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“Defesa Civil somos todos nós” CEPDECMA 5/1/2016 RELATÓRIO ANUAL 2015

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“Defesa Civil somos todos nós”

CEPDECMA

5/1/2016

RELATÓRIO ANUAL 2015

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 4

2. DEPARTAMENTO DE GESTÃO DE RISCO DE DESASTRE ........................................ 6

2.1. Monitoramento climatológico e pluviométrico ........................................................... 6

2.2. Capacitações ......................................................................................................... 23

2.2.1. Capacitação Básica em Proteção e Defesa Civil em Itapecuru Mirim .............. 24

2.2.2. CADEC em Nina Rodrigues ............................................................................ 25

2.2.3. CADEC em Vargem Grande............................................................................ 25

2.2.4. CADEC em Paço do Lumiar ............................................................................ 26

2.2.5. Curso de Prevenção e Educação Ambiental ................................................... 27

2.2.6. CADEC em Bequimão ..................................................................................... 27

2.2.7. CADEC em Bacabal ........................................................................................ 28

2.2.8. Curso Básico de Percepção de Riscos Geológicos ......................................... 28

2.2.9. CADEC em Presidente Vargas ........................................................................ 28

2.2.10. CADEC em Lago da Pedra ............................................................................. 29

2.2.11. Curso Básico de Sistema de Comando em Operações ................................... 29

2.2.12. Curso Básico de Percepção de Risco em Estrutura Edificada ......................... 30

2.2.13. CADEC em Coelho Neto ................................................................................. 30

2.2.14. CADEC em São João do Sóter ....................................................................... 31

2.2.15. CADEC em Açailândia .................................................................................... 32

2.2.16. Curso de Básico de Sistema de Comando em Operações .............................. 33

2.2.17. Curso de Riscos Geológicos e Hidrológicos .................................................... 33

2.2.18. Oficina teórico-prática ..................................................................................... 34

2.3. Proposta de normatização dos trajes e viaturas da CEPDECMA ........................... 35

2.4. Atendimento as COMPDEC’s ................................................................................ 36

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2.4.1. Milagres do Maranhão ..................................................................................... 36

2.4.2. Vitória do Mearim e Pedreiras ......................................................................... 36

2.4.3. Reunião de planejamento (Barragem do Bacanga) ......................................... 37

2.4.4. Visita técnica aos municípios de Timbiras e Coelho Neto ................................ 38

2.5. Monitoramento de processos ................................................................................. 39

2.6. Mapeamento de risco de incêndio florestal no Maranhão ...................................... 40

2.7. Participação na Exposição sobre segurança no Maranhão .................................... 41

2.8. Vistoria no carnaval 2015 ...................................................................................... 41

3. DEPARTAMENTO TÉCNICO ................................................................................... 42

4. DEPARTAMENTO DE GERENCIAMENTO DE DESASTRE ........................................ 44

4.1. Elaboração de Termo de Referência ..................................................................... 44

4.2. Arquivamento dos processos ................................................................................. 45

4.3. Ampliação do sistema de abastecimento Paciência I e II ....................................... 45

4.4. Visita a obra do sistema Paciência I e II ................................................................ 46

4.5. Participação no Projeto da Igreja Batista do Calhau em Belágua .......................... 47

4.6. Visita ao município de Barão de Grajaú ................................................................. 48

4.7. Acompanhamento de processo ............................................................................. 49

4.8. Visita ao município de Turiaçu ............................................................................... 49

4.9. Visita técnica ......................................................................................................... 49

4.10. Ações de reposta à queda da comporta da barragem do Bacanga ........................ 50

4.11. Monitoramento do município de Raposa ................................................................ 51

4.12. Atividade de combate a incêndio florestal na reserva indígena Arariboia ............... 51

4.13. Aquisição de novo galpão para a CEPDECMA ...................................................... 52

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS .......................................................................................... 53

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1. INTRODUÇÃO

No Maranhão, devido à incidência periódica de desastres naturais

provocados por chuvas intensas e por estiagem, surgiu em 19 de outubro de 1973, a

necessidade de criar a Defesa Civil Maranhense, o que foi feito através do Decreto

n.º 5.150. Em seguida, com o Decreto n.º 8.055, de 11 de agosto de 1981, houve

uma reorganização de sua estrutura, passando a denominar-se Comissão Estadual

de Defesa Civil (CODECIMA), que na ocasião, funcionava junto à Secretaria de

Justiça do Estado.

Destaca-se que nos seus primórdios, a Defesa Civil atuava apenas como um

setor de emergência dentro da Secretaria de Justiça do Estado, contudo, já

desenvolvia o atendimento de forma isolada nos casos de secas e/ou enchentes,

que periodicamente aconteciam em nosso Estado. Ainda sem uma estrutura

definida, a Defesa Civil já exercia de maneira tímida suas atividades, porém, foi em

01 de outubro de 1990, com a promulgação da Constituição Estadual, através do

artigo 116, que ficou atribuído ao Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão

(CBMMA), o estabelecimento e a execução da Política Estadual de Defesa Civil

articulada com o Sistema Nacional de Defesa Civil.

A partir da promulgação da Lei n.º 5.855 de 06 de dezembro de 1993, que

dispõe sobre a Organização Básica do Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão, o

comando e controle das ações de Defesa Civil no Estado passa de fato a ser do

CBMMA, e este, por sua vez, cria a Secretaria Executiva de Defesa Civil, como

órgão responsável pelo desenvolvimento e execução das atividades estabelecidas

nas legislações federal e estadual.

Destaca-se ainda que tal Secretaria tinha por finalidade a prestação de

socorro nos casos de inundações, desabamentos ou catástrofes, em que houvesse

ameaça a pessoas ou a bens, assim como o desenvolvimento da Política Nacional

de Defesa Civil.

Outro ponto que merece destaque é o que se refere a mudança da

nomenclatura da Secretaria Executiva de Defesa Civil, que aconteceu em 2006, por

meio do Decreto Estadual n.º 22.886 de dezembro de 2006, passando a ser

denominada de Coordenadoria Estadual de Defesa Civil.

Já com a publicação da Lei Federal n.º 12.608 de 10 de abril de 2012, a

Coordenação Estadual incluiu o termo “proteção” em sua nomenclatura, passando a

ser denominada de Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil do

Maranhão (CEPDECMA). Após tais mudanças, a CEPDECMA reiniciou sua

participação, de maneira ativa, no planejamento das ações de prevenção, mitigação,

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preparação, resposta e recuperação; realizando diversas atividade como:

mapeamentos nos locais atingidos por desastre, cadastramentos de famílias

afetadas, realização de consultas médicas e medicação das famílias afetadas,

distribuição de cestas básicas de alimento, colchões e outros recursos.

Em 2014, iniciou-se uma rotina de elaboração e publicação dos relatórios

mensais com a finalidade de tornar mais transparente as ações desenvolvidas por

esta Coordenação. No ano seguinte, houve um grande avanço no que se refere as

atividades desenvolvidas, representando um alicerce para a nova dinâmica que está

se instalando no cenário da Proteção e Defesa Civil no Estado.

A busca por um melhor desempenho na execução das ações a serem

desenvolvidas objetivam o fortalecimento do Sistema Estadual de Proteção e Defesa

Civil bem como a proteção da população maranhense diante dos desastres.

Considerando tudo isso, o presente relatório tem por objetivo descrever as

atividades desenvolvidas mês a mês por cada setor da CEPDECMA, de modo a

manter o banco de dados atualizados com todas informações pertinentes.

Dessa forma, o planejamento das atividades internas e externas da Defesa

Civil para o ano de 2016 progredirão de modo a reduzir ou evitar os impactos

causados pelos desastres sobre a população maranhense.

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2. DEPARTAMENTO DE GESTÃO DE RISCO DE DESASTRE

Apresentar todas as ações e/ou atividades realizadas pelo Departamento de

Gestão de Risco de Desastres (DGRD), bem como das Seções (Prevenção e

Preparação).

Os dados meteorológicos são fundamentais para a gestão de riscos de

desastres, deste modo, o departamento em supra tem verificado diariamente as

condições climáticas em todo o Estado, através da coleta de informações nos sites

do INPE/CPTEC, INMET, Climatempo e sala de situação da SEMA.

2.1. Monitoramento climatológico e pluviométrico

A CEPDECMA vem realizando o monitoramento diário das condições

climatológicas no Estado, por meio da coleta de dados realizada pela equipe de

trabalho que compõe a sala de situação na SEMA. Estas informações são coletadas

pelas Plataformas de Coletas de Dados (PCD’s) cedidas pela Agência Nacional de

Águas (ANA) e instaladas pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos

Naturais (SEMA) ao longo dos rios Itapecuru e Munim, bem como pelo Instituto

Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). A figura abaixo apresenta um exemplar do

relatório diário fornecido pela sala de situação ao DGRD.

Imagem 01: Relatório (diário) climatológico e pluviométrico SEMA/CEPDECMA.

Todos os dados são coletados e retransmitidos ao chefe do DGDR, por um

militar da CEPDECMA, que atua na sala de situação da SEMA/CEPDECMA. Este

também é responsável por realizar o monitoramento diário dos níveis dos rios,

através das PCD’s instaladas nas bacias dos rios Itapecuru e Munim.

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Segue abaixo um exemplar da tabela de monitoramento de alguns dos

principais rios dos maranhenses.

Imagem 02: Exemplo de monitoramento das bacias hidrográficas (Fonte: ANA).

