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UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA
FELIPE FERNANDES CORRÊA
LINO MANOEL GAZAPINA
NATHALIA VECHI
ANÁLISE QUÍMICA DE REAÇÕES
Tubarão
2011
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FELIPE FERNANDES CORRÊA
LINO MANOEL GAZAPINA
NATHALIA VECHI
ANÁLISE QUÍMICA DE REAÇÕES
Relatório Científico apresentado para a disciplina deQuímica Analítica do Curso Engenharia Química e
Química Industrial, da Universidade do Sul de SantaCatarina ± Unisul.
Professora: Francielen Kuball Silva
Tubarão
2011
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SUMÁRIO
1 ± INTRODUÇÃO ............................................................................................. 41.1 Objetivos.....................................................................................................4
2 ± FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ................................................................... 5
2.1 ± Análise Química ..................................................................................... 5
2.2 ± Identificação de Cátions ......................................................................... 5
2.3 ± Identificação de Ânions .......................................................................... 7
2.4 ± Teste de Solubilidade a Quente ............................................................. 8
2.5 ± Teste da Chama ..................................................................................... 8
3 ± MATERIAIS E REAGENTES ..................................................................... 10
3.1 ± Materiais ............................................................................................... 10
3.2 ± Reagentes ............................................................................................ 10
4 ± PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL.......................................................... 12
4.1 ± Ensaio por Via-Úmida ........................................................................... 12
4.1.1 - Cátions ............................................................................................ 12
4.1.2 ± Ânions .......................................................................................... 133
4.2 ± Ensaio por Via-Seca ............................................................................. 14
5 ± RESULTADOS E DISCUSSÕES ............................................................... 15
5.1 ± Ensaio por Via-Úmida ........................................................................... 15
5.1.1 ± Identificação de cátions do grupo I(grupo da prata) ....................... 15
5.1.1.1 ± Equações das reações............................................................. 155.1.1.2 ± Características ......................................................................... 15
5.1.2 ± Identificação dos cátions do grupo III (grupo do ferro) ................... 16
5.1.2.1 ± Equações das reações............................................................. 16
5.1.2.2 ± Características ....................................................................... 166
5.1.3 ± Identificação de cátions do grupo IV ( grupo do cálcio) .................. 17
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5.1.3.1- Equações das reações .............................................................. 17
5.1.3.2 ± Características ....................................................................... 177
5.1.4 ± Identificação de ânions do grupo A ................................................ 18
5.1.4.1 ± Equações das reações............................................................. 18
5.1.4.2 ± Características ....................................................................... 188
5.2 ± Ensaio por Via-Seca (Teste da Chama) ............................................... 19
6 ± CONCLUSÃO............................................................................................. 20
7 ± REFERÊNCIAS .......................................................................................... 21
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1 INTRODUÇÃO
Análise química é o conjunto de técnicas de laboratório utilizadas na
identificação das espécies químicas envolvidas em uma reação, como também a
quantidade dessas espécies.
Uma análise é um processo que fornece informações químicas ou físicas
sobre os constituintes de uma amostra ou sobre a própria amostra. Ex: Análise de
glicose em uma amostra de sangue Analitos: são os constituintes de interesse na
amostra. Matriz: Todos os constituintes da amostra com exceção dos analitos.
Determinação: Análise de uma amostra com a finalidade de encontrar a identidade,
concentração ou alguma propriedade do analito. Medida: determinação experimentalde uma propriedade química ou física do analito.
1.1 Objetivos
Este relatório visa demonstrar as técnicas e os resultados obtidos
através da aula prática para a identificação de cátions e ânions. Descrevendo
corretamente os fenômenos observados juntamente com a escrita das equaçõesquímicas.
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2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1 ± Análise Química
Análise química é o conjunto de técnicas de laboratório utilizadas na
identificação das espécies químicas envolvidas em uma reação, como também a
quantidade dessas espécies.
As análises químicas podem ser realizadas de três diferentes formas:
quantitativamente, qualitativamente ou apenas imediata.
Análise imediata: consiste em isolar as espécies que constituem o
material, esse isolamento pode ser feito manualmente. Por exemplo, se queremos
analisar uma amostra sólida e esta estiver inserida em um meio líquido, é preciso
retirar este sólido do meio aquoso;
Análise qualitativa: essa etapa identifica a composição do material, é
preciso instrumentos apropriados para executar este procedimento. O resultado
neste caso pode ser obtido pela mistura de outro componente à mistura;
Análise quantitativa: é a análise mais criteriosa, além de saber do que se
trata o material ainda é preciso saber a quantidade do componente em questão
dentro da amostra.
