relatorio 6

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OBJETIVOS Verificar a reatividade dos compostos halogenados, mas precisamente de cloro, bromo e iodo. MATÉRIAS E REAGENTES Béquer Tubo de ensaio Bastão de Vidro Proveta Pipeta Pinça de Madeira Funil de Vidro Papel Bico de Bunsen Iodo Cloreto de Potássio Dióxido de Manganês Permanganato de Potássio Cloreto de Sódio Dicromato de Potássio Ácido Sulfúrico (0,1 mol/L) Ácido Sulfúrico Concentrado Solução de Iodeto de Potássio (0,5 mol/L) Triclorometano (clorofórmio) Brometo de Sódio Tetracloreto de Carbono Iodeto de Potássio Zinco Metálico

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Page 1: relatorio 6

OBJETIVOS

Verificar a reatividade dos compostos halogenados, mas precisamente de cloro,

bromo e iodo.

MATÉRIAS E REAGENTES

Béquer

Tubo de ensaio

Bastão de Vidro

Proveta

Pipeta

Pinça de Madeira

Funil de Vidro

Papel

Bico de Bunsen

Iodo

Cloreto de Potássio

Dióxido de Manganês

Permanganato de Potássio

Cloreto de Sódio

Dicromato de Potássio

Ácido Sulfúrico (0,1 mol/L)

Ácido Sulfúrico Concentrado

Solução de Iodeto de Potássio (0,5 mol/L)

Triclorometano (clorofórmio)

Brometo de Sódio

Tetracloreto de Carbono

Iodeto de Potássio

Zinco Metálico

PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS

Page 2: relatorio 6

Parte 1

Enumerou-se 3 tubos de ensaios diferentes, e adicionou-se uma pequena

quantidade (ponta de espátula) de reagentes nos seguintes tubos:

No tubo 1- Cloreto de Potássio e Dióxido de Manganês;

No tubo 2-Permanganato de Potássio e Cloreto de Sódio;

No tubo 3-Cloreto de Potássio e Dicromato de Potássio;

Agitou-se bem cada tubo de ensaio, e adicionou-se 3 gotas de ácido Sulfúrico

concentrado e observou-se a reação, posteriormente adicionou-se novamente 1 ml de

ácido sulfúrico e observou-se.

Parte 2

Identificou-se 2 tubos de ensaio diferentes;

No tubo A, adicionou-se: 2 ml da solução Iodeto de Potássio (0,5 mol/L) e 3 ml

Ácido Sulfúrico concentrado

No tubo B, adicionou-se: 2 ml de solução Iodeto de Potássio (0,5 mol/L) 5 Gotas

de ácido sulfúrico concentrado 2 ml de solução de dicromato de Potássio 5 ml de

triclorometano (clorofórmio)

Parte 3

Colocou-se em um tubo de ensaio uma pequena quantidade (ponta da espátula)

de brometo de Sódio dióxido de Manganês, adicionou-se á esta mistura 5 ml de ácido

sulfúrico diluído (0,1 mol/L), agitou-se e filtrou-se a mistura com ajuda do funil de

vidro e o papel.

Recolheu-se o filtrado e dividiu-se em 2 tubos de ensaios diferentes e

identificou-se os mesmos.

No tubo 1- Adicionou-se 3 ml de tetracloreto de carbono e agitou-se.

Page 3: relatorio 6

No tubo 2- Adicionou-se iodeto de dicromato de potássio e 3 ml de tetracloreto

de carbono e agitou-se.

Parte 4

Colocou-se uma pequena quantidade de Zinco metálico e Iodo, misturou-se com

o bastão de vidro e adicionou-se 5 ml de água destilada, aqueceu-se a solução no bico

de bunsen para acelerar a evaporação do solvente. Filtrou-se a solução e coletou-se o

produto formado.

RESULTADOS E DISCUSSÕES

Parte 1

Nessa etapa foram analisadas algumas reações com alguns sais de cloro.

Tabela 1- fenômenos observados durante a reação do ác. Sulfúrico concentrado

com os sais de cloro.

Reagentes Fenômenos observados

Tubo 1 KCl + MnO2 + H2SO4 Borbulhou, aqueceu e

liberou gás.

Tubo 2 KMnO4 + NaCl+ H2SO4 Borbulhou, aqueceu e

liberou gás.

Tubo 3 KCl + K2Cr2O7 + H2SO4 Borbulhou, aqueceu e

Page 4: relatorio 6

liberou gás.

Foi observado que ocorreu o mesmo fenômeno nos três tubos de ensaio, e ao

adicionar mais ácido sulfúrico concentrado nos mesmos a reação tornou-se ainda mais

violenta.

