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Relatório Anual 2015 I 1

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Page 1: Relatório Anual 2015 I 1

Relatório Anual 2015 I 1

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2 I Relatório Anual 2015

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Relatório Anual 2015 I 3

SUMÁRIOMensagem do Presidente do Conselho de Administração 04

Números do sistema Sicoob 05

Edital de convocação AGO/AGE 10

Relatório de Administração 11

Demonstrações contábeis 30

Notas explicativas das demonstrações contábeis 34 Parecer do Conselho Fiscal 53

Relatório de auditoria sobre as demonstrações contábeis 54

Page 4: Relatório Anual 2015 I 1

4 I Relatório Anual 2015

EDITORIAL

“NADA DO QUE FIZ, POR MAIS CONSTRUTIVO QUE FOSSE, ESTÁ À ALTURA DO QUE HÁ POR FAZER” (ANTÔNIO CÍCERO)

Prezados Cooperados,

Ao encerrarmos o exercício de 2015 e iniciarmos o de 2016, necessário se torna fazer uma retrospectiva e uma introspecção sobre tudo o que fizemos na condição de dirigentes cooperativistas. A caminhada foi árdua e a semeadura foi de livre iniciativa, mas a colheita foi obrigatória, porém generosa e produziu excelentes resultados. O autor da frase acima expressou com muita sabedoria o sentimento que enche o meu ser de entusiasmo e reforça o compromisso cooperativista de continuar trabalhando, mais e melhor, para que possamos atingir patamares projetados no nosso planejamento estratégico até 2019.

O público alvo da nossa Cooperativa, o Sicoob Coopemg,

é de uma grandiosidade estrelar. São mais de 370 mil servidores do poder executivo nas mãos dos quais circulam, mensalmente, mais de 2,8 bilhões de reais, que gera um lucro enorme no sistema de emprego e renda da população mineira. Por uma série de razões, dentre as quais a falta de conhecimento do sistema cooperativista, esse enorme potencial econômico acaba não gerando resultados que pudessem beneficiar diretamente esses mesmos servidores.

O momento político/econômico do país é por demais preocupantes e que requer de alguns segmentos da sociedade cautela e prudência para que a travessia tenebrosa e turbulenta possa ser executada com segurança e garantia de que ainda existe luz no fim do túnel. Não emprega bem a razão quem começa por admitir a derrota antes mesmo de ter começado a lutar. Não tem imaginação que se lamenta e foge ao conflito. Novas fórmulas, novos métodos de realização, novas alternativas, tudo o que nos leva à solução desejada e, consequentemente, a uma condição mais favorável e conveniente, descobrimos pelo arrojo de nossas atitudes. Todo empreendimento que progride deve o seu desenvolvimento à imaginação de alguém que vislumbrou novas possibilidades e se dedicou de corpo e alma à sua realização.

Ao longo de sua história, a Cooperativa passou por um processo de reestruturação (2006-2010). Com a implantação

do planejamento estratégico em 2010, a Cooperativa entrou na fase de crescimento e solidificação no mercado. Os números confirmam essa forte expansão: nos últimos 10 anos a Cooperativa registrou um crescimento nos ativos de 377,44%, na carteira de crédito de 380,14%, nos depósitos 665,41% e no patrimônio Liquido 104,47%.

Para os próximos anos, acreditamos que, com a retração da concorrência nos créditos, surgirá uma grande oportunidade para o cooperativismo financeiro, sem deixar de levar em conta as observações necessárias nessas circunstâncias. Com a vantagem de sermos mais próximos do nosso associado, perante os bancos, podemos nos antecipar em busca de um bom tomador, com agilidade e um atendimento diferenciado para uma necessidade imediata do associado. Fará transparecer nossa elevada consideração e estima fazendo com que impulsione a migração de negócios complementares para a Cooperativa.

Concluindo, nosso atual cenário aponta para possibilidade de novos cooperados, tendo em vista a insatisfação dos clientes quanto aos seus bancos. Diante disso, reafirmamos o compromisso do Sicoob Coopemg para com os cooperados de ser a PRIMEIRA E MELHOR opção para suas necessidades financeiras cotidianas.

Palavra do Presidente

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Relatório Anual 2015 I 5

SICOOB CONFEDERAÇÃOA maior instituiçãofinanceira cooperativado país

O Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob) possui 3,2 milhões de cooperados em todo o país e está presenteem 25 estados brasileiros e no Distrito Federal. A rede Sicoob é a sexta maior entre asinstituições financeiras que atuam no país,com mais de 2,4 mil pontos de atendimento. As cooperativas têm o propósito de trabalharcom uma gestão compartilhada oferecendoprodutos e serviços financeiros que possibilitemo crescimento do indivíduo e da sua comunidade.

Page 6: Relatório Anual 2015 I 1

6 I Relatório Anual 2015

Números do SICOOB CONFEDERAÇÃO

2.407 pontos de atendimento

$

2.608Caixas Eletrônicos

$

903 Correspondentes

$

3,2 milhõesde cooperados

$

Page 7: Relatório Anual 2015 I 1

Relatório Anual 2015 I 7

Henrique Castilhano Vilares, presidente do Sicoob

7ª instituição noranking do SFN

(Sistema Financeiro Nacional)em patrimônio

líquindo

(*) Pagamento de juros na Conta Própria (JCP)

R$670 MILHÕESCREDITADOS NA CONTA CAPITAL DOS ASSOCIADOS*

R$61 MILHÕESDIRETO NA CONTA CORRENTE

1.100Mais de

novos associados por dia útil

$

$

149 novas agências Sicoob,uma a cada dois dias úteis

$

“No Sicoob, diferente das instituiçõesfinanceiras convencionais, os resultadosdas cooperativas retornam para o associado.”

Page 8: Relatório Anual 2015 I 1

8 I Relatório Anual 2015

Grandes números do Sicoob (em unidade)

2014

131+5,8%

288.305+10%

Pontos de atendimento Associados

2015 Variação 2014/2015

2.276

2.407$

255.186+8,8

Associados PF

2.550.066

2.775.252

$

2.893.350

3.181.655

$

63.119+18,4%

Associados PJ

343.284

406.403

$

2.000 +6,3%

Funcionários e Dirigentes

31.499

33.499

$

Page 9: Relatório Anual 2015 I 1

Relatório Anual 2015 I 9

50.038 57.568

Grandes números do Sicoob (em milhões)

2014

2.929+9,2%

1.652.703+13,5%

5.032+16,2%

281.544+13,4%

7.529+15%

Operações de crédito

Patrimônio Líquido

Depósitos

Lucro Líquido

Ativos

2015 Variação 2014/2015

31.777

12.223

31.108

2.095

34.706

13.876

36.140

2.376

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10 I Relatório Anual 2015

EDITAL DE CONVOCAÇÃOASSEMBLÉIAS GERAIS ORDINÁRIA E EXTRAORDINÁRIA DA COOPERATIVA DE CRÉDITO DOS SERVIDORES MILITARES, POLÍCIA CIVIL E DA SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO ESTADO DE MINAS GERAIS LTDA.

Rua Diabase, 295 A Prado - Belo Horizonte/MGCNPJ: 03.269.540/0001-63NIRE Nº31400038612

O Presidente do Conselho de Administração da Cooperativa de Crédito dos Servidores Militares, Polícia Civil e da Secretaria de Educação do Estado de Minas Gerais Ltda – Sicoob Coopemg, usando das atribuições conferidas pelo Artigo 74, ítem V do Estatuto Social, convoca os 25 DELEGADOS EFETIVOS com direito a voto e os 25 DELEGADOS SUPLENTES que representarão os 3846 cooperados para reunir em Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária que, em virtude de sua sede não comportar, será realizada no Auditório da Ocemg - situado na Rua Ceará, 771 - Bairro Funcionários, Belo Horizonte/MG, no dia 16 de abril de 2016, em primeira convocação às 07h00, com a presença de 2/3 (dois terços) do número total de Delegados com direito a voto. Caso não haja número legal para a instalação

em primeira convocação, ficam, desde já, convocados para a segunda convocação às 08h00, no mesmo dia e local com a presença de metade mais 1 (um) do número total de Delegados. Persistindo a falta de “quorum legal”, a Assembléia realizar-se-á no mesmo dia e local, em terceira e última convocação às 09h00, com a presença de, no mínimo, 10 (dez) Delegados, a fim de deliberarem sobre a seguinte ordem do dia, conforme pauta a seguir. Os cooperados que não são Delegados poderão participar da Assembléia como ouvintes, sem, contudo, terem direito a opinar e a votar nas deliberações.

PAUTA DA ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA

a) Leitura para discussão e julgamento do Relatório de Gestão do Conselho de Administração, Parecer do Conselho Fiscal, Parecer da auditoria externa (CNAC), Balanço Geral, Demonstração da Conta de Resultado e demais contas do exercício encerrado em 31 de dezembro de 2015;

b) Destinação do Resultado do Exercício de 2015;

c) Uso e destinação do FATES;

d) Deliberar sobre Fixação do

valor dos honorários do Presidente do Conselho de Administração, da Diretoria Executiva e Cédulas de Presença dos Conselheiros de Administração, Fiscal e Membros de Comitês;

e) Outros assuntos de interesse geral da sociedade.

PAUTA DA ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

a) Reforma do Estatuto Social;

b) Homologação da eleição dos delegados para o triênio 2016/2018(Art.55.R.E)

Belo Horizonte, 02 de março de 2016.

Luiz Rodrigues RosaPresidente do Conselho de Administração

Edital de ConvocaçãoAssembleia Geral Ordinária e Extraordinária

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Relatório Anual 2015 I 11

Senhores Associados,

Submetemos à apreciação de V.S.as as Demonstrações Contábeis do exercício findo em 31/12/2015 da Cooperativa de Credito dos Servidores Militares, Policia Civil e da Secretaria de Educação de MG Ltda – SICOOB COOPEMG, na forma da Legislação em vigor.

1. Política Operacional

Em 19/01/2016 o SICOOB COOPEMG completou 17 anos mantendo sua vocação de instituição voltada para fomentar o crédito para seu público alvo: os cooperados. A atuação junto aos seus cooperados se dá principalmente através da concessão de empréstimos e captação de depósitos. Historicamente o SICOOB COOPEMG possui propensão para a concessão de empréstimos, principalmente o consignado, que é o carro chefe dos produtos da nossa Cooperativa, mas, é na captação de depósitos, que o SICOOB COOPEMG comemora o crescimento mais significativo do exercício. Obtemos um crescimento de mais de 90% da carteira de depósitos em relação ao exercício anterior. Óbvio que não conseguiríamos, conquistar

esse objetivo sem a confiança dos nossos cooperados e a dedicação dos dirigentes e empregados da Cooperativa, que possibilitaram o alcance dessa meta. Outra conquista marcante no exercício de 2015 foi o pagamento de juros ao capital, que foi creditado na conta capital dos associados, no ultimo dia do ano. A distribuição proporcionou um retorno médio de 1,90%ao ano, sobre o capital social do associado. Além disso, mantivemos a oferta de produtos do SICOOB, como Poupança, Seguro de Vida, Seguro de Automóvel, outros seguros, previdência, consórcio de automóvel e imóvel, incrementando ainda mais nosso portfólio de produtos e serviços.

2. Avaliação de Resultados

No exercício de 2015, o SICOOB COOPEMG obteve um resultado de R$ 340.494,51 (Trezentos e quarenta mil quatrocentos e noventa e quatro reais e cinquenta e um centavos), representando um retorno sobre o Patrimônio Líquido de 3,91%.PLANO DIRETOR

No exercício de 2015 o SICOOB COOPEMG revisou o planejamento estratégico (2011/2014), ajustando algumas

metas e traçando assim novos rumos para o crescimento do SICOOB COOPEMG para os próximos anos. O Sistema SICOOB esta cada dia mais forte, é o maior sistema de crédito cooperativo do país. O BANCOOB (Banco cooperativo do Brasil), que é controlado pelo SICOOB, já figura entre os maiores bancos do país em volume de ativos e pontos de atendimento. Com o crescimento do SICOOB, as ações sistêmicas são cada vez maiores. Nesse caminho, o SICOOB COOPEMG realinhou seu planejamento estratégico com o planejamento do SICOOB (Confederação e Central) gerando sinergia e aproveitando todas as oportunidades de crescimento e ganhos em escala. A visão estratégica do sistema SICOOB representa bem o desejo do SICOOB COOPEMG de ser reconhecido pelos cooperados como a principal instituição financeira propulsora do desenvolvimento econômico e social dos cooperados.

Prestação de contas

Maior transparência de gestão

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12 I Relatório Anual 2015

PRODUTOS DO SISTEMA SICOOB

Visando um melhor desempenho, e consequentemente o aumento das receitas de serviços na comercialização dos produtos e serviços do Sistema SICOOB, no exercício de 2014 o SICOOB COOPEMG destacou um colaborador exclusivo para dedicar todos os esforços e alavancar as vendas dos produtos. O SICOOB COOPEMG já comercializava os produtos, sem a dedicação exclusiva de um colaborador. A idéia é que o colaborador exclusivo preste todo o suporte na venda e pós-venda dos produtos, treinando

os demais atendentes para a sua comercialização. O colaborador presta todo o suporte para fechamento da venda, cabendo aos atendentes oferecerem o produto e colherem os dados. O colaborador implanta a proposta e acompanha a conclusão, tirando eventuais dúvidas das atendentes e dos cooperados. Para cada produto comercializado o SICOOB COOPEMG ganha uma receita de serviço. Da receita de serviço que o SICOOB COOPEMG recebe, um percentual é passado para as atendentes. Esse modelo já é usado por várias cooperativas, com adaptações conforme suas realidades, mas tem duas propostas: estimular quem

está na ponta (linha de frente) a comercializar os produtos e ter uma pessoa interna que dê suporte na venda do produto, gerando confiança na equipe para oferecer o mesmo. Como é de conhecimento, o crescimento da receita de serviço reduz a dependência do SICOOB COOPEMG do resultado da intermediação financeira, e também reduz a pressão sobre o “Spread”*.