Foi seguindo esses passos básicos que a ciência evoluiu e chegou ao
que é hoje: essencial na descoberta de curas de doenças, na tecnologia, entre
outros benefícios.
2.2 ± Identificação de Cátions
Segundo Vogel (1981), para uma análise quantitativa sistemática, os
cátions são classificados em cinco grupos, tomando por base suas características a
determinados reagentes. Pelo emprego sistemático desses assim chamados
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reagente de grupo (que são específicos para cada grupo), podemos tirar conclusões
sobre a presença ou ausência de grupos de cátions e também separa tais conjuntos
para posterior análise.
Os reagentes usados para a classificação dos cátions mais comuns são o
HCl (ácido clorídrico), o H2S (ácido sulfídrico), o NH4S (sulfeto de amônio) e o
(NH4)2CO3 (carbonato de amônio). A classificação se baseia no modo como os
cátions reagem a tais reagentes pela formação ou não de precipitados. Por isso
pode se dizer que a classificação dos íons mais comuns é baseada nas diferenças
de solubilidade se seus cloretos, sulfetos e carbonatos.
No grupo I os cátions formam precipitados com ácido clorídrico diluído. Os
íons desse grupo são: chumbo, mercúrio I e prata.
Os cátions do grupo II formam precipitados com o ácido sulfídrico em
meio mineral diluído. Os íons desse grupo são: Mercúrio II, cobre, bismuto, cádmio,
arsênio III, arsênio IV, antimônio III, antimônio V, estanho II, estanho III e estanho IV.
Os quatro primeiros formam o subgrupo II.A, e os seis últimos, o subgrupo II.B.
Enquanto os sulfetos dos cátions do grupo II.A são insolúveis em polissulfeto de
amônio, os do grupo II.B são solúveis.
No grupo III os cátions não reagem nem com ácido clorídrico nem com oácido sulfídrico. Todavia, formam precipitados com o sulfeto de amônio em meio
neutro ou amoniacal. Os cátions deste grupo são: cobalto II, níquel III. Ferro II, ferro
III, cromo III, alumínio, zinco e manganês II.
No grupo do cálcio, o grupo IV os cátions formam precipitados com o
carbonato de amônio na presença do cloreto de amônio em meio neutro ou
levemente ácido. Os cátions desse grupo são: cálcio, estrôncio e bário
Os cátions do ultimo grupo, o grupo V não reagem com nenhum dosregentes dos grupos anteriores, formam o último grupo que inclui íons de magnésio,
sódio potássio, amônio, lítio e hidrogênio.
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2.3 ± Identificação de Ânions
Conforme Vogel (1981), Os métodos utilizados para a detecção de anions
não são tão sistemáticos como os descritos para os cátions. Não existe realmente
um esquema satisfatório que permita a separação dos ânions comuns em grupos
principais, e a subseqüente separação inequívoca, em cada grupo, de seus
componentes independentes. Deve, entretanto, ser mencionado que é possível
separar ânions em grupos principais, dependendo das solubilidades dos seus sais
de prata, de cálcio ou de bário e dos sais de zinco; mas estes grupos podem ser
considerados inúteis apenas para dar a indicação das limitações do método econfirmação dos resultados obtidos por processos mais simples.
O seguinte esquema de classificação resultou satisfatório na prática. Ele
não é rígido, pois alguns do ânions pertencem a mais de uma das subdivisões, e
além disso não tem bases teóricas. Essencialmente, os processos empregados
podem ser divididos em: A) Os que envolvem identificação por produtos voláteis
obtidos por tratamento com ácidos; B) os que dependem de reações em solução. A
classe A é subdividida em: I) gases depreendidos com ácido clorídrico diluído ou
ácido sulfúrico diluído; II) gases ou vapores desprendidos por tratamento com ácido
sulfúrico concentrado. A classe B é subdividida em: I) reações de precipitação; II)
oxidação e redução de solução.
Logo os ânions são separados em três grupos (grupo I, II, III). Cada grupo
apresenta certo comportamento na presença de determinados reagentes (reagente
específicos do grupo), exceto o grupo III que não possui reagente específico. O
grupo analisado neste experimento foi o I, e os ânions analisados foram (SO4)-2
(sulfato), (CO3)-2 (carbonato), (PO4)-3 (fosfato), (CrO4)- (cromato) e (C2O4)- (oxalato).
