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RELATÓRIO 2016 COOPERATIVAS O PODER DE AGIR PARA UM FUTURO SUSTENTÁVEL 20 e 21 de outubro • gramado • rs

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RELATÓRIO 2016

COOPERATIVASO PODER DE AGIR PARA

UM FUTURO SUSTENTÁVEL

2 0 e 2 1 d e o u t u b r o • g r a m a d o • r s

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Relatório 2016 XVII Seminário Gaúcho do Cooperativismo

DIRETORIA DA OCERGS

presidência do sistema ocergs-sescoop/rsVergilio Frederico Perius

CONSELhO FISCAL DA OCERGS

CONSELhO DE ÉTICA DA OCERGS

conselho Fiscal – sescoop/rs

CONSELhO TÉCNICO SINDICAL DA OCERGSIrno Augusto Pretto – Diretor Técnico Sindical

Arno MalheirosJuliano Pacheco MachadoSalvador Horácio Vizzotto

conselho administrativo do sescoop/rsVergilio Frederico Perius – Presidente

superintendência do sistema ocergs-sescoop/rsNorberto Tomasini

EfetivosAbel Moreira Paré

Irno Augusto Pretto – Diretor Técnico SindicalJânio Vital Stefanello

Margaret Garcia da CunhaOrlando Borges Müller

Paulo Cézar Vieira Pires – Diretor-secretárioValdir Bernardo Feller

SuplentesAdelar Steffler Alcides Mandelli StumpfQuerino Volkmer Juarez da Rosa Cândido Leo Airton Trombka Rui Polidoro PintoPerci Cardoso Costa

EfetivosGilberto Antônio Piccinini

José Antônio Severo MenezesPaulo Abreu Barcellos

SuplentesGilmar José da CostaLeão Serrano de Oliveira BritoRicardo Lermen

EfetivosDiamantino Marques dos Santos

Eltton ZielkeEugênio Poltronieri

Gilberto KnyJuan Francisco O’Keeffe Lay

SuplentesAntonio JohannJorge Luiz Bittencoourt da RosaMalvina Fandinho da Silva AmaralPaulo César HaubertVinicius Ramos Pereira da Costa

EfetivosAntônio Rogério Proença Tavares Crespo

Euclides VestenaMárcio Port

SuplentesIloir de Pauli Loreni Domingos Foscarini Luiz Antônio Fouchi De Leon

EfetivosAri Rosso

Darci Pedro HartmannJorge Antônio Martines

José Zordan

SuplentesAlceu Dalle Molle Gustavo André Lange Jorge Guilherme Robinson Maria Zélia Höhn

Órgãos colegiados do sistema ocergs-sescoop/rs

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Os grupos de trabalho avaliaram, de acordo com seus ramos de atividades, o atual cenário econômico e apontaram os desafios e oportunidades que as cooperativas têm para atuar com protagonismo em um mercado competitivo. Esse formato de trabalho realçou entre nós, cooperativistas, o princípio da intercooperação.

APRESENTAÇÃOXVII semInárIo gaúcho do cooperatIVIsmo

Vergilio Frederico Periuspresidente do sistema ocergs – sescoop/rs

com tema norteador “cooperativas: o poder de agir para um Futuro sustentável”, que também é o tema da aliança cooperativa Internacional para 2016, a diretoria da Ocergs e o presiden-te do sistema ocergs-sescoop/rs, Vergilio perius, receberam cerca de 400 cooperativistas de todo o do rio grande do sul, que nos dias 20 e 21 de outubro, com expressiva participação de jovens e mulheres, debateram e analisaram os cenários econômicos e financeiros do país, com o objetivo de buscar caminhos para um desenvolvimento cada vez mais sustentável das sociedades cooperativas.

nesse relatório, os cooperativistas gaúchos encontrarão a síntese do que os painelistas e palestrantes trabalharam em suas apresenta-ções, respondendo ao questionamento central do evento: “Face à conjuntura brasileira, quais os desafios para o crescimento das cooperativas?”