* Spread bancário, em termos simplificados, é a diferença entre a taxa de juros cobrada aos tomadores de crédito e a taxa de juros paga aos depositantes.

2010 2011 2012 2013 2014 2015

R$ 5.646.368,64 16,83%

R$ 4.696.344,95 24,15% R$ 3.561.978,78

11,57% R$ 3.149.867,96 20,83% R$ 2.493.823,61

25,23% R$1.864.675,41

R$1.000.000,00

R$2.000.000,00

R$3.000.000,00

R$4.000.000,00

R$5.000.000,00

R$6.000.000,00

R$7.000.000,00

RECEITAS OPERACIONAIS

7%

2%

93%

2010 2011 2012

3%

2%

95%

4%

5%

91%

93% 83%

2013 2014 2015

12%

3%

86%

9%

8%

5%

2%

Resultado da intermediação financeira

Receitas de prestação de serviço

Outras receitas operacionais

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Relatório Anual 2015 I 13

PORTABILIDADE SALARIAL

Desde o mês de Janeiro de 2012, os Servidores Públicos passaram a optar por transferir, sem custo, os seus vencimentos para a instituição financeira de sua preferência. Trata-se da Portabilidade Salarial, que foi criada por meio da Resolução 3.402 de 2006, do Conselho Monetário Nacional, para evitar que o servidor tenha que, todo mês, sacar o salário depositado na conta criada pela instituição financeira conveniada e transferi-la para sua instituição de preferência. Desde a entrada em vigor, em 2012, os cooperados recebem as informações sobre a portabilidade salarial. A expectativa é de que os cooperados ativos façam a transferência do salário mensalmente, contribuindo para a pulverização da carteira de depósitos. Atualmente são R$2,36 milhões de salários transferidos para a cooperativa, por mês, com média salarial de R$ 5 mil reais por cooperado. O SICOOB COOPEMG criou linhas de crédito com taxas mais atrativas para cooperados que recebem pela cooperativa, para incentivar o crescimento da carteira de depósitos e sua pulverização.

PAGAMENTO DE JUROS AO CAPITAL

Desde a última reforma estatutária (2012), a Assembleia Geral aprovou a possibilidade de pagamento de juros ao capital, conforme capitulo II, artigo 23, que prevê que a remuneração

do capital integralizado poderá ser realizada, limitada a taxa referencial do sistema especial de liquidação e custodia (Selic) para títulos federais, do período.

Pois bem, com o crescimento da cooperativa nos últimos anos, foi possível dar mais esse passo histórico: o pagamento de juros sobre o capital social, nessa oportunidade, foi pago a título de juros ao capital social, cerca de R$146 mil reais, com um percentual médio de 1,90% ao ano, média de R$37,84, por cooperado, de retorno sobre o Capital Social.

ATENDIMENTO PERSONALIZADO

O SICOOB COOPEMG direciona suas atividades para prestar aos cooperados um atendimento personalizado, de acordo com as suas necessidades, oferecendo produtos sobre medida com agilidade, segurança e comodidade. Estamos sempre à disposição para recebê-lo, ouvir suas expectativas e, juntos, encontrarmos a melhor solução para suas demandas.

Além do atendimento presencial na própria agência, o SICOOB COOPEMG, tem acompanhando as necessidades específicas de cada um de seus associados, disponibilizando também o atendimento por outros meios. Temos ciência do valor do tempo de cada um dos associados. Pensando nisso, o SICOOB COOPEMG oferece atendimento também via face book (facebook.

com/sicoobcoopemg), pelo whatsapp (31) 99934-3008 e também por meio dos telefones (31) 2111 7600 e o 0800 707 4140. Mas, se preferir vir à agência, será um prazer recebê-lo. Sempre que necessitar o associado pode procurar um dos componentes da nossa equipe, que está sempre pronto para atendê-lo da melhor forma possível.

Uma inovação em 2015 foi à implantação do whatsapp na agência, como canal de atendimento. O whatsapp e um canal aberto com o SICOOB COOPEMG, para tirar dúvidas e adiantar processos. O atendimento via whatsapp mantém a personalização e um dialogo interativo. Além de manter o atendimento humanizado torna a comunicação interessante e veloz.

Hoje, o associado tem à disposição infinitas maneiras de gerenciar suas finanças. Além das tradicionais formas de movimentação como o Banco 24h, as quase 3000 agências espalhadas pelo país, os quase 2000 terminais de autoatendimento, o Sicoob Net, a Smart TV e o Mobile Banking;

O Sistema Sicoob tem investido muito em tecnologia, visando maior comodidade, praticidade e qualidade ao associado. Tais investimentos resultaram no reconhecimento da instituição em mais um “case” mundial de sucesso.

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14 I Relatório Anual 2015

REFORMA DA ÁREA ADMINISTRATIVA E AGÊNCIA

Considerando o crescimento do Sicoob Coopemg, conforme dito anteriormente, a Diretoria Executiva - DIREX se viu na necessidade de reorganizar toda a estrutura física da cooperativa, sendo que a obra foi dividida em duas partes, onde, na primeira fase, foram reformadas e readaptadas as salas do 1º andar, setores Administrativo, Contábil e Financeiro. Na segunda fase, foram reformados e readaptados os setores de Atendimento e Negócios, o acesso aos caixas, à colocação de dois Terminais de Auto Atendimento- ATM e o espaço que era ocupado pela DIREX. Tudo isso, tendo

como finalidade melhorar os locais de trabalho da DIREX, dos empregados e a melhoria no atendimento aos nossos cooperados.

SEGURO PRESTAMISTA

Outro fator que gera impacto relevante no resultado da cooperativa é o seguro prestamista, esse seguro tem por objetivo garantir a liquidação da dívida do cooperado/segurado, no caso de morte, invalidez parcial ou permanente. No caso do SICOOB COOPEMG, que concedeu o crédito, o seguro prestamista é uma garantia de que a inadimplência poderá ser evitada; para o Cooperado, o

seguro prestamista é comparado a uma “proteção social”, pois o objetivo é evitar a perda de algum bem adquirido. Em 2015 a Cooperativa desembolsou R$99 mil reais para pagamento das apólices de seguro. Através de negociações feitas diretamente com a Central Cecremge, a cooperativa conseguiu melhorar as condições com a nova seguradora (Mongeral), com isso a partir de Setembro de 2015, mesmo com o crescimento da carteira de crédito a cooperativa conseguiu, praticamente, manter as mesmas despesas relativa ao exercício anterior. (Em 2014, R$ 94 mil reais).

MISSÃO Promover o desenvolvimento sócio-econômico e financeiro dos associados, dentro da cultura cooperativista

Ser a primeira e melhor opção para o cooperado

Soluções financeirasatravés da cooperação

Ser reconhecida por nossos cooperados, funcionários e demais públicos de interesse como a melhor solução de negócios no seu

segmento de atuação pela qualidade de seus produtos e serviços

Ass

ocia

do e

Mer

cado

Aumentar o número de cooperados operantes coma cooperativa.

Proc

esso

s in

tern

osA

pren

diza

do

e cr

esci

men

to

Contar com uma equipe competente e engajada.

Manter a inadimplência dentro dos índices estabelecidospelo Sicoob.

Criar mecânismos de fidelizaçãodos cooperados.

Revisar os processos internos para torná-losmais seguros, rápidose simplificados.

Melhorar o fluxo de informaçõesgerenciais.

Aperfeiçoar a formação e a qualificação de dirigentes e empregados.

Planejamento estratégico Sicoob Coopemg

Page 15: Relatório Anual 2015 I 1

Relatório Anual 2015 I 15

HOMENAGENS

O trabalho voltado para o cooperado, à preocupação em promover seu desenvolvimento, a procura incessante pela oferta de produtos com o preço justo, a relação sincera e eficiente com seu público, permitiu a conquista da credibilidade e o reconhecimento das entidades, corporações e entidades.

Com o realinhamento das estratégias para o plano diretor, a Cooperativa já alcançou ótimos resultados no exercício de 2015, na qual destacamos o reconhecimento e a lembrança em diversos eventos, que a cooperativa participou durante o exercício, junto ao nosso público alvo. Ressaltamos um fato marcante ocorrido no dia 24 de setembro de 2015, na Academia da Policia Militar – APM, onde a Cooperativa foi homenageada em solenidade, no pátio da APM, a diretoria executiva da cooperativa teve a honra de presenciar ao desfile da tropa, em sua homenagem.A cooperativa também foi homenageada em outros eventos, são eles: Mostra de Artes Plásticas PMMG, evento

que fez parte da comemoração dos 240 anos da PMMG, que contou também com a presença dos alunos do colégio Tiradentes. Centro integrado de comunicações operacionais – CICOp, na ocasião o SICOOB COOPEMG teve a honra de ser homenageado pelo Centro integrado, levando em conta os apoios da cooperativa junto à classe militar. Centro de Serviços Compartilhados – CSC, a cooperativa teve a honra de receber das mãos do Ten-Cel. PM Luís Henrique Ribeiro Moreira, Chefe do CSC da PMMG, uma placa em homenagem as parcerias realizadas entre a cooperativa e o CSC. Participamos também dos eventos da UMMG na solenidade de entrega da Medalha Ten-Cel. João Batista de Assis, em comemoração ao dia do Bombeiro Militar da reserva e reformado. Churrasco dos 100 dias, a Cooperativa participou do tradicional churrasco dos 100 dias, evento que marca a etapa final para encerramento do CFO. Aniversario do 48º BPM, a cooperativa participou também da solenidade de aniversário do 48ºBPM, comandado pelo Ten-Cel. Hercules de Paula. Aniversário do 35º BPM, a

cooperativa participou também da solenidade de aniversario do 35ºBPM, comandado pelo Ten-Cel. Hebert Willian Carvalhaes. CEFS 2015, a cooperativa participou da solenidade de boas vindas aos mais novos sargentos da PMMG. Participamos do 1º Congresso Brasileiro de Comunicação das Policiais Militares, o evento contou com a presença de 50 oficiais superiores de todo o país, e com o Chefe do Estado Maior da PMMG Cel. Marco Antônio Bicalho. ECOBOM 2015, participamos do ECOBOM 2015 encontro que reuniu comandantes de todas as unidades do Bombeiro para discutir assuntos relativos às atividades operacionais. Espadim 2015, participamos da entrega de do Espadim Tiradentes aos Cadetes do primeiro ano do CFO. AOPMBM – o SICOOB COOPEMG recebeu o troféu inconfidente, honraria dada a instituições que tenham prestado relevantes serviços para a AOPMBM.

Esses fatos são marcantes para o SICOOB COOPEMG, que encontrou inúmeras dificuldades ao longo da sua história, para chegar a ter esses reconhecimentos.

11 troféus1 placa

4 medalhasCertificado Certificado Certificado Certificado Certificado Certificado Certificado Certificado Certificado9 certificados

Page 16: Relatório Anual 2015 I 1

16 I Relatório Anual 2015

DIVULGAÇÃO E MARKETING

As campanhas e peças publici-tárias do SICOOB COOPEMG em 2015 deram enfoque nos coope-rados potenciais poupadores uti-lizando os próprios cooperados poupadores como garotos e garo-tas propaganda para os produtos poupança e aplicação financeira. Outro fator preponderante para o crescimento significativo e histó-rico para o SICOOB COOPEMG foi à contratação de duas empresas de marketing digital, divulgação em blogs ligados ao público alvo

da Cooperativa e outra empresa que faz inserções no Google. Es-sas empresas foram escolhidas devido as suas particularidades, o blog, atinge um público cativo, seguidores; Já a empresa que faz inserção de mídias no Google, divulgará o SICOOB COOPEMG a potenciais cooperados de forma genérica. Com essa ação já pode-mos perceber o aumento de nú-mero de seguidores no perfil do facebook do SICOOB COOPEMG para a divulgação dos produtos e serviços do SICOOB COOPEMG, nesse primeiro momento, divul-

gamos somente o produto apli-cação financeira com a intenção de estimular no cooperado o há-bito da poupança.

Terminais de Auto AtendimentoEm locais específicos para o nossopúblico: Centro Social dos Cabose Soldados - CSCS, Clube dos Oficiaisda Policia Militar - COPM e União dosMilitares de Minas Gerais - UMMG.

CAIXAS ELETRÔNICOSCOOPEMG

Agências Sicoob2.276 agências em todo país.

227 municipios brasileiros.

Sede Sicoob CoopemgRua Diabase, Prado, BH/MG.

Rede Banco 24HsDisponibilidade de movimentaçãoem toda rede Banco 24Hs.

NetSicoob NetFeito para você utilizar os produtos e serviços pela internet em qualquer lugar do mundo, a qualquer hora, e com toda comodidade.

Mobile BankingO melhor aplicativo avaliado entre as cinco

maiores instituições financeiras do Brasil na Google Play e Apple Storee.

Mais de 1.600 Caixas EletrônicosMais de 1.600 caixas eletrônicos localizados em pontos estratégicos e de grande movimento como: empresas, shopping centers e rodoviárias em todo o Brasil.Smart TV

Acesse sua conta por meioda sua TV.