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2.4 ± Teste de Solubilidade a Quente
Para Vogel (1981), um grande número de reações utilizadas em análise
quantitativa envolve a formação de precipitados. Um precipitado é uma substância
que se separa da solução formando uma fase sólida. O precipitado pode ser
cristalino ou coloidal e pode ser removido da solução por filtração ou centrifugação.
Forma-se precipitado quando a solução torna-se supersaturada com uma substância
em particular. A solubilidade de um precipitado é por definição, igual a concentração
molar da solução saturada. A solubilidade depende de várias circunstâncias, tais
como: temperatura, pressão, concentração de outros materiais na solução e na
composição do solvente.
De um modo geral pode se dizer que alguns sais aumentam a
solubilidade com o aumento da temperatura. Por isso faz-se necessário testar
aquecendo a solução se a solubilidade do precipita aumentara ou não com o
aumento da temperatura. Exemplos de sais que aumentam a solubilidade com a
maior temperatura são os sais de chumbo.
2.5 ± Teste da Chama
Segundo o site Ponto ciência (2011), O teste de chama ou prova da
chama é um procedimento utilizado em Química para detectar a presença de alguns
íons metálicos, baseado no espectro de emissão característico para cada elemento.
O teste de chama é baseado no fato de que quando uma certa
quantidade de energia é fornecida a um determinado elemento químico (no caso da
chama, energia em forma de calor), alguns elétrons da última camada de valência
absorvem esta energia passando para um nível de energia mais elevado,
produzindo o que chamamos de estado excitado. Quando um desses elétrons
excitados retorna ao estado fundamental, ele libera a energia recebida anteriormente
em forma de radiação. Cada elemento libera a radiação em um comprimento de
onda característico, pois a quantidade de energia necessária para excitar um elétron
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é única para cada elemento. A radiação liberada por alguns elementos possui
comprimento de onda na faixa do espectro visível, ou seja, o olho humano é capaz
de enxergá-las através de cores. Assim, é possível identificar a presença de certos
elementos devido à cor característica que eles emitem quando aquecidos numachama.
A temperatura da chama do bico de Bünsen é suficiente para excitar uma
quantidade de elétrons de certos elementos que emitem luz ao retornarem ao estado
fundamental de cor e intensidade, que podem ser detectados com considerável
certeza e sensibilidade através da observação visual da chama.
O teste de chama é rápido e fácil de ser feito, e não requer nenhum equipamento
que não seja encontrado normalmente num laboratório de química. Porém, a
quantidade de elementos detectáveis é pequena e existe uma dificuldade em
detectar concentrações baixas de alguns elementos, enquanto que outros elementos
produzem cores muito fortes que tendem a mascarar sinais mais fracos.
Este processo de emissão de radiações por elementos explica fenômenos
conhecidos como diferentes cores das auroras boreais e dos fogos de artifício.
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3 ± MATERIAIS E REAGENTES
3.1 ± Materiais
Tabela 1 - Materiais utilizados na identificação de cátions e ânions.
Materiais Capacidade Quantidade
Béquer 50 mL Um para cada reagente
Fio de platina - 1
Conta gotas - Um para cada reagente
Tubo de ensaio - Um para cada reagente
Fonte: Os autores
3.2 ± Reagentes
Tabela 2 - Soluções utilizadas na identificação de cátions e ânions.
Sol uções Quantidade
AgNO3 1 mL
Pb(NO3)2 1 mL
Hg2 1 mL
Al2(SO4)3 1 mL
FeCl3 1 mL
MnCl2 1 mL
BaCl2 1 mL
SrCl2 1 mL
CaCl2 1 mL
Na2SO4 1 mL
(NH4)2CO3 1 mL
Na2CrO4 1 mL
Na3PO4 1 mL
NaC2O4 1 mL
Fonte: Os autores
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Tabela 3 - Reagentes utilizados nas soluções para a identificação de cátions e ânions.
Reagentes Quantidade
HCl 2 gotas por solução
(NH4)2CO3 2 gotas por solução
NH4OH 2 gotas por solução
NH4Cl 2 gotas por solução
BaCl2 2 gotas por solução
Fonte: Os autores
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4 ± PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
4.1 ± Ensaio por Via-Úmida
Através de ensaios por via úmida buscou-se identificar cátions e ânions em solução
para observar seu comportamento antes e depois da reação e escrever as reações
químicas e suas características.