Os dados podem ser consultados na íntegra junto a Coordenadoria Estadual

de Proteção e Defesa Civil. Todas as informações referentes aos focos de calor no

Estado são coletadas diariamente no site do CPTEC/INPE. A exemplo do

monitoramento de focos ativos coletados no mês de janeiro de 2015, apresentado

no gráfico abaixo, em que fica claro o registro de 494 focos de calor em todo o

Estado.

Gráfico 01: Registro de focos de calor detectados no mês de janeiro.

Fonte: INPE/CPTEC.

As condições meteorológicas são acompanhadas diariamente no site do

INPE, e, estes dados norteiam parcialmente as ações de prevenção e preparação da

CEPDECMA.

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Imagem 03: Acompanhamento diário sobre as condições pluviométricas no Estado (Fonte: Climatempo).

Segundo dados apresentados pelo Climatempo, o mês de janeiro terminou

com chuva muito abaixo da média na região nordeste, conforme se observa nos dois

mapas abaixo.

Imagem 04: Média de chuvas para janeiro segundo o Climatempo.

Imagem 05: Chuvas acumuladas em janeiro segundo o Climatempo.

Nos mapas acima, é possível comparar a chuva acumulada no mês de

janeiro de 2015, com o que realmente é esperado neste mesmo período. Nota-se

claramente que a chuva ficou muito abaixo do esperado em grande parte do Estado.

Embora o Maranhão tenha acumulado valores elevados de chuva se comparado

com a média climatológica, percebe-se um déficit no acumulado de chuvas.

Dentre as informações de relevância coletadas, cita-se a situação do

semiárido do Nordeste, em que a previsão por consenso indicou uma maior

probabilidade das chuvas situarem-se na categoria abaixo da média, com a seguinte

distribuição de probabilidades: 20%, 35% e 45% para as categorias acima, dentro e

abaixo da faixa normal climatológica, respectivamente.

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As análises dos campos globais de janeiro e fevereiro de 2015 mostraram a

continuidade do aquecimento das águas superficiais no Pacífico Equatorial, em

particular nas regiões do El Niño 3 (0,5ºC) e 4 (0,9ºC) e o valor do Índice de

Oscilação Sul (IOS) negativo pelo sétimo mês consecutivo. Todavia, tais condições

ainda não configuraram condição de El Niño na faixa tropical do Oceano Pacífico.

No atlântico Tropical, destacou-se a tendência de configuração de um dipolo

no campo de anomalias da Temperatura da Superfície do Mar (TSM) que favorece a

ocorrência de chuvas sobre o Nordeste do Brasil, ou seja, águas superficiais

anomalamente mais quentes ao sul e mais frias ao norte da linha equatorial (Fonte:

http://www.cptec.inpe.br/noticias/noticia/127346).

As precipitações diárias referentes aos meses de janeiro e fevereiro nas

regiões do Estado Maranhão estão elencadas abaixo:

Imagem 06: Precipitação diária acumulada 2015, região 31 (Fonte: INPE/CPTEC).

Imagem 07: Precipitação diária acumulada 2015, região 32 (Fonte: INPE/CPTEC).

Informações referentes a focos de calor no Estado são coletadas

diariamente no site do CPTEC/INPE.

O Maranhão nos acumulados anuais por “Estados do Brasil”, no período de

1º de janeiro a 25 de fevereiro, encontrava-se em 10º lugar com 581 focos.

Encontrava-se também com nível de risco de fogo com classificação mínima em boa

parte do Estado, com pontos oscilando entre baixa a alta, de acordo com o mapa de

risco gerado em 25/02/2015 (com dados dos últimos 120 dias) e prognósticos pelos

modelos regional ETA 15 km e global T213 63 km do CPTEC.

No monitoramento de focos ativos coletados no mês de fevereiro,

apresentado no gráfico abaixo, fica claro o registro de 91 focos de calor em todo o

Estado.

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Imagem 08: Registro de focos de calor detectados no mês de fevereiro (Fonte: INPE/CPTEC).

As condições meteorológicas são observadas diariamente no site do INPE e

tem norteado parcialmente as ações de monitoramento climático da CEPDECMA.

As informações de relevância, a exemplo da situação do semiárido do

Nordeste, em que a previsão por consenso indica uma maior probabilidade das

chuvas situarem-se na categoria abaixo da média, com a seguinte distribuição de

probabilidades: 20%, 35% e 45% para as categorias acima, dentro e abaixo da faixa

normal climatológica, respectivamente.

Imagem 09: Condições climáticas das regiões norte e nordeste do Brasil (Fonte: INPE/CPTEC).

Diariamente são recebidos, via e-mail, os dados referentes às vazões de

defluências médias diárias praticadas na UHE Estreito. O objetivo dessa informação

é de justamente comunicar as autoridades de Proteção e Defesa Civil dos Estados

do Maranhão e Tocantins, para que tenham conhecimento sobre tais vazões e sobre

os potenciais municípios que podem ser afetados em caso de ocorrer um evento

adverso, são eles: os municípios de Imperatriz – MA, Porto Franco – MA, Estreito –

MA, Aguiarnópolis – TO e Tocantinópolis – TO.

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Tabela 01: Exemplo de monitoramento da vazão de defluência média diária praticada na UHE Estreito.

VAZÃO DEFLUENTE TOTAL (m³/s)

Dia Abril/15 Média até:

01 5.020,14 24h

02 4.595,53 24h

03 3.160,27 24h

04 3.799,83 24h

05 2.946,12 24h

06 3.553,63 24h

07 4.701,95 24h

08 4.891,37 24h

09 3.914,23 24h

10 3.482,72 24h

11 4.898,97 24h

12 4.490,60 24h

13 4.767,99 24h

14 4.841,92 24h

15 3.838,26 24h

16 4.192,39 24h

17 4.662,89 24h

18 4.105,78 24h

19 4.810,00 24h

20 4.716,31 24h

21 3.962,76 24h

22 4.967,79 24h

23 5.218,67 24h

24 4.558,46 24h

25 4.917,16 24h

Fonte: CEPDECMA (2016).

De acordo com o INPE, no trimestre de maio a julho, a costa Leste do

Nordeste ainda se encontrará no período mais chuvoso do ano.

O principal sistema meteorológico responsável pelas chuvas mais intensas

no Leste da região Nordeste são os Distúrbios Ondulatórios de Leste (DOL). A

climatologia de precipitação no país, para os meses de maio a julho, é mostrada na

figura abaixo.

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Imagem 10: Climatologia de precipitação (Fonte: INPE/CPTEC).

Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), na costa Leste do

Estado, nos meses de abril e maio, houveram a ocorrência de pancadas de chuva

moderadas a fortes, associadas às ondas de Leste. Já no mês de maio ocorreu uma

redução considerável das chuvas no Sul do Maranhão. Foram ainda observados

valores máximos de 240 a 400 mm no Norte do Maranhão e de 160 a 240 mm no

Centro do Maranhão.

O INMET registrou uma média de precipitação de 400 mm para o mês de

maio na capital São Luís, conforme o gráfico de chuva acumulada mensal. Enquanto

que Imperatriz registrou uma precipitação média acima de 50 mm.

Imagem 11: Acumulado mensal de chuvas em

São Luís – MA (Fonte: INMET).

Imagem 12: Acumulado mensal de chuvas em

Imperatriz – MA (Fonte: INMET).

Em relação ao número de dias com chuva no mês de maio, o INMET

registrou aproximadamente 24 dias com chuva na capital São Luís, enquanto que no

município de Imperatriz registrou-se aproximadamente 09 dias com chuva, conforme

se observa no gráfico abaixo.

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Imagem 13: Acumulado mensal de chuvas e quantidade de dias com chuvas em São Luís – MA (Fonte: INMET).

Já próximo de finalizar o mês maio, coletou-se algumas informações acerca

da previsão a médio prazo para a capital São Luís, referente ao mês de junho.

Imagem 14: Previsão das condições climáticas em São Luís - MA no mês de junho (Fonte: Climatempo).

Imagem 15: Precipitação acumulada no mês de maio (Fonte: INMET).

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Conforme os registros de focos de calor fornecidos pelo INPE/CPTEC no

Estado do Maranhão foram registrados 178 focos de calor.

Imagem 16: Focos de calor registrado no Maranhão no mês de maio (Fonte: INPE/CPTEC).

Os relatórios de focos de queimadas e de número de dias sem chuvas do

mês de julho para o Maranhão, divulgado pelo INPE, indicam que mais de 50% do

Estado já se encontra há mais de 15 dias sem chuvas. Como consequência, os

focos de queimada aumentaram significativamente em todo o Estado.

Imagem 17: Registro de número de dias sem chuva no Maranhão – mês de julho (Fonte: INPE/CPTEC).

O Histograma dos focos de queima apresentado pelo INPE (referência: o

satélite NOAA 12 Noite/AQUA UMD Tarde) registrou 8.722 focos em todo o país

para o mês de julho, sendo 1.642 focos somente no Maranhão. Classificando,

portanto, o Estado em primeiro lugar no ranque de distribuição de focos de queima.

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Tabela 02: Histograma de focos de queima para o mês de julho.

Fonte: INPE/CPTEC.

A seguir, o gráfico abaixo faz um comparativo dos focos registrados nos

meses de julho de 2015 com os valores máximos registrados em anos anteriores,

como se pode observar os registros para esse mês ficaram abaixo do registrado no

ano de 2012, porém, verificou-se que o número de registros de focos ativos ficou

acima da média (1.000 focos).