Canais de atendimento Sicoob Coopemg

Page 17: Relatório Anual 2015 I 1

Relatório Anual 2015 I 17

EFICIÊNCIA ADMINISTRATIVA

A política de gestão por desempenho implantada em 2010 teve como um dos principais

objetivos melhorar o resultado e o desempenho do SICOOB COOPEMG. Um dos indicadores para acompanhamento desse objetivo foi à eficiência

Administrativa da matriz de gerenciamento de risco do SICOOB CENTRAL CECREMGE.

R$254.206,97

R$160.100,9762,98%2012

R$125.530,9880,78%

R$155.389,62

2010

R$207.818,63

R$150.378,2472,36%2011

R$177.076,4261,98%

R$285.688,45

2013 R$205.316,1154,31%

R$378.031,38

2014 R$250.779,3451,82%

R$483.950,49

2015

Despesas administrativas

Receitas operacionais

R$112.629,7994,23%

R$119.525,55

2008 R$105.338,8281,60%

R$129.093,12

2009

R$254.206,97

R$160.100,9762,98%2012R$125.530,98

80,78%

R$155.389,62

2010

R$207.818,63

R$150.378,2472,36%2011

R$177.076,4261,98%

R$285.688,45

2013 R$205.316,1154,31%

R$378.031,38

2014 R$250.779,3451,82%

R$483.950,49

2015

Despesas administrativas

Receitas operacionais

2010 2011 2012 2013 2014 2015

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

51,82%

80,78%72,36%

62,98% 61,98% 54,31% Quanto menor, MELHOR!

SOBRAS LÍQUIDAS

2010 2011 2012 2013 2014 2015

R$ 302.634,66

R$ 120.580,32

R$ 188.974,29 R$ 205.563,34

R$ 44.196,84

R$112.834,01

R$50.000,00

R$100.000,00

R$150.000,00

R$200.000,00

R$250.000,00

R$300.000,00

R$350.000,00

2010 2011 2012 2013 2014 2015

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

51,82%

80,78%72,36%

62,98% 61,98% 54,31%

2008 2009

94,23%81,60%

Page 18: Relatório Anual 2015 I 1

18 I Relatório Anual 2015

Os ativos expressam o conjunto de bens, valores, créditos, direitos e assemelhados que forma o patrimônio do SICOOB COOPEMG. Em 2015 os ativos estavam assim

distribuídos:

Os recursos depositados na Centralização Financeira somaram R$6.765.632,27 (Seis milhões, setecentos e sessenta e cinco mil, seiscentos e trinta e dois reais, e vinte e sete centavos) Por sua vez a carteira de créditos representava R$24.152.343,51

(Vinte e Quatro milhões cento e cinquenta e dois mil trezentos e quarenta e três reais e cinquenta e um centavos). A concentração dos ativos esta no caixa e nos empréstimos, que representa mais de 93% dos ativos totais, isso reforça a vocação do

SICOOB COOPEMG para a gestão financeira, fomentando o desenvolvimento do cooperado e principalmente para a geração de resultados, pois são os ativos que proporcionam maior geração de receita.

Ativos

71,41% - Empréstimos - R$23.332.174,03

21,66% - Disponível (caixa e Cecremge) - R$7.077.301,73

3,31% - Investimentos - R$ 1.079.928,46

2,30% - Outros valores e bens - R$ 750.017,67

1,32% - Outros ativos - R$ 431.883,16

R$ 32.671.305,05

EmpréstimosDisponível (Caixa Cecremge)

InvestimentosOutros valores e bens

Outros ativos

71,41%21,66%3,31%2,30%1,32%

Page 19: Relatório Anual 2015 I 1

Relatório Anual 2015 I 19

O crescimento dos ativos em 2015 foi de 45,58%, mais uma vez um crescimento histórico. A evolução do ativo confirma a forte expansão do SICOOB COOPEMG nos últimos anos.

As captações, no total de R$13.558.787,63 (treze milhões quinhentos e cinquenta e oito mil, setecentos e oitenta e sete reais, e sessenta e três centavos) apresentaram uma evolução em relação ao mesmo período do exercício anterior de 90,32%.

EVOLUÇÃO DA CARTEIRA DE DEPÓSITOS

Captação

2010 2011 2012 2013 2014 2015

R$32.671.305,05

R$22.442.497,70 R$18.577.095,13

R$14.566.803,79 R$11.524.024,46

R$9.225.794,48

R$5.000.000,00

R$10.000.000,00

R$15.000.000,00

R$20.000.000,00

R$25.000.000,00

R$30.000.000,00

R$35.000.000,00

24,91% 26,40% 27,53% 20,81% 45,58%

2010 2011 2012 2013 2014 2015

R$ 13.558.787,63

R$ 7.124.027,17

R$ 4.449.531,73 R$ 4.130.689,59

R$ 3.693.488,35 R$ 2.064.655,52

R$2.000.000,00

R$4.000.000,00

R$6.000.000,00

R$8.000.000,00

R$10.000.000,00

R$12.000.000,00

R$14.000.000,00

41,80%11,48% 7,72%

60,11%

90,32%

Page 20: Relatório Anual 2015 I 1

20 I Relatório Anual 2015

As captações encontravam-se assim distribuídas:

Os Vinte Maiores Depositantes representavam na data-base de 31/12/2015 o percentual de 41,80% da captação, no montante de R$ 5.667.154,81 (Cinco milhões seiscentos e sessenta e sete mil cento e cinquenta e quatro reais e oitenta e um centavos).

Depósitos à vista R$ 2.844.331,47 20,98%Depósitos à prazo R$ 10.710.305,55 78,99%Outros depósitos R$4.150,61 0,03%

20,98%79,02%

R$ 10.714.456,16

R$ 2.844.331,47

Total: R$ 13.558.787,63

R$1.500.000,00

R$3.000.000,00

R$4.500.000,00

R$6.000.000,00

R$ 7.500.000,00

R$ 9.000.000,00

R$ 10.500.000,00

R$ 12.000.000,00

2010 2011 2012 2013 2014 2015

R$ 800.745,71R$ 1.803.909,81

R$ 1.080.375,25R$ 2.610.113,10

R$ 1.358.340,15R$ 2.772.349,44

R$ 1.796.761,98R$ 2.652.769,75

R$ 3.274.213,19R$ 3.849.813,98

R$ 5.667.154,81R$ 7.891.632,82

R$ 13.500.000,00

Maiores depositantes Demais depositantes

Evolução da concentração de depósitos:

Page 21: Relatório Anual 2015 I 1

Relatório Anual 2015 I 21

As campanhas e peças publici-tarias do SICOOB COOPEMG em 2015 deu enfoque nos coopera-dos potenciais poupadores uti-lizando os próprios cooperados poupadores como garotos pro-paganda para os produtos pou-pança e aplicação financeira.

Além das ações de divulgação e marketing citados anteriormen-te, foi mantida para o exercício de 2015 a campanha 14º salário. A campanha tem uma taxa atra-tiva e visa estimular o hábito de poupar do Cooperado. O produto consiste em aplicações mensais, realizadas de dezembro a novem-bro, sendo resgatado em dezem-

bro, para que o Cooperado possa fazer face às despesas de inicio de ano ou se preferir, reaplicá-lo, o valor máximo por CPF foi am-pliado para R$3 mil reais mensais. Para a liquidez do SICOOB COO-PEMG não ficar prejudicada em função das demandas por ope-ração de crédito e baseando-se nos juros de captação do SICOOB CENTRAL CECREMGE, O SICOOB COOPEMG criou uma campanha de captação para aplicações fi-nanceiras, no produto RDC (re-cibo de depósito Cooperativo), criando uma meta de captação mensal, destinada a novos apli-cadores, a taxa de remuneração da aplicação poderia chegar a até

114% do CDI (Certificado de De-pósito Interbancário, que é a taxa referencial para as operações in-terbancos), considerada acima da média de mercado, porém no mesmo custo de captação junto a Central, produto que o SICOOB COOPEMG recorre quando ne-cessita recompor a liquidez. As estratégias da campanha soma-da à política de gestão por de-sempenho contribuíram para o crescimento recorde da carteira de depósitos e para a redução da concentração dos depósitos. Nos últimos cinco anos a redução foi de 43,04%.

Quanto menor a concentração indica, maior é a particiação dos cooperados e também menor será o risco para a Cooperativa.

2010 2011 2012 2013 2014 2015

73,52%

20%

40%

60%

80%

100%

73,39% 68,16% 64,35% 55,60% 41,80%

Page 22: Relatório Anual 2015 I 1

22 I Relatório Anual 2015

O SICOOB COOPEMG participa do Fundo Garantidor do Cooperativismo – FGCoop. Para isso, fomos submetidos a um rigoroso processo de avaliação, instituídos por regulamento pelo Banco Central, de forma que o direito à cobertura de todas as Cooperativas participantes possa ser assegurado. Atualmente,

O Patrimônio de Referência do SICOOB COOPEMG era de R$ 8.623.000,91 (oito milhões seiscentos e vinte três mil e noventa e um centavos). O quadro de associados era composto por 3846 Cooperados,

a regulamentação do FGCoop prevê a cobertura dos depósitos à vista e a prazo dos associados das Cooperativas participantes, até o valor de R$ 250 mil reais, identificados por CPF ou CNPJ. Vantagens em ter o FGCoop separado do Fundo Garantidor de Crédito – FGC (dos Bancos): O Cooperado ao investir no

havendo um acréscimo de 9,70% em relação ao mesmo período do exercício anterior, quando o numero de associados era de 3506 cooperados ( PR - 2014 _ R$6.511.220,79).

sistema Cooperativo tem o beneficio de reduzir seu risco. Pois, ainda que tenha a mesma finalidade, o Fundo Garantidor do Cooperativismo é separado do Fundo Garantidor dos bancos. Dessa forma ele tem cobertura de R$ 250 mil reais, nos bancos e R$ 250 mil reais, no Sistema SICOOB.

Uma das variáveis do PR e a mais importante é o capital social. O capital social é formado pelas integralizações de todos os Cooperados. Ao ingressar no SICOOB COOPEMG, o Cooperado assume o compromisso financeiro

2010 2011 2012 2013 2014 2015

R$2.000.000,00

R$4.000.000,00

R$6.000.000,00

R$8.000.000,00

R$10.000.000,00

R$2.064.952,02

R$2.201.974,35

6,64%R$2.630.339,09

19,45%R$3.394.161,19

29,04%

R$5.366.759,49

58,12%

R$10.714.456,16

99,64% R$12.000.000,00

COOPERADOS APLICADORES E POUPADORESEVOLUÇÃO DOS DEPÓSITOS A PRAZO

PATRIMÔNIO DE REFERÊNCIA

Page 23: Relatório Anual 2015 I 1

Relatório Anual 2015 I 23

de integralizar o capital social, que é a sua cota de participação no negócio. O Capital Social é a participação econômica do

Cooperado e quanto maior for o capital social da Cooperativa e dos Cooperados, mais forte será a Cooperativa, que poderá oferecer

melhores condições aos seus Cooperados.

3.846 cooperados ativos

10.994 cooperados cadastrados

R$7,81 Milhões de Capital Social

471 novos cooperados

3.846 cooperados ativos

10.994 cooperados cadastrados

R$7,81 Milhões de Capital Social

471 novos cooperados

2010 2011 2012 2013 2014 2015

R$ 7.816.153,51 R$ 6.732.564,99

R$ 6.040.107,60 R$ 5.490.967,99

R$ 4.955.417,61 R$5.412.967,21

R$1.500.000,00

R$3.000.000,00

R$4.500.000,00

R$6.000.000,00

R$7.500.000,00

R$9.000.000,00

R$10.500.000,00

EmpréstimosDisponível (Caixa Cecremge)

InvestimentosOutros valores e bens

Outros ativos

71,41%21,66%3,31%2,30%1,32%

9,80%10,81%

10,00% 11,46%

16,09%

A Cooperativa pagou cerca de R$146.000,00 aos cooperados, com um percentual médio de 1,9% (a.a) sobre o capital social.

SICOOB COOPEMG, PELA PRIMEIRA VEZ EM SUA HISTÓRIA, PAGA JUROS SOBRE O CAPITAL SOCIAL PARA OS

COOPERADOS SICOOB COOPEMG.

Page 24: Relatório Anual 2015 I 1

24 I Relatório Anual 2015

POLÍTICA DE CRÉDITO

A concessão de crédito está pautada em prévia análise do propenso tomador, havendo limites de alçadas pré-estabelecidos a serem observados e cumpridos, cercando ainda a Singular de todas as consultas cadastrais e com análise do

Associado através do “RATING” (avaliação por pontos), buscando assim garantir ao máximo a liquidez das operações.