Os grupos de trabalho avaliaram, de acordo com seus ramos de atividades, o atual cenário eco-nômico e apontaram os desafios e oportunidades que as cooperativas têm para atuar – com pro-tagonismo – em um mercado competitivo. Esse formato de trabalho realçou entre nós, coopera-tivistas, o princípio da intercooperação.

realizamos, também, a entrega do prêmio ocergs de cooperativismo 2016 e do troféu padre theodor amstad, iniciativa que chegou à sua segunda edição, e reconhece e divulga as cooperativas que prestam relevantes serviços aos seus associados e à comunidade em geral, contribuindo para o seu desenvolvimento eco-nômico e social. nessa edição, foram premiadas a coagrisol, a unicred porto alegre, a santa cla-ra e a coprel e, como personalidade, foi agracia-do o cooperativista ademar schardong.

esperamos que iniciativas como a do seminário gaúcho do cooperativismo continuem sendo o espaço para a discussão do cooperativismo que queremos para o rio grande do sul.

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Relatório 2016 XVII Seminário Gaúcho do Cooperativismo

SUMÁRIO programação

conferência

painéis

grupos de trabalho

prêmio ocergs de cooperativismo 2016

perfil dos participantes

avaliação dos participantes

próximos passos

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com foco no tema de 2016 da aliança cooperativa Internacional - “o poder de agir para um futuro sustentável”, o XVII seminário gaúcho do cooperativismo teve como objetivo propiciar maior conhecimento e análise dos cenários econômicos e financeiros do país, com vistas a buscar caminhos para um desenvolvimento cada vez mais sustentável das sociedades cooperativas.

OBJETIVO

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20/10/16 ( Q U I N TA - F E I R A )13h credenciamento

14h abertura

14h15 conferência “cenários e perspectivas para o brasil”: William Waack. Jornalista e comentarista formado pela escola de comunicação e artes da usp. mestre em ciências políticas pela universidade de mainz, na alemanha. Vencedor do prêmio esso duas vezes pela cobertura jornalística da guerra do golfo (1991) e revelações sobre a Intentona comunista (1935).

15h coffee break

15h30 painel “Face à conjuntura brasileira, quais os desafios para o crescimento das cooperativas?”:Ademar Schardong. advogado com atuação nas áreas Financeira, societária e de gestão empresarial. atualmente, é sócio proprietário da empresa ademar schardong - consultoria empresarial e preside o Instituto brasileiro de executivos de Finanças (seccional do rs).Odacir Klein. diretor-presidente do banco regional de desenvolvimento do extremo sul (brde). técnico em contabilidade e advogado. Foi ministro de estado dos transportes e secretário da agricultura e abastecimento do estado do rio grande do sul.

16h45 grupos de trabalhoDinâmica de debate em grupos, determinados de acordo com os ramos do cooperativismo, com objetivo de avaliar as oportunidades de mercado no atual cenário econômico.

20h entrega do prêmio ocergs de cooperativismo 2016 Degustação de vinhos, espumantes, sucos e frios produzidos pelas cooperativas, jantar e show musical com a orquestra sinfônica de teutônia.

21/10/16 ( S E X TA - F E I R A )9h apresentação e aprovação dos relatórios dos grupos de trabalho

10h30 coffee break

10h45 painel “oportunidades para crescimento das cooperativas no momento atual”: Márcio Lopes de Freitas. presidente do sistema ocb, agropecuarista e cooperativista há mais de 30 anos. graduado em administração pela universidade de brasília (unb).

11h45 Encerramento

12h almoço

PROGRAMAÇÃO

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Relatório 2016 XVII Seminário Gaúcho do Cooperativismo

CONFERÊNCIAcenários e perspectivas para o brasil

CURRíCULOWilliam Waack. Jornalista e comentarista formado pela escola de comunicação e artes da usp. mestre em ciências políticas pela universidade de mainz, na alemanha. Vencedor do prêmio esso duas vezes pela cobertura jornalística da guerra do golfo (1991) e revela-ções sobre a Intentona comunista (1935).

