para tanto, em parceria com a Pró-Reitoria de Planejamento - Proplan,

visitou as direções dos institutos e faculdades do campus de Cuiabá, no

intuito de levantar as reais necessidades e identificar problemas de solução

a curto, médio e longo prazo, para, então, traçar diagnóstico e viabilizar

ações a serem empreendidas dentro das limitações orçamentárias e

financeiras da Instituição. Com o mesmo propósito foi implementada a

Proad Itinerante que, igualmente, serviu para aproximar os campi do

interior das Coordenações.

A mudança do fluxo dos processos de compra consistiu na

implementação do sistema de protocolo, oportunizando aos interessados a

localização e a informação detalhada dos processos, enquanto estiverem

sob a responsabilidade da Coordenação de Compras. Possibilitou, também,

que todos os processos fossem finalizados na própria Coordenação e que

houvesse o encaminhamento do resultado da compra para o licitante, para

a unidade requerente, para o Almoxarifado e/ou Patrimônio e para o

fiscal/gestor de contrato.

Uma segunda ação foi a de melhorar a administração de material de

consumo através do controle e o acompanhamento das aquisições,

distribuições e guarda de material de consumo no Almoxarifado Central.

A terceira ação foi a de reestruturar a Secretaria de Licitação, através

da qualificação e adequação do quadro funcional, da área física e dos

equipamentos, objetivando a centralização, a qualificação e a padronização

dos procedimentos e atividades desempenhadas pelos pregoeiros da

Secretaria de Licitação.

A quarta ação foi a desenvolver software para elaboração de termo

de referência eletrônico, isso se deu através de incorporação de tecnologia

de informação apropriada em parceria com a STI, objetivando a

modernização administrativa e instituindo práticas com base em protocolos

técnicos e operacionais.

A quinta ação foi planilhar cerca de duzentos processos que não

foram licitados em 2008/2009, visando à abertura de processos licitatórios

via pregão eletrônico/serviço de registro de preço.

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A sexta ação foi elaborar a requisição de almoxarifado eletrônica por

meio de incorporação de tecnologia de informação apropriada em parceria

com a STI, objetivando a modernização administrativa com base em

protocolos técnicos e operacionais.

Para promover a melhoria dos fluxos processuais, a Coordenação de

Compras estipulou como próximo passo a produção de manuais, tais como

um de logística de suprimento do Almoxarifado e um de licitação e de

padronização de material permanentente-mobiliários.

Apesar da carência de servidores, a Coordenação de Patrimônio

cumpriu sua função de controlar o recebimento e distribuição dos bens

adquiridos através de compra, convênio e/ou doação com número de

patrimônio e série. Como avanço, conseguiu-se implantar um novo sistema

de registro dos bens patrimoniais junto a CESGEA para melhor localização e

maior segurança, conforme levantamento anual em andamento através de

comissões e subcomissões. Encontra-se em andamento de estudo para

implantação de plaqueta numérica com código de barras, o que possibilita

um maior controle dos bens alienados baixados e doados, com respectivo

registro junto à Gerência de Contabilidade.

Na área de Segurança procurou-se melhorar os serviços prestados

através de ações práticas, tais como registro em folha de ocorrência e

notificação à base da Polícia Militar no campus de quaisquer irregularidades

verificadas; de treinamento e orientações aos porteiros quanto a

procedimentos de segurança; efetivo controle organização das autorizações

para acesso ao campus nos horários fora de expediente; estabelecimento

de comando de controle na utilização do carro da segurança; controle na

entrada e saída de veículos através de cartões de controle nas guaritas

durante o período de expediente acadêmico e administrativo; comunicação

às polícias Federal e Militar das ocorrências mais graves que ocorram dentro

do campus; colocação, na página da UFMT de um ícone da coordenação de

Segurança com os telefones da coordenação e da Polícia Militar, registro de

ocorrências mais graves através de filmagens e fotografias e participação no

Conselho de Segurança com o objetivo de discutir e propor melhorias na

área.

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Houve melhoria também na estrutura física e administrativa, o que

possibilitou maior agilidade nos serviços prestados pela Coordenação de

Segurança e aquisições de equipamentos.

No Protocolo Central foi realizada a instalação de novos

equipamentos de informática; houve a melhoria da estrutura física no

atendimento com uso de senha, ambiente climatizado, cadeiras estofadas;

o layout foi modernizado para maior eficiência e qualidade no atendimento;

o sistema de postagem foi organizado com delimitações de horários e

respectivos prazos para fluxos das correspondências; e foi realizado estudo

do fluxo de malotes para modernização das relações contratuais. Em termos

de pessoal, o quadro aumentou com a contratação de estagiário através da

SGP, sendo que os servidores estão em processo de treinamento in loco,

para garantir que todos tenham conhecimento de toda a rotina da unidade,

sendo que dois deles estão participando também de cursos de capacitação

da SGP. E para melhorar ainda mais o atendimento ao público, está sendo

realizado um estudo sobre a possibilidade de extensão das atividades no

período noturno.

A Pró-Reitoria de Planejamento conseguiu atender 70% da demanda

anual de estrutura física, equipamentos e materiais necessários ao bom

desempenho das atividades de rotina.

Na Coordenação de Planejamento Físico (CPF), foi possível

aperfeiçoar os controles, a fiscalização e a elaboração de projetos de obras

com a criação da Supervisão de Fiscalização de Obras e Projetos e com a

aquisição de um veículo cabine dupla, de uma trena eletrônica, de câmera

fotográfica digital e de três notebooks e equipamento GPS. Também foi

possível melhorar a elaboração dos orçamentos de obras e, assim, ter

preços mais aderentes aos preços de mercado, dando maior confiabilidade

ao sistema de orçamento das obras, com a efetivação do convênio para

acesso web ao Sistema nacional de Preços de Insumos da Construção Civil

(Sinap), assim como a efetivação do sistema de controle de obras do MEC

(SIMEC) permitiu melhor acompanhamento criterioso das obras, auxiliando

os gestores e fiscais de contratos para melhor uso dos recursos públicos.

A Gerência de Capacitação e Desenvolvimento Humano disponibilizou

incentivos para qualificação, capacitação, contratação de estagiários e

remoção de pessoal. A Secretaria de Gestão de Pessoas realizou

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cadastramento de servidores da ativa, pensionistas e aposentados;

concedeu progressão funcional a 349 docentes e a 85 técnicos, sendo que,

destes, 33 foram por capacitação, 24 por qualificação e 28 por tempo de

serviço.

No segundo semestre de 2009 todos os servidores da UFMT foram

identificados por meio de imagem digital para a confecção do cartão de

identificação, porém até a finalização deste relatório esse processo não foi

concluído.

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Dimensão 2 - A POLÍTICA PARA O ENSINO, A PESQUISA, A PÓS-GRADUAÇÃO E A EXTENSÃO

2.1. Ensino de Graduação

A Coordenação de Ensino de Graduação é responsável pela análise,

orientação e adequação dos Projetos Pedagógicos dos Cursos (PPCs); pelas

propostas e acompanhamento de ações relacionadas ao Planejamento

acadêmico; pela orientação e acompanhamento dos estágios no âmbito da

graduação; pela organização e mapeamento das aulas de campo junto ao

setor de transporte; pelo acompanhamento dos processos de avaliação de

cursos e de desempenho dos estudantes, entre outras ações afetas à

graduação.

A UFMT tem cadastrado junto ao MEC um grupo de cursos de

graduação nas modalidades presencial e à distancia que comporta

bacharelados e licenciaturas conforme tabela abaixo:

Tabela 9- Cursos de Graduação na modalide presencial cadastrados no MEC

Nome do Curso Tipo de Curso

Carga Horária

Tempo Mínimo de

Integralização

Nº Vagas ofertadas

Campus de Cuiabá

Administração bacharelado 3000 4 anos 80

Agronomia bacharelado 4575 10 semestres 80

Arquitetura e Urbanismo bacharelado 3600 10 semestres 30

Ciência da Computação bacharelado 3300 8 semestres 40

Ciência e Tecnologia de Alimentos

bacharelado 3064 4 anos 30

Ciências Contábeis bacharelado 3024 4 anos 80

Ciências Econômicas bacharelado 3000 8 semestres 100

Comunicação Social/Jornalismo

bacharelado 2952 8 semestres

30

Comunicação Social/Publicidade e Propaganda

bacharelado 2952 8 semestres

30

Comunicação Social/Radialismo bacharelado 2880

8 semestres 30

Direito bacharelado 3700 5 anos 94

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41

Enfermagem bacharelado 4035 9 semestres 63

Engenharia Civil bacharelado 3960 5 anos 52

Engenharia Elétrica bacharelado 3930 10 semestres 80

Engenharia Florestal bacharelado 4365 10 semestres 80

Engenharia Sanitária e Ambiental

bacharelado 3700 10 semestres

60

Geografia (Bach.) bacharelado 3170 8 semestres 50

Geologia bacharelado 4670 5 anos 40

Medicina bacharelado 8822 12 semestres 80

Medicina Veterinária bacharelado 4815 10 semestres 60

Nutrição bacharelado 3440 4 anos 42

Psicologia bacharelado 4065 10 semestres 80

Química (Bach.) bacharelado 3465 8 semestres 40

Serviço Social bacharelado 3705 8 semestres 80

Sistema de Informação bacharelado 3120 8 semestres 40

Ciências Sociais Licenciatura e bacharelado

2800 8 semestres

50

Filosofia Licenciatura

e bacharelado

2200 5 anos

55

História (lic. e bach.) Licenciatura

e bacharelado

2580 4 anos

80

Ciências Biológicas licenciatura 3425 8 semestres 60

Educação Física licenciatura 3260 8 semestres 80

Física (Lic.) licenciatura 2850 7 semestres 70

Geografia (Lic.) licenciatura 3270 8 semestres 50

Letras - Português e Literatura da Língua Portuguesa

licenciatura 3540 4 anos 25

Letras Português - Espanhol e Literaturas

licenciatura 3540 4 anos 25

Letras Português - francês e Literaturas

licenciatura 3540 4 anos

20

Letras Português - Inglês e Literaturas licenciatura 3540

4 anos 30

Matemática licenciatura 3080 8 semestres 50

Música licenciatura 3350 9 semestres 40

Pedagogia licenciatura 3545 4 anos 90

Química (Lic.) licenciatura 3425 8 semestres 40

Campus do Araguaia

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42

Agronomia bacharelado 4016 8 semestres 45

Biomedicina bacharelado 4064 8 semestres 45

Ciência da Computação bacharelado 3184 8 semestres 45

Comunicação Social/Jornalismo bacharelado 2740 8 semestres 45

Enfermagem bacharelado 4000 8 semestres 45

Engenharia de Alimentos bacharelado 4132 9 semestres 45

Farmácia bacharelado 4752 8 semestres 45

Ciências Biológicas licenciatura 3448 8 semestres 45

Educação Física licenciatura 3208 8 semestres 43

Física licenciatura 3328 8 semestres 45

Letras - Português e Literatura da Língua Portuguesa

licenciatura 3288 8 semestres 45

Matemática licenciatura 3000 8 semestres 45

Química (Lic.) licenciatura 3176 8 semestres 45

Geografia lic. e bach 3570 8 semestres 45

Campus de Rondonópolis

Biblioteconomia bacharelado 2625 4 anos 35

Ciências Contábeis bacharelado 3500 5 anos 90

Enfermagem bacharelado 4530 9 semestres 60

Engenharia Agrícola e Ambiental bacharelado 3765 10 semestres 80

Engenharia Mecânica bacharelado 4020 10 semestres 80

Psicologia bacharelado 4200 5 anos 40

Zootecnia bacharelado 3960 5 anos 30

Ciências Biológicas licenciatura 3140 8 semestres 60

Geografia licenciatura 2986 4 anos 50

História (Lic.) licenciatura 2992 4 anos 45

Informática licenciatura 2960 4 anos 30

Letras - Língua Inglesa e Literatura da Língua Inglesa licenciatura 2930 4 anos 30

Letras - Português e Literatura da Língua Portuguesa

licenciatura 2930 4 anos 45

Matemática licenciatura 3090 8 semestres 50

Pedagogia licenciatura 3220 4 anos 51

Campus de Sinop

Agronomia bacharelado 4235 9 semestres 102

Enfermagem bacharelado 4305 9 semestres 103

Engenharia Agrícola e bacharelado 4305 10 semestres 80

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43

Ambiental

Engenharia Florestal bacharelado 4140 9 semestres 102

Farmácia bacharelado 4320 10 semestres 80

Medicina Veterinária bacharelado 4830 10 semestres 100

Zootecnia bacharelado 3780 4 anos 100

Ciências Naturais e Matemática (Física)

licenciatura 3140 8 semestres 30

Ciências Naturais e Matemática (Matemática)

licenciatura 3140 8 semestres 35

Ciências Naturais e Matemática (Química)

licenciatura 3140 8 semestres 35

Fonte: Proeg/2009

2.2 Ampliação dos programas de educação à distância

2.2.1 Alunos UAB Inseridos no Ambiente Virtual de Aprendizagem - AVA

Além dos cursos presenciais, a UFMT oferece também os cursos de

Educação à Distância - EAD, atualmente essa modalidade de ensino conta com 3.776 alunos, sendo que no ano de 2009 foram ofertadas 920 vagas.

2.2.2 Curso de graduação

Tabela 10- Administração Pública (turma Piloto 2006)

POLO Nº ALUNOS

Barra do Garças 25

Barra do Garças 22

Cuiabá 33

Cuiabá 30

Cuiabá 31

Cuiabá 27

Diamantino 22

Diamantino 20

Rondonópolis 16

Rondonópolis 11

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44

Sinop 27

Sinop 23

Total 267

Tabela 11- Administração 2007

POLO Nº ALUNOS

Juara 31

Pontes e Lacerda 37

Primavera do Leste 62

Ribeirão Cascalheira 38

TOTAL 168

Tabela 12 - Pedagogia 2007

POLO Nº ALUNOS

Juara 29

Pontes e Lacerda 29

Primavera do Leste 62

TOTAL 120

Tabela 13- Ciências Naturais e Matemática 2007

POLO Nº ALUNOS

Pontes e Lacerda 89

Primavera do Leste 103

Ribeirão Cascalheira 53

TOTAL 245

Tabela 14- Administração pública 2009

POLO Nº ALUNOS

Barra do Bugres 75

Cuiabá 75

Diamantino 75

Lucas do Rio Verde 75

Nova Xavantina 75

Pedra Preta 75

São Félix do Araguaia 75

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45

Sorriso 75

TOTAL 600

Tabela 15 - Pedagogia 2009 POLO Nº ALUNOS

Lucas do Rio Verde 40

Pedra Preta a 40

Sorriso 40

TOTAL 120

Tabela 16- Ciências Naturais e Matemática 2009

POLO Nº ALUNOS

Alto Araguaia 40

Diamantino 40

Guarantã do Norte 40

Nova Xavantina 40

Pedra Preta 40

TOTAL 200

Tabela 17- Pedagogia UAB/UFMT – 2010

POLO Nº ALUNOS

Lucas do Rio Verde 25

Lucas do Rio Verde 25

Pedra Preta 26

Pedra Preta 27

Sorriso 25

Sorriso 25

Total 153

Tabela 18- Licenciaturas em: Ciências Naturais e Matemática – 2010

POLO Nº ALUNOS

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46

Alto Araguaia 20

Alto Araguaia 22

Diamantino 20

Diamantino 23

Guarantã do Norte 25

Guarantã do Norte 21

Nova Xavantina 21

Nova Xavantina 20

TOTAL 172

2.2.2.1. Licenciatura em Pedagogia - Modalidade a distância.

O Curso de Licenciatura em Pedagogia – modalidade a distância

oferecido pela UFMT é um projeto que conta com a com a parceria entre

Universidade de Tokai no Japão, o Ministério da Educação (financiador), a

Secretaria de Educação a Distância, a Universidade Aberta do Brasil, o

Instituto de Educação, o Núcleo de Educação Aberta e a Distância e o

Banco do Brasil (financiador). Esse projeto surgiu da necessidade de se

reconhecer o trabalho das mais de setenta escolas brasileiras que

funcionam, atualmente, em território japonês. Nelas, as crianças e jovens,

filhos e filhas de pais nipo-brasileiros que residem no Japão, são

escolarizados segundo os padrões brasileiros, o processo de letramento

tem como primeira língua a portuguesa, sendo o idioma japonês a segunda

opção.

O objetivo, portanto, é o de trabalhar a formação em nível superior

dos professores e professoras que atuam em instituições educativas que

atendem crianças brasileiras no Japão, de forma ser esse o primeiro passo

rumo ao reconhecimento e integração dessas escolas aos sistemas

educacionais brasileiro e japonês.

O fenômeno das escolas brasileiras em solo japonês está ligado à

migração de nipo-brasileiros para aquele país. Vivem hoje no Japão mais de

300.000 brasileiros, a maioria dos quais são dekasseguis – brasileiros de

origem japonesa e seus cônjuges, que vão para o Japão a trabalho,

geralmente como operários na indústria. A comunidade brasileira nesse

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47

país é a terceira maior fora do Brasil e, por sua vez, é a terceira

comunidade imigrante no Japão depois da coreana e chinesa

respectivamente.

criou-se um sistema de escolas brasileiras que atendem as crianças e

jovens imigrantes no Japão.

O MEC/SEED sensível ao problema da comunidade brasileira no

Japão, bem como frente aos desafios da integração, propõe, então, ações

que busquem no processo da formação dos que atuam nas escolas

brasileiras nesse país, reconhecimento do trabalho educativo aí realizado e

por meio de parcerias com instituições de ensino superior no Japão, como é

o caso da Universidade Tokai, e do Ministério de Educação do Japão, com

apoio da Embaixada Brasileira em Tókio, promover processos que possam,

ao longo do tempo, integrar comunidade imigrante brasileira à sociedade

japonesa e que os japoneses possam também compreender nossa

identidade.

Os professores da Universidade Tokai do campo educacional estarão

junto com professores da UFMT desde a elaboração de material didático até

o acompanhamento das atividades de pesquisa a serem desenvolvidas

durante a formação. O trabalho da formação terá como um de seus locus a

universidade Tokai, com a instalação de infra estrutura mínima de

atendimento aos alunos. Serão 06 Centros de Apoio aos acadêmicos no

Japão: Ota-shi (Gunma), Hamamatsu-shi (Shizuoka), Nagoya-shi (Aichi),

Kani-shi (Gifu), Hikone-shi (Shiga) e Chino-shi (Nagano), tendo em vista os

municípios com maior concentração de brasileiros. Tais Centros estarão

vinculados às municipalidades. A proposta é que com a interveniência do

MEC/SEED, o Ministério de Educação do Japão, Embaixada Brasileira em

Tókio, Universidade Tokai, UFMT e 06 municípios japoneses, possamos

estabelecer um sistema de educação a distância que aproxime a

comunidade brasileira às instituições japonesas. E que por meio da

Universidade Tokai, seja promovido ensino da língua japonesa aos

professores em formação, da mesma maneira, e por meio da pesquisa,

discussões/produções sobre possibilidades de integração.

Hoje o Projeto conta com 15 turmas e um total de 301 alunos o

sistema é modular com uma carga horária de 3.300 horas e duração de 04

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48

anos com limite máximo de mais um semestre para integralização em razão

da natureza do curso aqui proposto.

Tabela 19- Pedagogia Japão

Turmas Nº ALUNOS

01 20

02 20

03 20

04 20

05 20

06 20

07 20

08 20

09 20

10 20

11 20

12 20

13 20

14 20

15 21

TOTAL 301

2.2.3 Curso de extensão

Tabela 20 - Relações Raciais – NEPRE (em processo de finalização)

POLO Nº ALUNOS

Barra do Bugres 37

Guarantã do Norte 37

Juara 36

Pedra Preta 39

Primavera do Leste 35

Sorriso 35

TOTAL 219

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49

Tabela 21- Formação de alunos da UFMT em EAD

UFMT (EAD) Nº ALUNOS

Total 160

2.2.4 Curso de aperfeiçoamento

Tabela 22 - Educação Ambiental

POLO Nº ALUNOS

Alta Araguaia 61

Barra do Bugres 61

Diamantino 63

Guarantã do Norte 61

Lucas do Rio Verde 61

Nova Xavantina 62

Pedra Preta 60

Ribeirão Cascalheira 60

São Félix do Araguaia 61

Sorriso 60

TOTAL 610

2.2.5 - Curso de especialização

Tabela 23 - Direito Ambiental

POLO Nº ALUNOS

Diamantino 40

Guarantã do Norte 41

Lucas do Rio Verde 40

Rio Branco 40

TOTAL 161

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50

Tabela 24- Informática na Educação POLO Nº ALUNOS

Alto Araguaia 40

Diamantino 40

Guarantã 40

Jauru 40

Lucas do rio Verde 40

Pedra Preta 40

Sorriso 40

TOTAL 280

2.2.6 Ampliação de vagas nos cursos de regulares de graduação

Tabela 25 - Total de inscritos nos Processos Seletivos de 2008 a 2010 Anos Total de inscritos Total de vagas ofertadas Inscritos/Vag

a

2008 26.518 3.7082 7,17

2009 29.143 4.4073 6,61

2010 56.703*1 5.0283 11,28

Fonte: PROEG/STI 1 Dados preliminares da 1º fase do Sistema de Seleção Unificada (SISU-Novo ENEM) 2 Dentre essas, 10 vagas são ocupadas pelos estudantes indígenas. 3 Dentre essas, 20 vagas são ocupadas pelos estudantes indígenas.

Figura 3 – Relação de total de inscritos por total de vagas ofertadas de 2008 a 2010.

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51

No ano de 2010 houve um aumento de 51,4% no total de inscritos no

processo seletivo para o acesso à UFMT em relação ao ano de 2009.

Mesmo com o considerável aumento no número de vagas, a relação

candidato vaga também aumentou e passou de 6,61 para 11,28.

Este aumento do número de inscritos pode ser explicado pela

mudança do processo seletivo que a UFMT adotou. O Sistema de Seleção

Unificada (SISU-Novo ENEM) prevê a utilização do ENEM enquanto

avaliação que permite o acesso às instituições públicas que participaram

deste processo. Neste caso a inscrição é gratuita aos estudantes concluintes

do ensino médio provenientes de escola pública e paga, no valor de R$

35,00, para os estudantes de escolas privadas. Além disso, o sistema de

inscrição nas universidades ocorre diretamente no sistema do MEC, via on

line, o que também permite ao aluno uma maior oportunidade de acesso ao

ensino superior. Soma-se a isso o fato da UFMT apresentar cursos de

elevada qualidade reconhecidos em âmbito nacional e que também contribui

para o amento na procura pela instituição.

