relatÓrio de autoavaliaÇÃo institucional...

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1 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL 2016 Missão: “Produzir e socializar conhecimentos, contribuindo com a formação de cidadãos e profissionais altamente qualificados, atuando como vetor para o desenvolvimento regional socialmente referenciado” (PDI, 2013-2018) CUIABÁ MT 30/03/ 2017

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1

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO

RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO

INSTITUCIONAL 2016

Missão: “Produzir e socializar conhecimentos, contribuindo

com a formação de cidadãos e profissionais altamente

qualificados, atuando como vetor para o desenvolvimento

regional socialmente referenciado” (PDI, 2013-2018)

CUIABÁ – MT

30/03/ 2017

2

RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO

INSTITUCIONAL 2016

Documento elaborado pela Comissão Própria de

Avaliação da UFMT atendendo as exigências do Sistema

Nacional de Avaliação da Educação Superior –

SINAES, instituído pela Lei 10.861 de 14 de abril de

2004.

CUIABÁ – MT

30/03/ 2017

3

REITORA

Myrian Thereza de Moura Serra

VICE-REITOR

Evandro Aparecido Soares da Silva

PRÓ-REITOR ADMINISTRATIVO

Bruno Cesar Souza Moraes

PRÓ-REITORA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

Lisiane Pereira de Jesus

PRÓ-REITORA DE ENSINO DE PÓS-GRADUAÇÃO

Ozerina Victor de Oliveira

PRÓ-REITOR DE PESQUISA

Germano Guarim Neto

PRÓ-REITORA DE PLANEJAMENTO

Tereza Christina Mertens Aguiar Veloso

PRÓ-REITOR DE ASSISTENCIA ESTUDANTIL

Erivã Garcia Velasco

PRÓ-REITOR DE CULTURA, EXTENSÃO E VIVÊNCIA

Fernando Tadeu de Miranda Borges

PRÓ-REITORA DO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE RONDONÓPOLIS

Analy Castilho Polizel de Souza

PRÓ-REITOR DO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DO ARAGUAIA

Paulo Jorge da Silva

PRÓ-REITOR DO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP

Roberto Carlos Beber

PRÓ-REITOR DO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE VÁRZEA GRANDE

Mauro Lucio Naves Oliveira

4

COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO – CPA

Portaria GR nº 947, de 26 de setembro de 2016

Presidente

Laura Rocha Spalatti

Representantes Docentes

Câmpus Universitário de Cuiabá

Afonso Lodovico Sinkoc

Fabricio Rios Santos

Genésio Marques

Kurt João Albrecht

Lilian Auxiliadora Maciel Cardoso

Pablo Edilberto Munayco Solorzano

Robson Felipe Viegas da Silva

Sabrina Neves Casarotti

Taciana Mirna Sambrano

Câmpus Universitário do Araguaia

Anna Maria Penalva Mancini

Marco Donisete de Campos

Maximilian Wilhelm Brune

Câmpus Universitário de Rondonópolis

Guilherme Ribeiro Alves

João Eduardo Frederico

Paula Faustino Sampaio

Câmpus Universitário Sinop

Fábio José Lourenço

Onice Terezinha Dall’Oglio

Tiago dos Santos Branco

Câmpus Universitário de Várzea Grande

Flávia Regina Pereira Santos

Representantes Técnicos

Câmpus Universitário de Cuiabá

Andréia Márcia Zattoni

Elizaine Bagatelli

5

Keila Cristina Pinheiro Antunes

Leandro Elias dos Santos

Maria Antonieta Fernandes

Câmpus Universitário do Araguaia

Lusnaiara Rodrigues Lima

Câmpus Universitário de Rondonópolis

Leandro Basso Motta

Rafael Dalla Libera Bens

Câmpus Universitário de Sinop

Tainara Gabriele B. Rodrigues de Camargo

Câmpus Universitário de Várzea Grande

Emanuella Araújo dos Santos

Representantes Discentes

Câmpus Universitário de Cuiabá

Jessica Caroline Amaral da Silva

Marenice Marques de Macedo

Maria Cleidilene dos Reis Tiem

Câmpus Universitário de Rondonópolis

Cristina Lopes da Conceição

Câmpus Universitário de Sinop

Brenda Paesano Grellmann

Max Vinicius Martins

Câmpus Universitário Campus de Várzea Grande

Tays Laura Rondon de Almeida

Representante Discente – Pós Graduação

Cintia Lopes Branco

Representantes da Sociedade Civil

Fátima Araújo Barbosa Possamai

Luzia Rodrigues de Arruda

Rodrigo Lemes

6

SUMÁRIO

LISTA DE FIGURAS............................................................................................................. 7

INTRODUÇÃO........................................................................................................................9

INFORMAÇÕES SOBRE A COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO - UFMT.................. 11

PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL - EIXO 1..............................................12

DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL - EIXO 2................................................................13

POLITICAS ACADÊMICAS - EIXO 3................................................................................... .14

POLITICAS DE GESTÃO - EIXO 4........................................................................................18

INFRAESTRUTURA FÍSICA- EIXO 5....................................................................................22

CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................................................23

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...................................................................................... 26