Imagem 18: Comparativo dos focos de calor de 2015 com anos anteriores (Fonte: INPE/CPTEC).

Os 10 (dez) municípios maranhenses com maior destaque no mês de julho,

no que se refere a queimada, constam no gráfico abaixo.

Imagem 19: Satélite de Referência (Fonte: satélites NOAA 12

Noite/AQUA UMD Tarde).

O Grupo de Eletricidade Atmosférica (ELAT) apresentou em seu último

relatório os dez municípios com maior concentração de raios no Estado do

050

100150200250300

10 municípios com mais focos "Julho/15"

Focos de Queima

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Maranhão. Estas informações são baseadas nos dados do sensor orbital LIS

(Lightning Imaging Sensor).

Os dados se referem a uma média de 15 anos e levam em conta uma série

de correções que foram realizadas pela Divisão de Satélites e Sistema Ambientais

(DSA/CPTEC) do INPE.

Tabela 03: Ranking dos municípios mais atingidos por raios.

Fonte: INPE/ELAT – Grupo de eletricidade atmosférica.

Em agosto foram registrados no Brasil, 39.459 focos de queima, conforme

aponta o histograma de queimadas do INPE referente a este mês; 5.428 focos

somente no Maranhão, classificando o Estado em 2º lugar no ranking nacional de

queimadas para este mês. Tais valores ainda permaneceram abaixo do máximo

registrado para o mesmo mês (ano de 2009), entretanto, ficou acima da média que é

de 2.952 focos.

Imagem 20: Previsão para risco de fogo para o final do mês de agosto (Fonte: INPE/CPTEC).

Imagem 21: Mapa de distribuição dos focos no mês de agosto (Fonte: INPE/CPTEC; NOAA 12 Noite/AQUA UMD tarde).

O monitoramento de queimadas foi também subsidiado pelo mapa risco de

fogo, de onde se pôde acompanhar as previsões para cada dia, a exemplo do mapa

apresentado na imagem acima, nele foi apresentado a previsão para o período de

25 de agosto a 1º de setembro; onde verificamos que o risco de fogo de alto a crítico

concentrou-se em sua grande maioria na mesorregião sul maranhense, afetando

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ainda uma pequena faixa das mesorregiões oeste, centro e leste; já grande parte

das mesorregiões norte e oeste apresentaram riscos de baixo a mínimo.

Logo, fica claro que as queimadas se concentraram principalmente nas

mesorregiões Sul e Centro do Estado.

Imagem 22: Comparativo dos focos registrados para o mês de agosto com os valores médios, no período de 1988 até 2015 (Fonte: INPE/CPTEC).

Em 30 dias de análise, verificou-se que a média de precipitação acumulada

observada ficou entre 5 a 10 mm em mais de 80% do Estado, conforme aponta o

mapa de abaixo. Tal situação contribuiu para o aumento do número de focos

queimadas.

Imagem 23: Mapa de precipitação acumulada observada, dados em milímetros (Fonte: INPE/CPTEC; Gerado em: 2015/08/25, 18 UTC).

O histograma dos focos de queima do mês de agosto apresentou os 10

municípios maranhenses mais afetados, segundo informações do INPE.

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Imagem 24: Ranking dos 10 municípios mais afetados no mês de agosto (Fonte: INPE/CPTEC; satélite referência).

Foram também coletadas informações acerca do período de dias sem

chuvas no Maranhão.

Os dados apresentados pelo CPTEC, em seu último relatório (31/09/2015),

indicaram que a mesorregião Oeste maranhense registrou uma variação de 3 a 5

dias sem chuvas, enquanto que a grande maioria do Estado apresentou uma média

de 15 a 30 dias e uma pequena porção do Leste maranhense sofreu com mais de 40

dias.

Imagem 25: Mapa do número de dias sem chuvas, publicado no último relatório do mês de agosto (Fonte: INPE/CPTEC).

Em virtude do acompanhamento meteorológico realizado mensalmente por

esta Coordenadoria, nos foi solicitado pelo Comando do CBMMA à elaboração de

um relatório de ações sobre as queimadas do 2º semestre, tal documento foi

produzido em parceria com o Batalhão de Bombeiros Ambiental (BBMA). Esta

medida se deu em virtude do aumento significativo de focos de calor no Maranhão,

observado nos meses de julho a agosto.

Fatores como a baixa precipitação pluviométrica registrada em boa parte do

Estado têm contribuído para a elevação do número de focos de queimada; uma

615 577467

255 221 180 178 176 144 128

Qtd de focos

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19

realidade já característica para o do 2º semestre no Estado, conforme apontam os

relatórios de monitoramento de queimadas e incêndios do INPE.

A equipe do Departamento de Gestão de Riscos de Desastres (DGRD)

realizou o acompanhamento e monitoramento das queimadas que ocorreram no

Maranhão no último trimestre.

Imagem 26: Equipe realizando o levantamento de dados (Fonte: CEPDECMA, 2015).

Conforme dados disponibilizados pelo INPE e analisados pelos técnicos do

DGRD desta Coordenadoria, a quantidade de focos de queimadas no Maranhão

estiveram acima da média prevista para o trimestre que vai de julho a setembro.

Estatisticamente, verificou-se que de julho para agosto houve um aumento de

aproximadamente 230,6% no número de focos de calor, enquanto que de agosto a

setembro o aumento foi de apenas 5%.

Imagem 27: Registro de queimadas no último trimestre (Fonte: INPE/CPTEC).

As informações acerca das queimadas, para o mês de setembro, evidenciam

a classificação do Maranhão em 4º lugar no ranking de queimadas, entretanto,

quando se observa o quantitativo de focos de queimadas para o último trimestre, o

Estado passa para o 3º lugar na classificação nacional, com 13.167 focos já

registrados.

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20

Imagem 28: Ranking de queimadas por Estados para o mês setembro (Fonte: INPE/CPTEC).

No que se refere à classificação dos municípios maranhenses mais afetados

para o mesmo período, verificou-se a seguinte disposição:

Imagem 29: Ranking de queimadas em setembro por município do maranhense (Fonte: INPE/CPTEC).

Uma das principais causas para o elevado aumento na quantidade de focos

de calor se deve ao número de dias sem chuvas no período de julho a setembro.

O mapa de número de dias sem chuvas divulgado no último domingo

(27/09), deixa claro que mais de 90% do Maranhão encontra-se há mais de 30 dias

sem chuvas, havendo algumas regiões ainda mais críticas, onde se verifica mais de

60 dias sem chuvas, como a exemplo da pequena porção do Leste maranhense.

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Imagem 30: Mapa de calor referente a ausência de chuvas por dia (Fonte: INPE/CPTEC).

Os dados meteorológicos disponibilizados pelo INMET indicavam que o

Maranhão possui em toda a sua extensão uma influência de estiagem de

intensidade variando de fraca a grave e impactos que vão desde curto até longo

prazo. Esse mesmo estudo indicou que houve um acréscimo na severidade da

estiagem na mesorregião Norte, passando de fraca para moderada; enquanto que

na mesorregião Central houve uma evolução para uma estiagem de intensidade

grave, nos primeiros meses do 2º semestre. Tais mudanças ocorreram

principalmente por causa das reduções nas precipitações que ocorreram no mês de

julho, bem como no aumento das temperaturas com relação à média de até 2°C.

É importante relatar que no mês setembro, as precipitações foram inferiores

a 50 mm, representando chuvas abaixo da média em toda região maranhense.

Também foram registradas temperaturas máximas acima de 38°C em todos os dias

no Sul do Maranhão. Essas condições atmosféricas acarretaram maior evaporação,

agravando a situação de estiagem. Possivelmente, as condições registradas em

setembro estiveram associadas à resposta da atmosfera pela ocorrência do

fenômeno El Niño que se instalou, o qual causa subsidência do ar sobre o Nordeste

do Brasil, inibindo a formação de nuvens e favorecendo o aquecimento e a

evaporação acima do normal.

Houve, portanto, uma expansão na área de estiagem de intensidade grave

no setor Sudoeste e Norte maranhense. Nas outras regiões manteve-se a mesma

categoria de estiagem moderada. Estas mudanças se devem, principalmente, pela

diminuição das precipitações e aumento acima do normal das temperaturas para

essa época do ano, comprovadas também nos índices de vegetação, que mostram o

agravamento na severidade da estiagem. Em todo o Estado, o impacto causado pela

estiagem configurou-se como de curto a longo prazo.

As informações obtidas acerca da precipitação acumulada no ano para as

cinco mesorregiões maranhenses indicaram na maioria dos casos, chuvas abaixo da

média normal, conforme verifica-se no mapeamento a seguir.

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Imagem 31: Precipitação acumulada por mesorregião maranhense (Fonte: INMET; 2015).

Tabela 04: Precipitação pluviométrica acumulado por mesorregião/trimestre (2015).

MESORREGIÃO

ÍNDICES DE

PRECIPTAÇÕES

ACUMULADA (mm)

JAN - FEV -

MAR ABR - MAI - JUN JUL - AGO - SET OUT - NOV - DEZ*

% do

ano

(1) Norte

Maranhense

Média período normal 977,4

56%

960,1

91%

175

43%

91

00% 67,89%

Registrado em 2015 546,8 872,9 75,90 0,30

(2) Centro

Maranhense

Média período normal 656,7

78%

254,56

40%

29,69

13%

321,92

1% 49,00%

Registrado em 2015 509,3 101,5 4 4

(3) Leste

Maranhense

Média período normal 843,2

44%

478,7

97%

48,6

204%

204,4

3% 59,69%

Registrado em 2015 368,6 465,2 99,2 7,1

(4) Oeste

Maranhense

Média período normal 752

63%

304,7

41%

48,8

15%

380,5

22% 46,54%

Registrado em 2015 475,7 124,8 7,2 83,9

(5) Sul

Maranhense

Média período normal 590,5

72%

193,5

78%

37,9

27%

424

29% 57,28%

Registrado em 2015 427,4 151,8 10,4 124

Fonte: http://www.inmet.gov.br/portal/index.php?r=clima/faixaNormalPrecipitacaoTrimestral (informações baseadas

no banco de dados do INMET).