Tabela 26- Número de alunos matriculados por Campi de 2007 a 2009.

CAMPUS

N° DE ALUNOS MATRICULADOS

2007 2008 2009

Cuiabá 8.417 8.942 9.272

Rondonópolis 2.320 2.576 2.727

Araguaia 933 1.082 1.733

Sinop 731 1.355 1.920

TOTAL GERAL 12.401 13.955 15.652

*Estes resultados representam apenas as matrículas dos alunos nos curso regulares e presenciais.

A evolução que se observa no número de matriculados nos campi

deve-se à implantação de novos cursos do programa de expansão a partir

do 2º semestre de 2006 e do programa REUNI 2008.

Em 2009, 8 novos cursos de graduação iniciaram suas atividades,

sendo que 2 foram no Campus de Cuiabá, 4 no Campus do Araguaia e 2 no

Campus de Sinop, totalizando 440 novas vagas. Além disso, foram

ampliadas 289 vagas iniciais em cursos já existentes. Portanto, em 2009

houve um aumento de 729 vagas ofertadas pela UFMT.

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52

Tabela 27 - Cursos novos - 2009 Campus Curso Vagas iniciais

Cuiabá Sistemas de Informação 40

Cuiabá Ciência e Tecnologia de Alimentos 60

Araguaia Biomedicina 45

Araguaia Agronomia 45

Araguaia Geografia 45

Araguaia Comunicação social – Jornalismo 45

Sinop Farmácia 80

Sinop Engenharia Agrícola Ambiental 80

Total de Vagas 440

Tabela 28- Ampliação de Vagas em cursos já existentes - 2009

Campus Curso Nº de Vagas Ampliadas

Cuiabá Agronomia 10

Cuiabá Ciências Econômicas (Mat) 10

Cuiabá Ciências Econômicas (Not) 10

Cuiabá Direito (Mat) 5

Cuiabá Direito (Not) 5

Cuiabá Enfermagem 10

Cuiabá Engenharia Florestal 10

Cuiabá Geografia – bacharelado 10

Cuiabá Geografia – licenciatura 10

Cuiabá Letras Português/Francês e Literaturas 5

Cuiabá Letras Português/Inglês e Literaturas 5

Cuiabá Letras Português e literatura 5

Cuiabá Letras Português/Espanhol e literaturas 5

Cuiabá Matemática - Licenciatura 10

Cuiabá Medicina 40

Cuiabá Medicina Veterinária 10

Cuiabá Pedagogia 10

Rondonópolis Biblioteconomia 5

Rondonópolis Ciências Contábeis (Mat) 5

Rondonópolis Ciências Contábeis (Not) 5

Rondonópolis Engenharia Mecânica 20

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53

Rondonópolis Engenharia Agrícola Ambiental 20

Rondonópolis História 5

Rondonópolis Letras Port. e Lit. da Língua Portuguesa 5

Rondonópolis Letras Língua Inglesa e Lit. da Língua Inglesa 5

Rondonópolis Pedagogia 5

Araguaia Ciências Biológicas 5

Araguaia Ciência da Computação 5

Araguaia Educação Física 3

Araguaia Enfermagem 3

Araguaia Engenharia de Alimentos 5

Araguaia Letras Hab. Port. e Lit. da Língua Portuguesa 5

Araguaia Farmácia 3

Araguaia Física 5

Araguaia Matemática 5

Araguaia Química 5

Total 289

Para 2010, está previsto o início de sete cursos novos, com um total

de 450 vagas iniciais. Além disso, foram ampliadas outras 159 vagas iniciais

nos cursos já existentes, totalizando um acréscimo de 609 vagas, conforme

tabelas a seguir:

Tabela 29– Cursos novos – início em 2010 Campus Curso Vagas Iniciais

Cuiabá Estatística 60

Cuiabá Física Bacharelado 60

Cuiabá Saúde Coletiva 80

Cuiabá Zootecnia 80

Rondonópolis Ciências Econômicas 40

Araguaia Direito 65

Araguaia Engenharia Civil 65

Total 450

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54

Tabela 30- Ampliação de Vagas em cursos já existentes – 2010

Campus Curso Vagas

Ampliadas

Cuiabá Arquitetura e Urbanismo 30

Cuiabá Ciência e Tec. Alimentos 30

Cuiabá Geologia 10

Cuiabá Química Licenciatura 20

Cuiabá Química Bacharelado 20

Cuiabá Filosofia 10

Rondonópolis Biblioteconomia 5

Rondonópolis Zootecnia 30

Araguaia Enfermagem 2

Araguaia Farmácia 2

Total 159

O resultado conquistado pela Universidade Federal de Mato Grosso

(UFMT) desde a implantação, em 2008, do Programa de Apoio a Planos de

Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), do

Ministério da Educação (MEC) foi o aumento no número de cursos e de

vagas iniciais nos Campi da Capital e do interior do Estado. Após a

implantação do Programa Reuni em 2008 foram criados 19 novos cursos de

graduação num total de 1090 novas vagas e ampliadas 508 vagas iniciais.

Considerando as vagas em cursos novos e a ampliação das vagas iniciais, o

Programa Reuni possibilitou um aumento de 1598 vagas ofertadas pela

UFMT, conforme tabelas:

Tabela 31 - Número de cursos novos criados e vagas iniciais

2008 2009 2010 Total

Campus Nº

Cursos novos

Vagas iniciais

Nº Cursos novos

Vagas iniciais

Nº Cursos novos

Vagas iniciais

Nº Total Cursos novos

Vagas Iniciais

Cuiabá 1 80 2 100 4 280 7 460

Rondonópolis 0 0 0 0 1 40 1 40

Araguaia 3 120 4 180 2 130 9 430

Sinop 0 0 2 160 0 0 2 160

Total Geral 4 200 8 440 7 450 19 1090

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55

Figura 4- Total de vagas iniciais criadas de 2008 a 2010 Tabela 32- Ampliação de vagas iniciais em cursos já existentes

Campus 2008 2009 2010 Total

Cuiabá 50 170 120 340

Rondonópolis 0 75 35 110

Araguaia 10 44 4 58

Sinop 0 0 0 0

Total Geral 60 289 159 508

Figura 5- Total de vagas ampliadas em cursos já existentes de 2008 a 2010 Tabela 33 - Total de novas vagas de graduação Programa Reuni

Campus Vagas em 2008 Vagas em 2009 Vagas em 2010

Novas Ampliadas Novas Ampliadas Novas Ampliadas

Total Geral

Cuiabá 80 50 100 170 280 120 800

Rondonópolis 0 0 0 75 40 35 150

Araguaia 120 10 180 44 130 4 488

Sinop 0 0 160 0 0 0 160

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56

Total Geral 200 60 440 289 450 159 1598

Figura 6- Total de vagas (novas e ampliadas) de 2008 a 2010 Tabela 34- Ampliação de vagas no período noturno 2008 a 2010

Campus 2008 2009 2010 Total

Cuiabá 193 187 432 812

Rondonópolis 0 55 45 100

Araguaia 40 115 45 200

Sinop 5 80 0 85

Total Geral 238 437 522 1197

Figura 7- Total de vagas ampliadas no período noturno de 2008 a 2010

Do total de 1598 vagas ampliadas até o ano de 2010, verifica-se que

74,9% desse aumento referem-se a vagas ofertadas no período noturno.

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Tabela 35- Total de vagas ofertadas pela UFMT

Campus 2008 2009 2010

Cuiabá 2.007 2.236 2.657

Rondonópolis 701 776 851

Araguaia 400 628 760

Sinop 600 767 760

Total Geral 3.708 4.407 5.028 OBS.: Nos totais referentes a cada ano constam: - no ano de 2008 - 10 vagas no processo seletivo indígena - no ano de 2009 - 20 vagas no processo seletivo indígena - no ano de 2010 - 20 vagas no processo seletivo indígena

Figura 8 – Vagas ofertadas pela UFMT 2008-2010 Tabela 36- Alunos matriculados em cursos noturnos 2007 a 2009

Anos Número de matriculados em cursos noturnos

2007 3.967 2008 3.476 2009 3.189

Fonte: PROEG/STI

2.2.7. Metas para 2010

O Programa de Reestruturação e Expansão das Universidades

Federais – Reuni – na UFMT tem priorizado uma das dimensões, isto é a

ampliação de oferta da educação superior pública, por meio da criação de

novas vagas iniciais. A redução de taxas de evasão e ocupação de vagas

ociosas já faz parte da política da Pró-Reitoria de Ensino de Graduação.

Para 2010, além da implantação de novos cursos e ampliação de vagas nos

cursos já existentes, será apoiada a política da PROEG de estimular a

reorganização acadêmico-curricular e de renovação pedagógica.

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Também continuam as propostas de articulação com as demais pró-reitorias

no sentido de ampliar a mobilidade intra e inter institucional, apoiar as

políticas de inclusão, os programas de assistência estudantil e de extensão

universitária e de articulação com a pós-graduação.

2.2.8. Reestruturação da PROEG

Com vistas a atender às demandas do ensino de graduação e

promover a melhoria da qualidade de todos os cursos da UFMT, a Pró-

Reitoria de Ensino de Graduação (Proeg) foi reestruturada através da

Resolução CD 44, de 31 de outubro de 2008. Além da Coordenação de

Ensino de Graduação, já existente, foram criadas duas novas coordenações

– a de Programas de Formação docente e a de Políticas Acadêmicas, e duas

novas supervisões: a de Avaliação e a de Políticas de Inclusão.

A Coordenação de Programas de Formação Docente (CPFD)

desenvolveu no ano de 2009 quatro programas: Programa Prodocência;

Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid); Programa

Institucional de Docência no Ensino Superior; e Programa Emergencial de

Formação de Professores.

Em 2009 a PROEG implementou o Programa Institucional de

Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) que tem como princípio valorizar o

magistério e apoiar estudantes de licenciatura na UFMT. Um dos objetivos é

a elevação da qualidade das ações acadêmicas voltadas à formação inicial

de professores nos cursos de licenciatura. Assim como a inserção dos

licenciandos no cotidiano de escolas da rede pública de educação, o que

promove a integração entre educação superior e educação básica. O

programa visa também proporcionar aos futuros professores participação

em experiências metodológicas, tecnológicas e práticas docentes de caráter

inovador e interdisciplinar e que busquem a superação de problemas

identificados no processo de ensino-aprendizagem. Além de incentivar as

escolas públicas de educação básica a tornarem-se protagonistas nos

processos formativos dos estudantes das licenciaturas, mobilizando seus

professores como co-formadores dos futuros professores. O programa

contou com 56 bolsistas no ano de 2009.

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59

2.2.9 Programa de Políticas Acadêmicas

A Coordenação de Políticas Acadêmicas/PROEG objetiva articular,

coordenar, assessorar, acompanhar e implementar os programas estudantis

e as políticas de inclusão. Dessa forma, integram a sua estrutura:

- Supervisão de Programas Estudantis: Programa de Bolsa

Monitoria; Programa de Educação Tutorial – PET; Mobilidade Acadêmica; e

Programa de Tutoria.

- Supervisão de Políticas de Inclusão: Programa de Inclusão

Indígena – PROIND; Programa de Estudantes Convênios de Graduação -

PEC-G; Educação especial.

2.2.9.1 Programas Estudantis

- Programa Monitoria - O Programa de Monitoria é mais um espaço de

aprendizagem proporcionado aos alunos de graduação. Sua principal

finalidade é o aperfeiçoamento do processo profissional e da melhoria da

qualidade de ensino por meio da mediação do monitores nos processos

pedagógicos, criando condições para o aprofundamento teórico e o

desenvolvimento de habilidades relacionadas à atividade docente. A UFMT

adota a monitoria como forma de contribuir a permanência dos estudantes

na Universidade Pública Brasileira. Este tem sido um desafio as IFS tendo

em vistas que uma grande parcela dos estudantes após vencer o desafio de

conquistar uma vaga no ensino superior público deve lutar para manter-se

vinculado aos cursos por diversos fatores, entre eles a falta de base para o

acompanhamento da graduação.

O ano de 2009 o programa contou com 699 monitores divididos

entre os campi de Cuiabá, Rondonópolis, Araguaia e Sinop, sendo 464

remunerados e 235 voluntários.

No decorrer do ano de 2009, o valor da bolsa foi estipulado em R$

300,00 (trezentos reais) mensais pagos em oito parcelas nos dois

semestres letivos, conforme a tabela abaixo:

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Tabela 37 – Bolsa Monitoria

MÊS TOTAL DE BOLSAS VALOR MENSAL

ABRIL 391 117.300,00

MAIO 392 117.600,00

JUNHO 403 120.900,00

JULHO 393 117.900,00

AGOSTO 402 120.600,00

SETEMBRO 411 123.300,00

OUTUBRO 414 124.200,00

NOVEMBRO 464 139.200,00

TOTAL GERAL 981.000,00

- Programa de Educação Tutorial - PET – O Programa de Educação

Tutorial é composto por grupos de aprendizagem e busca propiciar aos

alunos, sob orientação de um professor tutor, condições para a realização

de atividades extracurriculares, que complementem a sua formação

acadêmica, procurando atender mais plenamente às necessidades do

próprio curso de graduação e/ou ampliar e aprofundar os objetivos e

conteúdos programáticos que integram sua grade curricular. Espera-se,

assim, proporcionar a melhoria da qualidade acadêmica dos cursos de

graduação apoiados pelo PET por meio de atividades de ensino, pesquisa e

extensão.

A Universidade Federal de Mato Grosso conta com 05 grupos PET

(Engenharia Florestal, Geologia, Geografia, Educação Física e Pedagogia)

ligados a SESu – MEC, sendo 05 tutores e 60 discentes. Há também a

possibilidade do aluno participar como voluntário.

- Programa de Mobilidade Acadêmica - Consiste em possibilitar

vínculo temporário de estudantes com diferentes Instituições de Ensino

Superior ou Campi. A solicitação do acadêmico deverá ser protocolizada e

encaminhada à Coordenação de Curso para elaboração do Plano de Estudos

e aprovação junto ao Colegiado do Curso de origem, de forma a garantir o

aproveitamento de estudos das disciplinas em que o estudante for aprovado

na Instituição Receptora.

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O afastamento do estudante será permitido por período não superior

a 01 (um) ano letivo, ou 02 (dois) semestres, admitida apenas 01 (uma)

renovação, por igual período.

O afastamento por “Vínculo Temporário” somente será efetivado após

aprovação da Instituição/Campus de Origem e aceitação da

Instituição/Campus Receptora, via comunicação oficial. Ao retorno do

estudante, a matrícula em “Afastamento para mobilidade” deverá ser

substituída pelo resultado do aproveitamento de estudos efetuado pelo

Colegiado de Curso respectivo.

São tipos de Mobilidade Acadêmica:

• Programa ANDIFES - Associação Nacional dos Dirigentes das

Instituições Federais de Ensino Superior: Permite a mobilidade

de alunos de graduação entre as Instituições Federais de Ensino

Superior – IFES (Resolução CONSEPE nº 79 de 30/08/1999.

• Programa Mobilidade Acadêmica entre CAMPI: Permite vínculo

temporário de alunos de graduação da UFMT em campus diferentes

do curso de origem. (Resolução CONSEPE nº112 de 20 de outubro de

2008).

• Programa Mobilidade Acadêmica Internacional: Permite a

mobilidade recíproca de estudantes, nos termos de Convênio

Internacional. (Resolução CONSEPE nº118, de 16 de dezembro de

2002).

- Programa de Tutoria - A PROEG institui um Programa de Tutoria na

UFMT, como uma política de intervenção pedagógica, com base na

necessidade de assegurar um espaço para a experiência da aprendizagem

orientada e sistematizada a alunos ingressantes no ensino superior, bem

como aos alunos já matriculados que apresentam dificuldades em

conhecimentos básicos, essenciais para o melhor aproveitamento dos

cursos de graduação. A Tutoria visa trabalhar conteúdos de conhecimentos

básicos, considerados fundamentais para atingir uma formação acadêmica

de qualidade, com vista à superação de deficiências prévias, mediante

supervisão do processo ensino-aprendizagem.

Em caráter experimental, propõe a implantação do Programa de

Tutoria de apoio didático para atender, inicialmente, as áreas de Língua

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62

Portuguesa, Língua estrangeira (Inglês e Espanhol), Matemática, Química,

Física, Biologia e Informática. Os professores de graduação, de maneira

geral, indicam o domínio da Língua Portuguesa como instrumento essencial

para a superação das dificuldades de aprendizagem, o que justifica a

tutoria, uma vez que um melhor desempenho na interpretação de textos e

na redação poderá contribuir para a melhoria da aprendizagem das

disciplinas cursadas.

A UFMT oferecerá, no segundo semestre de 2010, 96 bolsas para

alunos dos cursos de licenciaturas nas áreas de Linguagem e Ciências da

Natureza.

2.2.9.2. Políticas de Inclusão

As políticas de inclusão foram contempladas no item 1.2.1 deste

relatório.

2.2.10. Avaliação de Cursos ENADE 2008

Em 2004 ocorreu a primeira edição do ENADE, com a aplicação da

terceira edição em 2006 completou-se o primeiro ciclo do exame, ou seja,

foram avaliados ingressantes e concluintes de cursos pertencentes a

praticamente todas as áreas do conhecimento da educação superior

brasileira.

Em 2007, iniciou-se o segundo ciclo de exame, sendo avaliados os

mesmos cursos de 2004, também em 2008 foram avaliados os mesmos

cursos que participaram do Enade em 2005 e em 2009 os mesmos de 2006.

As tabelas abaixo mostram os resultados do 2º Ciclo de exame, ou seja, o

Conceito Preliminar de Curso (CPC) de 2005 e de 2008 dos cursos da UFMT

por Campus.

Tabela 38 – Conceito ENADE – Campus Cuiabá

Curso CPC 2005

CPC 2008

1. Engenharia Sanitária - 3

2. Computação e informática bacharelado em ciências da computação

3 3

3. Engenharia Civil 3 3

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4. Engenharia Eletrotecnica 2 3

5. Engenharia Florestal 2 3

6. Matemática 3 2

7. Letras 4 3

8. Química 3 3

9. Biologia 3 3

10. Pedagogia – cbá 4 4

11. História 3 3

12. Geografia 4 3

13. Filosofia 3 3

14. Ciências Sociais 3 3

15. Arquitetura e Urbanismo 4 3

16. Física 3 3

Fonte: Proeg/2009

Tabela 39 - Conceito ENADE – Campus Sinop

Curso CPC 2005 CPC 2008

1. Engenharia Florestal - SC

2. Matemática - SC

3. Física - SC

4. Química - SC

Fonte: Proeg/2009

Tabela 40 - Conceito ENADE – Campus Rondonópolis

Curso CPC 2005

CPC 2008

1. Computação e informática bacharelado em ciências da computação

Não participou

2. Matemática 3 2

3. Letras 3 3

4. Química - SC

5. Biologia 3 3

6. Pedagogia 4 4

7. História 4 3

8. Geografia 3 3

9. Física - SC

10. Eng. Agrícola SC

Fonte: Proeg/2009

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Tabela 41 - Conceito ENADE – Campus Araguaia

Curso CPC 2005 CPC 2008

1. Matemática 3 3

2. Letras 3 3

3. Química - 3

4. Biologia 3 3

5. Física - 3

6. Computação - 2

7. Eng. Alimentos - SC

Fonte: Proeg/2009

A tabela a seguir apresenta os cursos que a UFMT preparou para o

atendimento à Lei do SINAES com normas estabelecidas na Portaria 40

MEC, para protocolo no sistema E-MEC de solicitação de comissão de

Avaliação para autorização, reconhecimento e renovação de

reconhecimento.

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65

Tabela 42 – Relação dos cursos em processo de Autorização, Reconhecimento e Renovação de Reconhecimento.

nº processo e-Mec

Cursos e-Mec Campus Tipo de Processo Modalidade Situação

1 200905705 Administração Cuiabá Renovação/rec Bacharelado Aguardando Análise PPC

2 200712370 Arquitetura e Urbanismo Cuiabá Renovação/rec Bacharelado Aguardando Avaliação do Inep

3 200712737 Ciência da

computação Cuiabá Renovação/rec Bacharelado Aguardando Avaliação do Inep

4 200804622 Ciências Biológicas Cuiabá Renovação/rec Licenciatura Aguardando Avaliação do Inep

5 200905800 Ciências Contábeis Cuiabá Renovação/rec Bacharelado Aguardando Análise PPC

6 200905809 Ciências

Econômicas Cuiabá Renovação/rec Bacharelado Aguardando Análise PPC

7

20076299

Ciencias Naturais e Mat. (Programa de

Formação de Professores) Física

Cuiabá Reconhecimento Licenciatura Aguardando Parecer final

8

20073031

Ciencias Naturais e Mat. Programa de

Formação de Professores Mat.