7

LISTA DE FIGURAS

Figura 01 – Conhece a Comissão Própria de Avaliação (CPA)? .................................... .. 11

Figura 02 – Tem conhecimento sobre as indicações dos relatórios da Autoavaliação

Institucional (2012 a 2015) referentes à Unidade Acadêmica ou Administrativa pela qual

responde? ...........................................................................................................................11

Figura 03 – Em que medida utilizou as indicações dos relatórios de Autoavaliação

Institucional (2012 a 2015) na gestão da Unidade Acadêmica ou Administrativa pela qual

responde? .............................................................................................................................11

Fig. 04 – Diálogo entre Planejamento e a Autoavaliação Institucional..................................12

Fig. 05 – Efetivação da Missão Institucional .........................................................................12

Fig. 06 – Responsabilidade Social da Instituição ..................................................................13

Fig. 07 – Em que medida a unidade acadêmica ou administrativa pela qual responde tem

cumprido as Políticas Acadêmicas e/ou de Gestão previstas no PDI? ................................14

Fig. 08 – De que forma a comunicação com a sociedade é realizada na unidade acadêmica

ou administrativa pela qual responde? ............................................................................... .14

Fig. 09 – Em que medida tem sido realizada a comunicação com a sociedade na unidade

acadêmica ou administrativa pela qual responde? .............................................................. 15

Fig. 10 – Em que medida, por meio da unidade acadêmica ou administrativa pela qual

responde tem cumprido a Política de Atendimento Estudantil no que diz respeito a auxilio

evento? ............................................................................................................................... 15

Fig. 11 – Em que medida, por meio da unidade acadêmica ou administrativa pela qual

responde tem cumprido a Política de Atendimento Estudantil no que diz respeito a inclusão

digital? ................................................................................................................................. 16

Fig. 12 – Em que medida, por meio da unidade acadêmica ou administrativa pela qual

responde tem cumprido a Política de Atendimento Estudantil no que diz respeito ao

aprendizado de línguas estrangeiras? ..................................................................................16

Fig. 13 – Em que medida, por meio da unidade acadêmica ou administrativa pela qual

responde tem cumprido a Política de Atendimento Estudantil no que diz respeito a

acesso/permanência? ..........................................................................................................17

Fig. 14 – Em que medida, a unidade acadêmica ou administrativa pela qual responde tem

cumprido as Políticas acadêmicas e/ou de gestão previstas no PDI? ............................... 18

Fig. 15 – Em que medida, por meio da unidade acadêmica/administrativa pela qual responde

tem cumprido a política de pessoal no que diz respeito a carreira docente/técnico? ...........18

8

Fig. 16 – Em que medida, por meio da unidade acadêmica ou administrativa pela qual

responde tem cumprido a política de pessoal no que diz respeito ao aperfeiçoamento de

pessoal? ............................................................................................................................ 19

Fig. 17 – Em que medida, por meio da unidade acadêmica ou administrativa pela qual

responde tem cumprido a política de pessoal no que diz respeito ao desenvolvimento

profissional? ..................................................................................................................... 19

Fig. 18 – Em que medida, por meio da unidade acadêmica/administrativa pela qual responde

tem cumprido a política de pessoal no que diz respeito as condições de trabalho? ......... 19

Fig. 19 – No que diz respeito ao funcionamento e a representatividade, em que medida

esses quesitos estão satisfatórios na UFMT? ................................................................... 20

Fig. 20 – Os recursos financeiros previstos atendem ao custeio e aos investimentos (ensino,

extensão, pesquisa e gestão) da unidade administrativa pela qual responde? ..................20

Fig. 21 – Quanto a sustentabilidade financeira, em que medida a unidade administrativa ou

acadêmica pela qual responde tem dialogado com os apontamentos da Autoavaliação

realizada pela CPA? ............................................................................................................ 21

9

INTRODUÇÃO

O Relatório de Autoavaliação de 2016 da Universidade Federal de Mato

Grosso (UFMT), em consonância com a Nota Técnica INEP/DAES/CONAES nº 065

que estabelece o roteiro para o Relatório de Autoavaliação Institucional, apresenta

uma autoanálise com objetivo de identificar o perfil da Instituição e o significado de

sua atuação por meio de suas atividades, cursos, programas, projetos e setores.

A autoavaliação ocorreu com a distribuição de um questionário eletrônico para

membros da gestão acadêmica e administrativa da instituição, sendo representados

por seus Diretores de Instituto/Faculdades, Pró-reitores, Secretarias e Reitoria.

O questionário eletrônico, disponibilizado de forma “on line”, com a finalidade

de captar as impressões dos gestores da UFMT sobre o desempenho das ações

Institucionais (administrativas e acadêmicas) foi aplicado no período de 2012 a 2015

considerando os cinco (05) eixos que comtemplam as dez (10) dimensões dispostas

no art. 3º da Lei do SINAES.

Parte I - trata da informação de identificação genérica, mas pontual, sobre

qual unidade administrativa responde as questões.

Parte II - que verifica a compreensão do papel, bem como do uso dos

relatórios da CPA no processo de tomada de decisões na administração da

Universidade e

Parte III - traz a autoavaliação em si, das questões componentes dos cinco

(05) eixos que compõe os critérios fundamentais para a autoavaliação do período.