A única situação atípica ocorreu no trimestre de julho a setembro, em que foi

registrado um aumento de 204% (devido ao município de Imperatriz) na precipitação

acumulada na mesorregião Leste maranhense (3).

No mês de dezembro, o número de queimadas superou a média prevista, de

acordo com os dados históricos do INPE, a média e o mínimo já registrados para

esse período eram de, respectivamente, 2.025 e 800 focos. No entanto, foram

registrados 3.706 focos de calor (satélite referência) em todo o estado, valor mais

alto registrado para esse mês nos últimos 17 anos.

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Os municípios mais atingidos, ou seja, com os maiores números de focos

computados estão listados no gráfico abaixo.

Imagem 32: Classificação dos municípios maranhenses mais afetados por

queimadas no mês de dezembro de 2015 (Fonte: INPE/CPTEC).

A maioria dos focos concentraram-se nas mesorregiões norte, leste e oeste

maranhense. De acordo com o INPE, em seu relatório anual de 2015, foram

registrados no total 30.066 focos no Estado do Maranhão. Esse valor foi o segundo

maior registro anual de queimadas já registrado quando observado a série histórica

de 1998 a 2015, apenas tendo sido superado por 2012, que na ocasião teve 31.594

focos computados.

Tabela 05: Comparação do total de focos ativos detectados pelo satélite de referência no período de 1998 a 2015, com destaque dos dois anos mais críticos.

Fonte: INPE.

2.2. Capacitações

O plano anual de capacitação apresentou uma previsão de atividades

educacionais direcionadas ao público interno e externo que deveriam ser

Qtd de focos

244178 153 147 120 96 93 77 74 69

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executadas no ano de 2015, com o propósito de alcançar a excelência no

atendimento à comunidade maranhense.

Imagem 33: Capa do plano de cursos

do ano 2015 (Fonte: CEPDECMA,

2015).

2.2.1. Capacitação Básica em Proteção e Defesa Civil em Itapecuru Mirim

No período de 19 a 23 de janeiro de 2015, no município de Itapecuru Mirim -

MA, no Auditório da Secretaria Municipal de Educação, em parceria com a 3ª

CIBM/CBMMA e prefeitura municipal, foi realizada a Capacitação Básica em

Proteção e Defesa Civil (CADEC).

Imagem 34: Apresentações durante o CADEC em Itapecuru Mirim (Fonte: CEPDECMA, 2015).

O curso contou a participação de 59 alunos, dentre eles, representantes das

secretarias do município, Policia Militar, 3ª CIBM/CBMMA, COMPDEC, Guarda

Municipal de Itapecuru, além da sociedade civil em geral.

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Imagem 35: Alunos do CADEC em Itapecuru Mirim apresentando aquilo que visualizaram na visita de campo (Fonte: CEPDECMA, 2015).

Imagem 36: Entrega dos certificados em Itapecuru Mirim (Fonte: CEPDECMA, 2015).

2.2.2. CADEC em Nina Rodrigues

No período de 09 a 13 de fevereiro de 2015, no município de Nina Rodrigues

- MA, no auditório da Universidade Estadual de Maranhão, em parceria com a

prefeitura municipal, foi realizada a CADEC.

Imagem 37: Instrutores e alunos após a conclusão da CADEC (Fonte: CEPDECMA, 2015).

Imagem 38: Instrutor da CEPDECMA realizando a CADEC (Fonte: CEPDECMA, 2015).

O curso contou a participação de 22 alunos, dentre eles, representantes das

secretarias do município, Policia Militar, COMPDEC, Guarda Municipal além da

sociedade civil em geral.

2.2.3. CADEC em Vargem Grande

O curso contou a participação de 17 alunos e ocorreu entre os dias 02 e 06

de março, e contou com a participação de representantes das secretarias do

município, Guarda Municipal e COMPDEC local. Além das palestras, foram

realizadas visitas de campo aos bairros Soldado, Soldadinho e Trizidela; expondo na

prática as técnicas de identificação e mapeamento de área de risco no caso de

alagamento, assim como a elaboração de estudos para mitigação dos prováveis

danos e prejuízos.

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Imagem 39: Solenidade de Abertura do CADEC no município de Vargem Grande (Fonte: CEPDECMA, 2015).

Imagem 40: Turma de Instrutores e capacitados após a conclusão da capacitação (Fonte: CEPDECMA, 2015).

2.2.4. CADEC em Paço do Lumiar

No período de 16 a 20 de março, foi realizado no município de Paço do

Lumiar, a capacitação de agentes de proteção e defesa civil, no evento, foram

matriculados 14 alunos, representantes da Secretaria Municipal de Infraestrutura,

Secretaria Municipal de Saúde, Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Secretaria

Municipal de Administração, servidores da COMPDEC e membros da sociedade

civil, porém, apenas 12 concluíram.

Imagem 41: Solenidade de Abertura da capacitação em Paço do Lumiar (Fonte: CEPDECMA, 2015).

Imagem 42: Coordenador Estadual falando sobre a importância da Defesa Civil no Estado e no município (Fonte: CEPDECMA, 2015).

O curso abordou temas importantes como o Sistema Nacional de Proteção e

Defesa Civil (SINPDEC), a classificação dos desastres, instalação e

operacionalização de COMPDEC, mapeamento das áreas de risco, vistorias técnica

em edificações, plano de municipal de contingência, gerenciamento de abrigos

temporários, Sistema de Comando em Operações (SCO), critérios para decretação

de Situação de Emergência e as modalidades de captação de recursos.

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2.2.5. Curso de Prevenção e Educação Ambiental

O curso realizado pelo IBAMA, aconteceu no período de 14 a 16 de abril e

teve como tema “Queimadas e Incêndios Florestais: causas, consequências e

alternativas de soluções”, com enfoque nas mudanças ambientais globais.

O objetivo era apresentar informações acerca das causas e consequências

das queimadas e dos incêndios florestais no Brasil, consolidando-se nos arquivos da

consciência, os prejuízos à família, à saúde, à qualidade de vida, aos seres vivos e

ao futuro.

Foram apresentadas alternativas de soluções para o efetivo enfrentamento

dos desafios socioambientais configurados nos cenários que nos são apresentados.

Imagem 43: apresentação de trabalhos desenvolvidos pela CEPDECMA que envolvam o tema queimada (Fonte: CEPDECMA, 2015).

Imagem 44: Certificação do técnico da CEPDECMA durante o encerramento do curso (Fonte: CEPDECMA, 2015).

2.2.6. CADEC em Bequimão

O curso ocorreu entre os dias 06 e 10 de abril e certificou 13 integrantes da

prefeitura municipal.

Imagem 45: Coordenador Estadual de Proteção e Defesa Civil realizando a abertura da capacitação em Bequimão (Fonte: CEPDECMA, 2015).

Imagem 46: Encerramento da CADEC em Bequimão (Fonte: CEPDECMA, 2015).

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2.2.7. CADEC em Bacabal

Nesta edição do curso, que ocorreu entre os dias 12 e 16 de abril, foram

capacitados 20 agentes públicos; representados pela COMPDEC, Secretarias

Municipais de Assistência Social, Agricultura, Esporte e Lazer, Mulher, Saúde,

Guarda Municipal, sindicato de pescadores e sociedade civil.

Imagem 47: Solenidade de Abertura da capacitação em Bacabal (Fonte: CEPDECMA, 2015).

Imagem 48: Encerramento da CADEC em Bacabal (Fonte: CEPDECMA, 2015).

2.2.8. Curso Básico de Percepção de Riscos Geológicos

O curso teve a finalidade de propiciar aos profissionais de defesa civil o

conhecimento do programa de prevenção e erradicação de riscos em

assentamentos precários do ministério das cidades; gerenciamento de áreas de

risco; conceitos básicos de risco e de áreas de risco; identificação, análise e

mapeamento de áreas de risco de escorregamentos; tipologia, cenários, indicadores,

critérios; exercício prático de campo em área de risco de escorregamentos; plano

preventivo de defesa civil (PPDC) e o monitoramento de cheias.

Imagem 49: Aula prática (Fonte:

CEPDECMA, 2015).

Imagem 50: Foto de encerramento do

CBPRG (Fonte: CEPDECMA, 2015).

2.2.9. CADEC em Presidente Vargas

A capacitação certificou 16 integrantes da prefeitura municipal e ocorreu

entre os dias 04 e 07 de maio.

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Imagem 51: Palestra sobre recursos federais (Fonte: CEPDECMA, 2015).

Imagem 52: Alunos que receberam o certificado após a conclusão da capacitação (Fonte: CEPDECMA, 2015).

2.2.10. CADEC em Lago da Pedra

A capacitação ocorreu entre os dias 11 e 15 de maio, tendo sido certificados

16 agentes públicos, dentre eles, representantes da COMPDEC, secretarias

municipais e Guarda Municipal.