O SICOOB COOPEMG tem trabalhado na divulgação para atrair novos Cooperados. Mais uma estratégia prevista no Plano Diretor e executada durante 2015

foi valorizar a qualidade dos produtos ofertados, aumentando o volume de negócios com os Cooperados existentes e fidelizando os com novos produtos. A carteira de crédito encontrava-se assim distribuída:

Empréstimos 86,40% R$20.867.353,90

Financiamentos 11,15% R$2.693.608,78

Cheque especial e conta garantida 1,87% R$451.380,67

Adiantamento e depositante 0,09% R$20.722,28

Títulos descontados 0,00% R$439,20

Crédito pessoal 0,49% R$118.838,69

Bruto R$24.152.343,51

Provisão R$820.169,48

Líquido R$23.332.174,03

Distribuição da carteira de crédito

Empréstimos86,40%

Financiamentos11,15% Cheque especial e Conta Garantida

1,87%Outros (Adiantamento a depositante e títulos descontados)

0,58%

Page 25: Relatório Anual 2015 I 1

Relatório Anual 2015 I 25

A distribuição da Carteira demonstra a vocação do SICOOB COOPEMG para os empréstimos, em especial o crédito consignado, “carro chefe” dos produtos ofertados. O empréstimo consignado é uma linha de crédito rápida, segura e com burocracia reduzida. As parcelas são descontadas diretamente na folha de pagamento do Cooperado. O empréstimo consignado é uma alternativa para trocar as dívidas com juros maiores por taxas mais acessíveis. Passou a ser mais exigida da equipe de colaboradores a mudança de comportamento, adotando ações mais agressivas

na comercialização dos produtos e serviços do SICOOB COOPEMG. Essa postura tem o propósito de evitar desligamentos e aumentar o nível de fidelização dos Cooperados, por meio da contratação de mais produtos, e também melhorar o desempenho da carteira de empréstimos. Essa perspectiva está prevista no Plano Diretor com o propósito de tornar os Cooperados mais comprometidos, participativos e fidelizados, tendo o SICOOB COOPEMG como sua primeira opção financeira. Para melhorar esse quesito foram realizados treinamentos para reforçar os

produtos, discutir ações, avaliar os benefícios e vantagens. Também foi colocada em prática a comercialização dos produtos e serviços do SICOOB, destacando um colaborador exclusivo para o treinamento e comercialização dos produtos, auxiliando assim os demais colaboradores. Os principais produtos ofertados são: Poupança, Previdência, Seguro e Consórcio. Destacamos o produto portabilidade que possui taxa reduzida para quem recebe salário pelo SICOOB COOPEMG. O SICOOB COOPEMG tem como objetivo oferecer as melhores taxas para seus Cooperados.

O crescimento histórico da carteira crédito em 2015 e uma prova que nossos produtos são competitivos.

Total da carteira de crédito

Concentração dos 20 maiores devedores

2010 2011 2012 2013 2014 2015

R$5.000.000,00

R$10.000.000,00

R$15.000.000,00

R$20.000.000,00

R$25.000.000,00

R$7.240.117,12

R$8.760.567,93

21,0%R$11.541.382,09

31,7%

R$14.923.814,46

29,3%

R$18.065.015,11

21,0%

R$24.154.343,51

33,7% R$30.000.000,00

20 maioresdevedoresR$2.596.227,0910,75% Demais devedores

R$21.556.116,4289,25%

Valor totalR$24.152.343,51

Page 26: Relatório Anual 2015 I 1

26 I Relatório Anual 2015

Os Vinte Maiores Devedores representavam na data-base de 31/12/2015 o percentual de 10,75% da carteira, no montante de R$2.596.227,09 (Dois milhões quinhentos e noventa e seis mil duzentos e vinte e sete reais e nove centavos).

A carteira de crédito do SICOOB

COOPEMG é pulverizada, reduzindo o risco de concentração. Na data base 31/12/15 o ticket médio da carteira de crédito era de R$11.701,07 (Onze mil setecentos e um reais e sete centavos). A pulverização da carteira contribui para o controle da inadimplência, e também reduz o risco para os Cooperados e para o SICOOB

COOPEMG. O SICOOB COOPEMG adota a política de classificação de crédito de sua carteira de acordo com as diretrizes estabelecidas na Resolução CMN nº 2.682/99, havendo uma concentração de 93,18% nos níveis de “AA” a “C”.

Níveis de AA a CR$22.505.985,0893,18%

Níveis de D a HR$1.646.358,436,82%

Classificação de riscoValor Total: R$24.152.343,51

Page 27: Relatório Anual 2015 I 1

Relatório Anual 2015 I 27

Carteira de crédito totalR$24.152.343,51

ProvisãoR$820.169,483,40%

Provisão de risco

Carteira de crédito totalR$24.152.343,51

InadimplênciaR$387.512,681,60%

Inadimplência

6,25

Page 28: Relatório Anual 2015 I 1

28 I Relatório Anual 2015

A responsabilidade e o zelo na administração dos recursos dos cooperados são práticas dos gestores do SICOOB COOPEMG. Os recursos são destinados às operações com maior segurança, resultando em baixa inadimplência e provisão. Além de fomentar o crédito, o SICOOB COOPEMG orienta seus cooperados a utilizarem o crédito de forma consciente e planejada, pois uma boa saúde financeira do cooperado é capaz de tornar o SICOOB COOPEMG mais forte e mais competitivo. Monitoramos o índice de inadimplência com rigor, para isso contamos com um colaborador exclusivo para cobrança dos créditos em

atraso. Para um resultado mais efetivo, focamos, nos períodos de aumento dos servidores e realizamos campanha nos períodos de remuneração adicional (décimo terceiro salário e prêmio produtividade). Para reduzir ainda mais o risco de inadimplência, causado pelo falecimento de cooperados, o SICOOB COOPEMG contratou o seguro prestamista da Mongeral Seguradora, o seguro este que cobre o saldo devedor do cooperado falecido, quando o capital social não for suficiente para quitá-lo. Desde outubro de 2012, todos os contratos estão cobertos pelo seguro, inclusive os contratos realizados

anteriormente.

No exercício de 2015, a carteira de crédito do SICOOB COOPEMG cresceu R$ 6.087.328,40 (Seis milhões e oitenta e sete mil trezentos e vinte e oito reais e quarenta Centavos), um incremento de 33,70%. Mesmo com a expansão da carteira de crédito o SICOOB COOPEMG conseguiu manter um percentual de provisão de risco, dentro dos padrões aceitáveis pelo SICOOB CENTRAL CECREMGE e Banco Central do Brasil, considerado de baixo risco.

dez 14

jan 15

fev 15

mar 15

abr 15

mai 15

jun 15

jul 15

ago 15

set 15

out 15

nov 15

dez 15

R$1.000.000

R$2.000.000

R$3.000.000

R$4.000.000

R$5.000.000

R$6.000.000

R$7.000.000

R$8.000.000

R$9.000.000

R$10.000.000

R$11.000.000

R$12.000.000

R$13.000.000

R$14.000.000

R$15.000.000

R$16.000.000

R$17.000.000

R$18.000.000

R$19.000.000

R$20.000.000

R$21.000.000

R$22.000.000

R$23.000.000

R$24.000.000

R$25.000.000

Carteira de crédito x Provisão de risco

Provisão de risco Carteira de crédito

Page 29: Relatório Anual 2015 I 1

Relatório Anual 2015 I 29

GOVERNANÇA CORPORATIVA

Governança corporativa é o conjunto de mecanismos e controles, internos e externos, que permitem aos associados definir e assegurar a execução dos objetivos do SICOOB COOPEMG, garantindo a sua continuidade, os princípios cooperativistas ou, simplesmente, a adoção de boas práticas de gestão.

Nesse sentido, a administração do SICOOB COOPEMG tem na Assembléia Geral, que é a reunião de todos os associados, o poder maior de decisão.

A gestão do SICOOB COOPEMG está alicerçada em papéis definidos, com clara separação de funções. Cabem ao Conselho de Administração tomar as decisões estratégicas, que são colocadas em prática pela Diretoria Executiva, que e são responsáveis pela gestão dos negócios do SICOOB COOPEMG no seu dia a dia. O SICOOB COOPEMG, além do Conselho Fiscal, possui ainda um Agente de Controles Internos, que é supervisionado diretamente pelo SICOOB CENTRAL CECREMGE, que, por sua vez, faz as auditorias internas.

Os balanços do SICOOB COOPEMG são auditados por auditor externo, que emite relatórios, levados ao conhecimento dos Conselhos e da Diretoria. Todos esses processos são acompanhados e fiscalizados pelo Banco Central do Brasil, órgão ao qual cabe a competência de fiscalizar o

SICOOB COOPEMG.

Tendo em vista o risco que envolve a intermediação financeira, o SICOOB COOPEMG adota ferramentas de gestão. Para exemplificar, na concessão de crédito, o SICOOB COOPEMG adota o Manual de Crédito, aprovado, como muitos outros manuais, pelo SICOOB Confederação e homologado pela Central.

Além do Estatuto Social, são adotados regimentos e regulamentos, entre os quais destacamos o Regimento Interno, o Regimento do Conselho de Administração, o Regimento do Conselho Fiscal, o Regulamento Eleitoral.

O SICOOB COOPEMG adota procedimentos para cumprir todas as normas contábeis e fiscais, além de ter uma política de remuneração de seus empregados e estagiários dentro de um plano de cargos e salários que contempla a remuneração adequada, a separação de funções e o gerenciamento do desempenho de todo o seu quadro funcional.

Todos esses mecanismos de controle, além de necessários, são fundamentais para levar aos associados e à sociedade em geral a transparência da gestão e de todas as atividades desenvolvidas pela instituição.

CONSELHO FISCAL

Eleito a cada 3 (três) anos, na AGO, com mandato até a AGO

de 2017, o Conselho Fiscal tem função complementar à do Conselho de Administração. Sua responsabilidade é fiscalizar de forma assídua, minuciosa e sistematizada os atos da administração do SICOOB COOPEMG, bem como validar seus balancetes mensais e seu balanço patrimonial anual.

Os membros do Conselho Fiscal participam de curso de formação ministrado pelo SICOOB CENTRAL CECREMGE e/ou OCEMG - FORMACOOP, com o objetivo de detalhar as responsabilidades dos Conselheiros Fiscais e as formas de exercê-las.

CÓDIGO DE ÉTICA

Todos os integrantes da equipe do SICOOB COOPEMG aderiram, em 28/11/2012, por meio de compromisso firmado, ao Código de Ética e de Conduta Profissional, proposto pela Confederação Nacional das Cooperativas do SICOOB – SICOOB CONFEDERAÇÃO. A partir de então, todos os novos funcionários, ao ingressar no SICOOB COOPEMG, assumem o mesmo compromisso.

SISTEMA DE OUVIDORIA

A Ouvidoria, constituída em 2007 representou um importante avanço a serviço dos cooperados, dispõe de diretor responsável pela área e de um Ouvidor. Atende às manifestações recebidas por meio do Sistema de Ouvidoria do SICOOB, composto por sistema tecnológico específico, atendimento via DDG 0800 e

Page 30: Relatório Anual 2015 I 1

30 I Relatório Anual 2015

sítio na internet integrado com o sistema informatizado de ouvidoria tendo a atribuição de assegurar o cumprimento das normas relacionadas aos direitos dos usuários de nossos produtos, além de atuar como canal de comunicação com os nossos associados e integrantes das comunidades onde estamos presentes.

No exercício de 2015, a Ouvidoria do SICOOB COOPEMG registrou 4 (quatro) manifestações de cooperados sobre a qualidade dos produtos e serviços oferecidos pelo SICOOB COOPEMG. Dentre elas, havia reclamações, pedidos de esclarecimento de dúvidas e solicitações de providências relacionadas principalmente a atendimento, conta corrente, cartão de crédito e operações de crédito.

Das 4 (quatro) reclamações, apenas 1 (uma) foi considerada procedente e resolvida dentro dos prazos legais, de maneira satisfatória para as partes envolvidas, em perfeito acordo com o previsto na legislação vigente.

FUNDO GARANTIDOR DO COOPERATIVISMO DE CRÉDITO - FGCOOP

De acordo com seu estatuto, o Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito- FGCoop tem por objeto prestar garantia de créditos nos casos de decretação de intervenção ou de liquidação extrajudicial de instituição associada, até o limite de R$ 250 mil por associado,

bem como contratar operações de assistência, de suporte financeiro e de liquidez com essas instituições. O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou resolução que estabelece a forma de contribuição das instituições associadas ao Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop), ratifica também seu estatuto e regulamento. Conforme previsto na Resolução nº 4.150, de 30.10.2012, esse fundo possui como instituições associadas todas as cooperativas singulares de crédito do Brasil e os bancos cooperativos integrantes do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC).

Conforme previsto no artigo 2º da Resolução/CMN nº 4.284, de 05/11/2013, a contribuição mensal ordinária das instituições associadas ao Fundo é de 0,0125%, dos saldos das obrigações garantidas, que abrangem as mesmas modalidades protegidas pelo Fundo Garantidor de Créditos dos bancos, o FGC, ou seja, os depósitos à vista e a prazo, as letras de crédito do agronegócio, entre outros.

As contribuições ao FGCoop pelas instituições a ele associadas tiveram início a partir do mês de março de 2014 e recolhidas no prazo estabelecido no § 4º do art. 3º da Circular 3.700, de 06/03/2014.

Ainda nos termos do estatuto social do FGCoop, a governança do Fundo será exercida pela Assembleia Geral, pelo Conselho de Administração e pela Diretoria Executiva, e está

estruturada de modo a permitir a efetiva representatividade das associadas, sejam elas cooperativas independentes ou filiadas a sistemas cooperativistas de crédito, sendo o direito de voto proporcional às respectivas contribuições ordinárias.

Agradecimentos

Agradecemos a todos que de forma direta ou indiretamente contribuíram para o sucesso do Sicoob Coopemg, em especial, aos nossos associados pela preferência e confiança e aos empregados pela dedicação.

Belo Horizonte, MG, 14 de março de 2016.