O eixo um (01) - Planejamento e Avaliação Institucional, é apresentado nas

questões seis (06) e sete (07) - “Em que medida o planejamento da unidade

acadêmica ou administrativa a qual responde dialoga com a avaliação institucional

referente aos anos 2012, 2013 e 2014?”, e “Considerando o Plano de

Desenvolvimento Institucional - PDI (2013-2018) e as avaliações institucionais da

CPA, em que medida a UFMT tem efetivado sua missão?”.

O eixo dois (02) na questão oito (08) - “De acordo com o PDI e com a

Autoavaliação Institucional, em que medida a UFMT, por meio da unidade

acadêmica ou administrativa a qual responde, tem cumprido a responsabilidade

social da instituição?”.

O eixo três (03) na questões, nove (09), dez (10), onze (11) e doze (12), “Em

que medida a unidade acadêmica ou administrativa a qual responde tem cumprido

as políticas do PDI para o ensino, a pesquisa, a extensão e/ou gestão?”, “Em que

medida tem sido realizada a comunicação com a sociedade na unidade acadêmica

ou administrativa a qual responde?”, “De que forma a comunicação com a sociedade

é realizada na unidade acadêmica ou administrativa a qual responde?”, “ Em que

medida, por meio da unidade acadêmica ou administrativa a qual responde, tem

cumprido a política de atendimento estudantil no que diz respeito?”.

O eixo quatro (04), compartilha a questão nove (09) e apresenta as

questões 13 (treze), Quatorze (14), quinze (15), dezesseis (16) e dezoito (18), “Em

10

que medida, por meio da unidade acadêmica ou administrativa a qual responde, tem

cumprido a política de pessoal no que diz respeito?”, “No que diz respeito ao

funcionamento e a representatividade, em que medida esses quesitos estão

satisfatórios na UFMT?”, “Os recursos financeiros previstos atendem ao custeio e

aos investimentos (ensino, extensão, pesquisa e gestão) da unidade administrativa

ou acadêmica a qual responde?”, “Quanto a sustentabilidade financeira, em que

medida a unidade administrativa ou acadêmica a qual responde tem dialogado com

os apontamentos dos relatórios da Comissão Própria de Avaliação?”, “Como se dá

a divulgação dos convênios financeiros na alçada da unidade administrativa ou

acadêmica a qual responde?”.

O eixo cinco (05), compreende das questões dezessete (17), “No que

compete à unidade administrativa ou acadêmica a qual responde, em que medida

tem se dado a implementação da infraestrutura, no que diz respeito?”, e as questões

dezenove (19), vinte (20), vinte e um (21) e vinte e dois (22) descritas a seguir: “Há

suporte junto aos docentes/técnicos para elaboração dos quesitos financeiros de

projetos e convênios?”, “Quanto à gestão de pessoas, o que a unidade

administrativa ou acadêmica a qual responde oferece aos docentes/técnicos visando

a melhoria das condições de trabalho?”, “A unidade administrativa ou acadêmica

pela qual responde percebe o adoecimento dos servidores?” e “Quais medidas a

unidade administrativa ou acadêmica a qual responde criou/desenvolveu ações

quanto aos indicativos dos relatórios de Autoavaliação Institucional da CPA no que

diz respeito a insatisfação de docentes/técnicos à carreira?”.

A pesquisa compreendeu um universo de quarenta e sete (47) unidades,

sendo este contingente representativo de 100% das unidades administrativas da

Universidade Federal de Mato Grosso, essa estrutura está distribuída em cinco

(05) campi: Campus Universitário de Cuiabá, Campus Universitário de

Sinop, Campus Universitário de Várzea Grande, Campus Universitário

de Rondonópolis, Campus Universitário do Araguaia, e o Hospital Universitário Júlio

Müller. Neste cenário cabe identificar que cada em dos campi do interior possuem

um (01) pró-reitor e três (03) Institutos. Na sede, Campus de Cuiabá, encontramos

vinte e um (21) institutos, quatro (04) Secretarias (Secretaria de Relações

Internacionais – SECRI, Secretaria de Articulação e Relações Institucionais – SARI,

Secretaria de Comunicação e Multimeios – SECOMM e Secretaria de Tecnologia da

Informação – STI) e a Reitoria.

A pesquisa obteve respostas de vinte e nove (29) unidades, tendo assim uma

adesão de 61,7% destas. O período de aplicação dos questionários foi no período

de 08 a 22 de agosto de 2016.

Nos resultados obtidos observa-se uma forte tendência de valorização dos

dados produzidos nesta pesquisa, como também aponta a importância do trabalho

realizado pela Comissão Própria de Avaliação como subsídio ao Planejamento e

Gestão da Universidade Federal de Mato Grosso.

11

INFORMAÇÕES SOBRE A COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO-UFMT

Questão 3

O gráfico abaixo demonstra que 86,2% dos respondentes conhecem a CPA e

apenas 13,8% desconhecem. O que demonstra que um elevado índice de gestores

tem conhecimento das atividades da Comissão Própria de Avaliação.

Figura 01 – Conhece a Comissão Própria de Avaliação (CPA)?