Imagem 53: Apresentação da ferramenta SCO aos alunos da CADEC em Lago da Pedra (Fonte: CEPDECMA, 2015).

Imagem 54: Instrutores e alunos após visita de campo (Fonte: CEPDECMA, 2015).

2.2.11. Curso Básico de Sistema de Comando em Operações

Dois integrantes da CEPDECMA participaram do Curso Básico de Sistema

de Comando em Operações (CBSCO), no período de 19 a 21 de maio, realizado na

Escola de Defesa Civil da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (CEDEC-MG), na

cidade Belo Horizonte - MG.

O curso teve como objetivo oferecer suporte técnico aos alunos, através de

elementos teóricos, práticos e metodologia para a utilização do SCO, que é um

protocolo de atuação integrada, destacando-se a implementação do comando

unificado na resposta a situações críticas envolvendo múltiplas agências.

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Imagem 55: Aula de áreas e instalações durante o curso (Fonte: CEDEC/MG, 2015).

Imagem 56: Instrutores e alunos após encerramento do curso (Fonte: CEDEC/MG, 2015).

2.2.12. Curso Básico de Percepção de Risco em Estrutura Edificada

Dois integrantes da CEPDECMA participaram do Curso Básico de

Percepção de Risco em Estrutura Edificada (CBPREE), na Escola de Defesa Civil

(ESDEC/RJ), na cidade do Rio de Janeiro - RJ.

O objetivo principal da participação neste curso foi o de ampliar os

conhecimentos dos técnicos da CEPDECMA no que se refere à percepção de risco

a fim de desenvolver atividades de prevenção mais eficazes, melhorando a

segurança da população maranhense.

Imagem 57: Solenidade de abertura do CBPREE no Rio de Janeiro (Fonte: CEPDECMA, 2015).

Imagem 58: Encerramento do CBPREE (Fonte: CEPDECMA, 2015).

2.2.13. CADEC em Coelho Neto

A capacitação aconteceu no período de 10 a 14 e contou com a participação

de membros da COMPDEC e integrantes das demais secretarias municipais,

totalizando 26 alunos, que durante toda a semana receberam instruções básicas em

Proteção e Defesa Civil, e orientações que os induzisse a fortalecer o SINPDEC a

nível local.

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Imagem 59: Apresentação do histórico da CEPDECMA (Fonte: CEPDECMA, 2015).

Imagem 60: Realização de entrega de certificados (Fonte: CEPDECMA, 2015).

2.2.14. CADEC em São João do Sóter

Entre os dias 10 e 14, na câmara municipal, foram formados 26 agentes de

Proteção e Defesa Civil, sendo eles integrantes da COMPDEC e das secretarias

municipais. Tal capacitação teve como foco a difusão dos conhecimentos básicos na

área de Proteção e Defesa Civil com o enfoque na redução e/ou minimização dos

danos provenientes dos desastres.

Imagem 61: Solenidade de abertura (Fonte: CEPDECMA, 2015).

Imagem 62: Entrega dos certificados (Fonte: CEPDECMA, 2015).

Imagem 63: Alunos certificados após a conclusão da CADEC (Fonte: CEPDECMA, 2015).

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2.2.15. CADEC em Açailândia

No dia 18 de setembro, foi concluída mais uma capacitação, que teve início

no dia 14 e aconteceu no prédio da ATI TREINAMENTOS no município de

Açailândia. Contou com a participação de integrantes da 6ª CIBM, COMPDEC e de

outros órgãos municipais totalizando 17 alunos.

Imagem 64: Certificação dos alunos participaram da capacitação (Fonte: CEPDECMA, 2015).

A capacitação foi dividida em três módulos: Conhecimentos Gerais sobre

Proteção e Defesa Civil, Gestão de Risco e Gerenciamento de Desastre, e teve

como objetivo principal a preparação dos participantes na atuação em todas as

fases da Proteção e Defesa Civil, assim como o desenvolvimento e fortalecimento

do SINPDEC a nível local.

Imagem 65: Alunos apresentando aquilo que observou durante visita de campo (Fonte: CEPDECMA, 2015).

Além das exposições em sala, os alunos foram confrontados com a

realidade local, ao constatarem as ameaças e vulnerabilidades durante a visita “in

loco” nas áreas de risco do município.

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Os grupos analisaram as o ameaças e vulnerabilidades, e em seguida

apresentaram os resultados em sala de aula.

Imagem 66: Visita de campo em áreas de risco (Fonte: CEPDECMA, 2015).

2.2.16. Curso de Básico de Sistema de Comando em Operações

Mais dois integrantes da CEPDECMA participaram do CBSCO, no período

de 20 a 25 de setembro, realizado na Escola de Defesa Civil da Coordenadoria

Estadual de Defesa Civil (CEDEC-MG), na cidade Belo Horizonte - MG. E teve como

objetivo principal, oferecer suporte técnico aos membros das Defesas Civis, através

de elementos teóricos, práticos e metodológicos acerca da utilização do SCO.

2.2.17. Curso de Riscos Geológicos e Hidrológicos

Integrantes da CEPDECMA, COMPDEC’s de dez municípios maranhenses,

além da Secretaria de Estado e Meio Ambiente e Recursos Naturais (SEMA) e a

ONG PLAN internacional participaram do curso, que aconteceu entre os dias 05 e 09

de outubro, no auditório do Quartel do Comando Geral do CBMMA, e contou com a

participação de 51 alunos.

Imagem 67: Abertura do evento no QCG CBMMA (Fonte: CEPDECMA, 2015).

Imagem 68: Apresentação dos objetivos do curso aos alunos (Fonte: CEPDECMA, 2015).

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A capacitação foi promovida pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM) em

parceria com a CEPDECMA. Durante os cinco dias, foram transmitidos conceitos,

critérios e metodologias relacionadas ao diagnóstico e planejamento de

intervenções, visando à prevenção de desastres naturais ou induzidos,

principalmente movimentos de massa e inundações, contribuindo para o melhor

desempenho dos técnicos em proteção e defesa civil na minimização dos riscos à

população residente em áreas vulneráveis aos desastres.

Imagem 69: Aula de campo na Vila Dom Luís em São Luís-MA (Fonte: CEPDECMA, 2015).

Imagem 70: Apresentação dos trabalhos após visita de campo (Fonte: CEPDECMA, 2015).

2.2.18. Oficina teórico-prática

A Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (SUDAM) promoveu,

nos dias 20 e 21 de outubro 2015, a oficina teórico-prática de “como utilizar as

informações dos boletins de monitoramento hidroclimático para ações preventivas de

Proteção e Defesa Civil”.

A finalidade da oficina era o de melhorar a compreensão dos agentes de

proteção e defesa civil na leitura dos boletins emitidos por este órgão.

Imagem 71: Aula sobre boletins hidroclimático no QCG/CBMMA (Fonte: CEPDECMA, 2015).

Imagem 72: Encerramento com entrega dos certificados de participação (Fonte: CEPDECMA, 2015).

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A Oficina contou com a participação das COMPDEC’s dos municípios de

São Luís e Bacabal, da SEMA, da UFMA e da CEPDECMA, totalizando dezessete

alunos.

2.3. Proposta de normatização dos trajes e viaturas da CEPDECMA

Foram idealizados os trajes que deverão, em um futuro próximo, ser

utilizados pelos agentes da CEPDECMA, e, também produzida a portaria que irá

normatizar a utilização dessas vestimentas e em que ocasiões deverão ser

utilizadas.

Traje social

para

representação

Traje para

reuniões

Traje de

expediente

Traje para

serviço

Colete da

CEPDECMA

Imagem 73: Novos trajes que devem, em um futuro próximo, ser utilizados pelos agentes da CEPDECMA.

Com a finalidade de diferenciar as viaturas da CEPDECMA das demais do

CBMMA, foi o Coordenador Estadual de Proteção e Defesa Civil juntamente com

sua equipe idealizou uma proposta de plotagem para os veículos.

Imagem 74: Modelo de plotagem das viaturas da CEPDECMA.

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2.4. Atendimento as COMPDEC’s

A CEPDECMA, durante todo o ano, esteve orientando os municípios acerca

dos trâmites para decretação de situação de anormalidade ou qualquer outro motivo

que esteja relacionado a tema “Proteção e Defesa Civil”.

2.4.1. Milagres do Maranhão

A secretária municipal de assistência social foi enviada pelo prefeito com o

objetivo de colher informações sobre a criação da COMPDEC. Na oportunidade lhe

foi repassada todos os arquivos necessários para tal procedimento, além de

explicações sobre todos os passos a serem dados. Sendo dito pela secretária, que a

CADEC para este município aconteceria tão logo a portaria de nomeação dos

membros da Defesa Civil deste local fosse publicada.

Imagem 75: Instruções sobre a criação de COMPDEC a Secretária Municipal de Assistência Social de Milagres do Maranhão (Fonte: CEPDECMA, 2015).

2.4.2. Vitória do Mearim e Pedreiras

Os coordenadores municipais de proteção e defesa civil dos municípios de

Vitória do Mearim e Pedreiras estiveram na CEPDECMA para tratar sobre o

fortalecimento da COMPDEC em suas cidades.

Imagem 76: Coordenadora da COMPDEC de Vitória do Mearim (Fonte: CEPDECMA, 2015).

Imagem 77: Coordenador da COMPDEC de Pedreiras (Fonte: CEPDECMA, 2015).

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2.4.3. Reunião de planejamento (Barragem do Bacanga)

A CEPDECMA reuniu-se com instituições federais, estaduais, municipais,

sociedade civil contando ainda com a participação de dois vereadores de São Luís-

MA, este encontro ocorreu no auditório do QCG/CBMMA, no dia 25 de setembro.