4.1.1 - Cátions
y Grupo I (grupo da prata)
a)Usou-se as amostras de solução a 0,2M de: AgNO3 (nitrato de prata), Pb(NO3)2
(nitrato de chumbo), e Hg2 (mercúrio). Para identificar os cátions foi utilizado o
reagente HCl (ácido clorídrico) também em solução.
b)Foram adicionadas em 1 mL de solução de AgNO3 e logo em seguida
adicionou-se de 2 a 3 gotas do reagente HCl e foi anotado os resultados. Depois
se repetiu o procedimento com as seguintes amostras.
c)Foi repetido o procedimento com a amostra de Pb(NO3)2 e em seguida
adicionado de duas a três gotas de KI e anotado os resultados
d)Por último foi testado a solubilidade a quente de todas a as amostras
colocando o tudo de ensaio em um recipiente com água fervente e deixando até
um certo tempo para observar-se a sua dissolução ou não.
y Grupo III (grupo do ferro)
a)Utilizou-se as amostras a 0,2M de: Al2(SO4)3 (sulfato de alumínio), CrCl3
(cloreto de cromo III), FeCl3 (cloreto de ferro III) e MnCl2 (cloreto de manganês).
Para identificar o cátions foi utilizada solução de NH4OH (hidróxido de amônio)
0,2M em presença de NH4Cl (cloreto de amônio) 0,2M.
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b)Em 1 mL de Al2(SO4)2 foram adicionadas de 2 a 3 gotas de NH4OH e 2 a 3
gotas de NH4Cl. Repetiu-se o procedimento com todas as amostras e anotou-se
os resultados, escreveu-se as equações químicas com sua respectivas
características.
y Grupo IV (grupo do cálcio)
a) O terceiro experimento se deu pela utilização de soluções a 0,1M de: BaCl2
(cloreto de bário), SrCl2 (cloreto de estrôncio) e CaCl2 (cloreto de cálcio). Já
os reagente utilizados foram soluções a 0,1M de (NH4)2CO3 (carbonato de
cálcio), NH4OH (hidróxido de amônio) e NH4Cl (cloreto de amônio).
b) Realizou-se inicialmente adicionando 1mL de BaCl2 juntamente com 3 gotas
de (NH4)2CO3 mais 3 gotas de NH4OH e 3 gotas de NH4Cl. Em seguida
realizou-se o mesmo procedimento com as seguintes amostras observando e
anotando os seus resultados.
c) Por fim acidificou-se a solução através de HCl (ácido clorídrico). Foram
adicionadas de 5 a 10 gotas em cada tudo de ensaio observando seu
comportamento e anotando os resultados.
4.1.2 ± Ânions
y Identificação de ânions
a) Utilizou-se como reagente BaCl2 (cloreto de bário) em uma solução neutra ou
fracamente alcalina, observando o comportamento das amostras a 0,1M de:
Na2SO4 (sulfato de sódio), (NH4)2CO3 (carbonato de amônio), Na3PO4 (fosfato
de sódio), Na2CrO4 (cromato de sódio) e Na2C2O4 (oxalato de sódio).
b) Colocou-se assim como nos experimentos anteriores 1mL da amostra de
Na2SO4 reagindo com 2 a 3 gotas de BaCl2 e caso houvesse necessidade de
auxiliar a reação 2 gotas de NH4OH. O procedimento foi repetido com as
seguintes amostras, observados os resultados fazendo as devidas anotações.
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4.2 ± Ensaio por Via-Seca
a) Usou-se um bico de bunsen ajustado para produzir uma chama azul, oxidante e
uma haste de platina limpa. Para isto, aqueceu-a ao rubro na chama, e em
seguida a mergulhou numa solução de ácido clorídrico concentrado, contido em
pequeno béquer na capela com o exaustor ligado. Este procedimento foi
repetido várias vezes até que a haste quando aquecida não apresentasse
coloração nenhuma à chama.
b) Umedeceu a haste do fio de platina em ácido clorídrico concentrado e em seguida
aderiu-se a amostra a ele. Submeteu-se a chama e observou-se a coloração
produzida.
c) Feito o procedimento com todas as amostras, observou-se se anotou os
resultados que estão dispostos ao longo do trabalho.