Questão 4

Para esta indagação um percentual de 69% afirmam ter conhecimento do teor dos

Relatórios do período 2012 a 2015. Enquanto que 31% não tem o conhecimento.

Figura 02 – Tem conhecimento sobre as indicações dos relatórios da Autoavaliação Institucional (2012 a 2015)

referentes à Unidade Acadêmica ou Administrativa pela qual responde?

Questão 5

Apesar de 86,2% conhecerem a CPA e 69% terem conhecimento das indicações

dos relatórios, apenas 20,7% sempre utilizam suas informações.

Figura 03 – Em que medida utilizou as indicações dos relatórios de Autoavaliação Institucional (2012 a 2015) na gestão

da Unidade Acadêmica ou Administrativa pela qual responde?

12

1. PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

EIXO 1

Questão 6

Em relação ao diálogo com a autoavaliação no planejamento das atividades

acadêmicas e administrativas, 31% dos gestores responderam que, no período de

2012 a 2014, estabeleceram algumas vezes o referido diálogo com a autoavaliação

da CPA; 27,6% responderam que sempre mantém esse diálogo; 24,1% declararam

não utilizarem a autoavaliação para o planejamento de suas unidades e; 17,2% só

utilizam raramente.

Fig. 04 – Diálogo entre Planejamento e a Autoavaliação Institucional

Considerando o Planejamento e a Avaliação na UFMT, os resultados da pesquisa

apontam para a necessidade de maior utilização dos dados produzidos na

autoavaliação institucional nos processos de planejamento das unidades

acadêmicas e administrativas. Isso implicará um trabalho da CPA no sentido de

recomendar à administração superior que observe no planejamento institucional as

potencialidades e fragilidades indicadas na autoavaliação.

Questão 7

Quanto à efetivação da Missão da UFMT, tomando como base o Plano de

Desenvolvimento Institucional (PDI) e os Relatórios da Autoavaliação Institucional,

48,3% dos gestores consideraram que tem sido efetivada algumas vezes e 27,6%

sempre. Em contrapartida, 20,7% dos gestores apontaram que raramente a UFMT

vem efetivando sua missão. O fato de os 3,4% responderem que não utilizam,

parece indicar que desconhecem a missão da instituição. Parcela significativa dos

gestores (75,9%) aponta que a UFMT tem efetivado sua missão no PDI. Porém

consta-se a possibilidade de gestores desconhecerem a missão da Instituição.

Fig. 05 – Efetivação da Missão Institucional

13

2. DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

EIXO 2

Questão 8

Em relação à responsabilidade social da UFMT prevista no PDI (2013/2018), a partir

dos relatórios de Autoavaliação Institucional, 58,6% dos gestores entendem que esta

universidade está cumprindo sua função social; mas para 31,6% a UFMT cumpre

com a sua responsabilidade social algumas vezes e, para 6,9% isso acontece

raramente. O fato de 3,4% dos gestores assinalarem “não utilizo” parece indicar a

inadequação dessa alternativa na questão, mas ao mesmo tempo, pode estar

relacionada a não utilização dos relatórios para o acompanhamento do PDI.

Fig. 06 – Responsabilidade Social da Instituição

A pesquisa revelou que embora parte significativa dos gestores da UFMT considere

que esta instituição de ensino superior esteja cumprindo sua função social, para

37,9% a UFMT nem sempre cumpre com sua responsabilidade social, o que aponta

a necessidade de identificar junto às unidades acadêmicas ou administrativas quais

fatores são obstáculo para o efetivo cumprimento dessa função, para que as

medidas necessárias sejam tomadas no sentido do pleno cumprimento da

responsabilidade social da UFMT por meio das suas unidades.

14

3. POLÍTICAS ACADÊMICAS

EIXO 3

Questão 9

Quanto às políticas acadêmicas previstas no Plano de Desenvolvimento

Institucional, 62.1% (18) respondentes afirmaram que tem cumprido, 34. 5% (10)

responderam que tem cumprido algumas vezes as políticas acadêmicas e 3.4% (1)

não utiliza as políticas acadêmicas. 0% dos (as) respondestes raramente fazem uso,

conforme demonstrado no gráfico abaixo:

Fig. 07 – Em que medida a unidade acadêmica ou administrativa pela qual responde tem cumprido as Políticas

Acadêmicas e/ou de Gestão previstas no PDI?

Questão 10

Com referência à comunicação com a sociedade realizada pelas unidades

acadêmicas ou administrativas, respondentes a pesquisa verificou o uso

concomitante de diferentes plataformas para socializar informações e efetivar a

comunicação com a sociedade: 82,8% (24) utiliza mídias eletrônicas, 41.4% (12)

rádio/TV, 34,5% (10) jornais impressos, 48.3% (14) folders, 31% (9) Banner, 6.9%

(2) Outdoor, 34.5% (10) Outros e 3.4% (1) Não utiliza. Predomina a utilização de

mídia eletrônica. Demonstrados no gráfico a seguir.

Vale destacar que a Universidade Federal de Mato Grosso dispõe de Secretaria de

Comunicação e Multimeios, de Secretaria de Tecnologia da Informação e da

Comunicação e de Gráfica Universitária.