Cuiabá Reconhecimento Licenciatura Aguardando Parecer final

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66

9

20076176

Ciencias Naturais e Mat. Programa de

Formação de Professores Química

Cuiabá Reconhecimento Licenciatura Aguardando Parecer final

10 200905811

Com.Social-Jornalismo

Cuiabá Renovação/rec Bacharelado Aguardando Análise PPC

11 200905812 Com.Social-Publicidade Cuiabá Renovação/rec Bacharelado Aguardando Análise PPC

12 200905810 Com.Social-Radialismo Cuiabá Renovação/rec Bacharelado Aguardando Análise PPC

13 200905754 Direito Cuiabá Renovação/rec Bacharelado Aguardando Análise PPC

14 200805699 Engenharia Civil Cuiabá Renovação/rec Bacharelado

Aguardando Análise Despacho Saneador

15 200712362 Engenharia Elétrica Cuiabá Renovação/rec Bacharelado Aguardando Avaliação do Inep

16 200711857 Engenharia Florestal

Cuiabá Renovação/rec Bacharelado Aguardando Avaliação do Inep

17 200810418 Engenharia Sanitária e Ambiental

Cuiabá Reconhecimento Bacharelado Aguardando Avaliação do Inep

18 200804964 Filosofia Cuiabá Renovação/rec Bacharelado Aguardando Avaliação do Inep

19 200804831 Física Cuiabá Renovação/rec Licenciatura Aguardando Parecer final

20 200804630 Geografia Cuiabá Renovação/rec Licenciatura Aguardando Avaliação do Inep

21 200712672 História Cuiabá Renovação/rec Licenciatura Aguardando Avaliação do Inep

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67

22 200712332 Letras- Português

Espanhol Cuiabá Renovação/rec Licenciatura Aguardando Avaliação do Inep

23 200804921 Letras-Francês Cuiabá Renovação/rec Licenciatura Aguardando Parecer final

24 200804922 Letras-Inglês Cuiabá Renovação/rec Licenciatura Aguardando Parecer final

25 200805655 Letras-Literaturas Cuiabá Renovação/rec Licenciatura Aguardando Análise Despacho

Saneador

26 200805536 Matemática Cuiabá Renovação/rec Licenciatura Aguardando Avaliação do Inep

27 20073329 Medicina Cuiabá Renovação/rec Bacharelado Aguardando Parecer final

28 200905450 Música Cuiabá Reconhecimento Licenciatura Aguardando Avaliação do Inep

29 200804701 Pedagogia Cuiabá Renovação/rec Licenciatura Aguardando Parecer final

30 200904961 Pedagogia - EAD Cuiabá Reconhecimento Licenciatura

Aguardando Análise Despacho Saneador

31 200905618 Química -

Bacharelado Cuiabá Renovação/rec Bacharelado Aguardando Análise da

Secretarias

32 200804832 Química - licenciatura

Cuiabá Renovação/rec Licenciatura Aguardando Análise Despacho Saneador

33 200905813 Biblioteconomia Rondonópolis Renovação/rec Bacharelado Aguardando Análise PPC

34 200804608 Ciências Biológicas Rondonópolis Renovação/rec Licenciatura Aguardando Avaliação do Inep

35 200905633 Ciências Contábeis Rondonópolis Renovação/rec Bacharelado Aguardando Análise PPC

36 200907285 Enfermagem Rondonópolis Reconhecimento Bacharelado Aguardando Avaliação do Inep

37 200804570 Geografia Rondonópolis Renovação/rec Licenciatura Aguardando Avaliação do Inep

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68

38 200804782 História Rondonópolis Renovação/rec Licenciatura Aguardando Parecer final

39 200805611 Informática Rondonópolis Renovação/rec Licenciatura Aguardando Avaliação do Inep

40 200908950 Letras-Inglês Rondonópolis Reconhecimento Licenciatura Aguardando Avaliação do Inep

41 200804639 Letras-Literaturas Rondonópolis Renovação/rec Licenciatura Aguardando Parecer final

42 200805218 Matemática Rondonópolis Renovação/rec Licenciatura Aguardando Análise Despacho

Saneador

43 200805904 Pedagogia Rondonópolis Reconhecimento Licenciatura

Aguardando Análise Despacho Saneador

44 200804628 Ciências Biológicas Araguaia Renovação/rec Licenciatura Aguardando Avaliação do Inep

45 200908718 Direito Araguaia Autorização Bacharelado Aguardando Avaliação do Inep

46 200907551 Enfermagem Araguaia Reconhecimento Bacharelado Aguardando Avaliação do Inep

47 200805434 Física Araguaia Reconhecimento Bacharelado Aguardando Avaliação do Inep

48 200804635 Letras-Literaturas Araguaia Renovação/rec Licenciatura Aguardando Parecer final

49 200712489 Matemática Araguaia Renovação/rec Licenciatura Aguardando Avaliação do Inep

50 200908711 Agronomia Sinop Reconhecimento Bacharelado Aguardando Análise Despacho

Saneador

51 200907518

Ciências da Natureza - Matemática

Sinop Reconhecimento Licenciatura Aguardando Análise PPC

52 200907517 Ciências da

Natureza -Física Sinop Reconhecimento Licenciatura Aguardando Análise PPC

53 200907516 Ciências da Sinop Reconhecimento Licenciatura Aguardando Análise PPC

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69

Natureza–Química

54 200907800 Enfermagem Sinop Reconhecimento Bacharelado Aguardando Avaliação do Inep

55 200911443

Medicina Veterinária

Sinop Reconhecimento bacharelado Aguardando Avaliação do Inep

56 200913779 Zootecnia Sinop Reconhecimento bacharelado Aguardando Análise Documental

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70

Metas para 2010

A Coordenação de Políticas Acadêmicas no decorrer do ano de 2009

trabalhou na perspectiva de solidificar programas já existentes na

instituição, bem como implementar novos, como o Programa Tutoria que se

encontra em larga discussão no campus e com uma margem significativa de

aprovação por parte dos coordenadores quanto aos seus princípios

basilares.

Para o ano de 2010 a Coordenação de Políticas Acadêmicas pretende:

- implantar o Programa de Tutoria para minimizar o impacto da

evasão e da reprovação em disciplinas basilares no início dos cursos;

- implantar bolsa de Apoio a Programas de Inclusão com o objetivo

de garantir espaços de aprendizagens cada vez mais inclusivos.

- discutir com a comunidade universitária a viabilização de bolsas

para um programa de aprofundamento de estudos na pesquisa, no ensino e

na extensão aos alunos de cursos noturnos, o Pronoturno, em fase de

estudos.

2.3. Ensino de Pós-Graduação

No ano de 2009 havia 68 cursos de especialização lato sensu, dos

quais 24 iniciaram neste ano e 11 foram finalizados.

Dentre os cursos ofertados, há aqueles com cobrança de taxa dos

discentes, outros mantidos por meio de convênios com diferentes órgãos do

governo (federal, estadual e municipal), que possibilitam a capacitação de

seus funcionários, em especial nas áreas de administração pública e há

também cursos oferecidos sem cobrança de taxas. Em todos os cursos, são

destinadas 5% das vagas para a comunidade, sem cobrança de taxas.

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71

Tabela 43 - Vagas ofertadas e alunos matriculados Período Nº de vagas

ofertadas Nº Alunos

Matriculados

2007 357 811

2008 347 858

2009 422 951

Em 2009, com aprovação do Consepe, foram incluídas no calendário

letivo duas entradas de projetos Lato Sensu: uma até 30 de abril, para

início no primeiro semestre de 2010, e outra até 30 de outubro, para início

no segundo semestre de 2010. Isso desafogou o fluxo de análise de

projetos e relatórios. Está em fase adiantada de discussão, para ser

implantado no segundo semestre de 2010, a formalização da matrícula

executada pela CAE, e não mais nos departamentos. Espera-se, com isso,

diminuir alguns problemas operacionais, principalmente aqueles

relacionados à documentação.

Considerando que a oferta dos cursos depende da demanda da

sociedade e da disponibilidade de tempo dos servidores da UFMT, pois os

mesmos ocorrem fora do expediente de trabalho, é normal que haja certa

oscilação no número de cursos e vagas disponíveis.

A Residência Médica se constitui um caso particular de Curso de

Especialização, em virtude de seu caráter permanente, sendo oferecido no

Hospital “Júlio Muller”, com aprovação da Comissão Nacional de Residência

Médica–MEC. O aumento no número de residências em outros cursos, como

o de veterinária e os multiprofissionais da área de saúde, exigem estudos

específicos, pois embora o formato dos cursos lato sensu seja adequado a

elas, a residência possui características muito próprias, que extrapolam um

curso normal de especialização, haja vista a diferença de carga horária, e a

natureza do trabalho desenvolvido.

No que concerne à residência médica, atualmente a PROPG apenas

autoriza a publicação do edital do processo seletivo e registra os

certificados, não havendo um acompanhamento dos trabalhos, como nos

demais cursos.

Embora haja grande procura pelos cursos de especialização oferecidos

na UFMT, há um número razoável de desistências no transcorrer dos

mesmos, e um dos motivos mais alegados é a inadimplência e a dificuldade

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de se manter a freqüência e acompanhamento do curso pelos discentes. A

despeito disso, o número de alunos matriculados é crescente, e reafirma a

qualidade dos cursos oferecidos pela UFMT.

Tabela 44 - Alunos concluintes e vagas ofertadas nos cursos de Pós-Graduação Lato Sensu: 2007 a 2009 Anos Nº de vagas ofertadas Nº Alunos

Concluintes

2007 1.266 1.038

2008 5.596 413

2009 5.446 523

Fonte: Pró-Reitoria de Pós-Graduação

A redução do número de concluintes observada, referente ao ano de

2008 e 2009, deve-se à dificuldade da análise dos relatórios finais dos

cursos, principalmente aqueles iniciados em 2006 e, ou finalizados ou em

fase de finalização. O principal problema está relacionado, principalmente, à

inobservância da documentação exigida pela Resolução CONSEPE 75/2005,

no ato da matrícula. Conforme exposto no texto do indicador 01, a PROPG

já providencia ações administrativas para a resolução de problemas como

estes. No entanto, a supervisão de Lato Sensu da PROPG tem se

empenhado para fazer frente às dificuldades atuais, ao mesmo tempo em

que trabalha na resolução de problemas. Já contamos com resultados nessa

direção, pois se observa aumento do número de concluintes em 2009.

Embora o número de concluintes em 2008 possa parecer baixo,

quando comparado ao ano anterior, registramos que em 2007 houve a

conclusão de Cursos de Especialização a Distância (uma demanda

crescente), que se destacam pelo elevado número de vagas ofertadas,

diferente do curso presencial, que não pode exceder 60 vagas, em

atendimento à Resolução Consepe nº. 75/2005. Um ponto a destacar é que

em alguns casos há demora na conclusão dos relatórios finais, o que acaba

por atrasar a expedição dos certificados.

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Tabela 45 – Vagas ofertadas e número de matriculados dos cursos de Pós-Graduação (Mestrado e Doutorado) - 2007 a 2009 Período Nº de vagas

ofertadas Nº Alunos

Matriculados

2007 357 811

2008 347 858

2009 422 951

Fonte: Pró-Reitoria de Pós-Graduação

Tabela 46 - Número de Cursos de Pós-Graduação ofertados Ano 2007 2008 2009 2010

Mestrado 19 21 24 26

Doutorado 02 03 04 06

Em 2007, a UFMT possuía 21 cursos de pós-graduação Stricto Sensu,

dos quais 19 mestrados, e dois doutorados. Em 2008, este número

ampliou-se para 21 mestrados e três doutorados. Ainda em 2008, houve a

aprovação de mais 3 cursos, sendo 2 mestrados (Engenharia de Edificações,

e Política Social), e um doutorado (Educação), que iniciaram suas atividades

em março de 2009.

Em 2009, foram aprovados mais 4 mestrados e um doutorado, que

iniciarão suas atividades em 2010. Desse modo, em 2010 contaremos, na

UFMT, com 29 cursos Stricto Sensu, dos quais 4 doutorados e 25

mestrados.

Tabela 47 - Vagas ofertadas e alunos matriculados dos cursos de Pós-Graduação (mestrado e doutorado): 2007 a 2009. Período Nº de vagas

ofertadas Total de Alunos Matriculados no Doutorado*

Total de Alunos Matriculados no

Mestrado*

Total de Alunos

Matriculados*

2007 357 21 790 811

2008 347 32 826 858

2009 422 51 900 951

(*) matrícula de alunos novos e rematrículas

O aumento no número de vagas ofertadas em 2009 deve-se, portanto,

à oferta de vagas oriundas dos novos cursos aprovados pela Capes em

2008.

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A procura e interesse pelos cursos stricto sensu da UFMT têm crescido

consideravelmente, não somente por discentes de Mato Grosso, como de

outros estados brasileiros, e países da América do Sul, Estados Unidos e

Europa. Esta procura tem motivado ainda mais a divulgação dos cursos, que

já acontece por meio impresso e digital. O Programa PEC PG, da

Capes/CNPq, concede bolsas a alunos oriundos de países em

desenvolvimento que mantenham relações diplomáticas com o Brasil, e a

UFMT começa a estabelecer os vínculos necessários uma implantação mais

efetiva desse Programa, com vistas à internacionalização de seus PPGs, à

formação mais ampla de seus alunos, e a um trabalho de intercâmbio e

solidariedade internacional.

Vale ressaltar o crescente aumento nos PPGs de discentes oriundos

dos diferentes cursos de graduação da UFMT, especialmente de ex bolsistas

PIBIC. Isso indica um caminho a ser solidificado, por se tratar de processo

contínuo de formação, que auxiliará futuramente na fixação de profissionais

na região.

Tabela 48 - Total de matriculados e concluintes nos cursos de Mestrado: 2007-2009 Período Total de Alunos

Matriculados nos cursos de Mestrados*

Total

de Concluintes

2007 790 208

2008 826 289

2009 900 293

(*) matrícula de alunos novos e rematrículas Fonte: Pró-Reitoria de Ensino de Pós-Graduação

Em relação ao total de alunos matriculados nos mestrados, verifica-se

crescimento continuado e expressivo, e deve-se considerar a aprovação de

cursos novos em 2007 (Estudos de Cultura Contemporânea), 2008

(Engenharia de Edificações, e Política Social), 2009 (Educação campus

Rondonópolis, Direito Agroambiental, Ciência de Materiais campus Araguaia,

Ensino de Ciências Naturais). Portanto, no período 2007-2009 houve um

aumento de 7 cursos de mestrado na UFMT, com o conseqüente aumento

de vagas para os anos posteriores às suas aprovações.

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Tabela 49 - Total de bolsas de Mestrado (CAPES, CNPQ, FAP, e outras): 2007-2009 Período Total de bolsas de mestrado

(CAPES,CNPq, FAP, e Outras) Total de Alunos Matriculados

2007 253 790

2008 312 826

2009 447 900

Fonte: Pró-Reitoria de Pós-Graduação

A distribuição de bolsas aos discentes da pós-graduação é realizada

segundo critérios estabelecidos por cada curso de mestrado ou doutorado

da UFMT, mas a maioria considera o resultado do processo seletivo por

ordem decrescente como o mais adequado, por valorizar o mérito do

candidato.

O crescente número de bolsas nos últimos três anos deve-se,

principalmente, ao convênio firmado entre a FAPEMAT e a CAPES que, ao

iniciar, em 2005, distribuía 106 bolsas à pós-graduação da UFMT, número

que foi ampliando para 143, em 2007. Esta cota é de responsabilidade da

PROPG, que procede à distribuição de acordo com as normas estabelecidas

neste convênio, bem como os critérios e a necessidade dos cursos.

Em 2008, os programas Stricto Sensu da UFMT receberam uma cota

de 20 bolsas do Programa REUNI, com possibilidade de aumento deste

número.

As bolsas do CNPq são distribuídas diretamente a cada curso, sendo

necessário, para isto, que cada coordenador faça seu cadastro nesta

Agência.

De acordo com as normas vigentes nas agências de fomento CAPES,

CNPq, e FAPEMAT, o discente não pode possuir vínculo empregatício para

receber a bolsa. Explica-se, desse modo, a oscilação no número de alunos

dos mestrados e doutorados contemplados com bolsas entre estes anos,

pois nem todos os discentes da pós-graduação podem recebê-la.

Além das agências que distribuem bolsas diretamente para os

Programas, os pesquisadores também podem consegui-las por meio de

projetos de pesquisa aprovados.

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Atualmente, a Capes lançou o programa Bolsas para Todos, com a

promessa de não deixar nenhum aluno mestrando e doutorando das regiões

Norte, Nordeste e Centro-Oeste sem bolsa, desde que obedeçam ao

principal critério estabelecido, que é não possuir vínculo empregatício.

Tabela 50 - Total de bolsas de Doutorado (CAPES, CNPq, FAP, e Outras): 2007-2009 Período Total de bolsas de

Doutorado (CAPES, CNPq, FAP, e Outras)

Total de Alunos Matriculados no

Doutorado 2007 11 21 2008 12 32 2009 18 51

Fonte: Pró-Reitoria de Ensino de Pós-Graduação

O aumento no número de alunos de doutorado relaciona-se à

aprovação, em 2008, do doutorado em Física Ambiental. O expressivo

aumento observado em 2009 deve-se à aprovação do doutorado em

Educação em 2008, que iniciou suas atividades em março de 2009, e ao

Programa Bolsas para Todos, da Capes.

Tabela 51 - Número de técnicos administrativos afastados para Pós-Graduação: 2007-2009 Período Número de técnicos

administrativos afastados

Total de técnicos administrativos

2007 15 1.514 2008 16 1.599 2009 15 1.583

Fonte: Pró-Reitoria de Pós-Graduação

Houve equilíbrio ao longo do período 2007-2009 em relação ao

interesse dos servidores técnico-administrativos para com a qualificação,

indicando valorização da pesquisa e da pós-graduação por parte deste

segmento. Esse crescimento se dá a despeito das agências de fomento não

oferecerem bolsas de estudo aos técnico-administrativos, o que muitas

vezes inviabiliza afastamentos. Para minimizar essa lacuna, considerando a

importância de se obter um quadro de técnicos administrativos capacitados,

a administração superior da UFMT oferece uma bolsa institucional para que

possam se qualificar, e atualmente são distribuídas 06 bolsas para

qualificação, em nível de mestrado e doutorado. É provável que com a

recente aprovação do Plano de Cargos e Salários dos Servidores Técnicos

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Administrativos, que estabelece um incentivo salarial ao técnico após sua

qualificação, e a contratação de novos técnicos administrativos em recente

concurso público realizado pela UFMT, esta situação se modifique, e haja

um número maior de solicitações para qualificação.

Considerando também a necessidade dessa qualificação em nível de

mestrado, em 2010, a pró-reitora de ensino de pós-graduação da UFMT

elaborou, por solicitação da reitora, proposta de mestrado profissional

associado “Planejamento e gestão institucional”, a ser oferecido aos

servidores técnico-administrativos da UFMT e aos servidores de mais oito

IES públicas das Regiões Norte e Centro-Oeste.

Tabela 52 - Docentes afastados para Pós-Graduação: 2007-2009 Período Número de docentes

afastados Total de docentes

2007 103 1.061 2008 97 1.226 2009 90 1.351

Fonte: Pró-Reitoria de Ensino de Pós-Graduação

Uma das prioridades da administração superior da UFMT nos últimos

anos tem sido a capacitação de seus docentes. Embora atualmente o

quadro de docentes da UFMT com doutorado alcance mais de 55%, ainda

há muito que se fazer no setor. No entanto, a diminuição nas solicitações de

afastamento em 2008 é positiva, pois indica a conclusão de cursos. Outro

motivo da tendência à diminuição nas saídas para capacitação é que a

maioria dos docentes recém contratados no concurso público para

preenchimento de 221 vagas, realizado em maio de 2008, já possuía

doutorado. Desse modo, espera-se um crescimento nas saídas para pós-

doutorado, logo termine o período probatório desses novos contratados.

No entanto, uma pequena parcela de novos docentes contratados não

possui doutorado, por conta de dificuldades de algumas áreas em conseguir

profissionais com esse título. Portanto, para atender a esse grupo que

demanda capacitação, e a professores do quadro que por diferentes motivos

não pode se deslocar para outras regiões do país, a UFMT tem investido na

oferta de programas DINTER/CAPES - doutorados interinstitucionais,

oferecidos no próprio campus por universidades de outras regiões do país,

consideradas referência na área do curso ofertado. Estes cursos possibilitam

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a capacitação de um maior número de docentes em um menor espaço de

tempo. Atualmente, está em andamento na UFMT um DINTER em

Enfermagem, oferecido pela UNIFESP, e um DINTER em Sistemas Digitais,

com a USP.

Em fevereiro de 2010 foram aprovados mais 5 programas DINTER para

a UFMT com início ainda em 2010: Comunicação Social (UFMG), Arquitetura

(UFRJ), Medicina/Pediatria (USP), Contabilidade/Controladoria (USP),

Economia (UFPE). Esses doutorados irão capacitar professores da instituição

que, em pouco mais de 4 anos estarão aptos a reforçar os mestrados e

doutorados da UFMT, e mesmo criar cursos novos.

Tabela 53 - Cursos de Pós-Graduação Stricto Sensu e nota de avaliação 2007 a 2009 Nº. Programa Nível Avaliação

2007 Avaliação 2008

Avaliação 2009

01 Educação Mestrado 3 3 em avaliação

02 Ecologia e Conservação da Biodiversidade

Mestrado 3 3 em avaliação

03 Agricultura Tropical Mestrado 4 4 em avaliação

04 História Mestrado 3 3 em avaliação

05 Saúde Coletiva Mestrado 3 3 em avaliação

06 Geografia Mestrado 3 3 em avaliação

07 Ciências da Saúde Mestrado 3 4 em avaliação

08 Física Mestrado 3 3 em avaliação

09 Física Ambiental Mestrado 4 4 em avaliação

10 Geociências Mestrado 3 3 em avaliação

11 Agricultura Tropical Doutorado 4 4 em avaliação

12 Agronegócios e Desenvolvimento Regional

Mestrado 3 3 em avaliação

13 Ciências Florestais e Ambientais

Mestrado 3 3 em avaliação

14 Ciência Animal Mestrado 3 3 em avaliação

15 Enfermagem Mestrado 3 3 em avaliação

16 Estudos de Linguagem Mestrado 3 3 em avaliação

17 Ciências Veterinárias Mestrado 3 3 em avaliação

18 Recursos Hídricos Mestrado 3 3 em avaliação

19 Biociências Mestrado 3 3 em avaliação

20 Estudos de Cultura Mestrado 3 3 em avaliação

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Contemporânea

21 Física Ambiental Doutorado 4 4 em avaliação

22 Educação Doutorado - 3 (novo) em avaliação

23 Engenharia de Edificações e Ambiental

Mestrado - 3 (novo) Não se aplica

24 Política Social Mestrado - 3 (novo) Não se aplica

25 Educação (campus Rondonópolis)

Mestrado - - 3 (novo)

26 Direito Agroambiental Mestrado - - 3 (novo)

27 Ciência de Materiais (Médio Araguaia)

Mestrado - - 3 (novo)

28 Ciências da Saúde Doutorado - - 4 (novo)

29 Ensino de Ciências Naturais

Mestrado Prof.