Conselho de Administração e Diretoria

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Relatório Anual 2015 I 31

Demonstrações Contábeis

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Relatório Anual 2015 I 35

Cooperativa de Crédito dos Servidores Militares, Polícia Civil e da Secretaria da Educação do Estado de MG Ltda. - SICOOB COOPEMG

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 2014

1. Contexto operacional

A Cooperativa de Crédito dos Servidores Militares, Polícia Civil e da Secretaria de Educação do Estado de Minas Gerais Ltda. - SICOOB COOPEMG, é uma cooperativa de crédito singular, instituição financeira não bancária, fundada em 19/01/1999, filiada à Central das Cooperativas de Economia e Crédito do Estado de Minas Geral – SICOOB CENTRAL CECREMGE e componente da Confederação Nacional das Cooperativas do SICOOB – SICOOB CONFEDERAÇÃO, em conjunto com outras cooperativas singulares e centrais. Tem sua constituição e o funcionamento regulamentados pela Lei nº 4.595/64, que dispõe sobre a Política e as Instituições Monetárias, Bancárias e Creditícias, pela Lei nº 5.764/71, que define a Política Nacional do Cooperativismo, pela Lei Complementar nº 130/09, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo e pela Resolução CMN nº 3.859/10, do Conselho Monetário Nacional, que dispõe sobre a constituição e funcionamento de cooperativas de crédito.

O Sicoob Coopemg tem como atividade preponderante a operação na área creditícia, tendo como finalidade:

(i) Proporcionar, através da mutualidade, assistência financeira aos associados;(ii) Oferecer formação educacional a seus associados, no sentido de fomentar o cooperativismo, através da ajuda mútua da economia sistemática e do uso adequado do crédito; e.(iii) Praticar, nos termos dos normativos vigentes, as seguintes operações dentre outras: captação de recursos, concessão de créditos, prestação de garantias, prestação de serviços, formalização de convênios com outras instituições financeiras e aplicação de recursos no mercado financeiro, inclusive depósitos a prazo com ou sem emissão de certificado, visando preservar o poder de compra da moeda e remunerar os recursos.

2. Apresentação das demonstrações contábeis

As demonstrações contábeis são de responsabilidades da Administração da Cooperativa e foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, sendo consideradas as alterações exigidas pelas Leis nº 11.638/07 e nº 11.941/09, adaptadas às peculiaridades da legislação cooperativista e às normas e instruções do Banco Central do Brasil – BACEN, bem como apresentadas conforme o Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional – Cosif. São considerados ainda, no

que forem julgados pertinente e relevante, os pronunciamentos, orientações e as interpretações técnicas emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC. Desta forma, as demonstrações contábeis foram revisadas e aprovadas conforme Termo de Aprovação das Demonstrações Contábeis datado de 14/03/2016.

Em aderência ao processo de convergência às normas internacionais de Contabilidade, algumas Normas e suas Interpretações foram emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), as quais serão aplicadas às instituições financeiras quando aprovadas pelo Banco Central do Brasil. Nesse sentido, os Pronunciamentos Contábeis já aprovados pelo Banco Central do Brasil são: CPC Conceitual Básico (R1) - Resolução CMN nº 4.144/12; CPC 01(R1) - Redução ao Valor Recuperável de Ativos - Resolução CMN nº 3.566/08; CPC 03 (R2) - Demonstrações do Fluxo de Caixa - Resolução CMN nº 3.604/08; CPC 05 (R1) - Divulgação sobre Partes Relacionadas - Resolução CMN nº 3.750/09; CPC 10 (R1) - Pagamento Baseado em Ações - Resolução CMN nº 3.989/11; CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro. – Resolução CMN nº 4.007/11; CPC 24 - Evento Subsequente - Resolução CMN nº 3.973/11; e CPC 25 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes – Resolução CMN nº 3.823/09. O CPC 33 - Benefícios a Empregados aprovado pela Resolução CMN nº 4.424/15 terá

Notas explicativas das demonstrações contábeis

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36 I Relatório Anual 2015

validade somente a partir de 1º de janeiro de 2016.

3. Resumo das principais práticas contábeis

a) Apuração do resultado

Os ingressos e os dispêndios são registrados de acordo com o regime de competência. As operações de crédito com taxas pré-fixadas são registradas pelo valor de resgate, e os ingressos e dispêndios correspondentes ao período futuro são apresentados em conta redutora dos respectivos ativos e passivos. Os ingressos e dispêndios de natureza financeira são contabilizados pelo critério “pro-rata temporis” e calculados com base no método exponencial, exceto aqueles relativos a títulos descontados, que são calculados com base no método linear. As operações de crédito com taxas pós-fixadas são atualizadas até a data do balanço.

d) Títulos e valores mobiliários

Os títulos e valores mobiliários são avaliados pelo custo acrescido dos rendimentos ou valor de realização. A Circular CMN nº 3.068, que trata da classificação dos títulos e valores mobiliários com base em um conjunto de critérios para registro e avaliação da carteira de títulos, não de

As receitas e despesas são reconhecidas na demonstração de sobras em conformidade com o regime de competência. As receitas com prestação de serviços são reconhecidas na demonstração de sobras ou perdas quando da prestação de serviços a terceiros, substancialmente serviços bancários. Os dispêndios e as despesas e os ingressos e receitas operacionais, são proporcionalizados de acordo com os montantes do ingresso bruto de ato cooperativo e da receita bruta de ato não-cooperativo, quando não identificados com cada atividade.b) Estimativas contábeis

Na elaboração das demonstrações contábeis faz-se necessário utilizar estimativas para contabilizar certos ativos, passivos e outras transações. As demonstrações contábeis da Cooperativa incluem, portanto, estimativas referentes à provisão

aplica às cooperativas de crédito.

e) Operações de crédito

As operações de crédito com encargos financeiros pré-fixados são registradas a valor futuro, retificadas por conta de rendas a apropriar e as operações de crédito pós-fixadas são registradas a valor presente, calculadas “pro rata temporis”, com base na variação

para créditos de liquidação duvidosa, à seleção das vidas úteis dos bens do ativo imobilizado, provisões necessárias para passivos contingentes, entre outras. Os resultados reais podem apresentar variação em relação às estimativas utilizadas. A Cooperativa revisa as estimativas e premissas, no mínimo, semestralmente.

c) Caixa e equivalentes de caixa

Conforme Resolução CMN nº 3.604/08, incluem as rubricas caixa, depósitos bancários e as relações interfinanceiras de curto prazo e de alta liquidez, com risco insignificante de mudança de valores e limites, com prazo de vencimento igual ou inferior a 90 dias.

O caixa e equivalente de caixa compreendem:

dos respectivos indexadores pactuados. A apropriação dos juros é interrompida após vencidas há mais de 60 dias. As operações classificadas como nível “H” permanecem nessa classificação por 6 meses, quando então são baixadas contra a provisão existente e controladas em conta de compensação, não mais figurando no balanço patrimonial.

31/12/2015 31/12/2014Caixa e depósitos bancários 265.494,21 138.719,03Relações interfinanceiras – centralização financeira 6.765.632,27 3.152.672,33Total 7.031.126,48 3.291.391,36

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Relatório Anual 2015 I 37

f ) Provisão para operações de crédito

É constituída em montante julgado suficiente pela Administração para cobrir eventuais perdas na realização dos valores a receber, levando-se em consideração a análise das operações em aberto, as garantias existentes, a experiência passada, a capacidade de pagamento e liquidez do tomador do crédito e os riscos específicos apresentados em cada operação, além da conjuntura econômica.

A Resolução CMN nº 2.682/1999 introduziu os critérios para classificação das operações de crédito definindo regras para constituição da provisão para operações de crédito, as quais estabelecem nove níveis de risco, sendo AA (risco mínimo) e H (risco máximo).

g) Depósitos em garantia

Existem situações em que a cooperativa questiona a legitimidade de determinados passivos ou ações movidas contra si. Por conta desses questionamentos, por ordem judicial ou por estratégia da própria administração, os valores em questão podem ser depositados em juízo, sem que haja a caracterização da liquidação do passivo.

h) Investimentos

São representados substancialmente por quotas do SICOOB CENTRAL CECREMGE e ações do Bancoob, avaliadas pelo

método de custo de aquisição.

i) Imobilizado

Os equipamentos de processamento de dados, os móveis, os utensílios, entre outros equipamentos, as instalações, os veículos, as benfeitorias realizadas em imóveis de terceiros e os softwares são demonstrados pelo custo de aquisição, deduzido da depreciação acumulada. A depreciação é calculada pelo método linear para reduzir o custo de cada ativo a seus valores residuais de acordo com as taxas divulgadas em nota específica abaixo, que levam em consideração a vida útil econômica dos bens.

j) Diferido

O ativo diferido foi constituído pelas benfeitorias realizadas nas propriedades de terceiros, e pelos softwares adquiridos, registrados pelos custos incorridos nas benfeitorias e pelo custo de aquisição, respectivamente, e classificados nessa conta conforme determinação do COSIF. Esses gastos estão sendo amortizados pelo método linear no período de 10 anos.

Conforme determinado pela Resolução CMN nº 3.617/08, devem ser registrados no ativo diferido, exclusivamente, os gastos que contribuirão para o aumento do resultado de mais de um exercício social. Os saldos existentes em setembro de 2008 são mantidos até a sua efetiva realização.

k) Intangível

Correspondem aos direitos adquiridos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da Cooperativa ou exercidos com essa finalidade. Os ativos intangíveis com vida útil definida são geralmente amortizados de forma linear no decorrer de um período estimado de benefício econômico. Os ativos intangíveis compreendem softwares adquiridos de terceiros e são amortizados ao longo de sua vida útil estimada.

l) Ativos contingentes

Não são reconhecidos contabilmente, exceto quando a Administração possui total controle da situação ou quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis sobre as quais não cabem mais recursos contrários, caracterizando o ganho como praticamente certo. Os ativos contingentes com probabilidade de êxito provável, quando aplicável, são apenas divulgados em notas explicativas às demonstrações contábeis.

m) Valor recuperável de ativos – impairment

A redução do valor recuperável dos ativos não financeiros (impairment) é reconhecida como perda, quando o valor de contabilização de um ativo, exceto outros valores e bens, for maior do que o seu valor recuperável ou de realização. As perdas por “impairment”, quando aplicável, são registradas no resultado do período em que

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38 I Relatório Anual 2015

foram identificadas.

Em 31 de dezembro de 2015 não existem indícios da necessidade de redução do valor recuperável dos ativos não financeiros.

n) Obrigações por empréstimos e repasses

As obrigações por empréstimos e repasses são reconhecidas inicialmente no recebimento dos recursos, líquidos dos custos da transação. Em seguida, os saldos dos empréstimos tomados são acrescidos de encargos e juros proporcionais ao período incorrido (“pro rata temporis”), assim como das despesas a apropriar referente aos encargos contratados até o final do contrato, quando calculáveis.

o) Demais ativos e passivos

São registrados pelo regime de competência, apresentados ao valor de custo ou de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias auferidas, até a data do balanço. Os demais passivos são demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e das variações monetárias incorridas.

p) Provisões

São reconhecidas quando a cooperativa tem uma obrigação presente legal ou implícita como resultado de eventos passados, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para saldar uma obrigação legal.

As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido.

q) Passivos contingentes

São reconhecidos contabilmente quando, com base na opinião de assessores jurídicos, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, gerando uma provável saída no futuro de recursos para liquidação das ações, e quando os montantes envolvidos forem mensurados com suficiente segurança. As ações com chance de perda possível são apenas divulgadas em nota explicativa às demonstrações contábeis e as ações com chance remota de perda não são divulgadas.

r) Obrigações legais

São aquelas que decorrem de um contrato por meio de termos explícitos ou implícitos, de uma lei ou outro instrumento fundamentado em lei, aos quais a Cooperativa tem por diretriz.

s) Imposto de renda e contribuição social

O imposto de renda e a contribuição social sobre o lucro são calculados sobre o resultado apurado em operações consideradas como atos não cooperativos. O resultado apurado em operações realizadas com cooperados é isento de tributação.

t) Segregação em circulante e não circulante

Os valores realizáveis e exigíveis com prazos inferiores a 360 dias estão classificados no circulante, e os prazos superiores, no longo prazo (não circulante).

u) Eventos subsequentes

Correspondem aos eventos ocorridos entre a data-base das demonstrações contábeis e a data de autorização para a sua emissão. São compostos por:

• Eventos que originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que já existiam na data-base das demonstrações contábeis; e • Eventos que não originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que não existiam na data-base das demonstrações contábeis.

Não houve qualquer evento subsequente para as demonstrações contábeis encerradas em 31 de dezembro de 2015.

4. Títulos e valores mobiliários

Os Títulos de Renda Fixa referem-se a aplicações em renda pré-fixada no Banco do Brasil, com remuneração de aproximadamente 0,8265% a.m. e com taxa pré-fixada.