Fig. 08 – De que forma a comunicação com a sociedade é realizada na unidade acadêmica ou administrativa pela qual

responde?

15

Questão 11

Ainda quanto à realização da comunicação com a sociedade pela unidade

acadêmica ou administrativa respondente, constatou-se que 41.4% (12) sempre

realiza, 48.3% (14) realiza algumas vezes, 10.3% (3) raramente realiza e 0% não

utiliza comunicação com a sociedade.

Nota-se que as unidades acadêmicas ou administrativas dão atenção para

comunicação com a sociedade. Somados os percentuais das unidades que sempre

e algumas vezes realizam tem-se 89.7% de realização de comunicação com a

sociedade. Deste modo, atende-se a política estruturante quanto a “fortalecer a

comunicação institucional de forma integrada e articulada com o sistema de

comunicação social” prevista no Plano de Desenvolvimento Institucional (2013 a

2018).

Fig. 09 – Em que medida tem sido realizada a comunicação com a sociedade na unidade acadêmica ou administrativa

pela qual responde?

Questão 12

A pesquisa perguntou sobre a Política de Atendimento Estudantil no que diz respeito

ao auxilio evento. 17.2% (5) dos (as) gestores (as) das unidades acadêmicas ou

administrativa responderam que sempre cumprem a política de auxílio evento,

27.6% (8) cumprem algumas vezes e 6.9% (2) raramente cumprem. Ainda, 13.8%

(4) não utilizam em suas unidades acadêmicas ou administrativas e 34.5% (10)

responderam que a pergunta não se aplica.

Fig. 10 – Em que medida, por meio da unidade acadêmica ou administrativa pela qual responde tem cumprido a

Política de Atendimento Estudantil no que diz respeito a auxilio evento?

16

Vale destacar que na Universidade Federal de Mato Grosso a Política de

Atendimento Estudantil, no que diz respeito ao auxílio evento, é de responsabilidade

da Pró-Reitoria de Assistência Estudantil (PRAE) por meio da Coordenação de

Assistência Social, visa ampliação da participação de docentes e discentes em

eventos científicos.

Quanto à inclusão digital, 17.2% (5) sempre e 17.2% (5) algumas vezes das

unidades acadêmicas ou administrativa realizam. 6.9% (2) raramente realizam,

10.3% (3) não utiliza e 14 48.3% (14) não se aplica política de atendimento

estudantil de inclusão digital.

00 3,5 7,0 10,5

0,0 3,5 7,0 10,5

Fig. 11 – Em que medida, por meio da unidade acadêmica ou administrativa pela qual responde tem cumprido a

Política de Atendimento Estudantil no que diz respeito a inclusão digital?

No que diz respeito ao aprendizado de línguas estrangeiras, 24.1% (7) sempre e

17.2% (5) algumas vezes realizam a política de atendimento estudantil nesse

quesito. 6.9% (2) raramente realizam a política de atendimento estudantil de línguas

estrangeiras.

Fig. 12 – Em que medida, por meio da unidade acadêmica ou administrativa pela qual responde tem cumprido a

Política de Atendimento Estudantil no que diz respeito ao aprendizado de línguas estrangeiras?

17

Ainda nesse quesito, 10.3% (3) das unidades acadêmicas ou administrativas não

utilizam política quanto a línguas estrangeiras. E, 41.4% (12) responderam que a

política de atendimento estudantil quanto às línguas estrangeiras não se aplica à

unidade acadêmica ou administrativa.

Vale destacar que a Secretaria de Relações Internacionais e o Programa Idioma

sem Fronteira UFMT realizaram o forms do Test of English as a Foreign Language

(TOEFL). Ainda, Núcleo de Línguas (Nucli) da Universidade Federal de Mato Grosso

(UFMT) oferta cursos presenciais de diversos idiomas.

Em relação ao quesito acesso/permanência da política de atendimento estudantil,

37.9% (11) sempre e 17.2% (5) algumas vezes cumprem. 3.4% (1) raramente

cumprem tal política e 6.9% (2) não utilizam essa política. Ainda, para 34.5% (10) a

política de atendimento estudantil de acesso/permanência não se aplica à unidade

acadêmica ou administrativa, conforme gráfico abaixo.

Fig. 13 – Em que medida, por meio da unidade acadêmica ou administrativa pela qual responde tem cumprido a

Política de Atendimento Estudantil no que diz respeito a acesso/permanência?

O Plano de Desenvolvimento Institucional (2013 a 2018) prevê a ampliação das

“políticas de assistência estudantil no sentido de garantir o acesso, a permanência

socioeconômica e o sucesso acadêmico de estudantes de graduação e de pós-

graduação [...].” (p. 53). Nesse sentido, nota-se que 55.1% dos (as) respondentes

realizam ações para cumprimento dessa meta institucional.

Destaque-se, ainda, que a Universidade Federal de Mato Grosso conta em sua

estrutura administrativa e acadêmica com a Pró-Reitoria de Assistência Estudantil –

PRAE, por sua vez, estrutura em Coordenação de Assistência Social Gerência de

Acolhimento Institucional, Gerência de Bolsas e Auxílios, a Coordenação de

Articulação Intercampus e de Moradia e Coordenação de Políticas Acadêmicas,

Gerência de Acompanhamento Acadêmico e Gerência de Políticas de Apoio a

Permanência. Nas Pró-Reitoras dos Campus Universitário do Araguaia, de

Rondonópolis, de Sinop e de Várzea Grande há a “Supervisão de Assistência

Estudantil”.