A finalidade dessa reunião era divulgar as informações sobre a situação da

barragem do Bacanga, haja em vista os diversos problemas que porventura

poderiam acontecer com a chegada da maré de sizígia, prevista para os dias 28 a 30

desse mês.

Imagem 78: Reunião no auditório do QCG/CBMMA para tratar dos problemas apresentados pela barragem do Bacanga, (Fonte: CEPDECMA, 2015).

Além disso, foram definidas as ações necessárias para minimizar os

impactos de uma hipotética situação de desastre (inundação). Na ocasião, o

Coordenador Estadual de Proteção e Defesa Civil buscou tranquilizar as autoridades

presentes bem como os representantes das comunidades circunvizinhas ao rio

Bacanga, levando em conta os dados já apresentados em relatórios pela equipe que

realizou o monitoramento diário.

Na segunda reunião que aconteceu na sala do gabinete do Comandante-

Geral do CBMMA, estiveram presentes representantes das seguintes instituições:

Secretaria Municipal de Segurança Alimentar (SEMSA), Secretaria Municipal de

Educação (SEMED), 24º BIL, Secretaria Municipal da Criança e Assistência Social

(SEMCAS), Secretaria Municipal de Segurança com Cidadania (SEMUSC). Nesse

segundo momento, definiu-se as competências de cada órgão no teatro de

operações em uma hipotética situação de inundação que porventura afetasse as

áreas mais baixas do Sá Viana e regiões circunvizinhas.

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Imagem 79: Reunião traçar estratégias de prevenção, preparação e resposta mediante os problemas encontrados na comporta da barragem do Bacanga (Fonte: CEPDECMA, 2015).

2.4.4. Visita técnica aos municípios de Timbiras e Coelho Neto

A falta de chuva continuou castigando o Maranhão, desde o início do ano até

o mês de novembro, ocasionado a decretação de situação anormal em 15

municípios (catorze por estiagem e um por seca).

Os municípios de Timbiras, Coelho Neto, Itaipava do Grajaú e Vargem

Grande solicitaram a homologação, por parte do Governo do Estado, dos decretos

de Situação de Emergência.

No dia 16 de novembro, os técnicos da CEPDECMA foram a Vargem

Grande e no dia 19, a Timbiras, para comprovarem “in loco” os efeitos da estiagem

nas áreas destes municípios. Ao final da visita técnica, foi produzido um relatório

técnico que faz parte do processo para homologação estadual.

Imagens 80: Igarapé Pirapemas no município de Timbiras, afetado pela estiagem (Fonte: CEPDECMA, 2015).

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2.5. Monitoramento de processos

Diariamente é realizado um acompanhamento dos processos de Situação de

Emergência dos municípios maranhenses, por meio do Sistema de Informações

Integradas (S2ID). Este procedimento visa ajudar os municípios afetados a não

perder os prazos estabelecidos pela Lei Federal n.° 12.608, que instituiu a Política

Nacional de Proteção e Defesa Civil.

Imagem 81: Imagem página de monitoramento de processos de decretação no S2ID (Fonte: CEPDECMA, 2015).

Segue abaixo, o panorama atual dos municípios que decretaram Situação de

Emergência por Estiagem.

Imagem 82: Municípios maranhenses que decretaram SE em 2015 (Fonte: CEPDECMA, 2015).

.

Desde 2012, a estiagem tem sido o desastre de maior recorrência no

Maranhão, sendo registrado, respectivamente, 87 decretações de Situação de

Emergência (32 por decretação municipal e 55 por decretação estadual) em 2012;

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83 (09 por decretação municipal e 74 por decretação estadual) em 2013 e 20

decretações municipais de Situação de Emergência no ano de 2014.

Em 2015, conforme observado no S2ID do Ministério da Integração e nos

registros internos da CEPDECMA, foram computadas, do começo do ano até o dia

28 de dezembro, 16 decretações municipais de Situação de Emergência por

causa da estiagem.

Tabela 06: Número de decretações de Situação de Emergência por causa da estiagem no último quadriênio.

Ano Decretação Municipal Decretação Estadual Total

2012 32 55 87

2013 09 74 83

2014 20 0 20

2015 16 0 16

TOTAL 208

Fonte: CEPDECMA (2015).

2.6. Mapeamento de risco de incêndio florestal no Maranhão

O mapa foi elaborado com base nos dados disponibilizados pelo

INPE/CPTEC, que tratam sobre os focos de calor verificados entre os dias 1° de

janeiro de 2014 a 15 de outubro de 2015, utilizando-se para esse fim o satélite de

referência (considera apenas os focos superiores a 9 m²).

A coleta dessas informações servirá como subsídio para a elaboração de um

plano estadual de combate as queimadas, bem como ajudou na identificação das

áreas mais sensíveis a incêndios florestais.

Imagem 83: Mapa de risco de incêndio florestal do Maranhão (CEPDECMA).

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2.7. Participação na Exposição sobre segurança no Maranhão

Com o tema “Leve para dentro da escola a palavra de Deus”, como parte da

campanha de combate as drogas e a violência, foi realizada nos dias 04 e 05 de

agosto, na praça Maria Aragão, a Exposição sobre segurança no Maranhão

(EXPOSEGMA).

Imagem 84: Presença do Coordenador Estadual na abertura do evento (Fonte: CEPDECMA, 2015).

Imagem 85: Estande apresentando as ações já desenvolvidas pela CEPDECMA.

A CEPDECMA destacou sua participação com um estande, onde foram

expostos os materiais e equipamentos utilizados pela Coordenadoria, bem como a

divulgação dos trabalhos desenvolvidos pela Instituição através de vídeos, folders e

banners, dentre outros materiais.

2.8. Vistoria no carnaval 2015

Em virtude do serviço extra de carnaval, os oficias e praças da CEPDECMA

realizaram vistorias nas estruturas e ambientes em que aconteceram as

apresentações, brincadeiras, bandas e danças no circuito “Centro – Madre Deus”,

entre os dias 13 e 17 de fevereiro.

As vistorias tinham a intenção principal identificar falhas nas estruturas, que

pudessem comprometer a segurança dos brincantes. Após identificação, os

organizadores do evento eram devidamente orientados a sanar, de imediato, as

deficiências apontadas.

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Imagem 86: Falta de sinalização do aterramento identificada por agente da

CEPDECMA (2015).

Imagem 87: Agente da CEPDECMA e vistoriador do GAT/CBMMA observando estrutura de palco (Fonte: CEPDECMA, 2015).

3. DEPARTAMENTO TÉCNICO

Durante o ano, foram realizadas vistorias técnicas de engenharia nos mais

diversos estabelecimentos estruturais que possuíam, em sua maioria, problemas

relacionados às infiltrações, rachaduras e condições de instabilidade que poderiam

representar ameaças em potencial ao colapso estrutural.

Como respaldo legal, foi considerado que as vistorias de inspeção seriam

baseadas na NBR 13.752 da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) e

caracterizando-se pelas análises e avaliações de falhas e anomalias

O foco principal era o de investigar as condições que representam ameaça

potencial ao colapso estrutural das edificações, bem como o de classificar as

deficiências quanto ao grau de risco e indicando as orientações técnicas para cada

problema verificado.

Imagem 88: Agentes da CEPDECMA realizando vistorias nos casarões do Centro Histórico de São Luís – MA.

Imagem 89: Engenheiro da CEPDECMA buscando identificar a causa do desabamento do teto de um ginásio.

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Imagem 90: técnicos da CEPDECMA analisando estrutura de prédio que desabou no bairro da Cohama (Fonte: CEPDECMA, 2015).

Imagem 91: identificação de umidade e comprometimento do reboco e estrutura do telhado da Unidade Integrada Primavera (Fonte: CEPDECMA, 2015).

No total, foram realizadas 56 vistorias divididas em estabelecimentos

públicos, comercial, condomínio particular e residência particular, sendo que 41%

dos laudos foram referentes às solicitações de estabelecimentos públicos e

17,8% a estabelecimentos comerciais. Para os empreendimentos públicos, as

vistorias foram condicionadas às solicitações mediante ofício da repartição ou órgão

público interessado. Logo em seguida, após a análise por profissional de engenharia

civil é emitido um relatório e por fim, enviado ao solicitante, juntamente com ofício

emitido pela CEPDECMA.

Dentre as vistorias realizadas, 13 (treze) foram feitas em outros municípios,

através da solicitação por decisão judicial ou pela ausência de COMPDEC, conforme

segue: Em São José de Ribamar – MA (em residências com problemas estruturais

nos bairros do Pindaí, Cohatrac V, Miritiua, Caúra, Saramanta e Moropoia); Paço do

Lumiar – MA (em residência com problema estrutural no bairro do Maiobão e Centro

de Ensino Pires Collins com problemas estruturais no bairro do Pau Deitado);

Raposa – MA (comprometimento estrutural de avenida); Bacabal – MA (edifício

Brasil Lar com problemas estruturais); Viana – MA (risco de colapso em estrutura de

reservatório superior); São Bernardo – MA (risco de colapso estrutural em

Delegacia de Polícia) e Presidente Juscelino – MA (áreas afetadas pela circulação

de veículos da empresa MAGROPEL).

Imagem 92: Vistoria em casa com iminente risco de desabamento.

Imagem 93: Posicionamento de andaimes em desacordo com a NBR 6494.