RESUMOa primeira conferência do seminário tratou do tema “cenários e perspectivas para o bra-sil”, com o jornalista e comentarista William Waack, que falou sobre o atual momento de crise que o país enfrenta e quais medidas são necessárias a curto e longo prazos para sair dela. para ele, a crise brasileira não é atual, fiscal e nem apenas de representativida-de. “não estamos sabendo dar importância ao que realmente importa no cenário inter-nacional que é competitividade, qualificação, produtividade e mérito”. e coloca nas mãos da sociedade a mudança. “como sociedade, temos uma série de dificuldades. a mudança vai exigir de nós fazermos escolhas, às vezes cruéis. não temos condições de sustentar o que vimos sustentando até agora em benefícios sociais. alguém vai pagar por isso, alguém vai perder. a força popular dos últimos tempos arrebentou muitas amarras, mas o que queremos mudar no brasil está em nossas mãos”.

como sociedade, temos uma série de dificuldades. a mudança vai exigir de nós, fazermos escolhas, às vezes cruéis. não temos condições de sustentar o que viemos sustentando até agora em benefícios sociais. alguém vai pagar por isso, alguém vai perder. a força popular dos últimos tempos arrebentou muitas amarras, mas o que queremos mudar no Brasil está em nossas mãos.

William Waack

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PAINÉIS

Face à conjuntura brasileira, quais os desafios para o crescimento das cooperativas?

CURRíCULOOdacir Klein. Diretor-presidente do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo sul (brde). técnico em contabilidade e advogado. Foi ministro de estado dos trans-portes e secretário da agricultura e abastecimento do estado do rio grande do sul.

RESUMOOdacir Klein discorreu sobre a conjuntura econômica brasileira, traçando um parale-lo entre o modelo anterior (estímulo artificial ao consumo, desestímulo à poupança, investimento fortemente subsidiado) e o modelo atual (consciência da necessidade de mudanças e maior credibilidade para investir), além do cenário internacional e a evolução da população mundial e consumo. sobre os desafios e o status institucio-nal das cooperativas e do sistema cooperativo brasileiro, afirmou que a crise existe, mas que a sociedade deve assumir responsabilidades. Defendeu que o crescimento deve objetivar o desenvolvimento, senão será vazio, mas que existem alguns desafios como planejamento, gestão, transparência e intercooperação. e destacou: “Vivemos um momento de crise, mas precisamos passar pela crise olhando para frente e nos preparando. e o sescoop/rs tem um papel fundamental nesse sentido. ele é um valio-so instrumento para estimular a solidariedade e a gestão eficiente”.

Vivemos um momento de crise, mas precisamos passar pela crise olhando para frente e nos preparando. e o sescoop/rs tem um papel fundamental nesse sentido. ele é um valioso instrumento para estimular a solidariedade e a gestão eficiente.

Painel Odacir Klein

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Relatório 2016 XVII Seminário Gaúcho do Cooperativismo

Face à conjuntura brasileira, quais os desafios para o crescimento das cooperativas

CURRíCULOAdemar Schardong. advogado com atuação nas áreas Financeira, societária e de gestão empre-sarial. atualmente é sócio proprietário da empresa ademar schardong - consultoria empresarial e preside o Instituto brasileiro de executivos de Finanças (seccional do rs).