18

4. POLÍTICAS DE GESTÃO

EIXO 4

Questão 09

No que diz respeito ao cumprimento das políticas acadêmicas e/ou de gestão

previstas no PDI, observa-se que 62,1% das unidades avaliadas cumprem as

políticas acadêmicas e/ou de gestão previstas no PDI; e 34,5% comprem algumas

vezes; e 3,4% não utilizam.

Fig. 14 – Em que medida, a unidade acadêmica ou administrativa pela qual responde tem cumprido as Políticas

acadêmicas e/ou de gestão previstas no PDI?

Observa-se que 96,6% dos gestores têm conhecimento das políticas acadêmicas

e/ou de gestão previstas no PDI; todavia 3,4% afirmam não utilizar as políticas

acadêmicas e/ou de gestão previstas no PDI.

Questão 13

Em relação à carreira docente/técnico, 65,5% dos gestores das unidades acadêmica

cumprem a política de pessoal; 13,8% algumas vezes; raramente 3,4%; 6,9% não as

utiliza e 10,3% informaram que esse quesito não se aplica na sua gestão.

Fig. 15 – Em que medida, por meio da unidade acadêmica ou administrativa pela qual responde tem cumprido a

política de pessoal no que diz respeito a carreira docente/técnico?

19

Sobre o aperfeiçoamento de pessoal, 62,1% dos gestores responderam que sempre

é comprida a política de pessoal, 20,7% algumas vezes, 6,9% raramente; 3,4% não

utilizam e 6,9% entendem que esse quesito não se aplica a sua gestão.

Fig. 16 – Em que medida, por meio da unidade acadêmica ou administrativa pela qual responde tem cumprido a

política de pessoal no que diz respeito ao aperfeiçoamento de pessoal?

No que refere ao desenvolvimento profissional, 58,6% dos gestores afirmaram que

sempre cumprem a política de pessoal, 31% algumas vezes; 3,4% não utilizam e 6,9

afirmaram que esse quesito não se aplica na sua gestão.

Fig. 17 – Em que medida, por meio da unidade acadêmica ou administrativa pela qual responde tem cumprido a

política de pessoal no que diz respeito ao desenvolvimento profissional?

Quanto às condições de trabalho 58,6% dos gestores afirmam que cumprem a

política de pessoal na sua unidade acadêmica; 31% algumas vezes; 3,4% não

utilizam; 6,9% afirmam que não se aplica o referente quesito na sua Unidade.

Fig. 18 – Em que medida, por meio da unidade acadêmica ou administrativa pela qual responde tem cumprido a

política de pessoal no que diz respeito as condições de trabalho?

20

Questão 14

Quanto ao funcionamento das unidades acadêmico/administrativas os gestores

afirmam que 51,7% são sempre satisfatórios, 37,9% algumas vezes são

satisfatórios, 6,9% raramente são satisfatórios e 3,4% informam que esse quesito

não se aplica na sua unidade.

E no que diz respeito à representatividade dos segmentos: docentes, técnicos e

estudantes nos conselhos (CONSEPE, CONSUNI, Conselho Diretor e Colegiados

de Cursos) aplicam-se os mesmo percentuais abaixo descritos.

Fig. 19 – No que diz respeito ao funcionamento e a representatividade, em que medida esses quesitos estão

satisfatórios na UFMT?

Questão 15

Quanto aos recursos financeiros previstos para custeio e investimentos em ensino,

pesquisa, extensão e gestão observam se que 51,7% dos gestores responderam

que os recursos previstos algumas vezes atendem as necessidades; 41,4%

informam que raramente e 6,9% afirmam que não se aplica esse quesito na sua

unidade.

Os gestores são unanimes em afirmar que os recursos previstos sempre não

atendem as necessidades das suas unidades.

Fig. 20 – Os recursos financeiros previstos atendem ao custeio e aos investimentos (ensino, extensão, pesquisa e

gestão) da unidade administrativa pela qual responde?

21

Questão 16

Quanto ao diálogo da instituição com os apontamentos dos relatórios de

autoavaliação institucional realizado pela CPA para fins de sustentabilidade

financeira da unidade, 17,2% afirma que sempre utilizam o instrumento; 24,1%

algumas vezes; 24,1% afirmam que raramente utilizam; 17,2% não utilizam e 17,2%

paradoxalmente não se aplica esse quesito.

Fig. 21 – Quanto a sustentabilidade financeira, em que medida a unidade administrativa ou acadêmica pela qual

responde tem dialogado com os apontamentos da Autoavaliação realizada pela CPA?

Questão 18

Sobre como se dá a divulgação dos convênios financeiros nas unidades

administrativo/acadêmicas, 51,72% disseram que esse quesito não se aplica na sua

unidade, 10,34% através da Fundação UNISELVA, 10,34% através dos órgãos

colegiados e o mesmo percentual não definiu com clareza as respostas, 3,4%

através de editais, 3,4% através da Pró-Reitoria, 3,4% projetos, 3,4% site da UFMT

e D.O.U e 3,4% não divulga.