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A tabela a seguir apresenta a quantidade de vistorias técnicas realizadas por

mês, durante todo o ano de 2015.

Tabela 07: Vistorias realizadas.

MÊS QUANTIDADE

Janeiro 06

Fevereiro 07

Março 12

Abril 05

Maio 05

Junho 01

Julho 06

Agosto 03

Setembro 03

Outubro 04

Novembro 02

Dezembro 02

Total 56

Fonte: CEPDECMA, 2015.

Em média foram realizadas 4,6 vistorias por mês, sendo o foco principal a

identificação de problemas estruturais que porventura pudessem oferecer algum tipo

risco a vida.

Gráfico 02: Vistorias técnicas realizadas em 2015.

Fonte: CEPDECMA, 2015.

4. DEPARTAMENTO DE GERENCIAMENTO DE DESASTRE

4.1. Elaboração de Termo de Referência

O Departamento de Gerenciamento de Desastres (DGD), no mês de janeiro,

esteve focado em se antecipar a um possível desastre que pudesse ocorrer nesse

um algum município maranhense. Logo, foram realizadas pesquisas mercadológicas

10

23

8

15

0

5

10

15

20

25

Estabelecimentocomercial

Estabelecimentopúblico

Concomínioparticular

Residênciaparticular

QU

AN

TID

AD

E

TIPO DE VISTORIA

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e posterior elaboração prévia de termo de referência com a intenção de abrir

processo licitatório para aquisição de materiais de assistência humanitária.

4.2. Arquivamento dos processos

No período de janeiro, realizou-se o arquivamento dos processos que foram

encerrados em 2014 (distribuição de água por carro-pipa, aquisição e distribuição de

filtros, aquisição e distribuição de cestas básicas e locação de caminhonetes). Tal

procedimento foi realizado com o objetivo tornar ainda mais transparente o processo

e de modo a atuar como fonte de pesquisa quando na existência de alguma dúvida

sobre a prestação de conta enviada a Brasília.

Imagem 94: Arquivamento dos processos da CEPDECMA.

Imagem 95: Organização da documentação referente a operação estiagem de 2012 a 2013.

4.3. Ampliação do sistema de abastecimento Paciência I e II

Foi assinada a ordem de serviço que autoriza o reinício das obras

(remanescente) para ampliação do sistema de abastecimento Paciência I e II. Tal

documento foi confeccionado pela Seção de Resposta e Reconstrução do DGD.

Imagem 96: Comandante-Geral do CBMMA, Coordenador Estadual da CEPDECMA, Chefe do DGD/CEPDECMA e Presidente da CAEMA no ato de assinatura da ordem de serviço do sistema de abastecimento Paciência I e II.

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As obras consistem na perfuração de mais cinco poços artesianos que irão

minimizar os problemas de abastecimento hídrico que ainda afetam boa parte da

população ludovicense.

As ações implementarão a distribuição de água em alguns bairros: Cohab,

Cohatrac, Anil, Aurora, Forquilha, Araçagy e Outeiro da Cruz; beneficiando mais de

230 mil pessoas.

4.4. Visita a obra do sistema Paciência I e II

Imagem 97: Visita técnica ao canteiro de obras do sistema de abastecimento do Paciência I e II.

Logo após a assinatura da ordem de serviço (documento que autoriza o

início das obras) entre as partes que compõem o contrato (CEPDECMA, CAEMA e a

empresa contratada), o chefe do DGD realizou visita técnica ao canteiro de obras,

onde serão continuadas as ações de perfuração de poços no local.

O intuito dessa visita era observar as benfeitorias já contidas no local e

mensurar os possíveis danos que possam ter vindo a ocorrer devido o tempo que o

local esteve parado.

Em 23 de julho de 2015, o Coordenador Estadual de Proteção e Defesa Civil

e o Chefe do DGD realizaram uma vistoria técnica na obra do Paciência I e II, com a

finalidade de observar a evolução física do projeto. Destaca-se que a obra se

encontra em ritmo acelerado e já em fase final, com previsão de término para o final

de setembro.

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Imagem 98: Coordenador Estadual e Chefe do DGD da CEPDECMA em visita à obra do sistema Paciência I e II.

No mês de setembro, a obra foi acompanhada “in loco” pelo fiscal e gestor

do Contrato n.º 01/2015/CBMMA, com a finalidade de observar o desenvolvimento

tanto na parte administrativa quanto na parte estrutural.

Estatisticamente, 94% da obra já se encontrava pronta, com previsão de ser

finalizada no final de outubro.

Imagem 99: Urbanização do Paciência I, já em fase final.

Imagem 100: Finalização da parte estrutural dos sistemas Paciência I e II.

4.5. Participação no Projeto da Igreja Batista do Calhau em Belágua

No dia 07 de abril, o chefe da seção de resposta e reconstrução do

DGD/CEPDECMA deslocou, juntamente com membros da Igreja Batista Tradicional

do Calhau, até o município de Belágua com o objetivo de acompanhar e traçar

estratégias de como desenvolver as ações de assistência humanitária e auxílio

médico-hospitalar nesta cidade.

No município, foram visitados os locais a serem contemplados com os

materiais arrecadados pela Igreja mencionada, dentre os quais se pode citar os

povoados de Vaca Velha, Mosquito, Galegas, Soares, Brandura, Jabuti e Estivas

dos Marocas.

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Em 30 de abril, uma equipe da CEPDECMA, foi designada a se deslocar

novamente ao município para pôr em prática o que já havia sido planejado

anteriormente.

Imagem 101: Reunião para definir as atribuições de cada um dos órgãos envolvidos na campanha.

Imagem 102: Entrega de donativos, arrecadados pela Igreja Batista, para as famílias carentes de Belágua – MA.

Em linhas gerais, a viagem durou três dias, tendo sido entregues cerca de

2.000 cestas de alimentação, várias outras ações também foram desenvolvidas, tais

como: atendimento médico-hospitalar e ortodôntico com profissionais voluntários,

entrega de kits de higiene, doação de roupas novas e usadas, entrega de remédios

e dentre outros atendimentos a crianças e adultos.

4.6. Visita ao município de Barão de Grajaú

Conforme solicitação da prefeitura do municipal, a CEPDECMA enviou dois

técnicos nos dias 12 e 13 de maio, com o objetivo de dispor informações sobre os

procedimentos de decretação de Situação de Emergência.

O Município tinha a intenção de decretar Situação de Emergência, pois

necessitava solicitar recursos federais com o intuito de reaver as perdas que

ocorreram durante o período de anormalidade.

Imagem 103: Chefe do DGD/CEPDECMA realizando de vistoria “in loco” (Fonte: CEPDECMA, 2015).

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4.7. Acompanhamento de processo

O Município de Bequimão, no final de 2014, foi afetado pela estiagem, que

comprometeu boa parte da população deste município.

Em função deste evento, o município teve o seu processo de decretação de

Situação de emergência reconhecido pela SEDEC, em 17 de abril. Contudo,

somente no final do mês de maio, houve o envio da documentação solicitando o

recurso necessário para auxiliar a população de bequimõense afetada pela

estiagem. Na oportunidade o Chefe do DGD acompanhou e auxiliou o Coordenador

Municipal de Proteção e Defesa Civil a confeccionar toda a documentação.

4.8. Visita ao município de Turiaçu

No dia 24 de junho, uma equipe da CEPDECMA se deslocou com destino a

cidade de Turiaçu. Tal viagem se deu a pedido do excelentíssimo senhor

Governador do Estado do Maranhão, decorrente de uma visita que este fez ao

município, onde foi por ele constatado a crise hídrica em que se encontra a cidade.

Os agentes da CEPDECMA realizaram pesquisa de campo e coleta de

informações com o secretariado do município e com a população local. Todas os

dados coletados foram compilados e apresentados em um relatório ao Coordenador

Estadual de Proteção e Defesa Civil.

Imagem 104: Agente da CEPDECMA em visita técnica ao município de Turiaçu.

Imagem 105: Técnico identificando problemas estruturais no sistema de abastecimento da cidade de Turiaçu técnica ao município de Turiaçu.

4.9. Visita técnica

O município de Barão de Grajaú sofreu alguns prejuízos decorrentes da

escassez de chuva no período de estiagem. Por este motivo, a administração

municipal solicitou da CEPDECMA o acompanhamento e elucidação de possíveis

dúvidas quanto a decretação da Situação de Emergência.

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A equipe realizou o acompanhamento e vistoria no referido município, para

subsidiar as ações feitas nesta visita, foi confeccionado relatório onde foram

redigidas todas as informações coletadas no local e entregue ao Coordenador

Estadual de Proteção e Defesa Civil.

4.10. Ações de reposta à queda da comporta da barragem do Bacanga

As comportas da barragem do Bacanga, que têm a função de regular o fluxo

da água do mar para o rio Bacanga e vice-versa, desabaram no dia 17 de setembro.

Após receber essa comunicação, equipes da CEPDECMA, Superintendência de

Defesa Civil (SUDEC/São Luís), CBMMA, Secretaria de Infraestrutura do Estado

(SINFRA) e o 24º BIL deslocaram-se para o local a fim de realizar vistorias nas

áreas vulneráveis de modo a organizar as ações, para caso necessário, efetuar a

retirada das famílias das áreas com risco de inundação.

Imagem 106: Agentes da CEPDECMA, SUDEC/São Luís e 24º BIL em vistoria na barragem do Bacanga (Fonte: CEPDECMA, 2015).