RESUMOademar schardong analisou a conjuntura econômica, o momento atual e as perspectivas de futuro. com larga experiência no mercado financeiro, tendo atuado no sistema sicredi desde a sua funda-ção até 2015, quando deixou a presidência do banco cooperativo sicredi, tratou das perspectivas de curto prazo como inflação, câmbio e juros, abordando essa realidade de uma forma didática, demonstrando como as cooperativas precisam se comportar perante esses cenários. “as transfor-mações necessárias passam pela assunção de princípios e valores de uma sociedade livre, inde-pendente e colaborativa”. schardong destacou também, questões como o pIb gaúcho e brasileiro, desemprego e, por fim, abordou as questões político institucionais, destacando as últimas ações do governo do presidente Temer, como o arrocho orçamentário, a revisão dos programas sociais e a retomada das parcerias público privadas. Versou ainda, em sua explanação, a aprovação em primeiro turno da pec 241 e destacou que as medidas são necessárias, para que o país retome o crescimento, que são as alterações em sua estrutura política, como a implementação do parla-mentarismo, o voto distrital e desempenho mínimo para partidos.

Ademar SchardongPainel

as transformações necessárias passam pela assunção de princípios e valores de uma sociedade livre, independente e colaborativa.

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Oportunidades para o crescimento das cooperativas no momento atual

CURRíCULOMárcio Lopes de Freitas. presidente do sistema ocb, agropecuarista e coope-rativista há mais de 30 anos. graduado em administração pela universidade de brasília (unb).

RESUMOmárcio Lopes de Freitas discorreu sobre o contexto atual, os novos mecanismos de comunicação, a história do cooperativismo que, segundo ele, demonstra, desde o seu surgimento, a capacidade de mitigar os efeitos da crise através dos seus prin-cípios. Falou também sobre o enfraquecimento do modelo político atual e destacou que o brasil não está apenas em uma crise política, mas também de confiança em todos os processos, em todas as esferas políticas e instituições. “o cenário é de incerteza, mas o cooperativismo é o modelo capaz de superar dificuldades e gerar oportunidades. somos o modelo mais indicado, porque somos sociedade de gente que constrói junto e gera confiança. Já construímos e estamos construindo um sis-tema que gera esperança”. apresentou expectativas para o sistema: “em 2020, o cooperativismo será exemplo de sustentabilidade, modelo de negócio preferido das pessoas e o tipo de empresa com crescimento mais rápido”.

Márcio Lopes de Freitaspainel

o cenário é de incerteza, mas o cooperativismo é o modelo capaz de superar dificuldades e gerar oportunidades. somos o modelo mais indicado, porque somos sociedades de gente que constrói junto e gera confiança.

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Relatório 2016 XVII Seminário Gaúcho do Cooperativismo

o encerramento do XVII seminário gaúcho do cooperativismo foi realizado pelo governador em exercício do Estado no dia 21 de outubro, José paulo cairolli, que trouxe a mensagem do governo do rio grande do sul para os cooperativistas presentes.

o governador do rs em exercício, José paulo cairolli, defendeu que o cooperativismo é uma visão moderna de construção de socieda-de. “pude presenciar no rio grande do sul, e no brasil como um todo, a importância das pessoas que se associam livremente na construção de alguma coisa para o coletivo. O Brasil está começan-do a perceber a política de uma nova forma e eu vejo que o papel do cooperativismo é cada vez mais fundamental para construir uma realidade de sucesso. nas cooperativas se vê foco, gestão e parti-cipação de todos”, comentou.

José Paulo Cairolli

O Brasil está começando a perceber a política de uma nova forma e eu vejo que o papel do cooperativismo é cada vez mais fundamental para construir uma realidade de sucesso.

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GRUPOS DE TRABALHO Tema Face a atual conjuntura brasileira, quais os

desafios e oportunidades para o desenvolvimento sustentável das cooperativas?