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5. INFRAESTRUTURA FÍSICA

EIXO 5

Questão 17

A UFMT dispõe de uma área física total de 5,1 milhões de metros quadrados

distribuída nos 5 (cinco) campi: Cuiabá, Rondonópolis, Araguaia, Sinop, Fazenda

Experimental e Várzea Grande.

Sobre a infraestrutura física da UFMT, as 10 questões propostas versaram acerca

das instalações para leitura, pesquisa ou estudo e também acervo disponíveis nas

bibliotecas de cada câmpus; das instalações específicas de laboratórios, salas de

aula, espaços para formação – PIBID, PET, tutoria, monitoria, dentre outros – e

orientação acadêmica, bem como para convivência e atividades culturais e de lazer;

das ferramentas de tecnologia de comunicação e informação; do transporte para

subsidiar atividades relacionadas tanto ao ensino quanto à participação em eventos

e agenda institucional. Devido ao fato de que em todas as questões desse quesito a

opção não se aplica ter atingido índices expressivos a ponto de comprometer a

análise das demais respostas, foi feita uma normalização das demais questões, a

fim de se obter índices mais realísticos.

Dessa forma, as respostas apontaram que a infraestrutura física:

- Sempre são utilizadas as específicas para a sala de aula (52,90%), para

orientação acadêmica (33,34%) bem como o transporte para subsidiar atividades

relacionadas tanto ao ensino (47,8%);

- Algumas vezes são utilizadas para a leitura, pesquisa ou estudo (41,12%),

atividades de laboratório (49,91%), orientação acadêmica (33,34%), assim como as

ferramentas de tecnologia de comunicação e informação (45,77%) e o transporte

para subsidiar atividades relacionadas à participação em eventos (56,50%) e agenda

institucional (53,84%), bem como o acervo da biblioteca (38,84%);

- Raramente são utilizadas as específicas para formação – PIBID, PET, tutoria,

monitoria, dentre outros – (37,50%) e convivência e atividades culturais e de lazer

(44,92%).

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

A Comissão Própria de Avaliação ao concluir o presente relatório faz as seguintes

considerações finais:

Considerando que os informantes do relatório 2016 são os gestores das

unidades acadêmicas e administrativas, o índice de respondentes é baixo;

No que diz respeito ao uso da Tecnologia da Informação, o índice “não se

aplica” foi considerado alto, tendo em vista que todas as atividades da

Universidade são realizadas por meio dessa tecnologia (TI);

Nos dados apresentados, 40% dos gestores apontam que conhecem os

relatórios da CPA, todavia, não utilizam esses dados para a sua gestão,

apenas o percentual de 20% afirmam que sempre utilizam;

Considerando o Planejamento e a Avaliação na UFMT, os resultados da

pesquisa apontam para necessidade de maior utilização dos dados

produzidos na autoavaliação institucional nos processos de planejamento das

unidades acadêmicas e administrativas.

Quanto à Política de Atendimento ao Estudante foi constatado que no quesito

auxilio a eventos, 34,5% dos pesquisados responderam que realizam

algumas vezes. Tal dado evidencia o desconhecimento dos gestores das

estruturas da UFMT.

A consolidação da Pró-Reitoria de Assistência Estudantil com supervisões

nos 04 campi, fortalecendo a permanência do estudante, conforme apontam

55,1% dos respondentes ao afirmarem que realizam ações para o

cumprimento da meta de políticas de assistência estudantil.

A impressão dos gestores quanto ao trabalho desenvolvido pela Comissão

Própria de Avaliação da UFMT, de modo geral, é no sentido de reconhecer a

relevância do trabalho desenvolvido pela comissão com vistas à identificar as

fragilidades para orientar as tomadas de decisão e implementação de ações

no sentido da melhoria da instituição. A impressão é positiva, ou seja, “a CPA

tem desempenhado bem seu papel”, mas há alguns aspectos em que precisa

melhorar.

Entre os pontos positivos do trabalho da referida comissão foram destacados:

a utilização de questionário “online”, considerado um “grande avanço em

termos de interatividade com a comunidade” e “maior possibilidade de

levantamento das informações necessárias”; a “transparência na condução

dos trabalhos”; o “esforço de alguns membros” da comissão para bem realizar

os trabalhos e o “envolvimento da sociedade” no processo de avaliação.

Também é possível identificar pontos críticos, nos quais o trabalho da CPA

pode e deve melhorar, quais sejam: “a divulgação dos resultados” das

avaliações; “o contato” e “proximidade com as unidades acadêmicas e

administrativas”; o “número reduzido de participantes” nas pesquisas

realizadas. Esses registros chamam atenção para a necessidade de

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mobilização permanente para a participação dos diferentes segmentos no

processo de autoavaliação da instituição, bem como no investimento em

diferentes formas de comunicação e divulgação das informações, quer seja

na mobilização da comunidade para participar do processo, quer seja na

divulgação dos resultados e orientação no processo de implementação de

ações para melhoria. Vale destacar, como foi apontado na pesquisa, que a

maior proximidade das unidades acadêmicas permite “dar visibilidade aos

objetivos e missão da CPA”.