5. Relações Interfinanceiras

Referem-se à centralização financeira das disponibilidades líquidas da Cooperativa, depositadas junto ao SICOOB

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Relatório Anual 2015 I 39

CENTRAL CECREMGE, conforme determinado no art. 24, da Resolução CMN nº 4.434/15.6. Operações de crédito

a) Composição da carteira de crédito por modalidade:

Modalidade31/12/2015

31/12/2014Circulante Não Circulante Total

Adiantamento a Depositante 20.722,28 - 20.722,28 14.412,77

Cheque Especial / Conta Garantida 451.380,67 - 451.380,67 431.249,41

Empréstimos 4.890.862,59 16.095.329,99 20.986.192,58 16.424.923,47Financiamentos 752.117,00 1.941.491,78 2.693.608,78 1.191.077,50Títulos Descontados - 439,20 439,20 3.351,96Provisão para Perda com Operações de Crédito (820.169,48) - (820.169,48) (930.221,72)

Total 5.294.913,06 18.037.260,97 23.332.174,03 17.134.793,39

Em abril/2015 ocorreu à implantação da nova Plataforma de Risco de Crédito – PRC que contém um conjunto de 14 (quatorze) metodologias para avaliação de risco de tomadores e do risco das operações de crédito, em consonância com o preconizado na Resolução CMN

nº 2.682/99. Desde então, as cooperativas podem utilizar a PRC para subsidiar as suas decisões de crédito. A avaliação de risco das operações é feita com base em Estimação de Perdas (PE) e parte da combinação do risco do tomador (PD – Probabilidade de Descumprimento) com o

componente de risco Perda Dado o Descumprimento (LGD, em inglês), que é definido em função das garantias vinculadas. b) Composição por tipo de operação, e classificação por nível de risco de acordo com a Resolução CMN nº 2.682/1999:

Nível / Percentual de Risco / Situação Total em 31/12/2015

Provisões 31/12/2015

Total em 31/12/2014

Provisões 31/12/2014

AA - Normal 873.027,18 - - -A 0,5% Normal 15.715.787,73 78.578,94 9.566.303,51 47.831,52B 1% Normal 3.024.272,39 30.242,72 2.466.935,31 24.669,35 B 1% Vencidas 261.137,87 2.611,38 141.352,72 1.413,53 C 3% Normal 2.474.840,07 74.245,20 3.510.541,01 105.316,23 C 3% Vencidas 156.919,84 4.707,60 57.878,60 1.736,36 D 10% Normal 600.573,65 60.057,37 1.179.129,48 117.912,95 D 10% Vencidas 96.272,89 9.627,29 44.944,44 4.494,44 E 30% Normal 338.052,67 101.415,80 385.272,45 115.581,74 E 30% Vencidas 60.464,87 18.139,46 113.686,75 34.106,03 F 50% Normal 171.798,33 85.899,17 201.023,18 100.511,59

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40 I Relatório Anual 2015

c) Composição da carteira de crédito por faixa de vencimento:

d) Composição da carteira de crédito por tipo de produto, cliente e atividade econômica:

e) Movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa de operações de crédito:

f ) Concentração dos Principais Devedores:

Obs.: Não inclui Adiantamento a Depositantes, Cheque Especial e Conta Garantida.

F 50% Vencidas 19.052,43 9.526,22 18.359,60 9.179,80 G 70% Normal 8.139,86 5.697,90 40.399,66 28.279,76 G 70% Vencidas 41.945,00 29.361,50 - -H 100% Normal 141.914,76 141.914,76 306.409,06 306.409,06 H 100% Vencidas 168.143,97 168.143,97 32.779,34 32.779,34

Total Normal 23.348.406,64 578.051,86 17.656.013,66 846.512,20 Total Vencido 803.936,87 242.117,41 409.001,45 83.709,49

Total Geral 24.152.343,51 820.169,27 18.065.015,11 930.221,69 Provisões (820.169,48) (930.221,72)

Total Líquido 23.332.174,03 17.134.793,39

Descrição Até 90 De 91 a 360 Acima de 360 TotalEmpréstimos 1.707.060,34 3.606.762,09 15.651.119,85 20.964.942,28

Títulos Descontados 439,20 - - 439,20Financiamentos 206.195,75 545.921,25 1.941.491,78 2.693.608,78

Total 1.913.695,29 4.152.683,34 17.592.611,63 23.658.990,26

Descrição 31/12/2015 % da carteira 31/12/2014 % da carteiraSetor Privado – Serviços 274.034,68 1,16% 336.918,75 2,90%

Pessoa Física 23.384.955,58 98,84% 17.601.674,45 97,10%Total 23.658.990,26 100,00% 17.938.593,20 100,00%

Descrição 31/12/2015 31/12/2014Saldo Inicial 930.221,72 624.124,42

Constituições / Reversões no período 38.608,04 447.083,87Transferência para Prejuízo no período (148.660,28) (140.986,57)

Total 820.169,48 930.221,72

Descrição 31/12/2015 % Carteira Total 31/12/2014 % Carteira TotalMaior Devedor 220.413,38 0,91 225.270,12 1,25

10 Maiores Devedores 1.546.769,19 6,40 1.438.992,65 7,9750 Maiores Devedores 4.880.928,53 20,21 4.176.371,15 23,12

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Relatório Anual 2015 I 41

g) Movimentação de Créditos Baixados Como Prejuízo:

h) Receitas de Operações de Crédito:

7. Outros créditos:

Valores referentes às importâncias devidas a Cooperativa por pessoas físicas ou jurídicas domiciliadas no país, conforme demonstrado:

Descrição 31/12/2015 31/12/2014Saldo inicial 901.877,37 864.290,38Valor das operações transferidas no período 148.660,28 140.986,57Valor das operações recuperadas no período (136.389,42) (103.399,58)Total 914.148,23 901.877,37

Descrição 31/12/2015 31/12/2014Rendas de Adiantamentos a depositantes 17.066,47 8.333,91 Rendas de Empréstimos 4.371.021,74 3.665.715,68 Rendas de Títulos Descontados 2.142,22 3.885,49 Rendas de Financiamentos 378.826,09 153.738,13 Recuperação de Créditos Baixados como Prejuízo 193.553,72 147.810,39 Total 4.962.610,24 3.979.483,60

Descrição 31/12/2015 31/12/2014Rendas a Receber (a)Serviços Prestados a Receber 1.582,72 453,59Outras Rendas a Receber 85.193,63 46.077,73Diversos - -Adiantamentos e Antecipações Salariais 2.635,98 7.002,18Adiantamentos para Pagamentos de Nossa Conta 1.294,00 530,22Devedores por Depósitos em Garantia (b) 92.184,08 87.903,48Impostos e Contribuições a Compensar 18,60 175,16Títulos e Créditos a Receber (c) 82.937,61 50.951,05Devedores Diversos – País (d) 57.519,82 3.981,41Provisão para Outros Créditos de Liquidação Duvidosa (32.713,02) (7.932,41)Total 290.653,42 189.142,41

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42 I Relatório Anual 2015

(a) Em Rendas a Receber estão registrados: receita sobre saldo mantido na Centralização Financeira do SICOOB CENTRAL CECREMGE (R$73.753,25), rendas a receber de tarifas bancárias (R$1.598,75) e outras rendas (R$11.424,35);

(b) Em Devedores por Depósito em Garantia estão registrados depósitos judiciais, relativo ao recolhimento da COFINS sobre Atos Cooperativos do SICOOB COOPEMG, sendo que o objeto da lide se estende as atividades que envolvem atos

Em Bens Não de Uso Próprio está registrado o valor referente ao imóvel adquirido através de leilão realizado em 30/05/2011, localizado a Rua dos Pampas, 294 – Prado, Belo Horizonte – MG, matrícula 62.368, registrado no 7º Oficio de Registro de Imóveis de Belo Horizonte - MG, inscrito sob o índice cadastral 104147020A001-4, na Prefeitura de Belo Horizonte.

ligados ao exercício exclusivo do cooperativismo, e o processo está aguardando julgamento de recurso da Fazenda Nacional.

(c) Em Títulos e Créditos a Receber estão registrados os valores relativo a cooperados que estão inadimplentes com o produto cartão de credito do Bancoob, a mais de 79 dias, e como o risco do produto é do SICOOB COOPEMG, após esse período é emitido um instrumento de cessão de direitos creditórios, que permite o SICOOB COOPEMG realizar a cobrança administrativa

Reclassificado em Maio/2015 para atender as Normas Básicas do BACEN COSIF 1.11.6 Circular 1273. O Conselho de Administração do SICOOB COOPEMG criou um comitê de obras, que ficou responsável por apresentar a viabilidade da construção da sede própria, bem como regularização da compra, recebimento da escritura, elaboração dos

ou judicial. Em 31/12/2015 o saldo era R$74.596,39.

d) Em Devedores Diversos – País está registrado os valores relativo pagamento de salario dos cooperados registrado em duplicidade pelo sistema no valor de R$22.437,69 com regularização posterior, portabilidade de crédito em implantação no valor de R$25.703,30, recompra de R$6.265,68 com regularização em janeiro/2016 e outras pendencias no valor de R$3.113,15.

projetos, busca de parcerias e demais providencias necessárias ao pleno cumprimento de suas atribuições. O SICOOB COOPEMG possui um laudo de avaliação do imóvel. Em caso de inviabilidade da construção, já esta aprovado em AGO de 2013, a venda do imóvel.

Descrição 31/12/2015 31/12/2014Bens Não de Uso Próprio 736.478,72 -

Despesas Antecipadas 13.538,95 11.625,16 Total 750.017,67 11.625,16

Descrição 2015 2014Central das Cooperativas de Economia e Crédito de Minas Gerais Ltda. 724.392,27 667.357,42Banco Cooperativo do Brasil S.A. 355.536,19 269.226,53TOTAL 1.079.928,46 936.583,95

8. Outros valores e bens

9. InvestimentosO saldo é representado por aportes de capital e o recebimento de distribuição de sobras efetuadas pelo SICOOB CENTRAL CECREMGE e aquisição de ações do BANCOOB, conforme demonstrado:

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Relatório Anual 2015 I 43

11. Depósitos

Os depósitos à vista não são remunerados. Os depósitos a prazo recebem encargos financeiros contratados.

Os depósitos, até o limite de R$ 250 mil por CPF/CNPJ, estão garantidos pelo Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop), constituído

conforme Resoluções CMN n° 4.150/12 e 4.284/13. Este fundo tem como instituições associadas às cooperativas singulares de crédito e os bancos cooperativos integrantes do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC). Este fundo tem por objeto prestar garantia de créditos nos casos de decretação de intervenção ou de liquidação extrajudicial de instituição associada. A

contribuição mensal ordinária das instituições associadas ao Fundo é de 0,0125% dos saldos das obrigações garantidas, que abrangem as mesmas modalidades protegidas pelo Fundo Garantidor de Crédito dos bancos, o FGC, que considera, os depósitos à vista e a prazo, as letras de crédito do agronegócio, de acordo com a Resolução CMN nº 4.150/12.

Descrição Taxa de Depreciação 2015 2014Imobilizações em Curso 10% - 736.478,72Instalações 10% 36.555,86 26.863,86Móveis e Equipamentos 10% 89.311,33 87.191,49Sistema de Processamento de Dados 20% 242.469,01 214.462,77Sistemas de Comunicação 10% 5.974,00 5.974,00Sistemas de Segurança 10% 10.804,50 10.804,50Sistemas de Transporte 20% 35.116,90 35.116,90TOTAL - 420.231,60 1.116.892,24Depreciação acumulada - (294.269,11) (258.885,34)TOTAL - 125.962,49 858.006,90

Descrição 2015 2014Despesas de Depósitos de Aviso Prévio 846,38 994,46Despesas de Depósitos a Prazo 940.454,90 419.808,33Despesas de Contribuição ao Fundo Garantidor 14.276,10 10.645,11Total 955.577,38 431.447,90

10. Imobilizado de usoÉ demonstrado pelo custo de aquisição, menos depreciação acumulada. As depreciações são calculadas pelo método linear, com base em taxas determinadas pelo prazo de vida útil estimado conforme abaixo:

Despesas com Operações de Captação de Mercado:

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44 I Relatório Anual 2015

12. Relações interfinanceiras / Obrigações por empréstimos e repasses

São demonstradas pelo valor

13. Outras Obrigações

13.1 Sociais e Estatutárias

(a) O FATES é destinado a atividades educacionais, à prestação de assistência aos cooperados, seus familiares e empregados da cooperativa, e é constituído pelo resultado dos atos não cooperados e 10% das sobras líquidas do exercício, conforme determinação estatutária. A classificação desses valores em conta de passivo segue determinação do plano de contas do COSIF.

(b) O saldo de capital a pagar, são recursos devidos a cooperados desligados da cooperativa no ano de 2014, que irão receber a restituição de capital em 2015, conforme decisão assembleia.

13.2 Fiscais e PrevidenciáriasAs obrigações fiscais e previdenciárias, classificadas no passivo na conta de Outras Obrigações estão assim compostas:

principal acrescido de encargos financeiros e registram os recursos captados junto a outras instituições financeiras para repasse aos associados em

diversas modalidades e Capital de Giro. As garantias oferecidas são a caução dos títulos de créditos dos associados beneficiados.

Instituições Taxa Vencimento31/12/2015

31/12/2014Circulante Não Circulante

BANCOOB 120% CDI 03/09/2016 477.826,88 264.173,12 1.731.333,33

Sicoob Central Cecremge 115% CDI 10/10/2019 965.396,69 3.461.237,48 4.846.944,30

Sicoob Central Cecremge 120% CDI 29/04/2020 176.795,40 793.475,91 -

Sicoob Central Cecremge 120% CDI 10/05/2020 178.939,21 803.098,10 -

Sicoob Central Cecremge 120% CDI 03/11/2020 315.811,43 1.678.261,92 -

Total - - 2.114.769,61 7.000.246,53 6.578.277,63

Descrição 31/12/2015 31/12/2014

FATES - Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social (a) 98.920,44 70.352,19

Cotas de capital a pagar (b) 276.899,61 267.755,85

Sobras Líquidas a Distribuir 8.070,58 8.070,58

Total 383.890,63 346.178,62

Descrição 31/12/2015 31/12/2014

Provisão para impostos e contribuições/lucros 4.709,69 3.595,12

Impostos e contribuições a recolher 49.931,02 39.030,58

TOTAL 54.640,71 42.625,70

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Relatório Anual 2015 I 45

(a) Refere-se aos beneficiários de instituições privadas, sem fins lucrativos, cooperadas, que procedem a crédito em nome dos beneficiários mediante utilização de contas não movimentáveis por cheques destinadas ao registro e controle do fluxo de recursos, “conta-salário”, conforme prevê resolução 3.402/06 do Conselho Monetário Nacional.