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5 ± RESULTADOS E DISCUSSÕES
5.1 ± Ensaio por Via-Úmida
5.1.1 ± Identificação de cátions do grupo I(grupo da prata)
5.1.1.1 ± Equações das reações
a) AgNO3(aq) + HCl(aq) AgCl(s) + HNO3(aq)
b) Pb(NO3)2(aq) + 2HCl(aq) PbCl2(s) + 2HNO3(aq)
c) Hg22(aq) + 2HCl(aq) HgCl2(s) + 2H+
(aq)
d) I- Pb(NO3)2(aq) + 2HCl(aq) PbCl2(s) + 2HNO3
II- PbCl2(s) + 2HNO3 + KI(aq) 2KCl(aq) + PbI2(s) + HNO3(aq)
5.1.1.2 ± Características
y Cor inicial: Com exceção da reação ³d-II´ todas apresentaram reagentes
incolores logo esta foi a cor observada no começo da reação. Já a reação ³d-
II´ por se iniciar com o produto da reação anterior que já apresentava um
precipitado branco em solução turva e com a adição da solução de iodeto de
potássio (KI (aq)) em que observava se uma coloração amarela clara sendo
esta a cor inicial da reação
y Cor final: Exceto a reação ³d-II´ todas apresentaram coloração esbranquiçada
turva, devido a formação do precipitado que depois de algum tempo para
completa separação pode se observar-se novamente incolor. Contudo a
reação ³d-II´ mostrava-se de coloração amarelo intenso com aparência turva
igual as reações anteriores.
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y Aparência: Todas as reações se comportaram de forma heterogênea com
formação de duas fases, a fase líquida ainda uma pouco turva em algumas
reações a fase solida devido a formação do precipitado.
y
Solubilidade à quente: Sendo que todas as reações formaram precipitadonecessitou-se testar a solubilidade a quente de todas devido a propriedades
que alguns sais tem de se dissolverem com o aumento de temperatura.
Apenas dois dos sais tiveram o seu coeficiente de solubilidade aumentado na
presença de calor, foram eles os derivados do chumbo(Pb), o PbCl2 e PbI2
presentes nas reações ³b´ e ³d-II´.
5.1.2 ± Identificação dos cátions do grupo III (grupo do ferro)
5.1.2.1 ± Equações das reações
a) 6NH4OH(aq) + Al2(SO4)3(aq) + NH4Cl(aq) NH4Cl(aq) + 2 Al(OH)3(s) +
3(NH4)2SO4(aq)
b) 6NH4OH(aq) + Cr 2O3(aq) + NH4Cl(aq) NH4Cl(aq) + 2Cr(OH)3(s) + 3(NH4)2O(aq)
c) 3NH4OH(aq) + FeCl3(aq) + NH4Cl(aq) 4NH4Cl(aq) + Fe(OH)3(s)
d) 2NH4OH(aq) + MnCl2(aq) + NH4Cl(aq) 3NH4Cl(aq) + Mn(OH)2(s)
5.1.2.2 ± Características
y Cor Inicial: As reações ³a´ e ³d´ apresentaram reagentes incolores,portanto essa foi a sua cor inicial. Contudo na reação ³c´ observou-se uma
cor inicial amarelo claro devido a um dos reagentes ter essa cor.
y Cor final: Na reação ³a´ não houve alterações na coloração final
apresentando se incolor. Já na reação ³c´ houve uma mudança de cor
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para um marrom em um tom ferrugem e na ³d´ a mistura formou uma
coloração amarelo claro.
y Aparência: Todas as reações formadas foram heterogêneas com formação
de precipitado. Na reação ³a´ o precipitado formando apresentou se emforma de glóbulos o que deu uma aspecto de maior viscosidade ao
produto formado.A ³c´e na ³d´ formaram-se precipitados juntamente com a
mudança de coloração.
*Obs.: A reação ³b´ não pode ser realizada devido a falta do reagente
cloreto de cromo (CrCl2), contudo através a teoria ela também formaria
uma precipitado igualmente as outras reações.
5.1.3 ± Identificação de cátions do grupo IV ( grupo do cálcio)
5.1.3.1- Equações das reações
a) (NH4)2CO3(aq) + BaCl2(aq) + NH4OH(aq) + NH4Cl(aq) NH4OH(aq) + 3NH4Cl(aq)
+ BaCO3(s)
b) (NH4)2CO3(aq) + SrCl2(aq) + NH4OH(aq) + NH4Cl(aq) NH4OH(aq) + 3NH4Cl(aq)
+ SrCO3(s)
c) (NH4)2CO3(aq) + CaCl2(aq) + NH4OH(aq) + NH4Cl(aq) NH4OH(aq) + 3NH4Cl(aq)
+ CaCO3(s)
5.1.3.2 ± Características
y Cor inicial: Todas as reações se apresentaram incolor inicialmente.
y Cor final: as reações ³a´ e ³c´ apresentaram um aspecto leitoso já a ³b´
mostrou-se de forma esbranquiçada ao final da reação.