1. Aumentar a competividade através da intercooperação e agregação de valor, levando em consideração a sustentabilidade• Matriz produtiva limpa

2. Adoção de boas práticas de gestão e governança através da profissionalização• Organização do quadro social • Autocontrole com poder de ingerência• Acesso a recursos financeiros

(mercado de capitais)

3. sucessão e fidelização• Comunicação com os associados

(Múltiplos canais de comunicação)• Parcerias com IES – pesquisas

(perfil profissional e novas tecnologias)• Instrumentos para manter os jovens no campo

1. Ampliar o processo de intercooperação na realização de negócios• Industrialização conjunta • Produção sustentável (selo qualidade

cooperativa) • Acesso ao mercado externo – marca conjunta

2. Atender a demanda da população urbana e participação em programas sociais (ex. Programa de Aquisição de Alimentos)• Reforçar a representação política

3. Fortalecer a relação cooperativa X associado através do processo de educação cooperativa usando inclusive a comunicação digital

Coordenador: nei mânica • presidente da cotrijal cooperativa agropecuária e Industrial de não-me-toqueRelator: alexandre guerra • diretor administrativo da cooperativa santa clara de carlos barbosaAssessor: José máximo daronco • gerente de monitoramento do sescoop/rs

AGROPECUÁRIO

DESAFIOS OPORTUNIDADES

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Relatório 2016 XVII Seminário Gaúcho do Cooperativismo

CRÉDITOCoordenador: ari rosso • presidente da cooperativa sicredi planalto médio de passo Fundo

Relator: paulo barcellos • presidente da cooperativa unicred central de porto alegre

Assessor: helio Loureiro de oliveira • gerente de Formação profissional do sescoop/rs

1. Governança Corporativa• Gestão• Transparência• Profissionalismo• Conflitos de Agêcia• Sucessão• Compliance• Resolução 4434 – CMN

2. Compartilhamento dos Canais de Atendimento e Serviços• ATMs – Terminais de autoatendimento• TI – Implementação de tecnologia da

informação única para os Sistemas Cooperativos de Crédito

3. educação cooperativista e financeira• Instituição Financeira Cooperativa

DESAFIOS OPORTUNIDADES1. Modelo de gestão – Ser cooperativa• Filosofia cooperativista• Valor (Eficiência – Eficácia)

2. Intercooperação – Parcerias estratégicas• Compartilhamento• Parcerias com iniciativa privada

(Universidades, etc)• Terceiro setor (responsabilidade social)

3. Parcerias em Tecnologias• Soluções inovadoras• Tecnologia de ponta

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hABITAÇÃO, CONSUMO, SOCIAL, TURISMO E LAzERCoordenador: antônio carlos d. Lima • presidente da Fracab

Relator: antonio Johann • presidente da cooperativa habitacional do senalba-rs

Assessor: angela buchele • supervisora administrativa da escoop

1. Incentivar cooperados a participarem de processos eletivos municipais, a fim de ter uma representação nas Câmaras e prefeituras municipais (Frencoop’s)

2. Estimular a sociedade com a participação mais efetiva das mulheres para a aquisição de habitações via cooperativa; não como cultura assistencialista, mas como cultura participativa e emancipatória

3. Criação de políticas públicas que visem a incentivar a aquisição da casa própria através do sistema cooperativo e, assim, divulgando-o

DESAFIOS OPORTUNIDADES1. a existência de um déficit habitacional

2. Consciência mundial sobre a importância do cooperativismo como forma de segregação da comunidade, da importância do trabalho em equipe, da cooperação, da sustentabilidade e responsabilidade social

3. Aquisição de unidade habitacional a preço de custo, porque a cooperativa não visa lucro

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Relatório 2016 XVII Seminário Gaúcho do Cooperativismo

INFRAESTRUTURACoordenador: Jânio stefanello • presidente da confederação nacional das cooperativas de Infra-estrutura - Infracoop

Relator: erineo José henneman • presidente da cooperativa regional de desenvolvimento teutônia - certel

Assessor: mário de conto • gerente Jurídico do sistema ocergs-sescoop/rs

1. Ser reconhecido legalmente como agente de desenvolvimento regional sustentável perante os órgãos reguladores

2. Adequar a Política Tarifária que reconheça a estrutura e a dimensão do mercado rural das Cooperativas de Energia

3. Manter o diferencial da qualidade de serviço prestado

DESAFIOS OPORTUNIDADES1. Fortalecer e estimular a cooperação entre cooperativas para o compartilhamento de serviços e oportunidades