No tubo 1 ao adicionar–se ácido sulfúrico concentrado à mistura dos sais

cloreto de potássio e dióxido de manganês ocorreu uma reação exotérmica com

desprendimento de cloro gasoso, com coloração preta esverdeada. Inicialmente

forma – se cloreto de hidrogênio que é oxidado a cloro, segundo a equação:

MnO2(s) + 2H2SO4(aq) + 2Cl-(aq) → Mn2+(aq) + Cl2(g) + 2SO42-(aq) + 2H2O(l)

No tubo 2 ao adicionar – se ácido sulfúrico concentrado à mistura dos sais

cloreto de sódio e permanganato de potássio ocorreu uma reação exotérmica com

desprendimento de gás marrom-amarelado. Inicialmente o íon cloreto vindo do

cloreto de sodio (NaCl) reagiu com ácido sulfúrico ( H2SO4) formando ácido clorídrico

(HCl), de acordo com a equação

2NaCl(s) + H2SO4(aq) → 2HCl(aq) + Na2SO4(aq)

O ácido clorídrico reage com o íon permanganato (MnO4) formando

manganês (Mn2+ ) e liberando cloro gasoso de acordo com a equação:

2MnO4(aq) + 16HCl(aq) → 5Cl2(g) + 2Mn2+(aq) + 6Cl-(aq) + 8H2O(l)

No tubo 3 ao adicionar – se ácido sulfúrico concentrado à mistura dos sais

cloreto de potássio e dicromato de potássio ocorreu uma reação exotérmica com

liberação de gás cloro. Após algum tempo a solução tornou–se esverdeada devido

à formação de cromo (III) , de acordo com a equação:

6Cl-(aq) + Cr2O72-(aq) + 14H+(aq) → 3Cl2(g) + 2Cr3+(aq) + 7H2O(l)

Parte 2

Page 5: relatorio 6

Nesta etapa foram observados alguns fenômenos que se encontram descrito na

tabela abaixo.

Tabela-2: reações com o iodeto de potássio.

Reagentes Fenômenos observados

Tubo 1 KI + H2SO4(conc.) -Ficou violeta;

- formou duas fases;

Tubo 2 KI + H2SO4(conc.) +

K2Cr2O7 + CHCl3

-ao adicionar os três primeiros reagentes

esquentou;

-ficou marron escuro;

-ao adicionar clorofórmio esfriou;

-formou duas fases sendo a segunda violeta.

No tubo 1, ao adicionar – se ácido sulfúrico concentrado à solução de iodeto

de potássio ocorreu uma reação altamente exotérmica, com desprendimento de

vapor violeta (gás iodo) e a solução adquiriu a coloração violeta devido à formação de

2 I-,segundo a equação:

2I-(aq) + H2SO4(aq) → I2(g) + SO42-(aq) + 2H2O(l)

No tubo 2, ao adicionar–se ácido sulfúrico concentrado a solução de iodeto de

potássio (KI) e dicromato de potássio (K2Cr2O7), a solução passa da coloração laranja

para coloração violeta devido à presença de iodo. De acordo com a equação:

6I-(aq) + Cr2O72-(aq) + 7H2SO4(aq) → 3I2(g) + 2Cr3+(aq) + 7SO4

2-(aq) + 7H2O(l)

Após a adição do solvente orgânico triclorometano (CHCl3) formou-se

duas fases. A fase orgânica de coloração violeta constituída pelo iodo e pelo

triclorometano, ambos apolar, que ficou na parte inferior do tubo de ensaio, devido a

maior densidade do triclorometano (1,48 g/cm³). A fase aquosa permanece na parte

superior do tubo por ser mais leve ( densidade da água 0, 9999 g/cm3).

Parte 3

Page 6: relatorio 6

Ao adicionar – se ácido sulfúrico 0,1 mol/L à mistura dos sais brometo de sódio

(NaBr) e dióxido de manganês ( MnO2) ocorre à formação de um precipitado de

coloração marrom escura devido à presença de Br2.

2NaBr(s) + MnO2(aq) + 3H2SO4(aq) → MnSO4(s) + 1Br2(aq) + 2H2O(l) +NaHSO4(s)

A solução filtrada tem coloração amarelada e ao adicionar–se ao tubo 1

o solvente orgânico tetracloreto de carbono ( CCl4) ocorre à formação de duas

fases, uma incolor (fase orgânica) que desceu para o fundo do tubo de ensaio devido a

densidade ser maior que da fase aquosa, a densidade do tetracloreto de carbono é

aproximadamente 1.5842 g/cm3, a segunda fase de coloração amarelada (fase aquosa)

ficou em cima.

Parte 4

Ao misturar zinco metálico com iodo em solução aquosa, seguida da evaporação

do solvente, há a formação de um pó cinzento, iodeto de zinco, conforme a reação.

Zn(s) + I2(s)→ ZnI2(s)

CONCLUSÃO

Através do presente trabalho foram analisadas as reações químicas com os

compostos de cloro, bromo, iodo, e substancias orgânicas e inorgânicas tais como,

clorofórmio e ácido sulfúrico concentrado, foi verificado suas propriedades assim como

a reatividade dos mesmos frente a tais substancias.

Page 7: relatorio 6

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFCAS

- LEE, J.D. Química inorgânica não tão concisa. 5ª ed. São Paulo: Edgard

Blucher, 1999. 527p.

- PRINCÍPIOS DE QUÍMICA:Questionando a Vida Moderna e o Meio Ambiente/ Peter

Atkins, Loretta Jones;Bookman, Porto Alegre,2006.