No tocante ao instrumento utilizado (questionário online) na pesquisa foram

apresentadas duas críticas: uma de falta de clareza no enunciado,

relacionado à pergunta 14, e outra que também aponta para a falta de clareza

e coerência entre pergunta e sugestões de respostas, mas não identificou

especificamente qual teria sido a questão. Ao retomar o instrumento para a

análise dos dados informados pelos participantes da pesquisa, o problema

apontado na questão 14 foi também identificado por novos integrantes da

CPA, o que talvez sugira a necessidade de uma pré-testagem dos

instrumentos antes da aplicação para evitar problemas dessa natureza.

As sugestões apresentadas à CPA foram no sentido de tornar a autoavaliação

uma política na UFMT, e não apenas um trabalho da CPA, de profissionalizar

a avaliação, criando comissões de autoavaliação nas unidades, com apoio da

administração superior destinando carga horária para os docentes envolvidos

nessas atividades; a ampliação e efetiva divulgação dos resultados, e nesse

sentido a sugestão é que haja discussão e divulgação em cada unidade.

Algumas medidas já estão sendo pensadas e discutidas para intensificar a

divulgação e a comunicação entre a CPA e a comunidade universitária. A

participação da Secretaria de Comunicação (SECOM) como parceira nesse

trabalho é fundamental, sobretudo, com programações nos veículos de

comunicação da UFMT, como por exemplo, a TV Universitária, os boletins

eletrônicos diários, Acontece UFMT – portal eletrônico, Rádio UFMT, etc.

Além disso, discute-se, também, a necessidade de potencializar as ações da

CPA com visitas frequentes às unidades acadêmicas e administrativas de

todos os campi universitários, com pautas específicas de natureza devolutiva

e também diagnóstica. A discussão e divulgação dos resultados, em cada

unidade, é uma experiência que vem sendo implementada timidamente,

sempre com pouca participação dos integrantes das unidades. Talvez a

inclusão no calendário acadêmico, de um período para a devolutiva da CPA,

somado a uma mobilização da comunidade para a sua importância nas

unidades, pudesse contribuir para maior participação e efetividade dessa

devolutiva bem como de outras ações da CPA.

Outra sugestão também importante refere-se ao instrumento utilizado na

pesquisa. Embora não tenha sido exigida a identificação nominal no

instrumento de coleta das informações, foi sugerido que “não exigissem a

identificação de quem responde, como forma de garantir a liberdade de

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expressão sem preocupação com futuras consequências”. Embora o

instrumento não exigisse a identificação nominal do gestor participante da

pesquisa, indiretamente, foi inevitável a identificação, por causa do cargo e

área do respondente.

Um registro que chamou nossa atenção é o que destaca a importância do

trabalho da CPA, para subsidiar as tomadas de decisão do trabalho na

instituição” e a impressão de que “não há comprometimento por parte da

administração superior em adotar as medidas necessárias sugeridas pela

CPA. Então, para maior autonomia da CPA, sugere que essa “não seja

vinculada a nenhuma unidade administrativa”. Vale lembrar que maior

autonomia da CPA não implica, necessariamente, em maior compromisso da

administração com as medidas sugeridas por essa comissão. As avaliações

têm que ter consequências, ou seja, precisam ser levadas em conta e

medidas devem ser tomadas no sentido das melhorias dos pontos críticos

identificados. Portanto, a administração superior precisa, pelo menos discutir

as sugestões da CPA, e caso não as adote, apresentar argumentação

justificando, bem como informar quais medidas serão tomadas para a

promoção das melhorias. Esse fluxo foi expressivamente demarcado entre os

respondentes.

Alguns gestores indicaram estar impossibilitados de responder a questão

pelos seguintes motivos: “por não ter conhecimento do trabalho desenvolvido

por essa Comissão”; por ter assumido há pouco tempo cargo na gestão -

“apenas a 3 semanas”, outro, “a 30 dias” – quando a pesquisa foi realizada, e,

portanto, ainda estar se “informando sobre os processos e atribuições”.

Chamou nossa atenção o fato de um (a) participante registrar como resposta

“não se aplica”, o que pode denotar ignorância sobre a CPA ou mesmo

ratificar outros respondentes que não opinaram por estarem pouco tempo na

gestão.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

FURASTÉ, Pedro Augusto. Normas Técnicas para o Trabalho Científico: explicitação

das Normas da ABNT. 15ª. Ed. Porto Alegre: s.n; 2009.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Comissão Nacional de Avaliação de Educação

Superior. Instituto Nacional de Estudos e pesquisas Educacionais Anísio Teixeira.

Avaliação Externa das Instituições de Ensino Superior. Diretrizes e Instrumento.

Brasília, 2006.

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – UFMT – 2013/2018.

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL – UFMT – 2012/ 2015, disponível no

link: http://www.ufmt.br/proplan/arquivos/3354cdfebe06a14091fe3fdbc83eefdf.pdf

SINAES – Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior: da concepção à

regulamentação. 5.ed. rev. e ampl. Brasília: Instituto Nacional de Estudos e

Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, 2009.

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