- - 3 (novo)

TOTAL DE CURSOS EM FUNCIONAMENTO* 21 24 29

* Em 2010 haverá 29 cursos stricto sensu em funcionamento

Esse aumento no número dos cursos representa uma grande dose de

responsabilidade institucional, e resposta da Capes frente às nossas

necessidades de capacitação. A formação pós-graduada na UFMT contribuirá

para a diminuição das assimetrias regionais, ao mesmo tempo em que

valorizará o ensino, a pesquisa e a extensão na instituição. A UFMT

necessita cada vez mais de docentes doutores/pesquisadores que motivem

nossos alunos e promovam o desenvolvimento científico e tecnológico na

Instituição e no estado. Considere-se que cada professor diplomado será

um profissional multiplicador comprometido com a produção de

conhecimentos, e atuará na formação de novos graduados, mestres e

doutores.

Uma das principais metas da atual administração, em relação aos

cursos de pós-graduação Stricto Sensu é o aumento do conceito de todos

eles, nota que é atribuída pelas coordenações de cada área do

conhecimento, sob supervisão da CAPES. A PROPG tem se empenhado em

fornecer aos coordenadores dos programas as condições necessárias para

alcançar este objetivo.

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2.4. Pesquisa

Principal responsável pela produção científica no Estado, a UFMT

estabelece suas políticas de pesquisa a partir de três eixos fundamentais:

apoio à criação e consolidação de grupos de pesquisa, através de propostas

em editais e estruturas físicas de pesquisa; apoio à formação de novos

pesquisadores através do Programa Institucional de Iniciação Científica –

PIBIC/UFMT; e articulação com o desenvolvimento regional, através da

Incubadora, dos Arranjos Produtivos Locais e do Escritório de Inovação

Tecnológica.

Tabela 54 - Projetos de Pesquisa registrados nos anos de 2006 a 2009 Ano Nº projetos registrados Total de professores

mestres e doutores em dedicação exclusiva (DE)

2006 402 879

2007 664 909

2008 854 1.096

2009 1.014 1.222

Fonte: PROPEq (Período de coleta da informação Dezembro/2009)

Em consonância com o proposto no PDI para o período 2005-2010

(aumentar em 100% o número de projetos de pesquisa). Verifica-se que

esta meta, prevista para 5 anos, já foi superada, tendo em vista que em

2006, a PROPeq contava com o registro de 402 projetos e em 2009, passou

a contar com 1014 projetos registrados.

Tabela 55 - Projetos registrados e financiados em 2009 por unidade acadêmica

Instituto Nº de Projetos Financiados Valor Financiado (R$)

FACC 4 2 99.778,48

FAEN 4 1 8.571,00

FAET 20 6 2.135.337,80

FAMEV 55 21 1.477.255,04

FANUT 8 2 19.050,00

FCM 29 10 648.953,00

FD 3 0 -

FE 10 7 235.101,85

FEF 5 3 617.589,10

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FENF 14 3 89.068,29

IB 18 14 1.185.702,25

IC 5 2 125.821,42

ICAA 2 0 -

ICAT/CUR 6 4 112.143,70

ICEN/CUR 20 7 117.805,20

ICET 23 14 12.816.410,38

ICET/CUA 1 0 -

ICHS 30 7 1.128.562,55

ICHS/CUR 16 2 13.400,00

ICS/ CUA 1 0 -

IE 17 5 167.717,98

IF 11 8 609.869,40

IL 8 0 -

ISC 1 1 99.500,00

Campus Araguaia 26 4 85.166,00

Campus Sinop 26 9 478.413,75

Total 363 132 22.271.217,19

Fonte: Relatório Anual 2008-2009

O financiamento de projetos de pesquisa pode ser usado como

medida indireta da qualidade dos mesmos já que estes financiamentos são

aportados, pelas agências de fomento, através de processos competitivos,

onde são avaliados os méritos acadêmicos dos projetos e o currículo do

coordenador da equipe.

O crescimento da Produção Científica está relacionado com

crescimento do número de docentes como nos mostra a tabela abaixo:

Tabela 56– Demonstração de Projeto de Pesquisa registrados e número de Docentes da UFMT

Ano Nº Projetos Registrados

Total de Professores em dedicação exclusiva (DE)

N° de Docentes Doutores

2006 402 879 440

2007 664 909 496

2008 854 1.096 655

2009 1.014 1.222 747

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Tabela 57 - Demanda atendida no programa de iniciação científica: 2007 a 2009. Ano Demanda total no

PIC Demanda atendida

no PIC

2007 757 589

2008 702 529

2009 809 705

Fonte: PROPeq/CAP - Período de coleta da informação Dezembro/2009

Os dados demonstram, no universo dos programas de IC da UFMT,

como o número de vagas disponíveis tem sido atendido em relação ao

número de pesquisadores docentes solicitantes. Estes números tornam-se

fundamentais quando se observa a demanda atendida do PIC (em 2007 era

de 589 e passou para 705). Portanto, pode-se inferir que há um crescente

interesse da comunidade pelos programas de iniciação científica (PIBIC e

VIC), ressaltando-se que uma demanda maior do que a oferta permite

estimular a concorrência entre os grupos, premiando, desta forma, os de

melhor mérito acadêmico/científico.

Tabela 58 - Alunos matriculados, PIBIC e PIC : 2007 a 2009

Ano Nº de alunos regulares matriculados na

graduação

Nº de alunos PIBIC

Nº de

alunos PIC

2007 12.401 326 589

2008 13.955 346 529

2009 15.652 381 705

Fonte: PROPeq/CAP - Período de coleta da informação Dezembro/2009

A Relação entre o número de bolsistas PIBIC não tem tido muita

variação nos últimos 3 anos. Espera-se um reflexo positivo neste novo

período letivo, com o aumento no número de alunos em vagas abertas na

UFMT e o amadurecimento dos novos acadêmicos que estarão em seu

segundo ano na IES, bem como o que já se observa neste início de ano, em

termos de inserção de novos estudantes nos projetos de pesquisas

cadastrados junto à Pró-Reitoria de Pesquisa (PROPeq).

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Tabela 59 - alunos Voluntários de Iniciação científica (VIC) 2007-2009 Anos Nº de alunos VIC Nº de alunos PIC

2007 243 589 2008 183 529 2009 324 705

Fonte: PROPeq/CAP - Período de coleta da informação Dezembro/2009

Verifica-se um crescimento no interesse pelo programa por parte dos

estudantes, com a conseqüente consolidação de voluntários (VIC) em

bolsistas (PIBIC), que de um ano para o outro passam da situação de

potenciais PIBIC para efetivos nessa categoria. Estes dados são

corroborados pelo acréscimo de número de alunos PIC de 2008 (529) para

um expressivo acréscimo em 2009 (705).

2.5. EXTENSÃO Em 2008 foram concedidas 250 bolsas de extensão para alunos de

graduação e pós-graduação da UFMT. Em 2009 esse total foi ampliado, no

primeiro semestre para 300 bolsas e, no segundo semestre, para 359,

significando um aumento de 44% sem contar com mais 12 bolsas

concedidas pelo Programa Reuni ao Campi do Araguaia no segundo

semestre de 2009, totalizando 371 bolsas. Além do aumento do número de

bolsas, houve uma ampliação na quantidade de meses de pagamento que

passa para 09 (nove) e do valor, que passa de R$ 180,00 para R$ 300,00.

Tabela 60 – Bolsa de extensão em 2009 por Campi Período Cuiabá Rondonópolis Araguaia Sinop TOTAL

2009/1 197 41 39 23 300

2009/2 236 51 39 (+12)* 33 359 (+12)*

* Plano de expansão Reuni

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Tabela 61 - Alunos participantes de projetos de extensão e bolsistas de extensão Anos Número de alunos

participantes de projetos de extensão

Total de bolsistas da extensão

2007 2.365 150

2008 1.036 250

2009 2.289 371

Fonte: Codex/Procev - Período de coleta da informação: dez/2009

Percebe-se que a política de institucionalização da extensão na UFMT

torna-se cada vez mais efetiva, com um significativo acréscimo do número

de alunos participantes dos projetos de extensão e do quantitativo de

bolsas de extensão no decorrer dos últimos 3 anos. Isso se deve ainda ao

aumento do número de ações cadastradas que tem solicitado bolsistas e se

caracteriza numa fundamental valorização do apoio aos estudantes que se

vinculam à ações de extensão e que é substancial para a construção do

conhecimento.

Tabela 62 - Bolsas de assistência estudantil (moradia + alimentação + permanência) existentes Ano Número de bolsas

2007 742

2008 1.102

2009 1.819

Fonte: Care/Procev - Período de coleta da informação: dez/2009

A UFMT tem recebido uma demanda crescente de solicitação de

assistência ao estudante, fato que pode ser explicado pelo aumento do

acesso de estudantes oriundos das camadas populares no ensino superior.

Esse dado aponta para a deselitização da Universidade, em contrapartida

impõe a necessidade de ações que possibilitem o ingresso, a permanência e

a diplomação com qualidade. Nesse sentido, houve uma ampliação da

assistência estudantil na UFMT como demonstrado na tabela acima, outras

ações desenvolvidas neste sentido são a adesão integralmente ao ENEM e a

tentativa de implementar o Plano Nacional de Assistência Estudantil

(PNAES) na sua integralidade. Para tanto tem adotado uma concepção

ampliada de assistência estudantil, tendo como premissa a permanência

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qualificada dos estudantes, com vistas a diplomação, possibilitando espaços

de formação acadêmica, política, esportiva e cultural a todos os estudantes,

com destaque para os economicamente vulneráveis.

Tabela 63 – Alunos beneficiados com auxilio evento Anos Número de alunos

beneficiados auxílio evento 2007 835 2008 1.070 2009 1.333

Fonte: Care/Procev - Período de coleta da informação: dez/2009

Observa-se um aumento significativo de alunos beneficiados,

demonstrando um maior investimento e apoio na participação dos

estudantes em eventos científicos, culturais, político-estudantis e

esportivos. Essa iniciativa possibilita uma maior visibilidade da UFMT na

região e no país, impactando na divulgação de nossa produção científica.

Tabela 64 – Ações da extensão Ano 2007 2008 2009

Número de programas de extensão executados

8 34 25

Número de projetos de extensão executados

181 205 269

Número de cursos realizados na extensão

180 151 145

Número de eventos realizados na extensão

77 89 125

Número de prestação de serviços na extensão

15 11 8

Total de ações de extensão 461 490 572 Fonte: Procev/2009

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Dimensão 3 – A RESPONSABILIDADE SOCIAL DA INSTITUIÇÃO

A Pró-Reitoria de Cultura, Extensão e Vivência (Procev), passou a ser

estruturada em quatro coordenações: de Cultura; de Esporte; Vivência e

Lazer; de Articulação com o Estudante; e de Extensão. A mudança nasceu

da necessidade de modernizar estruturalmente o setor para que pudesse

atender as novas demandas e desafios postos ao longo dos últimos anos, a

fim de que, além de suas obrigações acadêmicas e científicas a UFMT

pudesse fortalecer o seu compromisso social. Com a nova estrutura a Pró-

Reitoria também teve sua área de atuação ampliada e, com isso, se espera

fortalecer a extensão, não só no Campus de Cuiabá, mas também nos

do interior.

3.1. Ações da UFMT

3.1.1. Programa Unidade

Com o objetivo de articular e promover as ações de cultura, esporte e

lazer, visando ao estímulo da convivência acadêmica universitária, a Procev

lançou em julho de 2009 o Programa Unidade, o qual vem oportunizando

aos alunos, docentes e técnicos administrativos espalhados nos campi e

pólos da UFMT, a artistas, esportistas e população em geral cursos de

capacitação e atividades artísticas, culturais e esportivas. Este programa, no

período compreendido de julho a outubro de 2009 atendeu diretamente um

público estimado em 22.460 pessoas. Foram mais de 1200 pessoas

capacitadas nos cursos de formação e capacitação de recursos humanos

oferecidos pela Procev através do Programa. Com cerca de 350

participantes, a série Encontro de Idéias e saberes promoveu debates e

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reflexões com personalidades reconhecidas em diversas áreas do mundo

científico, acadêmico, cultural e popular, valorizando também saberes

historicamente produzidos pelas populações tradicionais, constituindo-se em

instrumento para a construção da cidadania e em estimulo à convivência

intra e extracampus. Com a série UFMT Com Vida, Procev atingiu mais de

14.400 pessoas, propiciando intercâmbio cultural e esportivo, com eventos

nas áreas das artes visuais, cênicas e plásticas, música, dança, esportes. Já

na série prevenção e qualidade de vida, a Procev desenvolveu ações e

campanhas que atenderam mais de 6 mil participantes e diferentes faixas

etárias, visando à conscientização, à prevenção, ao controle do estresse e à

identificação de instrumentos estimulantes da qualidade de vida, saúde e

bem-estar.

3.1.2. Cultura

A cultura da UFMT é composta, atualmente, por cinco supervisões:

Teatro Universitário, Coral, Orquestra Sinfônica, Cineclube Coxiponés e

museu de Arte e Cultura Popular, além dos projetos de extensão “Escola de

Artes” e ateliê Livre.

Entre outras ações, destacam-se realizações da 1ª Semana de Artes

de Cultura da UFMT com a participação dos cursos de graduação e pós-

graduação do Campus de Cuiabá, a reforma do miniauditório do Cineclube

Coxiponês com colocação de cadeiras de braços, forração acústica nas

paredes e teto, readequação da sala de ensaio da OSU, readequação da

secretaria do museu de Arte, reforma do auditório do Centro Cultural, e

estudo do regimento interno da escola de Artes para a institucionalização do

projeto.

Tabela 65 - Atividades realizadas pela Coordenação de cultura 2009 Atividade cultural N° eventos Publico presente

Teatro universitário 39 31.478

Orquestra Sinfônica 37 20.023

Museu de Artes 55 13.689

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Coral Universitario 36 6.550

Cine Clube Coxiponés 38 1.324

Total 73.064

Fonte: Procev/2009

3.1.3. Extensão

A UFMT tem sua política de extensão sintonizada com o Plano

Nacional de Extensão que compreende a extensão com o “processo

educativo, cultural e científico que articula o ensino e a pesquisa de forma

indissociável e viabiliza a relação transformadora entre universidade e

sociedade”. Na UFMT a extensão foi implementada com base em oito eixos

temáticos: cultura, educação, meio ambiente, direitos humanos, saúde,

tecnologia, comunicação e trabalho.

Fomentar o envolvimento das unidades acadêmicas e administrativas

nos programas e editais externos tem sido também um dos eixos

norteadores do trabalho da Coordenação de Extensão. Como resultado,

alguns projetos e programas da UFMT já foram aprovados pelas diversas

instâncias internas e externas, tais como “ Etno-Fitos: Integração ensino

Pesquisa e extensão” do Prof.Domingos Tabajara de Oliveira Martins;

“Formação e Prevenção em Hanseníase”,do Prof. Aristides José da Silvia

Junior “Modelo de produto Híbrido para comunicação Digital On-line:

Execução de projetos para produção colaborativa e Coletiva do

conhecimento”, da Profa.Andréa Ferraz Fernandes;” Produção de vídeos

com aparelho de celular: uma Experiência de linguagem audiovisual”, do

Prof.Benedito Diélcio Moreira; “Programa cultural Unidade” do Prof. Moacir

Francisco de Santana Barros; “Identificação e Novas Pospostas para

Inovações Tecnológicas na Cooperativa de Pescadores e Artesãos de Pai

André e Bonsucesso –MT Grosso”, do Prof. Paulo Afonso Rossignoli.

Um outro exemplo do fortalecimento da extensão, na UFMT, foi o fato

de a PROCEV ter marcado presença em eventos locais, regionais e nacionais

e ter dado todo o apoio necessário para participação de alunos, professores

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e técnicos. Entre esses encontros, se incluem o 2° encontro de Extensão

Universitária de Rondonópolis, em outubro de 2009; o Seminário Nacional

de Cultura e Extensão Universitária, em São João do Rey, Minas Gerais, o

Encontro de Extensão Araguaia, em outubro de 2009, que reuniu

professores e pesquisadores de vários pólos de Mato-Grosso e de estado

vizinhos; e o 4° Congresso Brasileiro de Extensão Universitária, realizado

em Abril de 2009, na cidade de Dourados Mato Grosso do Sul.

Preocupada em reconhecer sistematicamente a sua prática, a UFMT

implantou o Sistema de Informação de Extensão (SIEx), cujo objetivo

principal é acelerar o envio de ações de extensão por meio da internet,

acompanhando a realização dessas atividades durante as fases de

planejamento execução de avaliação. Além de auxiliar na administração da

universidade na gestão da extensão universitária, O SIEx também visa

permitir maior transparência e ampla socialização dessas ações junto a

comunidade universitária e à sociedade. A eficiência e a aplicabilidade do

sistema foram reconhecidas e aprovadas imediatamente pela comunidade.

3.1.4. Esporte e Lazer

A Coordenação de Vivência, Esporte e Lazer (CVEL) é responsável

pela realização de oficinas na área de esportes, pela escolinha de iniciação

desportiva, pela realização de jogos, tais como o intercursos, o Unicuia, o

Campeonato Pisquila, o Bengalão, corridas e outros torneios e festivais.

Ações da CVEL: campeonato de rolimã que envolveu 30 alunos e 65

crianças da comunidade; apoiou os jogos estudantis com a participação de

4000 alunos da rede pública e privada promovido pela secretaria municipal

de Esportes e Cidadania de Cuiabá; ofereceu, em 2009 um curso de

capacitação de árbitros nas modalidades basquete, vôlei, handebol e futsal

para comunidade interna e externa, atingindo 640 pessoas; articulou, em

parceria com a secretaria de estado de ciência e Tecnologia e o Conselho de

Educação Física o curso de capacitação de técnicos nas modalidades

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basquete, vôlei handebol e futsal e futebol nos quatro campi da UFMT,

aberto às comunidades interna e externa, atingindo aproximadamente 160

pessoas; e participou na ação global, em maio de 2009, com 400 alunos, 8

professores, 3 técnicos desportivo e 15 alunos da escolinha de iniciação

desportiva, atenderam cerca 3 mil participantes, entre crianças e adultos,

realizando atividades recreativas e medição de índice de massa corporal.

3.2. HOSPITAL UNIVERSITÁRIO JÚLIO MULLER - HUJM

O Hospital Universitário Júlio Muller surgiu, no início dos anos 80 com

a necessidade de formar médicos dentro da realidade comunitária. Pensava-

se que o ideal era formá-los de maneira realística dentro da estrutura de

saúde existente. Apesar do grande número de escolas médicas, o que se

observava era uma grande concentração destas escolas no litoral e nos

estados mais desenvolvidos do país, o que dificultava a interiorização do

médico, em Mato Grosso, Acre, Rondônia, estados que, à época,

apresentavam a mais elevada taxa de crescimento, como ocorre ainda hoje.

Mato Grosso, não possuía nenhuma escola de medicina, mesmo estando a

UFMT com 10 anos de existência. Havia uma carência de profissionais de

saúde – enfermeiros, nutricionistas e médicos, para apoiar este

desenvolvimento.

Em 1976, foi implantado o curso de enfermagem, e em 1978, o de

nutrição. No ano de 1979, com a participação da Faculdade de Saúde

Pública da USP e da Escola Nacional de Saúde Pública, foi realizado o curso

de Especialização em Saúde Pública, com apoio da Secretaria Estadual de

Saúde. Também em 1979 foi autorizado a implantação do curso de Medicina

na UFMT, a partir do vestibular de 1980, com 20 alunos por semestre e com

duas entradas anuais (40 estudantes/ano). Surgiu assim, o Hospital

Universitário Júlio Muller (HUJM), inaugurado em 31/07/1984.

Atualmente, o HUJM é um Hospital Geral, de média complexidade,

que atua como referência do Sistema Único de Saúde – SUS, no Estado de

Mato Grosso, com a finalidade específica de desenvolver atividades de

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assistência, ensino, pesquisa e extensão, através de atuação sistematizada

e integrada. Encontra-se certificado como Hospital de Ensino,

contratualizado com o SUS municipal e vem buscando sair da média para a

alta complexidade.

O HUJM conta com 118 leitos de internações ativos assim

distribuídos:

- UTI adulto - 8 leitos (sendo 1 isolamento)

- UTI neonatal - 10 leitos

- Clínica Médica – 35 leitos (sendo 4 isolamentos)

- Clínica Cirúrgica – 27 leitos

- Clínica Pediátrica – 14 leitos (sendo 2 isolamentos)

- Clínica Ginecologia e Obstetrícia – 24 leitos

Tabela 66 - Recursos humanos à disposição da comunidade

Total de servidores 2007 2008 2009

Docentes 119 107 109

Técnicos 521 512 501

Terceirizados 42 53 48

Contratados 212 266 264

Total 894 938 922

Fonte:Seção de Pessoal/HUJM - Período de coleta da informação: 01/01/2009 a 31/12/2009

3.2.1. PROGRAMAS DESENVOLVIDOS E EM DESENVOLVIMENTO NO HUJM

3.2.1.1. Programa Nacional de Humanização da Assistência

Hospitalar:

O Hospital Universitário Júlio Müller participou desde a primeira fase

de implantação do Programa Nacional de Humanização da Assistência

Hospitalar – PNHAH, instituído pelo Ministério da Saúde através da Portaria

nº 881/2001, com o objetivo de promover a humanização da assistência

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hospitalar a partir de intervenções institucionais para a criação,

desenvolvimento e sustentação de iniciativas humanizadoras introduzidas

de forma progressiva e permanente.

3.2.2.2. Programa Hospital Sentinela – Agência Nacional de

Vigilância Sanitária (ANVISA):

O programa tem como objetivo geral, constituir uma rede de

hospitais terciários distribuídos em todo país, motivada qualificada para

motivação de eventos adversos e queixas técnicas dos produtos de saúde:

insumos, materiais e medicamentos, saneantes, kits para provas

laboratoriais e equipamentos médico-hospitalares em uso no país. Estas

informações integrarão o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária pós-

comercialização, cuja finalidade principal é subsidiar a Agência Nacional de

Vigilância Sanitária – ANVISA, nas ações necessárias de regularização do

mercado destes produtos.

3.2.2.3. Programa de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de

Saúde:

Tem como objetivo geral à elaboração e implantação de um plano

piloto de gerenciamento de resíduos de serviços de saúde no Hospital

Universitário Júlio Müller, no intuito de maximizar a proteção ao meio

ambiente e saúde pública.