2. Atender a demanda crescente por projetos de geração de energia limpa e renovável, telefonia e internet no meio rural através do estabelecimento de parcerias para sua alavancagem

3. Criar estratégias de atração de empreendimentos para a área de abrangência das Cooperativas de Energia com a articulação entre os setores público e privado

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SAúDECoordenador: Irno pretto • presidente da Federação das cooperativas odontológicas do rs – uniodonto/rs

Relator: alcides mandelli stumpf • presidente cooperativa de serviços de saúde – unimed erechim

Assessor: Valeska takahashi Ilha • analista técnica de monitoramento – sescoop/rs

1. compatibilização dos papéis de Operadora e Prestadora nas cooperativas de prestadores de serviços na área de saúde

2. Interferência ANS com novos eventos, aumentando custos em planos já contratados

3. Controle e equilíbrio do custo assistencial

DESAFIOS OPORTUNIDADES1. Câmara Técnica na área judicial

2. Estímulo a atividades para promoção da saúde e aprimoramento das ações de saúde pública

3. Intercooperação

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Relatório 2016 XVII Seminário Gaúcho do Cooperativismo

TRABALhO, EDUCAÇÃO, MINERAÇÃO E PRODUÇÃOCoordenador: margaret cunha • presidente da Federação das cooperativas de trabalho do rs – Fetrabalho/rs

Relator: Valdir Feller • presidente da cooperativa de trabalho educacional coopeeb

Assessor: tiago machado • coordenador Jurídico do sistema ocergs-sescoop/rs

1. Governança Cooperativa – Destaque para Sucessão de lideranças - Projeto de Sucessão, Gestão do Negócio da Cooperativa, Capacitação dos associados (qualificação profissional) e participação efetiva do associado na Cooperativa

2. Educação Cooperativista (Projeto Pedagógico ou Disciplina – Associados) valorização das cooperativas escolares

3. Atuação do Ministério do Trabalho e Emprego e Ministério Público do Trabalho

4. Visibilidade do Cooperativismo e Comunicação

5. Intercooperação

DESAFIOS OPORTUNIDADES1. Intercooperação (Como Planejamento das Cooperativas)

2. Comunicação, inclusive a voltada para Jovens (formar opinião)

3. PDGC – Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas (Sescoop)

4. Inovação e Empreendedorismo

5. Representante na política advindo do sistema Cooperativista

6. Atuação da Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo - ESCOOP (graduação, pós e extensão)

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TRANSPORTECoordenador: abel paré • presidente da central nacional das cooperativas de transporte de cargas e passageiros – rede transporte

Relator: adelar stefller • presidente da cooperativa de transportes do Vale do taquari – Vale Log

Assessor: tatiana Franscisco • analista técnica de monitoramento – sescoop/rs

1. Fidelização do associado/Qualidade dos serviços prestados

2. Modelo de governança

3. Intercooperação comercial e de consumo

DESAFIOS OPORTUNIDADES1. Centro de operações logísticas integrado (tecnologia)

2. Parceria com os Ramos Crédito, Saúde e Agropecuário

3. padronização/manuais técnicos

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Relatório 2016 XVII Seminário Gaúcho do Cooperativismo

PRÊMIO OCERGS DE COOPERATIVISMO 2016Quatro cooperativas gaúchas e uma personalidade de destaque no setor cooperativo receberam na noite do dia 20 de outubro, em gramado, durante a programação do XVII seminário gaúcho do cooperativismo, o prêmio ocergs de cooperativismo 2016 e o troféu padre theodor amstad, iniciativa que reconhece e divulga as cooperativas que prestam relevantes serviços aos seus associados e à comunidade em geral, contribuindo para o desenvolvimento econômico e social.