Visando não ser surpreendido com uma provável inundação e consequente

prejuízo aos moradores das áreas visitadas como potencialmente vulneráveis, a

CEPDECMA juntamente com os demais órgãos integrantes na operação decidiram

monitorar o nível do rio nos momentos de preamar, quando o índice de elevação da

água atinge seu pico máximo, sendo utilizado como referência a tábua de maré

disponibilizada pelo INPE.

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Imagem 107: Monitoramento das áreas de risco de inundação no bairro Bacanga realizado pelo Comandante-Geral do CBMMA e Coordenador da CEPDECMA (Fonte: CEPDECMA, 2015).

4.11. Monitoramento do município de Raposa

Em decorrência dos altos níveis atingidos no final do mês de setembro, a

CEPDECMA realizou o monitoramento das áreas de risco de inundação no

município de Raposa – MA a fim de se antecipar a qualquer desastre que porventura

pudesse afetar a população residente nessas localidades.

Imagem 106: Rua inundada no município de Raposa durante o período das marés de sizígia (Fonte: CEPDECMA, 2015).

4.12. Atividade de combate a incêndio florestal na reserva indígena Arariboia

A CEPDECMA enviou uma equipe especializada para contribuir com as

atividades do Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão no combate ao incêndio

florestal que ocorreu na reserva indígena Arariboia. Trata-se de uma reserva federal,

portanto, de competência do IBAMA, contudo, devido às proporções do evento, o

Estado por intermédio da CEPDECMA e do Corpo de Bombeiros decidiu participar

da operação, que se prolongou desde o final do mês de setembro até o início do

mês de novembro.

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Imagem 107: Identificação e monitoramento aéreo dos focos de queimada na reserva indígena de Arariboia (Fonte: CEPDECMA, 2015).

Imagem 108: Reunião para elaboração de estratégias de combate as queimadas na base Guaruhu (Fonte: CEPDECMA, 2015).

4.13. Aquisição de novo galpão para a CEPDECMA

No mês de dezembro, a CEDECMA, por meio do DGD, recebeu junto à

Secretaria Estadual de Gestão e Planejamento (SEGEP) um novo local para

armazenamento dos recursos materiais, que consistem em mantimentos de

assistência humanitária para uso em caso de situação de emergência, como por

exemplo, barracas utilizadas como abrigos temporários, cestas de alimentos, filtros,

etc.

Para o recebimento do galpão, localizado no Bairro da Fé em Deus, foi

realizada uma vistoria onde foram feitas várias exigências pelos oficiais da Defesa

Civil ao proprietário. Dentre essas exigências feitas pode-se destacar a construção

de um alojamento e de uma sala de reunião. Esta para funcionar como possível local

de planejamento em caso de operações e aquela para possibilitar que o militar

escalado fique na permanência por 24 horas. Todas as exigências feitas foram

prontamente atendidas e o termo de recebimento foi assinado no dia 23 do corrente

mês.

Imagem 109: Vista interna do novo galpão da CEPDECMA (Fonte: CEPDECMA, 2015).

Imagem 110: Grade de segurança para acondicionamento dos materiais no novo galpão (Fonte: CEPDECMA, 2015).

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5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O ano de 2015 foi marcado por uma mudança real no “modus operandi” da

Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil do Maranhão. Neste ano,

iniciou-se uma gradual tentativa de adequação ao que preconiza a Estratégia

Internacional para Redução de Desastre (atuar fortemente na prevenção). Como

resultado houve um forte estímulo ao fortalecimento das CORPDEC’s e das

COMPDEC’s para que possam agir mais eficientemente nas suas áreas.

Comparativamente com os anos anteriores, a CEPDECMA esteve envolvida

principalmente com atividades de capacitação destinadas tanto ao efetivo interno

quanto ao público externo, de monitoramento de áreas de risco, vistorias técnicas,

acompanhamento de processos de decretação de situação de anormalidade, dentre

outros.

Foram criadas mais duas Coordenadorias Regionais de Proteção e Defesa

Civil, uma em Barreirinhas e a outra em São José de Ribamar, a fim de melhor

distribuir os municípios por pólos no Estado do Maranhão e com isso conseguir um

melhor alcance. Além disso, foram oficiados todos os municípios que não possuem

COMPDEC, esclarecendo a eles a importância da presença do órgão para a

população local e desta forma estimular a criação da mesma.

Com o propósito de se adaptar à nova dinâmica no cenário de desastres, a

CEPDECMA buscou regulamentar suas atividades internas e externas por meio do

seu novo regimento interno que aguarda aprovação do Coordenador Estadual, e foi

agraciada com uma nova área para construir sua futura sede, maior e melhor

localizada.

Ainda em 2015, se buscou o fortalecimento da identidade da Coordenação,

através da caracterização das suas viaturas e alteração da fachada do prédio da

sede da CEPDECMA, além da reforma interna, garantindo melhores condições de

trabalho aos seus agentes.

Cabe ressaltar que neste ano, investiu-se fortemente em prevenção como

fica claro nas quinze capacitações realizadas pelo órgão e nas cinco capacitações

que os membros da mesma participaram fora do Estado. Isso corresponde a um

aumento exponencial de quinze vezes nas capacitações realizadas por esta

Coordenadoria, se comparado com o ano anterior, e um aumento de cinco vezes na

quantidade de capacitações voltadas para o efetivo desta coordenadoria. Além

disso, foram ministrados dois cursos, um pela SUDAM e o outro pelo CPRM.

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Gráfico 03: Quantidade de cursos realizador por tipo em 2015.

Fonte: CEPDECMA, 2015.

Ainda na prevenção, a Coordenadoria Estadual elaborou o primeiro

mapeamento de risco de incêndio florestal no Maranhão, a fim de subsidiar as ações

futuras e a elaboração do plano de contingência estadual para essa modalidade de

desastre.

As atividades de preparação estenderam-se por todo o ano por meio: da

elaboração de documentos que facilitaram a aquisição de materiais de assistência

humanitária, do monitoramento diário realizado pela Coordenadoria, acerca das

alterações climáticas e fluviais que possam implicar em risco para a população.

No último ano, a CEPDECMA esteve envolvida com inúmeras ações de

resposta, tanto atuando diretamente quanto indiretamente. Ações de atuação direta

incluíram visitas técnicas em localidades afetadas para identificar a intensidade dos

desastres e subsidiar o Governador do Estado na tomada de decisões, incluíram

também as ações acerca da barragem do Bacanga, em São Luís – MA, além da

participação direta nas atividades de combate ao incêndio florestal na reserva

indígena Arariboia e emissão de alertas a municípios que pudessem ser afetados

por inundação ou movimentos de massa.

Ainda entre as ações diretas destaca-se os trabalhos realizados no Sistema

de Abastecimento de Água do Paciência I e II, norteados pelo contrato

nº01/2015/CSL/CBMMA. As obras foram iniciadas em março e tem por objetivo

melhorar a oferta de água potável de aproximadamente 250 mil famílias em alguns

bairros da capital maranhense. A finalização das obras está prevista para o mês de

fevereiro de 2016.

Ações indiretas incluíram a assessoria dada aos municípios nos processos

de decretação de situação de anormalidade, assim como durante todo o trâmite

legal para a capitação e gasto de recursos federais, além de monitoramento diário

da entrada de novos processos de decretação. Durante todo o ano, 16 municípios

65%

25%

10%

CURSOS

CADEC

PESSOAL INTERNO

OUTROS

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maranhenses decretaram situação de emergência, 02 foram reconhecidos pela

união e 03 deles foram homologados pelo Estado.

Gráfico 04: Quantidade de municípios por status 2015.

Fonte: CEPDECMA, 2015.

Cabe ressaltar que esses decretos refletiram as condições climáticas e

morfológicas do Maranhão. No ano de 2015 houve um período prolongado de

estiagem que comprometeu a agropecuária e reduziu a disponibilidade de água nas

cidades. Além disso, a falta de chuvas associada às práticas arcaicas nas atividades

do campo propiciou o surgimento de diversas frentes de incêndios florestais,

principalmente em áreas indígenas.

Como em anos anteriores, a Coordenadoria continua suas atividades de

vistorias técnicas restringindo-se quase sempre a solicitações de órgão federais e

estaduais e priorizando situações que impliquem alto risco para a população. A

quantidade de vistorias se manteve estável (51 vistorias), em relação com o ano

anterior (47 vistorias). Isso se deve aos esforços da Defesa Civil Estadual em dar

mais autonomia e autoridade aos COMPDEC’s na realização de vistorias, mantendo

sempre um monitoramento das mesmas.

Gráfico 05: Quantidade de vistorias técnicas por mês em 2015.

Fonte: CEPDECMA, 2015.

Decretaram7%

Não Decretaram

93%

Municípios

6

3

12

5 5

1

43

4 4

2 2

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Com tudo isso, observa-se um grande avanço nas atividades da

Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil do Maranhão. As ações

executadas durante todo o ano de 2015 representam um alicerce para a nova

dinâmica que está se instalando no cenário da proteção e defesa civil do Maranhão.

A CEPDECMA tem buscado absorver experiências próprias e de outros estados a

fim de fortalecer seu sistema e proteger sua população dos desastres.

E por fim, visando prestar melhor serviço à sociedade, a CEPDECMA tem

divulgado em seu site todas as informações referentes às suas operações e

funcionamento, além de diversas instruções no escopo de atuação em proteção e

defesa civil. Com isso, a Defesa Civil do Maranhão intenta tornar mais transparente

para a população os serviços que a ela são prestados e facilitar o acesso a

informações pertinentes para toda a sociedade.