3.2.2. PROJETOS ELABORADOS EM 2009

Elaboração de projeto de reforma/ readequação da estação de

tratamento de efluentes;

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Elaboração de projeto de reforma/readequação do Centro Cirúrgico.

3.2.3 MELHORIAS NO ESPAÇO FÍSICO DO HUJM EM 2009

Reformas, construção e melhorias físicas (finalizadas e em

andamento):

3.2.3.1. ÁREA ASSISTENCIAL E DE ENSINO

Reforma/readequação do Ambulatório I, Cemec e Internação;

Reforma/readequação e climatização da enfermaria da Clinica Cirúrgica.

Reforma/readequação da Chefia de Departamento da Clinica Cirúrgica

Reforma/readequação do Repouso da Clínica Cirúrgica

3.2.3.2. ÁREA DE APOIO

Reforma/ readequação do Setor de Registro, documentação e estatística.

3.3. METAS PARA 2010

3.3.1. GESTÃO

Com a informatização plena do HUJM pretendemos melhorar as

práticas de gestão de faturamento, financeira, almoxarifados, compras,

dentre outras; Melhorar a segurança do hospital com a instalação do

Circuito Interno de Televisão e Sistema de Controle de Acesso.

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3.3.2. ESTRUTURA PREDIAL

Reformar e climatizar o restante das enfermarias, ampla reforma do

Centro Cirúrgico, ampliar mais cinco leitos na clínica cirúrgica e pediátrica

totalizando 20 leitos adicionais, reformar o anexo didático, reforma e

ampliação do refeitório, reforma da área de produção de alimentos, reforma

do almoxarifado central, ampliação do patrimônio, instalação de nova ETE

(estação de tratamento de água), asfaltamento do pátio de estacionamento

do HUJM, melhora na acessibilidade do HUJM.

3.3.3. ASSISTÊNCIA

Ampliação de 20 leitos para internação; Ampliação de salas

ambulatoriais.

3.3.4. ENSINO

Promover as adequações necessárias para assim bem receber o

dobro de alunos do curso de Medicina em 2010 (ampliar leitos,

ambulatórios, e espaços acadêmicos).

3.3.5. PESQUISA

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Implantar o Centro de Estudos do HUJM e a Diretoria de Ensino

Pesquisa e Extensão, que coordenarão e fomentarão a pesquisa no HUJM

Tabela 67 - Receitas do HUJM :2007 a 2009 (R$)

Receita 2007 2008 2009

Receita própria 133.616,15 1.625.396,28 3.469.555,44

SUS 8.985.577,79 8.857.545,25 8.992.425,28

Convênios 2.461.160,00 2.530.726,51 3.002.137,89

Outras receitas 1.732.852,10 1.233.851,30 2.777,57

Repasse extra - - 1.675.615,80

Total de receita 13.313.206,08 14.247.519,34 17.142.511,98

Houve um grande aumento na receita do HUJM em 2009 quando

comparada aos últimos dois anos devido ao repasse extra de R$ 1.

675.615,80 (um milhão, seiscentos e setenta e cinco mil, seiscentos e

quinze reais e oitenta centavos) da Secretaria Estadual de Saúde de

Mato Grosso e Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá.

Tabela 68 - Consultas e Cirurgias realizadas no HUJM Ano Consultas

ambulatoriais Consultas PA's cirurgias

realizadas

2007 78.484 15.736 2.733

2008 85.821 16.596 2.819

2009 97.539 15.485 2.679

Fonte: HUJM - Período de coleta da informação: 01/01/2009 a 31/12/2009

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DIMENSÃO 4 – A COMUNICAÇÃO COM A SOCIEDADE

Alinhada com os princípios contidos na política de comunicação

proposta no PDI: a Comunicação Social na UFMT “é pautada no princípio da

transparência, da democratização da informação, da divulgação do

conhecimento e da valorização institucional.” 1

A Assessoria de Relações Internacionais e a Chefia de Cerimonial e

Eventos tiveram a responsabilidade de manter o diálogo permanente com a

comunidade interna e externa. A UFMT tem tido interlocução com a

sociedade, seja via mídia impressa, eletrônica ou outras mídias, em âmbito

local, nacional e internacional.

Em se tratando da comunicação exterior, a UFMT estende suas

relações com cerca de 70 convênios com universidades estrangeiras e ainda

integra às diversas redes internacionais de universidades. Muitos eventos

foram promovidos e organizados pelas unidades e com a participação do

Cerimonial, estendido ao público externo e parceiros.

A UFMT conta hoje com o Serviço VOIP que é parte de um projeto da

RNP e interliga várias instituições de pesquisa dentro e fora do Estado.

A Coordenação de Comunicação Social adota ferramentas de

“marketing” e “endomarketing” para divulgação das ações institucionais,

tais como outdoors institucionais instalados dentro do campus, faixas,

cartazes, folders e filipetas, com a finalidade de maximizar a comunicação

com o público interno de maneira efetiva. São também ferramentas usadas

pela Comunicação Social: o Jornal da Instituição, o Boletim Virtual, Mural,

Site e E-mail.

O site da UFMT disponibiliza uma variedade de serviços que os

auxiliam no dia-a-dia acadêmico. Por meio dele alunos, professores,

coordenadores obtém notícias informações podem fazer vários tipos de

consultas acadêmicas, utilizarem variados serviços e ainda fazer contato

virtual com a comunidade acadêmica de modo geral.

1 PDI p 61

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Consta-se uma renovação diária das notícias da Universidade em espaço

privilegiado na estrutura do site, o que tem assegurado a atualização e

favorecido o fluxo de informações e notícias enviadas por professores,

funcionários, alunos e reitoria ou com os principais acontecimentos do

cotidiano da universidade, especialmente nas áreas acadêmica e

comunitária.

Merece destaque outro canal de comunicação com o estudante que

são os impressos com informações fundamentais para contribuir com o

acolhimento ao aluno que ingressa no ambiente universitário. Exemplo

disso são os outdoors, materiais impressos (folders, folhetos) distribuídos

aos calouros disponibilizando desde mapas de acesso aos diferentes

Institutos, Faculdades, Pró- Reitorias e demais setores da UFMT até a

socialização de dados, números sobre a política da Universidade bem como

os programas e serviços que lhe são disponibilizados.

A Supervisão de TV investe na modernização da TV Universidade –

Canal 2 – retransmissora da TV Educativa do Rio de Janeiro e afiliada da

Rede Brasil. A TV Universitária - vem se firmando na programação local,

apresenta o TVU Noticiais, sua 1º Edição é 12h00min ás 12h30min e a 2º

Edição ocorre das 18h00min ás 18h30min com foco na UFMT, e cobrindo a

cidade de Cuiabá de acordo com a linha editorial da emissora.

A Editora Universitária é a instância responsável pela publicação de

livros, periódicos, instrumentos de pesquisa e demais resultados científicos.

Seu compromisso é tornar mais conhecida, no cenário regional e também

no nacional, a produção gerada no interior da UFMT.

O Conselho Editorial é a instância colegiada responsável pela

elaboração e divulgação da Política e das Linhas Editoriais, cabendo-lhe

ainda, enquanto representante da comunidade acadêmica, estimular as

publicações de resultados de pesquisa junto aos Institutos e Faculdades,

assim como viabilizar e encaminhar, aos pareceristas ad-hoc, os originais de

obra para serem avaliados.

Até 2009, a Editora Universitária já publicou mais de 275 títulos, nos

formatos de Livros científicos, Periódicos e Instrumentos de Pesquisa que

consubstanciam os resultados das investigações desenvolvidas pelos Grupos

de Pesquisa, ligada aos Institutos e Faculdades, disponibilizando-os ao

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conjunto dos pesquisadores. Sua publicação pode ser efetivada sob os

formatos virtual ou em papel.

Com a criação e a inclusão do REUNI no PDI a UFMT dinamizou as

aquisições de bens e contratações de serviços que se refletiram no aumento

do quadro de servidores docentes e técnicos bem como de vagas oferecidas

aos discentes, além da ampliação do espaço físico da instituição.

Além disso, se, por um lado, a UFMT planeja e realiza seus próprios

eventos visando dar efetividade à sua missão, aos seus objetivos e às suas

metas, por outro também acolhe as iniciativas que lhe são endereçadas por

diversos setores sociais do contexto mais amplo. Neste viés realiza, em

parceria, Cursos e Eventos inerentes a projetos do Governo Estadual e

Municipal.

Desta forma o conjunto das formas e dos recursos de comunicação

que utiliza em sua relação com a comunidade acadêmica e a sociedade é

hoje a expressão do proposto no Plano de Desenvolvimento Institucional –

PDI.

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DIMENSÃO 05 – AS POLÍTICAS DE PESSOAL E DE CARREIRAS DO CORPO DOCENTE E DO CORPO

TÉCNICO-ADMINISTRATIVO

A moldura sócio-econômico-política e cultural da atualidade, com

preocupações e perspectivas diferenciadas, exige que a instituição tenha

capacidade de adaptar-se e de responder às transformações sociais, à

rápida evolução da ciência e aos novos princípios na forma de gerir seus

recursos humanos, visando o atendimento eficaz das demandas sociais

inerentes ao papel institucional.

No cumprimento da sua missão de produzir e socializar

conhecimentos, contribuindo com a formação de cidadãos e profissionais

altamente qualificados, atuando como vetor para o desenvolvimento

regional socialmente referenciado, a Universidade Federal de Mato Grosso,

através da Secretaria de Gestão de Pessoas, unidade ligada à Pró-Reitoria

Administrativa, começou a desenvolver em 2009 a proposta de

levantamento da atual força de trabalho do quadro funcional da UFMT,

visando o Projeto de Redimensionamento de Pessoal. Este trabalho busca a

eficiência na adequação quantitativa e qualitativa do capital humano,

buscando promover o adequado funcionamento das necessidades

institucionais. O Redimensionamento de Pessoal servirá de parâmetro para

adequação de pessoal nas unidades da UFMT e direcionamento das ações de

capacitação e treinamento. Nesse sentido implantou-se o novo sistema de

avaliação de desempenho, observando os critérios, nesse primeiro

momento, de avaliação parcial, a auto-avaliação e avaliação pela chefia

imediata. Uma das estratégias utilizadas pela equipe foi a visita “in loco”

aos campi de Sinop, Araguaia e Rondonópolis, HUJM e, posteriormente, aos

setores da UFMT.

A avaliação foi bem sucedida, mostrando quase que na totalidade dos

servidores técnico-administrativos, um desempenho funcional satisfatório. O

novo sistema de Avaliação de Desempenho possibilitou conhecer a real

estrutura da Universidade, uma vez que foi solicitado a todos o setores o

organograma atualizado de quem são as chefias imediatas e seus

respectivos subordinados. Também para avaliar o desempenho de nossos

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servidores, fornecendo a eles e a Instituição subsídios para seu

aprimoramento pessoal/profissional, bem como dos serviços prestados e

das condições de trabalho.

Baseado nessa informação verificou-se a real necessidade de pessoal

técnico-administrativo em todas as áreas de atuação, seja na academia ou

na área administrativa. Podemos observar nos números a partir de 2007,

onde o quantitativo de servidores docentes cresceu de 1061 em 2007 para

1351 em 2009, considerando os programas do REUNI, Expansão e

Universidade Aberta do Brasil. Em contrapartida o número de servidores

técnico-administrativos subiu de 1.523 para 1.594. É claro, nesse sentido,

que a defasagem de pessoal para cumprir as metas e atingir a missão

institucional é visível e faz-se necessária de maneira urgente a ampliação

do quadro de pessoal nesta IFES. Apesar disso, é importante destacar o

avanço na modalidade de nomeação de servidores docentes com a

implementação do banco de professor equivalente pela portaria conjunta

MEC/MP nº 22 de abril/2007, onde possibilitou a partir de julho/2007 a

nomeação de professores em função de vacâncias ocorridas. A UFMT passou

a ter autonomia sobre a realização de concursos públicos, sem prévia

autorização do MEC/MPOG, em função da existência de vagas decorrentes

de exoneração, vacância, redistribuição, aposentadoria, falecimento, etc.

Dessa maneira a renovação do quadro de professores passou a ser algo

evidente propiciando, no mínimo, a manutenção do quantitativo de pessoal

docente, o que ainda não verificamos para o pessoal técnico-administrativo.

Nesse sentido, acreditamos que a capacitação e a proposta de mudanças

dentro das organizações estruturais da UFMT possibilitarão o

desenvolvimento do servidor, tanto profissional, como cidadão e ainda

capacitá-lo para que desenvolva suas ações na Administração Pública com

efetividade.

Em 2010, a Secretaria de Gestão de Pessoas, através da Gerência de

Capacitação e Desenvolvimento Humano, vai priorizar o atendimento às

demandas de capacitação diagnosticadas no Sistema de Levantamento de

Necessidades da Avaliação de Desempenho realizada em 2009, no Relatório

Anual 2008/2009, bem como em visitas in-loco aos setores.

Para otimizar custos e promover a melhoria nos treinamentos, será

viabilizada a parceria com outros órgãos públicos, através de convênio com

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a Fundação UNISELVA.

Também está em processo de construção o projeto piloto para

implantação de capacitação à distância, a fim de integrar as ações de

treinamento para todos os campi.

Em relação às ações de qualificação, será realizada a pós- graduação

“Especialização em Gestão Pública”, em parceria com a PROPG e a

Faculdade de Administração e Ciências Contábeis (FAeCC).

5.1. Corpo Docente das Unidades Acadêmicas

O corpo de docentes da UFMT é constituído basicamente de

professores com dedicação exclusiva como pode ser observado na tabela

abaixo que compara o número de professores com dedicação exclusiva com

o total de professores da instituição.

Tabela 69 - Docentes Ano Números de docentes DE Total de docentes

2007 932 1.061

2008 1.096 1.226

2009 1.222 1.373

Mesmo com o quadro de professores composto com quase 90% de

dedicação exclusiva, a UFMT ainda mantém 243 docentes temporários em

2009.

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Figura 9 – Distribuição de Docentes por categoria Fonte: PROAD/Coordenação de Gestão de Pessoas/ Fita Espelho do Siape.

A figura abaixo demonstra o número de professores por campi nos 3

últimos anos:

Figura 10 – Docentes por unidade Fonte: PROAD/Coordenação de Gestão de Pessoas/ Fita Espelho do Siape.

A UFMT conta hoje com um quadro de professores que aumentou

consideravelmente nos últimos três anos em decorrência da ampliação do

número de vagas estimulada pelos programas de expansão e

reestruturação da universidade brasileira.

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5.2. Corpo de Técnicos-Administrativos A figura abaixo demonstra a distribuição de técnicos administrativos ativos por campi: 2007-2009.

Figura 11 – Distribuição de Técnicos por unidade Fonte: PROAD/Coordenação de Gestão de Pessoas/ Fita Espelho do Siape.

Tendo em vista o concurso público em 2008, percebe-se que houve

um acréscimo do número de servidores em relação a 2007 (ex: 82 Técnicos

Administrativos admitidos em outubro/2008 no Campus de Cuiabá/UFMT).

Como em 2009 não houve ingresso de mais servidores, pode-se perceber o

decréscimo devido ao número de aposentadorias e redistribuições para

outros Campi.

5.2.2 Número de cursos de capacitação e de servidores técnicos-administrativos capacitados: 2007- 2009.

Figura 12 – Cursos e Técnicos capacitados 2007 a 2009 Fonte: PROAD/Coordenação de Gestão de Pessoas/ GDP

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As concessões de Progressões por Capacitação em 2009 tiveram um

aumento de 22,91% em relação ao ano anterior, devido à mudança para a

nova sede da GCDH, com espaço físico, pessoal e equipamentos adequados,

o que proporcionou maior número de cursos, divulgação e interesse com

relação aos cursos oferecidos pela Gerência aos servidores, além da

preocupação em manter um contato direto, a fim de conscientizá-los a se

capacitar não somente para obter um aumento em sua remuneração, mas

para o desenvolvimento, o aperfeiçoamento e a qualificação dos servidores

da Universidade, visando à melhoria do desempenho de suas atividades e o

exercício pleno da cidadania, voltados ao cumprimento dos objetivos e

estratégias estabelecidas no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI).

Tabela 70 - Técnicos-administrativos treinados por categoria: 2009

NÍVEL 2009

Nível Auxiliar 47

Nível Intermediário 483

Nível Superior 224

TOTAL 754

Fonte: PROAD/Coordenação de Gestão de Pessoas/ GDP

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Tabela 71 - Avaliação dos programas e cursos de capacitação dos servidores da UFMT, oferecidos pela Gerência de Capacitação e Desenvolvimento.

Ano Nome do Curso Unidade

Nº Vagas

Carga Horária

Nº Matriculad

os

Nº Concluint

es 2009

Informática Básica GCDH 25 90 h 25 20

Inglês Básico I e II GCDH 20 120 h 20 19 Despertar da Maturidade GCDH 35 40 h 33 26

Relações Interpessoais e Motivação no Trabalho - RU GCDH 50 40 h 51 51 Técnicas Administrativas Acadêmicas GCDH 30 120 h 22 16

Desenvolvimento de Lideres GCDH 130 16H 129 46 Correção de Fator de Potência e Operação de Banco de

Capacitores em Baixa Tensão GCDH 20 24 h 19 18

Informática Avançada GCDH 30 150 h 28 23 Espanhol Básico I e II GCDH 35 120 h 32 24

Integração GCDH 80 12 h 80 78

Formação de Pregoeiros Associação dos

Municípios de Mato Grosso e GCDH

5 40 h 5 5

Processo Administrativo Disciplinar - PAD GCDH 60 20 h 52 34 Legislação, Normas e Gestão da Educação Superior GCDH 30 270 h 30 27

Documento, Leitura de Fontes e Escritas Paleográficas GCDH 30 180 h 30 11 Aperfeiçoamento das Técnicas Administrativas GCDH 35 210 h 54 46

Curso de Extensão Projeto e Dimensionamento de Estruturas metálicas e mistas de aço e concreto

UFSC 1 77h 1 1

Curso de Capacitação em Manutenção Avançada de PC E Notebook

Tecnoponta Informática - SP

2 120h 2 2

Curso de Extensão Auditoria em Obras Públicas UFBA 1 32h 1 1

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Curso em Gestão Patrimonial no Serviço Público

Consultre – Consultoria &

Treinamento Ltda 1 22h 1 1

Gestão por Competências ENAP 1 24h 1 1 COMAGEP ABRH 7 24h 7 5 Capacitação em Photoshop CS2 SENAC/MT 1 30h 1 1 V Encontro Nacional e III Encontro Latino-Americano

sobre Edificações e comunidades Sustentáveis UFBE 1 24h 1 1

Seminário de Gestão de Pessoas Ministério do Planejamento/DF

2 72h 2 2

Seminário de Gestão de Pessoas UFRN 2 16h 2 2 XXIX Encontro Nacional de Dirigentes de Pessoal e

Recursos Humanos UFBA/CNDP 4 16h 4 4

XVIII Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos ABRH/MS 1 40h 1 1 Inglês Básico– Campus Sinop GCDH 20 60h 12 11 Inglês Pré – Intermediate I – Campus Sinop GCDH 20 60h 14 14 Inglês Upper Intermediate I – Campus Sinop GCDH 20 60h 7 7 Libras – Campus Sinop GCDH 35 150h 34 33 Aperfeiçoamento de Técnicas Administrativas – Campus

Rondonópolis GCDH 30 150h 25 24

Administração Pública – Campus do Araguaia GCDH 25 184h 19 16 Atendimento ao Público com ênfase no Atendimento

Humanizado nas Relações Interpessoais GCDH/HUJM 35 30h 18 9

Farmacologia Aplicada aos Profissionais de Saúde do HUJM

GCDH/HUJM 50 150h 48 48

Inglês Básico I - HUJM GCDH/HUJM 25 60h 11 11 Inglês Básico II - HUJM GCDH/HUJM 25 60h 26 24 Inglês Instrumental – HUJM GCDH/HUJM 30 45h 32 32 Rotinas Administrativas - HUJM GCDH/HUJM 35 154h 36 36 Manipuladores de Alimentos – HUJM GCDH/HUJM 20 90h 9 7 Núcleo de Educação Permanente em Enfermagem - GCDH/HUJM 30 210h 30 30

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HUJM Oficina em Gestão Pública do HUJM GCDH/HUJM 10 50h 8 8 Capacitação dos Trabalhadores de Enfermagem do

HUJM GCDH/HUJM 100 310h 96 61

Fundamentos em Epideomologia - HUJM GCDH/HUJM 15 40h 11 5 Fonte: Gerencia de Capacitação e Desenvolvimento Humano

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Programa Brasil Universitário

Programa do Governo Federal que tem como objetivo geral ampliar com

qualidade o acesso ao ensino de graduação, à pesquisa e à extensão, com

vistas a disseminar o conhecimento.

O programa prevê não só a recuperação e manutenção das instalações

físicas, e a valorização dos quadros, mas também repensar o fazer

universitário.

A estratégia de implementação do programa atua no desenvolvimento

de ações diretas, descentralizadas e por meio de transferências, promovidas

pela Secretaria de Educação Superior e Instituições Federais de Ensino, com

possibilidades de parcerias com outras instituições governamentais ou não, no

país e no exterior, voltadas ao desenvolvimento da educação em geral, e em

particular à melhoria do ensino superior, da pesquisa e da extensão.

O programa conta com as seguintes ações: assistência ao educando do

ensino de graduação, serviços à comunidade por meio da extensão

universitária, acervo bibliográfico destinado às Instituições de Ensino e aos

Hospitais Universitários e funcionamento dos cursos de graduação. Para o

desenvolvimento dessas ações no ano de 2009 foram aplicados cerca de R$

244.000.000,00.

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DIMENSÃO 6 - ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DA INSTITUIÇÃO

6.1. Funções das unidades acadêmicas e administrativas

6.1.1. Unidades acadêmicas

De acordo com os preceitos estatutários da UFMT, os Institutos e

Faculdades são unidades acadêmicas compostas por Departamentos, que

correspondem às áreas de conhecimento de sua competência, com as

seguintes características:

- Institutos: têm as atribuições de planejar, executar e avaliar as

atividades de ensino, pesquisa e extensão, dando ênfase ao campo das

ciências básicas;

- Faculdades: suas atribuições são planejar, executar e avaliar as

atividades de ensino, pesquisa e extensão, dando ênfase ao campo das

ciências aplicadas.