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Categoria Intercooperação

Categoria

Inovação em Educação, Cultura, Gestão ou Tecnologia

Reconhece a adoção de práticas que possibilitem a cooperação com outras cooperativas de maneira que se obtenham resultados sociais e econômicos de significativa relevância, a vencedora foi a Coagrisol, de soledade, com o projeto de Intercooperação com a coopemarau. no projeto vencedor, a coagrisol atendeu ao compromisso de receber a produção e dar continuidade aos negócios da coopemarau. O prêmio foi recebido pelo vice-presidente da coagrisol, José Luiz Leite dos santos.

Em sua segunda edição, o prêmio foi entregue em quatro categorias: Intercooperação, Inovação em educação, cultura, gestão ou tecnologia, responsabilidade social e responsabilidade ambiental.

reconhece a adoção de estratégias inovadoras que permitem o desenvolvimento do cooperativismo nas áreas da educação, cultura, gestão ou tecnologia. a vencedora foi a cooperativa Coprel, de Ibirubá, com o projeto coprel na Escola. O projeto desenvolve ações e atividades educacionais entre jovens, visando maior conhecimento sobre o uso consciente de energia elétrica o prêmio foi entregue ao presidente da cooperativa, Jânio stefanello.

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Relatório 2016 XVII Seminário Gaúcho do Cooperativismo

Categoria Responsabilidade Ambiental

Categoria Responsabilidade Social

reconhece a adoção de práticas voltadas à sustentabilidade, que beneficiem o meio ambiente. a vencedora foi a cooperativa Santa Clara, de carlos barbosa, com o projeto plantando o bem, que consiste no plantio de hortas nas escolas e na conscientização a respeito de sustentabilidade e consumo. o diretor da cooperativa, alexandre guerra, recebeu a premiação.

Reconhece a adoção de práticas que beneficiam a sociedade. a vencedora foi a Unicred Porto Alegre, com o projeto o melhor Instrumento é a Voz, de incentivo à doação de órgãos que pretende diminuir o tempo e o número de pessoas em espera nas filas de transplante. o prêmio foi entregue ao presidente da unicred porto alegre, José cesar boeira.

Troféu Padre Theodor Amstad O advogado Ademar Schardong recebeu o troféu por seus relevantes serviços prestados ao cooperativismo gaúcho. schardong é advogado com atuação nas áreas Financeira, societária e de gestão empresarial. Em sua trajetória de vida, participou de todas as etapas de criação e estruturação do sistema sicredi, tendo importância fundamental para a expressão que o cooperativismo de crédito possui atualmente.

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PERFIL DOS PARTICIPANTES

Masculino

FemininoSexo 60,15%

39,85%

Ensino fundamental incompleto

Ensino fundamental completo

Ensino médio incompleto

Ensino médio completo

Ensino superior incompleto

Ensino superior completo

Pós-graduação

Esco

lari

dade 1,27%

1,52%8,12%8,38%

14,21%31,73%

34,77%

Situ

ação

de

trab

alho desempregado/desocupado

empregado/ocupado

Autônomo

profissional liberal

Empregador

Associado

Aposentado

Não declarado

7,61%

3,05%3,05%

5,84%

6,85%

0,51%

20,56%

52,54%

Até 17

18 a 24

25 a 45

46 a 64

Acima de 65

Não declarado

Faix

a et

ária 9,14%

2,79%32,74%

42,39%12,69%

0,25%

Rend

a fa

mili

ar até 1/2

mais de 1/2 até 1

Acima de 1 a 3

Acima de 3 a 5

Acima de 5 a 10

Acima de 10

Não declarado

0,76%1,78%

16,50%15,99%

19,54%23,10%

22,34%

registramos a participação de 398 cooperativistas representando os treze ramos de atividades econômicas do cooperativismo, além de representantes de entidades que prestigiaram os dois dias de trabalho.