(b) Refere-se a provisão de Férias R$85 mil, encargos R$30 mil; Participação nos Lucros e Resultados (PLR) conforme acordo coletivo, elaborado em conjunto com o Sindicato da Categoria (Sintracoop/MG) R$95 mil.

(c) Refere-se a provisão para pagamento de despesas com água/energia/gás (R$3 mil), Manutenção (R$7 mil), Aluguel (R$10 mil), Telecomunicações, (R$2 mil), Mensalidade (R$10 mil), Seguros (R$18 mil), Licenças (R$2 mil), compensação (R$12 mil); Tarifa Cartões (R$6 mil); auditoria (R$2 mil), Alimentação

13.3 Diversas - Curto Prazo

(R$2 mil), Publicações (R$9 mil), Prestação de Serviços (R$5 mil), brindes (R$1mil), Aquisição de Mini impressora autenticadora de caixa DIEBOLB (R$1mil), Aquisição de ar condicionado Split (R$2 mil) outras (R$18 mil).

(d) Refere-se a saldo ex-cooperados que se desligaram em anos anteriores e não sacaram os saldos da conta corrente, temos o controle extra contábil que permite o acompanhamento e conciliação mensal, em 2015 o saldo era de R$ 143 mil; Recebimento de recursos da consignação referente a dezembro de 2015 que será processado em janeiro de 2016, R$ 52 mil; Débitos efetuados, mediante autorização, na folha de pagamento dos colaboradores do SICOOB COOPEMG para repasse a entidade autorizada, R$9 mil; Registro de pendências de compensação, referente a compras e saques com cartão, não processadas no mesmo dia, o que foi regularizado em janeiro/2016, R$ 3 mil; O procedimento de

baixa das operações consignadas é realizado manualmente. O setor financeiro encaminha mensalmente para a contabilidade o relatório do processamento das baixas, conciliando os valores recebidos via consignação em folha de pagamento, com as operações vincendas no mês, no entanto existem pendências relativas a esse procedimento que se encontram contabilizadas em credores diversos na rubrica outros. Os valores são julgados irrelevantes em relação ao montante recebido mensalmente. A cooperativa esta trabalhando para tornar o processo eletrônico e evitar as diferenças, tanto que já esta em fase de testes no setor tecnologia da informação do SICOOB CENTRAL CECREMGE. Em 31/12/2015 o saldo era de R$5 mil.

Descrição 31/12/2015 31/12/2014

Cheques Administrativos - 201,57

Obrigações por Prestação de Serviços de Pagamento (a) 31.332,72 34.883,29

Despesas de Pessoal (b) 209.847,20 148.906,73

Outras Despesas Administrativas (c) 110.531,38 162.442,47

Credores Diversos – País (d) 212.011,65 219.379,73

Provisão Para Garantias Prestadas 12.219,32 -

Total 575.942,27 565.813,79

Page 46: Relatório Anual 2015 I 1

46 I Relatório Anual 2015

(a) Quando do advento da Lei nº 9.718/98, a cooperativa entrou com ação judicial questionando a legalidade da inclusão de seus ingressos decorrentes de atos cooperados na base de cálculo da COFINS. Consequentemente registrou as correspondentes obrigações referentes ao período de março de 1999 a julho de 2004, sendo que os valores equivalentes foram depositados em juízo e estão contabilizados na rubrica Depósitos em Garantia. Os depósitos judiciais foram atualizados utilizando como referência o Sistema de Cálculo da Receita Federal do Brasil.

(b) Segundo a assessoria jurídica do SICOOB COOPEMG, dos processos judiciais trabalhistas em que a Cooperativa é parte RECLAMADA, um processo pode resultar em dispêndio para a mesma, sendo que como perda provável de R$10.000,00.

(c) O SICOOB COOPEMG recebeu oficio Nº 245/2012 SUSEP/DIFIS/CGFIS/COESP Processo Nº 15414.002416/2012-10 comunicando irregularidades com base no Artigo 13 do

Anexo I ao Decreto 7.049/2009 combinado com o Artigo 99 da Resolução CNSP 243/2011, resultando em condenação em 1º instancia administrativa, no montante de R$142 mil. O SICOOB COOPEMG interpôs recurso dentro do prazo legal, e o processo administrativo está transcorrendo na coordenação geral de fiscalização direta no referido órgão e outros no valor de R$21 mil.

14. Instrumentos financeiros

O SICOOB COOPEMG opera com diversos instrumentos financeiros, com destaque para disponibilidades, títulos e valores mobiliários, relações interfinanceiras, operações de crédito, depósitos a vista e a prazo e empréstimos e repasses.

Os instrumentos financeiros ativos e passivos estão registrados no balanço patrimonial a valores contábeis, os quais se aproximam dos valores justos.

15. Patrimônio Líquido

a) Capital Social

O capital social é representado por cotas-partes no valor nominal de R$ 1,00 cada e integralizado por seus cooperados.

b) Reserva Legal

Representada pelas destinações estatutárias das sobras, no percentual de 25%, utilizada para reparar perdas e atender ao desenvolvimento de suas Atividades.

c) Reserva Expansão

Refere-se à criação do fundo de reserva de expansão, conforme preceitua o Artigo 31, inciso II do Estatuto Social da Cooperativa, pelo prazo de dois anos, para aquisição de terminais de autoatendimento.

d) Sobras Acumuladas

As sobras são distribuídas e apropriadas conforme Estatuto Social, normas do Banco Central do Brasil e posterior deliberação da Assembleia Geral Ordinária

13.4 Diversas - Longo Prazo

31/12/2015 31/12/2014

Descrição Provisão para contingências

Depósitos judiciais

Provisão paraContingências

DepósitosJudiciais

COFINS (a) 92.184,08 92.184,08 87.903,48 87.903,48

Trabalhistas (b) 10.000,00 - - -

Outras contingências (c) 163.054,60 - 184.774,32 -

Total 265.238,68 92.184,08 272.677,80 87.903,48

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Relatório Anual 2015 I 47

(AGO). Atendendo à instrução do BACEN, por meio da Carta Circular nº 3.224/06, o Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social – FATES é registrado como exigibilidade, e utilizado em

A Reserva legal destina-se a reparar perdas e atender ao desenvolvimento de suas Atividades;

O Fundo de assistência técnica, educacional e social (FATES) é destinado a atividades educacionais, à prestação de assistência aos cooperados, seus

O Sicoob Coopemg no decorrer do exercício implementou os dispositivos apresentados

despesas para o qual se destina, conforme a Lei nº 5.764/71.

e) Destinações estatutárias e legais

familiares e empregados da cooperativa; e

Os resultados decorrentes de atos não cooperativos são destinados ao FATES.

Destinação do Resultado - as sobras líquidas de cada exercício, após a constituição do Fundo

pela Resolução 050 do Sicoob Confederação no que tange a classificação do plano de contas

De acordo com o estatuto social da cooperativa e a Lei nº 5.764/71, a sobra líquida do exercício terá a seguinte destinação:

de Reserva e do Fates, ficam submetidos à deliberação da Assembleia Geral Ordinária.

16. Resultado de atos não cooperativos

O resultado de atos não cooperativos tem a seguinte composição:

em relação ao ato cooperativo e ato não cooperativo.

Descrição 2015 2014

Sobra líquida do exercício 340.494,51 254.576,68

Lucro líquido decorrente de atos não-cooperativos apro-priado ao FATES (72.078,88) (44.894,52)

Sobra líquida, base de cálculo das destinações 268.415,63 209.682,16

Destinações estatutárias - -

Reserva legal – 25% (67.103,91) (63.644,17)

Fundo de assistência técnica, educacional e social - 10% (26.841,56) (25.457,37)

Reversão de reservas 128.164,50 188.974,29

Sobra à disposição da Assembleia Geral 302.634,66 309.554,61

RESULTADO DE ATOS COM NÃO ASSOCIADOS - ANTES DO IRPJ/CSLL 90.833,52

AJUSTES DO RESULTADO COM NÃO ASSOCIADOS

( - ) Despesa de Imposto de Renda da Pessoa Jurídica - 8.9.4.10.00-6 (9.227,15)

( - ) Despesa de Contribuição Social sobre o Lucro - 8.9.4.20.00-3 (9.527,50)

TOTAL (18.754,65)

RESULTADO COM NÃO ASSOCIADOS DEDUZIDO DAS DESPESAS DE IRPJ/CSLL 72.078,88

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48 I Relatório Anual 2015

17. Provisão de Juros ao Capital

A Cooperativa creditou juros ao capital próprio. Os critérios para a provisão obedeceram a Lei Complementar 130, artigo

(a) Deste total, o valor de R$ 14 mil, refere-se a estorno de provisões indevidas no período, R$1 mil refere-se outros créditos de encargos e despesas.

(a) A Resolução BACEN 3516/2007 estabeleceu uma nova sistemática para apuração da taxa de juros que deverá ser utilizada pelos bancos para apurar o valor presente dos pagamentos quando o tomador desejar efetuar amortizar ou liquidar antecipadamente uma operação de crédito contratada a taxas prefixadas desde que o prazo a decorrer da operação seja

7º, de 17 de abril de 2009. A remuneração foi limitada ao valor da taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia – SELIC. A referida provisão foi demonstrada na Demonstração de Sobras ou

(b) Refere-se à distribuição de sobras do Sicoob Central Cecremge (R$ 57 mil), atualização monetária de acordo com o Sistema e cálculos da Receita Federal do Brasil da COFINS

superior a 12 meses. Ressalta-se que a utilização de uma nova taxa de juros no momento de apuração da amortização ou liquidação antecipada, provocará apenas um ajuste contábil (para mais ou para menos) nos juros da operação que já estavam previstos desde o início da contratação.

(b) Refere-se a taxa de

Perdas – DSP e na Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido – DMPL, conforme Circular BACEN nº 2.739/1997.

18. Outros ingressos/rendas operacionais

judicial (R$4 mil), dividendos Bancoob (R$29 Mil).

19. Outros dispêndios/despesas operacionais

consignação cobrada pela Secretaria de Planejamento e Gestão - SEPLAG correspondente as operações consignadas em folha de pagamento dos Servidores Públicos associados que possuem operação de crédito (R$ 66 mil). Taxa de gravame para alienação fiduciária dos veículos dados em garantia em operações de credito (R$ 12

Descrição 31/12/2015 31/12/2014Recuperação de encargos e despesas (a) 15.518,73 153.831,49Outras Rendas Operacionais (b) 90.567,43 81.340,49Total 106.086,16 235.171,98

Descrição 31/12/2015 31/12/2014Custos com portabilidade – RCO 3.994,55 -Desconto Concedidos – Operações de Crédito (a) 192.978,02 127.753,14Bonificação de Seguro Prestamista 18.700,41 -Multa e Juros Diversos 758,77 70.599,50Cancelamento de Tarifas Pendentes 899,90 704,70Outras Despesas Operacionais (b) 87.665,24 54.346,18Estorno de Juros de Mora 300,65 25,61Contrib. Ao Fundo Ressarc. Fraudes Externas 902,51 -Contrib. Ao Fundo Ressarc. Perdas Operacionais 716,26 -Provisão para Garantias Prestadas 12.219,32Total 319.135,63 253.429,13

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Relatório Anual 2015 I 49

mil), atualização monetária de acordo com o Sistema e cálculos da Receita Federal do Brasil da COFINS judicial (R$9 Mil).

20. Partes Relacionadas

As partes relacionadas existentes são as pessoas físicas que têm autoridade e responsabilidade de planejar, dirigir e controlar as atividades da cooperativa e membros próximos da família de tais pessoas.

Operações ativas e passivas – saldo em 31/12/2015:

Foram realizadas transações com partes relacionadas, na forma de: depósito a prazo, cheque especial, conta garantida, cheques descontados, crédito rural – RPL, crédito rural – repasses, empréstimos, dentre outras, à taxa/remuneração relacionada no quadro abaixo, por modalidade:

As operações são realizadas no contexto das atividades operacionais da Cooperativa e de suas atribuições estabelecidas em regulamentação específica.

As operações com tais partes relacionadas não são relevantes no contexto global das operações da cooperativa, e caracterizam-se basicamente por transações financeiras em regime normal de operações, com observância

irrestrita das limitações impostas pelas normas do Banco Central, tais como movimentação de contas correntes, aplicações e resgates de RDC e operações de crédito.

As garantias oferecidas em razão das operações de crédito são: avais, garantias hipotecárias, caução e alienação fiduciária.