Com a instalação dos novos campi de Sinop e do Araguaia, os

departamentos não são mais criados dentro dos novos institutos e faculdades,

sendo imediatamente posteriores a eles as coordenações de cursos, como pode

ser visto na tabela que descreve a organização da UFMT.

As Unidades Acadêmicas têm um Conselho da Unidade e a Congregação,

cuja composição, competência e funcionamento são definidos por seu

Regimento Interno, de acordo com o Estatuto da Universidade. O Diretor é a

autoridade superior da Unidade cuja competência é a supervisão dos

programas de ensino, pesquisa e extensão e a execução das atividades

administrativas, dentro dos limites estabelecidos no estatuto e das

deliberações das Congregações.

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6.1.2. Órgãos deliberativos

Conselho Diretor - CD

O Conselho Diretor da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso

tem por objetivo exercer a administração da Fundação Universidade Federal de

Mato Grosso e a supervisão da Universidade.

Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CONSEPE

O CONSEPE é última instância de deliberação para recursos nas áreas de

ensino, pesquisa e extensão, nos termos da legislação vigente, e delibera

sobre matéria acadêmica, científica, tecnológica, cultural e artística, assim

como sobre: criação, expansão, modificação e extinção de cursos; ampliação e

diminuição de vagas; elaboração da programação dos cursos; programação

das pesquisas e atividades de extensão; contratação e dispensa de professor;

planos de carreira docente.

Conselho Universitário - CONSUNI

O Conselho Universitário delibera sobre matéria administrativa,

econômica, financeira e de desenvolvimento de pessoal, com as exceções

daquelas sob o âmbito do CONSEPE e dentro do que dispuser o Regimento

Geral ou Resoluções dos Conselhos Superiores.

6.1.3. Órgãos executivos

Reitoria

É o órgão executivo central, dirigido pelo Reitor, que coordena e articula

todas as atividades acadêmicas e administrativas da Universidade,

representando a UFMT junto às instâncias externas, nacionais e internacionais

– governamentais, não-governamentais, entidades educacionais, científicas e

políticas. As unidades que assessoram diretamente o Reitor são as seguintes:

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Gabinete (chefia e assessorias), Cerimonial e Coordenação de Comunicação

Social.

Vice-Reitoria

Seu dirigente substitui o Reitor em caso de impedimento e faltas,

assumindo e concluindo o mandato, em caso de vacância. Assume ainda outras

atribuições de caráter executivo conforme delegação do dirigente máximo da

instituição. Sob sua gestão e supervisão encontram-se as seguintes

coordenações e órgãos suplementares: Assistência e Benefícios ao Servidor;

Cultura; Biblioteca Central; Editora Universitária; Hospital Universitário Júlio

Müller e Hospital Veterinário.

PROEG - Pró-Reitoria de Ensino de Graduação

Exerce as funções de coordenar e supervisionar as atividades do sistema

de ensino de graduação e de administração acadêmica. Coordena o processo

de elaboração e revisão dos projetos político-pedagógicos, visando sua

adequação às diretrizes curriculares vigentes. Acompanha e supervisiona os

seguintes programas: bolsa-monitoria; educação tutorial; mobilidade

acadêmica nacional e internacional; estágios curriculares.

PROPeq - Pró-Reitoria de Pesquisa

É a unidade da administração superior responsável pela coordenação,

incentivo e supervisão das atividades de pesquisa, e tem como missão

fomentar a produção de conhecimento em todas as áreas do saber, através

das articulações: interna, com os grupos de pesquisa, e externa com as

agências de fomento.

PROPG - Pró-Reitoria de Pós-Graduação

A PROPG é o órgão responsável pelo planejamento e execução das

atividades relativas à pós-graduação na UFMT, no que se refere ao

oferecimento de cursos lato sensu e stricto sensu, à articulação com agências

de fomento à capacitação, além do acompanhamento dos programas e

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projetos nesse nível de ensino. É também responsável pela coordenação dos

procedimentos de capacitação de docentes e servidores técnicos-

administrativos no país e no exterior.

PROPLAN - Pró-Reitoria de Planejamento

É o órgão que tem por finalidade implementar o planejamento e a

execução de ações relacionadas à elaboração da proposta orçamentária e do

orçamento de custo. Compete ainda a esta Pró-Reitoria assessorar as unidades

acadêmicas e administrativas no controle e execução dos convênios firmados

com a UFMT, planejar e implantar política de informatização da UFMT, elaborar

projetos e promover a realização e fiscalização de obras, reformas e serviços

de engenharia, manter de forma organizada as informações e dados

acadêmicos e administrativos para disponibilizar à comunidade interna e

externa. Em sua composição estão as seguintes Coordenações de:

Processamento de Dados; Planejamento Físico; e de Programação e

Planejamento Universitário.

PROCEV - Pró-Reitoria de Cultura, Extensão e Vivência

Coordena as ações voltadas para a ambiência acadêmica e a extensão,

tendo como ponto principal de sustentação a implementação do processo de

articulação intra e interinstitucional que favoreça a uma vivência acadêmica e

social dinâmica e produtiva. O parâmetro de referência para a sua atuação

está, portanto, ligado à missão principal da Universidade que é a de produzir e

socializar conhecimento a partir de um processo dinâmico e permanente de

interlocução com a sociedade. É constituída pelas seguintes coordenações: de

Articulação com Estudantes de Graduação e Pós-Graduação; de Espaço de

Alimentação e Convivência e de Extensão.

PROAD - Pró-Reitoria Administrativa

A PROAD é constituída por um conjunto de órgãos responsáveis pelos

procedimentos administrativos para a concretização dos planejamentos e

políticas elaboradas pelas unidades da Instituição, com a finalidade de

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viabilizar as atividades de ensino, pesquisa e extensão. Nesse sentido, a Pró-

Reitoria Administrativa é a unidade executora das atividades de apoio e

políticas da UFMT, nas áreas de gerenciamento de pessoal, finanças, aquisição

e controle de bens e serviços, segurança e manutenção do campus.

Pró-Reitorias dos campi de Rondonópolis, Sinop e do Araguaia

Em 2008 foi criada uma pró-reitoria em cada um dos campi do interior

(Rondonópolis, Sinop e Araguaia), sendo essas pró-reitorias as instâncias

superiores de cada campus e que se reportam diretamente à reitoria.

6.2. Organização administrativa da UFMT

A Resolução nº 03 de 2009 do Conselho Diretor estabeleceu alterações

na organização administrativa da UFMT como parte da Reforma Administrativa

e Acadêmica da Universidade. De acordo com a citada resolução, a organização

administrativa da UFMT a partir de 14 de janeiro de 2009 passou a ser a

seguinte:

Organização administrativa da UFMT 1) Conselho Diretor

Secretaria dos Órgãos Colegiados

Auditoria Interna

2) Colegiados Superiores

Conselho Universitário - Consuni

Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – Consepe

3) Reitoria

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3.1) Secretaria de Comunicação e Multimeios – Órgão Suplementar

3.1.1) Coordenação de Jornalismo e Imprensa

3.2) Secretaria de Tecnologia da Informação e da Comunicação

3.2.1) Coordenação de Redes e Servidores

3.2.2) Coordenação de Administração Escolar

3.2.3) Coordenação de Engenharia de Software para Gestão Educacional e

Administrativa

3.2.4) Coordenação de Projetos e Programas de Educação Aberta e a Distância

3.3) Coordenação de Concursos e Exames Vestibulares

3.4) Procuradoria Geral Federal

4) Vice – Reitoria

4.1) Biblioteca Central

4.2) Editora Universitária

4.3) Hospital Universitário Júlio Muller - HUJM

Superintendência

4.3.1) Diretoria Administrativa

4.3.2) Diretoria Clínica

4.3.3) Diretoria de Informática e Instrumentação

4.3.4) Hospital Veterinário

4.3.4.1) Diretoria Clínica

5) Pró-Reitoria de Ensino de Graduação – PROEG

5.1) Coordenação de Políticas Acadêmicas

5.2) Coordenação do Programa Formação Docente

5.3) Coordenação de Ensino de Graduação

6) Pró-Reitoria de Cultura, Extensão e Vivência - PROCEV

6.1) Coordenação de Extensão e Cultura

6.2) Coordenação de Articulação com Estudantes

6.3) Coordenação de Vivência, Esporte e Lazer

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7) Pró-Reitoria de Pesquisa – PROPEQ

7.1) Coordenação de Pesquisa

8) Pró-Reitoria de Ensino de Pós-Graduação - PROPG

8.1) Coordenação de Ensino de Pós-Graduação

9) Pró-Reitoria de Planejamento – PROPLAN

9.1) Coordenação de Planejamento Físico

9.2) Coordenação de Políticas e Desenvolvimento Institucional

9.3) Coordenação de Reestruturação e Expansão de Graduação

10) Pró-Reitoria Administrativa – PROAD

10.1) Secretaria de Gestão de Pessoas

10.1.2) Coordenação de Administração de Pessoal

10.1.3) Coordenação de Assistência e Benefícios aos Servidores

10.2) Coordenação de Compras

10.3) Coordenação de Patrimônio e Manutenção de Equipamentos

10.4) Coordenação de Segurança

10.5) Coordenação Financeira

10.6) Prefeitura do Campus Universitário

10.7) Supervisão do Restaurante Universitário

10.8) Gráfica Universitária

11) Instituto de Ciências Humanas e Sociais – ICHS

Departamento de Filosofia

Departamento de História

Departamento de Geografia

Departamento de Sociologia e Ciências Políticas

Departamento de Antropologia

Departamento de Serviço Social

Coordenação de Ensino de Graduação em Geografia

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Coordenação de Ensino de Graduação em História

Coordenação de Ensino de Graduação em Serviço Social

Coordenação de Ensino de Graduação em Filosofia

Coordenação de Ensino de Graduação em Ciências Sociais

Coordenação de Ensino de Pós-Graduação em Geografia

Coordenação de Ensino de Pós-Graduação em História

Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Ciências Humanas e Sociais

Supervisão do NDHIR

Supervisão do Museu Rondon

Núcleo de Estudos da Amazônia, Pantanal e Cerrado

Núcleo de Estudos Rurais e Urbanos

Núcleo de Pesquisas Geográficas

Núcleo Interinstitucional de Estudos da Violência e da Cidadania

12) Instituto de Linguagens – IL

Departamento de Letras

Departamento de Artes

Departamento de Comunicação Social

Coordenação do Ensino de Graduação em Letras

Coordenação do Ensino de Graduação em Artes

Coordenação do Ensino de Graduação em Comunicação Social

Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Estudos de Linguagem

Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Estudos de Cultura

Contemporânea.

13) Instituto de Educação – IE

Departamento de Teoria e Fundamentos da Educação

Departamento de Ensino e Organização Escola

Departamento de Psicologia

Coordenação de Programas de Pós-Graduação em Educação

Coordenação de Ensino de graduação em Pedagogia

Coordenação de Ensino de Graduação em Psicologia

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Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Relações Sociais e Educação

14) Faculdade de Administração e Ciências Contábeis – FAC

Departamento de Administração

Departamento de Ciências Contábeis

Coordenação de Ensino de Graduação em Administração

Coordenação de Ensino de Graduação em Ciências Contábeis

Coordenação de Programas de Pós-Graduação em Administração e Ciências

Contábeis

15) Faculdade de Economia – FE

Coordenação de Ensino de Graduação em Economia

Coordenação de Programas de Pós-Graduação em Agronegócios e

Desenvolvimento Regional

Núcleo de Pesquisa Econômica – NPE

16) Faculdade de Direito – FD

Coordenação de Ensino de Graduação em Direito

Núcleo de Assistência Jurídica – NAJ

Núcleo de Direito e Política Agroambiental

17) Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária – FAMEV

Departamento de Fitotecnia e Fitossanidade

Departamento de Zootecnia e Extensão Rural

Departamento de solos e Engenharia Rural

Departamento de Produção Animal

Departamento de Clínica médica veterinária

Coordenação de Ensino de Graduação em Agronomia

Coordenação de Ensino de Graduação em Medicina Veterinária

Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Agricultura Tropical

Coordenação do Programa de Mestrado em Ciências Veterinárias

Coordenação do Programa de Mestrado em Ciência Animal

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Supervisão da Fazenda Experimental

Núcleo de Tecnologia em Armazenagem – NTA

18) Faculdade de Engenharia Florestal – FENF

Departamento de Engenharia Florestal

Coordenação de Ensino de Graduação em Engenharia Florestal

Coordenação de Programas de Pós-Graduação em Ciências Florestais e

Ambientais

19) Instituto de Ciências Exatas e da Terra – ICET

Departamento de Matemática

Departamento de Estatística

Departamento de Química

Departamento de Recursos Minerais

Departamento de Geologia Geral

Coordenação de Ensino de Graduação em Matemática

Coordenação de Ensino de Graduação em Química

Coordenação de Ensino de Graduação em Geologia

Coordenação de Programas de Pós-Graduação em Ciências Exatas e da Terra

Coordenação de Programas de Pós-Graduação em Geociências

Coordenação de Programa de Mestrado em Recursos Hídricos

Núcleo de Pesquisas em Ciências Geofísicas

Núcleo de Estudos e Pesquisas em Ciências Aplicadas e Tecnologia

20) Faculdade de Arquitetura, Engenharia e Tecnologia –FAET

Departamento de Engenharia Civil

Departamento de Engenharia Sanitária

Departamento de Engenharia Elétrica

Departamento de Arquitetura e Urbanismo

Coordenação de Ensino de Graduação em Engenharia Civil

Coordenação de Ensino de Graduação em Engenharia Sanitária

Coordenação de Ensino de Graduação em Engenharia Elétrica

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Coordenação de Ensino de Graduação em Arquitetura e Urbanismo

Coordenação de Programas de Pós-Graduação em Tecnologia e Urbanismo

Coordenação de Programas de Pós-Graduação em Engenharia de Edificações

Ambientais

Núcleo Interdisciplinar de Estudos em Planejamento Energético- NIEPE

Núcleo de Pesquisas Tecnológicas – NPT

21) Instituto de Computação – IC

Coordenação de Ensino de Graduação em Computação

Coordenação de Ensino de Graduação em Sistemas de Informação

22) Instituto de Física – IF

Coordenação de Ensino de Graduação em Física

Coordenação de Programas de Pós-Graduação em Física

Coordenação de programas de Pós-Graduação em Física Ambiental

23) Instituto de Biociências – IB

Departamento de Biologia e Zoologia

Departamento de Botânica e Ecologia

Coordenação do Ensino de Graduação em Biologia

Coordenação de Programas de Pós-Graduação em Ecologia e Conservação da

Biodiversidade

Gerência do Zoológico

Núcleo de Estudos Ecológicos do Pantanal

Núcleo Interdisciplinar de Estudos da Fauna

24) Instituto de Saúde Coletiva – ISC

Departamento de Saúde Coletiva

Coordenação de Programas de Pós-Graduação em Saúde Coletiva

Núcleo de Desenvolvimento em Saúde – NDS

25) Faculdade de Ciências Médicas – FCM

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Departamento de Ciências Básicas em Saúde

Departamento de Pediatria

Departamento de Clínica Médica

Departamento de Clínica Cirúrgica

Departamento de Ginecologia e Obstetrícia

Coordenação de Ensino de Graduação em Medicina

Coordenação de Ensino de Graduação em Odontologia

Coordenação de Ensino de Graduação em Farmácia

Coordenação de Ensino de Graduação em Terapia Ocupacional

Coordenação de Programas de Pós-Graduação em Ciências da Saúde

26) Faculdade de Enfermagem –FAEN

Departamento de Enfermagem

Coordenação de Ensino de Graduação em Enfermagem

Coordenação de Programas de Pós-Graduação em Enfermagem

27) Faculdade de Nutrição – FANUT

Departamento de Alimentos e Nutrição

Coordenação de Ensino de Graduação em Nutrição

Coordenação de Ensino de Graduação em Tecnologia de Alimentos

Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Biociências

28) Faculdade de Educação Física – FEF

Departamento de Teoria e Fundamentos em Educação Física

Departamento de Educação Física

Coordenação de Ensino de Graduação em Educação Física

Supervisão de Esporte e Recreação

Chefia de Seção de Esportes

Chefia da Seção de Recreação

29) Campus Universitário de Rondonópolis –CUR

29.1) Pró-Reitoria

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Supervisão de Administração e Planejamento

Gerência da Biblioteca

Chefia da Seção de Registro Escolar

Supervisão de Cultura

Prefeitura do Campus

Chefia da Seção Financeiro-Contábil

Supervisão de Ensino de Graduação e Extensão

Supervisão de Pós-Graduação e Pesquisa

29.2) Instituto de Ciências Exatas e Naturais – ICEN-CUR

Departamento de Matemática

Departamento de Biologia

Coordenação de Ensino de Graduação em Matemática

Coordenação de Ensino de Graduação em Biologia

Coordenação de Ensino de graduação em Enfermagem

Coordenação de Ensino de Graduação em Informática

29.3) Instituto de Ciências Humanas e Sociais –ICHS-CUR

Departamento de Educação

Departamento de Letras

Departamento de História

Departamento de Ciências Contábeis

Departamento de Geografia

Coordenação de Ensino de Graduação em Pedagogia

Coordenação de Ensino de Graduação em Letras

Coordenação de Ensino de Graduação em História

Coordenação de Ensino de Graduação em Geografia

Coordenação de Ensino de Graduação em Ciências Contábeis

Coordenação de Ensino de Graduação em Biblioteconomia

Coordenação de Ensino de Graduação em Psicologia

Núcleo de Estudos e Atividades da 3ª Idade

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122

29.4) Instituto de Ciências Agrárias e Tecnológicas – ICAT-CUR

Coordenação de Ensino de Graduação em Engenharia Mecânica

Coordenação de Ensino de Graduação em Engenharia Agrícola Ambiental

Coordenação de Ensino de Graduação em Zootecnia

30) Campus Universitário do Araguaia - CUA

30.1) Pró-Reitoria

Secretaria da Pró-Reitoria

Supervisão de Administração e Planejamento

Gerência de Recursos Humanos

Seção de Administração

Seção Financeiro-Contábil

Gerência da Biblioteca

Seção de Registro Escolar

Supervisão de Ensino de Graduação e Extensão

Supervisão de Pós-Graduação e Pesquisa

30.2) Instituto de Ciências Exatas e da Terra - ICET-CUA

Coordenação de Ensino de Graduação em Matemática

Coordenação de Ensino de Graduação em Engenharia de Alimentos

Coordenação do Curso de Licenciatura em Química

Coordenação do Curso de Licenciatura em Física

Coordenação do Curso de Bacharelado em Ciências da Computação

Coordenação do Curso de Graduação em Agronomia

30.3) Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde - ICBS-CUA

Coordenação de Ensino de Graduação em Biologia

Coordenação de Ensino de Graduação em Farmácia

Coordenação de Ensino de Graduação em Enfermagem

Coordenação do Curso de Licenciatura em Educação Física

Coordenação do Curso de Graduação em Biomedicina

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30.4) Instituto de Ciências Humanas e Sociais - ICHS-CUA

Coordenação de Ensino de Graduação Letras

Coordenação do Curso de Graduação em Geografia

Coordenação do Curso de Graduação em Comunicação Social

31) Campus Universitário de Sinop-CUS

31.1) Pró-Reitoria

Secretaria da Pró-Reitoria

Supervisão de Administração e Planejamento

Gerência da Biblioteca

Seção de Administração

Seção de Registro Escolar

Supervisão de Ensino de Graduação e Extensão

Supervisão de Pós-Graduação e Pesquisa

31.2) Instituto de Ciências Agrárias e Ambientais - ICAA-CUS

Coordenação de Ensino em Agronomia

Coordenação de Ensino em Engenharia Florestal

Coordenação de Ensino em Zootecnia

Coordenação de Ensino em Engenharia Agrícola Ambiental

31.3) Instituto de Ciências da Saúde - ICS-CUS

Coordenação de Ensino em Enfermagem

Coordenação de Ensino em Medicina Veterinária

Coordenação de Ensino em Farmácia

Diretoria do Hospital Veterinário

31.4) Instituto de Ciências Naturais, Humanas e Sociais - ICNHS-CUS

Coordenação de Ensino em Ciências Naturais e Matemática

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DIMENSÃO 7 - INFRAESTRUTURA

7.1. Bibliotecas

A Universidade Federal de Mato Grosso conta com uma biblioteca central

em cada um de seus campi (Cuiabá, Rondonópolis, Sinop e Araguaia). Os

acervos dessas bibliotecas podem ser consultados on-line no endereço

http://www.biblioteca.ufmt.br/ . O acesso às bibliotecas é livre para o público

universitário e da sociedade em geral.

Em 2009 o acervo das bibliotecas centrais dos quarto campi da UFMT

(Cuiabá, Rondonópolis, Sinop e Araguaia) contava com o total de 300.726

livros e de 3.923 periódicos, totalizando 304.649 exemplares de 118.911

títulos. Nessas bibliotecas estavam cadastrados, no mesmo ano, 17.686

usuários, sendo registradas 524.498 consultas no acervo e 157.192

empréstimos. No ano de 2009 foram adquiridos 6.266 novos títulos (+5,6%)

nas quatro bibliotecas centrais dos campi da UFMT, sendo totalizados 10.666

(+3,7%) novos exemplares para os acervos. No valor de R$ 703.481,00, os

recursos para a aquisição de novas obras foram destinados exclusivamente aos

campi do interior para suprir a demanda dos novos cursos e também daqueles

já existentes.