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y Aparência: Todas as reações formaram precipitado branco devido a
formação de carbonatos insolúveis.
y Comportamento após acidificação com HCl: Todas as reações ao se
adicionar o ácido clorídrico(HCl), apresentaram imediatamenteefervescência causando o desprendimento de gás e o desaparecimento
do precipitado devido a reatividade do ânion CO3-2 com o ácido liberando
CO2.
5.1.4 ± Identificação de ânions do grupo A
5.1.4.1 ± Equações das reações
a) Na2SO4(aq) + BaCl2(aq) 2NaCl(aq) + BaSO4(s)
b) (NH4)2CO3 (aq) + BaCl2(aq) 2NH4Cl(aq) + BaCO3(s)
c) 2Na3PO4(aq) + 3BaCl2(aq) 6NaCl(aq) + Ba3(PO4)2(s)
d) Na2CrO4(aq) + BaCl2(aq) 2NaCl(aq) + BaCrO4(s)
e) Na2C2O4(aq) + BaCl2(aq) 2NaCl(aq) + Ba(C2O4)2(s)
5.1.4.2 ± Características
y Cor inicial: Exceto a reação ³d´ todas as outras apresentaram se incolores
inicialmente. Já a reação ³d´ pode ser inicialmente observada em amareloclaro devido a cor de seu reagentes.
y Cor Final: As reações com exceção da ³d´ mostraram se no final de
incolores a esbranquiçadas devido ao composto sólido ainda não ter
precipitado totalmente. A ³d´ apresentou se um pouco turva como as
anteriores porem de coloração amarela intenso.
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y Aparência: Todas as reações formaram duas fases com precipitados,
porém alguns tiveram dificuldade de precipitar, portanto foi adicionado
hidróxido de amônio (NH4OH) para auxiliar a reação devido à formação de
um meio levemente básico.
5.2 ± Ensaio por Via-Seca (Teste da Chama)
Ao fazer o procedimento explicado anteriormente (item 4.2) procurava-se
observar os cátions Cu3 através do sal CuCl3(cloreto de cobre III), Na+ do sal NaCl (
cloreto de sódio) e do Sr 2 no sal SrCl2 (cloreto de estrôncio).
Na queima do sal Cloreto de estrôncio foi observada uma chama
vermelha concordando com a cor ideal apresentada em literaturas. Já na queima do
cloreto de sódio a chama apresentou uma coloração amarelada também conforme a
literatura. Contudo quando queimou-se o cloreto de cobre III a cor observada foi
uma azul esverdeado que descordou com a cor ideal que seria a provocação de
uma chama de azul mais intenso. Porém houve um pouco de dificuldade para
observar a mudança de coloração devido a chama estar pouco azul e mais amarela.
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6 ± CONCLUSÃO
Com o presente trabalho, pode-se concluir que em uma análise química
nos permite conhcer informações químicas ou físicas sobre uma amostra.
No laboratório experimental, podemos ver em práica diversas técnicas de
análise química, normalmente referindo-se a técnicas em via úmida, via seca e
instrumental.
Os equilíbrios químicos que são estabelecidos entre analito e amostra
numa análise química influenciam nos resultados aferidos, portanto o conhecimento
profundo sobre os possíveis equilíbrios estabelecidos durante uma análise química é
de fundamental importância para a confiabilidade dos resultados experimentais.
Portanto, nas reações descritas neste trabalho podemos verificar a
importância de uma análise química, levando-se em consideração que para um bom
químico, a concentração em laboratório é fundamental, juntamente com uma boa
visão para a verificação da mudanças que ocorrem na reação e um bom olfato, que
nos ajuda a identificar se há o desprendimento de odores da reação, assim como foi
descrito nos resultados obtidos pela equipe.
5/13/2018 Relatório 1 analítica I - slidepdf.com
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REFERÊNCIAS
ANÁLISE QUÍMICA. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/An%C3%A
1lise_qu%C3%ADmica>. Acesso em: 02 de abril de 2011.
TESTE DA CHAMA. Disponível em: < http://pontociencia.org.b
r/experimento-sinterna.php?experimento=160&TESTE+DA+CHAMA#top>.
Acesso em: 02 de abril de 2011
VOGEL, Arthur Israel. Química analítica qualitativa. 5. ed. São Paulo: Mestre
Jou, 1981.