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Relatório 2016 XVII Seminário Gaúcho do Cooperativismo

AVALIAÇÃO DOS PARTICIPANTES

CONhECIMENTOMais conhecimento e ferramentas para agregar ao meu trabalhomereceu destaque, visto que os participantes per-ceberam ou compreenderam por meio das vivências apresentadas, que foi possível ampliar suas bases de conhecimento e que isso com certeza irá contri-buir na prática para a cooperativa. Em especial, o conhecimento compartilhado das oportunidades e desafios diante do atual cenário político econômico. também foi destacada a necessidade de buscar as melhores práticas numa determinada cooperativa e aplicá-las buscando desempenho superior (o famo-so benchmarking); é trocar experiências e auxiliar na multiplicação de casos de sucesso.

GRUPOS DE TRABALhO talvez mais tempo para os grupos de discussão, a oportunidade foi excelenteOs trabalhos em grupos trouxeram importantes con-tribuições. a discussão suscitada entre os presen-tes, a partir do questionamento inicial, gerou refle-xões e oportunizou a participação de todos, gerando um momento de integração e construção conjunta.

CENÁRIO ATUAL a estrutura do evento possibilitou a reflexão sobre a estrutura atual, econômica e política, o que facilitará tomada de decisãoas avaliações sinalizaram claramente que os temas abordados no seminário estão alinhados ao cenário atual, que merecem reflexões importantes sobre a leitura da visão do sistema cooperativo diante da conjuntura e das perspectivas de futuro, essencial-mente no desenvolvimento do planejamento e na tomada de decisão das cooperativas.

INTERCOOPERAÇÃO A renovação da esperança no futuro do cooperativismo, com foco na intercooperaçãocom mais de 20 citações sobre o tema, que trata sobre o sexto princípio cooperativo, onde se explici-ta que “as cooperativas servem de forma mais eficaz aos seus membros e dão mais força ao movimento cooperativo trabalhando em conjunto, através das estruturas locais, regionais, nacionais e interna-cionais. na avaliação dos participantes, o processo de intercooperação é uma forte oportunidade a ser explorada pelas cooperativas para buscar o fortale-cimento sistêmico, mediante a incorporação de novas práticas de atuação através de redes de cooperação ou processos de integração, que podem oportunizar a realização de negócios e tornar mais dinâmico o pro-cesso de disseminação do conhecimento.

COOPERATIVAS, COOPERATIVISMO E GESTÃODevemos ter atitudes e ações de gestão que contribuam para o nosso desenvolvimento sustentávelEstas citações foram as que, conjuntamente, mais apareceram na opinião dos participantes. E há um claro inter-relacionamento entre as três pois as manifestações são de que o seminário trouxe ele-mentos que podem ser aplicados na melhoria da gestão das cooperativas, reforçando que o coope-rativismo apesar dos gargalos apresentados pelos grupos de trabalho, tem buscado seu espaço na sociedade e com isso fortalecido sua atuação. as opiniões também reforçam a aplicação do princí-pio da autogestão – é o processo pelo qual os pró-prios associados, de forma democrática e por meio de organismos de representatividade e autoridade legítimos, assumem a responsabilidade pela dire-ção da cooperativa e pela prestação de contas da gestão. Os agentes de governança são responsáveis pelas consequências de suas ações e omissões.

durante o evento, os participantes preencheram uma ficha de avaliação do XVII seminário gaúcho do cooperativismo. abaixo, alguns comentários sobre o que os participantes levaram de positivo para suas cooperativas após o evento.

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PRÓXIMOS PASSOS

Análise dos conteúdos apresentados pelas diversas áreas do sistema visando ao alinhamento de ações com as conclusões dos trabalhos em grupos

Revisão do Planejamento Estratégico buscando objetivo comum e como atingi-lo (sistema ocergs-sescoop/rs – Federações, centrais e cooperativas singulares)

Reformulação Orçamentária para acolher as necessidades apontadas

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RELATÓRIO 20162 0 e 2 1 d e o u t u b r o • g r a m a d o • r s