Tabela 72 – Bibliotecas da UFMT (todos os campi) Títulos no acervo até dez. 2008 112.645

Títulos adquiridos em 2009 6.266

Títulos no acervo em dez. 2009 118.911

Exemplares no acervo até dez. 2008 290.060

Exemplares adquiridos em 2009 10.666

Exemplares no acervo em dez. 2009 300.726

Periódicos em dez. 2009 3.923

Consultas em 2009 524.498

Empréstimos em 2009 157.192

Usuários inscritos em dez. 2009 17.686

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Tabela 73 – Biblioteca do Campus de Cuiabá Títulos no acervo até dez. 2008 78.885

Títulos adquiridos em 2009 0

Títulos no acervo em dez. 2009 78.885

Exemplares no acervo até dez. 2008 200.908

Exemplares adquiridos em 2009 0

Exemplares no acervo em dez. 2009 200.908

Periódicos em dez. 2009 2.837

Consultas em 2009 205.481

Empréstimos em 2009 87.751

Usuários inscritos em dez. 2009 10.418

Fonte: Pergamum

Tabela 74 - Biblioteca do Campus de Rondonópolis Títulos no acervo até dez. 2008 15.429

Títulos adquiridos em 2009 4.220

Títulos no acervo em dez. 2009 19.649

Exemplares no acervo até dez. 2008 47.878

Exemplares adquiridos em 2009 5.228

Exemplares no acervo em dez. 2009 53.106

Periódicos em dez. 2009 250

Consultas em 2009 256.057

Empréstimos em 2009 10.441

Usuários inscritos em dez. 2009 3.161

Fonte: Pergamum

Tabela 75 - Biblioteca do Campus de Sinop Títulos no acervo até dez. 2008 2.434

Títulos adquiridos em 2009 1.304

Títulos no acervo em dez. 2009 3.738

Exemplares no acervo até dez. 2008 11.871

Exemplares adquiridos em 2009 3.717

Exemplares no acervo em dez. 2009 15.588

Periódicos em dez. 2009 191

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Consultas em 2009 8.432

Empréstimos em 2009 40.824

Usuários inscritos em dez. 2009 2.230

Fonte: Pergamum Tabela 76 - Biblioteca do Campus do Araguaia Títulos no acervo até dez. 2008 15.897

Títulos adquiridos em 2009 742

Títulos no acervo em dez. 2009 16.639

Exemplares no acervo até dez. 2008 29.403

Exemplares adquiridos em 2009 1.721

Exemplares no acervo em dez. 2009 31.124

Periódicos em dez. 2009 645

Consultas em 2009 54.528

Empréstimos em 2009 18.176

Usuários inscritos em dez. 2009 1.877

Fonte: Pergamum

7.2. Infraestrutura física

7.2.1. Obras concluídas em 2009

Em 2009, entre construções e reformas, foram concluídas 40 obras no

conjunto dos quatro campi da UFMT. A maior parte das obras foi iniciada em

2008. Essas obras compreendem principalmente a infraestrutura geral dos

campi e blocos administrativos, laboratoriais, docentes e discentes. As obras

que podem ser quantificadas em área totalizam, em toda a UFMT, 30.343,35

m2, distribuídos da seguinte forma entre os campi: Cuiabá = 8.424,15 m2;

Rondonópolis = 1.573,18 m2; Sinop = 17.299,90 m2 e Araguaia = 3.046,12

m2. As tabelas de 7.6 até 7.9 detalham as obras.

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127

Tabela 77 – Obras concluídas em 2009 no Campus de Cuiabá

Identificação da obra Área (m²)

Adequação do espaço físico do laboratório de informática. 150,00

Readequação de calçadas e construção de rampas de acessibilidade no Campus.

1.050,00

Reforma do Núcleo de Documentação e Informação Histórica Regional/NDHIR.

297,54

Construção da Maravalha. 204,00

Reforma do laboratório do zoológico. 50,00

Reforma de parte do muro do zoológico, recuperação dos alambrados de proteção do zoológico, execução de instalação de corrimãos nas escadas principais de acessos do Teatro Universitário, calçadas e pintura no prédio do Centro de Controle Tecnológico – FAMEV.

150,00

Construção da cantina da FAMEV. 175,69

Ampliação do laticínio da fazenda experimental. 80,00

Ampliação da marcenaria e readequação do laboratório de tecnologia da madeira FENF.

800,00

Reformas diversas no Departamento de Física. Não se aplica

Serviço de limpeza de calhas, retirada e fornecimento de forro, pintura no laboratório de metais pesados Bloco – F do ICET.

172,20

Reforma elétrica do auditório de Comunicação Social. Não se aplica

Reforma no laboratório de medicina no CCBS I. 58,81

Reforma em calhas no Bloco Casarão e outros serviços relacionados, da cobertura das salas de aula de educação física e do ginásio e do salão de ginástica.

700,00

Instalação de grades de segurança nas janelas, portas e pintura no Bloco de Pós-Graduação em Física Ambiental.

Não se aplica

Reformas e readequações de diversos espaços físicos do Campus.

2.182,00

Reformas das instalações elétricas do prédio do Museu Rondon.

Não se aplica

Obras de adequação e instalações elétricas no prédio da FENF e da FAET.

Não se aplica

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128

Reformas e readequações e diversos espaços físicos da UFMT. 1.750,00

Perfuração de poço artesiano. Não se aplica

Calçamento e acesso para os prédios do Centro Cultural, Faculdade de Direito e Reitoria.

209,00

Reforma da Fazenda Experimental de Santo Antonio do Leverger – MT.

120,00

Reforma do Laboratório de Química Bloco F, Laboratório de Biologia e do espaço físico dos laboratórios de Engenharia Elétrica do ICET.

274,91

TOTAL de 23 OBRAS 8.424,15

Fonte: PROPLAN/CPF

Tabela 78 - Obras concluídas em 2009 no Campus de Rondonópolis

Identificação da obra Área (m²)

Reforma do Bloco da Psicologia. 456,00

Construção de calçadas de acesso nos campi Sinop e Rondonópolis. 700,00

Readequação de forros e divisórias e reforma de sanitários. Não se aplica

Reforma do auditório. 297,18

Reformas e modernização de infra-estrutura. 120,00

Readequação de forros, pintura e outras reformas em unidades acadêmicas e administrativas.

Não se aplica

TOTAL de 06 obras 1.573,18

Fonte: PROPLAN/CPF Tabela 79 - Obras concluídas em 2009 no Campus de Sinop

Identificação da obra Área (m²)

Readequação do Laboratório de Anatomia. 110,00

Construção de salas de aula, quiosques e prédio da Central Analítica.

3.355,00

Perfuração de poço artesiano. Não se aplica

Construção de calçadas de acesso nos campi de Sinop e Rondonópolis.

3.313,50

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129

Readaptação do espaço físico da Central Analítica. 521,40

Fornecimento e instalação de grades de segurança no prédio do herbário.

Não se aplica

Abertura de área e urbanização do campus. 10.000,00

TOTAL de 07 obras 17.299,90

Fonte: PROPLAN/CPF

Tabela 80 - Obras concluídas em 2009 no Campus do Araguaia

Identificação da obra Área (m²)

Construção do quiosque do Campus II. 100,00

Construção de calçada no Campus II. 2.900,00

Perfuração de poço artesiano. Não se aplica

Reforma, ampliação e adaptação dos banheiros coletivos. 46,12

TOTAL de 04 obras 3.046,12

Fonte: PROPLAN/CPF

7.2.2. Obras iniciadas em 2009

Também em 2009 foram iniciadas novas obras na UFMT, devendo a

maior parte ser finalizada em 2010. São 18 construções, com o acréscimo de

19.004,076 m2 aos campi, e 22 reformas, com a readequação para uso de

16,696,09 m2. O Campus de Cuiabá é o que conta com a maior área de

construções e de reformas, respectivamente de 9.663,44 m2 (07 obras) e

11.025,74 m2 (12 obras), o que totaliza 20.689,18 m2 de obras iniciadas em

2009 no campus. Depois de Cuiabá, o Campus do Araguaia é o que receberá a

maior área em construções e reformas, sendo 4.645,99 m m2 (05 obras) de

novas áreas e 5.670,35 m2 (07 obras) reformados. Os campi de Sinop e

Rondonópolis são os que tiveram o menor número de obras iniciadas em 2009,

totalizando, respectivamente, 2.832,27 m m2 (05 obras) e 1.863,06 m m2 (04

obras). As tabelas de 7.10 até 7.13 detalham as informações.

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Para o Campus de Cuiabá as construções de novos prédios, a maioria de

dois pavimentos, o contrato de acessibilidade prevê a instalação de elevadores

em diversos espaços, contemplando as unidades do IE, FAET, CCBS I, II e III e

Reitoria. Também é dado destaque para as obras do STI-UAB, que oferecerão

um expressivo avanço nos sistemas de informação da UFMT, pois possibilitará

melhoria na coordenação das ações para o melhor fluxo de informações, uso

do espaço físico e armazenagem de dados eletrônicos das diversas unidades. A

edificação da UAB será referência para o ensino a distância nos diversos níveis

(graduação e pós-graduação), pois integrará por rede de fibra ótica e internet

aberta aos usuários dentro do campus.

No Campus de Cuiabá são destacadamente importantes as reformas do

Restaurante Universitário, utilizado intensamente pela unidade acadêmica, da

CABES, que presta importante assistência aos servidores e alunos, as reformas

no zoológico, com grande visitação pela sociedade, e ainda as reformas na

parte de drenagem, preparando o campus para o melhor uso da água e menor

impacto de enchentes e infiltrações nos prédios.

No Campus de Rondonópolis destaca-se a retomada da obra do bloco da

administração do campus, o que permitirá a utilização de vários ambientes

para novas salas de aulas e de professores, e a construção de salas de aulas,

que demonstra o compromisso assumido com novos cursos e com a expansão

de cursos existentes. As construções no Campus de Sinop irão auxiliar na

operacionalização e funcionamento do campus, dando condições de trabalho

aos servidores e professores, além da viabilidade de realização de refeições no

campus (construção da cantina), já que ainda não há restaurante universitário.

No Campus do Araguaia as construções de salas e laboratórios são

fundamentais para o funcionamento dos novos cursos. O grande volume de

obras de reforma no Campus do Araguaia está voltado para a adequação das

várias edificações pré-existentes à doação do terreno e que foram aproveitadas

pela universidade.

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Tabela 81 – Obras iniciadas em 2009 no Campus de Cuiabá Identificação da obra Área (m²)

CONSTRUÇÕES

Implantação de acessibilidade nos blocos do IE, FAET, CCBS I, II, III e Reitoria.

145,00

Ampliação do prédio do ICHS para instalação de laboratórios da Geografia.

785,86

Construção do Bloco de Práticas da Psicologia. 726,26

Construção do bloco de salas de aula das Ciências Sociais Aplicadas.

2.856,39

Construção prédio para STI e CPD. 1.287,99

Construção do Prédio da UAB – Universidade Aberta do Brasil. 2.351,54

Construção do bloco de salas de aula da FAMEV. 1.510,40

TOTAL de 07 construções 9.663,44

REFORMAS

Reforma do Restaurante Universitário e da Casa do Estudante de Cuiabá e de Rondonópolis.

2.860,00

Reforma da cerca e da calçada do Campus. 6.360,00

Reforma e ampliação da editora da UFMT. 452,52

Modernização da Distribuição, Confiabilidade e Controle da Rede de Energia Elétrica (PROJETO).

Não se aplica

Reforma e ampliação da CAE. 620,07

Adaptação e melhoria das redes de média e baixa tensão do Complexo do Casarão.

Não se aplica

Serviço de drenagem das águas pluviais no entorno do CCBS. Não se aplica

Reforma do Laboratório de Aptidão Física e Metabolismo do Ginásio de Esportes.

491,00

Reforma emergencial da Coordenação de Assistência e Benefício ao servidor/CABES.

242,15

Reforma do Laboratório de Medicina e Instalações de chuveiros com lava olhos.

Não se aplica

Interligação do poço artesiano. Não se aplica

Reforma no recinto das onças no zoológico. Não se aplica

TOTAL de 12 reformas 11.025,74

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132

TOTAL de 19 OBRAS 20.689,18

Fonte: PROPLAN/CPF

Tabela 82- Obras iniciadas em 2009 no Campus de Rondonópolis

Identificação da obra Área (m²)

CONSTRUÇÕES

Construção do Bloco da Administração do Centro Universitário.

490,9

Construção do Galpão de Mecânica no Centro Universitário. 300,00

Construção de salas de aula. 1.072,16

TOTAL de 03 construções 1.863,06

REFORMAS

Reforma das instalações elétricas e alimentador geral do NEATI.

Não se aplica

TOTAL de 01 reforma -

TOTAL de 04 OBRAS 1.863,06

Fonte: PROPLAN/CPF

Tabela 83- Obras iniciadas em 2009 no Campus de Sinop CAMPUS DE SINOP

Identificação da obra Área (m²)

CONSTRUÇÕES

Construção dos blocos administrativos 2, 3, 4 e 5. 2.348,38

Construção da Cantina do Campus. 206,92

Construção do Galpão do Viveiro do Campus. 276,97

TOTAL de 03 construções 2.832,27

REFORMAS

Reforma e ampliação do sistema de abastecimento de água. Não se aplica

Serviços de instalações elétricas de iluminação pública. Não se aplica

TOTAL de 02 reformas -

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TOTAL de 05 OBRAS 2.832,27

Fonte: PROPLAN/CPF

Tabela 84 - Obras iniciadas em 2009 no Campus do Araguaia

Identificação da obra Área (m²)

CONSTRUÇÕES

Construção de salas de aula. 1.060,13

Construção do bloco de laboratórios e salas de aula. 2.526,07

Construção de 08 salas de aula. 1.059,79

TOTAL de 03 construções 4.645,99

REFORMAS

Reforma da biblioteca. 1.135,92

Reforma em Galpão I. 934,99

Reforma em Galpão II. 1.126,08

Reforma do Galpão III. 515,94

Recuperação do bloco de laboratórios e dos blocos de salas de professores.

1.850,00

Reforma da guarita 1. 107,42

Reforma das instalações elétricas e do quadro de comando de bombas d'água.

Não se aplica

TOTAL de 07 reformas 5.670,35

TOTAL de 10 OBRAS 10.316,34

Fonte: PROPLAN/CPF

7.3. Transportes

A UFMT, em seus quatro campi, conta com uma frota de 115 veículos

para dar suporte às atividades administrativas, de ensino, pesquisa e

extensão. Em 2009 foram adquiridos dez novos veículos. Para o

desenvolvimento das atividades do ano de 2009 foram utilizados 15.346,30

litros de gasolina, 225.02,40 litros de óleo diesel, 36.802,7 litros de álcool e 28

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litros de óleo lubrificante. Foram rodados 1.454.498 quilômetros em 2009 com

os veículos da UFMT, sendo 1.138.189 km (78,2%) com veículos movidos à

diesel, 87.895 km (6,04%) com veículos à gasolina e 228.414 km (15,7%)

com veículos à álcool.

Tabela 85 - Veículos da UFMT (todos os campi) TIPO DO VEÍCULO QUANTIDADE

Ambulância 5

Belina 2

Blazer 2

Caminhão 4

Caminhonete 25

Caminhonete furgão 3

Clio 8

Fiesta 2

Gol 4

Jipe 1

Kombi 8

Kombi/Pick-Up 2

Logan 1

Classic 1

Megane 1

Microônibus 8

Moto 4

Ônibus 20

Prêmio 1

Reboque 3

Trator 7

Doblo 1

Uno 2

Total 115

Fonte: Supervisão de Transporte

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135

7.4. Áreas verdes

A área verde do Campus de Cuiabá é de grande representação pela

integração da universidade na paisagem regional. Nela existe uma comunidade

de plantas representativa da flora do cerrado, além de plantas de outros

ecossistemas regionais. Em 2008, atendendo a solicitação do Conselho Diretor

em se definir normas para uso do espaço no campus, foi elaborado um

documento em que são identificadas as áreas verdes, livre de construção.

Integram também à área verde, espaços ajardinados, plantas

ornamentais e uma vasta área de canteiros e calçadas ao longo das vias de

circulação pelo campus. É uma área atrativa para caminhadas, para aulas

práticas a exemplo do projeto UFMTrilhas.

Os “ipês”, “aricás”, “cambaras”, “jequitibás”, “louro” entre tantas outras

árvores, não só dão colorido diverso ao campus como principalmente,

amenizam os espaços de caminhada dos que circulam pelo campus.

Deve-se destacar o Zoológico do campus, que integra este componente

com inúmeras espécies animais da fauna regional, constituídas por aquelas

que ocupam seus recintos ou que adotam este espaço nos processos

migratórios. O zoológico, sob a responsabilidade do Instituto de Biociências, é

um atrativo da cidade de Cuiabá integrado à vivencia dos estudantes e

professores das escolas de formação básica, além de ser unidade de ensino e

pesquisa para os alunos dos cursos afins que tratam da biodiversidade .

Para o campus do Araguaia, a área verde tem o mesmo significado

tendo em vista ser o campus um conjunto construído em meio ao cerrado.

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136

DIMENSÃO 8 – PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO

O planejamento não pode ser entendido como atividade burocrática,

executável por comissões ou grupos de planejamento, mas é de

responsabilidade de todos os níveis hierárquicos da instituição, pois tem por

objetivo o alcance de resultados, através de um processo sistemático de

antecipação de ações futuras. Assim num primeiro momento foi elaborado um

programa amplo de auto-avaliação, que poderá ser aplicado continuamente

nos ciclos posteriores exigindo uma articulação com diferentes segmentos da

comunidade acadêmica e da gestão universitária.

8.1. Coerência do planejamento e da avaliação

Objetivos

ENSINO DE GRADUAÇÃO E DE PÓS-GRADUAÇÃO

Metas

Melhorar a qualidade do ensino de graduação e de pós-graduação

Avaliação

Tabela 86 - Número de docentes em dedicação exclusiva

Ano Total de docentes Crescimento em relação ao ano

anterior

Crescimento em relação a 2005

2005 829 - -

2006 926 11,70% 11,70%

2007 932 0,65% 12,42%

2008 1.096 17,60% 32,21%

2009 1.222 11,50% 47,41%

Fonte: PROAD/Coordenação de Gestão de Pessoas/ Fita Espelho do Siape.

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Tabela 87- Docentes ativos por classe Ano Auxiliar Assistente Adjunto Associado Titular

2005 68 364 522 - 7

2006 56 388 543 55 10

2007 50 361 567 74 9

2008 55 377 697 98 9

2009 58 439 718 127 9

Fonte: PROAD/Coordenação de Gestão de Pessoas/ Fita Espelho do Siape.

Tabela 88- Bolsas Supervisionadas pela PROEG Ano Total de Bolsas Crescimento em

relação ao ano anterior

Crescimento em relação a 2005

2005 221 - -

2006 322 45,70% 45,70%

2007 429 33,23% 94,12%

2008 641 49,42% 190,05%

2009 786 22,62% 255,66%

Fonte: PROEG Período de coleta da informação: dez/2009

Tabela 89- Bolsas de Doutorado e Mestrado Ano Total de Bolsas Crescimento em

relação ao ano anterior

Crescimento em relação a 2005

2005 199 - -

2006 247 24,12% 24,12%

2007 264 6,88% 32,66%

2008 324 22,73% 62,81%

2009 465 43,52% 133,67%

Fonte: Pró-Reitoria de Pós-Graduação Período de coleta da informação: dez/2009

As tabelas acima indicam os investimentos na qualidade do ensino de

graduação e de pós-graduação.

Metas

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138

Qualificar continuamente o quadro de servidores docentes e

técnicos administrativos.

Avaliação

Tabela 90- Total de Cursos de Pós-Graduação Stricto Sensu Ano Total de Cursos Crescimento em

relação ao ano anterior

Crescimento em relação a 2005

2005 13 - -

2006 17 30,77% 30,77%

2007 21 23,53% 61,54%

2008 24 14,29% 84,62%

2009 28 16,67% 115,38%

Fonte: Pró-Reitoria de Pós-Graduação Período de coleta da informação: dez/2009

Com a criação de novos cursos de pós-graduação oportuniza-se as

condições de qualificação de servidores docentes e técnicos

administrativos.

Objetivos

FORTALECER O PROCESSO DE INCLUSÃO SOCIAL

Metas

Garantir a participação de estudantes em ações acadêmicas e

sócio-culturais.

Avaliação

Tabela 91- Total de Bolsistas de extensão Ano Total de Bolsas Crescimento em

relação ao ano anterior

Crescimento em relação a 2005

2005 140 - -

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139

2006 140 - -

2007 150 7,14% 7,14%

2008 250 66,67% 78,57%

2009 371 48,40% 165,00%

Fonte: Codex/Procev Período de coleta da informação: dez/2009

O aumento expressivo de bolsas de extensão denota a garantia de

participação de estudantes em ações acadêmicas e sócio-culturais.

Metas

Favorecer a participação de estudantes em eventos de natureza

científica, sócio-cultural e política.

Avaliação

Tabela 92- Número de alunos beneficiados com auxílio evento Ano Total de Bolsas Crescimento em

relação ao ano anterior

Crescimento em relação a 2005

2005 557 - -

2006 716 28,55% 28,55%

2007 835 16,62% 49,91%

2008 1070 28,14% 92,10%

2009 1333 24,58% 139,32%

Fonte: Care/Procev Período de coleta de informação: dez/2009

O aumento expressivo de alunos beneficiados com auxílio evento

demonstra o incentivo a participação de estudantes em eventos de

natureza científica, sócio-cultural e políticas.

Metas

Dar condições de permanência na Universidade aos estudantes de

baixa renda oriundos de outros estados e municípios do interior do

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140

Estado de Mato Grosso

Avaliação

Tabela 93- Número de Bolsas de Assistência Estudantil Ano Total de Bolsas Crescimento em

relação ao ano anterior

Crescimento em relação a 2005

2005 433 - -

2006 622 43,65% 43,65%

2007 742 19,29% 71,36%

2008 1102 48,52% 154,50%

2009 1819 65,06% 320,09%

Fonte: Care/Procev Período de coleta de informação: dez/2009

Os dados mostram o crescimento dos investimentos em dar

condições de permanência aos estudantes de baixa renda.

Metas

Adotar políticas afirmativas de inclusão social

Avaliação

Tabela 94- Número de Alunos ingressantes por outras formas de ingresso Ano Total de Alunos Crescimento em

relação ao ano anterior

Crescimento em relação a 2005

2005 161 - -

2006 249 54,66% 54,66%

2007 333 33,73% 106,83%

2008 251 -24,62% 55,90%

2009 176 -29,88% 9,32%

Fonte: PROEG/Sistema de Informações Gerenciais Acadêmica – SIGA ITC-Ingresso Transferência Compulsória – ITF – Ingresso Transferência Facultativa ITE – Ingresso Transferência Externa – ITI – Ingresso Transferência Interna ICC – Ingresso Convênio Cultural – ICS – Ingresso por curso superior

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141

Tabela 95- Alunos matriculados Ano Total de alunos

matriculados Alunos matriculados em cursos noturnos

2005 13.551

2006 15.276

2007 15.662 3.967

2008 15.221 3.476

2009 15.652 3.189

Observa-se um decréscimo no total de alunos matriculados isso se

dá em virtude da finalização de diversas turmas especiais.