Montante das operações ativas e passivas no exercício de 2015:

MONTANTE DAS OPERAÇÕES ATIVAS % em relação à carteira totalR$ 102.605,06 0,59%

MONTANTE DAS OPERAÇÕES PASSIVAS % em relação à carteira totalR$ 363.347,27 2,98%

OPERAÇÕES ATIVAS

NATUREZA DA OPERA-ÇÃO DE CRÉDITO

VALOR DA OPERAÇÃO DE CRÉDITO

PCLD (PROVISÃO PARA CRÉDITO DE LIQUIDA-

ÇÃO DUVIDOSA)

% DA OPERAÇÃO DE CRÉDITO EM RELAÇÃO

À CARTEIRA TOTALEmpréstimo 137.515,64 834,00 0,57%

Títulos Descontados 439,20 2,20 0,00%

OPERAÇÕES PASSIVASAplicações Financeiras % em relação à carteira total Taxa Média - %

610.306,79 5,70% 1,00% a 1,25% a.m (CDI)

NATUREZA DAS OPERAÇÕES ATIVAS E PASSIVAS

TAXAS APLICADAS EM RELA-ÇÃO ÀS PARTES RELACIONA-

DAS

TAXA APROVADA PELO CON-SELHO DE ADMINISTRAÇÃO /

DIRETORIA EXECUTIVACheque Especial 2,90% a 4,50% 2,90% a 4,50%

Desconto de Cheques 2,50% a 4,00% 2,50% a 4,00%Empréstimos 1,24% a 3,22% 1,24% a 3,22%

Aplicação Financeira - RDC 1,00% a 1,25% 1,00% a 1,25%

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50 I Relatório Anual 2015

21. Central das Cooperativas de Economia e Crédito do Estado de Minas Gerais – SICOOB CENTRAL CECREMGE

O SICOOB.COOPEMG em conjunto com outras cooperativas singulares, é filiada à Cooperativa Central das Cooperativas de Economia e Crédito de Minas Gerais Ltda. – SICOOB CENTRAL CECREMGE, que representa o grupo formado por suas afiliadas perante as autoridades monetárias, organismos governamentais e entidades privadas.

As demonstrações contábeis do SICOOB CENTRAL CECREMGE de 30 de junho de 2015 foram auditadas por outros auditores independentes, que emitiram

As garantias oferecidas pelas partes relacionadas em razão das operações de crédito são: avais, garantias hipotecárias, caução e alienação fiduciária.

No exercício de 2015, os benefícios monetários destinados às partes relacionadas foram representados por honorários e custeio parcial de plano de saúde, apresentando-se da seguinte forma:

O SICOOB CENTRAL CECREMGE é uma sociedade cooperativista que tem por objetivo a organização em comum em maior escala dos serviços econômico-financeiros e assistenciais de suas filiadas (cooperativas singulares), integrando e orientando suas atividades, de forma autônoma e independente, através dos instrumentos previstos na legislação pertinente e normas exaradas pelo Banco Central do Brasil, bem como facilitando a utilização recíproca dos serviços, para consecução de seus objetivos.

relatório de auditoria sobre as demonstrações contábeis, datado de 20 de agosto de 2015, com opinião sem modificação. As demonstrações contábeis

Para assegurar a consecução de seus objetivos, cabe ao SICOOB CENTRAL CECREMGE à coordenação das atividades de suas filiadas, a difusão e fomento do cooperativismo de crédito, a orientação e aplicação dos recursos captados, a implantação e implementação de controles internos voltados para os sistemas que acompanhem informações e c o n ô m i c o - f i n a n c e i r a s , operacionais e gerenciais, entre outras.

Saldos das transações da Cooperativa com a SICOOB CENTRAL CECREMGE:

de 31 de dezembro de 2015 são auditadas por outros auditores independentes, cujo trabalho está em andamento.

NATUREZA DA OPERAÇÃO DE CRÉDITO GARANTIAS PRESTADASEmpréstimo Avais

BENEFÍCIOS MONETÁRIOS (R$)Honorários 462.089,35

Descrição 31/12/2015 31/12/2014Ativo circulante - Relações interfinanceiras - centralização financei-ra (nota 5) 6.765.632,27 3.152.672,33

Ativo Permanente - Investimentos (nota 9) 724.392,27 667.357,42Passivo circulante e não circulante Obrigações por empréstimos e repasses (nota 12) 9.115.016,14 6.578.277,63

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Relatório Anual 2015 I 51

22. Seguros contratados – Não auditado

A Cooperativa adota política de contratar seguros de diversas modalidades, cuja cobertura é considerada suficiente pela Administração e agentes seguradores para fazer face à ocorrência de sinistros. As premissas de riscos adotados, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo de auditoria das demonstrações contábeis, consequentemente, não foram examinadas pelos nossos auditores independentes.

23. Índice de Basiléia

O Patrimônio de Referência (PR) da Cooperativa encontra-se compatível com o grau de risco da estrutura dos ativos em apresentando margem para o limite de compatibilização 31 de dezembro de 2015.

24. Lei nº 12.973 de 13 de maio de 2014

Em maio de 2014, foi publicada a Lei nº 12.973 que revoga o Regime Tributário de Transição (RTT) e traz outras providências, dentre elas: (1) altera o Decreto-Lei nº 1.598/77 que trata do imposto de renda das pessoas jurídicas, bem como modifica a legislação pertinente à contribuição social sobre o lucro líquido; (2) estabelece que a modificação ou a adoção de métodos e critérios contábeis, por meio de atos administrativos emitidos com base em competência atribuída em lei comercial, que sejam posteriores à publicação da

referida Lei, não terão implicação na apuração dos tributos federais até que a lei tributária regule a matéria; (3) inclui tratamento específico sobre potencial de tributação de lucros ou dividendos; (4) inclui disposições sobre o cálculo de juros de capital próprio; e inclui considerações sobre investimentos avaliados pelo método de equivalência patrimonial. O Sicoob Confederação por meio da CCI-274/2014, com base em parecer jurídico, orientou a utilização da opção “não optante”, como a mais adequada para as cooperativas do Sistema Sicoob.

25. Gerenciamento de Risco e de Capital

Risco operacional

a) As diretrizes para o gerenciamento do risco operacional encontram-se registradas na Política Institucional de Risco Operacional que foi aprovada pela Diretoria Executiva e pelo Conselho de Administração do Sicoob Confederação, entidade responsável por prestar os serviços de gestão centralizada do risco operacional para as entidades do Sicoob.

b) O processo de gerenciamento do risco operacional consiste na avaliação qualitativa dos riscos por meio das etapas de identificação, avaliação, tratamento, testes de avaliação dos sistemas de controle, comunicação e informação.

c) As perdas operacionais

são comunicadas à Área de Controles Internos que interage com os gestores das áreas e identifica formalmente as causas, a adequação dos controles implementados e a necessidade de aprimoramento dos processos, inclusive com a inserção de novos controles. Os resultados são apresentados à Diretoria Executiva e ao Conselho de Administração.

d) A metodologia de alocação de capital, para fins do Novo Acordo da Basileia, utilizada para determinação da parcela de risco operacional (RWAopad) é a Abordagem do Indicador Básico (BIA).

e) Em cumprimento à Resolução CMN 3.380/2006, encontra-se disponível no sítio do Sicoob (www.sicoob.com.br) relatório descritivo da estrutura de gerenciamento do risco operacional.

Risco de mercado e de liquidez

a) O gerenciamento do risco de mercado e de liquidez da Cooperativa de Credito dos Servidores Militares, Policia Civil e da Secretaria de Educação de MG Ltda. – SICOOB COOPEMG, objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar o risco de mercado, por meio das boas práticas de gestão de riscos, na forma instruída na Resolução CMN nº 3.464/2007.

b) Conforme preceitua o art. 11 da Resolução CMN nº 3.721/2009, a Cooperativa de Credito dos Servidores Militares,

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Policia Civil e da Secretaria de Educação de MG Ltda. – SICOOB COOPEMG aderiu à estrutura única de gestão do risco de mercado e de liquidez do Sicoob, centralizada no Banco Cooperativo do Brasil S.A. (Bancoob), a qual se encontra evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br.

c) No gerenciamento do risco de mercado são adotados procedimentos padronizados de identificação de fatores de risco, de classificação da carteira de negociação (trading) e não negociação (banking), de mensuração do risco de mercado e de liquidez, de estabelecimento de limites de risco, de testes de estresse e de aderência do modelo de mensuração de risco (backtesting).

d) Não obstante a centralização do gerenciamento do risco de mercado e de liquidez, a Cooperativa de Credito dos Servidores Militares, Policia Civil e da Secretaria de Educação de MG Ltda. – SICOOB COOPEMG possui estrutura compatível com a natureza das operações, a complexidade dos produtos e serviços oferecidos, sendo proporcional à dimensão da exposição ao risco de mercado da Entidade.

Risco de crédito

a) O gerenciamento de risco de crédito da Cooperativa de Credito dos Servidores Militares, Policia Civil e da Secretaria de Educação de MG Ltda. – SICOOB

COOPEMG objetiva garantir a aderência às normas vigentes, maximizar o uso do capital e minimizar os riscos envolvidos nos negócios de crédito por meio das boas práticas de gestão de riscos.

b) Conforme preceitua o art. 10 da Resolução CMN nº 3.721/2009, a Cooperativa de Credito dos Servidores Militares, Policia Civil e da Secretaria de Educação de MG Ltda. – SICOOB COOPEMG, aderiu à estrutura única de gestão do risco de crédito do Sicoob, centralizada no Banco Cooperativo do Brasil S.A. (Bancoob), a qual se encontra evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br.

c) Compete ao gestor a padronização de processos, de metodologias de análises de risco de clientes e de operações, de criação e de manutenção de política única de risco de crédito para o Sicoob, além do monitoramento das carteiras de crédito das cooperativas.

d) Não obstante a centralização do gerenciamento de risco de crédito, a Cooperativa de Credito dos Servidores Militares, Policia Civil e da Secretaria de Educação de MG Ltda. – SICOOB COOPEMG possui estrutura compatível com a natureza das operações e com a complexidade dos produtos e serviços oferecidos sendo proporcional à dimensão da exposição ao risco de crédito da entidade.

Gerenciamento de capital

a) A estrutura de gerenciamento de capital da Cooperativa de Credito dos Servidores Militares, Policia Civil e da Secretaria de Educação de MG Ltda. – SICOOB COOPEMG objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar o risco de insuficiência de capital para fazer face aos riscos em que a entidade está exposta, por meio das boas práticas de gestão de capital, na forma instruída da Resolução CMN 3.988/2011.

b) Conforme preceitua o artigo nove da Resolução CMN 3.988/2011, a Cooperativa de Credito dos Servidores Militares, Policia Civil e da Secretaria de Educação de MG Ltda. – SICOOB COOPEMG, aderiu à estrutura única de gerenciamento de capital do Sicoob, centralizada na Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. (Sicoob Confederação), a qual se encontra evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br.

c) O gerenciamento de capital centralizado consiste em um processo continuo de monitoramento do capital, e é realizado pelas entidades do Sicoob com objetivo de:

Avaliar a necessidade de capital para fazer face aos riscos a que as entidades do Sicoob estão sujeitas;Planejar metas e necessidades de capital, considerando os objetivos estratégicos das entidades do

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Relatório Anual 2015 I 53

Sicoob.Adotar postura prospectiva, antecipando a necessidade de capital decorrente de possíveis mudanças nas condições de mercado.

d) Adicionalmente, são realizadas também simulações de eventos severos em condições extremas de mercado, com a consequente avaliação de seus impactos no capital das entidades do Sicoob.

Belo Horizonte / MG, 14 de março de 2016.

Luiz Rodrigues Rosa Diretor Presidente

Luís Carlos Damasceno Joel Marçal de Souza Diretor Administrativo Diretor Financeiro

Lucilene Almeida Gomes da Cosra Contadora – CRC/MG nº: 083319/O

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PARECER DO CONSELHO FISCAL

O Conselho Fiscal da Cooperativa de Crédito dos Servidores Militares, da Polícia Civil e da Secretaria da Educação do Estado de Minas Gerais Ltda. – SICOOB COOPEMG, tendo em

vista o resultado das reuniões do exercício de 2015, assim determinado pelo artigo 56 do Estatuto Social, após examinadas as demonstrações financeiras e contábeis, incluindo o Balanço encerrado em 31 de dezembro de 2015, concluíram que estas foram elaboradas

de acordo com a legislação vigente, refletindo as operações realizadas. Assim sendo somos do parecer que as mesmas sejam aprovadas pela Assembléia Geral Ordinária.

Belo Horizonte, 30 de Março 2016.

Maria Ana Correa SchiavoConselheiro Efetivo

Ozimar Dias FerreiraConselheiro Efetivo

Gilson Alves da CostaConselheiro Efetivo

Conselho Fiscal

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CnacRELATÓRIO DE AUDITORIA SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Ao Conselho de Administração, à Administração e aos Cooperados da Cooperativa de Crédito dos Servidores Militares, Polícia Civil e da Secretaria de Educação do Estado de Minas Gerais Ltda. - SICOOB COOPEMG Belo Horizonte – MG Examinamos as demonstrações contábeis da Cooperativa de Crédito dos Servidores Militares, Polícia Civil e da Secretaria de Educação do Estado de Minas Gerais Ltda., que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2015 e as respectivas demonstrações de sobras ou perdas, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações contábeis A administração da Cooperativa de Crédito dos Servidores Militares, Polícia Civil e da Secretaria de Educação do Estado de Minas Gerais Ltda. é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações contábeis. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis da Cooperativa para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Cooperativa. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Cooperativa de Crédito dos Servidores Militares, Polícia Civil e da Secretaria de Educação do Estado de Minas Gerais Ltda. em 31 de dezembro de 2015, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.

Belo Horizonte/MG, 22 de março de 2016.

Júlio César Toledo de Carvalho Contador CRC MG 069.261/O CNAI 1953

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