Objetivos

AMPLIAR A ARTICULAÇÃO COM A SOCIEDADE E CONTRIBUIR COM

O DESENVOLVIMENTO REGIONAL

Metas

Ampliar projetos de pesquisa em parceria

Avaliação

Tabela 96- Número de projetos de pesquisas registrados Ano Total de Projetos Crescimento em

relação ao ano anterior

Crescimento em relação a 2005

2005 326 - -

2006 402 23,31% 23,31%

2007 664 65,17% 103,68%

2008 854 28,61% 161,96%

2009 1014 18,74% 211,04%

Metas

Ampliar e consolidar as relações com a sociedade e com os

estudantes

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142

Avaliação

Produção de material de divulgação dos projetos direcionados aos/as

estudantes atendidos pelo PNAES; publicação dos resultados dos

programas propostos e da produção acadêmica dos/as estudantes

envolvidos nas atividades de extensão e pesquisa.

Objetivos

FORTALECER E AMPLIAR A PRODUÇÃO CIENTÍFICA

Metas

Aumentar o número de grupos de pesquisa na UFMT

Avaliação

Tabela 97- Grupos de pesquisa com registro no CNPQ Ano Total de grupos de

pesquisa Crescimento em relação ao ano

anterior

Crescimento em relação a 2005

2005 148 - -

2006 - - -

2007 185 - 25,00%

2008 205 10,81% 38,51%

2009 231 12,68% 56,08%

Metas

Consolidar a política de divulgação da pesquisa

Avaliação

Com relação à divulgação dos resultados da pesquisa na UFMT, o

PDI prevê, até o ano de 2010, um aumento de 50%. As ações previstas

para o cumprimento desta meta são: publicação dos anais do PIBIC;

publicação do catálogo de pesquisa, apoio a participação em eventos. As

duas primeiras foram cumpridas, entretanto, o apoio à participação de

pesquisadores da UFMT em eventos científicos ficou comprometido, como

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143

em outros anos, em função do pequeno valor de recursos disponíveis para

tal ação. Outro desafio para o cumprimento desta meta é a sua aferição. A

PROPeq não tem o controle das publicações feitas pelos pesquisadores da

UFMT. Estamos utilizando uma medida indireta, que é a pontuação obtida

na seleção do PIBIC. Através da “Pontuação Média de Produção Científica

Obtida na Demanda Qualificada do PIBIC” (utilizada para o cálculo do

indicador IGPC), observa-se um aumento de 347, no ano de 2006, para

389 em 2007 (aprox. 12%), e uma redução para 273 em 2008 (aprox.

29,8%). Já em 2009 a produção média foi de 280, praticamente mantendo

os valores de 2008, o que mostra uma tendência decrescente da

pontuação, com necessidade de recuperação para que se possa superar,

portanto, o proposto para 2010 (50%).

Metas

Garantir a propriedade da produção intelectual dos pesquisadores

da UFMT

Avaliação

Para garantir a propriedade da produção intelectual na UFMT,

proposto no PDI, foi instalado o “Escritório de Inovação Tecnológica”, com

a coordenação definida, o que falta ainda é a contratação de técnicos

especializados, fato ainda não ocorrido por falta de concurso público.

Entretanto, foi obtido apoio da SECITEC/FINEP, por meio de projeto

específico, a contratação de bolsistas para atuarem junto a este escritório.

Objetivos

PROMOVER A MELHORIA DA AMBIÊNCIA UNIVERSITÁRIA

Metas

Ampliar a realização de eventos culturais científicos

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144

Avaliação

- Foi criada a Coordenação de Vivência, Esporte e Lazer objetivando

o desenvolvimento de atividades educativas, esportivas e de integração da

comunidade universitária, bem como a promoção do intercâmbio cultural e

esportivo, através da organização de atividades esportivas, jogos inter

cursos, incentivo aos cuidados com saúde, visando um incremento na

qualidade de vida dos/as estudantes.

- A Coordenação de Cultura composta por cinco supervisões: Teatro

Universitário, Coral, Orquestra Sinfônica Universitária, Cine Clube

Coxiponés e Museu de Arte e Cultura Popular.

- Projeto de Extensão “Escola de Artes da UFMT” e Ateliê Livre.

De forma geral busca ser o agente articulador e gerador de cultura,

participando no âmbito do ensino – pesquisa – extensão, do fortalecimento

e construção da cidadania, entendendo que esta garante tanto suprir as

necessidades básicas de subsistência, quanto à arte - cultura e o lazer

criativo

Objetivos

AMPLIAR, FORTALECER E CONSOLIDAR A UNIVERSIDADE

MULTICAMPI.

Metas

Fortalecer as unidades de pesquisa

Avaliação

Para “Fortalecer as Unidades de Pesquisa” a PROPeq tem atuado

fortemente junto a diversas agências de fomento de modo a garantir

recursos para a modernização e a ampliação das instalações para a

pesquisa na instituição. Neste sentido, foram captados, em projetos

institucionais, em torno de 15,0 milhões nos últimos 3 anos, o que tem

propiciado substancial melhoria nas condições de trabalho do pesquisador

na UFMT.

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145

Objetivos

MODERNIZAR A GESTÃO

Metas

Ampliar o quadro de servidores docentes e técnicos administrativos

Avaliação

Tabela 98- Número de servidores Docentes e Técnicos Administrativos Ano Total de

Servidores Crescimento em relação ao ano

anterior

Crescimento em relação a 2005

2005 2463 - -

2006 2571 4,38% 4,38%

2007 2575 0,16% 4,55%

2008 2695 4,66% 9,42%

2009 2805 4,08% 13,89%

Fonte: PROAD/Coordenação de Gestão de Pessoas/Fita Espelho do Siape

Metas

Capacitar os servidores técnicos- administrativos

Avaliação

Tabela 99- Número de cursos e de servidores técnicos administrativos capacitados Ano Total

de Cursos

Crescimento em

relação ao ano

anterior

Crescimento em

relação a 2005

Total de

Técnicos

Crescimento em

relação ao ano anterior

Crescimento em

relação a 2005

2005 18 - - 373 - -

2006 15 -16,66% -16,66% 601 61,13% 61,13%

2007 33 120% 83,33% 328 -45,42% -12,06%

2008 33 - 83,33% 332 1,22% -10,99%

2009 44 33,33% 144,44% 754 127,11% 102,14%

Page 146: RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ANO: 2009200.129.241.80/autoavaliacao/relatorios/Relatorio_Final_CPA_2009... · relatÓrio de avaliaÇÃo institucional ano: 2009 cuiabÁ -

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Fonte: PROAD/Coordenação de Gestão de Pessoas/ GDP

Em 2009 pode-se verificar um aumento de 127,10% no índice de

participação de técnicos - administrativos nos Cursos disponibilizados

enquanto que a oferta de Cursos aumentou em apenas 33,3% se

comparados com o ano de 2008.

Metas

Melhorar a qualidade dos espaços físicos das unidades acadêmicas

e administrativas

Avaliação

O projeto Inclusão Digital visa a capacitação de acadêmicos da UFMT

com dificuldade de acesso à informação e equipamentos computacionais.

Os estudantes são capacitados em cursos básicos e avançados de

ferramentas de escritório, como editor de textos, planilha eletrônica,

apresentação de slides, bem como no uso de recursos básicos e avançados

relacionados com a Internet.

Metas

Renovar a frota da UFMT

Avaliação

Tabela 100- Número de Veículos da UFMT Ano Total de Veículos Crescimento em

relação ao ano anterior

Crescimento em relação a 2005

2005 83 - -

2006 101 21,69% 21,69%

2007 112 10,89% 34,94%

2008 105 -6,25% 26,51%

2009 115 9,52% 38,55%

Fonte: PROAD/Prefeitura do Campus/Gerência de Transporte

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147

8.2. Auto-avaliação institucional

A Avaliação Institucional é um processo interno com padrões próprios da

UFMT, que busca sempre a excelência na produção, sistematização e

democratização do saber e deve conduzir ao aperfeiçoamento constante dos

empreendimentos humanos, norteia-se pelos princípios democráticos e

participativos, constituindo-se em uma importante ação para a gestão e o

planejamento da Universidade.

8.3. Planejamento e ações acadêmico-administrativas a

partir dos resultados das avaliações

• Manter o programa de auto-avaliação institucional de responsabilidade

da CPA (2009-2012).

• Implementar, anualmente, plano de ação elaborado pela CPA.

• Melhorar o processo de pesquisas de opinião, envolvendo docentes,

técnico-administrativos, egressos, comunidade geral, entidades

parceiras e organizações da sociedade civil.

• Aprimorar o processo de auto-avaliação docente e avaliação dos

professores pelos estudantes.

• Promover intercâmbio permanente com coordenações de cursos,

garantindo articulação entre os processos avaliativos do SINAES.

• Tornar público, para a comunidade interna e externa, os resultados do

processo de auto-avaliação.

O planejamento é uma ferramenta de trabalho utilizada para tomar

decisões e organizar as ações de forma lógica e racional, de modo a garantir os

melhores resultados e a concretização dos objetivos de uma sociedade, com os

menores custos e no menor prazo possível.

Ademais, entende-se que o planejamento incorpora e combina uma

dimensão técnica e política, constituindo uma síntese técnica-política. Técnico,

porque ordenado e sistemático e porque deve utilizar instrumentos de

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148

organização, sistematização e hierarquização da realidade e das variáveis do

processo e um esforço de produção e organização de informações sobre o

objeto e os instrumentos de intervenção. Político, porque toda decisão e

definição de objetivos passam por interesses e negociações entre atores

sociais.

Essa concepção de planejamento requer uma reformulação dos processos

de definição de prioridades institucionais e requer também uma estrutura de

participação e mobilização da sociedade para a tomada de decisão. Apenas

assim o planejamento pode construir um projeto coletivo reconhecido pela

comunidade universitária.

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149

DIMENSÃO 9 – POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL

9.1. Coerência das políticas de atendimento aos discentes

com o estabelecido em documentos oficiais

A garantia ao acesso e permanência do(a) cidadão(ã) brasileiro(a) à

Educação está expressa na Constituição de 1988 que considera a Educação um

dever do Estado e da Família (art. 205) baseando-se no princípio da igualdade

de condições de acesso e permanência na escola (art. 206, I).

Para que se cumpra o princípio da igualdade de condições de acesso e

permanência para todo e qualquer estudante nas instituições de ensino

superior é necessário que se tome como uma prioridade a Assistência

Estudantil, concebida como direito e como política de inclusão social dos

diferentes segmentos da população, operando, pois, com o horizonte de

universalidade da cidadania. Considera-se, pois, a Assistência Estudantil como

o direito de todo (a) o (a) estudante de ter condições de permanecer na

Universidade, independentemente de sua condição física ou financeira, e ser

tratado com igualdade, respeitando-se as diferenças, e possibilitando a todos

uma formação universitária consistente e compatível com as atuais exigências

da sociedade.

Uma política de Assistência que vise promover o acesso e a permanência

de todos (as) os (as) estudantes nas Universidades, independentemente de

sua condição física ou socioeconômica deve assegurar:

√ igualdade de condições para o exercício da atividade acadêmica;

√ formação integral, garantindo a participação em atividades científicas,

culturais, artísticas, esportivas e de lazer;

√ inclusão digital; acesso ao aprendizado de línguas estrangeiras;

√ acesso à saúde, moradia, alimentação, transporte e creche.

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Além disso, deve assegurar ao estudante portador de necessidades

especiais as condições básicas para o seu pleno desenvolvimento acadêmico.

Diversas são as dificuldades encontradas por jovens que chegam à

Universidade: lacunas na formação do ensino médio e fundamental,

alimentação, moradia, transporte, necessidade de trabalhar para garantir as

condições mínimas de sobrevivência, entre outros, configurando-se muitas

vezes em motivo de retenção e mesmo evasão dos cursos de nível superior,

gerando, por conseqüência, vagas ociosas nas Universidades Federais.

É fundamental que uma Universidade democrática proporcione condições

para o estudante dar continuidade ao seu curso e concluí-lo no menor tempo

possível, não permitindo que as desigualdades socioeconômicas reproduzam-se

em seu interior.

9.2. Programas de apoio ao desenvolvimento acadêmico dos

discentes referentes à realização de eventos

Tabela 101- PIC - programa de iniciação científica em 2009

Ano Demanda total

no PIC Demanda atendida no PIC Numero de

alunos no PIC 2009 809 705 705

Fonte: CAP/PROPeq Período de coleta da informação: Dez/09

Tabela 102- PIBIC em 2009

Ano Demanda atendida no

PIBIC Demanda qualificada no

PIBIC Número de

alunos no PIBIC 2009 381 459 381

Fonte: CAP/PROPeq Período de coleta da informação: Dez/09

Tabela 103- Número de alunos VIC em 2009

Ano Número de alunos no VIC 2009 324

Fonte: CAP/PROPeq Período de coleta da informação: Dez/09

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Tabela 104- Número de alunos beneficiados com assistência estudantil (moradia + alimentação + permanência) no ano 2009 por campus UNIDADE Permanência Alimentação Moradia

Cuiabá 446 428 48

Médio Araguaia 119 160 0

Rondonópolis 225 168 25

Sinop 110 90 0

Fonte: Arquivo da Care. Período de coleta da informação: de jan/2009 a dez/2009.

Tabela 105- Total de Bolsas (extensão, permanência, moradia, alimentação) concedidas pela Pró-Reitoria de Cultura, Extensão e Vivência – 2007-2009.

Ano Total de bolsas concedidas pela PROCEV

2007 985

2008 1342

2009 2192

Fonte: arquivo da Procev.

9.3. Condições institucionais de atendimento ao discente

A existência de residências estudantis permite que estudantes de

regiões fora do local em que se encontra a Universidade possam ter acesso aos

cursos oferecidos. Na medida em que se propõe a democratização da

Universidade deve-se ampliar e revitalizar os espaços de residências estudantis

possibilitando local de moradia para estudantes egressos, inclusive, do interior.

O restaurante universitário é uma necessidade fundamental na medida

em que, além de oferecer campo de estágio a cursos diversos, possibilita a

permanência do estudante no campus e viabiliza o desempenho de atividades

acadêmicas e culturais em turnos diferentes do curso ao qual o (a) estudante

está vinculado.

Um Programa de Bolsas de Apoio Estudantil - ajuda financeira a ser

repassada ao estudante com o objetivo de atender às necessidades básicas do

aluno de baixa renda – possibilita a permanência na Universidade e a

conclusão do seu curso, no tempo previsto.

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O Ministério da Educação vem estimulando a expansão da oferta de

vagas da rede pública de instituições de educação superior e vem implantado

uma política de cotas para garantir o acesso de estudantes que tenham

cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas, aumentando,

conseqüentemente, a inclusão nas Universidades de jovens oriundos de

famílias de baixa renda, potencialmente de mandatários de assistência

estudantil. A permanência dos estudantes de baixa renda depende

prioritariamente da assistência estudantil no que se refere à moradia,

alimentação, transporte, assistência médica, compra de material didático-

pedagógico, entre outros.

Os Programas de Assistência Estudantil, de acordo com as condições

efetivas da UFMT, incluem:

a) Residências Universitárias nos Campi de Cuiabá e Rondonópolis;

b) Restaurante Universitário no Campus de Cuiabá;

c) Bolsas Permanência;

d) Auxílio alimentação;

e) Bolsas de Apoio à participação em eventos estudantis e acadêmicos

realizados dentro e fora da instituição;

f) Apoio aos eventos realizados pelo DCE e CAs.

Tabela 106- NÚMERO DE BOLSAS SUPERVISIONADAS PELA PROEG: 2007-2009

Ano Bolsa Monitoria

Remunerada

Bolsa Monitoria Voluntária

Bolsa PET PEC-G PROIND-FUNASA

2007 310 48 55 10

2008 385 104 61 13 78

2009 402 241 65 78

Fonte: PROEG

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Tabela 107- BOLSAS DE MESTRADO E DOUTORADO (CAPES, CNPq, FAP, e Outras)

Ano MESTRADO DOUTORADO

2007 253 11

2008 312 12

2009 447 18

Fonte: Pró-Reitoria de Pós-Graduação

Tabela 108- NÚMERO DE BOLSISTAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA EM 2007- 2009

Ano Nº de alunos

PIBIC

Nº de alunos

VIC

Nº de alunos PIC

2007 326 243 589

2008 346 183 529

2009 381 324 705

Tabela 109- NÚMERO DE BOLSAS DE ASSISTENCIA ESTUDANTIL: 2007-2009 Ano Número de bolsas Número de alunos

participantes de projetos de extensão

2007 742 2365

2008 1102 1036

2009 1819 2289

Fonte: Codex/Procev Período de coleta da informação: dez/2009

9.4. Acompanhamento de egressos e criação de

oportunidades de formação continuada

O departamento de Estatística tem a iniciativa de realizar um

levantamento para iniciar o programa de acompanhamento de egressos (PAE),

no biênio 2010/2011, por meio de projeto de pesquisa e em parceria com a

CPA, para identificar as perspectivas deste formando.

Oportunidades de formação continuada na instituição: possibilidades de

pós-graduação, lato ou strictu sensu, especialização, ou cursos de extensão.

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Tabela 110- Cursos de pós-graduação Ano Modalidade

strictu sensu lato sensu

2005 13 86

2006 17 119

2007 21

2008 24

2009 28 68

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DIMENSÃO 10 – SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA

A Universidade Federal de Mato Grosso dentro do Plano de

Desenvolvimento Institucional, procura atingir as metas estabelecidas e suas

ações no que se refere à oferta de cursos, à assistência estudantil e

capacitação do seu corpo de servidores docentes e técnicos administrativos.

Para a sua manutenção a UFMT conta com os recursos oriundos da união e

emendas parlamentares autorizados pelo Congresso Nacional. Para

complementar suas fontes financeiras e ampliar suas ações sociais, busca

parcerias com outras instituições públicas e com agências de fomento.

Podemos destacar em 2009 o Programa de Reestruturação e Expansão

das Universidades Federais – Reuni. A UFMT tem priorizado a ampliação de

oferta da educação superior pública, por meio da criação de novas vagas

iniciais. A redução de taxas de evasão e ocupação de vagas ociosas já faz

parte da política da Instituição. Com isso o governo liberou para esse

programa um total de R$ 39.116.445,00.

Em 2009, a adesão integral da UFMT ao ENEM buscou implementar o

Plano Nacional de Assistência Estudantil (PNAES), gerando assim maior

participação dos discentes nos programas de extensão, onde os estudantes de

baixa renda tiveram a possibilidade de ingresso e permanência na instituição,

visando assim uma diplomação com qualidade. Pode-se perceber que a

política de institucionalização da extensão na UFMT torna-se cada vez mais

efetiva, com um significativo acréscimo do número de bolsas de extensão no

decorrer dos anos, passando de 1,64% em 2008 para 2,46% em 2009.

A UFMT para subsidiar a sua manutenção e dar crescimento no ensino,

pesquisa e extensão e à área administrativa, teve seu orçamento de 2009

executado em um total de R$ 448.784.787,91, sendo esse distribuído em

Pessoal R$ 318.679.930,56, custeio R$ 88.670.468,83 e Investimento R$

41.434.388,52.

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O ano de 2009 foi muito importante ainda para a realização de obras e

reformas no âmbito da UFMT. Pode-se contabilizar 17 (dezessete) obras

iniciadas e concluídas em Cuiabá totalizando 6.070,24 m², e 11.919,20 m²

para os campi do interior em obras iniciadas e concluídas em 2009, totalizando

17.989,44 m² em toda a UFMT. Em geral, observa-se que as obras em Cuiabá

eram menores que 1.000 m², com várias obras de pequeno porte,

diferentemente do que ocorreu em Sinop.

O modelo de alocação dos recursos no âmbito das ações universitárias

de ensino, pesquisa e extensão são estabelecidos em conformidade com as

diretrizes governamentais, o Estatuto, Regimento e o Plano de Gestão

Universitária.

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Considerações Finais

O processo de auto-avaliação institucional ora realizado estimula a CPA

na busca de sedimentar na UFMT a cultura da auto–avaliação e permite olhar

sobre o que representa a instituição que estamos construindo, além de

expandir o desejo de evidenciar nossas potencialidades e querer melhorar as

fragilidades.

Para melhor entender as relações, é fundamental um olhar sobre a

instituição como um todo, desde a atividade que pode ser mais simples e

mecanizada até a mais complexa, como é a arte de educar e gerar novos

conhecimentos. Garantir níveis de qualidade, gerar e proteger a produção de

conhecimento são alguns dos desafios cotidianos da UFMT.

Destacamos a necessidade de haver um processo de desburocratização

da STI, visando o atendimento mais ágil e eficiente às demandas de reparo de

sistemas lógicos e físicos da estrutura de computadores da UFMT, sem os quais

é, nos dias atuais, impossível de efetuar de forma adequada a comunicação,

gestão e execução das atividades de ensino, pesquisa e extensão da

Universidade.

Em 2009, merecem destaques para avaliação em 2010, duas decisões

da equipe gestora e órgãos colegiados que têm gerado momentos de dissensos

e consensos entre os segmentos docentes, discentes, técnico e gestão: uma

está relacionada à Resolução CONSEP N.197 01/12/2009, que trata das

normas para distribuição de encargos didáticos segundo o regime de trabalho

dos docentes e a outra se refere à adesão ao ENEM como forma única de

entrada na UFMT.

Em continuidade às ações já realizadas pela CPA anterior, esta se

propõe a fazer um trabalho de sensibilização da comunidade universitária com

o objetivo de implantar a cultura da avaliação como parte integrante do

processo de construção e do planejamento das ações desta IES. Projeta-se a

superação da visão arcaica de avaliar para um o momento em que esta

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constituirá uma atividade comum e importante para se identificar às

fragilidades e saná-las, ao passo que os membros da comunidade universitária,

participem do processo avaliativo de forma espontânea, sem que haja

necessidade de mobilização ou de convencimento para este ato cidadão.

Conclui-se que a avaliação na UFMT será uma atividade participativa,

geradora de novos conhecimentos e impulsionadora da reflexão coletiva.

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO. Relatório Anual 2008-2009.

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO. Relatório de Gestão: Exercício

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